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Este a tla s d e b o ta 'n ic a o fre c e la p o s ib ilid a d

d e c o n o c e r e l m u n d o d e lo s v e g e ta le s , d esde
a q u e llo s q u e s o n in v is ib le s a s im p le v is ta ,
c o m o la s a lg a s m ic ro s c ó p ic a s , h a s ta lo s
g ig a n te s c o s a'rb o le s q u e fo r m a n lo s den so s ATLAS DE BOTÁNICA
b o s q u e s d e la s re g io n e s c á lid a s y h ú m e d a s
d e n u e s tro p la n e ta . C o n s titu y e , p o r ta n to , El pulm ón del planeta

verticales
u n in s tr u m e n to m u y ú t il p a ra d a rn o s
c u e n ta d e la g ra n v a rie d a d d e fo r m a s y
e s tilo s d e v id a v e g e ta l q u e p o d e m o s
e n c o n tra r b a jo d ife re n te s c lim a s y su e lo s .

E l c o n ju n to d e lo s d is t in t o s a p a rta d o s q u e
c o m p o n e n e sta o b ra fo r m a n u n a u té n tic o

DE BOTANICA
c o m p e n d io d e b o tá n ic a . C o n s ta n de
m ú ltip le s lá m in a s y n u m e ro s a s fig u ra s ,
e s q u e m á tic a s a u n q u e rig u ro s a s , q u e
m u e s tra n la s p rin c ip a le s c a ra c te rís tic a s d e
la a n a to m ía , la fis io lo g ía y la re p r o d u c c ió n
de lo s d ife re n te s g ru p o s y especies
vegetales. T a le s ilu s tra c io n e s , q u e

ATLAS
c o n s titu y e n e l n ú c le o c e n tra l d e este
v o lu m e n , e stá n c o m p le m e n ta d a s c o n
b re v e s e x p lic a c io n e s y a p u n te s q u e fa c ilita n
la c o m p re n s ió n d e lo s p rin c ip a le s
c o n c e p to s , a s í c o m o c o n u n ín d ic e
a lfa b é tic o q u e p e r m ite lo c a liz a r c o n
fa c ilid a d to d a c u e s tió n d e in te ré s .

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A TLA S DE BOTANICA
El p u lm ó n del planeta

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v e r t ic a le s
B a r c e lo n a , B o g o t á , B u e n o s A i r e s , C a r a c a s . G u a t e m a la , L im a ,

M é x ic o , P a n a m á , Q u ito . S a n J o s é , S a n J u a n . S a n S a lv a d o r . S a n t ia g o
P r e s e n t a c ió n

Este atlas de botánica ofrece la posibilidad de conocer el


mundo de los vegetales, desde aquellos que son invisibles a
simple vista, como las algas microscópicas, hasta los gigan­
tescos árboles que forman los densos bosques de las regiones
cálidas y húmedas de nuestro planeta. Constituye, por tanto,
un instrumento muy útil para darnos cuenta de la gran varie­
dad de formas y estilos de vida vegetal que podemos encon­
trar bajo diferentes climas y suelos.

El conjunto de los
distinto s apartados
que componen esta
obra form an un au­
té n tico com pendio
de botánica. Constan
de múltiples láminas
y numerosas figuras,
esquem áticas aun­
que rigurosas, que m uestran las principales características
de la anatomía, la fisiología y la reproducción de los diferen­
tes grupos y especies vegetales. Tales ilustraciones, que
constituyen el núcleo central de este volumen, están comple­
mentadas con breves explicaciones y apuntes que facilitan la
comprensión de los principales conceptos, así como con un
índice alfabético que perm ite localizar con fa cilid a d toda

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cuestión de interés.

Al emprender la edición de este atlas de botánica nos marca­


mos como objetivos realizar una obra práctica y didáctica, útil
y accesible, de rigurosa seriedad científica y, a la par, amena
y clara. Esperamos que los lectores consideren cumplidos
nuestros propósitos.
S u m a r io S u m a rio 9

In tro d u cció n ......................................................................................................14

A natom ía v e g e ta l............................................................................................ 26
Células, tejidos y ó rgano s............................................................................... 26
La célula v e g e ta l.......................................................................................26
Tejidos e m b rio n a rio s ................................................................................28
Los órganos de las p la n ta s ................................................................... 29
El t a llo ..................................................................................................................30
Estructura del ta llo .................................................................................... 30
Ram ificación del t a l l o .............................................................................32
El corcho p ro te c to r..................................................................................33
Las h o ja s .............................................................................................................34
Partes de una hoja.....................................................................................34
Los im prescindibles e stom as.................................................................36
Tipos de h o ja s ............................................................................................37
La r a í z ..................................................................................................................38
Elem entos de la r a í z ................................................................................38
Los pelos ra d ic a le s ..................................................................................39
Estructura de la raíz ............................................................................... 40 La herencia y sus le y e s .......................................................................... 57
Tipos de ra íc e s ......................................................................................... 41 La reproducción asexual..................................................................................58
La m ultiplicación m ás sim ple y rá p id a ................................................58
Fisiología v e g e ta l............................................................................................42 Fragm entación............................................................................................ 59
La fo to s ín te s is ................................................................................................... 42 Las esporas............................................................................................... 61
La función de la c lo ro fila ........................................................................ 42 La reproducción asexual a rtific ia l.................................................................62
La fotosíntesis, fuente de e n e rg ía .......................................................43 Prim ero enraizar, luego d e s te ta r ......................................................... 62
La unidad básica de la fo to s ín te s is .................................................... 44 Propagación por e s q u e je s ......................................................................63
La nutrición de los v e g e ta le s ........................................................................ 46 El in je r to ......................................................................................................64
Cómo se nutren las p la n ta s ...................................................................4 6 La reproducción de la b o ra to rio ............................................................65
Captación y transporte de las sales m in e ra le s.................................47 La flo r ..................................................................................................................66
Necesidades nutritivas de la p la n ta .................................................... 48 El cáliz y la c o ro la .....................................................................................66
M ineralización de la m ateria orgánica del suelo ............................49 Los órganos m a s c u lin o s ........................................................................ 67

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C recim iento y desarrollo ..................................................................................50 El órgano reproductor fem enino............................................................68
El crecim iento de las a lg a s ................................................................... 50 El fr u to ..................................................................................................................70
La y e m a ......................................................................................................51 ¿Cómo se form a un fru to ? ......................................................................70
Los anillos de c re c im ie n to ......................................................................53 El papel del fru to en la n a tu ra le z a ....................................................... 71
Frutos s e c o s .............................................................................................. 72
R ep rod ucción ................................................................................................... 54 Frutos carnosos......................................................................................... 73
R eproducción y h e re n c ia ............................................................................... 54 La sem illa............................................................................................................. 74
Los crom osom as y los genes.................................................................54 ¿Cómo se form an las s e m illa s? ............................................................74
D iferentes form as de reproducirse.......................................................55 Las ventajas de tener s em illas.............................................................. 75
S u m a r io S um a rio 11

D orm ir para s o b re v iv ir............................................................................. 76 Las algas verdes, pardas y r o ja s ..................................................... 108


La g e rm in a c ió n ......................................................................................... 77
Los hon g o s......................................................................................................110
E cología y e v o lu c ió n .................................................................................... 78 Los hongos in fe rio re s .....................................................................................110
Las condiciones físicas del m e d io .............................................................. 78 Los m ohos m u c ila g in o so s ................................................................... 111
La l u z .......................................................................................................... 78 D igerir el alim ento fuera del c u e rp o .................................................. 112
Tem peratura y h u m e d a d ........................................................................ 80 Los hongos tipo a lg a ............................................................................. 112
El s u e lo ........................................................................................................81 Los hongos s u p e rio re s .................................................................................. 114
C om unidades vegetales y ecosistem as .................................................... 82 Colonizadores de e x c re m e n to s ..........................................................114
¿Qué es una e s p e c ie ? ............................................................................. 82 Hongos tipo s a c o .....................................................................................115
La com unidad v e g e ta l............................................................................. 83 Hongos tipo c la v a .................................................................................. 116
El e c o s is te m a ............................................................................................84 Los hongos p a rá s ito s .....................................................................................118
La pirám ide e c o ló g ic a ............................................................................. 85 Parásitos de plantas c u ltiv a d a s ..........................................................118
Endem ism os y reinos flo ra le s ........................................................................ 85 Parásitos de los a n im a le s ................................................................... 120
¿Cómo se form a un e n d e m is m o ? ....................................................... 86 Hongos que c a z a n .................................................................................. 120
Barreras geográficas y e co ló g ic a s ....................................................... 87 Parásitos ú t ile s ....................................................................................... 121
Los reinos florales del p la n e ta .............................................................. 88
La vegetación y el p a is a je ............................................................................. 90 Los hongos sim bio ntes .................................................................................. 122
Tipos de vegetales ..................................................................................90 Asociarse con a lg a s ................................................................................122
Sucesión y e q u ilib rio ............................................................................... 92 Los p io n e ro s ............................................................................................ 123
Los clim as de la tierra y la vegetación................................................93 Asociarse con p la n ta s ...........................................................................124
Form as especiales de vida v e g e ta l.............................................................. 94 Asociarse con in s e c to s .........................................................................125
Descom poner cadáveres para poder co m e r......................................94
Ayudarse m utuam ente............................................................................. 95 Las p la n ta s ......................................................................................................126
Vivir a costa de los d e m á s......................................................................96 Los musgos y las h e p á tic a s ........................................................................ 126
Evolución en el m undo de los vegetales.................................................... 98 El significado del e m b rió n ................................................................... 126
Los organism os m ás a n tig u o s .............................................................. 98 Agua para re p ro d u c irs e ........................................................................ 127
Las aguas se llenan de v i d a .................................................................99 El cuerpo de los m u s g o s ...................................................................... 128
El gran invento de la reproducción s e x u a l........................................99 Las h e p á tic a s ..........................................................................................129
Heléchos, licopodios y colas de c a b a llo .................................................. 130
Las a lg a s ........................................................................................................ 102 Los vasos conductores y la lignina ................................................ 130

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Las algas m ic ro s c ó p ic a s ............................................................................. 102 Los heléchos y la h u m e d a d ................................................................. 131
Las m ás pequeñas y m ás re s is te n te s ........................................... 102 Los lic o p o d io s ..........................................................................................132
El alim ento básico de m ares, ríos y la g o s ....................................103 Las colas de c a b a llo ............................................................................. 133
Seres en form a de c a ja ........................................................................ 104 Las plantas con sem illas d e s n u d a s ..........................................................134
Con arm adura y lá tig o s ........................................................................ 104 Las c o n ife ra s............................................................................................ 134
Los anim ales-plantas............................................................................. 105 El “ invento” de la p o lin iz a c ió n ............................................................ 135
Las algas superiores .....................................................................................106 Fam ilias de coniferas............................................................................. 137
Un cuerpo s e n c illo .................................................................................. 106 Plantas con flores y frutos: las dicotiledóneas ......................................138
Hasta donde penetre la l u z .................................................................107 Nuevos inventos para econom izar energía......................................138
S u m a rio 13
S u m a r io
*N

Las fro n d o s a s ...........................................................................................139 C om pletam ente s u m e rg id a s ............................................................... 168


Los perennifolios de hoja coriácea..................................................... 140 Libres en el ag u a..................................................................................... 169
H ortalizas y fru ta le s .................................................................................140
Las flores vistosas y las legum inosas de los p r a d o s 141 L a s p la n ta s s ilv e s tre s y el s e r h u m a n o ..............................................170
C actos y plantas c a rn o s a s ..................................................................141 Plantas silvestres c o m e s tib le s .................................................................... 170
Plantas con flores y frutos: las m onocotiledóneas................................. 142 Las setas m ás a p re c ia d a s .................................................................... 170
Diferencias entre monocotiledóneas y dicotiledóneas.....................142 Hojas y tallos tie rn o s ............................................................................171
Las gram íneas...........................................................................................143 Los fru to s s ilve stre s................................................................................ 172
Lirios, agaves, c e b o lla s ......................................................................... 144 Frutos secos s ilv e s tr e s .......................................................................172
Juncos, papiros y espadañas...............................................................144 Las plantas m e d ic in a le s ..............................................................................174
Los aros y las palm eras......................................................................... 145 ¿Qué es una planta m e d ic in a l? .......................................................... 174
Las o rq u íd e a s .......................................................................................... 145 Las sustancias que c u r a n .................................................................... 175
Recoger y g u a rd a r...................................................................................176
Las p la n ta s y su a m b ie n te ......................................................................... 146 ¿Para qué s irv e n ? ................................................................................... 177
Las plantas de las zonas fría s ....................................................................146 Las plantas arom áticas ..............................................................................178
La m orada del reno y el c a r ib ú .......................................................... 146 Con flores de dos la b io s .......................................................................178
Á rboles e n a n o s ........................................................................................ 147 Con un parasol de flo r e s ...................................................................... 179
El d o m inio de las c o n ife ra s ..................................................................148 Una flo r com puesta de centenares de flo re s ........................................... 180
Los bosques c a d u c ifo lio s .............................................................................. 150 Flores e s p e c ia le s ...........................................................................................180
H ojas delicadas y derrochadoras de a g u a ......................................150
¿Por qué desprenderse de las h o ja s ? ............................................151 Las p la n ta s d o m e s tic a d a s .........................................................................182
Las estaciones y el c iclo del b o s q u e .............................................. 152 Plantas p ro d u c to ra s ......................................................................................182
Las plantas de los clim as m e d ite rrá n e o s .............................................. 154 La dom esticación de las p la n ta s ....................................................... 182
La hoja econom izadora d e a g u a ........................................................154 Cultivos para obtener s e m illa s ............................................................ 183
A provechar el in v ie rn o ............................................................................155 R a íce s......................................................................................................... 184
No crecer ta n to ........................................................................................ 156 Café, té , vino, ta b a c o ..............................................................................184
La la u ris ilv a ................................................................................................156 A rb o ric u ltu ra .............................................................................................185
Las plantas del d e s ie rto .................................................................................158 Tejidos de fibras n a tu ra le s .................................................................... 185
Desiertos de m uchos t i p o s ..................................................................158 Plantas para adornar la c a s a ...................................................................... 186
Raíces para la a rid e z .............................................................................. 159 Som bra y h u m e d a d ................................................................................ 187
Hojas de usar y t i r a r .............................................................................. 160 Las epífitas de la selva en c a s a .......................................................... 188

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Las plantas de las selvas tro p ic a le s .......................................................... 162 M ucha lu z ..................................................................................................189
El predom inio de los á rb o le s ............................................................... 162 Plantas todo te r r e n o .............................................................................. 189
Las hojas de la s e lv a .............................................................................. 163 El ja r d ín ...............................................................................................................190
Las lia n a s ..................................................................................................164 Los árboles del ja r d í n ............................................................................190
Independizarse del s u e lo ...................................................................... 165 Los m a c iz o s ............................................................................................. 191
Un ciclo cerrado de n u trie n te s .............................................................165 Los s e to s ................................................................................................ 192
Las plantas de vid a acuática ...................................................................... 166
Con los pies en r e m o jo ......................................................................... 166 ín d ic e a lfa b é tic o d e m a t e r ia s ..................................................................194
Hojas flo ta n te s .......................................................................................... 167
In t r o d u c c ió n In tro d u c c ió n 1

LA BOTÁNICA

La botánica es una ram a de la ciencia que se ocupa del


estudio de los vegetales. Pero m ucho antes de com pren­
der el funcionam iento de estos organism os y las causas de
la gran diversidad de form as que existen en la naturaleza,
los seres humanos ya estaban profundam ente interesados
en estos seres vivos tan diferentes de los animales.

Los prim itivos hum anos conocían los vegetales por la u ti­
lidad que éstos tenían para ellos. Unos eran com estibles
y proporcionaban alim ento, m ientras que otros eran per­
ju d icia le s o incluso venenosos. La m adera, los tallos y las Denom inam os setas a los cuerpos fructíferos de ciertas especies de hongos.
hojas de determ inadas plantas servían para confeccionar A lgunas setas son com estibles y, otras, en cam bio, m uy venenosas.

chozas, em barcaciones, útiles de caza y pesca, cestos y


un gran núm ero de utensilios. Ciertas plantas tenían a preocuparse por ordenar sus conocimientos sobre ellos. Sin
poderes curativos o calm aban el dolor; otras potenciaban embargo, la botánica fue durante mucho tiem po una simple
las capacidades físicas o m entales. ram a de la medicina, y hasta el siglo xvi no fue una ciencia
independiente. Un siglo más tarde, el descubrimiento del
Uno de los pasos m ás trascendentales en la historia del microscopio permitió a los botánicos ver estructuras y deta­
se r hum ano fue la dom esticación de ciertas plantas y el lles de los vegetales que hasta entonces no habían podido ver
desarrollo de la agricultura. De la sim ple recolección de a simple vista. A partir de entonces, el conocimiento de los
vegetales silvestres, el hom bre pasó a proteger los que seres vivos en general creció a pasos agigantados.

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m ás le interesaban y acabó recolectando sus sem illas
para sem brarlas. De esta m anera iniciaba el cam ino de la
selección hasta co nseg uir las plantas que hoy cultivan los LA CLASIFICACIÓN DE LOS VEGETALES
agricultores de todo el mundo.
Para estudiar los vegetales, los botánicos siem pre han
El ser humano no ha dejado nunca de interesarse por los sentido la necesidad de ordenarlos y clasificarlos en gru­
vegetales. En la Antigüedad, hace unos 3.000 años, empezó pos con características com unes. Las prim eras cla sifica­
In t r o d u c c i ó n In tro d u c c ió n

ciones que se hicieron se basaban fundam entalm ente en sificación no se corresponde con el árbol genealógico de
el aspecto exterior de los organism os, es decir, en su m or­ los seres vivos y éstos se clasifican en cinco reinos. El más
fología. Más tarde, con el desarrollo de las teorías sobre elem ental de ellos es el de los M oneras, que son las bac­
la evolución de la vida en nuestro planeta, todos los seres terias y las algas verdeazuladas. Todos los dem ás seres uni­
vivos se clasificaron en función del grado de parentesco celulares, junto con los pluricelulares que carecen de tejidos
que hay entre ellos. De esta manera, todos los vegetales y órganos diferenciados, form an el reino de los P rotoctis-
com ponentes de un m ism o grupo descienden de una tas, en el que se hallan incluidas las algas (excepto las ver­
m ism a especie ancestral que evolucionó hacia form as de deazuladas) y los protozoos (antes considerados anim ales
vida m ejor adaptadas a nuevas situaciones. unicelulares). Los Hongos form an un reino independiente;
se consideran vegetales porque viven fijo s en el suelo u otro
sustrato, pero no tie n e n clorofila ni realizan la fotosíntesis
LOS CINCO REINOS DEL MUNDO VIVIENTE com o las algas y las plantas. El reino de las Plantas está in ­
tegrado por los vegetales terrestres con clorofila, las plantas
A ntiguam ente los seres vivos se clasificaban en dos g ra n­ verdes que vemos. El quinto reino es el de los Anim ales.
des reinos: vegetal y anim al. Hoy se considera que esta cla-
No obstante, se siguen denom inando vegetales a todos
aquellos organism os que tienen una pared rígida rodean­
do sus células y que son incapaces de desplazarse por sí
m ism os, com o hacen los anim ales y los protozoos. De la
m ism a m anera que se consideran alg as a todos los vege­
tales con clorofila que, al vivir en el agua, tienen un cu e r­
po m uy sencillo, sin raíces ni órganos reproductores ni
tubos conductores ni tejidos especiales para sostenerse.

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ANATOMÍA VEGETAL

La anatom ía es la ram a de la biología que estudia cóm o


Gracias al m icroscopio podem os conocer la estructura íntim a de las plantas. son los seres vivos por dentro. A sim ple vista se pueden
I n t r o d u c c ió n Introd ucció n

d istinguir bastantes características de un vegetal, siem ­


pre y cuando se tra te de un vegetal pluricelular de un
cierto tam año. Por ejem plo, puedes deshojar una rosa y
contar sus pétalos, así com o ver cóm o tiene distribuidos
los estam bres en el interior de la corola. Pero para obser­
var y distinguir con claridad las diferentes partes de que
está form ado cada uno de los estam bres, necesitarías
una lupa.

Los vegetales m ás sencillos son unicelulares, es decir,


su cuerpo consta de una única célula, com o es el caso de
muchas algas y m uchos hongos. Los demás vegetales
tienen el cuerpo form ado por muchas células conectadas
entre sí. La estructura interna de los seres pluricelulares
puede llegar a ser m uy com plicada. Diferentes tipos de
células se agrupan para form ar tejidos con funciones
específicas. Éstos, a su vez, se encuentran organizados
en estructuras funcionales más com plicadas llam adas
órganos. Por últim o, un conjunto de tejidos y órganos tra ­
bajando de form a coordinada constituyen un aparato o
sistem a que realiza un grupo de funciones vitales deter­
minado, como el aparato reproductor de las plantas supe­
riores, que es la flor.

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Un árbol es una planta vivaz de, al menos, 5 m etros de altura, sin contar las raíces,
que lo sujetan al suelo.
FISIOLOGÍA VEGETAL

La fisiología es la ram a de la biología que estudia cómo cóm o crecen, cóm o se protegen contra las condiciones
funcionan los seres vivos: cóm o se alim entan y respiran, desfavorables y sus enemigos, cóm o se relacionan, cómo
In t r o d u c c i ó n In tro d u cció n

La rem olacha es una planta


cultivada m uy útil. La remolacha
De la m ism a manera, en una m ism a m asa de vegetación
de huerta (en el dibujo) se puede conviven especies de raíces superficiales con otras de
consum ir cruda o cocida; de la
rem olacha azucarera se obtiene raíces profundas que se alim entan a diferentes niveles
azúcar, y la rem olacha forrajera se
del subsuelo. También hay plantas que utilizan los troncos
destina a la alim entación de
animales. de otras com o soporte para asom arse a la luz sin necesi­
dad de fabricar su propio tronco, com o las enredaderas.
La época de floración es otro de los rasgos fisiológicos
que ayudan a convivir, ya que floreciendo en diferentes
épocas las plantas no tienen las m ism as necesidades
todas al m ism o tiem po, sino repartidas a lo largo del año.
se reproducen, etc. Gra­
cias a que cada especie
vegetal funciona de una REPRODUCCIÓN Y HERENCIA
m anera distinta, puede
haber vegetales en todos Si antes de morir, los individuos no dejaran descenden­
los lugares del planeta y cia, desaparecería la vida en nuestro planeta. Una de las
puede haber una gran
diversidad de especies
La piña es el estróbilo (formado por
en un m ism o lugar.

Un árbol de la selva tropical no podría vivir en las regio­


nes de clim a frío. Sus hojas, persistentes durante todo el
año y desprotegidas contra las bajas tem peraturas, se

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congelarían con las heladas invernales. Pero hay otros
árboles adaptados a funcionar en estas condiciones,
com o los abetos o los abedules, así com o las plantas del
desierto tienen m ecanism os especiales para soportar lar­
gas sequías y fuertes insolaciones que no soportarían las
plantas de otras regiones.
In t r o d u c c i ó n In tro d u cció n

principales características de los seres vivos es precisa­ les superiores. Pero la gran m ayoría de las plantas ta m ­
m ente la capacidad reproductora, es decir, la form ación bién puede reproducirse d e fo rm a asexual, sea por espo­
de una nueva generación de descendientes parecidos a ras, fragm entos del cuerpo u otros sistem as sim ilares. El
los progenitores. La transm isión de los rasgos y ca rac­ hom bre ha utilizado esta propiedad de los vegetales
teres de los padres a los descendientes, llam ada h eren ­ desde tiem pos inm em oriales con fines agrícolas, practi­
cia, tiene lugar a tra vés de los genes que hay en los cro­ cando la m ultiplicación por esquejes e injertos.
m osom as del interior de las células de todo ser vivo.

El tip o de reproducción utilizada por el pino y todas las EVOLUCIÓN


plantas con sem illas, así com o por m uchos otros vegeta­
les, se llam a reproducción sexual porque el em brión se M ediante la reproducción sexual, al haber m ezcla de
fo rm a por la unión de dos células germ inales de d ife re n ­ genes paternos y m aternos, hay variab ilidad en la des­
te sexo: una m asculina y otra fem enina. Es el m ism o s is ­ cendencia. Eso se ve claram ente en las fam ilias hu m a­
te m a reproductivo que utilizan los hum anos y los anim a- nas: los herm anos se parecen entre sí, pero no son exac­
tam ente iguales y unos se parecen m ás al padre m ientras
otros se parecen m ás a la m adre. Esta variabilidad, junto
con otras alteraciones accidentales que pueden producir­
se en el m aterial genético llam adas m utaciones, hace
que cuando hay cam bios en las condiciones am bientales
haya unos individuos más aptos que otros para vivir en la
nueva situación.

Los seres vivos viven form ando poblaciones. Una pobla­

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ción es un conjunto de individuos de la m ism a especie
que viven en un determ inado lugar y se relacionan y
reproducen entre ellos. Al haber variabilidad, los ind ivi­
duos m ejor adaptados de una población ten drá n más
éxito y producirán m ás descendencia que los menos
La flor constituye un conjunto de órganos de reproducción de ciertas plantas. aptos. Estos últim os no podrán co m p e tir y acabarán de­
In t r o d u c c i ó n In tro d u cció n

sapareciendo. Es el proceso de selección natural que


viene produciéndose en el m undo viviente desde el inicio
de la vida en nuestro planeta.

Los vegetales p rim itivo s eran algas unicelulares que fu e ­


ron evolucionando a lo largo de m illo nes de años hacia
fo rm a s pluricelulares cada vez m ás com plejas, que son
las algas que vem os en los fondos m arinos del litoral.
A lgunas de estas algas evolucionaron hacia form as con
ca racterísticas nuevas que les perm itieron adaptarse a
v iv ir fu e ra del agua, aunque en lugares húm edos, com o
La flo r de la pasión, o pasionaria
los m usgos y los heléchos. Pero la evolución es un pro­
ceso que no se detiene y fueron surgiendo nuevas espe­
cies de plantas cada vez m ejor adaptadas a vivir en tie ­
rra firm e y en las condiciones m ás diversas de hum edad
poco existiríam os los humanos. De aquí la im portancia
y sequedad.
ecológica que tienen los vegetales y la necesidad que
tenem os de protegerlos.
ECOLOGÍA
En cada lugar del m undo hay unas determ inadas espe­
La ecología se basa en el hecho de que en la naturaleza cies vegetales que pueden vivir en las condiciones clim á ­
nada funciona de fo rm a aislada, sino que todas las cosas tica s y el tipo de suelo que allí se dan. Pero sólo encon­
y tod os los seres vivos están relacionados entre sí, de tal tra rem o s aquellas que hayan triu n fa d o al co m pe tir con

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m anera que se m antiene un equilibrio. Cualquier cam bio las vecinas que tienen necesidades sim ilares. Es la
en las condiciones físicas o biológicas desequilibra estas com unidad vegetal del lugar, que com parte el espacio
relaciones y puede representar la desaparición de de ter­ con la com unidad anim al. A m bas com unidades, junto
m inadas especies y la aparición o no de otras. Los vege­ con el m edio físico y las condiciones am bientales rei­
tales son la base de todas las dem ás form as de vida. Si nantes (clima, suelo, etc.), constituyen un ecosistem a en
no hubiera vegetales, no habría anim ales herbívoros y, el que todos los factores y com ponentes se influyen e
por tanto, tam poco habría carnívoros. Y naturalm ente ta m ­ interactúan.
>6 C É L U L A S , TEJID O S Y Ó RG AN O S A tla s d e B o tá n ica 27

Todos los seres vivos están formados por células, que son las unidades
C É L U L A S S IN PA R ED
más pequeñas que existen con vida propia. Sólo podemos verlas con
ayuda de un microscopio. Los organismos que no vemos a simple vista Entre la hojarasca húmeda de los bosques viven
están formados por una sola célula, es decir, son unicelulares. Pero los unos hongos unicelulares que son los únicos
vegetales y animales que ves habitualmente son pluricelulares: tienen vegetales que pueden cam biar de form a, porque
su célula carece de pared ce lu la r rígida. Son los
tejidos compuestos de muchas células íntimamente asociadas para reali­
hongos mucilaginosos.
zar una misma tarea, así como órganos formados por varios tejidos que
de una form a coordinada desempeñan una función vital importante.

Colonia de hongos mucilaginosos.


LA CÉLULA VEGETAL Las algas y los hongos no tienen verdaderos
tejidos. Los musgos y otras plantas que viven
Todas las células constan básicam ente de un liquido viscoso, llamado citoplasma, rodeado
en lugares húmedos tienen tejidos m uy simples.
de una cubierta llamada m em brana celular. Inmersos en el citoplasm a se hallan los
Las plantas que necesitan tejidos y órganos
orgánulos celulares, el m ás im portante de los cuales es el núcleo, que viene a ser el
especializados son aquellas que viven en tierra
cerebro de la célula. El núcleo contiene los cromosomas portadores de la información
firm e y no están bañadas p or el agua, es decir,
genética. Otros orgánulos im portantes son las m itocondrias, que producen la energía vital
las auténticas plantas terrestres.
de la célula, y el retículo endoplasm ático. en cuyas paredes se hallan los ribosomas
donde se fabrican las proteínas. Pero la célula vegetal tiene, además, plastos provistos de
pigm entos, vacuolas o cavidades llenas de agua con sustancias alim enticias, y una pared
celular rígida que engloba la mem brana.

CÉLULA VEGETAL TÍPICA

' ' - : membrana nuclear


nucléolo ■- ' ~

núcleo ¡1 / ' O n ,, 'O ;


...........................- ........................ rrnx^r /} I e W M In c ro m a tln a

oared celular . 73011013

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citoplasma
CÉLULAS S IN NÚCLEO
tíoroplaslo
Las bacterias, a n tig u a m e n te consideradas
ribosomas vegetales, son o rg a n ism o s cu ya cé lu la carece
retículo endoplasmático de n ú cleo y de la m ayoría de orgánulos
(célula procariota). D icha cé lu la ta m b ié n tiene
p a red celular, pero no es de celulosa.
28 C é l u l a s , t e j id o s y ó r g a n o s A tlas d e B otá nica

CÉLULAS ESPECIALIZADAS TEJIDOS ADULTOS


En los organismos unicelulares, la división de una célula en dos células hijas da Los tejidos adultos están form ados por células
p o r resultado dos nuevos individuos. m aduras que ya están especializadas en una
En los pluricelulares, las dos nuevas células permanecen asociadas form ando parte determ inada función. Los hay de tres tipos:
de un tejido en crecim iento. En un tejido hay varios tip o s de células especializadas,
y las células hijas que se van form ando realizan las m ism as funciones. 1 . protectores: constituyen la epiderm is
o cubierta externa de raíces, tallos y hojas;

CRECIMIENTO EN LONGITUD DEL TALLO Y LA RAÍZ 2. vasculares: son el xilem a y el floema.


los tejidos conductores de las plantas. Están
meristemo apical form ados por un entram ado de tubos
m icroscópicos por los que circula el agua,
las sales m inerales y los nutrientes;

3. fundam entales: son el parénquima, Aspecto del parénqulma de una hoja,


colénquim a y esclerénquima, que dan sostén

zona de crccimionlo
a la planta y participan en la producción y el
almacenamiento de nutrientes. Integran la m ayor parte del cuerpo de las plantas.

CORTE DEL TALLO DE UN PINO

floema primarlo

rai2

médula
meristemo apical
xíema primario

TEJIDOS EMBRIONARIOS
Los te jid os em brionarios están form ados por células inm aduras cuya principal función
es crecer, dividirse y diferenciarse para d a r origen a los dem ás tipos de tejidos. Están en
las partes en crecim iento de las plantas: en las puntas de raíces y tallos está el
m eristem o apical, que produce el crecim iento en longitud; el crecim iento en grosor
LOS ÓRGANOS
corresponde al cám bium DE LAS PLANTAS

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Las células de una lom briz de tierra,
El cuerpo de las plantas com plejas está
una persona o un elefante tienen el
form ado p or dos sistem as orgánicos
m ism o tam año. Es el núm ero de
básicos: la raíz y el retoño o parte aérea.
célu las y no su tam año
Am bos sistem as están íntim am ente
la causa de los diferentes tamaños
conectados.
de los seres vivos.
El retoño está form ado por varios órganos:
el tallo, las hojas, las llores y los frutos

Alga unicelular en
proceso de división.
El tallo A tlas d e B o tá n ica 31

El tallo es la parte Intermedia del cuerpo de las plantas. Las algas, los hon­
gos y los musgos no necesitan tener un tallo que les sostenga y les distri­
TALLOS DE MUCHOS TIPOS
buya el agua y el alimento a través de vasos conductores. Pero las plantas Por la consistencia de sus tallos, las plantas terrestres se pueden d ivid ir en dos grandes
superiores necesitan conducir el agua, los minerales y los nutrientes entre grupos: plantas herbáceas, de ta llo blando y verde, y plantas leñosas, de ta llo macizo y
las hojas y las raíces, cosa que hacen a través del tallo. La otra función duro com o el de los árboles y arbustos. Pero, por la form a y la función que desem peña, el
ta llo puede ser trepador, si crece encaram ándose a un soporte; suculento, cuando es
importante del tallo es sostener sus hojas por encima de las hojas de las
carnoso y jugoso; o rastrero, cuando crece apoyándose en el suelo. Otros tallos reciben
plantas vecinas competidoras y mantener la planta erguida a pesar de los nom bres com unes com o caña (tallo leñoso con nudos), rizom a (tallo subterráneo que
embates del viento y las tormentas. perdura cuando m uere la parte aérea de la planta), bulbo (tallo m uy acortado y rodeado de
m uchas hojas carnosas), tubérculo (porción de ta llo subterráneo engrosada con reservas
nutritivas) y otros.
ESTRUCTURA DEL TALLO
Si cortam os transversalm ente el ta llo de una planta joven, podremos observar dos zonas: TA L L O S E S C A L A D O R E S
1 . el cilindro cortical: constituido p o r la epidermis y la corteza (formada p o r parénquima).
Cuando veas una planta de judia o una m adreselva, fíjate cóm o el tallo se enrosca a
2 . el cilindro central: en él se encuentran los tejidos conductores, el floem a y el xilema. la caña u otro soporte. Estos tallos trepadores se llam an volubles. Otros ta llo s trepan
En la parte m ás interna está la m édula, form ada por parénquim a de relleno. mediante raíces adherentes, com o la viña virgen, m ediante zarcillos, com o la vid, o
por m edio de espinas, com o la zarzamora
CORTE DE UN TALLO
vasos libértanos
(floema) vasos leñosos
Lo que suele llamarse hojas de la chum bera
son en realidad tallos suculentos que se han
convertido en órganos de reserva de agua. Las
verdaderas hojas están transform adas en
espinas. Por eso los tallos de la chum bera son
médula verdes y hacen la función de hojas.

t
La cebolla tiene
epidermis el tallo en lorrna
corteza de bulbo.

EJEMPLOS DE DIFERENTES Las palatas son


TIPOS DE TALLOS porciones de tallo
subterráneo
engrosadas.

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Tipo d e tallo Planta

Trepador Vid
Suculento Chumbera
Rastrero Sandía
entrañudo
Caña Bambú
Rizoma Lirio
Bulbo Cebolla Gracias a su tallo trepador, la viña virgen
las hojas; los entrañudos son las se encarama por los muros. En otoño
Tubérculo Patata
zonas comprendidas entre los nudos. adquiere un bonito tono rojizo.
El tallo A tlas d e B o tá n ica 33

RAMIFICACIÓN DEL TALLO EL CORCHO PROTECTOR


El ta llo principal que brota al nacer una planta puede ram ificarse em itiendo tallos de M uchos tallos de plantas leñosas, al envejecer, pierden el color verde prim itivo y se
segundo orden, a los que se llam a ram as, en las axilas de las hojas. Éstos pueden desprenden de la epiderm is, que es sustituida por un revestim iento de corcho liso o. como
ram ificarse de nuevo, y así sucesivam ente, produciéndose el fenóm eno denominado en el caso del alcornoque, de costras de corcho gruesas y agrietadas. El nuevo tejido,
ram ificación. En árboles com o el abeto que ponemos en casa cuando liega la Navidad, form ado de células suberosas unidas entre sí sin dejar espacios, hace que no se evapore
el eje principal va creciendo y echando ram as laterales. Es el tip o de ram ificación tanta agua de la planta. Las costras gruesas, además, im piden el ataque de los parásitos y,
monopódica. Pero en la m ayoria de los árboles, com o la encina y el castaño, el a consecuencia de su efecto aislante del calor, protegen la planta frente a las tem peraturas
crecim ien to del eje cesa pronto y prosigue el crecim iento de las ram as laterales. muy elevadas.
Es la ram ificación sim pódica. Cuando se trata de árboles, el conjunto del ramaje
constituye la copa
Gracias al corcho que
recubre el tronco y las ramas
La copa del viejas del alcornoque, esto
castaño cubre árbol resiste los incendios,
prácticamente rebrotando do sus yemas
todo su eje. que han quedado protegidas
del fuego.

La secuoya puede llegar a vivir


más de 3.000 años. El baobab, con
EL T R O N C O -E S P O N J A su característico
tronco-esponja.
El tronco del baobab es un ejemplo

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de tallo adaptado a las fuertes
sequías, ya que se trata de un árbol
que crece en las regiones cálidas y
secas de África, India y Australia.
Absorbe y almacena grandes
La ram ificación m onopódica perm ite cantidades de agua que le serán de
un elevado crecim iento hacia arriba. Es vital im portancia durante los largos
el caso del árbol m ás alto del m undo, la períodos secos. Escasamente rebasa
secuoya gigante. Su eje central puede los 10 m de altura, pero puede
alcanzar los 100 m de altura. alcanzar 20 m de circunferencia.
Las h o jas A tlas d e B otá nica

¿Por qué crees que las hojas son delgadas y planas? La explicación radi­
ca en que tienen que fabricar los alimentos para la planta, cosa que hacen
ESTRUCTURA DE UNA HOJA
mediante la fotosíntesis (síntesis mediante la luz). Al tener esta forma, El lim bo de la hoja está form ado p or una lám ina de te jid o fotosintético, llam ada m esofilo,
logran una máxima absorción de la energía lumínica. Además, si te fijas recubierta en ambas caras por un tejido liso y lustroso que constituye la epiderm is de la
verás que están dispuestas en el tallo o las ramas de tal manera que se hoja. La epiderm is im pide que el m esofilo se seque, para lo que suele estar
im perm eabilizada p o r una capa de cera. Los nervios son los haces vasculares. Las
molestan lo menos posible para captar luz.
células del m esofilo son verdes debido a la gran cantidad de clorofila que contienen
sus cloroplastos.

PARTES DE UNA HOJA


En algunas palm eras tropicales, la capa de cera que impermeabiliza la
La mayoría de las hojas constan de tres partes: la vaina, el peciolo y el limbo. La vaina es epidermis de las hojas es tan gruesa que se cosecha para usarla como
la base de inserción de la hoja en el tallo. El pecíolo es el rabillo de la hoja, que une la
cera para zapatos y pavimentos.
vaina al lim bo. Éste es la porción lam inar de la hoja y consta de dos caras: la superior,
llam ada haz, y la Interior o envés. El peciolo se continúa con el nervio central de la hoja,
que se subdivide para d a r origen a m uchos nervios de m enor calibre que se ram ifican o
corren paralelos entre si. SECCION DE UNA HOJA
PARTES DE UNA HOJA mesclllo en empalizada haz vascular
nervio central
epidermis superior

nervios secundarios

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Hoja palmeada
(compuesta) del
estoma
castaño de Indias.
cloroplastos mesoiilo esponjoso

B
H O J A S S IM P L E S Y C O M P U E S T A S
Las hojas de algunas plantas poseen vellosidades que pueden tener
Una hoja se llama sim ple cuando su limbo es de una sola pieza. Cuando está formada funciones diversas, como frenar el aire para reducir la evaporación,
por varias hojitas (folíolos) con sus pequeños rabillos arrancando de un punto o nervio repeler a los herbívoros (sobre todo si son urticantes) o reflejar la luz solar
central, la hoja recibe el nombre de compuesta. y asi evitar el sobrecalentamiento del limbo.
La s h o ja s A tlas d e B o tá n ica 37

LOS IMPRESCINDIBLES ESTOMAS TIPOS DE HOJAS


Los es to m a s son o rific io s m ic ro s c ó p ic o s que la h o ja tie n e en la e p id e rm is de su Las form as que pueden p resentar las hojas son tan variadas que su lista sería
ca ra inferior. Su fu n ció n e s p e rm itir la e n tra d a d e l d ió x id o d e carbono del a ire , sin el interm inable. Los b o táricos las distinguen sobre todo:
c u a l seria im p o sib le la fo to sín te sis . S in em bargo, co n lo s e sto m a s a b ie rto s la h o ja se
e xp o n e a p é rd id a s de agua p o r eva p o ra ció n. Esto n o o c u rre p o rq je c a d a e sto m a es • por el limbo: puede ser cuneiform e (forma de cuña), sagital (en flecha), glabra (de
c o m o una boca d im in u ta ro deada de un p a r de c é lu la s oclusivas en fo rm a d e labios superficie lisa), pubescente (cubierta de pelos), etc.;
q u e p e rm ite n a la p la n ta ce rra r su s e sto m a s cuando c o rre p e lig ro de d e sh id rata rse . • por el borde del lim bo: puede ser entera (borde liso), dentada (con dientes), aserrada
(ccn dientes agudos e inclinados), lobulada (dividida en porciones redondeadas), etc.;
Durante las horas m ás calurosas de los días estivales, las hojas del • por los nervios: puede ser penninervia (com o las barbas de una plum a), palm inervia
eucalipto se orientan paralelas a los rayos del Sol, ya que asi se calientan (los nervios arrancan de un m ism o punto), paralelinervia (nervios paralelos), etc.;
m enos y pierden m enos agua por evaporación. No seria una idea
afortunada plantar un eucalipto para disfrutar de buena som bra en verano. • por la inserción en el tallo: puede ser sésil (sin pecíolo), envainadora (la vaina abraza
al tallo), etc.

DISTINTOS TIPOS DE HOJAS


UN ESTOMA CASI CERRADO (IZQUIERDA)
Y ABIERTO (DERECHA)

aserrada lobulada envainadora


y paralelinervia

LAS VORACES NEPENTES

Las nepentes son plantas carnívoras que atraen a los


insectos con sus vivos colores y su néctar. Las hojas
presentan en su vértice una excrecencia que form a una
especie de urna con un líquido digestivo en el que se paimnervia
ahogan los insectos.

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Plantas
HOJAS DISFRAZADAS Las hojas de los
carnívoras
en acción.
brotes principales
Las escam as de las yem as y los bulbos, muchas
del agracejo
e spinas o pinchos y la m ayor parte de las piezas de las se transform an
flores, son hojas transform adas. También lo son las
en espinas,
tram pas de las plantas carnívoras, que se alim entan
de ordinario
de pequeños anim ales a fin de o btener las sales trifurcadas.
m inerales que no contienen los suelos donde crecen.
A tla s d e B o tá n ica

No creas que las raíces sólo sirven para sostener lirmem ente a la planta
en la tierra. Todas las sustancias necesarias para las plantas, excepto oxí­ LOS PELOS RADICALES
geno, dióxido de carbono y energía solar, tienen que ser absorbidas por sus Los pelos radicales aum entan la superficie de absorción de la raíz, facilitando de este
raíces, que crecen dentro del suelo extendiéndose en busca de agua y modo la absorción de agua y n in e ra le s del suelo. Pero viven pocos días, por lo que sólo
minerales. Además de absorber estas sustancias del suelo, las raíces tie ­ cubren una parte m uy reducida de la raíz. Los m ás vie jo s se secan y se desprenden,
nen que transportarlas al tallo a través de la zona de unión con éste, el cue­ siendo sustituidos por otros nuevos que se form an cerca del ápice. También se llaman
pelos absorbentes porque a través de su tina m em brana ingresan en las raíces el agua y
llo de la raíz.
las sustancias disueltas para ser conducidas hasta los haces vasculares que las harán
lle g a r a las hojas de la planta.
ELEMENTOS DE LA RAÍZ
Planta con Planta con
En g e n e ra l, las raíces p re se n ta n d o s zo n a s im p o rta n te s b ie n d e fin id a s : e l á p ic e o la raíz la raíz sana.
dañada,
co n o ve g e ta tiv o y la zona p ilífe ra . El á p ic e es la zona de c re c im ie n to situ a d a en el sin pelos
e x tre m o d e la raíz. Es m u y c o rto (unos 5 m m ), y a q u e , d e no s e r así, la raíz se radicales.
to rc e ría fá c ilm e n te a l c re c e r o p o n ié n d o s e a la re sis te n c ia del suelo. A dem ás, se h a lla
p ro te g id o p o r una esp e cie de c a p e ru za lla m a d a c a lip tra o co fia q u e le a yu d a a
p e n e tra r en la tie rra . La zo n a p ilífe ra es la p o rció n m á s joven de la raíz; em p ie za a
p o co s m ilím e tro s de la c a lip tra y e stá p ro vista de p e lo s rad ica le s .

cuello de la raíz AMPLIACIÓN DEL


ÁPICE DE UNA RAÍZ
zona de
zona de ramificación ramificación

raíz secundaria LO S P E L IG R O S D EL
zona pilífera TR A SPLA NTE

Si al trasplantar una
planta no vas con cuidado
y se pierden los pelos
zona pilífera radicales o la rizoderm is DETALLE DE LA ZONA PILÍFERA
con pelos radicales
de la raíz, quedando ésta
desnuda, será m uy difícil
que la planta pueda seguir
desarrollándose, e incluso

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sobrevivir, ya que sus
raíces quedarán privadas
p o r unos días de su
capacidad de absorción.
Sólo podrás salvarla
quitándole las hojas, a fin
Salvo en lugares especiales com o Las raíces de todas las plantas de reducir la
el desierto o el agua, la m asa total del m undo extraen varias deshidratacíón hasta que
de las raíces de una planta equivale toneladas (miles de kilos) de crezcan nuevos pelos
aproxim adam ente a la de las ram as. m inerales del suelo cada minuto. radicales.
40 La r a íz A tlas d e B o tá n ica 41

ESTRUCTURA DE LA RAÍZ TIPOS DE RAÍCES


Las raíces están form adas en su m ayor parte por corteza, sobre todo de tejido Cuando de una raíz principal que se desarrolla en profundidad surgen raíces secundarias
parenquim ático. Las más gruesas se parecen m ucho a las ram as de las plantas leñosas; m enos desarrolladas, se tiene una raíz axonom orfa. Cuando en un sistem a radical no se
pero las m ás pequeñas están cubiertas solamente por una epiderm is radicular o diferencian la raíz principal y las secundarias, se form a una ra íz fasciculada. También
rizoderm is. de cuyas células salen los pelos radicales. El interior de la raíz está ocupado hay raíces especializadas en alm acenar sustancias alim enticias, com o las raíces
por el cilindro central, por el que corren los haces vasculares de xilem a y floema. napiform es de la remolacha, la zanahoria y el rábano, así com o raíces aéreas con
diferentes fin e s (apoyo, respiración, etc.).

Estolones
de ¡a fresera. TIPOS DE RAÍCES

A si como hay
tubérculos de porciones
de tallos, com o las
K axoncmorfa. patatas, tam bién hay
tubérculos radicales,

w m 1 com o las chufas con


las que se prepara la
horchata de chufa.
PARTES DE LA RAÍZ (remolacha) fascicufada (ajo)

Los mangles son oíanlas


características de las regiones
litorales de la zona tropical conocidas
como manglares. Las raíces de los
mangles, que discurren por el tango,
emiten ramificaciones ascendentes
R A ÍC E S A N O R M A L E S
que emergen del agua como si fueran
PER O M U Y Ú T IL E S tubos para bucear. Se trata de raíces
respiratorias.
Cuando germ ina una semilla,
la raíz y el vástago se desarrollan
a la par. Pero también pueden
originarse raíces en el tallo o en

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las hojas de una planta adulta
con fin e s ventajosos. Estas raíces,
llam adas adventicias, pueden
fo rm a r parte del desarrollo de
una planta, com o ocurre con La higuera de las pagodas
los estolones de la fresera em ite raices aéreas que se
o los garfios de la hiedra, pero fijan al suelo y constituyen
tam bién se pueden provocar auténticos "zancos'’ que
artificialm ente para m ultiplicar sostienen grandes ram as
plantas m ediante esquejes. horizontales.
La f o t o s ín t e s is A tla s d e B o tá n ic a 43

En la naturaleza hay dos tipos de seres básicamente diferentes: unos que


LA FOTOSÍNTESIS, FUENTE DE ENERGÍA
se fabrican por sí mismos el alimento y otros que se alimentan de otros
organismos, vivos o muertos. Los primeros son los vegetales, las algas y La vida únicam ente es posible m ediante una continua aportación de energía, no sólo para
determinadas bacterias; los segundos son los hongos, la mayoría de las realizar una actividad, sino tam bién para fabricar las proteínas y otros com ponentes básicos
bacterias y todos los animales junto con los protozoos. Los organismos que de los tejidos y órganos del cuerpo de los seres vivos. Los vegetales utilizan la energía
acum ulada en los azúcares fabricados por ellos m ism os m ediante la fotosíntesis para ir
se alimentan por sí mismos son aquellos que realizan la fotosíntesis, es
sintetizando todas las m oléculas orgánicas que necesitan para crecer y desarrollar sus
decir, que sintetizan materia orgánica a partir de materia mineral utilizan­ funciones vitales. Sus m aterias prim as son el dióxido de carbono del airey los m inerales del
do la energía lumínica del Sol. agua y el suelo.

EL O X ÍG E N O QUE R E S P IR A M O S

La fotosíntesis no sólo es la base de la vida debido a que todcs los anim ales y los
hum anos dependen en últim a instancia de ella para alimentarse, sino que también
g racias a ella se va reponiendo constantem ente el oxígeno atm osférico que todos los La fotosíntesis sólo la realizan las partes verdes
seres vivos necesitan para respirar. Adem ás, es un sum idero de dióxido de carbono, de las plantas. Los ta llo s leñosos, las raíces
que es tóxico para los anim ales y las personas. subterráneas y los pétalos de las flores, por
ejem plo, carecen de cloroplastos.

LA FUNCIÓN CLOROFÍLICA L A F U N C IÓ N DE
L A C L O R O F IL A
4 í O.- o xigeno
I te r a d o e n la
Los vegetales que
descomposición
realizan la Cióxido ce carbono (C0-)
1.
fotosíntesis pueden oxigeno (O2)
lo s r a y o s d e S o l hacerlo porque
a tra v ie s a n la
e p id e rm is fo lia r y
poseen una
e x c ita n la c lo ro fila sustancia llam ada
p ré s e n la e n lo s
clorofila que se respiración
c lo ro p la s to s
excita con la luz del
dióxido de carbono (C0>)
2. e l d ió x id o d e
Sol y aprovecha su
c a r b o n o > el energía. La clorofila oxigeno (0:)
la c lo r o f ila a d s o rb e ¿ o x íg e n o utilizan
lo s e s to m a s
es un pigm ento de
la s ra riia c ío n o s
m a n e ra Q u e és c o m o v ia d e color verde,

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p e n e tra c ió n y
le c o m u n ic a n
responsable del color
e n e r g ía ciue salida,
p e r m ite a c tiv a r
COr re s p e c tiv a m e n te d e las algas y las
d ió x id o d e c a rb o n o
Id f o to s ín t e s is
c o n te n id o en
plantas, que se
e l a iie encuentra en los
H :0
cloroplastos de las
a g u a ab s o ib iO a
p o r la a ra íc e s células de estos
organismos, sobre
todo en las células
del parénquim a de
las hojas.
14 La f o t o s ín t e s is A tlas de B o tá n ic a 45

En otoño, los árboles


LA UNIDAD BÁSICA DE LA FOTOSÍNTESIS retiran la clorofila de
sus hojas.
El cloroplasto tiene su interior
lleno de unas dim inutas vesículas
llam adas tilacoides, que son las
unidades básicas de fotosíntesis ya
q ue la clorofila se localiza dentro
de sus membranas. Los tilacoides
están agrupados en granas. Cada
grana contiene numerosos
tilacoides apilados. En primavera, los áiboles
recuperan en sus hojas la
DE LOS CLOROPLASTOS

A H O R R A R C L O R O F IL A clorofila almacenada.

Habrás observado que en otoño


m uchos árboles se vuelven
am arillos o rojizos antes de
perder la hoja. Esto es debido
a que los cloroplastos, además
de clorofila, contienen otros
pigm entos fotosintéticos
accesorios. Las plantas que
ASPECTO PROGRESIVAMENTE AUMENTADO

pierden las hojas en otoño


exhiben estos pigmentos antes
La hierba y el árbol crecen
de que llegue el invierno porque a costa del dióxido de
retiran la clorofila de sus hojas carbono del aire y el agua,
y la alm acenan en sus tejidos y los minerales del suelo,
con la ayuda del Sol.
perm anentes antes de

.
perderlas, dejando en ellas
únicam ente los pigmentos
accesorios de be las tonalidades

4
rojizas. En primavera echan
mano de la clorofila
almacenada.

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Al igual que los
anim ales, los
vegetales también
La fotosíntesis se intensifica a respiran: absorben el
m edida que aumentan la oxígeno atm osférico y
concentración de dióxido de desprenden dióxido
carbono en el aire, la de carbono. Pero la
tem peratura (hasta un cierto actividad fotosintética
es m uy superior a 13
punto) y la intensidad de la luz.
A oscuras no hay fotosíntesis. respiratoria.
La n u t r ic ió n d e l o s v e g e t a l e s A tlas d e B o tá n ic a 47

Los azúcares fotosíntetizados ya contienen tres elementos básicos de la


m ateria viva: carbono, oxígeno e hidrógeno. Pero, para form ar sus tejidos y CAPTACIÓN Y TRANSPORTE
órganos, los vegetales también necesitan otros elementos que deben DE LAS SALES MINERALES
absorber, bien sea directamente del agua (algas), bien sea a través de las
Las sales m inerales del suelo sólo pueden ser absorbidas por la planta disueltas en agua,
raíces. Los hongos practican otro tipo de nutrición: absorben materiales
ya que las m em branas de las células de las raíces no pueden ser atravesadas por
orgánicos en disolución a través de sus membranas. partículas sólidas. La solución atraviesa la epiderm is y la corteza pasando de una célula a
otra y tam bién a través de las paredes de las células sin penetrar en ellas. De esta manera
llega hasta el xilema e inicia el ascenso por las raíces y continúa tallo arriba.
CÓMO SE NUTREN LAS PLANTAS
Las plantas terrestres se n utren absorbiendo agua con sales m inerales disueltas (savia
bruta) a través de los pelos radicales y bombeándola hacia las hojas, donde se fabrican
todos los com puestos orgánicos que la planta necesita para crecer y reproducirse. El Cuando hay deficiencia de un nutriente, éste lim ita el crecim iento de la
liq u id o que contiene estos com puestos, ju n to con los fabricados m ediante fotosíntesis, planta, aunque haya exceso de todos los demás nutrientes.
constituye la savia elaborada, que es distribuida por toda la planta.

C IC L O D E A L IM E N T A C IÓ N D E L A S P L A N T A S

dióxido fio carbono E L M E C A N IS M O D E A B S O R C IÓ N


Y DE T R A N S P IR A C IÓ N
luz fiel Sol
HíO
transpiración
fabricación fie (evaporación
del agua
contenida

savia elaborada

ascenso
de la savia floema

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la pérdida de agua por transpiración de las
agua y
hojas provoca una succión que Hace ascender
sales minórales
la savia bruta desde el xilema de las raices
absorción di
la solución
fiel suelo en

M uchos de los problem as agrícolas del m undo tienen su origen en los


suelos deficientes en nitrógeno.
La n u t r ic ió n d e l o s v e g e t a l e s A tla s d e B o tá n ica

NECESIDADES NUTRITIVAS DE LA PLANTA MINERALIZACIÓN DE LA


Entre todos los elem entos gue una planta absorbe del suelo, unos pocos son necesarios MATERIA ORGÁNICA DEL SUELO
para todas las plantas y en cantidades relativam ente grandes. Esto es así porque entran en
la com posición de las unidades básicas que form an los tejidos, órganos y sustancias • La m ateria orgánica del suelo, el hum us, está form ada por restos de vegetales y anim ales
im portantes de la planta, o bien porque ésta los utiliza m ucho para su buen funcionam iento. parcialm ente descom puestos. Este hum us es especialm ente rico en elem entos necesarios
Otros nutrientes son igualmente necesarios, pero en cantidades m uy pequeñas. para las plantas, com o S y Ca, pero sobre todo en nitrógeno. Sin embargo, éste debe ser
previam ente convertido en nitrógeno m ineral, bajo form a de nitratos o am oniaco para que
pueda ser utilizado por las plantas.
NUTRIENTES NECESARIOS PARA TODAS LAS PLANTAS
(CON SU SÍMBOLO QUÍMICO) Los fertilizantes mejoran las propiedades físicas,
químicas y biológicas del suelo cultivad e. favoreciendo
Ca'bono (C) Constituyente fundamental no todas las moléculas la nutrición de los vegetales.
(del dióxido de orgánicas
ca ta to del aire)
Elementos necesarios
en cantidades nolables Ox'geno (0) Asociado con el C o el H en las moléculas orgánicas ¿Q U É S O N LO S F E R T IL IZ A N T E S ?
y presentes en todos
los tejidos y órganos Hidrógeno (II) Asociado con el C o el O en las moléculas orgánicas
Un fertilizante es un nutriente o mezcla
Nitrógeno (N) Constituyente básico de Bs proteínas de todos
de nutrientes que se aplica al suelo para com pensar
los seres vivos
su escasez. El fertilizante debe ser Inorgánico para
Potasio (K) Imprescindible para el buen funcionamiento que pueda ser utilizado p o r la planta. Pero tam bién
de la planta
se puede incorporar en form a orgánica (humus,
Fósforo (Pj Imprescindible para el bien funcionamiento estiércol) para que la planta lo vaya utilizando a
de la planta y compórtenle indispensable m edida que se descom pone y mineraliza.
Elementos necesarios de los cromosomas
en cantidades notables
Azufre (S) Componente esencial de las proteínas LO S A L IA D O S DE
LA S P L A N T A S
Cacio (Ca) Componente Importante de las paredes celulares
Magnesio (Mg) Componente esencial de la clorofila El nitrógeno en form a
Hierro (Fe) Componente esencial de la clorofila asim ilable por las plantas
EL CICLO DEL NITRÓGENO
es un bien escaso
Bo'o (B) Imprescindible para el funcionamiento de la planta ...................................... nitratos y amoniaco,
en la m ayoría de los
Circ (Zn) Imprescindible para el funcionamiento de la plante suelos. Pero las plantas desccmponedores
Elementos necesarios
en cantidades muy Manganeso (Mn) Imprescindible para el funcionamiento de la planta tienen unos aliados
que convierten el bacterias
pequeñas
Clero (Cl) Imprescindible para el luiclonamienlo de (a planta nitrili-
nitrógeno orgánico en

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cadcras
Mcllbdcno (Mo) Imprescindible para el funcionamiento de la plante nitratos y amoníaco. Son
los devoradores de restos
Cortre (Cu) Imprescindible para elfuncionamiento de la planta nitrógeno orgánico
orgánicos (detritófagos), en las heces, restos
com o la lom briz de tierra o y cadáveres
el m ilpiés, y una m ultitud
de m icroorganism os
Las lom brices se alimentan de restos vegetales, descom poniéndolos desintegradores (hongos
en su tubo digestivo. y bacterias) y bacterias
nitrificadoras.
C r e c im ie n t o y d e s a r r o l l o A tlas d e B o tá n ica

En el proceso de desarrollo de todo ser vivo, el fenómeno fundamental es


LA YEMA
el crecim iento de cada célula. Pero este crecimiento tiene un límite. Los
vegetales pluricelulares se desarrollan a partir de una célula reproducto­ - Las plantas terrestres crecen en longitud (crecim iento apical) por alargam iento de los
ra femenina fecundada, llamada cigoto, que se va dividiendo sucesiva­ ápices de tallos, ram as y raíces. En la parte aérea de la planta, este crecim iento suele
mente. La mayoría de las células hijas se van dilatando y diferenciando producirse en las yemas. Una yem a foliar es un brote inm aduro, es decir, el extrem o joven
de un futuro vástago que todavía no ha term inado de desarrollarse.
para form ar tejidos y órganos que hacen crecer al Individuo; pero siempre
La yema que se halla en el extremo del vástago en crecim iento se llama yem a term inal.
quedan unas pocas células en los llamados puntos vegetativos, que no Las yemas que aparecen en las axilas de las hojas se llaman yem as axilares. También hay
pierden nunca su capacidad para formar nuevas partes de la planta. yem as florales o botones, que en lugar de nuevos brotes con hojas onginan flores, y yemas
m ixtas, que producen una rama con hojas y flores a la vez.

EL CRECIMIENTO DE LAS ALGAS


CRECIMIENTO INTERCALAR EN UN ALGA PARDA
Las algas pluricelulares aum entan de tam año m ediante dos tip o s básicos de crecim iento:
el crecim iento generalizado, donde todas las células tienen la capacidad de d ividirse, y
el crecim iento localizado, en el cual la división celular está restringida a ciertas partes
del alga. En el segundo caso, puede tratarse de crecim iento apical o de crecim iento
intercalar

La yema foliar es de forma cónica, más consisienre y con


las escamas más apretadas. Las yemas florales son más

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gruesas, redondeadas y elásticas que las foliares.

El árbol m ás viejo que se conoce es una conifera que vive en Estados Unidos
y tiene 4.730 años.
52 C r e c im ie n t o y d e s a r r o l l o A tlas d e B o tá n ica
"s

DOMINANCIA APICAL LOS ANILLOS DE CRECIMIENTO


M ie n tra s el m e ris tem o a p ic a l d e l ta llo s e e n cu e n tra in ta c to , las ye m a s la te ra le s Las plantas más com plejas tam bién crecen en grosor. En las regiones con estaciones
su e len p e rm a n e c e r m ás o m e n o s "d o rm id a s " y, p o r ta n to , la ra m ific a c ió n la te ra l m arcadas, esto perm ite saber la edad de un árbol observando un corte transversal del
tie n d e a s e r su p rim id a a fa v o r d e l c re c im ie n to a p ic a l. Este fe n ó m e n o , lla m a d o tronco. El crecim iento anual queda materializado en los anillos form ados por las sucesivas
d o m in a n c ia a p ic a l, es el m o tiv o p o r el que m u c h a s p la n ta s se lle n a n de ram as capas de madera. Cada año se form a, a p artir del cám bium , una capa de leño (xilema)
cu a n d o se le s podan la s puntas. hacia el interior y otra de líber (floema) hacia el exterior. Los anillos de leño se distinguen
porque los vasos form ados en verano, al ser más pequeños y apretados, form an un círculo
estrecho y oscuro, m ientras que los de primavera aparecen de color más claro.

^
La parte de una planta perenne que envejece de manera m ás m anifiesta
es la hoja. Incluso en las plantas siempre verdes hay una caída S t w k x i d e un
iro n c o c e p n o
constante de hojas. C aca anto c e
c re cí m ie n to
fo rm a d o p o r
x iie m a m u e rto
c o rre s p o n d e a
1 a ñ o d e v id a .
cacho

La amapola es una
planta anual.

¿CUANTOS ANOS VIVE


UNA PLANTA?
La duración de la vida de las plantas varía
según la especie. Las plantas anuales nacen,
crecen, florecen, producen sem illas y mueren
en m enos de un año. Las p lantas bianuales El arándano es
una planta
viven dos años. Las plantas perennes
perenne.
o vivaces viven varios años (algunas,
muchos) y pueden florecer todos los años.
PERSPECTIVA DE VIDA
DE ALGUNAS PLANTAS PERENNES

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Planta Años que puede vivir

Arándano 28
Álam o 500
La cebolla es bianual: Olmo 600
El desarrollo de todas las yem as signillcaría para la planta un despiltarro. acumula reservas en Tilo 1.000
su bulbo en el primer
Las yem as durmientes de la base de las ram as sólo brotan s i la rama se año en previsión a su Roble 1.000
quiebra o m uere de vejez. floración al año Tejo 3.000
siguiente, y después
Secuoya gigante 5.000
muere.
R e p r o d u c c ió n y h e r e n c ia A tlas d e B otá nica

Lo esencial de la reproducción es la formación de una nueva generación


de descendientes parecidos a los miembros de la generación progenitora.
DIFERENTES FORMAS DE REPRODUCIRSE
Esto exige la transmisión, a través de los genes, de los rasgos y caracte­ Para generar nuevos individuos, los vegetales pueden u tiliza r dos tipos de reproducción:
res de los padres a los hijos, lo cual ha recibido el nombre de herencia. La • asexual: células, grupos de cé lulas o fragm entos con capacidad germ inativa se
ciencia que estudia la estructura, transmisión y expresión de los genes es desprenden de la planta m adre, germ inan directam ente y dan origen a nuevos seres
la genética. independientes:

• sexual: se producen células germ inales especializadas de dos clases, fem eninas y
m asculinas, llamadas gam etos, sea en un m ism o individuo o en individuos diferentes.
LOS CROMOSOMAS Y LOS GENES El nuevo ser se origina mediante la fusión de un gam eto m asculino (esperm atozoide)
con ofro femenino (óvulo), es decir, la fecundación.
Los crom osom as son largos filam entos de AON (ácido desoxirribonucleico) y otras
proteínas. Los genes vienen a ser pequeños segm entos de AON que codifican un tip o de FASES DE LA REPRODUCCIÓN SEXUAL
inform ación biológica y en conjunto hacen que los individuos se parezcan a sus
Producción de gametos Fusión de gametos
progenitores. Cada individuo de una especie dada contiene un núm ero característico de
crom osom as en cada una de las células de su cuerpo. Pero los crom osom as se presentan
n orm alm ente en pares, de m anera que hay dos crom osom as de cada tipo (crom osom as
hom ólogos), que son portadores de inform ación correspondiente a los m ism os rasgos,
aunque no necesariam ente la m ism a inform ación.

célula det división con formación de 4 gameto masculino (n)


progenitor redistribución y gametos con un sol x gamelo femenino (n)
Par Ce cromosomas con tíos juegos entrecruzamiento juego de - * cigoto (2n) con
homólogos de cromosomas de los cromosomas (n) genes paternos
con dos punios de (2n cromosomas) cromosomas cada uno y matemos
entrecnjzamiónto.

IN G E N IE R ÍA g e n é t ic a

La ingenieria genética es un conjunto de técnicas de laboratorio que permiten


m anipular el ADN, o sea los genes, de un ser vivo, e incluso introducir nuevos genes
en sus cromosomas y producir transgénicos. El maíz y el arroz son las plantas sobre
las que se han obtenido m ás variedades transgénicas. En una de ellas, el arroz
dorado, se han introducido genes que hacen aum entar su contenido en provitamina A.
Cada crom osom a está com puesto de
ADN, donde se localizan los genes. Cada
crom osom a puede tener cientos o hasta
m iles de genes.

www.FreeLibros.org Cada uno de los caracteres de una plañía como la judia está determinado
por un gen. ya sea la lorma de sus hojas, el color de las (lores, el Upo de
fruto o la temperatura mínima que necesitan sus semillas para germinar.
R e p r o d u c c ió n y h e r e n c ia A tlas d e B otá nica

USAR LOS DOS TIPOS DE REPRODUCCIÓN LA HERENCIA Y SUS LEYES


La m ayor parte de los vegetales utilizan los dos tipos de reproducción, de m anera que Las leyes que rigen la transmisión de los caracteres hereditarios fueron descubiertas por
una generación de reproducción asexual por esporas, llam ada esporófito. alterna con primera vez por Gregor Mendel (1822-1884). En una de sus pruebas cruzó una planta de
una generación sexuada que se reproduce por gam etos, llam ada gam etófito. Ambas guisante de tipo alto con otra de tipo bajo, y todas las plantas hijas salieron altas. Pero al cruzar
generaciones suelen estar representadas p o r Individuos com pletam ente diferentes en su éstas, la siguiente generación incluía plantas altas y enanas en una proporción de 3 a 1.
aspecto, pero no siempre Independientes. Hay m uchas m odalidades de alternancia
de generaciones.
EL EXPERIMENTO DE MENDEL
(T: gen alto; t: gen enano)
ALTERNANCIA DE GENERACIONES EN LAS PLANTAS CON SEMILLAS

Los individuos
de u n a generación
presentan
d ife re n cia s entre
s i y re sp e cto a sus
p ro g e nito re s
llam adas
variaciones.
Las variaciones
d e b id a s a efectos
de lo s fa cto re s
a m b ie n ta le s en
el d e sa rro llo del
o rg a n is m o no son
he re d ita rias.
S ólo se heredan
la s va riaciones
de o rig e n genético.
semilla híbridos de primera
fecundación generación

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En el ciclo vital de las plañías con semillas predomina totalmente el esporófito, que es la planta que vemos.
Los gametófta están muy reducidos y permanecen invisibles dentro de la flor: el productor de gametos
masculinos, dentro de: grano de polen: e femenino, dentro del saco embrional Tras la fusión de ¡os
gametos, se torma la semilla, que es el origen del esporófito.
el gen alio era
dominante sobre
el enano
La r e p r o d u c c ió n a s e x u a l A tlas d e B o tá n ic a 59

En la naturaleza, los vegetales se m ultiplican asexualmente de tal manera


FRAGMENTACIÓN
que un solo progenitor se parte, forma yemas o se fragmenta para dar ori­
gen a dos o más descendientes, o bien produce esporas que germinan M uchos vegetales pluricelulares se m ultiplican sin desarrollar órganos reproductores
directamente. especializados. De m anera espontánea, o a consecuencia de una influencia exterior
En todos los casos, es un proceso rápido, que perm ite a los individuos bien m ecánica, se separan partes de su cuerpo que dan lugar a nuevos individuos.

adaptados a su am biente producir nuevas generaciones de individuos


igualm ente adaptados, ya que poseen genes idénticos.

LA MULTIPLICACIÓN MÁS SIM PLE Y RÁPIDA


M uch a s algas u n icelulares se reproducen por s im p le división, es decir, por partición en La fabricación de cerveza
dos (bipartición) de su cé lu la y separación de las cé lulas h ija s resultantes. Las es otro ejem plo de la
levad uras a doptan una variante de este sistem a, llam ada gem ación: la cé lu la form a una rapidez de la
esp e cie de yem a parecida a una verruga, que va creciendo hasta que se desprende de la m ultiplicación por
m a d re y se hace independiente. gem ación. A la cebada
g erm inada se
le añade una levadura
sim ila r a la del pan para
que se produzca la En ciertos musgos, un rallo se ramifica y. al degenerar sus
ferm entación panes más viejas, varias ramas se Independizan.
que da por resultado la
cerveza.

CANASTILLAS DE PROPÁGULOS
Algunas plantas inferiores, co m o las h e p á tic a s , producen unas cestillas en la cara
su p e rio r del talo que contienen grupos de cé lu la s ge rm in a le s llam adas p ro p á g u lo s .
Cuando llueve, la s gofas de a g u a que caen sobre estas ca n a stilla s desprenden y
transportan e sto s propágulos, que se convierten en nuevas plantas.

¿POR QUÉ EL PAN ES ESPONJOSO? LA CANASTILLA DE PROPÁGULOS


El pan es esponjoso
gradas a la levadura.

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Si observas el pan que com em os, verás que una de { :
su s buenas cualidades es ser esponjoso. Esta
cu a lidad se debe a la levadura que le añaden a la
m asa varias horas antes de intro d u cirla en el horno.
Esta levadura es un cultivo de u n tip o de hongos
u n icelulares que se reproducen p or gem ación a
velocidades sorprendentes. Ellos hacen ferm entar
la m asa, producen un desprendim iento de gas nueva planta
carbónico, hacen aum entar el volum en de la pasta
y favorecen su esponjam iento.
La r e p r o d u c c ió n a s e x u a l A tlas d e B o tá n ic a

PLANTAS QUE DESPRENDEN HIJOS LAS ESPORAS


C iertas plantas producen yem as especiales, bien en sus ta llo s o en sus hojas, que vienen La form a de reproducción asexual m ás frecuente e ntre los veg e ta le s es la esporulación,
a ser pequeñas pla n tita s ya pro vista s de una raíz In cipiente. Estas yem as, llam adas que consiste en la producción de cé lulas especiales llam adas esporas por sucesivas
bulbilos, em piezan a de sa rro lla rse sobre la m ism a planta m adre y cuando caen al suelo divisiones d e ntro de una cé lu la m adre llam ada esporangio. Hay esporas m óviles o
ya son capaces de vivir com o p la n ta s Independientes. Tam bién existen plantas que planosporas e Inm óviles o aplanosporas. Las prim eras son propias de vegetales de
a cu m u la n b u lbilos en su s raíces. vida a cuática, m ientras que la s segundas están destinadas a la m ultip lica ció n fuera del
elem ento liquido.

* r & # m
U N P A R Á S IT O E S P A B IL A D O LO Q U E V E M O S SO N
L O S E S P O R A N G IO S
El hongo que parasita la vid

% * % ^ causándole la enferm edad llamada M ás de una vez habrás vis to frutas, pan
m ildiu se reproduce por esporas u otros alim entos cubiertos de una
m óviles, adaptadas a la vida acuática.
J
Bulbilos en las sinuosidades pelusilla de color blanco, verde o negro.
del bordo de una hoja. Sin em bargo, se desarrolla en un Esta pelusilla son los esporangios del
am biente seco. ¿Cómo lo consigue? hongo que ha invadido el alim e n to con
Sus esporas aprovechan las gotas del sus filam entos o hitas. Estos
rocío m atin a l para germ inar y esporangios están llenos de esporas
desarrollarse. inm óviles, que son dispersadas por el
viento cuando aquéllos se abren.
El color negro del moho del pan, por
ejem plo, se debe al color de las esporas
contenidas en los esporangios, que es lo
que vemos. Diferentes tipos de esporas móviles o planosporas.
Hay planosporas con uno o varios flagelos, lisos o
con barbas, orienlaCos al frente u opuestos.

bulMos axilares.
#

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Las cabezas de ajos que usamos
en la cocina están formadas por
bulbilos. que son los llamados
dientes del a¡o. El cultivo de ajos
se hace plantando estos dientes.

Bulbilos axilares
de la Dentaria.
La r e p r o d u c c ió n a s e x u a l a r t if ic ia l A tla s d e B o tá n ic a 63

Tanto los agricultores como los investigadores científicos se sirven a


menudo de la capacidad de regeneración de los vegetales para m ultiplicar­
PROPAGACIÓN POR ESQUEJES
los. De esta manera consiguen propagar variedades que no se pueden El e sq u e ja d o consiste en reproducir una planta a p a rtir de un fragm ento de tallo, hoja o
reproducir por vía sexual, así como producir descendientes de caracterís­ raíz extraído de la m ism a. Es una técn ica m uy utilizada porque perm ite p ro d u cir un gran
ticas idénticas a las de un determinado individuo, cosa que no ocurriría núm ero de hijo s de una form a m uy sencilla y barata. El fra g m e n to de ta llo debe tener
yem as, y la parte que se entierra se espolvorea con horm onas vegetales de crecim ien to
mediante reproducción sexual.
para favorecer el enraizamien:o.

PRIMERO ENRAIZAR, LUEGO DESTETAR


Los a g ricu lto re s han utilizado siem pre de form a a rtific ia l la capacidad de e n riz a m ie n to
de brotes aéreos para obtener p la n ta s m ediante el a co d o . Se puede hacer de m uchas
m aneras, p ero en esencia consiste en enterrar una parte de una ram a joven, doblándola
s i es preciso, y así obligarla a que saque raíces sin separarla de la m adre. Una vez
e m itid a s las raíces, el brote ya puede n u trirse p or sí m ism o y entonces se “ desteta",
es decir, se separa de la planta madre.

DISTINTOS TIPOS DE ACODOS


I.as Begonias so multiplicar, fácilmente
utilizando la hoja como esqueje.

M ultiplicación por vástagos. Las plantas que


em iten vástagos en su base tam bién pueden
propagarse arrancando éstos con un poco
de raíz y plantándolos.

acodo simple
acodo de aporcado
El m iniinvernadero es un elem ento básico
para el éxito de los esquejes, ya que el
enraizam iento necesita calor y humedad.

L A M IS T E R IO S A A G U A D E C O C O Y L A S H O R M O N A S

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acodo de serpiente
La sabrosa agua que hay dentro de los cocos m aduros era utilizada en el cultivo de
células vegetales, aunque las causas de sus efectos positivos eran desconocidas. M ás
tarde se descubrió que contenía una de las h o rm o n a s d e l c re c im ie n to de las plantas.
Actualm ente puedes com prar estas hormonas
en las tiendas de jardinería. Aplícalas en
el extrem o de los esquejes que va
enterrado y tienes el éxito casi
mantillo, que se ata para que no si asegurado.
desaterida, y so envuelvo en un
acodo chino plástico para mantener la humedat
La r e p r o d u c c ió n a s e x u a l a r t if i c i a l A tla s d e B o tá n ic a

EL INJERTO LA REPRODUCCIÓN DE LABORATORIO


El Injerto consiste en insertar en una planta enraizada un fragm ento con yem as de otra La té cn ica de propagación m á s m oderna consiste e n el cultivo e n laboratorio de
planta a fin de conseguir la soldadura de los tejidos de am bas. La planta sobre la que se m eristem o s y ápices de yem as, lo que se conoce p o r m icropropagación. En un m edio
opera se llam a patrón (o portainjerto) y la p arte insertada, injerto. Si s e consigue la de c u ltiv o p ro p icio y con ca n tidades adecuadas de horm onas vegetales, pronto
soldadura, se ponen en com unicación los vasos conductores del injerto con los del patrón, se dife re n cia n raíces y brotes a p a rtir d e l tejido in icia l no dife re n cia d o. Es un proceso
de m anera que éste proporcionará a l injerto el alim ento necesario para s u crecim iento. m uy rápido, que ocupa m uy poco espacio, con el que se co n siguen fá cilm e n te m iles
de individuos clónicos a p re cio s m uy baratos y, sobre todo, lib re s de virus
y hongos que causan enferm edades a la s plantas.

LA M A D R E DE TO DAS
L A S N A R A N J A S S IN S E M IL L A

Todas las naranjas sin se m illa del m undo son de árboles


que derivan de un naranjo original que surgió de form a
espontánea en una huerta brasileña en el siglo xix.
La originalidad de aquel naranjo era debida a una
alteración genética no controlada por e l hortelano.
El naranjo fue injertado en otras variedades de cítricos
y a si hoy tenem os naranjas sin sem illas.
Si quieres practicar el injerto, debes tener en cuenta que sólo se Originariamente, todas las naranjas
sueldan plantas que guardan u n estrecho parentesco e ntre si, tenían semillas en su Interior.
com o e l naranjo y e l lim onero, o el alm endro y el m elocotonero.

El trabajo de
laboratorio permite
obtener ejemplares
de idénticas
Tipos de injerto. Sea cual sea la técnica utilizada, la finalidad es siempre la caracterlslicas a
misma: obtener un ejemplar con las ralees de! portainjerto y la parte aérea precio muy bajo y
Idéntica a la planta de donde se ha extraído el injerto. resistentes a las
enfermedades. En
la fotogratia,
invernadero
experimental
tailandés de
orquídeas.

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L A S V E N T A J A S DE O B T E N E R IN D IV ID U O S C L Ó N IC O S

Si tuvieras un huerto con fre s as y vieras que una fresera crece m ás sana y produce
m ejores frutos que las dem ás, desearías conseguir d escendientes clónicos de
a quella planta; es decir, freseras genéticam ente Idénticas a tu favorita. Eso es lo que
hacen los buenos cultivadores de tresas que quieren asegurar la calidad de su
producción: aunque la plantación les resulte m ás cara, com pran (reseras producidas
p or m icropropagación.
inicrlo de corona
66 La flo r A tla s d e B o tá n ic a

La flor es un conjunto de estructuras especializadas en la reproducción


L A E S T R A T E G IA D E L O S C O L O R E S Y EL A Z Ú C A R
sexual. En la mayoría de las flores se distinguen cuatro partes llamadas
verticilos: el cáliz, la corola, el androceo y el gineceo. Estos dos últimos Si observas con una lupa el in te rio r de una violeta,
son los órganos reproductores, mientras que el cáliz y la corola tienen la descubrirás los nectarios que contienen el néctar
función de proteger estos órganos y atraer a aquellos insectos que puedan azucarado que tanto gusta a las abejas y otros insectos
facilitar la reproducción. polinizadores. Pero ¿cómo descubren estos Insectos
a lgo tan oculto? La flor se encarga de ayudarles a
aprender dónde se localiza el néctar, guiándolos con
sus contrastes de colores encendidos hacia los
EL CÁLIZ Y LA COROLA nectarios. Ten en cuenta que, adem ás, las abejas ven colores que nosotros no vem os.
Lo m ás vistoso de una flor suele ser la corola, form ada por hojas transform adas en
pétalos de vivo s colores. La corola se halla rodeada de unas hojas m ás pequeñas
llam adas sépalos, que en conjunto form an el cáliz y en a lg u n a s flores están soldadas
La ciencia que estudia los

-
form ando una sola pieza. A ntes de desarrollarse la flor, la y em a floral (el capullo) está
cubierta y protegida por el cáliz. g ranos de polen se llama
Palinologia.

4
Sección transversal Diferentes tipos do estambres.
de una antera.

LOS ÓRGANOS MASCULINOS


La especia m ás cara Los órganos reproductores m asculinos de la flo r son los estam bres, que se hallan dentro
del m undo son los de la co ro la y en conjunto form an el androceo. Cada estam bre consta de un fila m e n to que
estigm as de la flor te rm in a en una antera form ada por dos lóbulos con dos sacos polínicos en su Interior que
del azafrán. ¡Se han contienen los granos de polen a los que se debe el co lo r am arillento que vemos en el
granos de polen
de co se ch a r a mano! centro de las flores. Su función es producir gametos m asculinos. A l llegar a la m adurez,
los sacos polínicos se rompen y liberan el polen.

E L P O L E N Y L A S IN V E S T IG A C IO N E S P O L IC IA L E S
PARTES DE UNA FLOR TÍPICA
S herlock Holmes ya sabía que no hay dos especies de plantas que tengan los granos
de polen ¡guales. Así que el polen que pueda encontrarse en las ropas de los
sospechosos puede d a r una p ista valiosa sobre el lugar del crim en. Esta característica
estambres de lo s granos de polen ta m b ié n es m uy útil para reproducir am bientes prehistóricos,
ya que la dureza de la cu b ierta polínica resiste la fosilización.

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grano ele polen fle malva
grano de polen do calabacera

grano de polen de pino silvestre


poilnario rio granos de polen de orquídea
’íéirada de polen do arándano
ovario

receptáculo o tálamo
Distintos tipos de granos de polen
La flo r A tla s d e B o tá n ic a

EL ÓRGANO REPRODUCTOR FEMENINO Las plantas de u n a especie de aro silvestre cam bian de sexo con la
edad. S on m achos cuando son jóvenes y al envejecer sólo tienen flo re s
El ve rticilo m ás interno de la flo r e s el gineceo, que co n sta de una o varias hojas
con pistilos.
plegadas, con su s bordes unidos, llam adas carpelos. Casi sie m p re el gineceo co n sta de
va rio s carpelos soldados en una sola pieza, que se lla m a pistilo p o r su parecido con una
m ano d e alm irez (en latín p is tillu rr). La p arte basal abultada e s el ovario, que contiene los
óvulos; el ‘'m a n g o ’1es el es tilo , y la “ cabeza del m an g o " es e l estigm a. El e stig m a suele
IN F L O R E S C E N C IA S
p ro d u cir un liq u id o azucarado y pegajoso al que quedan adheridos los granos de polen.

H abrás observado que las flo re s no suelen estar aisladas, sino form ando grupos de
Tres tipos diferentes de disposición a specto m u y variado que reciben el nom bre de inflorescencias. A quí aparecen
de los óvulos en el ovario, ül estigma está a lgunas de las m ás com unes.
especializado en recibir el polen. El estilo
conduce el polen hasta el ovario. En el
ovario tiene lugar la fecundación.

DIFERENTES TIPOS DE INFLORESCENCIAS

EL SEXO DE LA FLOR Y EL SEXO DE LA PLANTA inonocasio


La m ayoría de la s flores
son h e rrra fro d ita s , es
decir, tienen estam bres
y p istilo s. Pero hay
A
71
especies, llam adas
m onoicas, en las que
una m is m a planta tiene
flores de dos clases:
unas m asculinas
(sin p istilo ) y otras |j dicaslo
corimbo
fem eninas

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(sin estam bres).
Y ta m b ié n hay plantas
dioicas, es decir, con
Individuos m achos (sólo M A C H O S Y H E M B R A S E N TR E LAS P L A N T A S
con flo re s m asculinas)
e in d ividu o s hem bras SI vas p o r el bosque y ves plantas de acebo cargadas de bellos fru to s rojos ju n to a
(sólo con flores otras en todo iguales pero sin frutos, e s que estás frente a un bonito ejem plo de
fem eninas). Ramilla de castaño con Planta dioica. Los ejem plares sin fru to s son m achos; só lo tienen flo re s m asculinas.
inflorescencias de llores
masculinas y con flores Ú nicam ente las hem bras, portadoras d e llores tem eninas, pueden llevar frutos.
fíor masculina femeninas en su base. flor femenina
70 E l fru to A tla s d e B o tá n ic a 71

Cuando oyes la palabra “ fru to " debes pensar en esas frutas dulces y car­
nosas que solemos com er de postre, com o peras, uvas, fresas o m eloco­ EL PAPEL DEL FRUTO EN LA NATURALEZA
tones. Pero para un botánico tam bién son frutos las nueces, las vainas de El fru to puede proteger durante un tiem po las sem illas que contiene, pero sobre to d o es una
guisantes y judías, los granos de maíz, los pim ientos y hasta las llamadas estructura especializada en la d ispersión de las sem illas. L os fru to s secos suelen estar
“ sem illas” aladas de los arces y fresnos de los paseos de ciudades y pue­ adaptados a ser transportados p o r el viento o p o r los a n im a le s (enganchados en su pelaje o
blos. Un fruto es el ovario de la flo r desarrollado, en cuyo interior se plum aje) y pueden ser dehiscentes, si en su m adurez se abren para liberar la s sem illas, o
¡ndehlscentes, s i no se a b ren n u n ca y tienen que descom ponerse p ara que sus sem illas
encuentran las semillas.
queden libres. Los frutos carnosos son devorados p o r los anim ales, y sus sem illas viajan
en los estóm agos de aquéllos pa ra ser expulsados ju n to con la s heces en otro lugar.

¿CÓMO SE FORMA UN FRUTO?


F R U T O S S IN S E M IL L A S
Cuando se produce la p o linización, seguida de la fe cundación, los c a rp e lo s que form an
el ovario de la flo r in ician una nueva etapa de desarrollo: crecen, m odifican s u form a, se
Te parecerá un contrasentido, pero en algunas
endurecen o se vuelven carnosos, y poco a poco se tra n sfo rm a n en un fru to m aduro. De
plantas la sim ple polinización del estigm a
fuera hacia adentro, casi to d o s lo s frutos constan de una capa exterior o epicarpo y una
desencadena el desarrollo del truto sin que
in te rio r o endocarpo, que rodea la o las se m illa s. V m uch o s tienen, adem ás, una capa
haya fe cundación. N aturalm ente, de esta
interm edia, llam ada m esocarpo, que suele ser carnoso.
m anera no se pueden fo rm ar sem illas.
La uva sin pepitas y el plátano son
SECCIÓN DE DIVERSOS FRUTOS CARNOSOS ejem plos de un fenóm eno que recibe
el nom bre de partenocarpia.

Las cerezas son frutos simples.

¿U N SOLO FR U TO O M U C H O S FR U TO S JU N T O S ?

Diversas Entre lo s frutos que conoces, hay unos que proceden de una flo r con un solo carpelo.
posiciones Son los llam ados fru to s sim p les, com o el d á til, el co co y la cereza. Otros, llam ados
almendra aceituna tomate del ovario
en las llores fru to s agreg ad os, se han originado a partir de una flor con va rio s pistilos, com o la
zarzam ora y la fram buesa. Por
últim o, la s Infrutescencias,
com o la piña y el higo,
proceden del conjunto de las
flores de una Inflorescencia.

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Lo que te com es de un
m elocotón es el
m esocarpo; la se m illa e s la
Al comer los trulos en un punto
parte Interna (la alm endra)
y Ite ra r las semillas en oíros
del hueso. En ca m b io de una castaña Punios, a veces muy distantes,
te com es la sem illa. las aves efectúan un importante
papel de difusión.
2 El fruto A tla s d e B o tá n ic a 73

FRUTOS SECOS FRUTOS CARNOSOS


Los frutos secos dehiscentes poseen m ecanism os especiales p ara abrirse y dejar s a lir las Los frutos carnosos son indehiscentes y en general tienen un m esocarpo grueso y jugoso.
sem illas, sea a través de una su tu ra ventral, p o r la soldadura con lo s carpelos vecinos, por El e picarpo suele ser delgado (la m onda) y e l endocarpo puede ser leñoso y bastante
el nervio m edio de los carpelos, etc. S on de este tip o la legum bre, la silicua y las m últiples grueso, co m o en las drupas, o ta m b ié n es carnoso, com o en las bayas. La pepónida es un
variantes de cápsulas En cam bio, los frutos secos indehiscentes carecen de dichos fru to con las placentas m uy desarrolladas que llegan desde el e je hasta la pared carpelar.
m ecanism os. Si son sim ples, reciben el nom bre genérico de nueces. Otros son la sám ara,
el glande y el cariópside. PARTES DE LA FRESA

FRUTOS SECOS DEHISCENTES

la amapola

U N F R U T O E X C E P C IO N A L
F A L S O S F R U T O S P E R O E X Q U IS IT O S
Quizá te extrañe que la parte com estible d e uno de los frutos m ás apreciados en el
El verdadero fru to del m anzano es el corazón de la m anzana que envuelve las m undo entero, la naranja, no sea precisam ente e l m esocarpo, que en este caso es
se m illa s o pepitas. El resto de la pulpa de la m anzana procede d e l engrasam iento del esa capa blanca y esponjosa que a rra n ca s junto con el delgado epicarpo rojizo. Los
tá la m o de la flor, que v a envolviendo el ovario hasta soldarse co n él. La pulpa jugosa gajos son el endocarpo m em branoso y tapizado de vesículas re p le ta s de jugo.
y a g rid u lce de la fresa ta m b ié n es el tá la m o carnoso sobre el que se asientan
num erosos y dim in u to s granitos que son los verdaderos frutos.
FRUTOS CARNOSOS

FRUTOS SECOS INDEHISCENTES sorosis de


la niña

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sicono
del higo

drupa del albaricoque


74 L a s e m illa A tla s d e B o tá n ica

Puedes imaginarte la semilla como una joven plantlta sin desarrollar, viva
pero en estado de reposo transitorio, que, provista de una reserva de sus­ LAS VENTAJAS DE TENER SEMILLAS
tancias nutritivas y rodeada generalmente de una cubierta protectora - y a La sem illa viene a ser un invento para proteger la joven plantita en sus prim eros estadios
veces tam bién por un fru to -, está en condiciones de ser diseminada. del desarrollo. Por una parte, el episperm o protege el delicado em brión contra m uchos
Cuando la joven plantita empiece a crecer, durante los primeros días se parásitos, la desecación, el exceso de calor o de trio, los daños m ecánicos y la acción
nutrirá de las reservas que la acompañan. quím ica de los jugos digestivos de los animales. Por otra, al in icia r su crecim iento, la nueva
planta se nutre del endosperm o hasta que es capaz de llevar una vida independiente.

¿CÓMO SE FORMAN LAS SEMILLAS? 2 . tras la defecación. DISPERSIÓN DE LA SEMILLA


POR UN ANIMAL
No todos los vegetales producen sem illas. En los vegetales adaptados a los am bientes
terrestres, al final de la fecundación, el óvulo, con su em brión, se convierte en sem illa;
sus paredes engordan y form an la cubierta externa o episperm o, y el em brión queda
1 . el animal ingiere
rodeado de un te jid o n u tritivo llam ado endospermo. la planta que
contiene semillas

4. se desarrolla la flor
que contiene semillas
3. la planta crece

LA IM P O R T A N C IA
D EL EN D O SPER M O PARA
L A H U M A N ID A D

El endosperm o no sólo es una reserva

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nutritiva para el em brión de m uchos
vegetales, sino también para una gran parte
de la humanidad. Los seres humanos
cultivan m uchas plantas por el valor
alim enticio del endosperm o de sus sem illas.
El grano del trigo y de otros cereales, por
ejem plo, está form ado en su m ayor parte por
el endosperm o de la sem illa, que en este
caso es farináceo.
Espiga de trigo.
La s e m il l a A tla s d e B o tá n ic a

DORMIR PARA SOBREVIVIR VIAJAR EN FORMA DE SEM ILLA


¿Qué pasaría si las sem illas de una planta del desierto germ inaran al caer? Sin duda, las A diferencia de los anim ales, la s plantas no pueden desplazarse por sí m ismas, pero
nuevas plantas se secarían en pocos m inutos. Pero s i estas se m illa s perm anecen en estado pueden viajar. Los frutos dehiscentes de m uchas plantas com o las legum inosas, cuando
de letargo hasta el día en que las “ despierta" un chaparrón, las plantas que nacen tienen llegan a la m adurez, revientan en los días calurosos y secos, lanzando sus sem illas
m uchas posibilidades de so b re vivir y crecer. El letargo de las se m illa s es, pues, una a distancia. Las sem illas aladas o provistas de pelos son transportadas por el viento.
e strategia de supervivencia. En cada especie, según el m edio en que vive, el letargo de las Otras viajan enganchadas al pelaje o plum aje de los anim ales, o son arrastradas por las
sem illas requiere, para rom perse, diferentes condiciones. corrientes d e agua. Por últim o, cie rta s sem illas son dispersadas por anim ales incapaces
de digerirlas una vez que han engullido los frutos que las contienen.

Ejemplo de semillas
dispersadas por el viento.

S em illas del loto Indico con


m ás de 1 .0 0 0 años de edad
se han hecho germ inar
som etiéndolas a abrasión
antes de hum edecerlas.
semilla a la espera ae
condiciones favorables crecen... pocas semanas

S E M IL L A S QUE
“ D E S P IE R T A N "
C ON E L FUEG O
LA GERMINACIÓN
Una se m illa que sólo germ ina, por
ejem plo, después de un incendio, Tras un letargo de duración variable según las especies, el em brión despierta cuando las
lo hace en un m om ento en que la condiciones de humedad y tem peratura le son favorables para em prender el desarrollo.
com petencia de las plantas Entonces la se m illa se hincha, e l em brión empieza a crecer a costa de las reservas
m aduras se ha reducido por nutritivas que le acompañan y rom pe el episperm o. Cuando las reservas se acaban, la joven
electo d e l fuego. Ésa es la plantita ya tiene una raíz con pelos radicales pa ra absorber por s i m ism a los nutrientes del
estrategia utilizada por las jaras suelo y las prim eras hojas verdes con clorofila para realizar la fotosíntesis.
de los bosques m editerráneos.

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Cuando veas un m onte convertido
en un ja ra l, piensa que P L A N T A S QUE S IE M B R A N S U S S E M IL L A S
probablem ente es un bosque que
ardió hace pocos años. La planta del cacahuete, después de la fecundación
de las flores, dobla sus ta llo s hacia el suelo,
introduciendo los ovarios en el terreno. De este modo,
sus fru to s (los cacahuetes) m aduran dentro de la tierra.

La semilla de la jara es
muy resistente al luego.
78 La s c o n d ic io n e s f ís ic a s d e l m e d io A tla s d e B o tá n ica

Cada especie vegetal necesita ciertos materiales y determinadas condicio­


nes am bientales para poder crecer y reproducirse. Que en una región PLANTAS DE DÍA CORTO Y DE D ÍA LARGO
determinada encontremos o no una planta depende de la humedad, la luz, El m om ento de florecer de algunas plantas depende de la duración del día, es decir, el
la tem peratura, el tipo de suelo y otros factores físicos, además de otros de núm ero de horas de luz por día, llam ado fotoperíodo. Hay plantas, com o los crisantemos,
tipo biológico, como la existencia o no de otra planta competidora m ejor que no producen flores cuando el fotoperíodo excede un cie rto núm ero de horas y por eso
adaptada que aquélla. suelen florecer en otoño; reciben el nom bre de especies de dia corto. En cam bio, las
especies de dia largo, com o e l gladiolo, necesitan un m ínim o de horas de luz al día para
flo re ce r y por eso suelen hacerlo en prim avera-verano. También hay plantas neutras en
cuanto al fotoperíodo, cuya floración no se ve afectada p o r la duración del día.

C O M P R U E B A LA IM P O R T A N C IA D E LA L U Z

Si siem bras dos habas en dos m acetas y colocas a una de ellas en un am biente
oscuro, verás cóm o se alarga y palidece, es decir, se ahíla. La planta orienta todas
sus energías hacia un m ism o objetivo; salir fuera de la zona oscura. Si no lo
consigue, muere. Sin luz, no hay posibilidad de fotosíntesis.

fc'n un bosque de piceas y abedules (derecha! penetra menos luz que en un bosque de pinos (izquierda).

LA LUZ La hiedra sólo


flo re ce si está
La luz procedente del Sol es la base de la existencia de los vegetales fotoslntéticos, expuesta a la
y su d istrib u ció n está en función del g rado de nubosidad de la zona y el tiem po que dura luz directa y no
ésta, así com o d e l tip o de vegetación. lo hace si está
a la sombra.

COMPORTAMIENTO DE ALGUNAS PLANTAS


SEGÚN LA DURACIÓN DEL DÍA
Plantas de día largo Plantas de dia corto Plantas de día neutro

trigo arroz poa pratense

cebada m ijo carraspique

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g u isan te s cáñam o pam plina

m ostaza soja hierba cana

espinaca crisan te m o pepino

vid tlo r de pascua tom ate


Plantas de haba de tres semanas
de edad: la de la izquierda, mantenida tré b o l pratense tré b o l rastrero zanahoria
en la oscuridad, esté ahilada; la de la
derecha ha crecido a la luz. haba a m aranto
La s c o n d i c i o n e s f í s ic a s d e l m e d i o A tla s de B o tá n ica

TEMPERATURA Y HUMEDAD EL SUELO


El ca lo r es una form a de energia debida principalm ente a los rayos solares, y se m anifiesta El suelo es otro factor im portante para la vida de los vegetales terrestres, ya que contiene el
m ediante la tem peratura. Dentro de ciertos lím ites, una elevación de la tem peratura agua y los m inerales de los que se nutren estos organismos. Hay m uchos tipos de suelos y
estim ula el crecim iento de lo s vegetales; pero las tem peraturas m uy bajas o m uy altas tam bién hay plantas m ejor adaptadas que otras a cada uno de estos tipos. Un castaño, por
lo detienen. ejem plo, no puede desarrollarse en un suelo en el que la roca está m u y cerca de la
Los vegetales están adaptados al lugar donde viven sobre todo e n relación con el c lim a de superficie. En cam bio, hay p la n ta s que crecen en las fisuras de las rocas y liqúenes que se
la zona, que básicam ente depende de la tem peratura y las precipitaciones. conform an con tapizarlas superficialm ente. Hay plantas propias de suelos salinos y otras de
suelos calcáreos, etc.
Algunas plantas del desierto
tienen conectadas sus ralees
para aprovechar mejor la poca
humedad del subsuelo.
A lgunos árboles forestales de Siberia
resisten tem peraturas de - 4 6 °C. Ciertas
algas microscópicas del g rupo de las 4 "
diatom eas ¡resisten -2 0 0 “ C!

En los invernaderos,
la temperatura y la humedad suelo propio ce ricos
están controladas bosques de hoja caduca
artificialmente con objeto
de imitar las condiciones
a las que están adaptadas
las plantas que se cultivan.
De esta manera se pueden
producir determinadas
hortalizas y flores en
cualquier épcca del año,
cuando son plantas
de verano.

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M U C H A S R A IC E S Y P O C A S H O J A S
Hn suelo maduro consta de tres capas que se llaman horizontes A. B y C y en conjunto constituyen el perfil
Te habrás fija d o que en e l desierto las plantas parecen estar m u y separadas unas de del suelo. El horizonte superior (A), el más rico en humus, yace sobre un subsuelo (B) rico en minerales. Bajo
otras. En realidad están en contacto m ediante sus extensos órganos subterráneos. Si dste se halla la roca madre en proceso de descomposición (C).
desarrollaran m ucho su p arte aérea sucum birían a la evaporación. Todo lo contrario
de lo que ocurre en las plantas que viven en medios pantanosos o acuáticos, ya que
en ellos no hay que preocuparse p o r el agua y con pocas raíces una planta se puede
perm itir el lujo de te n er m uchas hojas.
32 C o m u n id a d e s v e g e t a l e s y e c o s i s t e m a s A tla s d e B o tá n ic a

Se puede estudiar cómo es y qué hace un determinado individuo, vegetal


o anim al, o incluso un grupo de individuos; pero su vida real depende LA COMUNIDAD VEGETAL
estrechamente del ambiente físico que le rodea y de los demás seres vivos En la naturaleza, cada especie está representada por una población de individuos que se
con los que comparte el territorio en que vive. La ecología se encarga de van reproduciendo entre ellos. Por ejem plo, to d o s los pinos piñoneros que hay en un
investigar las relaciones entre los seres vivos y su ambiente físico, cómo bosque constituyen la población de pinos piñoneros de d ich o bosque. El conjunto de todas
se influyen y modifican m utuam ente y cómo interactúa cada individuo con las poblaciones vegetales de un lugar form a la com unidad vegetal que lo habita. Si

los demás. tam bién tu vié ra m o s en cuenta las poblaciones de anim ales, tendríam os la com unidad de
seres vivos de aquel sitio, es decir, la com unidad biótica.

¿QUÉ ES UNA ESPECIE? Aspecto de la cosía


mediterránea,
poblada de pinos.
Los diferentes tipos de plantas que encuentras en un bosque, com o encinas, pinos, jaras,
tom illo , etc., son las diferentes especies vegetales que lo com ponen. Eso, a prim era vista.
Porque s i prestas m ayor atención, quizá verás que hay dos cla se s de pinos: unos m ás altos
y de copa m ás densa (pinos piñoneros) y otros m ás ram ificados. Eso quiere d e cir que hay
dos especies de pinos. Los individuos de una m ism a especie se reproducen entre ellos: los
de especies distintas no pueden te n e r descendencia fértil.

LAS ESPECIES QUE SE PARECEN PERTENECEN A UN MISMO GÉNERO


La comunidad vegetal está
formada por:
la población de encinas (especie)
y oí individuo (encina); la población
de pinos piñoneros (especio)
y el individuo (pino piñonero);
la población de ¡aras (especie)
y el individuo (jara): la población
do níscalos (especie) y el Individuo
(níscalo), efe.

La comunidad animal está


formada por:
la población de águila imperial
(especio) y ol individuo (águila
Imperial); la población do jabalíos
(especie) y el Individuo (jabalí), etc.

La m ayor p arte del suelo hoy desprovisto de

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bosques está poblada de com unidades vegetales
Especies del género O rná is cuya existencia se debe a lo s seres hum anos.
(encinas y robles).

V A R IE D A D E S Y R A Z A S

SI vas a com prar m anzanas, tendrás que e le g ir entre va rio s tipos. Las hay
de diferentes colores, fo rm a s y sabores. Adem ás, en el cam po no lodas m aduran al
encina
m ism o tie m p o . Son variedades (o razas) de una m ism a especie: el manzano.
C o m u n id a d e s v e g e t a l e s y e c o s is t e m a s A tla s d e B o tá n ic a 85

EL ECOSISTEMA LA PIRAM IDE ECOLOGICA


El conjunto de la com unidad biótica (o biocenosís) y el am biente físico (suelo, clim a, etc.) En todo ecosistem a, los herbívoros se alim entan de algas o plantas, y los carnívoros, de los
constituyen un ecosistem a. Todos ios com ponentes, físicos y biológicos, de un ecosistema herbívoros o de otros carnívoros. Los carroñeros dan cuenta de los cadáveres, y las
son interdependientes, y entre ellos hay un constante intercam bio de m ateria y energía. bacterias y los hongos descom ponedores m ineralizan los restos orgánicos para que puedan
ser utilizados por los vegetales. Es el ciclo de la m ateria y la energía. La m ateria se recicla
constantem ente, pero en cada uno de estos pasos o eslabones de la cadena se pierde
energía. Si la vida continúa, es porque algas y plantas “ funcionan” con energía solar; son
Una pequeña laguna los verdaderos "productores” de la naturaleza. Todos los dem ás organism os son
constituye un ejemplo de
"consum idores”.
ecosistema. La comunidad
vegetal está integrada por
poblaciones do diferentes
especies de plantas de Ejemplo de pirámide ecológica
ribera, plantas acuáticas, de un ecosistema. carroñeros
algas pluricelulares y algas
microscópicas. buitre negro

depredadores
E L N IC H O EC O LÓ G IC O (consumidores secundarios)
lince
El hecho de que encontremos diferentes especies en un m ism o lugar se debe a culebra bastarda
que cada una tiene un estilo de vida diferente y utiliza el am biente de manera gineta
águila imperial
distin ta a com o lo hacen las dem ás especies de la com unidad. Esta manera de
utiliza r las condiciones am bientales (luz, nutrientes,
espacio, etc.) se conoce com o nicho ecológico.
herbívoros
(consumidores primarios)

estrato arbóreo muñón


conejo
paloma torcaz
mariposa
lirón
estrato

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estrato
arbustivo

La estratificación de la A la larga, en un m ism o ecosistem a nunca hay dos especies que ocupen
vegetación en un bosque refleja el m ism o nicho, ya que estarían en com petencia perm anente. Siempre
los diferentes nichos en los que hay una que acaba p or desbancar a la otra.
estrato cada forma vegetal satisface
estrato edático muscfnlco sus necesidades vitales.
E n d e m is m o s y r e in o s f l o r a l e s A tla s de B o tá n ica

Puedes observar la cubierta vegetal de una determ inada zona desde dos
perspectivas distintas. Si te dedicas a identificar todas y cada una de las
BARRERAS GEOGRÁFICAS
especies presentes para hacer un “ inventario", estarás estudiando la flora Y ECOLÓGICAS
de aquella zona. Si, en cambio, te interesas por la fisonomía de las plantas
La causa principal de la form ación de endem ism os es
y el paisaje, por ejemplo si éstas componen un bosque, un prado o un el aislam iento de la población debido a la existencia
matorral, entonces estarás estudiando la vegetación. de barreras que im piden la expansión. Estas barreras
pueden ser geográficas, pero tam bién ecológicas, es
decir, debidas a grandes diferencias en factores
¿CÓMO SE FORMA UN ENDEMISMO? am bientales im portantes, o estacionales. Este últim o
caso ocurre cuando no hay coincidencia en la época
Una especie que sólo se encuentra en una determ inada área, cuando por sus de la polinización.
características fisiológicas tam bién podría estar en otros lugares, se dice que es Incahuasi os una peculiar isla de Solivia; se encuentra
endémica de aquel territorio, o que es un endemismo. Un endem ism o puede producirse rodeada de un salar o mar de sal, y en ella se han
de dos m aneras: por form ación de una nueva especie que queda aislada de sus antiguos endemizado numerosas especies de cactus.
colegas, o porque una especie am pliam ente difundida en otros tiem pos sólo se conserva
en un área restringida gracias a su aislam iento. PRIN C IPALES CAUSAS DE EXTIN C IÓ N DE ESPECIES
Cambios clim áticos im portantes
En el endemismo Causas Plagas y enfermedades
progresivo, jn grupo de naturales Desigual capacidad com petitiva
individuos de una especie
queda aislado y se va Pérdida de capacidad reproductora
diferenciando A gricultura extensiva
progresivamente do sus Deforestación y roturación
antiguos congéneres al
vivir en condiciones Pastoreo excesivo
diferentes. Industrialización y urbanización
Causas de Grandes obras públicas
origen humano M inería
Incendios forestales
cambios climáticos miles de años después Contam inación genética
Recolecciones no controladas
Falta de polinizadores por abuso de insecticidas
Donde
e n co n tra rá s
m ás
C A U S A S D E E N D E M IS M O P O R A IS L A M IE N T O En los m om entos
e n d em ism os es

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en la s c im a s de actuales hay m ás
la s m ontañas • Las montañas son islas ecológicas al estar separadas de los de 20.000
a lta s y en las valles que las rodean p or diferentes condiciones clim áticas. especies vegetales
is la s m uy en el m undo que
• Los desiertos tam bién son isla s p o r la hostilidad de su clim a. están en peligro
ale ja da s de
• Los suelos especiales, com o puede ser un suelo m uy yesoso, de extinción.
lo s co ntinentes.
representan áreas aisladas m uy selectivas para los vegetales.
inmigración de herbívoros consumidores de la planta extinción
• Las islas, al estar lim itadas p o r el mar, es donde el endem ism o
En el endemismo conservativo, se extinguen los antiguos congéneres y se se m anifiesta con m ayor potencia para las plantas terrestres.
conserva el grupo que ha quedado aislado do las causas de la extinción.
E n d e m is m o s y r e in o s f l o r a l e s A tla s d e B o tá n ica

LOS REINOS FLORALES DEL PLANETA LAS ESPECIES VICARIANTES


Así com o el tip o de vegetación que encuentras en un determ inado lugar se debe sobre todo Un botánico, cuando viaja p o r otros continentes, se Interesa sobre todo por encontrar
a las condiciones actuales del clim a y el suelo de la zona, la flora (las especies) es el aquellas especies que desem peñan la m ism a función, en la com unidad vegetal, que
resultado de acontecim ientos pasados de nuestro planeta que han originado endem ism os a aquellas que conoce de otros am bientes sim ilares. Son las llam adas especies
escala continental. Por ejem plo, las selvas tropicales lluviosas de Sudam érica tienen el vícariantes. Por ejem plo, en el m atorral laurifolio de Chile y el chaparral de California,
m ism o tip o de vegetación que las de Á frica o Asia; pero las especies no son las mismas. la ja ra de la m aquia m editerránea tiene dos especies vícariantes: el trevu y el cham izo,
respectivam ente. Las tre s especies ocupan el m ism o nicho ecológico: son arbustos
“ in flam ables” , que fom entan el fuego para desplazar a otras especies. Sus sem illas
resisten el fuego.

La jara, un arbusto inflamable de la maguía mediterránea.

Reino íiolártico Reino neotropical Reino australiano


Reino palootropica! Reino capense Reino antartico

En el mundo se distinguen seis grandes reinos florales con oaraclerísticas propias en cuanro a la flora.

L A H IS T O R IA D E LO S C O N T IN E N T E S

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La su perficie de nuestro planeta está form ada p o r un conjunto de placas
litosféricas que no han estado siem pre d istribuidas com o en la actualidad. M ientras
que unos continentes se individualizaron en épocas m uy rem otas, quedando
aisladas m uchas especies que luego evolucionaron por separado, otros
perm anecieron unidos hasta no hace m ucho tiem po, en té rm in o s de m illones de
años. Adem ás, el clim a ha sufrido m uchos cam bios a lo largo de la historia de la
Tierra, de m odo que zonas que hoy están cubiertas de hielo en otros m om entos han
estado cubiertas de bosques, y a la inversa.
hace 30 millones de años
La v e g e t a c i ó n y e l p a is a j e A tla s d e B o tá n ic a 91

Cuando contemplas un paisaje, uno de sus componentes principales es


TIPOS DE VEGETACIÓN
la vegetación. El ser humano ha eliminado muchos bosques y otras for­
maciones vegetales; pero, afortunadamente, las plantas vuelven en Un tip o de vegetación determ inado, o fo rm a c ió n v e g e ta l, no se caracteriza por las
muchos casos a colonizar el territorio. En otros, por desgracia, el daño especies que lo form an, sino por el tip o de especies y la proporción en que se hallan
combinadas. Es decir, p o r la fisonom ía del conjunto, que es uno de los principales factores
puede ser Irreparable.
que determ inan el paisaje.

TIPOS DE VEGETALES L A C O N V IV E N C IA
EN TR E PLANTAS
Dos o m ás especies vegetales son del m ism o tip o si realizan la m ism a función en la
com unidad. Esta función va m uy ligada al grado de protección que la planta presta a sus A veces puede extrañarte que dos plantas
órganos de regeneración (sem illas, yem as, etc.) durante la estación desfavorable (por trio m uy parecidas puedan convivir sin
o p o r sequía). Y eso está directam ente relacionado con la a ltu ra a la que se producen hacerse la com petencia. Sin em bargo,
dichos órganos. siem pre hay una explicación. Por ejem plo,
en el chaparral californiano se ven dos El nenúfar es una planta acuática
TIPOS DE VEGETALES EN FUNCIÓN especies de cham izo una al lado de la y sus hojas flotan en el agua.
SUS ÓRGANOS DE REGENERACIÓN otra, pero utilizan recursos distintos. La
m ás baja tie n e sus raíces en la roca
m adre del suelo; la otra las tiene en el
horizonte superior. La prim era flo re ce y
echa sem illas a tinales de prim avera; la
segunda, a fin a les de verano. Como ves,
la com petencia es mínima.
chamizo bajo chamizo alto

P R IN C IP A LE S FO RM AC IO N ES VEGETALES
Selvas y bosques Predominan los árboles
en los árboles y los arbustos enanos o en las plantas en roseta tienen sus
arbustos, las yemas cojín son las plantas con la órganos ce regeneración a ras del Sabanas y dehesas Los árboles form an un paisaje abierto y entre ellos
de renuevo están a más palé interior leñosa y suelo, protegidos por la hojarasca
de 30 cm de! suelo persistente que tienen las predom inan las hierbas
yemas a menos de 30 cm
M atorrales Predom inan los arbustos
del suelo
Estepas y praderas Predom inan las hierbas

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las plantas con en las hierbas anuales, el único
tubérculos órgano de regeneración os la
rizomas o semilla
bulbos tienen
sus órganos las plantas acuáticas tienen yemas Conocemos como selva al bosque
de regeneración de regeneración bajo el agua o en un extenso, salvaje (no cultivado)
bajo tierra suelo empapado en aqua y con abundante vegetación.
La v e g e t a c ió n y e l p a is a j e A tla s d e B o tá n ica

SUCESIÓN Y EQUILIBRIO LOS CLIMAS DE LA TIERRA Y LA VEGETACIÓN


Si bien las condiciones clim áticas y el tip o de suelo determ inan la vegetación de un lugar, la En el mundo se pueden distinguir una serie de regiones caracterizadas p or su clim a, en
vegetación influye a su vez sobre el suelo y, a pequeña escala, sobre el clim a. Estas función de la precipitación anual, la tem peratura m edia anual y la relación entre el agua
interacciones conducen a un estado de equilibrio o clím ax entre la vegetación, el clim a y caída y la evaporada. Teniendo en cuenta esto, se puede prever qué paisaje cabría esperar
el suelo del lugar. Cualquier cam bio, natural o a rtificial, en uno de ellos desencadena una en cada una de estas regiones. A grandes rasgos, el clim a se hace m ás frío a m edida que
sucesión ecológica que tiende a restablecer nuevamente el equilibrio, que queda nos alejam os del ecuador; pero en las m ontañas altas la tem peratura tam bién desciende a
plasm ado en la llam ada vegetación clím ax. m edida que ascendemos.

las piceas van desplazando a los pinos, que no en el primer año ya brota un LOS DIFERENTES TIPOS DE VEGETACIÓN
pueden medrar a la sombra; 500 años después herbazal do hierbas amantes DE LAS DIVERSAS REGIONES CLIMÁTICAS DE LA TIERRA
del incendio se ha restablecido el bosque ds de la luz

selva tropical lluviosa j j bosques templados estepas | _ j tundra


deciduos a causa del frío y praderas
selva húmeda templada I I bosques y matorrales i desiertos
mediterráneos ’ y semidesiertos
I ~~| bosques tropicales y ¡..v.'.y.vl bosques de coniferas j ¡ vegetación
en 150 años el pino albar subtropicales deciduos de alta montaña
ai cabo de 60 años se na pronto aparecen retoños de
formado un bosque de abedul y álamo temblón, a causa de la sequía
desplaza a los abedules;
las piceas pueden medrar abedules, a cuyo abrigo exigentes en luz y de
a la sombra de los pinos crece el pino albar crecimiento rápido
P IS O S D E V E G E T A C IÓ N
Ejemplo de sucesión ecológica tras el Incendio de un bosque de piceas del norte do Europa.
Si subes a una m ontaña, notarás que el frío aum enta a m edida que asciendes. Las
plantas tam bién lo notan; p o r eso la vegetación va cam biando con la altura. En los

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Puedes seguir los pasos de una Pirineos (entre Francia y España), por ejem plo, se distinguen cuatro pisos de
sucesión observando año tras año vegetación, cada uno con su paisaje vegetal característico:
cóm o evoluciona un cam po de cultivo
• piso basal: hasta los 900 m de altitud. • piso subalpino: entre 1.700 y
abandonado. A l fin a l se convertirá en el
En una sucesión, todas las com unidades El paisaje característico es el bosque de 2.200 m. Dom ina el pino negro;
bosque que era originariam ente.
m enos la clím ax m ueren de éxito, y a que encinas;
• piso alpino: desde los 2.200 m hasta
es su éxito lo que crea las condiciones • piso montano: desde 9 0 0 hasta las cum bres. Apenas hay árboles y
favorables para el establecim iento de la 1.700 m . Dominan los bosques de hayas, dom inan los pastizales de hierbas
com unidad siguiente. robles, pino silvestre y abetos; perennes.
F o r m a s e s p e c ia l e s d e v id a v e g e t a l A tla s d e B o tá n ic a

La forma de vida vegetal que todo el mundo tiene presente es la de la plan­


ta con tallo, hojas y raíces que se nutre de los minerales del suelo realizan­ AYUDARSE MUTUAMENTE
do la fotosíntesis. Pero hay muchos vegetales que viven de diferente mane­ La sim biosis es una asociación entre dos seres vivos de diferente especie, llamados
ra, empezando por los hongos, que no tienen clorofila, y term inando por sim biontes, e n la que am bos obtienen algún beneficio, a m enudo de carácter nutritivo.
plantas con clorofila que han desarrollado alguna astucia para "ahorrarse A veces la asociación es m uy estrecha y perm anente, com o en el caso de los liqúenes
(asociación de un alga y un hongo) o las bacteriorrizas (asociación entre las raíces de una
trabajo” a costa de otras.
planta legum inosa y ciertas bacterias fijadoras del nitrógeno libre del aire).

DESCOMPONER CADÁVERES PARA PODER COMER


Los saprofitos son organism os incapaces tanto de producir sus propios alim entos com o de
ingerir alim entos sólidos. Con la ayuda de los ferm entos que producen, solubilizan las
sustancias orgánicas de los cadáveres vegetales y anim ales, así com o de sus desechos, y
Bacteriorriza. Las bacterias
luego las absorben directam ente a tra vé s de la m em brana celular.
raíces penelran en las células de las
de la leguminosa raíces y se desarrollan y se
La descomposición y corrupción de multiplican a costa de las
las masas orgánicas muertas son a sustancias de la planta. Ante
consecuencia de la acción de la infección", las células fie la
bacterias, levaduras (en la imagen) nodulos con raíz se multiplican, aumenlan
y hongos que viven como saprofitos. de tamaño, producen nófiulos
y se aprovechan del nilrógeno
fijado por las bacterias.

Hongo colonizador de 'as U N S O C IO B E N E F IC IA D O


agujas de pino muodas. Y N A D IE P E R J U D IC A D O

Es el caso de las plantas epífitas,


que viven sobre otras sin
perjudicarlas. El helécho llamado
cuerno de alce, p o r ejemplo,
form a un am asijo de raíces en

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una grieta de la corteza de un
árbol, donde las horm igas anidan
y acum ulan hum us rico en
nutrientes para el helécho. Este
En un campo de altram uces de la extensión tipo de relación se llama
de un cam po de fútbol, esfas plantas pueden com ensalism o.
aprovechar, en una sola cam paña, m ás de
200 kg de nitrógeno fija d o p or las bacterias
en sus raíces. Fl m u s g o , que a m e n u d o c u b re p a r le ce
la c o rte z a c e lo s á rb o le s e n zu n a s
h ú m e c a s . u tiliz a é s to s c o m o su p o rto .
96 Fo rm as e s p e c ia l e s d e v id a v e g e t a l A tla s d e B o tá n ic a 97

VIV IR A COSTA DE LOS DEMÁS LOS HAUSTORIOS


Un parásito e s un ser vivo que se alim e n ta a costa de otro ser vivo, al que se llam a M uchos hongos parásitos, com o el que causa la podredum bre d e la patata, producen un
hospedador, viviendo sobre él (ectoparásito) o dentro de su cuerpo (endoparásito) enzim a en el extrem o de sus hitas, que les ayuda a penetrar en los te jid os de la planta. Una
La ú n ica diferencia que hay entre un depredador y un parásito e s que éste no m ata a su vez dentro, las hitas se extienden por e ntre las cé lulas y van penetrando en ella s m ediante
víctim a para devorarla, sino que la u tiliz a viva. Los parásitos causan enferm edades, ya que haustorios que fa cilitan la absorción de las sustancias contenidas en el citoplasm a.
destruyen la s células del hospedador o producen sustancias tóxicas.

Raíces de trébol
parasitarias por jopo.

perforación

haustorio ramificado

Arriba, hongo penetrando en la epidermis de


una hoja y formando un haustorio (abajo en
sección).
Los parásitos com pletos no tienen clcrolila y, por tanto,
tienen que obtener todos los nutrientes necesarios dei
hospedador. Por eso empalman directamente con los vasos
dei Iloema del hospedador, conductores de savia olahoracla.
En el dibujo, rama de sauce parasitaria por cuscuta.

Para los druidas galos, s i el NO SO N F R U T O S , S O N A G A L L A S

# '■ m uérdago llegaba a nacer


sobre un roble, lo estim aban En la s hojas y ram as fie m a s de m uch a s plantas,
com o enviado del cielo, y el especialm ente las encinas y los robles, a m enudo se
\ v«n.
ai \
árbol, com o elegido de Dios. ven unas deform aciones y engrasam ientos que a

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p rim era vis ta pueden parecer fru to s. Pero son
agallas. Si la s abres, verás que contienen larvas
del insecto parásito. Hay m uchos tip o s de agallas.
Las dei p in o son producidas por b acterias, asi
co m o las verrugas d e l olivo. O tras son producidas
Rama de man/ano parasitaria por muérdago. El por hongos.
muérdago es un ejemplo de hemiparásilo. Mantiene
la clorofila, incluso en invierno, cuando el manzano
ya ha perdido sus hojas; de modo que puede
realizar la fotosíntesis y sólo sustrae savia orcita del
xilema ael hospedador medíame sus haustorios. Agallas sobre una hoja de haya.
E v o l u c ió n e n e l m u n d o d e l o s v e g e t a l e s A tla s d e B o tá n ica

Te habrás dado cuenta de que los reptiles actuales no son como los dinosau­ nuo proceso de cambio. La variabilidad en la descendencia se pone a prue­
rios que vivieron hace millones de años, ni las plantas de nuestros paisajes ba cada vez que hay modificaciones en el medio, sobreviviendo siempre los
son como las que alimentaron a los gigantescos diplodocus. Desde que sur­ Individuos más aptos para vivir bajo las nuevas condiciones. Este proceso de
gió la vida en nuestro planeta, todos los seres vivos han estado en un conti- selección natural ha sido el motor de la evolución de la vida.

LOS ORGANISMOS MÁS ANTIGUOS LAS AGUAS SE LLENAN DE VIDA


Entre tos seres vivos que habitaron nuestro planeta se encuentran las cianobacterias,
Tras las pioneras células bacterianas evolucionaron num erosos grupos de otro tipo de
parecidas a las algas verdeazuladas actuales. Estos organism os contribuyeron a algas, p rim ero unicelulares y m ás tarde pluricelulares, con el m a te ria l genético (AON)
transform ar la atm ósfera prim itiva de la Tierra sin oxígeno en una atm ósfera com o la actual, organizado en crom osom as em paquetados d e ntro de un núcleo. Estas algas pudieron
con oxígeno y una capa de ozono protectora de la radiación ultravioleta del Sol.
acercarse m ás a la superficie del agua e invadir las costas húm edas.

ARBOL EVOLUTIVO DE LA VIDA


EL GRAN
INVENTO DE LA
REPRODUCCIÓN
SEXUAL
algas microscópicas
la s p rim itivas algas se nuclearias (euglenófitos
diatomeas,
reproducían duplicándose y
dinoliagelados)
originando dos células idénticas a
la m adre. Las algas con núcleo
pusieron en m archa un nuevo
siste m a : se unían dos células,
intercam biaban una parte de su
ADN y se dividían. Los
descendientes, al contener una
m ezcla del ADN de sus padres, ya
no eran idénticos. La variabilidad
creaba m ás posibilidades de
adaptación y aceleraba la
evolución, produciendo una L A E V O L U C IÓ N
explosión de form as de vida. bacterias y clanótitos

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Se conoce p or evolución el conjunto de
cam bios que presentan las especies
a nim ales y vegetales a través del tie m p o y
q ue tienen por resultado la aparición de
form as nuevas. El naturalista británico
Charles Darwin (18 0 9 -1 8 82 ) fue uno de los
científicos que estudiaron m ás a fondo este
fenóm eno; recogió su s observaciones y
conclusiones en su célebre libro
E l origen de la s especies (1859).
100 E v o l u c ió n en e l m u n d o d e lo s veg etales A tla s d e B o tá n ica 101

EL PRIMER DESEMBARCO EL SEGUNDO DESEMBARCO


Durante m illones y m illones de años, en las tierras em ergidas n o hubo vida alguna. Hasta Un segundo g rupo de algas sig u ió un cam ino evolutivo d istin to al d e los prim itivos
que algunas algas verdes (clorófitos) de las orillas de los lagos y pantanos desarrollaron musgos: encontró los m edios para u n ir los gam etos sin d erram arlos en el agua y
una superficie cerosa, la c u tícula, que evitaba la desecación cuando bajaba el nivel del desarrolló ralees y sistem as e ficie n te s para la circulación del agua. Son las plantas
agua. Unas pequeñas aberturas, los estom as, perm itían la entrada del dióxido de carbono vasculares que hoy dom inan los am bientes terrestres, aunque no todas con el m ism o
necesario para la fotosíntesis y la salida del oxígeno. Eran co m o los m usgos y hepáticas grado de eficiencia alcanzado por las p lantas con sem illas, las m á s evolucionadas de
actuales, que son terrestres pero tienen que perm anecer en am bientes húmedos y todas las plantas terrestres.
som bríos porque liberan gam etos que deben viajar para encontrarse unos con otros.

A L IM E N T O N U E V O , N U E V A S A P A R IC IO N E S

Con el desarrollo de la vegetación terrestre se fueron acum ulando p or prim era vez
restos de plantas que estim ularon el desarrollo de hongos saprofitos a p a rtir de algas
que perdieron la clorofila. Estos hongos se
alim entaban de esta m ateria m uerta y, al
descom ponerla, iban form ando el prim er
suelo fértil en el que hundían sus raíces las
prim eras plantas vasculares.

Las flores aparecieron más tardíamente.


Constituyeron una estrategia para atraer
a los insectos y a las aves polinlzadoras
Gracias a su prodigiosa aceptabilidad, ios para ditundir sus especies.
musgos se encuentran en todos los ambientes
terrestres. Son capaces de retener gran
cantidad de humedad y resistir durante mucho
tiempo la sequía,
Uno de los primeros
árboles que hicieron
sombra en la superficie
de la Tierra fue el
Glossopteris, que
abundaba hace
300 millones de años.

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GANAR ALTURA

Tras el é xito de las plantas vasculares,


la vegetación fue haciéndose más Las hojas de las plantas de los lugares
densa. Para conseguir luz, había que con estaciones clim áticas so n m ás
crecer m ás que el vecino y eso com estibles que las de las plantas
im plicaba un soporte adicional. Asi de am bientes no estacionales, y a que
apareció el te jid o leñoso que hizo para las prim eras no tiene m ucho
posible la aparición de los prim eros sentido extrem ar las precauciones
árboles. contra la voracidad de los anim ales.
1 02 L a s a lg a s m ic r o s c ó p ic a s A tla s d e B o tá n ica 103

Aunque a sim ple vista no puedes ver las algas unicelulares Individual­
EL ALIMENTO BÁSICO DE MARES, RÍOS Y LAGOS
mente, sí puedes ver el color que proporcionan al agua de un estanque
o una piscina abandonada, o las manchas de color variable que apare­ Asi com o las algas verdeazuladas no gustan m ucho a los protozoos y pequeños anim ales
cen en las rocas desnudas y suelos húmedos, form adas por m illones de acuáticos que form an el zooplancton, las demás algas m icroscópicas son la base de la
estas algas. Como todas las algas, son vegetales fotosintéticos que, ade­ cadena alim entarla de todos los ecosistem as acuáticos del m undo. Estas algas tienen el
ADN organizado en crom osom as y, en general, se pueden reproducir sexualm ente. Muchas
más de clorofila, tienen otros pigm entos que son responsables de los son m óviles, por lo que antes eran consideradas animales fotosintéticos. Entre las más
colores que producen. conocidas se hallan las diatomeas, los dinoflagelados y los euglenófitos.

ESTRUCTURA DE UN ALGA VERDEAZULADA


LAS MÁS PEQUEÑAS Y MÁS RESISTENTES pared ce ular
ribosomas
Son las cianobacterias (o cianófitos), llam adas algas verdeazuladas porque suelen tener
laminillas f otc-sintetizado ras
este color, aunque a veces son rojizas, pardas o casi negras. Sólo se m ultiplican p or vía
asexual; pero su capacidad para ocupar am bientes en condiciones extrem as de luz, frío,
calor y sequía no la supera ninguna otra alga ni planta terrestre. Gracias a la cubierta
gelatinosa que segregan, resisten hasta la radiación ultravioleta del Sol, que achicharraría a
cualquier otro ser vivo.

Las aguas litorales de algunos lugares pueden albergar una elevada


densidad de fitoplancton: ¡hasta 375 m illones de individuos por metro
cúbico de agua!

V IV IR FLO TA N D O
ORGANIZACIÓN CELULAR
DE UN ALGA MICROSCÓPICA NO BACTERIANA Si observas con ayuda de un m icroscopio una gota de agua de la superficie del m ar o
de un lago, verás infinidad de seres. Estos organismos, que viven flotando a m erced
de las olas y las corrientes, constituyen el plancton, form ado p o r algas (fitoplancton)
y anim ales dim inutos (zooplancton). No sólo el zooplancton, sino m uchos anim ales
que se alim entan filtrando el agua se nutren de fitoplancton.

www.FreeLibros.org Cadena alimentaria acuática. De aquí viene el refrán de «el pe¿ grande so come al chico*.
La s a l g a s m ic r o s c ó p i c a s A tla s d e B o tá n ic a 10 5

SERES EN FORMA DE CAJA LOS ANIM ALES - PLANTAS


Las algas llam adas diatomeas se encuentran flotando librem ente en el agua y en El grupo de los eugienófitos presenta especies fotosintéticas, pero la m ayoría de sus
superficies húm edas. Incluso hay especies que viven dentro d e l hígado y los riñones de los com ponentes son incoloros (carecen de clorofila) y viven de m ate ria m uerta o ingieren
seres hum anos. Su estructura consta de dos m itades superpuestas que se ensam blan com o partículas orgánicas. Algunos, co m o la E uglena, con características anim ales y vegetales, a
las dos partes de una caja, y su s paredes silíceas están ornam entadas p o r rebordes, veces se ha clasificado com o vegetal (alga) y otras com o anim al (protozoo).
líneas y poros m u y tinos. Los restos de sus paredes celulares se han acum ulado en el fondo
de los océanos durante m illones de años y en algunos sitio s han aflorado a la superficie
D IV E R S A S E S P E C IE S D E D IN O F L A G E L A D O S
debido a levantam ientos geológicos. Es lo que se llam a tierra de diatomeas.

La tierra de diatomeas se ha utilizado


tradicionalm ente para hacer la drillos aislantes,
filtro s , dentífricos y polvos para pulir objetos
d e plata.

Dinophysis acula
Gonyaulax
L as tres cuartas partes de toda la m ateria orgánica que se sintetiza en el
m undo y una buena parte del oxígeno a tm o sférico son resultado de la
Prorocenlrum
a ctividad de las diatomeas y lo s dinoflagelados.

flagelo
IN T O X IC A R S E
dtostoma

E S P E C IE S D IV E R S A S
CON ARMADURA Y LÁTIGOS C O M IE N D O M A R IS C O
estigma
D E D IA T O M E A S Determ inadas algas unicelulares están rodeadas por Habrás oído hablar de personas vacuola contráctil
un caparazón de gruesas placas de celulosa que han estado al borde de la
entrelazadas. Se llaman dinoflagelados porque tienen m uerte por co m e r m arisco
dos flagelos o látigos. La posesión de gran cantidad tóxico. Esto ocurre porque ciertos
de pigm entos les proporciona un color amarillento, anim ales m arinos que, com o los
rojizo o café que transm iten al agua cuando forman mejillones, se alim entan cloroplastos
poblaciones m uy densas. Algunas especies em iten una filtra n d o el agua han ingerido
luz que es visible en las noches oscuras. sustancias tóxicas producidas
O /dolella moneghlniana núcleo
por dinoflagelados. Estas
sustancias inhiben el diafragm a
¡M A R E A R O JA ! y causan fa llo respiratorio.

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A veces, desde la m ism a playa, se ve una extensa
m ancha de tonalidad rojiza en la superficie del agua membrana
Áchnanlhes minutisslma d ue rec'be el nom bre de m area roja. Se debe a una
gran proliferación repentina de dinoflagelados. Las
m areas rojas no siempre son tóxicas, pero pueden
serlo, y en ocasiones incluso contam inan la atmósfera, Partes de una
Euglena gmellls.
generando m olestias respiratorias a los hum anos. Eso
es debido a la curiosa form a de com petir por el oxígeno
que tienen estas algas: producir sustancias tóxicas.
Aclínanthes lanceolaia
106 L a s a lg a s s u p e r io r e s A tla s d e B o tá n ica

Cuando observas por prim era vez el fondo marino con gafas de subm ari­ En el acuario, los huevos y larvas
encuentran refugio adherirlos a las algas.
nista, descubres un mundo fascinante muy diferente del que estamos
acostumbrados a ver fuera del agua. El colorido de este mundo acuático se
debe sobre todo a las algas superiores.
Algunas hasta parecen plantas, pero no lo son puesto que, aunque son A L IM E N T O Y R E FU G IO
organismos pluricelulares, carecen de tejidos y órganos. Para vivir en el P A R A L O S A N IM A L E S A C U Á T IC O S
agua no necesitan raíz, ni vasos conductores, ni tejidos que les protejan de
Si tie n e s un acuario en casa, podrás com probar la im portancia que tienen las algas
la desecación.
para los peces. En realidad la tienen para infinidad de anim ales acuáticos, no sólo
com o alim ento y fuente de oxígeno, sino com o refugio p ara adultos, larvas y huevos
de to d o tipo. M uchos peces y crustáceos que son pescados a llí donde no hay algas
UN CUERPO SENCILLO superiores van a desovar en lo s "bosques” submarinos.

Las algas superiores que son unicelulares, en general, form an colonias de muchos
individuos que viven juntos. El cuerpo d e las que son pluricelulares, llam ado talo, carece de
raíces y si se fija al sustrato lo hace m ediante rizoides. HASTA DONDE PENETRE LA LUZ
Algunas algas viven fuera del agua, pero necesitan un m edio acuático para reproducirse.
DIFERENTES TIPOS DE ORGANIZACIÓN DE LAS ALGAS SUPERIORES
Sin em bargo, la m ayoría viven en el agua, hasta donde lle g a la luz. La profundidad que
cada a lg a puede alcanzar está relacionada con el m ínim o de intensidad luminosa que
necesita para realizar la fotosíntesis. M uy pocas algas pueden sobrevivir en la zona litoral
que queda em ergida durante la bajam ar, ya que están expuestas a la desecación y a
tem peraturas extremas.

algas crustáceas y liqúenes


colonia de muchas colonia de individuos cenobio o colonia con colonia de células
células independientes flagelados que sólo un número fijo de comunicadas enlre si
unidas por una capa de hacen vida libre pata pleamar superior
células que no varia a lo por puentes, como
mucilago reproducirse largo de su vida ni Voivox algas laminares superiores
pleamar interior

M uchas algas se cultivan en


bajamar superior
estanques al aire libre para
o btener vitam inas, proteínas

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y provitam inas.

filamento ram ificado fipo parenquimáfico tipo sifonocladal tipo sifonal


(laminar)

N um erosos aditivos utilizados en la industria alim entaria proceden de


las algas, en especial estabilizadores, emulgentes y espesantes.
La s a l g a s s u p e r io r e s
A tla s d e B o tá n ic a 109
V " -----------------------------------------------------------------------------------------
LAS ALGAS VERDES LAS ALGAS ROJAS
Algunas son unicelulares, pero otras presentan verdes talos (¡lam entosos o lam inares que
A dem ás de clo ro fila y fic o cia n in a , co n tie n e n un p ig m e n to ro jo lla m a d o ficoeritrina.
parecen hojas. Además de m ultiplicarse por fragm entación y p o r esporas, presentan varios
Son a lg a s d elicadas, que no re s is te n la s co n d ic io n e s de la zo n a d e m areas; p o r e so se
tipos de reproducción sexual con alternancia de generaciones.
e n cu e n tra n en aguas q u ie ta s m á s profundas.

Alga parda del género


Fucus.

LAS ALGAS PARDAS


Suelen ser de tonalidades pardas debido a un pigm ento, la fucoxantina, que enm ascara la
clorofila. Son las algas m ás grandes y resistentes que existen. Las hay filamentosas;
largas, gruesas y babosas; y de gruesas lám inas ram ificadas, co m o Fucus.
Hay dos algas que sirven de indicadores de la calidad del agua del m ar: la lechuga de
m ar y la C ystoseira. La p rim era abunda en las zonas polucionadas; la segunda sólo
La lechuga d e mar es puede vivir en aguas m uy poco contam inadas.
un alga verde que en
muchos lugares se
consume cruda en
ensaladas.
La utilización de las algas no se reduce a
complementar algunos piaros; numerosas algas so
utilizan on la industria farmacéutica, textil o Incluso
energética (para lo obtención de metano).
G IG A N T E S QUE F L O T A N

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Los kelps son algas pardas flotantes
del género M acro cystis que pueden
llegar a m edir 70 m etros de longitud
(m ás que m uchos barcos pesqueros)
Sus células reproductoras m óviles
contribuyen poderosam ente a la La cosecha m undial de algas pardas
constante regeneración del alcanza ca si los 3 m illones de
fitoplancton sustentador de toda toneladas anuales, procedentes en su
cadena alim entaria acuática. mayoría de cultivos de China y Japón.
110 Los H O N G O S IN F E R IO R E S A tla s d e B o tá n ic a

Cuando oím os hablar de hongos nos viene la im agen de una seta del tipo
de los champiñones que se venden en los com ercios de alimentos. Pero, en MOHOS MUCILAGINOSOS CELULARES
realidad, los hongos constituyen un reino tan am plio y diverso como el de A d ife re n c ia de lo s v e rd a d e ro s m oh o s m u c ila g in o s o s , e s to s m oh o s no fo rm a n un
los anim ales o las plantas. En él se incluyen otras formas inferiores no tan p la s m o d io , s in o u n a e sp e cie d e cu e rp o p lu ric e lu la r q u e se c o m p o rta de fo rm a
visibles pero igualmente im portantes desde el punto de vista ecológico. To­ p a re c id a a u n p la s m o d io (pseudoplasm odio). A lg u n o s p a re ce n u n a babosa d im in u ía
dos los hongos se caracterizan por no ser fotosintéticos. Durante m ucho que a va n za a u n a ve lo cid a d in fe rio r a 2 m m p o r h ora. O tro s so n e n d o p a rá s ito s de
h o n g o s y p la n ta s.
tiem po han sido considerados vegetales sim plem ente porque viven fijos
en el suelo o el sustrato y tienen paredes celulares rígidas, con la excep­
Sección de un
ción de los mohos mucilaginosos. pseudoplasmodio.

LOS MOHOS MUCILAGINOSOS


Son los m ohos que recubren las superficies húm edas de m adera m uerta, paja, hojarasca,
estiércol, etc. Se alim entan ingiriendo partículas orgánicas sólidas, esporas, bacterias y
otros hongos. Producen esporas m u y resistentes que, al germ inar, dan células flageladas
(m ixam ebas y células nadadoras) que pueden llevar vida independiente y acaban
funcionando com o gametos. El cig o to se transform a en un plasmodio multinucleado y
m óvil, gracias a que carece de pared rígida, que se desplaza com o una especie de m oco y
se alim e n ta p o r fagocitosis.
La fase m ás resistente del ciclo vita l de los m ohos m ucilaginosos son

4-
las esporas. ¡Las hay que sobreviven m ás de 75 años!
Mixameba
fsgocilando
bacterias.

CICLO VITAL DE LOS MOHOS MUCILAGINOSOS

,«í & _ ( Í3 & dispersión U N A FO RM A


desarrollo y
maduración de las esporas D E R E S IS T IR
de esporangios
En condiciones favorables, los
plasmodios van com iendo y
germinación
(mixameba creciendo, pero s i les falta
emergiendo hum edad o la tem peratura se
de una espora) vuelve desfavorable, tienen su

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propia estrategia para resistir:
el plasm odio se convierte en
una m asa endurecida e
irregular llam ada esclerocio.
Así puede re sistir hasta tres
años. Cuando las condiciones
cigoto toncado mixameba vuelven a ser favorables, el
por fusión de dos
esclerocio se convierte en
mixof'agDiados
plasm odio.
tnixoílagelado
112 L o s HON G O S INFERIORES A tla s de B o tá n ic a 113

DIGERIR EL ALIMENTO FUERA DEL CUERPO Los m ohos toleran concentraciones salinas y de azúcar m ucho m ás
elevadas que las que resisten las bacterias. Por esto alguna vez habrás
Todos los hongos que no son m ucila g in o so s tienen una cu rio sa form a de n u trirse . Prim ero visto m ohos en un ta rro de m erm elada que lleva un tiem po abierto.
degradan el alim e n to fu e ra de su cuerpo m ediante su stan cia s quím icas apropiadas
(enzimas) que ellos m ism o s producen. Así lo reducen a m olé cu las pequeñas q u e pueden
absorber a través de su m em brana (difusión), ju n to con las m oléculas solubles que .
adem ás pueda haber. Este sistem a se denom ina lisotrofia. A fin de tener m ucha
su p e rficie de contacto con el sustrato en que viven, la m ayoría de los hongos tienen su
Hay hongos que resisten
cuerpo form ado por una red de fila m e n to s, llam ados hifas, que en conjunto to rm a n el temperaturas muy bajas, por lo que
micelio del hongo. ni siquiera los alimentos refrigerados
están a salvo de los mohos.

LOS HONGOS TIPO ALGA


Los hongos lisotróficos m ás sim ples se parecen m ás a las algas que al resto de los hongos,
entre otras cosas por te n er su pared celular de celulosa (y no de quitina). Unos son
saprofitos y otros son parásitos de algas, hongos, anim ales acuáticos y plantas. M uchos de
estos hongos han desarrollado un sistem a especial de transm isión de los núcleos
m asculinos hasta los fem eninos a través de tubos copuladores.

D E P E N D E R D EL
AGUA PA R A COMER
NUTRICIÓN POR DIGESTIÓN EXTERNA, O LISOTROFIA
Nunca verás un hongo en un sitio
Los hongos tipo alga, a l igual que los seco ya que, para poder alimentarse,
hongos superiores (en este dibujo),
los hongos necesitan la presencia de
utilizan la lisotrofia para nutrirse.
agua e ntre sus hitas y el sustrato.
Sólo asi lo s enzim as y los productos
solubles resultantes de la “ digestión
e xterna" del sustrato se pueden
macromolécula d ifu n d ir en uno y otro sentido.

Fs fácil observar hongos en muchos


rincones Ce los bosques húmedos.

www.FreeLibros.org micelio tícl hongo


L O S H O N G O S S U P E R IO R E S A tla s d e B o tá n ic a 115

Los hongos mejor adaptados a la vida terrestre, llamados hongos superio­


res, se caracterizan porque su pared, con pocas excepciones, contiene qui­ HONGOS TIPO SACO
tina (como el esqueleto externo de los insectos). Además, sólo estos hon­ Son los hongos que form an sus esporas dentro de estructuras en fo rm a de pequeños
gos, y ningún otro tipo de ser vivo, presentan en su ciclo vital una fase sacos llam adas aseas; por esto se denom inan ascomicetes. Sus h ita s suelen presentar
dicariótica, cuyas células poseen dos núcleos haploides (con un solo juego tabiques perforados que perm iten la com unicación entre los com partim entos.
En la m ayoría de estos hongos, la reproducción sexual im plica la form ación de un tipo de
de cromosomas). Se alimentan por digestión externa y en su mayoría
esporas llam adas conidios, que se desprenden de los extrem os de h ifa s especiales
transforman una parte de su cuerpo en órgano reproductor, el carpóforo, llamadas conidióforos. Los conidios, a veces llamados “ esporas de verano” , son un medio
vulgarmente llamado seta. de propagación rápida.

COLONIZADORES DE EXCREMENTOS Corto transversal del ascocarpo (izquierda) y detalle de conidlóforo (derecha).

Muchos hongos que con sus hitas invaden los excrementos de anim ales herbívoros, como los
caballos y las vacas, crecen m uy rápidamente. La reproducción sexual la realizan poniéndose
en contacto dos hifas compatibles (cigóforos), cuyos extrem os se hinchan formando
progametangios. Un tabique delim itará un gametangio en cada uno de ellos. Y ambos
gametangios se fusionan form ando una cigóspora de la que saldrá un esporangio germinal.

Dado el ínfim o peso de las esporas, se ha calculado que cada espora


puede d a r varias ve ce s la vuelta a la Tierra, transportada p o r el viento,
antes de depositarse en el suelo.

C IC LO V IT A L DE UN HONGO D E L GÉNERO M U C O R
QUE C R EC E S O B R E EXC R EM E N TO S D E A N IM A L E S

En 1928, el médico británico Alexander Fleming observó que en


uno do sus cultivos de bacterias habla surgido un moho, el
deuteromicete P enicilliim nolalum . que no dejaba crecer las
bacterias. Fleming supuso quo el bongo producía una sustancia
dañina para las bacterias. Habia descubierto ¡a penicilina.

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Los hongos m ás fáciles
esporangio de cu ltivar son los
germinal saprofitos, com o el
champiñón, que ya
crece espontáneamente
sobre los excrementos
de caballo.
LOS HONGOS SUPERIORES A tla s d e B o tá n ic a 117

HONGOS TIPO CLAVA HONGOS IMPERFECTOS PERO MUY ÚTILES


Son los hongos m ás conocidos, que form an sus esporas en células hifales engrosadas en M uchos hongos, tanto ascom icetes com o basidiom icetes, carecen de reproducción sexual,
lo rm a de m aza o clava, llamadas basldios. Las esporas (basidiósporas) aparecen, en p or lo que se llam an hongos imperfectos (o deuteromicetes). Entre ellos se encuentran
núm ero de cuatro, en la punta del basidio y se desarrollan p o r fuera (no por dentro, com o varias especies saprofitas que producen sustancias que son tóxicas para cie rta s bacterias y
en el asea). Las setas son los carpóforos o cuerpos fructíferos del hongo. Cuando alcanzan otros m icrobios que com piten p o r el m ism o alimento. En los laboratorios se cu ltivan estos
la m adurez, se abre el sombrerillo y en sus láminas inferiores se hallan los basidios. hongos para obtener estas sustancias, que son los antibióticos, y utilizarlas para com batir
enferm edades producidas por bacterias. O tras especies se utilizan para la maduración de
quesos com o el Roquefort y e l Camembert.

CORRO

Cuando una espora cae sobre un suelo adecuado,


germ ina y el m icelio va ram ificándose y
extendiéndose en form a de círculo. A m edida que el
círculo se am plia, la parte central del m icelio, m ás
vieja, muere, con lo que éste adquiere form a de anillo. Los cuerpos fructíferos, las
setas, lo delatan ya que surgen del m icelio vivo form ando lo que tradicionalm ente
los basidios y las se ha llam ado un “ corro".
basidiósporas de una seta.

Un perro adiestrado para


este menester, e incluso
un cerdo, son buenos
buscadores de la
apreciada trufa, un
hongo ascomlcete.

Las babosas consum en sin


problem as A m anita phalloides
¡Su capacidad para
E! hongo Clavaria aurea o pie de raía. resistir el veneno de este hongo es
aproxim adam ente m il veces la del hombre!

¡P E L IG R O !

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Seguro que habrás oído hablar d e Intoxicación por Ingerir setas venenosas. Todos los
años m uere alguna persona por co n fu n d ir ciertas especies venenosas con otras que CÓM O BUSCAR TRUFAS
son com estibles. La m ás tóxica de todas las setas es la oronja verde (A m anita
Si no tienes un perro trufero que te localice estos hongos tan apreciados que se
p h a lloid e s). El sabroso níscalo (L a cta rius
cria n bajo tierra, puedes encontrarlos p or otro m étodo m uy curioso. En p rim e r lugar
d e licio su s) tiene un “ doble" (L a cta riu s chrysorrheus) que no distinguirías con la vista
tie n e s que conocer una m osca am arilla y negra, conocida com o «mosca trufera»
del verdadero níscalo. Se tra ta de una seta que produce tu e rte s trastornos digestivos.
(H elom yza ta rtu fife ra ), que necesita la tru fa para d e sa rro lla r su s larvas. Basta
Para asegurarse, los recolectores de setas poco expertos rascan las lám inas (¡no con
el dedo!) bajo el som brero: del com estible sale una sangre de color zanahoria; del observar los puntos en los que se levanta esta m osca del suelo, donde ha Ido a
tóxico, un látex blanco. po n er sus huevos. ¡Allí está la trufa!
118 L O S H O N G O S P A R Á S IT O S A tla s d e B o tá n ic a 119

Es difícil pensar en los hongos sin asociarlos al parasitismo, ya que casi El carbón del maíz se
manifiesta por la aparición
todos los seres vivos del planeta pueden ser parasitados por alguna espe­
de tumores del tamaño de
cie de hongos. Cualquier actividad basada en el cultivo de plantas o en la un puño, que están relíenos
de un polvo negro que son
cría de animales tiene que enfrentarse a los problemas que puedan crear
las esporas del Mongo.
los hongos parásitos. Sólo si has tenido un acuario, sabrás que ellos son
sus peores enemigos.

PARÁSITOS DE PLANTAS CULTIVADAS


Los hongos causan m uchas enferm edades graves a las plantas y pueden acabar
destruyendo p or com pleto los cultivos. Por lo general, las plantas se infectan después que
los tubos de germ inación de las hifas penetran a través de los estom as de las hojas o bien
a través de heridas en el tronco o en lo s tallos.

C H A N C R O Y LEPRA

La lepra del melocotonero se presenta en form a de abolladuras en las hojas; éstas


se retuercen, se abolsan y acaban cayendo; los frutos, por su parte, no se desarrollan
enferm edad producida p or un hongo que penetra
por las heridas de troncos y ram as, produciendo llagas que llegan a alcanzar La podredumbre de la raíz m ata sin piedad a m uchas plantas.
el cilindro central. La corteza de la raíz se desprende fácilm ente y aparecen m anchas
blancas unidas p o r cordones del m icelio del hongo.

La raba o mofeado
del peral y el manzano
aparece primero on conidio
las hojas bajo la forma
de manchas pardas.
Luego el fruto se
deforma y las zonas
atacadas se acorchan
y agrietan. En el
dibujo, aspecto muy
comdióloro
aumentado de una
mancha de roña.

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planta hcspcdadora

Aspecto del cornezuelo de


centono. Si llega a
mezclarse en cantidad en
la harina utilizada para
elaborar pan. puede causar
graves trastornos
psíquicos.
120 LO S H O N G O S PARÁSITOS A tla s de B o tá n ica 121

PARÁSITOS DE LOS ANIM ALES PARÁSITOS ÚTILES


Hay hongos que causan a los anim ales y a los seres humanos infecciones superficiales en Algunos hongos parásitos de cie rto s anim ales perjudiciales para los seres hum anos, com o
las que sólo in fe cta n la piel, el pelo o las uñas, com o en el caso de la tiña y el pie de atleta puede ser una plaga agrícola, son utilizados para evitar la propagación del anim al dañino.
en las personas. Pero otros invaden órganos internos y causan enferm edades m ás graves. Este siste m a de com batir las plagas recibe el nom bre d e lucha biológica, que tie n e la
Uno de e sto s hongos infecta a la m osca dom éstica. Su m icelio crece dentro del cuerpo del ventaja sobre la lucha quím ica de no contam inar el m edio am biente. Basta causar la
insecto, utilizando sus proteínas. El anim al m uere al cabo de una semana. infección artificialm ente con esporas del hongo parásito adecuado, o bien directam ente, al
igual que se hace con los insecticidas, o bien introduciendo individuos previam ente
infectados en el laboratorio.
A veces la especialización
Los pulgones constituyen una plaga para
de los hongos parásitos
muchos frutales, hortalizas y plantas
les lleva a u n punto tal que ornamentales. Para combatirlos se utiliza
el parásito, p o r ejem plo de un hongo primo hermano del que parasita
una especie de escarabajos, la mosca doméstica.
sólo es capaz de crecer en
las patas del animal.
El pie de atleta es una enfermedad do la piel que afecta
principalmente a ios dedos de los pies, y es dehida a un hongo.

HONGOS QUE CAZAN


H O N G O S H E R B IC ID A S
Parece im posible que un vegetal pueda actuar com o un a n im a l depredador. Pero ciertos
hongos im perfectos “ cazan" n e m a to d o s, unos gusanos del suelo que causan estragos en Uno de los grandes problem as que Los hongos tienen una gran vocación
las raíces de las plantas. El hongo actúa con su m icelio. Al pasar uno de estos gusanos, siem pre han tenido los agricultores de parásitos. No te extrañe v e r en el
form a uno o varios anillos y atrapa a la víctim a. Luego introduce sus hifas en el cuerpo de son las m alas hierbas que bosque setas en cuyo som brero se
la presa y a ctú a com o los dem ás hongos parásitos. Otros hongos tienden tram pas a com piten con las plantas han desarrollado otros hongos m ás
invertebrados m uy pequeños y a m icrobios. cultivadas. El m étodo de lucha pequeños que parasitan a sus
para elim inarlas o controlarlas se propios parientes.
HONGO CAZADOR DE GUSANOS NEMATODOS basa en pulverizaciones con
herbicidas quím icos; pero ya se
em piezan a u tiliza r hongos
parásitos. Claro que el hongo-
herbicida tiene que ser m uy
específico e infectar únicam ente a

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la m ala hierba, sin dañar a los
nematodo capturado entre dos
anillos, penetrado por las Hilas del hongo cultivos ni al m edio am biente que
los rodea, Incluidas las personas.
El hongo-herbicida se cultiva en
los laboratorios y se aplica igual
que un herbicida químico.

Desde que las plantas son muy pequeñas (aquí


un vivero) son atacadas por los parásitos. Desde
ese momento deben aplicarse plaguicidas.
L O S H O N G O S S IM B IO N T E S A tla s d e B otá nica

Muchos de esos seres de bellos coloridos que ves tapizando rocas desnu­
das, tejados, muros, troncos muertos y otros sitios insólitos no son orga­ LOS PIONEROS
nismos individuales, sino asociaciones íntimas entre un hongo y un alga Los liqúenes sobreviven dondequiera que pueda haber vida, ya que resisten condiciones
llamadas liqúenes. Este tipo de simbiosis también la practican los hongos extrem as de tem peratura y hum edad. Se encuentran liqúenes en las selvas ecuatoriales y
con las raíces de las plantas, form ando micorrizas, y hasta con animales, en regiones boreales donde no puede vivir ninguna planta. Junto con las algas
especialmente con insectos. verdeazuladas, son los pioneros en la colonización de las rocas desnudas: la s van
degradando poco a poco y fa cilita n su desintegración p o r el viento y la lluvia. A sí se
em piezan a fo rm ar los suelos en los que podrán crecer otras plantas.
ASOCIARSE CON ALGAS
En un liquen, el hongo rodea con sus hifas al alga y em ite haustorios al interior de sus IN D IC A D O R E S D E C O N T A M IN A C IÓ N
células. Se tra ta de una simbiosis en la que el alga, m ediante fotosíntesis, produce
alim ento para am bos socios y a cam bio obtiene agua y m inerales a partir del hongo, así Si va s a un sitio y ves m uchos liqúenes, puedes e sta r seguro de que respiras aire
com o protección contra la desecación. puro. Los liqúenes son los vegetales m ás sensibles a la contam inación
atm osférica, dado que los
TIPOS DE LÍQUENES com ponentes tóxicos del aire les
destruyen la clorofila. No encontrarás
Según la form a de crecer el talo o cuerpo del liqúenes en una ciudad industrial.
liquen, hay cuatro tipos básicos de liqúenes:

• liqúenes crustáceos; Cuando un liquen se seca, se


suspende la fotosíntesis y el
• Liqúenes escuamulosos;
organism o entra en un estado
• liqúenes fruticulosos; de latencia que le perm ite
soportar condiciones m uy
• liqúenes de talo com puesto. adversas.

Los liqúenes crecen (en El color rojo púrpura de las


extensión) m enos de 1 m m túnicas rom anas se obtenía a
cada año. Se cree que algunos p a rtir de sustancias extraídas
liqúenes tienen varios m iles de de los liqúenes llamados
años de edad. urchillas.

ricinas

Con excepción de las lormas crustáceas, los liqúenes

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poseen apéndices en algún sitio del cuerpo. Si surgen de
la cara interior, sirven para sujetar el talo al suslralo. S U S T A N C IA S Y C O L O R E S V A L IO S O S

Desde la antigüedad, los seres hum anos han utilizado las


sustancias liquénicas en medicina. Hoy se usan en farm acia por
sus propiedades antibióticas, antivirales, anticancerígenas y
antiinflam atorias. Los liqúenes tam bién han sido m u y buscados
p ara elaborar tintes naturales de toda clase de colores y para
Los 'musgos" con los que so alimentan los utilizarlos en el cam po de la perfumería de calidad p o r el arom a a
renos y caribús de las regiones árticas son en tie rra fresca que desprenden.
realidad liqúenes.
24 Los HON G O S SIM BIONTES A tla s d e B o tá n ic a 125

sólo cortar
ASOCIARSE CON PLANTAS no arrancar no escarbar

Afortunadam ente, el gran daño gue causan a la s plantas los hongos parásitos queda
com pensado con el gran beneficio que resulta de la asociación d e otros hongos
simbiontes con las raíces de la m ayoría de la s plantas. En esta form a de simbiosis,
llamada mlcorriza, el hongo beneficia a la planta al descom poner la m ateria orgánica del
suelo, poniendo ciertos m inerales a disposición de las raíces. Éstas, p or su parte, dan al
hongo azúcares y otras sustancias orgánicas útiles.

En las micorrizas, las plantas unidas a un m ism o m icelio co m p ite n a

4-
través de su habilidad para captar los nutrientes absorbidos p or el hongo
N O D A Ñ A R L A S M IC O R R IZ A S
y para tra ta r de ceder a éste m enos azúcares que sus com petidoras.
Si vas al bosque a recolectar setas, no olvides la im portancia ecológica que tienen, ya
que casi to d a s form an m icorrizas con las plantas del bosque. No debes arrancarlas ni
excavar la tierra al pie de ellas, pues dañarías el m icelio del hongo. Lo ideal es co rta r el
carpóforo, es decir, la seta, por la base del pie. De esta m anera el m icelio queda intacto
bajo el suelo, seguirá extendiéndose y em itirá nuevos carpóforos.
La micorriza se establece en periodos de crecimiento activo de la raíz. Las hitas son atraídas por exudados
de ésta, y en el proceso de invasión el bongo nunca penetra en el meristemo protegido por la cotia.

ASOCIARSE CON INSECTOS


¡Hasta con anim ales son
capaces de asociarse
los hongos! Los casos
m ás interesantes son de
sim biosis entre hongos
hitas del e insectos. Las
raíces del árbol micelio hormigas cortadoras
de hojas de A m érica
tropical cultivan
auténticos “huertos de

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hongos" en cámaras
especiales que tienen
dentro de su s nidos. En
ellas acum ulan hojas
trituradas y
excrem entos donde se Ho,m'9as cor,a(ioras de h0¡as e" plena ,aena'
desarrolla el m icelio del
hongo. Las horm igas se
alim entan de hitas especiales m uy nutritivas, sin dañar el resto dei hongo. ¡Y las obreras se
cuidan de m antener el huerto lim pio de “ m alas hierbas''!
26 L O S M U S G O S Y L A S H E P Á T IC A S A tla s d e B o tá n ica 127

En los lugares húmedos es donde encontrarás los musgos, esas plantas


bajitas que tapizan las rocas, rellenan grietas o recubren la corteza rugosa
AGUA PARA REPRODUCIRSE
de los troncos. Son las plantas terrestres más sencillas y primitivas, que no Las plantas que en su ciclo de vida pasan por el estado de em brión pero sin desarrollar
están completamente adaptadas a vivir en tierra firm e porque no tienen sem illa, com o los musgos, no están totalm ente Independizadas del m edio acuático.
verdaderas raíces, ni sem illas resistentes a la sequía. Necesitan el agua com o vehículo para que los gametos masculinos alcancen las oosferas
y las fecunden. Por ese m otivo los m usgos y las hepáticas viven en sitio s húm edos y la
fecundación corre a cargo de la lluvia o el roclo.
EL SIGNIFICADO DEL EMBRIÓN
t i musgo necesita una gran cantidad
Para independizarse del m edio acuático, los vegetales tuvieron que “ inventar" el embrión. de agua o humedad para desarrollarse.
Efectivam ente, en el ciclo vita l de las plantas terrestres, los óvulos fecundados o cigotos
son retenidos dentro de los órganos sexuales femeninos. De esta m anera, obtienen el agua
y los nutrientes de los te jid o s m aternos que los rodean y perm anecen protegidos de la FORMACIÓN DE UNA TURBERA
deshidratación hasta que em piezan a desarrollarse. Un em brión, pues, no es m ás que un DE ESFAGNOS
cigoto protegido sin desarrollar. En los m usgos y heléchos se desarrolla sobre la planta
m adre (gametófito), pero en las plantas con sem illas se desarrolla en libertad.

MUSGOS

Las plantitas que llam am os m usgos son la generación gam etofítica de la planta.
Suelen ser perennes. El esporofita, en cam bio, es m uy sim ple, depende del
gam etóflto y siem pre es anual y efímero.

¿Q U É ES L A T U R B A ?

Esta especie de tierra negra


esporófíto
esponjosa y ligera que se
u tiliza com o sustrato para las
plantas criadas en m aceta se
llam a turba. Es un material
EL CICLO VITAL carbonoso constituido por
DE UN MUSGO restos vegetales a medio
descomponer, que se va

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acum ulando en suelos
encharcados, es decir, sin
oxígeno. Pero los esfagnos y
(gametófito!
otros m usgos generan tu rb a sin
necesidad de agua encharcada:
a m edida que crecen p o r el
ápice, van m uriendo p o r la
base, que se va convirtiendo en
turba porque retiene el agua de
lluvia m ucho tiem po.
L O S M U S G O S Y LAS HEPÁTICAS A tla s d e B o tá n ic a

EL CUERPO DE LOS MUSGOS LAS HEPÁTICAS


Los m usgos carecen de vasos conductores de la savia y de te jid os de sostén. No tienen un Son aún m ás sim ples que los m usgos. El cuerpo suele ser un talo aplanado o una especie de
verdadero tallo ni hojas propiam ente dichas, y en lugar de raíces tienen rizoides m ediante ta llo cubierto de dos filas laterales de filoldes sin nervios. Dentro de lo s esporangios poseen
los cuales se sujetan al sustrato. Pero pueden a bsorber agua y nutrientes a través de unas células especiales, llam adas eláteres, que fa cilita n la dispersión de las esporas. M uchas
cualquier célula de su cuerpo o talo. Los m usgos jam ás m iden m ás de un palmo de altura. hepáticas so n acuáticas y viven en las inm ediaciones de las fuentes. O tras son epífitas que
Lo que vulgarm ente se llam a 'fru to ’’ del m usgo es el esporófito, que consta de un viven sobre lo s troncos, ram as y hojas de las selvas tropicales lluviosas.
pedúnculo (seta) en cuyo extrem o se form a u n esporangio provisto de una abertura por
donde la planta libera las esporas cuando hay oportunidad de que el viento las disperse.
E S P O N J A S V IV IE N T E S
Ó R G A N O S D E UN M USG O
Tal vez te ha llam ado la atención que los
vendedores de plantas ornam entales a veces
utilizan m usgos para em paquetar las raíces
de ciertas plantas. Se tra ta de unos m usgos
capaces de absorber y retener grandes
cantidades de agua. Son Ideales para
m antener húm edas las raíces hasta que la
planta es colocada en el s itio definitivo.

Marchantía
potymorpha
Los m usgos com parten con los 'hepática)
liqúenes e l papel de pioneros
en la colonización de áreas
desnudas y de indicadores de
contam inación. Slagnum
acutitolium
(musgo)

En sitio s secos y
áridos tam bién crecen
musgos, pero se

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pasan la m ayor parte
de su vida en form a
Polytricum de espora. Cuando
tormosum
cae un chubasco, se
Fuñaría (musgo)
hygmmetrica desarrollan y m ueren
(musgo) a l poco tiem po.
Hay m usgos que pueden alm acenar
hasta 20 veces su peso seco en agua.
-> Píagiothecium
arquegonio (órgano reproductor undulatum
femenino) (musgo)
130 H E L E C H O S , L IC O P O D IO S Y C O L A S D E C A B A L L O A tla s d e B o tá n ica

Los heléchos se distinguen muy fácilmente de las demás plantas por estas
hojas tan peculiares que tienen, llamadas frondes. Se utilizan mucho como LOS HELECHOS Y LA HUMEDAD
plantas ornamentales en el interior de las casas, pero tam bién los encon­ ¿Por qué só lo se ven h e lé ch o s en lo s s itio s húm edos? Los m o tiv o s son los m is m o s que
trarás en la naturaleza junto a las fuentes y lugares húmedos. Algunos se tienen los m usgos: pa ra re p ro d u cirse todavía necesitan el agua.
parecen a ciertos musgos o hepáticas. Sin embargo, hay una gran diferen­ Los an terozoides que son lib e ra d o s de los a nteridios d e sp u é s d e u n a lluvia, a l poseer
cia entre ambos grupos de plantas: las hojas de los heléchos tienen vasos flagelos, nadan hacia lo s arq u e g o n io s y fe cu n d a n el óvulo, o rig in a n d o el cigoto.

conductores, las de los musgos no. Los heléchos son plantas vascula­
Las esporas liberadas por les esporangios situados en las frondes germinan y dan lugar a un gametófito que
res; los musgos no lo son.
en su madurez origina gametangios masculinos (anteridios) y femeninos (arquegonios).

La planta que llamamos helécho es el esporófito.


LOS VASOS CONDUCTORES Y LA LIGNINA El gametófito, llamado protalo, es muy pequeño y normalmente no lo vemos.

El cigoto resultante de la fecundación del óvulo da lugar a un embrión que se independiza del gametófito
Se puede decir que uno d e los pasos m ás im portantes que dieron las plantas a lo largo de cuando emite las primeras raíces y hojas.
su historia evolutiva tue el desarrollo de vasos conductores (floema y xilema) y la
capacidad de sintetizar lignina, la sustancia que proporciona rigidez a la planta
perm itiéndole perm anecer erguida en tierra firm e y estar protegida de los herbívoros. Las
prim eras plantas que dieron este paso fueron los heléchos.
CICLO VITAL DE UN HELECHO

LA FRONDE DE LOS HELECHOS

lo que nos permite


distinguir si una planta
es un helécho son sus
hojas o (rondes, que se
van desenrollando
conforme crecen. En meiosis
general, son hojas
compuestas con las
masas arracimadas de soros esporangio maduro
esporangios, llamadas
soros, en el envés. Y
tienen las nervaduras
características de las
plantas vasculares.

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BOSQUES DE H ELECHOS espora

Tal vez te parezca extraño que los heléchos que ves habitualm ente sean tan bajitos.
También hay heléchos arborescentes, pero en lugares m uy contados del mundo,
porque la m ayoría de ello s desaparecieron hace m illones de años, cuando
Una gran parte del carbón de hulla que los seres hum anos han
aparecieron los árboles m odernos, m ejor adaptados a las condiciones am bientales
extraído del subsuelo tiene su origen en los cadáveres de árboles de
reinantes. A ntes de a parecer estos árboles, la mayoría de los bosques del planeta
heléchos, licopodios y colas de caballo que vivieron hace m uchos
eran de heléchos, licopodios y colas de caballo.
m illones de años.
32 H ELE C H O S, LICOPODIOS Y COLAS DE C ABALLO
A tla s d e B o tá n ica 133

LOS LICOPODIOS LAS COLAS DE CABALLO


Pertenecen al grupo de los heléchos, pero presentan diferencias notables. Constan de un
Los equisetos, o colas de caballo, son tam bién parientes m uy próxim os de los heléchos.
ta llo reptante del que surgen tallos erectos cubiertos de pequeñas hojas delgadas, planas y
El esporófito de estas plantas está form ado p or un rizoma horizontal subterráneo y
dispuestas en espiral, llam adas microfilos. En la punta de estos tallos se encuentran los
ram ificado a p a rtir del cual surgen los ta llo s aéreos articulados que han dado el nombre
esporotilos u hojas especializadas dispuestas com o en los conos del pino, sobre las cuales
a estas plantas.
se form an los esporangios
De los n u d o s de estos tallos salen anillos de pequeñas ram as con hojitas en form a de
escama. Las esporas se hallan dentro de los e stró b ilo sq u e aparecen en la punta
de algunas ramas.
E S P O R A S Y FU E G O S A R T IF IC IA L E S

Si te acercas a un licopodio con los esporangios


abiertos, basta que sacudas ligeram ente la planta
sobre un papel y recogerás lo que se llam a azufre Equiseto, cola
vegetal. Son las esporas am arillentas del licopodio. de caballo actual.
Si las echas sobre una llam a, producen una
llam arada espectacular al ser m uy inflam ables. El
vaina
azufre vegetal se ha usado m ucho en la confección
de fuegos artificiales.
nudo

LICOPODIO TÍPICO
Los licopodios y las colas
de caballo formaron
densos Bosques de árboles
inmensos en épocas
geológicas pasadas, pero
en la actualidad todos son
herbáceos.

Los heléchos se encuentran por lo general en lugares


húmedos, mezclados con otras plantas y árboles.

E STR O PA JO S DE COLA
D E C A B A LLO

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Antes de que se Inventaran
los estropajos m odernos de
alum inio y la fib ra de acero,
las colas de caballo se usaban
para fre g a r pucheros y
sartenes, así com o para p u lir
m etales. Su acción abrasiva
se debe a los depósitos de
sílice presentes en la
epidermis de estas plantas.
34 L a s p la n ta s c o n s e m illa s d e s n u d a s A tla s de B o tá n ic a 135

La mayoría de las plantas que ves habitualmente son plantas con semilla,
ya que son las que hoy dominan las tierras emergidas del planeta. Esto es

emitiendo un tubo que alcanza la oosfera, donde son liberados los núcleos espermáficos o anterozoides. Uno fecunda a la oosfera y queda constituido el
La unión de los gametos masculinos y femeninos por polinización fue una verdadera revolución en el mundo vegetal, y sólo fue posible con el desarrollo
del tubo polínico. Cuando el polen pasa entre las escamas de un cono femenino, ésfas se cierran y el grano de polen empieza a germinar, se alarga
así porque pueden realizar la fecundación en el aire mediante la polini­
zación, con lo que se hace innecesaria la presencia de agua superficial
para la reproducción. Sin embargo, hay diferencias entre el sistem a repro­
ductor de un pino y el de un cerezo. El prim ero tiene las sem illas desnu­
das; el cerezo las tiene encerradas en un fruto, la cereza.

LAS CONIFERAS
Las plantas con sem illas desnudas reciben el nom bre de gimnospermas, pero en Ja
actualidad la inm ensa m ayoría de estas plantas son coniferas, nom bre que deben a su
principal característica: los conos en los que tienen dispuestos su s órganos reproductores.

cigoto, que se convierte en una semilla dotada de alas y nutrientes, lista para ser dispersada por el viento.
Norm alm ente, las coniferas tienen conos m asculinos y fem eninos en el m ism o individuo, es
decir, son monoicas. Todas son leñosas (árboles o arbustos) y en su m ayoría, de hoja
perenne. No producen las típ icas flores, y sus sem illas están sim plem ente insertadas en
piñas leñosas.

B
EI grano de polen de las coniferas puede ta rd a r m ás de un año en
fo rm ar el tu b o polínico. De m anera que entre la polinización y la
fecundación puede m ediar m ucho tiem po.

CONO MASCULINO DEL PINO

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PARTES OE UNA PIÑA O CONO FEMENINO
Us p l a n t a s c o n s e m il l a s d e s n u d a s
A tla s d e B o tá n ic a 137

UNA HOJA ESPECIAL FAM ILIAS DE CONIFERAS


Sólo unas pocas co n ife ra s son de hoja caduca. La m ayoría perm anecen sie m p re verdes Aunque todas las coniferas tienen m uchos aspectos com unes, los botánicos las agrupan en
y tie n e n un fo lla je b ie n adaptado pa ra soportar ve ra n o s ca lu ro so s y secos e inviernos una serie de fam ilias. Algunas de estas fa m ilia s no están representadas en to d o s los
fríos. Esta ad a pta ció n consiste en tener m uch a s hojas pero m u y pequeñas y coriáceas, continentes; p ero es fá cil conocerlas porque todas las coniferas son m uy decorativas y
p ro te g id a s p o r una espesa cu tíc u la . Pueden te n e r form a de a g u ja o de escam a, o bien están presentes en los parques y jardines de todo el mundo.
s e r aplanadas.
ALGUNAS FA M ILIA S DE CONÍFERAS
DIVERSOS TIPOS DE HOJAS DE CONIFERAS
Familia Especie

Pináceas Pino, abeto, picea, cedro, alerce

Araucariáceas Araucaria

Taxodiáceas S ecuoya, ciprés de los pantanos

Cupresáceas Ciprés, tuya, enebro, sabina

Podocarpáceas Podocarpo

Taxáceas Tejo

acfculas (o agujas) cíe pino hojas escuamiformes del ciprés


S U P E R V IV IE N T E S D E É P O C A S R E M O T A S

Las cicas y lo s ginkgos son plantas m uy utilizadas en las ciudades porque son m uy
decorativas. Tam bién son plantas con sem illas desnudas, pe ro no son coniferas:
pertenecen a grupos de plantas que abundaron hace m illones de años y boy están casi
extinguidas. Las cicas se parecen a las palm eras, aunque no crecen ta n to . Las hojas del
ginkgo tienen fo rm a de abanico y en otoño s e vuelven a m a rilla s antes de caer.

Todos los órganos del tejo son


El elegante ciprés presenta un tronco muy recto y una copa
venenosos con la excepción de
fusiforme y alargada. Suele adornar jardines y cementerios.
la cúpula roja carnosa que
cubre la sem illa. Incluso
la sem illa que hay dentro de

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esta cúpula es venenosa.

El abeto de üouglas, que


se encuentra sobre todo
en América del Norte, La sabina os una planta arbustiva
llega a alcanzar los 9 0 rn que puede llegar a los 1 0 m y
hojas aplanadas del tejo de altura. vivir cientos de años.
138 L a s d ic o tile d ó n e a s A tla s d e B o tá n ica

No siempre ha habido plantas con flores sobre la superficie de la Tierra.


Estas plantas, llamadas angiospermas, aparecieron en tiem pos de los
LAS FRONDOSAS
dinosaurios en un intento de adaptarse mejor a las condiciones terrestres. Son los árboles que pierden las hojas en otoño y brotan nuevam ente en primavera,
A diferencia de las gimnospermas portadoras de semillas desnudas, las llamados caducifolios. Sus hojas son planas, tiernas, relativam ente grandes y con la
angiospermas encierran sus semillas en el interior de un fruto. En muchas cutícula m uy fina. Como todas las plantas dicotiledóneas, no sólo crecen en altura, sino
tam bién en grosor, al igual que las coniferas.
de ellas el embrión contenido en la sem illa sólo tiene una hoja o cotile­
dón, pero todavía son más las que presentan un embrión con dos cotile­
dones, por eso reciben el nombre de dicotiledóneas. LA FLO R P E R F E C T A

Las dicotiledóneas suelen tener flores con órganos reproductores m asculinos


NUEVOS INVENTOS PARA ECONOMIZAR ENERGÍA (estam bres) y fem eninos (pistilos), es decir, flores perfectas, aunque hay
excepciones. Esta propiedad facilita la polinización y la autofecundación.
El cono fem enino de una conifera es una inversión que ia planta realiza tanto si hay
fecundación com o s i no la hay. Una angiosperm a, en cam bio, no empieza a invertir energía
de form a notable hasta que la fertilización no está garantizada. Sólo cuando se ha
producido fecundación, la sem illa m adura (y la flo r se m archita), form ando el em brión y los
nutrientes necesarios para los prim eros pasos de su desarrollo. A continuación, la sem illa
m adura puede quedar en el interior de una am plia gam a de frutos.

grano ae polen estigma


CICLO VITAL DE UNA DICOTILEDÓNEA
COMO EL MANZANO
La gran ventaja de las plantas
sacos polínicos con flores radica en que son
capaces de crecer y generar
sem illas con rapidez. Las
coniferas son m ás lentas.

flo r perfecta

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Casi todas las plantas leñosas
(árboles y arbustos) son
dicotiledóneas.

semilla

germinación de la semilla
El haya es un buen ejemplo de caducifolio. En otoño, sus
hojas amarillean y caen. Forma bosques muy hermosos.
140 La s d i c o t il e d ó n e a s
A tla s d e B o tá n ic a 141
''N

FRONDOSAS PERO SIEMPRE VERDES LAS FLORES VISTOSAS


A llí donde la benignidad del clim a perm ite una actividad biológica continua, tanto por las Y LAS LEGUMINOSAS DE LOS PRADOS
buenas tem peraturas com o por la humedad favorable, las frondosas no pierden la hoja y se
vuelven perennifolios, com o ocurre en las selvas tropicales. Casi todas las hierbas y m atas con flores
vistosas, com o el clavel o la rosa, así com o
todas las legum inosas pratenses com o el
LOS PERENNIFOLIOS trébol o la alfalfa son dicotiledóneas. En
DE HOJA CORIÁCEA general suelen serlo todas aquellas plantas
cuyas hojas tienen las nervaduras
En los clim as de tip o m editerráneo, las dicotiledóneas ram ificadas.
com o la encina y los arbustos que la acom pañan, así La margarita es una planta herbácea de la familia
cnm o un gran núm ero de plantas arom áticas, tam bién se de las compuestas, y de la que existen numerosas
m antienen siem pre verdes, pero tienen las hojas especies y colores.
pequeñas y coriáceas. A l igual que las frondosas de hoja
persistente, van perdiendo hojas a lo largo de todo el año,
pero en núm ero reducido y las van renovando LA G R A N O P O R T U N ID A D
constantem ente.
Probablemente las plantas con flores
Del olivo, aguí a punto de empezaron a ganar terreno a las demás
maduración, se obtienen las plantas gracias a los grupos de dinosaurios
aceitunas, que pueden consumirse
aderezadas o de las que se obtiene
migratorios que dejaban arrasados y
el apreciado aceite de oliva. fertilizados los terrenos p o r donde pasaban.
Ningún otro grupo de plantas podía com petir
con las plantas con flores en rapidez para
producir sem illas y colonizar el suelo.

Mediante sangría, del árbol del


caucho, o hevea, se obtiene el látex;
de la vulcanización del caucho se CACTOS Y PLANTAS CARNOSAS
obtenían antiguamente los
neumáticos para vehículos. Las flores perfectas, a veces de gran belleza, de estas plantas las delatan como
dicotiledóneas. Una form a de reconocer una dicotiledónea
por sus flores consiste en contar el número
HORTALIZAS Y FRUTALES de piezas de cada parte de la flo r (pétalos,
estam bres, pistilos). Casi todas las
La gran m ayoría de las hortalizas, árboles

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dicotiledóneas tienen cuatro o cinco piezas
frutales y frutos del bosque son o bien varios grupos de cuatro o cinco.
dicotiledóneas. Algunas de ellas, com o el
guisante y la judía, germ inan con mucha
rapidez en condiciones favorables y permiten
ver fácilm e n te los tíos cotiledones propios del
em brión de todas las dicotiledóneas.
El nopal os una plañía crasa
De la vid se obtiene la uva. un fruto que se que produce un fruto,
puede consumir fresco y cel que. mediante comestible, que se conoce con
fermentación, se obtiene el vino. el nombro de higo chumbo.
La s m o n o c o t il e d ó n e a s A tla s d e B o tá n ic a 143

Con el nombre de monocotiledóneas se han bautizado las plantas con flo ­


res cuyo embrión sólo tiene una hoja o cotiledón. Pero no debes dar exce­
LAS GRAMÍNEAS
siva importancia a esta característica, porque hay otras más importantes. Son las hierbas m ás abundantes, que form an los céspedes naturales o sembrados por los
Basta que te fijes en una palmera y la compares con un roble, que va seres hum anos y están adaptadas al pasturaje de los anim ales al perm anecer el tallo y las
engrosando su tronco y sus ramas año tras año mientras la palmera sólo yem as a ras del suelo. Sus flores son m uy poco vistosas, pero las sem illas de las que
form an el grupo de los cereales cultivados tienen una gran Im portancia para la humanidad
crece en altura. ¡He aquí una diferencia notable!
desde tiem pos inm em oriales. El bambú es la única gram ínea que no es herbácea.

DIFERENCIAS ENTRE MONOCOTILEDÓNEAS C O N A P A R IE N C IA D E Á R B O L

Y DICOTILEDÓNEAS El platanero o bananero es una planta tropical que produce


espigas de frutos (los plátanos) en el extrem o del eje de su
Aparte de diferenciarse respecto a su estructura em brionaria, am bos grupos de plañías con inflorescencia. Parece un árbol, pero lo que tú llam arías tronco
flores y frutos m antienen otras diferencias im portantes. no es m ás que este eje abrazado p or las vainas de las hojas
que surgen de un corto rizom a situado en la base. De manera
que, en realidad, se tra ta de una "hierba grande”
m onocotlledónea, no de un árbol leñoso dicotiledóneo.

COMPARACIÓN DE ALGUNAS CARACTERÍSTICAS


Monocotiledóneas Dicotiledóneas
Embrión con un cotiledón Embrión con dos cotiledones

S em illas m aduras con endospermo S em illas m aduras sin endospermo

Hojas de nervaduras paralelas y bordes lisos Hojas con las nervaduras ram ificadas

Carecen de crecim iento en grosor Presentan crecim iento en grosor

Partes de la flo r en número Parles de la flo r en núm ero de 4 o


de 3 o en m últiplos de 3 5 o en m últiplos de esos números

En general, herbáceas Herbáceas y leñosas

Haces vasculares dispersos en el tallo Los haces vasculares del tallo


form an un cilindro

Raíz fasciculada (ram ificaciones Raíz axonom orfa (una raíz

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con igual desarrollo) principal y otras secundarias)

El arroz constituye uno de los alimentos básicos de


una buena parte de la humanidad. En la imagen,
terrazas de cultivos de arroz en Bali (Indonesia).
144 Las m o n o c o t il e d ó n e a s A tla s d e B o tá n ic a 145

LIRIOS, AGAVES, CEBOLLAS... LOS AROS Y LAS PALMERAS


Son m onocotiledóneas adaptadas a perdurar en regiones secas m ediante bulbos, Tienen en com ún el tip o de inflorescencia que form an sus flores, llam ada espádice. En lo
tubérculos o rizom as. Entre ellas se encuentran flores m uy conocidas, com o la azucena, el demás, son m uy diferentes. Las palm eras no soportan los clim as fríos y son de las pocas
lirio, el tulipán y el gladiolo. Otras tienen el tallo coriáceo, com o la esparraguera, el drago o m onocotiledóneas que llegan a te n er aspecto de árbol, aunque su ta llo sólo crece en altura
la yuca. La cebolla y el ajo son de las pocas hortalizas que son monocotiledóneas. y m antiene siem pre el m ism o diám etro.

El drago es una planta arbórea de crecimiento


muy lento, aunque puede alcanzar grandes El cocotero es una palmera do la quo se aprovecha toco: el tronco se utiliza en carpintcria; su yema terminal
dimensiones a lo largo de los miles de años constituye un gran alimento: las hojas se empleanpara cubrir chozas y hacer objetos de cestería; del fruto, el
que llega a vivir. coco, se aprovecha el liquido interior como bebida, la carne se puede lomar cruda o seca, obteniéndose por
prensado un aceito del que se hacen jabones y cosméticos.

El palmito os la única
palmera europea viviente.
No crece tanto como las
otras palmeras. También
se llama palmito al
corazón del tronco de la
planta, que es
comestible.

H O R C H A T A D E C H U FA
La yuca es una planta
arborescente que alcanza los La chuta es una especie de junco que en la huerta valenciana (M editerráneo
15-20 metros tle altura: occidental) se viene cultivando desde hace siglos. Es una planta perenne cuyo rizom a
durante la floración presenta em ite estolones subterráneos que form an los pequeños tubérculos ovoides llamados
granees flores colgantes.
chufas. Tú m ism o puedes hacerte horchata de chufa. Hay que lavarlas bien y tenerlas
en rem ojo unas 24 horas, cam biándoles el agua varias veces, para que se hinchen.
Luego se m achacan, se les añade agua y azúcar y se exprim en. Con 200 gram os de
JUNCOS, PAPIROS Y ESPADAÑAS chufas puedes hacerte un litro de horchata.

Se parecen un poco a las gram íneas, pero viven en terrenos pantanosos o que se
encharcan fácilm ente. Son plantas con rizom as, p or tanto, perennes. En la antigüedad se
hacían lám inas con la m édula de los tallos del papiro, que se utilizaban para e scrib ir sobre
LAS OROUÍDEAS
ellas. Estos tallos pueden alcanzar hasta 3 m etros de altura.
También hay orquídeas en las regiones templadas,

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pero son hierbas vivaces de flores m enos
espectaculares que las de las orquídeas tropicales.
La originalidad de éstas se debe a una adaptación a
la polinización m ediante Insectos. Son flores m uy
irregulares y casi siem pre hay un pétalo m ás
El papiro es una planta vivaz, con un tallo
desarrollado que los otros, que form a una especie
que alcanza los 3 metros de altura y los
10 centímetros de grosor. De estos tallos de labio.
„„4 se obtenían antiguamente unas tiras que,
~ V'M! colocadas perpendicularmente, remojadas En todo el mundo hay más de 20.000 especies diferentes
y aplanadas con una maza, ofrecían una de orquídeas, algunas de las cuales son cultivadas en
superficie para escribir. invernaderos y so venden a precios muy elevados.
i46 Las p l a n t a s d e l a s z o n a s f r ía s A tla s d e B o tá n ica 147

Las zonas frías de nuestro planeta son las tierras más apartadas del ecua­
dor y más próximas a los polos. Las plantas que viven en estos lugares
ÁRBOLES ENANOS
están muy condicionadas sobre todo por las temperaturas mínimas y En la tundra m enos rigurosa, adem ás de las plantas habituales en estas zonas, crecen
máximas del año y la duración de la época del año en que pueden estar alisos, abedules y sauces arbustivos que son prim os herm anos de lo s grandes árboles
activas biológicamente. Los dos tipos de bioma básicos que se encuentran que conocem os con los m ism os nombres. Son ejem plos prácticos de los diferentes cam inos
por los que evoluciona la vida p o r adaptación a diferentes condiciones ambientales.
en estas zonas son la tundra, en las más frías, y los vastos bosques de
coniferas que constituyen la taiga.
Para resistir las bajas
temperaturas, el cojinete
LA MORADA DEL RENO Y EL CARIBÚ de saxífraga adopta la
forma de un iglú.
El reno y el caribú, habitantes de la tundra, tienen que vivir em igrando constantem ente de
un lado a otro porque no existe suficiente vegetación en ninguna com arca local com o para
sustentarlos. El suelo de la tundra es com o un pantano congelado. Sólo durante el
brevísim o verano se descongela una capa superficial del suelo de un palm o de espesor
com o m áxim o. En estas condiciones sólo pueden vivir liqúenes, musgos, juncos y algunos
arbustos muy bajos. 4 -
La palabra tundra
Mapa del Ártico, co n la
línea del circulo Pelar deriva de un vocablo
Ártico, señalando los fin la nd é s que significa
lim ites de la tundra. “ te rre n o sin árboles” .

P L A N T A S IG L Ú

Dentro de los iglús que construyen los esquim ales con bloques de hielo, se puede vivir
aunque la tem peratura exterior sea de - 5 0 °C, porque el hielo es un poderoso aislante
térm ico. M uchas plantas de la tundra y de alta m ontaña vienen a hacer lo m ismo:
adoptan la form a de cojín, que al cubrirse de nieve se com porta com o un Iglú.

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Hojas do abedul
enano ia la Izquierda)
Algunas zonas (tal sur de la y de sauce enano
Palagonia argentina y chilena (a la derecha),
presentan una vegetación de capaces de resistir los
estepa o incluso de tundra. rigores de la tundra.
48 La s p l a n t a s d e l a s z o n a s f r ía s A tla s d e B otá nica
" \

EL DO M INIO DE LAS CONIFERAS LA GRAN VENTAJA


Hay coniferas en todas partes del mundo, pero donde reinan sin que ninguna otra planta No es la resistencia al frío lo que favorece a
pueda com petir con ellas e s en las zonas frías de condiciones no tan duras com o las de la las coniferas en la taiga, ya que las
tundra. A llí se form an extensos bosques siem pre verdes y som bríos de piceas, abetos, frondosas se defienden bien del invierno
pino albar y otras coniferas. En el sotobosque hay arándanos, musgos, liqúenes y desprendiéndose de sus hojas, sino poder
licopodios. En el continente americano, las especies son diferentes: gigantescas secuoyas, m antener la hoja todo el año. Después de un
pinabetes y abetos de Douglas. largo invierno, las coniferas em piezan a
fotosintetizar desde el prim e r día de
Mapa del Artico, con la prim avera, y además ahorran energía al no
linea del circulo Polar tener que producir nuevas hojas todos los
Artico señalando los años. Teniendo en cuenta que la estación
limites de la taiga.
favorable en la ta ig a es m uy breve, la
ventaja de las coniferas es indiscutible.

M
¡II Canadá cuenta con los
:
bosques de coniferas más
extensos de! planeta.
il
La tundra está
cubierta de nieve LO S A L IA D O S EN U N S U E L O PO B R E
de 2 0 0 a 300 días
al año. El suelo de los bosques de coniferas ni es profundo ni rico en nutrientes minerales.
La hojarasca de conifera fo rm a un humus de baja calidad que se m ineraliza con
m ucha lentitud, de m anera que los nutrientes se hallan en la capa superficial del
En el lim ite entre la taiga y la suelo. Afortunadam ente, en estos bosques viven m uchos hongos que form an

4-
tundra, las tem peraturas m edias micorrizas con las raíces d e las coniferas, absorbiendo nutrientes que luego
ceden al árbol.
diarias están p o r debajo de 0 °C
durante ocho m eses seguidos. Algunas especies de abetos (como este
ítüfíiW lUmUlwfUmmmmnmW lítVtiUftHñtm abelo de Dougias, en el oesie de EE. UU.)
alcanzan los 100 metros de altura y un
diámetro del (ronco de hasta 5 metros.
L A C O N IF E R A D IF E R E N T E
¡C U A R E N T A G R A D O S
B A J O C ER O ! Una de las pocas coniferas de hoja caduca es el alerce. Parece
contradecir todo lo dicho sobre las ventajas de las coniferas,

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¿Por qué las hojas de la picea resisten pero no es así. Aunque las hojas de las coniferas resisten
tem peraturas de hasta - 4 0 ” C sin sufrir tem peraturas m uy bajas, m uy pocas pueden soportar
daños p or el hielo? Porque ofrecen la m ínim a el riguroso invierno siberiano. El alerce se adaptó
superficie posible, son coriáceas y están desprendiéndose de sus hojas todos los años.
recubiertas de una gruesa capa de cera Y asi puede vivir donde ya no puede
aislante. Por si fuera poco, al llegar el hacerlo la picea.
invierno, estas hojas se deshidratan, con lo
cual no pueden congelarse, y el árbol se
sum e en un profundo letargo hasta
la llegada del buen tiem po. Aunque el alerce os una conifera, durante el riguroso
invierno liega a perder sus hojas (en el diPujo).
D L O S B O S Q U E S C A D U C IF O LIO S A tla s d e B o tá n ic a 151

Cuando veas bosques de hayas, robles, arces, castaños y otras frondosas


¿POR QUÉ DESPRENDERSE DE LAS HOJAS?
de hoja caduca, puedes tener la seguridad de que estás en una región de
clim a templado y húmedo, con las estaciones de primavera, verano, otoño Pensarás que una frondosa se desprende de su s hojas antes de entrar en el invierno para
e invierno bien marcadas y lluvias durante todo el año. Estos bosques, lla ­ que el hielo no s e las destruya. Pero a este m otivo hay que añadirle otro tan o más
poderoso que aquél. El agua helada no puede s e r absorbida p o r las raíces; de manera que
mados caducifolios, son los m ejor adaptados a estas condiciones, siempre
en invierno, con el suelo helado, un haya m oriría de sed por poco que transpiraran sus
que puedan disponer de un suelo rico en nutrientes, ya que renovar todo
hojas. Le tiene m ás cuenta desprenderse de ella s y sum irse e n un letargo hasta que llegue
el follaje cada año representa un gasto de energía considerable. la primavera.

El haya (aquí en otoño)


HOJAS DELICADAS Y DERROCHADORAS DE AGUA suele exhibir una copa
esférica de gran lamaño.
Las hojas de las frondosas son tie rn a s y planas, y só lo están recubiertas de una cutícula
m uy fina. Esto las hace m uy eficientes a tem peraturas m oderadas y en presencia de agua
abundante, pero sería un grave inconveniente frente a una helada o a un verano seco y
cálido. A nte una helada, el agua contenida en los te jid os de estas hojas form aría cristales Un hayedo normal
de hielo que las destruiría. Por otra parte, una frondosa transpira ta l cantidad de agua a tra n sp ira unas 4.000
través de sus hojas, que se deshidrataría bajo el sol y la sequía de un verano m editerráneo. toneladas de agua
cada a ro .
El almendro es un áiíbot frutal muy
interesante desde el puntó de vista
económico, ya que las almendras
tienen numerosas aplicaciones
alimentarias, pero su floración
proco/ io hace muy vulnerable a
los trios tardíos.
LO IM P O R T A N T E NO E S LA L L U V IA

Puedes encontrar un bosque caducifolio en lugares donde llueve poco para las
exigencias norm ales de e sta s plantas. Pero lo im portante p ara la planta no es tanto
el agua que cae com o la diferencia entre é sta y la que se evapora, o bien
directam ente del suelo o bien a través de su s hojas (transpiración).
De manera que en una zona poco lluviosa pero con frecuentes nieblas o
nubes que hacen d ism in u ir la evaporación, puedes encontrar
un bosque de frondosas.

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ei olmo
(aquí un olmo
Inglés) es
un árbol El aoedul
En otoño es muy fácil de ribera, al proporciona
distinguir los árboles que lo gustan una madera
do hoja perenne los lugares blanca y ligera,
(verdes) y los de hoja frescos y muy apia para
caduca (amarillean). Húmedos. ser torneada.
Los BOSQUES CADUCI FOLIOS A tla s d e B o tá n ic a 153

LAS ESTACIONES Y EL CICLO DEL BOSQUE EL VERANO


En el bosque ya no penetran los rayos del
EL REPOSO INVERNAL Sol, con lo que se m itiga la pérdida de
hum edad del suelo. En las horas m ás
Los árboles del bosque caducifolio entran en
calurosas del día, las plantas cierran sus
reposo tras haberse desprendido de sus hojas en
estom as y perm anecen Inactivas hasta que
otoño. Sus yem as dorm idas, al abrigo del frío bajo
se acerca la noche, cuando vuelven a a b rir
una cubierta protectora y deshidratadas para
sus estomas.
poder resistir las heladas, pueden soportar
tem peraturas Inferiores a - 2 5 °C.

EL OTOÑO
Cuando llega el otoño, los árboles del bosque
van reduciendo progresivam ente el aporte de
agua a la copa y retirando la clo ro fila de las
hojas. Así se preparan para desprenderse de
ellas. Pero antes producen las yem as de las
que brotarán las nuevas hojas en la prim avera

^
La frondosa que bate todas siguiente. Por fin , el suelo se cubre de una
las m arcas de resistencia a hojarasca que producirá un hum us de gran
las bajas tem peraturas es el calidad para in icia r un nuevo ciclo.
abedul. ¡Sus yemas
Invernantes pueden resistir
hasta 4 0 °C bajo cero! UN BOSQUE A LEG RE

Las frondosas no siem pre form an bosques puros y som bríos. A m enudo el haya no es
dom inante y convive con diversas especies de pinos, robles y tejos. Son los llamados
bosques m ixtos, que suelen estar habitados p or m uchos tip o s de anim ales, ya que
LA PRIMAVERA
ofrecen una gran diversidad de posibilidades, es decir, de nichos ecológicos. El bosque
Cuando llega la primavera, las frondosas inician m ixto es m enos m onótono que un bosque caducifolio típico.
una Intensa actividad fotosintética desarrollando
potentes copas. Es el m om ento que aprovechan
las plantas del sotobosque para medrar, antes LOS OPORTUNISTAS
de que los árboles cierren el cielo y dejen el

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bosque sum ido en la penumbra. Los botánicos llam an oportunistas a
aquellas especies que aprovechan los
claros que se producen eventualm ente
E L R O B LE en un bosque para m edrar
rápidam ente, sea tras la caída o m uerte
Cuando todos los árboles de hoja caduca han perdido todas sus hojas, verás que el de un árbol, sea tras un incendio, ya
roble las m antiene sem im architas hasta poco antes del rebrote prim averal. Es un que no pueden hacerlo a la som bra del La hoja do arce campestre.
árbol especial, que viene a ocupar un lugar Interm edio entre las frondosas y los bosque cerrado. Los a rc e s son árboles
árboles de hoja coriácea persistente del M editerráneo com o la encina. Por eso los oportunistas. No verás nunca un bosque de arces. Sólo los encontrarás salpicando un
robledales se encuentran en áreas de clim a interm edio. bosque de manera irregular. En otoño los distinguirás enseguida por el color am arillo rojizo
de sus hojas.
¡4 La s p l a n t a s d e l o s c l im a s m e d it e r r á n e o s A tla s d e B o tá n ica

Si observas de cerca una hoja de encina, verás que es coriácea (correo­


sa), reluciente y bastante más gruesa que la hoja de las frondosas. Es el
APROVECHAR EL INVIERNO
tipo de hoja que caracteriza a las plantas adaptadas al clim a m editerrá­ El otoño y el invierno m editerráneos, al no ser fríos, perm iten a las plantas la actividad
neo, de inviernos muy suaves y veranos largos, secos y calurosos. Son fotosintética - e s decir, a lim e n ta rs e - s i no todos, al m enos una buena parle de los días.
plantas que siempre se mantienen verdes, aunque pasan sed y, en con­ Además, es precisam ente en esta época del año cuando la planta dispone de m ás cantidad
de agua para nutrirse. No es extraño, pues, que las plantas m editerráneas conserven la hoja
secuencia, también pasan hambre, porque sin agua las plantas no pueden
todo el año. Así pueden com pensar la sed y el "h am b re " que han pasado a lo largo del
realizar la fotosíntesis. dilatado verano.

El algarrobo, después cel olivo, es el árbol mediterráneo


LA HOJA ECONOMIZADORA DE AGUA de hoja perenne más cultivado por el hombre.

Las plantas m editerráneas necesitan ahorrar agua si quieren sobrevivir. Por eso tienen la
hoja pequeña, ofreciendo poca superficie de evaporación, y adem ás recubierta de una Las dehesas de alcornoques
gruesa cutícula de cera im perm eable. De esta m anera, pueden controlar la evaporación a son las m ás valiosas. Además
través de los estom as que poseen únicam ente en la cara inferior de la hoja. de te n e r los m ismos
aprovecham ientos que las
Las hojas de la encina tienen 3 0 4 años otras dehesas, producen
de vida, pasados los cuales caen sin corcho.
amarillear hacia el mes de agosto,
cuando el árbol está en reposo vegetativo
para soportar el fuerte calor estival. Las
bellotas son el fruto de la encina.

Un acebuche puede producir UNA H O JA CARA


varios m illones de flores, pero
sólo una parte m uy reducida de SI tienes presente que una encina “ pasa h am bre" y que su robusta hoja tiene un
ellas llegan a s e r fru to s maduros. coste de producción m ás elevado que la fin a hoja de una frondosa, com prenderás que
a la planta le salga m ás económ ico retenerla que desprenderse de ella cada año para
tener que producirla nuevamente.

LA S DEHESAS
D E E N C IN A S Y A C E B U C H E S

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Las dehesas de la península Ibérica son un ejem plo de
aprovecham iento sabio de los productos de la naturaleza sin
estropearla. Hay dehesas de encinas, de acebuches y de
am bas especies mezcladas.
En una dehesa, el ganado pace en libertad, alim entándose de
raíces, tubérculos, hierba, ram os tie rn o s y fru to s (bellotas o
El olivo es un árbol típicamente
mediterráneo y do gran acebuchinas), y fe rtiliz a la tie rra con sus excrem entos.
longevidad, ya que algunos Adem ás, las copas de los árboles protegen a los anim ales del
ejemplares alcanzan los mil frío y del calor.
años de vida.
6 Las p l a n t a s d e l o s c l i m a s m e d it e r r á n e o s A tla s d e B o tá n ic a 157

NO CRECER TANTO LA LAURISILVA


Otra característica de la vegetación m editerránea es el porte m ás bien reducido de los Es una selva tem plada de hoja perenne, que se desarrolla bajo un clim a benigno con muy
árboles, en com paración con los gigantescos árboles de los bosques tem plados de poco contraste entre las estaciones y con hum edad suficiente para m antener la actividad
frondosas. Incluso en las zonas m ás áridas dom ina la vegetación arbustiva, que adem ás biológica perm anentem ente. El nom bre de laurisilva viene del tipo de hoja de las plantas
tiene las raíces m ás profundas que los árboles. que la form an, parecido a la del laurel que tam bién crece en el M editerráneo. Las
laurisilvas m ás cercanas a la península Ibérica están en las islas Canarias, donde una gran
parte de la humedad no procede de las precipitaciones, sino de la condensación de la
niebla y las nubes.

U N P IN O E X C E P C IO N A L

Los pinos que ves


habitualm ente no resisten un
incendio; sus yem as no
soportan tem peraturas tan
elevadas. Pero en las islas
Canarias crece un pino que
rebrota tras un incendio. Es el
llam ado p in o c a n a rio , un árbol
inm enso que puede alcanzar los
60 m de altura con un tronco
Hojas do pino canario (en la isla de La Palma).
de dos m etros y m edio de
diám etro.

L A M A Q U IA

No creas que es fá cil abrirse


cam ino por entre la espesa
vegetación arbustiva típ ica del
L O S P IN A R E S M editerráneo, la maquia. Por
M E D IT E R R Á N E O S desgracia te será difícil
encontrarla en su m áxim o
En determ inadas zonas m uy áridas, los pinos esplendor, ya que el fuego y las
aventajan a las encinas. Pero la m ayoría de los urbanizaciones han causado

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pinares m editerráneos actuales son producto estragos en estas form aciones
de la tala de encinares. vegetales. Pero en ciertos
espacios naturales protegidos
todavía puedes a dm irar la
belleza, el colorido y el perfum e
de la maquia.

El madroño es una planta arbustiva que-


alcanza los 4 metros de altura. Su fruto es Hoias, flores y
granuloso, de color rojo y comestible. fruto dei laurel.
58 Las p l a n t a s d e l d e s ie r t o A tla s d e B o tá n ic a 159

Los desiertos son las áreas del planeta donde casi no llueve nunca. Pero Algunos desiertos
del planeta carecen
hay plantas adaptadas a sobrevivir bajo mínimos, como habrás visto en por completo de
algunas películas “ del Oeste" americano rodadas en los desiertos de vegetación.

Arízona, Sonora o la Baja California. Una característica del paisaje desérti­


co son los grandes espacios desnudos que hay entre una y otra planta, así
como la práctica ausencia de árboles.

DESIERTOS DE MUCHOS TIPOS


A pesar de tener la aridez com o característica com ún, todos los desiertos tienen su propia
personalidad. Hay desiertos secos y cálidos, com o el del Sahara; m uy áridos pero frescos,
com o el de Atacama (Perú y Chile) y secos y m uy fríos, com o la Puna del altiplano de los
Andes, que se halla a 4 .0 0 0 m de altitud.
RAÍCES PARA LA ARIDEZ
No todas las plantas del desierto utilizan la m ism a estrategia para enfrentarse a la falta de
El ta llo del saguaro es agua. El gigantesco saguaro del desierto de Sonora desarrolla raíces extensas (a veces
plegable com o un superan los 30 m etros de longitud) y poco profundas, ya que las escasas lluvias que caen
acordeón, hinchándose en este desierto son de carácter torrencial y sólo humedecen la capa superficial del suelo.
cuando acum ula agua y
deshinchándose a
m edida que la consume.
A G U A P R O T E G ID A

En el desierto interesa precisam ente el tipo de suelo que no interesa a las plantas de
las regiones húmedas, es decir, un suelo arenoso de grano grueso. En estos suelos el
agua se in filtra m ás deprisa y a m ás profundidad que en un suelo de grano fino,
quedando protegida de la tuerte evaporación a la que se ve som etida la capa
superficial del suelo.
El ágave es una planta crasa de
origen mexicano. De sus distintas
especies se obtienen fibras
textiles y, por fermentación y
destilación, el pulque y el mescal.

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El saguaro se defiende con sus espinas tle los
sedientos animales quo desean mordisquear sus
Jugosos tallos. Al nacer, los saguaros no pueden Las plantas del desierto
sobrevivir expuestos directamente al sol: por ello tienen una gruesa
siempre nacen agrupados al pie de arbustos. Tras epidermis para evitar que
las primeras fases de desarrollo, los saguaros se evapore ei agua que
sobrepasan a sus “nodrizas". conservan en su interior.
160 L a s p l a n t a s d e l d e s ie r t o
A tla s d e B o tá n ic a 161

Las opuntia son un género de


HOJAS DE USAR Y TIRAR plañías carnosas, tipleas de
zonas áridas y desérticas.
H ay plantas que s e enfrentan a la aridez del desierto de form a parecida a las plantas
m editerráneas, a base de te n e r hojas m uy pequeñas, coriá ce a s y persistentes. Pero otras
la s tie n e n anchas y apenas protegidas, e incluso ni siquiera se m olestan en ce rra r sus
estom as en lo s m om entos más
críticos: cuando la sequía aprieta,
se desprenden de su s hojas, no
im porta en qué m om ento. Pero
m ientras las tienen, s u capacidad
fo to sin té tica dup lica la de las
otras plantas.

Las tillandsias son especialistas en


captar el agua de las nieblas. Sus hojas
LAS M ÁS RESISTENTES
tienen unos pelos absorbentes que
captan directamente las goiitas de agua Las plantas m ejor adaptadas a la aridez
condensarla procedente de la niebla. e xtre m a son las que absorben grandes
ca n tidades de agua cuando llueve y la
alm acenan en grandes cé lulas que tienen
EL E N G A Ñ O S O E S T A B IL IZ A D O R D E D U N A S e n las hojas o en los ta llo s (cactos). Son
las llam adas p la n ta s suculentas. Los
SI vie ra s un m e zq u ite , creerías que se tra ta de una m ata. Pero es un árbol. Desde que ca c to s o carecen de hojas o la s tienen
nace, a m edida que el viento levanta la arena, ésta se va acum ulando a su alrededor. tra n sfo rm a d as en espinas.
El m ezquite va produciendo nuevas ram as que em ergen de la arena y asi, co n el paso
del tiem po, se v a form ando una duna sustentada p o r un poderoso árbol de varios
El agua contenida en las hojas, tallos o raíces de
m etros de altura. Sólo las ram as d e la copa asom an a la superficie. algunas p la n ta s su cu le n ta s del desierto son
usadas por los habitantes y viajeros en casos de
emergencia.

De la jojoba se extrae una cera líquida m u y em pleada


en la in d u stria fa rm acé u tica y de cosm éticos.

L O S O A S IS

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Los oasis son isla s de vegetación en m edio del desierto. Siem pre
están en depresiones (hondonadas) bajo las cu a les hay agua
acum ulada por filtra ció n . Desde fuera, el agua no se ve, p ero las
raíces de las plantas viven gracias a esta agua, que a veces está
m uy cerca de la superficie. A diferencia d e las plantas del
desierto norm ales, las de los oasis suelen te n er las raíces m ás
profundas y m enos extendidas lateralm ente, ya que disponen de
agua en profundidad.
La s p l a n t a s d e l a s s e l v a s t r o p ic a l e s A tla s d e B o tá n ic a 163

En las zonas ecuatoriales que gozan de una pluviosidad abundante se ju n ­


LAS HOJAS DE LA SELVA
tan dos factores que favorecen enormemente el desarrollo de las plantas:
calor y humedad a lo largo de todo el año. Son d e l tipo del laurel, pero acaban en punta form ando
No es de extrañar que en tales condiciones se encuentren las formaciones un g o te a d o r m uy característico. Además,
las hojas recién brotadas no son verdes
vegetales más exuberantes y más ricas en especies del planeta: las selvas
(carecen de clorofila), sino de color rojo,
tropicales lluviosas.
carm esí, violeta claro o Incluso blanco,
y penden com o s i estuvieran m architas.
La p rim era vez gue se e ntra en la
EL PREDOMINIO DE LOS ÁRBOLES selva, es fá cil '‘ve r" flo re s donde
hay hojas nuevas.
Una de las características de la selva tropical es el predom inio d e los árboles. Además,
son árboles de aspecto bien diferente del de los árboles de los otros tipos de bosques. Su
tronco es m uy recto, y delgado en com paración con su enorm e altura. La corteza es lisa y Rama característica de un
árbol de la selva tropical.
de color claro. Y la copa es m ás bien pequeña. Sus raíces son m uy superficiales, por lo cual
los árboles m ás altos suelen presentar lo s típicos contrafuertes en su base. Las ram as m ás
bajas se hallan a mucha altura.
F R U T O S EN
S IT IO S E X T R A Ñ O S
M uchos anim ales que viven en la
Las flo re s y los frutos de lo s arbustos
selva tropical, com o los perezosos
y árboles pequeños y m edianos de la
y ciertos m onos, no tocan ni una
selva suelen brotar en s itio s m uy
sola vez el suelo en to d a su vida.
sorprendentes, ta le s com o el tronco, las
ram as gruesas o cortos ta llo s sin hojas.
Base del tronco ce un árbol de
la selva tropical con los típicos fcl árbol del cacao. Uc las semillas de su fruto se
contrafuertes. obtiene el polvo de cacao.

El ser hum ano ha elim inado m uchas áreas de selva tropical para extraer
Comparación Cel aspecto
externo de los árboles de los m aderas de gran va lo r com ercial, com o el ébano, la caoba o la higuera
d e Bengala.

DIFERENTES TIPOS DE HOJA

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hojas de

hola de haya

conifera frondosa árbol árbol de la


mediterráneo selva tropical
54 Las p l a n t a s d e l a s s e l v a s t r o p ic a l e s A tla s d e B o tá n ic a 165

LAS LIANAS INDEPENDIZARSE DEL SUELO


Son los tallos trepadores de m ultitu d de plantas que han optado p o r acceder a la luz de M uchas plantas pequeñas u tilizan otra estrategia para acercarse a la luz: independizarse
una m anera rápida y sin realizar la gran Inversión que representa fabricar un tronco. De del su e lo y v iv ir sobre los troncos y ram as de los árboles. Al igual que las lianas, n o se trata
esta m anera pueden asom arse entre las copas de los árboles, utilizándolos com o de parásitos, ya que sólo u tilizan al árbol com o soporte. Entre estas plantas, llamadas
soporte. En otros tipos de bosques tam bién hay lianas, pero en la selva consiguen un epífitas, se encuentran m usgos, heléchos y bellas p la n ta s con flores. Cada una de estas
desarrollo descomunal. plantas recurre a diferentes tru co s para proveerse de ''su e lo ", hum us y agua en lo s huecos,
grietas, bifurcaciones y repliegues de los troncos y las ram as.
De entre la exuberancia del bosque
tropical, las lianas buscan la luz y Gracias a la incorruplibilidad de la madera
poder desarrollarse; en ocasiones, de leca, ésta se utiliza para la construcción
llegan a ahogar a los árboles que de muebles que deban ir al exterior.
utilizan como soporto.

En la selva
tropical hay
llanas de tallos
gruesos co m o un LA TEC A
brazo y algunas
alcanzan una M uchas mesas y bancos destinados a perm anecer al a ire libre se hacen de la madera
longitud de de un árbol llam ado teca, que no se corrom pe con la humedad. Estos árboles form an
240 metros. 4 - bosques en las zonas tro p ica le s en las que llueve m ucho pero no durante todo el año,
com o en la selva. A estos bosques se les llam a bosques tropicales deciduos porque
m uchos de sus árboles pierden la hoja durante la estación seca.

UN CICLO CERRADO DE NUTRIENTES


D iariam ente caen al suelo de la selva toneladas de restos vegetales. Pero, a las pocas horas
Los ja b a líe s de la selva son después de una torm enta, el agua escurrida de hoja en hoja inunda el suelo, donde
carroñeros. Se com en los
horm igas, term es y otros com edores de detritos Inician el proceso de descom posición.
cadáveres de los m onos y otros
Dada la elevada tem peratura del
anim ales que caen de los árboles am biente y la legión de

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al morir. m icroorganism os presentes en el
suelo, e l m antillo es transform ado
casi autom áticam ente en m inerales
asim ilables por las plantas. Y éstas
los absorben, así van siendo
liberados, con sus raíces
superficiales. Es un ciclo cerrado
y rápido.
El cuerno fle ciervo es una planta epitita, que Apenas visible, en el suelo se
toma ese nombre por el gran parecido a las desarrolla una gran actividad (lo
astas de ciertos cérvidos. transformación.
Las p l a n t a s d e v id a a c u á t ic a A tla s d e B o tá n ica 167

Si quieres hablar con precisión, debes distinguir entre un alga y una plan­
ta acuática. Las algas son los vegetales acuáticos por excelencia, pero no
HOJAS FLOTANTES
son plantas, ya que no tienen tejidos ni raíces ni tallos ni hojas. Sin embar­ Otras plantas viven ancladas en los fondos sum ergidos m ediante su s raíces y m antienen las
go, hay plantas que viven en el agua, sea completamente sum ergidas o hojas flotando en la superficie. Estas hojas suelen ser robustas y de form a circular, y tienen
sólo a medias, sea flotando libremente o dejando flotantes sólo sus hojas. u n pecíolo m uy flexible y m ás largo que la profundidad a la que vive la planta. De esta
manera están a salvo de los daños que les produciría el m ovim iento del agua.
Muchas de ellas son plantas con flores, es decir, plantas terrestres, pero
adaptadas a la vida acuática.
Nenúfar gigante
del Amazonas.

CON LOS PIES EN REMOJO


M uchas plantas colonizan lo s suelos empapados o sum ergidos hasta una profundidad de
poco m ás de un m etro. Viven con sus raíces o rizom as fijados en el fondo, pero con sus
ta llo s y hojas fuera del agua. Para evitar que sus raíces se asfixien por falta de oxígeno,
estas plantas tienen hojas especiales con grandes espacios llenos de aire. Así pueden
enviar este aire a sus raíces.

Las hojas flo ta n te s con los bordes


levantados del n e núfar gigante del
Amazonas pueden m edir hasta dos
m etros y m edio de diám etro. ¡Pueden
soportar el peso d e un niño sin
hundirse!

A R B O L E S M A L F O R M A D O S Y B U R B U J A S M A L O L IE N T E S

Esto es lo que se ve a p rim era vísta en un m anglar, si es que no te lo Im pide una


nube de insectos y otros anlm alejos que añaden “ suciedad" a estos sitios. Los
m anglares son bosques
sem lsum ergldos que se
La belleza lie algunas especies de nenúfar hace que form an en costas bajas
se utilicen como plantas ornamentales de los tropicales y se hallan
estanques o algunos jardines.
som etidos a la influencia de

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las m areas. Una masa
enm arañada de raíces com o
puntales elevan la base de
los árboles por encim a del
cenagal podrido.
De ellas salen, verticalm ente,
otras raíces aéreas
respiratorias. En los
m anglares hay m ucha vida,
y cerca de ellos m ucha pesca.
Las p l a n t a s d e v id a a c u á t ic a A tla s d e B o tá n ic a 169

COMPLETAMENTE SUMERGIDAS LIBRES EN EL AGUA


Las plantas que viven sum ergidas tienen que enfrentarse a la escasez de luz y de oxígeno; Hay plantas que viven a m erced del agua, sea en la su perficie, sea sum ergidas, sin anclar
po r eso sus hojas son m uy finas, tienen cloroplastos hasta en la epiderm is y contienen sus raíces en ningún tip o de sustrato. Algunas de estas ú ltim a s tienen hojas
grandes espacios llenos de aire. Estas plantas no necesitan ni estom as ni tejidos de sostén. transform adas en tram pas para ca p tu ra r dim in u to s a n im a le s que tam bién viven a m erced
N orm alm ente no suelen vivir a m ás de 10 m etros de profundidad. del agua (zooplancton). De esta m anera com pensan la escasez de nutrientes m inerales
disueltos en el agua.

plantas emergentes Piantas sumergidas.

P R A D E R A S S U B M A R IN A S

Estas “ algas” secas en form a de cin ta que las olas

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arrastran a la playa no son algas. Son plantas con
tlores, llamadas posidonias, adaptadas a vivir en los
fondos m arinos bien ilum inados cercanos a las costas,
donde form an vastas praderas que son auténticos
hervideros de vida. Si te fija s, tienen un rizom a del
grosor de un dedo, con raíces, de cuyo extrem o salen
Ciertas plantas, como la eichornia (abajo),
llegan a entorpecer la navegación en los haces de hojas. Afortunadam ente, pocos anim ales
algunos ríos üc América. Arriba, la te m a m arinos se las com en, pero los erizos las devoran día y
un genero de plantas flotantes que (orinan noche. No obstante, su peor enem igo son las redes de
un manto verde sobro ol agua, en especial, Erizo alimentándose
arrastre de los barcos de pesca.
en los remansos. de posidonias.
i7o P l a n t a s s il v e s t r e s c o m e s t i b l e s A tla s d e B o tá n ic a 171
/-—

Antes de practicar la agricultura, los humanos vivían de la caza y recolec­


HOJAS Y TALLOS TIERNOS
ción de vegetales o partes de ellos. Pero no creas que esto ha pasado a ser
prehistoria. Todavía hay en el mundo pueblos y tribus que se alimentan, si A u n q u e m uch a s de la s p la n ta s silv e stre s que se re co le cta n tie n e n e q u iva le n te s e ntre
no por completo, básicamente de esta manera. Incluso en los países que la s p la n ta s cu ltiv a d a s , a lg u n a s tie n e n un sa b o r m á s a ce n tu a do
basan su alimentación en la agricultura y la cría de ganado, se consumen y e sto hace que sean a p re cia da s. Un e je m p lo son lo s espárragos.
A un q u e son m á s g ru e so s y ca rn o s o s lo s d e huerta,
productos de vegetales silvestres, muchos de los cuales alcanzan un valor
lo s silv e stre s (“ trig u e ro s ") so n m uch o m á s sabrosos.
comercial considerable, como ciertos hongos. Pero no sie m p re es así; p o r e je m p lo , las
ca s ta ñ a s silv e stre s son de c a lid a d in fe rio r
a la s cultivadas.
LAS SETAS MÁS APRECIADAS
No se encuentran las m ism as setas en todas
Los espárragos son los nuevos váslagos que
las reglones ni son apreciadas de la m ism a salen cada año a finales de invierno. Si no
m anera en todos los sitios. Una de las regiones se corlan, se convierten en tallos con hojas.
m ás aficionadas al consum o de setas silvestres Se pueden cocinar de múltiples maneras.
es la m editerránea. En sus bosques crece un
gran núm ero de especies com estibles; pero en
la práctica la m ayoría de los consum idores se
lim itan a recolectar y com er las m ás exquisitas.

La colmenilla (Morchella
mlgarigi es comestible, La genciana se utiliza en la
y se encuentra entre preparación de numerosos
olmos y fresnos, en aperitivos.
primavera.

La Lepista m is .

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A G U A M IE L

Al florecer, la pita produce un


ta llo largo en cuyo extrem o
aparecen las flores. Si se corta
ese ta llo , rezum a un liquido
llam ado aguam iel, con el cual en
M éxico se elabora una bebida
espiritosa llamada pulque.
172 P lan tas s il v e s t r e s c o m e s t ib l e s A tla s d e B o tá n ica 173

Los piñones de! pino piñonero no son realmente


LOS FRUTOS SILVESTRES frutos, sino semillas. La nuez nel Brasil es la semilla
del trulo de un árbol muy abundante en la selva
Son, ju n to con las setas, los productos de la naturaleza m ás apreciados hoy en día, tanto amazónica, que se comercializa en torio el mundo.
para consum ir frescos com o para elaborar helados, m erm eladas y repostería. Incluso se
utilizan en la cocina m oderna para conseguir sabores agridulces originales.

La zarzamora es una planta arbustiva Los sabores de muchos


espinosa que se utiliza para delim itar helados se obtienen de
cam pos y cam inos. Su fru to se denom ina frutos silvestres.
mora o m ora silvestre, y se puede consum ir
fresco o hacer con él deliciosas
m ermeladas.

El pan de indio toma este nombre porque lo consumían los oriundos de América del Sur a la llegada
(le los españoles.

Los anim ales que viven en libertad no ingieren plantas que les puedan
resultar tóxicas. Su in stin to les guia.

Flor y fruto de la zarzamora:


P A R A EL G A N A D O madura a finales de verano.

Los seres humanos no sólo consum im os plantas silvestres com iéndolas directam ente.
Una buena parte de los alim entos de origen anim al que consum im os tienen su origen
en pastos naturales y otras plantas silvestres con las que se alim enta el ganado. Así
com o en la península Ibérica los m ejores cerdos son los que se alim entan de bellotas,

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en M éxico adquieren gran im portancia ganadera los frutos del candelero.

FRUTOS SECOS SILVESTRES


La nuez del ricinodendron
Son m uchos los frutos secos cultivados que tam bién existen en la naturaleza, donde suelen constituye la m itad en peso de
ser m ás pequeños y a veces con un sabor m ás intenso. Otros no se cultivan, pero, s i son de la dieta vegetariana de los
especies forestales, a veces se utilizan para hacer repoblaciones y así obtener un beneficio bosquim anos del desierto de
añadido. Algunas repoblaciones de pinos, p o r ejem plo, se han hecho con pino piñonero y de Kalahari.
esta m anera se cosechan las piñas para com ercializar los piñones.
Las p l a n t a s m e d ic in a l e s A tla s d e B o tá n ica 175

Los humanos primitivos ya usaban determinadas plantas como remedios


LAS SUSTANCIAS QUE CURAN
para dolencias, y todavía hoy existen pueblos que basan su práctica médi­
ca sólo en el uso de plantas con propiedades curativas. En los países Lo im portante de una planta m edicinal son sus principios activos. Estas sustancias suelen
industrializados se utilizan más los productos farmacéuticos, pero muchas estar concentradas en una parte determ inada de la planta, que puede ser la raíz, las hojas,
las flores, etc.
de estas sustancias se extraen de las plantas. Otras se fabrican en los
laboratorios e industrias farmacéuticas “ copiando” la composición quím i­
ca del principio activo de las plantas que tenían efectos curativos. EL O R IG E N D E LA
A S P IR IN A

¿QUÉ ES UNA PLANTA MEDICINAL? Hace siglos que los seres hum anos
ya utilizaban el extracto de la corteza
M uchas plantas contienen sustancias quím icas que pueden producir efectos especiales en de sauce para calm ar el dolor, y en
el cuerpo de los seres vivos, beneficiosas o perjudiciales. Estas sustancias se llaman las farm acias del tiem po de tus
principios activos. Las plantas m edicinales son aquellas que tienen uno o varios principios bisabuelos se vendía este producto.
activos capaces de evitar, aliviar o cu ra r enfermedades. Los efectos producidos p o r el Luego, los quím icos consiguieron
principio activo de una planta m edicinal van m uy ligados al modo de empleo de la planta y aislar el principio activo de ese
la cantidad que se aplica o adm inistra de ella, es decir, la dosis. extracto y sintetizarlo en el
laboratorio, es decir, a producirlo
a rtificialm ente m ediante síntesis
De la manzanilla interesan las cabezuelas o química. V salió al m ercado con el
inflorescencias. La infusión de manzanilla tiene nom bre de aspirina.
propiedades digestivas.

Numerosos fármacos y remedios


se elaboran a parlir de los L A P L A N T A D E L O P IO
principios activos contenidos en
plantas medicinales.
En tiem pos de tu s abuelos, casi todas las fa m ilias de cam pesinos tenían una o dos
plantas de adormidera en una esquina del huerto de la
casa. Cuando alguien tenía dolor de m uelas, se
tom aba una infusión de esta planta. La
adorm idera es un ejem plo de planta con
alcaloides, que son sustancias de
acción m ucho m ás intensa que los
principios activos norm ales. La
adorm idera los concentra en sus

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frutos, de los que se obtiene el
opio y la morfina, poderosos
calm antes narcóticos.

La iierhoristeria, o herbolario, es ia
tienda donde se venden plantas
medicinales y se preparan fórmulas La amapola es una especio
de remedios tradicionales. muy parecida a la adormidera.
La s p l a n t a s m e d i c in a l e s A tla s d e B o tá n ic a 177
"s

RECOGER Y GUARDAR ¿PARA QUÉ SIRVEN?


Las plantas m edicinales - o partes de e lla s - se recolectan en el m om ento en que el N orm alm ente, una m ism a planta produce m ás de un efecto beneficioso; pero suele
contenido de principios a ctivos está en su punto óptim o. Luego, norm alm ente, se ponen a destacar com o rem edio para un tipo determ inado de dolencias. Del m ism o modo, para una
secar de diferentes m aneras: colgadas, extendidas sobre papel o cañizos, o bien al horno. m ism a dolencia se pueden utilizar diferentes plantas. En las herboristerías ya las tienen
Este ú ltim o sistem a se usa sobre todo para secar frutos. Las cortezas y las raíces se clasificadas en función de sus efectos curativos e incluso disponen de mezclas en
secan previam ente troceadas. Por ú ltim o , las plantas secas y trituradas, o reducidas a proporciones adecuadas que actúan con m ayor eficacia.
polvo en un m ortero, se conservan envasadas para te n erla s a punto cuando se necesite
preparar una tisana.
L A D O S IS M O R T A L Belladona.
Los jarabes se preparan
añadiendo la planta medicinal Nunca utilices las plantas m edicinales sin ayuda de
a una disolución de azúcar en una persona experta. Las sustancias quím icas que
agua. contienen, si bien pueden ser beneficiosas a
pequeñas dosis, pueden s e r m uy tóxicas a
dosis que parecen norm ales. La belladona es un
ejem plo. Sus principios activos y alcaloides son m uy
Para preparar una tisana por cocción,
tras hervir la planta medicinal el tiempo ú tile s en m edicina, pero personas que, por
necesario, so cuela o filtra. ignorancia, han ingerido fru to s de esta
planta han m uerto por parálisis
respiratoria.
MODOS DE PREPARAR UNA TISANA
TIPO DE TISANA PREPARACIÓN
La valeriana es una planta medicina! de la que
Infusión Se vierte el agua hirviendo sobre la planta m edicinal se obtienen extractos con propiedades para
y se tapa la taza. Iratar la ansiedad, el insomnio, los espasmos
gastrointestinales y las contracturas musculares.
Cocción Se hierve en envase cerrado la planta medicinal
durante 1 0-20 minutos.

M aceración Se deja la planta m edicinal en rem ojo durante varias horas.

Para preparar una tisana


por maceración, se vierte
agua caliente sobre la
planta medicinal y se deja

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en remojo durante ei
tiempo prescrito.

El agua ce cocción Ce las hojas


de la ortiga mayor, aplicada al cuero
cabelludo, retarda la caída del cabello.
El jugo de sus hojas machacadas se usa
Tisana por Infusión. en fricciones para eliminar la caspa.
La s p l a n t a s a r o m á t ic a s A tla s d e B o tá n ic a 179

Hay plantas que desprenden un aroma o un perfume especial que se nota


incluso sin tocarlas. Pero te habrás dado cuenta de que ciertas plantas
CON UN PARASOL DE FLORES
desprenden su fragancia cuando las rozas, y que otras no sueltan su per­ O tra fa m ilia de plantas, llam adas umbelíferas, tam bién es rica en especies arom áticas.
fume si no las estrujas entre los dedos. Todas esas plantas deben su fra ­ Se caracterizan por sus ra m ille te s de flores en form a de so m b rilla abierta. Tienen
gancia a las esencias que contienen en sus tejidos. Estas esencias o acei­ canales finísim os llenos de esencias en casi todas las partes del cuerpo, pero sobre todo
en los frutos, que al s e r tan pequeños parecen sem illas. También es una característica
tes esenciales son sustancias químicas solubles en alcoholes y aceites,
de las um belíferas sus hojas repetidam ente segm entadas y casi siem pre con la vaina
que se pueden extraer de la planta y ser utilizadas para fabricar lociones, m uy desarrollada.
colonias, perfumes y aromatizantes, todos ellos naturales.

CON FLORES DE DOS LABIOS


Una de las fa m ilias de plantas con m ás especies arom áticas es la de las labiadas. Con una
sim ple lupa puedes ver que la corola de sus flores consta de un labio superior form ado por
d os pétalos y otro interior form ado por tres. Las labiadas arom áticas se usan en perfum ería
y cosm ética, com o arom atizantes naturales de los alim entos y tam bién com o plantas
m edicinales. Tienen las esencias concentradas en dim inutas vesículas presentes en los
pelos de las hojas y flores.

Una esencia es un
liquido con una gran
concentración üe
sustancias aromáticas.

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L A C IC U T A

El nom bre de cicu ta está asociado al envenenam iento, porque en realidad es una
planta venenosa, aunque tam bién de uso m édico debido a su poder anestésico. Es
una um belífera m uy abundante en la naturaleza, que crece incluso en las orillas de los
cam inos. No hay que tocarla, ya que sus alcaloides son capaces de atravesar la piel.
Las p l a n t a s a r o m á t ic a s A tla s d e B o tá n ic a 181

UNA FLOR COMPUESTA DE CENTENARES DE FLORES La flo r de azahar es la flor de


los naranjos y limoneros, tanto
Si observas con una lupa la flo r de la m argarita o de la m anzanilla, verás que está silvestres como cultivados.

com puesta p or un elevado núm ero de dim inutas flores apretadas. Lo que parecen pétalos
son prolongaciones o lígulas de las flo re s que bordean el c a p ítu lo . Las plantas con este
tip o de inflorescencias form an la fa m ilia de las co m p u e s ta s, que tam bién contiene
num erosas especies aromáticas.

El té de roca se cría en las


grietas de las peñas,
especialm ente en el Pirineo
y florece desde junio hasta
agosto. Se recolectan las
cabezuelas ju sto antes de Hoy en día, una gran parte de la
abrirse y una vez secas se va in illa y m uchas de las
usan para hacer Infusiones que sustancias arom atizantes que se
se tom an com o si se tra ta ra del usan se fabrican sintéticam ente.
té com ún. Flor de la manzanilla.

FLORES ESPECIALES
Lo que vulgarm ente se llaman colonias, son en realidad aguas perfum adas con una esencia
disuelta en un poco de alcohol. Un perfum e, en cam bio, es una esencia concentrada. Hay L A V A IN IL L A Y EL C H O C O L A T E
plantas arom áticas cuya flo r tiene un perfum e único y solam ente presente en la flor, com o
la rosa, el jazm ín, la violeta y la flo r de azahar.
Cuando los españoles conquistaron M éxico descubrieron que los nativos
condim entaban el chocolate con unos polvos perfum ados obtenidos del fru to de una
planta. Esta planta, la vainilla, es una orquídea trepadora que sólo crece en clim as
tropicales. La esencia arom ática está sólo en el fru to sin m adurar, es decir, que se
tiene que cosechar verde y luego secarlo de una form a m uy controlada. La vainilla
es m uy usada en confitería, repostería,
fabricación de chocolate
y elaboración de
coñac y ron.

www.FreeLibros.org A su belleza natural,


la rosa suele exhalar
un agradable olor.
La palabra “chocolate" es una voz
azteca. Los aztecas preparaban el
cacao (las almendras de las bayas
de cacao) en forma de papilla
mezclada con maíz.
P lantas productoras A tla s d e B o tá n ic a 183

Los alim entos de origen vegetal que compramos en las tiendas y los m er­
CULTIVOS PARA OBTENER SEMILLAS
cados, como el arroz, las patatas, las lechugas o las naranjas, los cultivan
los agricultores. Las plantas cultivadas tienen su origen en plantas silves­ Los m ás im portantes son el trigo, el arroz y el m aíz, que son la base alim enticia de la
tres que el hombre ha ido transform ando a lo largo de miles de años para m ayoría de los seres hum anos. Otras sem illas cultivadas son el m ijo, sorgo, avena,
cebada y centeno, que ta m b ié n son cereales, y legum bres com o la judia, lenteja,
facilitar la recolección, favorecer las partes com estibles y mejorar la cali­
garbanzo, haba y guisante.
dad de éstas. Pero los agricultores tam bién cultivan plantas que sirven
para fabricar muchas cosas, como ropa, cestos, tabaco, alpargatas o m ate­ Las legumbres, y en especial las judias o los
rias colorantes para te ñ ir tejidos. frijoles, son una impórtame luenie de proteínas
para mucha gente que carece de medios para
consumir carne con regularidad.

LA DOMESTICACIÓN DE LAS PLANTAS


El hom bre p rim itiv o fue dom esticando plantas de la m ism a manera
que hizo con los anim ales. Guardaba siem pre las sem illas de las
plantas m ás interesantes o de los híbridos m ás vigorosos y
productivos. Al cabo de m uchos años, la planta cultivada apenas
se parecía a la silvestre o rigin a l y estaba m ejor adaptada que
ésta a las condiciones creadas por el hombre. Cuanto más
dom esticada está una planta, m á s depende de los
cuidados del agricultor, porque ha perdido los caracteres
que la protegían de los herbívoros, com o espinas y
sustancias tóxicas, así com o la capacidad para
reproducirse p or diseminación.
C E S T O S , A L F O M B R A S , S O M B R E R O S ...

El maíz es un ejemplo de planta muy domesticada, prácticamente incapaz Los tallos fibrosos de las p la n ta s son m uy resistentes y a m enudo flexibles. Con tiras
le reproducirse sin la ayuda del hombre. Si se abandona un maizal, cuando
de castaño o de corteza de abedul se hacen cestos y con el mimbre (ram as jóvenes
caen las mazorcas al suelo los granos no pueden quedar enterrados y las
semillas por si solas no reproducen nuevas plantas de maíz. de sauce) se hacen hasta m uebles. Con esparto se hacen alpargatas, cestos y
alfom bras. Con paja, se hacen som breros, y co n las hojas del palmito, se
confeccionan cestos, asientos de sillas y alfom bras. También se hacen innum erables
A C E IT E A L IM E N T IC IO objetos con caña, anea y junco.

¿Te has preguntado alguna vez por


qué el aceite de oliva es mucho más
sabroso que los otros aceites del

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mercado como el de soja, maíz,
girasol o cacahuete? El de oliva se
extrae de un fruto, la aceituna, y
además por simple prensado de estos
frutos. En cambio, los dem ás aceites
se obtienen de las semillas de la La mazorca del m aíz que se cultiva
planta; primero se extrae el aceite de en la actualidad es siete u ocho El trigo constiluye un importante
la semilla con un disolvente químico y veces más larga que la de las alimento para la humanidad. Su grano
luego hay que retinarlo mediante primeras plantas que se se muele, y con la harina resultante se
nuevos tratamientos químicos. hace e l pan, las galletas y la pasta
domesticaron de este cereal.
(macarrones, espaguclis, ole.).
184 P lan tas productoras A tlas d e B o tá n ica

RAÍCES ARBORICULTURA
En los trópicos tiene mucha im portancia el cultivo de raices engrosadas ricas en almidón, Entre los primeros árboles que el hombre dom esticó se encuentran
com o batata, mandioca, taro y ñame. En los clim as tem plados se cultivan nabos, el olivo, la palmera y el aguacate. Hoy se cultivan infinidad de
zanahorias y, para extraer azúcar, la remolacha azucarera. especies y variedades de árboles frutales, tanto tropicales como
de clim a s templados. El cultivo de árboles frutales se llama
arboricultura

Las especies silvestres que podrían ser los antepasados del tabaco
contienen cantidades demasiado altas de nicotina en sus hojas. Los
primitivos cultivadores de tabaco debieron utilizar el cruzamiento para
obtener variedades con bajo contenido de nicotina.

La canela es la ccneza de las ramas del canelo,


El aguacate se emp&ó a cultivar EN B U S C A DE P L A N T A S R A R A S socada y desprovista de la epidermis.
hace unos 7.000 años en América
Central, Conce se le llama
•mantequilla Ce los pobres". Las Hace unos 600 años los europeos se aventuraron a cruzar
mismas plantas son la base de la los océanos en busca de productos vegetales que
producción moderna. potenciaban el sabor de ios alim entos, com o la pim ienta, el
jengibre, el clavo o la canela. Son las llamadas especias. En
aquellos tiem pos había especias m ás apreciadas que el oro
En los países tropicales el azúcar se extrae de la caña de azúcar; en los y los m ercaderes m antenían en secreto su lugar de
de clim a templado, de la raíz engrosada de la remolacha azucarera. procedencia. M ás tarde se cultivaron a gran escala y
En am bos casos, el azúcar se obtiene a partir del jugo.

9
dejaron de ser productos exóticos.

CAFÉ, TÉ, VINO, CACAO TEJIDOS DE FIBRAS NATURALES


Excepto el vino, que se elabora por Las fib ra s artificiales, com o el poliéster, no existían hace 60 o 70 años. La ropa, si no era
ferm entación de la uva, propia de clim as de lana de oveja, era de algodón o de lino, dos fibras obtenidas de plantas que se
m editerráneos, la m ayoría de las plantas cultivaron a gran escala basta no hace mucho tiem po y que todavía se siguen cultivando,
que se cultivan para obtener bebidas son aunque m ucho menos. Con las fib ra s del cáñamo se hacen cuerdas y con las del yute,
de países tropicales, com o el café, el té y sacos y alfom bras.
el cacao. La fibra de cáñamo está en la
corteza del tallo de la planta.

www.FreeLibros.org 0 café se elabora con ías semillas


tostadas del cateto, un arbusto.
La fibra de algodón, con la que se pueden realizar
numerosos tejidos, se obtiene de las células
epidérmicas de las semillas dei algodonero.
P lantas par a a d o r n a r la c a s a A tlas d e B o tá n ica

Si te gustan las plantas, puedes alegrar el interior de tu casa, siempre que


SOMBRA Y HUMEDAD
te preocupes por saber las necesidades que tiene cada una de ellas en luz,
humedad, riego, tipo de tierra, nutrientes minerales y temperatura. Recuer­ Hojas lisas y ta llo s blandos y jugosos delatan a
da que las plantas de interior necesitan para vivir exactamente los mis­ las plantas que viven en suelos húmedos y
mos requisitos que sus hermanas que viven en libertad, adaptadas a las som bríos. Son las plantas que cubren el suelo
de las selvas tropicales húm edas o de los
condiciones ambientales del lugar donde crecen. Por tanto, sólo se des­
bosques húm edos de clim as cálidos, com o ias
arrollarán bien dentro de la casa si encuentran unas condiciones semejan­ begonias de hoja, las gloxinias, las violetas
tes (luz, temperatura, etc.) a las que están adaptadas por naturaleza. africanas, los heléchos o los musgos.

La petunia es una planta procedente de América del Sur


HÉROES DE INTERIOR y de la que existen varias decenas de especies
silvestres. Las especies híbridas se utilizan como planta
de adorno por la belleza de sus flores.
Si no conoces el lugar de origen de una planta y las condiciones en que vive en libertad,
puedes guiarte por su form a de crecim iento, el tip o de hoja y otras características para
saber cóm o tratarla. Las plantas m ás resistentes son aquellas que tienen las hojas rígidas,
coriáceas y persistentes y son de crecim iento lento. Así son las palmeras, los filodendros, LA LUZ
los ficus, las dracenas, la aspidistra. la sansevieria y el lirio verde, entre otras.
En general, las plantas de flo r requieren m ayor cantidad de luz que las que no
florecen. Las plantas suelen acusar la falta de luz volviéndose de color m ás pálido.

B Ú S C A L E UN S IT IO Q U E LE G U S TE

A la hora de buscarle un sitio a tu planta, es m uy im portante te n er en cuenta la


distribución de la luz y hasta donde llegan los rayos solares directos. También debes
te n er en cuenta que en un lugar cerrado, la tem peratura y la sequedad del aire
aumentan hacia la parte superior; de modo que en los puntos más elevados debes
poner las plantas m enos sensibles y que requieren m enos agua.

inferior al 5 %

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El polus necesita peca tierna pero mucha

a
agua, y crece bastante rápidamente.
El ficus posee unas grandes y bridantes hojas
Al comprar una planta
verdes. Lucen más si se las limpia periódicamente.
de interior, debe
preguntarse cuánta
luz y humedad precisa
Algunas plantas, como la cam elia, “ se ofenden m ucho” cuando son aproximadamente.
del 10 % al 5 %
El dibujo muestra la
m ovidas o giradas durante el desarrollo de sus yemas florales y al
luz promedio que inferior al 5 %
a b rir los capullos. recibe una planta
según su situación.
í8 P lan tas para adornar la casa A tlas d e B otá nica

LAS EPÍFITAS DE LA SELVA EN CASA MUCHA LUZ


Las plantas epífitas de la selva tropical lluviosa viven sobre otras plantas, y sus “ raíces” Las plantas que desarrollan ram as con rapidez y que form an continuam ente m uchas hojas
están reducidas a pequeños ganchos. Im itar en casa las condiciones a las que están jóvenes suelen requerir m ucha luz. Sin embargo, no olvides que en la naturaleza nunca se
adaptadas estas plantas no es fá cil. Quieren humedad en el aire, por lo que la sequedad dan las condiciones que en tu casa se crean ju n to a una ventana expuesta a una fuerte
que produce la calefacción no les sienta bien. Y s i pulverizam os el ambiente, hay que evitar radiación solar directa, que por calentam iento de los cristales puede llegar a producir
que el agua caiga sobre las hojas. quemaduras en la planta.

Es el caso, de las orquídeas arbóreas, o el helécho cuerno de alce. El exceso de luz, y más
todavía el de calor, puede
dañar las plantas.
Conviene atenuar ese
exceso de insolación con
una rejilla o un toldillo.
Los cactos, plantados en un tiesto o
en un rincón del jardín, necesitan
poca agua.

La vriesia presenta unas hojas


alargadas cuya parte central adquieren
un tono rojizo muy vivo.

Los daños por exceso de luz pueden aparecer al cam biar repentinamente
una planta de un lugar oscuro a otro ilum inado, o al variar la iluminación
del sitio en que vive la planta.

Las orquídeas necesitan cuidados


muy específicos según la especie.
PLANTAS TODO TERRENO
No creas que por ser m enos delicadas, las plantas crasas y los cactos carecen de belleza.
P L A N T A S O R IG IN A L E S
Al ser plantas adaptadas a las condiciones del desierto, norm alm ente necesitan un período
de “reposo seco” en invierno.
Al estar habituados a las hojas
uniform em ente verdes de la mayoría
de las plantas, nos atraen esas

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variedades que tienen las hojas con
franjas, listas o punteados de color
am arillo. Estas plantas, llamadas
variegadas. deben esta originalidad a la
carencia -p a rc ia l o to ta l- de pigmento
verde en las hojas. Son m uy bonitas,
pero, al tratarse de una carencia, son
m ás delicadas, florecen con m enor
frecuencia, o no florecen, y su Los coleos resultan muy llamativos La floración de algunas plantas
crecim iento es m ás lento. por los cambios de coloración que crasas es muy llamativa y, por lo
presentan sus no|as. general, dura mucbas semanas.
El j a r d ín A tla s d e B o tá n ica 191

Si observas un jardín, rápidamente verás que no es sólo un conjunto de


plantas, ni una colección de plantas bonitas. La persona que lo ideó, colo­
LOS MACIZOS
có las plantas de una form a determinada, pensando en cómo se encontra­ La belleza de un jardín no radica en las plantas individuales, sino en las m asas de
rían las personas en él una vez que los árboles hubieran crecido y los con­ plantas de una m ism a especie o de unas pocas especies sim ilares. Estas masas se
juntos de plantas hubieran formado masas verdes de diferentes tonalida­ llam an macizos, que pueden ser verdes o floridos. Los arbustos se prestan m ucho para
hacer macizos.
des. También pudo planificarlo de manera que hubiera un espacio para los
juegos, una sombra bajo la cual sentarse a charlar las tardes de verano o
incluso algún rincón donde recogerse para meditar. ¿ C Ó M O SE P L A N T A U N Á R B O L ?

Varios días antes de com prar el árbol debes excavar un hoyo de cerca de 1 m
de fondo y 1 m de ancho. La tierra extraída hay que m ezclarla con estiércol o con
LOS ÁRBOLES DEL JARDÍN co m p o st Al plantar el árbol, prim ero riega el fondo del hoyo y coloca una parte de
la tierra; apoya en ella las raíces de la planta y ve añadiendo el resto de la tierra,
Los árboles de los jardines tienen diferentes funciones. Los m ás decorativos son las apretándola contra las ralees. Finalmente, riega por encim a de manera que el agua
coniferas, que mantienen su bello follaje verde todo el año, y las exóticas palmeras. Los filtre y llegue a todas las raíces.
llamados árboles de flor se tienen por la belleza de sus flores en un m om ento determ inado
del año, com o el almendro, las mimosas o el árbol del amor. Los árboles de hoja caduca
y de crecim iento en form a de copa se usan para dar som bra en verano en sitios donde
J A R D IN E S EN M IN IA T U R A
conviene que en invierno dé el sol. Son los llamados árboles de sombra, com o el tilo, el
castaño de Indias, la tipuana y el plátano.
El arte de cultivar plantas enanas tiene la ventaja de que no exige grandes espacios.
Se tra ta de cultivar árboles y arbustos en macetas m ediante técnicas que im piden el
desarrollo norm al de sus raíces y tallos. Estos árboles en m iniatura, llamados
bonsáis, viven tanto com o sus congéneres de tam año normal.

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Existen numerosas especies de palmeras, algunas B plátano de sombra es uno de los árboles más
muy apreciadas por sus frutos (como el cocotero o utilizados en las ciudades, pues proporciona una
la palmera datilera). Pero también se utilizan como agradable protección frente al sol durante el
ártol de adorno por se esbeltez. Para que crezca verano y, al ser de hqa caduca, deja pasar los Aunque parezca mentira, en el lugar que ocupa
bien, periódicamente se cortan las hojas inferiores débiles rayos solares en Invierno. Delate de las este jardín hubo hace unas décadas una enorme
de su penacho, dejando a la vista el tallo desnudo trojas y del fruto. cantera de cemento. Es el famoso Butchart
(en ia fotografía). Ganiens, de Canadá.
El jardín A tla s d e B o tá n ica 193

LOS SETOS LA ROCALLA


Los setos son barreras verdes que se utilizan en los límites del jardín o para separar Las rocallas son islas de especies propias de
espacios dentro de éste. Los setos m ás hermosos están form ados por árboles, arbustos y terrenos áridos plantadas entre rocas
m atas de diferentes alturas y form as, im itando la vegetación natural. Pero también se am ontonadas de m anera adecuada y con los
utilizan los setos regulares de una sola especie, que suelen podarse todos los años, a veces resquicios rellenos de tierra. Su función es
form ando figuras geométricas. decorativa y dan un toque salvaje al jardín. Las
plantas de rocalla están adaptadas a la sequía
y la fuerte insolación, y adaptan sus raíces
entre las piedras.

EL CÉSPED
El césped es una mezcla de diferentes especies de gram íneas y otras hierbas adaptadas a
ser segadas a ras del suelo y a resistir el pisoteo. Es una hermosa alfom bra natural, pero en
las regiones que tienen un verano largo y seco, exige un elevado consum o de agua de
riego. Por eso m uchos jardines m editerráneos se hacen sin césped o éste se establece en
Los setos tienen, además de una función estética, delimitar espacios de un jardín o propiedad, proteger a
otras plantas c llores del efecto del viento, hacer de barrera del mido y de la contaminación, o incluso para un espacio m uy reducido. Las grandes extensiones de césped son propias de climas
hacer los curiosos laberintos. húm edos y no m uy soleados, com o los jardines de la cornisa cantábrica, Gran Bretaña o el
norte de Francia.

J A R D IN E S P A R A M E D IT A R

En Japón, ia m ayoría de los jardines están pensados para proporcionar sosiego


y paz interior a la persona que pasea por él. Son los llamados jard in es zen.
El em plazam iento y disposición de los elem entos que los com ponen, como piedras,
agua y vegetación, así como los m otivos dibujados en la gravilla de los paseos,

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incitan a la m editación en arm onía con la naturaleza.

J A R D IN E S P A R A V IA J A R El césped es muy caracteristco de los jardines


ingleses. En la fotografía, jardines de Hampton
Court, cerca de Londres (Gran Bretaña).
Si alguna vez te paseas p o r un jardín botánico, verás plantas procedentes de todas
Los jardines a la francesa (en la fotografía ei de
las regiones del mundo. Algunas de estas plantas son m uy raras o de sitio s a los
Scbdnixun, en Viena, Austria) suelen consistir en
que sería d ifícil llegar. Pasearse por uno de estos jardines es com o hacer un viaje grandes parterres con macizos de flores muy
alrededor del mundo. ordenados y sin elementos intermedios que
impidan la visión en profundidad.
Ín d ic e a l f a b é t i c o d e m a t e r ia s A tlas d e B o tá n ica

A amoníaco 4 9 basal (piso) 93 cariópside (fruto seco indehiscente) 72


abedules 1 4 7 ,1 5 1 ,1 5 2 anatom ía vegetal 17 basidios 116 carnosos (frutos) 7 0 ,7 3
abetos 1 3 7 ,1 4 8 androceo (flor) 6 6 ,6 8 basldlósporas 116 carpelos 6 8 ,7 0
d e Douglas 1 3 7 ,1 4 8 angiosperm as (plantas) 9 9 ,1 3 8 batata 184 carpóforo 1 1 4 ,1 1 6
absorción (m ecanismo de) 4 7 anillos de crecim iento 53 baya (fruto seco Indehiscente) 73 carroñeros (pirám ide ecológica) 85
acebo 69 A nim ales, reino de los 17 belladona 177 castaño 3 2 ,6 8
acebuche 154 antera (flor) 6 6 bellotas 173 de Indias 190
aceite de oliva 182 antibióticos 1 17 bianual (planta) 5 3 caucho, árbol del 140
aceites esenciales 178 anual (planta) 53 biodiversidad 82 cebada 7 9 ,1 8 3
A chnanthes lanceolata 104 apical (yema) 51 biocenosls 84 germ inada 59
m in u tissim a 104 ápice (raíz) 3 8 ,6 5 b ipartición 58 cebollas 3 1 ,5 3 ,1 4 4
ácido desoxirrlbonucleico (ADN) 5 4 ,9 8 aplanosporas 61 bonsal 191 cé lu la oclusiva (hoja) 36
acodos, tipos de 62 aporcado 62 b oro (com o nutriente) 48 vegetal 2 6 -2 9
acuáticas 1 6 6 -1 6 9 aquenio (fruto seco indehiscente) 72 bosque 91 cenobio (algas) 106
ADN (ácido desoxirrlbonucleico) 5 4 , 98 arándano 5 3 caducifolio 1 5 0 -1 5 3 centeno 183
adorm idera 175 Araucariáceas (coniferas) 137 de coniferas 9 3 ,1 4 6 -1 4 9 cera 35
adorno, plantas de 1 8 6 -1 8 9 árboles 9 0 ,1 0 0 ,1 0 1 ,1 9 1 e sta clo n e sy 1 5 2 -1 5 3 cereales 143
aérea (raíz) 41 arborescente (helécho) 130 m editerráneo 9 3 ,1 5 4 -1 5 5 cerveza 59
agallas 9 7 arboricultura 184 m ixto 153 césped, el 193
agaves 144 arbustos enanos 90 tem plado 93 cham izo 8 9 , 90
agracejo 36 a rce 153 tro p ica l y subtropical 93 cham piñón 1 1 5
agregados (frutos) 71 arom áticas, plantas 178-181 botánica, la 14 chancro 1 1 8
agua de coco 63 aros 145 botón (yem a foliar) 51 chaparral 89
aguacate 184 arroz 1 4 3 ,1 8 3 b u lbilos 60 chocolate 181
aguam iel 171 aseas 115 bulbo (tallo) 31 chufas 4 1 ,1 4 5
álam o 53 ascom icetes 1 1 5 C chum bera 31
alcaloides 175 aserrada (hoja) 37 cacahuete 77 cianobacterias 98
alcornoque 155 asexual (reproducción) 2 3 ,5 5 ,5 8 -6 5 cacao 1 6 3 ,1 8 4 cica s 137
alerce 149 aspidistra 186 cactos 1 4 1 ,1 5 8 -1 6 1 ,1 8 9 cicu ta 178
algarrobo 155 aspirina, origen de la 175 caduclfollos (árboles) 1 3 9 ,1 5 0 -1 5 3 cilin d ro central (tallo) 30
algas Atacam a (desierto) 158 café 184 cin c (com o nutriente) 48
crecim iento y desarrollo 50 avena 183 calcio (com o nutriente) 48 cinco reinos, los 16
m icroscópicas 1 0 2 -1 0 5 a xilar (yema) 51 ca llp tra (raíz) 38 ciprés 137
pardas 9 8 ,1 0 8 axonom orfa (raíz) 41 cá liz 66 citoplasm a 2 6 ,3 9
rojas 9 8 ,1 0 9 azafrán 66 cám blum 2 8 ,5 3 C lavaria aurea 116

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superiores 1 0 6 -1 0 9 azahar, flo r de 181 canastilla de propágulos 59 clim a m editerráneo, plantas de
verdeazuladas 98 azufre (com o nutriente) 48 candelero 173 1 5 4 -1 5 7
verdes 1 0 0 ,1 0 8 vegetal 132 caña (tallo) 31 clím ax 92
algodón 185 B cáñam o 185 cloro (com o nutriente) 48
alisos 147 bacterias n ltrificadoras 49 capas del suelo 81 clorofila 3 5 , 4 2 -4 5
alm endro 150 bacteriorrizas 95 capítulo (Inflorescencia) 69 clorofitos 100
alpino (piso) 93 bambú 143 cá p sula (fruto seco dehiscente) 72 cloroplastos 3 5 , 4 2 ,4 3 , 4 4 ,1 0 2
alternancia de generaciones 56 banano 143 capullo (flor) 66 cobre (com o nutriente) 4 8
A m a n ita p h a llo id e s 116 baobab 3 2 ,3 3 carbón del maíz 117 cocción 176
am apola 53 barreras geográficas y geológicas 87 carbono (como nutriente) 48 cocotero 144
Í n d ic e a l f a b é t i c o d e m a t e r ia s A tla s d e B o tá n ica

cojinete de saxífraga 147 desintegradores (m icroorganism os) 4 9 equisetos 133 filodendro 186
colas de caballo, las 9 9 ,1 3 3 detritófagos 49 esclerénquim a 29 fisiología vegetal 18
co lénquim a 29 deuterom icetes 1 ‘ 7 esencias 178 fitoplancton 103
coleos 189 día, duración del 79 esfagno 127 flagelos (alga m icroscópica) 102
colm enilla 170 diatom eas 1 0 3 ,1 0 4 espadaña 1 4 4 .1 6 7 Flem ing, A lexander 115
colonia (algas) 106 dicasio (inflorescencia) 69 espádice 145 floem a 2 9 ,4 0
com ensalism o 95 dicotiledóneas (plantas) 138-141 espárragos 171 flo r 2 2 , 6 6 -6 9
com unidad biótica 83 diferencias con las especias 185 follar (yema) 51
vegetal 2 5 ,8 2 - 8 3 m onocotiiedóneas 142 especie, la 2 3 ,8 2 folíolos 34
conidióforos (hongos) 115 D ictyo ste llu m 111 especies fósforo (com o nutriente) 48
conidios (hongos) 115 digestión externa ilisotrolia) 112 causas de extinción de 8 7 íotoperiodo 7 9
coniferas, las 9 9 ,1 3 4 -1 3 7 ,1 4 6 - 1 4 9 dinoflagelados 1 0 3 ,1 0 4 ,1 0 5 y duración del día 79 fotosíntesis, la 3 4 -3 7 , 4 2 -4 5
ciclo vita l 135 D ino p h ysis a cu ta 105 vícariantes 89 fragm entación 59
fam ilias de 137 dioicas (plantas) 68 esperm atozoides 55 fresas 6 5 ,7 3
hojas de 1 3 6 dióxido de carbono 3 6 ,4 2 - 4 8 espiga (inflorescencia) 6 9 frondes (heléchos) 130
consum idores (pirám ide ecológica) 85 diversidad de especies 20 espliego 179 frondosas (plantas) 1 3 9 ,1 5 0 -1 5 3
continentes, historia de los 8 8 ,8 9 dom esticación de las plantas 14,1 8 2 esporangios 6 1 ,1 3 1 fru ta le s 140
copa (de un árbol) 3 2 drácena 186 esporas (hongos) 5 6 ,1 1 0 fruto, el 7 0 -7 3
corcho 3 3 , 5 3 , 1 5 5 drago 144 tipos 61 form ación del 70
corim bo (inflorescencia) 69 drupa (fruto seco indehiscente) 73 esporófito 5 6 ,1 3 3 fru to s secos 7 1 ,7 2 ,1 7 2
cornezuelo de centeno 1 19 durm iente (yema) 5 1 .5 2 esporulación 61 fru to s silvestres 172
corola (flor) 66 E esquejado 63 fucoxantina 108
corro 117 ecología 2 4 ,8 2 - 8 5 esqueje 23 P o rp lv/ra 109
corteza (raiz) 4 0 ecosistem a 2 5 ,8 2 - 8 5 estaciones y el bosque 15 2 - '5 3 F ucus (algas) 108
corteza (tallo) 3 0 ectoparásito 9 6 e stam bres (flor) 6 6 ,6 7 F uñaría h yg ro m e trica 129
cotiledón 142 e ich o rn ia 168 estepa (form ación vegetal) 9 1 ,9 3 fusión de gam etos 55
crecim iento y desarrollo de las plantas 5 0 - eláteres 128 e stig m a (flor) 6 6 ,6 8 G
53 em brión (sem illa) 74 estilo (flor) 6 6 ,6 8 g a m e tó fito 5 6 ,1 2 6
crom osom as 2 6 ,5 4 ,9 8 encina 3 2 ,1 5 4 estolones 40 gam etos 5 5 , 5 6 , 6 7
cuerno de alce 188 endem ism os 8 6 -8 9 estom as (hoja) 3 6 ,4 2 ,1 0 0 garbanzo 183
cuerno de ciervo 164 endocarpo (fruto) 72 E uglena g ra c ilis 105 gem ación 58
cuneiform e (hoja) 37 endoparásito 9 6 euglenófitos 103 genciana 171
Cupresáceas (coniferas) 137 endosperm o (semilla) 74 evolución 2 3 ,9 8 -1 0 1 genes 54
cu tícula 100 entera (hoja) 37 experim ento de ívlendel 57 genética 5 4 , 55
C yclo le lla m eneghiniana 104 envainadora (hoja) 37 extinción de especies, causas 87 germ inación de la sem illa 77

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C ystoseira 109 envés (hoja) 34 F gim nosperm as (plantas) 134
D epicarpo (fruto) 70 fasciculada (raíz) 41 gineceo 6 6 , 68
D arwin, Charles 99 epiderm is ferm entación 58 g ln kgo s 9 9 ,1 3 7
dehesa (form ación vegetal) 9 1 .1 5 5 d e una hoja 2 9 ,3 5 ferm entos 94 glabra (hoja) 37
dehiscentes (frutos) 7 1 ,7 2 d e la raiz 4 0 fertilizantes, los 48 glande 72
dentada (hoja) 37 del ta llo 30 fib ra s naturales 185 g rana 44
depredadores (pirám ide ecológica) 85 com o tejido 29 flcocianlna 109 G onyaulax 105
desierto 93 epífitas 165, 188 ficoeritrina 106 goteador 163
endem ism os del 87 episperm o (sem illa) 74 fic u s 186 gram íneas 143
plantas de 158-161 equilibrio 9 2 fila m e n to ram ificado (algas) 106 guisante 183
98 Í n d ic e a l f a b é t i c o d e m a t e r ia s A tla s d e B o tá n ic a 199

H Infrutescencias 71 m ohos 1 1 0 ,1 1 1
loto índico 77
haba 183 infusión 176 luz, la 7 8 , 7 9 ,1 8 6 ,1 8 9 m olibdeno (com o nutriente) 48
haces vasculares (raíz) 40 ingeniería genética 5 5 M oneras, reino de los 17
M
haustorios 97 injerto, tip o s de 2 3 ,6 5 m onocasio (inflorescencia) 6 9
m aceración 176
haya 9 7 ,1 3 9 ,1 5 1 insectos polinizaúores 67 m onocotiledóneas (plantas) 1 4 2 -1 4 5
m acizos 191
haz (hoja) 34 invierno y bosque 152 diferencias con as dicotiledóneas 142
M a cro cystis 108
helécho 9 9 ,1 3 0 -1 3 3 islas (endem lsm os en) 87 m onoicas (plantas) 68, 134
m adera estival y prim averal 53
arborescente 130 Isoetes 81 m onopódica (ram ificación) 3 2
m adroño 156
ciclo vita l 131 J m ontano (piso) 93
m agnesio (com o nutriente) 48
H elom yza ta rtu lile ra 117 jara 76 m aiz 5 5 ,1 8 2 ,1 8 3 m ontanas (endem lsm os en) 87
hepáticas, las 5 9 ,9 8 ,1 2 9 jarabe 176 m andioca 184 M orch e lla vu lg a ris 170
herbívoros (pirám ide ecológica) 85 jardín, el 1 9 0 -1 9 3 m osca tru fe ra 117
m anganeso (com o nutriente) 48
herboristería 174 jojoba 160 m anglar 4 1 ,1 6 7 m uérdago 96
herencia 5 4 -5 7 judía 183 m ultiplicación 58
m anzanilla 1 7 5 ,1 8 0
herm afroditas (plantas) 68 juncos 144 m usgos, los 2 7 .9 8 ,1 0 0 ,1 2 6 -1 2 9
m anzano, ciclo vital 138
hevea 140 K ciclo vita l 126
m aqula, la 167
hidrógeno (com o nutriente) 48 Kahalari (desierto) 173 órganos de un 128
m editerránea 89
hierbas anuales 90 kelps (algas) 1 0 8 M yrio p h itlu m 169
M archantía polym orpha 129
hierro (com o nutriente) 48 L N
m argarita 141
h ifa s 61 laboratorio, cultivo de 6 5 nabo 1 8 4
m atorral (form ación vegetal) 91
higuera de las pagodas 41 L a cta riu s ch ryso rie u s 116 napiform e (raíz) 41
laurifolio 89
hojas, las 3 4 -3 7 L a cta ria s d e licio s o s 116 nectarios 67
m azorca de m aiz 182
de coniferas 126 laurel 156 m ecanism o de absorción y transpiración naranjas 6 5 ,7 3
e stru ctura 34 laurisilva, la 156 47 n enúfar 166
partes 34 lavanda 1 78 nepentes 3 7
m edicinales, plantas 1 7 4 -1 7 7
tipos 3 7 ,1 6 3 lechuga de m ar 105 nervaduras (helécho) 130
m edio físico, el 2 5 ,7 8 -8 1
hongos legum bre (fru to seco dehiscente) 72, nervios (hoja) 34
m édula (tallo) 30
clava 116 183 nicho ecológico 8 5 ,8 9
m em brana (alga m icroscópica) 102
inferiores 1 1 0 -1 1 3 lem na 168 níscalo 116
m em brana celular 26
m ucilaginosos 2 7 ,1 1 0 -1 1 1 lenteja 183 M endel, Gregor 57 n itratos 49
parásitos 1 1 8-121 leño 5 3 experim ento de 57 nitrógeno (com o nutriente) 4 8 ,4 9
sim biontes 1 2 2 -1 2 5 Lep ista nuda 170 m enta com ún 179 n úcleo (alga m icroscópica) 102
superiores 1 1 4 -1 1 7 lepra 118 n úcleo (de la célula) 26
m erislem o 65
unicelulares 58 levadura 58 n u trició n de los vegetales 4 0 -4 9
apical 2 8 ,5 1 ,5 2
Hongos, reino de los 17 lianas, las 164 nutrientes
m esocarpo (fruto) 70

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horizontes del suelo 81 líber 53 de las plantas 48
m esofilo (hoja) 35
horm onas del crecim iento 63 licopodios, los 9 9 ,1 3 2 y subsuelo 165
m ezquite 160
hortalizas 140 lignina 130 0
m icorrlzas 1 2 2 ,1 2 4 ,1 2 5
hospedador 96 lim bo (hoja) 3 4 ,3 7 m icropropagación 65 oasis, los 161
hum edad, la 80 lino 185 m ijo 183 olivo 1 4 0 ,1 5 4
hum us 4 9 ,8 1 liqúenes 9 5 ,1 2 2 ,1 2 3 olm o 5 3 ,1 5 1
m ildiu 60
I lirio verde 186 o pio, planta del 175
m itocondria (alga m icroscópica) 102
indehiscentes (frutos) 7 1 ,7 2 lirios 144 rnitocondrias 26 o p u ntla 161
individuos clónicos 65 lisotrotia 112 m ixam ebas 110 órganos
inflorescencias 6 9 ,1 4 5 lobulada (hoja) 37 m ixta (yema) 51 fem eninos (flor) 68
ÍNDICE ALFABÉTICO DE MATERIAS A tla s d e B o tá n ica

m asculinos (flor) 67 pino poblaciones 23, 83 sabina 137


de las plantas 29 a lbar 148 Podocarpáceas (coniferas) 137 saco em brional 56
orgánulos celulares 26 canario 157 p odredum bre do la raíz 1 17 sacos polínicos (flor) 67
oronja verde 116 ciclo vita l 135 polen 67 sagital (hoja) 37
orquídeas 6 5 ,1 4 5 ,1 8 8 piña (cono fem enino) 2 1 ,1 3 4 polinización 56, 7 0 ,1 3 4 saguaro 1 5 8 ,1 5S
ortiga m ayor 177 piñones (de pino) 173 P o lytricu m form osum 129 S ahara (desierto) 158
O scilla to ría 102 pirám ide ecológica 85 p ortainjerto 64 sales m inerales 4 6 -4 9
otoño y bosque 153 pisos de vegetación 93 posidonías 169 sam ara (fruto seco indehiscente) 72
ovario (flor) 6 6 , 6 8 , 7 0 pistilo 6 8 p otasio (com o nutriente) 4 8 sanseviera 186
óvulos 68 pita 171 p otus 186 saprofitos 94
oxigeno (com o nutriente) 48 pixidio de A nagallis 72 p radera (form ación vegetal) 9 1 ,9 3 sauces 147
oxigeno y respiración 4 2 placas continentales 88 prim avera y bosque 152 savia bruta y elaborada 46
P placenta 6 8 principios activos 174 secos (frutos) 7 1 ,7 2
paisaje y vegetación 9 0 -9 3 P la g io th e cium und ula tu m 129 productores (pirám ide ecológica) 85 secuoya 3 2 ,5 3 ,1 3 7 ,1 4 8
Palinologia 67 plancton 103 propágulos 59 selección natural 2 4 ,9 8
palm eras 1 4 5 ,1 9 0 planosporas 61 Prorocentrum 105 selva
palm inervia (hoja) 37 planta, partes do una 2 8 ,2 9 Protoctistas, reino de los 17 form ación vegetal 91
palm ito 145 plantas pseudoplasm odio (hongos) 111 húm eda tem plada 93
pan de indio 172 acuáticas 9 0 ,1 6 6 -1 6 9 pulque 171 tropical lluviosa 1 6 2 ,1 6 5
papiro 144 para ad o rn ar 1 3 6 -1 8 9 R sem illas 5 6 ,7 4 - 7 7
paralelinervla (hoja) 37 arom áticas 178-181 racim o (inflorescencia) 6 9 dispersión de las 71
parásito 96 carnívoras 37 raíces com estibles 184 sépalos (flor) 66
pared ce lu la r 2 6 ,1 1 2 carnosas 141 raiz 2 8 ,3 8 -4 1 sésil (hoja) 37
parénquim a 2 9 de clim a m editerráneo 1 5 4 -1 5 7 estructura 40 setas 1 1 4 ,1 7 0
parenquim ático (algas) 106 crecim iento y desarrollo 5 0 -5 3 partes do la 4 0 setos 192
partenocarpia 71 del desierto 153-161 tip o s 41 sexo de la flo r y de la planta 68
pastos naturales 173 dom esticación de las 1 4 ,1 8 2 ram ificación del tallo 32 sexual (reproducción) 55
patata 31 de interior 1 8 6 -1 8 9 raquis (helécho) 130 S la g n u n i a cu tifo liu m 129
patrón (portainjerto) 64 m edicinales 1 74-177 ra strero (tallo) 31 sicono (fru to seco Indehiscente) 73
peciolo (hoja) 34 productoras 1 8 2 -1 8 5 razas 4 1 , 82 sifonal (algas) 106
pelos radicales (raíz) 3 9 ,4 0 ,4 7 reproducción y herencia 5 4 -5 7 reinos florales 8 6 -8 9 sltonocladal (algas) 106
P e n icilliu m n o ta tu m 115 en roseta 9 0 rem olacha 2 0 ,1 8 4 silvestres com estibles, plantas 1 7 0 -1 7 3
penninervia (hoja) 37 de las selvas tropicales 1 6 2 -1 6 5 reproducción y herencia 2 1 ,5 4 - 5 7 sim biontes 95
perenne (planta) 53 con sem illas desnudas 1 3 4 -1 3 7 respiración 4 2 ,4 3 sim biosis 9 5 ,1 2 2 ,1 2 4
perennifolios (árboles) 140 silvestres com estibles 1 7 0 -1 7 3 retículo endoplasm ático 26 sim ples (frutos) T
perfil del suelo 81

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suculentas 161 ribosom as 26 sim póriiea (ram ificación) 32
P erid in iu m 105 sum ergidas 168 ricinodendron 173 som brerillo (hongos) 116
p erifollo silvestre 179 vasculares 101 130 rizoides (algas) 106 Sonora (desierto) 158
perro trufero 1 1 7 de zonas tria s 1 4 6-149 rizom a 3 1 ,1 3 3 ,1 4 4 sorgo 183
p étalos (flor) 66 Plantas, reino de las 17 roble 5 3 ,1 5 3 soros (helécho) 130
petunia 187 plasm odio (hongos) 110 rocalla, plantas de 193 sorosis (fruto carnoso) 73
piceas 148 glastos 26 roña 118 subalpino (piso) 93
pigm entos fotosintéticos 44 platanero 143 rosa 180 sucesión ecológica y equilibrio 9 2
P ináceas (coniferas) 137 plátano de som bra 190 S suculento (tallo) 31
p inar m editerráneo 157 pleocasio (inflorescencia) 69 sabana (form ación vegetal) 91 suelo, el 81
Í n d ic e a l f a b é t ic o d e m a t e r ia s

T U
tabaco 185 um bela (inflorescencia) 69 v e r t i c a l e s es u n sello e d ito ria l d e G ru p o N orm a
taiga, plantas de la 146 um belíferas 1 7 9 • para A m é ric a Lalina,
tá la m o (flor) 6 6 ,7 2 urchillas 123
ta llo 2 8 ,3 0 - 3 3 V
co rte de un 30 vacuola(s) 2 6 ,3 9 ,4 4
tip o s de 3 0 -3 1 de alga m icroscópica 102
talo 1 0 6 ,1 2 8 vaina (hoja) 3 4
taro 184 vainilla 181
Taxáceas (coniferas) 137 valeriana 177
Taxodiáceas (coniferas) 137 variabilidad 98
té 184 variaciones (entre individuos)
lé e te roca 180 57 Proyecto y realización
teca (m adera de) 165 Parram ón Ediciones, S.A.
variedad 8 2
tejido(s) variegadas, plantas 188 Texto:
a d u lto s 29 vasos leñosos y liberianos 30 J o sc p Cuerda
e m brionario 28 vástagos, m ultiplicación por 63
Ilustraciones
parenqulm atoso (raíz) 40 vegetación clím ax 92 A rchivo Parramón, Farrés IHustració. A, Martínez, J. Torres, Studio Cámara
vegetales 2 6 vegetales, clasificación 15
tejo 5 3 ,1 3 6 ,1 3 7 Fotografías
evolución de los 98-101
ACílv-Fotostock, Eduardo Uanqueri, Boreal. M. C lem ente. A. Cuita. M.M. Pons,
tem peratura, la 83 nutrición de los 4 6 -4 9 Prisma, Sincronía
term inal (yema) 51 tipos de 90
tierra de diatom eas 104 vellosidades (hoja) 35 © 2CT1. d e la p re sen te edición en castellano para lodo el m undo,
tilacoides 44 Parram ón Ediciones, S.A. para
verano y bosque 153
v e rtic a le s
tlllandsias 160 verticilos 66
tilo 5 3 ,1 9 0 vid 3 1 ,1 4 0 (G rupo Norma d e América ) Barcelona
tintes naturales 123 vida de las plantas 53
tipuana 190 vino 184 Primera edición: enero d e 2011
tisana, preparación de una 176 vivaz (plañía) 53
to m illo silvestre 179 vriesla 189 D iseño d e la colección: Compañía
transgénicos 55 X
M aquetación y preim presión
transpiración (m ecanismo de) 4 7 ,1 5 1 xilem a 2 9 , 4 0 , 4 7 Pacmer. S.A.
trasplante 39 Y
trepador (tallo) 31 Dirección de Producción
yem a (de una planta) 3 0 ,5 1 ,6 6
Rafael Marfil
trevu 89 tipos de 51

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trigo 75, 7 9 ,1 8 3 yuca 144 Producción
tronco esponja (baobab) 32 z Guillermo Blanco
tru fa s 1 1 7 zanahoria 184
tubérculo (tallo) 3 ' zarzamora 173
tundra 9 3 ,1 4 6 ,1 4 7 zen, jardín 192
turba 127 zona pilífera (raíz) 38
turb e ra 127 zooplancton 103 Im preso en España - P rínled in Sptiin

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