EL T U R I S M O C O M O F A C T O R POLÍTICO E N LAS

RELACIONES INTERNACIONALES

OCTAVIO MORENO TOSCANO*

ADVERTENCIA

E L T U R I S M O es u n a ciencia a ú n p o c o e x p l o r a d a y sistematizada, suma-

m e n t e c o m p l e j a e i n t e r r e l a c i o n a d a c o n muchas otras d i s c i p l i n a s . D e
e l l a prácticamente apenas e m p i e z a n a levantarse los cimientos. E s
p o r eso q u e este ensayo presenta m u y v a r i a d o s aspectos d e l t u r i s m o .
Se t r a z a n las líneas más i m p o r t a n t e s de su e v o l u c i ó n , y se le enfoca
h a c i a las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s subrayándose sus formas políticas.
D e n t r o de ese contexto se l e i n t e r p r e t a a l a l u z d e l m u n d o de nues-
tros días. E n n i n g ú n m o m e n t o se h a p r e t e n d i d o realizar u n estudio
c o m p l e t o o u n a teoría. C u a n d o m u c h o , se h a buscado l a presentación
de algunos de sus aspectos más interesantes, p a r a l l a m a r l a atención
d e los lectores h a c i a e l t u r i s m o y a l e n t a r s u estudio.

UN SUEÑO REALIZADO

H e n r y F o r d , u n o de los h o m b r e s c u y a o b r a más h a c o n t r i b u i d o
a c o n f o r m a r l a faz d e l m u n d o c o n t e m p o r á n e o , u n í a a su éxito c o m o
i n d u s t r i a l , u n i d e a l i s m o y u n a visión acordes c o n l a grandeza de su
g e n i o . C o m o u n a expresión de s u i d e a l i s m o , pretendió detener l a
P r i m e r a G u e r r a p a t r o c i n a n d o u n " b u q u e de l a p a z " q u e tenía p o r
o b j e t o p o n e r e n contacto a seres de d i s t i n t a s n a c i o n a l i d a d e s a f i n d e
l o g r a r u n n i v e l más alto d e c o m p r e n s i ó n h u m a n a y de este m o d o
c o n t r i b u i r a q u e cesara e l c h o q u e i n i c i a d o e n agosto de 1914. C o m o
v i s i o n a r i o d i j o a l g u n a vez, refiriéndose a los jóvenes q u e veía crecer
en ese m u n d o t r a n s f o r m a d o p o r sus técnicas: " C o n s t r u i r á n casas me-
jores, m á s escuelas y u n i v e r s i d a d e s : leerán l i b r o s y también los escri-
b i r á n ; v i a j a r á n e n automóviles y a e r o p l a n o s ; v e r á n e l m u n d o y l o co-
nocerán y aprenderán a dirigirlo b i e n . . . " 1
E s decir, c o m p r e n d i ó ;
en u n a é p o c a e n q u e e l t u r i s m o e r a u n l u j o s u p e r f l u o de élites, q u é
éste llegaría a ser u n f e n ó m e n o social de i m p o r t a n c i a . V i o q u e era
u n m e d i o d e c o m u n i c a c i ó n h u m a n a , e i n t e n t ó e n vano, p o r m e d i o

* Licenciado en Relaciones Internacionales en E l Colegio de México, presta sus

servicios en el Fondo de Promoción. e Infraestructura Turística del Banco de
México, S. A . H a publicado varios artículos sobre cuestiones turísticas en la revista
Comercio Exterior.
1 William Adams Simmonds, H e n r y F o r d , s u v i d a , s u o b r a , s u g e n i o . Buenos
Aires, Ediciones Penser, 1958, p. 171.
JUL—SEP 71 EL TURISMO C O M O FACTOR POLÍTICO 67

d e u n a excursión turística, detener el m u n d o i r r a c i o n a l de l a P r i m e -

ra Guerra.
Desde entonces, l a sociedad m u n d i a l se h a t r a n s f o r m a d o total-
m e n t e . F o r d nos q u e d a en l a m e m o r i a c o m o el precursor de l a p r o -
d u c c i ó n e n masa de automóviles, p e r o e l barco de l a paz se h a o l v i -
d a d o . E l t u r i s m o , en c a m b i o , c o m o e l genio de F o r d l o p r e v i e r a , se
h a c o n v e r t i d o en u n f e n ó m e n o de g r a n i m p o r t a n c i a y e n u n a p r e o c u -
p a c i ó n d o m i n a n t e de todos los gobiernos de l a tierra.
P o r l a época en que F o r d e x p r e s a r a su visión d e l f u t u r o , el turis-
m o era y a u n f e n ó m e n o c o n o c i d o y estaba a p u n t o de a l c a n z a r sus
f o r m a s contemporáneas. S i n e m b a r g o , a l o largo de l a h i s t o r i a h u -
m a n a , las expresiones d e l t u r i s m o h a b í a n aparecido desde los tiempos
más remotos y h a b í a n s u f r i d o u n a e v o l u c i ó n de, acuerdo c o n cada
c u l t u r a y c a d a época.
Los d i s t i n t o s especialistas e n e l estudio d e l t u r i s m o v a r í a n e n sus
i n t e r p r e t a c i o n e s acerca de l a e v o l u c i ó n histórica d e l f e n ó m e n o . P a r a
a l g u n o s , nació en l a a n t i g ü e d a d clásica^ p a r a otros, a fines d e l si-
g l o X V I I I o a m e d i a d o s d e l siglo x i x . H a y q u i e n l o c a l i z a s u o r i g e n a
fines de 1918 o b i e n a l f i n a l de l a S e g u n d a G u e r r a . C a d a u n a de las
i n t e r p r e t a c i o n e s tiene v a l i d e z e n parte, pues /el t u r i s m o h a e v o l u c i o -
n a d o desde sus formas p r i m i t i v a s hasta las contemporáneas a través
d e diversas etapas, cada u n a de las cuales m a r c a u n n u e v o estado de
su e v o l u c i ó n . L a s formas p r i m i t i v a s de t u r i s m o , f u n d a m e n t a l m e n t e
c l i m á t i c o , r e l i g i o s o o de s a l u d , se m a n i f e s t a r o n desde E g i p t o c o n e l
veraneo de l a corte. S i g u i e r o n luego en G r e c i a c o n los peregrinajes,
los juegos d e p o r t i v o s y los viajes de los filósofos, y e n R o m a las m o -
tivaciones t r a d i c i o n a l e s se c o m p l e m e n t a r o n c o n el deseo de escapar
de l a c i u d a d sobrepoblada.
D u r a n t e l a E d a d M e d i a , l a m o v i l i d a d h u m a n a se r e d u j o y, p o r
t a n t o , los viajes y los m e d i o s de transporte. N o obstante, se m a n t u -
v i e r o n vivos e l peregrinaje y las ferias. C o n el R e n a c i m i e n t o , v o l v i ó
a despertarse l a c u r i o s i d a d p o r conocer e l m u n d o , y las leyendas so-
bre reinos fabulosos a l l e n d e los mares y los d e s c u b r i m i e n t o s geográ-
ficos, aceleraron l a m o v i l i d a d en las sociedades europeas, l a c u a l c o n -
t i n u ó c o n e l proceso de colonización y el g r a n c o m e r c i o m a r í t i m o .
L a v i d a c o t i d i a n a se i m p r e g n ó de i n f l u e n c i a de países lejanos. A l
l l e g a r e l siglo x v m , q u e fue cúspide d e l r e f i n a m i e n t o , el arte y l a
difusión c u l t u r a l , las evocaciones de países lejanos a p a r e c i e r o n e n las
teorías de los filósofos, en los escenarios l i t e r a r i o s , en l a p i n t u r a y a u n
en las ideas políticas.
E l " g r a n d t o u r " se c o n v i r t i ó e n el ú l t i m o escalón de l a educa-
3

c i ó n de u n c a b a l l e r o de a l c u r n i a y fue entonces c u a n d o el p r i m e r

2 Véanse Réné Duchet, L e T o u r i s m e à t r a v e r s l e s âges, s a p l a c e d a n s l a v i e

m o d e r n e . Paris, Vigot Frères, 1949; Gilbert Sigaux, H i s t o i r e d u T o u r i s m e . Laus¬
sanne, Editions Rencontre, 1965; y Ricardo De la Cierva, T u r i s m o : t e o r i a , técnica,
a m b i e n t e . Madrid, Editorial River, 1963.
3 Varios autores, T h e A g e of t h e G r a n d T o u r . Nueva York, Crown Books, 1967.
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g r u p o consistente de turistas ingleses recorrió ei continente e u r o p e o ,

t r a t a n d o de gozar a l m á x i m o de las obras de arte, el b u e n v i v i r y a u n
los amoríos y l a c o m p r a de curiosidades. E n 1785, según G i b b o n , 4

4 0 0 0 0 ingleses se e n c o n t r a b a n e n el c o n t i n e n t e d e r r o c h a n d o las for-

tunas creadas p o r el comercio m a r í t i m o . L o s intelectuales, p o r su
p a r t e , recorrían los distintos países c a n t a n d o a los m o n u m e n t o s d e l
p a s a d o . A l llegar el siglo x i x , ese proceso c o n t i n u a r í a hasta q u e e n
1841 u n p r á c t i c o inglés, T h o m a s C o o k , decidió o r g a n i z a r " t o u r s " e n
g r u p o y creó las bases d e l t u r i s m o o r g a n i z a d o .
L a v i s i ó n d e l m u n d o , expresada e n ei arte, se conjugó p a r a faci-
l i t a r e l t u r i s m o c o n los progresos e n l a técnica y l a i n d u s t r i a . A l p r o -
d u c i r s e l a revolución i n d u s t r i a l , se i n i c i ó l a c a r r e r a de inventos q u e
a c a b ó p o r s u s t i t u i r l a fuerza h u m a n a y a n i m a l e n los medios de trans-
p o r t e y los h i z o más rápidos y cómodos. C o n l a r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l ¡J
se a c e l e r ó t a m b i é n l a concentración de l a p o b l a c i ó n en grandes nú- I
1
cieos u r b a n o s c o n aglomeración, f e a l d a d a m b i e n t a l , r u i d o s y olores i
q u e c o m p e l i e r o n a l i n d i v i d u o a desear evadirse. L a s nuevas técnicas f
de p r o d u c c i ó n hacían a b u r r i d o el trabajo y m o n ó t o n a l a v i d a coti-
d i a n a y l a alienación e insatisfacción e m p e z a r o n a manifestarse e m -
p u j a n d o a los obreros a agruparse e n busca de mejores c o n d i c i o n e s
d e v i d a y a d e m a n d a r m a y o r descanso y t i e m p o de ocio que les per-
m i t i e r a n buscar aire p u r o y paisajes d i s t i n t o s fuera de l a c i u d a d .
L a m o v i l i d a d se aceleró c o n e l d e s a r r o l l o capitalista. E n e i si-
g l o x i x l a m i g r a c i ó n alcanzó p r o p o r c i o n e s gigantescas. E l f e r r o c a r r i l
p u n t e a b a l a c o n q u i s t a d e l oeste e n Estados U n i d o s , e i v a p o r r e d u c í a
e n días l a d i s t a n c i a entre los continentes. F u e ei t i e m p o de los g r a n -
des n a t u r a l i s t a s y e x p l o r a d o r e s q u e , h e r e d a n d o l a c u r i o s i d a d d e l si-
g l o de las luces, c r e a r o n a través de sus viajes de observación y estu-
d i o nuevas teorías sobre l a f o r m a c i ó n terrestre, las corrientes m a r i n a s ,
los c l i m a s y a u n el o r i g e n de las especies. L o s grandes museos, jar-
d i n e s botánicos y parques zoológicos se c o n v i r t i e r o n en l a f o r m a de
m o s t r a r a los habitantes sedentarios l a m a r a v i l l o s a n a t u r a l e z a de los
otros m u n d o s . M i e n t r a s D a r w i n e x p l o r a b a los océanos, B y r o n can-
t a b a loas a G r e c i a y T a i n e a n d a b a en los P i r i n e o s ; C h a t e a u b r i a n d
r e v e l a b a e l i t i n e r a r i o de París a J e r u s a l e m , H u m b o l d t l l e v a b a las no-
ticias d e A m é r i c a , y T o c q u e v i l l e e s t u d i a b a y a d i v i n a b a el n a c i m i e n t o
d e l coloso n o r t e a m e r i c a n o ; S t e n d h a l escribía las M e m o r i a s d e u n T u -
r i s t a , i n v e n t a n d o l a p a l a b r a c o n l a q u e desde entonces se d e n o m i -
5

n a r í a a l a m a y o r parte de los viajeros.

L o s i n v e n t o s prácticos f u e r o n c o t i d i a n a m e n t e f a c i l i t a n d o el tu-
r i s m o . E l telégrafo p e r m i t i ó l a c o m u n i c a c i ó n r á p i d a y p o r tanto, d i o
l a p o s i b i l i d a d a algunos, de alejarse de sus negocios p o r m a y o r tiem-
p o . L a p r e n s a y las agencias noticiosas m a s i í k a r o n y u n i f o r m a r o n l a
i n f o r m a c i ó n . L o s bancos d e s a r r o l l a r o n los giros y los sistemas de cré-

4 De la Cierva, o p . c i t . , p. 5.
B Joffre Dumazedier, V e r s u n e c i v i l i z a t i o n d u loisir?. París, Editions du Senit,
1963, p. 27.
 JUI S E P 71 E L TURISMO C O M O EACTOR POLÍTICO 09

d i t o ; hotel-cupones en 1866, cheques de viajero, en 1891 y cartas d e

c r é d i t o c o m o e l "traveler sysíem", desde 1894, p r o p o r c i o n a r o n l a tran-
q u i l i d a d de p o d e r viajar s i n temor a robos o a quedarse s i n d i n e r o .
L o s viajes organizados a b a t i e r o n temores p o r i g n o r a n c i a de i d i o m a s
o costumbres. P o c o a poco el m u n d o i u e convirtiéndose en u n a sola
g r a n u n i d a d . A s í a l a C o s t a A z u l se le l l a m a b a l a P a t r i a d e l M u n d o «
p o r q u e de todas partes l l e g a b a n los p r i v i l e g i a d o s a d e r r o c h a r f o r t u -
nas e n los casinos, o a buscar ei p r e s t i g i o de ios lugares d o n d e 18
reyes solían vacacionar s i m u l t á n e a m e n t e y d o n d e las divas y las l u m i -
n a r i a s políticas y literarias, h a c í a n n o t a r su presencia.
E l c a m b i o social p r o d u c i d o p o r e l i n d u s t r i a l i s m o llevó t a m b i é n
a l a b ú s q u e d a de diversiones a todos los niveles. D í a tras día apa-
r e c i e r o n deportes nuevos o se r e g l a m e n t a r o n ios existentes y se for-
m a r o n las Asociaciones de caminatas, los clubes a l p i n o s , de c i c l i s m o , etc.,
y a l f i n a l d e l siglo, a l a vez q u e h i z o su aparición e l a u t o m ó v i l , n a c i e r o n
los " t o u r i n g c l u b s " . P o r el m i s m o t i e m p o , F i e r r e de F r e d i de C o u b e r -
t i n , a b o g a b a p o r u n a r e f o r m a p e d a g ó g i c a a f i n de l l e v a r el d e p o r t e y
e l recreo a las escuelas y B a d é n P o w e ü o r g a n i z a b a los Boys Scouts.
E l t u r i s m o tenía ya a fines d e l siglo x i x características d e f i n i d a s
p e r o se r e d u c í a a cortas distancias y el p r i v i l e g i o de ios viajes de p l a c e r
sigue concentrado e n u n a m i n o r í a . P a r a q u e esta minoría pudiera
a m p l i a r s e h a b r í a n de conjugarse todos sus factores c o n l a n u e v a v i d a
del siglo _xx. Sería necesario que se d e s a r r o l l a r a n los instrumentos que
f a c i l i t a r a n d e f i n i t i v a m e n t e el transporte, que se perfeccionara el crédito,
S q u e l a p u b l i c i d a d p u d i e r a m o t i v a r a u n m e r c a d o masivo y q u e l a c u l -
t u r a se difundiera c o n m a y o r a m p l i t u d . H a c í a falta, que se c r e a r a u n
g r a n m e r c a d o de clase m e d i a capaz de c u b r i r los costos de los viajes.
E r a necesario q u e se r e s o l v i e r a n los p r o b l e m a s esenciales de l a sociedad
antes de q u e sus m i e m b r o s p u d i e r a n v i a j a r o b e d e c i e n d o a sus m u y per-
sonales i m p u l s o s . Es decir, e l d e s a r r o l l o tendría q u e llegar a u n a etapa
d e a b u n d a n c i a que d i e r a n u e v a expresión a l a m o v i l i d a d , a l deseo de
evasión y a las m o t i v a c i o n e s heredadas de todos los tiempos.
Estos r e q u i s i t o s e m p e z a r o n a llenarse en Estados U n i d o s antes q u e
e n n i n g ú n o"tro país. A s i c o m o el país se formó de l a mezcla de m u c h a s
c u l t u r a s y n a c i o n a l i d a d e s , mezcló y perfeccionó los métodos o r g a n i z a t i -
vos y las técnicas d e l resto d e l m u n d o y las transformó. L a b ú s q u e d a
d e e f i c i e n c i a , el c a p i t a l i s m o b r u t a l de i a b e l l a época, e i afán de i n n o -
v a c i ó n y el a m p l i o m e r c a d o q u e se c o n f o r m ó entonces, l l e v a r o n a s u
p e r f e c c i o n a m i e n t o m u c h o s i n v e n t o s o r i g i n a r i o s d e l viejo c o n t i n e n t e .
M u c h a s técnicas de otros países s i r v i e r o n a los h e r m a n o s W r i g h t p a r a
c r e a r su m á q u i n a v o l a d o r a y a H e n r y F o r d p a r a p r o d u c i r sus a u t o m ó -
viles. C o n estos dos i n v e n t o s , l a transformación t o t a l d e l m u n d o entró
h a c i a u n a n u e v a etapa de m a y o r m o v i l i d a d e interrelación de los países.
T a l vez p a r a l a m a y o r parte ele los habitantes d e l m u n d o de fines
d e l siglo x r x , u n a sociedad "de ese t i p o era u n sueño i r r e a l i z a b l e ; p e r o
ante l a p r o d u c c i ó n e n masa de a u t o m ó v i l e s y el v u e l o mecánico n a d a
6 Raoul Audibert, L a C o t e d ' A z u r . París, Hachctte, 1967, p. 11.
70 OCTAVIO MORENO TOSCANO FI XII-1

p o d í a parecer increíble a v i s i o n a r i o s c o m o F o r d . C u a n d o e n 1914 re-

v o l u c i o n ó los sistemas i n d u s t r i a l e s a u m e n t a n d o los salarios de sus obre-
ros a u n n i v e l t a n desusado q u e h i z o q u e se le l l a m a r a a n a r q u i s t a , d i o
l a p a u t a p a r a l a formación de u n m e r c a d o m a s i v o de clase m e d i a . E l
a u t o m ó v i l llegó a ser entonces e l i n s e p a r a b l e c o m p a ñ e r o de l a f a m i l i a
n o r t e a m e r i c a n a y e l i n s t r u m e n t o de s u m o v i l i d a d , c o m o l o es d e l 80 %
d e los turistas norteamericanos de nuestros días. C o n l a e v o l u c i ó n su-
f r i d a a causa de l a G r a n G u e r r a , e l a v i ó n llegó a ser u n i n s t r u m e n t o
seguro y ú t i l de transporte, e l más s o c o r r i d o e n nuestros días p o r e l
t u r i s m o a largas distancias.
L a e v o l u c i ó n d e l t u r i s m o se h i z o más c l a r a en l a p r i m e r a pos-
g u e r r a . D u r a n t e los siguientes t r e i n t a años se e x p l o r a r o n nuevas téc-
nicas q u e l o f a c i l i t a r o n y l o l l e v a r o n hasta s u explosión e n l a segunda
p o s g u e r r a y los niveles q u e h a alcanzado actualmente. P o r l a m i s m a
época, e n q u e los fatigados delegados l l e g a b a n a l a C o n f e r e n c i a de
Versalles, estaba a p u n t o de d e f i n i r s e e l t u r i s m o contemporáneo.

EL F E N Ó M E N O D E NUESTRO T I E M P O

E n los años recientes los estudiosos d e l t u r i s m o l o h a n d e f i n i d o de

m u y distintas maneras. P a r a a l g u n o s se i d e n t i f i c a s i m p l e m e n t e c o n los
viajes de placer, de negocios o de c u l t u r a . P a r a otros se i n c l u y e t a m b i é n
e l c o n j u n t o de servicios y organizaciones q u e h a c e n posibles los viajes.
E n algunos casos se le i d e n t i f i c a c o m o i n d u s t r i a de los extranjeros o
c o n los fenómenos p r o d u c i d o s a consecuencia de los viajes. A l parecer
l a d e f i n i c i ó n más c o n g r u e n t e hasta l a fecha es l a q u e h a p u b l i c a d o l a
A c a d e m i a de T u r i s m o de M o n a c o , q u e d i c e :

TURISMO: T é r m i n o que se aplica a los viajes de recreo. Conjunto

de actividades humanas cuyo objeto es realizar ese tipo de viajes. In-
dustria que coopera en la satisfacción de las necesidades del turista. El
turismo se distingue del viaje en tanto que implica, por una parte en
cuanto al viajero, la elección deliberada de la meta y por otra, el deseo
de procurarse una d i v e r s i ó n J

S i n e m b a r g o , e n u n a d e f i n i c i ó n de t u r i s m o n o p u e d e n englobarse l a
g r a n v a r i e d a d de factores q u e l o i n f l u y e n , l o d e t e r m i n a n y l o h a c e n ser
e n nuestros días u n f e n ó m e n o casi n a t u r a l p o r l a m i s m a civilización e n
que vivimos.
A l estudiarse el t u r i s m o , destacan diversos enfoques desde los cuales
los especialistas o las agencias r e l a c i o n a d a s c o n él, suelen m i r a r l o . Se-
g ú n a l g u n o s , constituye u n a p a n a c e a p a r a e l d e s a r r o l l o económico. E l
antiturístico P r e s i d e n t e h a i t i a n o D u v a l i e r , p o r e j e m p l o , o r d e n ó colo-
car e n 1965, e n P u e r t o P r í n c i p e , grandes a n u n c i o s l u m i n o s o s c o n l a

7 Las definiciones son muy variadas. Esta reúne elementos más o menos comu-
nes a las demás. Véase Manuel Ortuño Martínez, E s t u d i o d e l T u r i s m o . México,
Textos Universitarios, 1966. .
JUL-SEP 71 EL TURISMO C O M O FACTOR POLÍTICO 7 1

l e y e n d a : "vers le d é v e l o p p e m e n t é c o n o m i q u e p a r le t o u r i s m e " , c o m o u n a
d e las metas d e su g o b i e r n o v i t a l i c i o . M u c h o s gobiernos h a n estable-
c i d o agencias oficiales p a r a e s t i m u l a r l o c o m o fuente de divisas de l a
q u e países c o m o España y M é x i c o suelen d e p e n d e r . E u r o p a se a y u d ó
con e l t u r i s m o p a r a restablecerse después de l a S e g u n d a G u e r r a . L o s
países socialistas e n c u e n t r a n en él u n a solución a su caren/cia de divisas
l i b r e s . D e l m i s m o m o d o , los países p o c o desarrollados e m p r e n d e n c o n
f r e c u e n c i a proyectos turísticos q u e e n ocasiones r e s u l t a n más b i e n ex-
presiones de prestigio o se c o n v i e r t e n e n obras conspicuas, c o m o e l cen-
tro turístico de Y a k a r t a que q u e d ó i n c o n c l u s o c o n l a caída de S u k a r n o ;
el H o t e l H u m b o l d t de Caracas, expresión de l a m a g n i f i c e n c i a pérezji-
m e n i s t a y q u e p o r e l l o p e r m a n e c i ó cerrado d u r a n t e varios años después
d e s u caída, y e l H o t e l E m b a j a d o r d e S a n t o D o m i n g o , m u e s t r a d e l es-
plendor trujillista.
. - . - • U n e n f o q u e generalizado ve a l t u r i s m o c o m o i n s t r u m e n t o efectivo
p a r a l a p a z . C o m o H e n r y F o r d y su b u q u e de l a paz, suele pensarse
8

q u e l a e x i s t e n c i a y l a proliferación d e l t u r i s m o conducirán a r e d u c i r
las tensiones i n t e r n a c i o n a l e s , pues a l conocerse unos a otros, los h o m -
bres p o d r á n entenderse y f o m e n t a r l a c o n c o r d i a . E n tanto que las rela-
ciones i n t e r n a c i o n a l e s n o se l i m i t a n sólo a las q u e existen entre, grupos
oficiales o a las que se establecen f o r m a l m e n t e entre los gobiernos, s i n o
q u e t a m b i é n a b a r c a n las q u e se c r e a n entre i n d i v i d u o s y grupos de
d i s t i n t a s n a c i o n a l i d a d e s , y q u e p u e d a n i n f l u i r en l a v i d a i n t e r n a c i o n a l ,
l a p r o f u s i ó n de turistas p u e d e c o n d u c i r a b o r r a r las fronteras mentales
e n t r e h o m b r e s de distintos países. E n ese sentido, t a l vez no se p u e d a n
m e d i r los alcances positivos d e l t u r i s m o n i su i n f l u e n c i a en el m u n d o
c o n t e m p o r á n e o . P e r o t a m b i é n es c i e r t o q u e e l t u r i s m o , como m e d i o
d e c o m u n i c a c i ó n h u m a n a , p u e d e a c t u a r e n ese s e n t i d o p o s i t i v a o nega-
t i v a m e n t e y n o siempre o p e r a r c o m o u n factor de paz. P o r el c o n t r a r i o ,
b i e n p u e d e r e s u l t a r de él " u n r e f o r z a m i e n t o de l a incomprensión y l a
h o s t i l i d a d recíprocas".
Los o r g a n i s m o s i n t e r n a c i o n a l e s sostienen c o m o u n i d e a l el q u e este
m e d i o de c o m u n i c a c i ó n actúe l o más p o s i t i v a m e n t e p o s i b l e y h a c i a e l l o
e n c a m i n a n sus esfuerzos. L a s N a c i o n e s U n i d a s c o n s i d e r a r o n a 1967
c o m o e l A ñ o I n t e r n a c i o n a l d e l T u r i s m o y e n u n a resolución a p r o b a d a
en l a ' A s a m b l e a G e n e r a l , se instó a los países a i n c r e m e n t a r esa "acti-
vidad h u m a n a fundamental y eminentemente d e s e a b l e . . . " 9
E n l a re-
s o l u c i ó n se s u b r a y ó l a i m p o r t a n c i a d e l t u r i s m o c o m o e x p o r t a c i ó n i n v i -
s i b l e y, p o r l o tanto, c o m o u n a c o n t r i b u c i ó n v i t a l a l d e s a r r o l l o de los
países; se r e c o r d ó su i m p o r t a n c i a e n el c a m p o e d u c a t i v o y social y se
e x h o r t ó a los m i e m b r o s de l a O N U , a las agencias especializadas y a las
organizaciones internacionales, intergubernamentales o no, a que unie-
r a n sus esfuerzos p a r a f o m e n t a r el t u r i s m o , e n especial el d i r i g i d o h a c i a
los países e n d e s a r r o l l o .

s Véase E l T u r i s m o c o m o medio d e comunicación humana. México, Departa-

mento de Turismo, 1967.
s Ibid.
7 a
OCTAVIO MORENO TOSCANO FI Xlì i

Otros enfoques s u e l e n presentar a l t u r i s m o .como u n m e d i o en q u e

se observe y .ae . e x p l o t e l a m i s e r i a de u n pueblo. » P a r a algunos, el
1

t u r i s m o r e s u l t a e l causante d e l r e l a j a m i e n t o de las costumbres, f o m e n t a

l a vagancia, p r o v o c a crisis sexuales y es causa de que las tradiciones
locales se p i e r d a n , razón suficiente p a r a que se le ataque o se le c u l p e
de cuanto m a l es p o s i b l e . E n o t r o p u n t o de l a g a m a de enfoques, los
1 1

empresarios lo v e n s i m p l e m e n t e c o m o el l u c r a t i v o negocio de m a y o r
c r e c i m i e n t o en ios últimos años. L o s economistas c e n t r a n s u p r e o c u -
p a c i ó n en el t u r i s m o c o m o m e d i o estabilizador de l a b a l a n z a de pagos,
e n el efecto m u l t i p l i c a d o r d e l d ó l a r turístico, en l a fuga de divisas que
representa el dólar de i d a y v u e l t a y e n las remisiones que p o r regalías
y u t i l i d a d e s salen de los países menos desarrollados p o r l a acción d e los
grandes sistemas i n t e r n a c i o n a l e s . U n u r b a n i s t a puede tener p r e o c u p a -
c i ó n turística a l p l a n i f i c a r l a estética de u n a c i u d a d , conservar los mo-
n u m e n t o s y su paisaje. U n m é d i c o puede observar el a u m e n t o d e
malestares causados p o r las presiones de l a v i d a u r b a n a y ver en e l tu-
r i s m o u n a necesidad de s a l u d p ú b l i c a . U n sociólogo t a l vez se d e d i q u e
a estudiar el c a m b i o social q u e el t u r i s m o trae consigo y, e n f i n , cada
p r o f e s i o n i s t a , en su c a m p o especial, encontrará q u e existe relación entre
su a c t i v i d a d y el t u r i s m o .
A s í c o m o n o e n t r a en u n a sola definición, el t u r i s m o t a m p o c o cabe
e n u n solo enfoque. T o d o s los aspectos q u e fiemos m e n c i o n a d o , positi-
vos o negativos, c o n c u r r e n en él y otros m u c h o s lo i n f l u y e n y l o c o n d i -
c i o n a n , a l g r a d o de que l a m e r a descripción de todo l o q u e c o n t r i b u y e
o i n f l u y e e n el t u r i s m o , nos llevaría a u n análisis de los factores q u e
f o r m a n el m u n d o c o n t e m p o r á n e o . E l l o es así p o r q u e e l t u r i s m o es l a
más a l t a expresión de las c i v i l i z a c i o n e s . Se presenta e n t r e los g r u p o s
sociales más avanzados e n c u a n t o a ingreso, c u l t u r a y t i e m p o de ocio,
c u a n d o se h a n resuelto los p r o b l e m a s básicos de h a b i t a c i ó n , a l i m e n t a -
ción, educación y s a l u d , entre otros. E l hecho ele q u e esos g r u p o s suelen
concentrarse e n los países más avanzados, nos e x p l i c a q u e de ellos
salgan las corrientes de turistas más numerosos. A s i m i s m o , nos e x p l i c a
p o r q u é l a h i s t o r i a d e l t u r i s m o se h a l i g a d o más a los países emisores
q u e a los receptores, pues a q u é l l o s h a n sido siempre los más ricos y
poderosos, y en ios q u e mayores g r u p o s h u m a n o s p u e d e n gozar de los
viajes. A u n en n u e s t r a época, c o n ios medios masivos c o n q u e se c u e n t a ,
es todavía u n a m i n o r í a l a q u e r e a l i z a viajes a largas distancias y m u c h o
m e n o r el g r u p o q u e c r u z a de u n l a d o a otro los océanos. E l h e c h o de
q u e ese m o v i m i e n t o crezca c o t i d i a n a m e n t e , es u n reflejo d e l d e s a r r o l l o
c o n t e m p o r á n e o y constituye, cada vez c o n más fuerza, u n i n d u d a b l e
factor e n las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s .

10 M i g u e l Othón de Mendizábal, O b r a s C o m p l e t a s . México. 1946. tomo I V ,

pp. 181-184.
11 E l obispo de Málaga encabezó esta tendencia en España al ver en el turismo
u n peligro "reflejado en el avance manifiesto de l a pública deshonestidad e i n m o -
r a l i d a d que p r o p i c i a alcoholisdo, vagancia, crisis sexual, e t c . " . Visión Panamá,
octubre o ,
3 1 9 4 6 .
JUL-SEP 71 E L TURISMO COMO FACTOR POLÍTICO 73

T o d o s los enfoques citados son válidos y entre ellos existe u n entre-

l a z a m i e n t o constante. Desde cada u n o , p o d r í a realizarse u n estudio d e l
t u r i s m o que a m a n e r a de n u e v a c i e n c i a i n t e r d i s c i p l i n a r i a r e c u r r a a l
asesoramiento de varias d i s c i p l i n a s . P e r o en tanto q u e significa r i q u e z a ,
q u e a y u d a a los países débiles, y es i n t e r n a c i ó n h u m a n a y v e h í c u l o
d e paz, el t u r i s m o constituye" u n factor de e o l í t i c a n a c i o n a l e i n t e r n a -
c i o n a l : Es u n a f o r m a de expresar p r e s t i g i o y poder y de d a r a conocer
u n país a los extraños. E s " parte de l a p r o p a g a n d a ideológica, de l a
a y u d a e x t e r i o r , d e l i m p e r i a l i s m o c u l t u r a l y l a i n f r a e s t r u c t u r a bélica y
p o r l o t a n t o , u n factor decisivo de presión. Desde este p u n t o de vista
l o veremos e n este ensayo.
F o r d , e n su i d e a l i s m o , utilizó quizá s i n darse c u e n t a a l t u r i s m o c o m o
u n f a c t o r d e p o d e r en las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s , a u n q u e su inocente
buque de l a paz n o t u v i e r a repercusión a l g u n a en l a r e a l i d a d de las
relacínoes d e p o d e r entre los países. N o fue s i n o hasta varios años
después c u a n d o el t u r i s m o sirvió c o m o coraza a l a construcción de l a
i n f r a e s t r u c t u r a bélica n o r t e a m e r i c a n a . T o d a v í a h a b í a n de pasar m u -
chos años hasta q u e l a g u e r r a fría se t r a s l a d a r a a l t u r i s m o y, más aún,
hasta que se c o n v i r t i e r a en u n i n s t r u m e n t o efectivo de presión política.
E l t u r i s m o , c o n v e r t i d o de p r o n t o e n u n factor político, parecería f o r m a r
p a r t e d e u n e n f o q u e d e m o n í a c o de las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s . P e r o
en l a m a n e r a e n que el t u r i s m o l l e g ó a ser f a c t o r de política no h a y
n a d a de eso y si m u c h o de r e a l i s m o . L a b ú s q u e d a de p o d e r d e las
naciones l o e m p l e ó c o m o u n a h e r r a m i e n t a , c o m o u n m e d i o .

" L A S ALAS D E L H O M B R E " »

H a c i a fines de 1903, O v i l l e y W i l b o u r W r i g h t , se e n c o n t r a b a n
d u e ñ o s d e u n i n v e n t o cuyas p o s i b i l i d a d e s prácticas apenas e r a n p r e v i -
sibles. P o r eso el senador C a b o t L o d g e h i z o l l e g a r a l D e p a r t a m e n t o de
G u e r r a u n a carta, e n l a q u e pedía q u e el g o b i e r n o n o r t e a m e r i c a n o se
interesara p o r ese i n v e n t o . P o r l a m i s m a época, e l g o b i e r n o británico
h a b í a p r o p u e s t o a los W r i g h t a y u d a de t o d o t i p o p a r a desarrollar el
a v i ó n , pues éste p o d í a ser de g r a n u t i l i d a d " e n servicios de observación
y e n v í o de mensajes de t i e m p o de g u e r r a . . . " E s t a p r o p u e s t a hizo aue
los W r i g h t i n s i s t i e r a n de n u e v o ante su g o b i e r n o , acerca ele l a i m p o r -
t a n c i a d e l a e r o m a n o . P e r o l a o f i c i n a de Pertrechos v F o r t i f i c a c i o n e s
consideró necesario " d e c l i n a r todo género de asignaciones p a r a el per-
feccionamiento del vuelo m e c á n i c o . . . " 1 2
E l d e s a r r o l l o d e l a v i ó n con-
t i n u ó , s i n e m b a r c o , /ayudado p o r e l e n t u s i a s m o c o n q u e l a gente l o
veía. Se h a b í a c o n v e r t i d o en u n d e p o r t e de ricos y se perfeccionaba a
m e d i d a q u e se p r o p i c i a b a n las competencias veraniegas, se i n t e n t a b a n
r o m p e r los récords" establecidos y se ofrecían ^premios de resistencia o
de d i s t a n c i a : S u d e s a r r o l l o se a c e l e r ó . c u a n d o a finales de u n b r i l l a n t e
v e r a n o l a g u e r r a se a p o d e r ó d e l a m e n t e d e l m u n d o . E n t o n c e s se con-

* Slogan Publicitario de Eastern Airlines. .

12 Smith and Morris, T e c h o U i m i t d d o , _ M e x i c o , Ed. Hermes, 1955, p . 89.
74 OCTAVIO MORENO TOSCANO FI XII-i

virtió en el a r m a más r e v o l u c i o n a r i a d e l m o m e n t o , llevó l a g u e r r a fuera

de los campos de b a t a l l a , p r o v o c a n d o l a c e r t i d u m b r e de q u e c u a l q u i e r
p o b l a d o , a c u a l q u i e r h o r a , p o d í a ser atacado h a c i e n d o víctimas de l a
g u e r r a n o sólo a los m i l i t a r e s , sino, en m a y o r escala, a l a p o b l a c i ó n
c i v i l . N o obstante, fue u n a r m a de g u e r r a que t a m b i é n sirvió p a r a l a
paz. Salió de l a g u e r r a perfeccionado p a r a v o l a r a mayores distancias
y t r a n s p o r t a r m a y o r peso. A u n q u e después d e l a r m i s t i c i o decayó de
n u e v o el interés p o r sus usos prácticos, volvió a l l a m a r l a atención c o m o
deporte, regresó a las ferias a r e a l i z a r acrobacias y sirvió p a r a b a t i r
nuevos récords.
Sólo l a voz d e l vehemente general n o r t e a m e r i c a n o W i l l i a m M i t -
c h e l l , ^ insistía en p e r f e c c i o n a r l o p a r a fines bélicos, pues decía q u e l a
g u e r r a d e l f u t u r o se g a n a r í a p o r aire y que, si u n a n a c i ó n a m b i c i o s a
l o g r a b a l a i n i c i a t i v a en el aire, p o d r í a d o m i n a r a l m u n d o entero más
fácilmente de l o q u e n a c i ó n a l g u n a h u b i e r a d o m i n a d o u n c o n t i n e n t e
en el pasado. C o n esa insistencia, n o logró más q u e molestar a los
viejos m i l i t a r e s , ya cansados de l a reciente g u e r r a , y acostumbrados a
la m a r i n a y a las fuerzas de t i e r r a , c o m o armas vitales. Se creía q u e
el Pacífico y el A t l á n t i c o e r a n las mejores defensas d e l c o n t i n e n t e ame-
r i c a n o . S i n e m b a r g o , M i t c h e l l alegaba que, si u n a v i ó n c u a l q u i e r a
podía cruzar e l Pacífico o el A t l á n t i c o , u n b o m b a r d e r o p o d r í a hacer l o
m i s m o . P o r e l l o Estados U n i d o s d e b í a adelantarse y c o n s t r u i r nuevos
aviones, mejores aparatos de combate, b o m b a r d e r o s perfeccionados y
transportes. M i t c h e l l instó a que "se d e s a r r o l l a r a l a aviación comer-
c i a l p a r a p r o p o r c i o n a r u n n ú c l e o de p i l o t o s adiestrados p a r a el caso de
guerra. Q u e r í a q u e se t o m a r a n m e d i d a s p a r a l a defensa aérea de l a
costa atlántica y pacífica de los Estados U n i d o s continentales, las i n m e -
diaciones d e l C a n a l de P a n a m á , las F i l i p i n a s , H a w a i i y A l a s k a . , . " 1 4

E n vista de q u e e n 1919, u n avión de l a R e a l F u e r z a A é r e a h a b í a cru-

zado e l A t l á n t i c o s i n escalas, y u n d i r i g i b l e h a b í a v o l a d o de E s c o c i a
a N u e v a Y o r k , l a i d e a t r a d i c i o n a l de las defensas oceánicas h a b í a que-
d a d o superada. E l m i s m o M i t c h e l l , ante los m i n i s t r o s de G u e r r a y M a -
r i n a , h i z o u n a e x h i b i c i ó n de l a eficacia de l a aviación e n b o m b a r d e o s
c o n t r a buques a r m a d o s . P e r o n o sólo se le negó t o d o a p o y o e n sus pro-
yectos, sino q u e su v e h e m e n t e i n s i s t e n c i a h i z o q u e l a b u r o c r a c i a se
e n c o n a r a e n su c o n t r a hasta q u e fue s o m e t i d o a u n consejo de g u e r r a ,
procesado p o r i n s u b o r d i n a c i ó n y degradado.
P e r o sus r e q u i s i t o r i a s n o h a b í a n caído t o t a l m e n t e e n el vacío. O t r o s
m i l i t a r e s y l a m a y o r parte de los p i l o t o s civiles, h a b í a n c o m p r e n d i d o
el r e a l i s m o de M i t c h e l l . Éste se hacía evidente a m e d i d a que los pro-
gresos técnicos seguían a b a t i e n d o récords y p e r m i t í a n q u e e l avión trans-
p o r t a r a pasajeros. P a r a 1927, c u a n d o C h a r l e s L i n d b e r g h llegó sólo y s i n
escalas a París, se creó u n a m b i e n t e más p r o p i c i o p a r a i n s i s t i r en e l
d e s a r r o l l o de l a a v i a c i ó n c o m e r c i a l . U n o s meses más tarde, se l o g r a b a
también c r u z a r el Pacífico. L a aviación seguía siendo a l e n t a d a p o r pre-

13 I b i d . , p. 315.
14 I b i d . , capítulo V.
 1

JUL-SEP 71 E L TURISMO C O M O FACTOR POLÍTICO 75

míos y contratos de correo, pero seguía i g n o r a d a p o r e l g o b i e r n o como

a r m a estratégica, en tanto q u e los temores de M i t c h e l l parecían cer-
canos a c u m p l i r s e .
I g n o r a r l a aviación c o m o a r m a m i l i t a r , n o parecía sano e n u n a
época de crisis m u n d i a l constante. I n g l a t e r r a e m p o b r e c i d a y pacifica-
d o r a , F r a n c i a c o n f i a n d o su defensa a l a a n t i c u a d a línea M a g i n o t , A l e -
m a n i a e m e r g i e n d o v e n g a t i v a y preñada de tendencias i n q u i e t a n t e s ; l a
U R S S perfilándose a pasos agigantados como g r a n p o t e n c i a y e l J a p ó n
armándose e industrializándose p a r a c o n q u i s t a r t e r r i t o r i o s nuevos q u e
r e c i b i e r a n a s u p o b l a c i ó n excedente; era el c u a d r o q u e parecía confir-
m a r los temores de M i t c h e l l . A n t e ello, los nuevos p i o n e r o s de l a avia-
ción c o m e r c i a l i n i c i a r o n l a edificación de u n a i n f r a e s t r u c t u r a bélica
basada e n l a aparente i n o c e n c i a de las líneas aéreas comerciales. Estas
n o d e s p e r t a b a n suspicacias y, e n c a m b i o , a l p o n e r e n contacto a per-
sonas de d i s t i n t a s n a c i o n a l i d a d e s y culturas, a l e n t a b a n los sentimientos
d e a m i s t a d y f r a t e r n i d a d entre los pueblos.
E s t a e x p a n s i ó n aérea c o m e r c i a l fue i n i c i a d a p o r u n g r u p o de inver-
sionistas p r i v a d o s q u e a c t u a b a n p o r su cuenta. N o c o n t ó c o n e l apoyo
d e l D e p a r t a m e n t o de G u e r r a , pero en v i r t u d de u n a serie de coinci-
dencias y amistades personales, llegó a tener e l respaldo d e l D e p a r t a -
m e n t o de E s t a d o y de M a r i n a . S i el E j e c u t i v o tuvo c o n o c i m i e n t o de esas
m a n i o b r a s , prefirió d i s i m u l a r l o y n o fue sino hasta septiembre de 1938,
c u a n d o R o o s e v e l t p i d i ó 1 0 0 0 0 aviones anuales y l a construcción de
todas las instalaciones necesarias p a r a l a fuerza aérea. E n ese m o m e n t o ,
l a m a y o r p a r t e de las instalaciones necesarias estaba y a casi t e r m i n a d a
y f u n c i o n a n d o p a r a l a aviación c o m e r c i a l .

EXPANSIONISMO BÉLICO Y TURISMO

U n o de los héroes n o r t e a m e r i c a n o s más destacados de nuestro siglo,

E d w a r d V . R i c k e n b a k e r : c a m p e ó n de a u t o m o v i l i s m o , i n n o v a d o r e n l a
i n d u s t r i a a u t o m o t r i z y as de ases e n l a P r i m e r a G u e r r a , intentó usar
su p o p u l a r i d a d e i n f l u e n c i a p a r a d e s a r r o l l a r e l p o d e r aéreo de Estados
U n i d o s . E s t a b a c o n v e n c i d o de q u e M i t c h e l l tenía razón en sus argu-
m e n t a c i o n e s y temía, desde p r i n c i p i o s de los años v e i n t e , q u e l a falta
de previsión d e l g o b i e r n o n o r t e a m e r i c a n o t e r m i n a r a e n u n a n u e v a
g u e r r a . D e s d e i q g a , e n u n a v i s i t a q u e h i z o a A l e m a n i a ^ escuchó a
H e r m a n n G o e r i n g esbozar sus planes p a r a b u r l a r e l T r a t a d o de V e r -
salles y crear u n p o d e r aéreo p a r a A l e m a n i a . E l f u t u r o m a r i s c a l le ha-
b í a d i c h o q u e se enseñaría a v o l a r a los jóvenes c o m o deporte, luego
se desarrollaría l a a v i a c i ó n c o m e r c i a l y, p o r ú l t i m o , se crearía l a fuerza
aérea m i l i t a r . A l a r m a d o , a s u regreso a Estados U n i d o s insistió ante
los m i n i s t r o s , las organizaciones cívicas y e l ejército, sobre l a necesidad
de crear u n a fuerza aérea capaz de hacer frente a c u a l q u i e r amenaza
exterior. C o r t é s , p e r o i n v a r v i a b l e m e n t e , sus sugerencias f u e r o n archi-

15 Richenbacker, H i sown story. Nueva York, Prentice Hall, 1967.

7 6 OCTAVIO MORENO TOSCANO FI XTT-i

vacias. E n 1925, e n v i s t a de q u e a ñ o c o n a ñ o se acrecentaba el p e l i g r o ,

decidió a l f i n a c t u a r p o r sí solo:

Si n o p o d í a m o s e d i f i c a r u n a i n d u s t r i a a é r e a p a r a producir aviones
m i l i t a r e s [escribió m á s tarde] d e b í a m o s entonces d e s a r r o l l a r u n a i n d u s t r i a
que fabricara aviones comerciales. Cuando el gobierno finalmente des-
p e r t a r a , ante ¿"peligro e x t e r i o r y l a n e c e s i d a d de a c e l e r a r l a p r o d u c c i ó n
de aviones de todas clases, entonces a l m e n o s t e n d r í a m o s u n a base desde
l a cual p r o g r e s a r . É s a era l a razón p r i n c i p a l q u e m e i m p u l s ó a e n t r a r
e n l a a v i a c i ó n y p e r m a n e c e r e n e l l a . " . .1«

D e este m o d o , rechazó las ofertas de trabajo d e n t r o de l a i n d u s t r i a

a u t o m o t r i z y se d e d i c ó a f o r m a r E a s t e r n A i r L i n e s . P o r m e d i o de ella,
estableció e n t r e n a m i e n t o i n t e n s i v o de p i l o t o s , estudios sobre eficien-
c i a e n l a m o v i l i z a c i ó n de carga v pasajeros v u n a r e d de estaciones
m e t e r e o l ó d c a s . E x t e n d i e n d o l a línea, convenció a los m u n i c i p i o s de
crear aeropuertos. M á s tarde, de esa c o m r a ñ í a saldrían p i l o t o s de gue-
r r a , l a m i t a d de la flota sería usada ñ o r el ejército Ridcenbalcer
V

m i s m o , sería n o m b r a d o consejero c o n f i d e n c i a l d e l m i n i s t r o de Defensa

p a r a asuntos de aviación. L a ' a v i a c i ó n c o m e r c i a l , en e l caso de E a s t e r n
A i r L i n e s , h a b í a t e n i d o l a d o b l e función de t r a n s p o r t a r pasaje y edi-
f i c a r i n f r a e s t r u c t u r a bélica.
U n a n r e o c u p a c i ó n semejante a l a de Riclcenbalcer, d o m i n a b a a H e n r v
H a r v e v A r n o l d . Éste, g r a n a m i ? o v t>artidario de M i t c h e l l v c o m a n -
dante e n e l ejército, h a b í a seguido c o n interés el d e s a r r o l l o de l a avia-
ción e n e l m u n d o desde su puesto e n e l D e p a r t a m e n t o de G u e r r a . A l l í
recibió u n i n f o r m e d e l apresado m i l i t a r de los Estados U n i d o s e n C o -
l o m b i a , q u e m e n c i o n a b a las actividades de l a línea aérea S C A D T A .
Esta c o m p a ñ í a h a b í a sido f u n d a d a p o r u n a n t i g u o p i l o t o alemán y es-
taba e x t e n d i e n d o r á p i d a m e n t e sus o p e r a c i o n e s ; A r n o l d consideró' que
las operaciones de S C A D T A estaban " D e m a s i a d o cerca d e l c a n a l de P a -
n a m á p a r a h a c e r caso o m i s o de e l l a s " . " E n 192K. S C A D T A , c o n a v u d a
d e L u f t h a n s a , p l a n e a b a extender sus líneas h a c i a C u b a , P a n a m á y Es-
tados U n i d o s , con e l f i n de l l e v a r correo v pasajeros. E l l o ya era dema-
siado p a r a A r n o l d . L e g a l m e n t e n o n o d í a l o g r a r q u e se i m p i d i e r a a
S C A D T A h a c e r negocios e n u n oaís de e c o n o m í a a b i e r t a y la negativa
d e l p e r m i s o de operaciones h u b i e r a r e f l e i a d o t e m o r . D e c i d i ó entonces
buscar o formar una c o m p a ñ í a n o r t e a m e r i c a n a que r e a l i z a r a el servi-
cio. E s t a c o m p a ñ í a uniría C a v o H u e s o c o n C u b a v de allí se extendería
h a c i a A m é r i c a C e n t r a l v P a n a m á . L a empresa se l l a m a r í a P a n A m e r -
i c a n I n c . , v p a r a e l l a solicitó el c o n t r a t o de correo. E l m i s m o correo
era b u s c a d o p o r Riclcenbalcer v su F l o r i d a A i r w a y s (después E a s t e r n !
v u n joven egresado de Y a l e l l a m a d o J u a n T e r r y T r i n p e v su A v i a t i o n
Corporation of the Americas. "
T r i p p e c o m p a r t í a las ideas d e l G e n e r a l M i t c h e l l y coincidía en las

16 I b i d . , p . 297.
17 S m i t h a n d M o r r i s , o p . e x t . , p p . 404 ss.
J U L - S E P 71 E L TURISMO C O M O FACTOR POLÍTICO 77

p r e o c u p a c i o n e s de R i c k e n b a k e r y A r n o l d . Desde 1923, siendo todavía

estudiante, h a b í a f u n d a d o u n a línea aérea p a r a t r a n s p o r t a r pasajeros d e
M a n h a t t a n a los s u b u r b i o s . M á s tarde se e x t e n d i ó a los servicios de
c o r r e o y a nuevas rutas. P e r o su interés p r i n c i p a l y su m e t a era l l e v a r
s u línea fuera de Estados U n i d o s v c o n q u i s t a r p a r a él y p a r a su país
el m a y o r m e r c a d o de ese transporte. A l disputar" el c o n t r a t o de correos
pretendía a b r i r a su empresa l a p u e r t a h a c i a S u r A m é r i c a .
D u r a n t e ese t i e m p o se p r o d u j e r o n los más agrios debates entre M i t -
c h e l l y su consejo de g u e r r a . A r n o l d , considerado c o m o e n e m i g o pú-
b l i c o número dos, a u n q u e n o fue juzgado, fue r e t i r a d o de su puesto en
W a s h i n g t o n y e n v i a d o a c u m p l i r u n a misión en Kansas. P a r a "entonces,
y a había c a m b i a d o i m p r e s i o n e s c o n R i c k e n b a k e r y T r i p p e y el j o v e n
g r a d u a d o h a b í a accedido a u n i r A v i a t i o n C o r p o r a t i o n o f ' t h e A m e r i c a s
a l a empresa de A r n o l d . A s í J u a n T e r r y T r i p p e q u e d ó a l a cabeza de
P a n A m e r i c a n A i r w a y s Inc.. v u n o de los capítulos más interesantes de
l a aviación c o m e r c i a l m u n d i a l e m p e z ó a escribirse.
T r i p p e i n i c i ó de i n m e d i a t o l a entusiasta e x p a n s i ó n de P a n A m e r i c a n ,
se coaligó con el jefe de correos W a l t e r B r o w n a f i n de o b t e n e r con-
tratos, y antes q u e n a d i e los o b t u v o t a m b i é n de los gobiernos l a t i n o -
americanos. L o g r ó q u e el iefe de correos i n t e r c e d i e r a ante el D e p a r -
t a m e n t o de E s t a d o , P a r a p r o p o r c i o n a r a y u d a .diplomática a su empresa.
E l Secretario d e E s t a d o , H e n r y L . S t i m s o n , tardó a l g ú n t i e m p o e n ceder
a n t e l a i n s i s t e n c i a de B r o w n , p e r o más tarde diría q u e " e l g o b i e r n o de
Estados U n i d o s era socio de P a n A m e r i c a n en u n servicio de correo
aéreo a A m é r i c a d e l S u r y o r d e n ó q u e sus d i p l o m á t i c o s se esforzaran
e n todas las formas c o n v e n i e n t e s " . ~ 18

J u a n T r i p p e estableció u n a táctica de e x p a n s i ó n . P r i m e r o e n v i ó a
C h a r l e s L i n d b e r g h , a l a sazón consejero de P a n A m e r i c a n , en u n viaje
d e b u e n a v o l u n t a d . L u e g o p i d i ó p e r m i s o de aterrizaje y, eventual¬
m e n t e , a d q u i r i ó intereses en las compañías aéreas locales! A s í , m u y
p r o n t o se e x t e n d i ó p o r M é x i c o , C e n t r ó a m é r i c a v l a C o s t a Oeste de S u r
A m é r i c a hasta B u e n o s A i r e s . Lisiándose c o n l a f i r m a W . R . G r a c e a n d
C o . , estableció u n a s u b s i d i a r i a : P A N A G R A , q u e se e x t e n d i ó p o r l a Cos-
ta Este t e r m i n a n d o t a m b i é n en B u e n o s A i r e s . H a b i e n d o c u b i e r t o par-
c i a l m e n t e L a t i n o a m é r i c a , se e x t e n d i ó a A l a s k a y de allí a C h i n a / a d -
q u i r i e n d o o a r t e de l a línea C h i n a N a t i o n a l . C o m o C h a n g K a i Shek.
temeroso de eme los iaooneses p i d i e r a n las m i s m a s prerrogativas n o
p u d o ser c o n v e n c i d o d e q u e c o n c e d i e r a el p e r m i s o de aterrizaje, T r i p p e
c a m b i ó de r u t a h a c i a H o n o ' u M . M i d w a y , W a k e y G u a r o , basta M a n i l a .
L a i n t e r v e n c i ó n d e l D e p a r t a m e n t o d e E s t a d o ' s e h a c í a sentir d i s i m u -
l a d a m e n t e y l a M a r i n a a y u d a b a a l e v a n t a r las instalaciones e n las ter-
m i n a l e s d e l ' P a c í f i c o . E s t o ' ú l t i m o despertó l a s u s p i c a c i a de Taoón. cuvas
relaciones c o n Estados U n i d o s se e n c o n t r a b a n en/estado d e l i c a d o . 'Tapón
veía c o n recelo l a e x p a n s i ó n de P a n A m e r i c a n y las instalaciones q u e .
i n c l u y e n d o grandes talleres, estaciones de r a d i o y hoteles, se estaban
l e v a n t a n d o en W a k e y en G u a m . T r i p p e a c t u a b a c o n s e g u r i d a d pues
18 I b i d . , p p . 407-8.
7 8 OCTAVIO MORENO TOSCANO FI XII-i

. . .Estados Unidos no podía afrontar una franca e x p a n s i ó n en el Pa-

cífico. Pero el desarrollo de una línea aérea comercial podía ser defen-
dida en u n plano d i p l o m á t i c o contra las protestas, del gobierno j a p o n é s "

D f i j t f a n i l a se e x t e n d i e r o n las rutas a H o n g K o n g , d o n d e las auto-

ridades británicas n e g a r o n el p e r m i s o de aterrizaje presionadas p o r l a
línea aérea I m p e r i a l (después B O A C ) , q u e deseaba mantenerse e n ex-
clusiva. T r i p p e t u v o entonces q u e establecer l a t e r m i n a l e n M a c a o . P a r a
1937 s e
i n i c i a r o n los trabajos de l a r u t a a A u s t r a l i a . N u e v a m e n t e h u b o
p r o b l e m a s c o n los británicos, pues tanto Estados U n i d o s c o m o G r a n
Bretaña, se d i s p u t a b a n derechos sobre l a isla C a n t ó n , p u n t o necesario
de aterrizaje. T r i p p e , a l enterarse de q u e l a R e a l A r m a d a se dirigía a
t o m a r posesión de l a isla, envió desde S a m o a e n aviones, e l e q u i p o ne-
cesario p a r a i n i c i a r construcciones. L o s británicos l l e g a r o n tres días
más tarde y dispuestos a i n i c i a r u n a confrontación. L o s norteamericanos
no se r e t i r a r o n . E n 1940, p o r interés c o m ú n , los gobiernos británico y
n o r t e a m e r i c a n o f i r m a r o n , a causa de P a n A m e r i c a n y J u a n T r i p p e u n
tratado de c o n d o m i n i o sobre el archipiélago F é n i x . » 2

E n tanto n o se llegó a u n acuerdo c o n G r a n B r e t a ñ a a causa de las

presiones d e l a g u e r r a , los ingleses i n t e n t a r o n b l o q u e a r el d e s a r r o l l o de
P a n A m e r i c a n y, a su vez, i m p u l s a r a I m p e r i a l A i r w a y s . C u a n d o P a n
A m e r i c a n solicitó aterrizar e n F i j i , r u m b o a A u s t r a l i a , e l p e r m i s o fue
n e g a d o y l a r u t a t u v o q u e desviarse a N u e v a C a l e d o n i a y a N u e v a Ze-
l a n d i a . E n e l A t l á n t i c o se p r e s e n t a r o n p r o b l e m a s semejantes. E n 1937
Pan A m e r i c a n firmó c o n G r a n B r e t a ñ a u n c o n v e n i o de r e c i p r o c i d a d . L a
línea n o r t e a m e r i c a n a realizaría u n v u e l o q u i n c e n a l entre los c o n t i n e n -
tes y l a I m p e r i a l alternaría c o n e l l a e n las m i s m a s condiciones. P e r o
el c o n v e n i o establecía q u e e l servicio se i n i c i a r a simultáneamente, es
decir, h a b r í a q u e esperar a q u e los ingleses t u v i e r a n naves capaces de
r e a l i z a r e l v u e l o . T r i p p e n u e v a m e n t e se desvió h a c i a P o r t u g a l d o n d e
o b t u v o l a e x c l u s i v i d a d p o r v e i n t i c i n c o años sobre c u a l q u i e r línea norte-
a m e r i c a n a . A u n así, h a b r í a q u e aterrizar en B e r m u d a d o n d e G r a n
B r e t a ñ a o b v i a m e n t e le negó el p e r m i s o . H u b o q u e esperar dos años
hasta q u e los C l i p p e r B o e i n g f u e r o n capaces de l l e g a r a las Azores s i n
escalas.
E n t o d o m o m e n t o , P a n A m e r i c a n a c t u a b a c o m o agente n o o f i c i a l
del g o b i e r n o n o r t e a m e r i c a n o . L a c o m p a ñ í a r e u n í a p o r m e d i o de sus
e m p l e a d o s . . . " i n f o r m a c i o n e s q u e e l D e p a r t a m e n t o de E s t a d o n o podía
c o n s e g u i r de otras fuentes, y e l D e p a r t a m e n t o u t i l i z a b a su i n f l u e n c i a
p a r a i m p u l s a r los intereses extranjeros de l a c o m p a ñ í a . " 2 1
E n el caso
de L a t i n o a m é r i c a , m i e n t r a s m á s se observaba a las líneas S C A D T A ,
S E D T A , L A T I , C O N D O R y L A B , de p a r t i c i p a c i ó n a l e m a n a e i t a l i a n a ,
más crecía l a p r e o c u p a c i ó n . ' L o s alemanes n o o c u l t a b a n sus intenciones
de r e u n i r todas esas líneas en u n sistema u n i f i c a d o . Se sabía q u e H i t l e r

19 I b i d . , p. 411.
20 I b i d . , pp. 444-447.
21 I b i d . , pp. 407-8.
JUL-SEP 71 E L TURISMO C O M O FACTOR POLÍTICO 79
e n v i a b a p i l o t o s de L u f t h a n s a a r e a l i z a r su servicio m i l i t a r en ellas y q u e ,
a l o l a r g o de las mismas, se h a c í a n llegar subsidios y se o b t e n í a n i n f o r -
m a c i o n e s , y fotografías estratégicas. Es decir, r e a l i z a b a n e n p a r t e , las
mismas funciones que P a n A m e r i c a n , pero p a r a el E j e .
E n 1936, T r i p p e se enteró de que S C A D T A h a b í a contraído u n a
d e u d a c o n el g o b i e r n o de C o l o m b i a . D e i n m e d i a t o m a n i o b r ó p a r a ad-
q u i r i r l a d o m i n a n d o c o n ello el e q u i v a l e n t e a l 85 % de las acciones.
P e r o n o p u d o obtener e l c o n t r o l de l a c o m p a ñ í a , pues C o l o m b i a exigía
q u e los operadores f u e r a n de n a c i o n a l i d a d c o l o m b i a n a y V o n B a u e r y
su g r u p o c u m p l í a n c o n ese r e q u i s i t o . T r i p p e tuvo q u e esperar, p e r o a
fines de 1939 W a s h i n g t o n le o r d e n ó q u e desnazificara S C A D T A i n m e -
d i a t a m e n t e . E l g o b i e r n o n o r t e a m e r i c a n o accedió a pagar las i n d e m n i -
zaciones d e l personal alemán. Se negoció u n pacto b i l a t e r a l c o n C o l o m -
b i a m e d i a n t e e l c u a l S C A D T A se r e o r g a n i z a b a t o m a n d o e l nombre de
A V I A N C A , y se desató u n a c a m p a ñ a de prensa anti-germánica. V o n
B a u e r y su g r u p o , que h a b í a n i n t e n t a d o s i n éxito « a d q u i r i r las accio-
nes, a l p e r d e r e l c o n t r o l de l a empresa f o r m a r o n o t r a y de i n m e d i a t o
i n i c i a r o n l a construcción de u n aeropuerto en e l norte d e l país. C u a n -
d o e l l o se supo, f u e r o n detenidos p o r el g o b i e r n o . D e ese m o d o , a l me-
nos l a s e g u r i d a d d e l C a n a l de P a n a m á y l a expansión de P a n A m e r i c a n
q u e d a b a n garantizadas.
E n su l u c h a p o r d e s t r u i r e l resto de las líneas aéreas d e l E j e e n A m é -
r i c a L a t i n a , T r i p p e t u v o q u e usar u n a política más cautelosa. L o s
representantes de P a n A m e r i c a n en B r a s i l l o g r a r o n q u e se p r o m u l g a r a n
leyes q u e e x i g í a n q u e e l p e r s o n a l que trabajaba en las líneas aéreas
fuera n a t i v o . A l m i s m o t i e m p o , l a corporación de abastecimientos de
defensa de Estados U n i d o s , ofreció su a y u d a a los países q u e q u i s i e r a n
desnazificar sus líneas aéreas y p u s o a C O N D O R en la l i s t a negra. P r o n -
to se le n e g a r o n t o d a clase de abastecimientos y P a n A m e r i c a n v
P A N A G R A establecieron líneas paralelas. A fines de 1941, todos los
aviones de C O N D O R están p a r a l i z a d o s e n tierra. I g u a l táctica fue u t i -
l i z a d a c o n S E D T A , L A B y L A T I y sólo c o n t r a esta ú l t i m a , y en l a línea
D a k a r - N a t a l , h u b o q u e i n t e r v e n i r p o r otros medios. D a k a r y N a t a l
d i s t a n u n a de l a o t r a a l o s u m o tres m i l kilómetros y son el p u n t o más
cercano entre Á f r i c a y A m é r i c a d e l S u r . P a r a los aliados m á s tarde fue
l a r u t a de abastecimientos más i m p o r t a n t e , pues p o r e l l a i b a n los avio-
nes a I n g l a t e r r a , los abastos p a r a l a c a m p a ñ a de A f r i c a d e l N o r t e e
i n c l u s i v e los q u e se e n v i a b a n a las tropas soviéticas' en el área d e l IVfar
C a s p i o . P a r a asegurar e l d o m i n i o de esa r u t a "los d e p a r t a m e n t o s de
G u e r r a v M a r i n a se d i n V i e r o n a P a n A m e r i c a n nara n u e les n r o n o r c i n -
n a r a facilidades q u e e l L b i e r n o no podía c o n s L i r d i r e c t a m e n t e p o r
negociación d i p l o m á t i c a " Se h i c i e r o n contratos secretos entre e l D e
o a m m m t o de G u e r r a v ' \r\in^ ^ o T S m o c o m p a r a privada"
obtuvo del eobiernode Brasil"derechos Dará mejorar suf v r L i o s ^ r o
Duertos c o m S c i S v l o a u T e r a m a T i m o o S
Lis en Nnta

^ o r adaptados p a r su u t i l í a r i ^
8o OCTAVIO MORENO TOSCANO FI XII-i

t e s . . . E l B r a s i l se manifestó sensible en c u a n t o a su soberanía n a c i o n a l .

L a p r e s e n c i a de tropas n o era deseada y n o se p e r m i t i ó que los ingenieros
d e l ejército construyeran los aeródromos. P o r l o tanto, la construcción
fue r e a l i z a d a sólo p o r los ingenieros de l a P a n A m e r i c a n . E l e o n i p o
m i l i t a r y las armas f u e r o n enviadas a las nuevas bases, ñor barco c o m o
h e r r a m i e n t a s , y los soldados n o r t e a m e r i c a n o s f u e r o n a d m i t i d o s solamen-
te c o m o mecánicos. U n a visita o f i c i a l , efectuada p o r el general G e o r e e
M a r s h a l l , jefe d e l E s t a d o M a y o r , apresuró l a terminación de las bases
y, e v e n t u a l m e n t e , el presidente V a r g a s y su m i n i s t r o el general D u t r a .
p e r m i t i e r o n que las fuerzas norteamericanas a c t u a r a n sin subterfugios 2 2

A l i n i c i a r s e l a guerra, R o o s e v e l t e n t e n d i ó la necesidad p a r a su
país, d e c o n t a r con u n p o d e r aéreo v reconoció el esfuerzo de los piloto?
q u e p o r su cuenta h a b í a n d e s a r r o l l a d o l a i n f r a e s t r u c t u r a bélica. R i c k e n ¬
b a k e r fue l l a m a d o p a r a asesorar c o n f i d e n c i a l m e n t e a l Secretario de
G u e r r a , A r n o l d fue n o m b r a d o jefe de l a F u e r z a Aérea, y l a m e m o r i a
d e M i t c h e l l , q u i e n va h a b í a f a l l e c i d o , fue r e i v i n d i c a d a . S t i m s o n , el an-
t i g u o Secretario de Estado, a m i e o de P a n A m e r i c a n , fue n o m b r a d o Se-
c r e t a r i o de G u e r r a , v T r i p p e . a u n q u e c o n t i n u ó dirifrfendo P a n A m e r -
i c a n , se convirtió en u n i m p o r t a n t e eonseiero del Presidente Roosevelt.
Después de l a Segunda G u e r r a , l a aviación se convirtió en el m e d i o
de t r a n s p o r t e turístico, a largas distancias, más i m p o r t a n t e . Sólo entre
1961 y 1966, los viajeros p o r b a r c o entre Estados U n i d o s y E u r o p a ba-
j a r o n de u n m i l l ó n a 6^0 m i l y los pasajeros aéreos a u m e n t a r o n de u n o
a c u a t r o m i l l o n e s . L a ' i n v e s t i g a c i ó n aeronáutica y espacial se l l e v a a
cabo c o n a p o y o d e l g o b i e r n o , e n g r a n escala, p a r a fines pacíficos y m i -
litares.
H o y , u n a e r o p u e r t o i n t e r n a c i o n a l es el símbolo más claro de la
c o n f r a t e r n i d a d entre las naciones. A él lleean aviones de diversos países
y sus pasajeros e n t r a n e n contacto c o n personas distintas, las conocen y
con ellas t r a b a n a m i s t a d . E s a a m i s t a d sirve p a r a r e d u c i r los p r e j u i c i o s ,
a u m e n t a r l a comprensión y l a universalización de l a v i d a . A l ver el
trato a m a b l e q u e los turistas r e c i b e n e n los aviones, se o l v i d a o u e u n
d í a Orville Wright se arrepintió de h a b e r l o s i n v e n t a d o pues se h a b í a n
c o n v e r t i d o e n u n a r m a de eaierra: q u e b a j o el escudo de l a a m i s t a d q u e
l a a v i a c i ó n c o m e r c i a l f o m e n t a b a , h a b í a p r o s p e r a d o e l espiónale, el i m -
p e r i a l i s m o y l a i n f r a e s t r u c t u r a bélica: v q u e 'la aviación c o m e r c i a l v las
corrientes turísticas h a n servido de p r e t e x t o y de a r m a en l a política
del poder.

* E L E M E N T O DE A Y U D A EXTERIOR

E l p o d e r q u e u n a nación p u e d e ejercer e n las relaciones i n t e r n a c i o -

nales es p r o d u c t o c o m p l e j o de m u c h o s elementos o u e se c o m p l e m e n t a n .
E l p o d e r m i l i t a r , e c o n ó m i c o v tecnológico, son posibles p o r l a a b u n d a n -
c i a de recursos naturales, la s i t u a c i ó n ' g e o g r á f i c a , el n i v e l c u l t u r a l de l a
p o b l a c i ó n , l a i d e o l o g í a d e l país, el carácter n a c i o n a l v el liderazsro q u e
d e s e m p e ñ e n . C a d a u n o de estos elementos aislados puede p r o d u c i r cier-
22 I b i d . , pp. 449-50.
JUL-SEP 71 E L TURISMO C O M O FACTOR POLÍTICO 8l

to g r a d o de poder, pero sólo s u c o n j u n c i ó n es d e t e r m i n a n t e e n l a i n -

f l u e n c i a q u e u n país puede ejercer e n e l m u n d o . E n e l ejercicio d e l
p o d e r m i l i t a r existirá siempre l a oposición d e l país c o n q u i s t a d o , s u p a -
t r i o t i s m o se elevará y creará resistencias y se hará difícil e l ejercicio d e l
d o m i n i o . L a acción d e l p o d e r e c o n ó m i c o es más segura y más ú t i l p a r a
las potencias. A través de préstamos, a y u d a e inversiones p u e d e n d o m i -
nar ía e c o n o m í a de otros países, y p o r las presiones q u e r e a l i c e n e n ese
r e n g l ó n p o d r á n i n f l u i r e n su política. P e r o e l p o d e r económico p o r sí
s o l o t a m p o c o g a r a n t i z a e l d o m i n i o sobre los p u e b l o s . C r e a r e s e n t i m i e n -
to c o n t r a e l i m p e r i a l i s m o y l a d i f e r e n c i a de niveles de v i d a entre e l país
p r e s t a m i s t a y eí d e u d o r p r o d u c e t a m b i é n resistencia a i d o m i n i o . N o
es s i n o hasta e l m o m e n t o e n q u e se i d e n t i f i c a n las ideas d e l país d o m i -
n a n t e y d e l d o m i n a d o , c u a n d o los usos y las costumbres de u n o se i m -
p o n e n sobre e l otro, c u a n d o se l o g r a n d e s t r u i r los valores t r a d i c i o n a l e s
d e l i n f e r i o r e i m p l a n t a r los sistemas de v i d a d e l d o m i n a n t e , c u a n d o se
c o n q u i s t a n las mentes, q u e se puede establecer u n d o m i n i o d u r a d e r o . *
L a c o n q u i s t a c u l t u r a l es l a más s u t i l de las formas d e d o m i n i o y suele
pasar inadvertida. Esta conquista

. . .si alguna vez tuviera é x i t o , por sí sola constituiría la m á s exitosa de

las políticas imperialistas. N o aspira a la conquista territorial o al con-
trol de í a actividad e c o n ó m i c a , sino a la conquista y dominio de las men-
tes de ios hombres, como u n instrumento para la t r a n s f o r m a c i ó n de las
relaciones de poder entre las naciones.^

E s t a f o r m a de i m p e r i a l i s m o tiene, según H a n s M o r g e n t h a u , dos i n s t r u -

m e n t o s de l u c h a . U n o es l a p r o p a g a n d a d e s t i n a d a a a u m e n t a r e l presti-
g i o d e l p r o p i o b a n d o y a d i s m i n u i r e l d e l c o n t r a r i o , y otro es l a a y u d a
e x t e r i o r cuyo f i n es i m p r e s i o n a r a l a n a c i ó n q u e l a recibe c o n e l adelan-
to técnico q u e se le p r o p o r c i o n a . E l t u r i s m o , e n tanto q u e es u n m e d i o
d e contacto entre seres de distintas n a c i o n a l i d a d e s , q u e sirve p a r a d i -
f u n d i r los valores de o t r o país, y ejerce a l a vez e l efecto demostración
d e l sistema d e v i d a d e l d o m i n a n t e sobre e i d o m i n a d o , es u n a f o r m a de
p r o p a g a n d a , u n v e h í c u l o de c o n q u i s t a c u l t u r a l y, p o r l o tanto, u n factor
r e a l e n las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s .
L a p r o p a g a n d a es u n o de los factores d e t e r m i n a n t e s d e l t u r i s m o
c o n t e m p o r á n e o . A l h a b e r l o g r a d o d i r i g i r e l c o n s u m o de m i l l o n e s de
seres, se h a c o n v e r t i d o e n u n i n s t r u m e n t o de incitación a l viaje y ejerce
c i e r t o p o d e r de dirección sobre las corrientes turísticas. P u e d e l o g r a r
que. los viajeros v i s i t e n o n o u n d e t e r m i n a d o país y de ese...modo p u e d e
t r a n s f o r m a r a l t u r i s m o e n u n i n s t r u m e n t o de presión. E n tanto tam-
b i é n q u e e l m e r c a d o i n t e r n a c i o n a l d e l t u r i s m o t i e n d e a concentrarse
b a j o e l c o n t r o l de las empresas m u l t i n a c i o n a l e s y q u e éstas, eventual¬
m e n t e , s i r v e n a los fines políticos de sus países, p u e d e lograrse l a desvia-
ción de las corrientes turísticas a través de los medios p r o m o c i o n a l e s ,

23 Hans Morgenthau, L a l u c h a p o r e l p o d e r y p o r l a p a z . Buenos Aires, Ed. Sud-

americana, 6 , p. 88.
I 9 3
82 OCTAVIO MORENO TOSCANO FI XII-I

c o n v i r r i é n d o l o en u n i n s t r u m e n t o de presión económica y, p o r tanto, de

p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l . U n país e m i s o r p u e d e d i r i g i r sus corrientes de t u -
ristas h a c i a los países más necesitados de recursos; p o r eso e l t u r i s m o
es u n i n s t r u m e n t o de a y u d a y, p o r l o tanto, t a m b i é n de política inter-
nacional.
D e l m i s m o m o d o e n q u e las líneas aéreas a y u d a r o n al poderío n o r -
t e a m e r i c a n o en l a p r i m e r a p o s g u e r r a , e n l a época de l a reconstrucción
los nuevos elementos turísticos a y u d a r o n a l a e x p a n s i ó n económica, c u l -
t u r a l y política en el m u n d o , c o l a b o r a n d o e n l a l u c h a p o r l a c o n q u i s t a
de las mentes y en los intentos de consolidación d e l poder.
L a visión de los pioneros de l a aviación c o m e r c i a l creó p a r a Estados
U n i d o s u n a cadena de bases a l o l a r g o de sus rutas que p o d í a n usarse
e v e n t u a l m e n t e c o m o estaciones m i l i t a r e s . T r a s l a guerra, c o n u n p a n o -
r a m a p o l í t i c o d i s t i n t o , m u c h a s de esas bases c o n t i n u a r o n establecidas.
L a a v i a c i ó n c o m e r c i a l g a n ó n u e v a m e n t e su sentido fraternalista, p e r o
a y u d ó de u n a vez más a l interés n a c i o n a l d e l país.
L a E u r o p a d e s t r u i d a se encontró c o n los cantos seductores d e l socia-
l i s m o . Éste se extendía h a c i a el sur t r a t a n d o de penetrar a los países
d e l m e d i o oriente, l a I n d i a y e l sureste de A s i a . Estados U n i d o s d e c i d i ó
c o n t e n e r esa expansión, u t i l i z a n d o otros medios, además de reforzar las
bases m i l i t a r e s p a r a l o g r a r l o . L a esencia de l a d o c t r i n a T r u m a n e r a
c o n t e n e r a base de a y u d a económica, e l río desbordante d e l c o m u n i s m o
q u e i n t e n t a b a apoderarse de los países más débiles y necesitados. E n el
caso de E u r o p a , e l p l a n M a r s h a l l apareció c o m o u n a i d e a salvadora-
N o r t e a m é r i c a financiaría l a reconstrucción de acuerdo c o n u n p r o g r a m a
e u r o p e o . Buscaría a u m e n t a r l a c o o p e r a c i ó n e c o n ó m i c a y r e d u c i r l a fal-
t a de dólares. F u e r e l a c i o n a d o c o n este ú l t i m o p u n t o que e l t u r i s m o
v o l v i ó a ser útil c o m o factor de política i n t e r n a c i o n a l .
f
L a c o r p o r a c i ó n de hoteles Intercontinental n a c i ó en u n desayuno en
la Casa Blanca, u n día de 1944 en el cual Franklin Roosevelt pidió a
J u a n T r i p p e de Pan American que ayudara a aliviar la gradual escasez
de dólares en L a t i n o a m é r i c a , edificando mejores hoteles para inducir a
los norteamericanos a visitar esos países. * 2

P r o n t o , a l o largo de las líneas de P a n A m e r i c a n , e m p e z a r o n a aparecer

m o d e r n o s edificios de g r a n c o n f o r t , e f i c i e n c i a e h i g i e n e , p a r a convencer
a los viajeros de q u e v i s i t a r a n países tropicales s i n temor a enfermeda-
des . Se creó u n n u e v o estilo h o t e l e r o q u e trasladó pequeños trozos de
N o r t e a m é r i c a a aquelos lugares d o n d e se e d i f i c a b a el h o t e l . E l l o servía
t a m b i é n a l efecto de demostración. E l h o t e l se convirtió en u n escaparate
de las b o n d a d e s d e l sistema de v i d a n o r t e a m e r i c a n o y los turistas ilus-
t r a b a n sus m o d o s de ser.. Esos hoteles se c o n s t r u y e r o n especialmente e n
" l o s lugares más a l b o r o t a d o s " p o r q u e e r a n de más u t i l i d a d " e n áreas
d o n d e e l t u r i s m o necesita d e s a r r o l l a r s e " . A s í a p a r e c i e r o n e n ciudades
c o m o L a h o r e , R a w a l p i n d i , N a i r o b i , M a n i l a y Y a k a r t a . Ese i m p u l s o h a

24 T i m e , 3 de febrero, 1967.
JUL-SEP 71 E L TURISMO C O M O FACTOR POLÍTICO 83

p e n e t r a d o e l m u n d o socialista e d i f i c a n d o hoteles e n Zagreb y B u d a p e s t ,

l u g a r e s antes poco favorecidos p o r e l t u r i s m o , pero interesantes c o m o
p u n t o de a p o y o en l a política e x t e r i o r n o r t e a m e r i c a n a .
Una situación semejante se presentó a C o n r a d N . H i l t o n y a s u
c a d e n a h o t e l e r a después de l a S e g u n d a G u e r r a . P r i v a d a m e n t e , y si-
g u i e n d o l a filosofía de q u e los negocios d e b e r í a n cruzar las fronteras
y s i n o los ejércitos volverían a h a c e r l o , H i l t o n h a b í a abierto e n 1942 e l
H o t e l P a l a c i o e n l a c i u d a d de C h i h u a h u a . A l t e r m i n a r l a g u e r r a su
c o r p o r a c i ó n parecía l o suficientemente m a d u r a p a r a q u e

. . t a n t o el Departamento de Estado como el de Comercio sugirieran

que la organización H i l t o n p o d r í a estimular a la vez los negocios y los
viajes, haciendo que entraran dólares en la e c o n o m í a de los países nece-
sitados de ayuda. A d e m á s . . . c r e í a n que dichos hoteles f o m e n t a r í a n u n
sentimiento de buena voluntad internacionales

P r o n t o H i l t o n abrió e l h o t e l C a r i b e , de P u e r t o R i c o , y se dirigió a
la E u r o p a e n reconstrucción. I b a e n busca de los lugares más estratégi-
cos, a u n q u e " e n vez de a s u m i r e l p a p e l de i n v a s o r " procuró siempre
asociarse c o n los empresarios locales.

Nosotros manejamos hoteles en el extranjero [ha escrito Hilton] por

la misma razón que lo hacemos en los Estados Unidos: hacer dinero para
nuestros accionistas. Ello es u n hecho por el cual no necesitamos discul-
parnos pues es una fuerza motriz en ésta como en cualquier otra econo-
m í a libre. Pero si el dinero fuera lo ú n i c o que buscáramos, p o d r í a m o s
ganarlo en Estados Unidos y con menos dolores de c a b e z a l

A d e m á s d e l d i n e r o , H i l t o n tenía l a i d e a de f o m e n t a r e l i n t e r c a m b i o en-
tre los países y de a y u d a r a q u e e n ellos p r o l i f e r a r a n los negocios. H i l t o n
" h a b r í a rezado p a r a q u e m i g e n e r a c i ó n t u v i e r a e l 'valor y l a sabiduría
p a r a conservar l a paz g a n a d a p o r nuestros h i j o s " . S u m e n t e " j u g a b a c o n
una visión de h o t e l e s . . . S i e n d o usados p a r a atraer a los pueblos a u n a
m e j o r c o m p r e n s i ó n " . Sabía q u e " l a gente q u e h a i n t e r c a m b i a d o ideas,
h e c h o negocios entre sí, reído y descansado después d e l j u e g o e n m u t u a
c o m p a ñ í a , tiende a p e r d e r sus m i e d o s , suspicacias y h o s t i l i d a d e s " . Se
sentía feliz p o r q u e a l g ú n d í a p o d r í a c o n t r i b u i r quizá, a u n q u e e n peque-
ñ a escala, a c o n s o l i d a r l a paz d e l m u n d o .
P e r o los sueños pacifistas de H i l t o n n o carecían de conexiones c o n
la política de p o d e r . U n a parte i n t e g r a l de s u sueño era demostrar a los
países más expuestos a l c o m u n i s m o " l a o t r a cara de l a m o n e d a , los
frutos d e l m u n d o l i b r e " . 2 7
P o r eso a l i n s i s t i r e n c o n s t r u i r u n h o t e l e n
R o m a e n c o n t r ó e l a p o y o de los cristianos y l a v i o l e n t a oposición de los
c o m u n i s t a s . C e r n o u n h o m e n a j e a l país q u e " h a b í a d e r r o t a d o a l c o m u -
n i s m o e n nuestro p r o p i o siglo x x " , i n a u g u r ó e l C a s t e l l a n a H i l t o n de

25 Conrad N . Hilton, B e m y g u e s t . New Jersey, Prentice Hall, 1957, p. 233.

26 i b i d . , p. 267.
27 I b i d . , p. 237.
8 4 OCTAVIO MORENO TOSCANO F l XII-1

M a d r i d e n . 1953. D o s años más tarde, e n l o más c o m p l i c a d o d e l a

G u e r r a Fría, se abrió en e l l a d o opuesto de E u r o p a , " a t r e i n t a m i l l a s
d e l a C o r t i n a de H i e r r o " , e l E s t a m b u l H i l t o n . T i e m p o después edifi-
c a b a el B e r l í n H i l t o n e n el centro neurálgico de l a tensión e u r o p e a . L o s
d i a r i o s de A l e m a n i a O r i e n t a l lo a c u s a r o n de estar e n " u n a c a m p a ñ a de
saqueo", p e r o él sentiría que h a b í a l o g r a d o sembrar " u n pedazo de A m é -
r i c a d e s a l i a n d o a i c o m u n i s m o " . E l c o m u n i s m o estaba l u c h a n d o c o n t r a
el c a p i t a l i s m o , i n c l u y e n d o e l c a p i t a l i s m o l i b r e , r e p u b l i c a n o y demócra-
ta, y desde luego en esta l u c h a l a b a n d e r a de l a l i b e r t a d se usaría reta
doramente c o n t r a éi — d i j o e n u n discurso, c i t a n d o a L e n í n — y luego
a g r e g ó : q u e creía h u m i l d e m e n t e " q u e n u e s t r a b a n d e r a H i l t o n ' e s u n a
p e q u e ñ a enseña de l i b e r t a d q u e o n d e a desafiante c o n t r a e l c o m u n i s m o
tal y como L e n i n l o profetizó. . . " 2 8
Y de acuerdo c o n e l l o c o n t i n u ó l a
construcción de su c a d e n a h o t e l e r a a l o largo d e l c i n í u r ó n s a n i t a r i o
a n t i c o m u n i s t a . T e h e r á n , Deihi, H o n g K o n g , T o k i o y aún el i n c o n c l u s o
.hotel e n P r a g a están ahí c o m o s í m b o l o de l a G u e r r a Fría y de l a polí-
tica internacional del poder.
T a n t o H i l t o n como l a Intercontinental resultaron determinantes
e n e l d e s a r r o l l o turístico d e a l g u n o s países. E l E s t a m b u l H i l t o n au-
m e n t ó el flujo turístico de T u r q u í a e n u n 69 % , y el K a r a c h i I n t e r c o n -
t i n e n t a l l o a u m e n t ó en P a k i s t á n e n u n 100 % . A m b a s empresas, c o m o
e x p r e s i ó n s u t i l de l a e x p a n s i ó n n o r t e a m e r i c a n a , h a n s u f r i d o los golpes
d e l a i z q u i e r d a r a d i c a l c u a n d o y d o n d e e l l o h a sido posible. E l H o t e l
T a m a n a c o I n t e r c o n t i n e n t a l de Caracas fue d a ñ a d o e n varias ocasiones
p o r l a e x p l o s i ó n de algunas b o m b a s . E l S i a m , en T a i l a n d i a , recibió
l a m a l d i c i ó n d e l astrólogo r e a l , q u i e n desde su a p e r t u r a p r e d i j o plagas
y desastres, a l grado q u e l a c o m p a ñ í a t u v o q u e c o n t r a t a r d i e z monjes
budistas p a r a que r e z a r a n y d e s t r u y e r a n el exorcismo antes de q u e p r i n -
c i p i a r a a f u n c i o n a r el h o t e l . E n L a H a b a n a , e l H o t e l I n t e r c o n t i n e n t a l
fue e x p r o p i a d o y el H a b a n a H i l t o n , c o n s i d e r a d o u n símbolo t a n i m p e -
r i a l i s t a c o m o l a C o c a C o l a , e n señal d e l t r i u n f o castrista fue l l a m a d o :
Habana Libre.

LA N U E V A C O M P L E J I D A D DEL, M U N D O

P e r o e n l a m a y o r í a de los países de O c c i d e n t e n o h a n h a b i d o r e v o l u -
ciones castristas y los hoteles H i l t o n e I n t e r c o n t i n e n t a l , a los q u e se h a n
i d o u n i e n d o otras cadenas i n t e r n a c i o n a l e s , h a n c o n s t i t u i d o l a infraes-
t r u c t u r a q u e sirve a l t u r i s m o de largas distancias. Ese t u r i s m o es p r i n -
c i p a l m e n t e n o r t e a m e r i c a n o y e n íes hoteles encadenados e n c u e n t r a las
c o m o d i d a d e s de casa en c u a l q u i e r parte d e l m u n d o . M u c h o s turistas
se d e d i c a r o n a e x t e n d e r sus negocios p o r el m u n d o y con e l l o acelera-
r o n el proceso de i n t e r r e l a c i ó n económica, de c h o q u e de costumbres,
m e z c l a de tradiciones, difusión de las técnicas y r e d u c c i ó n de las tensiones
t r a d i c i o n a l e s . U n i d o a los m e d i o s masivos de c o m u n i c a c i ó n y de trans-
p o r t e , el turismo" c o n t r i b u y ó t a m b i é n a q u e se f u e r a n u n i f o r m a n d o las
2S i b i d . , p. 261.
JUL-SEP 71 E L TURISMO COMO FACTOR POLÍTICO 85

ideas, los usos y las modas y a l e s t a b l e c i m i e n t o de las bases de u n a c u l -

tura universal.
E l m u n d o es d i s t i n t o a h o r a a c o m o ío e r a a l í i n a l de l a Segunda
G u e r r a . L a visión d e l m u n d o a d q u i r i d a p o r los combatientes más taróle
c o n v e r t i d o s e n . empresarios, a través de las dos grandes guerras, a u m e n -
tó^ la." ínter nacionalización de ios negocios y o r i g i n ó l a proliferación de
las empresas multinacionales. E l l o h a c o n d u c i d o , a Estados U n i d o s , a l a
situación p r e p o n d e r a n t e de q u e goza d e n t r o de l a e c o n o m í a m u n d i a l .
A i tener u n a g r a n c a p a c i d a d o r g a n i z a t i v a y de difusión, esta nación ha
c o n v e r t i d o s u m o d o de v i d a e n u n o de los más d i f u n d i d o s mundiaimen-
te, y l o h a i d o a r r a i g a n d o e n l a m e n t a l i d a d de crecientes g r u p o s e n
otros países. E n ío referente a las formas de recreo, e l sociólogo francés
j o í í r e D u m a z e d i e r h a escrito:

C o n el prodigioso desarrollo de las comunicaciones el planeta se ha

reducido mucho. Los modelos culturales se trasmiten de un lado a otro
del mundo. Particularmente aquellos que conciernen a las formas de
recreo son cada vez menos determinados por la experiencia del medio
local y cada vez más por ios mensajes enviados por la civilización que
aparece corno la más poderosa, rica y prestigiosa. E n Estados Unidos está
ei polo de propagación de una civilización de tendencia universal, una
tele-civilización. Desde ahora u n peligroso mimetismo social puede ha-
cer que cada país repita hoy, o en lo futuro, ios beneficios y defectos del
recreo al estilo norteamericano.*

M u c h o s países agregan a su d e p e n d e n c i a económica, e i estar expuestos

a esos constantes mensajes q u e suelen i r d e s t r u y e n d o su p r o p i a c u l t u -
r a , s i r v i e n d o e n ú l t i m a i n s t a n c i a a l o b j e t i v o político d e l país q u e v a
i m p o n i e n d o sus formas de v i d a .
C u a n d o u n país tiene sus agencias noticiosas conectadas c o n las n o r -
teamericanas, recibe información tamizada e interpretada por aquéllas.
C u a n d o l a m a y o r parte de películas q u e se e x h i b e n e n ese país provie-
n e n de Estados U n i d o s , e l p ú b l i c o p u e d e r e c i b i r u n a i m a g e n de simpatía
o d e aversión e v e n t u a l m e n t e conectada c o n objetivos políticos a través
de ese medio de propaganda. S i l a m a y o r p a r t e de los programas tele-
visados q u e p e n e t r a n e n ios hogares son n o r t e a m e r i c a n o s y a ú n más, si
s o n r e c i b i d o s directamente, a y u d a n inconmensurablemente a transfor-
m a r las mentes y a l o g r a r q u e se i m i t e n sus formas de v i d a . C u a n d o l a
música, las lecturas, l a r a d i o y los p r o d u c t o s de c o n s u m o c o t i d i a n o tie-
n e n caracteres n o r t e a m e r i c a n o s , l a p o b l a c i ó n e m p i e z a a identificarse
c o n los sistemas de v i d a de Estados U n i d o s ; c u a n d o u n turista e n t r a e n
contacto c o n l a p o b l a c i ó n l o c a l , p r o d u c e u n efecto de demostración
d i r e c t o acerca de las formas de v i d a de d o n d e p r o v i e n e . -Cuando el t u -
r i s m o de u n país está c o n s t i t u i d o e n u n 86 % p o r n o r t e a m e r i c a n o s , los
servicios se c o n d i c i o n a n a sus r e q u e r i m i e n t o s , las artesanías se transfor-
m a n según sus gustos y l a v i d a de los p o b l a d o s q u e favorecen se trans-
f o r m a e n sus aspectos positivos y negativos. N o h a y que esforzarse

29 Dumazedier, o p . c i t . , p. 239.
86 OCTAVIO MORENO TOSCANO F I XII-I

m u c h o p a r a darse c u e n t a de q u e l a situación antes descrita corresponde

a M é x i c o , pero e l m i s m o f e n ó m e n o es m u n d i a l e n m a y o r o m e n o r
grado.
L e r n e r h a estudiado l a atracción q u e e n c u a l q u i e r parte d e l m u n d o
siente e l h o m b r e c o m ú n p o r los automóviles y q u e l a m u j e r m u e s t r a
por las cocinas n o r t e a m e r i c a n a s . E n F r a n c i a y A l e m a n i a h a a p a r e c i d o
l a r a n c h o m a n í a q u e es u n a m o d a l i d a d de v a c a c i o n r e n campos q u e
s i m u l a n u n r a n c h o d e l viejo oeste n o r t e a m e r i c a n o , d o n d e todos d e b e n
vestirse de a c u e r d o c o n las modas de l a época y u n a de las mayores
diversiones es batirse a d u e l o c o n disparos de salva. E n F r a n c i a h a n
p r o l i f e r a d o los " d r u g s t o r e s " y se h a b l a c o n entusiasmo de la construc-
ción de viaductos y de carreteras t i p o n o r t e a m e r i c a n o . P a r a hacer j u e g o
con las carreteras, Jacques B o r e l h a establecido u n sistema restauran-
tero y hotelero c o p i a d o de los sistemas norteamericanos de hoteles de
carretera. E n u n i n t e n t o d e c o n t r o l a r esa penetración, e l G e n e r a l D e
GaTille creó e n 1965 u n comité p a r a l a p u r e z a y defensa d e l i d i o m a
francés, el c u a l y a presentaba demasiados m o d i s m o s ingleses. 30

I n i c i a t i v a s semejantes h a n a p a r e c i d o en distintos países p e r o e n ge-

n e r a l s i n éxito, pues n o puede evitarse, y menos e n nuestros días, q u e
las culturas se mezclen y el t u r i s m o es u n o de los p r i n c i p a l e s vehículos
de esa mezcla. A l parecer, e n esa mezcla c u l t u r a l está el génesis de u n a
c u l t u r a u n i v e r s a l e n l a c u a l q u e d a r á n integrados los rasgos más sobre-
salientes de las diversas c u l t u r a s nacionales. N o e n v a n o h a d i c h o
M o r g h e n t h a u q u e e n u n m u n d o d o n d e las naciones c o m p i t e n y se opo-
nen unas a otras e n su l u c h a p o r l a p r e p o n d e r a n c i a , las políticas exte-
riores de todas las naciones p a r a q u e éstas p u e d a n s o b r e v i v i r , d e b e n
proteger su i d e n t i d a d física, política y, sobre todo, c u l t u r a l frente a l a
invasión de otra p o t e n c i a . 31
E l l o convierte a l a difusión c u l t u r a l en u n
i m p o r t a n t e i n s t r u m e n t o de política e x t e r i o r y e n e l m e d i o de defensa
más i m p o r t a n t e c o n q u e c u e n t a n los países débiles p a r a m a n t e n e r su
i d e n t i d a d . L a n u e v a c o m p l e j i d a d d e l m u n d o les i m p o n e l a obligación
de defender s u c u l t u r a y d i f u n d i r l a p a r a q u e prevalezca e n m e d i o de
ese c ú m u l o u n i v e r s a l de c u l t u r a s q u e se gesta. L a c u l t u r a de u n país
a n t i g u o suele ser más resistente q u e l a de u n país n u e v o . L a c u l t u r a
g r i e g a conquistó a R o m a a u n q u e R o m a d o m i n a r a a G r e c i a . E n l a l u -
cha c o n t e m p o r á n e a p o r e l poder, d o n d e Estados U n i d o s aparece c o m o
la fuerza d o m i n a n t e , e l r e f o r z a m i e n t o de l a c u l t u r a n a c i o n a l d e cada
país, su e x h i b i c i ó n y difusión a través d e l t u r i s m o v s u f o m e n t o suele
f o r m a r parte de sus políticas exteriores. D i c e el sociólogo británico R o y
M c M u l l e n que

...el sostén oficial a las artes se ve como de interés público dentro de

u n país y como de interés nacional en el exterior. . . E l arte, en tanto
que atrae turistas, es u n elemento importante en las balanzas de pagos

30 Max Lerner, L o s E s t a d o s U n i d o s c o m o civilización, Buenos Aires, Compañía

General Fabril Editora, 1961, 3 vols.
si Hans J. Mergenthau, o p . c i t .
J U L — S E P 71 E L TURISMO COMO FACTOR POLÍTICO 87

de muchos países. Es usado notoriamente por los r e g í m e n e s totalitarios,

pero en mayor o menor grado en cualquier parte como un instrumento
de doctrina o de imperialismo según sea el caso. 32

E l l o es c i e r t o , a u n q u e más o menos toda clase de regímenes l o u t i l i z a n

l l e g a n d o a veces a lo q u e en política i n t e r n a c i o n a l se l l a m a p o l í t i c a d e l
e n g a ñ o . E n algunos países se crea prestigio sobre apariencias y es h a c i a
esas apariencias h a c i a d o n d e se d i r i g e l a atención de los turistas. Se
s u e l e n o l v i d a r o negar p r o b l e m a s permanentes e n aras de l a salvación
del prestigio n a c i o n a l y se c o n d e n a a los autores de estudios o de pelícu-
las que p u e d a n d e s t r u i r esas imágenes de a r t i f i c i o . T a r d e o t e m p r a n o
estas políticas fracasan p o r q u e n o existen barreras q u e i m p i d a n el cono-
c i m i e n t o r e a l de los países. D e l m i s m o m o d o fracasa e l a i s l a c i o n i s m o ,
pues n i las ondas herzianas, n i las imágenes televisadas, n i el i m p a c t o
de los turistas puede medirse o controlarse. L a universalización de l a
vida ha i n i c i a d o la decadencia del nacionalismo artificioso. E l turismo,
u n i d o a los demás medios de comunicación, c o l a b o r a activamente en ese
proceso.
E l p r o b l e m a q u e a f r o n t a n en este sentido los países más débiles es
q u e l a universalización de v i d a se r e a l i z a p r i n c i p a l m e n t e bajo l a hege-
m o n í a y el estilo de Estados U n i d o s . Ese país, gracias a su m o v i l i d a d
t r a d i c i o n a l , a su c a p a c i d a d técnica y o r g a n i z a t i v a y a l a g r a n r i q u e z a
alcanzada sobre todo desde el ú l t i m o tercio d e l siglo x i x , h a llegado a
i m p o n e r e n e l m u n d o m u c h a s de sus técnicas y formas usuales de
v i d a . C o n e l t u r i s m o se h a a y u d a d o a fortalecer su poderío, pues l o
ha usado c o m o a y u d a e x t e r i o r y c o m o v e h í c u l o de p r o p a g a n d a . A d e -
más, en los últimos años, se h a c o n v e r t i d o , aparte de ser u n país emisor
de turistas, e n u n país receptor y u n o de los mayores competidores en el
mercado turístico i n t e r n a c i o n a l , u t i l i z a n d o a l t u r i s m o , d o b l e m e n t e c o m o
m e d i o de acrecentar su g r a n p o d e r económico.

IMPERIALISMO TURÍSTICO 3 3

L a c o m p l e j i d a d d e l m u n d o en los últimos años h a hecho p r o l i f e r a r

las empresas m u l t i n a c i o n a l e s y h a presenciado sus tendencias a l a fusión
de unas c o n otras. E l l o h a hecho que el t u r i s m o de l a r g a d i s t a n c i a se
c o n v i e r t a e n u n m e r c a d o c a u t i v o de los grandes sistemas c o m p l e m e n -
tarios, q u e h a n t e n d i d o sus tentáculos p o r todos los países que p e r m i t e n
la c o n c u r r e n c i a d e l c a p i t a l e x t e r i o r e n sus economías. L o s sistemas
c o m p l e m e n t a r i o s h a n l o g r a d o a c u m u l a r u n p o d e r s i n precedente en ma-
nos de entidades p r i v a d a s . M u c h a s de las grandes corporaciones m u l t i -
nacionales s u e l e n ser más fuertes y c o n t a r c o n mejores técnicas, c a p i t a l
y p e r s o n a l especializado q u e algunos países soberanos. Estas compañías,
por l o tanto, s u e l e n ingresar en los países débiles c o m o superestructuras

32 Roy McMullen, A r t , c u l t u r e a n d a l i e n a t i o n , Nueva York, Meutor Books, 1969,

PP- 32-33¬
33 Gerhard Herm, América Conquista Europa. Barcelona, Noguer, 1966, p. 332.
I
Sii OCTAVIO MORENO TOSCANO Fi Xli-»
más allá d e l p o d e r n a c i o n a l . E n t a n t o q u e se s o m e t e n a las leyes d e l
p a í s e n q u e o p e r a n , e m p l e a n p e r s o n a l n a c i o n a l y Hasta se a s o c i a n c o n
capitales locales, a y u d a n a s u d e s a r r o l l o y b e n e f i c i a n a esas n a c i o n e s a
c o r t o p l a z o ; p e r o se establece u n a r e l a c i ó n de d e p e n d e n c i a y s u p o d e r í o
e c o n ó m i c o se c o n v i e r t e e n u n a t u e r z a de presión.
- E n ios ú l t i m o s años eí n e g o c i o turístico i n t e r n a c i o n a l h a t e n d i d o a
cartelizarse en grandes sistemas internacionales controlados principal-
mente por conglomerados norteamericanos. 34

L a s razones de estas c o n s o l i d a c i o n e s están e n l a f a c i l i d a d c o n q u e es

p o s i b l e o b t e n e r e i c o n t r o l d e las empresas m e d i a n t e u n a participación
m i n o r i t a r i a d e su c a p i t a l y e n e i h e c n o d e q u e se c o m p l e m e n t a n u n a s
con otras p a g á n d o s e s e r v i c i o s y c o m i s i o n e s y c o n j u g a n d o su capacidad
p r o m o c i o n a l en beneficio común. E s u n h e c h o q u e las l í n e a s aereas, l a
r e n t a d e a u t o m ó v i l e s , las tarjetas de c r é d i t o y ios hoteles, s o n u t i l i z a d o s
por ios turistas y d e j a n b e n e u c i o s p o r separado. También es u n h e c h o
q u e Estados U n i d o s , tradicionalmente d e f i c i t a r i o e n s u c u e n t a de via-
j e r o s , deesa r e c u p e r a r a l m e n o s u n a p a r t e d e l d ó l a r v i a j e r o y q u e los
sistemas i n t e r n a c i o n a l e s le s i r v e n e n ese p r o p ó s i t o . Por último, y no
por e l l o m e n o s i m p o r t a n t e , ios g r a n d e s sistemas p u e d e n s e r v i r m á s fá-
c i l m e n t e c o m o i n s t r u m e n t o s de p r e s i ó n .
A s í c o m o P a n A m e r i c a n , Eastern y H i l t o n t i e n e n s u h i s t o r i a p o i í t i -

S i T r a s e l ejemplo P a n A m e r i c a n - I n t e r c o n t i n e i u a l , H i i t o n se unió a Trans W o r l d

Airways y U n i t e d A i r l i n e s coa Western International Hotels. A m e r i c a n A i r l i n e s
controla los sistemas hoteleros í i a g s h i p y Skai Chef y l a línea T r a n s Caribbean. L a
T a r j e t a de Crédito D m e r s está u n i d a a i servicio de viajes Fugazy, u n o de los m a -
yores del m u n d o e intento fusionarse con el Chase M a n h a t t h a n Bank, desistiendo
ante l a amenaza de u n proceso antitrusl. Carte Blanche p o r su parte sí p u d o a n u n -
ciar su fusión a l First National C i t y B a n k y luego apareció como apéndice d e l C o n -
glomerado A V C O . American Express está unida a Wells Fargo, tiene u n sistema
bancario, turístico y de exportación alrededor d e i m u n d o y h a a d q u i r i d o e l control
del Club Mediterráneo Francés. L a alquiladora de autos H e r t z , depende de R a d i o
C o r p o r a t i o n of A m e r i c a y iiuüget i c hace üe Transamerica C o r p o r a t i o n que
también maneja T r a n s Internacional A i r l i n e s y h a invadido otros aspectos dei
recreo con su dominio del sistema cinematográfico U n i t e d Artists. T r a n s a m c r i -
ca a su vez es dependiente d e l G r u p o G i a n n i n i , poseedor d e l B a n k o£ A m e r i c a
y e l sistema de crédito B a n k a m e r i c a r d . N a t i o n a l , también a l q u i l a d o r a de autos, h a
pasado a formar parte d e l conglomerado L i n g Temco V o u g h t e l cual también con-
t r o l a e l sistema aéreo surgido de l a fusión de Braniff y Panagra y l a f i r m a de i m -
plementos deportivos W i l s o n . L i n g T e m c o V o u g h t fue a su vez absorbido p o r u n
sistema mayor l l a m a d o Greatamerica. L a s líneas aéreas N o r t h East y N o r t h West se
u n i e r o n en u n solo sistema y P a n A m e r i c a n tuvo u n frustrado intento de fusión
con Resorts I n t e r n a t i o n a l que posee grandes intereses en las Bahamas. International
Telephone a n d T e i e g r a p h , posiblemente el mayor sistema turístico actualmente, ma-
neja l a arrendadora de automóviles A v i s , l a A i r p o r t P a r k i n g C o . las cadenas H o t e -
leras Sheraton y H o l i d a y I n n , q u e a su vez mantienen interés dominante en l a L í r e a
de autobuses C o n t i n e n t a l Xrailwav*! v a ú ^ e>nD a a * tesan a. I ^.r^es de \ i t x i c o A i
n rpt 1

momento de redactar estas líneas "(octubre de 1970), se a n u n c i a l a cGix*T3i~a de ^a línea

aér^a C a x í b b e T i A.tlantic ÍCaribair') p o r ' Eastern A T M r e s a - e de e-e m o d - l a u - ' A ;
rutas a ios ountos « * - i n r o o r t a V e s d e l C a r i b e P o r los' „Tsn-s d%< -o ™ r ¡71
f-,siñn rV J U e - n v ' ^ r r r r L - S H i n „ „ , . „ d „ r ¡ *'•'a " °
ri , /

monopolí-tico de la operación q
carácter
J U L - S E P 71 E L TURISMO C O M O FACTOR POLÍTICO 89

ca, I n t e r n a t i o n a l T e l e p h o n e a n d T e l e e r a p h también posee la suya.3» E n

1961 I n g l a t e r r a concluyó con C h i n a " R o j a u n tratado c o m e r c i a l me-
d i a n t e el c u a l vendía a l g o b i e r n o de M a o seis aviones de pasajeros Vis¬
c o u n t . E l l o i b a en c o n t r a d e l interés de Estados U n i d o s y p o r eso R u s k
l l a m ó a M c M i l l a n y le h i z o saber su deseo de que n o c u m p l i e r a con el
trato ya que ello p o d í a afectar las relaciones entre sus países. M c M i -
l l a n hizo caso omiso de l a sueerencia v dispuso el c u m p l i m i e n t o d e l
tratado. R u s k se dirigió entonces a I T T l a ' c u a l c o n t r o l a b a l a B r i t i s h
S t a n d a r d T e l e p h o n e s que f a b r i c a b a el e q u i p o de r a d i o necesario p a r a
e q u i p a r los aviones. M u y p r o n t o , l a B r i t i s h " S t a n d a r d h i z o saber al P r i -
m e r M i n i s t r o su negativa p a r a e q u i p a r esos aviones. H u b o entonces l a
p o s i b i l i d a d de que "otra empresa h i c i e r a el trabajo e I n g l a t e r r a p u d o
salvar s u t r a t a d o c o m e r c i a l . ' T i e m p o después se desató u n a fiebre de
adquisiciones norteamericanas en E u r o p a . Empresas electrónicas, auto-
motrices y m a n u f a c t u r e r a s de todo t i p o f u e r o n ' c a y e n d o bajo el c o n t r o l
de los sistemas i n t e r n a c i o n a l e s causando notables fricciones entre los
gobiernos europeos y el n o r t e a m e r i c a n o y p r o v o c a n d o u n a reacción de
fusiones intereuropeas a f i n de enfrentar el p o d e r técnico y c o m e r c i a l
n o r t e a m e r i c a n o . I g u a l situación, pero sin anarente resnuesta, se d i o en
A s i a y e n A m é r i c a L a t i n a d o n d e l a extranieiización de empresas es una
n o t i c i a c o t i d i a n a . E n el caso d e l t u r i s m o esa penetración se h a acelera-
d o a l g r a d o de crear d e p e n d e n c i a en m u c h o s países. L a dependencia
del t u r i s m o crea t a m b i é n u n a d e p e n d e n c i a política y f a c i l i t a a Estados
U n i d o s l a m a n e r a de p r e s i o n a r aúneme ello aparentemente n o suceda.
I m a g i n e m o s l a situación hipotética de u n país que ñor c u a l q u i e r
m o t i v o se vea en c o n f l i c t o c o n Estados U n i d o s , "si es u n país altamente
d e p e n d i e n t e d e l t u r i s m o y l a g r a n mayoría de los turistas "que l o v i s i t a n
son norteamericanos, y si se h a dejado que los sistemas i n t e r n a c i o n a l e s
le d i r i j a n el m e r c a d o turístico, puede ser más v u l n e r a b l e que otro país
q u e p u d i e r a sostenerse sin turistas. Si el Secretario de E s t a d o r e p i t i e r a
su l l a m a d o I T T s u g i r i e n d o q u e se desvíe a las c o m e n t e s de turistas
fuera de d e t e r m i n a d o país, l a empresa podría u t i l i z a r todos sus medios
p r o m o c i o n a l e s p a r a d i s u a d i r a l p ú b l i c o ' de v i a j a r h a c i a ese país y con-
vencerlo, en c a m b i o , de i r al otro d o n d e t a m b i é n tiene instalaciones.
Las pérdidas q u e sufriera en el p r i m e r país ?1 decrecer l t u r i s m o se e

recuperarían e n parte e n e l otro, y además p o d r í a n ser deducibles de

impuestos d e n t r o ' de Estados U n i d o = p o r lo eme actuar de acuerdo con
el D e p a r t a m e n t o de E s t a d o n o les causaría n i n g ú n d a ñ o a esas corpo-
raciones U n a recomendación semejante a P a n A m e r i c a n H ü r o n C.rcm
a m e r i c a V r a n s a m é r i c a W x c o etc para que sus sistemas i n t e r n a c i o n a "
les favorezcan o s i n d i q u e n a d e t e r m i n a d o i W s c o m b i n a d a t a l vez con
una c a m p a ñ a de prensa s i m u l a d a b a ^ d a c a r a V u e ^ r o r t o el m e r c a d o
turístico n o r t e a m e r i c a n o ' e s t u v i e r a predispuesto en c o n t r a d H naís víc
i n i T ^ l a p ™

turística así d e b i l i t a d a , le causaría p r o b l e m a s internos L o s dirigentes

35 D o u b l e d a y E n c i c l o p e d i a of W o r l d T r a v e l , Nueva York, Doubleday & Co. 1964.

 OCTAVIO MORENO TOSCANO F I XII-1

nacionales tendrían q u e reconocer su error o a f r o n t a r l a b a n c a r r o t a

i n t e r n a c i o n a l . E n ese caso, m u y p r o b a b l e m e n t e se verían o b l i g a d o s a
p r o n u n c i a r grandes discursos sobre l a f r a t e r n i d a d que f o m e n t a el turis-
m o e invitarían a hacerlo v o l v e r a su país, t r a t a n d o de salvar el p r o p i o
p r e s t i g i o de c u a l q u i e r m o d o . E l t u r i s m o , u t i l i z a d o como a r m a política,
les obligaría a e l l o .
L a p o s i b i l i d a d de u t i l i z a r el t u r i s m o como i n s t r u m e n t o de presión
se hace más factible a m e d i d a q u e a u m e n t a l a c o m p e t e n c i a entre los
países p o r r e c i b i r corrientes de viajeros y beneficiarse c o n u n a sólida
i n d u s t r i a turística. Así se ofrecen facilidades a l a inversión e i n c e n t i v o s
q u e r e p e r c u t e n en el acrecentamiento d e l poder de los sistemas m u l t i -
nacionales. Este p o d e r p u e d e a su vez a d m i n i s t r a r s e y las inversiones
realizarse de acuerdo c o n criterios políticos, c o n s i d e r a n d o p o r ejemplo
las ventajas q u e cierta inversión puede d a r a l a s e g u r i d a d de Estados
U n i d o s . E l Pacífico y el C a r i b e , por ejemplo, se v e n favorecidos p o r
las inversiones n o r t e a m e r i c a n a s sobre todo en aquellas zonas de d o m i -
n i o estratégico. L l e n a r de turistas l a M i c r o n e s i a , l u g a r hasta 1963 veda-
d o a los viajeros p o r ser u n a i m p o r t a n t e base m i l i t a r , puede m u y b i e n
3 0

obedecer a l deseo de a r r a i g a r ahí el m o d o de v i d a n o r t e a m e r i c a n o , a f i n

de que c u a n d o en 1972 u n r e f e r é n d u m d e c i d a el s t a t u s f u t u r o d e l ar-
chipiélago, los habitantes v o t e n p o r u n a a n e x i ó n a l a U n i ó n A m e r i c a -
na. 3 7
Se busca a s i m i s m o , q u e Samoa sea p o b l a d a p o r pensionados; las
inversiones turísticas se c o m b i n a n c o n l a edificación de fábricas en F i -
l i p i n a s y H o n g K o n g y a ú n se piensa ya en las playas de V i e t n a m c o m o
u n f u t u r o l u g a r de recreo.
E n el C a r i b e , el t u r i s m o n o r t e a m e r i c a n o h a c o n d i c i o n a d o l a prospe-
r i d a d turística de las Islas B a h a m a s y de J a m a i c a cuyas economías pa-
recen desligarse de I n g l a t e r r a , su a n t i g u a m e t r ó p o l i , h a c i a u n a n u e v a
d e p e n d e n c i a de Estados U n i d o s . E n P u e r t o R i c o , y a d o m i n a d o econó-
m i c a m e n t e , l a i n f l u e n c i a d e l t u r i s m o parece ser u n factor d e t e r m i n a n t e
e n el c r e c i m i e n t o de l a c o r r i e n t e a n e x i o n i s t a y e n l a declinación d e l
nacionalismo. 38
L a p e q u e ñ a A n g u i l l a c u a n d o se distanció de I n g l a t e r r a
p i d i ó su a n e x i ó n a Estados U n i d o s , t a l vez c o n el f i n de verse favorecida
p o r inversiones turísticas semejantes a las q u e p r o l i f e r a n e n sus veci-
nas Islas V í r g e n e s y A n t i g u a d
A p a r t e de estas ventajas, las zonas d e l Pacífico y d e l C a r i b e ofrecen
l a p o s i b i l i d a d de c a n a l i z a r mayores volúmenes d e l m e r c a d o h a c i a zonas
e c o n ó m i c a m e n t e c o n t r o l a d a s y d o n d e el dólar viajero, a pesar de ser
gastado e n ambientes d i s t i n t o s a l n o r t e a m e r i c a n o , n o a b a n d o n a de hecho
su economía de o r i g e n . E l t u r i s m o c o l a b o r a en e l aspecto c u l t u r a l a
c o n s o l i d a r su p o d e r í o en esas áreas y le p e r m i t e n gozar de c i e r t a auto-
suficiencia. T a l vez p o r e l l o las inversiones e n esas zonas h a n t e n d i d o
a acrecentarse y e l f l u j o de viajeros h a c i a ellas a crecer m u y rápidamen-

36 T i m e , noviembre 3, 1967.
37 I b i d . , agosto 9, 1967.
38 I b i d . , mayo i ? , 1967.
39 I b i d . , abril 7, 1967 y julio 12, 1967.
juL-SEP 71 E L TURISMO OOMO FACTOR POLÍTICO 91

te, frente a l m o d e r a d o c r e c i m i e n t o e n otras zonas t r a d i c i o n a l m e n t e re

ceptoras, c o m o M é x i c o .
N o obstante, los sistemas i n t e r n a c i o n a l e s también h a n p e n e t r a d o a
M é x i c o y c o n a y u d a de ellos S u d a m é r i c a también h a ingresado a l a c o m -
p e t e n c i a turística. P o r su parte, E u r o p a sigue l u c h a n d o p o r m a n t e n e r
su sitio p r e p o n d e r a n t e ; y t a m b i é n , en m a y o r o m e n o r grado, h a acep-
t a d o la penetración de los grandes sistemas m u l t i n a c i o n a l e s . A u n los
países socialistas se h a n asociado c o n ellos en algunos casos p a r a fomen-
tar el t u r i s m o , pues éste es u n a fuente de divisas l i b r e s y necesarias p a r a
c o m e r c i a r c o n O c c i d e n t e . D e m o d o i n t a n g i b l e se h a establecido u n a
d i n á m i c a de i m p e r i a l i s m o turístico en el q u e Estados U n i d o s y su polí-
t i c a h a n s a l i d o beneficiados. E n Y u g o s l a v i a , i m p o r t a n t e s reformas legis-
lativas p e r m i t e n l a c o n c u r r e n c i a de capitales extranjeros a l 5 0 % c o n
garantía c o n t r a e x p r o p i a c i ó n . F u n c i o n a n restaurantes y casinos opera-
dos por extranjeros y se e x p l o t a n licencias y patentes n o r t e a m e r i c a n a s .
E n R u m a n i a se r e a l i z a n grandes proyectos turísticos c o n l a m i r a de
atraer el m e r c a d o m e d i o e u r o p e o y se e d i f i c a u n g r a n h o t e l de p a r t i -
cipación n o r t e a m e r i c a n a e n e l centro de Bucarest. E n B u d a p e s t el
H o t e l I n t e r c o n t i n e n t a l preside el auge turístico de H u n g r í a , y l a m i s m a
U n i ó n Soviética, a pesar de las críticas lanzadas c o n t r a sus vecinos p o r
sus tendencias aburguesantes, h a visto t a m b i é n l a necesidad d e atender
c o n esmero a l a creciente c o r r i e n t e de visitantes que recibe: se ofrecen
descuentos, se f a c i l i t a n las visas, p r o l i f e r a n restaurantes y cafés i m i t a d o s
de los " a go g o " occidentales. E l t u r i s m o le h a presentado t a m b i é n el
p r o b l e m a d e l efecto de demostración y h a creado, especialmente entre su
p o b l a c i ó n j o v e n , u n deseo de c o n s u m o a los niveles occidentales. A l
parecer, t a m b i é n allí se d e b i l i t a l a o r t o d o x i a c o n el i m p a c t o demostra-
t i v o de los turistas. M u v p o r fuera d e l f o r m a l i s m o de l a d i p l o m a c i a y
de l a p r o p a g a n d a c o n v e n c i o n a l , el contacto d i r e c t o de los turistas occi-
dentales c o n los h a b i t a n t e s de l a U R S S l l e v a a cabo c o t i d i a n a m e n t e u n
e n c u e n t r o pacífico de los sistemas y de los modos de v i d a . E l e x t r a n j e r o
a d m i r a las realizaciones d e l r é g i m e n soviético, el c i u d a d a n o de l a U R S S
tiene c u r i o s i d a d p o r conocer O c c i d e n t e y a d m i r a sus bienes de c o n s u m o
s u p e r f l u o . E n ese contacto, se crea u n a n u e v a visión de ambos bandos
q u e puede c o n d u c i r a l a comprensión y a l a reducción de tensiones, o
b i e n a u n a c r e c e n t a m i e n t o d e ' l a r i v a l i d a d . Ese contacto, expresión d e l
t u r i s m o de nuestros días, n o sólo en esos países sino e n todo el m u n d o ,
p u e d e llegar a ser el factor c o n d i c i o n a n t e e n l a r e d u c c i ó n de tensiones
v los turistas p u e d e n ' l e e á r a ser e l g r u ñ o h u m a n o q u e se encareue de
l o g r a r l a c o n f r a t e r n i d a d E n ese sentido, el t u r i s m o es t a m b i é n u n fac-
tor a tomarse e n cuenta en el estudio v la práctica de la política nació
y la. í IILUW p u n i d a

nal e internacional

¿ H A C I A L A CIVILIZACIÓN TURÍSTICA?

N u e s t r o m u n d o c o n t e m p o r á n e o , t a n t r a n s f o r m a d o e n los últimos de-

cenios, h a visto s u r g i r s o l u c i o n e s a los antiguos p r o b l e m a s y a su vez
92 OCTAVIO MORENO TOSCANO F I XII-I

sufre p r o b l e m a s nuevos. E n sólo c i n c u e n t a años las ciudades a l c a n z a r o n

e l m á x i m o de aglomeración. L o s transportes y las c o m u n i c a c i o n e s bo-
r r a r o n prácticamente las fronteras y distancias. E l l o r e s u l t a e n mejores
servicios p a r a m a y o r n ú m e r o de seres h u m a n o s , e n facilidades p a r a l a
formación de r i a u e z a e i n n u m e r a b l e s ventadas que d e i a n c o m o simples
leyendas los p r o b l e m a s c o t i d i a n o s d e l pasado. E n t r e esas m u c h a s venta-
jas el t u r i s m o descuella c o m o u n f e n ó m e n o característico de n u e s t r o
t i e m p o . P e r o a l a vez h a n s u r g i d o n r o b l e m a s nuevos derivados d e l p r o -
greso. L a aglomeración, el m a a u i ñ i s m o , l a despersonalización p r o d u -
c i d a p o r l a v i d a u r b a n a y sus concomitantes de s a l u d física y m e n t a l . L a
destrucción de recursos 'naturales v l a c o n t a m i n a c i ó n , l a alteración a
niveles alarmantes d e l e q u i l i b r i o ecológico, el a c e n t u a m i e n t o d e l abismo
entre las sociedades t r a d i c i o n a l e s y m o d e r n a s . L a n u e v a e s t r u c t u r a
económica d e l m u n d o v el n u e v o balance de c e d e r . E l d e s e q u i l i b r i o
entre la técnica y e l h u m a n i s m o . E l i n c o m p r e n s i b l e contraste entre l a
o p u l e n c i a y l a paz y l a m i s e r i a y l a guerra, y'tantos otros p r o b l e m a s nue-
vos q u e p o d e m o s conocer gracias a ' l o s m i s m o s avances alcanzados. E l
m u n d o n o p u e d e detenerse allí sólo p o r q u e l o l o g r a d o h a costado es-
fuerzos v h a sido útil. T i e n e ave encarar "su n u e v a c o r n o l e i i d a d y a p l i -
car criterios d i s t i n t o s a los q u e se a p l i c a r o n apenas hace unos cuantos
lustros. M u y de nuestros días es l a t e n d e n c i a a rebelarse c o n t r a l a so-
c i e d a d i n d u s t r i a l . C i u d a d e s q u e se o p o n e n a la construcción de auto-
pistas, gruoos q u e c l a m a n c o n t r a la destrucción de l a flora v l a f a u n a ,
l a contaminación y l a f e a l d a d a m b i e n t a l p r o d u c i d a p o r el industrialis¬
m o ; pjupos q u e b u s c a n r e t o r n a r a l a n a t u r a l e z a , a l p r i m i t i v i s m o y a
l a v i d a tranauila d e l c a m o o antes o u e h ^ e s a r a l maquinaria buro-
a

crática d e las c o r p o r a c i o n e s o el Estado- c o m e n t e s de jóvenes q u e

a b a n d o n a n sus países y hogares p a r a afiliarse a organizaciones c o m o e l
c u e r p o de p a z , ' q u e les p e r m i t a n hacer algo ú t i l " p o gente de otros
r

lugares v e n c o n t r a r i d e n t i d a d - corrientes de ióvenes q u e a b a n d o n a n la

o p u l e n c i a p a r a l l e n a r las calles de San F r a n c i s c o v e m p r e n d e n i n m e n -
sos recorridos p o r otros lugares, están h a c i e n d o aparecer u n a visión d e l
m u n d o m u y d i s t i n t a a l a ' d e los estadistas t r a d i c i o n a l e s
A h o r a v a l e ' menos q u e u n naís este c o m p r o m e t i d o en su p r e s t i g i o m i -
l i t a r q u e l a existencia de l a V a l e menos la. r i q u e z a cine l a bús-
q u e d a de l a f e l i c i d a d , menos l a c o m o d i d a d q u e el t r á b a l o ' i n d i v i d u a l
y q u e l a creación artística.
E n estos m o v i m i e n t o s g e n e r a l m e n t e tomados c o m o manifestaciones
aisladas y a u n i r r a c i o n a l e s , se está m o l d e a n d o l a visión d e l m u n d o y su
f u t u r o c o n q u e los jóvenes actuales se convertirán en estadistas. H a y
a l g o q u e a n d a m a l v e n crisis e n los concentos nolf ticos, e n los avances
técnicos y e n el a p r o v e c h a m i e n t o de l a ' r i q u e z a . A l g o q u e n o v a
acorde c o n u n a civilización q u e h a alcanzado l a l u n a v a ú n tiene con-
flictos entre sí, atraso, m i s e r i a y guerras. Este c u a d r o m u c h a s veces
d e s a l i e n t a al ser h u m a n o n o r a u e "cuando q u e d a n ñocos año? d * ro-
zar l a v i d a , " h a b r á q u e p e l e a r o burooratizarse,' raando l o s " ¿ r i g e n t e s
a quienes se resoeta. y emienes
se cree b u s c a b a n l a m a n e r a p a r a
JUL-SEP 71 E L TURISMO C O M O FACTOR POLÍTICO 93

m u n d o nuevo son eliminados, cuando los movimientos de protesta aca-

ban en emboscadas sangrientas, o aun cuando la denuncia de problemas
o la inconformidad son vistas con indulgencia más que comprensión.
Éstos son problemas que atacan a todas las sociedades porque gracias a
los mismos avances técnicos y la información masiva y estandarizada,
alcanzan todos los rincones de la tierra. Porque el antiguo nacionalismo
se va minando al identificarse grupos parecidos de distintos países.
E n todos los niveles de nuestra civilización se genera la inconfor-
m i d a d y ante la imposibilidad de la transformación inmediata se mul-
tiplica el deseo de evasión. Evadirse, de la ciudad hacia el campo, de
la propia región hacia otra. Escapar de los problemas cotidianos a los
viajes "fantásticos de los alucinógenos, como antes fueron el alcohol y
el juego. H u i r de la participación política ante las manipulaciones a
las que está sujeta. Olvidarse de las restricciones de la uniformidad y la
despersonalización por cualquier medio a su alcance. L a sociedad con-
temporánea con todos sus avances nos está llenando de alienación y de
duda. Es evidente eme con su avance asegura la reducción de horas
de trabajo y posiblemente pronto se transformará en la sociedad del
ocio. Es claro que la automatización ayudará al proceso, que el ingreso
nacional y el per cápita crecen y que hay más universidades, escuelas,
caminos y automóviles que los que nadie pudo soñar a principios de
siglo. Pero por otro lado, el ritmo de la vida se ha alterado con nue-
vas variedades de enfermedades urbanas, existe mayor cultura y curio-
sidad por el mundo y aún hay poca posibilidad de conocerlo. Aparece
u n desequilibrio en la naturaleza, en los conceptos tradicionales, en los
niveles de vida.
L a evasión se convierte en turismo para quienes pueden pagarlo, y
sin embargo es una necesidad de todo ser humano contemporáneo. L a
civilización de! ocio no podría llegar a ser tal si no hay como emplear
el ocio en actividades que satisfagan sanamente al individuo. Cultura,
arte, espectáculos, deporte y todas las actividades de tipo recreativo,
tienen u n trasfondo turístico en tanto que éste es el medio de realizar-
las. Por lo tanto, la civilización del ocio tiene que ser turística y el
turismo debe emplearse para balancear la sociedad contemporánea y
canalizar el creciente deseo de evasión. Las experiencias reales de co-
nocimiento del mundo que el turismo da, pueden sustituir a las expe-
riencias prestadas que el individuo ve a través de los medios masivos
de comunicación Pueden utilizarse D a r á conocer el país v ponderarlo
adecuadamente canalizando positivamente la inconformidad y el deseo
de cambio Pueden servir a los e-upos que requieren de evasión y pro
porcionarla sanamente evitando "a puerta falsa de las Alucinaciones
Pueden finalmente colaborar a H desaparición de fronteras de todo tipo
y a determinar las' políticaT de I Z paks.
D e l mismo modo que han operado los mecanismos antes descritos
en l a política del poder, continuará la fusión de las culturas nacionales
en una cultura de dimensión universal. E n ella quedarán integrados
los elementos más sobresalientes de cada cultura o los que las naciones
94 OCTAVIO MORENO TOSCANO F I XII-I

l o g r e n hacer prevalecer p o r los distintos medios a su alcance. E l l o es

u n proceso i n e v i t a b l e q u e desde las más antiguas c i v i l i z a c i o n e s se p r o -
duce. C u a l q u i e r c u l t u r a n a c i o n a l de nuestros días c u e n t a c o n elemen-
tos heredados de otras e n e l pasado. C u a l q u i e r filosofía política u t i l i z a
e l c o n o c i m i e n t o u n i v e r s a l a l q u e h a n c o n t r i b u i d o nacionales de m u c h o s
países. N o h a y tecnologías exclusivas, n i c u l t u r a s exclusivas y poco a
p o c o van d e j a n d o d e e x i s t i r las instituciones y los héroes exclusivos.
E l t u r i s m o , u n i d o a los demás medios de c o m u n i c a c i ó n , h a acelerado
este proceso en los últimos años. E l d i l e m a entonces, de c u a l q u i e r so-
ciedad, es hacer prevalecer l a m a y o r parte de sus rasgos e n esa c i v i l i z a -
ción u n i v e r s a l que se gesta y q u e hasta a h o r a v a p r i n c i p a l m e n t e mar-
cada p o r los patrones norteamericanos. D i f u n d i r l a c u l t u r a n a c i o n a l ,
r e v i v i r las tradiciones y e l f o l k l o r e , estudiar e l arte p r o p i o y l a h i s t o r i a ,
m a n t e n e r las costumbres y m o d o de v i d a y darlas a conocer e n e l pro-
p i o país y e n el resto d e l m u n d o , es a l a vez defensa frente a l a pene-
tración c u l t u r a l , y difusión, c o n adquisición d e respeto, frente a l resto
d e l m u n d o . E n especial c u a n d o u n país n o c u e n t a c o n medios económi-
cos y de p o d e r suficientes p a r a m a n t e n e r s u i d e n t i d a d , l a c u l t u r a hace
las veces d e a r m a defensiva. L a c u l t u r a n a c i o n a l d i f u n d i d a a m p l i a -
mente, entre otros medios a través d e l t u r i s m o , es e l c a m i n o frente a l
que se e n c u e n t r a n l a m a y o r í a d e los países q u e e n e l l o e m p i e z a n a
c o m p e t i r . U n a política e x t e r i o r c o n c e b i d a s i n política turística e n el
f u t u r o , será algo así c o m o u n barco s i n velas. U n a política turística
q u e i g n o r e los aspectos políticos d e l t u r i s m o será u n a necedad. F r e n t e
a l t u r i s m o en este sentido, sólo puede h a b e r dos actitudes: f a c i l i t a r l o ,
t r a t a n d o de c o n t r o l a r e l c a m b i o social q u e p r o d u c e , d e m o d o q u e sus
beneficios sean e q u i t a t i v o s y se respeten los recursos c u l t u r a l e s c o n q u e
cuenta; o cerrarse a él t r a t a n d o de i m p e d i r e l c o n t a c t o entre seres de
distintos países p a r a e v i t a r e l efecto de demostración y sus consecuencias
de todo t i p o . E n l a n u e v a c o m p l e j i d a d d e l m u n d o e l p r i m e r c a m i n o es
e l q u e i n e v i t a b l e m e n t e t o m a r á n los pueblos. A través de é l , se llegará
a u n m u n d o v e r d a d e r a m e n t e i n t e r r e l a c i o n a d o y se abrirá e l c a m i n o
de la civilización turística. E s a civilización todavía u t ó p i c a e n l a q u e
cada i n d i v i d u o p u e d a gozar a p l e n i t u d de sustento, s a l u d , seguridad,
bienestar y recreo. Q u e integre l a v i d a c o t i d i a n a c o n todos sus avances
a l a n a t u r a l e z a , q u e cree avances técnicos a l a p a r q u e arte, c u l t u r a y
belleza a m b i e n t a l y e n l a c u a l , a través d e l c o n o c i m i e n t o d e todos los
países, los i n d i v i d u o s e l i m i n e n l a desconfianza y l a h o s t i l i d a d . E n e l l a
e l t u r i s m o t a l vez rodee a l a v i d a c o t i d i a n a y ésta sea parte de él y éste
de aquélla,, p e r o e n c u a l q u i e r caso será, u n factor d e t e r m i n a n t e a t o m a r
e n c u e n t a en l a política n a c i o n a l i n t e r n a c i o n a l . S i ello parece utopía
r e c o r d e m o s m í e h a c e m e n o s d e setenta a ñ o s el a v i ó n era u n s u e ñ o míe
c u a n d o L i n l e m h cruzó e A t l á n t i c o hace c u a r e n t a años m u c h o s ' c a l i
fkaron su h a z a ñ f d e heroísmo i n ú t i l y q u e enuestros días los avances
n

e m u i t S i c a n ae t a l m o d o q u ^ a í p í s a r o t r o s antros hemos p e r d W o ía
caridad^e a s o m b r o ^ u l d v i h z a d ó n turística de e s t e t i o ^ v e n a r a
a £ u T n u ^