Está en la página 1de 15

P R O P U E S T A DE U N M O D E L O L E X IC O G R Á F IC O

PARA U N D IC C IO N A R IO H IS T Ó R IC O D E C O L O C A C IO N E S
V E R B O + S U S T A N T IV O ^ 1

P a u l a M a r i o s G arcía
Universidad de Granada

R esu m en

El estudio de las colocaciones en el ámbito español, cuyo auge comienza en la última


década del siglo xx, trajo consigo la necesidad de analizarlas desde diversas disciplinas lin­
güísticas. No obstante, la atención dedicada a estas estructuras en los principales dicciona­
rios sincrónicos y diacrónicos de español, de francés y de inglés es insuficiente. Asimismo,
hasta el momento no existen obras lexicográficas que se ocupen de ellas desde la perspec­
tiva histórica. En este trabajo ofrecemos una propuesta para un diccionario histórico de
colocaciones. Concretamente, nuestro proyecto se circunscribe a aquellas que presentan la
forma verbo + sustantivo en función de objeto directo.

Pa la b r a s c la v e : le x ic o g r a f í a h is t ó r ic a , c o lo c a c io n e s , p r o p u e s t a .

A bstract

Collocations studies started in the last decade of the twentieth century and brought the
analysis of these structures from different linguistic disciplines. However, the attention
devoted to them in the main synchronic and diachronic Spanish, French and English dic­
tionaries is insufficient. Furthermore, so far they do not exist lexicographical works about
collocations from the historical perspective. In this paper we make a historical collocations
dictionary proposal. Specifically, we focused in verb + noun collocations.

K e y w o r d s : h is t o r ic a l le x ic o g r a p h y , c o llo c a t io n s , p r o p o s a l.

1 Este trabajo se inscribe en el Proyecto d e E xcelencia P 09H U M 446 6, (Junta d e A n d a lu cía /


F ondos FEDER).

RHIJi, 9/20134, pp. 159-173.


1. In t r o d u c c ió n 2

El f lo re c im ie n to d e l e s tu d io d e las c o lo c a c io n e s e n el á m b ito d e l esp a­


ñ o l se p r o d u c e a fin ales d e l siglo X X , c o n c r e t a m e n t e d u r a n t e el ú ltim o
d e c e n io . Es a p a r t i r d e ese m o m e n t o c u a n d o a p a r e c e n tra b a jo s c e n tra d o s
e n u n a s e s tru c tu ra s q u e , e n p a la b ra s d e B o sq u e (2004: X X II), c o n stitu y e n
“u n c o n c e p to c o m p le jo , s u m a m e n t e p o lé m ic o , d e lím ite s d ifu s o s ”. Así,
e stas c o m b in a c io n e s léxicas, cu y a in v estig ació n h a d a d o lu g a r a c o n tro v e r­
sias p o r a sp e cto s c o m o su d e f in ic ió n o el e s ta b le c im ie n to d e sus rasgos, se
c o n te m p la n b a jo u n a n u e v a luz y d e s p ie r ta n el in te r é s d e especialistas
re p re s e n ta tiv o s d e d iv erso s e n f o q u e s teó ric o s (M a rto s G a rc ía 2 014).
D e sd e n u e s t r a p e rsp e c tiv a , las c o lo c a c io n e s so n e s tr u c tu r a s in te g ra d a s
p o r d o s c o m p o n e n te s : la b ase , e le g id a v o lu n ta r ia m e n te p o r el h a b la n te , y
el colocativo, s e le c c io n a d o d e m o d o a r b itr a rio p o r la b a se e n f u n c ió n d e
v ín c u lo s se m á n tic o s y, e s p e c ia lm e n te , a t e n d ie n d o a fa c to re s q u e tra sc ie n ­
d e n lo lin g ü ístico . P o r lo q u e r e s p e c ta a sus c a ra c te rístic a s, c o n c r e ta m e n te
e n re la c ió n c o n las c o lo c a c io n e s lé x ic a s 5, d e s ta c a n la a r b itr a r ie d a d e n la
s e le c c ió n del co lo c ativ o (L u q u e y M a n jó n 1997: 17; Z u lu a g a 2001: 71;
A lba-Salas 2006: 4 7 ), la c o m p o s ic io n a lid a d 4 (C ru s e 1986: 40; C u m m in g
1986: 19; H a u s m a n n 1989: 1010; B a h n s 1993: 57; C a ld e r ó n C a m p o s 1994:
81) y la re stric c ió n c o m b in a to r ia (A guilar-A m at 1993; Irs u la 1994: 279;
C o rp a s P asto r 1996: 53; M en d ív il G iró 1991: 717; K oik e 2001: 2 7).
H a b id a c u e n t a d e l b re v e r e c o r r i d o d e l e s tu d io s o b re las c o lo c a c io n e s
e n e sp a ñ o l, d e la fa lta d e r i g o r e n el tr a ta m ie n to le x ic o g rá fic o d e estas e n
las o b ra s g e n e ra le s (M a rto s G a rc ía 2014) y d e la c a re n c ia d e d ic c io n a rio s
h is tó ric o s d e c o lo c a c io n e s , c o n s id e r a m o s la o p o r t u n i d a d d e p r e s e n t a r u n a
p r o p u e s ta p a r a llev ar a c a b o este tip o d e re p e rto rio s .

2. O b je tiv o s

El p ro p ó s ito d e este a r tíc u lo es o f r e c e r u n m o d e lo le x ic o g rá fic o p a ra


u n d ic c io n a rio h is tó ric o d e c o lo c a c io n e s léxicas. C o n el fin d e o f r e c e r u n a
in v estig ació n ac c e sib le p a r a u n tr a b a jo d e estas d im e n s io n e s , es n e c e s a rio

2 Para realizar este trabajo han resultado im prescindibles las valiosas a p ortacion es del Dr. D.
Miguel Calderón Cam pos. D esd e lu ego, los errores que hubiere qued an bajo mi en tera responsabili­
dad.
3 Nuestro objetivo n o son las c o lo ca cio n es gramaticales. Para profundizar en este con cep to , véase
Travalia 2006a, 2006b.
4 Irsula (1994: 277) ha puesto en cu estión esta característica. Hay autores q u e, e n esta línea,
apuntan a la existencia d e colo ca cio n es d eterm in ad as por una lexicalización mayor (Wotjak 1998:
25 8), d o n d e no cabe aludir a la transparencia sem ántica. A lonso Ram os (1994-1995: 24) resuelve este
problem a valiéndose d e la gradación en la com p osicion alid ad. Así, en un co nlinuum d e m en or a mayor
opacidad, distingue comfñnaciones libres, colocaciones y frasemas.
fo c a liz a r n u e s t r a a te n c ió n e n u n a clase c o n c re ta . Así, a t e n d e r e m o s a las
c o lo c a c io n e s léxicas q u e p r e s e n t a n la e s t r u c t u r a v e rb o + sustantivo e n f u n ­
c ió n d e c o m p l e m e n to d ire c to ( e n a d e la n te , v e rb o + su stan tiv o (:D). E n ellas,
la b ase, el n o m b r e , s e le c c io n a u n v e r b o o co lo cativ o a r b itr a r ia m e n te
- c u e s t i ó n e n la q u e p r o f u n d iz a r e m o s e n § 5 .1 -, d e m a n e r a q u e c o n ta m o s
c o n c o m b in a c io n e s d e l tipo: resfriar amistad, concebir enemiga o franquear
favor.

3 . M e t o d o l o g ía y C o r p u s

N u e s tr o e s tu d io s o b re c o lo c a c io n e s v e r b o + sustativorD se b a s a e n u n
c o r p u s d e a p r o x im a d a m e n te s e te c ie n ta s c i n c u e n t a m il p a la b ra s c o n f o r ­
m a d o p o r m a te ria le s d e l R e in o d e G r a n a d a , q u e c o m p r e n d í a las a c tu a le s
p ro v in c ia s d e M álaga, G r a n a d a y A lm e ría , e la b o r a d o s d u r a n te el p e r io d o
d e 1492 a 1833. C o n c r e ta m e n te , la m a y o r p a r te d e los tex to s d e lo s q u e
n o s h e m o s s e rv id o p r o c e d e n d e l Corpus diacrónico del español del Reino de
Granada (CORDEREGRA) ( C a ld e ró n C a m p o s y G a rc ía G o d o y 2 0 1 4 ), c o m ­
p u e s to f u n d a m e n t a l m e n t e p o r e s c rito s d e d o s tipos: p o r u n la d o , p le ito s y
p ro b a n z a s , y, p o r o t r o lad o , in v e n ta r io s d e b ie n e s y te sta m e n to s. N u e s tr o
in te r é s se c e n t r a d e m a n e r a ex c lu siv a e n los p r im e r o s p o r q u e c o n s titu y e n
u n a valiosa f u e n te d e i n f o r m a c ió n sin tá c tic a , léx ica y discursiva, y p o s e e n
u n a g r a n re le v a n c ia p a r a el e s tu d io d e la o ra lid a d . L a riq u e z a d e e s te c o n ­
j u n t o d o c u m e n ta l e s trib a e n lo s tre s f a c to re s e x p u e s to s p o r C a ld e r ó n
C a m p o s y G a rc ía G o d o y (2009: 2 3 2 ). E n p r i m e r lugar, la s in g u la rid a d d e
este t e r r i to r io f r e n t e a o tra s z o n a s d e la P e n ín s u la , ya q u e su castellan iza-
c ió n c o in c id e c o n la d e A m é ric a y las islas C a n a ria s. Se tra ta d e u n a s p e c ­
to f u n d a m e n t a l q u e c o m p o r t a la p o s ib ilid a d d e re a liz a r e s tu d io s c o m p a ­
rativos re s p e c to a la e v o lu c ió n d e d if e r e n te s á m b ito s lin g ü ístico s e n d is tin ­
tas z o n a s d e h a b la h is p a n a . E n s e g u n d o lu g ar, esto s a u to re s a p u n t a n a la
c a r e n c ia p re v ia d e tra b a jo s d e c a r á c te r h istó ric o -lin g ü ístic o d e c o n j u n t o
b a s a d o s e n e s ta z o n a a n d a lu z a . O b s e rv a m o s , p o r ta n to , u n vacío c o n s id e ­
ra b le e n el p a n o r a m a d o c u m e n ta l d e este tip o q u e el CORDEREGRA p r e ­
t e n d e su b san a r. E n t e r c e r lugar, m u e s tr a n , d e s d e u n e n f o q u e d ia le c ta l, la
r iq u e z a d e u n c o r p u s q u e c u e n t a c o n la r e p r e s e n ta c i ó n d e las d o s m o d a li­
d a d e s lin g ü ística s q u e c o e x iste n e n A n d a lu c ía ; d e u n lad o , M álag a e n c a r ­
n a la A n d a lu c ía o c c id e n ta l; y d e o tro , G r a n a d a y A lm e ría , e x h ib e n lo s ras­
g o s d e la p a r te o r ie n ta l d e l R e in o .
A esto s m a n u s c r ito s in é d ito s se les s u m a n o tro s tra n s c rito s p re v ia m e n ­
te p o r h is to ria d o re s : u n a se le c c ió n d e c a rta s d e l Epistolario del Conde de
Tendilla 5 (S zm o lk a C lares, M o r e n o T ru jillo y O s o rio P ére z 1996; M o r e n o

5 La colecció n epistolar fue publicada por d iferen tes historiadores en distintos m om en tos:
T ru jillo , d e la O b r a S ie rra y O s o r io P é re z 2 0 0 7 ), d e re g istro s d e visitas d e
la In q u is ic ió n al R e in o d e G r a n a d a 6 (G a rc ía F u e n te s 2006) y d e d e c la ra ­
c io n e s d e testigos d eriv a d as d e lo s p ro c e s o s m a rtiria le s d e U g íja r 7 (B a rrio s
A g u ile ra y S á n c h e z R am o s 2 0 0 1 ).
T ra s re c o p ila r esto s d o c u m e n to s , p r o c e d im o s a la lo c a liz a c ió n y a n á li­
sis d e c o lo c a c io n e s c o n la e s t r u c t u r a m e n c io n a d a y, a p a r tir d e la re fle x ió n
s o b re su tr a ta m ie n to le x ic o g rá fic o , p la n te a m o s u n m o d e lo d e m a c ro e s-
t r u c t u r a y m ic ro e s tr u c tu ra p a r a u n d ic c io n a r io esp ecializad o .

4. L as c o l o c a c io n e s e n l o s d ic c io n a r io s

L a re p re s e n ta c ió n de las c o lo c a c io n e s léxicas, e s p e c ífic a m e n te las d e l


tip o q u e n o s o c u p a , e n los p rin c ip a le s d ic c io n a rio s ta n to s in c ró n ic o s c o m o
d ia c ró n ic o s m o n o lin g ü e s d e in g lés, d e fra n c é s y d e e s p a ñ o l es, e n lín eas
g e n e ra le s, p o c o sistem ática (M a rto s G a rc ía 2 0 14 ). E n re la c ió n c o n la in c lu ­
sión d e c o m b in a c io n e s d e esta ín d o l e e n ellos, se h a a d v e rtid o , p o r u n lado ,
q u e n o solo n o ex iste n p a u ta s c o m p a r tid a s p o r los d ife re n te s re p e rto rio s ,
s in o q u e incluso e n u n a m is m a o b r a se s ig u e n d istin to s p r o c e d im ie n to s
p a r a re fle ja r las c o lo c acio n es, si e s q u e estas a p a re c e n . P o r o tr o la d o , e n
e s tre c h a re la ció n c o n este h e c h o , es in n e g a b le la falta d e u n siste m a te ó ri­
co q u e d é su ste n to a esa in e s ta b le p rá c tic a lex ico g ráfica e n lo q u e a colo ­
c a c io n e s léxicas se refiere. Se ev id e n c ia , d e este m o d o , la n e c e s id a d d e
e s c la re c e r el c o n c e p to d e colocación, p a r a q u e ta n to la p e r s o n a e n c a r g a d a d e
e la b o r a r el d ic c io n a rio c o m o el f u t u r o l e c to r p o se a n el m ism o c ó d ig o a la
h o r a d e d arles c a b id a e n u n d ic c io n a rio y d e in te rp re ta rla s. Así, a u n c u a n ­
d o n o se c o m p a rta el e n f o q u e te ó ric o , al m e n o s s erá p o sib le c o n s ta ta r sus
p e c u lia rid a d e s e n el p re fac io d e las o b ra s lexicog ráficas y a p lic a r los c rite ­
rios a d o p ta d o s, y p re v ia m e n te ju s tific a d o s , a la práctica.

M eneses García (19 73), Szmolka Clares, M o r e n o Trujillo y O so rio Pérez (1996) y M oren o Trujillo, d e
la O bra Sierra y O sorio Pérez (2007). D e los tres estu d ios existentes, nuestro trabajo se sirve de los
q u e editaron las cartas elaboradas entre 1504 y 1506 (Szm olka Clares, M oreno Trujillo y O so r io Pérez
1996) y en tre 1513 y 1515 (M oreno Trujillo, d e la O bra Sierra y O sorio Pérez 200 7). C on cretam en te,
d e las 558 7 cartas, el análisis que realizam os se ha circunscrito a 232. P referen tem en te, se han esco gi­
d o las epístolas de mayor exten sión y d e las breves, aquellas q u e no siguen un esqu em a rígid am ente
trazado. Este proced im ien to se justifica p or nuestra volu n tad d e reflejar el uso d e la len gu a en un esta­
d o lo m ás cercano posible a la oralidad. Incluirnos tam b ién , d e m anera extraordinaria, 9 m em oriales
q u e, a pesar d e adscribirse a m odelos m ás fo rm a les q u e las cartas, reflejan el u so d e c o lo ca cio n es inte­
resantes para nuestro estudio.
6 En cuanto a los registros de las visitas inquisitoriales, con ta m os con 9 actas. Se trata d e d ocu ­
m en to s m arcados por la espon tan eid ad , q u e in clu yen rem ision es a conversaciones en estilo d irecto y
ex p resion es propias d e la inm ediatez com unicativa.
7 Por lo que respecta a las 21 d ecla racion es d e las Acias de Ugíjar analizadas, h em os d e destacar su
singularidad, debido a q u e no se sigue un e s q u e m a rígido, sin o que en estos interrogatorios solo se
pregunta al testigo acerca del c o n o c im ie n to q u e tien e sobre los procesos martiriales perpetrados por
los m oriscos un siglo antes, d e m odo q u e la cu estió n su p o n e un m ero estím ulo para el inicio d e una
narración desestructurada, rayana en la con v ersa ción familiar.
C a b e re fle x io n a r, asim ism o , s o b re los d ic c io n a rio s d e c o lo c a c io n e s . Si
b ie n es r e s e ñ a b le la c a lid a d d e las o b ra s c e n tra d a s t a n t o e n las c o lo c a c io ­
n e s c o m o e n u n i d a d e s m á s a m p lia s d e la c o m b in a to r ia léxica, n o p o d e m o s
o b v ia r q u e h a s ta el m o m e n t o n o c o n ta m o s c o n u n d ic c io n a r io h is tó ric o d e
c o lo c a c io n e s q u e c o n s titu y a u n a re fe r e n c ia p a r a p ro y e c to s fu tu ro s . E n este
c o n te x to p la n te a m o s n u e s t r o m o d e lo lex ico g ráfico , el cu al p r e t e n d e ser
u n a c o n tr ib u c ió n a este á m b ito d e l e s tu d io lin g ü ístico .

5. N u e s t r a p r o p u e s t a

E n este p u n t o , d is tin g u im o s , p o r u n lad o , las c o n s id e r a c io n e s relativas


a la e s tr u c tu r a g e n e r a l d e l d ic c io n a rio y, p o r o tro , las re fle x io n e s e n t o r n o
a la d isp o sic ió n d e los a r tíc u lo s lex ico gráfico s.

5.1. Macroestructura

El d a to m á s re le v a n te relativ o a la m a c r o e s t r u c tu r a es el c r ite rio d e


le m a tiz a c ió n . E sta p u e d e llevarse a c a b o a través d e l co lo c ativ o , el v e rb o e n
el caso d e las c o lo c a c io n e s v e rb o + su stan tiv o e n f u n c ió n d e o b je to d ire c ­
to, a través d e l s u sta n tiv o o b ase d e la c o m b in a c ió n , o p o r m e d io d e u n sis­
te m a d e d o b le c ifra d o a través d e a m b o s e le m e n to s . D e sd e n u e s t r a p e rs­
pectiva, la a lte rn a tiv a m á s lógica, d a d a la d e f in ic ió n d e colocación q u e
m a n e ja m o s, es la s e g u n d a . E sto es, si la e le c c ió n lé x ic a e s tá d e t e r m i n a d a
p o r el sustan tiv o, q u e es el e l e m e n t o esc o g id o li b r e m e n t e p o r el h a b la n te ,
el d ic c io n a rio d e b e r í a o f r e c e r la in fo rm a c ió n a p a r t i r d e él. D ic h o d e o tro
m o d o , la b ú s q u e d a se o r i e n t a a p a r ti r d e la n e c e s id a d c o m u n ic a tiv a g e n e ­
ra d a , y e n e s ta n e c e s id a d , la in f o r m a c ió n c o n o c id a p o r el h a b l a n te es la
q u e se c o r r e s p o n d e c o n la base, p u e s la selecció n d e l co lo c ativ o se g estio ­
n a a r b itr a r ia m e n te .
N o o b s ta n te , a u n q u e e s ta es la le m a tiz a c ió n m á s c o h e r e n t e s e g ú n la
o r ie n ta c ió n te ó r ic a q u e su scrib im o s, c o n s id e ra m o s u n a h e r r a m i e n t a m u y
ú til p a r a el u s u a r io d e la o b r a u n a lista e n la q u e f i g u r e n las c o lo c a c io n e s
o r d e n a d a s a p a r ti r d e l co lo cativo .
C o n re s p e c to al c r ite rio p a r a re c o g e r u n a s u o tr a s c o lo c a c io n e s e n el
d ic c io n a rio , a d e m á s d e d a r c a b id a a c o n s tru c c io n e s q u e p e rv iv e n e n n u e s ­
tro s d ías d e l tip o d e dar estocada, recibir aviso o seguir costumbre se p l a n t e a la
r e c o p ila c ió n d e a q u e lla s s u s c e p tib le s d e ser p e r c ib id a s c o m o p e c u lia re s
p o r u n h a b la n te d e e s p a ñ o l ac tu al. E sta situ a c ió n p u e d e d e b e r s e f u n d a ­
m e n t a l m e n t e a tre s fa cto res. El p r i m e r o d e ellos es q u e la r e a lid a d a la q u e
se re fie re el su stan tiv o n o f o r m e p a r te d e l c o n te x to h is tó ric o , lin g ü ístic o y
c u ltu ra l d e l h a b la n te , d e e s ta m a n e ra , la c o lo c a c ió n al c o m p le to re s u lta
e x tra ñ a . Es lo q u e o c u r r e c o n la voz ahum ada, si se d e s c o n o c e q u e este sus­
tan tiv o h a c ía r e f e r e n c ia a u n tip o d e señ al, el h a b l a n te a c tu a l n o s a b rá re la ­
c io n a rlo c o n el co lo cativ o hacera m e n o s q u e d e s c ifre el s e n tid o d e l n o m ­
b r e e n su c o n te x to :

[...] Por ende, si en la sierra de Lujar os h icieren almenara o a h u m a d a de día o cuando


quiere amanecer, que ya sabéis que aquella es la hora de irse, enviad doce o quince
compañeros para la traviesa de Aynalmatrona para que le hagan espaldas, que cierta
será la seña cuando la hicieren [...] (1514 TENDILLA E p isto la rio , II, 367).

El s e g u n d o fa c to r es q u e , a u n c u a n d o la b a se s e a c o n o c id a p o r el
h a b la n te , e n n u e s tro s tex to s se u s e c o n u n s e n tid o q u e n o es el m ás e x te n ­
d id o e n el e s p a ñ o l ac tu al. Es el c a so d e l su stan tiv o atajo, cuyo sign ificad o
e n n u e s tr o c o r p u s es ‘e x a m e n d e u n t e r r i t o r i o ’ y f o r m a p a r te d e la co lo ­
c a c ió n hacer atajo ‘r e c o n o c e r o e x p l o r a r la t i e r r a ’:

[...] Ya vuestra merced estará informado cómo la gente de caballo que suele estar en
esa villa suele ha cer los a tajo s, porque así está m andado por su alteza [...] (1515 TENDI-
LLA Epistolario, II, 885).

El t e r c e r f a c to r c o n siste e n q u e , a u n q u e el u s u a r io d e la le n g u a
c o n o z c a el s u s ta n tiv o y lo e m p l e e c o n el m is m o s e n t i d o q u e re c o g e el d ic ­
c io n a r io , el v e r b o s e le c c io n a d o e n n u e s t r o s d ía s n o se c o r r e s p o n d e c o n
el q u e se h a u s a d o e n la t r a y e c to r ia h is tó r ic a d e la c o lo c a c ió n . U n e je m ­
p lo d e esta s itu a c ió n es la q u e a t a ñ e a los s u s ta n tiv o s q u e d e n o t a n el
g o lp e d a d o p o r u n a r m a , c o m o cuchillada. P a r a u n h a b l a n t e d e e s p a ñ o l
a c tu a l, la c o m b in a c ió n e s p e r a b le d e este n o m b r e s e r ía la e s ta b le c id a c o n
el v e r b o dar, sin e m b a r g o , e n la e v o lu c ió n d e e s te n o m b r e , la a lte r n a n c ia
e n t r e los co lo c ativ o s dar y tirar p r o t a g o n i z a el r e c o r r i d o h is tó ric o d e la
c o m b in a c ió n :

[...] el dicho don Cristóbal se vino contra ellos con su espada tir á n d o le s munchas cu ch i­
con intento de matarles [...] (1600 CORDEREGRA, ARCHGR: 9370).
lla d a s
[...] puso mano a la espada que llevaba y, desnuda, tiró muchos golpes y cu ch illa d a s a
los criados de los caballeros y personas que habían acompañado al dicho doctor
Rodrigo de Mújica y, en particular, le d io una c u c h illa d a en la cabeza a un esclavo del
dicho Andrés Bravo Suárez [...] (1623 CORDEREGRA, ARCHGR: Málaga, 9633/7).
[...] y con sus espadas desnudas, el uno por delante y el otro por detrás, le tira ro n
muchas c u c h illa d a s y estocadas para matarle, como lo hicieran si no se defendiera por­
que de uno cuchillada [sic] le rom pieron el ferreruelo por detrás y le dieron en el som­
brero otras dos c u c h illa d a s [...] (1625 CORDEREGRA, ARCHGR: 9658/7).
[...] el dichojuan de Castañeda sacó la espada y fue hacia el dicho Marcos de Zaragoza
según echó de ver después este testigo, porque llegó y por detrás le d io una g u c h illa d a
[sic] al dicho Marcos de Zaragoza en la cabeza [...] (1627 CORDEREGRA, ARCHGR:
10050/15).
5.2. Microestructura

R e s p e c to al e s q u e m a s e g u id o e n las e n tra d a s , c a d a a r tíc u lo d e b e c o n s ­


t a r d e u n le m a c o r r e s p o n d ie n te al su stan tiv o , al c u a l sig u e la e tim o lo g ía ,
la in f o r m a c ió n s o b re el g é n e r o y la d e f in ic ió n (Fig. 1).

amistad.
(Del lat. amidtas, átis, por amicitía, amistad

1. f. Afecto personal, puro y desinteresado, compartido con otra persona, que


nace y se fortalece con el trato

F igura 1. Entrada de la voz am istad. Fuente: elaboraüón propia

El le m a - e n n e g r ita y e n le tra d e c u e r p o m a y o r d is tin g u id o d e l re sto d e


la e n t r a d a - r e p r o d u c e la fo rm a a c tu al d e l su stan tiv o s e g ú n a p a re c e e n las
e n tra d a s d e l Diccionario de la Real Academia Española (DRAE) e n su ú ltim a e d i­
ció n h a s ta el m o m e n to , d el a ñ o 2014. Va s e g u id o d e la in fo rm a c ió n relativa
a su e tim o lo g ía e n tr e paréntesis. L a d e fin ic ió n , p r e c e d id a p o r la in d ic a c ió n
d e l g é n e r o d e l n o m b re , se c o r r e s p o n d e e n la m a y o r p a r te d e los artíc u lo s
c o n a lg u n a d e las ac e p c io n e s o frecid as p o r el DRAE (2014) p a r a el su stan ti­
vo e n c u e stió n . Es la situ ación q u e se d a e n el a rtíc u lo lex ico g ráfico d e amis­
tad, d o n d e o fre c e m o s la p rim e r a a c e p c ió n d e l DRAE (2014) p a r a d ic h o sus­
tantivo. E n a lg u n a s en tra d a s, h e m o s to m a d o la d e fin ic ió n q u e o frece el
DRAE (2014) p a r a o tro n o m b re q u e , e n los c o n te x to s selec cio n ad o s, se a d e ­
c u a ra m á s al s e n tid o e x p re s a d o p o r d ic h a base. Así, al sustantivo nota q u e e n
la c o lo c a c ió n causar nota significa ‘a lb o ro to , tu m u lto , r u i d o ’, le c o r r e s p o n d e
la s e g u n d a a c e p c ió n d e la voz escándalo (DRAE, 2014, s.v. escándalo). P o r ú lti­
m o , ex isten lem as cuya d efin ic ió n n o p ro v ie n e d e o tra s o b ra s lexicográficas,
c o m o o c u r r e c o n la voz reparo, cuyo v alo r e n n u e s tr o c o rp u s es, e n a lg u n o s
c o n te x to s, ‘p ro te c c ió n , favor, a u x ilio ’.
S e g u id a m e n te , se m u e s tra n lo s v e rb o s q u e el su stan tiv o s e le c c io n a
p a r a c o n s titu ir c o lo c a c io n e s v e rb o + su sta n tiv o CD. L a se c c ió n c o r r e s p o n ­
d i e n t e a c a d a co lo c ativ o o frece u n e je m p lo d e l c o r p u s q u e a u to riz a la voz
e n c u e s tió n (Fig. 2).

p ro fesa r-, tr. Sentir afecto puro y desinteresado por otra persona.
1791 - 1 7 9 2 CORDEREGRA (ARCHGR: 1 0 5 9 6 / 1 8 )

[...] Cristóbal Bravero, Nicolás Linares, Bernardo Martín, Mariana González, Josefa
Ramos, Antonio González, María Espín y Manuela Vicente; todos ellos profesan ínti­
ma amistad a la Juana Alonso y están unidos y confabulados con la referida para per­
seguir a el Don José Bruno Ñeco y causarle extorsiones y molestias [...].

F igura 2. Entrada de la voz am istad. Fuente: elaboración propia.


F in a lm e n te , a p o r ta m o s las e v id e n c ia s te x tu a le s c o r r e s p o n d i e n t e s a la
p r i m e r a y la ú ltim a o c u r r e n c ia d e la c o lo c a c ió n e n el Corpus Diacrònico del
E spañol (CORDE) o, e n a lg u n a s o c a s io n e s , e n el Corpus de Referencia del
E spañol A ctu al (CREA) (Fig. 3).

▼ Primera mitad del siglo xil: c 1140, ANÓNIMO; Poema de Mío Cid (CORDE)
[...] ¡Dios, cómmo es alegre la barba vellida / que Álbar Fáñez pagó las mil missas
/ e que- 1' dixo saludes de su mugier e de sus fijas! / ¡Dios, cómmo fue el Cid paga­
do e fizo grant alegría). / - ¡Ya Álbar Fáñez, bivades muchos días!-

▼ Últimos años del siglo XX: 1995, GALEANO, EDUARDO; El fútbol. A sol y sombra
(CREA)
[...] Él no hace goles. Está allí para impedir que se hagan. El gol, fiesta del fútbol:
el goleador hace alegrías y el guardameta, el aguafiestas, las deshace

F ig u r a 3 . Muestra de la entrada de la voz a l e g r í a . Fuente: elaboración propia.

P u e d e o c u r r ir q u e e n n u e s tr o s te x to s h a lle m o s c o lo c a c io n e s c o m p u e s ­
tas p o r d ife re n te s a c e p c io n e s d e u n a m is m a base. E n las e n t r a d a s d e esos
sustantivos, c a d a a c e p c ió n va p r e c e d i d a p o r u n n ú m e r o , a c o n tin u a c ió n
d e l cu a l se in clu ye la d e f in ic ió n y, s e g u id a m e n te , a p a r e c e n los v e rb o s c o n
los q u e esa a c e p c ió n d e l n o m b r e p u e d e c o n s titu ir c o lo c a c io n e s . Es el caso
d e amor, q u e p o s e e d o s s e n tid o s e n n u e s tro c o rp u s . El p r im e r o , ‘s e n ti­
m ie n to h ac ia o tr a p e r s o n a q u e n a t u r a l m e n t e n o s a tra e y q u e , p r o c u r a n d o
re c ip ro c id a d e n el d e s e o d e u n i ó n , n o s c o m p le ta , a le g ra y d a e n e r g í a p a r a
convivir, c o m u n ic a rn o s y c r e a r ’, e s ta b le c e u n a re la c ió n c o n el v e r b o tomar,
y el s e g u n d o , ‘te n d e n c i a a la u n i ó n s e x u a l’, c o n f o r m a la c o lo c a c ió n tratar
am or (Fig. 4).

amor.

(Del lat. amor, -óris).


1. m. Sentimiento hacia otra persona que naturalmente nos atrae y que, procuran­
do reciprocidad en el deseo de unión, nos completa, alegría y da energía para con­
vivir, comunicarnos y crear.
tom ar tr. Prendarse de alguien.
(...)

2. m. Tendencias a la unión sexual,


tratar tr. Tener una relación amorosa.
(...)

F ig u r a 4. Muestra de la entrada de la voz amor. Fuente: elaboración propia


E n c u a n to a la i n c o r p o r a c i ó n d e los v e rb o s e n el d ic c io n a rio , se r e c u ­
r r e a la f o r m a e n in fin itiv o - e n n e g r ita , s e g u id a d e la v irg u lilla , q u e r e p r e ­
s e n ta la b ase d e la c o lo c a c ió n - ; a c o n tin u a c ió n , a p a re c e la c a ra c te riz a c ió n
g ra m a tic a l d e l v e rb o , q u e , d a d a la n a tu r a le z a d e n u e s tr o r e p e r t o r i o , sie m ­
p r e va a s e r la m ism a: la m a rc a q u e in d ic a su tra n s itiv id a d (tr.). E n las
e n tr a d a s d e los su stan tiv o s q u e s e le c c io n a n m á s d e u n co lo c a tiv o , e sto s se
e n c u e n t r a n o r d e n a d o s a lfa b é tic a m e n te . D e e s ta m a n e r a , p o r e je m p lo , la
e n t r a d a d e l n o m b r e atrevimiento, in clu y e los co lo cativ os hacer y tom ar e n
este o r d e n (Fig. 5):

atrevim iento.
(Des. de atrever, y este del lat. tribuere ‘atribuir (la capacidad de hacer algo)’)

1. m. Acción y efecto de atreverse.


hacer tr. Insolentarse, faltar al respeto debido.
(...)
tom ar tr. Insolentarse, faltar al respeto debido.
(-) _________________________________________________ _ _
F ig u r a 5 . Muestra de la entrada de la voz a t r e v i m i e n t o . Fuente: elaboración propia.

P o r lo q u e re sp e c ta a la d e fin ic ió n d e la co lo cació n , c o n te m p la m o s tres


posibilidades. En p r im e r lugar, cab e to m a r la in fo rm a c ió n o fr e c id a p o r el
DRAE (2014) p a ra la f o r m a verbal sin tética q u e deriva d e l su stan tiv o o b ase
d e la co m b in ac ió n . D e esta m a n e r a , hacer acometimiento se d e f in e c o m o
‘e m p re n d e r, in te n ta r ’, d e sc rip c ió n re c o g id a d e la e n tr a d a d e acometer (DRAE
2014).
E n se g u n d o lugar, p u e d e o c u r r ir q u e el s e n tid o d e la c o m b in a c ió n n o se
c o r r e s p o n d a co n el d e l v erb o d e riv a d o d e la base, sino q u e c o in c id a c o n el
valor ex p re sa d o e n la e n tr a d a d e o t r a u n id a d verbal d e l DRAE (2014). E sta
es la so lu ció n a d o p ta d a e n el caso d e tomar indicación, q u e e n n u e s tr o c o r p u s
significa ‘e x a m in a r a a lg u ie n p a r a av e rig u ar el estad o d e su salu d o p a r a
d iag n o sticar u n a p r e s u n ta e n f e r m e d a d ’. P a ra e x p re sa r este v alo r c o n c r e to
h e m o s a c u d id o al a rtíc u lo lex ico g ráfico d el v erb o reconocer (DRAE 2014).
P o r ú ltim o , h a lla m o s c o lo c a c io n e s cuya d e fin ic ió n h e m o s e la b o r a d o
c o n el fin d e re fle ja r d e m a n e r a p re c is a el v alo r q u e p o s e e e n el c o rp u s .
Así, la e s tr u c tu r a dar rebato a ñ a d e e l s e n tid o d e l sustan tiv o , ‘c o n v o c a c ió n
d e los vecin o s d e u n o o m ás p u e b lo s , h e c h a p o r m e d io d e c a m p a n a , ta m ­
bor, a lm e n a r a u o t r a señ al, c o n el fin d e d e f e n d e r s e c u a n d o s o b re v ie n e u n
p e lig r o ’, al valor a b s tra c to d e l co lo cativ o dar, ‘c o m u n ic a r ’. P o r e llo n u e s ­
tr a p r o p u e s ta es ‘avisar d e u n a situ a c ió n d e a la r m a a n te c u a lq u ie r p e lig r o ’.
L os e je m p lo s e x tr a íd o s d e l c o r p u s fig u ra n tras d e f in ir la c o lo c a c ió n .
Los fr a g m e n to s c o n stitu y e n u so s re p re s e n ta tiv o s d e las c o lo c a c io n e s ; n o se
c o r r e s p o n d e n d e f o r m a o b lig a d a c o n la p r i m e r a o c u r r e n c ia e n n u e s tro s
m ate ria le s.
R e s p e c to a su fo rm a liz a c ió n , el e x tra c to va p r e c e d i d o p o r u n a referencia
en clave bibliográfica, q u e e s tá c o m p u e s ta p o r lo s d a to s c o r r e s p o n d ie n te s a
la fe c h a d e c o m p o s ic ió n - e n n e g r ita y e n le t r a d e c u e r p o m a y o r q u e el
re s to d e la clave b ib lio g rá fic a -, y al a u t o r o clave q u e r e p r e s e n te la p a r te
d e l c o r p u s d e la q u e se h a e x tr a íd o e l f r a g m e n to , e n m ay ú scu la. Se h a fija­
d o p a r a c a d a u n a d e las fu e n te s u tiliz a d a s u n a r e f e r e n c ia y se c ifra n to d a s
c o n j u n t a m e n te e n u n a ta b la d e s t i n a d a al c o m ie n z o d e l d ic c io n a rio . E n el
caso d e los te x to s p r o c e d e n te s d e l Corpus diacrònico del español del Reino de
G ranada (CORDEREGRA), se esp e cifica , a d e m á s , el arc h iv o d el q u e p r o c e ­
d e n los fo n d o s c o n s u lta d o s (A rch iv o H is tó ric o P ro v in cial d e A lm ería ,
A rchiv o d e l P a tr o n a to d e la A lh a m b r a y el G e n e ra life , A rchivo P rov in cial
d e G ra n a d a , A rch ivo d e P ro to c o lo s d e G r a n a d a , A rchivo d e la R eal
C h a n c ille r ía d e G ra n a d a ) (Fig. 6 ).

C lave C o r r e s p o n d e n c ia

AHPrAl Archivo Histórico Provincial de Almería.


APAG Archivo del Patronato de la Alhambra y el Generalife.
APvGr Archivo Provincial de Granada.
APGr Archivo de Protocolo de Granada.
ARCHGR Archivo de la Real Chancillería de Granada.
MART Barrios Aguilera, M. y V. Sánchez Ramos (2001).
Martirios y Mentalidad Martirial en Las Alpujarras. De la Rebelión
Morisca a Las Actas de Ugijar. Granada: Universidad de Granada.
CORDEREGRA Corpus diacrónico del español del rdno de Granada.
DNG Distrito Notarial de Granada.
INQYUIS García Fuentes, J. M. (2006). Visitas de la Inquisiáón al Reino de
Granada. Granada: Universidad de Granada.
TENDILLA Epistolario Y. López de Mendoza, I., M.J. Osorio Pérez, f. Szmolka
Clares y M. A. Moreno Trujillo (1996).
Epistolario del Conde de Tendilla (1504-1506). Granada: Universidad
de Granada.
Epistolario II: Moreno Trujillo, M. A., J de la Obra Sierra y M. J.
Osorio Pérez (2007). Escribir y gobernar: el último registro de corres­
p o n d id a del Conde de Tendilla (1513-1515). Granada: Universidad
de Granada.

Figura 6. Referendas de las fuentes de nuestro corpus. Fuente: elaboradán propia.

P o r ú ltim o , in c lu im o s la in f o r m a c ió n m á s c o n c r e t a a c e rc a d e la situ a­
c ió n d e l fra g m e n to . C o m o se m u e s tr a e n la f ig u ra 7, si los e je m p lo s p r o ­
c e d e n d e l CORDEREGRA, se s e ñ a la c o n e s ta clave, y, e n t r e p a ré n te sis, se
m u e s tr a la a b re v ia tu ra d el arc h iv o e n el q u e se h a lla el m a n u s c r ito y la sig­
n a t u r a d e l d o c u m e n to (a); si se tr a ta u n f r a g m e n t o d e las visitas in q u isito -
ríales o d e u n te s tim o n io d e las A ctas de Ugíjar, o f r e c e m o s lo s d a to s re la ti­
vos a la p á g in a e x a c ta d e la e d ic ió n q u e h e m o s m a n e ja d o ( b ) . E n el caso
d e las c a rta s d e l c o n d e d e T e n d illa , e sp e cifica m o s, a d e m á s , si se tra ta d e la
e d ic ió n d e las e p ísto la s d e 1504-1506 o las d e 1513-1515, a través d e las re s ­
pectivas claves Epistolario I y Epistolario II. A sim ism o , si la c a r ta p e r te n e c e al
p r im e r g r u p o , se c o n s ig n a la in f o r m a c ió n re la tiv a a la p á g in a e n q u e a p a ­
re ce ( c ) , y si se a d s c rib e al s e g u n d o g ru p o , r e m itim o s al n ú m e r o ex a c to d e
la misiva ( d ) .

a) 1700 CORDEREGRA (ARCHGR: 10336/131)


b) 1607 INQUIS.: 373
c) 1504 TENDILLA (Epistolario, I, 49)
d) 1514 TENDILLA (Epistolario, II, carta 637)

F igura 7. Referencias de las fuentes de nuestro corpus. Fuente: elaboraáón propia.

A c o n tin u a c ió n fig u ra el e je m p lo d e n u e s tr o s te x to s (Fig. 8 ):

[...] Lo de la torre de Maro concerté con Bartolomé Fernández y


asimismo el adobo de la de Nebrija, pedíame satisfacción por la otra.
Acordé de darle algo más en éstas por contarle de lo otro. Allá están
las condicones en Vélez que yo las hice deprisa, enviad por ellas y
asentadlas y mirad que esté presto el maestro porque luego le llevará
dinero [...]

F IG U R A 8 . Ejemplo de extracto del corpus. Fuente: elaboración propia.

L a ú ltim a se c c ió n d e c a d a e n t r a d a se re s e rv a a lo s te x to s re c a b a d o s e n
el Corpus Diacrònico del E spañol (CORDE) o al Corpus de Referencia del E spañol
A ctual (CREA), q u e se re f ie r e n a la p rim e r a o c u r r e n c i a (b a jo el s ím b o lo ±)
y al ú ltim o re g is tro d e la c o lo c a c ió n (m a r c a d o c o n el s ím b o lo T) e n lo s
b a n c o d e d a to s d e la R eal A c a d e m ia 8. P a ra fo r m a liz a r esto s te x to s se sig u e
el m ism o p r o c e d i m ie n t o q u e e n lo s e je m p lo s d e n u e s t r o c o r p u s c o n la sal­
v ed ad d e q u e el e x tr a c to se p o n e e n le tra d e c u e r p o m e n o r : fe ch a, n o m ­
b re o p s e u d ó n i m o d e l a u t o r (e n m a y ú s c u la ), o b r a (e n c u rs iv a ), y, p o r ú lti­
m o, la r e f e r e n c ia al CORDE o CREA e n tre p a r é n te s is (Fig. 9 ).

8 Este sistema de referencia se ha tomado de López Vallejo (2008).


* Primera mitad del siglo xii: c 1 140, ANÓNIMO; Poema de Mío Cid (CORDE)
[...] ¡Dios, cómmo es alegre la barba vellida / que Albar Fáñez pagó las mil
missas / e que 1' dixo saludes de su mujer e de sus fijas! / ¡Dios, cómmo fue
el Cid pagado e fizo grant alegría! / -¡Ya Albar Fáñez, bivades muchos
días!- [...]

* Últimos años del siglo XX: 1995, GALEANO, EDUARDO; El fútbol. A sol y sombra
(CREA)
[...] El no hace goles. Está allí para impedir que se hagan. El gol, fiesta del
fútbol: el goleador hace alegrías y el guardamenta, aguafiestas, las deshace

Figura 9. Ejemplo de cita de primera y última ocurrencia en CORDE o ('.REA.


Fuente: elaboración propia.

C o n c l u s io n e s

E n este tra b a jo h e m o s a b o r d a d o la p r o p u e s ta d e u n m o d e lo p a r a u n
d ic c io n a rio h is tó ric o d e c o lo c a c io n e s v e rb o + sustantivo e n f u n c ió n d e
o b je to d ire c to . El d ise n so e n t r e los e sp e c ia lista s re s p e c to a su n a tu r a le z a y
c a ra c te rís tic a s d e fin ito ria s d e riv a d e la in e x is te n c ia d e o b ra s lex ico g ráficas
c e n tr a d a s e n estas e s tru c tu ra s d e s d e la p e rs p e c tiv a d ia c rò n ic a . P o r ello
c o n s id e r a m o s p e r ti n e n te o f r e c e r u n a se rie d e p a u ta s p a r a la e la b o ra c ió n
d e u n d ic c io n a rio q u e c u m p la las c o n d ic io n e s m e n c io n a d a s .
E n lo q u e a ta ñ e a la d is p o s ic ió n g e n e r a l, lo m ás d e s ta c a b le es la lem a-
tizac ió n a p a r tir d e l su stan tivo , a u n q u e t a m b ié n p la n te a m o s la u tilid a d d e
listar las c o lo c a c io n e s a p a r tir d e l co lo c a tiv o c o m o c o m p le m e n to al d ic­
c io n a rio . R esp e c to a los c rite rio s p a r a in c lu ir c o lo c a c io n e s e n el d ic c io n a ­
rio, esto s se b a s a n e n d a r c a b id a a c o lo c a c io n e s q u e sean e m p le a d a s e n la
a c tu a lid a d , p e r o ta m b ié n a e s t r u c t u r a s q u e r e s u lte n p e c u lia re s p a r a los
h a b la n te s d e n u e s tro s d ías p o r a l g u n a d e e stas tres razo n es: p o r q u e se d e s­
c o n o z c a el n o m b r e q u e a c tú a c o m o b a se d e la c o lo c a c ió n , p o r q u e n o se
d o m i n e la a c e p c ió n d e l su stan tiv o tal y c o m o a p a re c e e n el c o rp u s , o d e b i­
d o a q u e , a u n c u a n d o el h a b l a n te e m p l e e el n o m b r e c o n el m is m o s e n ti­
d o q u e p o s e e e n n u e s tro s m a te ria le s , h a y a h a b i d o ca m b io s e n la se le c c ió n
d e l colocativo.
E n c u a n to a la m ic ro e s tr u c tu ra , h e m o s p r e s e n ta d o u n a p r o p u e s ta p a r a
las e n tr a d a s lex ico g ráficas q u e se c o m p o n e d e tre s p artes. E n p r im e r lugar,
a p a r e c e el le m a c o r r e s p o n d ie n te al su sta n tiv o , su etim o lo g ía , la in f o r m a ­
c ió n s o b re el g é n e r o d el n o m b r e y la d e f in ic ió n . E n s e g u n d o lugar, figu­
ra n los d a to s relativos a las c o lo c a c io n e s e n las q u e a p a re c e el le m a c o n la
s ig u ie n te e s tru c tu ra : v e rb o e n in fin itiv o s e g u id o d e la virgulilla q u e r e p r e ­
s e n ta el n o m b r e , d e fin ic ió n d e la c o lo c a c ió n y e x tra c to d e n u e s tr o c o rp u s .
El f r a g m e n to d e n u e s tr o s te x to s se c ifra c o n u n a r e f e r e n c i a d is tin ta e n fu n ­
c ió n d e la f u e n t e d e la q u e h a sid o e x tra íd o y a trav és d e la c u a l se p u e d e
lo calizar e x a c t a m e n t e e n e l c o n j u n t o d e los te x to s u sa d o s. F in a lm e n te ,
re s e rv a m o s la te r c e r a p a r te d e la e n t r a d a le x ic o g rá fic a a re fle ja r la p rim e ­
r a o c u r r e n c ia y el ú l tim o re g is tro d e la c o lo c a c ió n e n lo s b a n c o s d e d a to s
CORDE o CREA.
H a b id a c u e n t a d e la c a re n c ia d e d ic c io n a rio s h is tó ric o s , c o n v ie n e d es­
ta c a r el c a r á c te r d ia c r ò n ic o d e la o b r a , q u e 1 1 0 solo se re fle ja e n el tip o d e
m a te ria le s a n a liz a d o s , sin o t a m b ié n e n la c o n s ta ta c ió n d e la e x is te n c ia d e
la p rim e r a y la ú ltim a o c u r r e n c ia d e las c o lo c a c io n e s e n los c o r p u s d e la
R eal A c a d e m ia . E ste p r o c e d i m ie n t o se sig u e c o n el fin d e e v a lu a r si n o s
e n c o n tr a m o s a n te u n a e s t r u c t u r a viva o, p o r el c o n tr a r io , se tr a ta d e u n a
c o n s tru c c ió n c a íd a e n el o lv id o a la lu z d e los d a to s q u e a r r o j a n los tex to s
d e los q u e d is p o n e m o s .

C o r pu s

B a r r io s A g u il e r a , M a n u e l y S á n c h e z R a m o s , V a l e r ia n o (2001). Martirios y
mentalidad martirial en las Alpujarras. De la rebelión morisca a las “Actas de Ugíjar”.
Granada: Universidad d e Granada.
C a l d e r ó n C a m p o s , M ig u e l y G argía -G o d o y , M a r ía T er esa (dirs.) (2 0 1 4 ) :
Corpus diacrònico del español del Reino de Granada. 1492-1833. <http://w w w .cordere-
gra.es>.
G arcía F u e n t e s , J o s é M ar ía ( 2 0 0 6 ) . Visitas de la Inquisición al Reino de Granada.
Granada: Universidad d e Granada.
M o r e n o T r u j il l o , M a r ía A.; D e L a O bra S ie r r a , J . M ., y O s o r i o P é r e z , M aría
J . (2007). Escribir y gobernar: el último registro de correspondencia del conde de Tendilla
(1513-1515). Granada: Universidad de Granada.
S z m o l k a C l a r e s , J o s é ; M o r e n o T r u j il l o , M a r ía . A . y O s o r i o P é r e z , M . J .
(1996). Epistolario del Conde de Tendilla (1504-1506). G ranada: Universidad de
G ran ad a/D ipu tació n Provincial de Granada.

R e f e r e n c ia s b ib l io g r á f ic a s

A g u il a r -A m a t C a s t il l o , A n a (1993): “En torno a la com binatoria del léxico:


los conceptos d e colocación e idiom atism o”, en C . M artín Vide (coord.), Lenguajes
naturales y lenguajes formales: Actas del IX Congreso de Lenguajes Naturales y Lenguajes
Formales: (Reus, 20-22 de diciembre de 1993), Barcelona: P P U , 267-272.
A lba -S a l a s , J o s e p (2006): “Las colocaciones con n o m b re predicativo: consi­
deraciones prácticas y m etodológicas p ara su tratam iento lexicográfico”, en M.
Alonso Ramos (coord.), Diccionarios y fraseología, A C oruña: Universidade da
Coruña, 45-58.
A l o n s o R a m o s , M a r g a r ita (1994-1995): “H a c i a u n a d e f i n i c i ó n d e l c o n c e p t o
d e c o l o c a c ió n : d e J . R. F i r t h a I. A. M e l ’c u k ”, Revista de Lexicografía, I, 9-28.
A l v a r E z q u e r r a , M a n u e l (2000): “Unidades fraseológicas definidas como de
sentido o significado claro en el diccionario de María M oliner”, en G. Corpas
Pastor (ed.), Las lenguas de Europa: Estudios de fraseología, fraseografía y traducción,
Granada: Comares, 231-248.
B a h n s , J e n s (1993): “Lexical collocations: a contrastive view”, ELT Journal,
4 7 /1 , 56-63.
B o s q u e , I g n a c i o (dir.) ( 2 0 0 4 ) : R E D E S . Diccionario combinatorio del español con­
temporáneo, Madrid: SM.
C a l d e r ó n C a m p o s , M i g u e l ( 1 9 9 4 ) : Sobre la elaboración de diccionarios monolin-
gües de español, Granada: Universidad d e Granada.
C a l d e r ó n C a m p o s , M i g u e l y G a r g í a - G o d o y , M a r í a T e r e s a (2009). “E l c o r p u s
d ia c rò n ic o d e l e sp a ñ o l d e l R e in o de G r a n a d a ”, e n A. E n r i q u e - A r ia s (e d .),
Diacronia de las lenguas iberorrománicas: nuevas aportaciones desde la lingüística de cor­
pus. M a d r i d / F r a n k f u r t : I b e r o a m e r i c a n a / V e r v u e r t , C o l e c c i ó n : L i n g ü í s t i c a
I b e r o a m e r i c a n a , 229 - 250.
C a s t i l l o C a r b a l l o , M a r í a A u x i l i a d o r a (2001): “N o rm a y producción lin­
güística: las colocaciones léxicas en la enseñanza de segundas lenguas”, en M. A.
M artín Z orraquino y C . Diez Pelegrín (eds.), ¿Qué español enseñar?: norma y varia­
ción lingüisticas en la enseñanza del español a extranjeros: Actas del X I Congreso
Internacional ASELE, Zaragoza 13-16 de septiembre de 2000, Zaragoza, Universidad de
Zaragoza, 267-272.
C o r p a s P a s t o r , G l o r i a ( 1 9 9 6 ) : M anual defraseología española, M a d r id : G r e d o s .
C r u s e , D av id (1 9 8 6 ) : Lexical semantics, Cambridge: Cam bridge University Press.
C u m m in g , S u s a n n a (1986): The lexicon in text generation, California:
Inform ation Sciences Institute, University of S outhern California.
G r i j e l m o , A l e x (2013): “U n a n u eva lupa p ara m irar d e n tro de las pala­
b ra s ”, E l País, <h ttp ://c u ltu r a .e lp a is .c o m /c u ltu r a /2 0 1 3 /1 0 /0 1 /a c tu a lid a d /
1380655113_443782.html>.
H aen sg h , G ü n th e r , W o lf, L o t h a r , E tt in g e r , S te fa n y W e rn e r, R e in h o ld
(1982): La lexicografía, Madrid: Gredos.
H a u s m a n n , F r a n z (1989): “Le dictionnaire de collocations”, en F. Hausm ann,
O. Reichmann, H. E. W iegand y L. Zgusta (eds.), Wórterbücher/Dictionaries/
Dictionnaires (Ein internationales Handbuch zur Lexikographie/An International
Encyclopedia of Lexicography/Encydopédie internationale de lexicographie, voi. I, Berlín,
Nueva York: Walter de Gruyter, 1010-1019.
Í r s u l a P e ñ a , J e s ú s (1994): “E ntre el verbo y el sustantivo, ¿quién rige a quién?
El verbo en las colocaciones sustantivo-verbales”, en A. E n d ruschat el al. (coords.),
Verbo e estruturas frásicas. Actas do TV Coloquio Internacional de Lingüística Hispánica de
Leipzig, Oporto: Universidad d e O p orto , 277-286.
K o ik e , K azu m i (2001 ) : Colocaciones léxicas en el español actual: estudio formal y léxi­
co-semántico, Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá de H enares.
L ó p e z V a l l e j o , M a r í a d e l o s Á n g e l e s (2008) : Historia del léxico militar en el espa­
ñol áureo: la conquista de Granada, el conflicto hispano-italiano y las guerras de Flandes,
Granada: Universidad de Granada. Tesis doctoral.
L u q u e D u r á n , J u a n D e D i o s y M a n j ó n P o z a s , F r a n c i s c o J o s é (1998):
“C o lo c a c i o n e s lé x ic a s : c u e s t i ó n l i n g ü í s t i c a o e s t il ís t ic a ”, e n J . d e D . L u q u e D u r á n
y F. J . M a n j ó n P o z a s ( e d s .) , Teoría y práctica de la lexicología: VJornadas internacio­
nales sobre estudio y enseñanza del léxico, Granada 1997, G r a n a d a : M é t o d o E d ic io n e s ,
15-24.
M a r t o s G a r c í a , P a u l a (2014): Combinaciones léxicas en el Corpus diacrónico del
español del R eino de G ranada (CORDEREGRA) (1492-1833), Granada: Universidad
de G ranada. Tesis doctoral.
M e n d í v i l G i r ó , J o s é L u i s (1991): “C onsideraciones sobre el carácter no dis­
creto de las expresiones idiomáticas”, en C. M artín Vide (coord.), Lenguajes natu­
rales y lenguajes formales: actas del VI congreso de lenguajes naturales y lenguajes formales,
Barcelona, PPU, 711-736.
— (1999): Las palabras disgregadas. Sintaxis de las expresiones idiomáticas y los pre­
dicados complejos, Zaragoza: Prensas Universitarias de Zaragoza.
M e n e s e s G a r c í a , E m i l i o (1973): Correspondencia del Conde de Tendilla (1508-
1509). Madrid: Real Academ ia de la Historia (Archivo Docum ental Español).
Ruiz M a r t í n e z , A n a M a r í a (2005): “El uso del diccionario en la enseñanza y
aprendizaje d e las colocaciones en esp añ o l”, e n M . A . Castillo Carballo (coord.),
Las gramáticas y los diccionarios en la enseñanza del español como segunda lengua, deseo
y realidad. Actas del X V Congreso Internacional de ASEIJÜ, Sextilla 22-25 de septiembre de
2004, Sevilla: Universidad de Sevilla, 785-791.
— (2007): “La n oción de colocación en las partes introductorias de algunos
diccionarios m onolingües del español”, Revista de Lexicografía, XIII, 139-182.
S a l v a d o r , G r e g o r i o (1989-90): “Las solidaridades lexemáticas”, Revista de
Filología de la Universidad de La Laguna, 8-9, 339-365.
W o t j a k , G e r d (1998): “Reflexiones acerca d e construcciones verbo-nominales
funcionales”, en G . Wotjak (coord.), Estudios de fraseología y fraseografía del español
actual, M adrid/F rankfurt: Iberoam ericana/V ervuert, 257-280.
Z u l u a g a O s p i n a , A l b e r t o (2001): “A n á l i s i s y t r a d u c c i ó n d e u n i d a d e s f r a s e o ­
l ó g i c a s d e s a u t o m a t i z a d a s ”, PhiN, 16, 67-83.

También podría gustarte