Está en la página 1de 21

VILLA, SOMMERFELD,

COLUMBUS Y LOS ALEMANES


M i c h a e l C. M E Y E R

The University of Arizona

DENTRO D E L A H I S T O R I O G R A F Í A de l a r e v o l u c i ó n m e x i c a n a , e l

asalto m a t u t i n o de Pancho V i l l a a l p u e b l o de C o l u m b u s , e n
l a f r o n t e r a de N u e v o M é x i c o , ha sido o b j e t o de m u c h a aten-
c i ó n . Los hechos b á s i c o s son, desde hace varios a ñ o s , b i e n
conocidos.
C o l u m b u s , en N u e v o M é x i c o , que se localiza a s ó l o unos
cuantos k i l ó m e t r o s a l n o r t e de l a f r o n t e r a de los Estados U n i -
dos con M é x i c o , era e n 1916 u n p u e b l o de adobe tostado
p o r el sol, con u n a p o b l a c i ó n de cerca de cuatrocientas per-
sonas. U n p e q u e ñ o destacamento d e l decimotercer r e g i m i e n t o
n o r t e a m e r i c a n o de c a b a l l e r í a se encontraba a h í . Poco d e s p u é s
de las c u a t r o de l a m a ñ a n a d e l 9 de marzo de 1916, entre
trescientos y cuatrocientos soldados villistas cruzaron el l í m i t e
i n t e r n a c i o n a l en Palomas, C h i h u a h u a , y e n t r a r o n a C o l u m -
bus. E l t i r o t e o e m p e z ó unos diez m i n u t o s d e s p u é s . U n a b a l a
p a r ó e l r e l o j de l a e s t a c i ó n f e r r o v i a r i a de C o l u m b u s a las
4:11 a.m. D u r a n t e las siguientes dos horas los invasores de
C o l u m b u s se d e d i c a r o n a i n c e n d i a r , m a t a r y r o b a r . Los sol-
dados destacados e n C o l u m b u s tampoco se c o m p o r t a r o n con
m u c h a d i s t i n c i ó n . Para c u a n d o l a c a b a l l e r í a se h u b o orga-
nizado, b u e n n ú m e r o de civiles h a b í a sido asesinado, y el
Commercial Hotel, l a t i e n d a de r o p a Lemmon and Paynes
y varias casas de p a r t i c u l a r e s h a b í a n sido incendiadas. Otras
tiendas h a b í a n sido saqueadas. C u a n d o los villistas se r e t i -
r a r o n ya eran dieciocho los norteamericanos (diez civiles y
ocho soldados) q u e h a b í a n m u e r t o . Pero t a m b i é n los asal-
tantes p a g a r o n u n a l t o p r e c i o . L a u n i d a d de c a b a l l e r í a f i n a l -
mente los a h u y e n t ó m a t a n d o casi a cien, h i r i e n d o a varios
m á s , y t o m a n d o prisioneros a algunos. Esta i r r u p c i ó n p r o v o c ó

546
COLUMBUS Y LOS ALEMANES 547

l a i n t e r v e n c i ó n de los Estados U n i d o s en M é x i c o , ya q u e e l
g e n e r a l J o h n J . Pershing fue despachado para atrapar y cas-
tigar a Villa. N o lo logró.
Si los hechos básicos son verdaderamente indisputables
t a n t o para los historiadores mexicanos como para los esta-
dounidenses, ¿ p o r q u é entonces el asalto a C o l u m b u s sigue
p r o v o c a n d o l a controversia h i s t o r i o g r á f i c a ? L a respuesta es
q u e los historiadores n o se c o n t e n t a n simplemente con esta-
blecer los hechos b á s i c o s . Necesitan encarar problemas que
n o tengan u n a s o l u c i ó n fácil. N o es pues sorprendente que
s u r j a n diferentes respuestas.
Una de las dudas m á s persistentes respecto d e l asalto a
C o l u m b u s es l a de l a supuesta p a r t i c i p a c i ó n de A l e m a n i a ,
p o r entonces en g u e r r a en E u r o p a , c o m o i n c i t a d o r a d e l ataque
de V i l l a . ¿ A c a s o e l g o b i e r n o a l e m á n , con l a esperanza de
i n v o l u c r a r a los Estados U n i d o s e n u n a guerra c o n t r a M é x i c o ,
a n i m ó s u b r e p t i c i a m e n t e a V i l l a para que cruzara la f r o n t e r a
i n t e r n a c i o n a l y atacara el p u e b l o ? Este p r o b l e m a h a atraído
a muchos historiadores, pero, en el peor de los casos, apenas
si son convincentes las respuestas y, en e l m e j o r , n o son sino
1
tentativas. Es posible q u e los historiadores n u n c a puedan
l l e g a r a una r e s o l u c i ó n f i n a l , pero si l o hacen su i n v e s t i g a c i ó n

1
Vid, por ejemplo, SANDOS, 1970J WHITE, 1975¿ KATZ, 1962J
CALZADIAZ BARRERA, 1972 J BRADDY, 1965 J C L E N D E N E N , 1961. Por mu-
chos años los historiadores han tenido conocimiento de la existencia de
u n legajo de documentos encontrados en las alforjas de uno de los
invasores muertos en Columbus. Se creía que estos documentos, perdidos
durante años, c o n t e n í a n la respuesta sobre los motivos de V i l l a . Los
documentos fueron descubiertos recientemente en los National Archives
por los profesores Charles H . Harris y Louis Sadler. Aunque son valiosos
por muchas razones, no proporcionan la respuesta al problema básico que
aquí se plantea. Vid. H A R R I S y S A D L E , 1 9 7 5 . E l mejor de los análisis
recientes de este problema se encuentra en K A T Z , 1 9 7 8 . E l profesor
K a t z no pudo probar la participación alemana en esta incursión, pero,
después de investigar en archivos alemanes, mexicanos y estadouniden-
ses, no desecha esa posibilidad. V é a n s e las explicaciones sobre siglas y
referencias al final de este artículo.
548 MICHAEL C. MEYER

los h a b r á l l e v a d o a e x a m i n a r las actividades de u n misterioso


agente a l e m á n l l a m a d o F é l i x S o m m e r f e l d .
L a r e v o l u c i ó n m e x i c a n a fue algo m á s que u n c o n f l i c t o
social en q u e los bandos contendientes, p o r diferentes razo-
nes, t r a t a r a n de ganar el c o n t r o l de los mecanismos de poder
d e l estado. Fue u n a g u e r r a cerrada, e n l a que los bandos
opuestos, a d e m á s de enfrentarse en e l c a m p o de b a t a l l a ,
u t i l i z a b a n las presiones p o l í t i c a s , l a i n t i m i d a c i ó n , e l poder
e c o n ó m i c o y l a d i p l o m a c i a para l o g r a r sus fines. C o m o e n
todas las grandes guerras, desde l a d e l Peloponeso hasta l a
d e l V i e t n a m , e l espionaje t u v o u n a i m p o r t a n t e p a r t i c i p a c i ó n ,
p e r o , a pesar de las excelentes investigaciones que se h a n
hecho e n los ú l t i m o s q u i n c e a ñ o s a p r o p ó s i t o de l a r e v o l u -
c i ó n m e x i c a n a , sabemos r e l a t i v a m e n t e poco sobre este aspecto
d e l c o n f l i c t o . P o r razones obvias los agentes secretos siempre
desean conservar en secreto sus actividades. E n e l í n t e r i n ,
c o m p l i c a n i n a d v e r t i d a m e n t e e l t r a b a j o de las futuras genera-
ciones de historiadores. S i n embargo, con considerable pa-
ciencia y u n poco de suerte puede a veces s e g u í r s e l e l a pista
a las actividades de espionaje. Esto es c i e r t o en e l caso de
Pancho V i l l a , Félix Sommerfeld, Columbus, Nuevo M é x i c o y
los alemanes.
F é l i x S o m m e r f e l d n a c i ó e n S c h n e i d e m u h l , Posen, en A l e -
m a n i a , e n 1879, y e s t u d i ó e n l a U n i v e r s i d a d de B e r l í n las
especialidades de g e o l o g í a y m i n e r a l o g í a . A los diecinueve
a ñ o s de e d a d i n m i g r ó a los Estados U n i d o s , se e n l i s t ó en
l a G u a r d i a N a c i o n a l de N u e v a Y o r k y se ofreció como v o l u n -
t a r i o e n l a g u e r r a hispanoamericana. S i n embargo, d u r a n t e u n
p e r m i s o de dos semanas, d e s e r t ó con l a idea de regresar a su
n a t a l A l e m a n i a . N o t e n í a d i n e r o p a r a e l pasaje, p e r o su a m i g o
H a n s Z i m m e r m a n l o l l e v ó a su p r o p i a casa e n l a c i u d a d de
N u e v a Y o r k . N a d a agradecido, S o m m e r f e l d r o b ó a Z i m m e r m a n
2
doscientos setenta y c i n c o d ó l a r e s para pagarse e l b o l e t o .
Para c u a n d o se h u b o e x p e d i d o e l a u t o de f o r m a l arresto, e l

2
Departamento de Justicia al procurador general ( 9 jul. 1918), en
N A , RG 165.
COLUMBUS Y LOS ALEMANES 549

j o v e n a l e m á n ya estaba c a m i n o a casa. Z i m m e r m a n estaba


c o n v e n c i d o de que n u n c a m á s v o l v e r í a a ver a S o m m e r f e l d .
E l j o v e n H e r r F é l i x t o d a v í a n o estaba listo p a r a dedicarse
a l a v i d a de t é c n i c o m i n e r o . E n t r ó a l e j é r c i t o a l e m á n , p e l e ó
e n l a r e b e l i ó n de los b o x e r en C h i n a y fue condecorado p o r
3
sus servicios. A l regresar a A l e m a n i a d e c i d i ó que q u e r í a v i v i r
su v i d a e n A m é r i c a . C r u z a n d o nuevamente el A t l á n t i c o fue
a los Estados U n i d o s , p a s ó u n breve lapso con u n h e r m a n o
e n Chicago, y v i a j ó a M é x i c o e n 1902 con l a idea de e n t r a r
a l negocio de las minas. Poco antes d e l estallido de l a revo-
l u c i ó n r e s i d í a en l a c i u d a d de C h i h u a h u a , c o m o socio en
u n a p e q u e ñ a pero f r u c t í f e r a empresa m i n e r a asentada en
Cusihuiriáchic.
C u a n d o Francisco I . M a d e r o p r o c l a m ó su famoso P l a n de
San L u i s P o t o s í , S o m m e r f e l d h a l l ó irresistible l a t e n t a c i ó n
d e unirse a los r e v o l u c i o n a r i o s . Se hizo de u n e m p l e o de
m e d i o t i e m p o c o m o corresponsal de l a Associated Press y
u t i l i z ó su r e c i é n a d q u i r i d o pase de prensa para tener acceso
a las zonas de combate y a las reuniones oficiales. C o n o c i ó
personalmente a M a d e r o d e s p u é s de l a b a t a l l a de Casas G r a n -
4
des, en marzo de 1911. M a d e r o n o s ó l o h a b í a s u f r i d o u n a
aplastante d e r r o t a ante e l e j é r c i t o federal, sino q u e t a m b i é n
5
h a b í a sido h e r i d o . Sin embargo, mientras c o n v a l e c í a , con-
c e d i ó u n a entrevista a S o m m e r f e l d y, poco a poco, e n t a b l ó
8
u n a í n t i m a r e l a c i ó n con é l .
T r a s l a d e r r o t a r e v o l u c i o n a r i a de Casas Grandes l a posi-
c i ó n m i l i t a r de los federales d e c a y ó . F a l t a b a n pocos meses
para l a v i c t o r i a rebelde. D u r a n t e todos estos meses Sommer-
f e l d p e r m a n e c i ó a l l a d o de M a d e r o a p r e n d i e n d o m u c h o de
l a p o l í t i c a r e v o l u c i o n a r i a m e x i c a n a pero s i n tener n i n g ú n
p a p e l de i m p o r t a n c i a e n los sucesos q u e a c a e c í a n . E l ú n i c o

3
New York Tribune ( 2 1 jun. 1 9 1 8 ) ; New York Evening Sun ( 2 0
jun. 1 9 1 8 ) ; Washington Post ( 2 1 jun. 1 9 1 8 ) .
Testimonio de Felix Sommerfeld, en Revolutions, 1 9 1 3 .
5
U n a descripción de este compromiso y un análisis de su impor-
tancia se encuentra en M E Y E R , 1 9 6 7 .
6 Testimonio de Felix Sommerfeld, en Revolutions, 1 9 1 3 .
550 MICHAEL C. MEYER

m o m e n t o de a c t i v i d a d que se le conoce sucedió en abril


de 1911, cuando e l j o v e n a l e m á n p a r t i c i p ó en u n a comisión
q u e r e q u i r i ó a l general J u a n N a v a r r o , comandante federal
de C i u d a d J u á r e z , para que r i n d i e r a l a ciudad.? L a m i s i ó n
resultó mal' y Ciudad Juárez t u v o que ser atacada p o r e l
general maderista Pascual Orozco antes de que cayera en
manos de los rebeldes. L a c a p t u r a de esta i m p o r t a n t e c i u d a d
l i m í t r o f e h i z o i n e v i t a b l e l a d i m i s i ó n de D í a z .
C o n l a c a í d a de D í a z d e l p o d e r y l a subsecuente a s u n c i ó n
de M a d e r o a l a presidencia, S o m m e r f e l d fue a la c i u d a d de
M é x i c o y r e c i b i ó d e l n u e v o presidente e l n o m b r a m i e n t o de re-
presentante personal suyo en los Estados U n i d o s . Sus deberes
n o f u e r o n especificados n u n c a , pero se entiende que com-
p r e n d í a n l a r e c o l e c c i ó n de i n f o r m a c i ó n en e l suroeste n o r t e -
americano. I b a a t r a b a j a r c o n j u n t a m e n t e con el asesor legal
de M a d e r o en los Estados U n i d o s , Sherburne G . H o p k i n s , u n
8
abogado de W a s h i n g t o n . M a d e r o n o t e n í a , al m o m e n t o de
destinar a Sommerfeld. p a r a su n u e v o puesto, la. m e n o r idea
de q u e su a d m i n i s t r a c i ó n se h a r í a trizas p o r l a s u c e s i ó n de
r e v u e l t a tras r e v u e l t a . Puesto que l a m á s i m p o r t a n t e de estas
rebeliones antigobiernistas p r o v e n í a d e l hasta entonces a l i a d o
de M a d e r o , Pascual Orozco, v t e n í a sus bases en el estado
f r o n t e r i z o de C h i h u a h u a , l a c o m i s i ó n de S o m m e r f e l d e n e l
suroeste a d q u i r i ó u n a i m p o r t a n c i a inesperada.
E n enero de 1912 H e r r F é l i x , q u e era r e l a t i v a m e n t e des-
c o n o c i d o e n los Estados U n i d o s , pero que t e n í a u n a carta
o f i c i a l d e l presidente m e x i c a n o , e s t a b l e c i ó su c u a r t e l e n E l
Paso, Texas. M u c h a s de sus actividades c a í a n m u y l e g í t i m a -
m e n t e b a j o l a r ú b r i c a de actividades de i n t e l i g e n c i a . I n f o r m ó
de las actividades y aptitudes de los agentes consulares mexi-
9
canos en los estados de l a f r o n t e r a , y siguió la huella a
embarques de armas p o s i b l e m e n t e destinados a los enemigos

T Idem.
S Testimonio de Sherburne G . Hopkins, en Investigation, 1920.
9 Testimonio de Felix Sommerfeld, en Revolutions, 1913.
COLUMBUS Y LOS ALEMANES 551

1 0
p o l í t i c o s de M a d e r o . Pero c u a n d o e s t a l l ó l a r e b e l i ó n de
O r o z c o en marzo de 1912 y a m e n a z ó de i n m e d i a t o con hacer
caer l a a d m i n i s t r a c i ó n de M a d e r o , las actividades de Sommer-
f e l d c a m b i a r o n de las de oficial de i n t e l i g e n c i a a las de
c o m p r a d o r de armas, saboteador, propagandista, extorsionista
y agent provocateur.
C o n fondos i l i m i t a d o s a su d i s p o s i c i ó n , S o m m e r f e l d e m p l e ó
a unos cuarenta agentes (que i n c l u í a n a ciudadanos n o r t e -
americanos) p a r a que trabajaran p a r a él en los estados l i m í -
trofes. P o d í a escribir directamente a l presidente siempre que
l o deseara, pero p o r l o general e x p o n í a sus asuntos ante e l
1 1
secretario personal de M a d e r o . Los f u n c i o n a r i o s consulares
mexicanos a p r e n d i e r o n que si deseaban comunicarse con e l
presidente era m e j o r hacerlo a t r a v é s de S o m m e r f e l d que p o r
12
m e d i o de los canales d i p l o m á t i c o s n o r m a l e s . S o m m e r f e l d n o
d u d a b a e n recomendar q u e se despidiera a a l g u n o o se r e t u -
v i e r a a o t r o . Para M a d e r o era f u n d a m e n t a l tener u n a c o n t i n u a
p r o v i s i ó n de armas y m u n i c i o n e s destinadas a sus e m p e ñ o s
m i l i t a r e s en e l n o r t e , y r á p i d a m e n t e se establecieron contac-
tos con comerciantes de armas de Texas, N u e v o M é x i c o , A r i -
zona y C a l i f o r n i a . Desde su base de E l Paso, S o m m e r f e l d
e n c o n t r ó a dos proveedores dignos de confianza e n l a Shelton-
Payne Arms Company y en l a Krakauer, Zork and Aloye
Company.1^ N o contento con que los comerciantes de E l Paso
le v e n d i e r a n provisiones de guerra, S o m m e r f e l d s o b o r n ó a
varios de los empleados de K r a k a u e r para que le p r o p o r c i o -
n a r a n i n f o r m a c i ó n sobre las compras de armas de Orozco.
C u a n d o supo que t a m b i é n el e n e m i g o h a c í a b u e n negocio
con K r a k a u e r , d e c i d i ó aventurarse en l a e x t o r s i ó n . K r a k a u e r ,
Z o r k y M o y e t e n í a u n a sucursal e n l a c i u d a d de C h i h u a h u a .
S o m m e r f e l d a d v i r t i ó en E l Paso a A d o l p h K r a k a u e r q u e si

1 0
A S H R E , KM, L - E 827, leg. 5 (ene. 1912).
1 1
Felix Sommerfeld a Juan Sánchez Azcona (23 jul. 1912), en
DHRAÍ, 1960-1973, vn, p. 45.
1 2
Manuel Cuesta, cónsul, Douglas, a Sommerfeld (23 may. 1912),
en DHRAÍ, v n , p. 401.
^ Testimonio de Felix Sommerfeld, en Revolutions, 1913.
552 MICHAEL C. MEYER

n o s u s p e n d í a t o t a l m e n t e l a venta de armas a los orozquistas


se tomarían graves represalias contra su sucursal de Chi-
14
huahua.
Sommerfeld, q u e contaba con m u c h o d i n e r o e i m a g i n a -
c i ó n , e n c a m i n ó sus actividades en provecho d e l g o b i e r n o de
M a d e r o . E m p e z ó p o r subsidiar publicaciones antiorozquistas
e n e s p a ñ o l e n E l Paso, d o n d e e l general chihuahuense con-
15
taba con m u c h o a p o y o . C u a n d o los orozquistas l o g r a r o n e l
c o n t r o l de l a v í a d e l f e r r o c a r r i l entre C h i h u a h u a y C i u d a d
J u á r e z c o n t r a t ó a u n e x p e r t o d i n a m i t e r o para que destru-
yera las v í a s . C u l t i v a n d o excelentes relaciones con e l Depar-
t a m e n t o de J u s t i c i a de los Estados U n i d o s , p a s ó información
q u e p r e c i p i t ó e l arresto de p r o m i n e n t e s orozquistas q u e via-
j a b a n p o r los Estados U n i d o s . E n u n p e r i o d o de seis semanas
e l D e p a r t a m e n t o de Justicia, b a s á n d o s e e n avisos p r o p o r c i o -
nados p o r S o m m e r f e l d , a r r e s t ó a tres de los p r i n c i p a l e s oroz-
quistas p o r cargos q u e i b a n desde asesinato hasta v i o l a c i ó n
de l a l e g i s l a c i ó n n e u t r a l de los Estados U n i d o s : Gonzalo
E n r i l e , u n o de los agentes financieros de Orozco y jefe i n t e -
l e c t u a l d e l c u a r t e l general orozquista; D a v i d de l a Fuente,
principal experto en artillería de Orozco, e incluso don
16
Pascual Orozco, p a d r e d e l general chihuahuense.
El trabajo de S o m m e r f e l d en E l Paso indudablemente
a y u d ó a salvar a M a d e r o de l a r e b e l i ó n de Orozco, p e r o u n
agente secreto a l e m á n en E l Paso n a d a p o d í a hacer frente
a l l e v a n t a m i e n t o de l a c i u d a d de M é x i c o que d e r r i b ó a M a -

1 4
Testimonio de Adolph Krakauer, en Revolutions, 1913.
1 5
E l superior de Sommerfeld en Washington, Sherburne Hopkins,
estaba encargado de asegurar el favor de la prensa en la parte oriental
de los Estados Unidos. Vid. Madero a Hopkins (27 mar. 1912), en
DHRM, vn, p. 251; Hopkins a Sánchez Azcona (18 die. 1912),
en DHRM, vn, p. 248.
1(
5 Pueden seguirse las huellas de las actividades de Sommerfeld en
este periodo en A R E M , RM, L - E 850, leg. 1; L - E 824, leg. 15; L - E 827,
leg. 5; L - E 808, leg. 7; L - E 823; leg. 3; testimonios de Felix Sommer-
feld, Robert Krakauer, Adolph Krakauer, D . M . Payne, y Ulysses S.
Stewart, en Revolutions, 1913.
COLUMBUS Y LOS ALEMANES 553

d e r o e n febrero de 1913. C u a n d o M a d e r o fue asesinado tras


l a decena t r á g i c a y V i c t o r i a n o H u e r t a s u b i ó a l a presidencia,
F é l i x S o m m e r f e l d ofreció i n m e d i a t a m e n t e sus servicios a los
constitucionalistas, quienes j u r a b a n vengar l a m u e r t e de
M a d e r o y restablecer el g o b i e r n o c o n s t i t u c i o n a l en M é x i c o .
Sus actividades en favor de M a d e r o eran b i e n conocidas y
le h a b í a n ganado u n a favorable r e p u t a c i ó n en los c í r c u l o s
d e l servicio secreto m e x i c a n o . V e n u s t i a n o Carranza, p r i m e r
jefe d e l E j é r c i t o C o n s t i t u y e n t e , estuvo encantado de aceptarlo
e n sus filas.
E n l a p r i m a v e r a de 1913 S o m m e r f e l d fue l l a m a d o para
q u e se r e u n i e r a con e l estado m a y o r de Carranza en M o n -
c l o v a , C o a h u i l a , donde a c o n s e j ó a los constitucionalistas sobre
1 7
l a c o m p r a de armas en los Estados U n i d o s . E l p r i m e r jefe
q u e d ó i m p r e s i o n a d o p o r su c o n o c i m i e n t o d e l manejo de las
cosas y d e c i d i ó que su n u e v o agente n o d e b e r í a quedar se-
p u l t a d o e n E l Paso. S o m m e r f e l d fue e n v i a d o a l a c i u d a d de
N u e v a Y o r k y en u n par de meses estaba c ó m o d a m e n t e insta-
l a d o e n e l elegante Astor Hotel de esa c i u d a d y h a b í a em-
pezado a trabajar en l a o b t e n c i ó n de fondos y l a c o m p r a de
1 8
armas con su c o m p a ñ e r o S h e r b u r n e H o p k i n s . Pero para é l
era i m p o r t a n t e m a n t e n e r buenas relaciones e n l a f r o n t e r a ;
a s í que v i s i t a b a frecuentemente E l Paso, a veces v i v i e n d o a h í
t o d o u n mes, r e n o v a n d o su a m i s t a d con mexicanos y m e x i -
cano-norteamericanos, e i n c l u s o d á n d o s e t i e m p o para ayudar
a los agentes del D e p a r t a m e n t o de J u s t i c i a de los Estados
19
U n i d o s cuando necesitaban de su especial e x p e r i e n c i a . En
u n a o c a s i ó n les e n s e ñ ó a d i s t i n g u i r l a m o n e d a constituciona-
20
l i s t a falsa de l a v e r d a d e r a .
E l m o v i m i e n t o m i l i t a r contra el dictador Victoriano Huer-

1 7
Informes misceláneos, en A R E M , RM, L - E 778.
1 8
Hopkins a Carranza (24 mayo 1913), en DHRM, i, pp. 50-52;
Hopkins a Carranza (6 jun. 1913), en DHRM, i, pp. 77-78.
1 9
Los Estados Unidos contra Emilio V á z q u e z G ó m e z (3 abr. 1914),
en R D S , 812.00/11515.
2 0
Informe de E . M . Blanford (30 mar. 1914), en R D S , 812.00/
11515.
554 MICHAEL C. MEYER

ta h a c í a buenos progresos. A l f i n a l i z a r e l v e r a n o de 1913


los, constitucionalistas c o n t r o l a b a n l a m a y o r p a r t e d e l n o r t e
m e x i c a n o y se p r e p a r a b a n para irse m á s a l sur. Pero si b i e n
h a b í a é x i t o en el campo de b a t a l l a , n o h a b í a s o l i d a r i d a d
d e n t r o de las filas constitucionalistas. C o n cada v i c t o r i a m i -
l i t a r , P a n c h o V i l l a , e l comandante c o n s t i t u c i o n a l i s t a de C h i -
h u a h u a , se i n d e p e n d i z a b a m á s de Carranza. A l iniciarse 1914
los que observaban l a escena r e v o l u c i o n a r i a r e c o n o c i e r o n que
V i l l a h a b í a empezado a actuar p o r su p r o p i a cuenta, p e r o
Carranza n o l o puso a p r u e b a sino hasta m a y o de ese a ñ o . E l
p r i m e r jefe o r d e n ó a V i l l a que pusiera algunos miles de sus
h o m b r e s a d i s p o s i c i ó n del general P á n f i l o N a t e r a para u n
ataque q u e se h a r í a a Zacatecas. V i l l a se n e g ó a obedecer l a
o r d e n y m a r c h ó a Zacatecas con su e j é r c i t o i n t a c t o . Se a p o d e r ó
de la c i u d a d y p a r e c í a listo p a r a trasladarse a l a c a p i t a l m e x i -
cana c u a n d o Carranza o r d e n ó que se le c o r t a r a n los sumi-
nistros de c a r b ó n y armas. E l g o b i e r n o de V i c t o r i a n o H u e r t a ,
ante las presiones e c o n ó m i c a s , m i l i t a r e s y d i p l o m á t i c a s , re-
n u n c i ó a l mes siguiente, p e r o para entonces l a d i v i s i ó n entre
Carranza y V i l l a se h a b í a agrandado y h a b r í a de d o m i n a r
l a h i s t o r i a de la r e v o l u c i ó n m e x i c a n a d u r a n t e el siguiente
a ñ o y medio.

Al igual que los jefes r e v o l u c i o n a r i o s que estaban en


M é x i c o , F é l i x S o m m e r f e l d t e n í a ahora q u e t o m a r p a r t i d o .
D e c i d i ó q u e t r a b a j a r í a para V i l l a , y n o p a r a Carranza. E l
c a m i n o d e l c a m p o de Carranza a l de V i l l a parece haberle
sido s e ñ a l a d o p o r el doctor L y m a n B . R a u s c h b a u m , u n austro-
g e r m a n o q u e n o s ó l o era m é d i c o personal de V i l l a sino tam-
2 1
b i é n m i e m b r o i n f l u y e n t e de su estado m a y o r . Los dos ale-
manes se h a b í a n encontrado p r e v i a m e n t e en E l Paso y pro-
b a b l e m e n t e l a i n f l u y e n t e r e c o m e n d a c i ó n de R a u s c h b a u m era
todo l o q u e V i l l a necesitaba. V i l l a le p r o m e t i ó u n b u e n

2 1
S A N D O S , 1 9 7 0 , pp. 7 1 - 7 2 , 8 3 . L a s especulaciones de Sandos sobre
la naturaleza del eslabonamiento probablemente son correctas. De una
fuente independiente sabemos que previamente Rauschbaum había ser-
vido de intermediario con otro agente alemán, Horst von der Goltz.
Vid. V O N DER GOLTZ, 1 9 1 7 , pp. 125-126.
COLUMBUS Y LOS ALEMANES 555

sueldo, u n a cuenta de gastos de cinco m i l d ó l a r e s a l mes y


l a c o n c e s i ó n para i m p o r t a r d i n a m i t a a C h i h u a h u a , y l o m a n -
2 2
d ó de regreso a N u e v a Y o r k . S o m m e r f e l d a b r i ó u n a cuenta
b a n c a r i a en l a Guarantee Trust Company de esta c i u d a d . E l
h e r m a n o de V i l l a , H i p ó l i t o V i l l a , que t a m b i é n s e r v í a de
agente de compras en los Estados U n i d o s , fue q u i e n d e p o s i t ó
23
e l d i n e r o e n su c u e n t a . *
Pancho V i l l a confiaba i m p l í c i t a m e n t e en S o m m e r f e l d ,
a u n q u e sobre bases bastante d é b i l e s , como atestiguan sus
memorias:

A un señor alemán nombrado Félix Sommerfiel, de los que


llaman judíos, le había encomendado la compra de materiales
de guerra. Por su mano se gastó lo más del oro salido del Banco
Minero, y como era él hombre cumplido y legal sus entregas de
armas y municiones me llegaban siempre bien y puntualmente.
Yo le d i m i confianza desde el primer momento, porque conocía
su lealtad y devoción hacia el señor Madero, y sabía por ex-
periencia que hombres sin falsedad para aquel presidente del
pueblo eran siempre hombres de fiar, igual que no merecían
ninguna confianza los que negaron su fe al señor Madero, o no
24
sabían venerarlo.

La confianza de Villa parecía bien colocada, ya que


S o m m e r f e l d l o s e r v í a b i e n en numerosos asuntos. A d e m á s de
p r o p o r c i o n a r l e armas y m u n i c i o n e s , viajaba entre N u e v a
Y o r k , W a s h i n g t o n y C h i h u a h u a para i n f o r m a r l e personal-
25
m e n t e de asuntos i m p o r t a n t e s para l a causa v i l l i s t a . Cuando
V i l l a necesitaba u n representante personal para negociar

2 2
Agente especial del Departamento de Justicia al procurador
general ( 9 jul. 1 9 1 3 ) , en N A , RG 165.
2 3
U n o de los biógrafos de Pancho V i l l a descubrió registros finan-
cieros que mostraban que Hipólito V i l l a facilitó a Sommerfeld más
de 1 8 0 0 0 0 dólares en un periodo de tres semanas. Vid. H A R R I S ,
1 9 4 9 , p. 7 2 .
2 4
GUZMAN, 1960, p. 362.
2 5 9
Cobo al secretario de Estado ( l ago. 1914), en R D S , 812.00/
12706.
556 MICHAEL C. MEYER

a l g ú n asunto delicado con f u n c i o n a r i o s mexicanos o norte-


americanos l o m á s frecuente es q u e escogiera a S o m m e r f e l d .
P o r e j e m p l o , a p r i n c i p i o s de 1915 l a b a t a l l a de N a c o ( v i l l i s -
tas c o n t r a carrancistas) a m e n a z ó con p r e c i p i t a r las hosti-
lidades con los Estados U n i d o s , ya q u e e l comandante de
V i l l a e n esa zona, J o s é M a y t o r e n a , t e n í a a l enemigo acorra-
l a d o frente a l a frontera de Estados U n i d o s , cosa q u e l o
forzaba a a r r o j a r granadas a l t e r r i t o r i o d e l p a í s vecino. Las
d i f í c i l e s negociaciones f u e r o n entabladas c o n e l general H u g h
L e n o x Scott, q u i e n f i n a l m e n t e c o n v e n c i ó a V i l l a de que or-
d e n a r a l a r e t i r a d a a M a y t o r e n a . N o s ó l o p a r t i c i p ó Sommer-
f e l d en las negociaciones, sino q u e se le d i o l a nada e n v i d i a b l e
tarea de ordenar a M a y t o r e n a q u e r e t i r a r a su p o s i c i ó n , per-
28
m i t i e n d o escapar a l e n e m i g o .
Pero, a estas alturas, S o m m e r f e l d estaba p o r embarcarse
e n l a a v e n t u r a m á s e x t r a ñ a de t o d a su v i d a , u n a en la q u e
n o s ó l o se b u r l a r í a de l a fe q u e V i l l a t e n í a puesta en é l ,
s i n o que, e n el í n t e r i n , l o c o n v e r t i r í a en agente doble. E n
a l g ú n m o m e n t o entre agosto de 1914, c u a n d o la p r i m e r a
g u e r r a m u n d i a l e s t a l l ó e n E u r o p a , y a b r i l de 1915, Sommer-
f e l d d e c i d i ó que p o d í a c o m p l e m e n t a r e l salario que le daba
V i l l a ofreciendo sus servicios a l a embajada alemana en
2 7
Washington.
C u a n d o los nacionalistas serbios asesinaron en el verano
d e 1914 a l a r c h i d u q u e Francisco F e r n a n d o , heredero d e l i m -
p e r i o de los H a p s b u r g o , p r o v o c a r o n i n a d v e r t i d a m e n t e que
se descargara el c o n f l i c t o i n t e r n a c i o n a l m á s e x t r a o r d i n a r i o
q u e e l m u n d o h u b i e r a presenciado. Por l a r g o t i e m p o h a b í a n

^ SCOTT, 1928, pp. 502, 511.


27 Sommerfeld siempre negó rotundamente que hubiera trabajado
alguna vez, directa o indirectamente, para el gobierno alemán, pero
una abundante evidencia documental refuta su negativa. Vid. por ejem-
plo Inteligencia Militar, Departamento de Justicia al procurador Gene-
ral (9 jul. 1918), en N A , RG 165. T a m b i é n sabemos que Sommerfeld
h a b í a efectuado pequeñas tareas para el embajador de Alemania en
M é x i c o , almirante Paul von Hintze, en junio de 1911. Vid. K A T Z ,
1964, p. 200.
COLUMBUS Y LOS ALEMANES 557

s o ñ a d o los capitalistas alemanes con su Drang nach Osten


y los m i l i t a r i s t a s alemanes estaban listos para su Schlieffen
Plan. Pero e l kaiser G u i l l e r m o I I y e l c a n c i l l e r T h e o b o l d
v o n B e t h m a n n - H o l l w e g t e n í a n t a m b i é n su Weltpolitik, que
comprendía a América. Tanto los Estados Unidos como
México figuraban de modo importante en ella. Durante
casi tres a ñ o s , en t a n t o l a g r a n guerra devoraba a Europa,
el presidente Woodrow Wilson mantuvo una neutralidad
tenue y precavida. L a p o l í t i c a de A l e m a n i a hacia América
de 1914 a 1917 se basaba e n e l supuesto de que, en ausen-
cia de a l g ú n factor que l o i m p i d i e r a , los Estados U n i d o s en-
t r a r í a n tarde o t e m p r a n o a l a guerra d e l l a d o de I n g l a t e r r a
y F r a n c i a . L a p r i m e r a meta de l a p o l í t i c a alemana hacia
A m é r i c a , pues, era l a de t r a t a r de desarrollar ese i m p e d i -
m e n t o . L a c a n c i l l e r í a alemana d e c i d i ó que e l M é x i c o revo-
l u c i o n a r i o se o f r e c í a c o m o u n l u g a r perfecto p a r a i m p l e m e n ¬
t a r el p l a n .
L a embajada de A l e m a n i a en W a s h i n g t o n v i n o a ser e l
p u n t o focal p a r a d e l i n e a r e l p l a n americano. C u a n d o menos
c u a t r o f u n c i o n a r i o s alemanes, y p r o b a b l e m e n t e cinco, traba-
j a r o n en su d e s a r r o l l o e i m p l e m e n t a c i ó n : Franz v o n Papen,
agregado m i l i t a r ; K a r l B o y - E d , agregado n a v a l ; H e i n r i c h A l ¬
b e r t , agregado c o m e r c i a l y B e r n h a r d D e r n b u r g , d i r e c t o r de
2 8
l a p r o p a g a n d a alemana en los Estados U n i d o s . E l papel del
embajador a l e m á n J o h a n n v o n B e r n s t o r f f n o es claro, p e r o
recientemente se h a n descifrado evidencias q u e sugieren fuer-
29
temente q u e estaba m u y c o m p r o m e t i d o en esto.

2 8
Testimonio de A . Bruce Bielaski, en Brewing and liquor, 1919.
Bernstorff decía no saber nada del asunto. Vid. B E R N S T O R F F ,
2 9

1920, pp. 115-123. Posteriormente el secretario de Estado Lansing ates-


tiguó que el embajador no estaba involucrado directamente. Vid. Germán
documenis, 1923, i, p. 260. Por implicación, el historiador Friedrich K a t z
también cree que Bernstorff era mantenido en ayunas. Vid. K A T Z , 1978,
p. 126. Por falta de evidencia contundente, en un artículo anterior sobre
las relaciones germano-mexicanas no pude resolver el problema de la
participación de Bernstorff. Vid. M E Y E R , 1966, pp. 83-84. Hasta agosto
de 1978, el legajo de Félix Sommerfeld en la D i v i s i ó n de Inteligencia
5.5o MICHAEL C. MEYER

E l p l a n era bastante s e n c i l l o . U n agente a l e m á n asignado


al frente americano, Horst von der Goltz, r e s u m i ó así sus
i n s t r u c c i o n e s : "Debe h a b e r l e v a n t a m i e n t o s constantes e n M é -
xico. . . Para nada i m p o r t a c ó m o se p r o d u z c a n estos resul-
3 0
tados. Sencillamente hay que producirlos." Estos planes
generales se a f i n a r í a n m á s tarde. E l dinero no era ningún
p r o b l e m a . E l doctor H e i n r i c h A l b e r t t e n í a a u t o r i z a c i ó n para
gastar de dos a tres millones de dólares semanales para
31
efectos de p r o p a g a n d a alemana. M u c h o de este d i n e r o se
dirigió al proyecto mexicano.
D o s planes d i s t i n t o s , p e r o c o n u n m i s m o o b j e t i v o , se p u -
sieron en m a r c h a casi s i m u l t á n e a m e n t e . Uno de éstos con-
t e m p l a b a el r e t o r n o a l p o d e r d e l d i c t a d o r m e x i c a n o e x i l a d o ,
V i c t o r i a n o H u e r t a , con ayuda alemana. D e s p u é s de fijar su
residencia en Barcelona, E s p a ñ a , Huerta había sido v i s i t a d o
por el c a p i t á n Franz von Rintelen, quien le p r o m e t i ó un

Militar de los National Archives c o n t e n í a dos documentos clasificados


que se negaban a los historiadores. U n o de estos documentos indica que
el embajador Bernstorff ciertamente estaba al corriente de que Sommer¬
feld estaba comprometido en actividades secretas con la embajada ale-
mana. Esta información fue dada al Departamento de Guerra por la
esposa de Harold Walker. Éste había vivido 1 8 años en México, era
amigo íntimo de Sommerfeld, y representante especial de la Mexican
PetToleum Company. E l m e m o r á n d u m que involucra al embajador
Bernstorff dice así: "Cuando la hermana de la señora Walker se casó
con el segundo secretario de la embajada alemana en Washington,
en 1 9 1 5 , se presentó al embajador von Bernstorff una lista de los invi-
tados a la boda, que era pequeña, y cuando vio el nombre de Félix
Summerfelt [sic] en la lista dijo inmediatamente que no quería que
apareciera en ninguna función relacionada con la embajada alemana,
pues era importante que su asociación con la embajada se conservara en
secreto. Consecuentemente, la señora Walker se vio obligada a escribir
a Summerfelt [síc] que sería imposible que viniera a la boda, aunque
h a b í a sido í n t i m o amigo de la familia en M é x i c o y en muchas ocasiones
les había prestado servicios." L a cita está incluida en el m e m o r á n d u m
concerniente a Félix Sommerfeld ( 2 7 j u n . 1 9 1 8 ) , en N A , RG 165.
*^ V O N DER GOLTZ, 1 9 1 7 , p. 2 5 4 .
3
^ L a s actividades de Albert se estudian en J O N E S y F I O L L I S T E R ,
1918.
COLUMBUS Y LOS ALEMANES 559

generoso apoyo de A l e m a n i a si él i n t e n t a b a e l regreso. H u e r t a


a c e p t ó l a p r o p o s i c i ó n , v i a j ó a los Estados U n i d o s , y c o m e n z ó
una serie de reuniones con e l agregado n a v a l Boy-Ed y c o n
e l agregado m i l i t a r v o n Papen. A t r a v é s de H e i n r i c h Albert
p u s i e r o n a su d i s p o s i c i ó n 895 000 d ó l a r e s p a r a l a contrarrevo-
l u c i ó n . Se a p a r t a r o n m á s m i l l o n e s p a r a c u a n d o se necesitaran.
S i n e m b a r g o , el r e t o r n o de H u e r t a a M é x i c o se v i o i n t e r r u m -
p i d o en j u n i o de 1915, cuando fue arrestado p o r agentes d e l
s e r v i c i o secreto de los Estados U n i d o s en N e w m a n , Nuevo
M é x i c o , a unos cuantos k i l ó m e t r o s a l n o r t e de l a frontera
8
m e x i c a n a . * E l o t r o p l a n ya estaba en p l e n a e j e c u c i ó n .
N o sabemos si F é l i x Sommerfeld i n i c i ó las p l á t i c a s c o n
l a embajada alemana o si fue el personal de l a embajada e l
q u e t o m ó l a i n i c i a t i v a . L o que sí es seguro es que p a r a l a
p r i m a v e r a de 1915 Sommerfeld c o n s i n t i ó en usar l a conside-
r a b l e i n f l u e n c i a que t e n í a con Pancho V i l l a para f a c i l i t a r el
p l a n a l e m á n para A m é r i c a .
L a i n t r i g a i n t e r n a c i o n a l generalmente n o tiene m á s é x i t o
q u e el respaldo e c o n ó m i c o que hay d e t r á s de ella. E n este
caso, los fondos eran abundantes. E l 5 de a b r i l de 1915 el
d o c t o r H e i n r i c h A l b e r t y el e m b a j a d o r v o n Bernstorff, q u e
ya c o m p a r t í a n u n a cuenta en la Guarantee Trust Company
de N u e v a Y o r k , a b r i e r o n o t r a cuenta c o n j u n t a p o r cien m i l
d ó l a r e s en l a Mississippi Valley Trust Company de San Luis.*»
E l m i s m o d í a 5 de a b r i l de 1915 F é l i x Sommerfeld, que ya
t e n í a a b i e r t a u n a cuenta en l a Guarantee Trust Company de
N u e v a Y o r k , a b r i ó t a m b i é n u n a cuenta m e n o r en l a m i s m a
Mississippi Valley Trust Company de San L u i s . N u n c a h a
p o d i d o probarse el e s l a b ó n d i r e c t o entre las dos cuentas de
San L u i s , p e r o los archivos de l a Mississippi Valley Trust
Company c o n t e n í a n u n m e m o r á n d u m que asentaba que h a b í a
34
una r e l a c i ó n entre e l l a s .

32 Este plan alemán se trata exhaustivamente en M E Y E R , 1966,


pp. 76-39.
33 Testimonio de Alfred A. Becker, en Brewing and liquor, 1919.
34 M e m o r á n d u m (abr, 1915?), en N A , RG 165.
560 MICHAEL C. MEYER

L a cuenta de S o m m e r f e l d en San L u i s era r e g u l a r m e n t e


3 5
a l i m e n t a d a p o r su cuenta de l a c i u d a d de N u e v a Y o r k .
E l d í a q u e a b r i ó l a cuenta de San L u i s d i o a l a c o m p a ñ í a
instrucciones de que se pagaran todas las cuentas a su n o m -
b r e que f u e r a n enviadas p o r l a Western Cartridge Company
3 6
de A l t o n , I l l i n o i s . D u r a n t e los siguientes seis meses Sommer-
f e l d c o l o c ó ó r d e n e s regulares p o r u n t o t a l de 390 000 d ó l a r e s
e n armas a l a Western Cartridge Company, e h i z o q u e se
e n v i a r a n a dos agentes de V i l l a en E l Paso: L u i s G a x i o l a e
H i p ó l i t o V i l l a . E l banco de San L u i s a c r e d i t ó las compras,
d e s c o n t ó el d i n e r o de l a cuenta de Sommerfeld, y e n v i ó las
3 7
pólizas a Gaxiola e H i p ó l i t o V i l l a . ¿ D e d ó n d e p r o v e n í a el
d i n e r o de Sommerfeld? I n d u d a b l e m e n t e , los villistas c o n t i -
n u a b a n e n v i á n d o l e d i n e r o , como e n e l pasado, pero es m u y
p r o b a b l e q u e l a embajada alemana a u m e n t a r a con l i b e r a l i -
38
d a d estos f o n d o s . L a c o i n c i d e n c i a de q u e h u b i e r a dos cuen-
tas, l a de l a embajada alemana y l a de S o m m e r f e l d , en los
dos mismos bancos y en las dos mismas ciudades, y q u e las
cuentas de San L u i s h a y a n sido abiertas e l m i s m o d í a , es
d i f í c i l de e x p l i c a r de o t r a manera.
E n a l g ú n m o m e n t o de l a p r i m a v e r a de 1915 S o m m e r f e l d
i n f o r m ó a l jefe de p r o p a g a n d a D e r n b u r g que estaba seguro
de que m a n i p u l a n d o a V i l l a p o d r í a provocar l a i n t e r v e n -
c i ó n de los Estados U n i d o s en M é x i c o . A p r o v e c h a r los d e s ó r -
denes en l a f r o n t e r a de Estados U n i d o s y M é x i c o era u n a

3 5
B. Burke, Guarantee Trust Company of New York, a la Mississippi
Valley Trust Co. (3 abr. 1915), en N A , RG 165.
3
® Sommerfeld a la Mississippi Valley Trust Co. (3 abr. 1915),
en N A , RG 165.
3 7
O . H . Grinish, Western Cartridge Company, a l a Mississippi
Valley Trust Co. (14 abr. 1915), en N A , RG 165; Sam Pressy, Western
9
Cartridge Company, a la Mississippi Valley Trust Co. ( I jun. 1915),
en N A , RG 165; Oficina de inteligencia, St. Louis, a la jefatura de
la inteligencia militar (24 jul. 1918), en N A , RG 165. Vid. t a m b i é n
testimonio del mayor E d w i n Lowrey Humes, en Brewing and liquor,
1919.
3 8
H . Churchill a la jefatura de la inteligencia militar (12 ago.
1918), en N A , RG 165.
COLUMBUS Y LOS ALEMANES 561

cosa, p e r o p r e c i p i t a r las hostilidades abiertas entre dos na-


ciones soberanas era o t r a . Este p l a n t e n í a que aprobarse en
A l e m a n i a . D e r n b u r g e n v i ó l a propuesta de S o m m e r f e l d a l
a l m i r a n t e H e n n i n g v o n H o l t z e n n o r f f , q u i e n se i m p r e s i o n ó
l o bastante p a r a m o s t r á r s e l a a l secretario de estado a l e m á n
39
G o t t l i e b v o n Jagow. V o n Jagow a p o y ó entusiastamente
el plan:

E n m i o p i n i ó n debemos contestar "sí". A u n cuando no estoy


totalmente convencido de que las entregas de armas p u e d a n
pararse p o r completo, es altamente deseable que los Estados
U n i d o s sean llevados a l a guerra y se distraiga así su a t e n c i ó n
de E u r o p a , pues tienden a ser p r o - i n g l e s e s . . . la i n t e r v e n c i ó n
en México c o n s t i t u i r í a l a ú n i c a d i s t r a c c i ó n d e l gobierno nor-
teamericao. Y a que no podemos hacer nada e n M é x i c o , l a inter-
v e n c i ó n norteamericana t a m b i é n sería lo mejor para nuestros
4
intereses e n ese lugar. **

D u r a n t e e l o t o ñ o de 1915 S o m m e r f e l d , ahora reasegurado,


e m p e z ó a t r a b a j a r en l a i m p l e m e n t a c i ó n d e l p l a n . U n apro-
v i s i o n a m i e n t o de armas seguro y c o n t i n u o a V i l l a , garan-
t i z a r í a l a fe c o n t i n u a d e l r e v o l u c i o n a r i o e n la l e a l t a d de
S o m m e r f e l d . Pero el dudoso pasado d e l d o b l e agente e m p e z ó
a alcanzarlo precisamente c u a n d o menos necesitaba de l a
publicidad.
A p r i n c i p i o s de o c t u b r e de 1915 u n g r a n j u r a d o federal
c o n t e s t ó a u n a a c u s a c i ó n c o n t r a o t r o agente a l e m á n , A n d r e w
D . M e l o y . Se le acusaba de haber a y u d a d o a l e s p í a a l e m á n
F r a n z v o n R i n t e l e n a o b t e n e r ¡ l e g a l m e n t e u n pasaporte ame-
4 1
r i c a n o . C o m o e l D e p a r t a m e n t o de J u s t i c i a s a b í a que Sommer-
f e l d recientemente h a b í a estado en contacto con M e l o y , l o
l l a m ó c o m o testigo d e l g o b i e r n o . E l alcance d e l j u i c i o se fue
a g r a n d a n d o d e l caso d e l pasaporte a u n a i n v e s t i g a c i ó n m á s
g e n e r a l de las actividades alemanas e n M é x i c o . Las evasivas

3
® KATZ, 1 9 7 8 , p. 126.
4 0
Citado en K A T Z , 1 9 7 8 , p. 1 2 6 .
4 1
New York Times ( 2 oct. 1 9 1 5 ) .
562 MICHAEL C. MEYER

respuestas de S o m m e r f e l d l o h i c i e r o n m u y sospechoso, no
s ó l o p a r a las autoridades de los Estados U n i d o s , sino t a m -
b i é n p a r a e l g o b i e r n o de M é x i c o . E l e m b a j a d o r de M e x i c o
e n W a s h i n g t o n , E l í s e o A r r e d o n d o , telegrafio a Carranza q u e
S o m m e r f e l d i n t e n t a b a f o m e n t a r la g u e r r a c i v i l en M é x i c o con
4
el p r o p o s i t o de i n v o l u c r a r a los Estados U n i d o s . ^
E l j u i c i o de M e l o y v i n o a tener i m p l i c a c i o n e s t o d a v í a mas
serias p a r a Sommerfeld. E n t r e los nue l e y e r o n l a resena d e l
i n i c i o e n los diarios de N u e v a Y o r k estaba H a n s Z i m m e r m a n .
H a c i a m u c h o que h a b í a p e r d i d o l a h u e l l a de S o m m e r f e l d ,
p e r o c u a n d o h u b o c o n f i r m a d o que el testigo era ciertamente
e l m i s m o F é l i x S o m m e r f e l d que le h a b í a r o b a d o en 1898,
i n f o r m ó a l a p o l i c í a que h a b í a u n a o r d e n de arresto c o n t r a
él desde hacia diecisiete a ñ o s . L a p o l i c í a l o c o m p r o b ó , y e l
28 de o c t u b r e e l A'cw YOTII Tunes propalo la historia del
43
arresto de S o m m e r f e l d . Éste no tuvo ninguna dificultad
p a r a depositar u n a fianza de m i l dolares y q u e l o d e j a r a n
l i b r e , y m á s tarde l l e g ó a u n arreglo p a r t i c u l a r con Hans
Zimmerman.
C o n t o d o , las actividades alemanas c a í a n b a j o el escruti-
n i o creciente del p ú b l i c o n o r t e a m e r i c a n o y de su prensa. V i n o
u n g o l p e devastador p a r a el p l a n a m e r i c a n o el 4 de diciem-
b r e de 1915, cuando el D e p a r t a m e n t o de Estado p i d i ó sus
pasaportes a dos i m p o r t a n t e s contactos de S o m m e r f e l d en l a
4
embajada de A l e m a n i a : Franz v o n Papen y K a r l Boy-Ed. *
E n t r e las razones p a r a esto se encontraba l a ayuda de A l e -
4 5
m a n i a a Pancho V i l l a . C u a n d o V o n Papen, con l a esperanza
de escapar a l a r e p e n t i n a c ó l e r a de W a s h i n g t o n , a n u n c i ó su
i n t e n c i ó n de visitar l a c i u d a d de M é x i c o , Carranza o r d e n ó a
su secretario de Relaciones Exteriores q u e informara a la
46
embajada alemana q u e V o n Papen n o s e r í a b i e n v e n i d o .

4 2
Arredondo a Carranza (2 oct. 1915), en DHRM, X V T , p. 246.
4 3
New York Times (28 oct. 1915).
4 4
New York Times (4 dic. 1915).
4
*> New York Times (5 dic. 1915).
Carranza a Jesús A c u ñ a (22 dic. 1915) en DHRM, xx, p. 255.
GOLUMBUS Y LOS ALEMANES 563

Sin l u g a r a dudas, l a u t i l i d a d de S o m m e r f e l d p a r a e l
g o b i e r n o a l e m á n q u e d ó d a ñ a d a con l a p u b l i c i d a d . A media-
dos de n o v i e m b r e cesaron los d e p ó s i t o s en su cuenta de San
L u i s . A n t e l a cercana p o s i b i l i d a d de su p r o p i o arresto, deci-
d i ó que era t i e m p o de a b a n d o n a r el p a p e l de agente d o b l e .
A principsos de d i c i e m b r e c a n c e l ó su cuenta en l a Mississippi
Valley Trust Company. B e r n s t o r f f y A l b e r t cancelaron sus
47
cuentas a p r o x i m a d a m e n t e a l m i s m o t i e m p o . A l a vez q u e
S o m m e r f e l d se v o l v í a aprehensivo acerca d e l f u t u r o , los do-
cumentos q u e l o l i g a n a V i l l a y a los alemanes v a n desapa-
reciendo.
¿ Q u é puede u n o sacar en c o n c l u s i ó n respecto de V i l l a ,
S o m m e r f e l d , C o l u m b u s y los alemanes? Sin d u d a , Sommer-
f e l d se hizo agente doble poco d e s p u é s d e l estallido de l a
p r i m e r a g u e r r a m u n d i a l . É l fue el lazo entre e l p l a n a m e r i -
cano de A l e m a n i a y Pancho V i l l a . Propuso que se le per-
m i t i e r a p r o v o c a r l a i n t e r v e n c i ó n de los Estados U n i d o s en
M é x i c o p o r m e d i o de l a m a n i p u l a c i ó n de V i l l a . E l p l a n fue
e n v i a d o a los m á s altos niveles d e l g o b i e r n o a l e m á n y fue
aprobado. D i n e r o a l e m á n fue puesto en grandes cantidades a
d i s p o s i c i ó n de S o m m e r f e l d . Ciertamente V i l l a a t a c ó a C o l u m -
bus y en el í n t e r i n p r o v o c ó l a i n t e r v e n c i ó n de los Estados
U n i d o s . Pero si b i e n los hechos son indisputables, l a r e l a c i ó n
e n t r e ellos resulta a ú n dudosa.
N i n g ú n h i s t o r i a d o r h a p o d i d o a ú n descubrir l o q u e en las
famosas audiencias de W a t e r g a t e v i n o a llamarse " e l a r m a
de h u m o " . Esta pizca de l a evidencia sigue e s c a p á n d o s e n o s .
N o hay n i n g ú n m e m o r á n d u m de S o m m e r f e l d a V i l l a sugi-
r i é n d o l e el ataque; t a m p o c o hay n i n g ú n i n f o r m e de Sommer-
f e l d a la embajada alemana en el q u e demande el c r é d t o
p o r la p r o v o c a c i ó n ; n o hay n i n g u n a i n d i c a c i ó n de p a r t e de
V i l l a o de sus oficiales de que S o m m e r f e l d o c u a l q u i e r o t r o
a l e m á n p r e c i p i t a r a l a d e c i s i ó n de atacar. F r i e d r i c h Katz b u s c ó
e n v a n o t a l evidencia en los archivos. Otros nos hemos topado

4 7
Testimonio de E d w i n Lowry Humes, en Brewing and liquor,
1919.
564 MICHAEL C. MEYER

c o n l a m i s m a m a l a suerte e n los archivos de M é x i c o y de


los Estados U n i d o s . C i e r t a m e n t e V i l l a t e n í a sus propias ra-
zones para atacar C o l u m b u s , y é s t a s p u e d e n comprenderse
r á p i d a m e n t e a l apreciar e l creciente acercamiento entre
W o o d r o w W i l s o n y V e n u s t i a n o Carranza e n los meses q u e
p r e c e d i e r o n a l ataque de C o l u m b u s . Pero, ¿ a c a s o a l m i s m o
t i e m p o Sommerfeld a l e n t ó a V i l l a ? E l caso circunstancial e n
f a v o r de u n a r e l a c i ó n alemana e n C o l u m b u s es fuerte, pero
m i e n t r a s l a ú l t i m a p a r t e de l a evidencia n o se descubra l a
p a r t i c i p a c i ó n de los alemanes n o debe presentarse como i n -
controvertible.

SIGLAS Y REFERENCIAS

A H S R E , RAÍ Archivo Histórico de l a Secretaría de Relaciones E x -


teriores, M é x i c o , Revolución mexicana durante ¡os
años de 1910 a 1920 informaciones diversas de las
3

oficinas de M é x i c o en el exterior.
DHRAÍ Documentos históricos de la revolución mexicana,
ed. Isidro Fabela, M é x i c o , Editorial Jus y Fondo de
Cultura E c o n ó m i c a , 1960-1973.
N A , RG 165 National Archives, Washington, Military Intelligence
Division 1940-1954, Record Group 165.
3

RDS Records of the Department of State relating to the


international affairs of Mexico, 1910-1929, National
Archives Microfilm Publications, Microcopy num.
274.

BERNSTORFF, Count

1920 My three years in America, New York, Charles


Scribner Sons.

BRADDY, Haldeen

1965 Pancho Villa at Columbus — The raid of 1916 E l 3

Paso, Texas Western College.


COLUMBUS Y LOS ALEMANES 565

Brewing and liquor

1919 U . S . Congress, Senate: Brewing and liquor interests


and German and Bolschevik propaganda — Report
and hearings of the subcommittee on the judiciary,
Washington, Government Printing Office.

CALZADIAZ BARRERA, Alberto

1972 Por qué Villa atacó Columbus — Intriga internacio-


nal, M é x i c o , Editores Mexicanos Unidos.

CLENDENEN, Clarence

1961 The United States and Pancho Villa, Ithaca, Cornell


University Press.

DHRM

1960-1973 Documentos históricos de la revolución mexicana, ed.


Isidro Fabela, M é x i c o , Editorial Jus y Fondo de
Cultura Económica.

German documents

1923 Official German documents relating to the war, New


York, Oxford University Press.

GOLTZ, Horst V O N D E R

1917 My adventures as a German secret service agent, New


York, Robert M . McBride.

GUZMAN, Martin Luis


1960 Memorias de Pancho Villa, México, C o m p a ñ í a Ge-
neral de Ediciones.

H A R R I S , Charles H . , y Louis SADLER

1975 "Pancho V i l l a and the Columbus raid — T h e missing


documents", en New Mexico Historical Review, 1
(oct.), pp. 335-346.

H A R R I s, Larry A.

1949 Pancho Villa and the Columbus raid. E l Paso, T h e


McNath Company, I n c .

Investigation
1920 U . S . Congress, Senate: Investigation of Mexican
affairs — Preliminary report and hearings of the
Committee on Foreign Relations of the United States,
Washington, Government Printing Office.
566 MICHAEL C. MEYER

J O N E S , John Price, y Paul Merick H O L L I S T E R


1918 The German secret senke in America — 1914-1918,
Boston, Small, Maynard and Company.

K A T Z , Friedrich

1962 "Alemania y Francisco Villa", en Historic Mexicana,


xn:l (jul.-sep.), pp. 83-103.

1964 Deutschland, Diaz und die Mexikanische Revolu-


tion — Die Deutsche Politik in Mexico — 1870-1920,
Berlin, V e b Deutsch Verlag der Dissenschaften.

1973 "Pancho Villa and the attack on Columbus, New


Mexico", en American Historical Review, Lxxxm:l
(feb.), pp. 101-130.

MEYER, Michael C .

1966 " T h e Mexican-German conspiracy of 1915", e a The


Americas, x x n i : l ( j u l . ) , pp. 76-89.
1967 Mexican rebel — Pascual Orozco and the Mexican
revolution, Lincoln, University of Nebraska Press,
1967.

Revolutions
1913 U . S . Congress, Senate: Revolutions in Mexico —
Hearing before a subcommittee on foreign relations
of the United States Senate, Washington, Govern-
ment Printing Office.

S A N D O S , James A .

1970 "German involvement in Northern Mexico — 1915¬


1916 — A new look at the Columbus raid", en His-
panic American Historical Review, L : 1 (feb.), pp.
70-88.

S C O T T , Hugh Lenox
1928 Some memories of a soldier, New York, T h e Century
Company.

WHITE, E . Bruce

1975 " T h e muddied waters of Columbus, New Mexico",


en The Americas, x x x n : l ( j u l . ) , pp. 72-92.

También podría gustarte