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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”

Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

ESPECIFICACIONES TÉCNICAS

INFRAESTRUCTURA DE RIEGO MAYOR

ÍNDICE

INDICE
1. TRABAJOS PRELIMINARES Y OBRAS PROVISIONALES.................................1

1.1 OBRAS PRELIMINARES.................................................................................1


1.1.1 CARTEL DE OBRA 4.80X3.60 M. (GIGANTOGRAFÍA)..........................1
1.1.2 MOVILIZACIÓN Y DESMOVILIZACIÓN (D=800.0 KM.).........................1
1.1.3 REPLANTEO, CONTROL TOPOGRÁFICO Y MONUMENTACION.......3
1.2 CAMINOS DE ACCESO...................................................................................5
1.2.1 CONSTRUCCION DE CAMINOS DE ACCESO......................................5
1.2.2 REHABILITACION DE TROCHAS EXISTENTES...................................5
1.2.3 MEJORAMIENTOS DE CAMINOS EXISTENTES...................................5
1.2.4 MANTENIMIENTO DE CAMINOS DE ACCESO.....................................7
1.3 CAMPAMENTOS..............................................................................................8
1.3.1 CONSTRUCCION DE CAMPAMENTOS PROVISIONALES...................8
1.3.2 CONSTRUCCIÓN DE CAMPAMENTO PERMANENTE.......................11
1.3.3 MANTENIMIENTO DE CAMPAMENTOS..............................................13

2. PRESA.................................................................................................................13

2.1 OBRAS DE DESVIO.......................................................................................13


2.1.1 ATAGUÍA...............................................................................................13
2.1.1.1. DESBROCE Y LIMPIEZA...................................................................14
2.1.1.2. RELLENO COMPACTADO CON MATERIAL PROPIO......................15
2.1.1.3. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO..........................17
2.1.1.4. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)..................19
2.1.2. CONDUCTO DE DESVIO......................................................................21
2.1.2.1. EXCAVACION PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......21
2.1.2.2. TUBERIA PVC D=42” (1,050MM).......................................................21
2.1.2.3. TUBERIA DE ACERO D=42”..............................................................23
2.1.2.4. TUBERÍA DE HDPE D=42”.................................................................25
2.1.2.5. RELLENO PARA CAMA DE ARENA..................................................29
2.1.2.6. CONCRETO FC=210 KG/CM2 (DCANT=15.0 KM)............................30

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor i
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

2.1.2.7. RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL


PROPIO 38
2.1.2.8. ENCOFRADO Y DESENCOFRADOS DE ESTRUCTURAS...............41
2.1.2.9. ACERO DE REFUERZOS FC=4200 KG/CM2....................................43
2.1.2.10. VALVULA DE COMPUERTA DE 42” (INC.SUMINISTRO Y
COLOCACION).................................................................................................47
2.1.3. CAJA INGRESO, CASETA DE VALVULAS Y TUB. SALIDA.................48
2.1.3.1. CONCRETO FC=210 KG/CM2 (DCANT=15 KM)...............................48
2.1.3.2. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS.................48
2.1.3.3. ACERO DE REFUERZOS FC=4200 KG/CM2....................................49
2.2. CIMENTACION DE PRESA............................................................................49
2.2.1. DESBROCE Y LIMPIEZA.......................................................................49
2.2.2. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO..............................49
2.2.3. EXCAVACION DE ROCA SUELTA C/EQUIPO.....................................49
2.2.4. EXCAVACION DE ROCA FIJA C/EQUIPO............................................53
2.2.5. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM).....................57
2.3. TRATAMIENTO DE CIMENTACION (SLURRY TRENCH)............................57
2.3.1. EXCAVACION DE ZANJA PARA PANTALLA CON ALMEJA................57
2.3.2. RELLENO CON MEZCLA DE SUELO – BENTONITA...........................58
2.3.3. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM).....................59
2.3.4. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACION DE
TESTIGOS........................................................................................................... 59
2.3.5. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D=2”................61
2.3.6. INYECCIONES DE CONSOLIDACION E IMPERMEABILIZACION.......62
2.3.7. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I.....................................................63
2.3.8. SUMINISTRO DE BENTONITA.............................................................63
2.3.9. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE.......................................64
2.4. CONFORMACION DE TERRAPLEN..............................................................65
2.4.1. RELLENO COMPACTO CON MATERIAL ARCILLOSO PARA NUCLEO
65
2.4.2. RELLENO COMPACTADO CON FILTRO DE GRAVA..........................65
2.4.3. RELLENO COMPACTADO MATERIAL ALUVIAL PARA ESPALDONES
65
2.4.4. ENROCADO DE PROTECCION DMAX =0.50 M...................................65
2.4.5. TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR 120M < D <1.0 KM...........66
2.4.6. TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR D> 1.0 KM.......................66
2.4.7. TRANSPORTE DE ROCA 120 M < D < 1.0 KM.....................................66

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2.4.8. TRANSPORTE DE ROCA D > 1.0 KM...................................................66


2.5. INSTRUMENTACIÓN.....................................................................................67
2.5.1. HITOS DE CONTROL TOPOGRAFICOS..............................................67
2.5.2. PLACAS DE ASENTAMIENTO..............................................................68
2.5.3. PIEZOMETRO ELECTRICO A CUERDA VIBRANTE............................69
2.5.4. PIEZOMETRO TIPO CASAGRANDE....................................................69
2.5.5. INCLINOMETROS.................................................................................71
2.5.6. ACELEROGRAFOS...............................................................................72
2.5.7. PERFORACIONES DIAMANTINAS EN INSTRUMENTACION..............72
2.5.8. CABINAS DE MEDICION.......................................................................73
2.6. ALIVIADERO DE DEMASIAS.........................................................................73
2.6.1. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO..............................73
2.6.2. EXCAVACION DE ROCA FIJA C/EQUIPO............................................73
2.6.3. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM).....................73
2.6.4. RELLENO COMPACTO CON MATERIAL PROPIO..............................74
2.6.5. RELLENO COMPACTO CON MATERIAL DE PRESTAMO..................76
2.6.6. RELLENO PARA CAMA DE ARENA.....................................................81
2.6.7. ENROCADO CON PROTECCION DE UÑA...........................................81
2.6.8. ENROCADO CON PROTECCION DE TALUD......................................83
2.6.9. MAMPOSTERIA DE PIEDRA FC=140 KG/CM2 (DCANT=15 KM).......83
2.6.10. EMBOQUILLADO DE PIEDRA FC=140 KG/CM2 (DCANT=15 KM)......84
2.6.11. CONCRETO FC=100 KG/CM2 (DCANT=15.0 KM)...............................84
2.6.12. CONCRETO FC=280 KG/CM2 (DCANT=15.0 KM)...............................84
2.6.13. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS....................85
2.6.14. ACERO DE REFUERZOS FC=4200 KG/CM2.......................................85
2.6.15. JUNTA WATER STOP 9”.......................................................................85
2.6.16. TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR 120 M< D <1.0 KM...........87
2.6.17. TRANSPORTE DE ROCA 120< D< 1.0 KM...........................................87
2.7. TUNEL DE DESCARGA.................................................................................87
2.7.1. PORTAL DE ENTRADA Y TOMA DE FONDO.......................................87
2.7.1.1. EXCAVACIÓN DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO..........................87
2.7.1.2. EXCAVACIÓN DE ROCA SUELTA C/EQUIPO..................................87
2.7.1.3. ELIMINACIÓN DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)..................88
2.7.1.4. RELLENO COMPACTADO CON MATERIAL DE PRÉSTAMO..........88
2.7.1.5. MAMPOSTERIA DE PIEDRA F’C=140 KG/CM2 (DCANT.=15 KM). . .88
2.7.1.6. CONCRETO F’C=210 KG/CM2 (DCANT.=15 KM)............................89
2.7.1.7. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS.................89

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor iii
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2.7.1.8. ACERO DE REFUERZO F’C= 4,200 KG/CM2....................................89


2.7.2. CAMARA DE COMPUERTAS Y CASETA DE CONTROL.....................89
2.7.2.1. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO..........................89
2.7.2.2. EXCAVACION DE ROCA SUELTA C/EQUIPO..................................90
2.7.2.3. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)..................90
2.7.2.4. CONCRETO F’C=210 KG/CM2 (DCANT.=15 KM)............................90
2.7.2.5. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS.................90
2.7.2.6. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2.....................................91
2.7.2.7. JUNTA WATER STOP 9”....................................................................91
2.7.2.8. CASETAS DE CONTROL...................................................................91
2.7.3. CONSTRUCCION SUBT. TUNEL DE DESCARGA...............................92
2.7.3.1. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO I...........................................92
2.7.3.2. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO II........................................104
2.7.3.3. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO III........................................118
2.7.3.4. PERNOS DE ANCLAJE EN SUBT....................................................119
2.7.3.5. CONCRETO F’C=140 KG/CM2 EN SUBT........................................119
2.7.3.6. CONCRETO F’C=280 KG/CM2 EN SUBT........................................119
2.7.3.7. ENCOFRADO PLANO EN SUBT......................................................119
2.7.3.8. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.....................................................120
2.7.3.9. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2 EN SUBT..................120
2.7.3.10. JUNTA WATER STOP 9” EN SUBT.................................................120
2.7.3.11. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACIÓN DE
TESTIGOS EN SUBT......................................................................................120
2.7.3.12. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D= 2” EN
SUBT. 121
2.7.3.13. INYECCIONES DE CONSOLIDACIÓN E IMPERMEABILIZACIÓN EN
SUBT. 121
2.7.3.14. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I................................................121
2.7.3.15. SUMINISTRO DE BENTONITA........................................................121
2.7.3.16. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE..................................121
2.7.4. PORTAL DE SALIDA...........................................................................122
2.7.4.1. EXCAVACIÓN DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO........................122
2.7.4.2. EXCAVACIÓN DE ROCA SUELTA C/EQUIPO................................122
2.7.4.3. EXCAVACIÓN DE ROCA FIJA C/EQUIPO.......................................122
2.7.4.4. MAMPOSTERIA DE PIEDRA F’C=140 KG/CM2 (DCANT.= 15 KM) 123
2.7.4.5. CIMBRAS METALICAS....................................................................123
2.7.4.6. ENCOFRADO PLANO EN SUBT......................................................125

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

2.7.4.7. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.....................................................125


2.7.4.8. CONCRETO F’C=210 KG/CM2 (DCANT.=15 KM)...........................125
2.7.4.9. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS...............125
2.7.4.10. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2...................................126
2.8. EQUIPOS ELECTROMECÁNICOS..............................................................126
2.8.1. EQUIPO MECÁNICO...........................................................................126
2.8.1.1. COMPUERTAS COMPUERTA DESLIZABLE DE 2.0 X 1.20 MTS.
(TOMA) INC. SISTEMA DE IZAJE..................................................................126
2.8.1.2. REJAS DE PROTECCIÓN DE 2.0 X 1.20 MTS. (TOMA) INC.
SISTEMA DE IZAJE........................................................................................134
2.8.1.3. COMPUERTA DESLIZABLE DE 1.0 X 1.50 MTS (REGULACIÓN) INC.
MECANISMO Y SISTEMA DE IZAJE..............................................................138
2.8.1.4. COMPUERTA DESLIZABLE DE 1.0 X 1.50 MTS. (PURGA) INC.
SISTEMA DE IZAJE........................................................................................138
2.8.2. EQUIPOS ELÉCTRICOS.....................................................................138
2.8.2.1. SISTEMA DE SUMINISTRO DE ENERGIA (GRUPO ELECTRÓGENO,
TABLEROS, TANQUE DE COMBUSTIBLE)...................................................138
2.8.3. SISTEMA DE CONTROL.....................................................................143
2.8.3.1. SISTEMA DE CONTROL SCADA.....................................................143
2.8.4. SISTEMA DE COMUNICACIÓN..........................................................146
2.8.4.1. SISTEMA DE COMUNICACIÓN INTERNA.......................................147
2.8.4.2. SISTEMA DE COMUNICACIÓN EXTERNA.....................................148
2.8.5. INSTALACION DE PUESTA A TIERRA Y PARARRAYOS..................148
2.8.5.1. SISTEMA DE PUESTA A TIERRA Y PARARRAYOS.......................148
2.8.6. BLINDAJE CON TUBERÍA DE ACERO...............................................151
2.8.6.1. BLINDAJE CON ACERO E=5/16” (DUCTO).....................................151
2.8.6.2. BLINDAJE CON ACERO E=5/16” (VIGA DEFLECTORA)................151

3. CANALES.......................................................................................................... 152

3.1 DESBROCE Y LIMPIEZA.............................................................................152


3.2 CORTE DE PLATAFORMA EN MATERIAL SUELTO................................152
3.3 CORTE DE PLATAFORMA EN ROCA SUELTA........................................153
3.4 CORTE DE PLATAFORMA EN ROCA FIJA...............................................153
3.5 EXCAVACION DE CAJA DE CANAL EN MATERIAL SUELTO.................154
3.6 EXCAVACION DE CAJA DE CANAL EN ROCA SUELTA.........................155
3.7 EXCAVACION DE CAJA DE CANAL EN ROCA FIJA...............................155
3.8 RELLENO SEMI COMPACTADO CON MATERIAL PROPIO....................155
3.9 CONFORMACIÓN DE LA SUPERFICIE DE FUNDACIÓN.........................155

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor v
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3.10 RELLENO COMPACTADO CON MATERIAL DE PRÉSTAMO..................157


3.11 RELLENO COMPACTADO CON MATERIAL DE AFIRMADO...................158
3.12 CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (DCANT.=15 KM).....................................158
3.13 MALLA ESTRUCTURAL 0.20 X 0.20 X 8 MM.............................................158
3.14 JUNTA ELASTOMÉRICA............................................................................158
3.15 TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR 120 M< D < 1.0 KM..............159
3.16 TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR D > 1.0 KM...........................159

4. OBRAS DE ARTE..............................................................................................160

4.1 CANOAS.......................................................................................................160
4.1.1 EXCAVACION PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......160
4.1.2 CONFORMACIÓN DE LA SUPERFICIE DE FUNDACIÓN
C/COMPACTADOR...........................................................................................160
4.1.3 ENROCADO DE PROTECCIÓN EN UÑA...........................................160
4.1.4 ENROCADO DE PROTECCIÓN EN TALUD.......................................160
4.1.5 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
PRESTAMO.......................................................................................................160
4.1.6 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................161
4.1.7 CONCRETO F’C=280 KG/CM2 (DCANT.= 15.0 KM)..........................161
4.1.8 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS..................161
4.1.9 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2.....................................161
4.1.10 JUNTA WATER STOP 6”....................................................................162
4.1.11 JUNTA CON TEKNOPORT 1”............................................................163
4.2 TOMAS.........................................................................................................164
4.2.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......164
4.2.2 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
PRESTAMO.......................................................................................................165
4.2.3 CONCRETO F’C=100 KG/CM2 (DCANT.= 15.0 KM)..........................165
4.2.4 CONCRETO F’C=280 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)...........................165
4.2.5 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS..................165
4.2.6 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2.....................................166
4.2.7 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
FILTRO 166
4.2.8 JUNTA ELASTOMÉRICA....................................................................166
4.2.9 COMPUERTA DESLIZABLE DE 0.5 X 0.5 MTS.................................166
4.2.10 COMPUERTA DESLIZABLE DE 0.8 X 0.8 MTS.................................166
4.2.11 COMPUERTA DESLIZABLE DE 0.8 X 0.8 MTS (REGULACIÓN)......167

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4.2.12 VALVULA DE BOLA DE D= 0.15 M. (INC. SUMINISTRO Y


COLOCACIÓN)..................................................................................................167
4.2.13 VALVULA DE BOLA DE D= 0.20 M. (INC. SUMINISTRO Y
COLOCACIÓN)..................................................................................................170
4.2.14 VALVULA DE BOLA DE D= 0.25 M. (INC. SUMINISTRO Y
COLOCACIÓN)..................................................................................................170
4.2.15 VALVULA DE BOLA DE D= 0.30 M. (INC. SUMINISTRO Y
COLOCACIÓN)..................................................................................................170
4.2.16 VALVULA DE BOLA DE D= 0.40 M. (INC. SUMINISTRO Y
COLOCACIÓN)..................................................................................................170
4.2.17 VALVULA DE COMPUERTA DE D= 0.20 M. (INC. SUMINISTRO Y
COLOCACIÓN)..................................................................................................171
4.2.18 TUBERÍA DE PVC D=100 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)
171
4.2.19 TUBERÍA DE PVC D=150 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)
174
4.2.20 TUBERÍA DE PVC D=200 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)
174
4.2.21 TUBERÍA DE PVC D=250 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)
174
4.2.22 TUBERÍA DE PVC D=300 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)
174
4.2.23 TUBERÍA DE PVC D=400 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)
174
4.3 ACUEDUCTO...............................................................................................175
4.3.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......175
4.3.2 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
PRESTAMO.......................................................................................................175
4.3.3 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................175
4.3.4 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................175
4.3.5 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS....................176
4.3.6 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2.....................................176
4.4 ALCANTARILLAS........................................................................................176
4.4.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......176
4.4.2 CONFORMACIÓN DE LA SUPERFICIE DE FUNDACIÓN
C/COMPACTADOR...........................................................................................176

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4.4.3 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE


PRESTAMO.......................................................................................................176
4.4.4 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................177
4.4.5 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................177
4.4.6 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS....................177
4.4.7 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2.....................................177
4.4.8 ENROCADO DE PROTECCIÓN DMAX.= 0.50 M..............................178
4.4.9 MAMPOSTERIA DE PIEDRA F’C= 140 KG/CM2 (DCANT.=15 KM). .178
4.4.10 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
FILTRO 178
4.4.11 TUBERÍA DE PVC D=400 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)
178
4.4.12 JUNTA WATER STOP 6”....................................................................178
4.5 CONDUCTO CUBIERTO..............................................................................179
4.5.1 EXCAVACION PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......179
4.5.2 EXCAVACIÓN DE ESTRUCTURAS EN ROCA SUELTA...................179
4.5.3 EXCAVACIÓN DE ESTRUCTURAS EN ROCA FIJA..........................179
4.5.4 ELIMINACIÓN DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)..................180
4.5.5 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
PRESTAMO.......................................................................................................180
4.5.6 ENROCADO DE PROTECCIÓN DMAX.= 0.50 M...............................180
4.5.7 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................180
4.5.8 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................181
4.5.9 ENROCADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS.......................181
4.5.10 ACERO DE REFUERZO F’C=4200 KG/CM2......................................181
4.5.11 JUNTA WATER STOP 6”....................................................................181
4.6 SIFON...........................................................................................................181
4.6.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......181
4.6.2 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN ROCA SUELTA..............182
4.6.3 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN ROCA FIJA....................182
4.6.4 ELIMINACIÓN DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)..................182
4.6.5 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
PRESTAMO.......................................................................................................183
4.6.6 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL
IMPERMEABLE.................................................................................................183
4.6.7 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................185
4.6.8 CONCRETO F’C= 140 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................185

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

4.6.9 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................187


4.6.10 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS....................187
4.6.11 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2.....................................187
4.6.12 JUNTA WATER STOP 6”....................................................................187
4.6.13 TUBERÍA GRP D=700 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)...187
4.6.14 TUBERÍA GRP D=1000 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN). 197
4.6.15 TUBERÍA GRP D=1300 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN). 198
4.6.16 MANHOLE GRP, DE 0.70 X 0.70 M....................................................198
4.6.17 MANHOLE GRP, DE 0.80 X 1.0 M......................................................203
4.6.18 MANHOLE GRP, DE 0.80 X 1.30 M....................................................204
4.6.19 SISTEMA DE DRENAJE D=0.70 M.....................................................204
4.6.20 SISTEMA DE DRENAJE D=1.0 M.......................................................204
4.6.21 SISTEMA DE DRENAJE D=1.3 M.......................................................204
4.6.22 BARANDAS DE FIERRO GALVANIZADO.........................................204
4.6.23 ATAGUÍA DE MADERA DE E=3”.......................................................205
4.6.24 ESCALERA DE GATO DE F°G° DE ½”..............................................205
4.6.25 REJILLA METALICA DE 1.70 X 3.12 MTS. INC. SUMINISTRO Y
COLOCACIÓN...................................................................................................206
4.6.26 REJILLA METALICA DE 1.70 X 2.10 MTS. (TOMA) INC. SISTEMA DE
IZAJE 206
4.6.27 COMPUERTA DESLIZABLE DE 1.70 X 1.90 MTS INC. SISTEMA DE
IZAJE 206
4.6.28 COMPUERTA DESLIZABLE DE 1.10 X 1.10 MTS INC. SISTEMA DE
IZAJE 207
4.7 DISIPADOR DE ENERGÍA TIPO BAFFLED OUTLETS..............................207
4.7.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......207
4.7.2 CONFORMACIÓN DE LA SUPERFICIE DE FUNDACIÓN
C/COMPACTADOR...........................................................................................207
4.7.3 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
PRESTAMO.......................................................................................................207
4.7.4 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................207
4.7.5 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................208
4.7.6 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS....................208
4.7.7 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2.....................................208
4.8 PUENTE PEATONAL...................................................................................208
4.8.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......208

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor ix
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

4.8.2 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE


PRESTAMO.......................................................................................................209
4.8.3 CONCRETO CICLÓPEO 1:10+30 % PG.............................................209
4.8.4 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................209
4.8.5 CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................210
4.8.6 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS....................210
4.8.7 ACERO DE REFUERZO F’C= 4,200 KG/CM2....................................210
4.9 PUENTE VEHICULAR..................................................................................210
4.9.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO......210
4.9.2 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL
PROPIO ZARANDEADO...................................................................................211
4.9.3 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................211
4.9.4 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)..........................211
4.9.5 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS....................211
4.9.6 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2.....................................211
4.9.7 JUNTA DE CARTON EMBREADO.....................................................212

5. TUNELES DE CONDUCCIÓN............................................................................212

5.1 TUNEL N° 01 (L=130.0 M.)..........................................................................212


5.1.1 OBRAS EN SUPERFICIE....................................................................212
5.1.1.1. EXCAVACIÓN DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO........................212
5.1.1.2. EXCAVACIÓN DE ROCA SUELTA C/EQUIPO................................213
5.1.1.3. EXCAVACIÓN DE ROCA FIJA C/EQUIPO.......................................213
5.1.1.4. PERNOS DE ANCLAJES..................................................................213
5.1.1.5. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO.................................................213
5.1.1.6. CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)........................222
5.1.1.7. CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)........................222
5.1.1.8. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS..................222
5.1.1.9. ACERO DE REFUERZO F’C= 4’200 KG/CM2..................................222
5.1.1.10. JUNTA WATER STOP 6”..................................................................223
5.1.2 OBRAS EN SUBTERRANEO..............................................................223
5.1.2.1. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO I.........................................223
5.1.2.2. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO III........................................223
5.1.2.3. PERNOS DE ANCLAJE EN SUBT....................................................223
5.1.2.4. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO EN SUBT.................................223
5.1.2.5. TACOS DE MADERA.......................................................................224
5.1.2.6. PLANCHAS TIPO BERNOLD O SIMILAR........................................224
5.1.2.7. CIMBRAS METALICAS....................................................................225

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor x
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.1.2.8. CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 EN SUBT.......................................225


5.1.2.9. ENCOFRADO PLANO EN SUBT......................................................225
5.1.2.10. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.....................................................225
5.1.2.11. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2 EN SUBT..................226
5.1.2.12. JUNTA WATER STOP 9” EN SUBT.................................................226
5.1.2.13. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACIÓN DE
TESTIGOS EN SUBT......................................................................................226
5.1.2.14. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D=2” EN SUBT.
226
5.1.2.15. INYECCIONES DE CONSOLIDACIÓN E IMPERMEABILIZACIÓN EN
SUBT. 227
5.1.2.16. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I................................................227
5.1.2.17. SUMINISTRO DE BENTONITA........................................................227
5.1.2.18. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE..................................227
5.2 TUNEL N° 02 (L=950.0 M.)..........................................................................228
5.2.1 OBRAS EN SUPERFICIE....................................................................228
5.2.1.1. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO........................228
5.2.1.2. EXCAVACION DE ROCA SUELTA C/EQUIPO................................228
5.2.1.3. EXCAVACION DE ROCA FIJA C/EQUIPO.......................................228
5.2.1.4. PERNOS DE ANCLAJES..................................................................228
5.2.1.5. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO.................................................229
5.2.1.6. CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)........................229
5.2.1.7. CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)........................229
5.2.1.8. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS...............229
5.2.1.9. ACERO DE REFUERZO F’C= 4’200 KG/CM2..................................229
5.2.1.10. JUNTA WATER STOP 6”..................................................................230
5.2.2 OBRAS EN SUBTERRANEO..............................................................230
5.2.2.1. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO III........................................230
5.2.2.2. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO IV.......................................230
5.2.2.3. PERNOS DE ANCLAJE EN SUBT....................................................230
5.2.2.4. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO EN SUBT.................................230
5.2.2.5. TACOS DE MADERA.......................................................................231
5.2.2.6. PLANCHAS TIPO BERNOLD O SIMILAR........................................231
5.2.2.7. CIMBRAS METALICAS....................................................................231
5.2.2.8. CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 EN SUBT.......................................231
5.2.2.9. ENCOFRADO PLANO EN SUBT......................................................232
5.2.2.10. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.....................................................232

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor xi
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.2.2.11. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2 EN SUBT..................232


5.2.2.12. JUNTA WATER STOP 9” EN SUBT.................................................232
5.2.2.13. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACIÓN DE
TESTIGOS EN SUBT......................................................................................233
5.2.2.14. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D=2” EN SUBT.
233
5.2.2.15. INYECCIONES DE CONSOLIDACIÓN E IMPERMEABILIZACIÓN EN
SUBT. 233
5.2.2.16. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I................................................233
5.2.2.17. SUMINISTRO DE BENTONITA........................................................234
5.2.2.18. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE..................................234
5.3 TUNEL N° 03 (L=2,700.0 M.).......................................................................234
5.3.1 OBRAS EN SUPERFICIE....................................................................234
5.3.1.1. EXCAVACIÓN DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO........................234
5.3.1.2. EXCAVACIÓN DE ROCA SUELTA C/EQUIPO................................234
5.3.1.3. EXCAVACIÓN DE ROCA FIJA C/EQUIPO.......................................234
5.3.1.4. PERNOS DE ANCLAJE....................................................................235
5.3.1.5. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO.................................................235
5.3.1.6. CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)........................235
5.3.1.7. CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (DCANT.=15.0 KM)........................235
5.3.1.8. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS..................236
5.3.1.9. ACERO DE REFUERZO F’C= 4’200 KG/CM2..................................236
5.3.1.10. JUNTA WATER STOP 6”..................................................................236
5.3.2 OBRAS EN SUBTERRANEO..............................................................236
5.3.2.1. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO III........................................236
5.3.2.2. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO IV.......................................236
5.3.2.3. PERNOS DE ANCLAJE EN SUBT....................................................237
5.3.2.4. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO EN SUBT.................................237
5.3.2.5. TACOS DE MADERA.......................................................................237
5.3.2.6. PLANCHAS TIPO BERNOLD O SIMILAR........................................237
5.3.2.7. CIMBRAS METALICAS....................................................................238
5.3.2.8. CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 EN SUBT.......................................238
5.3.2.9. ENCOFRADO PLANO EN SUBT......................................................238
5.3.2.10. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.....................................................238
5.3.2.11. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2 EN SUBT..................239
5.3.2.12. JUNTA WATER STOP 9” EN SUBT.................................................239

______________________________________________________________________________________________________
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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.3.2.13. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACIÓN DE


TESTIGOS EN SUBT......................................................................................239
5.3.2.14. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D=2” EN SUBT.
239
5.3.2.15. INYECCIONES DE CONSOLIDACIÓN E IMPERMEABILIZACIÓN EN
SUBT. 239
5.3.2.16. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I................................................240
5.3.2.17. SUMINISTRO DE BENTONITA........................................................240
5.3.2.18. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE..................................240

6. PLAN DE MANEJO AMBIENTAL......................................................................240

6.1. PROGRAMA DE MEDIDAS PREVENTIVAS CORRECTIVAS Y/O


MITIGACIÓN............................................................................................................241
6.1.1. ESPECIALISTA AMBIENTAL (RESIDENTE).......................................241
6.1.2. COORDINADOR DE SALUD OCUPACIONAL (RESIDENTE).............241
6.1.3. SEÑALES INFORMATIVAS Y PREVENTIVAS....................................241
6.2. PROGRAMA DE MANEJO DE RESIDUOS.................................................242
6.2.1. BAÑOS QUÍMICOS (20 UNID).............................................................242
6.2.2. ACOPIO Y RESIDUOS SOLIDOS........................................................243
6.3. PROGRAMA DE MONITOREO AMBIENTAL...............................................244
6.3.1. MONITOREO DE LA CALIDAD DEL AGUA.........................................246
6.3.2. MONITOREO DE LA CALIDAD DEL AIRE..........................................246
6.3.3. MONITOREO DE LOS NIVELES SONOROS......................................246
6.3.4. MONITOREO DEL ECOSISTEMA TERRESTRE................................246
6.3.5. MONITOREO DEL ECOSISTEMA ACUÁTICO....................................246
6.4. PROGRAMA DE CAPACITACION Y EDUCACIÓN AMBIENTAL................246
6.4.1. CAPACITACIÓN EN MEDIO AMBIENTE AL PERSONAL DE OBRA. 247
6.4.2. CAPACITACIÓN EN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL AL
PERSONAL DE OBRA.......................................................................................247
6.4.3. CAPACITACIÓN Y CONCIENTIZACIÓN DE LA POBLACIÓN SOBRE
RIESGOS Y EMERGENCIAS............................................................................249
6.5. PROGRAMA DE CONTINGENCIA...............................................................250
6.5.1. EQUIPO DE PRIMEROS AUXILIOS....................................................250
6.5.2. EQUIPO CONTRA INCENDIOS..........................................................251
6.5.3. EQUIPO DE RADIO COMUNICACIONES...........................................251
6.6. PROGRAMA DE RELACIONES COMUNITARIAS......................................252
6.6.1. EDUCACIÓN AMBIENTAL A LA POBLACIÓN EN GENERAL............253
6.6.2. AFICHES INFORMATIVOS..................................................................253

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

6.7. PROGRAMA DE CIERRE O ABANDONO DE OBRA..................................253


6.7.1. REHABILITACIÓN DE ARÉAS............................................................253
6.7.2. RESTAURACIÓN DE ÁREAS (REVEGETACIÓN)..............................254

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

EXPEDIENTE TECNICO

“CONSTRUCCION DEL SISTEMA INTEGRAL IRRIGACION


CARACHA”

1. TRABAJOS PRELIMINARES Y OBRAS PROVISIONALES

1.1 OBRAS PRELIMINARES

1.1.1 CARTEL DE OBRA 4.80X3.60 m. (GIGANTOGRAFÍA)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida se refiere a la señalización que el Contratista deberá proveer durante todo
el tiempo de ejecución de la obra, el cual consistirá de un cartel de 3.60x4.80 m. El
texto y arte del cartel deberá ser coordinado con la Supervisión.
El cartel deberá ubicarse en un lugar visible y que no interfiera con la normal
circulación de la zona. La ubicación del cartel deberá ser aprobada por la Supervisión.

MODO DE EJECUCIÓN

Para la confección del cartel se utilizarán planchas de acero galvanizado enmarcados


y reforzados con listones de madera. El apoyo serán bloques de concreto ciclópeo, tal
que garantice estabilidad y seguridad. Quedando a criterio de la Supervisión su
aceptación.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La medición de esta partida será por unidad y el pago constituirá compensación


completa por los trabajos descritos anteriormente incluyendo mano de obra, leyes
sociales, materiales, equipos, herramientas, imprevistos y en general todo lo necesario
para completar la partida correctamente.

1.1.2 MOVILIZACIÓN Y DESMOVILIZACIÓN (D=800.0 KM.)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos comprendidos en esta sección incluirán el transporte y montaje de toda la
maquinaria, vehículos, andamios, equipos de construcción, iluminación, suministro de
energía, etc., bajo su responsabilidad y personal al sitio de los trabajos, para que sea
empleado en la construcción de la obra en sus diferentes etapas, y su retorno una vez
terminado el trabajo o según la secuencia que señale la Supervisión. Sin ser limitativa
esta descripción cubre todas las operaciones necesarias para la movilización de los
equipos, herramientas, personal, etc., hasta el sitio del proyecto y cualquier otro rubro
asociado con el inicio de la obra.

EQUIPOS

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 1
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

El equipo mínimo para la construcción de las obras, será el equipo ofertado en la


etapa de la adjudicación y estará de acuerdo al Cronograma de Avance de las Obras,
con los cuales el Contratista deberá contar en número y capacidad suficiente para
garantizar la ejecución de la misma, entre los equipos de más importancia se enumera
a los siguientes:

Tractores sobre oruga D6 o similar


Excavadoras de 150 HP o similar
Retroexcavadora de 80-110 HP o similar
Camiones Volquete de 12m³ o mas.
Cargadores 150-190 HP
Motoniveladora de 125 HP
Rodillos vibratorios autopropulsados de 10 tn.
Cisternas de 2000 galones o más.
Compresora de 600 PCM o similar
Perforadoras manuales de 29 Kg.
Equipo de inyección
Mezcladoras de concreto de 9-11 p³
Vibradores de concreto
Laboratorio completo para mecánica de suelos y concreto
Grupos electrógenos de 250 kw.

Esta relación de equipo podrá ser adecuada por el Contratista para cumplir con las
metas previstas, sin costo adicional.

MODO DE EJECUCIÓN
El Contratista deberá tomar las precauciones necesarias a lo largo de la ruta a fin de
brindar seguridad al transporte de su propio equipo y del material.
Los equipos de trabajo deben contar con sus respectivas pólizas de seguros.
Si durante la ejecución de la obra, resultase que alguno de los equipos de trabajo
fuese inapropiado, inseguro o insuficiente, el Contratista deberá reemplazarlo o
complementarlo por su cuenta y a entera satisfacción de la Supervisión, sin que esto
genere compensación alguna ni ampliación del plazo de ejecución o prorrogas por
parte del Propietario.
El retiro de los equipos se efectuara de acuerdo a la terminación de los trabajos según
los plazos del Cronograma de Construcción de la Obra y previa autorización de la
Supervisión.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS


Todos los equipos suministrados por el Contratista, ofertados en la propuesta
adjudicada serán aceptados por la Supervisión, siempre y cuando se encuentren
totalmente operativos y cumplan con los rendimientos promedio oficiales, de las
normas vigentes. En el caso de que los equipos presentaran cierto grado de
inoperatividad y que afecte el desarrollo de la ejecución de las obras, la Supervisión
ordenara el cambio de inmediato al Contratista, siendo esto de responsabilidad del
Contratista, costo que será asumido por el Contratista.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Su forma de pago se desdoblara en fijar un máximo de 50% del monto global, para la
fase de movilización, y el restante 50% para la fase de desmovilización al final de la
obra, cuando la Supervisión ha constatado que no existe presente en obra ningún

______________________________________________________________________________________________________
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

equipo o maquinaria del Contratista, y que este ha cumplido con la limpieza final y la
restauración del sitio antes ocupado.
Cuando el Contratista sólo cuente en obra con parte de la totalidad del equipo y
maquinaria propuesto y ello no origine retrasos a la obra, la Supervisión podrá
fraccionar el pago de la fase de movilización, de acuerdo al tiempo requerido para la
construcción y al número de equipo y maquinaria presente. Caso contrario que si
afecte el desarrollo de la obra, la Supervisión puede optar por ignorar el porcentaje de
incidencia del equipo presente, no valorizando esta actividad, y si hacerla en la
respectiva valorización del mes en que el Contratista dispuso en obra el complemento
de los equipos que hicieron marchar la obra.
La movilización y desmovilización se medirá en forma global. El equipo a considerar
en la medición será solamente el que ofertó el Contratista en el proceso de la
adjudicación.
El pago por la desmovilización se realizará luego que el Contratista haya efectuado
una limpieza final del sitio de la obra; y después que la Supervisión haya emitido la
conformidad de las obras ejecutadas, y el Contratista haya cumplido en resanar y
restaurar el sitio antes ocupado.
El pago de la partida movilización y desmovilización de equipos será global. En él se
incluirá el flete por tonelada del equipo transportado desde Lima.

1.1.3 REPLANTEO, CONTROL TOPOGRÁFICO Y MONUMENTACION

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida está considerada en cada una de las partidas del presupuesto que
requiera este control, no reconociéndose pago específico por estas actividades. El
Contratista es el responsable de proveer todos los instrumentos, aparatos, materiales,
mano de obra y todo lo necesario para cumplir en forma correcta y con la exactitud
requerida.
El trazado y replanteo consiste en llevar al terreno los ejes y niveles establecidos en
los planos. El Contratista efectuará el replanteo topográfico mediante estacado de
puntos que serán sometidos a la aprobación del Supervisor antes de iniciar la
construcción, tomando como base los puntos topográficos de control establecidos en
el área de emplazamiento de las obras. Si a criterio del Supervisor fuese conveniente
hacer modificaciones al trazado antes o después del replanteo topográfico, el
Supervisor dará instrucciones detalladas para las modificaciones, la corrección será
sometida a una nueva aprobación.
El Contratista asumirá la responsabilidad por la exactitud de la posición, niveles,
dimensiones y alineamiento de todas las partes de la obra.
Si en el curso de la ejecución de las obras surgiera algún error en la posición, niveles,
dimensiones o alineamiento de alguna de sus partes, el Contratista procederá a
rectificar el error a su costo y a satisfacción de la Supervisión.
Se hace presente que cualquier verificación del trazado, su disposición o niveles por
parte de la Supervisión, no eximirá al Contratista de sus responsabilidades.

MATERIALES A UTILIZAR EN LA PARTIDA

Los materiales básicos a utilizar en los trabajos de topografía, durante la ejecución de


las obras son:
Yeso o cal
Cemento
Estacas de madera o de acero

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Pintura
Clavos
EQUIPOS
El Contratista será responsable de proveer todos los instrumentos, aparatos, placas de
referencia; necesarios para cumplir su cometido en forma correcta y con la exactitud
que requieren estas obras.

MODO DE EJECUCIÓN
Se verificaran las medidas y niveles en base a los puntos topográficos existentes:
Bench Marks y los hitos de referencia, así como para realizar eventuales ajustes del
proyecto. Se colocaran plantillas de cotas, como también se marcaran o se estacaran
los alineamientos referenciales antes de iniciar los trabajos.
Asimismo se marcara la progresiva desde el inicio del tramo en estudio hasta el final,
según lo ordene la Supervisión.

CONTROLES TOPOGRÁFICOS
El control topográfico se realizara durante todo el proceso de ejecución de las obras,
para lo cual se contara con una brigada de topografía de manera permanente,
compuesta por un topógrafo y dos ayudantes.
Para el control topográfico, se han establecido puntos en el área del proyecto, además
de una serie de puntos de control topográfico próximos a las obras.
El control topográfico en ningún momento deberá disminuir el ritmo de las labores y
rendimiento de los equipos.
Entre los controles de rutina y de mayor importancia se puede mencionar a los
siguientes:
Delimitación de las fronteras de zonificación del cuerpo de la presa.
Niveles de cimentación y de relleno, de acuerdo a los perfiles y secciones
transversales del proyecto; permitirán conocer los avances en la construcción de la
presa y del aliviadero de demasías.
El seccionamiento transversal continuo, ubicado en las progresivas que se indican en
los planos efectuados en la etapa de diseño, permitirá evaluar el avance obtenido
progresivamente, con relación al tiempo transcurrido.
Los seccionamientos transversales, permitirán también evaluar los volúmenes de
material a emplearse, en la conformación del terraplén de presa.
Otros controles topográficos que crea conveniente la Supervisión.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS


Los niveles, ejes de estructuras, hitos topográficos previstos en los planos y que
concuerden con las cotas replanteadas serán aceptados por la Supervisión

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Esta partida se medirá por mes de trabajo ejecutado por el contratista.
Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la
partida Trazo y Replanteo. Este precio y pago, constituye compensación total por toda
mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación. El pago de la partida se realizará por mes, según el
avance de obra ejecutado por el Contratista.

1.2 CAMINOS DE ACCESO

______________________________________________________________________________________________________
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1.2.1 CONSTRUCCION DE CAMINOS DE ACCESO


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El Contratista ejecutará los caminos con características de carretera de tercer orden,
de una sola vía, de cinco (5) metros de ancho, lastrados con una capa de material de
afirmado de 0.20 m de espesor, el mismo que deberá obtenerse de canteras
previamente aprobada por la Supervisión, cuyas características constructivas deberán
satisfacer el paso de vehículos de trabajo liviano y pesado.

Alcances

Comprende el suministro de la mano de obra, materiales, equipo y todas las acciones


necesarias para la construcción de los caminos de acceso, que permitan conectar los
caminos existentes con las zonas donde se ejecutarán las obras.

El contratista preparará los planos de los trazos y secciones típicas de los caminos de
acceso para la aprobación de la Supervisión, con indicación de las pendientes, radios
de curvatura y otros parámetros de diseño.

MODO DE EJECUCIÓN
Los trabajos consistirán en la limpieza y desbroce, excavaciones, rellenos, explotación
de canteras, carguío, transporte, colocación y compactación del material de afirmado,
de acuerdo con las especificaciones técnicas.

Una vez terminada la ejecución de la obra, y sólo de ser necesario, con aprobación de
la Supervisión, los caminos podrán ser rellenados, tratando de dejar el terreno como
estuvo, o dejando los caminos para servicio de los habitantes de la zona.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS


Luego de concluido los trabajos de construcción de caminos de acceso, la Supervisión
después de comprobar tales actividades ejecutadas y encontrándose estas conforme,
la Supervisión dará por aceptado los trabajos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida para el pago es el Kilómetro (Km). Se pagará el Kilómetro (Km)
de camino de acceso construido, el cual incluye todos los costos necesarios para la
construcción del camino, de acuerdo a los trazos efectuados por el Contratista y
aprobados por la Supervisión.

1.2.2 REHABILITACION DE TROCHAS EXISTENTES

1.2.3 MEJORAMIENTOS DE CAMINOS EXISTENTES

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Se contempla como capa final de la vía de acceso, colocar una capa de rodadura de
material gravoso de un espesor de 0.20 m., la misma que se extenderá en toda
longitud y ancho del nuevo trazo de desvió.

La capa de rodadura quedará completamente nivelada, según los métodos


convencionales.

MATERIALES

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El material a emplearse en la capa de rodadura, será un material granular, cuya


granulometría del material estará comprendida entre ¾”- 2”.

Este material se obtendrá mediante tamizado, y provendrá de la cantera nº 1.ubicado


a 0.30 km de la obra y contiene el material adecuado para la conformación.

EQUIPOS

Cargador Frontal de 150-190HP.


Zaranda metálica.
Volquete de 12 m³.
Tractor sobre orugas: D6
Rodillo vibratorio autopropulsado de 10 tn.

MODO DE EJECUCIÓN

El trabajo consistirá en colocar el material granular seleccionado en todo el ancho de


la vía, el procedimiento será similar a la conformación del terraplén; es decir que como
primera acción será la preparación del material; seguida del carguío, transporte y des
carguío del material hasta la plataforma, para luego continuar con el extendido y
compactación del mismo material. El espesor de la capa del material granular
compactado será de 0.20 m.

Para la conformación de la única capa se utilizará un tractor de orugas: D6, el cual


extenderá horizontalmente el material, capa que será compactada con rodillo liso
vibratorio de 10 tn, hasta llegar a la cota indicada en los planos. La compactación del
material se efectuará en el sentido paralelo al eje de la presa y deberá alcanzar al
menos una densidad relativa del 75%

CONTROLES

Las pruebas a ejecutar deberán alcanzar el 75% de su densidad relativa, y serán cada
200 m2 de material compactado y/o como lo determine la Supervisión, pero sí dentro
del ancho de la corona de la presa. De esta manera, a partir de los resultados
controlados en las pruebas in-situ durante su construcción, se asegurará que las
especificaciones técnicas estén siendo cumplidas.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando la capa de rodadura haya sido
liberada; es decir que las pruebas de compactación realizadas hayan sido favorables a
lo estipulado, además que el material esté dentro del rango granulométrico indicado

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Esta partida se medirá por metro cúbico de volumen conformado y compactado.

El volumen a pagar será el número de metros cúbicos, medido antes y después de los
trabajos que será determinado al término de la actividad de compactación de la sub
base.

Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la


partida indicada.
Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de obra, beneficios
sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en esta especificación.
El pago de la partida se realizará por m³, según lo ejecutado por el Contratista.

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1.2.4 MANTENIMIENTO DE CAMINOS DE ACCESO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El mantenimiento del camino de acceso aperturado al sito de las obras, será efectuado
por el Contratista, conservándolo en perfecto estado transitable. Dicho mantenimiento
consistirá en un simple escarificado de la plataforma de rodadura y se adicionara
material de préstamo si fuera necesario para rellenar los huecos, para luego
conformarlo con la maquinaria adecuada.

Asimismo se realizara la limpieza general de las cunetas superficiales, alcantarillas,


etc., del material caído sobre estas estructuras a fin de garantizar la fluidez del tráfico
de los equipos a transportar cargas pesadas, minimizando el desgaste de los
vehículos, y manteniendo un buen drenaje.

MATERIALES A UTILIZAR EN LA PARTIDA

Los materiales a emplearse en los caminos de acceso, serán materiales apropiados,


provenientes de las canteras que designe la Supervisión; materiales que se colocaran
sobre la superficie preparada.
EQUIPOS

Cargador 150-190 HP
Volquetes de 12 m³
Motoniveladora de 125 HP.
Tractor sobre orugas tipo D6
Rodillo vibratorio autopropulsado de 10 tn.
Cisterna de 2000 galones.
Herramientas manuales.

MODO DE EJECUCIÓN

La Supervisión dará a conocer al Contratista los tramos deteriorados a ser


mantenidos, cuando lo crea conveniente, a fin de facilitar el desarrollo de los trabajos;
procediéndose a perfilar la rasante, colocación de material de préstamo en los tramos
indicados, esparcido, nivelado y compactado; con la ayuda de maquinaria
convencional, dejándolo en condiciones favorables para la transitabilidad de los
diversos equipos.

Se encauzara las aguas de las quebradas u otros cursos de agua, para evitar
ramificaciones con posible inundación o destrucción de la plataforma.

CONTROLES

El control consistirá básicamente en que los materiales por colocar sean


adecuadamente conformados y que las obras de arte construidas estén bien limpias, a
fin de que tengan un perfecto funcionamiento.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

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Luego de concluido los trabajos de mantenimiento, la Supervisión después de


comprobar tales actividades ejecutadas y encontrándose estas conforme, la
Supervisión dará por aceptado los trabajos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Esta partida se medirá por cada mes de habilitación ejecutado por el contratista. Las
cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la partida
Trazo y Replanteo. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano
de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en
esta especificación. El pago de la partida se realizará por mes, según el avance de
obra ejecutado por el Contratista.

1.3 CAMPAMENTOS

1.3.1 CONSTRUCCION DE CAMPAMENTOS PROVISIONALES

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Teniendo en cuenta las condiciones particulares de la zona , el Contratista deberá
proveer de un campamento conformado por ambientes de sala, comedores, cocinas,
dormitorios, servicios higiénicos, oficinas, enfermería, talleres y los respectivos
tanques sépticos para el tratamiento de las aguas servidas, y en general todas las
estructuras necesarias que se requiera.
Además el Contratista, deberá construir en el área de las obras, oficinas y alojamiento
necesario para el personal del Propietario y la Supervisión, totalmente equipados.

El campamento debe ubicarse en una zona segura, sin riesgo de desprendimientos de


roca y en lo posible, en sitios protegidos del viento.

El campamento en general deberá ser de construcción temporal, será de madera


contraplacada, piso de madera, techo de calamina con entramados de madera,
contará con energía eléctrica, etc.
El Contratista antes de construir el campamento, deberá presentar los planos donde
se muestre la ubicación de las instalaciones del Campamento de Obra, los que
estarán sujetos a la aprobación de la Supervisión.

El ambiente destinado a la enfermería, debe estar equipado adecuadamente de


acuerdo a las normas sanitarias del Ministerio de Salud para la cantidad de personal
que tendrá en ese centro de trabajo y que además deberá tener calefacción, servicios
higiénicos independientes. Además deberá contarse con una movilidad permanente
durante todo el tiempo que dure la obra. El Contratista proveerá de un enfermero
permanente para las atenciones del personal.
El Contratista deberá suministrar, hacer los arreglos necesarios y llevar a cabo el
mantenimiento propio y adecuado del campamento durante todo el tiempo que dure la
obra, de modo de presentarlo ordenado y bien cuidado en su aspecto interno y
externo, con inmediaciones y condiciones general placenteras y saludables para todos
sus ocupantes. El campamento deberá mantenerse limpio, con pendientes y declives
adecuados donde se requiera, libre de malezas, arbustos y apropiadamente drenado.
Se deberá suministrar personal calificado para la operación de todas las instalaciones.
El campamento debe contar con los siguientes servicios:

(i) Instalaciones para eliminación de desechos


El Contratista propondrá, en el área del proyecto, zonas para disponer de los
desechos sólidos, las que se someterán a la aprobación de la Supervisión.

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A medida que se depositen los desechos, deberán ser quemados ininterrumpidamente


en lo posible y enterrados inmediatamente.

(ii) Suministro de agua, energía eléctrica y calefacción.


El Contratista deberá tomar las medidas necesarias para el suministro y distribución
del agua potable y de la energía requerida para las distintas instalaciones
provisionales realizadas.
Los dormitorios contarán con un sistema de calefacción adecuado.
El Contratista deberá instalar los grupos generadores con una potencia adecuada para
asegurar el suministro de energía a las obras en los frentes de trabajo, así como a
instalaciones y campamento durante las 24 horas del día y será responsable por la
distribución y conexiones correspondientes. Todo ello deberá ser ejecutado de
acuerdo a las disposiciones y reglamentos del código eléctrico vigente.

(iii) Sanidad e higiene


El Contratista debe proveer adecuadas instalaciones sanitarias temporales para su
personal como silos y pozos sépticos que deberá mantener limpias, ordenadas y
desinfectadas hasta la terminación del trabajo. Luego deberá retirarlas completamente
y desinfectar el área. Las instalaciones sanitarias deberán estar conformes con todas
las disposiciones pertinentes emitidas por el Ministerio de Salud y según lo indique la
Supervisión, para lo cual el Contratista presentará para la aprobación por la
Supervisión, los esquemas y diseños de las instalaciones para el tratamiento de aguas
servidas.

(iv) Radiocomunicación y Pararrayos


El Contratista deberá instalar y mantener un adecuado sistema de comunicación de
radio que cubra toda el área de las obras y en lo posible, comunicación entre Lima y
su oficina matriz.
Los planes del Contratista sobre su sistema de comunicación, deberán ser
presentados para la aprobación de la Supervisión antes del inicio de los trabajos.
EL Contratista deberá instalar y mantener uno o más pararrayos para la protección de
los campamentos.

(v) Áreas de almacenamiento, talleres y áreas de trabajo


Las áreas de almacenamiento deberán ubicarse y construirse en la zona de las obras,
previa aprobación de la Supervisión.
Las áreas de trabajo serán entregadas al Contratista, debiendo correr por cuenta del
Propietario, las expropiaciones de los terrenos sobre los cuales se construyan las
obras proyectadas.
Al finalizar las obras permanentes, todas las construcciones provisionales de oficinas,
talleres e instalaciones efectuadas por el Contratista, deberán desmontarse y retirarse
del área de las obras, a menos que el Propietario disponga lo contrario, en cuyo caso,
se establecerán los acuerdos económicos a que hubiera lugar. Al término de las obras,
todas las pozas y otras excavaciones deberán rellenarse cuidadosamente de tal modo
que el área quede limpia, en perfectas condiciones y a satisfacción de la Supervisión.

MATERIALES A UTILIZAR EN LA PARTIDA

Los materiales elementales a utilizar para la construcción del campamento serán:


 Triplay de 4mm y de 19mm.
 Calaminas.
 Columnas y listones de madera.
 Madera machihembrada
 Puertas y ventanas de madera

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 Vidrios simples.
 Clavos varios.
 Cemento y agregados.
 Servicios higiénicos de loza.
 Mayólica nacional, etc.
 Tuberías HDPE para las instalaciones sanitarias y eléctricas.
 Cablería y materiales eléctricos en general para las instalaciones eléctricas.
 Equipo completo de pararrayos.

EQUIPOS

Una motoniveladora.
Herramientas manuales: picos, palas, serruchos, martillos, combas, etc.

MODO DE EJECUCIÓN
Inicialmente se requerirá una motoniveladora para el perfilado y nivelado del terreno,
en donde se emplazará el campamento de obra; posteriormente se procederá a
construir los diferentes ambientes, de acuerdo a lo indicado en los planos aprobados
por la Supervisión.
Luego de preparado el terreno, se realizará un piso nivelado, que será de concreto
simple, sobre él se asentará el piso terminado de madera machihembrada. Se dejarán
instalados los pases para las tuberías de desagüe y agua, la tabiquería será de
madera contraplacada con tecnoport, el techo de calamina con entramados de
madera; en la parte exterior a los ambientes se construirán canaletas pluviales de
concreto simple. Las puertas y ventanas serán de madera, al final se colocarán los
vidrios simples y se instalaran los aparatos sanitarios y eléctricos para lo cual el
Contratista debe prever oportunamente la colocación de las tuberías y accesorios para
el sistema eléctrico.

CONTROLES
Los controles consistirán básicamente en que los ambientes a construirse sean de
acuerdo a los materiales y diseño aprobado por la Supervisión. Queda entendido que
los materiales serán los adecuados para estos fines, previa autorización de la
Supervisión.
Asimismo, en esta partida se contempla el mantenimiento permanente del
campamento, durante el tiempo que demore la obra.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

Luego de concluido la construcción del Campamento de Obra, la Supervisión realizará


la inspección correspondiente a todo el campamento, a fin de evaluar las condiciones
en que se encuentre, a fin de dar su conformidad a lo construido. De encontrarse
conforme, la Supervisión dará por aceptado los trabajos de esta partida.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Esta partida se medirá en m2, de acuerdo a lo ejecutado en campo por el Contratista.


Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la
partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en
esta especificación. El pago de la partida se realizará en m2, según el avance de obra
ejecutado por el Contratista.

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1.3.2 CONSTRUCCIÓN DE CAMPAMENTO PERMANENTE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Comprende la construcción de un campamento permanente que incluye el suministro


de la mano de obra, material, equipo y la ejecución de las operaciones necesarias
para realizar las construcciones e instalaciones de oficinas, almacenes, depósitos,
comedores, vestuarios, servicios higiénicos y otros ambientes requeridos, incluyendo
su equipamiento y amoblamiento, para el servicio del personal técnico, obrero y
administrativo de la obra y para el almacenamiento y cuidado de los materiales,
herramientas y equipos durante la operación y mantenimiento de la obra, de acuerdo a
los planos elaborados por el Contratista y aprobados por el Supervisor. Así mismo
comprende el mantenimiento y conservación de dichas construcciones e instalaciones
durante la ejecución de la obra y su demolición o desarmado al final de la misma.

Aplicación del REGLAMENTO NACIONAL DE EDIFICACIONES

Para lo no especificado en el presente ítem. serán válidos todos los artículos del
Reglamento Nacional de Edificaciones vigente.

Validez de las Especificaciones Técnicas, Planos y Metrados

La presente especificación se complementa con los planos respectivos y con los


metrados básicos, en forma tal, que las obras deben ser ejecutadas totalmente, aunque
estas figuras en uno solo de los documentos citados, en caso de divergencia de
interpretación, los planos tienen prioridad sobre las especificaciones y sobre los
metrados.

MODO DE EJECUCIÓN
El campamento estará ubicado en el lugar señalado en los planos, cercano a las
zonas donde esté concentrada la obra. Debe estar ubicado en una zona estratégica
evitando distancias excesivas. Su ubicación no será motivo de presupuestos
adicionales en caminos de accesos, distancia o acceso a la energía eléctrica y agua
potable. Deberá contar como mínimo requisito, con los siguientes ambientes:
-Oficinas para el Operador
-Sala de reuniones, dibujo y esparcimiento.
-Dormitorios para personal de la operación y mantenimiento
-Dormitorios para el personal
-Depósito para materiales, combustibles y lubricantes.
-Comedor y cocina.
-Servicios higiénicos.

Forma parte del Expediente Técnico el plano del campamento, sin embargo, la
clase y dimensionamiento definitivo de cada uno de los ambientes, así como la
clase y cantidad de mobiliario, serán establecidos por el Contratista y aprobados

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por el Supervisor, en base a los requerimientos de la obra y a la funcionabilidad del


conjunto.
Se empleará para su construcción material noble.
La partida incluirá además, los siguientes servicios:

i. Suministro de agua y electricidad


El contratista deberá tomar las medidas necesarias para el suministro y
distribución del agua potable y de la energía requerida para sus
instalaciones permanentes.

ii Sanidad e higiene
El Contratista deberá proveer adecuadas instalaciones sanitarias para
su personal y deberá mantenerlas limpias, ordenadas y desinfectadas
hasta la terminación del trabajo. Las instalaciones sanitarias deberán
estar conformes con todas las disposiciones pertinentes emitidas por el
Ministerio de Salud y según lo indique la Supervisión.

iii Radiocomunicación
El Contratista deberá instalar y mantener un adecuado sistema de
comunicación de radio que cubra todo el área de las obras y si fuera
posible comunicación con Lima.

Los planes del sistema de comunicación del Contratista deberán ser


presentados para la aprobación por la Supervisión antes del inicio de los
trabajos.

iv Áreas de almacenamiento y áreas de trabajo


Las áreas de almacenamiento deberán ubicarse y construirse en la
zona de las obras, previa aprobación de la Supervisión.

Las áreas de trabajo serán entregadas al Contratista, debiendo correr


por cuenta del Propietario, las expropiaciones de los terrenos sobre los
cuales se construyan las obras proyectadas.

CONTROLES
Los controles consistirán básicamente en que los ambientes a construirse sean de
acuerdo a los materiales y diseño aprobado por la Supervisión. Queda entendido que
los materiales serán los adecuados para estos fines, previa autorización de la
Supervisión.
Asimismo, en esta partida se contempla el mantenimiento permanente del
campamento, durante el tiempo que demore la obra.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

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Luego de concluido la construcción del Campamento de Obra, la Supervisión realizará


la inspección correspondiente a todo el campamento, a fin de evaluar las condiciones
en que se encuentre, a fin de dar su conformidad a lo construido. De encontrarse
conforme, la Supervisión dará por aceptado los trabajos de esta partida.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Será medido en metros cuadrados (m2). En cada valorización se estimará el
porcentaje de las construcciones e instalaciones realizadas tomando como referencia
el total que consta en los planos aprobados por el Supervisor.

Se valorizará según el porcentaje de avance mensual y de acuerdo al precio de la


partida "Campamento" del Presupuesto.

1.3.3 MANTENIMIENTO DE CAMPAMENTOS

DESCRIPCION DE LA PARTIDA

El CONTRATISTA realizará la operación del campamento, debiendo suministrar los


materiales, equipos e insumos para el mantenimiento de los campamentos
provisionales durante todo el período de ejecución de la obra.

En este rubro está considerado la limpieza, reparación, operación de los ambientes,


asistencia médica, guardianía de las instalaciones, etc.

El CONTRATISTA suministrará el abastecimiento y distribución de energía eléctrica y


agua potable la que será adecuada para uso doméstico, y necesidades del
CONTRATISTA y SUPERVISOR en la obra, así como para la construcción y
funcionamiento de talleres y campamentos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida para el pago es el mes de mantenimiento y operación de
campamento. No se valorizará durante las paralizaciones imputables al
CONTRATISTA.

2. PRESA
2.1 OBRAS DE DESVIO
2.1.1 ATAGUÍA
DESCRIPCIÓN

Esta estructura se realizará con la finalidad de trabajar en seco, en todo el eje de la


estructura de descarga: excavación de cimentación e instalación de tubería de
descarga. Este trabajo servirá para posteriormente desviar las aguas del río
CARACHA por medio del ducto de descarga, construido según los planos del
proyecto. La ataguía provisional debe mantenerse en servicio mientras se construye la
descarga definitiva, después de lo cual deberá ser eliminada del cauce del río para no
interferir en cualquier forma con la operación o utilización del vaso, en la forma que
apruebe la Supervisión.

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El Contratista será responsable y deberá reparar a su peculio, cualquier daño a las


cimentaciones, estructuras o cualquier otra parte de la obra, causado por inundaciones
debidas a fallas de la ataguía.

Es de vital importancia que los trabajos de la ataguía, excavación de cimentación e


instalación de la tubería de descarga estén bien programados, de modo que no afecte
la ejecución de las actividades colaterales

2.1.1.1. DESBROCE Y LIMPIEZA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Este trabajo consiste en el desbroce y limpieza del terreno natural en las áreas de la
cantera que han de explotarse, que se encuentren cubiertas de maleza, materiales
depositados, etc., incluyendo la remoción de raíces, escombros y basuras, de modo
que el terreno quede limpio, libre de toda vegetación y con superficie apta para iniciar
los demás trabajos. El volumen obtenido por esta labor no se depositará por ningún
motivo en lugares donde interrumpa alguna vía altamente transitada o zonas que sean
utilizadas por la población como acceso a centros de importancia social, salvo si el
Supervisor lo autoriza por circunstancias de fuerza mayor.

EQUIPOS
El equipo empleado para la ejecución de los trabajos de desbroce y limpieza, deberá
ser compatible con los procedimientos de ejecución adoptados, requiriendo la
aprobación previa del Supervisor, teniendo en cuenta que su capacidad y eficiencia se
ajuste al programa de ejecución de los trabajos y al cumplimiento de las exigencias de
la especificación.
El equipo básico consistirá de un tractor CAT D8L, excavadores 320 y de acuerdo a lo
ofertado por el Contratista en el contrato.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS


Durante la ejecución de los trabajos, el Supervisor efectuará los siguientes controles
principales:
 Verificar que el Contratista disponga de todos los permisos requeridos.
 Comprobar el estado y funcionamiento del equipo utilizado por el Contratista.
 Verificar la eficiencia y seguridad de los procedimientos aplicados por el
Contratista.
 Vigilar el cumplimiento de los programas de trabajo.
 Comprobar que la disposición de los materiales obtenidos de los trabajos de
desbroce y limpieza, se ajuste a las exigencias de la presente especificación y
a las disposiciones legales vigentes.
 Medir las áreas en las que se ejecuten los trabajos en acuerdo a esta
especificación.
 La actividad de desbroce y limpieza se considerará terminada cuando la zona
quede despejada, para permitir que se continúe con las siguientes actividades
de la construcción.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida del área desbrozada y limpiada será el m 2, en su proyección
horizontal; debiendo haberse ejecutado satisfactoriamente, dentro de las zonas
señaladas en los planos o indicadas por el Supervisor.

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No se medirán las áreas limpiadas y desbrozadas en zonas de préstamos o de


canteras y otras fuentes de materiales que se encuentren localizadas fuera de la zona
del proyecto, ni aquellas que el Contratista haya despejado por conveniencia propia,
tales como vías de acceso, vías para acarreos, campamentos, instalaciones o
depósitos de materiales.

El pago del desbroce y limpieza se hará al respectivo precio unitario del contrato, por
todo trabajo ejecutado de acuerdo con esta especificación y aceptado a plena
satisfacción por el Supervisor.

Los precios unitarios deben cubrir los costos, mano de obra en trabajos diurnos y
nocturnos, beneficios sociales, impuestos, tasas y contribuciones, herramientas,
maquinaria pesada y todos los gastos que demande el cumplimiento satisfactorio del
contrato, incluyendo los imprevistos.

2.1.1.2. RELLENO COMPACTADO CON MATERIAL PROPIO


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los rellenos aquí definidos se refieren al movimiento de tierras a ejecutar para rellenar
todos los espacios vacíos que ocupa el ancho de la plataforma que conforman la vía
como camino de desvió así como de acceso para la presa. El material necesario para
ejecutar estos rellenos, así como su proceso (extracción, apilamiento y zarandeo), está
incluido dentro del precio unitario de esta partida.

MATERIAL
El material empleado para el relleno serán proveniente del corte si cumple con las
exigencias expuestas más adelante, no debiendo contener materia orgánica,
elementos inestables o de fácil alteración, ni otros elementos perjudiciales. El
Supervisor dará la aprobación de la calidad del material a usar, el cual de ninguna
manera deberá presentar características expansivas.

El material deberá ser de preferencia granular y deberá cumplir con los requisitos
siguientes:

Tamaño máximo 75 mm
% que pasa la malla Nº 200 < 25% en peso
Límite líquido 30%

Se deja a criterio del Supervisor la frecuencia de ejecución de las diversas pruebas


para garantizar la calidad de los materiales.

EQUIPOS
Los equipos para el extendido, acomodo, humedecimiento y compactado de los
rellenos para estructuras deberán ser los apropiados para garantizar la ejecución de
los trabajos de acuerdo con las exigencias de la presente especificación técnica.

El equipo de compactación deberá componerse de rodillos, apisonadores,


compactadores vibratorios o apisonadores mecánicos u otro equipo aprobado por el
Supervisor.

No se permitirá el uso de equipo pesado que pueda producir daño a las estructuras
recién construidas.

MÉTODOS DE EJECUCIÓN

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La colocación del relleno se realizará mediante capas horizontales de no más de 0.20


m de espesor, compactadas a una densidad mínima de 95% de la M.D.S. obtenida del
ensayo Proctor Modificado.
En ningún caso el relleno se podrá ejecutar cuando el suelo se encuentra sumergido
en agua o exista agua subterránea. El Contratista, con la aprobación de la
Supervisión, realizará los trabajos necesarios para asegurar la buena calidad del suelo
de fundación y evitar que falle el relleno.

La humedad del material de relleno, será aquella que se determine el laboratorio de


campo, y será específica para cada tipo de material a emplear. En caso el material se
encuentra en estado de saturación, el Contratista propondrá el método más adecuado
para su utilización (aireación por venteo, mezclado con material seco, etc.)
procedimiento que contará con la previa aprobación de la Supervisión para su
realización.

Obtenida la humedad óptima, se procederá a la compactación hasta conseguir las


densidades indicadas.

Al concluir cada jornada de trabajo, la superficie de la última capa deberá estar


compactada a las densidades indicadas y nivelada con pendiente transversal
adecuada, que garantice la evacuación de aguas superficiales sin peligro de erosión.

La adecuada realización de trabajos necesarios para la contención de las capas de


relleno durante su construcción, tales como muros secos, es de absoluta
responsabilidad del Contratista.

CONTROLES

El Contratista deberá notificará por escrito al Supervisor, con suficiente anticipación, el


inicio de la ejecución de los trabajos de relleno, para que éste realice los chequeos
siguientes:

Trabajos topográficos: verificación de cotas de cimentación, esviajamientos, secciones


transversales en terreno natural, excavado y con la estructura construida.
 Verifique el suelo y condiciones de fundación,
 Características del material a emplear como relleno
 Lugares donde serán colocados.
 Estado de las estructuras de concreto, si ya han pasado la etapa de curado y
están aptas para aplicar los rellenos respectivos
 Contando con la aprobación del Supervisor, luego de las verificaciones
realizadas, el Contratista recién podrá realizar los rellenos correspondientes.
Para rellenos detrás de estructuras de contención y sostenimiento, su colocación se
hará después de 14 días de vaciado el concreto o cuando las pruebas de resistencia
realizadas bajo el control de la Supervisión, demuestren que el concreto ha alcanzado
el 70% de la resistencia proyectada.
ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS
La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando se hayan terminado la
colocación de capas necesarias de compactación y alcanzado el grado de densidad
requerida para estos fines, siguiendo las indicaciones propuestas en los planos de
obra correspondientes

MEDICIÓN Y FORMAS DE PAGO

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La unidad de medida para los rellenos y compactados en estructuras será el metro


cúbico (m³) aceptado por el Supervisor y medidos en su posición final.

El cálculo de los volúmenes de relleno se realizará mediante el método de áreas


medias. No se consideran los volúmenes ocupados por las estructuras de concreto,
tuberías de drenaje, camas de asiento y cualquier otro elemento de drenaje cubierto
por el relleno.

No se medirán los rellenos en sobre excavaciones y excavaciones fuera de los límites


establecidos por el Supervisor, efectuados por el Contratista, ya sea por error o por
conveniencia para la operación de sus equipos.

En cuanto a las zonas donde se ha producido derrumbes se procederá de la siguiente


manera:
Si a criterio del Supervisor el derrumbe es imputable al Contratista: los volúmenes que
demande rellenar la zona derrumbada correrá por cuenta del Contratista y deberá
cumplir con la exigencia de densidad antes mencionadas.

Si el derrumbe no es imputable al Contratista: los volúmenes que demande rellenar la


zona derrumbada se cuantificará y se adicionará a los volúmenes de relleno de la
estructura para su valorización correspondiente.

Las cantidades medidas de la forma descrita anteriormente y aceptadas por el


Supervisor, se pagarán al precio unitario de la partida. Este precio y pago constituye
compensación total por toda extracción, apilamiento y zarandeo, mano de obra,
beneficios sociales, equipos, herramientas e imprevistos necesarios para culminar la
partida a entera satisfacción del Supervisor

2.1.1.3. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse con
equipo pesado y conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los
planos, o conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas
de excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las
líneas mostradas. En caso que se haga necesario o deseable variar los taludes o las
dimensiones de la excavación previamente establecida, cualquier aumento o
disminución de las cantidades excavadas como resultado de tales cambios, será
pagado a los precios unitarios aplicables ofertados. Si con todo ello, la Supervisión
determinará que los costos del Contratista para efectuar la obra, aumentaron por la
variación de dimensiones o taludes, se hará un ajuste equitativo para cubrir
cualesquier aumento necesario, en el costo en conformidad con las cláusulas
aplicables de los documentos contractuales.

El Contratista podrá usar todos los materiales provenientes de las excavaciones


requeridas, que la Supervisión determine adecuados en las construcciones temporales
o permanentes estipuladas bajo estas especificaciones. Los materiales excavados,
que sean adecuados para uso en el terraplén de la carretera de desvió proyectada u
otra construcción permanente pero que, una vez excavados, estén demasiado
húmedos para su inmediata separación y compactación, deberán colocarse
temporalmente en pilas de reserva hasta que el contenido de humedad se reduzca lo
suficiente como para permitir que se los separe y coloque en la construcción
requerida. Los materiales excavados que sean inadecuados para el terraplén, el
relleno y otras obras que impliquen movimiento de tierra, conforme determine la
Supervisión, deberán ser desechados. Los materiales a desechar serán transportados

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fuera de la zona de trabajo y acumulados en las zonas previstas para la eliminación de


los escombros; zona definida como Botaderos.

El Contratista no tendrá derecho a bonificación alguna por encima de los precios


unitarios ofertados, con motivo de los requerimientos para la segregación de
materiales, por cargas, excavaciones selectivas y drenaje o secado de materiales de
otra manera adecuados. No se hará pago adicional alguno por colocar materiales en
las pilas de reserva y manipularlos desde ellas.

Todo daño a la obra existente debido a las operaciones del Contratista por sobre
excavación más alta de las líneas de excavación deberán resanarse a expensas del
Contratista.

EQUIPO

Tractor sobre orugas: D6


Excavadora de 150 HP
Cargador frontal tipo 150-190 HP
Volquetes de 12 m³.

MODO DE EJECUCIÓN

La ejecución de esta partida en el ancho del trazo de la carretera de desvió


proyectada, el Contratista primero deberá proceder a definir el área de trabajo, y luego
realizará el levantamiento de las secciones transversales del terreno natural. El
volumen de material excavado será acumulado y ubicado en un lugar adyacente y que
no interfiera en el desarrollo de la obra
La excavación final para esta etapa podrá variar con respecto a lo indicado,
dependiendo directamente del tipo de material a encontrarse y que será definido por la
Supervisión.
Los materiales a desechar serán transportados fuera de la zona de trabajo, llevados a
las canteras para su rehabilitación, hasta llegar al nivel que ordene la Supervisión.
Las pendientes de los taludes de excavación serán determinadas según el tipo de
material de cimentación.

Cuando los materiales excavados sean juzgados aptos para rellenos de terraplenes,
enrocados, etc. el contratista podrá utilizarlos limitando al mínimo posible la
explotación de canteras de préstamo.

CONTROLES

La excavación será permitida hasta encontrar el macizo rocoso. Al término de la


excavación del material morrénico, se realizará el seccionamiento transversal, para
efectos del cálculo del movimiento de tierras.
ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS
Se dará por aceptado los trabajos de excavación masiva, cuando el Contratista haya
ejecutado hasta los niveles especificados, según lo indicado en los planos o lo que
haya ordenado la Supervisión.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

El material excavado será medido en metros cúbicos para el pago de acuerdo a las
líneas de excavación mostradas en los planos, e incluirá el material que realmente sea
extraído bajo la dirección de la Supervisión.

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El volumen a pagar será el número de metros cúbicos, medido en su posición original,


de material excavado y de acuerdo con los planos e indicaciones del Supervisor. El
cálculo del material excavado se realizará empleando el método de las áreas medias.

Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la


partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en
esta especificación. El pago de la partida se realizará por m³, según lo ejecutado por
el Contratista.

2.1.1.4. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Bajo esta partida se considera el carguío y transporte del material excedente, material
extraído de las diferentes obras que implican el movimiento de tierras, las cuales son
depositadas en los caminos a rehabilitar y en los botaderos dependiendo del tipo de
material a eliminar.
Esta partida también incluye el carguío de los volquetes. La distancia de transporte
varía de acuerdo a las distancias media hacia los caminos a rehabilitar así como a los
botaderos destinados ubicados en el plano y con aprobación del supervisor.

EQUIPO

Los vehículos para el carguío y transporte de materiales estarán sujetos a la


aprobación del Supervisor y deberán ser suficientes para garantizar el cumplimiento de
las exigencias de esta especificación y del programa de trabajo. Deberán estar
provistos de los elementos necesarios para evitar contaminación o cualquier alteración
perjudicial del material transportado y su caída sobre las vías empleadas para el
transporte.

Todos los vehículos para el transporte de materiales deberán cumplir con las
disposiciones legales referentes al control de la contaminación ambiental.

Ningún vehículo de los utilizados por el Contratista podrá exceder las dimensiones y
las cargas admisibles por eje y totales fijadas en el Reglamento de Pesos y Dimensión
Vehicular para Circulación en la Red Vial Nacional (D.S. 013-98-MTC).

Cada vehículo deberá, mediante un letrero visible, indicar su capacidad máxima, la


cual no deberá sobrepasarse. Los vehículos encargados del transporte deberán en lo
posible evitar circular por zonas urbanas. Además, debe reglamentarse su velocidad, a
fin de disminuir las emisiones de polvo al transitar por vías no pavimentadas y
disminuir igualmente los riesgos de accidentalidad y de atropellamiento.
Todos los vehículos, si el material se encontrara seco se deberá humedecerlo y
demás, cubrir la carga transportada para evitar la dispersión de la misma. La cobertura
deberá ser de un material resistente para evitar que se rompa o se rasgue y deberá
estar sujeta a las paredes exteriores del contenedor o tolva, en forma tal que caiga
sobre el mismo por lo menos 30 cm. a partir del borde superior del contenedor o tolva.

Todos los vehículos deberán tener incorporado a su carrocería, los contenedores o


tolvas apropiados, a fin de que la carga depositada en ellos quede contenida en su
totalidad en forma tal que se evite el derrame, pérdida del material húmedo durante el
transporte. Esta tolva deberá estar constituido por una estructura continua que en su

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contorno no contenga roturas, perforaciones, ranuras o espacios, así también, deben


estar en buen estado de mantenimiento.
El equipo de construcción y maquinaria pesada deberá operarse de tal manera que
cause el mínimo deterioro a los suelos, vegetación y cursos de agua. El lavado de los
vehículos deberá efectuarse de ser posible, lejos de las zonas urbanas y de los cursos
de agua o lugar donde disponga la supervisión.
Los equipos pesados para la carga y descarga deberán tener alarmas acústicas y
ópticas, para operaciones en reverso en las cabinas de operación, no deberán viajar ni
permanecer personas diferentes al operador.

Se prohíbe la permanencia de personal en la parte inferior de las cargas suspendidas.


El equipo básico consistirá:

Cargador Sobre Llantas 160-195HP o similar


Volquetes de 15 m³ de capacidad.

REQUERIMIENTO DE TRABAJO

La actividad de la presente especificación implica el transporte y carguío de los


materiales a los sitios de utilización o desecho, según corresponda, de acuerdo con el
proyecto y las indicaciones del Supervisor.

ACEPTACIÓN DEL TRABAJO

Los trabajos serán recibidos con la aprobación del Supervisor considerando:


Controles:
(1) Verificar el estado y funcionamiento de los vehículos de transporte.

(2) Exigir al Contratista la limpieza de la superficie en caso de contaminación


atribuible a la circulación de los vehículos empleados para el transporte de los
materiales. Si la limpieza no fuere suficiente, el Contratista deberá remover la
capa correspondiente y reconstruirla de acuerdo con la respectiva especificación,
a su costo.

Condiciones específicas para el recibo y tolerancias:

El Supervisor sólo medirá el transporte de materiales autorizados de acuerdo con esta


especificación, los planos del proyecto y sus instrucciones. Si el Contratista utiliza para
el transporte una ruta diferente y más larga que la aprobada por el Supervisor, éste
solamente computará la distancia indicada en el proyecto o la seleccionada por el
Supervisor.

MEDICIÓN DE PAGO

La unidad de pago de esta partida será el metro cúbico (m³) trasladado, o sea, el
volumen en su posición final de colocación, por la distancia de transporte.

El pago de las cantidades de transporte de materiales determinados en la forma


indicada anteriormente, se hará al precio unitario pactado en el contrato, por unidad de
medida, conforme a lo establecido en esta Sección y a las instrucciones del
Supervisor.

El precio unitario deberá cubrir todos los costos por concepto de mano de obra,
equipo, herramientas, acarreo y, en general, todo costo relacionado para ejecutar
correctamente los trabajos aquí contemplados. El precio unitario incluirá los costos por

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concepto de la carga, descarga, tiempos muertos y disposición del material, así como
el esponjamiento del material. Los cuales se encuentran incluidos en los precios
unitarios del ítem correspondiente.

2.1.2. CONDUCTO DE DESVIO

2.1.2.1. EXCAVACION PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse
conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de
excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

2.1.2.2. TUBERIA PVC D=42” (1,050MM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Generalidades
El material presentado bajo esta Especificación Técnica, deberá cumplir con las
Normas de la Organización Internacional para Estándares “ISO - International
Standards Organization”.

Suministro y Almacenamiento
a. Suministrar y regular todos los productos y materiales como se ha especificado y
como se indica a continuación.
b. Tomar toda precaución para evitar cualquier daño a la tubería durante su
transporte y su entrega hasta el lugar de la obra.
c. Tener extremo cuidado al cargar y descargar la tubería y sus accesorios.
 Trabajar lentamente utilizando deslizadores (rampas) y mantener la tubería bajo
perfecto control en todo momento.
 Por ninguna circunstancia permitir que la tubería se caiga, choque, arrastre,
empuje o mueva de modo que se dañe la tubería.
d. Si durante el proceso de transporte, manipuleo, o tendido, se daña cualquier
tubería o su acoplamiento, reemplazar o reparar la tubería.
e. En caso de almacenamiento de la tubería en almacén, se debe prever un bloqueo
apropiado, instalando estacas para evitar que la tubería ruede. Obtener la
aprobación para el tipo de bloqueo y colocación de estacas, así como para el
método de instalación. Regular la tubería sobre un piso nivelado, colocando
cuñas o estacas para bloquearlas de modo que no rueden. Colocar la tubería al
lado de la zanja en el lado opuesto de donde se ha puesto el material excavado a
fin de protegerla del tráfico.
f. Regular las empaquetaduras para juntas de tubería, en un lugar fresco y
protegerlas luz solar, calor, aceite o la grasa hasta que sean instaladas.

Descripción de la Instalación de Tuberías

Bajada de la tubería al Fondo de la Zanja.

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La bajada de la tubería al fondo de la zanja se hará manualmente ó por medios


mecánicos de acuerdo al peso de los tubos. En ningún caso se aceptará que la tubería
se arroje al fondo de la zanja.
Se examinarán cuidadosamente los tubos para asegurarse que no tienen defectos y
no se instalará ninguno a sabiendas de que está defectuoso; si se descubre algún tubo
ó unión defectuosa después de haber sido instalado, será de cargo del Contratista
removerlo ó reemplazarlo por un tubo ó unión en buen estado.
El fondo de la zanja se dejará plano, nivelado y libre de piedras, se harán cavidades
en los sitios de las uniones, de las dimensiones apropiadas directamente en el fondo
de la excavación.
El Supervisor exigirá idoneidad del personal y vigilará la colocación de la misma.
Luego de acoplado el tubo en la unión, se debe verificar el alineamiento general de la
tubería, lo mismo que la pendiente y las cotas.

Colocación de los Tubos.


Antes de proceder a la colocación de los tubos, la Supervisor deberá comprobar una
vez más los niveles y cotas de la base de asentamiento de la tubería, para evitar
posibles errores cometidos con anterioridad; los tubos serán limpiados
cuidadosamente de lodos y otras materias extrañas tanto en la campana como en la
espiga.
Los trabajos de instalación se comenzarán de abajo hacia arriba en el sentido
contrario a la dirección del flujo del agua.
Los tubos de campana y espiga se colocarán en forma tal que la campana quede en el
sentido opuesto al flujo, dejando debajo de las uniones camas o nichos en donde
encajen adecuadamente dichas campanas. El cuerpo del tubo deberá descansar
plenamente sobre la base de apoyo.
Los tubos deberán quedar perfectamente alineados, utilizando aparatos de precisión.
No obstante, a criterio del Supervisor para tuberías de diámetros menores de 8" (200
mm), se podrá aceptar que el alineamiento se ponga con hilos, siempre y cuando las
operaciones se ejecuten en forma apropiada. La nivelación se hará siempre con
aparatos de precisión.

Junta de los tubos.


Para las juntas, y empalmes de los tubos, se limpiarán estos dejándose libres de
impurezas (con anillos).
Las uniones serán las especificadas por el fabricante para el tipo de tubería que se va
a utilizar y se atenderán durante el proceso de instalación las instrucciones dadas por
el mismo. Las juntas serán herméticas e impermeables y estarán libres de fisuras,
imperfecciones, aceites o materiales extraños que afecten su comportamiento. Los
lubricantes utilizados para la colocación de empaques, en caso de requerirse, deben
ser los especificados por el fabricante de la tubería, en ningún momento se utilizarán
materiales derivados del petróleo. El Contratista ejecutará cuidadosamente estas
operaciones, ya que la Supervisor podrá ordenar el levantamiento de aquellos tubos o
tramos, que a su juicio, no hayan quedado debidamente instalados.
Terminada la unión con la aceptación de la Supervisor, se procederá a acuñar el tubo
por ambos lados, de tal manera que al atracarlo no sufra desviaciones en el
alineamiento. A medida que se vaya atracando el tubo debe controlarse tanto el
alineamiento como los niveles con aparatos de precisión.

Nivelación.

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Antes de proceder con el relleno de las zanjas, la nivelación de todos los tramos de
tubería instalados será revisada con comisiones de topografía, dejando registro de los
levantamientos realizados.
El error máximo tolerable en las cotas batea por cada tramo de 10 m de tubería
colocada será: Para pendientes entre 0.1% y el 1.0% se admitirá un error proporcional
entre 1.0 mm y 10 mm. Para pendientes entre el 1.0% y el 5.0% el error será hasta
15.0 mm. Para el chequeo de dos tramos con longitud menor a 10.0 m máximo
tolerable será proporcional a los valores anteriores.
Para el chequeo de dos tramos consecutivos el error acumulado será menor al
máximo permitido para el tramo de mayor longitud.
El error máximo acumulado para la tubería colocada entre dos cámaras consecutivas
no excederá 20.0 mm.
Las anteriores tolerancias no serán aplicables cuando así se especifique en el plano
de diseño, como por ejemplo en el caso de tuberías de entrada y salida de estructuras
de alivio.

Limpieza de tuberías.
A medida que avanzan los trabajos de instalación de tuberías, se procederá
simultáneamente a su limpieza interior. Diariamente cuando se suspendan los trabajos
o llueva, se protegerá la boca del último tubo con un tapón de madera
convenientemente impermeabilizado, para evitar que las tuberías se ensucien con
barro, lodo ó desperdicios que sean difíciles de limpiar posteriormente. En ningún caso
el Supervisor hará recibos parciales de tuberías que no estén perfectamente limpios.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Se medirá contabilizando la longitud de tubería PVC instalados correspondientes
según el caso. La unidad de medida para las partidas de Suministro e Instalación de
Tuberías es el Unidad (Und).

2.1.2.3. TUBERIA DE ACERO D=42”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

El ducto de descarga está constituido por una tubería metálica de 12.7mm de espesor
por 1500mm de diámetro. El cual será montado en obra de acuerdo a las pendientes
indicadas en los planos de obra. La finalidad de la tubería será regular el embalse de
la presa, la misma que empalmara con una tubería de fibra de vidrio que transportara
un caudal siendo así el principio de la línea de conducción.
La tubería de acero debe ser resistente a la corrosión y cumplir las normas ASTM-A-
36.
Esta tubería de acero irá instalada en una ducto de concreto reforzado y cubierta por
una capa de concreto f’c = 210 Kg/cm 2. Interiormente será cubierto por una capa de
pintura para protegerla al ataque de agentes químicos.

MATERIALES

El material de la tubería deberá cumplir los requerimientos de la última edición de las


normas DIN 17100 y 19704. Para aceros estructurales rige la Tabla 4 de DIN 19704
sobre esfuerzos permisibles.

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En caso que el Contratista desee utilizar otros tipos de acero, podrá hacerlo previa
aprobación de la Supervisión. En este caso deberá utilizar como valores permisibles,
la misma relación con el límite de fluencia estipulada en DIN 19704. Para pernos,
remaches y soldadura se aplicará DIN 1970

EQUIPOS

El equipo básico a utilizar para el suministro de la tubería serán los siguientes:


Equipo de soldadura
Equipo para pruebas hidráulicas
Equipo para pruebas no destructivas

MODO DE EJECUCIÓN

Antes de proceder con el montaje de la tubería, el Contratista deberá someter a


consideración de la Supervisión un documento que contenga las características de los
materiales a usarse, sistema constructivo y procedimiento de pintado interior de la
tubería.

Dichos documentos comprenden:

Programa detallado de ejecución cubriendo: diseño, planos de fabricación y montaje,


adquisición de materiales y equipos, fabricación, suministro, montaje, pruebas y
recepción – entrega del equipo y estructuras.

Programa preliminar de pruebas en fábrica de materiales y equipos


Cálculos estructurales, cinemáticas y otros, en base a los cuales se han determinado
las dimensiones y características de los componentes principales del equipo,
adjuntando la necesaria documentación técnica informativa (folletos, extractos de
normas y manuales, etc.)

CONTROLES

Luego de proceso de montaje y fabricación, se procederá a realizar las siguientes


pruebas:
Pruebas No Destructivas

Todas las juntas soldadas longitudinalmente y circunferenciales de la tubería serán


examinadas por medio del Magnaflux, liquido penetrante o ultrasonido. Las soldaduras
que dan resultados dudosos deben de verificarse por medio de rayos X.

Los defectos descubiertos serán removidos por medio de cincelado y luego deben ser
soldados por cuenta del Contratista.

Pruebas Hidrostáticas
Esta prueba se llevará a cabo cuando la tubería haya sido montada en toda su
longitud y se hayan efectuado las pruebas no destructivas. Para esta prueba
hidrostática el Contratista deberá prever de tapas en los extremos de la tubería los que
deben quedar firmemente aseguradas en una de las tapas se colocará un tapón
embriado para el sistema de purga del aire. En la siguiente tapa se colocará un niple al
cual se instalará la manguera de la bomba manual para ser llenado el tubo lentamente
con agua limpia. El aire atrapado será purgado por el tapón opuesto. Una vez que se
haya llenado la tubería se seguirá aplicando presión hasta conseguir que ésta llegue a
3.0 Kg/cm2 de presión que serán leídos en el manómetro.

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La presión para la prueba hidrostática será mantenida durante un período de tiempo


que permita la inspección detallada de todas las juntas de soldadura que deberán
estar libres de goteos y otros defectos.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará la aceptación de los trabajos efectuados, luego de realizar las


pruebas correspondientes y estas resulten satisfactoriamente.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Esta partida se medirá por metro lineal de montaje de tubería y aprobada por la
Supervisión.
Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la
partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales, accesorios y por todos los trabajos.

2.1.2.4. TUBERÍA DE HDPE D=42”


DESCRIPCIÓN DE PARTIDA

Esta partida describe a los trabajos necesarios para el suministro y colocación de


tubería perforada la cual cruza la carretera proyectada y que traslada el caudal del
canal de desvió. En la alcantarilla se colocará una tubería corrugada de HDPE no
perforada de 48” de diámetro, la cual trasladara las aguas del canal de desvió bajo la
carretera proyectada.

EQUIPOS
Volquete de 12 m³.
Compactador vibratorio tipo plancha 7HP

MATERIALES

Tubería HDPE de 42”

La tubería de Polietileno de Alta Densidad perforada, con pared lisa interior y exterior
corrugada, debe cumplir con las normas AASHTO Clasificación Tipo “S”.

La tubería fabricada bajo estas especificaciones debe cumplir con los requerimientos
de métodos de prueba, dimensiones y marcas encontradas en las especificaciones
técnicas del AASHTO M252 & M294 Y MP7-97. Los tubos y sus piezas especiales
deben ser fabricados con resina virgen de PAD, conforme a los requerimientos de la
celda clase 335400C o E, como se define en la ASTM D 3350.

Los valores mínimos de rigidez, según la prueba de platos paralelos, hechos de


acuerdo con la ASTM D 2412 deben ser como siguen:

Características de la tubería HDPE.

Diám. Ext.
Diám. Nominal Diám. Int. Prom Prom. R.A.
48" ( 1200 47.2" (1200
48" ( 1219 mm) 50 psi (345 Kpa )
mm ) mm)

Los accesorios de la tubería no deberán impedir ni reducir la integridad del


funcionamiento de la línea. Los accesorios comunes para las juntas, acoplamientos,
reductores y piezas complementarias del ramal, se podrán instalar de diferentes

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maneras; por presión, atornillado, espiga y campana o envolver el tubo. Los


acoplamientos deberán ser lo suficientemente largos para conservar el tubo en su
lugar, evitar desalineamientos y prever la separación de las juntas.
Las perforaciones de las tuberías deberán ser las siguientes:

Características de la tubería HDPE.

Diám. Nominal Tipo Perforación Diám. de la Perf. Distribución


48" ( 1200 mm ) Ranurada 0 CD*

* Las líneas de perforación se alternan con un giro de 60°.

Figura Nº 1 : Configuración de Perforación.

La instalación de esta tubería deberá ser de acuerdo a las recomendaciones de la


Norma
ASTM D 2321.

Manejo de tuberías:

La tubería corrugada, está diseñada para soportar las condiciones particulares del
manejo en el campo. Sin embargo, para evitar daños a la tubería se deben considerar
las siguientes recomendaciones:
Seguir los requisitos de seguridad.
No dejar caer la tubería.
Almacenaje de la tubería en la obra:

Para asegurar que las tuberías no sufran ningún daño durante el almacenaje, se
recomienda seguir las siguientes pautas:

 Utilizar pedazos de madera o bloques para asegurar que la tubería no se


desuse.
 No se debe apilar la tubería a más de 1.8 metros de altura.
 Tratar de que las longitudes de las tuberías sean soportadas equilibradamente,
alternando campanas y espigas por fila de tuberías.

Para prevenir daños a la campana o espiga cuando se mueva la tubería, no arrastre o


golpee las terminaciones del tubo contra nada.

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Instalación:

Alineamiento y pendiente.

Los sistemas de tubería para drenaje están diseñados para proporcionar capacidad
hidráulica basándose en el tamaño e inclinación de la tubería. El alineamiento o línea
del tubo es la localización horizontal del mismo, mientras que la pendiente es la
inclinación vertical del tubo. Para que un sistema de drenaje funcione como se diseñó,
es importante instalar el tubo con la línea y pendiente adecuados según se muestra en
los planos de obra.

Generalmente no se requieren prácticas especiales para mantener la línea y la


pendiente, sin embargo, ciertas técnicas de instalación pueden aumentar en gran
medida el desempeño del sistema y la velocidad de instalación. El alineamiento se
establece con levantamiento de campo. Una vez que se excava la plataforma, sobre la
línea se debe apisonar y colocar el encamado con el espesor adecuado. La parte
superior del encamado debe ser ajustado para que deje el espacio para la diferencia
entre la solera plana (línea de flujo) y el espesor de la pared del perfil del tubo

Ensamble de tubería corrugada

La tubería HDPE corrugada puede ser ensamblada utilizando la conexión campana


espiga. Es obligatorio que la junta sea ensamblada apropiadamente para que el
producto se desempeñe de la manera esperada.

Inspección en instalación de tuberías corrugadas en el campo

Normalmente, una inspección visual es todo lo que se necesita para asegurarse de


que se ha logrado una buena línea y pendiente. Es importante entender que bajo
condiciones normales, cualquier deflexión será notada dentro los primeros treinta (30)
días después de la instalación y generalmente dentro de los 2 a 3 días la mayoría de
las deflexiones (aproximadamente 90-95%) serán notadas. Esto permite al Supervisor
la oportunidad de revisar la tubería prontamente después de la instalación con la
posibilidad de notar las deficiencias antes de que se termine el proyecto. La inspección
debe ser realizada después de que el tubo ha sido colocado y rellenado, pero puede
ser antes de que el relleno final haya sido colocado.

Inspección Visual

Una inspección visual usualmente revelará líneas y pendientes inadecuadas así como
deflexión excesiva.

Materiales

Tubería HDPE Ø = 42”


Las tuberías no perforadas de 42” serán del tipo ADS N-12 o Similar,
Las propiedades físicas de la tubería de polietileno de alta densidad se indican en la
siguiente tabla:
Requisitos Físicos de la Tubería de Polietileno de alta densidad.

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PROPIEDAD MÉTODO DE ENSAYO UNIDAD VALOR


Densidad ASTM D1505 gr/cm 3 0.954
Índice de Fusión ASTM D 1238/E Gr/10 min 0.1
Módulo de Flexión ASTM D790 PSI 120000
Esfuerzo de Tracción ASTM D638 PSI 3200
Resistencia al
agrietamiento ASTM 1693/3 > 2000
Presión de Diseño ASTM D 2387 PSI 1600
Pigmento
Estabilizante % 2.5

Uniones, yees y codos


Las uniones, codos, yees y demás accesorios para la instalación del sistema de
drenaje, deberán ser de la misma característica de las tuberías para la cual se esté
utilizando, o las recomendadas por el fabricante.

Las uniones para las tuberías perforadas serán del tipo estándar, y para las tuberías
no perforadas del tipo ADS N-12 WT o similar, para evitar la fuga del agua a través de
las uniones en la zona por debajo del cuerpo de presa.

Relleno Compactado con Arena Gravosa


Este partida comprende los trabajos necesarios para realizar el relleno compactado
con arena gravosa húmeda para la construcción del sistema de drenaje de aguas de
infiltración de los drenes secundarios. Se procederá a conformar el relleno en forma
trapezoidal sobre la clave y costados del tubo, con una altura y ancho de 0.30m

La arena gravosa deberá ser una masa limpia sin presencia de materia orgánica ni
elementos perjudiciales. Estos materiales provendrán de la cantera que se indica en
los planos de diseño.
La colocación de material de filtro tiene por finalidad retener los finos para que no se
colmate el geotextil y proporcionar un medio de alta permeabilidad con relación al
terreno natural, y así evacuar las aguas almacenadas en el vaso.

El grado de compactación para estos rellenos será hasta alcanzar el 80% de su


densidad relativa, y en capas aproximadamente horizontales de 0.25 m. de espesor ya
compactadas. El material para filtro será una arena gravosa con material entre la Malla
Nº10 a ½” proveniente de la cantera Seleccionada.

Este trabajo se medirá en metros cúbicos (m3) en su posición final. El cálculo de los
volúmenes se obtendrá hasta donde sea posible a partir de las dimensiones indicadas
en los planos del proyecto; en caso contrario se procederá de la siguiente manera:

MODO DE EJECUCIÓN

La tubería deberá colocarse siguiendo las cotas y pendientes indicadas en los planos.
Deberá colocarse una cama de apoyo uniforme de espesor 0.10 m.

El relleno (grava) se colocará hasta la mitad de la tubería para compactarlo


paralelamente a ambos costados, luego proceder a rellenar y compactar hasta
alcanzar la altura total del relleno. La calidad del material de relleno y su compactado
en capas requiere ser no menor del 80 % de la Densidad relativa del material para

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proveer larga duración, resistencia ante el esfuerzo de servicio y soporte lateral contra
la deflexión de la tubería.

Debe cuidarse que la tubería no se apoye sobre piedras para que no se generen
cargas puntuales en la tubería. No se permitirá que piedras mayores a 2” entren en
contacto con la tubería.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Esta partida se medirá por metro lineal de la tubería construido como parte de la
alcantarilla. Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato
de la partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda
mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación. El pago de la partida se realizará por m., según lo
ejecutado por el Contratista.

2.1.2.5. RELLENO PARA CAMA DE ARENA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Se refiere a los trabajos de refine, nivelación y la cama de apoyo para colocar la
tubería.

PROCEDIMIENTO CONSTRUCTIVO

El relleno de la cama de apoyo se efectuará, antes del tendido de la tubería.

El fondo de la zanja debe quedar seco y firme en todos los conceptos aceptables
como fundación. Para recibir el tubo debe presentar una superficie totalmente plana
regular y uniforme, libre de materiales duros y cortantes.

En terrenos normales y semi - rocosos será específicamente de arena gruesa o


gravilla, que cumpla con las características exigidas como material selecto a excepción
de su granulometría. Tendrá un espesor mínimo de 0.20 m debidamente compactada
o acomodada (en el caso de gravilla), medida desde la parte baja del cuerpo del tubo y
el fondo de la zanja excavada.

En terreno rocoso será del mismo material y condición del párrafo anterior, pero con
un espesor no menor de 0.30 m.

En terreno inestable (arcillas expansivas, limos, etc.) la cama se ejecutará de acuerdo


a las recomendaciones mencionadas anteriormente.

En el caso de terrenos donde se encuentran capas de relleno no consolidado, material


orgánico objetable y/o basura, será necesario el estudio y recomendaciones de un
especialista de mecánica de suelos.

La cama de apoyo de las tuberías será de material zarandeado o arena fina de 0.20
metros de espesor.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida será por metro cubico (m3)

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Será pagado, al precio de contrato en metro cubico, entendiéndose que dicho precio y
pago será de acuerdo a los jornales establecidos, para el pago por categorías del
personal que intervenga en dicha partida

2.1.2.6. CONCRETO FC=210 KG/CM2 (DCANT=15.0 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del
concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm 2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.

El contratista, para la realización de los presentes trabajos se ceñirá estrictamente a lo


indicado en los planos del proyecto, en las presentes especificaciones y en las normas
indicadas.

La calidad del concreto, los métodos para determinar su resistencia, los ensayos, las
proporciones y consistencia del concreto, su mezclado y colocación, estarán en
conformidad con las “Normas Técnicas de Edificación E-060 Concreto Armado” del
Reglamento Nacional de Construcciones y en los aspectos no contemplados en ella,
en las normas ACI 318 y ACI 301 del American Concrete Institute.

La fabricación se realizara en plantas de concreto, el lugar de instalación será


designado por el contratista, siendo la distancia de transporte medio de 4km, desde la
planta hasta el lugar de vaciado y para la elaboración se requerirá como agregado
piedra chancada extraída de las canteras habilitadas para la construcción de la obra.

MATERIALES

Cemento
El cemento deberá ser del tipo Portland, originario de fábricas aprobadas, despachado
únicamente en sacos sellados y con marcas. La calidad del cemento Portland deberá
ser equivalente a la de las Especificaciones ASTM - C 150, AASHTO, M-85, Clase I.
En todo caso, el cemento deberá ser aceptado solamente con aprobación específica
del Supervisor, que se basará en los certificados de ensayo emanados de laboratorios
reconocidos.

El cemento no será usado en la obra hasta que haya pasado los ensayos excepto
cuando lo autorice el Supervisor a fin de evitar el retraso de la obra. El Contratista
asumirá todos los gastos de las pruebas necesarias para la aprobación. La
aprobación de una calidad de cemento no será razón para que el Contratista se exima
de la obligación y responsabilidad de prever concreto a la resistencia especificada. El
Supervisor puede solicitar ensayos de calidad del cemento en el momento que a su
criterio sea necesario por el bienestar de la calidad de la obra; en cuyo caso el
Contratista correrá con el costo que represente estas pruebas.

El cemento a usarse deberá haber sido fabricado como máximo 15 días antes de su
empleo. El cemento pasado o recuperado de la limpieza de los sacos, no deberá ser
usado en la obra. Todo cemento deberá ser almacenado en cobertizos o barracas
impermeables y colocado sobre un piso de madera levantado del suelo. El cemento
será rechazado si se convierte total o parcialmente en cemento fraguado o si contiene
grumos o costras.

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Agregado Fino
El agregado fino para el concreto deberá satisfacer los requisitos AASHTO,
designación M-6 y deberá estar de acuerdo con la siguiente graduación:

TAMIZ % QUE PASA


3/8” 100
Nº 4 95 – 100
Nº 16 45 – 80
Nº 50 10 – 30
Nº 100 2 – 10

El agregado fino consistirá en arena natural u otro material inerte con características
similares, sujeto a aprobación previa por el Supervisor. Será limpio, libre de
impurezas, sales y materia orgánica que serán detectadas con las pruebas
correspondientes. La arena será de granulometría adecuada, natural o procedente de
la trituración de piedras.

La durabilidad según Norma ASTM C-88 realizada con Sulfato de Sodio será como
máximo 15%. A fin de determinar el grado de uniformidad, se hará una comprobación
del Módulo de Fineza con muestras representativas enviadas por el Contratista de
todas las fuentes de aprovisionamiento que se proponga usar. Los agregados finos de
cualquier origen, que acusen una variación del Módulo de Fineza, mayor de 0.20 en
más o en menos, con respecto al Módulo Medio de Fineza de las muestras
representativas enviadas por el Contratista, serán rechazados, o podrán ser aceptados
sujetos a cambios en las proporciones de la mezcla, o en el método de depositar y
cargar la arena que el Supervisor pudiera disponer.

El Módulo de Fineza de los agregados finos será determinado sumando los


porcentajes acumulativos en peso de los materiales retenidos en cada uno de los
tamices U.S. Standard N 4, 8, 16, 30, 50 y 100 y dividiendo por 100.

Agregado Grueso
El agregado grueso estará constituido por piedra partida, grava partida, canto rodado
partido y cualquier otro material inerte aprobado con características similares o
combinaciones de éstos. Deberá ser duro, con una resistencia última mayor que la del
concreto en que se va a emplear, químicamente estable, durable, sin materias
extrañas y orgánicas adheridas a su superficie.
La cantidad de sustancias dañinas no excederá de los límites indicados en la siguiente
Tabla:

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SUSTANCIAS PORCENTAJE EN PESO


Fragmento blando 5.00%
Carbón y lignito (AASHTO T – 113) 0.50% máx.
Arcilla y terrones de arcilla (AASHTO T – 112) 0.25% máx.

Materiales que pasa por la malla Nº 200 1.00%


Piezas delgadas o alargadas (longitud mayor que 5 10.00%
veces el espesor promedio)

La Durabilidad según Norma ASTM C-80 realizada con Sulfato de Sodio será como
máximo 12%.

La abrasión según AASHTO T – 96, no será mayor de 40%.El agregado grueso será
bien graduado, dentro de los límites señalados en la designación M-80 de la
AASHTO, los que se indican en el siguiente cuadro:

TAMAÑO DE PORCENTAJE EN PESO QUE PASA POR LOS TAMICES

AGREGAD
2 1/2" 2" 1 1/2" 1" 3/4" 1/2" 3/8" N° 4
O

40-
1/2" a N 4 100 90-100 0-15
70
20-
3/4" a N 4 100 95-100 -- 0-10
55
1" a N° 4 100 95-100 -- 25-60 -- 0-10
10-
1, ½" a N° 4 100 95-100 -- 35-70 -- 0-5
30
2" a N° 4 100 95-100 -- 35-70 -- 10-30 -- 0-5
½" a ¾" 100 90-100 20-55 0-15 0-5 -- --
2" a 1" 100 95-100 35-70 0-15 0-5 -- -- --

De preferencia, la piedra será de forma angulosa y tendrá una superficie rugosa con el
fin de asegurar una buena adherencia con el concreto circundante.
El Contratista proporcionará al Supervisor, previamente a la dosificación de las
mezclas, porciones representativas de los agregados fino y grueso para su análisis, de
cuyo resultado dependerá la aprobación para el empleo de estos agregados.

El Supervisor podrá solicitar, cuantas veces considere necesario, nuevos análisis de


los materiales en uso.

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Agua
El agua empleada en la preparación y curado del concreto deberá ser, de preferencia,
potable o de las fuentes de agua recomendadas en el estudio del Proyecto. Se
utilizará aguas de otras fuentes sólo si:

Estarán limpias y libres de cantidades perjudiciales de aceites, ácidos, Alcalis, sales,


materia orgánica u otras sustancias que puedan ser dañinas al concreto, acero de
refuerzo o elementos embebidos. El Contratista presentará con la debida anticipación
los análisis y muestras para la verificación y aprobación del Supervisor.

La selección de las proporciones de la mezcla de concreto se basa en ensayos en los


que se ha utilizado agua de la fuente elegida.

Las sales y otras sustancias nocivas presentes en los agregados y/o aditivos deben
sumarse a las que pueda aportar el agua de mezclado para evaluar el contenido total
de sustancias inconvenientes.

El contenido máximo de ion cloruro soluble en agua en el concreto no deberá exceder


del 0.15% en peso del cemento (ASTM D-512)

EQUIPOS

Los equipos a utilizar para lograr el desarrollo de acuerdo a lo estipulado en el


cronograma de obra serán los siguientes:

 Planta de concreto
 Camión concretero
 Vibrador de concreto de 4 HP
 Camión Volquete 12 m³
 Cargador sobre orugas de 150-190HP

MODO DE EJECUCIÓN

Previa a la colocación del solado de concreto f’c=100 Kg/cm2 de espesor e = 0.10m se


preparará el terreno perfilando, nivelando y compactando la base de apoyo de las
estructuras que conforman el aliviadero. Para lo cual se considerará los siguientes
parámetros del solado de concreto:

Clase de Concreto: f’c = 100 Kg/cm2


Resistencia Límite a la compresión a los 28 días: f’c = 100 Kg/cm2
Nº de bolsas de cemento por m³ de concreto: 4.5 bolsas, o según se indique el diseño
de mezclas.

Las piedras partidas para el solado de concreto serán duras, estables y durables. Su
dimensión máxima no será mayor que 1/5 de la menor dimensión de la estructura a

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vaciar con concreto. La piedra estará libre de materias de cualquier especie pegadas
a su superficie.

De preferencia, la piedra será de forma angulosa y tendrá una superficie rugosa con el
fin de asegurar una buena adherencia con el cemento.
El vaciado de concreto se extenderá a lo largo y ancho de las estructuras
considerando los niveles especificados en los planos.

Dosificación

Los agregados, el cemento y el agua, deberán ser proporcionados a la planta por


peso, previa aceptación Supervisor, para estructuras menores se elaboraran con los
equipos adecuados permitiendo la dosificación por volumen. Los dispositivos para la
medición de los materiales deberán ser mantenidos limpios y deberán descargar
completamente sin dejar saldos en las tolvas.

La humedad en el agregado será verificada, de igual manera que la cantidad de agua


ajustada para compensar la presencia de agua en los agregados. Basado en mezclas
de prueba y ensayos de compresión, el Supervisor indicará las proporciones de los
materiales.

Mezcla y Entrega

El concreto deberá ser mezclado completamente en la planta de concreto después


que todos los materiales, incluyendo el agua, hayan sido introducidos en esta pasara
al camión mixer (concreto) que por un 3 minutos mezcla los componentes. Luego de
la extracción de los testigos el concreto será trasportado hasta el lugar del vaciado. El
volumen de una tanda no deberá exceder la capacidad establecida por el fabricante.

El concreto deberá ser mezclado en cantidades necesarias para su uso inmediato y no


será permitido retemplar el concreto añadiéndole agua, ni por otros medios.

Al suspender el mezclado por un tiempo significativo, la planta así como el mixer serán
lavadas completamente. Al reiniciar la operación, la primera tanda deberá tener
cemento, arena y agua adicional para revestir el interior del tambor sin disminuir la
proporción de mortero en la carga de mezcla.

Mezclar el concreto por métodos manuales no será permitido, sino con autorización
expresa del Supervisor por escrito. Cuando sea permitido, la operación será sobre una
base impermeable, mezclando primeramente el cemento y la arena en seco antes de
añadir el agua.

Cuando un mortero uniforme de buena consistencia haya sido conseguido, el


agregado húmedo será añadido y toda la masa será batida hasta obtener una mezcla
uniforme, con el agregado grueso totalmente cubierto de mortero. Las cargas de
concreto mezclado a mano no deberán exceder 0.4 metros cúbicos en volumen.

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Vaciado de Concreto
El Contratista, mediante asiento en el cuaderno de obra, deberá solicitar autorización
de vaciado con una anticipación de 48 horas a la Supervisión para su verificación,
aprobación y control necesario.

Todo concreto debe ser vaciado antes que haya logrado su fraguado inicial y en todo
caso dentro de 30 minutos después de su mezclado. El concreto debe ser colocado
en forma que no presente segregación de las porciones finas y gruesas, deberá ser
extendido en capas horizontales hasta donde sea posible. Se permitirá mezclas con
mayor índice de asentamiento (slump), cuando deba llenarse de aire o burbujas. Las
herramientas necesarias para asentar el concreto deberán ser provistas en cantidad
suficiente para compactar cada carga antes de vaciar la siguiente y evitar juntas entre
las capas sucesivas. Deberá tenerse cuidado para evitar salpicar los encofrados y
acero de refuerzo antes del vaciado. Las manchas de mezcla seca deberán ser
removidas antes de colocar el concreto.

Será permitido el uso de canaletas y tubos para llevar el concreto a los encofrados
siempre y cuando no se separe los agregados en el tránsito. No se permitirá la libre
caída de concreto a los encofrados en más 1.5 m.

Las canaletas y tubos deberán ser mantenidos limpios y el agua de lavado será
descargada fuera de la zona de trabajo.

La colocación del concreto deberá ser de una manera homogénea y distribuida


convenientemente para que los encofrados no reciban cargas en exceso a las
consideradas en su diseño.

La vibración o consolidación del concreto deberá realizarse por medio de vibradores a


inmersión, accionadas eléctrica o neumáticamente. Los tipos de vibradores deberán
ser aprobados por la Supervisión y la frecuencia de vibración de los vibradores de
inmersión no deberá ser menor de 7000 ciclos por minuto.

El vibrador debe operar en forma casi vertical. Los vibradores no deberán empotrarse
rápidamente, sino que deberán dejarse penetrar en el concreto por acción de su propio
peso y se retiraran lentamente para evitar la formación de cavidades.

CONTROLES

La resistencia de cada clase de concreto será comprobada periódicamente. Con este


fin se tomarán testigos cilíndricos de acuerdo a la norma ASTM C 3011, en la cantidad
mínima de 02 (dos) testigos por cada 30 m³ de concreto colocado, pero no menos de
dos testigos por día para cada clase de concreto. En cualquier caso cada clase de
concreto será comprobada al menos por cinco ¨pruebas¨.

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La ¨prueba¨ consistirá en romper dos testigos de la misma edad y clase, de acuerdo a


lo indicado en la norma ASTM C 39. Se llamará resultado de la ¨prueba¨ al promedio
de los dos valores.

El resultado de la ¨prueba¨ será considerado satisfactorio, si el promedio de tres


resultados consecutivos cualesquiera, es igual o mayor que f´c requerido, y cuando
ningún resultado individual esté 35 Kg/cm2 o más, por debajo de f´c requerido.

El constructor llevará un registro de cada par de testigos fabricados en el que constará


su número correlativo, la fecha de elaboración, la clase de concreto, el lugar específico
de uso, la edad al momento del ensayo, la resistencia de cada testigo y el resultado de
la ¨prueba¨. Los ensayos serán efectuados por un laboratorio independiente de la
organización del constructor y aprobado por el Supervisor o proyectista. El constructor
incluirá el costo total de los ensayos en su presupuesto.

Deficiencia en las pruebas

En la eventualidad que no se obtenga la resistencia especificada el Supervisor o


proyectista podrá ordenar a su solo juicio, el retiro y reposición del concreto
sospechoso o la ejecución de pruebas de carga.

En el caso que deban ejecutarse pruebas de cargas, éstas se ejecutarán de acuerdo a


las indicaciones del proyectista, el cual establecerá los criterios de evaluación.

De no obtenerse resultados satisfactorios de estas pruebas de carga, se procederá a


la demolición o refuerzo de la estructura, en estricto acuerdo con la decisión del
proyectista. El costo de la eliminación y sustitución del concreto y/o de las pruebas de
carga y el costo de la demolición, refuerzo y reconstrucción, si éstas últimas llegaran a
ser necesarias será de cuenta exclusiva del constructor, el que no podrá justificar
demoras en la entrega de la obra por estas causas.

Calidad del Concreto

La verificación del cumplimiento de los requisitos para alcanzar el valor de diseño f ´c


se basará en los resultados de las probetas cilíndricas de concreto, preparadas y
ensayadas de acuerdo a las Normas ITINTEC 339.036, 339.033 Y 339.034, y a lo
dispuesto en general dentro de la Norma E.060 CONCRETO ARMADO, aprobado por
R.M. No. 130-89-VC-1200, que especifica el Reglamento Nacional de Construcciones
del Perú.

Curado y Protección del Concreto


Todo concreto será curado durante un período no menor de 7 días consecutivos,
mediante un método aprobado o combinación de métodos aplicable a las condiciones
locales. El Contratista utilizará curadores químicos, aprobados por la Supervisión. Se
deberá tener todo el equipo necesario para el curado y protección del concreto. El
sistema de curado que se usará deberá ser aprobado por el Supervisor y será aplicado
inmediatamente después del vaciado a fin de evitar agrietamiento, resquebrajamiento
y pérdidas de humedad en todas las superficies del concreto.

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La integridad del sistema de curado deberá ser rígidamente mantenida, a fin de evitar
pérdidas de agua perjudiciales en el concreto durante el tiempo de curado.

El concreto no endurecido deberá ser protegido contra daños mecánicos y el


Contratista deberá someter a la aprobación del Supervisor sus procedimientos de
construcción planeados para evitar tales daños eventuales.

Ningún fuego o calor excesivo, en las cercanías o en contacto directo con el concreto,
deberá ser permitido en ningún momento. Si el concreto es curado con agua, deberá
conservarse húmedo mediante el recubrimiento con un material aprobado, saturado de
agua o con un sistema de tubería perforada, mangueras o rociadores, o con cualquier
otro método aprobado que sea capaz de mantener todas las superficies
permanentemente (y no periódicamente) húmedas.

El agua para el curado deberá ser en todos los casos limpia y libre de cualquier
elemento que, en opinión del Supervisor, pudiese causar manchas o descoloración del
concreto.

CONTROL DE CALIDAD Y FRECUENCIAS

ENSAYO MÉTODO FRECUENCIA LUGAR DE


MUESTREO
Resistencia a la AASHTO T – 22 No menos de 1 al día En el momento del
compresión (1 juego / 50 m³) vaciado
Consistencia AASHTO T – 1 por carga (volumen Al momento del
119 de un camión vaciado
mezclador)
En estructuras
menores 1 ensayo por
estructura Al momento del
vaciado
Granulometría AASHTO M – 6 1 cada 250 m³ Cantera
Agregado fino
Granulometría AASHTO M – 1 cada 250 m³ Cantera
Agregado grueso 80
Abrasión AASHTO T –96 1 cada 1,500 m³ Cantera
Durabilidad ASTM C – 80 1 cada 1,500 m³ Cantera
Equivalente de Arena ASTM D – 2419 1 cada 1,500 m³ Cantera
ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

Los trabajos serán aceptados por la Supervisión, siempre que hayan pasado las
pruebas de resistencia y calidad de materiales requeridas, descritas en las
especificaciones técnicas dadas anteriormente.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

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El volumen de concreto a medir, será el número de metros cúbicos de la clase


estipulada, medido en sitio y aceptado por el Supervisor. Al medir el volumen de
concreto para propósitos de pago, las dimensiones a ser usadas deberán ser las
indicadas en los planos o las ordenadas por escrito por el Supervisor.

Solamente se medirán los trabajos que hayan sido ejecutados correctamente, de


acuerdo con lo indicado en la presente especificación y a entera satisfacción del
Supervisor.

Cuando algún trabajo no cumpla con lo indicado, el Contratista está obligado a


rehacerlo hasta obtener la aprobación del Supervisor.

No se medirán trabajos ejecutados deficientemente ni los trabajos que tengan que


realizarse para corregir lo ejecutado deficientemente o la demolición cuando y como se
requiera.

Para efecto del pago del transporte de material desde la cantera hasta la planta de
concreto y transporte de concreto hasta el lugar de ejecución y vaciado, se calculará el
volumen a transportar, utilizando los porcentajes correspondientes de agregado
partido grueso y fino que indiquen los diseños de mezcla corregidos por humedad,
previa aprobación y aceptación de la Supervisión.

El volumen medido según lo descrito anteriormente, deberá ser pagado al precio


unitario del Contrato para las Partidas correspondientes, de acuerdo con las Partidas
indicadas en las listas de cantidades y precios, y su pago constituirá compensación
completa para materiales, lavado de los mismos de ser necesario y aditivos, mezcla,
vaciado, transporte de los agregados, acabado y curado y por mano de obra,
beneficios sociales, herramientas, equipo mecánico e imprevistos necesarios para
terminar la obra, exceptuando el suministro y colocación de varillas de refuerzo que
será pagado por kilogramo como "Acero de Refuerzo", de acuerdo con las Partidas
indicadas en las listas de cantidades y precios para esta Sección.

2.1.2.7. RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL PROPIO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los rellenos aquí definidos se refieren al movimiento de tierras a ejecutar para rellenar
todos los espacios excavados no ocupados por las estructuras que conforman la presa
o para la protección de éstas. El material necesario para ejecutar estos rellenos, así
como su proceso (extracción, apilamiento y zarandeo), está incluido dentro del precio
unitario de esta partida.

MATERIAL

El material empleado para el relleno serán proveniente del corte si cumple con las
exigencias expuestas más adelante, no debiendo contener materia orgánica,
elementos inestables o de fácil alteración, ni otros elementos perjudiciales. El
Supervisor dará la aprobación de la calidad del material a usar, el cual de ninguna
manera deberá presentar características expansivas.

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El material deberá ser de preferencia granular y deberá cumplir con los requisitos
siguientes:

Tamaño máximo 75 mm
% que pasa la malla Nº 200 < 25% en peso
Límite líquido 30%

Se deja a criterio del Supervisor la frecuencia de ejecución de las diversas pruebas


para garantizar la calidad de los materiales.

EQUIPOS

Los equipos para el extendido, acomodo, humedecimiento y compactado de los


rellenos para estructuras deberán ser los apropiados para garantizar la ejecución de
los trabajos de acuerdo con las exigencias de la presente especificación técnica.

El equipo de compactación deberá componerse de rodillos, apisonadores,


compactadores vibratorios o apisonadores mecánicos u otro equipo aprobado por el
Supervisor. La compactación en zonas de difícil acceso, se podrá utilizar apisonadores
manuales de más de 10 Kg., de peso con una superficie para compactar de 15 x 15
cm.

No se permitirá el uso de equipo pesado que pueda producir daño a las estructuras
recién construidas.

MÉTODOS DE EJECUCIÓN

La colocación del relleno se realizará mediante capas horizontales de no más de 0.20


m de espesor, compactadas a una densidad mínima de 95% de la M.D.S. obtenida del
ensayo Proctor Modificado.

En ningún caso el relleno se podrá ejecutar cuando el suelo se encuentra sumergido


en agua o exista agua subterránea. El Contratista, con la aprobación de la
Supervisión, realizará los trabajos necesarios para asegurar la buena calidad del suelo
de fundación y evitar que falle el relleno.
La humedad del material de relleno, será aquella que se determine el laboratorio de
campo, y será específica para cada tipo de material a emplear. En caso el material se
encuentra en estado de saturación, el Contratista propondrá el método más adecuado
para su utilización (aireación por venteo, mezclado con material seco, etc.)
procedimiento que contará con la previa aprobación de la Supervisión para su
realización.

Obtenida la humedad óptima, se procederá a la compactación hasta conseguir las


densidades indicadas.

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Al concluir cada jornada de trabajo, la superficie de la última capa deberá estar


compactada a las densidades indicadas y nivelada con pendiente transversal
adecuada, que garantice la evacuación de aguas superficiales sin peligro de erosión.

La adecuada realización de trabajos necesarios para la contención de las capas de


relleno durante su construcción, tales como muros secos, es de absoluta
responsabilidad del Contratista.

CONTROLES

El Contratista deberá notificará por escrito al Supervisor, con suficiente anticipación, el


inicio de la ejecución de los trabajos de relleno, para que éste realice los chequeos
siguientes:

• Trabajos topográficos: verificación de cotas de cimentación, secciones


transversales en terreno natural, excavado y con la estructura construida.
• Verifique el suelo y condiciones de fundación,
• Características del material a emplear como relleno
• Lugares donde serán colocados.
• Estado de las estructuras de concreto, si ya han pasado la etapa de curado y
están aptas para aplicar los rellenos respectivos
• Contando con la aprobación del Supervisor, luego de las verificaciones
realizadas, el Contratista recién podrá realizar los rellenos correspondientes.
• Para rellenos detrás de estructuras de contención y sostenimiento, su
colocación se hará después de 14 días de vaciado el concreto o cuando las pruebas
de resistencia realizadas bajo el control de la Supervisión, demuestren que el concreto
ha alcanzado el 70% de la resistencia proyectada.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando se hayan terminado la


colocación de capas necesarias de compactación y alcanzado el grado de densidad
requerida para estos fines, siguiendo las indicaciones propuestas en los planos de
obra correspondientes

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La unidad de medida para los rellenos y compactados en estructuras será el metro


cúbico (m³) aceptado por el Supervisor y medidos en su posición final.

Los volúmenes serán determinados a partir de las secciones transversales tomadas


antes y después de la realización de los trabajos de relleno, considerando las líneas
de pago establecidas en el proyecto o por el Supervisor

El cálculo de los volúmenes de relleno se realizará mediante el método de áreas


medias. No se consideran los volúmenes ocupados por las estructuras de concreto,

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tuberías de drenaje, camas de asiento y cualquier otro elemento de drenaje cubierto


por el relleno.

No se medirán los rellenos en sobre excavaciones y excavaciones fuera de los límites


establecidos por el Supervisor, efectuados por el Contratista, ya sea por error o por
conveniencia para la operación de sus equipos.

En cuanto a las zonas donde se ha producido derrumbes se procederá de la siguiente


manera:
Si a criterio del Supervisor el derrumbe es imputable al Contratista: los volúmenes que
demande rellenar la zona derrumbada correrá por cuenta del Contratista y deberá
cumplir con la exigencia de densidad antes mencionadas.

Si el derrumbe no es imputable al Contratista: los volúmenes que demande rellenar la


zona derrumbada se cuantificará y se adicionará a los volúmenes de relleno de la
estructura para su valorización correspondiente.

Las cantidades medidas de la forma descrita anteriormente y aceptadas por el


Supervisor, se pagarán al precio unitario de la partida RELLENO Y COMPACTADO
PARA ESTRUCTURAS. Este precio y pago constituye compensación total por toda
extracción, apilamiento y zarandeo, mano de obra, beneficios sociales, equipos,
herramientas e imprevistos necesarios para culminar la partida a entera satisfacción
del Supervisor.

2.1.2.8. ENCOFRADO Y DESENCOFRADOS DE ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

MATERIALES

Los encofrados a utilizar pueden ser de madera, metálicos, madera laminada o fibra
prensada. El encofrado no deberá presentar deformaciones, defectos, irregularidades
o puntos frágiles que puedan influir en la forma, dimensión o acabado de los
elementos de concreto a los que sirve de molde.

Para superficies no visibles, el encofrado puede ser construido con madera en bruto,
no requerirá tratamiento especial alguno; pero con juntas debidamente calafateadas
para evitar la fuga de pasta de concreto.

Los alambres a emplearse en la sujeción de encofrados, no deben atravesar las caras


del concreto, especialmente las que vayan a quedar expuestas. En general, se
deberán unir los encofrados por medio de pernos que puedan ser retirados
posteriormente, de manera que el desencofrado no produzca daños en la superficie
del concreto.

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

MODOS DE EJECUCIÓN

Los encofrados deberán ser diseñados y construidos de modo que resistan totalmente
el empuje del concreto al momento del vaciado sin deformarse, incluyendo el efecto de
vibrado para densificación y que su remoción no cause daño al concreto. Para efectos
de diseño, se tomará un coeficiente aumentativo de impacto igual al 50% del empuje
del material que debe ser recibido por el encofrado.

Los encofrados deberán ser construidos de manera que el elemento de concreto


vaciado tenga la forma y dimensiones del proyecto, que se encuentre de acuerdo con
los alineamientos y cotas aprobadas por el Supervisor, debiendo presentar una
superficie lisa y uniforme.

Antes de armar el encofrado, se deberá verificar que la superficie del encofrado se


encuentre exenta de elementos extraños y con un recubrimiento adecuado de una
membrana sintética para evitar la adherencia del concreto o del procedimiento que el
Contratista crea por conveniente, con la única condición que el resultado sea igual o
superior al antes descrito y sea aprobado por el Supervisor.

El encofrado deberá encontrarse debidamente apuntalado y arriostrado de manera


que la rigidez y estabilidad del mismo no se vea amenazada. Se deberá dar especial
cuidado a las juntas entre tablas, paneles o planchas.

No se puede efectuar el vaciado de concreto sin la autorización escrita del Supervisor,


quien previamente habrá verificado el dimensionamiento, nivelación, verticalidad,
estructuración del encofrado, humedecimiento adecuado de la caja del encofrado, la
no existencia de elementos libres (esquirlas o astillas), concretos antiguos pegados o
de otro material que pueda perjudicar el vaciado y el acabado del mismo. En caso de
elementos de gran altura en donde resulta difícil la limpieza, el encofrado debe contar
con aberturas para facilitar esta operación.

Todo encofrado, para ser reutilizado, no deberá presentar alabeos, deformaciones e


incrustaciones, manteniendo siempre una superficie limpia.

Los encofrados deberán removerse con cuidado y, para el efecto, se tendrán en


cuenta los tiempos transcurridos entre vaciado y desencofrado, pero en ningún caso
deberán removerse antes de que la Supervisión lo apruebe.

Cualquier reparación o tratamiento que se requiera, deberá efectuarse inmediatamente


después del desencofrado, continuándose luego con el curado especificado. La
remoción de los encofrados deberá hacerse cuidando de no dañar el concreto y
cualquier concreto que sufra daños por esta causa deberá repararse sin costo alguno
para el Propietario. Se llamará "tiempo entre vaciado y desencofrado", al tiempo que
transcurra desde que se termina un vaciado hasta que se inicia el desencofrado. A
menos que se ordene o autorice lo contrario.

Todo encofrado, antes de ser colocado nuevamente, deberá ser limpiado


cuidadosamente; no se aceptará la presencia de alabeos o deformaciones.

Si la temperatura se encontrase bajo 0 ºC los plazos de desencofrado deberán


aumentarse aproximadamente en un 50%. Sin embargo, el Contratista será
responsable de cualquier daño por el retiro del encofrado antes que la estructura se
encuentre en condiciones de soportar su propio peso y cualquier carga ocasional.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Se darán por aceptados los trabajos por la Supervisión, siempre y cuando se haya
cumplido con las especificaciones técnicas que se detallaron en los capítulos
anteriores.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Se considerará como área de encofrado la superficie de la estructura de concreto


efectiva que esté cubierta directamente por dicho encofrado y que realmente haya sido
ejecutada y aprobada por el Supervisor. La unidad medida será el metro cuadrado
(m2).

El pago del encofrado medido de la manera antes descrita, se realizará con la partida
correspondiente en base al precio unitario por metro cuadrado (m2) de “Encofrado y
Desencofrado”.

Este precio y pago incluirá, además de los materiales, mano de obra, beneficios
sociales, equipo, transporte de los encofrados a las diferentes zonas de trabajo y
herramientas necesarias para ejecutar el encofrado propiamente dicho, todas las
obras de refuerzo y apuntalamiento, así como de apoyos indispensables para asegurar
la estabilidad, resistencia y buena ejecución de los trabajos. Igualmente, incluirá el
costo total del desencofrado respectivo.

2.1.2.9. ACERO DE REFUERZOS FC=4200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y


colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

MATERIALES

Las varillas para el refuerzo del concreto estructural, deberán estar de acuerdo con los
requisitos y ser probadas de acuerdo a AASHTO, en lo que respecta a las varillas del
Nº 3 al Nº11 o conforme a las especificaciones del acero producido por SIDERPERU o
ACEROS AREQUIPA del acero grado 60, según corresponda.

El alambre Nº 16, para efectuar el atortolamiento del acero de refuerzo, deberá ser del
tipo negro recocida.

EQUIPOS
Se requiere de equipo idóneo para el corte y doblado de las barras de refuerzo, los
cuales no deberán producir ruidos por encima de los permisibles, que afecten la
tranquilidad del personal de obra.

El empleo de equipo deberá contar con la autorización del Supervisor. Todo personal
que manipule las varillas de acero deberá contar con guantes de protección.

MODO DE EJECUCIÓN

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Colocación y Sujeción.
Antes de la colocación del acero de refuerzo, se deberán revisar que las varillas se
encuentren exentas de moho, suciedad, lodo, escamas sueltas, pintura, aceite o
cualquier otra sustancia extraña que evite la buena adherencia entre el refuerzo y el
concreto. Todo mortero seco adherido al acero deberá ser retirado.

Las varillas deberán ser colocadas con exactitud, de acuerdo con las indicaciones de
los planos y asegurarse firmemente en las posiciones señaladas, de manera que no
sufran desplazamientos durante la colocación y fraguado del concreto. La posición del
refuerzo dentro de los encofrados deberá ser mantenida mediante tirantes, soportes
de metal, espaciadores o cualquier otro soporte aprobado.

Los bloques deberán ser de mortero de cemento prefabricado, de calidad, forma y


dimensiones aprobadas. Los soportes de metal que entren en contacto con el
concreto, deberán ser galvanizados. No se permitirá el uso de guijarros, fragmentos de
piedra o ladrillos quebrantados, tubería de metal o bloques de madera.

Las barras se deberán amarrar con alambre en todas las intersecciones, excepto en el
caso de espaciamientos menores de treinta centímetros (30 cm.), en el cual se
amarrarán alternadamente. El alambre usado deberá tener un diámetro equivalente de
1.5875 ó 2.032 mm., ó calibre equivalente. No se admitirá la soldadura de las
intersecciones de barras de acero.

Las barras de acero se colocarán de acuerdo a recubrimientos especificados en


planos o en su defecto a los recubrimientos mínimos especificados en la última edición
del código ACI – 318.
No se permitirá la colocación de concreto en estructuras cuyo refuerzo no haya sido
revisado y aprobado por el Supervisor.

Traslapes y Uniones.
Los traslapes de las barras de refuerzo se efectuarán en los sitios mostrados en los
planos o donde lo indique el Supervisor, debiendo ser localizados de acuerdo con las
juntas del concreto. El Contratista podrá introducir traslapes y uniones adicionales, en
sitios diferentes a los mostrados en los planos, siempre y cuando dichas
modificaciones sean aprobadas por el Supervisor. El costo de los traslapes y uniones
adicionales será asumido por el Contratista.

En los traslapes, las barras deberán quedar colocadas en contacto entre sí,
amarrándose con alambre, de tal manera, que mantengan la alineación y su
espaciamiento, dentro de las distancias libres mínimas especificadas, en relación a las
demás varillas y a las superficies del concreto. Estos traslapes se regirán a las normas
practicables en la ingeniería. El Contratista podrá reemplazar las uniones traslapadas
por uniones soldadas empleando soldadura que cumpla las normas de la American
Welding Society AWS D1.4. En tal caso, los soldadores y los procedimientos deberán
ser precalificados por el Supervisor de acuerdo con los requisitos de la AWS y las
juntas soldadas deberán ser revisadas radiográficamente o por otro método no
destructivo que esté sancionado por la práctica. El costo de este reemplazo y el de las
pruebas de revisión del trabajo así ejecutado, correrá por cuenta del Contratista.

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Sustituciones.
La sustitución de las diferentes secciones de refuerzo sólo se podrá efectuar con
autorización del Supervisor. En tal caso, el acero sustituyente deberá tener un área y
perímetro equivalentes o mayores que el área y perímetro de diseño.

Doblamiento.
Todas las varillas de refuerzo que requieran doblarse, deberán ser dobladas en frío y
de acuerdo con los procedimientos del "American Concrete Institute" (Instituto
Americano del Concreto).
Los diámetros mínimos de doblamiento, medidos en el interior de la barra, serán los
siguientes:
Varillas uso general, excepto elementos de amarre (estribos)

Barras del # 3 al #8 : 6 diámetros de la barra

Varillas en elementos de amarre (estribos)

Barras menores o iguales al #5 : 4 diámetros de la barra


Barras mayores al # 5 : 6 diámetros de la barra

Las varillas parcialmente empotradas en el concreto, no deberán ser dobladas salvo


que se indique en los planos o se permita por otros medios. Para cortarlas y doblarlas,
se deberán emplear obreros competentes y se deberán proporcionar los dispositivos
adecuados para tal trabajo.

CONTROLES

Las varillas corrugadas a usar deberán tener impresas en forma clara las siglas o
emblema de la empresa de la cual proceden, así como el grado a que corresponden y
el diámetro nominal. Adicionalmente deberán contar con etiquetas que indiquen el lote
correspondiente.

No se aceptarán las varillas que no estén identificadas o que presenten oxidación


excesiva, grietas, corrosión o que al doblarse a temperatura ambiente (16 ºC) se
agrieten o rompan en la parte exterior de la zona doblada. El acero de refuerzo
deberá ser almacenado en forma ordenada y por encima del nivel del terreno, ya sea
sobre plataformas, largueros u otros soportes adecuados, de manera que se
encuentre protegido contra daños mecánicos y deterioro superficial por efectos de la
intemperie y ambiente corrosivos entre otros.

Asimismo, el acero no deberá estar expuesto a fenómenos atmosféricos,


principalmente precipitación pluvial. El Contratista deberá suministrar al Supervisor
una copia certificada de los resultados de los análisis químicos y pruebas físicas
realizadas por el fabricante para el lote correspondiente a cada envío de refuerzo a la

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obra. En caso de que el Contratista no cumpla este requisito, el Supervisor ordenará, a


expensas de aquel, la ejecución de todos los ensayos que considere necesarios sobre
el refuerzo, antes de aceptar su utilización.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS


La Supervisión dará la aprobación de los trabajos correspondientes después de
verificar los siguientes ítems.

 Verificar el estado y funcionamiento del equipo empleado por el Contratista.


 Solicitar al Contratista copia certificada de los análisis químicos y pruebas
físicas realizadas por el fabricante a muestras representativas de cada barra de
acero.
 Comprobar que los materiales por utilizar cumplan con los requisitos de calidad
exigidos por la presente especificación.
 Verificar que el corte y colocación del refuerzo se efectúe de acuerdo con los
planos y las especificaciones técnicas.
 Vigilar la regularidad del suministro del acero durante el período de ejecución
de los trabajos.
 Verificar que cuando se sustituya el refuerzo indicado en los planos, se utilice
acero de área y perímetro iguales o superiores a los de diseño.
 Efectuar las medidas correspondientes para el pago del acero de refuerzo
correctamente suministrado y colocado.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Las varillas de refuerzo deberán ser medidas por peso (kg.), en función del número
teórico de kilogramos de material entregado y colocado en la obra, de conformidad con
los planos del proyecto, las presentes especificaciones y lo ordenado por el
Supervisor.
Las cantidades de materiales proporcionados y colocados se obtendrán multiplicando
la suma de longitudes de las varillas de refuerzo medidas en los planos, por el peso
unitario teórico del diámetro correspondiente.

Para efectos de la cuantificación de esta partida, se utilizarán los siguientes pesos


unitarios:

BARRA Nº DIÂMETRO NOMINAL PESO (kg/m)


2 6.4 mm (1/4”) 0.25
3 9.4 mm (3/8”) 0.56
4 12.7 mm (1/2”) 1.00
5 15.7 mm (5/8”) 1.55
6 19.1 mm (3/4”) 2.24
8 25.4 mm (1”) 3.97

No se medirán empalmes, traslapes, soportes ni alambres de sujeción por estar


incluidos en el precio unitario de la presente partida.

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En caso de sustitución de barras de acero a solicitud del Contratista, no se medirá la


cantidad adicional de acero que se vaya a colocar; asimismo, tampoco se medirán las
varillas de acero añadidas por el Contratista por su propia conveniencia.

El acero de refuerzo Fy=4,200 Kg/cm2, medido en la forma estipulada y colocada de


acuerdo con esta especificación y a entera satisfacción del Supervisor, se pagará por
kilogramo (kg) colocado al precio unitario del contrato para la partida correspondiente,
cuyo precio y pago constituye compensación total por el abastecimiento,
almacenamiento, corte, dobladura y colocación de las varillas, las mermas,
desperdicios, empalmes, traslapes, alambres y soportes empleados en su colocación y
sujeción, limpieza y por toda mano de obra, beneficios sociales, herramientas, equipo,
ensayos de calidad de requerirse e imprevistos necesarios para completar el trabajo, a
entera satisfacción del Supervisor.

2.1.2.10. VALVULA DE COMPUERTA DE 42” (INC.SUMINISTRO Y COLOCACION)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida se refiere en forma global a todo el sistema de niples, válvulas y
accesorios que son necesarios para el funcionamiento de las captaciones, cámara de
carga, cámara rompe presión y caseta de válvula y reservorio.
Las válvulas compuertas, canastillas, válvulas flotadoras, grifos, entre otros serán de
bronce pesado con unión roscada y 150 lb/pulg² de presión de trabajo, salvo
especificaciones expresas.
En general, las válvulas de interrupción se instalarán al inicio de los tramos que en
algún fuese necesaria su interrupción para su operación o mantenimiento; y en todos
los lugares de acuerdo a los planos.
Se ejecutará paralelamente a la construcción del mismo, así tenemos que las tuberías
de salida (niples metálicos) quedarán empotrados al momento del vaciado de los
muros, de tal manera que las bridas rompe agua cumplan su función específica,
también contempla la colocación de válvulas y accesorios por los operarios tanto en el
interior del reservorio como en la caja de válvulas, se recomienda especialmente que
las válvulas sean de bronce de buena calidad del tipo italiano, del mismo modo los
accesorios metálicos y de PVC.
Las válvulas serán instaladas en cajas de ladrillo o concreto y entre dos uniones
universales o adaptadores según se indique en los planos y metrados respectivos. El
detalle de las cajas se muestra en el plano correspondiente.
El proveedor deberá adjuntar los certificados de garantía necesarios a fin de cumplir
con los requerimientos de trabajo.
El sistema de Aseguramiento de Calidad ha permitido que haya logrado certificarse
bajo las más estrictas normas internacionales tales como: API, ANSI, ASME, ASTM,
MSS, NACE, AWWA, BSI, CSA e ISO-9001:2000 por mencionar algunas de ellas.
Esto con la finalidad de garantizar la calidad en el producto final, así como el tener una
rigurosa selección de las materias primas, lo cual nos permite tener un control vertical,
en el proceso de fabricación.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de suministro y colocación de
válvulas.

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La unidad de medida es la unidad (u) de Válvulas compuertas colocada y se calculará


en base a lo señalado en los planos.

2.1.3. CAJA INGRESO, CASETA DE VALVULAS Y TUB. SALIDA

2.1.3.1. CONCRETO FC=210 KG/CM2 (DCANT=15 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del


concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm 2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

2.1.3.2. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.
2.1.3.3. ACERO DE REFUERZOS FC=4200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

2.2. CIMENTACION DE PRESA

2.2.1. DESBROCE Y LIMPIEZA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo consiste en el desbroce y limpieza del terreno natural en las áreas de la
cantera que han de explotarse, que se encuentren cubiertas de maleza, materiales
depositados, etc., incluyendo la remoción de raíces, escombros y basuras, de modo
que el terreno quede limpio, libre de toda vegetación y con superficie apta para iniciar
los demás trabajos. El volumen obtenido por esta labor no se depositará por ningún
motivo en lugares donde interrumpa alguna vía altamente transitada o zonas que sean
utilizadas por la población como acceso a centros de importancia social, salvo si el
Supervisor lo autoriza por circunstancias de fuerza mayor.

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Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.1 de la presente especificación técnica.

2.2.2. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse con
equipo pesado y conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los
planos, o conforme lo establezca la Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

2.2.3. EXCAVACION DE ROCA SUELTA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse


mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la
excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre
excavaciones.

Toda sobre excavación realizada por el Contratista con cualquier propósito o razón,
excepto cuando la Supervisión lo ordene por escrito, correrá por cuenta del
Contratista; incluyendo el posterior relleno si fuera necesario ejecutar.

No se permitirá ningún trabajo de voladura que pueda perjudicar las obras y cualquier
daño debido a esta causa, será reparado a expensas del Contratista y a satisfacción
de la Supervisión. Los taludes alterados, fragmentados o aflojados por acción de las
explosiones o cualquier otra maniobra o imprevisión, serán removidos completamente
por el Contratista reponiendo los materiales para restablecer las líneas y gradientes
donde sea necesario y asumiendo el costo de estas labores.

En los casos en que se vaya a colocar el concreto sobre o contra roca sana, la
excavación será amplia como para permitir la colocación del espesor mínimo de
concreto, requerido en todos los puntos.

Las cavidades producidas durante las excavaciones de roca y que sobrepasen las
líneas mostradas en los planos, serán rellenadas totalmente con el material igual al
resto de la obra por cuenta del Contratista, el que asumirá el costo de todos los
materiales, mano de obra, etc., requeridos para ello. El concreto de relleno deberá ser
de la misma calidad que el de la obra.

Sobre excavaciones

El metrado de las excavaciones será efectuado según el caso, de acuerdo al volumen


teórico que aparece en los planos o al volumen autorizado por la Supervisión, sin
tomar en cuenta el esponjamiento del material excavado. En este último caso, se
levantarán perfiles transversales antes y después de la excavación.

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Si en algún lugar y por cualquier razón, las excavaciones efectuadas para las
estructuras sobrepasaran las líneas preestablecidas en los planos, el Contratista
rellenará por cuenta propia, el volumen correspondiente a la sobre excavación con
concreto ciclópeo u otro material aceptado. El Contratista no obtendrá remuneración
por la sobre excavación que no haya sido autorizada, se le pagará hasta las líneas
preestablecidas, de acuerdo a los precios unitarios estipulados en el contrato.

Las cavidades o sobre excavaciones en el piso o en las paredes de la roca, atribuibles


a la falta de cuidado del Contratista al efectuar la excavación o la remoción de
materiales, tanto por exceso de carga de explosivos como por el uso de métodos de
excavación inadecuados, sobre los cuales habrá que vaciar concreto, serán rellenados
completamente por cuenta del Contratista con concreto de la misma calidad que el de
las estructuras que se construirán en dicho lugar.

Si la naturaleza del terreno indicara algún riesgo de deslizamientos, las operaciones


de excavación deberán efectuarse con sumo cuidado.

En el caso de producirse deslizamientos durante los trabajos de excavación en tierra o


en roca, todos los daños correrán por cuenta del Contratista. Tampoco se pagará el
movimiento de tierra adicional resultante en dichos casos.

Si el Supervisor ordenase excavaciones más allá de los límites indicados en los


planos, le serán pagadas al Contratista estas excavaciones según los precios unitarios
estipulados. Si la sobre excavación ordenada por el Supervisor fuese rellenada con
concreto ciclópeo, la remuneración por este concreto se hará de acuerdo al precio
unitario para este rubro, pero si la excavación fuese rellenada con concreto semejante
al de la correspondiente estructura, por orden o con autorización del Supervisor, se le
pagará al Contratista de acuerdo a los precios unitarios de concreto estipulado para
las respectivas estructuras.

Depósitos para Materiales de Excavación

El material de excavaciones de las obras que pueda ser utilizado nuevamente, será
almacenado momentáneamente en lugares próximos a la obra para su utilización
posterior; se permitirá únicamente el depósito temporal de rocas, grava y otros
materiales no cohesivos que han de utilizarse en obras permanentes; entiéndase que
éstos lugares de almacenamiento serán adyacentes al área de emplazamiento de la
presa (100.00m. como promedio).
En ningún caso se permitirá el depósito de roca desintegrada, los que deben ser
transportados fuera de la zona de trabajo y acumulados en las zonas previstas para la
eliminación de los escombros; zona definida como Botaderos.

El Contratista no tendrá derecho a pago adicional ni tampoco a reclamo por los


trabajos de carguío o transporte de los materiales en depósito de espera que se
ubican próximo a las obras, cuando tenga que hacer uso de ellos en cualquier relleno
o para trasladarlos a las áreas de desecho.

El Contratista deberá contar con unidades completas de bombeo para los casos de
emergencia que se presenten en el curso de las obras.

MATERIALES

Guía
Dinamita al 65%
Fulminante
Barreno

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EQUIPOS

Compresora neumática de 600 - 900 PCM.


Martillo neumático de 29 Kg.
Tractor sobre orugas: D6
Cargador frontal tipo 950
Volquetes de 12 m³.

MODO DE EJECUCIÓN

Las voladuras se llevarán a cabo en concordancia con las normas de seguridad


pertinentes y prestando debida atención a la prevención de accidentes.

La voladura se empleará sólo para aflojar la roca o materiales cementados


reduciéndolos a tamaños que puedan manipularse con equipos mecánicos adecuados.

Antes de efectuar cualquier operación de voladura, el Contratista deberá proporcionar


a la Supervisión un plan de ubicación de todos los taladros donde se muestre el
esquema y profundidad de la perforación, tipo de explosivo a usar, cantidad de carga y
secuencia de disparos; con la finalidad de ser evaluado y emitir pronunciamiento al
respecto, que de ser favorable se procederá a la voladura correspondiente.

Normalmente no se llevará a cabo ninguna operación de voladura a una distancia


menor de 30 metros de cualquier obra en concreto que haya sido vaciado dentro de
los últimos siete días. Por otra parte, si la Supervisión opinara que cualquier disparo
propuesto en el área podría perturbar el concreto fresco, se tendrá que reducir la
potencia de dichos disparos, de acuerdo a lo autorizado por la Supervisión.

La aprobación por la Supervisión de los métodos de perforación del Contratista no


exonerará al Contratista de cualquiera de las responsabilidades asociadas con este
rubro. La Supervisión podrá requerir medidas apropiadas del Contratista para controlar
las explosiones y las vibraciones resultantes.

CONTROLES

El control de las voladuras puede hacerse mediante taladros de aflojamiento y/o


mediante voladuras de pre – corte ejecutada utilizando dichos taladros para la
colocación de las cargas. Ambos métodos podrán ser utilizados.

El Contratista será responsable por la correcta ejecución del método empleado, a fin
de permitir el control de las voladuras, pero en todos los casos requerirá la aprobación
de la Supervisión.

Antes de proceder con las voladuras, se deberá verificar el estado en que se


encuentra la roca, para según ello, definir las cargas de los explosivos, las longitudes y
direcciones de los taladros, sobre todo en las zonas previstas para albergar alguna
estructura, de manera que la roca no se agriete ni se produzcan sobre excavaciones.

El sistema de disparo de las voladuras será controlado mediante explosiones


retardadas y las cargas usadas para cada etapa estarán constituidas por la mínima
cantidad requerida de acuerdo con la buena aplicación de los procedimientos de
voladura. La cantidad de explosivos usados en cada etapa en ningún caso deberá
exceder la cantidad calculada por el Contratista y aprobada por la Supervisión.

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A medida que la excavación se aproxime a las líneas o gradientes finales, tanto la


profundidad de los taladros como la cantidad de explosivos será reducida
progresivamente. Cuando la excavación alcance un nivel cercano a la gradiente o
línea final de la excavación requerida, la perforación y voladura se limitará a dos
tercios de la profundidad de excavación restante.
ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando el perfil o secciones de los
sectores que presentan roca, estén en los niveles de fondo de cimentación, que se
indican en los planos del proyecto; con lo que se asegurará la cimentación de las
estructuras previstas.
MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Esta partida se medirá por metro cúbico de volumen excavado; medido antes y
después de los trabajos que será determinado al término de la limpieza de la zona de
cimentación afectada por roca.

Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la


partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en
esta especificación. El pago de la partida se realizará por m³, según lo ejecutado por
el Contratista.

2.2.4. EXCAVACION DE ROCA FIJA C/EQUIPO

DESCRIPCION DE LA PARTIDA

Operaciones que consisten en él afloje, extracción, remoción y traspaleo si se requiere


de materiales, que se ejecute a cielo abierto, de acuerdo con lo fijado en el proyecto,
para construir, desplantar, aflojar o que formen parte de las obras que tiene a su
cargo.

Dentro de estas obras quedan comprendidas las siguientes: obras de excavación de


cimentación de presa, obras de toma, obras de desvío, canales, drenes, cunetas,
contra-cunetas, tajos, bordos, edificios y estructuras en general.

Material III o roca.- Son los materiales de dureza y textura tales que sólo pueden ser
económicamente excavados mediante el uso de explosivos y/o compresores.

Se consideran en esta clasificación, materiales tales como: basalto, granito, andesita,


riolita, areniscas y conglomerados fuertemente cementados, afloraciones de yeso,
calizas y todas aquellas formaciones semejantes cuya compacidad amerite
clasificarlas en este grupo. También quedan comprendidos bloques aislados de roca
sólida, cuyo volumen sea de cero punto setenta y cinco (0.75) metros cúbicos o más.

Cuando el material III esté mezclado o intercalado con roca resquebrajada, arcilla u
otros materiales semejantes en forma tal que no puedan cubicarse aisladamente el
conjunto se considerará como Material III, siempre y cuando la parte compacta
constituya por lo menos el setenta y cinco por ciento (75%) del volumen total cubicado
entre dos secciones medias. En el caso de que se estime que el volumen de Material
III no llegue al setenta y cinco por ciento (75%) del volumen total, se considerará
separadamente el porcentaje de cada material en el volumen de excavación.

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

REQUISITOS DE EJECUCION.- El Contratista deberá emplear los procedimientos y


equipo Propuesto en el concurso, sin embargo, puede poner a consideración de la
Dependencia para su aprobación cualquier cambio que justifique un mejor
aprovechamiento de su equipo y mejora en los programas de trabajo; pero en caso de
ser aceptado no será motivo para que pretenda la revisión del precio unitario
establecido en el contrato.

Los trabajos de excavación podrán comprender algunas o todas las operaciones


siguientes:

Afloje previo.
Extracción, remoción, traspaleo, carga y descarga.
Acarreo libre
Amacice
Afines

Afloje previo.- Cuando se requiera esta operación, podrá efectuarse manualmente, con
equipo mecánico o mediante el uso de explosivos, dependiendo de la dureza del
material de que se trate o del volumen por remover y el sitio donde se realice la
excavación.

Cuando el Contratista pretenda utilizar explosivos, deberá recabar la autorización


escrita.

El uso de los explosivos se permitirá únicamente cuando se tomen las debidas


precauciones para la protección de las personas, obras y propiedades; y será el único
responsable de hacer caso omiso de esto

En ningún caso los estopines, fulminantes y otros detonadores se transportarán o


almacenarán en el mismo vehículo o lugar en donde se transporte o guarde pólvora,
dinamita u otros explosivos.

El uso, manejo y transporte de explosivos y detonadores, deberá apegarse a los


reglamentos que al respecto tiene establecidos la Secretaría de la Defensa Nacional,
debiendo tramitar el Contratista el permiso correspondiente.

Extracción, remoción, carga y descarga.- Todo el material producto de la excavación


deberá acarrearse a cien (40) metros fuera de ella y depositarse en el lugar y con la
disposición que señale el proyecto o el ingeniero.

Acarreo libre.- Todos los materiales a que se refiere esta Norma incluyen el acarreo
libre de cuarenta (40) metros. Queda establecido que el acarreo libre no será objeto de
medición y pago por separado, por lo que el Contratista deberá tomar en cuenta el
costo de esta operación al proponer los precios unitarios de excavación.

Amacice de taludes y plantillas.- Las superficies que limitan las excavaciones, se


amacizarán removiendo en la forma y momento que ordene el Ingeniero, todas las
piedras sueltas, derrumbes y en general todo el material inestable.

Afines.- Todas las excavaciones se ejecutarán y afinarán dentro de las líneas y niveles
que indique el proyecto, con la tolerancia de +- 5 cm. sin que esto se repita
sistemáticamente.

DISPOSICIONES GENERALES.

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Para efectuar las excavaciones necesarias del presente concepto el Contratista


deberá efectuar los accesos y rampas necesarias cuando estas no rebasen un
volumen del 50% de la excavación, las cuales quedan incluidas dentro del mismo
precio unitario de excavación.

Cuando se empleen explosivos, se evitará hasta donde sea posible aflojar el material
en los taludes y plantillas más allá de la superficie teórica fijada en el proyecto; para su
correcto uso.

Toda la excavación practicada fuera de las líneas de proyecto o que el CONTRATISTA


efectúe deliberadamente para incrementar sus volúmenes se considerará como “sobre
excavación“. Los volúmenes de materiales que, fuera de los límites indicados en dicho
párrafo se derrumben, aflojen o alteren por causas imputables al Contratista, o para
facilitar sus operaciones, serán de su responsabilidad no será motivo de pago de estas
sobre-excavaciones.

Las excavaciones se ejecutarán siguiendo un sistema de ataque que facilite el drenaje


natural de las mismas, por lo que procurará el Contratista que éstas se efectúen
siempre en seco, es decir sin tirante de agua.

En los casos que no pueda drenarse la excavación por el sistema de ataque en la


misma operación de excavación, el agua podrá eliminarse mediante dos sistemas:

Excavaciones adicionales fuera del área para captar y eliminar el exceso de agua por
gravedad.
Mediante la excavación de cárcamos para la instalación de bombas.

El Contratista propondrá el procedimiento más apropiado indicado para el caso de


bombeo, el número y capacidad de las unidades que vaya a emplear, para lo que se
aplicará lo indicado en “Achique de agua”, siempre que justifique el menor costo y sea
aprobado por el Ingeniero.

Los materiales producto de las excavaciones deberán colocarse en los sitios y con la
disposición que indique el proyecto o señale el Ingeniero.

El material producto de las excavaciones deberá clasificarse como “material


aprovechable” o “material no aprovechable”.

Los materiales aprovechables se podrán utilizar directamente en la misma obra en


forma coordinada con la excavación o se depositarán en bancos de almacenamiento
para su utilización posterior.

Los materiales no aprovechables deberán retirarse lateralmente donde ordene el


Ingeniero o indique el proyecto fuera de las áreas de construcción que se indique, en
tal forma que no interfieran con el desarrollo normal de los trabajos.

Cuando se empleen explosivos y se requiera aprovechar el producto de la excavación,


el Contratista deberá recabar la aprobación del Ingeniero por cuanto se refiere a la
disposición y profundidad de los barrenos y la cantidad de explosivos a emplearse,
debiendo cuidar el Contratista que al retirarlo, no los contamine ni los inutilice.

Cuando exista “material aprovechable”, éste pasará a ser propiedad de la


Dependencia, si esta en terrenos federales, por lo que el Contratista no podrá utilizarlo
sin previo consentimiento de la misma.

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Cuando al efectuar las excavaciones para desplantar cualquier estructura, se


encuentren materiales inadecuados, el Ingeniero podrá ordenar la profundización de
las excavaciones y no se iniciará dicho desplante sino hasta que se hagan las
correcciones y adaptaciones al proyectos original por la residencia de supervisión,
considerando la mayor profundidad del desplante, si no está previsto en el proyecto.

Las grietas y oquedades que se encuentren en el fondo y paredes de la excavación


deberán quedar libres de materiales sueltos objetables. Realizada la limpieza se les
dará el tratamiento que requieran de acuerdo con lo que ordene el Ingeniero o indique
el proyecto.

Cuando el proyecto fije que las paredes de la excavación puedan servir de molde a un
colado, sus dimensiones no deberán excederse de las tolerancias fijadas en el
proyecto. Ningún saliente del terreno deberá penetrar dentro de la sección de
construcción de la estructura. Las raíces y troncos d árboles que sobresalgan deberán
cortarse al ras.

RESPONSABILIDAD DEL CONTRATISTA.- Los daños y perjuicios a terceros por


trabajos de excavación ejecutados indebidamente dentro o fuera de las áreas
señaladas en el proyecto, serán de la exclusiva responsabilidad del Contratista, por lo
que éste deberá cubrir a sus expensas todas las reclamaciones que por tal motivo se
presenten.

Cualquier daño o perjuicio imputable al Contratista que se produzca por el manejo de


explosivos o por las explosiones, deberá ser reparado por él mismo a sus expensas
sin perjuicio de cubrir las indemnizaciones a que se haya hecho acreedor.

Todas las sobre - excavaciones serán responsabilidad del Contratista, por lo que todos
los materiales y mano de obra que se requieran para restituir la sección al proyecto
original serán a su cargo, realizando este trabajo en el momento y forma que ordene el
Ingeniero.

ALCANCES, CRITERIOS DE MEDICION Y FORMA DE PAGO

ALCANCES.- Para fines de medición y pago, los precios del contrato por conceptos
de trabajo relacionados con esta Norma, incluyen lo que corresponda por equipo,
instalaciones, herramientas, explosivos y sus accesorios y todos los materiales
necesarios, así como la mano de obra requerida para ejecutar las operaciones de:
afloje previo si se requiere; extracción, remoción y carga, acarreo libre, descarga y
depósito de los materiales en los sitios y con la disposición que señale el proyecto o
que ordene el Ingeniero, amacices, afines y en su caso reposiciones por “ sobre-
excavación“, como se indica en el párrafo anterior.

CRITERIOS DE MEDICIÓN.- La medición de los volúmenes excavados se hará en


METROS CÚBICOS, (M3) con aproximación a un decimal (0.10).

La medición de los volúmenes se hará en la excavación misma, tomando como base


los datos fijados en el proyecto con las modificaciones por cambios ordenados y
aprobados previamente.

Para las estructuras que requieran que la cimbre se coloque entre la estructura y la
excavación las líneas de proyecto se prolongaran de tal manera que permita su
colocación adecuada y retiro de la misma, con una tolerancia máxima entre la cimbra y
el terreno natural de 15 cm.

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En la medición de los volúmenes excavados, no se considerarán, abundamientos, ya


que la medida de la excavación se hará en corte o banco.

Los volúmenes de las excavaciones se determinarán por medio de seccionamiento y


siguiendo el método del promedio de áreas extremas.

No se medirán las excavaciones ejecutadas fuera de las líneas del proyecto con las
tolerancias que fijen las especificaciones para cada caso (línea de pago), ni los
derrumbes de las paredes y taludes de la excavación, originados por causas
imputables al Contratista. En ambos casos, el exceso de excavación así como los
huecos dejados por los derrumbes, serán considerados como “sobre-excavaciones”. El
producto de estas sobre - excavaciones, así como el material que se acumule en el
piso como azolves también ocasionados por descuido del Contratista, serán retirados
en el momento y forma que determine el Ingeniero, sin derecho a reclamar
bonificación por ello.

Cuando la propia excavación deba servir de molde, no se medirán los volúmenes


resultantes en exceso a la tolerancia fijada en el proyecto de las especificaciones de
etc.

Cuando el Ingeniero ordene el relleno del excedente de la excavación que resulte de


las tolerancias de ejecución especificadas o de derrumbes originados por causas no
imputables al Contratista, los trabajos se ejecutarán y medirán de acuerdo con lo que
indique el capítulo respectivo para el material que se use para el relleno.

FORMA DE PAGO.- El CONTRATISTA deberá tomar en cuenta cada una de las


actividades a ejecutar en cada uno de los conceptos de acuerdo a las especificaciones
de construcción para considerarlos en el análisis de sus precios unitarios de su
propuesta económica, de lo contrario no será motivo de reclamaciones posteriores
para tratar de solicitar costo adicional y/o solicitar conceptos adicionales a los de
concurso.

2.2.5. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Bajo esta partida se considera el carguío y transporte del material excedente, material
extraído de los diferentes cominos de acceso nuevos, volúmenes de material granular
los cuales serán depositados en el botadero nº 1 dependiendo del tipo de material a
eliminar.
Esta partida también incluye el carguío de los volquetes. La distancia de transporte
varía de acuerdo a las distancias medias hacia los caminos al botadero establecido en
el plano y con aprobación del supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se


ajustan a lo indicado en el ítem 2.1.1.4 de la presente
especificación técnica.

2.3. TRATAMIENTO DE CIMENTACION (SLURRY


TRENCH)

2.3.1. EXCAVACION DE ZANJA PARA


PANTALLA CON ALMEJA

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DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Para poder garantizar la verticalidad de la pantalla, cada panel se excavara en
posiciones alternas; como se muestra en la figura, se presenta la secuencia de
excavación de un panel, aunque las distancias variaran en función de la cantidad de
“mordidas” que la almeja da para formar un módulo –primario o secundario.
La secuencia de excavación fue la siguiente:
a) Excavación de un módulo primario
b) Excavación de un segundo módulo primario separado del primero
c) Excavación del módulo secundario
De la figura, se observa que los dos módulos primarios tienen el ancho de la
herramienta de excavación y el peso de la herramienta, permite garantizar la
verticalidad de la zanja. Al realizar la excavación del módulo secundario, se completa
un panel.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Se medirá en m3. Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del
contrato de la partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por
toda mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación. El pago de la partida será en forma unitaria, según lo
ejecutado por el CONTRATISTA.

2.3.2. RELLENO CON MEZCLA DE SUELO – BENTONITA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

El desarrollo de todo un mercado orientado hacia el uso de bentonitas como material


de sellado en depósitos de residuos tanto tóxicos y peligrosos, como radiactivos de
baja y media actividad.

Durante muchos años las bentonitas se han venido utilizando en mezclas de suelos en
torno a los vertederos, con el fin de disminuir la permeabilidad de los mismos. De esta
forma se impide el escape de gases o lixiviados generados en el depósito. Esta
mezcla se podía realizar in situ o sacando el suelo de su emplazamiento, mezclándolo
con la bentonita y volviéndolo a colocar en su sitio, la ventaja de la primera alternativa
es que supone un gasto menor pero, sin embargo, implica una mezcla menos
homogénea. La segunda alternativa, sin embargo, es más cara pero asegura una
mejor homogeneización de la mezcla bentonita-suelo. Por otro lado, esto disminuye la
cantidad de bentonita necesaria (5-6 %), frente a 7-8 % para la utilizada en mezclas in
situ.

Más recientemente ha surgido una nueva tendencia en el diseño de barreras de


impermeabilización que se basa en la fabricación de complejos bentonitas-
geosintéticos (geomembranas y geotextiles). Consiste en la colocación de una barrera
de arcilla compactada ente dos capas, una de geotextil y otra de geomembrana
(plásticos manufacturados, como polietileno de alta densidad o polipropileno, entre
otros).

MODO DE EJECUCIÓN
Se utiliza para cementar fisuras y grietas de rocas, absorbiendo la humedad para
impedir que esta produzca derrumbamiento de túneles o excavaciones, para
impermeabilizar trincheras, estabilización de charcas, etc.
Para que puedan ser utilizadas han de estar dotadas de un marcado carácter
tixotrópico, viscosidad, alta capacidad de hinchamiento y buena dispersabilidad. Las

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bentonitas sódicas o cálcicas activadas son las que presentan las mejores
propiedades para este uso.
Los usos en este campo se pueden resumir en:
 Creación de membranas impermeables en torno a barreras en el suelo, o como
soporte de excavaciones.
 Prevención de hundimientos. En las obras, se puede evitar el desplome de
paredes lubricándolas con lechadas de bentonita.
 Protección de tuberías: como lubricante y rellenando grietas.
 En cementos: aumenta su capacidad de ser trabajado y su plasticidad.
 En túneles: Ayuda a la estabilización y soporte en la construcción de túneles.
Actúa como lubricante (un 3-5 % de lodo de bentonita sódica mantenida a
determinada presión soporta el frente del túnel). También es posible el
transporte de los materiales excavados en el seno de fluidos benoníticos por
arrastre.
 En tomas de tierra: Proporciona seguridad en el caso de rotura de cables
enterrados.
 Transporte de sólidos en suspensión.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Se medirá en m3. Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del
contrato de la partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por
toda mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación. El pago de la partida será en forma unitaria, según lo
ejecutado por el CONTRATISTA.

2.3.3. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Bajo esta partida se considera el carguío y transporte del material excedente, material
extraído de las diferentes obras que implican el movimiento de tierras, las cuales son
depositadas en los caminos a rehabilitar y en los botaderos dependiendo del tipo de
material a eliminar.
Esta partida también incluye el carguío de los volquetes. La distancia de transporte
varía de acuerdo a las distancias media hacia los caminos a rehabilitar así como a los
botaderos destinados ubicados en el plano y con aprobación del supervisor.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.4 de la presente especificación técnica.

2.3.4. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACION DE


TESTIGOS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
La perforación diamantina consiste en utilizar un cabezal o broca diamantada, que rota
en el extremo de las barras de perforación (o tubos) (Fig. 1). La abertura en el extremo
de la broca diamantada permite cortar un testigo sólido de roca que se desplaza hacia
arriba en la tubería de perforación y se recupera luego en la superficie. Los tamaños
estándares básicos son 7/8 pulgadas (EX), 13/16 pulgada (AX), 1 5/8 pulgadas (BX) y
21/8 pulgadas (NX). La mayoría de barras de perforación son de 10 pies de largo
(3,048 m). Después de los primeros 10 pies de perforación, se atornilla una nueva

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sección de tubo en el extremo superior y así sucesivamente. El cabezal diamantado


gira lentamente con suave presión mientras se lubrica con agua para evitar el
sobrecalentamiento. La profundidad de perforación se estima manteniendo la cuenta
del número de barras de perforación que se han insertado en la perforación.

Fig. 1. Cabezal de perforación de diamantina.

El perforador escucha la máquina de sondaje con mucho cuidado para evaluar la


condición de la perforación abajo. Ajustará la velocidad de rotación, la presión y la
circulación de agua para diferentes tipos de roca y las condiciones de perforación con
el fin de evitar problemas, tales como que quede la broca atascada o recalentamiento
del cabezal diamantado. Las rocas muy fracturadas (a menudo encontradas cerca de
la superficie), además del riesgo que las barras se atasquen, pueden dejar escapar el
agua, con el consiguiente recalentamiento de la broca. El problema se reduce al
mínimo mediante la inyección de "lodo de perforación" (o aserrín u otros materiales) en
la perforación para "tapar" las fracturas y evitar la fuga de los fluidos.
Dentro de la tubería de perforación hay otro tubo interno, que tiene un mecanismo de
cierre conectado a un cable de acero. Al final de cada serie de 10 pies, el cable se
utiliza para izar el tubo que contiene el testigo de roca a la superficie donde se puede
recuperar. El testigo se almacena en cajas especialmente diseñadas que contienen
compartimentos para mantener secciones del testigo. Las cajas estándar son de 2,5
pies de largo (0,762 m) y contienen cuatro compartimentos, así que permiten
almacenar tres metros de testigo en cada caja, pero también hay cajas de 3,3 pies de
largo (1,02 m) con 3 compartimientos.
El testigo de perforación primero se lava y se registra (“loguea”) por un geólogo
calificado, y luego se divide por la mitad para obtener una muestras para los análisis
geoquímicos.
Para obtener un testigo de sondaje se requiere gastar mucho tiempo, esfuerzo y
dinero, por lo que su estudio y registro debe hacerse con mucho cuidado. Se utiliza un
formulario de “logueo” (registro) normalizado para mapear el testigo. El formulario tiene
columnas para cada uno de los tipos de información que se registra, con marcas de
graduación indicando el metraje. La información generalmente incluye el % de
recuperación, litología, alteración, mineralización, los datos de calidad de la roca
(RQD), y detalles estructurales. A pesar que el rumbo y manteo de estructuras planas,
como estratos, foliación, fallas y vetas respecto al eje del sondaje no se conocen, el
ángulo de estas estructuras con respecto al eje del sondaje se registra, ya que
proporciona información valiosa acerca de la geometría de las estructuras en sub-
superficie. También se pueden realizar pruebas de minerales, incluyendo prueba de
fluorescencia (para scheelita), pruebas de efervescencia con HCl diluido (carbonato de
alteración), o tinción de minerales (feldespatos o carbonatos). A menudo, el sondaje
también se fotografía para un registro gráfico. El % de recuperación es el cociente
entre la longitud del testigo real comparado con el intervalo de perforación indicado.
Los huecos y zonas de fractura pueden causar una pobre recuperación. Por ejemplo,
si una perforación de 3 m obtiene 2,4 m de testigo, la recuperación es del 80%. Los
logueos de sondajes se utilizan para construir las secciones de perforación (secciones
que muestran los sondajes), las que ilustran la geometría del subsuelo del yacimiento.
La tendencia actual es la creación de registros de perforación en formato digital o de

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hoja de cálculo, lo que facilita la construcción de tramos de perforación mediante


computador. En algunos casos el registro se realiza directamente en un “Tablet PC” y
es transferido directamente a una base de datos central evitando errores de
transcripción de los datos de logueo.
El testigo se divide mediante una sierra diamantada o por un partidor (“splitter”) de
impacto. Siempre existe el problema de obtener una fracción representativa del testigo
y debe tenerse gran cuidado para evitar este problema. A veces el testigo se analiza
en su totalidad para evitar este problema, pero por lo general se conserva la mitad en
una testigoteca como evidencia. En algunos casos, una serie de pequeños chips o
fragmentos se recogen a lo largo de la longitud del testigo para formar un "esqueleto"
con fines de archivo.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Se medirá en ml. Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del
contrato de la partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por
toda mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación. El pago de la partida será en forma unitaria, según lo
ejecutado por el CONTRATISTA.

2.3.5. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D=2”

DESCRIPCION DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en los tratamientos necesarios para garantizar la estabilidad de


las estructuras a cielo abierto y subterráneas y que consisten en: colocación de anclas,
aplicación de concreto lanzado, colocación de malla electrosoldada, perforación para
inyecciones y drenajes.

Inyecciones en túneles.
Se trata de las inyecciones que se realizan para el relleno por detrás de los
revestimientos prefabricados, para consolidación alrededor de la excavación, control
de filtraciones, inyecciones de contacto o de anillo.
En algunos casos se realizan inyecciones previas a la excavación del túnel para la
consolidación del macizo y la prevención de filtraciones dentro de la excavación.
Las inyecciones detrás del revestimiento del túnel se realizarán lo antes posible, en el
caso de hormigón in situ deberá esperarse el fragüe del mismo, mientras que para los
revestimientos prefabricados la inyección puede ser inmediatamente luego de su
colocación. La inyección se realiza desde la solera generalmente con el agregado de
arena en la mezcla y culmina con una inyección de contacto en el techo después de
finalizada la anterior y cuando ésta ha fraguado.
Las inyecciones de anillo son similares a la de una cortina de impermeabilización pues
buscan evitar la percolación de agua dentro del túnel. Se realizan por lo menos 4
perforaciones igualmente espaciadas alrededor de la sección del túnel y deben
alejarse lo más posible de las juntas del revestimiento para evitar la pérdida de
lechada por las mismas.
Pueden ser necesarias inyecciones de consolidación y control de filtraciones alrededor
de la excavación del túnel cuyas perforaciones serán lo suficientemente largas como
para penetrar en la zona no perturbada por la excavación.

Las inyecciones a presión involucran la inyección a presión de un líquido (lechada) o


suspensión en los vacíos del suelo o del macizo rocoso (discontinuidades) o en los
contactos entre estos materiales y las estructuras existentes.

Entre los objetivos de las inyecciones se pueden mencionar:

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Reducción de la permeabilidad
La reducción de la permeabilidad obtenida con la inyección favorece:
A. La reducción de las fuerzas hidrostáticas actuantes en la base de las
estructuras de retención de agua o en el recubrimiento de un túnel
B. Reducción de las pérdidas de agua de un reservorio
C. Inhibición de la erosión interna de la fundación y materiales del cuerpo de la
presa
D. Mejora de las condiciones de excavación por estabilización, consolidación y/o
control de agua.

En las aplicaciones anteriores que involucran seguridad estructural las inyecciones no


deben ser consideradas como única defensa, deberán ser combinadas con drenes,
anclajes, refuerzos, etc.

Mejora de las propiedades mecánicas del medio


La ejecución de inyecciones:
A. Incrementa la capacidad portante del medio inyectado y
B. genera la consolidación de rocas altamente fracturadas para facilitar las tareas
de excavación.

Llenado de oquedades
Las inyecciones pueden ser necesarias para el relleno de oquedades tanto
superficiales como profundas.

Estabilización
Las inyecciones se usan para la estabilización de fundaciones, losas y pavimentos.

Limitaciones
Las limitaciones tienen que ver con los materiales y con los aspectos operativos de la
ejecución.
Las primeras están asociadas a la naturaleza física de los materiales de la inyección y
las propiedades físicas y químicas de los materiales con los cuales la lechada tendrá
contacto. Se pueden citar:
A. El tamaño y geometría de los vacíos a rellenar
B. El tamaño de las partículas de cemento, bentonita u otro constituyente sólido
de la lechada,
C. La presencia de minerales en el agua o en los materiales de fundación que
puedan tener efectos negativos en las características de la lechada como
resistencia, volumen, permanencia o tiempo de fraguado
D. La posible incompatibilidad de los materiales componentes de la mezcla
E. La presencia de arcillas u otros materiales erosionables que no puedan ser
totalmente removidos lo que conduciría a descartar la inyección con cemento
para pasar a una inyección química o incluso una pantalla de H°
F. El asentamiento de las partículas de cemento suspendidas en la lechada

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Se medirá en ml. Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del
contrato de la partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por
toda mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación. El pago de la partida será en forma unitaria, según lo
ejecutado por el CONTRATISTA.

2.3.6. INYECCIONES DE CONSOLIDACION E IMPERMEABILIZACION


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

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Mediante esta técnica se consigue la consolidación e impermeabilización de suelos y


rocas. Consiste en inyectar lechadas de cemento, morteros ó soluciones químicas a
través de perforaciones, cuya profundidad y espaciamiento dependerán de las
características geotécnicas y constructivas de cada proyecto suelos, las inyecciones
se realizan a través de “tubos manguito”, previamente instalados en el terreno.
 
En caso de rocas la inyección se realiza directa y normalmente a través de
perforaciones sin revestimiento en la roca. En caso de suelos, las inyecciones se
realizan a través de “tubos manguito”, previamente instalados en el terreno.

Las Inyecciones pueden aplicarse en diversos tipos de obras, entre las que resaltan:

- Presas
- Túneles
- Socalzado de muros y cimentaciones superficiales
- Inyecciones de impermeabilización y consolidación con lechada de cemento en
rocas.
- Inyecciones de impermeabilización y consolidación con lechada de cemento en
suelos con la técnica de tubos manguito.
- Inyecciones Químicas o de poliuretano para impermeabilización de estructuras
subterráneas.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de suministro en toneladas.
La unidad de medida es las toneladas (ton) colocadas y se calculará en base a lo
señalado en los planos.

2.3.7. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El cemento a emplearse deberá ser Pórtland ASTM Tipo I y de una marca acreditada.
Este debe ser debidamente almacenado con el fin de mantenerlo seco, por lo cual
debe tenerse cuidado con la humedad del suelo y del ambiente, siendo aconsejable
construir un tabladillo de madera sobre el cual almacenar las bolsas de cemento.
Además el recinto o almacén deberá estar bajo techo para evitar el daño que
ocasionan las lluvias.
Los lotes de cemento deberán usarse en el mismo orden que sean recibidos.
Cualquiera que se hubiera aterronado, compactado o deteriorado no deberá ser
utilizado.
Una bolsa de cemento queda definida como la cantidad contenida en un envase
original intacto del fabricante y que generalmente pesa 42.5 Kg.

MODO DE EJECUCIÓN
El cemento a emplear será de tipo I y deberá cumplir con lo especificado en las
Normas Técnicas Peruanas NTP 334.009, NTP 334.082 Y NTP 334.090.
La relación agua cemento, en peso, no deberá en ningún caso ser mayor de 0.45 por
razones de durabilidad y peligro de corrosión.

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MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La medición se hace por tonelada suministrada y colocada. El pago se realizará por
toneladas colocadas cuyos precios unitarios se encuentran definidos en el
presupuesto. El Supervisor velará por que ella se ejecute permanentemente durante el
desarrollo de la obra, hasta su culminación.

2.3.8. SUMINISTRO DE BENTONITA

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
La bentonita cálcica natural es una arcilla plástica compuesta por la arcilla mineral
montmorillonita, principalmente, e illita de la familia de las esmectitas, resultante de la
alteración "in situ" de cenizas volcánicas.
Está formada esencialmente por silicatos alumínicos hidratados de estructura reticular
aplanada.
Cuya fórmula simplificada es Al2O3 4SiO2 nH2O
En su estado natural posee el calcio como catión cambiante y con baja capacidad de
hinchamiento.
Además de sus propiedades de absorción, la bentonita tiene la interesante propiedad
de adsorción.

MODO DE EJECUCIÓN
 Construcción ( como aditivo para estucos, morteros de cemento Pórtland o
cementos magnesianos que aumenta la resistencia mecánica de estos, acelera
su fraguado, contribuye a la impermeabilización, ejerce acción plastificante y se
opone a los desagregados.
 Lodos para perforación.
 Arenas de moldeo para la industria metalúrgica.
 Peletización.
 Como sellador en depósitos de residuos tanto tóxicos y peligrosos, como
radiactivos de baja y media actividad.
 Elaboración de sistemas de puesta a tierra
 Edificaciones y obras civiles

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La medición se hace por tonelada suministrada y colocada. El pago se realizará por
toneladas colocadas cuyos precios unitarios se encuentran definidos en el
presupuesto. El Supervisor velará por que ella se ejecute permanentemente durante el
desarrollo de la obra, hasta su culminación.

2.3.9. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los aditivos deberán cumplir con la NTP 334.088 y con la NTP 334.089. Podrá
aceptarse la utilización de incorporadores de aire o de cualquier aditivo que permita
mejorar la durabilidad u otras propiedades del concreto.
Para proteger las estructuras de concreto de agentes corrosivos el sistema que se
aplique deberá contar con una evaluación técnica debidamente justificado, por un
laboratorio de una Universidad acreditada.

MODO DE EJECUCIÓN
Es un aditivo de uso universal y su empleo es recomendable en todos los concretos de
obras civiles, edificaciones, prefabricados y en general, en toda obra de concreto
donde:

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

 Se exija un concreto de calidad.


 Se tenga que elaborar elementos esbeltos.
 Se requiera superficies en concreto caravista.
 Se necesite facilitar las labores de colocación.
 En todo tipo de obras hidráulicas (canales, presas, piscinas, cisternas, entre
otros).

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La medición se hace por tonelada suministrada y colocada. El pago se realizará por
toneladas colocadas cuyos precios unitarios se encuentran definidos en el
presupuesto. El Supervisor velará por que ella se ejecute permanentemente durante el
desarrollo de la obra, hasta su culminación.

2.4. CONFORMACION DE TERRAPLEN

2.4.1. RELLENO COMPACTO CON MATERIAL ARCILLOSO PARA


NUCLEO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Estas partidas se refieren a los rellenos que formarán parte del cuerpo de presa, de
acuerdo a las formas y dimensiones indicadas en los planos y aprobado por la
Supervisión.

ALCANCES DEL TRABAJO


El costo unitario comprende todos los costos de mano de obra, materiales y equipos
necesarios, transporte del material desde cantera y la conformación y compactado del
material en el cuerpo de presa, de acuerdo a lo indicado en los planos y aprobado por
la Supervisión.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida para el pago es el metro cúbico (m3) de relleno ejecutado según
las dimensiones indicadas en el diseño, de acuerdo a planos y aprobado por la
Supervisión.

2.4.2. RELLENO COMPACTADO CON FILTRO DE GRAVA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Estas partidas se refieren a los rellenos que formarán parte del cuerpo de presa, de
acuerdo a las formas y dimensiones indicadas en los planos y aprobado por la
Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.4.1 de la presente especificación técnica.

2.4.3. RELLENO COMPACTADO MATERIAL ALUVIAL PARA


ESPALDONES

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Estas partidas se refieren a los rellenos que formarán parte del cuerpo de presa, de
acuerdo a las formas y dimensiones indicadas en los planos y aprobado por la
Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.4.1 de la presente especificación técnica.

2.4.4. ENROCADO DE PROTECCION DMAX =0.50 M

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El diseño de las protecciones contempla la utilización de enrocados de peso crítico o
nominal (Wc), indicado en los planos.
La descripción más detallada así como los materiales, controles, medición y forma de
pago se ajustan a lo indicado en el ítem 2.6.7 de la presente especificación técnica.

2.4.5. TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR 120M < D <1.0 KM

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Esta partida comprende la eliminación del material excedente, procedente de la
excavación efectuada y que no va a ser considerada como relleno de las obras de
arte, transportada a lugares determinados por la Supervisión desde los 120 m. hasta
1.0 Km de distancia.

ALCANCES DE LOS TRABAJOS


Comprende el suministro de mano de obra, materiales, equipos y todo lo necesario
para su correcta y completa ejecución de la partida.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida para pago de todas las partidas será por metro cúbico (m3k) de
material excedente eliminado, de acuerdo a lo indicado por la Supervisión.

2.4.6. TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR D> 1.0 KM

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Esta partida comprende la eliminación del material excedente, procedente de la
excavación efectuada y que no va a ser considerada como relleno de las obras de
arte, transportada a lugares determinados por la Supervisión a una distancia mayor de
1.0 Km .

ALCANCES DE LOS TRABAJOS


Comprende el suministro de mano de obra, materiales, equipos y todo lo necesario
para su correcta y completa ejecución de la partida.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida para pago de todas las partidas será por metro cúbico (m3k) de
material excedente eliminado, de acuerdo a lo indicado por la Supervisión.

2.4.7. TRANSPORTE DE ROCA 120 M < D < 1.0 KM

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Esta partida comprende la eliminación del material excedente, procedente de la
excavación efectuada y que no va a ser considerada como relleno de las obras de
arte, transportada a lugares determinados por la Supervisión desde los 120 m. hasta
1.0 Km de distancia.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.4.5 de la presente especificación técnica.

2.4.8. TRANSPORTE DE ROCA D > 1.0 KM.


DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Esta partida comprende la eliminación del material excedente, procedente de la
excavación efectuada y que no va a ser considerada como relleno de las obras de
arte, transportada a lugares determinados por la Supervisión a una distancia mayor de
1.0 Km .
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.4.6 de la presente especificación técnica.

2.5. INSTRUMENTACIÓN

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Para realizar las mediciones de los niveles freáticos, asentamientos y de control


altimétrico se instalarán, después de la construcción del terraplén de la presa, hito de
control, piezómetros entre otros instrumentos que determinara el estado actual de la
presa y como se comportara a través de los diversos cambios en el tiempo ante
cambios de asentamiento por fenómenos atmosféricos y telúricos.

2.5.1. HITOS DE CONTROL TOPOGRAFICOS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Constará de la construcción, de acuerdo a planos y coordenadas, de los hitos de


control con el fin de delimitar el área de control dentro de la presa así como a la altitud.
Para este proceso se han de instalar en diversos puntos, 8 hitos topográficos de base
cuadrada, cuerpo prismático y de concreto.

MATERIALES

 Cemento y agregados.
 Acero de refuerzo.

MODO DE EJECUCIÓN

Se ha creído conveniente que la instalación de la instrumentación prevista sea


ejecutada al final de los trabajos del cuerpo de presa y de acuerdo a las coordenadas
y cotas establecidas en los planos.

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los hitos topográficos serán de concreto ciclópeo y la cara superior quedará enrasada,
dejándose empotrada en su punto céntrico una varilla de acero de Ø = ½”,
sobresaliendo una longitud de ½” sobre dicha superficie enrasada, para fines de apoyo
de la mira de control. Los puntos de control topográfico son de forma similar a los hitos
topográficos, con la diferencia que los puntos sobresalen en la superficie 1.50m.,
además son de concreto armado y se ubican fuera del área de la presa.

CONTROLES

Se debe tener en cuenta, las recomendaciones de instalaciones normadas en este tipo


de instalación de puntos, tomando en cuenta cotas, datos iníciales, de preferencia que
las nivelaciones siempre sean ejecutadas por una misma persona.

Después de concluido la instalación de la instrumentación, se debe realizar un control


de la instrumentación; información que será registrada y evaluada. Los hitos
topográficos se identifican como: HCT-1, HCT-2, HCT-3, HCT-4, HCT-5, HCT-6 y
HCT-7.

La sección a verificarse en cuanto a los hitos y puntos topográficos son de: 0.40 x
0.40m., con profundidades de 1.0 y 0.60 (promedio) respectivamente; y altura
sobresaliente de 0.20 y 1.50m respectivamente.

Los hitos y puntos topográficos quedarán pintados e identificados con las


nominaciones descritas.

Para el control de los hitos y puntos topográficos, se realizará en base a los BMs del
proyecto una nivelación, determinando las cotas de todos los puntos instalados.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando toda la instrumentación


contemplada en el proyecto esté colocada conforme a los requerimientos
especificados; es decir que las pruebas de control realizadas hayan sido coherentes a
lo estipulado.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La Instrumentación de la Presa se medirá por unidad. Las cantidades medidas y


aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la partida indicada. Este precio y
pago, constituye compensación total por toda mano de obra, beneficios sociales,
equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en esta especificación. El pago
de la partida será en forma unitaria, según lo ejecutado por el CONTRATISTA.

2.5.2. PLACAS DE ASENTAMIENTO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Para realizar las mediciones de los niveles de asentamientos, se instalarán, después


de la construcción del terraplén de la presa, 4 Placas de Asentamiento a fin de
controlar los posibles asentamientos del cuerpo mismo del terraplén

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

MATERIALES

 Cemento y agregados.
 Acero de refuerzo.
 Plancha metálica e = 3/16”

MODO DE EJECUCIÓN

Se ha creído conveniente que la instalación de la instrumentación prevista sea


ejecutada al final de los trabajos del cuerpo de presa y de acuerdo a las coordenadas
y cotas establecidas en los planos.

CONTROLES

Se debe tener en cuenta, las recomendaciones de instalaciones normadas en este tipo


de instalación de instrumentos: Cotas, datos iníciales, de preferencia que las
nivelaciones siempre sean ejecutadas por una misma persona.

Después de concluido la instalación de la instrumentación, se debe realizar un control


de la instrumentación; información que será registrada y evaluada.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando toda la instrumentación


contemplada en el proyecto esté colocada conforme a los requerimientos
especificados; es decir que las pruebas de control realizadas hayan sido coherentes a
lo estipulado.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La Instrumentación de la Presa se medirá en forma unitaria. Las cantidades medidas y


aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la partida indicada. Este precio y
pago, constituye compensación total por toda mano de obra, beneficios sociales,
equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en esta especificación. El pago
de la partida será en forma unitaria, según lo ejecutado por el CONTRATISTA.

2.5.3. PIEZOMETRO ELECTRICO A CUERDA VIBRANTE

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Las celdas de asentamiento servirán para medir los asentamientos diferenciales en
el cuerpo de la presa. Las ubicaciones en las que se instalarán las celdas de
asentamiento serán indicadas en los planos de construcción. En el cuerpo de la
presa serán tipo “Cajas Suecas” y en la fundación tipo “Cuerda Vibrante”.

MEDICION Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida para pago es por unidad (Und) suministrado y colocado de
acuerdo a los planos respectivos y aprobado por el SUPERVISOR
La partida incluye la mano de obra, materiales, equipos, herramientas, ensayos y
todo lo necesario para ejecutar la partida.

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2.5.4. PIEZOMETRO TIPO CASAGRANDE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Para realizar las mediciones de los niveles freáticos se instalarán después de la


construcción del terraplén de la presa, 8 piezómetros hidráulicos para determinación
del nivel de la napa freática, los que están conformados por tubería plástica PVC-SAP
de 2”; 7 Inclinómetros Neumáticos; todos los componentes de control se ubican en el
terraplén.

MATERIALES

 Cemento y agregados.
 Acero de refuerzo.
 Tubería PVC-SAP de Ø = 2”
 Tapones de PVC
 Bentonita
 Plancha metálica e = 3/16”
 Aldabas, candados.
 Geotextil no tejido de 300 gr/m²

EQUIPOS
Equipo de perforación.

MODO DE EJECUCIÓN

Se ha creído conveniente que la instalación de la instrumentación prevista sea


ejecutada al final de los trabajos del cuerpo de presa y de acuerdo a las coordenadas
y cotas establecidas en los planos.

Para efectos de la construcción de los piezómetros hidráulicos se contará con un


equipo de perforación, que realizará la excavación hasta los niveles indicados,
posteriormente se procederá a la instalación y colocación de tuberías, accesorios y
materiales conforme se indican en los planos; con la finalidad de prevenir posibles
daños en la tubería de los piezómetros se construirán dados de concreto con tapa
metálica, en la parte superior de la corona de la presa.

Toda la instrumentación prevista, estará señalizada según se indica en los planos del
proyecto: PZH-1, PZH-2, PZH-3, PZH-4, PZH-5, PZH-6, PZH-7 y PZH-8 para los
piezómetros hidráulicos.

CONTROLES

Se debe tener en cuenta, las recomendaciones de instalaciones normadas en este tipo


de instalación de instrumentos: Cotas, datos iníciales, presión del balón de nitrógeno,
terminales de la unidad lectora, operatividad de las baterías y cables de la sonda; de
preferencia que las nivelaciones siempre sean ejecutadas por una misma persona.

Después de concluido la instalación de la instrumentación, se debe realizar un control


de la instrumentación; información que será registrada y evaluada.
Los piezómetros deberán quedar sellados en el extremo de cada tubería de PVC SAP,
con un tapón del mismo material, y para asegurar la permanecía de este se construirá
una caja de concreto con una tapa metálica como acceso y una aldaba y candado

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando toda la instrumentación


contemplada en el proyecto esté colocada conforme a los requerimientos
especificados; es decir que las pruebas de control realizadas hayan sido coherentes a
lo estipulado.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La Instrumentación de la Presa se pagara en forma unitaria. Las cantidades medidas y


aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la partida indicada. Este precio y
pago, constituye compensación total por toda mano de obra, beneficios sociales,
equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en esta especificación. El pago
de la partida será en forma unitaria, según lo ejecutado por el CONTRATISTA.

2.5.5. INCLINOMETROS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Para realizar las mediciones de los niveles de control de desplazamiento, aguas abajo
de la presa, se instalarán después de la construcción del terraplén de la presa, 7
Inclinómetros Neumáticos; todos los componentes de control se ubican en el terraplén.
MATERIALES

 Cemento y agregados.
 Acero de refuerzo.
 Tapones de PVC
 Plancha metálica e = 3/16”
 Aldabas, candados.
EQUIPOS
Equipo de perforación.

MODO DE EJECUCIÓN
Se ha creído conveniente que la instalación de la instrumentación prevista sea
ejecutada al final de los trabajos del cuerpo de presa y de acuerdo a las coordenadas
y cotas establecidas en los planos.

Para efectos de la instalación y construcción de los Inclinómetros se contará con un


equipo de perforación, que realizará la excavación hasta los niveles indicados,
posteriormente se procederá a la instalación y colocación de tuberías, accesorios y
materiales conforme se indican en los planos; con la finalidad de prevenir posibles
daños en la tubería de los piezómetros se construirán dados de concreto con tapa
metálica, en la parte superior de la corona de la presa.

Los Inclinómetros neumáticos son instrumentos de control del desplazamiento lateral


de tierra, roca, colocadas agua debajo de la presa. Se obtiene el desplazamiento
lateral por relaciones trigonométricas de la medida de la inclinación de forro
inclinométrico previamente instalado en la estructura a controlar; con la finalidad de
prevenir posibles daños en la tubería de los Inclinómetros se construirán dados de
concreto con tapa metálica.

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Toda la instrumentación prevista, estará señalizada según se indica en los planos del
proyecto: para los piezómetros hidráulicos; I-1, I-2, I-3, I-4, I-5, I-6, I-7
CONTROLES
Se debe tener en cuenta, las recomendaciones de instalaciones normadas en este tipo
de instalación de instrumentos: Cotas, datos iníciales, terminales de la unidad lectora,
operatividad de las baterías y cables de la sonda; de preferencia que las nivelaciones
siempre sean ejecutadas por una misma persona.

Después de concluido la instalación de la instrumentación, se debe realizar un control


de la instrumentación; información que será registrada y evaluada.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS


La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando toda la instrumentación
contemplada en el proyecto esté colocada conforme a los requerimientos
especificados; es decir que las pruebas de control realizadas hayan sido coherentes a
lo estipulado.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La Instrumentación de la Presa se medirá en forma unitaria. Las cantidades medidas y


aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la partida indicada. Este precio y
pago, constituye compensación total por toda mano de obra, beneficios sociales,
equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en esta especificación. El pago
de la partida será en forma unitaria, según lo ejecutado por el CONTRATISTA.

2.5.6. ACELEROGRAFOS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

El equipo requerido para la instrumentación de edificios, conjuntos residenciales y


otras obras civiles que por su importancia lo requieran, será un acelerógrafo digital
para registro de movimiento fuerte, con un sistema de adquisición de datos y su
respectivo software para lectura y visualización de la información almacenada.
Adicionalmente el acelerógrafo contará con un reloj interno de alta precisión calibrable
o un sistema de GPS. Por facilidad de ubicación y transporte, el acelerógrafo debe ser
portátil, el cual estará anclado al piso y con sistema de nivelación. La caja de
protección del equipo, debe ser resistente a la intemperie.
Además de esto deberá poder ser alimentado con energía comercial y contar con un
sistema de alimentación que permita el funcionamiento del mismo durante cortes de
energía.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Se medirá en Unidad. Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio


del contrato de la partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total
por toda mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los
trabajos prescritos en esta especificación. El pago de la partida será en forma unitaria,
según lo ejecutado por el CONTRATISTA.

2.5.7. PERFORACIONES DIAMANTINAS EN INSTRUMENTACION


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

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La perforación diamantina consiste en utilizar un cabezal o broca diamantada, que rota


en el extremo de las barras de perforación (o tubos). La abertura en el extremo de la
broca diamantada permite cortar un testigo sólido de roca que se desplaza hacia arriba
en la tubería de perforación y se recupera luego en la superficie.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.4 de la presente especificación técnica.

2.5.8. CABINAS DE MEDICION

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Se ha previsto construcción de cabinas de medición de concreto armado en el talud de
la presa aguas abajo para la colocación de los instrumentos.

Estas cabinas se construirán según los planos presentados por el Contratista y


aprobados por el Supervisor.

MEDICION Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida para pago es por unidad (Und) construido de acuerdo a los
planos respectivos y aprobado por el SUPERVISOR.

La partida incluye la mano de obra, materiales, equipos, herramientas, ensayos y todo


lo necesario para ejecutar la partida.

2.6. ALIVIADERO DE DEMASIAS

2.6.1. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse con
equipo pesado y conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los
planos, o conforme lo establezca la Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

2.6.2. EXCAVACION DE ROCA FIJA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en él afloje, extracción, remoción y traspaleo si se requiere de
materiales, que se ejecute a cielo abierto, de acuerdo con lo fijado en el proyecto, para
construir, desplantar, aflojar o que formen parte de las obras que tiene a su cargo.

Dentro de estas obras quedan comprendidas las siguientes: obras de excavación de


cimentación de presa, obras de toma, obras de desvío, canales, drenes, cunetas,
contra-cunetas, tajos, bordos, edificios y estructuras en general.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.4 de la presente especificación técnica.

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2.6.3. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Bajo esta partida se considera el carguío y transporte del material excedente, material
extraído de las diferentes obras que implican el movimiento de tierras, las cuales son
depositadas en los caminos a rehabilitar y en los botaderos dependiendo del tipo de
material a eliminar.
Esta partida también incluye el carguío de los volquetes. La distancia de transporte
varía de acuerdo a las distancias media hacia los caminos a rehabilitar así como a los
botaderos destinados ubicados en el plano y con aprobación del supervisor.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.4 de la presente especificación técnica.

2.6.4. RELLENO COMPACTO CON MATERIAL PROPIO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los rellenos aquí definidos se refieren al movimiento de tierras a ejecutar para rellenar
todos los espacios excavados no ocupados por las estructuras que conforman el
aliviadero o para la protección de éstas. El material necesario para ejecutar estos
rellenos, así como su proceso (extracción, apilamiento y zarandeo), está incluido
dentro del precio unitario de esta partida.

MATERIAL

El material empleado para el relleno serán proveniente del corte si cumple con las
exigencias expuestas más adelante, no debiendo contener materia orgánica,
elementos inestables o de fácil alteración, ni otros elementos perjudiciales. El
Supervisor dará la aprobación de la calidad del material a usar, el cual de ninguna
manera deberá presentar características expansivas.

El material deberá ser de preferencia granular y deberá cumplir con los requisitos
siguientes:

Tamaño máximo 75 mm
% que pasa la malla Nº 200 < 25% en peso
Límite líquido 30%

Se deja a criterio del Supervisor la frecuencia de ejecución de las diversas pruebas


para garantizar la calidad de los materiales.

EQUIPOS
Los equipos para el extendido, acomodo, humedecimiento y compactado de los
rellenos para estructuras deberán ser los apropiados para garantizar la ejecución de
los trabajos de acuerdo con las exigencias de la presente especificación técnica.

El equipo de compactación deberá componerse de rodillos, apisonadores,


compactadores vibratorios o apisonadores mecánicos u otro equipo aprobado por el
Supervisor. La compactación en zonas de difícil acceso, se podrá utilizar apisonadores
manuales de más de 10 Kg., de peso con una superficie para compactar de 15 x 15
cm.

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No se permitirá el uso de equipo pesado que pueda producir daño a las estructuras
recién construidas.

MÉTODOS DE EJECUCIÓN
La colocación del relleno se realizará mediante capas horizontales de no más de 0.20
m de espesor, compactadas a una densidad mínima de 95% de la M.D.S. obtenida del
ensayo Proctor Modificado.
En ningún caso el relleno se podrá ejecutar cuando el suelo se encuentra sumergido
en agua o exista agua subterránea. El Contratista, con la aprobación de la
Supervisión, realizará los trabajos necesarios para asegurar la buena calidad del suelo
de fundación y evitar que falle el relleno.
La humedad del material de relleno, será aquella que se determine el laboratorio de
campo, y será específica para cada tipo de material a emplear. En caso el material se
encuentra en estado de saturación, el Contratista propondrá el método más adecuado
para su utilización (aireación por venteo, mezclado con material seco, etc.)
procedimiento que contará con la previa aprobación de la Supervisión para su
realización.
Obtenida la humedad óptima, se procederá a la compactación hasta conseguir las
densidades indicadas.
Al concluir cada jornada de trabajo, la superficie de la última capa deberá estar
compactada a las densidades indicadas y nivelada con pendiente transversal
adecuada, que garantice la evacuación de aguas superficiales sin peligro de erosión.

La adecuada realización de trabajos necesarios para la contención de las capas de


relleno durante su construcción, tales como muros secos, es de absoluta
responsabilidad del Contratista.

CONTROLES

El Contratista deberá notificará por escrito al Supervisor, con suficiente anticipación, el


inicio de la ejecución de los trabajos de relleno, para que éste realice los chequeos
siguientes:

 Trabajos topográficos: verificación de cotas de cimentación, secciones


transversales en terreno natural, excavado y con la estructura construida.
 Verifique el suelo y condiciones de fundación,
 Características del material a emplear como relleno
 Lugares donde serán colocados.
 Estado de las estructuras de concreto, si ya han pasado la etapa de curado y
están aptas para aplicar los rellenos respectivos
 Contando con la aprobación del Supervisor, luego de las verificaciones
realizadas, el Contratista recién podrá realizar los rellenos correspondientes.
 Para rellenos detrás de estructuras de contención y sostenimiento, su
colocación se hará después de 14 días de vaciado el concreto o cuando las
pruebas de resistencia realizadas bajo el control de la Supervisión, demuestren
que el concreto ha alcanzado el 70% de la resistencia proyectada.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando se hayan terminado la


colocación de capas necesarias de compactación y alcanzado el grado de densidad
requerida para estos fines, siguiendo las indicaciones propuestas en los planos de
obra correspondientes

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MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La unidad de medida para los rellenos y compactados en estructuras será el metro


cúbico (m³) aceptado por el Supervisor y medidos en su posición final.

Los volúmenes serán determinados a partir de las secciones transversales tomadas


antes y después de la realización de los trabajos de relleno, considerando las líneas
de pago establecidas en el proyecto o por el Supervisor

El cálculo de los volúmenes de relleno se realizará mediante el método de áreas


medias. No se consideran los volúmenes ocupados por las estructuras de concreto,
tuberías de drenaje, camas de asiento y cualquier otro elemento de drenaje cubierto
por el relleno.

No se medirán los rellenos en sobre excavaciones y excavaciones fuera de los límites


establecidos por el Supervisor, efectuados por el Contratista, ya sea por error o por
conveniencia para la operación de sus equipos.

En cuanto a las zonas donde se ha producido derrumbes se procederá de la siguiente


manera:
Si a criterio del Supervisor el derrumbe es imputable al Contratista: los volúmenes que
demande rellenar la zona derrumbada correrá por cuenta del Contratista y deberá
cumplir con la exigencia de densidad antes mencionadas.

Si el derrumbe no es imputable al Contratista: los volúmenes que demande rellenar la


zona derrumbada se cuantificará y se adicionará a los volúmenes de relleno de la
estructura para su valorización correspondiente.

Las cantidades medidas de la forma descrita anteriormente y aceptadas por el


Supervisor, se pagarán al precio unitario de la partida RELLENO Y COMPACTADO
PARA ESTRUCTURAS. Este precio y pago constituye compensación total por toda
extracción, apilamiento y zarandeo, mano de obra, beneficios sociales, equipos,
herramientas e imprevistos necesarios para culminar la partida a entera satisfacción
del Supervisor

2.6.5. RELLENO COMPACTO CON MATERIAL DE PRESTAMO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

En esta sección se describen los trabajos a ejecutar para la conformación de los


rellenos en el cuerpo de Los aliviaderos demasias.

El espaldón de la presa tiene un talud aguas arriba de H: V (2.5:1), y un talud aguas


abajo de H: V (2.0:1), culminando con un nivel de corona de 4492.00msnm a lo largo
de la presa y en un ancho de plataforma de 6.0 metros.

El contratista deberá tener a disposición todas las instalaciones, equipo, mano de obra
y materiales que se requieran para la colocación y compactación de los rellenos que
forman parte del cuerpo de la presa.

El contratista deberá proteger el terraplén hasta la terminación y recepción final de


toda la obra bajo contrato.

El cuerpo de la presa será de material homogéneo en el que van instalados los filtros y
drenes.

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

El Contratista es responsable de la calidad, cantidad suficiente y reserva diaria de los


materiales necesarios para la ejecución de las obras.

La procedencia de los materiales señalada en los planos no es limitativa. Tratándose


de una presa de tierra, el Contratista es libre de proponer a la Supervisión la
extracción de los materiales de otras canteras que más le convenga, propuesta que
deberá estar debidamente justificada con reconocimientos y ensayos que garanticen
un amplio conocimiento del nuevo material encontrado.

MATERIALES

El material que conformará el cuerpo de presa material predominante será una grava
limosa – grava arcillosa.
Para determinar la Cantera del material morrénico se ha tomado en cuenta, la
ubicación, la que influirá en el transporte del material y el costo de la obra, la cantera
fue investigada con calicatas, trincheras de las que se extrajeron muestras
disturbadas que fueron procesadas en el Laboratorio de Mecánica de Suelos.

El material empleado para el relleno será proveniente de la cantera nº 1y cantera nº 5


que cumple con las exigencias expuestas más adelante, no debiendo contener materia
orgánica, elementos inestables o de fácil alteración, ni otros elementos perjudiciales.
El Supervisor dará la aprobación de la calidad del material a usar, el cual de ninguna
manera deberá presentar características expansivas.

El material deberá ser de preferencia granular y deberá cumplir con los requisitos
siguientes:

Tamaño máximo 75 mm
% que pasa la malla Nº 200 < 25% en peso
Límite líquido 30%

Los resultados de los ensayos de laboratorio identifican al tipo de material indicado.


CANTERA : Nº 1
CALICATA : CA 2
UBICACIÓN: MARGEN IZQUIERDA DE LA LAGUNA.

4" 101.600  
3" 76.200 100.0
2" 50.800 95.8
1 1/2" 38.100 90.3
3/4" 19.050 72.3
1/2" 12.700 57.9
3/8" 9.500 51.7
Nº4 4.750 39.7
Nº10 2.000 28.3
Nº20 0.840 21.9
Nº30 0.590 21.1
Nº40 0.420 20.0
Nº60 0.250 17.0
Nº80 0.177 16.3
Nº100 0.150 15.4

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Nº200 0.075 13.7


< Nº200   0.0

Se deja a criterio del Supervisor la frecuencia de ejecución de las diversas pruebas


para garantizar la calidad de los materiales.

EQUIPO

Tractor sobre orugas: D6


Cargador de 150-190 HP.
Rodillo vibratorio autopropulsado de 10 tn.
Volquetes de 12 m³.
Moto niveladora de 125 HP.
Camión cisterna 2000 gln

MODO DE EJECUCIÓN

En cantera, el material apilado – seleccionando, aprobado, será cargado con un


cargador a volquetes de 12 m³ de capacidad, los mismos que transportarán hacia la
zona del terraplén habilitada y aprobada por la Supervisión.

Posteriormente, se procederá al extendido y conformación de la capa de material


horizontalmente con una moto niveladora; previamente la capa en tratamiento estará
emplantillada. Seguidamente las capas serán compactadas sucesivamente con rodillo
liso vibratorio de 10 tn, hasta completar y llegar a las cotas indicadas en los planos.

Los fragmentos de rocas que tengan dimensiones mayores a 4” no se admitirán en el


relleno. El contratista deberá retirarlos ya sea en las canteras o después de
transportarlos al terraplén y antes de ejecutar la compactación de la capa.

El material deberá colocarse en capas continuas y horizontales de 30cm de espesor,


después de compactadas cuando se empleen equipos pesados. Los espesores para
equipos livianos serán previamente autorizados por la Supervisión.

El equipo de compactación recorrerá la capa en el sentido paralelo al eje de la presa, a


una velocidad no mayor de 3 km/hora, excepto en las depresiones de la cimentación
donde se deberá trabajar con el equipo que permita adaptarse mejor a las condiciones
locales e incluso, compactando en el sentido más conveniente.

Si la superficie de la cimentación preparada o la superficie de cualquier capa


compactada está demasiado seca para unirse en forma apropiada con la capa que se
va a colocar encima deberá humedecerse y/o escarificarse hasta la profundidad
necesaria para producir una superficie de unión apropiada.

Por el contrario, si la superficie de cualquier capa compactada presenta exceso de


humedad, deberá secarse o escarificarse para reducir la humedad y luego se volverá a
compactar antes de colocar la siguiente capa de material.

Para evitar los efectos de las heladas sobre el relleno impermeable, se exigirá
removerla, rastrillándose la última capa. En caso que sean necesarias juntas de
construcción en el terraplén, éstas no deberán ser más pronunciadas que 3.0 H y 1.0
V; entre secciones contiguas del mismo. El material del relleno deberá ser obtenido,
transportado, colocado, extendido y compactado en tal forma que se evite la
segregación.

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

El material morrénico de la presa será compactado con un número de pasadas de


rodillo vibratorio apropiado para alcanzar la compactación deseada, según lo indique la
Supervisión, después de los resultados obtenidos en los terraplenes de prueba con el
equipo a emplearse antes de comenzar los trabajos de relleno en la presa.

De todos modos la Supervisión se reserva la posibilidad de ordenar al Contratista el


levantamiento de los rellenos reconocidos como defectuosos y su reemplazo
consiguiente. En el caso de trabajos deficientes por causas imputables al Contratista,
el costo de los nuevos trabajos correrá por su cuenta.

CONTROLES

Los controles para la conformación del terraplén serán durante todo el tiempo que dure
la actividad del terraplén.

Después de realizada la compactación, se realizarán las pruebas de densidad de


campo correspondientes, considerando aceptables las capas que obtengan 98 % de
grado de compactación de la densidad del Proctor Modificado.
El contenido de humedad del material antes de la compactación, estará comprendido
dentro de los límites de 1% por encima o por debajo del contenido óptimo de humedad
determinado mediante el ensayo de compactación Proctor Modificado, no obstante
estos límites serán verificados en campo por la Supervisión.

La colocación de cualesquier capa de material, y ser conformada, será luego de


haberse aprobada la capa inferior, o según indique la Supervisión.

El Contratista está obligado a suministrar, instalar y mantener en el lugar de la obra un


laboratorio para los ensayos de mecánica de suelos satisfactoriamente equipado a fin
de determinar y de verificar las características de los materiales y de la calidad de
ejecución de los trabajos.

El Contratista realizará los ensayos necesarios con muestras tomadas de las canteras
o del material de relleno. De acuerdo a los resultados, se deberán variar los métodos
de explotación, transporte, colocación y compactación a fin de conseguir un relleno
que cumpla con los requisitos especificados.

Los ensayos para los materiales deberán efectuarse siguiendo los procedimientos
estandarizados que se indican a continuación:

Ensayo Procedimiento
Límite líquido ASTM D-423
Límite plástico ASTM D-424
Peso específico de sólidos ASTM D-854
Granulometría por tamices y además por densímetro cuando se tenga ASTM D-422
alto porcentaje de finos (menor malla No. 200)
Humedad natural y de compactación ASTM D-2216
Proctor estándar ASTM D-698
Densidad relativa (densidades máxima, mínima y natural) ASTM D-2049
Densidad natural ASTM D-1556
Ensayos de permeabilidad "in situ” Lefranc

La granulometría del material se llevará a cabo por cada 500 m³ de material colocado
y/o como lo determine la Supervisión, mientras que los controles de densidad in situ y
contenido de humedad se efectuarán en cada capa, con 3 ensayos por cada 150 m³
de material compactado o menos. Los puntos de control se dispondrán en 3 bolillos,
cogiendo la berma y la parte central del terraplén.

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Para garantizar la ejecución correcta del terraplenado, de acuerdo con las presentes
especificaciones y sean concordantes con los planos, deberán realizarse una serie de
controles durante la construcción de la Presa.

La Supervisión se reserva el derecho de ejercer todos los controles que ella juzgue
necesarios para una buena ejecución de los rellenos en cualquier punto y en cualquier
época que a su juicio deba hacerse.

El Contratista deberá facilitar estos controles y no podrá presentar ninguna clase de


reclamo por las perturbaciones que los controles podrían producir en el normal avance
de los trabajos, al igual que cuando la Supervisión tuviera que interrumpir ciertas
operaciones en curso.

Estos controles y ensayos no disminuirán en nada la responsabilidad del Contratista.


Se ejecutarán controles particularmente en:

- La preparación y la explotación de las áreas de préstamo.


- La excavación y el carguío de materiales.
- Su transporte y colocación.
- El contenido de humedad antes y después de la compactación del material.
- La granulometría.
- Límite líquido y límite plástico de los materiales finos.
- La densidad de campo.
- El grado de compactación.
- Densidad relativa de los materiales de filtros y drenes.

Queda bien precisado que la toma de muestras y los ensayos de las características
físicas de los materiales serán efectuados para los siguientes volúmenes de material
colocado:
- Materiales para los rellenos, los filtros y drenes: 1 por cada 500m³ colocados.
- Controles de grado de compactación y contenido de humedad, y densidades
relativas para el filtro y dren, 3 ensayos por cada 150 m³ colocados, o por cada
capa cuando el volumen sea menor que éste.
Las muestras que hayan conducido a ensayos errados no serán consideradas en la
relación anterior.

Al inicio de los trabajos y cada vez que se presenten modificaciones de cualquier


orden, se aumentará el ritmo de los ensayos.

Los costos de los ensayos de control serán a cargo del Contratista.


Según los resultados de los ensayos de contenido de humedad, de granulometría, de
densidad y plasticidad ejecutadas en el sitio y en el laboratorio, podrá ser ordenado
por la Supervisión y a costo del Contratista, el levantamiento y reemplazo de las partes
de los terraplenes encontrados defectuosos.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

Se dará por aceptado los trabajos relacionados a la conformación y compactación del


cuerpo de presa, cuando los controles de calidad de los materiales, pruebas de
ensayos de campo y laboratorio, metodología de construcción, etc., hayan sido
aprobados por la Supervisión.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Esta partida se medirá por metro cúbico de volumen conformado en el terraplén.

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El volumen a pagar será el número de metros cúbicos, medido antes y después de los
trabajos que será determinado al término de la actividad de compactación del
terraplén. El cálculo del material excavado se realizará empleando el método de las
áreas medias.

Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la


partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos prescritos en
esta especificación. El pago de la partida se realizará por m³, según lo ejecutado por
el Contratista.

2.6.6. RELLENO PARA CAMA DE ARENA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Se refiere a los trabajos de refine, nivelación y la cama de apoyo para la estructura del
aliviadero de demasías

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.5 de la presente especificación técnica.

2.6.7. ENROCADO CON PROTECCION DE UÑA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

PESO DEL ENROCADO


El diseño de las protecciones contempla la utilización de enrocados de peso crítico o
nominal (Wc), indicado en los planos.

CALIDAD DEL MATERIAL


El material de enrocados de protección deberá cumplir con las siguientes
especificaciones:
a) El peso específico de las rocas no debe ser inferior a 2,5 t/m3.
b) Las rocas deberán ser duras, resistentes al agua y a los agentes atmosféricos.
No son aceptables rocas laminadas, porosas, fracturadas o con otras fallas físicas.
c) Las rocas deberán ser angulosas (de cantera), no aceptándose por ningún motivo
rocas con cantos redondeados.
d) El coeficiente de forma, deberá ser tal que la razón entre la dimensión más
grande y la más pequeña de cada roca sea inferior a tres (3).
e) La calidad del material deberá ser aprobada por el I.T.O. antes de comenzar la
extracción del enrocado, para lo cual el Contratista le suministrará las muestras de roca
necesarias para los ensayos y pruebas que el I.T.O. determine en cada caso. El costo
de los ensayos será de cargo del Contratista.

COLOCACION

Las rocas deberán acomodarse una a una, no aceptándose la colocación por volteo. Las
capas inferiores deberán tener los huecos adecuados para permitir la correcta colocación
de la capa inmediatamente superior y obtener así una buena trabazón del conjunto. Las

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rocas de mayor tamaño deberán colocarse en la capa exterior. No se aceptará el uso de


rocas pequeñas para acomodar o nivelar el enrocado.
La tolerancia de las dimensiones de las irregularidades puntuales de la superficie
terminada, con respecto al plano teórico de proyecto, será D/3, con un máximo de 0,30
m, siendo D el diámetro de la esfera equivalente en peso. Se entiende por diámetro de la
esfera equivalente, al diámetro de la esfera de peso igual al peso crítico (Wc).
Las irregularidades entre piedras vecinas deben cumplir también con estas limitaciones.
La irregularidad corresponderá a la distancia entre dos planos paralelos, el teórico de la
superficie del enrocado y el tangente a la roca de la irregularidad, más alejada de dicho
plano teórico.
En la colocación en planta el eje longitudinal de las rocas se realizará sin ninguna
dirección preferencial, tratando de obtener la mayor trabazón posible.
En las protecciones de taludes las rocas deberán colocarse de preferencia en su eje
longitudinal contenido aproximadamente en un plano vertical, normal al plano del talud.
Además el eje longitudinal deberá quedar horizontal o con una ligera pendiente hacia el
interior con un ángulo máximo de 20º con respecto a la horizontal.

CONTROL

Para los efectos de control, cuando se inicia la ejecución de un nuevo enrocado, el


Contratista deberá realizar primeramente, en el área y extensión que indique el I.T.O.,
una muestra del enrocado terminado, la que deberá ser aprobada por el I.T.O., quien
determinará si a su juicio cumple con las necesidades del proyecto. Se medirá en esta
cancha de pruebas el espesor real de la protección de enrocados. Posteriormente, esta
muestra servirá de base de comparación, para aprobar o rechazar los enrocados que
deben cumplir con las mismas exigencias.

CURVA GRANULOMETRICA DEL MATERIAL PARA ENROCADOS

El material de protección deberá cumplir con las siguientes exigencias en cuanto al peso del
enrocado:
% de Material Peso (kg)
1
100
¿ Wc
2

50-100 ¿ Wc

100 ¿ 2Wc

Se entiende por peso crítico o nominal (Wc) al que se indica en los Planos del proyecto.

EMPEDRADOS DE PROTECCION

Las piedras deberán tener un peso específico no inferior a 2,5 t/m3 y además tener
cantos rodados o angulosos, ser duras, resistentes al agua y a los agentes atmosféricos.
No son aceptables piedras laminadas, porosas, fracturadas o con fallas físicas.
Su diámetro debe estar comprendido entre 20 y 30 cm y la relación entre la dimensión
mayor y la menor, de cada piedra, no deberá ser superior a 3.

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La piedras deberán ir unidas con mortero de cemento, de proporción, en volumen, 1


parte de cemento por 3 partes de arena, con consistencia semi plástica.
Las piedras que conforman el empedrado deberán colocarse de tal forma que dejen el
mínimo hueco entre ellas para lograr una buena trabazón. Previo a la colocación de las
piedras, deberá colocarse una capa de mortero de unión de un espesor mínimo de 3 cm,
de tal forma que las piedras queden embebidas en él. Todos los huecos que queden
entre las piedras deberán rellenarse con mortero.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La unidad de medida será en metro cubico (m3) aceptado por el Supervisor y medidos
en su posición final.

Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la


partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales, accesorios y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación y los planos de obra correspondientes. El pago de la
partida se realizará por el global, según lo ejecutado por el CONTRATISTA

2.6.8. ENROCADO CON PROTECCION DE TALUD

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El diseño de las protecciones contempla la utilización de enrocados de peso crítico o
nominal (Wc), indicado en los planos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.7 de la presente especificación técnica.

2.6.9. MAMPOSTERIA DE PIEDRA FC=140 KG/CM2 (DCANT=15 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

El material utilizado para la mampostería de piedra, consistirá de roca de origen ígneo


no deleznable y resistente a la abrasión y que esté libre de elementos minerales que
se descomponga al contacto con el agua que impida una buena junta con el mortero
de concreto. Las piedras a utilizar en la mampostería de 20 cm serán embebidas en
concreto f'c=140 Kg/cm2, formando un enchape monolítico, de las características
indicadas en los planos.
Las rocas que conformarán el enchape de 20 cm, serán unidades de 15 cm x 15 cm
como mínimo, de altura promedio 15 cm, a fin de ofrecer una superficie sensiblemente
plana que permita su asentamiento con la mínima cantidad de mezcla entre las piezas.
El precio unitario considera los costos de mano de obra, materiales, herramientas y
equipos necesarios para la extracción, selección, carguío, transporte, y asentado de
las piedras con concreto.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La unidad de medida para el pago es el metro cuadrado (m3) de mampostería de

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piedra emboquillada construida de acuerdo a planos.

2.6.10. EMBOQUILLADO DE PIEDRA FC=140 KG/CM2 (DCANT=15 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

El material utilizado para enchape con piedra emboquillada, consistirá de roca de


origen ígneo no deleznable y resistente a la abrasión y que esté libre de elementos
minerales que se descomponga al contacto con el agua que impida una buena junta
con el mortero de concreto. Las piedras a utilizar en el emboquillado de 20 cm serán
embebidas en concreto f'c=140 Kg/cm2, formando un enchape monolítico, de las
características indicadas en los planos.
Las rocas que conformarán el enchape de 20 cm, serán unidades de 15 cm x 15 cm
como mínimo, de altura promedio 15 cm, a fin de ofrecer una superficie sensiblemente
plana que permita su asentamiento con la mínima cantidad de mezcla entre las piezas.
El precio unitario considera los costos de mano de obra, materiales, herramientas y
equipos necesarios para la extracción, selección, carguío, transporte, y asentado de
las piedras con concreto.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La unidad de medida para el pago es el metro cuadrado (m3) de mampostería de


piedra emboquillada construida de acuerdo a planos.

2.6.11. CONCRETO FC=100 KG/CM2 (DCANT=15.0 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.3.1 de la presente especificación técnica.

2.6.12. CONCRETO FC=280 KG/CM2 (DCANT=15.0 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

El CONTRATISTA efectuará los trabajos de concreto de vaciado en el aliviadero de


demasias, de acuerdo a lo indicado en los planos y aprobado por la SUPERVISION.

Alcances

Incluye el suministro de la mano de obra, materiales, equipo y todas las acciones


necesarias para ejecutar la partida.

Forma de Pago

La unidad de medida para pago es el metro cúbico (m3), de acuerdo al programa


previamente aprobado por la SUPERVISION.

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Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

2.6.13. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

2.6.14. ACERO DE REFUERZOS FC=4200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

2.6.15. JUNTA WATER STOP 9”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 9”.

MATERIALES

Los materiales para la habilitación de la juntas serán los siguientes.


 Wáter stop 9”

MODO DE EJECUCIÓN

La primera mitad de la junta deberá haber sido vaciada con el wáter stop empotrado
hasta el inicio del bulbo, teniendo cuidado del vibrado correspondiente por debajo del
ala del wáter stop que debe sobresalir del encofrado y no quedar doblado.

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Los bordes de la junta deben estar firmes, secos, limpios, sin impregnaciones de
aceite o grasa. Deben eliminarse los restos de pintura y barnices y curadores
químicos. El contenido máximo de humedad debe ser 8%.

Para la limpieza es conveniente utilizar escobilla de acero y aire comprimido para


quitar las partículas de polvo.

CONTROLES

El concreto deberá ser vaciado en una operación continua por cada sección de la
estructura y entre las juntas indicadas. Si en caso de emergencia, es necesario
suspender el vaciado del concreto antes de terminar una sección, se deberán colocar
topes según lo ordene el Supervisor y tales juntas serán consideradas juntas de
construcción.

Las juntas de construcción deberán ser ubicadas como se indique en los planos, en
las especificaciones o como lo ordene el Supervisor. Deberán ser perpendiculares a
las líneas principales de esfuerzo y en general, en los puntos de mínimo esfuerzo
cortante.

En las juntas de construcción horizontales, se deberán colocar tiras de calibración de 4


cm. de grueso dentro de los encofrados a lo largo de todas las caras visibles, para
proporcionar líneas rectas a las juntas.

Antes de colocar concreto fresco, las superficies de las juntas de construcción deberán
ser limpiadas por chorro de arena o lavadas y raspadas con una escobilla de alambre
y empapadas con agua hasta su saturación, considerándose saturadas hasta que sea
vaciado el nuevo concreto.
Inmediatamente antes de este vaciado, los encofrados deberán ser ajustados
fuertemente contra el concreto ya en sitio y la superficie fraguada deberá ser cubierta
completamente con una capa muy delgada de pasta de cemento puro, o sea sin
arena.

El concreto para las subestructuras deberá ser vaciado de tal modo que todas las
juntas de construcción horizontales queden verdaderamente en sentido horizontal y de
ser posible, en tales sitios, que no queden expuestos a la vista en la estructura
terminada.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La supervisión dará por aceptado los trabajos, siempre que se cumpla con garantizar
la calidad de los materiales y la habilitación de estas de acuerdo a las especificaciones
técnicas recomendadas para estos fines

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Esta partida se medirá por metro lineal (m) de junta construida y aprobada por el
Supervisor.
Esta partida, medida en la forma descrita anteriormente, se pagará al precio unitario
de la partida correspondiente. Este precio y pago constituye compensación total por
todo material (wáter stop), elementos de limpieza de la junta, mano de obra, beneficios
sociales, equipos, herramientas e imprevistos necesarios para culminar la partida a
entera satisfacción del Supervisor.

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2.6.16. TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR 120 M< D <1.0 KM


DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Esta partida comprende la eliminación del material excedente, procedente de la
excavación efectuada y que no va a ser considerada como relleno de las obras de
arte, transportada a lugares determinados por la Supervisión desde los 120 m. hasta
1.0 Km de distancia.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.4.5 de la presente especificación técnica.

2.6.17. TRANSPORTE DE ROCA 120< D< 1.0 KM


DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Esta partida comprende la eliminación del material excedente, procedente de la
excavación efectuada y que no va a ser considerada como relleno de las obras de
arte, transportada a lugares determinados por la Supervisión desde los 120 m. hasta
1.0 Km de distancia.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.4.7 de la presente especificación técnica.

2.7. TUNEL DE DESCARGA

2.7.1. PORTAL DE ENTRADA Y TOMA DE FONDO

2.7.1.1. EXCAVACIÓN DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse con
equipo pesado y conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los
planos, o conforme lo establezca la Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

2.7.1.2. EXCAVACIÓN DE ROCA SUELTA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse
mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la
excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.3 de la presente especificación técnica.

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2.7.1.3. ELIMINACIÓN DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Bajo esta partida se considera el carguío y transporte del material excedente, material
extraído de las diferentes obras que implican el movimiento de tierras, las cuales son
depositadas en los caminos a rehabilitar y en los botaderos dependiendo del tipo de
material a eliminar.
Esta partida también incluye el carguío de los volquetes. La distancia de transporte
varía de acuerdo a las distancias media hacia los caminos a rehabilitar así como a los
botaderos destinados ubicados en el plano y con aprobación del supervisor.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.4 de la presente especificación técnica.

2.7.1.4. RELLENO COMPACTADO CON MATERIAL DE PRÉSTAMO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material
excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones
transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.
La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto
aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

2.7.1.5. MAMPOSTERIA DE PIEDRA F’C=140 KG/CM2 (DCANT.=15 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El material utilizado para la mampostería de piedra, consistirá de roca de origen ígneo
no deleznable y resistente a la abrasión y que esté libre de elementos minerales que
se descomponga al contacto con el agua que impida una buena junta con el mortero
de concreto. Las piedras a utilizar en la mampostería de 20 cm serán embebidas en
concreto f'c=140 Kg/cm2, formando un enchape monolítico, de las características
indicadas en los planos.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.9 de la presente especificación técnica.
2.7.1.6. CONCRETO F’C=210 KG/CM2 (DCANT.=15 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del
concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm 2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

2.7.1.7. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

2.7.1.8. ACERO DE REFUERZO F’C= 4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

2.7.2. CAMARA DE COMPUERTAS Y CASETA DE CONTROL

2.7.2.1. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse con
equipo pesado y conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los
planos, o conforme lo establezca la Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

2.7.2.2. EXCAVACION DE ROCA SUELTA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse


mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre


excavaciones.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.2.3 de la presente especificación técnica.
2.7.2.3. ELIMINACION DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Bajo esta partida se considera el carguío y transporte del material excedente, material
extraído de las diferentes obras que implican el movimiento de tierras, las cuales son
depositadas en los caminos a rehabilitar y en los botaderos dependiendo del tipo de
material a eliminar.
Esta partida también incluye el carguío de los volquetes. La distancia de transporte
varía de acuerdo a las distancias media hacia los caminos a rehabilitar así como a los
botaderos destinados ubicados en el plano y con aprobación del supervisor.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.4 de la presente especificación técnica.

2.7.2.4. CONCRETO F’C=210 KG/CM2 (DCANT.=15 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del


concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

2.7.2.5. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

2.7.2.6. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el

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canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y


en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

2.7.2.7. JUNTA WATER STOP 9”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 9”.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.15 de la presente especificación técnica.

2.7.2.8. CASETAS DE CONTROL

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

ALCANCES:
Las presente especificación técnica se refiere a la construcción de una caseta de
comando estándar de aprox. 25 Xm2 de albañilería.
Se consideran incluidos los materiales, equipos, mano de obra y todo lo requerido para
la correcta ejecución del proyecto.
Además, se incluye todo el diseño que se requiera, complementario a lo aquí
especificado y a los planos de proyecto, y que sirva para resolver encuentros,
conexiones, detalles y todo lo pendiente necesario para terminar adecuadamente esta
actividad.

UBICACIÓN:
En el cuadrante norponiente del terreno, de acuerdo a lo indicado en el Plano
DISPOSICIÓN GENERAL EN TERRENO, incluido en Anexo

DESCRIPCIÓN:
El programa es el siguiente:
 Sala de control: contiene el tablero de control donde se montarán los equipos
de protección, el equipo del grupo electrógeno, que sirve para alimentar de
energía eléctrica para activar las compuertas (abrir y cerrar) y todo lo que es
necesario para actividad.
 Las compuertas quedan en el sub suelo a una altura de 15.85 m. del piso de la
caseta de control hasta el fondo del canal de conducción.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Se medirá en Global. Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio
del contrato de la partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total
por toda mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los

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trabajos prescritos en esta especificación. El pago de la partida será en forma unitaria,


según lo ejecutado por el CONTRATISTA.

2.7.3. CONSTRUCCION SUBT. TUNEL DE DESCARGA

2.7.3.1. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO I

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

ESPECIFICACIONES TECNICAS

Excavaciones subterráneas

1.1.1 Alcances

Las excavaciones de los túneles de desviación se ejecutarán según lo estipulado


en las E.T.G. , además de lo indicado en las presentes E.T.E.

En esta sección se establecen las exigencias para las excavaciones subterráneas


correspondientes al túnel.

1.1.2 Límites de excavación

La Constructora, por condiciones encontradas al efectuar las excavaciones o por


cualquier otro motivo, podrá modificar las líneas y pendientes en ciertos sectores de las
excavaciones o podrá ordenar desquinches o ensanches en el túnel ya excavado.

1.1.3 Protección de las superficies excavadas

Se deberá proteger la estabilidad de todas las excavaciones y deberá soportar y proteger


todas las superficies excavadas, hasta la terminación de las obras. Inmediatamente
después de cada voladura, la empresa concesionaria deberá acuñar y remover todo el
material suelto de las superficies excavadas y deberá, permanentemente, mantener
estas superficies libres de materiales y rocas sueltas o peligrosas.

Se deberá acuñar cualquier superficie que sea inestable o insegura. Se deberá efectuar
el acuñado y la remoción de los materiales sueltos, aun cuando éstos se encuentren
fuera de los límites de excavación mínima.

La Constructora o el subcontratista de especialidad, según sea el caso suministrará e


instalará todos los elementos de sostenimiento, refuerzos y entibaciones que sean
necesarios para sostener las excavaciones. De se deberán usar, donde corresponda,
pernos para roca, mallas de alambres, hormigón proyectado o marcos reticulados.

1.1.4 Disposición de los materiales excavados

La roca de la excavación del túnel, deberá depositarse en los lugares indicados para
estos fines.

1.1.5 Drenaje, iluminación y ventilación de las excavaciones

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Se deberá instalar, operar y mantener en el interior de los túneles durante todo el período
de construcción de las obras, las instalaciones provisionales que se describen a
continuación:
1.1.5.1 Drenaje y Agotamiento

Se deberá suministrar e instalar el equipo adecuado y realizar los trabajos necesarios


para mantener secos los frentes de trabajo durante las operaciones de excavación,
refuerzo y entibaciones y para controlar las filtraciones durante las concretaduras o las
aplicaciones de hormigón proyectado. Todas estas operaciones deberán realizarse de
modo que el agua no impida la ejecución, ni perjudique la calidad de la construcción o
ponga en peligro las obras ya ejecutadas. Todas las aguas deberán ser evacuadas a
lugares donde no provoquen problemas.

1.1.5.2 Iluminación

Se deberá disponer de la iluminación necesaria para el desarrollo ordenado y seguro de


las obras. Los frentes de trabajo, especialmente, deberán iluminarse suficientemente.

Además, los túneles deberán mantenerse constantemente iluminados, mediante


luminarias de 40 W dispuestas con una separación máxima de 10m.

1.1.5.3 Ventilación

Se deberá disponer un sistema de ventilación capaz de evacuar rápidamente de los fren-


tes de trabajo de las excavaciones subterráneas, los gases tóxicos o perjudiciales
provenientes de las voladuras, de los equipos o de cualquier otra fuente. El sistema debe
tener una capacidad de ventilación que cumpla con las Normas Chilenas y con el
Reglamento de Seguridad Minera. La Constructora o el Subcontratista de especialidad
según sea el caso deberá suministrar, instalar, operar y mantener el sistema de
ventilación.

1.1.5.4 Comunicaciones

Se deberá disponer de comunicaciones y señales entre los frentes de trabajo y los


portales de acceso al túnel. Dichos sistemas deben tener suministro de energía propia e
independiente.

1.1.6 Protección de los portales

Se deberá remover y estabilizar todo el material suelto y peligroso sobre los portales y
deberá construir todas las protecciones que la Constructora estime necesarias para la
seguridad del personal y de las obras.

1.1.7 Informes de avance

Se deberá llevar informes exactos de todas las excavaciones subterráneas ejecutadas y


se realizará un informe completo de cada disparo antes de ejecutar el siguiente. Estos
informes deben contener todos los datos de ubicación de frente, diagramas de disparo,
empleo de explosivos e iniciadores, avance por disparo, refuerzos y sostenimiento de las
excavaciones, personal y equipo empleado, tiempos de cada operación, incidentes y
cualquier otro dato adicional que sea de importancia.

1.1.8 Métodos de excavación

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Se deberá controlar cuidadosamente las voladuras y utilizar, en las obras subterráneas,


métodos de excavación que afecten lo mínimo posible la estabilidad de la roca y que le
permitan obtener superficies de excavación relativamente regulares.

Antes de iniciar la excavación de las obras subterráneas y cada vez que se proponga
modificar sus métodos de excavación, se deberá contar con los detalles completos de los
diagramas de perforación y disparo que se propone emplear. Se deben incluir croquis de
los procedimientos de perforación y voladura, indicando número, ubicación y profundidad
de la perforación, cantidad y tipo de explosivos por disparo, secuencia del encendido,
carga, tiempos a usar, nombre del programador autorizado y cualquier otra información
que la empresa concesionaria considere conveniente para verificar las medidas tomadas
para lograr superficies excavadas sanas y regulares, y no producir daños en estructuras
vecinas.

En general, se considerará aceptable un método si, como mínimo, un 25% de la longitud


total de las perforaciones de borde queda a la vista después de la tronadura.

1.1.9 Precauciones en los disparos

Los disparos sólo podrán efectuarse una vez tomadas todas las medidas de seguridad
conforme a las normas y reglamentos de la República de Chile. Además deberán
adoptarse precauciones adicionales cuando se efectúen disparos en las cercanías de
estructuras de hormigón, zonas con recubrimiento de hormigón proyectado y zonas
apernadas.

El personal que maneje explosivos deberá estar debidamente autorizado mediante


documentos que lo avalen (carnet de manipulador de explosivos).

1.1.10 Tratamiento de las fallas menores y grietas

En sectores en que los túneles crucen fallas, grietas o zonas localizadas de rocas muy
fracturadas, la empresa concesionaria podrá ordenar la excavación de materiales
inapropiados que se encuentren fuera de las líneas de excavación teórica. Este tipo de
excavación sólo se ejecutará en los lugares, en la forma y con las dimensiones que
indique la empresa concesionaria.

1.1.11 Geometría de las secciones excavadas

La empresa concesionaria llevará un control de los parámetros geométricos de los


túneles empleando métodos topográficos convencionales u algún otro.

1.1.12 Obras subterráneas complementarias

1.1.12.1 Generalidades

A medida que avance la perforación del túnel, se podrán presentar situaciones de sobre
excavaciones y rellenos que, sin estar previstos en el diseño de los mismos, podrán ser
solicitados u ordenados por la empresa concesionaria, dadas las condiciones geológicas
que se presenten en un momento dado en los túneles. También podrían producirse
derrumbes, cuya extracción será definida por la Constructora.

1.1.12.2 Sobre excavaciones autorizadas por la Constructora.

La Constructora podrá solicitar la ejecución de sobre excavaciones en las secciones de


túnel que estime conveniente, cuando a su juicio las condiciones de la sección que se
excava así lo aconsejen.

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Será exclusivamente la Constructora quien determine el trecho y las dimensiones de la


sobre excavación que se ejecutará. Se presentará, de acuerdo a las condiciones
geológicas y geométricas de la sobre excavación necesaria, una metodología de
ejecución de dicha faena, incluyendo una descripción de los equipos, materiales, mano
de obra, explosivos y sus diagramas de disparo.

1.1.12.3 Derrumbes.

Cuando se produzcan derrumbes en el túnel, la Constructora autorizará u ordenará la


extracción del material caído.

Se deberá tomar en cuenta el tamaño y calidad de los bloques desprendidos, definir su


fragmentación y posterior extracción, así como la eventual paralización del frente de
trabajo, retiro y recolocación de los equipos afectados por el derrumbe.

El ítem estará completado cuando el material caído haya sido extraído a entera
satisfacción de la empresa concesionaria y el frente dañado se presente limpio y libre
de todo material suelto que pueda sufrir nuevos derrumbes.

1.1.12.4 Rellenos autorizados por la I.F.

La Constructora podrá autorizar u ordenar expresamente la ejecución de rellenos no


previstos en el diseño, fuera de las líneas de excavación, cuando a su juicio, así lo
aconsejen las condiciones de seguridad de la sección del túnel.

Se ha previsto que estos rellenos se efectúen con hormigones, sean de calidad H-5, H-25
o H-30. Será la Constructora quien definirá el tipo de hormigón que se utilizará para el
relleno, así como las dimensiones, espesores y longitudes de éste.
Cualquiera sea la calidad del hormigón que la empresa concesionaria decida utilizar, éste
deberá cumplir con todas las especificaciones de calidad definidas en las E.T.E. o en las
E.T.G.

Se deberá considerar tiempos de paralización, fabricación, transporte al lugar y


colocación del hormigón, además de todo el tratamiento que requiere.

Obras de refuerzo de las excavaciones

1.1.13 Generalidades

En esta sección se describen las exigencias que deben cumplir los elementos necesarios
para los trabajos que considera el proyecto, para el refuerzo y sostenimiento de las
excavaciones subterráneas y de las excavaciones abiertas, cuando corresponda.

La Constructora o el Subcontratista de Especialidad según corresponda deberá


suministrar e instalar o colocar:

- Marcos reticulados
- Hormigón Proyectado
- Pernos de Anclaje
- Malla de Alambre

y los elementos auxiliares que se indican en planos y en estas E.T.E., que sean
necesarios para una buena y segura instalación de los elementos mencionados.

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Durante el período de construcción, se deberá dar especial importancia a la seguridad de


las obras, de su personal y equipos, siendo obligación la oportuna y correcta instalación y
la posterior mantención de todos los refuerzos y sostenimientos que sea necesario
instalar por razones de seguridad o de construcción, tanto en excavaciones abiertas
como subterráneas.

Los sistemas de refuerzo de las excavaciones consistirán, fundamentalmente, en el


empleo de hormigón proyectado y colocación de pernos de anclaje, según distribución y
tipo indicados. La malla de alambre tendrá como fin proteger de caídas de rocas en
zonas en que se han dispuesto pernos sin hormigón proyectado y en las que pueden
desprenderse bloques pequeños.

Los refuerzos y sostenimientos deberán cumplir lo descrito en esta sección y ser


previamente aprobados por la Constructora.

La Constructora o el Subcontratista de especialidad según corresponda, deberá tener


disponible para uso inmediato, durante todo el período de ejecución de las excavaciones,
un stock mínimo de un 20% del total de cada elemento de refuerzo y sostenimiento a
usar.

1.1.14 Marcos reticulados

1.1.14.1 Generalidades

En el túnel, se colocarán marcos reticulados solamente si el refuerzo y sostenimiento


con otras alternativas especificadas no garantiza la estabilidad permanente de la roca.
Los lugares donde podrían colocarse se indican tentativamente en los Planos de
Proyecto. Adicionalmente, la empresa concesionaria podrá ordenar su instalación en
zonas no especificadas en dichos planos.

1.1.14.2 Materiales e instalación

Los marcos deberán instalarse exactamente en las líneas, niveles y con los
espaciamientos indicados en los planos, salvo que la Constructora los modifique.

Como elementos de apoyo se deberán usar placas metálicas o bloques de concreto


que eviten los asentamientos y los desplazamientos laterales del marco. La cabeza
del elemento de apoyo no deberá extenderse más de 10 cm. dentro de la línea de
excavación mínima.

Cuando existan presiones laterales del terreno o cuando la Constructora lo determine,


la parte inferior de las patas de los marcos deberá asegurarse contra movimientos
hacia el interior por medio de pernos para roca. Si además se comprueban descensos
de los marcos, deberá hormigonarse parte del revestimiento definitivo.

Los marcos deberán asegurarse entre sí contra movimientos y torceduras mediante


puntales y tirantes. En aquellas zonas donde no pueda contarse con el rozamiento
contra el terreno para impedir movimientos longitudinales de los marcos (portales y
zonas falladas), deberán colocarse diagonales metálicas para rigidizar el conjunto de
los marcos reticulados.

Para dar sostenimiento al material que pueda desprenderse entre marcos, se utilizará
hormigón proyectado.

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El marco irá embebido en una primera capa de 5 cm de espesor de hormigón


proyectado. Luego de instalado, aplomado, nivelado y alineado, se le recubrirá con
una segunda capa de hormigón proyectado, también de 5 cm de espesor. Luego se
instalará la malla ACMA electrosoldada, tipo C 139, la que será recubierta por una
tercera capa de hormigón proyectado, del mismo espesor anterior. Finalmente, el
marco será recubierto por una capa final de hormigón proyectado, según se muestra
en los planos del proyecto.

De una manera general, el recubrimiento de hormigón proyectado deberá seguir todas


las sinuosidades de la estructura que recubre.

Todos los elementos del marco deberán estar libres de polvo, aceites, grasas y de
puntos de oxidación; no podrán presentar deformaciones ni dimensiones diferentes a
las especificadas.

La aplicación del hormigón proyectado, solo podrá iniciarse con después de haber
verificado rigurosamente la posición y geometría de los marcos.

Se deberá realizar inspecciones periódicamente (por lo menos 1 vez cada 3 días) las
zonas con entibación y deberá mantener en buenas condiciones, y en su ubicación,
todo el sistema de sostenimiento, durante toda la construcción. Deberá retirar las
rocas desprendidas y sueltas y deberá mantener un control de la geometría de los
marcos y de los desplazamientos de los elementos de sostenimiento, mediante
métodos topográficos convencionales. En las verticalidades longitudinales y
transversales y en la posición en planta del marco, no se permitirán desviaciones
geométricas; es decir, no habrá tolerancias.

Cualquier elemento colocado en forma inadecuada o dañado debido a operaciones


deberá ser reparado o reemplazado.

1.1.14.3 Soldadura.

Los elementos que forman el marco reticulado, serán soldados con soldadura tipo E -
7018, debiendo cumplir con la clasificación A.W.S. y con los diámetros de electrodos
que se indican a continuación.

Si la soldadura se hace en el taller, se utilizarán electrodos de diámetros  5/32” y 


3/16”. Si se ejecuta en terreno, el diámetro será  1/8”.

Este tipo de electrodo, no acepta porcentajes de humedad mayores al 0,4%. Por lo


tanto, se deberá tener especial cuidado con el almacenamiento, para lo que deberán
cumplirse las siguientes características:

Electrodo : E - 70/xx
Tipo : Básico

En envase cerrado:

La temperatura de almacenamiento deberá ser 20ºC más alta que la temperatura


ambiente, pero menor que 60ºC; la humedad relativa deberá ser menor al 50%.

En estufas:

La temperatura de almacenamiento deberá ser de 30 a 140ºC más alta que la


temperatura ambiente.

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1.1.15 Pernos para roca

1.1.15.1 Tipos de Pernos

Los pernos para roca serán del tipo pasivo, anclados y sellados en toda su longitud.
Estos pernos están constituidos por una barra que se introduce en una perforación
previamente rellena con resina o con mortero. Sólo se podrá ocupar mortero o lechada
de cemento en las perforaciones descendientes, salvo cuando en los planos se indique
que el relleno deberá realizarse con resina. En toda perforación ascendente se deberá
usar resina. En la parte exterior, el perno tendrá hilo donde se colocarán la placa de
presión, golillas y tuercas.

No se permitirá el empleo de pernos para roca del tipo activo con anclaje expansivo ni
pernos pasivos que actúen en base a fricción directa roca-elemento metálico.

1.1.15.2 Materiales

1.1.15.2.1 Pernos

Los pernos para roca deberán ser del diámetro nominal indicado en los planos. Deberán
ser de acero de alta resistencia, de calidad mínima A63 – 42H en barras redondas con
resaltes o helicoidales.

En caso de usar con resaltes, el perno deberá tener hilo en un largo mínimo de 10 cm. El
hilo deberá ser capaz de admitir la tensión correspondiente al límite de fluencia de la
parte lisa del perno.

La longitud de pernos especificada en planos corresponde al sector sin hilo, o largo que
queda introducido en la perforación.

1.1.15.2.2 Placas, tuercas y golillas

La placa y planchuela de presión serán de acero A37-24 o superior y serán cuadradas de


20 x 20 cm y 10 mm de espesor

Las tuercas y golillas serán de acero endurecido y deberán cumplir los requisitos de la
norma ASTM A325

Se utilizará placas y golillas de diseño que presenten superficies de apoyo esféricas, de


modo que se logre un contacto adecuado a pesar de las irregularidades de la superficie
de roca. Estos elementos deben ser productos probados de algún fabricante
especializado. Alternativamente se podrán emplear parejas de golillas en forma de cuña.

1.1.15.2.3 Rellenos

La mezcla para el relleno de las perforaciones será de resinas epóxicas, excepto en los
pernos que se instalen con inclinación bajo la horizontal, caso en el que la mezcla podrá
ser mortero preparado mediante una mezcla arena-cemento, salvo indicación contraria
en los planos del proyecto.

El empleo de resina adhesiva deberá hacerse cumpliendo las especificaciones del


fabricante y con la aprobación de la empresa concesionaria.

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Deberá disponerse de resinas de fraguado normal y de fraguado rápido. Esta última se


usará cuando se haga indispensable su empleo.

1.1.15.2.4 Stock

Se mantendrán, mientras dure la excavación de los túneles, un stock mínimo del 20% de
la cantidad considerada en el ítem correspondiente, incluyendo los elementos para
sellado y anclaje. Estos elementos serán almacenados y acopiados conforme a las
instrucciones de preservación de los fabricantes.

El programa de suministro deberá ser actualizado periódicamente.

1.1.15.3 Instalación

Se deberá manipular e instalar todos los pernos para roca y sus accesorios siguiendo las
mejores prácticas en uso y las recomendaciones de los fabricantes y tomando en
consideración las características y formación de la roca en que se van a usar.

Se deberá verificar mediante ensayes de arranque de pernos, en cualquier perno


instalado, para asegurar una adherencia tal que la resistencia al arranque del perno sea
mayor que su resistencia de ruptura a la tracción. En base a los resultados de los
ensayes, la Constructora podrá realizar reemplazos de pernos, cambio de resinas o
dosificaciones de morteros, métodos de instalación, etc.

En las excavaciones subterráneas, los pernos para roca, deberán instalarse lo más cerca
posible de la frente y tan pronto como sea posible después de cada disparo.

Las perforaciones deberán tener la longitud y la dirección establecidas en los planos u


ordenadas por la empresa concesionaria. El diámetro de la perforación será el
equivalente al diámetro nominal del perno más 10 mm.

Inmediatamente antes de iniciar el proceso de colocación de pernos, las perforaciones


deberán ser limpiadas mediante aire comprimido o agua a presión, para eliminar todos
los detritos, sedimentos o desechos.

El sistema de instalación de perno y relleno de la perforación deberá asegurar el anclaje


del perno en toda la longitud de la perforación y asimismo la protección de éste contra la
oxidación.

Antes de la colocación de la tuerca en el perno, deberá asegurarse que los hilos estén
libres de derrumbes, o materias extrañas.

1.1.16 Malla de alambre

1.1.16.1 Materiales

La malla de alambre deberá ser del tipo tejido, de alambre calibre Nº 8, cuadro de 10
cm y deberá cumplir con la norma ASTM 386.

1.1.16.2 Instalación

La malla de alambre deberá seguir en forma general el contorno de la roca sujetándosela


con pernos para roca.

Donde sea posible, la malla de alambre se deberá colocar en los pernos para roca, entre
la roca y la placa de apoyo, y se apretará al aplicar el torque inicial de la tuerca. En caso

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que sea necesario colocar malla de alambre después de haber instalado los pernos para
roca, se deberá, donde sea posible, sujetar la malla a los pernos por medio de una placa
y tuerca adicionales.

Donde sea necesario adaptar la malla a la forma de la excavación, se deberán colocar


pernos para roca adicionales de longitud mínima de 50 cm, o mediante otro sistema de
amarre o anclaje que defina la empresa concesionaria.

La malla metálica deberá ser limpiada de materiales desprendidos y cuando esta


limpieza no sea posible, la malla deberá ser reemplazada.

En las uniones de tramos de mallas se deberá considerar un traslapo mínimo de 3


espacios o cuadros.

De acuerdo al comportamiento de la roca con posterioridad a la colocación de la malla de


alambre, la empresa concesionaria podrá ordenar el retiro de la malla, la descarga de los
materiales que soporte, y la recolocación o su reemplazo por mallas nuevas.

El Contratista deberá mantener en forma permanente un mínimo de 20 % del total


cubicado como stock de materiales.

1.1.17 Hormigón proyectado

1.1.17.1 Condiciones generales

El hormigón proyectado se empleará donde lo indiquen los planos del proyecto o donde
la empresa concesionaria lo instruya. Como criterio general, no será armado con fibra
metálica, salvo en los lugares que específicamente indique la Constructora.

En todo caso, el hormigón proyectado deberá cumplir con las especificaciones


establecidas en la E.T.G. salvo en lo que se refiere al grado que se exigirá al hormigón,
que deberá ser H-30, según se explica en el párrafo 7.2.5 de estas E.T.E.

En general, el hormigón proyectado deberá seguir la superficie de la zona a recubrir. El


espesor mínimo especificado deberá medirse a partir de las puntas de dichas superficies.
El Subcontratista de especialidad deberá instalar clavos para controlar los espesores del
hormigón proyectado.

1.1.17.2 Materiales

1.1.17.2.1 Cemento

Podrá usarse cualquier cemento que cumpla las especificaciones para Hormigón
Proyectado establecidas en las ETG.

1.1.17.2.2 Agua

Deberá cumplir los requerimientos para uso en hormigones de las ETG.

1.1.17.2.3 Agregados pétreos

Los agregados deberán cumplir con las normas chilenas de agregados para hormigón.
El agregado para hormigón proyectado deberá formarse combinando un agregado fino
menor que la malla US Standard Nº 4, con un agregado grueso de tamaño comprendido
entre la malla Nº 4 hasta 3/8 de pulgada. Los agregados, separados según su tamaño,

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deberán mezclarse en betonera. La combinación de los áridos debe tener una


granulometría comprendida dentro de los límites indicados a continuación:

MALLA US STANDARD % QUE PASA


3/8" 100
# 4 80 –100
# 8 55 - 80
# 16 35 - 55
# 30 25 - 45
# 50 10 - 35
# 100 3 - 15
# 200 0 - 4
Los agregados podrán obtenerse a partir de los materiales de yacimientos aprobados por
la empresa concesionaria.

1.1.17.2.4 Aditivos

Se deberá usar un acelerador de fraguado que cumpla con las E.T.G. La empresa
concesionaria definirá el acelerador que usará y la forma de dosificarlo. El acelerador
podrá ser en polvo o líquido y deberá incorporarse a la mezcla en el punto de colocación.

1.1.17.3 Fibra metálica

En caso que la Constructora defina la utilización de fibra metálica incorporada al


hormigón proyectado, o en aquel tipo de sostenimiento cuyo uso sistematizado se
especifica según planos, la empresa concesionaria definirá el tipo de fibra, los equipos y
el método de colocación, por lo menos 72 horas antes de iniciar las faenas de
hormigonado. La fibra podrá ser tipo DRAMIX ZP 30/50 o similar, en una dosificación
mínima de 40 kg/m3. Cualquier fibra alternativa, deberá tener igual longitud, sección y
similares características de resistencia. En cualquier caso, la fibra deberá ser adicionada
al hormigón dentro de la planta de fabricación (betonera) para obtener una distribución
homogénea.

La resistencia mínima del hormigón proyectado con fibra metálica será la del hormigón
sin fibra, aumentada en un 20%, según las Normas ASTM - C - 42.

1.1.17.4 Equipos

Se deberá utilizar un equipo para aplicar Hormigón Proyectado, capaz de colocarlo con
agregado de tamaño máximo 3/8”. Se deberá contar con una descripción detallada de
los equipos, instalaciones y sistemas propuestos para el almacenamiento de áridos y
cemento para la mezcla, preparación y colocación del hormigón proyectado.

1.1.17.5 Dosificación y control

1.1.17.5.1 Dosificación

La Constructora definirá las dosificaciones para el hormigón proyectado, cuyo grado


deberá ser H-30. La dosis mínima de cemento será 420 kg/m3. Deberá tener agregado
de sílica- fume y la relación agua/ (cemento + sílica fume) deberá estar comprendida
entre 0.30 y 0.40.

Si la Constructora opta por la colocación de hormigón proyectado por vía seca, decidirá el
no empleo de sílica – fume, si se demuestra mediante pruebas previas, la obtención de
las características exigidas.

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La dosificación de los materiales componentes del hormigón proyectado se hará por


peso, pero la empresa contratista podrá utilizar dosificación en volumen en situaciones
especiales de emergencia.

Las mezclas que no se utilicen dentro de 90 minutos después de iniciada su revoltura,


deberán desecharse.

La Constructora a través de los ensayes previos indicados a continuación, aprobará o


indicará las modificaciones o condiciones de uso de las dosificaciones ensayadas y,
además, calificará al personal que efectuó la colocación del hormigón.

Las resistencias mínimas exigidas a los testigos de paneles serán las indicadas en las
E.T.G. En los sectores en que no se obtengan los valores anteriores, la empresa
concesionaria podrá ordenar capas adicionales o el retiro y reemplazo del hormigón
proyectado.

1.1.17.5.2 Ensayos previos y calificación del personal

Mediante ensayos realizados antes de la construcción, la Constructora aprobará la


calidad de las dosificaciones y los métodos que serán empleados. Se deberá fabricar las
muestras para ensayes en la forma que más adelante se especifica. Estos ensayes se
deberán efectuar a lo menos 10 días antes de las aplicaciones de hormigón proyectado
en las obras definitivas.

Cada cuadrilla que se disponga para la colocación de hormigón proyectado, deberá


fabricar a los menos dos paneles de ensaye de un metro cuadrado por 10 cm de
espesor, o mayores, por cada mezcla que se ensaye.

Con el fin de reproducir, lo más aproximadamente posible, las condiciones de colocación,


uno de éstos se ejecutará lanzando contra una superficie vertical y el otro trabajando
sobre cabeza contra una superficie horizontal o con una inclinación menor de 45 0
respecto a la horizontal.

De estos paneles se cortarán probetas cúbicas y se sacarán testigos para inspeccionar


visualmente la calidad de colocación. Estas probetas serán cortadas, preparadas y
ensayadas.

El personal calificado en base a estas pruebas, será el único que se podrá destinar a
labores de colocación definitiva del hormigón proyectado. Si se desea agregar nuevo
personal a la lista de personas calificadas, deberá someter sus antecedentes a la
consideración de la Constructora quién establecerá si es necesario una calificación en las
mismas condiciones detalladas.

1.1.17.5.3 Control de calidad

Con el objeto de controlar la calidad de hormigón proyectado que se esté aplicando en la


obra, se inspeccionará todos los aspectos de su fabricación y colocación y ordenará la
ejecución de todos los ensayes que estime necesarios, del hormigón y de los materiales
que le constituyen.

El control de resistencia del hormigón proyectado se hará mediante el empleo de paneles


de similares características a los señalados

La Constructora indicará los detalles para preparar los paneles. Estos serán llenados en
el frente de trabajo por el mismo operador que en ese momento se encuentre colocando
hormigón proyectado.

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Para este objeto el panel se colocará en la posición que indique la Constructora.

De los paneles correspondientes, se sacará las muestras que ordene la Constructora,


mediante cortes de sierra o testigos cilíndricos y las ensayará a compresión.

Se deberá disponer de los elementos necesarios para efectuar el muestreo mediante


paneles.

La frecuencia de muestreo será indicada por la Constructora, quién ordenará realizar los
ensayes y muestreos de verificación que estime convenientes.

1.1.17.6 Preparación de las superficies

Antes de aplicar el hormigón proyectado, se deberá quitar, de la superficie de aplicación,


todos los materiales sueltos o partidos, y todo el material objetable, incluyendo lechada y
salpicaduras provenientes de aplicaciones anteriores de hormigón proyectado. Se
deberá limpiar la superficie usando aire a presión.

No se deberá aplicar hormigón proyectado sobre superficies resecas, polvorientas o


congeladas. Las superficies a cubrir con hormigón proyectado, se deberán mantener
húmedas o saturadas pero sin agua libre por un período previo de 2 horas mínimo. En
caso que en la zona que se va a hormigonar se presenten filtraciones o aguas corrientes
de cualquier orígen, se deberá captarlas y desviarlas, además de eliminar todas las
pozas que pudieren existir. La evacuación de las aguas podrá ser gravitacional o
bombeada. Antes del inicio de la faena de hormigonado la Constructora definirá el
sistema de drenaje que pretende usar.

Periódicamente se deberán auscultar, golpeando con un martillo, las superficies de


hormigón proyectado colocado, con el fin de detectar las zonas sueltas provocadas por
nidos, por acumulación de material de rechazo o por falta de adherencia. Todas estas
zonas sueltas, desprendidas o con otros defectos, deberán ser picadas cuidadosamente
y reemplazadas por hormigón proyectado adecuado, que se aplicará durante la
colocación de las nuevas etapas.

En las zonas con humedad deberán hacerse perforaciones de drenaje en el hormigón


proyectado.

1.1.17.7 Aplicación de hormigón proyectado

Como criterio general, y a menos que la Constructora ordene otra forma de aplicación, el
hormigón proyectado será colocado en capas de espesor e = 2,5 cm. Los espesores
finales mínimos, según lo indique la empresa concesionaria en su oportunidad, serán de
5,75 y 10 cm., dependiendo del tipo de sostenimiento que se establezca en cada zona,
particularmente en los túneles de desviación y de acuerdo a los Planos de Proyecto.

Hará excepción a este criterio general el hormigón proyectado que se coloque como
apoyo y como recubrimiento de los marcos reticulados. En este caso, la capa será de
espesor e = 5 cm, tanto para el apoyo como para el recubrimiento.

Cuando se coloque más de una capa de hormigón proyectado, entre capa y capa deberá
esperarse un lapso que permita el endurecimiento de la capa colocada y, en todo caso,
no menos de 8 horas, salvo que la Constructora lo apruebe de otra forma. Cada pasada
deberá ejecutarse en una operación continua, excepto cuando se noten escurrimientos,
exceso de humedad u otros defectos, en cuyo caso se suspenderá de inmediato la
colocación del hormigón proyectado sobre la zona. El hormigón proyectado defectuoso

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deberá ser retirado y reemplazado por hormigón proyectado fresco, de calidad


satisfactoria.

La boquilla de lanzamiento deberá mantenerse aproximadamente perpendicular a la


superficie de trabajo y a una distancia alrededor de 1 metro de ella. Se deberá retirar
todo el material de rechazo de la zona de trabajo y en ningún caso este se podrá
reocupar.

De la boquilla deberá salir un chorro cónico, uniforme y continuo; se deberá desviar la


boquilla cada vez que el chorro no tenga el aspecto de un cono uniforme.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Se medirá en m3. Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del
contrato de la partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por
toda mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación. El pago de la partida será en forma unitaria, según lo
ejecutado por el CONTRATISTA.

2.7.3.2. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO II


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA.

Estas partidas comprenden los procesos que se deberán seguir para ejecutar todas
las excavaciones subterráneas necesarias para la construcción del Túnel. También
establece los procedimientos para medir y pagar las obras relacionadas con estas
excavaciones.

La excavación del Túnel de Conducción deberá realizarse mediante el sistema


convencional de perforación y voladura pero puede ser necesario en algunos sitios
excavar mediante métodos manuales con martillo neumático o herramientas sencillas.

Con el objetivo de alterar al mínimo el macizo rocoso situado por fuera de los límites
de excavación y reducir las sobre excavaciones, se deberán emplear técnicas de
voladura lisa o cualquier otro sistema, aprobado por el Supervisor, que garantice
obtener las líneas de excavación previstas.

Las condiciones geológicas del túnel son favorables si se excava siguiendo la


dirección del buzamiento de las capas; es decir si la excavación del túnel se ejecuta
desde el frente del portal de entrada y por ambos extremos.

Para establecer los sistemas de sostenimiento de la excavación subterránea y de


acuerdo con las condiciones del macizo rocoso, se subdividió el terreno a excavar en
las clases (Tipo II, II, III, IV y V), que por tener diferente comportamiento requieren
procedimientos de excavación y sistemas de sostenimiento distintos. En general, el
sostenimiento consistirá en concreto lanzado complementado con pernos de anclaje y
en algunos sectores se utilizará malla metálica electro soldada, fibras metálicas y de
polipropileno.

La excavación en roca con uso de explosivos consiste en operaciones de perforación,


cargamento y detonación, limpieza, transporte y descarga del material detonado en
botaderos determinados por la supervisión.

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Todas las detonaciones, serán realizadas de modo de evitar el lanzamiento de


fragmentos que puedan causar daños a estructuras existentes, equipamientos y líneas
eléctricas en el área.

Se deberá tomar todas las precauciones para evitar material suelto de los
alineamientos demarcados. Todas las perforaciones y excavaciones con el uso de
explosivos deberán ser cuidadosamente ejecutadas de modo que el material fuera del
alineamiento establecido no sea fragmentado.

Las superficies que queden expuestas al efectuar la excavación subterránea deberán


corresponder a las cotas, líneas y pendientes mostradas en los planos o indicadas por
el supervisor. Dentro de las líneas de excavación que se muestran en los planos no se
permitirá que quede ninguna clase de material térreo no excavado.

El CONCESIONARIO (EPASA) no deberá excavar más allá de las líneas y pendientes


mostradas en los planos o indicadas por el Supervisor, sin previa aprobación por
escrito de este último. Toda sobre excavación por fuera de las líneas y pendientes
mostradas en los planos o indicadas por el Supervisor será por cuenta de El
CONCESIONARIO (EPASA), cualquiera sea la causa que la haya podido originar.
Serán por cuenta de El CONCESIONARIO (EPASA) las sobre excavaciones debidas
a desviación de las perforaciones para voladura, las condiciones geológicas, la no
oportuna o inadecuada instalación de sostenimiento o al hecho de que ocurran
accidentalmente, por cualquier otra causa o para cualquier propósito o razón. Así
mismo, toda excavación por fuera de las líneas y pendientes mostradas en los planos
o indicadas por el Supervisor que El CONCESIONARIO (EPASA) lleve a cabo para
cualquier propósito o razón, será por su cuenta, aunque dicha excavación haya sido
aprobada por el Supervisor.

Si en opinión del Supervisor, las sobre excavaciones y excavaciones por fuera de las
líneas y pendientes mostradas en los planos o indicadas por el Supervisor, deben
rellenarse con concreto o con concreto neumático reforzado con malla, según lo
ordene el Supervisor. Estos rellenos deberán hacerse por y a cuenta de El
CONCESIONARIO (EPASA), y a satisfacción del Supervisor. En estos rellenos se
incluyen los necesarios para:

Mejorar el perfil de las zonas sobre excavadas, aun cuando en ellas esté completo el
espesor de concreto neumático.

Rellenar en concreto cualquier cuneta que El CONCESIONARIO (EPASA) decida


construir al avance de la excavación, para el manejo de aguas de infiltración.

Rellenos de las tuberías y mangueras utilizadas para el manejo de agua durante la


excavación o revestimiento de las obras subterráneas y que por cualquier razón sea
necesario dejarlas embebidas en el revestimiento, de acuerdo con las instrucciones
del Supervisor.

EQUIPOS

El equipo que se utilice para la excavación de túneles con explosivos, será el


adecuado para obtener la calidad especificada en el proyecto, en cantidad suficiente
para producir el volumen establecido en el programa de ejecución detallado por
concepto y ubicación, conforme al programa de utilización de maquinaria, siendo
responsabilidad de El CONCESIONARIO (EPASA) de Obra su selección. Dicho
equipo será mantenido en óptimas condiciones de operación durante el tiempo que
dure la obra y será operado por personal capacitado. Si en la ejecución del trabajo y a
juicio de la Supervisión, el equipo presenta deficiencias o no produce los resultados

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esperados, se suspenderá inmediatamente el trabajo en tanto que El


CONCESIONARIO (EPASA) de Obra corrija las deficiencias, lo reemplace o sustituya
al operador.

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá utilizar los equipos más apropiados posibles


para las actividades de excavación, asegurando las máximas condiciones técnicas
para una buena ejecución de servicios.

En la ejecución de la bóveda se podrá utilizar martillos de avance neumáticos.

En la fase de rebaja o refine también se planteara el empleo de equipos neumáticos.

Independientemente del equipo empleado, no será permitido diámetros de perforación


superior a 2” (51mm).
En la aplicación de explosivos será empleado un equipo de bombeo de explosivo
adaptado en un camión que permite bombeo de explosivo adaptado en un camión,
que permite bombeo de emulsión por intermedio de dos bombas:

 Una bomba para voladura de aboveda con capacidad de 30kg/min


 Otra bomba, para las voladuras de refine tiene capacidad de trabajo con
60kg/min

Perforación

 Compresora capacidad caudal 600 pcm., presión 6 a 8 bares


 Perforadoras manuales tipo Jackleg (empujador neumatico) veloc. de
penetración 30 m. hora y por operario

Carguio de escombros

 Pala cagadora de volteo capacidad 25 m3 hora


 Carros mineros de volteo lateral capacidad 0.8 m3
 Locomotora a baterias 3.0 Tn. de traccion
 Trocha de rieles 500 mm. riel de 60 lbs/ yarda.

PLANOS

En los planos se muestran las dimensiones del túnel y los requerimientos constructivos
y de operación. Si durante el proceso de construcción se encontraran condiciones
diferentes a las consideradas en el diseño, El CONCESIONARIO (EPASA) podrá
proponer las modificaciones correspondientes, para lo cual efectuara una descripción
de los equipos y métodos constructivos propuestos. En el caso de que sean
aprobados por el supervisor, El CONCESIONARIO (EPASA) hará las modificaciones
correspondientes, las cuales deberán quedar en los planos definitivos de construcción.

PLAN DE TRABAJO

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá presentar a la supervisión, el plan de trabajo,


detallado todas las actividades de excavación, o sea:

 Esquema de perforación.
 Tipo de explosivo
 Cargamento del explosivo
 Tipo de espoleta para iniciación.
 Limpieza del material excavado

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En el trabajo también deberá constar.

 Equipamiento, características y producciones previstas.


 Métodos de ejecución.
 tiempo de un ciclo de trabajo.

Materiales

 Explosivos y accesorios.
 Corona y astas fraccionarias

REQUISITOS PARA LA CONSTRUCCIÓN

El supervisor entregara a El CONCESIONARIO (EPASA), por una sola vez, las


referencias para el trazado en el interior de los túneles, y El CONCESIONARIO
(EPASA) tendrá la obligación de rehacerlo cuantas veces sea necesario hasta
ajustarse a los planos. El supervisor verificara el trazado con las frecuencias que
considere convenientemente

LÍMITES DE EXCAVACIÓN

Las excavaciones tendrán la forma, dimensiones y cotas indicadas en los planos. Los
límites teóricos de excavación y de revestimiento se definen a continuación:

 Superficie teórica de excavación: en aquella superficie dentro de la cual no


podrá quedar material alguno sin excavar.
 Superficie teórica de revestimiento: es aquella superficie dentro de la cual no
podrá quedar ningún elemento del sostenimiento o revestimiento. Delimita el
área libre del túnel, dentro de la cual solo se permitirán las instalaciones
definidas en los planos.

Al emplear el método de excavación tradicional de perforación y voladura, El


CONCESIONARIO (EPASA) deberá realizar el control de la sección de excavación
mediante dispositivos laser.

Cuando el procedimiento de excavación propuesto por El CONCESIONARIO (EPASA)


requiere aumentar en zonas localizadas la sección teórica de excavación, este deberá
proporcionar planos detallados de esas secciones, para la revisión y aprobación previa
del supervisor. En todo caso, cualquier sobre excavación adicional no contemplada en
los planos y que sobrepase la superficie teórica de excavación correrá por cuenta de
El CONCESIONARIO (EPASA).

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá usar métodos y técnicas apropiadas para que


las superficies reales de excavación constituyan contornos aproximadamente
regulares, así como para evitar deterioros significativos de las rocas adyacentes al
contorno. Para esto, deberá programar una adecuada combinación de los siguientes
factores principales, cantidad y calidad de los explosivos, distribución de la
perforaciones, espaciamiento de las perforaciones del contorno, secuencia de los
retardos, profundidad del barreno y carga, programación del diagrama de disparo y
formación de caras libres.

No se debe iniciar ninguna excavación sin que el supervisor apruebe previamente los
respectivos diagramas de perforación y disparo.

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Al encontrar rocas de mala calidad, se procederá a disminuir la longitud de los


barrernos y la densidad de cargas, según corresponda

Si los procedimientos empleados por El CONCESIONARIO (EPASA) producen sobre


excavaciones sucesivas (mayores de 20 cm), deterioros de las orcas del contorno,
disparos fallados, material de roca demasiado fino u otras anomalías, deberían
introducirse de inmediato los cambios necesarios hasta lograr resultados satisfactorio
para el supervisor.

Se considera satisfactoria aquella sobre excavación que no exceda, en promedio, el


diez por ciento (10%) de la sección geométrica teórica, siempre que en ningún sitio
alcance más de treinta centímetros (30cm) respecto de las líneas teóricas de
excavación. Sin embargo, toda sobre excavación de la línea teórica de excavaciones
será rellenada por El CONCESIONARIO (EPASA), incluso los mayores volúmenes
que eventualmente resultaren para rellenar esas sobre excavaciones con los
materiales y en la forma que ordene la supervisión.

El CONCESIONARIO (EPASA) será responsable por la seguridad y estabilidad de las


excavaciones que efectué, para lo cual deberá proceder oportunamente con los
trabajos de sostenimiento necesarios, ya sean estos temporales de construcción o los
permanentes que establezcan los planos. Todas las rocas flojas y material suelto de
las paredes y bóvedas deberán ser removidos. Todas las áreas inestables deberán ser
acuñadas, fijadas con pernos, recubiertas con concreto proyectado y lanzado u otro
método alternativo según el caso, previa aprobación de la supervisión. Los trabajos de
remoción de rocas y materiales sueltos y el acuñado se consideran incluidos dentro de
los trabajos de excavación. Cuando los planos lo indiquen, deberán colocarse marcos
metálicos en las cantidades y con el espaciamiento especifico por ellos. La colocación
de estos elementos, así como los otros procedimientos de soporte, deberá ejecutarse
de acuerdo con lo señalado en los planos.

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá tener presente las disposiciones y además,


proporcionara el personal y el equipo adecuado para su protección. Será obligatorio el
uso de cascos, anteojos inastillables y mascarillas contra el polvo.

INFORMES

Las diversas actividades que se ejecuten en los frentes de trabajo deberán ser
controladas e informadas con la periodicidad que establezca la supervisión. Para esto,
El CONCESIONARIO (EPASA) deberá diseñar formularios apropiados donde se
detallan, con claridad, los diferentes aspectos de los trabajos efectuados en cada
jornada. Básicamente, se deberá incluir información sobre lo siguiente:

 Diagrama de las perforaciones, que indiquen claramente: posición, ángulo,


diámetro, longitud y otros detalles.
 Diagrama de la voladura que indiquen claramente: cargas vacías, distintos
tipos de explosivos, su diámetro en caso de ser cartuchos, accesorios de
voladura, si es sistema eléctrico o manual, y otros detalles.
 Duración de los ciclos de: marcación de las perforaciones, perforaciones,
carga, voladura, ventilación y extracción de escombros.
 Tipo y cantidad del explosivo utilizado.
 Avance real de las voladuras o kilometraje del frente de excavación.
 Índice de calidad de roca, Q de barton u otro indicado en los planos.
 Plano geológico, en el que figuren las diversas estructuras atravesadas durante
la excavación del túnel, con indicación de las zonas de napas de agua
subterráneas, fallas, concreto lanzado, marcos metálicos u otros elementos

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utilizados.
 Distribución y número de personas por actividad.
 Observaciones sobre hechos relevantes sucedidos durante la jornada, como:
paralizaciones del trabajo, aparición de aguas, desprendimiento de rocas,
cargas falladas, trabajos topográficos, accidentes u otros.

La supervisión podrá solicitar información adicional di lo estima convierte.

CONTROLES TOPOGRÁFICOS

Mientras se ejecutan las excavaciones, El CONCESIONARIO (EPASA) deberá a


mantener un control permanente de los alineamientos y niveles, para lo cual deberá
recurrir a trabajos topográficos de precisión compatibles con la exactitud requerida.

Como la longitud total de los túneles es por excavado no supera los tres mil metros
(3000 m), deberán utilizarse métodos de transporte de coordenadas que aseguren su
traslado dentro de las tolerancias especificadas en los planos.

DRENAJE

Los frentes de trabajo deberán mantenerse razonablemente libres de agua. Con ese
propósito, El CONCESIONARIO (EPASA) utilizara los recursos necesarios y
considerara todos los aspectos concernientes a la evacuación de las aguas, para lo
cual construirá cárcavas, cunetas, zonas de bombeo y tuberías de conducción u otros.

También, se deberán utilizar procedimientos adecuados que permitan controlar las


filtraciones que, eventualmente, pudieran producirse en zonas donde aun no se ha
lanzado el concreto con fibra de acero. Esos procedimientos deberán ajustarse a lo
descrito en los planos. Todas las medidas estarán destinadas a evitar perjuicios a la
calidad de las obras por construir y a minimizar los riesgos constructivos.

Las cunetas se construirán en tal forma que su desagüe no cause perjuicio a la sub
rasante del túnel, a los cortes de acceso ni a los terraplenes.

VENTILACIÓN

Los frentes de trabajo deberán mantenerse permanentemente ventilados, mediante


sistemas eficientes que permitan evacuar los gases tóxicos, el polvo en suspensión, el
aire viciado y cualquier otro agente similar proveniente de las voladuras, los escapes
de motores de combustión interna u otras fuentes.

Todos los frentes de ataque deberán ventilarse por medios mecánicos, a partir de
una longitud de sesenta metros (60m), medidos desde la boca del túnel, salvo lo que
indiquen los planos u ordene la supervisión. Para fines de ventilación, no se permitirá
utilizar el aire comprimido destinado a la operación del equipo. El aire que se
suministre deberá de ser fresco y limpio, y su toma se hará prolongando la tubería de
conducción como mínimo quince metros (15m) fuera de la boca del túnel, a una altura
mínima de dos metros y medio (2.5m) del nivel de la sub rasante. La boca de la
tubería de ventilación deberá quedar, como máximo, a cincuenta metros (50 m) del
frente de ataque.

El volumen de aire que se inyecte no deberá ser menor de:

 Dos metros cúbicos por minuto (2 m3/min) por cada caballo de fuerza, cuando
se utilicen motores diesel dentro de túneles adicionalmente, se consideraran

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seis metros cúbicos por minuto (6m3/min) por cada trabajador de túnel.
 Doce metros cúbicos por minuto (12m3/min) por cada metro cuadrado de
sección del túnel, cuando no se utilicen motores diesel dentro de este.

Los motores diesel que se empleen dentro del túnel deberán estar bien ajustados, y
sus inyectores en buenas condiciones. Por ningún motivo se aceptaran motores de
gasolina para trabajar dentro del túnel.

La velocidad del aire no deberá sobrepasar los ciento cincuenta metros por minuto
(150m/min) donde exista personal trabajando, y no será menor de quince metros por
minuto (15 m/min)

ILUMINACIÓN

Para asegurar que los trabajos se desarrollen en forma eficiente y asegura, se deberá
proveer de una intensidad de iluminación que alcance como mínimo 50 lux en lugares
dentro del túnel donde no se estén ejecutando trabajos, y un máximo de 100 lux en
los frentes de trabajo. La iluminación artificial será eléctrica.

Las instalaciones serán a prueba de intemperie, dotadas de pararrayos, y deberán


estar acondicionadas de manera que garanticen el nivel de iluminación anteriormente
indicada y un servicio continuo, en todos los sitios de la otra en que sea requerido. En
los planos se establecerá la distancia de la boca a partir de la cual se utilizara la
iluminación artificial.

Todos los lugres donde se estén ejecutando labores de riesgo deberán estar
convenientemente demarcados y dotados de balizadas destellantes.

TOLERANCIA DE EXCAVACIÓN

En la excavación se ha previsto una tolerancia de 0.10m en caso de rocas de los tipos


III-IV, y de 0.20m en caso de la roca tipo V.

MÉTODOS DE EXCAVACIÓN

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá adoptar los métodos de excavación y tomar las


precauciones que sean necesarias para asegurar que las superficies excavadas sean
estables y uniformes. Antes de que El CONCESIONARIO (EPASA) inicie la
excavación para la obra subterránea o cambie sus procedimientos de excavación,
deberá someter a la aprobación del Supervisor detalles completos de los métodos que
se propone emplear mediante la presentación de una memoria técnica que incluya
todos los aspectos técnicos del trabajo y la información requerida por el Supervisor.

Si en opinión del Supervisor, los métodos de excavación adoptados por El


CONCESIONARIO (EPASA) no son satisfactorios, debido a que ocasionan sobre
excavación excesiva, o porque no producen una superficie de roca lisa y sólida, El
CONCESIONARIO (EPASA) deberá emplear, aunque el Supervisor haya aprobado
previamente los métodos utilizados, las técnicas y los procedimientos indicados por el
Supervisor con el fin de obtener los resultados requeridos. Todos los costos en que
incurra El CONCESIONARIO (EPASA) para la adopción de esas nuevas técnicas y
procedimientos serán a su cargo, y no se reconocerá extensión alguna de plazo por
este motivo.

Voladuras

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En el método de excavación con voladura El CONCESIONARIO (EPASA) deberá


presentar esquemas de los procedimientos de perforación y voladura. La información
que deberá suministrar El CONCESIONARIO (EPASA) al supervisor antes de cada
voladura deberá incluir:

 Perforaciones para voladuras: Cantidad, diámetro, profundidad, inclinación,


localización y distribución de los huecos.
 Detalles de los barrenos de corte.
 Cantidad, tipo, densidad, dimensiones de cartuchos y potencia de los
explosivos por hueco y por juego de barrenos. Dimensiones de los cartuchos.
 Cantidad total de explosivos en la voladura y máximo peso de explosivos por
retardo.
 Esquema de distribución de barrenos y retardos que indiquen claramente la
secuencia de explosión y los intervalos de retardo propuestos para cada grupo
de huecos. Debe incluirse en el esquema la marca y clase de los retardos.
 Carácter y fuente de corriente de ignición, tamaño y longitud de las líneas,
requisitos de la corriente y resistencia combinada del circuito total de la
voladura.

También deberá incluir cualquier otro detalle o información que el supervisor considere
necesarios para poder juzgar el propósito de El CONCESIONARIO (EPASA) en
cuanto se refiere a la obtención de superficies de roca uniforme y estable en la
excavación subterránea.

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá adoptar procedimientos de excavación tales


que en ningún momento se pongan en peligro las estructuras y demás obras
ejecutadas previamente. Todos los daños derivados de las operaciones de El
CONCESIONARIO (EPASA) durante la excavación, incluyendo daños a superficies
excavadas o a cualquier estructura o parte de las obras existentes en las zonas
aledañas, correrán a cargo de El CONCESIONARIO (EPASA). Si las estructuras
pueden repararse, deberán ser reparadas por El CONCESIONARIO (EPASA) y a
satisfacción del supervisor. Si las estructuras no pueden repararse, El
CONCESIONARIO (EPASA) deberá hacer reconstrucción, adquisición e instalación de
los elementos averiados, a completa satisfacción del supervisor. Las reparaciones no
darán lugar a extensión de los plazos en la ejecución de los trabajos.

El CONCESIONARIO (EPASA) no deberá comenzar la excavación hasta que sus


métodos sean aprobados por el Supervisor y será responsable de los riesgos y costos
por emplear tales métodos, y de ello no lo exonera la aprobación que haya dado el
Supervisor. Además, será responsable de los riesgos y costos por emplear métodos y
sistemas sin la previa aprobación del Supervisor.

Se deberá emplear la técnica de voladura lisa y control de explosivos o cualquier otro


sistema aprobado por el Supervisor, que garantice obtener las líneas de excavación
previstas y las vibraciones, lo mismo que las ondas aéreas, no pongan en peligro
obras e instalaciones aledañas.

Para el empleo correcto de la técnica de voladura lisa El CONCESIONARIO (EPASA)


deberá cumplir con los siguientes requisitos:

Precisión en el alineamiento de las perforaciones: El equipo de perforación deberá ser


tal, que la desviación de la perforación en los huecos de corte no sea mayor de 0,05 m
por metro lineal de perforación en cualquier dirección y especialmente de la línea de
excavación.

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Espaciamiento de las perforaciones: El espaciamiento de las perforaciones de la


periferia no podrá ser mayor de 0,60 m; si las condiciones de la roca lo requieren, este
espaciamiento deberá reducirse hasta que el corte que se produzca sea óptimo a
juicio del supervisor. La distancia entre las perforaciones de la periferia y de la primera
fila para las voladuras de producción deberá ser del orden de 1,3 veces el
espaciamiento de las perforaciones de la periferia.

Explosivos especiales: Las perforaciones de la periferia deberán cargarse con


explosivos de baja densidad de manera que la carga se distribuya en concentración
reducida a todo lo largo de los huecos.

Retardos: Se deberán emplear retardos para controlar la secuencia de ignición de las


cargas colocadas en los huecos de voladuras de producción y en los huecos de la
periferia.

Hacer voladuras de prueba iníciales, ajustando los parámetros de la voladura a


medida que se analicen resultados.

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá suministrar al supervisor el primer esquema


teórico de voladura y todos los que vaya a utilizar, si los modifica, para su análisis y
aprobación. Esto no exime al mismo de su responsabilidad en los daños que puedan
causar las voladuras hechas con los esquemas aprobados por el Supervisor. Además,
El CONCESIONARIO (EPASA) deberá suministrar al Supervisor, después de cada
voladura, todos y cada uno de los esquemas que efectivamente utilice.

Secuencia de excavación

Toda la excavación del túnel, desde el inicio hasta el fin, deberá realizarse con
perforación de huecos pilotos de 8 m de longitud mínima, y antes de emprender cada
avance se requiere que haya por lo menos 4 m de hueco piloto en el frente.

No se deberán hacer voladuras, ni avanzar, si no se han instalado tras el avance los


elementos de sostenimiento diseñados.

EJECUCIÓN

Esquema de perforación

El esquema de perforación será dividido en las siguientes áreas:


 Arranque (salida)
 Perforación – ampliación (ayudas)
 zapateras
 Contorno (perfilado)

Avance

La profundidad máxima de perforación permitida será de 3.2m solamente siendo


aceptables avances (arranque) de 80% como mínimo. En el caso de que el avance
medio alcanzado por El CONCESIONARIO (EPASA) sea inferior, tal valor deberá ser
alternado.

En el caso de macizos de calidad más alta, el avance deberá ser ajustado, debido a la
buena estabilidad de la excavación. Debido a esto se podrá realizar 3 excavaciones,

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totalizando cerca de 6 metros, sin ejecutar el tratamiento primario (5cm de concreto


lanzado con fibra y aplicación de pernos de anclaje), para el caso de necesidad
puntual, se aplicara el tratamiento (concreto lanzado con fibra y algunos pernos de
roca aislados).

Para el caso de macizos de calidad más baja, el avance deberá ser más ajustado de
forma que garantice la estabilidad de la excavación.

Remoción de bloques sueltos

Luego de la voladura y terminada la ventilación de los gases de detonación, antes de


la remoción del material proveniente de la detonación, serán retirados con palancas o
rompedor neumático. Si es necesario, en la bóveda y las partes accesibles de las
paredes, también serán retirados todos los fragmentos o bloques de roca
eventualmente sueltos.

Luego de retirar el material y antes del inicio de la perforación de la próxima


detonación serán removidos los bloques de roca suelta de las paredes.

Después de la remoción de los bloques de roca, las superficies contra las cuales será
eventualmente colocado el concreto lanzado, serán completamente limpias y lavadas
con aire y agua antes del inicio de la colocación del concreto.

Retirada del Material Excavado

Comprende los mismos procedimientos para los materiales de la excavación en suelo.


Débase utilizar camiones con tolva especial para roca, pala cargadora sobre llantas.

TRATAMIENTO DE FALLAS

Cuando se presenten aéreas o sectores constituidos por suelos más débiles,


localizados en forma de fallas que atraviesan la excavación, deberá emplearse el
procedimiento de estabilización y fortificación establecido en los planos o el que
proponga El CONCESIONARIO (EPASA) previa aprobación de la supervisión. Sin
perjuicio de lo anterior y para aquellos casos que se puedan presentar comúnmente,
se recomiendan al menos las siguientes medidas.

 Cuando el ancho de la falla sea inferior a treinta centímetros (30 cm), se


deberá excavar el material alterado hasta una profundidad igual a su espesor,
pero no mayor de veinte centímetros (20 cm). La excavación resultante deberá
rellenarse inmediatamente con concreto lanzado, el que, además, deberá
cubrir un área que sobrepase en no menos de veinticinco centímetros (25 cm)
la zona alterada, en un espesor mínimo de cinco centímetros (5 cm).
 Cuando el ancho de la falla esté comprendido entre treinta centímetros (30 cm)
y un metro (1 m), se deberá excavar hasta una profundidad de cincuenta
centímetros (50 cm), espacio que deberá rellenarse con concreto de! mismo
tipo del previsto para el revestimiento, el cual se anclará a la roca sana
adyacente mediante pernos. La zona se tratará inmediatamente con concreto
proyectado, el cual deberá cubrir, como mínimo cinco centímetros (5 cm), las
puntas de rocas en un área que no sobrepase en cincuenta centímetros (50
cm) la zona alterada.
 Cuando el ancho de la falla sea superior a un metro (1 m), El
CONCESIONARIO (EPASA) deberá proponer una solución debidamente
respaldada por un informe de un especialista. El ingeniero dará su aprobación
o recomendará las modificaciones que estime convenientes.

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PROTECCIÓN DE LAS SUPERFICIES EXCAVADAS

El CONCESIONARIO (EPASA) será responsable de la conservación de los sectores


excavados, para lo cual deberá revisar periódicamente las zonas de posibles
desprendimientos, procederá a acuñar los trozos de roca inestables, a retirar material
desprendido y a fortificar de inmediato, previa consulta al ingeniero, si la situación así
lo requiere. En general, El CONCESIONARIO (EPASA) deberá informar al ingeniero
sobre cualquier situación que, a su juicio, implique o conlleve un proceso de cambio en
el comportamiento del material excavado, tales como la aparición de filtraciones o
grietas, desplazamientos, desprendimientos u otras situaciones. El CONCESIONARIO
(EPASA) dispondrá de medidas de verificación sencillas para controlar el
comportamiento de las excavaciones, como controles topográficos precisos. En caso
de indicaciones positivas de movimientos, El CONCESIONARIO (EPASA) deberá
establecer también mediciones de convergencia.

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá soportar y proteger a satisfacción del


Supervisor todas las superficies expuestas por las excavaciones hasta la terminación
de la obra.

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá retirar inmediatamente después de cada ciclo


de excavación e inmediatamente, todo el material suelto o inestable que haya en las
superficies expuestas por la excavación y deberá mantener estas superficies durante
todo el tiempo libres de rocas sueltas o peligrosas; esto deberá incluir la remoción de
cualquier material que, en opinión del Supervisor, sea inestable. La remoción de los
materiales flojos deberá ser hecha por El CONCESIONARIO (EPASA) y por cuenta
suya aunque dichos materiales estén por fuera de los límites de excavación.
Luego de realizada cada voladura o cada avance con excavación manual, debe
procederse a desquinchar e instalar el sostenimiento en la secuencia diseñada. De
acuerdo con los estudios realizados, se estableció que en el Túnel de Conducción
aparecerán terrenos clasificados como roca II, II, III, IV y V del Sistema de
Clasificación de Bieniawski, para los que se ha diseñado sostenimientos tipos II, III, IV
y V, dependiendo de la litología que se presenta y grado de alteración.

De acuerdo con el comportamiento que presenten las excavaciones subterráneas, o


por cualquier otra razón, en cualquier momento durante la construcción del túnel el
Supervisor podrá ordenar o autorizar, si los solicita El CONCESIONARIO (EPASA) , la
colocación de sostenimiento adicional al establecido, el cual será reconocido con los
precios unitarios correspondientes de la Lista de Cantidades y Precios.

Drenaje

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá suministrar, operar y mantener todos los


equipos y elementos que se requieran para el drenaje y bombeo de agua y deberá
tomar todas las medidas necesarias para mantener la excavación subterránea libre de
la acumulación de agua que resultare por cualquier causa.

Las tuberías y mangueras utilizadas para el manejo de agua durante la construcción


del túnel, y que por cualquier razón sea necesario dejarlas embebidas en el concreto,
deberán rellenarse con mortero por cuenta de El CONCESIONARIO (EPASA) de
acuerdo con las instrucciones de Supervisor. Los materiales, equipos y procedimientos
que se han de emplear en el relleno de estas tuberías y mangueras estarán sujetos a
la aprobación de Supervisor. Los costos de manejo de agua en las excavaciones
subterráneas no tendrán cuantificación por separado, con excepción del bombeo.

Preparación de las superficies excavadas

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Una vez terminada la excavación de un tramo dado de la obra subterránea, El


CONCESIONARIO (EPASA) deberá limpiar con agua y aire a presión las superficies
destapadas. Los métodos y sistemas de limpieza de las superficies de roca estarán
sujetos a la aprobación del Supervisor. La preparación final de las superficies de roca
en la excavación subterránea sobre o contra las cuales se vaya a colocar concreto
convencional o concreto rociado deberá cumplir con lo especificado para estos tipos
de trabajo.

Disposición de materiales excavados

Todos los materiales provenientes de la excavación subterránea deberán llevarse a las


zonas de botadero señaladas por el Supervisor. Dichos materiales deberán
depositarse de acuerdo con lo que se establece en el ítem 1.4.1.6 de este documento
o como lo establezca el Supervisor. El CONCESIONARIO (EPASA) deberá tomar
todas las precauciones necesarias con el fin de prevenir que los materiales de
desecho invadan las zonas de trabajo utilizadas por él o por otros, o creen condiciones
de inestabilidad en el área, contaminación de agua, taponamiento de cauces o daño
ecológico.

Todos los materiales excavados son propiedad del Contratante y El


CONCESIONARIO (EPASA) no podrá disponer de ellos para ningún propósito sin
previa aprobación escrita del Supervisor.

Clasificación del terreno

La secuencia de los trabajos de excavación y colocación de sostenimiento dependerá


de las condiciones del terreno que se encuentren. Para definir las características del
terreno se empleará la Clasificación de Bieniawski, considerando la estratificación
como la familia principal de diaclasamiento. De acuerdo con esto y teniendo en cuenta
las propiedades geológicas, hidrogeológicas y geotécnicas del macizo rocoso, el Túnel
de Conducción se excavará en terrenos clases II, III, IV y V, en los que se aplicarán
sostenimientos tipos II, III, IV y V para asegurar la estabilidad del túnel

Tanto las progresivas indicadas, como las longitudes en las que se presentan las
diferentes clases de terreno son teóricas y por lo tanto aproximadas. Las progresivas y
longitudes reales de las clasificaciones son las que efectivamente se encuentren en el
proceso de construcción del túnel.

La clasificación del terreno se efectúa directamente en el frente de excavación,


conjuntamente entre El CONCESIONARIO (EPASA) y el Supervisor, por observación
y toma de información local. En caso de existir discrepancia entre las partes, la
decisión debe ser tomada por el Supervisor, debiendo El CONCESIONARIO (EPASA)
ejecutar la obra tal como se encuentra definido en éstas especificaciones o lo ordene
Supervisor. La decisión que se tome no relevará al mismo de sus responsabilidades
en la excavación y estabilidad del túnel.

REGISTROS DE EXCAVACIONES SUBTERRÁNEAS

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá llevar registros completos y precisos de los


frentes de trabajo de excavación subterránea que formen parte de la obra y deberá
suministrar diariamente al Supervisor una copia de tales registros. La siguiente
información deberá registrarse en formularios aprobados por el Supervisor para cada
turno y para cada frente de excavación:

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 Localización al iniciar cada ciclo de excavación.


 Localización al finalizar cada ciclo de excavación.
 Sistemas de perforación incluyendo cantidad, localización, tamaño y longitud
de las perforaciones.
 Cantidad de concreto neumático utilizado como soporte, indicando el sitio de
colocación y el espesor del mismo.
 Cantidad, longitud, localización y tipo de pernos de anclaje instalados y/o el
área recubierta con malla electrosoldada.
 Número, localización y tipo de arcos metálicos, junto con la cantidad y
localización de pernos o micropilotes hacia delante que se hayan instalado.
 Número y clasificación del personal y equipo empleados. Infiltraciones de
agua, localización, magnitud.
 Descripción geológica de las rocas excavadas.
 Situaciones especiales.
 Tipo y cantidad de los explosivos para cada voladura y tipo, localización y
secuencia de encendido de los detonadores.
 Tiempo transcurrido para movilización, organización de la operación,
perforación, cargue, voladuras, ventilación, instalación de sostenimientos,
remoción de escombros y lapsos de trabajo inactivo en el frente.

Para la excavación con métodos manuales con martillos neumáticos, retroexcavadora


o herramientas comunes, se deberá registrar:

Tipo y cantidad de equipos utilizados.


Tiempo transcurrido para movilización, organización de la operación, excavación,
ventilación, instalación de soportes, remoción de escombros y lapsos de trabajo
inactivo en el frente.

El Supervisor podrá verificar en cualquier momento estos registros y solicitar


ampliación de cualquier parte de la información suministrada por El CONCESIONARIO
(EPASA).
Adicionalmente, El CONCESIONARIO (EPASA) deberá llevar registros completos y
precisos de todos los instrumentos instalados, entregando al Supervisor una copia de
estos registros, inmediatamente después de tomar las lecturas.

Seguridad Industrial

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá cumplir en todo momento las normas de


seguridad industrial establecidas por el Supervisor. En caso de incumplimiento, el
Supervisor suspenderá los trabajos en el frente o frentes afectados, hasta cuando se
restablezcan las condiciones estipuladas y esta suspensión no dará derecho a
cuantificar o ampliar los plazos a El CONCESIONARIO (EPASA). No habrá medida
por separado para todas las medidas que tenga que tomar El CONCESIONARIO
(EPASA) para garantizar la seguridad en la obra.

Ventilación

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá someter a la aprobación del Supervisor, antes


de iniciar los trabajos de la excavación subterránea, el diseño y los procedimientos de
instalación de los sistemas de ventilación y de los aparatos de alarma, pero dicha
aprobación no relevará en ningún caso a El CONCESIONARIO (EPASA) de su
responsabilidad por la seguridad en los trabajos subterráneos y por la prevención de
explosiones de gas.

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El CONCESIONARIO (EPASA) deberá suministrar, como parte del sistema de


ventilación, anemómetro para medir la velocidad del aire dentro de la excavación
subterránea.

La capacidad de los sistemas de ventilación deberá ser la suficiente para suministrar


aire fresco en cualquier parte de la excavación subterránea en las cantidades exigidas
para estos tipos de trabajo o las indicadas por el Supervisor

Las lecturas para determinar el contenido de gases nocivos deberán efectuarse por lo
menos una vez por turno o cada vez que lo solicite el Supervisor, con equipos
apropiados suministrados por El CONCESIONARIO (EPASA) , llevando un registro
completo de las lecturas efectuadas y deberá enviar semanalmente al Supervisor una
copia de las mismas lecturas.

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá mantener los sistemas de ventilación de la


excavación subterránea en perfectas condiciones de funcionamiento y operación hasta
la terminación de la obra. El CONCESIONARIO (EPASA) deberá dejar el personal
necesario y capacitado para operar y reparar el equipo después de que haya
terminado la excavación subterránea, con el fin de que se puedan adelantar trabajos
por parte del Supervisor o de El CONCESIONARIO (EPASA) y realizar las
inspecciones y ensayos que sean necesarios dentro de las mismas.

Iluminación

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá proveer en todo momento, hasta la terminación


de la obra, la iluminación adecuada que se requiera en los frentes de la excavación
subterránea, incluyendo la que se requiera durante los trabajos ejecutados por el
Supervisor o El CONCESIONARIO (EPASA). Los sistemas de iluminación deberán
tener la capacidad suficiente para proveer un mínimo de intensidad de iluminación de
200 luxes en las zonas de trabajo durante la perforación, la remoción de escombros, la
limpieza y la instalación del sistema de soporte. El alumbrado en los demás sectores
de la excavación subterránea deberá suministrar un mínimo de intensidad de 50 luxes.
El sistema de iluminación deberá ser de seguridad y a prueba de explosión. El
CONCESIONARIO (EPASA) deberá contar con el equipo apropiado para verificar la
intensidad de iluminación, cuando así lo requiera el Supervisor.

El diseño, operación y mantenimiento de los sistemas de alumbrado temporales


deberán ser aprobados por el Supervisor, pero dicha aprobación no relevará en ningún
caso al mismo de su responsabilidad por la seguridad en los trabajos subterráneos.

COMUNICACIONES

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá disponer de comunicaciones telefónicas, de


radio o similares entre los frentes de las excavaciones, los portales del túnel y las
oficinas de El CONCESIONARIO (EPASA). Esos sistemas deberán tener una
alimentación eléctrica independiente del suministro de energía general de la obra.

CERTIFICADO DE AVANCE DE OBRA (CAO)

La excavación de túneles y la excavación de derrumbes en túneles serán medidas en


metros cúbicos, las líneas de excavación mostradas en los planos. Dicha
cuantificación contemplará el material que realmente sea extraído bajo la dirección de
la Supervisión.

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El cálculo del material excavado se realizará empleando el método de las áreas


medias.

Las cantidades medidas y aceptadas serán planteadas como avance de obra,


constituye todas las actividades realizadas por El CONCESIONARIO (EPASA) para
esta partida, por todos los trabajos prescritos en esta especificación a entera
satisfacción de la supervisión.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Se medirá en m3. Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del
contrato de la partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por
toda mano de obra, beneficios sociales, equipos, materiales y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación. El pago de la partida será en forma unitaria, según lo
ejecutado por el CONTRATISTA.

2.7.3.3. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO III

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Estas partidas comprenden los procesos que se deberán seguir para ejecutar todas
las excavaciones subterráneas necesarias para la construcción del Túnel. También
establece los procedimientos para medir y pagar las obras relacionadas con estas
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.3.2 de la presente especificación técnica.

2.7.3.4. PERNOS DE ANCLAJE EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Trabajos que consisten en la fabricación de pernos con acero corrugado y su


colocación en el enchape de las cimbras para el túnel en los lugares que se indican en
los planos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para fabricar los pernos y colocarlos en el enchape del piso.

La unidad de medida para el pago por este trabajo es la unidad (u) de pernos
colocados según se indican en los planos.

2.7.3.5. CONCRETO F’C=140 KG/CM2 EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

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Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

2.7.3.6. CONCRETO F’C=280 KG/CM2 EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

2.7.3.7. ENCOFRADO PLANO EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

2.7.3.8. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el
concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

2.7.3.9. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2 EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

2.7.3.10. JUNTA WATER STOP 9” EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

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Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 9”.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.15 de la presente especificación técnica.

2.7.3.11. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACIÓN DE


TESTIGOS EN SUBT.
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
La perforación diamantina consiste en utilizar un cabezal o broca diamantada, que rota
en el extremo de las barras de perforación (o tubos). La abertura en el extremo de la
broca diamantada permite cortar un testigo sólido de roca que se desplaza hacia arriba
en la tubería de perforación y se recupera luego en la superficie.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.4 de la presente especificación técnica.
2.7.3.12. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D= 2” EN SUBT.
DESCRIPCION DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en los tratamientos necesarios para garantizar la estabilidad de


las estructuras a cielo abierto y subterráneas y que consisten en: colocación de anclas,
aplicación de concreto lanzado, colocación de malla electrosoldada, perforación para
inyecciones y drenajes.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.5 de la presente especificación técnica.
2.7.3.13. INYECCIONES DE CONSOLIDACIÓN E IMPERMEABILIZACIÓN EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Mediante esta técnica se consigue la consolidación e impermeabilización de suelos y
rocas. Consiste en inyectar lechadas de cemento, morteros ó soluciones químicas a
través de perforaciones, cuya profundidad y espaciamiento dependerán de las
características geotécnicas y constructivas de cada proyecto suelos, las inyecciones
se realizan a través de “tubos manguito”, previamente instalados en el terreno.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.6 de la presente especificación técnica.

2.7.3.14. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El cemento a emplearse deberá ser Pórtland ASTM Tipo I y de una marca acreditada.
Este debe ser debidamente almacenado con el fin de mantenerlo seco, por lo cual
debe tenerse cuidado con la humedad del suelo y del ambiente, siendo aconsejable
construir un tabladillo de madera sobre el cual almacenar las bolsas de cemento.
Además el recinto o almacén deberá estar bajo techo para evitar el daño que
ocasionan las lluvias.

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Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.7 de la presente especificación técnica.

2.7.3.15. SUMINISTRO DE BENTONITA

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
La bentonita cálcica natural es una arcilla plástica compuesta por la arcilla mineral
montmorillonita, principalmente, e illita de la familia de las esmectitas, resultante de la
alteración "in situ" de cenizas volcánicas.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.8 de la presente especificación técnica.
2.7.3.16. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los aditivos deberán cumplir con la NTP 334.088 y con la NTP 334.089. Podrá
aceptarse la utilización de incorporadores de aire o de cualquier aditivo que permita
mejorar la durabilidad u otras propiedades del concreto.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.9 de la presente especificación técnica.

2.7.4. PORTAL DE SALIDA

2.7.4.1. EXCAVACIÓN DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse con
equipo pesado y conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los
planos, o conforme lo establezca la Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

2.7.4.2. EXCAVACIÓN DE ROCA SUELTA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse


mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la
excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre
excavaciones.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.2.3 de la presente especificación técnica.

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2.7.4.3. EXCAVACIÓN DE ROCA FIJA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en él afloje, extracción, remoción y traspaleo si se requiere de


materiales, que se ejecute a cielo abierto, de acuerdo con lo fijado en el proyecto, para
construir, desplantar, aflojar o que formen parte de las obras que tiene a su cargo.

Dentro de estas obras quedan comprendidas las siguientes: obras de excavación de


cimentación de presa, obras de toma, obras de desvío, canales, drenes, cunetas,
contra-cunetas, tajos, bordos, edificios y estructuras en general.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.4 de la presente especificación técnica.

2.7.4.4. MAMPOSTERIA DE PIEDRA F’C=140 KG/CM2 (DCANT.= 15 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El material utilizado para la mampostería de piedra, consistirá de roca de origen ígneo
no deleznable y resistente a la abrasión y que esté libre de elementos minerales que
se descomponga al contacto con el agua que impida una buena junta con el mortero
de concreto. Las piedras a utilizar en la mampostería de 20 cm serán embebidas en
concreto f'c=140 Kg/cm2, formando un enchape monolítico, de las características
indicadas en los planos.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.9 de la presente especificación técnica.

2.7.4.5. CIMBRAS METALICAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en el suministro y montaje de las cimbras metálicas a usarse
como sistema de refuerzo del túnel junto al concreto lanzado (shotcrete), que servirán
para reforzar la bóveda del túnel.

Los marcos metálicos para refuerzo deberán ajustarse a lo estipulado en los planos.
Sin embargo, en general estarán constituidos por perfiles (4X4 – 13 lb/pie) de acero
estructural, recto o curvado en frío. Las uniones entre los distintos elementos de un
marco, a efectuar en el terreno, se harán utilizando pernos.

Las cimbras o cerchas metálicas FORMIN, son estructuras fabricadas con perfiles de
acero de ala ancha para soporte rígido, cuya función es otorgar inmediata seguridad,
ajustándose lo más posible a la línea de excavación en el frente de avance del túnel.
Las vigas son curvadas de acuerdo con la geometría solicitada por el cliente.

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Fabricado en dos piezas para una máxima velocidad de instalación, según las
características de la sección, se pueden fabricar en tres o más piezas

PERFILES DE ACERO UTILIZADOS


H6 x 20 Lb/pie
H6 x 21 Lb/pie
H6 x 25 Lb/pie
H4 x 13.7 Lb/pie

MODO DE EJECUCIÓN.

Para la construcción de las cimbras metálicas se usará perfiles de acero WF 4”x 4”- 13
lb/pie Acero ASTM A-36, con un peralte de 4”. El CONCESIONARIO (EPASA)
respetará las características de fabricación, forma de las cimbras y sistema de
uniones, propuestos en el diseño.

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá programar un sistema de fabricación para el


refuerzo que permita un stock de piezas completas, capaz de prever su uso en
cualquier momento durante el proceso constructivo y no afecte el avance de los
trabajos.

Para facilitar el transporte y montaje, las cimbras serán fabricadas en segmentos


definidos, de tal manera que permita su ensamblaje en obra.

Los marcos metálicos para sostenimiento de rocas serán los definidos en los planos,
pero su forma final deberá ajustarse al contorno de la excavación y su colocación
deberá ser autorizada por la supervisión. Se deberán completar con elementos
auxiliares, como acuñamientos puntuales, arriostramientos de tirantes y puntuales,

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elementos longitudinales para el sostenimiento de rocas entre los marcos y,


eventualmente, pernos de anclaje para soportar empujes horizontales.

Los marcos se deberán instalar de manera que queden verticales, con el plano de
proyección normal al eje del túnel. El apoyo inferior se construirá mediante un
elemento de traspaso de carga adecuado a las condiciones de diseño y de
conformidad con lo indicado en los planos. El número y espaciamiento serán definidos
en los planos o propuestos por El CONCESIONARIO (EPASA), para la aprobación del
ingeniero, de acuerdo con las características de la roca que presenta la excavación.

Salvo indicación en contrario en los planos, todos los elementos metálicos


constituyentes del sistema de sostenimiento deberán quedar con un recubrimiento de
concreto no inferior a cinco centímetros (5 cm), medidos desde la línea teórica que
define el contorno del revestimiento del túnel.

MEDICIÓN Y FORMAS DE PAGO

La unidad de medición será el Kilogramo (Kg) de cimbra colocada y aprobada por la


Supervisión.

La medición se efectuará de acuerdo a los unitarios indicados el cual será aceptado


como avance real de obra De acuerdo a las presentes especificaciones y la debida
aprobación de la Supervisión.

2.7.4.6. ENCOFRADO PLANO EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el
concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

2.7.4.7. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el
concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

2.7.4.8. CONCRETO F’C=210 KG/CM2 (Dcant.=15 km)

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DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del
concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm 2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

2.7.4.9. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

2.7.4.10. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

2.8. EQUIPOS ELECTROMECÁNICOS

2.8.1. EQUIPO MECÁNICO

2.8.1.1. COMPUERTAS COMPUERTA DESLIZABLE DE 2.0 X 1.20 MTS. (TOMA)


INC. SISTEMA DE IZAJE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las condiciones establecidas en esta parte de las especificaciones, dan los
lineamientos para el diseño, fabricación, suministro, montaje y pruebas de las
Compuertas de Descarga de Fondo.

En los planos, se muestran los detalles generales de cada compuerta y su interface


con la obra civil.

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El Contratista deberá encargarse de preparar todos los planos detallados de las


compuertas los que deberá someter a la aprobación de la supervisión.

Los planos mencionados indican las líneas exteriores de las estructuras de concreto
en las cuales se instalará el equipo. Se harán las modificaciones necesarias para
instalar el equipo de acuerdo con el diseño del Contratista, previa aprobación de la
Supervisión.

La compuerta será diseñada para resistir las cargas máximas debidas a la presión del
agua y al esfuerzo proveniente del sistema de izaje.

EQUIPO

La compuerta vagón deberá ser del tipo construcción soldada o similar, y deberá ser
diseñada para la carga de trabajo indicada.

Tanto el diseño a nivel de ejecución como la construcción se adecuarán a las pautas


establecidas en este acápite. Las compuertas estarán conformadas por:

Tablero de cierre
El tablero será fabricado de plancha de acero estructural A-36 de 9 mm de espesor
mínimo, reforzado con vigas horizontales y verticales, también contará con suficientes
refuerzos verticales para montar los ejes de las ruedas

Después del ensamble de la compuerta en fábrica, los bordes de las planchas deberán
ser maquinados o biselados con llama de oxiacetileno y luego esmerilados.

El tablero contará con 4 ruedas de deslizamiento y 4 ruedas o topes guías, las cuales
serán de acero al carbono de alta resistencia, con bujes de bronce auto lubricado y
con ejes de acero inoxidable. Las ruedas de deslizamiento deberán estar distribuidas
de tal manera que reciban la misma carga, resultante de la presión hidrostática a que
está sometida la compuerta, y se deslizarán sobre rieles de rodadura
convenientemente dispuestos en las piezas fijas de segunda etapa.

El sistema de sellado estará conformado por platinas porta sellos, sellos de neopreno
short 60, tipo plano para la solera y nota musical para el umbral superior y los
laterales, platina de fijación de los sellos, los cuales serán fijados por pernos de acero
inoxidable. Todo el sistema de sellado deberá estar montado en el lado opuesto a los
refuerzos de la plancha principal.
La perforación y acabado de los orificios para fijación de los sellos deberá hacerse
sólo después de que los respectivos componentes de la compuerta hayan sido
totalmente ensamblados y soldados en fábrica. Los orificios para los pernos
provisionales de montaje serán perforados en toda su dimensión cuando la compuerta
haya sido completamente ensamblada y cuando cada parte haya sido alineada
correctamente. Los tornillos y tuercas de los componentes de la compuerta, que se
deben desmontar periódicamente con fines de mantenimiento, deberán ser de acero
inoxidable
Los bordes de la placa de acero que guían a las compuertas serán paralelos dentro de
más o menos 1mm/m. Las tolerancias que se utilicen para las dimensiones totales y

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para los acabados de las superficies maquinadas deberán seleccionarse, prestando


debida atención a la naturaleza y funciones específicas de las partes y a la exactitud
correspondiente que se requiera para asegurar una operación correcta.

En la parte superior deberán tener un mecanismo apropiado de orejas y pines, para


unirse al vástago de izaje. Cuando se ensamble la compuerta y el vástago de izaje
deberán poder resistir, sin pandeo, la máxima presión total desarrollada por el
mecanismo de izaje durante la operación de cierre. La compuerta será una
construcción maciza para minimizar la deflexión, cuyo valor máximo será de l/750.

Cada compuerta, sin contar con los pernos de anclaje, deberá ensamblarse
completamente en fábrica para su inspección y pruebas. Luego, así ensamblada, será
transportada como una sola unidad, sin necesidad de desensamblarla, excepto
cuando la Supervisión lo autorice.

El ensamble de la compuerta incluye las cartelas de apoyo, junto con la estructura del
marco de sellado y el sistema de izaje respectivo.

Cuando la hoja de la compuerta este ensamblada en posición cerrada y presionada


firmemente contra las ruedas de deslizamiento y los asientos del marco, su superficie
de sellado descansará uniformemente en estos asientos, para garantizar un cierre
hermético. Se deberán colocar cuñas de madera y riostras soldadas por puntos para
evitar daños durante el transporte.

Marco guía y de sellado


El marco y las guías de la compuerta serán diseñados de tal modo que soporten y
transfieran a la estructura de concreto el peso y las fuerzas ejercidas sobre la
compuerta, para las condiciones de diseño más desfavorables. Deberán ofrecer un
ajuste adecuado que provea hermeticidad. Las partes empotradas deberán tener un
diseño macizo para proveerles rigidez. Tanto las guías como los marcos deberán
alinearse y empotrarse en placas fijadas a los pernos de anclaje.

Cada juego de marcos y guías constarán de:

a) Un juego de piezas fijas de primera etapa, que deberán ser entregados al


responsable de la obra civil, para que sean empotrados en el concreto de
primera etapa, incluyendo el plano de posicionado, de tal manera que
permita un fácil montaje de las piezas fijas de segunda etapa
b) Una guía solera, conformada con un perfil H de 4” en acero estructural A-36,
y con una plancha de cierre de acero inoxidable calidad AISI 304 de 8 mm,
altamente resistente, con anclajes empotrados en el concreto y platina de
sellado
c) Los marcos guías laterales, conformados con Vigas H de 6” x 15.5 lb/pie en
acero estructural A-36, con de placas de asiento en acero inoxidable calidad
AISI 304 de 8 mm, sobre la cual se deslizarán los sellos laterales y las
ruedas de deslizamiento, y con todos los anclajes necesarios para su
alineamiento y nivelación durante el montaje
d) Dintel superior para sello en el umbral superior, consta de perfiles de acero
plegados en acero estructural A-36, con placas de asiento en acero
inoxidable calidad AISI 304 de 8 mm, sobre la cual se deslizará el sello

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superior, con sus respectivos anclajes que permitan un alineamiento


adecuado en obra con una desviación máxima de 1mm/m.

Todas las partes del marco deberán ensamblarse completamente en taller y, mientras
se procede con el ensamble, se deberán verificar sus dimensiones, tolerancia y
exactitud de alineamiento y corregir cualquier error que se detecte. Los orificios para
los pernos de montaje deberán perforarse o escariarse en toda su dimensión durante
el ensamble que se realice en fábrica. Luego se marcarán las partes ensambladas y
se desmontarán para que los sub-ensambles queden aptos para ser despachados a
obra.

Sistema de Izaje
El sistema de izaje para la compuerta vagón será por medio de un cilindro hidráulico,
que tendrá suficiente capacidad para operarla cuando se presente el mayor
desequilibrio de presión entre sus lados, es decir, cuando en uno de ellos se tiene el
máximo nivel y en el otro el mínimo nivel de agua. Para el diseño se asumirá que el
factor de fricción será:

En ruedas 0.02
En ejes 0.60

Habrá un factor de seguridad mínimo para el movimiento de la compuerta, que será


igual a 1.5, bajo las peores condiciones de operación. Este factor de seguridad en el
movimiento deberá definirse como igual a la relación del peso muerto de la compuerta
dividido entre la suma de todas las fuerzas de resistencia. El sistema de izaje deberá
fijarse firmemente a la estructura de apoyo que será fijada sobre la estructura de la
caseta de mandos, El cilindro hidráulico deberá tener la capacidad para levantar la
compuerta cuando esta esté sometida a las cargas máximas, y el vástago de unión
entre cilindro y compuerta, deberá tener adecuadas guías para evitar el pandeo.

Se preverá guías adecuadas donde se requieran, para mantener el alineamiento de


los vástagos de izaje y para evitar el pandeo del mismo, cuando se cierre la
compuerta. Las guías de los vástagos de izaje deberán ubicarse a una distancia tal
que de centro a centro se limite a 200 o menos la proporción l/r de la barra, en donde
“l” es la longitud no apoyada y “r” es el radio de giro basado en el diámetro menor.

La carga de izaje deberá ser determinada sobre la base del peso de la compuerta,
fuerzas de fricción y los criterios mencionados líneas arriba.

Cilindro hidráulico
Las compuertas contarán con sus respectivos cilindros hidráulicos, que permitirán su
apertura o cierre. Estos cilindros serán de simple o doble efecto, y estarán accionados
por medio una Unidad Hidráulica

Los cilindros hidráulicos deberán tener las siguientes características:

 1 cilindro en tubo de acero de alta resistencia, rectificado y bruñido


 1 tapa superior;
 1 tapa inferior con manguito de guía del vástago en bronce y sellos del

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vástago;
 1 embolo de acero fundido, con sellos y manguitos de guía;
 1 vástago en acero al carbono, revestido con cromo duro o en acero inoxidable,
en el extremo inferior deberá estar provisto de una horquilla roscada, que
permita regular su posición.

La horquilla roscada del cilindro servirá para acoplar el cilindro con la compuerta y
soporte. El sistema de izaje deberá fijarse firmemente a la viga de soporte y el vástago
de acoplamiento entre el vástago del cilindro y la compuerta deberá tener, de ser
necesario, adecuadas guías para evitar su pandeo.

Se debe tener en cuenta que las guías de los vástagos de izaje deberán ubicarse a
una distancia tal que de centro a centro se limite a 200 o menos la proporción l/r de la
barra, en donde “l” es la longitud no apoyada y “r” es el radio de giro basado en el
diámetro menor, pero verificando que permita la apertura total de la compuerta.

Las vigas soportes deberán ser capaces de resistir las fuerzas de la compuerta
cuando esté sometida a las cargas máximas.

El mecanismo de izaje estará diseñado de tal manera que la compuerta pueda


operarse con una presión máxima del sistema de 70 bar.

El cierre de la compuerta deberá ser por gravedad, para lo cual se deberá lastrar la
compuerta, de tal manera que esta fuerza logre vencer las fuerzas que se oponen al
cierre.

Unidad Hidráulica
La unidad hidráulica, para la operación de las compuertas del barraje móvil de
bocatoma, estará conformada por:

Tanque sumidero de aceite en construcción soldada de chapas y perfiles, con


conjuntos de filtro, válvulas, visores de nivel, bocal de llenado, buzón y drenaje, llave
de nivel con alarma para nivel mínimo del aceite y puerta de inspección;

2 grupos moto-bomba con su filtro de succión, uno en stand by, los motores trabajarán
con una tensión de 24 vcc respectivamente.

1 bomba de accionamiento manual con filtro de entrada;

1 conjunto de mando, control y protección hidráulica, con válvulas, tuberías,


manómetro, y accesorio, las electroválvulas trabajaran con 24 vcc

1 caja de bornes para interconexión con el panel eléctrico; 01 (un) indicador de


posición, formado por:
Fin-de-carrera de abertura total y cierre total y reposición de posición;

1 (una) interconexión hidráulica entre la unidad y las compuertas, formada por un


conjunto de tuberías en acero carbono con soportes, abrazaderas y accesorios

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1 Tablero de mando (master), ubicado en la Casa de Control de la Toma, que


controlará las compuertas, formado en mínimo por:
 Disyuntores de entrada;
 Contactores para los motores;
 Relé térmico de sobrecarga
 Fusibles para motores y los demás circuitos;
 Rieles auxiliares necesarios para el mando y señalización
 Botones de mando para abrir/cerrar/parar las compuertas
 Indicador visual de compuerta abierta o cerrada
 Iluminación del panel
 1 (un) conjunto de interconexión eléctrica entre el tablero eléctrico y los
motores de la unidad hidráulica, las llaves fin-de-carrera y las electro válvulas
de mando de los cilindros hidráulicos.
Repuestos
 El contratista deberá entregar los siguientes repuestos:
 Un juego de repuestos para cada tipo de sistema de izaje suministrado
 10% de pernos y tuercas
 Un juego de herramientas para efectuar trabajos de mantenimiento

ACABADO SUPERFICIAL, PINTURA Y PROTECCIÓN ANTICORROSIVA


El Contratista será responsable de ejecutar la preparación de las superficies,
aplicación del recubrimiento anticorrosivo y recubrimiento de acabado de todas las
superficies, según lo especificado. Los recubrimientos no se aplicarán en clima
húmedo o superficies húmedas, o en recubrimientos que no están secos o
endurecidos. Los colores de la pintura serán los indicados por la Supervisión.

Es la intención que todo el equipo suministrado bajo estas especificaciones sea


protegido por pintura u otros medios. Sin embargo, las siguientes superficies no serán
pintadas:
Superficies en contacto con concreto.

Superficies y bordes a ser soldados en obra.


La imprimación no se aplicará dentro de 10 cm. de cualquier superficie o borde a ser
soldado en obra.
Norma de Referencia: SSPC – Steel Structures Painting Council

Todas las soldaduras en campo se esmerilarán y limpiarán al metal blanco de acuerdo


con la Norma SSPC - SP10. Los recubrimientos de imprimación y de acabado se
aplicarán a las soldaduras en campo de acuerdo con el procedimiento recomendado
por el proveedor de la pintura.

Las superficies imprimadas en fábrica y que requieran retoque se limpiarán con un


solvente de acuerdo con la Norma SSPC-SP1 y tendrán una cubierta de acabado de
acuerdo con el procedimiento del proveedor.

Sistemas de recubrimiento
Los sistemas de recubrimiento con pintura usados en las diversas ubicaciones tal
como se describen en la descripción de los sistemas y en las especificaciones
técnicas, son los siguientes:

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Sistema de recubrimiento S-1:

Tipo de sistema de recubrimiento Superficies en contacto con agua.


Ubicación Superficies interiores de secciones de tubería de
acero, válvulas, compuertas y de ataguías, partes
empotradas y líneas de paso de agua. Superficies
exteriores de pontones, compuertas, mamparas y
ataguías.
Preparación de la superficie Limpieza con arenado al metal blanco según SSPC
SP10, perfil del arenado (“blast profile”): 0.05 mm.
Cubierta del imprimante Un imprimante inorgánico de zinc de autocurado.
Espesor 0.06 mm.
Color Negro
Limpieza de la superficie Si hay retardo, se efectuará limpieza por solvente
según SSPC SP1. Si hay deterioro para limpieza en
sitio, emplear herramienta según SSPC SP3.
Recubrimiento final Dos capas de “High build coal tar epoxi”. Espesor de
película seca: 0.20 mm por capa (mínimo).
Color de acabado Interiores: Negro, Exteriores: A ser definido con la
supervisión.

Sistema de recubrimiento S-2

Tipo de sistema de recubrimiento Esmalte de equipo.


Servicio Exposición al clima y alta humedad.
Ubicación Superficies exteriores de tuberías de acero,
válvulas y complementos; así como
estructuras y elementos de izaje de
compuertas.
Preparación de la superficie Limpieza con arenado al metal blanco según
SSPC SP10, perfil del arenado (“blast
profile”): 0.05 mm.
Recubrimiento del imprimante Imprimante inorgánico de zinc, primer espesor
de película 0.06 mm.
Color Gris o a definir por el propietario
Limpieza de la superficie En caso de retardo, se limpiará con solvente
según SSPC SP1. Para casos de deterioro y
retoque en sitio, se limpiará y empleará
herramienta según SSPC SP3.
Recubrimientos finales Dos capas de poliamida epóxica (polymide
epoxy). Espesor de película seca: 0.10 mm
por capa.
Color de acabado Primera y segunda capa:
Gris, a ser definido con la supervisión.

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MONTAJE

Ensamble y Montaje de Marcos de Compuerta y Viga Solera


Los marcos y la viga solera se deberán ensamblar e instalar de acuerdo con los planos
finales aprobados por la Supervisión, alinear y graduar dentro de las tolerancias
especificadas e instalarse firmemente en su posición correcta. Los pernos de
alineación deberán colocarse cuidadosamente, de tal modo que no se requiera
ninguna curvatura posterior o hacer presión en los pernos para hacerlos coincidir con
los orificios correspondientes en las vigas solera y marcos laterales. Luego se soltarán
los pernos de alineación a las placas soldadas de empotramiento.

Estas uniones soldadas deberán resistir el esfuerzo de área roscada de los pernos de
alineamiento. Las conexiones con los pernos de alineamiento deberán ajustarse y
asegurarse firmemente para sostener en su sitio los marcos laterales y la viga solera,
mientras se realiza el vaciado del concreto de segunda etapa. Se proveerán riostras
adicionales donde sean necesarias para asegurar el alineamiento requerido.
Deberá coordinarse perfectamente con los responsables de las obras civiles, la
preparación de cajuelas y el vaciado de concreto de segunda etapa en las porciones
de las guías laterales así como en las vigas solera y dintel.

Durante el vaciado del concreto, se verificarán las tolerancias de alineamiento y se


tomará la acción correspondiente para corregir cualquier error de alineación.

Las superficies que estarán en contacto con el concreto deberán limpiarse totalmente
de todo rastro de óxido, escorias, grasa y polvo antes del vaciado del concreto.

Los ensambles en el sitio entre los elementos guías se harán con pernos de ajuste que
van en los orificios perforados o roscados. Otros acoplamientos de campo se
realizarán mediante uniones soldadas y las superficies expuestas serán limpiadas.

Ensamble y Montaje de las Compuertas


La compuerta deberá ser ensamblada y montada de acuerdo con los detalles
mostrados en los planos aprobados por la Supervisión. Donde se requiera las uniones
será hermético al paso de agua. Cuando se esté procediendo con el montaje, la base
de cada compuerta deberá estar en perfecto alineamiento, a fin de asegurar que el
borde inferior quede ajustado y apoyado uniformemente sobre la viga solera
empotrada en el concreto.

Los bordes laterales de la compuerta deberán alinearse correctamente, de tal manera


que, queden bien ajustados y apoyados en los asientos laterales de los marcos. Los
planos verticales y horizontales de la compuerta, luego de completarse la instalación,
deberán ser cuadrados con una tolerancia de más o menos 1.5 mm.

Ensamble e Instalación de Sistemas de Izaje


El sistema de izaje y sus accesorios deberán ensamblarse e instalarse de acuerdo con
los planos finales aprobados y con las instrucciones del fabricante. Los pedestales de
izaje deberán estar situados de tal manera, que se encuentren en perfecto
alineamiento con el vástago de izaje la compuerta.

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Todas las tuberías de aceite deberán ser limpiadas por medio de un flushing, después
de su montaje, para garantizar su limpieza total, antes de su acoplamiento a los
cilindros y a la unidad de hidráulica
Todos los cilindros hidráulicos deberán ser de marca reconocida, con experiencia
probada y deberá contar con sus certificados de pruebas de sobrepresión a 1.5 veces
el valor de la presión de diseño.

PRUEBAS

En los casos donde puedan ocurrir filtraciones se probará si todas las uniones y
conexiones son herméticas, antes de aplicar la pintura en el sitio. Las compuertas
deberán ser operadas un número suficientes de ciclos completos, para asegurar que
se cumpla con los requerimientos, en todos sus aspectos, y que sean adecuadas para
el trabajo para el cual fueron diseñadas.

Donde se requiera, se realizarán ajustes menores para obtener lo indicado líneas


arriba. Las compuertas, marcos y guías serán limpiados completamente de toda la
sustancia extraña, poniendo especial atención a las superficies de apoyo, reparando
las partes pintadas que se consideren defectuosas.

Las pérdidas que se produzcan en las compuertas deberán cumplir con las normas
AWWA, para lo cual deberá controlarse la fuga de agua por metro lineal de perímetro
de la compuerta, de acuerdo a lo indicado en el punto 4.6.8 de la norma AWWA C560-
00, la perdida máxima será de 2.00lt/min por metro lineal de sello

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando se hayan terminado la


colocación e instalación de la Compuerta.

MEDICIÓN Y FORMAS DE PAGO

La unidad de medida será la unidad (und) aceptado por el Supervisor y medidos en su


posición final.
Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la
partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales, accesorios y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación y los planos de obra correspondientes.

2.8.1.2. REJAS DE PROTECCIÓN DE 2.0 X 1.20 MTS. (TOMA) INC. SISTEMA DE


IZAJE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Estas especificaciones técnicas tienen por finalidad definir los trabajos y suministros
necesarios correspondientes a las rejas finas y gruesas a ser instaladas en las
estructuras como la Toma de Captación, entradas al Desarenador y Cámara de Carga.

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Las condiciones establecidas en esta parte de las especificaciones, dan los


lineamientos para el diseño, fabricación, suministro, transporte, montaje y pruebas de
las rejas de Captación:

En los planos, se muestran los detalles generales de cada reja y su interface con la
obra civil.
El Contratista deberá encargarse de preparar todos los planos detallados de las rejas,
los que deberá someter a la aprobación de la Supervisión.

Los planos indican las líneas exteriores de las estructuras de concreto en las cuales se
instalará el equipo. Se harán las modificaciones necesarias para instalar el equipo de
acuerdo con el diseño del Contratista, previa aprobación del supervisor.

Las rejas serán diseñadas para resistir las cargas máximas debidas a la presión del
agua considerando un taponamiento máximo del 40% y una presión diferencial de 1.4
m para las rejas gruesas y 1.0 m para las rejas finas.

DESCRIPCIÓN DEL EQUIPO

Las rejas deberán ser del tipo construcción soldada y empernada o similar, para la
carga de trabajo indicada.

Tanto el diseño ejecutivo como la construcción se adecuarán a las pautas establecidas


en estas especificaciones técnicas. Las rejas estarán conformadas por:

Cuerpo de la reja
Cada cuerpo de reja estará conformado por platinas de acero estructural A-36,
separador de tubo A53 y templadores en acero AISI 1045, que ajustan y rigidizan la
reja, de tal manera de mantener una distancia igual entre barras.

Las características básicas para cada reja son las siguientes:

Rejas gruesas bocatoma

N° de cuerpos 2
Largo y ancho de cuerpo 927 x 2,000 mm
Separación de platinas entre ejes 49 mm
N° de platinas por cuerpo 15 de 1/2 x 3 x 2,000 mm
N° de barras distanciadoras 4 de 19 x 950 mm
Distanciadores 128 de 1 x 49 mm

Después del ensamble de las rejas en fábrica para su inspección y pruebas, los
bordes de las platinas deberán ser maquinados o biselados con llama de oxiacetileno
y luego esmerilados.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 133
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

El cuerpo de cada reja contará con 4 orejas que permitan su fijación a las piezas fijas
de segunda etapa

Marco
El marco de las rejas estará conformado por dos ángulos laminados de 1/2 x 31/2”,
con suficientes rigidizadores, y con tacos roscados, que permitan la fijación de los
cuerpos de reja sobre estas piezas, las que quedarán empotradas en el concreto de
segunda fase, una en la parte inferior y la otra en la parte superior del vano.

También se deberán suministrar las piezas fijas de primera etapa, que permitan
regular la posición y distancia del marco, de tal manera que quede rígidamente
armado, fijado, y no sufra deformaciones al vaciado del concreto de segunda fase.

Los pernos de fijación de las rejas sobre los marcos deberán ser de acero inoxidable,
para evitar deterioro durante su vida útil.

ACABADO SUPERFICIAL, PINTURA Y PROTECCIÓN ANTICORROSIVA


El Contratista será responsable de ejecutar la preparación de las superficies,
aplicación del recubrimiento anticorrosivo y recubrimiento de acabado de todas las
superficies, según lo especificado. Los recubrimientos no se aplicarán en clima
húmedo o superficies húmedas, o en recubrimientos que no están secos o
endurecidos. Los colores de la pintura serán los indicados por la Supervisión.

Es la intención que todo el equipo suministrado bajo estas especificaciones sea


protegido por pintura u otros medios. Sin embargo, las siguientes superficies no serán
pintadas:

Superficies en contacto con concreto.


Superficies y bordes a ser soldados en obra.
La imprimación no se aplicará dentro de 10 cm. de cualquier superficie o borde a ser
soldado en obra.

 Norma de Referencia: SSPC – Steel Structures Painting Council


 Todas las soldaduras en campo se esmerilarán y limpiarán al metal blanco de
acuerdo con la Norma SSPC - SP10. Los recubrimientos de imprimación y de
acabado se aplicarán a las soldaduras en campo de acuerdo con el
procedimiento recomendado por el proveedor de la pintura.
 Las superficies imprimadas en fábrica y que requieran retoque se limpiarán con
un solvente de acuerdo con la Norma SSPC-SP1 y tendrán una cubierta de
acabado de acuerdo con el procedimiento del proveedor.

Sistemas de recubrimiento
Los sistemas de recubrimiento con pintura usados en las diversas ubicaciones tal
como se describen en la descripción de los sistemas y en las especificaciones
técnicas, son los siguientes

Sistema de recubrimiento S-1

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Tipo de sistema de recubrimiento Superficies en contacto con agua.


Ubicación Superficies interiores de secciones de tubería de
acero, válvulas, compuertas y de ataguías, partes
empotradas y líneas de paso de agua. Superficies
exteriores de pontones, compuertas, mamparas y
ataguías.
Preparación de la superficie Limpieza con arenado al metal blanco según
SSPC SP10, perfil del arenado (“blast profile”):
0.05 mm.
Cubierta del imprimante Un imprimante inorgánico de zinc de autocurado.
Espesor 0.06 mm.
Color Negro
Limpieza de la superficie Si hay retardo, se efectuará limpieza por solvente
según SSPC SP1. Si hay deterioro para limpieza
en sitio, emplear herramienta según SSPC SP3.
Recubrimiento final Dos capas de “High build coal tar epoxi”. Espesor
de película seca: 0.20 mm por capa (mínimo).
Color de acabado Interiores: Negro, Exteriores: A ser definido con la
supervisión.

MONTAJE

Ensamble y Montaje de Marcos


Los marcos deberán ser ensamblados e instalados firmemente en su posición correcta
de acuerdo con los planos finales aprobados por la Supervisión y las tolerancias
especificadas y. Los pernos de alineación deberán colocarse cuidadosamente, de tal
modo que no se requiera ninguna curvatura posterior o hacer presión en los pernos a
fin de hacerlos coincidir con los orificios correspondientes en las vigas solera y marcos
laterales. Luego se soltarán los pernos de alineación a las placas soldadas de
empotramiento.

Estas uniones soldadas deberán resistir el esfuerzo de área roscada de los pernos de
alineamiento. Las conexiones con los pernos de alineamiento deberán ajustarse y
asegurarse firmemente para sostener en su los marcos superior e inferior, mientras se
realiza el vaciado del concreto de segunda etapa Se proveerán riostras adicionales
donde sean necesarias para asegurar el alineamiento requerido.

Deberá coordinarse perfectamente con los responsables de las obras civiles, la


preparación de cajuelas y el vaciado de concreto de segunda etapa en las cajuelas de
las guías superior e inferior.

Durante el vaciado del concreto, se verificarán las tolerancias de alineamiento y se


tomará la acción correspondiente para corregir cualquier error de alineación.

Las superficies que estarán en contacto con el concreto deberán limpiarse totalmente
de todo rastro de óxido, escorias, grasa y polvo antes del vaciado del concreto.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 135
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los ensambles en el sitio entre los elementos guías se harán con pernos de ajuste que
van en los orificios roscados y deberán ser de acero inoxidable 304. Otros
acoplamientos de campo se realizarán mediante uniones soldadas y las superficies
expuestas serán limpiadas.

Ensamble y Montaje de las Rejas


La reja deberá ser ensamblada y montada de acuerdo con los detalles mostrados en
los planos aprobados por la Supervisión. Cuando se está procediendo con el montaje,
la base de cada reja deberá estar en perfecto alineamiento, a fin de asegurar que el
borde inferior y el superior queden ajustados y apoyados uniformemente sobre la viga
inferior y superior empotrada en el concreto.

PRUEBAS

Luego de concluido el montaje, se deberá verificar el alineamiento de las rejas y la


uniformidad de distancias entre las platinas, que permitirán su limpieza, por medio de
rastrillos manuales. También se verificará que las rejas se encuentran fijamente
aseguradas.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará por aceptado los trabajos cuando se hayan terminado la


colocación e instalación de las rejas.

MEDICIÓN Y FORMAS DE PAGO

La unidad de medida será la unidad (und) aceptado por el Supervisor y medidos en su


posición final.
Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la
partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales, accesorios y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación y los planos de obra correspondientes.

2.8.1.3. COMPUERTA DESLIZABLE DE 1.0 X 1.50 MTS (REGULACIÓN) INC.


MECANISMO Y SISTEMA DE IZAJE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las condiciones establecidas en esta parte de las especificaciones, dan los
lineamientos para el diseño, fabricación, suministro, montaje y pruebas de las
Compuertas de Descarga de Fondo.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.8.1.1 de la presente especificación técnica.

2.8.1.4. COMPUERTA DESLIZABLE DE 1.0 X 1.50 MTS. (PURGA) INC. SISTEMA


DE IZAJE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Las condiciones establecidas en esta parte de las especificaciones, dan los


lineamientos para el diseño, fabricación, suministro, montaje y pruebas de las
Compuertas de Descarga de Fondo.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.8.1.1 de la presente especificación técnica.
2.8.2. EQUIPOS ELÉCTRICOS

2.8.2.1. SISTEMA DE SUMINISTRO DE ENERGIA (GRUPO ELECTRÓGENO,


TABLEROS, TANQUE DE COMBUSTIBLE)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida comprenderá el uso de Grupo Electrógeno como la fuente de energía


eléctrica, hasta que se cuente con una línea de alimentación eléctrica.

El grupo electrógeno deberá tener la capacidad mínima de 15 Kw, y operara a una


altitud de 4000 msnm, para hacer funcionar las unidades hidráulicas que controlan las
compuertas y los equipos auxiliares. Además, suministrará corriente para iluminación,
carga de las baterías y comunicaciones.

1.0 Alcance

Estas especificaciones establecen los requisitos técnicos para el suministro del grupo
electrógeno de emergencia que prestará servicio en la Presa Caracha.

El tipo y las características técnicas propias del grupo electrógeno que deberá
suministrarse, se describen en la tabla de datos técnicos.

2.0 Normas

Mientras no se indique explícitamente lo contrario dentro de esta especificación, el


grupo debe satisfacer en general las normas aplicables de la Comisión Electrotécnica
Internacional CEI (International Electrotechnical Commission-IEC) y particularmente
las publicaciones de la serie No. 34 de dichas normas.

En todos los casos regirá la versión vigente de cada norma a la fecha de la


convocatoria para el concurso, incluyendo los anexos, adendas o revisiones vigentes
de cada norma en dicha fecha.

En los aspectos no contemplados en estas normas, el Suministrador podrá proponer


otras normas alternativas, cuyo empleo estará sujeto a la aprobación del Propietario.

El Suministrador deberá proveer al Propietario sin costo extra, una copia de las
normas utilizadas, en versión oficial en español.

3.0 Características Generales

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A) Generales.-

El grupo deben ser adecuados para operación continua en cualquier período del año y
a una altitud de 4000 msnm.

a) Serán adecuados para montaje en superficie de concreto.


b) Debe tener tablero de control de grupo.
c) La unidad debe tener todos los dispositivos que se requieran para realizar el
arranque y la parada local (desde el tablero del propio grupo).
d) Debe tener incorporadas las protecciones eléctricas y mecánicas que ordenen la
apertura del interruptor y parada del grupo.
e) La potencia nominal de salida especificada, debe ser suministrada por el grupo, a la
altitud indicada.
f) Será capaz de tomar súbitamente el 100% de carga, con una caída máxima de
frecuencia, del ±1% en este evento.
g) Deberá ser auto contenido.
h) El grupo debe disponer de un botón para parada de emergencias localizada junto al
grupo; mediante la operación de este botón, el grupo debe parar inmediatamente.
i) Debe ser posible arrancar manualmente el grupo y conectar cargas de la estación,
para operaciones de prueba.
j) El grupo debe disponer de terminales de puesta a tierra.

B) Motor diesel

a) La unidad motriz será un motor diesel de inyección directa, refrigerado por agua, de
4 tiempos, con velocidad nominal no superior a 1800 r.p.m.
b) El motor diesel debe estar conectado directamente y montado sobre una base
común con el generador.
c) Debe estar implementado con un equipo de parada automática con contactos de
alarma para condiciones de alta temperatura, baja presión de aceite y sobre velocidad.
d) El cigüeñal y las bielas deben tener sistema de lubricación a presión plena de
aceite. Se proveerá de un sistema que mantenga el nivel de aceite, con los accesorios
necesarios.
e) El motor debe estar implementado con un regulador de velocidad ajustable o
gobernador: para mantener la regulación de frecuencia dentro del ±0.5% en estado
estable.
f) Si el motor llega al 125% de la velocidad nominal, debe producirse automáticamente
la parada de emergencia.
g) El motor será diseñado para suministrar potencia de emergencia bajo operación del
conmutador automático de transferencia. Por lo tanto, no deberá pararse cuando la
carga se incrementa instantáneamente de vacío a capacidad nominal.
h) El motor debe contener por lo menos lo siguientes accesorios, además de cualquier
otro que sea parte del suministro estándar del fabricante:
 Bomba de combustible
 Filtro de aire, reemplazable.

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 Equipo para arranque eléctrico, incluyendo baterías y cargador de baterías.


 Filtro de aceite.
 Medidor de presión de aceite.
 Conducto con silenciador y apaga-chispas para descarga de gases, adecuado
para áreas industriales.
 Equipo de enfriamiento, según se requiera de acuerdo a la temperatura
ambiental.
 El grupo electrógeno debe contar con los precalentadores necesarios y en los
lugares adecuados para mantener la temperatura necesaria para el arranque
inmediato de la unidad de emergencia.
 Dispositivo para desconexión automática por alta temperatura de la máquina.
 Manivela para arranque manual.
j) El sistema de suministro de combustible debe incluir:
 Tanque diario con capacidad para 12 horas de operación continua a plena
carga.
 Líneas de combustible con filtros.
 Indicadores locales y remotos de nivel de combustible tanto para el tanque
diario, como para el de almacenamiento.
 Tubo de escape

C) Generador

a) El generador debe ser trifásico, sincrónico, sin escobillas.


b) El aislamiento debe ser clase H, con enfriamiento tipo IC0A1 según IEC- 34
c) La conexión de los devanados debe ser en estrella.
d) Debe ser auto excitado, mediante una excitatriz estática, sin escobillas.
e) La armadura será fabricada de acero laminado para uso eléctrico, apilado, sujetado
y ajustado a presión contra el eje.
f) La regulación de voltaje estará dentro de ± 0.5% del voltaje nominal, desde vacío a
plena carga. El regulador de voltaje será estático.
g) El cableado, incluyendo la ignición y el generador, tendrán supresión de radio
frecuencia según fabricación comercial estándar.
h) La relación de cortocircuito será igual o mejor que 0.5.

D) Panel de control local

a) El grupo deberá ser controlado, localmente desde un panel ubicado junto al propio
grupo o incorporado al tablero de mando
b) El suministro de esta sección incluirá el panel de control local, además de las
señales de alarmas.
c) El panel de control local y el grupo mismo, deben contener los dispositivos
necesarios para cumplir las siguientes funciones:

 Arranque manual
 Parada de emergencia, manual y automática por condiciones anormales de
funcionamiento.

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 Arranque manual y operaciones de prueba del grupo. La parada automática de


emergencias debe operar aun en arranque manual del grupo.

d) Deberán incluirse, por lo menos los siguientes dispositivos:

 Conmutador selector “Automático-manual”.


 Conmutador selector “Arranque-Parada”.
 Panel de alarmas en corriente continua, para indicar cada una de las siguientes
condiciones anormales: baja presión de aceite, alta temperatura del agua de
enfriamiento, bajo nivel de combustible en cada uno de los tanques, sobre
corriente, voltaje anormal, sobre velocidad, tiempo excesivo para arranque,
parada automática y otras normalizadas por el fabricante.
 Un voltímetro con selector de fases.
 Tres amperímetros, uno para cada fase.
 Un frecuencímetro.
 Un contador del tiempo de operación.
 Interruptor automático.
 Circuito y cargador para mantenimiento de carga de batería de 12 V, con su
correspondiente sistema de protección, amperímetro de carga, etc.
independiente del circuito interno del generador (alternador).
 Las alarmas deben poder transmitirse a la sala de control por protocolo o en
forma digital mediante contacto seco.

E) Pruebas

i. Pruebas en fábrica
En el grupo se realizarán las pruebas que establecen las normas, además de las que
sean estándar del fabricante.

ii. Pruebas en sitio


Previa a la puesta en operación del grupo suministrado en el contrato, se realizarán las
pruebas que se indican a continuación en el sitio de recepción en la Central
Hidroeléctrica. Las pruebas serán realizadas por el personal del Contratista con la
Supervisión del Propietario.
Las pruebas e inspecciones en referencia son:

a) Verificación de que la instalación del grupo y todos sus sistemas auxiliares se hayan
realizado de conformidad con los planos y las instrucciones del fabricante.
b) Chequeo del funcionamiento y calibración de los relés, indicadores y otros
dispositivos.
c) Calibración y ajuste de todos los dispositivos.
d) Verificación de la potencia de salida (a la altitud sobre el nivel del mar especificado).
e) Verificación del consumo de combustible.
f) Verificación del rendimiento y otros valores garantizados.

Esta prueba tendrá una duración continua de 3 ½ horas de la siguiente manera:


 1 hora a 50% de carga normal.
 1 hora a 75% de carga normal.
 1 hora a 100% de carga normal.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 140
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

MODO DE EJECUCIÓN

El Contratista deberá tomar las precauciones necesarias a lo largo de la ruta a fin de


brindar seguridad al transporte del propio equipo a ser instalado.
Si durante la ejecución de la obra, resultase que alguno de los equipos fuese
inapropiado, inseguro o insuficiente, el Contratista deberá reemplazarlo por su cuenta
y a entera satisfacción de la Supervisión, sin que esto genere compensación alguna ni
ampliación del plazo de ejecución o prorrogas por parte del Propietario.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

Todos los equipos suministrados por el Contratista, ofertados en la propuesta


adjudicada serán aceptados por la Supervisión, siempre y cuando se encuentren
totalmente operativos y cumplan con los rendimientos promedio oficiales, de las
normas vigentes. En el caso de que los equipos presentaran cierto grado de
inoperatividad y que afecte el desarrollo de la ejecución de las obras, la Supervisión
ordenara el cambio de inmediato al Contratista, siendo esto de responsabilidad del
Contratista, costo que será asumido por el Contratista.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Su forma de pago será cuando el equipo se encuentre debidamente instalado, además


debe presentar los certificados de calidad y garantía del fabricante.
Cuando el Contratista sólo cuente en obra con parte de la totalidad del equipo y/o
maquinaria propuesto y ello no origine retrasos a la obra, la Supervisión podrá
fraccionar el pago en la fase de implementación de esta partida, de acuerdo al tiempo
requerido para la construcción y al número de equipo y/o maquinaria presente. Caso
contrario que si afecte el desarrollo de la obra, la Supervisión puede optar por ignorar
el porcentaje de incidencia del equipo presente, no valorizando esta actividad, y si
hacerla en la respectiva valorización del mes en que el Contratista dispuso en obra el
complemento de los equipos que hicieron marchar la obra.

El sistema de suministro de energía se medirá en forma global, en él se incluirá el flete


por tonelada de los equipos transportados desde Lima.

El equipo a considerar en la medición será solamente el que ofertó el Contratista en el


proceso de la adjudicación.

2.8.3. SISTEMA DE CONTROL

2.8.3.1. SISTEMA DE CONTROL SCADA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

SCADA viene de las siglas de "Supervisory Control And Data Adquisición", es


decir: adquisición de datos y control de supervisión. Se trata de una aplicación
software especialmente diseñada para funcionar sobre ordenadores en el control
de la producción, proporcionando comunicación con los dispositivos de campo
(autómatas programables) y controlando el proceso de forma automática desde la
pantalla del ordenador. Además, provee de toda la información que se genera en el
proceso productivo a diversos usuarios, tanto del mismo nivel como de otros

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 141
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

supervisores dentro de la empresa: control de calidad, supervisión, generación de


reportes, etc.

Especificaciones técnicas:
- El SCADA debe permitir conectar a través del protocolo Industrial Ethernet
TCP/IP hasta 64 estaciones remotas a una estación central de supervisión.
todas las conexiones deben ser vía cableado de red o inalámbrico con
velocidad mínima de transferencia de datos de 12 Mbps o superior.
- El sistema requerido por EPSAS constará en un inicio de un sistema SCADA
de monitoreo profesional que deben trabajar de manera independiente con
funcionalidad de redundancia sin pérdida de información de datos, gráficos,
etc. Y 2 licencia Run Time o más.
- Comunicación interna vía protocolo industrial ethernet TCP/IP, a todos los
PLCs que se requiera mediante interfaz con radio módems de comunicación de
alta velocidad de transferencia de datos totalmente transparente.
- Monitorear y controlar mediante el sistema SCADA instalado y configurado en
las PCs para visualizar, manejar y supervisar procesos. Además debe estar
listo para integración por el ancho de banda privado, transferencia de datos,
voz sobre IP, Exchange, Internet y Video vigilancia on-line.
- Velocidad de conexión de red de 10/100/1000 Mbps.
- Debe poseer y formar parte del equipamiento básico del sistema Software
SCADA, las funciones industriales de alarma y envío de eventos, archivos
históricos de avisos y medidas, documentación de todos los datos de proceso y
de configuración, gestión de usuarios y supervisión y otros.
- Debe ser un sistema de arquitectura abierta y profesional, capaz de crecer o
adaptarse según las necesidades cambiantes de EPSAS.
- Debe tener acceso a variables de programación a través de un interfaz OPC
Server con full protocolos de comunicación de diferentes fabricantes para
integración con diferentes marcas de equipos que tiene EPSAS.
- El PC en el que estará instalado el software tiene que estar siempre accesible
desde la red industrial ethernet privada de automatización a instalar. Para que
esto sea posible, el PC debe tener una conexión directa con la red a través de
una conexión permanente 99.99% las 24 horas del día.
- Debe tener la posibilidad de crear pantallas de alarma sonora, que exijan la
presencia del operador para reconocer una parada o situación de alarma, con
registro de incidencias.
- Generación de históricos de señal de planta, que puedan ser volcados para su
proceso sobre una hoja de cálculo y que sus bases de datos puedan ser
importadas automáticamente a diferentes programas de aplicación y desarrollo
(Visual Basic, Oracle y otros), la Programación de esta información será
manual y/o automática desde el Scada.
- Posibilidad de programación numérica, que permita realizar cálculos
aritméticos de elevada resolución sobre la CPU del ordenador.
- Debe tener Librerías, módulos (bloques) de imagen y programa para desarrollo
de gráficas.
- Configuración: debe permitir al usuario definir el entorno de trabajo del
SCADA, adaptándolo a la aplicación particular que se desea desarrollar. El
SCADA deberá contar con la posibilidad de:

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• Configuraciones multilingües, español, inglés, etc.


• Configuraciones de Tele-Comandos de estaciones de control.
• Configuraciones para Diagnóstico y mantenimiento remotos vía
protocolo industrial Ethernet TCP/IP.
- Interfaz gráfico del operador: que tiene por objeto proporcionar al operador
las funciones de control y supervisión del proyecto. El proceso se representa
mediante sinópticos gráficos en calidad 3D, animaciones almacenadas en el
ordenador de proceso y generados desde el editor incorporado en el SCADA o
importados desde otra aplicación. La configuración del paquete será en
coordinación con el Dpto. Técnico del Dpto. de Producción de EPSAS.
- Gestión y archivo de datos: que se encargue del almacenamiento y
procesamiento ordenado de los datos, de forma que otra aplicación o
dispositivo pueda tener acceso a ellos.
- Comunicación externa: se encarga de la transferencia de información entre la
planta y la arquitectura hardware que soporta el SCADA, y entre ésta y el resto
de elementos informáticos de gestión.
- Licenciamiento de TAGS (variables de programación), De 1024 variables o
más para implementación y 100 pantallas o más como mínimo con la
explicación técnica del licenciamiento.
- Posibilita de conexión a las instalaciones remotas. Para consulta de datos y de
monitoreo de control de programa en PLCs.
- Software de simulación de programación y desarrollo incluido en el SCADA.
- Permitir el Intercambio de datos entre plantas, lectura de enlaces SCADA a
PLCs directo punto a punto descentralizado con tiempo de latencia de 4
milisegundos o inferior.
- Permitir el Intercambio de datos de proceso entre dos sistemas de
automatización antiguo y nuevo. Integración total.
- La posibilidad de Configuración local o remota para programación desde todos
los puntos de monitoreo.
- Compatible con plataformas de sistema operativo; Windows XP Profesional
SP3 y Windows Server Enterprise versión actualizada.
- Poseer la Capacidad de redundancia configurada de datos entre CPU`s en el
proyecto.
- Debe comunicarse con total facilidad, transparencia con el usuario y redes de
comunicación.
- Compatibilidad demostrada con bases de datos Access, Oracle, SQL y
software de administración (SAP, etc.) y otros (opcional).
- Capacidad de trabajo como servidor OPC.

MODO DE EJECUCIÓN

El Contratista es responsable del: Diseño, instalación, energización, montaje y puesta


en marcha de los tableros de distribución y control, el sistema SCADA, y sistema de
radiocomunicación, el alcance del proyecto se detalla en cada uno de los ítems
señalados en las presentes especificaciones técnicas, todas estas actividades se hará
en coordinación con el personal técnico especializado del Dpto. de Supervisión.

MEDICIÓN Y FORMAS DE PAGO

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La unidad de medida será en unidad (unid) aceptado por el Supervisor y medidos en


su posición final.
Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la
partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales, accesorios y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación y los planos de obra correspondientes. El pago de la
partida se realizará por el global, según lo ejecutado por el Contratista.

2.8.4. SISTEMA DE COMUNICACIÓN

Existe una necesidad empresarial de comunicar. En la actualidad se puede crear esa


demanda, generando esa necesidad a través de las distintas técnicas de las que
dispone la empresa. Pero para que se cree esa necesidad hay que comunicar.

Por tanto no sólo se va a necesitar comunicarse con el interior sino también con el
exterior. Para esto hay que establecer una línea de comunicación con estos sectores,
para informar y estar informados, para comunicar y estar comunicados.

Las nuevas tendencias de mercado han obligado a las empresas a ampliar sus listas
de grupos con los que comunicarse para conseguir el éxito empresarial. Por tanto
habrá que establecer los grupos de contacto y los objetivos de comunicación hacia
estos grupos.
Hasta ahora se encargaban estudios a especialistas para obtener información sobre
otras empresas, etc., porque el acceso a esta información era difícil. Hoy el acceso es
más fácil, pero para ello tendremos que tener claro que grupos hay.

Los grupos se dividen siguiendo este esquema:

SISTEMA DE COMUNICACIÓN INTERNA


Personal
Dirección
Representantes laborales
Empresas filiales
Grupo económico (accionistas, etc.)

SISTEMA DE COMUNICACIÓN EXTERNA


HACIA EL MERCADO
Comunicación al público
Comunicación profesional
Comunicación con los colaboradores

HACIA EL ENTORNO SOCIAL


Comunicación financiera

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Comunicación política Comunicación con la Opinión pública


Comunicación social (Medios de comunicación).

SISTEMA DE COMUNICACIÓN INTERNA (HACIA EL INTERIOR DE LA EMPRESA)

El directivo o gestor es también personal de la compañía pero con unas condiciones;


como es el que toma las decisiones tiene que tener relación no sólo con la Junta
General de accionistas sino también con el personal y el resto de departamentos de la
empresa (lo cual no siempre se produce). La Junta General de Accionistas está
constituido por los representantes de la empresa (propietarios de la sociedad) y son
los que nombran a los directivos para que gestionen su compañía. Al Directorio le
pedirá cuentas la Junta General de Accionistas.
Esta comunicación tiene que ser bidireccional o retroactiva. Este tipo de comunicación
es difícil de establecer y cada vez se hace una comunicación más lineal, rompiendo
barreras entre cargos que antes se mantenían.
Hablar con los representantes laborales también es indispensable porque es otra
forma de conocer la situación en el seno de la empresa. También hay que tener una
línea de comunicación permanente entre todas las oficinas (empresas filiales).

SISTEMA DE COMUNICACIÓN EXTERNA (HACIA EL EXTERIOR DE LA


EMPRESA)
HACIA EL MERCADO
Comunicación al público:
 Consumidores: No es lo mismo consumidor que comprador: consumidor es
quien consume el producto (quien lo utiliza directamente) y un comprador sin
embargo puede ser un mero intermediario.
 Prescriptores: son aquellos que inciden en el mercado porque asesoran o
aconsejan qué tipo de productos o servicios utilizar (Ej.: Agencias de viajes).
 Compradores

Comunicación profesional distribuidores


Comunicación con colaboradores
HACIA EL ENTORNO SOCIAL
COMUNICACIÓN FINANCIERA: bancos, medios bursátiles...
COMUNICACIÓN POLÍTICA: administraciones de todo tipo.
COMUNICACIÓN SOCIAL: distintas asociaciones de nuestro entorno y la comunidad
educativa.
Los medios de comunicación son la herramienta que utilizaremos para la
comunicación con la opinión pública.

MEDICIÓN Y FORMAS DE PAGO

La unidad de medida será en unidad (unid) aceptado por el Supervisor y medidos en


su posición final.

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la


partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales, accesorios y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación y los planos de obra correspondientes. El pago de la
partida se realizará por el global, según lo ejecutado por el Contratista.
2.8.4.1. SISTEMA DE COMUNICACIÓN INTERNA

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.8.4. de la presente especificación técnica.

2.8.4.2. SISTEMA DE COMUNICACIÓN EXTERNA

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.8.4. de la presente especificación técnica.

2.8.5. INSTALACION DE PUESTA A TIERRA Y PARARRAYOS

2.8.5.1. SISTEMA DE PUESTA A TIERRA Y PARARRAYOS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
A. Generalidades
La mayoría de las contingencias eléctricas se deben a errores de alambrado, y de
éstos la mayoría están relacionados con los sistemas de puesta a tierra (de aquí la
necesidad de este apartado). Hablar de este tema suena muy abstracto para quien no
está relacionado con en el mismo. La puesta a tierra es una conexión de seguridad
humana y patrimonial que se diseña en los equipos eléctricos, electrónicos y otros
sistemas para protegerlos de disturbios o transitorios por los cuales pudieran resultar
dañados. Recordemos que una falla es una fuga de corriente que busca un medio de
conducción para drenar a tierra, este medio podría ser una persona y el riesgo es
mayor si esta se encuentra en lugares húmedos, por lo que un sistema de puesta a
tierra es vital para la protección contra este fenómeno.
Los procedimientos de diseño de un sistema de puesta a tierra se basan en conceptos
tradicionales, pero su aplicación puede ser muy compleja, es decir, el proyecto se
puede ver como ciencia, pero la aplicación correcta es un arte, ya que cada instalación
es única en su localización, tipo de suelo, y equipos a proteger.
Cuando se propone realizar la instalación de puesta a tierra, de inmediato pensamos
en una varilla o una malla de metal conductora enterrada en nuestras instalaciones y
que tiene el fin de confinar y dispersar en el terreno subyacente, descargas fortuitas
(como eventos imprevistos, fenómenos artificiales o naturales como descargas
electrostáticas, descargas atmosféricas y errores humanos), asumiendo su
“eliminación”; sin embargo esto es incorrecto, ya que se ha demostrado que en estos
puntos existen diferencias de potencial, valores que un determinado momento se
podría comparar con el potencial necesario con el que trabajan los aparatos
electrodomésticos como refrigeradores, televisores, licuadoras, hornos de microondas,
computadoras, etc. Por lo tanto, realizar un sistema de puesta a tierra requiere de un
cuidado especial y su realización debe hacerse por personas calificadas.
Se ha comprobado que en la mayoría de las fallas de los sistemas en baja tensión,
sobre todo en donde están sistemas de cómputo, que las fallas se deben a una mala
conexión del conductor de puesta a tierra.

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El sistema de puesta a tierra debe proporcionar un medio seguro para drenar las
corrientes de falla a tierra, de rayo, estáticas y de retorno, por lo tanto, es necesario
que durante el diseño e instalación se seleccionen los materiales cuyas características
garanticen este objetivo.
Los materiales y equipos seleccionados deben cumplir con las características técnicas
descritas en esta norma y con las normas nacionales e internacionales.

B. Componentes principales a instalar en el sistema protección tierra:


Conductores de cobre de 2/0 AWG 7 hebras para la bajada del pararrayos y barra de
distribución de tierras.
Conectores a compresión.
Conectores mecánicos.
Moldes para soldaduras exotérmicas.
Material de ignición y fundente para soldaduras exotérmicas.
Pararrayo.

C. Característica de los elementos del Sistema de Tierra:

Resistencia a la corrosión
Conductividad eléctrica*
Capacidad de corriente
Resistencia mecánica
Libre de compuestos tóxicos que dañen el medio ambiente.

D. Pararrayos
El pararrayos estará al menos dos metros por encima de cualquier otro elemento
dentro de su radio de protección.
Figura del elemento que va instalado en la parte superior de la torre.
El conductor de bajada se instalará de forma que su recorrido sea lo más directo
posible, evitando cualquier acodamiento brusco o remonte.
Estadísticamente se ha comprobado que su zona de protección se debe calcular
aproximadamente en radio igual a su altura.
El pararrayos Franklin es el sistema óptimo para proteger edificaciones donde la altura
predomina a la superficie.

E. Conectores Mecánicos a Compresión.

Los conectores mecánicos a compresión deben ser de cobre o aleación más resistente
a la corrosión como es el caso del bronce al silicio. El cobre debe cumplir con los
requerimientos de la norma ASTM B152 o equivalente.
Los conectores deben estar protegidos contra la corrosión por un revestimiento de
estaño no menor a 0,25 mm (10 milésimas de pulgada) de espesor. Los conectores a
compresión no deben deformarse, agrietarse o romperse al instalarse y, además,
deben mantener el contacto con el elemento conectado, durante su tiempo de vida útil.

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El conector no debe presentar bordes filosos o esquinas superficiales que puedan


dañar el aislamiento de los cables al contacto.
La conductividad y la resistencia mecánica de los conectores no deben deteriorarse
con el medio ambiente.
Los conectores deben tener grabado el nombre o marca del fabricante, calibre o
diámetro de los elementos a unirse y el logo del organismo verificador.

F. Conectores mecánicos atornillables.

Los conectores mecánicos atornillables deben ser de cobre, bronce o aleación de


cobre con propiedades eléctricas equivalentes. El cobre debe cumplir con los
requerimientos de la norma ASTM B152 o equivalente.
Los conectores deben estar protegidos contra la corrosión por un revestimiento de
estaño no menor a 0,25 mm (10 milésimas de pulgada) de espesor. Los conectores
mecánicos deben ser construidos de manera que aseguren el contacto con el
elemento conectado durante su tiempo de vida útil.
Los conectores deben tener grabado el nombre o marca del fabricante, calibre o
diámetro de los elementos a unirse.
Los tornillos de los conectores mecánicos debe ser de bronce al silicio, de acuerdo a la
norma ASTM B96 o equivalente, o una aleación equivalente que cumpla con las
características físicas y químicas dadas en la norma anterior.

G. Moldes para soldaduras exotérmicas.

Los moldes para soldaduras exotérmicas deben ser nuevos, de grafito resistente a
altas temperaturas, aproximadamente 1 673,15K (1 400° C).
No se aceptan moldes que permitan la formación de burbujas o porosidad en la
soldadura.
Los moldes deben tener un marcado permanente que indique el nombre del fabricante
o marca, el modelo del molde, el tipo y el tamaño de la carga, el calibre del cable de
conexión o el tipo de conexión a barra o bus.

H. Material de ignición y fundente para las soldaduras exotérmicas.

El material de ignición debe ser de aluminio, cobre y óxidos de fierro, libre de fósforo o
sustancias que puedan ser explosivas, tóxicas o cáusticas.
El material fundente para las conexiones con soldaduras exotérmicas debe contener
óxido de cobre, aluminio y no menos de 3% de estaño como material absorbente de
húmedad Los paquetes que contengan las cargas del material fundente deben estar
identificados con el número o tamaño de la carga y el tipo de aplicación e instalación.
Los contenedores de las cargas no deben permitir que el material de la carga se
humedezca.
También deben prevenir que el material se derrame.
Tanto el material fundente como el de ignición deben estar dentro del mismo
contenedor.
El material fundente utilizado en las soldaduras exotérmicas de baja emisión debe
estar bien identificado en su contenedor.

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I. Barra de colectoras de tierra.

Las barras colectoras de tierra deben ser de cobre con espesor mínimo de 6,35 mm
por 50 mm de ancho y longitud de 300 mm, además, deben estar estañadas. Las
perforaciones deben ser de un diámetro no menor a ¼”. La cantidad de perforaciones
está especificado en diseño adjunto. Las características de la barra deben ser de
acuerdo a la norma ASTM B187 o equivalente, deben estar conectadas sobre
aisladores de resina de 4,7 kV. como mínimo y los cables unidos a ella lo deben hacer
con conectores de doble ojo.

MEDICIÓN Y FORMAS DE PAGO

La unidad de medida será en global (glb) aceptado por el Supervisor y medidos en su


posición final.
Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la
partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales, accesorios y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación y los planos de obra correspondientes. El pago de la
partida se realizará por el global, según lo ejecutado por el CONTRATISTA

2.8.6. BLINDAJE CON TUBERÍA DE ACERO

2.8.6.1. BLINDAJE CON ACERO E=5/16” (DUCTO)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Consiste en el suministro y colocación de planchas de acero tipo T1-HB para el
blindaje en la entrada y salida en los muros del canal de longitud de 8 m cada uno, en
la cámara de compuertas plano TD –CCS-07 del túnel de desvió.
Este se fabricará y colocará acorde a las especificaciones técnicas señaladas en el
ítem OBRAS HIDROMECANICAS, su ubicación y dimensiones se indican en los
planos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de blindaje.

La unidad de medida es por metro cuadrado (m2) de blindaje colocado, y se calculará


en base a lo señalado en los planos.

2.8.6.2. BLINDAJE CON ACERO E=5/16” (VIGA DEFLECTORA)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Consiste en el suministro y colocación de planchas de acero tipo T1-HB para el
blindaje de los muros que están colados en la parte superior del canal, que sirve
como disipadores de energía, después de la salida de la compuerta, en la cámara de
compuertas plano TD –CCS-07 del túnel de desvió.
Este se fabricará y colocará acorde a las especificaciones técnicas señaladas en el
ítem OBRAS HIDROMECANICAS, su ubicación y dimensiones se indican en los
planos.

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MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de blindaje.

La unidad de medida es por metro cuadrado (m2) de blindaje colocado, y se calculará


en base a lo señalado en los planos.

3. CANALES

3.1 DESBROCE Y LIMPIEZA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Este trabajo consiste en el desbroce y limpieza del terreno natural en las áreas de la
cantera que han de explotarse, que se encuentren cubiertas de maleza, materiales
depositados, etc., incluyendo la remoción de raíces, escombros y basuras, de modo
que el terreno quede limpio, libre de toda vegetación y con superficie apta para iniciar
los demás trabajos. El volumen obtenido por esta labor no se depositará por ningún
motivo en lugares donde interrumpa alguna vía altamente transitada o zonas que sean
utilizadas por la población como acceso a centros de importancia social, salvo si el
Supervisor lo autoriza por circunstancias de fuerza mayor.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.1 de la presente especificación técnica.

3.2 CORTE DE PLATAFORMA EN MATERIAL SUELTO


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación y corte de material clasificado como tal
considerando dentro de éste las arcillas, cenizas volcánicas, arenas, calcáreos
pulverizados, terrenos de cultivo, conglomerados no comentados grava gruesa, arcilla
compacta, piedra caliza fracturada, rocas descompuestas y similares, en la carretera
incluyendo cunetas, zanjas, acceso y excavación de material inadecuado para
subrasante, de conformidad con los alineamientos, rasantes y dimensiones indicadas
en los planos o como lo indique el Supervisor.

MODO DE EJECUCIÓN
Los trabajos de corte se harán de acuerdo a los trazos y niveles indicados en los
planos.
Para la ejecución de esta partida se empleará tractor sobre orugas u otra maquinaria ó
procedimiento que aprobará el Supervisor y el procedimiento a seguir será tal que
garantice la estabilidad de los taludes.
El material excavado será empleado en la conformación de rellenos o eliminado con
probación del Supervisor.
El material sobrante o de desecho será eliminado fuera de los límites de la plataforma
de la carretera en botaderos designados por el Supervisor.
Finalmente los taludes y plataforma de corte, serán terminados dentro del proceso de
corte.

MÉTODO DE MEDICIÓN
El trabajo ejecutado se medirá en metros cúbicos (m3) de material excavado y
aceptado por el Supervisor. Para tal efecto se calcularán los volúmenes excavados

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utilizando el método promedio de áreas extremas en estaciones cada 20 m o a las que


se requieran según la configuración del terreno.

FORMA DE PAGO
El pago se efectuará al precio unitario de Contrato por metro cúbico (m3) de acuerdo a
los partida Corte en Material Suelto y éste constituirá la compensación total por la
mano de obra, equipo, herramientas, materiales e imprevistos necesarios para la
ejecución del trabajo descrito.

3.3 CORTE DE PLATAFORMA EN ROCA SUELTA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación y desquinche de materiales como roca suelta
entre otras; calizas, pizarra compacta conglomerado compacto, Creta dentro de la
carretera a fin de alcanzar los niveles y secciones establecidas en los planos y que se
ejecuta en materiales que puedan subdividirse en piezas (rocas desintegradas,
conglomerados cimentados, areniscas, pizarras y afines)

MODO DE EJECUCIÓN
Para la ejecución de esta partida se utilizara equipo mecánico, tractores de oruga con
ripper y otros, requiriéndose además del empleo de martillos neumáticos y barrenos
para su disgregación; y la utilización de explosivos. El procedimiento a seguir será tal
que garantice la estabilidad de los taludes terminados y deberá contar con la
aprobación del Supervisor.
El material excavado puede ser empleado en la conformación de terraplenes con
aprobación del Supervisor.
El material no útil será eliminado y colocado en las áreas designadas como botaderos
por el Supervisor.
Durante el proceso constructivo, el Ejecutor deberá tomar todaslas previsiones del
caso a fin de evitar la generación de derrumbes.
Finalmente los taludes de corte serán desquinchados y peinados como parte del
proceso de corte.

MÉTODO DE MEDICIÓN
El trabajo ejecutado se medirá en metros cúbicos (m3) de material excavado en su
posición original de acuerdo a lo señalado en los planos y aceptado por el Supervisor.
Los Volúmenes excavados se determinarán mediante el método del promedio de
áreas extremas.

FORMA DE PAGO
El pago se efectuará por el volumen excavado, al precio unitario de Contrato por metro
cúbico (m3) para el Ítem Corte en Roca Suelta, entendiéndose que dicho pago
constituye la compensación total de mano de obra, equipo, materiales, herramientas e
imprevistos necesarios para su ejecución.

3.4 CORTE DE PLATAFORMA EN ROCA FIJA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Se considera como roca fija aquel material compacto y de buena resistencia que
requieren el empleo de explosivos, o el uso de tractor con ripper, compresoras y
martillo neumático.
En esta clasificación se encuentran las rocas sedimentarias e ígneas.

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Esta partida se entiende como roca fija, aquel material que para su remoción requiere
el uso de explosivos, en cantidades y proporciones debidamente calculadas, que
permita la ruptura del material, previa perforación del macizo mediante el uso de
martillos neumáticos accionados por aire comprimido. Al ejecutar esta partida se
necesita equipos como son: compresora neumática, tractor de orugas, y un martillo
neumático para realizar dicha partida.

Descripción para cortes en roca


Uso de explosivos: Los métodos y medios de almacenaje, transporte y utilización de
explosivos tendrán que cumplir con la legislación vigente del Perú y la aprobación del
Supervisor.
El contratista deberá tomar todas las medidas necesarias para no perjudicar la vida o
los bienes de terceras personas como también la seguridad en la obra.
El explosivo se usará en cantidad y potencia tales que no causen exceso de fisuras o
daños a la roca en proximidad de las líneas de excavación.
El contratista presentará a la aprobación del supervisor por lo menos con quince (15)
días de anticipación, los esquemas generales de perforación indicando características
y cantidades del explosivo, número de taladros, profundidad y sistema de encendido.
Proceso constructivo: Los trabajos de excavación se efectuarán con el fin de obtener
la sección transversal indicada en los planos tipo, o la que indique el supervisor. Todos
los taludes de corte serán conformados y perfilados con la inclinación adecuada según
el tipo de roca.

El barreno a efectuarse para la colocación de explosivos se distanciará entre sí de


manera tal que el corte resulte parejo.
Se prestará especial atención a la inclinación y profundidad del mismo. Antes de iniciar
las perforaciones se informará al supervisor sobre la distribución y diámetro de las
mismas, el tipo de explosivo y la cantidad por metro cúbico a emplearse.

MÉTODO DE MEDICIÓN
El contratista notificará al supervisor con anticipación suficiente, el comienzo de esta
tarea para efectuar en forma conjunta la determinación de las secciones previas. Toda
la excavación realizada se medirá en metros cúbicos; para ello se determinará el
volumen por medio de secciones transversales efectuándose el metrado por el método
de las áreas medidas.
De presentarse mayores metrados, deberán de ser equivalentes a los metrados
consignados en el proyecto sin que esta represente mayores costos para la entidad
que va a financiar el proyecto; los mismos que deberán ser verificados y autorizados
por el titular de la supervisión dentro de los 03 días de ocurrido la causal.

FORMA DE PAGO
El volumen descrito será pagado de acuerdo al presupuesto, dicho precio y pago
constituye compensación completa por el corte en roca suelta eliminado, el
desquinche y peinado de talud, mano de obra, equipos, herramientas e imprevistos. El
Contratista deberá considerar, en relación con los explosivos,
Todos los costos que implican su licencia, transporte, escoltas, almacenamiento
(Polvorín), vigilancia, manejo y control, hasta el sitio de utilización. En las áreas de
préstamo es obligación del Contratista dejar el área bien conformada o restaurada.

3.5 EXCAVACION DE CAJA DE CANAL EN MATERIAL SUELTO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse
conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de

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excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

3.6 EXCAVACION DE CAJA DE CANAL EN ROCA SUELTA


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse
mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la
excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.3 de la presente especificación técnica.

3.7 EXCAVACION DE CAJA DE CANAL EN ROCA FIJA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en él afloje, extracción, remoción y traspaleo si se requiere de
materiales, que se ejecute a cielo abierto, de acuerdo con lo fijado en el proyecto, para
construir, desplantar, aflojar o que formen parte de las obras que tiene a su cargo.

Dentro de estas obras quedan comprendidas las siguientes: obras de excavación de


cimentación de presa, obras de toma, obras de desvío, canales, drenes, cunetas,
contra-cunetas, tajos, bordos, edificios y estructuras en general.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.4 de la presente especificación técnica.

3.8 RELLENO SEMI COMPACTADO CON MATERIAL PROPIO


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los rellenos semi compactados aquí definidos se refieren al movimiento de tierras a
ejecutar para rellenar todos los espacios excavados no ocupados por las estructuras
que conforman el aliviadero o para la protección de éstas. El material necesario para
ejecutar estos rellenos, así como su proceso (extracción, apilamiento y zarandeo), está
incluido dentro del precio unitario de esta partida.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.4 de la presente especificación técnica.

3.9 CONFORMACIÓN DE LA SUPERFICIE DE FUNDACIÓN


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida se refiere a la conformación de terraplén para llegar a nivel de subrasante,
en todas las estructuras, que debido a su profundidad necesiten.

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Conformación de la superficie de Fundación son segmentos del canal cuya


conformación requiere el depósito de materiales provenientes de cortes o préstamos
dentro de los límites de las secciones de diseño que definen el cuerpo de la carretera
que deben cumplir requisitos de estabilidad y resistencia según estas especificaciones.
La construcción de terraplenes comprende:
a) Esparcimiento, conveniente humedecimiento o desecación y compactación de
los materiales provenientes de cortes o préstamos, para la Conformación de la
superficie de Fundación, hasta los 30 cm.
b) Esparcimiento, homogeneización, conveniente humedecimiento o desecación y
compactación de los materiales seleccionados provenientes de cortes o
préstamos para la construcción de la capa final, de 30 cm., hasta la cota
correspondiente a la sub rasante.
c) Esparcimiento, conveniente humedecimiento o desecación y compactación de
los materiales provenientes de cortes o préstamos destinados a sustituir
eventualmente los materiales de calidad inferior, previamente retirados, a fin de
mejorar las fundaciones de los taludes de canal y la base.
d) Esparcimiento, conveniente humedecimiento o desecación y compactación de
los materiales provenientes de los cortes o préstamos destinados a sustituir
eventualmente suelos de elevada expansión, de capacidad de soporte (CBR)
inferior a la requerida por el diseño, o suelos orgánicos, en los cortes o en
terraplenes existentes.
e) Esparcimiento, conveniente humedecimiento o desecación y compactación de
los materiales provenientes de los bancos de préstamo lateral, donde se
garantizará el drenaje longitudinal, de forma de evitar el estancamiento de
aguas y la proliferación de vectores, tales como el mosquito del dengue. La
pendiente será consensuada, aprobada y certificada por el Supervisor.

MATERIALES
Los materiales para la conformación de la superficie de fundación deben tener las
características especificadas a continuación, de modo a permitir la construcción de un
macizo estable y adecuado soporte al canal.
Los materiales para recuperación de terrenos erosionados serán los indicados por el
Supervisor y en lo posible serán constituidos por el aprovechamiento de materiales
destinados a depósito de cortes.

MODO DE EJECUCIÓN
La ejecución propia de la conformación de la superficie de fundación debe estar sujeta
a lo siguiente:

a) La ejecución de la conformación de la superficie de fundación estará subordinada a


los planos y especificaciones proporcionados al CONTRATISTA, a las planillas
elaboradas en conformidad con el diseño y Órdenes de Trabajo emitidas por el
Supervisor.

b) La ejecución será precedida por las operaciones de limpieza y desbroce.


c) Previamente a la ejecución de la conformación de la superficie de fundación,
deberán estar concluidas las obras de arte menores necesarias para el drenaje de la
cuenca hidrográfica correspondiente. Sin embargo, el CONTRATISTA podrá construir
el sistema de drenaje posteriormente a la conformación de la superficie de fundación
en lugares donde no exista agua permanente, sin que ello signifique un pago adicional

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por las correspondientes excavaciones y rellenos, asumiendo las responsabilidades


del caso.

d) En caso de tener la napa freática muy alta, es aconsejable la colocación de una


primera capa de material granular permeable sobre el terreno natural, la que actuará
como un dren para las aguas de infiltración en la conformación de la superficie de
fundación, sin que esto signifique un costo adicional.
e) El material destinado a la construcción de la conformación de la superficie de
fundación deberá colocarse en capas horizontales sucesivas en todo el ancho de la
sección transversal y en longitudes tales que permitan su humedecimiento o
desecación y su compactación de acuerdo con lo previsto en estas Especificaciones.
Para el cuerpo de la conformación de la superficie de fundación y de las capas finales,
el espesor de las capas compactadas no deberá pasar de 20 cm.

f) Todas las capas deberán compactarse convenientemente no permitiéndose la


colocación de las capas subsiguientes mientras la inferior no sea aprobada.
Para la conformación de la superficie de fundación, la humedad de compactación no
deberá estar a más de los 2% por encima o por debajo del contenido óptimo de
humedad o de aquellas indicadas por los ensayos para obtener la densidad y el CBR
especificados, debiendo efectuarse ensayos prácticos de densidad de acuerdo con las
especificaciones AASHTO T-147.

Las variaciones admisibles de humedad de compactación por encima o por debajo del
contenido óptimo indicado (± 2%) es función de la naturaleza de los materiales y del
grado de compactación pretendido. El Supervisor podrá fijar fajas de variación distintas
a las indicadas como referencia básica general.

Las densidades por debajo de la sub rasante, dentro de los límites de la sección de
diseño serán las siguientes, a no ser que por motivos de orden económico de
disponibilidad de material, el Supervisor aumente los valores establecidos hasta el
máximo de 100% con relaciónala densidad máxima seca del ensayo AASHTO T-180-
D: Tramos en cortes. Si a nivel de sub rasante es necesaria la substitución de los
suelos en los cortes, a menos que exista una indicación contraria del Supervisor, el
material de los 50 cm superiores será compactado como mínimo con el 95% de la
densidad máxima seca dada por el ensayo AASHTO T-180.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de conformación de la superficie de
fundación.
La unidad de medida es metro cuadrado (m 2) de conformación de la superficie de
fundación colocada y se calculará en base a lo señalado en los planos.

3.10 RELLENO COMPACTADO CON MATERIAL DE PRÉSTAMO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material
excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones
transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.

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La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto


aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

3.11 RELLENO COMPACTADO CON MATERIAL DE AFIRMADO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material
excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones
transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.
La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto
aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

3.12 CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (Dcant.=15 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del
concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm 2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

3.13 MALLA ESTRUCTURAL 0.20 X 0.20 X 8 mm.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

3.14 JUNTA ELASTOMÉRICA

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
La Junta Elastomérica puede ser usada tanto para absorción como para recuperación
de deformaciones en las líneas de conducción de fluidos.

Su configuración esférica y el hecho de no producirse contacto el fluido con las bridas


metálicas de sujeción les confieren una mayor garantía de seguridad, incluso con altas
presiones de trabajo.

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Su cuerpo formado por elastómeros blandos, aísla el sonido y las vibraciones en


cualquier dirección, evitando de este modo los ruidos.

MATERIALES

 Brida de acero carbono. Recubrimiento electrolítico.


 Cuerpo elastómero caucho butilo/EPDM/NBR/Otros

INSTALACION

Ambos extremos bridas se conectan a los extremos a unir, observando las tolerancias
máximas admisibles.

El apriete de los pernos debe ser parejo.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La supervisión dará por aceptado los trabajos, siempre que se cumpla con garantizar
la calidad de los materiales y la habilitación de estas de acuerdo a las especificaciones
técnicas recomendadas para estos fines.

MEDICIÓN Y BASES DE PAGO

Esta partida se medirá por metro lineal (m) de junta construida y aprobada por el
Supervisor.
Esta partida, medida en la forma descrita anteriormente, se pagará al precio unitario
de la partida correspondiente. Este precio y pago constituye compensación total por
todo material, elementos de limpieza de la junta, mano de obra, beneficios sociales,
equipos, herramientas e imprevistos necesarios para culminar la partida a entera
satisfacción del Supervisor.

3.15 TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR 120 M< D < 1.0 KM.


Esta partida comprende la eliminación del material excedente, procedente de la
excavación efectuada y que no va a ser considerada como relleno de las obras de
arte, transportada a lugares determinados por la Supervisión desde los 120 m. hasta
1.0 Km de distancia.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.4.5 de la presente especificación técnica.

3.16 TRANSPORTE DE MATERIAL GRANULAR D > 1.0 KM.

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Esta partida comprende la eliminación del material excedente, procedente de la
excavación efectuada y que no va a ser considerada como relleno de las obras de
arte, transportada a lugares determinados por la Supervisión a una distancia mayor de
1.0 Km .

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.4.6 de la presente especificación técnica.

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4. OBRAS DE ARTE

4.1 CANOAS

4.1.1 EXCAVACION PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse


conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de
excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

4.1.2 CONFORMACIÓN DE LA SUPERFICIE DE FUNDACIÓN C/COMPACTADOR

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida se refiere a la conformación de terraplén para llegar a nivel de subrasante,
en todas las estructuras, que debido a su profundidad necesiten.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
3.9 de la presente especificación técnica.

4.1.3 ENROCADO DE PROTECCIÓN EN UÑA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El diseño de las protecciones contempla la utilización de enrocados de peso crítico o
nominal (Wc), indicado en los planos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.7 de la presente especificación técnica.

4.1.4 ENROCADO DE PROTECCIÓN EN TALUD

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El diseño de las protecciones contempla la utilización de enrocados de peso crítico o
nominal (Wc), indicado en los planos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.7 de la presente especificación técnica.
4.1.5 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
PRESTAMO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material

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excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones


transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.
La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto
aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

4.1.6 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.1.7 CONCRETO F’C=280 KG/CM2 (Dcant.= 15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.1.8 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

4.1.9 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y


colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

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Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

4.1.10 JUNTA WATER STOP 6”


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 6”.

MATERIALES

Los materiales para la habilitación de la juntas serán los siguientes.


Wáter stop 6”

MODO DE EJECUCIÓN

La primera mitad de la junta deberá haber sido vaciada con el wáter stop empotrado
hasta el inicio del bulbo, teniendo cuidado del vibrado correspondiente por debajo del
ala del wáter stop que debe sobresalir del encofrado y no quedar doblado.

Los bordes de la junta deben estar firmes, secos, limpios, sin impregnaciones de
aceite o grasa. Deben eliminarse los restos de pintura y barnices y curadores
químicos. El contenido máximo de humedad debe ser 8%.

Para la limpieza es conveniente utilizar escobilla de acero y aire comprimido para


quitar las partículas de polvo.

CONTROLES

El concreto deberá ser vaciado en una operación continua por cada sección de la
estructura y entre las juntas indicadas. Si en caso de emergencia, es necesario
suspender el vaciado del concreto antes de terminar una sección, se deberán colocar
topes según lo ordene el Supervisor y tales juntas serán consideradas juntas de
construcción.

Las juntas de construcción deberán ser ubicadas como se indique en los planos, en
las especificaciones o como lo ordene el Supervisor. Deberán ser perpendiculares a
las líneas principales de esfuerzo y en general, en los puntos de mínimo esfuerzo
cortante.

En las juntas de construcción horizontales, se deberán colocar tiras de calibración de 4


cm. de grueso dentro de los encofrados a lo largo de todas las caras visibles, para
proporcionar líneas rectas a las juntas.

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Antes de colocar concreto fresco, las superficies de las juntas de construcción deberán
ser limpiadas por chorro de arena o lavadas y raspadas con una escobilla de alambre
y empapadas con agua hasta su saturación, considerándose saturadas hasta que sea
vaciado el nuevo concreto.
Inmediatamente antes de este vaciado, los encofrados deberán ser ajustados
fuertemente contra el concreto ya en sitio y la superficie fraguada deberá ser cubierta
completamente con una capa muy delgada de pasta de cemento puro, o sea sin
arena.

El concreto para las subestructuras deberá ser vaciado de tal modo que todas las
juntas de construcción horizontales queden verdaderamente en sentido horizontal y de
ser posible, en tales sitios, que no queden expuestos a la vista en la estructura
terminada.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La supervisión dará por aceptado los trabajos, siempre que se cumpla con garantizar
la calidad de los materiales y la habilitación de estas de acuerdo a las especificaciones
técnicas recomendadas para estos fines.

MEDICIÓN Y BASES DE PAGO

Esta partida se medirá por metro lineal (m) de junta construida y aprobada por el
Supervisor.

Esta partida, medida en la forma descrita anteriormente, se pagará al precio unitario


de la partida correspondiente. Este precio y pago constituye compensación total por
todo material (wáter stop), elementos de limpieza de la junta, mano de obra, beneficios
sociales, equipos, herramientas e imprevistos necesarios para culminar la partida a
entera satisfacción del Supervisor.

4.1.11 JUNTA CON TEKNOPORT 1”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

En las juntas de dilatación, tal como se indica en los planos, se colocará cintas de
material sintético denominado Tecknopor o similar de 1” de espesor, y su ejecución se
hará de acuerdo a lo indicado en los planos del presente proyecto.

Los canal, zanja o bordillo se construirán en tramos de 3.00 m, salvo en el caso de


curvas donde el espaciamiento puede ser menor.
La junta de separación entre un tramo hecho y el que se coloca a continuación,
constituirá la junta de construcción (ver planos de detalle). Dicha junta tendrá un ancho
de 1 pulg. y estará constituida básicamente por un sellante elástico y espuma sintética
de poliestireno expandido (tecnopor). Para este caso las juntas de dilatación, serán las
mismas que las de construcción.

MODO DE EJECUCIÓN

Al ejecutar las juntas se debe tener en cuenta lo siguiente:

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- El ancho de junta deberá cumplir con lo especificado en el plano


respectivo, según el tipo de junta a ejecutar.
- La junta deberá estar exenta de polvos y material suelto; el concreto
debe estar fraguado y presentar una superficie rugosa. Es conveniente eliminar la
lechada superficial mediante un escobillado.
- El espacio en donde no se colocará el sellante elástico se rellenará
con espuma sintética de poliestireno expandido (tecnopor) de la manera dispuesta
en los planos.
- Se colocará el material de respaldo, fabricado con espuma de
poliolefina extruída, a la profundidad especificada en los planos y presionar
uniformemente dentro de la junta usando un rodillo circular u otra herramienta
circular, con la finalidad de garantizar una distribución uniforme.
- Una vez finalizada la preparación de la superficie y colocado el
material de respaldo, se aplicará el imprimante para sellante de fuerte poder de
penetración y de gran adherencia al concreto. El tipo de imprimante dependerá de
la humedad de la superficie.
- El imprimante para sellante puede ser aplicado con brocha, rodillo,
pistola o bomba pulverizadora, según sea el caso y lo recomiende el fabricante.
- Una vez aplicado el imprimante (según temperatura ambiental), se
procederá a la aplicación del sellante elástico.
- El relleno de la junta se iniciará adhiriendo el sellante contra los
costados y el fondo, y el centro de la junta, presionando el sellante, de manera de
asegurar una perfecta adherencia. Para una mayor facilidad de aplicación, se
puede emplear tiras de sellante colocadas por capas.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La unidad de medida será en metro cuadrado (m2) aceptado por el Supervisor y


medidos en su posición final.

Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la


partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales, accesorios y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación y los planos de obra correspondientes. El pago de la
partida se realizará por el global, según lo ejecutado por el Contratista.

4.2 TOMAS

4.2.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse
conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la
Supervisión. En los planos se muestran las líneas de excavación asumidas, pero la
excavación final podrá variar con respecto a las líneas mostradas. La excavación se
realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso para la construcción de todos
los componentes dentro del proyecto así como accesos a canteras y botaderos.

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Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

4.2.2 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE


PRESTAMO

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material
excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones
transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.

La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto


aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

4.2.3 CONCRETO F’C=100 KG/CM2 (Dcant.= 15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.2.4 CONCRETO F’C=280 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.2.5 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

4.2.6 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2

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DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

4.2.7 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE FILTRO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los rellenos semi compactados aquí definidos se refieren al movimiento de tierras a
ejecutar para rellenar todos los espacios excavados no ocupados por las estructuras
que conforman el aliviadero o para la protección de éstas. El material necesario para
ejecutar estos rellenos, así como su proceso (extracción, apilamiento y zarandeo), está
incluido dentro del precio unitario de esta partida.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.4 de la presente especificación técnica.

4.2.8 JUNTA ELASTOMÉRICA

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
La Junta Elastomérica puede ser usada tanto para absorción como para recuperación
de deformaciones en las líneas de conducción de fluidos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
3.14 de la presente especificación técnica.

4.2.9 COMPUERTA DESLIZABLE DE 0.5 X 0.5 MTS


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las condiciones establecidas en esta parte de las especificaciones, dan los
lineamientos para el diseño, fabricación, suministro, montaje y pruebas de las
Compuertas de Descarga de Fondo.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.8.1.1 de la presente especificación técnica.

4.2.10 COMPUERTA DESLIZABLE DE 0.8 X 0.8 MTS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las condiciones establecidas en esta parte de las especificaciones, dan los
lineamientos para el diseño, fabricación, suministro, montaje y pruebas de las
Compuertas de Descarga de Fondo.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.8.1.1 de la presente especificación técnica.

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4.2.11 COMPUERTA DESLIZABLE DE 0.8 X 0.8 MTS (REGULACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las condiciones establecidas en esta parte de las especificaciones, dan los
lineamientos para el diseño, fabricación, suministro, montaje y pruebas de las
Compuertas de Descarga de Fondo.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.8.1.1 de la presente especificación técnica.

4.2.12 VALVULA DE BOLA DE D= 0.15 M. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Comprende la instalación de 1 válvula con su brida y un manómetro con todos sus


accesorios necesarios que se van a usar para el control de salida de todo el sistema.

En el caso presente, las válvulas serás instaladas, sirviendo como válvulas de


operación (mariposa) y como válvulas de emergencia (cuchilla). Su operación se
realizará mediante volantes, vástagos y equipos complementarios.

MATERIALES

Las válvulas de control para agua serán del tipo cuchilla y mariposa de fierro dúctil,
para una presión de trabajo mínimo de 150 lbs./pulg2 llevarán disco y vástago de
acero inoxidable.

Podrán ser extranjeros o nacionales.

Las válvulas serán provistas por el CONTRATISTA junto con el material


complementario que pudiera ser requerido, ajustándose a los requerimientos de
calidad contenidos en las presentes Especificaciones Técnicas.

Las válvulas permitirán una regulación exacta del caudal pudiendo cerrarse o abrirse
completamente bajo carga de agua máxima, sin ninguna dificultad.

El CONTRATISTA proveerá todos los materiales y equipos necesarios para la


provisión e instalación de las válvulas, de acuerdo a las dimensiones y características
detalladas en los planos.

El CONTRATISTA deberá además suministrar toda la mano de obra, incluyendo la


mano de obra no calificada, herramientas y equipos, así como el material necesario
para el montaje de las válvulas y realización de las pruebas.

El CONTRATISTA debe presentar al SUPERVISOR con un mínimo de 30 días de


anticipación, la información detallada, certificada por fábrica, de las válvulas
propuestas para su instalación, incluyendo los cálculos técnicos, planos de
fabricación, montaje de fábrica, revisión y control de todas las piezas de construcción,
pinturas de protección, tanto de base como pintura final de todas las piezas y equipos
complementarios.

El CONTRATISTA debe prever el adecuado embalaje de todo el equipo, piezas


metálicas y accesorios, incluyendo películas de protección o grasa encima de
superficies brillantes, durante el transporte, descarga en el sitio de las obras,

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almacenaje, transporte al lugar de montaje y montaje en la caseta de válvulas con


equipo propio, su revisión y posterior ensayo.

El CONTRATISTA es el único responsable por el transporte, manipuleo y


almacenamiento de las válvulas, piezas especiales y accesorios, corriendo por su
cuenta y riesgo todos los gastos emergentes de estas obligaciones, debiendo proveer
los equipos y herramientas adecuadas, observando las recomendaciones del
fabricante e instrucciones del SUPERVISOR

MÉTODO DE CONSTRUCCIÓN

El método a seguirse para el montaje e instalación de las válvulas debe ser


presentado al SUPERVISOR para su aprobación previa.

El alineamiento de las válvulas con la tubería deberá efectuarse uniendo sus


extremidades al conducto por medio de bridas.

El montaje de válvulas será precedida de una verificación de la direccionalidad del


flujo y del posicionamiento correcto de las bridas, de tal manera que el plano de la
cara de la brida fija deberá forzosamente ser perpendicular al eje de la tubería, y el
plano vertical que contenga el eje del tubo, y además deberá pasar por el medio de la
distancia que separa las dos perforaciones superiores. Esta condición podrá ser
verificada con un nivel de burbuja de aire, aplicado a las dos perforaciones
superiores.

En este caso particular de instalación de válvula mariposa, el eje del disco debe
quedar siempre en posición horizontal. Las válvulas deben ser instaladas en la
posición cerrada y no se recomienda su operación en seco. Su presión máxima de
trabajo garantizada debe ser de 1 MPa.

Las tuercas deben quedar completamente roscadas en los pernos. Los torques
recomendados para apretar los pernos están comprendidos entre 8,5 kgm y 12,5
kgm. Su tipo y dimensión serán especificados en los planos de fabricación y
suministrados junto con las bridas, no siendo permitida ninguna alteración en este
sentido.

La tensión de los pernos debe ser ajustada después de que la línea esté en servicio.
El apretado final deberá ser dado, preferentemente con llave, o cualquier otro medio
que asegure una presión correcta.

Los pernos de las bridas deberán ser apretados en secuencia de dos cada vez,
diametralmente opuestos, graduando la presión en por lo menos dos ciclos
completos. Para el montaje de las juntas mecánicas, necesarias a la instalación de
los equipamientos se aplicará lo anteriormente dispuesto.

La posición de las piezas apernadas deberá efectuarse preliminarmente por medio de


chavetas de montaje. Sólo después de la colocación de la pieza y el control de nivel y
alineamiento, las chavetas de montaje deberán ser sustituidas, una a una,
alternadamente, por los pernos de conexión.

Las válvulas deberán ser montadas totalmente abiertas en líneas de juntas soldadas,
y totalmente cerradas en las demás; las válvulas montadas abiertas sólo podrán ser
accionadas después de la limpieza previa.

Durante el montaje de las válvulas, el operador deberá protegerlas contra eventuales


daños y suciedades.

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Las válvulas se instalarán en los lugares indicados en los planos y de conformidad


con las instrucciones del SUPERVISOR.

Estando el conjunto de la válvula completamente instalado, limpio y lubricado, y


habiendo sido verificado todo su mecanismo, la válvula deberá ser operada en todas
las posiciones de apertura y cierre.

No deberán efectuarse modificaciones o ajustes de piezas fijas y móviles, sin previa


autorización del SUPERVISOR.

La estanqueidad de las válvulas será verificada durante la prueba de presión de la


tubería, en la cual se comprobarán las condiciones de los materiales y del trabajo
realizado. Las pruebas de presión deberán ser aprobadas por el SUPERVISOR
individualmente Los defectos encontrados deben ser corregidos por cuenta del
CONTRATISTA y nuevamente probados hasta la aceptación final del proyecto.

El CONTRATISTA suministrará el equipo completo para las pruebas hidráulicas, los


recipientes de agua, tuberías, uniones y demás dispositivos que sean necesarios para
la ejecución correcta de las pruebas, además, el agua necesaria para llenar la tubería,
que deberá ser limpia, libre de partículas sueltas y de sustancias orgánicas.

La ejecución de la prueba de presión seguirá las prescripciones de la norma AWWA-C-


600/64 debiendo emplearse agua limpia. Cada una de las válvulas será probada en
forma independiente, con las válvulas completamente cerradas. La presión a ser
aplicada aguas arriba de la válvula, será como mínimo 1,5 veces la presión de trabajo
prevista.

Obedecer las indicaciones de la placa de identificación de la válvula en cuanto a los


límites de presión, temperatura y materiales.

SISTEMA DE CONTROL DE CALIDAD

La válvula deberá ser examinada antes de su instalación para verificar que no tengan
ningún defecto.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

Será medida por unidad instalada y probada. Cada válvula será medida y pagada por
UNIDAD y constituirá la compensación total por concepto de mano de obra, equipos,
materiales (incluyendo los accesorios necesarios para su correcto funcionamiento),
herramientas e imprevistos necesarios para efectuar el trabajo.

Solo se autorizará su pago una vez realizada la instalación y prueba in situ,


corroborada por el SUPERVISOR, de que la válvula de compuerta ha sido colocada
correctamente, es completamente estanca según normas y cumple con las funciones
del caso, además de contar con las dimensiones y características especificadas en
planos.

4.2.13 VALVULA DE BOLA DE D= 0.20 M. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

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Comprende la instalación de 1 válvula con su brida y un manómetro con todos sus


accesorios necesarios que se van a usar para el control de salida de todo el sistema.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.2.12 de la presente especificación técnica.

4.2.14 VALVULA DE BOLA DE D= 0.25 M. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Comprende la instalación de 1 válvula con su brida y un manómetro con todos sus


accesorios necesarios que se van a usar para el control de salida de todo el sistema.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.2.12 de la presente especificación técnica.

4.2.15 VALVULA DE BOLA DE D= 0.30 M. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Comprende la instalación de 1 válvula con su brida y un manómetro con todos sus


accesorios necesarios que se van a usar para el control de salida de todo el sistema.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.2.12 de la presente especificación técnica.
4.2.16 VALVULA DE BOLA DE D= 0.40 M. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Comprende la instalación de 1 válvula con su brida y un manómetro con todos sus


accesorios necesarios que se van a usar para el control de salida de todo el sistema.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.2.12 de la presente especificación técnica.

4.2.17 VALVULA DE COMPUERTA DE D= 0.20 M. (INC. SUMINISTRO Y


COLOCACIÓN)
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida se refiere en forma global a todo el sistema de niples, válvulas y
accesorios que son necesarios para el funcionamiento de las captaciones, cámara de
carga, cámara rompe presión y caseta de válvula y reservorio.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.10 de la presente especificación técnica.

4.2.18 TUBERÍA DE PVC D=100 mm. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

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DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Generalidades
Esta partida consiste en el suministro y colocación de tubería de PVC D=100 mm.
El material presentado bajo esta Especificación Técnica, deberá cumplir con las
Normas de la Organización Internacional para Estándares “ISO - International
Standards Organization”.

Suministro y Almacenamiento
g. Suministrar y regular todos los productos y materiales como se ha especificado y
como se indica a continuación.
h. Tomar toda precaución para evitar cualquier daño a la tubería durante su
transporte y su entrega hasta el lugar de la obra.
i. Tener extremo cuidado al cargar y descargar la tubería y sus accesorios.
 Trabajar lentamente utilizando deslizadores (rampas) y mantener la tubería
bajo perfecto control en todo momento.
 Por ninguna circunstancia permitir que la tubería se caiga, choque,
arrastre, empuje o mueva de modo que se dañe la tubería.
j. Si durante el proceso de transporte, manipuleo, o tendido, se daña cualquier
tubería o su acoplamiento, reemplazar o reparar la tubería.
k. En caso de almacenamiento de la tubería en almacén, se debe prever un bloqueo
apropiado, instalando estacas para evitar que la tubería ruede. Obtener la
aprobación para el tipo de bloqueo y colocación de estacas, así como para el
método de instalación. Regular la tubería sobre un piso nivelado, colocando
cuñas o estacas para bloquearlas de modo que no rueden. Colocar la tubería al
lado de la zanja en el lado opuesto de donde se ha puesto el material excavado a
fin de protegerla del tráfico.
l. Regular las empaquetaduras para juntas de tubería, en un lugar fresco y
protegerlas luz solar, calor, aceite o la grasa hasta que sean instaladas.

MATERIALES
Los accesorios como son: codos, llaves de paso, reducciones y tees y otros serán de
PVC, de acuerdo a lo establecido en los planos, con sus extremos compatibles con las
uniones de las tuberías y en conformidad a las Normas ISO para fierro galvanizado y
Normas ASTMD-1785 y D-2241 para PVC.

MODO DE EJECUCIÓN

Bajada de la tubería al Fondo de la Zanja.


La bajada de la tubería al fondo de la zanja se hará manualmente ó por medios
mecánicos de acuerdo al peso de los tubos. En ningún caso se aceptará que la tubería
se arroje al fondo de la zanja.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 169
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Se examinarán cuidadosamente los tubos para asegurarse que no tienen defectos y


no se instalará ninguno a sabiendas de que está defectuoso; si se descubre algún tubo
ó unión defectuosa después de haber sido instalado, será de cargo del Contratista
removerlo ó reemplazarlo por un tubo ó unión en buen estado.
El fondo de la zanja se dejará plano, nivelado y libre de piedras, se harán cavidades
en los sitios de las uniones, de las dimensiones apropiadas directamente en el fondo
de la excavación.
El Supervisor exigirá idoneidad del personal y vigilará la colocación de la misma.
Luego de acoplado el tubo en la unión, se debe verificar el alineamiento general de la
tubería, lo mismo que la pendiente y las cotas.

Colocación de los Tubos.


Antes de proceder a la colocación de los tubos, la Supervisor deberá comprobar una
vez más los niveles y cotas de la base de asentamiento de la tubería, para evitar
posibles errores cometidos con anterioridad; los tubos serán limpiados
cuidadosamente de lodos y otras materias extrañas tanto en la campana como en la
espiga.
Los trabajos de instalación se comenzarán de abajo hacia arriba en el sentido
contrario a la dirección del flujo del agua.
Los tubos de campana y espiga se colocarán en forma tal que la campana quede en el
sentido opuesto al flujo, dejando debajo de las uniones camas o nichos en donde
encajen adecuadamente dichas campanas. El cuerpo del tubo deberá descansar
plenamente sobre la base de apoyo.
Los tubos deberán quedar perfectamente alineados, utilizando aparatos de precisión.
No obstante, a criterio del Supervisor para tuberías de diámetros menores de 8" (200
mm), se podrá aceptar que el alineamiento se ponga con hilos, siempre y cuando las
operaciones se ejecuten en forma apropiada. La nivelación se hará siempre con
aparatos de precisión.

Junta de los tubos.


Para las juntas, y empalmes de los tubos, se limpiarán estos dejándose libres de
impurezas (con anillos).
Las uniones serán las especificadas por el fabricante para el tipo de tubería que se va
a utilizar y se atenderán durante el proceso de instalación las instrucciones dadas por
el mismo. Las juntas serán herméticas e impermeables y estarán libres de fisuras,
imperfecciones, aceites o materiales extraños que afecten su comportamiento. Los
lubricantes utilizados para la colocación de empaques, en caso de requerirse, deben
ser los especificados por el fabricante de la tubería, en ningún momento se utilizarán
materiales derivados del petróleo. El Contratista ejecutará cuidadosamente estas
operaciones, ya que la Supervisor podrá ordenar el levantamiento de aquellos tubos o
tramos, que a su juicio, no hayan quedado debidamente instalados.
Terminada la unión con la aceptación de la Supervisor, se procederá a acuñar el tubo
por ambos lados, de tal manera que al atracarlo no sufra desviaciones en el

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 170
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

alineamiento. A medida que se vaya atracando el tubo debe controlarse tanto el


alineamiento como los niveles con aparatos de precisión.

Nivelación.
Antes de proceder con el relleno de las zanjas, la nivelación de todos los tramos de
tubería instalados será revisada con comisiones de topografía, dejando registro de los
levantamientos realizados.
El error máximo tolerable en las cotas batea por cada tramo de 10 m de tubería
colocada será: Para pendientes entre 0.1% y el 1.0% se admitirá un error proporcional
entre 1.0 mm y 10 mm. Para pendientes entre el 1.0% y el 5.0% el error será hasta
15.0 mm. Para el chequeo de dos tramos con longitud menor a 10.0 m máximo
tolerable será proporcional a los valores anteriores.
Para el chequeo de dos tramos consecutivos el error acumulado será menor al
máximo permitido para el tramo de mayor longitud.
El error máximo acumulado para la tubería colocada entre dos cámaras consecutivas
no excederá 20.0 mm.
Las anteriores tolerancias no serán aplicables cuando así se especifique en el plano
de diseño, como por ejemplo en el caso de tuberías de entrada y salida de estructuras
de alivio.

Limpieza de tuberías.
A medida que avanzan los trabajos de instalación de tuberías, se procederá
simultáneamente a su limpieza interior. Diariamente cuando se suspendan los trabajos
o llueva, se protegerá la boca del último tubo con un tapón de madera
convenientemente impermeabilizado, para evitar que las tuberías se ensucien con
barro, lodo ó desperdicios que sean difíciles de limpiar posteriormente. En ningún caso
el Supervisor hará recibos parciales de tuberías que no estén perfectamente limpios.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La supervisión dará por aceptado los trabajos, siempre que se cumpla con garantizar
la calidad de los materiales y la habilitación de estas de acuerdo a las especificaciones
técnicas recomendadas para estos fines.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO


Esta partida será medida en metros lineales, será pagado al precio unitario de la
propuesta aceptada. Dicho precio será compensación total por mano de obra,
herramientas, equipo y demás gastos que sean necesarios para la adecuada y
correcta ejecución de los trabajos.

4.2.19 TUBERÍA DE PVC D=150 mm. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCION DE LA PARTIDA

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 171
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los trabajos a realizar en esta partida consiste en el suministro y colocación de tubería


de PVC D=150 mm.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.2.12 de la presente especificación técnica.

4.2.20 TUBERÍA DE PVC D=200 mm. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

Los trabajos a realizar en esta partida consiste en el suministro y colocación de tubería


de PVC D=200 mm.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.2.12 de la presente especificación técnica.

4.2.21 TUBERÍA DE PVC D=250 mm. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

Los trabajos a realizar en esta partida consiste en el suministro y colocación de tubería


de PVC D=250 mm.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.2.12 de la presente especificación técnica.

4.2.22 TUBERÍA DE PVC D=300 mm. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

Los trabajos a realizar en esta partida consiste en el suministro y colocación de tubería


de PVC D=300 mm.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.2.12 de la presente especificación técnica.

4.2.23 TUBERÍA DE PVC D=400 mm. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

Los trabajos a realizar en esta partida consiste en el suministro y colocación de tubería


de PVC D=400 mm.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.2.12 de la presente especificación técnica.

4.3 ACUEDUCTO

4.3.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse
conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de
excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 172
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

4.3.2 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE


PRESTAMO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material
excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones
transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.

La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto


aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.
4.3.3 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.3.4 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.3.5 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 173
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

4.3.6 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

4.4 ALCANTARILLAS

4.4.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse
conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de
excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

4.4.2 CONFORMACIÓN DE LA SUPERFICIE DE FUNDACIÓN C/COMPACTADOR

4.4.3 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE


PRESTAMO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material
excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones
transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.
La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto
aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

4.4.4 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 174
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.4.5 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.4.6 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

4.4.7 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

4.4.8 ENROCADO DE PROTECCIÓN Dmax.= 0.50 M.


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

El diseño de las protecciones contempla la utilización de enrocados de peso crítico o


nominal (Wc), indicado en los planos.
La descripción más detallada así como los materiales, controles, medición y forma de
pago se ajustan a lo indicado en el ítem 2.6.7 de la presente especificación técnica.

4.4.9 MAMPOSTERIA DE PIEDRA F’C= 140 KG/CM2 (Dcant.=15 km)


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El material utilizado para la mampostería de piedra, consistirá de roca de origen ígneo

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 175
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

no deleznable y resistente a la abrasión y que esté libre de elementos minerales que


se descomponga al contacto con el agua que impida una buena junta con el mortero
de concreto. Las piedras a utilizar en la mampostería de 20 cm serán embebidas en
concreto f'c=140 Kg/cm2, formando un enchape monolítico, de las características
indicadas en los planos.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.9 de la presente especificación técnica.

4.4.10 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE FILTRO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los rellenos semi compactados aquí definidos se refieren al movimiento de tierras a
ejecutar para rellenar todos los espacios excavados no ocupados por las estructuras
que conforman el aliviadero o para la protección de éstas. El material necesario para
ejecutar estos rellenos, así como su proceso (extracción, apilamiento y zarandeo), está
incluido dentro del precio unitario de esta partida.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.4 de la presente especificación técnica.

4.4.11 TUBERÍA DE PVC D=400 mm. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida consiste en el suministro y colocación de tubería


de PVC D=400 mm.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.2.12 de la presente especificación técnica.

4.4.12 JUNTA WATER STOP 6”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 6”.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.1.10 de la presente especificación técnica.

4.5 CONDUCTO CUBIERTO


4.5.1 EXCAVACION PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse
conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 176
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de


excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

4.5.2 EXCAVACIÓN DE ESTRUCTURAS EN ROCA SUELTA


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse
mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la
excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.3 de la presente especificación técnica.

4.5.3 EXCAVACIÓN DE ESTRUCTURAS EN ROCA FIJA


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en él afloje, extracción, remoción y traspaleo si se requiere de
materiales, que se ejecute a cielo abierto, de acuerdo con lo fijado en el proyecto, para
construir, desplantar, aflojar o que formen parte de las obras que tiene a su cargo.

Dentro de estas obras quedan comprendidas las siguientes: obras de excavación de


cimentación de presa, obras de toma, obras de desvío, canales, drenes, cunetas,
contra-cunetas, tajos, bordos, edificios y estructuras en general.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.4 de la presente especificación técnica.

4.5.4 ELIMINACIÓN DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Bajo esta partida se considera el carguío y transporte del material excedente, material
extraído de las diferentes obras que implican el movimiento de tierras, las cuales son
depositadas en los caminos a rehabilitar y en los botaderos dependiendo del tipo de
material a eliminar.
Esta partida también incluye el carguío de los volquetes. La distancia de transporte
varía de acuerdo a las distancias media hacia los caminos a rehabilitar así como a los
botaderos destinados ubicados en el plano y con aprobación del supervisor.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.4 de la presente especificación técnica.

4.5.5 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE


PRESTAMO
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 177
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material
excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones
transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.
La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto
aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

4.5.6 ENROCADO DE PROTECCIÓN Dmax.= 0.50 M.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

El diseño de las protecciones contempla la utilización de enrocados de peso crítico o


nominal (Wc), indicado en los planos.
La descripción más detallada así como los materiales, controles, medición y forma de
pago se ajustan a lo indicado en el ítem 2.6.7 de la presente especificación técnica.

4.5.7 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.5.8 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.5.9 ENROCADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 178
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

4.5.10 ACERO DE REFUERZO F’C=4200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y


colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

4.5.11 JUNTA WATER STOP 6”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 6”.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.1.10 de la presente especificación técnica.

4.6 SIFON
4.6.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse
conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de
excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

4.6.2 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN ROCA SUELTA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse
mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la
excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre
excavaciones.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 179
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.3 de la presente especificación técnica.

4.6.3 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN ROCA FIJA


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en él afloje, extracción, remoción y traspaleo si se requiere de


materiales, que se ejecute a cielo abierto, de acuerdo con lo fijado en el proyecto, para
construir, desplantar, aflojar o que formen parte de las obras que tiene a su cargo.

Dentro de estas obras quedan comprendidas las siguientes: obras de excavación de


Cimentación de presa, obras de toma, obras de desvío, canales, drenes, cunetas,
contra-cunetas, tajos, bordos, edificios y estructuras en general.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.4 de la presente especificación técnica.

4.6.4 ELIMINACIÓN DE MATERIAL EXCEDENTE (D=0.5 KM)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Bajo esta partida se considera el carguío y transporte del material excedente, material
extraído de las diferentes obras que implican el movimiento de tierras, las cuales son
depositadas en los caminos a rehabilitar y en los botaderos dependiendo del tipo de
material a eliminar.

Esta partida también incluye el carguío de los volquetes. La distancia de transporte


varía de acuerdo a las distancias media hacia los caminos a rehabilitar así como a los
botaderos destinados ubicados en el plano y con aprobación del supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.4 de la presente especificación técnica.

4.6.5 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE


PRESTAMO

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material
excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones
transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.

La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto


aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

4.6.6 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL


IMPERMEABLE

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 180
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo consiste en la colocación en capas, humedecimiento o secamiento,


conformación y compactación de los materiales adecuados provenientes de la misma
excavación, de los cortes o de otras fuentes, para rellenos a lo largo de estructuras de
concreto y sifón de cualquier tipo, previa la ejecución de las obras de drenaje y
subdrenaje contempladas en el proyecto o autorizadas por el Supervisor.
Incluye, además, la construcción de capas filtrantes por detrás de los estribos y muros
de contención, en los sitios y con las dimensiones señalados en los planos del
proyecto o indicados por el Supervisor, en aquellos casos en los cuales dichas
operaciones no formen parte de otra actividad.

Para el traslado de materiales es necesario humedecerlo adecuadamente y cubrirlo


con una lona para evitar emisiones de material particulado y evitar afectar a los
trabajadores y poblaciones aledañas de males alérgicos, respiratorios y oculares.
Los montículos de material almacenados temporalmente se cubrirán con lonas
impermeables, para evitar el arrastre de partículas a la atmósfera y a cuerpos de agua
cercanos.

EQUIPO
Los equipos de extensión, humedecimiento y compactación de los rellenos para
estructuras deberán ser los apropiados para garantizar la ejecución de los trabajos de
acuerdo con las exigencias de esta Sección.

El equipo deberá estar ubicado adecuadamente en sitios donde no perturbe a la


población y al medio ambiente y contar además, con adecuados sistemas de
silenciamiento, sobre todo si se trabaja en zonas vulnerables o se perturba la
tranquilidad del entorno.

REQUERIMIENTOS DE CONSTRUCCIÓN
El Contratista deberá notificar al Supervisor, con suficiente antelación al comienzo de
la ejecución de los rellenos, para que éste realice los trabajos topográficos necesarios
y verifique la calidad del suelo de cimentación, las características de los materiales por
emplear y los lugares donde ellos serán colocados.
Antes de iniciar los trabajos, las obras de concreto o sifón contra las cuales se
colocarán los rellenos, deberán contar con la aprobación del Supervisor.
Cuando el relleno se vaya a colocar contra una estructura de concreto, sólo se
permitirá su colocación después que el concreto haya alcanzado el 80% de su
resistencia.
Los rellenos estructurales para alcantarillas de tubería de concreto podrán ser
iniciados inmediatamente después de que el mortero de la junta haya fraguado lo
suficiente para que no sufra ningún daño a causa de estos trabajos.
Siempre que el relleno se vaya a colocar sobre un terreno en el que existan corrientes
de agua superficial o subterránea, previamente se deberán desviar las primeras y
captar y conducir las últimas fuera del área donde se vaya a construir el relleno.
Todo relleno colocado antes de que lo autorice el Supervisor, deberá ser retirado por
el Contratista, a su costo.

EXTENSIÓN Y COMPACTACIÓN DEL MATERIAL


Los materiales de relleno se extenderán en capas sensiblemente horizontales y de
espesor uniforme, el cual deberá ser lo suficientemente reducido para que, con los
medios disponibles, se obtenga el grado de compactación exigido.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 181
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Cuando el relleno se deba depositar sobre agua, las exigencias de compactación para
las capas sólo se aplicarán una vez que se haya obtenido un espesor de un metro (1.0
m) de material relativamente seco.

Los rellenos alrededor de pilares y alcantarillas se deberán depositar simultáneamente


a ambos lados de la estructura y aproximadamente a la misma elevación. En el caso
de sifón de tubos de concreto, metálicas y GRP se podrá emplear concreto tipo F en la
sujeción hasta una altura que depende del tipo de tubo a instalar, por la dificultad de
compactación de esta zona y luego que haya fraguado lo suficiente podrá continuarse
con el relleno normal.
Durante la ejecución de los trabajos, la superficie de las diferentes capas deberá tener
la pendiente transversal adecuada, que garantice la evacuación de las aguas
superficiales sin peligro de erosión.

Una vez extendida la capa, se procederá a su humedecimiento, si es necesario. El


contenido óptimo de humedad se determinará en la obra, a la vista de la maquinaria
disponible y de los resultados que se obtengan en los ensayos realizados.
En los casos especiales en que la humedad del material sea excesiva para conseguir
la compactación prevista, el Contratista deberá tomar las medidas adecuadas,
pudiendo proceder a la desecación por aireación o a la adición y mezcla de materiales
secos o sustancias apropiadas, como cal viva. En este último caso, deberá adoptar
todas las precauciones que se requieran para garantizar la integridad física de los
operarios.

Obtenida la humedad apropiada, se procederá a la compactación mecánica de la


capa. En áreas inaccesibles a los equipos mecánicos, se autorizará el empleo de
compactadores manuales que permitan obtener los mismos niveles de densidad del
resto de la capa. La compactación se deberá continuar hasta lograr las densidades
exigidas en la presente especificación.
La construcción de los rellenos se deberá hacer con el cuidado necesario para evitar
presiones y daños a la estructura.

Las consideraciones a tomar en cuenta durante la extensión y compactación de


material están referidas a prevenir deslizamientos de taludes, erosión, contaminación
del medio ambiente.

CAPAS FILTRANTES
Cuando se contemple la colocación de capas filtrantes detrás de estribos, muros y
otras obras de arte, ellas se deberán colocar y compactar antes o simultáneamente
con los demás materiales de relleno, tomando la precaución de que éstos no
contaminen a aquellos.
Las consideraciones a tomar en cuenta durante la colocación de capas filtrantes están
referidas a prevenir la contaminación del medio ambiente.

ACABADO
Al concluir cada jornada de trabajo, la superficie de la última capa deberá estar
compactada y bien nivelada, con declive suficiente que permita el escurrimiento de
aguas de lluvia sin peligro de erosión.

LIMITACIONES EN LA EJECUCIÓN
Los rellenos para estructuras sólo se llevarán a cabo cuando no haya lluvia o fundados
temores de que ella ocurra y la temperatura ambiente, a la sombra, no sea inferior a
dos grados Celsius (2 º C) en ascenso.

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de relleno compactado para
estructuras c/material impermeable
La unidad de medida es metro cubico (m3) de relleno compactado para estructuras
c/material impermeable colocada y se calculará en base a lo señalado en los planos.

Los trabajos de relleno de estructuras, se llevarán a cabo cuando no haya lluvia, para
evitar que la escorrentía traslade material y contamine o colmate fuentes de agua
cercanas, humedales, etc.

4.6.7 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.6.8 CONCRETO F’C= 140 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del
concreto, a una resistencia a la compresión de 140 Kg/cm 2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.

MATERIALES
Similar al Ítem 2.1.2.6

MODO DE EJECUCIÓN
Los trabajos consisten en humedecer las zanjas antes de vaciar el concreto en la que
no se colocarán las piedras desplazadoras sin antes haber vaciado una capa de
concreto de por lo menos 10 cm de espesor. Todas las piedras deberán quedar
completamente rodeadas por la mezcla sin que toquen sus extremos.
Se tomarán las muestras de acuerdo a la Norma ASTM C-172. Se agregará piedra de
río, limpia con un volumen que no exceda el 30% y con un tamaño máximo de 15 cm.
de diámetro.

El concreto podrá vaciarse directamente a la zanja sin encofrados, siempre que lo


permita la estabilidad del talud. Se prescindirá de encofrado cuando el terreno lo
permita, es decir que no se produzca derrumbes.

La profundidad mínima en los cimientos indicada en los planos respectivos se medirá


a partir del nivel original del terreno natural. En el caso de tener que rebajar el terreno
natural, para conseguir el nivel de plataforma indicado en los planos correspondientes,
para construir las viviendas, la profundidad mínima de los cimientos se considerará a
partir de este último nivel.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 183
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Únicamente se procederá al vaciado cuando se haya verificado la exactitud de la


excavación, como producto de un correcto replanteo, el batido de éstos materiales se
hará utilizando mezcladora mecánica, debiendo efectuarse estas operaciones por lo
mínimo durante 1 minuto por carga.
Sólo podrá emplearse agua potable o agua limpia de buena calidad, libre de impureza
que pueda dañar el concreto; se humedecerá las zanjas antes de llenar los cimientos y
no se colocará las piedras sin antes haber depositado una capa de concreto de por lo
menos 10 cm. de espesor.

MATERIALES
Similar al Ítem 2.1.2.6

MEDICION Y FORMA DE PAGO

El concreto f’c=140 kg/cm2, se medirá por unidad de Metro Cúbico (M3), considerando
el largo por el ancho y por el alto de la partida ejecutada, o sumando por partes de la
misma para dar un total.
El pago se hace por la medición de los trabajos ejecutados, basados en el precio
unitario por Metro Cúbico (M3) ejecutado del contrato que representa la compensación
integral para todas las operaciones de transporte, materiales, mano de obra, equipos y
herramientas así como otros gastos eventuales que se requieran para terminar los
trabajos.

4.6.9 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.6.10 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

4.6.11 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el

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canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y


en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

4.6.12 JUNTA WATER STOP 6”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 6”.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.1.10 de la presente especificación técnica.

4.6.13 TUBERÍA GRP D=700 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los sifones están constituidos por tuberías de Poliéster Reforzado con Fibra de Vidrio
(PRFV), de 1400mm de diámetro de diferentes clase que refieren a los diferentes tipos
de presión que las tuberías resisten, los tipo son de PN 16, PN 20 Y PN 32. El cual
será montado en obra de acuerdo a las pendientes indicadas en los planos de obra. La
finalidad de la tubería es de trasportar el caudal de la línea de conducción superando
así obstáculos como, quebradas, ríos, canalizaciones de aguas pluviales, cruce de
túneles.

Las tuberías de Poliéster Reforzado con Fibra de Vidrio (GRP) son una buena
solución, ya que son resistentes a la corrosión.

El rendimiento, la fiabilidad y la seguridad de las tuberías de GRP están avalados por


más de cuarenta años de experiencia en el diseño y el uso de las mismas como
sistemas de transporte de fluidos.

Los tubos de PRFV están constituidos por distintas capas o componentes cada uno
con una función específica, pero que en el total confieren unas magníficas
prestaciones a los tubos y accesorios.

MATERIALES

Las materias primas básicas que se utilizan en la fabricación de las tuberías de PRFV
son resina de poliéster insaturado, fibras de vidrio y cargas inertes.

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En el proceso de fabricación del tubo, la resina de poliéster solidifica formando enlaces


químicos tridimensionales. Por ello, el PRFV es un plástico termoestable, que
conserva su estabilidad dimensional en un medio caliente

EQUIPOS

El equipo básico a utilizar para el suministro de la tubería serán los siguientes:


Retroexcavadora de 80-110HP
Equipo para pruebas hidráulicas

TRANSPORTE MANEJO Y ALMACENAMIENTO

DESCARGA Y MANIPULACIÓN DE TUBERÍA


Asegúrese de controlar o manipular el tubo durante la descarga. El uso de cuerdas
guía, atadas a los tubos o los embalajes de los mismos, permitirá que se controle la
descarga fácilmente.

Pueden usarse las barras separadoras cuando apila múltiples tubos. Evite dejar caer
el tubo, no someter a cualquier otro impacto particularmente en los bordes o puntas

RECOMENDACIONES PARA LA DESCARGA DE TUBOS Y ACCESORIOS G-TEC


 Los tubos no deben arrastrarse; evite golpes y abolladuras.
 Los tubos deben izarse con cinturones o cordones flexibles, usando máquinas
o camiones MUNCK.
 Tenga cuidado especial con la punta y el guante del el tubo.
 Nunca use corrientes o cables de acero, al guiar el tubo, evite los movimientos
abruptos o choques.
 Para manipular del material con el empalme, debe envolver las puntas con una
protección suave, como por ejemplo, goma de borrar

CARGAS DE TUBERÍA EN PAQUETE

Los tubos G-TEC son embalados en cargas formando paquetes unitarios, las juntas
elásticas ya vienen acopladas en las puntas de los tubos, los paquetes pueden ser
manipulados usándose una para de lazos así como muestra al figura

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Cuando los tubos no están unificados en paquetes unitario, deben ser descargados y
manipulados unitariamente.

TUBERÍAS INDIVIDUALES
Cuando manipule tuberías por unidad utilice cables o cuerdas flexibles para elevar, no
use cables de acero para elevar y transportar. El tubo puede ser elevado en un solo
punto de soporte como en la figura, y también con dos puntos de apoyo siendo esta
última de mejor manipulación. No levante el tubo atravesando un cable por dentro de
la tubería

En caso de daños en la tubería como ralladuras, fracturas durante el traslado,


manipulación o instalación, el tubo dañado deber ser reemplazado o reparado antes

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de su instalación. Para la inspección de daños hay que obtener recomendaciones


sobre métodos de reparación o eventual descarte.

ALMACENAMIENTO DE TUBO

En general es ventajoso el almacenamiento de tuberías sobre durmientes de madera,


para facilitar la colocación y remoción de las cuerdas elásticas alrededor del tubo
(utilizadas para el izamiento o movimiento).
Cuando almacene el tubo asegúrese q el área que almacenará sea plana, nivelada y
sin piedras que puedan dañar los tubos, todos los tubos deben ser retenidos o
calzados para evitar que se desplacen ante movimientos fuertes,
Es necesario apiñar los tubos en soportes de madera con un espesor mínimo de
75mm, con espaciamiento de 6m y 3m para diámetros menores, como muestra la
figura

TRASPORTE DE TUBERÍAS

Si hubiera necesidad de transportar las tuberías de la fábrica hasta la obra, o acarrear


a lo largo de la obra, lo mejor es utilizar lazos de transporte originales, la altura
máxima de carga debe de ser de 2.5m amarre los cables elásticos hacia los puntos de
apoyo, nunca utilice cables de acero. Asegúrese que no ocurra contacto entre tubos,
ya que originaría daños por vibración durante el transporte

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MANIPULACIÓN DE TUBOS EMBUTIDOS

Los tubo que serán transportados a largas distancias pueden ser embutidos (tubos de
diámetro menor dentro de tubos de diámetro mayor), para reducir el costo de
transporte. Estos tubos tienen generalmente un embalaje especial que pueden requerir
procedimientos especiales para descarga, manipulación, almacenamiento y transporte.
Prácticas especiales son requeridas, con los siguientes pasos a seguir:

 Utilice siempre dos lazos o correas flexibles para alzar los tubos embutidos
(como muestra la figura), las limitaciones, en caso que existan, cuando los
espaciamiento entre las tiras usadas en el proceso de elevado será
especificado para cada proyecto. Asegúrese que las correas usadas tengan
capacidad suficiente para soportar el peso de los mismos. Es posible calcular
ese valor en base a los pesos de los tubos dados en el siguiente cuadro.

 El almacenamiento de los tubos embutidos debe ser igual al embalaje inicial de


transporte, no es aconsejable desechar los embalajes.
 Los grupos de tubos embutidos pueden ser transportados asegurando el
embalaje original. Requisitos especiales para la fijación al vehículo serán
especificidades dependiendo del tipo de proyecto y sus necesidades.
 La remoción del embalaje de los tubos internos es mejor efectuada en una
estación de trabajo. Los tubos internos, iniciando con el tamaño menor pueden
ser extraídos levantando con suavidad suspendiéndolo en el aire y
cuidadosamente moverla hacia fuera del grupo sin tocar los otros grupos.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 189
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PROPIEDADES Y VENTAJAS PRINCIPALES

Resistentes a la corrosión
 Larga vida útil.
 No necesita revestimientos, recubrimientos, protección catódica u otros medios
de protección contra la corrosión.
 Bajos costos de mantenimiento.
 Propiedades hidráulicas que se mantienen constantes con el paso del tiempo.
 Alta resistencia mecánica
 Resistencia a altas presiones.
 Resistencia a la abrasión.
 Una celeridad de onda menor de la que se obtiene con tuberías de otros
materiales redunda en una reducción de costos en los diseños para sobrecargas
de presión por golpe de ariete.
 Superficie interior lisa, bajas pérdidas por rozamiento suponen menores
exigencias de energía de bombeo y menores costos operativos.
 Una menor acumulación de lodos ayuda a reducir los costos de limpieza.

Uniones de precisión
Un menor número de uniones reduce el tiempo de instalación.
Un mayor número de tuberías por vehículo reduce los costos de transporte.
Uniones estancas diseñadas para eliminar infiltraciones y ex filtraciones.

Diversidad de accesorios
Existe una completa gama de accesorios realizados en PRFV para complementar la
tubería.
Posibilidad de fabricar accesorios con un diseño específico y particular según el caso.

Conexiones con otros materiales


Existen soluciones fiables para unir las tuberías de PRFV con tuberías de otros
materiales ya sea para realizar rehabilitaciones, reparaciones o sustituciones de tubos
en mal estado. Las juntas mecánicas o conexiones embridadas son las más utilizadas.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 190
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Las tuberías de PRFV cumplen todas las exigencias recogidas en las normas de
producto correspondientes. En el siguiente apartado destacamos algunos de los
ensayos que se les realizan para garantizar su idoneidad al uso.

Ensayos a largo plazo


Las tuberías de PRFV son consideradas como plásticas debido a que una de las
principales materias primeras es la resina de poliéster. Por ello es necesario realizar
ensayos a largo plazo que determinen una vida útil de servicio mínima de 50 años.

HDB (Base Hidrostática de Diseño). Ensayo de resistencia a largo plazo a la presión


interna. Según norma UNE-EN 1447.

Sb. Ensayo a largo plazo en deflexión circunferencial con entorno acuoso. Según
norma UNEEN 1227

Aplicaciones
Una ventaja sobre los materiales tradicionales es que las tuberías de PRFV se
distinguen por su larga vida útil y reducidos costos de operación y mantenimiento.

NORMATIVA Y CERTIFICACIÓN
Las normas que recogen las exigencias que deben cumplir son:
UNE-EN 1796. Sistemas de canalización en materiales plásticos para suministro de
agua con o sin presión. Plásticos termoestables reforzados con fibra de vidrio (PRFV)
basados en resina de poliéster insaturada (UP).

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UNE-EN 14364. Sistemas de canalización en materiales plásticos para evacuación y


saneamiento con o sin presión. Plásticos termoendurecibles reforzados con vidrio
(PRFV) a base de resina de

Poliéster insaturado (UP). Especificaciones para tuberías, accesorios y uniones.


AWWA C-950. Fiberglass Pressure Pipe
ASTM D-3517. Fiberglass Pressure Pipe
ASTM D-3262. Fiberglass Sewer Pipe
ASTM D-3754. Fiberglass Sewer and Industrial Pressure Pipe

Las empresas de AseTUB, que siempre apuestan por ofrecer productos de la máxima
calidad, han sido pioneras en certificar sus tubos y accesorios conforme a esta
normativa, a través de AENOR (organismo de certificación que otorga la Marca de
Calidad de Producto). Ésta es una garantía de calidad esencial que asegura, mediante
un control periódico y continuado, la perfecta aptitud de estos productos para la
aplicación a la que se destinan. Tuberías de PRFV

GAMA DE PRODUCTO
Los tubos de PRFV se clasifican según las normas UNE-EN 1796 y UNEEN 14364,
según su diámetro nominal y serie, rigidez nominal, presión nominal y el tipo de unión.

MODO DE EJECUCIÓN

Antes de proceder con el montaje de la tubería, El CONCESIONARIO (EPASA)


deberá someter a consideración de la Supervisión un documento que contenga las
características de los materiales a usarse, sistema constructivo y procedimiento.

Dichos documentos comprenden:


Programa detallado de ejecución cubriendo: diseño, planos de fabricación y montaje,
adquisición de materiales y equipos, fabricación, suministro, montaje, pruebas y
recepción – entrega del equipo y estructuras.

No montar tubos de manguitos que no hayan sido previamente lubricados. Una vez la
unión ha sido realizada, puede comprobarse que la junta de goma ha quedado bien
emplazada mediante una galga de punta redondeada.

Instalación
La instalación de tuberías enterradas sigue las normas citadas. En estas normas se
contempla desde la descarga y recepción de los tubos en obra hasta las pruebas a
realizar en tubería instalada.

A modo de resumen, seguidamente se indican algunos aspectos que se deben tener


en cuenta durante la instalación de tuberías de PRFV: En el transporte y descarga

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deberá evitarse golpear los tubos. En la descarga se usarán eslingas y no ganchos


mecánicos.

Deben seguirse las indicaciones sobre el apilado de los tubos según el diámetro
nominal de los mismos, y no sobrepasar nunca el número de máximo de hileras
indicado.

Las dimensiones de la zanja deben tener en cuenta el tipo de terreno, las dimensiones
de la conducción, las operaciones de montaje y compactado alrededor del tubo y la
profundidad de la zanja que debe proteger a la tubería de las acciones externas: carga
de tráfico, cargas permanentes, heladas.

Las zanjas con profundidades superiores a 4-5 m y/o con paredes inestables deben
entibarse.
El fondo de la zanja debe ser uniforme y firme. En caso de fondos inestables, estos
deberán estabilizarse con solera de concreto armado, con entramado de madera o
pilotes o bien mediante

Los tubos deben apoyar en toda su longitud sobre camas de material granular de 10-
15 cm de espesor mínimo, debiendo ser éste aproximadamente (10+DN(cm)/10) cm.

En el montaje de tubos hay que limpiar las zonas a unir y aplicar a continuación el
lubricante recomendado por el fabricante para facilitar la operación de montaje.

Es necesario realizar anclajes en los puntos de la conducción con cambios de


dirección, reducciones, válvulas, derivaciones, acometidas con derivación, cierres de
ramal y todos aquellos elementos que estén sometidos a acciones que puedan originar
desviaciones perjudiciales.

Es muy importante realizar el relleno alrededor del tubo y su compactación según la


normativa y pliegos, es decir, utilizando material de relleno seleccionado y

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 193
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compactando los laterales por tongadas hasta alcanzar los 30 cm por encima de la
generatriz superior del tubo. No se compactará directamente en la coronación del tubo
hasta que se haya cubierto éste con una capa de relleno de al menos 30 cm de
espesor.

Además, para que una instalación de tubería de PRFV se realice con garantías es
conveniente que el instalador sea un profesional calificado, titular del Carné
profesional AseTUB de Especialista en Instalación de Sistemas de Tuberías Plásticas.

CONTROLES

Luego de proceso de montaje y fabricación, se procederá a realizar las siguientes


pruebas:

Pruebas Hidrostáticas

Esta prueba se llevará a cabo cuando la tubería haya sido montada en toda su
longitud y se hayan efectuado las pruebas no destructivas. Para esta prueba
hidrostática El CONCESIONARIO (EPASA) deberá prever de tapas en los extremos
de la tubería los que deben quedar firmemente aseguradas en una de las tapas se
colocará un tapón embriado para el sistema de purga del aire. En la siguiente tapa se
colocará un niple al cual se instalará la manguera de la bomba manual para ser
llenado el tubo lentamente con agua limpia. El aire atrapado será purgado por el tapón
opuesto. Una vez que se haya llenado la tubería se seguirá aplicando presión hasta
conseguir que ésta llegue a 3.0 Kg/cm2 de presión que serán leídos en el manómetro.

La presión para la prueba hidrostática será mantenida durante un período de tiempo


que permita la inspección detallada de todas las juntas de soldadura que deberán
estar libres de goteos y otros defectos.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará la aceptación de los trabajos efectuados, luego de realizar las


pruebas correspondientes y estas resulten satisfactoriamente.

CERTIFICADO DE AVANCE DE OBRA (CAO)

Esta partida se medirá por metro lineal de montaje de tubería y aprobada por la
Supervisión.

La partida medida de la forma anteriormente descrita, será representativo del avance


real de obra para la partida correspondiente. Este constituye todas las actividades
necesarias para culminar la partida a entera satisfacción del Supervisor.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

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La unidad de medida de esta partida será el metro lineal (ml) y la forma de pago de
esta partida será el metro lineal de tubería instalada, y con la respectiva aprobación
del Ingeniero Supervisor.

4.6.14 TUBERÍA GRP D=1000 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los sifones están constituidos por tuberías de Poliéster Reforzado con Fibra de Vidrio
(PRFV), de 1400mm de diámetro de diferentes clase que refieren a los diferentes tipos
de presión que las tuberías resisten, los tipo son de PN 16, PN 20 Y PN 32.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.6.13 de la presente especificación técnica.

4.6.15 TUBERÍA GRP D=1300 MM. (INC. SUMINISTRO Y COLOCACIÓN)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los sifones están constituidos por tuberías de Poliéster Reforzado con Fibra de Vidrio
(PRFV), de 1400mm de diámetro de diferentes clase que refieren a los diferentes tipos
de presión que las tuberías resisten, los tipo son de PN 16, PN 20 Y PN 32.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.6.13 de la presente especificación técnica.

4.6.16 MANHOLE GRP, DE 0.70 X 0.70 m.

Los sifones están constituidos por tuberías de Poliéster Reforzado con Fibra de Vidrio
(PRFV), de 1400mm de diámetro. El cual será montado en obra de acuerdo a las
pendientes indicadas en los planos de obra. Así como los accesorios que se
contemplan por los cambios de pendiente o bifurcaciones para las válvulas de aire o
las de purga.

Los accesorios son del mismo material que la tubería Poliéster Reforzado con Fibra de
Vidrio (PRFV) es una buena solución, ya que son resistentes a la corrosión.

MATERIALES

Las materias primas básicas que se utilizan en la fabricación de los accesorios de


PRFV son resina de poliéster insaturado, fibras de vidrio y cargas inertes.

En el proceso de fabricación de los accesorios, la resina de poliéster solidifica


formando enlaces químicos tridimensionales. Por ello, el PRFV es un plástico
termoestable, que conserva su estabilidad dimensional en un medio caliente

SISTEMA DE UNIÓN

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A: UNIONES FLEXIBLES
La estanqueidad de las uniones de tubos PRFV se produce en general por medio de
una junta elástica que se puede suministrar en un manguito (separado o montado en
un extremo del tubo) o en la copa del tubo. Los acoplamientos llevan una junta
elastomérica que sirve de tope central de montaje.

Estos manguitos disponen de un sistema de junta elástica, que difiere según el


fabricante, y que se ajusta fácilmente produciendo una unión (entre tubos o tubos y
accesorios) totalmente estanca y de comportamiento equivalente al tubo

El diseño de las uniones flexibles deberá ser validado de acuerdo con los ensayos
marcados en la norma UNE-EN 1119 Sistemas de canalización en materiales
plásticos. Juntas de unión para tubos y accesorios de plástico termoestable reforzado
con fibra de vidrio (PRFV). Métodos de ensayo de estanquidad y de resistencia al fallo
de juntas flexibles y de articulación reducida.

Procedimiento de unión con junta elástica


1. Limpieza y lubricación de las juntas de goma
Limpie meticulosamente las juntas del manguito para asegurarse de que están libres
de suciedad y aceites. Aplique una ligera capa de lubricante sobre las juntas usando
un paño limpio.

2. Limpieza y lubricación de las espigas


Limpie las espigas de los tubos a fondo para eliminar cualquier tipo de suciedad,
grasa, arena, etc.

Utilizando un paño limpio, aplique una delgada capa de lubricante a las espigas desde
el extremo del tubo hasta la posición donde se encuentra pintada la franja negra de
límite de montaje sobre el tubo. Tome las precauciones necesarias para mantener
limpias las espigas y el acoplamiento una vez lubricados.

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Atención: es muy importante utilizar el lubricante adecuado. El proveedor le asesorará


sobre el uso de lubricantes adecuados. Nunca usar lubricantes derivados del petróleo.

3. Montaje con acoplamiento de manguito


El montaje se puede realizar con varios medios de tipo mecánico aunque las
principales indicaciones, sea cual sea el método, son:

- Alinear los tubos a unir embocando la espiga en el manguito.


- Empujar para proceder a la introducción de la espiga en el manguito.

Esta operación debe realizarse sin brusquedades que puedan producir la expulsión de
la junta de goma o su rotura. El esfuerzo necesario para el montaje puede variar en
función de la cantidad de lubricante, forma del chaflán del extremo del tubo, etc. En
general este esfuerzo será de entre 10 -20 N/mm de diámetro.

Generalmente los tubos llevan una franja negra que indica la zona límite del montaje.
Alinear el borde del manguito con dicha franja negra.

B: UNIONES RIGIDAS
Existen dos tipos de unión rígida disponibles para las tuberías de PRFV: la unión
química laminada y la unión mediante brida de PRFV.

La unión química laminada une ambos extremos de la conducción mediante la


aplicación de capas de tejido de fibra de vidrio impregnado con resina de poliéster.
Una vez endurecida la resina de poliéster queda como resultante una unión rígida
soldada cuyas propiedades de resistencia mecánica y de estanquidad son iguales o
superiores a las de la propia tubería.

La aplicación o instalación de este tipo de unión requiere ser realizada por personal
calificado.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 197
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

C: UNIONES ALTERNATIVAS
Los tubos PRFV también permiten el uso de otros sistemas de conexión tales como
bridas o acoplamientos mecánicos (flexibles o rígidos).

Accesorios
Existe una gama completa de accesorios en PRFV en todo el rango de diámetros y
presiones.
Los accesorios más usuales son los siguientes: codos, tees, reducciones, bridas,
pozos de registro, brida. Además de todo tipo de accesorios especiales y
composiciones de acuerdo
a las necesidades del cliente:
TEE

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 198
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

REDUCCIÓN

CODO

Pantalón de descarga.DN2300 PN3

Doble derivación en te con codoDN800-600-150 PN10

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 199
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

CONTROLES

Luego de proceso de montaje, se procederá a realizar las siguientes pruebas:

Pruebas Hidrostáticas
Esta prueba se llevará a cabo cuando la tubería y los accesorios hayan sido montada
en toda su longitud. Para esta prueba hidrostática El CONCESIONARIO (EPASA)
deberá prever de tapas en los extremos de la tubería los que deben quedar
firmemente aseguradas en una de las tapas se colocará un tapón embriado para el
sistema de purga del aire. En la siguiente tapa se colocará un niple al cual se instalará
la manguera de la bomba manual para ser llenado el tubo lentamente con agua limpia.
El aire atrapado será purgado por el tapón opuesto. Una vez que se haya llenado la
tubería se seguirá aplicando presión hasta conseguir que ésta llegue a 3.0 Kg/cm 2 de
presión que serán leídos en el manómetro.

La presión para la prueba hidrostática será mantenida durante un período de tiempo


que permita la inspección detallada de todas las juntas de soldadura que deberán
estar libres de goteos y otros defectos.

ACEPTACIÓN DE LOS TRABAJOS

La Supervisión dará la aceptación de los trabajos efectuados, luego de realizar las


pruebas correspondientes y estas resulten satisfactoriamente.

CERTIFICADO DE AVANCE DE OBRA (CAO)

Esta partida se medirá por unidad montada o instalada de cada accesorio y aprobada
por la Supervisión.

La partida medida de la forma anteriormente descrita, será representativo del avance


real de obra para la partida correspondiente. Este constituye todas las actividades
necesarias para culminar la partida a entera satisfacción del Supervisor.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 200
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

MEDICIÓN Y FORMAS DE PAGO


Se realizará contabilizando el número de unidades colocadas por el costo unitario
característico para cada uno de ellos; aceptado por el Supervisor y medidos en su
posición final.

Las cantidades medidas y aceptadas serán pagadas al precio del contrato de la


partida indicada. Este precio y pago, constituye compensación total por toda mano de
obra, beneficios sociales, equipos, materiales, accesorios y por todos los trabajos
prescritos en esta especificación y los planos de obra correspondientes. El pago de la
partida se realizará por el global, según lo ejecutado por el Contratista.

4.6.17 MANHOLE GRP, DE 0.80 X 1.0 M.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Se refiere a la colocación de los diversos accesorios de GRP en el sifón n° 01, 02, 03;
los accesorios de referencia a alguna norma específica, el equipo y los elementos
suministrados por el Contratista deberán cumplir los requisitos de las normas vigentes.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.6.16 de la presente especificación técnica.

4.6.18 MANHOLE GRP, DE 0.80 X 1.30 M.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Se refiere a la colocación de los diversos accesorios de GRP en el sifón n° 01, 02, 03;
los accesorios de referencia a alguna norma específica, el equipo y los elementos
suministrados por el Contratista deberán cumplir los requisitos de las normas vigentes.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.6.16 de la presente especificación técnica.

4.6.19 SISTEMA DE DRENAJE D=0.70 M.


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los sifones están constituidos por tuberías de Poliéster Reforzado con Fibra de Vidrio
(PRFV), de 1400mm de diámetro de diferentes clase que refieren a los diferentes tipos
de presión que las tuberías resisten, los tipo son de PN 16, PN 20 Y PN 32.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.6.13 de la presente especificación técnica.

4.6.20 SISTEMA DE DRENAJE D=1.0 M.


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los sifones están constituidos por tuberías de Poliéster Reforzado con Fibra de Vidrio
(PRFV), de 1400mm de diámetro de diferentes clase que refieren a los diferentes tipos
de presión que las tuberías resisten, los tipo son de PN 16, PN 20 Y PN 32.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.6.13 de la presente especificación técnica.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 201
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

4.6.21 SISTEMA DE DRENAJE D=1.3 M.


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los sifones están constituidos por tuberías de Poliéster Reforzado con Fibra de Vidrio
(PRFV), de 1400mm de diámetro de diferentes clase que refieren a los diferentes tipos
de presión que las tuberías resisten, los tipo son de PN 16, PN 20 Y PN 32.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.6.13 de la presente especificación técnica.

4.6.22 BARANDAS DE FIERRO GALVANIZADO


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Consiste en la construcción y colocación de barandas de fierro galvanizado en el


nuevo puente de maniobras, en el puente de la entrada al sifón y en la plataforma de
la salida del mismo sifón.

Este se fabricará, colocará y pintará acorde a las especificaciones técnicas señaladas


en el ítem OBRAS HIDROMECANICAS y las dimensiones indicadas en los planos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de barandas.

La unidad de medida es el metro lineal (m) de baranda colocada y se calculará en


base a lo señalado en los planos.

4.6.23 ATAGUÍA DE MADERA DE E=3”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Consiste en la construcción y suministro de ataguías de madera, las mismas que


serán operadas por manualmente, estas ataguías por su poca altura, en las
operaciones de mantenimiento se colocaran como primera barrera.

La partida comprende la colocación de las guías correderas insertas en los muros


laterales así como la plancha de asiento en el piso del canal de limpia.

Este se fabricará, colocará y pintará acorde a las especificaciones técnicas señaladas


en el ítem OBRAS HIDROMECANICAS y las dimensiones indicadas en los planos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para fabricar y suministrar la ataguía.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 202
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La unidad de medida es metro cuadrado (M2) de ataguía suministrada probada en


obra.

4.6.24 ESCALERA DE GATO DE F°G° DE ½”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Consiste en la construcción y colocación de escaleras barandas de fierro galvanizado


en el sifón.

Este se fabricará, colocará y pintará acorde a las especificaciones técnicas señaladas


en el ítem OBRAS HIDROMECANICAS y las dimensiones indicadas en los planos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de escaleras.

La unidad de medida es la unidad (u) de escalera colocada y se calculará en base a lo


señalado en los planos.

4.6.25 REJILLA METALICA DE 1.70 X 3.12 MTS. INC. SUMINISTRO Y


COLOCACIÓN

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Consiste en el suministro y colocación de rejillas de protección, a colocar en la entrada


al sifón, que tiene como función de atrapar los materiales que vienen por el canal; para
que no se produzca un atoro en el sifón; con fin de cubrir los ductos correspondientes
a la operación de colocación de ataguías, la partida incluye el marco a instalar en el
vano.

Este se fabricará y colocará acorde a las especificaciones técnicas señaladas en el


ítem OBRAS HIDROMECANICAS, su ubicación y dimensiones se indican en los
planos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de fabricación y colocación de la
rejilla.

La unidad de medida es por unidad (u) de rejilla colocada.

4.6.26 REJILLA METALICA DE 1.70 X 2.10 MTS. (TOMA) INC. SISTEMA DE IZAJE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 203
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Consiste en el suministro y colocación de rejillas de protección, a colocar en la entrada


al sifón, que tiene como función de atrapar los materiales que vienen por el canal; para
que no se produzca un atoro en el sifón; con fin de cubrir los ductos correspondientes
a la operación de colocación de ataguías, la partida incluye el marco a instalar en el
vano.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.6.25 de la presente especificación técnica.

4.6.27 COMPUERTA DESLIZABLE DE 1.70 X 1.90 MTS INC. SISTEMA DE IZAJE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las condiciones establecidas en esta parte de las especificaciones, dan los
lineamientos para el diseño, fabricación, suministro, montaje y pruebas de las
Compuertas de Descarga de Fondo.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.8.1.1 de la presente especificación técnica.

4.6.28 COMPUERTA DESLIZABLE DE 1.10 X 1.10 MTS INC. SISTEMA DE IZAJE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las condiciones establecidas en esta parte de las especificaciones, dan los
lineamientos para el diseño, fabricación, suministro, montaje y pruebas de las
Compuertas de Descarga de Fondo.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.8.1.1 de la presente especificación técnica.

4.7 DISIPADOR DE ENERGÍA TIPO BAFFLED OUTLETS


4.7.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse
conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de
excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

4.7.2 CONFORMACIÓN DE LA SUPERFICIE DE FUNDACIÓN C/COMPACTADOR


4.7.3 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE
PRESTAMO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del
terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 204
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones


transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.

La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto


aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

4.7.4 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.7.5 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.7.6 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

4.7.7 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 205
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

4.8 PUENTE PEATONAL

4.8.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse


conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de
excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

4.8.2 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL DE


PRESTAMO

Los trabajos a realizar en esta partida consisten en la nivelación y compactación del


terreno previa ejecución de las obras de excavación y eliminación de material
excedente de acuerdo con la presente especificación, los planos y secciones
transversales del proyecto y la aprobación del Supervisor.
La unidad de medida es el m3 y se efectuará al precio por m3 del Presupuesto
aprobado, siendo compensación total por materiales, mano de obra, herramientas e
imprevistos necesarios para le ejecución de dicha partida.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.5 de la presente especificación técnica.

4.8.3 CONCRETO CICLÓPEO 1:10+30 % PG

DOSIFICACION
Concreto ciclópeo: 1:10 (Cemento - Hormigón), con 30 % de piedra grande,
dosificación que deberá respetarse de acuerdo a las dimensiones indicadas en los
planos de estructuras.
Los materiales deben cumplir con todos los requisitos de calidad indicados en las
especificaciones técnicas para la producción de concreto.

MODO DE EJECUCION

Únicamente se procederá al vaciado cuando se haya verificado la exactitud de la


excavación, como producto de un correcto replanteo, el batido de éstos materiales se
hará utilizando mezcladora mecánica, debiendo efectuarse estas operaciones por lo
mínimo durante 1 minuto por carga.

Sólo podrá emplearse agua potable o agua limpia de buena calidad, libre de

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 206
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

impurezas que puedan dañar el concreto; se humedecerá las zanjas antes de llenar
los cimientos y no se colocará las piedras sin antes haber depositado una capa de
concreto de por lo menos 10 cm. de espesor. Las piedras deberán quedar
completamente rodeadas por la mezcla sin que se tome los extremos.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

El pago de estos trabajos se hará por metro cúbico (m3) de concreto, a precio de
contrato y que se encuentra definido en el presupuesto El Supervisor velará por que
esta partida se ejecute correctamente hasta su culminación.

4.8.4 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.8.5 CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del
concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.8.6 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

4.8.7 ACERO DE REFUERZO F’C= 4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

4.9 PUENTE VEHICULAR


4.9.1 EXCAVACIÓN PARA ESTRUCTURAS EN MATERIAL SUELTO
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse
conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los planos, o
conforme lo establezca la Supervisión. En los planos se muestran las líneas de
excavación asumidas, pero la excavación final podrá variar con respecto a las líneas
mostradas. La excavación se realizara para la apertura de nuevos caminos de acceso
para la construcción de todos los componentes dentro del proyecto así como accesos
a canteras y botaderos.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

4.9.2 RELLENO COMPACTADO PARA ESTRUCTURAS C/MATERIAL PROPIO


ZARANDEADO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los rellenos semi compactados aquí definidos se refieren al movimiento de tierras a
ejecutar para rellenar todos los espacios excavados no ocupados por las estructuras
que conforman el aliviadero o para la protección de éstas. El material necesario para
ejecutar estos rellenos, así como su proceso (extracción, apilamiento y zarandeo), está
incluido dentro del precio unitario de esta partida.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.4 de la presente especificación técnica.

4.9.3 CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.9.4 CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

4.9.5 ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 208
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

4.9.6 ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

4.9.7 JUNTA DE CARTON EMBREADO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Comprende la ejecución y relleno de juntas verticales y transversales con los


materiales y especificaciones del Expediente Técnico.

Sellado de juntas:
Se procederá finalmente a llenar el espacio superior de las juntas con un material
sellador poliuretánico de un componente tipo SIKA FLEX-1 A Plus (sellador elástico de
poliuretano para juntas y fisuras), o similar superior.

Limpieza final de las juntas vehicular:


Teniendo en cuenta la limitación de tiempo supeditado a la corta de agua es que se
deberá trabajar activamente hasta el día anterior a la habilitación, debiendo
mantenerse en todo momento una adecuada limpieza de las zonas de trabajo y a
último momento proceder a una limpieza total, retiro de los equipos y de todos los
sobrantes para permitir la dotación del canal en día y hora establecida.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos de fabricación y colocación de las
juntas de cartón embreado en los muros del puente vehicular.
La unidad de medida es metro cuadrado (m2) coladas en las uniones los muros del
puente vehicular.

5. TUNELES DE CONDUCCIÓN

5.1 TUNEL N° 01 (L=130.0 m.)

5.1.1 OBRAS EN SUPERFICIE

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5.1.1.1. EXCAVACIÓN DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse con
equipo pesado y conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los
planos, o conforme lo establezca la Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

5.1.1.2. EXCAVACIÓN DE ROCA SUELTA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse


mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la
excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre
excavaciones.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.2.3 de la presente especificación técnica.

5.1.1.3. EXCAVACIÓN DE ROCA FIJA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en él afloje, extracción, remoción y traspaleo si se requiere de


materiales, que se ejecute a cielo abierto, de acuerdo con lo fijado en el proyecto, para
construir, desplantar, aflojar o que formen parte de las obras que tiene a su cargo.

Dentro de estas obras quedan comprendidas las siguientes: obras de excavación de


cimentación de presa, obras de toma, obras de desvío, canales, drenes, cunetas,
contra-cunetas, tajos, bordos, edificios y estructuras en general.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.4 de la presente especificación técnica.

5.1.1.4. PERNOS DE ANCLAJES

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.3.4 de la presente especificación técnica.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 210
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.1.1.5. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA.
Estas especificaciones se refieren al lanzado de concreto de cemento Portland
(Shotcrete), que se utilizará para el revestimiento de la bóveda del túnel, entre las
progresivas que se indican en los planos de diseño. Para tal fin, El CONCESIONARIO
(EPASA) ejecutará todo el trabajo, suministrará el equipo y herramientas necesarios
para fabricar, transportar, colocar y ensayar todo el concreto lanzado de Cemento
Portland, de conformidad con estas especificaciones y los planos respectivos.

El sistema de lanzado será por vía húmeda y utilizando el equipo adecuado para la
aplicación. El concreto lanzado a utilizarse, será de un espesor de 4” con refuerzo de
fibras metálicas y microsílice, el cual deberá permitir que se alcancen los parámetros
de tenacidad requeridos, y con una resistencia de 280 kg/cm2.

Los espesores y las geometrías del revestimiento de concreto lanzado con fibras
deberán atender los diseños del proyecto.

Las normas listadas a continuación forman parte de estas Especificaciones, como


extensión de las referencias en que sean citadas.

ACI-214 Práctica recomendada para evaluación de ensayos a la compresión en


probetas de concreto.
ACI-506R-90 Guía del Shotcrete
ACI-5061R Estado del arte en Shotcrete reforzado con fibras de acero
ACI-5062R Especificaciones para materiales, proporción de mezcla y aplicación del
Shotcrete.
ACI-5063R Guía para la certificación de los operadores del shotcrete.
ASTM-A820 Especificaciones para las fibras de acero
ASTM-C94 Especificaciones estándar para la preparación del concreto
ASTM-C192 Métodos para la preparación y aireado del concreto y de las probetas en
laboratorio
ASTM-C1116 Especificaciones para el Concreto reforzado con fibra de acero

Asimismo, en algunos casos se pueden mencionar otras normas del ACI o del ASTM
para determinados temas.

El shotcrete, se aplicará mediante proceso húmedo, siguiendo las normas ASTM


C1116-89, ACI 506.2-77, ACI506.1R-84 y ACI506-85 y según lo indicado en los planos
en el presente documento u órdenes de la Supervisión.

El CONCESIONARIO (EPASA) , dosificará el concreto lanzado de modo que la


resistencia mínima a la compresión a los 28 días no será menor de 280 kg/cm 2. Este
límite podrá ser modificado, previa aprobación del Supervisor en base a las
resistencias obtenidas en el sitio.

El CONCESIONARIO (EPASA) , tendrá que someter a la aprobación previa del


Supervisor la mezcla prevista para el concreto lanzado a objeto de permitir la
ejecución de ensayos y pruebas.

La calidad de las mezclas será ensayada por el Supervisor para la aprobación de la


dosificación definitiva a ser usada en obra.

Los procedimientos usados para colocar el concreto lanzado, deberán ser tales que
cumplan con los requerimientos de estas especificaciones.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 211
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

El espesor, el método de soporte, la presión del aire y/o contenido de agua del
concreto lanzado deberán ser controlados para evitar hundimientos o derrumbes. Un
suministro de aire seco, limpio y adecuado para mantener la velocidad de la boquilla,
es necesario para todas las partes del trabajo, y si es requerido, para operación
simultánea de una tubería para limpieza del rebote.

El shotcrete se aplicará en una o más capas, hasta alcanzar el espesor total


especificados en los planos, y su aplicación en los lugares previstos o donde así lo
indique la Supervisión.

La superficie fresca del concreto proyectado a la cual, después de endurecerse se le


agregarán capas adicionales, deberá ser escarificada antes de la aplicación de la
siguiente capa.

No se emplearán las mezclas cuando hayan transcurrido más de 50 minutos después


de su preparación.

Se permitirán irregularidades con poca curvatura, debiendo sin embargo cubrirse las
rugosidades locales y los ángulos reentrantes, según sea requerido, a fin de
proporcionar un perfil suave.

La colocación de cada capa de concreto lanzado deberá ser seguida sistemáticamente


por un martilleo hecho por la Supervisión para detectar vacíos, las áreas donde se
detectan vacíos deberán ser reemplazadas. El concreto lanzado que carece de
uniformidad, que muestra segregación colmenas o laminaciones o que contiene algún
resane seco, escoria, vacíos o bolsas de arena, deberá ser picado, removido o
reemplazado como sea ordenado por el Supervisor.

Una vez realizadas las pruebas, el shotcrete, después de su aplicación, no será tocado
paleteado, suavizado o trabajado de ninguna forma, a menos que se disponga o
autorice de otra manera.

Las operaciones de concreto lanzado deberán ser realizados por trabajadores


experimentados, de tal forma que el rebote sea minimizado. El rebote o material
desperdiciado previamente, no deberá recuperarse para reciclar en la mezcla del
concreto proyectado. Un acabado natural de pistola deberá ser provisto a menos que
se ordene de otra manera.

En la dosificación del concreto lanzado se ha previsto la utilización de Fibras de Acero,


criterio tomado con carácter de orden técnico.

El concreto lanzado deberá ser curado de conformidad con las Normas ACI-305R y
ACI-306-1, excepto que el período de curado deberá ser de 3 días para el concreto
lanzado utilizando aditivo acelerador. Se puede hacer uso de curador de membrana. El
curado natural podría ser permitido cuando sea aprobado y si las condiciones
atmosféricas son satisfactorias, tales como cuando la humedad relativa es constante o
arriba de 85%. El concreto lanzado deberá estar protegido de daños debido a las
operaciones de construcción hasta la aceptación final. Durante el período de curado el
concreto lanzado deberá estar protegido de daños por las perturbaciones, tales como
esfuerzos de cargas, golpes pesados y vibración excesiva.

MATERIALES.

Cemento

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 212
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El cemento a utilizarse será el Portland Tipo I indicado en los planos, que cumpla con
la Norma ASTM C150. Este cemento se presentará en bolsas de 42.5 Kg,
permitiéndose una variación de 1% del peso indicado. También se podrá usar cemento
a granel para el cual debe contarse con un almacenamiento adecuado para que no se
produzcan cambios en su composición y características físicas.

Agregados

Deberán cumplir con las especificaciones para agregados de concreto, Norma ASTM
C33. La supervisión junto con El CONCESIONARIO (EPASA) verificará con una
frecuencia de 100 m3 el agregado utilizado con la granulometría respectiva, verificando
los límites mínimos y máximos de porcentajes óptimos de cada uno de las mallas
conforme al análisis granulométrico.

El agregado a utilizarse según recomendaciones del comité 506 del ACI, deberá estar
dentro del siguiente rango:

Nº 1 Nº 2 Nº 3
Diámetro
% Que pasa
3/4” ---- ---- 100
1/2” ---- 100 80-95
3/8” 100 90-100 70-90
Nº 4 95-100 70-85 50-70
Nº 8 80-100 50-70 35-55
Nº 16 50-85 35-55 20-40
Nº 30 25-60 20-35 10-30
Nº 50. 10-30 8-20 5-17
Nº 100 2-10 2-10 2-10

Los agregados deberán ser limpios, silicosos, resistentes a la abrasión, lustrosos,


libres de cantidades perjudiciales de polvo, terrones, partículas suaves y escamosas,
esquistos, pizarras, álcalis y materias orgánicas.

El CONCESIONARIO (EPASA) en coordinación con la supervisión deberá extraer una


muestra representativa de la cantera en forma mensual. La muestra no será menor a
250 Kg; debiéndose someter dicha muestra a ensayos de calidad de agregados,
determinando el análisis granulométrico, peso específico, contenido de humedad,
contenido de absorción.

El laboratorio será de prestigio reconocido, siendo éste un requisito indispensable para


la aprobación del uso del agregado.

Agua

El agua a emplearse en la preparación del concreto lanzado debe ser potable, fresca y
limpia de sustancias perjudiciales como aceites, ácidos, álcalis, sales minerales,
materias orgánicas, partículas de humus, fibras vegetales, etc. La muestra será
tomada del circuito que abastece a la mina.

Fibras Metálicas

Las fibras constituyen un mecanismo de refuerzo del concreto. Su adición en las


dosificaciones correctas modifica la característica de fragilidad del concreto y lo
transforma en un material dúctil y tenaz; es decir, capaz de soportar cargas después

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de producida la fisuración del revestimiento. Funcionan además como un refuerzo


distribuido homogéneamente dentro de toda la sección de concreto.

Las fibras deberán ser de acero trefilado, no permitiéndose el uso de fibras sintéticas,
ya que éstas, a diferencia de las primeras, no controlan adecuadamente la abertura de
las fisuras generadas; llegando el concreto, por tanto, a encontrarse fuera de estado
servicio.

Las fibra de acero trefilado, tendrán una longitud mínima de 30 mm, un diámetro de
0.50 mm, una elongación a la ruptura < 4 %, una tensión a la ruptura >1100 MPa y
módulo de elasticidad 210,000 MPa. Las fibras deberán cumplir los requerimientos del
Tipo I según la norma ASTM A820/01 y también del tipo R2 según la norma UNI 11037
y PREN 14889-I (Normas Europeas).

La dosificación mínima a utilizarse será de 30 Kg por m3 de concreto; aunque ésta


deberá ser determinada de tal forma que permita alcanzar en los ensayos los
parámetros de tenacidad requeridos.

Aditivos

Conforme a la aplicación del shotcrete por vía húmeda será indispensable el uso de
aditivos que cuenten con una calidad reconocida y comprobada. Los aditivos usados
en la mezcla corresponderán a:

a) Acelerantes
Líquidos libres de álcalis, los cuales tienen la propiedad de desarrollar buenas
resistencias iníciales sin disminuir las resistencias finales; asimismo, produce poco
polvo y mejora el ambiente de trabajo. Al ser libre de álcalis no daña la salud de los
operarios.

b) Plastificantes y súper plastificantes


Son aditivos reductores de agua los cuales tienen la función de mejorar la
trabajabilidad del concreto y su capacidad de cohesión en el estado plástico. Pueden
provocar un aumento significativo del asentamiento con la misma relación
agua/cemento, o bien, dicha relación puede reducirse para alcanzar el mismo
asentamiento que se obtendría para una mezcla carente del reductor de agua.

DISEÑO DEL CONCRETO ROCIADO

El concreto rociado tendrá una resistencia a la compresión correspondiente a lo


indicado en la Norma ASTM C39, de 1-3 Mpa a las 1 a 3 horas, 5 Mpa a las 8 horas 20
Mpa a los 7 días y de 25 Mpa a los 28 días.

En general, los componentes correspondientes a la mezcla para el concreto estarán


comprendidos en las siguientes proporciones:

 Contenido de cemento (Kg/m3) : 400 – 450


 Fibra de Acero (Kg/m3) : 30 – 50
 Proporción de agregado/cemento : 3 /1. 4/1 y 5/1
 Relación Agua/cemento : 0.35 – 0.45

El fraguado del shotcrete debe cumplir con los siguientes límites:

 Tiempo de fraguado inicial : 1-3 minutos


 Tiempo de fraguado final : 3-30 minutos

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Si se utilizarán acelerante de fragua, la proporción de estos estará comprendida entre


los límites recomendados por el fabricante, no debiendo exceder en un 3% (en peso)
del contenido total de cemento, a menos que se pueda garantizar que la resistencia a
los cinco años no será significativamente afectada. Se recomienda excluir el cloruro
de calcio como aditivo cuando se utilice las fibras de acero. Se empleará una cantidad
mínima de aditivos a fin de obtener una suficiente resistencia inicial, apropiada para
las condiciones requeridas.

En cualquier momento, durante el avance de las obras, se podrá dar instrucciones a


fin de variar la proporción de los componentes de la mezcla del shotcrete, u ordenar la
ejecución de ensayos posteriores a fin de garantizar que se mantengan las densidades
adecuadas y las altas resistencias iníciales.

ENSAYOS PREVIOS A LOS TRABAJOS DEL CONCRETO ROCIADO

Con una anticipación mínima de 15 días calendario, a la aplicación del shotcrete y con
la presencia del Supervisor se llevará a cabo los siguientes ensayos:

 Construcción de paneles de ensayo, referido a los ensayos de control


de calidad para cada diseño de mezcla y para cada posición requerida en las
obras.
 Perforación y extracción de núcleos provenientes de dichos paneles,
debiéndose ensayar 3 núcleos provenientes de dichos paneles, para la resistencia
específica requerida.

El promedio de los 3 resultados ensayados no será inferior a las resistencias


especificadas en el ítem anterior, referido al diseño de shotcrete, y el valor de cada
núcleo ensayado estará comprendido dentro del  20% del valor promedio.

Realización de suficiente cantidad de ensayos a fin de comprobar la idoneidad del


shotcrete para satisfacer los requisitos relativos a:

Índice de tenacidad.

Los ensayos de índice de tenacidad deberán satisfacer las siguientes condiciones:


Norma ASTM C1019-89
I5= 3S
I10= 6S
I30= 15.5 s, en casos de importancia I50= 25.5S.
Donde S es la deformación a la primera fisura

Para verificar la calidad del shotcrete los valores de los índices de Tenacidad deben
superar los valores:
I5>3
I10>6
I30>18
I50>25
Razón de Tenacidad R30/10>60

Donde: R30/10=5(I30-I10)

Así mismo se verificará el coeficiente de tenacidad asumido en el diseño:


Re=100Fe/Fμ

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Donde:
Fe=Resistencia a la flexión equivalente definido para la deformación igual o mayor a
1/150 de la luz de cálculo.
Fμ= Módulo de ruptura

Para verificar se ensayan vigas de 150 x 150 x 450 mm. Y placas de 600 x 600 x 100
mm con muestras de concreto lanzado.

Tiempo de fragua.

Dicho ensayo deberá ser concordante con las Normas ASTM 642 y ASTM C1018-19
Luego de efectuadas dichas pruebas, se entregará al Supervisor el diseño de mezclas
para la aprobación correspondiente.

EQUIPOS.

El equipo para la aplicación de concreto lanzado será evaluado previamente por la


Supervisión. Todo el equipo empleado para el batido y mezclado de los materiales y
para la aplicación del shotcrete estará en óptimo estado operativo. La pistola de
aplicación y los equipos auxiliares serán de adecuada capacidad para los volúmenes a
ser aplicados. Por lo menos la planta tendrá una producción de 3m3/hora. El equipo
será capaz de manipular y de aplicar un agregado de tamaño máximo de 6mm. Se
dispondrá permanentemente de una pistola y equipo auxiliar de reserva.

No se permitirá la dosificación manual de los aditivos. El equipo para la dosificación de


los aditivos deberá ser ajustable para diferentes cantidades y capaz de suministrar un
flujo uniformemente mezclado con los otros ingredientes del a mezcla. El equipo será
también capaz de suministrar el aditivo a fin de garantizar la proporción de dosificación
aprobada con una precisión de  5%.

El área de trabajo estará muy bien iluminada con una intensidad mínima de 100 lux.
No se aceptará lámparas de batería sujeta a los cascos de seguridad. La
contaminación debida al polvo será minimizada mediante pre humedecimiento de los
materiales, ventilación adicional y rociada de agua. Se proporcionará vestuario y
máscaras de protección contra el polvo para todo el personal que trabaje en el
shotcrete.

Si en algún momento se considera que las condiciones ambientales del área donde se
aplica el shotcrete presentan peligro para la salud del personal o para la calidad de los
trabajos terminados, por exceso de polvo o deficiencia de ventilación o iluminación u
otro motivo, el Supervisor puede ordenar la suspensión de las obras de shotcrete
hasta que se haya tomado medidas que subsanen las observaciones en el área
afectada.

BATIDO DE MEZCLA.

Los materiales se medirán por peso y el cemento no será añadido antes de una hora y
media previa a la aplicación del shotcrete. Toda mezcla no usada hasta 90 minutos
después de ser añadido el cemento, será eliminada.

Los sistemas de alimentación de todos los materiales estarán interconectados de tal


forma que se mantengan las proporciones correctas independientemente de la

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velocidad de suministro de los materiales; en el caso que alguno de los suministros se


detuviera, la totalidad de la planta también se detendrá.
Los equipos de batido y mezclado se lavarán y limpiarán por lo menos una vez por
turno de trabajo, a fin de prevenir la acumulación de materiales endurecidos.

PREPARACIÓN DE SUPERFICIES.

Previamente a la aplicación del shotcrete, se efectuará una verificación de los perfiles


de las secciones transversales correspondientes a las banquetas del espesador, sobre
las cuales se aplicará el shotcrete, las cuales deberán ser rasqueteadas eliminando
todo material suelto o inestable, limpiando el área con una mezcla de agua y de aire
aplicados a una presión de 5 bares para extraer todo residuo de polvo que impediría
una buena adherencia del concreto.

En caso exista filtración de agua subterránea que humedezca demasiado la superficie


para realizar una aplicación normal del shotcrete, la superficie será tratada
calafateando adecuadamente la fuentes de filtración o eliminando el agua del área por
tuberías o de otra manera aprobada, de tal manera que el shotcrete no sea afectado
por la percolación del agua, por la presión hidrostática o por la erosión.

Todas las superficies que vayan a recibir shotcrete, estarán humedecidas, pero libres
de toda suciedad, petróleo, material de rebote u otro material suelto.

Si el shotcrete se va a colocar sobre una capa previa, ésta deberá primero alcanzar su
fragua inicial, debiendo ser seguidamente limpiada de todo material de rebote o
cualquier otro material suelto.

APLICACIÓN DEL CONCRETO ROCIADO

El shotcrete no se aplicará en ninguna superficie sin previa aprobación de la


Supervisión, salvo por razones de seguridad en los trabajos en los que se deba aplicar
el shotcrete en forma urgente, lo cual será puesto inmediatamente en conocimiento del
Supervisor.

El shotcrete se aplicará de acuerdo con las prácticas señaladas en las


Especificaciones ACI-506r-90 Guía para el shotcrete. La distancia óptima entre la
boquilla y la superficie de roca que se desea recubrir será de 1.0 a 1.2 m. A mayor o
menor distancia se incrementará el rebote. El rebote máximo aceptado para una
mezcla de shotcrete por vía húmeda será de 10%.

Se debe seguir un trazo controlado mientras se proyecta el concreto; en forma de


espiral. Si no se mantiene este movimiento, el concreto lanzado tendrá
compactaciones y espesores desiguales. Solo se empleará operarios calificados, con
experiencia en trabajos de shotcrete, para lo cual se podrá requerir previamente
pruebas de suficiencia.

No debe haber inclusiones de rebotes en los trabajos terminados, ni áreas huecas; en


todo caso se debe tener una buena adherencia a la roca y una superficie terminada
razonablemente suave. No será aprovechado de ninguna forma el material de rebote,
más bien será retirado hacia el área de deposición de escombros. Las pérdidas por
rebote se mantendrán a un nivel mínimo, de lo contrario se revisará y modificará el
diseño de mezclas para lograr este objetivo.

El espesor de la capa de diseño se controlará mediante clavos indicadores sujetos a la


superficie de la roca o al refuerzo, o por otras medidas aprobadas.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 217
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

En general, el espesor mínimo de shotcrete colocado en una capa será de 40mm y el


máximo espesor será de 70mm.

Previamente a la aplicación de una nueva capa, el trabajo existente será verificado a


fin de determinar áreas huecas o no adheridas, las que serán cortadas y
reemplazadas a satisfacción del Supervisor.

El curado del shotcrete debe comenzar a las pocas horas de haberse instalado y se
debe mantener con abundante riego de agua por lo menos durante 10 días por un
tiempo promedio de 30 minutos/día, o mediante la utilización de curador de
membrana.

De ser necesario, un día después de aplicado el shotcrete, se perforará taladros de


alivio de presión cuyo espaciamiento será a razón de 1 taladro hueco por cada 4m2.

Cada 20 m3 de shotcrete aplicado se extraerán muestras de campo en cajonetas de


60cm x 60cm x10cm., con un chaflán de 45º con el objetivo de extraer testigos
cilíndricos o cúbicos, para proceder a los ensayos de compresión uniaxial,
flexotracción y tenacidad, este último en un laboratorio de prestigio cada 50 m3 de
concreto proyectado.

De no alcanzar las resistencias a la compresión especificadas, El CONCESIONARIO


(EPASA) deberá proceder al retiro de la zona de concreto lanzado de baja calidad.

El costo de todas las pruebas y el costo de retiro y reconstrucción o cualquier otro


gasto que se origine es responsabilidad de El CONCESIONARIO (EPASA) .

CERTIFICADO DE AVANCE DE OBRA (CAO)

La medición para el concreto lanzado, se realizará por m 2 de superficie recubierta del


espesor definido. Para ello El CONCESIONARIO (EPASA) en coordinación con la
supervisión realizará la medición.

El CONCESIONARIO (EPASA) dentro de la medición unitaria de esta partida deberá


considerar el rebote (máximo 10%), por compacidad (máximo 35%) y el mayor
volumen de shotcrete distribuido en las imperfecciones de la roca (máximo 10%).

El CONCESIONARIO (EPASA) deberá instalar dispositivos de control a fin de


corroborar el espesor de concreto. Estos dispositivos, llamados calibradores, son tacos
de madera de diámetro 19mm y altura conforme al espesor recomendado y estarán
instalados con una densidad de uno por m2. De no contar con estos dispositivos de
control no se cuantificara el área circundante de concreto lanzado.

Si el shotcrete verifica problemas de craquelamiento a consecuencia de un curado


incorrecto o falta de éste, El CONCESIONARIO (EPASA) descostrará el área
implicada de shotcrete, reponiéndola y no procediéndose a la cuantificación del área
donde se presentó la imperfección.

La medición se efectuará de acuerdo a los unitarios indicados el cual será aceptado


como avance real de obra de acuerdo a las presentes especificaciones y la debida
aprobación de la Supervisión.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 218
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

La partida comprende todos los gastos de materiales, mano de obra, maquinaria y


herramientas necesarias para ejecutar los trabajos y la unidad de medida es metro
cubico (m3).

5.1.1.6. CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y


aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.1.1.7. CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del


concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.1.1.8. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.1.1.9. ACERO DE REFUERZO F’C= 4’200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 219
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

5.1.1.10. JUNTA WATER STOP 6”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 6”.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


4.1.10 de la presente especificación técnica.

5.1.2 OBRAS EN SUBTERRANEO


5.1.2.1. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO I

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las excavaciones de los túneles de desviación se ejecutarán según lo estipulado
en las Especificaciones Técnicas Generales , además de lo indicado en las presentes
Especificaciones Técnicas Específicas.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.3.1 de la presente especificación técnica.

5.1.2.2. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO III

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Estas partidas comprenden los procesos que se deberán seguir para ejecutar todas
las excavaciones subterráneas necesarias para la construcción del Túnel. También
establece los procedimientos para medir y pagar las obras relacionadas con estas
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.3.2 de la presente especificación técnica.

5.1.2.3. PERNOS DE ANCLAJE EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.7.3.4 de la presente especificación técnica.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 220
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.1.2.4. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA.
Estas especificaciones se refieren al lanzado de concreto de cemento Portland
(Shotcrete), que se utilizará para el revestimiento de la bóveda del túnel, entre las
progresivas que se indican en los planos de diseño.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


5.1.1.5 de la presente especificación técnica.

5.1.2.5. TACOS DE MADERA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el
concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.1.2.6. PLANCHAS TIPO BERNOLD O SIMILAR


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Uno de los métodos utilizados para la construcción de sostenimientos rígidos para
túneles es el método de la chapa tipo Bernold, que consiste en la colocación de una
serie de chapas troqueladas, onduladas y curvadas con el radio correspondiente al
túnel, ancladas entre las cerchas de un túnel que incorpore esta tecnología de
entibación. Su función principal es el encofrado del hormigón que se bombea entre la
roca y la chapa.

El conformado de esta chapa precisó de una serie de estudios previos, de mercado,


geométrico, comportamiento ante esfuerzos y, posteriormente, un análisis de la
maquinaria y herramientas necesarias para el conformado de la plancha.

Este conjunto de propuestas de mejora de procesos permite, además de adaptar el


proceso productivo actual para la integración del sistema Bernold, mejorar el proceso
productivo de Talleres Meleiro mediante la eliminación de ineficiencias y retrabajos, y
sentar las bases para la adaptación de los procesos actuales y futuros a las
normativas vigentes.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

La unidad de medición será el medido en metro cuadrado (m2) de cimbra colocada y


aprobada por la Supervisión.

La medición se efectuará de acuerdo a los unitarios indicados el cual será aceptado


como avance real de obra De acuerdo a las presentes especificaciones y la debida
aprobación de la Supervisión.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 221
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.1.2.7. CIMBRAS METALICAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las cimbras o cerchas metálicas FORMIN, son estructuras fabricadas con perfiles de
acero de ala ancha para soporte rígido, cuya función es otorgar inmediata seguridad,
ajustándose lo más posible a la línea de excavación en el frente de avance del túnel.
Las vigas son curvadas de acuerdo con la geometría solicitada por el cliente.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.4.5 de la presente especificación técnica.

5.1.2.8. CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 EN SUBT.


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.1.2.9. ENCOFRADO PLANO EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el
concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 222
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.1.2.10. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el
concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.1.2.11. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2 EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

5.1.2.12. JUNTA WATER STOP 9” EN SUBT.


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya
disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 9”.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.15 de la presente especificación técnica.

5.1.2.13. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACIÓN DE


TESTIGOS EN SUBT.
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
La perforación diamantina consiste en utilizar un cabezal o broca diamantada, que rota
en el extremo de las barras de perforación (o tubos). La abertura en el extremo de la
broca diamantada permite cortar un testigo sólido de roca que se desplaza hacia arriba
en la tubería de perforación y se recupera luego en la superficie.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.4 de la presente especificación técnica.

5.1.2.14. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D=2” EN SUBT.


DESCRIPCION DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en los tratamientos necesarios para garantizar la estabilidad de


las estructuras a cielo abierto y subterráneas y que consisten en: colocación de anclas,

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 223
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

aplicación de concreto lanzado, colocación de malla electrosoldada, perforación para


inyecciones y drenajes.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.5 de la presente especificación técnica.

5.1.2.15. INYECCIONES DE CONSOLIDACIÓN E IMPERMEABILIZACIÓN EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Mediante esta técnica se consigue la consolidación e impermeabilización de suelos y
rocas. Consiste en inyectar lechadas de cemento, morteros ó soluciones químicas a
través de perforaciones, cuya profundidad y espaciamiento dependerán de las
características geotécnicas y constructivas de cada proyecto suelos, las inyecciones
se realizan a través de “tubos manguito”, previamente instalados en el terreno.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.6 de la presente especificación técnica.

5.1.2.16. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El cemento a emplearse deberá ser Pórtland ASTM Tipo I y de una marca acreditada.
Este debe ser debidamente almacenado con el fin de mantenerlo seco, por lo cual
debe tenerse cuidado con la humedad del suelo y del ambiente, siendo aconsejable
construir un tabladillo de madera sobre el cual almacenar las bolsas de cemento.
Además el recinto o almacén deberá estar bajo techo para evitar el daño que
ocasionan las lluvias.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.7 de la presente especificación técnica.
5.1.2.17. SUMINISTRO DE BENTONITA

DESCRIPCION DE LA PARTIDA

La bentonita cálcica natural es una arcilla plástica compuesta por la arcilla mineral
montmorillonita, principalmente, e illita de la familia de las esmectitas, resultante de la
alteración "in situ" de cenizas volcánicas.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.8 de la presente especificación técnica.

5.1.2.18. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los aditivos deberán cumplir con la NTP 334.088 y con la NTP 334.089. Podrá
aceptarse la utilización de incorporadores de aire o de cualquier aditivo que permita
mejorar la durabilidad u otras propiedades del concreto.

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 224
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.9 de la presente especificación técnica.

5.2 TUNEL N° 02 (L=950.0 m.)

5.2.1 OBRAS EN SUPERFICIE

5.2.1.1. EXCAVACION DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse con
equipo pesado y conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los
planos, o conforme lo establezca la Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

5.2.1.2. EXCAVACION DE ROCA SUELTA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse


mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la
excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.3 de la presente especificación técnica.

5.2.1.3. EXCAVACION DE ROCA FIJA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en él afloje, extracción, remoción y traspaleo si se requiere de


materiales, que se ejecute a cielo abierto, de acuerdo con lo fijado en el proyecto, para
construir, desplantar, aflojar o que formen parte de las obras que tiene a su cargo.

Dentro de estas obras quedan comprendidas las siguientes: obras de excavación de


cimentación de presa, obras de toma, obras de desvío, canales, drenes, cunetas,
contra-cunetas, tajos, bordos, edificios y estructuras en general.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.4 de la presente especificación técnica.

5.2.1.4. PERNOS DE ANCLAJES

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 225
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.3.4 de la presente especificación técnica.

5.2.1.5. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA.

Estas especificaciones se refieren al lanzado de concreto de cemento Portland


(Shotcrete), que se utilizará para el revestimiento de la bóveda del túnel, entre las
progresivas que se indican en los planos de diseño.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


5.1.1.5 de la presente especificación técnica.

5.2.1.6. CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y


aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.2.1.7. CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del
concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.2.1.8. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO DE ESTRUCTURAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.2.1.9. ACERO DE REFUERZO F’C= 4’200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 226
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y


en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

5.2.1.10. JUNTA WATER STOP 6”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 6”.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.1.10 de la presente especificación técnica.

5.2.2 OBRAS EN SUBTERRANEO


5.2.2.1. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO III

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Estas partidas comprenden los procesos que se deberán seguir para ejecutar todas
las excavaciones subterráneas necesarias para la construcción del Túnel. También
establece los procedimientos para medir y pagar las obras relacionadas con estas
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.3.2 de la presente especificación técnica.

5.2.2.2. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO IV

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Estas partidas comprenden los procesos que se deberán seguir para ejecutar todas
las excavaciones subterráneas necesarias para la construcción del Túnel. También
establece los procedimientos para medir y pagar las obras relacionadas con estas
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.3.2 de la presente especificación técnica.

5.2.2.3. PERNOS DE ANCLAJE EN SUBT.


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.7.3.4 de la presente especificación técnica.

5.2.2.4. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA.

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 227
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Estas especificaciones se refieren al lanzado de concreto de cemento Portland


(Shotcrete), que se utilizará para el revestimiento de la bóveda del túnel, entre las
progresivas que se indican en los planos de diseño.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


5.1.1.5 de la presente especificación técnica.
5.2.2.5. TACOS DE MADERA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el
concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.2.2.6. PLANCHAS TIPO BERNOLD O SIMILAR

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Uno de los métodos utilizados para la construcción de sostenimientos rígidos para


túneles es el método de la chapa tipo Bernold, que consiste en la colocación de una
serie de chapas troqueladas, onduladas y curvadas con el radio correspondiente al
túnel, ancladas entre las cerchas de un túnel que incorpore esta tecnología de
entibación. Su función principal es el encofrado del hormigón que se bombea entre la
roca y la chapa.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


5.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.2.2.7. CIMBRAS METALICAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las cimbras o cerchas metálicas FORMIN, son estructuras fabricadas con perfiles de
acero de ala ancha para soporte rígido, cuya función es otorgar inmediata seguridad,
ajustándose lo más posible a la línea de excavación en el frente de avance del túnel.
Las vigas son curvadas de acuerdo con la geometría solicitada por el cliente.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.4.5 de la presente especificación técnica.

5.2.2.8. CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 228
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.2.2.9. ENCOFRADO PLANO EN SUBT.

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.2.2.10. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.2.2.11. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2 EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y


colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

5.2.2.12. JUNTA WATER STOP 9” EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 9”.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.6.15 de la presente especificación técnica.

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 229
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.2.2.13. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACIÓN DE


TESTIGOS EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
La perforación diamantina consiste en utilizar un cabezal o broca diamantada, que rota
en el extremo de las barras de perforación (o tubos). La abertura en el extremo de la
broca diamantada permite cortar un testigo sólido de roca que se desplaza hacia arriba
en la tubería de perforación y se recupera luego en la superficie.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.4 de la presente especificación técnica.
5.2.2.14. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D=2” EN SUBT.
DESCRIPCION DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en los tratamientos necesarios para garantizar la estabilidad de


las estructuras a cielo abierto y subterráneas y que consisten en: colocación de anclas,
aplicación de concreto lanzado, colocación de malla electrosoldada, perforación para
inyecciones y drenajes.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.5 de la presente especificación técnica.

5.2.2.15. INYECCIONES DE CONSOLIDACIÓN E IMPERMEABILIZACIÓN EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Mediante esta técnica se consigue la consolidación e impermeabilización de suelos y
rocas. Consiste en inyectar lechadas de cemento, morteros ó soluciones químicas a
través de perforaciones, cuya profundidad y espaciamiento dependerán de las
características geotécnicas y constructivas de cada proyecto suelos, las inyecciones
se realizan a través de “tubos manguito”, previamente instalados en el terreno.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.6 de la presente especificación técnica.

5.2.2.16. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El cemento a emplearse deberá ser Pórtland ASTM Tipo I y de una marca acreditada.
Este debe ser debidamente almacenado con el fin de mantenerlo seco, por lo cual
debe tenerse cuidado con la humedad del suelo y del ambiente, siendo aconsejable
construir un tabladillo de madera sobre el cual almacenar las bolsas de cemento.
Además el recinto o almacén deberá estar bajo techo para evitar el daño que
ocasionan las lluvias.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.7 de la presente especificación técnica.

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 230
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.2.2.17. SUMINISTRO DE BENTONITA

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
La bentonita cálcica natural es una arcilla plástica compuesta por la arcilla mineral
montmorillonita, principalmente, e illita de la familia de las esmectitas, resultante de la
alteración "in situ" de cenizas volcánicas.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.8 de la presente especificación técnica.

5.2.2.18. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los aditivos deberán cumplir con la NTP 334.088 y con la NTP 334.089. Podrá
aceptarse la utilización de incorporadores de aire o de cualquier aditivo que permita
mejorar la durabilidad u otras propiedades del concreto.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.9 de la presente especificación técnica.

5.3 TUNEL N° 03 (L=2,700.0 m.)


5.3.1 OBRAS EN SUPERFICIE
5.3.1.1. EXCAVACIÓN DE MATERIAL SUELTO C/EQUIPO
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en la excavación en suelo normal, que deberá efectuarse con
equipo pesado y conforme a posiciones, pendientes y dimensiones mostradas en los
planos, o conforme lo establezca la Supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.1.3 de la presente especificación técnica.

5.3.1.2. EXCAVACIÓN DE ROCA SUELTA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en la excavación en roca fracturada que deberá efectuarse


mediante el uso de explosivos, por lo que, el Contratista tomará las precauciones
necesarias para preservar la roca, debajo y más allá de las líneas fijadas para la
excavación, debiendo quedar ésta en el mejor estado posible y sin sobre
excavaciones.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.2.3 de la presente especificación técnica.

5.3.1.3. EXCAVACIÓN DE ROCA FIJA C/EQUIPO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 231
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Esta partida consiste en él afloje, extracción, remoción y traspaleo si se requiere de


materiales, que se ejecute a cielo abierto, de acuerdo con lo fijado en el proyecto, para
construir, desplantar, aflojar o que formen parte de las obras que tiene a su cargo.

Dentro de estas obras quedan comprendidas las siguientes: obras de excavación de


cimentación de presa, obras de toma, obras de desvío, canales, drenes, cunetas,
contra-cunetas, tajos, bordos, edificios y estructuras en general.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.2.4 de la presente especificación técnica.

5.3.1.4. PERNOS DE ANCLAJE

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.7.3.4 de la presente especificación técnica.

5.3.1.5. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA.
Estas especificaciones se refieren al lanzado de concreto de cemento Portland
(Shotcrete), que se utilizará para el revestimiento de la bóveda del túnel, entre las
progresivas que se indican en los planos de diseño.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


5.1.1.5 de la presente especificación técnica.

5.3.1.6. CONCRETO F’C= 100 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.3.1.7. CONCRETO F’C= 210 KG/CM2 (Dcant.=15.0 km)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los trabajos a realizar en esta partida se refieren a la fabricación y colocación del
concreto, a una resistencia a la compresión de 210 Kg/cm2 para la construcción de
diversas estructuras de concreto armado.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.3.1.8. ENCOFRADO Y DESENCOFRADO P/ESTRUCTURAS

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 232
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.3.1.9. ACERO DE REFUERZO F’C= 4’200 KG/CM2

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el
canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y
en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

5.3.1.10. JUNTA WATER STOP 6”

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 6”.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
4.1.10 de la presente especificación técnica.

5.3.2 OBRAS EN SUBTERRANEO

5.3.2.1. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO III

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Estas partidas comprenden los procesos que se deberán seguir para ejecutar todas
las excavaciones subterráneas necesarias para la construcción del Túnel. También
establece los procedimientos para medir y pagar las obras relacionadas con estas
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.3.2 de la presente especificación técnica.

5.3.2.2. EXCAVACION DE TUNEL ROCA TIPO IV

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 233
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Estas partidas comprenden los procesos que se deberán seguir para ejecutar todas
las excavaciones subterráneas necesarias para la construcción del Túnel. También
establece los procedimientos para medir y pagar las obras relacionadas con estas
excavaciones.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.3.2 de la presente especificación técnica.

5.3.2.3. PERNOS DE ANCLAJE EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.7.3.4 de la presente especificación técnica.

5.3.2.4. SHOTCRETE C/FIBRA DE ACERO EN SUBT.

Estas especificaciones se refieren al lanzado de concreto de cemento Portland


(Shotcrete), que se utilizará para el revestimiento de la bóveda del túnel, entre las
progresivas que se indican en los planos de diseño.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


5.1.1.5 de la presente especificación técnica.

5.3.2.5. TACOS DE MADERA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el


concreto utilizado la construcción del vertedero de modo que éste, al endurecer,
adopte la forma indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su
ubicación dentro de la estructura.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.3.2.6. PLANCHAS TIPO BERNOLD O SIMILAR

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Uno de los métodos utilizados para la construcción de sostenimientos rígidos para
túneles es el método de la chapa tipo Bernold, que consiste en la colocación de una
serie de chapas troqueladas, onduladas y curvadas con el radio correspondiente al
túnel, ancladas entre las cerchas de un túnel que incorpore esta tecnología de
entibación. Su función principal es el encofrado del hormigón que se bombea entre la
roca y la chapa.

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 234
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


5.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.3.2.7. CIMBRAS METALICAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Las cimbras o cerchas metálicas FORMIN, son estructuras fabricadas con perfiles de
acero de ala ancha para soporte rígido, cuya función es otorgar inmediata seguridad,
ajustándose lo más posible a la línea de excavación en el frente de avance del túnel.
Las vigas son curvadas de acuerdo con la geometría solicitada por el cliente.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.7.4.5 de la presente especificación técnica.

5.3.2.8. CONCRETO F’C= 280 KG/CM2 EN SUBT.


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida consiste en trabajos en concreto, de acuerdo a lo indicado en los planos y
aprobado por la supervisión.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.1.2.6 de la presente especificación técnica.

5.3.2.9. ENCOFRADO PLANO EN SUBT.


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el
concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.3.2.10. ENCOFRADO CURVO EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los encofrados se refieren a la habilitación de formas temporales para contener el
concreto utilizado en la construcción de modo que éste, al endurecer, adopte la forma
indicada en los planos del proyecto, tanto en dimensiones como en su ubicación
dentro de la estructura y contará con la aprobación de la supervisión.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.8 de la presente especificación técnica.

5.3.2.11. ACERO DE REFUERZO F’C=4,200 KG/CM2 EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Esta partida comprenderá el aprovisionamiento, almacenamiento, corte, doblado y
colocación de las varillas de acero para el refuerzo en la estructura que conforma el

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 235
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

canal. Dichas labores se efectuarán de acuerdo con las siguientes especificaciones y


en conformidad con los planos del proyecto y las indicaciones del Supervisor.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.1.2.9 de la presente especificación técnica.

5.3.2.12. JUNTA WATER STOP 9” EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

Este trabajo se refiere Al suministro y colocación de juntas impermeables cuya


disposición, clasificación y diseño se indica en los planos respectivos. La junta estará
compuesta de un sellante de material flexible bajo cualquier condición de clima y dúctil
para adaptarse a cualquier movimiento, así como impermeable la colocación previa de
Wáter Stop de 9”.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.6.15 de la presente especificación técnica.

5.3.2.13. PERFORACIONES DIAMANTINA NQ O NX S/RECUPERACIÓN DE


TESTIGOS EN SUBT.
DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
La perforación diamantina consiste en utilizar un cabezal o broca diamantada, que rota
en el extremo de las barras de perforación (o tubos). La abertura en el extremo de la
broca diamantada permite cortar un testigo sólido de roca que se desplaza hacia arriba
en la tubería de perforación y se recupera luego en la superficie.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.4 de la presente especificación técnica.

5.3.2.14. PERFORACIONES PARA INYECCIONES Y DRENES D=2” EN SUBT.


DESCRIPCION DE LA PARTIDA

Esta partida consiste en los tratamientos necesarios para garantizar la estabilidad de


las estructuras a cielo abierto y subterráneas y que consisten en: colocación de anclas,
aplicación de concreto lanzado, colocación de malla electrosoldada, perforación para
inyecciones y drenajes.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.5 de la presente especificación técnica.

5.3.2.15. INYECCIONES DE CONSOLIDACIÓN E IMPERMEABILIZACIÓN EN SUBT.

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Mediante esta técnica se consigue la consolidación e impermeabilización de suelos y
rocas. Consiste en inyectar lechadas de cemento, morteros ó soluciones químicas a
través de perforaciones, cuya profundidad y espaciamiento dependerán de las
características geotécnicas y constructivas de cada proyecto suelos, las inyecciones
se realizan a través de “tubos manguito”, previamente instalados en el terreno.
Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem
2.3.6 de la presente especificación técnica.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 236
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

5.3.2.16. SUMINISTRO DE CEMENTO TIPO I

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El cemento a emplearse deberá ser Pórtland ASTM Tipo I y de una marca acreditada.
Este debe ser debidamente almacenado con el fin de mantenerlo seco, por lo cual
debe tenerse cuidado con la humedad del suelo y del ambiente, siendo aconsejable
construir un tabladillo de madera sobre el cual almacenar las bolsas de cemento.
Además el recinto o almacén deberá estar bajo techo para evitar el daño que
ocasionan las lluvias.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.7 de la presente especificación técnica.

5.3.2.17. SUMINISTRO DE BENTONITA

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
La bentonita cálcica natural es una arcilla plástica compuesta por la arcilla mineral
montmorillonita, principalmente, e illita de la familia de las esmectitas, resultante de la
alteración "in situ" de cenizas volcánicas.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.8 de la presente especificación técnica.

5.3.2.18. SUMINISTRO DE ADITIVO PLASTIFICANTE


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Los aditivos deberán cumplir con la NTP 334.088 y con la NTP 334.089. Podrá
aceptarse la utilización de incorporadores de aire o de cualquier aditivo que permita
mejorar la durabilidad u otras propiedades del concreto.

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


2.3.9 de la presente especificación técnica.

6. PLAN DE MANEJO AMBIENTAL

El Plan de Manejo Ambiental y Social (PMA), contiene un conjunto de medidas


destinadas a prevenir, corregir o mitigar los impactos ambientales potenciales en todas
las etapas del proyecto.

El Plan de Manejo Ambiental tiene como objetivo formular y adoptar las medidas de
prevención, mitigación y control de los impactos ambientales que se puedan generar
debido al desarrollo de las actividades del proyecto, considerando todas sus etapas a
fin de asegurar que los niveles de calidad ambiental se encuentren dentro de los
estándares permitidos. Este Plan considera un conjunto de programas y de sus
respectivas acciones encaminadas a que el proyecto se realice con el mínimo grado
de afectación al entorno ambiental. Los programas propuestos tendrán como objetivos
cumplir con los estándares de calidad ambiental aceptables y condiciones óptimas de
seguridad y salud para el personal.

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 237
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

6.1. PROGRAMA DE MEDIDAS PREVENTIVAS CORRECTIVAS Y/O MITIGACIÓN

6.1.1. ESPECIALISTA AMBIENTAL (RESIDENTE)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
Especialista en medio ambiental, el cual se va a encargar de velar por el cumplimiento
de los planes o programas del impacto ambiental

MEDICION Y FORMA DE PAGO

El pago será mensual previó informe aprobado por la supervisión.

6.1.2. COORDINADOR DE SALUD OCUPACIONAL (RESIDENTE)

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El ingeniero que será el encargado de hacer cumplir:

- Cumplir con las políticas establecidas para Salud Ocupacional


-  Apoyar el desarrollo del Programa de Salud Ocupacional
-  Hacer cumplir las normas establecidas para los trabajadores y directivas
- Desarrollar, mejorar y preservar los adecuados métodos de trabajo
- Comunicar los logros y actividades desempeñadas dentro del Programa de
Salud Ocupacional. 
-  Llevar el archivo y las estadísticas relacionadas con Salud
Ocupacional  Fomentar las buenas relaciones laborales en la compañía
-  Liderazgo y ejemplo de actitud favorable frente al Programa.

MEDICION Y FORMA DE PAGO

El pago será mensual previó informe aprobado por la supervisión.

6.1.3. SEÑALES INFORMATIVAS Y PREVENTIVAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

La partida permitirá implementar señalización y carteles informativos en la zona del


proyecto, que indiquen en síntesis los cuidados ambientales que hay en Obra.

Procedimiento de Implementación:

Se definirán: los textos que irán contenidos en las señalizaciones, los materiales de
que se confeccionarán, los lugares donde se ubicarán, entre otros.
Los textos serán compatibles con las características del área y con la condición que
tiene esta zona.

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“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

MEDICION Y FORMA DE PAGO

El pago permitirá elaborar los carteles y las señalizaciones que se instalarán para la
fase de construcción.

La verificación y el control de la implementación de señalizaciones, estarán a cargo del


Supervisor ambiental.

Se pagará por unidad (und) de señales colocadas a satisfacción del supervisor.

6.2. PROGRAMA DE MANEJO DE RESIDUOS

6.2.1. BAÑOS QUÍMICOS (20 UNID)

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
La partida comprende la colocación de baños químicos portátiles en el sitio de la obra,
los cuales se trasladaran conforme avance la obra.

CARACTERISTICAS
El modelo sanitario portátil con inodoro móvil, presentan las siguientes características:

- La estructura de los sanitarios se encuentra fabricada de fibra de vidrio.


- Interiormente cuenta con inodoro, urinario, porta papel higiénico y papelera.
- El inodoro cuenta con un sistema movible el cual facilitará la limpieza de los
mismos.
- Dimensiones: alto 2.20 m x ancho 1.20 m x profundidad 1.20 m.
- Peso de 80 kilos, lo que facilita su transporte y traslado.
- Capacidad de almacenamiento de 80 litros.

MEDICION Y FORMA DE PAGO


La unidad de medida es por unidad (und) de baño químico portátil colocado en obra.

6.2.2. ACOPIO Y RESIDUOS SOLIDOS

DESCRIPCION DE LA PARTIDA

La empresa constructora deberá establecer un plan de reciclado y eliminación de


desechos de demoliciones y para los generado por el personal de obra, en
coordinación con las autoridades municipales competentes, para determinar el destino

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 239
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

final de estos desechos, se determinará el destino final en zonas autorizadas de


relleno sanitario en caso de ser necesario.

En los rellenos sanitarios la colocación del material se realizará en camadas


horizontales sucesivamente compactadas. Las unidades de transporte del material de
desmonte usarán vías predeterminadas y coordinadas con la autoridad municipal y
policial encargada de la seguridad vial.

Medidas de Manejo a Implementar.


- Se colocarán cilindros metálicos para la separación de los diferentes tipos de
residuos sólidos generados en la obra, por el personal y por las actividades de
construcción y operación.

- La primera clasificación se realizará en el de origen de los desechos, caso de


comedores de personal, cocina, SSHH. y áreas de trabajo.

- Para facilitar la labor de clasificación se destinará un recipiente metálico con un


color distinto para disponer las basuras y residuos de la siguiente manera:

- Verde reciclables orgánicos e inorgánicos, como papel, cartón, plásticos,


vidrios, latas.;

- Amarillo orgánicos como residuos de comida, papel sanitario usado y

- Rojo residuos especiales como waipe y trapos empapados en grasa y/o aceites
que serán entregados a operadores debidamente autorizados por la autoridad
ambiental o municipal.

Los residuos de construcción como concretos, gravas suelos, ladrillos etc., se les dará
el tratamiento de escombros.

Las basuras y desperdicios se recogerán diariamente por el servicio se saneamiento


en caso que el volumen lo acredite se contratará un servicio particular acreditado para
el transporte de residuos sólidos.

Los residuos peligrosos se deberán manejar de conformidad con las normas


municipales e industriales aplicables y disposición final ambientalmente ad-hoc.

Sitio de implementación
Las mediadas de manejo de residuos sólidos y basuras de construcción se realizarán
dentro del terreno del proyecto.

Responsable de ejecución
Contratista de la obra a través del personal asignado, será el responsable de la
ejecución de las medidas y actividades planteadas para el manejo, almacenamiento,
transporte y disposición final de basuras y residuos de construcción.

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

Responsable del seguimiento.


La supervisión ambiental mediante el supervisor.

MEDICION Y FORMA DE PAGO


Se medirá por mes (mes) verificando el supervisor el recojo y acopio de los residuos
que estén conforme al plan de manejo ambiental.

6.3. PROGRAMA DE MONITOREO AMBIENTAL

El Programa de Monitoreo y Seguimiento Ambiental, permitirá evaluar periódica,


integrada y permanentemente el comportamiento de las variables ambientales (de
orden físico, biológico y sociocultural) afectadas por el proyecto, con el fin de
suministrar información que permita la toma de decisiones orientadas a proteger el
entorno medio ambiental en el tiempo.

Asimismo, permitirá la verificación del cumplimiento de las medidas de mitigación


propuestas en el presente informe y emitirá periódicamente información a la entidad
competente sobre los principales logros alcanzados o las dificultades en la
implementación de las medidas correctivas correspondientes.

El programa de Monitoreo será aplicado tanto en la etapa de construcción como en la


de operación.

MONITOREO EN LA ETAPA DE CONSTRUCCIÓN


Durante la etapa de construcción el monitoreo estará a cargo de la Supervisión de la
Obra debiéndose realizar las siguientes acciones

a. Monitoreo de la calidad del aire

Para determinar cualquier alteración o afectación de la calidad del aire en los


diferentes frentes de trabajo se realizarán las siguientes pruebas:

¨ Pruebas de emisiones de material particulado. Se puede utilizar un muestreador de


material particulado por sedimentación (MPS).

¨ Pruebas de emisión de gases en vehículos y maquinarias.

Las pruebas de material particulado se realizarán al inicio de la producción de las


chancadoras y plantas y se realizarán con un frecuencia trimestral, pudiéndose realizar
a través de un muestreador de material particulado – MPS. De acuerdo a la partida
900. Protección Ambiental Sub- partida Programa de Monitoreo Ambiental.

La inspección del estado de carburación de la maquinaria y vehículos deberá


realizarse con una frecuencia trimestral

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 241
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

b. Monitoreo de la calidad del agua

Durante la actividad constructiva es probable que se produzca afectación de la calidad


del agua en las quebradas y puntos de abastecimiento de éste recurso debiéndose
realizar pruebas de laboratorio que incluyan los siguientes parámetros: pH, turbidez,
temperatura, contenido de sólidos totales, oxígeno disuelto, nitratos y fosfatos.

Las pruebas deberán efectuarse en corrientes de agua más cercanas a las canteras,
campamento, y en las fuentes de agua empleadas por el proyecto principalmente, con
una frecuencia trimestral; sin embargo, si la Supervisión considera que alguna
actividad del proyecto pudiera estar afectando la calidad de las aguas se de cualquier
otro curso de agua deberán realizarse pruebas.

c. Monitoreo de los niveles sonoros


Las emisiones sonoras deberán ser medidas en las canteras, patio de máquinas,
frentes de trabajo y campamentos.

Las pruebas se realizarán con un sonómetro con una periodicidad mensual. Siendo
recomendable los registros de cinco minutos cada hora, por ocho horas consecutivas.

Las horas en las que se realizará la prueba serán establecidas por el Supervisor de
acuerdo al plan de trabajo del contratista.

Las actividades de movimiento de tierras y/o excavaciones deberán realizarse en las


horas del día, para evitar la perturbación del sueño en las poblaciones adyacentes.

Antes del ingreso de la maquinaria y vehículos, se verificará que todas la maquinarias


y equipo emisores de ruidos molestos cuenten con silenciadores en buen estado de
funcionamiento, condición que será incluida en la revisión del estado operativo de los
motores. Esta actividad deberá realizarse con una frecuencia mensual y/o menor de
acuerdo con los resultados obtenidos de la primera prueba.

d. Monitoreo de las actividades de revegetación


El Supervisor deberá verificar que las acciones de revegetalización se inicien
preferentemente al inicio de la estación lluviosa para asegurar el enraizamiento y
crecimiento de las especies sembradas, de no ser posible se deberá asegurar el riego
adecuado. Una vez realizada la actividad deberá ser monitoreada con una frecuencia
mensual, a fin de verificar y establecer si su implantación está dando los resultados
esperados.

MEDICION Y FORMA DE PAGO

La medición se hará por unidad de ensayo de monitoreo verificada y aprobada por la


Supervisión. Para nuestro caso solo se hará el:

- Control de Calidad de aire


- Control de Calidad de agua
- Control de Ecosistema Terrestre
- Control de Ecosistema Acuático

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Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 242
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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

El pago abarca todo lo necesario para realizar los ensayos en etapa de construcción y
se pagara por unidad (Und).

6.3.1. MONITOREO DE LA CALIDAD DEL AGUA

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


6.3. de la presente especificación técnica.

6.3.2. MONITOREO DE LA CALIDAD DEL AIRE

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


6.3. de la presente especificación técnica.

6.3.3. MONITOREO DE LOS NIVELES SONOROS

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


6.3. de la presente especificación técnica.

6.3.4. MONITOREO DEL ECOSISTEMA TERRESTRE

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


6.3. de la presente especificación técnica.

6.3.5. MONITOREO DEL ECOSISTEMA ACUÁTICO

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


6.3. de la presente especificación técnica.

6.4. PROGRAMA DE CAPACITACION Y EDUCACIÓN AMBIENTAL

El Programa de Educación y Capacitación Ambiental está orientado a crear y lograr


una conciencia ambiental de parte de la población local y entidades involucradas en el
proyecto, para los efectos de la conservación de los recursos naturales existentes en
el ámbito del mismo, poniendo de manifiesto que las prácticas inadecuadas producen
el deterioro en el entorno natural y que muchas veces, las afectaciones van en
desmedro de las obras proyectadas lo que alteraría la vida útil.

En este sentido este programa, contiene los lineamientos principales de la educación y


capacitación ambiental para lograr un desarrollo armónico del proyecto y el medio
ambiente de su entorno.

6.4.1. CAPACITACIÓN EN MEDIO AMBIENTE AL PERSONAL DE OBRA

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA
El programa está dirigido al personal de obra (administrativo, técnico y obrero).

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

ACTIVIDADES DE EDUCACIÓN Y CAPACITACIÓN AMBIENTAL

Las actividades contempladas dentro del Programa de Educación Ambiental son las
siguientes:

- La empresa contratista deberá organizar charlas de educación, dirigidas a sus


trabajadores, para que asuman una actitud consiente sobre la importancia que tiene la
preservación del medio ambiente y la conservación de los recursos naturales de las
zonas en trabajo,

¨ Instruir al personal de obra sobre las normas de comportamiento en zonas


ecológicamente frágiles principalmente.

¨ Elaborar trípticos que fomenten la actitud responsable frente al medio ambiente.

MEDICION Y FORMA DE PAGO

El pago permitirá adquirir los materiales de difusión y propaganda, así como permitirá
editar e imprimir los mismos. También se empleará para los pagos al personal que
operará la difusión indicada y se pagara cada taller charla por unidad (UND)

La coordinación, verificación y el control de estas implementaciones estarán a cargo


del Supervisor ambiental. Para ello llevará un formato de control específico.

6.4.2. CAPACITACIÓN EN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL AL


PERSONAL DE OBRA

El prevencionista o supervisor de seguridad será el encargado de brindar todo tipo de


entrenamiento, capacitación y cursos que ameriten dentro de su obra y en los plazos
establecidos en este plan.

A. Capacitación.

El Contratista debe brindar capacitaciones sistematizadas y entrenamientos


apropiados, relacionados con la prevención de accidentes y protección al medio
ambiente; para que cada uno de nuestros trabajadores pueda realizar en forma segura
las tareas de trabajo asignadas. Esta actividad favorecerá la conducta preventiva que
el personal debe asumir en su labor cotidiana.

La capacitación del personal en temas de seguridad considera como premisa los


aspectos inductivo, instructivo y formativo. Todo trabajador que haya recibido la charla
de inducción deberá ser registrado en una base de datos.

La capacitación dada al personal y al personal subcontratado contempla el desarrollo


de los siguientes puntos:
- Causas y consecuencias de los accidentes de trabajo
- Prácticas de trabajo adecuadas con herramientas equipos y maquinarias.

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- Prácticas de trabajo adecuadas en espacios confinados o de acceso especial


(p.e. excavación de zanjas).
- Seguridad eléctrica (prácticas de trabajo seguras).
- Uso de equipos de protección personal (EPP).
- Técnicas de primeros auxilios (resucitación, shock eléctrico, entre otros).
- Manejo seguro de materiales peligrosos.- el personal de trabajo deberá
conocer la información contenida en las hojas de seguridad (MSDS) de estos
materiales.
- Procedimientos para actualizar la información de las MSDS.
- Acciones de respuesta frente a contingencias y uso adecuado de los equipos
destinados para este fin.

B. Charla de Inducción Hombre Nuevo

El Programa debe establecer que cada trabajador, independientemente de su nivel


técnico y su vínculo laboral (contratación directa o subcontratado), deberá recibir al
ingresar a la obra, una charla de inducción inicial y firmar un compromiso individual de
cumplimiento, sin el cual no podrá iniciar su trabajo.

Todo trabajador antes del inicio de la obra asistirá al curso de Inducción Hombre
Nuevo, para lo cual se coordinará y programará con previa anticipación.
Los temas a tratar son: Políticas de la empresa, Pla de Emergencia, Política sobre
alcohol y drogas, análisis de riesgo, procedimiento de trabajo, Uso del EPP, entre
otros. La duración es de aproximadamente 3 horas.

El alcance es para todo el personal que laborará en la obra, se utilizaran materiales


didácticos, la técnica de aprendizaje será con ejemplos prácticos que faciliten el
entendimiento. Luego de la charla se realizará el registro de los asistentes e inclusión
como miembros de la empresa.

C. Charlas Diarias de Seguridad y Salud Ocupacional.

Serán proporcionadas en forma diaria, al inicio de las labores por un tiempo


aproximado de 5 minutos conforme al Plan de seguridad y salud ocupacional,
promoviendo que se generen condiciones de seguridad en el lugar de trabajo.

El Supervisor de Seguridad garantizará el desarrollo de ella en forma eficiente y de


acuerdo a sus Programas de Capacitación como Charlas Diarias de Seguridad, Salud
Ocupacional y Medio Ambiente, para el personal de la Obra.

En estas charlas se van a acentuar los aspectos de carácter general y de conducta


personal de los trabajadores, porque consideramos que, a pesar de tratarse de
asuntos y ocurrencias obvias son necesarios para generar la conciencia en seguridad.

D. Equipos de Protección Personal.

La entrega de los Equipos de Protección Personal, se realizará el día de inicio de


labores de la obra “Construcción del Sistema Integral-Irrigación Caracha, Distrito de
Sancos, Provincia de Huancasancos-Ayacucho” posterior a la charla de inducción; la
entrega se realizará con un formato de Entrega de Equipo de Protección Personal bajo

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Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

firma, dando fe del estado en el que lo recibieron, posteriormente se realizaran


cambios de acuerdo al deterior o por la vida útil.

Se realizaran inspecciones por el Residente y el Maestro de Obra, con la finalidad de


detectar algún implemento que se encuentre en malas condiciones para ser
cambiados inmediatamente.

Así mismo el trabajador deberá comunicar inmediatamente al maestro de obra y este


al Supervisor de Seguridad si el EPP tuviera algún defecto o se encuentre en estado
no operativo.

Los Equipos de Protección Personal, que se usarán en la ejecución de las obras se


encuentran de acuerdo a las normas peruanas y/o ANSI aplicables, normas IRAM o
normas internacionales de reconocida calidad que aseguren la protección adecuada
de los trabajadores.

El equipo mínimo de Protección Personal que tendrán los trabajadores es: Casco de
Seguridad, lentes de seguridad, ropa de trabajo, zapato o botas con puntera de acero,
y guantes.

Además todas las personas que transiten o visiten las instalaciones de la obra,
deberán recibir una charla de inducción y utilizar los Equipos de Protección Personal
requeridos para el área y una identificación de visitante.

No es obligatorio el uso de casco y lentes dentro de cabinas de vehículos.

Los equipos de protección personal, deberán ser mantenidos en un estado adecuado


para su uso, ser almacenadas apropiadamente y estar periódicamente inspeccionados
por el Residente.

6.4.3. CAPACITACIÓN Y CONCIENTIZACIÓN DE LA POBLACIÓN SOBRE


RIESGOS Y EMERGENCIAS

DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

El programa está dirigido a la población asentada en el área de influencia directa.

ACTIVIDADES DE EDUCACIÓN Y CAPACITACIÓN AMBIENTAL


Las actividades contempladas dentro del Programa de Educación Ambiental son las
siguientes:

- Instruir a la población asentada en el área de influencia de la obra, sobre las


distintas situaciones de riesgo generadas por la naturaleza a fin de evitarlas o
tomar medidas de contingencias.
- Preparar al equipo humano que participará en el Programa de Contingencias.
- Elaborar trípticos que fomenten la actitud responsable frente al medio
ambiente.

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MEDICION Y FORMA DE PAGO

El pago permitirá adquirir los materiales de difusión y propaganda, así como permitirá
editar e imprimir los mismos. También se empleará para los pagos al personal que
operará la difusión indicada y se pagara cada taller charla por unidad (UND)

La coordinación, verificación y el control de estas implementaciones estarán a cargo


del Supervisor ambiental. Para ello llevará un formato de control específico.

6.5. PROGRAMA DE CONTINGENCIA

El Programa de Contingencias, contiene los lineamientos que permitirán afrontar las


situaciones de emergencia relacionadas con los riesgos ambientales y/o desastres
naturales, que se puedan producir durante su etapa de construcción y operación del
proyecto, teniendo en cuenta sus características geodinámicas que se presentan en la
zona donde se emplaza el proyecto.

En tal sentido en dicho programa, se detallan las acciones que deberán llevarse a
cabo, durante la ocurrencia de tales eventos como: ocurrencia de huaycos, sismos,
incendios, derrame de elementos contaminantes, accidentes laborales, etc.

6.5.1. EQUIPO DE PRIMEROS AUXILIOS

DESCRIPCION DE LA PARTIDA
Estos equipos deberán ser livianos a fin que puedan transportarse rápidamente. El
contratista está obligado a disponer como mínimo los siguientes implementos:
medicamentos para tratamiento de primeros auxilios (botiquines), cuerdas, cables,
camillas, vendajes, apósitos y tablillas.

MEDICION Y FORMA DE PAGO

El pago que se efectúe constituirá la compensación por la mano de obra, materiales,


equipo y herramientas utilizados para llevar a cabo el plan de contingencias

- Equipos de primeros auxilios (Su medida para el pago es por unidad)

Después que la Supervisión verifique el cumplimiento de cada una de las acciones


para el plan de contingencia.

6.5.2. EQUIPO CONTRA INCENDIOS

DESCRIPCION DE LA PARTIDA

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Se deberá contar con equipos contra incendios, compuestos por extintores,


implementados en todas las unidades móviles del proyecto, así como en las
instalaciones de campamentos, plantas y chancadoras.

Los equipos móviles estarán compuestos por extintores de gas carbónico,


implementados en todas las unidades móviles del proyecto; además, todos los
campamentos, planta de chancado y canteras en uso, deberán contar con extintores
fijos de gas carbónico, polvo químico y cajas de arena.

MEDICION Y FORMA DE PAGO

El pago que se efectúe constituirá la compensación por la mano de obra, materiales,


equipo y herramientas utilizados para llevar a cabo el plan de contingencias

- Equipos contra incendios (Su unidad de medida es por unidad)

Después que la Supervisión verifique el cumplimiento de cada una de las acciones


para el plan de contingencia.

6.5.3. EQUIPO DE RADIO COMUNICACIONES

DESCRIPCION DE LA PARTIDA

Para hacer efectiva el programa de contingencia, el contratista deberá contar con


equipos de radio comunicación para poder comunicarse en caso de situaciones de
emergencias como accidentes, incendios, huaycos u otro percance.

Estos equipos deberán ser livianos a fin que puedan transportarse rápidamente.

MEDICION Y FORMA DE PAGO

El pago que se efectúe constituirá la compensación por la mano de obra, materiales,


equipo y herramientas utilizados para llevar a cabo el plan de contingencias

- Equipos de radio y comunicaciones.(Su medida para el pago es por mes)

Después que la Supervisión verifique el cumplimiento de cada una de las acciones


para el plan de contingencia.

6.6. PROGRAMA DE RELACIONES COMUNITARIAS

OBJETIVOS

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El objetivo general del Plan de Relaciones Comunitarias (PRC) es identificar, entender


y manejar los aspectos sociales claves con relación al proyecto, a fin de maximizar los
potenciales impactos positivos y minimizar o eliminar los potenciales impactos
negativos que se puedan generar por la realización del proyecto. En ese PMA de
construcción se presentan los objetivos específicos del Plan de Relaciones
Comunitarias durante la etapa de construcción:

Construir el entendimiento interno y externo respecto a las actividades globales del


proyecto y los temas relacionados que afectan o son afectados por el desarrollo del
mismo.
Tener la seguridad que los temas identificados sean entendidos y tratados dentro del
Proyecto y sus contratistas.

ACTIVIDADES
Establecimiento de la oficina de Relaciones Comunitarias, que será la encarga de
coordinar la ejecución de los Programas del Plan de Relaciones Comunitarias en
especial del programa de Relacionamiento Comunitario.
Definición y establecimiento de los mecanismos de relacionamiento con la población
Definición y establecimiento de la atención y solución de las demandas ciudadanas
Puesta en marcha de los mecanismos planteados.
Seguimiento del Programa.
Elaboración del Reporte Comunitarias anual.

CAMPAÑAS DE DIFUSIÓN
El Programa de Comunicación y Relacionamiento Comunitario, diseñará todos los
instrumentos necesarios para las campañas informativas orientadas a comunicar las
actividades de cada programa. Empleará también, los medios de comunicación local
para transmitir las importantes acciones relacionadas a los procesos de
compensación, contratación de mano de obra, horarios de accesibilidad hacia los
centros poblados ubicados cerca de la obra, siendo transmitidos a través de mensajes
radiales o a través de afiches.
También se elaborarán trípticos, dípticos, afiches, volantes y avisos públicos que serán
entregados, en los espacios estratégicos establecidos en las sedes de los gobiernos
locales, en los establecimientos de salud e instituciones educativas, locales
comunales, casas abiertas, paneles etc.

MEDICION Y FORMA DE PAGO


El pago que se efectúe constituirá la compensación por la mano de obra, materiales,
equipo y herramientas utilizados para llevar a cabo el plan de relaciones comunitarias
Educación ambiental a la población en general (global).
Afiches informativos (global).
Después que la Supervisión verifique el cumplimiento de cada una de las acciones
para el plan de relaciones comunitarias.

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6.6.1. EDUCACIÓN AMBIENTAL A LA POBLACIÓN EN GENERAL

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


6.6. de la presente especificación técnica.

6.6.2. AFICHES INFORMATIVOS

Los materiales, controles, medición y forma de pago se ajustan a lo indicado en el ítem


6.6. de la presente especificación técnica.

6.7. PROGRAMA DE CIERRE O ABANDONO DE OBRA

6.7.1. REHABILITACIÓN DE ARÉAS

DESCRIPCION DE LA PARTIDA

La partida corresponde a los trabajos necesarios de realizar, al concluir la obra o un


frente de trabajo, para reacondicionar los taludes del depósito de materiales
excedentes, el acceso, los talleres y toda área que haya sido perturbada durante los
trabajos; para estabilizarlos físicamente y restituir o mejorar el hábitat original del
terreno.

Procedimiento de implementación:

Las áreas afectadas por los trabajos, al finalizar la obra, serán conformadas
nuevamente, re-nivelando la superficie, a fin de:

- Propiciar un micro ambiente que permita el crecimiento natural de plantas.


- Evitar que se erosionen los taludes
- Evitar que ocurran derrumbes, etc.

Tratando además de darle un buen aspecto a la zona intervenida.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

El pago que se efectúe constituirá la compensación total por el equipo, mano de obra,
herramientas y equipos utilizados para llevar a cabo la readecuación de las áreas
afectadas, se pagara por hectárea rehabilitada aprobada por la Supervisión.

La Supervisión verificará el cumplimiento de las medidas para una efectiva


rehabilitación de las áreas.

6.7.2. RESTAURACIÓN DE ÁREAS (REVEGETACIÓN)


DESCRIPCIÓN DE LA PARTIDA

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 250
“CONSORCIO IRRIGACION CARACHA”
Expediente Técnico del Proyecto: “Construcción del sistema integral CARACHA”

La partida corresponde a los trabajos para que, al concluir la obra o un frente de


trabajo, se restaure zonas de la obra que hayan sido sensiblemente afectadas.

Procedimiento de implementación:

Se evaluarán las áreas que hayan podido ser afectadas para luego proceder a su
revegetación.

MEDICIÓN Y FORMA DE PAGO

El pago que se efectúe constituirá la compensación por el equipo, mano de obra,


herramientas y equipos utilizados para llevar a cabo la readecuación de las áreas
afectadas, se pagara por hectárea restaurada aprobada por la Supervisión.

La Supervisión verificará el cumplimiento de las medidas para una efectiva


readecuación de las áreas.

______________________________________________________________________________________________________
Especificaciones Técnicas Infraestructura de Riego Mayor 251

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