Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
T e o ti tl á n d e Flo re s M a g ó n 2021
Pr im e r a E d ic ió n : Ju n io 2021
ISBN:
U n iv e r sid a d de la Ca n a d a
T e o titlá n d e Flo re s M ag ó n , O a x a c a .
Indice
Cap ítulo V I. A den ophy llu m au ran tiu m , un ejemplo de la valid ació n del
co no cimiento tradicional.
M ay ra H errera M artín ez , Beatriz H ern án dez C arlos, Bibian a C háv ez
M u n g u ía y P atricia Talamás R ohan a ............................................................ 69
7
Sección II. Biotecnologia y Aplicaciones de las Plantas
Médicinales
Cap itulo V III. Bio funcio nalizació n de agentes activos pro venientes de
matrices de origen vegetal.
C arlos C am acho-G on z ález , G lady s P rado-G u z m án , O siris M artín ez -O liv o,
V ictor Z am ora-G asg a y Jorg e Sán c hez - B u rg o s ............................................... 89
Cap itulo IX. A ditivos naturales: una alternativa de los extracto s vege-
tales en la ind ustria alimentaria.
Fran cisco Fabián R az u ra-C arm on a, M ay ra H errera M artín ez
y Jorg e Sán chez B u r g o s .................................................................................. 101
Referencias................................................................................................... 111
8
Capítulo I. Conocimientos otros: los hongos
(ninos santos) y el mundo mazateco
C itlali R o d rig u ez V en eg as
La ciencia, esa fascin ante y antig u a p ráctica cu y o p rincip al fin es exp licar
nu estro m u nd o , se ha d ed icad o en sus d istintas v ertientes a la p ro d u cció n d e
co no cim iento . D esd e la seg u nd a m itad d el sig lo p asad o , im p o rtantes cu es-
tio nam iento s han ap arecid o en el ám b ito científico , esp ecíficam ente d esd e la
filo so fia d e la ciencia. D entro d e este cam p o , lo q u e m e in teresa resaltar aq u í
es la crítica a la u nív o ca au to rid ad científica. C o m o b ien m encio na el filó so fo
francés Bru no Lato u r: en nu estro m u nd o , la ciencia tiene u n acceso p riv ile
g iad o a la realid ad (Lato u r, 2014) y , p o r lo tanto , d etenta la au to rid ad p ara
d eterm in ar lo q u e es real (científicam ente co m p ro b ab le) d e lo q u e no lo es.
El p rin cip al o b jetiv o q u e tiene este trab ajo es inv itar al lecto r a cu estio nar-
se esta au to rid ad científic a q u e so m ete y m arg inaliz a o tras fo rm as d e co no ci
m iento . Si p o nem o s atenció n so b re nu estras p ro p ias p rácticas científicas m u y
p o sib lem ente enco ntrem o s q u e rep ro d u cim o s u n sistem a d e d o m in ació n en
el q u e d iscrim inam o s y exclu im o s o tras fo rm as d e g enerar co no cim iento , o
q u e sim p lem ente no les o to rg am o s el m ism o v alo r. U n cam p o p riv ileg iad o
p ara co nfro ntar nu estro q u ehacer es aq u el en el q u e se cru z an d o s fo rm as
d e co no cim iento : el científico y el trad icio nal. Po r este ú ltim o , entend ere
m o s aq u el g enerad o p o r u na cu ltu ra esp ecífica q u e es d e larg a d u ració n y
q u e co rresp o nd e a u na fo rm a esp ecífica d e existencia en el m u nd o . Si b ien
el co no cim iento científico g o z a d e au tenticid ad , el trad icio nal está lleno d e
so sp echas y es releg ad o al ám b ito d e las "c re en c ias".
En este texto te inv ito a q ue reco rram o s u n cam ino q ue p retend e sacu d irse
d el etno centrism o científico . V am o s a d esp rend em o s d e aquello q ue "sab e
m o s", esp ecíficam ente d e lo s ho ng o s d el g énero P s ilo c y be, u n g rup o caracte
riz ad o p o r co ntener p silo c ibin a, la cu al es u na su stancia q u e p erm ite estad o s
am p lificad o s d e co nciencia. Sald rem o s d e la fijeza d e las categ o rías científicas
21
q u e so stienen nu estro m u nd o p ara acercarno s a o tra fo rm a d e existencia d i
ferente a la nu estra y q ue p o see su s p ro p ias co ncep cio nes d el m u nd o , esta
es la p ersp ectiv a d e lo s m az ateco s serrano s. U b icad o s en u na d e las zo nas
hid ro ló g icas m ás ricas d el p aís, la nació n m az ateca se extiend e p o r las reg io -
nes C anad a y Pap alo ap an en el no ro este d el estad o d e O axaca. El estud io
d e Fed erico N eib u rg (1988) p ro p o ne su d iv isió n en tres zo nas: alta, m ed ia e
interm ed ia. El centro eco nó m ico d e la z o na alta es la cab ecera m u nic ip al d e
H u au tla d e Jim énez q u e cu enta co n el m ay o r nú m ero d e p o b lació n d e to d o s
lo s m u nicip io s serrano s y co rresp o nd e al d istrito d e Teo titlán d e Flo res M ag ó n
(Fig. 6). D esd e tiem p o s inm em o riales, lo s m az ateco s se han relacio nad o co n
lo s ho ng o s d el g énero P silo c y be y p o seen u n co no cim iento p ro fu nd o y am p lio
so bre las p lantas m ed icinales d e las reg io nes q ue co m p rend en su territo rio ,
co m o m u cho s o tro s p u eb lo s o rig inario s d e M éxico y d el m u nd o .
Fig u ra 6. P an orâm ica de H u au tla de Jim én ez , O ax aca. Fotog rafia tom ada por C itlali
R odrig u ez V enegas.
Para salir d e nu estras co ncep cio nes es necesario co no cer o tras. Sin em
b arg o , está tarea resu lta im p o sib le si ab o rd am o s d esd e nu estro s co ncep to s el
co no cim iento d e lo s o t r o s , en este caso d e lo s m az ateco s serrano s. Po r tanto ,
antes d e co m enz ar q u iero q u e no s d eteng am o s en la m eto d o lo g ia q u e no s
p erm itirá acercarno s a esta p ersp ectiv a esp ecífica d e co nceb ir a lo s ho ng o s,
anclad a a u n m u nd o d iferente al nu estro . Esta co nsiste en no categ o riz ar a
22
Medicina t r a d i ci o n a l^
23
Sobre la historia de los estudios científicos de los hongos
P s ilo c y b e en la Sierra Mazateca y los términos propuestos para
entenderlos
Lo s m az ateco s, au nq u e p o seen u n am p lio rep erto rio d e p lantas m ed icina-
les co m o han d ad o cu enta lo s d iferentes trab ajo s en to rno a ellas (Incháu steg ui,
1994; M ata Pinz ó n y co l., 1994; V aro na, 2012); sin em barg o , so n p articu larm en
te co no cid o s p o r lo s ho ng o s d e g énero P s ilo c y be. Se trata d e lo s P. c aeru les-
cen s, P. z ap o t ec o r u m , P. ho o g s hag e n ii y P. heiim ii, co no cid o s co m o D erru m be,
lo s P . c u ben sis llam ad o s San Isid ro y lo s P. m e x ic an a y P. y u n g en s is d eno m ina
d o s Pajarito s (G u zm án, 2014). Seg u ram ente to d av ía te p reg u ntarás ^por q ué
lo s térm ino s científico s no no s sirv en p ara resp o nd er nu estras interro g antes?
D efinir a p r io r i no s llev aría p o r u n cam ino d iferente y nu estro p rincip al p ro
p ó sito es co no cer la p ersp ectiv a, la exp eriencia y el co no cim iento d e lo s m a-
zateco s. Las categ o rías científicas, au n cu and o so n externas, se co no cen en la
Sierra e inclu so p u ed en ser utiliz ad as p o r alg u no s m azateco s; sin em barg o , no
p o d em o s p artir d e aq u í p ara hacer la exp lo ració n q ue necesitam o s. A d em ás,
cu entan p o r lo m eno s co n d o s lim itantes im p o rtantes: la p rim era es q ue su
etim o lo g ia está anclad a a lo s "efec to s" q ue p ro d u cen las su stancias en el cu er-
p o hu m ano ; y la seg und a, es q ue están aso ciad o s al co ncep to d e "d ro g a", el
cu al en el p ensam iento p o p u lar co ntiene u n fu erte estig m a so cial co m ú nm ente
v incu lad o co n la ad icció n, el d elito y el narco tráfico . N o está p o r d em ás reco r
d ar q u e d esd e la ép o ca co lo nial lo s p u eb lo s o rig inario s d e este territo rio q ue
llam am o s M éxico han sid o p erseg u id o s p o r u tiliz ar ho ng o s y p lantas co nte-
ned o ras d e su stancias p sico activ as, aú n cu and o su uso se ha cim entad o en un
co no cim iento q ue es m ilenario .
24
Medicina t r a d i ci o n a l^
Las inv estig acio nes se d etend rían p o r la Seg u nd a G u erra M u nd ial (1939
1945) y se reto m arían en la d écad a d e 1950. Pro v enientes d e d iv ersas p artes
d el m u nd o lleg aro n a la Sierra M az ateca lo s farm acó lo g o s, m icó lo g o s, q u ím i
co s y ento b ió lo g o s m ás reco no cid o s d e la p rim era d écad a d el sig lo XX. U no
d e ello s fu e el q u ím ico su iz o A lb ert H o fm ann, q u ien en 1938 hab ía sin tetiz a
d o la d ietilam id a d e ácid o lisérg ico (LSD ) p ro v eniente d el ho ng o co rnez u elo
( C lav ic e p s p u r p u r e a) . D écad as d esp u és, Schu ltes y H o fm ann p u b licarían u n
am p lio estu d io titu lad o P lan t as de lo s D io s es (2012), u na co m p ilació n d e p lan
tas y ho ng o s "alu c in ó g en o s" d e to d o el m u nd o co n énfasis esp ec ial en las
cu ltu ras antig u as q u e las han u tiliz ad o . En este lib ro am b o s m encio nan q ue
estas p lantas p u ed en d eno m in arse tam b ién co m o "tó x ic o s" p u es p ro v o can
u na in to xicació n q u e ello s llam an estad o s d e trance y em b riag u ez (Schu ltes
y H o fm ann, 2012). N o o b stante, este térm ino refiere a u n ag ente no civ o q u e
env enena al o rg anism o y cu y a afectació n d ep end e d e la d o sis. Ya q u e alu d e
a u n efecto q u e es p erju d icial tiene u na im p o rtante co nno tació n neg ativ a q u e
no es ad ecu ad a co m o p u nto d e p artid a.
25
d o p arecid o al d e lo s su eno s, estad o q u e hay q u e sep arar d el acto d e d o rm ir
(Tag liaz u cchi y co l., 2014).
26
Medicina t r a d i ci o n a l^
27
Las p u b licacio nes d e G o rd o n W asso n y V alen tina Pav lo v na p u siero n a
H u au tla y a la Sierra M az ateca en la m ira internacio nal; a W asso n, so b re to d o ,
se le h a achacad o las c o nsecu encias d e esta fam a, la m ás relev ante y escand a
lo sa fu e la nu m ero sa p resencia d e g ü ero s estrafalario s q u e lleg aro n en b u sca
d e lo s ho ng o s, co no cid o s a finales d e la d écad a d e 1960 co m o hip p ie s . Sin em
b arg o , es im p o rtante d isting u ir q u e no to d o s se id entific ab an co m o tal y q u e
m ás b ien eran p erso nas influ enciad as p o r la Rev o lu ció n Psico d élica. En ésta,
H u au tla tu v o u n lu g ar relev ante, co no cid a co m o la M eca d e lo s H o ng o s o el
"T íb e t m exic ano , el seg u nd o techo esp iritu al d el m u n d o " (A g u stín, 2012); se
co nv irtió en u n d estino d e p ereg rin aje y d e tu rism o p sic o náu tico . En 2015,
H u au tla fu e inco rp o rad a al p ro g ram a Pu eb lo s M ág ico s d e la Secretaria d e
Tu rism o (SEC TU R) (Fig. 7).
Figura 7. A rtesanía labrada sobre un hongo. P iez a a la v enta durante el Festiv al A rtístico y
C ultural M aría Sabina. Se lee X kile N ax inandá Tejao (M edicina del P ueblo de H uautla). A rtesano:
Sergio M orales M artínez, julio, 2018. Fotografía tomada por Citlali R odríguez V enegas.
28
Medicina t r a d i ci o n a l^
29
no s referirem o s a esto s ú ltim o s. En la p o tencia aním ic a d e lo s santito s, rad ica
su fu erza. A q u ello s q ue lo s co m en so n d o tad o s d e esa p o tencia, m ism a que
les p erm itirá "v e r" aq u ello q ue p erm anece o cu lto y ad entrarse en ese m u nd o
en el q ue el v iaje será efectu ad o co n el esp íritu . Eu nice Pike, m iem b ro d el
ILV , reg istró la p alab ra m az ateca x c o n p ara referirse a ho ng o s, esta alu d e a
alg o p o d ero so , p elig ro so , im p o nente y sag rad o (1960).
Fig u ra 8. Sitios sag rados dom in io de los chikones, du enos de la tierra, m an an tiales, ríos cue
v as, sótan os y oqu edades. A ) M an an tial cerca del río Barbacoa, H u au tla de Jim én ez , O ax aca,
30
Medicina t r a d i c i o n a i s
ju lio 2019. B) O fren da al Chiko n Tokoxo, D u en o P rin cipal de la Sierra M az ateca, C u ev a-
adoratorio u bicada en el C erro de la A doración , N in dó C hikon Tokox o, H u au tla de Jim én ez ,
O ax aca, m ay o 2019. Fotog rafía tom ada por C itlali R odrig u ez V enegas.
31
la p u rez a. Esta se p ro cu ra a trav és d e la llam ad a "d ie ta", u na g u ard a q u e
co nsiste en reco g im iento alim enticio , sexu al y so cial. A trav és d e esta m ed i
d a se esp era no afectar la d elicad a p o tencia aním ica d e lo s ho ng o s, p u es la
im p u rez a d el ho m b re p u ed e o casio nar q u e esto s "p ie rd an g rad o ", es d ecir,
su fu erz a. Las p erso nas q u e co m en santito s d eb erán o frecerles u n cu erp o
lim p io p u es, co m o m encio nam o s, la p o tencia aním ica d e esto s seres será in
co rp o rad a a ello s y no h ay m ejo r m u estra d e resp eto a su cu alid ad d iv ina
q u e u n cu erp o q u e se p rep aró p ara recib irlo s.
H asta aq u í hem o s v isto el asp ecto sag rad o d e lo s nin o s santo s a trav és d e
lo s relato s d e su o rig en v incu lad o co n la sang re o saliv a d e C risto ; p o r lo s
no m b res q u e recib en en m az ateco q u e h acen referencia al carino y resp eto
q u e tienen p o r esto s seres; d e acu erd o a su p o tencia aním ica en d o nd e rad ic a
su fu erz a, q u e p ertenece al m u nd o d el alm a santo ; seg ú n el estad o esp ecífi
co q u e exig e relacio narse co n ello s, la p u rez a; y p o r la fo rm a en q u e d eb en
ser co nsu m id o s, p rev io s a u na d ieta y en p ares. A co ntin u ació n, v am o s a
ab o rd ar la cerem o nia q u e le h a d ad o sentid o al co nsu m o d e ho ng o s entre
lo s m az ateco s p ara seg u ir exp lo rand o sus cu alid ad es y co ntestar la p reg u nta
^po r q u é lo s han u tiliz ad o ? y ^po r q u é so n tan im p o rtantes p ara sus v id as?
32
Medicina t r a d i ci o n a l^
33
d e la sang re. H ay p erso nas d e co no cim iento q ue co n so lo m irar lo s o jo s d e
u n p aciente y a sabe q ue "trae enferm ed ad " (Ro d rig u ez, 2017). A lg u no s p a-
d ecim iento s se tratan co n tés y m asajes en el cu erp o , hay q u e reco rd ar q u e el
co no cim iento herbo lario d e lo s m az ateco s es su m am ente am p lio y p ro fu nd o
y q ue ha p asad o d e g eneració n en g eneració n a trav és d e la o bserv ació n, la
p ráctica y la o ralid ad . Tam b ién es im p o rtante m encio nar q u e la enferm ed ad
p ara ello s es u na afecció n q u e im p o sib ilita el m o v im iento , q u e está aso ciad a a
la d esco m p o sició n y q u e se refleja, entre o tras co sas, en la p érd id a d e ap etito .
34
Medicina t r a d i ci o n a l^
s o lam e n t e s i e l h o n g o e s t á d e n t r o de l c u e rp o . U n s abio n o ap r e n d e de m e m o r ia lo qu e
de be d e c ir en s u s c ere m o n ias. E l s ag r ad o ho n g o es q u ie n habla, e l s abio s im p le m e n t e
da la v o z ” (Estrad a, 2010). La p alab ra d e lo s nin o s santo s es la m áxim a exp re-
sió n d e la p o tencia aním ica d e esto s seres, es el eje m ed u lar d e la cerem o nia
y es la exp eriencia m ás elev ad a a la q u e p u ed en acced er las p erso nas d e co -
no cim iento . Este leng u aje q u e se teje entre canto s, ú nico en cad a c hjo t a c hijn e,
es ind isp ensab le p ara co nstru ir el cam ino en el v iaje y enco ntrar la v erd ad .
Escu chad o p o r el p aciente o co nsu ltante es c ap az d e lev antar a u n m o rib u n
d o , p o r eso se d ice q u e el leng u aje es m ed icina (M unn, 1973).
35
alm a santo ( s o ' n dele n im a s an t o ) y el m u nd o en el q u e v iv im o s ( so ' n de n ia t iy o
c hu an ) , v incu lad o p o r su p u esto a su territo rio y su fo rm a d e existencia.
Consideraciones finales
N u estro m u nd o está so stenid o p o r el q u ehacer científico q u e ha resu ltad o
en la ú nic a fo rm a acep tab le d e acced er al co no cim iento y d e p ro d u cirlo . La
exp eriencia q u e b u sq u é transm itir aq u í es u na d e d esp laz am iento , m o v erno s
d e nu estras categ o rias científicas p ara acercarno s a o tra fo rm a d e co no ci-
m iento d e larg a d ata cu y as raíc es están en el m u nd o m az ateco . En u n p rim er
m o m ento , el d esarro llo d e la h isto ria d e las in v estig acio nes enfo cad as a lo s
ho ng o s P s ilo c y b e no s ay u d ó a entend er la co nstru cció n d e las categ o rías p ro
v enientes d el ám b ito científico y en u na elecció n m eto d o ló g ica las d ejam o s
fu era p ara co ncentrarno s en lo s ho ng o s o nin o s santo s, d esd e la p ersp ectiv a
lo cal. A trav és d e ésta b u scam o s m o strar q u e esto s seres reb asan nu estras ca
teg o rías, co nstrenid as a lo s "e fe c to s" q u e la p s ilo c ib in a p ro v o ca en el cu erp o .
Po sterio rm ente, no s ad entram o s en la cu alid ad sag rad a d e lo s nin o s santo s,
ev id ente en su o rig en m ítico y b íb lico , en lo s no m b res q u e recib en en m az a-
teco y en la fo rm a en q u e se relacio nan co n ello s, co n carin o y resp eto . V im o s
q u e el co nsu m o d e lo s santito s es p ro p io d e la V elad a, u na cerem o nia q u e
se realiz a d u rante la no che y cu y o p rin cip al o b jetiv o es co no cer la v erd ad a
trav és d e u na co m u nió n co n seres d iv ino s, esp acio en el q u e se d esp lieg a su
leng u aje. Se rev isaro n lo s d iferentes m o tiv o s p o r lo s q u e se hace u na V elad a
a trav és d e lo s cu ales so n ev id entes lo s d istinto s asp ecto s d e lo s ho ng o s: se
res sag rad o s, m ed ic ina, u na v ía d e co no cim iento y g u ías p ara la v id a.
36