Está en la página 1de 64

SERIE SOBRE

BIBLIO T ECA S Y B IB LIO G R A FÍA


No. 1

LA LITERATURA DEL URUGUAY EN


EL AÑO DE SU CENTENARIO
(1930)

«a

D i.i. B o l k t ín di ; l a U nión Panam ericana

ju lio d e 1930

L. S. ROWE : : : Director General


E, GIL BORGES iV : Subdirector

LA UNION PANAMERICANA
W A S H IN G T O N , D. C
LA LITERATURA DEL URUGUAY EN EL
AÑO DE SU CENTENARIO (1930)
Por L uisa L uisi 1

I E N E el U r u g u a y p a ra el re sto de A m érica, yo no sé si con


ju s tic ia o sin ella, fa m a de in te le c tu a l p o r excelencia, a d e m á s de
a v a n z a d o so c io ló g ica m e n te. N a d a m e jo r q u e el b a la n c e de su lite r a ­
tu r a en este añ o d e su p rim e r c e n te n a rio , p a r a ju z g a r im p a rc ia lm e n te
de esa fam a.
A n te s de e n tr a r de llen o en e s ta ap re c ia c ió n s in té tic a , es n ecesario
d e d ic a r alg u n a a te n c ió n al fen ó m en o lite ra rio de A m érica L a tin a , y a
(jue el ju cio q u e e m ita m o s so b re el n u e s tro h a de serlo en fu n ció n de
la l ite r a tu r a a m e ric a n a ; y sólo en a q u ello s casos de v alo res q u e
a lc a n z a n je r a rq u ía u n iv e rsa l, h em o s de d e s ta c a r e s ta c irc u n s ta n c ia .
T ie n e A m érica, co n re sp e c to a E u ro p a , la e n o rm e d e s v e n ta ja de
u n id io m a q u e h a d e ja d o de se r, p o r m u c h o s c o n c e p to s, el v e rd a d e ro
c a s te lla n o ,— e m p o b re c id o en su s giros y en su léxico de ta l m a n e ra
q u e re s u lta a fe c ta c ió n in s o p o rta b le en la v id a c o rrie n te el em p leo
de ex p resio n es c a s tiz a s d e uso fre c u e n te en la P e n ín su la . A u n el
estilo lite ra rio q u e a s p ira a te n e r s a b o r h isp a n o y p u re z a id io m á tic a ,
ad q u ie re g e n e ra lm e n te u n to n o de a rtific io s id a d y a m a n e ra m ie n to
q u e le q u ita to d a fu e rz a y e s p o n ta n e id a d . P o rq u e en efecto , la
fu e rz a e x p re siv a de la o b ra lite r a r ia su rg e en su m a y o r in te n s id a d del
c o n ta c to ín tim o e n tre la e x p resió n y el a lm a del p u e b lo d e n tr o d e las
fo rm a s a r tís tic a s del le n g u a je . E lla e s tá re ñ id a en la casi to ta lid a d
d e los casos co n la a fe c ta c ió n y el re b u s c a m ie n to de la ex p resió n ,
ta n t o en la n o v e la y el t e a tr o com o en la m ism a po esía. E l le n g u a je
lite ra rio , a ú n el m á s a rtís tic o y e le v a d o , d eb e su rg ir de la s fu e n te s
ín tim a s del e s p íritu , sin q u e se a d v ie r ta el tr a b a jo p a c ie n te de f iltr a ­
cio n es y d e c a n ta c io n e s p re v ia s, com o el c h o rro c rista lin o q u e no
d e ja p e rc ib ir en la tr a n s p a r e n c ia d el a g u a la le n ta y c o n tin u a la b o r
d e lo s filtro s g eológicos. P e ro al tie m p o q u e se e fe c tú a e s ta c o n tin u a
ta r e a d e p u rific a c ió n , el id io m a d e b e p e rm a n e c e r vivo, en el pleno
m o v im ie n to d e su s g iro s y ex p resio n es v ita le s , en c o n ta c to d ire c to con
el a lm a y la s v a ria c io n e s o n d u la n te s d e los m o v im ie n to s an ím ico s.
i L a a u t o r a d e l p r e s e n te e s tu d io l ite r a r io es u n a d e la s p o e tis a s y p r o s is ta s m á s c o n o c id a s con q u e c u e n ta
e l U r u g u a y . S u s p o e s ía s y s u s o b r a s e n p ro s a h a n m e re c id o el h o n o r d e la p u b lic a c ió n en im p o r ta n te s
r e v i s t a s n a c io n a le s y e x tr a n je r a s , y lo s e sc rito s in s p ira d o s p o r su h r illa n te p lu m a so n , sin d u d a , u n o s d o
lo s m á s p re fe rid o s p o r la p r e n s a r io p la te n s e . A l m is m o tie m p o s u e le v a d a c u ltu r a in te le c tu a l le h a m e re c id o
la h o n ro s a d is tin c ió n d e r e p r e s e n ta r a s u p a ís e n v a ria s o ca sio n e s e n e l e x tra n je ro . D e ig u a l n u m e ra a c tu ó
p o r v a r io s a ñ o s e n el C o n se jo N a c io n a l d e E d u c a c ió n y h a to m a d o p a r te m u y a c tiv a e n to d o s los a s u n to s
r e la c io n a d o s c o n e l fo m e n to d e la in s tr u c c ió n p ú b lic a en su b ello p a ís. E s a u to r a , e n tr e o tro s, d e u n lib r o
d e v e rs o s i n t i tu l a d o “ S e n t i r ” y d e u n a o b r a e n p ro s a “ L o s g r a n d e s m a e s tr o s d e la j u v e n t u d a m e ric a n a .
R o d ó y R e y le s ,” a s í c o m o ta m b i é n d e o tr a , “ A T r a v é s d e L ib ro s y d e A u to r e s ” q u e p u b lic ó en
E n t r e s u s p o e s ía s m á s s e n tid a s c a b e m e n c io n a r “ P a z ,” r e p le ta , c o m o d ice u n a d e su s e stro fa s, “ d e lloros
fre sc a s; frescas y o lo ro s o s ” ; “ T a r d e d e O to ñ o y d e D o m in g o ” e “ I n q u i e t u d . ” —iVofa de la R edacción .

1
|,A rX IO N l ’A N A M K I I I C A N A
2
IV ni si bien todo escritor, sea do la n a c io n alid ad q u e fuese, lia de
forjarse p ara su uso ex clu siv am en te p ersonal el in s tr u m e n to v erb al
de. su 'oficio, e sta ta re a , re la tiv a m e n te fácil p a ra los q u e tr a b a ja n con
un idiom a rico en giros y expresiones, se to m a sin g u la rm e n te á rid a
y d ificultosa p ara el escrito r rio p laten se, q u e d eb e b u s c a r sus m a te ­
riales l i n g ü í s t i c o s fuera de las fro n te ra s de su p a tria , en las fo rm as
estilizad as de la lite ra tu ra h ispana. K 1 e s c rito r u ru g u a y o o a rg e n tin o
debe realizar com o p rev ia a la lab o r lite ra ria , el e s tu d io del c a s te lla n o
en las o b ras m aestras de la lite ra tu ra esp añ o la, tal y com o si e s tu d ia ra
una lengua e x tra ñ a ru d im e n ta ria m e n te conocida. D e la elección
de las o b ras litera rias, de su ta c to en la selección d e té rm in o s , d e la
época m ism a en qu e han sido escritas las o b ras eleg id as, d c p e n d e ia
luego la a c tu a lid a d , la vida, la riq u eza de la lengua q u e em plee, y so b re
todo esto, de la c o n tin u a c o n tra sla c ió n que realice (Mitre su le n g u a je
litera rio y el len g u aje vivo de su pueblo. Se com plica au n m ás e sta
dificu ltad p o r la esencia n e ta m e n te francesa de la c u ltu ra rio p la te n se ;
p o r el tr a to frecu en te y co n tin u o de los e sp íritu s m ás c u lto s con la
lite ra tu ra y la ciencia francesa, y a en su idiom a o rig in al, y a cu t r a d u c ­
ciones q u e h a s ta hace m u y pocos años eran , en su in m en sa m a y o ría ,
d elicien tísim as, y p lag ad as de gruesos errores y v o lum inosos g alicism o s.
E n estas condiciones, no es e x tra ñ o qu e el e s c rito r rio p la te n se realice
un a tarea ím p ro b a d e selección, de estu d io , de v e rd a d e ro a p re d iz a je
de la lengua, q u e tra e com o consecuencia in m e d ia ta un re b u sc a m ie n to
y artificio sid ad de estilo, qu e hacían e n c o n tra r a los españoles, en la
in m en sa pro d u cció n de c ie rta época, el v alo r n e g a tiv o de u n a o b ra
insulsa y c a re n te de la m ás p eq u e ñ a o rig in a lid ad .
E s te o b stá cu lo casi in sa lv a b le del id io m a m o tiv ó la reacció n del
últim o período de n u e s tra h isto ria lite ra ria , y el éx ito ro tu n d o e
im p re v isto de la lite ra tu r a n a tiv is ta , en la q u e el e s c rito r e n c o n tró po r
fin un m arco en d o n d e m overse con m a y o r lib e rta d de s e n tim ie n to y
mfis e sp o n tá n e a ag ilid ad . La aten ció n q u e d eb iera p r e s ta r a la fo rm a
d ejó de c o h ib ir al e scrito r, q u e pud o d e m o s tra r así la riq u eza d e su
te m p e ra m e n to y la so ltu ra y g racia de su o rig in a lid a d . El éx ito d é lo s
c u e n to s de J a v ie r de Y ian a, ta n im ita d o d esp u és p o r e sc rito re s de
seg u n d o o rd en , ra d ic a en esa e s p o n ta n e id a d , en esa n a tu r a lid a d y
v erism o con q u e el e s c rito r p u d o p la s m a r en la m a te ria d ú c til de un
len g u aje viviente', los m a tic e s d iv erso s del a lm a p rim itiv a y fresca de
un p u eb lo c u y as m o d a lid a d e s h u b ie ra n q u e d a d o to ta lm e n te d e fo r­
m a d a s al ser tr a n s c r ita s en u n a lengua, q u e no fu e ra a q u e lla m ism a
en q u e ese p u eb lo se e x p re sa ra .
L a lim ita ció n m ism a de esa le n g u a , p in to re sc a y c o lo re a d a , p ero de
escasos recu rso s a rtístic o s, h a b ía de tr a e r com o c o n se c u e n c ia la
p o b re z a y re p e tic ió n de u n a lite r a tu r a casi c o m p le ta m e n te a g o ta d a
al n acer. P ero es en e ste c o n f ü jJ j ^ J j g s ta a h o r a sólo p a rc ia lm e n te
so lu cio n ad o p o r el ta le n to y la J n ^ ^ i o n persoíí
LA I j I T KH AT U IIA dkl uhuguay 3

e s c rito re s, d o n d e in d ic a la ra z ó n do sor, la v e rd a d e ra ju stificació n


dol m o v im ie n to p ro m o v id o p o r el g ru p o jo v e n de los e s c rito re s a rg e n ­
tin o s do “ M a rtín F ie r r o " al ro v in d ie a r p a r a su p aís el d e re c h o a un
id io m a p ro p io . Lo p r e m a tu ro do la a m b ic ió n , y la p e tu la n c ia de la
afirm ació n d e hech o re a liz a d o a tr a je ro n so b re (‘1 g ru p o la c o n d en ac ió n
de los e s p íritu s p o n d e ra d o s de la m ism a A rg e n tin a y n a tu r a lm e n te do
E s p a ñ a , q u e no a d v irtie ro n en oso m o v im ie n to ju v e n il, la p a r te de
re a lid a d , d e ju stificació n q u e te n ía , y la p ro fu n d a significación de su
se n tid o . X o sé si c o n scien te o in c o n s c ie n te m e n te , los jó v e n e s de
“ M a rtín F ie r r o ” so reb elaro n c o n tra las lim ita c io n e s q u e los im p o n e
u n a len g u a lite ra ria q u e y a no es la p r o p ia ; y con la im p a c ie n c ia n a tu r a l
en u n a ed ad q u e no s o p o rta fá c ilm e n te las a rid e c e s de u n a d isc ip lin a
i n g r a ta y do escasa y ta rd ía fru ctificació n , in te n ta r o n p o r m edio de
un a p e tu la n te poro s im p á tic a afirm ació n p r e m a tu ra , a p r e s u r a r la
o b ra q u e no es d e añ o s ni d ecen io s, poro q u e exige con la co n sc ie n te y
a b n e g a d a c o o p eració n dol e s c rito r, la la b o r d e c a n ta d o r a de los siglos.
L a fo rm ació n d e u n a len g u a rio p la te n se , n eg a d a p o r m u c h o s e s p íri­
tu s c u lto s, es, sin e m b a rg o , un fen ó m en o sociológico c u v a re a lid a d
sería a b s u rd o d esco n o cer. C o o p e ra n en e s ta fo rm ació n , no sólo las
co n d icio n es g eo ló g icas, c lim a té ric a s y g eo g ráfic as dol suelo en d o n d e
h a sido im p la n ta d o el id io m a c a s te lla n o , no sólo su c o m p e n e tra c ió n
con len g u as a b o ríg e n e s, sino so b re to d o , p o r c a u s a de la in te n s a
c o rrie n te in m ig ra to ria , la m ezcla do le n g u a s que- h a n de a c a b a r p o r
c o n s titu ir un n u e v o id io m a d is tin to del id io m a o rig in a rio . La
a n a lo g ía e n t r e o í fen ó m en o a c tu a l y el p ro d u c id o en la c u e n c a m e d i­
te r rá n e a d u r a n te los siglos q u e sig u iero n a la in v a s ió n do los b á rb a ro s ,
y q u e tu v o p o r co n se c u e n c ia la fo rm ació n d e las le n g u a s d e riv a d a s
d el la tín y del g rieg o , es d e m a s ia d o e v id e n te , p ese a d ife re n c ia s de
p e n e tra c ió n pacífica, p a r a c e r r a r los o jo s a un p o rv e n ir q u e no p o r
le ja n o es m o n o s e v id e n te .
E n tr e ta n to , la ta r e a dol e s c rito r rio p la te n se es d e u n a m a y o r difi­
c u lta d q u e la del e s c rito r h isp a n o q u e t r a b a ja con u n a le n g u a ric a y en
p le n a m a d u re z , c u y a in e v ita b le ev o lu ció n e s tá lejo s d e p r e s e n ta r los
c a r a c te r e s d e d esco m p o sició n q u e la del R ío do la P la ta . E s p o sición
casi in so ste n ib le p a r a m u c h o s q u e ese e q u ilib rio q u e d e b e n g u a r d a r
n u e s tro s a u to re s e n tr e la v ita lid a d que, nace, del c o n ta c to ín tim o con
el a lm a d el p u e b lo , y la r e la tiv a p u re z a e in d isp e n s a b le d ig n id a d del
le n g u a je lite ra rio .
L a o b ra v e r d a d e r a m e n te lite ra ria , la q u e h a d e p e r d u r a r d e fin itiv a ­
m e n te , d e b e d e s c u b rir el s e n tid o p ro fu n d o d e un p u e b lo , su s c a r a c te r ís ­
tic a s ra c ia le s, esa s u m a d e ex o tism o q u e los p ú b lic o s d e E u ro p a y a u n
lo s d e A m é ric a ex ig en a la l it e r a tu r a a m e ric a n a , a fin d e e n c o n tr a r en
e lla la n o v e d a d d e u n a reg ió n d e s c o n o c id a , q u e s u s titu y a con el p la c e r
d e la le c tu r a , la s im p re v is ta s so rp re sa s de los v iajes.
I.A IN IÓ N I ' A X A M K I I K ’A X A
4
Ahora bien, hi orig in alid ad c a ra c te rístic a de n u e s tro p aís, q u e no
posee población aborigen p u ra, e x te rm in a d a s las ú ltim a s tr ib u s a u tó c ­
to n as por el p ro cer de la In d e p e n d e n c ia , G e n e ra l R iv e ra ; con u n a
topografía n a tu ra l de un a placidez ra y a n a en m o n o to n ía ; con las
m isinos llan u ras y las m ism as su a v es o n d u la c io n e s; los m ism o s ríos y
arroyos, y el m ism o m o n te bajo y espinoso de su s o rillas, d e sd e el
( ’uareim al P la ta y d esde el l'r u g u a y al M e rim , ra d ic a e x c lu s iv a m e n te
en un pasudo que se ex tin g u e rá p id a m e n te a n te n u e s tro s ojos, y q u e
en co n tré su m ás a lta expresión en los cu e n to s in su p c ra d o s de J a v ie r
de V iana.
Los que, p o ste rio rm en te, han ido h b u sc a r en la m ism a c a n te r a
n a tiv ista , sólo en co n traro n el colorism o poético de S ilva \ ald és
im itad o h asta el can san cio ; el se n tim e n ta lism o g a u c h o del V iejo
P an ch o o los m uñecos coloniales del p in to r P edro F ig ari.
Si o tro s a u to res com o R eyles, M o n ticl B a llestero s o 1<a b in i,
alcan zaro n alta s realizaciones a rtís tic a s con te m a s del te rru ñ o , ellos
sólo to m aro n del alm a de la tierra la ob serv ació n d ire c ta en la qu e
su genio plasm ó la o b ra de a rte, no con d efinida in ten ció n de o rig in a li­
d ad o de exotism o, sino p or el c o n tra rio , con la n a tu ra l e s p o n ta n e id a d
d e la sincera o b serv ació n d ire c ta de u n a realid ad in m e d ia ta de
do n d e aq uellos su rg iero n , sin ab so lu tism o s ni e s tre c h a v o lu n ta d de
escuela. *
l !na ag u d a o b serv ació n del no v elista n o rte a m e ric a n o Irv in S. C o b b
qu e tran scrib e I m N a ció n de B uenos A ires p ru e b a h a s ta q u é p u n to
esa p re te n d id a o rig in a lid ad de c o stu m b re s de n u e s tra c a m p a ñ a y la
A rg e n tin a , es la m ism a e n tre n o so tro s q u e en las le ja n a s lla n u ra s
de la A m érica dol N o rte ; y salvo m atices de clim a y a p e n a s alg u n o s
d etalles, la m ism a ta m b ié n en las sa b a n a s de V en ezu ela y en los llan o s
de los E sta d o s l Tnidos. D ice C o b b : “ H e aq u í lo (fue c o n te m p lé (al
a tr a v e s a r la P a m p a A rg e n tin a ); cam in o s b arro so s c o rrie n d o en lín ea
recta y cru zán d o se en án g u lo s agudos, ta l com o sucede en n u e s tra s
p ro p ias lla n u ra s; ta p ia s de m a te ria l, cercas b a rb a d a s , b o sq u e cillo s
p la n ta d o s al a z a r . . . . El tr a je c a ra c te rístic o del hijo del p a ís
c u id a d o r de g a n a d o es el m isino u n ifo rm e de los g ra n je ro s de M in n e ­
so ta y de K an sas, con la m ism a co rre a de cu ero g a ra n tiz a b le c o n tr a
ro tu ra s , d esco sid as y b o to n es q u e se s a lta n . N a d ie lle v a b a d a g a ,
p o r lo m en o s a la v ista. E s tu v e a p u n to de c re e r q u e a lg u ien se
acercaría a la p u e rta del vagón p a ra a n u n c ia rm e q u e la p ró x im a
p a ra d a sería (¡ra n d Jslan d . T a n sólo la visión ca su a l de un a v e s tru z
su d a m e ric a n o co rrien d o p o r los cam in o s e sc a rp a d o s, y de u n a h u e s te
ro sa d a de flam encos le v a n ta n d o su vuelo d esd e u n a la g u n a a d o n d e
v an en p ro c u ra d e a lim e n to , p re s ta b a a la escen a un to q u e de ex o tism o
q u e era lo único q u e d istin g u ía esto s v a ria d o s pero c h a to s e in síp id o s
p a n o ra m a s, d e los p a n o ra m a s q u e son ta n c a n s a d o r a n ie n te fa m ilia re s
p a ra c u a lq u ie ra q u e h a y a h echo el v iaje d esd e el M ississip p i h a s ta
las M o n ta ñ a s R o e a ü rs a s o vico ven-a . . ."
l.A L I T E l í A T U l t A DE L U I ¡ U G l TAY 5

L a o b se rv a c ió n in d e p e n d ie n te de to d a fin a lid a d lite ra ria c o b ra


im p o rta n c ia m áx im a al re fe rirn o s al ex o tism o a m e ric a n o ta n b u sc ad o
p o r los p ú b lico s eu ro p eo s.
I n a g o ta d a s a ú n en c a m b io las c a ra c te rís tic a s del a u to e to n ism o
m ex ican o y a n d in o , g u a r d a n al a r ti s t a re se rv a s de u n a riq u e z a e s tu ­
p e n d a q u e e m p iezan a e x p lo ta r alg u n o s e s c rito re s m ex ican o s y q u e
h a d a d o y a a p in to re s y e s c u lto re s de la g ra n n ació n del N o rte un
sello p ro p io de o rig in a lid a d in d isc u tib le . B a ste re c o rd a r e n tre los
p rim e ro s a ( 'a r lo s Q u iro g a, a .Juan O. D á v a lo s , a F a u s to B u rg o s; y
c u tre los se g u n d o s al p in to r D iego R iv e ra , a .Tose C le m e n te O rozco,
oto.
L a se lv a a m e ric a n a tie n e ta m b ié n su in su p e ra b le e v o c a d o r en
H o ra c io Q u iro g a, cu y o s c u e n to s son u n a rép lica feliz del “ L ib ro do la
Selv a V ir g e n ” del in g lés R u d y n r d K ip lin g , y en E u sta c io R iv e ra , ('l
m alo g ra d o e s c rito r co lo m b ian o , un fuerte', a u d a z y d o lo ro so p in to r do
su s c o s tu m b re s .
IV ro si “ D o n S eg u n d o S o m b ra ," alc a n z ó ta n re s o n a n te éx ito en
la lite r a tu r a a m e ric a n a , ¿N o se d e b e rá ta l voz, com o lo se ñ a la con
a g u d a o b se rv a c ió n el jo v e n c rític o a rg e n tin o R a m ó n S. D olí, a q u e no
os o t r a cosa q u e la v isió n dol g a n c h o y do la p a m p a a tr a v é s del a lm a
y dol e s p íritu del h ijo del estanciero.’ L a o b se rv a c ió n es d ig n a de sor
m e d ita d a .
E n tr e ta n to , fu e ra del “ M a rtín F ie r r o ,” tr a s u n to v e rd a d e ro del
alm a g a u c h a y do su filosofía a m a rg a p ero lle n a ta m b ié n do u n a c u ltu r a
c iu d a d a n a m e jo r d isim u la d a , to d a s las n o v e la s del c a m p o , desd e
“ Z o g o ib i,” c u y a títu lo es lo m en o s v o rista y c a m p e ro q u e p u e d a
d a rse , h a s ta “ E l T e r r u ñ o ,” son h ija s de ce re b ro s c u ltiv a d o s y co s­
m o p o lita s. Sólo el “ F a c u n d o ” es e n tr e to d a s la e x cep c ió n m ás a lta ,
p o r el c o n ta c to ín tim o de su a u to r con la tie r r a do la q u e e ra hijo
g e n u in o y p re d ile c to , n u tr id o de su s a v ia y p eg ad o a ella p o r las raíces
p ro fu n d a s de su alm a .
T o c a m o s, p u es, a lo q u e es el n u d o m ism o do la o rig in a lid a d , a la
m é d u la d e lo q u e so h a d a d o en lla m a r la raciaU dad d el e s c rito r a m e ri­
can o . P e ro v e a m o s p rim e ro si ex iste y a , d e fin id a y c la ra , esa r a z a
cósm ica d e q u e h a b la V asco n celo s com o a s p ira c ió n y fin a lid a d dol
c o n tin e n te a m e ric a n o . Y si ella p u e d e se r, ú n ic a e in d iv o rsifio ad a ,
la m ism a d esd e M éx ico a la T ie r r a de F u e g o , d esd e el A tlá n tic o a la
C o rd ille ra do los A n d es.
C a d a p a ís d e A m é ric a tie n e , a p e s a r d e las a n a lo g ía s q u e s e ñ a la ra
C o b b e n tr e la p a m p a a r g e n tin a y la n o r te a m e ric a n a , c a r a c te r ís tic a s
p ro p ia s m ás a c e n tu a d a s en u n o s p a íse s q u e en o tro s ; in flu e n cias d is­
ti n t a s q u e h a n re c ib id o com o sello d e o tr a s t a n t a s n a c io n e s ; ra z a s
a b o ríg e n e s y civ ilizacio n es p r e té r ita s q u e d a n a M éxico y al P e r ú
fiso n o m ías y p ro b le m a s e s e n c ia lm e n te d ife re n te s a los del R ío d e ln
P la ta , la reg ió n m á s c o s m o p o lita y p o r lo m ism o m en o s a u tó c to n a m e n te
LA V N 1 Ó X l ’A N A M K1ÜCAXA
6
am erican a. Ho aq u í sin e m b arg o q u e ese c o sm o p o litism o ta n acen ­
tu a d o en n u e s tra región, fo rm a acaso el rasg o co m ú n de to d o el c o n ti­
n e n te ; el que, b ajo el cielo de L im a , de la H a b a n a o de B u e n o s A ires
h ace que to d o am erican o se sie n ta en su p ro p ia p a tr ia , a m p a r a d o p o r el
com ún origen de su civ ilización h isp a n a , a p e n a s m o d ific a d a p o r los
m atices c aracterístico s del m edio. N o o tro m o tiv o ex iste p a r a h a b la r
de un am erican ism o q u e sería in co m p ren sib le si no se refiriera a esa
co m u n id ad de id io m a, a esa u n ifo rm id a d de v id a c iu d a d a n a , a esa
cap a qu e cu b re las d iferen cias é tn ic a s e h istó ric a s q u e v u e lv e n a
ab rirse cam ino a tra v é s de ella, en b ro te s m agníficos d e a r te y c iv iliza­
ción p articu lares.
A rrasad as de u n a vez p o r la c o n q u ista esp añ o la la s c a ra c te r ís tic a s
a u tó c to n a s de cad a región del c o n tin e n te al q u e se im p rim ió el sello
u n ifo rm e de u n a civilización ú n ica, ellas to rn a n le n ta m e n te , p o r el
esfuerzo in telig en te de sus h ijos a re v a lo riz a rse ; y c o m b in á n d o s e con
é sta m ism a, a e lab o rar así este ren a c im ie n to de un a r te p ro p io a m e ­
ricano qu e no es y a el p u ro a rte abo rig en , sólo co n serv a d o en a lg u n a s
regiones de M éxico y del P e rú , p ero un a rte n u ev o , p ro p io y d ife re n te
p a ra cad a nación de A m érica en las q u e se co n se rv a n riq u e z a s a c u m u ­
lad as y d esco n o cid as au n de sus civilizaciones p rim itiv a s . v
P ero este q u im ism o artístic o no p u ed e efe c tu a rse sino en a q u e llo s
países qu e co n serv a n aú n tesoros de su s civilizaciones p r e té r ita s y q u e,
con m u y b u en acu erd o , b u scan en ellos la in sp iració n p ro p ia a su
n u ev a e ta p a de ex isten cia. E l e rro r co n siste en p re te n d e r la fo rm a ­
ción de u n a rte am erican o único p a ra to d o el c o n tin e n te ; y en p r e ­
te n d e r q u e países com o el U ru g u a y , c a re n te s to ta lm e n te d e u n p a s a d o
artístic o , realicen su a rte a c tu a l p o r aquellos p ro ced im ien to s.
L a p o b re z a , m ás aú n , la a b s o lu ta in d ig en cia a r tís tic a de n u e s tra s
trib u s ab o ríg en es, n a d a p u e d e n a p o r ta r a n u e s tro a r te a c tu a l, el q u e
d eb e su rg ir, p a r a se r c o m p le ta m e n te o rig in a l, de la le n ta ev o lu ció n
q u e las ra z a s co lo n izad o ra e in m ig ra to ria s su fre n co n el tra n s c u rs o
del tiem p o b a jo el cielo d e n u e s tr a p a tr ia , y so b re to d o , d el in e s p e ra d o
p ro d u c to q u e b ajo su s n u e v a s co n d icio n es de e x iste n c ia , s u r ja d e la
fu sió n d e ta n ta s ra z a s d ife re n te s. Y e ste fen ó m en o v ien e p ro d u c ié n ­
do se con m a y o r in te n sid a d d esp u és do la ú ltim a g u e r ra e u ro p e a
q u e m a rc a p a r a A m érica u n a u m e n to sen sib le en el n iv e l in te le c tu a l
de su s m o d e rn o s c o n tin g e n te s d e in m ig ra c ió n .
E n tr e ta n to , la ú n ica o rig in a lid a d posible p a r a los e s c rito re s rio p la -
to n ses e s trib a en el re g istro sin c ero y fiel, d e n tr o de las c o n d icio n es de
v id a c a m p e s tre o c iu d a d a n a , d e a q u e lla s v a ria c io n e s im p re sa s p o r la
v a rie d a d d e p u eb lo s y c o s tu m b re s a la p r im itiv a c a n te r a del n a tiv is m o ,
ta n fácil y r á p id a m e n te a g o ta d a ; lo q u e 110 h a n d e ja d o d e o b s e rv a r
n u e s tro s p o e ta s m á s in te lig e n te s, al in c o r p o ra r com o lo h a c e S ilv a
V aldés, a su s v iejo s te m a s an a c ró n ic o s, la s a v ia n u e v a d e las c o n q u is ta s
m o d ern as. “ E s ta a lia n z a d e lo n a tiv o con lo e x tr a n je ro — d ice E m ilio
l.A L l T K K A T l ' I I A ]>KL r i ! l ' ( i l TAY 7

F ru g o n i on su ‘S e n sib ilid ad a m e r ic a n a ’— debo p onor b a jo su a m p a ro


to d a la g e sta c ió n dol a rto y p ro sid ir ol n a c im ie n to do m io stra p ro p ia
co n cien cia o stó tica. El a d e m á n e s p iritu a l do n u e s tro a rte h a do
se r ese a b ra z o a lo q u e a q u í naco y a lo q u e do a fu e ra v iene a d a rn o s
v id a. E n la c o m p ren sió n y aleación de osos ele m e n to s q u e v a n
h acien d o n u e s tra h isto ria , h a de irse d e s a rro lla n d o la flor a r tís tic a
dol te rru ñ o , n u tr id a con ju g o s del suelo, p ero e s tre m e c id a y v iv ifica d a
p o r las ¡ a d ía s q u e lleg an de m ás a llá de los h o r iz o n te s .’’
El e s c rito r c u y a m ás se g u ra m a n e r a do sor o rig in a l os la de r e g is tr a r
y tr a n s c r ib ir con a b s o lu ta sin c e rid a d el a m b ie n te q u e lo ro d e a , p ro ­
fu n d iz a n d o im p la c a b le m e n te en su p ro p ia a lm a , e s tá se g u ro de sor
v e r d a d e r a m e n te a m e ric a n o en la p ro p o rc ió n do su m ism a a m o rican i-
d a d , sin n ecesid ad de te a tr a le s y a rtific io sa s d e c o ra c io n e s g a u c h a s , ni
do u n le n g u a je q u e no ex isto y a on la m a y o ría d o lo s casos, sino en las
p á g in a s do c ie rta lite r a tu r a fa lsa m e n te n a tiv is ta .
L a sin c e rid a d 011 la o b se rv a c ió n in te lig e n te , la c u ltu r a y el ta le n to
n a tu r a l d a rá n en b re v e p lazo osa o rig in a lid a d q u e os en n u e s tro s d ías
m á s in d iv id u a l q u e n a c io n a l, y a q u e la fa c ilid a d y ra p id e z do los
tr a n s p o r te s h a u n ifo rm a d o el tip o h u m a n o h a s ta b o r ra r las m ás
a n tig u a s y fu n d a m e n ta le s d ife re n c ia s e x te rio re s del h o m b ro do la
C h in a , d e T u r q u ía o d e F ra n c ia . L o s q u e no b o r ra r á n ta n fá c ilm e n te ,
so n las d ife re n c ia s p sico ló g icas d e r a z a s y en ellas, en la id io sin o ra e ia
d e c a d a p u eb lo y d e c a d a in d iv id u o , el a r te e n c o n tr a r á sie m p re el filón
in a g o ta b le de la o rig in a lid a d in d iv id u a l, q u e es p reciso ir a b u s c a r en
las p ro fu n d id a d e s a b ism a le s d e c a d a concien cia.

E x p u e s ta s así las d ific u lta d e s co n q u e tro p ie z a el e s c rito r a m e ric a n o ,


y en esp ecial el rio p la te n s e p a r a q u e su o b ra alc a n c e je r a r q u ía de
u n iv e rs a lid a d , en el ace rv o a r tís tic o de la h is to ria , e s tu d ie m o s cu ales
so n las c a r a c te r ís tic a s ([110 a c o m p a ñ a n la s o b ra s p e rd u ra b le s do la
l i t e r a tu r a a m e ric a n a p a r a d e d u c ir de ello el c a m in o m ás se g u ro q u e
d e b a se g u ir el e s c rito r a fin d e c o n se g u ir c a te g o ría u n iv e rs a l p a r a sus
o b ra s, d e n tr o d e su o rig in a lid a d a m e ric a n a .
D o s fig u ras in d is c u tid a s l e v a n ta n su o b ra r e s p e ta d a en el e scen ario
lite ra rio d e A m é ric a : R u b é n D a río y Jo s é E . R o d ó , d e s ig n a d o s m a e s ­
tro s en su s g én ero s re sp e c tiv o s , p o r el co nsenso u n á n im e d e la c rític a .
R u b é n D a r ío — se h a r e p e tid o y a in fin id a d de v eces— a lin e a los
c im ie n to s d e su g lo ria en la re n o v a c ió n de la líric a c a s te lla n a . Su
v erso a p o r ta a la s fo rm a s p o é tic a s h is p a n a s un a lie n to n u e v o de
fre s c u ra y d e g ra c ia . L a m é tr ic a a d q u ie re , b a jo la s a b ia inflexión
d e su m a n o p riv ile g ia d a , flex ib ilid ad e s in e s p e ra d a s , d u c tilid a d de
m im b re jo v e n y su a v id a d e s d e raso . S u c u ltu r a n o ta m e n te fra n c e sa ,
su la rg a p e rm a n e n c ia en la c a p ita l del m u n d o , su c o n o c im ie n to p ro -
1 1 0 0 0 2 — 3 0 --------- 2
LA r x i ó x l ’AN A J l H li U ' A X A
8

fu n d o de los dos idiom as, c a ste lla n o y fran c és, q u e le re v o la ro n los


m ás ín tim o s secreto s do su m é tric a , lo llev an con to d a fa c ilid a d a
in tro d u c ir en ol p rim ero las precio sid ad es, las filig ran as, la c la rid a d y
la agilidad dol segundo. P u ed e c o m p a ra rse su in flu e n c ia en la
poesía española, pero a g ra n d a d a p o r u n genio p o é tic o de q u e c a re c ie ra
éste, con la o b ra ren o v ad o ra q u e e jerciera B o scán en el siglo x v i, al
in tro d u c ir el end ecasílab o ita lia n o e n tre las fo rm a s m é tric a s , y p e r­
m itir y au n co n d icio n ar a su o b ra, la p o ste rio r eclosión de los dos
g ran d es genios h isp a n o s: H e rre ra p rim e ro , y luego G ó n g o ra .
^ L a influencia dol n o rte a m e ric a n o W h itm a n le d ió luego el am p lio
alien to h u m an o , ol soplo genial de “ C a n to s d e V id a y E s p e r a n z a ,”
qu e le confirm ó d e fin itiv a m e n te el p u esto q u e c o n serv a sin riv a le s en la
lírica, no sólo a m e rican a sino ta m b ié n h isp a n a . E m ilio F ru g o n i, al
t r a t a r en la o b ra y a c ita d a con am plio c rite rio e ste m ism o p ro b le m a de
la o rig in alid ad lite ra ria de A m érica, a u n q u e con m a rc a d a te n d e n c ia
sociológica qu e co n d icio n a a u n a sola fin alid a d to d o el a r te n u e v o del
c o n tin e n te , dice h a b la n d o de R u b é n D arío , “ . . . q u e es un p ro d u c to
del cosm o p o litism o de la c u ltu ra . . . .” “ P a r a los d e s tin o s lite ra rio s
de A m érica— co n tin ú a luego— la o b ra re n o v a d o ra de R u b é n D a río fué
de altísim a tra sc e n d e n c ia en v ir tu d de q u e a b a rc ó to d a la p oesía
en len g u a esp añ o la y puso a los p o e ta s de la P e n ín su la tr a s las h u e lla s
d e un a rev o lu ció n a m e rican a. P o r p rim e ra vez en la h is to ria de la
lite ra tu r a c a ste lla n a A m érica ap arece m a rc a n d o ru m b o s y o frec ie n d o
m odelos a los escrito res esp añ o les.”
V em os, pues, qu e las cu a lid a d e s q u e lle v a ro n a R u b é n D a río a la
cú sp id e d e la lírica a m e ric a n a , son, p o d ría m o s decirlo, e s e n c ia lm e n te
a n tia m e ric a n a s : co n o cim ien to p ro fu n d o de las len g u as c a s te lla n a y
fran cesa, .y en especial de sus re sp e c tiv a s m é tric a s ; genio u n iv e rsa l,
c u ltu ra n e ta m e n te eu ro p ea. S us te m a s, su fo rm a , su m ism a psico lo g ía
son to d o lo c o n tra rio de am e ric a n a s. P u d o h a b e r n acid o lo m ism o en
A m érica q u e en E s p a ñ a , y ta n to en N ic a ra g u a com o en la A rg e n tin a o
en C hile. E s el re n o v a d o r de la lírica, no p o r t r a e r u n a c e n to
am erican o n u ev o on ella, sino p o r tr a n s fu n d irle sa n g re y g ra c ia
fran cesas. So eleva así p o r so b re to d a la p oesía e sp a ñ o la , p o r las
cu a lid a d e s in d iv id u a le s y p erso n alísim a s de su genio p o ético , n o p o r
cu a lid a d e s de p u eb lo o do raza.
P o r un co n o cim ien to s e m e ja n te de la le n g u a c a s te lla n a , a d q u irid o
on la asid u a y c o n s ta n te fre c u e n ta c ió n do los clásicos, conquista. R o d ó
el c e n tro dol estilo on A m érica. Su p e n s a m ie n to es n e ta m e n te fran cés,
su p ro sa, c a ste lla n a . E l m ism o c o n te n id o de “ A rie l,” a p a r te lo
in d isp e n s a b le m e n te a p licab le a la in flu e n cia de E s ta d o s U n id o s en la
A m érica H isp a n a , os m ás u n iv ersal q u e a m e ric a n o y m ás h elén ico q u e
esp añ o l, en to d a la g ra n p a r te q u e se refiere al ocio in te lig e n te y al
c u ltiv o do la p ro p ia p e rso n a lid a d . El a m e ric a n ism o de “ A rie l,” si
bien so m ira , os m ás ep id érm ico qu e p ro fu n d o , m á s v u e lto h a c ia
I.A U T R K A T r U A IH X l Ti : i ’G l TAY 9

soluciono* y toiiclonoins e u ro p e a s q u e fra n c a m e n te a m e ric a n a s , con ser


e s ta o b r a la m ás g o n u m a m o n te a m o rie a n ista dol M a e s tro fiel estilo,
en c u a n to q u e t r a t a p ro b le m a s y re a lid a d e s n e ta m e n te a m e ric a n a s ,
pero con p e n s a m ie n to y so lu cio n es eu ro p eas. El o p o rtu n is m o do su
p u b lic a c ió n , u n id o a las c u a lid a d e s do su estilo m usical y e sc u ltó ric o —
m ás escu ltó rico q u e m u sica l, c u a lid a d e s n e ta m e n te h isp a n a s, si c a b e —
lo tr a je ro n la a d h esió n e n tu s ia s ta y a g ra d e c id a do la P e n ín su la
im p rim ie n d o a su fam a ('1 ú ltim o sello e se n c ia lm e n te eu ro p eo de su
p e rso n a lid a d .
E n uno y o tro caso, no es la o p in ió n in d e p e n d ie n te y se g u ra do la
c rític a a m e ric a n a q u ien confiere a e s ta s dos g ra n d e s figuras su a lto
p u e sto en la l ite r a tu r a dol c o n tin e n te ; es la o p in ió n e sp a ñ o la que
reconoce en ellos, p o r un g ra d o m áx im o de c u a lid a d e s raciales, a
m a e s tro s do la lite r a tu r a h isp a n a .
H e m o s de re c o n o c e r on esto s d os casos típ ic o s, u n a c o n firm ació n de
las o b se rv a c io n e s a p u n ta d a s a n te r io rm e n te re sp e c to al id io m a , q u e
m a n e ja el e s c rito r a m e ric a n o . C u a n d o en casos com o los c ita d o s , el
e s tu d io de la le n g u a se e fe c tú a co n la co n cien cia y el ta le n to p ro p io s
d e esto s d o s g ra n d e s e s c rito re s, p o r la fu e rz a m ism a de su d e s v e n ta ja
n a tu r a l, a lc a n z a n ellos u n d o m in io ta l p o r v ir tu d dol tr a b a jo p a c ie n te
d e su in v e s tig a c ió n lin g ü ístic a , q u e s o b re p a s a el co m ú n do los escri­
to re s p e n in s u la re s ; y c o n q u is ta n así p o r el esfu erzo p ro p io , lu g a r
p re d o m in a n te en su lite r a tu r a . S on e s c rito re s e s p añ o les, in c o rp o ra d o s
p o r la so la v o lu n ta d do su la b o r al c o n tin g e n te do e s c rito re s h isp a n o s
que, n o p ro fu n d iz a n co n ta n te s o n e ra v o lu n ta d de d o m in io u n a len g u a
q u e poseo y a p o r la so la co n d ició n do su n a c im ie n to y perm an en cia,
en E s p a ñ a . D e ta l m o d o c o n v iv e n y son c o n sid e ra d o s com o e s c rito re s
h is p a n o s — y n a d ie p o d ría d is o u tir la ju s tic ia d é la a p re c ia c ió n — n u m e ro ­
sos e s c rito re s a m e ric a n o s (pie h a n e n c o n tr a d o en la m a d re p a tr ia las
c ir c u n s ta n c ia s n e c e s a ria s a su d e s e n v o lv im ie n to lin g ü ístic o y c u ltu r a l.
P o r la n a tu r a le z a do la l i t e r a tu r a q u e c u ltiv a n , p o r el a p o rto q u e h an
o b te n id o d el m e d io h isp a n o , ellos h a n re n u n c ia d o a su títu lo de e sc ri­
to re s a m e ric a n o s p a r a a u m e n ta r la fa la n g e y a c o n s id e ra b le de lite ra to s
esp añ o les.
Y m ie n tra s u n a c rític a a m e ric a n a p o r ex celen c ia , con su fic ie n te
a u to r id a d y p re stig io , n o re a lic e la ta r e a casi in é d ita a ú n d e ju z g a r los
v a lo re s a m e ric a n o s co n c rite rio p u r a m e n te a m e ric a n o , d e s ta c a n d o las
c u a lid a d e s d e co n tin en te, q u e p o se a n la a p re c ia c ió n d e n u e s tra lit e r a ­
t u r a y d e n u e s tro a r te c o n tin u a r á com o h a s ta h o y im p o n ié n d o se n o s
d e sd e a fu e ra , y p o r v ir tu d e s e x tr a ñ a s a n u e s tr a m ism a id io sin c ra c ia .
P o r to d a s e s ta s c o n sid e ra c io n e s y o tr a s m á s q u e no a p u n ta m o s , los
d o s g ra n d e s e s c rito re s n o m b ra d o s no son re a l y g o n u in a m o n to a m e ri­
c a n o s. N o h a n creado u n a li te r a tu r a c o n tin e n ta l do c a ra c te re s
p ro p io s o in c o n f u n d ib le s ; no se d e s ta c a n en el p a n o ra m a u n iv e rsa l con
e le m e n to s ra c ia le s q u e d e te r m in e n la e x is te n c ia de u n a lite r a tu r a
1..V I ’ X I Ó N I ' A X A M K I I K ’A X A
10
n u ev a, d istin ta do la P e n ín su la, de la q u e siguen sie n d o u n a p ro lo n g a ­
ción de sus valo res in trín seco s, in d iscu tib les.
P ero es en cam bio, g e n u in a m e n te am e ric a n o S a rm ie n to , a p e s a r de
sus viajes y de sus estu d io s, po r su c o n ta c to e stre c h o con la re a lid a d
am erican a, p o r su am o r a la tie rra , p o r su o b se rv a c ió n in te lig e n te , y
h a s ta p or la to sca im perfección de su len g u a, h e n c h id a d el soplo
g randioso de su genio.
C om o o tro s g ran d es p o etas am erican o s, H e rre ra y R eissig es, en
m ás alto grad o aú n qu e R u b é n D arío , p o e ta e u ro p eo , im ita d o r de los
sim b o listas franceses con M a lla rm é y S a m a in a la ca b e z a , y de los
españoles en sus “ S o n eto s V asco s.”
G onzález M a rtín e z , G u illerm o V alencia, D elm ira A g u s tin i, A m a d o
Ñ erv o , L eopoldo L ugones, son ta m b ié n p o e ta s m á s e u ro p e o s q u e
am erican o s, o p o r m ejo r decir, cosm o p o litas.
S an to s C h o ean o c a n ta a su n to s am erican o s en len g u a y m é tric a
esp añ o las, con giros e im ágenes de u n a g ra n d ie lo c u e n c ia a lo H u g o .
Z orrilla de S an M a rtín q u e m arca u n a p lau sib le in te n c ió n a m e r ic a n is ta
no p u ede d esp ren d e rse d e la influ en cia to d o p o d e ro sa de B é c q u e r.
O legario A n d ra d e v u elv e sus ojos y su e s p íritu a las b e llezas d e su
tie rra am erican a y a los hechos heroicos de su h isto ria , p ero con
voces de Q u in ta n a y de H ugo, a v a sa lla d o ra s in flu en cias de su tie m p o .
H em o s de lleg ar a n u e s tro s d ías p a ra e n c o n tra r e n tre o tr a s , en la
poesía de dos g ra n d e s m u jeres, el sello de la tie r ra a m e ric a n a : ese
acento in c o n fu n d ib le q u e es la m ás p u ra esencia de o rig in a lid a d ; q u e
no es preciso ir a b u sc a r en los te m a s ni en las fo rm as, p ero es soplo
q u e p asa a tra v é s de las p oesías de u n a y de o tr a , y q u e n os d e s c u b re
el signo v e rd a d e ro de A m érica. N i G a b rie la M is tra l, ni J u a n a de
Ib a rb o jiro u , h u b ie ra n escrito su poesía, de h a b e r n a cid o en o tr a p a r te
del m u n d o . L a d e G a b rie la llev a im p re so el sello de la en o rm e co r­
d illera q u e le h a p u esto la m a rc a im p e re c e d e ra de su a b r u m a d o ra
g ra n d e z a ; la a sp e rid a d d e su s cim as, la p u re z a in c o n ta m in a d a d e su s
n iev es e te rn a s, su m isticism o d e s g a rra d o v s a n g ra n te . L a m ism a
in flu en cia b íb lica q u e a p arece en to d a s su s p o esías, no te n d r ía ex ­
plicación fuera d e aq u ello s te rrib le s p a n o ra m a s en d o n d e la fu e rz a
ciega de la n a tu r a le z a ex p lica y ju stific a las có leras te rrib le s de
J e h o v á q u e tra s u d a n su fa ta lism o en las poesías m ag n ífic as de la
e scrito ra ch ilen a.
E l éxito e x tra o rd in a rio de J u a n a de I b a rb o u ro u no tie n e o tr a
exp licació n sino la d e su acento in co n fu n d ib le . E s, ella m ism a , la
voz de este rin có n d e A m érica ing en u o , f ra g a n te , in tra s c e n d e n te , de
u n a e s p o n tá n e a a g re stid a d q u e 110 n ecesitó de la artific io sa u tile ría
de su s g au ch o s p a ra tr a d u c ir en c o rre c to s v erso s c a s te lla n o s el a lm a
n u e v a d e los c am p o s q u e a d q u ie re p o r v irtu d de su n a tu r a lid a d no
b u sc ad a, leg ítim a o rg in alid a d a m e ric a n a .
LA L l T K l t A T U Ii A DE L l TR UGITAY 11

G a b rie la y J u a n a son vocos de la tie rra q u e se alzan en n u e s tro


c o n tin e n te lle v a n d o a la p o esía las v irtu d e s p ro p ia s de la n a tu r a le z a ,
sin p ro p ó sito s p re v io s ni d e lib e ra d a p re o cu p ació n de, n a tiv ism o .
E n este a c e n to g en u in o , en e s ta d o cilid ad a las su g e stio n e s de la
tie r ra , on e s ta m ism a d e sp reo c u p ació n de o rig in a lid a d , en e s ta e s p o n ­
ta n e id a d g en ial, en esta m á x im a sin c e rid a d a r tís tic a , e s trib a su no
b u sc a d a o rig in a lid a d , su a m e ric a n ism o esencial. A m b a s d e b ie ro n
n u trirs e en el c o n ta c to d ire c to de la n a tu ra le z a , lejo s de las c iu d a d e s
q u e en u n a y o tr a ejercen y a su in flu e n cia d iso lv e n te , m ás s e ñ a la d a en
J u a n a , . . . la q u e h a p e rm itid o a G a b rie la e n c o n tr a r en u n a p ro sa
c a rg a d a de su g e stio n e s in e sp e ra d a s, el c a m p o se g u ro q u e la poesía d ejó
d e b rin d a rle al p e rd e r el c o n ta c to p a s io n a l con su tie r ra g ra n d io sa de
c u m b re s. E n u n a y o tr a , la o b ra p rim ig e n ia , e s p o n tá n e a V sin c era,
c o n s titu y e su ú n ico y v e rd a d e ro v a lo r p o ético . L a o b ra p o ste rio r,
a le ja d a d e la tie r ra q u e les p re s tó su sa v ia , es y a o b ra de c o s m o p o li­
tism o , m en o s g e n u in a m e n te a m e ric a n a .
N in g u n a d e las d o s . . . se g ú n m i o p in ió n , a lc a n z a rá en las fo rm a s
p o é tic a s d e c e re b ra c ió n q u e c o n s titu y e el m o d e rn o m o v im ie n to de la
p o esía, esa fu e rz a e x p re siv a q u e la s colocó ta n a lto en la li t e r a tu r a
d el c o n tin e n te a m e ric a n o ju n to a v a lo re s u n iv e rsa le s com o los de
S á b a t E r c a s tv a q u ie n e s a v e n ta ja n en p o p u la r id a d , no en m é rito
in trín s e c o , a G o n zález M a rtín e z , S a n to s C h o c a n o o L e o p o ld o L u g o n es,
p o e ta s u n iv e rsa le s, c u y a o b ra p e rte n e c e y a al teso ro lite ra rio de la
h u m a n id a d .
P a r a A m érica, p a r a el a r te a m e ric a n o y su h isto ria , la o b r a p o é tic a
d e e s ta s d o s g ra n d e s m u je re s n o tie n e p a ra n g ó n . S on la p o esía
m ism a d e A m érica, lib re a p e s a r de las in flu e n cias lite ra ria s q u e en
u n a y o tr a se tr a s lu c e n ; e x p re siv a y p u ra com o la voz d e su s to r re n te s
y d e su s frescos a m a n e c e re s p rim itiv o s . D e n tr o de la o b ra u n i­
v e rsa l, acaso u n a vez a te n u a d a e s ta fiebre p a s a je ra d e ex o tism o , a d ­
q u ie ra n el v a lo r h u m a n o d e fin itiv o q u e les c o rre sp o n d e , m u y g ra n d e
p o r c ie rto , y 110 in fe rio r al de los o tro s g ra n d e s p o e ta s de A m érica.

II

LA POESÍA EN EL URUGUAY

L m o m e n to a c tu a l d e la líric a u r u g u a y a es u n o de los m á s in t e ­
r e s a n te s d e to d a A m é ric a . P o c a s veces se d a , en la h is to r ia
lite ra ria d e u n a n a c ió n , u n p e río d o de m a y o r in te n s id a d y p r e o c u p a ­
ció n p o é tic a s q u e el q u e a tr a v ie s a el U r u g u a y en e s to s últim o*. 10 a ñ o s.
O tro s p o d r á n o s te n ta r , se g u ra m e n te , fig u ra s de m a y o r reliev e lírico
q u e c a d a u n a d e las p e r s o n a lid a d e s q u e o c u p a n n u e s tro e s c e n a rio
p o é tic o ; p ero n in g u n o , p r e s e n ta r u n c o n ju n to m ás a rm ó n ic o y c o m ­
p lejo en su d iv e rs id a d , q u e el g ru p o a c tu a l de n u e s tro s p o e ta s . A caso
l.A U N I Ó X 1’A N A M H It K 'A N A
12
no so en cu en tro en él al p o e t a re p re s e n ta tiv o de Am érica., el q u e re ú n a
en sí m ism o to d o s los m atices y to d a s las cu a lid a d e s de la ra z a . P ero
el m om ento poético m oderno h a de q u e d a r en la h isto ria lite ra ria de
A m érica com o uno de los m ás in te re sa n te s y p ro m iso rio s, si no ol m ás
in te re sa n te y prom isorio de todos.
Lo que realm en te so rp ren d e on este g ru p o escogido y n u m e ro so es
la in q u ietu d es p iritu a l; el afán p o r realizar u n a poesía, q u e ti aduzco,
con ab so lu ta sin cerid ad ol alm a co m p leja y rica, de la g e n e ra c ió n
presento. com o esta, alm a, fo rm a d a p o r la fusión do. to d a s las
d iv ersas alm as de las razas q u e le d ieron v id a, p a r tic ip a o la vez de
to d as ellas en una sín tesis m ara v illo sa en sil d iv e rsid a d , c a d a p o e ta
p ersigue el rasgo, el m atiz q u e p re d o m in a 011 su propia, p e rs o n a lid a d ,
y to d o s ju n to s co lab o ran 011 una poesía que os en su c o n ju n to la m á s
rica y v ariad a do A m érica.
Acaso esta m ism a circ u n sta n c ia que c o n s titu y o su id io sin c ra e ia
actu al, son tam b ién ol m o tiv o m ás a p a re n te m e n te ju s to q u e d é lu g a r a
la crítica. Al p erseg u ir en un afán de o rig in a lid a d el ra sg o d o m in a n te
do la p ro p ia p erso n alid ad , cad a uno do n u e s tro s p o e ta s se h a u n ila -
teralizad o , al seg u ir u n a sola de las m ú ltip le s v ía s q u e a n te él se
ab ren , al p u lsa r un a sola de las m ú ltip le s c u e rd a s lírica s de. su arco .
N u e stro s p o etas, casi to d o s perso n ales, y alg u n o s e n é rg ic a m e n te p e r ­
sonales, carecen en g en eral de la m u ltip lic id a d de fa c e ta s , de la
d iv ersid ad de e sta d o s em ocionales, de la c o m p le jid a d y a rm o n ía
d e n tro de la v a rie d a d , q u e c a ra c te riz a n al p o e ta c o m p le to , al p o e ta
u n iv ersal; él q u e le v a n tá n d o s e solo y m agnífico en la c o m a rc a e n o rm e
de la poesía, llega a d o m in a rla p o r v ir tu d d e su genio p o lifo rm e.
Si n u e s tra p o esía, to m a d a en su c o n ju n to , c o n s titu y e el m á s in ­
te re sa n te fen ó m en o p o ético de to d a la A m érica a c tu a l, n in g u n o de
n u e s tro s p o e ta s , co n sid erad o a is la d a m e n te , p u e d e a s p ira r al títu lo
de p o e ta co m p leto y to ta l, ni siq u ie ra al c e tro in d isc u tid o de la p o esía
a m e ric a n a , a la m a n e ra de D a río . E s te fen ó m en o , lig a d o e s tre c h a ­
m e n te a las co n d icio n es sociológicas de n u e s tr a tie r ra , no h a sido
e s tu d ia d o a ú n con la ate n c ió n q u e m erece. E s d ig n o , sin e m b a rg o ,
de fija r el p e n s a m ie n to de n u e s tro s crític o s, e s ta c u rio sa c a r a c te r ís tic a
de n u e s tra poesía q u e no se rep ito on n in g ú n o tro p u e b lo a m e ric a n o ,
p o r lo m onos con reliev es ta n n ítid o s y firm es com o 011 el U ru g u a y .
N u e s tro p u eb lo realiza, p o r m edio de su poesía, el id eal de u n a in d i­
v id u a lid a d social ú n ica, riq u ísim a , v a ria d a , c o m p le ja com o to d o
o rg an ism o su p e rio r, fo rm a d a en e n tid a d p o é tic a ú n ica, p o r to d o s
los p o e ta s re p re s e n ta tiv o s del U ru g u a y . Se d iría q u e la p o e sía
to ta l, la m áx im a p o esía, se h u b ie ra fra c c io n a d o en u n a m u ltitu d d e
fa c e ta s d ife re n te s, c a d a u n a de las cu ales, en su m ás rica p o te n c ia lid a d ,
h u b ie ra sido d e s tin a d a a u no solo de n u e s tro s p o e ta s. Y es así co m o
en la h o ra a c tu a l, S á b a t E re a s ty r e p re s e n ta la p ro fu n d id a d ; E m ilio
O rib e, el in to lecttialism o arm o n io so y ap o lín e o ; S ilv a V ald és, lo
I j A L I T E R A T U R A DE L U R U G U A Y 13

p in to re sc o y a n e c d ó tic o ; J u a n a de Ib a rb o u r o u , la fre s c u ra y la g racia


d e n u e s tro s c a m p o s a g re ste s en la p le n a o rig in a lid a d de su voz n a tu r a l
y se n cilla ; P a r r a del R ieg o , la im a g in ació n d e s e n fre n a d a y c o lo rista ;
H asso M a g lio , la m o d e rn id a d m u sical y e s o té ric a ; Ip u c h e , la ru d e z a
n a tiv a , fu e rte y a g ria del c a m p o ; J u lio C a sal, ol co lo r; F e rn a n d o
N éb o l, la sen cillez p ro fu n d a y s in té tic a ; E m ilio F ru g o n i, la fu erz a
social do los an h elo s m u ltitu d in a rio s , y la c iu d a d n a tiv a , en los dos
asp e c to s p rim o rd ia le s do su p o esía; A lfred o M a rio F e rre iro , la e s tr i­
d en cia y la a u d a c ia do la j u v e n tu d u ltr a ís ta ; E n riq u e C a sa ra v illa
L om os, la e s p iritu a lid a d fina y d e lic a d a ; M a ría E le n a M u ñ o z , el
m isticism o v a g o ; R a q u e l S áen z, la sencillez de la m u je r e n a m o ra d a ;
y así, a u n q u e sin la m a r c a d a in d iv id u a lid a d de ca d a u n o de éstos,
p o d ría m o s c o n tin u a r la e n u m e ra c ió n de m u ch o s o tro s.
N o s f a lta , sin e m b a rg o , el p o e ta de la em o ció n to ta l, el q u e re u n ie n d o
en u n solo h az m a ra v illo so las c a ra c te rís tic a s de c a d a u n o de olios,
fu e ra al m ism o tie m p o el p o e ta p ro fu n d o , se ren o , a rm o n io so , sencillo,
a p a s io n a d o , fu e rte , llen o d e color, de g ra c ia , do fre s c u ra y do e s p iri­
tu a lid a d ; c a n to r d e la s c iu d a d e s y do los c a m p o s ; h e ra ld o de las
a s p ira c io n e s p o p u la re s y a r is tó c r a ta c re a d o r de su p ro p ia in d iv id u a li­
d a d ; c a p a z de s in te tiz a r on u n a o b r a in m o rta l to d a la h u m a n id a d
d o lie n te y s o ñ a d o ra ; relig io sa y re a lis ta ; p a n te ís ta y d e s c re íd a : p a ­
g a n a y c r is tia n a ; d io n isía c a y a p o lín e a ; h e c h a do to d a s las c o n tr a ­
d iccio n es y d e to d a s la s fu e rz a s q u e on la r e a lid a d de la v id a se
e n tr e c r u z a n , y d e s g a rra n el a lm a m ú ltip le y c o m p le ja del h o m b re .
Ire m o s p r e s e n ta n d o a n u e s tro s le c to re s, u n o p o r u n o , a n u e s tro s
p o e ta s m á s r e p re s e n ta tiv o s , en n o ta s s in té tic a s q u e tr a d u z c a n lo m á s
fie lm e n te p o sib le su s c a r a c te r ís tic a s p rim o rd ia le s , así com o el lu g a r
q u e , a n u e s tro ju icio , o c u p a c a d a u n o en el c u a d ro de n u e s tr a p o é tic a .
D iv id ire m o s c a d a secció n , p a r a la m e jo r c o m p re n sió n de n u e s tro
a s u n to , en tre s inciso s. D e s tin a m o s el p rim e ro a a q u ello s de n u e s tro s
p o e ta s y a d e sa p a re c id o s, c u y a o b r a c o n s e rv a in te r é s y a c tu a lid a d
p o r su s v a lo re s p e r d u ra b le s , su p rim ie n d o a to d o s a q u e llo s q u e p o r
su o b r a p u r a m e n te h is tó r ic a no in te r e s a n y a sino p a r a c o m p re n d e r el
d e s e n v o lv im ie n to d e n u e s tr a h is to r ia lite ra ria .

LOS MUERTOS

J u l i o H e r r e r a y R e i s s i g .-—D e to d o s los p o e ta s u ru g u a y o s , o c u p a
H e r r e r a u n lu g a r p riv ile g ia d o , no sólo p a r a su s c o m p a tr io ta s , sino
en la a p re c ia c ió n q u e f u e ra d e f ro n te r a s se h a c e do n u e s tra lírica .
D esc o n o c id o y a u n v ilip e n d ia d o en v id a , es h o y re c o n o cid o , si no com o
el m á s g ra n d e , p o r lo m en o s com o u n o d e los m á s g ra n d e s p o e ta s del
U r u g u a y . N o c o m p a r to d el to d o o sta com o o tr a s m u c h a s o p in io n e s
d e n u e s tr a im p ro v is a d a c r ític a n a c io n a l. P a r a m í. H e r re ra y R eissig
es a n te to d o u n g ra n ta le n to p o é tic o , p o se e d o r de u n a rica im a g in a c ió n
LA U N IÓ N P A N A M E R IC A N A
14

v de u n p o d er ad m irab le d e asim ilació n , o r ie n ta d o p o r d e s g ra c ia h acia


u n a im itació n p e rfe c ta de m odelos e x tra n je ro s , q u e le d ie ro n , en p e r­
ju icio de su o b ra o rig in al y p ro p ia, u n a fa m a e x a g e ra d a e n tr e el grupo
de sus ad m irad o res, a los q u e s u p e ra b a en m u c h o on ta le n to po ético .
E s ta im itació n de los sim b o lista s fran c eses, d e sco n o cid o s e n to n ces
p o r co m p leto en el R ío de la P la ta , p ro d u jo un v e rd a d e ro e s tu p o r en
los lecto res de ese tiem p o , y ro d e a ro n el n o m b re de H e r r e r a de u n a
au reo la de e x tra v a g a n c ia q ue n u e s tro p o e ta se c o m p lu g o en e x p lo ta r.
L a in tro d u c c ió n al castellan o de las p o esías de S a m a in , p rin c ip a l­
m en te, p rim ero en sus so n e to s d e s c rip tiv o s de co rto y m o tiv o s h elénicos
de g ra n p u re z a de fo rm a y c la rid a d d e lín e a ; y lu eg o dol a to r m e n ta d o
V tu rb io su b je tiv ism o d e “ A u x F la n e s d u V a s e ” c o n s titu y e n casi to d a

la poesía de H e rre ra , a g ra v a d a luego p o r u n a v o lu n ta d do h e rm e tis m o


y p o r la in flu en cia d e los e s tim u la n te s q u e le d ie ro n su s so m b río s y
tu rb a d o re s to q u es a u n a im ag in ació n c e rc a n a y a del d e s v a río . C o n ­
tr a s ta con e s ta p o esía de su b co n cien cia, a to r m e n ta d a de v isio n e s de
delirio, la c la rid a d d e sus “ S o n eto s V a s c o s” de t a n lim p ia fre s c u ra de
am an ece r, en d o n d e el p o d e r im a g in a tiv o y d e a sim ila c ió n d e n u e s tro
m alo g rad o p o e ta alc a n z a a re a liz a r la m a ra v illa de u n a d e sc rip c ió n
ex a c ta , al d ecir de los críticos españoles, p o r m edio d e la so la ev o cac ió n
de sus le c tu ra s. H e rre ra h a sido el p o e ta m á s d isc u tid o de to d o s los
n u e stro s, h a s ta el p u n to d e ser n eg ad o to ta lm e n te p o r u n o s c rític o s,
e n tre los q u e p o d ría c ita r a C risp o A co sta, y c o n sid e ra d o u n genio
p o r h o m b res de ta n reco n o cido ta le n to y p ro b id a d com o E m ilio O rib e.
N u e s tro p o e ta , m u e rto en p le n a ju v e n tu d , e s tu v o lejo s de d a r to d o
lo q u e de su ta le n to e ra d a b le e sp e ra r, a p e s a r d e h a b e r d e ja d o o b ra
cop io sa y de d esig u al v alo r. C ita re m o s d e ella “ L o s P e re g rin o s
de P ie d r a ,” “ L o s C re p ú sc u lo s d el J a r d i n ,” “ L a s P a s c u a s d el T ie m p o ,”
“ E l T e a tro d e los H u m ild e s ,” “ L a s L u n a s d e O r o ,” etc.
S e g u ra m e n te , u n a vez lib e rta d o con la ex p e rie n c ia y la m a d u re z
q u e confiere la v id a , d e su s p reo c u p a c io n e s e x c e siv a m e n te lite ra ria s ,
in d e p e n d iz a d o del efecto q u e ib a a p ro d u c ir en el p ú b lic o — p re o c u p a ­
ción q u e le q u itó la fu e rz a de la e s p o n ta n e id a d y de la sin c e rid a d — el
genio p o ético de H e r re ra h a b ría d a d o p o r fin los fru to s le g ítim o s y
n a tu ra le s d e su te m p e ra m e n to no d efo rm u d o p o r e x tr a ñ a s su g e stio n e s
n i b a s ta rd o s in te n to s a jen o s al a r te p u ro ; n os h u b ie ra d a d o su o b ra ,
en la q u e no h u b ie ra sido e x tra ñ o reco n o cer, acaso , con v e rd a d e ra
so rp resa p a ra la m a y o ría , un ro m a n tic is m o n a tu r a l q u e q u ie re a b rirs e
paso a veces tím id a m e n te , e n tre el co m p lic a d o r o p a je d e su s p r e ­
fere n cias lite ra ria s .
D e lm iiía A g u s t i n i .— E s la a n títe s is de H e r re ra y R e issig . Su
poesía, d e sm e le n a d a y to rre n c ia l, es el d e s b o rd a m ie n to lírico de un
te m p e ra m e n to excesivo, q u e no p u d o c o n te n e rse d e n tr o d e las c o r rie n ­
tes n o rm a s sociales, y b uscó en la p o esía la v á lv u la d e esc a p e d e su s
p o te n c ia lid a d e s v itales. E s ella e s e n c ia lm e n te p a sio n a l e i n tu itiv a ,
LA L I T I il iA T U I ! A D E L U H U O U A Y 15

con íioioi'tos so rp re n d e n te s en su s im ág en es c a rg a d a s de u n a e x tr a ñ a
sa b id u ría d e a d iv in a c ió n . Su se x u alism o d e sn u d o y a to r m e n ta d o le
d a g e n e ra lm e n te u n a a u d a c ia de expresión ta l q u e su s lib ro s c o n s titu ­
y e ro n u n v e rd a d e ro e s cán d alo social en la ép o ca de su a p a ric ió n . P ero
se e q u iv o c a ría g ra n d e m e n te el crític o sup e rficial q u e la ju z g a r a p o r
este solo asp ecto . P o r en cim a, y m á s p ro fu n d o q u e ese su a p a re n te
m a te ria lism o s e n su a lis ta , la in tu ic ió n de la trá g ic a p o e tis a u ru g u a y a
q u e ap a g ó en se n d as de a m o r c a rn a l su sed a to r m e n ta d o ra de in fin ito ,
d a a su p o esía u n se n tid o ta n tr a s c e n d e n te y h o n d o , q u e n o se vacila
en c alificarla d e g en ial.
L a tra g e d ia de su v id a — m u rió v íc tim a de un d r a m a p a sio n a l en el
q u e su m ism o esposo sacrificó esa v id a lle n a de v ig o r y de ta le n to en
u n acceso de celos, p a g a n d o luego con su p r o p ia v id a el doloroso
e x tr a v ío — al p ro d u c ir en el seno de la so c ie d a d el e s tu p o r c o n s te rn a d o
y c o n d e n a to rio al m ism o tie m p o , osc u rec ió h a s ta c ie rto p u n to el v alo r
in trín s e c o d e la o b ra p o é tic a , p o s p u e s ta a la c u rio sid a d y a la c o m p a ­
sió n r o m á n tic a d el v u lg o . E s é ste ta l vez el caso m á s s o rp re n d e n te
q u e se h a y a p ro d u c id o n u n c a en A m é ric a y E s p a ñ a , a c a u s a de la
to ta l d iv e rg e n c ia q u e ex iste e n tr e la p o esía a to r m e n ta d a , p ro fu n d a ,
v id e n te y so m b ría de e s ta e x tr a ñ a m u je r, y su v id a de b u rg u e sa
ac o m o d a d a , e d u c a d a p o r u n a m a d re a m a n tís im a con la su p e rfic ia lid a d
y la in c o n sc ie n c ia d e la m a y o ría de las m u je re s de su tie m p o y de su
clase.
L a r iq u e z a d e su s im ág en es, d e rro c h a d a s con p ro d ig a lid a d do m illo-
n a r ia , e n c ie rra ta l p r o fu n d id a d de p e n s a m ie n to y ta l c a lo r de em o ­
ció n , q u e p r o d u c e n v e rd a d e ro so b re c o g im ie n to , com o a n te el caso de
s o r p r e n d e n te m e d iu m n id a d p o é tic a qoiíi p a re c e c o n firm a r la te o ría do
M a e te rlin c k so b re le trance de la in sp ira c ió n .
S u v e rso es m u c h a s v eces im p e rfe c to , g e n e ra lm e n te fro n d o so , de
u n so p lo lírico irre s is tib le ; y m á s de u n a vez se n o ta en él la in flu e n cia
d e o tro s p o e ta s e n tr e los q u e p re d o m in a D a río , con q u ie n c u ltiv ó
a m is ta d lite ra ria . P e ro la p ro fu n d id a d de su in tu ic ió n , los ab ism o s
m a ra v illo s o s d e su a lm a q u e se d e s c u b re n a tr a v é s de su v erso c o n s­
te la d o s d e a s tro s re fu lg e n te s y so m b río s, la lu c h a d e s g a rr a d o r a e n tro
su s in s tin to s to d o p o d e ro so s y su s n o m e n o s p o d e ro so s a n h e lo s de
in fin ito , h a c e n d e D e lm ir a el p o e ta m á s h o n d o , m á s h u m a n o , de to d a
la líric a u r u g u a y a . E s ella la in ic ia d o ra in s u p e ra d a do to d a la poesía
fe m e n in a d e A m é ric a q u e c u e n ta h o y e n tr e su s c u lto re s t a n to s v a lo re s
p o sitiv o s . N in g u n a , sin e m b a rg o , h a lle g a d o t a n a lto com o D e lm ira
en el v u elo líric o ; n in g u n a h a d e s c e n d id o a p ro fu n d id a d e s s e m e ja n te s
d e la co n c ie n c ia y d e la em o ció n . N a c id a en 1888 , m u rió a los ’2 t>
añ o s en ju lio d e 1914 . S u s o b ra s, re c o p ila d a s p o r la c a s a e d ito ra do
M a x im in o G a r c ía (M o n te v id e o , 1924 ), c o n s titu y e n d o s to m o s b a jo
los títu lo s d e “ E l R o s a rio d e E r o s ” y “ L o s A s tro s d el A b ism o ." E s
11!K>(¡2—,‘!0----- .'{
l.A UNION P A N A M Ki t I t ’ A N A

lá stim a que ol nl'An do en g ro sar o sln o b ra , y ol ciego c a riñ o lam iliar,


linvan incluido cu olla co m p osiciones ju v e n ile s de escaso v a lo r lite ra rio ,
10 que dosluco y em p o b rece la o b ra, en d e sm e d ro in ju stific a d o do Hii
autora. _
M a iu a E iu ík m a V a / K khhkiua.- lis una. ex trañ a, lis u r a de m uj('i'.
Su d estin o litera rio h a sido ta m b ié n com o clin, e x tra ñ o . Kué hi
p rim e ra p oetisa (pie en el U ru g u ay alcan zó Imiiim lu c ra do las fro n te ra s
do su p a tria ; c u an d o jo v en y m im ad a, e sc rib ía p o e m a s cuya, form a
era p a ra su a u to ra la ú n ica p reo cu p ació n e s té tic a . M a s a d e la n to
o tra s m u jeres que on su país y fu era de él c o n q u is ta ra n fama, m ás
ro tu n d a , fueron o scu recien do su n om bro h a s ta hacerla, o lv id a r casi
por co m p leto ; D elm ira A gustiui y -luana de lb a r b o iim u en su p a tria ,
(¡ab rió la M istra l on C hile, A lfonsina S to rn i en la A rg e n tin a . L a
poesía do D elm ira, p rin c ip a lm e n te , por su fu e rte s e n su a lid a d q u e co n s­
titu y ó la, m ay o r n o v ed ad de la lite r a tu r a fem en in a, g a n ó p ro n to el
fav o r do la c rític a (pie señ aló 011 esa m o d alid ad la c a ra c te rístic a , m as
d efin id a de la fem in in id ad , hasta, lleg ar a la in ju s tic ia con la poesía
n oble, elev ad a, p ro fu n d a m e n te e s p iritu a l, to c a d a do d o lo r y so le d a d ,
u n gida do una a u s te ra d ig n id ad a rtís tic a , de un n o b le p u d o '1 fem en in o ,
q u e M a ría E u g en ia escrib iera 011 sus ú ltim o s años, c u a n d o la e n f e r m e ­
d a d , ol d esen g añ o y ol aisla m ien to en (pie v o lu n ta r ia m e n te so c o n ­
fin ara, lo d ic ta ro n osos c a n to s g ra v e s de u n a g ra n d e z a s o m b ría , do un
org u llo doloroso, de un d eso lad o re n u n c ia m ie n to . .Poesía p r o f u n d a ­
m e n te h u m a n a , quo no hizo n u n c a concesiones al g u s to do la c rític a
p ara c o n q u is ta r fácil re n o m b ro ; do ta n h o n d a s in c e rid a d y ta n d e s­
g a rra d o d ese n c a n to q u e p o r olla m erece M a ría E u g e n ia p e r d u ra r en
la lírica do A m érica en id én tico p lan o al de su s m ás g ra n d e s p o e tisa s.
Su p ro d u cció n os escasa, y sólo d esp u és do su m u e rto , a c a e c id a ol añ o
1924 , su h e rm a n o ('a rlo s , ol g ra n filósofo y o rig in a l e n s a y is ta , reco g ió
on un p eq u e ñ o v o lu m en , b a jo el títu lo de “ L a I s la de los C á n tic o s ,”
las co m posicionos q u e olla m ism a se leccio n ara a n te s d e m o rir.
J u a n P a h u a d e l R i e g o , peruano do nacimiento, rosidió largos
años en el Uruguay donde formó su hogar y publicó toda su obra.
Por la misma causa quo no incluimos 011 este estudio a los escritores
de nacimiento uruguayo que lian desarrollado su actividad literaria
011 o tro s m ed io s quo les p r e s ta ro n las su g e stio n e s de su a m b ie n te , y
está n ex clu id o s de él v alo res tan g ra n d e s p a r a la l ite r a tu r a de A m é ric a
com o Jos q u e e n riq u e c e ría n n u e s tro c a u d a l con los n o m b re s de H o ra c io
Q u iro g a, Ju lo s S u p o rv ie llo ,'M a rtín e z C u itiñ o , S o iza K eilly , A lb o rto
D u lia u y ta n to s o tro s in c o rp o ra d o s d e fin itiv a m e n te a e x tr a ñ a s
lite ra tu r a s p o r v ir tu d d e la asim ilació n q u e so b re ellos e je rc ió el
m ed io , p o r esa m ism a c a u s a c o n sid e ra m o s com o n u e s tro s a a u to r e s
q u e se lian v in cu lad o ai U ru g u a y , 110 en 1111 rá p id o p aso p o r n u e s tra s
c iu d a d e s, sin o in c o rp o rá n d o s e a él d efin itiv am e n te , al fo rm a r su h o g a r
I jA I í ri'KH ATI Mí A DKI, U l i U O U A Y 17

e n tre n o so tro s. T a l ('I p e ru a n o ,1’a r ra <U^1 R iego q u e p u b licó to d a


su o b ra mi el U ru g u a y , del t|U(' se c o n s id e ra b a fo rm a n d o p a r te a ju s to
I í t u lo .
La, c a r a c te r ís tic a de su p o esía es u n a riq u ís im a im ag in ació n d e r r a ­
m a d a en p o em as de, un a a u d a c ia y b elleza v erb al p ocas veces
alcanzada, en la. po esía de A m érica. S u s versos irre g u la re s, in c o h e ­
re n te s p o r v eres, e stá n im p re g n a d o s de u n a h o n d a tris te z a , de una
am arg u ra, d e se sp e ra d a , o c u lta s b a jo u n a d e s e n fre n a d a pasión p o r el
m o v im ie n to v p or la v id a. Se sie n to en ('líos el an sia acaso in c o n s­
ciente. de e s c a p a r al d e s tin o o sc u ro y tr á fic o q u e lo a c e c h a b a en la
fo rm a d e s p ia d a d a de la. e n fe rm e d a d q u e lo llevó a la tu m b a a p e n a s
c u m p lid o s los tr e in ta años. Su a m o r p o r el m o v im ie n to en to d a s su s
m o d a lid a d e s, d esd e el viajo hasta. ('1 d e p o rto , quo c u lm in a on el poem a
a la m o tocicleta, v e rd a d e ra obra, im p re sio n ista q u e da c a b a l idea de
la v e rtig in o s id a d , de la e m b ria g u e z de la velocidad- te n ía algo de
m o rb o so , de esa. m ism a m o rb o sid a d quo v u elv e a a p a re c e r en algunos
de su s p o em as fu n a m b u le sc o s. L a form a m o d e rn ísim a de su verso,
sin c a e r en las e x tr a v a g a n c ia s de a lg u n o s de los jó v e n e s u ltm is ta s ,
tr a jo al U ru g u a y un so p lo do re n o v a c ió n m u y in te r e s a n te , y m arca
u n a de los p erío d o s do m a y o r riq u e z a p o ética en n u e s tra lírica. H ay
en su s v erso s u n a in q u ie tu d , un d esasosiego q u e no sea tal vez s o la ­
m e n te e s p iritu a l, sin o algo así com o un p re s e n tim ie n to fisiológico,
a g ra v a d o p o r u n a p red isp o sició n m o rb o sa a la d e a m b u la c ió n , l ú a
g ra n em o ció n , un s e n tim ie n to p ro fu n d o , d isim u la d o s b a jo esto v é rtig o ,
d a n g ra n o rig in a lid a d a e s ta p oesía q u e d e ja do sor p u ra m e n te ce re b ra l
co m o ('n la m a y o ría de los m o d e rn o s c u lto re s dol verso.
.Sus dos ú n ico s lib ro s, p u b lic a d o s poco a n te s de su m u e rte , “ H im n o s
dol cielo y do los f e r r o c a r r ile s " v “ B la n c a L u z ” — n o m b re do su
v iu d a — n o e n c ie rra n ig u ales v alo res po ético s. H a n de p e r d u ra r las
c o m p o sic io n e s dol p rim o r v o lu m e n p o r el v ig o r y la o rig in a lid a d
do su re a liz a c ió n .
C a ii l o h I í o x l o p e r te n e c ía a u n a g e n e ra c ió n c u y a p o esía h a b ía
p a s a d o c o m p le ta m e n te d e a c tu a lid a d m u c h o a n te s do la m u e rte do
su a u to r . Su o b r a c o p io sísim a tu v o g ra n p re stig io en la g en e ra c ió n
q u e alc a n z ó la m a d u r e z de su ta le n to en el decen io de 1S90 a 1900.
D e u n r o m a n tic is m o en g r a n p re d ic a m e n to e n to n c e s , su poesía carece
do la fin u ra e s p iritu a l, d e la d e p u ra c ió n q u e u n g u s to m ás c u ltiv a d o
y m a y o r ele v a c ió n e s p iritu a l h a b ía n do in tro d u c ir en a q u e lla escinda
co n las c o rrie n te s dol sim b o lism o , v e la n d o b a jo el r o p a je de la im ag en
la d e sn u d e z e m o c io n a l d e los p o e ta s .
Su m é rito c o n s iste en h a b e r sid o u n e n a m o ra d o c a n to r dol te r ru ñ o ,
ol q u e tr a d u jo en v erso s do u n in te n s o c o lo rid o , de u n a g r a n m u s i­
c a lid a d , on p o e m a s p o p u la re s p o r a q u e l tie m p o . S u fo rm a , tnuv
s e m e ja n te a la d e S a lv a d o r R u e d a , tie n e ta m b ié n la in flu e n c ia v e r b a ­
lista do José Zorrilla, y la m ás recó n d ita de H u g o y de los ro m á n tic o s

^ S ii^ n o em a " Y n d rc si ll o ,’' Heno de em oción sin c e ra a u n q u e no 10


suficientemente co n tro lad a por la se g u rid a d del g u s to a r tís tic o , y la
“ I cvenda P a tr ia " do Zorrilla de S an M a rtin , fu e ro n los d o s p o em as
ano m avor difusión alcan zaron en el U ru g u a y , no s o la m e n te en su
tiem po,’ sino en todos los tiem pos. L as g e n e ra c io n e s n u e v a s , al
rep u d iar con el absolutism o propio do la ju v e n tu d , to d a la o b r a de
este poeta han sido in ju sta s con algunos de sus v a lo re s, q u e h a n de
ser nuevam ente apreciados en su v e rd a d e ro sig n ificad o c u a n d o u n a
selección cuidadosa de su excesiva p ro d u cció n d e s ta q u e la p a r te p e r­
durable, que tal vez no la com ponga ú n ic a m e n te , co m o lo cree la
m avor p a rte de sus críticos, el ro m á n tic o “ A n d re s illo ,” c u y a em oción
rav a m ás de u n a vez en la se n sib lería, sino a lg u n a s de su s m ás
m o d e s t a s poesías, en las que con sencillez p le n a de eficacia, evoca
las a v e c i l l a s , las flores, los aspectos rú stic o s de n u e s tr a n a tu r a le z a
c aracterística. M enos p o d rá serlo su co p io sísim a “ H is to r ia L ite ­
ra ria ,” en la que, a tra v é s de v e in te g ru eso s v o lú m e n e s , a c u m u la
divagaciones v erbales sin n in g u n a tra sc e n d e n c ia c r ític a o h istó ric a .
J u l i o R a ú l M e n d i l a h a r s ú p e rte n e c e a la fa la n g e d e lo s elegidos
p or los dioses, al decir de los griegos. S u m u e r te p r e m a tu r a a rra n c ó
a la lírica nacional un te m p e ra m e n to de g ra n fin u ra y d e lic a d e z a ; u n a
m ente cu ltiv ad a p o r larg as le c tu ra s y fre c u e n te s v ia je s ; y so b re to d o ,
p or una larg a convivencia con los m á s se le c to s e s p íritu s de F ra n c ia
y de E sp añ a, o m ejor, de P a rís y de M a d rid , en d o n d e re sid ió los
años decisivos de la fo rm ación in te le c tu a l. S u e n o rm e c a p a c id a d de
sim patía le dió lu g ar de p refe ren cia en n u e s tro m e d io al q u e a p o r ta r a
la generosidad y la fra te rn id a d de su a lm a a p a s io n a d a p o r to d o s los
nobles ideales. D e ja u n a o b ra r e la tiv a m e n te a b u n d a n t e en la que
p redom ina u n esp íritu an d arieg o c u y o a r te tr a d u c e e fic a z m e n te la
nostalgia de las p a rtid a s, el colorido g ris y m e la n c ó lic o d e la s ciu d a d e s
de niebla. U n a cu id ad o sa selección de su s p o e sía s r e a liz a d a p o r su
viuda, fino tem p e ra m e n to a rtístic o , p e r m ite a p r e c ia r la o b r a de este
p o eta— el m ás am ad o de to d o s— con se g u rid a d de c rite rio .
A n d r é s H . L e r e n a A c e v e d o , con m a y o r ra z ó n q u e el a n te rio r
elegido de los dioses, m u rió a p e n a s sa lid o de la a d o le s c e n c ia . D ejó
ún icam en te un p eq u eñ o to m o de v erso s com o o b r a t o t a l ; p e ro h a y en
él tales condiciones de p u re z a en la ex p re sió n , u n a e m o c ió n ta n deli­
cad a, u n a sin cerid ad y u n a fin u ra de e s p íritu , y so b re to d o ta n e x tra ñ o
y n a tu ra l dom inio del id io m a, v e r d a d e r a m e n te e x c e p c io n a l en n u e s tro
m edio, que no v acilam o s en in clu irlo en e s te e n s a y o , c o n m e jo re s t í t u ­
los acaso qu e o tro s p o e ta s de m á s a b u n d a n te y c o n o c id a p ro d u c c ió n .
Praderas Soleadas,” se llama este único to m o d e s ú s poesías, que revela
un talento poético natu ral de gran fuerza, capaz de h a b e r enriquecido
nuestra literatura con obras de m ayo r aliento y definitiva consagración.
LA L I T E R A T U R A D E L U R U G U A Y 19

LA G E N E R A C IÓ N PA SA D A

J u a n Z orrilla d e S an M artín d etenta a justo título el puesto de

príncipe de nuestros poetas, otorgado por consenso unánime en fecha


pasada. Su personalidad, tan to o m ás interesante que su obra, es
inseparable de nuestra historia, tan to por la contribución a p o rta d a
por él a la materialización en símbolo de bronce de nuestro héroe
nacional, sino tam bién por su obra literaria y cultural, por su con­
tingente personal a todas las manifestaciones pa trióticas de nuestra
cultura. Abogado, catedrático de historia del arte en la F a c u lta d de
Arquitectura, orador fogoso y cálido, de gran colorido verbal, his­
toriador y poeta, el Dr. Zorrilla de San M a r t ín encarna en su persona
toda n uestra nacionalidad. Sus obras pura m e nte poéticas son relati­
v am ente escasas. Sus primeras poesías revelaron y a a un espíritu
selecto que supo discernir en la copiosa frondosidad del romanticismo,
la n o ta finamente espiritual de la nostalgia. U n misticismo religioso
que lo a com paña aun en sus últimos años de p a triarc a venerado por
los suyos, da a sus primeros versos un a delicadeza, una melancolía, una
distinción espiritual que lo señalan como el gran poeta que había de
perfilarse definitivamente en sus dos obras capitales, “ La Leyenda
P a t r i a , ” y “ T a b a r é . ” E n las poesías recopiladas bajo el título de
“ N o ta s de u n H i m n o ,” señala y a “ L a u x a r ” las primeras m anifesta­
ciones, el germen de su poema “ T a b a r é . ” Una gran tristeza, una
íntim a melancolía de carácter religioso, en la que advierte la in­
fluencia decisiva de Bécquer caracterizan estas poesías de una gran
espiritualidad.
P e ro es co n su “ L e y e n d a P a t r i a ” qu e c o n q u is ta Z o rrilla d e f in itiv a ­
m e n te su p u e s to e n v id ia b le en la líric a u ru g u a y a . O b ra de ju v e n tu d ,
p r e s e n ta d a a u n c o n c u rso en el q u e no p u d o ser a d m itid a p o r ex ced e r
el n ú m e ro d e v erso s e s tip u la d o , fué, p o r la b elleza de su c o n te n id o y
d e su fo rm a , p e r m itid a leer d u r a n te el ac to c o n m e m o ra tiv o , y al ser
d e c la m a d a p o r su a u to r co n a q u e lla v e h e m e n c ia y c a lo r q u e lo c a ­
r a c te r iz a n , a c la m a d a co n ta l e n tu s ia s m o p o r el p u e b lo , q u e p o r la sa la
v o lu n ta d d e é s te h u b o d e a d ju d ic á rse le el p re m io , n o b le y e s p o n ­
tá n e a m e n te o frec id o p o r el v e n c e d o r en ra sg o de líric a c a b a lle ro sid a d .
D u r a n t e v a rio s añ o s el p o e ta p u lió , re d o n d e ó luego el larg o p o e m a ,
esp ecie d e líric a e p o p e y a d e la r a z a n a t iv a en su a g o n ía , p e rso n ific a d a
p o r el in d io T a b a r é , q u e lle v a en la s u y a la m e z c la de d os sa n g re s , la
c h a r r ú a d e su p a d re y la e s p a ñ o la de su m a d re c a u tiv a . A lo larg o
d el e x te n so p o e m a se su c e d e n las d e sc rip c io n e s, la s escen as, los c a n to s
lírico s d e filosóficas d iv a g a c io n e s , co n u n a d iv e rs id a d ta l d e valores
p o é tic o s, q u e h a sid o ju z g a d o co n c rite rio s casi irre d u c tib le s .
L a s in flu e n c ia s r o m á n tic a s , d esd e C h a te a u b r ia n d h a s ta B é c q u e r, ya
s e ñ a la d a s , so n p e r fe c ta m e n te re c o n o c ib le s en o sta o b ra , quo cae coi
a lg u n a fre c u e n c ia en p ro sa ís m o s la m e n ta b le s , d ifíc iles do e v ita r oí
IA U N IÓ N P A N A M E R IC A N A

a í -1 ^ -ten sió n y de a su n to p re d o m in a n te m e n te n a r ra tiv o ,


poemas do t - _ j hft hocho c ie r ta c r ític a te n d e n c io s a ,
P7 " f ' Z Z Z cu ¡o m ás alto m é rito c o n siste on h a b e r in iciad o
todo u l o r » categ o ría fran c am o n te a r tís tic a , los te m a s n a tiv o s
011 t a n t o p r e d i c a m e n t o h ab ían de a d q u irir m á s a d e la n te co n la lite ra -

T r V S - Í considerada como a b s o lu ta m e n te o rig in a l co n e v id e n te


S ñ s t i e i a p ara nu estro b ardo n acional Si b ien b a jo u n a fo rm a
m a r c a d a m e n t e europea, aparecen e n “ 1 a b a r é los p rim e ro s versos
auo can tan p o éticam ente n u e s tra fa u n a y n u e s tr a flo ra ; la s cos­
tum bres acaso un poco te a tra le s y artificio sas d e los in d io s c h a rrú a s ,
los nom bres de nu estro s ríos y d e n u e s tro s m o n te s. Z o rrilla d e S an
M artín como p recursor del n a tiv ism o , pese a o tro s a u to r e s a n te rio re s
a él en él tiem po, pero cuyas o b ras no a lc a n z a ro n la je r a r q u ía a rtís tic a
de Zorrilla, puede p re se n ta r a la co n sid erac ió n do las g e n e ra c io n e s
sucesivas su m ás saneado títu lo de p o e ta r e p r e s e n ta tiv o d e n u e s tra
tierra, y a o cu p ar uno de los p rim e ro s p u e s to s en la h is to r ia d e n u e s tra
literatu ra.
C ierto es que su poesía, do un v a lo r m a s d o c u m e n ta l q u e efectiv o ,
no satisface y a n u e stra m o d ern a se n sib ilid ad , a la q u e c h o c a el a c e n to
rom ántico de un excesivo v erb alism o , y su lirism o a b u n d a n te y p o r
eso m ism o poco d ep u rad o . H a y , sin e m b a rg o , a lo la rg o d e la s p á g i­
n as de “ T a b a ré ,” tro zo s de belleza im p e re c e d e ra , q u e p o se e n v a lo r
efectivo y p erd u rab le d e n tro de n u e s tra líric a ; ta lo s el “ P ró lo g o ,” la
“ N en ia,” el diálogo e n tre “ B la n c a ” y “ T a b a r é ,” el r e t r a t o d e “ Y a-
m an d ú ,” de u n a g ran fu erza p ic tó ric a y ru d e z a n a tiv a s , y alg u n o s
otros.
“ L a L ey en d a P a tr ia ,” es, sin d is p u ta a lg u n a , el m e jo r d e n u e s tro s
cantos épicos. H a y en sus e stro fa s q u e, com o su n o m b r e lo in d ic a ,
encierran la epopeya de n u e s tra in d e p e n d e n c ia , m a y o r y m á s c á lid a
inspiración que en “ T a b a r é ,” un soplo lírico d e m á s s o s te n id o vuelo,
m ay o r riq u eza en las im ág enes, y m á s h o m o g é n e o v a lo r p o é tic o .
P osib lem en te no q u ed e en el c o rre r d e los a ñ o s d e to d a la o b ra
poética de Z orrilla, sino su “ L e y e n d a ” y a lg u n o s f r a g m e n to s de
“ T a b a r é ” ; pero no es posible c o m p re n d e r la e v o lu c ió n d e n u e s tra
poesía, si no se e stu d ia con án im o d e s a p a s io n a d o y c r ite rio d e r e la ti­
vidad la o b ra p restig io sa d e Z o rrilla de S a n M a r t í n , q u e e n c a r n a en
ella la síntesis co m p leta de u n a época.
L as o b ras en p ro sa d e n u e s tro p a tr ia r c a d e la p o e s ía son m á s
n u m ero sas qu e las p o éticas. S e ñ a la re m o s s o la m e n te , sin e n t r a r en
su análisis, las sig u ien tes: “ R e so n a n c ia s del C a m in o " — im p re sio n e s
personales de alg u n o s d e su s v ia je s ; “ C o n fe re n c ia s y D is c u r s o s ” ;
“ L a E p o p ey a de A rtig a s ,” q u e le fué e n c o m e n d a d a p o r el G o b ie rn o
de su p aís p a ra se rv ir d e d o c u m e n ta c ió n al e s c u lto r ita lia n o Z anelli
al m o d elar el m o n u m e n to en b ro n c e quo se a lz a en n u e s t r a P la z a
In d ep en d en cia, o b ra m ás de p o e ta q u e d e h is to r ia d o r , en la c u a l h a
LA L I T E R A T U R A DE L U R U G U A Y 21

plasmado Zorrilla la figura de, nuestro héroe nacional con relieves


esculturales y definitivos, creando, con su soplo de poeta, la personali­
dad viviente de Artigas, de la que es hoy inseparable.
“ 101 Sermón de la P a z ” y “ El Libro de R u t h , ” publicadas en 1924 v
1928, son sus últimas obras, que revelan el vigor intelectual y la
frescura de ideas de su mente privilegiada.
A r m a n d o V a s s e u r , h o y casi to ta l e in ju s ta m e n te o lv id a d o p o r los

c rític o s a c tu a le s , es u n a d e la s p e rso n a lid a d e s m á s in te n s a s e in te r e ­


sa n te s d el U ru g u a y . A d q u irió re n o m b re no so la m e n te d e n tr o de su
p aís, sin o ta m b ié n y ta l vez m á s en el re sto de A m érica y E s p a ñ a .
C a n sin o s A ssens, el c rític o esp a ñ o l v u e lto con m a y o r s im p a tía a las
co sas d e A m érica, le d ed icó u n larg o y m e d ita d o e s tu d io , acaso u n o de
los m e jo re s su y o s, y V az F e r re ir a lo p ro c la m ó el p rim e r p o e ta de su
tie m p o . S u s o b ra s c o m p le ta s , re u n id a s en u n copioso to m o p o r la
e d ito ria l S e m p e re d e V a le n c ia , c o m p re n d e n : “ C a n to s A u g u ra le s ,”
de 1901 a 1904,“ C a n to s d el N u e v o M u n d o ,” de 1904 a 1900, “ A F lo r
de A lm a ,” 1907, y “ C a n to s dol o tro y o ,” 1909. P o s te r io r m e n te h a
p u b lic a d o , a d e m á s, “ E l V ino d e la S o m b ra ” y “ H a c ia el G ra n S ile n c io .”
E s fácil c o n s ta ta r la s d is tin ta s fases p o r q u e h a p a s a d o el p o e ta a
tr a v é s d e los añ o s. S u s c a r a c te r ís tic a s p rim e ra s so n , com o las de
m u c h o s p o e ta s d e su tie m p o , el énfasis o ra to rio , v is tie n d o de té rm in o s
re b u s c a d o s la id eo lo g ía social. Se e m p a r e n ta e s tre c h a m e n te , en
e sto s “ C a n to s A u g u ra le s ,” co n A lm a fu e rte , el ro jo c a n to r a rg e n tin o , de
q u ie n tie n e el o rg u llo in d iv id u a lis ta y el a m o r p o r los v o cab lo s c ru d o s
y e x p re siv o s p ro s c rito s h a s ta e n to n c e s de to d a la p oesía. E s la p r i­
m e r a re a c c ió n v io le n ta y h a s ta c ie rto p u n to ju s tific a d a c o n tr a c ie rto
ro m a n tic is m o d u lz ó n y artificio so de la é p o c a ; o m e jo r a ú n , u n a
fo rm a d i s t i n t a d e r o m a n tic is m o del q u e tie n e to d o el exceso v e r b a lis ta
y la e x a g e ra c ió n c o n v e n c io n a l d el s e n tim ie n to . L os te m a s so c iales:
el a m o r a lo s h u m ild e s, la re d e n c ió n del p r o le ta ria d o , son los te m a s
n u e v o s in tro d u c id o s , q u e re m o z a n algo la p o esía d e ese tie m p o , a la
q u e in y e c ta n la fu e rz a d e la id e a casi p o r c o m p le to a u s e n te d e ella.
E s t a p o e sía n o s c h o c a h o y p o r su exceso d e r e tó ric a y su c a r á c te r
o ra to rio y p ro p a g a n d is ta , q u e le r e s ta eficacia a r tís tic a a u n q u e g a n e
en h u m a n id a d y en e n e rg ía .
E n “ C a n to s d el O tro Y o ” y “ C a n to s d el P e n ite n te ," V a s se u r se sim p li­
fica h a s ta re a liz a r p e q u e ñ o s p o e m a s de g ra n m o d e rn id a d y lina e s p ir itu a ­
lid a d . T ie n e n to d o s ellos u n a c a r a c te r ís tic a ta n d iv e rs a d e su a n te r io r
p ro d u c c ió n que, se d ir ía la o b ra de un p o e ta to ta lm e n te d ife re n te , si no
e n c o n tr á r a m o s en ellos, b a jo la d ife re n c ia de la fo rm a , la m ism a
p re o c u p a c ió n d e n o b le z a y de e s p iritu a lid a d . T ie n e ta m b ié n p o em as
am o ro so s, a v eces fu e rte s y do a lie n to , a voces p re c io sis ta s a la m o d a
do e n to n c e s , do la q u e no p u ed o lib e r ta rs e p o r c o m p le to : poro ellos no
a lc a n z a n la p e rs o n a lid a d y la fu e rz a do los a n te r io rm e n te in d ic a d o s .
S u s ú ltim o s lib ro s, in flu e n c ia d o s do te o s o fía y e s p iritism o , son in te-
1' X I Ó N P A N A M E R IC A N A

«Krn anterior S e ñ a l a m n o s r o m o lo m e j o r d e e l l a ,
J T V r Í C t ’ V “ Cantos d o l Pe nite nte.”
S n c t l ' 1 F u co c o n t e m p o r á n e o del anterior y hoy Ministro del
Tru^iiav e n M ó x i o o , h a abandonado completamente la poesía en la
i, Ócup6 un lugar distinguido on ol m omento on que la bohemia
o r a r i a e s t a b a en su mayor auge en Montevideo bu gran sombrero
Ao ala. no-ras, su capa a lo Musset, sus retorcidos bigotes mosqueteros
v la in falible flor roja en ol ojal fueron tan populares en las calles
c é n t r i c a s de Montevideo, como la figura de d a v d y preciosista de
Roberto do las Canoras. Poro Falco pertenecía a l a bohemia popular,
nuc formaba ol grupo socialista, cantor como A lm afuerte y Vasseur,
de las r e i v i n d i c a c i o n e s obreras. E r a entonces título do gloria literaria
sufrir leves prisiones por discursos inflamados en las plazas, en las que
no faltaba la palabra enardecida del poeta socialista.
“ Cantos Rojos” es el título de un a de sus más conocidas obras.
R o b e r t o d e l a s C a r r e r a s pertenecía a la generación y al grupo
de Herrera y Reissig, del que fué uno de los discípulos predilectos.
Perteneció también a aquel grupo de poetas que bu sc a b a en la lla m a ­
tiva exteriorizaoión de su persona lo más eficaz do su reno m bre;
poseía sin embargo condiciones poéticas que de h a b e r sido más
asiduamente cultivadas nos hubieran dado frutos m ás p erdurables
que su “ Oda a una Palmera.”
G u z m á n P a p i n i y Z a s , to rre n to s a m e n te im a g in a tiv o , l e v a n ta b a
los públicos de las g ran d es v elad as p a tr ió tic a s co n su v e rso d e u n a
calidez y u n a ab u n d a n c ia de im ág en es r e a lm e n te o p u le n to s . Su
riqueza verbal, retó rica y o ra to ria com o la de casi to d o s lo s p o e ta s
de su tiem po, hizo caer p ro n to en el o lvido a e ste p o e ta q u e n o c o n ­
siguió actu alizarse p o ste rio rm e n te en u n to m o de p o e sía s, “ T u m u lto
de E sp len d o res,” del cu al p u e d e n p e r d u r a r a lg u n o s s o n e to s a p e s a r
del desborde excesivo de im ág en es, p o r el ric o c o lo rid o y la s im á g e n e s
felices.
O v i d i o F e r n á n d e z R í o s y M a n u e l M e d i n a B e t a n c o r h an
publicado ú ltim a m e n te to m o s de p o esías q u e no a lc a n z a ro n la m o d e r­
nid ad deseada p a ra te n e r éxito en la a c tu a lid a d . S on p o e ta s r o m á n ­
ticos cuyos versos d e se n to n a n h o y con la s e n s ib ilid a d m o d e r n a ; no
p o r razó n superficial de escuela, sino p o r in tr ín s e c a m o d a lid a d de
esp íritu .
P a b l o d e G r e c i a , q u e g u a r d a h o y c o m p le to sile n c io lite ra rio ,
gozó tam b ién en su época, com o P a b l o M i n e l l i G o n z á l e z , de u n a
fam a s u s te n ta d a p o r a lg u n as p o esías p re c io sis ta s el p r im e ro y a r t i­
ficiosam ente a m a n e ra d a s el segundo.

los contemporáneos

C arlos Sábat E rcasty es, sin d is p u ta , el p r im e r p o e t a d e la


generación a c tu a l, q u e c u e n ta en su se n o lo s m á s r e p r e s e n ta tiv o s del
LA L I T E R A T U R A DE L U R U G U A Y 23
U ru g u a y . T ie n e u n e n o rm e ta le n to o r ie n ta d o h a c ia u n s e n tid o t r a s ­
c e n d e n te de la v id a . S u s la rg o s p o e m a s son la o b ra de u n p e n s a d o r
p ro fu n d o , en el q u e la p a s ió n h u m a n iz a y c a lie n ta con un d o lo r cósm ico
p s a rrie s g a d a s esp ecu lacio n es del e s p íritu . L a fu e rz a líric a d o m in a
IpU oeta de ta l m a n e r a q u e éste a p a re c e esclav o en lu g a r de d u eñ o
WsuP in sp ira c ió n . S u v e rso se a p a r t a de los ritm o s co n o cid o s p a ra
a d q u irir las so n o rid a d e s re c ó n d ita s de u n a o r q u e s ta in m e n sa . T ie n e
.i v eces la c o m p le ja a rm o n ía de W a g n e r, a veces el p e n e tr a n te la m e n to
d e u n a sin fo n ía de B e e th o v e n . S u c a r a c te r ís tic a es la riq u e z a y la
fro n d o s id a d d el p e n s a m ie n to q u e p e n e tr a h a s t a el ú ltim o s e n tid o de
las co sas y v u e lv e del m á s allá p r e s a de u n a esp ecie de d elirio s a g ra d o ,
s e m e ja n te al d e la s p ito n is a s en los a n tig u o s s a n tu a rio s de D elfo s.
E s a u to r d e n u m e ro so s lib ro s de p o esías q u e tie n e n to d o s u n a u n id a d
o rg á n ic a , y q u e i n t e n t a n re a liz a r algo así com o u n a o b ra cósm ica, al
e s tilo de los a n tig u o s lib ro s sa g ra d o s de la I n d ia , en los q u e h a b eb id o
S á b a t lo m á s se c re to y re c ó n d ito de la d o c tr in a e so té ric a .
N o es p o e ta p o p u la r a c a u s a m ism a de su c u ltu r a , de la p ro fu n d id a d
de su p e n s a m ie n to , d e su d o lo r filosófico, de la e lev ació n de su le n g u a je
p o é tic o ; y ta m b ié n p o r la e x te n s ió n de su s p o e m a s (pie o b lig a n a u n a
te n s ió n m e n ta l y e m o tiv a q u e re h u y e la m a y o ría de los le c to re s. E l
p o e ta r e m o n ta su v u elo a las m á s a lta s c ú sp id e s de la esp ecu lació n
e s p iritu a l d e d o n d e le r e s u lta luego difícil d e s c e n d e r a los p la n o s
c o rrie n te s d e la n o rm a lid a d . A caso la m ism a fu e rz a y a ltu r a de su
in s p ira c ió n le o b lig u e a e s ta lo n g itu d ex cesiv a de a lg u n o s de su s p o e m a s
q u e fa tig a la a te n c ió n d el le c to r, a u n del m ás c u lto d isp u e sto a seg u irlo
en su p elig ro so v u elo .
N in g u n o d e n u e s tro s p o e ta s le a v e n ta ja en lirism o , en riq u e z a
d e s lu m b r a n te de id e a s , en s e n tid o e s o térico , en c u ltu r a p ro fu n d a , en
ta le n to p e rs o n a l y en o rig in a lid a d y fu erz a. E n tr e su s o b ra s m e jo re s
c a b e s e ñ a la r “ L o s P o e m a s del H o m b r e ,” no a v e n ta ja d a sino en la
ú ltim a d e su s p ro d u c c io n e s “ L o s A d io se s,” en la q u e el p o e ta m a rc a
la c u lm in a c ió n d e su ta le n to al re a liz a r en so n e to s de u n a té c n ic a
p e rfe c ta , el m ila g ro de c o n te n e r en u n a fo rm a a c a b a d ís im a y lim ita d a ,
el to r r e n te d e su fu e rz a líric a . L os so n e to s de “ L o s A d io se s.” en los
q u e h a y u n v e rd a d e ro a la rd e de c o n o c im ie n to de la m é tr ic a c a s te ­
lla n a , son o b r a d e ta n a lta je r a r q u ía a rtís tic a quo b a s ta n a co lo car a su
a u to r a la c a b e z a de lo s p o e ta s de A m é ric a y a u n do E s p a ñ a . E llo s
d e m u e s tra n a c a b a d a m e n te có m o en u n a fo rm a q u e se creía d e ste rra d ;!
d e la p o e sía m o d e rn a es p o sib le d a r la m ism a im p re sió n d e m o d e rn id a d ,
de c o n te n id o e m o c io n a l, d e fu e rz a líric a , do p ro fu n d id a d de p e n s a m ie n ­
to co m o on los m á s la rg o s p o e m a s del ro m a n tic is m o . Si S á b a t o c u p a ­
b a p u e s to p riv ile g ia d o en la p o e sía del U ru g u a y a n te s de la a p a ric ió n
d e e s te b re v e to m o d e so n e to s, a lc a n z a p o r él on p rim o r té r m in o el
títu lo m á x im o en su p a tr ia , y a lta je r a r q u ía a r tís tic a en la lírica h isp a n a
to ta l. S u s m e jo re s s o n e to s no son in fe rio re s a los tío R u b é n D a n o . v
1 ]<)(>< ¡ i'— 3 0 ---------4
LA V N lÓ N P A N A M E R IC A N A
24
sitio ju n to a los poem as de G ó n g o ra m ás p u ro s o la
pueden ocupar 1111 si

cubrir en el fondo de las cosas sencillas y c o tid ia n a s el sig n ificad o y


el símbolo trascen d e n ta lm e n te h u m an o s. P o r su p re o c u p a c ió n de
dignificar v ennoblecer la poesía u ru g u a y a , p o r su c u ltu r a y su
espiritualidad, es Oribe uno de los p o e ta s m as s ó lid a n ie n ta a fa m a d o s
de su generación. P o r la sinceridad de su o b se rv a c ió n , p o r la so b rie ­
dad de sus recursos, por la ju stez a de su visión p o é tic a , p o r la c la rid a d
de su intelecto, y sobre todo p o r su g ra n h o n ra d e z a r tís tic a q u e le
inspira el repudio ab so lu to de to d a concesión al g u s to su p e rfic ia l y
externo de los tem as n a tiv ista s , p o r la p u lc r itu d de su fo rm a , la
elevación de sus tem as y la nobleza de su em o ció n a u s te r a , la p o esía
de Oribe realiza m ejo r que n in g u n a o tr a el id eal de u n a p o e s ía ese n c ia l­
m ente am ericana ; poesía de h o n d a sin c e rid a d , v u e lta h a c ia la re a lid a d
palpable de n u estra ex istencia, con u n a v isió n de p r e s e n te y a u n de
fu tu ro ; inclin ad a a te n ta m e n te sobre las m a n ife s ta c io n e s v iv a s de
n u estra realid ad , m u ch as veces a m o rfa e in c o lo ra , p e ro g r á v id a de
un fu tu ro que se g esta en c a d a u n o de los m in u to s q u e p a s a n y en
cad a u n a de las vid as q u e se d e se n v u e lv e n a n u e s tro a lre d e d o r, y de
los cuales sabe e x tra e r el p o e ta , con c e r te r a y c la r a v isió n , su s ele­
m entos poéticos dignificados así p o r la s e re n id a d a p o lín e a d e l a r tis ta .
T al vez p u d iera rep ro c h arse a este p o e ta , p o r la m is m a p re o c u p a c ió n
excesiva de la form a, c ie rta fria ld a d in te le c tu a lis ta n a c id a ta m b ié n
de la vigilancia e x trem a del p o e ta so b re su p r o p ia e m o c ió n , q u e él
d ep u ra y eleva h a s ta e n fria rla a veces d e p e rfe c c ió n . S u s lib ro s
an terio res, “ E l N a rd o del A n f o r a ,” “ E l C a s tillo I n t e r i o r ,” “ E l
H alconero A s tra l,” “ E l N u n c a U sad o M a r ,” y a lg ú n o tr o , re ú n e n
con g ran d es cu alid ad es p o éticas, p ro fu n d id a d d e p e n s a m ie n to , o b se r­
vación in terio r, cierto sim b o lism o a lg u n o s, y o tr o s u n c ie n tiíism o
lin d an te con el pro saísm o . T ie n e ta m b ié n O rib e s o n e to s d e c o rte
clásico y perfección d e fo rm a qu e ta m p o c o s u p e ra n lo s h o n d o s p o e m a s
am erican istas de su ú ltim o to m o de p o esías.
I* e u n á n S i l v a V a l d é b tien e u n a p e rs o n a lid a d n e t a m e n t e d e fin id a
en la poesía del L ru g u a y , h a s ta el p u n to d e s e r c o n s id e ra d o p o r
m uchos y p o r él m ism o com o el jefe de la e s c u e la n a tiv is tf t, p u e s to
que le d isp u ta P ed ro L e a n d ro Ip u c h e . E s en la a c tu a lid a d el p o e ta
m ás p o p u la r y m ás q u e rid o d e n tr o d el p a ís, c u y a a lm a h a s a b id o
LA LI T E L Í A T U R A DE L U R U G U A Y 25
tr a d u c ir en v erso s d e s c rip tiv o s de. lin a g ra n fu e rz a c o lo rista . Su
c a r a c te r ís tic a m ás sa lie n te es u n a riq u e z a de im á g e n e s g e n e ra lm e n te
de g ra n ac ie rto , co m o p o cos p o e ta s p u e d e n ofrecer. M á s q u e el
p o e ta d e n u e s tr a tra d ic ió n c a m p e ra , yo lo lla m a r ía el p o e ta de n u e s tra s
im ág en es. E n e ste se n tid o re a liz a u n a p o esía e ficazm en te n a tiv is ta ,
fo rm a d a , com o el le n g u a je de n u e s tro s p a is a n o s, d e im ág en es e x p re si­
v a s y p o é tic a s y d e p in to re s c a s m e tá fo ra s . S ilv a V ald és escrib e sus
p o e m a s sin s u je ta rs e a r itm o n i a r im a co nocidos. E llo s son g e n e ra l­
m e n te d e s c rip tiv o s , so b re te m a s q u e p e rte n e c e n m á s a n u e s tro p a s a d o
q u e al p re se n to : la c a r r e ta , el p o n ch o , el m a te , la g u ita r r a , el ra n c h o ,
e tc ., en fo rm a m á s ep isó d ic a q u e r e a lm e n te h u m a n a , p ese a su s
c o m p a ra c io n e s c o rp ó re a s con el h o m b re ; y de los q u e a c ie r ta a tr a d u c ir
co n g r a n fu e rz a , el co lo r, el a m b ie n te , la tr a d ic ió n , en lo q u e tie n e n de
m á s fá c ilm e n te aprcsable. p o r el p u e b lo . N o h a y en ellos, sin e m b a rg o ,
in q u ie tu d e s p iritu a l; n o p e n e tr a n el s e n tid o y la e n tr a ñ a p ro fu n d a
d e las cosas, n i les a r ra n c a n su h o n d o y re c ó n d ito c o n te n id o de
h u m a n id a d .
S ilv a V a ld é s h a re a c c io n a d o en su s ú ltim o s p o e m a s c o n tr a osa
te n d e n c ia e x te r n a d e su p o esía, q u e le dió, sin e m b a rg o , ta n to p o p u la ­
r id a d , y se h a re d im id o en p a r te del p ec a d o d e in a c tu a lid a d do q u e lo
a c u s a n a lg u n o s d e su s c rític o s. S us n u e v a s p o esías c a n ta n , com o él
m ism o lo d ic e : “ . . . co sas g rin g a s q u e d e ja 011 u n a b ra z o e stre c h o ,
a c rio lla d a s . . . ” ; p e ro ta l vez p ie rd a , en ese su a fá n de c o n te n ta r a la
c rític a , a lg u n a s d e su s c u a lid a d e s m á s p re c io sa s de c o lo rista y de
im a g in a tiv o . S u s o b ra s m á s co n o c id a s so n “ A g u a del T ie m p o ,"
q u o d iv u lg ó su n o m b re p o r A m é ric a , y “ P o e m a s N a tiv o s .1’ T ie n e ,
a d e m á s d e su s p o esías n a tiv is ta s , o tr a s , m á s s e n tid a m e n te h u m a n a s ,
en d o n d e re v e la , so b re to d o en a lg u n a s a m o ro sa s, u n g r a n v ig o r de
s e n tim ie n to y d e e x p resió n .
E s a u to r ta m b ié n d e u n d elicioso v o lu m e n d e p o e m a s y le y e n d a s
p o é tic a s , e sc rito e x p re s a m e n te p a r a n iñ o s y a c e p ta d o com o te x to p a m
la s esc u e la s p ú b lic a s p o r el C o n sejo d e E n s e ñ a n z a , en el q u e d e m u e s tra
S ilv a u n a e n c a n ta d o r a f re s c u ra y la s m ism a s c u a lid a d e s d e im a g in a ­
ció n y a c ie rto en su s im á g e n e s d e s lu m b r a n te s y tie r n a s , q u e h a c e n de
e s te lib ro u n v e r d a d e r o te s o ro d e n tr o del difícil a r te d e la li t e r a tu r a
in fa n til.
J u a n a d e I b a r b o u r o u c o m p a r te co n S ilv a V a ld é s la m a y o r p o p u ­
la r id a d d e to d o s los p o e ta s de su tie r r a ; p e ro m á s q u e a q u é l, fu e ra
do la s f ro n te r a s d e su tie r r a . S u p o e sía h a a lc a n z a d o los h o n o re s de
la tr a d u c c ió n , y se to m a g e n e ra lm e n te com o m o d elo do la p o esía
fe m e n in a . S u s c u a lid a d e s so n , e fe c tiv a m e n te , m u y fe m e n in a s: u n a
g r a c ia n a tu r a l, e s p o n tá n e a y sin a fe c ta c ió n d e n in g u n a c la se : u n a
s in c e rid a d in g e n u a en la ex p re sió n de su s s e n tim ie n to s a m o ro so s : u n a
fre s c u ra e n c a n ta d o r a , q u e d a n a e s ta p o e s ía u n lu g a r d e p riv ile g io ta l
v ez 1111 p o co ex cesiv o , p o ro ju s tific a d o m á s q u o n a d a p o r oso a c o n to
g e n u in a m e n to a m e ric a n o co n q u e tr a d u c e la a g re s te fre s c u ra do
T \ U N IÓ N P A N A M E R IC A N A
26 ‘

„a H rv e n esta poesía aro m a de h ie rb a s, c la rid a d d e


nuestros cam pos. ^ ^ p fi,jftro . E s ta s m ism as
agua do fuente, ' i(iam ontp p o p u la r la p o esía d e J u a n a de
cualidades que ucu • ^ rpycrso n e g a tiv o d e la in tra s c e n -
Je“ ™ p a ra n . su a u to r» 1» C o rn o s p r o b le m a , q u e
1 1 ra tó n m ism a do sor dol esp íritu h u m a n o . P o ro a p o sa r do o lo,
1, p „ e ” a do esta m ujer, re sp e ta d a p o r lo d o s su s o rilleo s q u e, sa lv o
m uv co n tad as excepciones, u o h an se ñ alad o a n o su s o ,.a l,d .d e s t,o n o
™ im p o rtan eia en n u e s tra lírica p o r su le g ft.m a o n g .n a l.d a d ,
su m id a con n a tu ra lid a d do un o sp ln tn jo v e n , v irg e n do t o d . co n -
tan.inao.i6 n de escuelas; voz do la n a tu ra le z a q u e tr a jo a la p o e s ía do
t a é r i c a la n o v ed ad do u n a e s p o n tán ea seno,H ez; la q u o re ú n e en
poco frecuento consorcio, ol refin am ien to dol a r te a la sin c e rid a d y
frescura de la em oción.
Sus libros de versos “ L enguas de D ia m a n te ’ y R a íz S a lv a je c o n ­
tienen com posiciones de desigual valor. M á s h o m o g én eo el p rim e ro ,
no alcanza, sin em bargo, la culm inación lírica de a lg u n a s c o m p o sic io ­
nes del segundo. u
E s au to ra, adem ás, de un p eq u eñ o to m o de p o e m a s en p r o s a E l
C á n ta ro F re sco ,” de influencia ta g o ria n a , p ero en el q u e se a d v ie r te la
frescura esp o n tán ea qu e es la cu alid ad m á s sa lie n te de e s ta p riv ile ­
giada m ujer. E s ta se pierde en los ú ltim o s p o e m a s d e su n u e v o lib ro
que e d ita el G obierno en su h o m en aje, b a jo el títu lo d e “ L a R o s a de
los V ien to s,” que ad q u ieren u n a fo rm a m o d e rn is ta m e n o s d e a c u e rd o
con el tem p eram en to p o ético de su a u to r a , poco en a rm o n ía co n la
cerebración p red o m in an te sobre la e m o tiv id a d , p e ro en I09 c u a le s se
conserva, sin em bargo, la fu erza lírica de su s im ág en es.
E s a u to ra, adem ás, de d os lib ro s de le c tu r a p a r a n iñ o s, a c e p ta d o s
como tex to en las escuelas p úblicas.
V i c e n t e B a s h o M a g l i o a p o rta a la líric a u r u g u a y a u n a m o d a lid a d
co m p letam en te n u ev a. Su in q u ie tu d p o é tic a lo lle v ó a b u s c a r su
p ro p ia perso n alid ad d u r a n te larg o s años en un a p a r tu m ie n to to ta l de
to d o círculo literario . C o m p re n d ie n d o la d ific u lta d de c r e a r con
viejo y g asta d o len g u aje p o ético u n a líric a q u e r e s p o n d a a la s n e c e si­
d ad es de u n a sen sib ilid ad to ta lm e n te d iv e r s a a la q u e c re ó aq u e l
len g u aje, buscó d e n tro de sí la n u e v a ex p resió n q u e r e s p o n d ie r a a su
p ro p ia sen sib ilid ad , en u n a poesía q u e 110 fu e ra y a el v e h íc u lo id eo ló g ico
a tra v é s del cual h a de ab rirse p aso la em o ció n e s té tic a , sin o el d ir e c to
co n d u cto r del co n te n id o p o ético q u e llev e a la s a lm a s , in d e p e n d ie n te ­
m en te de to d o cam in o in te le c tu a l, la e se n c ia m is m a d e la po esía.
C reó en to n ces p a ra su uso e x c lu s iv a m e n te p e rs o n a l u n le n g u a je de
sím bolos v erb ales q u e h a co n seguido el m ila g ro do r e a liz a r p o r la sola
v irtu d de su m u sic a lid a d y la a r tís tic a c o m b in a c ió n d e la s p a la b r a s
d esp ro v istas del c o rrie n te se n tid o id eo ló g ico , u n a p o e s ía d e h o n d a s
su g eren cias, q u e es preciso a p re s a r d ir e c ta m e n te p o r la e m o c ió n , a
m an era de la su g estió n de la m ú sica con la q u e h a id o a f u n d irs e e s ta
LA LI TKTIATUrtA DE L U R U G U A Y 27
poesía. E l ta le n to p o ético do B asso M a g lio h a c o n seg u id o r e a liz a r
011 “ C a n c io n e s de los r o q u e ñ o s C írcu lo s v de los G ra n d e s H o r iz o n te s "
m ía p o esía p u ram en te, p erso n al, de u n a o rig in a lid a d in d isc u tib le v de
a lta c a te g o ría a r tís tic a , q u e si no p u e d e o b te n e r p o r su p ro p ia n a t u r a ­
leza h e rm é tic a , la a p ro b a c ió n del g ra n p ú b lico , h a o b te n id o en c am b io
la a d m ira c ió n de to d o s los e n te n d id o s . L a p u re z a de su lirism o , la
h o n d a m u sic a lid a d del v erso , la su g e stió n q u e ejerce d ir e c ta m e n te
so b re la em o ció n ta l corno él lo q u iso , in d e p e n d ie n te m e n te de la ra z ó n ,
el h e rm e tism o fie su le n g u a je sim b ó lico , h a c e n do la poesía de B a sso
M a g lio , p o e sía p a r a u n a m in o ría esco g id a c a p a z de a p re c ia r to d o el
e s te tis m o de. su v erso .
C o m o c rític o do. e le v a d a c o n cep c ió n e s té tic a , h a p u b lic a d o dos
o b ra s : “ L a E x p re s ió n H e r o ic a ,” en la q u e e x p o n e su s p u n to s de
v ista en el a r te , y “ L a T ra g e d ia de la I m a g e n ,” d e s tin a d a e s ta ú ltim a
a e s tu d ia r la o b r a p ic tó ric a de R a fa e l B a rr a d a s . E n a m b a s el c o n ­
c e p to d e h ero ísm o en el a r te , y de la lu c h a p o r a lc a n z a r la ex p resió n
a j u s ta d a q u e es la v e r d a d e r a tr a g e d ia del a r tis ta , se ex p o n en con el
ta le n to y el e stilo q u e lle v a ro n a su a u to r al a lto p u e s to q u e hoy o cu p a
en la li t e r a tu r a de su p a tr ia .
E m i l i o F i í u g o n i p osee u n a p e rso n a lid a d d efin id a, su p e rio r a mi
ta le n to de p o e ta . J e fe del P a r tid o S o c ia lista del U ru g u a y , es h o m b re
d e g ra n c u ltu r a y r a ro v a lo r m o ra l e in te le c tu a l. O ra d o r c a u tiv a n te
p o r la b elleza de su e x p resió n c u ltís im a y llen a de eru d ic ió n y de color,
p r o fu n d a m e n te e m o tiv a , g o za de e n o rm e p re stig io en su p a tr ia . La
j u v e n tu d , a u n sin se g u ir su cre d o p o lítico , lo reconoce y a c a ta com o
a u n je fe in d is c u tid o de id e a le s sociales. R o m á n tic o en su ju v e n tu d ,
es p o e ta d e c o m b a te en “ L o s H im n o s ” ; d e s c rip tiv o y em o c io n a d o en
“ P o e m a s M o n te v id e a n o s ,” y “ L a E p o p e y a de la C iu d a d ," en los q u e
c a n t a co n a c e n to sen cillo y t e r n u r a d e p u ra d a los d iv e rso s a s p e c to s de
su c iu d a d n a ta l. E n “ B ic h ito s de L u z ,” re a liz a u n a p oesía s in té tic a
a la m a n e r a d e las c o p la s p o p u la re s, q u e a lc a n z a a v eces v e rd a d e ro s
a c ie rto s d e e x p re sió n .
P e ro es so b re to d o co m o c rític o , a c tiv id a d q u e sólo a c c id e n ta lm e n te
c u ltiv a p e ro q u e h a d a d o fru to s ta n sa z o n a d o s co m o su “ S e n sib ilid a d
A m e r ic a n a ,” q u e F ru g o n i a lc a n z a la m a y o r y m e jo r e x te rio riz a e ió n
de su ta le n to .
F e r n a n d o N é h e l es el p o e ta d e la sín te s is. E sc rib e b re v e s poe-
m ita s d e u n a g ra n tr a n s p a r e n c ia d e ex p re sió n p ero c a rg a d o s d e ex p e ­
rie n c ia filosófica v iv id a . E s te d ifíc il g é n e ro p o é tic o lo a r r a s t r a a vec e s
a a lg u n o s p ro sa ís m o s; p oro n a d ie d is c u te la o rig in a lid a d y el c o n te ­
n id o filosófico d e e s ta p o e sía c o n d e n s a d a a veces a la m a n e ra d e los
H a i- K a is ja p o n e s e s.
S u s o b r a s p rin c ip a le s son las sig u ie n te s : “ El C o lo r d e las ll o r a s ,"
“ V i a j a r ” y “ E s t a m p a s ,” d e la m ism a te n d e n c ia e ig u a l le a li/.u ió n ,
d e la s c u a le s es la ú ltim a s u p e rio r a la s a n te rio re s .
IA , N I «' , N I ’A N A M Kl ! I( ’A n a

.1 <■,«>.- wwlwf *■ V .rw . * ...... * * 7 'ril"- " 7 ""


............................ i.» - i '» - .........™ '" ■ ;H v "1" ;-
u , r o n el a m b i e n t e i n t e l e c t u a l «le h s p n n a , d o l i d o
* .* r i r .w , >„>1B
lllin Kl.„„ u t i l i d a d m e n t a l v 11.ni m o d e r n i d a d m u y p e r s o n a
! |i|)), ) mflV()I. é x i l d lia I r n i d o d o t o d o s l o s s u y o s h a s i d o Arbol, -
,,| . ' . . . s a g n i d o a la s d i v e r s a s e s p e c i e s v é t a l o s ron gran senti-
, ni(, l|() ^ . ¡ r o y ir a l e r n a Im .i.ra p i . i .1 Msl ■- «le l o s p rim ero s
p o r ( iis ni, e s t r o s q u e a p o r t ó a la lí r i c a d e l U r u g u a y una n o t a «lo f r e s e n
' m n ( | ( .m() I>¡r ¡ge d e s d e l i a r e v a n o s a ñ o s , p m n e r o « n l a
( 'uruña v a h o r a en M ontevideo, la revista literaria Al f a r , (huido
| ltl (, „ i s e '. n , i d o r e u n i r la s l i r n . a s m á s p r e s t i g i o s a s d e n u e s t r o medio y
t a m b i é n "dol r e s t o d e A m é r i c a y d e E spafia. 101 resto de su obra
e s t á c o n s t i t u i d o p o r los s i g u i e n t e s v o l ú m e n e s : “ H u m i l d a d , ” “ Nuevos
H o r i z o n t e s , ” “ C i e l o s y L l a n u r a s , ” “ < ’i n e u o n l a y S o i s l ’o o m i i s , ” o t e .
I’kdho IjKA.ndho Timiciik realiza una poesía nativisfa m ás realista
v vigorosa ((,,<• la de Silva Valdés. Su rudeza, que el poeta nina
proclamar como una fuerza, .V que lo es en verdad, !o arrast ra a pesar
do sí mismo a p r o s a í s m o s q u e le restan eficacia artística. Sus libros
“ lOngiiroos,” “ Alas Nuevas,” “ Tierra H o n d a ” y últim am e n te
“ Ritmo Desnudo,” contienen composiciones de tiran valor poético,
cuya cualidad más saliente es la do traducir m uchas veres con gran
eficacia la ruda fuerza do lo inculto que constituyo una do las m an i­
f e s t a c i o n e s de nuestra vida campestre. Una m ay or severidad en la
autocrítica, 1111,1 más reñida selección, darán a este poeta el hipar que
indudablemente le corresponde por sus mejores composiciones.
M akía E i, kna M uñoz trae a la poesía femenina un acento do gravo
misticismo puramente personal. La característica do su poesía es
una espiritualidad modernísima, impregnada de vaguedad y do idea­
lismo. Su libro “ Lejos” lo ha dado puesto do preferencia entre las
poetisas del Uruguay.
Enkiciuk Casahavii-IíA Lkmok, au tor do un solo tomo de versos,
“ Las Fuerzas Extrañas,” pulo sus poesías con amoroso y solícito
cuidado. Una gran espiritualidad, un sentido filosófico, un a musi­
calidad propia, caracterizan u esto poeta, a rtista y fino, en su labor
más valiosa que profusa. Su concepto religioso lo os personal: 1111
panteísmo que armoniza con ol deísmo u n im p e rso n a l; a m a la vida en
sus formas sensuales y elevadas.
K aqukl SAknz es p o e tisa d e g ra n e m o tiv id a d , al m ism o tie m p o
que do sencilla ex p resió n p o ética. Su p o esía, sin g r a n p r o fu n d id a d
do p en sam ien to , tra d u c e con eficacia el d e s e n c a n to d e u n c o ra z ó n
am an to , tra icio n ad o p o r lu v id a. Su ú n ico lib ro p u b lic a d o h a s t a
ah o ra, “ L a A lm o h a d a d e los S u e ñ o s,” a lc a n z ó g r a n d ifu s ió n y é x ito
clam oroso de c rític a. H a p u b lic a d o , a d e m á s , n u m e r o s a s p o e s ía s en
rev istas u ru g u a y a s y a rg e n tin a s, y so b re to d o en V id a F e m e n in a , do
la qu e es d ire c to ra .
LA L I T E H A T lili A DKI, K I U Í O I ’ AY 29

IOdoahdo IJ. ( ¡ k n t a , poeta romántico, y verbalista en sus primeras


obras, inicié una mareada evolución on su libro “ 101 Toreio Azul,”
f1no consolé a ol título cara a sus preferencias primeras, poro cu ol c|iio
so advierto la tondonoia nueva do su auto r hacia una poesía sobria,
sintética, do gran fuerza do pensamiento y do expresión (|uo culmina
on un próximo libro y ti pronto a, aparecer: “ 101 Vigía,” < lo colocará
011 el puesto (|iio lo corresponde por ésta su últim a tondonoia poética.
.Insió M a i i í a D k m i a i k ) publicó un grueso tomo de versos con ol
U l u l o de “ 101 Relicario” que. no tuvo sino un éxito relativo. “ La
l’rineesa IVrla (Mam," ensayo de teatro romántico on verso, a la m a ­
nera do “ ('lientos do. Abril,” do Vallo Inclán, no obtuvo tampoco
mayor éxito. JOs en “ M e ta l,” donde Delgado, médico y director de
la extinta revista /Vr/í/.so, lia revelado sus verdaderas condiciones de
p o e t a ; y on “ l’or las M'res Américas,” relatos de viajo, aparece, como
un amenísimo narrador, do prosa ágil y esm altada do agudas reflexiones.
.Fesualdo S osa , en poesía solamente .lesualdo, muy joven aún
publicó “ Nave dol Alba P u r a ” do tendencia semejante a la de Basso
Maglio, poro sin la madurez todavía de ésto. La lina espiritualidad,
(‘I simbolismo verbal, la musicalidad do su verso, lo destacan como
una de las más seguras promesas de, la lírica, uruguaya.
A l f k k d o M. F e i i u e i k o os on nuestro país el re presentante del
ultraísmo, cuyas audacias de expresión traducen bien ol afán por la
rapidez, del movim iento que caracteriza nuestra época. “ 101 Hombro
que se T ragó un A u to b ú s” se llama su volumen único do versos, libro
hum orista a veces, un poco irónico y desigual, on ol cual se trasluce
sin embargo el talento positivo de su autor. Dirige en la actualidad
con .lulio Sigüonza una revista literaria llam ada Cnrfr.l.
I O d u a k i x ) D u i i a i . d e oh on nuestro medio do vibrante inquietud
poética, un verdadero anacronismo. ('¡ncola pacientemente, sonetos
do una clásica perfección penetrados do un elegante aburrim iento muy
del siglo romántico. Su libro “ Ocio” a b u n d a on bollas imágenes, felices
realizaciones, emotividad, sinceridad y elegancia melancólica. Sus
últimos sonetos, algo más modernizados on tomas y expresión, no
dem uestran sin embargo en Duhaldo intenciones de cam biar ol
soneto por una más variada forma poética.
M a i i í a ( ’. I z c u a b u M u ñ o z r e p re s e n ta la n o ta m a te r n a l y v e g e ta ­
t iv a de. la p o esía fem en in a. lOs a u to r a d e v ario s to m o s de versos,
e n tr e los q u e c ita re m o s “ A lm a ,” “ F r u t a l,” y el ú ltim o , re c ie n te m e n te 1
a p a re c id o , “ A n te n a d e P á ja r o s ,” d o n d e p re d o m in a la n o ta do color.
M a n u e l B e n a v e n t k m erece sor c ita d o p o r wu m á s re c ie n te lib ro
d e p o esías, “ E n la R e d del S ile n c io ,” q u e e n c ie rra co m p o sic io n e s
b re v e s d e m u c h a tr a n s p a r e n c ia y feliz realizació n .
C a r l o s M a e s o T o g n o c c i i i , on su “ P a n a l do la P ie d r a ," ha llev ad o
h a s ta su ú ltim a p o sib ilid a d la te n d e n c ia d e B asso M a g lio , c u y a p a t e r ­
n id a d re iv in d ic a . U n a t u r b ia a lu c in a c ió n m e n ta l p r e s ta e x tr a ñ o
a t r a c tiv o a e s ta p o e sía in c o m p re n sib le , a la q u e fa lta la m u sic a lid a d
, \ [N lÓ X rANAMKIilCAXA
:w
I 12 |i , n . ,.n la poesía de M aeso T o g n o cch i ab ism o s
s u p - r c n t - «!.■ ;‘^ ; iin((. ; Ju n (o a «ciertos p o ético s de in n e g a b le
¡’Z T í l L s , , a r e n l a una verdadera i n f u s i ó n m e n ta l q u o v a o rd e-
nt d ' £ . .. sus últim os poem as en prosa, n eo s de n n s te n o y d e c o n tc -

F h k .h k .¡«Míe un nom bre estim a b le en la líric a u ru -


\[ i,v joven aún, m u esín . en su poesía la m flu e n cm de sus
(leiuitiiiMS m iivores; pero podem os e sp era r de ella fru to s o r i n a l e s y
(1(, m avor eficacia poética de los y a p u b licad o s S av m N u e v a ,
“ IVilen, “ K v a ” f ü b r o d e c u e n l o s ) , ('le.

la g e n e r a c i ó n n i ?k v a

Herm osas prom esas, m uchas de ellas v a c o n v e rtid a s en re a lid a d e s


aún no definitivas sin em bargo, en cierra e s ta n u e v a g e n e ra c ió n (|ue
cu en ta en ella algunos talen to s v e rd a d e ra m e n te in tc i e s a n te s. L a
extensión lim itada de este tra b a jo nos im p id e e s tu d ia r in d iv id u a l­
m ente las obras actu ales de estos jó v en es q u e e n riq u e c e n n u e s tr a
poesía con el ap o rte de sus n o ta s n u e v a s y orig in a le s. S e ñ a la re m o s
solam ente los nom bres de aquellos de los q u e ca b e e s p e ra r p o r la
obra ya realizada una m ás personal y d e fin itiv a la b o r de l'u tu ro . Son
ellos, en tre o tro s: R o b e r t o I b á ñ e z , N i c o l á s Iu s e o S a n s s o n e ,
E l e n a K ossi D e l ic c iii, J ulio C asas A iíaújo , J uan C. M o iio so li,
S a h a B o l l o , C i p r i a n o S. V i t u h e i r a , H umberto Z aukilli, P runell
A lzaibar, R amón M. D ía z , q u e se perfilan y a con c a r a c te r e s p ro p io s.
H a n p ub licad o ta m b ié n libr os d e v e r so s c o n m a y o r o m e n o r for­
tuna: J uan M. F ila rtig as, E milio T rias du P re, M ar io C aste­

llanos, E n r iq u e K icardo G aret, I ldefonso P ereda V aldes,

F ederico M orador, J uvenal O rtiz S a r a lég u i, J ulio V e r d ie ,

C a r l o s L. G a r i b a l d i , y m u c h í s i m o s o t r o s m á s ; S o f í a A uzarello
de F o ntan a, autora de un buen v o lu m e n d e p o esía s, n o h a v u e lt o a
publicar n a d a d esde h a ce v a rio s a ñ o s; M a r g a r ita L eal, p rem atura­
m en te d esaparecida, A na M . de F oronda, E m il ia C asanova, M a­

tild e M ayan, N ene D íaz y D ía z , C lo tilde M o ratorio de T orres,

A ntonia T ogores de M unar, F elisa L is a s o l a , M a r ía A n g élic a

G a r c í a y m u c h í s i m a s o t r a s m á s , c o n s t i t u y e n el g r u p o c a d a v e z m á s
c o m p a c to y n u m e ro so d e las p o etis a s .

III

LA NOVELA Y EL CUENTO

brente al c o m p a c t o y v a l i o s o g r u p o d e l o s p o e t a s , l a n o v e l a y el
cu e n to ofrecen s o la m e n te c u m b r e s a isla d a s; y s ó lo el g r u p o j u v e n i l de
lo s n u e v o s c u l t i v a d o r e s d e l g é n e r o , p r e s e n t a a l o s o j o s d e l c r í t i c o e l
espectáculo de u na gen eración q u e b u s c a e n una obra de mayor
a l i e n t o q u e la p o e s í a l a e x p a n s i ó n d e s u t e m p e r a m e n t o l i t e r a r i o .
LA L IT E R A T U R A D K I. U 1I U G U A Y 31

Acuso ol esfuerzo y la disciplina mental indispensables a esta activi­


dad literaria, hayan alejado hasta hoy a los improvisados escritores,
quo, 110 se sienten atraídos por delinida vocación hacia el cultivo de las
formas superiores de la literatura. El hecho es quo dentro de la novela
sólo podemos p resentar tres o cuatro nombres do reconocida autoridad,
quo ocupan por virtud do su talento alto rango jerárquico 011 la litera­
tura de América, y cuyas obras poseen valor universal.
N uestro intento do d ar una imagen lo más exacta posible dentro do
la forzosa síntesis a quo nos vemos obligados, de nuestra literatura
actual, nos h a rá pasar ligeramente por sobre la obra de autores desa­
parecidos quo conservan para nosotros solamente un valor documental,
a fin do dedicar nuestra atención a aquellos de obra definitiva que
perdurarán por su contenido artístico 011 la lite ratu ra do. América.
LOS M UERTOS

A lejandro M ag ar iño s C ervantes p u e d o c o n s i d e r a r s e ol f u n d a ­


d or do la n o v e la u r u g u a y a . A r r a n c a d o él ( o d a u n a t r a d i c i ó n f a m i l i a r
de, e s c r i t o r e s q u e h a n e n r i q u e c i d o n u e s t r a l i t e r a t u r a c o n o b r a s n o v e ­
lescas, y de los c u a le s p erd u ra n dos de recon ocid o talento: M ateo
M a g a r iñ o s S o ls o n a y M a t e o M a g a r iñ o s B orja. Es M ag a riñ o s C or­
v a n t e s a u t o r de, l a n o v e l a “ C a r a m u r ú , ” i n s p i r a d a e n u n a l e y e n d a do
o r ig en b ra s ile ñ o , el p rec u r so r d e la n o v e la d e a m b ie n t e c a m p e r o , y
e n t u s i a s t a p r o p a g a n d i s t a do u n arto e s e n c i a lm e n t e a m e r ic a n o . Con
a lm a ro m án tica y p ro ce d im ien to s esp añoles, in te n tó , sin e m b a r g o ,
realizar o b ra n a tiv is ta , p or m e d io d el e s tu d io y la o b se r v a c ió n de
nuestros p rim itivos poblad ores, y dol am b ien te y p a is a je criollos.
C o m o v a lo r d o c u m e n ta l, h a do perd u rar esta n o v e la con m a y o r m o tiv o
q u e el p o e m a “ C e l i a r ” d e l m i s i n o a u t o r , o q u e s u s n o v e l a s d e a m b i e n t e
ciu d a d a n o “ V a lm a r ” o “ L as H e rm a n a s F la m m a ri.”
E d u a r d o A c e v e d o D í a z es en re a lid a d n u e s tro p rim o r g ra n n o v e ­
lis ta en el tie m p o . L o se d u jo la n o v e la h is tó ric a on la q u e d e jó lo
m e jo r y casi la t o ta lid a d do su o b ra do n o v e lista . “ B r e n d a ,” “ I s m a e l,”
“ S o l e d a d ,” “ G rito d e G lo r ia ,” “ N a t i v a ,” “ M i n é ” y a lg u n a s m ás
c o n s titu y e n su a p o r te a la n o v e la u ru g u a y a . E n ellas se o b se rv a un
estilo d e p u r a d o y so b rio , u n a a d m ira b le d e sc rip c ió n do n u e s tra
n a tu r a le z a , e p iso d io s d e g r a n fu e rz a d r a m á tic a , c u a d ro s v iv o s de
c o s tu m b re s c rio lla s, q u e a p a re c e n sin e m b a rg o , a c a u s a de las d is q u i­
sicio n es de c a r á c te r p u r a m e n te h istó ric o , d e s lu c id a s y com o d e te n id a s
en su m a r c h a n o v e le s c a d e u n m o v im ie n to p o r ello m ism o su m a m e n te
le n to , q u e h a c e su le c tu r a m o n ó to n a y p e s a d a p a r a el le c to r do hoy
a c o s tu m b ra d o a u n a m a y o r r a p id e z y a g ilid a d de e stilo . E s lá s tim a
q u e A ce v e d o D ía z n o h a y a s a b id o s e p a ra r, en lib ro s de ín d o le d iv e rsa ,
su s c u a lid a d e s te m p e r a m e n ta le s do s e m e ja n te fu e rz a en la n o v e la y
en la h is to r ia , p a r a d a rn o s o b ra s d e m á s so s te n id o in te r é s en ol g én ero
n o v elesco , y d e m á s só lid a d o c u m e n ta c ió n y s e rie d a d en la in v e s tig a -
■- . ; -.Arica Pero a posar do estos re p a ro s q u e se ñ a la n ol m alo g ro
(" m alidadcs que se en to rp eciero n m u tu a m e n te d e n tr o del
do dos person
escrito r * im pidiéndose una a o tra su desarro llo to ta l on fru to s m ás
nc ’fóctos las novelas de A cevedo D íaz h a n de p e r d u ra r en n u e s tr a
lite ra tu ra corno uno de sus m ás altos ex p o n en to s de c u ltu r a , de
honradez artística y do e x a c titu d en la o b serv ació n .
Es au to r adem ás do un a o b ra de c a rá c te r p u ra m e n te h .s to n c o , E l
M ito del P la ta ” en donde se d em u estra en to d o su v ig o r la p re fe re n c ia
do Vcevedo D ía . p o r la h isto ria. F u i, d u r a n te su a c tu a c ió n en la
política h la que ap o rtó el cau d al de su ta le n to y la sin c e rid a d de su s
convicciones, p erio d ista de g arra , que so hizo r e s p e ta r en la s lu c h a s
apasionadas de su época.
.Tw ie r D E Vi a n a es el m aestro in su p e ra d o del c u e n to criollo.
N ingún escrito r ha alcanzado 011 n u e s tro p aís m a y o r p o p u la r id a d ,
ni m ás justificad a. T iene un a visión a g u d a y cruel de la re a lid a d
dolorosa de n u estra cam p añ a, to d av ía se m isa lv a jc en el m o m e n to en
quo escribía Y iana, y m ucho m ás p in to re sc a q u e h o y . A u n e x is tía
entonces en todo su crudo relieve, ese tip o del g a u c h o , y a to ta lm e n te
desaparecido, a quien dió n u e stro c u e n tis ta m á x im o , c a te g o ría
litera ria; no solam en te p o r la p a lp ita n te re a lid a d de su le n g u a je
regional, m an ejad o con in su p e rab le a c ie rto en su s c u e n to s , sin o , so b re
todo, p or lo exacto de esa psicología p r im itiv a ta n a g u d a m e n te ex­
p u esta en sus m ag istrales bocetos. P o rq u e J a v ie r de V ia n a no es
solam ente, com o p o d ría creerlo u n c rític o sup e rficial, el c o s tu m b r is ta
pintoresco y lleno de colorido de u n a época de n u e s tr a v id a c a m p e s tre ;
ni su arte e stá co n stru id o sobre la b ase d e le z n a b le d e lo s acce so rio s
exteriores que sólo h an v isto sus im ita d o re s . S us g a u c h o s, su s c h in a s ,
viven p or ellos m ism os, con u n a v id a q u e les es p ro p ia , p o r q u e es la
vida de sus p asiones m ism as, del d r a m a d e su m ise ria a n ím ic a c o m ­
plicad a con el su frim ie n to de su m iseria m a te ria l. E n el c u a d r o p o r
veces som brío de su s in s tin to s p rim a rio s p o n e un to q u e d e lu z la
nobleza co n g én ita, h e re d a d a de su s a n te c e so re s, y el h u m o ris m o p o r
veces am arg o , de u n a filosofía re sig n a d a , n a c id a d e la p r o p ia e x p e ­
riencia, m ás a b u n d a n te en d olores y a m a rg u ra s q u e en la s a le g ría s
del éxito y del b ien estar. P e ro esa m ism a filosofía e s tá m a tiz a d a de
u n a su til iro n ía qu e se refu g ia en el a r te p r im itiv o de la im p ro v is a ­
ción, en la g u ita r ra fiel, c o m p a ñ e ra in s e p a ra b le dol g a u c h o , a fin de
em bellecerla con el d estello de un id ealism o q u e se n u tr e s o b re to d o
en el am or.
L os cu en to s d e J a v ie r de V ia n a , en esp ecial lo s c o n te n id o s e n los
volúm enes “ C a m p o ,” “ G a u c h a ,” “ G u r í,” y a lg u n o s o tr o s , so n la
ep o p ey a la m e n ta b le y p in to re s c a del g a u c h o , q u e d e s c a r g a a su vez
sobre la ch in a, su c o m p a ñ e ra y su v íc tim a , la s h u m illa c io n e s y las
m iserias su frid as en su tr a to con p a tr o n e s y p o lic ía s.
P o rq u e , a p e s a r del c a rá c te r a lta n e ro , a veces in d o m a b le y fiero d e l
gaucho m ie n tra s e s tá e n tre su s ig u ales, V ia n a no o lv id a el sello d e
LA L I T E R A T U R A D E L U R U G U A Y 33
o p ro b io sa in fe rio rid a d social quo su fre, so m e tid o a los c a p ric h o s y
a r b itra r ie d a d e s de e s ta n c ie ro s q u e d u r a n te t a n to s añ o s c o n sid e ra ro n
a su s p eo n es r a z a in fe rio r, n a c id a p a r a el tr a b a jo y la se rv id u m b re
poco d ife re n te a la v ie ja e s c la v itu d a b o lid a p o r leyes h u m a n ita r ia s ,
p ero quo p e rd u ró b a jo o tr a s fo rm as en la v id a de n u e s tra c a m p a ñ a .
Así en “ G u r í,” en “ G a u c h a ,” la m ise ria m o ra l y física d e e s ta clase
q u o p o r iro n ía do la s u e rte h a sido t a n id e a liz a d a en la l it e r a tu r a com o
e s c a rn e c id a on la r e a lid a d social, a p a re c e r e t r a t a d a con ta n b r u ta l
s in c e rid a d , (pie su le c tu r a e s tá lejo s de se r sie m p re r e c o n fo rta d o ra o
a g ra d a b le . L it e r a t u r a n a tiv is ta , p u e s to q u e se h a d a d o en lla m a rla
a sí; p oro l i t e r a tu r a r e a lis ta a n te to d o ; de u n a c ru d e z a , de u n a a m a r ­
g u ra , d e u n d r a m a tis m o in te n so s , de u n a h o n d a y v e r d a d e r a psicología
in d iv id u a l. P o r la e x a c titu d d e su p i n tu r a y la s in c e rid a d y ag u d e z a
d e su o b se rv a c ió n , los c u e n to s de J a v ie r de V ia n a p e rte n e c e n al m ism o
tie m p o al g én ero c o s tu m b r is ta , psicológico, social, de c o n te n id o ta n
h u m a n o q u e p e rte n e c e n de h ech o a la li te r a tu r a u n iv e rsa l. L osaceeso-
rio s n a tu r a le s d el v e s tid o y de los o b je to s de uso c o rrie n te : el p o n ch o ,
el c h irip á , e-1 ra n c h o , el m a te , la y e rra , la d o m a , el p ericó n , tie n e n en
la l i t e r a tu r a d e V ia n a u n v a lo r s e c u n d a rio , el v a lo r p in to re sc o q u e les
c o rre s p o n d e co m o c o m p le m e n to de la in d iv id u a lid a d fu e rte y c e n tra l
q u e p in to el e s c rito r; al re v é s q u e en su s im ita d o re s , q u e h a n hecho de
ello s el c e n tro d e u n a l i t e r a tu r a a rtific io sa y p u r a m e n te lib re sc a . P o r
e sto , a p e s a r d el le n g u a je re g io n a l q u e e m p le a n ta l com o on la re a lid a d
los p e rs o n a je s d e V ia n a , é ste c o n s e rv a rá sie m p re su p u e s to d e s ta c a d o
e n n u e s t r a l i t e r a tu r a y d esd e e lla a d q u ie re c a d a d ía m a y o r v a lo r de
u n iv e rs a lid a d .
M á s h o n d o y p e r d u ra b le q u e el e le m e n to ep isó d ico , se e n c u e n tr a
el g ra n d e , el d o lo ro so fo n d o h u m a n o de su o b ra . N o to d a ella tie n e ,
s in e m b a rg o , el m ism o ra n g o lite ra rio q u e los c u e n to s n o m b ra d o s. L a
n e c e s id a d ec o n ó m ic a lo o b ligó m u c h a s veces a re p e tirs e , en c u e n to s
q u e e n v ia b a s e m a n a lm e n te a la s re v is ta s a r g e n tin a s y u ru g u a y a s .
U n a se v e ra selecció n h a b r á de lim ita r en ed icio n es d e fin itiv a s la o b ra
d e e s te e s c rito r d e m a s ia d o p ró d ig o de su ta le n to .
M a t e o M a g a r i ñ o s S o l s o n a y M a t e o M a g a r i ñ o s B o r j a , p a d re
e h ijo r e s p e c tiv a m e n te , a m b o s d e s a p a re c id o s en p r e m a tu r a m u e rte ,
h a n d e ja d o s e n d a s n o v e la s d e c a r á c te r re a lis ta a m b a s : “ P a s a r . . .
el p rim e ro ; “ L a F a m ilia G u tié r r e z ,” el se g u n d o . E s la p rim e ra , la
m e la n c ó lic a d e s c rip c ió n d el e s ta d o de a lm a de q u ie n , en la ilu sió n do
s u p e r d u ra b le ju v e n tu d , s ie n te de p r o n to , p o r ín tim o d e se n g a ñ o , to d o el
d o lo r d e s e n tirs e e n v e je c e r. E s la h o n d a tr a g e d ia s u b je tiv a , e te r n a ­
m e n te r e p e tid a en to d o s los q u e n o h a n a g o ta d o en su lu c h a de ca d a
d ía la s p o sib ilid a d e s d el c o ra z ó n y del e s p íritu , y sie n te n , d e s g a rr a ­
d o r a m e n te , el d e s a c u e rd o e n tr e la ju v e n tu d p e re n n e de a q u éllo s, y la
d o lo ro s a d e c a d e n c ia física.
N o v e la e s e n c ia lm e n te c o s m o p o lita , to m a el a m b ie n te de las g ran d e*
c iu d a d e s e u ro p e a s en la s q u e el a u t o r p a s ó larg o s a ñ o s d e su v id a ;
_ 1jA I'XIÓX 1'A X A .M r . ü l C A N A

, ■ ■' i„ viH» so cia l de M o n te v id e o , d o n d e

“] n Fam ilia G utiérrez, de :\iaga.n.w > .


lIM1( í cierta clase m edia m o n te v id e a n o en u n a e ta p a s u p e r a d a
7 , i iiiithI" los p r r j m . w « « « l o s >..,,, 0 tn, tos al
„ , 1, ,iiujcr sin fortuna I» puerta salva,!.,,-, del honrad., t r a b a jo
, " L ......... h, eondenal.an «I ... ................... . «.trecho,.
'
económica ddislrazana
isfra za d a dem un
un b>ien
*<■ esta
■ r ap ■ a r e n te q u e e .n c u b r ía to d a s
. , • * . . . . . . . . . » si i # rii 1 /1 n f l n i u H l V f »7 o n I ti
|;1s humillaciones y todas las privacoi.es sm dignidad ni a l m e z , en la
espera desesperada de la única solución posible para ella: un m a t r i ­
monio generalmente sin amor, en el que continuaba la cadena inin­
terrumpida de sus sufrimientos pequeños y de su dolor sm grandeza.
Las esperanzas, las angustias, las largas esperas, las concesiones
rol,ardes al novio, v por último la caída final de la protagonista, son
las etapas sucesivas de este drama humilde, vergonzante y doloroso,
de una gran fuerza en la pintura del ambiente, y cargado de contenido
social. .
Las costumbres más sanas de nuestra clase media, en la que la
mujer ha enfrentado valientemente su destino por medio del tra b a jo
libre y alegremente aceptado, han desactualizado esta novela, que
conserva sin embargo su valor documental, m u y apreciable.
LOS CO N TEM PO RÁ N EO S

C arlos — L a figura de e ste e s c rito r d o m in a co n su ta lla


R e y le s .

excepcional todo el escenario de n u e s tr a a c tu a l lit e r a tu r a . Sus


novelas de categ o ría u n iv ersal sólo p u e d e n p a r a n g o n a r s e e n A m érica,
con las de E n riq u e L a rre ta . A m bos h a n in c o rp o ra d o a la l it e r a tu r a
hisp an a dos o b ras p e rd u ra b le s de a m b ie n te n e ta m e n te e s p a ñ o l: “ E l
E m b ru jo de S ev illa” el u ru g u a y o ; “ L a G lo ria d e D o n R a m ir o ” el
argentino. P ero al p aso q u e e ste ú ltim o n o h a s u p e ra d o en su s o b ra s
p osteriores aq u élla su y a m a e s tra , R e y le s h a ido a s c e n d ie n d o en la
escala de las realizacio n es, h a s ta c u lm in a r e n e s a o b r a m a e s tr a de
color.
E s la c a ra c te rístic a de R ey les, u n a g ra n fu e rz a id e o ló g ic a tr a d u c id a
en u n estilo m usculoso, firm e, enérgico, de g r a n v ig o r e x p re siv o y
sa b o r n e ta m e n te castizo . L a id eo lo g ía d e R e y le s, m u y p e rs o n a l a
p esar de su visible ascen d en cia n ie tz s c h e a n a , a d q u ie r e o rig in a lid a d
en la aplicación de sus d o c trin a s filosóficas a la e x is te n c ia e c o n ó m ic a
y sociológica de n u e s tro p a ís ; d o c trin a s m e tó d ic a m e n te e x p u e s ta s
en sus o b ra s de p e n sa m ie n to filosófico “ L a M u e r te del C is n e ” y “ D i á ­
logos O lím p ico s” ; y ta m b ié n en su s n o v e la s “ B e b a ,” “ E l T e r r u ñ o ,” y
“ E l E m b ru jo de S e v illa .”
P ro fu n d o co n o ced o r de n u e s tro m ed io r u ra l, del q u e h a sid o u n o
de los m ás eficaces e lem en to s de p ro g reso , n o s d a e n “ B e b a ,” su p r im e ra
n ovela, u n a e x a c ta p in tu r a de e s ta n c ia m o d elo de a q u e l tie m p o —
LA L I T E R A T U R A DKL U R U G U A Y 35
1895 — y u n a d e sc rip c ió n a veces d e m a sia d o cien tífic a de su s en say o s
d e re fin a m ie n to del g a n a d o , los p rim e ro s q u e se e fe c tu a b a n en n u e s tro
p aís. “ D isc íp u lo d e Z o lá ” lo lla m a n B a rb a g e la ta y V e n tu ra G a rc ía
C a ld e ró n en “ L a L it e r a t u r a U r u g u a y a ” (Iiecne H isp a n ¡que, P a rís,
1917 ); p ero a ú n c u a n d o no p u e d a n eg arse en a b so lu to e s ta in flu e n cia,
o lla no ra d ic a r ía en to d o caso, en la s c ita s cien tífic as de zo o tecn ia
q u e se ñ a la n los a u to re s n o m b ra d o s en su e stu d io . E s “ B e b a ” a n te
to d o u n a n o v e la re a lis ta , p ero en la q u e la p in tu r a del m edio a m b ie n te ,
y la a c e r ta d a d e sc rip c ió n del p a is a je , c o b ra im p o rta n c ia s u p e rio r a los
hechos.
M á s q u e la n o v e la d e “ B e b a ,” es la n o v e la de la e s ta n c ia , q u e es
■el v e rd a d e ro p r o ta g o n is ta de la o b ra . H a y en ella o b se rv ac io n e s
p sico ló g icas q u e re v e la n y a el a g u d o p in to r de los ab ism o s de c o n ­
cien cia de “ L a l i a z a de C a í n ” ; p re o c u p a c io n e s sociológicas que
m a r c a r á n su m a y o r in te n s id a d en “ E l T e r r u ñ o ,” y ta m b ié n el
in te n so co lo rid o q u e c o n s titu ir á el m a y o r a c ie rto a rtís tic o de “ El
E m b r u jo de S e v illa .” Se e n c u e n tr a n , p u es, en e s ta o b ra p rim i­
g e n ia to d a s las c u a lid a d e s y d efe c to s del te m p e ra m e n to de R e y le s,
y so b re to d o , p o d e m o s o b s e rv a r en ella, com o en u n a p la n ta jo v en ,
to d o s los ó rg a n o s q u e h a n de a lc a n z a r d e sa rro llo to ta l y p len a m a d u re z
en su s o b ra s p o ste rio re s.
“ L a R a z a de C a í n ” es n o v e la p u r a m e n te psicológica no s u p e ra d a
p o r n in g u n a o tr a d e A m érica. Se re v e la en ella su a u to r , p ro fu n d o
■conocedor d e la n a tu r a le z a h u m a n a y de su s ab ism o s psicológicos.
L a s d o s fig u ra s c e n tra le s , C acio y G u z m á n , a to im e n ta d a s p o r co m ­
p lic a c io n e s a n ím ic a s n a c id a s en a m b o s de la im p la c a b le cla riv id e n c ia
del a n á lis is in te r io r , so n d os tip o s q u e p o d ría n fig u ra r sin d esm e d ro
j u n t o a lo s d e D o s to y e w sk i, de los q u e son h e rm a n o s en s u frim ie n to
y fa ta lis m o . S o n d o s d e s c e n tra d o s , d os in a d a p ta d o s al m ed io en
el q u e les h a to c a d o a c tu a r , q u e c u lm in a n la c o m p le jid a d de su
p s iq u is a n o rm a l en el c rim e n , com o ú n ic a sa lid a p o sib le al la b e rin to
•de su s a b is m o s a b ie rto s so b re la lo c u ra . P o r el a m b ie n te q u e p in ta ,
la n o v e la es u r u g u a y a ; p e ro p o r la fu e rz a del a n á lisis, la riq u e z a
d e la o b s e rv a c ió n p sic o ló g ica , la in te n s id a d del p a te tis m o y la n a t u ­
ra le z a d e su s p r o ta g o n is ta s d e r iv a d ir e c ta m e n te de la n o v e la fra n c e sa
y d e la ru sa . E s éste el lib ro m á s fu e rte , m á s in te n s a m e n te em o tiv o ,
m á s v ig o ro so , y d e m á s p e r fe c ta a r q u ite c tu r a d e to d o s los d e m á s
d e n u e s tro a u t o r ; n o s u p e ra d o siq u ie ra p o r ese delicioso “ E m b r u jo
d e S e v illa ” q u e t a n t a p o p u la r id a d a lc a n z a ra d esd e su p u b lic a c ió n .
“ E l T e r r u ñ o ” se e m p a r e n ta d ir e c ta m e n te con “ B e b a ” p o r los
te m a s q u e t r a t a y el a m b ie n te q u e d e s c rib e ; p ero se d ife re n c ia r a d i­
c a lm e n te d e ella p o r el to n o y el e stilo en q u e e s tá e s c rita : así com o
p o r u n a d e lib e r a d a in te n c ió n de p r o p a g a n d a so cio ló g ica, aum ente
d e la p rim e ra . E s c r ito en la p le n a m a d u re z in te le c tu a l de U eyios
( 1916 ), re v e la u n d o m in io m a y o r del id io m a y d el e stilo q u e a lc a n z a n
re lie v e e x tr a o rd in a r io en a lg u n a s p á g in a s v e r d a d e r a m e n te m a g is-
T \ UNIÓN PANAMERICANA
36
, Fnfro ollas el retrato del caudillo Pantalcón, sintetizado
,'n breve capítulo do intenso colorido y dram ática situación, es

* 7: n o v e lis ta h a q u e rid o s o ,
tenor lo q u e 'la vuelve algo p esada y do le c tu r a poco in te r e s a n te ,
rñ i n t e n t o do h u m o r i s m o , que no es la c a r a c te r ís tic a de R e y le s,
em paña la belleza innegable de m u ch as p á g in a s, en las q u e , sm
e m b a i ó ol acierto psicológico que el a u to r h a p u e s to en ellas com o
P„ cas? todas las dem ás de sus obras, les d a n v a lo r de cosa p e rd u -

' ^ ‘El E m b ru jo de S evilla," p o r el colorido, la fu e rz a p ic tó ric a


de que o ltá im pregnado, el in terés novelesco de su tr a m a , el e s tu d io
de las pasiones, m ás h u m an as aq u í q u e en “ L a R a z a d e C a ín ,”
la sim patía que irrad ian sus p erso n ajes, y m á s quo n a d a la v id a
intensa y ol contenido racial y p ro fu n d a m e n te h u m a n o q u e h izo
decir a U nam uno que p o r este lib ro h a b ía c o m p re n d id o p o r fin
el alm a de Sevilla, dieron a R e y le s esa p o p u la r id a d q u e f a lta b a
a su gloria conferida h a s ta en to n ces p o r el n ú c le o d e su s le c to re s
cultos. C onquistó así el fav o r del g ra n p ú b lic o , sin a g re g a r p o r
eso, pese a su c a rá c te r m ás d e s in te re s a d a m e n te a r tís tic o q u e el
de sus dem ás novelas, m u chos q u ila te s a los o b te n id o s y a p o r “ L a
R aza de C a ín ,” que sigue siendo, a m i m o d o de p e n s a r, la m á s a c a ­
bada y recia de las o b ras de este exim io n o v e lista .
A d o l f o M o n t i e l B a l l e s t e r o s co n se rv a , en el e jercicio de su
activ id ad novelística y de c u e n tis ta a f o rtu n a d o , su s co n d ic io n e s
de p o eta rev elad as en alg u n o s lib ro s ju v e n ile s de p o e s ía s, y en u n
delicioso tom o de “ F á b u la s ” en p ro sa q u e a lc a n z ó m a y o r éx ito q u e
aquéllos.
E n la no v ela y en el c u e n to so b re to d o , en el q u e h a a lc a n z a d o
destacad o p uesto, sigue la escuela re a lis ta y n a t i v i s t a d e J a v ie r
de V iana, em bellecida p o r u n sello de m e la n c o lía p o é tic a q u e su a v iz a
las cru d ezas a veces ex cesivas de su m a e s tro . P i n t a M o n tie l B a ­
llesteros en sus c u en to s criollos, los m e jo re s d e to d a su o b r a v a r ia ­
dísim a, u n a c a m p a ñ a de tra n sic ió n , q u e h a d e ja d o d e se r la b á r ­
bara y p rim itiv a de los c u e n to s de V ia n a , d e la q u e c o n s e rv a sin
em bargo algunos de sus rasg o s típ ico s. N o a b u s a n u e s tro c u e n tis ta
del len g u aje reg io n al y p in to re sc o casi e x c lu s iv a m e n te e m p le a d o
por \ i a n a , ni ex ag era la n o ta d e co lo r lo c a l co m o c a si to d o s su s
im itad o res. D e n tro de u n a g ra n s o b rie d a d d e m e d io s d e e x p re sió n ,
ac ie rta a tra d u c ir las c o s tu m b re s y los tip o s del c a m p o , e n lo s q u e
h a sab id o a p re sa r con sin c e ra o b se rv a c ió n y c a r á c t e r p o é tic o , la
m elan co lía de las cosas y c o s tu m b re s q u e se p ie r d e n d e f in itiv a ­
m en te, a n te el a v an ce tr iu n f a d o r del p ro g re so .
Su la rg a p e rm a n e n c ia en I ta lia , p r in c ip a lm e n te e n F lo re n c ia en
d o n d e d esem p eñ ó d u r a n te v a rio s a ñ o s el c a rg o d e c ó n s u l d e l U r u g u a y ,
LA LITER ATU RA DEL URUG UA Y 37

in flu y ó n o ta b le m e n te en la ev olución a r tís tic a y lite ra ria de n u e s tro


a u to r. A ella se d eb e p rin c ip a lm e n te ese tin te d e a r is to c r á tic a
iro n ía , d e finísim o h u m o rism o y d e n o stá lg ic a p o esía q u e im p re g n a
com o u n p e rfu m e su tilísim o to d a su p ro d u c c ió n . L a a u se n c ia de la
p a tr ia y la a ñ o r a n z a d e su s p a is a je s n a tiv o s, al r e c u b r ir los reliev es
d e m a sia d o c ru d o s d e n u e s tra r e a lid a d con el celo p o ético d e la m e la n ­
colía, la em b elleció se n sib le m e n te , sin q u ita r le p o r eso v erism o y
h u m a n id a d , p ero e le v á n d o la en c am b io a m a te r ia a rtís tic a , p o r m ed io
de u n a s u til y casi im p e rc e p tib le estilizació n .
E s M o n tie l, d e to d o s n u e s tro s c u e n tis ta s , el m á s a r ti s t a y re fin a d o ,
sin d e ja r p o r ello de ser u n fidelísim o p in to r de n u e s tra s co s tu m b re s ,
en el m o m e n to d e su ev o lu ció n h a c ia o tr a s fo rm a s m á s a v a n z a d a s de
civ ilizació n .
U n a lin a y d is c re ta p ic a rd ía p o n e su tin te de a m e n id a d en a lg u n o s
d e los c u e n to s de a m b ie n te c o s m o p o lita de n u e s tro e s c rito r, q u e h a
te n ta d o ta m b ié n co n f o rtu n a la p in tu r a de los a m b ie n te s c iu d a d a n o s.
L a o b r a d e m á s a lie n to d e M o n tie l B a lle s te ro s es su n o v e la “ L a
H a z a ,” en la q u e d e sc rib e , con v e rd a d e ra eficacia el m o m e n to en q u e
la v ie ja c a r r e ta d e b u e y e s lu c h a en u n p e rd id o rin có n de n u e s tra
c a m p a ñ a p o r m a n te n e r su s a n tig u o s p re stig io s fro n te al cam ió n
a u to m ó v il q u e la v a d e s a lo ja n d o con el im p la c a b le triu n fo de su
m o d e rn id a d . E s en la n o v e la d e M o n tie l, esa v ie ja c a r r e ta q u e se
e m p e ñ a co n te s ó n d e se sp e ra d o , en s u b s is tir a p e s a r de su riv a l tr iu n ­
fa d o r, to d o el sím b o lo d e la tra d ic ió n q u e se a le ja d e fin itiv a m e n te ,
to d a u n a ép ic a q u e c o n clu y e sin m á s e s p e c ta d o r co n sc ie n te y m e lan có li­
c a m e n te re sig n a d o q u e el a r ti s t a q u e recoge en su o b ra las ú ltim a s
m a n ife sta c io n e s d e u n p a s a d o e x p ira n te . L a p r im e ra p a r te de e s te
lib ro e s tá r e a liz a d a co n g ra n v ig o r; u n a ev o cac ió n m a g is tra l d e la
v id a d el c a m p o ; o b se rv a c io n e s p sico ló g icas m u y a c e r ta d a s ; fu e rz a
y re a lid a d en los c a r a c te r e s ; in te r é s so s te n id o en la tr a m a . E s ta
d e c a e en su ú ltim a p a r t e p a r a d e b ilita rs e en u n final r o m á n tic o y u n
p oco artificio so .
L o s c u e n to s , en c a m b io , so b re to d o los c o n te n id o s en “ A lm a
N u e s t r a , ” “ L u z M a l a ” y a lg u n o s d e “ C u e n to s U r u g u a y o s ,” son
sin d is p u ta , los m e jo re s c u e n to s criollos de n u e s tr a li te r a tu r a . L a
n o ta h u m o r ís tic a se a c e n tú a en el v o lu m e n titu la d o “ M o n te v id e o y
su C e rr o ,” q u e es u n a p i n t u r a r e g o c ija d a y e x a c ta d el a m b ie n te
m o n te v id e a n o . T ie n e , a d e m á s d e los n o m b ra d o s , a lg u n o s o tr o s
to m o s d e c u e n to s e n tr e los q u e se ñ a la re m o s “ L o s R o s tro s P á lid o s ,”
d e a m b ie n te e u ro p e o ; y su s “ F á b u la s ,” en la s q u e se re v e la n con
m a y o r f u e rz a a ú n su h u m o ris m o , su d e lic a d a em o ció n , y su fina
se n sib ilid a d a rtís tic a .
J u s t i n o Z a b a l a M u n i z a p o r ta a la l i te r a tu r a u r u g u a y a la fu e rz a
d e su s o b ra s q u e él lla m a “ C r ó n ic a s ” p o r se r to m a d a s d ir e c ta m e n te
d e la re a lid a d y t r a s la d a d a s fie lm e n te a la lit e r a tu r a . S u g én ero
LA U N IÓ N P A N A M E R IC A N A

por p»niHpn « I . ve* * 1» noveln >' * > » Per o


est T u ' ! » * m » .v d . b W W « - P»*™ “ “ " i™ '
1 do im I n . / ' i l i m i t a d o on ol e s p . c .0 y e n ol t i e m p o ; d o la
* * , „ n mt ion i i,iio « M U ...... A na!,Jo F n m o o n lgunns * . « . n o v o la s
,1o m .lid n d d irecta: “ I lis t o n a C o n tem p o rá n ea .
,.or la vida intensa de sus p áginas llenas do co lo r; p o r ol v ig o r y
j„ ro, ilida(l con que están trazad o s los c a ra c te re s reales q u e so m u e v e n
con existencia p ro p ia en las o b ras de Z abalft M u n iz ; p o r ol colorido
,lr ,u s d e s c r i p c i o n e s v la belleza de su estilo p erso n al y v igoroso, ellas
pertenecen por com pleto al dom inio de la lite r a tu r a ; p o r el in te ré s
dram ático que d esp iertan , pueden llam arse no v o las, a p o sa r de su
en tro n q u e d irecto con u n a realid ad to d a v ía v iv a a la quo em b ellece
y <lá categoría artístic a el talen to de su au to r.
líl títu lo dem asiado m odesto do “ C ró n icas 110 t i a d i u o on r e a lid a d
todo el contenido literario de estas o b ras quo h a n colocado a su a u to r
en tro los m ejores cultores de la n o v ela en el U ru g u a y . “ C ró n ic a de
M u n iz ” os el relato lleno de calor y d ra m a tism o de u n o de los a s ­
cen d ien tes cercanos dol escritor, y p a rtic ip a p o r ello do to d a la p a s ió n
política quo lo a p a rta del género ecu án im e e im p a rc ia l do la h is to ria .
“ C rónica de un C rim e n ” os tam b ién , com o la a n te rio r, ol r e la to de
sucesos realm en te acaecidos, y la p in tu ra do c a ra c te re s q u e h a n e x is­
tido y a quienes ha conocido p e rso n alm en te el a u to r ; p e ro a p e s a r
do ello, no vacilam os en colocar estas o b ras do Z a b a la e n tr e las
m ejores novolas u ru g u a y a s; no porque ellas no se an la p i n tu r a e x a c ta
do aquellos; sino p or las razones a rtístic a s y lite ra ria s y a e n u n c ia d a s
D ice dol p rim ero do estos libros G u sta v o G allin al en “ L e tr a s U r u ­
g u a y a s ” : “ L ib ro polém ico, de pasión y c o n tro v e rs ia , e s tá e s c rito 011
prosa in c o rre c ta y d esaliñ ad a. C o n sid erad o com o v a lo r a r tís tic o ,
quo es el único que ah o ra m e in te re sa , d iré qu e tie n e e s c e n a s r e a lz a d a s
p o r trazo s fu ertes y eficaces, y q u e perfila con in d u d a b le v ig o r y
colorido u n a figura de caudillo no d e s p ro v is ta d e c ie r ta fie re z a y
p rim itiv a h erm o su ra, sobro cu y a cab eza p arece so p la r u n v ie n to de
tra g e d ia .” E s in te re s a n te s e ñ a la r e s ta o pinión p o rq u e p e r te n e c e a un
crítico de o p u estas te n d e n c ia s a las que s u s te n ta el a u to r d e e s te lib ro
do in d u d ab le in ten ció n p o lítica.
M ás afirm ativ o s aú n n o so tro s, 110 vacilam o s en c o lo c a r la fig u ra de
J u s tin o M u n iz, héroe de lu o b ra a lu d id a , ju n to a la m a g is tr a l do
P a n ta le ó n Q uiñ o n es, de “ E l T e r r u ñ o ,” o a la d e ese “ L e ó n C ie g o ”
q u e c o n s titu y e lo m e jo r de la la b o r d r a m á tic a d e n u e s tro m a lo g ra d o
E rn e sto H e rre ra . L a p in tu r a d e esto s c a u d illo s d e e n v e r g a d u r a
esq u ilian a c o n stitu y o la n o ta m ás fu e rte y g rá fic a d e to d a la l it e r a tu r a
crio lla del R ío do la P la ta .
V i c e n t e A. S a l a v k k h i , esp añ o l de n a c im ie n to , se h a in c o rp o ra d o
d e fin itiv a m e n te a n u e s tra v id a n a c io n a l p o r su s a c tiv id a d e s p ú b lic a s
LA L I T E R A T U R A D E L U R U G U A Y 39
y su o b ra lite ra ria , así co m o p o r su v id a a fe c tiv a , qu e lo in c o rp o ra a
n u e s tro p a ís p o r m ed io d e su h o g a r g e n u in a m e n te criollo.
P e r i o d i s t a ágil y s i e m p r e i n t e r e s a n t e , e s a u to r de u n a copiosa o b r a
lite ra ria en la n o v e la y el c u e n to , de v alo res d esiguales, p ero de la
(¡no h a n de q u e d a r a lg u n a s de v a lo r p e rd u ra b le y m u y d ig n a s de
fig u ra r ju n to a las d e n u e s tro s m ejo res e s c rito re s criollos. Su visión
e x a c ta dol c a m p o , en el q u e h a resid id o d u r a n te v a rio s años, le h a
in sp ira d o n o v e la t a n r e a liz a d a com o “ E s te e ra u n p aís . . y
c u e n to s co m o los c o n te n id o s en el to m o titu la d o “ E l M a n a n tia l y
o tro s C u e n to s ,” c u y o v ig o r, colorido y h o n d a d ra m a tic id a d lo sco lo can
al lad o d e los m e jo re s de J a v ie r de V ia n a y M o n tie l B a llestero s.
L a obra, to ta l d e este e s c rito r no lleg a sie m p re a la a ltu r a de e s ta s
dos se ñ a la d a s, q u e m a r c a n el p u n to c u lm in a n te de su c u rv a lite ra ria
asc e n d e n te . S u s o tr a s n o v e la s “ E l C o ra z ó n de M a r ía ,” “ E l H ijo
del L e ó n ,” y so b re to d o “ L a M u je r I n m o la d a ” son se n sib le m e n te
in ferio res a a q u é lla s a p e s a r de c o n te n e r sin e m b a rg o p á g in a s m u y
d ig n a s d e a p recio lite ra rio . “ C u e n to s del R ío de la P l a t a ” es u n a
reco p ilació n d e d e sig u a l v a lo r, en la q u e se e n c u e n tra n alg u n o s
c u e n to s m u y a c e r ta d a m e n te re a liz a d o s.
P e ro es s o b re to d o en su s cró n ic a s p e rio d ístic a s q u e S alav o rri
a lc a n z a m a y o r in te n s id a d en la em o ció n , m á s a g ilid ad en el estilo,
m a y o r in te r é s en el r e la to b re v e e in te n so . Su “ C o m ed ia de la V id a ,”
co lecció n d e a rtíc u lo s d e o p o r tu n id a d , c o n s e rv a a tra v é s de los años
la m ism a fre s c u ra , el m ism o in te r é s q u e c u a n d o fu ero n escrito s. E s,
en n u e s tro m e d io , la m ás a lta e x p resió n del p e rio d is ta lite ra rio , que
c o m p a rte c o n “ B o y ” (A n to n io S o to ), el am en o p e rio d is ta de “ Las
R o n d a s ,” lu g a r p r o m in e n te en n u e s tr a lite r a tu r a .
F r a n c i s c o E s p i n ó l a , m u y jo v e n a ú n , se h a re v e la d o e s c rito r de
g a r ra en el ú n ic o to m o d e c u e n to s p u b lic a d o , “ L a R a z a C ie g a ," de
u n a fu e rz a tr á g ic a t a n in te n s a , de un realism o ta n a m a rg o y doloroso,
de ta l eficacia d e e x p re sió n q u e alean/,ó de 1111 golpe uno de los p u esto s
m ás d e s ta c a d o s e n tr e los c u e n tis ta s u ru g u a y o s. Su ju v e n tu d p ro ­
m e te m a y o re s f r u to s y m e jo re s a ú n q u e los de “ R a z a C ie g a ,” quo es
y a c o n s id e ra b le a p o r te a la l i t e r a tu r a n o v elesca de n u e s tro p aís, ta n
esc a sa e n v a lo re s u n iv e rsa le s .
V í c t o r P é r e z P e t i t , p o e ta , a u to r d ra m á tic o y c rític o , es a u to r
d e u n a e x c e le n te n o v e la de a m b ie n te criollo t it u la d a “ E n tr e los
P a s t o s ,” e n la q u e r e v iv e ep iso d io s do p a s a d a s re v o lu cio n es. M u y
a c e r ta d a m e n te d e s c rito el a m b ie n te y el p a is a je d e esa ép o ca, en la
n o v e la d e P é re z P e t i t , a m e n o p in to r de u n p a s a d o p in to re sc o y
sa n g rie n to , se h a re v e la d o el a u to r com o u n o de n u e s tro s b u e n o s
n o v e lis ta s . E s lá s tim a q u e la ex cesiv a d isp e rsió n en ta n d iv e rso s y
d ifíc iles g é n e ro s, le h a y a im p e d id o c o n c e n tr a r su in n e g a b le ta le n to
en o b ra s m á s a c a b a d a s e in te n s a s q u e lo h u b ie ra n co lo cad o , com o
m erece, en lu g a r m á s e le v a d o d e n tr o de n u e s tr a lite r a tu r a .
LA U N IÓ N P A N A M E R IC A N A

O t t o M i g u e l C i o n k , a u to r do tina n o v e l, q u e o b tu v o g ra n
ív¡?, on i,, ¿poca, “ L au rac h ii,” h a p u blicado n u m ero * .» c u e n to s de
, Í R Í n ó m . E* ” o vo,“ d**, oost.nr.bro», q u e se
d rrolla en .ro Rento do o a to g o rt. m M m te « * » I » » >« S ™ '™ 1'-
< td do las novolas u ru g u ay as. E l am b ien to de e s ta ñ e ra se e n c u e n tr a
fon diseñado, v perfilados con eficacia los c a ra c te re s. S u s ú ltim o s
...... „ „ s , influenciados p o r ol espiritism o y la teosofía, r e la ta n casos
de influencia u ltra to rre n a , de realización in ferio r a los a n te i loros de
experiencia viv id a y realid ad am biente.
' J o s é P f d h o B e l l á n que se d e sta c a con relieves p ro p io s y d efin id o s
en n u estro te a tro nacional, es a u to r tam b ién de alg u n o s to m o s de
cu en to s: “ H u e rc o ,” “ D o ñ a rra m o n a ,” “ L o s A m ores de J u a n R iv a u lt, ’
“ P rim a v e ra ” v ú ltim am en te, “ E l P ecad o de A le ja n d ra L e o n a rd ,
su p erio r a todos los an teriores. S educen a B ellán los casos psicológicos
com plicados, un poco an o rm ales y teñ id o s de m iste rio ; a u n q u e a c ie r ta
tam b ién como en “ L a I n g le s ita ” a d escrib ir la psicología s e n tim e n ta l
y artificialm en te in te le c tu a lista de a lg u n as jo v en es de n u e s tro tie m p o .
S u p erio r com o a u to r d ra m á tic o q u e com o c u e n tis ta , h em o s d e e s tu ­
d iarlo en su o b ra te a tra l con m a y o r d e ta lle q u e ah o ra .
H o r a c i o M a l d o n a d o , e n s a y ista que sigue el c a m in o tr a z a d o p o r
R odó, en d onde en co n trarem o s lo m ás copioso de su la b o r lite ra ria ,
es a u to r de u n a n o v ela, “ D o ñ a Ilu sió n en M o n te v id e o , en la q u e el
a u to r no h a olv id ad o sus a c tiv id a d e s de e n s a y ista . D o m in a n e n ella
las o bservaciones de índole filosófica q u e le r e s ta n to d o in te ré s n o v e ­
lesco. M á s qu e u n a n o v ela, es u n n u ev o e n say o en fo rm a d ia lo g a d a ,
■en el qu e el escrito r re p ite los te m a s y v a riacio n es q u e le so n c a ro s, a
tra v é s de las con v ersacio n es de v ario s am igos en los q u e se r e c o n o ­
cen algunos rasg o s d e p erso n as fam iliares al a m b ie n te lite ra rio de
M o n tev id eo .
M a n u e l d e C a s t r o d e sa rro lla a tra v é s de las p á g in a s de su “ H is ­
to ria de un P e q u eñ o F u n c io n a rio ,” la o d ise a g ris, m e la n c ó lic a y o p a c a
de u n a v id a m ediocre de em p lead o p ú b lico , con to d a s la s m ise ria s , la s
p eq u en eces y la estrech e z eco n ó m ica q u e la a c o m p a ñ a n . E l m e d io
e s tá a c e rta d a m e n te ev o cad o ; y el estilo de C a s tro h a c o n se g u id o d a r
e x a c ta m e n te la to n a lid a d g risácea en q u e la o b ra se d e s a rro lla .
V a l e n t í n G a r c í a S a i z es a u to r de d os in te r e s a n te s v o lú m e n e s de
c u en to s de estilo crio llo : “ T a c u a r í” y “ S a lv a je .”
M a n u e l A c o s t a y L a r a , de a b u n d a n tís im a p ro d u c c ió n n o v e le s c a ,
no goza en su p aís del p re stig io d e o tro s e s c rito re s, a p e s a r d e q u e la
c rític a eu ro p ea, e s p a ñ o la y fra n c e sa so b re to d o , le h a y a t r ib u ta d o
generosos ap lau so s. U n a de su s n o v e la s “ L o s A m a n te s d e G r a n a d a ,”
en la q u e d escrib e la ép o ca h is tó ric a d e la r e c o n q u is ta d e E s p a ñ a ,
se n tim e n ta l y ro m á n tic a en g ra d o su m o , h a c o n se g u id o lo s h o n o re s de
la tra d u c c ió n . H a y color, in te ré s no v elesco , a c ie rto s p sic o ló g ic o s en
e s ta o b ra, cu y o estilo s u m a m e n te in c o rre c to le r e s t a casi to d o el
LA L I T E R A T U R A D E L U R U G U A Y 41
m é rito a rtís tic o q u e e s ta s c u a lid a d e s p o d ría n p ro p o rc io n a rle . L a
to ta l d e sv in c u la c ió n d e A c o s ta y L a ra de n u e s tro m ed io lite ra rio ,
p u e d e sor u n a d e la s c a u s a s de e s te siste m á tic o silencio de la c rític a
n u e s tr a so b re la o b ra d e este e s c rito r, no in fe rio r a m u c h a s co p io sa­
m e n te a la b a d a s . S e ría d e d e s e a r q u e u n m a y o r c u id a d o en el id io m a
q u e e m p le a A c o s ta y L a r a le p e r m itie r a c u ltiv a r con m a y o r eficacia la
n o v e la lite ra ria .
A l b e r t o L a s p l a c e s , m e jo r c rític o y p e rio d is ta po lítico q u e n o v elis­
ta , h a p u b lic a d o “ E l H o m b re q u e T u v o u n a I d e a ,” en d o n d e a p e sa r de
su s d eficien cias se d e s c u b re al e s c rito r de ta le n to y c u ltu r a c a p az de
d a rn o s m e jo re s f ru to s d e su in te le c to .
I s i d r o M a s d e A y a l a , m éd ico d e ta le n to , es a u to r de u n b re v e to m o
d e o b se rv a c io n e s d ir e c ta s de la r e a lid a d q u e titu la “ C u a d ro s del
H o s p ita l,” en lo s q u e su se n sib ilid a d a fin a d a y d o lo rid a d escrib e con
c a lo r d e s im p a tía la s m ise ria s to c a d a s d ir e c ta m e n te en el ejercicio de
su p e n o s a p ro fesió n .
A rturo S. S i l v a , E duardo de S a l t e r á in , S an tiago D a l l e g r i,
A gustín S m ith , A nto nio S o t o (“ B o y ” ), S i l v i a G u er ric o , L orenzo
T o r r e s C l a d e r a y a lg u n o s m á s son v a lo re s e s tim a b le s d e n tro de la
n o v e la y el c u e n to .
L o s n o v ís im o s e stá n re p r ese n ta d o s p or V íctor M . D o tti, A dda
L ag u a iid ia, L a u r a C o r t in a s, etc.
S ara R ey A lvarez es a u tora de u n a fuerte n o v ela fem in ista q ue
h a d e a p a rec er e n b r e v e , y q u e la c o lo ca rá a la c a b e z a de las m u jeres
n o v e l i s t a s , t a n e s c a s a s e n n u e s t r o país.
M ar ía P a u lin a M e deiro s, J uan C arlos W elker, L uis G ior-

dano, L ayly D a v e r io d e B y alg ú n o tro , escrib en u n a p ro sa


o n a v ita

a r tís tic a q u e lin d a e n tr e el c u e n to y el p o e m a , y en el qu e a lcan za n


m u y re a liz a d o s a c ie rto s.

IV
ENSAYO Y CRÍTICA

E l e n s a y o y la c r ític a so n d e to d o s los g én ero s lite ra rio s , los m ás


e s c a s a m e n te c u ltiv a d o s p o r n u e s tro s e s c rito re s, p o r m á s q u e se en ­
c u e n tr e e n tr e ello s la m á s a lta fig u ra r e p r e s e n ta tiv a d el e n say o on
A m érica, y el e s c rito r q u e se g ú n el co n sen so de los c rític o s, realizó ,
c o n R u b é n D a r ío , la m á s a lta e x p resió n de to d a la l i te r a tu r a a m e ri­
c a n a c o n te m p o r á n e a . M e refiero a Jo s é E n riq u e R o d ó .
A caso la m is m a g lo ria del m a e s tro a c o b a rd ó a los d e m á s e n s a y is ta s
q u e h a b ía n d e s u r g ir co n m a y o r in te n s id a d q u e el re sto de los escrito res.
A caso ta m b ié n el esfu e rz o , la m a d u re z in te le c tu a l, la d isc ip lin a m e n ­
t a d l a p e r s e v e ra n c ia en el tr a b a jo q u e su p o n e ta l g én ero lite ra rio , h a y a n
a le ja d o h a s t a h o y a la g r a n m a y o ría d e n u e s tro s e s c rito re s, o rie n ta d o s
a la a p a r e n te y e n g a ñ o s a fa c ilid a d d e la p o esía, q u e si no exige tales
42

fuera al m isino tiem po se v era m e n te m usical. L a p re o c u p a c ió n p o r


la form a obliga a R odó a un m o v im ien to le n to y un poco p o sa d o q u o
c o n trasta con la rá p id o / y ln agilidad m o d e rn a s dol estilo.
H o m b re de ost udio y do m e d itació n , tra d u c e en su p ro sa la s e re n id a d
estátic a de su vida do g ab in e te en c o n ta c to m ás in m e d ia to con los
libros quo con los h o m b res. E s tá n a u s e n te s de olla la p asió n , ol c a lo r,
la lucha in te n sa ; poro co m p en sa con creces e s ta fa lta la m a rm ó re a
belleza, la sev erid ad , la m a je s tu o s a p u re z a do su lín ea. L a a b u n d a n c ia
y riq u eza de, su léxico ha c o n trib u id o en g ra n p a r te a e n riq u e c e r y
d e p u ra r el castellan o del R ío de la P la ta , e m p o b re c id o ta n to p o r los
escritores com o p or el p u eb lo, cuyo le n g u a je no h a n sa b id o o r ie n ta r y
dignificar aq uéllos con su s o b ras. G ra n n ú m e ro de v o c a b lo s y d e
giros a n te s desconocidos, o p o r lo m enos no u tiliz a d o s p o r n u e s tro s
escrito res, se h an d iv u lg ad o g ra c ia s a la le c tu r a d e las o b r a s d e R o d ó ,
q u e m erece a este solo títu lo su n o m b re de m a e s tro , m a e s tro d e la
len g u a, m ás q u e m a e stro de ideas u o rie n ta c io n e s. M u y d e b ilita d o
desde la ap arició n y el triu n fo de las n u e v a s te n d e n c ia s lite r a r ia s d e la
p o st-g u erra , q u e e n tro n iz a ro n en n u e s tra li te r a tu r a com o en la s dol
re sto del m u n d o el c u ltiv o del d in a m ism o , d e la v e lo c id a d , d e la
acción, el p restig io de R o d ó es h o y m á s h istó ric o q u e real.
Sus o b ra s d iv u lg a d a s y m u y leíd as en u n p e río d o de u n o s cin co a
ocho añ o s q u e siguió a su m u e rte , v a n sié n d o lo c a d a vez m e n o s , a
ca u sa tal vez de la m ism a c u a lid a d q u e les d ió r e n o m b re : el c a r á c te r
de su estilo q u e se h a d e sa c tu a liz a d o .
T am p o co co rre sp o n d e y a a la e x a c ta re a lid a d so c io ló g ica d i n u e s tr o
tiem p o la tesis s u s te n ta d a en “ A rie l,” la o b r a d e m a y o r c a lid e z y
em oción d e to d a s las 6u y as, p o r m ás q u e e n c o n tre m o s e n e lla to d a v ía
g ra n d e s a cierto s en su p ré d ic a de a m e r ic a n id a d .y so b re to d o un g r a n d e ,
LA L I T E R A T U R A D E L U R U G U A Y
43
nobl<’ y d e s in te re s a d o id ealism o . M e n o s o p o rtu n o es su elogio al
ocio in te lig e n te , en n u e s tra ép o ca de a c tiv id a d e x a c e rb a d a , y su
c rític a a p a s io n a d a al a p o rte de los E s ta d o s U n id o s a la civilización del
m undo.
E l p ro b le m a a m e ric a n o que, a d q u ie re c a d a d ía c a ra c te re s m ás ag u d o s
y u rg e n te s e s tá e n c a ra d o en e s ta o b ra con el m ism o c rite rio de irre a li­
d a d q u e en la m a y o ría d e los e s c rito re s su d a m e ric a n o s qu e h a n e s tu d ia ­
d o el m ism o , c o n s id e rá n d o lo p ro b le m a c o n tr a el im p eria lism o v a n k e e :
en vez de ser e n c a ra d o d esd e un p u n to de v is ta m ás de acu erd o con la
r e a lid a d : el c o n s tru c tiv o d e las n a c io n a lid a d e s a m e ric a n a s to d a v ía en
p erío d o de fo rm a c ió n , sa lv o a lg u n a s m u y c o n ta d a s excepciones q u e
h an c o n q u is ta d o su d e re c h o al re sp e to de las n acio n es p oderosas.
E s S a n tia g o A rg u ello q u ie n m e jo r h a sa b id o a p re s a r la re a lid a d
p o lític a y so cio ló g ica d e los p aíses de A m érica, y h a d a d o en su
“ M e n sa je a la J u v e n t u d ” la ú n ic a p a u ta v e rd a d e ra a se g u ir en estos
difíciles y c o m p lejo s m o m e n to s, con visión m ás c la ra del p o rv e n ir que
la d e s e n c a n ta d a d e L a m a r-S c h w e v e r en su “ B iología de la D e m o ­
c r a c ia .”
L a o p o r tu n id a d de su a p a ric ió n confirió a “ A rie l” e n tu s ia s ta c o n sa ­
g ra c ió n d e la c r ític a h is p a n a a g ra d e c id a al b á lsa m o q u e su pu b licació n
a p o r ta b a a la h e r id a p a tr ió tic a o c a sio n a d a p o r la p é rd id a de C u b a .
In flu y ó n o ta b le m e n te e ste m o m e n to fa v o ra b le a su a p re ciació n , no en
su v a lo r e fe c tiv o , in d e p e n d ie n te de to d a o p o r tu n id a d y re a lm e n te
n o ta b le p o r m u c h o s c o n c e p to s ; p ero sí en la d ifu sió n y co n o cim ien to
de esos m ism o s v a lo re s q u e d ie ro n a su a u to r p u e s to de p refe ren cia
e n tr e los e s c rito re s d e A m é ric a , n in g u n o de los c u ales le a v e n ta ja en
p o p u la r id a d , r e s p e to y s im p a tía .
E n c u a n to a su c o n te n id o ideológico p u ro , él es, com o y a se h a hecho
n o t a r r e p e tid a m e n te , t r a s u n to de las id eas filosóficas en au g e d u r a n te
ese tie m p o , d e G u y a u , d e T a in e , de R e n á n , de E m e rs o n , d e C a rly le .
co n c ie rto m a tiz d e M a c a u la y .
E s co m o c rític o , u n c rític o m a g is tra l, p ro fu n d o , sereno, de una
d ig n id a d y e le v a c ió n n o ig u a la d a en A m érica, q u e R o d ó a lcan za la
m á s a lta c ú s p id e d e su o b r a lite ra ria . M á s q u e " A r ie l," m ás q iu
“ M o tiv o s d e P r o t e o ,” m á s q u e su d isc u tib le o b ra d e p e n s a d o r y dt
so ció lo g o , s u s e s tu d io s so b re M o n ta lv o , so b re R u b é n D a río , cuyas
“ P ro s a s P r o f a n a s ” d ió a c o n o c e r en m a g istra le s p á g in a s , sobre
B o lív a r, so b re G u tié r re z , b a s ta r ía n a c o n s a g ra rlo u n o d e los prim ero?
e s c rito re s a m e ric a n o s . L a s u p e rio rid a d in d isc u tib le d e R o d ó radien
p a r a m í en e s ta s o b r a s m a e s tr a s d e la c ritic a a m e ric a n a , c u y a lie
ev o c a c ió n d e é p ic a s y a m b ie n te s , el a c ie rto d e su se n tid o c rític o , It
e le v a c ió n y ju s te z a d e su s p u n to s d e v is ta , u n id o s a su m a ra v illo s o don
d e la fo rm a , h a c e n d e él el e s c rito r u n iv e rsa l q u e a ju s to títu lo mar» b»
ju n t o a re d u c id o n ú c le o d e o tro s e s c rito re s, a la c a b e z a de los eM 'ritoiv:
d e A m é ric a . N o se h a d e s ta c a d o a ú n c o n su fic ie n te e n e rg ía el \a lo
i \ r.N'JÓN J*ANAMKi:lCANA
44
. • .1 n uestro m edio quo, a ser c u ltiv a d a con
de c*ti» crítica (•xoo|Hi'>n! _:(j0 n n u estro e sc rito r ol títu lo , no
Imiv„r
níayoi asiduidad,• i" *
ht » ««»
........... ^ sJ
I i! I)1M ,„.ro sí (>
ol| <te Imu>s, r0), on
m a e s tro on
,1,. m aestro do la j i n | ¡ t(.ni r ias. A él estalla acaso reser-
rmiiliio, de tu« as >•' r- ¡ , , , inform o, rica y desig u al lite ra -
vado organizar pin a la n .«. « ( f J < i ^ ta lp n |o y
p erdurable, do la efím era h o ja ra sc a q u e
", , VI1,.|V(. , oculta tan a c a l . a , lam en te, h a s ta h a c e rla i n o r a r o
confundir coi, ella a l o s -jo s de la p o c o .n fo rm ad n c rít.c a europoa_
|V m sucede con ta n to s e s ,,,to ro s n u estro s, e ex .to do A nol
|„ m m lirió la verdadera ru ta m aestra «le su «lest.no h te r a n o . quo h a b ía
d«. ser, por «■*«■ cam ino, más firme aún, y monos su je to a las v a ria c io n e s
del tiem po. • , i u • i i
•• M o t i v o s «le P ro te o ,” rico en páginas do belleza im p e re c e d e ra , v a le
sobre to.l.- por las r i q u e z a s «le su estilo, y p o r la poesía in im ita b le do
sus “ P a rá b o la s” : lo úni«-o «|iio q u e d a rá do la o b ra do K odó on ol f u tu ­
ro senú» afirm ación de lino do sus severos crítico s.
’|)c la obra de n u estro m ayor estilista so h an o c u p a d o casi to d o s los
críticos do A m érica y gran p arto do los esp añ o les. S o b re sa le com o
estudio acabado, sereno, ecuánim e y b e lla m e n te e s c iito «*1 q u e p u b li­
cara ol ecuatoriano (rónzalo Z ald u m b id e, poco d e sp u é s do la m u e r te
do nuestro m áxim o en say ista.
C a r l o s V az F ehkeiha, filósofo o r ig in a l y p r o f u n d o , m a n t i e n e i n t a c ­
to a p e s a r do lo s artos s u p r e s t i g i o i n d i s p u t a d o d o m a e s t r o y g u í a
do la j u v e n t u d u n i v e r s i t a r i a q u o lo a c a t a y v e n e r a , a p o s a r d e a l g u n a s
d iv er g en cia s sur gid as en e s t o s a ñ os.
Su o bra do inigualado p en sad o r es ú n ic a en n u e s tro a m b ie n te c u l­
tural. N o se podrá, ju z g a r en el fu tu ro de la c u ltu r a d e n u e s tro
pueblo d u ra n te estos ú ltim o s tr e in ta añ o s, sin a s ig n a r a C a rlo s
Vaz F e rre ira lu g a r p re p o n d e ra n te , q u e le c o rre sp o n d e n o s o la m e n te
por su o b ra escrita, q u e es m u y v alio sa y m u y p e rso n a l, sin o so b re
todo por su influencia d ire c ta so b re to d o s los e s p íritu s jó v e n e s q u e
han sufrido con m a y o r o m en o r in te n sid a d la h u e lla b ie n h e c h o ra d e
este profesor de idealism o, in fa tig a b le p re d ic a d o r d e h o n ra d e z i n te ­
lectual, en am o rad o de la c u ltu ra , sin cero h a s ta la v a c ila c ió n co n sig o
m ism o.
E s en realid ad el v e rd a d e ro y único o rie n ta d o r e s p iritu a l d e la j u v e n ­
tu d u ru g u ay a, q u e d eb e a su m a e s tro , lo m e jo r, lo m á s n o b le , lo
m ás d esin teresad o de su c u ltu ra . L a in flu e n c ia d e V az F e r r e ir a h a
sido m u y g ra n d e d u ra n te , so b re to d o , los v e in te a ñ o s d e su a c tu a c ió n
m ás c o n tin u a de p rofesor de filosofía. N o im p o rta q u e los jó v e n e s se
h a y a n in d ep en d izad o luego de e s ta especie d e tu te la in te le c tu a l q u e
llegó a co n v ertirse p a ra alg u n o s— los d e m á s d é b il p e r s o n a lid a d — en
v e rd a d e ra d ic ta d u ra del e sp íritu , en o p o sic ió n a la v o lu n ta d y la e n ­
se ñ an za del m a e stro , al e x tre m o d e c o p ia r los tic s n e rv io so s , lo s
LA L I T E R A T U R A D E L U R U G U A Y 45
a d e m a n e s y a u n c ie rto d escu id o en el v e s tir, c a ra c te rístic o s de n u e s tro
filósofo. N o sólo ello im p o rta poco; sino q u e, p o r eso m ism o, la
in flu en cia d e \ a/. F e rre ira , al p ro v o c a r reacciones o p u e s ta s fre n te a
isn im ita c ió n in in te lig e n te , era ta l vez c u a n d o m ejores fru to s p ro d u ­
cía; p o rq u e e s ta in flu e n cia f e rm e n ta l— p a ra u sa r u n o de los té rm in o s
caro s al m a e s tro y del cu al se h a a b u s a d o sin m a y o r d isc e rn im ie n to -
se h a e jercid o , no e x te rio rm e n te com o en aq u ello s casos, sino en la
p ro fu n d id a d a n ím ic a , p ro d u c ie n d o la conm oción in te r n a n ecesaria a
la eclosión de la p e rso n a lid a d . V az l’V rre ira ha sido, pues, el v e rd a ­
d ero p a r te ro d e a lm a s «pie (p ieria S ó c ra te s fu era el e d u c a d o r; y en
este se n tid o es, en m i o p in ió n , el m ás a lto , el m ás in d isc u tib le y d e sin ­
te re sa d o m a e s tro q u e h a y a te n id o h a s ta h o y el U ru g u a y . N o hav
n in g u n a e x a g e ra c ió n en m is p a la b r a s : ta l es la e s tric ta ap reciació n
q u e m erece la o b ra d e n u e s tro ilu stre c o m p a tr io ta y q u e no se le
h a h ech o a ú n co m o m erece.
Su la b o r e d u c a tiv a , la m ás elicaz acaso de to d a la re a liz a d a por su
rica p e rso n a lid a d , se ejerce to d a v ía d esd e su carg o de m a e s tro do
co n fe re n c ia s, ca rg o c re a d o e x p re sa m e n te p a ra ¿1 p o r el p a rla m e n to ,
co m o m ed io d e p e rm itirle d e s a rro lla r, en un m ás am p lio y a d ecu a d o
escen ario , su a c tiv id a d eficien te de. se m b ra d o r de c u ltu r a . D u r a n te
v ario s añ o s d e s e m p e ñ ó el p u e s to d e v ocal de la D irección de I n s tr u c ­
ción P rim a r ia , en d o n d e p u e d e d ecirse que. re n o v ó c o m p le ta m e n te la
p e d a g o g ía n a c io n a l, in filtrá n d o lo los p rin c ip io s h u m a n o s d e la n u e v a
p e d a g o g ía c o n el e s tu d io ra c io n a l d e la psicología q u e él in tro d u jo en
n u e s tro m e d io , q u e recib e h o y , con u n poco d e in g r a titu d h a c ia su
o r ie n ta d o r co m o n o v e d a d e s c o m p le ta s , p rin cip io s e, id eas p reco n izad o s
p o r V az F e r r e ir a h a c e 20 añ o s. T a m b ié n es é s ta u n a ju s tic ia q u e es
n e c e sa rio r e n d irle y q u e con d e m a s ia d a lig ereza o inco n scien cia sí;
le d esco n o ce. L o s e n s a y o s p ed ag ó g ico s de V az F e r re ir a c o n tie n e n y a
o rie n ta c io n e s q u e n o fu ero n to ta lm e n te c o m p re n d id a s y p o r lo ta n to
p r a c tic a d a s e n to n c e s ; u n a h u m a n iz a c ió n d e la p e d a g o g ía q u e tr a n s ­
fo rm ó to ta lm e n te el c o n c e p to del n iñ o , e s tu d ia d o e n to n c e s co m o u n a
esp ecie d e a p a r a t o d e s m o n ta b le c u y a s fa c u lta d e s m e n ta le s p o d ía n
a isla rse u n a s d e o tr a s y so m e te rs e c a d a u n a a u n a ed u c a c ió n p a r ti ­
c u la r. . . .
Para nosotros, la renovación de la pedagogía, que no trascendió
como merecía los límites de nuestro país, su humanización, la dignifi­
cación y elevación intelectual del magisterio y de la escuela, el soplo
de idealismo contagioso que infundió a nuestra institución escolar sus
originales ensayos contenidos en varios volúmenes, de los cuales
“ Dos Ideas Directrices Pedagógicas,” “ Moral para Intelectuales,”
“ La Exageración y el Simplismo,” y alguna otra, son títulos más
que suficientes para colocar a Vaz Ferreira entre los grandes pedago­
gos modernos, orientadores de la escuela hacia más eficiaz y humano
porvenir.
I \ I-XIÓX l ’A N A M !•: !111' A N A
4 (i "
,,.,,,.■ ¡..1 0 os.,, ii|iiis t " l................................ . o jo n 'id o p tir Ya* Korreira on

..iiiv ii:!,,-...............................................................

^ p , , , | „ U | , „ tn < |
ñervos 111 11 en rev istas. Jjogn n m >
••1 „ IV oii io ila il ,lo 1» T i e r r a , " o t o . S „ o l . n . .lo o n t . e a l . l o s o l i e » , l i t e r a r i a ,
s„,i„l,V !,„ i l r s i i r m l l ....... .I o í i Io ».. o , í ! o , l n , ,1o o ü l l i . n , l i b r o , y r e u n i d a
nn',\i,ii'iil]ioi]le on n u m e r o s o s v o l i t a . ......s o , i n s t i t u i r á , e n 11,1 o | ,
¡„ „ l « „ u n í s súliilii, i m í t a l a ,V o ii fr in i, 1 ilo l o , l a l a ........ " t u r a s o r , a ,lc l
l'r u g u a v v tam bién do A m érica.
F l « ar ít-lor m ás científico (|iio litera rio do la o b ra do \ az f e r r a r a nos
exim iría de ocuparnos do olla on oslo tr a b a jo ; poro no os p o sib le d a r
una idoa siquiera ap ro x im ada dol “ E n say o y la C rític a on n u o s tr a
lite ra tu ra , sin h ab lar do osto hom bre quo. ta n in to n s a m e n te h a in flu id o
on la c u ltu ra do n u estro país, y a y u d a d o a e n c a u z a r la c r ític a p o r
senderos do com prensión psicológica y social.
Com o a u to r de num erosos ensayos en los c u ales la fo rm a lite r a r ia
no es sino la en v o ltu ra p ersonalísim a de su p e n s a m ie n to c a rg a d o de
sustan cia propia, no p odía tam poco f a lta r en el c a p ítu lo d e s tin a d o a
d iv u lg ar e sta faz de n u e s tra lite ra tu r a seria.
E milio F k ug on i, e stu d ia d o y a c o m o p o e ta , es sin d i s p u t a n u e s t r o
m e j o r o r a d o r p o r l a c a l i d e z d e su p a l a b r a e r u d i t a y e m o c i o n a d a al
m i s m o t i e m p o , p o r l a c l a r i d a d d e su p e n s a m i e n t o , l a b e l l e z a y f l u i d e z
de sus períodos.
Su lab o r m ás a b u n d a n te y conocida es la de p o e ta , o r a d o r y p a r l a ­
m en tario . A p esar de ello pienso q u e su s c o n d icio n es de e n s a y is ta y
crítico son ta n re lev an tes com o aqu éllas, a u n c u a n d o h a y a d e s d e ñ a d o
el cu ltiv arlas. U n solo volum en, “ L a S e n sib ilid a d A m e r ic a n a ,”
y algunos ensayos sueltos, lo colocan a la c a b e z a d e n u e s tro s c rític o s
p o r la clarid ad y a m p litu d de su s ju icio s acaso in flu e n c ia d o s, co m o su
poesía social, p or sus te n d en cias ideológicas q u e le o b lig a n , a p e s a r de
él m ism o, a o rien tarse en un se n tid o d e te rm in a d o ú n ic o , p e r ju d ic ia l
a la apreciación de la o b ra a rtís tic a .
Su estu d io sobre F lo ren cio S án ch ez, acaso p o r la c o in c id e n te
orien tació n sociológica, es m a g istra l. Sólo r e p ro c h a m o s a su “ S e n ­
sibilidad A m erican a ” la te n d e n c ia sociológica u n ila te r a l q u e p re c o n iz a
como o rien tació n del a rte a m erican o . A p e s a r d e e s to , el e n s a y o
está carg ad o de p en sa m ie n to m a d u ro , de o b se rv a c ió n e x a c ta d o n u e s tr a
realid ad , de v a le n tía p a ra c o m b a tir c o n c e p to s lite r a r io s p u e s to s de
m o d a p o r snobism o su p erficial; de ta le n to , de h o n r a d e z a r tí s t i c a , de
erudición, cu alid ad es to d a s qu e n os h a c e n c o n s id e ra r a F r u g o n i corno
LA L I T E R A T U R A DE L U R U G U A Y 47
u n crític o y e n s a y is ta d e e n ju n d ia q u e no h a d a d o en e s ta m o d a lid a d
de su ta le n to p o lifa cético , to d a la cosecha q u e d esearía m o s de su
p lu m a.
A l b e r t o Z u m F e l d e h a d e te n ta d o h a s ta hoy el p u e sto casi ex­
clu siv o do c rític o lite ra rio del U ru g u a y p o r h a b e r sido el único do
n u e s tro s e s c rito re s q u e h a d e d ic a d o a este difícil g énero to d a s sus
a c tiv id a d e s lite ra ria s . E s a u to r d e v a ria s o b ra s d e a lie n to : “ H isto ria
C r ític a de la L it e r a t u r a U r u g u a y a ” ; “ E s té tic a del N o v e c ie n to s ” ;
“ I l u a n n k a u r i ” (en say o d e u n a sociología a m e ric a n a ); y de n u m erosos
a rtíc u lo s do c rític a en los q u o c o m e n tó d u r a n te v ario s años, desde las
c o lu m n a s do la ed ició n v e s p e rtin a de E l D ía , casi to d a la pro d u cció n
n a c io n a l c o n te m p o rá n e a . . . .
S u s ju icio s, m u c h a s v eces co rtero s, e s tá n a m o ñ u d o v iciad o s de
e x ag eració n , t a n t o en la a la b a n z a com o en la cen su ra . H a co n ­
trib u id o , 110 o b s ta n te , a d e s te r r a r de n u e s tra lite r a tu r a co n cep to s
e q u iv o c a d o s , y a o r ie n ta r h a c ia u n a la b o r m á s sin c e ra y de m ás
d e p u ra d o g u s to a r tís tic o , la p ro d u c c ió n de m u c h o s jó v en es. Sus
ju icio s a p a s io n a d o s so b re a lg u n o s v a lo re s n u e s tro s , c o n sag ra d o s sin
m a y o r e s tu d io , h a n c o n tr ib u id o ta m b ié n a re s titu ir, p o r m edio de sus
n eg acio n es r o tu n d a s , el eq u ilib rio necesario a la ju s t a a p reciació n de
c ie rta s fig u ras, o b lig a n d o el e s tu d io sereno de los lecto res su p e r­
ficiales. . . .
H a d e p e r d u r a r d e su o b r a su “ E s té tic a del N o v e c ie n to s ” ; y a
p e s a r d e los r e p a ro s a p u n ta d o s , su “ H is to ria C rític a d e la L ite r a tu r a
U r u g u a y a ,” en d o n d e el e s tu d io s o e n c o n tr a r á sie m p re, si sa b e lib e r ta r
su ju icio d e los a p a s io n a m ie n to s del a u to r, d a to s a b u n d a n te s , una
a c e r ta d a r e c o n s tru c c ió n d e n u e s tro p a s a d o lite ra rio , y o b se rv ac io n e s
m u y p e rso n a le s y c e rte ra s .
A d o l f o A g o r i o c o n q u is tó r á p id a m e n te fam a y 1111 lu g a r en v id iab le
e n tr e los p r o s is ta s d e l U r u g u a y , p o r la serie de a rtíc u lo s de n a tu ra le z a
socio ló g ica, e s c rito s d u r a n t e la g u e r ra e u ro p e a y reco p ilad o s luego en
v a rio s to m o s : “ L a F r a g u a , ” “ F u e r z a y D e r e c h o ” y “ L a S o m b ra de
E u r o p a .” E l e stilo recio , v ig o ro so , co lo read o y rico en o b se rv ac io n e s
q u e re v e la ro n u n a a m p lia c u ltu r a , a tr a je ro n de in m e d ia to la a ten ció n
p ú b lic a so b re e s te n u e v o e s c rito r, y le a sig n a ro n p u e s to p rin c ip a l en
la l i t e r a tu r a p e r io d ís tic a d e la g u e r ra que, h a b ía de p ro d u c ir ta le n to s
ta n m a d u r o s co m o el d el in o lv id a b le L uigi B a rzin i.
P o s te r io r m e n te a ellos, p u b lic ó A gorio un v o lu m en de e n say o de
m a y o r e n ju n d ia y p e r d u ra b ilid a d quo los o p o r tu n is ta s do la g u e rra :
“ A t a r a x ia ,” q u e lo s itu ó d e in m e d ia to en el p u e s to , v a c a n te desdo la
m u erte, d e R o d ó , en n u e s tr a l i te r a tu r a d e e n say o . T ie n e on electo
n u e s tro e s c rito r a c tu a l a n a lo g ía s p r o fu n d a s — 110 e x te rn a s con el
m a e s tro de, “ A r i e l .” L a m ism a p re o c u p a c ió n a r tís tic a do la form a,
a u n q u e e s e n c ia lm e n te d ife re n te en re a liz a c ió n ; la m ism a e s tr u c tu r a que
t a t t n ió n p a n a m e r ic a n a

48 L _
. j o (0a " v hasta algunos conceptos semejantes sobre
en “ Motivos de Pro ^ ^ . a l i ta r i a al decir de Rodó, e m p arentan
dT"T~"lÍ3líeX«r¿™„ci.
estos dot. a n to iu ,
,
ex,em». EsAgorio
aj pas0 qUe el a u tor de “ A riel”
francam ente S e a í i s t ^ b r e un fondo de c u ltu r a p o s itiv is ta com o
es íianc HiMii a un buen hijo del siglo xix.
fnrre^nondía P o r su o rg„ u llo sa a n r m a -
xu
t oiie.-poiiu u / ín t disiente ¡ por su am or a la soledad
S S - J d í a - - V ‘U > M r
le Cisne” que de la muelle prédica de “ Ariel.” Dice de él G usta v o
Gallinal en sus ya citadas “ Letras U ru g u a y a s’ : E s dueño de una
cultura no estrechamente literaria, cultura de perspectivas hondas
«ue lo distin-Mie de la inavoría de nuestros intelectuales, dominados
por cierta novelería inestable y caprichosa. Escribe u n a prosa de
trazo f i r m e y rápido, realzada con frecuencia por el to que de luz d é l a
metáfora y en la que el pensamiento, en lugar de desenvolverse con
lentitud discursiva, se concreta fácilmente en frases cortas y densas
que se desprenden como frutas maduras, brindando su carne jugosa.
Escritor reflexivo, sazona, exprime sus obras en lugares de meditación
y reposo. . . . " . . ..... .
E s a u to r tam b ién de u n a n o v ela “ L a R is h i-A b u ra (v ia je al p a ís
de las som bras), de co rte fa n tá stic o y exótico. ^
V í c t o r P é r e z P e t i t h a ejercido la c rític a d e sd e su ju v e n tu d .
Algo a p a rta d o del m o v im ien to lite ra rio , p e rfe c c io n a su o b r a c r ític a
sobre la lite ra tu r a del U ru g u a y en n u m e ro so s v o lú m e n e s q u e h a b r á n
de ap arecer en breve.
H a publicado y a un largo y m e d ita d o e s tu d io so b re J o s é E . R o d ó ,
del que fu era co m p añ ero en lides lite ra ria s y c o -d ire c to r c o n él d e la
Revista N ueva— en u n gru eso v o lu m en en el q u e n a r r a su ín tim o c o n o ­
cim iento con el a u to r de “ A r ie l” y e m ite ju ic io s a c e r ta d o s so b re la
o b ra to ta l del insigne e s c rito r d e sap arecid o . C o n a n te r io r id a d h a b ía
publicad o v arias o b ras de c rític a : “ L os M o d e r n is ta s ,” m á s o m e n o s
en la m ism a época q u e “ L os R a r o s ” d e R u b é n D a r ío , y en el q u e
diera a conocer a la ju v e n tu d u ru g u a y a , a los m a e s tro s s im b o lis ta s
de F ra n c ia ; u n estu d io so b re la n o v e la r e a lis ta d e Z o la ; s o b re C e r ­
v a n te s ; y un tom o q u e titu ló “ H ip o m e n o .”
R a ú l M o n t e r o B u s t a m e n t e , d e la g e n e ra c ió n d e F ru g o n i,
Crispo A costa y V az F e rre ira , es a u to r d e v a rio s e s tu d io s e n ju n d io s o s
de crític a h istó rica y lite ra ria e n tre los q u e o c u p a n lu g a r p r e fe re n te
u n a m o n o g rafía so b re la “ V id a y la O b ra d e J a c o b o V a r e la ,” h e rm a n o
y c o n tin u a d o r del re fo rm a d o r de la e s cu ela p r im a r ia y , so b re to d o ,
su ú ltim o to m o q u e se titu la “ E n s a y o s ” y en el q u e e v o c a m a g is tr a l­
m en te, d e n tro del a m b ie n te lleno d e v id a y co lo r en el q u e se m o v ie ro n ,
las figuras m ás p restig io sa s del p erío d o r o m á n tic o d e n u e s t r a h is to r ia .
P a rtic ip a el lib ro de M o n te ro B u s ta m e n te , d e la h is to r ia , d e la q u e
LA L I T E R A T U R A D E L U R U G U A Y 49
to m a la e x a c titu d del d a to y la fid elid a d de los ac o n te c im ie n to s p o líti­
cos c o n c o m ita n te s , y d e la l ite r a tu r a en el ju icio a c e rta d o d é l a o b ra
lite ra ria y en la b elleza d el estilo en q u e e s tá escrito . Y no p u ed e
m enos q u e se r así; y a q u e la m a y o ría d e n u e s tro s p ro h o m b re s de esa
ép o ca q u e v a d esd e 1840 a 1870 , p a r tic ip a b a n con ig u al o p a re c id a
in te n sid a d en las a c tiv id a d e s p o lític a s a q u e los lla m a b a la im p o rta n c ia
de los p ro b le m a s d e e n to n c e s, y la lite r a tu r a , q u e d e ta l m odo se co m ­
p e n e tra b a con a q u é lla h a s ta el p u n to de im p re g n a rs e la p rim e ra de
ro m a n tic is m o lite ra rio , y la se g u n d a de las lu c h a s y p asio n es q u e
c a r a c te r iz a b a n la p o lític a d e e n to n c e s. E je m p lo c a ra c te rístic o de
ello es la fig u ra d e J u a n C a rlo s G ó m ez, a q u ie n lla m a M o n te ro B u s ta ­
m e n te “ E l Ú ltim o G e n tilh o m b r e .”
T ie n e n v id a in te n s a , c a lo r de h u m a n id a d , vivo colorido y g ra n
a m e n id a d , los e s tu d io s de M o n te ro B u s ta m e n te c o n te n id o s en “ E n ­
sa y o s ,” u n a do las m e jo re s o b ra s c rític a s a p a re c id a s en esto s ú ltim o s
años. “ E l O caso d e M a n u e lita R o s a s ” e s tá im p re g n a d o de h o n d a
te r n u ra h u m a n a ; y d e m u c h o color “ D o n Jo s é de B u s c h e n ta l.”
Los e n s a y o s so b re los p o e ta s G ó m ez y M á rm o l y el titu la d o “ E l
E v a n g e lio R o m á n tic o ,” así com o el q u e d e d ic a a A le ja n d ro M a g a riñ o s
C e rv a n te s , re v e la n el c rític o lite ra rio de g ra n h o n ra d e z a r tís tic a y m u y
bien d o c u m e n ta d o .
G u s t a v o G a l l i n a l se h a re v e la d o en “ L e tra s U r u g u a y a s ” ( la .
fe rie ) del q u e h e m o s tr a n s c r ito en e s te e s tu d io alg u n a s apreciacio n es,
un c rític o s u m a m e n te p o n d e ra d o , sin c ero , e c u á n im e y b ien in fo rm a d o .
S u s e s tu d io s — a rtíc u lo s p e rio d ístic o s casi to d o s a p a re c id o s en La
N a c ió n de B u e n o s A ires— c o n s titu y e n com o él m ism o lo dice en el
p refa cio de su lib ro “ . . . u n a colección de en say o s m en o s s e v e ra y
o rd e n a d a , p e ro m ás lib re y p e rso n a l que. u n a h is to r ia lite ra ria . . . ” y
en la q u e e s tá n c o n te n id o s " . . . m a te r ia le s y d a to s a p ro v e c h a b le s por
q u ie n a c o m e ta la e m p re s a d e e sc rib ir a q u e lla h is to r ia . . .”
S on p o r su n a t u r a le z a y la fin a lid a d co n q u e fu e ro n e sc rito s, e stu d io s
b re v e s en su m a y o r ía , e n tr e los q u e se d e s ta c a n p o r la a te n c ió n que
re v e la n en su a u to r , el d e d ic a d o a Z o rrilla de S an M a r tín , y u n e s tu d io
so b re “ E l S e n tim ie n to H is p a n o A m e ric a n is ta en la L ite r a t u r a U r u ­
g u a y a .” E s m u y in te r e s a n te , a u n q u e algo in c o m p le to , el titu la d o
“ L a V id a L it e r a r i a U r u g u a y a en 1925 .” C o n la p u b lic a c ió n de este
lib ro , y lo s “ E n s a y o s ” d e M o n te ro B u s ta m e n te , el U ru g u a y a d q u ie re
d o s b u e n a s o b ra s do c r ític a , serias, m e d ita d a s y h o n ra d a s . E sp e re m o s
q u e e s to s a u to r e s s ig a n e n riq u e c ie n d o la c rític a u r u g u a y a con o b ra s de
v a lo r s e m e ja n te .
C é s a r C r i s p o A c o s t a h a h e d ió c o n o c e r h o n ro s a m e n te su se u d ó ­
n im o d e “ L a u x a r ” en o b r a s de h is to r ia lite r a r ia d e s tin a d a s a uso de
te x to en la se c c ió n d e e n s e ñ a n z a s e c u n d a r ia en la q u e es p ro feso r de
la m a te r ia . S u la b o r p e rte n e c e m ás a la ó r b ita del p ro fe s o ra d o q u e a
, A u n i Ón I’ANAMKlílCANA
.)()
. . , ,1,. «„ c a r e n c i a do- l i b e r t a d , o r i g i n a l i d a d y a i n p l i -
|„ del li t e r a t o , f t ‘' « ' f ' '4Ín (>inhflrí?0) , i n a g r a n e r u d i c i ó n h i s t ó r i c a ,
,„<! cr it er i o . <■ , • vr,(.o s d e d e t a l l e s i n ú t i l e s s u s

™~ r di- -
™„ I r¡ * • <'»<“ I » «I»"'1" *' ''" " '« '" i ™ " ’ • « '" s n " l,,r ”
1, .......r „ „ i» p ro d ilrrifin ,!,• Acofltjt y lo «s.Rnun

, ,lr ,,, i» « i * » » » « f * " '* ■ •' r r » * • 1,1


„l¡,l™ V Inimnnn si,,,,,,!!».!.' q..« * r».,™ tr,,s„ s ospooml
,1,,l i ó l o s . Ilerreni y Ii<-MS V Car .» 1I J y k ... ■ « ..... .
s e v e r o s , t i e n e o t r o s c o m o el <,ue. e s t u d i a a Z o r r i l l a d e h a n M a r t í n , e n
d o n d e ( 'rispo A c o s t a d e m u e s t r a p o s e e r e s a f a c u l t a d d e e n t u s i a s m o y
d (, n d e a d m i r a c i ó n , q u e c o n s t i t u y e n e l . - m e n t e s i n d i s p e n s a b l e s p a r a
p o d e r s e n t i r y a m a r la o b r a d e l o s e s c r i t o r e s q u e s e c o m e n t a » . ^
I I o k a c i o M ALDO NA DO s i g u e el c a m i n o t r a z a d o p o r - l o s e E . Kodo,
en n u m e r o s o s v o l ú m e n e s d e d e s i g u a l v a l o r l i t e r a r i o . S u s p rim eras
o b r a s , “ M i e n t r a s el V i e n t o C a l l a , ” “ L a O f r e n d a d e E n e a s , ” r e v e l a r o n
a un e s c r i t o r p u l c r o , s e r e n o , t r a n s p a r e n t e , q u e f u i m a l o g r a n d o s u s
m e j o r e s c o n d i c i o n e s en u n a p r o d u c c i ó n d e m a s i a d o abundante, que
n o p o d í a es cu p a .' a u n a m o n o t o n í a y r e p e t i c i ó n q u e d e s v a l o r i z a n s u s
obras posteriores. Esperem os, no o b sta n te, q u e reaccion e d e este
er ror y s e p a c o n t e n e r a s u s p r o d u c c i o n e s f u t u r a s e s a f a c i l i d a d q u e
t a n t o le p e r j u d i c a , p u e s t i e n e c o n d i c i o n e s p e r s o n a l e s p a ra realizar
obra de m érito y d e v alor p erd u ra b le en n u e str a lite r a tu r a . Son
e l la s , e n t r e o t r a s , un e s t i l o c l a r o , l í m p i d o , e s m a l t a d o d e c i t a s o p o r ­
tu nas, y en n o b le c id o p or un g e n e r o s o id e a l is m o .
M a n i ik l N úñkz K kü u e ik o es au tor de varios volúmenes do
ensayos filosóficos que escapan a nuestra apreciación p u r a m e n te
literaria. Catedrático de filosofía en la Universidad fiel Rosario de
Santa ¥6, en donde desempeña las funciones de cónsul del U ru gua y ,
ha publicado, entre varios otros, una obra que titula “ La A n te ro so fía ”
en la que intenta esbozar una nueva teoría filosófica. E s autor,
además, de un tomo de poemas en prosa que titula “ El Libro de los
Poe m as” y de la serie llamada “ L a Vida Superior” , de la que v a n
publicados siete tomos, el último de los cuales es el destinado a la
exposición de su “ Anterosofía Racional.” Pertenece a los idealistas
de generosa visión y sentimiento religioso.
M a m o E a l c a o E hp a l t k u es a u to r de obras históricas m ás que
literarias. Publicó, sin embargo, una “ Antología de la L it e r a t u r a
del Lruguay,” incompleta aún, en la que se contienen juicios sinté­
ticos sobre los autores del período perteneciente y a a la historia.
J uan C arlos S ahat P kukt ha escrito u n a m onografía m u y d oc u ­
mentada, obra de aliento, de gran honradez literaria sobre el c an to r
regional José A. Tréllez, conocido bajo el seudónimo de “ El Viejo
Pancho.” Es obra de crítica seria, que revela en su a u to r grandes
LA L I T lí R A T I f R A 1 ) K[ , UlilJOl/AY 51
con d icio n es p a r a ol g én ero . Su e x tre m a ju v e n tu d c o n s titu y e u n a
seg u ra p ro m e sa p a r a la c rític a del U ru g u a y a la q u e h a d a d o con ese
libro una. de las p o cas o b ra s de, v e rd a d e ra d o c u m e n ta c ió n y m inucioso
estu d io d e bis c o n d icio n es en q u e n ació y se d esarro lló la o b ra de este
p o eta, esp añ o l d e n a c im ie n to , p ero d e a lm a y s e n tim ie n to criollos.
H a publicad*», a d e m á s , a lg u n o s e s tu d io s de m en o r alien to , tales
com o “ L ite r a tu r a y P e d a g o g ía ,” “ K 1 V erso C a s te lla n o ,” “ M a p a
L ite ra rio d e E s p a ñ a ,” etc.., d e s tin a d o s a su s d isc íp u lo s de lite ra tu r a
de la sección d e ed u c a c ió n se c u n d a ria .
F rancisco A. S ciiin ca , J osé P krkiha R o dríguez, H ugo I).
B a k h a g e l a t a , -Jo s é ( i . A n tijña, P edro C ekruti C rosa y K.
(¡HAUKHT, -Ji j a n M . F il a r t ig a s, A riohto G onzález, R ómulo N ano

L o t tero y a lg u n o s m á s han p u b lic a d o libros y a r tícu lo s crítico s o d e


e n s a y o , d o m u c h o v alor.
L os h e rm a n o s G e r v a s i o y A i. v a u o G i j i l l o t M u ñ o z , q u e se d ed ican
ta m b ié n u la c r ític a se ria, e sc a p a n a n u e s tro e s tu d io p o r c u ltiv a r
p o esía y p ro sa en le n g u a fra n c e s a y so b re lite r a tu r a del m ism o país.

V
EL TEATRO

N u e s tro t e a tr o n a c io n a l, n a c id o en ta n h u m ild ísim a c u n a com o


lo fu é la p is ta do u n circo en d o n d e e m p e z a ra a re p re se n ta rse la
fa rs a d e “ J u a n M o r e ir a ,” el g a u c h o a lzad o c o n tr a la policía, alcanzó
su m á s a lta c u m b re , n o s u p e ra d a a ú n , en F lo re n cio S án ch ez, el a u to r
d e v a lo re s u n iv e rsa le s q u e llevó n u e s tro te a tr o a las re a lid a d e s
im p e re c e d e ra s do su m a d u re z d e fin itiv a . N o h em o s de e n tr a r a
d ise ñ a r la h is to r ia d e su e v o lu ció n , eiñ é n d o n o s, com o en los c a p ítu lo s
a n te rio re s , a p r e s e n ta r las fig u ra s m á s re le v a n te s de n u e s tro escen ario ,
en lig e ra y r á p id a re se ñ a .
LOS MUERTOS

F l o r e n c i o S á n c h e z es la m á s a lta c u m b re de to d o el te a tro
a m e ric a n o . M u e r to en p le n a ju v e n tu d , d e ja , sin om im rgo, una o b ra
co p io sa y m a d u r a , lle n a do h u m a n id a d , y di' c a r á c te r n e ta m e n te
r e a lis ta . P e r te n e c e d e s d e esto p u n to de \ ista a la escu ela zo lian a,
h o y ta n d e s p re s tig ia d a ; p e ro c o n s e rv a su s v alo res u n iv e rsa le s g ra c ia s
a su p r o fu n d a t e r n u r a p o r los h u m ild e s, de q u e se e n c u e n tr a im p re g ­
n a d a a ú n en su s c u a d r o s m á s c ru d o s y cru eles, y h la fu e rz a y el
co lo r d e su s ('v o c a c io n e s d e a m b ie n te . L a ag ilid a d del d iálo g o , la
p ro fu n d id a d do la o b s e rv a c ió n , el d o lo r d e los p ro b le m a s q u e p la n te a ,
el sin c e ro v e rism o d e su s escen as, la h o n e s tid a d a r tís tic a q u e solo por
ex cep ció n d e s c e n d ie r a a lg u n a vez a co n cesio n es al g u sto se n sib lero
d el v u lg o , y su p ro fu n d o c o n o c im ie n to de la té c n ic a , h acen de M o ro n d o
, , i ' X IÓN I'ANA.MIIíH A N A
¿)2
■ „ v A ctu al a p e s a r de, l a s m o d e r n a s
S á n c h e z 11,1 (patrftl) q u o i n t e r e s a y s e g u i r á i n t e r e s a n d o ,
ren o v ae io ii^ S)] a m a r g a VJ{]a d e b o h e m i a ,

e n f e r m i z a , que lo llevó tan p re m a tu ra m en te


a rte, le hicieron vivir la realidad de sus obras antes de escnbir-
l misino contacto con los desheredados de la suerte le inspiro
ja honda piedad y el soplo revolucionario que palpita en sus paginas,
(■(iiisa^nidns, las más, a pintar la descomposición moral que la miseria
v la abulia producen en ciertas almas con la contaminación del vicio.
Podría r e p r o c h a r s e a Florencio Sánchez que en todo su a b u n d a n te
„ atro no lms haya dado un sólo caso de voluntad triunfado ra; una
.ola pieza en que un bello carácter firme y sano imponga a la adversi­
dad del medio el sello de, una dirección consciente; pues aún las más
brilas v dulces figuras de su teatro que iluminan con resplandores de
sacrificio y bondad las obras más sombrías, son derrotadas al fin por
la m i s m a fuerza fatal que ahoga todas esas vidas miserables, arras-
iradas implacablemente por las fuerzas adversas. Tal es lo que
sucede en “ M ’hijo el Do tor,” en “ Barranca A ba jo ,” en “ E n F a m ilia ,”
etc. Sólo parece excepción en este uniforme dolor de la derrota, el
aliento casi uietszcheano de “ Los Derechos de la S a lu d,” en donde
la vida, la salud, las fuerzas vigorosas y sanas triunfan, aun con cierta
crueldad, de las fuerzas negativas de la enfermedad, d e n tro de un
ambiente de excepcional grandeza anímica.
P ero salvo e sta casi ú n ica excepción, to d o el te a tr o d e F lo re n c io
Sánchez está ta n p ro fu n d a m e n te im p re g n a d o d e p e sim ism o , de
am arg u ra , de d erro tism o , q u e salim os de él con el a lm a a g o b ia d a p o r
un a fa ta lid a d social d ig n a del a n tig u o te a tr o griego de S ófocles, p ero
sin su g ran d eza épica. L a d e r ro ta m ism a de la v id a d e S á n c h e z ,
pese a la carg a de g lo ria q u e lle v a b a so b re los h o m b ro s , e x p lic a la
a m a rg u ra de su te a tr o ; y sobre to d o la h u m a n a , la tie r n a p ie d a d q u e
lo im p reg n a todo, q u e lo p e rfu m a con d e lic a d e z a s d e u n a v e r d a d e r a
m a tern id ad social, lo red im e de este p ec a d o d e d e s a lie n to y p o n e
sobre él la a u ro ra y la p ro m esa de u n a re d e n c ió n q u e n o h a b ía d e v e r
llegar él, d espués de la h o g u e ra sa n g rie n ta d e la g r a n g u e r ra , q u e v a
d ejan d o v er le n ta m e n te , en las c la rid a d e s so c io ló g ica s q u e a p u n ta n ,
el se n tid o histó rico y d e s g a rra d o r de su ju stific a c ió n .
E l am b ie n te d e la c iu d a d — B u e n o s A ires y M o n te v id e o — p r e ­
d o m in a en el te a tr o d e S án ch ez, so b re el a m b ie n te d e c a m p o , m a g is ­
tra lm e n te rep ro d u c id o en “ L a G r in g a ,” e n “ B a r r a n c a A b a jo ,” en
M ’h ijo el D o to r ,” tre s p iezas p ro fu n d a m e n te s e n tid a s y d o lo r o s a m e n te
o b serv ad as. E n “ M ’h ijo el D o to r ” e m p ie z a a e s b o z a rse e n n u e s t r a
lite ra tu r a el conflicto e n tre las v ie ja s c o s tu m b r e s c rio lla s y la s n o v e ­
d ad es tra íd a s de la c iu d a d , p o r el f la m a n te p ro fe s io n a l; d o s m o ra le s
q u e se e n fre n ta n ; dos c rite rio s d is tin to s d e la v id a . E n e s ta o b ra
y en B a rra n c a A b a jo ” ap arecen d os fig u ra s d e p a is a n o , e n te r o s , s a n o s,
LA L IT E R A T U R A DEL URUG U A Y 53
bollos, tip o s h u m a n o s q u e p o n e n su to q u e d e luz com o en casi to d a s
las o b ra s do S á n c h e z , so b re el c u a d ro m o ra lm e n te so m b río q u e
tr a z a ; p ero a m b a s a r r a s tr a d a s in e v ita b le m e n te al frac aso , final que
im p u lsa u n a d e ellas al su ic id io , la o tr a al a b a n d o n o .
Poro os on “ L o s M u e r to s ,” el d r a m a vigoroso, am arg o , d a n te sc o
casi, d e la d isg re g a c ió n m o ra l del a lc o h o lista , d o n d e F lo re n cio llega
h a s ta ol m ás in te n s o p a te tis m o , sin e s trid e n c ia s , sin m ás recu rso s
técn ico s q u e la p i n t u r a fiel, d o lo ro sa, te rrib le m e n te v e rd a d e ra de
la re a lid a d q u e él h a b ía to c a d o y p a lp a d o con la m a n o cru el de su
p ro p ia ex p e rie n c ia . D r a m a so m b río , en el q u e el p ro ta g o n ista ,
ol L is a n d ro sin v o lu n ta d , p ero en el quo a lie n ta u n a lla m a v a c ila n te
de b o n d a d y d e h o n ra d e z , u n re s p la n d o r d e t e r n u r a p o r el h ijo , es
e m p u ja d o , a r r a s tr a d o p o r d os fu e rz a s q u e lo d o m in a n , in c a p a z de
re a c c io n a r c o n tr a ellas p o r el esfu erzo de u n a v o lu n ta d en érg ica:
el alcohol y la in f a m ia d e los q u e lo ro d e a n . P ero uno y o tr a no
m erecen d el a u t o r la s e v e ra co n d e n a c ió n dol m o ra lis ta ríg id o ; uno
y o tr a , si n o ju stific a d o s , e n c u e n tr a n on ol a lm a de F lo re n cio la
in d u lg e n c ia , la p ie d a d , q u e los h a c e n a c e p ta r m ás com o u n a f a ta lid a d
q u e co m o u n a c u lp a ; ú ltim a s c o n secu en cias del pecad o o rig in a l de
a b u lia , q u o m a r c a co n su sello el c a r á c te r de los p e rso n a je s v en cid o s
d e su s d ra m a s .
T ie n e “ L o s M u e r t o s ” el a m a rg o realism o , la d a n te s c a visión de
las m e jo re s p á g in a s tr á g ic a s de G o rk i, de A ndreiofi', o de D o sto y o w sk i,
los a d m ira b le s p in to re s d el d r a m a p o p u la r de R u s ia do a n te -g u e rra ,
en d o n d e los m ism o s fa c to re s, co n d iferen c ia s de a m b ie n te y de ra z a ,
p ro d u c e n los m ism o s p a té tic o s r e s u lta d o s an ím ico s y m a te ria le s.
“ N u e s tro s H i j o s ” es ta m b ié n d r a m a social de m a y o r tra sc e n d e n c ia ,
si no d e m a y o r u n iv e r s a lid a d q u e el a n te rio r. T o c a en él F lo re n cio
el p r o b le m a d e lo s h ijo s n a tu r a le s , v íc tim a s e x p ia to ria s d e u n c rim in a l
p re ju ic io q u e c o n d e n a a la m a d r e so lte ra co n ab so lu ció n to ta l del
h o m b re , el q u e n o sa b e , en c u lp a b le in co n scien cia, cu áles se rá n , en
m ed io d e la d o lo ro s a leg ió n de c r ia tu r a s a b a n d o n a d a s en calles y on
asilos, los h ijo s d e su p r o p ia c a rn e , q u e p o n g a n en su co n cien cia ol
to rc e d o r d e u n e s té ril re m o rd im ie n to ta rd ío .
E s en “ L o s D e re c h o s d e la S a l u d ” en d o n d e lleg a n u e s tro a u to r a
m ás a l t a re a liz a c ió n a r tís tic a , en o b ra q u e los c rític o s lla m a n culta
t a l vez p o r el a m b ie n te d e clase ric a en q u e se d e s a rro lla ; poro sin
d u d a a lg u n a p o r q u e a b o r d a S á n c h e z en ella al te a tr o ideológico, qu e
sin lle g a r a s e r t e a t r o f r a n c a m e n te d e tesis, m ás c e re b ra l q u e h u m a n o ,
p la n te a u n caso d e c o n te n id o t a n c o n c e p tu o s o y u n iv e rsa l q u e la
o b ra a d q u ie re p o r la f u e rz a m ism a d e su te m a v a lo r de tesis, sin
h ab é rse lo p r o p u e s to d e a n te m a n o . E l h ech o d e te rm in ó , p o r p a r te
d e c ie r ta c r ític a , a lg u n o s r e p a r o s ; n o sólo p o r la a u d a c ia dol c o n c e p t o - -
el d e re c h o al a m o r e n tr e d o s p e rs o n a s s a n a s y n o rm a le s, on d e tr im e n to
de la e s p o sa e n f e r m a — sin o ta m b ié n a r tís tic a m e n te , p o rq u e la m ay o r
, , CN'IÓX !>AXAMKI!ICANA
;h '
...¡ü ,!,,,! t.Vn ii 'fl , d o m i n i o do. l o s r o c l o s «« « tafeo , y
iI ,, „ u i , „ n . I» |>i™ . I» f « « « d o o s p o n t n n o . d n d , d o r o a h d a d
n™ -,.™ ¡ « « i * » « •« »■•«» **

I 0.I0 . l - n « . r ™ n o l i o s y o o n t r a F r u g o n i quo
“ Los I)orechosde Id Salud’’ os obra m á s artificiosa quo Los M u erto s ;
n„ |)or de calidad monos artística empleados on ella, sino por
,.| ((m(ri,n(1, n causa de osa misma perfección escénica que le quita
r s e sm
iiúr ilc vid» palpilanti', eso contacto directo con la realidad
v i v i r l a p o r su m i t o i
IVm s o n tan <rrandos los valores de aquella obra quo sólo cabe
discutir una simple relatividad dentro do la labor total de nuestro
d r a m a l urgo, conservando para ella el valor do universalidad quo
«caso oslé en mejores condiciones de apreciar la critica oxtianjeia
por la propia naturaleza dol drama. La realidad inm ediata, al
transferir a la obra una fuer/.a mayor, le quita por virtud de su
propia restricción espacial, amplitud do horizonte uni\e isa l.
“ Los Muertos" g a n a 011 intensidad emocional lo que “ Los Derechos
de la Salud " adquiero en visión ideológica y en valor do universalidad.
Para nosotros los quo liemos vivido el momento histórico de “ Los
M u e rtos” y su realismo inmediato, esta obra tiene m a y o r fuerza
expresiva y documental quo aquélla.
E s m u y v a s ta la p ro d u cció n to ta l de F lo re n cio S á n c h e z . A las
o b ras se ñ alad as po d em o s a g re g a r: “ L a G r in g a ,” “ E l P a s a d o ,”
“ M a rta G ru n i,” “ M o n e d a F a ls a ,” “ P^l D e s a lo jo ,” “ P o b re G e n t e ,”
“ E l C o n v e n tillo ,” etc.
D e su la b o r co m p le ta dice E m ilio F ru g o n i: “ Su o b r a es re v o lu ­
cio n aria p o rq u e así te n ía q u e ser com o ex p resió n i n t e r p r e t a t i v a del
alm a de jó v en es p aíses d e los cuales e s p e ra el m u n d o la p a la b r a y el
hecho del p o rv en ir. L le n a de reb eld ías y de ju s ta s a s p ira c io n e s , la te n
en sus e n tra ñ a s los g érm en es del fu tu ro .
“ Y siem p re qu e alg u ien se d isp o n g a a c o n te m p la r el a n im a d o p a n o ­
r a m a de este te a tro d o n d e p resen c ia m o s el au sp icio so c o n flu ir d e las
m ás d iv ersas razas q u e vienen a n u e s tro suelo a fu n d irs e en el b ro n c e
de u n a ra z a f u tu ra d o n d e vem os d e lin earse e s ta s so c ie d a d e s e n f o rm a ­
ción, ofreciéndose p a lp ita n te s a la e s p e ra n z a , y d o n d e v a lie n te s id e a le s
vu elan m ás allá de los h o rizo n tes, p o d re m o s d e c irle lo q u e el v ia je ro
aquel, de q u e nos h a b la el filósofo, d e c ía d esd e la c im a d e u n a m o n ta ñ a
al aso m ar la a u ro ra tr a s el cerco in d eciso de la s p r im e ra s c u m b r e s :
‘Vais a as istir a u n a especie de c r e a c ió n ’.”
E r n e s t o H e r r e r a es un h ijo e s p iritu a l d e F lo re n c io S á n c h e z ,
m alo g rad o com o él en p le n a ju v e n tu d , p ero sin h a b e r d e ja d o f ru to s
de ta n t a m a d u re z in te le c tu a l. H e r r e r ita , com o lo lla m a b a n su s
am igos, m u rió a p e n a s casi tr a s p a s a d a la a d o le s c e n c ia ; u n a ad o le sc e n c ia
en la qu e la tu b ercu lo sis h a b ía p u e s to su g a r r a m a ld ita .
LA LI TF. RA TI'T iA P E I , U R U G U A Y

Un ta le n to procoz, u n a d o lo ro sa ex p e rie n c ia do la v id a, ta n oniol


p ara osa, c r ia tu r a lle n a de, ta le n to , lo d ic ta ro n sus dos o b ra s m ejo res:
•• El L eón C ie g o ,” d r a m a ca m p e ro on d o n d e b rilla ol trág ico re sp la n d o r
do u n a v id a en é rg ic a o in d o m a b le do cau d illo criollo q u e so ex tin g u e
c u tre tin ie b la s ; y “ E l E s t a n q u e ,” quo b a s ta n a colocar a su a u to r on
lu g a r d e s ta c a d o d e n tr o do n u e s tro te a tr o n acio n al. “ L a M o ra l de
M isia P a c a ” os u n a s á tir a do c ie r ta m o ral on uso d e n tro de alg u n as
clases sociales, la q u e no v acila en sa crificar los m ás sinceros y n obles
im p u lso s del c o ra z ó n , en a ra s de la a p a rie n c ia ; v re v e re n c ia y a c a ta
la h ip o cresía y h a s ta ol c rim en m o ral, c u a n d o ellos v a n e n v u e lto s en
(>1 ro p a je del b u e n to n o y de las co n v e n ie n c ia s e x te rn a s.
D e h a b e r v iv id o E rn e s to l l e n e r a , p o r tiem p o necesario a la m a d u re z
de su in d isc u tib le ta le n to , h u b ie ra d e ja d o a, n u e s tro te a tr o o b ra s de
m a y o r a lie n to y m á s s a z o n a d a re alizació n quo e s ta s precoces do un
ta le n to ju v e n il.
S a m i 'k l B l t x e n , a u to r de poeas piezas te a tra le s , tien e im p o rta n c ia
g ra n d e en la h is to r ia d el d e se n v o lv im ie n to de n u e s tro te a tro , p o r su
acción a n im a d o r a d e c rític o r e s p e ta d o y escu ch ad o , su b en ev o len cia
alen tad o ra, y su c la ra v isió n del te a tr o . F u e él, p u ed e decirse, ('1
m ejo r c rític o t e a t r a l q u e h a y a m o s te n id o , y el q u e m ás ha c o n trib u id o
a e n a lte c e r y d e s a rro lla r, p o r sus sa n o s y e q u ilib ra d o s consejos, n u e s tro
p recario te a tr o n a c io n a l. H a d e ja d o p o cas o b ra s, en las cuales sin
e m b a rg o se a d v ie r te la ju v e n tu d de su e s p íritu , y la fresca sa lu d m o ral
d e su a lm a. S o n ellas: “ U n C u e n to del T ío M a rc e lo ,” “ P r im a v e r a ,”
“ V e ra n o ,” “ O to ñ o ” e “ I n v ie r n o ,” b re v e s c u a d ro s llenos de colorido
y de te r n u ra .
LOS CONTEMPORÁNEOS

F r a n c i s c o I m h o f f es, d e to d o s los e s c rito re s te a tr a le s m o d ern o s,


el d e m á s v a s t a c u ltu r a y m á s u n iv e rs a l visión de h u m a n id a d . M éd ico
d e p ro fe sió n , e je rc e sólo e s p o rá d ic a m e n te su la b o r d e a u to r te a tr a l.
Su p ro d u c c ió n es así e scasa , a u n q u e de e lev ad o s q u ila te s a rtístic o s.
Su p e r s o n a lid a d in te r e s a n tís im a , d e s e n c a n ta d a y algo in is á n tro p a ,
a p a r t a d a d e t o d a a c tiv id a d lite r a r ia , r e s ta a n u e s tro a m b ie n te in te le c ­
tu a l el p re s tig io d e u n a a m e n a m e n ta lid a d c u ltísim a , el e n c a n to de
u n e s p íritu s u til y re fin a d o q u e se co n fin a en el e stre c h o círcu lo de sus
re la c io n e s esc o g id a s y en el a m p lio de su re tiro e s p iritu a l.
“ C a n to s R o d a d o s ” es el d r a m a h u m a n ísim o d e u n h o m b re a q u ie n la
v id a algo d is ip a d a , el a m a rg o d e s e n c a n to q u e d e ja en el a lm a un poco
re fin a d a el c o n ta c to co n la h u e c a fa la n je de los c o n d e n a d o s al p lacer,
h a d e sflo ra d o to d a ilu sió n y se cad o to d a fu e n te v iv a d e em o ció n p u ra
y fresca. Y c u a n d o la v id a lo p o n e al fin en p re se n c ia dol a m o r
v e rd a d e ro p e rso n ific a d o en u n a jo v e n de, e n c a n ta d o r a o in g e n u a
t r a n s p a r e n c ia d e s e n tim ie n to , d e in c o n ta m in a d a fre s c u ra do alm a
q u e lo a m a y a q u ie n él a m a , s ie n te la im p o sib ilid a d d e r e m o n ta r la
1A CXION JUNAMKIUCANA

corriente de hu existencia que lo a rra s tra , y su im p o te n c ia p a ra


; . : r ; ia fresca s e n s i b i l i d a d g a s ta d a en l o s juegos d e c e p c io n a n te s
(i(.l placer sin sen tim ien to, y se e n tre g a con el dolor p u n z a n te d e su
, ; (l,rn ,« a a su destino que lo co n d en a a seguir conio los c a n to s
A d id o s, h m erced de u n a vida que no tiene la
rehacer. “ E u tl.a m .sia ” no o b tu v o «le la critic a el éxito d e C a n to s
R o d ad o s,” a pesar de sus valores innegables. L as D o s L la m a s,
com edia en donde se en fre n ta n y co m b aten en un a lm a do m u je r el
anuir a un liom bre y ol am o r a su profesión de m éd ica, os o b ra de
tendencia an tifem in ista en la que so p re te n d e d e m o s tra r la in co .n -
ptitibilidad en tre la profesión y la condición de esp o sa y m a d io , en la

J osk I’ kdiío B kllán rep re sen ta, con Im hoff, los v a lo re s m ás


d estacad o s dol te a tro n acional co n tem p o rán eo . M a e s tro y le g isla d o r,
Bellán es tam b ién a u to r de varios lib ro s de c u e n to s y de n u m e ro sa s
o b ras teatrales, en tre las q ue “ D ios T e S alv o ,” L a R o n d a dol H ijo ,
“ El C e n tin ela M u e rto ,” “ In te rfe re n c ia s ,” son la s m á s im p o rta n te s .
Jla d ad o tam b ién paru. los niños u n a in te r e s a n te a d a p ta c ió n del
cu en to “ B lan c an iev o ,” qu e o b tu v o g ra n éxito entro, la in fa n c ia (que
os el m ejo r elogio q u e p uedo h acerse de u n a o b ra e s c iita e x p re s a m e n te
p a ra ella) y tam b ién e n tre el p ú b lico a d u lto , q u e c o n firm a y r e a lz a su
valor.
A d iferen cia de Im h o ff, a u to r de a m b ie n te s c u lto s, B e llá n se sie n te
a tra íd o com o Sánchez, p o r las v id a s h u m ild e s, lle n a s de s u frim ie n to ,
de las clases p o b res. “ D io s T e S a lv e ,” a m i m o d o d e v e r su m e jo r
o b ra, es la h isto ria d o lo ro sa de u n a m u je r so b re la q u e p e s a el d e s tin o
trágico de casi to d a s las m u je re s de c ie rta clase social, c u y a s frá g ile s
esp ald as son la base y el cim ien to de ca rn e d o lo rid a q u e so s tie n e el
edificio v a c ilan te del h o g a r; co n d e n a d a s a la a g o b ia d o ra ta r c a d o m é s tic a
en la q u e el tra b a jo a b ru m a d o r de esp o sa y m a d re h a d e re m e d ia r
to d as las estrech eces y a ú n las m iserias del h o g a r p o b r e ; y q u e , com o
reco m p en sa al c o tid ian o sacrificio, sólo re c ib e n m o ra l y f ís ic a m e n te la
tira n ía del h o m b re g e n e ra lm e n te alco h o lizad o , en la s h o ra s d el in s tin to
exigente y en las h o ra s b ru ta le s del m a lh u m o r y la fa tig a . E p o p e y a
d olorosa qu e 110 e n c u e n tra consuelo n i a m p a ro , d e e s ta v íc tim a so cial
del h o m b re, p a d re , esposo o h ijo ; y a q u ie n sólo r e s ta la e s p e ra n z a en
su desolación, de u n “ D io s q u e la sa lv e . . . .” V id a s d e a b n e g a c ió n ,
en las q u e u n se n tim ie n to de c o n fo rm id a d y re sig n a c ió n , d e a c a ta ­
m ien to a fu erz as q u e ellas sie n te n su p e rio re s a la s su y a s , ta n g r a n d e s
sin em b arg o , re e m p la z a con creces el s e n tim ie n to c o n s c ie n te d el
d eb er, h a s ta lle n a r d e aso m b ro y re s p e tu o s a p ie d a d p o r e lla s a q u ie n e s
conocen el o scuro, el h u m ild e y g ra n d io so e je m p lo d e sa crificio y
ab n eg ac ió n q u e d an al m u n d o .
L a m u je r q u e, sólo p o r excepción, y en p a p e le s s e c u n d a rio s , m e re c ió
la s im p a tía d e F lo re n cio , e n c u e n tr a en B e llá n su m á s p ia d o s o y
LA L I T E R A T U R A D E L U R U G U A Y 57
tiern o d efen so r. “ D io s T e S alv e . . . ” al q u e sólo p o d ría rep ro c h arse
u n a c ie rta con cesió n al g u sto s e n tim e n ta l y un poco se n sib lero del
p ú b lico , tie n e en c a m b io ta n g ra n d e s v alo res h u m a n o s , d ra m a tic id a d
y v erism o , q u e no v a c ila m o s en co lo carla ju n to a las m ejo res de F lo re n ­
cio S án ch ez.
G a n a en re alizació n a r tís tic a “ E l C e n tin e la M u e r to ,” en d o n d e el
e s tu d io de u n a c o n cien cia de jefe de fam ilia, com o c e n tin e la v ig ila n te
del h o n o r y la tr a n q u ilid a d d el h o g a r del q u e se sa b e resp o n sab le,
c o n s titu y e to d o el d r a m a d e c a r á c te r e se n c ia lm e n te s u b je tiv o . E l
c a r á c te r del p a d re , to d o a s p e re z a y rig id ez p a r a los suyos, pero q u e
escondo u n a te rn ís im a se n sib ilid a d , u n c a riñ o a p a sio n a d o , y u n a
d elicad eza d e se n tim ie n to s c o n m o v e d o ra , e s tá p in ta d o con g ran
a c ie rto y v e r d a d e r a co n c ie n c ia a rtís tic a .
En “ I n te rf e r e n c ia s ,” B e llá n re a liz a u n a o b ra de c a r á c te r v a n ­
g u a r d is ta , en q u e , a la m a n e r a de R o sso de S a n S econdo en “ M ario -
n e tte . . .” se i n t e n t a d a r la im p re sió n de u n a re a lid a d fu g itiv a , c a m ­
b ia n te , d e a p a r ie n c ia iló g ica, m ás cerc a de la v id a v e rd a d e ra que. la
c o n s tru c c ió n artific io s a d e la p ie z a clásica.
V í c t o h P é r e z P e t i t , c rític o y n o v e lista , tie n e u n a a b u n d a n te y
v alio sa p ro d u c c ió n te a tr a l. P u e d e d ecirse q u e P é re z P e ti t es de los
pocos q u e h a n re a liz a d o te a tr o h o n ra d o y de noble je r a rq u ía , en u n a
ép o ca en q u e el te a tr o n a c io n a l se g e s ta b a e n tr e ta n te o s v m e rc a n ­
tilism o s. E n e s te s e n tid o , la o b r a d e e ste a u to r m erece co n sid erarse
com o la d e u n o d e los m á s eficaces c re a d o re s de n u e s tro te a tr o , ju n to
co n O ro sm á n M o r a to r io , q u e no d ejó , a p e s a r d e su s reales condiciones,
la b o r a c a b a d a d e a u to r te a tr a l, y de S a m u el B lix en , de q u ie n y a hem os
h a b la d o . P o r m u c h o s añ o s, el te a tr o n a c io n a l n o c o n tó e n tre sus
p ro d u c c io n e s se ria s m á s q u e co n las o b ra s de P é re z P e tit, y alg u n o
q u e o tr o a u to r co m o lo s m e n c io n a d o s , com o U lises F a v a r o , Ism a e l
C o r tin a s y m u y p o co s m á s q u e sólo le d a b a n escasa s y c o n ta d a s
o b ra s d e v a lo r d e sig u a l. L a la b o r d e P érez P e t i t es a b u n d a n te y
sie m p re in s p ir a d a en u n a lto y n o b le a fá n de dignificación. P u e d e
e lla r e s e n tir s e d e c ie r ta im ita c ió n del te a tr o e x tra n je ro , q u e la v a s ta
c u ltu r a d e n u e s tr o a u to r i n t e n t a b a in c o rp o ra r a n u e s tro m edio au n
p oco c u ltiv a d o ; p e ro n a d ie d e sc o n o c e rá la in flu e n cia b ie n h e c h o ra del
te a tr o d e P é re z P e t i t , y su c o n trib u c ió n v a lio sa al a c erv o de n u e s tra
p ro d u c c ió n t e a t r a l . E n tr e la s n u m e ro sa s p iezas de q u e es a u to r,
c ita re m o s “ L a R o n d a lla ,” “ M a n g a d l a ,” “ El P rín c ip e A z u l,”
“ C o b a r d e ,” “ L a L e y del H o m b r e ,” “ Y o ric k ,” “ N o ch e B u e n a ,” etc.
C a r l o s M a r í a P r i n c i v a l l e a c a b a de re c o p ila r en u n v o lu m en
a lg u n a s d e su s p ie z a s t e a tr a le s “ E l T o r o ,” “ C a ín y A b e l” y “ L a u re ­
le s .” M á s q u e p o r e s ta s o b ra s v a le p o r u n a c o m e d ia d r a m á tic a de
a m b ie n te c a m p e ro , “ E l l l i g u e r ó n ,” á rb o l n a tiv o de n u e s tro s cam p o s
en el q u e p e rso n ific a la in flu e n c ia n e f a s ta de u n c a r á c te r , q u e com o el
I .A U N IÓ N P A N A M E R IC A N A
58
.,rhol <1110 !,• d . noml.ro, oMionrto r.íoos ,■ ... I.»sta Host.....
; „ onouon.ra „ ... ,.lrodod.,r. 1 W v . p m » » y J.orlo, <1.0 a
<„ „„.or li.pnr liostnorulo onlro lo, n.odorno, oi.lWes do la o,oo ,a
niioslr», I»»' ol osfi.dio do anihio.ilo y do can.otoros fiolmonto .........
de nuestra realidad . .
“ El Toro ” de la misma naturaleza que el (interior, pierde en fueiza
por la e x t r e m a c i ó n «lo la nota vigorosa, en la pintura de un cará cter de
nudillo traicionado por la esposa. Se nota en esta obra la influencia
del “ Primitivo,” de Reyles, y de “ La P io n a ” de Ja v ier de \ i a n a ;
pero es obra noblemente inspirada y de valores positivos dentro de
nuestro teatro. “ Caín y A be l” pertenece más al género universal;
la pintura de los caracteres y la dramatización de las situaciones
licué» más importancia que el ambiente. E s tam bién a u tor de un
drama en verso “ El Último Hijo del Sol,” de carácter histórico, en
donde intenta resucitar la época do la. civilización incaica. P o r su
esfuerzo artístico, por la honradez de su teatro, Princivalle es, de
nuestros dramaturgos jóvenes, uno de los que más seguro porvenir
tienen delante.
C arlos S alv a g n o C a m po s es, de to d o s n u e s tr o s a u to r e s, q u ie n m á s
atraído se sie n te p o r la p sic o lo g ía fe m e n in a . S u s d o s ú n ic a s p ie z a s
tea tra les e stre n a d a s h a s ta ah o ra , e stu d ia n d o s c a r a c te r e s d e m u je r
poco fr ecu en tes. “ L a S a la m a n d r a ” es el d r a m a d e la m u je r q u e
sacrifica el a m o r a la m a ter n id a d en u n a c o n s c ie n te y d e c id id a in t e n ­
ción de o b ten er d el h o m b r e a q u ien fin g e a m ar, la c o la b o r a c ió n in d is ­
p e n sa b le a su a n h elo . O b ra a r tificio sa v a le s o la m e n te p o r la té c n ic a
de su r ea liza c ió n y p o r la in te n c ió n a r tís tic a q u e r e v e la . C om o
p r o d u cció n d e ju v e n tu d p r o m e te m e jo r e s y m á s d u r a d e r o s fr u to s .
“ L a M ’ijer S o lita r ia ,” m á s h u m a n a y n o r m a l, e s o b r a d e m a y o r
m a d u r ez in te le c tu a l, a u n q u e a lg o a r tific io sa to d a v ía . A p e s a r d e
e llo, S a lv a g n o C a m p o s se p erfila y a c o m o u n o d e n u e s tr o s b u e n o s
d r a m a tu r g o s, p o r su ta le n to , p o r su c u ltu r a , p o r s u s c o n d ic io n e s p a r a
la e sc e n a , p o r su a n h elo d e r ea liza r te a tr o d e e le v a d a je r a r q u ía
a r tístic a .
E d m u n d o B i a n c h i es a u to r de u n a p ieza de te a tr o “ P e rd id o s en la
L u z ” q u e e n c a ra u n co m p licad o caso de co n cien cia, e n tr e se res de
ex cep cio n al elev ació n m o ra l q u e se e x tr a v ía n , co m o lo in d ic a su
títu lo , e n tre los ra y o s d e s lu m b ra d o re s de su lu m b re e s p iritu a l. E s p e ­
ra m o s siem p re la co n firm ación en o b ra s d e fin itiv a s de e s te ta le n to ta n
b ellam en te d e m o s tra d o en e s ta o b ra d e ju v e n tu d .
J osé L eón B engoa, C a r l o s P . ^ j r f f ’r ^ . Á ngel C urotto, C arlos

C ésar L e n z i, J uan C. R oD R ÍoÉ W ^ftO fr^. Y amandu R o drígu ez,

M i g u e l H . E s c u d e r y alg unoy& m jj£& i^s,\e¡im ivan ta m b ié n , a u n q u e


con d esig u al f o rtu n a , el d r a m a o K # w i 0¿^CT»‘A i e s t r o te a tr o n a c io n a l.
+-
/■ .
A '- '-
\
'

■ • ll'i
V ■
■"/ B >
U N IÓ N P A N A M E R IC A N A es u n a i n s t i t u c i ó n
in t e r n a c i o n a l s o s t e n id a e n W a s h i n g to n , D . C .,
por las veintiuna R epú blicas a m e ric a n a s:
A rgentina, Bolivia, B rasil, C olom bia, C o sta R ica,
Cuba, Chile, Ecuador, El Salv ad o r, E sta d o s U nidos,
G u atem ala, H aití, H on du ras, M éxico, N icaragu a,
P an am á, P aragu ay, P erú , R epú blica D om in ican a,
Uruguay y V enezuela. E stá co n sag rad a a l d esarrollo
y progreso del com ercio y de la s relacion es de a m is ­
tad y a prom over m ejo r in teligen cia entre d ic h as
naciones. C ontribuyen a su so ste n im ie n to to d o s
estos p aíses con cu o ta s p ropo rcion ad as a la b a se de
su población. E stá a d m in istra d a por un D irector
G eneral y por un Sub d irecto r elegidos por el C on sejo
Directivo, el cu al a su vez e stá c o n stitu id o por el
S ecretario de E stad o de los E sta d o s U nidos y por los
R epresen tan tes D ip lom ático s o esp eciales a c re d ita ­
dos en W áshington de los o tro s G obiernos a m e r i­
canos. Los dos fu n cio n ario s ejecu tiv os e stá n
au xiliad o s por un cuerpo de p erito s en a su n to s
in tern acion ales, e sta d ístic o s, p erito s m erc a n tile s,
red acto res, trad u c to re s, recop ilad ores, b ib lio tec a ­
rios, escribien tes y taq u íg ra fo s. L a U nión P a n ­
a m erican a p ub lica un B o le tín m en su a l e d ita d o en
español, in glés y p o rtu g u é s, q u e co n tien e u n a r e la ­
ción con cisa del progreso p an am e rican o . P u b lica
tam b ié n m u ch o s in fo rm es y fo lleto s esp eciales so b re
m ate rias ú tiles y p rác tic a s. S u bib lio teca, d e n o m i­
n ad a B ib lio teca de Colón, con tien e 75,000 volú­
m en es, un índice con 230,000 fich as y u n a colección
m uy exten sa de m a p a s. C u e n ta tam b ié n con u n a
colección d e fo to g rafía s, v istas e ste reo sc ó p ic as y
negativos. L a Unión P an am e ric an a e stá e sta b le ­
cid a en un h erm oso p alacio , cu y a c o n stru c c ió n se
debe a la m u n ificen cia del S eñ or Andrew C arn e g ie
y a la con trib ución de la s R e p ú b lic a s a m e r ic a n a s.

También podría gustarte