Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
1
OFFE, 1998.
2
HOBSBAWM, 1991, p. 9.
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 277
3
SMITH, 1 9 7 6 .
278 TOMÁS PÉREZ VEJO
4
L a b i b l i o g r a f í a sobre a m b o s aspectos es ya e n estos m o m e n t o s p r á c -
t i c a m e n t e inabarcable, p o r citar s ó l o los estudios m á s significativos,
BREUILLY, 1 9 9 0 ; GEI.LNER, 1 9 9 7 ; ANDERSON, 1 9 8 3 ; HOBSBAWM, 1 9 9 1 . . . , y de
m a n e r a bastante c o m p l e j a H R O C I I , 1985 (las fechas d e las p r i m e r a s e d i -
ciones son, respectivamente, 1982, 1983, 1983, 1990 y 1968. Estas fechas
muestran c ó m o e n los inicios de la d é c a d a de los o c h e n t a se p r o d u j o u n
a u t é n t i c o giro e p i s t e m o l ó g i c o sobre el tema, las obras b á s i c a s se pu-
blicaron p r á c t i c a m e n t e e n el m i s m o a ñ o , q u e d a r í a n fuera las obras de
H r o c h , c o n u n a muy t e m p r a n a e d i c i ó n en Praga, pero que es t o d a v í a
tanto u n a r e c o n s t r u c c i ó n de la f o r m a c i ó n de las clases sociales c o m o de
la n a c i ó n y que apenas tuvo impacto hasta su t r a d u c c i ó n inglesa de 1 9 8 3 ,
y l a de H o b s b a w m , cuyo aporte t e ó r i c o es bastante m a r g i n a l ) . C a s i co-
m o precursores h a b r í a que citar las tempranas obras de KEDOURIE, 1 9 6 0
y WEBER, 1 9 7 6 . É s t a s e r í a la que p o d r í a m o s d e n o m i n a r corriente "moder-
nista" e n torno a la n a c i ó n . F r e n t e a é s t o s se s i t u a r í a n los "primordialis-
tas", para los que las naciones son realidades naturales, la corriente
h e g e m ó n i c a hasta los a ñ o s sesenta del siglo pasado. P a r a u n a c r í t i c a re-
ciente de los primordialistas a los modernistas v é a n s e ARMSTRONG, 1 9 8 2 ,
HASTINGS, 1 9 9 7 . . . U n p o c o a m e d i o c a m i n o entre ambas corrientes h a b r í a
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 279
6
Para r e s u m e n de la e v o l u c i ó n del t é r m i n o n a c i ó n en los diferentes
idiomas europeos, HOBSBAWM, 1 9 9 1 , pp. 2 4 - 2 9 . O b v i a m e n t e los dicciona-
rios recogen con cierto retraso, significados que en el lenguaje p o l í t i c o
h a b í a n aparecido antes, a u n q u e , casi seguro, en n i n g ú n caso m á s a l l á de
finales del siglo x v n i .
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 281
d a e n que si la n a c i ó n es la ú n i c a f o r m a de l e g i t i m i d a d del
ejercicio d e l p o d e r todo Estado necesita u n a n a c i ó n y toda
n a c i ó n aspira a u n Estado, sea esto posible o incluso desea-
ble. Es en este sentido en el que se puede, y debe, hablar
de m o d e r n i d a d de la n a c i ó n , n o en el de la existencia de
comunidades humanas que a lo largo de la historia han sido
identificadas como naciones. Es la idea de u n a c o m u n i d a d
é t n i c a , histórica, lingüística y c u l t u r a l m e n t e h o m o g é n e a
c o m o fuente de l e g i t i m i d a d p o l í t i c a la que n o se r e m o n t a
m á s allá de tres siglos y en u n p r i n c i p i o restringida prácti-
camente a Europa. El t é r m i n o n a c i ó n existió a n t e r i o r m e n -
te en la m a y o r í a de los idiomas m o d e r n o s europeos, p e r o
c o n significado m u y diferente d e l que c o m e n z ó a tener ha-
cia finales del siglo X V I I I , tanto p o r lo que se refiere a su sen-
t i d o c o m o , sobre todo, a su uso p o l í t i c o .
L a c o n v e r s i ó n de la n a c i ó n en sujeto p o l í t i c o plantea, sin
e m b a r g o , enormes problemas. Nos encontramos ante u n
c o n c e p t o social de d e f i n i c i ó n imprecisa que " o c u r r e " en el
universo subjetivo de los i n d i v i d u o s y n o en la realidad, una
f o r m a imaginaria de p e r t e n e n c i a . 7 Esto n o t e n d r í a que re-
sultar demasiado conflictivo, toda i d e n t i d a d es posiblemen-
te u n a ficción, salvo si se hace de la n a c i ó n el f u n d a m e n t o
último de legitimidad política, en cuyo caso nos encontramos
c o n que toda la vida p o l í t i c a de la m o d e r n i d a d descansa en
u n a ficción de pertenencia. Y esto nos vuelve nuevamente
al p r i m e r p u n t o , al de la n a c i ó n c o m o c o n s t r u c c i ó n históri-
ca. Para que esta ficción de p e r t e n e n c i a sea operativa polí-
ticamente la n a c i ó n debe construirse antes en el imaginario
colectivo. La n a c i ó n n o "es", se "hace". Las identidades co-
lectivas son objetos s i m b ó l i c o s , construidos en m o m e n t o s
históricos concretos y f r u t o de condiciones históricas deter-
minadas. Y la n a c i ó n es s ó l o la respuesta que las sociedades
nacidas de las convulsiones d e l antiguo r é g i m e n dan al pro-
b l e m a de la i d e n t i d a d y de la l e g i t i m a c i ó n d e l ejercicio del
p o d e r político en el m o m e n t o histórico concreto de las re-
voluciones liberales.
7
Sobre estos aspectos v é a s e PÉREZ VEJO, 1999a.
282 TOMÁS PÉREZ VEJO
8
HASTINGS, 1997, p. 12.
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 283
9
ANDERSON, 1983, cap. 4.
1 0
E s t a a f i r m a c i ó n p u e d e p a r e c e r discutible, p e r o por p o n e r u n ejem-
plo, e n el interesante estudio comparativo sobre la c o n s t r u c c i ó n de na-
ciones e n la era m o d e r n a de L i a h G r e e n f e l d (GREENFELD, 1 9 9 2 ) se
d e d i c a n largos c a p í t u l o s a F r a n c i a , A l e m a n i a , Inglaterra, Rusia y Estados
U n i d o s , n i n g u n o al á m b i t o h i s p a n o a m e r i c a n o , ni de forma individual
n i colectiva.
284 TOMAS PÉREZ VEJO
1 1
E n los ú l t i m o s a ñ o s h a h a b i d o u n a relativa p r o l i f e r a c i ó n de publi-
caciones relacionadas con este tema. D a d o el a m p l í s i m o m a r c o g e o g r á -
fico al que se e s t á h a c i e n d o referencia y ante la disyuntiva de dejar a u n
lado estudios significativos o h a c e r u n listado interminable de referen-
cias b i b l i o g r á f i c a s , se omite cualquier tipo de b i b l i o g r a f í a , tanto a q u í como
en el resto del a r t í c u l o , sobre estudios de p a í s e s . V é a n s e en este n ú m e -
ro algunos ejemplos y las referencias b i b l i o g r á f i c a s que las a c o m p a ñ a n .
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 285
12
E s t o no quiere decir que no hubiese habido en é p o c a s anteriores,
especialmente entre las é l i t e s cortesanas, personas que se sintiesen espa-
ñ o l a s , sino que p a r a la m a y o r í a de la p o b l a c i ó n é s t a no era su identidad
principal. Antes que e s p a ñ o l se era hidalgo, noble, m i e m b r o de u n linaje
d e t e r m i n a d o , castellano, a r a g o n é s , cristiano viejo, v i z c a í n o , m o n t a ñ é s ,
etc., identidades todas ellas que p o d í a n solaparse sin demasiados con-
flictos. P e r o sobre todo, ser e s p a ñ o l no t e n í a implicaciones p o l í t i c a s , la
c o m u n i d a d p o l í t i c a estaba fundamentada e n ser subdito de u n monar-
ca, que n i siquiera s i m b ó l i c a m e n t e era rey de E s p a ñ a (el p r i m e r o e n uti-
lizar oficialmente el t í t u l o de rey de E s p a ñ a fue J o s é Bonaparte, hasta
ese m o m e n t o la d e n o m i n a c i ó n legal era la de los reyes de Castilla, de
A r a g ó n , de J a é n , de Sevilla y de Galicia y los s e ñ o r e s de Vizcaya, de Mo-
lina de A r a g ó n , etc.), y n o m i e m b r o s de u n a n a c i ó n . E l sujeto p o l í t i c o
era la m o n a r q u í a c a t ó l i c a , n o la n a c i ó n e s p a ñ o l a . Significativo de la frac-
tura que se p r o d u c e a este respecto e n las p r i m e r a s d é c a d a s del siglo X I X
es el h e c h o de que mientras los Catecismos Políticos publicados e n torno
a 1808 r e s p o n d e n ya " e s p a ñ o l " a la p r e g u n t a de q u é sois, las Cartillas pu-
blicadas u n o s pocos a ñ o s antes r e s p o n d í a n t o d a v í a "real vasallo del Rey
de E s p a ñ a " . M U Ñ O Z PÉREZ, 1987.
13
P u b l i c a d o e n " í n d o l e de la R e v o l u c i ó n e n E s p a ñ a " , e n Revista de
Madrid, recogido e n ALCALÁ GALIANO, 1955, vol. n, pp. 309-325.
286 TOMÁS PÉREZ VEJO
14
Consideraciones, 1848.
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 287
y o t r o lado d e l A t l á n t i c o — y lo p r i m e r o es n o c o n f u n d i r i m -
perio e s p a ñ o l c o n n a c i ó n e s p a ñ o l a — 1 5 se e n c o n t r a b a n e n
u n a especie de encrucijada. L a i d e n t i d a d colectiva c o n sen-
t i d o p o l í t i c o p o r excelencia s e g u í a siendo la m o n a r q u í a , el
ser s ú b d i t o s d e l m o n a r c a católico, n o la n a c i ó n . Los ilustra-
dos e s p a ñ o l e s , c o m o Feijoo, hacen todavía u n a clara distin-
ción entre patria —los que viven bajo las mismas leyes y el
mismo g o b i e r n o 1 6 — y n a c i ó n — c o m u n i d a d basada e n la
historia, la cultura, las costumbres, los sentimientos y los
modos de v i d a — , esta ú l t i m a carente de cualquier conno-
tación p o l í t i c a . 1 7 Sin embargo, desde mediados d e l siglo
X V I I I , si n o desde e l m o m e n t o mismo de la i n s t a u r a c i ó n
b o r b ó n i c a , es t a m b i é n claramente perceptible la v o l u n t a d
de construir u n a n a c i ó n e s p a ñ o l a que se c o n f u n d a c o n u n a
patria que incluya a todos los que viven bajo las leyes de la
m o n a r q u í a h i s p á n i c a . E n este sentido hay q u e e n t e n d e r fe-
n ó m e n o s t a n dispares c o m o la f u n d a c i ó n de instituciones
16
C o m o afirma H e n r y K a m e n e n u n reciente estudio, K A M E N , 2003,
u n a de las c a r a c t e r í s t i c a s m á s significativas de l a e m p r e s a i m p e r i a l de
la m o n a r q u í a h i s p á n i c a es su c a r á c t e r transnacional, a u n q u e s e r í a m á s
preciso decir p r e n a c i o n a l . Este c a r á c t e r " i n t e r n a c i o n a l " ya h a b í a sido
destacado antes p o r Bennassar, q u i e n tras analizar el alto n ú m e r o de fla-
mencos e italianos e n la corte de Felipe I I concluye que "parece, pues,
l e g í t i m o afirmar que la E s p a ñ a del apogeo [... ] fue dirigida p o r u n a ver-
dadera ' I n t e r n a c i o n a l ' , tanto si se trata de los m o n a r c a s y sus consejeros
como de los jefes militares o financieros". BENNASSAR, 1989, vol. i, p. 379.
16
S i n embargo, el significado exacto de patria e n el á m b i t o h i s p á n i -
co es de u n a c o m p l e j i d a d extrema ya que desde m u y p r o n t o tiene tam-
b i é n el sentido de tierra natal ("la tierra donde u n o h a n a c i d o " para el
Tesoro de la lengua castellana o española de Covarrubias e n 1611; " e l lugar,
ciudad o P a í s e n que se h a n a c i d o " para el Diccionario de Autoridades de
la Real A c a d e m i a E s p a ñ o l a e n 1726). C o m p l e j i d a d que se vuelve m á s
enojosa p o r q u e e n este m i s m o á m b i t o cultural el c o n c e p t o de n a c i ó n
tiende, a pesar de la d i s t i n c i ó n de Feijoo, a asociarse a patria, c o n el sen-
tido precisamente de tierra d o n d e se h a nacido.
17
Cadalso e n Cartas Marruecas h a b l a r á de las nueve naciones que
c o m p o n e n l a patria e s p a ñ o l a : c á n t a b r o s , asturianos, gallegos, castella-
nos, e x t r e m e ñ o s , andaluces, m u r c i a n o s y valencianos, catalanes y arago-
neses. P a r a el significado de los t é r m i n o s patria y n a c i ó n e n Feijoo e n
particular, y e n los ilustrados e s p a ñ o l e s e n general, ÁLVAREZ DE MIRANDA,
1992, pp. 211-269.
288 TOMÁS PÉREZ VEJO
1 8
N ó t e s e que el t é r m i n o R e a l con el que se titulan estas instituciones
va a ser sustituido en las nuevas naciones, c o n algunas e x c e p c i o n e s en el
caso de E s p a ñ a , por el ele N a c i o n a l .
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 289
va C o n s t i t u c i ó n y n o en el d e l monarca. El p r o b l e m a era
que la n a c i ó n n o estaba t o d a v í a n i a m e d i o construir. A la
altura de 1812, c o m o m u y b i e n vio François-Xavier Gue-
r r a , 1 9 de la n a c i ó n se s a b í a m u y poco, y menos de cada u n a
de las naciones concretas. A l g o que los diputados gaditanos
p u d i e r o n c o m p r o b a r c u a n d o , en estas mismas Cortes de
C á d i z , t u v i e r o n que d e f i n i r q u i é n e s f o r m a b a n parte de la
n a c i ó n e s p a ñ o l a . ¿ E r a n e s p a ñ o l e s , los americanos? Decidie-
r o n que los " e s p a ñ o l e s " de A m é r i c a , es decir los blancos, sí;
las castas n o . Pero esto era s ó l o una c u e s t i ó n de casuística
legal, el p r o b l e m a de f o n d o era la definición de esa n a c i ó n
e s p a ñ o l a invocada c o m o sujeto de s o b e r a n í a y que estaba
desplazando al m o n a r c a en el nuevo i m a g i n a r i o p o l í t i c o ;
era imaginarse c o m o e s p a ñ o l e s o c o m o súbditos d e l rey. E
imaginarse c o m o e s p a ñ o l e s n o era una realidad, era u n a
e l e c c i ó n , tal c o m o m o s t r a r í a n p o c o d e s p u é s los " e s p a ñ o l e s "
de A m é r i c a y apenas u n siglo m á s tarde, en la P e n í n s u l a , los
nacionalismos periféricos. Para imaginarse c o m o e s p a ñ o l e s
— o como mexicanos, o c o m o argentinos, o c o m o vascos, o
c o m o . . . — h a b í a que construir antes la n a c i ó n y hacerla visi-
ble en el i m a g i n a r i o colectivo de cada c o m u n i d a d nacional.
L o o c u r r i d o en los t e r r i t o r i o s de la m o n a r q u í a hispáni-
ca puede parecer, en u n a p r i m e r a a p r o x i m a c i ó n , comple-
tamente p a r a d ó j i c o ; p r i m e r o se p r o c l a m a r o n Estados en
n o m b r e de naciones inexistentes y d e s p u é s se construyeron
éstas. Sin embargo, la s i t u a c i ó n de las nuevas naciones sur-
gidas de las ruinas d e l viejo i m p e r i o n o era m u y diferente a
la enunciada 50 a ñ o s m á s tarde p o r el d i p u t a d o Massimo
d'Azeglio en la p r i m e r a r e u n i ó n del Parlamento de la re-
cién unificada Italia: " H e m o s h e c h o a Italia, ahora tenemos
que hacer a los italianos". Se h a b í a hecho el Estado, p e r o
se necesitaba hacer la n a c i ó n . Y éste era el reto al que los
nuevos Estados hispanoamericanos, a u n o y o t r o lado d e l
Atlántico, t u v i e r o n que hacer frente en los inicios d e l siglo
X I X , c o n s t r u i r u n i m a g i n a r i o en el que el m o n a r c a fuese
desplazado p o r la n a c i ó n c o m o fuente y o r i g e n de toda le-
g i t i m i d a d política. E l reto historiográfico es reconstruir, co-
1 9
GUERRA, 1 9 9 2 .
290 TOMÁS PÉREZ VEJO
2 0
L a t e r m i n o l o g í a sobre estos dos tipos ideales de n a c i ó n es suma-
m e n t e imprecisa, K O I Í X , 1944y PIAMENATZ, 1973 hablan de modelos orien-
tal y occidental; FRANCS, 1976 de modelos d c m ó ü c o y é t n i c o , S M I T H , 1991
de u n o occidental o c í v i c o y otro é t n i c o , a u n q u e este autor l l e g a r á inclu-
so a hablar de tres lipos distintos de n a c i ó n v no de dos. S M I T H , 1994 b á -
sicamente refleja la d i s t i n c i ó n entre u n concepto de n a c i ó n de tipo
voluntarista — p o l í t i c o — v otro en el que p r e d o m i n a n los lazos de obli-
gatoriedad — é t n i c o - c u l u r a l .
2 1
E s é s t a u n a a f i r m a c i ó n p o l é m i c a y s u m a m e n t e discutible. U n o de
los mejores conocedores del tema, F r a n ç o i s - X a v i e r G u e r r a , afirma jus-
tamente lo contrario: " E l fundamento de la n a c i ó n no s e r á , pues, cultu-
ral sino esencialmente p o l í t i c o , es d e c i r se f u n d a r á , c o m o e n la F r a n c i a
revolucionaria, en u n a u n i ó n de voluntades. Pero a diferencia de F r a n -
cia n o se trata a q u í de voluntades individuales, sino de voluntades de los
'pueblos'". GUERRA, 1994, p. 224. N o es é s t e el m a r c o para entrar e n u n
debate de estas c a r a c t e r í s t i c a s , s í para llamar la a t e n c i ó n sobre el h e c h o
de que remitirse a u n a voluntad colectiva preexistente, los pueblos e n
este caso, plantea algunas dudas sobre la supuesta "voluntariedad", los
pueblos son ya u n a priori de pertenencia; tampoco sobre la realidad, m á s
a l l á de las definiciones t e ó r i c a s , de la d i s t i n c i ó n entre ambos tipos de na-
c i ó n . Sobre este ú l t i m o aspecto v é a s e la nota siguiente.
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 291
2 2
P a r a u n a n á l i s i s m á s d e t e n i d o de estos aspectos v é a s e PÉREZ VEJO,
1999, pp. 173 y ss.
294 TOMÁS PÉREZ VEJO
2 3
HOBSBAWM, 1991.
2 4
D E L A N N O I , 1993, p. 11.
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 295
2 5
SETON-WATSON, 1 9 7 7 .
296 TOMÁS PÉREZ VEJO
2 6
HOBSBAWM y RANGER, 1983.
300 TOMÁS PÉREZ VEJO
27
JUSDANIS, 1990, p. 28. L a obra de este autor es u n ejemplo e s p l é n d i d o
de las posibilidades del uso de la literatura en los procesos de construc-
c i ó n nacional, aplicado e n este caso al nacionalismo griego. B e n e d i c t
A n d e r s o n insiste t a m b i é n en esta idea. ANDERSON, 1983, cap. 2.
302 TOMÁS PÉREZ VEJO
2 8
P a r a u n a e x p o s i c i ó n m á s a m p l i a de la utilidad de la p i n t u r a de his-
toria en este Upo de investigaciones v é a s e PÉREZ VEJO, 2001 y 1999a. P a r a
algunos ejemplos concretos del uso de la p i n t u r a de historia desde esta
perspectiva, PÉREZ VEJO, 1999b y 2001a.
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 303
TURNER, 1 9 6 7 .
304 TOMÁS PÉREZ VEJO
3 0
E s muy reveladora a este respecto la i n t e r p r e t a c i ó n que hace An¬
derson. ANDERSON, 1983, sobre el desarrollo de identidades nacionales
diferenciadas de la p e n i n s u l a r entre los grupos de criollos de la A m é r i -
ca e s p a ñ o l a , excluidos, a pesar de su c o m ú n origen, de determinados
puestos b u r o c r á t i c o s en el e n t r a m a d o de la m o n a r q u í a h i s p á n i c a .
3 1
DEUTSCH, 1966.
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 305
3 5
GINZBURG, 1 9 9 4 .
308 TOMÁS PÉREZ VEJO
REFERENCIAS
A L C A L Á GALLANO, A n t o n i o
ALVAREZ DE M I R A N D A , P e d r o
ANDERSON, B e n e d i c t
ARMSTRONG, J o h n
BENNASSAR, B a r t o l o m é
BREUILLY, J o h n
Consideraciones
1848 Consideraciones sobre la situación política y social de la Re-
pública Mexicana en el año 1847. M é x i c o .
36
J U S D A N I S , 1990, p. 165.
LA CONSTRUCCIÓN DE LAS NACIONES 309
DELANNOI, Gil
D E L A N N O I , G i l y P i e r r e - A n d r é TAGUIEFF (comps.)
DEUTSCH, K a r l
FRANCIS, E m e r i c h K.
GELLNER, E r n e s t
GiNZBURG, C a r l o
1994 Mitos, emblemas e indicios: morfología e historia. Barcelo-
na: Gedisa.
GREENFELD, L i a h
GUERRA, F r a n ç o i s - X a v i e r
HASTINGS, A d r i a n
H É M O N D , A l i n e y P i e r r e R A G O N (coords.)
2001 Limage au Mexique. Usages, appropriations et transgres-
sions. Paris: C e n t r e d ' É t u d e s Mexicaines & C e n t r a m é -
ricaines-L'Harmattan.
HOBSBAWM, E r i c J .
H R O C H , Miroslav
JUSDANIS, G r e g o r y
KAMEN, Henry
KAMENCA, E u g e n e (coord.)
1973 Nationalism, the Nature and Evolution of an Idea. Lon-
dres: E d w a r d A r n o l d L t d .
KEDOURIE, E l i e
KOHN, Hans
MARAVALL, J o s é A n t o n i o
1986 Estado moderno y mentalidad social. Madrid: Revista de
Occidente.
M U Ñ O Z PÉREZ, J o s é
OFFE, Claus
PÉREZ-AGOTE, A l f o n s o
PÉREZ VEJO, T o m á s
PLAMENATZ, J o h n
QUIJADA, M ó n i c a
1994 " ¿ Q u é n a c i ó n ? D i n á m i c a s y d i c o t o m í a s de la n a c i ó n
en el imaginario d e c i m o n ó n i c o hispanoamerica-
n o " , e n GUERRA y QUIJADA ( c o o r d s . ) : Imaginar la nación.
N ú m e r o m o n o g r á f i c o de Cuadernos de Historia Latino-
americana, 2, pp. 15-51.
RENIER, Gustaaf J o h a n n e s
1982 History, its Purpose and Method. Macon, Ga.: Mercer
University Press.
SETON-WATSON, H u g h
SMITH, Anthony D.
TURNER, V i c t o r
WEBER, E u g e n