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L. TESTUT Y A.

LATARJET
P ROF ES ORES DE A N A T O M I A EN L A F A C U L T A D DE M E D I C I N A DE L A U N I V E R S I D A D DE L Y O N

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TRATADO
DE

ANATOMIA HUMANA
O BRA L A U R E A D A POR LA A C A D E M IA DE MEDICINA DE PARIS
(PREMIO SAINTOUR, 1902 )

N OVEN A EDICION, R E V ISA D A , C O R R E G ID A Y A U M E N T A D A

C O N L A C O L A B O R A C I O N DE

M. LATARJET
P ROFES OR A G R E G A D O DE L A F A C U L T A D DE M E D I C I N A DE L Y O N

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TOM O C U A R T O -
A PAR ATO DE LA DIGESTIÓN
PERITONEO - APARATO UROGENITAL
Ilustrado con 1.019 grabados, la mayor parte de ellos impresos a varios colores,
dibujados por G. Devy y S. Dupret

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SALVAT EDITORES, S. A.
BARCELONA - M ADRID - BUENOS AIRES
BOGOTA - C A R A C A S - LIM A - M EXICO - QUITO * RIO DE JANEIRO
SAN TIAGO DE CHILE - SAN JUAN DE PUERTO RICO
INDICE DE MATERIAS
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L IB R O X I

APARATO DE LA DIGESTION
Págs.

C A P IT U L O P R I M E R O .— T u b o d i g e s t i v o ................................................................................... 3

A r tíc u lo prim ero. — Boca y sus d ep en d en cia s ................................................................. 3


S ecció n prim era. — Paredes de la boca . ................................................ - 5
Pared a n te rio r: l a b i o s ................................................................................................. 5
C on form ación e x t e r i o r ......................................................................................... 6
C on stitución a n a t ó m i c a ................................................................................. 9
Vasos y n e r v i o s ................................................................................................. 13
P aredes la te rales: m e j i l l a s ......................................................................................... 14
C on form ación e x t e r i o r ......................................................................................... 15
C o n stitu ció n a n a t ó m i c a ................................................................................. 16
Vasos y n e r v i o s ................................................................................................. 19
Pared su p erio r: bóveda p a la tin a - ........................................................ 21
C onform ación exterio r ................................................................. 22
C on stitu ción an atóm ica ................................................................................. 23
Vasos y n e r v i o s ................................................................................................. 25
Pared in fe rio r: suelo de la boca ................................................................. 27
P ared p o sterio r: velo d el p a l a d a r ......................................................................... 33
C onform ación exterio r ......................................................................... 33
C on stitu ción a n a t ó m i c a ................................................................................. 37
Vasos y nervios . ................................................................................. 47
Sección II. — Anexos de la boca ......................................................................................... 49
E n c í a s ........................................................ ........................................................................ 49
D i e n t e s ................................................................................................. 51
C onsideraciones g e n e r a l e s ................................................................................. 51.
C onform ación exterio r de los d i e n t e s ......................................................... 54
Caracteres com unes ................................................................................. 55
Caracteres p articu lares de cada especie de dientes . . . 56
D isposición sistem ática d e los d ien tes, arcos dentales . . . . 73
C on form ación in terio r y constitución a n a t ó m i c a ................................ 76
Vasos y nervios de los d i e n t e s ......................................................................... 84
D esarrollo d e los d i e n t e s ................................................................................. 91
V ariaciones y anom alías d e n t a l e s ................................................................ 94
A m í g d a l a s ......................................................................................................................... 97

A r t í c u l o II. — Faringe . 1 ........................................................................................................ 108


C onsideraciones g e n e r a l e s ........................................................................................ 108
C on stitu ción a n a t ó m ic a ................................................................................................. no
T ú n ic a fibrosa o aponeurosis f a r ín g e a ......................................................... no
T ú n ic a m u scu la r: m úsculo de la f a r i n g e ................................................. 113
VI ÍNDICE DE MATERIAS

Configuración interior de la faringe. E n d o fa r in g e ...................................... 123


R e l a c i o n e s ....................................................................................‘ . 135
Anexos de la mucosa de la b ó v e d a ..................................................................... 141
Vasos y nervios de la f a r i n g e .............................. ....... ' ............................... 147

A r t íc u lo III. — Esófago . ................................................................................... 150


Consideraciones generales . . . . . . . . . . . . 150
R e l a c i o n e s .................................................................................................................. 156
Constitución a n a tó m ic a ........................................................................................... 173
Vasos y n e r v io s ............................................................................ 181

A r t íc u lo IV. — Estóm ago........................................................................................................... 184


Consideraciones g e n e r a l e s .................................................................................... 185
Configuración exterior y nomenclatura anatomoclínica . . . . . 193
Relaciones del estó m a g o ............................................................................ ....... 195
Peritoneo g á s t r i c o ................................................................................................... 507
Superficie interior, o r ific io s .................................................................................... 210
Tron co celíaco ...................................... ..................................................... 212
Vasos y nervios del e s t ó m a g o ............................................................................ 216
Arterias del e s tó m a g o .................................................................................... 218
Venas del e stó m a g o ............................................. ............................................. 225
L i n f á t i c o s ........................................................................................................... 231
Ne r v i os . . . . - ..................................................... 233
Constitución a n a tó m ic a ........................................................................................... 237
T ú n ica s e r o s a ................................................................................................... 237
T ú n ica m u s c u l a r ........................................................................................... 237
T ú n ica c e lu la r ................................................................................................... 240
T ú n ica m u c o s a ........................................................................................... 240

A r t íc u lo V. — Intestino d e lg a d o .................................................................... ....... 255


D u o d e n o ......................................................................................................................... 257
Consideraciones g e n e r a le s .................................................................... 257
Anatom ía radiológica del duodeno en el v i v o ...................................... 262
Relaciones del d u o d e n o ............................................................................ 264
Vasos y nervios del d u o d e n o .................................................................... 293
Anomalías del d u o d e n o ............................................................................ 299
Yeyunoileon . ................................................................................................... 304
Mesenterio. Medios de fijación del y e y u n o ile o n .............................................. 312
Vasos y nervios del y e y u n o ile o n ............................................................................ 321
Arteria mesentérica s u p e r i o r .................................................................... 321
G eneralidades.............................. ....... ..................................................... 321
Tronco de la a r t e r i a ............................................................................ 324
Ramas colaterales de la arteria mesentérica superior . . . 328
Vena mesentérica s u p e r i o r ............................................................................ 339
Linfáticos ........................................................................................................... 341
Nervios del mesenterio y d el intestino d e lg a d o ...................................... 343
Constitución a n a tó m ic a ........................................................................................... 345
T ú n ica s e r o s a ..................................................... ............................................. 345
T ú n ica m u s c u l a r ........................................................................................... 345
T ú n ica c e lu la r ................................................................................................... 345
T única m ucosa................................................................................................... 346

A r tíc u lo VI. — Consideraciones generales sobre el intestino grueso . . . . 371


Aspecto exterior. Configuración interna. E stru ctu ra ...................................... 371
Vasos y nervios del intestino grueso ..................................................................... 382
Vascularización arterial del intestino grueso. Arteria mesentérica
i n f e r i o r ................................................................................................... 382
ÍNDICE DE M ATERIAS V il

P ág s.

Vascularización, venosa..................................................................................... ......... 392


Linfáticos del colon . ............................................................................ ......... 394
Nervios............................................................................................................................. 395

A r tíc u lo VII. — Ciego y a p é n d i c e .................................................................................... ..........396


Ciego ........................................................................................................................... ......... 396
Consideraciones g e n e r a le s ............................................................................ ......... S9®
T o p o grafía y relaciones ...................................................................................... 39S
Conform ación interior, válvula i l e o c e c a l .............................................. ......... 403
Apéndice c e c a l ........................................................................................................... ......... 4°8
Consideraciones g e n e r a le s ......................................................................................408
T o p o g r a f í a .......................................................................................................... ......... 410
Peritoneo del ciego y del apéndice . ............................................................... 41s
Estructura del ciego y d el apéndice. Vascularización, significación m or­
fológica ............................................................................................ ................................421
E s t r u c t u r a ........................................................................................................... .........421
Vascularización e inervación del ciego y el apéndice . - '. . 423
Evolución del ciego en los vertebrados. Significación morfológica y
f u n c i o n a l ............................................................. ....... ....................................... 459

A r t íc u lo V III. — C olon ..........................................................................................................................432


Colon a s c e n d e n t e ................................................................................................... .........433
Colon transverso y sus á n g u lo s ............................................................................ .........44°
G e n e r a lid a d e s .................................................................................................... .........440
Estudio descriptivo y r e l a c i o n e s ............................................................. .........445
Peritoneo del colon transverso..............................................................................450
Vasos y n e r v i o s .....................................................................................................459
Colon descendente . . . ..................................................................... .........466
Colon iliopélvico o colon t e r m in a l...................................... ........................................469
Colon ilíaco. Asa corta................................................................................... .........470
Colon pélvico. Asa s i g m o id e ..............................................................................472

A r t íc u lo I X . — Recto. . .....................................................................................................48a
Consideraciones g e n e r a l e s .................................................................................... .........482
R e l a c i o n e s ............................................................................................................................486
Recto pélvico. Am polla r e c t a l ..............................................................................486
Recto peritoneal. Conducto a n a l ............................................................. .........497
Conform ación interior y constitución anatóm ica.............................................. .........503
Configuración interior .................................................................................... ........ 503
Constitución anatóm ica............................................................................................ 507
Vasos y n e r v io s ................................................................................................... ....... ........ 511
A rterias.................................................................................... .......................................511
V e n a s ........................................................................................................................... 517
L i n f á t i c o s .................................................................................................................... 519
N e r v io s .................................................................................................................. ........ 521

A r t íc u lo X . — A n o ................................................................................................................... ........ 524

C A P IT U L O II. *— A n e x o s d el tu b o d ig e s tiv o ............................................................................ ........ 531

A r t íc u lo primero. — Glándulas s a liv a le s ............................................................................ ........ 531


v , G lándula p a r ó t i d a ............................................................................................................ 531
Com partim iento y aponeurosis p a ro tíd e o s.............................................. ........ 534
R e la c io n e s ........................................................................................................... ........540
Relaciones extrínsecas de la p a r ó t i d a ...................................... ........ 540
Relaciones interiores o intrínsecas de la parótida. . . 543
Constitución anatómica. Vasos y nervios . . . . . . . 547
G lándula s u b m a x i l a r ......................................................• ................................ ........ 553
V III ÍNDICE DE MATERIAS

Págs.
Com partim iento s u b m a x i l a r .................................................................... 553
Glándula subm axilar propiam ente dicha. Su conducto excretorio. 556
Glándula s u b l i n g u a l .......................................................................................... 565

A r tíc u lo II. — H í g a d o ......................................................................................................... 569


Consideraciones generales ................................................................................... 569
Conformación exterior y re la cio n e s.................................................................... 574
Peritoneo hepático. Medios de fijación del hígado. . . . . . 593
Vasos y nervios del hígado ................................................................................... 605
Vasos aferentes o circulación de aporte. . . . . . . . 605
Vena porta . .................................................................... 605
Arteria h e p á t ic a ................................................... 610
T r o n c o .......................................................................................... 610
Vena u m b i li c a l................................................................................... 625
Circulación de partida, venas hepáticas o suprahepáticas. . 627
L i n f á t i c o s .......................................................................................... ....... 629
Nervios.................................................................................................................. 632
Constitución anatómica del hígado................................................................... 638

A r tíc u lo III. — Aparato excretorio de la bilis. Vías b ilia r e s .............................. 641


Conductos biliares in tr a h e p á tic o s ............................................................ 642
Conducto h e p á tic o .................................................................................. 643
Vesícula b i l i a r .......................................................................................... 647
Conducto c í s t i c o ................................................................................... 657
Conducto colédoco........................................................................................... 662
Vista de conjunto del pedículo hepático . . . . . . . 677

A r tíc u lo IV. — Páncreas........................................................................................................... 682


Consideraciones g e n e r a l e s ................................................................................... 682
Medios de fijación................................................................................................... 687
R e la c io n e s .................................................................................................................. 689
Conductos excretorios del páncreas, • .................................................... ....... 700
Vascularización e inervación del p á n c r e a s ..................................................... 704
Constitución anatómica........................................................................................... 709
Glándula de secreción e x t e r n a .................................................................... 7og
Glándula de secreción interna. Islotes de Langerhans . . . . 710

A r t íc u lo V . — B a z o ............................................................ ....... ............................................. 711


Consideraciones generales ................................................................................... 711
R e l a c i o n e s ................................................................................................................. 716
Vasos y nervios del b a z o .................................................................................. 730
Arteria e s p l é n i c a .......................................................................................... 730
Venas . . .......................................................................................... 735
L i n f á t i c o s .......................................................................................... ....... . 736
N e r v i o s ......................................................................................................... 735
Constitución a n a tó m ic a .......................................................................................... 737

L IB R O X II

EL PERITONEO

A r tíc u lo primero. — G en era lid a d es.................................................................................... 742


P relim in ares................................................................................................................. 742
D efiniciones............................................. ................................................................... 743
Pags,

A r t íc u lo II. — Peritoneo del tubo digestivo y de sus a n e x o s .............................. ..........746


Desarrollo y e v o lu c ió n .....................................................................................................74®
Evolución del peritoneo en la región g á s tr ic a ....................................................... 753
Evolución del peritoneo intestinal.................................................................... ......... 763
Evolución del peritoneo de las glándulas anexas al tubo digestivo. . 778

A r t ic u lo III. — Disposición del peritoneo digestivo en el a d u lt o .............................. ......... 787


Peritoneo de los mesos........................................................................................... ......... 7^7
Epi p i o n e s ...................................................................................................- 7^9

A r t íc u lo IV. — Peritoneo de los órganos genitourinarios .............................................. ......... $02


Desarrollo y evolución . .................................................................... ......... 802
Disposición del peritoneo genitourinario en el a d u lt o ........................................ 814

A r t I c l l o V. — Topografía general del peritoneo en el a d u l t o .............................. ......... 814


División topográfica del p e r it o n e o ..................................................... ■ 814
Cavidad previsceral . . . . ...................................................................... 815
Piso s u p r a m e s o c ó li c o ........................................................................................... ......... 821
Piso s u b m e s o c ó lic o ............................................................................................................. 831
Piso p é lv ic o ............................................................................................................................ 832

. A r t íc u lo VI, — Constitución a n a tó m ic a ...................................................................................... 837

L IB R O X III

A PA R A TO U R O G E N IT A L

c a p itu lo p r im e r o . — O r g a n o s u r i n a r i o s ................................................................... ......... s43

A r tíc u lo primero. — R iñ o n e s .................................................................... - 845


Consideraciones g e n e r a l e s .................................................................................... .........843
Medios de fijación del riñón. Las cápsulas del riñón y los espacios pe-
r i r r e n a l e s .......................................................................................................... .........847
R e la c io n e s ............................................................................................................................. 857
Constitución a n a tó m ic a ....................................................................................................868
Vasos y n e r v io s .......................................................................................................... .........871
A r t e r ia s ................................................................................................................ .........871
Venas del r i ñ ó n ........................................................................................... .........879
L i n f á t i c o s .......................................................................................................... .........887
Nervios del riñón ............................................................. ....... ............................... 889

A r tíc u lo II. — Aparato excretorio del r i ñ ó n .................................................................... .........893


Cálices y pelvis........................................................................................... ........................ 893
C o n fo r m a c ió n .............................. ....... ............................................................ .........893
R e la c io n e s .......................................................................................................... .........S94
U r é t e r ......................................................................................................................... .........90 x
Consideraciones g e n e r a l e s .....................................................................................901
R e la c io n e s .......................................................................................................... .........904
Constitución an a tó m ica .................................................................................. .........918
Vasos y n e rv io s ............................................................................................................920
A r t íc u lo III. — Vejiga.................................................................................................................. 924
Consideraciones g e n e r a l e s ................................................................................... .........924
Medidas de f i ja c ió n ............................................................................................................931
Relaciones . . . ................................................................................... .........933
X ÍNDICE DE MATERIAS

Págs.
Com portam iento v e s ic a l.................................................................................. 933
Relaciones propiam ente d ic h a s ..................................................................... 936
Conformación i n t e r i o r ............................................................................................ 942
Constitución anatómica ............................................................................................ 947
Vasos y n e r v io s ........................................................................................................... 951

A r tíc u lo IV. — U retra ................................................................................................................. g68


U retra en el h o m b r e ........................................................................................... 968
Consideraciones g e n e r a le s ............................................................................. 968
Conformación exterior y r e l a c i o n e s ..................................................... 973
Calibre de la u r e t r a .................................................................................... 978
Conformación in t e r io r .................................................................................... 981
Constitución a n a tó m ica ................................................................................... 988
Vasos y n e r v i o s ............................................................................................ 992
Uretra de la m u j e r ...................................... ............................................................ 994

C A P IT U L O II. — O r g a n o s g e n it a le s d e l h o m b r e ............................................................. 1001

A r tíc u lo primero. — T e s t í c u l o ............................................................................................1001


Consideraciones generales . ............................................................. 1002
Conformación exterior y re la c io n e s.....................................................................1009
Constitución a n a tó m ic a ............................................................................................1012
Cubierta fibrosa o a l b u g í n e a ..................................................................... 1013
Conductos productores de la esperma . . . . . . . . 1015
Conductos excretorios de la e s p e r m a ..................................................... 1019
Restos embrionarios anexos al te s tíc u lo ............................................................. 1022
Vasos y n e r v io s ...........................................................................................................L025

A r tíc u lo II. — Cubiertas de los testículos (b o lsa s)............................................................. 1033


Conformación exterior ............................................................................................ 1033
Constitución anatómica ............................................................................................ 1034
Vasos y n e r v io s ........................................................................................................... 1044

A r t íc u lo III. — Vías esperm áticas............................................................................................1045


Conducto d e fe r e n t e ....................................................................................................1045
Vesículas s e m in a le s ................................................................................................... 1054
Consideraciones g e n e r a le s .............................................................................1054
Relaciones de las vesículas s e m in a le s ......................................................1058
Constitución i n t e r i o r .................................................................................... 1061
Vasos y n e r v io s ................................................................................................... io^5
Conducto e y a c u la d o r................................................................................................... 1068

A r tíc u lo IV. — Pene o miembro v i r i l .................................................................................... 1072


Consideraciones g e n e r a l e s ...................................... ............................................. 1072
Conformación exterior y r e la c io n e s .............................................. ....... 1074
Constitución a n a tó m ic a ............................................................................................1077
Organos eréctiles del p e n e ...................................... ......................................1077
Cubiertas del p e n e ............................................................................................1086
Vasos y nervios ........................................................................................................... 1090

A r t ic u lo V. — Glándulas anexas al aparato genital del h o m b r e ...............................1100


P r ó s t a t a .......................................................................................................................... 1100
Consideraciones generales .............................................................................1100
R e la c io n e s ...........................................................................................................1102
Relaciones in trín se ca s............................................................................ 1103
Com partim iento p r o s t á l i c o ............................................................. 1107
Relaciones extrín secas............................................................................ m i
V a s o s ...................................................................................................................m 6
Pi%3.
N e r v i o s ............................................................................................................1120
Constitución a n a t ó m i c a .............................................................................1120
G lándulas de Cow per . ..................................................................... 1122

A r t íc u lo V I. — Perineo en el h o m b r e .............................................................................1125
Consideraciones g e n e r a l e s .....................................................................................1125
Estudio de los elementos del perineo en el h o m b r e .............................. 1127
M úsculos del p e r in e o ............................................................................. 1128
Aponeurosis del p e r i n e o ..................................................................... 1147
Vasos y nervios del perineo . .............................................. 1158
Estudio topográfico del perineo en el hom bre . . . . 1166

C A P IT U L O III. — O r g a n o s g e n it a l e s d e l a m u je r 1169

A r t íc u lo prim ero. -—- O v a r i o .................................................................................................... 1170


Consideraciones g e n e r a l e s ............................................................................. . 1170
Medios de f i ja c ió n .................................................................................................... 1175
R e l a c i o n e s ............................................................. ..................................................... 1179
Constitución a n a tó m ic a .............................................. ....... ......................................1181
Vasos y n e r v io s ........................................................................................................... 1183

A r t íc u lo II. — Trompa uterina u o v i d u c t o ...................................... ' - 1188


Consideraciones g e n e r a l e s .....................................................................................1189
Conformación e x t e r i o r ............................................................................................ 1190
Relaciones .................................................................................................................... 1193
Conform ación i n t e r i o r .............................................................................................1193
Constitución a n a tó m ic a .............................................................................................1194
Vasos y n e r v io s ............................................................................................................1195

A r t íc u lo III. —- U t e r o ....................................................................................................................1199
Consideraciones g e n e r a l e s .....................................................................................1199
Estática y medios de fijación del útero ......................................................1205
Estática norm al del ú t e r o ..................................................................... 1205
Medios de fijación del ú t e r o ............................................................. 1210
Valor de estos diferentes medios de f ija c ió n ...............................1227
Clasificación de los medios de fijación del útero . . . . 1230
Relaciones deí ú t e r o ............................................................................................ 1231
Conformación interior, cavidad del ú t e r o ...................................................... 1236
Constitución anatómica . ............................................................................. 1239
Modificaciones del útero en el acto de la menstruación, durante el em­
barazo y después del p a r t o ..................................................................... . 1245
Restos em brionarios anexos al aparato u t e r o o v á r i c o ...............................1249
Vasos y n e r v i o s ............................................................................................................1251
Arterias . .............................................................................................1251
V e n a s ................................................................................................................... 1258
L i n f á t i c o s ............................................................................................................1258
Nervios del ú t e r o ............................................................................................ 1264

A r t íc u lo IV. -— V a g i n a .............................................. ....... ..................................................... 1267


Consideraciones g e n e r a l e s .....................................................................................1267
Conformación exterior e interior, re la cio n e s......................................................1270
Constitución a n a tó m ic a .............................................................................................1277
Vasos y n e r v io s ..................................................................... ....... 1281

A r t íc u lo V . — V u lv a .................................................................................................... ....... 1283


Formaciones la b ia le s ................................................................................................... 1284
Pubis o monte de V e n u s .............................................................................1284
Labios m a y o re s................................................................................................... *284
XII ÍNDICE DE MATERIAS

Págs.
Labios m enores............................................................................................... 1287
Espacio i n t e r l a b i a l ................................................................................................ 1289
V e s t í b u l o ........................................................................................................1290
Meato u r i n a r i o ......................................................................................... 1291
Orificio inferior de ia v a g i n a ...................................................................1291
H im e n ......................................................................................... ............................. 1291
Organos e r é c t i l e s ................................................................................................ 1295
C l i t o r i s ........................................................................................................1296
Bulbos vestib u lares......................................................................................... 1300

A r t ic u lo VI. — Glándulas anexas al aparato genital de la m u je r ..............................1303


Glándulas uretrales y p e r i u r e t r a l e s ........................................................... 1303
Glándulas vulvovaginales o glándulas de B a r th o lin ..................................... 1304

A r tíc u lo V II. — Músculos y aponeurosis del perineo en la m ujer . . . . 1307


Músculos del p e r i n e o ......................................................................................... 1307
Aponeurosis del p e r in e o ......................................................................................... 1315
Vasos y n e r v io s ........................................................................................................1315
Estudio to p o g r á fic o ................................................................................................ 1315

C A P IT U L O IV. — M a m a s .............................................................................................................. 1321

A r tíc u lo primero. — La mama en la m u j e r ...................................................................1321


Consideraciones g e n e r a l e s ..................................................................................1321
Relaciones y planos c o n s titu tiv o s ...................................................................1329
Constitución a n a tó m ic a ......................................................................................... 1335
Vasos y n e r v io s ........................................................................................................1345

A r tíc u lo II. — La mama en el h o m b r e .......................................................................... 1352

W W W .E L 12C I R U J A N 0 . B L 0 G S P 0T . C 0 M
LIBRO XI

APARATO DE LA DIGESTION
W W W .E L 1 2 C IR U JA N O .B L O G SP O T .C O M

L a m á q u in a a n im a l, com o cu a lq u ie ra o tra m á q u in a , se desgasta a m ed id a q u e


fu n cio n a . P ara re p a ra r las p érd id as incesantes q u e e x p erim en ta , y p a ra m an ten erse
co n stan tem en te en sus co n d icio n es n orm ales, n ecesita to m a r d e l m u n d o e x te rio r
cierto n ú m ero d e sustancias lla m ad a s a lim en ticias. P e ro dich as sustancias n o son
ap tas p a ra ser ab so rb id as tal com o ex isten en la n a tu ra leza , es d e cir, p ara p a sar al
to rren te c ircu la to rio , q u e las d istrib u irá lu e g o a todas las reg io n es d e l cu e rp o . P ara
ello n ecesitan su frir u n a p re p a ra ció n p revia , cuyo o b jeto y resu lta d o es h acerlas absor-
b ib les y asim ilab les. Estas tran sform acion es, a la vez fisico q u ím icas y b io ló g ica s, co n s­
titu yen lo q u e en fisio lo g ía se lla m a fu n ció n digestiva, y en a n a to m ía se d esign a con
el n o m b re de aparato de la d igestión el c o n ju n to d e órgan os en q u e a q u élla s se v e r i­
fican .
E l a p a ra to digestivo, no ex iste en los p ro to zo a rio s; en a lg u n o s d e éstos, p a rá s i­
tos, los a lim en to s líq u id o s son abso rb id os p o r endósm osis p o r todos los p u n to s d e l
c u e rp o (g re g a rin a s); en otros, las p a rtícu la s a lim en ticia s, en estado sólido, son in g e ­
rid as d ire cta m e n te en un p u n to c u a lq u ie ra d e esta superficie, com o se observa en las
m óneras y en las am ebas.
E n los celen téreo s vem os a p arecer u n a c a v id a d d ig estiva , p ero es to d a v ía m uv
s e n c illa : consiste en u n a sim p le d ep resió n en tu b o cie g o (fig. i , A ), cu yo o rificio ú n ico
sirve a la vez p ara la in tro d u cc ió n d e los a lim en to s y p a ra la e x p u lsió n d e sus residuos.
P oco a p o co este fo n d o d e saco se e x tie n d e en lo n g itu d . Su e x tre m o cerrad o se acerca
cad a vez m ás a la su p e rcíe del cu e rp o y, fin alm en te, se a b re a l e x te rio r; lo q u e
an tes era u n tu b o ciego se reem p la za a h o ra p o r o tro a b ierto en sus dos extrem o s
(fig. i, B). D e estos dos orificios, u n o, lla m a d o boca, sirve p ara la rece p ció n d e las
su stan cias a lim e n tic ia s; p o r el o tro , d e n o m in a d o a n o, se e x p u lsa n los resid u os
d e los actos digestivos, las m aterias fecales.
E ste tu b o d igestivo , q u e en co n tram os p o r p rim era vez en los gusanos, p ersistirá
en lo sucesivo hasta en los m am ífero s su periores. P ero a m ed id a q u e n os elevam os en
la escala zoo lógica, se co m p lic a y se p erfeccio n a. P o r d e p ro n to , se d ila ta en su ce n tro
p a ra fo rm a r el estóm ago. L a p o rció n su p ra g á strica d el tu b o, con servan d o su d ire c c ió n
re c tilín e a y cen tra l, rep resen ta el esófago, la fa r in g e y la c a v id a d b u c a l. L a p o rció n
su bgástrica, p ro lo n g á n d o se y co n to rn eá n d o se m ás o m enos sobre sí m ism a, co n stitu y e
el in te stin o . E ste se d ila ta a su vez en su p o rció n te rm in a l y se d ife re n cia así en dos
segm entos m o rfo ló g ica m e n te d istin to s : u n p rim e r segm en to, m ás la rg o , p ero más
estrecho, q u e se c o n tin ú a in m e d ia ta m e n te c o n e l estóm ago y to m a e l n o m b re de
in testin o delgado, y u n segu n d o segm en to, m ás co rto , p ero m u ch o m ás an ch o, q u e
co n stitu y e el in testin o grueso y term in a en el an o (fig. i , C , D , E).
2 APARATO DE LA D IG E S T IÓ N

C o n estas d iferen ciacion es m orfo lógicas se p on e de m anifiesto de un m od o n atu ral


la d ivisió n d el trabajo. L a p orción su pragástrica d el tub o d ig estivo sirve ú n icam en te
para co n d u cir los alim entos del m ed io ex te rio r al in te rio r d el estó m ago: es la porción
ingestiva. E l estóm ago y el in testin o delgad o, .mucho más d iferen ciad os, constituyen
u n a especie de la b o ra to rio en q u e los ju g o s digestivos ejercen su acción sobre los
alim en tos y los transform an en una m asa blan d a, sem ilíq u id a, fácilm en te a b so rb ib le :
es la porción digestiva. F in alm en te, el in testin o grueso o p orción eyectiva recib e d el
in testin o d elga d o los residuos de la digestión , los con d u ce h a cia el ano y, con el
nom bre de m aterias fecales, los exp u lsa, p o r ú l­
tim o, a l exterio r.
E m b rio lógicam en te, el co n d u cto d igestivo d e ­
riva casi p o r com p leto del en d od erm o. U n ica m e n ­
te los extrem os a n terio r y p osterio r son d e origen
ectodérm ico. E l extrem o a n terio r u oral, qu e co n s­
titu irá la boca, está represen tado p rim itiva m en te
p o r u n a in va g in a ció n del ectoderm o, la fosiia b u ­
cal} q u e va al en cu en tro del fon d o de saco fa r ín ­
geo, form ación endodérm ica. E l extrem o posterior
o ab o ral form ará el ano. Este se establece p o r p er­
foració n d e la m em bran a an al, q u e d eriva a su
vez d el segm ento cau d al de la lín e a p rim itiva.
D espués de la ab ertu ra d e esta m em brana, el
F ig . i ectoderm o se in v a g in a lig e ra m en te para unirse a
D esarrollo g ra d u a l del tubo digestivo. la p orción term in al d el recto form ado p o r el en ­
A , cavidad digestiva en tubo ciego. — B , tu ­ doderm o.
bo digestivo do dos orificios. — C» tubo diges­
tivo con d ilatación estom acal. —- D , tubo d i­ A m edida q u e el tub o d igestivo va p erfec­
gestivo con diferenciación de los dos In testin os.
E , aparato digestivo del hom bre, con : 1 , cionándose, vem os desarrollarse a su alred edor,
b o c a ; 2 , la r in g e ; 3 . e só fa g o ; 4 , estóm ag o ;
5, in testin o delgado; 6 , in testin o g ru eso ; 7, a títu lo de anexos, cierto n ú m ero de form aciones
glándulas s a liv a le s; 8 , h íg ad o; 9 , páncreas.
glan d u lares, q u e secretan y v ierten en su cavid ad
líq u id o s especiales, destinados a o p era r en los alim en tos las transform aciones señaladas
anteriorm ente. Estas form aciones sobreañadidas, seguidas en sus com p licacion es g ra ­
duales, no son p rim eram en te más q u e sim ples células g la n d u la res aisladas, situadas
a q u í y allá en el ep itelio . M ás tarde se ag ru p a n form an d o una capa co n tin u a de
depresiones en fondo de saco, con stitu yen d o de este m od o g lá n d u la s ru d im en tarias
más o m enos in co rp orad as a la p ared m ism a del tub o digestivo. P o r fin, en un
gra d o de desarrollo más com p leto, se co n vierten en verdaderos órganos autón om os
(glándulas salivales, h ígad o, páncreas), distantes d e la ca vid a d d igestiva y enlazados
a ésta p or conductos excretorios.
E l ap arato d e la digestión, con siderado en su co n ju n to , se com pone, p o r co n ­
sig u ien te :
1.° D e u n la rg o tubo, irreg u larm e n te cilin d rico , el tu b o digestivo.
2.° D e u n a serie de form aciones glan d u lares, q u e se desarrollan a su a lred ed o r
y q u e designarem os con el n o m b re colectivo d e anexos d el tubo digestivo.
E l tubo digestivo y sus anexos serán estudiados en ca p ítu lo s distintos.
C A P IT U L O P R IM E R O

TUBO DIGESTIVO

£1 tubo digestivo, d en om in ad o tam bién con du cto a lim en ta rio, em pieza en el


orific-io b u cal y se extien d e hasta e l ano. Su lo n g itu d , en el h om bre, es d e io a 12 m e­
tros; representa o rd in a ria m en te seis o siete veces la lo n g itu d total d el cuerpo.
En su largo trayecto ,el tub o d igestivo está con stantem en te situ ado en el plan o
a n te rio r o ven tral de la co lu m n a vertebral, q u e lo separa d e l eje cerebrosp ín al.
O cu p a p rim eram en te la cara, en la q u e se origin a. D esciende lu ego p o r e l cu ello,
atraviesa sucesivam ente las tres gran des cavid ad es torácica, a b d o m in a l y p élvica, y
se a b re p or ú ltim o en la superficie exterio r, u n poco p or debajo d el cóccix. En el
cu ello entra en relación con el con d u cto resp iratorio y m uy p articu la rm en te con la
p orción de este co n d u cto q u e está destin ada a la fon ación . E n el tó ra x está situado
en el m ediastin o p osterior, en tre los dos p ulm on es y p o r detrás d el corazón. F in a l­
m ente, en el abd o m en y en la pelvis se relacion a con los d iferen tes órganos d el ap arato
g en ito u rin ario .
H istoló gicam en te, el tub o d igestivo se com p o n e de tres túnicas con cén tricas:
i.°, una tún ica in tern a o m ucosa; 2.0, una tún ica m edia o celular; 3.0, u n a tún ica
extern a o m uscular, qu e com p ren d e a su vez dos órdenes de fibras, unas circulares
y otras lo n gitu d in ales. Estas tres túnicas existen en toda la lo n g itu d d e l con d u cto
a lim e n ta rio ; aparecen solas en la p o rció n de este con d u cto situ ad a p or encim a del
d ia fra g m a ; p o r d e b a jo del diafragm a, a las tres túnicas m en cion adas jú n tase u n a
cu a rta túnica, d e n atu raleza serosa, fo rm ad a p o r el periton eo.
C o n sid erad o a h o ra desde el p u n to de vista topográfico, el tub o d igestivo com ­
p ren de siete segm entos, a sa b e r: i.°, la boca; 2.a, la faringe; 3.0, el esófago; 4.0, el
estóm ago; g.°A el in testin o delgado; 6.°, el intestino grueso; lj.°, el a?io. D escribiré-
mos sucesivam ente cada u n o de estos segm entos.

A R T IC U L O PRIM ERO

BOCA Y SUS D EPEN DENCIAS

L a p rim era p orción del tu b o digestivo, la boca, (alem án M u n d , inglés M o u th ),


es una ca vid a d irre g u la r en la q u e se c u m p len las im p ortan tes funciones d e la
m asticación y de la insalivació n ^ E n la boca se h a lla n dispuestos tam bién los aparatos
term inales d e l sentido d e l gusto, y en ella se p ro d u cen gran p a rte de las m od ifica­
ciones especiales d el sonido larín geo , de las q u e resulta la voz articu lad a.
S itu ad a en la p arte in fe rio r d e la cara, en tre las fos.as..riasaIes^y.la_región supra-
h io id ea , la ca vid a d b u cal tien e la form a de u n ó valo con su diám etro m ayo r a n te ro ­
p osterio r y cuyo extrem o p eq u eñ o se h a lla d irig id o h acia atrás. E l p lan o en q u e
se encu entra esta ca vid a d en el h o m b re es ap ro x im ad a m en te h o rizon tal. E n los
4 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

a n im a le s cu a d rú p e d o s, se d ir ig e o b lic u a m e n te d e a rrib a a b a jo y d e d e la n te atrás, acer*


cá n d o se m ás o m en o s a la v e rtic a l.
L o s arco s a lv e o lo d e n ta r io s d iv id e n la b o ca en dos p a r t e s : u n a p a rte a n te rio r
y la te r a l, situ a d a p o r fu e ra d e estos arcos, q u e es e l vestíbulo de la boca , y o tra
p a rte situ a d a h a c ia d e n tro , o sea la boca propiamente dicha. L a b o ca p ro p ia m e n te

F ig . 2
Corte sagital de la cara y del cuello, para mostrar la porción inicial de los dos conductos
digestivos y respiratorio (segmento derecho del corte).
A, tosa nasal derecha. — B , cavidad bucal. — B ’ , vestíbulo de la boca.. — B ” , reglón sublingual de la boca. —
C, faringe nasal. — C ', faringe bucal. — D , esófago. — E , laringe. — F , tráquea.
1, ventana nasal d erech a .—- 2 , cornete superior. — 3, cornete medio. — 4 , cornete Inferior. — 5, 5 ’ , mucosa
de )as fosas nasales. — 6, cartílago lateral de la nariz, — 7, cartílago del ala de la nariz. — 8, amígdala faríngea.
— 9, orifijdo laríngeo de Ja trompa de Eustaquio. — 10, fosita de Rosenmüller. — 11, velo del paladar y úvula. —
12, mucosa lingual, con 12% loramen csecum .— 13, séptum lingual. — 1 4 , müaculo genlogloso.— 15, músculo
genlhloideo. —- 16, músculo mllohioideo. — 1 7 , epiglotls. — 1 8 , cartílago tiroides. — 19, 1 9 ’ , cartílago cricotdee
— 20, ventrículo de la laringe. — 2 1 , primer anillo de la tráquea. — 2 2 , cuerpo pituitario. — 2 3 , pedúnculo cere­
bral. — 2 4 , protuberancia anu lar. — 2 5 , bulbo raquídeo. — 26, medula espinal. — 2 7 . cerebelo. — 28 , cuarto ven­
trículo. — 2S, duramadre. — 3 0 , ligam ento transverso.
a, hueso fro n tal. — f>, hueso propio do la nariz. — c, etmoldes. — i , catenoides. — e, m axilar superior. —
1. palatino. — a, m axilar Inferior. •—- h , hueso hioides. -— i, atlas, con i ', au tubérculo posterior. — k , axis, con
k ' , su apófisis espinosa. — I. vértebras cervicales, con ¡ ’, sus apófisis espinosas.

d ic h a y su v e stíb u lo c o m u n ic a n e n tre sí p o r los n u m ero so s in tersticio s q u e s e p a ­


ra n u n o s de o tro s los d ie n te s (espacios interdentarios ) , y ta m b ié n p o r u n in te r v a lo
m ás a n ch o q u e está situ a d o e n tre lo s ú ltim o s m o la re s y la ra m a a sc e n d e n te d e l m a x i­
la r in fe r io r ( espacio retrodentario). E ste in te rv a lo re tro d e n ta rio , lim ita d o h a c ia atrás
p o r un r e p lie g u e m u c o so q u e d e scie n d e d e la m a n d íb u la s u p e r io r a la in fe rio r, en
la m a y o ría de los casos p e rm ite el paso d e u n a sonda.
TUBO D IG ESTIV O 5

C uando ambas m andíbulas se hallan aproxim adas y no se ha introducido en


la boca ningún alim ento o cuerpo extraño, esta cavidad es, por decirlo así, virtual
(fig. 2). Se convierte en cavidad real y adquiere entonces dim ensiones más o menos
considerables: i.°, por la separación de las m ejillas, agrandando transversalm ente el
vestíbu lo; 2 °, por la proyección de los labios hacia delante, am pliando el vestíbulo
en sentido anteroposterior; 3.0, por el descenso del m axilar inferior, agrandando el
diám etro vertical de la cavidad. En estado ordinario, o m ejor dicho, en estado de
vacuidad, las dimensiones de la boca corresponden a las cifras sigu ien tes:

Diámetro transversal (de una mejilla a la o t r a ) ................................... 50 a 65 mm.


» anteroposterior (del orificio bucal a la m u ía ;. . . . 70 a 75 »
r de la bóveda palatina a la cara superior de la
Diám etro \eriieal . ] l e n g u a ...................................................................... o»
( de la bóveda palatina al >uclu de la t><R.a . íío a j j »

Estudiarem os sucesivamente, a propósito de la boca: a.0, su constitución ana­


tómica, es decir, las diferentes paredes que la lim itan ; 2.0, cierto núm ero de form a­
ciones (encías, dientes, amígdalas) que se desarrollan en su cavidad o en su p ro x i­
m idad, que agruparem os bajo el título colectivo de dependencias de la boca.

MOCIÓN PRIMERA

PAREDES DE LA BOCA

Considerada desde el punto de vista de su constitución anatóm ica, la boca ofrece


a nuestra consideración seis paredes, a saber: i.°, una pared anterior, constituida
por los labios; s,°, dos paredes laterales, form adas por las mejillas; 3.°, una pared in ­
ferior, form ada en su m ayor parte por la lengua y, por debajo de este órgano, por
una pequeña región denom inada suelo de la boca; 4.0, una pared superior, constituida
en su m ayor parte p or la bóveda palatina; 5.0, una pared posterior o, m ejor dicho,
posterosuperior, que com prende el velo del paladar y un orificio m uy irregu lar que,
con el nom bre de istmo de las fauces, pone en com unicación la boca con la faringe.
L a cavidad bucal tiene dos partes: una anterior, com prendida entre los arcos
dentarios p or una parte y las m ejillas y los labios por la otra, en form a de h erra­
dura, cuya concavidad se adapta a la con vexidad de los arcos alveo lo d en tarios: el
vestíbulo de la boca. L a segunda porción, rodeada por fuera por los arcos alveoloden­
tarios, forma la boca propiam ente dicha. Estas dos cavidades com unican am pliam ente
entre sí cuando el m axilar in ferior está descendido.
L a cavidad bucal com unica con el exterior por un orificio, la hendidura bucal
u orificio vestibular.

1. P ared an terio r: labios

Los labios son dos repliegues m usculom embranosps situ ad o s. en la parte anterior
de la boca. Constituyen ía pared anterior de esta cavidad. Se distinguen en superior
e inferior. R esultan em briológicam ente del desdoblam iento de la lám ina ep itelial que
ocupa el contorno de la boca prim itiva o muro penetrante. L a parte anterior del
desdoblam iento constituye los labios, m ientras que la parte posterior del m uro form a
las encías. L a presencia de labios es propia de los m am íferos y constituye un perfec­
cionam iento que se relaciona probablem ente con el m odo de nutrición de estos
anim ales y, de m anera más especial, con la lactancia.
C u an d o se hallan aproxim ados, cierran el conducto digestivo en su extrem o su­
perior. Separados el uno del otro, lim itan un ancho orificio, orificio bucal, por
6 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

m edio del cual el tubo digestivo com unica con el m edio exterior. Estudiarem os suce­
sivam ente: i.°, su conformación exterior; 2,0, su constitución anatómica; 3.°, sus
vasos y sus nervios.

A. Conform ación exterior

Los labios reproducen exactam ente la dirección curvilín ea de los arcos denta­
rios, ju n to a los que se hallan aplicados. Com o estos últimos, son cóncavos por detrás
y convexos por delante. Casi verticales en los individuos de raza blanca, presentan en
el negro una oblicuidad más o menos
pronunciada. Esta o blicu idad depen­
de a la vez de un desarrollo exage­
rado de los labios y del prognatismo,
alveolodentario, que, como se sabe,
caracteriza a la raza negra (fig. 3).
El encuentro de los dientes del m a­
x ila r superior con los del m axilar in ­
ferior es lo que m antiene la altura
de los labios. Se sabe, en efecto, que
cuando se caen los dientes, los labios
dism inuyen de altura y se introducen
dentro de la boca.
A u n q u e constituidos bajo un
mismo tipo, los dos labios, como v e ­
remos, no presentan una conform a­
ción absolutam ente idéntica. C onside­
raremos en cada u n o de ellos la cara
anterior, la cara posterior, un borde
adherente, un borde lib re y dos e x ­
tremos.

1.° C ara an terior. — L a cara an ­


terior o cutánea (fig. 4) m ira hacia
delante en el labio superior, y abajo
y adelante en el labio inferior.
a) E n el labio superior presenta
ante todo un surco m edio, surco sub-
nasal o philtrurn, que desde el subta-
bique desciende a l borde lib re del
labio, en el que term ina por un tu ­
bérculo más o menos pronunciado
B según los in d ivid u os: el tubérculo
F ig . 3 del labio superior. Más ancho por
Los labios en el blanco y en eí negro (T.-J.). abajo que por arriba, y p or consi­
guiente de form a más o menos tri-
A. europeo; B , un negro de K hartum {en cada ana de las n , . . . . . .
mejillas presenta ¿os tatuajes uneaies). angular, el surco subnasai esta lim i­
tado, a derecha e izquierda, por dos
rebordes que se dirigen oblicuam ente hacia abajo y afuera. M orfológicam ente, el
surco_5ubnasal corresponde a la línea de adherencia de los mamelones incisivos
del labio prim itivo. A cada lado del surco subnasai, inm ediatam ente por fuera de
los rebordes laterales precitados, se encuentran dos superficies triangulares y apro­
xim adam ente planas; cubiertas de un ligero vello en la m ujer y en el niño, dan
origen en el hom bre a esos pelos largos y tiesos cuyo conjunto constituye el bigote.
TU BO D IG ESTIV O 7

L a cara anterior del labio superior está separada de la m ejilla por el surco
naso labial.
b) En el labio inferior encontramos primero, en la lín e a . media, una pequeña
depresión o fosilla, fosita media, , en la que se im planta, en el hom bre adulto, ese
grupo de pelos que se designan vulgarm ente con el nom bre de mosca. A la derecha
e izquierda de esta fosilla, el labio está constituido por dos superficies planas o
ligeram ente cóncavas, en las que crecen pelos m uy escasos y cortos.
El labio inferior es.tá. separado del mentón p o r el surco mentolabial (fig. 4, 6), que
abraza por su concavidad dirigida hacia abajo la em inencia del mentón.

F ig . 4
Vista anterior de los dos labios F ie. 5
con la boca cerrada.
Frenillo del labio superior,
1 . labio superior, con 2, surco subnasal o phü-
trm n. — 3, tubérculo labial ; 4 , labio Inferior, con 1 , labio superjoT, fuertem ente dirigido bacía arri­
5, íoslta. m edia. — 6 , surco mentolabial. —- 7, surco ba, — 2, surco giriglvolablal. — 3, frenillo del labio
lalijogeniano. — 8, hendidura bucal, —- 9 , 9 1, com i­ superior. — 4 , arco dentario superior. — 5 , labio in­
suras. — 10 , séptum nasal. ferior.

2.a C ara posterior. — La cara posterior o mucosa está en relación con la cara
anterior de las encías y de los arcos dentarios. Es lisa y está constantemente h u ­
medecida por la saliva. Volverem os a tratar de ella al describir la mucosa labial.
Esta cara forma la parte anterior de la pared externa del vestíbulo de la boca,

3.° Borde adherente. — E l borde adherente m arca el lím ite periférico de los
labios y debe ser exam inado separadam ente p o r el lado de la cara y ¡ucr el lado
de la boca,
a) Por el lado de la cara, el borde adherente del labio superior corresponde
sucesivamente al extrem o posterior del tabique nasal, al borde posterior de las ven ­
tanas nasales, al extrem o posterior del ala de la nariz y, por fin, a un surco oblicuo
que lo separa de la m ejilla y que designaremos con el nom bre de surco geniolabial
o labiogeniano. El borde adherente del labio in ferior está señalado en su parte m edia
por un surco curvilíneo cóncavo hacia abajo: el surco mentolabial. A cada lado de
este surco el labio inferior se confunde, sin línea de demarcación alguna, con las
partes blandas de la región m entoniana.
b) Por el lado de la cavidad bucal, el borde adherente de los labios se halla
indicado, lo m ismo para el superior que para el inferior, por el surco horizontal
que form a la mucosa al reflejarse de la cara posterior de los labios sobre las encías
(surco gingivolabial). Este surco está interrum pido en la línea media por un re­
8 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

pliegue mucoso triangular, de dirección sagital, que es m uy visible cuando se tira


de los labios hacia delante, separándolos de las encías (fig, 5): el frenillo del labio,
siem pre más desarrollado en ei labio superior que en el inferior.

4.° Borde libre. — E l borde lib re de los labios, redondeado de delante atrás,
írregularm ente plegado en sentido transversal, es notable por su coloración roja
o rosada. Esta coloración, que se confunde p aulatinam ente hacia atrás con la m u­
cosa bucal, cesa de súbito hacia delante, siguiendo una línea por lo reg u lar curva
que la separa de la piel. A q u í tam poco se asemejan am bos lab io s: así com o el
labio superior (fig. 4, 3) tiene una em inencia media, el tubérculo del labio superior,
lim itada lateralm ente por dos depresiones, el labio inferior, que se adapta exacta­
m ente a aquél, presenta, por el contrario, una depresión m edia y a cada lado una
ligera convexidad. En su borde libre es donde los labios ofrecen su m áxim o espesor.
Este grosor es m uy variable según las razas y según los in d ivid u os; m ide generalm ente
de 10 a 12 m ilím etros en las razas europeas. A nivel de su borde adherente, el grosor
de los labios no es más que de 6 ó 7 m ilím etros.

5 .° Extrem os, com isuras y orificio bucal. — Los dos labios se unen en sus
extrem os para form ar lo que se ha convenido en llam ar comisura de los labios.
Existen, pues, dos comisuras una derecha y otra izquierda, dispuestas sim étricam ente
con relación a la línea m edia.
A l unirse entre sí en las comisuras, los dos labios circunscriben un o rificio; el
orificio bucal. Este orificio, que es la vía de introducción de los alim entos, es suscep­
tible de abrirse y cerrarse, com o el orificio palpebral, con el que presenta la m ayor
analogía.
A m pliam ente abierto por efecto de la separación m áxim a de los dos m axilares,
es irregularm ente circular, más alto que ancho, y perm ite que el ojo y el dedo puedan
explorar las paredes de la boca en todos sus detalles. M ide en el hom bre, por térm ino
m edio, 50 m ilím etros de anchura por 55 m ilím etros de altura. En la m ujer, cuya
boca es por lo regular más pequeña, estas mismas dim ensiones suelen descender a 40
v 48 milímetros.
En estado de oclusión, hallándose aproxim ados los dos labios, el orificio bucal
no es más que una sim ple hendidura transversal, la hendidura bucal, que va de
una a otra com isura y corresponde exactam ente a la lín ea de contacto de ambos
labios. Esta hendidura, que desem peña un papel tan im portante en la expresión
de la fisonomía, varía m ucho, según los individuos, en su forma y dirección. Sus
dim ensiones no son menos variables, y ya desde largo tiem po el len gu aje usual
ha distinguido bocas gra?ides, bocas medianas y bocas pequeñas. M idiendo en cuarenta
individuos (veinte hombres y veinte mujeres) la lo n g itu d de la h en d idu ra bucal,
hemos obtenido, com o cifras medias, las de 53 m ilím etros en el hom bre y 47 m ilí­
metros en la m ujer.

Variaciones bucales. — H ablam os ya del lab io leporino al exponer la anatom ía del hueso
m axilar superior (véase tomo I). Existen además otras variaciones bucales, unas en relación
<,on un desarrollo anorm al de los mamelones facíales y otras de naturaleza más bien pato­
lógica que teratológka.
Entre las variaciones o dism orfias bucales señalarem os:
i.° La atresia de,l orificio bucal. — La reducción de la abertura del orificio bucal puede
ser incom pleta o com pleta. L a ausencia de orificio es rara. Se lia observado sólo en monstruos.
2.0 M icroqueilia. — Esta m alform ación consiste en una atrofia lab ial que provoca una
airesia aparente de la cavidad bucal (observaciones de F isch e r).
3.0 M acroqueilia. — Esta dism orfia es lo contrario de la precedente. Se trata de una
hipertrofia labial que afecta la m itad o la totalidad de un labio. Generalm ente se trata de un
tum or angiomatoso que puede invadir todo un lado de la cara. De ello resulta un aspecto
TU BO D IG ESTIV O 9

repulsivo del individuo, acompañado de trastornos de la succión, de la fonación y de la


masticación,
4.0 Fístulas labiales. — Se han señalado en el borde libre y en la cara mucosa del labio
inferior pequeños orificios, aberturas de conductos que penetran en el espesor del labio y
terminan en fondo de saco después de un trayecto que varia entre 15 y 25 milímetros. Estos
canalículos tienen la estructura de los labios y están tapizados de epitelio pavinaentoso. Los
conductos excretorios de algunas glándulas pueden abrirse en estos conductos, y de ahí
la producción de una secreción serosa que perlea en el orificio de estos canalículos. Según
F ís c h e r , el origen de estos conductos parece debido a un trastorno evolutivo d e los m a­
melones, que aparecen en el borde superior o craneal del arco m axilar y a cuyas expensas
se forma el labio inferior. Existen por lo general
dos conductos simétricamente situados.
5.0 Hipertrofia de las encías. — Las encías
pueden tener, en sus festones alveolares, em inen­
cias lobulilladas, siempre sésiles, que parecen ser
de origen congéníto. Se trata de una hipertrofia
del tejido conjuntivo que tapiza una mucosa nor­
mal. Estas masas sobresalen en el vestíbulo o en
la cavidad bucal propiam ente dicha.

B. Constitución anatóm ica

Los labios se com ponen de cuatro capas


superpuestas, que son, de delante atrás, las
Fig . 6
siguientes: la piel, la capa muscular, la capa
submucosa y la capa mucosa. Músculo orbicular de los labios,
cara anterior.
I , semiorbicülar superior, con su fascículo ac­
1 .° P iel. — La piel de los labios es n o ­ cesorio nasolabial. — 2 , semiorbicular Inferior, —
3 , comisura de los lib io s. — 4 , elevador del labio
table por su espesor, por su resistencia y, superior, — 5 , canino. —■6 , cigom átlco. —- 7, cign-
m.itico mayor. ■— S, buccinator. -— 9, triangular de
sobre todo, por su adherencia íntim a a los los labios. — 1 0 , cuadrado del m e n to r.
fascículos musculares subyacentes, fascículos
cutáneos cuyas inserciones, en su m ayoría, se efectúan en su cara profunda. Abunda
en Folículos pilosos y por esto posee numerosas glándulas sebáceas anexas a estos
folículos.

2 .° Capa m uscular. — L a cava m uscular está constituida en su m ayor parte por


el músculo orbicular de los labios. Este m úsculo, según vimos ya en M i o l o g í a (tomo I),
se dispone alrededor del orificio bucal com o anillo aplanado o, m ejor dicho, como
elipse, cuyo diám etro m ayor va transversalmente de una a otra com isura (fig. 6).
A l orbicular, músculo esencial de los labios, se juntan, a título de fascículos
accesorios, una porción de músculos que, partiendo de diferentes regiones de la cara,
van a insertarse, como radios convergentes, alrededor del orificio bucal. Conocemos
ya estos músculos (véase M i o l o g í a ), por lo que aqui nos lim itarem os a en um erarlos:
i.°, para el labio superior, los elevadores comunes del ala de la nariz y del labio
superior, los elevadores propios del labio superior, los caninos y los cigomáticos m e­
nores; 2°, para el labio inferior, los cuadrados del m entón; g.°, para las comisuras,
los buccinadores, los cigomáticos mayores, los triangulares de los labios y los risorios
de Santorini.
D e todos los músculos dispuestos alrededor del orificio bucal, unos se insertan
en la cara profunda de la piel y otros en la cara profunda de la mucosa. Desde el
punto de vista de su función, existe un solo constrictor del orificio bucal, que es
el orbicular. T odos los demás son dilatadores.
Recordem os además que, aparte las fibras transversales del orbicular y las fibras
radiadas de los músculos de inserción extralabial, cada uno de los labios posee, en
10 APARATO DE LA DIGESTION

la proxim idad de su borde libre, cierto número de fibras de dirección anteroposterior,


que le pertenecen en realidad y que van de la piel a
la mucosa (fig. 7, 5 y 5'); su conjunto constituye el múscu­
lo compresor de los labios (rectus labii de K l e i n , proprius
labii de K r a u s e ) . Hemos descrito y a este músculo en la
M io lo g ía .
Todos estos músculos contribuyen a asegurar a los
labios una m ovilidad extrema, la cual interviene en gran
parte en la expresión y la mímica, así como también en
la fonación, ya que la form a del orificio bucal varía en
la emisión del sonido de cada vocal.

3.° Capa submucosa, glándulas labiales. — La capa


submucosa, situada entre la capa m uscular y la mucosa
propiam ente dicha, está formada por tejido conjuntivo
T ic . 7 laxo, con fibras elásticas finas y poco numerosas. C on ­
Corte vertical de ambos la­ tiene en toda su extensión una m ultitud de pequeñas
bios para demostrar el múscu­ glándulas que, por su situación, se denom inan glándulas
lo compresor de los mismos
labiales. Estas glándulas son tan numerosas que, por d e­
(según R o y ).
cirlo así, se am ontonan unas con otras y form an una capa
1 , labio superior, y 1 ’, labio Infe­
rior, con 2, su cara an te rio r; 3, su casi continua por detrás del músculo orbicular (fig. 9, 2):
cara posterior. -—- 4 , fascículo del or­
bicular, -— 5, 5 ’, fascículos de los la capa glandular de ciertos autores. En estado normal,
músculos conatrictores de loa labios.
-— 6, hendidura bucal. pasando simplemente el dedo por encima de la cara
posterior de los labios, se perciben con toda claridad
en forma de pequeñas masas salientes, duras e irregulares, dichas glándulas labiales.

FlC. 8
Región labial (T .-j.).
(A la derecha, el músculo orbicular «¡ti situs ; a la izquierda, ha sido resecado para que se viese la mucosa , labial.)
1, corte de la piel. —- 2 , orbicular de los labios. —- 3 , '6', músculos de la comisura. — 4 , omsculoa elevadores
<3el labio superior. — 5 , cuadrado cíe! mentón. — 6, m irtiform e. — 7, a rt. coronaria interior. — 3 , a r t. coronarla
superior da !a arteria, del subtabique. — 9, ramas de la submentoniana. — 1 0 , venas superficiales. — 11, ramos
nervioso®. — 12 , mucosa labial con. la capa g-ianduiar submucosa.
M orfológicam ente, las glándulas labiales son glándulas arracimadas. Cada una de ellas
está constituida por un número más o menos considerable de lóbulos redondeados o p irifo r­
mes, de los que parten pequeños conductos excretorios que, después de un trayecto variable,
pero siempre m uy corlo, desembocan en un conducto excretorio com ún. Este conducto excre­
torio se abre, a su vez, en la superficie libre de la mucosa. Las glándulas labiales son m ixtas,
a la vez mucosas y serosas.
A parte las glándulas mucosas que acabamos de describir, K o e lu k e r, W e rth e im e r, D el-
b a n c o y otros autores han o b ­
servado, en ciertos puntos de las 12
paredes de la boca, sobre todo
en la cara posterior de los la ­
bios, glándulas sebáceas, análogas
a las de la piel, pero enteram en­
te desprovistas de pelo. Su pre­
sencia se explica aqu í por el
hecho em briológico de que la
parte más anterior de la cavidad
bucal proviene de una in va g i­
nación del ectodermo.

4 .° Capa m ucosa. — La
capa mucosa, qu e constituye
la mucosa labial, forma el es­
trato más profundo de los
labios.

A. D is p o s ic ió n g e n e r a l .
L a mucosa lab ial reviste a la
vez la cara posterior de los
labios y su borde libre.
a) E n la cara posterior
presenta una coloración rojo-
grisácea y un aspecto ab o lla­
do, debido a las glándulas
subyacentes que la elevan a F ie . 9
trechos. Lateralm ente se con­ Corte sagital del labio inferior y del vestíbulo de la boca,
tinúa sin línea de dem arca­ A , m axilar interior„ — B , labio Interior. — 1, epitelio de la mucosa,
labia!. — 1 *, epitelio de la. mucosa gingival. —- 2 , 2 , glándulas labiales.
ción alguna con la mucosa de — 3, arteria coronaria. — 4 , 4 , venas. — 5 , 5, fascículos del mtisculo
orbicular. — 6, 6, fascículos musculares longitudinales (cuadrado del
las m ejillas. E n el borde ad- mentón). —- 7 , 7 , pelotones adiposos. — 8, 8, pelos con, su glándula
sebácea. ■—•9, glándula sudorípara. — 10. epidermis. — 11. periostio aJ-
herente de los labios se refleja veolodcntario. — 12 , diente incisivo externo, con : a, su corona, b, su
cu ello; c, su ra ía . ■
— 1 3 , fondo de saco gingrívolabial.
sobre sí misma, para dirigirse
a los bordes alveolares de los m axilares y convertirse en mucosa g in g iva l: de este
m odo form a, arriba y abajo, el largo surco que anteriorm ente hemos ya indicado
con el nom bre de surco gin givolabial.
/3) En e l borde libre de los labiosj la mucosa es a la vez más delgada y más
adherente qu e en la cara posterior. Es n otab le por su coloración roja o sim ple­
m ente rosada; esta coloración resulta, en gran parte, de su riqueza vascular; pero
tam bién es debida a su transparencia, que perm ite entrever los fascículos musculares
situados p or debajo.

B . E s t r u c t u r a . — H istológicam ente la mucosa lab ial se com pone, como todas las m u ­
cosas, de dos capas: 1.a, una capa profunda o corion; 2.a, una capa superficial o epitelio,
a) Corion. — E l corion o derm is, de i a 2 m ilím etros de grueso, recuerda bastante bien
la derm is cutánea. Está form ado esencialm ente por fascículos de tejido conjuntivo, diversa­
m ente entrecruzados, a los que se mezclan numerosísimas fibras elásticas dispuestas en forma
de red.
12 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

b) E pitelio. — El epitelio de la mucosa labial, de 250 ¡ji de grueso por térm ino m edio,
pertenece al grupo de los epitelios pavimentosos estratificados.

L a b i o d e l a d u l t o . — En el borde libre de ios labios es donde se continúan recíproca­


m ente el revestim iento interno y el externo. A q u í, como en el borde libre de los párpados,
el paso se verifica gradualm ente y por transiciones casi insensibles. K l e i n y, después d e él,
W e r t h e i m e r d i s t i n g u e n e n el b o r d e libre d e l l a b i o tres zonas sucesivas, que son, d e delante
atrás, la zona cutánea, la zona
de transición y la zona mucosa
(figura 11).
La zona cutánea, que se con­
tinúa con la piel de la cara a n ­
terior, term ina en el punto en
que los tegum entos cam bian de
coloración. Como su nom bre in ­
dica, está form ada por la piel,
con folículos pilosos y glándulas
sebáceas.
L a zona de transición o zona
cutánea lisa de R o b ín que la
sigue m ide, en la línea m edia,
5 0 6 m ilím etros de anchura; es
algo menos extensa en la región
de las com isuras. Es todavía piel,
pero una piel ligeram ente mo­
dificada. Se d istin gu e: i.°, por
el m ayor espesor de su ep itelio ;
2.0,
mente m ayor de este mismo e p i­
telio; 3.0, por sus relaciones ín ­
timas con el m úsculo orbicular,
cuyos fascículos son inm ediata­
mente subyacentes a la derm is y
hasta penetran a veces en el es­
pesor de esta ú ltim a; 4,°, por
la riqueza d e su red vascular.
A esta rica vascularización, así
F í e . 10 como a la transparencia d e su
revestim iento ep itelial, debe esta
Corte de las glándudas del labio superior de un hom bre
zona la coloración rosada que la
de sesenta y dos años (según N a d l e r ) .
caracteriza. En lo q u e concier­
'E n !a misma región se observa nn^ m ezcla de glándulas serosas
y de glándulas mucosas.) ne a las glándulas sebáceas, fal­
I , glandu hs mucosas. —- 2 , glándulas serosas. — 3 , semilunas de Gianuzsí. tarían com pletam ente, s e g ú n
4, conducto exeretorio.
K l e i n . Pero su existencia ha
sido indicada por K c e l l i n g e r y por W e r t h e i m e r . De todos modos, no son constantes y, cuando
existen, son rudim entarias, independientes de los folículos pilosos, y se detienen siempre en
el lím ite de la zona siguiente.
La zona mucosa e m p ie z a en la c ú s p id e d e la c o n v e x id a d d e l b o r d e lib r e , o sea en la
m ism a lín e a d e c o n ta c to d e lo s dos la b io s c u a n d o la b o c a está c e rr a d a .
L a b i o d e l r e c i é n n a c i d o . -— E n e l r e c ié n n a c id o , e l b o rd e lib r e d e lo s la b io s c o m p r e n d e
d o s zon as. L a zona externa, pars glabra d e L d s c h k a , está r e v e s tid a d e u n e p it e lio p o c o e l e ­
v a d o , p r o c e d e n te d e la c a p a c ó r n e a , y c o n tie n e lo s c o r p ú s c u lo s d e l ta c to . L a zona interna, m ás
e x te n s a , y d e u n c o lo r r o jo m á s o b s c u r o , está c o n s titu id a p o r u n e p it e lio m ás e le v a d o en e l
q u e se d is tin g u e n p a p ila s a fila d a s ; d e a q u í el n o m b r e d e pars víllosa, q u e le h a d a d o L u s c h k a .
E ste d is p o s itiv o , c a r a c te r ís tic o en e l h o m b r e , fa c ilita la p r e s a d e l p e zó n m a m a rio .
El tubérculo medio del labio superior está m uy desarrollado en ei recién nacido y forma
una em inencia situada por debajo del surco subnasal. Está constituido casi únicam ente por
la porción vellosa del borde libre. Persiste bastante tiem po en el niño después del período
de lactancia.
TU BO D IG ESTIV O 13

C. Vasos y nervios

1 .° A rterias. — Las arterias de los labios proceden en gran parte de las dos
coronarias, las cuales, según hemos visto ya en A n g i o l o g ì a , se desprenden de la
facial a nivel de las comisuras. L a coronaria inferior se dirige horizontalm ente hacia
dentro, por el espesor del labio inferior, y se anastomosa en la línea inedia con la
homónim a del lado opuesto. La coronaria superior se dirige del mismo modo ai
labio superior y se une en la línea m edia con la coronaria superior del lado opuesto.
De esta doble anastomosis resulta que
las cuatro coronarias, las dos coronarias
izquierdas y las dos coronarias derechas,
constituyen alrededor del orificio bucal,
entre la capa m uscular y la capa glan d u ­
lar, un círculo arterial com pleto m uy cerca
del borde lib re de los labios (fig. 8, 3).
Describe numerosas sinuosidades y emite
durante todo su trayecto ramas y ram illas
más o menos delgadas, unas ascendentes y
otras descendentes, destinadas a los m úscu­
los, a las glándulas, a la piel y a la m u­
cosa de ambos labios.
L a situación del círculo arterial debe
recordarse por su interés práctico. E n efec­
to, en presencia de una sección total del
labio es necesario abarcar en la sutura
todo el grosor de la sección, para com ­
prender en el hilo el círculo arterial cor­
tado. Si nos lim itam os a practicar una
sutura superficial, la arteria continúa san­
grando por detrás de ésta. F ig . 11
In d e p e n d ie n te m e n te d e las c o ro n a ria s M anera c o m o se continúan el re v e s tim ie n to
o arterias principales , lo s la b io s re c ib e n externo y el interno en el borde libre del la d o
ad em ás, a títu lo d e arterias accesorias , in fe r io r (corte s a g ita l d e l la b io d e u n recién
n a c id o , seg ú n T o u r n e u x ).
c ie r to n ú m e ro d e ra m illa s te rm in a le s d e
A, piel. — B , zona cutánea lisa. — C, zona vellosa
la s u b o r b ita r ia , d e la tra n sv e rsa l d e la de la mucosa labial. ■—- D, mucosa lab ial.
cara, d e la b u c a l, d e la m e n to n ia n a y h a sta 1 , epitelio de la. mucosa lat>ial. -— 2. epidermis. — 3.
glándulas labiales. — 4 , orbicular def Jos labi03, cuyo seg­
mento superior, encorvado hacia delante, se baila a tr a ­
d e la s u b m e n to n ia n a , la q u e , en m u c h o s vesado por las fibras del m'ú&eulo compresor de los l a ­
casos, a scien d e h a sta e l la b io in fe rio r. bios. — 5, arteria coronaria situada por excepción en la,
concavidad del músculo orhicular.

2 .° Venas. — Las venas, independientes de las arterias, circulan en su mayoría


por debajo de la piel, form ando una red más o menos abundante. Presentan num e­
rosas válvulas y van a term inar, en parte, en la vena facial y, en parte, en las venas
subm entonianas.

3.° Linfáticos. — Los linfáticos de los labios, estudiados por D o r e n d o r f { 1900 )


y por S t i e d a ( 1901 ), em anan en dos redes, una en relación con la mucosa y otra en
relación con la piel. Estas dos redes se fusionan recíprocam ente en el borde Ubre
de los labios, donde form an una red m ixta sumamente tenue y muy difícil de inyectar
(S a p p e y ). Los tronquitos y troncos qu e emanan de estas distintas redes, y con los
cuales se mezclan ordinariam ente algunos linfáticos procedentes de la caja m uscu­
lar, presentan una evidente y clara diferencia en el labio superior y en el labio
inferior (fig. 12 ) :
14 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

o.) Los linfáticos del labio superior, de cuatro a seis a cada lado, se dirigen
afuera hacia las comisuras. A l llegar a llí se desvían hacia abajo y atrás y, siguiendo
el mismo trayecto que la vena facial, van a desem bocar en los ganglios subm axilares.
/3) Los linfáticos del labio inferior son, como los precedentes, cinco o seis
a cada lado (figs. 15 y 13). Se divid en en laterales y m edios: los primeros, como los
del labio superior, desembocan en los ganglios subm axilares; los segundos descien­
den hacia la sínfisis m entoniana y van a parar, por debajo de ésta, a dos o tres
ganglios, los ganglios subm entonianos o suprasinfislarios, que se h allan situados en
la región suprahioidea, sobre o entre los vientres anteriores de los digástrícos. A veces
se ven uno o dos linfáticos cruzar la línea media para term inar en un gan glio situado
en el lado opuesto. D o r e n d o r f
cita vasos linfáticos que, desde
el surco g in g ivo la b ia l del labio
inferior, se dirigen hacia el a gu ­
jero m entoniano (fig. 12, 6) y
se in troducen en él para seguir,
a partir de dicho punto, el tra­
yecto del conducto dentario.
A lg u n o s lin fá tic o s cu tá n e o s
d e l la b io in fe r io r se e n tre c ru z a n
e n la lín e a m e d ia y v a n a lo s
g a n g lio s s u b m a x ila r e s o p u e s t o s ;
lo s de la m ita d d e re c h a a los
g a n g lio s su b m a x ila re s izq u ie rd o s ,
y v ic e v e rs a (fig. 13).
Este hecho tiene im portan ­
cia e interés en el tratam iento
qu irú rgico del cáncer del labio
inferior. E l vaciam iento ganglio-
nar subm axílar debe ser b ilate­
Fie. 12 ral cuando la lesión está p ró x i­
Linfáticos de los labios (según D o r e n d o r f ). ma a la lín ea m edia ( D a r g e n t
1 , ganglio submentoniano. — 2 , 2, ganglios subm axilares. — 3, y P ic o t ) .
gllos cervicales profundos. — 4, linfáticos del labio superior. — 5, lin ­
fáticos del labio inferior. — 6 , linfático del labio inferior que se In ­
troduce en el orificio mentoniano. — 7, lin fático del labio Inferior
4.° Nervios. — Los nervios
que term ina directam ente en un ganglio de la cadena yugular.
de los labios se distinguen en
motores y sensitivos. Las ramas motoras em anan del facial y se pierden en los fascículos
m usculares que entran en la constitución de los labios. Las ramas sensitivas proceden
de la suborbitaria y de la m entoniana, ramas del trigém ino. Son siem pre muy delgadas
y se distribuyen p or la piel, p or la mucosa y p or la capa glan du lar. T erm in a n en
gran parte en los corpúsculos de K r a u s e . K o l l i k e r y G e r l a c h han descrito, el p ri­
m ero en la piel y el segundo en la mucosa del borde libi'e, verdaderos corpúsculos
del tacto.

2. Paredes laterales: m ejillas

L as m ejillas, que constituyen las paredes laterales de la boca, exceden con mucho
los lím ites de esta cavidad. Se extienden, en altura, desde el borde in ferior de la
órbita hasta el borde in ferior del m axilar, y en anchura, desde el borde posterior
del masetero hasta la com isura de los labios y las partes laterales de la nariz. Un
surco oblicuo hacia abajo y afuera, generalm ente m uy m arcado, los separa de la
nariz y de los lab io s: por arriba recibe el nom bre de surco nasogeniano y, p or abajo,
el de surco labiogeniano y nasolabiaL
TUBO D IG ESTIV O 15

A sí limitadas, las m ejillas ocupan la m ayor parte de la cara; corresponden a la


vez a la región m alar, a la región masetérica y a la región geníana propiam ente
dicha de la anatom ía topográfica. En realidad sólo la porción m edia de las m ejillas
corresponde a la cavidad bucal; la región m alar y la región masetérica no tienen
ninguna relación con esta cavidad. En estos últimos puntos la m ejilla está fija, al
contrario de la boca, donde es libre y flotante. D el lado de la cavidad bucal, esta
porción de la m ejilla está lim itada por la reflexión de la mucosa sobre los huesos
m axilares ( C r u v e i l h i e r ). El substrato anatóm ico de esta porción flotante es el múscu-

F i g . 13
Esquema de los linfáticos de la región labial (T.-J.).
a , ganglios subm axilares. — b, ganglios suprahioideos medios.
1 , colectores linfáticos submucosos y cutáneos dol labio superior. — 2 . colectores subcutáneos de la parte media
del labio inferior. — 3 , colectores submucosos del labio inferior, — 4, colectores subcutáneos de la porción, y in ta -
comisural del labio inferior. — 5 , colectores subcutáneos del labio inferior que se entrecruzan en la. linea media para
ir a los ganglios submaxilares del lado opuesto.

lo buccinador. La mejilla b u c a l no solamente flota, sino que es capaz de cam biar


de dimensiones y de forma, según la separación de los m axilares y según la presión
del aire contenido en la boca.

A. Conform ación exterior

A sí lim itada, la m ejilla es una pared cuadrilátera, un repliegue lim itado, delante,
p or el surco nasolabial; detrás, por el borde anterior de la rama vertical del m axilar
inferior; abajo, por la línea oblicua externa del m axilar in ferior; arriba, por un
plano convencional horizontal que pasa por la parte inferior del póm ulo. Su grosor,
algo m ayor que el de los labios, varía, según el estado de gordura de los sujetos,
de 10 m ilím etros a 3 centímetros y más. Cada una de ellas ofrece a la consideración
dos caras, una externa y la otra interna, y cuatro bordes.

l.° C ara extern a. — L a cara externa es regularm ente abom bada en el niño y
también en el adulto que tenga cierta gordura; En los sujetos enflaquecidos, por el
contrario, se halla más o menos deprim ida hacia la cavidad bucal. En los ancianos,
por la caída de los dientes y la resorción más o menos pronunciada de los dos bordes
alveolares, las mejillas, al adqu irir un volum en demasiado grande para el espacio que
han de cubrir, se arrugan en el sentido de la hendidura bucal y presentan, en su cara
externa, un sistema de surcos radiados característicos (m ejillas seniles).

2.Q Cara interna. — La cara interna de las m ejillas se apoya, en la mayor


parte de su extensión, sobre el macizo óseo de la cara, al que está íntim am ente
adherida. Unicam ente su porción cen­
12 in 5 15
■ i i ■ tral está libre y tapizada por la m u ­
cosa : es la que en rigor form a la
pared lateral de la boca. Se halla m uy
bien lim itada, por arriba y abajo, por
el surco horizontal que es con tin u a­
ción del surco gin givolabial y que
form a la mucosa bucal al reflejarse
de la cara interna de las m ejillas so­
bre los bordes alveolares del m axilar
inferior. Por detrás se extiende hasta
el pilar anterior del velo del paladar.
Por delante, finalmente, se continúa
sin línea de lim itación alguna con la
cara posterior de los labios.
En el ángulo posterosuperior de
la cara interna ábrese, en el vestíbulo
de la boca, el conducto excretorio de
la glándula parótida, es decir, el con­
ducto de Sténon. E l orificio, en form a
F ig . 14 ¿ de hendidura, está situado algo por
Corte horizontal por las comisuras labiales, para de­ delante del cuello del segundo gran
mostrar la constitución anatómica de las mejillas m olar superior.
(segmento inferior del corte).
3.° Bordes. — Los bordes de la
I , arco dentario. — 2 , vestíbulo de la boca. — 3 , borde
libre de los labios. — 4 , mucosa bucal. — 5, músculo buccína.-
m ejilla bucal son los que ya hemos
tlor, con 5 ', su aponeurosis. -— 6 , orbicular de los Labios. —
7 , cigomátic». — 8, tejido celular subcutáneo. — 9 , piel. -—
indicado a propósito de sus límites.
10, arteria facial. — 10 ’ , vena fa cia l. — 1 1 , transversal de
la cara. — 1 2 , masetero, con 1 2 ’ . su aponeurosis. — 1 3 , bola,
Los cuatro son adherentes. El supe­
adiposa de B lchat. — 14, rama del m axilar. — 1 5 , pterlgoi-
deo interno. — 16, cara dorsal de la lengua.
rior se inserta en el m axilar superior,
a la altura del vértice de los alvéolos dentarios. El inferior sigue la lín ea interna
de la rama horizontal de la m andíbula. El anterior se confunde por delante con
los labios. E l posterior tiene como lím ite el borde anterior de la rama vertical y de
la apófisis coronoides del m axilar inferior. Com probem os que en este punto los planos
superficiales de la m ejilla pasan por fuera del m axilar, para confundirse con la
región masetérica, mientras que la capa muscular, más profunda, pasa por dentro
de la rama vertical, para fijarse en el ligam ento pterigom axilar.

B. Constitución an atóm ica

Las m ejillas com prenden cinco capas distintas, que se sobreponen por el orden
siguiente, yendo de fuera adentro (fig. 14): la piel, el tejido celular subcutáneo,
la capa aponeurótica, la capa muscular y la capa mucosa.

l.° P iel. — La piel de las m ejillas es notable por su finura y por su vasculari­
zación : sabido es con qué rapidez se colora o palidece bajo la influencia de las
TUBO DIGESTIVO 17

emociones, aun las más ligeras. Lisa en el niño y en la m ujer, en el hom bre adulto
se cubre de largos pelos que se desarrollan principalm ente en su parte posterior e
inferior. Es, finalmente, m uy rica en glándulas sudoríparas y en glándulas sebáceas.

2 Tejido celular subcutáneo. Capa adiposa. — El tejido celu lar subcutáneo


está más o menos lleno de grasa, según los individuos. Su m ayor espesor corresponde
siempre a la parte central de la m ejilla y a la región contigua al agujero suborbítario.
El tejido adiposo de la m ejilla es muy abundante en el niño y en el individuo
obeso. Es superficial, tabica­
do por tractos conjuntivos
tendidos entre la piel y el
músculo. Este tejido desapa­
rece en el curso de las en­
fermedades y en los an ­
cianos.
A l lado de este tejido
adiposo, com parable al que
se encuentra en todas las
regiones del organismo, exis­
te una form ación adiposa
particular denom inada bola
adiposa de Bichat. Esta m a­
sa, muy desarrollada en el
niño, pero constante en el
adulto y en el viejo, aunque
con proporciones menores y
con más débil consistencia,
se halla situada en el espa­
cio com prendido entre la
cara profunda de la piel
F i g . 15
por fuera y la cara externa
Bola adiposa de Bichat, vista «in situ» (T .-j.).
del músculo buccinador por
3. 1 ’, arco cigo m ítico aserrado en sus dos extremidades. — 2 , masetero
dentro (fig. 14, 13). Este invertido hacia fuera con la parte medía del arco. — 3, tem poral. — 4, buc-
espacio, reducido a una sim ­ einador cubierto por su a pon euro sis. —- 5, conducto úo Stenon saliendo de la
lirolong-acicín anterior óe la parútifla. -— 6 , g lic d u la 3 molares. -— 7, bola
ndiposa üe B ichat que se continúa con, la grasa do la región temporal.
ple hendidura en su parte — 8, aponeurusis delgada que cubre la bola adiposa. — 9 , corte de la piel.
anterior, aumenta de delam
te atrás v toma en un corte horizontal el aspecto de un triángulo de base posterior,
com prendida entre el borde anterior del masetero por fuera y el buccinador por
dentro.
Cuando está bien desarrollada, es decir, en el niño sano, de cuatro años ap roxi­
madam ente, la bola de B ichat tiene el aspecto de una esfera ligeram ente aplastada,
cuya parle posterior se excava a m enudo en canal por contacto con el borde saliente
d e l masetero, par lo menos en los cadáveres congelados (fig. 15). Está envuelta por
una cápsula fibrosa delgada, que la aísla del contacto directo de los órganos próximos
y que la fija, de un m odo muy laxo, al buccinador. L a bola de Bichat es muy fácil
de enuclear.
Cuando el niño crece, la masa adiposa se aplasta más y parece em igrar hacia
atrás, rebasando algo el masetero, y se oculta entonces en el intervalo que separa la
rama vertical del m axilar de los últim os molares.
Este tejido adiposo tan particular se prolonga por arriba con la grasa de la
región tem poral (fig. 15) y por detrás con la grasa de la fosa cigom ática com prendida
entre los músculos estíleos y la pared propia de la faringe. Se com prende que los flem o­
nes de la m ejilla puedan propagarse a esta región.
iv. — 2
i 8 APARATO I)JE LA D IG ESTIÓ N

¿Cuál es la significación de esta bola adiposa? Este órgano de relleno está en


relación con los m ovim ientos de succión del recién nacido, primero, y de la mas­
ticación después, como lo indican sus prolongaciones posteriores, tem poral y cigo-
mática, que sólo se desarrollan cuando el niño mastica ya desde hace algún tiempo.
Debemos considerar, pues, la bola de B ichat como el hom ólogo de estos órganos de
deslizamiento, adiposos o serosos, que se encuentran en las articulaciones (bolsas
serosas o ligam entos adiposos).
En. el tejido celular subcutáneo y por fuera de ia bola de Bichat, encontramos
fascículos musculares que pertenecen a los músculos cutáneos de la cara: cigomáticos
m ayor y menor, canino, riso-
i . L-,;V * Y * t rio de Santorini, elevadores
/ /'■'/ v. \ \ deL ala de la nariz y del
f / ^ labio superior, etc.
$ / En este plano superfi-
1 / 00 j f j f cial circulan los ramos de
m *í Ia Tama temporofacial del
/ nervio facial, así como los
ramos de la arteria transver­
sa Í sa,l de la cara, que rodean
^ el conducto de Stenon. Bajo
/ ;i i j *a bola adiposa de B ichat
Q / H § íÜ aparece la rama bucal del
~V // É Í É n e r v i o tem porobucal, que se
í'* '!¡k ¡¡i /'j iM ¡Bm i>ttotéR b^X vs8s¡B¡& é¡fc ' W f N&V’ '■v r -i i
¡Ü ' a n asto m o sa, p o r íu e r a d el
conducto de Stenon, con un
ramo facial (fig. 16).
3.° Capa m u s c u l a r .
Buccinador y su aponeu­
rosis. — L a porción flotante
de la m ejilla ofrece una ar­
mazón m uscular aponeuró-
tica form ada por el músculo
buccinador cubierto con su
aponeurosis.
Recordem os que el bu c­
cinador es un m úsculo a p la ­
nado que se extiende de
F i g . 16
atrás adelante, del ligam en­
Nervio bucal y nervio [acial, el prim ero en claro
y el segundo en negro (según H o v e l a c q u e ). to pterigom axilar hasta la
faringe (véase F a r i n g e ) ',
1, conducto da Stenon, — 2, nervio bucal. — 3, músculo masetero. — 4,
tronco coimin úe ios filetes cutan™» do! bucal seccionado en la pieza. — 5 . por delante con la m uscula­
músculo clgomático mayor. — 6 , filetes del facial.
tura labial. D e form a cua­
drilátera. -e extiende en altura entre los dos m axilares, insertándose en el borde
alveolar de cada uno de estos huesos. Este músculo es cutáneo, pues se inserta en la
piel, por una parte, y en la mucosa de la m ejilla, por otra. Da a esta pared su
tonicidad. Sabemos que está inervado por el facial; cuando este nervio se paraliza,
la m ejilla se vuelve fláccida y se distiende a cada espiración por el aire que penetra
en la cavidad bucal; según la expresión ya consagrada, el enfermo «fuma en pipa».
La cara superficial del músculo buccinador, cubierta por su aponeurosis, gruesa
por detrás, donde se confunde con el ligam ento pterigom axilar, y delgada por delante,
donde toma el aspecto de una hoja celulosa, está en relación con el conducto de
Stenon, vía excretoria de la glándula parótida. Esta se desliza horizontalm ente sobre
T I'üO DTCKSTIVO

»: músculo, luego lo perfora en dirección oblicua antes de desembocar en el vestíbulo


de la cavidad bucal.
Con bastante frecuencia se com prueba en la proxim idad del conducto de Stenon,
en la superficie o en el espesor del músculo, un grupo de glándulas salivales denom i-

Fig . 17
Buccinador del lado derecho, visto por su cara externa.
1 . m axilar superior.-— 2, m axilar Inferior, cuy» parte superior ha sido extirpada con un corte de sierra en 2’ -
— gancho del aia Interna do la apófisis ptertgroiden. — 4, buccinador. — 5. ligamento pterigom axilar que va ctel
de la apófisis pteri proIdea a la extrem idad posterior del borde alveolar del m axilar inferior. — 6 , conatrictor
f—«e.-'.or de la faringe. -— 7, conducto de .Stenon. — 8, corte del pterigoideo interno. — 9 , cuadrado del mentón - —
v;! un guiar (Jp los labios. — IX , müsoulos de la comisura.

"¿das glájidulas molares. Dispuestas en hileras, cada una de ellas se abre por un
pequeño conducto excretorio en la cara líbre de la mucosa de la m ejilla.

4.° C a p a m u c o s a .— L a mucosa bucal de la m ejilla tapiza la cara profunda del


— useulo buccinador. Descansa directam ente en el músculo, sin interposición de esta
;ahana glandulosa que hemos
visto extenderse en los labios
e z :ie la mucosa y el orbicu ­
lar. Lisa y regular, presenta
-ir.a constitución semejante de i''(r o?
2 -' V \y
^ modo general a la m uco­
sa de la boca (fig. 18).

El epitelio pavim entoso es


denso y g r u e s o ; la dermis
«■ ? muy abundante en f i b r a s
*j$
elípticas; en cuanto a la sub-
• A\- &■
— ueoía, adhiere fuertem ente a i ’ ->•5 .-V-.
15 fibras musculares. Es atrave- j -*
n i a por los conductos de las - 32*
; : -¡dulas molares. £.

% ± -s

C. Vasos y nervios F ie . 18
M u co sa b u c a l d e l h o m b r e , v ís ta en c o rte tra n sv e rsa l
1.° A rte ria s. — Las arte­ (segú n T o u r n e u x ).
rias de la m ejilla proceden de 1, epitelio. — 2 , dcrmts con sus papilas. — 3 , áctno glandular.
4 , Itfbulo adiposo. — 5 , fibras musculares estriadas.
orígenes muy numerosos. La
co rd ó n bucal, tal como la hemos descrito, es irrigada especialm ente por la arteria
:~i-.s-'ersal de la cara, rama de la tem poral superficial, y por la alveolar y la bucal,
20 APARATO DE. LA DIGESTIÓN

ramas de la m axilar interna. La arteria transversal de la cara (fig. ig, 15), después de
haber pasado a través de la región masetérica, se desliza, en la proxim idad del
conducto de Stenon, sobre ei músculo buccinador y se resuelve en numerosas ram i­
ficaciones que se anastomosan con las ramificaciones de la bucal y los ramos terminales
de las arterias próximas, en particular de la suborbitaria, rama de la m axilar interna,

16 12 11
Fio. 19
Región geniana (plano superficial) (T . J.).
1, colgajo cutáneo, dirigido hacia atriis. — 2, másete?», cubierto por su aponeurosi’ . — 3, cutáneo del cuello
y ris o r io . — 4, 4 ’ , cigomdtlcos mayor y menor. — í>. canino. — 6, buccinador. — 7, orbicular (Je I ü s la b io s .— 8,
orbicular de los parparlos. — 9. elfcvaO'jros <irl nía dr la nariz y del labio Mipertor. — 10, conducto de Stction.
con 10 ’ , glándulas molares. —- I I . vena cubierta por ni cutáneo. — 12 , arteria facial situada tarnbífn bajo el
cutíineo. — 13, origen de las coronarias o labiales. — 14, arteria dorsal de la nariK. — 1 5 , transversal de la cara.
— 16, anastomosis con la submetuoiuana. — 17, rumos clel facial- -—■ 18. nasal externo. — 19, ramos ¿el nervio ín-
fraorbitario. -— 20. ramos del nervio nicnionia.no.

y de los ramos de la facial. N o dejaremos de recordar que ésta va siguiendo el surco


nasogeniano : está, por lo tanto, situada entre la parte anterior de la m ejilla y la
comisura labial.

2.° V e n a s .— -Las venas van a parar a tres troncos principales: i.° , por dentro,
a la vena facial que constituye el tronco tributario prin cipal; 2.0, por fuera, a la
vena temporal s u p e r fic ia lpor las venas transversales de la cara y, por su m ediación,
a la vena yugular externa; 3.°, profundam ente, al plexo venoso pterigoideo> que va
también a la yugular externa.
TU BO D IG ESTIV O 21

3. : Linfáticos. — Los linfáticos de las m ejillas, bien estudiados por S t a h r , P r i n -


c e e e a i , T h é v e k o t , P o l y a , N a v a t r i u l y M o s t form an en su origen dos redes desple­
gadas, una sobre la piel (red cutánea) y otra sobre la mucosa (red mucosa).

- Los eferentes de la red cutánea} dirigiéndose oblicuam ente hacia abajo y


i c i s . term inan i.°, unos en los ganglios subm axilares, principalm ente en los ganglios
rifemos y posteriores; 2.a, los otros en los ganglios parotídeos superficiales, los próxi-
al extrem o in ferior de la glándula.
S) Los eferentes de la red mucosa, en número de 6 a io, atraviesan de dentro
afuera el músculo buccinador y
¡legan al tejido celu lar subcutáneo.
En cite punto, torciéndose hacia
abajo y siguiendo el trayecto de
la vena facial, descienden al cuello
r van a terminar, los unos en los
can d ios cervicales superficiales y
otros en los ganglios subma-

Es frecuente encontrar en la
región geniana (veinte veces entre
ireinta, según P rinceteau ) peque­
mos ganglios linfáticos del tamaño
de un grano de trigo (fig. 20).
E;:os ganglios, cuyo núm ero varía
¿ í uno a tres, suelen asentar en
La cara externa del buccinador, a
e:e.> en la cara externa del m a­
xilar inferior, y reciben linfáticos
ce las regiones superficiales de la

4.° N ervios. — Los nervios de


la m ejilla se distinguen, como los
de los labios, en motores y sensi- I'IG . 2 0
lívos. Los ramos motores provie­
M ejilla, Figura esquemática que indica los prin ci­
nen de las ramas tem porofacial y pales sitios que pueden ocupar los ganglios genia-
cervicofacial del nervio facial, Los nos (T.-J,).
" • tío í s e n s i t i v o s destinados a la I . conduelo fie S te n o n .— 2 , glándula s u b m a x ila r.— 3, paró­
\zi a la piel y a la mucosa, pro­ tida. — 4 , arteria fa cia l. —- 5 , vena íacial, •— 5, ganglio sub­
m axilar. — 7, 7, ganglios gemanos.
vienen especialmente del nervio
ucai, rama del nervio m axilar inferior. Este nervio daría incluso filetes sensitivos
al buccinador. A lgunos autores (D eb ierre y Lem aire) han adm itido que term ina
exclusivam ente en la piel, la mucosa y las glándulas. Accesoriam ente, al lado del
bucal, la piel de la m ejilla está inervada por el nervio suborbitario. Recordem os que
2 nivel de la m ejilla es donde el bucal se anastomosa con el facial, por delante de
la bola adiposa de Bichat (fig. 16).

3. Pared superior: bóveda palatin a

La pared superior de la boca está formada en sus dos tercios anteriores por la
b o ’. eda palatina y en su tercio posterior por una porción del velo del paladar. A q u í
esnidiaremos solamente la bóveda palatina, pues el velo del paladar será descrito
más adelante al tratar de la pared posterior.
22 APARATO DE LA D ICESTIÓ K

A. Conform ación exterior

L a bóveda palatina presenta, en el individuo provisto de sus partes blandas, la


misma configuración que en el esqueleto (véase tomo I , O s t e o l o g í a ) : es una región
en forma de herradura, circunscrita por delante y a ambos lados por el reborde a l­
veolar de los dos m axilares superiores.
En la línea m edia debemos considerar un rafe fibroso (fig. 21, 10), dirigido de
delante atrás, que divide la región en dos mitades exactam ente simétricas. Este rafe

Bóveda palatina de forma normal


(corte frontal semiesquemático} (T.-J-).
1 , seno m axilar derecho. — 2 , seno m axilar Izquier­
do que presenta, una prolongaeidn hacia la bdveda p a­
latina ; la flecha muestra c<Smo un empiema m axilar
puede, en sem ejante caso, abrirse en la bóveda, del pa­
ladar. — 3. fosa nasal derecha. -— 4 , tabique de las
fosas nasales.

21
F ig .
La bóveda palatina y el arco dentario
superior del lado derecho.
X, Incisivos medios. •— 2, Incisivos laterales. — 3 ,
canino. — 4 , primer premolar. — 5, segundo premo­ Bóveda palatina ojival
lar. — 6, primer molar. —- 7, sc¡rundo molar- -— 8,
muela del juicio. — 9 , mucosa de la bóveda palatina, (corte frontal s e m i e s q u e m á t i c o ) (T.-J.).
que por d etris se continúa coa la del velo del paladar.
— 10, su raíe medio. -— XI, fositas situadas a cada 1, seno m a x ila r.— 2. fosa nasal izquierda. — 3.
lado del raíe y acribilladas de orificios glandulares. -—- tabique de las fosas nasales desviado y presentando
12 , crestas palatinas. un espolón.

medio, más o menos pronunciado según los individuos, es tan pronto saliente como
hundido. A veces tam bién se halla en el mismo plano que las partes contiguas, y en
tal caso se distingue de éstas únicam ente por su coloración más blanca. T erm in a en
la parte anterior por un pequeño tubérculo, el tubérculo palatino¿ redondo u oval,
que corresponde al orificio inferior del conducto palatino anterior (fig, 25, 11). U n
mismo surco, vestigio del conducto em brionario, rodea a derecha e izquierda el
tubérculo palatino.
A derecha e izquierda de dicho rafe, la bóveda palatina difiere de aspecto en
su tercio anterior y en sus dos tercios posteriores. En su tercio anterior es muy
ir re g u la r; presenta todo un sistema de crestas rugosas transversales o más o menos
oblicuas, rectilíneas o arciformes, las crestas palatinas (fig. 21, 12). En sus dos tercios
posteriores, la bóveda palatina presenta una superficie más lisa y uniform e. Por
m ediación de una lente, e incluso hasta a simple vista, se pueden observar en ella
puntos salientes o papilas y, entre éstas, orificios glandulares, tan pronto aislados
como agrupados.
TUBO D IG ESTIVO 23

En su parte posterior, la bóveda palatina se continúa/ sin línea de demarcación


exterior manifiesta, con el velo del paladar. Sin embargo, el lím ite es perceptible
con el dedo, pues a la consistencia ósea sigue una consistencia fibrosa, bien diferente
al tacto explorador.
La longitud m edia, m edida del cuello del incisivo m edio al borde cortante de
la bóveda, es de 50 m ilím etros aproxim adam ente. L a anchura norm al m áxim a, que
corresponde a los últim os molares verdaderos, es de 45 m ilím etros aproxim adam ente.
Por lo demás, existen numerosas variaciones desde el punto de vista de la altura y de
la anchura, variaciones que están en relación con la constitución de las fosas nasales.
A fosas nasales estrechas, form a que es propia de una nariz aplastada transversal­
mente, corresponde una bóveda estrecha
t. muy arqueada, la bóveda ojival (fig. 23).
La arcada dentaria forma entonces una
herradura de curva estrecha.
Se sabe tam bién que la bóveda p alati­
na, form ada en el em brión por dos hojas,
derecha e izquierda, distintas, es a m enu­
do asiento de fisuraciones o de divisiones
labio leporino com plejo). Rem itim os al
.ector al tomo I para com probar estos
detalles.

B. Constitución an atóm ica

La bóveda palatina se compone de


•res capas, que son, de arriba ab a jo ; una
capa ósea, una capa mucosa y una capa
glandular.
Fig , 24
1.° C a p a ósea. — L a armazón de la
bóveda palatina, lisa por el lado nasal, en Bóveda palatina, torus palatinus
(según S t i e d a ).
e l que está cubierta por la cavidad nasal,
es rugosa por el lado bucal. L a hemos des­ 1 , agujero pa!at¡no anterior, — 2, agujero palatino pos­
terior. -—- 3, espina nasal posterior. — C, torus palatinus.
c r i t o en O s t e o l o g í a . Recordarem os sólo
cu e está constituida por las apófisis horizontales del m axilar superior, soldadas a
.as láminas horizontales de ambos palatinos. En los ángulos posterolaterales de la
bóveda se abren los agujeros palatinos posteriores en la línea media, y por delante
el agujero palatino anterior. L a porción de la bóveda correspondiente a la sutura
n ed ia se levanta con frecuencia constituyendo una suerte de burlete anteroposterior,
e l torus palatinus (fig . 24, 4 ).
El seno m axilar envía a veces una prolongación a las partes laterales de la
bóveda ó se a ..
El periostio que cubre esta bóveda se desprende con bastante facilidad por fuera
de las suturas. En cambio, la mucosa, que vamos a estudiar en seguida, se adhiere
sólidamente.

2.° Capa mucosa. — L a mucosa palatina, de color blanquecino o blanco ro-


s d o , cubre la región en toda su extensión. Es notable a la vez por su espesor
sobre todo hacia delante), por su resistencia y por su adherencia con el periostio
subyacente, allí donde las dos membranas están en contacto inm ediato. Esta adheren­
cia es tan íntim a, que sólo es posible separar las dos membranas por arrancam iento
o disección artificial, p or lo cual, incidiendo conjuntam ente mucosa y periostio y
reparando éste del plano óseo con la legra, se obtiene un plano resistente, sobre el
24 APARATO DE LA DIGESTIÓN

que pueden colocarse sólidam ente los puntos de sutura destinados a cerrar una
hendidura congènita de la bóveda.

3.° Capa glandular. — La capa glandular está form ada por dos grupos de
glándulas, las glándulas palatinas, situadas a cada lado d e la línea media, entre
la mucosa palatina y el periostio suprayacente (fig. 25, 2). Son glándulas arracimadas,

F i g . 25
Región palatina ( T .J .) .
L a mucosa palatina ha sido seccionada en la línea media y separada a derecha e izquierda en dos colgajos.
Tan sólo se ha conservado el del lado líQuierdo, "El del lado derecho ha sido resecado. En este últim o lado se ha
extirpado tam bién la capa glandular para descubrir el plano profundo con los vasos y nervios.
1, mucosa reclinada hacia íuera. — 2 . capa glandular. -— 3 , bóveda palattda. -— 4. gancho de la apófisis pteri-
roídes. — 5, músculo glosoestafllino. — 6 , amígdala palatina. — 7, ñvuía. — a, velo del paladar. ~ 9 , arteria
palatina superior. — 10, nervio palatino superior. — 1 1 , agujero palatino anterior, por donde sale la parte terminal
de los vasos y nervios eslenopalatlnos para ir a anastoraosarse con los vasos, y nervios palatinos superiores. — 12 ,
palatina ascendente. —- 13, m ejilla. — 14, masetero. — 15, lengua.

análogas a las qu e hemos descrito en los labios y en las mejillas. Cada una de ellas
posee un conducto excretorio que va a abrirse, después de un trayecto vertical
más o menos oblicuo, en la superficie de la mucosa.
Las glándulas palatinas presentan su m áxim o desarrollo en la parte posterior
de la región, dondé se las ve superpuestas hacia delante y desaparecen ordinariam ente
a nivel de una línea horizontal que pasa por los dos caninos. L a porción anterior de
la bóveda palatina, la que corresponde a los incisivos, está desprovista de ellas.
TUBO D IG ESTIVO ”5

C. Vasos y nervios

1 .° A r t e r ia s . — Las arterias de la bóveda palatina proceden de la esfenopalatma


v sobre todo de la palatina superior o descendente, ramas de la m axilar interna (fig. 25).
La palatina superior, la más im portante de las dos, desciende al conducto pala­
tino posterior en com pañía del nervio palatino anterior. Llegada a la bóveda palati-

F ig . 26
Suelo de la boca, visto por su cara superior.
el !sdo Izquierdo se ha resecado la mucosa.; en el lado derecho, la reglón está vista tal como se presenta
cuando el sujeto abre la boca y levanta ia punta de la lengua.
1 , glándula sublingual. — 2 , conducto de XVharton hecho visible por la separación 'nacía fuera del borde superior
3* la glándula. — 3, ramos del nervio lin g u a l.—- 4 , músculos de la lengua. — 5, 5 ’ , vena ranina. — 6, tejido
-í¿-dc 3.¡iiposo la so . ■
— 7, abultainiento de la glandula sublingual levantando la mucosa. — 8, orificios de les conduc­
id la glándula sublingual. — 9, orificio del conducto de W narton. —- 1 0 , arteria sublingual, — 11, arcos dentarios.

zji se divide en dos órdenes de ram os: unos se dirigen atrás y son poco volum inosos,
mientras que los otros, más im portantes, se encam inan a la parte anterior de la
bóveda. Uno de estos ramos, a m enudo bastante desarrollado, merece entonces el
r r s b r e de arteria palatina anterior. Este vaso discurre algunos m ilím etros por den-
:ro del borde alveolar, en contacto con el esqueleto, en la capa profunda de la
n-icosa. Cuando el cirujano tiene que desprender los colgajos mucosos que están
•Destinados a reparar una perforación del velo, debe procurar in cidir la mucosa lo
26 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

más cerca posible del borde gin gival, para, de esta m anera, respetar este vaso nutricio
del colgajo correspondiente.
L a segunda arteria, la es fe n o p a la lin a , es m ucho menos im p ortan te; llega a la
bóveda palatina por el conducto p alatin o anterior y term ina en la parte anterior
de la región anastomosándose con los ram os de la palatina superior.

2 .° V en as. — Las venas siguen el mismo trayecto que las arterias, pero cam i­
nan en sentido in v e rso : unas, introduciéndose en el conducto p alatino posterior, se
rem ontan a la fosa pterigom axilar, para term inar luego en el plexo p terigoideo;
otras atraviesan de abajo arriba el conducto p alatino anterior y van a unirse con
las venas anteriores de la mucosa nasal.

P ie . 27
Los dos m úsculos m ilohioideos, vistos «in situ» por su cara superior.
1, m axilar superior, con l ' . su rama ascendente. — 2, cóndilo. — 5 . apófisis coronoldes. ■— 4 , liueso hLoldes,—
5 , músculo mllohioideo. — 6, ralo que uno los dos músculos. — 7, 7 ’, genihioideo. a , geniogloso. — 9, tem poraL
— 10 pterigoideo externo. ■ — 1 1 , pterigoideo interno. — 12 , arteria y nervio dentarios inferiores.

3 .° L in fá tic o s . — Los linfáticos form an en la mucosa una abu n dan te red, qu e


se continúa, por una parte, con la red de las encías, y por otra parte, con la del
velo del paladar. Los conductos que em ergen de esta red se dirigen hacia atrás, pasan
entre la am ígdala y el p ila r posterior del velo del paladar y, finalm ente, van a ter­
m inar en los ganglios qu e están situados sobre la yu g u la r interna (c a d e n a y u g u la r
in t e r n a ) , algo por debajo del vientre posterior del digàstrico.

4 .° N ervio s. — Los nervios, exclusivam ente sensitivos y vasculares, proceden del


p a la tin o a n te r io r y del e s fe n o p a la tin o in te r n o , y am bos son ram as del gan glio esfeno-
palatino (véase N e u r o l o g í a , tom o III). E l prim ero llega a la bóveda palatin a por el
conducto p alatin o posterior, el segundo p or el conducto p alatin o an terior (véase
V e lo d e l p a la d a r, fig. 47). Se anastom osan entre sí en el tercio anterior de la región
y se distribuyen a la vez por los elem entos propios de la mucosa ( file te s s e n sitiv o s) y
p or las glándulas ( file te s se cr e to r io s).
T U B O D IG ESTIV O 27

4. P ared in ferio r: suelo de la boca

A ntes de estudiar analíticam ente la pared in ferior de la cavidad bucal es esen­


cial lim itarla, definirla. Esta definición h a dado lu g a r a numerosas discusiones (M al-
c a i g n e , T i l l a u x , R i c h e t ). En efecto, las partes blandas que separan la cavidad bucal

del cuello y la cierran están com prendidas entre dos arcos óseos, uno situado arriba
v adelante, la rama horizontal del m axilar sup erior■el otro situado abajo y atrás, el
hueso hioides. En m edio de estas partes blandas, un m úsculo ancho, el m ilohioideo,
cercado por el arco m an dib ular y ten­
dido entre los dos arcos, establece una
separación entre el suelo de la boca
propiam ente dicho y la región supra-
hioidea del cuello. E l m úsculo m ilo ­
hioideo es el que form a el substrato
del suelo de la boca; está relacionado
anatóm ica y funcionalm ente con la ca­
vidad bucal. Los órganos situados en ­
cima de él pertenecen a fortiori al suelo
bucal. Si el lím ite in ferior del suelo
corresponde al m ilohioideo, su lím ite
superior está representado por la m u­
cosa bucal. Esta dib u ja un ancho canal
cóncavo por detrás qu e rodea, como
una herradura, la base de la lengua.
Desde R i c h e t se adm ite que la base
de la lengua, y más particularm ente el
músculo hiogloso, sirve de lím ite pos­
terior al suelo de la boca. N o form a,
pues, parte de ella, como quería tam ­
bién T i l l a u x .
F i g . 28

1.° E xam en del suelo en el vivo. C orte frontal de la cara que pasa por el segundo
prem olar y m uestra el vestíbulo bucal (T.-J.).
Si se invita a un sujeto a que abra la
boca, se observa que la m ayor parte de rlor.1 , —vestíbulo bucal. — 2 . m ejilla. — 2 ’ , músculo buccina-
3, surco ginglvoyugai interior, y 3 ’ , surco gingivo-
yugal superior. — 4 , borde alveolar del m axilar superior.
la pared in ferior está ocupada por la -—■5, boca propiamente dicha. -— 6 , lengua. — 7, cuerpo flel
m axilar inferior. — 8, glándula sublingual. — 9 , seno m ax i­
cara dorsal de la lengua. Esta se adapta la r. — 10 . fosa nasal. — 1 1 , conducto de W harton. — 12 ,
2 la curva del arco m an d ib u lar; pero, artería sublingual. — 1 3 , músculo biogloso. — 1 4 , tejido ce-
luloadiposo.
si se prende la punta de la lengua y se
La levanta, se descubre debajo del órgano una pequeña región, a la que se da el
Legítimo nom bre de región sublingual (fig. .26, del lado izquierdo).
L a disección nos hará conocer la constitución de estas regiones. Estudiarem os,
pues, en el suelo de la b o c a : el m ilohioideo, la región sublingual y las relaciones
del suelo de la boca.

2 .° M ilo h io id eo (fig. 27),-— E l m ilohioideo constituye la pared in ferior del suelo.


Lo hemos descrito en detalle en el tomo I y no insistiremos aquí. Recordem os que,
icr.dido entre las dos líneas oblicuas internas del m axilar, constituye una especie de
ram aca contráctil, de p rofund id ad variable según los desplazam ientos del m axilar y
del hueso hioides (masticación y deglución). Esta cincha se halla com pletada y refo r­
zada por detrás por el hiogloso y, por delante y arriba, p or los dos músculos genihioi-
¿ecs. Form ación fundam ental de la región, proporciona al suelo de la boca su fiso-
“ :m ía y función.
28 APARATO DE LA DIGESTION

3.° Región sublingual o porción libre del suelo de la boca, — Hemos dicho
ya que cuando se examina el suelo bucal se advierte primero la cara dorsal de la
lengua. Pero sí se prende la punta de este órgano y se la lleva hacia arriba, se ve que
la cara inferior descansa normalmente en una superficie de forma triangular, exten­
dida desde las encías hasta la base de la lengua (fig. 26): la región sublingual o por­
ción libre del suelo de la boca. Su vértice, dirigido hacia delante, está situado inm e­
diatam ente por detrás de los incisivos; la base del triángulo, encorvada hacia
atrás, corresponde exactamente a la parte más posterior de la cara inferior de la
lengua; sus dos lados están limitados, a la derecha y a la izquierda, por los arcos

F i g . 29 F i g . 30
E sp acio s u b lin g u a l, visto en u n a sección sa­ £1 m ism o d esp u és d e d isecar el esp acio su b ­
g ita l d e la r e g i ó n : la le n g u a está en su lin g u a l : la m u cosa h a sid o le v a n ta d a y e l
situ a ció n n o rm al (cad áver c o n g e la d o , seg­ m ú scu lo g e n io g lo so fu e rte m e n te r e c lin a d o
m e n to iz q u ie rd o d e l corte). h a c ia atrás.
1 , m axilar inferior. — 2 , primer incisivo inferior. 1 , 2, 3. 4, 5, como en la figura 29. — 6 , espacio
— 3 , músculo genihioidec. — 4, músculo geaiogioso, — sublingual cuyo tejido celular ha sido cuidadosamente
5, mucosa lingual. — 6 , espacio sublingual, de íorma resecado. -— 7, glándula sublingual, con 8, sus con­
triangular, lleno de tejido celular laxo. — 7, punta de ductos excretorios. —- 9 , ramo do la arteria lingual que
¡a. lengua. térm ica en la glándula. —- 10, conducto de W hartón.

dentarios. En profundidad, la región sublingual se extiende hasta el músculo milo-


hioideo, que la separa de la región suprahioidea.
E l triángulo sublingual está cubierto por la mucosa bucal, lisa y rosada, a través
de la cual se transparentan las venas raninas. En la línea media, un pliegue mucoso
une la cara inferior de la lengua al suelo de la b o c a : el frenillo o filete. A cada lado
del frenillo y en la parte posterior de la región se levanta un pequeño tubérculo
con un orificio redondeado en su vértice, el ostium um bilical, desembocadura del
conducto de W harton (fig. 26, 9); algo por fuera y por detrás de este tubérculo se
ven varios orificios más pequeños: los co?iductos excretorios de la glándula sublingual.
Finalm ente, entre estos orificios glandulares y los arcos dentarios, la mucosa del
suelo de la boca está levantada por las abolladuras de las glándulas sublinguales que
forman dos eminencias ovoideas, las carúnculas sublinguales.
Si se reseca la mucosa, la glándula sublingual y los órganos vasculares y nervio­
sos que la acompañan, aparece un espacio, que separa la base de la lengua de la cara
interna del m axilar, denom inado compartimiento sublingual. ¿Cuáles son sus lím ites
y constitución?
Un corte frontal de la región que pase por el segundo premolar (fig. 28) nos
muestra que el espacio está lim itado por cuatro paredes: una pared anter oexterna,
constituida por el segmento de la rama horizontal del m axilar situado por encima
de la línea m ilohioidea con una depresión que corresponde a la glándula sublingual,
TUBO D IG ESTIV O 29

la jo sita su b lin g u a l; una pared p o stero in tern a , constituida por delante por el aban i­
co del músculo geniogloso, abajo por las fibras del geníhioideo, por detrás por las
del hiogloso. Esta pared es incom pleta, pues existe un espacio entre la mucosa bucal
y la curva de Jas fibras del geniogloso que se dirigen de la punta de la lengua a
las apófisis geni, describiendo una curva más baja qu e la descrita por la mucosa
(figs. 29 y 30); una pared .superior , form ada por la mucosa bucal; una pared in fe r io r ,
form ada por la cara superior del m i]ohiodeo.

n c . 31
S u elo d e la b o ca, v isto p o r su c a r a la te r a l iz q u ie rd a ( T .- j . j.
L a rama horizontal del m axilar inferior ha sido resecada en el lado izquierdo.
A. A’ , superficies tic sección del m axilar. — B, m a se te ro .— C, vientre anterior del d ig a strico .— D, mllo-
bioideo (han sido conservadas s«a insercíanies anterior j- posterior 1. — í , glandula sublingual. — 2. parte superior de
la glandula subm axilar. —- 2*, su prolongación anterior, cabalgando sobre el borde posterior del vniloliloldeo para
penetrar en la celda subí i usual. —- 3 . conducto do Wliarton representado por linea:! do puntos (esta oculto bajo la
cara interna* de 1:\ glandula sublingual). — 4 . su o rificio ..— 5 . 5 ’ , ganglios linfáticos del com partimiento subma-
x íla r. — 6. 6 ', 6 1’, arteria fa cia l. — 7 , arteria ¡subinentomana. — 8 , ramo que esta arteria proporciona a la
glándula sublingual. -— 9 , arteria ranina. — 1 0 . 1 0 , venas faciales. — 1 0 ’, 1 0 ', vena facial supernumerarla. -—
11, vasos y nervio dentarios interiores. — 12. vena ranina. — 13, nervio lingual, con 1 3 ’, sus ramificaciones lin ­
guales. —- 14, conducto de gtenon que descansa sobre e! músculo rcasetoro. — 15, orificios de los conductos sublingua­
les. — 16, repliegue mucoso gingivoüngual.

Este espacio com unica: i.°. con el del lado opuesto por el espacio com prendido
entre la mucosa y las fibras del geniogloso, por delante de la región; 2.°, por detrás
del borde posterior del m ilobioideo, con el com partim iento subm axilar. Más adelante
insistiremos en esto.
Los órganos contenidos en este espacio son num erosos: la glán dula sublingual,
la prolongación anterior de la glándula subm axilar, el conducto de W harton, la
arteria y la vena sublinguales, el nervio lin gual v el nervio hipogloso mavor, órganos
contenidos todos ellos en el tejido celuloadiposo.
a) G lá n d u la s u b lin g u a l. — Esta glándula, que más tarde describiremos con las
glándulas salivales, es la más pequeña de ellas. O val, alargada paralelam ente al h u e ­
so, su extrem o anterior llega, detrás de la síníisis del mentón, a ponerse en contacto
con la del lado opuesto (fig. 31). U na serie de conductos emanados de las glándulas
se abren en la mucosa bucal; el más volum inoso de ellos, el conducto de R ivinus,
desemboca algo por detrás y al lado del conducto de W harton.
b) L a prolongación anterior de la glándula submaxilar penetra en el espacio
sublingual. En form a de cono, signe el trayecto del conducto de W harton, por dentro
de las glándulas sublinguales (fig. 32).

Tic. 32
Suelo de la boca. Vista lateral derecha. El arco alveolar derecho ha sido parcialm ente resecado;
se ha resecado la itiucosa bucolingua!.
I-, len g u a.-— M i ., m axilar inferior. — I . gianclula sublingual. — 2, nervio lingual. — 3, conducto <I<e W harton.

c) Conducto de W ha rton .— -E l conducto excretorio de la glán dula subm axilar


sigue la cara interna de la glándu la sublingual, cerca de su borde superior. Su anchu­
ra es de 2 a 3 m ilím etros; su longitud, de 4 a 5 centímetros. T ie n e el aspecto de una
vena exangüe. Para verlo bien, así como para apreciar sus relaciones con el nervio
lingual, hay que levantar la parte anterior de la glándula subm axilar (fig. 33).
d) Arteria y vena sublinguales. — Estos vasos irrigan la región. Están situados
en la cara interna de la glándula, debajo del conducto de W harton. í.a arteria pro­
cedente de la lingual tiene un calibre de 2 m ilím etros aproxim adam ente y se anas-
tomosa con la subm entoniana, rama de la facial.
e) El nervio lingual llega al com partim iento a nivel del segundo m olar ver­
dadero (figs. 31, 33 y 34). A q u í es donde debe búscasele cuando se le quiere seccionar
por vía intrabucal (Liítiévant). Situado prim ero encima del conducto de W harton,
pasa luego por fuera y finalmente por debajo de él (fig. 34). Finalm ente termina en
la glándula y en la mucosa del suelo de la boca y de la lengua.
f) El nervio hipogloso mayor sigue también el conducto de W harton, de atrás
adelante, pero de arriba abajo, y sólo alcanza el lim ite posterior del espacio. Envía
al nervio lingual una o dos anastomosis en este punto (fig. 34, 5). Com o se ve, el
TUBO D IGESTIVO 31

nervio lingual y el hipogloso mayor describen un ángulo de seno abierto hacia atrás,
cuya bisectriz está representada por el conducto de W harton.
g) Los órganos precedentes están rodeados de uva capa de tejido celuloadiposo,
laxo sobre todo por dentro a causa de la gran ‘m ovilidad de la glándula. L a presen­
cia en este punto de una o varias bolsas serosas (bolsa de F l e t s c h m a n n ), m uy discu­
tida, debe considerarse com o excepcional. En este tejido laxo se desarrollan los
flemones gangrenosos del suelo de la boca ( G e n s o u l ), im propiam ente denom inados
angina de Ludw ig y cuya gravedad era extrem a en la era prean tibió tica.

E l suelo de la boca. Vista lateral derecha. El arco alveolar derecho ha sido resecado
parcialm ente. Igual figura que la 32. Se ha extirpado la glándula sublingual.
1 .., lengua, — M ax., m axilar Inferior. ■
— 1 , músculo m jjoh’old eo.— 2, músculo g eaiogloso,— 3, conducto de
W iiarton. — H, su orificio, — 4 ’, orificio del conducto del lado opuesto, ■—•5 , nervio lingual. — 6, arterlola proce­
dente da la subinéntonisaa.

L a región sublingual se explora fácilm ente por la cavidad bucal. En cirugía


se llega a ella, ora por la cavidad bucal, ora a través de la región suprahioidea;
si se sigue esta últim a vía, es forzoso atravesar el músculo m iiohioideo para penetrar
en el suelo.

4,° Relaciones del suelo de la boca. — Son stiperiores, inferiores, anteroexternas


v posteriores.
a) Relaciones superiores.— La mucosa bucal, únicam ente perforada por los
orificios de los conductos salivales, aísla com pletam ente el suelo de la cavidad bucal,
por lo que es fácil explorarla entre la eminencia de la lengua y el reborde gingival.
b) Relaciones inferiores. — El tabique m uscular del m iiohioideo, reforzado en
la línea media por los músculos genihioideos, separa el suelo de la región suprahioidea
media. Las terminaciones de los vientres anteriores de los músculos digástricos se
dibujan bajo los tegumentos y comprenden una región triangular, en la que se hallan
los ganglios submemonianos. Las comunicaciones del tejido celular son numerosas
entre las dos regiones, perm itiendo que el edema, d e b id o s la infección, franquee la
barrera m ilohíoidea.
c) Relaciones anteroexternas. — Cuando se exam ina la cara interna de la rama
horizontal del m axilar inferior, se com prueba que la línea oblicua interna separa
las fositas sublingual y subm axilar. Fijado en esta línea, el m iiohioideo separa el
suelo de la boca del com partim iento subm axilar que se encuentra por delante y
por fuera de él, La glándula subm axilar se insinúa entre la cara interna del hueso
y el músculo después de haber rodeado el borde inferior de la rama horizontal. Estas

Fie. 34
Región de la glándula subm axilar y parte posterior del suelo de la boca.
M ax., m axilar. — P ar., parótida. — I ly ,, hueso htoides. •—•MyL h y ., miiohioideo cuyo borde posterior esta
escotado. — 1 , glfindula submaxilar. —■ 1 ’, fu prolongación anterior, — 2 , arteria facial cuyo cayado y origen
son a l t o s .— 3, conducto do V h a r to n .— 4 . 4-, hipogloso mayor unido por ana anastomosis a S, nervio lin g u al.-—
6 , ganglio submaxilar. — 7, plexo simpático que rodea la facial, — 8, filete destinado a la glándula sutm iastlar.
— 9, 9, los dos vientres del dig'ástríco. — 1 0 . ostiloltiojrioo. — L l. masetero. — 1 2 , vena yugular externa. —- 15, vena
ranina que pasa por encima, y mas r.iix'rflcialmonte uue la arteria lingual, — 14, carótida prim itiva. — 1 5, carótida
interna. — 19, carótida externa. — 17, tiroidea superior.

relaciones entre las dos regiones son tanto más intimas cuanto más atrás se observan,
hasta el punto de que. en el borde posterior del m iiohioideo. com unican am plia­
mente entre sí.
d) Relaciones posteriores. — Son diferentes según se consideren cerca de la
línea media o lateralm ente. E l suelo bucal está bloqueado por detrás por la base de
la lengua, sólidam ente unida al hueso hioides subyacente. Dos músculos se insertan en
él; el hiogloso por fuera y el lingual inferior por dentro.-Situado por dentro del rni-
lohioideo, el músculo hiogloso dibuja con él una hendidura vertical que se abre por
delante en el suelo de la boca, v por detrás, en la región subm axilar. Por ella com u­
nican ambas regiones y es aquí donde penetran la prolongación interna de la glándula
TUBO DIGESTIVO 33

submaxilar, el conducto de W harton y el nervio hipogloso mayor. Se establece así una


extensa comunicación entre el suelo bucal y !a region suprnhioidea lateral que con­
duce por detrás a la región caro tí tica.
Entre el músculo hiogloso y c! músculo lingual inferior, en la misma masa de
la lengua, discurre la arteria lin g u a l. A unque no corresponde al suelo bucal, emite
hacia esta región las arterias sublingual y ranina.
En la línea media, la membrana hioglosa parece levantar una sólida barrera
entre el suelo bucal y la orofaringe, situada más atrás. Sin embargo, no im pide la
comunicación del tejido celular del suelo bucal con el de la pequeña región tir o -
g lo so ep ig ló tica . T rian gu lar, lim itada abajo por la membrana tirohioidea, detrás por
la epiglotis, y arriba por la base de la lengua, emite por los lados prolongaciones que
la llevan, rodeando la lengua por detrás, a com unicar am pliam ente con el canal
sublingual. Así se explica, por rechazo de la epiglotis, la disnea tan intensa que se
observa en los flemones del suelo bucal ( P i c q u e y P o i r i e r ),

5. Pared posterior: veío del paladar

El velo del paladar es un tabique musculomembranoso, de un centímetro de gro ­


sor, que se prolonga por detrás de la bóveda palatina, y de ahí el nombre de por­
ción blanda del paladar (p a la tu m m o lle ) con el cual lo han designado algunos au­
tores. El borde anterior, rectilíneo e invisible o casi invisible, se inserta en el
borde posterior de la bóveda palatina. El borde posterior, festoneado y flotante, cae
en estado de reposo hacia la base de la lengua. Lateralm ente, el velo se inserta
por delante en el macizo esfenomaxilar, mientras que por detrás se une íntim am ente
a las paredes laterales de la faringe, de las que es solidario. Este tabique lim ita con
la lengua una abertura, relativam ente estrecha y variable según la contracción del
velo y de la lengua; a causa de su estrechez se le da el nom bre istm o de las fauces.
Su forma general es la «de un puente suspendido en la base del cráneo por una
cincha m uscular de cuatro cabos (dos a cada lado), abovedado y apoyado sobre cuatro
pilares (dos a cada lado) que descansan sobre la lengua, sobre la armazón fibrosa de
la faringe y la armazón cartilaginosa de la faringe» (S é b i i .e a u ).
Esencialmente m óvil y contráctil, el velo del paladar puede descender o ele­
varse. A l bajar, llega a ponerse en contacto con la lengua; obra a modo de esfínter
e intercepta toda comunicación entre las dos cavidades bucal y faríngea, como se
observa en la succión. A l elevarse, según se advierte en la deglución, se extiende a
manera de tabique horizontal entre la faringe bucal y la cavidad posterior de las
fosas nasales, e im pide así que el bolo alim enticio ascienda hacia esta últim a cavidad.
Estudiaremos sucesivamente, en el velo del paladar, su conform ación exterior,
su constitución anatómica, sus vasos y sus nervios. Describiremos luego la am ígdala,
que por su situación topográfica se enlaza claramente ai velo del paladar.

A. Conformación exterior

El velo del paladar es primero horizontal, como la bóveda palatina, de la cual


es continuación; después se encorva hacia abajo y atrás, y acaba por ser casi verti­
cal. Desde el punto de vista de su forma, es irregularm ente cuadrilátero y presenta,
por lo tanto, dos caras y cuatro bordes. De sus dos caras, una es a n ter o in fer io r y la
otra p o stero su p erio r . Sus cuatro bordes se distinguen en a n terio r, in fe r io r y laterales.

1 .° C ara anteroinferior. -— La cara anteroinferior, denominada también cara b u ­


cal, m ide por término m edio de go a 35 milímetros de longitud por 7 centímetros de
anchura. Es cóncava, lisa y de color rosado. Se observan en esta cara: 1°, en la línea
APARATO DE LA D IG ESTIÓ N
34

media, una cresta anteroposierior o rafe, que continúa el de la bóveda palatin a;


2 °, a cada )ado del rafe, gran número de pequeños orificios, más o menos visibles,
que corresponden a la desem bocadura de las glándulas subyacentes.

2 .° C ara posterosuperior, — La cara posterosuperior o nasa.1 es continuación del


suelo de las fosas nasales. Difiere de la precedente en que es convexa, más colorada y
más desigual. Su superficie es ma melonada. Se diferencia tam bién por sus dim ensio­
nes transversales, que son m ucho m enores; 3 a 3,5 centím etros solamente. En el
centro de esta cara se percibe una em inencia longitudinal, rom a y muchas veces poco
m arcada, debida a la presencia de los dos
músculos palatostafilinos, que elevan la
mucosa a su nivel. Los peristafilínos in ter­
nos que descienden del orificio tubárico
form an una ligera em inencia transversal.

3,*' Borde anterior. — El borde an te­


rior del velo del paladar, sólidam ente in ­
serto en las láminas horizontales, delgadas
y cortantes, de los huesos palatinos, es
rectilíneo y se continúa directam ente con
el borde posterior de la bóveda palatina
sin línea de dem arcación.

4.° Bordes laterales. — Los bordes


laterales, bastante m al definidos, se con­
funden con las partes próxim as. Corres­
ponden sucesivamente, de delante atrás:
a la parte más posterior de las encías
superiores; al borde convexo del vértice
en la apófisis pterigoides; a las paredes
laterales de la faringe, en las que tienen
su punto de apoyo y con las cuales se
confunden.

F ig , 35
5.“ Borde inferior. — El borde in fe ­
Istmo de las fauces, visto por su cara anterior. rior, libre, mira hacia abajo y atrás. Deben
1, v<‘1o del paladar, con I ' , su rafe. — 2, úvula. — 3,
pilar anterior del vein. — 4, pilar posterior. — s, am íg­ estudiarse en é l: i.°, la úvula; 2 °, los
dala. -— 6, pared posterior de la faringe. — 7, lengua, pilares del velo d el paladar; 3.0, la fosa
deprimida fuertemente; con un depresor.
am igdalina.
a) Uvula. L a úvula o cam panilla es una prolongación vertical de form a c i­
lin d rica o cónica, que se desprende de la parte m edia del borde posterior del velo.
Se consideran en ella; i.°, la base , que forma cuerpo con el velo del paladar propia*
m ente dicho; 2.0, un vértice, redondeado y romo, que cae perpendicularm ente sobre
el espacio angular form ado por la epiglotis y la base de la len gu a; g.°, una cara an ­
terior, lisa y rosada, como la cara anterior del velo, de la cual es continuación; 4.0, una
cara posterior , en fin, que presenta numerosas asperezas, debidas a las glándulas subya­
centes. L a lo n gitu d de la úvula varía m ucho según los in d ivid u os: mide, por término
medio, de 10 a 15 m ilímetros, pero puede llegar a tener de 20 a 25 m ilímetros.
b) Pilares d el velo. D e la base de la úvula parten cuatro pliegues mucosos
de borde libre, cortante, que divergen luego a semejanza de los arcos de una bóveda
y van a term inar en la lengua y en la faringe. Estos pliegues han recibido el nombre
de pilares del velo del paladar. Se distinguen, según su dirección, en anteriores y
posteriores .
TUBO D IG ESTIV O 35

o) Los pilares (interiore.v, partiendo cíe la base de Ja úvula, se dirigen prim ero
hacia fuera, luego hacía abajo y adentro, para ir a term inar en la base de la lengua,

F j g . 36
Vi'it.a posterolateral de la faringe. Cat a posterior del velo del paladar (T.-J-).
Para obtener esta preparación se lian practicado tins co rtes: uno, posteroantertor y medio. l!c¡ja hasta un poco
por detras del orificio posterior do las fosas nasales-, el otro, vcrtlcodorsal, pasa inmediatamente por detrás de
las coanas, y se une con el primero «1 la linea media ; el segmento de faringe ¡Imitado por estos dos cortes ha
sido extirpado.
A, seno esfenoula) derecho, voluminoso. —■ !i. vértice de la órbita d erech a .-—•C. n-ervio óptico y arteria o ftá l­
mica en el cunducto óptico. — a, orificio del seno esferoidal. — b, prolongación del seno en la apólisis clinoictes anterior.
1, bordo posterior del tabique nasal. — 2, coana derecha. — 3, cola del cornete inferior derecho. — 4 , amígdala
faríngea. — 5 , bolsa faríngea. — 6, rodete de la trompa y amígdala del Gerlach. — 7 , íoslta de llosenmüller. — 8.
oníicio de la trompa de Eustaquio. —- 9 , cara superior del vejo del paladar. — 1 0 , dvula, — X I, pilar posterior del
velo del paladar. — 12, pilar anterior,— 13. amígdala palatin a. •—•1 4 , am ígdala lingual. — 15, a sta mayor del
aritenoídes derecho. — 2 0 , repliegue íanngoepijfJdtiw derecho.

inm ediatam ente por detrás del vértice de la V lingual, Am bos contienen en su espesor
un m úsculo que luego describiremos, el músculo glosoestafilino. Los dos pilares an-
teriores, reunidos el uno con el otro, form an un ancho arco, cuya concavidad m ira h a­
30 APARATO DE I..A DIGESTIÓN

cía abajo, y que seria muy regular si no estuviese interrumpido en su parte media
por la úvula. Este arco por una pane, y por otra la base de la lengua, circunscri­
ben una abertura en forma de boca de horno, el istmo de las f a u c e s por el cual la
boca comunica con la faringe. El istmo de las fauces constituye así el límite de sepa-
ración entre las dos cavidades precitadas: todo lo que se halla delante del istmo per­
tenece a la boca; todo lo que está por detrás del mismo forma parte de la faringe.
/3) Los p ila res p osteriores, nacidos, como los precedentes, de la base de la úvula,
se dirigen oblicuamente hacia abajo, afuera y atrás, para ir a terminar a los lados
de la faringe. Contienen en su es­
7 2 9 8 pesor el músculo faringostafilino. Es
de notar que cada uno de los pilares
posteriores rebasa hacia dentro el
pilar anterior correspondiente, de
tal modo que, cuando se abre la
boca y se deprime la lengua en un
individuo vivo (fig. 35), se perciben
con surha facilidad los cuatro pila­
res. Cada uno de los pilares poste­
riores describe una curva de con­
cavidad dirigida hacia dentro y
atrás. Unidos ambos, el del lado
derecho y el del lado izquierdo,
circunscriben, en conjunto, un ori­
ficio cuyas forma y dimensiones va­
rían naturalmente según que el
músculo faringostafilíno se halle en
reposo o en estado de contracción.
Este orificio hace comunicar la fa­
ringe bucal con la cavidad posterior
de las fosas nasales: por contra­
F ie . 37
posición con el istmo de las fauces,
L a a m íg d a la d e re ch a, vista «in situ» d e n tro
d e su c e ld a .
se le denomina istmo nasofaríngeo
o farineonasal.
CLa cabeza ha sido aserrada por la línea m edia; segmento derecüo „ . ..
dci corte.) c) Fosa arnigdalina. —- Los pi-
1, am ígdala. — 2, relo del paladar, con 3 . su pilar an terior; ] - , rps- l n r p n n r v
4, su pilar posterior. — 5, fosita supraaraigdalina. -— 6, base de iait-S ílULcllOI y pr voisí ticp rr io
in r
i,
m íe m r
q llc P « i
la lengua, con sus formaciones adenoideas. — 7, fosas n a s a le s .— r '.- iln íli-r c u n i n n
8, faringe nasal. — 9, trompa do E nsvaau io. —-10, fosita de U ci VcKJ u c l paielCMi, S(_ Scp aid.il
Bosenmtiller. — 11 , amígdala faríngea atrofiada y, por detrás de ^5 71rin Ja l n i-r r i n n n ,ln n la
ei uno Qel o a o (-Uancio Jiegan a la
ella, la bolsa faríngea, ~ 12, occipital. — 13, columna vertebral.
base de la lengua. Interceptan en­
tre sí una depresión profunda, de forma triangular, la excavación arnigdalina ( C r u -
v e i l h i e r ) o fosa arnigdalina (S a p p e y ). La base de dicha fosa corresponde al borde de
la base de la lengua y al borde de la epiglotis y aloja la amígdala. El vértice, supe­
rior, constituido' por el encuentro de los dos pilares, está algunas veces excavado por
una ligera depresión, la fosita supraamigdalina. Estudiaremos más detalladamente
estas formaciones a propósito de las amígdalas.

D ism o rfism o del velo. — Entre las malformaciones del velo, unas pueden ser relativa­
mente insignificantes, y otras, por el contrario, muy importantes.
a) Uvula. — Es p o s ib le c o m p r o b a r p o r p a r te d e la ú v u l a la bijidez, o ta m b ié n la
trifidez, del ó r g a n o (F i s c h e r ), sin q u e esta m a lfo r m a c ió n p r o v o q u e m olestias.
Otras veces se ha observado su ausencia, o tal atrofia, que sólo se manifiesta por dos p e­
queños nódulos ( H e r m a n n ). Se observa a veces también su hipertrofia, la cual provoca algunos
inconvenientes (cosquilleo, náuseas, a consecuencia del roce del extremo de la úvula en
forma de badajo de campana que viene a chocar con la base de la lengua en ciertos m ovi­
mientos de deglución).
TUBO DIGESTIVO 37

b) Velo. ■
— Las anomalías propiam ente dichas del velo pueden ser más graves. Algunas,
sin embargo, sólo se refieren a su forma y tienen un interés puram ente morfológico. Así puede
observarse un velo del paladar corto, que determina un lenguaje nasal (rinolalia). Esta m al­
formación no depende del velo membranoso, sino de la bóveda palatina ósea, que, en este
caso, es demasiado corta y escotada por detrás; es malformación, por lo tanto, ósea. Com ­
pruébase por el tacto, pero no es visible exteriorm ente, lo que ha hecho decir justam ente a
L e r m o y e z : «La lesión está en el paladar y el síntoma en el velo.» Esta malformación dificulta,
pues, únicam ente y con bastante gravedad la fonación, obligando al enferm o a interrum pirse
cuando habla, para respirar.
Las anomalías del velo membranoso com prenden:
a) Hipertrofia del velo. — En e s te caso el v e l o d e s c i e n d e h a s t a p o n e r s e e n c o n t a c t o co n
la b a s e d e l a l e n g u a y o c u l t a l a p a r e d p o s t e r i o r d e l a o r o f a r i n g e ( C i i a u v e a u ).
J3) Perforaciones y lagu?ias del velo del paladar. — No hay que confundir las per­
foraciones lagunares con los labios leporinos complicados o con las perforaciones de la bóveda
palatina ósea. Consisten en pequeñas pérdidas de substancia de origen congenito, que asientan
en los pilares anteriores o posteriores. Estas perforaciones, por lo general simétricas, pero
a veces unilaterales, son de forma oval, dirigidas verticalmente y no ocasionan trastornos
graves ( F i s c h e r ).
•y) Oclusión bucofaringca. — Esta malformación está incluida en la teratología. I.a pre­
sencia de un tabique bucofaríngeo, observada por P i n a r d , D u v a l y H e r v é , no es com patible
con la vida. Cierra toda comunicación entre la cavidad bucal y la faringe. La em briología
nos explica el fenóm eno: la faringe es de origen cndodérmico y la cavidad bucal de origen
ectodérmíco. En la unión bucofaríngea es donde se desarrolla el velo. Este puede, pues,
anormalmente constituir el tabique oclusivo de que acabamos de hablar.

B) Constitución anatóm ica

El velo del paladar com prende en su estructura: i.°, una hoja aponeurótica,
la a p o n eu ro sis d e l v e lo d e l paladar, que constituye, por decirio así, el esqueleto;
2.0, músculos, los m ú scu lo s d e l v elo d e l paladar; 3.0, una m ucosa; 4.0, g lá n d u la s.

1.“ Aponeurosis del velo del p a la d a r.— Es una ancha hoja tendinosa, muy
resistente, que continúa por detrás la bóveda palatina ósea. Sólo ocupa el tercio
anterior del velo. Su recorrido anteroposterior no excede de 15 milímetros. En esta
aponeurosis, pieza fundam ental para la estática y la mecánica del velo del paladar,
van a fijarse los músculos del velo.
El b ord e a n terio r se fija al borde posterior de la bóveda palatina y a la espina
nasal. Lateralm ente, la aponeurosis se fija al gancho de las apófisis pterigoides dere­
cha e izquierda, de las qtie parece irradiar. Su b o rd e p o sterio r e in ferio r} libre, da
al dedo la sensación de una arista cortante, que puede hacerla confundir con el borde
del paladar óseo ( T i l l a ü x ) . Su cara su p erio r ; que mira a la faringe nasal, adhiere en
su parte interna a la mucosa. Su cara a n terio r corresponde, cerca del plano medio, a
una capa glandular bastante desarrollada.
¿Cuál es la significación de esta aponeurosis? Algunos la refieren al periostio
de la bóveda palatina, del que sería continuación; otros autores la com paran a una
aponeurosis de inserción de los músculos del velo, en particular del peristafilino
externo. Es cierto que en los individuos musculosos la irradiación de la aponeurosis,
que parte del gancho de la pterigoides y se confunde con el tendón reflejo del
músculo precitado, parece dar la razón a esta hipótesis. Sea como fuere, no deja
de constituir realm ente un punto de apoyo sólido para la m usculatura que vamos
a estudiar.

2 .° Músculos del velo del paladar. - - Son die/., cinco músculos a cada lado, y se
designan con un nombre compuesto de dos térm inos: el primero recuerda su origen;
e) segundo su terminación en el paladar (estafilino, de o-ra<pvkr¡, que significa úvula).
38 APARATO DE 1..A DIGESTIÓN

Estos músculos s o n : el peristafilino externo} el peristafilino interno, el palatosiafilino


el glosotafilino y el faringostafilino.
Com o el estudiante tiene a menudo algún trabajo para recordar la anatom ía
ingrata de estos músculos al em prender su estudio por vez primera, facilitarem os su
tarea iniciándola con un breve estudio funcional de los mismos.

A . R e s u m e n g e n e r a l df, l o s m ú s c u l o s d e l v e l o d e l p a l a d a r . — Com o dijimos


al principio de este artículo, el velo del paladar constituye un puente suspendido en

F i g . 38
Músculos del velo del paladar, cara posterior (semicsquemática).
tEl cráneo ha sido aserrado, a derecha e izquierda, primero trausversalmente hasta la projim idad de la espina
del esíenoides, luego oblicuamente basta el seno esteno ida 1 ; se lia introducido un estilete en la trompa del laüo
derecho.)
I , 1, coana3, r o n : 1 ’, cornete m edio; 1 ” , cornete in fe rio r.— 2 , trompa de Eustaquio, c o n : 2 ’, su poi-clóu
fibrocartilaglnosa; 2 ” , su porción ó s e a .— 3 , oonstrletor superior de la faringe, Incidido y erlnado liad a fu e r a .—
c,, aponcuxosts lateral de la faringe. — 5, liyula. ■ — 6, palatostafilino o ácidos do la üvula. — 7, 7 ’ , peristafilino
Interno. — 8 , peristafilino externo, con 3 ’, su tendón. — s , faringostafilino, con : 9 ', su porción p rincip al; 9 ” , su
fascículo accesorio salptngofarfngco ; 9 ' " , su fascículo accesorio palatofaríngco. — 1 0 , pterigoldeo Interno.-— 11, ner­
vio dentarlo Inferior. —- 1 2 , nervio lingual, con la cuerda del tímpano. -— 13 , arteria carótida estern a. -— 14 , tem ­
poral su p erficial.— 15, m axilar Interno, c o n : 16, meninptca media. — 17 , dentarla inferior. — 1 8 , seno esíenoi-
dal. — 19, base de la lengua. — 2 0 , cóndilo del m axilar inferior.

la base del cráneo por una cincha muscular de cuatro cabos o bóveda apoyada en
cuatro pilares, que descansa sobre la lengua, la faringe y la laringe.
El velo del paladar, situado entre la cavidad bucal y la encrucijada aerodigestiva
(faringe y laringe), posee una m usculatura que se puede referir, en anatom ía general,
a la de faringe. Pero desprendido parcialm ente de este canal digestivo, el velo del
paladar posee una m usculatura casi por com pleto autónoma y adaptada a un doble
papel; cierre de la nasofaringe y separación entre la boca y las partes inferiores de
la faringe (bucal, laringofaringe). El prim er papel se ejerce durante la deglución y es
asegurado por los peristafilinos. Estos músculos tienen además una función im ­
portante sobre la trompa de Eustaquio, que comunica el oído medio con la cavidad
faríngea (tomo III). El segundo papel tiene un verdadero cometido esfinteriano que
TU BO D IG ESTIV O 39

crea un doble desfiladero entre la boca y la faringe y corresponde a los músculos de los
pilares: el glosostafilino para el p ilar anterior y el faringostafilino para el pilar
posterior. E l palatostafilino es el único m úsculo propio del velo.
A doptando otra clasificación anatóm ica, se podría decir que existe a cada lado un
solo músculo intrínseco, que parte del velo y llega al velo, el palatostafilino, y cuatro
músculos extrínsecos, dos destinados a la cincha palatina, los peristafilinos, y dos
destinados a los istmos de la parte
posterior de la boca, los palato-
glosos y los faringostafilinos. E x ­
puesto esto, describamos estos d i­
ferentes músculos*

B. P a l a t o s t a f i l i n o . — El pa­
latostafilino (fig. 38, 6) tiene la
form a de un pequeño fascículo
cilindrico y está situado en la ca­
ra posterior del velo del paladar,
a cada lado 'de la línea media.
a) Inserciones— Por delante,
nace de la aponeurosis palatina,
inm ediatam ente detrás de la espi­
na nasal posterior. Desde allí se
dirige hacia atrás y abajo, hasta
el vértice de la úvula, en donde
termina en el tejido celular por
un extrem o delgado o por un fas­
cículo de fibras, pero sin adherir
mucho a la mucosa.
b) Relaciones. — Cubierto por
la mucosa de la cara posterior
del velo del paladar, el palatosta­
filino cubre a su vez el tendón
term inal del peristafilino interno.
F ig . 39
Por su lado interno se halla con' Corte transversal de la trompa de Eustaquio
tiguo a su hom ónim o del lado (segmento posterior del corte, según SÉBi l e a u ).
opuesto en toda su extensión. La 1, hoja fibrosa lim itada por la íascla peritubarlca. — 2, musculo
peristafilino externo (pretubárlco). — 3, lám ina cartilaginosa de la
relación de contigüidad es tal, trompa con su gancho. — 4 , luz de la trompa. — 5 , músculo ¡pe~
rlstafilino interno (retrotubárico). -— 6 , faseia pr e m b a n c a .— 7,
que en muchos casos los dos pa~ a.panew:rosís lateral de la faringe que so desdobla para rodear Ja
trompa. Se ve que el peristafilino externo está por Juera üe ella,
latostafilinos parecen confundirse m ientras que el peristafilino interno está por dentro.
v no form ar más que un solo
músculo, im par y medio, al cual los antiguos anatomistas habían dado el nombre
de ácigos de la campanilla (ázygus uvulce).
c) A cción . — -C uando se contraen, los palatostafilinos elevan la úvula, la encor­
van hacia atrás y acortan el velo del paladar en el sentido de su longitud. Pueden
f a l t a r ( H e n l e ).

C. P e r i s t a f i l i n o s . — Hay dos peristafilinos: el músculo peristafilino interno o


pctrostafihno, y el músculo peristafilino externo o esfenostafílino. Estos dos músculos
se desprenden de la base del cráneo bastante próxim os uno del otro, dejando entre
sí. en su origen, un ojal por el cual penetra la trompa de Eustaquio. Ambos toman
inserciones en este ó rg a n o : el interno es retrotubdrico, y el externot prelubárico (figu­
ra 39). En llegando al velo, estos músculos se extienden sobre el velo del paladar,
formando la cincha encargada de elevarlo.
40 APARATO DE LA DIGESTIÓ N

Si consideramos estos dos músculos desde el punto de vista de las paredes farín ­
geas, vemos que aunque ambos están contiguos a la pared m uscular propia de la
faringe, difieren entre sí en el sentido de que el peristafilino interno es intrafaríngeo;
mientras que el externo, es extrafaríngeo y está separado de la faringe por una delga­
da aponeurosis, desdoblamiento de la aponeurosis de ía faringe (véase figs. 3g, 7, y 40).
Pasemos al estudio analítico de cada uno de esos dos m úsculos:
a) Peristafilino interno. — E 1 peristafilino interno (fig. 38, 7) es un músculo en
forma de cinta estrecho por arriba y ancho por abajo, que se extiende desde la
base del cráneo hasta el velo del paladar.
Es eL petrostafilino de ciertos autores y el
petrosalpingostafilino de C h a u s s i e r .
a) Inserciones — Se inserta por arriba
por dos órdenes de fascículos (fig. 4 r ) :
i.°, por sus fascículos posteriores o petrosos,
en la cara inferior del peñasco, por delante
y un poco por dentro del orificio de entrada
del conducto carotídeo; 2.0, por sus fas­
cículos anteriores o salpingianos, en la cara
posteroínterna y en el suelo de la porción
cartilaginosa de la trom pa de Eustaquio.
Tpdas estas inserciones se efectúan por m e­
dio de fibras aponeuróticas ordinariam ente
muy cortas. Desde esta doble inserción, el
peristafilino interno, músculo cilindrico, se
dirige oblicuam ente hacia abajo y adentro,
alojado en el canal del suelo de la trompa,
y se despliega en forma de ancho abanico,
cuyos fascículos divergentes cubren toda la
cara posterior del velo del paladar. D e estos
fascículos terminales del m úsculo, los ante­
Fie, 40 riores se fijan en la aponeurosis palatina
antes descrita; los posteriores se entrecruzan
Trompa de Eustaquio, vista en ta base del
cráneo, para mostrar sus relaciones con los en la línea media con los del lado opuesto,
músculos peristañlínos. form ando una especie de rafe, que está
1 , ala esterna de la apófisis pterlg'oldes. —- 2, ata situado inm ediatam ente por debajo de los
Ijilerna, con 2 ’ , su gancho. — 3, coana. con : 4, cor­
nete iníerior ; 4 ’ , cornete medio. — 5, trompa fia Eus­ palatostafilinos (fig. 44, 11).
taquio (porción fibrocartilaginosah — 6 , aponeurosis la­
teral do la farineo, —• 1, peristafliirto interno, erinado ,5 ) Relaciones. — En su origen, el p e­
hacia dentro. — 8, peristafilino externo, con 8’, su
t(Tiflón. -— 9, 9 ', nervios dentario y lingual, saliendo ristafilino interno corresponde a la parte
fiel agujero oval. — l o , arteria, meníngea media, in ­
troduciéndose en el agujero re-dondo menor, — 11 , cón­ más apartada del cartílago de la trompa.
dilo del occipital. -— 12, snperlic-ío basilar. — 13, agu-
ícro rasgado anterior. — 14. nervio vi r]i ano, lntroflu- La cubre en gran parte y, según acabamos
cióndose en e l conducto vidiüno. — 15. carótida in ter­
na. — 16. último molar. de ver, se inserta en varios puntos de la
misma. Más abajo sigue tam bién la cara
posterointerna de la trompa, pero sin insertarse en ella; no obstante, está unido a la
misma por un tejido conjuntivo muy denso. Más abajo todavía, por debajo de la
pared craneal, el peristafilino interno está cubierto hacia dentro, prim ero por la
mucosa de la faringe y luego por la mucosa posterior del velo del paladar. Por fuera,
está en relación sucesivam ente: i.°, en su porción descendente, con los músculos
constrictor superior de la faringe y peristafilino e x te rn o : en la abertura de la trom ­
pa, en la faringe, levanta el suelo del orificio, form ando un reborde bien visible en
el cadáver y en el vivo; 2°, en su porción horizontal, con el faringostafilino.
b) Perisiofilino externo. — El peristafilino externo (figs. 38, 8 y 42, 3) se extiende,
como el precedente, de la base del cráneo al velo del paladar. Es el esfenostafilino
o esfenosalpi?igostafilmo de ciertos autores.
TUBO ^DIGESTIVO 41

a) Inserciones. — N ace por arriba (fig. 41): i.0, de esa fosilla prolongada que
se titula fosilla escafoidea y que está situada en la parte posterointerna de la base
de la apófisis pterigoides, por encima y por dentro de la fosa de inserción del pteri-

F ic. 41
Las inserciones de jos peristafilínos en la base del cráneo
y en la porción cartilaginosa de la trompa.
En ufolado, em plazam iento de la trompa rie Eustaquio. — En rojo, las Inserciones de! peristaflllno externo. —
En azul, las Inserciones del peristafilino Interno.
1 , íosita escalo!rica. — 2, agujero oval. — 3. ng-ujero redondo menor. • - 4 , 4% orificios del conducto carotídeo.
■ - 5. seccltín de la. apófisis estilo!des- —■ 6, agujero rasgado posteriiir. — 7, ala interna de apófisis pterigoides. —
5 , ala. estern a. — 3, afíujero rasgado anterior.

goideo in tern o; s.0, de aquella parte del ala m ayor del esfenoides situada por delan-
le y por dentro del agujero o val; j}.°, de la cara anteroexterna de la trompa de E usta­
quio, a la vez en el gancho cartilaginoso y en la lám ina fibrosa que ío continúa.
Desde este triple origen, los fascículos constitutivos del peristafilino externo se
dirigen verticalm ente hacia abajo y adelante, siguiendo el ala interna de la apófisis
pterigoides. Llegados al gancho con que term ina esta ala, algunos de estos fascículos
(los que proceden de la trompa, T r o e l s t c h ) se fijan en la apófisis pterigoides; los
otros, que son el m ayor número, terminan en un tendón, que se refleja sobre el
gancho pterigoídeo, se dirige transversalmente hacia dentro y concluye por últim o,
ensanchándose en forma de abanico, en la cara inferior de la aponeurosis del velo
del paladar. Una pequeña sinovial favorece el deslizamiento del tendón antedicho
sobre el gancho pterigoideo, que viene a ser, para él, una verdadera polea de reflexión.
/?) R e la c io n e s. — A sí co m p re n d id o , el m ú scu lo p e rista filin o e x te rn o p resen ta
a n u estra co n sid era ció n dos p o rcio n es, u n a v e rtica l o d e scen d e n te y o tra h o rizo n ta l.
i.° En su porción vertical o muscular
está en relación: i.°, por fuera, con el múscu­
lo pterigoideo interno, del que está separado
por una lám ina conjuntiva (fig. 42, 15), que
tan pronto es simplemente celular como fran­
camente aponeurótica; 2,0, por dentro, con
el músculo peristafilino interno, del que está
separado por el constrictor superior de la
faringe.
2.0 En su porción horizontal o tendi­
nosa está en relación, por arriba, con la apo­
neurosis del velo del paladar; por abajo, con
su mucosa inferior.
c) A
músculos peristafilinos interno y externo ejer­
cen a la vez su acción sobre el velo del pala­
dar y la trompa de Eustaquio; luego, to­
mando su punto de apoyo en la base del
cráneo, desempeñan, como hemos dicho ya,
el papel de una cincha elevadora del velo
F ie . 42
durante el m ovim iento de deglución. .Son ten­
M ú scu lo p e ris ta filin o e x te rn o ,
sores del velo del paladar al propio tiempo
cara p o ste rio r.
que elevadores. A unque delgados, son po­
(lil peristafilino interno ha sitio seccionado v erinado ;
se ha introducido ua estilete en la trompa.) tentes, en particular el peristafilino externo.
1, porcidn ósea de la- trompa de 'Eustaquio. — 2,
su porción cartilaginosa. — 3 , músculo peristafilino Con las numerosas fibras tendinosas de su
externo, con 3’ , su tondtín — 4 , 4 ', peristafilino cuerpo muscular y con su potente expansión
interno, seccionado y erinado. -— 5, pterigoideo inter­
no. — 6 , arteria maxilar interna, con : 7, menín­ aponeurótica, recuerda más bien el aspecto
gea media : 3, dentarlo inferior. — 9, nervio den­
tario inferior. — 10, lingual, — 1 1 , cuerda del tím ­
pano. — 12 , gancho del ala Interna de la apófisis de los músculos masticadores que el de los
pterigoides. — 13, 13% coanas. — 14, seno esfenol- músculos de la faringe. Mientras que el peris­
dal. — 15, aponeurosis lateral de la laringe.
tafilino interno o petrostafilino va directa­
mente de la base del cráneo al velo del paladar, el peristafilino externo o esfenopala-
tino va al velo después de haberse reflejado junto al gancho pterigoideo. Como dice
S é e i l e a u , «el gancho horizontaliza las fibras inicialm ente verticales del músculo».
Se puede decir, pues, que el peristafilino externo y el peristafilino interno son dos
suspensores del velo en estado de reposo, pero mientras que el petropalatino es
particularmente elevador> el esfenopalatino es esencialmente tensor del velo.
L a acción de estos músculos sobre la trompa nos es con ocid a: son los músculos
ventiladores del oído m edio; en efecto, en cada m ovimiento de deglución hacen pe­
netrar cierta cantidad de aire en la trompa de Eustaquio. No es dudoso que el
peristafilino externo, tomando su punto de apoyo en el velo, sea dilataclor de la trompa.
En cuanto al peristafilino interno, la mayoría de los autores le dan el papel de cons­
trictor de la trompa. Con S é b íle a u , nos sorprendemos de esta concepción. ¿N o es
sinérgica la contracción de estos músculos en la elevación del velo? N o podemos en­
tonces concebir que el mismo movim iento de deglución pueda determ inar a la vez
TUBO DIGESTIVO 43

la abertura de la trompa por la contracción del peristaíilino externo y su cierre


por la contracción del peristafilino interno. Es m uy probable que la acción de este
últim o músculo sea menos im portante que la del primero, pero no antagonista.

D. — Los músculos de los pilares del velo,


M ú s c u l o s de l o s p il a r e s d el v e l o .
que S é b i l e a u denom ina justam ente formaciones esfinterianas de la boca, son d o s :
el glosostafilino y el faringostafilino.

Fie. 43
E l esfínter del istm o faringon asal o paso posterior de la gargan ta, visto por su cara anterior
o b u ca l (semiesquemática) (según L u sc h k a , en S ébileau y T ru ffer t ).
Se ha resecado la mucosa. L a «isfa es anterior. f?p ven los dos esfínteres do tas fauces y «1 entrecruíam iento
sus fibras en el velo del paladar de derecha a izquierda. E l glosostafilino (2) es más claro que el íaringos-
•.afilino (7).
1, base d« la lengua. — 2, glosostafilino o esfínter anterior fjuo se pierdo en la lengua. — 3, amígdala detrás
<1*1 esfínter anterior. —■d, ih - u la y acígos de la i 'i v u la . — b, f a n n g í ’S t a f i l i n o o eífm icr posterior, situado detras do
a amígdala. — 6, fascículos palatinos del glosoíUino. — 7 , fascículos pterigoiubárices del faringostafilino. — 8, y
9, fascículos entrecruzados de los dos esfínteres las fauces.

a) Glosostafilino. — E l gosostafilino, llam ado también palaiogloso, está contenido


cu el pilar anterior del velo, cuya armazón constituye.
a) Inserciones, — N ace de la base de la lengua por dos fascículos, uno antero-
oosterior, que sigue el borde de la lengua, y otro transversal, que procede del septum
lingual. Su unión constituye una hoja cuyo borde anterior forma la cresta del pilar
y que va a expansionarse en el velo. Las libras se dirigen hacia las del lado opuesto,
describiendo una serie de curvas de concavidad inferior (lig. 43, 2, 8).
44 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

(3) Acción. — Estos dos músculos form an un esfínter anterior, pream igdalino,
que estrecha e l istmo de la garganta (fig. 43). Los dos pilares se aproxim an a m a n e ra
de dos cortinas; la base de la lengua se eleva, mientras que el velo baja. A s í se
encuentra cerrado el istmo de las fauces o faringobucal.

F i g . 44
Las inserciones de los diferentes fascículos deí músculo faringostalilíno
(segú n S é b il e a u y T r u f f e r t ).
L a vista es posterior, La pared posterior de la faringe lia sido seccionada vertical mente. La mucosa de la
faringe y del velo de¡ paladar se ha resecado en toda» sas partes.
1, íoslta sublaríúgea [canal íaringolaríngeo), — 2, borde posterior del cartílago tiroides. — 3, e p lg lo tís .—
4, cuerno mayor del hueso litoides. — 5 , porción saliente del faringostafilirio, que form a ol pilar posterior del velo
dei paladar. — 6, am ígdala. — 7, fascículos palatinos anteriores del faringostafUíTio Insertos en el velo, por
ci&bajo de !a expansión del períst.afiJino Interno. — 8. cara dorsal dt1 la base de la lengua. — 9 , fascículos del
faringostaíilíno extendidos en la pared faríngea, muchos de los cuajes van a insertarse en el borde posterior del
cartílago tiroides. —■ 10 , fascículos palatinos superiores del faringostaíilíno Insertos en el velo encim a del perlsta-
flllno interno. — 1 1 , peristafiiiiio interno. — 12 , fascículo tubárico del faringostaftlino.

b) Faringostafilino. — El faringostafilino, tam bién denom inado palatofaringeo, se


extiende, como indica su nombre, de la .faringe al paladar. Es un músculo largo,
dispuesto en sentido vertical, cuya parte media se condensa en un fascículo m uscular
que ocupa el pilar posterior del velo y cuyos dos extremos se expansionan en abanico,
el superior en el velo, el inferior en la faringe.
a) bisecciones (fig. 4 4 ). — El faringostafilino parte del velo mismo en forma de
fibras en abanico que salen del rafe medio, de detrás del ácigos. Este fascículo pala­
tino (fig. 44, 10) entrecruza sus libras con las del peristafilino interno y del glososta-
filíno. A este fascículo principal vienen a añadirse dos fascículos accesorios:
El primero de ellos se desprende de la trompa de Eustaquio, es decir, del extre­
mo inferior del reborde cartilaginoso. Se le da el nombre de fascículo tubárico o salpin-
giariOj o tam bién de fascículo salpingofaríngeo (fig. 44, 12).
E l segundo fascículo accesorio se desprende del gancho pterigoideo y de la apo-
neurosis del velo. Es el fascículo pterigopalatino y sus fibras se confunden con las
del constrictor superior insertas en el gancho de la pterigoides.
El faringostafilino está, pues, compuesto de tres porciones que, partiendo de
puntos diferentes, convergen unas hacia las otras y acaban por reunirse para form ar
una hoja m uscular única.
Esta penetra en el pilar posterior del velo del paladar, cuya armazón constituye;
se introduce con el pilar en la pared lateral de la faringe y termina del modo siguien­
te, por dos órdenes de fascículos: un fascículo faríngeo y un fascículo tiroideo.

F ig . 45
Corte frontal del velo del paladar, practicado algo por detrás del orificio posterior
de las fosas nasales (semiesquanática).
x , x , línea media. — 1, mucosa superior. — 2, mucosa inferior. — 3, glandular, con 3, 3 ’, conductos
excretorios. — 4, superficie aponeurótica del peristafilino externo. — 5, superficie muscular del peristafilino interno
y fiel faringostafilino. •— 6, 6, palatostaiillno (ácigos de la úvula), — 7, seccWn transversal de un fascículo acce­
sorio del faringostafilino que remonta bacía la trompa.

Las fibras del fascículo faríngeo terminan en la cara lateral de la faringe, des­
cribiendo asas en esta cara. Se unen en la línea media posterior a las del lado
opuesto, así como a las fibras de los constrictores y del es tilo faríngeo (véase Faringe).
Constituyen un verdadero esfínter posterior (fig. 43, f¡).
El fascículo tiroideo se inserta en el borde posterior de la cara lateral del cartílago
tiroides y en el borde superior del cartílago. El nervio laríngeo superior pasa entre
estas fibras.
j3) Acción. — L a acción de este músculo e.s com pleja. Su papel principal es es­
trechar el istmo faringonasal aproxim ando entre sí los pilares posteriores. Su acción
es com pletada por la elevación del velo debida a los peristafilinos y por el constrictor
superior que rechaza hacia delante los pilares posteriores del velo. Gracias a él se
encuentra aislada la parte inferior de la faringe de la cavidad superior o nasotubárica.
Además, al mismo tiempo que realiza esta acción esfinteriana, su fascículo tiroi­
deo eleva la faringe y la laringe durante la deglución. Por últim o, su fascículo sal-
pingiano facilita la dilatación de la trompa estabilizando el reborde tubárico cuando
el peristafilino externo dilata el conducto.
En resumen, los pilares del velo contienen un doble aparato esfinteriano, el uno
anterior, glosostafilino; el otro posterior, faringostafilino. La región posterior de
la boca es una especie de desfiladero de dos pasos (Sébileau) : el paso anterior (istmo
46 APARATO DF. I,A D IG ESTIÓ N

faringobucal)} com prendido entre los pilares anteriores, y el paso posterior (istmo
faringonasal), lim itado por los pilares posteriores (fig. 43).

3 .° M u cosa del velo del p a la d a r. — La cara superior y la cara inferior del


velo del paladar se hallan revestidas por una membrana mucosa (íig, 45).
Las dos hojas mucosas, mucosa superior y mucosa inferior del velo, que se reú ­
nen en el borde libre, son notables por presentar cada una de ellas los caracteres

F ie, 46
Músculos del velo del paladar, vista posterior. Irrigación ar Ierial ( T .J .) .
Se ha practicado el corto llamado do la. fa rin g e ; luego se ha Incidido longitudinalmente la pared posterior de la
faringe. y reclinado a izquierda y a derecha los dos colgajos. Jiecho esto, la mucosa que cabria la cara posterior
del velo del paladar ha sido disecada y separada a los lados para poner al descubierto ¡a. capa muscular superficial.
E sta tan sólo es visible en la mitad, izquierda de la preparación; lia sido en parte incidida y reclinada en la mitad
derecha con objeto de mostrar la capa profunda representada por el músculo pen'staflhno externo.
1 , iarlngostafilino, con 1 ’, sus dos fascículos accesorios (palatofaríngeo y saipingafaríngeo). — 2, periatafillno
interno. — 3 , palatostafilíno o ácigos do la úvula. •— 4, perlstafilino externo, con 4 ', aponeursis del velo del
paladar. —- 5 , apófisis basilar del occipital. — 6, mucosa de la laringe, y 6 ’, mucosa de la cara posterior del velo.
— 7 , aponeurosis de la faringe constituyendo ella sola, en ta l sitio, la pared faríngea. — 8, pterigoldeo Interno y
espacio maxilofarmgso, vistos a través de una ventana practicada en la aponeurosis faríngea. —•9, trompa de E u s­
taquio. — 10, cornete Inferior. — 11. cornete medio. — 12, a m í g d a l a palatina. — 13, ñvula. — 14, base de la
lengua. — 15, eminencia que íon n a el asta mayor del hueso hioides, a través de la pared faríngea reclinada hacia
fuera. — 16, epiglotis. — IV, arteria palatina ascendente. — 1 8 , constrlctor superior de la faringe. -— 1 9 , gancho
del ala Interna de la apófisis pterjgoides y fascículo ptevigoideo del faringostaflllno.

de la mucosa con la cual se continúa y de la cual procede. Así la mucosa inferior,


que es continuación de la mucosa bucal, es, como esta últim a, rosada, lisa gruesa
y tiene un epitelio pavimentoso estratificado. D el mismo modo, la mucosa superior,
que no es más que la continuación de la mucosa nasal, es roja, desigual, delgada y
provista de un epitelio cilindrico con pestañas vibrátiles. Conviene añadir que este
epitelio cilindrico no ocupa toda la extensión de la mucosa superior sino en el recién
nacido. En el adulto no se le encuentra más que en la parte anterior del velo, y se
halla reemplazado, en la parte posterior, por epitelio pavimentoso estratificado.
TUBO DIGESTIVO 47

Debajo de la mucosa propiamente dicha se extiende una capa de tejido conjun­


tivo, el tejido conjuntivo submucoso, relativam ente denso en la cara inferior del velo,
más flojo en la cara superior y mucho más todavía a nivel de la úvula, la cual, por
esta razón, se encuentra especialmente predispuesta a las infiltraciones serosas.

4 ° Glándulas del velo del paladar. — El velo del paladar posee numerosas glán ­
dulas, que se encuentran diseminadas en sus dos caras. Forman así dos capas,
una superior y otra inferior.
0.) La capa superior está formada por glándulas que, morfológicamente, recuer­
dan las de la pituitaria. Son relativam ente raras y aisladas, pero más numerosas
en las partes laterales que en la parte media. La mayoría de ellas están profunda­
mente situadas en el intervalo de los fascículos musculares subyacentes a la mucosa:
de esto resulta que, a cada contracción muscular, los ácinos glandulares son com pri­
midos lateralm ente y vierten su contenido en la superficie de la mucosa.
fi) La capa inferior (fig. 45, 3), mucho más rica y, por decirlo, así, continua,
llega a tener 4 y hasta 5 milímetros de grueso en su parte anterior. Desde allí va
disminuyendo y tan sólo mide un m ilím etro en la proxim idad de la úvula. Contiene
glándulas arracimadas, semejantes en un todo a las glándulas salivales que hemos
ya descrito en los labios, las mejillas y la bóveda palatina.

C. Vasos y nervios

1 .° Arterias. — Las arterias del velo del paladar proceden de tres orígenes:
1°, de la palatina superior o descendente, rama de la m axilar interna, que llega
a la bóveda palatina siguiendo el conducto palatino posterior; 2°, de la palatina
inferior o a s c e n d e n te rama de la facial, cuyas rami tas terminales se anastomosan con
las de la arteria precedente (fig, 46, 17); 3.0, de la faringea inferior, rama de la caró­
tida externa, que envía algunos ramos a los pilares posteriores.

Z.° V e n a s .— Las venas se dividen en dos grupos:


a) Unas, venas superiores, se mezclan con las venas posteriores de la pituitaria
y terminan con ellas en el plexo venoso de la fosa cigomática.
(i) Las otras, venas inferiores} mucho más importantes que las precedentes, se
dirigen prim ero hacia las partes laterales del velo del paladar y se unen entonces,
ya sea con las venas de las amígdalas, ya con las de la base de la lengua. Finalmente,
van a desembocar, como estas últimas, en la vena yugular interna o en uno de sus
afluentes.

3.° Linfáticos. — Tam bién los linfáticos se distinguen en superiores e inferiores:


los primeros relativam ente poco desarrollados, los segundos mucho más ricos y for­
mando en la cara inferior del velo del paladar una red que, por la m ultiplicidad y
el volum en de los vasos que la componen, puede ser comparada con la de la cara
dorsal de la lengua (S a p p e y ). La red linfática presenta su mayor desarrollo en la úvula.
Los tronquillos y troncos que proceden de la red linfática del velo del paladar
se dirigen por detrás hacia la faringe; excepto algunos, que de la cara inferior del
velo se dirigen hacia arriba (linfáticos ascendentes) para alcanzar los ganglios retro-
faríngeos, todos los demás se dirigen abajo y afuera (linfáticos descendentes) y, des­
pués de haber atravesado el constructor superior de la faringe, vienen a term inar en
los ganglios situados delante de la yugular interna, inm ediatam ente por debajo del
vientre posterior del digàstrico.
En lo que concierne a los linfáticos de los pilares anterior y posterior, se com por­
tan del modo siguiente: los del pilar anterior se unen a los linfáticos de la cara
48 APARATO DE LA DIGESTION

anterior del velo, com partiendo su trayecto y term inación; los del p ila r p osterior
siguen el mismo trayecto míe 3os tranquilos descendentes de la cara superior del
velo y ,como estos últimos,
van a parar a los ganglios
yugulares internos.

4.° Nervios. — Los ner­


vios son motores o sensiti­
vos (ñg. 47),
Los n e r v i o s sen sitivos
son suministrados por los
tres nervios palatinos, ramas
del n e r v i o esfenopalatino,
nacido a su vez del m axilar
superior. El trigém ino es,
pues, el nervio sensitivo del
velo del p a l a d a r (v. to­
mo III).
Los n ervios m otores tie­
nen un origen mucho más
discutido. Sabemos que m a­
croscópicamente la r a m a
motriz del nervio palatino
posterior inerva los múscu­
los del velo del paladar.
Bien estudiada por R o u s s e t
en nuestro Laboratorio, ba­
jo la dirección de H o v e l a c -
q u e , la rama motriz, aplica­

da prim ero ju n to a la bucal


de la aponeurosis del velo,
se divide rápidam ente en
dos ramas, una externa y la
otra interna. L a ram a e x ­
tern a se distribuye por el
glosostafilino y los fascículos
palatinos del faringostafili-
no, a los que llega por su
F ig . 47 cara inferior. Los filetes ter­
minales de la ram a interna
Se ha resecado la mucosa de la bóveda palatina del lado d e­
recho. Los músculos del velo del paladar se han disecado por terminan en el ácigos de la
completo. A la izquierda el palatogíoso y el faringostafilino úvula y en el peristafilino
se han seccionado; la aponeurosis del velo está escotada para interno. Señalemos que la
dejar ver el músculo peristafilino interno (según H ovexacque).
rama lingual del facial, ra ­
1 , nervio palatino anterior dividido en varias ram as. — 2, nervio pala­ mo inconstante, inervaría,
tino medio. — 3, uno tie ios ramos sensitivos del nervio palatino posterior,
— 4, tronco común para el peristafilino interno y el ácigos de la ilvuia. —
5, tronco común, para el palatogíoso y el faringostafilino. cuando existe, el glosostafi­
lino. E l músculo peristafili­
no externo, cuya semejanza con los músculos masticadores hemos señalado, es inervado
como éstos por el nervio m axilar inferior, rama del trigémino. T ie n e un filete ner­
vioso que le es propio y que le llega por su cara externa. Recordemos que la inervación
de este músculo tiene el mismo origen que la del músculo del m artillo. H ay que rela ­
cionar este hecho con la concordancia de acción del músculo que regula la entrada
del aire en el oído medio (peristafilino externo) y el músculo del m artillo, que tiene
Tl)HO m e ['.STIVO 49

bajo su dependencia el grado de tensión de la membrana timpánica. Hay sinergia


funcional e identidad de inervación.
Con excepción del perisiaíilinn externo, cuyas libras motoras provienen sin duda
alguna del trigémino por oí m axilar inferior, la fisiología y Ja patología parecen
indicar que todos los músculos del velo son tributarios de la raíz interna del espinal,
que inerva, como hemos dicho a propósito de la laringe, los músculos laríngeos.
No podemos entrar en la discusión de esta inervación, que depende más bien de la
fisiología.

SECCIÓN IX
A N E X O S D E LA B O C A

Bajo este título de anexos de la boca comprenderemos: i.°, las encías; 2.°, ios
dientes que soportan; 3.0, las amígdalas, que, situadas entre los pilares anteriores y
posteriores del velo, pertenecen manifiestamente al istmo de las fauces.

1. E n cías

Entre la cavidad bucal propiam ente dicha y su vestíbulo, la mucosa cubre los arcos
alveolares, en los que se hallan im plantados los dientes. Esta porción de la mucosa
bucal ha recibido el nombre de encías. D istínguem e naturalm ente dos encías, superior
e inferior: la encía superior separa la bóveda palatina de la m ejilla y del labio
superior; la encía inferior separa, del mismo modo, la pared inferior de la boca, de
¿a m ejilla y del labio inferior.

1.® Disposición general. — La mucosa gingival, como los relieves óseos sobre
los que se extiende, ofrece, tanto arriba como abajo, la forma de una herradura con
su concavidad posterior.
Si la consideramos en el fondo del vestíbulo de la boca (fig. 48), vemos que,
reflejándose de arriba abajo en lo que se refiere a la encía superior, y de abajo arriba
en la encía inferior, se aplica a la cara externa del arco alveolar y la tapiza regular­
mente hasta el nivel de su borde libre. En este punto se inclina hacia los arcos denta­
rios y se dispone en una serie de festones (fig. 49, 3), cada uno de los cuales abarca
en su concavidad la m itad externa del diente correspondiente. En el lado interno
del arco alveolar, análoga disposición: la mucosa, al dejar la bóveda palatina (para
la encía superior) o el suelo bucal (para la encía inferior), se aplica a la cara interna
del arco alveolar, la cubre regularm ente hasta su borde líbre y, en este punto, se
refleja hacía fuera para extenderse sobre este borde libre y abarcar en otros tantos
festones la m itad interna de los dientes.
Las dos hojas mucosas que cubren la cara externa y la cara interna de los arcos
alveolares terminan, pues, en el borde libre de estos arcos por una serie de festones
que se miran por su concavidad y corresponden al cuello de los dientes. Las puntas
que separan los festones se introducen en los espacios interdentarios y se fusionan
allí recíprocamente, estableciendo así la continuidad entre la mucosa gingival interna
v la mucosa gingival externa.
Por detrás de los arcos dentarios, la mucosa gingival une sus dos hojas, rodeando
el cuello del últim o molar.
D e esta disposición resulta que la mucosa gingival presenta tres porciones:
i.1, una porción externa, vertical, que tapiza la cara externa de los arcos alveola­
res; 2.a, una porción interna, igualm ente vertical, que reviste la cara interna de estos
mismos arcos; 3.a, una porción m edia, horizontal, que se extiende sobre su borde
Ubre, m irando hacia abajo en la encía superior y hacia arriba en la inferior.
iv. — 3
APARATO DE LA DIGESTIÓN

Esta tercera porción (fig. 49) está atravesada por agujeros, por los que salen los
dientes: el contorno de estos orificios corresponde al cuello de los dientes, al que
está adherido íntimamente. A quí la mucosa gin gival se continúa directam ente con el
periostio alveolodentario (véase más adelante), membrana fibrosa que desciende al

Fio, 4.8
Corte frontal de las encías: A, pasando por un espacio interdentario;
B , pasando por el centro de un alvéolo.
1, m axilar Inferior, con 1 ’, alvéolo dentario. —* 2, lengua erinada h acia dentro. — 3, m ejilla. — 4 , vestíbulo da
la boca. — 5 , surco glngivolinguat. — 6, 6 ’ , 6 ” , porción «xtern a, porcltín interna y porción superior de la mucosa
gingival. — - 7 , periostio alveolodentarlo. — 8 , diente.

alvéolo en torno de las raíces. Apenas es necesario indicar que los orificios en cues­
tión no existen en el feto ni en el recién nacido, época en que las formaciones den­
tarias se hallan todavía aprisionadas en los alvéolos. Asimismo desaparecen en el
anciano, después de la caída de los dientes, al tiempo que se atrofian los a lvéo lo s:
l 2 la mucosa gin gival vuelve en cierto modo a su
disposición prim itiva.

E s tr u c tu r a . — L a mucosa de las encías, esencial­


mente constituida sobre el mismo tipo fundam ental
que las demás porciones de la mucosa bucal, presenta,
no obstante, algunos caracteres que le son propios.
En primer lugar es muy gruesa y tiene una consis­
tencia notable, debida probablem ente al hecho de que
su coxion está constituido por fascículos conjuntivos su­
mamente apretados; los elementos clásicos faltan casi
por completo.
Además, se halla adherida íntim am ente al perios­
F ig . 49 tio subyacente, sin interposición de tejido conjuntivo
Encías vistas por arriba, submucoso: se trata de una fibromucosa.
después de la extracción de los dientes. L a mucosa gingival difiere de las porciones ya
estudiadas de la mucosa bucal, en que está com pleta­
1, alvéolos. — 2, encías. — 3 , mucosa Inter-
dentaria. — 4, lengua crinada h acia dentro, — mente desprovista de glándulas. Por el contrario, posee
5 , mejillas erinadas h acia fuera. — 6, vestíbulo
de la boca. — 7 , surco gtngivollngual. papilas sumamente numerosas y de volum en notable.

2.° Vasos y nervios.— L a vascularización y la inervación de las encías se con­


funden con las de las paredes bucales que les son contiguas:
a) Las arterias de las encías son en general m uy delgadas. Proceden: i.°, en la
encía superior, de la m axilar interna, por medio de sus ramas alveolares, suborbitaria,
esfenopalatina y palatina descendente; 2.0, en la encía inferior; de la sublingual (rama
de la lingual), de la submentoniana (rama de la facial) y de la dentaria inferior (rama
de la m axilar interna).
Las arterioias nacidas de estos diversos orígenes se anastomosan y constituyen para
cada m axilar un arco arterial, el arco gingival, que asienta a 5 milímetros aproxim ada­
TUBO DIGESTIVO 51

mente del borde Ubre de las encías y está aplicado directam ente contra el tejido
óseo. D e este arco parten los ramos que se distribuyen, en número de cuatro o cinco,
por la encía de cada diente.
x
ft) Las venas, independientes de las arterias y más o menos anastomosadas entre
si, siguen los trayectos más diversos. Las posteriores se dirigen, unas al plexo alveolar
v otras al plexo pterigoideo. Las anteriores desembocan en parte en la vena lingual
v en parte en la vena facial o sus afluentes.
7) Los lin fá tico s form an en la mucosa de las encías un rico plexo, que se con­
tinúa con el plexo vecino; por dentro, con la red del seno bucal y con la de la
lengua; por fuera, con la red profunda de las m ejillas y de los labios. Los troncos y
o-onquitos que de ellos emanan term inan en parte en los ganglios subm axilares y en
parte en los ganglios de la cadena yugular interna.
<S) Los nervios, todos sensitivos o vasomotores, se originan en los nervios alveo­
lares: i.°, los de la encía superior, en los nervios dentarios posteriores y dentario
anterior, ramas del m axilar superior; a.°, los de la encía inferior, en el nervio dentario
inferior, rama del m axilar inferior.

2. Dientes

Los dientes (alemán Zahne} inglés T e e th ) son órganos blanquecinos, duros, de


consistencia pétrea, im plantados en el borde libre o alveolar de los dos m axilares su­
perior e inferior. Instrumentos inmediatos de la masticación, tienen por función d iv i­
dir los alim entos para hacerlos más accesibles a la acción de los jugos digestivos.
T ienen un papel accesorio en la fonación y contribuyen a la estética de la boca y de
la cara. Por sus caracteres exteriores, los dientes tienen mucha analogía con los
huesos y durante largo tiempo han sido descritos con el esqueleto. Pero esta analogía
es sólo ap aren te: sabemos hoy, por su desarrollo, que proceden de la mucosa bucal
y que constituyen producciones epidérmicas del mismo modo que las uñas y los pelos.

A. Consideraciones generales

Estudiaremos sucesivamente: i.°, el n úm ero de dientes; 2 °, su situación; 3 ”, su


dirección; 4.0, sus m edios de fijación .

l.° Número. — En la prim era infancia, hasta la edad de siete u ocho años, los
dientes son en número de 20, o sea 10 para la m andíbula superior y 10 para la
inferior; estos dientes caen al cabo de algún tiempo, y por esto se denom inan dientes
tem porales o dientes de la prim era dentición.
En el adulto el número de dientes asciende a 32, o sea 16 para cada m andíbula;
son los dientes perm anentes o dientes de la segunda d en tición (figs. 50 y 51).
Como veremos pronto, los dientes se dividen, por su situación y forma, en in c i­
sivos, caninos, prem olares y molares. El número de cada uno de estos grupos varia
¿egún las especies de los animales en que se consideran; pero es fijo para cada una
de ellas y se representa por un cuadro com pendiado que se designa en zoología con
el nombre de fórm ula dentaria. La fórm ula dentaria en la especie humana es la si­
guiente para ambas denticiones:

F ó r m u l a d e n t a r ia d e l n iñ o (d ie n t e s t e m p o r a l e s )
Mandíbula superior: ,, , 2 _ 1 _ . . a 1
, . . M olares— Caninos — Incisivos — ; 10X2 = 20
Mandíbula inferior: 2, 1 2=5)

F ó r m u l a d e n t a r ia d e l a d u l t o (d i e n t e s p e r m a n e n t e s )
Mandíbula superior: w , 2 ^ 2 j . . 2 =8 ) „
1 . Molares — Premolares — Caninos — Incisivos— > 1 6x 2 = 32
Mandíbula inferior: s 2 1 2 =8 \
APARATO DF, I-A DIGESTIÓN

2 .° S itu a ció n . — Los dientes, ya sean temporales o permanentes, se im plantan


en los alvéolos del m axilar, listos alvéolos, que son unilocularcs para los dientes de
una sola raí/, y m ultilociilnrcs para los dientes de raíces m últiples, son exactam ente
iguales, en cuanto a i’orm;i y dimensiones, a la parte del diente que están destinados a
recibir. Veremos más adelante que los dientes se disponen regularm ente unos a con-

F ig . 50
Bóveda palatina y superficie oclusal de los dientes superiores.

tinuación de los otros para form ar dos arcos (arcos den tarios), e indicarem os entonces
cuáles son las relaciones recíprocas de los dos arcos dentarios superior e inferior.

3 .° Dirección. — Se dice que los dientes se im plantan verticalm ente en sus a l­


véolos (fig. 52). Pero esto no es rigurosam ente exacto. En efecto, existen algunos que
se inclinan más o menos sobre la vertical. Así, los grandes molares se inclinan algo
hacia dentro en la m andíbula superior y algo hacia fuera en la m andíbula inferior.
Vemos asimismo que los incisivos, tanto superiores como inferiores, se inclinan ligera­
mente hacia delante, desviación por lo general poco visible en nuestras razas europeas,
pero m uy acentuada en ciertos individuos y grupos étnicos. Sabido es que, en la m a­
yoría de las razas negras, esta proyección de los incisivos hacia delante es casi constan­
te, constituyendo una especie de prognatism o alveolodentario. En cuanto a los caninos,
no es raro verlos inclinarse también en grado variable y en diversos sentidos.
1 ° Medios de fijación, ligamento alveolodentario. — Ya hemos dicho que las
cavidades alveolares son siem pre exactam ente iguales, en form a y dimensiones, a la
parte del diente que están destinadas a recibir. Sem ejante adaptación entre el con ­
tinente y el contenido constituye ya para el diente un excelente m edio de fijación ;
conocidas son las dificultades que se experim entan a veces para arrancar un diente,
incluso en el esqueleto. La adherencia del diente con su alvéolo se halla com pletada
por las encías (véase ames).

l'IG. r,l
¡Superficie oclusal de los dientes del m axilar interior.

Las encías, ante todo, adhiriéndose íntim am ente al cuello de los dientes, fo r­
man a cada uno de éstos una especie de anillo que lo sujeta fuertem ente y lo m antiene
aplicado al m axilar. Pero a esto no se reduce todo. La fibrom ucosa gingival envía al
alvéolo una prolongación fibrosa que, con el nom bre de periostio álveo lo dentario}
desciende hasta el fondo de la cavidad y contribuye de esta manera a com pletar
la adaptación del alvéolo a la raíz dentaria. Vista en cortes transversales o lo n g i­
tudinales (fig- 53.. 3), la prolongación que nos ocupa aparece como form ada por
sólidos fascículos fibrosos, unos francam ente transversales y otros más o menos o b li­
cuos, que van desde la pared alveo lar a la superficie del diente y penetran en forma
de fibras de Sharpey, por una parte, en el hueso del alvéolo, y por la otra, en el
cem ento del diente, listos fascículos fibrosos form an cuerpo a la vez con la pared
alveolar y con el diente, constituyendo para estas dos form aciones un [>odero.so m edio
de unión; en efecto, no podría extraerse el cliente sin rom perlos, ya en su parte media,
.va en uno u otro de sus extremos.
Así constituida, la lám ina fibrosa intraalveolar presenta sólo analogías m uy leja­
nas con el periostio, y si se considera la parte im portante que toma en la fijación del
diente, se com prenderá fácilm ente que IVJalassez, cuyas conclusiones respecto a este
punto fueron confirmadas en 1890 por C o lla u d , haya substituido la denom inación
clásica de periostio alveolodentario por otra más justa y significativa, la de ligam ento
alveolodentario. De este modo nos vemos nuevam ente encaminados a la opinión de
los antiguos anatomistas, que consideraban el modo de unión de los dientes con sus
alvéolos como una verdadera articulación, una
variedad particular de sinartrosis que designaban
con el nom bre de gonfosis (de yop.<po<¡, clavo, por
im plantarse el diente en el alvéolo como un clavo
en un agujero).

Además de los fascículos fibrosos antes indicados


que constituyen la m ayor parte de su masa, el liga­
mento alveolodentario presenta también células con­
juntivas, vasos y nervios. Las células conjuntivas son
de dos clases: unas, las conjuntivas ordinarias, se en­
cuentran en los intersticios de los fascículos fibrosos al
propio tiem po que una pequeña cantidad de tejido
conjuntivo laxo; las otras son células planas, con cres­
tas de impresión, situadas en el espesor mismo de los
fascículos fibrosos y que, por su significación m orfoló­
gica, así como por sus caracteres exteriores, recuerdan
exactamente las células de los tendones. Los vasos
sanguíneos proceden de tres orígenes: de los vasos
dentarios, de la red gingival y del tejido óseo del a l­
véolo. T odos estos vasos, cualquiera que sea su pro­
cedencia, se anastomosan entre sí para form ar una
red única. Según C o lla u d , éstos tienden a disponerse
Fig . 52 en dos planos: uno superficial, constituido por vasos
Bóveda palatina desprovista de sus de grueso calibre; otro profundo, formando una red
p anes blandas y de sus dientes, para de finos capilares que se distribuyen m uy cerca del
demostrar los alvéolos dentarios. cemento. Los vasos linfáticos, si es que existen, nos
1, apófisis p alatin a del m axilar superior. — son desconocidos. Los nervios, que son numerosos, co­
2 , apófisis m axilar del p alatin o . — 3 , 3 5, su­
tu ras medias Izjterm axilar e in terp alatln a, — rren, con los vasos, por los intersticios de los fascículos
4 , sutura p alatom axilar. — 6 , conducto p alati­ conjuntivos.
no an terior. — 6 , conducto palatino posterior.
•— 7 , conductos palatinos posteriores accesorios. M a l a s s e z ha señalado tam bién la existencia, en
— 8 , orificio posterior de las fosas n asales. —
9 , apófisis pterigoldea. diversos puntos del ligam ento alveolodentario, de pe­
a, alvéolos de loa incisivos medios. — h, a l­ queñas masas epiteliales (fig. 94, 1) que, según los
véolos de los incisivos laterales. — c , alvéolo
del canino. — cí, alvéolo del .primer prem olar. casos, son esféricas, ovoides, cilindricas, etc. Se encuen­
— e, alvéolo del segundo prem olar. — / , alvéo­
lo del prim er gran m olar. — a , alvéolo del se­ tran a veces algunas que están ramificadas a manera
gundo g ran m olar. — h, alvéolo de la muela
del juicio. de glándulas arracimadas. Cualquiera que sea su for
ma, estas masas son siempre macizas y no existe ningu­
na que presente en su centro una cavidad bien pronunciada. Deben considerarse m orfológi­
camente como restos de la invaginación epitelial que en el embrión da origen a la formación
de los dientes: de ahí el nom bre de residuos epiteliales paradentarios que les ha dado M a la s­
sez. Estos restos epiteliales tienen gran im portancia en patología, porque pueden ser el origen
de ciertas neoplasias epiteliales desarrolladas en el espesor de los m axilares.

B. Conformación exterior de los dientes

Considerados desde el punto de vista de su conform ación exterior, los dientes


ofrecen: i.°, caracteres com unes, que corresponden a todos los dientes; 2 °, caracteres
particulares, que perm iten prim ero separarlos en grupos distintos y después distin­
guirlos unos de los otros en cada grupo.
TUBO DIGESTIVO 55

i.° Caracteres com unes

M orfológicamente, todos los dientes se refieren a un mismo tipo prim ordial que
es el cono o cúspide. La estructura de los dientes puede comprenderse como derivada
de modificaciones de un solo cono o de combinaciones de dos o varios conos fusio­
nados. Así, en el hombre, los incisivos están formados por un cono simple cuya base
es aplanada para form ar el borde incisivo; los caninos están constituidos por un
cono simple, cuya base está com prim ida según tres planos que form an una pirám ide;
’ os premolares pueden considerarse como conos fusionados; los molares superiores
representan tres conos reunidos cada uno de ellos sostenido por una raíz; los molares
inferiores representan la fusión de cuatro conos. Cada uno de los dientes posee (figu­
ra 54): i.°, una parte visible que rebasa
el alvéolo, y es la corona o cuerpo del
diente; 2.0, una parte oculta en el alvéo­
lo. que es la raíz. Se designa con el nom ­
bre de cuello la parte más o menos es­
trecha, pero-generalm ente poco acentua­
da. que une la corona con la raíz.

1.° R a í z .— La raíz es amarillenta.


Simple en las piezas anteriores es casi
siempre m últiple en las laterales, En este
último caso posee dos, tres y hasta cua­
tro prolongaciones. T an to las raíces úni­ F ig . 53
E s q u e m a q u e d e m u e s tr a la d is p o s ic ió n d e l l i g a ­
cas como las m últiples son cónicas y más
m e n t o a lv e o lo d e n t a r io e n u n c o r te tr a n s v e r s a l
o menos aplanadas según las caras que (se g ú n C o l l a u d ).
se observan. Van disminuyendo de v o lu ­
1 . hueso alveolar. — 2 , cem ento de la raíz der ta rja . —-
men desde su extrem o adherente a su 3 , fascículo fibroso del ligam ento alveolod entario; se ve
que, en sus extrom-os, las fascículos fibrosos penetran por
extremo libre o ápice} y este últim o está una parto, en el hueso alveolar y, por o tra, en el cemento,
donde se transform an en fibras do Sharpey.
siempre atravesado en su vértice por un
pequeño orificio, por el que pasan los vasos y nervios destinados a la pulpa dentaría.

2 .° C u e l l o . — El cuello, interm edio a la corona y la raíz, se halla claramente


lim itado, por el lado de la corona, por una línea irregular que corresponde al lím ite
mismo del esmalte. Pero no ocurre lo propio del lado de la raíz, pues se continúa
con ésta sin línea de demarcación alguna. El cuello está cubierto, en condiciones n or­
males, por la mucosa de las encías.

3 .° Corona. — -La corona es notable por su color blanco, que contrasta con el
matiz am arillento de la raíz. Representa la parte más dura y más resistente del diente.
Las coronas, compactas y cúbicas unas veces, más delgadas y terminadas en punta
o biseladas otras, van ensanchándose del cuello a su superficie líbre o triturante. D e
eiio resulta que, sí los dientes se ponen en contacto con sus vecinos a nivel de su
superficie triturante, se hallan separados por debajo, en casi toda la altura de la
corona, por intervalos triangulares, cuya base corresponde a la e n c ía : los espacios
interdentarios, a través de los cuales el vestíbulo de la boca comunica librem ente con
la cavidad bucal propiam ente dicha. D urante la comida, las partículas alimenticias,
más o menos divididas por la masticación, llenan estos espacios interdentarios; pero
también permanecen en ellos después de la comida en las personas que no tienen
los debidos cuidados de limpieza, experim entando entonces una descomposición rá ­
pida, que provoca el aliento fétido, produce la inflamación de las encías y no deja
de influir en el desarrollo de las caries dentaria.
AI'ARATO DI1' I.A DIGESTIÓN

2° Caracteres particulares de cada especie de dientes

A u n qu e presentan los caracteres generales que acabamos de indicar, los dientes


distan m ucho de parecerse. Difieren bastante los unos de los otros, por lo cual se les
ha dividido en cuatro grupos, que son, yendo de la línea m edia hacia la parte poste­
rior del m a x ila r: los incisivos, los caninos, los m olares p eq u eñ o s o prem olares y los
molares grandes o sim plem ente m olares . En cada uno de estos grupos los dientes
presentan caracteres generales y caracteres particulares o diferenciales: caracteres gene­
rales, que corresponden a todos los dientes del mismo grupo, y caracteres diferenciales,
que perm iten reconocer en un determ inado diente: i.°, el orden num érico que ocupa
en el grupo; z.°, en cuál de las dos m andíbulas está im plantado, y g.°, a qué lado,
derecho o izquierdo, pertenece.

1 £ Z 4* 6 5
Fio. 54 FIG . 5 5

D iente esquemático para Incisivo central superior derecho.


demostrar sus tres par­ 1, <‘ara Jalijsl. -— 2 , ra ra lingual. — 3 , cara, d i s t a ! . — 4 , c a ra m e s ia l.—
tes constituyentes. 5. nsiz. — 5‘. cám ara pulpnr. — b’ \ cuello. — 5" ’. corona. - - 6, corto de )a
raíz. — 7 , borde co rtan te. — o, lóbulo m esial. — m , lóbulo m ediano. — b, ló­
1, corona. — 2, raía. bulo dioial.
3, cuello.

l.° In cisivo s. — Los incisivos (figs. 55 a 58), así denominados (del latín incidere,
cortar) porque sirven, sobre todo, para cortar los alimentos, ocupan la parte anterior
de los m axilares. Presentan su m áxim o desarrollo en los roedores. En el hom bre son
en número de ocho, cuatro en la m andíbula superior y cuatro en la inferior. A d e­
recha e izquierda, los dos incisivos, tanto superiores como inferiores, se distinguen
en incisivo in tern o o m edio e incisivo extern o o lateral.

A. C a r a c t e r e s g e n e r a l e s . — Los cuatro incisivos presentan caracteres generales


que se refieren a la vez a la disposición de la corona y a la de la raíz.
o) L a corona, sumam ente cortada en bisel, posee la forma de una cuña y
tiene, por lo tanto, una base, un vértice y cuatro caras. L a base, que m ira al alvéolo,
corresponde a la parte más gruesa del diente. El vértice o borde corresponde al
extrem o líbre o triturante. Está dirigido en sentido transversal, es claram ente cor­
tante y se halla coronado en los primeros años de la vida por tres pequeñas em inen­
cias, una m edia y dos laterales. Las cuatro caras se distinguen en : i.°, anterior;
2°, posterior o lingual; g.°, dos laterales: una m esial, orientada hacia la línea m edia;
la otra distal, que mira a la articulación tem porom axilar.
La cara anterior o labial es oblonga, convexa horizontalm ente y ligeram ente ver­
tical; el borde, vertical, representa una curva redondeada de convexidad vuelta
hacia la encía. A lo largo de esta cara se extienden dos depresiones poco profundas
y la dividen perpendicularm ente al borde incisivo en tres lóbulos, un lóbulo medio y
dos lóbulos laterales: el lóbulo m esial y el lóbulo distal.
TUBO DIGESTIVO 57

La cara posterior o lingual es menos extensa que la cara tib ial; es triangular;
ancha hacia el borde incisivo, es estrecha y redondeada liacia el cuello. Convexa trans­
versalmente, es cóncava en el sentido de la altura, fuertem ente oblicua hacia arriba
y atrás para los incisivos superiores, hacia abajo y atrás para los incisivos inferiores.
Las caras m esial y distal son triangulares, de base dirigida hacia el lado del
alvéolo. La cara mesial es convexa en el sentido labíolingual y plana en el sentido
de la altura; la cara distal es
convexa en todos los sentidos.
/3) La raíz, más o menos
rectilínea, tiene la form a de un
cono aplanado en sentido trans­
versal. Las dos caras miran, pues,
una hacia dentro y la otra hacia
fuera. De sus dos bordes, el an­
terior es siempre más grueso que
el posterior. E l vértice es, en oca­
siones, bífido, pero esta disposi­ 1 2 3 ^ 6 6
F ig . 5tí
ción es muy rara.
Incisivo superior lateral derecho,
y) L a corona y la raíz están
1 , cara labial. — 2, cara lingual. -—- 3 , cara d lstal. — 4, cara
separadas entre sí por dos líneas m esial, — 5, raíz. — 5 ’ , cám ara p u lp a r .— - 5 ” , cuello. — 5 " , co­
r o n a . — 6, corte de la raíz. — 7, borde cbrtante. ■ — a , lóbulo me
curvas, anterior y posterior, cuya síal. —• íí, lóbulo dlstal. — m , lóbulo mediano.
convexidad mira hacia la raíz.
Estas dos líneas curvas se reúnen a cada lado del diente, formando un ángulo más
o menos abierto.

B. C a r a c t e r e s p a r t ic u l a r e s y d if e r e n c ia l e s . — Com o hemos visto ya, los in ­


cisivos son en núm ero de cuatro en cada m axilar. Los dos incisivos situados más cerca
de la línea media son los centrales; los más lejanos, los laterales.
a) Incisivo central superior. — La corona tiene la forma de una cuña aplanada,
con un borde cortante delgado y una
cara lingual (fig. 55) cóncava. En la
cara labial se com prueban dos depre­
siones (fig. 55) que la dividen en tres
lóbulos: el m ediano (m ) y dos late­
rales, el m esial (a) y el distal (b ). El
cuello del incisivo es redondeado. La
raíz (fig. 55, 5) es cónica y puntiaguda;
la cámara pulpar vertical es espaciosa.
El corte de la raíz (6) tiene la forma Fie. D/
de triángulo de borde convexo. El bor­ Incisivo central inferior derecho.
de cortante de la corona ofrece tres 1, ca ra l a b i a l .—- 2 , cara lingual. — 3, cara d l s t a l .— ¡J,
cara m esial. — S, raíz. — 5 ’ , cá m a ra pulpar. — 5 , f , cuello,
tubérculos que desaparecen en el a d u l­ — 5 ” ’, corona. — 6 , corto de la raíz. — 7, borde co rtan te.
to por desgaste (7).
b) In cisivo superior lateral derecho (fig. 56).— T ie n e casi la misma forma que
el incisivo central. La corona es más estrecha, el borde cortante más acerado y más
frágil. La cara labial es más convexa. La cara lingual es cóncava y el borde cervical
sobresale a m enudo (2’). L a cara m esial (4) es triangular. L a cara distal (3), más conve­
xa, recuerda la forma del canino. La raíz, a m enudo más larga que la del incisivo cen­
tral, es más estrecha y ligeram ente aplanada. La cámara pulpar vertical es ligeram ente
aplanada. La sección de la raí?, representa un óvulo alargado.
c) Incisivo central in ferior derecho (fig. 5 7 ).— Es el diente más pequeño de
todos. La cara labial (1) tiene la forma de una cuña alargada; es recta y lig era ­
mente redondeada en el cuello. La cara lingual (2) es cóncava. Las caras distal y
58 APARATO DE LA D ICESTIÓ N

m esial (3 y 4) son cuneiformes. E l cuello es aplanado en el sentido mesiodistal, El


corte de la raíz ofrece la form a de un óvalo alargado. L a cámara pulpar es aplanada
y estrecha.
d) Incisivo lateral in ferior derecho (fig. 58). — Difiere poco del incisivo central,
salvo que su borde cortante es a menudo
un poco más ancho.

C. E x am en d if e r e n c ia l . — Expuesto
esto, no es posible resum ir el modo como
se pueden resolver las tres preguntas si­
guientes: i.° ¿Es un incisivo superior o
un incisivo inferior? s.° ¿Es un incisivo
í 2 3 f 6 6 central o un incisivo lateral? 3.0 ¿Es un
incisivo derecho o un incisivo izquierdo?
F ig . 58
a)
Incisivo lateral inferior derecho.
cisivo inferior? — Los incisivos superiores
1 , cara labial. — 2 , cara lingual. — 3, cara d ista!.
— 4, ca ra m esial. —- 5 , ra íz . — 5 ’ , cám ara pulpar. — se distinguen de los inferiores por su v o ­
5 ” , cuello.-— 5 ” ’ , corona. — 6 , coFte de la ra íz . —
7 , borde cortan te. lum en, que es casi doble del de los infe­
riores. Se distinguen tam bién por la con­
form ación de su raíz, que en los superiores es más bien redondeada y en los inferiores
aplanada.
¡3) ¿Es un incisivo central o u n incisivo lateral? — En cuanto a los incisivos su­
periores, distínguese el interno del externo en que aquél es mucho más volum inoso
que éste. En cuanto a los incisivos inferiores, por el contrario, el externo es mayor
que el interno; pero esta diferencia de volum en en favor del incisivo externo es poco
considerable, y como, por
otra parte, los dos incisivos
inferiores tienen casi la m is­
ma configuración, es general­
mente m uy d ifícil distinguir
uno del otro; para resolver
el problem a se considerará
ante todo la cara posterior
de la corona, que es plana
en el incisivo interno y con­
vexa transversalmente en el
incisivo externo. Debemos
F ig . 59 reconocer, sin embargo, que
Canino superior derecho. este carácter distintivo entre
1, cara lab ial. — Z, cara lingual. — 3. ca ra d istal. — 4 , cara mesial, los dos incisivos es a m enu­
— 5 , raíz, —- 5 ’ , cám ara pulpar. — 5 ” , cuello. — 5 ’ ” , corona. -— 6 , corte
de la ra íz . — 7, borde cortan te. do poco acentuado y a veces
ni siquiera existe.
7) ¿Es un incisivo derecho o un incisivo izquierdo? — Finalm ente, para recono­
cer si los incisivos pertenecen al lado izquierdo o al lado derecho, deberemos basarnos
en la dirección que toma el vértice d e la raíz, el cual se inclina hacia fuera como
para huir de la línea media. El aspecto del borde cortante proporciona otro carácter
distinto entre los incisivos derechos y los izquierdos. En efecto, la observación nos
enseña que el desgaste, en vez de verificarse uniform em ente en toda la extensión del
borde cortante, se produce principalm ente en un ángulo externo. Se com prende que de
ello resulte que este ángulo externo esté embotado y presente una conform ación más
o menos redondeada, al paso que el ángulo interno, que ha quedado intacto, conserva
su configuración en ángulo recto; esta doble disposición, cuando se halla bien pro-
TU BO DIGESTIVO 59

nunciada, dará facilidades para que puedan colocarse en posición norm al todos
los incisivos.

2.° C an in os. — Los caninos (figs. 59 y 6o), denom inados también cúspides o
unicúspides■, están, situados inm ediatam ente por fuera de los incisivos. Existen cuatro
solamente, dos para la m andíbula superior y dos para la inferior. Los caninos, que
son rudim entarios en el hombre, tienen dimensiones considerables en los carnívoros,
en los que constituyen, no solamente un poderoso instrum ento para la masticación,
sino también una arma muchas veces temible. En los paquiderm os alcanzan su mayor
desarrollo, pues sabido es que las defensas del elefante no son más que caninos g i­
gantescos.

A . C a r a c t e r e s g e n e r a l e s . — El carácter esencial de los caninos, además de


su longitud que excede la de
los otros dientes, consiste en
la forma conoide de su coro­
na. Pueden distinguirse, como
en los incisivos, cuatro caras:
una cara anterior o labial,
una cara posterior o lingual
y dos caras laterales: una
mesial y otra distal.
L a cara anterior o labial
(fig. 50, 1) tiene la forma de
una lanza más o menos re­
dondeada según los casos. L i­ F ig . 60
geramente convexa en el sen­ Canino inferior derecho.
tido mesiodistal y en el senti­ a , cara labial. — 3, cara lingual. — 3, cara distal. — 4, ca.ra m esial.
— 5, raíz. — 5 ', cám ara pulpar. — 5 ” , cuello. — 5 ” ’ , corona. — 6,
do de la altura, ofrece una corte de la raíz. — 7 , borde cortan te.
arista central que, lim itada
lateralm ente por un surco a cada lado, desciende del centro del borde cervical para
term inar en la punta del diente.
Es posible, pues, considerar en la superficie labial tres ló b u lo s: dos laterales
v uno medio representado por la arista central, este últim o dom inando netam ente
a los otros dos.
La cara lingual (2) tiene igualm ente el aspecto de lanza, pero es más aplanada;
raram ente es cóncava, y ofrece una arista vertical que se extiende del borde cervical
3 la punta y está lim itada lateralm ente por una ligera depresión.

L a cara m esial (4), triangular, de base vuelta hacia el alvéolo, es conveva en


todas las direcciones, difiriendo así de la hom ologa de los incisivos, que es plana
verticalmente.
La cara dista!, (g) es análoga a la cara m esial; pero tiene curvas más acentuadas,
de suerte que la em inencia es más considerable del lado distal.
D el vértice casi central parten dos bordes cortantes, de dirección oblicua, uno
mesial y el otro distal. El borde distal es más largo que el borde m esial a consecuen­
cia del aum ento de la em inencia del lado distal.
La raíz de los caninos es única y volum inosa y levanta la superficie del m axilar
superior, form ando una eminencia vertical que ya hemos descrito en O s t e o l o g ía con
el nombre de em inencia canina. Es ligeram ente aplanada en sentido transversal y
presenta en cada una de sus caras un surco más o menos pronunciado, dirigido lon gi­
tudinalmente.

B. C a r a c t e r e s p a r t ic u l a r e s y d if e r e n c ia l e s . — Consideraremos el canino su­


perior y el canino inferior.
Go APARATO Uli I-A DIGESTIÓN

a) Canino superior (fig. 59). — El canino superior está sólidamente fijado y posee
una raíz más larga y más fuerte que cualquier otro diente. Se conoce su desarrollo
en las carniceros, en los que recibe el nombre de diente carnívoro. La corona tiene
forma de una punta de lanza, destinada a agujerear y a dilacerar; la punta está
reforzada por aristas o contrafuertes que terminan en ella procedentes, ora del borde
distal, ora del borde mesial. La cara labial se ensancha en la punta, pero se estrecha
al subir hacia el cuello hasta la encía. Su superficie es convexa; a veces se distingue
en ella el bosquejo de tres lóbulos. La cara lingual, plana, es algunas veces cóncava.
U na arista media la atraviesa a menudo verticalmente. Las caras mesial y distal son
convexas, pero la cara distal es más saliente. El borde cortante tiene una punta cen­
tral, situada algo más cerca del lado mesial. La raíz es extremadamente larga y poten­
te. Su conducto tiene forma regular y ancha. El corte de la raíz es el de un óvalo.
b) Canino inferior (fig. 60). — El canino inferior tiene la misma forma que el
canino superior, salvo que es más pequeño, más afilado, más redondeado; está también

^ 2 a 0 ó
F ig . 61
Primer premolar superior derecho.
1 , rara lab ial--— 2 , cara lin g u a l.— 3. rara distal. —- 4, cara m esial. — 5 , rala. — 5 ’ cám ara pulpar. — 5 ” , cuclio
— 5 ” ’, coron a.— 6, corte de la r a ;z .— 7 , cara tritu ran te. Obsérvese en 7 la corona con sus tres tubérculos 7 ’, 7 ” , 7 ' " .

menos desarrollado en el sentido mediodistal. La cara labial (fig. 6o, i) es oval; la


punta es menos aguda que en el canino superior. Esta cara está inclinada hacia
dentro para pérm itir la oclusión. La cara lingual es plana, con una arista central a
menudo prominente. El borde cortante es rápidam ente embotado por el desgaste.
La cara mesial es plana. La cara distal es bastante prominente. L a raíz es larga, aun­
que más corta que la del canino superior. Se nota a veces en ella un surco, con
tendencia a la bifurcación. La pulpa, vertical, ofrece al corte la forma de un huso.

C. E xam en d if e r e n c ia l . — Nos es fácil ahora resolver las dos preguntas si­


guientes; i.° ¿Es un canino superior o un canino inferior? 2.0 ¿Es un canino derecho
o un canino izquierdo?
a) ¿Es un canino superior o u n canino inferior? — Los caninos superiores se
distinguen de los inferiores por ser más voluminosos y poseer a la vez una corona
más ancha, más aguda, una raíz más larga, menos aplastada, que tiene surcos la te­
rales menos acentuados. Añadiremos que el desgaste de la punta del canino se hace
a expensas de su cara posterior en los caninos superiores y a expensas de la cara ante­
rior en los caninos inferiores.
/3) ¿Es un canino derecho o un canino izquierdo? — Siendo el borde mesial más
pequeño que el borde distal, bastará, para poner un canino en posición, disponerlo
en el m axilar de forma tal que el borde más largo mire hacia atrás y el borde más
pequeño mire a la línea media.

3.° Premolares o bicúspides.— Los premolares o bicúspides (fig. 6 1 ) están si­


tuados detrás de los caninos. Son en número de ocho, cuatro para cada uno de los
dos m a x ila re s, dos a la d e re ch a y dos a la izq u ie rd a . ,Se d is tin g u e n en p rim ero y se­
g u n d o , y e n d o de d e la n te atrás.

A. C akacj kuks gknkkaj.ks. - - Los premolares, destinados a triturar los alim en­
tos, pueden considerarse como resultantes de la fusión de los dos conos, y de ahí el
nombre de bicúspides que se les da.
La cara triturante de la corona, característica, presenta, pues, dos tubérculos, uno
extern o, vestibular, geniano, o bu cal; el otro interno o lingual. El externo está siem-

F i e . 62
Segundo premolar superior derecho.
1 , c a r a labia]. — 2 , cara lingual. - ■ 3. cara dista!. — 3 , «ara mesial. — 5, raí/,. - - 5 ’ Rimara pulpar. — G” cuello,
corona. — 6 , corte üe la ra ía .— 7 . caía tritu ran te, Olisérv* se en 7 la iw ona con sus tres tubérculos 7 ’ , 7 ” , 7 ” '.

pre más desarrollado que el interno. Además de la cara triturante, se pueden distin­
guir en la corona cuatro caras la terales: una cara externa o bucal, una cara interna
o lingual, una cara anterior o mesial, una cara posterior o distal.
L a cara labial (i) tiene la form a de una punta de lanza; es semejante a la del
canino. Una arista central, bien dibujada, desciende verticalm ente del borde cervical y
termina en el borde inferior de
la cara, en un punto ligeram ente
más próxim o a la cara m esial; de
ahí resulta que, de los dos bordes
triturantes, el borde distal es algo
m ayor que el borde mesial. Los
surcos laterales que lim itan la aris­
ta son poco notables y se detienen
a m itad del cam ino de la corona;
los lóbulos laterales, mesial y dis­
1 2 ü 6 <5
F ig . 63
tal, son así poco acentuados.
Primer premolar inferior derecho.
La cara lingual (2), bastante
1. cara labial. — 2 , cara lingual. —- 3 , cara d lstal. — 4, ca ra m e­
ancha y redondeada, es más o m e­ sial. — t>, raí y.. -— £>’ , cam ara pulpar. — 5 " , cuello. -—- 5 ’ ” , coro­
n a. — 6, corle tic la raí«. — 7 , ca ra tritu ran te. Obsérvese en 7 la
nos plana en el sentido vertical corona cozi sus tres tubérculos.
y convexa en el mesiodistal.
La cara m esial (4), bastante ancha y más bien plana en el sentido bucolingual, se
aplana notablem ente hacia el cuello.
L a cara distal (3), de forma bastante semejante a la cara mesial, difiere de ella
por su convexidad más acentuada.
L a cara triturante (7), además de las cúspides mencionadas antes, ofrece tres
surcos: uno que separa las cúspides, se dirige en sentido mesiodistal y reúne los otros
dos surcos sensiblemente paralelos y que se extienden en el sentido bucolingual. El
conjunto form a casi una H.
L a raíz de los premolares es generalm ente única. Es aplanada de delante atrás
en cada una de sus dos caras se ve un surco vertical indicio de la tendencia que
62 APARATO DE LA DIGESTIÓN

tiene esta raíz a bifurcarse. La bifurcación es rara y, cuando existe, está casi siempre
lim itada al vértice de la raíz; una de las puntas se dirige hacia dentro y la otra
hacia fuera.

B. C a r a c t e r e s p a r t ic u l a r e s y d if e r e n c ia l e s . — Examinem os sucesivamente los


bicúspides superiores y los bicúspides inferiores.
a) B icú sp id es superiores. — El prim er bicúspide superior (fig. 61) toca al canino
por su lado mesial. L a cara bu ca l es parecida a la del canino, pero más reducida y
más redondeada. La cara lingual, más o menos plana verticalm ente, es redondeada en
el sentido mesiodistal. La cúspide lin gual forma una em inencia obtusa. La cara m e­
sial, ancha y plana transversalmente, ofrece una depresión hacia el cuello. L a cara
distal es algo más convexa. La cara triturante tiene la form a de un cuadrilátero irre­
gular y muestra las dos cúspides, una en el borde lin gual y la otra en el borde distal.
L a cúspide lin gual está más
desarrollada. Aristas m argi­
nales rodean la cara tritu ­
rante. E l centro de esta cara
está ocupado por un surco
central dirigido en sentido
mesiodistal. La raíz, aplana­
da en el sentido m ediodistal,
está a veces bifurcada; la
1 2 3 1 6 6
cám ara p ulp ar lo está casi
F ig . 64 siempre, aun cuando haya
Segundo prem olar inferior derecho. una sola raíz (fig. 61, 5).
1 , c a ra l a b i a l .— 2 , cara li n g u a l .— 3, c a ra d lstal. — 4 , cara mesial.
El segundo prem olar o
— 5 , raíz. •— 5 ’ , cám ara pulpar. — 5 ” , c u e l l o . — 5 " ’ , corona. — 6 , corte bicú sp id e superior se parece
de la raíz. — 7 , c a ra tritu ra n te que comprende tres tubérculos.
al prim ero (fig. 62). Es ge­
neralm ente de m enor tamaño y de forma más redondeada. Los tubérculos o cúspides
están menos desarrollados. L a raíz es más estrecha, más redondeada y raram ente está
bifurcada.
b) B icú sp id es in fe r io re s. — Debemos hacer notar que no son realm ente bicús­
pides; el prim ero, en efecto, solamente presenta un tubérculo, mientras que el se­
gundo, cuando está bien desarrollado, tiene tres. E l prim er bicúspide inferior se
presenta com o diente de transición entre el canino y el bicúspide verdadero. G ene­
ralm ente se parece más a un canino que a un bicúspide (fig. 63). Sin embargo,
adopta a veces un tipo bicuspídeo con un pequeño tubérculo lingual. La cara bucal
recuerda por com pleto la del canino, pero está menos desarrollada. L a cara lingual
es convexa; su altura depende del desarrollo d el tubérculo lingual. Las dos caras
distal y m esial, semejantes entre sí, son convexas. L a cara triturante} extrem ada­
m ente variable, tiene unas veces la form a de un bicúspide y otras veces la de un
canino. Su contorno de la cara tricúspide bucal ocupa casi el centro de la cara. El
tubérculo lingual o cín gu lo tiene todas las variaciones, sim ple punta o verdadera
cúspide. El centro de la cara triturante está ocupado por un surco variable. L a raíz
es única, y generalm ente está aplastada en el sentido mesiodistal. El conducto pulpar
está aplastado en el cuello.
E l segundo bicúspide in ferior (fig. 64) presenta diferencias entre sí y el bicúspide
precedente, sobre todo por su cara triturante. Esta, que es de form a circular, ofrece
una cúspide bucal (figura 64, 7'), pero m uy desarrollada, maciza, en forma de
mamelón, mientras que la cúspide lin gu al (figura 64, 7” ) está dividida por un surco
en dos tubérculos secundarios. L a cara triturante es, consecuentemente, tricuspí-
dea. Existen, además, numerosas variaciones en el desarrollo y la división de los
tubérculos linguales.
TUBO DIGESTIVO 63

C. R esu m en del exam en d if e r e n c ia l . — Podemos fácilmente responder a las tres


preguntas siguientes: i.° ¿Es un prem olar superior o un prem olar inferior? 2 ° ¿Es
un primero o un segundo premolar? 3.0 ¿Es un prem olar derecho o un prem olar
izquierdo?
a) ¿Es un prem olar superior o un prem olar inferior? — Los premolares superio­
res y los inferiores se distinguen entre sí: i.°, por la forma de la corona, que es apla-
nada de delante atrás en los superiores y más bien cilindrica en los inferiores;
2.0, por el desarrollo de sus cúspides, que en los premolares superiores son más v o ­
luminosas y se hallan separadas una de otra por una ranura más profunda, y en los
premolares inferiores son más pequeñas y están aisladas de un modo menos preciso;
3.0, por la tendencia que tiene la raíz a hacerse bífida, tendencia siempre más acen­
tuada en los premolares superiores que en los inferiores.
/3) ¿Es un prim ero o un segundo premolar? — En el grupo de los premolares
superiores se diferenciará el prim ero del segundo en que este últim o es general-

1 2 3 6 5
F ig . 65
Primer molar superir derecho.
1, ca ra lab ia!. — 2 , car» lin gu al.-— 3, cara distal. — 4 , cara m esial. — 5, ra íz . — 5 ’ , cám ara pulyar.
5 ” , cuello, — 5 ’ ” , corona. — 6 , corte de la raíz. — 7 , ca ra tritu ran te.

mente menor y más redondeado; las líneas salientes no son tan acentuadas. Pero la
mayor diferencia está en la raíz; en un tercio de los casos la raíz del prim er prem olar
es bifurcada; la del segundo lo es raramente. Además, el conducto radicular del
primer prem olar está casi siempre bifurcado, aun cuando la raíz no se halle separada;
el del segundo es casi siempre único.
En el grupo de los prem olares inferiores se podrá distinguir un prim er prem olar
de un segundo prem olar considerando la cara triturante de las coronas. La del p ri­
mer prem olar sólo ofrece una muy pequeña cúspide interna, de lo que resulta que
este diente se parece mucho a un canino. E l segundo premolar, por el contrario,
tiene en su cara triturante una cúspide interna bastante desarrollada y dividida en
su centro por un surco en dos. tubérculos. E l diente tiene así la forma tipo de un
tricúspide tuberculado.
7) ¿Es un prem olar del lado derecho o un prem olar del lado izquierdo? — Es
siempre una operación muy d ifícil el reconocer si se trata de premolares del lado de­
recho o del lado izquierdo. En todas partes se encuentra escrito que, de los dos
bordes de la cúspide externa, el anterior es más pequeño que el posterior, y, desde
luego, para poner en posición un diente dado, basta considerar la cara externa o
geniana de su cúspide externa y disponerlo de manera que el más pequeño de los dos
bordes de la cúspide precitada se halle dirigido hacia delante. En teoría, nada hay
más sencillo; pero hemos de confesar que en la práctica el problema es siempre d ifí­
cil de resolver.

4.° Grandes molares (figs. 65 a 73 ). — Los


grandes molares o m ulticúspides
ocupan la parte más posterior del reborde alveolar. Alcanzan su m ayor grado de
f>4 APARATO DE f.A DIGESTIÓN

desarrollo en los rum iantes y en los paquidermos. En el hom bre existen doce, seis
para cada m andíbula, tres a la derecha y irc.s a la izquierda. Se les designa con los
nombres numéricos de prim ero, segundo y tercero, yendo de delante airás. A l tercero,
que aparece mucho t¡cmjK> después de los demás, se le denomina también m uela
del juicio.

A. C a r a c t e r e s g e n e r a l e s . — i.° M olares su p erio res. — -Los m olares superiores


puede considerarse como formados por la reunión de tres conos o por la unión de

1 2 3 ^ 6 5
F ig . 66
Primer molar inferior derecho.
I , ca ra labial. — 2, c a ra lingual. — 3 , ca ra d i s t a l - — 4 , cara m esial. — 5, rala. — 5 ’ . cám ara puJpar.
5 ” , cuello. — S ” ’ , corona. — 6, co rte de la ra ía . — 7, cara, tritu ra n te ,

un tercer cono a la forma tipo de los bicúspides. Poseen tres raíces que soportan tres
o cuatro tubérculos,
Cuando la corona tiene cuatro tubérculos, forma normal en el hom bre, o sea
cuando es cu ad ritu bercula r, el cuarto tubérculo puede considerarse como suplem en­
tario y que no ha suministrado aún una raíz para soportarlo. En el hom bre este tu-

F ig . 67
Primer molar superior derecho.
1, cara l a b i a l .— 2 , cara lin g u a l.— 3 , cara d istal. — 4 , ca ra m e s ia l.— 5 , raíz. — 5 ’, cám ara pulpar.
5 ” . c u e llo .— 5 ” ’ , corona. — 6, corte da la ra íz . — 7, ca ra tritu ra n te ,

bérculo es el distolingual que, existente en los dos primeros molares, falta en el terce­
ro, que representa el tipo del m olar prim itivo o tricúspide. L a corona de los gruesos
molares superiores, bastante regularm ente cuboidea, ofrece, como los premolares, una
cara triturante y cuatro caras laterales: una cara externa o bucal, una cara interna o
lingual, una cara anterior o mesial y una cara posterior o distal.
La cara triturante, característica, ofrece rasgos de interés especial (fig. 65, 7).
Entre su forma y la del bicúspide la transición es brusca. En efecto, en los molares
el número de las cúspides es doble. Son en número de cuatro, una en cada ángulo, a
saber: los tu bércu los m esiobucal, distobucal, m esiolin gual y distolin gual. Se com ­
prueban además en la cara triturante cuatro aristas m arginales: las aristas bucal,
im gual, mesial y distal, y cuatro aristas triangulares, inclinándose éstas de los tubércu­
los hacia el centro del diente. Varios surcos separan los tubérculos y dan a la cara
triturante un aspecto típico.
La cara bucal, ancha y redondeada, es casi dos veces más ancha que la de los
bicúspídes. Convexa en el sentido mesiodistal y en el sentido de la altura, es más
ancha en el borde triturante y se estrecha hacia el borde cervical, donde se vuelve
redondeada; la convexidad se orienta hacia la encía, En su centro, una depresión

1 2 3 & 6 6
Fie. 68
Segundo molar superior derecho.
1, cara l a b i a ). —-2, cara lingual. S, cara. d istal. — 4, cara m esial. — 5. raíz. — 5', cám ara pulpar.
5", cuello. — 5 ” ’ , corona. — 6 , corta üs la raía. —- 7 , cara tritu ra n te .

vertical, el surco bucal, se extiende del borde cervical al borde triturante, dividién­
dolo en dos ló b u lo s: el lóbulo bucal mesial y el lóbulo bucal distal.
L a cara lingual es más redondeada que la cara bucal. Su convexidad en el sen­
tido mesiodistal y en el sentido de la altura es más notable; se acentúa sobre todo
hacia el cuello. Com o la cara bucal, presenta en su centro una depresión vertical, el

F ig . 69
T ercer molar superior derecho.
1, cara labial. — 2 , ca ra lingual. — 3 . cara distal. — 4 , cara m e s ia l.— - 5 , raíz- — 5 ', cám ara pulpar.
5 ” , cuello. — 5 ' ” , corona. — 6, corte de la raíz. — 7, oara tritu ran te.

surco lingual, que la divide en dos lóbulos, uno mesial y otro distal. Este surco no se
extiende por toda la cara, sino solamente por la m itad más próxim a al borde tri­
turante.
La cara mesial, convexa en el sentido bucolingual, es aplanada en el sentido lo n ­
gitudinal. Es redondeada en el borde cervical, de concavidad vuelta hacia el alvéolo;
ofrece una ligera depresión hacia la raíz lingual.
La cara distal, m enor que la cara mesial, es semejante a esta últim a, con la d ife­
rencia de que la depresión en el borde cervical es más acentuada.
Las raíces son en número de tres: dos están situadas en el lado bucal; la otra,
más ancha y redondeada, se im planta en el lado lingual. Están generalm ente sepa­
radas, pero es posible encontrarlas reunidas. Ofrecen una ligera curva, acentuada
66 APARATO DE LA DIGESTIÓN

principalm ente en las raíces bucales, que están por lo general curvadas de delante
atrás y en sentido mesiodistal. A veces pueden presentar ganchos.
La cámara pulpar está en relación con (res conductos, uno en cada raíz. El con­
ducto lingual, ancho, rectilíneo, es de fácil acceso; pero los conductos de las dos raíces
bucales son finos y a menudo curvados, lo que dificulta su acceso.
En la cara interna del prim er m olar permanente superior se ve con bastante
frecuencia una pequeña eminencia, convertida a veces en una especie de tubérculo

£ 3 4j 6
F i g . 70
Primer molar inferior derecho.
1, cara labial. — 2, cara lingual. — 3 , cara distal. — 4, cara m e s ia l.— 5 , raíz. ~ 5 ’, cám ara pulpar.
6 ” , cu e llo .—- 5 ’ ” , coroua. ~ 6, curte de la r a í z . - — 7, cara triturante.

mamilar. En un cuarto de los casos aproximadamente este tubérculo se desprende y


se parece a un espolón injertado en el cuerpo del diente (Jeanselme). A este tubérculo,
que forma como una cúspide supernumeraria, se le da el nombre de tubérculo de
Carabelli y se ha considerado por algunos como signo cierto de heredosífilis; sin em ­
bargo, numerosos hechos son contrarios a esta opinión. J e a n s e l m e estima que para

3 4 6 5
F i g . 71
Segundo molar inferior derecho.
1, car3 labial. — 2, cara lingual. — 3, cara dlstal. — 4 , cara m esial, — 5 , ra íz . —■ 5 ’, cám ara pulpar,
5 ” , cuello. — 5 ” ’ , corona. — 6, corte de la raíz. — 7, cara tritu ran te.

comprender la significación del tubérculo de Carabelli hay que buscar su origen


en los precursores del hom bre; según él, esta anomalía sería el vestigio más degra­
dado, el últim o término de un sistema de dentículas adventicias bien desarrolladas
en los lemúridos y en ciertas especies simianas.
2 ° M olares inferiores . — Pueden considerarse como formados por la reunión de
cuatro conos, teniendo cada uno una raíz que soporta un tubérculo. Cuando la corona
tiene cinco tubérculos, lo que es la regla para el primer m olar inferior, el quinto
tubérculo puede semejar un cíngulo.
A l contrario de los molares superiores, que tienen una corona bastante regu­
larmente cuboidea, los molares inferiores tienen una corona cuyo diámetro bucolin-
TUBO DIGESTIVO 67

gual es m enor que el mesiodistal. La corona ofrece una cara triturante y cuatro caras
‘ itérales: una cara externa o bucal, una cara interna o lingual, una cara anterior
o mesial y otra posterior o distal.
La cara triturante tiene form a trapezoidal, siendo la línea más larga la bucal;
ios ángulos bucales son agudos, mientras que los linguales son redondeados u obtu­
sos. Se com prueban cuatro o cinco tubérculos, dispuestos uno en cada ángulo cuando
hay cuatro; sí hay cinco, se encuentran dos en el borde lingual y tres en el borde
bucal. Como en los molares superiores, hay cuatro aristas m arginales: las aristas bucal,
lingual, mesial y distal, y aristas oblicuas que descienden del vértice del tubérculo
hacia el centro del diente y que son, por consiguiente, tan numerosas como los tu ­
bérculos. Los surcos, muy irregulares, separan los tubérculos. Se puede distinguir un
surco profundo, que atraviesa la cara triturante desde la arista m arginal mesial a
la arista m arginal distal y del que parten otros surcos que se extienden entre las
cúspides.
L a cara bucal presenta una forma trapezoidal irregular, siendo el borde tritu ­
rante el más largo; los lados mesial y distal convergen hacia el borde cervical, que es

1 2 3 4> 6 S
F i g . 72
T ercer molar inferior derecho.
1, cara labia). — 2, cara ling-ual, — 3, cara flis ta l.— 4 , cara m esial. — 5 , raíz. — 5 ’ , cám ara pulpar,
5 * ’, cuello, -—- 5 ” ' , corona. — 6 , corte üe la rafa. — 7, ca ra tritu ra n te .

redondeado, de convexidad orientada hacia la encía. Esta cara es convexa en todos


los sentidos, en el sentido m ediodistal y en el sentido de la altura, pero la conve­
xidad es más acentuada en este últim o sentido,, a consecuencia de la convergencia de
la m itad superior de la cara hacia el centro del diente. Un surco, el surco bucal, que
parte de la cara triturante, divide en su centro la cara bucal en dos ló b u lo s: un
lóbu lo bucal m esial y un ló b u lo bucal distal. Cuando la corona tiene tres tubércu­
los bucales, un segundo surco, el surco distobucal, determ ina un tercer lóbulo. Estos
surcos llegan algunas veces al borde cervical, pero de ordinario terminan en el centro
de la cara bucal por una ligera depresión.
La cara lingual, ancha, redondeada, lisa, se inclina en la dirección lin gual y
forma un ángulo agudo con la cara triturante. Es convexa en el sentido mesiodistal
y en el sentido de la altura y sólo raram ente presenta un surco, que parte de la cara
triturante.
L a cara m esial, ancha, tiene la form a trapezoidal, siendo el borde triturante el
más largo. Es redondeada hacia la encía, de convexidad vuelta hacia el alvéolo. C o n ­
vexa en el sentido bucolingual, es ligeram ente aplanada en el sentido de la altura
y ofrece hacia el cuello una pequeña depresión.
La cara distal, algo más pequeña que la cara mesial, se le parece bastante;
su convexidad en el sentido bucolingual es más acentuada.
Las raíces, en número de dos, algo inclinadas hacia atrás y a veces ligeram ente
curvas en el sentido mesiodistal, ocupan una situación mesial y distal en relación
con la corona. Anchas en el sentido bucolingual, son estrechas y aplanadas en el
sentido mesiodistal y ofrecen en sus caras mesial y distal un surco vertical que se
os APARATO niO f.A DIGESTIÓN

extiende del cuello al ápice, surco que parece indicar su tendencia a la bifurcación. La
raíz distal es más gruesa y más redondeada que la raíz mesial', que, más aplanada,
licué surcos más profundos.
L a cámara pulpar está en relación con tres o cuatro conductos según los casos,
más generalm ente tres, uno de ios cuales se encuentra entonces en la raíz distal
y los otros dos en la raíz mesial. Cuando hay cuatro conductos, dos están situados
en la raíz mesial y los otros dos en la raíz distal.

B. C a r a c t e r e s d i f e r e n c i a l e s . — Para determ inar un m olar hay que form ular y


resolver las tres cuestiones siguientes:
a) ¿Es un m olar superior o un m olar inferior? — Los grandes molares supe­
riores se distinguen de los grandes molares inferiores por su volum en, que, al con­
trario de lo que se observa en los otros dientes, es menos considerable.
A este prim er carácter distintivo viene a añadirse otro derivado del número y
de la disposición de las raíces; en efecto, los molares superiores poseen tres raíces, de
las cuales dos están situadas en el lado bucal y la otra en el lado lin gual; los m o­
lares inferiores sólo tienen dos, una mesial y otra distal.
Por últim o la cara bucal de los molares inferiores se caracteriza por su conve­
xidad, que resulta de la convergencia de su m itad superior hacia el centro del diente.
b) ¿Es el prim ero, e l segundo o e l tercero? — Para esto conviene considerar
sucesivamente los molares superiores y los molares inferiores,
a) Los tres molares superiores se distinguen primero unos de otros por su v o ­
lumen, que va decreciendo del primero al tercero (fig, -73), D e ello resulta que sus
caras triturantes forman en su conjunto una superficie triangular cuya base está for­
mada por el prim er m olar y cuyo vértice, más o menos fuertem ente truncado,
corresponde a la parte posterior del tercero. Se distinguen también por el número
y la disposición de sus cúspides. E l prim er m olar superior (fig. 67) posee ordinaria­
m ente cuatro cúspides, una en cada ángulo; es cuadrituberculado. El segundo (fi­
gura 68) presenta igualm ente cuatro, pero son menos acentuadas, y la cuarta, el tu­
bérculo distolingual, es más reducida, a veces apenas marcada. E l tercero (fig. 69) o
m uela del ju ic io , el más pequeño de los tres, sólo posee tres cúspides, de las cuales
dos son externas y la otra interna. Es trituberculado.
Se diferencian, en fin, por el aspecto de las raíces. Las raíces del segundo m olar
son más convergentes y a menudo más irregulares que las del prim ero; las curvas
son más acentuadas. Las raíces de la muela del juicio están más aproxim adas entre
sí, son cónicas y curvas, y m uy a m enudo están soldadas o encorvadas en diversas
direcciones (fig. 69).
jG) Los tres molares inferiores decrecen, como los superiores, del primero al ter­
cero. E l primero, el más volum inoso de todos los dientes, uene cinco cúspides, tres
externas y dos internas. Las raíces son en número de dos. E l segundo sólo posee cuatro
tubérculos, uno para cada ángulo, separados por un surco en cruz. Finalm ente, la
muela del juicio, muy variable en su forma como todos los órganos rudim entarios,
posee, según los casos, tres, cuatro o cinco tubérculos, siempre más pequeños y menos
bien lim itados que en los dientes precedente.
c) ¿Es un m olar derecho o un m olar izquierdo? — Para conocer el lado a que
pertenece- un m olar superior e inferior es necesario determ inar dos caras adyacentes.
Se efectuará esta determ inación para los molares superiores fundándose en la
disposición, volum en y aspecto general de las raíces. En efecto, los molares superiores
poseen tres raíces, dos de ellas externas y la otra interna. Se reconocerá fácilm ente
la cara externa, que es la situada debajo de las dos raíces externas. Falta conocer una
de las dos caras adyacentes mesial o distal. Se podrá determ inar la cara mesial conside­
rando el volum en de las dos raíces externas: la mesial, la que está situada delante,
TUBO DIGESTIVO 69

es algo más gruesa que la distal. D isponiendo el diente de modo tal que de las dos
raíces externas la más gruesa quede delante, la cara mesial se habrá hecho ante­
rior. Será también útil exam inar la curva de las raíces; se sabe que a m enudo están
cu n ad as de delante atrás en el sentido mesiodistal, estando orientados los ápices
hacia el lado dístal.
Por últim o el exam en de la cara triturante podrá dar útiles indicaciones: el
•.ubérculo menos grueso es el distobucal; por lo tanto, su reconocim iento efectivo
hará posible determ inar el lado a que pertenece el diente, pues por si solo permite
iituar dos caras adyacentes: la cara lingual y la cara distal. •
Para los molares inferiores nos fundaremos igualm ente en la disposición, vo lu ­
men y dirección de las raíces.
Se sabe que de las dos raíces, una, la mesial, es anterior; la otra, la distal, es
posterior. Se diferenciarán fácilm ente recordando que la raíz distal es más gruesa
que la raíz mesial, la cual es más aplanada y tiene el surco más m arcado; por otra
parte, la dirección de las raíces, inclinadas ligeram ente atrás en el sentido mesiodis­
tal, perm itirá fácilm ente poner en su lugar la raíz mesial, que debe encontrarse hacia
delante. Reconocida la raíz mesial, se conoce la cara mesial, que se encuentra encima
de ella. Determ inada la cara mesial, falta situar una de las dos caras adyacentes, exter­
na o interna. La cara externa será siempre fácilm ente determ inada por su convexi­
dad, que la'caracteriza en todos los casos. La determ inación es más fácil aún cuando
se trata de un prim er molar, cuya cara externa ofrece tres lóbulos y dos surcos.

El volum en de los grandes molares, según hemos dicho anteriormente, decrece del p ri­
mero al segundo y del segundo a la muela del ju icio ; éste es uno de los rasgos característicos
del aparato dentario en nuestras razas europeas. En los monos, por el contrario, los molares
aumentan de volumen en el mismo sentido: el prim ero es menor que el segando y éste m e­
nor que el tercero.
Entre estos dos tipos exiremos vienen a colocarse los australianos (B r o c a ), que tienen su s
tres molares muy desarrollados e iguales entre sí. En las razas prehistóricas encontramos con
bastante frecuencia esta últim a disposición, pero también observamos la disposición sim iana:
éíta es muy acentuada, por ejem plo, en la célebre m andíbula de la Naulette y en el hombre
de Spy, que son frecuentemente cuaternarios.
El hombre de Chancelade que remonta también al periodo cuaternario, se aproxim a
mucho, en este concepto, a los individuos recogidos en la Naulette y en Spv. Al medir com pa­
rativamente el segundo y el tercer molares (el primero faltaba en ambos lados) T e s t u t ha
obtenido las cifras siguientes:

DIÁMETRO

DIENTES ANTEROPOST, TRANSVERSO MEDIO

Segundo m o l a r ............................ 9,5 12 IO>75


T ercer molar derecho. . . . 11 11,25 11,12
T ercer m olar izquierdo . . . 12 12 12

Estas cifras nos demuestran claramente que el tercer gran molar o muela del juicio,
tanto del lado derecho como del izquierdo, se encuentra más desarrollado que el segundo.
Cabe añadir, en este concepto, que la muela del juicio estaba separada de la rama del m a­
xilar por un intervalo de un centímetro. T e s t u t considera todavía esta disposición como un
carácter de inferioridad. En efecto, si examinamos el modo como están formados los arcos
dentarios en las mandíbulas de nuestras razas civilizadas, vemos que el diente en cuestión,
el tercer gran m olar, se aplica casi siempre contra la rama del m axilar, y hasta en algunos
individuos no encuentra espacio suficiente para su evolución.
Como se ve. y probablem ente bajo la influencia de modificaciones en el régim en alim en­
ticio, la m uela del juicio dism inuye de importancia al pasar de las especies simianas a las
razas inferiores, sean cuaternarias, sean actuales, y de estas últim as a las razas civilizadas.
En la actualidad, la muela del juicio, en nuestras razas europeas, no es más que una forma-
70

ción rudimentaria, una de esas formaciones que estamos en disposición de perder. De ahí se
derivan ciertamente las variaciones tan frecuentes que se observan en su modo de aparición,
en su volumen y en su destino.

ff ee dd dd 3 $

a a b
F i g . 73

Cortes verticales de los dieciséis dientes del maxilar superior.


Sección de las cámaras pulpares (según K irk).

Se han señalado, como anomalías, cuartos molares que aparecen, ora fusionados, ora en
forma de pequeños dientes aislados entre el segundo y el tercer molares. Se ha señalado el
cuarto molar inferior bien desarrollado en cienos negros africanos o australianos.

Antes de terminar la descripción macroscópica de los dientes, aconsejamos al


alumno examine atentamente las figuras 73 y 74, tomadas de K i r k , figuras que repre­
sentan los cortes verticales de los dientes superiores y de los dientes inferiores para
demostrar las dimensiones y la disposición de las cámaras pulpares y de los conductos

K / ..
d

93 ff
cc
F ig . 74
Cortes verticales de los dieciséis dientes del m axilar inferior.
Sección de las cámaras pulpares (según K i r k ).

dentarios. Estas figuras interesan particularmente al estomatólogo. N ingún cuidado


dentario puede aplicarse sin el conocimiento de la topografía y de los volúmenes de
las pulpas dentarias y de sus anexos.
La figura 73 da los cortes verticales de los dieciséis dientes superiores. Las im áge­
nes dentarias de a a k y de a a h pasan por el diámetro labiopalatal de la cámara pul-
TUBO DIGESTIVO

par y del conducto (corona y raíz); el corte de los molares está hecho por las raíces
2 mero bucales y palatales, mientras que los bicúspides, d e y d e, muestra el caso
de una compresión lo suficiente fuerte para dividir la cámara pulpar en dos conduc­
tos, condición que se ve con bastante frecuencia en las raíces aplanadas. La serie
de dobles letras, de dd a h h , y dd a hh, representan los molares en cortes que pasan

Fie. 75
Los dientes temporales de los maxilares superior e inferior.
I , 1 ’ , 2. 2 ', inc-.isivos. — 3 , 3 ’ . caninos. — 4 . 4 ', primeros m olares. — 5, 5 ’ , seguados molares.
Arriba- y abajo, superficies tritu ran tes de los dientes correspondientes.

por las raíces posterobucales y palatinas. Se com prueba muy fácilm ente el ligero
aumento del diám etro lateral de la cámara pulpar y el aumento más im portante del
calibre de los conductos de las raíces posteriores, com parativam ente al de las raíces
anteriores. Los premolares designados por las letras ee, dd y d d . ee, representan m o­
dificaciones de la cámara pulpar y de los conductos con bifurcación de las raíces en
o de los casos. Estos corles se practican según ejes o planos diferentes en la serie
a ,.b , c, etc.
72 APARATO DE LA DIGESTIÓN

La figura 74, de a a h y de a_ a h, representa los dieciséis dientes inferiores sec­


cionados según su diámetro largo, como en la figura 73. Los incisivos muestran
la compresión y aplastamiento de sus raíces en comparación con la estructura cilin ­
drica de las raíces de los incisivos superiores, mientras que los bicúspides, e d y d e,
ofrecen una mayor simplicidad de su cámara pulpar y una estructura cilindrica de sus
raíces, que contrasta con el aplastamiento y la compresión de las raíces de los bi­
cúspides superiores. Los molares h, g, f, y /, g, h, representan cortes según la raíz
anterior, que dejan ver la compresión y división de la cámara pulpar en el p ri­
mero y segundo molares y el aplastamiento de esta cámara en la raíz anterior del ter­
cer m olar; las figuras fih, gg, ff y ff, gg} )ih} presentan una cámara pulpar simple, y

h i m
i iñ , .-./fe
, ñ ! I ií \\

Aspecto comparativo de los dientes temporales y de los dientes permanentes superiores.


Los dientes están cortados según sus diámetros laterales (según Ktrk.).
a, b. c. Incisivos ¡medios. -— d, e. 1. incisivos laterales. — o. h, i, caninos. —- k, molares temporales superiores
e Interiores. -— 1. m> blrúspldcs que m jn p lazan a !os mojares tem porales. — n. o. molares perm anentes.-— c , f, i,
i!, o, las líneas de puntos Indican el desbaste riel esmalt-r p<ir el roi't1: í:i atro fia tiel cem ento reduce el volumen de la
pulpa debido al progreso de la ealciticació ri; estos cambios m.<ji debido» a la edad avanzada.

las figuras cc, bb y aa, representan los incisivos y caninos de la misma serie con
cámaras pulpares modificadas a consecuencia de su desarrollo ( K i r r ).

5.° Dientes temporales. — Los dientes temporales o dientes de leche son los
que aparecen durante la infancia, de los seis a los treinta y seis meses, y representan
los órganos dentarios del individuo durante los primeros años de su desarrollo.
Las coronas de los dientes de leche se parecen de modo general a las de sus ho­
mónimos de la segunda dentición, sin embargo, presentan unas dimensiones mucho
más reducidas.
Los incisivos temporales de los dos maxilares son análogos a los incisivos perm a­
nentes, con la diferencia de que son más pequeños y tienen caracteres menos acen­
tuados; igualmente, los caninos temporales, de forma semejante a la de los caninos
permanentes, están lejos de tener la forma maciza y potente de estos últimos. Los
molares temporales, superiores o inferiores, están constituidos del mismo modo que
sus homólogos en la serie de dientes permanentes; son más irregulares en lo que
se refiere al contorno de la cara triturante, sus aristas son más acentuadas, sus án­
gulos más agudos; el carácter distintivo más im portante reside en una arista muy
notable situada en las caras laterales de la corona y especialmente acentuada en la
cara bucal, a nivel del cuello más evidente. La prominencia, fácilmente percepti­
TUBO DIGESTIVO 73

ble, determinada por esta arista hacia el 'cuello del diente, no existe en los molares
permanentes (K irk ).
En cuanto a las raíces, las de los incisivos y caninos son semejantes a las de los
incisivos y caninos permanentes, pero mucho más delgadas; las de los molares, ade­
más de sus dimensiones reducidas, son más aplanadas y divergentes que las de sus
homologas de la segunda dentición.

lú e. 77
Dentición temporal.
E n el espesor de ios des m axilares puede verse la incíusiou de los (líenles permanentes,

Como se ve, los dientes temporales están en relación con el aparato digestivo.
Son particularm ente apropiados a la nutrición de la primera edad, que sólo reclama
una masticación bastante débil. Están también en relación con el desarrollo de los ma­
xilares, que no tienen todavía la resistencia suficiente para soportar los voluminosos
dientes permanentes. Más adelante veremos, a propósito del desarrollo de los dientes,
la fecha de aparición de estos dientes temporales.

C. D lS rO S IC lÓ N S IS T E M Á T IC A D E L O S D IE N T E S , A RCO S D EN T A R IO S

Los diferentes dientes que acabamos de describir se disponen regularm ente unos
a continuación de los otros, formando en su conjunto dos hileras parabólicas y sin
interrupción alguna: son los arcos dentarios.

l.° Arcos dentarios. — X.os arcos dentarios, lo mismo que los arcos alveolares,
en los que se hallan implantados los dientes, se distinguen en superior e inferior. Cada
uno de ellos nos ofrece una cara anteriorr una cara posterior, un borde adherente y un
74 APARATO DE LA DIGESTIÓN

borde libre. L a cara anterior, convexa, corresponde a los labios y a las mejillas. Se
desarrolla siguiendo una curva muy regu lar: ningún diente rebasa la hilera, lo cual,
dicho sea de paso, es una disposición propia de la especie humana. Ya en los antro-
poides, los caninos se proyectan hacia delante, acentuando la forma cuadrada del m a­
xilar y justificando así plenam ente el nombre de dientes de ángulos o cuñas que les
dan algunos zoólogos. L a cara posterior, cóncava, está en relación con la lengua, que se
am olda exactam ente sobre ella. El borde adherente o alveolar, regularm ente festonea­
do, está en relación con los cuellos de los dientes, que reviste la mucosa gingival. El
borde libre, en fin, corresponde al borde libre del arco opuesto. Es horizontal en el
hombres, pues todos los dientes, desde el prim ero hasta el últim o, se detienen al
mismo nivel.

2.° Relaciones recíprocas de los dos arcos superior e inferior. — Si exam ina­
mos ahora las relaciones recíprocas de los dos arcos dentarios observamos ante todo
que al arco superior se desarrolla según un radio mayor que el del arco inferior y,
por consiguiente, lo rebasa en todo su contorno. En la parte anterior de los arcos,
los incisivos superiores (fig. 78) descienden por delante de los inferiores: estas dos
hileras de dientes, durante la masticación, se deslizan m utuam ente una encima de
la otra, como las hojas de unas tijeras. A los lados, los molares y premolares de uno
de los dos arcos se oponen a sus homónimos del otro arco, de manera que las cúspi­
des externas de los molares inferiores van
ARCO SU PERIO R
a alojarse en la ranura que, en los molares
Molares verdaderos Prem olares Caninos Incisivos superiores, separa las cúspides externas de
las cúspides internas. Existe aquí una espe­
W//ÉÉk cie de engranaje en el que los dientes co­
rresponden a los huecos, y recíprocamente,
como se observa entre las dos ramas de unas
pinzas.
Conviene añadir que, siendo los dien­
tes superiores y los dientes inferiores de vo­
lum en desigual, los dientes homónimos no
Molares verdaderos Prem olares Caninos Incisivos
se corresponden exactam ente cuerpo a cuer­
ARCO INTERIOR po, sino que cada uno de ellos, considerado
aisladamente, se pone en contacto con los
F ig . 78
dientes adyacentes del arco opuesto.
Esquema que representa los dos arcos den­
tarios, vistos por su cara externa, con sus L a correspondencia entre el arco denta­
relaciones recíprocas (lado derecho). rio superior y el inferior se establece gene­
ralm ente del modo siguiente (fig. 79). El
incisivo superior m edio descansa a la vez sobre el incisivo inferior medio y sobre la
m itad interna del incisivo inferior lateral. E l incisivo superior lateral corresponde a
la m itad exterior del incisivo inferior lateral y a la m itad interna del canino inferior.
El canino superior se hunde, a modo de cuña, en el ángulo diedro que form an la
m itad externa del canino inferior y la m itad anterior del prim er premolar. El prim er
prem olar superior descansa sobre la mitad posterior del prim er prem olar inferior y
sobre la m itad anterior del segundo. E l segundo prem olar superior, a su vez, corres­
ponde a la m itad posterior del segundo prem olar inferior y al tercio anterior del
segundo. El segundo m olar superior se opone a los dos tercios posteriores del segundo
m olar inferior y al tercio anterior del tercero. Finalm ente, el tercer m olar o m uela del
ju ic io del arco superior, más pequeño que el inferior, descansa sobre los dos tercios
posteriores de este último.
Considérese la figura 79 y se verá que cada arco dentario describe una curva
y que los dientes están dispuestos de modo que coaptan armoniosamente no sólo con
los dientes de la misma fila, sino tam bién con los del arco opuesto. El arco inferior
TUBO DIGESTIVO 75

más pequeño que el arco superior. Se inscribe, pues, en la herradura de éste. En


el momento de la oclusión, las superficies labial y bucal exceden o caen encima de
caras correspondientes de los dientes del m axilar inferior. Es de notar que las
fuerzas que rigen la oclusión normal son múltiples. Los tubérculos dentarios, gracias
2 íu plano de inclinación, ejercen una influencia sobre la posición de los dientes en
zeríodo de erupción. T o d a m alform ación de los tubérculos o cúspides ocasionará for­
zosamente un trastorno en la oclusión normal. Se sabe, por otra parte, que los dien-
:es del arco inferior aparecen antes que los del arco superior. Este fenómenos muestra

F íg . 79

Oclusión de los dos maxilares. Articulación normal y correcta de los dientes.

la im portancia del papel desempeñado por el arco dentario inferior sobre el arco
superior, que vendrá forzosamente a moldearse sobre el precedente, puesto que apa­
rece después de él.
Hay que notar también que las presiones anormales soportadas por uno o varios
dientes repercuten en toda la fila y hasta en el conjunto de la dentición. Se comprende
igualm ente que las fuerzas musculares que obran sobre los arcos dentarios (lengua,
musculatura de los labios y de las mejillas) puedan tener una acción importante.
El dentista no debe ignorar estas causas si quiere hacer una corrección en las
oclusiones defectuosas que compruebe.
Se puede decir que los dientes están en oclusión normal cuando se comprueba el
trayecto según la linea de oclusión. Esta línea im aginaria pasa por las puntas de las
cúspides bucales de los molares y premolares y por los bordes cortantes de los caninos
e incisivos del arco inferior y continúa su camino a lo largo de los surcos dispues­
tos entre las cúspides bucales y linguales de los premolares y molares superiores; luego,
70 APARATO DE LA DIGESTIÓN

por delante, esta línea atraviesa la arista lingual de los caninos y las aristas m argi­
nales de los incisivos aproxim adam ente en el tercio de su corona. Esta línea describe
aproxim adam ente una parábola y se separa algo de la normal según la raza y el tipo
del individuo ( K i r k ).

D. Conformación interior y constitución anatómica

La corona de los dientes está excavada en su centro por una cavidad, prolongada
de abajo arriba en los incisivos y caninos, ovoide en los premolares y cúbica en los
molares verdaderos. Esta cavidad, que se red u ­
ce progresivamente a medida que el individuo
avanza en edad, se prolonga estrechándose a
toda la longitud de la raíz y termina en el
orificio antes indicado, que ocupa el vértice de
esta última. La cavidad central del diente, tan­
to en su porción radicular como en la corona,
está llena, en estado fresco, de una sustancia
blanca que se designa con el nombre de pulpa
dentaria. Considerado desde el punto de vista
de su constitución anatómica, el diente se com ­
pone, pues, de dos partes: una parte blanda,
que ocupa el centro, la pulpa dentaria, y una
parte dura, de consistencia pétrea, que cons­
tituye su periferia. Esta porción dura está
formada en gran parte por una sustancia es­
pecial, que se designa indistintam ente con el
nombre de dentina o m arfil (fig. 8o, 2). La den­
tina está cubierta exteríormente, a nivel de la
corona, por el esmalte (3) y a nivel de la raíz
por el cem ento (4). Deben considerarse, pues,
en el diente, las cuatro partes siguientes: i.a,
la p u lpa; 2.a, el marfil; 3.a, el esmalte; 4.a, el
N .Ifj. cem ento.

1.° Pulpa dentaria. — La pulpa dentaria,


t- :
t que representa en el adulto la papila dentaria
o >0ÍÜ,O?ó: ' l''1 de la vida fetal, es un órgano blando, de color
rojizo o simplemente rosado, que ocupa la ca­
Fig . 80 vidad central del diente y la llena por com ­
Corte longitudinal de un diente del m axi­ pleto.
lar inferior, con su alvéolo (esquemática).
a) Caracteres macroscópicos. — Ofrece la
1, diente, coa ; 2 , esm alte, y 2 ’ , m em brana de
N asm yth . -— 3, m arfil o dentina- -—■ 4 , cemento. misma forma que el diente que la cubre: es
—- 5, pulpa dentarla, •— 6 , corte del m axilar in­
terior, con 6 ’, su periostio. — 7 , paquete vásculo- fusiforme en los caninos, cortada a bisel en los
nervioso qoo parte del conducto dentario y va a
la pulpa. — 8 . alvéolo del diente lleno por ei pe­ incisivos, y se halla coronada en los molares
riostio alveolodental. — 9 , 9, manojos fibrosos,
unos transversales, otros oblicuos, cjTie representan por cierto número de eminencias conoides que
Jos ligam entos del diente.. — 1 0 , celdillas ínterli-
g a ;n e n ta s a s .— 11, 1 1 , mucosa gingival. corresponden a los tubérculos de la corona. Su
volum en varía con la edad: muy considerable
en el niño, la pulpa disminuye en el adulto y se encuentra muy reducida en el
anciano, en el que acaba incluso por desaparecer completamente.
i;) Com posición q u ím ica .— Examinada desde el punto ele vista quím ico por
W ü r t z , se ha encontrado que la pulpa dentaria está im pregnada de un líquido fuerte­
mente alcalino y que contiene en disolución una materia album inoidea especial que
TUBO DIGESTIVO

p re cip ita p o r el ácido a c c iic o , c a rá c te r q u e n o p resen ta Ui a lb ú m in a . F.l líq u id o


»nlpa^o c o n tie n e co n sta n te m e n te una p e q u e ñ a c a n tid a d de fo sfa io d e cal. A h o ra bien ,
com o el fo sfa to d e ca l no se d is u e lv e sin o en un m e d io á cid o , es ló g ico creer q u e
c>La sal se e n c u e n tra en la p u lp a n o en estad o de d iso lu ció n , sin o en estad o d e c o m b i­
n a c ió n ín tim a co n la a lb ú m in a m ism a.
c) Estructura. Histológicam ente, la pulpa dentaria está en esencia formada
por un tejido conjuntivo blando y delicado, cuyos principales elementos, fibras y
células, están separados por una materia amorfa sumamente abundante.

a) Las fibras, extraordinariam ente finas y más o menos anastomosadas entre sí, no p a ­
recen ser sino prolongaciones de las células
conjuntivas.
¡3) Las células son de dos clases. Unas
iTigura 81), irregularm ente diseminadas por
:oda la extensión de la pulpa, son células
conjuntivas ordinarias: fusiformes, estrella­
das,. provistas de prolongaciones más o me­
nos numerosas; por otra parte, son relati­
vamente poco abundantes, sobre todo en
las partes centrales. Las otras (figs. 81 O á)
se extienden por la superficie de la pulpa
y forman, enLre la pulpa y el m arfil, una
hilera bastante regular, que recuerda mu
d io las hileras de osteoblastos aplicadas con­
tra una lam inilla ósea en vías de form a­
ción ; han recibido el nombre de odonto-
blas tos.
y) Odontoblastos. — Los odontoblastos,
durante el período de evolución del diente,
están formados por elementos celulares p ro ­
longados, cuyo eje mayor es perpendicular a
la superficie del m arfil, Pero, cuando el F i g . 81
diente ha alcanzado su com pleto desarrollo,
Corte transversal de la raíz de un diente joven,
se vuelven redondeados u ovalados; algunos
para poner de manifiesto la p u lp a (según R o s e ) .
son hasta aplanados de dentro afuera, como
JO, dentina o m arfil. — P , pulpa d entaría. -—• V , V , ve­
lo demuestra la figura 81, Od . nas. — A , A , a rterias. — Od, odontoblastos, de forma
cilindrica, que depositan todavía dentina. — Od., odonto-
Cada uno de ellos se halla constituido blastos aplanados que han cesado de producir ¿entin a.
por un protoplasma fino y granuloso; su
contorno es muy preciso y posee un núcleo que se acantona preferentem ente en aquella de las
dos extremidades de la célula que está en contacto con la pulpa. W e i l ha descrito por debajo
de los odontoblastos, entre éstos y la pulpa, una delgada capa hialina (capa basal). Pero esta
capa parece ser sólo un producto artificial, según E b n e r y de R o s e .
Los odontoblastos envían a todo su contorno prolongaciones protoplasmáticas, que dis­
tinguiremos, según su dirección, en internas, externas y laterales (fig. 82); las prolongaciones
internas penetran en la pulpa y se anastosoman verosímilmente con las prolongaciones de las
células conjuntivas antes descritas; las prolongaciones laterales, que siempre son m uy cortas,
se unen con las prolongaciones similares de los odontoblastos vecinos; las prolongaciones
externas, que resultan ser las más importantes de las tres, se introducen en los tubos del
m arfil, donde constituyen las denominadas fibras del marfil o fibras de Tomes. Más ade­
lante volveremos a tratar de ellas (véase Marfil). Hagamos aquí la indicación de que cada
célula puede enviar al m arfil una sola fibra o fibras m últiples, habiéndose llegado a contar
hasta seis para la misma célula.

2 .° M a rfil. — El m arfil o dentina (fig. 80, 3 ) es la parte principal del diente.


Es una sustancia dura, de coloración blanquecina, con tendencia al gris am arillento.
Su densidad, inferior a la del esmalte, es superior a la del tejido compacto de los
huesos largos.
78 APARATO DE LA DIGESTIÓN

A. F o r m a y r e l a c i o n e s . — El marfil tiene, en un diente cualquiera, la misma


forma general que el diente. Su superficie interior corresponde a la pulpa. Su super­
ficie exterior está en relación con el esmalte en la parte coronaria del diente, y con
el cemento en la parte correspondiente a la raíz.
De la misma manera que el esmalte cubre por entero la corona, el cemento reviste
completamente la raíz o las raíces.
Las dos sustancias envolventes se ponen recíprocamente en contacto a nivel
del cuello, avanzando ligeramente el borde superior del cemento por encima del
esmalte y continuándose con la cutícula. D e esta disposición resulta que, en un
diente que esté perfectamente sano, el marfil no se halla expuesto al exterior en
ningún punto.

B. C o m p o s i c i ó n q u í m i c a . — Desde el punto de vista químico, el marfil contiene


sustancias orgánicas e inorgánicas, las primeras en la proporción de 28 por 100, y las
segundas en la proporción de 72 por 100. Estas sustancias,
según el análisis de B i b r a , se descomponen como sigu e:

O s c ín a .............................. 27,61 por 100


G r a s a ..................................... 0,4 »
Fosfato de cal y fluoruro . 66,72 »
» de magnesia. 1,08 »
Carbonato de cal . 3,36 »
- Sales solubles . . . . 0,83 »

C. E s t r u c t u r a . — Histológicamente, el marfil ofrece a


nuestra consideración las tres partes siguientes: i.a, una sus­
tancia fundam ental; 2.a, en esta sustancia fundamental, ca­
5 6 vidades tubulares denominadas canalículos del m arfil; 3.a, en
FiC. 82
estos canalículos, fibras que se designan con los nombres de
Prolongaciones de lo s
odontoblastos (esquemá­ fibras del m arfil o fibras de Tom es.
tica).
1, m arfil. — 2 , pulpa. — 3,
Vasos y nervios. — Además de los elementos conjuntivos preci­
tres odontoblastos. con 4. sustados, la pulpa dentaria contiene vasos (sanguíneos y linfáticos) y
prolongaciones externas. — 5,
sus prolongaciones laterales. nervios, unos y otros muy numerosos. Los describiremos más adelante.
— 6 , 6 ’ , sus prolongaciones
internas. a) Substancia fundamental. ■ — I,a substancia
ra 83, 5) se presenta a la vista en forma de una materia transpa­
rente, homogénea o finamente granulosa. Se encuentra indistintamente en todas las regiones
del m arfil, si bien en proporciones variables: así es menos abundante en la corona que en la
raíz, y menos también en sus partes centrales (cerca de la pulpa) que en las periféricas
(cerca del esmalte y del cemento). Estas variaciones cuantitativas dependen naturalmente
de las variaciones volumétricas que presenta, en los puntos antes indicados, el segundo ele­
mento constitutivo del m arfil, los canalículos.
Visto en cortes, el marfil presenta aquí y allá cierto número de lineas curvas y paralelas
entre sí, que dividen la masa fundamental en capas múltiples y superpuestas: son las lincas
de contorno de O w e n , las líneas incrementales (incremental Unes) de S a l t e r , En los cortes
longitudinales del diente estas líneas se presentan bajo la forma de arcos que coronan la
cavidad pulpar y son más o menos paralelos a la superficie de la corona; en los cortes trans­
versales (fig. 84) se disponen en forma de anillos concéntricos que rodean la cavidad pulpar.
Las líneas incrementales son la consecuencia de la disposición estratificada del m arfil, o
mejor dicho, resultan del hecho de que el m arfil, en el transcurso del desarrollo dei diente,
se depositan alrededor del vaso osificante las laminillas concéntricas que constituyen los sis­
temas de Havers.
Se encuentran con bastante frecuencia, y preferentemente a lo largo de las líneas incre­
mentales, cierto número de cavidades irregulares, cuyo contorno parece formado por masas
globulares que forman relieve dentro de la cavidad: debido a esto, las cavidades en cuestión
han sido designadas por C z e r m a c con el nombre de espacios interglobulares. La figura 85,
debida a T o m e s , presenta uno de estos espacios en que las masas globulares que lo limitan
TUBO DIGESTIVO 79

se hallan perfectam ente marcadas. Los espacios interglobulares, que C z e r m a c y O w e n consi­


deraban como normales, probablem ente a causa de su frecuencia, no son, según M a g i t o t ,
sino accidentes de evolución, verdaderas anomalías de estructuras. T o m e s se inclina a esta ú lti­
ma opinión y cree que los espacios de Czermak deben considerarse como indicio de una
suspensión de desarrollo local.
Debemos indicar además, en la parte más superficial del m arfil, la presencia de una
cantidad innum erable de lagunas (fig. 83, 4), todas ellas muy pequeñas e irregulares, que
se comunican entre sí y dan a la región que ocupan un aspecto granuloso; es la capa gra­
nulosa de T o m e s . Estas lagunas, que se hallan inm ediatam ente por debajo del esmalte y del
cemento, son más visibles a nivel de la raiz que a nivel de la corona. Luego veremos que a

F i g . 84
Corte transversal de un diente a nivel de la raíz
(según R a u d e r ).
a, cavidad pulpar. — t>, dentina o m aríll. — e, c e ­
m ento. -— 1 , líneas increm éntales. — 2 , capa granulosa
del m arfil.

ellas van a parar gran número de canalículos


del m arfil, quizá todos ellos.
b)
por L e e u w e is h o e c k en 1673, e inyectados por
vez primera por G e r l a c h en 1859, los canalícu­
los del m arfil (figs. 83 y 86) son tubos micros­
cópicos, de 2 a 4 jn de diámetro por término
F i g . 83
m edio, que nacen en la pared de la cavidad
Corte de la raíz de un diente, que mues­ pu lp ar y, desde allí, se extienden sin in terrup­
tra a la vez el marfil, e l cemento y el
ción hasta la capa granulosa del m arfil, a ve­
periostio (según R o s e ).
ces más allá, hasta las partes contiguas del es­
1, células epiteliales contenidas en el periostio
’restos de la vaina epitelial de H e b t WIG). — 2,
malte. Siguen todos una dirección radiada y,
üiieoijlastos. — 3 , lagunas del cem ento. — 4 , capa por consiguiente, son a la vez perpendiculares a
granulosa del m aríll. — 5 , rou.cfll.-
ia superficie interna y a la superficie externa
del m a rfil: los más elevados, los que se dirigen hacia la parte central de la corona, son
verticales; los que vienen después son oblicuam ente ascendentes; los que corresponden al
cuello y a la parte superior de la raíz son horizontales; los inferiores, finalmente, los que
corresponden a la punta de la raíz, son más o menos oblicuam ente descendentes.
Los canalículos no son rectilíneos. El exam en de los cortes nos enseña que describen
dos clases de ondulaciones: grandes ondulaciones, ondulaciones primarias de T o m e s , que se
verifican en largos radios y recuerdan las inflexiones de la S itálica, y pequeñas ondulacio­
nes, ondulaciones secundarias de T o m e s , que tienen menos am plitud que las precedentes y al
propio tiempo son infinitam ente más numerosas. Según K c e l l ik e r , cada canalículo describe
en general dos o Lres grandes curvas y un núm ero muy considerable (hasta 200 por línea) de
pequeñas curvas. Las ondulaciones prim arias, que se efectúan al mismo nivel y en igual sentido
en los canalículos contiguos, determ inan en los cortes, por su manera de reflejar la luz,
líneas sinuosas que se designan con el nombre de lineas de Schreger.
D urante su trayecto, los canalículos del m arfil se envían m utuam ente numerosas anasto­
mosis, que, según los casos, son transversales u oblicuas, rectilíneas o dispuestas en asa,
simples o ram ificadas. A l llegar a las capas superficiales del m arfil, se dividen y subdividen
8o APARATO DE LA OICF.STIÓN

en r a m a s s u m a m e n te te n u e s , q u e d e s e m b o c a n p o r ú lt im o en las la g u n a s a n te s d e s c r ita s , que


c o n s titu y e n la c a p a g r a n u lo s a d e T o m e s .
l.os canalículos del marfil poseen, como los ostcoplastos y los canalículos óseos, una
especie de pared cuticular, que se pone de manifiesto mediante Ja descalcificación: en efecto,
si se hace obrar una solución acida sobre el m arfil, se disuelve la substancia fundamental,
mientras que la pared de los canalículos permanece intacta. Se la designa ordinariam ente
con el nombre de vaina de Neumann , si bien fue indicada por K c e l l ik e r antes que por N e u ­
m a n n . Conviene añadir que esta pared propia no es
admitida por todos los histólogos y que, según opinión
de muchos de ellos, la pretendida vaina de Neumann
no es más que una dependencia de la substancia fu n ­
damental. En estado fresco, cada canalículo contiene
ana fibra, la fibra de marfil.
c) Fibras del marfil. — Descubiert
en 1853, Ias frhras del marfil, que se denominan también
fibras de la dentina, fibras dentinales, fibras de Tomes,
están situadas en los canalículos del marfil y los reem ­
plazan enteramente. Se extienden, como éstos, en sentido
radiado desde la pulpa hasta la capa granulosa, d ivi­
diéndose y anastomosándose recíprocamente durante su
trayecto. Las fibras de Tom es, según hemos visto,
se originan en la cara externa de los odontoblas-
tos y, por consiguiente, no son sino prolongaciones
(prolongaciones externas) del protoplasma de estas ú lti­
mas células. Son blandas, amorfas, transparentes y elás-
Fic. 85 ticas. Se destruyen por la desecación, lo cual es causa
Espacios interglobulares en el marfil (l u e* en un diente macerado o desecado, los cana-
(según T o m e s ). lículos del m arfil se encuentren llenos de aire. T o m e s ,
sin considerar los odontoblastos como verdaderas células
nerviosas, atribuye a sus prolongaciones externas un papel importante en la sensibilidad tan
especial (calor, frío, sabor ácido y azucarado, sensación de contacto) de que goza el m arfil.

3 .° E sm a lte .— El esmalte (fig. So, 2) es la capa de tejido duro y compacto


que reviste la parte supraalveolar del marfil.

F i g . 86 F ig . 87
T u b o s d e l m a r fil t e r m in a n d o e n los e s p a c io s T ubos del m arfil, vistos en un corte
d e la c a p a g r a n u lo s a (se g ú n T o m e s ). transversal (según T o m e s ).
(Be ha exagerado adrede e( doble contorno, para hacer
La figura m ás dem ostrativa.)

A. F o r m a y r e l a c i o n e s . — El esmalte cubre toda la corona a manera de capu ­


chón o de casquete, casquete de esmalte, cuyo mayor espesor se halla a nivel de la
superficie triturante del diente. Desde aquí va reduciéndose gradualm ente hacia las
partes laterales, terminando, a nivel del cuello, por un borde muy delgado, recto
o más o menos dentellado. En el casquete de esmalte pueden considerarse dos caras,
una interna y otra externa. La cara interna descansa inmediatamente sobre el marfil,
con el que se halla adherida íntim am ente sin interposición de sustancia alguna. Es
irregular, nudosa y erizada de puntas que penetran en el marfil y, por otra parte,
su rcad a d e p e q u e ñ a s c a v id a d e s q u e v a n a o c u p a r los tu b o s d e n tin a le s ; las dos sus­
tan cias, m a rfil y esm alte, se p e n e tr a n ,' pues, re c íp ro c a m e n te . L a cara e x te r n a d e l
esm a lte p a re c e lisa y u n ifo r m e a p rim e ra v is ta ; p e ro , en re a lid a d , p re se n ta u n
sistem a d e e strías tra n sv ersales, d isp u e sta s p e r p e n d ic u la r m e n te al e je m a y o r d e la
■corona.

B. C aracteres f ís ic o s . — E l c o lo r d e l e sm a lte v a r ía d e sd e e l a m a r illo m ás o


m enos in te n so h a sta el b la n c o m a te, y m u c h a s veces h a sta e l g ris a z u la d o ( M a c it o t ) .
Pero esta c o lo r a c ió n n o le es p e c u lia r, sin o q u e p e rte n e c e a l m a rfil su b y a c e n te . E l
esm alte, d e p o r sí, es d iá fa n o y m u y lig e r a m e n te o p a lin o . Su d u re z a y su resisten cia
son n o ta b le s, p u e s saca ch isp a s c o n e l e sla b ó n y e m b o ta lo s in stru m e n to s, la lim a p o r
e je m p lo , co n lo s c u a le s se in te n ta a ta ca rlo . L o m ism o q u e e l d ia m a n te , e l e sm a lte no

F io. 88 F ie. 89
Corte transversal de la dentina Corte del marfil (según B o l l ).
que muestra los tubos dentina- Fragm ento de marfil, a,
En el barde del corte se ven desprender­
les (según T o m e s ). se las vainas ñentinales y salir do estas atravesado por fibrillas
las llb rillas blandas.
En cu atro tubos (¡entínales, las flbri- blancas c, que se conti­
::.is se hallan in ertem en te coloradas por núan con las c é l u l a s
íl c arm ín . Al propio tiem po, están
■.go reducidas por la acción de la grll- odontoblásticas b, b (se­
. e.-laa en que se lia sumergido el corie. gún L io n e l B e a l e ).

d e ja r a y a r sin o p o r sí m ism o , y a sí se e x p lic a el d esg a ste d e la s c o ro n a s d e n ta ria s


al fro ta rse r e c íp r o c a m e n te las u n as co n la s o tra s d u r a n te lo s d iv erso s m o v im ie n to s
d e la m a stic a ció n .

C. C o m p o s i c i ó n q u í m i c a . — Los análisis quím icos revelan en el esmalte una p ro ­


porción considerable de m aterias inorgánicas (95 por 100), p or una proporción rela ­
tivam ente débil de sustancias orgánicas (5 por 100 solamente). Según B i b r a , estas
sustancias se reparten en el recién nacido y en el adulto del m odo que se expresa
en el cuadro siguiente:
RECIÉN NACIDO ADULTO

M aterias o r g á n ic a s ............................ ....... 15.59 P0r 100 3>G por 100


Carbonato de c a l ............................ ....... 7,18 » q6 »
Fosfato de c a l . .................................. ....... 75,23 »
Fosfato de m agnesia............................ 1,72 » 1,05 »
Fosfato de h i e r r o ............................ ....... 0,63 » 1,05 »
Sales s o lu b le s ............................................... 0,35 » 1,05 »

D . E s t r u c t u r a . — Considerado desde el punto de vista histológico, el esmalte


se com pone de una masa de elementos prolongados, llam ados prism as d el esm alte,
cubierta exteriorm ente por una m em brana cuticular:

a) Prismas del esmalte. — Los prismas del esm alte o fibras del esmalte son pequeñas
columnas yuxtapuestas por sus caras y que están íntim am ente adheridas entre sí sin in ter­
posición de ninguna substancia. Se elevan perpendicularm ente en la superficie externa del
marfil y desde allí se extienden sin interrupción hasta la superficie externa del esmalte, o más
exactamente, hasta la m em brana cuticular. Los que corresponden a la parte m edia de la
corona son verticales: los otros se inclinan poco a poco hacia fuera, hasta hacerse casi h o ri­
zontales a nivel del cuello. T ie n e n , pues, la misma dirección general que los tubos del
m arfil. Su longitud, cualquiera que sea el punto de la corona que se considere, está siempre
8a APARATO DE LA DICESTIÓN

representada por el espesor mismo del esmalte: es máxima en las fibras centrales, principal­
mente en las que corresponden al cuello descendiendo a cero a nivel de la circunferencia o
borde terminal del esmalte.
Los prismas del esmalte, aun cuando estén dispuestos en dirección radiada, no son exac­
tamente rectilíneos. Después de separados del marfil se les ve, con bastante frecuencia, des­
cribir curvas más o menos acentuadas y hacerse, según los casos (fig. 91), sinuosos, en forma
de S itálica y hasta más o menos espirales.
Considerados aislados, los prismas del esmalte, como su nombre indica, ofrecen una for­
ma prismática: cada uno de ellos representa un prisma de seis caras y miden de 3 a 5 ¡x de
anchura. Vistos longitudinalmente (fig. 92, A), recuerdan en pequeño las conocidas columnas
prismáticas de las formaciones basálticas. Vistos en corte
transversal (fig. 92, B), forman un elegante mosaico, en el
que todas las piezas son de forma hexaédiica y están regu­
larmente yuxtapuestas entre sí.
Los prismas del esmalte presentan en toda su longitud
(figura 92, A) estrías transversales de color oscuro, que van
regularmente de uno a otro borde y están separadas por
espacios claros de 3 ó 4 ^ de altura. La significación de e^tas
estrías no ha sido todavía bien dilucidada: mientras unos la
explican por la presencia, en el esmalte, de dos substancias
diferentes que alternan regularmente, otros creen poderlas
considerar como el resultado de un simple efecto de óptica,
hallándose los prismas del esmalte mal calibrados y reflejan­
do irregularmente la luz. En las zonas externas y en las
medias del esmalte se ha señalado la presencia, entre los
prismas, de lagunas más o menos considerables, que adoptan
la forma de hendiduras o vacuolas. Estas lagunas deben con­
siderarse como patológicas, al menos en el hombre.
b) Membrana cuticular. — El esmalte, formación pro­
tectora del marfil, se halla a su vez protegido por una mem­
brana cuticular que se extiende sobre toda su superficie ex­
terior (figs. 91 e, y 93, a). Fue descubierta por Nasmyth
Fig . 91 en 1839, >' de ahí el nombre de Membrana de Nasmyth que
Corte de una parte de la coro­ le dan todavía la mayoría de los autores.
na practicado paralelamente a Se trata de una simple película amorfa, transparente,
los prismas del esmalte (según continua y que está íntimamente adherida a los prismas del
R auber). esmalte. Su espesor es de 1 ¡x por término medio. Su resis­
a. una prolongación del m arfil. —
tencia es verdaderamente notable: no se altera en absoluto
b, tubos del marfil prolongándose a las en agua hirviendo; es inatacable por los ácidos; los álcalis
partes contiguas del esm alte. — c, o,
prismas del esm alte. — d, d, prismas la hinchan, pero sin disgregarla.
cortados de través. — e , cutícula del
esm alte. Morfológicamente, T o m e s , de cuya opinión sobre este
punto participa M a g i t o t , considera la cutícula del esmalte
como el homólogo, en el hombre, del cemento coronario de los rumiantes: se trataría, pues,
de un cemento coronario que no se desarrolló, o sea que ha permanecido rudimentario.

4.° Cemento. — El cemento (fig. 80 , 4 ) reviste y protege la raíz del mismo modo
que el esmalte reviste y protege la corona. Es una sustancia dura, opaca, de color
amarillento, y presenta las mayores analogías con el tejido óseo.

A. D is p o s ic ió n y — Comienza, por abajo, a nivel del vértice de la


r e la c io n e s .
raíz, donde presenta su m áxim o desarrollo, pudiendo llegar a tener en este punto
de 3 a 4 milímetros de espesor. Desde allí va adelgazándose gradualm ente hacia arriba,
y termina, a la altura del cuello, por un borde muy delgado que cabalga un poco
sobre el borde terminal del esmalte. E l estuche radicular se amolda exactamente, por
su cara externa, sobre la porción radicular de la dentina. Su cara externa corresponde
al ligamento alveolodentario, cuyos fascículos fibrosos, según hemos visto, la penetran
más o menos profundamente, convirtiéndose en fibras de Sharpey.
TU li ó DIGESTIVO 83

B. C o m p o s i c i ó n q u í m i c a . — Desde el punto de vista quím ico, el cemento contiene,


según los análisis de B i b r a , 29,42 de sustancias orgánicas por 70,58 de sustancias
inorgánicas. Estas sustancias son las siguientes:

Fosfato de cal y fluoruro de c a lc io ........................................ 58,73


Carbonato de c a l .................... ................................................. 7,22
Fosfato de m agnesia................................... .... ........................ 0,99
Sales solubles................................................................................ 0,82
Cartílago ................................................................................ .... 31,3 1
G r a s a ..........................................................................................
JOO

L a composición quím ica del cemento es, pues, casi idéntica a la del hueso.

C. E — H istológicam ente (fig. 94), el cemento presenta, como el tejido


stru ctu ra .
ojeo, una sustancia fu n da m en ta l, osteoblastos y canalículos óseos.

isSwifí^ííiSt

\\
92
F ig .

Los prismas del esmalte: A, vistos longitudinal­


mente; B, vistos en corte transversal ( K l e i n ).

a) Substancia fundamental. — La substan­


cia fundamental es homogénica o finamente
granulosa. Donde el cemento ofrece cierto es­
pesor, se halla en laminillas concéntricas, como
en el tejido compacto de los huesos. En los
puntos en que la capa de cemento es más
delgada, en el cuello, por ejemplo, esta dis­ F i g . 93
posición laminar desaparece: a lo sumo hay
Membrana de Nasmyth, que se ha hecho
algunas estrías más o menos perceptibles y
libre por la distribución parcial del es­
extensas. Los canalículos de Havers faltan en malte debajo de ella ( T o m e s ).
el hombre, exceptuando el vértice de las raí­
a, m em brana de N asm yth , con a ’ , extrem idad
ces, donde el cemento presenta su espesor má­ desprendida do esta m em brana. — t>, dentina, —-
ximo; pero existen en gran número en el d, m asa que ocupa una cavidad de esm alte. — e,
esm alte.
cemento de los rumiantes y los paquidermos.
b) Osteoblastos. — Los osteoblastos se encuentran en el cemento como en el tejido óseo
ordinario, pero con caracteres especiales. En primer lugar,, son voluminosos; su diámetro
medio sería, según M a c i t o t , de 30 a 60 ¡x en su mayor longitud. Después se disponen sin or­
den y sin orientación determinada. Unicamente en los puntos en que se encuentran los con­
ductos de Havers ofrecen una forma regular y se ordenan paralelamente alrededor de las
laminillas óseas.
c) Canalículos óseos. — Los canalículos óseos son tan irregulares como los osteoblastos
de los cuales proceden. Unas veces son muy numerosos y se dirigen en todos sentidos. Otras
veces se dirigen todos hacia el mismo lado, asemejándose entonces, como dice T o m e s , a una
mata de musgo. Por último, en ciertos osteoblastos, son a la vez muy raros y muy cortos, y en
otros hasta faltan completamente.
Sean cuales fueren su número y dirección, los canalículos tienen aquí la misma estructura
general que en el tejido óseo ordinario. Los que llegan a la cara externa del cemento se
84 APARATO DE LA DIGESTIÓN

abren a los espacios conjuntivos alveolodentarios. Los que llegan a la cara interna entran en
relación, a nivel de la capa granulosa, con los canalículos del m arfil, directamente, o por in ­
termedio de los espacios lagunares de esta capa

E. Vasos y nervios de los dientes


1 .° A rterias. — Las arterias de los dientes (fig. 95) proceden de varios orígenes:
i.°, para la mandíbula inferior, de la dentaria inferior, rama de la m axilar interna
(véase esta arteria); 2.0, para la m andíbula
superior, de la alveolar y de la suborbitaria.
a) La dentaria inferior se introduce en el
conducto dentario y lo recorre de arriba abajo
y de atrás adelante hasta el agujero mentonia-
no, donde se divide en dos ram as: una rama
m enloniana, que sale por este agujero para
distribuirse por la cara, y una rama incisiva}
que continúa su trayecto intraóseo hasta la
línea media, pasando por debajo del canino
y de los incisivos.
b) La alveolar, rama de la m axilar in ­
terna, desprende dos o tres ramitas que, con el
nombre de arterias dentarias posteriores, pe­
netran en los agujeros dentarios posteriores
y van a distribuirse en los molares y en los
premolares superiores.
c) La suborbitaria , otra rama de la m axi­
lar interna, emite una rama descendente, la
arteria dentaria anterior} que se introduce en
el conducto del mismo nombre (véase O s t e o ­
l o g í a ) y se dirige a los incisivos y al canino.

Las arterias mencionadas, al pasar por de­


Fig . 94
lante de las raíces de los dientes, emiten para
Corte de la raíz de un diente que mues­
cada una de éstas una ramita, descendente la
tra a la vez el marfil, el cemento y el
periostio (según R o s e ). de los dientes superiores y ascendente la de
1 , células epiteliales contenidas en el periostio
los inferiores, que se denomina arteria pulpar.
{restas do la yam a epitelial de H e b tw ig ). — 2 , os-
teoblastos. — 3, lagunas de cem ento. — c>, capa,
Así pues, cada diente recibe tantas arterias
granulosa ael m arfil. — 5, m arfil. pulpares como raíces posee. Estas arterias se
introducen luego en el conducto de la raíz y
llegan así a la pulpa dentaría, donde se resuelven en una abundante red capilar.
Se pueden seguir las mallas de esta red hasta por debajo de la capa odontoblástica.
El marfil carece completamente de vasos.
En la base de la pulpa se encuentran ordinariam ente dos o tres arterias y otras
tantas venillas que, con mucha frecuencia, toman después de cierto trayecto una
disposición en asa o en cayado, de cuya convexidad se desprenden los vasos que se
ramifican por el seno del tejido ( M a g i t o t ).

Antes de la formación del conducto dentario del adulto, que lleva a los dientes perma­
nentes sus vasos y nervios, existe para los dientes temporales un conducto homólogo, señalado
por S e r r e s en 1817 y denominado después conducto de la dentición temporal o conducto
de Serres. Este conducto va de fuera a dentro por debajo del conducto alveolar del m axilar
fetal y viene a abrirse en la cara externa del cuerpo del hueso por un pequeño orificio que
corresponde al alvéolo del canino.
El conducto de Serres se atenúa a medida que el conducto dentario se desarrolla. En el
nacimiento, su orificio anterior está obliterado una vez de cada cuatro. Pero se encuentran
TU BO DIGESTIVO 85

frecuentemente vestigios del mismo en el adulto: unas veces es la persistencia del orificio
snterior, otra las del orificio posterior, más raramente ía persistencia simultánea de ambos
orificios. El orificio anterior, cuando existe, se abre algo por delante del orificio mentoniano,
en un plano vertical que pasa entre el primer premolar y la sínfisis: es muy pequeño y
excede rara vez de medio milímetro. En cuanto al orificio posterior, se ve en la cara interna
de la rama del maxilar, algo por detrás de la espina de Spix.
Respecto a la vascularización de los dientes, varía mucho según la edad.

F ig . 95
Arterias y nervios de los dientes (semiesquemática).
1 , m olares. — 2 , prem olares. — 3 , caninos. — 4 , Incisivos. — 5 , a rte ria m axilar in tern a. — 6 , a rtería suborbi-
ta rla . — 7, arterias d en tarias posteriores. — 8 , a rtería dentaria an terio r. — 9 , arteria d entaria inferior, con : 9 ’ , a r ­
teria In cisiv a; 9 " , a rte r ia m entón lan a. -— 1 0 , gan glio de Cías^er. —* 1 1 , nervio m a x ila r superior, con H f, nervio sub-
orbttarío. — 1 2 , nervios dentarios posteriores. — 13, nervio dentario an terior. — 1 4 , nervio dentario inferior, con : 1 4 , ’
nervio In cisivo ; 1 4 ” , nervio m entoniano. — 15, carótid a extern a. — 1 6 , carótida i n t e r n a .—- 1 7 , carótida, p rim itiv a.

a) E n el feto, la nutrición de los dientes está asegurada por la dentaria inferior y la


mentoniana. La arteria dentaria inferior, a nivel de la espina de Spix, suministra primera­
mente una colateral que va a la parte posterior del molar de seis años. Luego penetra en
el conducto dentario y su canal de continuación para terminar en los folículos del segundo
premolar y de su diente de reemplazo. La arteria mentoniana, rama de la submentoniana,
penetra en el agujero mentoniano, llega al canal alveolar y aquí se divide en dos ramas:
una, posterior, que se anastomosa con la dentaria inferior; otra, anterior, que siguiendo el
conducto incisivo, irriga los folículos de los dientes de leche subyacente, así como los de sus
dientes de reemplazo. Es la arteria incisiva del adulto. Nótese que en este período de des­
arrollo la arteria mentoniana se dirige de fuera a dentro, entrando en el agujero mentoniano
86 APARATO DE LA DIGESTIÓN

en lugar de salir de él. Contrariamente a las aserciones de S e r r e s , W a l l o i s y B e n n e j e a u d no


admiten en el conducto de Serres arterias especiales encargadas de la irrigación de los dien­
tes temporales; no habría, pues, motivo para oponer una arteria de la dentición temporal
a una arteria de la permanente.
/í) En el niño, la arteria dentaria inferior pierde importancia y extiende su territorio
del lado de la sínfisis. Al mismo tiempo la arteria mentoniana disminuye de volumen. Se di­
vide también en dos ramas, una externa, que se anastomosa con la dentaria inferior, y otra
interna, que se dirige hacia dentro, pero esta última se detiene debajo del canino. Los dos
incisivos son irrigados por una nueva arteria que viene de la sublingual y que, después de
haber penetrado en el maxilar por su cara interna, viene a terminar en los folículos situados
por dentro del canino.
y) Más tarde, la arteria dentaria inferior, que continúa adquiriendo mayor importancia,
irriga todos los dientes permanentes, desde el tercer molar hasta el incisivo medio inclusive.
La arteria mentoniana, simple colateral de la dentaria inferior y que de aferente se ha hecho
eferente, sale por ei agujero mentoniano, en lugar de penetrar por él, para ramificarse en la
región mentoniana. La arteria sublingual persiste, pero es muy reducida y se agota en el
tejido óseo peridentario sin suministrar ramos a los incisivos. Y así se crea la disposición
en el adulto.

Z.° V e n a s .— Las venas procedentes de la red capilar de la pulpa siguen el


mismo trayecto que las arterias, pero en sentido inverso. Salen de los dientes a nivel
del vértice de las í'aíces y van a term inar: en lo que concierne a la m andíbula in ­
ferior, en la vena dentaria in fe rio r, y en lo que respecta a la superior, en las venas
a lveola r y suborbita ria.

3 .° L in fá tico s. — Apoyados en investigaciones siempre negativas, se ha adm itido


durante largo tiempo que los dientes no poseían verdaderos linfáticos. K o r n e r (1907),
colocando partículas coloradas sobre la pulpa dentaria de animales jóvenes, había
visto que estas partículas se dirigían poco a poco hasta el interior de los ganglios
submaxilares. Pero este hecho, con todo y establecer la existencia, en la pulpa den­
taria, de corrientes linfáticas que se dirigen hacia los ganglios, no demuestra absoluta­
mente que estas corrientes se formasen en co n d u c to s lin fá tico s verdaderos. Esta d e­
mostración no podía darse sino por medio de inyecciones. Ahora bien, estas inyecciones,
que hasta ahora habían fracasado, han dado un perfecto resultado en manos de
S c h w e i t z e r . Este autor ha comprobado claramente la existencia, en la pulpa dentaria,
de conductos linfáticos verdaderos, y he aquí el trayecto que les asigna:
De la pulpa de la corona, los linfáticos dentarios descienden a las raíces y se
escapan de la cavidad pulpar a nivel del vértice de estas raíces.
Su trayecto ulterior debe examinarse separadamente para los dientes de la m an­
díbula superior y para los de la m andíbula inferior. Para la m a n d íb u la su p erio r, los
linfáticos dentarios, al salir de las raíces, caminan algún tiempo por el espesor del
m axilar superior, luego salen del hueso por el agujero infraorbitario y por cierto
número de orificios más pequeños. Llegan así al tejido celular subcutáneo y, d iri­
giéndose entonces hacia abajo y atrás, van a terminar, en parte en los ganglios sub­
m axilares y en parte en los ganglios cervicales profundos. Para la m a n d íb u la in ferio r,
al dejar las raíces dentarias, los linfáticos caen en el conducto dentario inferior, que
recorren de abajo arriba. Finalm ente se dirigen, como los linfáticos de las encías
correspondientes, unos a los ganglios submaxilares, los otros a los ganglios cervicales
profundos.

4 ,° N e rv io s.— Los dientes, como es sabido, poseen una sensibilidad exquisita:


sensibilidad al dolor, sensibilidad a la presión, sensibilidad al calor, etc. Tienen,
en consecuencia, numerosísimos nervios.
a) P ro ced en cia . — Estos nervios (fig. 95) proceden del trigémino. Sabemos, por
lo demás, que este nervio craneal proporciona la sensibilidad a todas las regiones de
T U BQ DIGESTIVO 87

la cara. Los nervios dentarios emanan del m axilar superior, que suministra los nervios
de los dientes del m axilar superior y del m axilar inferior, cuyos ramos están desti­
lad o s a los dientes de la m andíbula.
o) Inervación de los dien tes del m axilar superior (fig. 96). — Las ramas destina­
das a los dientes del m axilar superior proceden: i.°, de los nervios dentarios poste­
riores; 2.0, del nervio dentario m edio; 3.0, del nervio dentario anterior.
Los nervios dentarios posteriores son filetes delgados que se desprenden del
m axilar superior en número de dos o tres, antes de la entrada del nervio en la canal
infraorbitaria. Descienden vertical­
mente, aplicados a la tuberosidad del
m axilar, por una hoja fibrosa densa
que se extiende de la hendidura esfe-
nom axilar al reborde alveolar. C am i­
nan por pequeños canales excavados
en la superficie del hueso, en relación
con el cayado de la m axilar interna,
que también se pega a la tuberosidad
del m axilar, pero por fuera del com ­
partim iento fibroso. A esta altura la
arteria da su rama alveolar. Los ner­
vios dentarios posteriores desaparecen
en el espesor del hueso después de
abandonar ramos gingivales.
El nervio dentario m edio, incons­
tante, nace en el canal supraorbitario
y sigue un trayecto intraóseo en rela­
ción con la pared externa del seno
maxilar. Se dirige hacia la raíz del Fíg . 96
premolar. I n e r v a c ió n d e lo s d ie n t e s s u p e r io r e s (esquem ática).

El nervio dentario anterior nace a, m axilar superior. — agujero redondo m ay or. — c, losa
p terigom axilar. — d, canal y conducto’ in lraorbitario. — e, mo-
en el canal infraorbitario. Llega a los ! arre verdaderos. ■
— 1, prem olares. -— o, caninos. —• h , incisivos.
1 , trigém ino, con sos (los ralees. —- 2, ganglio de Gasser. —
dientes por un pequeño conducto ex­ 3, nervio oftálm ico. ■— 4, nervio m axilar superior. — 5 , nervio
m axilar in íenor. — 6 , nervio suSorbltarlo. —■ 7, 7 ’ , nervios den­
cavado en el m axilar. Este conducto, tarios posteriores. — 8 , nervio dentario an terior. — 9 , an asto­
mosis cu tre los nervios dentarlos posteriores y el nervio dentario
dirigido de fuera adentro, luego ver­ unten or.
tical, sigue, antes de term inar la p a­
red externa de las fosas nasales, de las que únicam ente está separado a veces por el
espesor de la pituitaria. Se le puede anestesiar fácilm ente en este punto. Después de
haber suministrado ramos a la mucosa de las fosas nasales, termina anastomosándose
con los nervios precedentes, para dar ramos al incisivo y al canino.
T odos los ramos que acabamos de descubrir se anastomosan entre sí para form ar
un plexo, el p lex o dentario, del que parten filetes óseos y filetes destinados a la pulpa
de los dientes: existe un ramo para cada raí?.. A pesar de estas anastomosis se puede
afirmar que los nervios posteriores son los que dan los ramos destinados a los molares,
que el nervio dentario medio inerva, especialmente los premolares, mientras que el
nervio dentario anterior se divide generalm ente en tres ramas terminales que inervan
el canino y los dos incisivos. El prim er prem olar es inervado m uy a m enudo por un
ramo procedente de una anastomosis en asa tendida entre el dentario anterior y el
dentario medio.
/3) Inervación de los dientes d e l m axilar inferior. Los nervios de los dientes
del m axilar inferior vienen del nervio dentario inferior, rama del m axilar inferior.
D e los resultados suministrados por la disección de veinticinco piezas practicada
en nuestro laboratorio por el Dr. M i l e f f , parece que, en su trayecto intraóseo, el
nervio dentario inferior puede describirse de la manera siguiente:
88 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Después de la ablación de la tabla Interna del m axilar inferior y abertura del


conducto dentario, el nervio aparece como un cordón bastante im portante, simple,
que recorre en toda su extensión el conducto dentario inferior, cuya dirección sigue
acompañado en su trayecto por la arteria y las venas dentarias inferiores situadas
en su cara ínferointerna.
Pero si se diseca la vaina del nervio, se advierte que éste, simple en apariencia,
está constituido por fascículos que se pueden aislar unos de otros, a veces, en ciertos

Nervio dentario inferior (preparación por corrosión). Disección por ia cara interna (M ileff ).
1 , tronco del nervio dentario inferior. — 2 , rama, d entaria, —- 3 , nervio m entoniano. — 4, ram o osteoperKSstico.
— 5 . ram o pulpar destinado a, una raíz del últim o m o fa r.-— 6 , V, 8 , ram os para los prem olares, el canino y los
incisivos. — 9 , anastom osis en tre el ram o dentario propiamente dicho y el nervio m entoniano (1 0 ).

casos (ocho veces en veinticinco), aun antes de la entrada del nervio en el conducto
dentario. Estos fascículos se anastomosan entre sí y ofrecen algunas veces disposiciones
bastante complicadas (véase fig. 99).
A lo largo de su recorrido, el nervio dentario inferior suministra filetes gingivales
para la mucosa de las encías, filetes óseos para el periostio y el hueso y filetes denta­
rios; la distribución de estos últimos es bastante vaiable: los dientes reciben sus
nervios unas veces de varios ramos y otras de uno solo un ramo, al dividirse, puede
inervar los dientes diferentes.
L a terminación del nervio dentario inferior puede hacerse según tres modos
diferentes:
i.° Un modo que se encuentra descrito en todos los clásicos, según el cual
el nervio dentario inferior se divide en el orificio anterior del conducto dentario en
dos ramas term inales: el nervio incisivo, que inerva el canino y dos incisivos, y el
nervio m entoniano, el cual, saliendo por el agujero m entoniano, se divide en filetes
que se distribuyen por la piel del mentón y del labio y por la mucosa labial. Hemos
encontrado esta disposición siete veces entre veinticinco casos experim entados (figu­
ra 100, lado izquierdo).
TUfiO DIGESTIVO 89

2° Un modo que corresponde a la descripción de M e c k e l , reanudada por D aniel


M o l l í é r e y estudiada más recientemente por M. E. O j l l i v i e r , y según el cual el
nervio dentario inferior se divide desde su entrada en el conducto dentario en dos
ramas (fig. 99): una, im portante, el nervio m entoniano, que sale por el agujero men-
toniano sin dar filetes a los dientes; otra, de pequeño calibre, el nervio dentario,
que, extendiéndose del orificio superior del conducto dentario inferior al incisivo
mediano, se anastomosa con el nervio mentoniano y suministra filetes a todos los
dientes. «En este caso no hay nervio incisivo, como tampoco nervio m olar o nervio
ca n in o : hay un nervio dentario que inerva todos los dientes.» (E. O l l i v i e r ).

Nervio dentario inferior. Preparación por corrosión (M i l e f f ).

1 , tronco deí nervio dentario que se divide en tres ram as. — 2, nervio mentoniano. — 3, nervio m olar. ■— 4 , ner­
vio incisivo. — 5 , anastomosis entre el nervio incisivo y el nervio mentoniano. — 6 , anastom osis entre la term in a­
ción de un nervio m olar y el nervio incisivo.

Hemos observado esta disposición siete veces entre vinticinco cásos.


3,0 Un modo según el cual se pueden considerar al nervio dentario inferior
tres ramas terminales (véase figs. 98 y ioof lado derecho).
a) Una rama que inerva los molares y premolares;
b) U na rama que inerva el canino y los incisivos;
c) Una rama que sale por el agujero mentoniano y que constituye el nervio
mentoniano.
Se notará que esta disposición, que hemos observado once veces entre veinticinco
casos, o sea en la mitad de ellos, es análoga a la disposición de los nervios dentarios
en el m axilar superior, estando representada la primera rama en el m axilar superior
por los ramos dentarios posteriores, la segunda rama por el ramo dentario anterior
v la tercera por el nervio m axilar superior que se expansiona en el ram illete infra-
orbitario.
Por últim o, se puede observar más raramente un tipo de tres ramas ricamente
anastomosadas entre sí; constituye el tipo plexiform e (fig. 99).

O El nervio dentario inferior no se anastomosa en la línea media


b s e r v a c io n e s .

con su homólogo del lado opuesto. Se le puede ver netamente en la figura 100. Se
notará, por otra parte, que el modo de división no es siempre simétrico. La misma
90 APARATO DE LA DIGESTIÓN

figura muestra que el nervio dentario inferior derecho es fasciculado ya antes de su


entrada en el conducto dentario inferior; su modo de term inación parece pertenecer
al tercer tipo que hemos descrito. El nervio dentario inferior izquierdo está constituido
p or un tronco im portante del que no se pueden separar fascículos, y su modo de
term inación parece pertenecer al prim er tipo.
N o hemos com probado la presencia del ganglio incisivo señalada por D aniel
M o llié r e .

F ig . 99
Nervio dentario inferior. (Preparación por corrosión en un m axilar de anciano sin dientes,
T ip o plexíform e.) (M illeff ).
1 , tronco del nervio dentario Inferior. — 2 , ram o dentario propiam ente dicho. — 3 , nervio m entoniano. — 4, ple-
20 íntraóseo que corresponde al últim o m olar y a la ram a aseen fiante. — 5 , ram o Que corresponde a los m olares y
prem olares. — 6 , ram o canino. — 6 ’ , ram o incisivo. — 7, nervio mcntoiiia.no, — 8, anastom osis en tre el ram o den­
tario y el ram o mentoniano.

b) M o d o de term inación. Llegados a la pulpa, los ramos nerviosos se dividen


y se anastomosan de modo que form an un plexo m uy denso, cuyas m allas ocupan
la región más superficial de la masa pulpar. De este plexo salen en seguida, en sentido
radiado, numerosas fibrillas, de 2 a 3 ¡x de anchura, que se dirigen hacia el marfil.
Su modo de term inación no está bien dilucidado todavía. R o b ín y M a g i t o t habían
creído, primero, que no salían del espacio ocupado por la pulpa y que terminaban
en la superficie de esta últim a, ora por extremos cónicos, ora por pequeños engrosa-
mientos en botón. Pero, después de las investigaciones más recientes que ha em ­
prendido y proseguido con L e g r o s , M a g i t o t ha expuesto la opinión de que tales
fibrillas penetraban hasta los tubos de dentina, lo que nos explicaría la sensibilidad
particular de que goza el marfil. Debemos añadir, sin embargo, que R e n a u t , en su
trabajo sobre las faneras, negó la naturaleza nerviosa de los elementos que, en los
primeros estadios del desarrollo, van a las células epiteliales del marfil.
TUBO DIGESTIVO 91

F. Desarrollo de los dientes

Los dientes, según hemos dicho antes, son derivaciones de la mucosa bucal. R em i­
timos a los tratados de Em briología para el estudio de las fases diversas qu e siguen
’.os elementos histológicos de la mucosa para constituir las partes esenciales del diente.
A quí debemos ocuparnos tan sólo en lo que atañe a la erupción dentaria y a las leyes
que rigen este fenómeno.

l.° Prim era dentición. — En el feto de término, los dientes se hallan encerrados
todavía dentro de sus alvéolos, por debajo de la mucosa. Se han visto nacer niños
con uno o varios dientes, pero estos casos son del todo excepcionales. Poco después
del nacim iento, del sexto al séptimo mes, los dientes, al desarrollarse hacia fuera,

F ie . 100
N ervio den tal in ferior.
Disección de los nervios d entarios de. un mismo m a x ila r, .-1 la jzauíerda de l a f i g u r a : disposición
según eí tipo clásico. A la d e r e c h a : nervio dentario dividido en tres ram as.
1 , nervio dentario del lado izquierdo. — 2 , nervio m ea ton laño izquierdo. — 3, nervio incisivo derecho. — 4 , ner*
vio rcentoniano. — 5 , nervio m olar.

levantan la mucosa, la desgastan paulatinam ente en el punto de contacto, la atra­


viesan y se elevan progresivamente sobre el borde alveolar. En cuanto a la mucosa,
desciende poco a poco a lo largo de la corona y se detiene sobre el cuello, con el
cual contrae íntim a unión.
Esta erupción de los dientes no se verifica simultáneam ente, sino que es sucesiva,
v el orden según el cual se efectúa está sujeto a leyes qu e son casi constantes: i.°, los
dientes homónimos aparecen por parejas en cada m andíbula, uno a la derecha y otro
a la izquierda; 2.0, los dientes de la m andíbula inferior preceden en su aparición a
Jos correspondientes de la m andíbula superior, pero éstos les siguen m uy de cerca;
3.0, se ven aparecer sucesivamente en el reborde alveolar los incisivos medios, des­
pués los incisivos laterales, los primeros molares, los caninos y, finalmente, los se­
gundos molares o grandes molares.
Las épocas diversas en qu e aparecen los prim eros dientes se hallan indicadas en
el cuadro sinóptico siguiente:

Incisivos medios inferiores.


D el 7-° al 10.° raes. Incisivos medios superiores.
D el 8.° al 16.0 mes. Incisivos laterales inferiores.
D el io .° al jS.o mes. Incisivos laterales superiores.
D el 22.0 al 24.0 mes. Primeros molares inferiores.
D el 24.0 al 26.° mes. Primeros molares superiores.
D el 28.0 al 3o.0 mes. Caninos inferiores.
D el 3o.0 al 34.0 mes. Caninos superiores.
Segundos molares inferiores.
D el sí2.° al afi.0 mes.
Segundos molares superiores.
Así, pues, a la edad de dos y m edio a tres años, el niño se halla provisto de
los veinte dientes que constituyen la prim era dentición. Estos dientes, d ien tes p rim i­
tivos, dientes temporales-f dientes de leche , se distinguen de los de la segunda den ti­
ción, o dientes perm anentes, prim ero por su pequeñez y luego por su color blanco
azulado. Los incisivos y los caninos tienen casi el mismo aspecto de sus homólogos
de la segunda dentición. Respecto a los molares que les siguen, son siempre multi-
cúspides y de raíces m últiples: presentan, por consiguiente, todos los atributos, no
de los premolares, sino de los grandes molares.
Una vez terminado el trabajo de erupción, las raíces de los dientes temporales
continúan creciendo en el interior del alvéolo y no alcanzan su com pleto desarrollo
sino hacia el final del quinto año.
En esta época, los dientes de la
segunda dentición, que están si­
tuados debajo de aquéllos y que
hasta aquí se han lim itado a evo­
lucionar en su sitio, hallándose
ahora suficientemente desarrolla­
dos, se disponen a em pezar el m o­
vim iento de traslación que debe
conducirlos también sobre el re­
borde alveolar. Se dirigen, pues,
hacia la mucosa y e n c u e n t r a n
pronto en su camino a los dientes
de la prim era dentición. A l ocurrir
este contacto, que es como la señal
de su decadencia, los dientes de
leche, cuyo papel ha terminado, se
atrofian rápidamente. U n trabajo
F i g . 10 1 de resorción, no bien definido to­
Esquema que muestra los dientes temporales y los davía, destruye poco a poco sus
dientes permanentes en un niño de cinco años (lado alvéolos y sus raíces. E l diente se
derecho).
encuentra entonces reducido a su
n .os dientes tem porales est;in teñidos en : los dientes de
re<>i!i]>lazo, en r o s a ; el 1 .° y el 2 .° grandes mulares, en blanco.) corona y no posee más medio de
1 , los cinco dientes tem porales derechos de la m andíbula superior.
~ 2 , I05 cinco dientes tem porales derechos de la mandíbula inferior. fijeza que su adherencia al anillo
— 3 , 3 ’ , incisivos medios de reem plazo. •—■ 4, 4 ’ , incisivos laterales
de reem plazo. — 5, 5 ', caninos de reemplazo. — 6 , 6 ', los cuatro gingival que le franqueó el paso.
prem olares do reem plazo, — 7 , 7 ’ , primer molar verdadero. ■—■8., se­
gundo m olar verdadero inferior en s\i alvéolo (arriba no está for­ Se hace movedizo y acaba por caer­
mado todavía el segundo m olar v e rd ad ero ).—- 9 , conducto dentario
inferior. — 1 0 , orificio de este conducto. se, casi siempre por la simple pre­
sión de la lengua o de los labios.
La caída de los dientes tem porales se efectúa siguiendo el mismo orden de su
aparición en el reborde alveolar. Los primeros en nacer son los prim eros en desa­
parecer. Así, pues, los incisivos medios caen de los siete a los siete años y m edio;
siguen luego los incisivos laterales, durante el octavo año; los primeros molares, de
los diez a los diez años y m edio; y, en fin, los segundos molares y los caninos, de los
diez a los doce, años.

Se han em itido varias hipótesis para explicar este fenómeno de resorción que destruye las
raíces de los dientes temporales y determ ina su caída.
Unos hacen intervenir la compresión que ejerce el diente de reemplazo sobre el diente
temporal que le cierra el paso, compresión que determ ina en éste una atrofia que podría­
mos llam ar mecánica. H abla en favor de esta teoría mecánica el hecho bien conocido de que,
cuando un diente de reemplazo está desviado, el diente de leche que está destinado a reem­
plazar persiste en estado de diente supernumerario. Pero no es conciliable con este otro
hecho, observado algunas veces, a saber: que un diente de leche pierde sus raíces y cae aun
cuando no exista debajo de él ningún diente de reemplazo.
T U B O DIGESTIVO 93

Otros autores atribuyen la atrofia de la raíz a una suspensión de la circulación san­


guínea. Pero esto es posponer la cuestión, puesto que esta hipótesis no nos explica el meca­
nismo por el cual se han estrechado y obliterado las arterias nutricias de los dientes de leche.
T o m e s admite un órgano absorbente, al que da el nombre de fungus, que aparece en
'.os alvéolos alrededor de las raíces y resorbe poco a poco estas últimas, gracias a ciertas
células gigantes, llamadas osteoclásticas , que revisten su superficie. Pero aun aquí ignoramos
cuál es la procedencia de este fungus y cuál su modo de obrar en la destrucción progresiva
de las raíces de los dientes temporales.
R e d ie r (1883) y A l b a r r a n (1887) han considerado esta destrucción como la consecuencia
de una osteítis rarificante. «El proceso — dice Redier — que acompaña a la caída de los
dientes temporales por resorción de sus raíces es análogo al proceso de la osteítis simple, que
íe traduce constantemente por fenómenos alternos de resorción y de producción ósea con pre­
dominio definitivo de uno de los dos. Este proceso tiene como punto de partida la irritación
fisiológica determinada por la erupción, la evolución y el desarrollo del germen osificado del
diente permanente. El periostio del diente caduco y los elementos conjuntivos del tabique
folicular se hacen asiento de una proliferación muy activa, que termina por la formación de
un tejido parecido a la medula embrionaria (papila absorbente, cuerpo fungiforme). Este
nuevo tejido será agente de formación, según el grado de la irritación; pero cuando los
hechos ocurren de un modo normal, predomina evidentemente el proceso destructivo. El
[abique alveolar es atacado primero, luego el cemento de la raíz del diente caduco y, por fin,
el marfil y hasta el esmalte.»

2.a Segunda dentición. — La segunda dentición com prende treinta y dos dientes.
De éstos, los veinte primeros, yendo de delante atrás, ocupan el sitio de los vein te
dientes de leche y por esto se les denom ina dientes de reem plazo. Los doce últim os
o grandes molares son. dientes nuevos, que carecen de representantes en la prim era
dentición y que aparecen en la porción más apartada de los m axilares, en un espacio
hasta entonces desocupado.
L os prim eros dientes perm anentes que aparecen en el reborde alveo lar son los
primeros grandes m o la re s: su erupción se efectúa ordinariam ente de seis a siete años,
y de ahí el nom bre de m uela de siete años que se da vulgarm ente al prim er gran
m olar. V ienen después los veinte dientes de reem plazo, en el m ismo orden que los
dientes de leche, y por fin, los segundos y terceros grandes molares. L a cronología de
la erupción de los dientes perm anentes se halla resum ida en el cuadro sinóptico
siguiente:

De 4 a 7 años Los cuatro primeros molares.


De 6 a 8 años Los cuatro incisivos medios.
De 8 a 10 años Los cuatro incisivos laterales.
De 9 a 10 años Los cuatro primeros premolares.
De 10 a 11 años Los cuatro caninos.
De 11 a 12 años Los cuatro segundos premolares.
De 12 a 14 años Los cuatro segundos molares.
De 19 a 30 años Los cuatro terceros molares.

Observemos, en este cuadro, la aparición tardía de la m uela del ju icio, que, en


muchos individuos, no aparece en el reborde alveolar sino hacia los treinta años,
Es frecuente que la erupción de la m uela del ju icio se acom pañe de diversos accidentes,
dependientes, ora de la infección desarrollada alrededor del capuchón mucoso, ora de
un crecim iento m al orientado que hace chocar la m uela del ju icio con el segundo
m olar verdadero. Y aun en muchos casos no aparece nunca y perm anece encerrada
toda la vida dentro de su alvéolo.

3.° Desgaste y caída de los dientes. — Los dientes se desgastan paulatinam ente
bajo la influencia del roce incesante que experim enta su superficie triturante durante
la masticación. Este desgaste se veriñea naturalm ente en el borde lib re del diente.
Ante todo hace desaparecer los tres dentellones que hemos señalado en el borde
94 APARATO 0 E LA DIGESTIÓN

cortante de los incisivos jóvenes. Em bota luego el mismo borde cortante de los incisi­
vos, la punta de los caninos y las cúspides de los molares y premolares.
A l principio se interesa tan sólo el esmalte; pero, más adelante, los progresos
del desgaste ponen al descubierto el mismo marfil, y la superficie m asticatoria del
diente se encuentra entonces constituida por dos zonas bien distintas: una zona
central, de color amarillento, que corresponde al marfil, y una zona periférica blanca
y brillante, formada por el esmalte y dispuesta en torno de la precedente a m odo de
corona.
A l mismo tiem po que la corona del diente pierde exteriorm ente porciones de
su esmalte y de su marfil, su conducto central se estrecha poco a poco por la aplica­
ción incesante de nuevas capas de marfil sobre sus paredes. La pulpa, a su vez, pierde
sus vasos y sus nervios y degenera paulatinam ente en una simple formación conjuntiva.
De esta manera, habiendo quedado privados de su líquido nutricio, los dientes se
convierten en verdaderos cuerpos extraños, y por esta misma causa perecen, se hacen
movedizos y caen. Se resorben luego sus alvéolos, y sobre el reborde del m axilar
así m odificado se extiende la mucosa de las encías, lisa, uniform e y continua como
en el período fetal.
L a caída de los dientes permanentes, fuera de toda influencia patológica, no está
sujeta a reglas fijas de ninguna especie. L a época en que se produce varía mucho
según los in d ivid u os: al lado de individuos jóvenes, desdentados ya de un modo más
o menos completo, se ven ancianos de setenta y hasta ochenta años que conservan
aún todos sus dientes. Varía también seguramente las razas, y por esto los antro­
pólogos están de acuerdo en adm itir que los blancos pierden los dientes antes que
los negros.

G. Variaciones y anomalías dentarias

N o entra en el cuadro de esta obra considerar en detalle las variaciones num e­


rosas y tan importantes de los dientes. Pero el anatomista debe conocer, sin embargo,
los grandes grupos de dismorfias que pueden recaer en el aparato dentario y los m a­
xilares que lo sostienen.

1 .° V aria cio n es de la fo rm a de los dientes, — Se observan muy frecuentemente


diferencias de las formas típicas que hemos descrito. Estas diferencias sorprenden
sobre todo al estomatóíogo que las observa en el vivo. Numerosas son las causas ge­
nerales de variaciones. Es cierto que existe una influencia de la constitución general
de los individuos sobre la forma de los dientes. Sabemos primero que las enfermedades
hereditarias, en particular la sífilis, ocasionan frecuentem ente una conform ación de­
fectuosa de los dientes. Diversos estados funcionales dejan también sus huellas en
la forma dentaria. Algunos autores extranjeros, como K irk , el eminente profesor
de clínica dentaria de la Universidad de Pensilvania, señalan una relación entre la
forma dentaria y el tem peram ento. Según K irk , los temperamentos primarios funda­
mentales com prenden: el temperamento bilioso, el sanguíneo, el nervioso y el lin ­
fático.
El bilioso tiene los dientes de color am arillo oscuro, fuertes, largos y angulosos.
Sólo tienen ligera translucidez, no son brillantes. Su articulación es perfecta. Son re­
sistentes.
El sanguíneo tiene los dientes dispuestos simétricamente y bien proporcionados.
El tinte es crema, más bien amarillento, bastante brillante y translúcido. Los contornos
son redondeados e incurvados. Están bien dispuestos y su oclusión es buena.
El nervioso tiene dientes más bien largos, de bordes incisivos y de cúspides finas
y alargadas. Su color es azul gris perla. Son m uy transparentes en el ápice. Su oclusión
es muy acentuada.
TU BO D ICESTIV O 95

Los linfáticos poseen dientes pálidos y opacos, oscuros o térreos. Son altos, a n ­
chos y mal conformados. Las cúspides son bajas y redondeadas. La oclusión es laxa
o no ajusta bien.
La forma de los dientes ha sido estudiada igualm ente según las com binaciones
binarias de estos tem peramentos (sanguineobilioso, nerviobilioso, etc.). D e estos datos
debe recordarse que las cualidades hum orales tienen ciertam ente una influencia en el
aspecto y también en la constitución de los dientes. Entre las variaciones de forma
D

Fie. i«2
Las dos m andíbulas de un niño de siete años y medio, excavadas para demostrar
el estado de la segunda dentición.
(L os dientes tem porales estAn teñidos de a z u l ; loa dientes de reem plazo de Tosa.)
E n este Individuo 103 cu atro Incisivos medios tem porales han desaparecido y he"tío sitio a los dientes perm anentes.
A la derecha y arrib a, el incisivo lateral de la. prim era dentición ha c a íd o ; se ve el diente de reem plazo que empieza.
* salir tuera del aívénio. Abalo existe todavía un diente prim itivo. Lo mismo ocurre con los caninos y los cuatro
j-em o íares de este la d o ; la erupción de los prim eros grandes m olares se ha verificado y a. L os segundos se hallan
ts&svia aprisionados en el alvéolo.
A, m a x ila r superior, con A ’, sn apófisis piram idal. — B . m axilar Inferior.
C, palatin o. — D, hueso propio de la nariz.
1 , 1 , incisivos de reem plazo medios. • — - 2 . 2 , prim eros grandes molares 'm u ela ds siete año¿).
3, 3 , caninos de reem plazo. — 4 , conducto d entario iníerlor.

señalemos: i ,0, la reducción de v o lu m en o m icrodenüsm o: los dientes minúsculos


e<tán separados por espacios anchos; z.°, el m acrodentism o o aum ento considerable
¿e ciertos dientes. Esta variación recae principalm ente en los incisivos superiores y
ios caninos, que pueden sobresalir al exterior.
A l lado de estas variaciones de form a existen otras anomalías más im portantes
■oara el anatomista.

2 .° A u se n cia s d e n ta ria s. V a ria c io n e s por d efecto . -— El grado menos desarrolla­


do de las variaciones por defecto es el desarrollo incom pleto de un diente. Los ter­
ceros molares y, después de éstos, los incisivos laterales superiores, están a m enudo
ifectos de reducción de volum en. Esta reducción puede llegar a la ausencia total
del diente, T am b ién los terceros molares, y luego los incisivos laterales y los primeros
molares, están generalmente sujetos a esta ausencia. Parece que esta anom alía señala
una influencia funcional reductora, Algunos dientes, menos útiles que los otros, tienden
a desaparecer. D a r w i n señalaba hace tiempo que el hombre futuro sólo tendrá vein ti­
ocho dientes, a consecuencia de la desaparición del tercer molar. Se sabe que éste,
denominado a m enudo muela del juicio, tiene con frecuencia dificultades en su
aparición. Está sujeto a numerosas anomalías de posición; su erupción se ve bastante a
menudo dificultada y hasta puede ocasionar graves complicaciones. Q ueda con fre­
cuencia incluida en el m axilar inferior, enterrada en pleno tejido óseo, en tal posición
que la intervención quirúrgica se hace necesaria para practicar su ablación (fig. 103).

103
F ie .
T ercer molar inferior incluido en el espesor del m axilar (según K irk ).
1 , tercer m olar iníerior o muela del Juicio incluida. -— 2 , conducto dentarlo.
(Véanse las relaciones que oírece este conducto con el diente incarcerado.)

La ausencia del tercer molar ha sido comprobada por M o n t e g a z z a en el m axilar


superior en el 31,93 por 100 de los cráneos que ha exam inado y en el m axilar inferior
en el 28,34 por 100. Esta ausencia sería a menudo hereditaria.

3.° Ausencia total de los dientes. — La ausencia total de los dientes ha sido
señalada por F o x y S a b a t h i e r (citados por F i s c h e r ). En general, esta anom alía va
acompañada de alopecia congénita. No olvidemos que el sistema piloso y el sistema
dentario dependen de la hoja ectodérmica y se desarrollan casi al mismo tiempo.
«Esta m alform ación simultánea del sistema dentario y del sistema piloso encuentra
su justificación en esta ley : cuando se observan gran número de anomalías en el
mismo individuo, estas anomalías recaen de ordinario sobre los órganos que tienen
el mismo origen embriológico y cuyo desarrollo es sincrónico» ( L e D o u b l e ).

4.° Variaciones por exceso y dientes suplementarios.— Los incisivos son los
que más a menudo están sujetos al aumento, mucho más raramente los premolares
y los molares, nunca los caninos.
Con gran frecuencia los dientes suplementarios están situados por dentro o por
fuera del arco dentario, delante o detrás del diente normal. Esta heterotopia puede
TUBO DIGESTIVO 97

extenderse incluso fuera del m axilar. Se ha señalado la presencia de dientes en el


paladar, en el seno m axilar y hasta en el suelo de la órbita (De L a p e r s o n n e ).
F i s c h e r distingue con razón el falso aumento de número de los dientes del verda­
dero. El falso aumento consiste en la persistencia de uno o varios dientes de leche
durante toda la vida, siendo normal la dentición permanente, El verdadero procede
de mamelones dentarios supernumerarios o de un desdoblamiento de estos mamelones
normales.

5 .° Variaciones de la evolución d en taria. — Numerosos autores han observado


la presencia de dientes en el naci­
miento. Por lo general, estos dien­
tes caen algunos días después del
nacimiento y son reemplazados por
los verdaderos dientes de leche.
Otros persisten. Los primeros son
debidos a un germen dentario
anormal (predentición precedente
a la dentición tem poral); los se­
gundos, que persisten, son verda­
deros dientes temporales. Según
F i s c h e r , la presencia de dientes
en el nacimiento no se encuentra
más de una vez en 2,000 ó 3.000
recién nacidos.
Una variación, rara también, m m .
consiste en la aparición de una
tercera dentición. Generalm ente
se trata de sujetos de edad muy
avanzada, que pasan de los ochen­
ta años y hasta de los noventa. Sin
embargo, existen casos indiscuti­
Fio. 104
bles de una dentición terciaria que
Compartamiento am igdalino y amígdala derecha.
sobreviene en individuos de m e­
(L a cabeza ha sido aserrada en la línea media,
nos de cincuenta años. segmento derecho del corte.)
H abría que referir a las m al­ I , am ígdala. — 2, velo del p aladar, con : 3, su pilar anterior ;
4, su pilar posterior. — 5, foslta supraam igdallna. — 6, base de la
formaciones dentarias las relativas 1ragua con sus fo rja c io n e s adenoideas. — 7 , íosas nasales. — 8 ,
faringe nasal. —- 9 , trom pa de Eustaquio. — 1 0 . íosita de Rosen -
a la porción alveolar de los m axi­ müller. — 1 1 , am ígdala faríngea y, detrás de ella, la bolsa la rín ­
gea. —- 1 2 , occipital. — 1 3 , colum na vertebral.
lares o a todo el m axilar. Son p rin ­
cipalmente el labio leporino para el m axilar superior, es decir, las fisuracíones apor­
cadas en la osificación, o bien las agenesias del m axilar inferior que van acompañadas
ora de ausencia dentaria, ora de un defecto de articulación de los dientes.

3. A m íg d a la s

Las amígdalas (de ajuvySaXrj, alm endra, porque por su forma se las ha comparado
a una almendra), denominadas también tonsilas, son órganos linfoides agregados a la
mucosa del istmo de las fauces. Se las designa a veces con el nombre de amígdalas pa-
Uuinas o guturales, para distinguirlas de otra am ígdala, la amígdala faríngea, que ocu­
pa la parte superior de la faringe y que estudiaremos más adelante al hablar de este
órgano. Las am ígdalas existen en la m ayoría de los mamíferos, pero con una configu­
ración general y un desarrollo sumamente variable; muy desarrolladas en los solípe­
dos y los rumiantes, son muy reducidas en el conejo, en el cobayo y el ratón.
98 APARATO DE LA DIGESTIÓN

1 .° Situación. — En número de dos, una derecha y otra izquierda, las am ígda­


las (% . 104, i) están situadas en la pared lateral de la faringe, inmediatamente detrás
del istmo de las fauces. Más explícitamente, ocupan la excavación antes descrita con
el nombre de fosa amigdalina, que resulta, a derecha e izquierda, de la separación
del pilar anterior y el pilar posterior del velo del paladar.

2 ° F orm a y dim ensiones. — La amígdala tiene la forma de un ovoide aplana­


do o, si se quiere, de una gran almendra, que estuviese aplicada por una de sus caras
contra el fondo de la excavación mencionada y cuyo eje mayor fuese ligeramente
oblicuo de arriba abajo y de delante atrás.
Sus dimensiones, fuera de toda influencia patológica, varían según los indivi­
duos: entre la amígdala rudimentaria, simple placa que apenas sobresale de la pared

F ig . 105 F ig . 106
Diversos tipos de amígdalas (el istmo de las fauces visto estando la boca
muy abierta) (T.-J.).
1, pilar an te rio r del velo del pala d ar. — 2 , pilar posterior. — 3 , plica triang u la ris .
4, ra m a del m a x i l a r inferior. —- 5, üvula. •
— 6, lengua.
a , a m íg d a la do dimensiones normal es, pero r e c u h ie u a e a parte por la plíoa triangrularls.
b , am íg d a la hipertrofiada y en gas tada. — c, am ígdala pedículada. — d, a m íg d a la caí da.

faríngea, y esas amígdalas voluminosas que rebasan los pilares y avanzan más o
menos hacia la línea media, se encuentran todas las gradaciones.
En estado ordinario de desarrollo, la amígdala mide de 20 a 25 milímetros de
altura por 15 milímetros de anchura y 10 milímetros de espesor.

3 .° R elaciones. — La amígdala palatina ocupa la excavación comprendida en­


tre el pilar anterior y el pilar posterior del velo del paladar. Hemos visto que estos
dos pilares se unen por arriba, pero que se separan por abajo. Su separación limita
una fosa, la fosa amigdalina o tonsilar. Esta fosa, profunda y estrecha en su parte
superior, se ensancha en su base para confundirse con la pared lateral de la faringe.
La amígdala contrae relaciones con las diferentes paredes de este compartimiento.
Se le pueden considerar: 1 dos caras, una interna y otra externa; 2°, dos e x ­
tremos o polos, superior e inferior. Digamos en seguida que la cara externa es la
que ofrece no sólo las relaciones más interesantes, sino también las más complejas.
Alrededor de la amígdala existe una especie de cápsula, que vamos a estudiar
anteas de examinar las relaciones propiamente dichas:
a) Cápsula amigdalina. — La cara externa de la amígdala está rodeada de un
tejido conjuntivo bastante denso, que constituye una túnica o envoltura a la que
se da el nombre de cápsula amigdalina.
Esta cápsula está constituida por elementos fibroelásticos mezclados con fibras
musculares. A dhiere íntim am ente al tejido amigdalino. Por el contrario, está unida
a la pared faríngea por un tejido celular laxo y despegable. Gracias a este tejido,
TUBO DIGESTIVO 99

re puede hacer la am igdalectom ía total extra capsular. Se utiliza también este espa­
d o despegable para practicar anestesias locales concernientes a esta región. Sobre
:odo en el polo superior es donde la cápsula se deja aislar particularm ente de la
Dared faríngea. El desprendimiento es, por el contrario, laborioso en el polo infe­
rior, al que llegan los vasos y los nervios del órgano, verdadero hilio am igdalino. La
adherencia capsular con el pilar anterior del velo es bastante débil; por el con-

EP.

F ie . 107
Relaciones de la am ígdala exam inada por la cara interna de la cavidad bucofaríngea.
£ p ., epig-lotjs. — L a r -, laríuge,
1 , am ígdala levan tad a. — 2, corto del velo fiel paladar. — 3, fosas nasales (m eato inferior). — 4 , pared late­
ral de la faringe. — •5 , lengua. — 6, músculo pterlgoideo interno- — 7, músculo estilos l o s o .—- a , pervio gloso-
— 9, a rte ria lingual. — 1 0 , arteria la c ia !. — i i , arteria p alatin a ascendente.
Inm ediatam ente por detrás de los vasos se- ve el músculo farlngostaflUno, y m is a trá s ailn, una parte
del conatrictor superior de la faringe desprovisto de su mucosa y reclinada hacia atrás.

rrario, es bastante íntim a con el pilar posterior. En efecto, el músculo faringosta-


Slino, armazón de este pilar, envía a la cápsula fibras musculares bastante numerosas.
De esta cápsula parten prolongaciones que penetran en el tejido propio de la
amígdala y se introducen hacía la mucosa bucal. Ello explica que sea muy difícil
qu it a T una am ígdala en su totalidad sin extirp ar la misma cápsula,
b) R ela cion es propiam ente d ich a s.— V amos a estudiar sucesivamente la cara
interna, los bordes, los extremos y la cara externa.
a) Cara interna. — La cara interna, libre, unas veces plana, otra convexa, está
cubierta en toda su extensión por la mucosa faríngea. Ofrece gran número de ori­
ficios, de forma variable, a menudo redondeados, ovales, a veces triangulares o en
100 APARATO DF. Í,A DIGESTION

forma de simples hendiduras. Estos orificios, de dimensiones variables también, con­


ducen a cavidades anfractuosas, las criptas amigdalinas, que avanzan más o menos
profundamente, se extienden a veces hasta el centro o la proxim idad de la cara
externa. La mucosa que cubre el pilar anterior del velo se prolonga a veces atrás
y abajo, formando un pliegue triangular de vértice superior: el plieg u e triangular
de H is, que cubre una parte mayor o menor de la am ígdala (íig. 105), Hasta se le
ha visto formar con la cara interna de la glándula una bolsa profunda de 10 a 20
milímetros, que viene a abrirse encima
de la amígdala en la fosa supraamigda-
lina. Cuando la boca está cerrada, esta
cara interna toca a la lengua en su
base. Más o menos saliente según los
sujetos, existen todos los intermedios
entre la amígdala pediculada y la am íg­
dala engastada, mas o menos oculta por
el pliegue triangular (figs. 105 y 106).
/?) Bordes. — Los dos bordes, an­
terior y posterior, están en contacto
con los pilares correspondientes del
velo. El borde anterior, ordinariam ente
mal lim itado entra en relación con el
pilar anterior form ado por el músculo
glosostafilino. El borde posterior es m u­
cho más neto y corresponde al pilar
posterior o músculo faringostafilino.
Entre el borde anterior y el pilar ante­
rior hay un surco, el espacio preamig-
dalino. Un espacio semejante existe en ­
tre ei borde posterior y el pilar poste­
rio r; es el espacio retroam igdalino.
Estos dos espacios terminan por arriba
en la fosita supraam igdalina (véase
F ig . 10S más adelante).
Región tonsilar: plano del constrictor superior.
y) E xtrem o s . — D e los dos extre­
(T-J-). mos de la amígdala, el inferior m ira a
IiS mucosa bucofaríngea ha sido incidida delante, arriba
la base de la lengua, de la que está
y detrás de la am ígdala. E l colgajo asi ¡im itado ha sido des­
prendido del plano profundo y vuelto hacia ahajo junto con la
separado por un intervalo de 5 a 6 m i­
am ígdala y la aponeurosis da la faringe. lím etros; este intervalo está lleno de
1, mucosa buco'ía.-ingea. — 2 , pilar posterior del velo del
paladar. —- 3 , pilar an terior. — 4 , am ígdala recubierta por glándulas foliculares, que reúnen m a­
la aponeurosis (te la faringe. — í>, con strictor superior de la
faringe que. deja ver por transparencia la a rte ria y la vena nifiestamente la am ígdala a las glándu­
palatinas ascendentes colocada por debajo Oe él. — 6 , ram a
de la p alatin a que so distribuye por la am ígdala. -— 7 , úvula,. las foliculares de la lengua (amígdala
— • 8 , base de la lengua. — 9 , arco anterior dál a tla s. — 1 0 ,
trom pa de Eustaquio. lin gu a l). El extrem o superior corres­
ponde al ángulo de separación de los
dos pilares del velo del paladar; existe aquí, entre la am ígdala y la porción inicial
de los dos pilares, una pequeña depresión de forma triangular, que se designa con
el nombre de fosita supraam igdalina o supratonsilar. Esta fosita, cuyo fondo está
casi siempre invadido por tejido adenoideo (se encuentran tres o cuatro criptas),
es siempre tan variable en sus dimensiones como en la misma tonsila. Se continúa
norm alm ente con ios surcos precitados que separan los pilares de los bordes corres­
pondientes de la glándula. De ordinario se abre am pliam ente en la faringe; el extre­
mo superior de la am ígdala está cubierto por esta cavidad profunda, a m enudo de
más de un centímetro. La fosita supraam igdalina corresponde, según H is, a la segunda
hendidura branquial del embrión. La pequeña depresión del fondo de la fosita
TUBO -DIGESTIVO 101

»upraamigdalína se continúa en ciertos sujetos por una especie de canalículo ciego


que penetra en el espesor del velo del paladar en el ángulo de reunión de los dos
silares. Se da a este divertículo el nombre de recessus palatino o de seno de T ou rtu a l.
S) Cara externa. — La cara externa es la que contrae relaciones más complejas
v más importantes. L a fosa am igdalina está constituida en este punto por diferen-
;es planos que constituyen la pared lateral de la faringe; la delgada capa m uscular del
amigdaglosoj la aponeurosis faríngea y, por fuera de esta últim a, los m úsculos
constrictor superior de la faringe y
esiilogloso (figs. 107, 108 y 109).
El amigdaíogloso, in c o n s ta n te ,
forma con el músculo hom ólogo del
otro lado una cincha que corresponde
a las amígdalas por sus dos extremos
a la base de la lengua por su parte
media. Según Vieij\, este músculo esíá
representado generalmente por un te­
jido de fibras verticales que están si­
tuadas p or fuera de la cápsula y con­
tundidas más o menos con el cons-
:rictor superior.
L a aponeurosis faríngea es tam­
bién gruesa. En la amígdala, los fas'
cículos del constrictor superior están
poco desarrollados y el estilogloso
oasa por un plano anterior, de suerte
que existe aquí un hiato muscular
en la pared faríngea. En cambio, fi­
bras del estilofaríngeo se mezclan a
menudo con las del constrictor supe­
rior ; de ello resulta una red muscular
que complica más aún la adición de
fibras del constrictor medio.
El nervio glosofaríngeo discurre
junto a la pared muscular, a la altura Fio. 109
del segmento inferior de la am ígdala Región tonsilar: plano profundo (T .-j.).
hgs. 107, 8, y 109, 8). (L a mísina preparación que en la figura 1 0 3 . Además, el
con strictor superior do la larin ge ha sido seccionado a nivel
La artena palatina ascendente de los lim ites anteriores, superiores y posteriores de la región
y vuelto hacia abajo.)
fig. i i 2, 8) sube, vertical, por dentro 1 , con strictor superior de la faringe. -— pterigoideo In ter­
áel glosofaríngeo, que cruza su direc­ dula no. -— 3 , p alatina ascendente. —- 4, neTvio lingual. —- 5 . glán­
subiiiaxilar. — 6 , estilogloso. — 7 , arteria la c ia !. — 8. ner
ción : proviene de la facial, cuyo ca­ vio glosofaríngeo. — 9 , músculo estüolúoicíeo. — 10, ligam ento
estllohloideo. — i l , arteria occip ital. —- 1 2 , arteria faríngea. —
cado llega algunas veces hasta la pro­ 1 3 , carótida estern a.

xim idad de la am ígdala (figs. 107 y


109). Em ite la arteria tonsilar, arteria propia de la am ígdala (véase más adelante).
Una delgada capa celulosa separa el hílio de la am ígdala de la aponeurosis; los
•>3 *>s y los nervios destinados a la glándula la atraviesan; se continúa con la capa
rabmucosa de las regiones próximas, en particular con la del velo del paladar, de la
rase de la lengua y de la epiglotis.
Por m ediación de la pared faríngea así constituida en este punto se efectúan
’.25 relaciones de la cara externa de la amígdala.
Estas relaciones se hacen con el espacio m axilofaríngeo (fig. n o ), espacio an gu ­
lar de vértice anterior, dispuesto, como indica su nombre, entre el m axilar inferior
c o r fuera, doblado por el pterigoideo interno, y la faringe (véase Faringe). La am íg­
dala corresponde al segmento anterior del espacio m axilofaríngeo o espacio preesti -
102 APARATO DE LA DIGESTIÓN

leo. Está situado algo por encima del ángulo del m axilar. T e jid o celuloadiposo la
separa del músculo pierigoideo interno. Existe aquí un espacio despegable, el espacio
paraam igdalino de Calas. Sus relaciones con el espacio retroestíleo y su contenido son
menos íntimas. Si hacemos pasar por el centro de la am ígdala un eje transversal, este
eje, después de haber atravesado la pared de la faringe, encuentra el tejido celulo-
adiposo del espacio m axilofaríngeo, luego el pterigoideo interno y, por último, la
rama del m axilar en la unión de sus tres cuartos anteriores con su cuarto posterior.
Detrás de este eje se encuentra
una buena m itad del pterigoi-
deo interno, luego los músculos
estíleos y más allá de estos ú lti­
mos músculos se ve el paquete
vascular de la carótida interna,
así como también de la yugular
interna.
La carótida interna se en ­
cuentra, pues, situada, no d i­
rectamente por fuera de la
amígdala, sino más bien por
fuera y por detrás. Un in ter­
valo de 20 a 25 milímetros se­
para ordinariam ente de la glán ­
dula el vaso. Sin embargo, se
han podido observar, en el cu r­
so de amigdalectomías vulgares,
hemorragias cataclísmicas que
ocasionaban en algunos instan­
F ig . u o
tes la m uerte de los operados.
Corte horizontal del cuello, que pasa por la parte media
Según Z u ck .erk .a n d l, un eje
de la parótida (T.-J.). transversal trazado inm ediata­
A, m úsculo pt-prsgoidío Interno. -— B , m asetero. — C . apófisis esíloi-
mente detrás del pilar posterior
des y sus m ú scu los.— D, p a ró tid a .—- D’ , prolongación laríngea de la
p a ró tid a .-—•E . es:craccleid ón iasto id eo .— F , digástrico. — G, músculos
del velo pasa, o bien por el
prevej-tebrales. — H, am ígdala. ■
trictor superior.
—• I , aponeurosis larín gea. — J , cons­ diafragm a m u s c u l a r de los
1, conducto de Stc-non.— 2 , facial. — 3 , ganglio parotídeo superficial. músculos estíleos, o bien por el
— 4 , carótid a e xtern a. — 5, yugular e x t e r n a .— 6 , ganglio parotldeo
profundo. — 7, tejido celulondlposo del espacio lateroíarlngeo. -— 8 , y u ­ espacio que se encuentra inm e­
gular in tern a. — 9 , carótida in tern a. -— 10 , ganglio Iateroíaríngreo. —
11, nervio espinal. — 1 2 , nervio neum ogástrico. — 1 3 . ganglio superior diatam ente detrás del diafrag­
del gran sim pático. — 1 4 , nervio Mpogloso m ayor. —- 1 5 , nervio gloso-
farlngeo. —- 1 6 , a le ta faríngea. — 1 7 , tabique que separa el espacio la- ma. E st& eje pasa 2, centímetros
terofaríngeo o retroestiioideo del espacio retro farín g eo ; en este espacio
retrofaríngeo se ven dos ganglios, los ganiiliog re tro fa T ín g eo s, origen por delante de la carótida in ­
frecuente de los flemones retrofari'ngraos; la flcclia de trazo lleno indica el
procedimiento de elección para abrir estos flemones. —- 1 3 , espacio pro- terna, pero puede alcanzar la
estiloicteo: la Hecha de trazo Ueno, situada frente a la letra H , indica
la vía que hay que seguir para abrir los absceso» coleccionados en este carótida externa, y llega final­
espacio. —- 1 9 , espacio laterofnrlngeo : la flecha punteada dem uestra que
la abertura por la faringe de las colecciones desarrolladas en este espacio mente a la cara interna de la
expone a lesionar los. grandes vasos ; la flecha de trazo continuo, coloca­
da por encim a de la cifra 8 , indica la vía de acceso que debe utilizarse. rama del m axilar. U na misma
línea trazada por la pared fa­
ríngea posterior atraviesa el espacio situado delante de la carótida interna. En
suma, según este autor, aun tirando fuertem ente de la amígdala hacia dentro, no
se podría modificar la situación de la carótida y sería im posible lesionarla con el
amigdalótorno o el bisturí. M e r k e l im puta las grandes hemorragias a la arteria facial,
que puede describir una curva en S encima del digástrico y ponerse en contacto con
la glándula. Por su parte, R i s f f e l , después de investigaciones hechas en 16 sujetos,
ha llegado a la conclusión de que la carótida externa, aun cuando presenta una curva,
queda 17 milímetros aproxim adam ente por detrás y por fuera del borde posterior
de la amígdala. Sébileau, recientemente, ha estudiado estas hemorragias cataclísmi-
TUBO DIGESTIVO 103

cas de la am igdalectom ía corriente, y demuestra «que la am ígdala ocupa en altura


en la faringe un lugar m ucho más extenso de lo que se supone, y que la porción baja
de la amígdala está en relación con la carótida extern a, la porción alta con la carótida
interna ». Los dos cortes horizontales adjuntos demuestran bien este hecho. El uno
pasa por la parte alta de la am íg­
dala, y el otro, por la parte baja. / -s
En el primero (fig. lio ), la caró­
tida interna es la más próxim a
ai órgano. En el segundo (figu­
ra 111), a la altura del desfila­
dero estíleo, la carótida externa
parece aplicada a la pared exter­
na de la am ígdala, de la cual
sólo está separada por la ap o­
neurosis faríngea y las fibras del
constrictor superior. Estos vasos
e^tán amenazados en las extirp a­
ciones simples de la am ígdala con
una pinza cortante,

4 ,° C o n stitu c ió n a n a tó m i­
c a . — Si se practica en la am íg­
dala de un adulto de veinte a
treinta años un corte transversal
perpendicular a su superficie, se
observa en prim er lugar (figu­
ra 113) la existencia de las crip ­
tas am igdalinas antes indicadas,
que, bajo la form a de divertícu-
los o de hendiduras, parten de
la cara interna del órgano y se
extienden más o menos hacia la
cara externa; estos divertículos
son estrechos, irregulares, y ter­
minan siempre por uno o varios
extremos cerrados en fondo de
saco. Vemos luego que la am íg­ Fig . n i
dala está lim itada, del lado de Corte horizontal que pasa por la región am igdalina
la faringe, por una lámina fibro­ y el suelo de la boca (lado izquierdo).
ma, más o menos gruesa, pero A M . , a m í g d a l a . — I / . , l e n g u a. — l ’ I I . , fa r in g e.

continua, que se designa ordina­ 1, rain? horizontal rl<?l m axilar in f e r io r .— 2 , glán d ula sublingual.
— 3 . rnuscuso mlloilloicleci. — 4 , nervio lingual. — ii, musculfj pteri-
tiMcli’o interno- —• s , ¡íiásulula. parótid a. — 7, vientre posterior del
riamente con el nombre, muvj »1:gástrico. — S, mtísculo estilohiolcieo. —- 9, míísculo cstiíOKloso y su
(‘xi'ftusWn hacia la lengua. — 10, nervio glosofaríug''o. — H . músculo
mpropio por lo demás, de cáp­ rstiloifiringTO. - 1 2 . arteria carótida e x te rn a . — 1 3 , a rte ria carótida,
in tern a. — 1 4 . músculo farinyostafillrio (pitar posterior (leí velo). —
enla de la amígdala. 15, m ucosa del ¡sudo bucal.

A . D ivisión en l ó b c i o s . — Por su cara externa y en su contorno, la cápsula


am igdalina se confunde gradualm ente con el tejido celular submucoso, del cual
aquélla no resulta ser más que una simple dependencia. Por su cara interna envía
al interior del órgano un sistema de tabiques verticales (figs. 113 y 114, 4), que se
dirigen hacia su superficie, extendiéndose ininterrum pidam ente entre dos divertícu-
ios y a una equidistancia regular de cada uno de ellos. Estos tabiques conjuntivos
dan por xesultado d ivid ir la am ígdala en cierto número de segmentos, que consti­
tuyen los lóbulos.
104 APARATO DE LA DIGESTIÓN

B . L ím ite s y d e s c r ip c ió n de l o s l ó b u l o s . — Los lóbulos, según la figura 113,


se hallan lim itados, a derecha e izquierda, por dos tabiques verticales, por lo cual
reciben el nom bre de tabiqu es interlobulares. Se extienden, en profundidad, desde
.7 - 'í

? ÜV I
® fe t i

W & .

vili
Frc. 11z

Relaciones de la amígdala y de la pared lateral de la faringe, vistas por la cara posterior.


1 , am ígdala. — 2 , itvula. — 3 , base el« la lengua. — 4 , eplglotls. — 5 , pared posterior de la faringe seccio­
n ad a. — 6 . pared posterior de la larin ge. — 7 , carótid a p rim itiva. — ■ 8, carótid a In tern a. — 8 ’ , carótid a extern a.
— 9 , ángulo del m a x ila r. — 1 0 , vien tre posterior del d igàstrico. — 1 1 , estílolarlngeo. — 1 2 , nervio gíosoíaríngeo. —
- 3 , nervio laríngeo superior. — 1 4 , ganglio cervical superior. — 1 5 , nervio neum ogástrico. — 1 6 , nervio espinal.
— 1 7 . arteria facial- — 1 8 . p alatin a ascendente. — 1 9 , a rteria faríngea ascendente. — 2 0 , a rte ria occip ital.

la cara libre de la am ígdala hasta la cápsula fibrosa, y cada uno tiene en su parte
media un divertículo que lleva la misma dirección que los tabiques interlobulares.
T odos los lóbulos tonsilares tienen el mismo valo r m orfológico: cada lóbulo es una
am ígdala en m iniatura, y basta estudiar uno solo para adqu irir una noción clara y
precisa acerca de la constitución anatóm ica de todo el órgano.
TUBO .DIGESTIVO 105

C. E s t r u c t u r a d e l l ó b u l o t o n s il a r . — Acabam os de ver que cada uno de


los lóbulos tonsilares se com pone de un divertículo central, que se abre en la super­
ficie del órgano por su extrem o interno y que está circunscrito, a los lados y a nivel
de su extrem o externo, por una pared, siempre idéntica a sí misma, que va del d i­
vertículo a los tabiques interlobulares. Así, pues, cada lóbulo, desde el punto de vista
anatóm ico, se reduce a la m em brana, dispuesta en U, q u e sirve de pared a su d i­
vertículo central. Esta m em brana no es más que una mucosa m odificada y, por con­
siguiente, podemos considerar en ella dos capas: una capa superficial o ep itelia l y
una capa profunda, que, para no prejuzgar nada acerca d e su naturaleza, denom ina­
remos capa sub ep itelia l.

a) Capa epitelial. — L a capa epitelial no difiere de la capa ep itelial de la mucosa buco-


farín gea: es un epitelio pavhnentoso estratificado.
b) Capa subcpitelial. — L a capa subepitelial (túnica propia de StÓ hr), que representa
histológicam ente la derm is de la mucosa buco-
faríngea (pero una dermis profundam ente mo­
dificada, como vamos a ver), posee, como esta
últim a, numerosas papilas, que están m uy des­
arrolladas en la superficie del órgano, pero que
se atenúan gradualm ente a m edida que se des­
ciende en el divertículo. H istológicam ente se
com pone de un tejido reticulado que contiene
pequeñas form aciones esféricas, designadas con
el nom bre de granos o folículos linfáticos.
A las fibrillas conjuntivas y a los elementos
celulares se añaden en el tejido subepitelial F ig . 1x3
numerosos vasos sanguíneos. Estos vasos provie­
Corte transversal de la am ígdala
nen de aquellos más voluminosos que ocupan (esquemática).
los tabiques interlobulares. De aquí se irradian
1, pliegues. — 2 , divertículos o crip ta s , ciue separan
en todos los sentidos siguiendo constantemente los pliegues. — 3 , cápsula fibrosa. — 4 , tabiques con­
juntivos salidos de la cap su la y Que so elevan verti­
las trabéculas conjuntivas, las cuales les sirven cal m ente en el cen tro de los pliegues. — 5 , 5 ‘ , dos
lóbulos de la am íg d ala. -— 6 y 7 , epitelio y derm is de
así de sostén. Dispuestos irregularm ente y sin la m ucosa bucolaríngea, continuándose sobre la am íg­
orden el tejido reticulado, tienen en los fo­ d ala con, 6 ’ y 7 \ el epitelio y la capa propia de este
órgano. — 8 , tejido conjuntivo submucoso. — 9 , g lán ­
lículos una disposición claram ente radiada, es dula arracim ad a que se abre en la superficie de la m u­
c o s a .— 9 , 9 ” , otras glándulas, la prim era de las cua
decir, que en cada folículo van todos de la peri­ le3 se abre en la superficie de la am ígdala, y la se­
gunda, en el fondo de un divertículo.
feria al centro a la manera de un radio.

D . G l á n d u l a s a r r a c i m a d a s a n e x a s a l a a m í g d a l a . — Por debajo de la am ígdala


y en su circuito, en el tejido submucoso, se encuentran constantem ente algunas g lá n ­
dulas arracim adas que recuerdan, por su estructura y significación, las glándulas
de igual naturaleza que se hallan en la base de la lengua. Se trata de glándulas m uco­
sas. Sus conductos excretorios se abren, unos en la superficie misma de la am ígdala
y otros (fig. 114) en uno cualquiera de sus divertículos.

E . R e s u m e n . — En resumen, cada lóbulo tonsilar se com pone de un divertículo


central o cripta, cuya pared, incom parablem ente más gruesa que la luz del co n ­
ducto que circunscribe, presenta dos capas: 2.a, una capa superficial, epitelial, form a­
da por un epitelio pavim entoso estratificado, continuación del epitelio de revestim iento
de la mucosa b u cofarín gea; 2.a, una capa profunda (tú n ica propia de <$t o h r ); form ada
por tejido reticulado y folículos cerrados. Por extensión, el conjunto de la am ígdala,
que no es más que un com puesto de lóbulos m orfológicam ente equivalentes, puede
considerarse, desde el punto de vista anatóm ico, com o una porción de la mucosa b u ­
cofaríngea qu e se hubiese replegado sobre sí misma (de ahí la form ación de los d i­
vertículos qu e separan unos de otros los diferentes pliegues) y cuya capa profunda
de la dermis se hubiese transform ado, siguiendo la m odalidad indicada anteriorm en­
te, en un verdadero órgano linfoide.
106 APARATO DE LA DIGESTIÓN

5 .° S ig n ific a c ió n m orfo lógica. —- M orfológicamente, los folículos tonsilares y,


por extensión, toda la tonsila, deben ser considerados como órganos linfoides, es d e­
cir, encargados de producir 1in foci ios. Son también, como todas las formaciones Un-
foides anexas a la faringe, órganos inmunizadores.
Como todos los órganos linfoidcs, las amígdalas aum entan de volum en hasta la
pubertad, luego regresan lentamente.

6.° V asos y nervios. — Siendo la am ígdala una porción derivada de la mucosa


bucofaríngea, no tiene, si así puede decirse, circulación e inervación propias. Sus
vasos y nervios se confunden en su
1 mayor parte con los que se distribu­
t—----- ------ ^ ------- —---- ■ >
yen por la faringe.
a) Arterias. — L a amígdala está
irrigada principalm ente por un vaso
al que se da el nombre de arteria
ionsilar. Esta arteria, generalmente
única, es una rama de la arteria pala­
tina ascendente, a su vez colateral de
la arteria facial. Com o ésta, la arteria
tonsilar obligada a plegarse a la aber­
tura y cierre de la boca, describe
numerosas fiexuosidades junto a la
pared faríngea. Llega a la región
amigdalina por su polo in fe r io r rela­
ción de recuerdo interesante en la
am igdalectom ía. Generalm ente se d i­
vide en la cara externa del constrictor
superior. Sus ramas, o el tronco p rin ­
cipal cuando no está dividida, lo que
parece más raro, atraviesan la capa
muscular antes de penetrar en la mis­
ma amígdala.
F i e . 114
A veces existen dos arterias ton­
silares : una inferior y principal, que
Un lóbulo tonsilar (5 de la figura precedente), visto
en estado de aislamiento y con un aumento con­ acabamos de describir, y la otra supe­
siderable (esquemática). rior. Esta procede por lo común de
1, lím ites superficiales del lóbulo. — 2 , divertículo centra] o la faríngea ascendente o de la facial.
crip ta am igdalina. — 3 , capsula fib ro sa .— 4 . 4 , tíos tabiques
ínter lobulares que íom san los lim ites laterales del lóbulo. — En el interior de la amígdala las
5 , capa -epitelial. ■— 6 . capa propia, coa : 6 ’, folículos cerra­
d o s : 6 ” , tejido reticulado ln teríolicular. — 7 , glándula a rra ci­ arteriolas de división penetran en ta­
m ada quo s© abre en el fondo del dlvertículo. -—. 8 , 8 , tejido
reticulado de loa dos lóbulos vecinos. biques conjuntivos y se resuelven en
elegantes redes capilares, a la vez en
los folículos donde tienen disposición radiada, y en el tejido reticulado, donde
constituyen una red irregular.
b) Venas. — Las venas nacidas de estas redes forman en la cara externa de la
am ígdala dos plexos, uno anterior y el otro posterior, que term inan en la vena palatina
ascendente. Como todas las venas profundas de la cara, estas venas, m uy elásticas,
están a m enudo dilatadas.
c) L in fáticos.— 'Los linfáticos, indicados ya p or B i l l r o t h en 1858, han sido p a r­
ticu larm en te bien estudiados p or Schm idt y p o r R e t t e r e r . Schm idt ha descrito en
el tejido in te rfo licu la r una tenue red lin fática, cuyas radícu las se abrían directam ente
en e l retícu lo de los folículos. Su origen tenía efecto, pues, en plen o fo lícu lo por
m edio de orificios q u e se abrían en los espacios intercelulares. R e t t e r e r , u tilizan d o
las inyecciones intersticiales de nitrato d e p lata y gelatin a, ha encontrado la red
in te rfo lic u la r descrita p o r S chm idt , pero la ha visto p ro lo n garse hasta el espesor
d el fo lícu lo . P o r otra parte, no h a en co n trad o rastro a lg u n o d e estom a, y d ed u ce
que, a q u í com o en todas partes, las raíces lin fá tica s con stitu yen un sistem a p erfec­
tam ente cerrad o. R e t t e r e r ha com p ro b ad o , adem ás, qu e todos los con d uctos lin fáticos,
cu a lq u ie ra q u e sea su d iám etro , están
lim itad os p o r u n a cap a co n tin u a de
célu las en d o telia les características,
L o s lin fá tico s eferen tes de las
redes in tra fo lic u la re s e in te rfo lic u la '
res se d irig e n h a cia los tabiq u es in te r ­
lo b u lares, y lu ego, a lo la rg o de estos
tabiques, descienden h a cia la cara e x ­
terna de la am ígd ala.
D esd e aq u í, en n ú m ero de tres
a cinco, a veces m enos, a veces más,
se d irig e n h acia fu era, atraviesan la
ap oneu rosis fa rín g e a y el co n stricto r
su p erio r y van a term in ar en los gan -
glios cervicales p rofu n d os, con prefe-
r e n d a en a q u ello s q u e costean el
b o rd e in fe rio r d e l d igàstrico. Estos
g an glio s corresp on d en al á n g u lo del
m a x ila r in ferior. A q u í, com o es sabi­
do, se en cu en tran g an g lio s in filtrad o s
en las lesiones, in flam ato rias o de Tres folículos cerrados de la am ígdala, tomados de
otra especie, d e la am ígd ala. un in dividu o de veinte años (según R e tterer).
d) bieiVlOS. LOS n ervio s d e la c folículos cerrados. — i!, U, íl, tejido reticulado inter-
qm í a-ri 3 Ta p-minsn rli=> nn r>prrnpfín folicular, formado por un—tenue
a m ig a a ia em anan a e u n p e q u e ñ o inaUas células íiafatícas. v, v,retículo
vasos, que aprisiona en sus
p le x o (p le x o tonsüar) situ ad o en su
cara extern a y a cu ya con stitu ció n con cu rren a la vez e l lin g u a l y el glo sofarín geo.
P a p p e nheim h a p o d id o segu irlos hasta el espesor de la m ucosa. N o se con oce todavía
cóm o term in an estos nervios.

7.° V ariaciones de las am ígdalas. — L as am ígdalas, según su form a, p u ed en


d ivid irse e n : p ed icu lad as, en cap u ch ad as y m u ltilo b u la d a s.
L as am ígdalas ped iculad as parecen libres, flotantes en cierto m o d o ; están u n idas
a la p a red del co m p a rtim ien to sólo p o r u n d elg a d o p ed ícu lo .
L a s am ígdalas encapuchadas son, p o r el con trario , adh eren tes a los p ilares d el velo.
L as am ígdalas m u ltilob u la d a s presen tan con frecu en cia dos p a rte s: u n a su p erio r
y la otra in ferio r. Esta ú ltim a p orción descien d e sobre la v e rtie n te de la base de la
len gu a y se h u n d e hacia la ep iglotis.
C o n el n o m b re de am ígdalas accesorias} D ie u la fé y H e r p in h an señ alado fo rm a ­
ciones lin fo id es com p arables a las am ígd alas norm ales m enos vo lu m in osas, q u e asien ­
tan, ora en la cara a n terio r del p ila r posterior, ora en la p a red la te ra l de la farin ge,
d ebajo del o rificio tu b árico .
L a am íg d ala p u e d e no existir. G en era lm en te esta ausencia, qu e es u n ila tera l,
co in cid e con la falta d el p ila r posterior.
io8 APARATO DE LA DIGESTIÓN

ARTICULO II

FARINGE

La faringe (alemán S chlu n d hop f , inglés Pharynx ), segunda porción del tubo d i­
gestivo, es un conducto musculomembranoso, dirigido verticalmente, situado detrás
de las fosas nasales y de la boca, y que termina, por abajo, en la laringe y la tráquea
por una parte y en el esófago por otra parte. Es un conducto m ixto desde el punto
de vista fisiológico, pues perm ite el paso a la vez, pero nunca simultáneamente, al
bolo alim enticio y al aire de la respiración: al bolo alim enticio, que de la cavidad
bucal pasa al esófago; al aire de la respiración, que de las fosas nasales desciende
hacia la laringe (inspiración) o de la laringe asciende hacia las fosas nasales (es­
piración).
La vía digestiva y la vía aérea se encuentran una y otra en esta porción de la
faringe que corresponde a la boca, y como el conducto esofágico se halla situado por
detrás del conducto laringotraqueaJ, dichas vías se entrecruzan en form a de X en
el plano anteroposterior, pasando la vía digestiva a la parte posterior de la vía aérea,
y viceversa.
Después de hacer algunas consideraciones respecto a la situación, lim ites, división
y dim ensiones de la faringe, estudiaremos sucesivamente en este órgano: i.°, su forma
y relaciones; 2.0, su constitución anatómica, y 3.°, sus vasos y nervios.

1. Consideraciones generales

1 .° S itu a ció n .-— La faringe, órgano im par y simétrico, está situada delante de
la colum na cervical, detrás de las fosas nasales, de la boca y de la laringe, inm ediata­
mente debajo de la apófisis basilar del occipital (fig. 1x6) y entre las dos ramas del
m axilar inferior, cubiertas en su parte interna por los músculos pterígoideos internos.
En su conjunto tiene la forma de una canal abierta hacia delante, cuyos dos
bordes, derecho e izquierdo, se insertan en todas las porciones esqueléticas de la parte
posterior de la cara, es decir, en las coanas, en el esqueleto de la boca, en la larin ­
ge, etc. Sólidamente arrimada por arriba a la base del cráneo y por delante a las
formaciones nasobucolaríngeas, la faringe es un órgano que no se puede aislar, pues es
solidario de varios planos. Ocupa anatómicamente dos regiones bien distintas, la del
cráneo y la del cuello. La primera parte, la faringe cefálica, está oculta profundam ente
detrás del macizo facial; lateralmente, la rama vertical del m axilar inferior la oculta
por completo. Su acceso quirúrgico am plio requiere la ablación de esta ram a; la
segunda porción, la faringe cervical, es mucho más accesible. Un solo hueso, por lo
demás de pequeñas dimensiones, viene a im pedir el acceso por la vía an terior: el
hueso hioides. El obstáculo es fácil de franquear por sección o por resección.
Se ve que debido a estas conexiones óseas, y también, como veremos más ade­
lante, a causa de sus conexiones musculares y mucosas, la faringe no constituye para
el anatomista un todo con una individualidad topográfica aislable y bien definida.
Constituyendo una encrucijada, la encrucijada aerodigestiva, está funcionalm ente
construida con miras a su doble función aérea y digestiva. Por esto su anatom ía es
bastante com pleja de exponer y de comprender.

2 .° L ím ites (fig. 116 ).— La faringe se extiende, en altura, desde la base del
cráneo hasta el cuerpo de la sexta o de la séptima vértebra cervical. N o obstante, hay
que observar que su lím ite inferior no es fijo. En efecto, al acortarse la faringe de
TUBO DIÇESTIVO 109

abajo arriba durante la deglución y la m odulación de los sonidos, su extrem o inferior


se eleva más o menos a lo largo de la columna vertebral y puede así remontarse
hasta la parte media de la quinta vértebra cervical,

F ig . 11G
Corte sagital y m edio de la cabeza y del cuello; la cabeza está inclinada hacia atrás en
extensión com pleta, lo que explica la separación del m axilar inferior del hueso hioides
( s e g ú n L u s c h k a ).

1 , bo lsa fa r ín g e a . -— 2 , o rificio tu b á r ic o . -—• 3 , a m íg d a la f a r ín g e a . — 4 , v elo del p a la d a r . — 5 , r in o fa r ln g e . —


5 , p ila r a n te r io r . — 7 , a m íg d a la p a la t in a . — 8 , p ila r p o ste rio r. — 9 , o ro fa rln e 'e . -—• 1 0 , b a s e C& la le n g u a . — 1 1 ,
- iie tr a e fa rin g o e p ig ló tlc o . — 1 2 , e p ig lo tis . — 1 3 , larin íro farin g -e. — 1 4 , p lie g u e a r le p lg ld tic o . — 1 5 , c a r t íla g o a r lt e -
- ild e s. — 1 6 . c a r t íla g o crlco id .es. — 1 7 , p rim e r a n illo de l a tr á n u e a , — 1 8 , e s o ía g o . — 1 9 , c a r t íla g o tir o id e s . —
2 0 . m em b ra n a tlr o h io id e a . — 2 1 , b o lsa sero sa su b h lo ld ea . — 2 2 , c o m p a r tim ie n to tirog losoep Ig -M tlco. — 2 3 , m e m b ra n a
i-O e p iB lO tlca . — 2 4 , m ú scu lo g e n l h io i d e o .— 2 5 , m ú scu lo g e n i o g l o s o .—- 2 6 , c o r te del la b io In te r io r . — 2 7 , abe rtu ra,
del co n d u cto do S te n o n . — 2 8 , c o r ta d el la b io su p erio r.

3 .° D ivisión . — Seguida de arriba abajo, la faringe está en relación sucesiva­


mente con las fosas nasales, con la boca y con la laringe. D e ahí su división en tres
porciones a saber: t.a, una porción superior o nasal, que se extiende del extremo su­
perior del órgano al velo del paladar y que, por sus relaciones, se designa también
con el nombre de trascavidad de las fosas nasales, siendo la rinofaringe de los pa­
tólogos; 2.a, una porción m edia o bucal , que se halla lim itada hacia arriba por el
velo del paladar, y hacia abajo por una línea horizontal que pasa por el hueso hioides;
3.% por último, una porción inferior o la r ín g e a continuación de la precedente y que
se extiende hasta la extrem idad superior del esófago.

4.° Dimensiones. — Desde el punto de vista de sus dimensiones, debemos con­


siderar en la faringe la longitud o altura y dos diámetros, uno transversal y otro
anteroposterior.
a) La longitud total de ía faringe, medida en estado de reposo de este órgano,
es por término medio de 13 a 14 centímetros, de los cuales 4 y m edio corresponden
a la porción nasal, 4 a la porción bucal y 5 a la porción laríngea. En el momento
de la deglución, cuando el extremo inferior de la faringe se eleva hacia el bolo ali­
menticio, mide tan sólo 10 u 11 centímetros de altura; pierde, por lo tanto, 3 0 4 cen­
tímetros, o sea la cuarta parte de su altura total.
/3) El diámetro transversal es de 4 centímetros a nivel de la porción nasal. Llega
a 5 centímetros en la parte media de la porción bucal y desciende gradualmente, en
la porción laríngea, a 3 centímetros, a 2 centímetros y medio y hasta a 2 centímetros.
7) El diámetro anteroposterior es de 2 centímetros en la porción nasal. Se eleva
a 4 centímetros a nivel de la porción bucal y desciende de nuevo a 2 centímetros a
nivel de la porción laríngea.

5 .° Forma general. — Se acostumbra considerar la faringe como si ofreciese


una disposición infundibuliform e. Si comparamos entre sí las cifras mencionadas, ve­
mos que esta asimilación de la faringe a un embudo es exacta tan sólo en sus dos
porciones inferiores. El conducto en su conjunto, tiene más bien una forma urceo-
lada, es decir, que siendo relativam ente estrecho en su parte superior, se ensancha
en todos sentidos en su parte media y se estrecha de nuevo en su parte inferior.

Z. Constitución anatómica
La faringe, excepción hecha de la vaina celulosa que la rodea, que propiamente
no le pertenece, se compone esencialmente de tres capas o túnicas, que son, de fuera
a dentro: i.a, una túnica externa o muscular; 2.a, una túnica m edia , de naturaleza
fibrosa ; g.3f una túnica interna o mucosa. Estudiaremos primero cada una de estas
tres túnicas, empezando por la túnica fibrosa, que sirve, si así puede decirse, de sostén
a las otras dos.

A. Túnica fibrosa o aponeurosis faríngea


Interm ediaria entre la túnica muscular y la túnica mucosa, la túnica fibrosa de
la faringe constituye la armazón del órgano. Es la aponeurosis de la faringe de la
mayoría de los autores, la aponeurosis cefalofaríngea de L u s c h k a , la membrana fa-
ringobasilar de G e g e n b a u r y la aponeurosis interna de' la faringe de J o n n e s c o .

l.° Forma y relaciones. — La túnica fibrosa de la faringe se extiende sin in ­


terrupción desde el extremo superior de este órgano hasta su extremo inferior. Pero
ocupa sólo una parte de su contorno, o sea su pared posterior y sus paredes laterales,
y falta en su parte anterior, muy pronto veremos por qué razón. L a aponeurosis fa­
ríngea tiene en conjunto la forma de un semícilindro o, si se quiere, de una simple
canal dirigida verticalmente y de concavidad aríterior. Considerada de este modo,
TUBO DIGESTIVO 111

la aponeurosis faríngea ofrece: i.°, dos extremos, uno superior y otro inferior; 2.0, dos
bordes anteriores, uno derecho y otro izquierdo; 3.0, dos superficies, una interior y
otra exterior.

A . E x t r e m o s u p e r i o r . — - El extrem o superior corresponde a la base del cráneo


en la que se fija sólidamente, en los puntos que indicaremos, fusionándose con el
periostio.
a) En la parte media, la túnica fibrosa de la faringe se inserta en la superficie
basilar, algo por delante del agujero occipital y, muy especialmente, en un tubérculo

Fie. 117
Región faríngea de la base del cráneo.
1, espina del estenoides. — 2 , tubérculo íarínfrí'o. — 3 . fosfta n avicu lar. •— 4 . sutura p eirov asilar. — 5, ala
interna de la apófisis ptongoíijcs. —. 6 . linca pterigoespinesa. —- 7 , agujero rastrado an ierior. — 8, linea ín terp terl-
rsid ea. — 9 . agujoro oval. — í o , agujero redondo m enor. — 1 1 , apófisis cstiioides. - -- 1 2 , agujero carctíd eo. — 13,
igujero rasgado posterior.

óseo medio, que por esta causa recibe el nom bre de tubérculo faríngeo u occipitofa-
-íngeo (fig. 117, 2). A este nivel, la lám ina fibrosa que nos ocupa se halla reforzada
dot un fascículo resistente, im par y medio (fig. 118, 4), que, partiendo á la vez
del tubérculo faríngeo y del tubérculo anterior del atlas, va a fijarse en la pared
posterior de la faringe; es el ligamento m edio posterior de la faringe (ligamento oc-
.ipitoatloidofaríngeo de J o n n e s c o ) .
P) En las partes laterales (fig. 117), la túnica fibrosa de 3a faringe se inserta suce­
sivamente, siguiendo de atrás adelante: i.°, en la cara inferior del peñasco, desde el
lado anterointerno del agujero carotídeo hasta el vértice del hueso; 2.0, en la lám ina
ábrocartilaginosa que cierra el agujero rasgado an terior; 3.0, en el borde posteroex-
:erno de la base de la apófisis pterígoides. T am bién aqu í la lám ina fibrosa se halla
reforzada por un fascículo aplanado de dirección oblicua (fig. 118, 5), que por a rri­
I 12 APARATO DE LA DICESTIÓN

ba se inserta a la vez en el peñasco y en la porción más posterior de la trompa carti­


laginosa; es el ligamento lateral de la faringe, o, teniendo en cuenta sus inserciones,
el ligamento petrosalpingofaríngeo de E s c a t .

B. E x t r e m o i n f e r i o r . — El extremo inferior va adelgazándose paulatinam ente


y acaba por degenerar en una simple capa celular, que se continúa con la túnica me­
dia o túnica celular del esófago. Por delante se reúne, por inserciones laríngeas, a la
túnica fibrosa de la laringe.

C. B ordes a n t e r io r e s , -— Los bordes anteriores del canal aponeurótico se dis­


tinguen en derecho e izquierdo. Son muy irregulares; tienen igual altura que la fa­
ringe misma; se extienden desde
la base del cráneo hasta el esó­
fago. En este largo trayecto se
insertan, á derecha e izquierda,
en las partes óseas, fibrosas o car­
tilaginosas que encuentran y que
son susceptibles de convertirse,
para la aponeurosis faríngea, en
un sostén que sea suficientemen­
te sólido.
De este modo se fijan suce­
sivamente, siguiendo de arriba
abajo: i.°, en el borde posterior
del ala interna de la apófisis pte-
rigoides; 2.a, en el cordón fibroso
que, con el nombre de ligamento
pterigomaxilar (véase Articula­
ción temporomaxilar), enlaza el
gancho de la apófisis pterigoides
F i g . 118 al extrem o posterior del borde
L a farin ge, vista p or detrás, con su aponeurosis lateral. alveolar del m axilar inferior;
1 , la m itad Izquierda de la faringe, vista por su ca ra posterior, ~ 3.0,
2 , con stn ctores superiores derecho e izquierdo. — 3, tú n ica fibrosa,
c o n : 4, su ligam ento m ed io; 5 , su ligam euto lateral. — 6, trom pa línea m ilohioidea; 4.0, en el lig a ­
de Eustaquio. — 7, aponeurosis lateral de i» faringe, fuertem ente se­
parada hacia fuera con erinas (se ve perfectam ente que envía una pro- mento estilohioídeo; 5.0, en las
longacitín entre los dos musculos peristafilino interno, 8 , y psristafilí-
no externo, 9). — 1 0 , pterigoideo interno. — 1 1 , pterigoideo externo. astas mayores y menores del hue­
—- 1 2 , ganglios rctrotaringeos- — 13, carótid a interna en su conducto
petroso. — 1 4 , porción basilar del occipital. — 1 5 , lám ina cuad riláte­ so h ioides; 6.°, en el ligam ento
ra del esfenoides. — 16 , ram a ascendente del m axilar inferior.
tiroidoideo lateral; 7.0, en el
borde posterior del cartílago tiroides; 8.°, por últim o, en la cara posterior del cartílago
cricoides.

D. S u p e r f ic ie s . — Las dos superficies de la túnica fibrosa de la faringe se dis­


tinguen en interior y exterior.
a) La superficie interior, cóncava, corresponde a la mucosa, que la cubre en toda
su extensión, de la extrem idad superior a la extrem idad inferior y de uno a otro borde.
/S) L a superficie exterior_, convexa, sirve de substrato a la capa de fibras muscu­
lares que están unidas con ella por tejido conjuntivo flojo; estas fibras musculares
se insertan en varios puntos de dicha superficie, según veremos luego. Recordemos
también de paso, reservándonos insistir de nuevo más adelante, que la superficie
exterior de la túnica fibrosa de la faringe no se halla cubierta por todas partes por la
túnica muscular. En efecto, esta últim a túnica no llega hasta la base del cráneo (fi­
gura 118); se detiene a 12 ó 15 milímetros más abajo. En efecto, el músculo constric-
TUBO DIGESTIVO lig

:or superior no llega a la base del cráneo, salvo las fibras medias, que se elevan para
insertarse en el tubérculo faríngeo. A cada lado de la línea medía, el borde superior
curvo (fig. 118) lim ita un espacio infrabasiiar de 12 a 15 m ilím etros de altura, en
cuya extensión la túnica fibrosa se halla cubierta únicam ente por la capa celulosa
perifaríngea. La pared faríngea está, pues, constituida aquí sólo por dos túnicas, la
túnica fibrosa y la túnica mucosa. Recordemos, como hemos dicho ya a propósito del
velo del paladar, que a lo largo del canal retrosfenoidal la aponeurosis se desdobla y
que el peristafilino interno, pegado a la cara posterointerna de la trompa, está por
dentro de la aponeurosis faríngea. Se encuentra, pues, tapizado por dentro por la
mucosa de la faringe. Por
el contrario, el peristafilíno
externo, situado en la cara
anteroexterna de la trompa,
es un músculo extrafarín-
geo, es decir, está por fuera
de la aponeurosis faríngea
(figs. 39 y 118, 7).

2 .° E stru ctu ra . — A la
túnica fibrosa de la faringe
puede verdaderam ente a p li­
cársele este nom bre en su
porción superior, donde es
a la vez m uy gruesa y muy
resistente en una altura de
35 a 40 m ilímetros. Por de­
F í o . 119
bajo se adelgaza lentam ente,
aponeurosis la te ra l d e la farin ge, vista en un corte hori-
v en la porción inferior de tal d el órgano por su tercio su p e rio r; segm ento inferior
la faringe llega a tener las d el corte visto p o r arriba (semiesquemática).
m o d e s t a s proporciones de I , larin ge nasal (su pared la te ra l izquierda ha- sido separada con fuerza,
hacía dentro para, agrand ar y h acer bien visibles los espacios lateroiarlngeo
una simple capa celulosa. y retroíaiín geo), — 2 , con strictor superior. — 3 , peristafilíno Interno. —
4 , peristafilino externo. — 5 , músculos prevertebrales, con 5 ’ , su aponeu­
Histológicamente, la túnica rosis (aponeurosis prever teb rai). — 6, aponeurosis lateral de la faringe. —
7 , ganglio superior dol sim p ático. — 8 , ganglio lin fático retroíarln geo,
fibrosa se com pone de fas­ —- 9, pterigoideo in tern o. -— 10 , pterlfroldeo extern o. — 1 1 , espacio m asllo-
faríngeo. ■—- 1 2 , carótida in tern a. — 1 3 , yugular i n t e r n a .— 1 4 , porción
cículos de tejido conjuntivo, basilar del occip ital. -— 1 5 , apófisis pterigojdes.
de distintas direcciones y d i­
versamente entrecruzados. A los fascículos conjuntivos se añade una proporción con ­
siderable de elementos elásticos,

B. Túnica muscular: músculos de ia faringe

La túnica m uscular o túnica externa consta de cierto número de formaciones


musculares, que constituyen los músculos de la faringe. Estos músculos son diez, siendo
pares y estando simétricamente dispuestos, cinco a cada lado. Desde el punto de vista
de su función, así como desde el punto de vista de su forma, están repartidos en
dos grupos.
Los de un grupo, anchos y delgados, formados de fibras transversales u o b li­
cuas, están principalm ente destinados a estrechar la farin ge: son los músculos cons-
trictores. Los del otro grupo, estrechos y prolongados, caracterizados por la direc­
ción longitudinal de sus fibras, elevan dicho órgano y por consiguiente la a co rta n :
son los músculos elevadores.
Los primeros son los músculos intrínsecos, los segundos son los músculos e x ­
trínsecos.
IV . — 5
i i 4 APARATO DE LA DIGESTIÓN

1.° Músculos constrictores (figs. 1 1 9 , 120 y 121 ). — Los músculos constrictores


son en número de tres, que se designan superior, medio e inferior. Su conjunto forma

F ig . 120
Faringe, vista por su cara posterior.
A, canal basilar. —~ B , cóndilo del occipital. -— C, ca ra posterolnterna del peñasco, coa C ’ , ei vestíbulo. —
D , conducto auditivo extern o. — ■E , arco cigom átlco. — F , cóndilos del m axilar inferior. — G, ángulo de la m an ­
díbula. — H , extrem idad del a sta m ayor del hueso Moldea. — I , asta superior del cartílago tiroides.
1, aponeurosis faríngea. — 2 , con strictor superior de la faringe. — 3 , con strictor medio. — 4 , con strictor infe­
rior. — 5, esófago. — 6 , apófisis estlloldes, con el ram illete cíe Kiolano formado por - a, el músculo estllofarJnfreo ;
!>, el músculo estilo s lo so ; c, el músculo estilolñoldeo; d , el ligam ento estilo m axllar. — 7 , vientre posterior del
dlgástrlco. — 8 , músculo pterigoideo Interno. — 9 , músculo pterigoideo extern o. — 1 0 , ligam ento esfenom axllar. —
1 1 , espacio m axilofaríngeo. — 1 2 , músculo petrofaríngeo (anorm al), cuyas fibras se continúan por abajo con el
con strictor In fe r io r.— 1 3 , arteria carótida p r im itiv a .—- 14, a rteria carótida in tern a. — 1 5 , a rteria carótid a extern a.
— 16, a rteria tem poral superficial. — 1 7 , a rteria m axilar in tern a. — 1 8 , a rteria faríngea Inferior. — 1 9 , arteria
meníngea posterior. — 2 0 , arteria tiroidea superior. — 2 1 , arteria occipital. — 2 2 , arteria auricular p o s te rio r.— 2 3 ,
plexo venoso faríngeo. — 2 4 , vena yugular in tern a. — 2 5 , gran sim pático. — 2 6 , glosofaríngco. — 2 7 , neum ogás­
trico : c o n : 2 7 ', su ram o laríngeo sup erior; 2 7 ” , su ram o faríngeo. — 2 8 , lilpogloso m a y o r .— 2 9 , espinal. — 30,
glándula su b m axilar«— 3 1 , cuerpo tiroides. — 3 2 , traqueartería.

un canal vertical abierto por delante, pegado a la túnica fibrosa, que es posible con­
siderar como su tendón de inserción. Se disponen, siguiendo píanos diferentes, de
TUBO DI CE STI VO

arriba abajo, y se im brican a manera de tejas. Pero esta im bricación está en sentido
inverso de lo que ocurre en un tejado: en la faringe, en efecto, la teja inferior, es
decir, el constrictor inferior, es la que se im brica sobre el constrictor m edio, y éste

FíC. 121
M úsculos de la fa rin g e , vista lateral.
1, vientre posterior del di g á s t r i c o .— 1 ’ , su vientre an terior. -—- 2 , estlloíiiold eo.— 3 , estllogloso. — 3 ’ , estilo-
larín g eo .-—- 4 , con strictor superior. — 5, b u c cin a d o r.—- 6 , mllohioldeo. — 7 , Mogtoso. — 8 , esternotíroldeo. — 9,
;'.' 0hlqlde0, — 1 0 , con strictor inferior de la larin g e. — ai, cricotlroidco. — 1 2 , m em brana tlrohioidea. — 1 3 , Mpo-
¡.--•¡o m a y o r .— -1*1, su ram o para el tiroideo. — 1 5 , nervio laríngeo su p erio r.-—- 1 6 , ganglio cervical superior del
sim pático. — 1 7 , neum ogástrico. — 1 7 ', nervio recu rren te. —- 1 8 , nervio m a x ila r Inferior.
T ü .f tiroides. — T r .. tráq u ea. — CE., esófago.

i-obre el constrictor superior. Además, la im bricación es tal que las fibras del m úsculo
cubriente suben más en la línea m edia posterior que por los lados. Los costados de
los músculos están, pues, descubiertos y su dorso no tanto (S e b i l e a u ). Por últim o, exis-
:en entre cada m úsculo pequeños vacíos musculares, en número de tres, por los cua­
les penetran órganos que estudiaremos con los músculos y las relaciones de la faringe.
APARATO DE LA DIGESTIÓN

Vamos a describir la forma y las inserciones de cada uno de los músculos constric-
tores según su modo de im bricación, es decir, de abajo arriba.

F lG . 122

Músculos de la faringe.
L o s músculos estíleos y el digástrico se .han cortado para descubrir el aspecto de los músculos Intrínsecos.
1 , 1 ’, dig'áatríco, — 2 . miisculos e sü lo id eo s.— 3, músculo con strictor superior. — 3 , con strictor m edio. — 3 " .
con strictor Inferior. — 4 , aponeurosis faríngea. — 5 , fcuccinador. — 6 , estilogloso seccionado.. — 7 , hiogloso. — 8 , m i-
lohlolfleo. — 9, sección del estern oMoldeo, — 1 0 , tiro litoideo. — 1 1 , tiroides. — - 1 2 , crtco tiroideo. — 1 3 , hipogioso
m ay or. — 1 4 , nervio laríngeo superior. — 1 5 , glosoíaríngeo. — - 1 6 , plexo faríngeo. — 1 7 , nervio destinado a la faringe.
— 18, ganglio cervical superior del sim p ático. — 1 9 , neum ogástrico. — 2 0 , recurrente.

A. C o n s t r i c t o r i n f e r i o r . — -El constrictor inferior, de forma trapezoidal, ocupa


la parte inferior de la faringe.
a) Inserciones. — N ace por dos fascículos de origen, un fascículo tiroideo y un
fascículo cricoideo. Entre estos dos fascículos existe un arco fibroso cricotiroideo,
situado entre los dos campos de inserción del constrictor inferior de la faringe.
TUBO DIGESTIVO 11 7

El fascículo tiroideo se insería: i-°, en la cara externa del cartílago tiroides, en el


labio posterior de la línea oblicua que hemos descrito en este cartílago, term inada
en cada uno de sus extremos por un tubérculo; 2.0, en los bordes superior e inferior
de la lám ina cuadrilátera del cartílago; 3.0, por algunas fibras profundas, en el borde
posterior del asta m enor tiroidea.

Fie. 123
Los tres n ervios larín geos al lle g a r a la la rin g e y a los hiatos de la farin g e
(según Farabeuf en Sébileau) (vista la te ra l izqu ierda).
X, m ú scu lo tiroideo. — 2 , m úsculo e ste rnotíroi<3eo cortado y levan tad o. — 3 , músculo crícotiroldeo. — 4 , cona­
trictor m ed io .-— 5 , nervio laríngeo superior. — 6, membrana, tiro tiio id e a ,—- 7 , fibras tiroideas del raringostafiiíno.
— 3 , nervio laríngeo aiUerosupcriór (ram a in tern a del laríngeo superior de los au tores). — 9 , m úsculo tiro taríog eo. —
10. ramos m usculares del recu rren te. — 1 1 , músculo crieoíaríngeo. — 1 2 , e sol ago. — 1 3 , m úsculo crlcoesofágico.
— 1 4 , a rte ria laríngea posteroíníerlor, al lado del n ervio recu rren te. ■
— - 1 5 , nervio recu rren te. — 1 6 , ram os dados por
el recu rren te al músculo cricoesoíágíca. — 1 7 . nervio laríngeo extern o.

El fascículo cricoideo se inserta en el borde in ferior del cartílago cricoides, entre


el músculo cricotircideo por delante y el cricoaritenoideo posterior por detrás. Se
llama tam bién este fascículo músculo cricofaríngeo.
El arco fibroso cricotiroideo, cuya concavidad anterior com prende el m úsculo
cricotiroideo, da a veces inserción por su convexidad a fibras del constrictor inferior.
Partidas de estos orígenes, las fibras constitutivas d el constrictor in ferior se dirigen
todas hacia la cara posterior de la faringe, form ando una vasta capa cuyas fibras
superiores tienen un trayecto oblicuam ente ascendente, y las inferiores un trayecto
horizontal.
b) Relaciones. — El abanico del constrictor inferior cubre con sus fibras inferiores
descendentes, y en forma de ojiva, ia cara posterior del orificio superior del esófago,
así como la parte posterior de los cartílagos cricoides y tiroides. Por detrás, las fibras
superiores, ascendentes e incurvadas, cubren las fibras del constrictor medio y del
constrictor superior.
Entre el fascículo tiroideo y el fascículo cricoideo existe un espacio triangular
de vértice posterior, el hiato de la faringe} por el que camina el laríngeo externo,
que llega al músculo cricotiroideo (véase fig. 123). Por otra parte, el nervio recurrente
o nervio laríngeo inferior pasa por debajo del borde inferior del fascículo cricofarín-
geo; abandona ramos musculares y atraviesa el hiato. Finalm ente, el borde superior
(fig. 123) del músculo constrictor inferior está cruzado por el laríngeo externo.
Después de haberse cruzado en el rafe medio posterior con las del constrictor
inferior del lado opuesto, las fibras van a term inar en la cara profunda de la fibro-
mucosa, en com pañía de las fibras del constrictor medio.

B. C o n s t r i c t o r m e d i o . — El constrictor m edio tiene la forma de un triángulo


o de un abanico, cuyo vértice truncado corresponde al hueso hioides y cuya base
sigue el rafe faríngeo.
a) Inserciones. — Nace del hueso hioides por dos fascículos, el del cuerno menor
y el del cuerno mayor.
E l fascículo del cuerno menor o músculo condrofaríngeo se inserta en el cuerno
m enor del hueso hioides y en la parte cercana del ligam ento estilohioideo.
El fascículo del asta mayor o músculo ceralofaringeo se inserta en el borde supe­
rior del asta mayor del hueso hioides. La extensión de esta inserción es variable;
puede ocupar todo el cuerno o tan sólo su extrem o posterior, o también únicam ente
su tubérculo terminal. Más rara vez, la inserción, muy extensa, desciende al liga­
mento tirohioideo lateral hasta el cuerno m ayor tiroideo. De estas inserciones los
dos fascículos se confunden para form ar una hoja que se dirige atrás y adentro, exten ­
diéndose en abanico: los fascículos superiores, oblicuam ente ascendentes, suben hasta
la proxim idad de la apófisis basilar; los fascículos medios siguen un trayecto horizon­
ta l: los fascículos inferiores, un trayecto oblicuam ente descendente.
b) Relaciones. ■ — Lateralm ente y cerca de su inserción híoidea, el músculo cons­
trictor medio está en relación con el músculo hiogloso, que lo cubre y del que le
separa la arteria lingual. Está igualm ente cubierto por las fibras del constrictor
inferior. Cubre a su vez las fibras tiroideas del faringostafilino (fig. 123, 7). Entre
los dos fascículos de inserción existe un intersticio, el hiato superior de la faringe,
de forma triangular. El borde posterior, oblicuo, está form ado por el fascículo condro­
faríngeo; la base, por el asta m ayor del hueso hioides; el borde superior, por el
fascículo ceratofaríngeo. Por este hiato sube la arteria lingual que, descansando en la
pared faríngea, va a em itir la dorsal de la lengua.
E l borde inferior del constrictor medio lim ita con el borde superior del cons­
trictor inferior un espacio en el cual se percibe, delante de las fibras del faringo-
estafilino y del estilofaríngeo, la m em brana tirohioidea. En este espacio, o hiato
medio de la faringe, el nervio laríngeo superior term ina su curva (fig. 123, 8) antes
de penetrar en la membrana tirohioidea,

C. C o n s t r i c t o r s u p e r i o r . — El constrictor superior, el más profundo y más ele­


vado de los tres constrictores, ofrece una forma cuadrilátera. Ocupa el tercio superior
de la faringe.
a) Inserciones. — Se inserta en tres formaciones, que son, de arriba a b a jo :
i.°, el ala interna de la apófisis pterigoides y su gancho; 2.0, el ligam ento pterigo-
TUBO DIGESTIVO 119

m axilar; g.0, la línea m ilohioidea, que se encuentra situada en la cara interna del
m axilar inferior.
El fascículo ptérigoideo se inserta por fibras aponeuróticas cortas en el borde
posterior y en el extrem o inferior del ala interna de la apófisis pterigoides. Estas
inserciones descienden a la cavidad del gancho pterigoideo. Excepcionalm ente pueden
descender hasta la aponeurosis del velo del paladar, constituyendo un fascículo de-
nomidado por S a p p e y músculo occipitostafilino.
El fascículo pterigomaxilar, situado debajo y continuándolo, se inserta en la
intersección fibromuscular com prendida entre el constrictor por detrás y el bucci­
nador por delante, al que se ha dado el nombre de ligamento pterigomaxilar (figu­
ra 124, 5). Este engrasamiento conjuntivo se extiende del gancho pterigoideo al extre­
mo posterior del borde alveolar del m axilar inferior, en la cara interna de este

F ie. 124
E l buccinador del lado derecho, visto por su cara externa.
1, m axilar superior. — 2 , m axilar Inferior, cuya parte superior lia sido extirpada coa un corte de sierra en 2 '.
—• 3, gancho del ala interna de la apófisis pterigoides. — 4, buccinador. — 5, ligamento pterigomaxilar que va del
gancho de la apólisis pterigoides a la extremidad posterior del borde alveolar del maxilar inferior. — 6 , constrictor
superior de la laringe. -— 7, conducto de Stenon. — 8, corte del pterigoideo interno. — 9 , cuadrado del mentón. ~
iO, triangular do loa labios. — 11, músculos de la comisura.

hueso, detrás del molar. Esta inserción, situada de canto, traza una línea blanque­
cina, siempre muy visible, entre las fibras del buccinador por delante y las del
constrictor superior por detrás. En ciertos casos ambos músculos se compenetran,
cambiándose fibras que constituyen un fascículo que se ha descrito a veces con el
nombre de músculo buccinatofaríngeo.
E l fascículo mandibular o, mejor, m andibulolingual} se inserta, por un lado,
en la parte posterior de la línea m ilohioidea, en el periostio del surco alveololingual,
v por otro lado penetra en la m usculatura de la lengua, donde sus fascículos, más
o menos aislados, constituyen el músculo faringogloso. In útil es decir que estas fibras
son difíciles de seguir, pues se confunden con las del lingual inferior por arriba y
con las del geniogloso por abajo.
De estos tres orígenes de inserción, la capa m uscular del constrictor superior
constituido se expansiona hacia atrás. Se extiende en abanico; las fibras más elevadas
v medianas se lanzan hasta la base del cráneo, donde se insertan por delante del
tubérculo faringooccipital, cubriendo con un delgado fascículo m uscular el engrasa­
miento medio de la aponeurosis faríngea. El borde superior del constrictor, cuya con­
cavidad está dirigida hacia arriba, no sube hasta la base del cráneo. Las fibras in ferio­
res descendentes se entrecruzan con las simétricas del lado opuesto en la cara posterior
de la faringe, donde las cubre el músculo constrictor medio.
120 APARATO DE LA DIGESTIÓN

b) Relaciones. — El constrictor superior de la faringe corresponde por fuera al


espacio m axilofaríngeo. El ram illete de músculos estíleos, situado p or fuera de él
(figs. 122 y 123), diferencia con la aleta que de él parte, dos porciones distintas en
el constrictor, una preestílea v otra retroestílea. Las relaciones son las que describi­
mos más adelante.
Por detrás corresponde al espacio retrofaríngeo y a su contenido que lo separa
del m úsculo recto m ayor anterior de la cabeza. Su borde in ferior lim ita un arco
bajo cuya concavidad pasan, por delante, los músculos estilo y hiogloso, y por detrás,
el estilofaríngeo. Por dentro el constrictor está en relación con la mucosa faríngea.
El periestafilino interno pasa por dentro de él, m ien ­
tras que el periestafilino externo queda por fuera.

D. A cció n d e l o s c o n
tructores, como se ve, cubren regularm ente las caras
laterales y posteriores de la faringe, R eunidos a los del
lado opuesto, forman un canal inserto de la base del
crán.eo al cartílago cricoides y del fondo de las fosas
nasales al origen del esófago. L a división en diferentes
'fascículos de inserción qu e liemos descrito corres­
ponde a la anatom ía, pero no a la acción general de
F ig . 125 estos músculos. E l conjunto de los constrictores es
Esquema que representa un coi- com parable al de un esfínter. Esta acción se despren­
te transversal de la faringe an­ de netam ente de la misma disposición de las fibras.
tes y después de la contracción
Cada una de ellas form a con su hom ologa opuesta
de los constrictores.
una curva de concavidad anterior, que es fija en sus
1, punto fijo de los músculos. — 2 ,
2 ', mucosa. — 3, 3 ’ , aponeurosís. — Q, dos extrem os y m óvil en todos los otros puntos. A h o ­
4 ', músculos constrictores.
(Las líneas negras Indican la posición ra bien, como la contracción tiene por efecto ate­
que ocupa la rarlng-e en reposo ; las lí­ nuar esta curva, llevando hacia delante su parte media
neas rojas, )a que ocupa después de la
contracción de sus músculos constrlc- y hacia dentro sus partes laterales, resulta que, cuan­
tores.)
do los tres constrictores se contraen, la pared posterior
de la faringe se dirige hacia su pared anterior (fig. 125) al mismo tiempo qu e las dos
paredes se aproxim an entre sí. El calibre de la faringe se estrecha, por lo tanto, en
sus dos diámetros, anteroposterior y transversal.
Este papel de constrictor es común a los tres músculos y el único que puede
desempeñar el constrictor superior, constituido solam ente por fibras transversales.
Los otros dos constrictores tienen además por función acortar la faringe en
sentido vertical, y esto a causa de la dirección oblicuam ente ascendente de algunas
de sus fibras. En este caso el punto fijo está representado por el rafe posterior de
la faringe, mientras qu e el extrem o m óvil corresponde al hioides y a la laringe.
A hora bien, como el extrem o m óvil está situado debajo del extrem o fijo, de ello se
sigue que, cuando los constrictores m edio e in ferior se contraen, el hioides y la la­
ringe se dirigen hacia arriba, arrastrando consigo, en su m ovim iento ascendente, la
parte in ferior de la faringe que les está íntim am ente unida.
Estos músculos constrictores no constituyen el único agente de elevación de
la faringe; m ientras que el esfínter constituido por estos músculos im pulsa el bolo
alim enticio, la faringe posee un aparato elevador constituido no solamente por los
constrictores inferior y medio, sino también por dos músculos especiales, que son los
músculos foringostofilino y estilofaríngeo. El prim ero es el elevador interno y el se­
gundo el elevador externo.

2 .° Músculos elevadores. — A . F a r i n g o s t a f i l i n o . — El faringostafilino se ha des­


crito ya con el velo del paladar, al que también pertenece.
JB. E s t ilo fa r ín g e o . — El estilofaríngeo es un m úsculo largo y delgado, estrecho
y redondeado en su parte superior, ancho y delgado en su parte in ferior (fig. 126).

F i g . 126

Músculos d e la faringe, vísta lateral.


1 , vientre posterior del dlgástrlco. — 1 ', su vientre an terior. — 2 , estilomoideo, — 3, estllogloso. — 3 ’, estilo-
íaríngeo. — 4 , constrictor superior. -— 5 , buccinador. — 6 , mllohíoldeo. — 7 , hiogloso. — S, estere otiroideo. — 9 ,
CLrohioldeo. — 1 0 , constrictor Iníertor de la faringe. — 1 1 , crico tiroideo. —- 1 2 , membrana tirohloldea. -—- 1 3 , hipo-
gloso mayor. — 1 4 , su ramo para el tlrohioideo. — 1 5 , nervio laríngeo superior. —- 1 6 , ganglio cervical superior del
sim pático. — 1 7 , neumogástrico. — 1 7 ', nervio recurrente. — 1 8 , nervio m axilar inferior.
T h ., tiroides. — T r., tráquea. — CE., esófago.

a) Inserciones. — Se origina en el lado interno y anterior de la base de la


apófisis estíloides.
Desde aq u í se d irige abajo y adentro, ligeram ente hacia delante. Se desliza algún
tiem po ju n to al constrictor superior y llega al espacio que hemos descrito entre
los dos constructores superior y m edio. Se extiende entonces en ancho abanico d iri­
gid o en sentido frontal, cuyas fibras van a la túnica fibrosa de la faringe. Los fascícu­
los anteriores se fijan en la cápsula am igdalina y en la túnica faríngea próxim a. Los
fascículos posteriores van directam ente a la aponeurosis faríngea; por últim o, la
m ayoría de estas fibras, es decir, las intermedias, descienden a lo largo de la pai'ed

F ig . 127
H orquilla de las carótidas y horquilla de los estíleos. Ramas de la carótida externa
(según Farabeuf y Sébileau).
1, hioides. — 2 y 5 , músculo estilohioideo. — 3, músculo «ratogloso. — 4 . arteria racial. — 6, corte del m a­
xilar interior. — 7 , músculo estilofaríngeo. — 6 y 1 7 , nervio glosofarfngeo. — 9, músculo estilogloso. — 10, múscu­
lo pterigroideo interno. -— 1 1 , artería m axilar Interna. —■1 2 , músculo ptcrigoldeo externo. — 13, arteria temporal
superficial. — 14, cóndilo del m axilar. — 15, artería carótida interna. — 16, apófisis mastoidea. — 18, arteria
auricular posterior". — 19, vientre posterior del digàstrico. — 2 0 , 2 1 , arteria occipital. — 22, nervio Wpoerloso mayor.
—- 2 3 , carótida interna, — 2 4 , arteria lingual. — 2 5 , carótida externa. — 26, nervio laríngeo superior. — 2 7 , arte­
ria tiroidea superior. — 2 8 , bifurcación do la carótida prim itiva.

lateral de la faringe y van a fijarse: i.°, en el borde lateral y la cara anterior de la


epiglotis; 2.0, en el extremo posterior del borde superior del cartílago tiroides, en
com pañía del faringostafilino; 3.0, en el cricoides, después de haber pasado a los
repliegues aritenoepiglóticos. Com o se ve, por estas últimas fibras el estilofaríngeo
pertenece al vestíbulo de la laringe,
b) Relaciones. — El músculo estilofaríngeo (figs. 126, 3’, y 127, 7) tiene dos
porciones, una libre y la otra oculta. En su porción libre el m úsculo estilofaríngeo
TUBO DIGESTIVO

forma parte del ram illete de R iolano con el esülogloso y estilohioideo, que están
situados por delante de él. Está envainado por la aleta estilofaríngea y, por tanto, en
relación con el espacio estilofaríngeo (véase más adelante). Más abajo, es rodeado, de
dentro afuera, por el nervio gloso-
faríngeo. Por últim o, antes de llegar
a form ar la horquilla de los estíleos
(figura 127).
En su porción ocu lta o intrafa-
ríngea, el estilofaríngeo es submucoso
y está cubierto p or fuera por la capa
de los músculos constríctores.
c) Acción. — El m úsculo estilo-
faríngeo eleva y dilata la faringe du­
rante la deglución, siendo así el anta­
gonista del constrictor inferior.

3, Configuración interior
de la faringe. Endofaringe

L a superficie in terior de la farin ­


ge está cubierta en toda su extensión
por una capa mucosa. Esta m embrana
es rosada, irregular, plegada en cier­
tos puntos, cubierta en otros de pe­
queñas em inencias redondeadas y más
o menos con fluyen tes, debidas al le­
vantam iento de la mucosa por glá n ­
dulas subyacentes. Com o veremos en
la constitución anatóm ica, esta m uco­
sa tapiza la capa form ada por los tres
músculos constríctores de la faringe
que acabamos de estudiar. Este canal
está en com unicación con las cavid a­
des de las fosas nasales, de la boca
y de la laringe. Es posible, pues, dis­
tinguir tres porciones o, m ejor, tres
planos endofaríngeos (fig. 128), que F i g . 128
son, de arriba a b a jo : i.°, la riñ o-
Pared anterior de la faringe (semiesquemática).
faringe o cáuum} únicam ente respira-,
tXa faringe ha slflo dividida por detrás en la linea media y
:oria; 2.0, la orofaringe o faringe bu ­ su pared posterior ha sido reclinada hacia fu e r a ; on el lado
derecho se han resecado su mucosa y la del velo del paladar
cal., digestiva y respiratoria; 3.0, la para poner al descubierto la capa muscular, que se ve por su
cara profunda.)
laringofaringe, exclusivam ente diges­ A , apófisis basilar. — B , abertura posterior de las losas na­
tiva. E l velo del paladar form a el ta­ sales. —- C, cartílago de la. trom pa. — D, porc.tón cervical de la
lengua. — E , abertura de la laringe. — F , glotis respiratoria
bique que separa el plano superior o interaritenoldea. —- G, borde superior de la e p ig lo tis.— H ,
esófago. — I , traquearte!la. — K , cuerpo tiroides. — ~L, pilar
del plano m edio. L a base de la lengua anterior dei velo del paladar. — M, pilar posterior. —- N, am íg ­
d a l a .— O, canales farintrolaríngeos, situados a derecha e iz­
v la epiglotis corresponden al lím ite quierda de la laringe. — P , Cosita de Roscnmiiiier. — Q, orificio
de la trom pa. — Ii, borde posterior del cartílago tiroides.
del plano m edio y el plano inferior. 1, aponeurosis de la larin g e. — 2, constrictor superior. — 3 ,
palatostafilino o aelgos de la tí villa. — 4 , pertstafiltno interno.
Vamos a estudiar sucesivam ente estas — 5 , farlngostafilino. con 6 , su fascículo accesorio interno, y
7 , su fascículo accesorio externo. — 8 , fibras procedentes de la
tres p orcion es: parte inedia del velo del paladar que se pierden en el larijigos-
tafllino. — 9, fibras internas de este músculo que se entrecru­
zan por detrás con Jas fibras del lado Izquierdo. — - 1 0 , fibras
1.° Rinofaringe. — L a rinofa- externas que se Insertan en el borde posterior del cartílago t i ­
roides. — 11, fibras anteriores del estilofaríngeo que se insertan
ringe, denom inada tam bién nasofa- en la prolongación lateral de la epiglotis y del borde superior
del cartílago tiroides.
APARATO DE LA DIGESTIÓN

ringe, cavidad posterior de las fosas nasales o cávum, tiene una forma cúbica, que se
extiende de la bóveda del cráneo hasta el velo del paladar (fig. 129). M ide por térm ino

F i g . 12 9

La faringe, vista p o stero la tera l (T -J.).


P a ra obtener «sta preparación se han p racticado dos c o r te s : el uno, póstero anterior y medio, llega h asta un
poco por d etrás del orificio posterior do las fosas n a s a le s ; el o tro vertlcotran sversal y pasando inm ediatam ente por
detrás de las coanas, so une con el prim ero en la lin ca m e d ia ; el segmento de faringe lim itado por estos Sos
cortes ha sido extirpado.
A , seno esfenolda! derecho, voluminoso. — B , vértice de la órbita derecha. — C7, nervio Optico y arteria olíál-
m lca en el conducto óptico — a , orificio del seno « sfe n o id a l.— b , prolongación del seno en la apófisis cllnoides
an terior.
í , borde posterior del tabique n asal. — 2 , coana derecha. — 3 cola del cornete in ferior derecho. — 4, am íg­
dala faríngea. — 5 , bolsa farín g ea. ■
— 6 , rodete de Ja trom pa y am ígdala de G erlacb. — 7, ío slta de Kosenmüller. —
8 , orificio de la trom p a de Eustaquio. — 9, c a ra superior del velo del p aladar. — 1 0 , tival a . — 1 1 , p ilar posterior
del velo del p aladar. — 1 2 , p ilar an terior. — 13. am ígdala p alatin a. — 1 4 , am ígdala lingual. -— 1 5 , a s ta m ay or
del hueso M oldes-— 1 6 , eplg-lotis. ■— i ? , can al faringolarlngeo d erech o .-— 1 8 , cavidad do la laringe. — 1 9 , c a r t í ­
lago aritenoldes derecho. -— 2 0 , replieerue faríngocpiglótico derecho.

medio 4 centím etros en sentido transversal, 3 centímetros en sentido vertical y 2 cen tí­
metros en sentido anteroposterior. En el niño el diám etro anteroposterior predom ina
sobre el diám etro vertical; en efecto, las cavidades nasales, están aún poco desarrolla­
das; la abertura posterior de éstas, o coanas, es poco elevada,
A causa de su forma cúbica, la rinofarin ge ofrece seis p a red es: una pared ante­
rior, una pared posterior, dos paredes laterales, una pared superior y, finalmente,
una pared inferior. Desde el punto de vista esquelético, estas paredes corresponden
por detrás a la colum na vertebral, por delante al esqueleto de la cara y por arriba al
del cráneo. Estas relaciones nos explican por qué las variaciones del cávum están
en estrecha relación con el desarrollo del esqueleto craneofacial.
a) Pared superior> amígdala faríngea. -—- La pared superior, curvada en forma de
arco, es denom inada a m enudo bóveda faríngea. L a curva es variable, y desde este
punto de vista es posible distinguir tres grandes tipos de nasofaringe (fig. 130): las
nasofaringes arqueadas, las rebajadas y las ojivales. Este últim o tipo es el más fre-

F ic. 130
Los tres tipos de bóveda nasofaríngea, vistos en un corte m ediosagital de la nasofaringe;
A, tipo de nasofaringe de bóveda ojival (tipo del adulto); B, tipo d e nasofaringe d e bóveda
arqueada (tipo de adulto); C , tipo de nasoEaringe de bóveda rebajada o de m edio punto
(tipo de niño) (TVJ.).
a , cornete inferior. — 6, corneto medio, — c, cornete strperfor. — seno esfenoldal.
e, abertura de la trompa- de Eustaquio. — f, fosita de Posen mu lltr.

cuente. E l segundo, de bóveda baja, es de tipo infantil. El prim er tipo se observa en la


tercera parte de los casos.
Desde el punto de vista esquelético, esta pared corresponde al cuerpo del occi­
pital y a la parte adyacente del cuerpo del esfenoides. El hueso, rugoso, ofrece inser­
ción sólida a la mucosa faríngea. Vasos, sobre todo venosos, unen aún más ésta al
tejido óseo acribillado de orificios vasculares. Esta pared se continúa por delante con
la bóveda de las fosas nasales, de las que está separada a cada lado del tabique por un
pliegue mucoso horizontal, de concavidad inferior, que se extiende del tabique interno
de las fosas nasales hasta el orificio de la trompa (véase Caras laterales), llam ado
pliegue salpingonasal y debido al relieve d el ala interna de la apófisis pterigoides.
A veces se desdobla en dos pliegues secundarios; el pliegue salpingonasal posterior y el
pliegue salpingonasal anterior; separados por el surco salpingonasal.
L a bóveda está ocupada por una masa de tejido linfoideo, la amígdala faríngea,
en cuyo centro se com prueba una fosita, la fosita faríngea. Las estudiaremos detallada­
mente más adelante.
b) Pared anterior. -— L a pared anterior está ocupada por los orificios posteriores
de las fosas nasales (fig. 131). Estos dos orificios están separados por el tabique interno
de las fosas nasales. Cada uno de los orificios, de form a oval y eje m ayor vertical,
más pequeños en la m ujer qu e en el- hombre, m iden aproxim adam ente 2 centímetros
de altura por 1% m ilím etros de anchura y están lim itados por fuera por el surco
faringonasal. Están en relación : por arriba, con el suelo de los senos esfenoidales;
126 AFARATO D1Í LA DIGESTIÓN

por abajo} con el velo del paladar que forma su pared inferior. En su pared externa
se percibe, en el cadáver o en el vivo, por m edio del espéculo laríngeo, la parte
posterior o cola, del cornete inferior, y, encima de ésta, el extrem o posterior más
fino, del cornete medio.
c) Paredes laterales. — Lás paredes laterales son interesantes y com plejas: pre­
sentan, en efecto, el orificio faríngeo de la trompa de Eustaquio y depresiones, de las
cuales la más constante es la fosita de Rosenm üller.
a) O rificio tubárico, — Recordem os que este orificio es generalm ente triangular,
de vértice superior y de base inferior. Su labio anterior, poco acentuado, salvo en la
parte superior, está constituido por un pliegue mucoso que desciende hasta el velo del
paladar, el pliegue salpingopalatino. Su labio posterior, muy saliente, pues corres­
ponde al extrem o interno del
cartílago de la trompa, forma un
pico que se continúa p or abajo
con un pliegue m ucoso: el p lie­
gue salpingofaringeo (fig. 132, 27).
Este se halla constituido por las
fibras del peristafilino interno y
los fascículos tubáricos del farin-
gostafilino (véase Velo del pala­
dar). E l orificio tubárico está
situado a un centím etro por en­
cima del velo del paladar y a un
centímetro por detrás del cornete
inferior. Su altura es aproxim a­
dam ente de ocho m ilím etros y
F i g . 131
su anchura de cinco.
Imagen rinoscópica posterior de la nasofaringe normal /3) Fosita de Rosenm üller.
(según C h a v a s s e y T o u b e e t ) .
Por detrás del orificio tubárico,
C .d ., coana derecha. — C .a ., coana Izquierda. — C ¡.. tabique, —
A .P ., amígdala laríngea. — - A .T ., amígdala tu b á rlc a — V , -yelo del la pared se deprim e en una fo ­
paladar. — L , úvuia. — R , fosita de Rosenmüller. — X, oriQcío tu bá­
rico. — I , cola del cornete Inferior. — H , cola del corneta medio. sita a veces muy profunda, la
fosita de Rosenm üller (fig. 129,
7), lim itada por delante por el pliegue salpingolaríngeo (fig. 132, 7) y se extiende por
detrás hasta la pared posterior de la faringe. Cuando es muy profunda, se aproxim a al
paquete vasculonervioso del cuello y en particular a la carótida interna, que, en
ciertos casos, late junto a la pared faríngea. El fondo de la fosita es generalm ente
irregular, tomentoso, y está ocupado p or tejido linfoideo que continúa la am ígdala
faríngea.
La fosita de Rosenm üller es poco acentuada en el niño. Se desarrolla al mismo
tiempo que el macizo facial. En el adulto ofrece a m enudo numerosas diferencias
de forma (canal, fosa, etc.). A veces se ven bridas que la subdividen en fositas secun­
darias ( K o s t a n e c k í ). La fosita de Rosenm üller parece ser un vestigio de la segunda
hendidura branquial. Desarrollada anormalmente, forma una invaginación: el diver-
ticulo de Pertick.
7) Fosita supratubárica. La fosita supratubárica, situada, como su nombre
indica, por encima del pabellón de la trompa, es una depresión constante, pero a
menudo poco acentuada. Está lim itada por delante por el pliegue salpmgonasal, que
hemos ya señalado al tratar de la bóveda del paladar.
d) Pared posterior. — La pared posterior se continúa en pendiente suave con
la bóveda faríngea. El lím ite superior corresponde a un plano horizontal que pasa por
el borde superior del arco anterior del atlas. Lateralm ente, contribuye a form ar la
fosita de Rosenm üm ulíer. Está levantada a cada lado de la línea media, ofreciendo dos
TUBO' DIGESTIVO 127

rebordes verticales que corresponden a los m úsculos rectos mayores anteriores de la


cabeza. E l dedo puede explorar, por m edio de esta pared, el esqueleto prevertebral,
atlas y axis, y el espacio situado por delante de él. La mucosa está ocupada por num e­
rosas form aciones adenoideas.
e) Pared inferior. L a pared in ferior del cávum está form ada por la capa
superior del velo del paladar. H orizon tal en el m om ento de la deglución, falta cuando
el velo cae verticalm ente fuera de este acto digestivo.

2 ° O r o fa r in g e .— L a porción bu cal de la faringe, denom inada orofaringe o


fondo de la garganta¿ se extiende en altura entre el velo del paladar, que se supone
levantado, y el plano horizontal que pasa por el
hueso hioides, y, por lo tanto, por la inserción *
de la epiglotis (fig. 129). Lateralm ente correspon- J lf /¿¿A
de al istmo de las fauces, al doble desfiladero que
hemos descrito a propósito del velo del paladar:
el istmo faringobucalj lim itad o por los pilares
anteriores, y el istmo faringonasal, lim itad o por
los pilares posteriores. A cada lado, entre los
pilares, se encuentran el com partim iento amig-
dalino y la am ígdala. N o insistiremos en estos
órganos, que hemos descrito anteriorm ente.
Las dimensiones de la faringe bucal, varia-
bles según los sujetos, son, por térm ino m edio,
4 centím etros de altura, 5 de anchura y 4 de
delante atrás.
La pared posterior corresponde al cuerpo
del axis y a la tercera cervical. D e coloración
rojiza que palidece, en algunos puntos, en zonas
más claras, correspondientes a las eminencias
glandulares, la mucosa está ocupada por num e­
rosos folículos adenoideos y por glándulas sub- F ig . 132
mucosas abundantes que le dan aspecto mame-
Pared lateral de la faringe nasal,
lonado.
vista de frente.
Lateralm ente, el istmo faringobucal ofrece
1 , velo del p alad ar. — 2, extrem idad, posterior
a cada lado del tercio posterior de la lengua del cornete Inferior. — 3 , b(3veda, de la faringe,
con 4 , am íg d ala farín g ea. -— 5, orificio faríngeo
dos surcos o canales que conducen los alim entos de la tro m p a. — 6 , rodete de la tro m p a. — 7 ,
repliegue salpingofaríngeo. — 8 , repliegue B a l-
de la boca a la parte in ferior de la faringe. Se plngopalatlno. — 9 , can al nasofaríngeo. — 1 0 ,
repliegue mucoso levantado por el cartílag o . —
les puede denom inar, con Sébileau , los canales 1 1 , ío sita de Rcserimuller. — 12 , arco an terior
del a tla s . — 1 3 , a x is, con 1 3 ’ , su apófisis odon-
alimentarios. Están lim itados: por dentro, por la toldes.
vertiente externa de la base de la len gu a; luego,
más abajo, por el borde externo de la ep iglotis; p or fuera, por el p ilar anterior, la
cara interna de la am ígdala, el p ilar posterior del velo y la pared lateral de la faringe.
Este surco o canal alim entario se continúa directam ente por delante con el surco
(fosita bucal de Sébileau), com prendido entre la cara in ferior de la lengua, por una
parte, y la cara interna del m axilar, por otra. P o r detrás y abajo, el canal alim entario
oro faríngeo se continúa con la laringofaringe.

3 .° L a r in g o fa r in g e (fig. 135).— L a porción laríngea de la faringe o la rin g o ­


faringe se extiende desde la porción precedente al extrem o superior del esófago, que
corresponde, com o hemos dicho anteriorm ente, al plan o horizontal que se extiende
por el borde in ferio r del cartílago cricoides. Esta porción tiene la form a de un
em budo, cuyo extrem o, estrechado, es inferior y form a la estenosis cricoidea (fi­
gura 129).
128 APARATO DE LA DICESTIÓN

L a pared anterior corresponde al orificio del tubo laríngeo. Este orificio, elíptico,
irregular, festoneado, ha sido descrito en la laringe (véase tomo III). T ie n e encima
la epiglotis, que lo oblitera durante la deglución (papel de barrera) y dirige la papilla
alim enticia a la derecha y a la izquierda, hacia las paredes laterales. D ebajo del
orificio laríngeo, la pared anterior está representada por la cara posterior de los cartí*

F ig . 133
La rinofaringe, vista en un corte horizontal de la cabeza que pasa por el arco posterior
del atlas (cadáver congelado, segmento superior del corte visto desde abajo) (T.-J.).
í , rinofaringe. — 2 , foslta de BosenmtiUer. -— 3, orificio de la trom pa de E ustaqu io. — 4 , tabique n asal. —
5 , cornete inferior. — 6 , m eato Inferior. — 7, seno m a x ila r. — 8 , arco anterior del a tla s. — 9 , apófisis odontoldes
del axis. — 1 0 , cóndilo del occipital. — 1 1 , bulbo. — 1 2 , a rte ria verteb ral. — 1 3 , músculos pre vertebrales. — 1 4 ,
con strictor superior de la faringe. — 1 5 , perista-fllino in tern o. — 16, perlstafiltno e s te ra o. — 1 7 , pterlgoldeo in ­
t e r n o .— 1 8 , ptérigotedo e x te r n o .— 1 9 , tem poral. — 2 0 , m a set ero. ■— 2 1 , cóndilo de la m andíbula. — 2 2 , p aró­
tid a. — 2 3 , estlloides y estllofarfngeo con la a le ta faríngea. — 2 4 , recto lateral de la cabeza. — 2 5 , carótid a in ­
te rn a . — 2 6 , arteria larín gea, — 2 7 , yu gu lar in tern a. — 2 3 , ganglio superior del sim pático. — 2 9 , hlpogloso ín ti­
m am ente adherente al ganglio del sim p ático. — 3 0 , neum ogástrico. — 3 1 , espinal. — 3 2 , glosofaríngeo. — 3 3 , y
3 3 ’ , a rte ria m a x ila r in tern a. — 5 4 , nervio lingual. — 3 5 , nervio dentarlo in fe rio r.— - 3 6 , nervio facial y su arte-
riola. — 3 7 , a rte ría occipital. - - 3 8 , arteria meníngea m edía. — 3 9 , a rteria tem poral superficial. - - 4 0 , nervio
auriculotem poral. — 4 1 , apófisis pterigoides, con 4 1 ’ , su a la extern a. — 4 2 , apóQais m astoldes.

lagos aritenoideos y del músculo ariaritenoideo y la cara posterior del cartílago


cricoides.
Lateralm ente, la laringofaringe se deprim e en contacto con la laringe para fo r­
mar los canales faringolaríngeos (fig. 138, 16’). Estas fosas, denominadas también
senos piriformes, comienzan en el borde lateral de la epiglotis, en el encuentro de
los pliegues ari- y faringoepiglóticos. Son continuación de los canales alimentarios
TUBO DIGESTIVO I2g

de la orofaringe. A lgo por debajo, el nervio laríngeo superior levanta la mucosa en


forma de un p liegu e transversal. D ebajo de este ligero surco, el canal se alarga en
un surco vertical estrecho, com prendido entre la cara interna del cartílago tiroides
y el tubo laríngeo. Se da a esta parte baja, situada debajo del nervio laríngeo superior,
el nom bre de recessus cxiralaríngeo.

Fie. 134
Corte horizontal de la cabeza que pasa, por delante, por la com isura de los labios; por detrás,
a 5 m ilím etros por debajo d e la articulación d el axis con las masas laterales del atlas (cadáver
congelado, segmento inferior del corte, visto por arriba).
1 , orbicu lar de los labios. — 2 , bticclnador. — 3 , m asetero, -— 4 , ram a ascendente del m a x ila r Inferior seccio­
n ada a nivel de l a entrada, del conducto d entario. — 5 , pterigoidec Interno. — 6, parótida!. — 7 , esternoclelüom as-
toideo. — •8 , vien tre posterior del di gástrico. -— 9 , apólisis estiloldes. — 1 0 , e&tHog-ioso. — 1 1 , eatilohioideo. — 1 2 ,
estilo faríngeo.— 1 3 , músculos prevertebrales. — 1 4 , glosostafillno. — 1 5 , faringostaiüin o. — 1 6 , con strictor de la
faringe. — 17, cuerpo del a x is. — 1 8 , lengua, cuyo dorso ha sido cortad o por la sierra. — - 1 9 , borde superior de la
eplglotls. — 2 0 , repliegue gloscepiglótico medio. — 2 1 , ab ertu ra de la larin ge. — 2 2 , v értice de ios cartílagos aríte-
noldes. —- 2 3 . am ígdala. — 2 4 , vasos y nervios dentarlos inferiores. -— 2 5 , nervio im lo Mol dea.— 2 6 , a rteria carótid a
in tern a. — 2 7 , vena yu gu lar in tern a. — 2 8 , a rteria carótid a extern a del lado derecho que pasa por el tejido paro-
tídeo <& la izquierda, la a rte ria se halla situ ad a todavía fuera de la glán d u la). — 2 9 , vena/ m axilar in tern a. — 5 0 .
a rteria occipital- — 31 y 3 2 , a rte ria y vena vertebrales. —- 3 3 , gran sim p ático. — 3 4 y 3 4 ’ , a rte r ia y vena faciales.
— 3 5 , bola adiposa de B iclia t. — I X , gloso faríngeo, con I X ’ , su ram o faríngeo. — X , neum ogástrico. — XXI, blpo-
g'loso m ayor.

L a pared posterior corresponde al cuerpo de las tercera, cuarta, quinta y sexta


vértebras cervicales, cubiertas de los músculos prevertebrales. La mucosa, pálida, es
menos irregular que en las regiones superiores.

Extrem o inferior de la faringe. — El extrem o inferior de la faringe form a


un orificio elíptico por el cual el em budo faríngeo se continúa con el esófago. N in ­
guna línea de lim itación bien manifiesta, n i al exterior ni al interior, separa ambos
órganos. Sin embargo, hemos señalado ya que había sólo un lig e ra estrechamiento, en
el que se detienen los cuerpos extraños antes de penetrar en el esófago. El lím ite
faringoesofágico es, pues, convencional, establecido por un plano horizontal tangente
al borde in ferior del cartílago cricoides. Este plano corresponde por detrás, en general,
al cuerpo de la sexta vértebra cervical.
APARATO DE LA DIGESTIÓN

La distancia que separa el extrem o inferior de la faringe de los arcos dentarios


es de ig centímetros por término m edio (M outon ). O peran do en cortes sagitales de
sujetos congelados hemos com probado que esta distancia era de 12 centím etros en
la m ujer y de 15 centím etros en el hombre.

10

11

12

Fio. 135
Corte que pasa por el disco intervertebral que separa la quinta vértebra cervical de la sexta
(cadáver congelado).
1, escotadu ra media del cartílag o tiroides. — 2, tiroítfoldeo. -— 3 . laringe. — 4 , omohioideo. — 5 , cartílago
tiroides. — 6 , esternoclei domaste Ideo. — 7, con strictor medio de la f a r i n g « .— 8 , yugular e x te rn a . — 9, largo del
cuello. — 1 0 , an gu lar. — 1 1 , arteria vertebral. -—• 1 2 , disco en tre Os y C 6. — 1 3 , complexo m enor. — 1 4 , trapecio.
— 1 5 , com plexo m ay o r. — 1 6 , quinta cervical. — 1 7 , m ed u la. — l s , espíenlo. — 1 9 , apólisis tran sversa de C6. —
2 0 , sexto ganglio espinal. — 2 1 , escaleno posterior. — 2 2 , plexo braquial, —- 2 3 , escaleno an terior. — 2 4 , yugular
in tern a. — 2 5 , carótid a p rim itiva derecha. — 2 6 , faringe. — 2 7 , tiroidea superior. — 2 8 , cartílag o arítenoides. —
2 9 , tlroaritenoideo. — 3 0 , estenio Moldeo.

En el vivo, en el lím ite inferior de la faringe, es decir, al comienzo del esófago


se puede distinguir por el examen endoscópico la presencia de un reborde mucoso
al que K ilian ha dado el nom bre de boca del esófago. Asienta en el tercio inferior
del cartílago cricoides y su cuerpo m uscular está form ado por las fibras más bajas
del constrictor inferior. E l orificio tiene una form a sem ilunar de concavidad anterior;
puede cerrarse por la contracción de las fibras musculares que lo lim itan y constituyen
un verdadero esfínter. Por encima de este esfínter, la pared faríngea puede ofrecer
una debilidad que favorece el desarrollo de diver líenlos, a veces m uy pequeños, otras,
por el contrario, gigantescos, que descienden hasta el interior del tórax. Estos d iver-
tículos, generalm ente calificados de esofágicos, son en realidad faringoesofágicos.

5 .° Estructura de la túnica m ucosa. — L a mucosa de la faringe cubre sin in ­


terrupción alguna toda la superficie interna de este órgano. Se continúa, sin línea de
dem arcación bien manifiesta, con la mucosa de las cavidades vecinas: por arriba,
con la mucosa de las fosas nasales y la de la trom pa de E ustaquio; por su parte m e­
dia, con la mucosa bucal, y por abajo, con las dos mucosas laríngea y esofágica. E studia­
remos sucesivam ente: i.°, su aspecto exterior; 2.Q, su estructura; g.°, sus glándulas.
a) Aspecto exterior. — L a mucosa faríngea cam bia de aspecto según la región
en que se exam ina.
a) En su porción nasal ofrece un color rosado y hasta francam ente rojizo. Es
de notable grosor, y, por otra parte, está íntim am ente adherida a la capa subya­
cente. Su superficie es muy irregular. Especialm ente en su parte más elevada, a nivel
de la bóveda, presenta repliegues orientados en diversas direcciones, separados por
depresiones más o menos profundas y cubiertos de ordinario por una m ucosidad
viscosa y muy adherente.
fi) En su porción b u c a l la mucosa de la faringe es más delgada, más regular,
de color más pálido, cubierta en su cara externa por una capa de tejido celular flojo,
que la une m uy débilm ente a las partes subyacentes.
7) En su porción laríngea presenta, en su m itad posterior, los mismos caracteres
que en su porción nasal. Pero en su m itad anterior, a nivel de la laringe, form a
repliegues en diversos sentidos, com o una m em brana que fuese m ucho más ancha que
el plano sobre que descansa y que estuviese adherida a este plano tan sólo por un
tejido celular sumamente laxo (Sapey ).
b) Estructura. — Considerada desde el punto de vista de su estructura, la m u­
cosa de la faringe, com o todas las mucosas, se com pone de dos c a p a s: una capa su­
perficial o epitelial y una capa profunda o corion.

a) E pitelio. — E l epitelio varía según las regiones en que se exam ina. En la parte
anterior y superior de la faringe nasal, especialm ente en la bóveda, en todo el contorno de
los orificios posteriores de las fosas nasales, alrededor d e la am ígdala y en la cara superior
del velo del paladar, el epitelio recuerda el de la mucosa p itu ita ria : es un epitelio c ilin ­
drico estratificado con pestañas vibrátiles. En todo lo restante, es decir, en la cara poste­
rior de la faringe nasal y en toda la extensión de las dos porciones bucal y laríngea, el
epitelio ofrece exactam ente los mismos caracteres que en la mucosa b u ca l: es un epitelio
pavimentoso estratificado del tipo m alpighiano,
/?) Corion. — El corion o derm is se halla constituido como el de la mucosa bucal.
Presenta en su superficie libre numerosísimas papilas, simples o compuestas.
Histológicam ente, posee com o elem entos esenciales fascículos de tejido conjuntivo y
fibras elásticas.
A los elementos conjuntivos y elásticos se jun tan , en la derm is de la mucosa faríngea,
numerosos folículos cerrados. Estos folículos, siempre rodeados de capas más o menos ex­
tensas de tejido reticulado o adenoideo, se encuentran en toda la extensión de la faringe
nasal. En las otras dos porciones d e la faringe son menos numerosos y se agrupan p refe­
rentem ente en la proxim idad d e las am ígdalas palatinas. En general, el tejido adenoideo
é?tá disem inado en islotes de form a y dimensiones variables. No obstante, existe un punto
en que se condensa de un modo m uy especial: la parte anterior de la bóveda. En este
punto se caracterizará por form ar una especie de órgano designado con el nom bre d e amígdala
faríngea. L a estudiarem os más adelante.

c) Glándulas faríngeas. — L a mucosa faríngea contiene en toda su extensión


gran número de glándulas arracim adas, de pequeñas dimensiones, de form a esférica
132 APARATO DE LA DIGESTIÓN

o len ticu lar: son las glándulas faríngeas. Unas son superficiales y ocupan el espesor
mismo de la derm is; las otras son profundas y generalm ente más volum inosas, h allán­
dose situadas por debajo de la dermis, en la capa submucosa.

Las glándulas faríngeas, por su form a, por su estructura y por su significación m orfo­
lógica, recuerdan las glándulas labiales; en general, son glándulas mixtas, que poseen a
la vez elementos mucosos y serosos. De vez en cuando se encuentran algunas que son exclu ­
sivamente serosas.
Sus conductos excretorios se abren en su mayoría en la superficie libre de la mucosa.
Solam ente algunos desembocan en los divertículos de la am ígdala faríngea.

4. Relaciones

L a superficie exterior de la faringe está cubierta por detrás y a los lados por una
capa de tejido celu lar que a la vez la une a los órganos próxim os y la separa de ellos.
Se le da el nombre de capa celulosa perifarin-
gea, aponeurosis perifaríngea, aponeurosis e x ­
terna de la faringey vaina laminosa de la farin­
ge, o vaina visceral. Por esto C r u v e i l h i e r com ­
para esta m em brana celulosa densa a Ja vaina
propia de los músculos. Constituye la m em ­
brana de envoltura exterior de los músculos
constrictores y de los peristafilinos, cuyas caras
externa y posterior cubre, al mismo tiem po que
form a un plano de deslizam iento sobre la ap o­
neurosis prevertebral. F ijada por arriba en la
base del cráneo, se continúa por abajo con la
adventicia muy delgada del esófago. C ubierta
de su adventicia por detrás y por los lados, la
F ig . 136 faringe ofrece relaciones im portantes que se
El espacio retrofaríngeo, visto en un co r­ pueden considerar sucesivam ente: i.°, por de­
te horizontal del cuello que pasa por el
tercio inferior de la laringe (recién n a ­ lante (relaciones anteriores); s.°, por detrás
cido, segmento inferior del corte). (relaciones posteriores); g.°, por los lados (re­
L a faringe (co a todas la s form aciones situ ad as laciones laterales).
por Celante de ella) h a sido separada con crin as U n punto dom ina toda la topografía de
hacia delante p ara poner a la v ista el espacio ce­
luloso que separa la pared posterior de la. aponeu­ la faringe, y es su división en dos partes muy
rosis verteb ral.
distintas: una situada por arriba y encima
del borde in ferior del m axilar in ferior prolongado horizontalm ente, y la otra situada
detrás y debajo. L a porción superior se conoce con el nom bre de faringe cefálica; la
porción inferior, con el de faringe cervical. L a porción cefálica está profundam ente
hundida en el macizo facial: el acceso a su superficie exterior en cirugía es d ifícil, pues
exige la resección tem poral del m axilar in ferior y en p articular de la rama ascendente;
en cambio, la exploración de su superficie in terior es realizable m uy fácilm ente a través
de las fosas nasales y de la cavidad bucal.
L a faringe cervical puede descubrirse más cóm odam ente, p or la razón de que el
hueso hioides solam ente constituye una pequeña barrera que resulta fácil de fra n ­
quear.

l.° Relaciones anteriores. — Por delante, la pared anterior de la faringe no


está lib re como lo están las paredes laterales y la pared posterior. Se confunde con
la parte más posterior de las fosas nasales, de la boca y de la laringe. Estas cone­
xiones se han descrito con el estudio de la superficie in terior del órgano (figuras 131,
*34 y 135)-
TUBO DIGESTIVO 133

2 .° R e la cio n e s p o sterio res. — Por detrás, la faringe corresponde primex'o a la


superficie basilar del occipital situada detrás del tubérculo faríngeo, luego a la co­
lum na cervical, es decir, a los cuerpos y a las apófisis transversas de las seis p ri­
meras cervicales. La faringe está cubierta por su adventicia, unida por encima del
constrictor superior a la aponeurosis de la faringe propiam ente dicha (véase C o n sti­
tución anatóm ica). L a colum na vertebral está en parte cubierta por los músculos
prevertebrales y la aponeurosis prevertebral.
Entre la faringe revestida de su vaina conjuntiva lam inosa y la aponeurosis p re­
vertebral h a y un espacio cu ad ri­
látero al corte, el espacio p re­
vertebral o retrofaríngeo (figu­
ras 136 y 137, 10). Está lleno de
tejido celular laxo que perm ite
los m ovim ientos de la faringe y
se continúa con el del m ediastino
posterior. A los lados, dos ta b i­
ques, dispuestos en sentido sa­
gital y procedentes de los bordes
de la faringe, van a la aponeu ro­
sis prevertebral y lim itan así el
espacio retrovisceral. Más abajo,
dos tabiques verticales y antero-
posteriores van igualm ente de los
bordes del esófago a la aponeuro­
sis vertebral. C h a r p y los ha des­
crito con el nom bre de tabiqu es
sagitales d el esófago ; lim itan el F ig . 137
espacio retroesofágico que com u­ Las celdas perifaríngeas, vistas en un corte horizontal
nica con el espacio retrofaríngeo. del cuerpo (esquemática).
En la parte más superior, frente a, colum na verteb ral. — b, ra m a ascondente cid m a x ila r inferior.
— c . apófisis p te rig o id e s .— d, apófisis estiioides coa sus tres m úscu­
a la superficie basilar y al arco los {estiiohiodc, estilofaríngeo y estiiogíoso).
1 , la rin g e , con 1 ’ , su aponeurosis perifaríngea. — 2 , am íg d ala. —
anterior del atlas, el espacio re­ 3 , aponeurosis parotídea superficial. — 4 , 4 , aponeurosis carotid ea
profunda. — 5 , apon-carosis p revertebral. — 6 , aponeurosis estllofa-
trofaríngeo se encuentra d iv id i­ rfngea o aleta de la faringe. — 7 , tabique sagital que va de la apo­
do, a causa de adherencias entre neurosis faríngea a la aponeurosis prevertebral. -— 8 , espacio c a ro ­
tideo o g lan d u lar. — 9, 9 ’, espacio preestiloideo y espacio retroestl-
la pared faríngea y las piezas es­ loideo. constituyendo am bos el espacio subglanduiar. — • 1 0 , espacio
retrofaríngeo. — 1 1 , m asetero. -— 1 2 , pterlgoldeo in tern o. — 1 3 , es-
queléticas precitadas, en dos m i­ ternoeleidom astoideo. — 1 4 , vientre posterior del d igàstrico. — 15, es­
caleno an terior. — 1 6 , piel y tejido celu lar subcutáneo.
tades, una derecha y otra izqu ier­
da. Este tabicam iento m edio sólo ocupa la parte supraatloidea del espacio. Bajo el atlas
no se halla ningún v e stig io : no hay más que un espacio im par y medio.
El espacio retrofaríngeo está lleno de tejido celular extrem adam ente laxo, que
facilita el deslizam iento de la faringe sobre la aponeurosis prevertebral en sus m ovi­
mientos de ascenso y descenso. C on tien e arriba dos ganglios, los ganglios retrofa-
ringeos , en los que term inan los linfáticos superiores de la farin ge; pueden ser
asiento de adenoflem ones im portantes de conocer en la práctica ( G i lu e t e , M o s t ) . El
espacio retrofaríngeo es recorrido por arteriolas nacidas de la faríngea inferior, y
poi venas tributarias en su m ayoría de la vena tiroidea superior.
Es posible exp lorar p or vía endofaríngea el espacio retrofaríngeo (abscesos) y la
colum na vertebral (mal de Pott, lesiones traumáticas).

3 .° Relaciones laterales. — A los lados, la faringe ofrece relaciones a la vez más


numerosas y más im portantes. C onviene estudiarlas p or debajo del ángulo d el m a­
xilar inferior, donde la faringe está relativam ente descubierta, y por encima de este
mismo ángulo, donde está oculta.
APARATO DE LA DIGESTIÓN

A. D ebajo del m axilar in f e r io r . — Faringe cervical. — La faringe forma con la


pared lateral de la laringe la pared interna de la región carotidea; el músculo
esternocleidomastoideo constituye la pared anteroexterna de esta región; la columna
vertebral forma por detrás la pared posterior. Los músculos digàstrico y estilohioideo
cruzan la faringe oblicuamente abajo y adelante, algo por debajo del m axilar.
El cuerfx) tiroides, por la cara interna de sus lóbulos laterales, se pone en con­
tacto con la pared lateral de la faringe hasta la parte superior del cartílago tiroides
de la laringe (véase figura 138).
Pero la faringe entra en relación sobre todo con los vasos y nervios de la región
carotidea :

Fig . 138
L a laringofaringe, vista en un corte horizontal del cuello que pasa por la parte superior
de la quinta vértebra cervical (cadáver congelado, segmento inferior del corte) (T.-J.).
1, quinta vértebra c e r v i c a l .— 2 , artería vertebral. — ■3, Quinto nervio cervical. — 4 , cu arto nervio cervical,
— 5 , músculos preverte-torales, c o n : 5' , escaleno a n te rio r; 5 ” , escaleno posterior. — 6 , esternocleidom astoldeo.—
7, yugular e xtern a. — 8 , nervio espinal. — 9, yugular in tern a. — 1 0 , carótida p rim itiv a. — 1 1 , neum ogástrico.
— 1 2 , ganglio linfático. — 1 3 , polo superior de la glándula tiroides. — 1 4 , arteria tiroidea superior, c o n ; 1 4 ’ y
1 4 ” , sus ram as de 'blfurca-cidn (el corte en el lado derecho alcanza un poco m ás arriba que en el lado Izquierdo y
no interesa el polo superior del cuerpo tiroides). — 1 5 , conatrictor interior de la íaxing-e. — ■1 6 , larin ge laríngea,
con 1 6 ’ , canal íaringolaríngeo. — 1 7 , cartílago tiroides, con 1 7 ’, su a&ta superior. — 1 8 , músculo arlarítenoídeo. —
19, cartílago arite n o id e a .— 2 0 , músculo t.Iroaritenoideo. -— 2 1 , glotis. — 2 2 , cuerda vocal in fe rio r.— - 2 3 , artería
laríngea superior. — • 2 4 , esternocleidohloídeo. — 2 5 , tlrohioídeo, — 2 6 , orno Moldeo. — 2 7 , gran sim pático. — 28,
vena yugular an terior. — 2 9 , vestíbulo do la laringe.

a) Arterias. — La carótida primitiva (fig. 138, 10), inm ediatam ente aplicada a la
faringe, viene a dividirse en carótida externa y carótida interna a m itad de la dis­
tancia entre el borde superior del cartílago tiroides y el asta mayor del hueso hioides.
Una y otra están en contacto con el conducto faríngeo. Igual ocurre con las ramas
de la carótida externa; la tiroidea superior, la lingual y la facial, todas las cuales se
aplican en m ayor o menor extensión sobre el constrictor medio.
b) Venas. -— La yugular interna desciende prim ero por el lado externo de la
carótida interna y luego de la carótida prim itiva. Está, pues, bastante alejada de
la faringe. Lo mismo ocurre con su afluente, el tronco tirolinguofacial, que la alcanza
algo por debajo del asta mayor del hueso hioides.
Estas relaciones vasculares cobran im portancia debido al hecho de las interven­
ciones practicadas en la faringe cervical. Los gruesos vasos del cuello constituyen los
órganos que hay que evitar, por lo que se impone su búsqueda. Finalm ente, es a m e­
nudo necesario practicar la ligadura de sus colaterales en el curso del acto quirúrgico.
TUBO DIGESTIVO 135

c) Linfáticos. — Hemos estudiado los ganglios del cuello (véase tomo II), que se
escalonan a lo largo de la hilera vascular. Recordem os que son principalm ente saté­
lites de la vena yu gular interna y, en particular, de su lado externo. L legan con ella
a la región cefálica hasta la base del cráneo.
d) Nervios. — Son numerosos y m erecen ser estudiados uno después de otro.
EÌ neumogástrico, siempre fiel a la corriente vascular cervicocefálica, desciende
por el ángulo diedro abierto por detrás, com prendido entre la yu gu lar interna y la
carótida interna, reem plazada más abajo por la carótida prim itiva. U na de sus ramas,
el nervio laríngeo superior,
presenta, como hemos visto 2i Ü _3g
a propósito de los músculos, a?
una relación inm ediata con
la pared laríngea, puesto que
se insinúa en el hiato com ­
prendido entre el constric­
tor m edio y el constrictor
inferior, antes de perforar
la m e m b ra n a tirohioidea.
Una de sus ramas, el nervio
laríngeo e x t e r n o , está en
contacto con el constrictor
inferior (plexo laríngeo de
H a l l e r ) . Finalm ente, recor­
demos que el nervio larín­
geo inferior o recurrente pe­
netra en el borde inferior
del músculo constrictor in ­
ferior.
El hipogloso mayor apa­
rece en la región del cuello F ig . 139
después de haber seguido la Relaciones de las dos carótidas interna y externa en su
parte baja del vientre poste­ origen, vistas en un corte horizontal del cuello, tangente
rior del m úsculo digàstrico. al borde superior del hueso hioides (cadáver congelado, seg­
Está en c o n t a c t o con el mento inferior del corte) (T.-J.).
músculo hiogloso; es, pues, 1 , p arte superior de la cu a rta vértebra cervical, — 2 , larin ge. •— 3,
faringe. — 4 , eplglotls. -— 5 , cuerpo del hueso Moldes. — 5 ’, a sta m e­
antefaríngeo en el cuello. Su nor interesada por el co rte. — 5 ” , a s ta m ayor quo í or roa, una, llg-era pro­
m inencia. -— 6, rolloMoldeo. — 7 , genihloldeo. — 8, 8, hiogloso. — 9 , cons­
rama descendente está más tric to r medio de la larin g e. — 1 0 , estilo Moldeo. — 1 1 , nervio hipogloso
m ayor. ■— 1 2 , glándula subrnasllar. —- 1 3 , vena yugular In tern a. ~ 14 y
lejana; sigue, como se sabe, 1 4 ’ , ram as del tro n co venoso tlrollneruoiaclal. — 1 5 , ganglio lin fático . —
1 6 , carótid a extern a. — 1 7 , carótid a in tern a. — 1 8 , neum ogástrico. — 1 9 ,
la cara externa de los gran­ gran sim p ático. — 2 0 , escaleno an terior. — 2 1 , escaleno posterior. — 2 2 ,
músculos de la n uca. — 2 3 , a rteria verteb ral. — 2 4 , músculos p revertebra-
des vasos del cuello. les. — 2 5 , m ucosa de la faringe. — 2 6 , vena facial. -— 2 7 , arteria lin ­
g u al. — 2 8 , es t ern oc leí d om astoldeo. — 2 9 , vena yugular extern a.
E l simpático c e r v i c a l > « , vía de acceso a la a rteria carótida e xtern a.
aplicado ju n to a la cara an ­
terior de la colum na vertebral, corresponde al ángulo posterolateral de la faringe.
Abandona aquí nervios cardiacos, ramos vasculares, laríngeos, faríngeos y tiroideos.
Señalemos, por últim o, el corpúsculo retrocarotideo, que asienta en la horquilla
carotidea (véase tomo III).
Las relaciones que acabamos de señalar son tal vez más com plicadas en la p ro ­
xim idad del asta m ayor del hueso hioides y por encima de ésta. En efecto, en este
punto la arteria carótida externa em ite su ram illete de ramas colaterales. Es la región
de su ligadura o de la ligadura de la lingual. N o insistiremos en estas relaciones
que hemos estudiado extensamente en A ngiologìa (véase tomo II).
Com o se ve, las- relaciones laterales de la faringe cervical deben su com ple­
jidad sobre todo a la presencia de los vasos. El acceso quirúrgico del canal faríngeo
por la vía lateral encuentra por este hecho algunas dificultades. P or esto a la farin ­
gotom ia lateral se prefiere la faringotom ia an terior transhioidea de V a l l a s con sim ­
ple sección o resección del hueso hioides ( L a t a r j e t ). Este hueso en form a de herra­
dura, intercalado en la cara anterior del cuello, entre dos regiones bien distintas,
constituye una relación fundam ental de la laringofaringe, y tanto su sección com o su
ablación perm iten llegar a la faringe por su cara anterior, es decir, descubriendo la
base de la lengua y la epíglotis.

B. E ncima d el bo rd e in f e r io r d el m ax ilar in f e r io r . — Faringe cefálica. — Por


encim a de la m andíbula, ìa parte lateral de la faringe, convertida en faringe cefálica,
constituye la pared interna del
espacio m axilofaríngeo. Este es-
pació se extien de en altura del
borde in ferior del m axilar a la
base del cráneo. A l corte aparece
en form a de trián gulo de, vértice
anterior (fig. 140). Está lim itado,
por fuera, por la ram a ascenden­
te del m axilar in ferior tapizada
por el m úsculo pterigoideo in te r­
n o; por detrás, p or la mastoides
y el vien tre posterior del m úscu­
lo digàstrico; por dentro, por la
pared lateral de la faringe. Se
prolonga hasta la colum na ver­
tebral, por una parte, es decir,
por detrás, y, por otra, por d e­
lante, hacia la región pterigo-
F i g . 140 m axilar.
Las celdas perifaríngeas, vistas en un corte horizontal Este ancho espacio está tabi­
del cuerpo (esquemática) (T--J.). cado en sentido sagital por una
o, colum na verteb ra]. — b, ra m a del m axilar Inferior. — c, apólisis delgada h oja aponeurótica, que
pterigokles. — <¡, apófisis estiiolfles con sus tre s m úsculos [estilo Mol­
deo, estilolaríng-eo y estlloglosoj. se denom ina aponeurosis lateral
X, farin g e, con l \ aponeurosis perifarlngea. — 2 , am íg d ala. -— 3,
aponeurosis parotídea superficial. —- 4 , 4 , aponeurosis parotldea pro­ de la faringe. ¿Cuáles son las
lu s e l a .— 5, aponeurosis p revertebral. — 6, aponeurosis estllofartn-
gea o a le ta de la faringe. — 7 , tabique sagital que v a de la apo­ inserciones de esta aponeurosis?
neurosis faríngea a la aponeurosis p revertebral. — 8 , espacio paro-
tídeo o g la n d u la r .—- 9 , 9\ espacio preestüoldeo y espacio retroestl- P o r delante, parte de la fosa
loideo, constituyendo ambos el espacio subglandular. — 1 0 , espacio
retroíarín geo. — 1 1 , m asetero. — 1 2 , pterigoideo Interno. — 1 3 , es­ pterigoidea, teniendo por dentro
terno^ lei doni astoitfeo, — 1 4 , vientre posterior del d igàstrico. — 1 5 ,
escaleno an terior. — 1 6 , piel y tejido celular subcutáneo. de ella el peristafilino externo
y, por fuera, el pterigoideo in ­
terno. P or detrás, va a fijarse en la aponeurosis prevertebral. ¿Q ué significación
debem os dar a esta aponeurosis? N o se trata ciertam ente de una aponeurosis m uscu­
lar. Está constituida por una condensación de la capa celulosa que al rodear la
faringe, queda dispuesta en form a de lám ina frá g il en su parte in ferior y más densa
a m edida que nos aproxim am os al cráneo, donde se fija sólidam ente en el borde an ­
terior' del orificio externo del conducto carotideo; en la cara interna de la espina
del esfenoides; en el borde interno del agujero o val; en la cresta externa de la fosa
escafoidea. E n su parte in ferior se continúa con los tabiques sagitales retroesofágicos
(véase Esófago).
L a aponeurosis lateral de la laringe d ivid e el espacio m axilofaríngeo en dos espa­
cios secundarios: uno, interno, que contiene el aparato faríngeo propiam ente dicho,
incluso la trom pa de E ustaquio; el otro, externo, o m axilar, qu e contiene, con el
aparato m asticador, los nervios craneales, los grandes vasos d el cuello y los ganglios
linfáticos que le acom pañan.
TUBO DIGESTIVO 137

Este tabicam iento que acabamos de estudiar se extiende por toda la altura de
¡a faringe. En la parte superior, otro elemento, una hoja fibrosa, viene a d ivid ir el
espacio roaxilofaríngeo en dos espacios secundarios sumamente im portantes.
Esta división se efectúa del m odo siguiente: la apófisis estiloides con su ram illete
de músculos y de ligam entos (músculos estilofaríngeo, estilohioideo y estilogloso;
ligamentos estilohioideo y estilom axilar) se dispone en m edio del espacio m axilofa-
ríngeo, dejando por fuera de ella el com partim iento parotídeo, denom inado por Sébi-
l e a u espacio g la n d u la r y, por delante de ella, un espacio subparolídeo o subglandu-

\ar, que está en contacto inm e­


diato con la faringe. Este últim o
espacio, es decir, el espacio sub-
glandular, único que nos intere­
sa, puesto que se halla en rela­
ción inm ediata con la faringe,
está a su vez dividido en dos
com partim ientos por una hoja
fibrosa. Esta hoja fibrosa tiene
el nombre de aleta de la faringe
1J ones co) o de aponeurosis esti-
lofaríngea. Se extiende como una
cortina desde el ángulo posterior
de la faringe por dentro, a la
apófisis estiloides y al músculo
estilofaríngeo por fuera. T ie n e
forma triangular (fig. 141, 6),
con: i.°, un borde s u p e r i o r ,
transversal, fijado a la base del
cráneo; s.°3 un borde interno}
vertical, que se continúa con la
aponeurosis lateral de la faringe;
3.0, un borde externo, que co­
F ig . 141
rresponde a la estiloides y al
Relaciones laterales de la faringe: aleta faríngea,
músculo estilofaríngeo. Esta cor­
vista posterior (T.-J.).
tina aponeurótica divide el espa­
1 , cara posterior (Jo la farin g e. -— 2, occip ital. —■ 3 , peñasco. — 4 ,
cio subglandular en dos cámaras apófisis estiloides. — 5 , estilofaríngeo. — 6, aleta larín gea. — 7 , hue­
co im:': i lo laríngeo, en el que se ha introducido una sonda acan alad a.
secundarias: una situada por de­ —- 8 , c&ndilo del m axilar inferior. — 9, músculo ¿¡g á strico . — 1 0 ,
parótida, con 1 0 ’ , su aponeurosis profunda. — 11, 11’, carótida In ter­
lante y otra situada por detrás. n a. —- 1 2 , carótid a e x te rn a . — 1 3 , arteria larín g ea. — 1 4 , arteria,
m axilar in tern a. -— 1 5 , a rte ria tem poral superficial. — 1 6 , nervio
Denominaremos a la p r i m e r a auriculotem poral. — 1 7 , concha de la oreja.
compartimiento preesiileo (espa­
cio subglandular anterior de S é b ij l e a u ) ; la segunda es el compartimiento retroestileo
(espacio subglandular posterior). ¿C u ál es el contenido de estos dos com partim ientos?
a) El compartimiento preestüeo (figs. 141 y 142), com prendido entre la pared
de la faringe por dentro y la rama vertical del m axilar inferior tapizada del pteri-
goideo interno por fuera, tiene la form a de un ángulo diedro que contiene los órga­
nos de la región cigom ática, que se proyectan en la base del cráneo, en el com parti­
miento medio de ésta; i.°, los dos músculos masticadores pterigoideos interno y e x ­
terno; 2.0, las ramas del nervio m axilar in ferior al salir del agujero oval, nervio lingual,
cuerda del tím pano, y nervio dentario inferior con la arteria hom ónim a; 3°, la parte
superior de estos dos nervios, el ganglio ótico y sus ramas; 4°, el nervio auriculotem po­
ral que, después de haber rodeado el cuello del cóndilo, pasa al com partim iento paro­
tídeo; 5.0, el tronco de la arteria m axilar interna y sus ramas; 6.°, por últim o, ju n to a
la misma faringe y en la grasa blanda que forma el tejido de repleción del com parti­
miento, el m úsculo peristafilino externo.
APARATO DE LA DICESTION

En la parte inferior del com partim iento preestiloideo encontramos los órganos
en relación con la pared externa del com partim iento am igdalino, con los vasos ■ )
los nervios de esta región (véase A m íg d a l a s ). Lim itém onos a recordar aquí que
el glosofaríngeo, prim itivam ente situado en el com partim iento retroestüoideo (véase
más abajo), llega aquí al com partim iento preestiloideo antes de penetrar en la lengua.
b) El compartimiento
retroestüoideo (espacio sub-
glandular posterior de Sébí-
l e a u ) está lim itado por de­

lante por la aleta faríngea,


por detrás por la aponeuro­
sis prevertebral, y por den­
tro por la faringe (fig. 140,
g). Este com partim iento está
ocupado por la hilera vascu-
lonerviosa del cuello, es de­
cir, por la carótida interna,
la yu gu lar interna, los cua­
tro últim os nervios craneales
y el simpático cervical (fi­
gura 143).
L a carótida interna, an­
terior e interna en relación
a la vena yugular interna,
está aplicada ju n to al cons­
trictor superior de la farin ­
ge, pegada a la aleta farín ­
gea, a la que sigue hasta su
penetración en el peñasco.
L a vena yugular inter­
na, a su salida del agujero
rasgado posterior, se aplica
a la parte posterior de la
carótida interna y llega a
F ig . 142 su lado externo. E l paquete
El hueco m axilofaríngeo o espacio preestiloideo (T .-j.). vascular del cuello está cons­
L a preparación es la m ism a que la representada en la figura precedente. tituido. Es alcanzado ráp ida­
Se diferencia en que, habiendo sido cortad a la apófisis cstiloldea en su p arta
m edia, la a le ta faríngea lia sido separada hacia dentro, ai mismo tlemoo m ente por el neumogástrico.
que los músculos estíloideos han sido separados hacia abajo.
1, apófisis estiloides, seccionada transversalm ente, — 1 . su extrem o In­ Este, engrosado con la rama
ferior, con 3, 3 ’ , 3 ” , los tres músculos estilofarfngeo, estllogloso y estl-
lohloideo. — 4 , digàstrico. — 5 . aleta -faríngea, vuelta h acia dentro sobre interna del espinal, descien­
¡a cíira i¡osterjor de la Xarlnge. — 6 , pteri^oldeo interno, con su nervio. —
7 , pterigoideo externo. — 8 , peristaftlino interno. — 9 , peri.stafllino e x te r ­ de verticalm ente entre la ca­
no, — 10, nervio lingual (con la cuerda del tím pano). •— - 1 1 , nervio dentario
inferior con la arteria borní ritm a. — - 1 2 . nervio au riculotem poral. — 1 3 , rótida interna y la yugular
carótida, p rim itiva. — 14, carótid a in tern a. — 1 5 , carótida e xtern a. — • 1 6 ,
tiroidea superior. — 1 7 , lingual. — 1 3 , fa cia l. — 1 9 , faríngea inferior. — interna.
2 0 , m axilar in tern a. — 2 1 , tem poral su p erficial..— 2 2 , parótida cortad a
tran sversalm en te. — 2 3 , borde posterior del m a x ila r, con 2 3 ', ligam ento es- El espinal (fig. 143, 7)
tilo m axilar.
se entretiene poco en la re ­
(P ara las otras indicaciones, véase la figura 1 4 1 .)
gión. Se dirige oblicuam ente
abajo y afuera, alcanzando la cara profunda del esternocleidomastoideo, después de
haber pasado unas veces por delante y otras por detrás de la yugular interna. Está
en relación íntim a con este vaso y los ganglios linfáticos qu e se hallan en él.
E l nervio glosofaríngeo (figs. 143, 8, y 145, IX), salido del cráneo como los p re­
cedentes por el agujero rasgado posterior, pero delante de ellos, desciende oblicua­
m ente por la cara externa de la carótida interna. T ie n e detrás de sí el neum ogás­
trico. Luego, más abajo, cruza la arteria, describiendo una curva que lo aplica a
TUBO DIGESTIVO Ig g

pared extern a del grueso vaso a rte ria l y lo conduce directam en te a la p ared la te ­
'.3.

ral de la farin ge. Se in sin ú a entre el estilo farin geo situado p o r detrás y p or dentro
v el estilogloso situado p o r fu era y p o r delante. E n tra entonces en la región preestíloi-
dea donde acabam os de verle.

F ig . 14$
Región faríngea, vista posterior (T.-J.).
A , canal basilar del occip ital. — B , apófisis m astoides. — C, esternocleidom astoideo. — D, dig'áatrlco. — E ,
’.endCn del omohioideo.
a , larin ge ab ierta por detrás y reclinada t se ven claram en te los tres con strlctores y el farlngostaülino. —
t>, ooanas. — c, velo del paladar, con sus músculos. — d, base fle la lengua. — e, am íg d ala. — } , laringe, con
süs müsculos posteriores. — o , esófago. — h , parótida. — i, cuerpo tiroides.
1, carótid a p rim itiv a, y 1% carótid a in tern a. — 2 , a rte ría faríngea in ferior. — 3 , yugular In tern a. — 4 ,
seno l a t e r a l .— 5 , seno petroso superior. — 6 , neum ogástrico. — 7, espinal. — 8, glo so farín g eo.— - 9 , Mpogloso
x a y o r . — - 1 0 , laríngeo s u p e rio r.— 1 1 , laríngeo interior o recu rren te. — 1 2 , facial y auditivo. — 1 3 , trig é m in o .—
i 4 , m otor ocular externo.

El nervio hipogloso mayor (figs. 143, 9, 144 y 145), el más p osterior y el m ás in ­


terno de los cu atro nervios craneales q u e estudiarem os a q u í, está destinado, com o se
recordará, a in erv a r los m úsculos de la len gua. P ara lle g a r a este órgano, situado
delante de la faringe, está, pues, o b lig a d o a cruzar todos los órganos del espacio
retroestiloideo. C ru za, en efecto, la cara p osterior de la arteria carótid a in tern a y la
prolon gación d el sim pático cervical que acom pañ a a ésta, cruza el neum ogástrico y
140 APARATO DE TA DIGESTIÓN

el nervio laringeo superior cuando éste nace muy arriba, y, en su trayecto descen­
dente, llega pronto a la carótida externa. Describe su curva que lo dirige hacia fuera
de este vaso y lo conduce a la región suprahioidea.
El nervio gran simpático (fig, 144) pertenece realm ente a la región prevertebral.
Descansa directam ente en la aponeurosis prevertebral, a la cual está unido. Se ensan-

F ie. 144
Ganglio cervical superior del gran simpático (T.-J.).
I , ganglio ceivical superior. -— 1 ’ , tronco dei sim pático. — 2 , ganglio del neum ogástrico. — 3 , Tama extern a dei
espinal. — 4, hipogloso, -— 5 , laríngeo s u p e rio r.— 8 , asa descerníanla del hipo g lo s o .— 7 , glosofaríngeo. — 8 , ca ­
rótida in tern a. — 9 , carúidda extern a. — 1 0 , yugular in tern a. — 1 1 , tronco venoso tirolinguof a cial. — 1 2 ,
arteria occipital.
a, esternocleidom astoideo. -— t>, 6, ülgástrico seccionado. — c, estiloMoifieo. — <i, hueso bieldes. — e, parótida
«rinada hacia delante y arrib a. — / , glándula subm axilar.

cha en un largo ganglio fusiforme, el ganglio cervical superior (véase tomo 111), que
corresponde a ia parte anterior de las apófisis transversas de las cuatro primeras
vértebras cervicales. Por delante de él sube hacia el cráneo la carótida interna.
A l sim pático y a los cuatro nervios craneales que caminan por el espacio retroes-
tiloideo conviene añadir el nervio laríngeo superior, Este nace generalm ente del neu­
mogástrico a su salida del agujero rasgado posterior, a la altura del ganglio plexifor-
me. Se dirige abajo y adentro y cruza en ángulo agudo y alargado la cara posterior de
TUBO DICESTIVO 141

la carótida in tern a; se sitúa por dentro de ésta; luego, al llegar a la parte in ferior del
com partim iento, alcanza la región laríngea, insinuándose entre el constrictor medio
y el constrictor inferior.
Si resumirnos las relaciones com plejas de estos nervios, podem os decir que dos
troncos nerviosos descienden vertical­
mente : uno prevertebral, el sim páti­
co; el otro, satélite del paquete vas­
cular, el neum ogástrico. E l espinal
sólo hace una corta ap arición ; des­
pués de haber cruzado generalm ente
la cara anterior de la vena, desaparece
hacia el esternocleidom astoideo. Los
otros tres, el glosofaríngeo, el hipoglo-
so m ayor y el laríngeo superior, des­
criben una curva de concavidad ante­
rior que se aplica a la parte lateral de
la faringe. E l glosofaríngeo cruza la
carótida interna por fu era; el la rín ­
geo superior cruza la carótida interna
por dentro; el hipogloso m ayor cruza
la carótida interna por dentro y la
carótida externa por fuera (fig. 145).
La curva más corta es la del glosofa­
ríngeo, que contrae rápidam ente las
relaciones más internas con la faringe.
La curva más larga es la descrita por
el laríngeo superior que desciende
más abajo. Su cruzam iento laterocaro-
tídeo está, sin em bargo, situado por
encima del cruzam iento del hipogloso.
Encontram os tam bién en el espa­
cio retroestíloideo los ganglios lin fá ­
ticos de la cadena yugular. Ellos son
los que dan origen a los flemones la-
terofaríngeos. Suben hasta la base del
cráneo, a la que pueden adherirse en
F ie. 145
una invasión neoplásica.
L a h o r q u i l l a d e l o s e s t i l o i d e o s y d e la s c a r ó t i d a s
Las relaciones laterales de la fa­ (semicsquemática) ( s e g ú n F a k a b e u f y S é b i l e a u ) .
ringe cefálica que acabamos de exp o ­
1, carótid a p rim itiv a . — 2 , ram a descendente del hipogloso.
ner con algunos detalles nos indican — 3 , caró tid a e xtern a. — 4 , a rteria tiroidea superior. — 5,
a rteria lingual — 6, a rte ria fa c ia l. -—- 7, 7 , a rte ria occip ital.
cuán d ifícil es para el cirujano llegar -— S, a rte r ia au ricu lar. — 9, músculo estüohloideo. — 1 0 ,
m úsculo «stüoíitoíileo. — 1 0 , m úsculo estiiogloso. — 1 1 , m úscu­
a este órgano. Es preciso sacrificar los lo estilofarlngeo.
IX , gloso!aiin geo. -— X , neum ogástrico. — X I , espinal. —
planos de cubierta y en p articu lar la X I I , Mpcg-loso m ay or. — H y , hueso Moldes.
rama vertical del m axilar inferior.
Esta resección tem poral o definitiva es el prim er tiem po de las faringectom ías amplias
practicadas en la faringe bucal.

5. Anexos de la mucosa de la bóveda

Bajo el títu lo de anexos describirem os tres form aciones especiales, que se desa­
rrollan en el espesor de la mucosa de la bóveda de la faringe y que han adquirido
en estos últim os tiempos una im portancia con sid erab le: i.°, la amígdala faríngea;
2,3, la bolsa faríngea; g.°, la hipófisis faríngea,
APARATO DE LA DIGESTIÓN

X.° A m íg d a la f a r í n g e a . — In d ic a d a d e sd e la r g o tie m p o por S antorini (1755),


p o r T ourtual (1846), p o r A rnould (1847) y p o r L agauchie {1856), la a m íg d a la f a r ín ­
g e a h a sid o b ie n d e sc rita p o r
vez p rim era^ por^ K o l l i k e r

vo s a le m a n e s d e M a x S c h l t z e

Journal de l ’Anatom ie de R o -

^ ^ sid o ^estud iad a^ n u e-

la r e g ió n gm edia° d e la b ó v e d a
..... \T- d e la fa rin g e . E stá situ a d a e n tre

co a n a s y por d e la n te 'd e una


^ & lín e a tra n sv ersa l q u e pasase p o r
4 u ’; el tu b é r c u lo f a r í n g e o (véase
¡i O s te o lo g ía ) . Recordemos:
U i.°, q u e e x is te a n iv e l d e l p a ­
F i g . 146 b e lló n d e la tro m p a u n a n u e v a
Am ígdala faríngea en el recién nacido a m íg d a la lla m a d a amígdala tu-
(niño de doce días). baria o amígdala de Gerlach
1, pared posterior de la faringe, — 2, amígdala faríngea. — 3 , henal (véase Trom pa de Eustaquio)',
dura media. -— 4 , reecssus faríngeo (futura bolsa faríngea). — 5> trom
pa de EustaguEo. — 6, roanas. — 7 r línea de sección del ve!o dsi pa 2.0, q u e esta a m íg d a la tu b a ria
ladar. — 8, bóveda palatina. — 9, encías superiores.
está e n la z a d a co n la a m íg d a la
fa rín g e a y c o n la p a la tin a p o r dos fra n ja s, u n a a sc e n d e n te y o tr a d e sc e n d e n te , d e te ­
jid o a d e n o id e o y d e fo líc u lo s c e rra d o s ; 3,0, q u e la a m íg d a la p a la tin a se p r o lo n g a p o r

F ig . 147
Diversos tipos de am ígdala faríngea en el recién nacido: A , en form a de abanico; B, en
forma de circunvoluciones; C , repliegues am igdalinos, cubiertos de pequeñas eminencias
hemisféricas.
Igual preparación y orientación que en Ja figura 1 4 6 .

u n a fr a n ja d e fo líc u lo s ce rra d o s, h a sta la base d e la le n g u a . D e e llo se d e d u c e q u e en


ca d a m ita d d e la fa r in g e h a y u n a fr a n ja n o in te r r u m p id a d e fo rm a c io n e s lin fo i-
d eas e n se m ic írc u lo y v a n d e la a m íg d a la fa r ín g e a a la b ase d e la le n g u a , p a sa n d o
TUBO DÍCESTIVO

por la a m ígd ala tubaria, p o r el p ila r p osterio r d el velo d el p a la d a r y p o r la am ígd ala


p alatin a. Y si ah ora unim os el sem icírcu lo d erech o al sem icírcu lo izq u ierd o , tenem os
un círcu lo com p leto, q u e designarem os, con W a ld e ye r , con el n om b re de gran círculo
linfático de la faringe (fig. 149).
b) Conform ación exterior. — La. am ígdala faríngea, en estado de com pleto d e ­
sarrollo (fig. 146, 2), ofrece el aspecto de una em inencia irregularm ente cuadran-
rular, más larga que ancha, y que m ide, por térm ino m edio, 25 m ilím etros de lo n gi­
tud p or 20 m ilím etros de anchura y 6 m ilím etros de espesor. En su parte m edia p re­
senta ordinariam ente una hendidura anteroposterior (hendidura m edia), que es más
acentuada por detrás que por delante, y term ina por lo general en su parte pos­
terior por una pequeña fosillai que es la llam ada bolsa faríngea (véase más abajo).
A cada lado de esta hend idu ­
ra. y form ando la am ígdala, se en­
cuentran pliegues, siem pre muy
variables en su número, form a y
orientación; unas veces (y ésta es
la disposición que nos parece más
común) los- pliegues am igdalinos
ofrecen una disposición arqueada,
encarándose recíprocam ente los de
la derecha y los de la izquierda
por su concavidad (fig. 146, 2);
otras veces, com o nos enseña la
figura 147 A, parten de un punto
com ún que corresponde a la parte
más posterior del órgano y, desde
allí, com o un centro com ún, se
irradian hacia delante y afuera, F ig . 148
form ando en conjunto una especie Sección transversal de la mucosa de la faringe, a nivel
de sem iabanico: por últim o, en de la am ígdala faríngea (según T orneux ).
ciertos casos (figura 147 B), los 1 , epitelio prism ático, ciliado o pavímentoso, estratificado según
las reglones. .— 2 , corion de la mucosa, infiltrado de células linfol-
pliegues, s u m a m e n t e tortuosos, deas. — 3, folículos cerrados. — 4 , cripta, de la am ígdala, — 5,
capa elástica, — 6 , glándulas faríngeas.
orientados en las direcciones más
diversas, anastomosados los unos con los otros, form an un com plejo esencialm ente
irregular, que recuerda hasta cierto punto un macizo de circunvoluciones cerebrales.
Hemos visto varias veces que estos pliegues am igdalinos estaban sembrados (fig. 147, C)
de una serie de pequeñas em inencias de form a hem isférica, que probablem ente no
ion más que folículos.
Cualesquiera que sean estas variedades, la am ígdala faríngea puede reducirse
siempre a estos dos elem entos: pliegues y surcos que separan estos pliegues. E ntre los
surcos existe uno generalm ente, según ya hemos dicho, que ocupa la línea m edía
y divide el órgano en dos m itades más o menos simétricas.
c) E volu ción . — La am ígdala faríngea aparece tem prano. Ya en el em brión
de g centím etros se observa, en la parte posterior de la superficie que será más tarde
.a bóveda de la faringe, una depresión m edia en form a de hendidura, lim itada lateral­
mente por dos pliegues mucosos de dirección sagital.
Estos pliegues, a m edida que el in d ividu o se desarrolla, se prolongan y se m u l­
tiplican. L a am ígdala es m uy visible en un feto de siete u ocho meses. En el recién
nacido, la am ígdala faríngea ocupa ordinariam ente la m itad posterior de la bóveda
de la faringe. E n el prim er año que sigue al nacim iento, el órgano aum enta a la vez
en longitud y la titu d ; por otra parte, se aproxim a poco a poco a las coanas y acaba
por llegar a ellas. La am ígdala sigue progresando, pero m ucho más lentam ente, hasta
los, doce o catorce años, época en qu e alcanza su m ayor desarrollo.
144
Pasada esta edad, entra en regresión: los pliegues disminuyen en longitud y
se aplastan al propio tiem po; la región que ocupan se aplana paulatinam ente, de
modo que a la edad de veinte a veinticinco años no queda de la form ación amigda-
lina sino la parte más posterior de su hendidura media, que no es otra cosa que la
bolsa faríngea del adulto.
d) Estructura. — L a am ígdala faríngea está constituida bajo el mismo tipo que
la am ígdala palatina.
Si se practica en el centro de la am ígdala un corte verticotransversal (fig. 148),
se ve que está formada por un sistema de pliegues verticales, separados unos de otros
por divertículos o criptas más o menos pro­
fundos. Los pliegues y los divertículos tie­
nen exactam ente el mismo valor m orfoló­
gico que las formaciones del mismo nombre
de la am ígdala palatina.
T ien en también la misma estructura:
se com ponen de una capa propia y de un
epitelio.

l a capa propia es un tejido reticulado que


c o n t ie n e folículos cerrados. En cuanto al epí~
telio, es diferente según los puntos en que se
la exam ina: en la superficie de los pliegues
o fr e c e casi siempre el tipo m alp igh ian o; en las
anfractuosidades, por el contrario, pertenece al
t ip o cilindrico y ciliado, siendo exactamente
ig u a l al de la s fosas nasales ( R e n a u t ) .

Z.° Bolsa, fa r ín g e a . — En la parte m e­


dia de la bóveda de la faringe, en la línea
m edia y a medio camino entre el arco an te­
rior del atlas y el orificio posterior de las
F ig . 149
fosas nasales, se observa con bastante fre­
El anillo linfático de W aldeycr
cuencia una especie de invaginación de la
(esquema) (T.-J.).
m ucosa: el recessus medio de la faringe o
La larmge
La na siao
faringe ha sido mciaiaa
incidida a
a uivei
nivel ue au pared
de su paicu inferior.
lulviiví., , , , .
1.■r amígdala de Luschka. — 2f amígdala
ír\r,l 4- Jn 'Drtrnnmiillßl’ __ A npl
tubárica.
f» +>1hí TI Pj"* —
ooísa faríngea de Luschka (saco faríngeo de

palatina. — 8, amígdala lingual. -— 9, eplglotls. — 10 ,


laringe. — 11 > pared de la faringe. — 12, velo del pa­
ladar, y- 1 2 ’ , úvula. — 13, folículos linfáticos Que fo r­
man. un reguero que une entre sí las diversas amígda­
las. — 14, cornete interior. — 15, cornete superior. —
16, esófago. de una sim ple depresión lineal, de una fosi-
lia en embudo (fig. 150), de una verdadera
bolsa más o menos profunda que no com unica con la cavidad faríngea sino por un
orificio muy pequeño, redondeado o elíptico.
b) Situación. — Su situación varía algo según las edades. En el embrión, cuando
la am ígdala no ha aparecido todavía, está situada en la parte más apartada de la
región que será más tarde la bóveda de la faringe. En el feto, en el recién nacido
y en el niño, en los que la am ígdala se halla en vías de evolución, ocupa la extrem i­
dad posterior del surco m edio que presenta este últim o órgano. Finalm ente, en el
adulto y en el anciano, en los que no existe ya la am ígdala, la bolsa faríngea está
situada, como hemos dicho anteriorm ente, en el centro de la bóveda, a igual dis­
tancia del arco anterior del atlas y del tabique de las fosas nasales.
c) Profundidad. — L a profundidad es también m uy variable. Las más de las
veces se detiene en el tejido conjuntivo o en el fibrocartílago subyacente a la m uco­
sa, y presenta entonces, según el espesor del tejido adenoideo, de 1 a 4 m ilím etros de
TUBO DIGESTIVO Ho

profundidad. Sin embargo, en algunos casos ( T ourtual , L uschka , Z ahn y M égevand


han citado de ello ejemplos) se la ve descender hasta el hueso y aun dejar en él una
huella más o menos notable.
d) Estructura. — Las paredes de la bolsa de Luschka tienen la misma estruc­
tura fundam ental que las paredes de un divertículo am igdalino,

H allam o s en su superficie un e p itelio cilin d rico cilia d o v, p or d eb ajo del e p itelio , una
cantidad más o m enos considerable
de folículos cerrados, que forman re- __ 7
lieve al interior. L a misma cavidad
está llena de un moco de coloración
amarillenta.
e) Glándulas. — Según G a n g h o f -
n e r , la capa de glándulas mucosas
falta a nivel del fondo de la bolsa;
en cambio, existe alrededor de ella
una rica corona, cuyos orificios se
■'■en. ya en la cavidad de la misma
bolsa, ya en la proxim idad de su
abertura.
El diveriículo faríngeo que aca­
bamos de indicar ha sido observado
e n 1842 por M a y e r (de Bonn). Pero,
en 1868, L u s c h k a lo describió muy
bien por vez prim era; por lo cual
recibió el nombre de bolsa de L usch ­
ka con que lo designan la mayoría
de los autores. «Frecuentemente se
halla — dice L u s c h k a — , por no de-
rir siempre, en el lím ite del tejido
idenoideo de la faringe, un orificio
de dimensiones mayores que los de
ias glándulas ordinarias y de una
significación com pletam ente distinta.
L nas veces red on d ead o y del d iá m e­
tro de u n a cabeza de alfiler y otras
mas gran d e y lim itad o h acia arriba
solam ente p o r un reborde saliente,
este orificio da acceso a un fondo de
53C0 de un centím etro y m edio de lo n ­
gitu d com o m áxim o y de unos 6 m i­
lím etros de anchura, Sube h acia la
apófisis b asilar del occip ita l p ara a ca­
bar estrechándose a lgu n as veces en
Bolsa faríngea en el adulto (mujer de 45 años).
punta en el tejid o fibroso de la re­
(El m axilar inferior lia sido desarticulado ; se ha. resecado el veto
gión.» do! p aladar y se ha Inclinado la cabeza fu ertem ente lia d a a trá s ,
T a l disposición, considerada d u ­ para tener a ia v ista la pared posten»superior de la larin ge.)
1, tabique de las fosas n asales. — 2 , coan as. — 3 , búveda de la
rante largo tiem po como una sencilla farjngre, con 3 ', repliegues de la m ucosa. — 4 , bolsa farín g ea. — 5,
ab ertu ra de la tro m p a. — 6 , bóveda p alatin a. — 7 , labio superior.
curiosidad anatómica, adquirió des­ — 8, arcos dentarlos. — 9 , co rte horizontal de las mejillas.
pués una im portancia considerable,
debido a la patología especial que se le ha atribuido. En el curso de una faringitis crónica,
el divertículo en cuestión se ingurgita, sus paredes se hinchan y se engruesan y su cavidad
llena y dilata. Así forma en la pared faríngea un relieve más o menos considerable
v puede tam bién, a consecuencia de la obliteración de su orificio, transformarse en un
verdadero quiste.
L a bolsa faríngea en estado de desarrollo p erfecto, tal com o la describe L u s c h k a , es co m p le ­
tam ente excep cio n a l en el a d u lto . En su lu g a r y sitio se h alla frecuentem ente tan sólo una p e­
queña depresión en tu b o ciego o en form a d e em budo, q u e ocupa o rd in ariam en te la parte
IV'. — 6
APARATO DE LA DIGESTÍÓN

más posterior d e un surco m edio, de lo q u e se o rig in a el nom bre de -recessus medio de la


faringe, q u e h a sido em p lead o por G an gh ofn er y S ch w a ba c h , con p referen cia a l d e bolsa
farín gea. F in alm en te, aun este recessus medio fa lta p or co m p leto en g ra n n ú m ero d e in ­
divid uos.
L a bolsa faríngea no es, pues, constante en el adulto y, cuando existe, tiene aspectos
muy distintos. Pero, según nuestro modo de ver, no es ésta u n a razón suficiente para recha­
zarla y para borrarla definitivam ente de nuestras descripciones anatómicas. En e f e c t o , K i l i a n
la ha encontrado en embriones muy pequeños y ha podido seguirla paso a paso en sus
diversas fases evolutivas. Es, pues,
u n a form ació n m uy especial, d ig n 3 ____
de ser estudiada y descrita. — v' ■"v
Pero si la bolsa faríngea existe ^ **
con una significación propia, esta

F i g . 151
Corte sagital, en un recién nacido,
de la bóveda faríngea y de la p o r­
ción de la base del cráneo corres­ F ig . 152
pondiente (según K ilia n ). L a hipófisis faríngea en el recién nacido,
1 , apófisis b asilar. — 2 , cuerpo del esfe­ vista en corte sagital.
roides- — 3 , sutura, eslenoccipltal. ■—• 4, su­
tura, del eslenoitles an terior y del esfenoLdes 1 , sutura en tre el eslenolúes anterior y el esfenoldes posterior.
posterior (sutu ra in teresfenoídal). — 5 , pís- — ■2 , sutu ra en tre el esfenoídes posterior y el occip ital. —- 3 , p or­

red de la larin ge. — 6 , recessus faríngeo. —• ción osificada del esíenoides posterior, — 4 , apófisis b asilar del o c ­
7 , am ígdala farín g ea. — 8 , hipófisis. cip ita l, COU 5 , una porción en vías de osificación. — 6, lám in a p e r­
(E n este co rte se ve m uy claram en te que pendicular del etnaoides. — 7. vóm er. — 8, bóveda p a la tin a . — - 9,
el recessus larín geo, en vez de estar situado ilvula. — 1 0 , pared posterosuperíor de la faringe. — I I , Hipófisis
por debajo de la silla tu rc a [a nivel del co n ­ cerebral- (lóbulo an terior), — 1 2 , hipófisis farín g ea. — 1 5 , bolsa de
ducto, Que fa lta ah ora, y que da. paso a] L u sch k a. — 1 4 , am íg d ala farín g ea.
pedículo hlpollsarto], corresponde a la apó­ L a linea punteada que va de )a hipófisis cerebral a la hipófisis
fisis b asilar, es d ecir, a un punto mucho larín gea indica la situación, que ocupaba en el embrión el pedículo
m ás posterior.) hipofisarlo.

significación la desconocemos todavía. Se ha adm itido la opinión d e que no era más que una
simple depresión de la mucosa en el tejido adenoideo subyacente, y que por esto d ebía conside­
rársela como el equivalente, más o menos modificado, de una de esas criptas que se ven en la
superficie de la am ígdala faríngea. Pero tal interpretación no puede concillarse con e l doble
hecho d e q u e la bolsa faríngea existe en eí em brión m ucho antes que la am ígdala y que tam ­
bién persiste en el adulto cuando la am ígdala ya h a desaparecido por com pleto. L u s c h k a creyó
que debía considerarse la bolsa faríngea com o el resto del conducto em brionario (conducto fa-
ringohipofisario) por el cual em igra la evaginación de la mucosa bucal que será más tarde la
hipófisis (véase Hipófisis). Pero está perfectam ente establecido hoy por los trabajos de Suchan-
n ek , de S ch w ab ach , de K ilia n , etc., que el conducto farm gohipofisario se halla situado por
delante de ja bolsa d e Luschka y, como lo dem uestra perfectam ente la figura 151, se dirige
hacia el cuerpo del esfenoides y lo atraviesa, m ientras que la bolsa faríngea está en relación
con la apófisis basilar del occipital. Las dos formaciones son, pues, com pletam ente distintas.
O tra opinión, que no deja de ser m uy sugestiva e n .e l prim er m om ento, pero todavía m uy
hipotética, descansa en el hecho, enunciado por F r o r ie p , de q u e la cuerda dorsal emite
a veces una prolongación anterior que avanza hasta la mucosa faríngea y contrae con ella
TUBO DIGESTIVO 147

una sólida adherencia; a nivel de esta adherencia, y gracias a ella, se produciría poste­
riormente, en el momento de la incurvación cefálica del em brión, la depresión de la mucosa
que constituye la bolsa de Luschka. Los trabajos llevados a cabo por T o u rn eu x parece
que confirman esta misma opinión.

3 .° Hipófisis faríngea. — La hipófisis faríngea (fig. 152) es un pequeño cuerpo


epitelial, de dimensiones variables, pero constante, que se desarrolla en el espesor de
','d mucosa faríngea, inm ediata­
mente por detrás del pico del
vómer. A semejanza de la hipó-
ñ¿is cerebral, es una glándtda
de secreción interna. L a hemos
descrito ya (véase tomo III).

6. Vasos y nervios
de la faringe

1 .° A r te r ia s .— L a faringe
O
recibe la m ayor parte de sus
arterias de la faríngea inferior;
rama de la carótida externa
'véase A n g io lo g ía ). A esta a r­
teria principal, que cubre con
sus ramificaciones las paredes
posterior y laterales de la farin­
ge, van a añadirse, a título de
ramas accesorias: i.°, la pteri-
gopalatina, rama de la m axilar
interna (faríngea superior de
algunos autores), que se ram ifi­ F ig . 153
ca por la mucosa de la bóveda; Esquema de los linfáticos de la farin ge
2 algunas divisiones de la pa­ y de sus conexiones gan glion ares (según R o u v ié re ).
latina inferior y de la tiroidea 1 , digástrico. — 2 , ganglio suM Igástrico. — 5, tronco tlrolinguola-
ciat. — 4 , am ígdala farín g ea. — 5 . colectores de la reglón superior. —
superior, que proceden, la p ri­ 6 , trom pa de Eustaquio. • — 7 , linfáticos del v e lo . — 8 , pilar p o ste rio r.
— 9 , am ígdala p alatin a. — 1 0 , pliegue faringoepigldtlco. — 1 1 , vasos
mera de la arteria facial y la posteriores.
segunda de la carótida externa.
Sea cual fuere su origen, las arterias faríngeas se distribuyen por los músculos, la
mucosa y las glándulas.

2 .° Venas. — Las venas de la faringe proceden principalm ente de la mucosa y


de las glándulas subyacentes. Forman, por debajo de la mucosa, un prim er plexo,
el plexo submucoso o plexo profundo7 que ha sido perfectam ente estudiado en 1887
por B i m a r y L a l e y r e , y que está especialmente bien desarrollado en la parte inferior
de la pared posterior de la faringe. Este plexo profundo, que se continúa hacia
2bajo con el plexo submucoso del esófago, com unica por arriba con las venas vidia-
nas, pterigopalatinas y meníngeas.
Las ramas que de él parten atraviesan la capa m uscular y van a form ar, en la
superficie externa de la faringe, un segundo plexo, de m allas anchas e irregulares,
que en ciertos casos, según hemos visto, adquieren un desarrollo notable. En un corte
transversal de un cadáver congelado de nuestro laboratorio, la faringe, seccionada en
>u parte media, presentaba en su pared posterior nueve venas, de dirección vertical o
148 APARATO DE LA DIGESTIÓN

más o menos oblicua, que m edían cada una de 2 a 4 m ilím etros de diám etro. A este
segundo plexo puede dársele, en oposición al prim ero, el nom bre de plexo superficial.
Sus ramas eferentes, llamadas venas faríngeas, se dirigen hacia delante y afuera,
pasan por delante de las carótidas y penetran, a diferentes alturas, en la yugular
interna.

3.° Linfáticos. — Los linfáticos de la faringe han sido estudiados por M ost

(1901) y luego por R o u v ie r e .

n o . 134
Linfáticos de ]a faringe con sus ganglios regionales.
1, faringe, v ista posterior. — 2 , esófago. — 3 , gangUos retrofarfngeos. — 4 , 4 , ganglios de la caden a yu gu lar, —
5 , 5 , 5 , linfáticos posteriores, que en p a rte a© dirigen a Jos ganglios retrolaringeos y en. p arte a los ganglios de la
cadena yu gu lar. — 6 . lin fáticos laterales y lin fáticos am igdalinoa que se dirigen a loa gan glios de la cadena yu gu lar.
— 7 , Uní áticos anteriores e inferiores, yendo a parar Igualm ente a los ganglios yu gu lares. — 8, caró tid a in tern a.
coq B \ caró tid a e x te rn a . — 0, yugular i n t e r n a .— - 1 0 , neum ogástrico. — 1 1 , gran sim p ático. — 1 2 , laringe. —
13, cuerpo tiroides.

A. R e d d e o r i g e n . — Estos linfáticos, considerados en la pared misma de la fa ­


ringe, form an dos redes, una m uscular y otra m ucosa:
a) L a red muscular, desde largo tiem po inyectada por S a p p e y (buey, caballo),
ocupa, com o su nombre indica, la capa muscular. En la actualidad no es todavía
bien conocida.
/3) L a red m u c o s a la más im portante, se extiende por las capas más super­
ficiales de la dermis. Se la observa en toda la extensión de la mucosa, pero está p ar­
ticularm ente desarrollada en las regiones en que se encuentran formaciones tonsi-
lares. Entra en relación con las diferentes redes de la proxim idad, especialm ente:
i.°, por delante, con las redes de las fosas nasales, de la boca y de la faringe;
2.°, a los lados, con la red de la trompa de Eustaquio, y 3.0, por abajo, con la red
del esófago.
TUBO DIGESTIVO *49

B. L i n f á t i c o s e f e r e n t e s . — L os troncos y tro n q u ito s qu e p roced en d e las dos


redes p recitad as salen d e la fa rin g e p o r tres p u n to s: i.°, p o r detrás y p o r a rrib a :
linfáticos posteriores; 2.0, p o r ]os lados : lirifáticos laterales; 3.0, p o r d e lan te y p or
a baj o: p o r fin, lin fáticos anteriores e inferiores.
a) L in fá tico s posteriores. — L o s lin fá tico s posteriores, salidos d e las redes d e
Sa fa rin g e nasal, atraviesan la p a red farín g ea (fig. 154), ora en la lín e a m ed ia (o en
5u p ro xim id ad ), ora a n iv e l d e l p u n to en q u e la p ared p o sterio r se c o n tin ú a con la
pared lateral. L o s p rim eros, u n a vez lleg a d o s a l espacio re tro farín geo, se d irig e n
o b licu a m en te h a cia fu era y van a term in a r en p arte en u n o u o tro d e los dos
gan glio s retro farín geo s y en p a rte (cruzando el p a q u e te vascu lon ervio so d e l cu ello)
en los g a n g lio s superiores d e la ca d en a y u g u la r in tern a. Los otros, los q u e salen de
ja fa rin g e p o r su la d o p o stero extern o , se d irig e n d irecta m en te a estos m ism os g a n ­
glios de la ca d en a yu g u la r.
b) L in fá tico s laterales. — Los lin fá tico s laterales, co n fu n d ié n d o se con los de Ja
am ígd ala, se d irig e n a los ga n glio s cervicales p rofu n d os, en p a rtic u la r a los q u e
se d isp on en a lo la rg o d e l b o rd e in fe rio r del digàstrico.
c) L in fá tico s anteriores e in fe r io r e s.— -L o s lin fá tico s an teriores e in ferio res se
o rig in a n en- la p a rte in fe rio r de la farin ge. O b lic u a m e n te d irig id o s h a cia fu e ra y
a d elan te, lleg a n a los canales ía rin g o fa rín g eo s (senos p irifo rm es), atraviesan la m em ­
brana tiro h io id ea en la p ro x im id a d de la a rteria la rín g e a su p erio r y, m ezclán dose
con los lin fá tico s corresp on d ien tes d e la larin ge, va n a p a ra r a los g an glio s superiores
v m edios de la ca d en a y u g u la r interna.

C. R e s u m e n . — En resum en, los eferentes lin fá tico s de la fa rin g e se d irig e n en


p arte a los ga n glio s retrofarín geo s, en p arte a los g a n g lio s cervicales p ro fu n d o s y
en p a rtic u la r a los ga n glio s superiores y m edios de la cadena y u g u la r in tern a .

4.° Nervios. — P rescin d ien d o d e l n erv io fa rín g e o de B o ck , q u e el g a n g lio esteno-


p a la tin o en v ía a la m ucosa p ró x im a a l o rificio d e la trom pa, y de a lg u n a s finas
ram ificaciones q u e e l la rín g e o exte rn o y el recu rre n te en v ía n a la p arte in fe rio r d e la
farin ge, los n ervio s destinados a este ó rg a n o p roced en d el p le x o fa rín g eo, q u e ya
liem os descrito en la cara la te ra l de la la rin g e (véase N e u r o l o g í a , tom o III) y a
cuya co n stitu ció n con cu rren a la vez el g lo so fa rín g e o , el n eu m o sp in a l y el g ra n sim p á ­
tico. L o s ram os eferentes de este p le x o se distrib u yen p o r los m úsculos, p o r la m ucosa,
p or las g lá n d u la s y por los vasos.
E l análisis fisioló gico (véanse los T r a t a d o s d e F i s i o l o g í a ), s u p lien d o a q u í la
in suficiencia del escalp elo, nos en señ a: i.°, q u e la sen sib ilid a d corresp on d e p rin c ip a l­
m en te al neum ogástrico¿ accesoriam en te al g losofaríngeo, q u e in erva la m ucosa p ró ­
xim a a l p ila r p osterior, y al trigém in o, q u e en v ía a lg u n a s fibras (por el n e rv io farín g eo
de Bock) a lre d e d o r d el o rificio in tern o de la tro m p a ; 2.°, q u e los fen óm en os v a scu ­
lares y secretorios están b a jo la d ep en d en cia del ganglio cervical su p erior d el gran
sim p ático ; 3.0, q u e los m úsculos, fin alm en te, están in ervados, en p a rte p o r el g loso-
faringeo, y en p a rte p o r la rama a n terior d el espinal, que, com o es sabido, se fusiona
p or d e b a jo d el crán eo con el n e u m o g á strico : el g lo so fa rín g e o tien e b a jo su d e p e n d en ­
cia al farin g o stafilin o y la p a rte a n te rio r del co n stricto r su p e rio r; el esp in al in e rv a
iodos los dem ás constrictores. C o n v ie n e a ñ a d ir q u e el m ú scu lo estilo fa rín g eo recib e
del glo so fa rín geo un ram o q u e le está esp ecialm en te destin ado.
Ig o APARATO DE LA DIGESTION

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ARTICULO III

ESOFAGO

E l esófago (de otw, olo-oj, yo llevo, y ya-yeiv, com er; alem án Speiseröhre, inglés
CEsophagus) es un conducto, jnusculom em branoso, de dirección lon gitu din al, des­
tinado a conducir los alim entos desde la faringe, de la qu e es continuación, hasta
el estómago, que le subsigue. El tercer tiem po de la deglución se verifica en el con­
ducto esofágico.

1. Consideraciones generales

1 .° L ím ites. — E l esófago tiene lím ites bastante p recisos:


o.) Por'a/rriba, com ienza a n ivel de u n plan o horizontal rasante al borde in ­
ferior del cartílago^cricoides. Este plano, hallándose el sujeto de pie y con la cabeza
en posición norm al, corresponde, en el hom bre, al cuerpo de la sexta o de la. sép­
tima vértebra „cervical (véase Laringe). Si la cabeza está en extensión, pasa por la
parte inferior del cuerpo de la quinta cervical; si, por el contrario, la cabeza está
flexionada, pasa por la in ferior de la séptima cervical. En la m u jer el esófago sube
ordinariam ente un poco más arriba que en el hom bre. E xteriorm ente el lím ite está
representado p or el borde in ferior del fascículo cricoideo d el m úsculo conscrictor
in ferior de la faringe. Recordem os que el nervio recurrente penetra debajo de este
borde. Es un excelente punto de referencia lim itante.
ß ) Por abajo, el conducto esofágico está lim itado p or el orificio circular, llam ado
cardias, por el cual com unica con el estómago. E xteriorm ente este lím ite está m arcado
p or la angulación entre el borde izquierdo del esófago y la tuberosidad gruesa del
estómago, llam ada incisura de H is. E l cardias está enfrente del lado izquierdo de la
décim a o de la undécim a dorsal; proyectado hacia delante sobre la pared esternocos-
tal, corresponde al punto (o algo p or'fu era de este punto) en que el séptim o cartílago
costal izquierdo va a articularse con el esternón.

2.° Situación y dirección. — L im itad o así, el conducto esofágico ocupa al p rin ­


cipio la parte in ferior del cuello.
Después desciende en el tórax, hundido profundam ente en el m ediastino poste­
rior, a más de 12 centím etros del plano esternal, delante de la colum na vertebral. L o
recorre en toda su extensión y llega al diafragm a. A traviesa este m úsculo p or el
an illo esofágico (véase Diafragma), desem boca en el abdom en y se in troduce casi
inm ediatam ente en el estómago, a la altu ra de la décim a o undécim a vértebra dorsal.
Desde el punto de vista topográfico pueden distinguirse en él cuatro p o rcio n e s:
1.% una porción superior o cervical, que se extien de desde el cartílago cricoides hasta
un plano horizontal form ado por la h o rq u illa esternal; 2.a, una porción media o
torácica, que desde este mismo plano se prolonga hasta el d iafragm a; 3.a, una porción
áiafragmática, que corresponde al an illo esofágico del d iafragm a; 4.a, una porción in ­
ferior o abdom inal, com prendida entre el diafragm a y el estómago.

3 .° D ire cció n . — En su largo trayecto descendente, el esófago está en relación


con la colum na vertebral. Sigue algunas de sus inflexiones, y no podem os aceptar
la opinión, em itida por gran núm ero de anatom istas, de que el esófago lleva una
dirección casi rectilínea. Para convencerse de lo contrario, basta fijar la vista en
un corte verticom edio de un cadáver congelado; se ve en él con toda claridad como
el conducto esofágico desciende casi paralelam ente a la colum na cervicodorsal.
TUBO DIGESTIVO

¿Q uiere decir esto que el esófago se halla directam ente aplicado a los cuerpos
de las vértebras? N o, se separa de ellos progresivam ente a partir de la cuarta o de la
quinta dorsal. Representa en cierto m odo la cuerda del arco descrito por la colum na
dorsal.
El esófago presenta además inflexiones en el sentido transversal. En su origen se
halla situado en la línea m edia; pero, al dejar la
faringe, se dirige ligeram ente hacia la izquierda, pero
siempre por delante de la colum na vertebral. De la
primera vértebra dorsal a la cuarta ocupa casi exacta-
mente el plano medio prevertebral. A q u í se desvía a
la derecha para dejar sitio a la aorta, que, como es
sabido, alcanza el lado izquierdo de la colum na ver­
tebral; luego se dirige de nuevo a la izquierda, a
partir de la séptima dorsal, y conserva esta situación
hasta su entrada en el estómago. D e estas diversas
reflexiones resulta que el esófago, considerado en
conjunto, presenta dos curvaturas laterales: una cur­
vatura superior, de concavidad dirigida a la derecha,
v otra curvatura inferior, de concavidad dirigida a
la izquierda (fig. 155),
Debemos añadir, y todos los cirujanos están acor­
des respecto a este punto, que las diferentes in flexio ­
nes que acabamos de describir en el trayecto del esó­
fago, tanto las inflexiones laterales como las antero-
posteriores, son siem pre poco pronunciadas para no
dificultar la introducción de un catéter o de una
sonda flexible de goma elástica. Sin embargo, lo son
bastante para influir en la elección de una vía de
acceso a tal o cual segmento del esófago.

4 .° M edios de fija c ió n . —- El esófago se sostie- |M j|| ^¡jm

a) Hacia arriba, por su continuidad con la fa- / ' ■ o


ringe y p or las conexiones íntim ás de su túnica mus- / jZ ig jm a
cular con la cara posterior del cartílago cricoides. Wm
¡3) (lacia abajo, por continuidad con el estoma- 1 1 / V \
go y también por cierto núm ero de repliegues peri-
toneales que unen su porción abdom inal al hígado
y al diafragm a (véase más adelante). 3^^
7) En toda su longitud, por m edio de fascículos ^
de tejido conjuntivo que lo unen a todos los órganos %.
vecinos, y tam bién por cierto número de fascículos
musculares que, partiendo de su superficie exterior, Ni!^ p ¡|||^
van a fijarse p o r otra parte en la tráquea, en los LV
bronquios, en la aorta, en el anillo esofágico del dia- FlG- x55
íragma, etc. (véase S 2). Situación normal del esófago y del
' estómago, para demostrar su direc­
ción y sus relaciones con el raquis
y la aorta (esquema, vista anterior).
E ste esquema no m u estra )a separación ael esófago de la colum na vertebral en la región dorsal in terior.
a , larin ge. — 6 , cu rv atu ra la te ra l superior del esófago (la concavidad m ira a Ja d e r e c h a ).— 6 ', cu rvatu ra
•lí-a l inferior del m ism o conducto (la concavidad m ira a la izquierda). — c, estám ago, con : 1 , c a rd ia s - 2 ni- •
■ :*o : 3» cu rv atu ra m a y o r ; 4 . cu rv atu ra m e n o r; 5 , tuberosidad m a y o r ; 6 , tuberosidad m enor. — d , d u o d en o .—
í, ao rta , c o n : e’ , c a y a d o ; e ” , bifurcación a nivel cié ta cu a rta lum bar.
Cvix. séptima vértebra cervical. — Di, Dxn, primera y duodécima vértebras dorsales. — Li, Lv. urlmera t
í=iau vértebras lumbares.
APARATO DE LA DIGESTIÓN

A pesar de estos diversos medios de adherencia, el esófago, órgano blando y muy


extcnsible, se deja desviar fácilm ente, ya en sentido vertical, ya en sentido lateral,
siguiendo en este últim o caso todos
¡is ú S b los desplazam ientos mediastínicos.

5 .° L o n g itu d .— E l esófago m i­
de, por térm ino m edio, 25 centím e­
tros de longitud. Estos 25 cen tí­
metros se reparten del siguiente
E stxecham , c k i c o i d e í ). m odo entre los diferentes segmentos
del c o n d u c to : 5 centím etros para
la p o r c i ó n diafragm ática; 2,5 a
Segmento cricoad itico. 3 centím etros para la porción abdo­
m inal. Las variaciones de longitud
del esófago torácico están en fu n ­
ción de la altura del tronco y no
de la talla total del individuo.

E S TJÍECn AJI JF.XTO


áí'HTICOBROXtlUllAL.
6.° F o rm a y ca lib re.— L a for­
ma y calibre del esófago varían n a­
turalm ente según se considere el
conducto en estado de vacuidad o
en estado de distensión.

A. En ESTADO DE VACUIDAD. —
En estado de vacuidad, el conducto
esofágico está aplastado de delante
•Segmento
bron ccd iafragm ático. atrás y, según que las dos paredes
opuestas se hallen más o menos p ró ­
xim as entre sí, la luz del conducto
aparece, en cortes transversales, en
form a de una elipse, de un óvalo o
de una sim ple hendidura de direc­
Estrechamiento ció n transversal. El ancho de esta
b ja p k a g m á t ic o .
hendidura, m edido en cortes trans­
versales de cadáveres congelados,
Segm ento varía, según las alturas, de 5 a 12
s u b d ta ír a g m á tic o .
m ilím etros. Es de observar que este
a p l a n a m i e n t o anteroposterior del
esófago es más acentuado en la par­
te superior que en la inferior. En
Fie. 156 efecto, ju n to al diafragm a, el con­
Esófago distendido por una inyección de sebo ducto se aproxim a más a la forma
(cara anterior), cilindrica, y su luz, gracias a los
1, esófago con sus diferentes segm entos. — 2 , larin ge. — 3, repliegues longitudinales de la m u­
tráquea y bronquios j-epresentados por puntos. — 4 , ao rta to rá­
c ica . — 5 , d iaírag m a. — G, estóm ago. — 7, card ias. —- 8 , estre­ cosa, adquiere a veces en los cortes
cham iento bastar;to frecuente, que radica a nivel ele la horqui­
lla estern al. — 9, otro estrecham iento (inconstante) que corres­ un aspecto más o menos estrellado,
ponde al corazón.

B. En estado de d is t e n sió n . — En estado de distensión (insuflación, inyección


de agua o de líquidos solidificables, tales como el sebo, el yeso, etc.), el esófago se pre­
senta tam bién bajo el aspecto de un 'cilindro m uy mal calibrado (fig. 156).
a) Aplanam iento general. — A l principio, como en el estado de vacuidad, está
perfectam ente aplanado de d elan te atrás. A l parecer, este aplanam iento presenta su
TUBO DIGESTIVO 153

m áxim o a n ivel de la zona en ìa cual el esòfago se halla en relación con la cara


posterior del corazón. Adem ás, presenta cierto núm ero de puntos más estrechos: estos
puntos son los estrechamientos normales del esófago.
b) Estrechamientos. — Los estrecham ientos del esófago, estudiados particu larm en ­
te por M o u to n , M o ro s o w , M e h n e rt, ofrecen una grandísim a variación en cuanto
a sitio y dimensiones. D el exam en de un gran núm ero de esófagos inyectados por
T e s t u t y P e lla n d a , ya en su situación, ya después de extraerlos de la cavidad to­
rácica, parece resultar qu e deben adm itirse, a lo largo del conducto esofágico, tres
estrechamientos, a saber (fig. 156): un estrecham iento superior o cricoideo, un es­
trecham iento m edio o aorticobronqu ial y un estrecham iento in ferior o diafragm ático.
El estrechamiento cricoideo se halla situado, com o su nom bre indica, en el p rop io
origen del esófago, inm ediatam ente por debajo del cricoides. Se extien de en una
longitud de 13 a 15 m ilím etros. L a anchura del esófago en este punto es de unos
14 a 16 m ilím etros. E l estrecham iento cricoideo es el más constante de todos, y tam bién
el más pequeño. E l estrecham iento aorticobronquial se halla situado en p lena cavidad
torácica. Corresponde, como indica perfectam ente su nom bre, al punto de contacto
de la aorta y el bronqu io izquierdo con el lado izquierdo del esófago. Este estrecha­
miento, sobre todo más notado en la m itad izquierda del conducto, se extiende
a una altura de 4 ó 5 centím etros. Las dim ensiones transversales del esófago varían, en
este punto, entre 15 y 17 m ilím etros. E l estrechamiento diafragmático se h alla situado
en el punto de paso d el esófago a través del tabique diafragm ático. Su lon gitu d,
muy variable, puede alcanzar de 10 a 20 m ilím etros. L as dim ensiones transversales
del esófago, a nivel de este estrecham iento, oscilan entre 16 y 19 m ilím etros.
c) Segmentos dilatados. — Estos tres estrecham ientos dividen el conducto eso­
fágico en tres segmentos dilatados, que designarem os del siguiente m odo, yendo de
arriba abajo: i.°, el segmento cricoaórtico, com prendido entre el estrecham iento c ri­
coideo y la parte in icial d el estrecham iento aorticob ron q u ial; 2.0, el segm ento bron­
co diafragmático,, que se extiende desde la parte in ferior d e la estrangulación aortico­
bronquial hasta el p rincipio del estrecham iento diafragm ático, y 3.0, el segmento sub-
diafragmático, que corresponde a la porción abdom inal d el conducto y se halla
naturalm ente com prendido entre la estrangulación diafragm ática y el cardias. D e estos
tres segmentos, los dos prim eros son más o menos fusiform es: son los husos crico­
aórtico y bronco diafragmático. E l tercero tiene la form a d e un em budo, cuya base,
dirigida hacia abajo, corresponde al estóm ago: le darem os el nom bre de em budo
precardiaco. A n ivel de las porciones ensanchadas del esófago, las dim ensiones trans­
versales del conducto oscilan ordinariam ente entre 19 y 22 m ilím etros.
Al lado de los estrechamientos indicados, que con bastante regularidad se hallan en
todos los esófagos, existen algunos más, pero éstos son menos constantes. Se halla uno
(una vez entre cada cuatro sujetos) a la mitad de la distancia que media entre el cricoides
y el cayado de la aorta; corresponde casi a ia horquilla esternal y podría quizá dársele
el nombre de estrechamiento esternal. Cuando existe, el huso cricoaórtico resulta dividido
en dos segmentos distintos. Puede encontrarse otro (fig. 156, 9) en el punto de contacto
del esófago con la cara posterior del corazón (estrechamiento cardíaco); éste es perfectamente
visible en los cortes sagitales de cadáveres congelados. Este también, cuando existe, divide
el segmento broncodiafragmático en dos segmentos más o menos distintos. Por otra parte,
en vez de un estrechamiento único aorticobronquial (lo que parece ser la disposición más
común), puede haber en el mismo punto dos estrechamientos superpuestos, que corresponden
aisladamente uno a la aorta y otro al bronquio izquierdo.
Sea como malformación congènita, sea por la influencia de condiciones fisiológicas des­
favorables a su evacuación (acalasia cardioesofágica de Hearst), el esófago puede adquirir
una dimensión transversal a veces monstruosa (megaesófago).

d) Significación m orfológica. — -Los autores in terp retan de diversos modos las


porciones estranguladas en el esófago que altern an con otras dilatadas.
154 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Para M o u t o n sería preciso ver en esta disposición los restos de las soldaduras
entre la porción ectodérmica y la porción entodérnüca del esófago: tal explicación
nos parece ser difícilm ente sostenible.
Para M o r o s o w , y esta explicación es ciertam ente la más razonable, los estre­
chamientos que se observan de trecho en trecho en el esófago son el resultado de
una compresión ejercida sobre el mismo por las form aciones vecinas; así, el estrecha­
m iento diafragm ático es el resultado de la com presión ejercida sobre la parte corres­
pondiente del esófago por el anillo m uscular que éste atraviesa, y el estrechamiento
aorticobronquial acusa la compresión del esófago por la aorta y por el bronquio iz­
quierdo, etc. C on todo, esta influencia m orfogénica es m uy antigua y desde largo
tiem po fijada por la h eren cia : en efecto, dichos estrechamientos se encuentran en
el recién nacido y también en el feto, al igual que en el adulto.
Finalm ente, en una com unicación presentada a la Sociedad anatóm ica alem a­
na (1898), M e h n e r t creía que los estrechamientos esofágicos deben considerarse como
el reflejo extei'no de la constitución m etam érica de este órgano. M e h n e r t describía
12 segmentos esofágicos, lim itados por 13 estrechamientos, vascularizados por 12 arte­
rías y en relación con Jas 12 vértebras dorsales. T a l interpretación no es más que
una hipótesis.

7.° Resistencia y elasticidad. — La resistencia del esófago a la distensión es


bastante considerable. Es necesaria aproxim adam ente una presión de un m etro de
m ercurio para lograr la rotura del esófago sano. Se com prende, pues, que el vóm ito
no pueda producir la rotura de un esófago norm al. D e las túnicas del esófago, la
mucosa es la menos extensible. Por la influencia de una presión fuerte, la musculosa
no estalla, pero se erosiona y fisura longitudinalm ente. Esta facilidad en dejarse
dilacerar es un inconveniente bien conocido de los cirujanos. L a tracción de los
hilos de sutura corta fácilm ente el tejido esofágico, que nada tiene de com pacto
(G r é g o i r e ).

L a elasticidad no es considerable. Este largo conducto, com parable en esto al


uréter, sólo se alarga en escasas proporciones, pero los extremos de un esófago sec­
cionado se retraen varios centímetros de una y otra parte de la sección, lo que
es un obstáculo para la resección de un fragm ento im portante del conducto esofágico
atacado por un tumor. El cirujano no puede esperar la afrontación conveniente de
las dos secciones de un esófago del que haya resecado un fragm ento de una lon gitud
m ayor de cuatro centímetros.

8.° El esófago en el vivo. — Dos procedim ientos perm iten exam inar el esófago
en el v i vo: la endoscopio, y la radioscopia. ■
a) Endoscopia. — -La endoscopia (fig. 157) muestra que el conducto está cerrado
por dos anillos musculares, uno en el origen, designado por K i l i a n con el nom bre de
boca del esófago y que asienta a la entrada del conducto; el otro, en la travesía dia-
frágm ática. Entre estos dos esfínteres las paredes esofágicas quedan separadas y p arti­
cularm ente m óviles por la influencia de los m ovim ientos respiratorios y de las pulsa­
ciones cardioaórticas. L a mucosa, plegada, es más blanca, más pálida que la del estó­
mago. L a distancia de los diferentes segmentos del esófago a los arcos dentarios ha
sido precisada por los endoscopistas, según el sexo y, sobre todo, los tipos m orfológicos.
A sí es posible localizar sin error un proceso patológico a la altura del conducto
esofágico.
b) Radioscopia. — C u ando el esófago está vacío, su im agen dibuja una banda
clara, de contornos imprecisos, situada delante de la colum na vertebral, si se tiene
el cuidado de colocar al paciente en posición oblicua anterior derecha. L a claridad
esofágica corresponde entonces al aspecto claro posterior, que se dibuja por detrás
de la sombrá cardioaórtica. Cuando se hace in gerir un líq u id o opaco, éste desciende
TUBO DIGESTIVO *55

por ondas peristálticas extrem adam ente rápidas sin detenerse hasta llegar al estómago.
La masa de p apilla baritada form a una colum na oscura que resbala por el esófago y
luego cae en el estómago. P or el contrario, si se hace in g erir una sustancia espesa,
desciende lenta y regularm ente hasta el desfiladero diafragm ático, donde se detiene.
El esófago se llena entonces y form a una banda negraj bastante regular, de 25 m ilí-

10 A . I. Reg-lón cervical superior, el mismo aspecto 10 B . II. L a m ism a reglón en el curso


que ia boca esofágica. de una [aspiración profunda.

1 0 C. I I I . Región cerv ical inferior. 1 0 D. IV . Reglón to rácica.

10 E . V. T ravesía d ía lra g m á ttca . 10 F . V I. Cardias.


Fig . 157
Aspectos del esófago normal (D e l o r t ).

metros aproxim adam ente de anchura. Después de algún tiem po de detención, el extre­
mo in ferior de la banda oscura se afila «a la m anera de un tubo de vid rio estirado a
la llam a»; este filete opaco llega entonces a la tuberosidad m ayor del estómago.
L a abertura d el orificio diafragm ático, que señala así un tiem po de detención
Im portante en la repleción y evacuación esofágica, se establece du ran te la espiración
o bien después de una deglución secundaria. L a form a y el m odo de evacuación de la
ravidad esofágica vista bajo la pantalla son, pues, com pletam ente distintos según
156 APARATO DE LA DIGESTIÓN

3a consistencia de la sustancia ingerida. Com o hace notar G r é g o ir e , salta a la vista


la im portancia de esta noción de anatom ía radiológica. P or no conocerla se podría
in terp retar como el resultado de una estenosis lo que es, en realidad, un aspecto nor­
m al para tal sustancia ingerida.

9 .° Superficie interior, — L a superficie in terior del esófago está form ada por
la mucosa, que en el vivo, com o en el cadáver fresco, tiene una coloración más pálida
que ia de la faringe. Esta coloración contrasta, por otra parte, con el color ceniciento
del estómago. Está surcada por largos pliegues longitudinales, que se atenúan o se
borran cuando pasa el bolo alim enticio, para rehacerse de nuevo después que el
conducto esofágico vu elve del estado de distensión al estado de vacuidad. Estos
pliegues se hallan form ados exclusivam ente por la mucosa du plicada por la sub-
mucosa de lo que resulta que esta m em brana es demasiado ancha, en el estado de
vacuidad del conducto, para cubrir la superficie sobre la cual descansa.

2. R e la cio n e s

La superficie exterior del esófago, bastante regularm ente lisa y uniform e, está
rodeada por com pleto por una capa de tejido celular más o menos densa, que
designaremos con el nom bre de capa celular periesofágica: es la vain a celulosa, la
vaina v i s c e r a l la adventicia de algunos autores. C ontinuación de la capa celulosa
perifaríngea, cubre sucesivam ente la porción cervical y la porción torácica del esó­
fago, pero no sin cam biar de aspecto: bastante desarrollada en su parte más supe­
rior, se atenúa gradualm ente a m edida que desciende y, una vez llegado al tórax, no
tarda en confundirse con el tejido celular del m ediastino posterior. P or m ediación
de su vaina celulosa, el esófago tiene relaciones im portantes con una porción de órga­
nos. Considerarem os en el esófago tres porciones: c e r v ic a lto r á c ic a y abdomi?ial.
Esta división, justificada por la anatom ía topográfica, lo es tam bién desde el
punto de vista quirúrgico. Cada segmento posee, en efecto, sus vías de acceso p articu ­
lares. En realidad, los segmentos torácico y abdom inal form an un todo, que la trave­
sía diafragm ática no es suficiente para disociar. E l obstáculo que constituye esta
barrera m uscular es ciertam ente fácil de vencer, sea cual fuere la vía de acceso.
El esófago cervical es más corto (6 centímetros) que el esófago torácico y ab d o ­
m inal (18 centímetros).

l.°Porción cervical. — E ntre el cuerpo de la sexta vértebra cervical y el borde


superior de la segunda vértebra dorsal, el esófago ocupa la parte más profunda de
la región infrahioidea.
a) Por delante, está en relación con la porción m em branosa de la tra q u ea rteria :
un tejido celular, m uy laxo en la parte inferior, más denso en la superior, une uno
con otro estos dos conductos. Situado prim ero inm ediatam ente detrás de la tráquea
y cubierto por ella, el esófago rebasa la tráquea a la izquierda desde la séptima cervi­
cal, de m odo que en toda la extensión de su porción cervical un segmento m ayor
o m enor de la pared an terior del esófago está al descubierto. Si el esófago rebasa la
tráquea a la izquierda, depende principalm ente de que esta últim a sufre un desplaza­
m iento hacia la derecha, desplazam iento debido al cayado de la aorta que la rechaza
franqueando el bronquio izquierdo. L a porción así descubierta del esófago entra en
relación con el cuerpo tiroides y el plano m uscular de c u b ie r ta : esternohioideos,
esternotiroideos. La arteria tiroidea inferior llega a la glán d u la a la altura de la p o r­
ción in icial del esófago (fig. 158).
b) Por detrás, el esófago está en relación con la colum na cervical, de la cual
está separado p or los músculos prevertebrales y por la aponeurosis prevertebral.
TUBO DIGESTIVO *57

Hállase unido a esta aponeurosis por nna capa de tejido celular laminoso y laxo que
se continúa hacia arriba con el tejido celu lar retrofaríngeo y hacia abajo con el del
mediastino posterior.
Con el nom bre de tabiques sagitales del esófago ha descrito C h a r p y dos láminas
fibrosas, una derecha y otra izquierda, que, partiendo de los bordes laterales del
esófago, se dirigen directam ente hacia atrás y van a term inar en la aponeurosis pre-
vertebral, Estos tabiques sagitales, que son continuación de los tabiques similares
que hemos descrito anteriorm ente en la faringe, son independientes de la capa celulosa
peri esofágica. Forman las paredes laterales de un espacio, llam ado espacio retroesofú-

F i g . 158
Corte horizontal esquemático del cuello, que pasa a nivel de la séptima vértebra cervical
v está destinado a enseñar las vías de acceso al esófago cervical y a las arterias tiroidea
inferior y vertebral (T.-J.).
1, esófago., — 2 , tráquea. — 3 , curva de la a rte ria tiroidea inferior. — 4 , neum ogástrico. — 5 , yugular interna,.
— 6, carótid a p rim itiva. — 7 , nervio recu rren te Izquierdo abrazado por la ra m a posterior de la tiroidea inferior,
— 8 , nervio recu rren te derecho. -— 9, apon euro si 3 cervical profunda. — 1 0 , vaina del gran sim pático ; la tiroidea
5« halla contenida en esta vain a en el punto que cru sa el nervio. — 1 0 ’ , nervio del gran sim p á tico ; en el lado 1z-
rtüerdo está dividido en dos troncos en tre ios cuales pasa la tiroidea. — 1 1 , a rte ría verteb ral. — 1 2 , glándula
•-.-o!des. — 1 3 , omoliloideo. — 1 4 , aponeurosis m e d ía ..— 1 5 , esternocleldohloldeo.— 1 6 , esternotírolüeo. — 1 7 , es-
wrnocieidomastoldeo* — 1 8 , ganglio lin fático . — 1 9 , largo del cuello. — 2 0 , escaleno an terior, — 2 1 , aponeurosis
:r:v lc a l superficial.
A , vía de acceso lateral o caro tf dea. y B , vía ds acceso media o Infrahloidea al esófago. — C. v ía caro ti dea,
in terio r, y D , vía carotídea posterior, para descubrir ia arteria tiroidea in fe rio r: la p u n ta de las aech as, en vez
i « llegar a la arteria, llega por error at sim p ático. — L a s flechas m uestran cuáles son los planos que hay que
¿travesar (trazo lleno) y separar (trazo lleno y trazo punteado) para llegar a estos, órganos.

gtco, cuya pared anterior está form ada por el esófago mismo y la pared posterior por
la aponeurosis prevertebral. Este espacio se denom ina también espacio reírovisce-
ral de Henke. El espacio retroesofágico, que se puede hacer visible inyectándolo
o bien (en una sección horizontal del cuello) atrayendo con fuerza el esófago hacia
delante, es la continuación, a nivel del esófago, del espacio retrofaríngeo. Como
rite últim o, está lleno de tejido conjuntivo laxo, de mallas anchas, que favorece los
movimientos del esófago, constituyendo un verdadero aparato de deslizamiento, el
homólogo de una bolsa serosa. Según T r u f f e r t , los tabiques sagitales son una d e ­
pendencia de las vainas vasculares (véase tomo I).
c) Lateralm ente el esófago tiene relaciones inm ediatas y relaciones mediatas.
«) R elaciones inmediatas. — A la derecha la tráquea rebasa su lado derecho
v lo aísla de los órganos próxim os. A la izquierda (fig. 160), el esófago, al descubierto,
está en relación íntim a con la cara interna del lóbulo izquierdo del cuerpo tiroides,
con el últim o cayado de la arteria tiroidea inferior que cruza horizontalm ente su direc­
158 APARATO OE LA DIGESTIÓN

ción, con las venas tiroideas inedias e inferiores. Los nervios recurrentes avanzan en
contacto inm ediato con el esófago: el recurrente derecho sigue su borde derecho; el
recurrente izquierdo sigue prim ero el lado izquierdo del esófago, luego se dirige a su
cara anterior en el suero traqueosofágico. Desaparecen ambos al pasar por debajo del
constrictor inferior de la faringe o a través de sus fibras, después de haber contraído

Fie- 159
Com partim iento visceral en el plano cervical inferior (según T r u f f e r t ).

1 , aponeurosis cervical superficial. — 1 ’ , esternocleídom astoídeo. — I ” , tr a p e c io .—- 2 , aponeurosis cervical media.


— 3, aponeurosis cervical profunda. ■— 4 , aponeurosis prevertebral. — 5 , aponeurosis vascular arterial 7 carótida
p rim itiva. — 6 , su segm ento sagital que envaina el sim pático. -— V, músculo escaleno anterior en la hola a rte ria l. —
8 , aponeurosis vascular venosa y yugular in tern a. —- 9 , m iiscu!» estem otiroideo en la hoja vascular. — 1 0 , hoja
venosa : aponeurosis cervical transversa con la vena yu gu lar e s te rn a . -— 1 1 , nervio neum ogástrico en la reunión de
las hojas vasculares. — 1 2 , ganglio linfático. — 1 3 , com partim iento visceral. — 1 4 , hoja de I09 vasos del Intes­
tin o cefálico que lo lim ita. — - 1 5 , vaina traqueoesofágica donde está el nervio recu rren te. — 1 6 , vaina o cápsula
del cuerpo tiroides. • — 1 7 , espacio retroviscerai. — 1 8 , a rte ría vertebral.

relaciones íntim as con las arterias tiroideas inferiores, sobre las que hemos insistido
extensamente al tratar del cuerpo tiroides.
/3) Relaciones mediatas. — Las relaciones medíalas de los bordes laterales del
esófago se efectúan con las carótidas prim itivas; la izquierda está más próxim a al
esófago que la derecha. Más lateralm ente aún, separado del conducto esofágico, pero
situado en el mismo plano, encontramos el simpático cervical. Los músculos infra-
hioideos, es decir, el estem otiroideo y el esternocleidohioideo, form an los planos de
cubierta. Lateralm ente el hom ohioideo pasa en banda por el espacio que separa en
este punto el esternocleidom astoideo del conducto laringotraqueal.

2 .° P o rció n t o r á c ic a .— El esófago torácico se extiende desde D 3 hasta D 7 o D s.


Está profundam ente oculto, inaccesible a toda exploración, salvo al cateterismo o a
TUBO DIGESTIVO 159

la endoscopia y radioscopia. Encerrado en el m ediastino posterior, rodeado de órganos


que lo ocultan y le acom pañan, fraguándose paso en una region extrem adam ente a le­
jada de los planos superficiales, defendido por barreras óseas difíciles de franquear
o de rodear (las partes torácicas no son depresibles), el esófago torácico ha escapado a
'.a acción quirúrgica en tanto no se ha em pleado el acceso transpleural. En seguida

F ie . 1 G0
Relaciones del borde izquierdo del esófago y la tráquea (T.-J.).
1, porcíún del esCíag-» que a la izquierda rebasa la tráq u ea. — 2 , tr á q u e a .— 3 , recu rren te izq u ierd o .— 4 ,
'.iroldea. in ferior. — 5 , carú tld a p rim itiv a. — 6, yugular in tern a. — - 7 , glándula tiroides, con 7 ', una paratlroldes.
— 3 , m úsculo omohioideo. -— 9 , esternotiroldeo. — . l o , esternocleldohioldeo, — 1 1 , aponeurosis cervical m edía. —
12, eslernocieldom astoideo, con 1 2 ’ , su cabo estern al. — 13 , vena yugular extern a, — 1 4 , cutáneo. — 1 5 , ganglio
_ - í í t i c o . — 1 6 , aponeurosis superficial.

que se dio una solución al problem a del neum otorax quirúrgico, la cirugía del esó­
fago torácico ha entrado decisivam ente en una fase de gran actividad ( T o r e k , G a r -
lo ck , B a lliv e t ).
En la porción torácica se describen dos segm entos: uno superior y otro inferior.
II lím ite qu e existe entre estos dos segmentos está determ inado por el paso del
e-íófago entre dos cayados, el^ cayado^ de la aorta en la parte izquierda y el cayado
ie la vena ácigos mayor en la parte derecha; de ahí proviene la división en dos por­
ciones; una superior, supraaórtica; otra inferior, in teracigoaórtica (Hg. 171). En la
primera porción el esófago está situado detrás de la tráquea, y de ahí el nom bre de
porción retrotraqueal que se da a veces a este segmento (G rf.g o ir e ), La segunda por-
c:ón pasa por detrás del pericardio, y por eso se le da tam bién el nom bre de porción
' 'irocardÁaca o retropericardiaca.
i6o APARATO DE LA DIGESTIÓN

a) Porción supraaórtica o retrotraqueal. — Se extiende de C 6 a D 4-Ds. En este


prim er segmento el esófago discurre detrás de la masa de los grandes vasos de la
base del corazón y se abre camino entre las dos pleuras m ediastínicas derecha e iz­
quierda; la proxim idad vascular hace en extrem o d ifícil y peligroso su acceso.

F lG . l6 l

Plano vascular del mediastino anterior y de la parte inferior del cuello (según B raine ),
V .C .S ., vena cava superior. — A o., a o r t a . — T i . , t r á q u e a .— C. th y ., cuerpo tiroides.
1 , 1 ’ , troncos venosos braquiocefálicos derecho o izquierdo. — 2 , 2 ’ , venas yugulares in tern as, — 3 , 3 ’ , veaas
subclavias. —- 4 , vena vugular extern a derecha. — 5 , venas tiroideas, - 6, tronco de las venas tim lcas, mediastinas
y pericárdicas. -— 6 ’ . vena in terco stal superior iz q u ie rd a ..— ? , 7 ’ , arterias carótid as p rim itiv as. — 8 , 8 ’, neum o­
g á s tr i c o s ,— 9 . 9 , recurrente derecho. — 9 ' , recu rren te Izquierdo. — 1 0 , 1 0 ’ , arterias m am arias in tern as. — 1 1 .
1 1 ', venas m am arias in tern as. — 1 2 , 1 2 ’ , nervios frénicos.

Por delante, el esófago está íntim am ente unido a la porción membranosa de la


tráquea. Es difícilm ente disociable. Los dos órganos, en efecto, están unidos por
fascículos conjuntivos y por fibras musculares lisas, cuyo conjunto constituye el m úscu­
lo traqueoesofágico (fig. 162).
TUBO DIGESTIVO 161

M úsculo traqueo esofágico. — Las fibras musculares traqueoesofágicas, mencionadas por


T r e i t z y estudiadas por Laimer, forman un fascículo que nace por tejido fibroso elástico de
la pared posterior de la tráquea. Se insertan en el esófago, ora disociada, ora en forma
de un cordón individuado, de 2 a 3 centím etros de longitud.
Músculo broncoesofágico izquierdo. — Este músculo, in­
constante, pero bastante frecuente, descrito por vez primera
por H y r t l (1844), está constituido por un pequeño fascículo
muscular de un centímetro de longitud aproximadamente y
un milímetro de anchura, que nace de la pared posterior del
bronquio y alcanza el esófago en la bifurcación traqueal.

Por delante de la__trác[uea, es jdecir, entre ella y la


cant posterio r del esternón se encuentra, el plano vascular
(fig. 161). Este se llalla constituido, de delante atrás, p o r:
1 l os dos troncos venosos braquiocefálicos, el d erecho
vertical y el izquierdo m uy oblicuo, de cuya confluencia
nace la vena cava superior. que desciende a_lo largo del
borde derecho del esternó n ; 2.0, p o r detrás del plano v e ­
noso se extiende el plano arterial con la porción ascen­
dente de la aorta, el comienzo de su cayado y los vasos que
salen de é l : el grueso tronco braquiocefálico derecho, Ja_
carótida y la subclavia. Añadam os, en el niño, por delante
del plano vascular, la presencia del timo, y los restos de
esta glándula en el adulto.
Por detrás, el esófago está siempre ap licado dela n te
de la colum na vertebral. JsstTá separado de ella por e l
tejido celular deí m ediastino posterior, que se continúa
directam ente, como hem os dicho ya, con el de la región
prevertebral. A q u í el conducto torácico se inclina lig e ra ­
m ente a j a izquierda (fig. 163/19); se halla, pues/a cierta
distancia del esófago, en un plano posterior que sigue
el lado izquierdo de la colum na vertebral (véase tomo II).
A la izquierda, el esófago es seguido por_dos gruesos
vasos. Prim era la arteria carótida prim itiva izquierda, que
sube paralelam ente a él y algo p or delante; va acom pa­
ñada de los nervios cardiacos superiores. A lg o por detrás
del tronco de la carótida prim itiva se encuentra la pri- Mitad superior del esófago
mera porción de la arteria .s u b c la v ia ü ¡u ie r d a , q u e'e stá sí° c o n e x iÓ n T m u s c 3 e s con
en contacto con el borde externo del esófago (fig. 163). tráquea y el bronquio iz-
Entre carótida y subclavia pasa el nervio neum ogástrico quierdo (según L a i m e r ).
izquierdo, que, a l cruzar la cara anterior de la aorta, Tr., tráquea. — r. bronquio
, ‘ ....... Uquierdo. — CHJ., esófago,
abandona el nervio recurrente izquierdo, que es entonces lr müsculo cricoíaringeo <parte
el satélite íntim o del conducto digestivo; se aloja inme- rStócuíSfmüscuD
diatam ente en el ángulo diedro form ado por la tráquea rar^eí”? ^ ^ 1— 3! ríbío-
y el esófago y conserva esta posición. L a hemos encontra- '4? tendonesr‘e1IstiroselyeTí -
do aquí al estudiar el esófago cervical. Se halla, pues, en CaPT S a S * e i
ral situación que sufre rápidam ente las consecuencias de ®YoncoeS%asy ítbras
Las lesiones endo y periesofágicas.
A la derecha, el esófago es rebasado por la tráquea. V a seguido, pero a distancia,
por el tronco arterial braquiocefálico derecho y por el origen de las arterias subcla­
vias y carótida prim itiva derechas (fig. 136). El neum ogástrico derecho, después de
haber pasado entre la arteria y la vena, subclavias derechas, deja el recurrente dere^
cho, que no tiene, a l contrario del izquierdo, sino relaciones lejanas con el esófago,
en su origen (fig. 163, 11).
162 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Por ambos lados, a derecha e izquierda, los órganos que acabamos de describir
separan el esófago de la pleura m ediastínica. La serosa está, pues, en esta primera

„ 4 Ÿ s

Arterias subclavias y órganos d e la base del cuello (vista posterior).


Segmento inferior del esófago cervical y segmento superior del esófago torácico.
(80 ba resecado Ja colum na vertebral entre la tercera vértebra cervical y la cuarta, vértebra dorsal.)
P b -, larin g e. — CE., esófago.-—- A o ., a o r ta . — C. t h .. cuerpo tiroides.
1 , 1 ’ , arterias, subclavias derecha e Izquierda. — 2, 2 ' , carótid as prim itivas derecha e Izquierda. — 3 , 3 ' , caró ­
tid as e x t e r n a s .— - 4 , 4 ’ , carótidas i n t e r n a s .—- 5 , 5*, arterias tiroideas superiores. — 6, 6 ’ , a rterias tiroideas in te­
riores. — 7, Intercostal superior Izquierda. — 8 , tronco tirotrfcervicoescapular derecho. — 9 , a rte ria escapular supe­
rio r. — 1 0 , nervio neum ogástrico derecho. — - 1 1 , 1 1 ’ , nervios recu rren tes derecho e izquierdo. — 1 2 , 1 2 ’ , sim pá­
tico cervical. — 1 3 , ganglio cervical medio derecho. — 1 3 ’ , ojal nervioso sim pático en el que so Introduce ía
arteria tiroidea Inferior izquierda. -— 1 4 , 1 4 ’, ganglios estrellados dereclio e Izquierdo. — 1 5 , un nervio card iaco inte­
rior derecho anastomosado con el recurrente derecho. — 1 6 , 16 ’ , nervios cardiacos superiores derecho e izquierdo. —
l-7-._l.7-,. nervios frénicos derecho e izquierdo. — 1 8 , 1 8 , 18, plexo braquial. — 1 9 , conducto torácico. — - 2 0 , 2 0 ’ ,
arterias Intercostales aOrtlcas.

porción a distancia del esófago. En realidad, la abertura del tórax o la exploración


endoscópica muestran que la porción in icial del esófago torácico está a la izquierda,
en contacto directo con la pleura. El esófago aparece en el área de un triángulo
TU BO DIGESTIVO

i imitado por abajo por el cayado aórtico, por delante por la artería subclavia izquierda
v, por detrás, por el relieve de los cuerpos vertebrales.
b) Porción interacigoaórtica. — Se extiende de D 5 a D 9-D 10. Este segmento del
esófago, denom inado también segmento retrocardiaco, presenta í'elaciones com ple­
jas, El esófago se sitúa entre el pericardio y la colum na vertebral, separados uno de
ia otra por una distancia de 6 centímeti'os aproxim adam ente. Las pleuras medias-
anicas, al principio separadas, se aproxim an al conducto esofágico al mismo tiempo
que éste se aleja de la colum na vertebral. Precisemos ante todo el cambio de plano.
Situado primero ju nto y frente a la colum na vertebral, en la línea media, el esófa­
go se encuentra primero re­
chazado a la derecha por el
cayado aórtico. Luego éste se
insinúa por detrás de él, in-
'.erponiéndose delante del p la­
no vertebral, A la altura de
'.r séptima vértebra dorsal -el
esófago vuelve a ser mediano,
.aego pasa a-la izquierda, pe-
^errando en el diafragm a,
ñero queda anterior y cada
vez más distante de la colum ­
na. Describe, pues, en su tra­
vesía torácica una ligera cur­
va de convexidad derecha.
Estudiemos las relaciones
de este segmento.
Por delante, el esófago no
carda en abandonar la trá­ 10 14 11
quea, que por lo demás des­ F i g . 164

aparecerá pronto al bifurcar­ Esófago, visto en un corte transversal del tórax, que pasa-
se. Cruza entonces el origen por la octava vértebra dorsal (cadáver congelado, segmento
inferior del corte).
del bronquio i z q u i e r d o , al
1, esófago, con los dos neumogástricos. — 2 , aorta. — 3 , ácigosi mayor,
cual se une a m enudo por el que recibe a la derecha una vena Intercostal y a la Izquierda la áclgos
menor. —- 4 , una arteria intercostal. — 5, conducto torácico. — 6 , pul­
m ú s c u l o broncoesofágico iz­ mones. — 7, pleuras. — 8, corto del corazón. — 9, válvula aurlculo-
vcntricular izqu ierd a.—- 10 , aurícula ¿e re cta . — 1 1 , vena coronaria, que
quierdo que hemos descrito desemboca en la aurícula. —- 12, vena cava Inferior. — 15, pericardio.
—- 14, fondo de saco de Haller, que separa el esófago de ía cara pos­
antes. D ebajo de la bifurca­ terior del corazón. — 15, octava vértebra dorsal.
ción traqueal, y en particular
del bronquio izquierdo, se extiende el collar de los ganglios ínter traqueobronquiales,
que a veces, cuando están hipertrofiados, enlazan y encierran el esófago. En este punto
el esófago está en relación, pero a distancia, con los órganos de los pedículos pulm ona­
res. El esófago entra en contacto íntim o con la cara posterior del bronquio izquierdo.
A quí se abren generalm ente las fístulas esofagobronquiales, m ucho más frecuentes que
esofagotraqueales clásicas. D ebajo del bronquio izquierdo, el esófago se hace retro-
cardiaco (fig. 165). L a cara posterior del pericardio forma una superficie lisa y plana
que corresponde al fondo de saco de H aller. Esta relación explica que las pericarditis
provoquen frecuentem ente la disfagia (figs. 165 y 171). La relación entre los dos
órganos es, en efecto, íntim a; el esófago traza, como hemos visto, su huella en el
pericardio. Lateralm ente, la cara posterior del pericardio se prolonga por los pedículos
pulmonares. Si abrimos el pericardio, comprobamos que el esófago corresponde, por
mediación de la serosa, prim ero a la aurícula izquierda, luego, más abajo, a la cara
oosterior del pedículo izquierdo.
Por detrás, el esófago, situado ju n to a la colum na vertebral, la abandona a la
altura de la cuarta dorsal. Se dirige adelante, quedando a 3 ó 4 centímetros de dis­
16 4 APARATO DE LA DIGESTIÓN

tancia de los cuerpos vertebrales. La aorta lo separa de ellos. Este vaso grueso (figu­
ra 166) cruza, prim ero el lado izquierdo del esófago y termina su cayado pasando
detrás del conducto digestivo. Desde este momento, la aorta quedará solidaria de
la columna vertebral, adherida a ella, mientras que el esófago se alejará cada vez

F i g . 165
Relaciones posteriores del pericardio. Esófago torácico.
Ao., a o r t a .- — Oí,. es<Jfa¡ro,— 0 , £ . , aurícula izquierda. — P . d . , pulmón derecho. — P . g . , piüm ín izquierdo. —
V.p.E-., vena pulmonar izesuiereía.
I , neumogástrico derecho. — 1 ’ , .recurrente derecho. — 2 , neumogástrico Izquierdo. ■—- 3 , 3 ’. plexo esofágico.
— 4, d iafrag m a.— 4 ’ , orificio esofágico. — 5, vena ácistos m ay o r.-— 6 , cayado de la ácígos. — 7 , tráquea. —
8, bronquio derecho. — 9 , bronquio izquierdo. — 10 , subclavia derecha. — 1 1 , subclavia izquierda. — 12 , nervio
cardiaco.
TUBO DIGESTIVO 165

más. A orta y esófago, en


su porción descendente, li­
mitan así entre ambos un
triángulo vertical de lados
curvilíneos, uno anterior,
esofágico, y el otro poste­
rior, aórtico; la base co­
rresponde al diafragm a.
En la parte superior del
tórax las intercostales de­
rechas pasan d e t r á s del
esófago; más abajo, a par­
tir de la sexta vértebra
dorsal, son las intercostales
izquierdas las que cruzan
su cara posterior.
E l tronco com ún de
las a r t e r i a s bronquiales,
derecha e izquierda, pasa
por delante del esófago,
en general a la altura de
la quinta dorsal.
Pero esta disposición
de las arterias bronquiales
está sometida a frecuentes
variaciones ( H o v e l a c q u e ).
Muy frecuentem ente (dos
:ercios de los casos) existe
ana arteria bronquial de­
recha que nace de la cuar-
:a intercostal y que alcanza
el pedículo pulm onar de­
recho, cruzando el borde
derecho del esófago, entre
este y el cayado de la áci-
gos mayor (fig. 167).
L a vena ácigos mayor
ñg. 166, 1) es también un
organo pegado a la colum ­
na vertebral. Está situada
en el lado derecho de los
cuerpos vertebrales, a dis­
tancia, en consecuencia, del
conducto digestivo y en un
o'.ano posterior al mismo.
Cruza el lado derecho del
F i g . 166
Aorta torácica. Conducto torácico. Acigos.
Plano vascular xetroesoiágico.
CE., esófago. — A o,, aorta.
1, vena ácigos mayor. — 2, vena, intercostal superior derecha. — 3 , herniaeicos superior. — 4, hemiácigos iníe-
~ — 5, conducto torácico. — 5 ', origen del conducto torscico (tipo pkxííorm e de la cisterna de Pecquet). ■—- 6 ,
rajad o del conducto torácico. — 7, ganglio estrellado. -— 8, neumogástrico derecho. -— 9 , nervio recurrente derecho. —-
1 j . sim pático torácico. — 11, 11’ , nervios esolácnicos mayores derecho e izquierdo. — 12, nervio esplácuico menor
retrecho. — 15, arteria subclavia derecha. — 14, arteria vertebral y nervio seno vertebral. — 15. arteria subclavia
^KEierda. (Las arterias y venas Intercostales aórtica.'? no están numeradas. Nótese el paso de las arterías derechas
; t c detrás de la vena áeltros mayor.)
i6 6 APARATO DE LA DIGESTIÓN

esófago cuando se produce la iniciación de su cayado term inal que la conduce a la


vena cava superior.
La vena ácigos menor (fig. 166, 4), para llegar a la vena ácigos mayor, en la
que desemboca, cruza la cara posterior del esófago de izquierda a derecha, a la altura
de la séptima u octava vértebra dorsal. El tronco com ún de las venas intercostales
izquierdas cruza igualm ente esta cara posterior por encima del tronco precedente.
El conducto torácico '(fig- 166, 5), órgano solidario tam bién de la colum na verte­
bral, sigue un trayecto ascendente, pasando por detrás de los vasos intercostales. Es,
pues, retroesofágico.
Los dos nervios neumogástricos, alejados del esófago en la región superior del
tórax, se aproxim an a él después de haber cruzado la cara posterior de los pedículos
pulm onares (fig. 165, 1 y 2). El
neumogástrico derecho llega al
borde derecho del esófago, luego
resbala oblicuam ente a la cara
posterior del conducto, a m edida
que desciende. Conservará desde
entonces esta situación posterior.
El neumogástrico izquierdo a l­
canza rápidam ente la cara an te­
5 __ rior del conducto esofágico. A m ­
bos nervios se han pegado neta­
mente al c o n d u c t o esofágico,
amoldándose a sus curvas. C am ­
bian entre sí algunas anastom o­
sis oblicuas que enlazan el esófa­
go con una red de anchas mallas.
Fíe. 167 Los ramos que se desprenden y
Cara derecha del esófago a la altura del cayado que penetran en las túnicas eso­
de la ácigos (ligado y seccionado) (según B ai -l i v t .t ). fágicas refuerzan la adherencia
1, esófago. -— 2 , tráquea. — 3, íronquio derecho. del neum ogástrico al conducto
4 , neum ogástrico. — 5 . arteria, bronquial derecha..
alim entario. En la parte inferior
del esófago torácico, los dos neumogástricos se sitúan claramente, el izquierdo delante
y el derecho detrás del conducto. Pierden aquí su aspecto pediculado y reúnen sus
fibras en dos cordones compactos, fáciles de in d ivid u ar ( D r a g s t e d t ) .
En el curso de su trayecto, el esófago está rodeado de tejido celuloadiposo que
forma una atmósfera general a todos los órganos del m ediastino posterior. El espa­
cio retroesofágico, tan neto en la región cervical con sus tabiques sagitales que fijan
sus límites, ha perdido su individualidad. N o hay más qu e una atmósfera adiposa,
cuya abundancia se manifiesta en la parte inferior del m ediastino a m edida que el
esófago se separa de la colum na. Ella es la que forma esta banda clara prevertebral,
visible a la radioscopia. Además, el esófago contrae conexiones por fibras musculares
lisas con los órganos próximos. Así es que T r e i t z ha descrito fibras musculares mez­
cladas con fibras tendinosas que van del m úsculo esofágico a la aorta torácica, ora
a su cayado, ora a su porción descendente. Se ha dado a estas fibras el nom bre de
músculo aorticoesofágico. Igualm ente, C u n n i n g h a m ha descrito, con el nom bre de
músculo pericardioesofágico, expansiones musculares y elásticas que van de la cara
anterior del esófago al pericardio. Finalm ente, H y r t l , T r e i t z y G i l l e t t e han seña­
lado fascículos musculares que retinen la aorta a la pleura izquierda a la altura de
la bifurcación bronquial y a la pleura derecha en el tercio inferior de la porción
torácica del esófago. Estos músculos pleuroesofágico izquierdo y pleuroesofágico d e ­
recho son inconstantes, y cuando existen sólo presentan pequeñas dimensiones. N o
son difíciles de rom per cuando se quiere librar al esófago de las inserciones próximas.
TU BO DIGESTIVO 167

F ig. 168
Puntos de referencia en la su p erficie vertebrocostal de los órganos d el m ediastino posterior
(se g ú n B r a i n e ).

(L a columna dorsal, previamente resecada, se ha. vuelto a poner en su sitio.)


En líneas completas, situación de los órganos principales. En líneas de puntos, proyección de los cuerpos verte-
'•'ales. L as cruces señalan los fondos de saco pleuroco£todiaíra¡jmátloos. (Nótese su oblicuidad yuxtarraquldea.)
C*. D 1. . . , D (i, L 1, L 5, señalamiento de la V i l cervical, de las doce dorsales y de las dos primeras lumbares.
1, aorta. — 2 , ácigos — 3 ’ , subclavia izquierda. — 4, brompiio izquierdo. — 5 , bronquio derecho. — 6, vena
lim o n a r Izquierda. — 7, borde interno del pulmón Izquierdo en la espiración. — a , bordo inferior de los dos
;_ lm o n e s .— 9 , orificio esofágico. — 10, vértice de la ojiva dlafragm átlca del oríllelo aórtico. — 11, 1 1 , fondos de
'o pletirooostodiafragmáticos.
FrG. 169 F i g . 170
T op ografía de los órganos del mediastino posterior vistos en conjunto y en corte
(s egú n B k a i n e ).
Fig. 1 69. E) cuarto plano del corredor medlastínlco posterior, la aorta y el esófago se han resecado ; la linea
de puntea índica su lecho.
Fig. 170. Cuatro cortes señalados: 1 .a, a la entrada del mediastino entre Ja segunda y la tercera dorsales;
2 . ‘ , en la bifurcación (le los bronquios principales, entre la quinta 7 1» sexta dorsales; 3.°, en medio de Ja aurícula
izquierda, a la altura de la octava dorsal; 4 .°, a la altura del cardias, es decir, de la undécima dorsal.
Leyenda de !a figura 169 :
D ', primera dorsal. — c. t ., conducto torácico. — oe, esófago. — g. e l ., ganglios. — tr., tráquea. — s. el. g-,
subclavia izquierda.-— X . dr. X. g-, neumogástrico derecho y neumogástrico Izquierdo. — ao, aorta. — a s ., ácigos.
—-p er., pericardio.— 1. ao., lecho de la a o r ta .— 1, ce,, Jecho del esóíago.— p. dr., p. g., pulmón derecho y
pulmón izquierdo. — día., diafragma.-—■vei,, pequeña vena transversal. — tro. ece., tronco cellaco. — L\ segunda
lumbar.
Leyenda de los cortes tflg. 170) ;
Primer corte: tr., tráquea. — re., esófago. — c. p. r , , carótida primitiva izquierda.-—- s. el. g ., subclavia
izquierda.-— c. t ,, conducto torácico. — pl. g-, pl. d., pleura Izquierda, pleura derecha.
.Secundo corte: ao., aorta. - br. d-, br. g-, bronquios derecho e izquierdo. — az., ácigos. — X. X, neumogástricos.
Tercer c o r t e : c. p. H ., fondo de saco pericardiaco de Haller. — l'.g. t. g., lig. t. d-, ligamentos triangulares
izquierdo y derecho. — a. In t., arteria intercostal. -—- v. Int., vena Intercostal.
Cuarto corte: ve. a. c. e ., vestíbulo de la tras calidad de los epiplones. — lo ., híprado.— v. o. i-, vena cava
Inferior. “ est., estómago. — pil. d ,, pll. g.» pilares diafragmátlcas derecho e Izquierdo. — pl. g ., pi' a izquier­
d a .— pl. d.» pleura derecha.— g. sp!., esplác.nico mayor. — m. h. c., mesohepatocava. -— car
TU BO D IGESTIVO l6 g

Nos falta estudiar las relaciones laterales, que están constituidas por las pleuras
medias tínicas.
Lateralm ente, el esófago torácico inferior está en contacto con las pleuras rae-
diastínicas derecha e izquierda, y por su m ediación con los pulmones. ¿Cóm o se con­
ducen las pleuras aquí? Si las seguimos de atrás adelante, es decir, de los costados
de la colum na vertebral hacia el pedículo pulm onar, com probam os que las pleuras
mediastínicas derecha e izquierda no están tensas, sino, por el contrario, laxas y
blandas, y, por lo tanto, depresibles; la tela pleural es suficientemente am plia en este
punto para dejarse levantar o deprim ir.

1 3 2 9

13
F i g . 171
El esófago visto en u t i corte horizontal del tórax que pasa inmediatamente por encima de
bifurcación de la tráquea, entre la cuarta y la quinta dorsales (sujeto congelado, seg­
mento inferior del corte).
1, disco íntervcrtebral entre Diy y Dv. — 2, esófago. -— conducto torácico. — 4 , tráquea, cortada inm ediata-
~ ente por encima de la bifurcación. — 5, 5 ', bronquios izquierdo y derecho. -—- 6, cayado do la aorta. — 7, vena cava,
i-p en o r. - 8, aclgos mayor, con 8 '. su üesein boca dura en la cava. —- 9 , ácigos menor. — 10, ganglios linfáticos.
— 11, pleura visceral. — 1 2 , pleura mecUa.stirtiea. ■— 15 , pulmón derecho. — 14, jjulmún Izquierdo.

A la d e r e c h a la pleura, levantada por la vena ácigos mayor, luego por el esófago,


íe deprim e entre estos dos órganos en un fondo de saco que se denom ina fondo de
:-ü c o retroesofágico derecho, o m ejor, fondo de saco interacigoesofágico (fig. 172).
A la izquierda, la pleura es rechazada, prim ero por la aorta descendente, órgano
posterior, y en seguida por el esófago, órgano anterior. L a pleura izquierda se d e­
prim e entre estos dos conductos en un fondo de saco vertical poco profundo, ver­
dadero canal que se designa con el nom bre de fondo de saco interaortícoesofágico
ñgura 175). La profundidad de estos canales o fondos de saco pleurales es bastante
variable según los ind ividu os; los dos fondos de saco derecho e izquierdo llegan a
veces a ponerse en contacto. Se ha descrito entre ellos una hoja celuloelástica, deno­
minada ligame?ito interpleural de Morozow (fig. 173, 8). A decir verdad, este seudo-
ligam ento parece m uy inconstante, cuando no falta en la m ayoría de los casos. Seña­
lemos, por últim o, que la pleura envía a veces un fondo de saco poco profundo d e­
APARATO DE LA DIGESTIÓN

lante del esófago, tanto a la derecha como a la izquierda. Estos dos fondos de saco
preesofágicos, cuando existen, están siempre bastante lejanos uno de otro (fig. 173, 7 ’).
Sea lo que fuere, es interesante com probar que la pleura es poco adherente a los
órganos mediastínicos, mientras que, por el contrario, está sólidam ente lijada por
una parte al plano esquelético, y por lo tanto a la colum na vertebral, y por otra
parte al pedículo pulm onar, donde term ina el ligam ento triangular. H ay que conocer
esta adherencia costovertebral, que se puede vencer, pero procediendo prudentem ente,
por medio de tijeras o del bisturí, si se quiere descubrir el esófago sin abrir la cavidad
pleural.
Las relaciones que acabamos de señalar han adquirido real im portancia desde que
se ha intentado llegar quirúrgicam ente al esófago en su travesía torácica ( R e h n , 1889).
Las vías de acceso al esófago inferior se ins­
piran en las relaciones de la cara posterior
del esó fago : unas pasan por la izquierda
de la colum na vertebral, a pesar de la p re­
sencia de la aorta; las otras pasan por la
derecha, a pesar de la presencia y extensión
del fondo de saco re tro esofágico derecho (fi­
gura 172). H oy, las vías de acceso latero-
vertebrales extrapleurales han perdido todo
interés ante las ventajas de la vía trans-
pleural.
c)
mento diafragm ático o frénico del esófago
es corto. N o suele m edir sino de 10 a 15 m i­
límetros. El esófago, acom pañado de los dos
neumogástricos, penetra en un verdadero
anillo m uscular, que le form a un esfínter
real. En este punto hay cam bio de fibras
musculares entre el esófago y el diafragm a.
Cada uno de los pilares del diafragm a que
constituyen el orificio esofágico, que, como
F ie . 172 es sabido, está situado delante del orificio
Corte horizontal del m ediastino posterior, aórtico, desprende fibras musculares algo
para mostrar los fondos de saco pleurales más pálidas que las otras y que van a mez­
(sujeto congelado) (T.-J.).
clarse con la m usculatura esofágica. A sí se
1, esófago con su porción inírabronqulal. — 2 , aorta,
de la cua.1 nace una intercostal derecha. —- 3 , ácjgos constituye lo que se ha denom inado m úscu­
mayor. — 4, áclgos menor. — 5 y 6, nervios neumo­
gástricos derecho e izquierdo. — •7 , fondo de saco pleu­ lo frenoesofágico} particularm ente desarro­
ral derecho. —- 3, fondo de saco pleural Izquierdo. —
9, pericardio. — 1 0 , corazón. —- 11, pulmón. — 12, llado en ciertas especies animales, en espe­
octava vértebra dorsal. — 1 3 , octava costilla-.
A , vía de arceso lateral derecha al mediastino pos­ cial en los roedores. L a adherencia entre
terior y en particular ai esáíago. — B , vía de acceso
lateral izquierda. el diafragm a y el esófago no es, por otra
parte, muy densa. Es posible aislar bas­
tante fácilm ente el esófago de su conducto y hasta llevarlo al abdom en a través
del anillo diafragm ático ( G r é c o i r e ). Recordem os que las arterias diafragm áticas in fe­
riores, ramas del tronco cellaco, rodean el margen inferior del desfiladero diafragm á­
tico a un centím etro aproxim adam ente del esófago. Esta relación debe recordarla el
cirujano cuando proceda a seccionar el diafragm a en este punto.
A contece que la soldadura de los bosquejos que constituyen el diafragm a em ­
brionario se efectúa incom pletam ente y deja alrededor del esófago un hiato im p o r­
tante, que puede perm itir el paso de las visceras del abdom en (estómago, colon), rea­
lizando la hernia diafragm ática del hiato esofágico, llam ada hernia de Bochdaleck.
Hemos visto, al estudiar el esófago en el vivo, que la travesía diafragm ática m ar­
caba una detención en el descenso del bolo alim enticio. El diafragm a constituye, pues,
TUBO DIGESTIVO

para el esófago un sistema de oclusión mucho más útil y más poderoso que el pliegue
de la mucosa que se encuentra en el cardias. Gracias a este esfínter, el reflujo gás­
trico es norm alm ente im posible; asimismo, gracias a él, «desconocemos en absoluto
el olor nauseabundo y el sabor sumamente desagradable del contenido gástrico»
( C anon ).

3 ° Porción abdominal. — La porción abdom inal del esófago tiene aproxim ada­
mente 3 centímetros de longitud. Está oculta por delante y a los lados por el perito­
neo. Estudiaremos más ade­
lante estas relaciones. 15 3 16 5
Por delantef el esófago,
seguido siempre del neum o­
gástrico izquierdo, que tien­
de a pasar a su borde dere­
cho y a disociarse, está en
relación con la cara poste­
rior del lóbulo izquierdo del
hígado.
Por detrás, el esófago,
acom pañado del neum ogás­
trico derecho, descansa en
el pilar izquierdo del dia­
fragma y en el ángulo que
forma este últim o con la
aorta abdom inal. Se in tro­
duce en este punto en el te­
G.Qeuy -j 8 B .S.
jido celular retroperitoneal. Fio. 173
La arteria diafragm ática iz­
El esófago visto en un corte transversal del tórax que pasa
quierda pasa por detrás de por la parte inferior de la décima vértebra dorsal (cadáver
él, así como los vasos cap­ congelado, segmento inferior del corte).
sulares superiores izquierdos. 1, csófíigo con los neumogástricos. -— £, aorta. •—- 3, áclgoa mayor. —
4, ácig'os menor. •—■5 , conducto torácico. — 6» pulmones. — 7, pleuras,
A la izquierda, el esófa­ con 7 ', ion do de saco pre esofágico apenaa esbozado. -— 8, lámina conjuntiva
que va de una pleura a la otra (ligamento Interpleural de Morosow). —
go entra en relación con la 9, diafragma. — 10, hígado. — 11, venas suprahepáticas. — 1 2 , vena cava
inferior. — 13. estómago. — 14-, peritoneo. — 15, Servio esplácnlco. — 16.
arteria diafragm ática in fe­ décima vértetiral dorsal.
rior, la base del ligam ento
triangular izquierdo y la tuberosidad m ayor del estómago, que se eleva ordinaria­
mente por encima del cardias rechazando el diafragm a hacia la cavidad torácica.
A la derecha está en contacto con el lóbulo de Spiegel. L a parte term inal del
esófago pasa por la escotadura esofágica excavada en la cara inferior del lóbulo
izquierdo del hígado (fig. 175).
a) Relaciones nerviosas. •— E l tratam iento quirúrgico del megaesófago por car-
ciospasmo (operación de H eller en particular) ha suscitado investigaciones sobre la
inervación del esófago abdom inal y del cardias. H e aquí resumidas las investigaciones
emprendidas por M a c n in en nuestro laboratorio.
El cardias es inervado por ramos de los vagos y del sim pático (figs. 176 y 176 bis).
Las ramas neumogástricas son más numerosas por delante que por detrás. Unas
provienen del neumogástrico izquierdo; se desprenden por encima del cardias y des­
cienden en abanico sobre la cara anterior de la unión esofagogástrica. Otras proceden
¿el neumogástrico derecho; tienen un trayecto ascendente y suben hacia el cardias
con la arteria coronaria estomáquica y sus ramas.
Las ramas de los dos vagos form an bajo la serosa una tupida red.
Las ramas simpáticas provienen de los ganglios semilunares y del asa que los une.
Ninguna emana de los esplácnicos. Estos ramos, muy tenues, rodean la arteria coro­
17 2 APARATO DE LA DIGESTIÓN

naria, asi como sus ramas esofágicas. Algunas, más raras, siguen la arteria diafrag­
m ática inferior derecha. Sus terminaciones se mezclan con las de los dos vagos.
b) Relaciones pentoneales. — El esófago abdom inal tiene con el peritoneo im-
. portantes relaciones. Su cara anterior, al principio, está enteram ente cubierta por la
serosa: esta hoja preesofágica no es más que la continuación de la que tapiza la cara
anterior del estómago, A l llegar a la parte más superior, encuentra el diafragm a
y se refleja hacia delante para tapizar la cara in ferior de este últim o músculo. A la
izquierda, pasa igualm ente sobre la cara inferior del diafragm a. A la derecha, se
dirige hacia el hígado, form ando la hojilla anterior del epiplón gastrohepático. La
cara posterior del esófago (fig. 175) está com pletam ente desprovista de peritoneo,
porque la hoja tapiza la cara posterior del estó­
mago y no sube ordinariam ente por encima del
cardias.
Los dos bordes del esófago dan así origen
a ciertos repliegues peritoneales que, yendo a
fijarse en seguida en los órganos próxim os, cons­
tituyen para el esófago como otros tantos medios,
de fijación. Estos repliegues o ligam entos son en
núm ero de tres. El primero (fig, 177, 5) nace en
la parte izquierda del conducto y de a llí viene
a term inar a la vez en la cúpula diafragm ática y
en la tuberosidad m ayor del estóm ago: no es
más que la porción más elevada del ligam ento
frenogástrico (véase Peritoneo). Los otros dos
ligam entos parten del lado derecho del esófago.
c.o. 10 1 -j 9 12 Uno, superficial (fig. 177, 6), constituido por dos
Fig. 174 hojillas superpuestas, va del esófago al hígado
Esófago abdom inal, visto en un corte )’ al diafragm a; es el extrem o superior del ep i­
transversal (por debajo del corte). plón gastrohepático. El otro, profundo, visible
I , e só fag o .— 2, aorta. — 3, 3 ’, pilar dere­ solam ente cuando se ha incidido y levantado el
cho y pilar izquierdo del diafragm a. — 4 , lóbulo
<1(5 SpieRe!. — 5, epiplciu gastroliepático, con sus precedente (fig. 177 bis), está form ado por una
dos hojas. — 6, 6, pulmones. — 7, pleura. —
8, lamina ceíuiofibrosa quc une entre sí los dos sola hoja. Esta hoja no es más que la hoja p ro­
ion dos de saco pleurales. — 9. vena ácjgos m a­
yor. — 1 0 , acígoia menor. — 1 1 , conducto toráci­ funda del epiplón gastrohepático, que, después
co. •— 1 2 . columna vertebral.
de tapizar de delante atrás el lado derecho del
esófago, se refleja hacia fuera y abajo para hacerse parietal y tapizar entonces la aorta
abdom inal y el p ilar derecho del diafragm a. El lado derecho del esófago abdom inal
corresponde, pues, a una especie de fondo de saco peritoneal que m ira hacia abajo y
a la derecha y en el cual se insinúa, según lo demuestra perfectam ente la figura 177,
la parte superointerna del lóbulo de Spiegel.
Los clínicos han intentado llegar al cardias, al esófago abdom inal, al esófago dia~
fragm ático e incluso a la parte baja del esófago torácico y la porción abdom inal, e v i­
tando la abertura de las dos grandes serosas, pleura y peritoneo. G r é g o i r e y B r a i n e
llegan al «cardioesófago» resecando la décima, undécim a y duodécim a costillas del
lado izquierdo, desprendiendo el fondo de saco costodiafragm ático y cortando el d ia ­
fragma según una línea que une la duodécim a costilla al orificio del esófago (es ne­
cesaria la ligadura cuidadosa de la arteria diafragm ática inferior), Pero es mucho más
fácil llegar a él por la vía transperitoneal, e incluso transpleural pues la situación
toracoabdom inal de este segmento del esófago deja al cirujano la elección entre las
dos vías según el fin que persigue. Hasta puede ser necesario com binarlas ( G a r l o c k ),

4 .° E xtrem o su perior. — El extrem o superior del esófago se confunde con el


extrem o in ferior de la farin ge: es el orificio de form a elíptica por el cual se con ti­
núan recíprocam ente los dos conductos. Hemos visto anteriorm ente, y lo recorda­
TU BO D IGESTIVO 173

mos a h o ra : i.°, que el lím ite de la faringe y el esófago, convencional por lo de­
más, está señalado por un plano horizontal que pasa por el borde inferior del
cartílago cricoides; 2°, que este plano se halla por detrás del cuerpo de la sexta o
c e la séptima vértebra cervical; 3.°, que el extrem o superior del esófago está sepa­
rado de los arcos dentarios por una
distancia de 15 centím etros en el
hom bre y de 13 centímetros en la
mujer.

5 .° Extremo inferior.— Por su


extrem o inferior, el esófago se abre
en el estómago por un orificio al
cual se da el nom bre de cardias. Al
tratar del estómago describiremos
cite orificio (véase el artículo I V :
Estómago).

3. Constitución anatóm ica

Considerado desde el punto de


rista de su constitución anatóm ica,
el esófago se com pone en esencia,
en el hom bre, de tres túnicas con ­
céntricas y regularm ente superpues­
tas: una túnica externa o muscular,
una túnica m edía o celular y una
túnica interna o mucosa (fig. 178).
Algunos histólogos describen tam ­ F i g . 175
bién, además de la túnica m uscular, Relaciones del esófago abdom inal, vistas en un corte
una cuarta túnica de naturaleza horizontal del tronco que pasa por la undécima
dorsal (cadáver congelado, segmento inferior del
conjuntivoelástica (adventicia del corte) (T .-J.j.
esófago de R e n a u t ). Pero esta ú lti­
1, esófago abdominal. — 2 , neum«gástrico derecho. -— 3, neu­
ma túnica es una dependencia de la mogástrico izquierdo. — 4 , nervio intercostal. — 5, hígado. — 6.
vena cava inícrior. — 7, 7, 7, venas hepatícas. —- 8 , tuberosidad
capa celular, ya m encionada que ta­ mayor del estómago. — 9, cavidad p e rito n e a l.— >10, diafragma.
— 11 y 1 1 ’ , fondo de saco posterior ele la pleura izquierda y de
piza el esófago en toda su longitud, ía pleura derecha. — 12, aorta.. — 1 3 , á cleros mayor. — 14, vena
intercostal derecha. — 15, conducto torácico. — 1 6 , ácigos menor.
v por esto no m erece en histología — 17* 1 7 ’, gran simpático izquierdo y derecho, -—■18 , 1 8 ’ , pul­
mones Izquierdo y derecho. ■— 19, masa sacrolumbar.
una descripción especial. C xi. undécima costilla. — D x í , undécima vértebra dorsal.

1 ° T ú n ic a m u sc u la r.-— L a túnica m uscular (músculo esofágico de algunos au to ­


res) com prende dos clases de fibras: las fibras externas o longitudinales y las fibras
internas o circulares. Estos elementos contráctiles están unidos entre sí por m edio de
tejido conjuntivo que, condensándose en la superficie externa de la túnica m uscu­
lar, constituye la capa conjuntivoelástica de que ya hemos hablado.
a) Fibras longitudinales. — -L a m ayoría de las fibras longitudinales se separan de
La cara posterior de la laringe por m edio de una lengüeta fibrocartilaginosa que, por
-U papel, designaremos con el nom bre de tendón anterior de las fibras longitudina-
.es: éste es el ligamento suspensorio d el esófago de G i l l e t t e . E s una lám ina trian ­
gular (fig. 179, 3’), im par y m edia, inm ediatam ente subyacente a la mucosa, que se
5 ja con solidez por su parte superior, en la cresta m edia del cricoides, entre los
eos músculos cricoaritenoideos posteriores. Su borde in ferior da origen, en toda su
extensión, a fibras descendentes que, poco después de su origen, se dividen en dos
cintas laterales (3, 3), una a la derecha y la otra a la izquierda. Cada una de ellas,
relativam ente estrecha en su origen, se ensancha paulatinam ente en form a de un
abanico que cubre toda la m itad correspondiente del conducto esofágico: las fibras
anteriores descienden sobre la cara anterior del órgano, siguiendo una dirección li­
geram ente oblicua hacia abajo y afu era; las fibras medias, dirigidas oblicuam ente
hacia abajo y atrás, cubren la cara lateral; las fibras posteriores, tam bién oblicuas
hacia abajo y atrás, se dirigen hacia la cara posterior, alcanzando la línea m edia, y allí,
sin cruzarse con las precedentes del lado opuesto, se desvían hacia abajo para seguir

F ig . 176
Nervios del card ias. V ista a n t e r i o r (según M a g n in ) .
xd , xg. neumogástricos derecho e izquierdo, •
— T . C., tronco c o lia c o ,— G. S . £>., S , G-, eanglioa
sem ilunares derecho e izquierdo. — A. M. S ., artería rnescnlénca superior.

en lo sucesivo una dirección vertical. Las dos cintas laterales, a consecuencia de la


o blicu id ad de sus fibras posteriores, circunscriben entre sí, en la parte posterior y
superior del esófago, un espacio trian gu lar en form a de V (fig. 180), cuya altura
m ide dos veces la anchura de la tráquea, o sea 3 0 4 centím etros. Este espacio está
ocupado por la capa de fibras circulares, sobre la cual se colocan, en otra capa siem ­
pre delgada, fibras oblicuas o arciform es, que se continúan hacia arriba con las
fibras transversales del constrictor in ferior de la faringe.
Adem ás de las cintas laterales que acabamos de describir, la capa externa del
esófago contiene tam bién cierto núm ero de otras fibras de dirección lon gitu dinal,
cuya inserción se efectúa en parte en el cricoides y en parte en la aponeurosis faríngea.
Por numerosos y por distintos que sean en su origen, los fascículos musculares
longitudinales se mezclan entre sí a m edida que descienden, y a 4 ó 5 centím etros
TU BO D IGESTIVO
*75

por debajo del cricoides form an ya una capa regular y continua que rodea por com ­
pleto al conducto esofágico. Esta capa, reforzada en distintos puntos p or fascículos pro­
cedentes de la tráquea, de los bronquios y del diafragm a, aum enta de grosor yendo
re arriba abajo. L legad a a l cardias, se continúa con la capa externa de la túnica
m uscular del estómago (véase Estómago).

F i g . 176 bis
Nervios del cardias. Vista posterior (según M a g n in ).
Se encuentran los mismos elementos que en la cara anterior, pero : a, el plexo posterior es mucho menos denso
- -5 el a n te rio r; b, so descubren ramos sim páticos que siguen, Junto a la pared posterior, ei trayecto de la arteria
3gmática Inferior Izquierda, y luego de sus ram as esofágicas. Eate contingente sim pático se substraía, pues, a los
-arad o res (Iíh tg tii, M ito tcb li.), que se lim itaban a resecar la arteria coronaría estomáqulca y sus raiti3s. Por
ronuarío, el aislam iento doi cardias y de sus segmentos próximos permite la enervación sim pática casi total del
: x t . : s , sin lesionar los neumogástricos.
1, ramo que sigue una ram a esofágica de la arteria diafragm átíca in fe r io r .— ■2, coronaria estomáqulca. — 3,
posterior del estóm ago. — 4 . ram a del XG. (Izquierdo) qu<? va a la cara posterior del estómago. — 5 , pedículo
a.r.-ático D. —- 6, ram as ascendentes del XD (dereetso) que suben al cardias.

b) Fibras circulares. —-L as fibras internas o circulares (fig. 179, 2), como su
nombre indica, se disponen en forma de anillos horizontales, cruzando en ángulo
recto las fibras longitudinales que descienden por fuera de ellas. Es de notar, sin
embargo, que todas las fibras de esta capa no son rigurosam ente horizontales y circu­
iré;. G ran núm ero de ellas, sobre todo en los dos cuartos medios del conducto eso-
:igico, se inclinan más o menos sobre el plano horizontal y por lo mismo son elípticas
1 algunas ligeram ente espiroidales. P or no tener las fibras siem pre la misma oblicui-
i i c se entrecruzan con sus vecinas en ángulos agudos.
176 APARATO DE LA D IG E STIÓ N

Esta falta de paralelism o entre las fibras de la cara profunda es m ucho más acen ­
tuada en la cara interna que en la cara externa, Vense tam bién con bastante frecu en ­
cia en esta cara interna ( f i g . 181) cierto núm ero de pequeños fascículos que salen de
la capa interna para seguir en la superficie un trayecto más o menos vertical y que
vuelven a penetrar de nuevo en ella después de haberse bifurcado o trifurcado. Estos
fascículos, que denom inarem os aberrantes, son en esencia irregulares por su form a
y por sus dim ensiones: unos son filiform es y apenas visibles, y los otros m iden hasta
unos 2 m ilím etros de anchura. En lo referente a su dirección, son, según los casos,
rectilíneos, arciformes, contorneados en í> itálica, etc.

10
Fio. 177 Fig. 177 bis
Esófago, abdom inal, cara anterior después El mismo, después de la incisión y
de la ablación de la m ayor parte del hígado, de la separación del epiplón gastrohepático,
1 , 1 , d iafrag m a, dirigido hacia a r r i b a .— 2 , su o r i­ 1, 1, diafragm a. dirigido hacia arriba. —- 2, su o ri­
ficio esofágico. — 3 , esófago abdom inal. — 4 , tu bero­ ficio esofágico. — 3, esófago. — 4 , estómago. — 5, li­
sidad m ayor dal estóm ago. — 5 , ligam ento írenogás- gamento frenogástrlco, cuya extremidad superior, 5\
trico , cuya extrem idad superior, 5 ’ , term in a en el lado term ina en el lado izquierdo del esófago. — 6 , epiplón
izquierdo (leí esófago. — 5 , porción superior de! epi- gastrohepático, incidido y dirigido hacía arriba. — 7,
plón gastro hepático, levan tad a por una sonda a c a n a la ­ Jóbulo de Spieírel. — 8, peritoneo parietal. — 9 , loado
d a . — 7 , ídbulo de S p ie g e l.— 8 , peritoneo p arietal, de saco lateroesofágíco. — 1 0 , aorta, cubierta por el
que tap iza la pared posterior üeí abdomen. peritoneo. — 1 1 , pilar derecho del diafragm a, ig u al­
mente cubierto por el peritoneo.

En la parte más superior del esófago, las fibras circulares siguen a las fibras
transversales del constructor in ferio r: esta con tin uidad entre las dos lám inas m uscu­
lares se ve m uy claram ente en la pared posterior del órgano (fig. 179) y en sus lados.
P or delante, las fibras circulares se adhieren íntim am ente a la lám ina elástica más
arriba descrita, que da origen a las dos cintas lon gitu din ales; vense ordinariam ente
algunas, las más elevadas de la serie, separarse de las partes laterales de esta lám ina
elástica. Más abajo, por debajo del cartílago cricoides, las fibras circulares, despro­
vistas de todo substrato esquelético, no tienen más elementos de sostén que la túnica
celular. A nivel del cardias se continúan con las fibras circulares del estómago.

Naturaleza histológica de las fibras musculares del esófago. — H istológicam ente, el m úscu­
lo esofágico se com pone de fibras estriadas y d e fibras lisas, las prim eras de origen fibro-
cutáneo y las segundas de origen fibrointestinal.
En el cuarto superior del esófago sólo hay fibras estriadas, tanto en la capa circular
como en la capa longitudinal.
TU BO DIGESTIVO *77
En el segundo cuarto, las fibras lisas hacen su prim era aparición; prim ero son bastante
nns y luego son cada vez más numerosas a m edida que se va descendiendo. Así, paulatina-
»m e, van sustituyendo a las fibras estriadas, de tal suerte que en la m itad inferior del
jrra n o ya no se hallan más que fibras lisas.
De las observaciones d e S c h m a u s e r y de J o l y e t resulta q u e las fibras estriadas descie n d e n
— a ba j o p o r la car a posterior d e l esófago q u e p o r la c ar a anterior, y m ás a b a jo t a m b ié n
c i la c a p a l o n g i t u d i n a l q u e en la c a p a c i r c u l a r : el e l e m e n t o liso p r e d o m in a , pues, al prin-
-"o, en la cara an te rio r del m ú sc u lo y en la c a p a p r o f u n d a .

2 .° T ú n ic a ce lu la r. — La túnica celular o túnica m edia (su b m u co sa de a lg u ­


nos autores) es continuación, por arriba, de la aponeurosis de la faringe y se continúa,
por abajo, con la túnica hom óni­
ma del estómago. D ébilm ente ad­
herida a la túnica m uscular, está,
por el contrario, íntim am ente u n i­
da a la túnica m u cosa: de tal
¿¿p o sición resulta que la capa ce­
lular toma parte, al igual que la
mucosa, en la form ación de las
arrugas que se producen en la su­
perficie interna del esófago, cuan­
do éste, volviendo a su sitio, pasa
¿el estado de distensión al estado
de vacuidad.

Desde el punto de vista histoló-


ik o , la túnica celular es una form a­
ción esencialmente conjuntiva: se
compone de fascículos de tejido con-
untivo entrecruzados de modo diver­
so. con numerosas fibras elásticas. En
e>ca capa se hallan las glándulas ane­ F ig . 1 78
xas a la mucosa. Las describiremos Corte horizontal del esófago de un recién nacido
enrámente con esta últim a túnica. a nivel de su segmento inferior (según T o u r n e u x ) .
1 , epitelio paTlmentoso estratificado. — 2 , mucosa m u scu lar, —
3 .° T ú n ic a m u c o s a . — La 3, glándulas. — 4 , capa m uscular in tern a (fibras circu lares). — 5,
capa m uscular extern a (fibras longitudinales).
mucosa esofágica, de 8 décimas de
m ilímetro a un m ilím etro de grosor, tiene en la m ayor parte de su extensión una
coloración blanca mate. En su extrem o inferior presenta a veces un matiz más o
menos rojizo, debido a la inyección de la red venosa subyacente, la cual ofrece a
este nivel un desarrollo muy particular.

A. E s t r u c t u r a . — H istológicam ente, la mucosa esofágica se com pone, como la

mucosa faríngea de la cual es continuación, de dos capas superpuestas: una capa su­
perficial, de naturaleza epitelial, y otra capa profunda o dermis (fig. 183).

Epitelio. — L a capa ep itelial está formada por un epitelio pavimentoso estratificado,


análogo al de la boca y de la faringe gutural.
Las investigaciones embriológicas demuestran que este epitelio es prim itivam ente ciliado:
constituye la disposición que se encuentra en muchos embriones de especies diferentes y,
m especial, en embriones hum anos desde la 18.a a la 32,» semanas. Esta disposición ciliada
desaparece luego durante el curso del desarrollo. Pero es sabido que persiste todavía, en la
¿dad adulta, en los anfibios y en los reptiles.
Dermis. — L a dermis o corion m ide, por térm ino medio, de 0,6 a 0,7 m ilím etros de
rrosor; su cara externa form a cuerpo, según ya hemos dicho, con la túnica celular. Su cara

IV . — 7
178 APARATO DE LA D IC E S tlÓ Ñ

intern a se eleva, en alg u n o s p u n to s, en u n a serie nu m e ro sa de p a p ila s cónicas, que a d e la n ­


tan en p le n o e p it e l i o ; su l o n g i t u d v aría o r d in a r ia m e n te de 80 a 100 ¡x. Se observan tam ­
bién, en ciertos casos, crestas lo n g itu d in a le s, que han sido descritas por S trah l y que a su
vez p u e d e n em itir p a p ila s.
La dermis de la mucosa esofágica está constituida poco más o menos sobre el mismo
tipo fundam ental que la de la mucosa faríngea; se compone de elementos de tejido con­
juntivo con formaciones linfoides, que están representadas aquí, como en la faringe, ya por
simple tejido reiiculado, ya por verdaderos folículos cerrados. T am bién se ha indicado en

F íg . 179 Fio. 180


F ig . 1 7 9 .— T ú n ica muscular del esófago, vista en la cara anterior del órgano.
(L a laringe y el esófago han sido incididos por la linea media y separados hacia f u e ra ; 86 tía resecado la mucosa
para que pueda verse la túnica muscular.)
1 , con strictor inferior do la faringe. -— 2, fibras transversales del esólago. — 3, 3 , 3 , 3 , clntlllas longitudina­
les, con 3 ’ , su ligam ento crlcoldeo o ligam ento suspensorio del esófago. — 4, pequeño fascículo de fibras tran sv er­
sales Que nacen del borde lateral del ligam ento suspensorio. — 5 , m úsculo ertcoarltenoldeo posterior. — 6 , músculo
arltenoldeo. — 7 , cartílago tiroides. — 8 , epiglotls.

F ig . 180. — L a misma túnica del esófago vista por su cara posterior.


1, 1 , con strictor inferior de la faringe. — 2 , Abras circulares del esóla^o, que se continúan hacia, arriba con ías fibras
inferiores del con strictor. — 3, 3 , cintillaa longitudinales. — 4 , 4 , cuerpo tiroides.

ciertos pájaros ( G l i n s k y ) , en la parte inferior del esófago, un poco por encima del cardias,
la existencia de un grupo de folículos cerrados, al cual se ha dado el nombre, quizá im pro­
pio, de amígdala esofágica.
La dermis mucosa, en su capa más profunda, jun to a la túnica celular, tiene unas fibras
musculares lisas cuyo conjunto constituye la muscularis mucosce o mucosa muscular. Esta
capa contráctil, que hallarem os en lo sucesivo en todos los segmentos del tubo digestivo,
está exclusivam ente constituida por fibras lisas. Los fascículos de la muscularis mucosce son
delgados, relativam ente raros, y están separados los unos de los otros por varios intervalos
en los cuales las fibras lisas faltan por com pleto; dichos fascículos se m ultiplican y se
desarrollan a medida que se desciende, de tal modo que, en la mitad inferior del conducto
TU BO D IGESTIVO 179

esxágico, fo rm a n una c a p a r e g u la r y c o n t in u a , c u y o espesor puede alcanzar, s e gú n H enle,


o,2 y 0,3 m ilím e tro s.

B. G lá n d u la s ,— A la mucosa del esófago se hallan anexos dos ÓTdenes de


liá n d u la s: i.°, las unas, m ucho más numerosas, glándulas principales, llam adas glán*
su las esofágicas; 2.0, las otras, relativam ente
raras, llam adas glándulas cardiales.
a) Glándulas esofágicas. — Las glán ­
dulas esofágicas propiam ente dichas, p rin ci­
p ie s u ordinarias, son glándulas acinosas,
cue se hallan situadas en su m ayoría por
debajo de la muscularis m ucosa, en la tú­
nica celular por consiguiente; sólo algunas,
que de ordinario resultan ser m uy peque-
f-is, ocupan el mismo espesor de la dermis.
Según W leín , serían en núm ero muchísi-
—o m ayor en la pared posterior del esó­
fago que en su pared anterior.
Su conducto excretorio, después de
1 travesar sucesivam ente la muscularis m uco-
sai y la dermis propiam ente dicha, va a
¿brirse en la superficie libre del epitelio. Es
de observar qu e este conducto excretorio es,
ai principio, relativam ente ancho; luego se
estrecha inm ediatam ente por encima de la
—.•¿scularis mucosae para hacerse casi fili­
forme.

M o r f o ló g ic a m e n te , las g lá n d u l a s esofágicas
son g lá n d u l a s m ix ta s: sus fo n d o s de saco se ­
cretorios t ie n e n , en efecto, células serosas (dis­
puestas en sem iluna de Gianuzzi) y células
—.•jcosas, c o n p r e d o m i n i o d e estas ú ltim a s.
M ax F le s c h (1888) ha llam ado la atención
acerca de las relaciones íntim as que tienen las
glándulas esofágicas con las formaciones íin-
foides de la derm is y de la túnica celular. Los
icinos, al princip io, están situados frecuente -
—ente en un tejido retícula do y, por consi-
ruiente, se bañan por com pleto en m edio de x8i
e lem ento s linfático s. Por o tr a p a rte , los p o r c i ó n in ferio r d el esófago d el c a b a llo , vis-
c o nducto s e x creto rio s, atravesando la d e rm is, ta p o r su cara i n t e r n a de spué s d e resecada
en cuentran allí fo lícu lo s cerrados: se a p lic a n la m ucosa, (según L a m e r ).
1 SU superficie f o r m a n d o u n surco, o t a m b i é n (Se observan fascículos musculares Que salen de la
p n t e m p n c a p s ,
^et-uenit-m em e ios atraviesan a e parte a parte ptlés de
d8ílbrsg circulares y entrsn de nuevo en
un tray6cto vertical u oblicuo.)
ellíi des-

Sgura 184) y se rodean de ellos com o d e un


anillo. F lesch tiene la creencia de que, debido a estas relaciones íntim as entre las glán ­
dulas esofágicas y las formaciones linfoides am bientes, los elementos de la linfa pueden emí-
p-ar a la misma cavidad glandular y modificar de esta m anera, en su naturaleza, el producto
f e secreción.

b) Glándulas cardiales. — A parte las glándulas antes indicadas, el esófago p re­


senta todavía estas form aciones glandulares qu e recuerdan con bastante exactitud
las de la región cardial del estómago y que, por esta razón, se designan con el
nombre de glándulas cardiales.
i 8o A PARATO DE LA D IG E S T IÓ N

Ante todo, difieren de las glándulas esofágicas en que son tubulosas y ramificadas, Difie­
ren también de las mismas por su situación, no ya en la submucosa. sino en la mucosa
misma, por encima de la muscular¿s mucosa:; son las glándulas superficiales de Hewlet. T o ­
pográficamente las glándulas cardiales se encuentran en los puntos más diversos. Pero se
desarrollan con preferencia (y en esto son constantes) en la parte más inferior del conducto
esofágico, inmediatamente por encima del cardias, a una altura de 4 a 5 milímetros.
Si examinamos un corte longitudinal que pase por el cardias e interese a la vez el final
del esófago y el principio del estómago, observaremos desde el principio que la mucosa,
relativamente lisa y uniforme por encima del car­
dias, forma inmediatamente por debajo de este ori­
ficio unos repliegues transversales, más o menos
desarrollados en altura o en grosor, pero siempre
muy visibles. A esta modificación en el aspecto ex­
terior de la mucosa se añaden algunas modifica­
ciones estructurales, de las cuales las principales
están en el epitelio y en las glándulas.
El epitelio esofágico conserva hacia la proxi­
midad del cardias los caracteres que tienen en las
demás partes del esófago. Inmediatamente por en­
cima de la línea de unión gastroesofágica, dismi­
nuye gradualmente de espesor a expensas de las
capas profundas; así llega, según nos lo demuestra
perfectamente ía figura 185, a formar un revesti­
miento muy delgado. Luego, bruscamente, es reem­
plazado por un epitelio cilindrico (fig. 185, 3) y
dispuesto en una sola capa; el epitelio gástrico. La
c línea de demarcación entre el esófago y el estómago
está, pues, claramente indicada en el revestimiento
epitelial: es el punto de contacto entre la última
célula pavimentosa y la primera célula cilindrica.
En cuanto a las glándulas esofágicas, cerca del
cardias se hacen más numerosas, más voluminosas
y más apretadas: a nivel del mismo cardias llegan
a tocarse. Sus fondos de saco están enteramente
desprovistos de semilunas de Gianuzzi: son glán­
F i g . 182 dulas exclusivamente mucosas. Por otra parte, sus
Corte transversal del esófago conductos excretorios, en vez de ir verticalmente y
(semi esq uemática). por el camino más corto a la superficie de la mu­
A, túnica mucosa, con : 1 , e p ite lio ; 2 , corlon cosa, se dirigen oblicuamente hacia arriba y aden­
y sus p ap ilas; 3, muscularis mocosa:. — B , tú n i­
ca celular, con : 4, loados de saco glandu lares; tro. Esta disposición procede de que las últimas
5, un conducto excretorio; 6, vasos. — C, túnica
muscular, c o n : 7 , capa de abras transversales; glándulas esofágicas están colocadas un poco por de­
3, capa de fibras longitudinales; 9 ( capa perilé-
i'lca de tejido conjuntivo (adventicia del esdíago). bajo de la línea de unión gastroesofágica; de esto
se origina la necesidad, para los conductos excre­
torios que deben abrirse en el esófago (fig. 185, 7), de seguir un trayecto oblicuo y retró­
grado. Por debajo de estas últimas glándulas esofágicas, las formaciones glandulares cambian
completamente de aspecto y de significación: se hacen más superficiales y francamente tubu­
losas (4, 4); son las glándulas seropépticas del estómago, que estudiaremos más adelante al
tratar de este órgano.

4 .° D iv e rtícu lo s del esó fago . — Los divertículos del esófago constituyen una
anom alía bastante rara. Pueden asentar a la entrada del esófago ( divertículos superio­
res); en el tercio m edio (divertículos epibronquiales); en el extrem o inferior, enci­
ma del cardias (divertículos epifrénicos).

a) Los divertículos superiores asientan en la zona de unión entre la faringe y el


esófago, por lo que se les denomina divertículos faringoesofágicos o divertículos de Zenker,
anatomista que los describió, o también divertículos de pulsión. Se desarrollan en el espacio
triangular de base superior que se encuentra por debajo del borde inferior del conatrictor
TUBO DIGESTIVO

inferior de la faringe, en la cara posterior del esófago, descrito antes. Son sacciformes, del
volumen de un huevo de gallina, algunas veces más. El orificio de comunicación es peque-
ño, el cuello es estrecho, perpendicular al eje de la faringe, el fondo ampollar se halla a
algunos centímetros. Están constituidos por una mucosa hipertrofiada, a veces ulcerada,
siempre irregular, que descansa en
una submucosa generalmente infla­
mada. La mucosa puede faltar, pero
casi siempre está representada por •28 S?'*

un estrato de fibras musculares, dis­ JS'-C-.-sV •••'-• /<?*v >•


continuo y parcial. '. %r. ?& -
Estos divertículos son probable­ <* I«* ...:,

mente de origen mecánico, pero se


desarrollan a favor de una debili­ ~ ÌlLl*
dad normal de la pared, exagera­
da congémtamente en ciertos indi­ 6
viduos. F i g . 183

En efecto, en la zona de unión Corle t r a n s v e r s a l d e l a m u c o s a e s o f á g i c a d e l h o m b r e ,


faringoesofágica no existen, como p r a c t i c a d o a n i v e l d e los p r i m e r o s a n i l l o s d e l a t r á q u e a
( s e g ú n T o u r n e u x ).
bemos visto, fibras longitudinales
que, más abajo, se entrelacen con 1, epitelio pavimentóse» estratificado. — 2 , c«ríon de la m u co sa.—
3 , mucosa muscular. — 4, tejido celular submucoso. —- 5, capa cir-
las fibras circulares. cular de Ja túnica muscular estriada. — 6, glándula esofágica. —
7 , tejido folicular que envuelve el conducto excretorio de la glándula
b) Divertículos epibronquiales esofágica, por encim a de su dilatación ampollar.
divertículos de Rokinski). — Estos
divertículos se desarrollan generalmente en la pared anterior. Más pequeños que los prece­
dentes, toman una dirección, en general, ascendente; su cavidad, bastante estrecha, resulta
por este hecho difícil de rellenar y ser observada con la papilla bismutada. Se ha creído
ver en estos divertículos un origen patológico, en particular una adherencia del esófago a
ciertas lesiones inflamatorias, ganglios tuberculosos
por ejemplo. Esta etiología, según nuestro parecer, es
bastante dudosa. Creemos que se trata de una anomalía
congénita del conducto esofágico, sobre la que las
adherencias y los fenómenos de tracción constituyen
factores agravantes.
c) Divertículos profundos. — Estos divertículos.
que se denominan también epifrénicos o preestomaca-
leSj son raros. A veces muy voluminosos, ya que
0 -- pueden alcanzar una capacidad de 200 centímetros
cúbicos, son en ocasiones tan pequeños que pueden
pasar inadvertidos.
Atribuimos también a estos divertículos un orj
gen congénito, ya que en el curso del desarrollo no
existe siempre un paralelismo evolutivo estructural
F í g . 184
entre la mucosa y la musculosa. Se pueden observar
Esquema de las glándulas esofágicas normalmente los divertículos mucosos en la pared del
(según una figura de M a x F l e r c b ). tubo esofágico embrionario cuando la muscular es
epitelio. — 2, mucosa muscular. — 3 , sub­ deficiente en ciertos puntos; los factores propulsión
mucosa. ■— 4 , glándula esofágica, con 4 ’, su
: cuducto excretorio. — 5 , folículos linfáticos. y tracción, aislados o combinados, son simples agen­
— 6 , infiltración linfotdea alrededor del híllo
ie la gianduia. tes mecánicos que exteriorizan y desarrollan estos
divertículos en potencia. Por lo demás,, la multipli­
cidad de los divertículos encontrados en ciertos casos aboga a favor del origen congénito de
los mismos.

4, Vasos y nervios

1 .° A rte ria s. — Las arterias d el esófago proceden de varios orígenes (fig. 186).
Lr;s del cuello (arjLerias esofágicas superiores) son proporcionadas por la tiroidea in ­
ferior, rama de la subclavia. Las del tórax (arterias esofágicas medias) nacen: i.°, d i­
rectam ente de la aorta torácica; 2.0, de las arterias bronquiales; 3.0, de las arterias
182 A PARATO DE LA D IG E S TIÓ N

intercostales. Las del abdomen (arterias esofágicas inferiores) nacen en parte de las
díafragm áticas inferiores, rama de la aorta abdom inal, y en parte de la coronaria
estomáquica, ram a del tronco celiaco.
Estas diferentes arterias son, en general, poco voluminosas. Penetran en las pa­
redes del esófago y form an unas redes más o menos distintas en la capa muscular, en
la capa submucosa, en la muscularis mucosos y en la dermis de la mucosa.
D e estas últim as redes nacen capilares, que se distribuyen por el espesor de las
papilas y por las glándulas.

2 .° V en as. — Las venas, que salen de las redes capilares precitadas, form an en
la submucosa un rico plexo de mallas lo n gitu d in ales: el plexo venoso subm ucoso. Este
plexo, si bien ocupa toda
la ^altura ^

máticas superiores, bronquia­


F ie. 185
les, pericardiacas, ácigos, las
Punto de paso del esófago al cardias en el perro, para mos­
trar el conjunto de la disposición de enlace entre el intestino cuales desembocan en la ve­
anterior y el intestino endodérmico (según R e n a u t ) . na cava superior; 3.0, las del
1 , epitelio maLpictiíano de] esófago, coa V , fia de este e p ite lio .— 2, abdomen, en la coronaria es­
repliegues transversales, tapizados por 5, una sola linea de células- cilin­
dricas. — 4, 4 , glándulas serosas que se ahreti en el fondo de los repliegues. tomáquica, tributaria de la
— 5, mucosa muscular, coa 5 , 5 ’, sus prolongaciones en. el grosor de la,
dermis. — 6 , grupo de glándulas esofágicas. — 7, 7 , sus conductos excre­ vena porta.
torios. -— g, músculo motor general, formado de fibras lisas. — 9, libras
musculares estriadas, prolongación del müsculo estriado esofágico. Según D u s s a u s a y , la
sangre venosa de los dos ter­
cios inferiores del esófago desembocaría en la vena coronaria estomáquica y de allí
en la vena porta. Contrariam ente a esta opinión, los trabajos de D u r e t , confirm a­
dos en este punto por los de uno de nuestros discípulos, M a r ia u , han establecido que
sólo las venas del tercio inferior del esófago van a la coronaria estom áquica; las
demás van a los troncos venosos del tórax o del cuello.

3 .° L in fá tic o s, — Descritos ya desde hace mucho tiempo por S a p f e y , los lin fá­
ticos del esófago fueron estudiados de nuevo por S a k a t a .

A. R e d e s de o r ig e n . — A q u í, como en la faringe, tenemos dos redes de o rigen :


una red mucosa, de extrem a riqueza, que se continúa por arriba con la de la faringe,
y una red muscular, que S a k a t a logró inyectar por vez prim era en el hombre.

B. L in f A t ic o s e f e r e n t e s . — Los troncos y tronquitos que nacen de estas dos


redes van a la.superficie libre del esófago, donde term inan de la siguiente m anera:
T U B O D IG E S T IV O 183

a) Para la p o r c ió n cerv ica l del esòfago, en parte en los ganglios subyacentes al


esiem ocleidom astoideo, y en parte en los ganglios que se escalonan a lo largo de los
nervios recurrentes (ca d en a s r e cu r r e n te s).
0 ) Para la p o r c ió n in tra to rà cica , en los ganglios que se distribuyen alrededor del
esofago, que por esta razón se denom inan g a n g lio s p erieso fá g ico s: form an parte del
grupo de los g a n g lio s m e d ia stín ic o s p o s­
teriores. Recordem os q u e la m ayoría d e
estos ganglios se h allan situados en la
cara anterior del con d ucto: únicam ente
unos pocos se distribuyen por los lados
o por la parte posterior.
7) Para la p o r c ió n a b d o m in a l} en
los ganglios próxim os al cardias (g a n ­
g lio s g ástricos p o ste rio r e s).

4 .° N ervio s, — Los filetes nerviosos


destinados al esófago proceden de dos

y ^ **■v
F ig . 187
Plexo nervioso del esófago del conejo, pues­
F ig . 186 to de m anifiesto por el método del oro (se­
gún R a n v ie r ).
Lsquema que representa los vasos sanguí­
neos del estómago; en el lado derecho, las « , n, fibras nerviosas aferentes. — o, ganglios ner­
viosos. -— t, tubo nervioso con mlelina, orillando un
arterias; en el lado izquierdo, las venas. ganglio sin penetrar en é l. — a, a rb o rizad la term inal.

o ríg e n e s d istin to s, o sea a la vez d e l n e u m o g á s tric o y d e l g ra n s im p á tic o (véan se estos


n ervios y n e rv io s d e l card ias).

Forman al principio, entre los dos planos de la túnica m uscular, un rico plexo, que
:iene las mayores analogías con el plexo mesentérico de Auerbach. Sin em bargo, el plexo
esofágico difiere d e este últim o en que sus m allas son más anchas y sus células más num e­
rosas. Difiere tam bién, según lo hace observar R a n v ie r , en que contiene numerosas fibras con
m ielina (fig. 187); el plexo de Auerbach está exclusivam ente constituido por fibras de Remak.
Es de observar que estas fibras de m ielina, en el curso de su trayecto, se bifurcan con
mucha frecuencia a nivel de las estrangulaciones anulares. M uy frecuentem ente tam bién se
ve una fibra am ielínica, salida de una célula
ganglionar, dirigirse hacia una fibra con m ie­
lina y unirse a ella a nivel de una de sus
estrangulaciones anulares (tubos en T ). F in al­
mente, las fibras nerviosas se despojan de su
vaina de m ielina y acaban, aquí como en las
demás formaciones musculares, en unas em i­
nencias term inales: placas motoras para las
libras estriadas; manchas motoras para las fi­
bras lisas. U n hecho digno de observarse es
que estas eminencias term inales son extra­
ordinariam ente m últiples: «No conozco n in ­
gún músculo — dice R anvjer — , a excepción
de los corazones linfáticos de los reptiles, en
el cual las eminencias term inales se presentan
tan numerosas como en el m úsculo esofágico»
(figura 188). E l sabio histólogo añade, res­
F ig . 188 pecto de esto, que sería m uy posible que un
Arborizaciones terminales del esófago mismo fascículo prim itivo tuviese varias em i­
del conejo (según R a n v ie r ). nencias terminales, lo que revestiría gran in­
1, nervio rodeado de una vaina á c Henie. — 2, bllur- terés desde el punto de vista de la inervación*
oacicin de este nervio. — 3 , 3 , 3 , arborizaciones term i­
nales- del esófago. En efecto, se com prende que dos
tubos nerviosos, procedentes el uno del n eu­
mogástrico derecho y el otro del neumogástrico izquierdo, puedan dar terminaciones a un
mismo fascículo muscular, y así es como se establecería la sinergia de los dos nervios.»
Un segundo plexo, formado de fibras pálidas con pequeños ganglios, se halla en la
capa submucosa. Estos ganglios, como los del plexo de Meissner, contienen células multipo-
lares, cuyas prolongaciones, después de ramificarse varias veces, pasan a la mucosa. En su
mayor parte terminan en las fibras
a b musculares lisas de las muscularis mu-
cos& y en los elem entos glan d u lares.
R e t z iu s y Sm írnow h an p od id o se­
g u ir algunas fibras nerviosas hasta la
capa e p ite lia l (fig. 189); allí term i­
nan, en tre las célu las, por unas ar-
borizaciones de fib rillas sum am ente
finas y m ás o m enos varicosas.

A R T I C U L O IV

F ie. 189 ESTO M AGO


Term inaciones nerviosas sensitivas en el ganglio del
esófago de !a rana (método de G olgi, según S m ir n o w ). Porción dilatada del intestino
a, células cilindricas vibrátiles, vistas en un corto vertical de la inferior del em brión, el estómago
mucosa. — b. células caliciform es, de laa cuales dos tienen en su
extrem idad interna un tapón de moco. (alemán M agen, inglés Stomach)
es una vasta cavidad, interm edia
entre el esófago y el intestino delgado, en la cual se acum ulan los alimentos, para
sufrir aqui las im portantes .modificaciones biológicas que dan por resultado su trans­
form ación en quim o. L a cavidad gástrica se convierte así en una de las partes más
im portantes del tubo digestivo.
Después de algunas consideraciones generales respecto a la situación, forma,
dirección y dimensiones del estómago, estudiaremos sucesivamente este órgano: i.°, su
T U B O D IG E S T IV O 185

superficie exterior y sus relaciones; 2.0, su superficie interior y sus dos orificios;
3.°, su constitución anatómica, y 4.°, sus vasos y sus nervios.

1. Consideraciones generales

1 .° S itu a c ió n . -— El estómago se halla situado en la parte superior de la cavi­


la d abdom inal, debajo del hígado y del diafragm a, que lo cubren en la m ayor parte
de su extensión, y encima del colon transverso y de su mesocolon, que le sirven, por
decirlo así, de cama o lecho. O cupa a la vez
una gran parte del epigastrio y casi todo el h ip o ­
condrio izquierdo o, mejor, el com partim iento
iubfrénico izquierdo.

Estas dos últim as palabras, epigastrio e hipo­


condrio izquierdo, que usamos por prim era vez, se
refieren a una división antigua de la cavidad abdo­
m inal, que debemos dar a conocer en seguida. Aun-
aue abandonada desde hace muchos años en anato­
mía topográfica, esta división no es por esto menos
útil en el sentido de que define geom étricam ente
una serie de palabras usuales que será m uy d ifícil
hacer desaparecer d el lenguaje, ya anatóm ico, ya
clínico. Tracem os sobre la cara anterior del abdo­
men (fig. 190) dos líneas horizontales: una, A A ,
que pase inm ediatam ente por debajo de las falsas
costillas (línea subcostal), y otra, B B , que pase
tangente al punto más elevado de las dos crestas
iliacas (línea suprailiaca). Así queda divid id a la F ig . 190
cavidad abdom inal en tres zonas superpuestas: una T o p o gra fía del abdomen.
zona superior o zona epigástrica, situada por en ­ a, ep ig astrio ; a’ 7 a"> hipocondrios derecho
cima de la línea A A ; una zona inferior o zona e izquierdo. — b, om bligo; t>’ y b ,J, vacíos de­
recho e Izquierdo. — c, hipogastrio ; c ’ y c ” ,
hipogástrica, situada por debajo de la línea BB, y fosas ilíacas derecha, e Izquierda.
una zona m edia o zona um bilical, com prendida entre
las dos zonas precedentes y, por consiguiente, entre la línea subcostal y la línea suprailiaca. T r a ­
cemos ahora en los puntos o y o ’ , que representan la m itad de los arcos femorales, las dos
verticales xx y x 'x ’, dividiendo así cada una de las zonas precitadas en tres regiones secun­
darias, una media y las otras dos laterales. Existen, en total, en correspondencia con el
abdomen, nueve regiones distintas, cada una de las cuales ha recibido un nombre especial.
Así es que, en la zona epigástrica, la región central (a) lleva el nom bre de epigastrio; las
dos regiones laterales (a’ y a” ), los nombres de hipocondrio derecho e hipocondrio izquierdo.
Del propio modo, en la zona um bilical, tenemos en el centro el om bligo (b), y a los lados,
el vacío derecho (bJ) y el vacío izquierdo (b” ). Finalm ente, la zona hipogástrica presenta a
su vez: en el centro, el hipogastrio (c), y a cada lado, la fosa iliaca derecha ( c ) y la fosa
iliaca izquierda (c” ).

2 .° Medios de fijación. — El estómago, bolsa musculosa, dilatable, contráctil,


no es un órgano absolutam ente fijo. Está suspendido en la cavidad abdom inal, debajo
del diafragm a, y goza de cierta m ovilidad, sobre todo en su parte inferior.
L a m ayoría de los anatomistas asignan a los pliegues peritoneales que, con el
nombre de epiplón gastrohepático y epiplón gastrosplénico, unen el estómago al h í­
gado y al bazo, un papel de suspensión y de fijación. En realidad, la m ayoría de estas
formaciones peritoneales son demasiado extensibles, m óviles y de contextura dem a­
siado frágil para tener el valor de ligam entos o de amarras sólidas.
Com o veremos en detalle a propósito de las relaciones de la cara posterior, el
verdadero m edio de fijación del estómago está con stituido: 1 ,e>, por su continuidad
i86 APARATO DE LA D IG E S TIÓ N

con el esófago, órgano fijo, sólidam ente unido al anillo diafragm ático que le da
paso; 2°, por la adherencia de la cara posterior de su gran tuberosidad al diafragm a.
Existe, en efecto, en esta región una zona desprovista de peritoneo, ocupada por
un tejido celular denso que suspende el estómago a la pared diafragm ática. Esta
zona, reliquia del mesogastrio posterior ensanchado, se continúa en la cara poste-

Fie. 191
Estómago visto «in situ», previa la ablación del hígado y de la masa intestinal
(esquemática).
A, d ia fra g m a .— B , B ’, pared toracoabdominat. — C, riñón derecho, con c, su uréter. — D, cápsula suprarre­
nal derecha. — E , riñó a Izquierdo, con e , su uréter. — F , b a z o .— - G, g ’, aponeurosia de los músculos transversos.
— H , H ’ , cuadrado de los lomos. — I , I ’ , p&oas mayor y menor. — K , esófago. — L., estóm ag o .— M, duodeno;
el trayecto retrogástrico de su porción ascendente y el ángulo yeyimoduodenal se hallan señalados por puntos, asi
como también el origen del yeyuno, N.
1, cardias. — 2 , curvatura mayor de) estómago. — 3 , curvatura menor. — 4 , tuberosidad mayor. — 5, tubero­
sidad menor. — 6, píloro. — 7 , nervio neumogástrico derecho, que¡ va a ramificarse por la cara posterior del estómago.
— 8, nervio neumogástrico izquierdo, cuyas ram ificaciones han sido cortadas al llegar a la cara anterior del estóma­
g o . — 9 , aorta torácica. — 9 ’ , aorta abdominal. — 10, arterias dlafragraáticaa Inferiores. — 11, tronco celíaeo, c o n :
12, arteria H epática; 13, arteria gagtroepíplolca d erech a .— 14, arteria coronaria. — 15, arteria e sp lé n ica .— 16,
1 6 ’ , arteria y vena mesen téricas superiores. — 17, arteria moscntérlca inferior. — 1 8 , arterias espsrmátlcas derecha
0 Izquierda. —- 19, vesícula, biliar. —- 2 0 , conducto cístico. — 21, conducto hepático. — 2 2 . vena cava inferior. —
23, vena porta. — 2 4 , gran simpático.

rior del hígado, donde forma el ligamento coronario. Com o el hígado, el estómago
tiene su ligamento coronario, continuación del primero.
Si se cortan los pliegues peritoneales y los vasos que van al estómago, esta viscera
queda, no obstante, suspendida, siguiendo la tuberosidad m ayor constantemente en
su lugar. En cambio, los ligam entos peritoneales, cuando son normales, lim itan los
T U B O D IG E S T IV O 187

desplazamientos laterales del órgano y en cierto modo im piden que éste bailotee.
Estos desplazamientos están lim itados tam bién en la parte in ferior por la continuidad
¿el estómago con el duodeno. En cuanto a los vasos, flexuosos y m óviles, desempeñan
isim ismo un papel muy accesorio en la fijación del órgano.

3 .° F o rm a y d irecció n . — L a form a del estómago debe ser estudiada en el cadá­


ver y en el vivó. En efecto, esta bolsa musculosa modifica su form a según el estado de
tonicidad de sus paredes. Los datos actuales de la radiología y la radioscopia han de­
mostrado a los anatomistas la im portancia de estas diferencias m orfológicas,

A . E s t ó m a g o e n e l c a d á v e r , — Exam inado después de abierto el abdom en en


el cadáver extendido horizontalm ente, el estómago representa la forma clásica (fig. 191).
Aparece como una bolsa en form a de cornamusa, aplanada de atrás adelante, dirigida
:ransversalmente, o m ejor oblicuam ente de izquierda a derecha, de delante atrás y
de arriba abajo c o n dos c u r v a t u r a s . Las dos curvaturas s o n de m a g n i t u d d e sig u a l: la
pequeña es superior y la m ayor inferior. L a bolsa gástrica es fláccida en el cadáver: el
estómago, sin resistencia, sin tonicidad, cae y descansa sobre el colon transverso.
Si el cadáver está fijado con form ol o con form ol-alcohol y si se coloca en posi­
ción vertical, el receptáculo gástrico ofrece la form a descrita desde hace mucho tiempo
por L u s c h k a . En lugar de ser transversal, el estómago tiene una dirección gene­
ralm ente vertical, o m ejor, la m ayor parte del estómago (los dos tercios) es vertical,
ligeramente oblicua de atrás adelante. El últim o tercio, o parte inferior, tiene d i­
rección horizontal, y a veces ligeram ente ascendente de izquierda a derecha. En una
palabra, el estómago tiene la form a de una escuadra de ángulos romos, una forma
acodada. Su base está situada arriba y algo a la izquierda; el vértice (píloro) está
abajo y a la derecha. Esta form a vamos a encontrarla de nuevo exam inando el estó­
mago en el vivo por radiografía o radioscopia. N o olvidem os decir antes al lector
que el estómago qu e el cirujano tiene a la vista cuando opera a un enfermo aneste­
siado se parece singularm ente al estómago del cadáver no fijado y acostado. Las pa­
redes musculares han perdido su tonicidad y el órgano se aplasta sobre la pared pos­
terior del tronco y adquiere el aspecto transversal de la cornamusa clásica.
B, E s t ó m a g o d e l v i v o . — La radiología ha precisado nuestros conocim ientos ana­
tómicos sobre la forma y orientación del estómago. La gastroscopia nos inform a sobre
el aspecto de la mucosa. Com o hemos ya demostrado en otros órganos, debemos decir
algunas palabras del aspecto del estómago en el vivo, que el médico debe conocer si
quiere establecer un diagnóstico preciso cuando el estómago está lesionado.
a) Radiografía y radioscopia. — N o es la form a precisa del estómago la que da
la sombra negra radiográfica; es el corte del contorno de su cavidad, percibida
en sombra chinesca, la silueta de la form a y no la form a total.
Esta form a varía según la posición dada al individuo, según el estado de fun­
cionam iento, reposo o m ovim iento, y tam bién según el tipo m uscular del estómago.
b) Estómago normal en reposo en posición vertical. — Exam inado por radios­
copia en posición vertical, el estómago norm al en reposo de un hom bre adulto bien
constituido aparece bajo la form a de una J mayúscula, es decir, constituido por una
porción superior vertical, a la izquierda de la línea m edia, que corresponde a la tube­
rosidad mayor, al cuerpo del estómago y a su fondo, y una porción transversal que
corresponde a la tuberosidad menor, vestíbulo, antro prepilórico y píloro. E l punto
de unión de los segmentos vertical y horizontal tiene, en la curvatura menor, el nombre
de ángulo. Com o se ve en la figura 192, B, la porción descendente es a lo menos dos
veces más extensa que la porción horizontal. Su parte superior se desarrolla en una
cápsula que se am olda a la concavidad diafragm ática. Esta parte superior del estó­
mago no es negra; es clara en el clisé o en la pantalla, pues está llena de gases. A esta
zona se la conoce por bolsa de aire o cámara de aire.
i8 8 A PA RA T O DE LA D I G E S T I Ó N <

En el recién nacido y en el niño pequeño, el extrem o inferior de la sombra


gástrica se afila regularm ente; el píloro, situado en la línea media, ligeram ente a
la derecha, representa el punto más declive del órgano (fig. 192, A).

F ig .
Estómago <lc atletas normales (D h l o iít ).

Est.33 figuras representan calcos de la imagen radioscòpica tomados de la pantalla. E l estómago je lia ¡la en estado
de repleción media y contiene aproximadamente 4 0 0 gramos de sémola con lecho adicionada de 26 a <10 gramos de
subnitrato de bismuto (en parte, sceün G u ilt.o t, H o lz k n e c iit y Jo> 'ás, Geo^bel, T u f f i b r y A üboorg).
A y B , estómago en et adulto. — A, disposición in fan til, y B , disposición más común en. el ad u lto; la cruz
Indica la posición del piloro estando vacío el estómago. — C, estómago en la mujer. — D, estómago en contracción.
—- E , -estómago en el caso tic cáncer del píloro. — F , estómago bilocuìar. — ti, estómago en un sujeto de pie. —-
II, estómago del mismo sujeto en decúbito dorsal.
1. sombra del estómago, c o n : X’ , liilo ro ; 1 ” , tuberosidad mayor llena de gases (aparece en claro eu la pantalla);
1 ” ’, tuberosidad menor.
a . somhra de la columna vertebral. — b, sombra del corazón. — c, sombra del diafragma. — d, reborde costal.
— e, sombra de los huesos ilíacos, — }, aona clara quo corresponde al puimon. — u, punto de referencia del ombligo.
TUBO D IGESTIVO

En la m ujer, cuyo tórax es en general más estrecho, la porción superior del órgano
i? más larga (fig. 192, C). El corsé puede exagerar esta disposición y determ inar,
según ciertos autores, una depresión cu la parte inedia de la curvatura mayor.
El tono de la m usculatura gástrica influye en la forma del estómago. Según
S c h l e s i n g e r , los estómagos norm ales pueden describirse según cuatro tipos:
i.° El tipo hipertónico} caracterizado por una sombra gástrica en form a de
u e r n o de la abundancia, de pequeñas dimensiones. No existe separación alguna en

F ig . 193
E stóm ago de atletas n o rm a les ( D e l o r t ).

las porciones vertical y horizontal. Este tipo de estómago caracteriza los individuos
muy robustos, los atletas de tórax ancho y m usculatura potente (fig, 193).
2.° E l tipo ortotónicof que acabam os de describir, en form a de gancho o de J.
3.0 E l tipo hipotónico, que se manifiesta por un alargam iento de la porción
vertical, .un fondo situado bastante abajo, una porción horizontal que tiende a
hacerse ascendente; es el tipo fem enino acabado de describir, que tam bién se encuen­
tra en los individuos delgados de tórax largo y estrecho.
4.0 E l tipo atónico. Este tipo, exageración del precedente, es en nuestro sentir
patológico (fig. 194).
L a form a del estómago varía según la posición del sujeto. L a form a que acaba­
mos de describir es la del sujeto norm al exam inado de pie. Si se exam ina el estó­
mago en decúbito dorsal, la im agen radiográfica se ensancha en el sentido transver­
sal (fig. ígs, H), adquiere una form a globulosa; al mismo tiem po, el fondo de saco
A PA R A T O DE LA D IGESTIÓ N

in ferior y la región pilórica han rem ontado la altura de un cuerpo vertebral


lum bar ( T uffier y A ubourc ). L os desplazamientos sobre el lado derecho o sobre el
lado izquierdo ocasionan deform aciones fáciles de com prender; el contenido opaco
d el estómago se desplaza según la acción de la gravedad. La abundancia de gases en
el colon transverso y descendente desplaza el receptáculo gástrico y deform a la imagen
(fig. 195). Pero es de observar que el cardias y el píloro, bien fijados anatóm icam ente,
quedan asimismo fijos en el curso de estas exploraciones.
c) E stó m a g o en esta do de co n tra c c ió n (fig. 193, I). Cuando se sigue con la
vista el tránsito de un sorbo de papilla opaca en un estómago, se advierte que no
cae brusca y pasivam ente com o un guijarro en el fondo de un saco. L a pared con ­
tráctil del esófago la recoge y la dirige. Se percibe una sombra cuneiform e, de base

F ie. 194 F ig . igg


Estómago relajado de tercer grado Desplazamiento del estómago por aerocolia
( D je lo r t ). ( D e l o r t ),

superior, que por la influencia del músculo gástrico se estira y llega al fondo, donde
se acum ula, mientras que el cam ino situado más arriba, recorrido precedentem ente,
se aclara. E l estómago norm al vivo posee un tono m uscular que, cuando está vacío,
le da su form a estrecha; no se trata de un saco, de una bolsa redondeada, sino de
un tubo ancho y dilatable.
C u ando el estómago contiene cierta cantidad de papilla bism utada se percibe
que la parte prepüórica es la única que merece el nom bre de p o r c ió n evacuadora:
ella es la que está anim ada de m ovim ientos peristálticos, qu e se manifiestan en la
pantalla por una serie de sombras que progresan hacia el antro pilórico. L a porción
horizontal parece festoneada, escotada. El estómago, cuando la contracción es violenta,
parece dividido en dos partes, una izquierda y otra derecha; las curvaturas m ayor
-y m enor llegan casi a ponerse en contacto m utuo. Las contracciones se suceden rítm ica­
m ente a m odo de ondas que progresan de izquierda a derecha; cada una de ellas
va acom pañada de una eyección de p apilla en el duodeno. C u an do la cantidad de
masa opaca es m uy reducida se ve desprenderse de la masa una parte qu e se estira
en lengüeta y se alarga hacia el píloro, que la deja pasar al duodeno.
Según la im agen de W a l d e y e r , em pleada antes para la curvatura, se puede decir
que los alim entos llegados al duodeno siguen un cam ino, la ru ta gástrica ( d ie M a -
g en stra sse), un verdadero conducto cuyas paredes, contráctiles y animadas de m ovi­
mientos peristálticos en la porción horizontal, conducen el contenido gástrico hacia
el píloro fragm entándolo por dosis y en ritm o variable según los individuos y el
período de la digestión, pero constante y bastante regular.
TU BO !DIGESTIVO

d) O tro s m ed io s de exa m en c lín ic o d estina d os a d eterm in a r la form a y la situ a ­


ción d e l estóm ago en e l v iv o . Entre los dos procedim ientos clínicos que permiten
informarnos sobre la forma y relaciones del estómago señalemos principalm ente la
percusión y la gastroscopia.

a) La diafanía, método que consiste en proyectar una luz intensa en la cavidad de un


crgano hueco por medio de una sonda y exam inar los contornos de las visceras que se han
ilsuninado y proyectan su claridad sobre la pared abdom inal, está abandonada. No insisti-
— es en la palpación ni en la investigación del bazuqueo gástrico por medio de la sucusión
digital, que son procedimientos de exploración clínica pura.
¡3) La percusión perm ite medir la extensión del receptáculo gástrico; percutiendo m etó­
dicamente el abdomen hacia el estómago se diferencian los timbres diferentes de la sono­
ridad del intestino grueso y del estómago. Así es
rwsible establecer e l lím ite inferior. Igualm ente,
z -í t c u tiendo el tórax hacia el estómago se distin-

rae ia sonoridad pulm onar o hepática de la del


receptáculo gástrico. Así se determ ina el límite
superior de esta zona. Se admite que normal-
s e n ce la sonoridad del estómago se extiende de 11
¿ 14 centímetros en sentido vertical en el hombre
v 10 en la m ujer; en sentido horizontal, 24 centí­
metros en el hombre y 18 en la mujer. Esta zona
sonora presenta su parte más elevada a la iz­
quierda y sube hasta la quinta o la cuarta costilla
de este lado. La parte más baja, cuando el estó­
mago normal está vacío, no desciende por debajo
de una línea horizontal que pasa por los cartílagos
de las novenas costillas. A l estudiar las relaciones
del estómago veremos las variaciones de esta zona
sonora y en particular lo que se denomina el e$~ F ig . 196
t-acio de Traube. Pared posterior de un estómago
y) La endoscopia gástrica o gastroscopia per­ poco insuflado (según R a c h e t ) .
mite comprobar el estado de la mucosa gástri­
ca. El color de la mucosa gástrica sana aparece uniformem ente rojo anaranjado. El as­
pecto es, no obstante, variable según la región considerada. La mucosa es lisa o, por lo
menos, poco irregular en la pared anterior, mientras que, por el contrario, aparece plegada,
surcada de gruesos pliegues y de profundos valles cerebriformes en la pared posterior (fi­
gura 196) (R achet).
La curvatura menor aparece en forma de una banda lisa, surcada por gran número de
'•asos. Por delante de ella la cara anterior aparece brillante; por detrás la cara posterior es
:omentosa. M ientras que el orificio gástrico d el cardias escapa al examen gastroscópico,
d píloro puede ser exam inado. Su busca es, por lo demás, difícil. Su imagen es caracterís­
tica. Se encuentra unas veces un orificio abierto, de bordes festoneados, f o r m a d o por g r u e s o s
pliegues mucosos y otras veces un orificio com pletam ente cerrado, formando una estrella, cuyo
: entro es el punto de convergencia de pliegues radiados (figs, 197 y 198). No debe con­
tundirse el esfínter pilórico con la imagen del orificio del antro pilórico, que aparece, ora en
forma de una hendidura alargada verticalm ente cuando está cerrado, ora en forma de un
:rificio vertical, lim itado por dos labios, cuando está abierto (figs. 199 y 200). Este examen per­
mite reconocer la existencia de úlceras, de un cáncer o de una lesión vulgar de la mucosa,

4 .° D im ensiones. — Considerado en la serie anim al, el estómago presenta d i­


mensiones muy variables, subordinadas en gran parte al género de alimentación.
Alcanza su m áxim o desarrollo en los hervíboros y se halla muy reducido en los
rara í voros.
El hombre, cuya alim entación es a la vez anim al y vegetal, tiene un estómago
que, por decirlo así, es el término m edio entre estos dos extremos. En estado de
repleción media m ide unos 35 centímetros en su m ayor diámetro. Su a n c h u ra , me­
dida desde el lado derecho al lado izquierdo, es de unos 12 centímetros. Su grosor,
medido desde una cara a la otra, es de unos 8 centímetros. Cuando el estómago
pasa del estado de semirrepleción al estado de vacuidad, estos tres diámetros dism i­
nuyen naturalm ente: el primero desciende a 18 y el segundo a 7; en cuanto al
tercero, llega a reducirse a cero, ya que las dos paredes anterior y posterior se aplican
inm ediatam ente la una con la otra.

F ig . 197 F i g . 198
Píloro e n tre a b ie r to (se g ú n R a c k e t ). P íl o r o a m p l i a m e n t e a b i e r t o (s e gú n R ä c h e t ).

F i g . íg g F ig . 200
Orificio del antro pilórico (según R a c h e t ). Orificio del antro pilórico (según R a c h e t ).
Fase de contracción. Fase de relajación.

L a capacidad del estómago varía ordinariam ente de 1.000 a 1.500 centímetros


cúbicos en el adulto, o sea una capacidad media de 1.300 centímetros cúbicos. Para
esta capacidad media de 1.300 centímetros cúbicos, la superficie de la mucosa gás­
trica sería, según los recientes trabajos de D a r g e i n , de 600 a 800 centímetros cuadra­
dos. Entiéndase bien que éstas son tan sólo dimensiones medias, susceptibles de
variar mucho, según los hábitos alim enticios del sujeto: el estómago se reduce mucho
en las personas que comen poco y, al contrario, se dilata en proporciones a menudo
considerables en los glotones, especialmente en aquellos que sólo hacen una comida,
',ro copiosísima, en las veinticuatro horas.
TU BO b lG E S T IV O 193

El volum en del estóm ago se m odifica tam bién por la influencia de ciertos esta­
dos patológicos, por ejem plo, las estrecheces, ya sean del esófago, ya sean del píloro.
Zn el prim er caso, la cavidad gástrica, al recibir poca o n inguna alim entación, se
2'jrofia progresivam ente y se reduce a veces a dimensiones que no son m uy superiores
2 las del duodeno. En el segundo caso, al recibir siem pre la misma can tidad de
alim entos y no poder sino difícilm en te desembarazarse de ellos a través de un
píloro más o menos estrechado, se dilata y llega p aulatinam ente a ese estado de dis­
ensión enorm e en el cual ocupa el tcrcio, la m itad y aun los dos tercios de la
cavidad abdom inal.

2. C o n fig u r a c ió n e x te r io r y n o m e n c la tu r a a n a tó m ic a

Las consideraciones precedentes nos perm iten establecer cuáles son las diferentes
partes constitutivas del estómago. Hemos dicho ya que el estómago es una bolsa
m uscular de dos paredes: anterior y posterior; dos bordes o curvas: derecha e iz­
quierda; dos orificios: cardias y píloro. L a división del estóm ago en varias partes
es bastante’ convencional, puesto que el estómago cam bia de form a según su estado
funcional, posición del sujeto, etc. Sin em bargo, si se considera el estómago del vivo
en posición vertical, se pueden distin guir dos porciones: una porción descendente
o vertical y una porción horizontal.

1.° P o rc ió n v e r tic a l.- — L a porción vertical com prende a su vez dos regiones:
e* fondo o tuberosidad m ayor y el cuerpo del estómago. ¿j,
a) Tuberosidad mayor. — L a tuberosidad mayoi', denom inada tam bién fondo de
¿acó m ayor o fondo del estómago, tiene la form a de una cúpula que se am olda a la
curva de la cú p u la del diafragm a. Su lím ite in ferior corresponde convencionalm ente
a la línea horizontal que pasa p or el borde superior del cardias. Está siem pre ocupada
e n el vivo por una gran b u rb u ja de aire que se com prueba por radioscopia. Su cap aci­
dad representa por térm ino m edia la sexta parte del estómago. D ism inuye de altura
en los estómagos contraídos o hipertónicos. L a altura m edia es de 5 centím etros
iproxim adam ente.
b) Cuerpo del estómago. — E l cuerpo del estómago, situado debajo de la tub e­
rosidad m ayor, tiene norm alm ente la form a de un tronco de cono, o más bien de un
¿ lin d ro irreg u lar y aplastado. Está lim itado a la derecha p or la parte superior casi
■ertical de la curvatura m enor; a la izquierda, p or el borde fuertem ente convexo de
'2 curvatura m ayor. Su extrem o in ferior se une a la ram a horizontal p or un codo
que corresponde a la parte baja del estómago, que se denom ina tam bién tuberosidad
~.enor o fondo de saco m enor del estómago. Se describe a q u í un surco o muesca, a
veces depresión rom a apenas m arcada, que señalaría en la curvatura m enor el paso
de la porción vertical a la porción horizontal.

2 .° P o rc ió n h o r iz o n ta l.'— -L a porción horizontal está constituida p or la región


-ilórica. A lgu n os anatom istas distinguen en esta porción dos regiones: el vestíbulo
pliórico y el conducto pilórico que lo continúa.« E n realidad no es posible hacer esta
distinción. L a porción horizontal, más. estrecha que la vertical, tiene lo form a de un
embudo, cuyo punto estrecho corresponde a l píloro. L a porción más ancha, donde
>e unen las dos porciones vertical y horizontal, es tam bién la parte más declive del
estóm ago: se le p uede reservar el nom bre de p olo inferior, como asimismo se puede
dar el nom bre de polo superior a la parte más elevada de la tuberosidad m ayor
G ^ é c o i r e ).
Esta porción horizontal del estóm ago es tam bién fisiológicam ente distinta de la
porción vertical. M uchas veces hemos com probado experim entalm ente, en el perro,
qne la excitación m otriz de la porción vertical sólo provoca una contracción lim itada
194 APARATO DE LA DIGESTIÓN

y anular de ía zona excitada, sin peristaltism o. Por el contrario, la excitación de la


porción horizontal despierta una asociación de m ovim ientos rítm icos, por lo tanto
peristálticos, que alcanzan el orificio pilórico, el cual se abre y luego se cierra ( L a t a r -
j e t ). Es, pues, justo decir qu e la porción horizontal, prepilórica, constituye la región

evacuadora del estómago.

3.° Curvaturas del estómago. — Existen, como sabemos, dos curvaturas gástri­
cas: una derecha, o curvatura menor, y la otra izquierda, o curvatura mayor.
a) Curvatura , mayor. L a curvatura m ayor o. borde izquierdo es fuertem ente
convexa, dirigida oblicuam ente de arriba abajo y de izquierda a derecha. Com ienza
en el cardias, form a con el borde izquierdo
PS del esófago un ángulo agudo, que m ira al
d iafragm a; luego se dirige de abajo arriba
para dibu jar el polo superior de la tubero-
sidad m ayor del estómago, y, por últim o,
desciende verticalm ente hacía abajo antes
de fiexionarse en una curva redondeada
que se continúa en el píloro con el borde
inferior del duodeno. A la parte baja de
la curvatura m ayor se da tam bién el nom ­
bre de borde cólico a causa de sus relacio­
nes con el colon transverso, como veremos
más adelante. En ella se inserta el epiplón
mayor.
L a lon gitu d de la curvatura m ayor es
de 40 centím etros por térm ino m edio.
Com o se com prende, es proporcional a la
capacidad del estómago.
b)
p. I. recho o curvatura m enor se extiende tam ­
F ig . 201 bién del cardias al píloro. M ucho más
Nomenclatura anatomoclínica del estómago, grueso que el borde izquierdo, ofrece dos
p. s.. poio superior. — p. i., poio inferior. — c, car- vertientes: una anterior y otra posterior.
días. — P y .. píloro. — G. T . , tuberosidad m ay o r. — P . . _ , , , ___ ■, -i__
D ., porción descendente. — C ., cuerpo del estóm ago. — Aquí l l e g a n l o s v a S O S y IOS n e r V I O S m á s im-
F . , fondo. — P . H ., porción h orizontal. — P . C ., cu rva- , j , ^ , ____„ » _________ _
tura menor. — g . c., curvatura mayor. portantes del estóm ago, la cur\atura m e­
nor puede considerarse como el h ilio gás­
trico. A l principio es casi vertical, dirigiéndose de arriba abajo y de derecha a izqu ier­
da; luego se curva bastante bruscamente, y se dirige a la derecha, hacia arriba y ligera­
mente hacia atrás, para continuarse después con el borde superior del duodeno. Con
frecuencia la acodadura de las dos porciones está señalada por un surco, el surco
pilórico o surco superior, que se observa particularm ente en los niños. Fuera de los
vasos y de los nervios qu e llegan a la pequeña curvatura, veremos que en estas dos
vertientes se insertan las hojas del epiplón gastrohepático.
L a lon gitu d de la curvatura m enor es de 15 centím etros aproxim adam ente. Se
m odifica poco por la influencia de la repleción gástrica. Puede reducirse a 2 ó 3 cen tí­
metros solam ente cuando ciertas úlceras retráctiles llevan el píloro a la proxim idad
inm ediata del cardias (estómago en caracol).

4.° Orificios. — El estóm ago tiene en sus dos extrem os dos orificios que le ponen
en com unicación, arriba con el esófago (orificio de entrada) y abajo con el duodeno
(orificio de salida).
a) O rijicio esofágico o cardias. — El orificio esofágico o cardias está situado en
el extrem o superior de la curvatura menor, a la derecha y debajo de la tuberosidad
TUBO DIGESTIVO
195

mayor. Sólo está indicado por la angulación que forma ésta con el esófago. Es oval,
de eje m ayor vertical que mira ligeram ente arriba, adelante y a la derecha.
b) Orificio duodenal o piloro. — El orificio duodenal o pilórico, más conocido
con el nombre de píloro (de >/>ós, que significa portero), pues el píloro era
considerado como el portero que abre o cierra la entrada del conducto intestinal,
ocupa el extrem o inferior de la curvatura menor. Se marca al exterior por una ligera
estrechez, el surco dúo de no pilórico, surco tanto más notable cuanto más dilatada

Fig . 202
El estómago «in situ», con los dos epiplones gastrohepàtico y gastrocólico (T.-J.).
(La. pared abdominal ha sido Incidida y los colgajos reclinados hacia arriba, y afuera ;
el hígado ha sido reclinado hacia arriba.)
l r estómago, c o n : 1 ', la tuberosidad m ayor; 1 ” , la curvatura m enor; 1 ” ' , la curvatura m ay o r; l iv , el car­
ia ssi lv , el píloro. — 2 . duodeno.—- 3 . eplpldn menor con, en su borde libre, el pedículo del hígado. —- 4 , vesícula
..ar. — 5, lóbulo derecho, y 5 ’ , lóbulo isqulerdo del hígado. — 6 , riñón derecho. — 7, ángulo derecho del colon, —
colon transverso cubierto por el epiplón mayor. — 9, án ¡rulo izquierdo del colon. — 1 0 , borde anterior del bazo.
— 11, epiplón mayor. — 1 2 , ligam ento supenaorlo del hígado.

es la porción inicial del duodeno. En su superficie se encuentra a veces una pequeña


vena, la vena pilórica, cuyo valor indicador se ha exagerado (véase Venas del estómago).
Es inconstante y el píloro se reconoce m ejor a la palpación (engrasamiento de las
paredes) que por la vista. El orificio pilórico, circular, mira ligeram ente a la derecha,
arriba y atrás.

3. R e la cio n e s del estó m ago

El estómago ocupa, como hemos dicho al principio de este artículo, una parte
i t 1 hipocondrio izquierdo y de la región epigástrica, o mejor, como indica G r é g o ir e ,
-na parte del com partim iento subfrénico izquierdo. Este com partim iento está lim i­
tado: por arriba, por el diafragm a; por abajo, por el colon transverso y su meso;
APARATO DE LA. D IG E S T IÓ N

lateralm ente, por el diafragm a y la parte torácica. La cubierta anterior está constituida
por la parte in ferior de la pared torácica y la parte superior de la pared abdom inal.
El estómago ocupa este espacio en com pañía del bazo en su extrem o izquierdo y de
la cola del páncreas abajo y atrás.
Las relaciones de la vasta bolsa gástrica son bastante difíciles de describir. Sin
em bargo, las numerosas intervenciones practicadas en este órgano requieren, para
el médico, un conocim iento profundo de estas relaciones.
Después de haber tomado una vista de conjunto de la situación del estómago,
estudiarem os: i.°, las relaciones de sus caras; 2.°, las relaciones de sus curvaturas;
g.°, las relaciones de sus extremos, el cardias y el píloro.

Fio. 203
Proyección, sobre la pared toracoabdom inal anterior, del hígado, del estómago
y del borde anterior del bazo (esquema) (T.-J.).
(E l hígado está coloreado d e a z u l ; el estómago, d e r o j o ; el bazo, d e x ) i o l e t a ; para cada uno de estos órganos la
parte fuertem ente teñida representa la parte del hígado, del estómago y del baso Que está en relación con la pared
abdominal a n terio r; la porción medianamente teñida, la parte que s e ’ encuentra en relación con la porción extra-
pleural del borde costal ; la porción débilmente teñida, la parte que se encuentra en relación con las pleuras
y los pulmones.)
1, pulmones, con : 1 ’ , su borde inferior. — 2, pieuras, con : 2 ’ . su borde inferior. — 3, estómago, con :
3 ’, curvatura menor, y 3 ” , una parte c¡e la tuberosidad mayor oculta por el hígado. — 4 , hígado. — 5 , bazo.

l.° R e su m en gen eral. — En la mesa de autopsia, después de am plia abertura


de la cavidad abdom inal, se ve que únicam ente una pequeña parte del estómago es
visible. Si levantamos la parte izquierda del hígado se descubre una parte m ayor
de la cara anterior, pero no la totalidad. Y es que, en efecto, el estómago es un órgano
casi por entero toracoabdom inal y su tercio superior está oculto com pletam ente por
la parte inferior izquierda de la jaula torácica. Si hacemos una abertura suficiente
resecando las costillas bajas para tener a la vista la cara anterior en su totalidad, vemos
entonces que el estómago está rodeado de una serie de visceras, a las que está unido
íntim am ente: el lóbulo izquierdo del hígado, situado delante y a la derecha, cae
sobre el estóm ago; el bazo, alojado detrás y a la izquierda, está a m enudo oculto por
la curvatura m ayor rebasante; el colon transverso, por últim o, está abajo y forma
com o un lecho a la parte descendente de la curvatura mayor. Si levantam os el estó­
mago vemos com pletam ente a la izquierda y atrás el polo superior del riñón izquier­
do y la cúpula suprarrenal; por últim o, en el plano prevertebral y a la izquierda
T U B O D IG ES TIVO ] 97

de éste, el cuerpo y la cola del páncreas. Entre todos estos órganos se aloja el estó­
mago. Se instala entre ellos, puede decirse, y las otras visceras se acom odan a sus
cambios de volum en. En efecto, su dilatación levanta el hígado, rechaza el diafragm a,
desplaza el bazo a la izquierda y atrás, y baja el colon transverso y las asas intestinales
subyacentes.
Veremos a continuación que está unido o separado de todos los órganos enu­
merados antes por formaciones peritoneales importantes.

2 .° P a re d an terio r. —- La cara anterior está en relación, por una parte, con


'.a pared torácica y, por otra, con la pared abdom inal. E xceptuando la porción pi~
lórica del estómago, porción relativam ente
poco extensa, todo el resto del órgano está
a la izquierda del plano medio. La cara
anterior o cara quirúrgica sólo presenta al
cirujano el tercio inferior de la porción des­
cendente, la porción horizontal y el píloro.
La porción vertical, es decir, los dos tercios
superiores, la tuberosidad m ayor y el car­
dias, están ocultos por la pared torácica.
Examinemos sucesivamente las relaciones de
estas dos porciones.
a) Porción torácica de la pared ante-
-:or. — Esta porción está cubierta por las
digitaciones entrecruzadas de los dos m úscu­
los diafragm a y transverso del abdom en;
corresponde, por m edio de estos dos m úscu­
los, a la quinta, sexta, séptima, octava y
novena costillas, así como a los espacios in ­
F ig . 204
tercostales correspondientes (fig. 203). E l es­
£1 espacio de T ra u b e (T.-J.).
tómago está, por consiguiente, en relación
superficie ocupada por el espacio de Traube en
ion el fondo de saco pleural costodiafrag- la pared anterolateral izquierda del tó rar está colorea­
mático y el borde inferior del pulm ón iz­ da de rojo. El contorno del estómago está indicado por
una línea ds cruces <+ ).
quierdo. Recordem os que el fondo de saco
costopleural, en su parte anterior, no desciende por debajo del borde inferior del
octavo cartílago costal. El cirujano utiliza este dato a fin de resecar la novena cos­
tilla sin riesgo para la pleura cuando quiere llegar cóm odam ente al vértice de la
fosa gástrica.
Espacio semilunar de T r a u b e .— Se designa con este nombre la parte anterior
izquierda de la base del tórax, que corresponde a la zona de sonoridad tim pánica
sguda del estómago vacío. En este punto no se debe percibir ningún ruido respirato­
rio por la auscultación ni ninguna vibración vocal por la palpación.
Este espacio (fig. 204) tiene la forma de un casquete o de una sem iluna de con­
vexidad superior, cuyo lím ite inferior corresponde al reborde de los cartílagos costales,
desde la base del apéndice xifoides hasta la décim a costilla. Este lím ite inferior es
rectilíneo. El lím ite superior y externo, correspondiente a la tuberosidad mayor,
tiene la form a de ésta, es decir, de un casquete variable según el estómago. Se eleva
o desciende siguiendo los m ovim ientos del diafragm a, según el estado de distensión
gástrica. Corresponde, por delante, al quinto o sexto cartílago costal, y por detrás, a
las costillas novena y décima. El lím ite lateral forma una línea casi vertical, ligeram en­
te convexa hacia fuera, que desciende a dos o tres dedos por fuera de la línea m amilar,
la s dimensiones verticales del espacio, medidas en la línea m amilar, son de 8 a 10 cen­
tímetros aproxim adam ente; sus dimensiones transversales máximas son casi sem ejantes.
Cuando hay líquido bastante abundante en la pleura izquierda, el espacio de
T ra u b e disminuye de arriba abajo (fig. 205). Puede estar igualm ente borrado en las
pericarditis de gran derrame o cuando el hígado o el bazo volum inoso recubren la
cara anterior del estómago.
b) Porción abdominal de la pared anterior. — La. porción abdom inal, extendida
desde el borde inferior de las falsas costillas hasta el píloro, com prende el tercio
inferior del segmento vertical y toda la porción evacuadora del estómago, es decir,
su porción horizontal. Esta porción del estómago es la que se puede explorar por la
palpación, la que es directam ente accesible al acto quirúrgico.

F ig . 205
Cortes sagitales del abdomen, que pasan por el hipocondrio izquierdo, destinados a mostrar,
por una parte, las dimensiones verticales del espacio de T rau b e en estado normal, y por otra
parte, la reducción que experimentan estas dimensiones en ciertos casos patológicos: A, estado
norm al; B, estado patológico (sujeto enfermo de pleuresía con derrame) (T.-J.).
1, estómago. ■—- 2 , diafragma. — 3, fondo de saco anteroinferior de Ta pleura norm a], — 3 ', el mismo en un
Individuo enfermo de pleuresía con derrame. — 4, pulmón. —- g, intercostales. — 6, oblicuo mayor. — 7, oblicuo
menor. — 8, transverso.
V , V I, V II, V I I I , IX , quinto, sexto, séptimo, octavo y noveno cartílagos dorsales.
q, dimensiones verticales del espacio de Traube en estado n orm al; en toda la extensión de esta zona de )a base
del tórax la percusión da una sonoridad característica. — a ’, dimensiones verticales del mismo espacio en el caso
de pleuresía con derrame.

L a relación gástrica con la pared abdom inal anterior sólo es inm ediata en una
porción lim itada. E l hígado, en efecto, por su lóbulo izquierdo, cubre por arriba y
a la derecha una parte del estómago, así como el colon transverso, que se insinúa
abajo y a la izquierda, delante de la región de la curvatura mayor.
Norm almente, la parte inferior de la cara anterior del estómago, que se en­
cuentra en contacto inm ediato con la pared abdom inal, dibuja un triángulo, el tri­
ángulo de Labbé. Los tres bordes de este triángulo están constituidos del modo si­
guiente: el borde externo está representado por el reborde costal izquierdo; el borde
interno, por el lóbulo izquierdo del h ígado; el borde inferior, por la curvatura m a­
yor del estómago. Se com píende la variabilidad de ese triángulo según el estado
de vacuidad o de plenitud del estómago, según el volum en de lóbulo izquierdo del
hígado y también según la forma del tórax. En efecto, cuando éste es estrecho en
su base, por lo tanto cuando el ángulo xifoideo es agudo, los rebordes costales, más
TUBO b lC E S T IV O

aproxim ados a la línea media, restringen en estos casos el área gástrica tanto más
cuanto más desciende el hígado. O rdinariam ente en el vivo la curvatura mayor
casi nunca sube por encima de una
linea, la línea de Labbé, que reú- ff ^
ne el noveno cartílago costal dere- ¡Y nU
cbo y el noveno cartílago costal í( k \ ^ ____— -....... . /A rv
izquierdo. Es m uy frecuente, en
rsmbio, que la curvatura m ayor
descienda muy abajo en la cavi­
dad abdom inal, ocupando tanto la
rosa iliaca izquierda como la re­
p o n hipogástrica. Esta noción no
debe olvidarse en el curso de la
exploración clínica de la cavidad
abdominal.
Antes de dejar estas relaciones
fe la pared anterior, recordemos
que la pared abdom inal está cons­
tituida por delante por los múscu-
ijs rectos y por los músculos o b li­ Fie. 206
cuos y transverso en la proxim idad Relaciones del hígado y del estómago
¿e sus inserciones torácicas. Los con el reborde costal.
~úsculos rectos ofrecen sus inter­ A, estómago ( r o j o ) . — B , hígado ( a z u l ) . — Cv, Cvi, C v n , C vin.
C ix , quintan gesta, séptima, octava y novena costillas. — í . 1, se­
secciones aponeuróticas adherentes gunda vértebra lum bar.
2 sus vainas. L a línea blanca es
ancha, bastante a m enudo fisurada; la grasa subperitoneal se infiltra a veces por estas
¿suras (hernia adiposa epigástrica). D e esto resulta que únicam ente la incisión media

F ig . 207
Lsquema que representa, en forma de zonas de colores, las diferentes relaciones del estómago:
A, cara anterior; B, cara posterior.
xz, línea media. — 1 , esófago. — 2, duodeno. — 3 , zona en relación con el hígado. — 4, zona en relación con
* -ire d abdominal anterior, — 5 , S, zonas en relación con el diafragma. — 6, zona en relación con el bazo. —
' íc 33 en relación con la cápsula suprarrenal derecha. — 8 , zona en relación, con el páncreas. —- 9 , zona en reía-
n ía. con el riñón derecho. — 10, zona en relación con la cuarta porción del duodeno, con el coloa transverso
- ¡ ; mesocolon.

permite un am plio acceso a la región gástrica. A veces es ú til extender la incisión


- r d i a hacia arriba por una resección del apéndice xifoides, operación que aumenta
cD-íiderablem ente el campo de que se dispone en la región del cardias. Las m a ­
sones oblicuas, transmusculares, a veces indicadas, dan menos am plitud y son más
200 A PARATO DE LA DIGESTIÓN

m utilantes. El reborde costal es un obstáculo siempre difícil de franquear e im posible


de vencer sin interesar su integridad cuando se quiere descubrir la porción alta o
torácica del estómago.

3 .° P a re d p osterio r. — L a pared posterior del estómago, orientada hacia atrás


y abajo, corresonde a una cámara peritoneal, divertículo de la cavidad mayor, que se
denom ina trascavidad de los epiplones. L a estudiaremos en detalle más adelante.
Sin embargo, es necesario indicar desde ahora que esta cavidad, en la región gástrica,
está lim itada, por delante, por la hoja peritoneal que tapiza ia cara posterior del
estómago; por detrás, por la hoja parietal posterior de la pared abdom inal (fig, 208).

Fie. 208
Corte horizontal del tronco que pasa por el hilio del bazo para mostrar el peritoneo gástrico
y el peritoneo esplénico.
1 , bazo. — 2 , estómago. — 3 , cola del páncreas. — 4 , vena cava inferior, — 5, aorta. — 6. arteria esplénlca.
— 7, vasos cortos. -—•8. pared toracoabdominal. — 9, epJplfin gn s tros pié n Ico. — 10, epiptórt pancreatlcoaplénlco. —
11, epiplón gastrohepático, con 1 1 ’ , el pedículo del hígado. — 12,' hiato de Winslow. — 1 3 , trascavidad de los
epiplones. —- 14, pleura Izquierda.

Esta bolsa se abre en la gran cavidad peritoneal, a la derecha de la línea media, por
una estrecha abertura, el hiato de Winslo'w. Su suelo corresponde al mesocolon trans­
verso y su techo a la reflexión del peritoneo hepático en la pared posterior del abdo­
men, En la porción gástrica, la trascavidad es am plia y se halla separada del hiato por
un vestíbulo que com unica con la trascavidad por un orificio en forma de hendidura
(foramen bunoe om entalis), lim itado por un pliegue de peritoneo, la hoz de la arte­
ria coronaria. Este pliegue es determ inado por la curva de la arteria coronaria, que
rechaza hacia delante la hojuela peritoneal posterior (véase Arterias del estómago).
Así pues, la parte de la trascavidad com prendida entre este pliegue, denom inado
también ligamento profundo del estómago, a la derecha, y la curvatura mayor li­
gada a la cara interna del bazo, a la izquierda, es la que se relaciona con la cara
posterior del estómago.
L a presencia de esta trascavidad nos perm ite com prender cómo el esófago puede
desplazarse o más bien sufrir, sin com prim ir los demás órganos, fenómenos de am plia­
ción. Es un aparato de deslizamiento, com parable a una gran bolsa serosa. Sin embargo
no toda la cara posterior del estómago corresponde a esta cavidad: la parte superior,
v en especial la perteneciente a la tuberosidad mayor, está desprovista de peritoneo (fi­
n irá sog). Hemos dicho ya que esta región, aplicada directamente, es decir, sin la
mediación de ninguna hoja serosa, ju n to a la pared abdom inal posterior, constituía
-3 región fija de la bolsa gástrica. ^En este punto, el estómago se apoya en el pilar
•Izquierdo del diafragm a y contrae relaciones con la cápsula suprarrenal y el polo
yjperior del riñón izquierdo. A lgo más abajo, la porción anterior o vertiente prehiliar
ce la cara interna del bazo se aplica a la parte izquierda de la cara posterior del
?r. ámago, en la que señala su impresión. Cuando la región media del estómago es
baja se ve cruzada transversalmente por el
can creas (fig. 210). En general la región piló-
tica, el antro, la porción baja de la curvatura
menor y del cuerpo del estómago son ías cru­
zadas por el cuerpo del páncreas. La cola de
rice órgano, ascendente, corta la curvatura
mayor en la unión de su tercio superior con
-us dos tercios inferiores antes de alcanzar
r'_ bazo o el- ligam ento pancreaticosplénico.
~_a cara posterior de la porción derecha del
antro pilórico y el píloro corresponde a la
raheza del páncreas y al cuello. Estos levanta­
dos por el relieve de los cuerpos vertebrales,
van a aplicarse íntim am ente ju n to a esta par­
re del estómago. Es frecuente, en efecto, ver
ejiones inflamatorias o neoplasias del estóma­
go que crean adherencias de este órgano con
¿ cabeza del páncreas y su cuerpo. Veremos
más adelante que los vasos esplénicos cam i­
ní n con el páncreas; la arteria que sigue el I - i c . 209
z-orde superior de la glándula está p articular­
Modo de extensión del peritoneo sobre las
mente en contacto con la parte baja de la dos caras del estómago, visto en un corte
>3 Isa gástrica; está expuesta a ser atacada sagital. Segmento derecho del corte (semi-
por los procesos ulcerativos. esquemática).
Debajo del páncreas, la cara posterior 1, dialragm a. — 2, aorta. -— 3, esóÍP.sro. -— 4, es­
tómago. con 5, hoja jicrítoneal do su cara anterior.
zel estómago descansa en el mesocolon trans- ■
—- 6, hoja perifonea! de su cara posterior, -— 7, orí-
gen clrj epiplón mayor. ■ —■8, píloro. — 9. columna,
r rso, que la separa de las asas del intestino vertebral. — 1 0 , 10, cavidad peritoneal (aziil).
¿eígado. Cuando el cirujano restablece la
cttculación del circuito alim entario, im pedido por un obstáculo pilórico, anastom o­
sis generalm ente una asa delgada a la cara posterior del estómago. Para practicar
rita operación se requiere, pues, el traspaso de las dos hojas del mesocolon trans*
■erso; de ahí el nombre de gastroenterostomía posterior transmesocólica dado a esta
intervención. Veremos, al estudiar el colon transverso, que el mesocolon está a me-
rzudo irrigado por una arteria, la cólica media o cólica transversal, rama de la me-
en térica superior. N ace por debajo del páncreas, a la altura del antro pilórico; el
cirujano deberá respetarla. Señalemos también las venas cólicas, abundantes en esta
porción del meso que corresponde al estómago.

4 .° C u rv a tu ra m ayo r. — L a curvatura m ayor o borde izquierdo del estómago,


ruenem ente convexa, da inserción al epiplón mayor. Este, soldado al mesocolon,
trema el ligamento gastrocólico. Cerca de la curvatura m ayor del estómago contiene,
tomo veremos, las arterias y las venas gastroepiploicas derechas e izquierdas.
Por encima de ía inserción del epiplón m ayor y en el lado izquierdo, la curva-
_ra mayor da inserción al epiplón gastrosplénico, hoja peritoneal de dos hojuelas
202 A PARATO DE LA D IG E S T IÓ N

que va a insertarse, por otra parte, en el hilio del bazo y que contiene entre sus dos
hojas los vasos cortos nacidos de la arteria esplénica.

F ie . 210
Relaciones posteriores del estómago (T.-J.).
(La pared abdominal ha sido Incidida y los colgajos separados; habiendo seccionado el epiplón mayor a nivel
del borde Inferior del estómago, este último ha sido vuelto liad a arriba y el colon transverso reclinado hacia a b a jo ;
se percibe la trascavidad de los epiplones ampliamente abierta y en su pared posterior los órganos que cubría el
estómago.)
1, estómago (cara posterior) levantado hacia arriba, con 1 ', en trazo punteado, su situación norm al. — 2, 2 ,
2, 2 , secciones del epiplón mayor o, si se prefiere, de la porción de este epiplón mayor <rue constituye a nivel del
estómago e l ligamento gastrocóllco; después, a nivel del bazo, el ligamento gastrosplénico. -— 3, duodeno. — 4 , colon
transverso (porción izquierdo o fiexuosa, provista de un largo meso). — 5, mesocolon transverso, con 5, su Inser­
ción en la pared posterior del abdomen. — 6 , epiplón mayor. -—- 7 , colon ascendente. -— 8 , ángulo derecho del colon
con su ligamento írenocólico derecho, — 9 , ángulo izquierdo d«l colon con su ligam ento írenocólico Izq u ierd o.—
10, b a z o .— 1 1 , páncreas. — 1 2 , riñón derecho. — 1 2 ’ , riñón izquierdo visible a través del mesocolon, transverso.
—•13, hígado. —- 14, vesícula.— 1 5 , ángulo duodenoyeyunal visible a través del mesocolon transverso. — 16, a r ­
teria esplénlca.

L a curvatura m ayor es seguida en la m ayor parte de su extensión por el colon


transverso, que la sigue fielmente y le está unido por el ligam ento gastrocólico.
C h a u s s i e r , sorprendido de la intim idad de esta relación, dio en otro tiempo a la
ciin-atura m ayor el nom bre de borde cólico del estómago. Pero ocurre frecuentem ente
que el colon transverso, sobre todo si está distendido por gases, pasa a la cara an te­
rior de la curvatura m ayor y llega a ser, principalm ente a la izquierda, una relación
in terior del órgano (íig. 213).
Así, pues, este borde gástrico realiza la unión del estómago con el colon trans-
srso y el bazo dando inserción al ep ip lón m ayor y al epiplón gastrosplénico, ambos
-•eaores de vasos destinados a la bolsa gástrica.

Fie. 211
Región celíaca, vísta de frente.
(El lóbulo de S pie freí ha sido separado hacia, arriba, resecada la hoja perttoneal posterior del -vestíbulo de la
-í.T.dad posterior ae los epi piones y resecado el plexo solar.)
1, plexo s o la r .-— 2 , ganglio sem ilunar derecho. — 3, esplácnico mayor. — 4, esplácnico menor. — 5, simDá-
■u» lumbar con ano de su^ g an g lio s..— $ , aorta. — 7, tronco cellaco, c o n : 7 ’ , esplénlco; 7 ” , coronarla
máqulea ; 7 ’” , hepática. — 8, vena porta. *— 9 , cara inferior del hígado, con 9 ’, lóbulo de Spiegel. — 10, aber-
'; - 3 practicada en el epiplón m en or..— 11, pilares del diafragm a. — 1 2 . vena cava inferior apretada entre dos
-rid u raa para disminuir su am plitud. — 1 3 , hoja peritoneal posterior, am pliam ente fenestrada para descubrir el
:.¿ í o solar. — 14, cardias. — 1 5 , curvatura menor del estómag’o , — 16, colédoco.

5 .° C u r v a tu r a m e n o r .— -L a curvatura m enor o borde derecho del estómago se


txuende, como hemos visto, del cardias al píloro. Desciende casi verticalm ente, des­
cribiendo una ligera curva de convexidad dirigida a la derecha, desde la parte in fe­
rior de la undécim a vértebra dorsal hasta la prim era lum bar. Es más profunda que
curvatura m ayor y, por consiguiente, más d ifícil de alcanzar. Borde grueso, ofrece
dos vertientes, una anterior y otra posterior. En la vertiente anterior se inserta la
b-oja anterior del epiplón m enor; en la vertiente posterior, la hoja posterior. Estas
¿os hojas están separadas en su origen por un espacio bastante ancho. Por aqu í, en
efecto, avanzan los vasos coronarios antes de lleg a r al órgano y los nervios del estó-
ra g o , y aq u í se hallan ganglios linfáticos de la m ayor im portancia. Se puede con-
írderar que la curvatura m enor es el verdadero h ilio del estómago.
D e im portancia quirúrgica considerable, es esencial precisar sus relaciones con
ios órganos próxim os. Form a parte de una región a la que L u s c h k a ha dado el nom bre

F lC . 2 1 2
Región del piloro. Curvatura menor. Pedículo hepático (arterias y nervios).
1, nervio neumogástrico Izquierdo. — 2, nervios gastrohepátieos. — 3, Hervios del estómago. -— 4, nervio prin­
cipal de la. curvatura menor. — 5, conducto colédoco. — 6 , conducto hepático. — 7 , conducto cístico con, encima
de él, la artería cistica, — 8, arteria hepática. — 9, arteria coronaria estom áijulca. — 10, artería gastroduodena!, —
11, arteria p íló ric a .— - 1 2 , nervios pilóneos. — ■13, artería gastroepíploíca derecha.
D i., diafragm a. — L . S p ., lóbulo de S p ie g e l.— F . , h íg a d o .—■V . B ., vesícula b illar. — D ., duodeno.
P y ., piloro. — p ., pàncreas. — E s ., estómago.

de región celiaca (lig. 211). Esta región, que volverem os a encontrar más adelante
al describir el tronco celiaco, está, en efecto, lim itada superficialm ente por la curva
que dibuja la curvatura gástrica m enor y el borde superior de la prim era porción
del duodeno. L a cubierta de la región está representada por la porción m edia, d el­
TUBO D IG E S T IV O

gada y transparente, del epiplón menor. El lóbulo de Spiegel form a una capa gruesa
que se extiende por el plano posterior. C u an do se ha h u n did o el ep ip lón m enor y
levantado el ló bu lo de Spiegel (fig. 211), se percibe el plano profundo de la región.
Este corresponde a la cara anterior de las tres últim as vértebras dorsales y de la pri-

El esófago abdom inal y el cardias vistos en un corte sagital (T.-J.).


Oorte sagital de un tronco que pasa por ei lado izquierdo de la columna v e rte b ra l: el corte que, por arriba, se
un poco mas que por abajo hacia el lado izquierdo del tronco, pasa por el orificio aórtico y el orificio eso-
í.if.co del dlaír&g-ma e interesa, en una parte de su longitud, el esófago y la aorta (cadáver congelado).
1, Jóbulo izquierdo del hígado. — 2 , diafragm a, c o t í : 2 ’ , el ceniro fré n ico ; 2 ” , si orificio esofágico; 2 ” ’ , el
ar.icío a ó r tic o .—- 3 . p e rica rd io .— 4. corazón, con 4 ’ , la aurícula izquierda, y 4 ” , el ventrículo derecho. — 5, tu -
5er“3id3d mayor del estómago. — 6 , esófago, con 6 ’ , el cardias. — 7, aorta descendente. — 8 , áclgos mayor
iesen'Doeando en su cavidad, tre3 venas intercostales. .— 9, páncreas. — 10, color» transverso dilatado por gasee. -—
I I , ligam ento gastrocdlico. — 12, epiplón mayor. — 13, intestino d elg a d o . — 1 4 , cn 3 rta porciún del duodeno.- —
15, arteria esplénlca. — 1G, vena esplénica. — 1 7 , arteria y vena renales izquierdas. — 1 8 , vena m esentérica,
¿é cin a , undécima y duodécima vértebras dorsales. L i, L i i , prim era y segunda lum bares.

— era lum bar. Los pilares del diafragm a se pegan a esta pared, pero están ocultos
oor dos vasos enormes, la vena cava in ferior a la derecha y la aorta a la izquierda.
De este últim o vaso salen el tronco celiaco y las tres ramas que de él nacen. D elante
re él se extiende el plexo celiaco, reunido a los ganglios sem ilunares que constituyen
el plano nervioso de la región con la term inación de los neum ogástricos y, más lejos,
de los esplácnicos. Verem os estos detalles a propósito del tronco celiaco.
2 o6 A PARATO DE L A D IG E S TIÓ N

L a hoja peritoneal posterior cubre todos estos órganos separándolos del estóma­
go y, por lo tanto, de la curvatura menor. Estudiarem os las reacciones con los vasos
y los nervios a propósito de éstos. Hagam os observar, sin em bargo, qu e la parte baja
de la curvatura menor, o porción pilórica, es un segmento particularm ente vascu­
la r; la parte situada arriba, cerca del cardias, es menos rica en vasos, pero en este
punto los nervios del estómago, por lo menos los de la cara anterior, llegan al órga­
no. Es un segmento particularm ente nervioso (fig. 212).

F ig . 214
E piplón gastrohepático, visto por su cara, anterior después de levantado el hígado.
1 , lóbulo derecho. •—- 2 , lóbulo izquierdo. — 3 , lóbulo cuadrado. — 4 , lóbulo de Splegel, visto por transparencia,
su través del epiplón gastrohepático. — 5 , estómago. — 6, duodeno. ■— 7, zona del epiplón gastrohepático que con­
tiene el pedículo del hígado (vars condensa). — 8 , zona absolutamente transparente del mismo epiplón, que no con­
tiene vasos, ni grasa (para flá c c id a !. — 9, ligamento h ep ato rren al.— 10. nñón derecho. — 1 1 , cápsula suprarrenal
derecha. — 1 2 , vesícula b il la r .— 13, vena um bilical. — 1 4 , sonda acanalada que penetra, por el hiato de Winsiow,
en la traacavldad de los eplplones.
lA \
6.° C a rd ia s. — E l cardias es continuación del esófago abdom inal, de cuyas r e ­
laciones participa. Corresponde al disco que separa la décima dorsal de la undécim a o
algo más abajo (fig. 215). Es cruzado por delante por el borde posterior del hígado,
que le ofrece una escotadura. En su borde derecho viene a term inar el neum ogás­
trico izquierdo (véase N ervios del estómago). Por detrás es seguido por el neum ogás­
trico derecho. Se apoya en el p ilar izquierdo del diafragm a y la aorta abdom inal.
Asienta casi 3 centímetros por debajo del orificio diafxagm ático esofágico. Proyectado
en la pared abdom inal anterior, corresponde a la articulación del séptimo cartílago
costal izquierdo con el esternón. Por su lado izquierdo sube la tuberosidad m ayor
del estómago. Recordem os que está cubierto por delante por el peritoneo pregás-
trico, qu e se continúa con la hoja anterior del epiplón m enor, m ientras qu e su cara
T U B O D IG ES TIV O 207

posterior, como la tuberosidad m ayor próxim a a ella, está desprovista de hoja sero­
ja. D ifícilm ente m ovilizable por su continuidad con el esófago y por su adherencia
a la pared abdom inal posterior, el cardias es además, como hemos dicho ya, d ifícil­
mente accesible a causa de su situación profunda. Su acceso quirúrgico, hoy bien
establecido, puede hacerse por vía abdom inal (auxiliado por la resección del x ifo i­
des), como se hace, por ejem plo, en el curso de la operación de H eller, o por vía to­
rácica transpleural izquierda y transdiafragm ática (cáncer del cardias).

7 .° P ílo ro . — E l píloro se acusa en la superficie exterior del estómago por un


ligero estrechamiento, el surco pilor o duodenal, que lo separa del duodeno (fig. 314).
Corresponde profundam ente a la prim era lum bar, es prevertebral, m uy a m enudo
medio, a veces desplazado ligeram ente a la derecha, m uy excepcionalm ente a la iz­
quierda de la línea media. Su cara anterior está a m enudo oculta por el lóbulo cua­
drado del hígado, que la separa de la pared abdom inal; se distingue a m enudo en
5u superficie una venilla, la vena pilónca 7 que puede seguir el surco duodenopiló-
rico. A lgunos autores han atribuido a esta vena cierta im portancia en el señalam ien­
to del píloro. Hemos demostrado ( L a t a r j e t ) las variaciones de este vaso y discutido
;u valor como punto de referencia. En general, la vena pilórica es una vena Ínfra~
pilónca que term ina en la vena gastroepiploica derecha (véase Venas). Su cara
posterior está en relación con los vasos del hígado, vena porta y arteria hepática, que
oenetran en el epiplón menor. Está en contacto directo con la cabeza del páncreas.
Este, por lo demás, sube a veces bastante por esta cara. Su borde superior, qu e da
inserción al epiplón menor, recibe la arteria pilórica, así como los nervios pilóneos
procedentes de los nervios del hígado (véase N ervios d el estómago). Su borde infe­
rior da inserción al extrem o derecho del epiplón mayor.

4. P e rito n e o g á stric o

E l estómago está rodeado casi com pletam ente por el peritoneo. Después de haber
considerado la disposición general, vamos a decir algunas palabras de los epiplones
que se insertan en el estómago.

l.° Disposición general del peritoneo gástrico. — El peritoneo suministra al es-


:ómago dos hojas que se extienden (fig. 309): una por su cara anterior y otra por
¿u cara posterior. Se les da el nom bre de h oja anterior y de hoja posterior. Estas
dos hojas cubren sin discontinuidad en toda su extensión las caras del estómago,
excepto, sin embargo, como hemos dicho anteriorm ente, una parte de la cara pos­
terior.
En el cardias y la tuberosidad mayor, la hoja peritoneal anterior, después de
haber cubierto la cara anterior del estómago, pasa directam ente a la cara anterior
del esófago, a la que acom paña hasta el diafragm a. Llegada a la cara inferior de
la bóveda diafragm ática, se refleja en ella (fig. 213).
L a hoja posterior cubre la cara posterior del estómago, pero sube menos que la
hoja anterior. L legada a la vertiente posterior de la tuberosidad mayor, no sube
K)bre ella, sino que se curva hacia atrás para continuarse con el peritoneo parietal
posterior, que cubre a esta altura el diafragm a, la aorta, la cápsula suprarrenal, el
riñón izquierdo y el páncreas (fig. 209).
Así, pues, existe detrás del estómago una zona sin peritoneo a la que ya hemos
¿ludido (véase M edios de fijación). Esta zona resulta de un proceso de coalescencia
de las hojas prim itivas del mesogastrio posterior, cuya hoja anterior se pega a la cara
posterior del estómago, y la hoja posterior al peritoneo parietal posterior. A lrededor
de la tuberosidad mayor, desprovista así de peritoneo, encontram os una corona
2o8 A PA R A T O DE LA D IG E S T IÓ N

peritoneal, que se prolonga a la derecha por el epiplón m enor y a la izquierda por


el epiplón gastrosplénico y el epiplón mayor.
En el piloro, la hoja anterior pasa directam ente a la cara anterior del duodeno,
sube por el borde superior y vuelve a descender ligeram ente por la cara posterior.
En cuanto a la hoja posterior, pasa tam bién por la cara posterior del duodeno, pero
después de un corto trayecto por la cara pos-
terior se refleja atrás y adentro para conver­

É
tirse en hoja parietal y form ar la pared pos-
[ terior de la trascavidad de

í 7 En todos los demás puntos de lo que se


j podría denom inar línea circunferencial del
órgano, es decir, en la curvatura m enor, en
la curvatura m ayor y en la parte superoex-
terna de la tuberosidad mayor, las dos hojas
peritoneales, anterior y posterior, se adosan
y una con otra y form an así hojas membranosas
..." que, abandonando el estómago, van a fijarse,
por otra parte, en las visceras vecinas. Estos
; ^ | k—-J" repliegues peritoneales, especies de ligamen-
? u, tos que
2 .° unen la es.
E pip lon circunferencia del estómago
— Se distinguen tres epi­
aplones:
oí:ras visceras-’ se designan
el epiplón con el nombre
gastrohepático, de
el epiplón
r w epiplones.
gastrosplénico y el epiplón gastrocólico. Los
hemos encontrado en el curso de nuestra des­
cripción.
a) E piplón gastrohepático, o e p i p l ó n
menor. — Esta form ación ofrece en su con ­
ju n to el aspecto de una hoja, tendida entre
la pequeña curvatura del estómago y la cara
inferior del hígado. Se le consideran cuatro
bordes: dos bordes viscerales, un borde dia-
Fig . 215
fragm ático o vértice y un borde lib re o d e­
Epiplón gastrosplénico, vista anterior recho.
(recién nacido).
'E l borde gástrico, que nos interesa p ar­
1, bazo, c-on : 1 ’ , su bordo anterior ; 1 ” , sai cara
an tero in tern a; X’ ” , su hlllo. — 2 , tuberosidad mayor ticularm ente, se inserta en el borde derecho
de i estúmago. — 3, epiplón gastrosplénico. — 4 , li­
gamento Irenofjástrico, que continúa por arriba, el del esófago, en la curvatura m enor y la p ri­
epiplón gastrosplénioo. —- 5, epiplón gastrocólico,
que continúa por abajo el epiplón gastrosplénico. — mera porción del duodeno. Este borde encie­
6, trascavidad de los epiplones, con 6 ’ , su borde iz­
quierdo. — 7, diaíragm a erinado hacia arriba y rra los vasos de la curvatura m enor del estó­
afuera.
mago, coronaria estom áquica y pilórica, gan­
glios linfáticos y nervios. Por el borde lib re circula el pedículo del hígado (vena
porta, arteria hepática, vasos biliares), que estudiarem os con este órgano. Cubre,
como hemos visto, la región celiaca.
b) E piplón gastrosplénico (figs. 215 y 2 16).— Este epiplón va de la m itad supe­
rior de la curvatura m ayor del estómago al h ilio del bazo. C ontiene en su espesor
los vasos cortos nacidos de la arteria esplénica y el origen de la gastroepiploica iz­
quierda. Este epiplón se continúa por encima del bazo por el ligam ento frenicogás-
trico, que se extiende de la tuberosidad m ayor del estómago al diafragm a, form ado
a su vez por el adosam íento de la hoja anterior con la hoja posterior gástrica.
c) Epiplón gastrocólico o epiplón mayor. — Se origina en la parte in ferior de
la curvatura mayor. De aquí las dos hojas que lo constituyen descienden m uy abajo
TUBO DIGESTIVO 209

hacia el pubis, entre la pared anterior del abdom en y la masa flotante del intestino
delgado. Luego se inflexionan, se dirigen atrás y arriba y van a fusionarse con la
cara superior del mesocolon transverso.
D e esta descripción esquemática, que más tarde estudiaremos detalladam ente
véase Peritoneo), resulta que entre el estómago y la pared abdom inal posterior exis­
te una especie de diverti'cul.o. de la.cavid ad peritoneal, lim itado por los epiplones que
acabamos de describir. Se le da el nom bre, de.-trascam-dad de los epiplones. Los dos
cortes adjuntos nos m uestran claram ente los lím ites de ésta (figs. 216 y 217). En el corte
transversal vemos prim ero que se abre en la gran cavidad peritoneal por un orificio,

F i g . 316
Corte horizontal del tronco que pasa p O T el idilio del bazo para mostrar el peritoneo gástrico
y el peritoneo esplcnico.
1, bazo. — 2 . estómago. — 3, cola del p á n crea s.— 4 , vena cava in fe r io r .— 5 , aorta. — 6. arteria, esplénlca..
— 7, vasos cortos. — 8, pared to racoa M oitlinal. -— 9, epiptón gastrosplénico. — 1 0 , epíplrtn. paricreatícosplénlco. —
ípjplún gastrohepátieo, con l l ’ , el pedículo del hígado. — 1 2 , hiato de W in slow .— 13, trascavidad de los epi-
^j&aes. — 14, pleura izquierda.

•el hiato de W inslow, com prendido entre el pedículo del hígado, por delante, con te­
nido en el borde libre del epiplón .menor, y la vena cava g o r detrás. En el corte sa­
gital se ve que está com prendido entre el lóbulo de Spiegel por arriba y la prim era
pcrción del duodeno por abajo. Las paredes de la trascavidad son_ en núm ero, de
~jatro. En el corte transversal vemos la pared anterior form ada por la hoja poste­
rior del epiplón m enor y la hoja posterior del estómago. Esta hoja, en la tubero-
jidad mayor, se aplica a la cara posterior de los vasos cortos y llega con ellos a.l.hilio
¿el bazo, form ando la hoja posterior del epiplón gastrosplénico. D el h ilio del bazo,
el p eriton eo.se refleja sobre lascara anterior del páncreas y de los vasos esplénicos
hoja anterior del epiplón gastrosplénico); luego, después de haber cubierto el p á n ­
creas, se une al borde posterior del hiato de W inslow. El peritoneo de esta cara está
levantado por encim a del páncreas por dos arterias, cuya curva se dirige en sentido
contrario y que provocan aquí, en el interior de la cavidad, dos repliegues en forma
de hoz (fig. 218): la hoz de la coronaria} que m ira hacia abajo ; la hoz de la arteria
-fpática o ligamento duodenopancreático, que m ira arriba. L a parte que está a la d e­
recha de estas dos hoces es el vestíbulo de la trascavidad; la otra, que está a la iz ­
quierda, situada en sentido contrario a la precedente, es la Lrascavidad propiam ente
dicha. L a abertura com prendida entre las dos hoces es el foramen bursce omentalis.
En el corte sagital (fig. 217) vemos que el peritoneo de la cara posterior del estó­
m ago form a la hoja posterior del epiplón menor. L lega al h ilio del hígado, cubre
de delante atrás el lóbulo de Spiegel (pared superior) y vu elve a descender por la
pared posterior, para ir a continuarse con la hoja superior del mesocolon transverso.
Puede verse asimismo que este ...meso, qu e form a
el suelo de la trascavidad, se fusiona con el epi­
plón m ayor en una parte bastante grande de su
extensión.
Se com prende que esta trascavidad pueda ser
asiento de fenómenos ...inflamatorios independien­
tes de la gran cavidad-peritoneal.
E l estudio de los vasos y los nervios com ple­
tará la exposición que acabamos de hacer de las
a_ relaciones del estómago con su peritoneo.

5. Superficie interior, orificios

Visto interiorm ente, el estómago presenta la


misma configuración y las mismas regiones que
cuando se le considera por su superficie exterior.
Sin embargo, sus paredes, en vez de ser lisas y
uniform es, son en gran m anera irregulares; están
notablem ente surcadas por m u ltitud de pliegues
o arrugas, form ados por la mucosa y que describi­
remos más adelante al tratar de esta membrana.
H allam os naturalm ente en la superficie interna
del estómago, en los extremos de la curvatura
F ig . 217 m enor, los dos orificios esofágico y duodenal, que
Peritoneo en el hombre, visto en un sólo señalamos al describir la superficie externa
corte verticomediano esquemático del
y que ahora estudiaremos desde el punto de vista
tronco (segmento derecho del corte).
de su forma y su constitución anatóm ica.
0, pared, abdominal anterior. — t , pared ab­
dominal posterior.-—■c, d ia fra g m a .— <L. hí­
gado. — e, estómago. — f, duodeno. — o, pán­
creas. — h, intestino delgado. — i, colon tran s­ 1.° Orificio esofágico o cardias. — E l orifi­
verso. — le, colon Olopelviano. — í, recto. —
m f vejiga. — •n , süiflsls púbica. cio esofágico o cardias no es horizontal, sino que
1 , 1 ’ , peritoneo parietal anterior y posterior.
está inclinado de arriba abajo y de derecha a
— 2, peritoneo diafragm ático. — 3 , peritoneo
hepático, con : 3 1, ligam ento suspensorio, y
izquierda: m ejor dicho, m ira hacia abajo y a la
3 ” , ligam ento coronario. — 4 , mesocolon trans­
verso. — 5, epiplón mayor. — 6 , epiplón gas-
izquierda. Por lo demás se halla desprovisto de
trohepático. — 7, trascavidad de los eplplones.
— 8, mesenterto. — 9, mesocolon tliopelvtano.
válvulas y de esfínter, y por lo mismo es fácil­
— 10, fondo de saco rectovesical.
m ente dilatable.
Se halla circunscrito por un borde desigualm ente franjeado, de donde parten
numerosos pliegues radiados (ad stellce sim ilitudinem , H a l l e r ), que se borran du­
rante el paso del bolo alim enticio.
El cardias separa el esófago del estómago. El lím ite respectivo de los dos órga­
nos está indicado, m acroscópicam ente, por la diferencia de coloración de su pared
interna, ya que esta coloración es de un blanco m ate en la parte in ferior del esófago
y de un blanco ceniciento o de un blanco rosado a la entrada del estómago.

2 .° Orificio duodenal o piloro, válvula pilórica. — El piloro se presenta a la


vista bajo un aspecto distinto. A nte todo, tiene una orientación diferente: m ientras
TUBO D IG ES TIV O 211

que el cardias mira hacia abajo y a la izquierda, el píloro m ira oblicuam ente hacia
arriba, atrás y a la derecha. T ie n e dos elementos que faltan por com pleto en el
card ias: un esfínter y una válvula.
Si se exam ina la capa de fibras circulares del estóm ago en un corte transversal
de la región piLórica (fig. 222), se ve que esta capa se engruesa progresivam ente a
medida que se aproxim a ai píloro y tiene, a nivel del orificio mismo, un grosor

F i g . 518
Vestíbulo de la trascavidad de los epiplones, con el foram en bursae omentalis.
E l eplpltín gastrohepático lia sido Incidido transversal menta y erinado a, la vez hacia, arriba (segmento superior)
7 í-scía abajo (segmento In ferior); la parte más superior de este epiptán que ha quedado está levantada con el pico
: ? Tina sonda acan alad a; el hígado está Inertem ente erínado hacía arriba y a la derecha ; por otra parte, la curva-
■."& menor tít'l estómago está traíd a hacia delante y a la izquierda ; una aecha pasa por el hiato de W lnslow.
1, estóm ago.— 2 , Mirado, c o n : 2 ’, vesícula b illa r ; 2 * ', ligam ento redondo del hígado. — 3 , lóbulo de Spíegeí.
— A, 4 ’ , epfpltfn gastrohepático. — 5 , aorta. — 6 , vena cava inferior. — 7, páncreas (tuber om entale). ■— 8 , foramen
om entalis. — 9, ligam ento duodenopancreátlco, levantado por la arteria hepática. — 1 0 , ligamento gastropan-
rr^átlco tendido por 11 y 1 1 ', arteria y vena coronarias estomáqulcas. — 1 2 , tronco celíaco. — 13, arteria hepática.
— 14, arteria esplénica. — 1 5 , arteria pildrica. •— 1 6 , vena porta. -— 1 7 , colédoco. — IB , 18, dos ganglios lío íá -
— 19, duodeno.

de 3 ó 4 m ilím etros; luego cesa bruscamente, de m odo que term ina, del lado del
duodeno, por una superficie plana y com o cortada a pico. Este anillo m uscular, dis­
puesto alrededor del orificio duodenal, es el esfínter pilórico, y resulta, com o se
•»e, de un engrasam iento local de la capa d e fibras circulares del estómago.
Por su parte, la mucosa, provista de su capa conjuntiva, tapiza regularm ente las
dos caras del esfínter, rebasando un poco, sin em bargo, según lo demuestra la figura,
h circunferencia interna de este anillo m uscular. El esfínter, provisto así de una
■rapa conjuntiva y de una capa mucosa, constituye lo que se conoce im propiam ente
con el nom bre de válvula pilórica. Este pequeño aparato no tiene absolutam ente por
destino, como las válvulas del corazón, regular la circulación de los alim entos p or el
conducto gastro d u o d en al: se sabe que la válvu la pilórica, sea cual fuere su des*
arrollo, no im pide que las materias contenidas en el duodeno, la bilis por ejem plo,
puedan refluir hacia el estómago.
Sea cu al fuere su significado funcional, la válvula pilórica difiere mucho, m or­
fológicam ente, según se la exam ine por la cara gástrica o por la duodenal. V ista del
lad o del estómago (fig. 221), no es, por decirlo así, ap aren te: la región pilórica
(antro del píloro), está representada sólo por una excavación que se estrecha p rogre­
sivamente, a m odo de embudo, y term ina p or un orificio redondo u oval de 12 a 15
m ilím etros de diám etro. Si, por el contrario, la exam inam os por su cara opuesta,
verem os que se alza en el fondo del cilin dro duodenal, bajo la form a de un tabique

F ig . 219 Paso gastroduodenal, visto previa incisión


Cardias, visto en un corte sagital que pasa de su pared anterior.
por la tuberosidad mayor del estómago.
I, reglón pílorlca del esttímaeo, con sus repliegues
1, diafragm a. — 2 , 2 , hígado. — 3 , estómago. mucosos. — 2, duodeno. — 3 , piloro, con su válvula.
4, cardias. ■— 4, corte del esíínter pilórico.

circular plano y vertical, agujereado en su centro, y que recuerda bastante bien, por
consiguiente, uno de esos diafragm as de los instrum entos de óptica, con los cuales
se ha com parado a m enudo. Hem os visto antes la form a que tiene en el vivo.

Las investigaciones de D w ig h t (1897) y las de B er r y y C r aw ford (1909) establecen que,


en la gran mayoría de casos, el píloro tiene una forma oval (70 por 100, según B er r y y
C raw ford ). Más rara vez (30 por 100) aparece como circular, y todavía el círculo no es
nunca perfectamente regular. En eí caso de píloro oval, la dirección del eje mayor es muy
variable: es vertical, horizontal u oblicua; pero la forma más corriente es aquella en que el
eje mayor está oblicuamente dirigido de arriba abajo y de delante atrás. En lo concerniente
a las dimensiones del orificio pilórico, son, como se comprende fácilmente, difíciles de estable­
cer, pues el orificio varía según un sinnúmero de circunstancias y especialmente según el
método de endurecimiento y preparación que se emplee; D w ig h t , sin embargo, cree como
buenas las dimensiones medias de 14 por 11 milímetros; B e r r y y C raw ford dan cifras algo
más elevadas, 18 por 14 milímetros.

6, Tronco celiaco
Hemos dicho en el tomo II de esta obra, al tratar de la A n giología, que reser­
vábam os la descripción de las arterias esplácnicas abdom inales, a fin de reunirías a la
descripción de las visceras. Vamos, pues, a estudiar en detalle, en este capítulo d e d i­
cado al estómago, su vascularización. Pero antes ,es necesario dar la descripción del
tronco celiaco, del que emanan las arterias destinadas al estómago. Finalm ente, las
relaciones que contrae con el receptáculo gástrico nos in vitan a reunir su estudio con
T U BO D IGESTIVO 213

ei de este órgano. Describirem os sus otras ram as term inales con los órganos que irri­
gan, es decir, la arteria hepática con el hígado y la arteria esplénica con el bazo.

l.° O r ig e n .— -Im par y m ediano, el tronco c e lia co .se desprende de la cara an


:erior de la aorta. N ace en el ángulo superior del orificio aórtico del diafragm a,
bajo las arterias diafragm áticas in ­
feriores y sobre la arteria mesen-
:érica superior (fig. 233). .
En relación a la colum na, su
ounto de origen corresponde al
disco que separa la duodécim a vér­
tebra dorsal de la prim era vértebra
lum bar. P ero puede haber va ria ­
ción de o r ig e n : p or una parte, el
:ronco celiaco puede estar desvia­
do a la izquierda o la derecha de
la línea m ed ia; por otra parte,
ouede nacer de la aorta por un
-..ronco que le es com ún con las
arterias diafragm áticas inferiores.

2 .° D im en sio n es.— Si su lo n ­
gitu d es m ínim a (10 a 15 m ilím e­
tros), su diám etro es considerable
6 m ilímetros). Las variaciones de
lon gitu d dependen de su m odo de
ramificación : m uy corto en divi-
íión inm ediata, se hace más largo
íi la trifurcación es tardía.

3 ,° T ra y e c to . D ire c c ió n .— De
F ig . 221
íu origen, el tronco celiaco se d i­
Los dos orificios del estómago, vistos en un corte para-
rige abajo, afuera y a la derecha.. sagital de un cadáver congelado q u e pasa 6 centím e­
tros a la izquierda de la lín ea m edia (segmento in ­
4 .° T e r m in a c ió n . — El modo terno del corte).
riásico de term inación es la d iv i­ 1, estómago (curvatura menor)- — 2 , cardias. — 3, püoro. —
4, diaferasnua. — 5, hígado. —- 6, riñón izquierdo, con : 6 ’ . hlüo y
sión en tres ramas term inales: la vasos üel inlsrnn ; 6 ” , cápsula suprarrenal ¡z a n lc rd a .— - 7 , páncreas
que com prime la pared gástrica y la hace sobresalir por dentro. -—
irteria coronaria estom áquica, la 8 , cOloti transverso, — 9 , asas delgadas. — 10, músculo psoas. —
H , cuadrado de los lomos. — 12, músculos espinales, — 13, recto
hepática y la esplénica que form an m aror del abdomen. — 1 4 , duodécima costilla. — 1 5 , hufso iliaco.
— 1 6 . pulmón Izquierdo. -— 1 7 , corazón (ventrículo izquierdo). —
e! trípode celiaco de H aller.' Esta 1 8 , pectoral mayor.
trifurcación «ad m odum triden-
■_¿5» es relativam ente rara y una gran variabilid ad preside el nacim iento de las tres
ramas.
El tipo más frecuente es, con m ucho, el siguien te: la arteria coronaria estomá­
t i c a nace de la cara anterosuperior del tronco celiaco, que, un poco más lejos, se
bifurca en arteria hepática y esplénica. A veces también la coronaria estom áquica
cace directam ente de la a o rta: el tronco celiaco no da entonces más que dos ramas.
Por ultim o, más rara vez las tres nacen aisladam ente de la a o r ta : el tronco celiaco
en este caso no existe. Las principales variaciones están representadas en la figura 224.

5 .° R a ra a s. — E l tronco celiaco da ties ramas terminates destinadas a las vis-


•:eras del piano supram esocolico; em briologicam ente es, en efecto, el vaso del seg-
rnento superior gastroduodenal del tubo digestivo del m esogastrio posterior en el
que se desarrollan el páncreas y el bazo. Las tres ramas term inales son la arteria co­
ron aria estom áquica, la arteria esplénica y la arteria hepática.
Accesoriam ente y de m odo inconstante puede dar algunas ' ramas colaterales, a
saber: ¡ i.°, arteriolas innom inadas para los ganglios sem ilunares; 2.°, una arteria
h epática accesoria; g.°, ramos diafragm áticos inferiores; 4.0, una arteria pancreática
superior.

F ig . 222 F i g . 223
Corte esquemático del píloro. T ro n co celiaco y sus ramas.
A , antro pllórlco. — B , duodeno.— C, estrangn-
lacíón estern a correspondiente al pildrlco, 1 , pilares dal diafragm a. — 2 , a o r ta .-— 3, tronco
celiaco, con : 4 , coronaria estomáQUica ; 5, esplénica ;
1, túnica serosa. — 2 , capa- de fibras longitudinales 6, hepática. — 7, diaíragm ática Inferi or. — 8, mesen­
del estómago, que se continúan, con las Atoras longitu­ terica. superior. — 9 , renales.
dinales del duodeno. — 3, capa de fibras musculares
circulares, cuyo engrasam iento, en 3 ’, constituye ]a
válvula pildrlca. — 4 , túnica celu lar. — 5, ttinlca mn-
cosa, que se. refleja en 5 ’ , 5 ’ , para tapizar el engrosa-
m iento precitado de las fibras circulares. — 6 , orificio
pilórlco.

6.° R e la cio n e s. — E l tronco celiaco ocupa en el plano retroperiton eal de la


cavidad abdom inal una región bien lim itada cuyo centro form a: es la región celiaca de

3 5 3 k ¿
A B C O
F i g . 224
Terminaciones del tronco celiaco. Variaciones de su modo de ramificación (según D e s c o m p s ).
1, coronaria estomáquica. — 2, hepática. — 3 , esplénica. — 4 , mesentèrio a superior,
A , la coronarla estomáquica aparece como «n a colateral del tronco (46 por 1001. — B , trifurcación clásica
{42 por 1 0 0 ) . — -O , la coronaría nacida de un tronco celiaco accesorio subyacente a la bifurcación en hepática y
esplénica (1 0 por 1 0 0 ) . — D , la esplénica nace de la niesentérica (2 por 1 0 0 ).

Luschka (fig. 255). Corresponde, por una parte, a las diversas form aciones qu e lim itan
esta región y, por otra parte, a los vasos y nervios que con él están en la misma.
a) Por detrás, el tronco celiaco está en relación con el plano osteom uscular que
form a el fondo de la región, es decir, la cara anterior de la colum na (duodécim a vér-
T U B O D IG E S T IV O 215

:ebra dorsal, prim era y segunda lumbares) y los pilares del diafragm a, principales y
accesorios, que bajan a fijarse en la cara lateral de los cuerpos vertebrales. Está se-
tarado de la colum na por la aorta, de cuya cara anterior se desprende según un
m gu lo agudo abierto hacia abajo,
b) P or a r r i b a el tronco celiaco, naciendo d e la aorta después de la entrada de
« ta en el abdom en, corresponde a la o jiva fibrosa del orificio aórtico del diafragm a.
Pero está separado de esta ojiva por las dos arterias diafragmáticas inferiores que

F ig . 225
Región celiaca, vista de frente (T.-J.).
(E i lóbulo de Splegel ha sido separado hacia arriba, resecada la hoja peritoneal posterior,
del vestíbulo de la cavidad posterior de los epiplonea y resecado el plexo solar.)
1, plexo solar. — 2 , ganglio semilunar derecho.-— 3, esplácnioo m a y o r.— 4, nervio esplácnico m e n o r,—
simpático lumbar con uno de sus ganglios. — $, a o r ta ..— 7 , tronco celiaco, c o n : 7*. esp lén lca; 7 ” , coronarla
:sv>3iáquica; 7 ” ’ , hepática. — 8, 'vena porta. — 9 , cara Inferior del hígado, c o n ; 9 ’ , lóbulo de S p le g e i.— 10,
itríu ra practicada en el epiplón menor, — 1 1 , pilares del diafragm a. — 1 2 , vena cara inlerlor apretada entre dos
ricu ra s para disminuir su a m p litu d .— 1 3 , hoja perltoneal posterior, am pliam ente íenestrada para descubrir el
r : i ) solar. — 14, cardias. — 1 5 , curvatura menor del estómago. — 16, colédoco.

'¿ c e n por encima de él (fig, 223). E l tronco celiaco es además cruzado en su cara
^-perior por la vena coronaria estomáquica, que, siguiendo la arteria hom ónim a hasta
fu em ergencia, cruza en seguida la cara anterior de la aorta por encim a del tronco
i l i a c o y se pega a la arteria hepática para dirigirse hacia la vena porta.
c) P o r abajo, el tronco celiaco corresponde a una prolongación de la cabeza
reí páncreas, el tuber om entale, que sube por la cara anterior de la a o rta: la dis-
tancia que separa el tronco celiaco d el borde superior del páncreas es, en general,
ze 1,5 centímetros (P. D e s c o m f s ); raram ente se establece contacto entre la arteria
La glándula.
La arteria mesentérica superior nace a 1,5 centím etros por debajo del tronco
rí'iiaco y desaparece en seguida detrás del cuello pancreático.
216 aparato de la d ig e st ió n

d) '• A la derecha> el tronco celiaco corresponde a la vena cava inferior, pero


esta relación es lejan a; en efecto, la vena se desvía mucho a la derecha para alcanzar
la cara posterior del h íg a d o : el espacio in terca vo aórtico es, pues, m uy ancho y está
ocupado p o r la em inencia de los cuerpos vertebrales que separa los dos grandes vasos.
L a cisterna de Pecquet y el origen del conducto torácico descansan en la cara
anterior de la prim era vértebra lum bar y de la duodécim a vértebra dorsal y tienden
a insinuarse bajo la cara posterior ¡de-la aorta, " -' ' '

16 17 F 18 ^6 19 3 2 '- 1 11 2 0 10 7

Fie. 226
R egión celiaca y plexo solar (según L a i g n e l - L a v a s t in e ) .
F , hígado. — E , estómago. -— P , páncreas seccionado. — D, duodeno.
1 , neumogástrico derecho. — 2, su ram a Izquierda. — 3, su ram a derecha. — 4 , ram a media. — 5 , ganglio
semilunar derecho. — 5 ’, ganglio semilunar izquierdo. —- 6 , esplácnico mayor derecho. — 6 ’ , esplácnico mayor Izquier­
do. — 7 , anastomosis entre los dos ganglios semilunares. L a ram a derecha, el ganglio semilunar derecho y el esplár-
□ico mayor derecho íorm an e l asa memora* lo de W rlsberg. 8 , 8 '. ganglios m eseaténeos superiores. — 9, 9>, gan­
glios ren o aó rtlco s.— 1 0 , tronco celiaco. — 1 1 , arteria coronarla estomáquica. — 1 2 , arteria esplénica. — 1 3 , arteria
hepática. — 14, arteria gastroduodenal. .— 1 5 . arteria c i á t ic a .— 1 6 , colédoco. — 17, vena porta. — 1 8 , vena cava
inferior seccionada. — 1 9 , 2 0 , arterias diafragm áticas inferiores.

Finalm ente, el tronco celiaco : corresponde a la vena lum bar ascendente derecha,
que penetra en el tórax por la hendidura lim itada por los dos pilares principal y
accesorio del diafragm a, y a la cadena simpática. Esta, más externa, pasa entre el
pilar derecho y las fibras diafragm áticas que nacen del arco del psoas.
e) A la izquierda, el tronco celiaco corresponde igualm ente a la vena lumbar
ascendente izquierda y a la cadena simpática, cuya disposición es idéntica.
TUBO D IGESTIVO

f) E n esta región.} el tronco celiaco está sum ergido en una red fibroelástica fo r­
mada de tejido fibroso denso, em anado de la vaina vascular de la aorta y de sus
r^raas, a la qu e vien en a añadirse las fibras m usculares lisas de la term inación del
m úsculo suspensorio de T re itz (véase D uodeno).
Por últim o, relación fundam en tal, en este pun to asientan las form aciones n er­
viosas destinadas a la inervación de las visceras abdom inales. R o d ean el tronco celia ­
co. A cada lado de la aorta y del origen d el tronco se en cuentran los ganglios sem i­
lunares. C ada uno de ellos recibe el nervio esplácnico mayor correspondiente a su
ángulo externo. E l neom ugástrico derecho term ina en estos ganglios, em itiendo la
mayoría de sus fibras en el ángulo interno del gan glio derecho y la m in oría en el
ángulo interno del gan glio sem ilunar izq u ierdo; de ah í la form ación, a cada lado
de la em ergencia del tronco celiaco, de un aparato nervioso en form a de a s a : el asa

Fies. 227 a 229


Proyección del tronco celiaco en relación al borde derecho del estómago (según D e s c o m p s ).
F ís . 2 2 7 , en su parte media (50 por 1 0 0 ). — Ftg'. 2 2 8 encim a de su parte media (32 por 1 0 0 ).
Fig-. 2 2 9 , debajo de su parta medía (18 por 10O). L a flecha indica la porción media del borde derecho.

-¡nemorable de W risberg a la derecha, el asa hom ologa del asa de W risb erg a la iz­
quierda (asa de L aign el-L avastin e, fig. 326).
Las ramas eferentes de estas form aciones nerviosas rodean con una gruesa red
nerviosa el tronco celiaco y sus ramas de trifurcación (p le x o celiaco).
Finalm ente, en las m allas del tejido fibronervioso se disponen los gan glios lin ­
fáticos más elevados de la cadena yu xtaaórtica qu e rodean el origen del tronco celiaco.
g) Con el peritoneo. — E l tronco o, m ejor, la región celiaca están cubiertos por
una doble capa peritoneaí. La h o ja del plan o p rofu n d o está representada por e l .
peritoneo p arietal posterior u h o ja posterior de la trascavidad de los ep ip lo n es.^
El plano superficial está form ado p or el ep íp ló n m enor, verdadero alero periton eaí
extendido por delante de la región celiaca y por los órganos de la cu rvatu ra m enor.
El tronco celiaco se proyecta siem pre a la derecha de la curvatura m enor, a una altura
\ariable (fig. 227). Pero los órganos de la región celiaca corresponden prin cipalm ente
a la parte m edia d el ep ip lón m enor o pars flaccida de T o ld t, de suerte qu e cuando
eL ep ip lón m enor no es dem asiado grueso por la grasa, es posible percibirlos por trans­
parencia a través de él.
ERtre ei~perironeo'''parietal“ posterror^y-<^^pi-plón“ ^ítenor-^e-eTrctrentra ia' tras-
curvidad- d e lo ^ T p ip Io n e s : Hem os visto ya qu e las ram as del tronco celiaco levantan
el peritoneo p arietal posterior y determ inan la form ación de dos «hoces peritonea-
Les»; una superior, la hoz de la coronaria estom áquica, y la otra in ferior, la hoz de la
hepática, qu e d ivid en así la trascavidad en dos cavidades secundarias: el vestíbulo
v la trascavidad propiam ente dicha (véase fig. 218).
5 18 A PA RA T O DE LA DIGES TIÓ N

i 7. Vasos y nervios del estómago

A. Arterias del estómago


1.° Disposición general de la vascularización arterial del estómago. — El es­
tómago está rodeado de un círculo arterial continuo a lo largo de sus bordes o curva-

Fic. 230
Tronco celíaco y arterias del estómago.
E l lóbulo izquierdo del hígado ha sido reclinado.
F . , h íg a d o .— E , , estómago. — K ,, bazo. — D ., duodeno. — C. T ., colon transverso. — C. A ., colon
ascendente. — V . B , vesícula biliar — P a , páncreas. — P y ,, píloro.
1, tronco cellaco. — 2 , arteria coronarla estomáqulca. — 3, ram a esoíagncardiotuberosltaria anterior. — 4 , 4 ’,
ram as principales anterior y posterior de la curvatura m«nor. — 5 , artería hepática. — 6 , arteria esplénlca. — 7 , a r­
teria pi) Úrica. — 8 , S, 8 , ram as term ínales de la arteria hepática. —- 9, arteria cíatlca. — 1 0 , arteria gastrofluodsnal.
— 11, arteria gas troeptp loica derecha. — 1 2 , arteria gastr Oheplp loica izquierda. -—- 1 3 , vasos cortos. — 1 4 , arteria día-
iraírm ática inferior izquierda.

turas. Este círculo arterial está constitudo por la unión de varias ramas que tienen
por característica proceder todas del tronco celiaco, ora directam ente, ora de sus ramas
terminales. Las arterias del estómago cam inan a lo largo de los bordes del órgano;
están contenidas entre las dos hojas peritoneales del mesogastrio prim itivo, que u l­
teriormente, en el curso del desarrollo, llegan a ser el epiplón m enor en la curvatura
m enor y el ligam ento gastrocólico en la curvatura mayor.
TUBO D IG E S T IV O

L a distancia que separa las arterias de los bordes del estómago es bastante va­
riable. V aría según el grado de vacuidad o de repleción del órgano, varía sobre
iodo según la curvatura considerada. En efecto, mientras qu e el arco de las gastro-
epipLoicas está siem pre netam ente separado de la curvatura m ayor y dista de ella
de i a 2 centímetros, el arco arterial de la curvatura m enor está m ucho más próxim o a
las paredes gástricas, a m enudo en contacto íntim o con ellas. L a curvatura m enor e x ­
perimenta menos variaciones de d isten sión : las arterias pueden estar cerca de ella,
y tener contacto con ella, sin ser influidas por la repleción gástrica.

3 18

231 F ig .
Vestíbulo de la trascavidad de los epiplones, con el foramen burs^e omentalis.
E l eplplón gastrohepático ha sido incidido transversa luiente y erírtado a la vez hacia arriba (segmento superior)
—c 2c!a abajo (segmento inferior) ; la parte más superior de este eplptón que ha quedado está levantada con el pico
una sonda acan alad a; el hígado está, fuertem ente erinada hacia arriba y a la d erech a; por otra parte, la curvatura
—?aor del estómago está atraída, hacia delante y a la izquierd a; la flecha pasa por el hiato de Winslow.
1, estomago. — 2 , hígado, c o n : 2 ’ , vesícula b ilia r ; 2 " , ligam ento redondo del hígado. — 3, lóbulo de Spíegel.
— 4, 4\ epiplóa gast r oh e pático. — 5, aorta. — 6, vena cava inferior, — 7, páncreas (túber om entale). — 8, foramen.
:t - í ® om entalis. —- 9, ligamento duodenopancreático levantado por la arteria hepática. — 10, ligam ento gaatropan-
—ü '.lco tendido por 11 y 1 1 ’, arteria y vena coronarlas cstomáqulcas. — 13, tronco celtaco. — 1 3 . a rteria hepática. —
: s , arteria esplénlca. — 1 5 , artería pilórica. — 1 6 , vena p o r ta .— 1 7 , colédoco. — 1 8 , 1 8 , dos ganglios linfáticos.
—- 15, duodeno.

De un m odo general se puede decir que cada curva del estómago está recorrida
doi dos arterias que llegan a ella por cada uno de sus extremos, cam inan en sentido
inverso una de otra y van a anastomosarse por inosculación a lo largo de ella. El
estómago tiene, pues, esencialm ente cuatro pedículos arteriales que se disponen en
io s áreos a lo largo de las curvaturas m ayor y m enor.
E l ~dfco arterial de la curvatura m éypr e s á form ado por la arteria coronaria
csíom áquica que procede directam ente del tronco celiaco y p or la arteria pilórica
que proviene de la hepática. EsLe arco presenta la particularidad de que cada una
de las dos arterias que lo constituyen se divide en dos ramas paralelas al borde
gástrico, ramas que se anstomosan recíprocam ente, de suerte que se puede decir que
la curvatura menor es seguida por un doble arco arterial, uno anterior y otro pos­
terior:
El arco arterial de la curvatura mayor está form ado por las dos arterias gastro-
epiploicas: la izquierda proviene de la arteria esplénica; la derecha, de la arteria
gastroduodenal, a su vez rama de la arteria hepática.
Finalm ente, además de estos dos arcos arteriales principales, hay que describir
aparte el sistema de los vasos cortos emanados de la arteria esplénica y que form an
un grupo arterial relativam ente independiente, destinado a la irrigación de la por­
ción más elevada de la tuberosidad gruesa del estómago. Vamos a estudiar estos
diferentes territorios arteriales.

A B C
F i g . 232
Longitud del tronco de la coronaria estomáquica. Sus conexiones con el borde derecho
del estómago y la curvatura m enor del estómago (según D e s c o m p s ).
A, trayecto parietal largo antes de llegar al estómago (52 por 1 0 0 . — B , trayecto más corto, la arteria,
llega al estómago más lejos del cardias (30 por 1 0 0 ). — C, trayecto muy corto, casi horizontal (18 por 1 0 0 ).

2 .° A rc o a r te r ia l de la c u r v a tu r a m en o r. — Este arco está form ado, como ya


hemos dicho, por dos arteria s: la coronaria estom áquica, qu e llega a la curvatura
m enor por su parte superior, y la pilórica, que la alcanza en su extrem o inferior.

A. A r t e r i a c o r o n a r i a e s t o m á q u ic a .- — a) Origen. — L a arteria coronaria esto­


m áquica nace directam ente del tronco celiaco, del que es la rama term inal de menor
calibre. N ace generalm ente antes de la bifurcación de las arterías esplénica y hepá­
tica, directam ente de la cara anterosuperior del tronco celiaco. Por excepción puede
proceder directam ente de la aorta o de la arteria diafragm ática inferior.
b) D irección y trayecto. — - Desde su origen se dirige prim ero arriba, a la iz­
quierda y adelante, casi vertical; luego, llegado a la parte superior de la curvatura
menor, se acoda; finalm ente desciende a lo largo de la curvatura m enor, describien­
do una curva cóncava hacia arriba y a la derecha.
c) Relaciones. — Debemos estudiar, pues, las relaciones de la arteria en sus
tres porciones:
a) 'R elaciones en su segmento ascendente. — En este segmento, la arteria, nacida
del tronco celiaco, se eleva casi verticalm ente para llegar al estóm ago; es parietal y,
p or lo tanto, posterior y retroperitoneal, com o el tronco celiaco. Pero levanta en este
trayecto el peritoneo que se am olda sobre ella; así se form a la hoz de la coronaria,
que se llam a tam bién ligamento profundo d el estómago (J o n n e s c o ), o ligamento pan-
creaticoaórtico ( H u s c h k e ). L a hoz de la coronaria, situada en sentido sagital, o más
exactam ente oblicua arriba y a la izquierda, es cóncava hacia abajo y opone su
curva a la concavidad, dispuesta en sentido inverso, de la hoz de la arteria hepá­
tica. Estas dos arterias levantan el peritoneo y forman como dos cordones que es-
rrangulan la cavidad mesogástrica, determ inando un orificio, el foramen bursa ornen-
te lis. Este levantam iento vascular y peritoneal divide la cavidad mesogástrica en dos

F i o . 233

Región de la curvatura menor del estómago y pedículo hepático.


D i., diafragma. — CE-, esófago. — í\ L . lóbulo izquierdo del MgnAo. — V. B ., vesícula b il la r .— D, duodeno.
G. E l)., eplplón mayor. — V . P ., vena p o r ta .—- P y ., p ilo ro .— P ., p án creas.-— E s ., estómago.
1, sección de las dos hojas del, epíptón menor. —- 2 , peritoneo abdominal posterior seccionado que pasa a nivel
l í ! esófago abdominal (ligamento Irenoesofáglco). — tronco c e lla c o .— '4 , 4, arteria coronaria estomáquica, que
da 5, una arteria, para la tuberosidad mayor, abandonando otros ramos para el cardias, el esófago y para la cara
interior del estómago. — 6, arteria hepática. — 7 , arteria e sp lé n ica .— 8 , arteria gastroduodenal.— 9, arteria
püórlca. que se anastomosa con la coronaria estomáquica. — 1 0 , conducto colédoco. — 11, nervio neumogástrico
.zqnlerdo que se disocia y da r 12, nervio gástrico anterior y superior. — 13, nervio principal de la curvatura menor del
í-s:jrnago. — 14. nervio gastrohepátieo. •— 14, arteria gas tro epip loica derecha.

cavidades secundarias: la trascavidnd de los epiplones propiam ente dicha o bursa


omentalis major, Situada debajo y a la izquierda del círculo arterial, directam ente
detrás del estómago, y el vestíbulo de la trascavidad o bursa omentalis minor, situado
222 A PA R A T O DE LA D IG E S T IÓ N

encim a y a la derecha, detrás del ep ip lón m enor. Estas dos hoces peritoneales se ven
m uy claram ente cuando se bascula el estómago hacia arriba, después de haber p rac­
ticado el desprendim iento coloepiploico.
E n el in terio r de la hoz peritoneal la arteria coronaria estom áquica va acom pa­
ñ ada: i,°, p or los filetes nerviosos simpáticos; emanados del plexo celiaco; 2.°, por la
vena coronaria estomáquica_, que acom paña a la arteria hasta el tronco celiaco para
abandonarla en seguida y seguir la arteria hepática hasta la vena p orta; 3.0, por el
grupo ganglio7iar linfático de la hoz de la coronaria^'descrito por C u n e o y D e l a m a r e .
/3) R elaciones en su codo. — L a arteria coronaria, al lleg a r a la parte superior de
la curvatura m enor, se acoda para form ar el codo o cayado de la coronaria- E l nivel
de este codo, con relación a la curvatura m enor, es siempre elevado; es raro que la
arteria aborde la viscera a un
n ivel más bajo. Las variaciones
de altura del codo y su porcen­
taje están representados en la
figura 232. Este cayado de la
coronaria es adyecente al estó­
m ago y está fijado a él p or el
ram illete arterial cardioesofági-
co. P or últim o, el punto donde
se acoda la arteria coronaria en
contacto con el estóm ago puede
F ie. 234
considerarse com o el verdadero
Anastomosis de la coronaria estom áquica y la pil<5rica
(según D e s c o m p s ). h ilio de la curvatura m enor. En
A , hay anastom osis (66 por 1 0 0 ). — E , no existe, o bien efecto, fén este punto se encuen­
las anastom osis son insignificantes (40 por 10 0 ).
I \ , hígado. — 1 , coronaria, estom í-qu lca.— 2 , pUórica.
tra el grupo gan glion ar para-
cardial.: A q u í r los dos nervios
neum ogástricos vienen a reunirse con la arteria (fig. 233): el neum ogástrico izquierdo
situado por fuera y a la derecha de la curvatura m enor, dista de ella unos 3 cen tí­
metros. In d ivid u ad o en un tronco único, se expansiona en una hoja nerviosa delante
del codo arterial, de la que parten dos ram os gástricos {véase N ervios del estómago);
el neum ogástrico derecho tiene relaciones más lejan as; está situado en contacto con
la cara posterior del cardias, en su m itad derecha ( L a t a r j e t y W e r t h e i m e r ).
y) R elaciones en su segmento descendente intraepiploico. — Poco después de su
codo, la arteria coronaria estom áquica se divid e en dos ram as; esta bifurcación es
c o n s ta n te ' ( L e r i c h e y V i l l e m i n , 1907).
E ntre sus ramas, la anterior sigue el borde lib re de la curvatura m enor; la pos­
terior está situada en la cara posterior del estómago. Estas dos ramas arteriales están
en contacto íntim o con la pared gástrica. V an acom pañadas cada una de una vena
satélite, origen de la vena coronaria estom áquica.
A lo largo de las arterias, entre las dos hojas del ep ip lón m enor, se disponen a l­
gunos ganglios, pero únicam ente en la parte superior de la curvatura menor. N o hay
ganglio alguno encim a de la arteria hepática ( C u n é o ).
P or últim o, la arteria está situada en m edio d e los dos planos nerviosos form a­
dos p or los ram os gástricos de los dos neum ogástricos. L os ram os gástricos a n terio ­
res, emanados d el neum ogástrico izquierdo, se escalonan describiendo curvas a lo
largo de la curvatura menor. E ntre ellos, el últim o, que es el más volum inoso, form a el
nervio principal anterior de la curvatura m enor ( L a t a r j e t ) y sigue la arteria hasta
el ángulo de la curvatura m enor. Los ramos gástricos posteriores, nacidos del n eu ­
m ogástrico derecho, son menos im portantes. E l nervio principal posterior de la cur­
vatura m enor lo encontrarem os más adelante; es menos largo y se pierde más rá p id a­
m ente en la pared gástrica (L a t a r j e t ).
T U C O DIGESTIVO 223

S) Term inación de la coronaria estomáquica. — Las dos ramas terminales se


anastomosan generalm ente con las dos ramas homologas de la arteria pilórica (fig. 234).
Pero el m odo de anastomosis es variable; al lado de la inosculacíón verdadera se puede
ver que las dos arterias se agotan en el estómago por un ram illete de ramas terminales
L e r i c h e y V i l l e m i n ) . La figura 235 nos muestra los modos de ram ificación de la
arteria coronaria estomáquica.

B. A r t e r i a p i l ó r i c a . — a) O rig en .— La arteria pilórica nace en el 70 por 100


de los casos del tronco de la arteria hepática que ya ha penetrado en el pedículo
hepático (fig. 233). Más raram ente
nace de la arteria hepática cerca de
íu origen, de la arteria gastroduode-
nal o de una rama de bifurcación de
'.a arteria hepática.
b) Trayecto. — A partir de su
origen desciende oblicuam ente hacia
abajo, adelante y a la izquierda, des­
cribiendo una ligera curva cóncava.
Llega al borde superior del píloro,
luego sigue la parte derecha de la A O
curvatura menor.
c) R e la cb n e s.— L a arteria pilo-
rica, que siem pre tiene un calibre
muy inferior al de la coronaria esto­
máquica, ofrece las siguientes rela­
ciones :
a) Su prim er segmento está si­
tuado en la parte baja o pie del p e­
dículo hepático.— Es su elemento más
superficial, pues es anterior a los otros
c o
elementos del pedículo hepático y se F i g . 235
aísla fácilmente. R a m i f ic a c ió n d e la arteria coronaria e s to m á q u ic a
fi) El segundo segmento está en (según D e s c o m p s ).
el epiplón menor. — L a arteria sigue A , la coronaria emita sus ram as term ínales algunos centím e­
tros después de haber llegado a la curvatura menor (4a por 100).
el borde superior del píloro y se d ivi­ — - B , la coronarla sb expansiona en un ram illete term inal (28
por 100). — C, la coronaria presenta una rama gruesa hepática
de en dos ramas que van a anastomo- superior Izquierda (14 por 10 0 ). —■t>, la coronarla se anastomo-
sa ampliamente con la p iló rica; las colaterales y las term inales
^arse con las de la arteria coronaría nacen de este arco (10 por 100).
estomáquica, ora por inosculacíón,
ora por un ram illete de ramas terminales (fig. 234). En este trayecto la arteria pilórica
es enlazada por los nervios duodenopilórícos (fig. 246), que proceden del p lexo hepá­
tico anterior y acom pañan a la arteria, sin unirse a ella ( L a t a r j e t ) .

C. R a m a s c o l a t e r a l e s d e l a r c o a r t e r i a l d e l a c u r v a t u r a m e n o r . — T o d a s las
ramas colaterales nacen de la parte superior del arco arterial de la curvatura menor,
es decir, de la coronaria estomáquica. Son las arterias cardioesofágicas, los ramos
gástricos y el ramo hepático.
a) Las arterias cardioesofágicas (fig. 233, 5) se dirigen transversalmente a las
dos caras del cardias y a la tuberosidad mayor, anastomosándose con los vasos cortos.
Las arterias esofágicas inferiores suben por la porción abdom inal del esófago, atra­
viesan el orificio diafragm ático y se anastomosan con las arterias esofágicas medias.
B) Los ra?nos gástricos descienden por las dos caras anterior y posterior del
estómago. Se anastomosan con ramos análogos procedentes del arco de las arterias gas-
troepiploicas, para form ar la red subserosa (véase más adelante).
224 APARATO DE LA D IGESTIÓN

7)El ramo hepático sería constante según JLe r ic h e y V il l e m i n . N acido del


cayado de la arteria coronaria estomáquica, llega al hilio del hígado caminando por
la parte izquierda del epiplón m enor (fig. 235, C).

3 .° A rco a r te r ia l de la c u r v a tu ra m ayo r. — Está form ado por las dos arterias


gastroepiploicns que llegan a la curvatura m ayor por cada uno de sus extremos. Este
arco arterial es único y se halla siempre a cierta distancia del estómago.

F ig . 236
Tron co celiaco y región retroístmica.
E, estómago. — F , h íg a d o .— P, páncreas. — R, bazo.-— S , suprarrenal izquierda.
— D, duodeno. — C T, co)on transverso.
1, tronco celiaco. — 2, arteria coronarla estomáquica. — 3 , 3, arterias hepáticas, — 4, artería gastroduodenal, —
5, arteria gastroepiploica d e r e c l i a . 6, arteria pancreaticoduodenal dcreciia in fe rio r.— 7 , arteria pancreaticoduodenal
dlereeha superior. -— 8, tronco común a las arterías pancreaticoduodenales izquierdas y a la arteria del ángulo duodeno
yeyurial (17). — 9, arteria diaframmàtica Inferior izquierda, — 3 ', arteria capsular superior Izquierda. — 1 0 , arteria
espié a lea, — 11, arteria esoíagocardiotuberositaria posterior — 12, arteria gastroepiploic a Izquierda que da en 13
una rama epiploica voluminosa. — 13% vena que acompaña a esta ill tim a. 14, terminación de la esplénica. —
1 4 ’, vasos cortos. -— 15, arteria mesentèrica superior. —- 1 6 , arteria pancreática inferior. —- 1 7 , arteria fiel á n ­
gulo duodenoyeyunai. -— 1 7 ’, primeras arterias yeyunales. —- 13, tronco do la vena mesentérlca interior. — 19
vena e sp lé n ica .—- 2 0 , vena p o r t a .— 2 1 , vena renal izquierda.

A. A r t e r ia g a s t r o e p i p l o i c a iz q u ie r d a . — a) Origen.-— Varía algo según el m o­


do de división de la arteria esplénica de la que procede. Si se encuentra un tipo
de división tardía de la esplénica, a ras del hilio del bazo, la arteria gastroepiploica
izquierda nace generalm ente del mismo tronco de la esplénica, antes de su división
(fig. 236, 12). Si se trata de un tipo de división precoz, la arteria gastroepiploica nace
TUBO D IG E S T IV O 225

de una rama de división de la arteria esplénica, siempre de una de las ramas más
inferiores.
b) Trayecto. — Desde su punto de origen la arteria avanza por el epiplón gas-
troesplénico, por debajo de los vasos cortos. L lega a la curvatura m ayor por debajo
de la tuberosidad m ayor y la sigue desde entonces en toda su extensión para anasto-
mosarse por inosculación con la arteria gastroepipíoica derecha.

B. A r t e r i a g a s t r o e p i p l o i c a d e r e c h a . — a) Origen. — N ace en el borde del pílo-


ro de la bifurcación de la arteria gastroduodenal, a su vez rama de la arteria hepática.
b) Trayecto. — Desde su origen, se dirige, hacia abajo y a la izquierda, siguiendo
el borde in ferior del píloro, luego de la curvatura m ayor en su parte derecha. Es
más volum inosa qu e la izquierda.
A lo largo de esta arteria se escalonan los ganglios del gru po subpilórico (Cuneo).
Va acom pañada de la vena gastroepiploica derecha; pero ésta no sigue siendo su
satélite, la abandona para term inar en la vena del mesocolon transverso y form ar
la vena gastrocólica.
Esta arteria va igualm ente acom pañada d e filetes nerviosos emanados del plexo
hepático anterior qu e han seguido la arteria gastroduodenal ( L a t a r j e t ).

C. A r c o a r t e r i a l g a s t r o e p i p l o i c o y s u s r a m a s . — Este arco arterial está situado


entre las dos hojas de la lám ina refleja del epiplón mayor, que form a aqu í el lig a ­
mento gastrocólico. H echo im portante: la lo n gitu d de este ligam ento gastrocólico
es m uy variable y las relaciones vasculares varían según esta longitud. Si es largo,
el arco arterial gástrico está netam ente separado del m esocolon; si es corto, los
vasos gástricos se aproxim an al mesocolon transverso y se ponen en relación con el
arco de R io lan o ; el contacto es a veces cuy íntim o, lo qu e explica los casos de
heridas de los vasos nutricios del colon en el curso de las gastrectomías.
E l arco arterial gastroepiploico em ite dos órdenes de colaterales: i.°, por una
parte, ram os ascendentes que suben por las dos caras del estóm ago; 2.0, por otra parte,
ramos descendentes. Son las arterias epiploicas que aseguran la vascularización del
delantal epiploico (véase E piplón mayor).

4 .° S iste m a de los va so s c o r to s .— Independientem ente de estos dos arcos a rte­


riales destinados a la vascularización de las dos caras del estómago, la tuberosidad
mayor gástrica recibe ramos independientes, los vasos cortos (fig. 236, 14’).
Estas arterias nacen, en núm ero variable, de las ramas de división d e la arteria
esplénica en el h ilio del bazo. D e aqu í pasan al epiplón gastroesplénico, donde se
sitúan encima de la arteria gastroepiploica izquierda. L legan a las dos caras de
la tuberosidad m ayor y se agotan en ellas. P or lo demás existe un equ ilibrio entre
el sistema de los vasos cortos y la arteria gastroepiploica izquierda. Cuando ésta llega
a la curvatura m ayor a distancia de la gran tuberosidad, los vasos cortos son más
numerosos y descienden más abajo. Son más delgados y menos numerosos cuando
la gastroepiploica izquierda está en situación alta.
(Para el modo de división de las arterias en el estómago, véase más adelante.)

B. Venas del estómago

1.° Disposición general de las venas del estómago. — Las venas d el estómago,
nacidas de la red submucosa, aparecen bajo la serosa de las dos caras ¿el órgano y
finalm ente term ina en los gruesos troncos colectores venosos.
Las venas d el estómago tienen las siguientes particularidades. Com o en todo
el sistema porta, sólo hay una vena para cada arteria. Las venas no siempre son
satélites de la arteria, pues a veces se separan de ella en su term inación.
226 APARATO D E LA D IGESTIÓN

La m ayoría de las venas del estómago pertenecen al sistema porta y van a este
conducto venoso. Algunas, sin embargo, llegan al sistema de las venas cavas, ora por
las venas esofágicas, ora por las anastomosis con las venas parietales posteriores en la
cara posterior de la tuberosidad mayor, que es extraperitoneal (sistema de las venas
subperitoneales de Retzius).

F ig . 237
Vena porta y sus ramas de origen (T.-J.).
A , hígado orinado hacia arriba- y a la derecha. — B , vesícula billar. — C, bazo. — D , estóm ago, crinado hacia
arrib a, — E , m asa del intestino delgado, erlnado h acia abajo y a la derecha. — F , duodeno. — G, G’, p áncreas. —
E , colon ascendente. — I , colon descendente. — J , re cto .
1 , tronco de la vena p orta. — 2 . m esentérlca m ayor, con (en su lado externo) laa tre s venas cólicas derechas :
superior, media e inferior. — 3 , m esentérlca m enor, con («a su. borde externo) las venas cólicas izquierdas. — 4 , ve-
c a s hemorroidales euoerlores. — 5 , 5 ’ , venas hemorroidales medias e Inferiores. — 6, 6 ’, vena gastroepiploic a dere­
ch a. — 7 , vena gastroeplploica Izquierda. — 8, venas esplénlca. — 9, vena coronarla estom áqulca, Que va del píloro
hacia el cardias y de aquí al origen de la vena p o rta .— 1 0 , vena ptídrlca, que va en sentido inverso.— 1 1 , vena, olstlca.
TUBO D IG E S T IV O 227

La disposición venosa está calcada sobre la topografía arterial. Es preciso, pues,


¿escribir: el arco venoso de la curvatura menor, el arco venoso de la curvatura
mayor y las venas gástricas cortas.

2 .° A rco ven oso de la c u r v a tu r a m en or. — L a curvatura m enor es recorrida


r-n toda su extensión por un arco venoso satélite del arco arterial. Com o en éste,
hay dos troncos venosos, anterior y posterior. En cada extrem o, este arco venoso es
drenado por un colector más im portante, que es la vena coronaria estomáquica a la
izquierda y la vena pilórica a la derecha.
a) Vena coronaria estomáquica. — Se ha discutido su disposición. Clásicam ente
sr adm ite que sube a lo largo de la curvatura m enor, abandona la arteria en su codo
en el cardias y sigue por la parte izquierda del epiplón m enor para term inar en el
extrem o superior de la vena porta (fig. 237). R i o - B r a n c o y P. D e s c o m p s han demostra-

V ig . 238
Relaciones de la gastroduodenal con la vena pilórica. Variaciones d e esta vena.
(según D esco m ps).
A , la vena sobrecruza la a rte ria gastroduodenal [36 por 1 0 0 ). — B , la vena sobrecruza la hepática (3 0 por 100)
T term ina por arrib a en el híllo del hígado. — C, la vena cru za la h ep ática, pero la term inación está cerca del
:~:cen de la gastroduodenal (28 por 1 0 0 ). — D, Igual disposición que B y C, la vena term in a a Igual d istan cia
hillo flel hígado y del cruzam iento.

do que, generalm ente, la vena no pasa por el epiplón menor. Llegada al cardias, sigue
L2 arteria coronaria estom áquica en su hoz peritoneal. Luego, en el tronco celiaco,
m iza la cara anterior de la aorta por encim a d e la em ergencia del tronco celiaco,
se reúne en seguida a la arteria hepática y term ina en la parte posterior de la vena
porta. L a vena coronaria estom áquica describe, pues, un largo trayecto parietal
posterior.
b) La vena pilórica nace de los ramos suprapilóricos anastomosados con los
r^mos subpilóricos de la vena gastroepiploica derecha (pyloric vein de M a y o ). De
iq u í sigue el borde superior del píloro y del bulbo duodenal. Sube p or la parte in-
:erior del pedículo hepático, donde cruza la cara anterior de la arteria gastroduodenal
en el área d el triángulo interportocoledociano; está situada a la derecha de la arteria
pilórica. Las relaciones de la vena pilórica y la arteria gastroduodenal están sujetas
2 algunas variaciones, que se expresan en la figura 238. Finalm ente, la vena pilórica
ifrm ina en la cara an terior de la vena porta en la parte m edia del pedículo hepático.

3 .° Arco venoso de la curvatura mayor. — Está form ado por una guesa vena
única que sigue el arco arterial, a distancia d el estómago, entre las dos hojas del
uram ento gastrocólico. En cada extrem o este arco venoso es drenado por las dos
Tenas gastroepiploicas.
a) La vena gastroepiploica derecha. — A l final de su trayecto subepiploico, puede
'■rrminar de dos modos, ora directam ente en la vena mesentérica superior, ora retí*
228 APARATO DE LA DIGESTIÓN

niéndose a la vena cólica derecha superior en la parte posterior del raesocolon trans­
verso. A sí se form a la vena gastrocólica que termina, en el lado derecho de la vena
m esentérica superior después de haber franqueado la cara anterior de la tercera
porción del duodeno.
Entre los ramos gástricos que recibe la vena gastroepiploica, los m ejor estudiados
son los de la región pilórica. C on el nom bre de pyloric vein, M a y o describió una
vena descendente por la cara anterior. Estimaba que marca una separación neta entre
los territorios gástrico y duodenal. R i c a r d y P a u c h e t insistieron en su im portancia
topográfica. Más tarde, M o c q u o t y H o u d a r d dudaron de su existencia y de su valor
como punto de referencia.

Fio. 239
Vena infrapilórica. T ip o norm al (L a ta r je t) .
P , píloro. — 1, vena gastroepiploica derecha. — 2 , arteria gastroepiploica derecha. — 3 , vena. IntrapIIdrica. ■
—■
4 , su ram a duodenal. — 5 , su ra m a prepil úrica ( p y l o r i c v e i n ) . — 6 , su ra m a g á s tric a . — 7, sti ram a posterior re*
tropllórica.

U no de nosotros ( L a t a r j e t ) hizo una serie de investigaciones sobre la circulación


venosa del píloro. Para no confundir la pyloric vein de los anglosajones con la vena
pilórica, satélite de la arteria pilórica, hemos propuesto designar la pyloric vein con
el nom bre de vena infrapilóricaj puesto que term ina en la vena gastroepiploica d ere­
cha, contenida en el ligam ento gastrocólico. Existe, por lo demás, un grupo superior
de venillas, o grupo suprapilórico, qu e está contenido en el epiplón m ayor y es tri­
butario ora de la vena porta, ora del mismo hígado, constituyendo entonces un grupo
bien clásico de venas portas accesorias.
L a vena infrapilórica (pyloric vein ), sean cuales fueren las variaciones de sus
afluentes, nunca falta. Se la puede definir: la últim a vena gástrica, a la que se añade
un ramo duodenal que termina en la gastroepiploica derecha (fig. 239). Su em bocadura
está siempre en un plano posterior al píloro, debajo de él y a su derecha; corresponde,
pues, al duodeno. Es necesario reclinar el píloro hacia arriba para descubrir el tronco
de la vena. La em bocadura asienta generalm ente en la term inación d e la vena gastro­
epiploica derecha, que recibe en este punto venas duodenales, venas epiploicas y venas
TUBO D IGESTIVO

cólicas derechas. La región subpilórica es, pues, el asiento de u n a encrucijada venosa


im portante contenida en la porción derecha del ligam ento gastrocólico (fig. 240).
Si seguimos la vena infrapilórica en sentido inverso de la corriente venosa que
recorre, vemos que se dirige de abajo arriba y de derecha a izquierda. Pasa por
celante de la arteria gastroepiploica derecha, que abandona en este punto una arte-
rióla satélite de la vena. Está en relación, además, con algunos ganglios linfáticos esca-
X nados a lo largo de la curva duodenogástrica.
A poca distancia del borde in ferior del píloro recibe afluentes que se pueden
:gTupar en afluentes anteriores y posteriores.

F ig . 240
T ip o norm al de la vena infrapilórica con una doble anastomosis duodenal y pilórica
(según L axar jet ).
1 , vena gastroepiploica derecha. — 2 , vena liírap ü-d rlca. — 3, ram a duodenal. — 4 , ra m a p ilórica.
5 , ra m a g á strica . — 6 , anastom osis g á s tric a , — 7, anastom osis preduod«nal. — S, vena suprapilúrica.

Los afluentes anteriores forman una especie de tridente constituido por una rama
derecha duodenal, una ram a izquierda o gástrica y una rama m edia o pilórica. Esta
•-dama corresponde a la pyloric vein propiam ente dicha. Su trayecto, visible en la
~ira anterior del píloro, no es m uy extenso. Se anastomosa con una venilla suprapiló-
dca. La anastomosis es unas veces superficial,, recorriendo en superficie el surco pilóri-
c-o, y otras veces profunda, o sea que pasa por las túnicas del píloro antes de term inar
en el grupo supra pilòri co.
Los afluentes posteriores, menos im portantes que los precedentes, consisten p rin ­
cipalmente en un ramo retropilórico, menos desarrollado que el ramo anterior. Cuando
_na anastomosis reúne este ramo al grupo de las venas suprapilóricas y cuando existe
ia anastomosis anterior, coincidencia qu e hemos notado varias veces, el píloro se
encuentra así rodeado por un an illo venoso anastom ótico tendido entre las venas
Kib y suprapilóricas. A l lado de este caso clásico existen variaciones que recaen prin-
~ pálmente en los afluentes. Estos pueden quedar independientes unos de otros y
:trminaT separadamente en la vena gastroepiploica derecha. Hemos dado a este tipo
230 APARATO DE LA D IGESTIO N

de variación el nom bre de disociación de la vena infrapilórica (figs. 241 y 242), En


estos casos de disociación, el tronco queda casi siempre constante y las variaciones
recaen sobre todo en el ramo gástrico y en el ramo duodenal (fig. 241).

F ig . 241
Disociación de la vena infrapilórica. Cara anterior ( L a t a r j e t ).

1, vena gastrocpiploica derecha. — 2 , vena duodenal, — 3, ram a duodenal (jue representa Ja rama duodenal
de la vena inírapilórica. Sum inistra (6) una anastomosis preduodenal, una anastomosis para el ramo prepilóríco (8’ ),
una vena infra y retropllórica ( 9 ) . — 4 , ram a píltíríca. — 5, ram a gástrica. — 6 , una vena gástrica do la curva­
tura mayor. — 7» ramo prepilórico (pyloTic v e i n i . — 1 0 , rena suprapiltírica.

F i g . 243

Disociación de la vena infrapilórica. Cara posterior ( L a t a r je t ) .

1 , vena gastroeptplolca. derecha. — 2, vena pancreática. — 3, ram a duodenal que representa la ram a duode­
nal de la vena infrapilórica. Sum inistra (7) un ramo anastomdtico Tetropilúrico. — 4 , rama piló rica. — 5, rama
gástrica. — 6, vena gástrica, — 8, ramos anteriores. — 9, fragm ento del páncreas.
T U B O D IG ES TIV O 231

b) La vena gastroepiploica izquierda es constantemente satélite de la arteria.


Pasa con ella al epiplón gastroesplénico y va a term inar en la vena esplénica, pero
¿ gran distancia del bazo.

i.° Sistema de las venas gátricas cortas. — N acen de las dos caras de la
ruberosidad mayor, pasan a la parte alta del epiplón gastroesplénico y se dirigen
-s las ramas de origen de la vena esplénica cerca del hilío del bazo.

C, Linfáticos

El origen de los linfáticos del estómago se estudiará más adelante, en el párrafo


dedicado a la constitución anatóm ica de este órgano. Nacidos de la red subperitoneal,
ios linfáticos form an troncos eferentes que term inan en ganglios, cuya topografía es
de la mayor im portancia desde el punto de vísta quirúrgico, en particular en la tera­
péutica del cáncer.
Los troncos colectores se distinguen, por su dirección, en tres grupos, a saber:
'.os colectores de la curvatura menor, los colectores de la curvatura m ayor y los
colectores de la tuberosidad mayor. Estos colectores dibujan en el peritoneo tron-
quitos que form an líneas blancas perm anentes cuando existe una neoplasia extensa.

l.° Colectores de la curvatura menor. — Los troncos y los tronquitos que se


dirigen a la curvatura m enor son ordinariam ente en número de 8 ó 10. Com o su
r.ombre indica, convergen hacia la curvatura m enor y aquí se dirigen hacia los
ranglios que se escalonan a lo largo de la arteria co ro n aria: la cadejia coronaria
estomáquica de C u neo y D e l a m a r e (figs. 243 y 244).
Estos ganglios se reparten en tres grupos: i.°, un prim er grupo (fig. 244, ii) ,
de uno a cuatro, se aplica a lo largo de la arteria coronaria durante el recorrido
que dibuja ésta debajo del peritoneo, en ei interior del ligam ento gastropancreático
u hoz de la coronaria; 2°, un segundo grupo, que com prende cuatro o cinco ganglios,
se halla en la proxim idad del cardias. Se designan con el nom bre de ganglios gástricos
superiores (fig. 244, 12). Entre éstos, unos están en relación con la cara t a n te rio r: son
ios ganglios precordiales; los otros se hallan en relación con la cara a & te e o r : son los
zavglios retrocar diales; un tercer grupo se escalona a lo largo de la porción deseen*
dente de la arteria coronaria, desde los ganglios del cardias, de los que es con tinua­
ción, hasta la parte m edia de la curvatura m enor: son los ganglios de la curvatura
~:enor propiam ente dicha.
Recordem os que los ganglios de la región cardial son igualm ente tributarios
del tercio inferior del esófago y que pueden desarrollarse aqu í invasiones neoplási-
cas en el curso del cáncer de este órgano.
Los ganglios de la curvatura menor se detienen casi siempre encima de la región
¿el píloro. Se encuentran a veces uno o dos pequeños ganglios encima de éste, pero
eüos ganglios suprapilóricos son excepcionales,

Z.° Colectores de la curvatura mayor. — Los colectores de la curvatura m ayor


son en número de quince a veinte. Son, como se ve, m ucho más numerosos que los
~:ecedentes; en cam bio, son mucho más delgados. Se dirigen oblicuam ente hacia la
curvatura m ayor del estómago y vienen a term inar en los ganglios linfáticos que se
disponen en cadena a lo largo de la arteria gastroepiploica derecha (fig. 244, 13); es
cadena gastroepiploica derecha de C u n e o y D e l a m a r e . Form an dos grupos: unos,
en número de cuatro a seis, están situados debajo de la porción pilórica del estóma­
go, en el espesor del epiplón m ayor: son los ganglios subpilóricos (fig. 244, 13); otros,
er: número de dos o tres, están situados en la cara posterior del píloro y de la cabeza
2%2 A PARATO DE LA D IG E S TIÓ N

del páncreas: son los ganglios retropilóricos (fig. 544, 14). Este últim o grupo es con­
tinuación del prim ero, y se continúa por otra partq, por arriba, con la cadena gan­
glionar qu e acom paña a la arteria hepática hasta el h ilio del hígado. Se com prende
la propagación por esta vía de las afecciones neoplásicas al tejido hepático. In útil es
decir qu e esta propagación es m uy frecuente en los cánceres del piloro.
Los ganglios de la curvatura m ayor reciben igualm ente vasos linfáticos del
epiplón mayor. La invasión de estos vasos puede ser por vía retrógrada. P o r esto se

2 ...

3 ..
4 ..
5-
6 -

7 ..

F ig . £43
Linfáticos del estómago y cadenas ganglionares satélites de las ramas del tronco celíaco
(se g ú n R o u v i é r e ).

1, cadena coronarla. — 2, 3, cadena hepática. — 4 , ganglio retroduodenal, pancreático superior. — 5 , ganglio


retropilórlco. — - 6 . ganglio snbpllórlco. — 7, ganglios gastroepiploic* s derechos. — - 8, ganglios yuxtacardlales. — 9 ,
terltorlo coronario. — 10, 1 2 , cadena esp lén loa..—- 1 1 , territorio espléulco. — 13, territorio gástrico (zona inferior
o gastroeplplolca). Encim a de esta zona, territorio hepático y coronario (en líneas m ás oscuras).

ha aconsejado la ablación sistemática del epiplón m ayor en el curso de las gastrec^


tomías por cáncer.
L a situación de los ganglios retropilóricos explica tam bién fácilm ente que pueden
desempeñar un papel en la adherencia de las neoplasias de la región con el páncreas
y el plano vascular de la región celiaca. Su ablación expone, pues, a la herida del
páncreas y del pedículo hepático.

3 .Q Colectores de la tuberosidad mayor. — Los troncos colectores de la tubero­


sidad mayor, menos im portantes que los precedentes desde el punto de vista q u i­
rúrgico, son menos numerosos, cuatro a seis en general. N acen, como los anteriores,
en las dos caras de la tuberosidad mayor. D e aquí se dirigen transversalmente de
derecha a izquierda, llegan al epiplón gastroesplénico, luego al h ilio del bazo, pasan
después al epiplón pancreatícoesplénico y finalm ente term inan en los ganglios que se
TU BO D IG ESTIVO 2 33

hallan en la proxim idad de la cola del páncreas; son los g m g lio s pancreático espló­
meos (fig. 544, 15).
Se encuentran a veces uno o dos ganglios en la tuberosidad mayor, pero estos
ganglios son extrem adam ente raros.

4 .° Territorios linfáticos del estómago. — R esulta de la descripción que pre­


cede que el estómago ofrece tres territorios linfáticos, q u e corresponden (fig. 344.)
a los tres grupos colectores antes descritos: i.°, un territorio de la curvatura menor,
lim itado en una y otra cara del
estómago p or una línea curva
que es paralela a la curvatura
menor, pero que se aproxim a
m ucho más a la m ayor que a
la m enor; 2.°, un territorio de
la curvatura mayor, que está
representado (siempre en las
dos caras d el estómago) por la
zona que está encim a de la cur-
ia:« ra m ayor; 3.0, un territorio
de la tuberosidad mayor, que
com prende el resto de las dos
caras del estómago, es decir, la
cara anterior y la cara poste­
rior de la tuberosidad m ayor.
D e estos tres territorios el
•primero es, con m ucho, el más
extenso y el más im portante.
Com o hace observar C u n é o , el
conjunto de los colectores de
F i g . 244
t í te prim er territorio de la cur­
vatura m enor constituye la vía Linfáticos del estómago con sus ganglios (esquemática).
linfática principal; los colecto­ A , territorio de la curvatura mayor (en am arillo). — B , territorio óc
la curvatura menor (en azul ) . — ■C, terrtiorlo de la tuberosidad mayor
res de los otros dos territorios (en violado).
1 , esdíago. — 2 , cardias. — 3 , duodeno. — 4 , piloro. — 5 , tronco ce­
sólo representan vías accesorias. liaco con la s tres ram as ; 6, coronaria ©stomáquica ; 7 , esp ita lea ; 8, be-
pática, — 9, gastroepiploica derecha. — 1 0 , gastroepiploica izquierda.
C onviene añadir que, en —- 1 1 , ganglios de la coronarla. — 12. ganglios gástricos superiores. —
-3 , ganglios subpiltírlcos. -— 1 4 . ganglios retropiiórlcos (en línea de
'.oí confines de estos diversos te­ puntos). — 1 5 , ganglios pancreatlcoesplénicos (en lín ea de puntos).
rritorios, los linfáticos de cada
u ro de ellos entran siem pre en relaciones anastom óticas con los linfáticos del terri-
icrio o de los territorios próxim os. L os territorios en cuestión no son, pues, nunca
•zdependientes en el sentido preciso de la palabra. Q uirúrgicam ente, la ablación
¿e las cadenas ganglionares en el caso de cáncer del píloro reclam a una gastrec-
remía extensa y aun esta ablación sólo es eficaz si el cáncer no se ha propagado
1 la masa ganglionar.
D. Nervios
Los nervios del estómago em anan: x.°, de los dos neum ogástricos; 2.°, del sim­
pa tico, es decir, del plexo solar.
a) N ervios gástricos nacidos de los neumogástricos. — Estos ramos aparecen como
ios más im portantes p o r el hecho de su volum en, de su núm ero y del territorio de
je distribución. H ay que distin gu ir los ramos que vienen del neum ogástrico anterior
■* ¡os que proceden del neum ogástrico posterior (figs. 245 y 246).
2) Ram os d el neumogástrico anterior. — E l neum ogástrico anterior, llegado a
¿Iranos m ilím etros d el borde derecho del cardias, se extiende en una delgada hoja
334 A PARATO DE LA DIGES TIÓ N

nerviosa fenestrada y plexiform e, de cuyo borde izquierdo parten los ramos gástricos.
Estos, com o hemos demostrado desde nuestros primeros trabajos sobre los nervios
del estómago ( L a t a r j e t , 20 de diciem bre de 1920 y 12 de mayo de 1921), conservan
su in d ividu alidad y su independencia hasta en el espesor de las paredes gástricas.

F ig . 245
Nervios del estómago (cara anterior) (según L a t a r je t y W e r th e im e r ).
1, neumogástrico izquierdo. — 2 , expansión lam inar del neumogástrico izquierdo. — 3, 3 , nervio gastrotiepático
con una de siia ram as para el eplplín menor. — 4 , 4 , nervio principal anterior de la curvatura menor. — 5 , 5, 5,
nervios gástricos superiores. — 6 , 6, nervios gástricos medios. — 7 , 7, 7, nervios gástricos inferiores. — 8 , nervios
duodenopllóricos. — 9, nervios gastroeplploieos derechos. -— 10, arteria coronarla estomáqulca. — 11, arteria hepática.
— 12, arteria pllórlca. — 1 3 , nervios infrapílóricos.
F ., hígado. -— D ., diafragm a. — E ., estómago. —■Dúo., duodeno. — P y ., ¡j floro. — C E ., trasca vi dad de los eplplones.

N o existe, pues, plexo gástrico exterior al órgano. En núm ero de cuatro a seis, se
escalonan del cardias al piloro, unos debajo de otros. Los más elevados son los más
delgados y más cortos. Están cruzados generalm ente por las arterias cardio esofágicas
que pasan por delante de ellos. L legan pronto a su destino. E l últim o es el más im ­
portante; le hemos denom inado nervio principal anterior de la curvatura menor (fi­
gura 245, 4) ( L a t a r j e t ). Sigue, en efecto, un trayecto paralelo a la curvatura menor,
TU B O DIGESTIVO 235

pero a distancia de ella, delante de las ramas coronarias, debajo de la hoja peritoneal
del epiplón m enor. Se le ve a m enudo por transparencia debajo de la hoja serosa.
Se agota en la parte term inal de la porción horizontal del estómago., pero nunca a l­
canza el píloro.

F i g . 246
Nervios del estomago (cara posterior) ( L a t a r je t y W e r t h e im e r ).

1, neumogástrico derecho. — ■2 , ramo term inal que va a l plexo solar. — 3 . nervio principal posterior da la
r r m t u r a menor. — 4 , nervios gástricos superiores. — 5 , 5 , nervios gástricos medios. — 6 , nervios g-¿stricos iníe-
T-rr-'S. — 7, anastom osis con loa nervios vapulares. — 8 , nervios vasculares. -— 9 , arteria coronaría estomüqníca.
— 10, arteria hepática.
E . , estómago. — C T ., colon transverso, — P . f páncreas. -— P y ., píloro. — D ., diafragm a.

$) Ram os del neumogástrico posterior. — E l neum ogástrico posterior o derecho,


situado en la parte posterior del cardias, continúa su trayecto descendente, en lugar
¿e disociarse y ram ificarse com o el neum ogástrico anterior (fig. 246). A l llegar al
p.exo solar em ite ram os gástricos, hom ólogos a los que hem os com probado por de­
lante y cuya últim a rama, más volum inosa que las demás, merece el nom bre de
- m i ó principal posterior de la curvatura m enor (fig. 246, 3) ( L a t a r j e t ). Esta rama
236 APARATO DE LA D IGESTIÓ N

es, sin embargo, menos larga y volum inosa que la rama anterior. Las condiciones
mecánicas de desarrollo han impreso al nervio las mismas curvas que las de la coro­
naria. Pero, tanto si se trata de los nervios posteriores como de los nervios anteriores,
todos estos ramos son independientes de los vasos, los cuales, por lo demás, están ro­
deados de un plexo nervioso vascular emanado del plexo solar. Probablem ente no son
más que nervios vasomotores independientes de los nervios precedentem ente descritos.
Los ramos anteriores y posteriores, nacidos del neumogástrico, se deslizan por
debajo de la serosa, delgados y brillantes, y se dividen en unas pocas ramas. Después
de un recorrido que no rebasa el tercio de la anchura del órgano, desaparecen en
las túnicas gástricas. Anatóm ica y experim entalm ente, cada uno de estos nervios
tiene su individualidad y un territorio segmentario gástrico determ inado.
b) N e c io s suprapilóricos. *— Estos nervios, extrem adamente delgados, provienen
de los nervios del hígado. Se originan en .los nervios hepáticos anteriores, situados
a la izquierda del colédoco ( L a t a r j e t , B o n e t y B o n n i o t ). En número de tres o cuatro,
descienden, en trayecto recurrente, por la cara posterior del píloro y del bulbo du o­
denal. Cabe, por lo tanto, darles el nombre de nervios duodenopilóricos. Infinitam ente
tenues, se dividen a la manera de espinas de pescado, de las que poseen el aspecto
y finura, antes de llegar al conducto digestivo (fig. 245, 8). Estos nervios suprapilóricos
están pegados a la hoja anterior del epiplón menor, al que es necesario incidir con
la m ayor precaución para descubrirlos.
c) Nervios subpilóxicos y de la curvatura mayor. -— Existen alrededor de la arte­
ria gastroepiploica derecha dos o tres filetes nerviosos anastomosados entre sí, que
proceden del plexo solar. Siguen primero la arteria hepática y la arteria gastroduode-
nal. Acom pañando a la arteria gastroepiploica derecha, emiten ramas ascendentes
extrem adamente delgadas, que llegan al estómago por la curvatura mayor, siguiendo
ios ramos de la gastroepiploica. Son poco numerosos. Su finura es extrema. Nuestras
investigaciones tienden a ver en ellos ramos únicam ente vasculares.
d) Anastomosis. — Es excepcional encontrar anastomosis entre las ramas gástri­
cas nacidas de cada neumogástrico. Sin embargo, hemos observado un caso. Existen,
en cambio, conexiones importantes entre el neumogástrico anterior y los nervios del
hígado. Estas anastomosis se reúnen a veces en un solo tronco; forman entonces el
nervio gastrohepático, que hemos descrito con B o n e t y B o n n i o t (véase Nervios del
hígado). U ne el neumogástrico anterior, en su punto de expansión, con los nervios
hepáticos que vienen del plexo celiaco (fig. 245, 3). Los nervios gástricos posteriores,
nacidos del neumogástrico derecho, se anastomosan con el plexo celiaco por medio
de la red nerviosa que rodea la coronaria estomáquica (fig. 246, 8). Se produce una
verdadera fusión entre el plexo en su origen en el tronco celiaco, la term inación del
neumogástrico posterior y el plexo solar.
Existen, como se ve, relaciones nerviosas anatómicas que unen el hígado, el
duodeno y el estómago. ¿N o es esto testimonio de una solidaridad funcional evidente?
D e nuestras investigaciones, expuestas en diferentes trabajos y en la tesis de
W e r t h e i m e r (Lyón, 1922), resulta que el estómago ofrece tres pedículos nerviosos:
i.°, el pedículo de la curvatura menor, que comprende los ramos nacidos de los dos
planos; 2.0, el pedículo pilórico, constituido por los ramos provenientes de los nervios
hepáticos; 3.0, el pedículo subpilórico, pedículo accesorio procedente de los ramos
que acom pañan a la arteria gastroepiploica derecha. Esta sistematización perm ite ga­
rantizar experim ental y quirúrgicam ente enervaciones parciales o totales de los nervios
extrínsecos del estómago.
Trabajos más recientes relativos a la inervación gástrica no han hecho más que
confirmar los datos que hemos establecido. Estos conocimientos, añadidos a los tra*
bajos experim entales y a las tentativas quirúrgicas de D r a g s t e d t , aseguran a las
operaciones nerviosas una m ayor im portancia en el tratamiento de las lesiones gástri­
cas dolorosas.
TUBO DIGESTIVO «37

8. Constitución anatóm ica

Considerado desde el punto de vista de su constitución anatóm ica, el estómago


se com pone de cuatro capas de túnicas, q u e se superponen en el orden siguiente,
procediendo d e fuera a d en tro : i.°, una túnica serosa; 2.0, una túnica muscular;
5_:, una túnica celulosa; 4.0, una túnica mucosa.

A. Túnica serosa
La túnica serosa es una dependencia del peritoneo que sum inistra una vaina
~ i s o menos com pleta a la m ayoría de las visceras pélvicas y abdom inales.
N o insistiremos en la disposición del peritoneo en el estóm ago, que hemos
¿escrito a propósito del estudio m acroscópico de este órgano. Recordarem os sólo aqu í
que la serosa se adhiere íntim am ente a la capa m uscular en las dos caras del estómago.
No existe ningú n plan o de despegam iento en este punto, es decir, la capa celulosa
íubperitoneal falta p or com pleto o casi por com pleto. E l desprendim iento del p erito­
neo gástrico arrastra siem pre con él fibras de la arm azón m uscular. Sin em bargo, en
curvaturas la capa celulosa subperitoneal es m uy abu n dan te y adquiere un desa­
rrollo considerable. A llí no solam ente el peritoneo no se adhiere al m úsculo gástrico,
sino que existe un espacio ancho q u e llenan la grasa subperitoneal y el tejido co n ­
ju ntivo que acom paña a los vasos y los nervios. L a separación de las dos hojas peri-
rcr.eales, a la p artida de las epiplones, determ ina, con el borde correspondiente del
estómago, curvatura m ayor o curvatura m enor, un espacio de form a triangular,
erdadero h ilio gástrico. En la*- curvatura m enor sobre todo este espacio es im portante.

B. Túnica muscular
L a túnica m uscular del estómago tiene 4 m ilím etros de espesor en la p roxim id ad
¿el píloro, 1,5 m ilím etros en la curvatura m ayor y un tercio o un cuarto de m ilím etro
solam ente en el punto culm inante de la tuberosidad m ayor. Las fibras que la cons­
tituyen están dispuestas en tres p lan o s: un plano superficial, otro m edio y otro pro-
-\r¡do. P o r lo demás, tom an en cada uno de estos planos una dirección especial:
ü i, el plano superficial está constituido por fibras longitudin ales, el plano m edio
ror fibras circulares y el plano profundo por fibras oblicuas. T o d a s estas fibras son
¿:ras lisas.

1.° P la n o s u p e rfic ia l. — E l plano m uscular superficial está form ado por fibras
Lrr.gitudinales, dirigidas paralelam ente a l eje del estómago. Es la con tin uación del
plano hom ónim o del m úsculo esofágico. Las fibras longitu din ales del esófago, llegadas
cardias, se esparcen m uy regularm ente para cu b rir el estóm ago en todo su con torn o;
que corresponden a l lad o derecho del cardias discurren sobre la p equeña curva-
mra, form ando a lo largo de este borde una faja m uscular m uy desarrollada, que se
::r.oce con el nom bre de corbata suiza (fig. 247, A ); las qu e están situadas a la iz ­
quierda descienden por la tuberosidad m ayor y alcanzan en seguida la gran c u r v a tu r a :
li¿ anteriores y las posteriores se rep arten regularm ente sobre las dos caras anterior
r posterior del órgano. T o d a s estas fibras, sea cual fuere la región que ocupen, se
¿urlgen, convergiendo, hacia el píloro, y a llí se continúan con las fibras longitudin ales
¿el intestino delgado.
Consideradas en su conjunto, las fibras lon gitu din ales del estómago form an a este
:rgano una cubierta continua, pero no uniform e. R elativam en te gruesa a n ivel del
ra d ia s y del píloro, va adelgazándose a m edida que se aleja de estos dos puntos.
Por otra parte, el exam en de los cortes transversales nos enseña qu e el plano form ado
238 APARATO DE L A D I G E S T I Ó N

por las fibras longitudinales está siem pre más desarrollado en los bordes que en las
caras. D e esto resulta que en la parte m edia de las dos caras anterior y posterior
es donde el plano en cuestión es más delgado.

Además de las fibras longitudinales que acabamos de describir y que se continúan


hacia arriba con las del esófago y hacia abajo con las del intestino, L u s c h k a y L e s s h a f t
han descrito en el plano m uscular superficial del estómago otras fibras longitudinales, que
pertenecen en propiedad a este órgano y que se designan con el nom bre de fibras longi­
tudinales independientes. Estas fibras, que se hallan indistintam ente en la cara anterior
y en la cara posterior, nacen a nivel del pf-
loro. De allí se dirigen hacia arriba y a la
derecha, siguiendo una dirección paralela al
eje m ayor del estómago, y, una vez llegadas
a la tuberosidad m ayor, desaparecen p a u la ti­
namente entre los fascículos de la capa m edia.

2 ° Plano medio,— E l plano m edio


del m úsculo gástrico está constituido por
fibras circulares, es decir, por fibras que
cortan perpendicularm ente el eje del es-
tómagO; y las fibras longitudinales ante­
riorm ente descritas. Form an, en su con­
ju n to, una serie de anillos qu e se extien ­
den desde el cardias hasta el píloro.
En el cardias, las fibras circulares
del estóm ago se continúan con las fibras
circulares del esófago. E n el píloro se
hacen a la vez más numerosas y más
apretadas; a llí form an, en el lím ite res­
F i g . s¡47 pectivo del estómago y del duodeno, una
Esquema que representa las tres capas especie de anillo o de rodete circular,
de la túnica m uscular del estómago.
m uy visible en la figura 248, que hemos
Capa externa o longitudinal (negro), — Capa medía
o circular ( a z u l) .- — Capa profunda u oblicua (rojo). descrito anteriorm ente con el nombre
(Las fibras longitudinales de la pequeña curvatura (A), de esfínter pilórico. Más allá del esfínter
eme se continúan con las libras longitudinales del esófago y
del duodeno, constituyen un fascículo conocido con el nom­
bre de co ri ata suiza.) se continúan con las fibras circulares del
intestino delgado.
E l plano de las fibras circulares es, de los tres planos de fibras m usculares del estó­
mago, el más regu lar y más im portante. Su espesor es de cerca de un m ilím etro en la
tuberosidad m ayor, de 1 ó 2 m ilím etros en la parte m edia del estómago y de 2 ó 3 m ilí­
metros en la porción pilórica. E l propio esfínter pilórico m ide ordinariam ente 3 ó 4 m i­
lím etros de espesor. Según C r u v e i l h i e r , puede alcanzar hasta 6 y 8 m ilím etros in d e­
pendientem ente de toda lesión orgánica.

L a hiperplasia de las fibras m usculares circulares ju n to y sobre el píloro pueden tender


a la constitución de una verdadera oliva muscular, espesa, dura e inextensibíe, qu e se en­
cuentra en el origen de las estenosis congénitas del píloro en el lactante. T a les lesiones p ue­
den observarse igualm ente en el adulto.

3 .° Plano profundo. — E l plano profundo de la túnica m uscular del estómago


está constituido por las fibras llam adas parabólicas o en asa. Para demostrarlas y para
tener una noción exacta de ellas, el m ejor procedim iento consiste en volver el estómago
del revés, y resecar la mucosa.
Entonces se observa (fig. 249, 6) que cada una de ellas representa una asa, cuya
parte m edia se halla situada a la izquierda del cardias y cuyas dos ramas se distribuyen
TUBO D IGESTIVO 239

sobre las dos caras d el estóm ago, una sobre la ca ra a n te rio r y o tra sobre la cara
posterior. Las fibras más in tern as, aq u ellas q u e están situadas in m ed iatam en te a la
-zquierda d el cardias, se d irig e n o b licu a m en te h acia a b a jo y a la derecha, sigu ien d o
raralelam en te a la p equ eñ a cu rv a tu ra y a 15 ó 20 m ilím etros de ella. F orm an , en su
" a j u m o , u n a especie de cinta, a veces m uy d esarrollad a, q u e se ex tien d e h asta la
p roxim id ad d el p ílo ro . O bsérvese (fig. 249) q u e esta c in ta m u scu lar cru za en á n g u lo
rccto la dirección de las fibras qu e con stituyen el p lan o m edio. L as fibras qu e vien en
'-c-go descansan, p o r su p arte m edia, sobre la p o rció n d el fo n d o m ayor q u e está
isrcana al cardias. D e a llí se d irig e n vertica lm en te hacia abajo. L u e g o , in clin án d ose
la derecha, se d irigen h acia la gran cu rva tu ra y se colocan así p aralelas con las

8 10
F ig . 248
C o rte lo n g itu d in a l d el p ílo ro en un a ju sticiad o (según T o u r n e u x ).

1 , m u cosa del estóm ag o que en glob a la s g lán d u las p ü ó rícas. — 2 , mucosa, del duodeno con sus em in en cias vello
m . íoU culos cerrad o s y g lán d u las de L leb erk ü lm . — - 3 , fo lícu los cerrad o s de la m u co sa g á s tr ic a , — 4 , m u scu lar
- z c o s a . — 5 , ca p a sub m u c o s a .— 6, glán d u las de B r i i n u e r .— 7 , c a p a m u scu la r c ir c u la r . — 8 , esfín ter püórioo que
í n n u la m u cosa (v á lv u la p iló rlca). — 9 , c a p a m u scu la r lo n g itu d in al. — 10 , p eriton eo.

i b ras circu lares d e l p lan o precedente. L as fibras m ás extern as corresp on d en , fin alm en te
i la parte m ás salien te de la tub erosid ad m ayo r; a llí se en trecruzan en á n g u lo m uy
ijr jd o con las fibras circu lares correspon dien tes, form an d o círcu los con cén tricos cada vez
z ü estrechos q u e tien en p o r cen tro com ún el vértice d e esta tu b ero sid ad (S a f p e y ).
C om o se ve p o r nuestra descripción y p o r la figura 249, las fibras en asa no
orinan al estóm ago, com o las otras dos clases de fibras, u n a c u b ierta com pleta. E n
tfecto, fa lta n en varias regiones, esp ecialm en te en la c u rv a tu ra m enor, en la m itad
1 trecha de la cu rv a tu ra m ayor y en la m ayor p a rte de la región p rep iló rica.
L a cuestión d e l origen de las fibras en asa to d avía se discute. G ra n n ú m ero de
^ a to m ista s, en tre los cuales citarem os a G i l l e n s k c e l d , S a p p e y , L e s s h a f t , etc., las
-jd u y e n en tre las de la capa p ro fu n d a d el m úsculo esofágico, de las cuales tan sólo
.-ca una co n tin u a ció n , del m ism o m odo q u e las fibras circu lares lo son d e l p lan o
~ rd io . T a l in te rp reta ció n p arece poco co n cilia b le con el doble h echo de q u e las
¿oras en asa están m ás p ro fu n d a m en te situadas q u e las fibras circu lares, y qu e, p or
i r a parte, siguen en casi todos los p un tos una d irección d iferen te, cru zán dolas unas
tees en án gu lo agud o y otras en án gu lo recto. Parece m u ch o m ás ra zo n a b le con sid e­
rarlas, según o p in a L u s c h k a , com o form aciones sobreañ adidas y propias d el estóm ago.
240 A PARATO DE LA D I G E S T I Ó N

C. Túnica celulosa

L a túnica celulosa del estómago es interm edia entre la túnica m uscular y la


túnica m ucosa: es la submucosa de algunos autores y la túnica nerviosa de los an ato ­
mistas antiguos.
D ébilm ente unida a la túnica m uscular, se adhiere de un m odo íntim o a la
mucosa, de la cual apenas puede separarse: se pliega y se despliega con ella, acom ­
pañándola así en todos sus desplazamientos.
H istológicam ente, la submucosa del estóm ago pertenece al tejido conjuntivo laxo.
Está form ada por fascículos conjuntivos que se entrecruzan en todas direcciones y a
los cuales se unen fibras elásticas m uy
finas y pequeñas masas de células adiposas.
En su espesor se hallan numerosos vasos y
un rico plexo nervioso, el plexo de Meis-
ner. Más adelante volverem os a tratar de
ellos.

D. Túnica mucosa

1.° Consideraciones generales.— La


mucosa del estómago (túnica atercippela-
da de Falopio, túnica glandular de W illis)
cubre sin discontinuidad toda la superfi­
cie interna del órgano. C ontinuación por
airiba de la mucosa esofágica, se continúa
hacia abajo, a n ivel del píloro, con la m u­
cosa del intestino delgado. Por su estructu­
ra, por sus funciones y por sus enferm eda­
des, la mucosa gástrica constituye una de
las m em branas más im portantes de la eco­
nomía, y su im portancia justifica píen a -
Fibras musculares del estóm ago: las dos capas m e n te la s n u m e ro sa s in v e s tig a c io n e s de
circular y elíptica, vistas en un estómago que .
ha sido vuelto deí revés y cuya mucosa se ha cl u e 8 0 ° k j e to -
resecado. a) Color. — Su color es de un blanco
1, .„»¡ro « circuí™. - 2. c m l s . _ cuando el estómago está vacío, y rojo
° S i m p l e m e n t e rosado cuando está d i s t e n -

efípttcasfle las flbras cirouIares' ~ 7* capa de las flbras dido por los alimentos. Estas dos colora­
ciones, coloraciones fisiológicas, que co­
rresponden, una al estado de reposo del órgano y la otra a su estado de fun cion a­
m iento, desaparecen rápidam ente después de la m uerte para dar lugar a un tinte más
oscuro (tin te cadavérico)} m itad rojizo y m itad grisáceo. A veces se observa un tinte
am arillo o verdoso, que se debe a una im bibición de la mucosa por los principios
colorantes de la bilis.
b) Grosor. — L a mucosa gástrica m ide unos 2 m ilím etros de grueso en las
proxim idades del píloro. Desde a llí va adelgazándose paulatinam ente de abajo arriba
y de derecha a izquierda. E n la región del cardias su grosor sólo es de u n m ilím etro.
E n ciertos puntos de la tuberosidad m ayor se reduce hasta alcanzar m edio m ilím etro
de espesor.
c) Consistencia, — En estado sano, la mucosa del estómago, sin llegar a igualar en
este aspecto a las mucosas faríngea y bucal, tiene cierta firmeza y gran resistencia. En
efecto, podemos lavarla, secarla con un trapo, pasar sobre ella el dorso del escalpelo, y
T U B O D IG E S T IV O 241

:odo ello sin desgarrarla y aun sin dañarla superficialm ente. Pero esta consistencia se
¿Itera rápidam ente después d e la m uerte, sobre todo cuando el estómago contiene
líquidos. Entonces la mucosa se reblandece, se hace pulposa, se deja arrancar con
La m ayor facilidad, y a m enudo a l m enor frote se hace papilla.
U na decadencia tan profunda y tan rápida de la mucosa gástrica no es cierta­
mente el único resultado de la descom posición cadavérica. A esta descom posición
cadavérica se ha añadido verosím ilm ente la acción especialísim a d el ju go gástrico,
y este líq u id o, que respeta los elementos histológicos de la m em brana viva, los re­
blandece y los licúa desde el instante en que
están m uertos: es una autodigestión p or e x ­ 1 1
celencia.
Es de resaltar q u e la mucosa gástrica no
tiene en todas sus partes una consistencia
uniform e y que, desde ese punto de vista,
presenta caracteres m uy distintos según que
se la exam ine en la región esofágica o en
la región pilórica. En la región esofágica, en
la tuberosidad m ayor especialmente, la m u­
cosa es más delgada, más blanda, más vascu­
lar, y apenas puede arrancarse sino a jirones.
La mucosa de la región pilórica, al contrario,
es más gruesa, más firme, más resistente y, con
algunas precauciones, puede ser arrancadn en
toda su extensión. Si a esto añadim os qiu .as
dos regiones difieren por su coloración, ya
que la región pilórica es más blanca, y que
sus lím ites respectivos están a veces señalados
por una línea circular m uy perceptible, esta­
remos obligados a ad m itir en la mucosa del
estómago dos porciones de valo r m orfológico
distinto: una superior, relacionada con el Q>. 4
orificio de entrada de los alim entos, y otra
F ig . 2 5 0
inferior, en relación con su orificio de salida.
Segm ento de la m ucosa gástrica,
T a l distinción, todavía más acentuada en visto p o r su ca ra 'in te rn a .
algunos anim ales (caballo, cerdo, canguro)
1, pliegues longitudinales. —- 2. pliegues transver­
que en el hom bre, es tal vez el rudim en to de sales. — 3 , surcos superficiales que lim itan los m a­
melones. — 4 . mamelones, sembrados de Infinidad de
la división en bolsas m últiples que caracteriza agujem os glandulares.
el estómago de gran núm ero de m am íferos:
los roedores, como es sabido, tienen un estómago con dos cavidades, una cardiaca
y otra p ilórica; el estómago de los rum iantes tiene cuatro, que s o n : la panza u omaso,
el abomaso o redecilla, el libro y el cuajar. Sobre este particular recordarem os que
lambién en el hom bre el estómago es a veces claram ente bilocular.

2 .° Caracteres macroscópicos. — Exam inada en un estómago en estado de v a ­


cuidad o m uy retraído, la mucosa presenta en toda su extensión ciertos repliegues
ondulados qu e en su m ayor parte se dirigen paralelam ente al eje m ayor d el órgano
v, por consiguiente, d el cardias al píloro. O tros repliegues, más pequeños y orientados
en sentido inverso, van desde la curvatura m enor a la mayor, y entrecruzándose
con los prim eros en ángulos diversos, descom ponen la superficie intern a del estó­
mago en numerosas depresiones o vacuolas, siem pre m uy irregulares, como los re ­
pliegues que las circunscriben (fig. 250). Estos pliegues son tanto más pronunciados
cuanto más reducida se halla la cavidad d el estómago. Se borran paulatinam ente a
medida qu e el estómago se distiende p or los alim entos y desaparecen por com pleto
2 A PA RA T O DE LA D IG E S T IO N

cuando éste llega a un estado de repleción mediana. D e esto resulta que la túnica
mucosa del estómago sufre una retracción m enor que la de la túnica m uscular que
la dobla; así, cuando el estómago está vacío, es mucho m ayor de lo qu e sería preciso
para cubrir exactam ente la superficie subyacente, y, por consiguiente, no puede co­
locarse sobre ella sino form ando pliegues.
L a superficie lib ie de la mucosa tiene tam bién unos surcos circulares y m uy su­
perficiales, cuyo efecto es dividir esta superficie en una m ultitud de pequeños depar­
tamentos irregulares, los cuales, debido
a su aspecto saliente, han recibido el
nom bre de mamelones (fig. 251, 4 ) . M i­
den de 2 a 4 m ilím etros de diámetro y
tienen formas va ria d a s: unos son circu ­
lares, otros oblongos y otros poligonales,
rómbicos, etc. Si los exam inam os atenta­
m ente por medio de una lente, observa­
remos que su superficie está acribillada
de agujeros: estos agujeros, que se co­
nocen ordinariam ente con el nom bre de
criptas, son pequeñas fosillas infundibu-
liformes, en cuyo fondo van a desembo­
car cierto núm ero de tubos glandulares.

F ig . 252

F ig . 351
Corte de la pared del estómago, practicado
perpendicularmente a la superficie del ór­
Eminencias mamekmadas y orificios de la gano (imitación de M a l l ) .
superficie interna del estómago, cuyo epite­
lio se ha resecado (según Sa p pe y ). A, mucosa, c o n ; a, ep itelio ; b. d erm is; c, capa
subglandular; d, muscularls mucos®, con sus dos pla­
1 , 1, 1 , eminencias mamelonadas de grandes dimen­ nos de Obra. — B , túnica sub mucosa. — C, túnica
siones (de 8 a 10 m ilím etros cuadrados),— 2 , 2 , 2 . muscular, c o n : «, capa de fibras circu lares; 1.
eminencias de pequeñas dtmesloties (de 2 a 4 m ilí­ capa de las fibras longitudinales. — D, túnica serosa,
metros cuadrados), — 3 , eminencias de dimensiones m e­ 00n la capa conjuntiva subserosa.
dianas (de 4 a 5 m ilím etros cuadrados). — 4 , epitelio 1, criptas mucosas. — Z, eminencias que separan las
de un orificio glandular. — 5, embocadura de la glán­ criptas. — 3 . glándulas del estómago. — 4 , 4 , vasos
dula. de la sub mucosa.

Los mamelones precitados son los únicos relieves que tiene la mucosa gástrica.
N o se hallan ni papilas ni vellosidades. Sin em bargo, conviene hacer una excepción
para la porción de la mucosa que está cercana al píloro, y en la cual H e n l e ha in d i­
cado la existencia de finas vellosidades, filiformes unas veces y otras laminosas, que
llegan a alcanzar unos 0,05 m ilím etros de altura.

3.° Estructura microscópica. La mucosa gástrica se com pone de dos capas


sobrepuestas: una capa superficial, de naturaleza epitelial y una capa profunda, que
constituye la dermis o coWorz. El corion (cafxi propia de ciertos autores) está ocupa-
TUBO D IG ES TIV O H 3

d o en la m ayor parte de su extensión por formaciones glandulares que, por su im ­


portancia, merecen descripción aparte (fig. 252).

A . S u p e r fic ie — L a mucosa gástrica está tapizada por un epitelio extendido


e p ite lia l.
en una capa única de células mucosas (fig. 253). Este epitelio, en perpetua renovación,
contiene gran núm ero de glóbulos blancos que em igran de la profundidad para abocar en
la cavidad gástrica y mezclarse al quimo.
Las células de revestim iento d el estómago tapizan depresiones o criptas que desempeñan
el papel de glándulas de moco (fig. 252, 1).
En el fondo de estas depresiones epiteliales
desembocan las glándulas. E l número de
criptas de moco d el estómago es m uy ele-
\ado. Se puede evaluar en 11.700.000 para
las criptas de la gran cavidad gástrica y
en 1.350.000 para las criptas pilóricas (Po- a b
------------------- ——*—-v
c d
l ic a r d ). Júzguese, pues, de la im portancia A B
de la secreción de moco gástrico. F ig . 253
E pitelio de la superficie d el estómago
B. C o r i o n . — E l corion de la mucosa (semiesquemática ).
gástrica está representado por tejido conjun­ A, tres células cilindricas en estado de reposo. — B , cua­
tivo flojo, que contiene fibrillas conjuntivas tro células (a, 6 , c, «ti, cuyo proto plasma está, m ás o menos
Invadido por Ja. mucosldad. (Se ve claram ente en la figu­
muy tenues, algunas fibras elásticas y células ra B quo la mucoaldad empieza a ser secretada del lado del
extremo Ubre y se extiende luego gradualmente liacía el
estrelladas. Este tejido es relativam ente poco extrem o opuesto, empujando poco a poco al nú cleo; en la
abundante, pues las formaciones glan d u la­ figura d. el mícteo. sum amente aplanado, corresponde al
extremo profundo de la célula.)
res, como hemos dicho antes, ocupan casi
todo el espesor de la dermis. En prim er lugar, llena todos los intervalos entre los tubos
glandulares; en segundo lugar, forma por debajo de ellos una capa delgada, pero continua,
que los aísla de la submucosa. Pueden, pues, distinguirse en e l corion (fig. 252) dos por­
ciones: una porción interna o interglandular y una porción externa o subglandular.
Por el lado del epitelio, el corion se halla lim itado por una delgada lám ina hialin a, que
representa una membrana basal o vitrea. Por el lado de la submucosa, presenta una capa de
fibras musculares lisas, cuyo con­
ju n to constituye la muscularis m u­
cosa del estómago. Esta muscular
mucosa (fig. 252, d) tiene un espe­
sor de 60 a 100 ¡i.. En realidad, se
compone de dos planos de fibras:
un plano externo, form ado por fi­
bras longitudinales, y un plano
interno, form ado por fibras circu­
lares. De la muscular mucosa se
desprenden por arriba prolonga­
ciones delgadas, aplanadas, lam ina­
res (hojas musculares de R e n a u t ),
que, después de haber atravesado
la capa conjuntiva subglandular, se
F ic. 254 introducen en los intervalos de las
Formaciones linfáticas difusas de la mucosa gástrica glándulas y de este modo ascien­
(según G a r e l ) . den, vertical u oblicuam ente, hasta
la proxim idad del epitelio. D u ­
1, tubos glandulares. •— 2, fino retículo conjuntivo.
3, masa da células linfáticas. rante su trayecto se envían m utua­
mente pequeñas hojas anastomá-
úcas, que rodean los tubos glandulares, y en la proxim idad de su fondo «los abrazan en m u­
chísimas direcciones» ( R e n a u t ) . A l llegar a las capas más superficiales de la dermis, las prolon­
gaciones ascendentes de la muscularis m ucosa term inan, unas por debajo de la m em brana basal
v otras en la pared misma de las criptas mucosas a que van a parar los conductos excretorios de
jas glándulas. De la descripción precedente resulta que las glándulas gástricas se hallan conte­
nidas cada una en una especie de cápsula o cesta m uscular: nadie duda que este aparato
contráctil, dispuesto alrededor de las formaciones glandulares, desempeña un papel im por­
244 A PARATO DE LA D IG E S T IÓ N

tante en la expulsión, sobre la superficie de la mucosa, de los productos secretados por aquéllas.
Con el nombre de lámina de Zeissl se ha descrito una delgada lám ina hialin a de 15 a 20 ¡x,
que separaría la muscularis mucosa; de la túnica celular y estaría form ada por tejido con ­
ju n tivo modificado: es la capa compacta (stratum compactum) de O p p e l . Esta lám ina no
existe ni en el perro ni en el hombre.
Además d e los elementos conjuntivos antes indicados, el corion de la mucosa gástrica
contiene numerosos leucocitos, unas veces en estado de infiltración difusa y otras veces aglo ­
merados y form ando verdaderos folículos cerrados (G a r e l , Stceh r ), Las formaciones linfáti-

F ig . 255

Esquema que indica, según las investigaciones de J o u v e n e l en un individuo ajusticiado,


el reparto de las diversas categorías de glándulas en el estómago del hom bre.
1 , e só fa g o ,— 2 , c a íd ia a .— 3 , tuberosidad mayor. — 4 , tuberosidad m e n o r .— 5 , curvatura mayor.
5 ’, curvatura menor. — 6, pfioro. — 7, duodeno.
Glándulas esofágicas. Glándulas yitUírlcas.
Glándulas cardíacas. q Glándulas de Licberkíihn.
^ Glándulas fúticíicas. Glándulas de Brünner.

cas difusas (puntos foliculares de ciertos autores) están constituidas por un fino retículo
conjuntivo (fig. 254, 2), de límites siempre indeterminados, en cuyas mallas se aglomeran
células linfáticas. Su forma es m uy regular y sus dimensiones m uy variables. Los folículos
cerrados están situados inm ediatam ente por encima de ía muscularis mucosas, entre esta
lám ina m uscular y los fondos de saco de las glándulas gástricas. Son generalm ente de p e­
queña talla, con un contorno más o menos circular. Cada uno de los folículos cerrados se
halla rodeado en la m ayor parte de su extensión por un seno más o menos notable. Este
seno vierte su contenido en la red linfática d e la submucosa.
H ay que observar que las formaciones linfoideas de la mucosa gástrica, cualquiera que
sea la forma que revistan, se encuentran preferentem ente en la región pilórica.

C. G l á n d u l a s d e l a m u c o s a g á s t r i c a . — Las glándulas de la mucosa gástrica forman


una capa continua, que se extiende desde el cardias al píioro y por sí sola ocupa las cuatro
quintas parte de la dermis. Estas glándulas son sumamente num erosas: S a f p e y h a podido
contar de 100 a 1 5 0 orificios en un m ilím etro cuadrado de la superficie libre de la mucosa.
TUBO D IGESTIVO 245

l o cual haría ascender la cifra total de glándulas — siendo la superficie de la mucosa de


50.000 m ilím etros cuadrados aproxim adam ente — a más de cinco millones. M orfológicam ente,
!as glándulas del estómago, según B i s c h o f f , , son de dos clases: unas, que están situadas
en la proxim idad del píIoio y por esta razón se denom inan glándulas pilóricas; otras,
q u e ocupan el resto de la mucosa y se des­
criben ordinariam ente con el nom bre de
glándulas del fondo (es decir, glándulas del
upo de las que se encuentran a nivel del J | | lf
■‘u.ridus) o sim plem ente glándulas fúndicas. J|Íí
A estos dos grupos glandulares principales, ^ íg |¡li
conviene añadir, a título de grupos acceso- ^ ||¡k fia
rios, las glándulas cordiales, que se disponen « g il raja
en la proxim idad d el cardias, y las glán- ^ S|| ^§¡|
dulas de tipo intestinal, así denominadas
oorque recuerdan ciertas formaciones que
ís encuentran norm alm ente en el intestino
delgado. E l modo de repartición topográfica
de estos tipos glandulares sobre la mucosa
gástrica está indicada en la figura 255.
a) Glándulas del fondo o glándulas
júndicas. — Las glándulas fúndicas se en-
cuentran indistintam ente en todas las regio­
nes de la mucosa, con excepción de la región
oilórica.

C R IP T A
MUCOSA

Cuello

Cuerpo[ glándula
\ PRO PIA ­
MENTE
DICHA

Fondo j
Ì

F íg . .256 F ie. 257


Ziquema que representa, en un corte longi- U n a g lá n d u la fú n d ic a d e l estó m ago d e l p e ­
ludinal, los diferentes segmentos de una rro, v ista e n corte lo n g itu d in a l (según K l e in
glándula fúndica. y N o b l e S m it h ).

Las glándulas fúndicas son glándulas en form a de tubos ramificados. Cada una de ellas se
compone (fig. 256) de un conducto excretorio, al que van a parar cierto núm ero de tubos
secretorios.
a E l conducto excretorio está representado por una de esas fosillas infundibulíform es
que hemos ya indicado, al h ablar del aspecto exterior de la mucosa gástrica, con el nombre
de criptas mucosas.
{3) Los tubos secretorios, siempre m últiples, se abren en el extrem o externo del citado
•^fundibulo, que se convierte así en su conducto excretorio com ún. Su núm ero varía figu­
ra 252, 3) de dos a seis en el perro y de ocho a doce en el hombre. Siguiéndolos a partir
del infundíbulo, se les ve hundirse en la dermis mucosa, siguiendo una dirección más o
menos rectilínea, y term inarse algo por encima de la muscularis mucosa; por una extrem idad
cerrada en fondo de saco. Pueden distinguirse en ellos tres porciones (fig. 256): i .a, la
porción superior, que corresponde a la desembocadura en el infundíbulo, y es el cuello;
2.*, una porción media que representa la mayor parte del tubo, y es el cuerpo; g.a, una
porción inferior, representada por el fondo de saco, o sea el fondo. Esta últim a porción se
halla casi siempre ligeram ente distendida con relación al calibre de las otras porciones del
conducto. D urante su trayecto, los tubos secretorios presen­
tan a veces botones huecos más o menos prolongados y hasta
4 .
se dividen en varias ramas.
Histológicamente, cada tubo glandular, simple o ram i­
ficado, se compone esencialmente de una vitrea, tapizada
interiorm ente por epitelio.
Este epitelio comprende dos especies de células, las cé­
5 ----- lulas principales y las células limitantes. Las células princi­
pales son claras. Las limitantes, excéntricamente situadas y
3_ ___ _ sobresaliendo fuera del tubo glandular, son mayores y están
mejor limitadas que las células principales; los colores ácidos
las tiñen más fácilm ente. A l lado de estas células se distin­
guen las de revestimiento más jóvenes en el cuello de la glán ­
-- — —■
■.: "“
dula, La luz glandular, siempre muy estrecha, está lim itada
--'--wr~t¡^
-
B por células lim itantes: sólo envía a éstas una prolongación
muy reducida.
b) Glándulas pilóricas. — Las glándulas pilóricas son
glándulas tubulosas como las precedentes, pero difieren de
las glándulas del fondo por ciertos caracteres morfológicos
importantes. En prim er lugar, los tubos secretorios, en vez
de seguir un trayecto rectilíneo, se repliegan sobre sí mismos,
y forman en su conjunto una especie de glom érulo. En se­
gundo lugar, las criptas son mucho más anchas y mucho más
largas.
Desde el punto de vista estructural el epitelio glandular
está constituido por una capa única de células claras de tipo
mucoso. No hay células limitantes.
c) Glándulas cordiales. — Las glándulas cardiales, como
su nombre lo indica, se desarrollan en la zona del cardias.
Ocupan, alrededor del orificio, una zona de 5 ó 6 milímetros
F ig . 258 de altura; hemos visto ya, a propósito del esófago, que esta
zona remonta uno o dos m ilímetros en este conducto.
Esquema que representa en un
corte perpendicular de la pared Histológicamente, las glándulas cardiales son glándulas
del estómago el modo de dis­ en tubos ramificados, de luz ancha: las células que las cir­
tribución de los vasos. cunscriben son células cúbicas claras, de núcleo basal más o
A , túnica mucosa, c o n ; a, epitelio,
menos aplanado. A estas células claras se añaden algunas
b, capa glandular ; c, capa subglandu- células limitantes, cuyo número aumenta a medida que nos
l a r ; d. muscular mucosa, — B , túnica
submucosa.— C, túnica- muscular, con : alejamos del cardias y que establecen así la transición con las
e, plano de las íibraa circu lares; 1, glándulas fúndicas.
plano de las libras longitudinales. —
D, túnica serosa, con el tejido conjun­ d) Glándulas de tipo intestinal. — Aparte los tres grupos
tivo seroso.
1, 1 ’ , dos rama3 arteriales. — 2, glandulares precitados, se han descrito también en la mucosa
red submucosa. — 3 , red subglandul&r. gástrica glándulas de Lieberkühn.
— 4, red capilar superficial (corones
tu&tttoruryiK — 5 , venas en Y . — 6. Se hallan diseminadas por toda la región que precede al
•gran vena en el tejido celular sub-
perltoneal. píloro, con preferencia en la zona interm edia al gran fondo
de saco y a la región del píloTo (fig. 255). J o u v e n e l las ha
señalado tam bién: 1.0, a lo largo de la curvatura m enor; 2.0, cerca d el cardias, inm ediata­
mente después de la zona de glándulas especíales de esta región; 3.0, sobre la válvula piló-
rica. Las glándulas de Lieberkühn del estómago son análogas a las del intestino.
Se han encontrado también (Socca y B ensaude), en la región del píloro, glándulas de
Briinner mezcladas con las glándulas pilóricas. Presentan los mismos caracteres que las glá n ­
dulas de Briinner del duodeno.

4.° Vasos sanguíneos de la pared gástrica. El estudio de los vasos en las


túnicas del estómago ofrece un interés considerable. U n órgano tan activo como el
TUBO D IG E S T IV O
*47

estómago reclam a una vascularización particularm en te im portan te para subvenir al


funcionam iento de una m usculatura m uy enérgica y a una elaboración d e productos
quim icos secretados siem pre en gran cantidad. H an sido numerosos los anatom istas
que han estudiado esta vascularización, no sólo para ap ortar precisiones anatom ofisio-
lógicas, sino tam bién para exp lica r la causa y topografía d e determ inadas lesiones gás-
iricas, la úlcera en particular. U n o de los trabajos m ejores que se han publicado a
eíie respecto es el de D jorup (Copenhague, 1921).
Existe en el espesor de las paredes gástricas una red subserosa, una red in tra ­
m uscular y una red submucosa.

F íg . 259
Red arterial subserosa (según D j o r u p ).
(E , esdfago. — P y ., pll-oro.
1 , arteria coronaría estom áqulca. — 2 , arteria gastroauodenal. 3 , arteria piló rica.
4 , arteria fjastroepiplotca derecha. — 5 , artería eplploica lzaulerda. — 6, -vasos cortos.

a) R e d subserosa (fig. 259). L as arterias qu e em anan d e la arteria coronaria


« to m áq u ica y de la p ilórica son aproxim adam en te en núm ero de 10 a 12 ramos de
ralibre bastante volum inoso para cada una de las caras del estómago. L a arteria
pilórica em ite tres o cuatro p or su p ropia cuenta. E l in tervalo de estos ramos es
aproxim adam ente d e 5 a 10 m ilím etros en la curvatura m enor y en el píloro. Es
más im portante al aproxim arse el cardias, donde puede alcanzar de 10 a 15 m ilím etros
v aún más. E n la curvatura m ayor, el círculo gastroepiploico em ite de 11 a 15 ramas
que, desde su origen, se divid en generalm ente a m odo de una Y , es decir, dicotóm i-
:amente. D e los dos ramos de división, uno es anterior, destinado a la cara an terior;
el otro es posterior, destinado a la cara posterior. E l aspecto m acroscópico del estó­
mago sin ningu na preparación perm ite ver estos vasos arteriales y las venas qu e los
i:o m p añ an , m uy aparentes prim ero bajo la serosa, luego escondidos en la p ro fu n ­
didad, donde escapan com pletam ente a la vista.
L a red subserosa, que no p uede ponerse de m anifiesto sino p or inyecciones finas,
presenta arterias d e tipos diferentes. Se pueden distin gu ir cuatro tip o s :
i.° E l prim ero está constituido p or ram as cortas y gruesas qu e provienen de las
arterias de las curva turas.
248 A P A R A T O DE L A D I G E S T I O N

2.0 El segundo tipo está form ado por ramas largas y delgadas, qu e p rovie­
nen igualm ente de las arterias de las curvaturas. Estas ramas largas se anastomosan
en la p rofund id ad por ram ificaciones m uy finas con la red submucosa.

F ig . 260
R e d a r te r ia l in tr a m u sc u la r (según D j o r u p ).

CE___A

Red arterial submucosa (según D jo r u p ).


CE, esófago. — C, cardias. — í ’y ., píloro.

3.0 E l tercer tipo está representado por ramas cortas y delgadas que tienen su
procedencia en las ram ificaciones de las arterias de las curvaturas, particularm ente de
la menor. Sus ramas de división contribuyen a la red subserosa y a la red in tra­
m uscular.
T U B O D IG E S T IV O 249

4.0 Existen, finalmente, ramas recurrentes que proceden de las otras redes,
cuyas ramificaciones delgadas participan en la red subserosa.
Constituida por estos cuatro tipos de vasos, la red subserosa describe una e x ­
tensa trama vascular, de m allas poligonales, irregulares de forma y dimensiones, con
ángulos redondeados. El aspecto no es el mismo en la región pilórica (fig. 259}, donde
'.ai mallas se alargan paralelam ente al eje m ayor del conducto pilórico.
b) R e d muscular (fig. 260). L a red m uscular se com pone de mallas largas y
estrechas, rectangulares, paralelas a la dirección de las fibras y dispuestas por planos
que corresponden a las capas musculares. Las arterias que contribuyen a form ar
íite plexo provienen de tres orígenes
Las primeras están constituidas por
ramas largas, nacidas de las arterias
iubserosas, las cuales, después de haber­
se dividido dicotóm icam ente, atravie­
san en diagonal las capas musculares,
en las que abandonan ramitos antes de
penetrar en la red arterial submucosa.
tas segundas parten de los grandes M
rasos intram urales, que atraviesan asi­
mismo oblicuam ente las capas m uscula­
res. Se las encuentra en particular en
la curvatura menor. Las terceras, por
último, provienen, siguiendo un tra-
vecto recurrente, del plexo submucoso.
Estos tres tipos diferentes presen­
\J/ / f i
tan a m enudo un trayecto en espiral
que es sobre todo acentuado en las arte­
rias que provienen del plexo submu-
coso (fig. 265).
c) R ed submucosa (fig. 261). El
plexo submucoso está constituido por
mallas anchas, formadas por vasos de
un diám etro suficientem ente elevado F ig . 262
que perm ite inyectar toda la red por T rayecto de las arterias en la submucosa gástrica
una sola de las arterias principales del en la proxim idad del píloro (según D j o r u p ).
estómago. Es, pues, bastante difícil des­
lindar en la mucosa los territorios vasculares que pertenecen a cada arteria principal.
Los vasos que constituyen esta red se anastomosan form ando m allas que, en lugar
de ser rectangulares como en la red precedente, presentan a m enudo la form a de un
óvalo dirigido en el sentido del eje m ayor del estómago y cuya dirección, por lo demás,
cambia según el estado de contracción del órgano. T am b ién se pueden reconocer en
'.a túnica submucosa, fuera de esta red arterial, vasos que parten de ella destinados
a la mucosa, m ientras que otros llegan a la m usculatura o establecen anastomosis
entre los diferentes planos vasculares. En la región del píloro la red submucosa no
corresponde al mismo tipo que la del resto del estómago.
Los vasos, en el esfínter (fig. 262) y en una zona que se extiende a 5 ó 4 centí­
metros a cada lado de éste (es decir, el lado gástrico y el lado duodenal), tienen
una dirección perpendicular a la de los vasos del estómago y del duodeno (D j o r u p ).
Corren, pues, horizontalm ente y son m uy numerosos, cam biándose muy pocas o ninguna
anastomosis. Su calibre es grande. Sólo a distancia del píloro, es decir, a 3 ó 4 centí­
metros del esfínter, los vasos pilóricos se anastomosan con los próximos.
D e la red submucosa parten ram illos m uy finos que suben en dirección a las glán ­
dulas, penetran en los intervalos de éstas y aquí se anastomosan form ando alrededor
250 APA RA T O DE LA DIGES TIÓ N

de las glándulas verdaderas cestas vasculares (fig. 263). Estos plexos per iglandulares,
reunidos a los plexos próxim os por anastomosis transversales, se elevan así hasta
debajo del epitelio. A q u í, sus mallas redondeadas rodean los orificios glandulares,
cada uno de éstos presentan, pues, una corona vascular (corona tubulorum ).
A hora bien, como quiera que esos orificios están siem pre m uy próxim os unos
a otros, los anillos vasculares que los rodean llegan a ponerse en contacto con los
anillos próxim os, se confunden parcialm ente con ellos y form an así, en su conjunto.

F i g . 263
Arterias de la mucosa gástrica y sus anastomosis (según A rnold, 184.7).
Corona tubulorum .

una red. bastante tupida, la denom inada red superficial, que ocupa toda la extensión
d e la mucosa, lo que se ve muy netam ente (fig, 264) cuando se observa a ésta de frente.
Acabam os de decir que era m uy difícil atrib uir a cada gran arteria del estómago
un territorio particular. En la red submucosa las arterias más volum inosas han sido
descritas por ciertos autores, en particular por D i s s e , como arterias terminales, a
pesar de las anastomosis capilares qu e hemos descrito. Sin embargo, existen an ató­
m icam ente ( D j o r u p ) anastomosis arteriales (figs. 265 y 266); pero, dado que la d i­
mensión de éstas es pequeña y su núm ero lim itado, es posible deducir verosím ilm ente
que las arterias del estómago, consideradas como arterias de la mucosa, son fisiológi­
camente terminales. Esta hipótesis está demostrada por la experim entación o por
fenómenos patológicos; cuando se obstruye un ramo destinado a la mucosa gástrica,
el territorio que irriga se necrosa y ulcera.
U n hecho es esencial: fuera del plano mucoso propiam ente dicho, las anastom o­
sis arteriales son innum erables, tanto de las arterias gástricas entre sí, como con los
TUBO D IG E S T IV O

territorios próximos. Se sabe, en particular, que la ligadura de todos los pedículos


gástricos no ocasiona la necrosis del órgano y que es im potente para detener una
hemorragia. Por otra parte, se puede apreciar la riqueza vascu-
-3r del estómago cortando en su pared colgajos pedunculados
cuya nutrición queda asegurada si m iden más de 4 centím e­
tros de anchura, y esto, sea cual fuere su lon gitud (M. L a t a r -
j e t y P. E. D u r o u x ).

d) Venas. — Las venas nacen de la red capilar superficial,


por debajo del epitelio por consiguiente. Desde a llí discienden
paralelam ente a los tubos glandulares, se unen entre sí del
modo como se unen las dos ramas convergentes de una Y (venas
en Y de R e n a u lt) y van a form ar en la túnica subumucosa un
abundante plexo de mallas rectangulares o poligonales, el plexo
submucoso.
Los troncos colectores que parten de este plexo atraviesan
Fig . 264.
la túnica m uscular, reciben de esta túnica cierto número de
Plexo vascular del es­
afluentes y llegan entonces debajo de la serosa, donde form an tómago, visto de cara
un segundo plexo, el plexo subseroso o subperitoneal. (según T o l d t ).
De este plexo nacen numerosas ramas, unas ascendentes y
otras descendentes: se dirigen hacia los diferentes troncos arteriales que hemos señalado
antes y a su lado form an gruesas venas qu e hemos ya estudiado.

Fio. 265
Anastomosis entre las dos arterias de la mucosa. Torbellino en espiral de Disse
(según D j o r u p ).

Según las investigaciones de H o c h t e t t e r , las venas del estómago se hallan p ro­


vistas de válvulas, qu e se opondrían al reflujo de la sangre hacia el órgano. Pero estas
válvulas son m uy variables en su núm ero, en su disposición y hasta en su existen­
cia. L a observación demuestra que están situadas preferentem ente en el punto de
convergencia de dos venas y, por otra parte, que se hallan desarrolladas sobre todo en
A P A R A T O DE L A D I G E S T I Ó N

el recién nacido. Se atenúan, en efecto, a m edida que el in d ividu o avanza en edad


y acaban hasta por desaparecer, ya en parte, ya en su to ta lid a d ; nos ha ocurrido
m uy a m enudo llen ar toda la red venosa del estómago con una sola inyección prac­
ticada“ "en el tronco de la vena porta.

Hemos dicho anteriormente que el territorio venoso del estómago era una dependencia
de la vena porta. Conviene hacer notar, a este respecto, que cierto número de venillas,
nacidas de la hoja peritoneal de la cara posterior del estómago y fuertemente anastomosadas
con las venas de este último órgano, se dirigen a las venas capsulares, a veces a las venas
diafragmnóticas, estableciendo así un lazo de unión entre el sistema porta y la vena cava

^ ^ ade-

Fic. i 56 taremos, en Francia, Ctjnéo


Las venas del plano mucoso (según Djorup). y D elam are ; en R usia, St e -
f a n i s ; en A lem ania, M o s t ,

S t a h r y B a r t e l s . Hemos estudiado ya los troncos eferentes y los territorios linfáticos.


Veamos ahora sus redes de origen:
a) R edes de origen (figs, 267 y 568). — Los linfáticos del estómago proceden a
la vez de la túnica mucosa y de la túnica m uscular.
a) Linfáticos de la mucosa. — Los linfáticos de la mucosa nacen en la parte más
superficial de la dermis mucosa «en form a de fondos de saco term inados en punta
o en am polla, y de dirección descendente, com o en las vellosidades del intestino del
hom bre y del perro» ( R e n a u t ). A l sistema de fondos de saco superficiales sigue in m e­
diatam ente un prim er plexo de m allas irregulares, que es el plexo superficial o ep ite­
lial. D e este plexo subepitelial se desprenden m u ltitud de conductos verticales, que
descienden a los espacios interglandulares y van a form ar debajo de las glándulas,
entre éstas y la muscularis mucosce, un segundo plexo, o sea el plexo subglandular.
En resumen, los linfáticos están representados en la mucosa del estómago por
dos redes, subepitelial y subglandular, enlazadas por un sistema de conductos in ter­
medios que circulan paralelam ente a los tubos glandulares.
Según L o v é n , a quien se debe una notable descripción de los linfáticos d el estó­
mago, todo este aparato linfático de la mucosa gástrica se relacionaría con un sis­
tema de espacios linfáticos, que se disponen en form a de vainas, ya alrededor de los
vasos (vainas perivasculares)f ya en torno de las glándulas (vainas periglandulares) .
Pero estos espacios linfáticos no podrían aceptarse sino con suma reserva. En efecto,
sabemos que L o v é n se valió, en sus investigaciones, de inyecciones de masas colorea­
das, que fácilm ente pudieron rom per la tenue pared de los capilares linfáticos y d e ­
TUBO DIGESTIVO

rramarse luego fuera de ellos en espacios artificiales. Nos parece racional adm itir que,
aquí como en otras partes, los linfáticos forman un sistema cerrado com pletam ente:
tal es al menos la conclusión a que se llega em pleando el método de las im pregn a­
ciones argénticas ( R e n a u t , C u n é o ).
L a red subglandular da origen a conductos, siempre muy cortos, que perforan
de arriba abajo la muscularis mucosoe y desembocan en vasos linfáticos más vo lu m in o ­
sos y provistos de válvulas, que ocupan la capa subm ucosa; su conjunto constituye
el plexo submucoso (plexo profundo de T e ic h m a n n ). El plexo submucoso está cons-

F ie . 267 Fie. 268


Corte transversal d e l estóm ago que dem u es­ Vasos lin fático s de la m ucosa estom acal de
tra la disposición gen eral d e los lin fáticos un a d u lto (im itación d e una. figu ra d e F r e y ).
(esquemática) (según C un éo).
1 , capa glandular. — 2 , capa subglandular. — 3,
1, ampollas iniciales. — 2 , troncos descendentes. — muscular mucosa. —•4 , capa submucosa, —- 5 , lin fáti­
?. red perlgrtandular. — 4 , red Bubglandular. — 5 , red cos interglandulares. — 6, red subglandular. — 7 , red
s e l mucosa. — 6 , colectores de la mucosa. — 7 , red submucosa, formada por linfáticos valvulados.
.--.ram iiscular. — B, red subperitoDeal. — 9 , mamelo-
:« Interdi a a dula r e s .— 1 0 , crip tas mucosas. — 1 1 ,
mucosa.

•icuido por anchas mallas, que en su m ayoría adoptan una disposición horizontal. Los
capilares que lo form an son de un volum en notable, están mal calibrados e irregu lar­
mente abollonados.
Los troncos y tronquitos que se desprenden de la red submucosa atraviesan
de dentro afuera la túnica muscular, llegan así a la parte inferior del peritoneo y
en este punto se mezclan con los linfáticos procedentes de la túnica m uscular para
form ar la red subperitoneal.
(i) Linfáticos de la túnica muscular. — Los linfáticos de la túnica m uscular del
c-síómago se origina de una red de anchas mallas, irregularm ente cuadriláteras, que
ocupa todo su espesor. Com o los precedentes, se dirigen hacia fuera a la capa subse-
resa y term inan en la red subperitoneal.
b) R ed subperitoneal. — L a red subperitoneal, punto de reunión com ún de los
linfáticos de la mucosa, de los linfáticos de la m uscular y de los linfáticos de la
cerosa, cubre toda la superficie exterior del estómago. ■
Sus mallas, m uy apretadas en la parte m edia de las dos caras del órgano, se hacen
zada vez más anchas a m edida que se acercan a los bordes.
B a r t e l s señala, en el trayecto de los linfáticos subserosos, la presencia de peque­
ños ganglios intercalares, variables en su núm ero y situación.

6.° N ervios. — Los nervios del estómago proceden del neum ogástrico y del gran
simpático (plexo solar). Form an en las paredes del órgano dos plexos m uy conocidos,
que volverem os a encontrar luego en toda la lo n gitu d del intestino delgado: i.°, un
plexo intramuscular, que es el hom ólogo del plexo de A uerbach del intestino del­
gado; 8.°, un plexo submucoso, que corresponde de ig u a l m odo al plexo de Meissner
del intestino. E l prim ero está destinado a la túnica m uscular; el segundo, a la m ucosa:

a) Plexo intramuscular, terminaciones nerviosas motoras. — El plexo intram uscular está


situado, como su nombre indica, en el espesor mismo de la túnica m uscular, entre el plano
de las fibras longitudinales y el de las fibras circulares. Las numerosas ram as que de él
emanan penetran en los diferentes planos de las fibras circulares (fig. 269) y allí se divi-

F ie. 269 F i g . 2 70
Plexo nervioso de la capa circular de la Term inaciones motrices en la túnica m uscu­
túnica muscular del estómago de la rana lar del estómago de la rana (según M ü l l e r ).
(según M ü lle r ). 1, libras musculares. — 2 . una, fibra nerviosa.
3 , 4 , dos dilataciones term inales.

den en ram illas cada vez más tenues, que, por últim o, se reducen a simples fibras. Estas
fibras, después d e un trayecto variable, terminan por una pequeña dilatación nodular, que
se aplica contra la superficie de una célula m uscular (fig. 270). Además de esta dilatación
term inal, las fibras nerviosas presentan de trecho en trecho alteraciones laterales, ya sésiles, ya
pediculadas, que tienen la misma forma que las precedentes y, como éstas, se aplican contra las
fibras musculares. Cada célula se halla así en relación, por medio d e un hincham iento en
forma de capullo, con una fibra nerviosa. No hay que decir cuán numerosas son estas fibras.
b) Plexo submucoso, terminaciones nerviosas sensitivas, — E l plexo submucoso se en­
cuentra, aquí como en el intestino, en toda la extensión de la túnica celular. Está enlazado
con el plexo intram uscular por m edio de numerosas anastomosis. Los filetes eferentes se
elevan hacía la mucosa y desaparecen en su espesor.
Eí modo de term inación de estos filetes últim os no está aún com pletam ente dilucidado.
C a c c i o l a vio que partían de ía red subglandular fibrillas m uy finas, las cuales rem ontaban
hasta la superficie libre de la mucosa, después de haber formado alrededor de los tubos gla n ­
dulares un p lexo de anchas mallas. N a v a l i c h i n y K y t m a n o f f vieron un filamento cilindroaxil
perforar la membrana propia de una glándula, penetrar en el interior de una célula de re ­
vestimiento y term inar en ella en una de estas granulaciones que L a n g l e y h a descrito como
cuerpos pepsinógenos y que, según N a v a u c h i n i , no serían otra cosa que órganos terminales
de fibras nerviosas. K y t m a n o f f , por efecto de nuevas investigaciones en el estómago del gato,
pudo com probar que las fibrillas nerviosas terminales no penetraban absolutam ente en el es­
pesor de las células glandulares, sino que term inaban en su superficie. C a p p a r e l l i y E. M i j i x e r ,
aplicando el m étodo de G o lg i al estudio de los nervios de la mucosa gástrica de la rana y del
perro, pudieron seguir fibrillas, nerviosas hasta el epitelio de la m ucosa: esas fibrillas ter­
minaban en ésta (fig. 272), ya sea replegándose en asas, ya sea form ando dilataciones en maza,
pero en los intervalos de las células, nunca en las células mismas. Indicaremos, por últim o,
el m uy interesante trabajo de O p e n c h o w s k i , que describió, en la región del cardias y del
píloro, grupos ganglionares independientes del plexo de Auerbach y que recuerdan por su
estructura los ganglios del corazón.
TUBO D IGESTIVO 255

En resumen, vemos que los numerosos filetes qu e em anan del plexo submucoso
forman en el espesor de la mucosa un rico retículo, cuyas fibrillas se disponen, por
una parte, alrededor de los tubos glandulares, y, por otra parte, penetran hasta el
interior de la capa epitelial y term inan en ella, en el in tervalo de las células, por pe­
queñas dilataciones en botón.
Gracias a esta inervación, el estómago posee en sí mismo la posibilidad y la
razón de sus m ovimientos. Com o todos los órganos de la vida vegetativa, posee un
fistenia nervioso intrínseco, constituido aquí por el plexo de A uerbach y el plexo de
Meissner, con anexos al prim er plexo, los pequeños ganglios de Openchowski.

Fie. 272
Red nerviosa alrededor de los lóbulos secre- Terminaciones nerviosas en la mucosa del
:crios de las glándulas f ú n d i c a s (según estómago de la rana (según C a f p a r e l l i ).
K y t m a n o f f ).

En este sistema nervioso intrínseco, autónom o, puesto que en el estómago sepa­


rado del organism o la excitación de sus túnicas provoca las contracciones norm a­
les durante algunos m inutos todavía, term inan los nervios extrínsecos, ramas del
neumogástrico y del simpático, que hemos estudiado antes. Estos nervios aportan al
sistema nervioso intrínseco excitaciones, ora inhibidoras, ora, por el contrario, excí-
■.oraotoras. Por otra parte, los fenómenos de sensibilidad gástrica y los fenómenos
digestivos están en relación íntim a con el sistema nervioso central, con el mismo ce­
rebro y con la misma corteza cerebral. P a w l o w y sus discípulos han dem ostrado q u e
la llegada de los alim entos al estómago no desempeña ningún papel en el desenca­
denamiento de la secreción gástrica, m ientras qu e la vista, la evocación de los a li­
mentos, etc., en una palabra, los fenómenos psíquicos, desem peñan un papel predo­
minante en el mecanismo secretorio.

ARTICULO V

IN T E S T IN O D E L G A D O

El intestino delgado (lat. intestinum gracile; alem. Dünndarm ; ingl. small intes-
:¡ne) com prende la porción de tubo digestivo que se extiende del estómago al intes­
tino grueso: es un órgano de digestión y de absorción. El quim o está sometido a las
Influencias de las secreciones intestinal, b ilia r y pancreática. E l quim o m odificado es
absorbido en seguida por una abundante red vascular.
256 APARATO DE LA DIGES TIO N

El intestino delgado está claram ente lim ita d o : por arriba, por una válvula ya
estudiada al tratar del estómago, la válvula pilórica; por abajo, por otra válvu la que
estudiaremos con el ciego, la válvula ileocecal. Gonstituye un conducto musculomem-
branoso más o menos aplastado en estado de vacuidad, de form a bastante regular­
mente cilindrica cuando está distendido por los alim entos o por los gases. En ge­
neral, el calibre de este cilindro se estrecha poco a poco a m edida que nos a p ro xi­
mamos a su terminación. E l diámetro es de 40 m ilím etros aproxim adam ente en su
porción in icial; dism inuye a la mitad, es decir, a 20 milímetros, en su porción ter­
minal, cerca de la desembocadura del intestino grueso. El intestino delgado ofrece,
pues, en su conjunto una disposición infundibuliform e.
Su desarrollo, considerado en la serie anim al, está subordinado en gran parte al
género de alim en tación : es relativam ente considerable en los herbívoros y mucho
menos en los carnívoros. L a anatom ía comparada aporta una m ultitud de hechos a
favor de esta concordancia entre el régim en alim enticio de un anim al y la longitud
del intestino. U no de los más interesantes lo suministra la ra n a : en estado de rena­
cuajo, la xana se nutre de sustancias vegetales y su intestino tiene nueve veces la
distancia que separa la boca del ano; en estado adulto, la rana se vuelve carn í­
vora y, como consecuencia de este cam bio de régim en, la longitud de su intestino,
considerablem ente reducida, no m ide sino dos veces aproxim adam ente la longitud
del cuerpo. En el hombre, que se alim enta a la vez de sustancias vegetales y a n i­
males, el intestino delgado tiene un desarrollo interm edio entre el intestino de los
carnívoros y el de los herbívoros: su longitud m ide de ,6_a_8 metros, o sea cuatro o
cinco veces la longitud del cuerpo. Insistiremos en estas dimensiones a propósito del
yeyunoíleon.
En el hom bre mismo existen numerosas variaciones, según la edad, según la raza,
según el estado del intestino y, como se comprende, según los estados patológicos.
1.° Según la edad. — En el recién nacido y en el niño el intestino delgado es
proporcionalm ente más largo que en el adulto. L a capacidad del intestino delga­
do infantil es más considerable en relación con la talla. Hay que ver en este hecho
una disposición anatómica adaptada al crecim iento del niño, que requiere una ra ­
ción alim enticia más im portante que la del adulto, puesto que com prende no sólo
la ración de sostenimiento, sino la ración constructiva. Parece también que la longitud
absoluta y relativa del intestino delgado es m enor en la m ujer que en el hombre.
2.a Según las razas. — L a longitud, relativa o absoluta, parece variar igualm ente.
Pero las investigaciones desde este punto de vista son todavía demasiado escasas para
ser valederas. Si existen estas diferencias, habrá que investigar la causa en una d ife­
rencia de regímenes alimenticios, diferencia que ha impreso en el intestino delgado
caracteres fijados hereditariam ente.
g.° Según el estado d-el intestino. — L a retracción o, por el contrario, la d ilata­
ción intestinal acorta o alarga respectivam ente su longitud. E l intestino delgado del
cadáver es más corto que el del vivo, a no ser que se halle en estado de putrefacción.
En los tuberculosos y en los enfermos crónicos del tubo digestivo (estómago,
intestino, hígado) y hasta de los riñones, se observa un acortam iento de la porción
flotante del intestino delgado.
D urante largo tiem po se ha dividido al intestino delgado en tres porciones, que
son, siguiendo de arriba a b a jo : 1.% el duodeno; 2.a, el yeyuno, y 3.a, el íleon. Por su
situación y dirección, por su fijeza y sus relaciones, el duodeno tiene una fisonomía
del todo especial y merece ser conservado en nuestras descripciones. Pero no sucede
lo mismo con las otras dos porciones: ninguna demarcación natural las separa, y,
por otra parte, los lím ites arbitrarios que se les han querido asignar no son los
mismos para todos los autores. Por ambas razones no estableceremos división alguna
en la porción subduodenal del intestino delgado, que describiremos en conjunto con
el nom bre de yeyunoíleon.
TUBO DIGESTIVO 257

El duodeno} el S<ooeKa(5a«7vA.ov de los griegos (de SmSe/ca, doce, y &o.ktvá.ov, dedo),


se denom ina así porque su longitud había sido evaluada en doce traveses de dedo lo
cual es un error. L a segunda porción del intestino delgado fue denom inada yeyuno
porque se la encuentra vacía. En cuanto a la tercera porción, el íleon, su nombre
i-e deriva de las numerosas inflexiones que presenta en su trayecto (de ei\etv, girar,
describir circunvoluciones), carácter que, por lo demás, le es com ún con el yeyuno.
L a división que acabamos de adm itir no corresponde por com pleto a la d iv i­
sión adm itida en anatom ía comparada. En los vertebrados hay la costum bre de d i­
vidir el conducto alim entario en tres partes: i.a, el intestino anterior, que se extien ­
de del orificio bucal a la desembocadura de las vías biliares; 2.a, el intestino medio
com prendido entre la desem bocadura de. las vías biliares y la válvula ileocecal;
3.*, el intestino posterior; qu e se extiende d e la válvula ileocecal hasta el ano. T o ­
pográficamente, sin embargo, las vías biliares se abren, en el hombre, en la prim era
porción del intestino delgado. A sí pues, el píloro forma el lím ite del intestino an te­
rior con el intestino m e d io : éste corresponde, pues, al intestino delgado de la
anatomía humana.
Desde el punto de vista estructural, el intestino delgado está form ado de tres
rúnicas: mucosa, m uscular y serosa. El epitelio intestinal es cilindrico, con superficie
estriada. La mucosa com prende numerosas glándulas en tubos, hundidas p erp en di­
cularm ente en el espesor (glándulas de L ieberkü hn ). Es plegada (válvula espiral de
'.os peces, válvulas conniventes de los m amíferos y del hombre). Por últim o, la super­
ficie mucosa presenta pliegues m uy finos o pequeñas eminencias cónicas, las vellosida­
des intestinales, disposición que aum enta la superficie de digestión y de absorción.
Estudiaremos sucesivamente el duodeno y el yeyunoíleon, y terminaremos este
estudio del intestino delgado describiendo en párrafos especiales el mesenterio y la
arteria mesentérica superior.

1. Duodeno

El duodeno (alem. Zxvólfinberdarm, ingl. duodenum ) es la parte del intestino


delgado que se extiende del píloro al..lado izquierdo de la segunda vértebra lum bar
'fig- 2 73 >

A. Consideraciones generales

1 .° L ím ites. — El duodeno se extiende del píloro (lím ite superior) al punto


preciso en que el conducto intestinal pasa al mesenterio y, de fijo que era, se con ­
vierte en flotante. E l duodeno podría, por consiguiente, ser definido como la porción
''¡ja del intestino delgado.
Estos lím ites del duodeno han sido bastante discutidos, sin embargo, por d ife­
rentes anatomistas.
E l lím ite superior no es discutible, está indicado exteriorm ente por el surco duo-
denopilórico, que puede estar más o menos borrado y hasta puede faltar com pleta­
mente. Hemos visto, a propósito del estómago y de la vena prepilórica, qué valor
tenía este vaso en la term inación del píloro. Interiorm ente, el lím ite está bien seña­
lado por el esfínter del píloro, que form a válvu la cuando está contraído. La p alp a­
ción perm ite siempre notar su relieve y determ inar así el paso del estómago al
intestino delgado cuando no existe el surco duodenopilórico.
El lím ite inferior corresponde al ángulo duodenoyeyunal. Ciertos autores c lá ­
sicos, como S a f p e y , lim itaban antes el duodeno al paso de la arteria mesentérica su­
perior sobre la tercera porción. Otros autores toman como lím ite inferior un carác­
ter histológico, la presencia de las glándulas de Brunner. N o adoptaremos este lím ite.
V i l l e m i n , no adm ite que el ángulo duodenoyeyunal pueda constituir un lím ite an a­
258 A PARATO DE LA D IG E S TIO N

tómico preciso, pues este ángulo tiene distintas posiciones, tanto en el em brión y el
niño como en el adulto, y este autor da com o lím ite inferior del duodeno un estre­
cham iento y una válvula m uscular, situados por encima del ángulo duodenoyeyunal.

f 2 4 Car. 1213 P 14

D d 6 8 7 ó 10 J 11
F ig . 273
El duodeno y el páncreas. Organos retroperitoneales.
D, duodeno. — P , páncreas, — R .D ., riñón derecho. — E .G ., riñón izquierdo. — K, baso. •— C ar., cardias. —
O .S ., cápatda suprarrenal derecha. — O '', C1*, C11, novena, décima, y undécima costillas.
1» 1, vena cava interior. — 2, vena porta. — 3 , colédoco. — 4 , arteria hepática. -— 5, nuesentérlca superior.
— 6, pancreaticoduodenal superior. — 7 , vena mesentérlca superior. — 8 , arteria c<5U(lít derecha su p erior*— 9, ure­
t e r . — 10, vena mesen térica inferior que recib e; 10 ’ , vena del ángulo izquierdo ctel colon y íorm a con la arteria
del ángulo izquierdo, 1 1 , el arco vascular de T reitz. — 12. arteria dlafragm átlca inferior. — 1 3 , arteria esplénlca.
— 1 4 , vena esplénlca.

Este estrechamiento es bastante d ifícil de ver en el cadáver y en el vivo, si es que


existe constantem ente (fig. 274). Según V illemin , coincidiría con el punto de inser­
ción m áxim a del músculo de T re itz (véase más adelante).
Fieles a la descripción clásica, admitimos como lím ite inferior lo que hemos
dicho antes: el p u m o preciso en que el conducto intestinal pasa al mesenterio. El es­
tudio del ángulo duodenoyeyunal nos m ostrará que este punto está sujeto a algunas
variaciones. Este ángulo corresponde en los dos tercios de los casos aproxim adam ente
a dicho límite.

2 .° S itu a ció n . ~ E l duodeno ocupa la parte posterior y superior de la cavidad


abdom inal: se desarrolla ordinariam ente entre dos líneas horizontales, la inferior de
TU BO D IG ESTIVO 259

Las cuales pasaría por el om bligo y la superior p or el extrem o anterior de las octavas
costillas. En su origen está situado en el m ismo plano que el píloro, del cual es con ­
tinuación; es relativam ente superficial, Pero, después de un trayecto de algunos cen ­
tímetros solamente, se aproxim a a la colum na vertebral y se hace entonces tan pro-
*undo, que su exploración a través de la pared abdom inal es com pletam ente im-
r-osible.

A B

Fig . 374
Estadios de desarrollo del duodeno en el feto (según V u jl e m in ).

A, teto de tres a cuatro meses. — feto de cinco meses. — C, íeto de seis meses. — D, leto da siete a ocho
-&Í45. -—- E , recién cacido. — 1 , pilero, — 2 , carúncula menor. — 3, carúncula m ayor. — 4 , estrecham iento dúo-
¿íio y ey u n al.

3 .° Medios de fijación . — Se h alla m antenido en posición: i.°, por el p erito­


neo, que enlaza su p ord ón u p il úrica con la cara in ferior del hígado y con la vesícula
biliar y lo aplica, en el resto de su extensión, contra la pared abdom inal posterior;
por el conducto colédoco y por los conducios excretorios del páncreas, que desem­
bocan en su porción descendente; por sus vasos y nervios; 4 °, finalm ente, poT
un fascículo m uscular especial, que se dirige a su porción term inal y que describire­
mos luego con el nom bre de m úsculo de Treitz.

4 ,° Dirección. — Partiendo de la extrem idad püórica del estómago, a nivel de


'.a prim era o segunda vértebra lum bar, el duodeno se dirige prim ero a la derecha,
hacia arriba y atrás, hasta el cuello de la vesícula biliar (fig. 279, H). En este punto
inclina rápidam ente hacia abajo y desciende verticalm ente a lo largo del borde
derecho de la cabeza del páncreas.
L legado a la parte in ferior de esta cabeza, se dobla de nuevo para dirigirse trans­
versalmente de derecha a izquierda. L lega así a la parte m edia de la colum na verte­
A PA RA T O DE L A D IG E S TIÓ N

bra], donde encuentra los vasos mesentéricos superiores. Pasa por debajo de éstos y,
acodándose por tercera vez, asciende por la parte izquierda de la colum na vertebral
hasta el n ivel de la segunda vértebra lum bar, donde
termina, continuándose con el yeyunoíleon.
E l lím ite divisorio del duodeno y del yeyuno-
íleon corresponde a un cam bio de dirección del
intestino; se halla m arcado por u n segundo recodo
(fig. 279, K), el ángulo dúo denoy eyunal.

5 .° División topográfica. — E l triple cam bio


de dirección que presenta el duodeno nos perm ite
d ivid ir este órgano en cuatro porciones, a saber:
a) U n a primera porción (figs. 2 7 3 y 2 7 9 ) , lig e ­
ram ente oJpTicuT'liacia arriba, atrás y a la derecha,
que se extiende desde el píloro al cuello de la
vesícula biliar;
/?) Una segunda porción, vertical y descenden­
te, que desde el cuello de la vesícula b iliar se e x ­
tiende hasta la pared in ferior de la cabeza del
páncreas; el cam bio brusco de dirección entre la
prim era y la segunda porciones d ib u ja un ángulo,
más a m enudo agudo que recto, el genu superius.
Este ángulo no está situado en un plano frontal,
y es tal su orientación que la prim era porción no
se halla sólo a la izquierda, sino claram ente delante
de la segunda porción (fig. 2 7 5 ) ;
7) U n a tercer a p o r c ió n , horizontal, que sigue
a la precedente y term ina en los vasos mesentéricos
superiores; el paso de la segunda porción a la
tercera dibuja un codo, en general bastante brusco,
el genu inferius;
S) Una_cuarta-perción, ascendente, que se e x ­
tiende desde los vasos mesentéricos superiores al
ángulo duodenoyeyunal.

6 .° Form a y disposición generales. Tipos di­


versos. — - El ángulo duodenoyeyunal corresponde
las más de las veces a la segunda vértebra lu m bar;
vemos que el duodeno, por su extrem o term inal,
se acerca m ucho a su extrem o inicial, y que, des­
pués de haber recorrido un largo trayecto, vuelve,
por decirlo así, a su punto de partida. De este
m odo representa, en su conjunto, los 4/5 ó los 5/6
de un c ír c u lo : es un anillo abierto, que abarca en
F ig . 275
su concavidad la cabeza del páncreas, y de ahí las
denom inaciones de intestino pancreático y asa pan ­
Las diferentes formas del duodeno:
A, duodeno en U; B, duodeno en V; creática del intestino delgado q u e em plean ciertos
C, duodeno semianular. autores para designar el duodeno.
1 , ao rta. — 2 , ven a ca va Inferior. — 3 , Conviene añ adir q u e el m odo de incurvación
p áncreas. — 4 , vasos m esentéricos superio­
res. — 5 , 5 ’ , riñones. — 6 , 6 ’ , uréteres. del duodeno presenta algunas variaciones in d iv i­
— 7 , duodeno, con : a, su p rim era porción ■
b. su porción descen den te; c , su porción duales y que, bajo este concepto, pueden establecer­
tr a n s v e r s a l; d, su porción a s c e n d e n te .— - 8 ,
án gulo du o den o yeyu n al, — 9 , yeyuno. — i o , se cierto núm ero de tipos. Si la tercera porción es
an tro p iló rico. — L v , q u in ta vérte b ra lu m ­
bar. — C x i i , duodécim a costilla, francam ente transversal, y si las dos porciones des­
TUBO DIGESTIVO 261

cendente y ascendente caen perpendicularm ente sobre ella, tenemos el duodeno en V ;


en efecto, las tres últim as porciones del duodeno se disponen en V m ayúscula (figu­
ra 275, A). Este es el tipo clásico. Se reconoten sus cuatro porciones. El mesocolon
muza la segunda y el mesentenrio desciende por delante de la cuarta. E l duodeno
forma en general, en la tercera porción, un cilindro volum inoso, la bolsa biliopan-
sreática (fig. 275, C), que parece siempre muy desarrollada en el em brión, pero que
e> bastante rara en el adulto. Por exageración de este tipo, es decir, cuando los
diferentes cambios de dirección del duodeno se efectúan no de m odo brusco, sino
gradualmente, sin producción de codo, se establece un tipo raro : el duodeno semianu­
lar (fig. 275, C). Este últim o representa el estadio em brionario. Es, por consiguiente,
más frecuente en el niño que en el adulto.
En ciertos sujetos parece no existir la porción transversal; el duodeno está
¿largado verticalm ente y, a consecuencia de la desaparición del segmento prever-
íebral, el duodeno tiene la forma de una V : es el duodeno en V (figs, 275, B, y 291).
El mesocolon cruza la prim era rama descendente de la V y pasa por encima del
¿rtgulo duodenoyeyunal. El vértice de la V se encuentra situado unas veces en la línea
media y otras algo a la derecha de esta línea, inm ediatam ente por delante de la vena
cava inferior.
T u r n e s c o señala un tipo opuesto al precedente. En este caso, el duodeno, alar­
i d o en sentido horizontal, tiene la forma de una V echada, cuya punta estuviese
dirigida a la derecha (fig. 292). L a prim era rama de la V es supramesocólica, y la
segunda subm esocólica: en este caso el mesocolon transverso cruza la rama inferior
de la V, cerca del vértice. Este tipo nos parece particularm ente raro.
En general, las diferentes porciones del duodeno no tienen todas el mismo ca­
libre. La prim era porción es asiento de una dilatación bien manifiesta en la pantalla
radioscópica, a la que se ha dado el nom bre de bulbo duodenal.
Según V i l l e m i n , en el duodeno lleno de un líquido fijador, se encontraría un
ligero estrechamiento asentado en la segunda porción. Este estrechamiento estaría
situado encima de la am polla de V ater y seguiría a esta últim a en sus variaciones
¿e posición. R ara vez es circular y com pleto, sino generalm ente oblicuo de abajo
arriba y de izquierda a derecha e interesa el lado derecho. V i l l e m i n le da el nombre
de estrechamiento supravateriano (fig. 274). T a l estrechamiento divide el duodeno en
dos partes, una superior, generalm ente dilatada, que representa el tercio de la lo n ­
gitud total del duodeno, y otra inferior, muy parecida ya al resto del intestino d el­
u d o por la estriación transversal de los vasos y por la disposición circular de las
válvulas conniventes; éstas se pueden percibir por palpación.
Existe tam bién una relación de la form a del órgano con la forma del tórax. En
zeneral, los duodenos de situación alta y extendidos son más frecuentes en los sujetos
áe tórax ancho, es decir, en aquellos cuyo ángulo xifoideo es abierto; por el con-
mario, los duodenos bajos se observan en sujetos de tórax largo, estrecho, y en los
sujetos estigmatizados de tipo neurovegetativo, que suelen tener ptosis viscerales. Esto
>c observa más frecuentem ente en la m ujer que en el hombre.
El duodeno norm al puede también tener posiciones ligeram ente diferentes unas
de las otras en relación al plano medio. Se pueden clasificar estas variedades en dos
úpos: i.°, en la posición denominada normal, la m ayor parte del intestino está si­
rcada a la derecha de la línea media y sólo una pequeña parte de su porción h o ri­
zontal inferior y la cuarta porción están situadas a la izquierda; s.°, en la posición
¿crecha, la totalidad del intestino está situado a la derecha de la línea media. Di-
*-\ n s k y adm ite una tercera posición, la posición izquierda, en la que el intestino
er.:ero está situado a la izquierda de la línea m edia. Pero aquí se trata de una ano­
malía y no de una variedad de la posición normal.
T am bién hay que hacer intervenir la influencia de los ligam entos peritoneales
en la posición y, en cierto modo, en la forma del intestino delgado. En la posición
262 APARATO DE LA D IGESTIÓN

derecha, el duodeno es por lo regular poco m óvil y los ligam entos peritoneales, que
estudiaremos más lejos: hepatoduodenal, duodenorrenal, epiplón menor, músculo
de T reitz, son, en general, cortos y apretados; cuando están alargados, el duodeno
se m oviliza más fácilmente.

7.° Dimensiones. — El duodeno mide, por término medio, 25 centímetros ele lo n ­


gitud, repartidos de este m odo:

En la prim era porción 5 centímetros (máx. 11, rain. 4)


En la porción descendente 8 » (máx. i l , min. 6,5)
En la porción transversal . (i » (máx. 8, m in. 5)
En la porción ascendente . 6 » (máx. 7, m in. 5)

Su diámetro, en estado de m ediana distensión, es de 35 a 40 m ilímetros, con lo


cual su circunferencia m ide de 12 a 18 centímetros. Conviene añadir que el calibre
del duodeno no es regular: se adm ite generalm ente que su parte más ancha corres­
ponde a la parte inferior de su segunda porción o porción descendente, en el punto
en que esta porción se continúa con la porción transversal.
La capacidad media del duodeno es de n o centímetros cúbicos y su superficie
desplegada de 460 centímetros cuadrados ( D a r g e i n ).

B. Anatomía radiológica del duodeno en el vivo

La radiografía perm ite com probar que el duodeno, que aparece particularm ente
fijo en el cadáver, está dotado de verdadera m ovilidad, semejante a la que disfrutan
todas las visceras abdominales en el vivo. R elativam ente a sus pequeñas dimensiones,
el duodeno sería la más m óvil de todas las visceras del abdomen ( T h o u m a s ).
En efecto, el examen radioscòpico en posición vertical muestra que el duodeno
normal desciende notablemente. Así es que el orificio pilórico, que la anatom ía sitúa
a la altura de la prim era vértebra lum bar, aparece en la parte m edia de la tercera
vértebra lumbar. La parte más declive, la que pertenece a la porción horizontal,
corresponde al disco interm edio entre la cuarta y quinta lumbares. El ángulo duodeno-
yeyunal correspondería al lado izquierdo de la m itad in ferior de la tercera lum bar.
Si se hace la radiografía en posición horizontal, el duodeno recobra la situación
que tiene en el cadáver. Sin embargo, el ángulo duodenoyeyunal, en este cambio
de posición, sólo presenta un desplazamiento ascensional muy restringido, apenas
el tercio de una vértebra, mientras que la ascensión de las otras porciones es igual
por lo menos a la altura de más de una vértebra. La diferencia del desplazamiento
en un individuo norm al sin ptosis gástrica entre la posición acostada y la posición
en pie puede alcanzar hasta dos vértebras.
Después de ingerida la papilla bismutada, la sombra duodenal aparece irregular y
abollada. En conjunto dibuja una asa de convexidad inferior com parable a la del
duodeno en el cadáver, especie de guirnalda situada a la derecha de la curva gástrica,
más profundam ente y por debajo de ella. Es muy visible en las radiografías de perfil.
L a primera porción es semejante a la descrita en el cadáver; se dirige de delante
atrás y de izquierda a derecha. Está dilatada; las contracciones son lentas. Es el
bulbo duodenal. U na zona clara separa este bulbo del orificio pilórico; la sombra
del hígado oculta, parcialm ente por lo menos, la prim era acodadura. El bulbo du o­
denal se proyecta en la piel, según una línea horizontal que pasa a la altura de la
octava o novena costillas, en el cruzamiento de esta línea con una línea vertical que
pasa por el borde derecho del esternón.
L a seguii da porción, vertical, es transportada delante de la sombra de la co­
lum na vertebral en un plano sagital (G r í g o i r e y M a in g o t ). Exam inada radiográfica­
T U B O D IG ES TIV O

mente con la sonda de Einhorn ( T h o u m a s ), esta segunda porción se proyecta en las


apófisis transversas menos sagitalm ente de lo que dicen los autores precedentes.
L a porción horizontal aparece transversal, en un plano más anterior q u e las
demás p orcion es: encaja, en efecto, en la convexidad de la colum na vertebral y de
los grandes vasos.
La cuarta porción, oblicua hacia arriba y a la izquierda, sigue el lado izquierdo
de los cuerpos vertebrales casi verticalm ente para llegar al ángulo duodenoyeyunal,
el punto más estable del intestino. L a proyección de este ángulo en la pared abd o ­
m inal corresponde al encuentro de una lín ea vertical situada 3 centím etros a la
izquierda de la línea media con una línea horizontal que pasa a la altura d el píloro.
L a cuarta porción del duodeno y el ángulo duodenoyeyunal m edio, y luego el
Daramedio izquierdo, son norm alm ente ocultados por el estómago lleno de barita.

Fies. 276 y 277


Radiografías del duodeno (esquemáticas):
276, el sujeto en pie; 277, ei mismo sujeto acostado (T.-J.).
L¡ duodeno sólo está representado en negro Intenso; se reconoce la porctdn Inicial hinchada en form a de bulbo.
E l contorno del estomago está indicado en linea de puntos.

A veces las im ágenes duodenales son erróneam ente interpretadas como nichos de la
curvatura menor. L a ptosis gástrica marcada, al m antener hacia la izquierda la
parte vertical de la curvatura m enor, destaca a m enudo la im agen del ángulo duodeno*
veyunal. Pero es necesaria una incidencia de tres cuartos de perfil para disociar
eficazmente las sombras radiológicas de las dos visceras. Los riñones no son visibles
en radioscopia y no dificultan la visión del duodeno.
L a travesía de la masa de bism uto es ráp ida; el exam en radioscópico debe, pues,
hacerse exactam ente en el tiem po requerido tras de la ingestión del bism uto, es
decir, poco tiem po después de ía ingestión gástrica, si se quiere estudiar conven ien te­
mente el tránsito por esta prim era porción del intestino delgado.

Configuración interior. — L a superficie interna del duodeno es lisa y uniform e


en la prim era porción y el comienzo de la segunda, en la región situada por encima
de la am polla de V ater (fig. 278). Por debajo del abocam iento de los conductos biliar
v pancreático aparecen repliegues transversales, irregulares y de dirección circular,
que constituyen las válvulas conniventes. En la parte posterointerna de la porción
descendente percibim os dos em inencias m amelonadas, situadas una encima de la otra ;
'.2 carúncula mayor de Santorini, o tubérculo de Vater, y la carúncula menor. La más
%oluminosa, o carúncula mayor, es inferior. C ada una de ellas tiene en su vértice
un pequeño orificio. E l orificio de la carúncula m ayor es el p un to de abocam iento
com ún del conducto colédoco, vector de la bilis, y d el conducto de W irsung, vec­
tor del líq u id o pancreático. Esta gran carúncula, que estudiarem os detalladam ente
1 propósito de los conductos excretorios biliopancreáticos, contiene una dilatación,
264 APARATO DE LA DIG ES TIÓ N

la ampolla de Valer, interm edia al orificio interno y a los dos conductos. Dos r e ­
pliegues mucosos se ordenan en relación a la carúncula m ayor: uno, vertical, que
le sirve de freno; el otro, transversal, que le form a un capuchón. L a carúncula menor
corresponde al abocam iento duodenal del conducto de Santorini (véase Páncreas).
Los orificios de las carúnculas son difíciles de ver después de abierto el duodeno en el
vivo. Unicam ente la salida de bilis o de jugo pancreático perm ite reconocerlos.

F ig . 278
Esquema que representa los caracteres macroscópicos y microscópicos del duodeno.
1, piloy o. — 2, estrechamiento siapravateriano.— 3 , estrecham iento duotfenoyeyunal. — 4 , ampolla de Vater.
— 5, arteria eastroduodenal. — 6 , arteria mesen térica superior. — 7, parte superior del duodeno caracterizada por
la, ausencia de válvulas connivan tes y Ja presencia de glándulas de Briinner y de vellosidades cortas, — 8, parte
mlerior del duodeno caracterizado por la ampolla de V ater, válvulas conniventes, vellosidades altas, masas linfoideas
y ausencia de glándulas de Bruim er.

Se perciben también, aun a sim ple vista, las vellosidades intestinales, que aparecen
en form a de pequeñas elevaciones aisladas, que dan a la mucosa su aspecto y consis­
tencia aterciopelados. Las encontrarem os de nuevo y las describirem os más adelante,
al tratar del yeyunoíleon,

C. Relaciones del duodeno

A u n q u e dotado de cierta m ovilidad en el vivo, el duodeno, considerado an ató­


mica o quirúrgicam ente, posee dos caracteres que le diferencian de las otras porcio­
nes del intestino delgado: i.°, representa la porción más fija, la menos m óvil o, por
m ejor decir, la menos fácilm ente m ovilizable; 2.0, con excepción del prim er seg­
m ento de la primera porción, está profundam ente situado. Participa por lo demás
este carácter con un órgano qu e em briológica, anatóm ica y topográficam ente le
á ligado estrecham ente, la cabeza del páncreas.
Los grandes tabiques peritoneales que dividen el abdom en, a saber, el m esocolon
nsverso y el m esenterio, se insertan parcialm ente en el duodeno. D e ello resulta
e éste se desarrolla en parte p o r encima del m esocolon, duodeno supram esocólico,
-n parte por debajo, duodeno infram esocólìcò (fig. 28g).

F i g . 279
D uodeno y páncreas, vistos «in sku» después de la ablación de la m ayor parte
del estómago (semicsquemática).
A. cara inferior del hígado. — B , riñón derecno. — C, C ', cápsulas suprarrenales. -— D, riñón izquierdo. —
pancreas. -— T\ parte superior del estóm ago. -— G, bazo. — I I , duodeno, con : a, su porción primera ; 6, su
;l ín de se anden te ; c, su porción h orizo n tal; d, su porción ascendente. - i , yeyuno. — K , ángulo yeyunoúuodenal.
1, card ias. — 2, pfloro. — 3 , tronco eeliaco. — 4, arteria coronaría estom áquiea. •—■5, arteria hepática, cuya
:avidail rodea el lóbulo de Splegel, 6. — 7, 7 ’ , vasos esplénicos. —- 8 , arteria gastroopiploíca izquierda. — 9, ar-
í sastroepiploica derecha, cortada a nivel de su entrada en la ¿ase del epiplón mayor. — 1 0 , vasos m é­
t r ic o s superiores. — 1 1 , vena porta. — 12, conducto hepático. — 1 3 . conducto cístico. — 1 4 , vesícula b iliar.
15-, pilar izquierdo del diafragm a. — 16, aorta. — 1 7 , vena cava in ferior. — 1S, arteria m esentérlca Interior.
15, 1 9 ’ , vasos esperm áticos.

En el segmento infram esocólico, el duodeno se encuentra situado en parte a la


recha de la raíz del m esenterio v en parte a la izquierda del mismo. Por otro lado,
ligam ento gastrocólico queda insertado en su origen en la porción supramesocó-
a del duodeno, que, solam ente por este hecho, se pone en relación, p or una
rte, con la gran cavid ad peritoneal y, por otra parte, con la trascavidad de los
iplones.
D e estas consideraciones resulta que el duodeno es un órgano m uy d ifícil de
exp lorar quirúrgicam ente en su conjunto y de percibir en la mesa de autopsias, des­
pués de am plia abertura del abdom en. U n a sim ple ojeada no com prende toda su
extensión. Es necesario levan tar el hígado y bajar el colon transverso para descubrir
la prim era porción y el comienzo de la segunda; para ver el final de la segunda y el
com ienzo de la tercera porción hay qu e levan tar el colon transverso y bajar toda la
masa del intestino delgado. L a term inación del duodeno, como veremos más adelante,
es aún más d ifícil de ver.
Expondrem os las relaciones del duodeno del m odo siguiente: consideraremos
prim ero sus relaciones con el páncreas y luego estableceremos el m odo como el peri-

F ig . 280
Esquema destinado a demostrar cómo se comporta el páncreas con el duodeno.
1, corte ■vertical. — 2, corte horizontal. — Dl , primera porción, — r>; , segunda porción. — D*, tercera porción.,
L a s líneas de puntos indican la altu ra de los cortes.

toneo se com porta con él. Estas nociones fundam entales nos perm itirán considerar las
relaciones de las prim era, segunda, tercera y cuarta porciones del órgano. P o r últim o,
term inarem os este estudio con la descripción del ángulo duodenoyeyunal y de las
fositas peritoneales.

1.° R e la cio n e s co n el p á n c re a s . — L a em briología dem uestra que el páncreas


es un divertículo del duodeno p rim itiv o ; representa una evaginación suya. Los dos
órganos solidarios se desarrollan en el mesogastrio posterior prim itivo. N o es, pues,
de extrañar que las relaciones del duodeno con el páncreas sean particularm ente
íntim as en el adulto. Las conexiones son sobre todo estrechas con la cabeza del p á n ­
creas; en ciertos puntos son tales que los lóbulos glandulares parecen penetrar, in fil­
trarse en las túnicas del intestino.
T opográficam ente se puede decir que las cuatro porciones del duodeno dan la
vuelta a la cabeza del páncreas, la encierran casi por com pleto.
SÍ todos los autores están de acuerdo en adm itir la in tim idad de estas conexiones,
existen ciertas divergencias en el detalle de su descripción.
Las relaciones de la cabeza pancreática con el duodeno son descritas d iferen te­
m ente por los autores.
Según W i a r t , la adherencia del duodeno con el páncreas com ienza a 3 centím etros
del p ílo ro : m uy íntim a en el ángulo form ado por la prim era y la segunda porciones
del duodeno, dism inuye después de la am polla de V ater para cesar com pletam ente
antes de la em ergencia de los vasos mesentéricos. Según C h a r p y , la adherencia sólo es
m uy íntim a en la segunda porción del duoden o: en la tercera porción, la adherencia
es mucho m enor. Según V i l l a r , toda la prim era y la segunda porciones del duodeno
«on adherentes al páncreas. Según S a p p e y , las tres primeras porciones del duodeno
¿áhieren enteram ente al páncreas. Según S a l iv é , nunca hay adherencias del páncreas al
d u o d e n o antes del cruzam iento de la arteria gastroduodenal; la adherencia sólo es

F i g . 281
Relaciones del duodeno con el páncreas y las arterias del páncreas (vista anterior)
(según G í Ui g o i r e ).

1, arteria aorta. — 2, Tena cava. —- 3 , vena porta. — 4 . conducto hepatocolédoco. — 5 , tronco celíaco. —
5. arteria espléulca. — 7, arteria hepática, verdadera. — 8, arteria gastroduodenal. — 9, a rte ria pancreaucoduo-
éeaal derecha, superior. — 1 0 , artería pancreaticoduodenal derecha Inferior. — 1 1 , arteria pancreaticoduodenal i i -
í ^ í 'd a . -— 12, artería pancreática inferior. — 1 3 . artería mesentéttea superior.

verdaderam ente íntim a en la segunda porción del duodeno; la tercera porción no


id h iere realm ente a l páncreas y el dedo del cirujan o puede lib erarla fácilm ente.
Según G r é g o i r e , el contorno de la cabeza del páncreas está excavado a modo
de una llanta para recibir el neum ático constituido por el duodeno. T a l disposición en
canal se atenúa y desaparece en la tercera porción del duodeno. Esta feliz compara-
d o n nos indica que la pared abdom inal está envuelta, por lo menos en la segunda
~orción, por el tejido glan d u lar en la m itad izquierda de su contorno.
Si consideramos cada porción duodenal, vemos q u e las relaciones pancreáticas
Tyrian, en efecto, en cada una de ellas. E l comienzo de la prim era porción del dúo-
APARATO DE T A D I G E S T I O N

deno intraperitoneal no adhiere al páncreas. En la parte externa de esta prim era


porción la glán d u la se excava y adhiere al intestino. A q u í, la entrada del canal
es señalada por dos em inencias irregulares del tejido pan creático: una posterior,
siem pre m uy desarrollada, introducida con m ucha frecuencia en el espesor del epi-
plón m enor y que se denom ina por esta razón el
tubérculo om ental (fig. 280). Se la puede llam ar,
con G r é g o ir e , el tubérculo pancreático posterior;
la otra, anterior, se puede denom inar tubérculo
VCl. pancreático anterior, Esta em inencia es a m enudo
muy pronunciada (fig. 280, corte vertical).
El com ienzo del canal pancreático correspon­
de al cruzam iento de la parte in ferior del duodeno
por la arteria gastroduodena! (véase más adelante).
.A En la segunda porción, el canal pancreático
tiene la form a de una llanta. Su labio posterior
es menos n otable que el anterior. E l páncreas
está aquí fuertem ente adherido al d u o d en o ; por
lo demás, en este p u n to se abren las vías excreto­
rias p an creáticas: el conducto de W irsung, en
com pañía del colédoco, y el conducto de Santorini.
Las relaciones duodenopancreáticas, en las dos
prim eras porciones, y sobre todo en la prim era,
pueden ser profundam ente m odificadas p or la
existencia de una úlcera del duodeno. L a adh e­
rencia entre los órganos puede ser aún más íntim a
y la disección es entonces m uy delicada.
En la tercera porción, las túnicas intestinales
se desprenden del tejido pancreático; los tejidos
no están ya tan íntim am ente asociados, pero sí
siem pre en relación estrecha. A sí es que el p á n ­
creas envía una prolongación al borde superior de
la tercera porción, que se desarrolla alrededor de
los vasos m esentéricos superiores. Se le da el nom ­
bre de gancho d el páncreas, o tam bién de pán­
F i g . 2S2 creas menor de W i n s l o w . G r é g o i r e la denom ina
Corte parasagital derecho. Esquema
tubérculo inferior del páncreas.
que muestra las relaciones del p erito ­ En la cuarta porción, el duodeno se desprende
neo con el duodeno. del páncreas. Entre el borde in ferior de la g lá n ­
F , hígado. — V .C .I ., vena cava inferior. dula y el borde superior del duodeno existe en ton ­
— D 1, p rim era porción del duodeno.-— ter­
cera p orción .— P , p án creas.— C ol., colon tm n s- ces un espacio., un desfiladero alargado transversal­
Terso co a su meso.
1, hiato de W m slcw . — 2 , eplpldn m en or.— m ente y algo oblicuo de abajo arriba, que atra­
3, gran cavidad periton eal. — 4 , fascia de
T reitz. — 5 , peritoneo posterior. viesan los vasos m esentéricos superiores rodeados
de una atm ósfera con jun tiva abu n dan te: la grasa
del m esenterio y la grasa subperitoneal parecen penetrar por esta vía en la región
pancreática.
E l ángulo duodenoyeyunal vem os que se encuentra, p or últim o, íntim am ente re ­
lacionado con el borde inferior del cuerpo del páncreas, en la misma raíz del meso-
colon transverso.

2 .° Relaciones con el peritoneo. — Si exceptuam os la parte in icial de la p rim e­


ra porción, el duodeno queda em plazado detrás del peritoneo abdom in al posterior,
y el peritoneo, en cambio, solam ente rodea más o menos la circunferencia del ór­
gano (fig. 282).
TUBO D IG E S T IV O 2G9

Por su cara anterior, el duodeno, y con él la cabeza del páncreas, es cruzado,


com o hemos dicho, por la raíz del m esocolon transverso (fig. 283). Es, pues, a la vez,
s-^ram esocólico e infram esocólico. EL segm ento supram esocóüco com prende la prim era
a r c ió n , el ángulo inf-rahepátieo y la m itad superior de la segunda porción; el seg­
mento inframesocólico com prende, pues, el resto del duodeno, es decir, la m itad
LSierior de la segunda, la tercera y la cuarta porciones. Por últim o, recordemos que
plano infram esocólico está d ivid id o por el mesenterio en dos com partim ientos:
íl com partim iento infram esocólico derecho y el com partim iento infram esocólico iz-
c-üierdo. El duodeno aparece
en cada uno de estos seg- 1a ^ ^

U na disposición tan com- .14


? ;eja no puede comprenderse
:icn sin un conocim iento Ife t
rrevio de la evolución em-
iriológíca del duodeno y de 'V
_ meso prim itivo. Esta evo- b
- ción se describe detallada-
--ente más adelante, hacia el
-.-al de este tomo. A q u í nos |
imitaremos al estudio de las
principales etapas de la evo- •'%
- c i o n organ ogém ca: o

1.° Torsión del asa in-


:estinal primitiva y de su
meso.— Esta torsión lleva pro­
gresivamente la parte term i­
nal del duodeno a la izqu ier­
F i g . 283
da de la línea media, mien-
:ras que la cara izquierda del El duodeno, visto por delante, en sus relaciones con el peri­
toneo, principalmente con el mesocolon transverso.
mesenterio prim itivo m ira su­
1, 2. 3 , 4 , primera, seg-unda, tercera y cuarta porciones del duodena,
r e r a m e n te hacia arriba, lúe- — 5 , yeyunoíleon. — 6, páncreas, c o n ; 6 ’ , su cab eza; 6 ” , proccssus un-
ro a la derecha, y por ú lti­ cscntéricos.
in a tu s ; 6 ’" , muesca, duodenal; 6 ” ” tuber om entale. •— 7 . vasos tne-
-— 8, riñón derecho. — 9, 9 ’ , hoja superior y hoja Inferior del
mesocolon transverso. — 10. mesenterio. — 1 1 , eplplón gas tr oh «pático. —
mo, abajo. D e suerte que, ter­ 1 2 , hiato de W lnslow, con una sonda acanalada que se dirige a. la,
minada la torsión, la parte gran cavidad de los éjiiplones. — 13, a o rta . — 1 4 , tronco celíaco y sus
rrtmas. — 15, colon ascendente.
del mesenterio que se ha v u e l­
to mesocolon se encuentra que ha pasado por delante de la parte term inal del d u o ­
deno (ñgs. 284, 285 y 286).

2 .° Fenómenos de coalescencia. — Estos recaen en el m esoduodeno vj en el meso-


colon. L a coalescencia del m esoduodeno se produce cuando la viscera se encuentra
echada sobre el flanco derecho de la colum na vertebral. Su cara derecha se ha hecho
posterior y la hoja derecha del mesoduodeno, convertida en posterior, se pega a la hoja
c i t e r i o r del peritoneo parietal. La fascia que resulta de esta unión es la fascia de
Treitz. E l peritoneo parietal posterior pasa desde entonces por delante del duodeno.
z l m esocolon derecho, a su vez, se pega delante del duodeno, de suerte que su hoja
derecha se vu elve preduodenal. L a fascia de T o ld t, que resulta de coalescencia es
-redu od enal y submesocólica, pues el mesocolon transverso ha conservado su libertad
figs. 287 y 288).
Considerem os ahora de m odo más preciso cómo se conduce el peritoneo en las
diferentes porciones del duodeno.
270 A PA RA T O DE LA DIGESTIÓ N

a) Primera porción. — En la prim era porción, el revestimiento peritoneal es d i­


ferente según se exam ine en el segmento interno o proxim al o en el segmento externo
o distal.
a) Segmento interno. — En el segmento interno} que continúa inm ediatam ente
al píloro, el peritoneo se conduce exactamente como en el estóm ago: la serosa lo
rodea completamente por dos hojas, una de las cuales subre su cara anterior y la otra
su cara posterior. Llegadas al borde inferior del duodeno, las dos hojas se adosan para

Fie. 285
T orsión del asa intestinal a 90a. Torsión del asa intestinal a 180o.
cruz derecha índica el ángulo duodenoyeyunal ; la L a cruz inferior Indica, el ángulo duodenoyeymna); la
cruz izquierda, el ángulo cdllco Izquierdo. cruz superior, el ángulo cólico izquierdo.
Ao., aorta. — 1, mesentèrio» superior que emite por Du., duodeno. — 1, arteria mesentérica superior qao
su. lado derecho las arterias In testinales; por su jado emite por su borde superior las ramas cOUcas; por su
Izquierdo, las arterías etílicas. — 2 , asa superior. — 3 , borde inferior, las ram as intestinales. 1.a misma le­
asa inferior. -— 4, ciego futuro. — 5, conducto víteli- yenda que en la figura 284.
no. — 6, mesenterio común.

contribuir a la formación del epiplón mayor. En el borde superior se adosan igual­


m ente para subir hacia el hígado, constituyendo el extrem o derecho del epiplón
gastrohepático. En realidad, esto no es enteramente e x a c to : en la parte superior
del duodeno, la hoja anterior cubre también todo el borde superior y hasta una
pequeña parte de la cara posterior, antes de adosarse a la hoja posterior. Com o se
ve, estas dos hojas prolongan a la derecha las dos hojas del epiplón m enor; consti­
tuyen su porción duodenal. Se da también a esta porción el nom bre de ligamento
duodenohepático. Este ligam ento no es, pues, otra cosa que la parte externa del
epiplón menor. Contiene el pedículo hepático (arteria hepática, vena porta, conducto
colédoco, nervios del hígado). Fuera de él y continuándolo, existe bastante a menudo,
pero no constantemente, un pliegue peritoneal, que se extiende de la vesícula biliar
al ángulo subhepático del duodeno. Es el ligamento duodenocistico. A veces también
TUBO D IGESTIVO 271

=¿ie ligam ento se prolonga hasta el ángulo derecho del colon transverso. Se da el
nombre de ligamento cisticoduodenocólico a esta nueva prolongación ( A n c e l y Sen-
;2Rt). Estos dos ligam entos duodenocístico. y cisticoduodenocólico, este últim o llam ado
_¿mbién ligamento hepatocólico (H u sc h k e ), no son más que la continuación del
epiplón m enor o, si se quiere, para h ab lar em briológicam ente, del mesogastrio anterior.
Cuando estos ligam entos existen, el borde lib re del epiplón se encuentra así llevado
hacia el lado derecho, bastante lejos de la línea m edia. N o se confundirán estas for­
maciones, inconstantes pero normales, con adherencias patológicas.

i
F i g . 286
Torsión del asa intestinal a 270o.
L a rotación ha terminado.
A .a .]., ángulo duodenoyeyunal que sube y se ñ j a . — A .c .g ,, ángulo etílico Izquierdo fija d o .— D « ., duodeno.—
r s . , ciego que desciende en el sentido de la fleclip. — C .A ., colon ascendente. — C. T ., colon tra n sv erso .— C .D .,
r4_:n descendente.— J . I . , yeyunofleon.
1, mesoduodeno casi completamente oculto. ■— 2, mesenterio común. — 3, meso del Intestino term ina!.

¿0 ) Segmento externo. — En el segmento externo, el cuarto posterior del duodeno


provisto de revestim iento seroso. Corresponde a los órganos subyacentes: cápsula
suprarrenal derecha y riñón derecho, por m ediación de una lám ina de tejido con­
juntivo, la fascia de T re itz (6g, 282). En el borde inferior se com prueba siempre la
-rüerción del epiplón mayor. E l borde superior es libre, salvo cuando da inserción al
LIpmento cisticoduodenocólico, de que hemos hablado antes. L a hoja anterior tapiza
=mpre la cara anterior del duodeno; en cuanto a la hoja posterior, habiendo encon-
rrado el páncreas, se ha reflejado hacia dentro para constituir la pared posterior de
_! trascavidad de los epiplones. L a cara posterior del duodeno está, pues, aquí, des-
3rovista de peritoneo.
b) Segunda porción. — L a serosa sólo cubre la cara anterior del duodeno. La
semicircunferencia posterior es extraperitoneal, descansa directam ente en los órganos
272 APARATO DE LA DIGESTIÓN

J.il. M.C. MS M.C. C.A,

F i g . 287
Corte transversal del
abdomen antes de los
p r o c e s o s de coales-
cencia.
A o., a o r t a .— ¿ Í .S ., a r­
teria mesentéríca superior.
— J.H ., yeyunoíleon.— C .A .,
colon ascendente. — D3, 4>.
secunda y cuarta porciones
del duodeno reunidas por M.
a ., mesoduodeno. — C .D „
colon descendente reunido a
la pared por M .C .T ., meso-
colon term inal.

C.DMC.T. D* Ao. M.d. D2

Fie. 288
Corte transversal del abdomen después de los procesos de coalescencia,
ara simplificar ia figura, no se lian representado los Organos genitourinarios.
Ao., aorta. — M .S ., mesentérica superior. — V .C ., vena cava inferior. — J . i l , , yeyunoíleon. — M es., mesenterio
{queda móvil). — C .A ., colon ascendente. — C.D ., coion descendente.
1, íascla de unWn dei mesocolon ascendente (lámina de Toldt.). -—- 2. fascia de unión del mesocolon descen­
dente. — D1, D‘, segunda y cuarta porciones del duodeno, — 3, fascia de unión deí mesoduodeno (lámina de T reltz).
TU B O D IGESTIVO 273

íGbv2centes. El peritoneo que tapiza la cara anterior debe ser exam inado por encima
. por debajo del mesocolon transverso.
a.) Porción supramesocólica. ■ — Encima, del mesocolon transverso, la hoja p erito-
-s a l que ha cubierto la cara anterior d el riñón derecho, u hoja prerrenal, se dirige
1 La izquierda, encuentra la vena cava inferior, pasa por delante de ella, se insinúa
fiera m en te entre ella y el duodeno, y luego cubre la cara anterior d el cilindro duo-
icr.aL y la cara anterior de la
“ heza del páncreas. Llegado a
esce punto, el peritoneo consti-
rnre la hoja parietal posterior.
A la izquierda, en el punto
in a la d o por el paso de la arte­
ria gastroduodenal, esta hoja
ior.ítituye la raíz derecha del
p. men to gastrocólico, que se
•-juta por abajo con el mesoco-
jo r transverso. Por abajo, esta
•soja se continúa en la cara su­
p r io r del mesocolon transverso
±g. 290) y, por arriba, se con-
rj.nde con la parte más externa
¿el epiplón m enor, alrededor
¿el pedículo h e p á t i c o . Así,
:>ues — -lo que es im portante
cesde el punto de vista quirúr-
rlco — , la prim era parte del
¿rodeno, en su porción fija, y
^ m itad superior de la segun-
12 porción supramesocólica,
:c-p an la prolongación dere-
o infrahepática de la gran
raridad peritoneal, mientras
;u e la porción m óvil se halla
- n relación con la trascavidad
i:- los epiplones. L a inserción Fio. 289
¿ ti ligam ento gastrocólico seña- Porción inicial d el duodeno (T.-J.).
ji el lím ite. Podemos, pues, de- 1L a pared abdominal ha sido incidida 7 el colgajo fuertem ente recli­
nado hacia arriba y afuera después de haber sido desinsertada en parle
i r ; toda la parte situada por del reborde cartilaginoso del tórax.)
1 , primera porción o porción hepática del duodeno. — 2 , segmento
h-tra de la inserción está en la siipramesocóLíco ia segunda porción, o porción descendente del duo­
deno. — 3 , píioro. — 4, mesoeolon transverso. —- 5, colon transverso.
rran cavidad peritoneal; la que —- 6, riñón derecho. — 7. hígado, con 7 ’ , su ligamento suspensorio- —
8, epiplón menor, cuyo borde li.br« contiene eV pedículo del hígado y
situada por dentro de la contribuye a formar el hiato de W inslaw, en el cual se introduce una
flecha. — 9, vesícula biliar. -— 10, reborde cartilaginoso del ttírax. -—
.rjerció n corresponde a la tras- 1 1 , asOndice xifoides. — 1 2 , páncreas.
b r id a d de los epiplones.
Existe a veces un pliegue triangular que une el polo superior del riñón derecho
; la segunda porción del duodeno. Se le da el nom bre de pliegue hepatorrenal o
-amento duodenorrenal. Puede continuarse con el ligam ento cisticocólico y con un
r^mento hepatorrenal.
Existe, pues, en este caso, por debajo del hígado, una especie de em budo que
-rrecede al h ito de W inslow, tabica la región infrahepática y la aísla parcialm ente
: ? la gran caridad peritoneal.
3) Porción inframesocólica. — Por debajo del mesocolon transverso, la tercera
:orción del duodeno se halla atravesada en bandolera por el mesenterio. L a segun-
u. norción del duodeno está tapizada aquí por una hoja peritoneal, la hoja abdom inal
TV — 10
274 APARATO DE I A D IG E S T IÓ N

posterior, que se continúa: por arriba, con la hoja inferior del m esocolon transverso;
a la izquierda, con la hoja derecha del m esenterio; a la derecha, con la h oja izquierda
del mesocolon ascendente. Esta porción del duodeno corresponde, pues, al com parti­
m iento infram esocólico derecho.

F ig . ago
E l duodeno visto «in situ».
(Se ha practlcadq una ventana sobre- el colon transverso y su meso, por una parte, y sobre la porción inicial del
yeyunolleon y del mesen terio, por otra parte, E l borde inferior do! estómago ba sido crinado hacia arriba y a la
izquierda, y el borde inferior del hígado bacía arriba y a la derecha.)
1 , primera porción del duodeno. — 2, segunda porción, con 2 ’, segmento infra mesocólico de esta segunda
porción. — 3 , tercera porción. — 4 , cuarta p o rció n .— 5 , ángulo duodenoyeyuna). • —- 6 , íleon. — ? . colon tran s­
verso. — 8 , mesocolon transverso, con 8 ’, lim ites de la sección h-ec-fta a nivel de su inserción en los órganos apli­
cados a la pared posterior del abdomen. — 9 , mesenterlo, con 9 ’, lim ites da la sección hecha a nivel de su borda
de Inserción. — 10, «plpltín mayor, con 1 0 ’, porción de este ■epiplón que constituirá el ligamento gastrocóUco. —
1 1, trascavídad de ]os epíplones. — 12, estómago. — 13, páncreas. — 14, vena, mesentérica superior. — 15, ar*
to la mesentérica superior.

c) Tercera porción. — L a tercera porción está tapizada por el peritoneo abdo­


m inal posterior, como el de la parte baja de la segunda porción, es decir, que se
con tin ú a: por arriba, con la hoja inferior del m esocolon transverso; a la derecha,
con la hoja izquierda del mesocolon ascendente; a la izquierda, con la hoja derecha
TUBO D IG E S T IV O
*75

de la raíz del m esenterio; hacia abajo desciende por la cara anterior del m úsculo
psoas derecho.
L a cara anterior de la tercera porción es cruzada a veces p or la raíz p arietal del
mesenterio. Según W i a r t y D e s j a r d i n s , la raíz del m esenterio desciende, en el 60 por
ciento de los casos, hacia dentro, es decir, a la derecha de la cuarta porción del
duodeno, y cruza, por consiguiente, más abajo la cara an terior d e la tercera. Según
T l r n e s c o , la proporción sería m enos elevada. N o excedería del 30 por 100. Estas
relaciones d e p e n d en : prim ero, por una parte, de la form ación del d u o d e n o ; por
orra parte, d e los adosam ientos del meso prim itivo. Se com prende que en la form a
en V vertical {fig. 291), o en el caso opuesto, en el tipo en V h orizon tal (fig. 292), las
relaciones del m esenterio con la tercera por­
ción no existen. P or lo demás, insistirem os
en estas relaciones a propósito de la cuarta
lorción .
d) Cuarta porción. — Com o en la ter­
cera, la porción ascendente del duodeno
•a no está cubierta por el peritoneo en su
mitad o en sus dos tercios posteriores. L a
hoja serosa, que aplica esta porción ju n to a
la colum na vertebral y los órganos retro ­
ben toneal es, se continúa por arriba, con la
hoja in ferior del m esocolon transverso, a la
derecha con la h o ja preduodenal, y a la iz­
quierda con la hoja prerrenal izquierda.
Sin em bargo, las relaciones no son tan senci­
das. L a raíz del m esenterio cruza a m enudo Mea.CJ
esta porción ascendente. Según T u r n e s c o ,
ei tipo más frecuente (60 p o r 100 de los F ig. 291
m>os) está representado por la presencia de Conexiones duodenales de la raíz del me-
la raíz del m esenterio en la cara anterior senterio, según la forma del duodeno (se­
de la cuarta porción del duodeno (fig. 293, gún T u r n e s c o ).
li). E n el 30 por 100 de los casos pasa lig e ­ Tipo I , duodeno en Y vertical.
D. duodeno. — J , yeyuno. — M-es., mesii.’terio.
ram ente a la derecha; en el 9 p or 100 Mea. C- T -, mesocolon transverso.
de los casos desciende a la izquierda, d e ­
jando la totalidad del asa duodenal en el cam po derecho del m esenterio. En este
raso, el polo superior d e éste se inserta en la parte baja del ángulo duodenoyeyunal
c tam bién en la parte in icial del yeyuno.. Guanda_..el_jnes.enterjo cruza la cara anterior
t la parte te r m in a L d e ia tercera par£ÍónLdeLd.u,a<le.aQ> lo....q.ue,..es „ e L.casa,m ás frecuente,
l^ p o rció n ascendente del duodeno y el án gulo duodenoyeyunal, y a veces tam bién un
segmento de la tercera porción, se encuentran en el cam po m esentérico izquierdo. E l
Peritoneo periduodenal se continúa, pues: a la derecha, con la h o ja izquierda del
m esenterio; por arriba, con la hoja an terior del m esocolon transverso; a la izquierda,
:on la h o ja prerrenal izquierda, y, más abajo, con la h o ja derecha del m esocolon d es­
cendente; por abajo, con la hoja periton eal posterior del abdom en.

3 .° Relaciones de las diferentes porciones d^l duodeno. — Las consideracio­


nes sobre las conexiones duodenopancreáticas y sobre la m anera cóm o se conduce el
peritoneo nos perm iten com prender las relaciones de cada una de las porciones del
duodeno. A natóm icam ente, cada una de ellas tiene su in d ivid u a lid a d propia. Q u i­
rúrgicam ente tienen tam bién su fisonom ía particular. La prim era porción es la región
de la úlcera d u od en al; la segunda es la de las oclusiones bajas del colédoco, de los
rumores del páncreas; la tercera es la de las oclusiones duodenales o de los aplasta­
mientos traum áticos contra la colum na evtrebral.
276 A PA R A T O DE LA DIGESTIÓN

a) Primera porción (figs. 294 y 295).— L a prim era porción establece ia reunión
de un órgano m óvil, el estómago, y un órgano fijo, la segunda porción d el duodeno.
Está siempre dirigida a la derecha y atrás; de arriba abajo en el 40 por 100 de los
casos, horizontalm ente en el 33 por 100, de abajo arriba en el 26 por 100. En su seg­
mento interno, gástrico, la pri-
I* / mera porción, com o hemos di-
II '.o*'* cho, conserva su m ovilid ad; en
I Ir _ su segundo segmento es fija. La
L d f * ............. oblicuidad varía con la reple-
ción del estóm ago>Cuando éste
v ü l l -____ se ^ena> pdoro se separa de
/ D \ t (ím \ v\ pared abdom inal posterior,
[ / [{Jji j \ se dirige a la derecha y adelan-
V v/? \ te y atrae consigo la prim era
\ / [ l \ J : porción del duodeno, que toma
' Q JJ : * entonces una dirección antero-

Mes.C.T. M e s 'fj i V
L a prim era parte del duo­
deno, d e n o m i n a d a también
F io. 592 porción subhepática o porción
Conexiones duodenales de la raíz dei mesenterio, h orizontal superior, correspon­
según la forma dei duodeno (según T u r n e s c o ).
de por lo general al cuerpo de
Tino ir, duodeno etr V horizontal.
D, duodeno.— J , yeyuno. — Mes., mesenterio. la prim era vértebra lu m b a r;
Mes. C . T . , m ísotolon transversa.
más excepcionalm ente, en posi­
ción alta, a la duodécim a dorsal o, en posición baja, a la segunda lum bar. Se hunde
de izquierda a derecha bajo la cara inferior del h ígad o; el lóbulo cuadrado está
encim a y la oculta. L lega a ponerse en contacto con la m itad derecha d el hígad o; el
tubérculo caudado de la cara inferior del hígado descansa a m enudo en el ángulo
superior del duodeno. La vesícula biliar, en la pelvis y a la altura del cuello, se

F ig . 293
Conexiones duodenales de la raíz del mesenterio (según T u k n e s c o i.
I , Upo denominado c lá s ic o ; la raíz pasa por delante, dé la tercera porción. — II , tipo el más. frecuente (TORKe SCO),
la ra ía pasa por delante de ia cu a rta porción. — I I I . la raíz p asa a la izciuíerda del mesenterio.

apoya sobre esta prim era porción. En el cadáver, el ángulo injrahepático del duodeno
está generalm ente teñido de verde por la bilis. Hemos visto que a veces la vesícula
le estaba unida por el ligam ento duodenocístico. P o r esto no es raro ver que ad h e­
rencias inflam atorias solidarizan la vesícula y el duodeno. C r u v e i l h i e r ha señalado
desde hace m ucho tiem po la m igración de los cálculos biliares de la vesícula a esta
porción del tubo digestivo, a consecuencia de la fistulación de ambos órganos (fístulas
colecistoduodenales),
L a parte in ferior d e esta prim era porción está en contacto con el páncreas y los
dos tubérculos que lim itan el canal de su cuello. Hemos visto qu e el ligam ento gastro-
TUBO DIGESTIVO

cólico se desprende de la parte anteroinferior de esta porción. Por delante, la cara


anterior corresponde al hígado, a la vesícula y a la parte inferior del cuerpo de esta ú l­
tima. Cerca del píloro comprobarnos la* vena infrapilórica y sus ramas (fig. 296).

«d ri/í OE Di
4 o "

V1 ¡'i >i W"


G-EP VP Pu. 15 P
F ig . 294
Región de la curvatura menor del estómago y pedículo hepático.
D i., diafragma. — CE., esófago. — F . I. g., lóbulo izquierdo del hígado. — V, B ., vesícula b ilia r .-— ü,„ duo-
cero. -— G. E p, epiplón mayor — V P ., vena p o rta,-— P v ., p ílo ro .— P ., páncreas. — E s ., estómago.
1, sección de las dos hojas del eplplón menor. — 2, peritoneo abdominal posterior seccionado, que pasa a nivel
¿el esófago abdominal (ligamento fren oes otág Ico). -—- 3, tronco celíaco. — 4, 4, artería coronarla est.omáquica que
es. : 5, una artería para la tuberosidad mayor, dejando otros ramos para el cardias, para el esófago y para la.
■rbTZ anterior del estómago. — 6 , arteria hepática, -— 7, arteria espié nica. — 8, arteria gastroduodenal. — 9 , arte­
ria pllórica que se anastomosa con la coronaria estomáquica. — 10, conducto colédoco. — 11, nervio neumogástrico
¿írecüo, que se disocia y da : 12, nervio gástrico anterior y superior. — 13, nervio principa! de la curvatura menor
¿el estómago. — 14, nervio gastrohepático. — 15, arteria gastroepiploica derecha.

La cara posterior, como la del estómago, está ante todo en relación con la tras-
cavidad de los epiplones, en su porción yuxtapilórica. Más lejos entra en contacto
278 APARATO DE LA DIGESTIÓN

con los elementos del pedículo h ep á tico : el tronco de la vena porta por detrás y a
la derecha, la arteria hepática por delante de la vena, el conducto colédoco a la
derecha de los dos grandes vasos y en un plano más superficial. Conviene subrayar
que el pedículo hepático es retroduodenal. Es un artificio, utilizado ora para la
demostración anatómica, ora en el curso de un acto quirúrgico, bajar la primera
porción del duodeno para descubrir el pedículo hepático y considerar entonces como
un segmento supraduodenal los órganos que la constituyen. La figura 296 representa

Ao AMS/VMS P Py. Ch D

DLSL3 YQj Vntl.


1 'i C . 2 9 5

Corte que pasa entre la segunda y la tercera lumbares.


D. L» I A disco situado entre la segunda y la tercera vértebras lu m b ares.— V . C. I - , vena cava in te r io r .—
V. r . d ., vena renal derecha. — B - d ., riíiún d erech o . — F , hígado. — V es., v e sícu la . — D , pTimera porciúif del
duodeno. — Ch colédoco. — P y .. piloro. — P ., páncreas. — V . M. S ., vena mesentérlca superior. — A . M . S . (
arteria mesentérlca superior— Aa, aorta — Es, estóm ag o.— A . D. j . , ángulo duodenoyeyunal. -— C ., colon iz­
quierdo. — E . g ., rifitin Izquierdo, — V . r. g ., vena renal Izquierda.

las variaciones de las relaciones de la bifurcación de la arteria hepática con el duodeno.


L a arteria hepática da su rama gastroduodenal, que pasa por debajo de la primera
porción en el lím ite entre el segmento m óvil y el segmento fijo. Llegada al borde
inferior del duodeno, se divide en gastroepiploxca derecha y pancreaticoduodenal su­
perior derecha. Esta arteria gastroduodenal en contacto con el duodeno, está sepa­
rada del colédoco por el tubérculo omental (véase Páncreas). En su travesía infra -
duodenal la arteria se aplica al ángulo form ado por el duodeno y el tejido pancreático.
El peritoneo, que señala aquí el lím ite derecho de la trascavidad de los epiplones,
se pega a ella, pasando de la cara posterior del duodeno a la cabeza pancreática.
Esta primera porción del duodeno es aquella sobre la que se interviene lo más a
menudo. Es fácilm ente m ovilizable en su parte izquierda, que recibe, en su borde
TU BO DIGESTIVO 279

superior, la arteria pilórica y los nervios duodenopilóricos y que da inserción, en su


parte in ferior al epiplón mayor, en el que circunda la gastroepiploica derecha.
b) Segunda porción, — L a segunda porción del duodeno se denom ina justam ente
también la porción descendente. Desciende, en efecto, casi verticalm ente a lo largo del
lado derecho del cuerpo de las segunda, tercera y cuarta vértebras lumbares.
Por arriba y delante se h alla en relación con la vesícula biliar, con la que está
a veces unida, como hemos dicho ya, por el ligam ento císticoduodenocólico. D ebajo
de la vesícula corresponde al extrem o derecho d el colon transverso, que la cruza, y a los
\asos cólicos superiores derechos. Las asas flotantes del intestino delgado descansan
a veces sobre ella, en la porción infram esocólica.
Por detrás, el duodeno corresponde a la pared abdom inal posterior, constituida
aquí por el psoas y la parte interna del cuadrado de los lomos. Pero no descansa
directam ente en este plano m uscu­
lar: está separado de él por el
pedículo renal y por el mismo
riñón. Descansa, en efecto, en la
parte interna de la cara anterior
del riñón. En ciertos casos, sin
embargo, es más i n te m a -y- desei en -
de a lo largo del borde derecho
de la vena cava inferior (fig. 297).
La fascia de T re itz separa""d''duo-
deno del plano renal.
A la izquierda, la segunda
porción está cubierta por el con­ A B C
ducto pilórico, que cae sobre ella. F ig . 296
Recordemos que está íntim am ente R elacion es de la bifu rca ció n de la h ep á tica
unida en este punto con la cabeza con el duodeno (según D escom ps ).
del páncreas y que es atravesada, arteria Hepática. — 2, vena p o n a. — 3 , duodeno.
casi a m itad de la altura de su A, el tronco de la arteria term ina a notable distancia, 15 a 25
milím etros, del borde superior del duodeno (48 por 1 0 0 ). — B , la.
recorrido, por los conductos colé­ terminación arterial está pitísim a al borde intestinal (32 por LOOj.
•— C, la terminación arterial se hacd en contacto con el' duodeno o
doco, de Santorini y de W irsung, detrás (20 por JO 0).
que vienen a abrirse en ella.
A la derecha> la segunda porción duodenal se halla prim ero en contacto con el
hígado. D eterm ina en él una im presión, la impresión duodenal de His, situada
por dentro y por delante de la im presión renal. L uego entra en relación con el colon
ascendente, en particular el ángulo derecho. Este se halla unas veces alejado, otras
aproxim ado al duodeno, según la lo n gitu d del mesocolon ascendente.
Esta porción del duodeno, con sus planos supra y submesocólicos, presenta cierto
grado de m ovilidad lateral. L a distensión del colon ascendente puede rechazarla hacia
dentro. Su altura está sujeta a variaciones bastante numerosas. Su parte inferior, o
ángulo in ferior del duodeno, corresponde generalm ente a la cuarta lu m bar; pero
puede alcanzar la quinta (posición baja) o no exceder de la tercera (posición alta).
c) Tercera porción. — L a tercera porción, denom inada porción horizontal, es
cóncava hacia atrás. Se extiende, en efecto, delante del cuerpo de la cuarta vértebra
lum bar o más raram ente de la tercera. L a em inencia de la colum na vertebral la levanta.
Descansando en el plano vertebral, plano óseo o inm óvil, es fácilm ente dañada en
las contusiones del abdomen. A veces m uy corta (duodeno en V vertical), a veces
muy larga (duodeno en V horizontal), tiene en el tipo clásico el aspecto de un cilindro
dispuesto en el sentido frontal, más ensanchado que las otras partes del duodeno,
formando una especie de bolsa, la bolsa biliopancreática. L o que la caracteriza, desde
el punto de vista de sus relaciones, es que pasa por el desfiladero vascular com pren­
dido entre la aorta por detrás y los vasos mesentérico por delante.
APARATO DE LA DIGESTIÓN

Por arriba corresponde a la cabeza del páncreas, a su gancho y al tejido celular


que se interpone hacia la izquierda, entre el borde d el páncreas y el intestino. La
raíz del mesocolon transverso pasa por encima de ella. •
Por abajo corresponde a las asas delgadas y a la región prevertebral.
Por detrás cruza sucesivamente, de derecha a izquierda, la vena cava in ferior y
la aorta abdom inal. Esta suministra aquí las arterias espermáticas.

F i g . 297

Relaciones posteriores de la porción descendente del duodeno (T.-J.).


(El peritoneo lia sido Incidido a nivel de la línea donde pasa del duodeno al riñ ó n ; la segunda porción del
duodeno, así liberada, ha sido inertem ente apartada hacia dentro, arrastrando consigo la cabeza del páncreas y
el colédoco : es la maniobra operatoria designada con ei nombre de d esp ren d im ien to d v od en ov an creático-)
1, peritoneo duodenorrena), incidido longitudinalm ente. — 2, segunda porción del duodeno erlnada bacía den­
tro. — 3 , cabeza del páncreas loara posterior! con tres ganglios linfáticos. — 4 , colédoco. — 5, vena cava infe­
rior. — 6, riñón derecho, con sus vasos. — 7, cápsula suprarrenal. -— 8 , hígado fuertem ente levantado, con 8 ’ .
lóbulo fie Splegel. •—- 9, vesícula biliar. — 10, conducto cístico. ■— 11, conducto hepático. — 12, vena porta, — 13,
arteria hepática. — 14, estóm ago,—- 1 5 , epiplón gastro h ep átíco.— 16, ganglio lin fá tic o .—- 1 7 , colon transverso,
con 1 7 ‘ , el mesocolon transverso. — 1 8 , coloa ascendente.

Por delante es cruzada por los vasos mesentéricos (fig. 299). La arteria está a la
izquierda y la vena a la derecha. A orta y arteria mesentérica form an una horquilla de
ángulo superior que abraza el duodeno. Se han señalado casos de oclusión, de obs­
trucción duodenal, qu e serían determ inados por esa pinza vascular. En efecto, los
vasos mesentéricos penetran a esta altura en la raíz del mesenterio, que cruza, como
hemos dicho ya, la cara anterior de la parte izquierda de la porción horizontal del
duodeno. L a tracción del mesenterio, por una causa cualquiera (ptosis, adherencia
inflam atoria, etc.), aplastaría el asa duodenal, estirando la arteria mesentérica y ce­
rrando así la abertura de la h orquilla vascular. Las asas del intestino delgado ocultan
generalm ente esta tercera porción.
TUBO DIGESTIVO

d) Cuarta porción. — L a cuarta porción, o porción ascendente, sigue el lado


izquierdo de la colum na vertebral v de la aorta. Sube así de la cuarta a la segunda
vértebras lumbares. Es per- com pleto 'submesücóKca. Su lím ite superior está consti-
iuido por el ángulo duodenoyeyunal.
Por delantet corresponde a las asas del intestino delgado y a ía cara -posterior
de-la'porción heTÍ2©-maLdcLestómago y al 'mesocolon transverso que la separa de ésta.

F ie, 29S
El pedículo hepático y los órganos en relación con la cabeza del páncreas.
Esta ha sido incidida para mostrar los orígenes de la vena p o n a.
1, hígado, lóbulo derecho. — 1 ’, hígado, lóbulo do Spíegel. — 1 ” , hígado, lo bulo cuadrado. — 2, esót&go. —
3, duodeno. — 4, vesícula M liar. — 5 , conducto cístico. — 6 , coudusto hepático. — 7, páncreas. — 8, tronco ce-
M acc.— 9, arteria e sp lé n lca .— 10, arteria coronaria eslom áq u ica.— 1 1 , arteria hepática dividida en ramillete
Oa ram a derecha se desliga entre 1» vena porta y el conducto hepático). — 1 2 , arteria gastroduodenal.—- 1 3 , arte­
ria cística que pasa a l p -aa triángulo hepatocfstico. — 14 , arteria rnísentérlca superior. — 15, vena mesentérlca
mayor. — 16 vena esplénica. — 1?, vena porta. — X8., vena cava inferior

Por detrás, descansa, por m ediación de la lám ina de Treitz, en el músculo psoas
y es cruzada por los vasos renales izquierdos (ñg. 301, 4’). Se com prueban también en
este punto los vasos espermáticos izquierdos, que pasan por detrás de esta porción del
duodeno para descender a la región lum boiliaca.
A la derecha está en relación con el páncreas. L a raíz del mesenterio pasa por
su cara anterior y, a veces, a la derecha de ella; la m ayor parte de esta porción está
siempre situada, por consiguiente, en el com partim iento, mes.entérico. izquierdo.
A la izquierda, el duodeno está en relación, pero a distancia, con el borde
interno del riñón izquierdo. Entre el borde de este riñón y el duodeno existe un
espacio en el que se deslizan el-uréter-y-dos vítsos^-la arteria cólica izquierda superior
o arteria del ángulo izquierdo y la vena m esentérica inferior. Estos dos vasos dibu jan
una curva, estando la v e n a -p o r dentro de la arteria, curva que se denom ina arco
vascular de T reitz (fig. 306, 5). L a arteria se dirige p or fuera hacia los cólones, a le­
jándose del duodeno; la v e n í, que acaba de cruzar la arteria, se dirige arriba y
adentro y se aproxim a a ella, para pasar por £n&kn-a—d e l ángulo dúodefioyeyÜñah

F i g . 399
Corte que pasa por la apófisis espinosa de la segunda lum bar.
L ', segunda lum bar. — B , D ., riñón derecho. — B . G ., rlñún izquierdo. — F . , hígado. — D ., teroera porción
del duodeno interesada en su longitud. Se ve hien la horquilla vascular comprendida entre la aorta (1) y la m e­
sen térlea superior (6).
1, aorta. — 2, vena cava in te r io r .— 3 , 3 , uréteres derecho e Izquierdo. — 4 , arteria cúllca Izquierda, — 6,
vena mesentérica interior, -— 6, arteria mesentérica. superior, — 7, vena mesentérica. superior. — 8 , m esenterio. —
9, colon derecho. — 1 0 , colon izquierdo.

En este punto se encuentran, levantados por estos vasos, pliegues peritoneales que
determ in an las..iositas.. duodenales superior y* duodenal inferior, .
L a cuarta porción del duodeno es poco m óvil en sentido transversal. Es preciso
llevar a la derecha las asas delgadas del m esenterio para descubrirla y llegar a ella,

4.° Angulo duodenoyeyunal.— En su porción term inal


M úscu lo d e T r e i t z . —
el duodeno forma, con el yeyuno, un codo agudo que se denom ina ángulo duodeno­
yeyunal. Da inserción al m esenterio. Este ángulo ofrece dos vertientes, una duodenal
y otra yeyunal. L a vertiente duodenal es fija, y la yeyunal, m óvil. Esta región, aunque
pequeña, merece ser estudiada con más detalles de los que corrientem ente los clásicos
dan en ella.
TUBO DIGESTIVO 2 83

a) Situación. — El ángulo duodenoyeyunal está situado en el lado izquierdo de


la colum na vertebral, a la altura del disco que separa la prim era de la segunda
vértebras lum bares (fig. 295, A. D. J.). Está 3 0 4 centím etros a la izquierda de la
línea media. Existen numerosas variaciones de posición. Los desplazamientos pueden
efectuarse, ora en sentido horizontal, ora en sentido vertical. Lateralm ente, los des­
plazamientos son de pequeña extensión. Se establecen en un lím ite que no excede de

F i g . 300
Corte horizontal que pasa entre D 13 y L*.
A o., aorta. — V . C. I . , vena cava, interior. — D *p D 1, ángulo infxahepático del duodeno (unión de la. primera
7 segunda porciones). — » . D ., riñón derecho. — P I. d.. pleura derecha. — F , hígado — V es., vesícula — Cho.,
colédoco.— A , h ép .p arteria hepática. -— C, T ., colon transverso. -— P y l-, p ílo ro .— V . P ., vena porta. — P -,
p án creas.— V aj>, vena esp lén jca— DJ , cuarta porción del duodeno — C. T ., colon transverso, — Ha., b a s o .—
P l., pleura izquierda. — R. g., riñón izquierdo. — C. sur., cápsula suprarrenal.

3 centím etros de separación. Por el contrarío, los desplazamientos verticales pueden


ser más extensos. Estas variaciones son solidarias de la forma del duodeno y de la
situación alta o baja de éste.
b) Fijación. — E l ángulo duodenoyeyunal está fijado a la pared abdom inal pos­
terior por el peritoneo duodenal, que aplica la últim a porción del duodeno a la pared.
La vertiente yeyunal es ligeram ente m óvil.
Fuera del peritoneo, el ángulo está fijo por el m m culo de Treitz (fig. 302). Este
músculo está constituido por fibras lisas qu e se extienden del ángulo duodenoyeyunal
(vertiente duodenal) a los pilares del diafragm a. Profundam ente oculto detrás del
284 APARATO DE LA DICESTIÓN

páncreas, m ide aproxim adam ente 1,5 centímetros de altura por 1,5 centímetros de
anchura. Su espesor puede alcanzar un m ilím etro.
Se le puede considerar, con T u r n e s c o , como una especie, de pequeño m úsculo
digástrico, con un cuerpo carnoso superior, diafragm ático, más o menos desarrollado,
y un cuerpo carnoso inferior, intestinal, reunido al precedente por una intersección

F i g . 301

Corte que pasa por el disco que separa la primera de ía segunda vértebra lumbares.
A o-, a o rta . — R. D . r B . G ., riñones derecho e Izquierdo. — F . , hígado. — P , páncreas.
1, cara superior de la segunda, lum bar. — 2 , 2\ arterías renales derecha e Izquierda. — 3, vena cava Inferior.
— 4 , segunda porción del duodeno.-— 4 ’ , cuarta porción del duodeno. — &, un estilete pasa por la abertura duo­
denal del colédoco. — 6 , ángulo derecho del colon. —•7 , colon descendente. — 8. artería imesejjtérica superior con
el origen de la pancreatlcoduodenaK -— 1, artería célica media <iue va al colon transverso. —- 10, 10, asa3 del­
gadas. — 12, 12, psoas. — 13, pilar derecho del diafragma.

fibrosa. Las terminaciones intestinales tienen la form a de un abanico triangular de


vértice estirado superior. Estas fibras se insertan en el ángulo duodenoyeyunal y des­
cienden a veces lejos por el borde superior de la cuarta porción duodenal. E l vértice
del abanico se dirige al orificio aórtico del d ia fra g m a : son fibras tendinosas que se
confunden con el tejido celular denso que rodea el origen del tronco celiaco y de la
arteria mesentérica y en el que penetran los nervios y los ganglios del plexo solar.
E l segundo fascículo, o fascículo superior, es accesorio (fig. 302, 2) y se origina en
el borde derecho del orificio esofágico del diafragm a, cruza el lado izquierdo del
tronco celiaco, pasa delante del ganglio sem ilunar izquierdo y llega al fascículo prin-
TUBO DIGESTIVO

cipaí, en medio del entrecruzam iento con ju n tivo en que viene a insertarse, A sí se
constituye el m úsculo de T re itz propiam ente dicho. T r e i t z atrib uye a este pequeño
m úsculo un papel de refuei'20. N eu tralizaría los estirones ejercidos p or el ángulo
duodenoyeyunal sobre los vasos y nervios de la región. R establece el equ ilib rio por
:racciones ejercidas en sentido inverso. Pero al lado de estas fibras existen otras
que deben ser referidas al sistema general de las fibras m usculars lisas que fijan ciertos
puntos del tubo digestivo
muy precozm ente en el cu r­
so del desarrollo. Estas fi­
bras, más largas, más pro-
rundas, nacen de la cara in ­
ferior de la cú p u la d iafrag­
ma tica del lado izqu ierdo y,
después de haber pasado por
detrás de la cápsula supra­
rrenal izquierda, llegan al
ángulo duodenoyeyunal, o
mejor, como ha indicado
H , a r t h m a n n , al borde poste­
rior derecho de la cuarta
porción, en la proxim idad
¿e l ángulo. En este punto
algunas fibras ~del m úsculo
de T re itz se confunden con
la m usculatura d u o d e n a l ,
mientras que las otras, reb a­
sando el duodeno y el á n g u ­
lo, van a perderse en el me-
í en teño.
c) Relaciones.-— E l án ­
gulo duodenoyeyunal tiene F ig . 502
con el peritoneo conexiones
El m úsculo de T reitz (según T l r . \ £ s c o ) .
importantes. L a estudiare­
CE, esófago. — D I., ¡pilar del d iafrag m a. — F . , p á n c r e a s .— A ..D .J ,, án ­
mos en detalle al tratar del gulo duodenoyeyunal. — D ., duodeno. — A o ., ao rta .
l r fascículo principal del músculo de T r e i t z .— 2, su fascículo accesorio.
mesenterio y las fositas du o­ ■
—- 3, 3. su fascículo externo m esentérico. — 4 , ganglio sem ilunar Izquier­
do. —- 5, origen del tronco ce¡íacó. — 6, origen de la arteria, mesen Cérica
denales. Digam os desde ah o ­ superior.
ra que se relacion a con el
el polo superior del m esenterio. En este punto se establece la unión entre el peritoneo
oarietal y el visceral. E l polo superior d el m esenterio asienta, pues, en el ángulo d u od e­
noyeyunal (fig. 293). E n ciertos casos, cuando el adosam iento del m esoduodeno es incom ­
pleto, el polo m esentérico es transportado a la cuarta porción del duoden o; el ángulo
duodenoyeyunal está en cierto m odo, según T u r n e s c o , yeyunalizado. En el caso opues­
to (fig. 303), el polo superior del m esenterio se refiere al yeyuno, por lo tanto más abajo
del ángulo. E n este caso el ángulo es in m ó vil: está duodenalizado. Cuando el adosa­
m iento del m esoduodeno en el espacio an gular que separa el duodenoyeyuno es incom ­
pleto, se com prueba una fosita doudenoyeyunal inferior (véase Fositas duodenales).
Por su parte superior el ángulo duodenoyeyunal está en relación inm ediata con
la raíz del m esocolon transverso y con el borde inferior, ensanchado en este punto, del
cuerpo del páncreas. A veces el ángulo se suelda a ese m esocolon transverso; parece hasta
hundido en su raíz. A través d el m esocolon transverso, el ángulo duodenoyeyunal
está en relación con la trascavidad de los epiplones y la cara posterior del estómago.
A la izquierda el ángulo duodenoyeyunal está en relación con el arco de T reitz,
constituido, como ya hemos dicho, por el cruzam iento de la arteria cólica izquierda
286 APARATO DE LA DIGESTIÓN

y la vena mesentérica inferior (fig. 306). E l ángulo está principalm ente en relación con
este últim o vaso. L a vena describe una curva dirigida a la derecha, que com prende
el ángulo antes de desaparecer detrás de él, y recibe a veces en este punto las venas
cólicas izquierdas. Esta vena se ve por transparencia debajo del peritoneo parietal.
Puede ofrecer variaciones de trayecto, como la arteria cólica superior izquierda (Vi-
l l e m i n ), Pero sus relaciones con el ángulo duodenoyeyunal son siem pre constantes.

Por fuera del arco de T re itz se encuentran el uréter y el borde interno del
riñón izquierdo.
La cara anterior del ángulo duodenoyeyunal ofrece relaciones vasculares im p or­
tantes (fig. 304). En efecto, la prim era rama izquierda de la mesentérica superior, des­
tinada a la prim era asa yeyunal, pasa
por delante del ángulo, dirigiéndose ho­
rizontalm ente de derecha a izquierda.
En el ángulo, pero a alguna distan­
cia del mismo, se divide en dos ramas,
una derecha y la otra izquierda. La
rama derecha, satélite del borde supe­
rior de las dos porciones cuarta y ter­
J cera y del duodeno, se une a la pancrea­
ticoduodenal izquierda, rama nacida de
la mesentérica superior por encima de la
arteria yeyunal. L a rama izquierda está
en íntim a relación con el ángulo duo­
denoyeyunal. V a p o r su cara derecha
para llegar al borde mesentérico de la
prim era asa, donde se anastomosa con la
segunda rama yeyunal para form ar el
prim er arco intestinal. Estas arterias van
F ig . 303 acompañadas de venas homónimas. Se
Variación m orfológica del polo superior com prende, por supuesto, que toda ten ­
del mesenterio (según T u r n e s c o ) . tativa que tenga por objeto liberar el án-
E1 polo superior se ha. tran sportad o al yeyuno por esceso guio duodenoyeyunal O m ovilizarle debe
de adosaimento de la íascia mesocólíca derecha. , , t , , ..
re sp e ta r la v e r tie n te d e re c h a d el á n g u lo
(cara va scu la r) y operar en la vertien te iz q u ie rd a (c a r a avascu lar) ( G r é g o i r e ).
Este ángulo duodenoyeyunal es un punto de referencia im portante para el ciru ­
jan o qu e busca una asa yeyunal próxim a cuando quiere practicar una gastroenteros-
tomía, es decir, anastomosar el estómago con una asa yeyunal. El reconocim iento
de este punto fijo perm ite escoger el asa próxim a.

5 .° F o sita s d u od en ales. — El peritoneo que cubre la porción ascendente del


duodeno y el ángulo duodenoyeyunal forma, en la m ayoría de los casos, cierto número
de repliegues semilunares, debajo de los cuales se encuentran depresiones más o
menos distintas y profundas, que se designan con el nom bre de fositas duodenales.
Estas fositas, relativam ente poco im portantes en anatom ía descriptiva, adquieren en
cirugía un interés especial, pues en ellas pueden residir hernias llam adas retroperito-
neales o duodenales.
Después de haber expuesto su anatom ía descriptiva, vamos a dar su interpretación.
Digam os que unas son el resultado de irregularidades, de accidentes, podríam os
decir, en los procesos de adosamiento de los mesos prim itivos, mientras que las otras
son condicionadas por vasos que levantan el peritoneo. En ciertos casos se ejerce esta
doble acción. Se podrían clasificar las fositas duodenales, tomando por base su m eca­
nismo, en las tres categorías siguientes: i.°, fositas que dependen de accidentes en
los adosamientos peritoneales; 2.0, fositas de origen vascular; 3.°, fositas m ixtas.
TUBO DIGESTIVO

Entre las fositas duodenales, unas son bastante frecuentes y otras más raras. H e
aquí la lista de estas fositas: fosita duodenal superior; fosita duodenal inferior; fosita
duodenoyeyunal superior o mesocólica de Jonnesco; fosita duodenoyeyunal inferior
o mesentericoparietal de Brcesike; fosita retroduodenal superior de Gruber-Landzert;
ícsita paraduodenal de Landzert; fosita venosa paraduodenal.

F ig . 304
Vascularización del ángulo duodenoyeyunal.
F . , p áncreas. — 0 . , duodeno. — J . . yeyuno.
1 , arteria mesentértoa superior. —- 2. tronco común que da : 3 , la arteria del ángulo duodenoyeyunal propia-
~ =ate dicha. — 4 , arteria de la primera asa yeytmal. — 5 , arteria pancreaticoduodenal izquierda inferior. — 5 ’ .
izístomosia entre este tronco y la arteria del ángulo. — 6, raíz del me sent er lo. — 7 , ramo Jestinado a )a porción
s-5Cíndente del duodeno.

La más frecuente de todas es la fosita duodenal in ferior; las otras son más raras;
algunas son excepcionales.
a) Fosita duodenal inferior (figs. 305 y 307).— L a fosita duodenal inferior existe
en el 75 por 100 de los casos, pero con variaciones en su desarrollo. Está situada en la
ruarte inferior y externa de la porción ascendente del duodeno. T ie n e la form a de
_n cornete cuyo orificio mird hacia arriba. El vértice, dirigido abajo y algo a la
¿erecha, toca casi la raíz del mesenterío. Cuando está bien desarrollada tiene ap roxim a­
damente 8 centímetros de profundidad. Esta fosita se encuentra detrás de un pliegue
peritoneal. falciform e, form ado de dos hojillas. Los extremos o cuernos de este
repliegue se pierden, el derecho en la cara anterior del duodeno y el izquierdo en
t] peritoneo parietal. Se le da el nom bre de pliegue duodenal inferior. D elgado y
transparente, deja percibir detrás de él el duodeno, que sube por el lado derecho de la
colum na. El orificio superior adm ite fácilm ente el acceso de un dedo; pero la cavidad
*se estrecha de pronto, y sólo con un instrum ento romo de pequeño calibre podemos
darnos cuenta del punto declive, que alcanza el lado izquierdo de la tercera lum bar
y hasta, a veces, de la cuarta.
Según J o n n e s c o , esta fosita es avascular. Sin embargo, ciertos autores ( L u s c h k a )
pretenden que el pliegue peritoneal que la constituye está levantado por la arteria
cólica izquierda.
b) Fosita duodenal superior (fig. 306). ■ — Esta fosita es también bastante fre­
cuente, puesto que se la com prueba en la m itad de los casos. Coincide muy a m enudo
con la precedente. Asienta en la
parte superior y externa de la p o r­
ción ascendente del duodeno. D i­
rigida en sentido inverso de .la
precedente, tiene la form a de una
cesta invertida ( J onn'E s c o ). Su ori­
ficio, dirigido abajo por consi­
guiente, está en oposición al de la
fosita duodenal inferior. Su vérti­
ce, dirigido hacia arriba, corres­
ponde al cuerpo del páncreas. Está
lim itada por detrás por el p erito­
neo parietal, a la derecha por el
duodeno, por delante por un re­
pliegue peritoneal, el r e p lie g u e
duodenal superior. Este repliegue,
siem pre vascular, aloja la vena m e­
sentérica inferior, que cam ina unas
F ie. 305 veces cerca de su borde externo
Cuarta porción del duodeno.
(figura 305) y otras veces más o
Fosillas duodenales superior e inferior. menos cerca de su borde inferior

duodenales inferior y superior se


encuentran com prendidas entre los vasos que constituyen el arco de T re itz a la izqu ier­
da y el duodeno a la derecha. Hemos visto, al describir este arco, que la arteria, al
llegar al ángulo izquierdo del colon, se aleja del duodeno, m ientras que la vena se ap ro ­
xim a a él. Entre estos vasos y el duodeno se com prueban los dos repliegues duodenales
superior e inferior qu e acabamos de describir. Cada uno de ellos, de form a triangular,
tiene una base libre y dos lados, de los cuales el interno se fija en el duodeno (borde
duodenal) y el otro se inserta en el peritoneo abdom inal posterior (borde parietal).
c) Fosita venosa paraduodenal (fig. 307, 3). — Entre las dos fositas qu e acaba­
mos de describir, el peritoneo se deprim e a veces, insinuándose detrás de la vena
mesentérica inferior, sin constituir un fondo de saco m uy profundo. Esta fosita retro-
venosa, paralela a la dirección de la vena, no excede de 2 a 3 centím etros de pro­
fundidad. Cuando coexisten las dos fositas duodenales superior e inferior y esta
fosita media que se intercala entre ellas y form a su línea de unión ( T u r n e s c o ), exis­
te entonces una ancha y única fosita, descrita por H u s c h k e con el nom bre de fosa
dúo denoyeyunal.
TUBO DIGESTIVO

d) Fosita arterial paraduodenal. — Esta fosita paraduodenal, bastante frecuen­


te en el recién nacido, es más rara en el adulto. H a sido descrita por L a n d z e r t , quien
ha demostrado que era innegablem ente vascular. Está representada por una fosa p e­
ritoneal, situada a la izquierda de la porción ascendente del duodeno. Esta fosa
está lim itada por un pliegue sem ilunar que contiene la arteria cólica izquierda su­
perior. Este pliegue podría ser denom inado hoz de la arteria cólica. Está form ado
de dos hojillas que contienen la arteria y sus ramas, que se dirigen de abajo arriba

2 2 1 3 5 4*

Fig . 306
Fosita duodenal superior.
1, ío slta duodenal superior. — 2 , corte del yeyuno algo m ás abajo del ángulo duodenoyeyunal y reclinado a la
derecha. — 3 , mesocolon tran sverso. — 4 , arteria del ángulo teiiutcrdo del colon. — 5 , vena m esentérlca inferior y
írc o vascular do T re itz .

y de dentro afuera, hacia el ángulo del colon ascendente. Esta fosita, cuyo orificio
está lim itado por el borde de la hoz, puede ser dividida a veces en dos por un re­
pliegue venoso (J o n n e s c o ).
e) Fosita dúo denoy eyunaL superior de Jonnesco o mesocólica (fig. go8).— Esta
fosita ha sido descrita por vez prim era por J o n n e s c o en 1889. Está situada, com o lo
demuestra la figura 308, entre el dorso del án gulo duodenoyeyunal y la raíz d el m e­
socolon transverso. Existe por térm ino m edio en el 25 por ioo de los casos. Su o ri­
ficio m ira hacia delante y abajo. L a bolsa penetra en el espesor del mesocolon trans­
verso. Su pared posterior corresponde al m esocolon; su pared anterior, al ángulo
duodenoyeyunal. L ateralm ente está lim itada por dos pliegues duodenoyeyunales o
mesocólicos, derecho e izquierdo. Esta fosita está en relación por arriba con el pán­
creas, a la derecha con la aorta y a la izquierda con el riñón izquierdo. L a vena renal
izquierda pasa horizontalm ente por debajo de su fondo. Esta fosita es a veces doble
( T e s t u t , J o n n e s c o ).
Resulta de un proceso de coalescencia que realiza la soldadura incom pleta del
ángulo duodenoyeyunal al mesocolon transverso.
f) Fosita duodenoyeyunal inferior ( T u r n e s c o ) o meseniericoparietal de Bros-
sike (fig. 309).— Esta fosita, también llam ada por algunos autores parayeyunalj está
situada en el espacio angular que separa el duodeno del yeyuno. El adosam iento del
m esoduodeno no se ha producido; la fascia, en lu g a r de aplicarse ju n to a la pared
abdom inal posterior, pasa como puente del duodeno sobre el yeyuno, lim itando con
el peritoneo parietal una fosita que m ira abajo y ligeram ente a la izquierda. Está

F i g . 307
Fositas duodenales superior e inferior y fosita venosa (esquema según T u r n e s c o ).
A D J, ángulo duodenoyeycmal. — CD, colon descendente.
1 , flecha que penetra en la lo slta duodenoyeyunal superior. — 3 , flecha que penetra en la to slta duodenal lníe-
rio r. — 3j flecha que p enetra en la losita venosa. — 4 . raÍ 2 del m esenterio. — 5 , 5 , vena- m esen térlca in terior. —
6 , a rte ria m esentértca in terior. — 7 , a rteria cólica izquierda superior.

lim itada por delante por una hoja peritoneal que deriva del extrem o superior del
m esenterio, cuya inserción es aquí trasladada al yeyuno (fig. 309).
g) Fositas retro duodenales. — O curre a veces que la parte izquierda del asa
duodenal se pega im perfectam ente a la pared abdom inal posterior (fig. 309). D e este
hecho resulta que detrás de la porción ascendente del duodeno y la parte izquierda
de la porción duodenal existen fondos de saco peritoneales más o menos desarrolla­
dos. Estas fositas retroduodenales tienen dos asientos de predilección. J o n n e s c o ha sido
el prim ero en describir (1893) una fosita retroduodenal que se insinúa de. abajo a rri­
ba detrás de las porciones horizontal y ascendente del duodeno, entre ellas y la aorta.
El fondo de esta fosita tocaba el ángulo duodenoyeyunal, el m úsculo de T re itz y el
páncreas. L a p rofund id ad era aproxim adam ente de 7 centímetros. Dos pliegues duo-
denoparietales, derecho e izquierdo, la lim itaban. G r u b e r - L a n t z e r t han descrito otra
fosita retroduodenal, mucho más rara, que se insinúa de arriba abajo detrás del
ángulo duodenoyeyunal. Se la puede llam ar fosita retroduodenal superior.
h) Interpretación y clasificación de las fositas duodenales según su mecanismo. —
Com o hemos dicho al principio de esta descripción, las fositas dependen de tres m e­
TUBO DIGESTIVO 291

canismos: unas son debidas a defectos o excesos de adosamientos peritoneales; otras


vienen determ inadas por vasos; finalm ente, algunas son indirectam ente condiciona­
das por estos vasos.
Las fositas duodenales, tan variadas y tan variables, son en su m ayoría, según la
feliz expresión de A n c e l y C a v a i l l o n , m odalidades peritoneales en evolución. La fosita
duodenal no existe como in d ivid u alid ad anatóm ica.
L a em briología muestra que el duodeno está prim itivam ente reunido a la pared
abdom inal posterior por m edio de un m esoperitoneal, el mesoduodeno, que viene
a ser la continuación del mesogastrio posterior. Este m esoduodeno se pega u lterio r­
mente a la pared posterior del abdomen, después de haberse reclinado a la derecha

F ig . 308 F ig . 309
Fosita d u o d e n o y e y u n a l su p e rio r (esquemática). Fosita d u o d en o yeyu n a l in ferio r
(segú n T u r n es c o ). (según T u r n e s c o ).
D, duodeno. — M e s ., m esenterio. M e s., m esenterio. — D, duodeno.

de fuera adentro, es decir, de la derecha hacia la izquierda y generalm ente de arriba


abajo. El resultado de esta reunión es la constitución de una hoja conjuntiva, la
fascia de T reitz, situada en la cara posterior del duodeno y del páncreas. El cirujano
utiliza esta hoja para desprender el duodeno de la pared. Los vasos del duodeno-
páncreas están por dentro de la fascia. Pero esta adhesión de la hoja derecha del
mesoduodeno al plano profundo se hace en diferentes períodos y desigualm ente se­
gún las épocas y según las regiones duodenales. A n c e l y C a v a il l o n han mostrado
perfectam ente qu e la coalescencia sigue una m archa bastante precisa: el m esoduode­
no se reclina contra la pared posterior, de suerte que su hoja derecha viene a a p li­
carse contra las form aciones profundas (fig. 311); luego se reúne a éstas, prim ero
de fuera adentro, luego de abajo arriba, y finalm ente de arriba abajo. D urante algún
tiempo su línea de inserción, que desciende cada vez más, lim ita un espacio tapizado
por el peritoneo lum bar, el cavum retroduodenal (A n c e l y C a v a il l o n ) , que lim ita
a la izquierda y arriba la vena mesentérica inferior. A l fondo de este cavum vienen
a aplicarse en seguida sucesivamente, d e abajo arriba, la tercera porción, y luego
La cuarta. En la parte superior de la cuarta porción se constituye igualm ente una
zona de adherencia. P o r últim o, estas lám inas de coalescencia se reúnen y el cávum
desaparece por adosamiento. L a evolución no es la misma en estas dos zonas; la de
idosam iento inferior crece mucho más rápidam ente qu e la superior.
292 APARATO DE LA DIGESTIÓN

. Resulta, pues, comprensible que exista: i.°, una evolución anormal del peri­
toneo duodenal (adosamientos anormales); 2.a, un defecto de adosamiento duode­
nal norm al; g.°, un exceso de adosa-
j m iento duodenal normal. Es preciso
1 .................... hacer desempeñar un papel impor-
_-* 1 **« tante también a la situación de los
j ; vasos que levantan el peritoneo. Po-
/* 1 y j demos, pues, adm itir que ciertas fosi-
4.--*''’/' .** tas dependen simplem ente de una
m odalidad peritoneal en evolución o
poseen un origen m ixto peritoneal y
vascular.
Com o se ve, las fosltas duodena­
les no existen en realidad como in­
dividualidades anatómicas definidas.
Resultan «de variaciones en la dispo­
sición peritoneal, variaciones que no
son más que modalidades en la coa-
lescencía del peritoneo duodenal y
parietal. Decir que existe una fosita
duodenal de tal o cual tipo nada
quiere expresar si no se indica el gra­
F i g . 310 do de adosamiento peritoneal e intes­
Fosita retro d u od en al tip o (según T u r n e s c o ).
tinal» (A n g e l y C a v a il l o n ).
D , d u o d en o .— -M e s ., mesenterio.
U n a sonda acan alada pen etra en la fo sita retroduodenal.
Damos a continuación un cuadro
de las fositas peritoneales, clasificadas
teniendo en cuenta su origen, según T u r n e s c o . Este cuadro corresponde bastante bien
a la clasificación más antigua dada por A n c e l y C a v a il l o n .

Fie. 311
Esquema, destinado a dem ostrar e l adosam iento d el m esoduodeno en un corte h orizon tal.
A, B , disposición, p rim itiva . — C, reclinación, de! mesoduodeno a la d e r e c h a .— D , la s e de ad o sam ien to .-— E , el
adosam iento se ha constituido.
1 , pared abdom inal posterior. — 2 , mesoduodeno p rim itivo . — 3, peritoneo p arietal posterior. — 4 , fa scla de
adosam iento llam ada ía s c ia ae Treitz.
TUBO DIGESTIVO 293

I. Fositas que dependen de la evolución de los adosamientos peritoneales:


a) Por defecto de adosamiento duodenal;
Fositas retro dúo denales:
a) Superior de G rüber-Landzert;
/3) Inferior de Jonnesco.
b) Por exceso de adosamiento:
a) Fosita duodenoyeyunal superior de Jonnesco;
/3) Fosita duodenoyeyunal inferior.
II. Fositas de origen vascular} directa o indirectamente condicionadas por los
vasos:
a) Innegablem ente vasculares:
a) Fosita arterial paraduodenal de Landzert (arteria cólica izquierda
superior);
fí) Fosita venosa (vena raesentérica inferior).
b) Indirectam ente condicionadas p o r los xjüsos:
a) Fosita duodenal superior.
j3 ) Fosíla duodenal inferior.
^ v A 1“ , ,

D. Vasos y nervios del duodeno w N ^

1.° Arterias. — El duodeno recibe sus arterias de dos orígenes diferentes: la


arteria gastroduodenal, rama de la Jiepática, y la arteria raesentérica superior. Estas
arterias sé disponen en un doble arco cuyo trayecto se am olda a la curva general del
duodeno, pero por dentro de ella. A las ram as.jque.proceder) de , 1a artería gastroduo­
denal se les da el nom bre de arterias pancreaticoduodenales sitfrervares o simplem ente
de arterias duodenales superiores (V illem in ), Estas arterias constituyen la parte supe­
rior de los arcos pancreaticqdiio.denales. A los ramos de l^ ^rteria m esentérica superior
se les denom ina arterias pancreaticoduodenales -inferiores, o más sim plem ente arterias
duodenales inferiores (V illem in ). Constituyen la m itad in ferior de los arcos pancrea-
:icoduodenales.
Los arcos pancreaticoduodenales se describían antes, desde V e r n e u i l , de la m a­
nera siguiente. L a gastroduodenal da un tranco pancreaticoduodenal superior, que
se divide en dos ram as: una aateriox,„.situada-en- 4 a- cara an terio rrd e- la cabeza del-
páncreas; la-otra-,—posteriory "situada en la cara posterior de la cabeza del páncreas.
Estas dos ramas siguen el duodeno para ir a anastomosarse por inosculación con dos
ramos homólogos que provienen de la bifurcación de la arteria--pancreaticoduodenal,
inferior nacida- d e la-m esen feérica--superior. Esta descripción de la vascularización por
dos arcos que nacen por un tronco com ún y dispuestos simétricam ente, uno por de­
lante y el o tro por detrás del páncreas, es inexacta. W i a r t y R i o - B r a n c o han demos­
trado esa inexactitud. H e aquí la realidad de los hechos, según los trabajos de estos
autores y los de V i l l e m i n .
a) Arterias pancreaticoduodenales derechas, o arterías duodenales superiores. —
Estas arterias son en núm ero de dos: una superior y la otra inferior.
a) L a pancreaticoduodenal derecha superior (fíg. 312) nace en la arteria h ep á­
tica al mismo tiempo que la arteria gastroduodenal, o más a m enudo en esta últim a,
antes de su introducción por detrás de la prim era porción del duodeno. A pesar
de su cortedad (3 centím etros aproxim adam ente), la arteria gastroduodenal ofrece dos
í-egmentos: uno suprapancreático y el otro pancreático. El segmento suprapancreáti-
:o. situado inm ediatam ente por encima del borde superior del páncreas, está a la
Izquierda de la vena porta. Luego la arteria desciende y se introduce debajo del
duodeno, por delante de la cabeza del páncreas. El segundo segmento es, pues, sub-
fuodenal, insinuándose la arteria en el ángulo form ado por la glándula pancreática
y la prim era porción del duodeno, en el lím ite entre la parte m óvil y la parte fija
de é s ta ( W i a r t ). L a pancreaticoduodenal derecha superior, desde su nacim iento en
el prim er segmento de la gastroduodenal, se desliza p or detrás de la cabeza del pan-
creas, a p lic a d a j u n t o a la cara posterior
.jáílPlk de ésta po r la fascia de T r e i t z (fig. 312, 6).

/ \ ^ asa ^ ° r ^e^a n te ^ c o n d u c t o colédoco,


T V * /fiShk al q ue cruza así d e izq u ie r d a a derecha.
o S itu a d a en e l-la d o derecho de éste, a
‘~J ~ c o r t a distancia d e l b o rd e d u o d e n a l, des-
? T L ll!. c ie n d e p a r a le la m e n te a la seg u n d a por-
-----ción, luego cruza de nuevo el colédoco,
—■
w l» jp jjflT pero esta vez p a sand o sobre su cara pos-
• é '______ ; ¿¿TV*. terior, y term in a anastom osándose por
■ M r ‘' - i nos c ul ac i ón co n la ram a posterior o iz-
ó _______ quierda del tronco pancreaticoduodenal
' ‘ ^' rM I f l ' n a c id o d e la m esentérica superior.
6 j f ’’ S J ñ C o m o d ic e m u y b ie n G r é g o i r e , la
’ 'M M fil arteria p a n c r e a tic o d u o d e n a l derecha su-
iv - *•.¿ t. W W k? perior, q u e pasa p rim ero p o r d e la n te de!
7 8 iP ' \ m ~ colédoco, después a la derecha, lu e g o de-
” S 'W trás d e él, «da, p o r decirlo así, el brazo
w3^ l Tm¡ ¡ L‘% c o n d u c to biliar». E s necesario conocer
3 llfefc- 7 ''imÍ su e x istencia c u a n d o se in te r v ien e en el
-jí v ', <\ÍÉm c o lé d o co previo d e s p r e n d im ie n to del
duodeno y del páncreas. Se la puede ligar
'' w s*n *nconven^ent:e- Las ramas de este

M vaso se distribuyen en la cara posterior
de la prim era porción del duodeno. En
este punto una colateral bastante v o lu ­
minosa, dirigida horizontalm ente, se e x ­
tiende hasta el p ílo ro; es la ram a duo-
denopilórica posterior (V i l l e m i n , figu­
ra 3x5, 7); otra, b a s t a n t e im portante
tam bién, corresponde a la cara posterior
de la región valeriana (V i l l e m i n ).
j3) L a pancreaticoduodenal derecha
F i g . 312 inferior es u n a ram a d e la división ter­
I.a arteria pancreaticoduodenal derecha superior m in a l de la arteria g a s tr o d u o d e n a l (figu­
después del desprendimiento del duodenopán-
creas (según R io -B ranco ). ra 313, 7). Se sabe q u e la otra ram a ter­

1 , vena porta. — 2, arteria üopitlca verdadera. — 3, Tías m in a l es la arteria g astro ep ip lo ica dere ­
billarea. — 4 , pequeña artería coledociana procedente de la
pancreaticoduodenal derecha superior. — 5 , gastroduodenal ; cha. Es.ta arteria p a n c r e a tic o d u o d e n a l d e ­
en su porción supra pancreática cruza, el pie del pedículo de recha in ferior se o r ig in a en el- b o rd e i n ­
la glándula, debajo de ta primera porción del duodeno. —
6, ja m a pancreaticoduodenal dereclia superior que rodea la ferior d e l d u o d e n o . Pasa po r d e la n te de
cara posterior de la cabeza pancreática después de haber
cruzado el colédoco por delante y antes de cruzarlo por la cabeza d e l páncreas, a p lic a d a al teji­
abajo en su cara posterior. — 7 , páncreas, — 8 , duodeno.
d o p ancreático, a d ista n c ia v a r ia b le del
bo rd e iz q u ie r d o de la p o rc ió n descend ente d e l d u o d e n o . Se a p r o x i m a a este borde, se
in sin ú a entre él y el tejid o pa n creático y lleg a así a la cara posterior d e la cabeza d e l
páncreas, d o n d e se anastom osa con la ram a in fe r io r d e la p a n c r a t ic o d u o d e n a l iz q u ie r ­
da, arteria nacida d e la m esentérica superior. E n su trayecto, esta arteria da prim ero
u n ram o q u e se d istrib u ye p o r la cara an terio r d e la prim era porción del d u o d e n o y se
e x tie n d e hasta el p ílo r o : es la rama duodenopilórica anterior ( V ille m in , fig. 313, 8).
L a s otras colaterales se d istrib u ye n sobre todo po r la cara an terio r de la segunda
porción.
TUBO DIGESTIVO 295

C o m o h a hecho notar ju sta m e n te V i l l e m i n , las dos arterías p a n creatico d u o d e n a -


les derechas superior e in ferio r riegan más el d u o d e n o q u e el páncreas.
A d e m á s d e estas dos arterias existen alg u n o s vasos accesorios q u e p r o vie n e n d e
la arteria hep ática o de la arteria gastro du od en al, o ta m b ié n de la artería d s tic a .
Estos vasos descienden en el espesor del e p ip ló n menor, po r d e la n te d e l colédoco, y
llegan a la prim era porción del d u o d e n o por su b o r d e superior, en c o m p a ñ ía de los

Fie. 313
Vascularización arterial del duodeno (cara anterior) (según V ille m in ).

1, plloro. — 2 , estreches su p rav atertan a.— 3, ampolla de V ater. — 4, estrechez duodenoyeyunal.— 5, arte-
: í gastroduodenal, — 6, arteria gastroepiplolca derecha. — 7 . arteria pancreaticoduodenal Inferior derecha o arte-
r j duodenal inferior y anterior. — 8 , ram a ¿uodenopilúríca anterior. — 9, arteria m esentérica superior. -— 10, tron-
» de las arterias duodenales inferio res.-— 1 1 , arteria duodenal inferior posterior (seccionada). — 1 2 , arteria pan­
creaticoduodenal izquierda posterior o arteria duodenal inferior anterior. — 13, ram a duodenoyeyunal. — 1 4 , arteria
transversal de la cahesa del páncreas (las ram as accesorias superiores no están figuradas).

nervios du o d en o p iló rico s. Estas arteriolas son den o m in ad as po r R io -B ra n c o ramos


duodenales superioresf n o m b re q u e les c o n v ie n e perfectam ente.
b) Arterias pancreaticoduodenales izquierdas o arterias duodenales inferiores. —
Lo más a m e n u d o , u n solo tronco nace del costado derecho de la arteria mesentérica
superior, p o r encim a d e l n a c im ie n to d e la prim era arteria ye yu n a l. Esta arteria, corta,
de un c e n tím e tr o apenas, corresponde al p u n to en que ía m esentérica superior se
desliza po r d e b a jo d e l istm o del páncreas (fig. 314, 11). M u y r á p id a m e n te se d iv id e
en dos ramas, superior e inferior.
a) La rama superior p enetra en el páncreas po r detrás del g a n c h o de la cabeza
va a distribuirse p o r la cara anterior d e l d u o d e n o y po r el te jid o pancreático, antes
de anastomosarse con la arteria p a n cr e a tic o d u o d e n a l derecha in ferio r (V ille m in ).
M ien tras para W ia rt v R io -B ra n c o este vaso es co m p le ta m e n te retropancreático,
V i l l e m i n lo sitúa en u n p la n o más anterior.
La rama inferior o arteria duodenal inferior y posterior ( V i l l e m i n ) se a p lica ju n t o
a la cara posterior del páncreas. Se anastoinosa con la arteria pa n creaticod u od en a l
d erech a sttpssior.'
La arteria del ángulo duodenoyeyunal, d e la q u e ya hemos h a b la d o al tratar
de este segm ento duodenal, nace en g e n e ra l de la p a n cr e a tic o d u o d e n a l izq u ierda o de

Fig. 314
Relaciones del duodeno con el páncreas y las arterias del páncreas (vista anterior)
(según G r é g o i k e ) .
1 , aorta. — 2, vena cava. — 3 , vena porta. — 4 , conducto ftepatocolédoco. — 5 , tronco cellaco. — 6, arteria
eaplénioa. — 7, arteria hepática verdadera. — 8, arteria gastroduodenal. — 9 , arteria panc.reaticoduoücnal derecha
superior. — 1 0 , arteria pancreático ánodo nal derecha inferior. —- 1 1 , artería pancreaticoduodeDal Izquierda. — 12,
artería pancreática Inferior. — 13, arteria mesentérica superior.

u n a de sus ramas de división ( H o v e l a c q u e ) . S u territorio es variable, porque pu ede


rebasar más o m enos la cuarta po rción d e l d u o d en o , ya sea la prim era asa ye yu n a l, o
b ie n los dos segm entos en con jun to . Su anastomosis con la arteria y e y u n a l n acida de la
m esentérica superior no es constante. Sin em bargo, la figura 316 nos da u n e je m p lo
de ello.
En resumen, la circulación arterial del duodeno está asegurada po r un do ble
arco vascular q u e tiene d o b le origen, h e p ático y mesentérico. Los dos arcos arteriales,
TUBO DIGESTIVO *97

FIC. 315
V ascu larizació n arte ria l d el d u o d e n o (cara posterior) (según V i l l e m i n ).

Del 1 al 5, como en )a flg-ua 3 1 3 . — 6 , arteria hepática. — 7, rama duoclenopllúríca posterior. — 8 , pnnereá.-


ücoduodenal dereclia Inferior o arteria duodenal superior y posterior. — De 9 a 1 3 , como ea la figura 3 1 3 . —
'.c, anastomosis. — 15, músculo da Treitz.

uno de los cuales se distribuye especial­


m ente por el pla n o d u o d e n o p an creá tico
anterior y el otro por el p la n o d u o den o -
pancreático posterior, se anastom osan por
inosculación casi a la altura de la am p o lla
de Vater. O tras arterias accesorias c o m p le ­
tan esta disposición, en pa rticu lar los r a ­
mos du odenales superiores y la primera
rama yeyunal. L a term inación de los vasos
>e estudiará con la estructura del intes­
tino delgado.

2° V e n a s (fig. 317).— Las venas d u o ­


denales presentan u n dispositivo com pa­
rable al de las arterias. Se condensan en
la p r o x im id a d del bo rd e cóncavo en dos
arcos. L avena pancreaticoduodenal dere-
cha superior desemboca en el tronco de la
ena porta, después de h a b er recibido u n a
pequeña vena coledociana (fig. 317, 7). Se
anastomosa en la parte inferior con u n a vena q u e desem boca en la mesentérica su­
perior.
La vena pancreaticoduodenal derecha inferior se u n e g en era lm en te a la vena
gastroepiploica derecha y a la v e n a m ediana del co lo n transverso para term inar en
la mesentérica mayor, d e b a jo d el bo rd e inferior d e l páncreas (fig. 317), E l origen de
las venas se estudiará con la estructura del intestino delgado.

F i g . 317
A rcos venosos d e l d u o d en o p án crea s (según G k é g o ir e ).
1 , vena porta. -— 2 , desembocadura de la vena p íló ric a .— 3 , desembocadura de la coronarla estomaquiea. — 4,
vena esplénlca. — 5 , vena mesentérica menor. — 6 , vjaa billarea, — 7 , vena pancreaticoduodenal derecha superior,
que recibe la vena coledoclana inferior. — 8, vena gastroepiploica derecha que se une con, 9 , la vena pancreaticoduode­
nal derecha inferior y, 10, vena del colon transverso, para terminar por liltlmo en 1 1 , vena mesentérica mayor
debajo del borde Inferior del páncreas. — 12, arteria mesentérica superior. — 15 , porción term inal del colédoco.

S.° Linfáticos. — Los linfáticos du o deno pancreático s term inan detrás del pán­
creas, en el. g ra n conflu ente portal, p u n t o ' d e reunión d e la m ayo ría d e los linfáticos
del tracto digestivo del intestino delgado, de u n a parte d el estómago, del páncreas y del
hígado. Este confluente, p r o fu n d a m e n te situado detrás del cu e rp o d el páncreas, entre
él y el plano venoso retropancreático, corresponde al á n g u lo form ad o por la reunión
de las ramas de origen de la vena porta. A q u í t e r m i n a n . los colectores cólicos, gás­
tricos, hepáticos y los d e l intestino delgado. La parte derecha de este confluente,
más volu m in osa q u e la izquierda, recibe sobre todo los linfáticos gastrocoloentéricos
del lado derecho. La parte izq u ierda es más especialm ente gastrocolosplénica, co­
rrespondiendo a la parte izq u ierda del estómago, al colon izq u ierdo y al bazo. El
origen de los linfáticos se estudiará c.on la estructura del intestino de lg ad o (fig. 372).

4.° N e r v i o s . — L a prim era porción d el d u o d e n o recibe nervios q u e proceden de


los del h íg a d o ^ L o s hem os descrito a propósito del estóm ago con el n o m b re de nervios
TUBO DIGESTIVO 299

duodenopilóricos. Las otras regiones reciben filetes nerviosos que provienen del plexo
solar y cTe los ganglios mesentéricos superiores. Los estudiaremos con el mesenterio
^ n r a 353).
L a estructura del duodeno se estudiará en el párrafo dedicado a la estructura
cel intestino delgado en general.

E. Anomalías del duodeno

Las anomalías duodenales son relativam ente frecuentes. Unas son incom patibles
con la vida; otras, por el contrario, son a veces hallazgos de autopsias o sólo se revelan
por un exam en radiográfico practicado en
el vivo.
Entre las anom alías del duodeno hay
que distinguir las que son debidas al desa­
rrollo propio del asa intestinal y las que
son debidas a la evolución de su peritoneo.

A. A n o m a l ía s d e d e s a r r o l l o . — No
hablaremos de los casos de ausencia del
duodeno que van acom pañados de m al­
formaciones del tubo digestivo absoluta­
mente incom patibles con la vida. Son casos
que se observan en teratología en un n ú ­
mero bastante considerable de monstruos
pertenecientes a diferentes clases (celoso-
míanos, monstruos dobles, etc.). L a agene- Fio. 318
5ia del duodeno im plica forzosamente tras- D ivertículo del duodeno (adulto). E l contorno
•ornos o la inexistencia de las glándulas páncreático está indicado por una línea de
hepática y pancreática, que p r o c e d e n , puntos (según J a c k s o n ).
como sabemos, del duodeno prim itivo.
En grados menos im portantes se observan a veces estenosis o atresias localizadas
que determ inan rápidam ente, después del nacim iento, signos de oclusión incompa-
:ibles con la vida.
A l lado de estas anomalías graves se com prueba, a veces bastante frecuentem ente,
!a presencia de divertículos que pueden no acompañarse de ningún trastorno durante
:oda la existencia.
Divertículos del duodeno y del yeyunoüeon. — Los divertículos del intestino del­
gado se escalonan en toda la altura del intestino desde el píloro hasta la válvu la ileo-
:ecal. Son únicos o m últiples. Cuando son únicos, se pueden encontrar dos o varios;
en ciertos casos pueden ser extrem adam ente numerosos: 53 en un caso de O s l e r ;
400 en una observación de H an sem an n .
Es bastante d ifícil formarse una idea sobre la frecuencia de estos divertículos.
Muchos de ellos permanecen absolutam ente latentes. Incluso es dudoso que su exis-
:encia pueda dar origen a síndromes dolorosos que su descubrim iento radiológico
incita a m enudo a atribuirles.
La segunda porción del duodeno es el lugar de elección de los divertículos. Por
orden de frecuencia, siguen luego la prim era porción, después la tercera y muy rara
rez la cuarta. Asientan generalm ente en la parte interna y posterointerna del asa.
Su forma es la de una bolsa más o menos redondeada o piriform e, cuyo cuello des-
rsnsa en el intestino y cuyo fondo se aleja de él. Su tamaño habitual es el de un
^uevo de palom a o algo menor. U n tamaño más grande es excepcional. El calibre
reí duodeno no disminuye en modo alguno en esos divertículos. Su cavidad com uni­
o 00 APARATO DE LA DIGESTIÓN

ca con la cavidad de la bolsa por un orificio variable, por lo general bastante ancho,
o, más raram ente, p or un verdadero desfiladero que pediculiza el divertículo.
Los divertículos de la segunda porción están
situados de ordinario en la región de la am polla
de Vater. Se prolongan hacia el páncreas, ora
por delante, ora por detrás de la glándula. En
ciertos casos, el divertículo penetra en pleno
tejido pancreático.
En la tercera porción, los divertículos se
elevan en general hacia la parte superior.
L a patogenia de estos divertículos queda
todavía bastante oscura. A lgunos de ellos son
indudablem ente patológicos. S e han señalado
hernias de la mucosa duodenal consecutivas a
la destrucción de las túnicas por tuberculosis o
por úlcera. En radiología se describen igualm en­
te imágenes de seudodivertículos por arriba o
en la proxim idad inm ediata de una úlcera duo­
denal. Otros son indiscutiblem ente congénitos;
por ejem plo, la observación de S c h a w , señalada
por B r i t e s , relativa al duodeno de un niño cuya
luz estaba obliterada y ofrecía un divertículo.
Com o hemos intentado demostrar en un
F IC . 3 1 9
estudio ya antiguo, la m ayoría de los divertículos
D ivertículos del intestino delgado
resultan de una m alform ación congénita que
( L a t a r j e t y M u r a r d ).
condiciones ulteriores han venido a acentuar,
M, m esen terlo.— J , yeyuno Ileon. — a, b,
dos divertículos del yeytmoíleon a, 23 centím e­ o en determ inados casos se deben a una d e b ili­
tros por debajo do la desembocadura del co­
lédoco. dad adquirida que transforma en divertículos
los aumentos de presión.
Experim entalm ente, nunca hemos podido provocar divertículos por insuflación;
el intestino, sea cual fuere la
región insuflada, no estalla, se
fisura en el intervalo de dos
hojas mesentéricas.
Hemos hecho observar tam ­
bién que los vasos v e n o s o s ,
acom pañados de un tejido ce­
lu la r bastante abundante, agu ­
jerean la musculosa como con
sacabocados. P or otra parte las
venas, siguiendo un trayecto re­
currente, es decir, nacidas deba­
jo de la serosa, perforan el in ­
testino, entrando en su interior
para desem bocar en gruesos ra ­
mos venosos. Estas venas, que Reconstrucción de la región gastroduodenopancreática en
un embrión hum ano de 13,6 mm ( L e w i s y T i i y n g ,
G r a s e r llam a muy justam ente
Hartward Collection, serie 839).
venas emisarias, m archan en
Ti, estóm ago. — O. duodeno.
grupos y crean una zona de 1, 1, conducto colédoco. — 2, conducto hepático. — 3 , conducto cís­
tico. —- 4, conducto del páncreas dorsal. — 5, 5, páncreas dorsal. — 6,
debilidad en la arm adura in ­ divertículo.
testinal.
■ Estos agujeros conjuntivos, cuya existencia hemos podido com probar, constitu­
yen las zonas de m enor resistencia que pueden ser el origen de hernias de las túnicas
TUBO DIGESTIVO 30 i

si éstas se encuentran alteradas, si el intestino se presenta distendido o las venas


e¿tán dilatadas.
La em briología aclara algo la patogenia de algunos divertículos. Se sabe que
en cierto m om ento d e la vida intrauterina, el duodeno, al principio tubo vacío, se
convierte en tubo lleno por proliferación activa del epitelio (fig. 3a 1). Existe así una
oclusión epitelial (embrión de 10 a 12 milímetros). Luego el m esoderm o adquiere un
crecim iento intensivo alrededor del duodeno. L a pared epitelial se llena de lagunas,
el mesodermo penetra en el intervalo de las lagunas, éstas se reúnen y aparece la
luz central (embrión de 30 m ilímetros). Los pliegues son los bosquejos de futuras
vellosidades (fig. 351).
A h ora bien, se han observado form aciones diverticulares en la pared epitelial
del duodeno en vías de form ación. Estas form aciones diverticulares son constantes

B
F i g . 321
Corte transversal por el epitelio del duodeno: aum ento, 130:1
(según M a l í y K e i g e l , Hartward Collection).
A, duodeno do un embrión do 10 m ilím etros de longitud. — B , embrión de 2 2 ,8 m ilím etros.
C , embrión de 30 m ilím etros.

en los em briones jóvenes de los mamíferos. ¿C uál es el destino de estos divertícu-


los? A q u í entramos en el dom inio de la hipótesis. Pero creemos que algunos de los
divertículos encontrados en el adulto representan la persistencia y el aum ento de un
estadio em brionario normal. Sin duda es necesario reconocer en ellos un trastorno del
desarrollo, una discordancia entre la evolución del tejido ep itelial y el tejido meso-
cérm ico. U n retardo en la aparición de éste o un desarrollo exagerado de las p ro li­
feraciones epiteliales diverticulares que exceden una capa mesodérmica débil parecen
una hipótesis racional.
La estructura de estos divertículos nos muestra una fisuración de la serosa, la
disminución de espesor de la túnica m uscular, una submucosa reducida y una mucosa
que ofrece generalm ente numerosas alteraciones. A lgun os autores adm iten como con-
génitos los divertículos cuyas paredes están form adas por todas las túnicas y como
adquiridos los divertículos cuya pared es incom pleta. N o adm itim os esta divisiórj,
pues la m alform ación congènita puede acarrear una alteración de las paredes. Los
divertículos constituyen una enferm edad prenatal y no una enferm edad posnatal.

B. A n o m a l í a s d e s i t u a c i ó n y d e p o s i c i ó n . — Las anom alías de situación y de


zorición del duodeno dependen principalm ente de la evolución de la torsión del asa
prim itiva y de la torsión del asa duodenal, por u n a parte, y por otra, de los fenómenos
de fijación del mesoduodeno.
302 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Sabemos que el asa duodenal y su meso están a) principio dispuestos en el em­


brión, en el plano medio y sagital. En el curso de la evolución, es decir, cuando se
efectúa la torsión del asa intestinal, el duodeno se reclina ju n to a la pared abdo­
m inal posterior, a la derecha del plano m edio y sagital.
Esta reclinación aplica, pues, la hoja derecha del mesoduodeno ju n to al perito­
neo abdom inal posterior. M ientras se efectúa la torsión del asa intestinal, el ángulo
duodenoyeyunal es arrastrado por esta
porción y describe un arco de 270o ap ro­
xim adam ente, dirigido en el sentido in ­
verso de las agujas del reloj. Este arco
de círculo posee como centro, o si se
quiere como eje, el punto de origen de
la mesentérica superior en la aorta. De
este m odo es cómo el duodeno toma la
forma anular del adulto. E l mesoduode­
no, reclinado a la derecha, se despliega
a la manera de un abanico. Una de las
ramas de este abanico es fija, mientras
que la otra, la rama libre, se extiende
prim ero a la derecha, luego pasa por de­
bajo del eje de la mesentérica y por
últim o a la izquierda de éste. Di ríase
un cornete, cuyo eje de arrollam iento
está form ado por el vaso. D e sagital, el
mesoduodeno se ha hecho frontal.
Más tarde, la cara posterior del m e­
soduodeno se fusiona con el peritoneo,
determ inando así la presencia de la fascia
de adosamiento, de la que hemos h abla­
do ya muchas veces, la fascia de Treitz.
A l sexto mes aproxim adam ente es cuan­
do se realiza el adosamiento. El duodeno
puede ser anorm al: a) por defecto de
F i g . 322 torsión; b) por defecto de fijación.
D iversos estudios d e la form ació n de un diver- a)
tícu lo del in testin o d elgad o en el em b rión de señalado numerosos casos de anomalías
Nasalis larvatus (según E lz e ),
de torsión. Se com prende que éstas oca­
L a letra L indica el lado del epitelio que lim ita la luz
intestinal. — E n C, formación da un dlvertículo. — En D , sionen cambios de situación en toda la
cavidad diverticular más desarrollada; el corta no pasa por altura del intestino delgado y del intes­
el orificio del dlvertículo.
tino grueso. Pero también esto depende
del grado de la anomalía. B r o u e t , en un estudio hecho concienzudam ente considera
los casos siguientes: la ausencia de torsión; la detención de torsión de o a 90“ ; la
detención de la torsión por debajo de 270o; por ú ltim o las torsiones anormales.
a) La ausencia de torsión ha sido señalada en varias ocasiones (fig. 323). En este
caso el asa intestinal ha conservado su disposición em brionaria. El duodeno, situado
en el plano sagital, es cubierto en sus dos caras por el mesoduodeno flotante y m edio;
la cabeza del páncreas es m óvil. E l ángul-o duodenoyeyunal está por encima del o ri­
gen de la mesentérica en la línea m edia (fig. 323).
jS) La detención de torsión de o a 90o es con mucho la más frecuente (fig. 324).
L a torsión se detiene en el prim er estadio. El mesenterio está orientado en el sentido
frontal. E l intestino delgado está a la derecha. El colon, a la izquierda. Por últim o,
el ángulo duodenoyeyunal está a la derecha del nacimiento de la mesentérica, a la
altura de las vértebras lum bares segunda y tercera.
TUBO DIGESTIVO

7) L a detención de torsión de 90 a 2jo° se hace más rara. En el caso de J ab o u -


la y , detención de torsión a 180o aproxim adam ente, el ciego está por encima del
pedículo d el delgado, queda vertical y desciende en la pelvis. El delgado está d iv i­
dido en dos partes: una a la derecha del colon ascendente y la otra en el marco
cólico. El ángulo duodenoyeyunal ha pasado debajo de la mesentérica.
Existen, por últim o, casos de torsión en sentido inverso, es decir, en e l sentido
de las agujas del reloj, con posición invertida de las visceras o sin ella (situs inversus).

F ig . 323 F i g . 324
Ausencia de la torsión d e l asa intestin al D etención d e ía torsión d e l asa intestinal
(según B rou et ). a 90 o (según B r o u e t ) .
L a parte que corresponde al ángulo duodenoyeyunal E l ángulo duodenoyeyunal está a la derecha del na­
t r . i encima de la m esentérica. cim iento de la mesentérica.
•X =st<5mago. — D, duodeno. — C, colon. — Ao, aorta.

No hablaremos de torsiones anormales con vólvulos que m otivan intervenciones q u i­


rúrgicas: son del dom inio de la patología.
b) Anom alías de fijación. — Gracias a la radioscopia, hemos visto que el duo­
deno era un órgano más m óvil de lo que la anatom ía del cadáver podía hacer supo­
ner. A l lado de esta m ovilidad norm al hay una m ovilidad exagerada o anorm al d e­
bida a un defecto de adherencia del mesoduodeno. Se ha dado a esta anom alía
el nombre de duodeno móvil. Se la com prueba con bastante frecuencia en el vivo.
Por lo demás, esta m alform ación es capaz de origin ar trastornos que m otivan algunas
Teces la obligación de intervenir quirúrgicam ente.
La m ovilidad total del duodeno se observa m uy pocas veces. Puede ser resultado,
ora de una ausencia de torsión de cualquier asa intestinal, com o hemos visto ya en
_lí páginas precedentes, ora sim plem ente consecuencia de un defecto de adherencia
¿1 mesoduodeno.
Junto a estos casos de m ovilidad total existen más frecuentem ente otros de movi-
dad parcial, la cual se conoce desde hace menos tiempo.
B an zetla ha d e fin id o : «un defecto de adherencia lim itado a una parte ú nica­
m ente del asa duodenal, que, por otra parte, es norm al desde el punto de vista de
form a y fijación». En la m ayoría de ios casos, la m ovilid ad parcial se observa tan
sólo en la segunda porción del duodeno; esta m ovilid ad de la segunda porción
puede extenderse a toda la altura de la segunda porción del duoden o: es la m ovi­
lidad parcial com pleta (fig. 326), o bien lo ca li­
zarse en la parte supram esocólica de la segunda
porción. En este caso, el defecto de adherencia
del m esoduodeno se ha detenido en el meso-
colon transverso. H e aquí los datos sum inistra­
dos p or la ra d io g rafía : «En la m ovilidad par­
cial com pleta, estando el sujeto en pie, el píloro
se halla situado abajo, en la p roxim id ad de la
pelvis; se continúa p or un segm ento duodenal
alargado que representa a la vez la prim era
porción y la parte m óvil de la segunda porción
del duodeno (fig. 327). Este segmento es oblicuo
arriba y a la derecha, hacia el lado derecho
de la colum na vertebral. E n este punto des­
aparece detrás del m esocolon transverso y se
continúa p or una tercera y cuarta porciones
norm alm ente fijas. En su conjunto, el duodeno
tiene la form a de una S m ayúscula te n d id a : las
tres prim eras porciones d i b u j a n un ángulo
abierto hacia abajo y a la izquierda.»
« E n la m ovilidad parcial incom pleta e l d u o ­
d e n o tie n e su f o r m a n o r m a l, pero s u s e g u n d a
p o r c ió n es m u y c o r t a ; u n la r g o s e g m e n to i n t e s ­
t in a l r e ú n e e l p ílo r o a la s e g u n d a p o r c i ó n ( fig u ­
r a 3 2 7 ); e s tá c o m p u e s t o d e la p r i m e r a p o r c ió n
F i g . 325 y d e la p a r t e m ó v i l de la segun da» ( B a n z e t ).
Duodeno m óvil. Exam en radiográfico Esta m ovilid ad anorm al de la segunda p o r­
(según B rou et ). ción puede m otivar trastornos. Se com prende
En línea de pantos y arriba, esamen en po­ que dicha m ovilidad pueda ocasionar acodadu-
sición acostada. — En. línea llena y abajo, exa­
men. en posición de pie. ras por ptosis y estenosis: estenosis subvateriana
Se ye que s i ángulo duodenoyeytmal (An.) (por debajo de la desem bocadura de los conduc­
apenas se ha movido.
tos pancreático y colédoco) en la m ovilidad p ar­
cial incom pleta; estenosis supravateriana en la m ovilidad parcial com pleta (crisis
dolorosas e ictericia).
Si hemos señalado estas anom alías es porque hoy entran en el cuadro de las m al­
form aciones q u e revela la anatom ía en el vivo y que interesan al m édico por los
trastornos que puedan ocasionar.

2. Y e y u n o íle o n

El yeyunoíleon (fig. 329, 11) es la porción del intestino delgado com prendida
entre el duodeno y el intestino grueso. T ie n e por lím ite superior el ángulo duodeno-
yeyunal, que coiresponde al lado izquierdo de la segunda vértebra lum bar, y por lím ite
in ferior la válvu la ileocecal, que está situada., en la fosita iliaca derecha. M orfoló­
gicam ente, el yeyunoíleon se distingue del duodeno por su longitud, ■que es m ucho
mayor, por la m u ltip licid ad de,_su.s--piiegues y tam bién por su extrem a m ovilidad, que
le ha valido el nom bre de porción flotante del intestino delgado.
TUBO DIGESTIVO 303

l.° D im en sion es. — L a longitud del intestino delgado es bastante variable se-
¿ún los individuos. Conocemos mal los elementos qu e hacen variar estas dimensiones.
-;Es la talla general del sujeto, la form a de la cavidad abdom inal y de la ja u la to ­
rácica? ; 0 bien es un carácter hereditario sin relación con la talla del individuo?
Son estas cuestiones a las que es d ifícil responder en la actualidad. L a variación de
longitud depende tam bién del m étodo em pleado para m edir ese largo conducto. Su
elasticidad perm ite errores de varios centím etros por metro, y, por otra parte, las m edi­
ciones cam bian según se m ida el intestino delgado aislado de su mesenterio o en su

F ig . 326 F i g . 327
M ovilidad parcial com pleta del duodeno. M ovilidad parcial incom pleta del duodeno.
C alco de la radiografía. Caso de B r e t ó n . Calco de radiografía. Caso de W e l t í .
(B a n z e t .) (B a n zet .)

.ugar. G r é g o i r e da las m ediciones siguientes, tomadas de un cirujano japonés, Mi-


yah e, que ha m edido una serie de intestinos delgados en el vivo.
En catorce individuos ha encontrado una lo n gitu d inedia de 6,66 metros, con
variaciones que van de 5,5 metros a q, i metros. Estas eran las dimensiones que d ába­
mos en nuestras ediciones anteriores.
El diám etro de una asa delgada llena, pero no distendida, oscila entre 25 y 30
milímetros. Este diám etro, después de haber aum entado de calibre en la prim era
2¿a, dism inuye gradualm ente hasta la term inación. T ien e, en la porción term inal,
¿e 15 a 20 m ilím etros. Pero la dism inución de calibre es progresiva; no es percep­
tible a la vista; no es, pues, un medio de diagnosticar el nivel del asa exam inada.
Las dimensiones de diám etro varían, com o se com prende, según el estado del intes­
tino delgado. Cuando éste se halla vacío, forma una cinta de 20 a 25 m ilím etros de
anchura y de 5 a 8 m ilím etros de grueso. C u an do está lleno, adquiere una form a
cilindrica. L a forma cilindrica puede tam bién existir en el intestino delgado vacío,
c-ero contraído. Este estado de contracción se manifiesta en segmentos más o menos
extensos, pero nunca en la totalidad d el delgado. E l asa intestinal adquiere entonces
j a aspecto irregular, m onilíform e, pues las zonas contraídas más musculosas son apa­
rentes, dibujan estrías o arrugas longitudinales. El diám etro del intestino puede no
exceder de 10 m ilímetros.
iv. — 11
2 .° Aspecto y form a del intestino delgado, — Acabam os de ver que el intes­
tino delgado, llen o o contraído, tiene una form a cilindroidea. Su corte es, pues, casi
circular. Se le consideran :
Un borde posterior o borde adherente; cóncavo y ligeram ente plegado sobre el
mismo, en el cual se inserta el m esenterio; se le denom ina borde mesenterico.
Un borde anterior o borde libre; convexo y liso, qu e corresponde a las paredes
abdom inales.
Dos caras, igualm ente convexas, por las cuales se corresponden las circu n vo lu ­
ciones vecinas; estas dos caras se distinguen, según la orientación del asa qu e se
considera, en superior e inferior (cuando el asa tiene una dirección horizontal), o bien
en cara lateral izquierda y cara lateral derecha (cuando el asa es vertical).
En el cadáver, el aspecto de las asas delgadas es varible según el estado del
sujeto. Esta observación no tiene interés alguno. N o ocurre así en el vivo. E l exa ­
men de una asa delgada en el curso de una laparotom ía debe recaer en el mismo
intestino y en el m esenterio que en él se inserta. Sólo nos referirem os aquí al in ­
testino. Se com probará si el asa intestinal e^ca aplastada o distendida, y tam bién se
exam inará la coloración del asa. E l peritoneo form a com o un barniz brillan te que
cubre, cuando el intestino está vacío, una cinta ligeram ente irregular, surcada por
los pliegues intestinales que contiene. La cinta es más lisa en la parte inferior del
delgado cuando los pliegues desaparecen. L a coloración es rosada, ligeram ente p á li­
da y tirando a pardo. Cuando el intestino está distendido, la superficie cilindrica es
uniform e. L a coloración es más- oscura y se perciben p or debajo del peritoneo los
vasos subserosos form ando estrías, generalm ente perpendiculares a l eje m ayor del
intestino. Si el exam en se efectúa durante el período digestivo el intestino es de
coloración vinosa, casi violácea. Sobreveste .aspecto cianòtico se destacan en blanco
los quilíferos llenos de-sustancia lechosa.
En la parte in ferior del delgado, como veremos a propósito del m esenterio, se
desarrollan bor iitas~~adiposas en el borde, mesentérico que invaden ligeram ente -las
caras del intestino delgado en contacto con el borde adherente. N unca -existen... en
la -mitad superior del veyunoíleon; sea cual fuere el estado de adiposidad del in d i­
viduo. Hay, sin em bargo, algunas excepciones raras que se observan en ciertos su­
jetos (adiposidad extrem a, alcoholism o, etc.),
La palpación perm ite reconocer ligeros resaltos cuando los dedos circulan a lo
largo de la cinta intestinal pellizcándola ligeram ente. Estos resaltos son debidos a
las válvulas conniventes, las cuales desaparecen-en,,eLcuarto. in ferior del.in testin o. Esta
exploración puede servir para reconocer el nivel de una asa determ inada ( L a r o y e n n e ).

3 .° D isp o sició n y situ a c ió n de la s a sa s d e lg a d a s. — Los anatom istas clásicos


describen en las asas delgadas una serie de curvas que las llevan de izquierda a
derecha y de derecha a izquierda, aproxim ándose así poco a poco a la parte inferior
del abdom en. Se ha dado el nom bre de circunvoluciones intestinales a los pliegues que
form an así el yeyunoíleon.
M odernas investigaciones han demostrado que tal vez se podría precisar algo más
en la descripción clásica, en la que se representa a las asas delgadas ocupando una
situación extrem adam ente variable, debida en cierto m odo a la casualidad.
Investigaciones actuales, las más recientes de las cuales son debidas a G r é g o i r e ,
que ha exam inado veinticinco cadáveres adultos, frescos o endurecidos con form ol,
han demostrado que existía una verdadera topografía de las asas delgadas. Vam os a
resumir el com pendio de las investigaciones anteriores y las de este autor.
Prim ero es fácil com probar que el intestino delgado describe una serie de asas,
es decir, de curvas de radios pequeños. Cada una de ellas com prende dos segmentos,
colocándose el segundo paralelam ente al primero-. Pero cada una de las ramas del
asa describe bastante a m enudo, por su propia cuenta, sinuosidades secundarias. Es,
TUBO DIGESTIVO 3°7

pues, esencial determ inar ante iodo el núm ero casi constante de las asas verdaderas.
>e^ún G r é c o i r e , se contarían de c a torce.,..a~di eeisé-is. Cada una de ellas tiene una
longitud de 20 centím etros aproxim adam ente, pero algunas, en general la tercera,
La quinta y .la .sép.tima, ^n...niás. Iar g a s..y._exc eden de los 30 centímetros.

Fie. 328
Topografía de los órganos abdominales. Cadáver fijado con formol-alcohol.
V. B ., vesícula billar. — F . n . d ., lóbulo derecho del hígado. — D ., duodeno.— F . r . e . , lóbulo Izquierdo del
;.^rido. — E ., estóm ago— I I ., terminación del íleon. — A , g r., asas delgadas. — C .f ángulo izquierdo del colon.
1. eptpldn menor. — 2, corte del eplplón mayor. — 3 , corte del mesooolon transverso. — 4 , terminación del
—«en terio . — 4 , emplazamiento del ciego desprovisto dte meso, en posición a lta . — 5, vaso mesentértco.

Las asas intestinales ocupan en el abdom en el espacio que han dejado libre las
;:ras visceras, más y m ejor fijadas que las circunvoluciones d el yeyunoíleon. L a masa
c a g a d a se aloja particularm ente"'en el lado- izquierdo del abdom en y de la pelvis
fs n ra 328). En efecto, el ciego y el colon derecho son siempre volum inosos y ocupan
APARATO DE LA DIGESTIÓN

una gran parte de la región derecha del abdom en. Elr-lúgad©-. restringe-tam bién. -Con­
siderablemente- el' espackr"derecha. Por arriba la barrera-m esoeólica im pide que las
-asas-delgadas sttban norm alm ente al espacio superior abdom inal. A la izquierda, por
el contrario, el colon- descendente está casi siem pre retraído, pegado a la pared
abdom inal. E l colon--sig-moide se pega, a la f©sa-i-Iiaca.Jzq.uierda. El colon--pélvico y
el recto- se aplican ju n to a la pared posterior y al fondo de la pelvis. En este espa­
cio, particularm ente desarrollado, p or lo mismo, a la izquierda, se instalan las asas
delgadas, susceptibles por lo demás de numerosos desplazam ientos. Según S e r n o f ,
de la lo n gitu d total del intestino, el 41 p or 100 está a la izquierda, otro 41 p or 100
en la pelvis y el 18 por 100 a la derecha. En el niño, la excavación pélvica, siem pre
estrecha, está generalm ente vacía de asas delgadas.
Se h a intentado agru par topográficam ente las circunvoluciones intestinales. I n ­
vestigaciones numerosas han demostrado ante todo qu e las asas superiores se dispo­
nían, unas debajo de las otras, horizontalm ente, hasta la altura de la quinta lum bar.
Según G r é g o i r e , se distinguirían generalm ente seis o siete asas dispuestas así: la
prim era asa se dirige de derecha a izquierda, la segunda de izquierda a derecha, etc.
Las asas yeyunales más eleva das., ocu pan el-h ip o co n d rio izquierdo y están ocultas
detrás de la -p arrilla costal- Im prim en a veces una h uella en la cara in ferior d el pán ­
creas. En algunos casos {13 por 100 según G r é g o i r e ) , estas prim eras asas se dirigen en
sentido inverso, es decir, de izquierda a derecha, luego de derecha a izquierda, y vienen
a situarse en el ángulo derecho del colon, a la derecha de la línea m edía. A partir
de la q u in ta lum bar y de la em inencia del psoas izquierdo, las asas delgadas se dis­
ponen sobre todo verticalm ente y se superponen, no de arriba abajo, sino de delante
atrás. Estas asas pertenecen al íleon. L a últim a porción de éste se. aproxim a a la h o ­
rizontal para reunirse con el. ciego en la fosa iliaca derecha. L as-asas—verticales o c u ­
pan la -pelvis.
T a l es el esquema de dirección y situación de las asas delgadas, pero las v a ria ­
ciones individuales son en extrem o frecuentes. E xisten anom alías numerosas y se han
descrito ( M a l l , W e i n b e r g ) casos en que el yeyuno, después de haber descrito sus dos
primeras asas, penetraba en la pelvis m enor y llegaba a la fosa iliaca derecha para
encontrar asas ileales situadas en el colon transverso. Es evidente que el volum en de las
visceras abdom inales, que form an un m arco a la masa del intestino delgado, las v a ­
riaciones de longitud de éste, la disposición de la inserción del m esenterio, la altura
de este meso, las variaciones de am p litu d en los diferentes estadios digestivos, pueden
desem peñar u n papel considerable en la dirección y situación de las asas delgadas. Sin
em bargo, es casi cierto que en estado norm al existe un em plazam iento general fijo
y determ inado de las asas delgadas. C u an do éstas han sido desplazadas y mezcladas
en el curso de una laparotom ía, recobran el lu g ar y la dirección que tenían n orm al­
m ente, puesto que encuentran las mismas condiciones m ecánicas que habían d eter­
m inado su situación. Estos hechos han sido demostrados experim entalm ente por M a l l
en el perro. Se sabe, sin em bargo, que en este an im al el mesenterio sólo se inserta en
una superficie m uy lim itada, lo que a priori parecería perm itir m ayor variabilidad
en la situación de las asas que en el hom bre, en qu ien el m esenterio se inserta en
una larga superficie,

4.° Anatomía y radioscopia de la s asas delgadas en el vivo. — El exam en


radioscópico de las asas delgadas da pocas indicaciones precisas. C u an do la papilla
opaca llena todas las asas, sólo se ve una masa indistinta. Si la repleción es parcial
y se sigue el tránsito de la p ap illa a lo largo del delgado, se ad vierte que el aspecto
es diferente según se considere el yeyuno o el íleon. En el yeyuno, la papilla bism utada,
en lu g ar de form ar una lista opaca continua, aparece con el aspecto de estrías- paralelas,
sem ejantes a las barbas de una plum a de ave ( B é c l é r e ) . Este aspecto es determ inado
por.-la. em inencia de las válvulas conniventes que form an espolones en la papilla bis-
TUBO DIGESTIVO 3°9

rnutada. En la parte inferior del íleon, cuando las válvulas han desaparecido, el intes­
tino aparece en forma de una cinta oscura continua y neta.
E l exam en radioscópico confirma los datos anatóm icos sobre la situación del d el­
gado; las primeras asas se inyectan de veinte a treinta m inutos después de la in-
22

Fie. 329
La masa intestinal, vista por su cara anterior después de resecado el epiplón mayor.
(E l hígado se Lia levantado para mostrar su cara inferior y el epiplon g astro h ep ático:
la flecha indica la entrad3 del íüato de W inslow J
1, pared abdominal. — S, pared torácica. — 3 , es^íago, con 3 ', cardias. -— 4 , estómago, con 4 ’ , pfloro. —
i , duodeno. — 6, cabeza del páncreas. —• 7 . hígado. — a , vesícula biliar. — 9 , cpiplón g astrchep ítico. — 10. riñón
¿í.-echo y cápsula suprarrenal. — 1 1 , yeyunoíleon.— 1 2 , poretún term inal del ÍJeon. — 13, ciego, con 1 3 ’ , su
s ^ n d ic e . — 14, colon ascendente. — 1 5 , colon transverso. — 16, colon descendente. -— 17, colon ülopelviano. —
19, vejiga. — 19. hoja parietal del peritoneo.-—- 2 0 , bazo. — 2 1 , diafragm a. — 2 2 , aorta torácica.

gestión de la p apilla; aparecen en el hipocondrio izquierdo, que se llena poco a


poco. Más tarde la pelvis es la que se llena y el lado derecho perm anece claro. La
duración del tránsito de la papilla en un individuo norm al es de ocho horas ap ro ­
xim adam ente; transcurrido este tiem po, el intestino delgado sano debe hacerse in ­
v is ib le ( B é c l e r e ).
Sin preparación ni ingestión de papilla baritada, el yeyunoíleon no es visible a
la radiografía. Pero numerosas alteraciones patológicas del intestino delgado pueden
sum inistrar imágenes en extrem o interesantes, las oclusiones en especial ( M o n d o r y
P o r c h e ). En la posición vertical este intestino revela su estado de oclusión por unas
bolsas hidroaéreas yuxtapuestas o escalonadas en altura, en peldaños de escalera. El
decúbito ventral, dorsal o lateral es igualm ente capaz de proporcionar datos intere­
santes, de tal modo que la radiología del delgado, sin preparación, se ha convertido
en un estudio corriente en los síndromes abdom inales agudos.

F ig . 330
Intestino delgado. Proyección parietal de los tres tercios del mismo (según M o n k s ).
E, raiz del mesenterio. — S, su extrem o superior. — I, su extrem o inferior.

5 .° R e la cio n e s. — Considerada en su conjunto, la masa del intestino delgado


presenta las relaciones siguientes:
Por delante está en relación con la pared abdom inal anterior (fig. 329), de la
que está separada por el epiplón m ayor extendido delante de ella y ocultándola.
Sin em bargo, éste a veces se halla retraído, ora a la derecha, ora, más a m enudo,
a la izquierda de la masa intestinal; ésta se encuentra, pues, inm ediatam ente en con­
tacto con el peritoneo p arietal anterior y la pared.
Por detrás, con la pared posterior- del abdom en y los órganos fijos en e lla : du o­
deno, riñón izquierdo, grandes vasos (vena-cava, - aorta~'y''sW' fám as, etc.).
A la izquierda cubre el colon descendente y el colon iliaco.
A la derecha está en relación con el colon ascendente y el ángulo derecho; en
general, la cuarta asa intestinal es la que se relaciona con este ángulo.
TUBO DIGESTIVO

P o r arriba, e l c o lo n tran sverso y su m eso la se p a ra n d e lo s ó rg a n o s situ a d o s en la


regió n s u p r a m e s o c ó lic a : h íg a d o , e stó m a g o , bazo.
P o r aba jo•, las asas in testin a les, co m o h e m o s d ich o , d e scie n d e n a la p e lv is -m e n o r
v, en la esta ció n v e rtic a l, g r a v ita n co n to d o su peso en esta c a v id a d so b re la p a red
z r fe r io r d e l a b d o m e n . E n el h o m b re lle n a n lo s espacios c o m p re n d id o s -entre- e l..ccrlon
p é lvico y e L .re c to p o r detrás y la ve jig a , p o r delante;; en la m u je r, e l útero- v ie n e
a in te rc a la rse p o r d etrás de
la v e jig a . M a y a m e n u d o ,
en ésta las asas d elg a d a s des-
cien den h a sta e l p u m o más~
d e c liv e „de ..la.. .c a v id a d -p é lv i­
ca, es d ecir, e n e l fond er-d e
saco de D o u g ia s,- c o m p r e n ­
d id o e n tre la p a r e d - p o s te ­
rio r d el útero.,y„xLe la . v a g in a
y la p a red a n terio r- d e L re cto .
E l c o n ta c to d e las asas
d elg ad a s co n la p a re d a b d o ­ A B C
m in a l a n te rio r e x p lic a cóm o Fio. 331
se p ro d u c e n las h e rn ia s a D ivertícuio de M eckel: A, asa vitelina y conducto vitelino
través de los o rificio s in t e r ­ en el em brión; B, conducto vitelino, cuya parte abdom inal
se ha desarrollado en un divertícuio unilateral introducido
nos a e l c o n d u c to in g u in a l y
en el cordón (feto); C, divertícuio abierto y fijado al
ta m b ién d e l c o n d u c to c ru ra l. ombligo,

Divertícuio de Meekel. — En la parte inf eHor- del"Tleo‘0 , un poco por encima de la


válvula ileocecal, se 'encuentra a veces un apéndice en forma de fondo de saco, que hace
tiempo fue descrito por M e c k e l con el nombre de diverticulum ilei y que por esto se llama
■de-Meck-el. Morfológicamente, esta formación anormal es un -rest-o-del'- conducto
divertícuio■
onfalomesentérico que, en el embrión, une el intestino delgado con el saco vitelino (fig. 331).
El conducto, lo mismo que el saco vitelino, desapa­
2 rece ordinariam ente todo entero, de modo que su
i
persistencia es lo que constituye la anomalía.
a) Frecuencia. — • El divertícuio de Meckel es re­
lativam ente raro: A u g ie r , en 200 cadáveres (137
hombres y 63 mujeres) que ha exam inado con este
objeto, lo ha encontrado solamente 6 veces, 4 en el
hom bre y 2 en la m ujer. U na estadística inglesa se­
ñala 16 casos de divertícuio entre 769 sujetos. Una
nueva estadística de K elyn ack se refiere a 29 sujetos,
los cuales han presentado 4 casos de esta anomalía.
Según se ve, estas cifras concuerdan bastante, y ense­
rian que el divertícuio de Meckel se encuentra, en el
hombre, con una frecuencia media de 2 por 100.
F ig . 332
b) Situación. — El punto en que se desprende
del íleon está siempre situado, según hemos dicho, en
Divertícuio de Meckel, visto después de
la proxim idad del ciego. El intervalo que separa este
insuflar el intestino (hombre de cua­
renta años). punto del estrecho ileocecal es, por término medio,
1, asa del intestino delgado. — 2 , su mesen- de 80 centímetros a un m etro: se han observado,
— 3, divertícuio de M e ciel, situado a como cifras extremas, 35 centímetros y 3 metros. El
4 ; centímetroB por encima do la válvula fleo-
scal. divertícuio de Meckel (fig. 332) se im planta casi
siempre en eL borde convexo deí intestino. Pero no
es infrecuente el caso en que se le ve desprenderse de una de sus caTas, en un punto más
o menos cercano al borde mesentérico.
c) Dimensiones. — - Sus dimensiones son muy variables. Su longitud media es de 5 ó
5 centím etros; pero se han observado de 2 centímetros solamente, y asimismo de 35 centí­
312 APARATO DE LA DIGESTIÓN

metros. Respecto a su calibre, es casi siem pre igual al del asa intestinal en que está im ­
plantado; pero hay casos en que es más estrecho y otros en que es notablem ente más ancho.
d) Forma — Su form a no es menos v a ria b le : según los individuos, es cilindrico, có­
nico o cilindrocónico; por otra parte, tan pronto es rectilíneo como encorvado en forma
de cayado. En todo caso, presenta siempre una base y un vértice. Su base corresponde
ordinariam ente a su parte más ancha. Pero algunas veces se h alla más o menos estrechada y
hasta presenta una especie de repliegue valvular. Su vértice, term inado en fondo d e saco,
es regularm ente redondeado en form a de cúpula o irregularm ente convexo, a veces más o
menos hinchado; term inaba en m artillo en un caso de H u d so n , hinchados en forma de glande
en un caso d e R o g ie , subdividido en cinco lóbulos en un caso de H y r t l . En ciertos in d iv i­
duos da origen a una prolongación más o menos iarga parecida a un ligam ento; esta pro­
longación, cuando existe, está constituida, ya por los vasos onfalom esentéricos obliterados
y transformados en pequeños cordones conjuntivos, ya por la parte del conducto onfalome-
sentérico que, en el em brión, seguía inm ediatam ente después de la porción que ha persis­
tido de este conducto.
e) Estructura. — Respecto a su estructura, el divertí culo de M eckel presenta exacta­
mente los mismos elementos fundam entales que el intestino mismo. Contine, según los casos,
gases, materias fecales más o menos endurecidas, cuerpos extraños, como cálculos o p aq u e­
tes de vermes. E l perineo lo rodea por todas partes, presentando como él la form a de un
cilindro o de un cono. A veces le forma una especie de mesenterio más o menos desarrolla­
do y conocido con el nom bre de m esodivcrtículo; esta últim a disposición h a sido observada
por A u c ie r tres veces en 7 casos exam inados; R o g ie la ha encontrado una vez solamente
en 6 casos.
f) Importancia en cirugía. — Casi siempre el divertículo de M eckel es enteram ente li­
bre, flotando como el intestino en la cavidad abdom inal. Otras veces se fija por su vértice,
ya sea en la pared abdom inal, ya sea en una de las visceras contiguas, e l mesenterio, la
vejiga o el intestino mismo. L ibre o adherente, puede determ inar accidentes de estrangu­
lación interna, y esto por procesos variables, pero actualm ente bastante bien conocidos, cuyo
estudio pertenece a la patología. Además, su mucosa puede contener islotes celulares cuya es­
tructura es exactam ente semejante a la del estómago. Por eso se ve a veces aparecer en él
una úlcera que, como en el estómago o el duodeno, puede perforarse o dar origen a hem orra­
gias graves (M o n t a g n a r d ) . Por este hecho, el divertículo de M eckel adquiere en cirugía una
im portancia considerable. Según una estadística de F r i t z - R é g in a l d , de cien casos d e oclusión
intestinal, seis son debidos a la presencia de la formación anorm al que acabamos de describir.

D iv e r tíc u lo d el y e y u n o ííeo n . — Adem ás del divertículo de M eckel, que representa el


vestigio de una form ación norm al, existen excepcionalm ente divertículos del yeyunoííeon.
Hemos hablado ya de los divertículos del duodeno. Seremos, pues, breves en este asunto.
En efecto, tienen la misma significación que estos últimos. En general, son más raros, y
cuando existen son m iiltiples. Se han contado hasta 400 en un mismo individuo. Se localizan
por lo general cerca de la raiz del mesenterio, sobresaliendo ligeram ente al exterior e insi­
nuándose entre las dos hojas mesentéricas. L a pared de estos divertículos está desprovista
d e fibras musculares. Puede ser asiento de inflamación capaz de conducir a la p erfora­
ción (C lavel ).

3, Mesenterio. Medios de fijación del yeyuno íleon

Hemos visto, al tratar de la situación y dirección de las asas delgadas, qu e el


yeyunoííeon no es órgano fijo; se desplaza en masa en virtu d de su propio peso, de
la tensión de los gases que contiene, de la situación, del volum en de los otros órga­
nos, etc. Sin em bargo, nos hemos dado cuenta que tenia una topografía general cons­
tante, determ inada p or dos factores prin cipales: la presión intraabdom ínal y el
m esenterio.

1.° Presión abdominal. — La presión intraabdom inal resulta, por una parte, de
la tonicidad de las paréeles m usculares <Lel abdom en; por otra parte, de la presión
cfüe existe en las asas intestinales. Es sabicíÓ" que la la x itu d de la pared abdom inal
TUBO DIGESTIVO 313

v su debilidad, determ inadas ora por ía obesidad, ora por embarazos sucesivos, ora
por una vida sedentaria que atrofia las masas musculares, ora, finalm ente, por cu a l­
quier otra causa patológica, determ ina una ptosis del intestino delgado. Las hernias son
'iem pre favorecidas, cuando no determ inadas, por la m enor resistencia de la pared
abdom inal en un punto dado. E l otro m edio de fijación del intestino delgado es
determ inado por el m esenterio, que vamos a estudiar. A ntes de em prender este estudio
.nsistiremos en el hecho de que ei peristaltism o norm al del intestino exige cierta
libertad. C uando una asa intestinal se fija por el hecho de una adherencia patológica
o de la com presión de un órgano, puede resultar una acodadura, una oclusión del
.r.testino. Una m ovilidad demasiado exagerada puede ocasionar a su vez algunos

F ie . 533 F i g . 334
Variación m orfológica del mesenterio, Variación m orfológica dei mesenterio,
npo I, el más frecuente (según T u r n e s c o ) . tipo II (según T u r n e sco ).

accidentes: torsión de una asa (vólvu lo ); penetración de una asa dentro de otra a la
manera de los tubos de un telescopio (invaginación),

2 .° Mesenterio. — E l intestino delgado, desde el ángulo cluodenoyeyunal hasta


el ángulo ileocecal, está inserto en la pared posterior del abdom en por u n ancho
repliegue del peritoneo que com prende entre sus dos. hojas todos los vasos, arteriales,
venosos, linfáticos, y todos los nervios que les están destinados. Este p liegu e de
fijación, o más bien de suspensión, atraviesa oblicuam ente el plano subm esocóíico
del abdom en, al que divide en dos com partim ientos, uno derecho y otro izquierdo.
Se consideran a este meso dos bordes, .uno. ^parietal y otro visceral. Siendo la altura
del m esenterio nu la en sus extremos, sus dos bordes se reúnen a este nivel.
E l borde parietal es relativam ente corto si se les com para con la lo n gitu d del
intestino. P or el contrario, su borde visceral debe adaptarse a las dim ensiones del
delgado. Por esto el prim ero es casi rectilíneo, ligeram ente ondulante, m ientras qu e
el segundo, obedeciendo a las sinuosidades del intestino delgado, es fuertem ente en ­
cañonado, sem ejante a los volantes de una falda ancha, con m ayor ensancham iento en
su base. L a separación de ambos bordes es precisa para que el m esenterio se adapte
a los pliegues del intestino delgado.
Vam os a estudiar sucesivam ente la altura del m esenterio, su lon gitud, su borde
oarietal o raíz, su borde anterior o intestinal, su polo superior y su polo inferior. Por
últim o, term inarem os este estudio por su topografía y su constitución interior.
APARATO DE 1-4 DIGESTIÓN

i.° A ltura y longitud. — L a altura del mesenterio 110 es la misma en todas


sus porciones. Según las investigaciones de S t o f n í t z k i , las nuestras ( L a t a r j e t ) y las
de G r é g o í r e , el m esenterio aum enta de altura para alcanzar de 12 a 15 centímetros
en un punto del borde parietal situado generalm ente en la unión de su tercio supe­
rior con sus dos tercios inferiores (fig. 333). Este punto corresponde casi a la tercera
asa intestinal. D icha altura perm anece constante durante cierta extensión y luego dis­
m inuye; alcanza 10 a 12 centímetros de altura, a veces más, en las asas verticales, es
decir, en la parte inferior del yeyunoíleon. A partir de este punto, la altura decrece
para volver a ser nula en el ángulo ileocecal. Hay, pues, dos máximas correspondientes
casi a cada una de ías dos mitades de su longitud. T a l es el tipo que nos ha parecido

L
5.

Tic. 335 F ig . 336


Variación morfológica del mesenterio Variación morfológica del mesenterio
tipo III (según T u r n e s c o ). tipo IV (según T u r n e s c o ).

el más frecuente; pero es posible, sin embargo, observar tipos diferentes, lo que, como
se com prende, influirá en la form a del mesenterio ( T u r n e s c o ).
En un segundo tipo (fig. 334) la altura del mesenterio alcanza su m áxim o, apro­
xim adam ente de 12 a 15 centímetros, en la unión del tercio superior con los dos
tercios inferiores. A p artir de este punto el mesenterio dism inuye lentam ente para
llegar a cero en el extrem o inferior.
En un tercer tipo la altura m áxim a se encuentra en la parte media. Pero la
altura mesentérica no decrece de un modo idéntico en los dos sentidos opuestos
(figura 335); el raesenterio alcanza muy rápidam ente de 5 a 7 centímetros desde la
prim era asa yeyunal. Por el contrario, queda m uy corto en una gran extensión en
la porción terminal.
Un cuarto tipo, más raro, se caracteriza por una altura m áxim a alcanzada en
el tercio in ferior ( T u r n e s c o ). El punto más declive del mesenterio, que responde a su
m áxim a altura, corresponde a la term inación de la arteria mesentérica (fig. 336).
L a longitud del mesenterio, en el borde parietal, es bastante variable. Es, por tér­
m ino medio, de 15 a' 17 centím etros (50 por 100 de los casos). Puede ser m ucho más
corto, decrecer hasta y aun 12 centímetros (30 por 100 de los casos), o, por el
contrario, mucho más largo, alcanzando y hasta excediendo los 20 centím etros (20 por
ciento de los casos).
TUBO DIGESTIVO

La lo n gitu d del borde visceral, plegado en collar, sinuoso, varía, com o la lo n ­


gitud del intestino, m edida en el borde h iliar. E n general, la lo n g itu d de este borde
varía entre 4 y 6 metros.
2.0 B orde parietal o raíz d el m esenterio. — E l borde p arietal se extien de o rd i­
nariam ente del ángulo duodenoyeyunal, que se h alla situado, como hemos dicho,

1
P ie . 337 F i g . 338
Referencias esqueléticas de la raíz del me- Proyección sobre el esqueleto de los d iferen ­
=enterio con las distancias que separan los tes tipos d e raíz del m esenterio (según
extremos superior e in ferior de la línea m e­ T u rn e sc o ).
d ia (según T u r n e s c o ) . duodécima dorsal y la s cinco vértebras lum ­
bares. — E :i líneas continuas, el eje* de inserción de la
raíz del mesenterio. — L a s dos barras verticales Indi­
can los extrem os superior e inferior.

3 ó 4 centím etros a la izquierda de la línea m edia, a una altura correspondiente al


disco qu e separa la prim era vértebra lu m b ar de la segunda, hasta el ángulo ileocecal,
situado en la fosa ilíaca derecha, 5 ó 6 centím etros a la derecha de la lín ea m edia, a

F ig . 339
Conexiones duodenales de la raíz d el m esenterio (según T u rn e sc o ).
I, tipo llam ado clá sic o ; la raíz pasa por delante de la tercera porción. — i r , tipo que más; abunda ( t u r n e s c o ;1,
¡a raía pasa por delante de la cu arta porción. — ITT, la raíz pasa a la izquierda del m esenterio.

la altura del disco qu e establece una separación entre la qu in ta vértebra lu m b ar y el


sacro (fig. 337). Este punto corresponde a la articulación de la sínfisis sacroiliaca,
aproxim adam ente a 8 centím etros por encima y p or dentro de la espina iliaca an te­
rior superior ( T u r n e s c o ).
APARATO DE LA DIGESTIÓN

La raíz del mesenterio se dirige, pues, oblicuam ente de arriba abajo y de izquier­
da a derecha, describiendo una línea más o menos ondulada. En realidad, esta línea

F ig . 340
La cavidad abdom inal, vista después de la ablación de los órganos contenidos
en su interior (T.-J.).
(E sta figura está, destinada a m ostrar e l peritoneo parietal y la inserción, en este peritoneo parietal, de los
repliegues perltoneales que unen los órganos intraabdominales a la pared posterosuperlor da la cavidad abdominal.)
1, ligamento suspensorio del h íg a d o .— 2 y 2 ’ , la. hoja superior y la hoja Inferior del ligamento coro Dar io ; la
porción del diafragma que está comprendida entre estas doa hojas se halla directam ente en relación, sin mediación del
peritoneo, con el borde posterior del hígado. — 3, ligam ento triangular derecho. — 4 , ligamento triangular Iz­
quierdo. — 5, ligamento gastrofrénico. — 6, ligamento esplenofrémco. — 7 , eplplón pancrcaticoespléntco. — 8. me-
soco Ion. transverso, con : 8 ’, el ligam ento frenocóllco derecho, y 8 " , el ligam ento freno etílico izquierdo. — 9, eplplón
mayor. — 1 0, mesenterio. — 1 1 , mesocolon lLIopelviauo. —- 1 2 y 1 2 ’ , sección del peritoneo a nivel de Jos puntos
en que se refleja para cubrir el colon ascendente. — 13 y 1 3 ', sección flel peritoneo a nivel de los puntos en que
se refleja para cubrir el colon descendente; éste, como el precedente, no tiene meso y la cara posterior del
intestino está en relación inmediata con la pared lumbar y con el riñón.
o, diafragma. — J>, esófago abdominal, —- c, plloro. — d, páncreas. -— e. ángulo duodenoyeyunal. — /, duodeno.
— q, riñón derecho. — k, riñón izquierdo. — I, recto. — m, vejiga, con : m ’ , uraco, y m ” , et cordón de la arteria
u m b ilic a l.—-n , fosa Ilíaca in te r n a .— o, vena cava inferior. — p, vasos mesen té ricos superiores . —- q, vasos mesen-
térlcos inferiores.
TUBO DIGESTIVO

en general, rota. Se le pueden describir tres segmentos. Partiendo del polo supe­
rior, es decir, del ángulo duodenoyeyunal, se dirige horizontalm ente adentro, cruzando -
t. borde-izqu ierdo de la^-columna vertebral- a -la—ait-ur-a-del “díSCo que ~separa-4 as^ dos
rrim eras vértebras. Est-a—p-rirEtepa—poxció-n—Gon-tie-ne—l&s—va-s&s'-de— 1-a-s—do-s—primeras
2á»s delgadas-.-Hasta entonces bastante estrecha, la raizase-ensancha y se inserta, según
'saz superficie que puede alcan­
zar hasta 15 ó 20 m ilím etros de
¿nchura, en la parte anterior
¿ e la colum na vertebral corres-
, 6 _______
00n diente a la seg-iuida^tercera
cuarta lumbares. Este segun­
d o segmento desciende oblicu a­
mente, cruzando en banda el 5j
esqueleto vertebral. L a raíz lie-
ga así poco a poco al lado de­
recho de la colum na vertebral,
6
d e s d e la cuarta lum bar hasta la 5 _
par-te-inferior de -la-quinta. Un
T ercer segmento,, de nuevo hori­ 5 >
zontal, conduce el mesenterio
al polo inferior, siguiendo un
trayecto horizontal de izquier­ 6
da a derecha, hasta el ángulo
4
ileocecal.
Este tipo que acabamos de
describir no es constante. Se
puede describir un tipo más
simple, casi rectilíneo, o, por el
contrario, un tipo con sinuosi­
dades más numerosas. L a figu­
ra 338, tom ada de T u r n e s c o ,
muestra las variaciones que r_
puede ofrecer esta raíz. Este au ­
tor describe cuatro tipos, pero / • F ie. 341
hay ciertamente otros. A rteria mesenterica superior y sus ramas. Sus relaciones
La raíz del mesenterio ofre­ normales con la raíz del mesenterio (según T u r n e s c o ).
ce a lo largo de este trayecto 1. artería mese ni èrica superior. — 2, 2 , extremos superior e Interior
del mesenterio. — 3, ram a yeyunal superior. — 3 ’, ram a yeyunal In­
relaciones interesantes con una ferior. — 4. arteria ileocecoapendiculoctílica. — 4 ', arteria apendicula-r.
— 5, arteria cólica, derecho. — 5 ’ , rama descendente.*— 5 ” , su rama
í-erie de órganos (fig. 340, 10). ascendente. — 6, 6, 6 , arterias anastonitítlcas.
En prim er lugar la raíz cruzada C< • O : -

cuarta porción del duodeno y su porción horizontal. Hemos estudiado estas relaciones
en detalle; y en consecuencia no vamos a insistir (fig. 339). P or debajo del duode­
no eV-m esem erio-sig-ue-la-dirección-de-la aorta y de la vena cava inferior, luego las
abandona para ponerse, a. su-derecha.---Hasta-la .par-te inferior de la cuarta lum bar, la
raíz-mesentériea -cor-respond-e-al—intersticio -cavoaó-rtico. Cuando la aorta-se - bifurca, es
decir, a la altura del disco situado entre la cuarta y la quinta lumbares, lar raíz
mesentérica sigue la iliaca -primitiva y cruza el origen de la vena cava inferior. R e co r­
demos que por debajo de los vasos en los cuales descansa y a su derecha circulan las
arterias lumbares, la porción original de los plexos lumbares y el simpático lum bar
con sus rami comunicantes.
En la fosa iliaca derecha, el mesenterio franquea el músculo psoas, sobre el que
descansa y cruza, para llegar al ángulo ile o ce ca l: el uréter derecho en la parte in fe­
rior de la quinta lum bar; el origen de la arteria iliaca externa, luego los vasos y
3 i8 APARATO DE LA DIGESTIÓN

nervios espermáticos o uteroováricos; por últim o, más profundam ente, y casi al


m ism o n ivel, el nervio cru ral se halla situado entre el psoas y el iliaco.
Según T u r n e s c o , se pueden considerar en el m esenterio dos segmentos, uno iz­
qu ierdo y otro derecho, cuya separación está determ inada p o r el trayecto de la arteria
m esentérica m ayor, después de su penetración en el m esenterio hasta la term inación.
D e estos dos segmentos, el izquierdo, segmento yeyunal o prearterial, es m ucho más
extenso: representa aproxim adam ente los cuatro quintos de la totalidad del m esen­
terio ( T u r n e s c o ). Está siem pre infiltrado de grasa. Pero la rep artición de ésta es
variable (fig. 341). L a parte sizperior del m esenterio no posee tejido adiposo sino
en su raíz; luego, poco a poco, el tejido adiposo llega al borde visceral, form ando un
reborde del qu e hablarem os dentro de un instante. E l segundo segm ento, segmento

F i g . 342 F i g . 343
Esquema destinado a mostrar el movimiento de Inserción superior del mesenterio
báscula del intestino delgado insuflado hacia la (según T u r n e sco ).
cara del mesenterio (según L a t a r j e t ) . Tipo norm al.
CG, lado izquierdo, — CD, lado derecho. — -f-, línea de anas­
tomosis de ios vasos derechos e izquierdos llevada a la izquier­
da por la insuflación.

derecho o segmento ileal, corresponde a la porción term inal del íleon. Sólo representa
un qu into de la superficie del m esenterio. En esta reg ió n el m esenterio contiene muy
escaso tejido adiposo. Esta división del m esenterio en dos territorios es interesante.
Corresponde, en efecto, a u n a realidad. T o d a la p a ite izqu ierda tiene carácter yeyuna'l;
la parte derecha- lo-tiene-GÓlÍGo^^.Gomo verem os a propósito de la m esentérica superior,
la term inación verdadera de esta arteria se efectúa aproxim adam en te a 60 centím etros
del án gulo íleocecal. Las arterias y las venas, que están a la derecha de este punto
cardinal tendrán el carácter qu e se observa en el intestino gru eso; las otras conservan
el carácter del yeyunoíleon.
Pero -la-relació n -■
más- importante-de---la- raíz - d e l- mese-mer-io-está^constituida por
la arteria y la--vena--mesentérica supe-r-ioscev •que-^e-a-lojan^eíi^.es^r^í.Z,., L a arteria en­
cuentra en la cara anterior del duodeno la raíz d el m esenterio; sigue esta raíz y
no la abandona sino en su term inación (véase fig. 349). E xisten a q u í tam bién algunas
variaciones qu e estudiarem os con la arteria m esentérica, pero el hecho fun dam en tal
no deja de persistir; en el espesor d'eh'm es-enterio-la'-'arteria-m esentériea-da-las- arte-
ria-s. yeyunales, así como. la sf-arterias,xólicas-,dereclaas-.1^paa.’a...xo,ás-4eialles. véase el § 4,
Arteria mesentérica). R ecordem os qu e todos los vasos van acom pañados p or nervios
y-lin fátieo s.
TUBO DIGESTIVO

3.0 B orde visceral o intestinal. —- E l borde visceral corresponde al intestino. En


general, las dos hojas están bastante cerca una de la otra; el“ mosente-ri-o -se~ad e 1gaza
i. taedida qu e..s.£ Sin em bargo, en contacto con éste, las dos
nojas están obligadas a separarse una de la otra, interceptando entre ellas- u n espacio
« « p a d o -por los 'Vasos-y-R-e-Pvl^-qu-e-.van a la s i-ú m c a s intesti-nales.
Hemos demostrado que la inserción del m esenterio en el intestino no corres­
pondía exactam ente al plano sagital m edio; en relación con el cilin dro intestinal

F i g . 344 Fio. 345


Variación m orfológica del polo inferior Variación m orfológica dct polo inferior
del mesenterio (según T u r n e s c o ). del mesenterio (según T u r n e s c o ) .
TI 70 clásico, reunión norm al. L a terminación del L a term inación del mesenterio corresponde a la vál­
-rK ^ terio corresponde al lím ite cecocdHco.— M es,, vula de Bautiín. Ligero exceso de reunión.
=4se=terio. — Cce., ciego, — O. A ., colon ascendente.

i r’is~érüiún~es~'asímétrica. Este hecho no es visible cuando el intestino está aplastado;


Z'T-q, si está distendido, el asa bascula siem pre hacia la cara izquierda del mesenterio:
a cara derecha de éste se continúa directam ente sin resalto con la cara correspon-
¿.ente del intestino delgado, m ientras que la cara izquierda forma, al continuarse
ron el intestino, un ángulo entrante casi recto (fig. 342). En suma, la hoja izquierda
i d mesenterio estaría más~ex-tenáid«- 5eh re-eL in testin o que la h oja derecha y, tapiza­
rla, por lo tanto, 4 os dos- tercios del cilin d ro intestinal.
En el intervalo que separa las dos hojas mesentéricas del borde visceral se
r-rmprueba la presencia de vaso s^ F -eet-o s^ ^ so s^ terminales. Estos vasos, d iv id id o s1
ea V, uno de los cuales llega--a-la-cara derecha y-el otro-a la cara izquierda del tubo
v.estinal, son los agentes de separador) dé las hojas -correspondientse delrjocosiueria,
l i t e se im e m , pues, en el intestino, no siguiendo una línea, sino siguiendo una super­
a s e o banda de 7 a 10 milímetros- de anchura. Esta zo»a está, pues, desprovista de
lÉEJjoneo. Adem ás de vasos, se encuentra tam bién -grasa. Este reborde adiposo intra-
-fsen térico , yuxtaintestinal, se aproxim a al intestino a m edida que se llega al ángulo
¿¡rccecal, y en el últim o trayecto del delgado se com prueba que la grasa invade hasta
x pared del intestino, form ando borlas en puntos de intersección m uy próxim os y
:cultando los vasos del borde h iliar del yeyunoíleon (fig. 360). L a presencia de estas
320 APARATO DE LA DIGESTIÓN

borlas adiposas puede servir en cierto modo para distinguir la parte inferior de la
parte superior del intestino delgado. Insistiremos luego sobre esto.
La forma festoneada del mesenterio im pide su extensión en un plano. Sin embargo,
el meso intestinal está oculto norm alm ente en su lado «izquierdo, de tal suerte que
su cara derecha mira ordinariam ente hacia delante.
Exam inarem os a propósito de los vasos cómo se presentan éstos en el interior
del mesenterio y cuáles datos puede deducir de ello el cirujano en el curso de una
laparotom ía.

F ig . 346 F ig . 347
Variación morfológica del polo inferior Variación m orfológica del polo inferior
del mesenterio (según T u r n e s c o ). del mesenterio (según T u r n e s c o ) .
Detecto de reunida de la lascia colomesocóllca dere­ E l mesenterio term ina en el Ileon. El exceso
ch a. E l intestino móvil está representado por una linea de reunión, es acentuado.
de puntos. Mes., mesenterio. — l i . , íleon. — C. A ., colon as­
C<b .. ciego. — M es., mesenterio. — C. A ., colon a s ­ cendente. — C<b . » ciego.
cendente, ^

3 .° E xtrem o su p erio r. — E l extrem o superior o polo superior del mesenterio


corresponde al punto en que el intestino delgado se hace m óvil, es decir, por lo general
al ángulo duodenoyeyunal. Según ya hemos visto al tratar del duodeno, dicho ángulo
puede ser considerado como una pequeña región de dos vertientes ( T u r n e s c o ), que
tiene su anatom ía propia. Hemos dicho tam bién que el m esenterio puede insertarse:
1 ora en el ángulo, caso el más frecuente (fig. 343); 2°, ora por arriba del á n g u lo :
éste se hace entonces muy m óvil; hay yeyunolización del ángulo ( T u r n e s c o ) ; 3.0, ora,
finalmente, por debajo del ángulo (éste es entonces m uy fijo, es duodenolizado). En fin,
sabemos que estas variaciones son función de los fenómenos de reunión.

4 ,° E xtrem o in fe rio r. — El extrem o inferior o polo inferior del mesenterio co ­


rresponde generalm ente al lím ite cecocólico ( T u r n e s c o ) ; al ángulo ileocecal, según los
clásicos (figs. 344 y 345). Se com prende que existan tam bién aquí variaciones según
los fenómenos de enlace en esta zona de unión entre el mesenterio y el mesocolon
ascendente. Pero aquí la situación es inversa; no es una porción m óvil del intestino
cu-e sucede a una porción fija, sino una porción fija que sucede a una porción móvil.
La situación del polo inferior del mesenterio depende del grado de reunión de la
-ü<áa mesocólica derecha. Esta fascia se enlaza de arriba abajo. E n los casos normales
colon ascendente está com pletam ente adherido y el mesenterio se detiene en el
ir g u lo ileoce.cal. En casos excepcionales el colon ascendente está libre (fig. 346); en
este caso el mesenterio se continúa en el ciego y el colon. Com o se com prende, entre
dos variedades existe una serie de tipos intermedios. Las fositas retrocecal y
rerrocólica son el testimonio de estas variaciones de enlace. Este puede ser, por el
contrario, muy acentuado. En este caso la inserción del mesenterio es llevada al íleon,
2 .2 izquierda del ángulo ileocecal (fig. 347). N o insistiremos en las numerosas va­
riedades que puede ofrecer la inserción del polo inferior. Recordem os que al lado
i? estas variaciones de unión, las variaciones de origen de la arteria apendicular
cueden tener una influencia sobre la posición de la porción term inal del mesenterio.
in s is tir e m o s e n e llo al e s t n d i a r e l c i e ^ ^ E L 1 2 C l R U J A N O .B L O G S P O T .C O M

4. Vasos y nervios del yeyunoíleon

A. Arteria mesentérica superior

La arteria mesentérica superior irriga la porción del tubo digestivo que deriva
cel asa intestinal prim itiva, es decir, el duodeno y una parte del páncreas que deriva
re él, el intestino delgado, el ciego, el apéndice y el colon derecho; éste..comprende
colon ascendente y la parte derecha del transverso.

I. Generalidades
1.

1.° Origen y dimensiones. —- L a arteria mesentérica superior nace en la cara


^aierior de la aorta abdom inal, a 2, centímetros por debajo del tronco celiaco; pero la
distancia entre estos dos troncos arteriales es m uy variable.
El nivel de origen con relación a la columna vertebral es tam bién susceptible
¿e variaciones. Está situado en el disco qu e separa las II y III vértebras lumbares,
¿cgún O k i n c z y c ; a la altura del que separa la X II vértebra dorsal de la I lumbar,
según L a t a r j e t , G r é c o i r e , C o r s y y A u b e r t , H o v e l a c q u e .
L a distancia que separa el tronco celiaco de la arteria mesentérica superior es
mayor en el feto que en el adulto. Desde el punto de vista segmentario, el tronco
celiaco es la arteria visceral del duodécimo segmento dorsal, mientras que la arteria
mesentérica superior es la arteria visceral del prim er segmento lum bar ( F r a n s e n ,
L v t a r je t ). E l aum ento de calibre aórtico aproxim a los orígenes de estos dos vasos;
por esto se puede ver que la mesentérica nace del tronco celiaco, o, inversamente,
-n a rama del tronco celiaco nace de la mesentérica. Estas variaciones de origen se
explican por variaciones en los fenómenos’ de crecim iento, pues el origen de un vaso
puede ser absorbido por el origen del vaso próxim o.
La arteria mesentérica superior m ide en el adulto s 5 centímetros aproxim ada-
rrente. Su calibre varía en su origen entre 6 y 12 milímetros. Dism inuye por lo demás
2. medida que se aproxim a a su terminación.

2 .° T ra y e c to . — L a arteria mesentérica superior desciende verticalm ente hacia


¿bajo y adelante. Está al principio situada detrás del páncreas, ju n to a la pared
abdom inal posterior (fig. 348). Esta porción parietal retropancreática es profunda,
oculta a la vista. Se desprende en seguida del páncreas y pasa por delante de la
•fjcera porción del duodeno. Después de esta porción preduodenal, la arteria penetra
en el mesenterio, cuya raíz sigue durante un trayecto bastante largo; por últim o,
ceica de su term inación, se hace m óvil, situada entre las dos hojas del meso. L a p or­
ción mesentérica presenta, pues,, un segmento parietal fijo y un segmento visceral
m óvil.

3 .° T e rm in a ció n . — El modo de term inación se ha interpretado diversamente.


Según la concepción clásica, la arteria mesentérica superior describe una curva de

F ig . 348
Pedículo hepático y órganos en relación con la cabeza del páncreas.
Esta h a sido incidida para mostrar los orígenes de la vena porta.
1 , hígado, lóbulo d erecho.— 1 ’ , hígado, lóbulo de S p ieg e l.— 1 ” , hígado, lóbulo cuadrado. — 2, e só fag o .—
3, duodeno. — 4, vesícula billar. —■5 , conducto cístico. — 6, conducto hepático. — 7, páncreas. —• 6 , tronco
eelíaco. —- 9 , arteria esplénlca. — 10, arteria coronarla estornáquica. -— 11, arteria hepática dividida en ramillete
(Ja rama derecha se desliza entre la Tena porta y el conducto h e p á tico ).—- 1 2 , arteria eastroduodenal.— 13, arte­
ria cístlca que pasa al gran trláo-gulo hep&tocfstlco. — 14 , arteria mesentérica superior. — 1 5 , vena mesentérica
mayor. — 16, vena esplénlca, — 17, vena porta. — 18, vena cava inferior.

concavidad derecha; sigue la raíz del mesenterio y está fija en toda su extensión.
T erm in a por ram ificación en el ángulo ileocecal.
En la actualidad concebimos de modo diferente la term inación de la arteria m e­
sentérica superior. Refiriéndonos a la em briología, comprobamos que la arteria mesen­
térica superior se continúa con la arteria onfalom esem érica. Esta arteria desaparece,
salvo cuando persiste el diverüculo de M eckel. Sea lo que fuere, persista éste o no,
en el punto donde asienta, en el feto, es donde termina el vaso. Este punto corres­
p o n d e a l v é rtic e d e l asa in te s tin a l p r im itiv a , es d e c ir, a l p u n to d e c liv e d el in te s tin o
d e l g a d o . E n e l a d u l t o , e s te p u n t o es v a r i a b l e . E s t á s i t u a d o a p r o x i m a d a m e n t e a 6 o c e n -

F jg . 349
A rteria m esentérica superior. Vista de conjunto.
D ., duodeno. — Y e ., yeyuno. — I I ., íl e o n .— . Cae., c ie g o .— A d ., ángulo derecho. — C T ., colon transverso-
1, arteria, m asentérica superior. — 2 . su term inación. — 3 , a rte ria ile o c e c 3 l.— 4, 4, 4 , e tc ., arterias destina­
o s al intestino delgado. Nótese que nacen en el lado izquierdo de la aorta. — 4 ’, 4 ', 4 ’ , arcos aaastom úticos. —
¿ ’ , 4 ” , 4 ” , -vasa re cta . — 5 , a rte ria del ángulo derecho. — 6 , arteria del colon transverso o etílica media, (ln-
r re ta n te ).

: m e tro s d e l á n g u lo ile o c e c a l ( L a r d e n o i s y O k i n c x y c ). S e a u a s t o m o s a en e s te p u n to ,
por una p a rte , con la ram a ile a l de la a t t - e r i a —i l e o c e c o a p e n d i c u l o c ó l i c a , que es su
-^ :i m a c o la te r a l d e re c h a , y, p o r o tr a p a r t e T ^ o ñ ”"?á~ r a m a de b ifu rc a c ió n in fe rio r de
íg ú ltim a c o la te r a l y e y u n a l. E s ta te rm in a ció n es l a q u e a d o p ta re m o s .
3^4 APARATO DE LA DIGESTIÓN

II. Tronco de la arteria

D escribirem os en la arteria diferentes segmentos.

l.° Segmento de origen o porción retropancreática. — N acida de la cara an ­


terior de la aorta, la arteria se dirige verticalm ente hacia abajo en un trayecto de
4 centím etros aproxim adam ente. E^tá.situada detrás del ..páncreas, en m edio de una
encrucijada vascular; form a parte del plano vascular retro pancreático, dónde se
entrecruzan vasos arteriales y venosos que son, por una parte, los gruesos vasos pre-
vertebrales y sus ramas, y, por
otra parte, los afluentes de la
vena porta.
a) P o r detrás.— L a arte­
ria m esentérica superior c o ­
rresponde a la cara anterior
de la aorta abdom inal, de la
que se separa form ando un
án gu lo agud o abierto hacia
abajo para llegar a la- cara
anterior de la porción trans­
versal del duodeno.
Las dos arterias renales
nacen de las caras laterales de
la aorta, por debajo de la ar­
teria m esentérica; igualm ente
F i g . §50
las arterias espermáticas se
Venas y arterias renales, vista anterior.
desprenden de la cara ante­
(L a s líneas de puntos in dican el contorno del estóm ago y dei duodeno.)
rior de la aorta en un plano
1, aorta abdominal. — 2, v e n a cava inferior. — 3 , 3 ’ , a T t e r i a y vena
renales. — 4, tronco celiaco con sus tres ram as Ihepátíca, esplénica y in ferior (fig. 350).
coronaria estom áquica). — 5, m esentérica su p erio r.—- 6 , arteria esper-
raátlca, — 7, vena esperm ática izquierda. — S, pilares del diafragm a. — L a vena cava i n f e r i o r
9, psoas. — 10, riñón. — 1 1 , pelvis renal y uréter. — - 1 2 , cápsula su­
prarrenal. q u e está separada de la aorta
por la em inencia vertebral,
está situada p a t detrás y a-la-d ereeh a de la aE.teria~.mesen.térica. R ecib e a esta altura
las dos venas renales, pero m ientras que la vena renal derecha sólo tiene relaciones
lejanas con la arteria m esentérica superior, la vena renal izquierda, para lleg a r a la
vena cava, cruza transversalm ente la ,cara anterior de la aorta y la cara posterior de
la arteria mesentérica,.. pasando al vértice del ángulo aorticom esentérico.
b) Por delante, la arteria m esentérica superior entra en relación con los troncos
venosos, ramos de origen de la vena porta; están en u n plano an terior al sistema
vascular parietal. Estos troncos venosos tienen relaciones íntim as con la arteria m e­
sentérica (fig. 351).
L a vena mesentérica superior, que estaba prim ero ju n to al lado derecho de la
arteria, pierde el contacto con ésta, se separa de ella y se inclina a la derecha para
llegar a la cara posterior de la cabeza pancreática.
L a vena mesentérica inferior, después de h aber descrito su caya 4 o~~encima^¿el
ángulo duodenoyeyunal, pasa a la izquierda de la arteria m esentérica y se une a la
vena esplénica.
E l tronco com ún de la vena esplénica y la vena mesentérica inferior pasa h o rizon ­
talm ente por encim a de la arteria m esentérica superior, cruzando la cara an terio r de
la aorta entre la arteria mesentérica por abajo y la em ergencia del tronco celiaco por
arriba. F inalm ente se reúne con la vena m esentérica superior para form ar la vena
porta.
TUBO DIGESTIVO

La vena porta se constituye, pues, a la derecha de la arteria mesenterica superior,


rtírá s de la cabeza del pàncreas, exactam ente por de-la-nte-de -la cara-ant-er-ior-de la
-rrrir cava-4nfCTÌ0YT
En resumen, la arteria m esenterica superior parece em erger en el centro de un
rrrdadero cuadrilátero venoso form ado: a la derecha, por la vena mesentérìca supe­
r-or; a la izquierda, por la vena mesenterica in ferior; por arriba, por el tronco común
d£ la vena esplénica v de la vena mesenterica inferior; finalm ente, por abajo, por
ia vena renal izquierda (cuadrilátero de R ag ie).

F ig . 351
Arcos venosos del duodenopáncreas (según G r é g o i r e ),

1, vena porta, — 2 , desembocadura de la vena pildrlca, -— 3 , desembocadura de la coronaria estomáquica. -—■


- vena esplénica. — 5, vena mesentérica menor. — 6, vías billares. •—- 7, vena pancreaticoduodenal derecha superior
; ; e recibe ]a vena coledoclana menor. — 8, vena gastrohepiplolca derecha que se une, a 9, vena pancreatlcoduodena
tírecha inferior y a 1 0 , vena del colon transverso, para term inar por tiltimo, en 1 1 , vena mesentérica mayor, debaío
:<! ¡>orde Inferior del páncreas, -— 12, arteria mesentérica superior. — 1 3 , porción term inal del colédoco,

A l plano vascular va anexo un plano linfático representado por cinco o seis


¿ t u esos ganglios que form an el gr-upo-por-ia^ccrrriin-retrapancre'dti'co'~de~1Descomps
. Turnesco, grupo ganglionar im portante, pues drena la totalidad del tubo digestivo
; de sus anexos. Por últim o, la arteria está rodeada de fibras nerviosas -que proceden
¿el plexo solar: es el p lexo mesentérico superior, en cuyas m allas se diferencia l'os dos
pinglios mesentéricos jupexior.es- situados a una y otra parte de la arteria en su origen
anastomosándose transversalm eníe por debajo de ella.
T o d o s estos vasos están ocultos por el páncreas. La arteria mesentérica superior
rerresponde, en efecto, a la cara posterior del cuello del- páncreas. L a cabeza del
r¿ncreas, en la que está incluido el conducto colédoco, está a la derecha de la arteria.
1 '. fascia de adosamiento retropancreática de T reitz, situada detrás de la cabeza del
3^6 APARATO DE LA DIGESTIÓN

páncreas, llega hasta la arteria mesentérica superior, pero sin rebasarla por la izquierda,
pues la arteria, eje de rotación del intestino delgado, señala durante el período em ­
brionario el lím ite del adosamiento peritoneal.

2 .° S egm en to de e m e rg e n c ia p red u o d en a l. — L a arteria m esentérica superior,


profunda y escondida, se desprende pronto de la cara p ro fu n d a ' del páncreas y se
hace más superficial. Pasa entre el borde in ferior del cuello del páncreas por arriba
y el páncreas m enor de W ins-
t íow por abajo ; este pequeño
j / /TL páncreas, denom inado también
6 ________ ____ _ r> ** w■i * ' procesus uncinatus, o gancho,
\\f i arrastrado en el curso del des-
f arrollo por la rotación del asa
y duodenal, engancha la arteria
5^1 _ j --------------------- * al pasar por debajo de ella y la
| 'N ^ rebasa a la izquierda. El vaso.
— l x . | y viene entonces a cruzar ve rtí-
6 ----- 5 cálm ente la cara anterior de la
^ ---------------- tercera porción transversal del
~ M j# / duodeno en su parte media. La
arteria señala una im presión en
i B | el intestino, de suerte que los
antiguos anatom istas fijaban en
este punto de cruzam iento, co­
mo hemos visto a propósito del
duodeno, la term inación de
ME » N-,________5 9 éste.
En este punto la vena me~
M i ¿ e n t é r i c a superior está a la de-
recha y algo por delante de la
V arteria. Los dos vasos aquí re-
^ y ‘ \ unidos van acom pañados de
I conducios colectores linfáticos
p 5 ; Ú f, ? que drenan hacia el confluente
>£*- # ‘ 4---- --------------------- ^ portal com ún los conductos
yj Fie. 353 eferentes de los ganglios de la
Arteria mesentérica superior y sus ramas. Sus relaciones raíz del mesenterio.
normales con la raíz del mesenterio (esquemática, según
T u r n e sc o ).
3 .° S eg m en to m e se n tè ri-
División cíe ésta en dos territorios ; un segmento Izquierdo extendido
o lleal y un segmento derecho o yeyunal. co fijo . — Después de haber re­
basado el duodeno, la arteria
1, arteria mesentérica superior. — 2 , 2 ’, extremos superior e interior
dei mesenterio. — 3 , ram a yeyunal superior. — 3 ’, ram a yeyunal in te­
m esentérica superior penetra en-
rior. — 4 , arteria ileocecoapendiculocoilca. -— 4 ’ , arteria apendicular, —
5, arteria cólica derecha. — 5 ', ram a descendente. — 5 ” , rama ascen­
dente. — 6 , 6, 6 , arterías anastomúticas. la raiz .del m esenterio, Penetra
aquí no por el. extrem o"su p e­
rior, que se encuentra en el ángulo duodenoyeyunal-, sino a más de 3 centím etros por
debajo de este extrem o superior. Este punto, situado frente a la tercera porción del
duodeno, representa el verdadero' h iliò del mesenterio, pues señala la penetración
intram esentérica de la arteria, de la vena, de la red linfática y del plexo nervioso.
Más abajo, la arteria mesentérica superior cam ina por la raíz del m esenterio,
en una extensión de 10 centímetros aproxim adam ente. Está fija ju n to a la pared
abdom inal posterior y desciende verticalm ente a la izquierda de la vena cava inferior.
En-.la raíz del m esenterio, la vena mesentérica superior es anterior a la arteria-.y.
la'"cu-bre. Los ganglios de la raíz del mesenterio se escalonan a lo largo de los vasos.
TU BO DIGESTIVO

Como ha demostrado bien T u r n e s c o , el punto de penetración de la arteria


n-esentérica en la raíz del m esenterio está sometido a algunas variaciones. En el
-5 por 100 de los casos la arteria m esenterica superior, vertical y m edia, encuentra
fri ia cara anterior del duodeno la raíz del* m esenterio y se insinúa en ella por la
derecha. N orm alm ente tam bién, la arteria sigue la raíz del meso en toda su porción
n ecia y la abandona en el tercio inferior (fig. 352). En una palabra, la arteria llega
i.rde a la raíz del m esenterio y la abandona tardíamente.

A B
Fie. 353
\ a ria cio n es d e c o n e x i o n e s d e la a r t e r ia m e se n té r íc a s u p e r io r con la r a ú d e l m e s e n te r io
(esq u em a d e T u r n e s c o ).

^netractein precoz, salida tardía, largo trayecto parletomesentérlco. — B , neuetrac.ión tard ía, salida precoz.
trayecto parletom esíntérico muy reducido.

En el 15 por 100 de los casos, siendo más vertical la raíz del mesenterio, la
i- e r ia mesentérica penetra en ella más precozm ente y la abandona en fase más tardía
ir. 353, A). Esta disposición, según T u r n e s c o , se realiza siem pre que existe un exceso
adosamiento del polo inferior del m esenterio que coincide con un defecto de adosa-
n :en to del polo superior, variaciones peritoneales que hacen vertical la inserción
rórietal del mesenterio.
En el 10 por 100 de los casos, por últim o (fig. 353, B), la penetración es tardía,
:o r una parte, y el desprendim iento precoz. E l segmento arterial com prendido en
.i raíz del mesenterio es, pues, corto ( T u r n e s c o ). Esta disposición resulta casi siempre
:e un defecto de adosam iento del extrem o inferior de la fascia mesocólica derecha
:_e reduce la lon gitu d de la raíz mesentérica y le im prim e en su term inación una
■irección horizontal.

4.° Segmento mesentérico .libre o segmento term inal de la arteria. — Este


-rítnento no es descrito por los clásicos, que hacen term inar la arteria en el ángulo
-eocecal, oblicua abajo y a la derecha, contenida hasta su final en la raíz del mesente-
- ; y fija ju nto a la pared abdom inal posterior en toda su extensión.
328 APARATO DE LA DIGESTIÓN

En realidad, la arteria term ina en el vértice del asa intestinal prim itiva, o sea
6o-a 90 centímetros del ángulo ileocecal. Para llegar a este punto abandona la raíz
del—mesenterio y., camina entre las dos hojas del mismo, haciéndose así libre en su
corto segmento, term in al La arteria mesentérica superior termina por bifurcación
el borde mesentérico del íleon.
Su rama izquierda va a anastomosarse con. la últim a arteria intestinal. M '■ ■
■■■
Su ram.a~jde.recha va a anastomosarse con la rama ileal de la arteria ileocecoapen-
diculocólica, considerada erróneamente como la term inación de la mesentérica supe­
rior. Este arco anastomótico yuxtaileal, situado entre dos arterias a lo largo del
segmento term inal del íleon, es siempre único. Entre la mesentérica superior la
arteria ileocólica y el arco anastomótico yutxaileal, existe un segmento de mesenterio
no vascularizado : el área avasallar de Trêves..
La term inación de la mesentérica es difícil de reconocer de m odo preciso. Nos
adherimos a la opinión de T u r n e s c o y de G r é g o i r e sobre este punto. E l anillo que
forman, según L a r d e n n o i s y O r i n c z y c , las dos ramas de bifurcación term inal de
la mesentérica es difícil de reconocer en m edio de los numerosos arcos ileales que
pueden hallarse en este punto, aunque H o v e l a c o u e lo ha visto claram ente en el 45
por ciento de los casos examinados.

III. Ramas colaterales de la arteria mesentérica superior

1.a Generalidades. — Por sus ramas, la arteria mesentérica superior vasculariza


todo lo que deriva del asa intestinal prim itiva : la m ayor parte del duodeno y de la
cabeza del páncreas, el intestino -delgado,, el ciego y -el -colon derecho. E l territorio
vascular de la mesentérica superior es estrictamente intestinal, independiente y sin
relación anastomótica con los. sistemas arteriales próximos, parietal o genitourina­
rio. La distribución de sus ramas colaterales se efectúa según la disposición general
siguiente: cada rama se bifurca en ramos transversales que se anastoznosan entre sí
y form an arcos paraintestinales de los que. nacen los ramos terminales que llegan
perpendicularm ente al intestino. Pero este plan general sufre im portantes m odifica­
ciones, según los diferentes segmentos del tubo intestinal, en cuanto al número, la
dimensión y la im portancia de los arcos yuxtaintestinales.

2 .° Ramas colaterales propiamente dichas. — Las ramas colaterales de la a rte ­


ria mesentérica superior son las siguientes: i.°, el--ramo hepático d e la arteria m e­
sentérica superior; s.°, la arteria pancreática in ferior izquierda de T e s tu t; 3.0, las
arterias pancreaticoduodenales izquierdas; 4.0, las arterias intestinales; g.°, las arterias
cólicas derechas.
a) Ram o hepático de la arteria mesentérica superior. — Ram a inconstante, pero
frecuente ( R i o - B r a n c o , L e r i c h e y V i l l e m i n , D e s c o m p s ), nace en el segmento de
origen de la arteria mesentérica superior, detrás del cuello pancreático. D e aquí sube
por la cara posterior del pedículo hepático, cruzando la cara posterior de la vena
porta. T erm in a en el hilio del hígado y penetra en el parénquim a hepático (véase
Arteria hepática),
b) Arteria pancreática inferior izquierda ( T e s t u t ). — Esta rama es inconstante.
Cuando existe, nace de la mesentérica en su punto de emergencia por debajo del
cuello pancreático. Sigue el borde inferior del cuerpo del páncreas de derecha a
izquierda, pasa por encima del ángulo duodenoyeyunal y viene a term inar en la cola
del páncreas (fig. 314, 12).
c) Arterias pancreaticoduodenales izquierdas. — Nacen de la mesentérica en el
punto en que ésta cru2a el processus uncinatus, generalm ente por un tronco com ún.
El tronco se dirige a la derecha a lo largo de la concavidad duodenal. O rdinariam ente
TUBO DIGESTIVO 329

íí bifurca en dos ramas, una anterior y otra posterior, que cam inan por las dos
caras de la cabeza del páncreas y van a anastomosarse con las ramas análogas de las
arterias' pancreaticoduodenales derechas, ramas de la gastroduodenal.
El tronco de las arterias duodenopancreáticas izquierdas pueden dar origen, y
caso es frecuente, a una o varias arterias yeyunaíes. La inversa, es decir, el n aci­
miento de una arteria duodenopancreática izquierda del tronco de una arteria yeyu-
nal superior, puede verse también, pero más raramente.

Fie. 354
Relaciones de las colaterales de la mesentérica superior destinadas al intestino delgado.

d) Arterias intestinales o--yeyun.oileales. — Las arterias intestinales propiam ente


dichas están destinadas a irrigar el intestino delgado, yeyuno e íleon.
a) Disposición general de las arterias intestinales. Origen. — T o d a s las arterias
intestinales nacen del borde izquierdo de la mesentérica superior. Sin embargo, C o r s y
v A u b e r t , adhiriéndose a la idea clásica de H e n l e , creen que su nacim iento se
efectúa siguiendo una línea esp ira l: las superiores se desprenden del borde posterior
v las inferiores del borde anterior., Este aspecto espiroideo nunca nos ha parecido evi­
dente y hemos observado, como la m ayoría de los autores, que las arterias yeyunaíes
;e desprenden del borde izquierdo de la mesentérica mayor. Las arterias intestinales
están regularm ente espaciadas.
8) Disposición. — Las arterias intestinales son en número de 12 a 15. Pueden
dividirse en dos grupos: superior e inferior (fig. 352).
El grupo superior está form ado por cinco o seis arterias d e-ca lib re grueso, de
7 a 8 centím etros cíe lo n gitu d . N a cen -d e T a m esentérita áñtes que ésta haya penetra­
do .en..el m esem erio; cada una de ellas penetra aquí, pues, individualm ente. Siguen
APARATO DE LA DIGESTIÓN

una dirección bastante a menudo horizontal o, por lo menos, aproxim adam ente h o ­
rizontal, mientras que las ramas del grupo siguiente tienen una dirección muy
oblicua.
E l grupo inferior com prende seis o siete arterias, de.-meaor—eaübre, más cortas,
que sólo miden 5 centímetros y v a n -a las -as-as^delgadas-- inferiores dispuestas verti­
calmente en la. .cavidad pélvica.
7) Term inación de las arterias intestinales. — 1. ° Arcos vasculares. — D e un
modo general, cada arteria intestinal, después de haber pasado entre las dos hojas
del mesenterio, se divide en dos ramas,-una ascendente
y otra descendente, paralelas al intestino. Estas ramas
se anastomosan con las divisiones de las arterias p róxi­
mas. Así se constituye en el mesenterio una larga serie
de arcos paralelos al intestino o arcos de primer orden.
D e estos arcos parten vasos que forman una serie de
arcos de segundo orden. D el mismo modo, ramos más
pequeños pueden constituir arcos de tercero y cuarto
órdenes.
La disposición de estos arcos paralelos ha sido muy
estudiada ( L a t a r j e t y F o r g e o t , L a n d e n n o i s y O k i n c k y k ,
C o r s i y A u b e r t , D w i g h t ). El número de estos arcos se
ha apreciado diversam ente: L a r d e n i n o i s y O k i n c z i k ad­
miten cinco o seis arcos superpuestos; C o r s y y A u b e r t ,
tres, raram ente cuatro. ' ''-i*
En realidad, la disposición de los arcos varia según
el punto del intestino considerado ( L a t a r j e t ). ;
2.0 Los vasos rectos o vasa recta. — Del últim o arco
yuxt-a-i-Lit-est-inal, es -decir, del vaso paralelo, nacen los
vasos que van a irrigar el intestino delgado. Son los va­
fio. 355 sos rectos o vasa recta.
Vascularización del i n t e s t i n o La disposición general de-'los vasos rectos es la si­
delgado. Modo de dividirse un guiente : están dispuestos a pares y se dirigen perpendi­
vaso recto.
cularmente y..paralelos entre sí para .llegar al borde me-
■sen-té&ieo- del intestino. Nacen del vaso paralelo, ora
1, viso recto. — 2, su, rama dere- . , , ,
cha.— 2’. su rama izquierda. aisladamente, ora por un tronco común corto, que se
divide en seguida. Su longitud m edia es de 4 a 6 centí­
metros. Están separados unos de otros por un intervalo de 0,25 a 1 centímetro. Pero su
disposición varía según el nivel del intestino considerado; voluminosos y largos
en la parte inferior del intestino delgado, disminuyen de altura y de im portancia
de arriba abajo, a medida que nos alejamos del ángulo duodenoyeyunal ( L a t a r j e t ).
Cada par de vasos rectos está formado por dos vasos que se separan para llegar
a las caras correspondientes del intestino y que en cada cara del intestino serpentean
debajo de la serosa antes de penetrar en la pared intestinal (fig. 355). Esta dispo­
sición en pinza es regulada por el funcionam iento del intestino, que ofrece alternati­
vas de distensión y de aplastamiento.
Por últim o, en el borde mesentérico del intestino, cada vaso recto cía una arte-
riola que se distribuye por la parte del intestino situada en la separación de los
vasos rectos: son los vasos retrógrados.
En resumen, el intestino delgado parece estar irrigado segmentariamente por
el sistema de vasos rectos. Se admite que cada par riega un segmento de intestino
de un centímetro aproximadamente, y que hay anastomosis entre los diferentes sis­
temas de vasos rectos; estas anastomosis son ligeras. L a vascularización de cada te­
rritorio por un par de vasos rectos es, pues, relativam ente independiente de la vas­
cularización de los territorios próximos. En este sentido es como la vascularización
áel intestino delgado aparece segmentaria. L-Erc«-»«A5fc&jaaesis se efectúan en el intes-
¿ n o . Son. insuficientes para restablecer - la circulación cu an d o-u n tronco .colateral de
mesentérica superior está obliterado a distancia del delgado. L a necrosis inter-
v ie n e antes que la circulación pueda restablecerse en el territorio obliterado.

3.° Disposición general de las arterías según los diferentes planos del in ­
te s tin o delgado. Medios de localizar una asa delgada por medio de los datos
¿ n a fó m ic o s .— Después de D w ig h t y M o n k s , hemos investigado los caracteres ana-

F ic. 356
R adiografía de la vascularización arterial de una asa yeyunal superior,
_:s vasos reotos son. voluminosos; parten de un arto único o doble. L a s paredes están abundantemente irrigadas.

íom icos capaces de determ inar en el curso de una intervención quirúrgica la situa­
ción de una asa intestinal en relación a los ángulos deodenoyuyunal o ileocecal. Las
diferencias en la disposición vascular en los diferentes planos del intestino delgado
permiten localizar y reconocer una asa delgada. Los resultados suministrados, aun-
que siempre aproxim ados, son interesantes y evitan la m aniobra siempre chocante
del desm adejam iento operatorio del intestino. Esta determ inación de la situación de
jn a asa intestinal puede ser sum inistrada: i.°, por signos derivados del exam en del in-
•.e?tino delgado y de su vascularización; s.°, por signos obtenidos m ediante el examen
¿el mesenterio y de su vascularización.
a) Signos derivados del examen del intestino delgado y de su vascularización.
_os caracteres que resultan del examen visual sólo tienen valor restringido si se
consideran aisladam ente. Y a hemos visto, al tratar del yeyunoíleon, que su calibre
disminuye progresivam ente del ángulo duodenoyeyunal al ángulo ileocecal. L a vas
cularización de las paredes sigue la misma ley. D e ello resulta una diferencia m uy
manifiesta de coloración entre las asas superiores y las asas inferiores. Esta dismi-
t u i c i ó n v a s c u l a r , p r o g r e s i v a d e a r r i b a a b a j o , es u n c a r á c t e r c o m ú n a l h o m b r e y a lo s
a n im a l e s . E s tá en re la c ió n con la d is m in u c ió n d e c re c ie n te d e la im p o rta n c ia fisio ­
ló g i c a d e lo s d if e r e n t e s p la n o s d e l i n te s t in o d e l g a d o ( L a t a r je t ).
La palpación d e l i n t e s t i n o d e lg a d o (L aro yen n e) in fo rm a so b re la p r e s e n c ia o
a u s e n c ia d e v á lv u la s co n n iv e n te s . Las asas c o rre s p o n d ie n te s a la p a rte s u p e rio r la s
p oseen ; la s q u e p e r t e n e c e n a la m i t a d i n f e r i o r e s tá n d e s p r o v is ta s d e e lla s.

Fie. 357
Vascularización del intestino delgado.
Disposición arterial en el tercio superior del yeyuno (tercera asa). E l mesenteilo es transparente, los vasos
rectos son todavía voluminosos. Se comprueba en el mesenterio una nueva serie de arcos arteriales por encima del
arco principal.

b) Signos derivados del examen y de la vascularización del mesenterio. D is­


posición de los vasos situados entre las hojas del mesenterio. — Por m edio d e la
radiografía y de la disección, uno de nosotros ha estudiado esta disposición vascular
intramesentérica ( L a t a r j e t ). Hemos obtenido los siguientes resultados:
o.) Primeras asas delgadas. — En la parte superior del intestino delgado sólo hay
un arco anastomótico que da origen a los vasa recta. Estos tienen de 4 a 6 centím e­
tros de longitud y son voluminosos. Llegan cerca del borde intestinal, pero se d iv i­
den a distancia del mismo en dos ramas que encierran el cilindro intestinal. Así, pues,
el aspecto característico de las dos primeras asas (80 primeros centímetros a p ro xi­
madamente) es el de una bóveda volum inosa y única con líneas rectas vasculares que
parten de esta bóveda.
/3) Asas de la parte media y de la parte inferior. — A m edida que nos alejamos
del ángulo duodenoyeyunal se añade gradualm ente al prim er arco una segunda su­
perestructura (fig. 356), luego un tercer sistema de bóveda, después un cuarto y a
veces hasta un quinto. De. los últim os-arcos parten vasa recta más cortos, de longitud
y calibre'm enores. La vascularización intestinal se empobrece, pues, progresivamente.
TU BO D IGESTIVO 333

C e n tr a s que el núm ero de los arcos intram esentéricos aum enta. Esta diferencia m or­
fologica entre el núm ero y el aspecto de los arcos y la lo n gitu d de los vasa recta
rerm ite precisar de m odo exacto, cuando se ha adquirido cierto hábito, el asiento
ce una asa, sobre todo si se añaden los signos antes señalados y los derivados del
txam en del mismo mesenterio.
En la terminación del íleon sólo existe un arco yuxtaintestinal. E l m esenterio
ofrece aquí una área avascular (área avascular de T ré ves).

F ig . 35Ü
Radiografía de la vascularización arterial de una asa yeyunal media.
Los vasos rectos comienzan a espaciarse.
L o 3 arco3 vasculares se m ultiplican. L as paredes son irrigadas menos abundantemente.

c) Signos derivados de la repartición de grasa intramesentérica. — L a grasa me*


^entérica y, en particular, el rodete visceral adiposo tienen con el borde h ilia r del
intestino relaciones bastante constantes que perm iten hasta cierto punto reconocer
La altura de una asa intestinal ( M o n k s , L a t a r j e t ) . En las asas intestinales superiores,
los espacios triangulares del mesenterio, que se encuentran com prendidos entre los
vasos rectos, están desprovistos de grasa; son, en consecuencia, claros y transparentes,
l a translucidez de estas zonas intervasculares vemos que desaparece en la m itad in-
i’erior del intestino delgado. ÉL-iíieserrt-er-io --ofreee—en-e&nce-s-en -su inserción -visceral
-na. serie d e borlas adiposas, semejantes a signos de adm iración, próxim as unas a las
otras, que aum entan progresivam ente "de arriba- abajo e invaden el intestino. C ubren
los vasos rectos, que en ellas se hacen invisibles (fig. 360). No existen en el recién nacido
ai en el niño. En el ad u lto son constantes, pero más o menos desarrollados. Cuando
_-e las com prueba, se puede asegurar que el asa-pertenece-a- la m itad in ferior d e l in ­
testino delgado. Si resum im os todos estos datos podrem os decir, divid ien do en nuestro
examen el intestino delgado que flota en cuatro porciones iguales, qu e cada uno de
'rstos segmentos presenta esquem áticam ente caracteres que perm iten diferenciarlos
entre sí.
334 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Primer cuarto. — Coloración rojo oscura, con a-rk©r-kacienes--vascula-Fes b±en~éi-


bujadas- debaje-de--la-^erosa-'-i-n-testinal, Numerosas válvulas conniventes perceptibles
a la palpación. Grasa mesentérica alejada del intestino. Com partim ientos intervascu­
lares translúcidos lim itados por vasos rectos, largos y voluminosos.
Segundo cuarto. — Intestino de coloración roja, menos violácea, con arborizacio-
nes vasculares menos numerosas. Los vasos intramesentéricos forman un doble arco
anastomótico. Vasos rectos más cortos. La grasa llega al borde intestinal.

F i g . 359
Radiografía de la vascularización arterial de una asa yeyuxial inferior.
Los vasos rectos están mfis espaciados y son máa cortos.
L ob arcos vasculares ss han multiplicado. L a vascularización de las paredes Intestinales es cada vez menos abundante.

Tercer cuarto. — Coloración del intestino roja clara. Las válvulas conniventes son
poco perceptibles. Arcos intramesentéricos m últiples. Borlas adiposas que invaden el
borde visceral del intestino.
Ultimo cuarto. — Coloración pálida. Ausencia de válvulas conniventes. Vasos es­
paciados con arcos m últiples, irregulares e inconstantes. Un solo vaso paralelo a la
terminación del íleon. A rea mesentérica clara avascular.
Debemos insistir en el hecho de que estos datos solamente pueden ser proporciona­
dos por un intestino delgado y un mesenterio normales. La disposición vascular se borra
TU BO DIGESTIVO 335

en el interior de un meso que se presente infartado por una estrangulación o una


.rñam ación.

4.° Arterias cólicas derechas. — Las arterias cólicas derechas irrigan 4 a~pereión-
i c intestino que proviene de la rama ascendente del asa intestinal prim itiva, es
decir, la p orción -term in al 'del Íleo n , el colon-ascendente y lampar tender echa 'd'el "colon
transverso. Insistiremos en detalle sobre todas estas arterias al tratar de cada seg­
mento del colon. A q u í nos contentarem os con dar una descripción general.

Fie. 360
Vascularización, del intestino delgado.
Los arcos vasculares en el tercio Inferior del yeyunoíleon.
£. mesenterio se carga da grasa. Corlas adiposas Invaden «1 borde in testin al. Loa aroos vasculares se m u ltiplican .

Las arterias cólicas derechas nacen de la cara derecha de la arteria mesenté-


rica superior.
Son m ucho menos numerosas que las arterias intestinales, pero su núm ero y
descripción se han considerado de m odo d istin to: i.°, los clásicos ( T e s t u t , P o i r i e r )
¿escriben tres~a.rteria.s_. „cólicas ..derechas^ superior, m edia- e -in fe rio r; 2°, L a r d e n n o i s
v OfviTvCzyK. han demostrado que hay dos arterias principales y constantes: la arte­
ria ileocólica y la arteria del ángulo derecho y del colon transverso. A l lad o de estas
dos arterias principales pueden existir otras suplem entarias que son inconstantes;
3 .°, según H o v e l a c q u e , la existencia de una arteria cólica derecha m edia sólo se
encuentra en el 55 por 100 de los casos.
i.° Arteria cólica derecha inferior o arteria ileocecoapendiculocólica.— D uran-
:e mucho tiem po considerada como la term inación de la mesentérica superior, es
en realidad la más inferior de las ramas colaterales derechas. N ace del tronco- de la
mesentérica superior, algo por encima de- su bifurcación term inal, en- e l-p u n to en
tue la arteria, hasta entonces fija en la raíz del m esenterio, se hace libre e intram e-
íemérica. Desde su origen, desciende oblicuam ente abajo y a la derecha hacia el án-
APARATO DE LA DIGESTIÓN

guio ileocecal. Es-subperitone-al-, pegada a la pared posterior del abdom en; con te­
nida en la parte in ferior de la raíz del mesenterio, cruza sucesivamente la- cara an te­
rior de la vena cava inferior, el uréter derecho, el psoas y los vasos espermáticos.-
Su posición en relación a la raíz del m esenterio varía por lo demás según el grado
de adosam iento de la parte derecha del mesenterio prim itivo. Francam ente subperi-
toneal y alejada de la raíz del mesenterio cuando la adherencia es m uy pronunciada,
queda lib re en el mesenterio cuando no se ha efectuado el adosam iento y el colon
derecho ha quedado m óvil.
L a arteria ileocecoapendiculocóliea queda, pues, alejada del tronco de la me-
sentérica superior. En la separación de ambas arterias, el mesenterio queda delgado,
seroso y no- tiene vasos : es
el área avascular de Trêves.
L a term inación de la arteria
ileocecoapendiculocólica se
efectúa 3 4 0 5 centím etros
del ángulo ileocecal por un
ram illete de cinco ramas (fi­
gura 361).
a) ~ramo -cólico. o
arteria-xólica. ..derecha.. in fe ­
rior. que sigue u n trayecto
ascendente a lo largo del
c-ôlen—arsTreTTd"e“tTre y va a
anastomosarse con el ramo-
descendente-de la arteria có ­
lica derecha- superior.
b) Un,.ramo ileal, que
sigue el borde mesentérico
de.la últim a asa ile a l para ir
a anastomosarse con el ramo
de bifurcación de la term i­
nación de la arteria mesen-
V a s c u la r iz a c ió n d e l c ie g o y d e l a p é n d ic e . térica su perior: este ramo
1, tronco cié la arteria Ileocecoapendiculocólica. — 2, artería cecal an te­ no se bifurca y el arco y u x '
rior. — 3, arteria cecal posterior. — 4 , arteria apendicular. — 5, arteria,
recurrente Ileal. -— 6 , artería cólica, derecha íoíeTlor. taíntestinal de la term ina­
ción del íleon queda único.
c) La arteria cecal anterior, larga y volum inosa, llega a la cara anterior del cie­
go. Levanta el peritoneo, que form a entonces el pliegue i l e o c e c a l el cual lim ita la
josita ileocecal. En su trayecto se escalonan en el pliegue peritoneal los gangiw^-€~eea~
les anteriores. Se ram ifica finalm ente en la cara anterior d el ciego; no excede por
fuera la cintilla anterior según T u f f i e r y T r ê v e s , y se extiende, por el contrario,
por toda la cara externa según T u r n e s c o .
d) La arteria cecal posterior desciende por detrás del ángulo ileocólico, emiza
la term inación d el íleon y se-distribuye por la cara „posterior .d eL ciego. Com prendida
en el adosam iento de la term inación del mesenterio, es subperitoneal y está directa­
m ente aplicada a la pared cecal.
e) La arteria apendicular cruza prim ero la cara posterior del íleon y se in tro ­
duce en el m esoapéndiee para llegar al apéndice. Q u é n u y H e i t z - B o y e r han descri­
to dos segmentos a esta arteria: un se§ment0-^px£>ximal en qu e ía arteria está lejos
del apéndice y envía ramos largos a la base del mismo, y un se-gm-ento--distal en que
la arteria está pegada al apéndice y sigue en contacto con é l: aqu í el mesoapéndi-
ce no existe, por decirlo así; la punta del apéndice es m óvil y no em bridada por
un meso.
TUBO DIGESTIVO 337

Adem ás de sus ramos apendiculares, la arteria apendicular da ramos- a la caía


-ci'.erior del íleon : la arteria recurrente ileal, que levanta el pliegue ileoapendicular
--je lim ita la fosita ileoapendicular en la base del apéndice. Encontrarem os de nuevo
es:os vasos a propósito del ciego y del apéndice.
2.a Arteria cólica -derecha~siip£xiar-. o arteria del ángulo derecho y del colon
.-znsixrso.-— Esta arteria nace generalm ente m uy arriba en el tronco de la mesen-
:¿r:ca, va en su cara lateral derecha, ya, con m ayor frecuencia, en su cara anterola-
:eral, en la concavidad del anillo duodenal, a algunos m ilím etros por debajo de la

F ig . 362
Vascularización del ángulo derecho y de la porción
derecha dei colon transverso.
C. A ., colon ascendente, — A. D ., ángulo derecho. -— C. T . t colon transverso.
1, tronco común de la arteria m escntériea superior, -— 2, arteria del ángulo derecho. — 3, arteria cólica derecha,
o cólica media. — 4 , arteria derecha media. -— 5, arco de TíSolano. — 6, disposición en doble arco en eí
derecho. — 7, un vaso recto.

emergencia pancreática. D e aqu í se dirige oblicuam ente hacia delante y a la derecha,


penetra irtmedTa'ta'men'te e rr ia íaíz"d"et~mesoeoi<oír transverso y, después de un trayecto
muy corto., se divide en dos ramas (fig. 362).
a) La rama- derecha-0-arter~ia^d.eLdzigul&--derecho discurre p or la raíz de la parte
derecha del mesocolon-traíi-sverso, cruza la cara anterior de la segunda porción des­
cendente del duodeno-y a nivel del ángulo vien e a anastomosarse con el ram o-deseen -
i en te -d e 'la 'a r ieri a ' ileoc eco cóTi cá7
b) La rama izquierda o arteria del colon transverso discurre por el m esocolon
transverso, cerca del intestino y lejos de la parecjb^Se anastomosa con la ram a de la
2-rteria cólica izquierda superior para form ar el \arco de R iolano. Este arco divide
f 1 mesocolon transverso en dos zonas: una zona^artterior, vascular, pues de la - c o n -
v-exidad del arco naeen las arterias del intestino, y una zona posterior, avascular, ya
que el arco no da ramos por su concavidad (véase Colon transverso).
3 0 Arterias cólicas derechas suplem entarias e inconstantes.— -A I lado de las dos
¿rterias principales se pueden ver arterias suplem entarias; son inconstantes y en
número de dos:
rv. — 12
33 § APARATO DE LA D IGESTIÓN
i£ O ■ ' • V ‘

a) A rteria cólica derecha m edia o arteria d e l colon ascendente. — L os clásicos


la con sid eran constante y la d escriben n acid a d irecta m en te d e l tro n co d e la m esen te­
rrea, a ig u a l distan cia de las dos arterias cólicas derechas su p e rio r e in ferio r, y d ir i­
gién dose tran sversalm en te h acia. .la p arte m e d ia ..del co lo n - ascendente, cru zan d o la
cara a n te rio r d el u réter derecho y de los vasos esperm áticos.
E n rea lid a d , falta g en e ralm e n te y, cu an d o existe, nace m u y rara vez aislad am en te
del tron co d e la m esem érica. L o m ás a m en u d o se d esp ren d e de la a rteria ileo cecó lica
y se d irig e h o rizo n talm en te h a cia la p arte m edia d e l colon ascendente, d on d e desem ­
boca en el arco yu xtacó lico .
b) A rteria accesoria d el colon transverso o cólica m edia.-— N ace, o ra d ire c ta ­
m ente de la m esen térica su p e rio r en su em ergen cia d el páncreas, o ra d el tro n co de
la arteria cólica superior. Sea cual fu e re su origen , atraviesa p e rp en d ícu la rm en te el
m esocolon transverso en su segm ento m ó v il y se d irig e fo rm a n d o u n á n g u lo recto
hacia el arco de R io la n o . Es u n a a rteria de refu erzo p a ra la c ircu la ció n d e l colon
transverso y su situ ació n p e rp e n d ic u la r en la zon a n o rm a lm en te a va scu la r del meso-
colon transverso hace fá cil su h e rid a en el curso d e las anastom osis gastroyeyun ales
transm esocólicas.
4.0 R ela cio n es generales de las arterias cólicas d erech a s.— F u era d e l arco de
R io la n o , las arterias cólicas son- fijas y su bp erito n eales. P e ro esta fijació n es secu n d a ­
ria y d e b id a al adosam ien to del m esen terio p r im itiv o : p o r detrás d e ellas existe la
fascia de adosam ien to retrocó lica. Esto e x p lic a qu e, si b ien ías a r te r ia s , cólicas, d e re ­
chas cru zan el u ré te r y los vasos esperm áticos, no tien en n in g u n a rela ció n d e c o n ti­
g ü id a d con estos órganos. E n su d esp ren d im ien to c o lo p a rie ta l los va-sos--cólicos--se
m o vilizan y siguen a - la h o ja p e rito n e a l; se restab lece así la- m o v ilid a d p rim itiv a del
colon, y d e su m eso. ■N a -exkte^ .pues^ jain gu na anastom osis con' lOs vásOs "de" los planos
u rin ario o g e n ita l: las arterias, d el in testin o están en tre las dos hojas d e l m esocolon
y no salen de ellas. E x iste u n a in d ep en d e n cia a b so lu ta en tre los tres p lan os su p er­
p uestos: vasos cólicos, vasos gen itales, uréter. C a d a u n o de estos planos posee su
vain a p ro p ia y, en tre cada p lan o , existe u n p lan o de desd o b lam ien to -q u e p e rm ite la
d iso cia ció n .fá cil d e estos tres planos, su perpuestos, pero a n ató m icam en te in d ep en d ien tes.
5.0 M o d o de term inación de los vasos d el colon d e r e c h o .— E l m odo d e te rm i­
n ació n de las arterias en el in testin o grueso es =.di £erente--deL p ro p io d e l a s . arterias
del in testin o delgado.
i.° A rco yu xta cólico. — L a anastom osis de las diversas ram as d e las arterias có ­
licas derechas form a u n arco in in te rru m p id o yu x ta có lico . E sen cialm en te fo rm ad o por
la anastom osis de las dos--artedias- -áleseecocólica y d el co lo n transverso, este arco
p u ed e ser reforzad o, com o hem os visto, p o r arterias cólicas accesorias (arterias del
colon ascendente).
E n sus dos extrem os, este arco se re la cio n a con los territo rio s vascu lares de las
porciones p ró xim as del in testin o. P o r a b a jo se co n tin ú a con el sistem a a rte ria l d e l íleon
p o r la anastom osis establecida en tre la arteria- ile o ce co có lica y la term in ació n de -la
m esen térica; p o r arriba” se u n e a l sistem a va scu lar d el co lo n izq u ie rd o p o r m edio_deí
arco d e - R io lá n o . L a exam in arem os en d e ta lle más a d e la n te (véase Vascularización
d el colon transverso).
2.0 L o s vasa^xecta d el colon derecho n acen d el a rco p aracó lico . Son -m ás-espa­
ciados q u e los d e l in testin o d elg ad o y distan d e 2 a 3 cen tím etros. E stán ig u a lm en te
dispuestos p o r p ares: los ram os-a-n teriores~ 'van -p or--la-eara-an terior d e l c o lo n 'e n -ios-
surcos qu e sep aran las a b o lla d u ra s; los ram os posteriores se a g o ta n en la cara p oste­
rio r del intestino.
TUBO DIGESTIVO 339

E. Vena mesentérica superior


o mesaraíca mayor)

Hemos ya estudiado brevem ente esta vena en A n g io l o g ía . Com pletarem os aquí


~u estudio,

1 .° Tronco de la vena mesentérica superior.— -E l tronco de la vena mesenté-


rica superior es .satélite de la arteria. D e un calibre mucho más volum inoso que ésta,
sr sitúa siempre a la derecha de la arteria, en su parte superior; luego, más abajo, pasa
por delante y le es anterior. A veces la disposición es inversa, situándose la arteria
celante de la vena. Sea lo que fuere, hay siempre entre los dos vasos una especie de
enlace. Cuando se exam ina una asa superior delgada, las venas parecen más desarro­
lladas en el lado derecho del mesenterio que en el lado izquierdo, y es que en este
punto la vena está a laf derecha del vaso. Este carácter es m uy pronunciado cuando
existe una congestión venosa: la cara derecha del mesenterio parece entonces más
oscura que la cara izquierda ( L a t a r j e t ) .

Z.° Venas colaterales. — Las venas colaterales están constituidas, por una parte,
Dor las venas cólicas y, por otra, por las venas yeyunoileales. Las primeras son afluen­
tes que van al borde derecho del tronco; las segundas desembocan en el borde
tzauierdo. -
a) Ramas derechas. — Entre las ramas derechas hay que señalar la vena ileoceco-
zpendiculocólica, siempre muy volum inosa, que es hom ologa de la arteria que hemos
descrito con el mismo nom bre; corresponde a la vena cólica derecha de los clásicos.
Está constituida por la confluencia de cinco o seis venas que asientan en la porción
terminal del mesenterio, en el ángulo ileocólico. A l lado de las venas cecal y apendi-
:ular vienen a converger en este punto, a la derecha una vena cólica que toma parte
en la form ación del arco venoso que sigue la parte interna del colon ascendente, y a la
Izquierda una vena ileal que constituye el arco ileal, hom ologa del ramo ileal des-
rrito con las arterias.
La vena cólica derecha superior sigue un trayecto idéntico al de la arteria hom o­
loga, Sigue generalm ente su borde inferior, luego se une a la vena gastroepiploica
derecha aum entada con la vena pancreaticoduodenal derecha inferior. El tronco así
formado se desliza por la raíz del mesocolon transverso, a lo largo del borde inferior
¿el páncreas, para ir a desembocar en la vena mesentérica superior, inm ediatam en­
te por encima de la tercera porción del duodeno.
b) Ramas izquierdas.-— Se pueden distinguir dos territorios venosos entre las
venas que proceden del yeyunoüeon ( T u r n e s c o ). E l eje del mesenterio que dib u ja el
trayecto de la arteria mesénterica mayor, prolongado hasta el intestino, divide el m e­
senterio, desde el punto de vista venoso, en dos territo rio s: un territorio derecho o
.leal, que ofrece los caracteres de la vascularización del intestino grueso, y un territorio
Izquierdo o yeyuno!, que presenta gran núm ero de arcos escalonados unos encima
de otros, disposición característica de la vascularización del intestino delgado.
a) Territorio ileaL — Este territorio es pequeño; está calcado en la disposición
arterial, es decir, presenta, por una parte, a la derecha, una vena recurrente ileal,
vena que sigue el íleon y va a desembocar en el confluente ileocecoapendiculocólico,
. por otra parte, a la izquierda, una vena que se continúa con el origen de la vena
mesentérica superior. Existen a veces, a lo largo del íleon, dos venas paralelas reuni­
das en arcos, de los que parten venas cortas.
¡3) Territorio yeyunal- — Los arcos venosos son muy numerosos en toda la
2!tura del yeyuno, en particular en el segmento yeyunal medio. Los colectores de
340 APARATO DE LA DIGESTIÓN

estos arcos están re p rese n ta d o s p o r seis a o ch o p e q u e ñ a s ven as, venas y ey u n a les in ­


ferio res, dos a c u a tro ven a s de c a lib r e m e d io , venas y ey u n a les m ed ia s, y u n a — ra ra -

Vcna porta y sus ramas de origen (esquemática).


A, hígado, crinado hacia arriba y a la derecha. — B , vesículo b ilia r.-—- C, b a z o .— D, estómago, crinado
hacia arriba. — E , masa del Intestino delgado, erinada hacia abajo y a la d erech a .— F , duodeno,— - G, G ’ , pán­
creas- — H , colon ascendente. — I , colon descendente. — J , recto.
1, tronco de la vena porta. -—• 2 , mesentérica mayor, con (en su lado externo) las tres venas, cólicas derechas .-
superior, media e inferior. — 3 . mesentérica menor, con (en su borde externo) las venas cólicas Izquierdas. —
4. venas hemorroidales superiores. — S , 5 ’ , veaas hemorroidales medias e in fe rio re s.— 6, 6 ’ , vena gustroeplploica
derecha. — 7, vena gastroepiploica Izquierda. — 3 , vena esplénlca. — 9, vena coronaria estomáqulca, Q u e va del
piloto hacia «1 cardias y de aquí al origen de la vena porta. — l o , vena pilórica, que camina en sentido Inverso.
— 11, vena cística.

m e n te d o s — v e n a v o lu m in o s a , v en a y ey u n a l s u p e r io r ( T u r n e s c o ) . T o d a s estas venas
d e se m b o ca n se p a ra d a m e n te en e l b o rd e iz q u ie r d o d e la v e n a m e se n té rica su p e rio r.
TUBO DIGESTIVO 341

Como se ve, las venas ileales (porción term inal del íleon) llegan a un largo arco
2x¿¿-:omóuco tendido entre la vena ileocecoapendiculocólica y la m esentérica mayor.
L¿¿ venas yeyunales, por el contrario, como las arterias correspondientes, poseen
..lectores propios.

C. Linfáticos

El e s t u d i o t o p o g r á f i c o d e lo s v a s o s l i n f á t i c o s d e l y e v u n o í l e o n , y m á s g e n e r a l m e n t e
¿r to d o s lo s q u e r e c o r r e n el m e se n te rio , h a sid o hecho por D escom ps y T urnesco.
A propósito de la estructura del yeyunoíleon estudiarem os el origen de estos
linfáticos. Sólo nos ocuparemos aqu í en lo que atañe a los conductos colectores.

1 .a D isp o sició n g e n e rá l. — Conservando la división del m esenterio en dos te­


rrito rio s, uno yeyunal y otro ileal, T u r n e s c o d ivid e igualm ente la topografía de los
vaíos linfáticos del mesenterio en dos territorios correspondientes. Existe una corriente
\i\unal, extensa y rica, y una corriente ileal, m ucho menos abundante. L a p rimera
confluye a la parte media de la raíz del mesenterio, alrededor de la vena m esentérica
íunerior (confluente linfático del yeyuno); la segunda.converge, como las corrientes
cólicas, al confluente de los cólones derechos. Vasos linfáticos anastom óticos reúnen
Ihí dos corrientes en los confines de su territorio.
Estos dos confluentes prim arios em iten conductos linfáticos que toman dos volu-
minosos pedículos: el pedículo del intestino delgado, por una parte, y el pedículo có-
. :o derecho, por otra. Suben separadam ente por delante de la tercera porción del d u o ­
deno, desaparecen detrás del cuerpo del páncreas y desembocan en el gran confluente
rerial, donde convergen las corrientes linfáticas del abdom en, que, para ir allí, siguen
ramas de la vena porta.
Numerosos ganglios se acum ulan en el trayecto de los linfáticos del intestino
delgado y constituyen tres grupos superpuestos: i . V u n grupo de ganglios periféricos
.íxtaintestinales; 2 °, ganglios interm edios; 3.0, ganglios centrales.
T a l es el esquema general del sistema linfático del intestino delgado presentado
oor D e s c o m p s y T u r n e s c o . Podem os estudiarlo algo más en detalle. Considerem os su­
e v a m e n t e los dos territorios, yeyunal e ileal.

2 .° Sistema linfático yeyunal. — Los colectores linfáticos de las asas delgadas


>on siempre en núm ero considerable. Parecen tres o cuatro veces más numerosos que
’os vasos sanguíneos ( T u r n e s c o ). M uy sinuosos, convergen prim ero en un prim er
nunto de concentración que asienta en el últim o arco vascular. D e ello resulta una
especie de corriente festoneada, m arginal, pues los conductos nacidos de las asas d e l­
gadas están reunidos entre sí por anastomosis sensiblem ente paralelas al borde vis­
ceral. A lgunos colectores más largos no se detienen en este prim er punto de con­
centración y llegan a una segunda etapa, más elevada, a m edia altura del m esente­
rio. a nivel de los ganglios del grupo interm edio. Hay, pues, fenóm eno de con­
centración y al mismo tiem po de sim plificación de las corrientes. En cada asa in-
:es ti nal los conductos linfáticos se disponen en abanico, form ando figuras radiadas
cue convergen prim ero hacia los ganglios periféricos paraintestinales, luego secunda­
riamente hacia los de la zona interm edia (fig. 364).
De los ganglios interm edios parten de cuatro a seis troncos linfáticos qu e siguen
jas venas y van a interrum pirse en los volum inosos ganglios que ocupan la raíz
del mesenterio. T u r n e s c o da el nom bre de confluente mesentérico o confluente del
eyuno a estos ganglios com prendidos en la raíz del mesenterio, a lo largo de los
v3eos mesentéricos superiores.
De esta masa ganglionar parten, por últim o, ocho o diez colectores eferentes v o lu ­
minosos que representan toda la corriente lin fática del intestino delgado.
C o m o se ve, los n u m erosos lin fá tico s d e l yeyu n o q u e reco gen la lin fa y el q u ilo
se condensan fin alm en te en diez gruesos vasos, p o r co n cen tració n y red u cció n su ce­
sivas, establecién d ose en tres etapas. A estas tres etapas corresp on d en los tres g ru p o s
g a n g lio n a res q u e hem os c ita d o : j.°, el g ru p o d e los ganglios p eriféricos q u e se e n ­
c u e n tra n en la zona de la co rrie n te m a rg in a l; 2.0, el g ru p o de los ganglios in term e­
dios q u e corresp on d en a los
/sNw ú ltim o s arcos ven o so s: son
' los g a n g lio s m ás v o lu m in o -
sos d e l m ese n te rio ; 3.0, el

ÉÎ / sC Z ” \ g ru p o de los ganglios cen-

? •• •••■
' •' \ trates, situ ados en la raíz d el
\ m esen terio. E ste ú ltim o gru -
....... yky"‘'"‘ P ° co m p ren d e m asas más

........... \ \ \ \ p eq u eñ as q u e los g an glio s
\Y : \ preceden tes. E stán situ ados
\ en d o b le fila a lo la rg o de
^ \ M los vasos y los en cu ad ran . E l
r-
• / '\ N' \ V F é / fá
X . ^

\
i ' ^V \
^ 4 \
el n ú m e ro de los g an glio s
.° s S yis t eelm da e llos
lin fá 3tico in f áarcos
t ic o
Fie. 364 ile a l. — Lpoas ra lin
venosos; u fá
n tico
segm s ento
qu e
El asa yeyunal. s u s i s t e m a v e n o s o y s u s i s t e m a l i n f á t i c o p ro v ien e n del íle oeln n úsiguen
( s e g ú n T u r n e s c o ). m esen térico d ad o, m ero
el trayecto d e l arco
de g a n g lio s v a ría en razón va scu ­
L a s venas están figuradas en líneas de puntos. L a s corrientes lin fáticas
están representadas por flechas. Se percibe p rim e ro : «na sena m arginal
linfática ; -una zona Intermedia a m itad de la a ltu ra del m esenterio, y una
dlairecta
r q u e d ese sue xatie ltunrad e ( en
T utre

zona de convergencia mesentérica. común a todo el yeyuno. Loa treg planos la term
n e s c o ).
in a ció n de la a r­
que corresponden a las tres zonas do convergencia están representados :
ganglios periféricos, ganglios Interm edios y ganglios centrales. teria m esen térica y los vasos
ileocecales. E ste sistem a está
u n id o , d el lad o izq u ierd o , a los' lin fá tico s yeyu n ales m ás p róxim os, y del la d o d erech o
a l co n flu en te d erech o y p rim ario del in te stin o gru eso (fig. 3 6 5 ). T u r n e s c o h a ce o b '
servar q u e los colectores lin fá tico s m ás p ró x im o s a la v á lv u la ile o ce ca l term in an en
la p a rte más in fe r io r d e este con flu en te. (A lcan zan en éste u n p u n to tanto m ás elevad o
cu an to m ás lejo s n acen de la v á lv u la ileocecal.) E n co n tra rem o s d e n u e v o este c o n ­
flu en te a l estu d iar los lin fá tico s del a p én d ice y d e l ciego. N o s bastará d e c ir a q u í q u e
los g a n g lio s ileocecales se d iv id e n en tres g ru p o s : el p rim ero su p e rio r o a p en d icu la r,
el segu n d o in fe ro e x te rn o o cecocólico y el tercero in fe ro in te m o o ile a l. E ste ú ltim o
es el q u e recib e e l sistem a d e q u e acabam os d e h ab lar.
TU BO DIGESTIVO 343

D- N ervios del m esen terio y d el in te s tin o d elg a d o

Los nervios del intestino delgado provienen del plexo mesentérico superior1. N u ­
merosos filetes nerviosos penetran con la arteria mesentérica superior, a la que enlazan,
dettás.jdeL-Guello del páncreas. Emergen con ella delante de la tercera porción del
duodeno.

Fie. 365
Las dos corrientes linfáticas del íleon y det yeyuno ( esquema según T u rn e sc o ),
II., íle o n .— Cce., c ie g o .— Ap,, apéndice. — C. A ., colon ascendente..— A. D ., ángulo derecho. — C T, colon.
--s-~verso-— P ., páncreas — D u., duodeno.
1, vena esplénlca. — 2 , vena m esentérica lnrerjor. — 3 , vena m esenterérlca s n p e rlo r.— 4 , vena íleocecoapen-
^rrlKólica.
a, com ente del íleon que se reúne al confluente de los cólones derechos. De este confluente los linfáticos terminan
f.1 A , conjunto portal retropancreático- NCt-cse que estos lint áticos se unen a los del colon, transverso. — b, corriente
te! yeyuno que íorma el confluente mesentérico que termina, también ert el gran confluente portal retropancreátlco.

1 .° O rigen . — JLgs._filetes nej]¿iosos pueden d ivid irse en dos grupos, am pliam ente
zr.astomosados entre si: i.°, un grupo prearteñal que oculta la cara anterior de la
•rteria; los filetes parecen proceder del neum ogástrico derecho y de los ganglios
: nrticomesentéricos; 2.°, un grupo retroarterial} cuyos filetes provienen de los gan,-
344 aparato de la d ig e s t io n

g]ios aorticom esentériços y el arco nervioso preaórtico. Son reforzados p or ramos que
proceden de los esplácnicos,

2 .° A sp e cto . — Los nervios intestinales constituyen en su origen una h oja gruesa


y resistente que oculta y envaina a la arteria. Su disección es d ifícil, pues están in ­
trincados con fibras conjuntivas densas que pertenecen al aparato suspensorio d el me-
senterio. E l entrecruzam iento de los ram os es casi inextricable. Se encuentran p eq u e­
ños engrosam ientos de aspecto gan glion ar en los puntos nodales; son principalm en te
abundantes en la cara posterior.
C u ando la arteria penetra en la raíz del m esenterio, los nervios cam bian de
aspecto. T ie n d e n a in d ividu arse; las anastomosis son más raras. Este punto es
el centro de una verdadera dispersión nerviosa que se efectúa en todas direccio­
nes : algunas ramas se dirigen a la izquierda, hacia el án gulo duodenoyeyunal y la
prim era asa; otros troncos, reunidos en cuatro o seis grupos, acom pañan a las
arterias del yeyun oíleon ; otros descienden hacia el ángulo ileocecal; p or últim o,
algunos filetes se extienden hacia el colon derecho : colon ascendente, ángulo d ere­
cho, colon transverso.
Respecto a los nervios del intestino delgado, se ram ifican a m enudo antes que
las arterias correspondientes. D ism inuyen de calib re y llegan, delgados y tenues, al
h ilio intestinal. Se encuentran engrosam ientos de aspecto gan glion ar en la prim era
porción del yeyuno y en la p roxim id ad del án gulo ileocecal. Com o se ve, los nervios
no son realm ente satélites de los vasos sino en su origen. Desde el prim er arco vas­
cu lar los ramos se hacen independientes; a m enudo el n ervio perfora el plano vascu­
lar para pasar a la cara opuesta del m esenterio, lo que h ace d ifícil su disección. Antes
de llegar al intestino, los nervios form an a veces un arco nervioso que se ha com ­
parado al arco vascular más periférico. En realidad, este arco nervioso sólo es bien
manifiesto en la últim a asa ileal,

3 .° R e la cio n e s. — Los nervios no están en contacto inm ediato con las hojas se­
rosas del m esenterio, salvo en los espacios com prendidos en los últim os arcos arte­
riales y, especialm ente, en el área avascular de T rêves. Los linfáticos y sus ganglios
son, en general, más superficiales que los nervios y los ocu ltan a m enudo, especial­
m ente en el ángulo ileocecal. Hemos visto antes las relaciones con los vasos.

4 .° M odo de d istrib u c ió n . — Los nervios del intestino delgado form an varios


pedículos que se pueden agrupar del m odo siguiente:
a) N ervios de la primera asa delgada. — Están form ados por uno a tres ramos
nerviosos que nacen arriba del plano posterior del p lexo mesentéríco. C ruzan e l lado
derecho del ángulo duodenoyeyunal en su parte más elevada. Situados prim ero más
arriba q u e el prim er ram o arterial del intestino delgado, lo cruzan en seguida super­
ficialm ente.
b) N ervios de las asas yeyunales. — Las prim eras asas yeyunales están ricam en­
te inervadas por ramos volum inosos nerviosos a los qu e se puede dar el nom bre de
pedículo principal superior. Es frecuente com probar en la cuarta o qu in ta asa, más
larga que las asas próxim as, un nervio de calibre relativam en te volum inoso que llega
a esta asa en su punto más declive. Las asas siguientes, sin duda menos activas desde
el punto de vísta fun cion al, tienen inervación menos abundante. Los nervios se con­
densan alrededor de la arteria q u e constituye la term inación de la m esentérica supe­
rior. Form an cuatro o cinco gruesos troncos que son los encargados de in ervar por
sí solos un largo segm ento de intestino, form ando el pedículo principal inferior del
delgado. Estos troncos se agotan pronto en numerosos ram úsculos q u e a m enudo se
reúnen en arcos, interceptando entre ellos áreas en las que no se encuentran ram os
nerviosos.
TU BO D IG ESTIVO 345

c) Nervios del ángulo üeocCcaL — T ran scurren por la vaina que envuelve la
arteria ileoapendiculocólica. Se pueden aislar cuatro o cinco troncos principales. Cerca
del ángulo los filetes se dividen, constituyendo un plexo con engrasam ientos n o d u ­
lares. U n ram o nervioso parte de este plexo y sube al íleon, para anastomosarse
con el últim o ramo del pedículo p rin cipal inferior. Este arco nervioso es paralelo al
arco vascular que lim ita por abajo el área de Tréves.
La descripción que acabamos de dar es el resultado de nuestras prim eras in ­
vestigaciones en colaboración con el doctor C h . C l a v e l . R equiere ser com pletada.
Veremos más adelante la disposición nerviosa en las mismas paredes del intestino.

5, C o n s titu c ió n a n a tó m ic a

Considerado desde el punto de vista anatóm ico, el intestino delgado se com po­
ne de cuatro túnicas o capas, superpuestas en el mismo orden que las del estómago.
Son de fuera adentro: i.°, una túnica serosa; 2.°, una túnica m uscular; 3.0, una
túnica celulosa; 4.0, una túnica mucosa.

A. Túnica serosa
mi * —

Hemos estudiado ya en detalle la túnica serosa del intestino delgado, dependen­


cia del peritoneo, en el duodeno y en el yeyunojleon. N o vamos a insistir aquí. Sin
embargo, hemos de añadir que el"”peritoneo del intestino delgado, en particular del
veyunoíleon, es r e s i s t e n t e y flexible, más elástico que el del intestino grueso, cuyo
2dosamiento con el peritoneo próxim o se establece fácilm ente, circunstancia feliz para
el cirujano. Está bien vascularizado por una red subserosa que estudiarem os más
2delante.

B. Túnica muscular

L a túnica m uscular del intestino delgado se com pone de dos planos de fibras
Lisas, uno superficial y otro profundo. El plano superficial (fig. 366, 8), relativam ente
muy delgado, com prende las fibras longitudinales, o sea dispuestas paralelam ente a la
longitud del conducto alim entario. El plano profundo (fig. 366, 7), m ucho más grueso,
está form ado de fibras circulares, que cruzan perpendicularm ente las fibras del plano
precedente.
Estas dos clases de fibras, longitudinales y circulares, form an un plano con ti­
nuo en toda la longitud del intestino, y tam bién en toda su circunferencia. Sin em ­
bargo, ese plano no es del todo u n ifo rm e : hay que observar, en efecto, por una parte,
que es algo más grueso en el borde lib re que en el borde mesentérico, y, por otra
oarte, que va adelgazándose a m edida que se acerca al ciego. Recordarem os, por
últim o, que el plano de las fibras longitudinales se encuentra reforzado, a n ivel de
la porción ascendente del duodeno, por un pequeño m úsculo epitelial que nace en la
proxim idad del tronco celiaco y que hemos ya descrito: el músculo de Treitz.

C. T ú n ic a c e lu la r

La túnica celu lar (fig. 366, 6), llam ada tam bién subjjiucosa, es continuación de la
-.única celular del estómago, con la que presenta las mayores analogías. D ifiere de ella,
no obstante, en qu e su resistencia es más considerable y que en su adherencia a la
túnica m uscular es más íntim a. Por lo demás, tiene el mismo destino y la misma es­
tructura que la submucosa gástrica. Com o esta últim a, está esencialmente constituida
346 A P A R A T O DE LA D IG E S T IÓ N
/
por fascículos de tejido conjuntivo, que se entrecruzan en todas direcciones y a los
que van a juntarse algunas fibras elásticas. Contiene, además, en su espesor, gran
número de vasos y de nervios, que se dirigen a la mucosa y que describiremos más
adelante (véase Vasos y nervios).

D. T á n ic a m ucosa

L a mucosa del intestino delgado reviste sin discontinuidad toda la superficie inter­
na del órgano. Por arriba, es continuación de la mucosa gástrica; por abajo, se con ti­
núa, a nivel de la válvu la ileocecal, con la mucosa del intestino grueso. Por su com ­
plicada estructura, y sobre
1 2 J ll /&, todo por el papel im portan-
A/aJI W ..'® te clue se adjudica en el
fenóm eno de la absorción,
esta m e m b ra n a constituye,
sin duda, la parte más noble
y, por decirlo así, la más
esencial del intestino delga­
do. L a consideraremos, p ri­
meramente, en su aspecto
exterior; luego desde el pun­
to de vísta de su estructura
m icro scó p ica y, por últim o,
describiremos sus glándulas
y sus formaciones linfoideas.

1 .° A s p e c t o g en e ra l
por el e x a m e n m a cro scó ­
p ic o .— L a mucosa del intes­
F ig . 366
tino delgado es algo menos
Corte longitudinal del intestino delgado del hombre,
para poner de manifiesto las diferentes capas de su pared. gruesa que la del estómago.
1 , vellosidad Intestinal. — 2, válvula connivente. — 3, loifcolo terrado
E n cambio, es más consisten­
de la mucosa. — 4, glándula de Lieberí.tthn. — 5 , muscular de la mucosa. te y se altera con menos ra ­
— 6, túnica celular. — V, napa de las fibras musculares. 8 , capa de las
Abras longitudinales. — 9, capa conjuntiva snbserosa. pidez después de la muerte.
Su color es rosado en el ter­
cio superior y blanco grisáceo en los dos tercios inferiores. Com o la mucosa gástrica, la
mucosa intestinal presenta dos caras: una cara externa, que corresponde a la túnica
celular, a la qu e está adherida íntim am ente, y una cara interna, que m ira hacia la
luz del conducto y en la que encontram os: i.°, válvulas conniventes; 2.0, vellosidades;
3.0, formaciones linfoideas; 4.0, una m ultitud de orificios glandulares.

A. V á l v u l a s c o n n i v e n t e s . — Las válvulas conniventes, denom inadas válvulas de


Kerkring aun cuando F a l o p i o las indicó y describió antes que este últim o anatom is­
ta, son repliegues permanentes de la mucosa intestinal, que sobresalen en la cavidad
del intestino delgado (fig. 367, 5) y que se escalonan en casi todo este órgano.
a) M odo de repartición. — L a porción in icial del duodeno está com pletam ente
desprovista de ellas. Com ienzan a aparecer en su porción descendente y presentan
el m ayor desarrollo en sus otras dos porciones, así como al principio del yeyunoíleon.
Más abajo se atenúan gradualm ente: se hacen a la vez más pequeñas y más separadas,
y desaparecen por entero -en la porción term inal del intestino delgado, a 60 u 80 centí­
metros por encima de la válvu la ileocecal.
b) Forma y relaciones.'— Desde el punto de vista m orfológico, cada válvula,
considerada aparte, ofrece un borde adherente, un borde libre, dos caras y dos extre­
TU BO DIGESTIVO 347

mos. Su borde adherente se dispone siem pre transversalmente, o sea perpendicular-


mente al eje longitu dinal del intestino. Pero, en ciertos casos, según han observado
B r o o k s y K a z z a n d e r , se inserta oblicuam ente con relación a este eje y la válvu la
presenta entonces una disposición más o menos espiral. Su borde libre, más o menos
plegado y onduloso, flota librem ente en la cavidad del tubo intestinal. Gracias a su
m ovilidad, se invierte con suma facilidad, lo mismo en dirección al intestino grueso
que al píloro. D e sus dos caras¿ la interna o a x il m ira hacia la luz del conducto, y la
externa o parietal se aplica a la pared intestinal. Sus dos extremos se fusionan g ra ­
dualm ente con la porción de pared
en que se im planta la válvula.
c) Dim ensiones. — Las dim en­
siones de las válvulas conniventes
son muy v a ria b le s: ocupan, según
\os, casos, el cuarto, el tercio, la m i­
tad, los dos tercios, los tres cuartos
o más de la circunferencia del intes­
tino, N o obstante, las que describen
un anillo com pleto son relativam en-
:e raras. En los puntos en que a l­
a n z a n sus mayores dimensiones, las
válvulas conniventes presentan 6 a
8 m ilím etros de altura y están sepa­
radas entre sí por un intervalo casi
Igual En ciertos casos, sin embargo,
su altura es m ayor que los intervalos
que las separan y, cuando están in ­
vertidas, se superponen a modo de
rejas. Por otra parte, se las ve b i­
furcarse en puntos variables y en­
viarse m utuam ente prolongaciones Fie. 367
a ñas tomó ticas, de dirección lo n g itu ­ Un segmento de intestino delgado, visto por su cara
interna para mostrar las válvulas conniventes.
dinal o más o menos oblicua.
1, capa cerosa o perttcneal. — 2 , capa muscular de fibras longi­
d) N ú m e r o . — Su n ú m e ro es tudinales. — 2 , capa muscular de Muas circulares. — 3, capa ce ­
lular, — 4 , capa mucosa. — S, vályulas conniventes o válvulas de
siem p re m uy c o n sid e ra b le . S a fp e y Kerkrlng.
ha co n ta d o u n a s 6oo en la p rim e ra
m itad d e l in te s tin o d e lg a d o y 220 a 250 en la se g u n d a m ita d , o sea u n to ta l d e Soo a
900 en to d a la lo n g itu d d e l in te stin o .
e) Constitución anatómica. — Desde el punto de vista de su constitución ana­
tómica, las válvulas conniventes se com ponen en esencia de dos hojas mucosas, p róxi­
mas la una a la otra y entre las cuales se insinúa una capa más o menos gruesa de
■ej id o conjuntivo, procedente de ia túnica celular del intestino. En m edio de esta
capa conjuntiva corren los vasos y los nervios destinados a la válvula.
f) Significación morfológica. — L a aparición de las válvulas conniventes en la
superficie interior de la mucosa del intestino delgado tiene por resultado aum entar
.a superficie de esta mucosa y, al propio tiempo, aum entar en una proporción
enorme el número de sus aparatos secretorios y absorbentes. En efecto, la mucosa del
intestino delgado, una vez desplegada, alcanza unos 10 a, 14 metros de longitud. Si
recordamos que la lo n gitu d del intestino delgado es, por térm ino medio, de 6 a 8 m e­
tros solamente, vemos que, gracias a los repliegues valvulares citados, la superficie
de la mucosa se halla duplicada o cuando menos aum entada en más de un tercio.
B . V e l l o s i d a d e s i n t e s t i n a l e s . Las vellosidades (fig. 368, 1, 1, 1) son pequeñas
eminencias en la superficie libre de la mucosa intestinal. Son tan numerosas y se en­
cuentran tan próxim as entre sí, que dan a la mucosa un aspecto aterciopelado ca­
racterístico.
a) D istribución topográfica. — Las vellosidades intestinales ocupan toda la lo n ­
gitud del intestino delgado. Em piezan en la cara duodenal de la válvu la pilórica y
term inan en el borde libre de la válvu la ileocecal. Entre estos dos puntos extrem os
form an una capa regular, qu e cubre sin discontinuidad alguna las válvulas conniven­
tes y los intervalos que las separan,
b) N úm ero. — -Su modo de repetición no es del todo uniform e: la observación
demuestra que son más abundantes en la parte superior d el intestino delgado que
en la parte inferior. Según K r a u s e , se cuentan de diez a dieciocho por m ilím etro
cuadrado en el duodeno, de
o c h o a cato rce so la m e n te p o r
m ilím e tro c u a d r a d o en el y e ­
yuno. Sappey a d m ite la c ifra
m e d ia d e m il v e llo sid a d e s p o r
c e n tím e tro c u a d ra d o , en c o n ­
se cu e n cia d e lo c u a l se e l e v a
a m ás d e d ie z m illo n e s el n ú ­
m ero to tal d e estas e le v a cio ­
nes en tod a la ex ten sió n de
¡a m u c o s a i n t e s t i n a l .
c) D im ensiones.— Las d i­
mensiones de las vellosidades
intestinales son m uy variables,
Su altura oscila de ordinario
entre un quinto de m ilím etro
(pequeñas vellosidades) y un
F ie . 368 m ilím etro (grandes vellosida­
M ucosa del intestino delgad o, vista a gran aum ento des). En cuanto a su anchura,
(esquemática). es, según los casos, de un cu ar­
1, I , 1, YC’iiosiclaa?s intestinales. — 2, 2 , folículos cerrados. to a un tercio o la m itad de
3 , 3, orificios dé Jas glandular tubulares de Lieberkübn,
la altura.
d) Forma. — Desde el punto de vista de su forma, las vellosidades no son menos
variables. Pero siempre pueden reducirse a tres tipos fundam entales: i.°, las crestas;
2.0, las laminillas; g.°, los conos. Las crestas son eminencias lineales, más o menos
acentuadas, rectilíneas o más o menos sinuosas, dispuestas en los sentidos más diversos.
Su borde libre es tan pronto regu lar com o cortado en vellosidades secundarias. Las
vellosidades laminosas o lameliformes están formadas, como su nom bre indica, por
prom inencias aplanadas. Pero su form a y sus dim ensiones son extraordinariam ente
variables: las hay grandes y pequeñas, estrechas y anchas, gruesas y delgadas, tri­
angulares, cuadriláteras, trapezoidales; muchas se parecen a hojas de vértice redon­
deado, casi siempre obtuso, raras veces agudo; unas son simples, otras compuestas, es
decir, formadas por varias vellosidades que parten de una base común. Las vellosi­
dades cónicas están más o menos configuradas en form a de co n o s: alargadas, con un
contorno circular, una extrem idad adherente más ancha y una extrem idad libre
más delgada y más aguda. Pero presenta también variantes numerosas, y al lado
de vellosidades francam ente cónicas, se observan vellosidades cilindricas, filiformes,
mamelonadas, rectilíneas o encorvadas en su parte m edia, estranguladas y term ina­
das en forma de maza, etc.

D espués de num erosas investigaciones p racticadas sucesivam ente en algu n o s an ím ales y


en el h om b re, C h apu t y B en oit (1901) llegaron a las conclusiones sig u ien tes: i.a , q u e las
vellosidades intestinales están m uy p róxim as unas a las otras, tocándose la tera lm en te, y
ap arad as por simples espacios lineales y, por decirlo asi, virtuales; z .3, que cada una de
eUas tiene la form a de un prisma de base pentagonal; 3.a, que todas las vellosidades son iguales
en cuanto a forma, longitud y anchura. Pero B u j a r d , a quien debemos un estudio más reciente
de las vellosidades entéricas en la serie, declara que nunca ha podido ver el apéndice prism á­
tico (fig. 369) descrito por C h a p u t y B e n o i t , ni la igualdad de longitud de los apéndices, y
se inclina a explicar las observaciones de estos dos autores por un artificio de p rep a ra ció n :
•a m usculatura intestinal, por la influencia del fijador empleado, se ha contraído y ha com-
D rim íd o unas contra otras las vellosidades, imponiéndoles artificialm ente una form a pris­
mática. Por su parte, F u s a r i , aun adm itiendo en el perro la disposición señalada por C h a p u t
v B e n o i t , cree que no debería generalizarse y considerarse la disposición que nos ocupa como
existente de modo regular en todos los mamíferos. Y, en efecto, estudiando la superficie
intestinal del hom bre con el microscopio binocular
de Greenough, F u s a r i ha com probado que las
vellosidades, d e conform idad con los datos clási­
cos, presentan en sus formas una gran variedad.
Además, ha com probado que su disposición
se modificaba según el segmento intestinal que
<e tiene a la vista, y he aquí cuál sería, según
sus observaciones, la repartición de estos apéndices
en el intestino del hombre. En la parte inferior del
ileon, la s' vellosidades son fusiformes o cónicas,
más o menos aplanadas. En la parte media del
íleon empiezan a aparecer, entre las dos formas
antes indicadas, las vellosidades de láminas trian ­
gulares. En la parte superior del íleon se hallan
también vellosidades fusiformes o cónicas; pero
las vellosidades triangulares, en forma de hojas,
ion las que predom inan. Igual disposición se ob­
serva en la porción inferior del yeyuno. A l con­ Fig, 369
trario, en la porción superior del yeyuno y en el C o r t e d e la m u c o s a d e l p e r r o , p r a c t ic a d o
duodeno, las vellosidades, siem pre aplanadas y e x a c t a m e n t e s ig u ie n d o e l e je d e las v e ll o ­
triangulares, no se ven nunca aislad as: «en nú­ sid a d e s ( s e g ú n C h a p u t ).
mero de dos, tres y a veces en m ayor número, se
unen en un principio por sus bordes en la proxim idad de la base, form ando de esta manera
crestas de bordes recortados, cuyos festones corresponden a la porción Ubre de las diferentes
vellosidades. A no tardar (al aproxim arse al píloro) las crestas se unen entre sí, de manera
que circunscriben zonas excavadas poligonales, en las cuales se observan los orificios de las
glándulas intestinales. Estas crestas anastomosadas se hacen más manifiestas y se elevan cada
vez más a m edida que nos aproxim amos al estómago.
En conjunto, y yendo ahora en sentido inverso, descendiendo del píloro hacía el orificio
ileocecal, vemos ante todo dom inar las vellosidades en forma de cresta. Vemos aparecer en
seguida las vellosidades laminares, con las cuales se mezclan pronto, en proporciones variables,
las vellosidades cónicas. Por últim o, vemos que éstas se m ultiplican, que predom inan m anifies­
tamente y que por últim o persisten solas.
Pero los apéndices entéricos no varían solamente según los diferentes segmentos intesti­
nales en que se los exam ina. Varían tam bién según las especies, como lo establecen m uy su-
perabundantem ente los estudios de anatomía comparada y, sobre todo, las investigaciones de
B u j a r d . Desde hace m ucho tiem po, C h a u v e a u había ya form ulado la ley de estas variaciones
diciendo: «Las vellosidades son apéndices foliáceos o cónicos, tanto más desarrollados cuanto
más corto es el intestino.» Así, en los rum iantes, que tienen un intestino m uy largo, las vello­
sidades son pequeñas y raras; en los carnívoros, a los que caracteriza un intestino muy corto,
las vellosidades son, por el contrario, particularm ente numerosas y m uy elevadas; en los roedo­
res y en los prim ates, en que el intestino tiene una longitud media, las vellosidades presentan
asimismo un desarrollo interm edio entre el de los Tumiantes y el de los carnívoros.
Si ahora queremos recordar que los rum iantes (intestino m uy largo) se nutren de vege-
:ales, que los carnívoros (intestino muy corto) están sometidos al régimen de carne, que los
roedores y los prim ates (intestino de longitud media) son omnívoros, llegaremos a la conclusión
de que los apéndices entéricos presentan su mínim o desarrollo en los animales sometidos al
350 APARATO DE LA DIGESTIÓN

régimen vegetariano; al m áxim o, en los carnívoros, y un desarrollo m edio en los animales in ­


sectívoros, frugívoros u omnívoros. En resumen, las variaciones morfológicas de las vellosi­
dades están gradualm ente influidas por el régimen alim enticio del anim al, y puede pensarse,
con B u j a r d , ttque uno de los grandes factores determinantes de la m orfología entérica ha sido
el régimen alim enticio a que han estado sometidas las diversas especies animales. En realidad,
en la rata albina, B u j a r d , m odificando la alim entación del animal, ha llegado a modificar
también el estado de sus apéndices entéricos: los apéndices ileales, por la influencia del régimen
de carne y leche, es estrechan y se prolongan, y, bajo la influencia del régimen vegetal y lacto-
celulósico, se ensanchan y disminuyen.

C. F o r m a c i o n e s l i n f o i d e a s . — L a superficie libre de ia mucosa intestinal pre­


senta, en tre las vellosidades, formaciones linfoideas. Se presentan en dos form as: los
folículos cerrados y las placas de Peyer. Más adelante las describiremos en su aspecto e x ­
terior y en su estructura, cuando conozcamos la estructura microscópica de la mucosa.

A B C
F ie. 370
Aspecto fotográfico de las vellosidades intestinales en el h o m b re : A, en la porción media del
duodeno; B, en la porción superior deL íleon; C, en la porción media del íleon (según F u s a r i ) .

D. O r i f i c i o s g l a n d u l a r e s . — L a mucosa intestinal nos presenta todavía, en su


superficie libre y en toda su extensión, m ultitud de pequeños orificios, más o menos
diseminados en el fondo de los espacios que separan las vellosidades. Estos orificios
representan la desembocadura de las glándulas de Brunner y de las glándulas de
Lieber^ühn en el conducto intestinal. Más adelante los describiremos con las glán ­
dulas de la mucosa,

Z.° E stru c tu ra m icro scó p ica. — L a mucosa del intestino delgado se compone,
como la mucosa gástrica, de dos capas superpuestas: i.°, una capa superficial, de na­
turaleza epitelial; 2°, una capa profunda, que form a la dermis o corion.

A. E p i t e l i o . — El epitelio forma, en la superficie libre de la mucosa, una capa


continua, de un espesor medio de 25 a 30 p. Está esencialmente constituido por
una sola hilera de ..células .cilindricas, a las que van a juntarse, a título de elementos
accesorios, un núm ero m ayor o m enor de células caliciformes y de células linfáticas.

a) Células cilindricas. — Las células cilindricas, m ucho más anchas en su extrem idad
externa, tienen en realidad la forma de pirámides de cinco a seis lados, cuyo vértice corres­
ponde al corion y la base a la superficie libre del intestino. Por lo demás, a pesar de las
afirmaciones contrarias de gran número de autores, no poseen membrana cubierta ( S c h a -
f e r , H e i d e n h a i n , N i c o l á s , R e n a u t ) . Entre las razones que figuran en favor de la no existencia
de una membrana de cubierta preform ada, puede invocarse el hecho de que, en ciertos
puntos, las células están enlazadas entre sí por unos puentes protoplasmáticos (puentes inter­
celulares), que manifiestamente van de la una a la otra.
TUBO DIGESTIVO

De las dos extremidades de la célula, la externa, unas veces ancha, otras veces delgada
- más o menos afilada, con frecuencia bifurcada, descansa sobre el corion. Existe aquí, entre
¿i corion y los pies de las células epiteliales, una especie de membrana lim itante, sumamente
delgada, mucho más delgada que las vitreas ordinarias. R e n a u t la considera como una vitrea
im brionaria.
La extrem idad interna, ancha y regularm ente aplanada, aparece, cuando la examinamos
de frente, en la forma de una superficie poligonal de cinco o seis lados. En un corte vertical
figura 371, 2), está cubierta en toda su extensión por una lámina circular de 1 a 1,5 p, de
altura. Esta lám ina, vista a poco aumento, parece enteramente homogénea. Pero si se la exam i­
na a gran aumento, está como sembrada de estrías dirigidas perpendicularm ente a su super-
5c:e libre. Cada una de ellas presenta en su extremidad
externa, muy próxim a al protoplasma celular, una pe-
aueña dilatación o nodulo. La significación de estas es-
irías no está todavía dilucidada. Se han visto en ellas
alternativam ente; i.°, finos canalículos, que harían com u­
nicar la cavidad intestinal con el protoplasma celular y a
través de los cuales pasarían las partículas grasientas en
el acto de la digestión ( K c e l u k e r , F u n k e ) ; z a, sim ples
bastoncillos , sumergidos en la substancia homogénea de la
;ámina ( H e n l e , S t e i n a c h ) . De estas dos opiniones, la ú lti­
ma tiende a prevalecer entre los histólogos: las estrías de
la lámina cuticular que está por encima de las células
cilindricas no son sino bastoncillos más o menos análogos
* las pestañas vibrátiles. Sí pensamos que en ciertos verte­
brados inferiores, especialmente en los ciclóstoinos y lacér­
tidos, se encuentran células con pestañas en la superficie
le los pliegues intestinales, podemos, con R e n a t j t , consi­
derar la célula con lámina estriada del intestino deí hom ­
bre como una célula de pestañas vibrátiles modificada,
célula vibrátil cuya porción emergente y vibrátil de las
Destañas hubiese abortado.
El protoplasma de las células cilindricas se compone
F i g . 371
d e un retículo y de una substancia interm edia. El retículo
Corte longitudinal de una vellosi­
está formado por finas fibrillas, dispuestas casi todas en
dad intestinal del hom bre (según
sentido longitudinal y enlazadas entre sí por fibrillas trans­ B ohm y D a v id o ff) .
versales. H ay que notar que las mallas de esta red son
1,, tejido conjuntivo del eje de la vellosi­
m á s anchas en la parte externa de la célula y más es­ dad ( e n a m a r iilo ). — 2 , células epiteliales
(en rosa). — 3 , una célula ■caliciforme. —
trechas y, por consiguiente, más apretadas en su parte 4 , l ám in a cuticular.
i n t e r n a . La substancia in term edia, en las condiciones ordi­
narias, es clara, homogénea y transparente. D urante la digestión contiene una m ultitud de
zlóbulos de grasa, que revela claram ente la acción del ácido ósmico. En la parte media del
protoplasma, o sea en igual distancia de las dos extremidades interna y externa de la célula,
¿e ve un núcleo voluminoso, de forma ovalada, con un eje mayor longitudinal. Su longitud
es de 8 a 10 ¡jl; su anchura, de 4 a 6 ¡x- Posee una rica red cromática.
La parte del protoplasma celular com prendida en el núcleo y la membrana cuticular
presenta una serie más o menos numerosa de inclusiones que adopta, según los casos, la forma
de granos o de bolas. Por lo demás, los granos y las bolas parecen ser un solo y mismo elemento
en distinto gTado de desarrollo. N o se conoce todavía completamente la significación m orfo­
lógica de estas granulaciones. H e id e n h a in creyó poderlas considerar como restos de leucocitos
migradores que se habrían introducido en la célula. N i c o l á s , por el contrario, las consideró
c o m o verdaderas producciones intracelulares, análogas a los productos de secreción. Según él,
la formación de los granos y de las bolas estaría relacionada con el acto de la absorción:
e=tos granos y estas bolas constituirían eí substrato en que se depositan las substancias que
penetran por im bibición en las células epiteliales.
H e id e n h a in , al exam inar el contenido de un asa intestinal en la que había introducido
quince minutos antes una solución de sulfato de magnesia, encontró, en medio de células pris­
máticas descamadas, masas protoplasmáticas globulosas, que presentaban como característica
especial, en uno o dos puntos de su superficie, una m ultitud de prolongaciones finas, cuyo
APARATO DE LA DIGESTIÓN

conjunto recordaba bastante bien un mechón de cabellos: de aquí el nombre de células pilosas
(H aarzellen) con que las designa. De estas masas protoplasmáticas, unas poseen uh núcleo
y otras carecen de é l : las primeras son verdaderas células desprendidas de la cubierta epitelial;
las otras son simples mamelones desprendidos del protoplasma de una célula que ha perm ane­
cido en un sitio. En cuanto a las prolongaciones capiliform es, representan verosímilmente
los bastoncillos del plano cuticular, que, por la influencia de la solución de sulfato de
magnesia, se han desprendido de la substancia propia del plano y, por otra parte, se han
alargado considerablemente.
b) Células caliciform es, •— Las células caliciformes (fig, §72, 4) se disponen aquí y allá, en
intervalos siempre irregulares, entre las células cilindricas. A quí, como en las demás mucosas,
se dividen en dos porciones perfectamente distintas, una externa y otra interna. La porción
externa o profunda, estrecha y más o menos afilada, contiene protoplasma y un núcleo ovalado,
ordinariam ente más pequeño que el de las células cilindricas vecinas. La porción interna o

Fie- 373
F i g . 372
Dos células caliciformes del intestino, vis­
Epitelio del intestino delgado (esquem ática).
tas en un corte perpendicular de la mucosa.
1, célula cth'niMoa, c o tí: 2. su lá m tn a ; 3, su núcleo.
— 4, célula caliciform e. -— 5 , otra célula caliciforme, 1, célula cilindrica. — 2, célula caliciform e. — 3,
cuyo contenido se escapa hacia fuera. — 6 , coríon mu­ 3, tuptín mucoso de una célula calicitorm e, -— 4 , corion
coso ten arairülo). Oe l a m ucosa.

superficial se hincha a manera de cáliz (de ahí el nombre de la célula), cuya mayor am plitud
corresponde a su parte media. A partir de este punto, el cáliz va estrechándose y termina en
la superficie de la mucosa por un orificio redondeado. De esta disposición resulta que, cuando
se exam ina la mucosa de cara, las células caliciformes aparecen cada una bajo la forma de
dos círculos concéntricos: el círculo interno representa el orificio precitado y el circulo externo
corresponde a la parte distendida del cáliz, o sea a su mayor circunferencia.
La cavidad d e las células caliciformes, como ha demostrado desde largo tiempo I .a n d o w s k y ,
está recorrida en todos sentidos por numerosas trabéculas protoplasmáticas, que, anastomosán-
dose entre sí, constituyen una verdadera red. Las mallas de esta red se hallan repletas de
una substancia incolora, homogénea o más o menos turbia, que se denomina m ucigeno. Las
trabéculas protoplasmáticas presentan en su espesor una serie de vacuolas, en las que se acu­
m ula un líquido claro, que no es más que agua que contiene algunas sales minerales en diso­
lución, Se adm ite generalmente hoy en día que este líquido de las vacuolas se mezcla con las
bolas de mucigeno, hinchándolas y transformándolas en moco, que es inmediatamente expulsado
hacía la cavidad intestinal. No es raro ver, en los cortes verticales de la mucosa, un copo
anubarrado que rebasa la célula caliciforme (fig. 375, 3): es un copo de moco que se escapa
de la cavidad intracclular. Consideradas así, las células caliciformes resultan verdaderas glán ­
dulas, glándulas unicelulares, a las que incumbe la función de secretar el moco de la superfi­
cie intestinal,
M orfológicamente, las células caliciformes no son sino células epiteliales ordinarias, en
las que la parte supranuclear del protoplasma se ha especializado en sentido de la secreción
mucosa. Según P a x e t h , esta célula caliciforme, después de evacuado su contenido, puede per­
fectamente volver a su estado prim ordial, es decir, convertirse de nuevo en una célula cilindrica
ordinaria, la cual podrá transformarse otra vez en célula caliciforme.
c) Células linfáticas. — En el intervalo de las células epiteliales se encuentra una cavidad
variable de células linfáticas, más conocidas con el nombre de leucocitos migradores.
Se presentan en forma de núcleos, redondos u ovalados, muy granulosos, rodeados de
una delgada capa de protoplasma. Estas células aparecen tan pronto aisladas como reunidas
en grupos más o menos considerables: en este últim o caso se las ve separar los pies de las
TUBO DIGESTIVO 353

células epiteliales y determinar así, para, alojarse en ellas, pequeñas excavaciones,, denomina-
ñas por R e n a u t tecas in tra epitelia les Los leucocitos migradores se encuentran a veces, no ya
en el intervalo de las células, sino en el espesor mismo del protoplasm a celular.
Cualquiera que sea su situación en la capa epitelial, las células linfáticas tienen siempre
eJ mismo o rigen : proceden del corion. Prosiguiendo su migración, se dirigen poco a poco
hacia la superficie libre de la mucosa, ya siguiendo los espacios intercelulares, ya atravesando
’ -5 células mismas. Finalm ente, caen en la cavidad intestinal y allí se destruyen.
Además d e los leucocitos migradores, H e id e n h a in ha señalado la presencia, en el epitelio
Intestinal, de otra especie de células de la serie linfática. Son células de núcleos más o menos
numerosos, pero de los cuales tan sólo uno es activo; los otros son núcleos de glóbulos b lan ­
cos, que han sido atraídos por las células y están llamados a desaparecer. Las células en cues­
tión adquieren así la significación de verdaderos fagocitos: fagocitos de glóbulos blancos.
Como los leucocitos migradores, se disponen en el intervalo de las células epiteliales o en
su espesor.

B. C o r i o n . — E l corion de la mucosa intestinal está esencialmente constituido


por tejido reticulado, en cuyas mallas se encuentran, con sustancia amorfa, una
rantidad variable de células linfáticas. El corion intestinal ofrece el carácter especial
de infiltrarse de leucocitos, hasta el punto de que ciertos histólogos, a ejem plo de H is,
no han vacilado en clasificarlo entre los tejidos linfoideos o adenoideos.
En la parte más profunda del corion mucoso, entre la mucosa y la submucosa,
se extiende una capa de fibras musculares lisa s: la muscularis mucoce. Esta capa
muscular se com pone de dos planos de fibras: uno interno, form ado por fibras circu ­
lares, y otro externo, com puesto de fibras longitudinales. A quí, como en la mucosa
gástrica, la muscularis m ucosa forma una capa del todo continua. N o obstante, en
algunos puntos presenta aberturas para dar paso a ciertos folículos cerrados, cuya
parte externa desciende hasta la submucosa.
T o d o s los elementos del corion, incluso los elementos contráctiles de la mucosa
muscular, se prolongan dentro de las vellosidades, donde los encontraremos.

C. E s t r u c t u r a e s p e c i a l d e l a s v e l l o s i d a d e s . — Parte integrante de la mucosa


intestinal, la vellosidad nos presenta naturalm ente una capa periférica, de naturaleza
ip itelial, y una capa central, procedente del corion. Esta últim a se com pone, como el
rorion mismo, de un tejido reticulado, con elem entos contráctiles, en cuyo in terior
circulan vasos sanguíneos, vasos linfáticos y nervios.

a) E pitelio . — E l e p ite lio , q u e reviste en to d a su e x te n sió n la v ello sid a d intestin al (figu­


ra 371, 2), es e l m ism o q u e h e m o s descrito an te riorm en te , y n a d a h em os de añ ad ir acerca d e él.
b) T ejido reticulado. — E l tejido reticulado, continuación del del cordón mucoso, forma
como ei esqueleto de la vellosidad. Se compone de finas trabéculas, dispuestas casi todas en
íentido transversal: forman, en su conjunto, como una especie de escalera ( H e i d e n h a i n ) , cuyos
diferentes peldaños van desde la superficie de la vellosidad al linfático central. Estas trabéculas
ce dirección transversal están enlazadas de trecho en trecho por otras más finas, de dirección
vertical u oblicua. De esto resulta la form ación de un vasto retículo (fig. 374), cuyas mallas
e;tán orientadas, como las trabéculas principales, en sentido transversal. En los puntos nodales,
v hasta a lo largo de las trabéculas, se ven núcleos redondos o más o menos alargados.
Las mallas del retículo precitado están llenas de una substancia fundam ental, fluida y
ligeramente turbia, en cuyo interior se encuentran diversos elementos celulares.
Son, ante todo, células linfáticas migratorias, con un núcleo redondeado y un cuerpo pro-
roplasmático ordinariam ente m uy reducido. Son en todas partes m uy numerosas; pero se acu ­
mulan con preferencia ju n to a la membrana lim itante subepiteüal, disponiéndose a atravesarla
nara pasar prim ero al epitelio y después a la cavidad intestinal.
Además de estas células linfáticas emigrantes hay otras que no emigran, que trabajan en
i", mismo sitio que ocupan, y por esta razón se llam an sedentarias. R e n a u t , que les ha dado
este nombre, distingue en ellas dos variedades. Unas, notables por su volum en, poseen un
núcleo redondeado, un protoplasm a abundante, lleno de granulaciones brillantes (células linfoi-
354 APARATO DE LA DIGESTIÓN-

des granulosas). Se acumulan con cierta predilección alrededor del linfático central. Las células
de la segunda variedad, las células sedentarias, tienen un protoplasma refríngem e y homogéneo
como el de las células rojas de la m edula de los huesos (véase el tomo I) y, por otra parte,
producen la reacción histoquím ica de la hem oglobina. Por lo demás, gran número de ellas
contienen glóbulos rojos, de los cuales se han apoderado y a ios cuales tienden a transformar
y aun a destruir: son verdaderos fagocitos, fagocitos de glóbulos rojos, y de aquí por qué su
protoplasma contiene hemoglobina. A l lado de estos fagocitos de glóbulos rojos, H e id e n h a in ha
descrito en la vellosidad intestinal otros fagocitos que contienen restos de glóbulos blancos.
Vimos ya que estos fagocitos de glóbulos blancos podían igualmente encontrarse en el revesti­
miento epitelial de la vellosidad.

a) Aparato sanguíneo de la vellosidad. — El sistema sanguíneo de la vellosidad


intestinal está representado (fig. 375) por un pequeño tronco arterial que, despren­
diéndose de la red del corion (véase más
1' 1 adelante), se eleva desde la base a la cús­
pide de la vellosidad y, una vez allí, se
dobla en forma de asa para dar origen o
nacimiento a un pequeño tronco venoso,
el cual, siguiendo el mismo trayecto que el
tronco arterial, pero en sentido inverso,
desciende hacia la base de la vellosidad y
se abre en la pared venosa del corion.
A lo largo de su trayecto, la arteria de la
vellosidad da numerosos capilares, que
después de dividirse y anastomosarse de
varios modos para form ar una red, van a
terminar en la vena.
Esta red capilar, interm edia entre el
pequeño tronco arterial y el pequeño tron­
co venoso, es decir, entre el pequeño
tronco aferente y el pequeño tronco efe­
rente, está formada por canalículos muy
tenues (7 u 8 /*) que han conservado su
F ig . 374 estructura em brionaria, como puede verse
Parte de un corte practicado en el vértice o
cúspide de una vellosidad del intestino de un en el lóbulo hepático y en el glom érulo del
perro (según H e id e n h a in ). riñón. Sus mallas, muy irregulares, pero
(E l epitelio de revestimiento de la vellosidad
que en su mayoría de tipo prolongado, es­
po está representado.) tán colocadas en la superficie de la vello­
1, 1, 1, 1, Atoras musculares de la vellosidad, que ter­
minan debajo de la capa epitelial por extremidades ensan­ sidad, muy arrimadas a la membrana li­
chadas en forma do cono. — 2 , vasos sanguíneos cortados
de tr a v é s .— 3, 3, 3, corpúsculos linfáticos. — 4 , 4, tra- mitante, que levantan a veces a su nivel.
béculas conjuntivas. — 5 , 5, corpúsculos conjuntivos que
cubren las trabéculas. Las vellosidades de pequeñas dim en­
siones solamente poseen una arteria y una
vena. Las vellosidades más voluminosas, principalm ente las que adoptan una forma
laminar, presentan cada una de ellas dos o tres arterias y otras tantas venas, y algu ­
nas veces más. Sin embargo, cualquiera que sea el número de vasos aferentes y efe­
rentes, la red capilar que los une presenta siempre la disposición general que hemos
indicado más arriba.
b) Aparato linfático de la vellosidad. —- El sistema linfático está representado
por un vaso linfático que, a causa de su situación con relación al eje, ha recibido el
nom bre de linfático central o de quilífero central. T ie n e su origen (fig. 376) debajo
de la cúspide de la vellosidad por un fondo de saco más o menos ensanchado formando
ampolla. D e allí se dirige hacia abajo, siguiendo sensiblemente el eje de la vellosidad,
y, al llegar a la base, desemboca en la red linfática del corion (véase más adelante).
M ide aproxim adam ente de 15 a 25 de diámetro.
El linfático central es único en las pequeñas vellosidades y tam bién lo es frecuente­
mente en las vellosidades de m edianas dim ensiones; en las vellosidades de form a tri­
angular se pueden observar dos, tres o un núm ero m ayor de linfáticos centrales. En
e<te últim o caso, los linfáticos m últiples pueden circular aisladam ente o bien anas-
íomosarse en el curso de su trayecto. Considerado desde el punto de vista histológico,
el linfático central de la vellosidad está form ado por una red exclusivam ente endotelial.
Esta pared está recubierta exteriorm ente ( R e n a u t ) p o r una acum ulación de células
iinfoides granulosas, de las cuales ya hemos tratado antes y que frecuentem ente
rodean p o r com pleto el endotelio, por estar en
mutuo contacto todas ellas o poco menos.
c) Aparato contráctil de la vellosidad.
L a c a u c h e en 1842, G r u b y y D e l a f o n d en 1843,
habían observado que las vellosidades intesti­
nales estaban dotadas de ciertos m ovim ientos
que les eran propios y peculiares. A lgun os años
más tarde, en 1851, B r ü c k e descubrió en su
estroma la presencia de fibras musculares lisas,
que desde entonces llevan su n o m b re : son los
fascículos musculares de Brücke o, más sencilla­
mente, los músculos de Brücke. Constituyen,
en su conjunto, los llam ados músculos de las
vellosidades.
Para cada vellosidad, estos haces m uscula­
res se separan, hacia abajo, de la muscularis
mucoscEj de la cual son sim plem ente una d e­
pendencia. Después se dirigen de abajo arriba F i g . 375

a lo largo de las paredes del quilífero central Vasos de las vellosidades intestinales
(fig. 376) y, al llegar a la cúspide de la vello ­ del conejo (según F rey)

sidad, se resuelven en una serie de pequeñas 1, 1, arterias (sombreadas) que forman en parte
una red capilar alrededor de las glándulas de ¿ ie -
crabéculas divergentes y más o menos anasto- berMlhn (2). — 3, 3, red capilar de las vellosida­
des. -— 4, vasos venosos.
mosadas, que van a fijarse en la superficie de
la vellosidad, inm ediatam ente debajo de la línea epitelial, probablem ente en la
m embrana lim itante. K u l t c h i t z k y hace notar que las fibras constitutivas del m úsculo
de la vellosidad no son rectilíneas, sino más o menos cortas y de con vexidad dirigida
hacia el lado del qu ilífero central (fig. 376).
D urante el curso qu e siguen dichas fibras longitudinales, em iten lateralm ente
cierto núm ero de finas prolongaciones que, desviándose hacia fuera, atraviesan la
estroma de la vellosidad y, al igual que las fibras de las cuales proceden, van a inser­
tarse en su superficie.
L a inserción de las fibras musculares en la m em brana lim itante se verifica por
medio de pequeños ensanchamientos en forma de em budo in vertido (fig. 374, 1), que
HErnENHAM ha creído que debía considerar de naturaleza tendinosa. Para R j e n a u t ,
de ningún modo se trataría de tejido tendinoso, ni tampoco de fibras elásticas, sino
más bien de una sustancia fundam ental especial, prolongación de la que constituye
el cem ento intersticial de los tabiques interm usculares.
Com o quiera que sea, la vellosidad posee u n aparato m uscular que se extien de
en toda su altura y cuyas fibras son en parte longitudinales y en parte transversales.
Se com prende fácilm ente que la contracción de estas diversas fibras dism inuye a la vez
la longitud y la anchura de la vellosidad, o lo que viene a ser igual, reduce todas sus
dimensiones. Se com prende asim ism o: i.°, que, en el m om ento d el acortam iento de la
vellosidad, el qu ilífero central evacúa su contenido en la red lin fática subyacente;
s.°, que en el instante del retorno de la vellosidad a sus prim itivas dimensiones, el
quilífero, com pletam ente vacío, atrae a su cavidad el contenido de la vellosidad,
356 APARATO DE LA DIGESTIÓN'

facilitando de este modo, por acción secundaria, la penetración en esta misma vello
sidad de nuevas partículas de qu ilo "intestinal.
d) Nervios de la vellosidad. — Serán" estudiados* más adelante.

S i g n i f i c a c i ó n f i s i o l ó g i c a . — Las vellosidades, como es sabido, son los órganos de absor­


ción intestinal : en ellas es donde los productos de la digestión destinados a ser absorbidos
pasan de la cavidad entérica a los vasos, ora sanguíneos, ora linfáticos. Estas substancias
absorbibíes y absorbidas son de tres órdenes: i.°, las m aterias, hidrocarbonadas, transform a­
das en azúcar por la acción de la saliva y d el jugo pancreático; 2.0, las materias albuminoi-
deas, que la acción del jugo gástrico y del jugo pancreático han transformado en peptonas;
3.0, las grasas, que han sido emulsionadas por ios jugos diges­
tivos, v en particular por la acción de la bilis y del jugo
pancreático.
T odas estas substancias, en el acto de la absorción, deben
atravesar sucesivamente la capa cuticular que cubre, en su
extrem idad interna, las células de la vellosidad, las células
mismas y luego el tejido conjuntivo, que, en la vellosidad
propiam ente dicha, se halla com prendido entre la extrem idad
basai de la célula y el vaso absorbente.
¿Cóm o se efectúa este paso? Respecto a los azúcares y a
las peptonas, que son solubles, no presenta ninguna dificultad,
En cuanto a las grasas, que no son solubles y se hallan en
estado de simple emulsión, la cuestión es más delicada. Se
ha adm itido durante mucho tiem po que las gotitas de grasa
se introducían las unas después de las otras en los pretendidos
canalículos de la capa cuticular y llegaban así, por capilaridad,
al protoplasm a de la célula epitelial; pero ya hemos visto que
estos canalículos no existían. Algunos autores han hecho in ­
tervenir los glóbulos blancos emigrantes, que, pasando entre
las células de ía vellosidad, irían hasta la cavidad intestinal a
buscar los glóbulos grasos, los fagocitarían y los transportarían
Fie. 376 luego a los vasos absorbentes; pero esta explicación, que a tri­
Aparato muscular de la vello­ buye a los glóbulos blancos un papel tan im portante que los
sidad intestinal del perro (se­
convierte en portadores esencialmente activos y casi inteligen­
gún K u l t s c h i s z k y ) .
tes, no se basa sobre ningún hecho preciso. La opinión admi-
"La estroma de la vellosidad es de tida hoy de manera más general ( K r e h l , E w a l d , N i c o l á s ) es
color am ando, y el epitelio rosa.
En el centro de la -vellosidad, entre que la grasa intestinal, en ei acto de su absorción, se trans­
los fascículos musculares a siles, se
ve el lin fático central. forma en jabón, es decir, en un cuerpo soluble, y, en este
estado, pasa al protoplasm a celular y luego al interior del
vaso. Por consiguiente, la absorción intestinal se reduce para las grasas, como para las pep ­
tonas y los azúcares, a un sim ple fenómeno de ósmosis.
No obstante, el epitelio intestinal no es una sim ple membrana osmótica, neutra e in d ife­
rente como lo sería un dializador. En efecto, las observaciones nos demuestran que las subs­
tancias absorbidas no son las mismas en el m edio exterior, donde son tomadas, y en el medio
interior, adonde son transportadas. Así, las grasas, transformadas en jabón por su absorción,
se hallan, una vez absorbidas, en estado de grasas neutras, ora en el protoplasm a celular, ora
en las mallas conjuntivas de la vellosidad. Así, las peptonas se encuentran a su vez, ora en las
células, ora en los vasos en estado de substancias albuminosas, y todavía conviene añadir que
esta albúm ina de la sangre difiere en ciertos puntos de la albúm ina de la digestión. E l diali-
zado intestinal, por lo visto, no se contenta con dejar pasar las substancias absorbibíes: las
transforma quím icam ente y tam bién, sin duda, biológicamente, puesto que, en los hechos antes
indicados, ha convertido, por una parte, las grasas saponificadas en grasas neutras, y, por
otra parte, ha reconstituido1la albúm ina a expensas de las peptonas.
L a célula epitelial del intestino adquiere por este hecho una im portancia considerable.
Según observa m u y juiciosam ente P r e n a n t , se comporta como un verdadero elem ento glandu­
lar, y entonces la absorción no es más que un caso particular de la secreción. En efecto, no
difiere de las.secreciones ordinarias sino porque la célula epitelial, «en vez de tom ar del medio
interior los materiales de secreción para verterlos elaborados en el m edio exterior, substrae
TUBO DIGESTIVO 357

i ene últim o, es decir, al tubo intestinal, las materias alim enticias que serán sometidas a su
¿envidad glandular y excreta en el m edio interior, en la linfa y en la sangre, los productos
de esta actividad: es una célula gland ular de secreción interna».

3 .° Glán^uias^dela mucosa intestinal. — Las glándulas de la mucosa intestinal


¿on de dos órdenes: glándulas de Brunner y glán­
dulas de' Lieberkühn.

.i. G l á n d u l a s d e B r u n n e r . — Las glándulas de


Brunner, llam adas tam bién glándulas duodenales
muy pronto veremos por qué), fueron descubiertas
c:i 1679 por W e p p e r . Pero B r u n n e r , de H eidelberg,
fue el prim ero que, en 1687 y en 1715, dio de ellas 9
una descripción completa.
a) D istribución topográfica. — Las glándulas de
Brunner sólo se encuentran en el duodeno. Son m uy
numerosas y muy apiñadas en la parte superior de
ín e segmento del intestino delgado, hasta el punto
de form ar aquí, por decirlo así, una capa continua
hasta la am polla de Vater. A partir de esta am polla,
dism inuyen a la vez en núm ero y volum en v acaban
por desaparecer com pletam ente en la proxim idad del
^ngulo duodenoyeyunal.
b) Dim ensiones. — Sus dimensiones son m uy va-
bables y, siguiendo al propio B r u n n n e r , se pueden
dividir, bajo este concepto, en grandes, medianas y
pequeñas. Las grandes m iden de 3 a 3,5 m ilím etros
de diám etro; éstas se hallan exclusivam ente en la
m im era porción del duodeno. Las medias, de un m i­
límetro de diám etro por térm ino medio, tienen el
\ olum en de un grano de m ijo. Las más pequeñas
Kilo tienen 2 0 3 décimas de m ilím etro y, por lo
:anto, apenas son visibles a sim ple vista.
c) Situación. — R e n a u t , a quien debemos una
buena descripción de las glándulas de Brunner, las
divide, según su situación en dos grupos: i.°, un
upo interno, situado por dentro de la m usculans f i e . 377
•nucoscEj por consiguiente en plena m ucosa; 2 °, un C orte longitudinal de una vellosi­
frupo externo, situado debajo de la muscularis m u­ dad del intestino delgado en el
cosa, en el propio espesor de la submucosa. Las g lá n ­ momento de la absorción (según
M i n c a z z í n i ).
dulas de B runner difieren tam bién topográficam ente
de las glándulas de Lieberkühn, que, como veremos 1, células epiteliales de la vellosidad,
con 2 . sus núcleos. — 3, 3 , zona oscura
luego, se hallan situadas entre la muscularis mucos ce o supranuclcac. — 4 , 4. zona clara o in-
fraTUiclcar. —• 5, sustancias absorbidas que
-■la superficie lib re del intestino. ocupan la zona jnírartuclear. — 6, mem­
brana basal o rftrea . — V, estroma de la.
d) Form a.-— Se han descrito durante m ucho vellosidad, con su linfático cen tral. —- 8,
músculo da Ja vellosidad. — 9 , 9 , corpúscu­
:iempo las glándulas de B runner como glándulas aci- los linfáticos, unos situados ert la zona
inírauuclear (9 ’) y ios otros en la zona su­
no>as o arracimadas. Esta opinión está generalm ente pranuclear .
abandonada hoy día, pues, según la m ayoría de los Se ve cla ra m e n te : 1 .", que en la reglón
de la pu ata, las células epiteliales, term i­
histólogos, deben ser consideradas como glándulas nada ya la absorción, son b ajas y est;in en
contacto con la membrana b a sa !; 2 .a, que
tubulosas ramificadas o conglom eradas (fig. 397). Por na poco cor debajo de la. punta, el acto de
la absorción se halla en su grado máximo
.0 demás, estas glándulas presentan la m ayor an alo­ v que la parte intranuclear de la célula
está ocupada por los productos absorbidos
gía con las glándulas pilóricas del estómago, hasta el y a punto de ser excretados en los v aso s;
3 .° , que, por debajo, el proceso va atenuán­
punto de que S c h i e f f e r d e c k e r ha creído poder re dose hasta la base de la vellosidad.
■unir las glándulas pilórícas y las glándidas de B runner en un solo y mismo gru p o :
glándulas de la zona del píloro.
Las glándulas de B runner se componen, pues, de una serie más o menos numerosa
de tubos secretorios, ya simples, ya ram ificados, que desembocan en un conducto co­
lector com ún, que viene a ser el conducto
excretorio.
Estos tubos secretorios, cualesquiera
que sean su número y longitud, no son re­
gulares ni rectilíneos; son más o menos
hinchados, revistiendo entonces un aspec­
to ovoide, elipsoide o piriform e; por otra
parte, se tuercen y doblan sobre sí m is­
mos, para m ejor colocarse en el reducido
espacio que les está reservado. Term inan ,
por el lado distal, por un extrem o cerra­
do en fondo de saco.
En cuanto al conducto excretorio, se
í j g . 37«
eleva verticalm ente hacia la superficie l i ­
G lándula de Brunner (según P e í s e r ).
bre de la mucosa, y se abre unas veces en
el fondo de un espacio intervelloso, y otras, con m ayor frecuencia, en una glándula
de Lieberkühn. El conducto excretorio del grupo externo es naturalmexUe más largo
que el del grupo interno y atraviesa sucesivamente la muscutaris mucosce y el corion
mucoso propiam ente dicho. N o
es raro verle recibir a títu lo de o i

afluentes, a su salida de la muscu-


laris mucosce, cierto número de
tubos secretorios procedentes del
grupo interno.
e) Estructura. — Consideradas
desde el punto de vista estructu­
ral, las glándulas de B ru nner nos
ofrecen: i.°, sus tubos secretorios;
2°, su conducto excretorio.

o) Los t u b o s secretorios están


esencialm ente constituidos por una pa­
red propia revestida interiorm ente por
un epitelio. L a pared propia muy
delgada, pero m uy resistente, es de
naturaleza conjuntiva. Está lim itada,
del lado del epitelio, por una delgada
orla hialina, que tiene la significación
F ie. 379
de una membrana basal o vitrea. El
Glándulas de B runner del duodeno del cobayo
epitelio está representado por una sola (s e g ú n K u c z y n s k i ).
hilera de células prismáticas más altas
1, tiíbulo de las glándulas de Brunner, débilmente coloreado. —
que anchas bastante claras, con un 2, tcibulo de las glándulas de Brunner, fuertem ente coloreado. — 3.
m í r l e n m n v a n r n v it n -tr ln t T i p v trf> m i glándula3 de Lieberkülm , con 3 ’ , células caliciform es. — 4, una
n ú c le o m u y a p r o x i m a d o a la e x t r e m i- glándvaa <je E ru nner, con su conducto excretorio abriéndose ea
dad basal. Son células mucíparas. Sin una glándula de Lieberkühn. — 5, muscularis mucos»,
embargo, es de notar que, en ciertas
especies animales, el conejo por ejem plo, ios tubos excretorios de las glándulas de B ru n ­
ner tienen u n carácter m ixto siendo los unos mucosos y los otros serosos. O p p e l ha seña­
lado en el hom bre, al lado de las glándulas francam ente mucosas, una segunda especie de
células desconocidas hasta ahora. Son células de grandes dimensiones (fig. 380), que se dispo­
nen e n número m ayor o menor entre las células ordinarias y se caracterizan por el hecho de
TUBO DIGESTIVO 359

que su protoplasm a está repleto de pequeños granos redondeados, que se coloran de rosa por
la eosina. Presentan las mayores analogías con las células de Paneth, que describiremos luego
:n las glándulas de L ieberkühn. D ifieren de ellas, no obstante, en que, mientras que las células
de Paneth no se observan más que en el fondo de las glándulas de L ieberkühn, aquellas se
incuentran a la vez en las glándulas de Brunner, en el tubo secretorio y en el conducto excre­
torio. Las células de O ppel son claramente distintas de las células m ucosas: son células glan­
dulares de naturaleza muy particular, que elaboran una substancia especial (probablemente
un fermento) que todavía no se ha determ inado.
ff) E l conducto excretorio, como el tubo secretorio al que continúa, nos presenta una
pared propia y un epitelio. Este epitelio está form ado por células análogas a las de los tubos
subyacentes, aunque algo más p eq u eñ a s: son también células mucosas, a las que vienen a
añadirse, como ya hemos dicho, algunas células de granos de O p p e l . En ciertos puntos se
distinguen algunas células caliciform es.

B. G l á n d u l a s d e L i e b e r k ü h n . — Descubiertas por M a l p i g h i en 1688, las glán ­


dulas de Lieberkühn han sido observadas de nuevo por B r u n n e r en 1715 y por
G a l e a t i en 1731. L i e b e r k ü h n no las
describió hasta treinta años después,
en 1760, y, por lo tanto, equivoca­
damente, como hace observar S a p p e y ,
•e le ha atribuido el descubrim iento
de las glándulas tubulosas del in-
cestino.
a) D istribución topográfica y si­
tuación.— Las glándulas de L ieb er­
kühn se encuentran en toda la lo n ­
gitud del intestino delgado, desde el F ig . 380
píloro hasta la válvula ileocecal. Más Células epiteliales d e las glándulas duodenales
adelante veremos que se prolongan del hom bre (según O p p e l ).
más allá del yeyunoíleon, hasta la 1. muscularis m u cos*. — 2 , 2 , 2, células ordinarias mucf pa­
ras, con su núcleo. — 3 , célula especial, llena de granos, que
mucosa del intestino grueso. Están la eoslüa colora ae rosa. —- 3, una, segunda célula, cuyo núcleo
no es visible porque está situado fuera del corte.
situadas en el corion mucoso, entre la
nuscularis mucosa? y la superficie libre de la mucosa. Se diferencian, por lo tanto, de
'.as glándulas de Brunner, las cuales, por lo menos en parte, atraviesan la muscularis
nucosce para descender a la capa submucosa.
b) Dim ensiones. — La longitud de las glándulas de L ieberkühn es aproxim ada­
mente igual al grosor de la mucosa intestinal, o sea de 0,350 a 0,450 milímetros.
Su anchura es, por térm ino medio, de 0,06 a 0,08 m ilímetros. Según S a f p e y , estarían
más desarrolladas en el niño que en edulto.
c) Forma. —- Las glándulas de L ieberküh n pertenecen a la clase de las glándulas
tubulosas. Cada una de ellas (fig. 381, 2), se parece con bastante exactitud a un tubo,
rectilíneo o ligeram ente flexuoso. D e sus dos extrem idades, la externa tiene la forma
de un fondo de saco más o menos abultado; descansa sobre la muscularis mucosos,
v no es raro, sobre todo en los animales, ver como se divide en dos o tres fondos
ce saco (glándula bífida, trífida). En cuanto a su extrem idad interna, se distingue
por un pequeño orificio circular, de 50 a 60 ^ de diám etro, que se halla ordinaria­
mente situado en el intervalo de las vellosidades. Se ve algunas veces a las glándulas
de Lieberkühn abrirse en las puertas laterales de estas vellosidades. Otras veces,
como lo ha observado SpéEj su orificio, sin dejar de estar situado en el espacio inter-
elloso, se prolonga sobre el costado de la vellosidad vecina en form a de canal. A nivel
de los folículos cerrados, las glándulas de L ieberkühn se colocan alrededor de estos
folículos, form ando a cada uno de ellos una especie de corona.
d) Núm ero. — Las glándulas de L ieberkühn son sobremanera numerosas. Se cuen-
:an generalm ente de 5 a 6 en el espacio que separa dos vellosidades vecinas. Los
360 APARATO DE LA DIGESTIÓN

espacios que separan las vellosidades están, por decirlo así, sembrados de estas glán ­
dulas, \y se com prende, por lo tanto, perfectam ente la expresión de túnica cribriforme
de que\se servía G a l e a t i para designar la mucosa intestinal.
e) Estructura. — Consideradas desde el punto de vista de su estructura, las glán ­
dulas de Lieberkühn se com ponen de una pared propia y un epitelio.

a) La pared propia de las glándulas está form a­


da por una delgada capa vitrea que se continúa por
arriba, a nivel del orificio de la glándula, con la
lim itante de la mucosa. Esta pared está íntim am ente
adherida, en toda la altura del tubo glandular, al
tejido conjuntivo próxim o.
/3 ) El epitelio está constituido por una sola fila
de células, que forman a la pared propia un reves­
tim iento continuo. Estas células son de tres órdenes:
células cilindricas, células caliciform es y células de
granos de P a n e t h . Las células cilindricas están situa­
das a continuación de las células de igual form a que
cubren las vellosidades y los espacios que las separan.
Sin embargo, difieren de estas últimas por los carac­
teres siguientes: son desde luego mucho menos altas,
siendo casi igual su anchura a su longitud; además
su superficie es menos correctam ente estriada y aun
a veces está desprovista de estrías; finalm ente, su
protoplasm a, en vez de estar estriado en el sentido
de la longitud, presenta más o menos el aspecto de
una sustancia esponjosa. Las células caliciformes
están intercaladas de trecho en trecho entre las célu­
las precedentes. Estas células son muy volum inosas
(figs. 381 y 382); pero no difieren, por lo que toca
a sus caracteres histológicos, de las células homónimas
que se observan en las vellosidades. Las células de
granos de P a n e t h , o células de Panet, así llamadas
por el nombre del histólogo que las descubrió en
el año 1877, están situadas en el fondo de las glán­
dulas de L ieberkühn. Se cuentan, por lo com ún, tres
o cuatro para cada g
no se encuentre sino una sola, com o tam bién pueden
observarse cinco o seis y aun m ayor número. Estas
F i g . 381
células (fig. 382) son, como las precedentes, células
G lándulas de Lieberkühn, vistas en un
cilindricas, que presentan como carácter distintivo
corte vertical de la mucosa del yeyuno
el que su protoplasm a contiene en la parte interna,
del gato (según S z y m o n o w i c z ).
entre el núcleo y la abertura o luz glandular, cierto
1, células caliciform es. — 2 , glándulas de Lie-
berltiihn cortadas en sentido longitudinal. -— 3, núm ero de corpúsculos o granos. E l núm ero de estos
plnndulas cortadas obuenamente. — 4 , fondo de granos es, por lo demás, m uy v a ria b le : raros en cier­
ías glándulas do Lieberkühn. — S, muscularís
mucosae. tas células, llenan literalm ente, en otras, no sólo la
parte interna, sino tam bién la parte externa del
cuerpo celular, hasta el punto de ocultar enteram ente el núcleo. Los granos de las células
de Paneth, insolubles en el agua, que toman un color m oreno de caoba (y no negro) por el
ácido cósmico, poco solubles en el éter, no son ni glóbulos d e grasa ni partículas de moco.
Son un producto, mal definido todavía, de la actividad celular, y la célula de Paneth
adquiere de este modo la significación de una célula cilindrica ordinaria, que se ha d i­
ferenciado para desempeñar una función especial: la secreción de los precitados granos.
N i c o l á s , a quien debemos un profundo estudio de las células de Paneth, em ite la o p i­
nión de que las células en cuestión, una vez distendidas al m áxim o por los granos q u e han
secretado, estallan bruscamente, derram an de este modo su contenido en el hueco o cavidad
glandular y vuelven luego sobre sí mismas para form ar elementos m uy estrechos y fuertem ente
colorados, que designa con el nombre de células intercalares. Estas células intercalares se re­
TUBO DIGESTIVO 361

constituyen en seguida poco a poco, hasta volver a su prim itivo estado, para secretar nuevos
gT2nos y expulsarlos luego nuevam ente.
Las células de Paneth no se encuentran, ordinariam ente, en los m am íferos com o en el
hombre sino en la parte inferior de la glánd ula de LieberkÜ hn; dicho en otros términos,
en el fondo de saco term inal o en su proxim idad. Basándose sobre este hecho, S t o h r cree que
debe considerarse este fondo de saco como de naturaleza glandular, y que el largo conducto
que lo continúa debe considerarse com o un conducto excretorio. L a glánd ula de L ieberkuhn
tendría tam bién, como la glándula de B runner, dos porciones distintas: una porción distal,
dispuesta por la secreción, y u n a porción próxim a, en­
cargada de transportar a la cavidad entérica los produc­
tos secretados.

4.° Form aciones linfoides del intestino del­


gado, — Las form aciones linfoides del intestino d el­
gado, aparte las infiltraciones linfáticas que p re­
sentan el corion mucoso y la estroma de las v e llo ­
sidades, están representadas p or folículos cerrados.
Estos folículos se presentan bajo dos asp ectos: bien
aislados (folículos solitarios), bien dispuestos en
gTupos más o menos considerables (folículos agmi-
nudos o placas de Peyer).

A. F o l íc u lo s so l it a r io s o fo líc u lo s cerra­

dos p r o pia m e n te — Los folículos solitarios


d ic h o s.

del intestino delgado parece que fueron observados


por vez prim era por P e c h l i n , en 1662. Su existen­
cia ha sido claram ente dem ostrada algunos años
más tarde, a la vez en los m am íferos y en el h o m ­
bre, p or 'W e p p e r , en 1679, y p or P e y e r , en 1682.
a) D istribución topográfica. — Los folículos
cerrados están uniform em ente repartidos en toda la 1'iG. 382
longitud del intestino delgado. O cupan de un m odo
Corte lon gitud in al de una glándula
preferente el borde lib re o la porción de las dos de LieberkÜhn del ratón
caras laterales próxim as a este borde. Se presentan a (según P a n e t h ) .
simple vista (fig. 383, 3) bajo la form a de peque­ E n las dos paredes dereclm & Izquierda del
tubo glandular se ve cierto número de célu­
ños corpúsculos blanquecinos que form an relieve las caliclto rm es; -en el fondo del, tubo en-
cuéntranse cuatro células de Paneth cotx sus
en la superficie de la mucosa. Su diám etro varía granulaciones ca ra cterística s; un número de­
terminado de estas granula clones tía tasado
Je un cuarto de m ilím etro a un m ilím etro. Prim i­ a la luz de la glíindula.
tivamente, es decir, en los prim eros estadios de su
desarrollo, se acantonan en el propio espesor de la mucosa, confinando de una parte
con el epitelio y de otra con la muscularis mucosos. Pero, más tarde, a m edida que
?e desarrollan y aum entan de volum en, atraviesan esta últim a m em brana, para in vadir
la submucosa y prolongarse a veces hasta la musculosa.
b) N úm ero. -— Su núm ero es m uy variable según los in d iv id u o s : en algunos
;on de tal m odo numerosos y están tan próxim os unos a otros, que la mucosa se
presenta, por decirlo así, com o acribillada por ellos. En otros individuos, por el
contrarío, son m uy d a ro s y están disem inados de trecho en trecho de la m anera más
irregular.
c) Forma. — En su estadio de com pleto desarrollo, los folículos cerrados p re­
sentan en su m ayor parte la form a de un calabacín (fig. 384, 4), cuya pequeña extre­
m idad levanta la mucosa y la gruesa corresponde a la túnica celulosa. Se da el nom bre
de cabeza a la parte del folícu lo que form a prom inencia dentro del tubo intestinal,
la única, por otra parte, que se hace visible en la superficie de la mucosa. La parte
niás volum inosa del folículo, la que está colocada debajo de la cabeza y que sólo
APARATO DE LA DIGESTIÓN

puede observarse en cortes, ha recibido el nombre de cuerpo. Se designa algunas


veces con el nombre im propio de cuello la parte del folículo que une el cuerpo a la
cabeza. Pero no existe entre la cabeza y el cuerpo ninguna clase de estrangulación,
como lo hace suponer la citada denom inación: la cabeza y el cuerpo del folícu lo se
continúan reciprocam ente, sin línea de demarcación alguna, y todo lím ite de separa­
ción entre estas dos partes es puram ente convencional.
d) Relaciones con la mucosa. La cabeza del folículo, según hemos dicho más
arriba, forma prom inencia en la superficie libre del intestino. A su alrededor la
mucosa se conduce, según los casos, de dos maneras d iferen tes: unas veces se extiende
en un plano perfectam ente horizontal, continuando la circunferencia de la cabeza;
otras se levanta form ando una especie de rodete anular, que avanza sobre el folículo

F ig . 383 F ig . 384
Segmento de intestino delgado extendido, Arterias de la mucosa del intestino delgado,
para poner de manifiesto la disposición de vistas en un corte vertical (esquemática).
las placas de Peyer y de los folículos ce­
rrados. 1, submucosa. — 2 , muscularls mucos®. — 3, corlon
mucoso. — 4, un folículo cerrado. — 5 , vellosidades In­
1, placa de Foyor. — 2, so rodete. — 3, 3, folículos testinales. — 6, 6 , 6, ramos arteriales de la mucosa,
solitarios. — 4, 4, válvulas conniventes, pasando de la submucosa a la mucosa.

como avanza el prepucio sobre el glande. En este últim o caso (fig. 384), la cabeza
del folículo se halla situada en el fondo de una especie de cúpula llam ada cáliz
folicular. La abertura de estos cálices es circular y su diám etro varía naturalm ente con
el grado de desarrollo del rodete mucoso que rodea al folículo.
Por lo que toca a las relaciones de las vellosidades intestinales con el folícu lo
cerrado, se observan las dos m odalidades siguientes: unas veces las vellosidades re­
cubren el folículo, disposición que sólo se observa cuando el folícu lo es de pequeñas
dim ensiones; otras veces, y es lo más frecuente, dichas vellosidades desaparecen de la
superficie y se disponen alrededor de su base, ioim ándose una especie de corona,

e) Estructura. — Los folículos cerrados del intestino delgado tienen 3a misma significa­
ción e igual estructura que los folículos de los ganglios linfáticos. L o mismo que en estos últimos,
se componen esencialm ente de un fino retículo conjuntivo, sobre cuyas trabéculas se colocan
y disponen células fijas y cuyas m allas están llenas de células linfáticas jóvenes.
a) En la cabeza, el folículo corresponde al epitelio intestinal, del cual sólo está separado
por una delgada membrana basal; en este punto, las células epiteliales son todas ellas células
cilindricas de superficie estriada, y las células caliciform es faltan por com pleto. En su in ­
tervalo, y aun en su propio espesor, se ven siempre numerosos elementos linfáticos que han
emigrado del folículo subyacente; están, según los casos, irregularm ente diseminados o bien
rfiiaid os en grupos más o menos considerables en las cavidades que ellos mismos se han for­
mado. las tecas intraepiteliales de R e n a u t . Existe de la misma m anera, en la superficie del
rp íie lio (fig. 385, 2), una serie de agujeros de d iá­
metro muy variable y de contornos redondeados o
meramente poligonales. Estos agujeros, de los cuales
ba llevado a cabo cuidadosamente una descripción
R znaut, son los orificios por donde las tecas sub-
•¿centes comunican con la cavidad intestinal y por
k s que escapan las células linfáticas prim itivam ente
contenidas en las tecas.
8 ) En el cuerpo, el folículo linfático está rodeado
ñ ;. 38S) por un seno, el seno del folículo, que tiene
también igual estructura que el que hemos descrito
•.3 alrededor de los folículos de los ganglios linfáticos.
i<r trata de una cavidad anfractuosa y ricam ente tab i­
cada, revestida en una u otra de sus paredes, como
•.ambién en las trabéculas intermedias, por un endo-
' e !:o característico (células planas recortadas en forma
de hoja de roble). Es preciso observar, sin embargo,
que el seno del folículo cerrado no rodea el cuerpo F i g . 385
;:el folículo en toda su extensión: ocupa prin cip al­ U n i ó n d e la c ú s p id e y la s p a r t e s l a t e ­
mente, como lo demuestra la figura 3 8 8 , su porción r a le s d e la c a b e z a d e u n f o líc u lo c e ­
basal y, desde allí, sube más o menos arriba por sus r r a d o d e l in t e s tin o d e l c o n e jo ( im ­
p r e g n a c ió n d e l e p i t e l io p o r e l n it r a t o
lados. Por su parte superior, el seno folicular recibe
d e p l a t a ; c o r t e t a n g e n t e a la s u p e r ­
ios linfa-ticos de las vellosidades, que constituyen sus
fic ie s e g ú n R e n a u t ).
'.jsos aferentes. De su parte más profunda se despren­
1, epitelio no modificado y formando un re­
den otros vasos, llamados eferentes, que desaguan en vestimiento continuo. — 2 , 2, 2, agujeros for­
los conductos colectores del intestino. Aquí, lo mismo mados por las células emigrantes. — 3, im ­
pregnación de ía superficie pjana de las células
que en los ganglios linfáticos, los vasos vectores de la epiteliales, que ocupa los intervalos de los
agujeros y recuerda la disposición de las tr a ­
.:nfa no penetran jam ás en el propio fo lícu lo : sola­ béculas epiplolcas.
mente entran en relación con el seno.
f) Vasos sanguíneos — Los vasos sanguíneos presentan, en el folículo intestinal, idéntica
disposición general que en los folículos ganglionares. Cada folículo (fig. 384) está rodeado
d o t una red capilar, cuyos conductos m iden, por térm ino medio, de & a 8 ^ de diámetro. De

F ie. 386 F i g . 387


Placa de Peyer perteneciente a la variedad La misma placa vista por su cara profunda,
Llamada en pliegues, vista por su cara libre previa ablación de una parte de la pared
o superficial (según S a p p e y ) . intestinal (según S a p p e y ).
1 . placa de Peyer. — 2 , pliegues formados por la 1, túnica serosa. — 2, 2, corte cuadrilátero, prac­
3 , surcos que separan estos pliegues. —•4 ,
iT.11c.03a.— ticado cu esta túnica y en la túnica muscular, para
rositas situadas entre estos pliegues. — 5 , válvulas con- poner a l descubierto la túnica celulosa y los folíenlos
=:ventes. -— 6, folículos cerrados situados en el inter­ cerrados agminados alojados en su espesor. — 3. tu-
calo de las válvulas. — 7 , otr<>3 folículos más peaueños. nlca celulosa. — 4, folículos cerrados a s mi nados. — 5 ,
— 8, otros folículos situados en las válvulas conniventes. base de las válvulas conniventes.
3^4 APARATO DE LA DIGESTIÓN

esta red perifoUcular parten m ultitud de vasos que se dirigen hacia el centro, siguiendo una
dirección francam ente radiada. A l llegar al centro d el folículo, estos vasos radiados se tuer­
cen o encorvan form ando arco, para volver por un trayecto parecido, pero en sentido inverso,
hacia la red perifolicular. En algunos folículos cerrados, los Vasos sanguíneos se detienen un
poco antes de llegar al centro, y en este caso la parte central del ganglio está por com pleto
desprovista de vasos. Consideradas desde el punto de vista de sus relaciones, las redes sanguí­
neas perifoliculares están en com unicación (fig. 388) con los tronquilos arteriales y venosos
que, desde la suhmucosa, se elevan hacía las vellosidades o, viceversa, descienden desde las
vellosidades a ía submucosa.

B. F o l í c u l o s a g m i n a d o s o p l a c a s d e P e y e r . — En 1682, P e y e r dio la primera


descripción macroscópica de las placas que llevan su nom bre, cuya existencia había
sido observada a la vez en el hom bre y
en cierto núm ero de mamíferos. Pero
sólo en una época relativam ente reciente,
y gracias a los trabajos de B i l l r o t h , de
H e i d e n h a i n , de T e i c h m a n n , de H is, etc.,
hemos podido realm ente form arnos una
idea exacta acerca de su naturaleza y
significación.
a) D istribución topográfica. — Las
placas de Peyer tienen por asiento de
predilección la segunda m itad del yeyu-
noíleon. Son en extrem o raras en la p ri­
mera m itad de este órgano y com pleta­
m ente excepcionales en el duodeno. Al
igu al que los folículos solitarios, ocupan
el borde libre del intestino y la porción
de las dos caras laterales próxim as a este
borde. N o se encuentra jamás ninguna
Corte transversal de una porción de una placa
de Peyer que muestra, por una parte, los fo­ a lo largo del borde mesentérico.
lículos cerrados, y, por otra, la disposición de b) N úm ero y dimensiones. — El
los va¿os linfáticos en la mucosa y la submucosa número de las placas de Peyer varía de
(según K l e i n ). ordinario de veinticinco a treinta, pero
a, vellosidades con el quüííero central. — glándulas esta cifra sólo puede tomarse como tér­
ce L f e í > e r ls ü íiD . — c, reglún de la muscularls m u cos® .—
í. folículo cerrado. -—■g, red Linfática tjue rodea el folículo m ino medio. Puede suceder que no la
cerrado. — I , submucosa, c o e l la r e d linfática submucosa,
— h, tronco linfático. alcancen o la rebasen en mucho : ciertos
sujetos presentan de diez a q u in ce pla­
cas solam ente; en otros se pueden contar sesenta, ochenta, ciento y aún más. Sus
dim ensiones no son menos va ria b les: las placas más pequeñas m iden apenas de
15 a 18 m ilím etros de diám etro; las mayores, que se encuentran siempre hacia
la term inación del yeyuno, tienen una lon gitu d de 10 a 12 centímetros. E xcepcion al­
mente se observan placas de Peyer m ucho más desarrolladas, cuya lon gitu d puede
llegar de 20 a 25 centím etros y hasta de 33 centím etros ( B o h m ).
c) Forma. — Su form a está, hasta cierto punto, subordinada a sus dim ensio­
nes. Las más pequeñas, en efecto, son más o menos redondeadas. Las otras son ova­
ladas o elípticas, y están de tal m odo orientadas, qu e su m ayor diám etro está siempre
d irigido en el sentido de la lo n gitu d del intestino. Vistas por su superficie libre, se
presentan bajo dos aspectos principales: la mucosa que las reviste es lisa y u n ifor­
me, a veces, y otras form a pliegues más o menos numerosos. D e ahí la distinción de
las placas de Peyer en dos diferentes tip o s: placas lisas y placas en pliegues.
En las placas lisas, la mucosa se encuentra situada en el mismo plano que las
partes que la rodean y, por otra parte, es delgada y bastante regularm ente lisa; a su
nivel no existe indicio alguno de válvulas conniventes, y en cuanto a las vellosidades,
TUBO DIGESTIVO
36 5

son a la vez menos numerosas y están menos desarrolladas que en los demás puntos
de la mucosa intestinal.
En las placas en pliegues, llam adas tam bién placas estampadas (fig, 286), la m u­
c o ^ se distingue por los tres caracteres siguientes: i.°, es más gruesa q u e en las pla-
-^5 lisas; 2.°, es algo más elevada, es decir, que form a un ligero relieve con relación
¿I plano de la mucosa que rodea a la placa; 3.°, form a una m u ltitu d de pliegues, ya
rectilíneos, ya fiexuosos, que, anastom osándose entre sí bajo las incidencias más
'«■2-riables, determ inan en la superficie de la placa u n sistema de depresiones o fosi-
I ü tan irregulares como las prom inencias
cu e los circunscriben. La placa en pliegue,
con sus pliegues fiexuosos y caprichosam ente
irrollados sobre sí mismos, recuerda, con bas-
rar.te exactitud en ciertos casos, el aspecto de
circunvoluciones intestinales, tales como
aparecen a nuestra vista después de abierta
La cavidad abdom inal.

d) Estructura y significación anatómica. —


placas de Peyer están esencialm ente forma-
da¿ por cierto núm ero de folículos cerrados (figu ­
ra 387}, yuxtapuestos entre sí según el mismo
oteno horizontal, pero jam ás superpuestos.
Amontonados entre sí, estos folículos se a p la ­
zan por presión recíproca; se alargan otro tanto
cq sentido longitudinal y revisten, por esta razón,
forma alargada y más o menos conoidea. Por
::ra parte, se fusionan más o menos entre sí por
rus puntos de contacto, o, lo que viene a ser
:rual, se envían m utuam ente por sus caras la te­
rales una especie de puentes anastomóticos, a los
cuales R rnaut ha dado el nom bre de alas del f o ­ F ig .-'389
lículo. C orte h o rizo n ta l d e tres folícu lo s de Peyer
El núm ero de folículos cerrados que entran d e l co n e jo (según F r e y ).
en la constitución de una placa de Peyer varía 1, 1, X. red capilar del interior de loa folículos.
~ 2, 2, 2 , gruesos vasos dispuestos en circulo alre­
naturalm ente con las dim ensiones de esta ú ltim a: dedor do loa folículos,
iis más pequeñas sólo contienen cinco o seis; en
los mayores se cuentan de sesenta a ciento. Cualesquiera que sean su form a y número, los
folículos agminados de las placas de Peyer tienen todos la misma significación morfológica
que los folículos cerrados solitarios. T ie n e n tam bién la misma estructura e igu al circulación
figura g8g) y nos parece, por lo tanto, in ú til insistir sobre este punto.

5 .° Modo de term inación de la s arterias del intestino delgado. — Las arterias


intestinales, sea cual fuere su procedencia, se extienden prim eram ente entre la túnica
cerosa y la túnica m uscular. Después atraviesan esta últim a para llegar hasta la capa
submucosa.
a) Ramos para la túnica m uscular.— A l atravesar la capa de las fibras muscu-
.¿res, las arterias intestinales le ceden algunos ramos, que term inan m uy pronto fo r­
reando redes capilares de mallas rectangulares, cuyo eje m ayor es paralelo a la d i­
rección de las fibras, esto es, lo n gitu d in al para las fibras longitudinales y transversal
osra las circulares.
b) R e d submucosa. -— A l llegar a ía túnica submucosa, las arterias se dividen y
^nastomosan de tal manera, que vienen a form ar en su conjunto una red de m allas
cuadriláteras, la red submucosa. Las ramas eferentes de la red submucosa se diri-
ren oblicuam ente hacia la mucosa, y al llegar a ella, y aun algunas veces antes de
alcanzarla, cada una de ellas se resuelve form ando un ram illete de finas arteriolas de
366 APARATO DE LA DIGESTIÓN

dirección ascendente. Estas son las ramas propias de la mucosa. Vistas de frente, se
nos presentan como una serie de radios que nacen de u n centro com ún (estrellas
de H eller).
c) R ed mucosa. — Después de haber sum inistrado algunos finos ramos a la
muscularis mucos<Zj las arterias de la mucosa se elevan verticalm ente en el espesor
del corion mucoso hasta la superficie libre. Estas arterias se distribuyen por las g lá n ­
dulas, por las vellosidades, por los folículos cerrados y por las placas de Peyer.
a) Las arteriolas destinadas a las glándulas corren de abajo arriba por el in ter­
valo de las mismas, se envían m utuam ente anastomosis transversales u oblicuas y,

F i g . 390
M odo de ramificación de las venas intestinales (inyección con la masa de Teichm ann).
A, asa del intestino delgado, vista por su cara superior. — B , la mism a asa vista por su borde Ubre, para
poner de manifiesto las anastomosis que contraen entre s í, a nivel de este borde Ubre, las venas de la cara supe­
rior con ¡as de la cara Inferior.

finalmente, form an alrededor de los tubos glandulares una red capilar análoga a la
que se encuentra alrededor de las glándulas del estómago.
j6) Las arterias de las vellosidades han sido ya descritas antes, al tratar de estas
formaciones.
7) Los folículos cerrados reciben cierto núm ero de arterias que, al llegar a la
superficie externa, se ram ifican y anastomosan en ella de tal manera, que vienen a
form ar una rica red, la red perifolicular. D e esta red (fig. 389) parten numerosos
ram illos, m uy finos y delicados, que se dirigen a m odo de radios (en radios de rueda}
R e n a u t ) hacia el centro del folículo, y una vez a llí term inan en form a de asas de
concavidad externa.
8) En las placas de Peyer, las arterias penetran en los tabiques que separan los
folículos y van a form ar, alrededor de cada uno de ellos, una red abundante de
mallas poligonales o redondeadas, de la cual parten, del mismo m odo qu e hemos
dicho anteriorm ente, capilares que se dirigen a m anera de radios hacia el centro del
folículo.
TUBO DIGESTIVO 367

6.° Origen de las venas del intestino delgado. — Las venas del intestino del-
p d o se presentan siempre en la base de la vellosidad y no en su cúspide, como afirman
la mayor parte de los autores ( H e l l e r ). L u ego descienden, junto con las venas sali­
das de las glándulas y de los folículos cerrados, a la capa submucosa, en donde fo r­
man su primera red, la red submucosa, que corresponde a la red de las arterias.
Las venas que salen de esta red submucosa atraviesan de dentro a fuera la túnica
m uscular y llegan entonces, junto con las venas que emanan o proceden propia­
mente de esta últim a túnica, a la capa
íubperitoneal. A llí form an una segunda
red, la red subperitoneal, muy rica y
vistosa cuando está bien inyectada, dis­
puesta aproxim adam ente según el mismo
t i p o que la red arterial. Hemos visto, al
matar de la patogenia de los divertículos
del duodeno, cómo se conducen las venas
laxa pasar de la red submucosa a la capa
-ubserosa a través de la muscular. Como
Duede verse en las dos figuras 390, A y B,
- ls ramas venosas subperitoneales se ex­
tienden constantemente sobre ambas ca-
~¿i del intestino, desde el borde libre
ia c ia el borde adherente.
A l llegar a nivel de este últim o bor­
de, las venas intestinales penetran en-
ronces en el espesor del mesenterio, en
donde por su reunión constituyen la
~an vena mesaraica o mesentérica su-
'-:rior.

7 .° O rig e n de los lin fá tico s. — El


¿parato linfático del intestino delgado
tí sumamente rico. Los vasos que lo
constituyen presentan un interés especial,
r.o sólo por la linfa que acarrean, sino
mmbién por el quilo. Son los quilíferos
F ie. 391
i t los fisiólogos.
Corte transversal d e la mucosa intestinal a nivel
Los vasos linfáticos del intestino d el­ de una placa de Peyer, para mostrar el m o d o
u d o tienen por principal origen el lin ­ de distribución de los vasos linfáticos (se g ú n
fático central de las vellosidades (véase T e ic h m a n n ).

Vellosidades). Estos linfáticos centrales, 1, vellosidades intestinales, cada una do ellas con su
linfático central. — 2 , red mucosa superficial, que corres­
dirigiéndose de arriba abajo siguiendo ponde s. la mascularls mucos®. — 3 , placa, de Peyer, con
sus folículos cerrados (teñidos de amarillo}, que bordean
ti eje de las vellosidades, llegan a la base Jateralm ente los linfáticos eferentes de la red superficial.
— 4, submucosa, coa la red linfática submucosa. -— 5, cana
de éstas, atraviesan en seguida el corion de fibras circulares. — 6, caca de fibras longitudinales. —
7, tronco linfático, que va de la red submucosa a la red
mucoso y van a term inar en la submuco- subserosa.
en una prim era red que con su re-
_r.ión contribuyen a form ar: la red mucosa superficial. De esta red parten vasos que
i traviesan vertical y oblicuam ente el corion mucoso, llegan a la submucosa y forman
en ella una segunda red, red mucosa profunda o red submucosa. En los puntos en que
encuentran folículos cerrados o placas de Peyer, estas formaciones linfoides se hallan
g u a d a s entre las dos redes precitadas y son atravesadas o bordeadas lateralm ente
ro r los vasos rectilíneos que unen las dos redes.
Com o se ve en la figura 391, las dos redes mucosas están formadas por gruesos
m pilares, de calibre m uy irregular, alternativam ente dilatados y estrechados, que
368 APARATO DE LA DIGESTION

poseen numerosos divertículos laterales y, sobre todo, am pliam ente anastomosados


en tre sí. Es de notar que la linfa que reciben proviene, a la par, de la cavidad in-
testinal por el linfático central

Pie. m esentérico (fig. 392 [); 2.0, va ­


sos que atraviesan de parte a
P le x o n e r v io s o y r e d l in f á t ic a e n la t ú n i c a m u s c u la r
d e l in t e s t in o (se g ú n A u e r b a c h ). parte la túnica musculosa, para
r¡, plexo nervioso. — I, red lin fática (coloreada de am arillo). unirse a una ú ltim a red situada
en el tejido celular subperito-
neal, la red subserosa. Los eferentes de la red m uscular (red mesentérica de ciertos
autores) van a parar, a su vez, a la red subserosa, la cual, por lo tanto, vien e a resum ir
toda la circulación linfática de las paredes intestinales.
Los linfáticos subserosos se condensan hacia el borde m esentérico del intestino,
y desde allí penetran en el m esenterio, don­
de constituyen los vasos lácteos o quiliferos.
En las paredes intestinales, los linfáticos
están tam bién reducidos al estado de sim ­
ples capilares. A l salir del intestino son ve r­
daderos conductos linfáticos, revestidos de
una pared especial y provistos de válvulas.

8.° Terminación de los nervios.— Los


nervios se dirigen hacia el borde mesenté-
rico del intestino, siguiendo unos el trayecto
de las arterias y otros los intervalos com ­
prendidos entre los vasos. A l llegar al in ­
testino, penetran en el mismo, para form ar
en el espesor de su pared dos plexos fu n d a­
mentales : uno, relativam ente superficial, el
plexo de Auerbach; el otro, más profundo,
el p lexo de Meissner. F ig . 393
Plexo m ientérico o plexo de Auerbach del in ­
testino delgado de un recién nacido (según
A . P l e x o d e A u e r b a c h . — E l plexo de
K l e i n ).
A uerbach, llam ado tam bién plexo m ienté­
Los peque:ios círculos y óvalos indican
rico, está situado entre las dos capas de la las células ganglíonares.
túnica m uscular. Está constituido (fig. 393)
por filetes nerviosos ligeram ente aplanados y am pliam ente anastomosados entre sí de
modo que viene a form ar en su conjunto una red de mallas irregularm ente cuad rilá­
teras, que, conform e vimos ya antes, van a entrem ezclarse con las de la red linfática.
TUBO DIGESTIVO 3%

En los puntos nodales del plexo se ven masas más o menos considerables de células
nerviosas, form ando verdaderos ganglios periféricos, los ganglios del plexo de
Auerbach.
El plexo de A uerbach presenta, a poca diferencia, la misma constitución fu n d a­
m ental que el plexo de Meissner, que estudiaremos
muy pronto.
De las trabéculas del p lexo se desprenden fibras
t fibrillas extrem adam ente tenues, que penetran en el
espesor de las dos capas musculares, en donde form an
-in segundo plexo, el plexo intramuscular. Las fibrillas
que emanan de este últim o plexo term inan en los
elementos musculares por m edio de manchas motrices.

B. P l e x o d e M e i s s n e r . — E l plexo de Meissner
ñg. 394) está situado en la subm ucosa; se halla en
relación con el plexo de A uerbach por numerosos r a ­
nos. de dirección vertical que van de uno a otro plexo F i g . 394
¿travesando la capa interna de la túnica m uscular. E l Plexo de Meissner del intestino
plexo de Meissner está form ado, como el precedente, delgado del cobayo (según T o ü r -
por una fina red, en cuyos puntos nodales se encuen- n e u x y H e k r m a n n ),

iran ganglios microscópicos, los ganglios del plexo de L os tra c to s nerviosos, con sus d ila ta ­
ciones garigl ion ares, lim itan mallas Irre­
Meissner, El plexo de Meissner difiere del plexo de gulares alrededor de I03 vasos sanguíneos.

Auerbach e n 'q u e sus mallas son más estrechas y m u ­


cho más irregulares. T ie n e , por lo demás, la misma estructura fundam ental, Esta
estructura ha sido sobre todo m uy bien estudiada por C a j a l , de cuya descripción
tomamos la m ayor parte de los deta­
lles qu e siguen. E l plexo de Meissner
ofrece a nuestra consideración: i.°, sus
mallas; 2.0, sus ganglios; g.u, sus ramos
terminales.

a) Mallas del plexo. — Las mallas


del plexo se componen de un número
variable de fibras nerviosas, perfectam en­
te aisladas, de espesor variable, despro­
vistas de m ielina y unidas entre si por
una especie de cem ento que no se deja
im pregnar de las soluciones de las sales
de plata. En los puntos nodales del p le­
xo, las fibras nerviosas, al entrecruzarse
y pasar de una trabécula a otra, conser­
van siem pre su independencia absoluta.
Cierto núm ero de ellas se dividen en dos
ramas, que, más allá de su entrecruza-
m iento, se reúnen en fascículos d ife­
rentes.
b) Ganglios. — Los ganglios del p le ­
Ganglio de Meissner del cobayo: un punto nodal, xo de Meissner (fig. 395), que ocupan
;n el cual las células nerviosas no están im preg­ los puntos nodales, comprenden los tres
nadas (según C a j a l ) .
órdenes de elementos siguientes: células
i , 1 , 1 , cu atro trab éculas d&I p lexo. — 2 , fibra, m ayor blfur- nerviosas, fibras de paso y colaterales. Las
— 3 , libra menos gruesa, Igualm ente bifurcada. — 4 , fibra,
r-r raso que em ite dos colaterales. — 5, 5, extrem idad líbre de células nerviosas (ñg. 396) presentan en
« a s dos colaterales. — 6, o tra fibra de paso que em ite u n a cola-
la cual se divide m ás lejos en tre s fibrillas. su mayor parte una form a estrellada y
son, por consiguiente, m ultipolares. El
número de sus prolongaciones varía de dos a ocho. Estas prolongaciones parecen tener igual
unificación m orfológica; en efecto, es absolutam ente im posible distinguirlas en prolongaciones
37° APARATO DE LA DIGESTIÓN

cilíndroaxiles y prolongaciones protop¡asmáticas, cosa que se logra fácilmente con otras células.
Cada una de ellas, a una distancia variable de la célula de que procede, se divide en dos o tres
ramas, que van a las trabéculas del plexo. Las fibras de paso (fig. gg6, 4), como su nombre in­
dica, no hacen más que atravesar los ganglios, llegan a éstos acompañadas de una trabécula del
plexo y, más allá del ganglio, pasan a otra trabécula. No es raro ver algunas de estas fibras
bifurcarse en el momento de llegar al ganglio y formar de este modo dos ramas, que se dirigen
cada una a un ganglio diferente. Las colaterales (fig. 396, 6) son fibras extremadamente
finas, con varicosidades abundantes, que, en lugar de atravesar el ganglio, como las fibras
de paso, terminan y se resuelven en él formando un rico plexo, cuyas mallas enlazan las

Fig. 396 Ftc. 397


Células ganglionares del plexo de Meissner Nervios de la mucosa intestinal del cobayo
del cobayo (según C a j a l ). (según C a j a l ).
[Los ganglios no están representados.) 1 , 2, 3 , células triangulares o estrelladas de los tn-
1 , 2, 3 , células m ultlpolares im pregnadas aislada- tersttclos glandulares. — 4, célula fusiforme ln terglan -
tnente ; pueden seguirse a. gran distancia algunas de sus dular, con sus expansiones ascendentes y deseoendentes.
expansiones. — 4 , 5, células im pregnadas al propio — 5 , célula fusiform e de la p arte media de la vellosl-
tlempo que algunos folículos del plexo de Meissner, — dad. — 6 , célula trian g u lar de la p arte superior de la
6, 7, fibras ram ificadas. — 8, expansión celular que da vellosidad. — 7, plexo de M eissner. — 8 , epitelio de
origen a un fascículo de fibras p aralelas. la vellosidad,

células nerviosas y terminan en el cuerpo celular por extremidades libres más o menos
abultadas. El origen de estas colaterales no está todavía bien demostrado: por lo que se -
refiere a algunas de ellas, C a j a l afirmó categóricamente que se trataba de colaterales de
las fibras de paso más arriba descritas, colaterales que nacen en ángulo recto o en ángulo
agudo, en número de dos y aun de tres para cada fibra.
c) Ramos terminales. — Los filetes eferentes del plexo de Meissner penetran en la
mucosa del intestino delgado, en donde terminan: i.o, en muscularis mucosa; s.°, en las
glándulas; 3.°, en las vellosidades.
a) Los filetes destinados a la «muscularis mucostzn terminan en los fascículos de la misma
por extremidades libres.
y3) Los filetes glandulares forman, alrededor de las glándulas de Brunner y de las
glándulas de Lieberkühn, un plexo de mallas muy estrechas, al cual van anexas algunas
células nerviosas.
y) Los filetes de las vellosidades (fig. 397) avanzan de abajo arriba en el espesor de
la vellosidad, ramificándose entre sí, de modó que vienen a formar una rica red, cuyas
mallas se presentan tanto más densas cuanto más nos aproximamos a la cúspide de la vello­
sidad. También aquí encontramos anexas a este plexo numerosas células, fusiformes, trian-
TUBO DIGESTIVO

r ¿ ¿ r e s o estrelladas. Las fibrillas terminales del plexo de la vellosidad terminan en los vasos
vasomotoras), en los fascículos musculares de la vellosidad (fibras motoras) o bien
rebajo del epitelio (fibras sensitivas).

A R T IC U L O V I

CONSIDERACIONES GENERALES SOBRE EL INTESTINO GRUESO

El intestino grueso (intestinum grassum sed amplu?n; en alemán, Dickclarm; en


inglés, large intestine) es el segmento term inal del tubo digestivo. Por arriba, es
continuación del intestino delgado, del cual está separado por una válvula, la válvula
.Uocecal. Por abajo, se abre, ál exterior^ por un orificio provisto de un esfínter,
el orificio anal,

1. Aspecto exterior. Configuración interna. Estructura

Considerado desde el punto de vista topográfico (fig. 398), el intestino grueso


ocupa en su origen la fosa iliaca derecha (ciego). Desde este punto se dirige verti-
caímente hacia arriba por el lado derecho (colon ascendente). A l llegar debajo del
hígado tuerce en ángulo recto (codo derecho o hepático) y se dirige transversal-
mente de derecha a izquierda hasta el bazo (colon transverso), U na vez allí cam bia
nuevamente de dirección (codo izquierdo o esplénico) para hacerse descendente (co~
::i descendente) y alcanzar la fosa iliaca izquierda (colon iliaco), la cual recorre
oblicuamente de arriba abajo y de fuera a dentro. Finalm ente, se introduce en la
icqu eñ a pelvis (colon pélvico) , recorre la cara anterior del sacro (recto) y termina
rn el perineo por el orificio anal. Sucesivamente ascendente, transversa y descen­
dente, el intestino grueso recorre una gran extensión del abdom en describiendo un
—arco, una asa considerable.
El intestino grueso ha sido dividido por los anatomistas en algunos segmentos,
zue se distinguen unos de los otros por la diferencia de su dirección. Se cuentan así
orneo segmentos: i.°, el colon ascendente; 2.0, el „colon transverso; 3.°, el colon des­
líndente; 4.0, el colon sigmoide o iliopélvico; 5.°, el recto} que term ina por el con­
ducto anal y el ano.
El mismo colon ascendente ha sido dividido en dos partes diferentes. Su porción
;nidal, muy corta, tiene la forma de un fondo de saco, y de ahí el nom bre de ciego
rué se le ha dado. El mismo ciego ofrece una prolongación cilindrica, que termina
am bién en fondo de saco, a la que se da el nom bre de apéndice vermicular.
Describiremos prim ero el intestino grueso en general; estudiaremos en seguida,
tn distintos artículos, cada uno de los cinco segmentos que hemos enumerado.
L a división que hemos adoptado no es la que se adopta a veces en la actualidad
cuando se considera el intestino grueso desde el punto de vista m edicoquirúrgico.
Los cirujanos hacen notar bastante justam ente que, desde eL_punto de vista patoló­
gico y,.tal, vez fisiológico, el colon puede considerarse como form ado por tres partes
diferentes clínicam ente: i.°, un colon derecho, que corresponde al ciego, al colon
ijcendente v a la parte .„derecha -del colon transverso; -2.0, un calón izquierdo, que
comprende la parte izquierda d e l-c o lo n transverso y:-el-colon descendente; 3.0, un
colon term inal o iliopélvico. El recto y el ano se consideran aparte.
Si seguimos los datos embriológicos, deberíamos d ivid ir el colon en dos seg­
mentos, uno que corresponde al territorio de la m esentérica superior, es decir, que
s? detendría casi en la m itad del colon transverso, y el otro que corresponde al te-
rritorio de la m esentirica-inferiorv'que-com pr-ende^-todo-el—reste-de—i-n-fcestino-grueso
oista el conducto Anal. N inguna línea de lim itación precisa separa la división admi-
dda por los cirujanos ni la que depende de la em briología. Por razones didácticas
conservaremos, pues, el plan antiguo, el plan clásico, fácil de seguir y justificado por
una topografía especial.

l.° D im en sion es. — a) Longitud. — L a lon gitu d del intestino grueso es variable.
M edida en e l cadáver, está com prendida entre 1,4 y 1,8 metros. Según C r u v e i l h i e r ,

F ig . 398
Principales divertículos de la cavidad pexitoneal (esquema):
cavidad peritoneal vista de frente (T.-J.).
a (violeta), fosa hepática. — b (rosa), fosa gástrica. — c, y e ' (azul), espacios p&rletocóllcos derecho e Izquierdo.
— d (amarillo), espacio mesenterocdlíco d erech o . — e (verde), espacio uiesenterocúllco Izquierd o.— / y V (azul), fo­
sas iliacas Internas derecha e izquierda. — g (verde), pequeña pelvis. — h (anaranjado), trascavldad de los epiplones.
1, hígado. — 2, llgramento suspensorio del hígado. — 3 , estómago. — 4, bazo. — 5, epiplón menor. — 6 , colon
transverso. — 7, colon descendente. — 8 , colon ascendente. -— 9, colon iliopelYlano. — 10, raíz del mesenterlo. —
11, asa delgada.

representaría el cuarto del intestino delgado. Sería mayor relativam ente en el niño
que en la mujer.
Interesa com probar que las diferencias de longitud no recaen igual e in d i­
ferentem ente en todos los segmentos del intestino grueso. En particular, la porción
pélvica es la que puede estar sometida a grandes variaciones de extensión; después
de ella siguen el colon transverso y, por últim o, el colon ascendente. El colon iliaco, el
colon descendente y el recto tienen casi una longitud fija. Estas variaciones de lo n gi­
tud están probablem ente en relación con regímenes alim enticios diferentes o bien
obedecen a trastornos funcionales en el tránsito del intestino grueso. A. R o b b i n , com ­
parando protocolos de autopsias de sujetos en quienes había exam inado las funciones
TUBO DIGESTIVO 373

del intestino grueso durante la vida, llega a la conclusión, fundada en 185 observa-
dones, de que los individuos cuyo colon era casi igu al a su talla tenían funciones
intestinales normales, m ientras que los que tenían un intestino grueso más largo habían
í -j irido trastornos intestinales.
b) Calibre. — E l calibre es variable según los segmentos considerados. L a por-
cicn inicial, el eiege,- r epr-ese^ta—una-bolsa- dilatada. E l colon ascendente es algo menos
volum inoso que el fondo de saco cecal y su calibre parece dism inuir del ciego hasta
el ángulo derecho. Más lejos, es decir, en el colon transverso, el calibre dism inuye
de modo progresivo, pero poco acentuado. Alcanza, bastante bruscam ente, sus- m enores'
dimensiones en el-colon-descenden te. L a diferencia de calibre es siem pre manifiesta
en este últim o segmento. En general, hay poca diferencia m orfológica entre el colon
ascendente y el colon transverso. H asta el ángulo esplénico, el intestino, abollado,
inertem ente escotado por incisuras profundas, cuyo valo r verem os inm ediatam ente,
conserva el mismo aspecto. A -p a rtir-d e l- án gu lo esplénico, por- el contrario, el calibre
intestinal se estrecha a-1 mismo tiempo- que.-se- espacian- las- incisuras : el tubo intes­
tinal tiende a hacerse cilindrico. E l colon descendente aparece a m enudo du ro y
retraído en el cadáver; la palpación en el vivo lo rebela con frecuencia en tal estado,
constituyendo un cordón duro que rueda bajo el dedo y que se denom ina cuerda
cólica.
E l cordón- iliaco tiene—los-'m ismos caracteres. En cam bio, la p orción —pélvica o
m óvil se dilata~ de' nuevo. P or últim o, aparece una aechar—bolsa-, ■Iz—am proikr recta l,
que term ina por un conducto estrecho, el condu'cto anal.
H e aquí algunas cifras de la circunferencia del tubo in testin al: i.°, el colon as­
cendente tiene en su origen 28 centím etros; encim a de este punto, 20 centím etros;
colon transverso de 15 a 18 centím etros; 3.a, cólones descendente e iliaco de 14 cen­
tímetros; 4.0, colon pélvico de 16 a 18 centímetros. In ú til es decir que estas cifras son
ariables y pueden aum entar por la sobredistensión del tubo intestinal.
El intestino grueso puede a d q u irir a veces dim ensiones fantásticas y m onstruo­
sas, ora en su totalidad, ora en uno u otro de sus segmentos. Esta m alform ación puede
>er congènita, y constituye la dilatación idiopàtica del intestino grueso o megacolon,
o también enferm edad de H írchsprung, A parece en los niños acom pañados de estre­
ñim iento y d e trastornos de distensión abdom inal que pueden ocasionar la muerte.

2.° C o n fo rm a c ió n e x te rio r. — E l intestino grueso se deja fácilm ente diferenciar


del resto d el tubo digestivo. Su volum en considerable, sus abolladuras separadas
las unas de las otra s po r-m ci sur a sn iás- o-jn e rio s_profu n d a s ; por últim o, la presencia en
su superficie de tres tin tillas longitudinales, los ligam entos del colon (tcenia c o li), son
caracteres distintos fáciles de reconocer. A ñadam os todavía la presencia de apéndices
idiposos colgados en su superficie, los apéndices—ep ip leicos. Estudiem os estos d ife­
rentes caracteres (fig. 399).
a) Cintillas longitudinales. Abolladuras y surcos. — Las cintillas longitudinales
del colon son en núm ero d e. tres. Enr--la-'part-e-inferior del caharr-p é l v i c o e d u c e n . , a
dos. Su disposición varía en los diversos segmentos del intestino. N acen en la base del
apéndice verm icular en form a de tres cintas compactas, de color blanquecino, b ri­
llantes, de un centím etro de anchura aproxim adam ente y un m ilím etro de grosor. En
el colon ascendente se disponen del m odo siguiente : una de ellas es anterior y sigue
la línea m edia de la cara anterior del intestino (cintilla anterior), m ientras que las
otras dos ocupan la cara posterior, una siguiendo el lado interno, la cintilla postero­
interna, y la otra el lad o externo, la cintilla posteroexterna. En el colon transverso¿ la
cintilla anterior queda delante, pero se hace inferior. La cintilla posteroexterna se
ha hecho posterosuperior, m ientras que la cin tilla posterointerna se ha hecho postero-
inferior. En el colon descendente? las cintillas recobran su situación prim itiva, es
decir, la que tienen en el colon ascendente. Por últim o, en la parte in ferior del colon
pélvico y en la parte superior del recto las cintillas no son más que en núm ero de dos,
pues la anterior ha absorbido a la externa.
Las dimensiones de las cintillas no son iguales: la anterior es siempre la más
desarrollada, la más ancha; la interna es la más estrecha.
H acia el extrem o inferior del recto las dos cintas se ensanchan para form ar una
capa ininterrum pida, la capa longitudinal.

Fi g . 399
Disposición de las cintillas y de los apéndices epiploicos en el intestino grueso (según L aban).
L a s flech as indican los corte 3 que están a. la derecha.
1 , corte que pasa por el colon ascendente; a, cintilla a n terio r; b, cintilla posteroexterna; c, cintilla poateroín-
t e r n a ,— 2, corte que pasa por el colon transverso. V ista lateral d erecha: o- ep,, oplpldn m ay o r; a. b, e, Iguales
cintillas que en 1 (a, se ha convertido en in ferio r; c, se ha hecho posterolnferlor, y 6, posterosuperlor). — 3 , corte
que pasa por eí colon descendente. — 4, corte que pasa por el colon si^moide. No hay mas que dos cintillas ; una
anterior y otra posterior.

De las tres cintillas citadas, una corresponde a la inserción del mesocolon, m ien­
tras que las otras dos asientan en la porción libre, sea cual fuere el segmento del colon
considerado. Se puede dar a la prim era el nombre de cintillo, mesocólica o proxim al y
a las otras dos el nombre de cintillas distales. L a cintillo, mesocólica, en el ciego y el
colon ascendente, es la cintilla posterointerna; en el transverso constituye la cintilla
posterosuperior; se vuelve posterointerna en el colon descendente; por últim o, se
hace posterior, superior e interna en el colon iliopélvico.
D e las dos cintillas distales, la cintilla anterior del ciego y del colon ascendente,
convertida en inferior en el transverso, luego de nuevo en anterior en el descendente
y el pélvico, nunca está oculta; merece el nom bre de cintilla libre (M e il l ié r e ) ; la
otra, la cintilla posteroexterna del colon ascendente, hecha anterosuperior en el trans­
verso, posteroexterna en el descendente y anterior en el colon iliopélvico, es rara­
m ente visible sin preparación. Es una cintilla o c u lta : en los cólones ascendente y
descendente está oculta cuando éstos presentan en su cara posterior un segmento
tino grueso, Este, como han demostrado las observaciones d e E l l io t y de B a r c l a y
Smith en anim ales vivos, es asiento de m ovim ientos locales segmentarios, que en la
parte proxim al, donde el contenido es todavía líquido, facilitan la mezcla, y que, en
las partes distales sirven para la form ación y evacuación en bolas distintas de la
colum na fecal en ciertos anímales (excrementos de cam eros y roedores). L a observa­
ción por los rayos X lia confirmado estas presunciones. La parte proxim al del colon
y del ciego se caracteriza por la presencia de vigorosos m ovim ientos peristálticos
y antiperístálticos. E n el hombre, el lím ite de este prim er segmento asentaría en
el cuarto derecho del colon transverso. T o d a la parte term inal de esta región poseería,
según R o s t , una capa m uscular circu­
lar más gruesa, que funcionaría como
una especie de válvula. El segundo seg­
mento se caracteriza por m ovim ientos
peristálticos interrum pidos por m ovi­
mientos locales (austral churling). El
contenido cólico avanza en sentido dis­
tal. La porción term inal sirve de recep­
táculo a las m aterias fecales destinadas
a ser evacuadas.
Parece, pues, actualm ente demos­
trado que el aparato m uscular del in ­
testino grueso aum enta activam ente y
hace variar este aspecto abollado que se
com prueba en el cadáver. El examen
del colon en el vivo ha demostrado
tam bién que el contenido del intestino
grueso no se desplaza de un modo con­
F ig , 401 tinuo y siem pre en el mismo sentido,
Apéndices epiploicos, vistos en la parte inedia es decir, del ciego hacia el ano. Existen
del colon transverso (mujer de sesenta años). períodos de estasis y períodos caracte­
1, colon transverso, c o n : 2 , sus abolladuras; 3, sus S'J'- rizados por m ovim ientos localizados en
cos. — 4, cinta muscular Inferior. — 5 , epipítín mayor se­
parado hacia arriba, por medio de erinas. — 6 , 6, 6, apén­ un segmento del intestino grueso, con
dices epiploicos (la grasa «stá coloreada de amarillo).
peristaltismo y an tip eristaltism o: de
ahí la diferencia de aspecto según los períodos funcionales. L a disposición de las
cintillas longitudinales y de las fibras circulares constituye el aparato estructural de
este mecanismo.
N o es dudoso, sin em bargo, que la estancación estercoral acentúe las abolladuras
cólicas. Estas eminencias ampollares, dispuestas en tres fdas en el intervalo de las
cintillas que se encuentran en la m ayoría de los cadáveres, son más acentuadas en los
sujetos estreñidos. Parecen más desarrolladas también en las regiones donde se efectúa
la estancación (ciego, colon transverso, colon sigmoide).
L a pared intestinal es más delgada en las abolladuras. Veremos, a propósito del
riego, que T r e v e s atribuía esta dilatación del intestino, y dicha delgadez en este punto,
a una disminución d e la vascularización.
b) Apéndices adiposos o epiploicos. — Se com prueban en toda la longitud del
intestino grueso -prolongaciones , peritoneal es llenas de -grasa, conocidas con el nombre
de apéndices epiploicos (fig. 401). Su volum en está siem pre en relación con la gordura
del sujeto. A parecen en forma de franjas adiposas, simples o bilobuladas, amarillentas,
flotantes, ligadas al intestino por un pedículo más o menos estrecho qu e se inserta
en un surco y term ina por un extrem o libre redondeado en badajo de campana, que
puede alcanzar las dimensiones de una avellana y hasta de una nuez.
H echo interesante, los apéndices adiposos están en la proxim idad de las cintillas
longitudinales. En los cólones ascendente y descendente las franjas se disponen en
dos filas, una próxim a a la cintilla anterior y la otra a la cintilla interna. En el colon
transverso los apéndices se confunden con la cara posterior del epiplón m ayor que se
inserta en el borde in ferior de la cintilla anterior. A lgun as veces form an una serie
de franjas aisladas del epiplón mayor, pero esto es raro. O tra serie de apéndices epi-
ploicos se observa constantemente a lo largo de la cintilla posteroinferior. En el colon
descendente las franjas cuelgan en la proxim idad de la cintilla anterior y de la postero-
interna, com o en el colon ascendente.

F ig . 402
R adiografía del intestino grueso ( G t j t m a n n ).

Estos órganos adiposos presentan interesantes relaciones con los vasos rectos del
intestino grueso., relaciones que estudiaremos posteriorm ente a propósito de la vas­
cularización.
En ciertos casos, en particular en el colon sigmoíde, estos apéndices están tan
juntos unos a otros que form an una pequeña lám ina adiposa ininterrum pida, fes­
toneada, verdadero epiplón en m iniatura. Se observa este fenóm eno en los sujetos
de edad y obesos: esta lám ina puede tener varios centímetros de. ahura.
Los apéndices epiploicos pueden fa lla r en el feto y en el niño pequeño; sin
embargo, se les encuentra generalm ente, pero con escaso desarrollo. Es fácil entonces
sorprender su modo de form ación. En los surcos, el peritoneo de los dos labios está
378 APARATO DE LA DIGESTIÓN

* levantado, se desprende de las túnicas intestinales, form ando una especie de saco
que contiene en su extrem o libre una masa de grasa. El pedículo del apéndice epiploico
está, pues, desprovisto de grasa, es transparente y está form ado por la serosa des­
prendida en un punto del fondo del surco. N o son, pues, en nuestra opinión, p rim i­
tivamente satélites de una cintilla m uscular, como dice L a b a n . S u inserción radica en
el intervalo que separa dos abolladuras, en la proxim idad de la cintilla, pero no en
ella. Por extensión y aumento de volum en, la inserción del apéndice viene final­
mente a ponerse en contacto con la cintilla muscular, que no perm ite al pedículo
extenderse más lejos.

3,° Examen del intestino grueso por la radioscopia. — La sustancia opaca


puede introducirse en el intestino grueso, ora por ingestión bucal, ora por enema.
El prim er m étodo es el que conviene practicar si se quiere estudiar la forma real del
intestino grueso y el tránsito de las materias ingeridas. La radioscopia ha mostrado
a diferentes autores, en particular a M a i n g o t y a G r é g o i r e , en Francia, que la for­
ma general del colon, como la del estómago, y probablem ente de todas las visceras
abdominales, está en relación con la forma de la cavidad abdom inal y de la base
del tórax. Com o hemos tenido ocasión de decirlo, existen relaciones morfológicas
íntimas entre el continente y el contenido abdom inal. Se pueden distinguir, como
hemos visto ya para el estómago, dos tipos m orfológicos d iferen tes: el tipo de tórax
ancho y corto, que pertenece a un in d ividu o de talla poco elevada o media (tipo
brevilineo), y un tipo de tórax estrecho y largo, que puede presentarse en individuos
débiles y de talla relativam ente poco elevada o, por el contrario, en individuos altos
y resistentes (tipo longilíneo).
a) Aspectos en posición vertica l.— En los individuos del prim er tipo, el colon
form a un marco regular y ancho, cuyos ángulos tienden a aproxim arse al ángulo
recto. El fondo del ciego no excede del estrecho superior de la pelvis; el colon as­
cendente es rectilíneo, el colon transverso dibuja un arco de escasa curva, tendido
entre el ángulo derecho, que corresponde a las últim as costillas, hasta el ángulo iz­
quierdo, algo más elevado. El colon descendente es rectilíneo también, de calibre
regular. El colon iliopélvico es unas veces corto; otras, y más frecuentem ente, largo,
con una porción adosada a la fosa iliaca izquierda, y otra, m óvil y curvada en S,
en la parte inferior del abdom en y de la pelvis.
En los individuos que pertenecen al segundo tipo, el marco cólico es irregular,
con ángulos más agudos. E l fondo del ciego tiende a sumergirse en la pelvis; el
colon ascendente es sinuoso, irregular; el ángulo cólico derecho está descendido;
el colon transverso form a una curva muy pronunciada, a veces con numerosas irregu ­
laridades (véase Colon transverso). E l ángulo izquierdo, aun estando bien fijo, está
descendido. E l colon descendente y el colon pélvico están poco modificados.
b) Aspectos en posiciones variadas. — E l aspecto que acabamos de describir es
el que se com prueba en los sujetos en posición vertical. Se com prende que los cambios
de posición (decúbito lateral, actitud invertida) m odifiquen el aspecto y la situación
del colon, en función de la m ovilidad de sus segmentos. Com o veremos más tarde,
las diferentes partes del intestino grueso poseen grados de m ovilidad d iferen tes: el
colon transverso es la parte más m óvil; es la que se desplaza más fácilmente. Por
el contrario, el ángulo izquierdo, que es el punto más fijo, y el colon descendente,
generalm ente pegado a la pared posterior del abdomen, están poco sujetos a desplaza­
mientos. Se explica que las diferencias de aspecto obtenidas en el mismo sujeto, exa­
m inado en situación de pie o en situación invertida, sean un precioso auxilio para
reconocer la falta de adosamiento de los cólones y aportar así datos com plem entarios
valiosísimos al examen clínico.
L o mismo cabe decir de los desplazamientos observados en el decúbito lateral
derecho e izquierdo. En el decúbito lateral derecho se observa el enderezamiento del
379

ángulo cólico derecho y del colon derecho; el colon transverso se dirige a la dere*
d ía y cubre el ángulo subhepático. Las asas delgadas basculan a la derecha y así se
desprende el ángulo izquierdo del colon con sus dos ramas de abertura.
El decúbito lateral izquierdo favorece la investigación de la m ovilidad del colon
¿ícendente. Si está norm alm ente adosado, se desplaza hacia la izquierda describiendo
u n a curva de concavidad interna. En los casos de falta de adosam iento se desplaza
en-masa hacia la línea m edia; mientras que el colon transverso se am ontona en anchas
sinuosidades en l a parte izquierda del cuerpo ( G r é g o i r e ). Este exam en en decúbito
'.aieral derecho e izquierdo puede servir tam bién para establecer un diagnóstico sobre
.2. m ovilidad, las acodaduras, las adherencias de ciertos segmentos, etc.
Las modificaciones de contracción de la pared abdom inal, que modifican la forma
v las conexiones de los órganos abdom inales, modifican tam bién la situación del
Intestino grueso. Esta interesa más al clínico que al anatomista. Hemos visto ya, en
cuanto al duodeno, que los órganos peritoneales son todos m óviles y m ovilizables. El
examen radioscópico del colon, según que la pared abdom inal esté o no contraída, y
según se halle o no deprim ida por la mano o una alm ohada, etc., puede dar in d ica­
ciones sobre la m ovilidad de las adherencias del órgano que se examina.
L a radioscopia ha perm itido tam bién exam inar las m odificaciones de forma deí
colon en período de funcionam iento. Hemos ya indicado, a propósito de las abolla­
duras, que había m ovim ientos antiperistálticos que sucedían a los m ovim ientos peris­
tálticos en ciertos segmentos del intestino. Se han señalado también desplazamientos
en masa de todo un segmento del intestino sin progresión del contenido; R i e d e r ha
denom inado a este fenóm eno m ovim iento pendular.
c) Duración del tránsito. — H e aquí cuál es la duración m edia del tránsito intes­
tinal establecida por el exam en radiológico de la ingestión de una com ida opaca.
A l cabo de cinco horas el estómago ésta "libre, eL-intestino delgado- es atravesado y
el ciego comienza__a-Jlenarse. A l cabo, d e -n u e v e -h o ra s la com ida opaca ha pasado
com pletam ente a l ‘intestino grueso y com ienza a llegar a la-pa-r-te—media—d el-xo lo n
transverso. A las diecisiete horas el colon descendente y la S iliaca son visibles; el
colon derecho está casi com pletam ente vacío. A las veinte horas aparece la am polla
rectal y la papilla opaca pronto será evacuada.

4.° Conformación interior. — Visto por su interior, el intestino grueso ofrece


una configuración exactam ente inversa de la que acabamos de observar en su super­
ficie externa. Las tres cintas o fajas m usculares tienen igual longitud, anchura y posi­
ción; pero en lugar de presentarse excavadas com o en la superficie externa, se revelan
en la pared intestinal por relieves longitudinales, en form a de cintas lisas y tenues.
A las tres series de abolladuras corresponden tres series de depresiones, las ampollas
o celdas del intestino grueso. A los surcos angulosos que, en una misma serie, separan
las abolladuras entre sí, corresponden pliegues falciform es que lim itan por arriba
y por abajo las diferentes ampollas.
Estos pliegues, pliegues -o espolones del intestino grueso (fig. 400), van de una
cinta m uscular a otra. T ien en una dirección transversal con relación al eje del intes­
tino, y es de notar que los de una serie cualquiera alternan de ordinario con los de las
otras dos series. Cada uno de ellos, considerado aisladam ente, presenta: i.°, un borde
adherente, relativam ente grueso, que corresponde a la pared y es, por lo tanto, con­
vexo ; s.°, un borde libre, delgado y cortante, que m ira hacia la cavidad; 3.0, una
cara superior, vuelta hacia la extrem idad superior del intestino grueso; 4.°, una cara
inferior, que m ira hacia el ano, y 5.0, dos extrem os más o menos puntiagudos, que
corresponden a las tenias musculares.
Los pliegues falciform es del intestino grueso miden, por término m edio, de 6
a 8 m ilím etros de altura. Están formados, histológicam ente, por las tres túnicas in ter­
nas del intestino, dobladas y pegadas entre sí.
Hemos estudiado antes el valor que debíamos asignar a los pliegues y a los espo­
lones que los separan.

5 ,° Constitución anatómica. — Considerado desde el punto de vista de su cons­


titución anatómica, el intestino grueso se com pone de cuatro túnicas concéntricas
que se superponen por el mismo orden que las del intestino delgado. Estas son, de
fuera adentro: i.°, una túnica serosa; 2.0, una túnica muscular; 3.0, una túnica celu ­
losa; 4.0, una túnica mucosa (fig. 403).
A. T ú n i c a s e r o s a . — L a túnica serosa, de un décimo de m ilím etro de grosor,
es una dependencia del peritoneo. El peritoneo se presenta de diferente modo según

R e . 403
Corte transversal det colon transverso de u n niño (según K r a u s e ).
1. mucosa. — 2 , m u s c u ia r is m u c o s a ’ , — 3, subrnueosa. — 4, corte de las fibras longitudinales. — 5 , corle
de las fibras circulares. — 6, plexo de A u erbacíi.— 7, membrana serosa. — 8 , folículo linfático.

se trate del ciego, del colon o del recto. Lo estudiaremos separadam ente en cada uno
de estos segmentos del intestino grueso. La hoja serosa está unida a la túnica m uscular
por una delgada capa de tejido conjuntivo, el tejido conjuntivo subperitoneal,

B, T ú n i c a m u s c u l a r . — La túnica m uscular del intestino grueso comprende,


como la del intestino delgado, dos órdenes de fibras, que son recíprocam ente perpen­
diculares: fibras superficiales o longitudinales y fibras profundas o circulares.
a) Las fibras longitudinales se disponen, como indica su nombre, paralelam ente
al eje mayor del intestino. Pero en lugar de form ar un plano continuo, como en el
intestino delgado, se agrupan en tres fascículos aplanados y en form a de cinta, que
no son sino las tres tenias o cintas musculares mencionadas al tratar de la conform a­
ción exterior e interior del intestino grueso.
/?) Las fibras circulares están dispuestas de igu al modo que en el intestino d el­
gado: forman un plano o superficie continua, que, por una parte, abraza toda la
TUBO DIGESTIVO 381

r c_u_n ferencia
del intestino y, por otra, se extien de por toda su longitud. Este plano
excesivam ente delgado, mucho más que el de las fibras lon gitudinales, y las fibras
:e lo constituyen son extrem adam ente pálidas.

C. T ú n i c a c e l u l a r , — L a túnica celular del intestino grueso, llam ada tam bién


mucosa, presenta igu al disposición e idéntica estructura que la del intestino d el­
gado. Es, por lo tanto, in ú til que tratem os aquí
1 de ella.

D. T ú n i c a m u c o s a . — L a túnica mucosa
del intestino grueso tiene una coloración blanca
cenicienta. Es a la vez más gruesa y resistente
qu e la del intestino delgado. A l ig u a l que esta
— 3
últim a, form a en el estado de vacuidad del in ­
testino cierto núm ero de pliegues irregulares,
unos longitudinales y otros transversales, q u e se
borran al distenderse el conducto. O frece a la
consideración una superficie externa, una super­
ficie interna y su estructura.
a) Superficie externa. — La superficie e x ­
terna o adherente corresponde a la túnica ce-
__ 4

... 4

FiC. 404 F i g . 405


C o r te l o n g i t u d i n a l d e l a m u c o s a d e l F o lí c u l o c e r r a d o d e l i n te s tin o g r u e s o d e l h o m b r e
c o lo n d e l h o m b r e (seg ú n B ó h m y Da- (segú n BÓ h m y D a v i d o f f ),
v id o f f ) .
1, -epitelio del intestino grueso que cubre la parte saliente del
folículo. — 2, folículo cerrado (parte periférica), con 3, su parte
1, epitelio de la mucosa. — 2, glándulas de central o centro germ inativo. — 4, capa submucosa. — 5 , una
LleberKühn. — 3 , células calclforrnes. — 4, glándula tubulosa que se abre en el borde del folículo.
capa propia del corlon mucosa, con 4 ’ , su pro­
longación en los espacios Inter glandulares. —
5, mxiíeuíaris mucosas.

lular, a la cual perm anece unida por m ediación de los vasos y nervios que le envía
esta últim a,
b) Superficie interna. — L a superficie interna o lib re es con bastante regula^
ridad plana y lisa. N o presenta vestigio alguno de válvulas conniventes n i vellosidades,
que tan numerosas se presentan en el yeyunoíleon. L as placas de Peyer han desapare­
cido igualm ente. En cam bio, los folículos cerrados persisten, y son incluso más n u m e­
rosos que en la mucosa del intestino delgado. Esta superficie interna, exam inada al
m icroscopio, se presenta como acribillada de pequeños agujeros redondeados, que aquí,
al igual qu e en la superficie interna del estómago, no son otra cosa sino orificios
glandulares.
385 APARATO DE LA DIGESTIÓN

c) Estructura. — Considerada desde el punto de vista de su estructura, la mucosa


de^ intestino grueso, como la del intestino delgado, ofrece a nuestra consideración un
epitelio, un corion y glándulas.

a) E l epitelio (fig. 404, 1) presenta exactamente los mismos caracteres que en la mucosa
del intestino delgado. Está formado por una sola capa de células cilindricas de plano su­
perior estriado, entremezcladas con células caliciformes. Estas células epiteliales presentan
también aquí, en sus intervalos e incluso en su interior, numerosos leucocitos, que desde el
corion em igran hacia cavidad intestinal.
¡3) El corion mucoso (fig. 404, 4) está constituido por una trama conjuntiva, en cuyo
espesor se ven infiltraciones linfoides más o menos desarrolladas: es un verdadero tejido
reticulado. Además de estas infiltraciones irregulares de células linfáticas, la mucosa del
intestino grueso tiene también folículos cerrados. Estos se distinguen de los d el intestino
delgado en que son a la vez más numerosos y más volum inosos; a nivel d el apéndice ileocecal
forman, por decirlo así, una capa o superficie continua. Sus dimensiones varían com ún­
mente de 1,5 a 3 milímetros. En todo su contorno la mucosa se eleva formando una especie
de rodete que se coloca sobre su parte saliente como el prepucio sobre el glande, resul­
tando de ello que cada folículo (fig. 405) queda más o menos disim ulado en el fondo de
una fosilla (cáliz del folículo), que se abre en la superficie de la mucosa por un orificio
redondeado de 0,15 a 0,25 m ilímetros de diámetro. L a parte más profunda del corion
mucoso está ocupada por una muscularis m ucosa, que es continuación de la del intestino
delgado y, como esta últim a, presenta dos planos de fibras: un plano externo, formado
por fibras longitudinales, y un plano interno, form ado por fibras circulares,
y) Las glándulas del intestino grueso (fig. 404, 2} son m uy numerosas, tan numerosas
que forman por sí solas una especie de capa glandular, el stratum glandulosum de ciertos
anatomistas. Están separadas unas de otras por espacios estrechos, por los cuales discurren
en sentido vertical, y, por consiguiente, paralelos a las mismas glándulas, vasos, trabéculas
conjuntivas y prolongaciones de la muscularis mucosa. Estas glándulas son glándulas tubu­
losas, análogas a las glándulas de Liberkühn del intestino delgado. Sin embargo, difieren
de estas últimas en que tienen dimensiones más considerables: miden, por término medio,
de 0,4 a 0,5 m ilímetros de largo por 0,1 a 0,15 m ilímetros de ancho. Se diferencian de ellas,
además, según S a p p e y , en que son morfológicamente más com plejas: la mitad por lo menos,
según dicho autor, presentarán, en su extrem idad profunda, una forma bífida más o menos pro­
nunciada, y aun tal vez trífida en algunas de ellas. Histológicamente consideradas, las glán­
dulas tubulosas del intestino grueso se componen, como las del intestino delgado, de una
membrana propia y un epitelio. E l epitelio está representado en ellas por células cilindricas
de plano estriado, entremezcladas con numerosas células caliciform es: se trata, como se ve,
de una simple prolongación del epitelio de la propia mucosa. No existe, en el fondo del
tubo glandular, vestigio alguno de las células d e . granos de P a n e t h . Las glándulas tu bu ­
losas del intestino grueso no secretan, pues, substancia alguna especial y su papel se lim ita,
al parecer, a producir moco,

2. Vasos y nervios del intestino grueso

Estudiaremos sucesivamente, en una visión de con jun to: i.°, la vascularización


arterial del intestino grueso; a.°, la vascularización venosa; 3.0, sus vasos linfáticos;
4.0, sus nervios.

A. Vascularización arterial del intestino grueso


Arteria mesentérica inferior

La vascularización arterial del intestino grueso está asegurada por dos vasos, la
arteria mesentérica superior y la arteria mesentérica inferior. Un número pequeño
de ramas, destinadas únicam ente al recto,..em anan de la hipogástrica por las aríe-rias-
~hemor reida les—m edias.~e -inferiores:
TUBO DIGESTIVO 383

El territorio de la arteria mesentérica superior com prende, como hemos dicho


»i al estudiar esta arteria, el colon derecho, es decir, el ciego con su apéndice, el
coion ascendente y la parte derecha, del colon transverso. El territorio de la arteria
- n u m é r ic a inferior se extiende a todo el colon izquierdo, es decir, a la m itad iz­
quierda del colon transverso, al colon descendente, al colon sigmoide y a la parte
superior del recto. Estos dos territorios se anastomosan en el mesocolon transverso por
£1 arco de Riolano,
Hemos estudiado ya anteriorm ente la arteria mesentérica superior y sus ram as;
z.o vamos, en consecuencia, a insistir más en ello. N o podemos dejar de recordar, sin
embargo, de paso las ramas que da a propósito de cada segmento de intestino grueso
que estudiaremos. Vamos, pues, a h ablar particularm ente de la arteria mesentérica
inferior.
Esta es la arteria del intestino term inal; irriga todo el segmento d el intestino
grueso que deriva del asa term inal prim itiva, es decir, la parte izquierda del colon
-.ransverso, el ángulo colicosplénico, el colon descendente, el colon iliopélvico y la
parte superior del recto pélvico.

l.° Evolución embriológica. — El intestino term inal se encuentra prim ero en


posición sagital, estando ligado a la pared abdom inal posterior por el mesenterio ter­
minal. L a arteria mesentérica inferior desciende entre las dos hojas del m esenterio
terminal, dando sus ramas (futuras arterias cólicas izquierdas) por la cara antero-
iuperior.
Posteriorm ente, en el curso de la rotación que efectúa el asa vitelin a alrededor
del eje de la arteria mesentérica superior, el intestino term inal no participa en esta
rotación; su posición es quedarse tendido a la izquierda sobre la pared abdom inal
posterior.
A continuación, el mesenterio term inal se reúne en parte al peritoneo parietal
posterior, con el que está en contacto. Este adosamiento, que progresa d e fuera aden­
tro, no interesa en general toda la extensión del m esenterio term inal, sino que se
detiene según una línea oblicua paralela a los vasos iliacos. Este adosam iento in ­
com pleto explica la disposición ordinaria de las arterias cólicas izquierdas del adulto.
El tronco de la mesentérica in ferior y la arteria cólica izquierda superior son fijos,
subperitoneales, como el colon descendente. Las arterias sigmoideas quedan libres,
intramesentéricas, contenidas en el meso del colon sigm oide que no está adosado
y ha conservado su m ovilidad.
Pero esta disposición esquemática no siempre se realiza. El colon izquierdo es
una asa intestinal en vía de evolución y que tiende a adosarse cada vez más ( D u v a l ).
Frecuentem ente, la coalescencia del mesenterio se prolonga por el lado de la línea
m edia; el colon sigm oide se fija, y con esta fijación el mesosigmoide desaparece.
A este tipo de colon iliopélvico fijo corresponden arterias sigmoideas fijas y subperi­
toneales. La extensión del adosam iento del mesenterio term inal es, pues, en definitiva
lo que origina los diversos tipos de colon izquierdo y provoca al mismo tiem po las
variaciones en la disposición de su sistema arterial nacido de la arteria mesenté­
rica inferior.

Z.° Tronco de la arteria mesentérica inferior. — L a arteria mesentérica in fe­


rior es la más baja de las ramas colaterales de la aorta (fig. 406).

A. O r i g e n , t r a y e c t o y t e r m i n a c i ó n . — N ace de la cara anterior de la aorta,


algo a la izquierda de la línea m edia, debajo de la arteria mesentérica superior, de la
que la separa la tercera porción del duodeno, y por debajo de las arterias espermáticas,
a 4 ó 5 centím etros por encim a de la bifurcación de la aorta, a la altura del disco
que separa la tercera de la cuarta vértebra lum bar.
3§4 APARATO DE LA DICESTIÓN

He aquí, según C o s y , las variaciones de origen más frecuentes de la arteria mesenterica


.inferior. Este autor toma como punto de referencia la bifurcación de la aorta y el esqueleto.
En relación con la bifurcación (le la aorta, la arteria mescnLérica inferior nacería:

3 centím etros por encim a de la bifurcación . . . . 66 veces


4 » » » . . . . 42 »
5 » » » . . . . io »
6 » y más por encima de la bifurcación . . »

En relación con el esqueleto:


Porción media de la tercera lumbar, 38,5 por 100 de los casos.
Porción inferor de la tercera lum bar, 30 por 100.
Porción superior de la tercera lum bar, 20 por 100.
Disco entre la segunda y la tercera lum bares, 10 por 100.
Porción inferior de la segunda lum bar, 1,5 por 100.

Partida de la cara anterior de la aorta, la arteria m esentérica in ferior se dirige


oblicuam ente abajo y a la izquierda. Luego, a la altura del prom ontorio, se in d in a
hacia dentro para llegar de nuevo a la línea m edia por delante del sacro. En su
conjunto describe, pues, una ligera curva de concavidad derecha, con sus dos extremos
situados en la línea media,
L a arteria m esentérica es prolongada por la arteria hem orroidal superior, que
constituye su rama term inal. N o hay lím ite preciso entre estas dos arterias. A rb itra ria ­
mente, se adm ite que el lím ite se encuentra en la -unión del sigm oide y el recto, es
decir, en la linea m edia, a la altura de la tercera vértebra sacra.
B. R e l a c i o n e s . — Desde el punto de vista de las relaciones, se pueden considerar
en la arteria m esentérica in ferior dos segm entos:
a) Segmento superior. — En este segmento la arteria es oblicua hacia abajo y a
la izquierda y transcurre bajo. el peritoneo parietal posterior para venir a introducirse
en la raíz prim itiva del m esocolon pélvico.
Por detrás, queda prim ero pegada a la cara anterior de. la .aorta; luego se des­
prende de ella inclinándose a la izquierda para ven ir a descansar en la .c a ra anterior
del psoas izquierdo. Cruza la cadena sim pática lum bar izquierda, que queda aplicada
al plano Iaterovertebral.
Según H o v e l a c q u e , nunca se separa de la aorta más de un centím etro hacia la
izquierda.
Por delante, esté, cubierta en se origen por la tercera porción del duodeno,-xjue
así se encuentra preso en una verdadera pinza arterial form ada por las dos arterias
mesentéricas, superior arriba, in ferior abajo.
A la derecha, la arteria corresponde a la aorta, cuyo lado izquierdo sigue.
A la izquierda, se aproxim a al uréter y a los vasos espermáticos izquierdos, que
descienden p or fuera paralelam ente a ella.
b) Segmento inferior. — A la altura del prom ontorio, la arteria m esentérica in ­
ferior penetra en la raíz- prim aria- d el m esocofon sigm oide, donde- queda contenida
ha^ta-OT'nCTirrmación en la -lín e a-m ed ia , a la altura de la tercera vértebra sacra. En
este trayecto cruza el paquete de los vasos iliacos prim itivos izquierdos cerca de su
origen.
A la altura del prom ontorio puede igualm ente encontrarse bastante próxim a al
nervio presacro y representar un peligro en el curso de la resección de este nervio.
c) Relaciones vasculonerviosas. — Por últim o, en su trayecto, la arteria mesen­
térica inferior está en relación c o n :
a) La vena mesentérica inferior. — Pegada a la cara izquierda de la arteria en
su segmento inferior, esta vena la abandona en el vértice d e su curva para hacerse
satélite de la arteria cátror izquierda superior, con la que form a el arco vascular de
T r e itr - (véase Duodeno).
TUBO DIGESTIVO 3S5

0) Los ganglios linfáticos. — Estos se hallan escalonados en el trayecto de la


nesentérica inferior en varios grupos superpuestos que reciben los linfáticos del recto

F ig . 406
Sim pático abdom inal. Plexo mesentérlco inferior. N ervio presacro y sus orígenes.
1, cadena sim pática lumbar derecha. — 2 , nervio cspiácnlco mayor derecho. — 3, nervio neumogástrico dere­
cho. — ■4 , ganglio semilunar derecha y asa memorable de W risberg. — 5, ganglio y plexo mesentérico superiores.
— 6, ganglio sem ilunar izquierdo. — 7, ganglio aorticorrenal y plexo renal. — 8, plexo mesentérico Inferior. — 8 ',
ganglio mesentérico inferior. — 9, nervio p re sa cro .—- 1 0 , nervios hipogástricos. — 1 1 , arteria m eseptérica in fe ­
r i o r .— 12, arteria cólica superior izquierda. —- 13, arterias sigmoideas. —- 1 4 , arteria hemorroidal su p erio r.— ‘ 15,
arteria esperm átlca. — 1 6 , arteria renal. — 1 7 , tronco celiaco. —1 1 8 , arteria mesentérica superior. -— 1 9 , 19 , ner­
vios del colon izquierdo. -—- 2 0 , arco de litolano. -— 2 1 , rami communtcarites. — 2 2 , V vértebra lumbar. — 2 3 , sa­
rro. — - 24, disco ínter vertebral que separa L 5 de S'. —- 2 5 , vena ilíaca prim itiva. — 26, uréter izquierdo. — 2 7 , angu­
la Izquierdo del colon.
386 AFARATO DE LA DIGESTIÓN

y del colon izquierdo. Sus vías eferentes van al confluente portal com ún retropan­
creàtico (vía principal) y al grupo ganglionar periaórtico-cava (vía accesoria) ( D e s -
com ps y T u r n e s c o ).
7) Plexo nervioso mesentérico inferior, — Está representado por una lám ina gan ­
glionar plexiform e, el ganglio mesentérico inferior, en el origen del vaso que enlaza
(fig, 406). Igualm ente, la arteria contrae
4 I íntimas relaciones con los paraganglios
Ä flp j á I abdom inales (fig. 407).

3.° Ramas colaterales. Arterias có­


licas izquierdas. — Estudiarem os: i.°, los
troncos arteriales; s.°, las ramificaciones
arteriales en contacto con el intestino.

A. T r o x c o s a r t e r i a l e s . — M odo de
origen de las arterias cólicas izquierdas.
El modo de origen de las arterias cólicas
izquierdas ha sido diversamente descrito
por los autores.
En nuestras antiguas ediciones ( T e s -
t u t ) describíamos tres arterias cólicas que
nacen separadamente de la mesentérica in ­
ferio r: la arteria cólica superior, para el
ángulo izquierdo; la arteria cólica media,
para el colon descendente; la arteria có li­
ca inferiort para el colon sigmoide.
Según P o i r i e r , las ramas colaterales
nacen de la mesentérica por un tronco
co m ú n : el tronco de las arterias cólicas
izquierdas. Este tronco, nacido de la m e­
sentérica, sigue la arteria iliaca prim itiva
F ig . 407 izquierda, penetra en el espesor del meso-
O r g a n o s p a r a s im p á t ic o s d e u n r e c ié n n a c id o colon pélvico y se divide ad modum tri-
(se g ú n Z u c k e r k a n d l ).
dentis en tres arterias cólicas izquierdas:
1, aorta, — 2, arteria Ilíaca primitiva. — 3 , mesenté­
rica inferior. — 4. vena cava inferior, — 5, vena renal superior, media e inferior.
izquierda. — 6, plexo a í r t í c o .— 7, u r é te r.— 8, 3*. ár­
ganos parasimpáticos derecho e izquierdo (entre log dos, Actualm ente, los anatomistas y ciru ­
en la car& anterior de la aorta, se ven algunos pequeños janos que han estudiado el m odo de ram i­
órganos paraslmpáticoa accesorios).
ficación de la arteria mesentérica infe­
rior ( O k i n c z y c , C u n e o , M o n d o r , H o v e l a c q u e ), han llegado a las siguientes conclu­
siones (fig. 408):
El- -número de las ramas colaterales es en .general de dos, raram ente 'tres. En
efecto, dos ramas son constantes: la arteria cólica izquierda superior, destinada al
ángulo cólico, o arteria del ángulo izquierdo, y el tronco de las arterias sigmoideas.
La arteria cólica media destinada al colon descendente falta en general como rama
aislada, pues cuando existe se desprende ordinariam ente de la arteria cólica izquierda
superior.
El modo de origen de las colaterales varía. Esquem áticamente se pueden distin­
gu ir dos tipos:
T ipo I. Origen escalonado.— L a arteria cólica izquierda superior nace aislada­
mente a 2 ó 3 centímetros por debajo del origen de la mesentérica inferior. Las arte­
rias sigmoideas nacen por un tronco común subyacente a la cólica superior.
T ip o II. Origen en abanico. — H ay un tronco com ún para las arterias cólicas
izquierdas, que se divide en cólica izquierda superior y arterias sigmoideas.
TUBO DIGESTIVO 387

B. A r t e r i a c ó l i c a i z q u i e r d a su te r io r o a r te r ia del ángulo e splé n ic o . — Es


arteria poco volum inosa.

F ig . 408
Arteria mesenterica inferior. Nervios del colon descendente y del colon sigmoide.
M, mesenterio. — C. T ., colon transverso.-— A. G ., ángulo Izquierdo. — C, D ., colon descendente.—■C. S .,
:d 1 ohslgmoide. - - R, riñón izquierdo. — U r., uréter Izquierdo.
1 , arteria mesentérlca Inferior. — 2, arteria cólica izquierda que irriga el colon descendente, el áttffulo izquierdo
7 la mitad Izquierda d«l colon transverso. — 3 , 4, 5, arterias sigmoideas superior, media, e Interior. — 6, arteria
.•lemoTrolflal superior, — 6 ’ , anastomosis de S u d e c k .— 7, vena mesentérlca superior. — 8, vena ilíaca prim itiva iz­
quierda. — 9. ganglio mesentérlco inferior, — 9 !, plexo preatírtlco. — 1 0 , nervio destinado al colon descendente. -—
12 , nervio destinado al colon slgmoide.

Origen. — - N ace ora directam ente de la mesentérica inferior, a g ó 4 centím etros


de su origen, por debajo del duodeno, ora del tronco com ún de las arterias cólicas
izquierdas.
Trayecto. — Desde su nacim iento sube oblicuam ente hacia arriba y a la izquierda,
2travesando en sentido diagonal la fosa lum bar.
3 88 APARATO DE LA DIGESTIÓN

R ela cio n es.— -La arteria cóLica izquierda superior es subperitoneal, Avanza debajo
de' la hoja derecha del mesocolon izquierdo, cuya reunión constituye la fascia de
T old t. Cruza la cara anterior del uréter, de los vasos espermáticos y del polo inferior
del riñón izquierdo.
A ntes de cruzar estos diferentes órganos encuentra la vena m esentérica inferior,
con la que constituye el arco vascular de Treitz (fig. 408). L a m ayoría de las veces
( la arteria sigue a la vena
^ 0 0 l J ¡ situada ligeram ente por en-
i cima de ella (50,8 por 100 de
1° 5 casos)- A lgun as veces, en
jf ^ lugar de ser superficial, se
/ IJy I j h j 'fm encuentra por debajo de la
ft/ II »■ vena (14 por 100). E l tipo
11 ^ ¡ T clásico es que la arteria pasa
I sobre la vena y la sobre-
Vj .■ cruza después de un trayecto
m^s ° m en° s ^arg°-
L a vena m esentérica in-
S jL 11 \ ferior se separa de la arteria
__ 'f debajo del riñón para llegar
V. O al ángulo duodenoyeyunaí,
iJ v i M al que rodea.
L a arteria cólica izquier-
f/ S s ' ( da superior, en su trayecto
y* \ j]'í¡\ ' 1 ascendente, puede levantar
/ T \ e* peritoneo en un pliegue,
0 ' * '% J form ando la fosita paraduo-

Jsm k -v Y iS / í ¡U f ^ Term inación. — Final-


mü \ / \ ~ / / ■:'#mente, a 5 centímetros del
flái j' ángulo coÜcosplénico se di-
ü \ V \ . .£■'# v. w vi de en dos ram as; una su*
v ¡-\ / \ ¡Jf períor y la o t r a . inferior.
La. rama superior pasa
al mesocolon transverso y
contribuye a form ar el arco
de R iolan o, anastomosándo-
se con una rama hom ologa
de la artería cólica derecha
Fig . 409 superior (véase Colon trans­
Parte inferior de la arteria mesentérica inferior.
verso).
Circulación del colon iliopélvíco (semiesquemática).
L a rama inferior sigue
1, arteria mesentérica inferior. — 2, tronco común a las sigmoideas y a
una cdlica izquierda Inferior. — 3 , tronco de la arteria del ángulo izquier­ el colon descendente y va
do. — 4, sigmoidea superior. —- 5, sigmoidea media. — 6 , sigmoidea in te ­
rior. — 7, arteria hemorroidal superior. — 7 ', su ram a anterior. — 8 , anaa- a anastomosarse con' el r a ­
tomoais de Sudeck que parte de la ram a posterior do la hemorroidal superior,
cuyo recorrido está indicado en la línea <le puntos gruesos. mo ascendente de la prim e­
ra arteria sigmoidea.
Rama colateral. — A veces la arteria cólica izquierda superior, en su trayecto ascen­
dente, da origen a un ram o que cruza transversalmente la fosa lum bar y va a term inar
en el arco yu xtacólico: este ram o representa la arteria cólica media o arteria del
colon descendente de los clásicos.

C. A r t e r ia c ó l ic a iz q u ie r d a in f e r io r o t r o n c o de l a s a r t e r ia s s ig m o id e a s ,
— O rig en .— Las arterias sigmoideas pueden nacer aisladam ente de la mesentérica
TUBO DIGESTIVO 389

inferior; pero esto ocurre rara vez. G eneralm ente proceden de un tronco com ún des­
prendido de la mesentérica, que se divide en arterias sigmoideas después de un corto
rravecto.
N úm ero. — En general hay tres arterias sigmoideas. Pero como el colon sigmoi-
ce es un segmento de intestino en vía de evolución y tiene una lon gitu d m uy varia­
rle. existen variaciones en el número de arterias sigmoideas que corresponden a estas
variaciones de longitud; Hay sigmoides cortos que sólo poseen dos arterias y sig-
níoides largos con cuatro arterias. D e un modo general, el núm ero de las arterias
tiende a aum entar siempre que el intestino se hace más largo y más m óvil; tiende a
dism inuir cuando es más corto y más fijo.
Relaciones. ■ — H ay un hecho con stan te: «las arterias sigmoideas están conteni­
das en el espesor del mesosigmoide». Pero la disposición de este mesosigm oide varía
al infinito ( D u v a l ). Según la extensión de su adosamiento al peritoneo parietal pos-
:erior, se pueden describir dos disposiciones.
i.° Cuando el mesosigmoide es largo y flotantet las arterias están libres en este
neso y flotan con él. R odean la fosita intersigm oidea por delante. Sólo tienen rela­
ciones remotas con los órganos retroperitoneales que transcurren por el suelo de la
íosua in tersigm oid ea; vasos iliacos prim itivos izquierdos y su bifurcación, uréter
izquierdo. Se ve con bastante frecuencia que el tronco de las sigmoideas, cuando está
caram en te individuado, avanza prim ero pegado al mesocolon descendente. Cruza aquí
‘ 2 vena m esentérica inferior, que, en general, está detrás de la arteria. Sólo entonces
el tronco da sus ramas, que ocupan el espesor del mesosigmoide.
2.0 Cuando el mesosigmoide está fijo y adosado, las arterias sigmoideas están
jijadas como el meso y el colon. Son subperitoneales y están en relación directa con
ios órganos precitados. Q u é n u y D u v a l , precisaron bien las relaciones respectivas de
cada arteria sigmoidea.
La art-e-r-m s-igmoi-dea-'swperivr ~o izquierda avanza por fuera de los vasos iliacos
externos y cruza la cara anterior del uréter izquierdo (fig. 409, 4).
La arteria-sigmoidea—media desciende precisam ente por delante dé la—bifurcación
de la -m e ria - 41 iaGa..-primitiva y por la cara anterior de la arteria hipogástrica. Está
igualm ente por delante del uréter izquierdo (fig. 409, 5). ¿"í
La arteria sigmoidea inferior o derecha desciende hacia la parte term inal del
colon sigm oide (fig. 409, 6). Está imiy—próxim a a la parte, in ferio r de la arteria- m e­
sentérica inferior y de la hem orroidal superior. Así, pues, en el caso de adosamiento,
las arterias sigmoideas tienen íntim as relaciones con los vasos-iliacos-y-el ..uréter. Fero
están reparadas de ellos.-por,.la-iascia .de adobamiento retrocólica. Esta fascia es avascu-
lar, pues no existe ninguna com unicación entre la vascularización del plano intes­
tinal y la del plano parietal. El desprendim iento coloparietal ( D u v a l ) es, pues, fácil
v perm ite restablecer cóm odam ente la m ovilidad prim itiva del asa sigmoidea fijada y
de su meso. Las arterias que están por delante de la fascia se m ovilizan fácilm ente
véase Colon iliopélvico).

D. R a m a t e r m i n a l . A r t e r i a h e m o r r o i d a l s u p e r i o r . — a) Tronco. — L a arte­
ria hem orroidal continúa la dirección de la arteria mesentérica inferior por debajo
de un plano qu e pasa por la unión del recto y el colon sigmoide, es decir, a la
altura de la tercera vértebra sacra. Esta arteria, que pertenece a la porción elevada
d$l recto pélvico, es la más volum inosa y la más im portante de las arterias del recto.
Su calibre alcanza, en efecto, unos 4 m ilímetros. Desciende verticalm ente por la línea
media sacra, contenida en la raíz vertical prim aria del mesosigmoide. Representa la
arteria term inal del intestino term inal.
A la altura de la-tercera-vértebra, sacra, abandona el mesocolon pélvico y llega al
recto por_. su. cara dorsal. Perfora, la. vaina fibrosa de esta viscera y se ramifica- entre
la capa._mus.cular.¿el..üe.CÍo.,y.Ja hoj-a--po&teri©F--<Je'la -v&i-na-conjuhtiva. E l punto donde
39° APARATO DE LA DIGESTIÓN

llega al recto señalado por la presencia de voluminosos ganglios, representa el verda­


dero «hilio del recto» (para más detalles véase más adelante, R ecto ) ( M o n d o r ).
b) Ramas de bifurcación. — L a artería hem orroidal superior se bifurca unas ve­
ces por encima del recto, en el mismo espesor del mesocolon y otras veces en contacto
con la parte posterior y superior del recto.
Hay dos ramas principales que van d ivergien d o :
i.° La rama derecha, es, la .más considerable: desciende por la pared posterior y
se agota en la cara derecha del recto. Su distribución es, pues, principalm ente posterior.
2.° La rama izquierda, menos vo­
luminosa, cruza la cara izquierda del
recto y se ramifica en su cara anterior.
A estas ramas principales hay que
añadir ramas accesorias: íj.-iAí <1 ' -
1.° Dos pequeñas arterias nacidas
muy arriba del mismo tronco de la h e­
m orroidal superior, antes de su bifu rca­
ción, rodean transversalmente el recto
alto ( D r u m m o n d ).
2.° U na rama desciende vertical­
mente por la cara posterior de la am ­
polla rectal hasta el suelo pélvico, la ar­
teria ácigos del recto de K o n s t a n t i n o -
v i t c h , la arteria d o r s a l del recto de
Q uénu.
De estas diversas ramas nacen otras
terminales que descienden por las pare­
des rectales y luego atraviesan la capa
musculosa. A lo largo de estos ramos
están diseminados los ganglios del p ri­
mer relevo linfático del recto (ganglios
pararrectales de Gerota). Estos ramos se
anastomosan a m enudo longitudinalm en­
te en la superficie del recto con ramas
situadas más interiorm ente, que vienen
Fia. 410 de las hem orroidales medias e in ferio­
Vascularización del colon. T ip o de colon descen­ res. Estas anastomosis, por lo demás, son
dente en el recién nacido (según M e i l l i é r e ). m uy variables y faltan muchas veces,
1, tintilla anterior o Ubre. — 2, cintllla meso cólica. — pues la arteria hem orroidal superior
3 , apéndice eplploíco. —- 4 , apéndice epiploico levantado,
— 5, vaso recto largo. — 6 , raso recto corto. — 7, fran ja tiende hacia el tipo terminal.
velamentosa marginal. — 8 , glóbulos adiposos, primeros bos­
quejos de la grasa rae socólica. Sea lo que fuere, es curioso notar
con H a r t m a n n la diferencia entre el sis­
tema arterial cólico y el sistema arterial rectal. Mientras que en el colon, como vamos
a ver, las arterias se disponen en arcos superpuestos y anastomosados y llegan al intes­
tino en sentido transversal, adoptan en el recto el tipo vertical y descienden lo n gitu ­
dinalm ente a lo largo del intestino.

4.° Arcos arteriales del colon. — a) Disposición general. — De un modo ge­


neral, cada tronco arterial - destinado al intestino grueso, desde el ángulo ileocecal,
se divide a distancia variable en una rama ascendente, que va a anastomosarse con
la rama descendente del tronco suprayacente, y una rama descendente, que va a anas­
tomosarse con la rama ascendente del tronco subyacente. Se tiene en definitiva un
arco principal, voluminoso, la arteria marginal del colon (D rummond). Este arco mar­
ginal, como le denomina también M ondor , o arco paracólico} es el homólogo del
7^50 paralelo que hemos visto a lo largo del intestino delgado. D e este arco yuxtain-
resünal se ven partir los vasos term inales o vasos rectos. Recordem os que este arco
se continúa en el colon transverso con el arco hom ólogo constituido por la cólica
s e d ia , rama de la arteria mesentérica superior, y se reúne abajo con el territorio de
la hem orroidal superior.
b) Disposición especial de los arcos según las diferentes partes del colon, — La
disposición esquem ática que hemos descrito varía según los niveles considerados.
E l arco único -.principal es constante en toda la lon gitud del c o lo n ,. pero en
d e n o s puntos se sobreañaden en el mismo arcos accesorios, delgados y cortos, secun­
darios, • pero- cuya -importancia
puede ser considerable desde
el punto de vista de la suplen­
cia vascular, cuando el arco
principal se ha destruido o li­
bado. Los a r c o s secundarios
desempeñarán, pues, el papel
de vías anastom óticas suple­
mentarias. (véase más adelante;
Vascularización del colon trans­
verso).
Estos arcos accesorios se­
cundarios son particularm ente
manifiestos: i.°, en el ángulo
derecho y en el. ángulo izquier­
do, donde existen dos o tres se­
ries de arcos. L a parte -medra
del mesoeolon transverso no
posee,- en gen era-1,- sino un arco
único; 2.°, en el colon deseen-
dente, en donde el arco yuxta-
intestinal parece ú n ico; es ora
ininterrum pido, ora segmenta­
Vascularización del colon. Corte del colon
do y reforzado por la arteria
a nivel de u n v a s o recto largo ( s e g ú n M e i l u é r e ).
cólica izquierda superior. A le ­
1 , cintílla meso c ó lic a .— 2 , cíntilla dlBtal. — 3 , cintílla n o r m a l.—
jado del intestino en sus dos 3 ’. capa muscular circular. — 4 , apéndice epíploleo. — . 5, ira n ia ad i­
posa m arginal. — 6 , arco arterial yuxtacólloo principal. — 7 , vaso rec­
extremos, el arco principal se to largo. — 8 , ramo in testinal. — 9 , ramo eplploico.
aproxim a a él en su parte m e­
dia. Existen en realidad en el colon descendente dos arcos accesorios delgados y cortos
que, en general, nacen de los vasos derechos que llegan al intestino; 3.°, en el colon
sigmoide, com o en toda asa m óvil, existen varias series de arcos arteriales que pro­
ceden de las divisiones sucesivas de las arterias sigmoideas. E l núm ero de estos arcos
superpuestos es variable. V ariable es tam bién su p osidón en el mesosigmoide, pues
unas veces están m uy próxim os al borde del colon y otras alejadas de él, en pleno
meso. En realidad, cuanto más nos alejam os d e l intestino, es decir, cuanto más nos
alejamos de la zona de los arcos, más riesgos hay de interesar en el curso de una
intervención e l tronco de las sigmoideas ( C u n ¿ o ).
L a unión del arco más in ferior con el territorio de la hem orroidal superior se
hace por un ram o p articular al que se ha dado el nom bre de sigm oidea inferior o
sigmoidea ima. Este ramo anastom ótico constante es de calibre y disposición variables.
Se le ha hecho desem peñar un papel considerable en la d ru g ía del colon sigmoideo
v del recto. Representa el punto crítico de Südeck. Esta zona anastom ótica no parece
merecer toda la im portancia que se le atribuye. Pero el sistema anastom ótico que
une las arterias sigmoideas a la hem orroidal superior im pone, en todo caso, la lig a ­
APARATO DE LA DIGESTIÓN

dura alta de los troncos arteriales, al pie del meso, siempre que se quiere bajar
hacia el ano un segmento del sigmoides respetando su circulación arterial.

5 .° R a m a s term in ales. — Las ramas terminales están constituidas por vasos rec­
tos largos y vasos rectos cortos, com parables a los que hemos descrito en el intestino
delgado.
E l arco yuxtacólico principal da origen a vasos rectos largos, que llegan a las
caras laterales del intestino. Penetran bajo las cintillas más alejadas de la inserción
del mesocolon (cintillas distales) y se anastomosan en el borde lib re del intestino. En
su trayecto están en relación con la base del pedículo de los apéndices epiploicos.
Pueden hasta describir una asa en el interior de este apéndice (fig. 410, 4). N o hay
que olvidar esta relación cuando se practica el desengrasamiento del intestino g ru e­
so en el curso de una sutura operatoria ( M e i l l i é r e ), pues la herida de un vaso recto
puede com prom eter la vitalidad del territorio donde aquél se distribuye. E l origen
de estos vasos rectos alterna, pues, en el arco principal, estando uno destinado a
una cara y el otro a la otra cara (fig, 411), Sin embargo, existen vasos largos qu e se
dividen, com o en el intestino delgado, en dos ramos, form ando una pinza vascular
que abarca cada cara del intestino grueso. Sea como fuere, después de haber dado
ramas colaterales, se agotan en varias ramas term inales que se anastomosan sim étri­
cam ente con las ramas term ínales de las arterias de la cara opuesta. T o d o ello da
por resultado la form ación de anillos o brazaletes arteriales pericólicos. D ebajo de
la serosa, igualm ente los vasos rectos se anastomosan con los vasos cortos de que va­
mos a hablar.
Los vasos cortos, más delgados y numerosos, nacen ora de los vasos largos, ora de
los arcos accesorios (fig. 410). Estos arcos accesorios están constituidos por anastom o­
sis que unen entre sí los grandes vasos rectos. D e ello resultan una serie de arcos
delgados, situados más cerca del intestino qu e el arco principal. D el plano o de los
planos de arcos accesorios nacen los vasos cortos, siempre más delgados y numerosos
que los vasos largos. Algunos de ellos pueden nacer excepcionalm ente del arco p rin ­
cipal. Los vasos cortos no suelen exceder la zona mesocólica del intestino grueso.
Estos ramos se anastomosan con los dos vasos largos debajo de la serosa, para form ar
el p lexo subseroso, del que parten ramos m últiples que constituyen los vasos m uscu­
lares y los vasos de la mucosa. Parece que la term inación de los vasos contenidos
en el interior de las túnicas intestinales tenga un carácter term inal.
En resumen, existe un doble sistema de vasos recto s: los vasos largos y cortos.
Cada vaso largo tiene bajo su dependencia un territorio cólico de form a triangular
cuyo vértice corresponde al borde mesocólico y cuya base corresponde al borde libre
( M e i l l i é r e ). Los vasos cortos constituyen un rico sistema interm edio, tendido entre
el arco principal y el borde mesocólico del intestino.

B. V a s c u la riz a c ió n v e n o sa

Las venas del intestino grueso se originan en la túnica mucosa y en la musculo-


sa. Consideraremos, al tratar del recto, los caracteres particulares de sus orígenes.
Las venas submucosas del conducto anal presentan caracteres m uy especiales congé-
nitos para unos, adquiridos para otros (ampollas venosas anales). En este extrem o del
tubo digestivo el sistema venoso posee una doble vía de evacu ació n : una se esta­
blece por las venas hem orroidales medias e inferiores, hacia el sistema cava in ferior;
la otra por las venas hem orroidales superiores, anastomosadas con las ’ :ntes,
hacia el sistema porta.
Los ramos que parten del colon siguen en general un trayecto paralelo al de las
arterias en lo que se refiere al territorio de la mesentérica superior. N o obstante,
TUBO DIGESTIVO 393

ì>emos visto ya, a propòsito de la vena mesenterica superior, que las venas d el ángulo
derecho y de la porción derecha del coion transverso abandonan el trayecto arterial
rara desembocar en el lado derecho de la vena porta, después de haber recibido la
ena gastroepiploica derecha.

1'ig. 412
Las dos corrientes linfáticas del íleon y del yeyuno (esquema según Turnesco).
II., Íleon. — Cos., ciego. — Ap., apéndice. — C. A,, colon ascedente.— D, A., ángulo derecho. — C. T., colon
transverso. — P., páncreas. — I5u.r duodeno,
1 , y«na esplénica. — • 2 , vena inesentérica inferior. —- 3 , Tena m esen térica superior. — 4 , vena íleocecoapen-
¿iculocúlica.
a ,1 corriente del íleon que se reúne al confluente de los cólones derechos. De este confluente los linfáticos te rm i­
nan en A , confluente p ortal retrop an creátíco. Obsérvese Que estos lin fáticos son alcanzados por los del colon tran sv er­
so. — í , corriente del yeyuno que form a el confluente me senté rico, que term in a tam bién en el gran confluente
p on al retrop an creático.

L a vena hem orroidal superior y las venas sigmoideas confluyen en un tronco


único que es el origen de la vena mesentérica inferior. Esta convergencia se efectúa
en el estrecho superior, a la altu ra de la articulación sacroiliaca izquierda. L a vena,
así form ada, va a pasar p or fuera de la arteria, cruzando, al pasar por detrás, el tronco
de las arterias sigmoideas o ramas de bifurcación. Más arriba, la vena mesentérica
inferior cruza el tronco d e la arteria del ángulo izquierdo; luego, pasando por detrás
394 APARATO DE LA DIGESTIÓN

de ella, sube a la reg ió n lu m b a r, para d e scrib ir en la p arte su p e rio r de esta región


ut\ codo qu e la co n d u ce h acia el á n g u lo d u o d en o yey u n a l. Su ad o sam ien to a la a rte ­
ria d el á n gu lo izq u ie rd o con stitu ye e l arco va scu lar de T r e itz . E ste arco es a rte ria l en
la p rim era p a rte de su cu rva, es d ecir, en su m ita d izq u ie rd a . U n ica m e n te es venoso
en su m itad derecha. Se engruesa en el curso d el cam in o p o r m ed io d e ven as sig m o i'
deas y cólicas izqu ierdas. U n a ven a p a rtic u la r d el á n g u lo izq u ie rd o alcan za a m en u do
el v értice de su cayado. M ás lejos desaparece detrás d el á n g u lo d u o d en o yey u n a l, para
alcan zar la regió n d u o d en o p a n creática , d o n d e term in a en la ven a esplénica. H em os
visto, al estu d iar el d u od en o , el p ap el qu e desem peñ aba esta ven a en la d e te rm in a ­
ción de ciertas fositas (véase Fositas duodenales).

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C. Linfáticos del colon

L a circu lació n lin fá tic a del co lo n h a sido o b jeto d e estudios precisos d u ra n te


estos ú ltim os años ( D e s c o m f s y T u r n e s c o , J a m i e s o n y D o p s o n , R i c h a r d , etc.). Las
redes de o rigen se disp on en en dos redes v a lv u la d a s : una, p ro fu n d a , en la capa
m u scu la r; la o tra, su perficial, su b p erito n ea l. D e la red su p erficial n acen vasos e fe ­
rentes p rovistos d e válvu la s. C o m o en el in testin o d elg a d o , los vasos colectores, llega*
dos al b o rd e h ilia r 'o m esocólico, se anastom osan en tre sí y form an , p o r esta an a sto ­
mosis, u n arco co n tin u o , festoneado, q u e sigu e el co n to rn o in fe rio r o in te rn o d el
m arco cólico. A este n iv el existen , ap licad os ju n to a los colectores d e o rig e n , p e q u e ­
ños n ó d u lo s lin fático s, los ganglios ep icó lico s de Jam ieson y D o p so n , A sí se en cu en ­
tra co n stitu id o u n p rim er p lan o lin fá tico , form ad o p o r la co rrie n te m a rg in a l y el
p rim er relevo g a n g lio n a r. S e p u e d e dar a este p la n o el n o m b re de plano periférico
o paraintestinaL
B e esta co rrien te m a rg in a l p arten vías de ev acu a ció n m enos num erosas, q u e cons*
titu yen una co rrien te q u e con d u ce la lin fa h acia u n p lan o de g an glio s in term ed ios.
D e estos ga n glio s in term ed io s p a rten lin fá tico s q u e alcan zan los g a n g lio s ce n ­
trales.
E l trayecto de las corrien tes lin fá tica s sigu e en g en e ra l e l trayecto de los v a ­
sos. Se establecen de o rd in a rio tres gran des corrien tes có lica s: derecha, m ed ia e
izq u ierd a, q u e term inan fin alm en te, después de los relevos de los g a n g lio s periféricos
in term ed io s y cen trales, en u n a m asa g a n g lio n a r situ ad a detrás d e l páncreas, la
m ism a qu e hem os estu d iad o al tra ta r del in testin o d elg a d o y d e l m esen terio y q u e
se d en om in a el c o n flu e n te com ú n retrop ancreático, o ta m b ién c o n flu e n te p ortal (fi­
gu ra 412). E ste co n flu en te está en rela ció n con el o rigen de la a rteria m esen térica su ­
p e rio r y la a o rta a la izq u ie rd a , con la term in ació n de la esp lén ica en grosada con
la m esentérica in fe rio r p o r arrib a, la ven a m esen térica in fe rio r y e l tron co p orta a la
derecha. E l o rigen d e la ven a p o rta está, pues, en co n ta cto con un in m en so c o n ­
fluen te lin fá tico , qu e recoge, a la derecha, los colectores cólicos derechos, gástricos y
hepáticos, así com o los del in testin o d e lg a d o ; p o r a rrib a desem bocan el p ed ícu lo
m ed io y las corrien tes d u od en o p an creáticas. E n cu a n to a la p arte izq u ie rd a , m enos
volu m in osa, recib e la corrien te d e los cólon es izq u ierd o s, así com o los colectores es-
p lén icos y los troncos gástricos superiores. E n este p u n to con flu yen la co rrie n te in ­
testin al derecha y la co rrie n te in te stin a l izq u ie rd a , de m od o q u e form an u n a m asa
ú n ica d elan te de la ven a p o rta y d e b a jo de esta ven a, en tre sus ram as d e b ifu rca ció n .
E stud iarem os m ás d etallad am en te, al tra ta r de cada segm ento d el in testin o, las
vías lin fá tica s qu e de él em anan.
TUBO DIGESTIVO 395
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D. N ervio s

La inervación del intestino grueso deriva de los plexos mesentéricos superior,


inferior e hipogástrico. Los plexos contienen a la vez fibras simpáticas y parasim-
pá ticas.
Recientes estudios se han propuesto precisar la parte que corresponde al sistema
¿ im p á tic o , con el fin de ejercer quirúrgicam ente una acción sobre la m ovilidad cólica
cirugía del m ega y del dolicocolon). Según M a l l e t - G u y y St a g n a r a , cada segmento
c ó lic o dependería de un segmento preciso de la cadena sim pática lum bar. C o u R rr y
G l e r r i e r , por el contrario, oponen el colon derecho, que se halla bajo la dependen­
cia del plexo m esentérico superior, que no recibiría ninguna rama del simpático
lum bar, y el colon izquierdo, que es inervado por el plexo m esentérico inferior, en
e l que las fibras de origen esplácnico están enriquecidas por un im portante con tin ­
g e n te salido de las cadenas simpáticas lum bares. Nuestras investigaciones ( L a t a r j e t y
De G r o a t ) confirman esta segunda concepción. Esquem áticam ente hemos com pro­
bado que la prim era porción del intestino grueso, que se extiende del ángulo ileocecal
hasta el án gulo izquierdo, posee inervación simple. P or el contrario, la segunda p or­
ción presenta una inervación más com pleja a m edida que se apxoxim a a su extrem o
terminal. Finalm ente, el últim o segmento del tubo digestivo (recto) tiene una in er­
vación com parable a la de la vejiga. En efecto, a las fibras del sistema autónom o se
añaden las fibras del sistema cerebrospinal, fibras que le sum inistran los filetes anas-
tomóticos del segundo, tercero y cuarto pares sacros por m ediación del ganglio de
la lám ina nerviosa, de la lám ina hipogástrica (véase N ervios del recto).
A ntes de term inar en el colon y la parte superior del recto, los nervios se agru­
pan en cuatro pedículos p rin cipales: el ..primero es satélite de la_arteria.ileocecoapen-
diculocólica y de sus ram as; p ro vien e-d el plexo-m esentérico superior. Hemos encon­
trado cerca del ángulo ileocecal, en los nervios que se anastomosan en este punto,
pequeñas masas del tam año de una cabeza de alfiler, que probablem ente son gan ­
glios. U n filete nervioso, bastante volum inoso, bien individuado, acom paña a los
vasos ascendentes para inervar el colon ascendente y anastomosarse con su ramo pro­
cedente del ángulo derecho.
El segundo pedículo com prende los nervios cólicos transversos. Provienen del
plexo m esentérico superior y siguen la artería cólica derecha superior y la cólica
media. Los estudiarem os más en detalle a propósito del colon transverso.
El tercer pedículo proviene del ganglio o p lexo mesentérico inferior (fig. 406).
En el origen de la arteria m esentérica in ferior existe un plexo, denso, apretado, que
ofrece pequeñas masas ganglionares, único o en pedazos. Este plexo está aum entado
por filetes procedentes del plexo mesentérico superior y hasta a veces del plexo
celiacos, filetes que siguen la vena m esentérica inferior, Este plexo se prolonga alre­
dedor del tronco de origen de las arterias sigmoideas. A partir de este punto se des­
prenden filetes independientes para penetrar en el mesosigm oide y anastomosarse aquí
en arcos antes d e term inar en el intestino. E l asa nerviosa más in ferior se anastomosa
con los filetes que han seguido la term inación de la arteria m esentérica inferior.
L a d is p e r s ió n t e r m in a l d e la s fib r a s n e r v io s a s e x p l ic a la t e n d e n c ia de lo s c i r u ­
ja n o s a c t u a le s a a t a c a r a l m is m o n e r v io e s p lá c n ic o ( L e r i c h e ) p a r a o b t e n e r u n a a c c ió n
d e c o n ju n t o s o b r e e l c o lo n .
E l cuarto pedículo acom paña a la arteria hem orroidal inferior. L legado al meso-
rrecto, ciertos filetes se anastomosan con los nervios sigm oideos y con los filetes que
provienen de los nervios hipogástricos, ramas de división del nervio presacro. E l gan ­
glio hipogástrico mismo puede sum inistrar ramos recurrentes, que term inan en estos
nervios sigmoideos o rectales superiores.
D esde el p u n to de vista nervioso, esta in d ep en d en cia del recto ex p lica el fracaso
p arcial de las operaciones nerviosas sobre el m egacolon asociado al m egarrecto.
T odos estos filetes nerviosos term inan en las túnicas intestinales, form ando dos
plexos: uno situado en la túnica muscular, el plexo mesentérico o plexo de Auerbach;
el otro situado en la submucosa, el plexo de Meissner. Los estudiaremos más detalla-
dam ente al tratar del ciego. W W W .EL12CIRU JAN O .BLO G SPO T.CO M

A R T IC U L O VII

C IE G O Y A P E N D IC E

El ciego (ciego, fondo de saco; en griego, rv<p\o<;, de donde tifiitis, inflam ación
del ciego) es la porción in icial del intestino grueso, aquella en la que se aboca el
intestino delgado. Este abocam iento recíproco de los dos intestinos no se efectúa boca
a boca como el del duodeno y el veyunoíleon. El intestino delgado se abre casi en
ángulo recto en la pared lateral del intestino grueso. El orificio, considerablem ente
estrechado por la válvula ileocecal, forma el lím ite superior del ciego; podemos,
pues, definir el ciego: toda la porción del intestino grueso que se encuentra sim ada
debajo de un plano transversal que pasa por la luz de la válvu la ileocecal. Exterior-
m ente no existe ningún lím ite superior preciso, fijo. El plano horizontal, que pasa a
igual distancia del borde superior y del borde inferior de la válvu la ileocecal, d eter­
m ina convencionalm ente este lím ite.
L a estru ctu ra y las fun ciones d el ciego, p articu larm en te netas en los h erbívoro s,
lo d iferen cian del resto d el intestino grueso. L a bolsa cecal da origen a u n a p r o ­
lon gación cilin d ric a que se d enom ina in d iferen tem en te apéndice c e c a la p é n d ic e ver­
micular del ciego o sim plem ente apéndice. Su estu dio no p u ed e hacerse ap arte del
del ciego, en p a rticu la r en lo que se refiere al p erito n eo y a la vascu larización . Sin
em bargo, desde el p u n to de vista de su situación y de sus relaciones generales, p o d e ­
mos d iferen cia r am bos órganos uno d el otro. Estudiarem os, pues, sucesivam ente:
i.°, el ciego ; 2.0, el ap én d ice; 3.0, la estru ctu ra del ciego y d el ap én d ice con el p e ri­
toneo cecoap en d icu lar y su vascularización.

1. Ciego

C onsiderarem os su form a, su con figu ración exterior, sus dim ensiones, sus m edios
de fijación y sus relaciones.

A. C o n sid era cio n es g en e ra les

1 .° F o rm a. C o n fig u ra c ió n exterio r. — El ciego tiene la form a de una am polla o


de un fondo de saco que se continúa por arriba con el colon y termina por abajo
por un fondo liso y uniform e, en el que se abre el apéndice verm icular. L a bolsa cecal
es irregularm ente abollada (fig. 413). Es posible distinguir en él cuatro paredes o
c a ra s: anterior, posterior, externa o derecha e interna o izquierda. Las tres cintas
musculares que nacen en la raíz del apéndice dividen el ciego en tres segmentos, entre
los cuales se desarrollan las abolladuras o celdas cecales. Las abolladuras com prendi­
das entre la cinta anterior y la cinta posteroexterna son las más desarrolladas. En gene­
ral son en número de dos, separadas por un profundo surco. D e estas dos abolladuras,
la inferior form a el fondo del ciego. Entre la cinta posterointem a y la cinta anterior
existen también dos abolladuras superpuestas, pero menores, que existen asimismo
entre las dos cintas posteroexterna y posterointem a.
TUBO DIGESTIVO 397

En el recién nacido el ciego ofrece todavía la form a fetal, form a que es la de


un cono o em budo cuya base m ira arriba y a la derecha y se continúa con el colon
ascendente, mientras que el vértice se„ afila y se prolonga por el apéndice. L a super-
¿cie no tiene abolladuras. En el niño, la bolsa se dilata a expensas de las paredes
in te rio r y externa. Según T r ê v e s , este desarrollo sería debido a la m enor vasculari­
zación de la pared cecal en este punto. La dilatación se haría en las regiones de m enor
nutrición. N ada de esto es verdad, pues la pared externa está capilarizada tan abu n ­
dantem ente como el resto del órgano.
En el curso del crecim iento, el ciego se flexiona sobre sí mismo; su parte supe­
rior continúa la dirección del colon, su par- A
te inferior se acoda en ángulo recto sobre
l i prim era ( Q u é n u y H e i t z - B o y e r ). Esta, es
la razón por la que el apéndice parece im ­
plantado en la cara interna. En realidad el
apéndice corresponde al fondo del ciego
corrro en el embrión^--pero en el fondo p ri­
m itivo del ciego se endereza a consecuencia
de la angulación de que acabamos de h a­
blar. Sin tener en cuenta esta angulación,
q u e asienta en el ciego mismo, se puede
cecir que el órgano entero se dirige o b licu a­
mente de abajo arriba, de izquierda a dere­
cha y de dentro afuera. E l eje m ayor del
ciego es casi paralelo al arco de Falopio.

2 .® D im en sion es.— El ciego m edio tie­


ne una altura de 6 a 7 centímetros. Su d iá­ F io . 413
metro anteroposterior y su diám etro trans­ C iego visto p o r su cara a n terio r
versal tiene casi las mismas dimensiones. Su (semiesquemática).
capacidad m edia es de 1 00 centímetros c ú ­ 1 . eit'go. ■—- 2 , apéndice cecal. — 5 , colon ascenden­
te . — 4, cin ta longitudinal anterior del intestino g ru e ­
bicos aproxim adam ente. Las cifras extremas so. — 5 , porción term inal del íleon. — 6, mesenterto.
—■ 7 , cavidad de la pelvis m enor. — 8, vasos Ilíacos
C h a r p y ) se escalonan entre 1 0 centímetros extern os. — 9 . fosa ilíaca in tern a del lado derecho.
cúbicos y 575 centím etros cúbicos. Se trata
de ciegos patológicos: el ciego rudim entario o el ciego gigante son ciegos enfermos,
En general no hay diferencia entre uno y otro sexo. El ciego aum enta durante
el período de crecim iento. En el anciano, en cambio, tiende a dism inuir.

3 .° M edios de fija c ió n . — El ciego, alojado en- -la—fesa-il-ia-ea- derecha,- se m ueve


'a mayoría de las veces con la m ayor facilidad. Está, en efecto, como veremos, rodeado
por el peritoneo- en-todo su contorno y, a causa de esta disposición, baila librem en ­
te en la*fosa" iliaca derecha. Sin embargo, está fijo en dos puntos: i.°, arriba , en el
punto por donde se' contm úa-con 'e l'co ló ñ ascendente; 2 °, abajo y adentro, en el án­
gulo ileocecal. P or arriba, su fijación es sol-ida-ria de la del colon ascendente, es decir,
del pliegue peritoneal que liga éste a la pared abdom inal posterior, el mes o c o lo n . as­
cendente. T u f f i e r ha dado el nom bre de ligam ento sup erior d el ciego al segmento
inicial de este meso. El ángulo ileocecal recibe, como es sabido, el polo inferior del
rhesenterio, cuyas dos hojas van a reflejarse en la fosa iliaca, T u f f i e r ha dado a. esta
inserción el nom bre de ligam ento in ferior d e l ciego.
Com o veremos al estudiar el peritoneo, el mesocolon ascendente puede prolon ­
garse por el ciego; de ahí la fijación de éste por pliegues posteriores.
L a m o v ilid a d del ciego d epende, pues, d e la disp osición de su p eriton eo, tanto
si se trata del m esenterio com o del m esocolon ascendente. En gen eral, e l ciego es
bastante m óvil p ara p od er d escender hasta un saco h e m ia rio o para torcerse alred ed o r
de la línea que lo une al colon ascendente (vólvulo simple). Por el contrario, es
necesario un gran defecto de adosamienlo del mesocolon derecho para perm itir la
torsipn del ciego con el conjunto del colon derecho (vólvulo del colon derecho).

B, T o p o g ra fía y re la cio n e s

1 .° S itu a ció n . — El ciego es un órgano de la fosa iliaca interna derecha. Des­


cansa en el suelo osteomuscular de esta región. D irigido oblicuam ente de abajo arriba
y d e d e n t r o a fu e r a , e l c i li n d r o c e c a l se a lo ja - e n
7’
1 e l á n g u lo q u e fo r m a la fo sa ilia c a co n la - p a r e d
a b d o m in a l a n t e r io r y e l a r c o c r u r a l. E s ta s it u a ­
c ió n es la m á s f r e c u e n t e (83 p o r 100 e n e l a d u lt o ,
s e g ú n T u f f i e r y J e a n x e ; 55 p o r 100 en e l n iñ o ,
s e g ú n L e g u e u , y 70 p o r 100 en la m u je r , se g ú n
A l g l a v e ) y r e c ib e e l n o m b r e d e posición iliaca
?nedia ordinaria del ciego.
Otras veces el ciego se eleva y hasta puede
alojarse debajo, de la cara inferior del hígado.
Esta p.o&iciázu-¿ilta~ o -elevada (fig. 415), norm al
en los embriones y fetos algunas semanas antes
del nacim iento, es extrem adam ente rara en el
adulto. Se la encuentra en el 1 ó 2 por 100 de
los casos. E-n el-niño-peqoieño-est-a—posi&ión es
más frecuente-,- pue.v no- siem pre el ciego 'ha com ­
pletado-. su--migración. Según Legueu, la propor­
ción de la posición infrahepática es del 25 por
ciento; el ciego es prerrerial en el 6 por 100 de
los casos.
En otros casos, por el contrario, el extrem o
Fie. 414 inferior del ciego está por debajo del estrecho
Ciego visto por su lado interno para superior; el ciego se inclina hacia dentro y aba­
mostrar el origen de las tres cintas jo, a caballo sobre los vasos iliacos y encima de
musculares del intestino grueso (semi<- la cavidad pélvica. Esta posición baja o pélvica
esquemática).
(fig. 416) puede ser aún más pronunciada, y se
1 , colon ascendente. — 2 , riego. — 3, Ileon.
— 4, válvula ileococal, vista del lado del üeon, ha visto que el ciego descendía hasta el suelo
— 5, apéndice cecal. — 6, cinta an terior. — 7 ,
7 ”, cinta p osteroin tern a.— 8, c ia ta posteroexterna. de la pelvis. L a posición h abitual baja, es decir,
refiriéndose a un ciego cuyo fondo está por—-de­
bajo dél estrecho-superior,-existe en el 15 por 100 de los casos en el hombre y en el
30 por 100 en la mujer.
En algunos casos raros el ciego está en ectopia, por lo que se le ha podido
encontrar detrás del om bligo, en la fosa iliaca izquierda (fig. 417) o en el fondo de
saco de Douglas,
Las relaciones del ciego dependen, naturalm ente, de su situación. Las estudiare­
mos en el adulto, con el ciego en posición iliaca media.

Migración del ciego. — Las diversas situaciones ocupadas por el ciego resultan de
un defecto a un exceso de su migración. El ciego está situado primitivamente en la fosa
iliaca izquierda. A continuación, la torsión del asa intestinal le hace efectuar un movimiento
casi circular en sentido inverso de la marcha de las manecillas del reloj, constituyendo
la arteria mesentérica superior el eje de este movimiento de rotación. Ocupa sucesivamente,
durante este largo recorrido, la mitad izquierda del abdomen, pasando de la fosa iliaca iz­
quierda al hipocondrio izquierdo, luego llega .al hipocondrio derecho, pasando por debajo del
hígado, y finalmente desciende a la fos? iliaca derecha, su posición normal. Las posiciones
TUBO DIGESTIVO 399

.rquíerdas del ciego, salvo los casos de inversión de la torsión abdominal, que son excepcio-
- r' en, son el testimonio, ora de una ausencia, ora de una detención de la torsión intestinal.
La figura 418 esquematiza la migración del ciego e indica las etapas y detenciones posibles:
_5_$ cifras en fondo gris indican. la frecuencia en el adulto, y las en fondo blanco, en el niño.

2 .° R e la cio n e s co n el co m p o rta m ie n to c e ca l. — El ciego, com prendido en el


form ado por la pared abdom inal anterior por delante, la fosa iliaca interna por
¿«bajo y atrás, reunidas en el arco de Falopio, ocupa una especie de com partim iento

F ig . 415
El ciego y el apéndice en posición alta (T.-J.).
1, eleg-o. — 2, apéndice, co a 2 ’ , su meso. -— 3,. colon ascendente. — ¡J, asas del Intestino delgado. — 5 , term ío a-
rtin del (león. — 6 , hígado, con 6 ’, su ligam ento suspensorio. — 7, vesícula b illar. — 8 , reborde c o s t a l .— 9 , corte
la pared abdom inal. — 1 0 , colgajo de la pared levantado hacia arriba y alu era.
V II, V IH , I X , X : séptim o, octavo, noveno y décimo cartílag o s costales,

formado por fuera y abajo por la unión de las dos paredes abdom inales anterior y
posterior, pero que com unica am pliam ente por arriba y adentro con la cavidad abdo­
minal y la excavación pélvica (figs. 419 y 420).
El ciego ofrece relaciones anteriores, posteriores, externas, internas, superiores
e inferiores.
a) R elaciones anteriores. — El ciego está en relación con la p ared -ab d o m in al
in terior, que form a la cubierta de la fosa iliaca. Está inm ediatam ente situado debajo
de ella y se encuentra tanto más superficial cuanto más distendido está. Es posible
explorarlo deprim iendo la pared abdom in al: el borde cubital de la m ano, paralelo
¿1 arco de Falopio y a distancia de él, se hunde en el abdom en e incarcera entre él
v el arco crural el cilindro cecal, que los dedos de la mano lib re pueden explorar
400 APARATO DE LA DIGESTIÓN

fácilm ente. Se investigan así la dilatación o la contracción espasmódica del ciego,


el gorgoteo, la presencia de un tumor, etc. Esta pared es la qu e se incide para
llegar al ciego y al apéndice que le está anexo. Está constituida en este ,punto por
I q s tres músculos, anchos, la aponeurosis del oblicuo mayor, el oblicuo m enor y el
transverso. E l músculo recto m ayor form a una banda de unos centím etros de an chu­
ra desde la línea m edia; su parte externa está en relación con el com partim iento cecal.
Recordem os que la arteria epigástrica circula verticalm ente a lo largo del borde
externo del-recto mayor, en la vaina del músculo, ju n to a la hoja—pes-tene-r de ésta,

.6

Fie. 416
Ciega en posición baja (T. J.).
1 , ciego que desciende h acía la- excavación pélvica. — 2 , apéndice. —- 3, íleon. — 4 , colon ascendente.
5 , colon ilíopéSvico. — 6, epípldn. — 7 , excavación pélvica.

y que aquí se- anastomosa- con los ramos horizontales de las arterias lum bares. Con
estos últim os vasos cam inan los filetes de los tres últim os nervios intercostales y de-4 os~y
nervios abdom inogenitales m ayor y menor. A la cara profunda de estos músculos
se adosa una capa celulosa delgada, despegable del músculo y del peritoneo, la fascia
transversalís. Por últim o, encontramos el peritoneo parietal.
Los cirujanos han estudiado largam ente las m ejores incisiones y las menos m u -.
tilantes para llegar al ciego y al apéndice. Interesan la pared abdom inal por debajo
de la línea que une el om bligo a la espina iliaca anterosuperior del lado derecho.
Las más conocidas s o n : la incisión de Jaíaguier} que abre la vaina del músculo
recto m ayor; la incisión de M ax Schulíer} qu e pasa por el lado externo de la vaina
del recto m ayor sin abrirla; la incisión de R o u x , que corta verticalm ente los m úscu­
los anchos; la incisión de M ac Burney, que secciona el oblicuo m ayor paralelam ente
a sus fibras y disocia en sentido horizontal los músculos oblicuo m enor y transverso.
b) Relaciones posteriores. — L a cara posterior del ciego, en posición -normal
habitual, descansa en--la fosa iliaca interna. Esta se halla constituida por la fosa iliaca
-m em a ósea, excavación poco acentuada que se extiende por encima de la línea in ­
nominada del estrecho superior, a la que viene a cubrir el músculo psoasiliaco. Este
músculo llena la depresión ósea (figs. 450 y 421). L a fasáa iliaca cubre este plano
"u s c u la r (véase tomo I). Esta hoja aponeurótica- está separada del m úsculo por medio
una capa celulosa que se continúa por debajo del arco fem oral hasta la inserción
¿el psoas en el trocánter menor. Superficialm ente, otra capa_cel.uio.sa separa- la a-p©~

F i g . 417
Ciego en posición ectópica (T.-J.).
1 , ciego situado en. la fosa iliaca Izquierda, — 2 , apéndice. — 3, colon a s ce n d e n te .— 4 , colon,
tran sverso. -—■ 5, coloa descendente. — • 6, colon illopélvico. — 7, íleon. -— 8, epipldn.

neurosis lum boiliaca del-peritoneo.. L a grasa es particularm ente abundante, .cerca del
arco crural, pero en este punto el com partim iento está bien cerrado. Los afeseesos...
subperitoneales de la fosa iliaca se-detienen, pues, en el arco crural, mientras que
los desarrollados en la-valn a^ d el psoas van hacia el muslo. Señalemos en la vaina
lum boiliaca el nervio crural, que se desliza entre las porciones psoas e iliaca, y el
nervio femorocutáneo, que desciende oblicuam ente por el músculo ..iliaco,.
En el plano subperítoneal comprobamos, en el borde interno del psoas, siempre
en relieve, la eminencia de los vasos iliacos externos, arteria y vena, que cruza por
detrás del conducto ureteral. Com pletam ente por delante, el conducto deferente cruza
los mismos vasos.
T a l es el plano sobre el que descansa el ciego, pero las conexiones cecales con
este plano iliaco son variables o, m ejor, son más o menos inm ediatas según la dispo-
rv. — 14
402 APARATO DE EA DIGESTIÓN

sición del peritoneo cecal. Cuando el ■ ciego es libre, es decir, cuando está rodeado
com pletam ente por el peritoneo, las relaciones son menos íntim as: dos hojas perito-
neales separan entonces ciego y apéndice del psoas. Las lesiones inflam atorias - tienen
en estos casos una evolución peritoneal y no tienden a propagarse a la región iliaca.
En el caso contrario, es decir, cuando el ciego está pegado a la fosa iliaca, el tejido
celular subperitoneal que corresponde al adosamiento está en relación directa con la
fascia iliaca. T o d a lesión inflam atoria cecoapendicular repercutirá entonces sobre-los
órganos subperitoneales y, en particular, sobre el psoas.
c)r Relaciones externas. — E l ciego corresponde por fuera a la vertiente más ex­
terna de la fosa iliaca interna. Esta vertiente se levanta en pendiente suave; su punto
más saliente es la espina iliaca anterosupe-
rior. Por encima de ella se dibuja la cresta
iliaca, fijación de la pared lateral del abdo­
men. Entre la pared lateral del abdomen
y la cara externa del ciego, el peritoneo
que las tapiza se deprim e form ando un
canal, el canal-parietocólico derecho, que
se prolonga hacia arriba, hacia la cara in ­
ferior del hígado;-y term ina p or abajo, en
la fosa iliaca: interna.
d) Relaciones internas. E l ciego sigue
por dentro el psoas y los órganos del estre­
cho superior (véase antes). R ecibe el seg­
mento term inal del yeyunoíleon, cuya por­
ción term inal se inclina ju n to a él y le si­
gue. Es necesario a m enudo desarrollar el
ciego y el intestino delgado para evidenciar
el ángulo yeyunocecal y encontrar el apén­
dice, Este ángulo ileoeecal es obtuso en re­
F i g . 41 8
lación al colon ascendente (ángulo ileocóli-
Esquemauzación de la migración del ciego.
Proyección sobre el esqueleto de las princi­
co) y agudo en relación a la am polla cecal
pales etapas intermedias en las que puede (ángulo ileocecal propiam ente dicho). V ere­
detenerse (según T u r n e s c o ) . mos más adelante las relaciones vasculares
L a s cifras figuradas ert los cfrcnlos bjancos son las y peritoneales de esta parte interna,
estad ísticas relativas a los niños. L a s cifras Inscritas
en loa círculos grises se refieren al ad ulto. e) Relaciones superiores. — Ei extrem o
superior 'del ciego sé continúa con el colon
ascendente sin línea de división exterior visible. El ciego puede, pues, conside­
rarse como la parte inferior del colon derecho. En posición elevada el ciego corres­
ponde, por su parte superior, ora al riñón, ora al hígado.
f) Relaciones inferiores. — El án gulo form ado por la reunión de la pared abdo­
m inal anterior y la fosa iliaca interna, que proponem os denom inar ángulo^ilioabdemi-
nal o canal ilioabdom inal, aloja el fondo, del ciego. Este corresponde, pues, al arco
crural y al tejido celular adyacente (espacio de Bogros). Entre el ciego y la pared
se dibuja un espacio angular, el seno cecoparietal, Encim a d el arco se abre el conducto
inguinal con los órganos que entran y salen de él. Por debajo del arco se abre el
conducto crural con su contenido. Por dentro, el fondo del ciego, si está en posición
baja interna, puede entrar en conexión con la vejiga.
T ales son las relaciones topográficas del ciego o relaciones mediatas. Insistiremos
en las variaciones de estas relaciones según la situación que ocupa el ciego y según
la m ovilidad o su fijación. A l estudiar el apéndice veremos que éste le es anexo y que
está en posición muy variable con la cavidad abdom inal, así como en relación al ciego.
A l estudiar el apéndice expondrem os las variaciones de estas últim as relaciones. Ambos
órganos están íntim am ente ligados anatóm ica y quirúrgicam ente.
TUBO DIGESTIVO 403

C. C o n fo rm a ció n in terio r, v á lv u la ileo ceca l

Visto por dentro (fig. 422), el ciego presenta una configuración cuyos detalles
son exactam ente inversos de los que ofrece su superficie exterior.
Así es que las t-res cintas musculares, en lugar de form ar canales, se presentan
:otno- erainenei-as—en"íorm a de cinta, tersas y lisas. A las abolladuras o relieves de
superficie externa corresponden cavidades redondeadas-en forma d e ampolla, a

F ig . 419
rosa iliaca interna, vista por delante, estando el ciego fuertemente crinado hacia arriba (T.-J.).
!L a íosa Iliaca ha sido abierta mediante dos la cisiones, una vertical siguiendo el borde extern o del músculo
■■=cto m ayor, y o tra horizontal que va. a parar a la extrem idad superior de la ""precedente. E l ciego ha sido Invertido
T-cnem ente h acia arrib a, en ta n to qug el Ileon ha sido erinado h acia dentro.)
1 , ombligo. — 2, ciego enérgicam ente erinado h acia arrib a (la. línea de puntos Índica la posición de su borde
J e r i o r cuando se halla ea su sitio). — 3, 3 ’ , repliegues pertUmealcs que unen este órgano, por una p arte, con la
: « i iliaca, y por o tra p arte, con la pared abdom inal. — 4, apéndice cecal, con 4 ’ , su meso adherente a¡ perltoaeo
la fosa Iliaca. — 6, porción term inal del Ileon. — 6, repliegue Ileocecal. — 7, asas del Intestino delgado, —
i. vasos iliacos extern os. — 9 , nervio c ru ra l. — ¡LO, oríílcío interno del conducto in g u in a l,— 1 1 , vasos esperm iticoa,
— 12, conducto deferente. -— 13, vasos epigástricos. — 1 4 , músculos psoas. — 1 5 , milsculo M aco.

las que se da el nombre de células o celdas cecales. Finalm ente, a los -surcos--'trans*
-■ersales que separan las eminencias o relieves corresponden crestas semilunares o
:'alciformes que separan las ampollas {figs. 423 y 424).
La superficie interna del ciego ofrece: i.°, en su pared izquierda, y atrás, la vál-
\iila ileocecal; 2°, debajo de la válvula ileocecal, entre ella y el fondo del ciego, un
orificio redondeado que lleva al apéndice cecal, el orificio apendicular.

l.° V á lv u la ileocecal. — La válvula ileocecal, llam ada también válvula de Bahuin


o hnr.rera de los boticarios, parece que fue descubierta por V a r o l i o en el año 1573.
404 APARATO DE LA DIGESTIÓN

B a u h in no la m enciona hasta seis años más tarde (1759)/ y, por tanto, se le ha dado
equivocadam ente su nom bre. Por lo demás, ni V a r o l i o ni B a u h in han descrito esta
v á lv u la : ambos se han lim itado a m encionarla. L a prim era descripción exacta
y algo detallada de la válvu la ileocecal nos la dio M o r g a c n i en el año 1719. Algunos
años más tarde, W i n s l o w , en 1732, y A l b i n u s , en 1774, nos dieron a conocer su

6U 24 26 2$ 23 8 2 1 ¿1 21 5’ 4 3 S

Fie. 420
Corte frontal del abdomen que pasa por la fosa iliaca derecha (segmento posterior del corte,
cadáver congelado) (T.-J.).
1 , c i e g o .— 2 . colon ascendente. — 3 , apéndice, con 3 ’ , su orificio en la cavidad c e c a l . — 4 , porción term inal
del íleon, con <\’, la válvula ileocecal. — 5 , asas del intestino delgado. — 6, hueso iliaco, con ; 6 ’, la lo sa iliaca in ­
t e r n a ; 6” , la cresta i l í a c a ; 6’ ” , la losa iliaca e x te rn a . — 7 , cabeza del fém u r. — 8, m úsculo iliaco . — 9, músculo
p s o a s .— 1 0 , espacio subaponeurótico, y 1 0 ’ , espacio submu3Cular. — 1 1 , £ascia i l i a c a .— 1 2 , obturador in tern o. —
1 3 , a rte ria o b tu ratriz. — 1 4 , nervio obturador. — 1 5 , conducto deferente. — 1 6 , a rteria um bilical ob literad a. — 1 7 ,
a rteria ilia ca extern a. -— 1 8 , vena iliaca e xtern a. — 1 9 , arteria «sperm àtica y , por fuera de ella, ei nervio genlto-
cru ral. — 2 0 , nervio c ru ra l. — 2 1 , espacio subperitoneal. — 2 2 , peritoneo. — 2 3 , m úsculo tran sverso. — 2 4 , oblicuo
m ay or. — 2 5 , oblicuo m enor. — 2 6 , músculos glúteos,

estructura con una precisión y una riqueza de detalles a los cuales nada se ha añadido
en nuestros días.
a) Aspecto exterior. —- L a válvula ileocecal se presenta bajo un aspecto m uy d i­
ferente según se la exam ine del lado del íleon (lado interno) o del lado del ciego
(lado externo).
Vista del lado del íleon (fig. 424, 4), es una especie de cavidad cuneiform e que
se dirige de izquierda a derecha, se estrecha cada vez más a modo de esquina o
ángulo y, finalm ente, term ina por una sencilla hendidura horizontal, el orifìcio ìleal.
TUBO DIGESTIVO 405

Esta hendidura, de 10 m ilím etros de lon gitud aproxim adam ente, está lim itada por
co< labios, uno superior y otro inferior, unidos por sus extrem os anterior y posterior,
comisuras de la válvula. El intervalo com prendido entre los labios es regular-
— ente oval, con un ángulo posterior algunas veces más agudo qu e el anterior. Se
desarrolla en un plano horizontal y está orientado hacia la derecha y adelante.

F i g . 421
Corte sagital del abdomen que pasa por la íosa iliaca derecha (cadáver congelado,
segmento derecho del corte) (T.-J.).
1, ciego. — 2, colon ascendente. — 3, oblicuo m enor, -— 4, oblicuo m ayor. — 5 , transverso. — 6, psoaslllaco,
- -5', porción de este músculo Insertada en el borde del hueso c o s a !. — 7 , hueso iliaco , con 7 ', íosa iliaca in te rn a ;
T ' . cresta ili a c a ; 7 ’ ” , losa Iliaca e xtern a. — 8 , cabeza del fém u i. — 9, cuadrado de los lom os. — 1 0 , íascía iliaca.
— 1 1 , espad o su b p erlton eal; )a c a ra posterior del ciego, cubierta de una hoja celuloQorasa (íascia de unión), está en
-elación Inm ediata con este espacio. — 1 2 , espacio subaponeurótieo (por el que corre el nervio íem orocutáneo), y 1 2 ’ ,
« í a c l o submu6cu lar. — 1 3 , glúteo m enor. — 1 4 , glúteo m ediano. — 1 5 , glú teo m ayor. — 1 6 , peritoneo. — 17, hígado.

Visto por el lado del ciego, la válvula ofrece un aspecto diferente (fig. 423). Es
una em inencia oblonga, alargada de delante atrás, que tiene la forma de una cuña
c u y a base corresponde a. la. term inación del intestino delgado y cuyo vértice o borde
cortante mira al eje del ciego. Se tiene la im presión de que se trata de una invaginación
del intestino delgado en el grueso. El orificio está lim itado por un labio superior
v un labio inferior, como por el lado del intestino delgado. El labio superior o
udva superior, que tam bién se puede denom inar valva ileocólica, puesto que m ira
ro r una d:e sus-caras—a—la~cavrdsd__del~ ralon, tiene form a “sem ilunar, cuyo borde
cóncavo libre cae en la cavidad cecal y cuyos dos extrem os o cuernos se prolongan
406 APARATO DE LA DIGESTIÓN

adelante y atrás en las paredes del ciego. De ello resultan dos pliegues denominados
frenos de Morgagnk Punto que importa recordar, el labio ileocólico es más saliente
que el labio inferior; lo cubre y lo abriga en cierto modo por su borde libre.
Esta valva superior y los frenos que la continúan en más de la m itad interna del
ciego forman un espolón sem ilunar horizontal entre el ciego v el colon. Por encima
de la valva inferior excede a m enudo de 5 milímetros.
L a valva inferior, también denom inada rnívxi-. ile&.eecal, puesto que se halla por
completo en el ciego, está dirigida verticalm ente. Más „alta que la precedente, pero
menos-lavgay tiene la forma de m edia luna o de
media elipse. Su borde libre es cóncavo; como
hemos dicho, está siempre oculta por el borde
libre de la valva superior. Su cara inferior, con­
vexa, mira a la cavidad del ciego; su cara su­
perior, cóncava, está vuelta hacia la cavidad deí
íleon.
b) Constit
ahora desde el punto de vista-de su constitución
anatómica, la válvu la ileocecal es el resultado de
una especie de invaginación del intestino d el­
gado en el ciego. En efecto, cada una de las
valvas, como lo demuestra claram ente el esque­
ma de la figura 424, se com pone de dos láminas
superpuestas e íntim am ente unidas: una lám ina
central (con relación al orificio valvular), que es
una dependencia del intestino delgado, y una
lám ina periférica, que pertenece al ciego. Es pre­
F ig . 422
ciso observar, sin embargo, que cada una de las
C avid ad del ciego ( sem iesq u em á tica ).
{Se ha resecado la m itad an ter oes terna del dos precitadas lám inas no representa toda la
Intestino para m ostrar el abocam iento del íleon
en el intestino grueso.) pared del intestino, sino solamente una parte de
1 , valva superior de la válvula ileocecal. — 2,
esta pared, es decir, la túnica mucosa, la túnica
su valva inferior. -— 3 , su orificio. — 4 , frenillo
posteroGxterno. -— 5, írenillo anterointerno. — 6,
celulosa y las fibras circulares de la túnica mus­
apéndice cecal, reclinado h acia abajo. — 7, o ri­ cular. L a túnica serosa y las fibras longitudinales
ficio del apéndice, situado en la confluencia de
las tres clntlllas. — 8, clntlUa longitudinal a n ­ de la túnica muscular no toman parte alguna,
terio r. — 9, relieve íonr.ado por la cintllla pos-
terointerna. — 10, relieve form ado por la cintí- como lo demostraron W i n s l o w y A l b i n u s , en la
lla posteroeNterna. — 1 1 , 1 1 ’ , repliegues falci­
form es del colon. — 1 2 , 1 2 , cavidades corres- constitución de la válvula ileocecal: las fibras
pondi entes a las abolladuras de la superficie
e xtern a. — 13 , porción term in al del íleon. longitudinales del íleon, al llegar a la proxim i­
dad de la válvula, en lugar de descender a la
hoja central como las fibras circulares, se reflejan en ángulo recto para continuarse
con las fibras longitudinales del intestino grueso; en cuanto al peritoneo, pasa direc­
tamente de la pared del íleon a la pared del ciego. D e semejante disposición resulta
que si se inciden, alrededor del punto de unión o empalme del íleon con el ciego, el
peritoneo y las fibras longitudinales, y se ejercen seguidam ente m ovim ientos de trac­
ción sobre el íleon, se ve a las dos hojas de cada valva separarse poco a poco una de
otra, estirarse el intestino delgado y al mismo tiempo borrarse gradualm ente la v á l­
vula, acabando por desaparecer. En su lugar no queda entonces más que un .ori­
ficio circular.
Inversamente, la invaginación norm al del íleon en el ciego puede completarse.
Se asiste entonces a una invaginación ileocólica más o menos extensa, origen de
accidentes graves de oclusión primero y luego de esfacelo del segmento invaginado,
cuyo meso queda estrangulado en el orificio ileocecal.
c) Función. — -L a válvula que acabamos de describir tiene función d o ble: i.°, per­
m ite el paso libre de las materias del intestino delgado al intestino g r u e s o s e
opone al retorno de estas mismas materias del intestino grueso al intestino delgado.
TUBO DIGESTIVO 407
a) Paso de las materias del intestino delgado al ciego. — Com o hemos visto hace
-eco, los dos labios de la válvu la ileocecal están dispuestos de tal modo que el
_ibio superior excede del labio inferior. A l mismo tiempo, esta válvula, más larga
crolongada por sus frenos, form a entre el ciego y el colon un tabique sem ilunar in-
¡rmpleto. En consecuencia, el contenido ileal se vierte forzosamente en el ciego y llena
cavidad prim ero por el lado interno y luego por el lado externo. Nótese que el
riego está ligeram ente incurvado,
.0 que tiene por efecto aum entar - 4 2 3 1 Col.
-a depresión interna del órgano
ag. 453). La acción de la válvula
eti este paso de los alim entos no es
solamente un fenóm eno pasivo.
Las fibras musculares que la cons­
tituyen desempeñan el papel de
esfínter: los experim entos en
m ím ales y el exam en radiológico
an demostrado que el contenido
¿el íleon pasa a sacudidas al ciego
no de un modo continuo.
¡3) Oposición al reflujo de las
~wterias cecales al intestino delga-
l o . — Desde hace mucho tiem po se
za considerado la válvula ileocecal
n m o un obstáculo infranqueable
al reflujo del contenido del intes­
tino grueso al íleon, y de ahí su
r.ombre de barrera de los botica-
os. Se han suscitado numerosas
discusiones entre los anatomistas
rara averiguar la certeza de esta
iñrm ación, habiendo com probado
ligunos en el cadáver la insuficien­ F i g . 423
cia de la válvula. E l defecto de Vista anterior del ciego, cuya pared externa ha sido
citas observaciones es que se ap li­ ampliamente incidida para mostrar el abocamiento del
can al cadáver. La válvula ileoce­ apéndice y la válvula ileocecal.
cal en el vivo es siempre práctica­ C ol., colon asce n d e n te .— C o ;., c i e g o .— A p ., a p é n d ice ,— T .,
term inación del intestino delgado.
mente suficiente. Este papel de la 1 . orificio de la válvula ileocecal. — 2 , valva superior. — 3 , v al­
va in terior. — 4 , Ireno de la válvula ileocecal. — 5 , oríllelo tie
válvula se explica por una parte, abocamiento del apéndice.
r:or la disposición de las valvas
leocecales y por la constitución misma de sus paredes. Las materias fecales, com prim i­
das por la con tracción, de., las. fibras-musculares del ciego y del colon — y sabemos que
existen en esta región numerosos fenómenos de agitación, determ inados por m ovim ien­
tos peristálticos y antiperistálticos.— , ejercen una presión sobre las valvas de la .válvula
la s . aplican .una...ju n tó la .la-jOtra^Esta acción oclusiva de una válvula pasiva sería
:nsuficiente, como ciertos experim entos en cadáveres han demostrado, si no se añadiera
la contracción, tónica, del-esfín ter ileoeólico. -Sin embargo, el estudio radiológico del
ügm ento ileocecal por medio de una enema baritada (sustancia opaca) demuestra
que una presión ligera basta a veces para forzar la válvula. El hecho es particularm ente
evidente en el niño, en el que la irrupción de la papilla de bario en la últim a asa
_.eal constituye una prueba de eficacia en el curso de las desinvaginaciones ileocólicas
cajo la pantalla radioscópica. El funcionam iento de la válvula ileocecal es ciertam ente
regido, como el mecanismo de-abertura y de cierre del píloro, por el sistema nervioso
autónomo, bien representado en esta reg-ióh.
4oS

2 .° O rific io del ap én d ice. — Com o verem os más adelante, el apéndice verm icu­
lar se im planta, a consecuencia de la acodadura d el ciego de que hemos hablado, en
la parte-inf er-ior-deda* pa'r ed^posteromt er-na~d©1-c-i-ego. En este punto, pues, se encuentra
en el adulto el orificio apendicular. Este orificio asienta aproxim adam ente a 3 cen ­
tímetros por debajo de la válvu la de B auhin. G eneralm ente, según L a f f o r g u e , el
orificio tiene forma de boca o de in fu n d íb u lo (63 por 100). En otros casos es m uy
estrecho (20 por 100) y presenta arrugas y pliegues semejantes a los qu e se encuentran
en el orificio interno del cuello de un saco hem iario. Por últim o, el abocam iento
puedb presentarse en form a de un orificio exactam ente circular. E n este o rificio
algunos, .autores ( W e i t b r e c h t y G e r l a c h ) han des­
crito una v á lv u la : «a la entrada d el apéndice, en
el intestino, existe algunas veces — dice G e r l a c h —
una válvu la form ada por los pliegues de la pared
interna. Sobre ella, del lado del peritoneo, viene
una brida conjuntiva fuertem ente tensa». Ciertos
autores niegan la existencia de esta válvula. Según
L a f f o r g u e , que sólo la ha encontrado dos veces
en 200 sujetos, la existencia de esta válvu la es el
efecto de la presión m ecánica qu e ejerce una con­
creción o un cálculo estercoráceo en las paredes del
apéndice. C l a d o niega tam bién la existencia de
esta válvu la ostial. Según los exámenes com plem en­
m is ii
■iMUÍ' tarios que hemos efectuado, podemos decir que es
Fie- 424 excepcional y no tiene la im portancia de una for­
Corte de la válvula ileocecal, para mación diafragm ática capaz de obstruir el orificio
poner de manifiesto su constitución apendicular durante la repleción del ciego.
anatómica (esquemática).
1 , valva, superior de la v álv u la, — 2. valva
Inferior. — 3 , frenillo posteroexterno. — 4 ,
m itad posterior del orificio. —- 5 , íleon. — 6,
ciego. — 6 ' , colon ascendente. — 7 , p erito­ 2. A p é n d ice c e c a l
neo. — 8, cap a de las fibras m usculares
longitudinales. — 9 , capa de las fibras m u s­
culares circu lares. — 10, tú n ica celu lar,
— 12, túnica mucosa. E l apéndice cecal-o verm icular (porque se ha
com parado a una lombriz) tiene la form a de un
pequeño tubo cilindrico, casi siempre flexuoso, que se im planta en la parte inferior
del ciego y le continúa.

A. C o n sid e ra c io n e s g e n e ra le s

Desde el punto de vista descriptivo el apéndice ofrece a nuestro estudio su forma,


sus dimensiones, su conform ación exterior y su conform ación interior.

l.° F o rm a y d im en sion es. P u n to de im p la n ta c ió n , — El apéndice del adulto,


casi siem pre flexuoso y cilindrico, es rara vez fusiform e y m uy excepcionalm ente
esférico. Su disposición es regida por la inserción de su m esenterio y su im plantación
cecal. En el em brión es rectilíneo; su meso no ejerce ninguna tracción y el ciego
no está distendido ni acodado. Las sinuosidades del apéndice son independientes de
su longitud y la disposición rectilínea (14,5 por 100) está asociada a la la x itu d del
mesenterio. Así, pues, a la brevedad de éste debe sus inflexiones. En ciertos casos
L a f f o r g u e lo ha encontrado espiral (5 por 10 0 ); por dos veces describía un doble
círculo a la m anera de un S de guarismo.
L a lo n g itu d m ed ia es d e 8 a 10 centím etros. D esde este p u n to de vista, los a p én ­
dices se p u ed en clasificar en dos g ru p o s : i.°, ap én d ices de 7 a 9 cen tím etros (37,5
p or d e n tó ); a.°, apéndices de 10 a 12 cen tím etros (36 p or 100). L a s dim ensiones
extrem as observadas s o n : de 2,5 centím etros ( R i b b e r t ) y de 23 centím etros (L u sc h k a ).
£1 diám etro es ordinariam ente el de una plum a de oca que varía de 3 a 5 m ilí-
:re:ros (48 por 100) y de 5 a 8 m ilím etros (36,5 por loo). O frece a veces abolladuras.
Por últim o, su calibre puede alcanzar más de un centím etro de diám etro, sin qu e
il conducto esté distendido.
Se ha señalado la ausencia com pleta d el apéndice verm icular (M e r l i n g , M e c k e l ,
L a í f o r g u e ), sin que esta ausencia sea la consecuencia de fenóm enos patológicos o de
.n a resección operatoria.
Las dimensiones del apéndice no son influidas por el desarrollo del resto del
intestino. Las estadísticas demuestran que el desarrollo estructural del apéndice ver­
m icular es com pleto desde el nacim iento.
El punto de inserción asienta en la cara interna del ciego (47 por 100), o en
la oosterointerna (36 por 100), en la unión de los dos tercios superiores y el tercio
m ferior de esta cara, a 3 centím etros por debajo de la válvu la de B auhin. Hemos
¿ señalado, a propósito del ciego, que este origen parece determ inado por una aco-

F i g . 425
Implantación del apéndice (según Q uénu y H eitz^Boyer ).
a , im plantación latero cecal. E n realidad la im plantación s& t a c e en el fondo del ciego acodado en ángulo
recto sobre la porción in terior. — B , im p lan tación s u b e e ca l.— C , im plantación retroü eal.

¿¿dura o angulación del ciego, Esta angulación puede no existir, y el apéndice se


.m planta entonces en el fondo del bonete cecal que ha conservado el tipo em briona­
rio. Por el contrario, la angulación puede ser m uy pronunciada y llegar al ángulo
¿ru do; en este caso el apéndice adopta el tipo retrocecal. Por otra parte, la angu-
L^ción cecal, en lugar de producirse norm alm ente atrás y a la izquierda, puede
establecerse hacia delante y hasta a la derecha. En este caso el apéndice es laterocecal
íxterno o anterior. En suma, según Q uénu y H e itz -B o y e r , el apéndice nace siempre
en el fondo del c ie g o : la acodadura de éste es lo que determ ina la im plantación
^pendicular, en general por detrás y por dentro, y más raram ente por delante y por
ruera. Sea como fuere, las tres ¿ m illa s del intestino grueso se originan en el punto
de im plantación del a p én d ice: las fibras longitudinales del apéndice, llegadas a su
T-unto de im plantación, se esparcen y se dispersan en las tres rintillas qu e hemos
descrito.

2 .° C o n fo rm a c ió n ex te rio r, — E l apéndice es liso. Su coloración es gris rosada


en estado norm al; su consistencia, firme y elástica. Cuando se halla inflam ado, sus
paredes tum efactas son más coloradas, se vuelven rojas o violáceas, hasta negruzcas;
¿u consistencia es más rígida.

3 .° C o n fo rm a c ió n in te rio r. — E l apéndice cecal tiene una cavidad central que


ccupa toda su longitud. Esta cavidad es m uy estrecha, a m enudo virtual. El calibre
¿el conducto es generalm ente de 1 a 3 m ilím etros (80 por 100).
En el feto, el conducto apendicular está relativam ente más desarrollado y co­
munica con la am polla cecal por un orificio más ancho. Este conducto está ordinaria-
410 APARATO DE LA DIGESTIÓN

m ente llen o de meconio. En el adulto contiene a m enudo moco, producto de secreción


de su túnica interna. La cavidad apendicular puede estar obliterada parcialm ente,
ora por un cuerpo extraño (cálculo estercoráceo, pepita de uva, etc.), ora por la sim ­
ple tum efacción o las adherencias de la mucosa. En el anciano, aparte de todo fenó­
meno de inflam ación, la cavidad apendicular puede no solam ente estrecharse, sino
obliterarse en parte o en su totalidad. Se observa entonces una reducción de todas
las paredes del apéndice y, por lo tanto, de
todas las dimensiones del órgano. Es el
apéndice senil ( M é r i e l ).

B. T o p o g ra fía

1 .° S itu a c ió n . — El apéndice acom pa­


ña topográficam ente a la m igración del cie­
go en el curso de su evolución em brionaria.
En el adulto está, pues, ordinariam ente si­
tuado en la fosa iliaca derecha. Es su posi­
ción habitual. Pei*o siguiendo al ciego, p u e­
de ocupar como este órgan o: i.°, una p o ­
sición alia, es decir, estar delante del riñón
derecho y debajo de la cara inferior del
h ígad o; s.0, una posición baja en la cavidad
pélvica; 3.0, una posición izquierda en la
fosa iliaca izquierda (fig. 417).
Pero si el apéndice sigue el destino del
ciego, puede ocupar tam bién, en relación
F ig . 426
a éste, posiciones variables. Sus situaciones
E l p u n to d e M acB u rn ey (T .-J.).
son interesantes anatóm ica y qu irú rgica­
E l ciego y el apéndice, en rojo, se ven proyectados mente. H e aquí, según L a f f o r g u e , cuáles
sobre la pared abdominal anterior : el apéndice en po­
sición norm al está representado en líneas de trazo con ­ son los porcentajes observados. E l apéndice,
tinuo, m ien tras que las diferentes posiciones anóm alas
que puede adoptar se han dibujado en líneas de trazo en relación al ciego, puede ser ascendente,
interrum pido.
1 , punto de M ac B u rn ey, correspondiente a la des­ descendente, externo o interno. E l apéndice
embocadura. del apéndice en el ciego. — 2, espina iliaca
anterosuperlor, — 3 , ombligo. — 4 , apéndice en posi­ ascendente se observa en el 13 por 100 de
ción ascendente. — 5 , apéndice en posición in tern a. — los casos. Es entonces retrocecal y puede
6, apéndice en posición e ste rn a . — 7 , apéndice en po­
sición ascendente. — 8, ciego. — 9 , colon ascendente subir delante del riñ ón hasta el hígado. El
— 10, term inación del Ileon.
apéndice descendente es con m ucho el más
frecuente. Se le observa en el 41,5 por 100 de los casos. Su extrem o in ferior penetra en
la pelvis menor. En su posición externa (26 por 100 de los casos) se a loja en el seno
cecoparietal, por dentro de la espina iliaca anterior y superior. Finalm ente, en el
17 por 100 de los casos, es interno y se dirige al lado de la cavidad abdom inal.
El punto de abocam iento del apéndice queda fijo en relación al ciego. M a c
B u r n e y adm ite que la proyección del punto de im plantación del apéndice en la
pared abdom inal anterior correspondería al centro de la lín ea que reún e la espina
iliaca anterior y superior al om bligo (fig. 426). Se designa este punto con el nombre
de punto de M ac Burney. El dolor provocado en él sería la característica de la apen-
dicitis. En realidad, no hay que conceder una im portancia absoluta a este punto.
L a n z ha demostrado que la proyección de la base del apéndice correspondía general­
m ente a la línea que reúne las dos espinas iliacas anterior y superior y se hallaba en
la unión del tercio externo de esta línea con los otros dos tercios (puntos de Lanz).
La clínica y la anatom ía conceden menos interés hoy a estos puntos de proyección.
G eneralm ente, el dolor localizado por dentro del ciego, sea cual fuere la posición
de éste, señala la apendicitis crónica.
TUBO DIGESTIVO

2 * R elacio n es. — Por su situación relativa al ciego es como estudiaremos las


r a c io n e s del apéndice. N o describiremos de nuevo las relaciones del ciego en la
a iliaca derecha.
a) Apéndice descende?ite (fig. 425). — Ei apéndice descendente, tipo el más fre­
cuentemente observado, se aplica por debajo y por dentro del ciego, en el borde de
ia fo s a iliaca interna. Descansa, por detrás, en el músculo psoas, cubierto de su fascia,
tejido celular subperitoneal y del peritoneo. Se conoce la frecuencia de la psoítis
¿ ; origen apendicular. Por delante, las asas delgadas lo separan a veces de la pared

Fie. 427
Apéndice en situación externa (T.-J.).
(L a pared abdominal ha sido Incidida y el colgajo reclinado hacia abajo y afuera.)
1, apéndice. — 2 , su. meso, en p arte advérente al peritoneo de la fosa ilia ca . — 3, term inación del Ileon. — 4,
ríg 'a. — 5 , fosa iliaca. — 6, repliegue perltoneal que va del ciego al peritoneo parietal posterior. — 7, colon iliopél-
X ' . — 8, eplplón m a y o r ,— - 9 , a rteria iliaca extern a, cod la w n a por dentro y por d etrás de e lla ..— 10, vasos
ifj« r n ¿ tic o s .

abdom inal anterior. Por dentro se halla también en relación con la masa delgada,
mientras que por fuera se pega al fondo del ciego. Su extremo inferior descansa en
¡os vasos iliacos externos que cruzan los vasos espermáticos o les siguen.
b) Apéndice externo (fig. 427). — El apéndice externo (26 por 100 de los casos)
está alojado en el canal form ado por la unión de la pared abdom inal anterior y la
fosa iliaca interna. Se halla en relación con el arco de Falopio, descansa sobre eí
músculo iliaco, siguiendo la porción externa del ciego y cubierto por la pared abdo­
minal anterior. Puede así penetrar en un saco de hernia (apendicitis hem iaria).
c) A péndice interno (fig. 428). — El apéndice en situación interna se dirige
b.2cia la gran cavidad abdom inal. Sigue la parte inferior del íleon. En ciertos casos,
412 APARATO DE LA DIGESTION

cuando el meso es muy corto o cuando el adosamiento mesentérico es extenso, el


apéndice puede ser retroileal e intramesentérico. Saltan a la vista las dificultades opera­
torias con que se tropieza para buscar este órgano en semejante situación.
d) A péndice ascendente o retrocecal (fig. 429). — El apéndice en tal posición
está cubierto por el ciego. Si éste está fuertem ente pegado, es decir, si el peritoneo
cecal 110 da la vuelta a todo el órgano, el apéndice puede estar en contacto casi
directo con el tejido celular subperitoneal y la fascia iliaca, de los que le separa
sólo una delgada hojuela de
<ífe adosamiento. L a parte superior
...... Jl del apéndice retrocecal está en
l^gfgpgp||||p g iljjK M relación con la p a red lum bar.
p f t WL 2 Si el ap én d ice es largo, entra
í f illilf W c en con exión con el tejid o celu-
loadiposo perirrenal y con el
mismo riñón.
Vam os a estu diar las re la ­
ciones periton eales del a p é n d i­
ce con las d el ciego en u n p á­
rrafo com ún.

3. P e rito n eo del ciego


y d el a p én d ice

D escribirem os con algu n os


detalles la túnica serosa, cuya
d isp osición es im p o rtan te desde
el p u n to de vista de las re la ­
ciones del ciego y del apéndice.
Estas sólo p u ed en ser co m p ren ­
didas y com pletadas si se co n o ­
ce el m odo com o el p eriton eo
se dispone en el ciego y en el
apéndice.

1 .° P e rito n eo ceca l. — El
F i g . 428 peritoneo cubre en la mayor
A p é n d ice en situ ació n in tern a (T .-J,). parte de su extensión el prim er
(L a pared abdominal ha al do Incidida y el colgajo reclinado segmento del intestino grueso.
hacia abajo y afu era.)
Sin em bargo, la disposición del
1 , ap én d ice; en «ste sujeto el apéndice, fija sobre la pared Iliaca,
tenia su moso comprendido en la term inación del raesenterlo. ■— 2, íleon, peritoneo es bastante variable
— 3, ciego. — 4 , fosita lleoapendícular. — 5 , colon ascendente. — 6.
vasos iliacos externos- — 7, vasos esperm átícos. — 8, epipíún m ay or. según los fenómenos de coales-
cencia que se producen en el
curso del desarrollo fetal, entre el mesenterio común y el peritoneo abdom inal poste­
rior, en el prim er segmento del intestino grueso (ciego y colon ascendente). En general,
la coalescencia de la hoja izquierda del mesenterio prim itivo con el peritoneo parietal,
fenóm eno que encontrarem os de nuevo a propósito del colon ascendente, rara vez
es com pleta y se detiene en el ángulo ileocecal. El ciego queda, pues, lib re : está
rodeado de peritoneo en todas sus caras. Consideremos cómo se conduce el peritoneo
en este caso.
El mesenterio, llegado a su polo inferior, es decir, el ángulo ileocecal, se divide
en dos hojas: una hoja anterior, que se extiende por la cara anterior del ciego,
y una hoja posterior, que pasa por su cara posterior. Estas dos hojas, como en el in-
TUBO DIGESTIVO 4*3

testmo delgado, se unen y se confunden en el borde externo del órgano. Se unen


igualm ente en su fondo, de suerte que la am polla cecal está cubierta por el peritoneo
en todo su contorno (fig. 430, A ); fiota librem ente en la fosa iliaca, y la mano puede
darle la vuelta como da la vuelta a la punta del corazón en el pericardio ( T u ffie r ) .
Como se ve, en esta disposición, el ciego está lib re en su totalidad: es llevado por
el mesenterio. Esta disposición, que se encuentra por lo menos en el 60 por 100 de
los casos, debe considerarse com o la regla en el adulto. Pero no es constante, y así,

F ig . 429
Apéndice en situación ascendente (T.-J.).
(L a pared abdominal ha sido incidida y el colgajo reclinado h acia abajo y a f u e r a ;
el ciego ha sido crinado h acia arrib a.)
1 , apéndice, con 1 ’, bu m eso. — 2 , ciego. — 3 , repliegues perítoneales que determ inan la form ación de una
foslta retrocecal en cuyo íondo se esconde el apéndice, — 4 , rosa ilia ca . — 5 . term inación del íleon. — 6, a rte ria
Ilíaca e xtern a, con la vena por dentro de ella. — 7, eplplón m ayor. — 8, vasos esperma ti eos.

en ciertos sujetos, el peritoneo form a por detrás del órgano un pliegue más o menos
desarrollado, el mesociego, qu e lo ata a la fosa iliaca (fig. 430, B). En otros sujetos,
el proceso de coalescencia que se establece en el colon ascendente se acentúa más
y el ciego aparece com pletam ente fijado en la fosa iliaca, sin la interposición del
peritoneo posterior. L a serosa pasa por la cara anterior de la am polla cecal y aplica
a ésta al plano subyacente (fig. 430, C). Entre el ciego libre, el tipo más frecuente,
y el ciego com pletam ente adherente, existen toda una serie de tipos interm edios
(figura 431).
4H APARATO DE LA DIGESTIÓN

Ciertos autores han investigado si existía una relación entre la edad y los fenó­
menos de adosamiento del ciego. L e g u e u , que exam inó el ciego de cien niños, sólo
en seis lo ha encontrado parcialm ente adherente. P é r i g n o n , en su tesis inaugural,
nos dice que siempre ha encontrado libre el ciego en los recién nacidos y en el niño,
mientras que el del adulto lo ha encontrado adherente en una proporción del 14
por ciento. Según T u r n e s c o , no habría que recurrir a la edad para explicar el
exceso de adosamiento.
Según este autor, la torsión del asa intestinal es un fenóm eno definitivam ente
realizado en el momento del nacim iento y que no prosigue con la edad. Además,
el exceso de adosamiento parietocólico o parietocecal no es la consecuencia de la
m igración exagerada del ciego. T u r n e s c o ha com probado, en efecto, que en el
recién nacido el ciego ocupa en la fosa ilíaca derecha una situación variable, pero que

F i g . 430
L as tres disposiciones del p erito n eo cecal, vistas en un corte h o rizo n ta l d e l abdom en que
pasa por la fosa iliaca interna (esquema) (T.-J.).
L a s flechas Indican que una lesión del ciego que tenga su asiento en un mismo punto puede determ in ar, según la
disposición, del peritoneo, ora una peritonitis ¡A y B ), ora tínicam ente un flemón subperitoneal (C ).
A, el peritoneo rodea y envuelva com pletam ente al cie-so, el cual está libTe y flo tan te. — B , el peritoneo tornis
un meso al cieg o ; éste pueds oscilar a, derecha e izquierda. — C, el peritoneo ap lica el ciego con tra la. íosa Ilia c a :
el ciego está fijo.
1 , ciego. — 2 , peritoneo oecal. — 3 , peritoneo p arietal. — 4 , tejido 'celu lar subperitoneal,
5, pared abdominal an terior. — 6, íosa iliaca in tern a.

recuerda la del adulto, esto independientem ente de la extensión del adosamiento


colom esocólico derecho. Por otra parte, cinco veces entre 38 cadáveres de recién naci­
dos, en el 13 por 100 de los casos por consiguiente, había exceso de adosamiento.
Este exceso puede ser un fenóm eno precoz, puesto que puede existir desde el n aci­
m iento; es además com patible con una posición alta del ciego.
T o d o se reduce, en suma, a grados de procesos de coalescencia del mesenterio
prim itivo al peritoneo parietal o, si se quiere, al proceso de adosamiento mesenterico-
colomesocólico derecho. L a figura 431 indica esquem áticam ente los diferentes grados
de la fijación cecal, según la extensión de los fenómenos de coalescencia. Cuando el
asa intestinal que debe form ar el colon derecho es reclinada a la derecha, la coalescen­
cia progresa de arriba abajo, probablem ente de fuera adentro ( A n c e l y C a v a i l l o n ),
pero pudiendo hacerse sim ultáneam ente de dentro afuera. Se com prende, pues, que
según los puntos donde se detiene este adosamiento, se com prueben m odalidades
peritoneales diversas.
A l lado de estos procesos de adosamiento hay que hacer desem peñar un papel
a los vasos, de los cuales unos, como la arteria cecal anterior, levantan el peritoneo
que cubre la cara anterior form ando un pliegue, al que se da el nombre de pliegue
mesentericocecal. Este pliegue determina una fosita, que estudiaremos más adelante.
Otros pliegues parecen determ inados, si no en su totalidad, por lo menos en parte,
'•or el sistema de fibras m usculares lisas, que, irradiando del íleon term inal, se dirigen
2 la derecha sobre el ciego y el apéndice, arriba al m esenterio, abajo hacia el colon
sigmoide (fig. 432). Parece que el pliegue ileoapendicular, que estudiarem os in m ediata­
mente, está form ado en su m ayor parte por .estos elem entos musculares. Antes de
em prender la descripción detallada de estos pliegues y fositas, describiremos el peri-
:oneo apendicular.

2 .° P e rito n e o a p e n d ic u la r. — En el apéndice, el peritoneo se conduce abso­


lutam ente com o una asa de intestino delgado; lo rodea en casi todo su contorno y,

O
o
I—
o
Q_
(f)
o
o

Ó

=)

O
C\|

F i g . 431
Diferentes grados de fijación cecal (según T u rn e s c o ).

I , I I . disposición, n o rm a l: el ciego es llevado por el m e s e n te rio .— -U T , ciego com pletam ente fijo. — IV , ciego
móvil en su totalid ad con la esquem atizacidn de una fo sita subcecal form ándose a tra v é s de la aponeurosi3 lum bolliaca.

adosándose a sí mismo en uno de sus bordes, form a u n verdadero meso, el mesoapén­


dice, que ata el órgano en cuestión, por una parte, a l ciego y, por otra parte, a
la porción term inal del mesenterio.
E l m esoapéndice tiene la form a de u n triángulo o, más bien, de una hoz, con
una base, un vértice y dos bordes (fig. 433). Su base se im planta prim ero en el lado
interno del ciego, según una línea que se extiende de la base del apéndice al ángulo
ileocecal. Más arriba, más allá de este ángulo, el m esoapéndice se confunde, en una
extensión de 2 ó 3 centím etros con la h oja in ferior del m esenterio, de la que no es
más que una dependencia (fig. 433). Su vértice, en la m ayoría de los casos, en todos
los casos según C l a d o , corresponde al mismo vértice del apéndice. Sin em bargo, en
ciertos sujetos el meso no se extiende hasta el extrem o libre del apén dice; este e x ­
tremo está entonces envuelto com pletam ente por la serosa, y esto en una extensión
que varía de ordinario de 1 a 15 m ilím etros. E l borde convexo del meso adhiere
al borde superior del apéndice. E l borde cóncavo, libre y Rotante en la cavidad a b ­
dom inal, corresponde a la arteria ap en dicular (fig. 433), y precisam ente esta arteria
es la que, al llegar directam ente al apéndice, es decir, yendo a él por el cam ino más
corto, levanta el peritoneo y determ ina la form ación del pliegue que acabamos de
describir. Com o todos los pliegues peritoneales, el m esoapéndice es á veces delgado
y transparente. Pero esta disposición es rara en el adulto. G eneralm ente es invadido
por la grasa, que, cuando se deposita entre estas dos hojas, lo convierte en grueso,
pesado y opaco.
A nivel d e su base, el mesoapéndice ofrece muy frecuentem ente un ganglio
linfático. C l a d o considera erróneam ente este gan glio como constante, haciendo o b ­
servar que no siem pre está aislado e independiente, que se le ve con bastante frecuen­
cia desplazarse por dentro para alojarse en la porción term inal del mesenterio, y en
este caso no es más qu e un simple ganglio mesentérico, el últim o o el más inferior
de estos ganglios. Insistiremos más adelante acerca de este ganglio apendicular a pro­
pósito de los linfáticos del ciego,
Eñ la mujer, el m esoapéndice está unido algunas veces a los órganos intrapé)-
vícos por un pequeño repliegue falciform e, que, partiendo de su base, cruza los

F i g . 432
Fascículos de fibras lisas anexos a la p orción term in al del íleon
y p liegu es p eriton eales que levan tan (según T u rnesco ).
Cce., ciego. — A p ., apéndice, — I I ., íleon.
1, m úsculo ile o c e c a l.— 1 ’ , su fascículo cecal. — 1 su fascículo apendicular. — 2 , m úsculo íle o ü ia e o .— 3.
músculo ileosigmotdeo ¡pliegue m esenterlcomesocóltco de Grubejc), con. 3 ’ , fascículo m esen térico ; 3 ” , fascículo [leal.
— 4, mesoapénciice. —• 5, 5 , m esenterio.

vasos iliacos para venir a continuarse con el borde superior d el ligam ento ancho
correspondiente, C l a d o , que ha designado este repliegue con el nom bre de ligamento
apendiculoovárico, lo considera como estableciendo com unicaciones linfáticas entre
el apéndice y el ovario. Para él sería constante e incluso algunas veces se encontraría
en el hom bre en estado de vestigio. L a f f o r g u e , menos afortunado, sólo lo ha obser­
vado diecisiete veces en los noventa individuos del género fem enino qu e ha exam i­
nado, o sea en la proporción del 20 por 100. Este repliegue peritoneal es el mismo
q u e ha sido descrito por los autores con los diversos nombres de lu m b o o v á r ico in fu n -
dibulopelviano, ilioovárico y ligamento superior del ovario (véase Ovario). M orfoló­
gicam ente, representa (Durand) el resto del meso que envuelve al ovario al tiem po
de su descenso.
L a m orfología del m esoapéndice depende de dos factores: del origen de la arte­
ria apendicular y de la extensión del adosam iento m esocólico derecho. En efecto, si
el adosamiento m esocólico es extenso, el meso es más corto. L o mismo ocurre cuando
el origen de la arteria apendicular es bajo. Hemos visto que en el adulto el apéndice
TUBO DIGESTIVO 417

y su meso están habitualm ente libres. Fuera de las causas patológicas, el apéndice
puede ser adherente a consecuencia de la extensión del adosamiento mesocólico.
La posición retrocecocólica
está, en general, en relación con — -5
este adosamiento. Entre este caso j9
y el tipo qu e hemos descrito hay
grados interm edios. j P ' 1iU* j p ',i l l l i Pi

3 .° F o s ita s ile o ce ca le s. — La
serosa peritoneal, al pasar del in ­
testino delgado al ciego, form a dos
repliegues especiales, los cuales de­
term inan la aparición de dos fosi­
tas : la fosita cecal superior y la
fosita cecal inferior.
a) L a fosita cecal superior
{fosita ileocecal superior de W a l -
d eyer, T R E V E S 'y T u f f i e r ) ocupa
la parte anterosuperior d el ángu ­
lo ileocecal (fig. 435, 8). Su ab ertu ­
ra m ira hacia dentro. Su vértice,
F ie . 433
dirigido, hacia fuera, corresponde
El apéndice cecal y su meso; vista anterior.
a la parte anterior de la línea cir­
1 , ciego. — 2 , Íleon. — 3, apéndice cecal. — 4 , mesúapéndlce.
cular que señala el punto de unión — 5 , a rteria lleocecoapendlcttlocóllca. — 6. vasos apendlculares.—
7 . ganglios apendlculares. -— 8, ganglios lleocecales an teriores. —
del íleon con el ciego. Esta fosita 9 , ganglios m esentérlcos.
está circunscrita: i.°, hacia atrás,
por el m esenterio y , por debajo de éste, por el segmento term inal del íleon ; 2°, hacia
delante, por un repliegue peritoneal de form a triangular que, partiendo de la hoja
derecha del m esenterio, se dirige hacia abajo y afuera para ir a term inar en la

Fig. 434
Las tres disposiciones del peritoneo apendicular (T.-J.).
A., el apéndice s<Slo está unido a la te rm in a d da del íleon por un m eso que le perm ite la m ayor m ovilidad. —
B, el mesoapéndiee se in serta en la fosa Iliaca : el apéndice puede oscilar únicam ente a derecha e izquierda. — C. el
apéndice se halla com p letam en te cubierto por el peritoneo de la losa Iliaca : queda fijo.
1 , apéndice. — 2 , m esoapéndice. — 3 , ciego. — 4 , íleon. — 5 , losa i l i a c a .- — 6, vasos esperm átlcos que cubren
ios vasos iliacos extern os. — 7, a rte ria ep igástrica.

parte interna del ciego. E l borde lib re de este repliegue, cóncavo hacia dentro,
corresponde a la arteria ileocecal anterior, y es precisam ente esta arteria la que,
levantando el peritoneo, determ ina la form ación del repliegue y de la fosita sub­
4i8 APARATO DE LA DIGESTIÓN

yacente. Es, pues, una fosita vascular. L a fosita cecal superior, muy pronunciada en el
feto y en el recién nacido, se acentúa o dism inuye progresivam ente a m edida que el
individuo avanza en edad.

F i g . 435 F i g . 436
Fosita cecal superior. Fosita cecal in ferior.
1 , ciego. — 2 , apéndice c e ca l, separado por erinas 1 , ciego. — 2, apéndice cecal, separado hacia abajo
fiaría abajo. — 3 , íleon, — 4, m esenterio. — 5, roeso- con erinas. — 3 , íleon, separado con erinas h acia a r r i ­
apén&fce. — 6, repliegue m esentericocecal. — 7, replie­ ba. — 4 , m esenterto, — S, meso apéndice. — 6, replie­
gue ileoapendicular. — 8, íosita cecal superior. — 9, gue íieoapendlcular. -— 7 , fosita cecal inferior o íleo-
a rteria Ileocecal an terior. apendlcular. — 8, fosita cecal superior.

/?) L a fosita cecal inferior (fosita ileocecal inferior de W a l d e y e r , T r e v e s y


T u f f i e r ; fosita ileoapendicular de J o n n e s c o ) está situada debajo de la precedente,
en la parte inferior del ángulo ileocecal. Para form arse de ello una idea exacta es
preciso llevar el íleon hacia arriba y separar hacia abajo con erinas el apéndice
verm icular (fig. 436, 7). Está determ inada por la presencia
de un repliegue peritoneal, el repliegue ileoapendicular, que
w 3 tiene su origen, por arriba, en el borde libre del íleon, y que
1 1 U - va a fijarse, por abajo, en la parte interna del ciego y en el
borde superior de su apéndice verm icular. Su borde libre,
rectilíneo o sem ilunar, lim ita por delante la entrada de la
fosita.
5_ 6 _4 Considerada desde el punto de vista puram ente m orfo­
lógico, la fosita cecal in ferior tiene la form a de una p irá­
m ide triangular, con una base, un vértice o cúspide y tres
paredes. Su base, que no es más que la entrada de la fosita,
mira hacia abajo y a la izquierda, perm itiendo, según los
Fig. 437
casos, la introducción de uno o de dos dedos. Su vértice o
Corte sagital de la fosita
cecal inferior, para poner cúspide; dirigido hacia fuera, corresponde a la parte in fe­
de ma n i f i e s t o el modo rior del ángulo ileocecal. D e sus tres paredes (fig. 437), una,
como está constituida (es­ superior’, está form ada por la cara inferior del íleon ; la se­
quemáticamente). gunda, posterior, corresponde al m esoapéndice, y la tercera,
1 , íleon, con 1 ’ , su revesti­ anterior, está constituida por el repliegue ileoapendicular.
m iento peritoneal. — 2 , apéndi­
ce, con 2 ', su peritoneo. — 3 , El repliegue ileoapendicular contiene algunos vasos in ­
3 , m esenterio. — 4 , mesoapén-
dic-s. — 5, repliegue ileoapendt- dicados por B o c h d a l e c k , por W a l d e y e r y por T u f f i e r ; erró­
cu lar. — 6, rosita lleoapendlcu-
la r o cecal Interior. neam ente, por lo tanto, T r e v e s le ha dado el nom bre de
avascular. Sin embargo, estos vasos son siempre de pequeño
calibre y seguramente no tienen influencia algun a en la form ación del repliegue peri­
toneal. L u s c h k a , de mucho tiem po atrás, había ya indicado la presencia de cierto nú­
mero de fibras musculares lisas en el espesor del rep lígue ileoapendicular. T o l d t , h a ­
biendo encontrado de nuevo estos elementos m usculares en el feto y podido observar,
además, su conexión con la túnica m uscular del intestino, no vacila en considerar e)
repliegue que nos ocupa como una porción del peritoneo del íleon, reforzada por ñbras
musculares, que, en el curso de su desarrollo, ha sido arrastrada h a d a abajo por
el crecim iento del segm ento basal
del apéndice (fig. 43?),

4 ,° F o sita s retro ce ca le s. —
Independientem ente de las fositas
cecales constantes que acabamos
de describir, se han observado en
la parLe posterior y superior del
ciego, a nivel del puntó en que el
peritoneo se refleja desde la fosa
iliaca sobre este últim o órgano,
una o dos fositas en forma de fo n ­
do de saco, cuya abertura mira h a­
cia a b a jo : las fositas retrocecales,
muy visibles cuando el ciego está
vuelto hacía arriba (fig. 439). Estas
fositas retrocecales están lim itadas
por dos pliegues peritoneales pos­
teriores, que se ex tie n d e n : uno,
externo, de la pared al ciego, es
el pliegue parietocecal; el otro,
interno, de la term inación del me- F i c . 438

senterio y de la pared abdom inal T e rm in a c ió n in fe rio r n o rm al del m esenterio. D isposi­


ción h a b itu a l del m esoapéndice vista p o r su cara a n te ­
al ciego, es el pliegue cecornesente- rio r (según T u r n e s c o ).
rico parietal (figs. 440 y 441). Es­
ü n ifriea de puntos la insernO a cecal del m esenterio y la fosita
tos pliegues fueron descritos antes tetrocúlíca.

como ligam entos del ciego: el Cce, ciego. — II,r íleon. — mesenterio,.— Mes. Ap., me-
soapóndice.
pliegue externo o parietocecal era
designado con el nom bre de ligamento cecal superior por T u f f i e r , de ligamento
parietocólico de F r é d e t , de ligamento laterocólico ascendente por A l g l a v e , Estos

F ig . 439
Igual disposición de la figura 438, pero aquí el ciego y el apéndice han sido levantados.
Se advierte entonces la cavidad de la fosita retrocólica entre los dos pliegues aquí tendidos que
la limitan. El mesoapéndice aparece por la cara posterior. Sus conexiones con el mesenterio
son normales (según T urnesco).

mismos autores designaban el pliegue internor con el nom bre de ligamento cecal infe~
rior, mesentericoparietal o ileocólico. Estos pliegues son el testim onio de la p ro­
4-20 APARATO DE LA D[GESTIÓN

gresión d el adosam iento m esocólico derecho sobre el ciego. E n con tram os estos dos
p liegu es posteriores en el colon ascendente cuan do e l adosam ien to no ha lleg ad o
al ciego.
L as fositas retrocecales (fig. 433) tien en interés q u irú rg ico . E l in testin o es sus­
c e p tib le de in tro d u cirse en su cavid ad , d eterm in an d o así la fo rm ació n de una v a ­
ried ad m uvj rara de hernia,J den om in ad a hernia retrocecal o hernia de R ie u x .

5 .° R e s u m e n .— T r e s factores, aislad am ente o asociados, d eterm in an , pues, la


presencia d e fositas en el cie g o : i.°, la e v o lu ció n d el p eriton eo y esp ecialm en te la

F i g . 440
Fijación anormal del ciego y del íleon (según B ellocq ),
U na sonda Encanalada, penetra, p or el Jado in tern o en la ro sita ileocecal y por el lado extern o cq la ío sita latero -
c e c a l. P o r d elan te del ciego se extien d e el ligam en to m esen térlco p a rie ta l con sus dos ra m a s que líiciltaa cad a una
una ío s ita .
1 , cieíro. — 2 . Ileon. — 3 , colon ascen d en te. — 4 , pelvis m e n o r. — 5 , m esen terio. — 6 , lig a m e n to retro ileo -
c ó l i c o .— 7 , p a rte -externa del lig am en to m esen ten co p aríet.al. — 7 ’ , p a rte in tern a del m ism o lig a m e n to . — 8 , hoja,
a n te rio r del m esen terío com ún liecho p eriton eo p a rie ta l.

variació n de adosam iento d el m esociego p rim itiv o ; 2,0, la disposición de los vasos;
3.0, la existen cia en la reg ió n ileo ceca l de un im p o rta n te sistem a de ñbras lisas sub-
peritoneales. C o n T u r n e s c o , podem os a d o p ta r la clasificació n s ig u ie n te :
i.° Fositas q u e d ep en d en de los adosam ientos p erito n ea les: fositas retrocecales,
2.0 Fositas de o rigen va scu lar; fosita ileoceca l anU ^ier; ^ . '
3.0 Fositas de o rigen m ixto , vascu lar y m u scu la r: fosita ileoceca l inferior.
4. E stru c tu ra d el cieg o y del a p én d ice.

V a s cu la riz a c ió n , s ig n ific a c ió n m o rfo ló g ic a

A. E s tru c tu ra

Com o toda parce del intestino grueso, la estructura del ciego y del apéndice com ­
prende cuatro túnicas concéntricas: i.°, el peritoneo; 2°, la muscular; 3.0, la submu-
cosa; 4.0, la mucosa.

F i g . 441
F ija ció n an orm al d e l cie g o (según B ellocq ).
E l m ism o sujeto que en la figura 4 4 0 . E l ciego erinado se ha levantado ; debajo de él se perciben los ligam entos
retrocecales que lim ita n dos fositas retrocecales. Kn la fosita in tern a penetra el apéndice.
1, ciego. — 2, Íleon. — 3 , colon ascendente. — 4 , pelvis m enos. — 5 , apéndice, con, por dentro de él : 5 ’ , el
ligam ento ü e o p a rie ta l; 5 ” , el ligam ento ileoceco ap en d lcu lar.— 6, ligam ento parietocecal interno. ■
— 7, ío slta retro-
cecal in t e r n a ..— 8, ligam ento p arietocecal extern o. — 8’ . fosita m r o c e c a l extern a. — 9, ío sita Jaterocecal. — 10,
ligam ento retroileocdlico.

1.° T ú n ic a serosa. — Hemos descrito el peritoneo suficientemente para no tener


que insistir aquí. Añadam os que en el ciego y el apéndice la hoja visceral se adhiere
intim am ente a la musculosa subyacente.

2 .° T ú n ic a m u scu la r.-—-La túnica m uscular del ciego es semejante a la del


intestino grueso. E n el apéndice es particularm ente gruesa, com poniéndose de dos
capas continuas: una superficial, lon gitu din al, que se continúa con las cintillas del
ciego; tiene de 350 a 300 p. de espesor y está form ada por fascículos paralelos. La
capa circular es profunda y más gruesa (300 a 350 p). En el vértice del apéndice
425 APARATO DE LA DIGESTIÓN

forma un trenzado y parece menos gruesa que en el resto del conducto; de ahí la
m ayor frecuencia de las perforaciones apicales.

3.Q T ú n ic a su b m u c o sa .— Es densa, presenta abundancia de fibras elásticas, de


una m anera particular en el apéndice, y ofrece gran número de espacios linfáticos
( L a f f o r g u e ).

4 .°
T ú n ic a m u co sa. — L a mucosa del ciego ofrece todos los caracteres de la
mucosa del intestino grueso en general.

FrG. 442
Corte transversal del apéndice cecal del hombre.
1 , revestim iento p erttcn eal, con 1 ', inserción del m esoap én d lce.— 2 , cap a de las titiras lo n g itu d in ales.—- 3 ,
capa da las fibras circu lares. — i , c a p í submucosa. — 5 , corlon mucoso, con 5 , m uscuíarls mucosse. — 6, 6, glán ­
dulas de Llebejvltiihn.— 7 , 7, folículos cerrados. — S, luz del apéndice,

L a mucosa del apéndice (fig. 442), a su ver, tiene todos los elementos de la
mucosa C ecal, de la cual es continuación: un epitelio cilindrico, una estroma re-
ticulada, numerosos folículos cerrados, una muscularis m ucosa y glándulas tubulosas.
Añadirem os que la submucosa es muy gruesa, que está form ada por tejido con jun ­
tivo m uy apretado y casi desprovisto de fibras elásticas. A nivel de la punta del apén­
dice, esta submucosa adquiere un desarrollo considerable, y, por el contrario, los
dos planos de fibras musculares son apenas visibles y las glándulas han desaparecido
por com pleto ( C l a d o ).

El gran desarrollo de su aparato linfoideo es el principal carácter de la mucosa del


apéndice. Este aparato está esencialmente constituido por folículos cerrados, tan numerosos
y voluminosos que están, por decirlo así, en contacto unos con otros y ocupan por sí solos
toda la mucosa: se ha podido decir, no sin razón, que su conjunto representa una sola y
única placa de Peyer, que se extiende de un extremo al otro del apéndice. La base de los
folículos está próxima a la superficie exterior del apéndice, mientras que la cabeza, más
o menos redondeada, forma prominencia en la luz del conducto. «La superficie de las
trabéculas interfoliculares está revestida de un epitelio cilindrico mezclado con células
caliciformes. En su espesor y en el seno de un tejido conjuntivo ordinario, cada trabécula
contiene cierto número de criptas de Lieberkühn, vasos sanguíneos y grandes capilares lin ­
TUBO DIGESTIVO 4*3

fáticos, que pasan de una trabécula a otra, terminando todos por ampollas o arcos, algunas
ve ces casi en contacto con el epitelio de revestimiento ( R e n a u t ). En lo s individuos de doce
2 veinticuatro años alcanza su mayor desarrollo el aparato linfoideo del apéndice. Más allá
de los veinticinco a los treinta años, los folículos disminuyen a la vez en anchura y en
longitud y, en consecuencia, forman en el interior del conducto una prominencia menos
considerable y están, por otra parte, menos apretados unos contra otros.

B. V a s cu la riz a c ió n e in e rv a c ió n del ciego y del a p én d ice

Hemos estudiado ya esta vascularización al describir la arteria mesentérica su­


perior. Insistiremos ahora sobre ciertas particularidades que ofrece esta vasculariza­
ción, particularidades debidas al desarrollo de la am polla cecal, a la term inación del
íleon y a la presencia del apéndice verm icular.

l.° A rte ria s. — Las arterias son suministradas por una rama colateral de la
arteria mesentérica superior, la arteria ileocecal, a la que hemos dado el nom bre
de arteria, ileocecoape«diculocólica, que indica así todo el territorio que le pertenece.
Se describía antes esta artería com o la term inación de la m esentérica superior. Hemos
visto anteriorm ente, al estudiar este vaso, que esto no era cierto. Es una colateral
que nace del lado derecho de la mesentérica. Su longitud, m uy variable,, oscila
entre 6 y 17 centímetros. Su modo de división ofrece numerosas variedades. El modo
más frecuente es una ram ificación en ram illete, que com prende esquem áticam ente
cinco ramas (fig. 443). Entre estas ramas, dos corresponden al ciego: son las arterias
cecales anterior y posterior. U na pertenece al apéndice: es la arteria apendicular. U n a
cuarta rama alcanza la verdadera term inación de la mesentérica superior: es la arteria
Ueal. L a hemos estudiado con el intestino delgado. En fin, la ram a cólica alcanza el
colon ascendente en dirección del ángulo derecho. Vam os a estudiar cada una de
estas ramas.
a) E l tronco raíz está cubierto a poca distancia de su origen por el peritoneo
parietal. Cam ina, pues, a la derecha de la raíz del mesenterio, después de haber
cruzado generalm ente la cara posterior de la vena mesentérica superior. E l vaso
se dirige oblicuam ente abajo y a la derecha, a una distancia sum am ente variable
de su origen; se divide ora en ram illete (56 por 100, fig. 443), ora form ando una asa
arterial de la qu e parten las ramas terminales (15 por 100, fig. 443), ora prolongándose
en una rama principal que llega al ángulo ileocecal para convertirse en una de las
arterias cecales, mientras que las otras arterias aparecen como colaterales (15 por 100,
según H o v e l a c q u e ).
b) Arterias cecales. — Las dos arterias cecales, anterior y posterior, aparecen
análogas a los vasos rectos que hemos estudiado en el intestino delgado y que vo l­
veremos a encontrar en el colon. E l aum ento de calibre de la am polla cecal aum enta
su calibre, pero en realidad se disponen y distribuyen del mismo m odo que los
vasa recta.
a) L a arteria cecal anterior es generalm ente única. Es larga y volum inosa. Se
dirige abajo y a la derecha, contenida en el pliegue peritoneal, que hemos denom i­
nado pliegue mesentéricocecal. Pasa por debajo del ángulo ileocólico y llega al colon
en general a un centím etro por encima del borde superior de este ángulo. A bandona
generalm ente, antes de llega r al colon, una colateral cólica qu e alcanza el colon as­
cendente, inm ediatam ente por encim a del ciego. A l llegar a éste, la arteria cecal an ­
terior se inclina a la izquierda y abajo, pasando, ora por debajo de la cintilla ante-
rior, ora por la porción del ciego situada a la izquierda de éste. Da ramas a la cara
anterior del ciego. Excepcionalm ente abandona una rama que llega al origen del
apéndice.
La arteria cecal anterior es excepcionalm ente doble o triple.
APARATO DE LA DIGESTIÓN

/?) L a arteria cecal posterior, generalm ente más volum inosa que la arteria cecal
anterior, es lo más a m enudo única. Sigue un trayecto paralelo a la precedente, llega
al borde interno del colon algo por encim a del ángulo ileocólico y desciende por
la cara posterior del ciego. Los modos de ram ificación en esta cara son tan variables
com o en la cecal anterior. Sea de ello lo que fuere, las ramas term inales irrigan la
cara posterior del ciego y se anastomosan con ramas de la cecal anterior.
L a cecal posterior contribuye en gran parte a la vascularización del fondo del
ciego; incluso algunas veces lo irriga por completo. C o n más frecuencia que la arteria

Vascularización del ciego y del apéndice.


1 , tronco de la arteria ileoceooapendiculocdlica. — 2 , a rteria cecal an terior. — 3 , a rteria cecal posterior,
4 , a rte ria apendicular. — 5, a rteria recu rren te ileal. — 6, a rtería cólica derecha inferior.

cecal anterior, una de las arterias del fondo del ciego, procedente de la cecal posterior,
abandona un pequeño vaso que llega a la raíz apendicular.
c) Arteria apendicular. — Esta es generalm ente única también. Se encuentran a
veces dos, excepcionalm ente tres. Su trayecto es casi constante. Después de su origen
pasa detrás d el íleon, encerrada en el meso apéndice que la sostiene. Está situada
prim ero a lo ancho del órgano, en general a más de un centím etro ( Q u é n u y H e i t z -
B o y e r ). En este p u n to el apéndice es casi horizontal, y su meso, ancho. L a arteria
está de ordinario a la izquierda. Progresivam ente se aproxim a al apéndice y le a l­
canza a m uy poca distancia de la punta para penetrar en sus túnicas. A m edida
que se aproxim a, el m esoapéndice disminuye. E l apéndice, que se ha hecho lib r e ,
es generalm ente descendente. Según los autores precitados, la arteria apendicular
separa el apéndice en un corto segmento radicular fijo y un segmento term inal m óvil.
E n realidad esto es algo esquem ático, pues la m ovilidad del apéndice varía s e g ú n la
extensión de su meso y su disposición. Cuando el meso es m uy corto, la arteria se
pega rápidam ente a las paredes apendicular es.
L a arteria apendicular da en el curso de su trayecto ramos finos qu e se podrían
considerar como los vasos rectos del apéndice; son en núm ero de dos a seis y nacen
encima del punto donde llegan al apéndice. Su dirección es, pues, oblicua. C ada uno
de estos ramos, antes de term inar en el órgano, se d ivid e en tres ramos secundarios.
TUBO DIGESTIVO 425
Estos ramos se anastomosan a veces dibujan do, ju n to a l apéndice, un arco yuxtaapen-
dicular, m iniatura del arco cólico que encontram os en el intestino grueso.
Se han clasificado los tipos de^ ram ificación de la arteria apen dicular en dos
grupos: el tipo escaleriforme, en que las arterias se destacan regularm ente com o los
dientes de un peine ( O g n e f f ), caso el más frecuente, o el tipo disperso. En el prim er
caso el apéndice sería más lib re que en el segundo.
Adem ás de los vasos destinados a l apéndice, la arteria apendicular puede dar
un vaso destinado al Ileon, la arteria recurrente ileaL Esta arteria, a la cual también

F ig . 444
Vascularización del ciego y del apéndice. Vista posterior.
1 , a rteria ileoceco apendicular, —. 2 , ram a ü eal. -— 3 , ra m a cólica, ■—- 4 , a rteria cecal an terior. — 5 , a rte ria cecal
;c s te r io r . — 6, a rtería apendicular que em ite una ra m a en. la baso del apéndice. — 6', a rte ria del fondo del ciego.

se denom ina arteria ileoapendicularf pasa al pliegue peritoneal ileoapendicular. Pero


esta arteria no es constante. L a arteria ap en dicular da tam bién un ram o al fondo
del ciego.
d) Anastomosis. —-H em os visto qu e la-arte-ría i-leal' se-anastom osaba -por--rnescu-
lación. c o n .la term inación de la m esentérica superior (véase Arteria mesentérica supe­
rior); igualm ente, p or parte del colon ascendente, la ra n u cólica de la ileocólica
se anastomosa asimismo con la ram a in ferior de la cólica. En el ciego se com prueba
que existen numerosas anastomosis debajo de la serosa, pero éstas son finas; consti­
tuyen el plexo subseroso. El tronco de la arteria apendicular se anastomosa a veces
con ramas nacidas de las arterías próxim as y especialm ente de la cecal posterior.
Estas anastomosis son siem pre finas, y se com prende que desde el punto de vista m a­
croscópico se pueda considerar la arteria apendicular como una arteria terminal.
Inyecciones con tinta china en apéndices aclarados por el m étodo de S p a l t e h o l z han
demostrado la riqueza vascular de las paredes d el apéndice. Las redes form an una
especie de enrejado vascular m uy tupido, que com unica con la red cecal a la altura
de la im plantación apendicular.
426 APARATO DE LA DIGESTIÓN

2 .° V en as. — Las venas del ciego se dirigen todas hacia el ángulo ileocecal supe­
rior y desembocan, en este punto, en la vena mesentérica superior. L a arteria apen-
dicular va constantem ente acom pañada de una vena que lleva el mismo nom bre: vena
apendicular, y recibe como afluentes, además de los ramos qu e proceden del propio

Fie. 445
Valoración del ciego y del apéndice. Terminación de la arteria mesentérica superior.
L a cru z indica la term inación de la a rte ria m esentérica superior.
1 , tronco lleocecoapeodiculocdllco que form a uua asa a rte ria l ele la que p arten ram as colaterales. — 1 ", vena
lleocecoapendiculocóllca : las ra m a s colaterales no se lia a representado. — 2 , a rte ria recu rren te ileal. — 3, arteria
etílica interior derecha. — 4 . arteria, cecal an terior. ■— 5 , a rte ria cecal posterior. — - 6, a rte ria ap end icu lar. — 6’ .
a rte r ia del fondo del ciego y de la base del apéndice. — - 7 , rama, term in al de la a rte ria m esen térica superior. —
8, term inación de esta a rte ria anastom osándose con la recu rren te ileal.

apéndice, otros dos ramos, que provienen, uno de la cara anterior del ciego, y el
otro, de la cara anterior del íleon.

3 .° L in fá tic o s. — Los linfáticos del ciego siguen con bastante exactitud el tra­
yecto de los vasos sanguíneos. Los distinguirem os en tres grupos: i .° , linfáticos an te­
riores; 2 .V lin fáticos posteriores; 3.0, linfáticos ap en dicu lar es.
a) L in fá tico s anteriores. — Los linfáticos anteriores o prececales se originan,
como su nom bre indica, en la cara anterior del ciego. Siguiendo el trayecto de la arte­
ria ileocecal anterior, van a desem bocar en un grupo de dos o tres ganglios (ganglios
cecales anteriores) situados en el repliegue ileocecal anterior, algo por debajo del pun ­
to donde desemboca el íleon en el ciego. Los aferentes de los ganglios cecales an te­
rio re s— y tam bién algunos conductos linfáticos que pasan cerca de estos ganglios sin
TUBO DIGESTIVO 427

desembocar en ellos — se dirigen oblicuam ente hacia arriba y adentro y van a term i­
nar en un grupo ganglionar situado en el ángulo ileocecal alrededor de la porción
terminal de la arteria mesentérica superior: son los ganglios ileocecales (fig. 446, 7).
b) Linfáticos posteriores. — Los linfáticos posteriores o retrocecales nacen de
la cara posterior del ciego. Siguiendo el trayecto de la arteria ileocecal posterior,
desembocan en un gru po de tres o cuatro ganglios (ganglios cecales posteriores) que
ocupa el lado posterointerno del ciego. Según observa T u f f i e r , se hallan cubier­
tos por el peritoneo, que los aplica en este punto sobre las paredes mismas del intes­
tino y los separa por com pleto de la fosa iliaca. Com o en el caso anterior, los aferen­
tes de los ganglios cecales posteriores term inan en los ganglios ileocecales.
c) Linfáticos apendiculares. -— Los linfáticos del apéndice, en número de tres
o cuatro, discurren por el espesor del m esoapéndice y van del vértice a la base, como

F i g . 446
Linfáticos del ciego y del apéndice: A, cara anterior; B, cara posterior.
1, ciego, con 1 ’ , au apéndice. — 2, Ileon- — 3, ram as term in ales de la a rte ria m esentérica superior con su
v«na. — 4. ganglios cecal Cg anteriores. — 5, ganglios cecales posteriores. — 6, gan glio apendicular (aubileal). — 7 ,
ganglios ileocecales.

lo hace la vena apendicular. T erm in an en unos ganglios que, al igual que ellos, ocupan
el m esoapéndice y que se designan con el nom bre de ganglios apendiculares. Los efe­
rentes de estos ganglios desembocan, lo mismo que en los linfáticos anteriores y los
linfáticos posteriores, en el grupo de los ganglios Ileocecales, que viene a ser la ter­
m inación com ún-de-todos- los--linfáticos del ciego.
Los ganglios apendiculares son muy variables en núm ero: generalm ente se ob­
servan uno o dos, más rara vez tres o más de tres; muchos son los casos en que
faltan por com pleto. Respecto a su situación, es asimismo variable. Pueden ocupar
uno de los tres puntos siguientes ( T ix ie r y Viannay) : i.°, por detrás dei íleon, en la
base del m esoapéndice (gaiiglios ileoapendiculares o retroileales): es la disposición
más frecuente; 2.0, por debajo del íleon, en el m esoapéndice (ganglios apendiculares o
subileales); g.°, por encima de la base del apéndice, contra la misma pared cecal
(ganglios cecoapendiculares). Recordem os, para terminar, que la red linfática del
apéndice se anastomosa con la red de la hoja peritoneal que reviste la fosa ilaca in ­
terna, y que por este hecho puede entrar en relación con algunos territorios vecinos,
especialmente los de la excavación de la pelvis.
Hemos visto anteriorm ente, a propósito de los linfáticos del intestino grueso,
que la corriente ileoapendiculocólica, después de haber alcanzado los ganglios de que
acabamos de hablar, va a vei'terse definitivam ente en el gran confluente retropor-
tal (figura 482).
4^8 APARATO DE LA DIGESTIÓN

4 .° N ervios. — Formaciones nerviosas intramurales en la región ileocecaL — H e­


mos ya señalado, al tratar de los nervios del mesenterio, el trayecto de los nervios del
ángulo ileocecal. T rab ajo s emprendidos en Lyón, en el laboratorio de P o l ic a r d y en
el nuestro, muestran la im portancia de esta inervación.
G ran núm ero de observaciones fisiológicas coinciden en demostrar1 q u e la ac­
tividad m otora -está particularm ente-“ desarrollada en 1á región ileocecal. A s í A l v a ­
r e z y sus colaboradores, registrando por el método gráfico las contracciones rít­

micas espontáneas de los diversos segmentos del intestino aislado del conejo, con­
servados en líquido de Locke caliente oxigenando, com prueban que el ritm o de los
segmentos es íanto menos frecuente cuanto más alejada del píloro está la región de
que proceden, salvo si se trata de preparaciones ileocecales; en otros términos, el
ileocsecum constituye una excepción a la ley de m ovilidad intestinal de A l v a r e z ,
_5

“r
„O
-3"

1
Fie. 447
Plexo mientérico. Corte longitudinal, de la túnica cecal en la implantación del apéndice
(según M o r i n ) .
L a m ucosa no figura en «1 dibujo y únicam ente se ha representado la p arte e x te rn a de la cap a de las a t r á s circu lares,
1 , s e ro s a .— 2, capa de fibras m usculares longitudinales (capa m uscular ex te rn a ). — 3 , plexo m ie n té ric o .—
V , célula nerviosa, — 3 ” , célula satélite. -— 4, capa de fíbraá circu lares (capa m uscular in tern a). — 5 , sección de
la capa precedente.

según la cual el autom atism o dism inuye en el tracto cuando nos alejam os d el estó­
mago. A 37°, por ejem plo, un segmento duodenal se contrae dieciséis veces por m i­
n u to; un segmento íleal proxim al, nueve veces por m inuto; una preparación cecal
posee un ritmo de doce contracciones por m inuto. Por lo demás, en el intestino
in situ, no solamente se com prueba la velocidad del ritm o cecal, sino que también
se ve que el ciego im pone su propio ritmo a la parte term inal del íleon. Existe otro
método de análisis fisiológico mucho más sensible aú n : el registro electroenterográ-
fico de las corrientes de acción desarrolladas por la m usculatura entérica. A hora bien,
A l v a r e z y M a h o n e y han observado que las variaciones eléctricas eran menos amplias,
pero mucho más frecuentes en el íleon term inal y el ciego que en el íleon proxim al.
Finalm ente, en 1929, A l v a r e z pudo conservar vivos y animados de pulsaciones, du ran ­
te varios días, colgajos musculares procedentes del intestino de un ajusticiado y tom a­
dos a diferentes alturas. A hora bien, ha encontrado tam bién signos de un automatismo
electivam ente desarrollado y de una excitabilidad más delicada tom ando com o test
el valor del período latente en los colgajos ileocecales. Muchos otros trabajos del
intestino aislado han confirmado las conclusiones de A l v a r e z , y se puede adm itir hoy
la demostración fisiológica de un centro autom ático ileocecal. Puesto qu e a una
función particular debe necesariamente corresponder una estructura anatóm ica espe­
cial, forzoso es suponer la existencia en el ileoca:cum de dispositivos motores autón o­
mos bien desarrollados, y, desde este punto de vista, hay que subrayar la gran
abundancia de la pared cecal en fibras y sobre todo en células nerviosas. En efecto,
TUBO DIGESTIVO 429

ü una noción demasiado a menudo olvidada, pero de gran alcance fisiológico, que los
plexos de Meissner y de Auerbach, no tienen en todas partes la misma constitución
ni, sobre todo, la misma densidad. G e r l a c h entrevistó hace ya mucho tiempo las
variaciones topográficas de las formaciones nerviosas intram urales en los diferentes
planos. K e i t h ha descrito, en el tubo digestivo, centros automáticos que estarían for­
reados por un tejido especial. En la rana se han descrito recientem ente variaciones
del com plejo neurom uscular en el intestino term inal en relación con el funciona-
niiento. En los ^vertebrados-superiores- parece. ,q.ue. _eL_plexo de Auerbach._e5.,.excepdo-
nalm€*&e-rí£o-en-células-en-'fcr-pared cecal. L a figura 447 representa un corte histo­
lógico de esta pared en el hom bre en la im plantación apendicular; entre el músculo
drcular interno y el músculo longitudinal externo se reconoce el plexo de Auerbach,
cue aparece con el aspecto de una verdadera sábana muy alargada de células ner­
viosas apretadas unas contra o tra s; entre las neuronas se ve un plexo fibrilar formado
;>or el enurecruzamiento de las células satélites cuyos núcleos se perciben. Debemos
preguntam os si la densidad inusitada de las neuronas es una de las particularidades
anatómicas susceptibles de explicar la fisonomía tan particular de la m ovilidad cecal.
El estudio topográfico de las formaciones nerviosas intrínsecas en el tubo digestivo,
abandonado en el curso de estos últim os años en provecho de la investigación citoló-
rica y llevado a cabo conjuntam ente por los anatomistas y los fisiólogos, será con toda
-ro babilid ad fecundo.

C. E volución del ciego en los ve rteb ra d o s. S ig n ific a c ió n m o rfo ló g ic a y fu n c io n a l

Es interesante seguir en la serie anim al vertebrada la evolución de esta porción


del intestino grueso, que goza ciertam ente de una función im portante en los fenó­
menos terminales de la digestión.
Nuemerosos trabajos se han dedicado al estudio de esta cuestión. E l más interesan­
te y el más im portante es debido a K o s t a n e c k i . Por sus investigaciones bibliográficas
v personales, este autor ha demostrado de m odo preciso la evolución de este órgano y
ha derivado conclusiones interesantes sobre su papel, así com o sobre el del apéndice.
«Las transformaciones del ciego de los vertebrados— dice justam ente K o s t a n e c k i —
;-e explican si se tienen en cuenta las relaciones de este órgano con el peritoneo.»
El ciego aparece por prim era vez en los batracios (fig. 448). Está representado
por un ensachamiento de la parte inicial del intestino grueso, situado dorsalm ente
entre las dos hojas del m esenterio dorsal. E l apéndice o glándula digitiform e, que
ie encuentra en el mismo comienzo del intestino term inal en los selácidos, es tal vez
su homólogo.
E n la clase de los reptiles (fig. 449) existe, en ciertos ofidios y en ciertos lagartos,
un ciego dorsal intramesentérico, como en los batracios. Sin embargo, en la mayoría
de los reptiles el ciego tiende a desplazarse hacia delante; se hace lateral rechazando
delante de sí, ora la hoja derecha, que es lo más frecuente, ora la hoja izquierda del
mesenterio. Se bosqueja así una individuación del ciego respecto del intestino o res­
pecto del peritoneo; desde el punto de vista peritoneal, el ciego tiende, pues, a
aislarse y se hace asim étrico en relación al intestino m edio; en relación al intestino
delgado, constituye en ciertos reptiles un diverticulo, cuya porción term inal se estre­
cha y hasta se curva en gancho. Este segmento encierra un contenido intestinal d ife­
rente del delgado, prueba evidente de una diferenciación funcional de este nuevo
segmento intestinal.
En las aves (fig. 450) el ciego form a a m enudo un órgano par. Cada ciego, por otra
parte de dimensiones variables según las especies, está fijado al intestino delgado por
una m em brana peritoneal, denom inada repliegue ileocecal, al que K o s t a n e c k i da el
nombre de vinculum ileocecal, indicando bien con ello que el ciego queda «encadena­
43° APARATO DE LA DIGESTIÓN

do» al delgado. Este pliegue se prolonga en form a de una cintilla estrecha, más allá de
la línea del ciego, para perderse en el mesenterio del intestino delgado o en la túnica
serosa de éste. Es la t i n t i l l a ¡le a l o str ia ilia c a ( K o s t a n e c k i ) . El pliegue ileocecal y la
cintilla no son más que la prolongación del peritoneo visceral del intestino delgado
del que em an an : son el puente que se extiende entre los dos órganos. Los dos ciegos
de las aves resultan de la bifurcación del bosquejo prim itivo del ciego prim ario y
único que hemos observado en los reptiles.
En los m a m ífe r o s (fig. 451) el ciego se origina siempre en la pared ventral de
la parte inicial del intestino grueso; por lo tanto, en el lado opuesto a la raíz m e­
sen térica. Arrastra el peritoneo hacia delante, y el pliegue ileocecal, así como la cinti-

F i g . 448 Fie. 449 F ig . 450


Ciego de anfibio (Raja batís) Ciego de los reptiles en D o b le ciego de las aves
(según K o s t a n e c k i ). gancho (Draco volans) (Colymbus septentriona-
(según K o s t a n e c k i ). lis) (según K o s t a n e c k i ).
1, intestino delgado. — 2, Intestino grueso.
3 , ciego. 1 , intestino delgado. — 2, 1 , intestino delgado. — 2 ,
ciego en gancho. — 3 , Intes­ intestino grueso, — 3 , 3 , los
tino grueso. dos ciegos.

lia ileal, corresponden a la línea m edia central del íleon. En los m am íferos se asiste
tam bién a un fenóm eno ya observado en los re p tile s: la producción de la estenosis
term inal del ciego prim itivo destinada a form ar un apéndice. M uy frecuentem ente el
ciego form a un cono, de vértice unas veces obtuso, otras más afilado; finalm ente, se
puede ver en los antropoides y en el hom bre una diferenciación considerable en el
in d ividu o adulto que term ina por tabicación del ciego prim ario. D e ello resulta
el ciego propiam ente dicho, vasta cavidad, el c c e c u m a m p liu s , y un divertículo, el
c ce cu m a n g u s tiu s , al que se da el acertado nom bre de a p é n d ic e v e r m ic u la r .
Esta denom inación, feliz desde el punto de vísta m orfológico, lo es tal vez menos
desde el punto de vista fisiológico. Los médicos tienen el hábito de considerar el
apéndice 'como un órgano aparte, diferente del ciego y sin ninguna función im p or­
tante. L a m ayoría de los anatomistas, sin aislarlo del ciego, lo han considerado como
un órgano atrofiado, rudim entario, y, por lo tanto, sin función. A sí era la opinión de
uno de nosotros ( T e s t u t ). Por m i parte ( L a t a r j e t ), creo, com o K o s t a n e c k i , que
nada nos autoriza (si nos referimos a la anatom ía comparada) a afirm ar que el apén­
dice sea u n ,ó rgan o rudim entario y atrofiado, sin función. Com o el ciego, del cual es
una parte diferenciada y no atrofiada, está asociado a las funciones digestivas.
E n lo que concierne al c ie g o , sus dim ensiones dependen particularm ente del gé­
nero de alim entación. Los anim ales que ingieren m ucha celulosa son los qu e tienen
el ciego más volum inoso. Sin em bargo, en ciertas especies, como los rumiantes, el
ciego no es m uy volum inoso; las funciones del estómago, órgano extrem adam ente
com plejo, preceden en estos anim ales a las funciones del ciego y lo substituyen. En
TUBO DIGESTIVO 431

el ciego, los alim entos vegetales abundantes en celulosa, que no han podido ser dige­
ridos, son reblandecidos por la secreción de la mucosa y al mismo tiem po macerados
. descompuestos por la acción de los m icrobios. Según la justa expresión de R o s t a -
vecki, el ciego, que algunos autores han denom inado estómago secundario, representa
-xna cuba de fermentación. L a radiografía actual, la radioscopia, aun en el hombre,
:uya alim entación celulósica n o .e s muy im portante, muestran bien esta estasis de
materias y su batido en las abolladuras cecales.
Significación morfológica del apéndice. — Hemos dicho antes que la m ayoría de
lo s anatomistas consideran el apéndice como órgano rudim entario cataplástico, es
i e c ir , en vía de degeneración, fundándose únicam ente
e n la desproporción entre el volum en del ciego y el
d e l apéndice, en la estrechez de la luz de éste y en el
desarrollo com pleto del apéndice en el nacim iento. Los
irgum entos que abogan a favor de que el apéndice es
u n órgano semejante a los otros, activo funcionalm en-
:e, anaplástico, es decir, con tendencia a un desarrollo
pronunciado, pueden derivarse de la em briología, de
'a anatom ía y de la fisiología.
Argumentos embriológicos. ■ — Sabemos que el bos­
quejo del ciego se presenta en el hom bre a la sexta
-emana del desarrollo em brionario en forma de un
divertículo cilindrico, de calibre casi igual al del
zolon. Desde la séptima semana se establece una d ife­
renciación entre el segmento superior, que se ensancha,
v el segmento inferior, que queda más estrecho. La
parte inferior será el apéndice (fig. 452). Sobre esta
diferencia de desarrollo en anchura muchos anatom is­
tas establecen su opinión de que el apéndice verm icu­
lar es un órgano en vía de regresión. Sin embargo,
como hace observar justam ente K o s t a n e c k i , estos au to ­ F i g . 451
res olvidan añadir que el apéndice crece considerable­ Ciego de caballo
mente durante toda la vida em brionaria, sobre todo (según K o s t a n e c k i ),
en longitud ( T a r e s n e z : k i 7 T o l d t , K i l l y y H u r d o n , 1 , ampolla cecal. — 2 , vínculurn Ileo-
cecal. — 5 , ligam ento cecocúlico. — 4 ,
F o r c e r ). Sería curioso que una parte degenerada expe­ intestino delgado.
rimentara un crecimiento tan intenso.
Argum entos anatómicos. — El apéndice, que se halla todavía en vía de form ación,
rs decir, que sólo aparece en la serie anim al tardíam ente (no se le encuentra, en
efecto, bien desarrollado sino en ciertos monos y en los antropom orfos, figura 452),
adquiere su estructura más lentam ente que el ciego de que procede. D e igu al modo,
el mismo ciego, órgano muy diferenciado, adquiere su estructura más lentam ente
que el colon.
Desde el punto de vista estructural, el apéndice, como hemos visto, posee una
m usculatura en gran manera potente, más desarrollada que en ningún otro punto
del intestino; por últim o, contiene un desarrollo considerable del tejido linfático,
hasta el extrem o de que se ha podido com parar el apéndice con una glándula lin fá­
tica, Según ciertos autores ( O p p e l , N e u v i l l e ), el apéndice, gracias a sus folículos ce­
rrados, tendría un papel hem opoyético im portante. Sería un constructor activo de
leucocitos. En opinión de K o s t a n e c k i , la diferenciación de la porción term inal del
ciego prim itivo en un ciego ancho (ccecum amplius) y un ciego estrecho (ccecum
angustius) da por resultado una adaptación por parte del apéndice a funciones se­
cretorias. Esta diferenciación sólo aparece en los primates (fig. 452) y en el hombre.
Este órgano, siempre libre de materias fecales cuando es normal, secreta un líquido
bastante espeso que se vierte en el ciego en actividad, El desarrollo considerable
de la m usculatura del apéndice im plica un funcionam iento activo de éste. Proyecta
la secreción apendicular en un ciego que ofrece una resistencia al derrame de este
líq u id o por su contenido. Este líq u id o tendría un im portante papel desde el punto
de vista digestivo. Además, existen en el apéndice una cantidad considerable de
m icrobios (en particular el Bacterium coli) necesarios a la digestión celulósica. La
acción nociva m icrobiana sería neutralizada por la secreción de los folículos cerrados,
tan numerosos en el apéndice y aglomerados alrededor de las glándulas de moco,
intim idad anatóm ica que sugiere la íntim a colaboración entre la secreción mucosa
y las sustancias que proceden de las aglom eraciones linfáticas.

F ig . 452 F i g . 453
El cieg o y el apéndice del Hylobates leuciscus Corte vertical de la terminación del íleon
(según K o s t a n e c k i ). y del ciego (según K o s t a n e c k i ).
1 , term inación del íleon. — 2, ciego. — 3 , apéndice. L a s flechas indican al m arch a
— 4 , mesoapéndice. — 5 , banda m uscular an terior. -— 6, de las m aterias alim enticias.
banda m u scu lar extern a que constituya una cu arta ban­ 1 . term inación del íle o n .— 2, válvula ileocecal,
da ; las otras dos posteriores no son visibles. 3 , ampolla cecal. — 4 , apéndice.

En resumen, los argum entos que relegan el apéndice a la clase de los órganos
rudim entarios no parecen convincentes. T am bién es posible considerar el apéndice
como una parte del ciego que se ha especializado, que se ha adaptado casi exclusiva­
m ente a la secreción. Su función sería la de sum inistrar al ciego los microbios
necesarios para la descomposición de la celulosa, al mismo tiem po que su secreción
paralizaría o neutralizaría la acción nociva de los productos m icrobianos.

A R T IC U L O VIII

CO LO N

El colon (fig. 398), porción media del intestino grueso, se extiende del ciego al
recto. Se llam a así del térm ino griego «tuA-úw, detengo, porque las materias fecales
permanecen principalm ente en el in terior del colon antes de su expulsión.

1 .° T r a y e c to y d im en sion es. — Conocemos ya su trayecto. Parte del ciego, al


que continúa, se dirige prim ero arriba, hacia la cara in ferior del hígado. Luego
se acoda en ángulo recto para dirigirse transversalmente de derecha a izquierda,
lleg a a la parte in ferior del bazo y se acoda de nuevo para descender a la fosa
ilia ca izquierda, que atraviesa oblicuam ente.
TUBO DIGESTIVO 433

A l salir de la fosa iliaca izquierda penetra en la pelvis, la recorre de izquierda


i derecha y, finalmente, se inclina hacia abajo y adelante para continuarse, a la
altura de la tercera vértebra sacra, con el extrem o superior del recto.
Estos diversos cambios de dirección han hecho d ivid ir el colon en cuatro porcio-
-es, que son, desde su origen a su term inación, el colon ascendente, el colon trans-
: -frso, el colon descendente y el colon iliopélvico.

Z.° C o n fo rm a c ió n y relacio n es. — C ada una de las diferentes porciones del


colon merece una descripción particular, menos a causa de su configuración e x te ­
rior o inferior, que es casi la misma para todas, que desde el punto de vista de su
situación y de sus relaciones, que, como se com prende, varían en cada una de ellas.

1. C olon a scen d e n te

E l colon ascendente, o parte ascedente del colon derecho, continúa al ciego y


se extiende desde éste a la cara inferior del hígado, donde se acoda en ángulo recto
rara form ar el colon transverso.

1 .° D im en sion es. — La lo n gitu d m edia del colon ascendente es de 12 a 15 centí-


— etros. Esta dism inuye cuando el ciego está en posición alta. En general es menos
sxtenso en el niño que en el adulto.
El calibre es casi el mismo que el del ciego. Sin em bargo, dism inuye en general
1 medida que nos aproxim am os al ángulo derecho.

2 ° C o n fig u ra c ió n e x te rio r y d irecció n , — Exteriorm ente el colon ascendente


oresenta las tres cintas musculares que hemos visto ya en el ciego. O cupan la misma
¿ituación; una es anterior y las otras dos son posterointerna y posteroexterna. Es bas­
tante raro que el colon ascendente ofrezca una dirección vertical. Generalm ente es
oblicuo de abajo arriba y de delante atrás, de suerte que su parte in ferior iliaca
r-s superficial com o el ciego, mientras qu e su parte superior infrahepática es más
profunda. Cuando el ciego está en posición baja, es decir, pélvica, el colon ascendente,
ilargad o por este hecho, describe una curva de concavidad dirigida a la derecha.
En el niño, la escasa capacidad de la cavidad abdom inal, por una parte, y el volum en
considerable del hígado en relación a la exigüidad abdom inal, por otra, obligan al
colon ascendente a flexionarse bajo el hígado o a perder longitud a expensas del
colon transverso ( L e g u e u ).
E l colon ascendente se flexiona tam bién cuando el ciego está en posición a lt a :
sus inflexiones van dirigidas, ora en sentido sagital, ora en sentido transversal.
En su parte superior se acoda form ando el ángulo hepático, que establece la
reunión del colon ascendente y el colon transverso. Estudiarem os este ángulo en el
trárrafo siguiente.

3 .° R e la cio n e s (figs. 454, 455 y 456). — El colon ascendente ocupa la parte su-
oerior de la fosa iliaca interna y la región lum bar. Exteriorm ente, el espacio que
ccupa tiene por lím ites: i.°, arriba, un plano horizontal que pasa por el punto en
que la linea axilar media> es decir, la vertical descendida del vértice de la axila,
viene a cruzar la décim a costilla derecha; 2 .0, abajo, un plano, igualm ente horizontal,
tangente a la cresta iliaca derecha; g.°, por dentro, un plano sagital que pasa por
el extrem o anterior de la novena costilla (C h a lo t); 4.0, por fuera, un segundo plano
sagital, tangente a la pared lateral del costado derecho. El ángulo hepático está
contenido dentro de estos límites.
IY. — 15
434 APARATO DE LA DIGESTIÓN

a) Por detrás, descansa en el m úsculo iliaco., franquea la cresta iliaca y ocupa


la fosa lu m bar (fig. 457* 22). P or esta razón se le da el nom bre de colon lum bar
derecho. En esta región descansa en el borde externo del m úsculo cuadrado de los

F i g . 454
El colon ascendente y el hígado, vistos por su cara derecha después de resecada la parte lateral
del abdomen (según C o r n i n g ).
C i x , costilla IX . — - c x ii, costilla XXI,
1 , d iafrag m a. — 2 , lóbulo derecho del h íg a d o .— - 3 , 3 , peritoneo p a r i e t a l .— 4 , c re s ta Ilia c a , — 5 , colon ascendente.
G, co rte an terio r do la pared an te ro la te ra l del abdom en. — 7 , co rte posterior do la m ism a pared.

lom os cubierto de su aponeurosis. P o r fuera de este m úsculo se pone en relación con


los m úsculos anchos del abdom en, más p articu larm en te con el transverso y con un
punto débil de la pared costoiliaca, el triángulo, de G ryn fe ld tre sp a ció qu e queda com ­
prendido entre el borde externo del cuadrado de los lomos y el borde interno del
oblicuo-m enor.
TUBO DIGESTIVO 435

M uv rápid am en te se ap lica a la -cara a n terio r d el riñón, dereeho, cu ya m itad


: :ercio in ferio r ocupa. D iferen tes planos le separan d el m ism o r iñ ó n : la fascia de
» d ejam ien to' del m esocolon ascendente., o fascia, de T oldt; la hoja a n te rio r d e la

Fie. 455
La parte derecha de la cavidad abdominal, después de extirpada la pared lateral del abdomen
y resecada gran parte del lóbulo derecho del hígado (según C o r n i n g ).
1, d ia fra g m a .— 2, lóbulo derecho del hígado. — 3, vesícula b i l la r .— 4 . cara hepática del riñón d e re c h o .—
5. colon ascendente. — 6, ángulo derecho del colon. — 7 , porción inicial del colon transverso. — 8, 8, peritoneo
;¿ r ie t a l. — 9, epiplón m ayor.

cápsula fibrosa del riñ ón u hoja pre-rrenal. L a lám in a adiposa p erirren al es a q u í de


escaso grosor.
b) Por delante, el co lo n lu m b a r d erecho correspon de a veces a las asas d el
intestino d elgad o, pero cuando está m ed ian am en te distendido, se h alla en contacto
directo con ía pared abd om in al an terior, con stitu id a p or sus tres m úsculos anchos.
El epiplón m ayor, por su b orde derecho, lo cu b re y lo oculta.
436 APARATO DE LA DIGESTIÓN

c) Por f u e r a el colon ascendente está igualm ente en relación con la pared ab­
dom inal. Descansa así en la canal lateral derecha que forma la pared posterior del
abdom en con la pared lateral. D eterm ina con ésta una canal, el seno parietocóUco,
continuación del seno parietocecal.

F ig . 456
La parte derecha de la cavidad abdominal después de extirpados el ciego, el colon ascen­
dente, el ángulo derecho del colon transverso y el intestino delgado. La mayor parte del
lóbulo derecho del hígado se ha seccionado (según C o r n i n g ) .
1 , d iafrag m a. — 2, h íg a d o -— - 3 , vesícula b illa r .-—- 4 , riñón derecho. — 4 ’ , polo in terior del riñún derecho
que corresponde al ángulo derecho del co lo a. — 5 , colon tran sverso. — •6, porcino inicial del meseocolon tran sverso.
— 7 , duodeno. — 8, eplplón m ayor. — 9, term inación del ileoti. — 1 0 , sección del peritoneo que so refleja, en el
colon ascendente. -— 1 1 , g rasa ¿Lo la cápsula adiposa del riñón.

d) P or dentro, la porción ascendente d el colon corresponde al in terior de la


cavidad abdom inal y a las asas delgadas qu e lo ocupan aqu í por com pleto. Esta
región manifiesta, por detrás, la depresión de la fosa lum bar derecha, creada por la
em inencia m edia de la colum na lum bar, que se presenta am inorada lateralm ente por
la masa del m úsculo psoas. En el plano subperitoneal, y por el interior d el colon
TUBO DIGESTIVO 437

.L ic e n c íe n te , descienden el uréter derecho y los vasos espermáticos o lumboováricos


en la mujer).
En la parte superior, el colon ascendente señala en la cara inferior del hígado
nna im presión, pero esta im presión es más bien determ inada por el ángulo infra-
hepático que por el mismo colon ascendente. Insistiremos en ello a propósito de este
ángulo al estudiar el colon transverso.

i . a P e rito n e o del coio n a scen d e n te. — En la gran m ayoría de los casos, la pared
'■o$terior del colon ascendente se aplica a la pared abdom inal posterior y a la cara
anterior del riñón derecho sin interposición del peritoneo. N o hay en realidad meso
O ciante; el colon no--es -1-ibre, pero su adherencia parietal es laxa.
Siempre en el em brión y algunas veces en el adulto, es decir, en una proporción
:el 30 por 100 aproxim adam ente, el colon ascendente está rodeado por com pleto por
e l peritoneo. Elota entonces en la cavidad abdom inal. En el em brión está provisto
¿e un largo m esocolon ascendente, que sólo es una parte del m esenterio prim itivo
c o m ú n al intestino delgado y a la porción derecha del intestino grueso. En la evolución
:e'a l este m esocolon ascendente prim itivo desaparece por entero o parcialm ente. G u an ­
d o desaparece, el intestino se suelda y adhiere a la pared abdom inal posterior. Si la sol­
dadura es im perfecta, persiste un meso, de extensión va ria b le: es el mesocolon ascen-
.ente secundario o .definitivo. L a hoja izquierda de éste es la continuación de la hoja
derecha, del mesenterio que va de izquierda a derecha sobre el duodeno, y luego se
levanta, dejando transparentar los vasos que llegan al colon ascendente para alcanzar
el borde interno del intestino. Después de envolver toda la circunferencia, de éste,
encuentra los vasos, se adosa a sí mismo en una longitud variable y se dirige atrás
p a r a alcanzar la pared abdom inal posterior, donde se continúa con el peritoneo pa­
rietal. Este meso se continúa por abajo con el m esenterio en el ángulo ileoeecal y por
arriba con el meso.colon d e l áng.u 1o hepático. Su borde in testinal se inserta en el lado
in t e r n o del colon (hilio del colon).
Com o en todas las regiones de la cavidad abdom inal donde se efectúan procesos
de soldadura entre un meso peritoneal prim itivo y el peritoneo abdom inal posterior,
se com prueba, como vestigio de este adosam iento, una delgada hoja co n ju n tiva: la
jascia de T o ld t, que perm ite al cirujano restablecer el estado em brionario por des­
prendim iento de esta hoja de la pared abdom inal, y, por consiguiente, respetar los
vasos contenidos en el meso prim itivo. En el adulto, cuyo colon ascendente es fijo,
ia serosa que form a el peritoneo parietal llega a la cara externa del colon ascendente,
pasa por su cara anterior y desciende por su plano interno, para reunirse con el
peritoneo abdom inal posterior, continuación de la hoja derecha del mesenterio. L a
ierosa sólo cubre en general los dos tercios de la circunferencia del colon lum bar. E l
adosamiento del mesocolon ascendente prim itivo se efectúa generalm ente de arriba
abajo. D e ello resulta que la parte superior del colon ascendente, la parte inferior
de la segunda porción del duodeno y la cara anterior del riñón derecho están cu b ier­
tas por una hoja peritoneal que las aplica contra 1a pared abdom inal posterior y que
levantan en eminencias sucesivas (fig. 456). En la parte in ferior del colon lum bar
ocurre que la soldadura de la pared posterior del colon es incom pleta. Se com prueba
entonces, entre la pared abdom inal posterior o tam bién la cara anterior del riñón,
por una parte, y la cara posterior del colon, por otra, un divertículo peritoneal,
h om ólogo de la fosita retrocecal ya descrita, a la que se da el nom bre de fosita o
rtceso retrocólico (fig. 458). T a l fosita está lim itada por fuera por un pliegue pexi-
tc-neal tendido de la cara externa del colon a la pared abdom inal, el pliegue parieto-
cólico. Por dentro, un pliegue sem ejante se extiende de la pared in ferior del colon
ascendente a la hoja derecha del m esenterio; se da a este pliegue el nom bre de
pliegue mesentericocótico. Cuando existe, esta fosita forma un fondo de saco elíptico,
de dimensiones y volum en variables, que sube a lo largo de la pared del colon.
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Fig . 457
Corte horizontal que pasa por la quinta lumbar.
1, línea blanca. -— 2 , colon transverso. — 3, -vasos epigástricos, — 4 , peritoneo. — 5, uréter Izquierdo. — 6, oblicuo m ayor. — 7 , relieve de la cresta Iliaca. — 8, cresta Iliaca
— 9 , colon descendente. — 10, músculo glúteo. — 11, arteria iliaca p rim itiva izquierda. — 1 2 , vena Iliaca prim itiva izquierda. — 1 3 , sacro. — 1 4 . quinta vértebra lum bar. — 1 5 , n er­
vios de la cola de caballo. — 16, músculos de la m asa común, — 1 7 , a rte ria íüpogástrica. — 1 8 , nervios del plexo lumbar. — 19, psoas. — 2 0 , Iliaco. — 2 1 , glúteo menor. — 2 2 , co­
lon ascendente. — 2 3 , transverso. — 2 4 , oblicuo menor. — 2 5 , vasos esperm áticos. — 2 6 , a rteria iliaca extern a. — 2 7 , arterias eplploicas. — 2 8 , recto m ayor.
TUBO DIGESTIVO 439

5 .° C o n fig u r a c ió n in te rio r. — V isto por dentro, el colon ascendente ofrece,


como el ciego; i.°, tres em inencias acintadas, lisas y unidas, que corresponden a los
canales longitudinales de la superficie exterior; a.°, entre ellas, las cavidades am ­
pollares, q u e se hallan separadas unas de otras por pliegues mucosos más o menos
acentuados.

6.° V a s c u la riz a c ió n . — Esta vascularización la conocem os ya por haberla des­


crito al estudiar los vasos mesentéricos superiores. Recordem os que la arteria del
ángulo ileocecal, o arteria ileocecoapendiculocóKea, da una ram a cólica que sigue el
borde interno del colon ascendente. Se aproxim a progresivam ente al intestino y se

F ig . 458
Los d ife re n te s grados d e m o v ilid a d d el c o lo n a scen d en te (según T u r n e s c o ).

I, disposición n o rm a l; colon adlierente, — IV, disposición excepcional, colon móvil en su totalid ad- — II y III,
erados in term ed io s; el I I con íosita retrocólica doble y el III con íesita. retrocólica lim itad a a la Izquierda per el
ligam ento colom esenterícoparietal y , a la derecha, por el ligam ento colOparletal.

anastomosa por inoculación con la ram a descendente de la ram a derecha superior


de la arteria m esentérica ■ superior, que se conoce tam bién por arteria del ángulo
derecho (fig. 478, 2).
En ocasiones existe una rama que se denom ina a veces arteria cólica derecha
media y a ía que de ordinario se da hoy el nom bre de arteria del colon ascendente.
Proviene ora directam ente de la arteria m esentérica superior, ora del tronco de la
arteria del ángulo ileocecal. Se anastomosa a la ram a cólica de esta arteria y a la ar­
teria del ángulo derecho. Sea como fuere, existe siem pre a lo largo del colon ascen­
dente, en la proxim idad de su borde interno, un arco, el izacólíco, cuya curva
se aproxim a más o menos al borde intestinal. D e este arco, nacen vasos rectos. Estos
son forzosam ente de lo n gitu d variab le; los más cortos nacen del vértice de la curva
y los más largos de los extrem os de ésta. Están separados unos de los otros por un
intervalo de 2 a 3 centím etros; nacen a-pares-, llegando uno a la cara derecha (ramo
posterior) y el o tr o ,a -la cara izquierda (ramo anterior). C ada uno de ellos llega al
intestino, generalm ente a nivel de una incisura. E l espacio que separa los puntos de
penetración de los vasos anterior y posterior es ancho ( G r é g o i r e ). Este espacio, que
m ide la anchura del hilio cólico, está particularm ente desarrollado cuando no existe
meso. L a porción del intestino que está desprovista de peritoneo queda vasculari-
zada por dos ramas recurrentes, una que procede de la ram a anterior y la otra de la
ram a posterior.
440 ArARATO DE LA DIGESTIÓN

2. C o lo n tra n s v e rs o y sus á n g u lo s

E xten d id o , transversalm ente del extrem o superior del colon ascendente al extre-
mo superior del colon descendente, el colon transverso, denom inado también colon
medio o segmento m edio del intestino grueso, está u nido a cada una de las dos p or­
ciones antes citadas del intestino grueso por dos án gulos: el ángulo derecho o sub-
hepático, que lo une al colon ascendente, y el ángulo izquierdo o esplénico, que lo
une al colon descendente.
Es clásico reu n ir en la m isma descripción anatóm ica y topográfica el colon trans­
verso y sus ángulos. Sin embargo, a continuación de ciertos trabajos de anatom ía
quirúrgica, fundados en consideraciones patológicas, se ha intentado, com o hemos
dicho ya, d ivid ir el intestino grueso en dos porciones esquem áticas: el colon derecho
y el colon izquierdo; el colon derecho com prende el cecocolon ascendente, el ángulo
derecho y la m itad derecha del transverso; el colon izquierdo com prende el resto
del intestino grueso hasta el origen del recto, a la altu ra de la tercera vértebra sacra.
Se había invocado para ssto (J a b o u l a y , C a v a i l l o n ), no sólo la patología, pues las
afecciones del «colon derecho» son de tipo com pletam ente diferente de las d el «colon
izquierdo», sino tam bién la fisiología, ya que las m anifestaciones radiológicas del
tránsito intestinal no eran las mismas en el lado derecho que en el izquierdo. Adem ás,
C a n n o n había encontrado en la unión de la parte derecha y a la parte izquierda del
colon transverso un anillo de constricción, verdadero esfínter que B a r c l a y ha descrito
tam bién com o un lím ite preciso entre los segmentos derecho e izquierdo del colon.
Esta distinción es ciertam ente valiosa desde el punto de vista anatom opatológico
y tam bién si se la considera en relación con la terapéutica quirúrgica. H ace algunos
años, O c k y n c y c , en un Congreso de C irugía, aun que reanudó las ideas avanzadas por
Q u é n u y luego P, B e r t r a n d , no vaciló en conservar intacta la noción de un colon
transverso, verdadera entidad anatom oquirúrgica. Si hoy el cirujano refiere tal o
cual segmento del transverso al colon derecho o al colon izquierdo, el anatom ista
debe conservar a esta porción del colon su in d ividu alidad , tanto acerca de sus relacio­
nes como de la disposición de su peritoneo y de los vasos que aseguran su irrigación.
El m esocoíon transverso ofrece una anatom ía especial, una in d ivid u alid ad m orfológica,
que si bien varía en sus elementos y según los individuos, m erece ser conservada.

A. G e n e ra lid a d e s

1 .° A sp e cto y c o n fig u ra c ió n e x te rio r. — Com o el conjunto del intestino grueso,


el colon transverso aparece com o un tubo irregular, de aspecto abollado, a veces
m oniliform e (fig. 459). En su superficie se ven las cintas musculares longitudinales,
convertidas en anterior, posterosuperior y posteroinferior. Se encuentran tam bién
los apéndice epiploicos dispuestos en una sola fila, m ientras que existen dos en los
cólones ascendente y descendente. Adem ás, en su borde inferior cuelga el epiplón
mayor, cuya existencia perm ite siempre diferenciar fácilm ente el colon transverso de
los otros segmentos del intestino grueso.
Por últim o, el colon transverso aparece como un segmento m óvil en la m ayor
parte de su extensión, pues está ligado a la pared posterior del abdom en por un
meso a m enudo m uy largo, el m esocoíon transverso, cuyas variaciones de lon gitud
y de dimensiones dan al segmento intestinal qu e sostiene sus formas diversas.

2 .° D im en sion es. -— L as dim ensiones son m u y variab les. E l ca lib re del colon
transverso es clásicam ente in fe rio r a l del colon ascendente. Su lo n g itu d m edia es
d e 50 a 60 centím etros. L a distan cia que, en la p ared p osterio r del abd om en , separa
TUBO DIGESTIVO 44I

el ángulo derecho del ángulo izquierdo, es solamente de 30 centímetros. El colon


transverso debe, pues, describir un «arco», cuya cuerda está form ada por esta distan­
c ia : es el arco de tos cólones. Pero esta lon gitud varía enorm em ente según los sujetos:
hay cólones transversos cortos o normales que miden de 38 a 40 centím etros; los
hay largos (se han encontrado algunos que m edían hasta 87 centímetros). D ada la
distancia que existe entre los dos ángulos, es fácil com prender que el colon trans­
verso pueda tener formas muy variadas para ir de un ángulo a otro.

Fie. 459
El colon transverso, crin situ» (T.-J.)
(L a pared abdominal ha sido incidida y los colgajos separados hacia arriba y afu era, E l hígado ha sido levantado
y el honie costal fuertem ente inclinado h acia fu era.)
1 , colon transverso, con : 1 ’ , su porción derecha relativam en te rectilínea y en posesión de un corto meso, y
1 ” , su porción izquierda, flem osa y en posesión de un largo meso. — 2 , ángulo derecho del colon, con 2 ’ , el liga­
mento írenoctílloo derecho. — 3 , ángulo izquierdo del colon, con 3 ’ , el ligam ento írenocólico izquierdo. — 4, colon
ascendente. — 5 . eplptón m ayor, — 6, b aio . — 7, porción del epipldn m ayor Que form a el ligam ento gasttocóHoo.
— 8, duodeno. — 9 . 'riñón derecho. — 1 0 , estóm ago. — 1 1 , epíplón menor, —- 1 2 , hígado, con 1 2 ’ , su ligam ento
suspensorio. — 1 3 , vesícula billar. — 14. corte de Ja pared abdom inal. — 15, colgajos de la pared Inclinados bacía
arrib a y afuera.

3 .° S itu a ció n . — E n e ste la r g o tr a y e c to , e x t e n d id o d e d e r e c h a a i z q u ie r d a , el


c o lo n tra n s v e r s o o c u p a s u c e s iv a m e n te e l h i p o c o n d r i o d e r e c h o , e l e p ig a s tr io y el h i p o ­
c o n d r io iz q u ie r d o . P e r o su s itu a c ió n es d e la s m á s v a r ia b le s s e g ú n su fo r m a y d im e n ­
sio n e s. N o h a y p u n t o d e la c a v id a d a b d o m in a l d o n d e n o se le h a y a e n c o n t r a d o . A s í
es q u e m u y a m e n u d o d e s c ie n d e a la p o r c ió n s u b u m b ilic a l d e l a b d o m e n y a u n a la
c a v id a d p é lv ic a .
T re v e s, e n e l 6o p o r 100 d e lo s ca so s, l o h a e n c o n t r a d o p o r e n c im a d e la e s p i­
n a ilia c a a n t e r o s u p e r io r ; en e l 40 p o r 100 d e lo s casos, p o r d e b a jo d e e sta e s p in a .
442 APARATO DE LA DIGESTIÓN1

F rom ont, en 40 sujetos, lo ha encontrado 22 veces por encima del om bligo, 8 veces
por debajo y 10 veces a su altura. M o u c h e t , en 58 casos, com prueba 4 veces la posi­
ción supraum bilical, 20 veces la posición subum bilical y 34 veces -la posición a la
altura del ombligo.

4 .° D ire cció n y fo rm a gen eral. — S a p p e y describía el colon transverso como una


porción horizontal y transversal del intestino grueso. En realidad, aun en su tipo

F ig . 460
R a d io g ra fía del intestin o grueso (G utmann ).

clásico normal, el colon transverso sólo im perfectam ente merece su apelativo. N unca
ps verdaderam ente transversal. N ada hay tan variable com o su forma, su dirección
y hasta sus medios de fijación. A causa de esto se le ha podido llam ar el órgano
p roteo del abdomen ( B u y ).
a) T ip o norm al. — Este tipo representa sólo una cuarta parte de los casos ap ro ­
xim adam ente en el adulto y se caracteriza del m odo siguiente: el colon transverso
.describe en su conjunto, por una parte, una curva de concavidad posterior, cuyo
segmento m edio se aproxim a a la pared abdom inal anterior, mientras qu e los seg­
mentos extremos o ángulos están profundam ente situados en la proxim idad de la
pared posterior del abdom en; por otra parte, sigue una línea general oblicua h ad a
TUBO DIGESTIVO 443

arriba y a la izquierda, pues el ángulo izquierdo o espIénicQ está siem pre situado
más arriba que ,.?1.ángulo...der.ech.Q_.Q^subhepático,
Desde el punto de vista de su dirección y forma general, el colon transverso debe
en realidad ser dividido en dos segmentos, cuya unión se efectúa a la altura del cruza­
miento de la arteria mesentérica.-superior. Esta división en colon transverso derecho
y colon transverso izquierdo puede justificarse, com o hemos escrito antes, por con­
sideraciones fisiológicas y por aplicaciones anatóm icas y quirúrgicas.

F ie . 461
R a d io g ra fía d el in testin o grueso (G u tm a n n ).

Colon transverso en guirnalda.

a) Segmento derecho. — E xtendido desde el ángulo derecho al cruzam iento de


la arteria mesentérica superior, es horizontal (asa transversa verdadera), sinuoso,
oblicuo hacia delante y adentro. En el tipo norm al está relativam en te.fijado, a causa
de la brevedad de su. meso. O cúp a la parte baja del hipocondrio derecho.
j8) S eg m en ta izquierdo, — M ucho más largo, es tam bién mucho más m óvil; en
él el mesocolon tra n sv e rso -a le a n za su -m a yo r desarrollo. Describe un arco de cu rva­
tura más o menos acentuada para dirigirse oblicuam ente hacia arriba, a la izquierda
y atrás, hasta la altura del ángulo izquierdo. Está sim ado en el epigastrio y el h ip o ­
condrio izquierdo.
444 APARATO DE LA DIGESTIÓN

b) Variaciones del colon transverso. — A l la d o de este tipo n orm al, en arco d e


con ca vid a d su perior, p osterio r y derecha, existen num erosos tipos de colon trans­
verso q u e no sólo p or su form a, sino tam b ién p o r su d irecció n , se a le ja n m uch o de
la d escrip ción clásica. Se en cu en tran con frecu en cia en el curso de los exám enes radios-
cópicos. Se les p u ed e d iv id ir, p or lo m ism o, en cólon es desviados hacia a b a jo y c ó lo ­
nes desviados h a cía arrib a.
a) C ólon es desviados hacia a ba jo. — Son los q u e se en cu en tran más frecu e n te­
m ente en la m u jer, lo q u e resulta, al parecer, de causas m ecán icas; peso de las
m aterias fecales {las m ujeres son a m en u d o estreñidas crónicas), d e b ilid a d de la
pared, estiram ien to de los mesos p o r m ú ltip le s em barazos.
L a v a riació n p u ed e ex istir en el co n ju n to del colo n transverso, en el asa izq u ierd a
solam ente o, lo q u e es más raro, en el asa derecha. Esta va ria ció n realiza así cólones
en W , en Y , en M , en U, en V , p u d ien d o estar eí extrem o in fe rio r d el asa en posición
p élvica.
0 ) C ólon es desviados hacía arriba. — Se en cu en tra n con m uch o m ayor frecuen cia
en el h o m b re q u e en la m u jer. P arecen más b ien en relación con vicios de desarrollo,
o co n la excesiva distensión d el in testin o d elgad o p or los gases ( B u y ). L a variación
p uede a d q u irir diversas fo rm as: en arco, en S itá lica. G en era lm en te está lim itad a al
asa izq u ierd a del transverso.

A título docum ental damos aquí el esquema de las variaciones m orfológicas según
G é r a r d . Como se verá, éstas significan sim plem ente que el colon transverso, y en particular
su porción izquierda, cuando está en ptosis, puede ofrecer las más diversas formas.

D ifere n tes form as d e l colon tran sverso (según G é rar d ) :


Colon en arco de vértice umbilical o subumbilical. T am bién se puede llam ar a esta forma
colon en guirnalda (£ig. 451).
Colon en V, de vértice iliaco o pélvico;
Colon en V, con una ram a derecha a veces fijada por ligamentos patológicos y una rama
izquierda oblicuam ente ascendente hasta el ángulo cólico:
Colon en S horizontal o colon en acordeón;
Colon en M ) , . , k ,
^ > d e n o m in a d o s ta m b ié n en tu b o d e o rg a n o ;
Colon en W j 0
Colon en S vertical, con una rama inferior de derecha a izquierda, una ram a media de
izquierda a derecha y una ram a superior de derecha a izquierda;
Cólones complejos, que escapan a toda descripción sistemática.

E xiste tam b ién una relación evid en te en tre la form a del abdom en y más esp ecial­
m ente de la base del tó rax y la form a d el colon . C u a n d o el tó ra x es ancho, es d ecir,
cu an d o las dim ensiones d e la reg ió n to raco ab d o m in al au m en tan transversalm eñte,
los dos án gulos d e l colon están m ás separados uno d e l otro y el colon transverso
d ib u ja un arco poco a cen tu a d o ; p or eL con trario , cuan d o el tó ra x es estrecho y la
distancia transversal de la base d el tórax, con sid erab lem en te dism in u ida, alcan za so y
hasta 15 cen tím etros en lu g a r de 35, la p orción m ó v il d e l colon transverso desciende
y describe una asa en form a de U (colon en gu irn a ld a ).
A l lado de estas variacion es existen casos de an om alías de desarrollo m ás co m ­
p leta s: ausencia d el á n g u lo derecho, fa lta de adosam ien to de la p arte derecha d el colo n
transverso y d el cecocolon ascendente. E l estu dio d el d esarrollo em b rio ló g ico es n e ­
cesario para co m p ren d er esos diversos tipos. H ay q u e reco rd a r sim p lem en te qu e el
á n gu lo izq u ierd o , q u e en el curso d el desarrollo es el p rim er p u n to fijo del in testin o
grueso, está siem pre adosado, y q u e las an om alías de adosam ien to sólo se ven en
la p orción derecha del cdlon transverso y en el á n g u lo derecho.
TUBO DIGESTIVO 445

B. E stud io d e scrip tiv o y re la c io n e s

Desde el doble punto de vista del estudio descriptivo y de las relaciones, con ­
viene d ivid ir el conjunto del colon transverso y de sus ángulos en cuatro porciones:
i.°, el ángulo cólico derecho; 2.° el asa transversa derecha; 3.°, el asa transversa
izquierda; 4.0, el ángulo izquierdo.

1 .° A n g u lo cólico d erech o . — Está form ado por la unión del colon ascendente
y del colon transverso. Es inconstante, y cuando no existe, el ciego se continúa direc­
tam ente con el colon transverso, por persistencia
en el adulto de una disposición norm al en el feto.
Esta carencia de ángulo derecho es de frecuencia
A.dr
muy variable, según los autores: F r o m o n t , 15 ca­
sos en 40; C o h a n , 5 casos en 40; M a u g l a u i r e y
M o u c h e t nunca la han encontrado.
Cuando existe, que es casi siempre, el ángulo
derecho es m uy variable en su forma, en su situa­
ción, en sus medios de fijación y en sus velaciones.
a) S itu a c ió n . — E l án g u lo 'd erech o está n o r­
m almente situado en la cara, in ferior , del hígado.,
delante del riñón, a la altura del extrem o anterior
de la décima o de la undécim a costillas y de la
apófisis transversa de la prim era vértebra lum bar.
Está frecuentem ente descendido. Esta ptosis puede
ser aislada, localizada, y el ángulo corresponde
entonces al polo inferior del riñón, así com o al
borde in ferior del hígado, al que excede, o bien
la ptosis es global, es decir, que el ángulo derecho
Fie. 462
desciende con el riñón derecho y el hígado. En
El ángulo cólico derecho, tipo corto
este últim o caso puede descender hasta un nivel (L a b a n ).
que corresponde a la segunda o tercera vértebras A . apéndice. — Coi,, ciego. -— 0 . A ., colon
lumbares. ascendente. •— A . d ., ángulo derecho. — I I .,
íleon.
b) Formas. — Clásicam ente se le describe 1 , 2 , flexuras del ángulo derecho.
como un ángulo que se aproxim a al ángulo recto,
con una abertura de 60 a 80 grados. En realidad, la angulación resulta ser más ag u ­
d a : el colon ascendente, en su extrem o superior, se dirige hacia arriba y se hunde
p or detrás, m ientras que la prim era porción del transverso toma su dirección hacia
delante y adentro. E l ángulo algunas veces tiene una form a tan aguda qu e las dos
ramas que lo inscriben se adosan, en p articu lar en el caso de colon transverso d e ­
recho m óvil. Com o consecuencia de un exam en superficial el ángulo parece más abierto
y menos profundo de lo que es en realidad, pues su parte profunda está oculta bajo
e l hígado.
A norm alm ente las dos ramas se abren y el ángulo se hace o b tu so : en estos casos
el colon ascendente es m uy corto y se continúa con una porción horizontal transversa,
m uy corta también, situada a la derecha de la arteria m esen térica: es un bosquejo de
ausencia d el ángulo derecho.
En algunos casos raros existen dos ángulos derechos, uno en el polo inferior del
riñón y el otro en el borde externo del duodeno (fig. 464).
c) M edios de fijación. — Los medios de fijación del ángulo derecho se super­
ponen en tres p lan o s: superficial, m edio y profundo.
E l plano superficial, o precólico, está constituido por la expansión derecha del
epiplón mayor, fijada a la pared y al intestino y que forma el sm tentácülum hepatis
446 APARATO DE LA DIGESTIÓN

o -ligamento hepatocólico (fig. 465, 2). M uy variable en su desarrollo, este plano super­
ficial precólico puede faltar o ser m uy delgado.
El plano medio o viscerocólico está form ado por el ligamento cisticoduodenocóli-
co ( A n g e l y S e n c e r t ), que no es más que la prolongación derecha del epiplón menor
(ñgura 465, 3), y por el ligamento reno duodeno cólica.-
El plano f/rofundo o retrocólico está constituido-per el- extrem o superior y derecho
de la fascia de adosamiento de T o ld t, que B u y ha individuado con el nom bre de
lámina fijadora del codo derecho y que une una con otra las dos ramas de este codo.

A B
F i g . 463
A. Esquema del ángulo cólico derecho, tipo medio. B. Angulo derecho, tipo Largo ( L a b a n ).

A, apéndice. — Coe., ciego. — C. A ., colon ascendente, — A , d r., ángulo derecho. — I I ., íleon.

Existe, además, una lám ina fibrosa algo densa, que une la cara cóncava del diafrag­
ma al borde superoexterno del ángulo d erech o : es el ligamento frenocóüco derecho,
que no tiene la im portancia de su hom ónim o izquierdo (fig. 466, 12).
En realidad, la fijación del ángulo derecho es de las más variables y cam bia según
el tipo de colon derecho observado.
a) Caso del ángulo derecho completamente fijo , es decir, adosamiento completo
del colon derecho a la pared posterior. — E l peritoneo pasa entonces directam ente del
riñón derecho a la cara anterior del colon. Es im posible in dividuar la lám ina fijadora
y existen únicam ente dos pequeños pliegues peritoneales, los ligam entos hepatocólico y
renocólico.
p) Caso del ángulo derecho incom pletam ente fijado. — Este tipo es con mucho el
más frecuente. Corresponde al adosamiento incom pleto del colon derecho. El ángulo
derecho es entonces m óvil y cae por delante del colon ascendente, pgándose a él a
modo de cañón de escopeta y determ inando, por estiramiento del peritoneo, la ap ari­
ción del ligam ento duodenocólico.
7) Caso del ángulo derecho completamente móvil. — Este caso corresponde a la
ausencia de adosamiento del colon derecho. Es un caso raro, pero de la mayor im por­
tancia práctica. D e ello resulta que la situación del colon ascendente, del ángulo de­
recho y de la prim era porción del transverso varía con la posición del sujeto. Los
cólones transverso y ascendente están adosados a manera de cañón de escopeta: en
este caso se ve aparecer, uniéndolo, la lámina fijadora del codo derecho ( B u y ).
TUBO DIGESTIVO 447

T am bién en casos de ángulo derecho m óvil se han observado estenosis duodenales


crónicas, por tracción, sobre la arteria m esentérica superior, de la arteria del colon
transverso estirada por este ángulo derecho ptosado y m óvil ( A l c r e c h t ),
d) R elacoines del ángulo derecho. — Estas relaciones deben estudiarse por detrás,
por arriba, por abajo, por delante y por fuera.
a) Por detrás, el ángulo infrahepático descansa en el tercio inferior o en la parte
m edia del riñón derecho (fig. 467). El polo inferior de este órgano aparece por de­
bajo del ángulo. Así se explica la dificultad del diagnóstico de ciertas lesiones renales
v de los tumores del ángulo derecho. Así se explica tam bién
el rechazo hacia la base del ángulo cólico por los tumores
del riñón derecho.
Los mismos elementos descritos a propósito del colon
ascendente se interponen entre el ángulo derecho y el riñón.
El ángulo corresponde, además, por detrás y por fuera
de él, a la porción descendente del duodeno y al extrem o
inferior de la cápsula suprarrenal derecha. Se com prende
perfectam ente que neoplasias del ángulo derecho puedan
com prim ir así la segunda porción del duodeno. Cuando
el ángulo derecho está ptosado, abandona este contacto
renal y corresponde a la pared abdom inal posterior.
fj) Por arriba, la cara inferior del hígado está encima
del ángulo derecho y se apoya en él deprim ida en una
im presión, la impresión cólica. Bastante a mentido, un
pliegue peritoneal une la glándula hepática al ángulo, cons­
tituyendo el ligamento hepatocólicotí que llega igualm ente
al riñón y a la pared abdom inal. Más hacia dentro, la cara
inferior del cuerpo de la vesícula biliar se pone en contacto
con la parte izquierda del ángulo. Esta relación hepática
explica la necesidad de levantar el borde inferior del hígado F ig . 464
cuando se quiere descubrir el ángulo cólico y la necesidad V ariacion es del á n g u lo c ó l i ­
c o d erech o (según L a b a n ).
de deprim ir este ángulo cuando el cirujano o el anatom ista
desean obtener un acceso fácil ai com partim iento in fra­ Abajo, ángulo a g u d o ; arrib a,
angulación de las dos flexuras.
hepático y a los pedículos del hígado.
E l contacto hepatocólico nos explica tam bién la frecuencia de las adherencias
establecidas entre los dos órganos. Se sabe que las colecistitis pueden abrirse directa­
m ente en el colon (fístulas colecistocólicas).
7) Por abajo , e l á n g u lo d e r e c h o c o r r e s p o n d e a la s asas d e lg a d a s , y e n p a r t ic u la r a
la s c u a r t a y q u in t a asas, q u e , s itu a d a s h o r iz o n t a lm e n t e , d e s c r ib e n su c u r v a a la d e r e ­
c h a d e la lí n e a m e d ia , p a r a l l e n a r e l á r e a d e l á n g u lo d e r e c h o .
S) Por delante, el ángulo derecho está separado de la pared abdom inal por distan­
cia variable, según su profundidad y su posición. Hemos visto que se proyectaba en
un punto de la pared casi al extrem o anterior de la décim a o de la undécim a costillas.
P or una laparotom ía lateral derecha se tendrá fácil acceso al mismo.
e) Por fuera, el ángulo subhepático corresponde al extrem o superior del seno
parietocólico derecho P o r fuera del ángulo, en este seno, se incide el peritoneo, ora
para despegar el colon derecho (desprendim iento coloparietal), rechazándolo hacia
dentro, ora para llegar por detrás de él a ciertos tumores retroperitoneales.

2 .° P o rció n d e re c h a d el co lo n tra n sv e rso . — Se da tam bién a esta porción d e­


recha del colon transverso el nom bre de asa corta o de asa subhepática. Se extiende
del ángulo derecho al paso de la arteria m esentérica superior por la tercera porción
del duodeno. Se ve, pues, que casi se confunde desde el punto de vista de su situación
y de sus relaciones, con el ángulo derecho, al que continúa.
44^ APARATO DE LA DIGESTIÓN

a) Forma. Situación. — Situada en sencido horizontal, se dirige oblicuam ente h a ­


cia delante y adentro, de suerte que, profunda en su origen, se hace cada vez más su­
perficial. Es de ordinario sinuosa y describe una S alargada, A veces es rectilínea.
Sea cual fuere su forma, es corta; su lo n gitu d nunca excede de algunos centímetros.
b) M edios de fijación . — Adem ás de su fijación por el ángulo derecho del colon,
la porción derecha de éste está unida a la parte posterior del abdom en por su meso.

-5 2VPAET
F i g . 463
El ángulo derecho del colon (T.-J.).
1 , ángulo derecho del colon, c o n : 1 ’, porción term inal del colon ascendente, y 1 ” , porción in icia! del colon
tra n s v e rs o ,— 2 , ligam ento h e p a to có lico .—- 3 , ligam ento clsticocóllco. ■— 4 , vesícula b iliar. — 5, hígado enérgica­
m ente erínado h acia arriba y afu era. — 6 , duodeno. — ?■, p áncreas. — 8, epipión m ay o r. -— 9 , asas del lntesU no
delgado. — 1 0 , riñón derecho (la sonda acan alad a introducida en tre el riñón y el ligam ento hepatocóllco penetra
en el h iato do W lnslow ). — 1 1 . corte de la pared abdom inal. — 1 2 , colgajo de la pared levantado y separado
hacia fu era.

Este es siem pre poco extenso en este punto. Hasta falta constantem ente en el recién
nacido y no existe en la m itad de los casos en el adulto (B u y ). L a porción derecha
del transverso está, pues, casi fija o por lo menos es poco m óvil. En la ausencia de
meso, descansa en la fascia de adosam iento de T o ld t, situada detrás de ella.
c) Relaciones. — Estas relaciones son casi semejantes a las del án gulo derecho.
Com o éste, dicha porción derecha es sésil, con un meso ancho y corto que la une a
los órganos retroperitoneales.
Por arriba, el asa transversa derecha corresponde a la im presión cólica , de la
cara inferior del hígado. E l ligam ento hepatocólico envía a veces una prolongación
más allá del codo derecho, sobre el asa derecha, que aparece así suspendida en la cara
TUBO DIGESTIVO 449

inferior del hígado. E l.fo n d o de la vesícula b iliar entra en relación íntim a con esta
porción del colon transverso. L a prolongación del epiplón m enor sobre la vesícula
puede determ inar un pliegue, el pliegue cisticocóUco, que une así los dos órganos.
Por delante, el asa derecha se aproxim a poco a poco, de derecha a izquierda, a la
pared abdom inal anterior. El epiplón mayor, colgado de su cara anterior viene a
interponerse entre el asa cólica y la pared.
Por detrás, el colon corresp on d e. por dentro de la cara anterior de la parte
m edia del riñón derecho a la segunda porción del duodeno, a la unión de su tercio

F i g . 466
La reclinación del ángulo hacia abajo y adentro permite tender sus ligamentos.
Para liberar el colon derecho, hay que seccionarlos.
1 , coloa ascendente. — 2 , ángulo cóUco derecno atraíd o hacia abajo y adentro. — 3, porción a ja de colon
transverso. — 4 , hígado. — 6 , em inencia del riñón derecho. — 6, p ílo r o .— 7 , prim era porción del d u o d en o.—
S, aenu superlus. — 9 , segrunda. porción. del duodeno, — 10, eplplon m ayor. -— 1 1 , asas d ed ad as y rnesenterio. —
1 2 , ligam ento Irenocólico derecho (sustentaculum hepa tis). — 1 3 , ligam ento renoeúlico. —- 1 4 , ligam ento duodeno-
etílico. — 1 5 , ligam ento pai teto cólico. — E n este sujeto no existe el ligam ento epiploeoloparietal.

superior con sus dos tercios inferiores. Se puede dar al asa derecha del colon trans­
verso el nom bre de 'segmento preduodenal. Más allá del duodeno, el colon..encuentra
y cruza la cabeza del páncreas. Pero esta relación en el adulto es m ediata, pues a
p artir de este punto el mesocolon adquiere dimensiones más im portantes; se alarga,
y el colon ya no es sésil.

3 .°
P o rc ió n i z q u i e r d a ¿ e i co lo n tra n sve rso . — Esta porción izquierda, deno­
m inada también asa gástrica} asa larga o arco del colon, comienza a la izquierda del
cruzam iento de los vasos mesentéricos, debajo del píloro. Desde aquí sube o b li­
cuam ente hasta el borde extrem o del polo superior del riñón izquierdo, donde forma
el ángulo esplénico.
a) Forma. Situación. — D e calibre m enor que el asa derecha, es mucho más
larga y m óvil. Describe, en los casos típicos, una curva regular, cóncava hacia atrás
450 APARATO DE LA DIGESTIÓN

y arriba, que sigue la curvatura m ayor del estómago (fig. 459), atravesando la región
epigástrica e insinuándose bajo el plastrón .costal izquierdo antes de alcanzar el polo
inferior del bazo. Superficial en su m ayor parte, se vuelve profunda en su extrem o
izquierdo, es decir, en el ángulo esplénico.

L a p a r te derech a d e la c a v id a d a b d o m in a l d esp u és d e e x tir p a d o s e l c ieg o , el c o lo n ascen d en te,


e l á n g u lo d e rech o d e l co lo n transverso y el in te stin o d e lg a d o . La m a y o r p a r te del ló b u lo
d erech o d e l h íg a d o se h a seccio n a d o (según C o r n i n g ).

1, dlalragm a. — Z, hígado. — 3 , vesícula biliar. ■— 4. riñón derecho. — 4 ’ , polo inferior del rlñtín derecho
que corresponde a) ángulo derecho del colon. — 5, colon transverso. — 6, porción inicial del mesocolon transverso.
— 7, duodeno. — 8 , epiplón m a y o r .— 9, terminación del íleo n ..— 10, sección del peritoneo que ae retlcja sobre el
colon ascendente. — 1 1 , grasa de la cápsula adiposa del riñón.

b) M edios de fijación. — Contrariam ente a la parte derecha, la porción izquier­


da del colon transverso está unida a la pared abdom inal posterior por un meso largo
que le da una m ovilidad particular. Este meso, de 12 a 14 centím etros de altura
en su parte media, perm ite al án gulo gástrico del colon efectuar desplazamientos. Así,
puede ocupar posiciones m uy diversas en la cavidad abdom inal. Esta disposición faci­
TUiìO DIGESTIVO 451
lita asimismo su m ovilización fuera del vientre durante una laparotom ía. Este meso per­
m ite tam bién al colon transverso insinuarse en el saco de una hernia um bilical o,
lo que es más excepcional, de una hernia diafragm ática.
c) Relaciones. — Las relaciones de
la porción izquierda del colon transverso, *
i! I J
a consecuencia de su extrem ada m ovili­
dad, no tienen nada de fijas. Sólo pueden 1
ser descritas de un m odo muy general, p
Bor arriba, el-a sa cólica izquierda
corresponde a la curvatura mayor »del. ó
estómago. El asa sigue prim ero el borde ^
inferior del píloro y luego la curva gás­
trica, variando su posición según la lo n ­
gitud del meso y tam bién según el grado
de repleción de los dos órganos. H-nasTe-
ces el estómago es..p r e c ó l i c o es decir,
está situado por delante del intestino
grueso; otras .veces la disposición es.,in­
versa. y el. colon, es pregásixico.. L a rela­
ción de los dos órganos, sea cual fuere su
situación recíproca, es siempre m uy ín ti­
ma. Esta intim idad explica la produc­
ción «de fístulas gastrocólicas en el curso
de la evolución de ciertas úlceras o cán­
ceres.
Los dos órganos están unidos por
una form ación perifonea], el ligam ento*
gastrocólico, que contiene en su interior,
como es sabido, el círculo vascular-dé la
curvatura m ayor del estómago, form ado
por los vasos gastroepiploicos. Estos se
hallan, como sabemos, a 1 ó 2 centím e­
tros de la curvatura m ayor (véase Vasos
del estómago).
Continuando su m archa hacia la iz­
quierda, el colon se vuelve retrogástri-
co, hundiéndose-en la regí ón subirénica
izquierda para alcanzar-eLángulo-esplé-
nico. F ig . 46S
. Por abajo, el asa cólica corresponde Sección media de la cavidad abdom inal. T o p o ­
a la masa del intestino delgado, a la que grafía dei peritoneo (en parte según B r a u n e
oculta en parte. Se sabe que es necesario y C o r n i n g ).
1, hígado. — 2, epiplón menor. — 3, estómago. — 4,
levantarla- y reclinarla hacia arriba para hiato de W ln s lo w . — 5, páncreas. -— 6, traseavídad de los
epiplones. — 7, colon transverso. — 7 ’ , mesúcolon trans­
descubrir las primeras asas y< -en^pard- verso. — 8, duodeno. — 9, epiplón mayoT con sus dos ho­
jas (se supone que el adosamiento de estas do$ hoías no se
cular el asa yeyunal más elevada, cuando había efectuado). — 10, raíz de! mesenterío. — 11, asa,
el cirujano quiere practicar una gastroen- de lga d a. — 12. recto. — 13, v e jig a . — 14, slnfisls púbica.
— - 1 5 , pró stata.
terostomía.
Por delante, el borde anterior del asa izquierda está en relación con la pared
abdom inal anterior. E l es el que aparece generalm ente a la vista y al dedo en el curso
de una laparotom ía supraum bilical en cuanto se ha abierto el peritoneo. Sobre esta
cara anterior del colon eransverso, y de m anera más especial en la parte alta de
la misma, se inserta el epiplón mayor. Esta inserción corresponde a la cintilla m uscu­
la r'a n te rio r. Recordem os que la lám ina directa del epiplón m ayor se adhiere a la
452

cara superior del m esocolon transverso y luego a la cara superior del mismo colon.
La hoja refleja del epiplón m ayor se inserta en la curvatura m ayor del estómago, des­
ciende al colon transverso y se fusiona con la lám ina refleja bajo el intestino grueso.
Estas hojas de la lám ina refleja o anterior del epiplón m ayor son las que cons­
tituyen el ligamento gastrocólico (véase Epiplón mayor).
Por detrás, las relaciones posteriores son más complejas. En toda su lon gitu d, en
efecto, el borde posterior del colon transverso corresponde a la inserción d el meso-

F ig . 469
E l ángulo izquierdo del colon, visto «in situ» (T.-J.).
CLa pared abdom inal ha sido incidida y ei colgajo levan tad o ; dos separadores elevan enérgicamente
el borde Izquierdo del tórax.)
1, áng-ulo Izquierdo del colon. — 2, colon transverso. — 3, colon descendente. — 4, ligamento frenoeólico Izquier­
do. — 5, estómago, — 6, baso. — • 7. lóbulo Izquierdo del hfgrado. — - 8 , epiplón. mayor.I — 9, diafragm a. — 10, pared
lateral izquierda del abdom en,

colon transverso, que form a la vía por la qu e llegan los vasos y los nervios del
•intestino. Por otra parte, el mesocolon transverso, m uy corto en su extrem o izquierdo,
como vamos a verlo pronto a propósito del ángulo izquierdo, es, por el contrario,
largo, m óvil y flotante en toda la porción gástrica. De esta m ovilid ad resulta que el
colon queda siem pre a distancia del cuerpo del páncreas, en cuyo borde- in ferior se
inserta, en este punto,-la rafe del m esocolon transverso. Este hecho debe tenerse presen­
te. Si recordamos que en el colon transverso se insertan, por una parte, su propio meso
y, por otra, el ligam ento gastrocólico, com probam os que la cara posterosuperior del
colon transverso está separado de los órganos aplicados directam ente a la pared a b ­
dom inal posterior, como el páncreas, por- m ediación- de*-la" tr-aseavid^d--de-los-'epi*
piones. Un corte sagital o parasagital de esta región (fig. 468) m uestra que contribuye
TUBO DIGESTIVO 453

a cerrar así, por sí mismo y por sus ligam entos, la trascavidad de los epiplones por
detrás y por abajo. Es, pues, necesario, si se quiere penetrar en esta trascavidad para
alcanzar Ja cara posterior del estómago (tiem po que se practica en el curso de la
gastroenterostomia posterior), atravesar el mesocolon transverso en su zona avascular,

Formas del ángulo cólico izquierdo.


A , ángulo cólico izquierdo único. — B , ángulo cólico izquierdo de doble curvatura.
C. T ., colon transverso. — C. D ., colon descendente. — A. g ., án gu lo izquierdo.

o bien hendir el ligam ento tendido entre el estómago y el colon, es decir, el


ligam ento gastrocólico, o, finalm ente, realizar el desprendim iento intercoloepiploico
( L a r d e n ? Í o is y O kin czyc ), desprendim iento que restablece la disposición em brionaria
al separar uno del otro, en el adulto, el epiplón adosado al mesocolon transverso.

A, á n g u lo c ó lic o iz q u ie rd o co n falso á n g u lo iz q u ie r d o so bre e l transverso.


B, á n g u lo c ó lic o iz q u ie rd o so b re e le v a d o (según L a b a n ).
C. T ., colon tran sverso,— C. D ., colon descendente, -— A . g., verdadero ángnlo i2q.uíeTcio.
F. a, g ., fa lso án gu lo izquierdo. — R. riñón.

4.° Angulo cólico izquierdo. Angulo esplénico. — En su extrem o izquierdo, el


colon transverso^se hace cada vez más profun d o; se aproxim a a la pared lum bar y
llega a ponerse en contacto con ella por fuera del riñón izquierdo. En este punto
se vu elve colon descendente. El ángulo izquierdo o esplénico asienta en la unión de
estas dos porciones. Contrariam ente al ángulo subhepático, es siempre constante.
a) Situación. Forma. — El ángulo izquierdo está profundam ente situado en el
hipocondrio izquierdo, en el canal com prendido entre el b o r d e . externo del riñón
y la pared abdom inal, el seno renoparieial. Es sensiblemente más alto que el ángulo
derecho, proyectándose por delante a la altura de la octava costilla (F ro m o n t ); por
detrás, sobre un plano que corresponde a las vértebras dorsales undécim a y d u o ­
décima. Este ángulo está sujeto a variaciones; puede proyectarse sobre un espacio
entre la octava y la undécim a costillas. En el feto y en el niño pequeño está situado
más abajo que en el adulto. Esta situación parece determ inada por el m ayor desarro­
llo del lóbulo izquierdo del hígado en esta época de la vida.
Su form a es la de un ángulo m uy agudo, de 40 a 50o (fig. 470). Se halla orientado
en un plano anteroposterior, estando form ada la rama anterior por el colon trans­
verso y la -rama posterior por el colon descendente. Estas dos ramas están unidas
en una lon gitu d de 6 a 7 centímetros.

A B
Fig . 472
Dos disposiciones del ligam ento frenocólico izquierdo (T.-J.).
A, ligam ento frenocólico Izquierdo estrecho e inserto únicamente en el vértice del ángulo esplénico. E l codo se
transform a en un ángulo muy agudo cuando el colon transverso se halla caído, en virtud de lo cual {as materias
quedan detenidas ; se constituye la oclusiva intestinal. — B, ligamento frenocólico Izquierdo anclio e Inserto a la vez
en el vértice del ángulo esplénico del colon y en la ram a transversa de este ángulo. E l codo permanece redondeado
aunque el colon transverso esté caído, y las materias fecales (ñecha) pueden circular.
1, ligamento frenocólico izquierdo. — 2, ángulo esplénico del colon. — 3, colon descendente. — 4, colon trans­
verso en posición normal, y 4’ , el mismo en estado de ptosis. — 5, eplplón mayor. — 6 , estómago. — 7, bazo. ■—
8 , pared abdominal.

b) M edios de fijación. — El ángulo esplénico comienza a dibujarse en el em brión


desde la sexta semana; no tarda en fijarse. Constituye, con el codo duodenoyeyunal,
los dos puntos precozmente fijos del intestino. Está tam bién más sólidam ente fijado
que el ángulo derecho. Lo mismo que en éste, se le pueden describir m últiples lig a ­
mentos que es posible esquem atizar en tres planos: x.°, un plano superficial; 2.0, un
plano medio, y 3.0, un plano profundo.
E l plano superficial está constituido p or el ligamento frenocólico izquierdo o
sustentaculum lienis. Com o el ligam ento frenocólico derecho, representa el resto
del divertículo lateral del saco epiploico, pero es m ucho más constante.
E l plano m edio está constituido por el ligamento esplenom esocólico de B u y . E s
m uy inconstante y en todo caso m uy variable. Representa el borde inferior de los
ligam entos gastro y pancreaticoesplénicos. Su papel es nulo en la fijación del ángulo.
E l plano profundo está form ado por la lámina fijadora del ángulo izquierdo
(B u y ). Representa el extrem o izquierdo de la fascia de adosam ienfó de T o ld t. Es
menos frecuente que a la derecha (cinco veces entre 57 casos). Es estrecha y sostiene
en una situación paralela una gran parte del final del colon transverso y del origen
del colon descendente.
D e todos estos ligamentos, el principal es el ligamento frenocólico (P h o e b u s , 1833;
B och d alek , 1867). Form a una hoja triangular, especie de abanico rígido extendido
TUBO DIGESTIVO 455

del peritoneo parietodiafragm ático al ángulo del colon (fig. 472). A lo ja el polo in ferior
del bazo en el nicho que form a la concavidad de su cara superior. Su inserción
en el ángulo ofrece una disposición variable, y estas variaciones pueden tener cierta
im portancia.
Unas veces está com puesto de dos fascícu lo s: uno superior, celuloso, d e débil
resistencia, y el otro i n f e r i o r volum inoso, fibroso, resistente, inserto en las dos ramas
cólicas o en la ram a transver­
sa y el ángulo (B u y , B érard y ^ y f*
P a t e l ). Otras veces se halla
reducido a un solo fascículo
inferior inserto en el ángulo,
que puede entonces cerrarse
fácilm ente p or acción del peso
de las materias fecales, efec­
tuando la oclusión calificada
de esencial del ángulo izquier­
do (A deno t , B érard y P a tel ).
c) R e l a c i o n e s . — M uy
profundam ente situado en el
hipocondrio izquierdo, el án­
gu lo esplénico corresponde a
los órganos siguientes (figu­
ra 473):
Por detrás corresponde al
seno reitoparietal izquierdo,
ju n to al cual está situado,
a la altura y por fuera del
polo s u p e r i o r del riñón.
T am b ién está aplicado a la
parte superoexterna del com ­
partim iento renal, ocupado
por una masa im portante de
grasa, de la que sólo se en­
cuentra separado p or su fas-
cia de reunión y p or la hoja
prerrenal.
Por arriba y por fuera F ig . 473
está aplicado ju n to a la cari­ Disposición del peritoneo parietal en la cara anterior
lla cólica del bazo, qu e así el riñón izquierdo (en parte según C unningham y C orning).
descansa en parte en este l , cara anterior de la suprarrenal izquierda que corresponde al esto­
mago. — 2, páncreas. — 3, artería esplénica. — - 4, mesocolon transverso.
ángulo. — 5, cara etílica del riñón Izquierdo. — 6, cara esplénica del riñón Iz­
quierdo. -— 7, sección del peritoneo que constituye el epípldn pancreáti­
Por dentro corresponde co es plén ico. — 8, sección del mesocolon descendente. —- s inflexión del
peritoneo en el ángulo LzquLerdo. — 10, ligamento írenocóllco izquierdo.
al riñón izquierdo, a la cáp­
sula suprarrenal izquierda y finalm ente al colon transverso, que cruza el polo su­
perior d el riñón.
Por delante está oculto por la cara posterior del cuerpo del estómago.
Por fuera, se proyecta sobre la pared costal, a la altura de la lín ea axilar, entre
la octava costilla (F ro m o n t ) y la undécim a costilla (M a u c la ir e ). Pero puede subir
hasta la sexta costilla o b ajar hasta la fosa iliaca. D e todos modos, las relaciones
torácicas del án gulo izquierdo, sean por delante, sean por fuera, se hacen por m edia­
ción del diafragm a, que está en contacto inm ediato del colon, y luego de la pleura,
que dibu ja aqu í su fondo de saco anterolateral.
Constituye así la parte más d ifícilm en te accesible del colon transverso.
456 APARATO DE LA DIGESTIÓN

C. Peritoneo del colon transverso

Antes de estudiar los vasos y los nervios del colon transverso y de sus ángulos,
es necesario exam inar el meso por el cual llegan a este segmento del intestino grueso.
Estudiaremos, pues, el mesocolon transverso y luego el ligam ento gastrocólico.
M esocolon transverso. — Extendido, como el m ismo colon, del ángulo derecho al
ángulo izquierdo, el mesocolon transverso forma un tabique que separa la cavidad

A C
Fio. 474
L as diversas d ivision es d e la c a v id a d a b d o m in a l, vistas en cortes sag itale s d el abdom en
(esquemática) (T.-J.).
A , los dos grandes compartimientos de la cavidad peritoenal ; en rojo, el compartimiento superior; en rosa, la,
porción de este compartimiento superior que forma la trasca vidad de los epiplones (las aechas a, !). c indica a las
diversas vías de acceso <jue conducen a la trascavldad ; a, via de acceso para- el Jttlato de WLnslow ; Í j, vía de acceso
para el mesocoloa transverso ; c, vía <Je acceso para el ligamento gastrocólico)1; en o s «l, el compartimiento inferior.
B, corte que pasa un poco a la derecha del precedente y está, destinado a mostrar las otras dos subdivisiones
del compartimiento superior de la cavidad abdominal, a saber : en rojo, el espacio lnfrahepático ; en violeta, el
espacio suprahepático o subfréalco. (L a flecha muestra que el espacio lnfrahepático está en comunicación directa
con. el compartimiento inferior.)
0 , el mismo corte que en B , con, además, la sutura del eplplón a la pared abdominal ; se ve Que esta, sutura
aísla «1 espacio luir ah epàtico del compartimiento interior del abdomen.
1 , d ia fra g m a . — 2, h íg ad o . — 3 , ep ip lón m enor. — 4, estóm ago. — 5, mesocolon transverso, y 5 ’ , ligam en to
gastrocólico. — 6, colon transverso. — 7, epiplón m ay o r, — s , m esenterio. — s , asa delg-ada. -— ■ 1 0 , recto, — 11.
v e jig a . — 12, páncreas. — ■ 13, duodeno. — 14, ra q u is .

abdom inal en dos p lan o s: supra y subraesocólico (fig. 474). Este tabique no es h o ri­
zontal; es oblicuo hacia abajo y adelante. Su altura es, por otra parte, variable
según los puntos considerados. M uy débil a la derecha de la m esentérica superior,
puede alcanzar de 14 a 16 centím etros en la parte m edia del asa izquierda. Pero
decrece muy pronto en la proxim idad del ángulo esplénico. Existen casos de meso-
colon excepcionalm ente alto (25 centímetros). J a b o u la y lo ha encontrado en el saco
de una hernia inguinal. Hemos visto, por lo demás, en las páginas precedentes, que
el descenso del colon transverso en la p a rte baja del abdom en es función de la
lon gitu d del meso y de la forma de la región toracoabdom inal.
TUBO DIGESTIVO 457

E l tabique raesocólico ofrece dos bordes y dos ca ra s:


a) B orde posterior o raíz. — Se extiende del riñón derecho al riñón izquierdo.
Cruza prim ero la cara anterior de la segunda porción d el duodeno y la cabeza del
páncreas. Sigue en seguida el borde in ferior del cuerpo pancreático, para pasar por

F ie . 475
R aíz del mesocolon transverso. T ip o clásico alto (según T u r n e s c o ),

encim a del ángulo duodenoyeyunal (fig. 475) y term inar cruzando la cara anterior
del riñón izquierdo. Hem os visto, al estudiar el duodeno y el ángulo duodenoyeyunal,
las relaciones que ofrecía esta raíz con esta porción d el intestino delgado y con el
peritoneo que se le inserta.

F ig . 476
Raiz del mesocolon transverso. T ip o norm al bajo. Sus relaciones con el polo superior
d el m esenterio (según T u r n e s c o ).
D, duodeno. — C. A ., colon ascendente. — C. D ., colon descendente. — P ., páncreas.-— Mes., mesenterio.
M es. T -, m esocolon tran sverso.

b) Borde anterior o borde intestinal. — M ucho más largo, se inserta en la cara


posterior del colon, cerca de su borde inferior.
c) Cara superior. — Form a el suelo de la trascavidad de los epiplones. L a hoja
superior d el meso está form ada, en realidad, a partir del cuarto mes de la vida
intrauterina, por tres hojas adosadas, de las cuales dos pertenecen al m esogastrio
posterior y una al m esocolon prim itivo. L a cara posterior del estómago tapizado p o r
su serosa descansa sobre estas hojas.
45^ APARATO DE LA DIGESTIÓN

d) Cara inferior. — Descansa en la masa del intestino delgado y, a la derecha,


en la parte in ferior del duodeno (tercera y cuarta porciones). E l án gulo duodeno-
yeyunal parece hundirse a veces en el in terio r del m esocolon, provocando la form ación
de una fosita duodenoyeyunal, asiento posible de hernias internas.
e) Contenido. — Entre las hojillas del m esocolon, en m edio de una' grasa a
veces m uy abundante en los sujetos obesos, se encuentran los vasos y los nervios.
f) Ligam ento gastrocólico. — E l ligam ento gastrocólico (fig, 477) se extiende
desde la curvatura m ayor del estómago al borde superior del colon transverso. Esta
lám ina tiene dos caras: una anterior, que m ira a la gran cavidad peritoneal, y la
otra posterior, que form a la pared anterior de la trascavidad de los epiplones por
debajo del estómago. N o constituye una form ación autónom a. Está, en efecto, form ada

Las dos disposiciones del ligam ento gastrocólico en el adulto,


vistas en un corte esquem ático anteroposterior d e la cavidad abdom inal (T.-J.).
A , el ligam ento gastrocólico no está soldado al mesocolon transverso y, como lo muestra la flecha a, su sección
a nivel del borde superior del colon transverso abre la trascavidad de los eplplone-s. — B, el ligamento gastrocólico
está soldado al mesocolon transverso : como la flecha a lo Indica, su sección abre la trascavidad de los epiplones
únicamente cuando se abre a ras del borde del estómago.
1, estómago. — 2, colon transverso. — 3, páncreas. — ■ 4, duodeno. — 5, raquis. —- 6, mesocolon transverso. -—■
7, epiplón mayor, con 7 \ la porción de este epiplón que constituye el ligam ento gastrocólico. — 8, trascavidad de
los epiplones. — 9, pared abdom inal anterior.

por la lám ina an terior del ep ip lón m ayor com prendida entre los dos órganos. Esta
lám ina pasa, en el em brión, por delante del colon sin adherirle. Más tarde se suelda
al colon transverso, al mismo tiem po que se sueldan tam bién las dos lám inas d el
ep ip lón mayor. Este proceso de coalescencia (fig. 477) dism inuye la extensión de la
trascavidad de los epiplones, que desciende, en el em brión, hasta el pubis, y, por
otra parte, solidariza el estómago y el colon, de suerte que la trascavidad apenas
excede, p or abajo, la curvatura m ayor del estóm ago (fig. 477, B). L a fusión del
ligam ento gastrocólico con el m esocolon transverso es más n otab le a la derecha
que a la izquierda. L a abertura de la trascavidad por hundim iento del ligam en to es,
pues, más cóm oda a distancia de la región pilórica. U n a m aniobra qu irú rgica, hoy
practicada a m enudo, consiste en desprender el colon de esta adherencia, en resta­
blecer, en suma, la disposición em brionaria, cuando se quiere pasar a la trascavidad
de los epiplones sin atravesar el m esocolon transverso (vía transmesocólica) o sin
seccionar el epiplón m ayor en su inserción gástrica. P or esta adherencia, o más bien
por este adosam iento, parece que el epiplón m ayor nazca de la curvatura m ayor del
estómago, pero es en apariencia. E l ligam ento gastrocólico, p arte superior del epiplón
mayor, contiene en su espesor los vasos gastroepiploicos y las venas cólicas derechas.
L a soldadura de la lám ina an terior del epiplón m ayor al colon transverso y a
la parte superior de su meso no es constante. A veces es irregu lar y sólo existe en
algunos puntos. En el prim er caso, el ligam ento gastrocólico no existe; en el segundo,
es irregu lar y fácil de despegar.
TUBO DIGESTIVO 459

D. Vasos y nervios

1 .° A rte ria s . — A parte algunos ramos m inúsculos nacidos de las gastroepiploicas


y que siguen el ligam ento gastrocólico para llegar al colon, las arterias provienen
de dos orígenes, es decir, de la arteria m esentérica superior y de la arteria mesenté-
rica inferior. E l colon transverso cabalga sobre las dos circulaciones.
a) Arteria cólica superior o arteria del ángulo derecho (fig. 478).— La hemos
ya descrito. Recordem os que esta arteria, nacida m uy arriba de la mesentérica supe-

Fig. 478
Vascularización del ángulo derecho y de la porción
derecha del colon transverso.
C. A ., colon ascendente. — A , D -, ¿Lngrulo derecho. — C. T ,, colon transverso.
1, tronco comün de la arteria mesentérica superior. 2, arteria del ángr¡lo derecho. — 3, arteria etílica dere­
cha, media o cólica media. — 4, arteria derecha media Inconstante. — 5, arco de Kíalano. — 6, dlsposlclún en doble
arco en el ángulo derecho. — 7, un yaso recto.

rior, en la concavidad del anillo duodenal, en general a una distancia de 2 a 5 cen­


tímetros por debajo del borde in ferior del páncreas, a veces delante de él, sube casi
verticalm ente en un trayecto de 4 a 5 centímetros. Sigue en el curso de este trayecto
en la fascia dé adosamiento que corresponde al mesocolon transverso, por consiguiente
detrás del peritoneo parietal definitivo, luego entre las dos hojas del mesocolon
transverso, m uy corto a la derecha. A q u í se divide en dos ramas, de las cuales
únicam ente la rama izquierda está destinada al transverso. Esta discurre horizontal-
m ente por el mesocolon transverso y va a anastomosarse por inosculación a lo largo
de su borde h iliar con la rama ascendente de la cólica izquierda superior para form ar
el arco de R iolano.
La porción del mesocolon en la que circula está en suma parcialm ente adherida
al ligamento^ gastrocólico, que contiene en este punto los ganglios subpilóricos. Por
lo mismo dicha arteria puede traum atizarse cuando se extirpan esos ganglios.
b) Arteria cólica superior izquierda o arteria del ángulo izquierdo (fig. 479).
— N ace de la mesentérica inferior, por debajo del duodeno, 3 4 0 5 centím etros del
460 APARATO DE LA DIGESTIÓN

origen de esta arteria, form ando con ella un ángulo agudo o recto abierto hacia
arriba. Se dirige inm ediatam ente arriba y a la izquierda, en dirección del ángulo
esplénico, aplicada contra la pared lum bar por el adosamiento del mesenterio com ún
prim itivo. Cruza el uréter, los vasos espermádcos y el polo inferior del riñón izquierdo.
Entre el riñón y el duodeno se adosa a la vena mesentérica in ferior para form ar con
ella el arco v a s c u l a r de
T reitz. A 4 ó 5 centím etros
.¿JÉ: ■ ' del ángulo izquierdo se di-
vide en dos ram as: la rama
É H¡¡ . i ii Jstok ascendente penetra entonces
/yl'* -• % en e* mesocolon transverso
y '( Vi] 4 y 1° recorre para ir a anas-
j ^ Y r ^ tomosarse con la rama dere-
j^ ¡; . f ¡ y /' V. || cha y form ar así el arco de
Riolano.
c) Arco de R iolano y
arteria cólica media. — Este
arco, al que el nom bre de
R iolano ha dado cierto b ri­
llo, es el hom ólogo de los
numerosos arcos que se en­
cuentran a lo largo del trac­
to intestinal. D eriva su in ­
terés : 1 del hecho de que
establece una unión vascu­
lar entre el sistema mesen-
térico in ferior (los cirujanos
tratan de saber si su lig a ­
dura com prom ete la vascu­
larización del colon trans­
verso y puede ocasionar la
gangrena del m is m o ) ; 2.0,
del hecho de que la zona del
mesocolon transverso com ­
prendida en el asa que d i­
buja es, por d e c i r l o así,
avascular. Esta zona es la
que el cirujano atraviesa,
Vascularización del ángulo izquierdo y de la parte superior como ya hemos dicho, para
del colon descendente.
penetrar en la trascavidad
C. T ., colon transverso. — A . G .. á n g u lo Izquierdo. — C. O. , coloa des­
cendente. — ■ AT]. a. j . , án gu lo ijuoflenoyeyunal
de los epiplones. Eí arco de
1, artería mesentérica. superior. — • 2, arteria meseníérica inferior. — 3, R iolan o está, pues, situado
parte izquierda del arco fie Ttlolano nacida de 3 ’ , arteria cúlica media. — 4,
arteria del ángulo izquierdo. — 5, doble serle de arcos en el ángulo izquierdo. en una región operatoria de
paso.
Según las descripciones clásicas, el arco de R iolan o, o anastomosis máxima de
H a l l e r , está form ado por la ram a de bifurcación superior más elevada de la arteria

cólica derecha superior y por la rama de bifurcación derecha o ascendente de la


arteria cólica izquierda superior. Este arco se desarrolla en la porción m edia y m óvil
del colon transverso.
En realidad, m uy a m enudo, y hasta puede decirse generalm ente, existe una
arteria propia del colon transverso, netam ente individuada, qu e vien e a desembocar
en el arco de R iolan o clásico, al que parece d ivid ir en dos partes, una derecha y
la otra izquierda. Si se quiere conservar la unidad del arco de R iolano, diremos que
TUBO DIGESTIVO 461

en este caso los dos pilares están constituidos por la arteria del ángulo izquierdo y
por este nuevo vaso. Esta arteria es la arteria cólica media de F r a n t z . Procede directa­
m ente del tronco de la arteria mesentérica superior. N ace ordinariam ente cerca de

F i g . 480
Vascularización anorm al del intestino grueso.
L a parte izquierda del colon transverso y el asa izquierda están Irrigadas por una ram a do la eaplénica.
(niño recién n a cid o ).
F , h íg a d o .— - E, bazo, — B , estómago. — P , p án creas.— - C . S ., cápsula suprarrenal. — K. <j ., riñón izquierdo.
— C . S .. colon etgm olde— U . uréter
1, arteria coronaria estomáquica, — S, arteria hepática. •— - arteria espiénlca. — 3, arteria cólica proce­
dente de la espiénlca. — 4, arteria mesentérica superior. —- 5, arteria mesentérica Inferior. — 6, tronco de las
sigmoidea y de la cólica iz q u ie rd a .— - 6 ', arteria del ángulo izquierdo. — 6 ' arteria sigmoidea izquierda supe­
rior. -—• 6” ’, sigmoidea media. — 7, tronco común de ia hemorroidal superior y de la sigmoidea inferior. — - 8, a r ­
teria iliaca prim itiva izquierda. — 9, arteria espermát.íca. — 10, vena renal izquierda. — 11, rena. c a v a inferior.
— 12, capsular superior. — 13, capsular media, — 14, capsular inferior.

la concavidad del anillo duodenal, penetra en el espesor del m esocolon transverso,


donde toma una dirección casi media, se dirige perpendicularm ente a la parte flo ­
tante del colon transverso y se une a la izquierda con la arteria del ángulo esplénico.
L a cólica m edia, nacida donde el m esocolon es muy corto, se inclina a la izquierda
y se extiende por la parte del meso que alcanza rápidam ente su m áxim a altura.
P or lo que acabamos de decir vemos que el arco de R iolano puede estar formado
de dos modos, ora por una ram a de bifurcación de la cólica derecha superior y la
cólica izquierda, ora, más a menudo, por la cólica media y la misma cólica izquier-
da. Investigaciones establecidas en nuestro laboratorio han demostrado que la cólica
m edia podía estar situada más o menos cerca de la línea media, ora a la derecha
de ésta, ora a su nivel, o excederla en el mismo punto de bifurcación. Tendrem os
así dos tipos de arcos de R io la n o : el tipo corto, el menos frecuente, cuando la có­
lica media corresponde a la línea m edia o la excede, y el tipo largo, el más fre­
cuente, cuando la cólica m edia se encuentra a la derecha de la línea media y tiende
a dirigirse hacia el ángulo subhepático del colon transverso. En este tipo largo (el
arco puede tener en estos casos de so a 25 centímetros de longitud), la cólica media
proporciona un vaso para el ángulo derecho.
Por últim o, solamente en ciertos casos, com o veremos más adelante a propósito
de los arcos, el arco de R iolano está m al individuado (tipo encontrado en algunos
fetos).
Según los clásicos, no existe en el mesocolon transverso, en su parte flotante,
xnás que un solo arco arterial paracólico, el arco de R iolan o que acabamos de des­
cribir, del que partirían las ramas destinadas a las paredes del intestino. Sólo en
las porciones fijas del colon transverso, ángulo hepático y ángulo esplénico, se encuen­
tran arcos anastomóticos, y hasta muchas series de arcos superpuestos, por lo demás
siempre más numerosos en el lado derecho que en el izquierdo.
En realidad, esta disposición de los arcos es bastante variable. L a disposición
clásica, tal como acabamos de describirla, no existiría en toda la extensión del meso-
colon transverso sino en el 22 por 100 de los casos, según R i c h a r d . En el 75 por i o o
de los casos, según este mismo autor, habría dos arcos arteriales escalonados en la
altura del meso. En el 3 por 100 existirían tres series.
Las investigaciones de B a r d parecen confirm ar las observaciones de R i c h a r d .
Hemos com probado la existencia de pequeños arcos secundarios en un solo plano
en 17 casos entre 25. En dos casos la disposición en arcos tenía un aspecto areolar de
mallas m últiples.
Si bien la presencia de una línea de arcos secundarios superpuestos al arco de
R iolano parece ser el caso más frecuente, hay que señalar, con todo, que esta línea
de arcos que realiza una vía anastom ótica secundaria está interrum pida con bastante
frecuencia. El asiento de esta interrupción corresponde en general a la parte m edia
del arco de Riolano. Esta región es una zona peligrosa; la sección del arco no podrá
ser suplida aquí por la vía secundaria.
a) Ramas de terminación. — Q ue se trate de un largo arco paracólico único o de
un arco paracólico con algunos arcos secundarios, los vasos de term inación ofrecen
siempre el tipo encontrado en todos los demás segmentos intestinales. Son vasos rectos,
largos o cortos, según la distancia que separa el borde intestinal del últim o arco y
que se dividen dicotòm icam ente en contacto con el intestino. Esta disposición en pinza
se repite, pues, a lo largo de todo el intestino. Notemos que en el colon transverso los
vasos rectos, cortos o largos, están sensiblemente separados com o en el colon ascen­
dente (2 a 3 centímetros por término medio). El colon transverso es una porción del
intestino escasamente irrigada.
A l llegar ài colon por m ediación de una incisura, las ramas de estas pinzas arteria­
les desaparecen debajo de las cintillas, reaparecen a veces por el otro lado y final­
mente se hunden debajo de la serosa. E l espacio que se halla situado entre los puntos
de penetración de las dos ramas de la pinza se presenta vascularizado por dos arte-
riolas recurrentes.
Se constituye una prim era red submucosa. Sus ramos, después de haber atrave­
sado la capa m uscular, van a constituir la red submucosa (véase Constitución del
intestino grueso),
TUBO DIGESTIVO 463
Variaciones arteriales. — Acabamos de describir e) tipo habitual de la vascularización
arterial del colon transverso, pero existen con bastante frecuencia variaciones que interesan
no sólo al anatomista, sino principalm ente al cirujano. He aquí, según los diferentes autores,
cuáles son las disposiciones posibles ( R ic h a r d ).

A. V a s o s p r o c e d e n te s d e l a m e s e n té r ic a s u p e r io r

i.° Dos arterias (por b ifu rca c ió n precoz de la cólica media) en la p a rte d e re c h a del
mesocolon transverso, 27 p o r 100.
2.0 T res arterias, 27 por 100.
3.0 Más de tres arterias, 28 por 100.
4.0 Una sola arteria, 15 por xoo.
5 .0 N inguna arteria, 3 por 100.

B. V a s o s p r o c e d e n te s de l a ¡viesen térica in fe r io r

1.° N inguna arteria, 50 por 100.


2.0 U na arteria, 45 por 100,
3-° Dos arterias, 5 por 100.
Por últim o, pueden existir anomalías. En la figura 480 se ve una rama de la esplénica (3)
que irriga la parte izquierda y el ángulo izquierdo del colon transverso.

2.° V en as, -—- N acidas de la red capilar submucosa, red reforzada por las ramas
musculares y subserosas, las venas del m esocolon transverso siguen en contacto con
el intestino, pero naturalm ente en sentido opuesto, el trayecto de las arterias corres­
pondientes. C ada vaso recto es seguido por una vena satélite. L o mismo ocurre con el
arco. Pero, a distancia del intestino, los confluentes venosos no son ya semejantes a
los confluentes arteriales.
a) Las venas de la parte derecha del colon transverso se fusionan con las
venas cólicas derechas superiores, que se reúnen igualm ente con las venas gastro-
epiploica derecha y pancreaticoduodenal. Este confluente se establece en la raíz del
mesocolon. R esulta un tronco único, el tronco de H en le} que va a desem bocar en el
lado derecho de la vena mesentérica mayor, detrás de la cabeza del páncreas, o en
el tronco porta.
b) Las venas de la parte izquierda son tributarias de la vena mesentérica inferior.
A lcanzan el tronco principal en el punto en que éste, de vertical que era, cam bia
de dirección para dirigirse hacia dentro, es decir, a la izquierda y a la al tira del
ángulo duodenoyeyunal.

3 .°
L in fá tic o s . — Nacen de dos redes avalvuladas: una profunda, situada en
la capa m uscular, y la otra superficial, subperitoneal. Los colectores valvulados nacen
de la red superficial y aparecen en parte en las caras y en parte en el borde b iliar
del intestino. T o d o s estos colectores llegan finalm ente al borde h ilia r y form an por
sus anastomosis un arco continuo, festoneado, que sigue a poca distancia el contorno
inferior del cuadro cólico.
A p artir de esta corriente m arginal el sistema linfático form a corrientes cada
vez más reducidas y más importantes. Com o hemos ya indicado, la repartición de
ganglios de los cólones ha sido bien estudiada en estos últim os años a consecuencia
de la im portancia adquirida por la cirugía del cáncer del colon (J a m e s o n y D o b s o n ,
D e s c o m p s y T u r n e s c o , R i c h a r d , B e r t r a n d ).
E xisten: i.°, pequeños ganglios situados en la base de las franjas epiploicas, en
el mismo contacto de las paredes del colon tran sverso: es el grupo ganglíonar ep i-
cólico de J a m i e s o n y D o b s o n ; 2°, ganglios más volum inosos, situados a lo largo
de los vasos cortos y del arco de R iolan o y de los arcos secundarios; constituyen
464 APARATO DE LA DIGESTIÓN

el grupo de los ganglios paracólicos; 3.0, ganglios más volum inosos, pero menos
numerosos, com prendidos en el meso , entre los arcos y el origen de los grandes vasos
cólicos; 4.0, por últim o, ganglios centrales, dispuestos unos delante del páncreas,
grupo prepancrcáticOj y otros detrás, grupo retro pancreático. E l grupo pre pancreático

F i g . 4S1

L a s dos c orrien tes lin fática s del íle o n y d e l y e y u n o (esquema según Turnesco)-

I I ., í l e o n . — - Cce., c i e g o . — - Ar>., apéndice. — G. A ., colon asce n d e n te .-— A . D ., án gu lo derecho. ~— C . T .,


colon tran sverso. — P . , páncreas. — D . , duodeno.
1, vena esplénlca. — 2, ven a m esentérlca In ferior. — 3, vena m esentéiíca superior. — 4, ven a lleocecoapen-
diculocólíca.
a, corriente del íleon que a lc a n z a el confluente de loa cólones derechos. De este confluente los liníá-Ucos van
a A , confluente portal re tro p a n c re itic o . Kt1te.se que estos lin fá tic o s son alcan zad o s po r los del colon tran sverso. —
b, corriente del yeyuno q ue fo rm a el co n flu en te me senté rico que te rm in a tam bién en el g r a n conflu en te portal
retropancreátlco.

está constituido por tres a cinco ganglios, situados a la derecha de la vena mesentérica
mayor, delante de la vena gastrocólica, en el ángulo qu e form an la segunda y la te r­
cera porciones del duodeno. Este grupo, en cierto modo anexo a los vasos cólicos
medios y mesentéricos superiores, recibe linfáticos del ángulo derecho y de los dos
tercios derechos del colon transverso.
465

El grupo retropancreàtico está situado, como su nombre Índica, detrás del cuer­
po del páncreas, a lo largo de la vena mesentérica inferior. Este gru po recibe los
linfáticos del ángulo izquierdo y del últim o cuarto del colon transverso.
Finalm ente, el grupo re tro pancreático, satélite de la vena mesentérica inferior,
y el gru po pancreático, anexo a los vasos cólicos medios, están unidos al gran con­
fluente portal com ún retropancreàtico que hemos estudiado ya a propósito del m e­
senterio.

F i g . 482
C o n fl u e n t e p o rta l en e l recién n a c id o (según T u r n e s c o ).

N o fig u r a n todos los g a n g lio s d e l confluente p o rta l p a ra poner bien de m anifiesto la convergen cia de las co rrie n ­
tes q ue te r m in a n en él.
5o percibe la term in ación de laa tres corrientes cólicas (1, 2 y 3) y la corriente en térica (4 ). — 5, Tena po rta .
— 6 , arteria, m esentérica superior. ~ 7, vena m esentérica in ferio r. — S, páncreas cortado. — 9 , m esocolon transverso.
A. d. J., án gu lo duoden oy ey u n al. — C. T ., colon tran sverso. — C. A ., colon ascendente.

L a ausencia de relevo prepancreático para los linfáticos del colon transverso


explica la m ayor gravedad de los cánceres del segmento izquierdo de este colon,
«segmento m al defendido que va directam ente a infectar el confluente portal común»
(P . D e s c o m p s ).
A l lado de estas dos corrientes principales existen algunos linfáticos que, pro­
viniendo de la porción m edia del colon transverso, cruzan la zona avascular del
mesocolon, cruzan por debajo el borde inferior del páncreas y desembocan detrás
de él en el confluente portal com ún ( R i c h a r d ). Recordem os, además, qu e algunos
vasos linfáticos nacidos del ángulo izquierdo van areunirse en un grupo ganglionar
466 APARATO DE LA DIGESTIÓN

situado en el origen de la arteria cólica superior izquierda sobre la mesentérica


inferior.
P o i r i e r y C u n é o han descrito com unicaciones entre los linfáticos del borde
in ferior del estómago y los del colon transverso. Esta com unicación se establecería
por m edio de los linfáticos del epiplón mayor. Esta vía anastom ótica no ha sido
encontrada por D e s c o m p s y T u r n e s c o . Sin em bargo, se com prueba con bastante
frecuencia en el cáncer del colon la invasión de los ganglios gastroepiploicos.

4.° h e r v io s .— (Véase N ervios del intestino grueso).

3. Colon descendente

E l colon descendente (fig. 483), tam bién denom inado colon lum bar izquierdo,
se extiende desde el ángulo izquierdo al comienzo del colon iliopélvico. Su lím ite
superior corresponde a la novena o décim a costilla izqu ierda; su lím ite in ferior
corresponde a la cresta iliaca.

l.° D im en sion es. — M ide, por térm ino medio, 14 centímetros de longitud. Sus
dimensiones extremas oscilan entre 10 y 30 centímeros. Su calibre es m enor que
el del colon ascendente y el del transverso. L a circunferencia externa m ide de 7
a 12 centímetros.

Z.Q S itu a c ió n y relacion es- — E l colon descendente es casi vertical y recti­


líneo. A veces describe una ligera curva de concavidad interna. Esta rectitud está
asegurada por la fijación del ángulo esplénico y la del colon iliaco, que no per­
m iten a l colon descendente plegarse o acodarse.
Está en re la c ió n :
Por detrás; con la parte externa del m úsculo cuadrado de los lomos y las d ig i­
taciones del músculo diafragm a por arriba; más abajo descansa sobre el músculo
transverso del abdom en, del que está separado, sin em bargo, por la parte más
externa del com partim iento renal y la grasa que contiene (fig. 483).
Más profundam ente situado que el colon ascendente, está cubierto por delante
por las asas superiores del yeyuno, que lo ocultan después de abierto el abdom en, lo
mismo que la parte izquierda del epiplón mayor.
Por dentro, a la inversa del colon ascendente que descansa sobre el riñón, el
colon descendente está por fuera del riñón. Sigue, pues, por su lado interno el
borde externo de éste. U na distancia de 8 a 10 centím etros lo separa del plano medio.
Por fuera, se aplica a la pared abdom inal lateral; un canal, el seTio parieto-
cólico, lo separa de ella.

3.° Peritoneo y medios de fijación. — E l colon descendente es particularm ente


fijo. Está directam ente aplicado a la pared abdom inal posterior por su cara posterior.
El resto de su circunferencia se presenta cubierto por el peritoneo. Este se extiende
hacia la derecha en el peritoneo qu e tapiza la cara anterior del riñ ón ; luego, más
lejos, en la hoja izquierda del mesenterio. En su parte superior tiene enlace con
la h o ja inferior del mesocolon transverso. A la izquierda se continúa con el perito­
neo parietal.
Existe, a veces, en el extrem o superior del colon descendente, debajo del ángulo
izquierdo, un pequeño repliegue peritoneal qu e se designa con el nom bre de liga­
mento cólico izquierdo superior de H e n s i n g . Este pequeño pliegue, de form a tri­
angular, está tendido horizontal u oblicuam ente entre la cara externa o izquierda
del colon y la pared abdom inal lateral.
TUBO DIGESTIVO 467
Se encuentran también a veces, entre la pared abdom inal y la pared posterior
del colon descendente, pequeños fondos de saco serosos que se denom inan fositas
paracólicas. Se trata de una coalescencia irregular del colon al peritoneo parietal
En el embrión, el colon descendente ofrece un largo meso que lo une a la línea
media de la pared abdom inal posterior. Este meso no es más que una porción del
mesenterio común prim itivo. M uy rápidam ente, hacia el cuarto mes, estando bien

F ig . 483
Parte izquierda de la cavidad abdom inal, después de la extirpación de la pared lateral
del abdomen y una p a n e del epiplón mayor (según C o r n i n g ).
C x n , 1 2 .1 costilla.. — 1, d i a f r a g m a .— - 2 , b a z o . — - 3, colon, transverso. — 4, án gu lo Izquierdo cu situación a lta .
— 5, colon descendente. — 6, asas yeyún ales. — 7, superficie de sección del epiplón m ay o r. — 8, cresta ilia c a . —
9 , corte del peritoneo p a rie ta l. — 10, cápsula adiposa del riñón izquierdo. — 11 , eeno ple u ra l costodiaíragm átlco.

fijo el ángulo izquierdo, la porción de mesenterio que corresponde al colon descen­


dente se aplica a la cara izquierda del abdom en y se suelda al peritoneo parietal.
Com o en las demás partes, el proceso de coalescencia y de soldadura se extiende más
o menos lejos. Cuando llega al intestino, éste está desprovisto de meso. Como hemos
visto, es el caso ordinario. Excepcionalm ente (15 por 100), el colon descendente está
provisto de un corto meso de 5 a 3 centímetros de altura. Sea lo que fuere, es
fácil practicar también aquí el desprendimiento parietocólico, respetando la hoja
de adosam ien to, es decir, pasando p o r detrás de él p ara respetar los vasos co m p ren ­
didos en el meso.

F ig . 484
P arte izq u ierd a d e la cavidad ab d om in al, después d e la extirp a ció n d el bazo,
la term in ación d el colon transverso y el án g u lo izq u ierd o (según C o r n i n g ) .
1 , d i a f r a g m a . — 2 , e s tó m a g o . — 3 , co rte d e l e p ip ló n m a y o r, q u e se in s e r t a en, l a c u r v a t u r a del e s t ó m a g o . —
3% d e la n t a l e p ip lo ic o . — 4 , r iñ ó n iz q u ie rd o . — 5 , e p ip ló n p a n c re & tic o s p lé n ic o . — 6, m eso co lo n tra n s v e rs o . — • 6 ’ ,
lig a m e n t o g’aatro eó llco. — 7 , tr a s c a v id a d d e lo s api p io n es. -— S , co lo n t r a n s v e r s o . — 9, s u p e r fic ie q u e co rrespon de
a l c o lo n desc en d en te . — 10, lig a m e n t o frc n lc o c ó ltc o iz q u ie r d o . — 1 1 , m esen t e ñ o . — 12, á n g u lo d u o d e n o y e y u n a l.—
13 , asa lle a l. — 1 4 , c o lo a descen d en te. — 1 5 , arc o v a s c u la r de T r e lt z .

4.° Vascularización. — Serem os breves sobre la vascu larización d el colon des­


cendente. E stá irrig a d o p o r las ram as cólicas izq u ierd as de la a rteria m esen térica in ­
ferior, q u e hem os descrito preceden tem en te. N o insistirem os. L o m ism o cab e decir
con respecto a su circu la ció n lin fá tica y a su in ervación .
TUBO DIGESTIVO 469

4. C o lo n ilio p é lv ic o o colo n te rm in a l

El colon iliopélvico es la porción del intestino grueso que continúa el colon


descendente y se extiende de aqu í hasta el recto, que tam bién le continúa.

F ig . 485
Parte izquierda de la cavidad abdom inal, después de la extirpación del bazo, del ángulo
izquierdo, del colon descendente y de una gran parte de las asas delgadas (según C o r n i n g ) .
1, d ia tra g m a . — 2 , estóm ago. — 3, inserclclón del pplplón m ay o r en la c u rvatu ra m ay o r. — 3, d e la n ta l ep l-
plolco. — • 4, riñón izqu ierdo. — 5, cola del pán creas. — 6 , colon transverso. -—-• S ’ p liga m en to g&strocólico. — 7,
trascavidad de loa epiplones. — 8, peritoneo p a r i e t a l; a la derecha la fo s lta ¡m netocó!tea. — 9, c á p su la ad ip osa del
rin d a Izquierdo. — 10, colon Iliaco. — 11, rala del m esocolon descendente. — 12, m esenterio.

Los a n a to m ista s han d is c u tid o m ucho tie m p o p a ra sa b er cuál d iv is ió n , cuál


d e n o m in a c ió n se d e b e ría a d o p ta r e n la d e sc rip c ió n de esta p a rte d e l tu b o d ig e stiv o .
L o s a u to re s fra n ceses y a lg u n o s e x tr a n je r o s ( L u s c h k a ) a d m ite n n u e stra d e fin ic ió n
y n u e stra d iv is ió n . O tr o s a u to res, en p a r tic u la r lo s ale m a n es, d is tin g u e n d o s p o r c io ­
nes d ife r e n t e s : e l c o lo n ilia c o } q u e c o rre s p o n d e a la fosa ilia c a in te rn a iz q u ie rd a ,
porción fija, y el colon pélvico, qu e ocupa la excavación de la pelvis m enor, asa
m óvil. A lgu n os autores alemanes refieren el colon iliaco al colon ascendente.
Creem os preferible describir en un solo pári'afo el colon ilaco y el colon pélvico.
En efecto, desde el colon iliaco, los caracteres anatóm icos del intestino grueso va ría n :
el calibre se hace más uniform e; las abolladuras tienden a desaparecer; las cintas
m usculares se condensan en dos; finalm ente, no es raro ver el colon iliaco m óvil,
por lo tanto provisto de un meso, continuarse con el mesosigmoide.
Conservarem os, pues, el térm ino de colon Hiopélvico o tam bién el de colon
terminal, em pleado por vez prim era por M a u r a s .
E l colon iliop élvico presenta lím ites esqueléticos p recisos; se extiende de la
cresta ilíaca izquierda al borde superior de la tercera vértebra sacra.
Sus dim ensiones son las siguientes: su lon gitud, extrem adam ente variab le según
los sujetos, es p or térm ino m edio de 35 a 45 centím etros según las m ediciones de
J o n n e s c o ; de 27 centím etros únicam ente según las de D u v a l . Este últim o observador
ha encontrado 58 centím etros en un caso, 14 centím etros en otro. Se han visto d i­
mensiones aún más exageradas, que van de una extrem a cortedad (12 centímetros)
hasta una lo n gitu d extrem a {85 centímetros). T a r e n e t z k i , estudiando la lon gitu d
del colon term inal en diferentes razas hum anas, ha llegado a la conclusión de que este
segm ento del intestino grueso era más corto en las razas superiores que en las razas
inferiores. Es tam bién más corto en el niño que en el recién nacido, y más corto en el
adu lto que en el niño, por supuesto con relación a la talla total del in d ividu o. Su
m ovilid ad es considerable en la región pélvica y tiende a dism inuir en el curso del
crecim iento. Según Pedro D u v a l , la ‘dism inución de la m ovilidad, q u e ocasiona una
dism inución de longitu d, y la tendencia que ofrece el colon pélvico a ver desaparecer
su meso y acortarse, son prueba de que esta porción del tubo digestivo es un segmento
en vía de evolución que tiende a ser cada vez más una asa fija relativam ente corta.
L a parte superior del colon term inal está contenida en la fosa ilia ca; su parte
in ferior se incurva en la excavación pélvica. En su con jun to dibuja con frecuencia
una especie de S itálica form ada de tres ramas verticales y paralelas; de ah í el
nom bre de S iliaca o S itálica que se le da a veces.
Está u nido a la pared del m esocolon iliopélvico, que le asegura una m ovilidad
notable, pero variable según los puntos y los in dividuos. T o p o gráficam en te se le
puede d ivid ir en dos partes: una superior o colon iliaco; otra inferior o colon pélvico.

A. Colon iliaco. Asa corta

1.° C o n sid e ra c io n e s g en e ra les. — El colon iliaco com ienza en la cresta iliaca


y term ina en el borde interno del psoas. N in gu n a iliaca de dem arcación lo separa
del colon descendente ni del colon pélvico. A traviesa la fosa iliaca, form ando una
asa de concavidad dirigida hacia arriba y afuera, A veces ofrece una prim era porción
descendente, vertical, hasta el centro de la fosa iliaca, con tin uan d o realm ente la
dirección del colon descendente (fig. 486); luego se acoda ligeram ente para llegar
al m argen de la pelvis menor. Desciende, pues, así a lo largo del borde extern o del
psoas, hasta 4 centím etros por encim a del arco crural, algunas veces más abajo,
hasta la p roxim id ad de este arco. En quin ce sujetos, uno de nosotros ( T e s t u t ) ha
m edido la distancia en sentido vertical q u e separa el arco crural del punto más
d eclive del colon iliaco, punto que corresponde casi siem pre a la parte interna del
psoas. Las cifras obtenidas dem uestran que esta distancia es variable. Se representa en
nuestra estadística p or una m edía de 43 m ilím etros, con un m ínim o in d ivid u al de
11 m ilím etros y un m áxim o de 52 m ilím etros. En su punto más declive, el colon iliaco
cruza transversalm ente el psoas, alcanza el borde interno de este m úsculo y pasa a la
excavación pélvica, donde se convierte en colon pélvico.
TUBO DIGESTIVO 471
En el recién nacido, y en el niño pequeño sobre todo, ocupa una situación más
elevada: las alas de la pelvis no están ensanchadas y el colon se halla en situación
alta. Por el contrario, en los individuos de edad se aproxim a al arco crural (posi­
ción baja).

486
Fig .

Colon íliopélvico y recto.


L a s ra m a s horizontales del pu bis y las ra m a s jsqu io pu biau as do la pelvis han sido resecadas en su porclÓD i n ­
terna. p a ra dejar -ver el recto ; el m esenterio j- la porción te rm in a l del intestino delgado han sido fu ertem ente rech a­
zados a la derecha.
A , ciego. — A ’ , colon ascendente, con a, mesocolon ascendente. — B . intestino delgado, con ó, hoja Izquierda
del m e s e n te rio .— - C, asa pélvica del colon, con c, su meso. — D , colon iliaco (S ilia c a de loa a u t o r e s ).— E , recto
(.porción p é lv ic a ). — I -, an o. -— G , colon descendente. — H , prom ontorio.
I , aorta ab d o m in a l, vista po r tran sparen cia d e bajo del peritoneo. — 1 ', a rte ria sacra m ed ia. — 2, arteria m e-
sentérica interior. — 3, a rterias sigm oideas. — 4 , ramas term inales de la hem orroida] superior. — 5, arteria Iliaca
p rim itiv a - — • 6, vasos iliacos externos. — 7, a rte ria Iliaca in tern a o h lp og ástric a. — 8 , nervio cru ral. — 9, arteria
esperm i t i c a . — . 10, 11, las dos arterías etílicas izqu ierdas. — 12, corte del ^peritoneo, a nivel del fondo de saco
vesicorrecta 1. — 13, m úsculo obtu rad or interno. — 14, uréter seccionado en su parte inferior. — 15, elevador
del ano. — 16, tejido celuloadlposo de la íoslta isquiorrectal. — - 17, riñón izquierdo. — 18, p ared ab d o m in a l. —
19, mtìsculo psoas.

2 .°R elacio n es. — Las relaciones del colon iliaco son las que contrae con la
fosa iliaca interna y los órganos que pasan por ella.
Por detrás descansa en la pared iliaca, es decir, en los dos músculos iliaco y
psoas cubiertos por la fascia iliaca, el tejido celular subperitoneal y la hoja de ado-
samiento o lám ina de T o ld t (véase más adelante). En el borde interno del psoas ofrece
47* APARATO DE LA DIGESTIÓN

un contacto directo con los vasos iliacos externos y tam bién con los ganglios linfáticos
que son sus satélites.
Por-delante está en relación con la pared-anterior-del--abdom en, En estado de
vacuidad se interponen asas delgadas entre la pared abdom inal y el colon iliaco; en
estado de distensión entra éste en contacto directo con la pared y se hace perceptible
a la palpación. Es el lugar, de elección para' practicar un ano artificial (ano iliaco).
E l peritoneo, que estudiaremos en detalle más adelante para el conjunto del colon
terminal, rodea-de modo incom pleto el colon,iliaco. En el 90 por 100 de los casos esta
porción del intestino se adhiere directam ente a la fosa iliaca. ELxoXon^Áliaco -e$--fijo..
Pero la adherencia es por lo general irregular. D e ello resultan fositas que se insinúan
entre la cara posterior del colon y la pared muscular. Son las fositas paracólicas, com­
parables a las que hemos descrito respecto de los cólones lum bar derecho y lum bar
izquierdo. Presentan la irregularidad de la coalescencia del meso prim itivo. En el
10 por 100 de los casos el colon posee una envoltura serosa que lo rodea com pleta­
m ente; se halla entonces provisto de un meso, el mesocolon iliaco. L a altura de éste
no excede de 2 a 3 centímetros.

B. Colon, pélvico. Asa sigmoidea

El colon-pélvico--o asa sigmoidea ocupa por com pleto, nueve veces de cada diez,
la excavación pélvica. Continuación del colon iliaco, term ina en el recto.

1.° Límites. — E l lím ite superior corresponde al borde interno del psoas izquierdo
seguido por los vasos iliacos externos. Su lím ite inferior corresponde al lím ite supe­
rior del recto, es decir, al cuerpo de la tercera vértebra sacra. Se ha señalado en
algunos casos un surco en una de las caras del intestino que se asentaría en este punto.

2 .°A specto. — E l -colon-pélvico- no-presenta—sureos-ríi-abolladuras. Las cíntillas


musculares longitudinales, ahora irregulares, se confunden etr dos‘'cm ta s7 “una _a:ñte-
riory-la- otra-posteri&r.-A medida que nos aproximamos al recto pierden su in d ividu a­
lidad para cmrtiñuar-se-conH.^s^hras^crngitudmaleí-de-este-úl-tiiircrsegmento-del-tubo
digestivo.

3.° Dimensiones. — La longitud es variable. Hemos hablado ya de ello a pro­


pósito del colon terminal. Su longitud m edia oscila entre 30 y 50 centímetros. El
calibre varía también. En ocasiones está muy distendido, distensión que puede ser
momentánea, o duradera y patológica (megacolon).

4.° T ra y e c to . — La m ovilidad del colon pélvico permite a éste cambios de forma


y de dirección variables según los sujetos y según el mismo individuo.
En el cadáver sigue generalm ente el trayecto siguiente: desciende prim ero de
la fosa iliaca izquierda junto- a la -pared externa izquierda de -la -pelvis" menor.
L lega así a aproxim arse y aun a ponerse en contacto con el suelo pélvico. D e aquí
H-ega-a-la pared pélvica derecha, subiendo a veces hasta la fosa ilíaca del mismo lado.
Llegado a este punto, el tubo sigmoideo ¿e flexiona de nuevo para descender de
arriba abajo y d e derecha a izquierda, alcanzando el recto a la altura de la ter­
cera sacra.
Los cambios de volum en de las visceras p élvicas: am polla rectal, vejiga y útero,
durante la gestación, m ovilizan y pueden desplazar el colon sigmoide.
Acabamos de describir la posición pélvica del colon sigm oide que nos parece
más frecuente. Existe tam bién una posición iliaca que M e r c k e l consideraba como
la situación normal. La prim era porción, en forma de asa, de concavidad dirigida
TUBO DIGESTIVO 473

hacia arriba, en lugar de descender prim ero hacia el suelo pélvico, se extiende direc­
tam ente del borde izquierdo de la pelvis al borde derecho o, lo que es lo mismo,
de la fosa iliaca derecha a la fosa iliaca izquierda; luego, una porción term inal, corta,
de concavidad dirigida hacia abajo y afuera, establece la u nión con el recto. En
esta situación iliaca del colon> el asa sigmoidea adopta bastante bien la forma de la
letra griega omega que le asignaba T r ê v e s . Entonces se puede ver el asa cólica con
un meso extendido subir bastante arriba en la cavidad abdom inal (colon pélvico
distendido).
Colon iliopélvico en el recién nacido. — En éste y en el niño pequeño la cavidad
pélvica está poco desarrollada. En el recién nacido, en fin, el colon está distendido
por el meconio. Por esto es corriente encontrar el colon iliopélvico en la cavidad
abdom inal y, en particular, en la fosa iliaca derecha. Esta situación en esta fosa
ha sido notada desde hace mucho tiempo. H u g u i e r , sorprendido de la constancia
de esta situación iliaca en el recién nacido y en el niño m enor de dos años, pro­
puso incluso practicar el ano contra natura en esta fosa iliaca derecha en el colon
sigmoide, en el caso de im perforación anal. Desde esta época, numerosas investiga­
ciones han establecido la justeza de tales observaciones, aunque haciendo observar
que es posible encontrar a veces en el recién nacido y en el niño pequeño la posición
clásica del adulto. L o evidente es que la porción introducida en la pelvis menor
es mucho más reducida que en el adulto, dada la exigüidad de ésta, y que la situación
ilioabdom inal es relativam ente frecuente.

5 .°R ela cio n es. — El -celoa—pélvico—descansa^-en -los- órg^mos—conxoii£las_.eii...la


excavación:-pérvica. A veces se interpone entre ellos. Veremos, pues, que se—apoya-
por abajo y - p o - r - - e n - 4 a—ir-e|iga, eru-el m ero y 1-e-s—ligaaa&nies—anchos en la
m ujer. Su porción media desciende a m enudo en el fondo de .saeo—de—Bouglas, in ter­
poniéndose entre el ú tero -y-el-recto , o bien entre la vejiga y el recto. Hemos visto
que la repleción de los órganos pélvicos m odificaba estas relaciones.
Por detrás sigue la pared pélvica posterior, constituida aquí por la cara anterior
del sacro y la porción baja de la articulación sacroíliaca. A la izquierda el comienzo
de la porción flotante entra en conexión, por m edio del peritoneo, con la parte
posterior de la escotadura ciática mayor. Les-ér-ga-nos- pé-l-vieos-r-et-reperitoneaies están
en relación--Gon-¿lr-pero-pw-medi&-del"m'esoeolon-^ig-Hfl©i4 e. Estos órganos son p rin ­
cipalm ente el uréter y los va-ses~espermáúcús_u„.o.váricos del.Jado izquierdo.
Por todos los demás puntos de su superficie el colon pélvico está en relación con
las asas delgadas. A veces su porción anterior viene a ponerse en contacto con la
pared abdom inal anterior.
En el recién nacido y en el niñ o pequeño, o en el adulto en posición iliaca, el
colon se relaciona con el ciego y el apéndice en la fosa iliaca derecha.

G.° Peritoneo. — EL-cgIob—pélvico- está 7-ligado a - la -pared'’ abdom inal pélvica y


posterior -por un ancho y largo pliegue, el m ew colon iliopélvico: L a altura de éste,
en relación con la longitud del asa y con el grado de adosamiento del mesenterio
prim itivo, es variable. En su inserción parietal o raíz, a la altura de la articulación sa-
croiliaca izquierda, se halla el orificio de un fondo de saco peritoneal a veces profun-
d o : la fosita intersigjnoidea. Describamos estas dos formaciones.

A. M e s o c o l o n p é l v i c o o m e s o s i g m o i d e . — Para ver bien este meso es necesario


levantar los cólones arriba, hacia el om bligo, a fin.de tener a la vista la cara posterior
del meso (fig. 487). Este aparece entonces en forma de abanico que ofrece dos -caras,
u n a-sup erior y-otra-m íer-ier,- y-des-~b©ïd&Sy--uno—viseeral—y—01ro-pa-r-ie-tal.
El borde visceral o intestinal se inserta en la parte posterior y superior del
colon; sigue el contorno de éste.
474 APARATO DE LA DIGESTIÓN

El borde parietal o raíz es de conocim iento más interesante (fig. 488). Se inserta
en la pared abdom inal pélvica según una línea acodada de-dos segmentos, que tiene

F i g . 487

Mesocolon iliopélvíco y fosíta intersigm oidea (T.-J.).


L a pared abd om in al ha sido incid id a y reclin ad a h a cia abajo ; el co lo a iliopélvíco lia sido crinado y extendido
h acia a r r ib a p a ra ponerlo de m an ifiesto ; en el peritoneo p a rie ta l posterior se b a p racticado u n a ven tan a a nivel
y por debajo del suelo de la ío s ita ln te rsigm o ld e a.
1, lo slta ln teralgm oidea. — 2, mesocolon iliop élvíco, con 2 ‘ , 2 ” , 2 ” ’ , la s arterias sigm oideas que discurren
por su espesor. — - 3, colon ilio p élv íco . — 4, colon descendente. — 5, a o rta . — ■ 6, a rte ria Haca p r im itiv a izqu ierd a ,
c o n : S ’j a rteria Ilia c a Interna, y 6 ” , a rteria ilia c a extern a, — 7, uréter izquierdo. — 8 , vena Ilia c a p r im itiv a iz­
q uierd a. — 9, v e n t a r a p racticada en e) peritoneo p a rie ta l. — 10, 1 0 ’ , asas del Intestino delgado. — 11, eplplón
m a y o r. — - 1 2 , v e jig a d ila ta d a . — 13, vasos esperm áticos.

las relaciones siguientes. El prim er segmento es oblicuo de abajo arriba y de izquierda


a derecha. Se extiende de la porción term inal del colon iliaco, es decir, del borde
interno del psoas a la cara anterior de la colum na vertebral, en un punto que
TUBO DIGESTIVO 475

corresponde en general a la bifurcación aórtica. Podemos denom inarlo segmento


iliolumbar.
El segundo segmento, vertical y medio, se extiende de la bifurcación aórtica
(parte inferior de la cuarta lum bar) a la tercera vértebra sacra. Podemos denom inarlo
segmento lumbosacro.
a) Prim er segmento. — El prim er segmento de la raíz mesocólica, partido del
borde interno del psoas, sigue prim ero los vasos iliacos externos, que recorre de
abajo arriba y de fuera adentro. En el curso de su ascensión rodea los vasos esper-
máticos o tuboováricos con sus nervios y el uréter izquierdo. Más allá de este con­
ducto, sigue el lado izquierdo de la arteria iliaca prim itiva izquierda, teniendo de
bajo la vena iliaca prim itiva.
Llega así a la bifurcación aórti­
ca, vértice de la angulación.
Este vértice está a veces situado
en un plano más elevado. Se
ve entonces el prim er segmento
de la raíz mesocólica que se ele­
va hasta la parte inferior de la
porción horizontal del duode­
no. En otros casos, por el con­
trario, la angulación, situada
más infejiorm ente, puede no
exceder el prom ontorio. Estas
variaciones son f u n c i ó n del
adosamiento. Com o v e r e m o s
más adelante, podemos encon­
trar cólones pélvicos com pleta­
mente fijos.
b) Segundo segmento. —
El segundo segmento desciende
de la bifurcación aórtica y en F ig . 488
Inserción parietal del mesocolon iliopélvico.
su trayecto vertical o medio
abarca ei prom ontorio, .en-rela­ 1. (’rosta iliaca. — 2, q u in ta lu m b ar. — 3, torcera vértebra sacra. —
4, colon descendente, seccionado en su extrem idad inferior. — 5 , recto,
seccionado en su extrem idad superior. — 6, rnesocoion iliopélvieo. — V,
ción con el.-nervio .^presaero y lo sita IiuersSgrnoitiea. — 8 , vasos iliacos p rim itivo s. — 9 , vasos Iliacos
externos. — 10. arterias sigm oideas. — 11, uréter izquierdo. — 12, hoja
la arteria sacra-media. T erm ina interior o Izquierda del m esenterio.
en la parte inferior de la terce­
ra vértebra sacra. Los dos segmentos de la raíz del mesocolon pélvico constituyen lo
que J o n n e s c o ha denom inado la wúz^secundaria (prim er segmento) y l a raíz primitiva
del mesocolon (segundo- segmento). L a em briología justifica esta denom inación. En
la raíz del mesocolon pélvico las dos hojas se reflejan en el peritoneo parietal pos­
terior abdom inopélvico. L a hoja anterior llega por la derecha a la raíz del mesen-
terio y el peritoneo de la fosa iliaca derecha. L a hoja posterior se continúa con el
peritoneo pélvico iliaco izquierdo.
c) Relaciones. — La cara anterior del mesocolon mira a la cavidad pélvica. Está,
pues, cubierta por las asas delgadas.
L a cara posterior o profunda está en relación con la pared pélvica posterior,
a la cual se aplica.
El mesocolon, como todo meso, se presenta constituido por dos hojas perifonéa­
les. Entre estas dos hojas caminan las arterias sigmoideas, que hemos estudiado an­
teriorm ente a propósito de la arteria mesentérica inferior. Sobre ello no insistiremos
aquí. Recordem os que la term inación de la mesentérica inferior, es decir, la arteria
hem orroidal superior, está contenida en su origen en el espesor de la raíz prim itiva
del mesocolon.
B. F o s it a in ter sig m o id ea , — Cuando se reclinan hacia arriba el colon iliop él­
vico y su mesenterio (figs. 487 y 489), se com prueba, a la altura de la arteria iliaca
prim itiva izquierda, algo por encima de su bifurcación, la existencia de un orificio
circu lar: el orificio de entrada de la fosita ínter sigmoide a. Este orificio, que ocupa

F i g . 489
El mesosigmoide y la fosita sigmoidea en el niño pequeño.
1, fo sita sigm oidea. — 2, arteria mese ntér lea Inferior. — 3, arteria ilia c a p r i m i t i v a .— - 4 , a rte ria ilia c a in tern a.
— 5, 5, arteria Iliaca extern a. — 6, arteria hem orroida! superior. — 6 ’ y 6 ” , sus dos ram as de bifu rcación . —
7, 8, 9, 10, a rte ria s sigm oideas. — 11, anastom osis de Sudeck. — 12, uréter. — M . C. S ., mesoeolon slgm oide.

el ángulo form ado por los dos segmentos de la raíz del mesocolon pélvico, se halla
en el borde interno del psoas. C ircular u oval, de un diám etro qu e varía de 10 a 15 m i­
límetros, es decir, que perm ite el acceso del extrem o del índice, está rodeado en cierto
m odo por una corona artetial. D ebajo de él se encuentran la arteria iliaca prim itiva
y sus dos ramas de bifurcación. El uréter izquierdo se desliza debajo del peritoneo
TUBO DIGESTIVO 477

posterior del orificio, a veces levantado en un pliegue más o menos saliente, falci­
forme. Por encima, las tres arterias sigmoideas y la arteria hem orroidal superior rodean
el conducto urinario-
Después de haber franqueado el orificio, se penetra en la fosita intersigm oidea
(figs. 487 y 489). Esta, señalada desde hace mucho tiempo por H e n s i n g y R o s e r ,
descrita en nuestra época por numerosos autores ( T o l d , T r é v e s , J o n n e s c o , R o g i e ,
etcétera), existe en. el yo por 100 de los casos. Es profunda y forma una especie de

F ig . 490
Colon iliopélvico y largo, de tipo abdominal (según G r é g o ir e ).

(C orte fro n ta l de la p e lv i s ; la p a rte in ferio r se ha resecado.)


1. colon Iliaco. — 2, colon sigm oideo. — 3, m esocolon sigm oideo. — 4, recto. — 5, ao rta. — 6, vena cava In ferior.
7, Vasos iliacos externos.

embudo que se dirige oblicuam ente de abajo arriba y de izquierda a derecha. Está
com prendida entre la cara posterior del meso por delante y el peritoneo parietal
posterior por detrás. Su lo n gitu d varía de 3 a 10 centímetros, pudíendo llegar hasta
la tercera porción del duodeno e incluso el cuerpo pancreático. Sigue el borde interno
del psoas y la arteria iliaca prim itiva izquierda. Lateralm ente, este túnel o conducto
intersigm oideo está lim itado por dentro, es decir, a la derecha, por el paso de la hoja
posterior del meso a la hoja peritoneal parietal posterior; por fuera, es decir, a la iz­
quierda, por el adosamiento de esta misma h oja posterior con el peritoneo parietal.
Norm alm ente, el orificio de entrada d e la fosita está oculto por el mesocolon.
Se descubre cuando el colon se levanta. Las asas intestinales delgadas pueden penetrar
en él, constituyendo una variedad de hernias retroperitoneales.
478

Ligam entos anexos al mesocolon pélvico. — Estos ligam entos son en núm ero de
tres: el ligam ento colopélvico, el ligam ento in fun dibulocólico y el ligam ento mesen-
teromesocólico.
a) E l ligamento colopélvico es un pliegue peritoneal que aparece cuando se
reclinan fuertem ente hacia arriba y atrás el colon pélvico y su meso. Prolonga la raíz
secundaria del mesocolon pélvico. T ie n e la form a de un pliegue triangular, que

O
o
H
O
CL
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CM

F i e . 491
C o lo n ilio p é lv ic o m ó v il y la r g o d e tip o a b d o m in a l (segú n G r é g o ir e ).
{C orte ir o n tal de la, p e lv is ; la p a it e in fe rio r se íia resecado.)
1, colon Iliaco- — 2, colon aignioldeo. — 3, mesocolon sigmoideo. — 4, recto. — 5, aorta.
6, vena cava Inferior. — - 7, vasos Iliacos externos.

parte de la h o jilla posterior del m esocolon y del colon para insertarse en la pared
iliaca izquierda o en la pared pélvica.
b) E l ligamento infun dibulocólico, denom inado tam bién ligam ento tubocólico
no es constante. Cuando existe, se extiende de la hoja posterior del m esocolon p él­
vico hasta el cuerno superior izquierdo del ligam ento ancho y hasta la trompa iz ­
quierda. Este pliegue contiene los vasos uteroováricos. O frece: u n borde anterior
o base, cóncavo hacia delante; un borde m ssocólico, inserto en la hoja posterior del
m esocolon; un borde parietal\t inserto en la pared pélvica lateral. Solidariza en cierto
modo el colon pélvico con el aparato tuboovárico izquierdo.
c) E l ligamento mesenteromesocólico es excepcional. Se extiende de la hoja
anterior del mesocolon pélvico al mesenterio. Hemos hablado ya de él a propósito
de éste. Parece constituido por fibras musculares lisas. T ie n e la forma de un pliegue
semilunar, cuyos extrem os corresponden: uno, a la izquierda, al mesocolon pélvico;
TUBO DIGESTIVO 479

el otro, a la derecha, a la cara derecha del mesenterio. El borde parietal del pliegue
corresponde a la quinta lum bar; el borde libre, cortado en hoz, m ira arriba y adelante
C. V a r ia c io n e s del m eso co lo n p é l v ic o . F a s c ia r e t r o c ó l ic a . C olon t e r m in a l

f ij o y colon — Sabemos que, en el embrión, el asa intestinal es


t e r m in a l m ó v il .

flotante y qu e se reúne a la pared abdom inal posterior por un mesenterio común.


La porción qu e constituirá el colon descendente y el colon pélvico va hacia el lado

C o lo n ilio p é lv ic o fijo (segú n G r é g o ir e ),

(C orte fro n ta l de la p e lv is ; la p a rte Inferior se h a resecado.)


1, colon iliaco. — 2, colon slgffioíde. — 3, mesocolon sigmoideo. — 4, recto. — 5, aorta.
6, vena cava inferior. — 7, vasos iliacos externos.

izquierdo y se pega a la pared abdom inal posterior. Hay, pues, prim itivam ente tres
hojlllas constituidas por las dos hojas del mesocolon prim itivo y por el peritoneo
parietal posterior prim itivo. Recordem os que las arterias cólicas están situadas en
el espesor del meso. El adosam iento de estas hojillas se efectúa de arriba abajo y se
detiene según una línea oblicua que parte del borde interno del psoas para llegar a la
bifurcación aórtica. Esta lín ea de detención del adosamiento constituye el segundo
segmento o raíz secundaria d el mesocolon prim itivo, cuyo trayecto hemos visto hace
un instante. D e ello resulta que, en toda la altura adosada, existe, como hemos ya
com probado en el duodeno y en el colon derecho, una hoja llam ada hojilla de
T o ld t, qu e se interpone entre los vasos cólicos preyacentes y los órganos peritoneales
retroyacentes. Esta hoja, doble en realidad, representa la hoja posterior del mesocolon
prim itivo y el peritoneo parietal prim itivo. Es fácil, como ha demostrado P. D u v a l,
encontrar en ella sus dos hojas constitutivas y desprender la antigua hoja del meso
48° APARATO DE LA DIGESTIÓN

y el antiguo peritoneo prim itivo. El cirujano utiliza este plano de despegamiento


para practicar la m ovilización del colon del adulto, teniendo la seguridad de respetar,
cuando pasa por este plano qu e es avascular, los vasos que van . al colon (fig, 493).

Fio. 493
S u p e rfic ie d e a d o sa m ie n to d e l c o lo n d e sc e n d e n te y d e su m eso (según P . D u v a l ).
E l m esocolon p rim itiv o , situado a l la d o izqu ierd o de l a fig u r a , ofrece dos z o n a s : u n a, m ás obscura ( F . a . ) , hoja
izqu ierda del m esenterío p rim itiv o , es una superficie de adosam ien to q ue no se ap lica en u n a superficie L o m ó lo g a ( í \ p .)
perteneciente al peritoneo p a rie ta l. L a zon a m ás c la r a (m . c. p .) no se adosa.
C. d ., colon descendente. — C. i . , colon iliaco. — C . p ., colon pélvico, — m . c. p ., m esocolon pélvico, —
F a - y F . p - , la s dos hojas de la superficie de a d o s a m ie n t o .— U r , , u réter. — V . sp.„ vasos esperm áticos.
C om o 30 ve, la zona de ad herencia es av a sc u lar, puesto que lo s vasos cálleos están por d elan te de F . a , y los
vasos pa rie ta les y el uréter por (letras de F . p.

Las variaciones de este adosam iento y las variaciones de evolución del meso-
colon perm iten distinguir tipos bastante numerosos de cólones pélvicos. P. D u v a l
describe cuatro tip os: i.°, colon pélvico largo, con meso tam bién largo, cuya raíz
secundaria se inserta arriba en la fosa iliaca (fig., 490); s.°r colon pélvico largo, con
meso corto, inserto abajo en el estrecho superior (fig. 491); 3.°, colon pélvico corto,
TUBO ni GESTIVO 481

con meso largo, inserto arriba; 4.0, colon pélvico corto, con meso corto pegado a la
pelvis, colon fijo (fig. 492).
Adem ás de su interés anatóm ica, estas variaciones m otivan consideraciones im ­
portantes desde el punto de vista práctico. Se pueden reducir estas disposiciones
y variedades a dos grandes tipos ( G r é g o ir e ) : unas veces el colon terminal es m óvil
en su parte pélvica y otras
es enteramente fijo. Se com ­
prende que cuando se emplea
la expresión «colon term inal
móvil» quiere significarse co ­
lon lib re o m óvil en su por­
ción pélvica. Efectivam ente,
la porción iliaca está fija en
todos los casos.
El colon term inal móvil
es ciertam ente la forma más
frecuente del colon iliopélvi-
co del adulto. Está inserto en
la pared abdom inal posterior
por el mesocolon sigm oideo;
el grado de altura de éste de­
termina- el grado de m ovili­
dad del colon. Generalm ente,
el colon sigmoideo m óvil ocu-
pa la pelvis. Cuando el meso
es muy largo y el colon muy
extenso, asciende al abdomen.
El colon term inal fijo está
adherido a la pared abdom i­
n al; puede estar adosado d i­
rectamente o reunido por un
meso de muy pequeña altura.
S e ñ a le m o s , ad em ás, que
un c o lo n te r m in a l p r im itiv a ­
m e n te m ó v il p u e d e secunda­
r i a m e n t e e s t a r f ija d o por a l­
te r a c io n e s p a to ló g ic a s de su
m eso ( in filtr a c ió n can cero sa ,
m e s o s ig m o id itis r e t r á c t i l) . F ig . 494
R esulta evidente el inte­ Parte inferior de la arteria mesentérica inferior.
Circulación del colon iliopélvíco (sem¡esquemática)
rés quirúrgico de esta dohle
1. a rteria m esentérica in fe rio r. — 2, tronco común a la s sigm oideas 7 3
disposición. El colon m óvil u aa cólica izquierda, in ferio r.— 3, tronco de la arteria del án gu lo Izquierdo.
— ■ 4. sigm oidea superior. — 5 , sigm oidea m edia. — 6, sigmoidea, inferior.
puede ser puesto fácilm ente — 7, a rteria hem orroidal superior. — ? ’ , su ram a an terior. — 8, an asto-
mosis de Siideck q u e parte de la ram a posterior de l a hem orroidal sup e­
en contacto con la pared ab ­ rior, cuyo trayecto está indicado en linea de p on tos gruesos.
dom inal anterior; es posible
exteriorizarlo en el curso de una intervención, m ovilizarlo, saturarlo a la cara posterior
de la vejiga cuando se quiere tabicar la cavidad pélvica y exclu ir ésta de la gran
cavidad peritoneal. N o ocurre lo mismo con el colon fijo. PaTa m ovilizarlo es ne­
cesario proceder a su desprendim iento, es decir, encontrar de nuevo los planos de
adosamiento em brionario. Se encuentra, en efecto, detrás de él una hojilla fib ro ­
sa doble, interpuesta entre los órganos parietales del abdom en y los vasos arteriales
y venosos que van al colon (fig. 493). Incidiendo el peritoneo a lo largo del borde
externo del intestino adosado o, si existe un corto meso, a lo largo de la inserción
de éste con el peritoneo parietal, es posible desprender la h o jilla de fusión em brio­
naria de la pared abdom inal. Esta m aniobra, preconizada ya desde hace muchos
años por Pedro D uval., y que se puede utilizar en todas las regiones, del abdom en
en que el intestino está adherido secundariam ente (colon lum bar, duodeno), resta­
blece en suma un estadio em brionario. El cirujano m oviliza, pues, artificialm ente el
órgano, sin tocar los vasos que están contenidos en el espesor del meso prim itivo
que restablece y por detrás del cual pasa. Esa m aniobra está indicada a m enudo en
el colon iliopélvico, ora para acercarlo a la pared, ora para descubrir los órganos
subyacentes al m ism o: el uréter izquierdo a la altura del estrecho superior, la arteria
hipogástrica en su origen, etc.

7.° Estructura. Vascularización e inervación. — Este estudio se ha hecho ya


com pletam ente a propósito de la anatom ía del intestino grueso en general. L a figu­
ra 494 esquematiza la disposición vascular arterial del colon sigmoideo. Recordarem os
que las fibras longitudinales que constituyen las cintillas cólicas se ensanchan. Las
dos bandas posteriores acaban por confundirse, de tal form a que en la porción pre-
rrectal del colon no se observan más que dos bandas musculares, una anterior y otra
posterior. Los apéndices epiploicos son particularm ente numerosos en la porción
sigm oidea del intestino grueso. Hemos visto sus relaciones con los vasos. Corresponden
a veces a un divertículo intestinal. En cuanto a los vasos arteriales, venosos y lin fá ­
ticos, los hemos descrito suficientemente en páginas precedentes. Insistamos, no obs­
tante, en el hecho de que la porción baja del colon pélvico establece la reunión con
el recto, es decir, con un órgano que participa de una irrigación m ixta, mesentérica
e hipogástrica. L o mismo ocurre con la inervación. El mesocolon sigm oideo es el asiento
de una anastomosis entre los nervios qu e proceden del plexo m esentéríco in ferior y los
qu e provienen del nervio presacro, de los nervios hipogástricos y hasta de la hoja n er­
viosa hipogástrica.

ARTICULO IX

RECTO

1, Consideraciones generales

1 .° D e fin ició n . — E l recto es la parte term inal del intestino grueso. Contiúa
el colon pélvico y term ina en la piel de la región perineal por un orificio, el ano.
Su nom bre es debido a su dirección, que, sin ser com pletam ente rectilínea, es
mucho menos flexuosa que la del colon.

2.° Límites. — a) L ím ite su p erior.— Por arriba, el recto comienza en el punto


en que el tubo intestinal cruza el cuerpo de la tercera vértebra sacra;) este lím ite,
esencialm ente anatóm ico, que desde T r e v j e s , V o n S a m s o n y W a l d e y e r es (,clásico
asignar al origen del recto, corresponde al punto en que e l intestino grueso deja de
estar provisto de meso. A veces ligeram ente más bajo (cuarta sacra), está en ciertos
casos señalado por un ligero estrechamiento del calibre intestinal.
Endoscópicam ente, el lím ite superior del recto es bastante n eto; está marcado
por una estrechez que el rectosigm oidoscopío salva difícilm ente; aparece en forma
de una válvu la (prim era válvu la de Houston) o de una serie de pliegues diversam ente
dispuestos, en el centro de los cuales se encuentra la luz cólica, o de una especie de
invaginación de la mucosa que recuerda por su aspecto el cuello uterino ( V i l l e m i n ,
H u a r d y M o n t a g n é ). Se da aveces a esta unión el nom bre de rectosigmoide, que
XL’ BO DIGESTIVO 483

permite la denom inación exacta de las neoplasias localizadas en este punto del in ­
testino grueso.
Menos anatomistas, ;los autores antiguos hacían comenzar arbitrariam ente el
recto en la línea innom inada o en la sínfisis sacroiliaca izquierda y le describían una

Fie. 495
Pelvis del hom bre; órganos abdom inopelvianos, vistos por su cara lateral izquierda (T.-J.).
(E n la parte an terior, el p u b is Izquierdo ha sido aserrado a 3 rcntfm etros de Ja s fn fis is ; en la p a rte posterior,
el huesee!lio Iliaco izquierdo ha sido desarticulado del sacro.)
A, snperflcle au ric u la r del sacro. — B , cuerpo del pu bis,
a, plexo sacro. — b, t>’ , arterias hemorroidales superior e Inferior. ■— ■ c, plexo venoso rectoprostitlco. —
d, plexo de Santorini. — c. glúteo mayor. {, piramidal de la p e lv s . — a, ligamento sacroclático. — h, h, ft,
elevador dol ano.
1, recto, c o n ; 1 ', su posición p e lv ia n a ; 1 ’ ', su porción peritoneal, rodeada por el esfínter externo del a n o ;
1” *, colon lllo p e lv ia n o . — 2, 2 ”, vejiga, (porción peritoneal y porción su bp erlion ea l). — 3 , próstata, — 4, vesícu la
sem in al izqu ierda. — 5 , conducto deferente izquierdo. — 6, uréter izquierdo. — 7, fondo de saco vesteorrectal. —
8 , espacio prcvesical. — 9, bu lbo de la uretra cubierto por el m úsculo bulbocavernoso. — 10 , ano,

porción inicial provista de meso, el mesorrecto. Esta porción inicial y este meso no
son más que la porción term inal del colon pélvico y del mesosigmoide.
b) L im ite inferior. — ¡Está en la unión de la piel del perineo con la mucosa
rectal; es la línea circular anorrectal (linea anocutánea de H errm ann).
Así com prendido, el recto se individualiza por su falta de meso y por la gran fijeza
que de ello resulta. Por lo demás, no es éste su único carácter distintivo; su forma
y su función hacen de él un segmento muy particular del tracto intestinal.
484 APARATO DE LA DIGESTIÓN

3.° Configuración general. — Porción del tubo digestivo -diferenciada en el sen­


tido de la excreción y provista para esto de una m usculatura potente, el recto tiene
una prim era porción dilatada en con tin uidad inm ediata con el colon pélvico, la
am polla rectal. T erm in a por una segunda porción, estrechada canalicular, el conducto
anal, provista de un aparato esfinteriano. E l lím ite entre ambas porciones-se--fija- por
la inserción del m úsculo elevador d el-an o a la m usculatura lisa. del..recto.-

F í g , 496
El recto visto in situ por su cara posterior (T.-J.).
E l sacio cóccix h.a sido aserrad o tra n s v e rs a l m en te a n iv e l do la p rim e ra v é rtebra sacra ; luego ha sido dividido
el segm ento In fe rio r en la lin ea m ed ia y la s dos m itad e s so h an in v e rtid o a derecha e Iz q u ierd a p a ra poner a l des­
cu bierto la c e ld a retrorrect a l.

1, 1, sacrocóccix. — 2, conducto sacro con el lig a m e n to coccígeo da la m e d u la . *— 3, recto. — 4 , fo n d o de saco


perifon ea! (ha sido in cid id o a la izqu ierd a p a ra d e ja r p e n etrar u n a sonda a c a n a la d a ). — 5, m ú scu lo p ir a m id a l de la
p e lv is . — 6, a rt e r ia hem orro id al su p erio r. — 7, ven as h em orro id ales que ío rm n n plexo. — • 8, g a n g lio s lin fá tic o s. —
9, a rte ria y venaa sacras m ed ia s. — 10, a rte ria y ven as sacra a la te rale s. — 11, tejid o c e lu la r del espacio retrorrec-
t a l. -— ■ 12, nervios sacros. — - 13, g r a n sim p ático . — 1 4 , m asa sa c ro lu m b a r. — 15, an o. -— 16, escroto.

4 .°
S itu a c ió n . — O rientado en el sentido vertical y m edio, el recto 'a tra viesa -
sucesivam ente dos regiones: la pelvis m enor y el perineo.
En la pelvis m enor ocupa la parte más posterior, aplicado inm ediatam ente delan ­
te la colum na sacrococcígea, detrás d el aparato genitourinario.
\En el perineo sale de la cavidad pélvica, lim itad a por debajo por el diafragm a
de los elevadores, y franquea el hiato com prendido entre estos dos m úsculos, luego
los planos del perineo posterior, en cuya p iel se abre.-
5 .°
D ivisión. — O cupando dos regiones esencialmente diferentes, la cavidad pél­
vica y luego la pared perineal, el recto com prende, pues, dos segmentos que, además
de sus relaciones, se distinguen tam bién por su m orfología y su p apel fisiológico:
un segmento superior, .el recio _pélvico ( C r u v e i l h i e r ), que no es más qu e la porción
ampollar ( T i l l a u x ) : un segmento inferior, terminal, el recio periné al, conducto anal
(porción adherente de C r u v e i l h i e r , porción anal o esfinteriana de T i l l a u x y de
S a p p e y ).

6.° F o rm a, D im en sión . C a lib re. — Así com prendido, el recto aparece como un
órgano tubular de 15 a 17 centímetros de longitud.
E l seg m en to a m p o lla r, el m ás im p o rta n te d e lo s dos, esp ecie d e v e jig a fe c a l (i),
co m o se ha d ic h o , es u n re c e p tá c u lo o v o id e o , d e e x tre m o g ru e so in fe rio r. S e m e ja n te
en esto a lo s segm en to s su p ray a ce n te s d e l in te s tin o g ru e so , tien e , so b re to d o e n
estad o d e re p le c ió n , u n asp ecto d e saco a b o lla d o ; a lg u n o s surcos laterales y transver­
sales, a p e n a s señ a la d o s o p ro fu n d o s , segú n los casos, q u e re s u lta n d e un p lie g u e lo c a l
d e las tú n icas d e la p a re d re c ta l, re sp o n d e n in te r io r m e n te a o tra s tan tas e m in en cia s
v a lv u la re s (O t is c u e n ta tres o c u a tro ); a lte rn a n re g u la rm e n te a d erech a e iz q u ie r d a
y lim ita n las abolladuras.
D e aspecto fasciculado y carnoso gracias al desarrollo y a la disposición de la
capa m uscular longitudinal, este prim er segmento m ide—de—t^—a- 1-5—centím etros de
lon gitu d (W a ld eyer , G a l l y ). En estado de vacuidad es una cavidad virtual de 3
a 6 centím etros en su diám etro transversal y de 15 a 20 m ilím etros en su diám etro
anteroposterior, cavid-adr p<5r consiguiente; apiarra-da d-e--delante—:a-t-r-ás- En estado de
repleción el volum en de la am polla es esencialm ente variable; puede alcanzar el
del ciego.
La extensibilidad resulta bastante g ra n d e : S i m ó n ha com probado que el recto
podía alcanzar, sin romperse, hasta 25 centím etros de circunferencia o sea cerca de
8 centímetros de diám etro; S a p p e y y S a l l y han encontrado 30 y 34 centím etros;
la am polla lentam ente distendida puede llen ar casi toda la cavidad pélvica. L a ca­
pacidad puede llegar en estos casos a 400 ó 500 centím etros cúbicos, en algunas
ocasiones más (repleción experim ental con el agua). A provechando precisamente esta
gran dilatabilidad, S i m ó n , de H eidelberg, aconsejó la exploración de las visceras p él­
vicas introduciendo la m ano en la am polla rectal, pero bajo anestesia general y des­
pués de dilatación; algunas roturas, sin em bargo, han hecho renunciar a este modo
brutal de exploración. Algunas roturas por introducción, brusca de aire com prim ido
en el ano han demostrado igualm ente los lím ites de la extensibilidad de las pare­
des rectales.
Las dimensiones del recto perineal son- m ucho más reducidas. J o n n e s c o , C h a r p y
y D i e u l a f é in d ica n : 3 centím etros de longitud, 3 centím etros de diám etro, 9 centí­
metros de circunferencia exterior. La cavidad del conducto anal es virtual fuera del
acto de la defecación; está obliterada por la contracción tónica del aparato esfinteria-
no que la rodea.

7.° D irección . — En esto difieren tam bién los dos segmentos pélvico y perineal.
A plicado cOntra el-saco-y-el cóccix el recto-pél-vico sigue la curva que-ellos describen;
es, pues, fuertem ente cóncavo hacia delante. A lg o por delante del vértice del cóccix,
el recto, que va a ser perineal, se flexiona de pronto hacia abajo y atrás en ángulo
recto para llegar al ano; describe en este segmento una ligera curva, cóncava hacia
atrás. Presenta, pues, en su conjunto, y considerado en un corte sagital, una doble
curva en S itálica.

íl) El término de «v e jig a fecal» es fisiológicam ente inexacto. El verdadero receptáculo donde se acu­
mulan las materias es el colon iliopélvico. L a ampolla rectal está casi siempre, vacia, salvo en el momento
de la defecación.
486 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Visto de frente, ofrece, por otra parte, otras dos flexuosidades en sentido late­
ra l: la primera, en su origen, es cóncava a la izquierda; la segunda, cóncava a la
derecha, corresponde a la articulación sacrococcígea. Estas curvas, poco* manifiestas, si
es que existen, se borran cuando el recto se distiende.

2. Relaciones

Las estudiaremos sucesivamente en la porción pélvica y en la porción pcrineal

A. R ecto p élvico. A m p o lla r e c ta l

Situado en la parte posterior de la excavación pélvica, el recto está en relación


por detrás y a los lados, con las paredes de esta excavación; por . delante, con la
vejiga y la próstata en el hombre, el útero y la vagina en la m ujer. Estas relaciones
no son directas; se realizan por m edio de una vaina fibroserosa que recubre el
órgano enteramente y lo aísla.
Consideraremos, pues, primero las relaciones propiam ente dichas y luego la vaina.
Las relaciones laterales y posteriores son comunes a uno y otro sexo; las rela­
ciones anteriores varían entre el hombre y la mujer.

1 .°R e la cio n e s p o ste rio re s.— Por medio de la hoja posterior de su vaina, el
recto se aplica a la concavidad sacrococcígea. Se halla en relación con las últimas
piezas sacras (cuarta y quinta), con la cara anterior del cóccix, por com pleto (figu­
ra 496). El plano óseo se prolonga lateralm ente por los Hgamentos—jrir&íyiidales, y
más abajo por los ligamentos sacrociáticos, que están cubiertos por los miisculos
isquiococcígeos.
Por mucho tiempo se ha creído que esta barrera osteofibrosa se oponía al acceso
posterior del recto. Las primeras tentativas de K r a s k e no habían convencido. Des­
pués, la resección sacroccocígea ha demostrado su valor, y su empleo ha revelado
las p osibilidades ofrecidas por la vía «sacra». Im porta aún no llevar demasiado
arriba la resección ósea a causa de la proxim idad del fondo-de-saccr-dural que, cierta­
mente, no excede de ia_alt.ura de. la^segunda pieza sacra.
Entre la hoja posterior de la vaina rectal y el plano coccígeo se interponen, en
una atmósfera débilm ente adiposa, una serie d e órganos. S o n :
a) En la línea media. — i.° La arteria sacra media, rama term inal de la aorta.
Este vaso, de pequeño calibre, bastante adherente al hueso, desciende vertícalm ente
acom pañado de sus venas satélites; term ina en la glándula- de Luschka. A la altura
de cada elemento sacro, la arteria sacra abandona por cada lado un ramo delgado
que camina horizontalm ente hasta el agujero sacro correspondiente, en el que se
anastomosa con una rama de la sacra lateral. En la cara posterior del recto se pierden
algunos ramos viscerales, de m ínima im portancia y variables (véase Arterias del
recto). 2.0 La glándula de Luschka. Este órgano (paraganglio coccígeo), pequeña masa
redondeada y lobulada, de 2 a 3 m ilímetros de diámetro, está aplicada, colgada de
la arteria sacra media, al extrem o posterior del rafe anococcígeo, inm ediatam ente
por debajo de la punta del cóccix (fig. 497). A una y otra parte de la terminación-
de la sacra media se encuentra el últim o ganglio simpático sacro, el derecho y el
izquierdo, anastomosados transversalmente. Se encuentran a la altura de la articu la­
ción sacrococcígea. D e cada ganglio parte un ramo descendente que constituye el
tronco simpático coccígeo. O blicuo hacia abajo y adentro, se fusiona en la línea media
con el del lado opuesto; en este punto se encuentra un pequeño ganglio im par y
medio, el ganglio coccígeo, del que descienden numerosos y finos ramos, algunos de
los cuales terminan en la glándula de Luschka.
TUBO DIGESTIVO 487

/?) Lateralm ente. — Encontram os sucesivam ente: i.°, las arterias sacras laterales,
ramas de la hipogástrica. Descienden, cada una p or su lado, por delante de los
agujeros sacros anteriores y de los nervios que de ellos salen, acom pañados de sus
venas; s.°, los nervios sacros cuarto y qu in to, a su salida del agujero sacro anterior
correspondiente; 3.0, la cadena simpática sacra con sus ganglios, cadena vertical situa­
da algo por dentro de los agujeros sacros. T o d o s estos órganos están aplicados delante
del sacro, al que se adhieren por m ediación de una hoja celulosa bastante resistente
que los sostiene o engloba; es la hoja presa era, que volverem os a encontrar más
adelante en la descripción de la vaina rectal.

2 3 i5 7 12 '
F ig . 497
L a g lá n d u la c o c c íg e a , v is ta in situ.
1, sacro. — 2, cóccix. — 3, g lá n d u la coccígea. — 4 , a rte ria sacra m ed ía . — 5, sim p ático sacro. — 6, ú ltim o
g a n g lio sacro. — 7, g a n g lio im p a r , cob s u s ram o s descendentes. — 8, U ltim o n ervio sacro. — 9, n e rv io coccl&co.
— 10, glú te o m a y o r. — 11, isguiococcígeo. — 12, elevad or del a n o . — 1 3 , r a ía anococcígeo.

Este últim o punto es en gran m anera im portan te; en efecto, aislado de todos
los órganos que acabamos de describir, el recto puede separarse de ellos fácilm ente.
Existe, p or detrás de él, un plano de despegam iento que no se halla interrum pido por
ninguna barrera y que los cirujanos utilizan con fortuna en sus intervenciones.
D e las cuatro caras de la am polla rectal, únicam ente la cara posterior está despro­
vista de toda relación con el peritoneo. Las caras an terior y laterales, que nos falta
estudiar, están, por el contrario, cubiertas p or la serosa en cierta extensión.
Más bien que considerar el m odo como se conduce el peritoneo sucesivam ente con
las caras laterales y luego con la cara anterior nos parece preferible hacer preceder
el estudio de las relaciones de estas caras por una visión de conjunto del peritoneo
rectal.

2 .°
P e rito n e o r e c ta l. — - E l peritoneo, después de haber envainado la parte ter­
m inal del colon pélvico y de haberse adosado a sí mismo para form ar un meso, el
mesorrecto de los anatomistas antiguos, avanza sobre el recto, del que cubre una
parte de la cara anterior y de las caras laterales (fig. 498). D e aq u í se refleja lateral­
m ente sobre la pared pélvica, por delante sobre las visceras prerrectales. Estudiém oslo
en los lados y p or delante.
a) E l peritoneo de las caras laterales cubre el cuarto o el tercio superior de
estas caras. Desciende tanto más cuanto más nos aproxim am os a la cara anterior.
Abandonando en seguida el recto, se refleja bastante bruscamente sobre la pared
pélvica posterolateral, form ando así, en el lado de la ampolla, el fondo de saco
laterorrectal o reces sus pararrectal de W a l d e y e r , fondo de saco tanto más acentuado
cuanto más distendido está el recto.
b) En la cara anterior del recto el peritoneo cubre la m itad o los dos tercios
superiores de la am polla. Más allá se refleja hacia delante sobre las visceras pre-
rrectales. Forma entre ellas y el recto un fondo de saco prerrectal profundo, punto
declive de la cavidad abdom inal, que se denom ina fondo de saco de Douglas. El
peritoneo anterior del fondo de saco de D ouglas cubre en el hom bre la cara posterior
de la vejiga por encima de las vesículas semina­
les, sobre cuyo fondo pasa levantándose. Al fon­
do de saco de D ouglas del hombre se le da el
nombre de fondo de saco vesicorrectal (figu­
ra 499, 37). En la mujer, el peritoneo cubre el
fondo de saco vaginal posterior, luego la cara
posterior del útero; es el fondo de saco rectova­
ginal o fondo de saco de Douglas (fig. 500, 12).
El Douglas, en com unicación directa con el pe­
ritoneo de la cavidad pélvica, se halla en la m a­
yoría de los casos netam ente lim itado de él en
sentido lateral por un pliegue falciform e tendi­
do, horizontalm ente o algo oblicuo hacia arriba
y atrás. A veces apenas acentuado, otras veces
m uy saliente por dentro, este pliegue lateral se
desprende por delante del peritoneo vesical pos­
terior en el hombre, de la cara posterior del úte­
ro o de la vagina en la m ujer. Dirigiéndose atrás,
hacia el lado del fondo de saco, com prende en
su cavidad los flancos de la am polla rectal y se
pierde en ella o más atrás sobre el sacro. Los
F i g . 498 pliegues laterales del Douglas están formados en
Peritoneo rectal (esquemática). la m ujer por los ligam entos posteriores del úte­
1, tercera vértebra sacra. — 2, a t ln t a vértebra ro o ligamentos uterosacros. Avanzando uno ha­
lu m b a r. — 3, cóccix. — 4, recto, con : 4 ’ , Su
porción p e rit o n e a l; 4 ” , su porción in fra p éríto - cia el otro, tabican el fondo de saco peritoneal
n e a l . — 5 , an o. — 6, porción term in a l o p re-
rrecta l del m esocolon Illopélvlco. — 7, porción prerrectal. Encima de ellos, el fondo de saco es
term inal del mesocolon Uiopélvico. — 8, perito ­
neo p arietal. — 9, fo n d o de saco re c to v e s ic a l.— • ancho y se continúa insensiblem ente con el p e­
10, Inserción superior óe la aponeurosis pi-ostato-
peritoneal. — - 1 1 , esfínter externo. ritoneo de la excavación; el colon pélvico o las
asas delgadas se prolapsanj debajo de ellos, el
fondo de saco es más exiguo, virtual, es el verdadero Douglas, ancho y profundo
como un dedal, cuya parte más declive sólo está a 5 ó 6 centím etros del suelo pélvico.
c) La línea de reflexión del peritoneo rectal, horizontal en la cara anterior, se
vuelve oblicua hacía arriba y atrás en las caras laterales. Form a en su conjunto una
herradura cuyos extremos, muy aproxim ados entre sí, suben hasta la altura de la
tercera vértebra sacra.

3.° Relaciones laterales. — Se efectúan con la pared pélvica. D ividirem os estas


relaciones en dos capítulos: i.°, relaciones de la porción peritoneal de la cara lateral;
2.0, relaciones de la porción extra o subperitoneal.
a) Relaciones de la porción peritoneal. — Esta parte de la am polla está, como
hemos visto, separada de la pared de la excavación por el recessus pararrectal de
W a l d e y e r . Este aloja, a la izquierda, una parte del colon pélvico. En la m ujer se
encuentra aquí a veces, y hasta en los dos lados, el ovario y el pabellón tubárico.
Cuando la am polla está distendida se pone en contacto, por medio del fondo de
TUBO DIGESTIVO 489

saco lateral rectal, con la pared p é l v i c a que ofrece aquí la fosita ovárica de W a ld e y e r,
depresión de la serosa com prendida entre el vértice de los vasos iliacos externos y el

Fie. 499
C o rte v e r tíc o m e d ío d e la p a r te in fe r io r d e l tr o n c o d e l h o m b r e
(se g m e n to d e r e c h o d e l co rte).
A , q u in ta v érte b ra lu m b a r. — B , prom on torio, — C i, C u , C m , C iv , Cv, la s cinco vértebras del sacro. —
D, cóccis. -— E , sínfisis p ú b ica . — F , v e jig a . — G , pene. — I I , escroto.
1, a m p o lla re c ta l. — 2, v á lv u la o Teplicguo de H o u sto n . -— 3, porción a n a l del recto, con 3 ', a n o . — 4 , esfínter
intern o. — 5, e sfín te r extern o. -— • 6, fascícu los Isqulococcfgeos del elevador del an o. — 7, porción te rm in a l del colon
iliop élv íco . — 8, corte del a s a p é lv ica del colon. — 9 , 9, intestino delgado. — 9 ’ , segm ento del Intestino delgado
que o cu pa la p a rte m á s declive del fondo de saco vesicorrectal. -— 10, ven a ilia c a p rim itiv a iz q u ie rd a . — 11> espacio
preveslcal, — 12, p le x o venoso de S an to rln i, con 1 2 ', ven a dorsal del pene. — 13 , liga m en to suspensorio d e l pene.
— 14, vesícula sem in a l derecha, con 1 4 ’ , porción te rm in a l del conducto deferente. — 15, orificio In fe rio r del u ré ­
ter- — 16 , p ró stata . — 17, u trículo prostético. -— 18, e sfín te r vesical. — 1 9 , esfín ter u re tra l. — 20, m ú scu lo t r a s ­
verso p ro fu n d o del perin eo. — 2 1 , m ú scu lo bulbocíivernaso. — 2 2 , ra fe p re rre c ta l. — 23, 2 3 ’ , cuerpo esponjoso de
la u r e t r a . — - 2 4 , b u lb o u r e t r a l. — 2 5 . glan d e, con 2 5 ', prep ucio. — 26, cuerpo cavernoso derecho, seccionado po r el
corte. — 27, porción p rostética de la u re tra . — 28, porción m em bran o sa, con 2 3 ’ , g lá n d u la de M e ry o de C o w p e r.
— 2 9 , porción esponjosa. — 3 0 , fondo de saco del b u lb o . — 3 1 , tosa n a v ic u la r. — 32, m eato u rin a rio . — 33, uraco.
— 3 4 . ep lp ló n m a y o r. — 35, m esenterio, con 3 5 ’ , g a n g lio s m es entéricos. — 36, mesooolon íliop élvlo o . — 37, fondo
de saco rectovesical. -— 3 8 , pared ab d o m in a l an terior, -— 39, tabiq u e m edio de la a b o lsas. — - 40, a r t e r ia sacra m ed ia.

de los vasos hipogástricos. Por debajo del peritoneo pélvico discurren verticalm ente:
el uréter (relación qu irú rgica im portante) y los vasos hipogástricos; horizontalm ente, el
490 APARATO DE LA DICESTIÓN

nervio y los vasos obturadores, los vasos uterinos y umbilicales, que descansan en
el músculo obturador interno.
b) Relaciones■de la porción subperitoneal. -— A través de su vaina, la ampolla
se baña aquí en el tejido celular pélvico. A ella llega la arteria hemorroidal media,

Fig . 500
P e lv is d e la m u je r : ó rga n o s a b d o m in o p e l vía n o s, vistos p o r su c a r a la te r a l iz q u ie r d a (T .-J .).

P o r delante, el pu bis izquierdo h a sido aserrado a 3 centím etros de la s ín fls is ; por detrás,
el hueso H iato izquierdo ha sido desarticulado del sacro.
A, superficie a u ricu la r d el sacro. — B, cuerpo del pubis,
a, p le x o sacro. •— ■ b , 1 ’ , arterias hem orroidales superior e inferior. — c, plexos venosos vaglnorrectales. — <*,
arteria. u terina. -— - e, arteria pudenda íatern a con sus Tenas. — f, plexos venosos veslcovaginales. — o, músculo
glú te o m ay o r. — h, p ira m id a l de la pelvis. — ■ i, ligam en to sacrocíático. — - j , elevad or del ano.
1, recto, c o n ¡ i ’, su porción p e lv ia n a ; 1 ” , su porción p e r in e a l; 1 ' ” , colon iliopelvla.no. — 2 , útero. — - 3, 3’ ,
porción p e lv ian a y porción perineal de la v a g in a . — 4, 4 ’ , labios m ay o r y m enor. — - 5, corto del ligam en to ancho
con e l plexo uterino, — 6, ligam en to redondo. — 7 , tro m p a . — 8, ligam en to u te ro o v á rlc o .— 9, 9 ’, v ejig a (porción
Intraperitoneal y porción subperitoneal). — 10, segm ento term in a l del uréter. — 11, fondo de saco v esíco u te rin o ,—
12, fondo de saco recto vagln ai. — 13, asas del intestino delgado sostenidas en posición elevad a por un separador. —
14, espacio retrorrectal.

que penetra en su vaina; más adelante volverem os a encontrarla. La am polla es


seguida por la parte posterior de la hoja nerviosa hipogástrica (véase Inervación).
A estos elementos arteriales y nerviosos se añaden im portantes formaciones venosas
procedentes de los órganos genitales y del recto y que constituyen las corrientes
venosas del fondo de la pelvis de G ré g o ire . T o d o s estos órganos están sumergidos
en el tejido celular que llena el espacio pelvirrectal superior, espacio com prendido
TUBO DICESTIVO 491

entre el suelo de los elevadores por abajo y por fuera, el peritoneo laterorrectal por
arriba y el recto por dentro. Distendida, se aproxim a a la pared pélvica y se pone
entonces en relación con la escotadura ciática mayor, por donde salen de la pelvis:
ei músculo piram idal, los vasos y los nervios glúteos por encima de este músculo, y por
debajo, los vasos pudendos internos, los vasos isquiáticos, el ciático, a cuya formación
convergen las ramas anteriores de los nervios sacros y el tronco lurnbosacro, nervios
y vasos cubiertos todos por la aponeurosis pélvica.

F i g . 501
E l lig a m e n to a n c h o y los a n e x o s, vistos in situ p o r su c a r a p o s te rio r (T .-J .).
1 , c a r » posterior del liga m en to an ch o. — 2 , parte in ferior del ovario, y 2 ’ , su parte superior cubierta por
el m eso salpin x. — 3, trom p a, y 3 \ su pabellón. — • 4, fo n d o de saco de D o u gla s. — . 5 , recto erlnado h acia atrás
p a ra dejar lib re l a c a ra posterior del ligam en to an cho y de los an exos. — 6, útero. -— 7, v ejig a. — 8, v a g in a . — 9,
ligam en to lum boovárico con los vasos ováricos. — 10, arteria Ilia c a extern a, — 11, arteria h ipo gástríca. — 12,
sacro. — 13, uréter. — 14, arteria u terin a. — 15, pared la te ra l da la excavación (p ira m id a l, plexo sacro).

4.° Relaciones anteriores. — Com o la cara lateral, la cara anterior de la am po­


lla com prende una porción peritoneal y una porción extraperitoneal. Las relaciones
son diferentes en ambos sexos.
a) En el hombre, — a ) Porción peritoneal. — Está en relación con la cara pos­
terior de la vejiga (fig. 502}. E l peritoneo se insinúa entre los dos órganos, formando
el fondo de saco vesicorrectal o fondo de saco de Douglas. Más o menos profundo,
este fondo de saco alcanza por lo general el fondo de las vesículas seminales, d epri­
m iéndose ligeram ente por detrás de ellas y por delante, form ando los fondos de saco
pre y retrogenital; a veces desciende entre las dos vesículas, aproxim ándose a la
base de la próstata, a la que alcanza en ciertos casos.
/3) Porción subperitoneal. — Las relaciones de esta parte del recto no son direc­
tas; se efectúan por medio de la hoja anterior de la vaina rectal, la aponeurosis
492 APARATO DE LA DIGESTIÓN

prostatoperitoneal de D enonvilliers. En la línea inedia, la am polla rectal corresponde


al bajo fondo vesical y a la próstata. Fuertem ente oblicuo abajo y adelante en este
punto, el recto, que va a acodarse haciéndose perineal, tiende a insinuarse en una
especie de prom ontorio debajo de la próstata. Se halla en íntim a relación con ella;
únicam ente lo separa la vaina. Por esto la próstata es fácilm ente accesible por la
exploración digital por vía rectal, exploración que perm ite reconocer fácilm ente las
modificaciones de volum en, de superficie y de consistencia.

Fie. 502
Vejiga y próstata, vistas en un corte mediosagital (cadáver congelado,
segmento izquierdo del corte) (T.-J.).
l> v e jig a . -— 2, pró stata. -- 3 , conducto deferente Izquierdo. — 4, recto. — 5, espacio prerrectai. — 6 , espacio
retro v e slcal. — 7, espacio prevesieal. ■— 8, d ia fr a g m a u r o g e n it a l.-— 9, adherencias de la túnica, m u scu lar del recto
con el t>orde posterior del m úsculo transverso profundo del perineo. — 10 , ligam en to s putno vesicales. — 11, plexo
de S an to rln i. — 12, uretra. — 13, recto anterior m ayor det abdom en. — 14, bu lbo . — 15, cuerpos cavernosos. —
16, aponeurosis prostatoperitoneal.

Lateralm ente, contra la cara anterior de la am polla, se apoyan (figs. 502 y 505):
i.°, las vesículas seminales, fuertem ente adheridas a la vena; s.°, los conductos defe­
rentes, dilatados en am polla en este punto y situados en la separación divergente
de las vesículas, cuyo fondo vienen a tapizar; 3.0, los uréteres en el m om ento que
van a desaparecer en el espesor de las túnicas vesicales.
b) En la mujer. — a ) Porción peritoneal. — - Corresponde a la cara posterior del
útero y al fondo de saco vaginal posterior. El fondo de saco de D ouglas los separa.
En efecto, el peritoneo genital desciende del útero sobre la cúpula vaginal y la tapiza
hasta 15 ó 20 m ilím etros por debajo de la inserción uterina de la vagina.
fi) Porción extraperitoneal. — El recto se halla, en este punto, a través de su
vaina, adosado a la pared vaginal posterior. Las túnicas rectales y vaginales están
enlazadas y form an el tabique rectovaginal; las dos paredes se hallan unidas sólo por
tejido celular generalm ente bastante laxo para perm itir un desdoblam iento fácil
TUBO DIGESTIVO 493

R ió 17 16 1311 12
Fio. 503
Vascularización de la pelvis menor en la mujer. Los vasos y los nervios del ligamento ancho
y del parametrio (vista por arriba).
V e.» v ejiga .-— U t., ú t e ro .— O v., ovario. — B ., re c to .— T r ., trompa.
1, arteria iliaca interna. — 2, artería ilíaca esterna. — 3, uréter izquierdo. — 4, vena iliaca esterna- — 5.
5, venas Iliacas internas. — 6, venas vesico vaginal e s . — 7, arteria uterina (se han resecado laa venas). — 8, arteria
veslco vaginal. — 9, arteria umbilical. — 9 ’ , ligamento redondo del lado izquierdo. -— 11, ligamento redondo del
lado derecho. — 1 2 , rondo de saco vesico uterino. — 1 3 , trom pa uterina derecha. — 1 4 , ligamento útero ovár Ico iz ­
quierdo. — 15, fondo de saco do Douglas, — 16, origen de los ligamentos nterosacros. — -1 7 , plexo hipogástrlco. —
18, pubis. — 19, nervio del útero. — 20, vena uteroovártca. — 21, arteria uteroovárica acompañada de los nervios
uteroovárlcos en n e g r o .— 22, venas oválicas (plexo pam piniíorm e).
494 APARATO DE LA Di GESTION

por despegamiento. Los uréteres, los vasos uterinos y sus ramas vaginales están por
delante y a los lados.

5 .°
V aina rectal, — El recto está rodeado por una vaina que lo aísla; esta vaina
es a la vez serosa y fibrosa (fascia r e d i). Para ponerla de manifiesto, se practica en el
sacro una am plia brecha resecan­
do la m itad inferior; se abre verti-
calm ente la hoja posterior de la
vaina y se despega el recto. Una
capa de tejido celuloadiposo poco
abundante, pero constante, inter­
puesta entre la am polla y su envol­
tura, lo hace posible. Se secciona
transversalmente el recto por a rri­
ba y abajo y se quita, a veces des­
garrando su revestim iento seroso
adherente, pero por lo general
respetándolo, pues de ordinario
es resistente y despegable. La va i­
na está form ada por la yuxtaposi­
ción de una vaina fibrosa, la fas­
cia r e d i, y un revestim iento seroso
que no se superponen, sino que se
com pletan y los dos envuelven la
ampolla.
L a vaina fibrosa es compara-
ble a un cilindro cuya parte supe­
rior estuviese cortada en pico de
flauta según un plano oblicuo de
arriba abajo y de atrás adelante;
la parte que falta del cilindro fi­
broso está constituida por el peri-
toneo, que cubre por arriba y late­
ralm ente una parte del extrem o
superior de la am polla. C om pleta­
da así por la hoja peritoneal, la
vaina rectal es, pues, en parte fi­
La celda rectal y los espacios perirrectaíes, vistos en brosa y en parte serosa; es la va i­
un corte mediosagital de la pelvis (cadáver congelado, na ñbroserosa descrita por J o n n e s -
segmento izquierdo del corte} (T .-j.).
co. La fascia r e d i está en la m a­
1, recto pelviano, y 1’, recto perineal. — 2, elevador del ano. —
3, esfínter estriado, 3 ’ , esfínter liso, — - 4, transverso profundo yoría de los casos más o menos
del perineo. — 5, núcleo flbromuscutar del perineo. — 6, espanto
prerrectai. — 7, espacio rotrorrectal que hacia arriba se continúa diferenciada. Gruesa, resistente,
con 7 ’, espacio prevertebral.— 8, vesícula seminal izquierda. — 9,
aponeurosis prostatoperitoneal. — -1 0 , vejiga. -— 11, bulbo. — 12, elástica, form ada de fascículos de
uretra. — 13. peritoneo. — 14, sacro. — 15, cóccix. — 16, prósta­
ta. — 17, asas del Intestino delgado. tejido conjuntivo más o menos
apretados y de fibras musculares
lisas, infiltradas de grasa, esta fascia sigue exactam ente las variaciones volum étricas
de su contenido, la am polla rectal.
Sin embargo, la vaina fibrosa no tiene en todos los puntos un desarrollo uniform e.
Presenta un grosor m áxim o en la parte inferior y se atenúa a m edida que se eleva.
En efecto, las visceras pélvicas, vejiga, órganos genitales y recto descansan en el suelo
pélvico cubiertos incom pletam ente, en su parte culm inante, por el peritoneo; en el
suelo se acum ula una gruesa atmósfera celular que inunda la base de estas visceras
y se eleva a los lados en forma de una hoja ceUdofibrosa que dism inuye progresiva-
APARATO DE LA DIGESTIÓN

queleto en los agujeros sacros anteriores, se deja separar


i tLr.zt
ipartim ienlo retrorrectal). N o es más que la parte poste-
-i Trt^a
‘W 4
: rara posterior c e
ite del com partim iento es asimismo muy neto. En efecto,
n r o cem p am m ien
co de Douglas, la aponeurosis de D enonvilliers desciende^
■—¡ h s , desdoblada.
y la próstata hasta el suelo pélvico y form a un tabique
TMaemniiano ves
lo. La significación de esta aponeurosis se ha com prendido
rectal por detrás.
la consideran como una em anación de la vaina del trans-
3 e s ¿ e F a r a e e it
r : n o s in pies í
: t la hipogástrica a
ir ".i vaina hiposr
asos v su vaina, m
8 M B I R M A Sea como fuere
fiilt
1 aaoneurosis ce
ra ñ a la cara later
rogástrica que ac
... 16 Formaciones ai
a lm ia r, estas hoja
.o? r.er^ros del rec
ramo a las caras L
La hoja latero
¿m id a por vasos }
criad ero substrato
sobreañadida; si e
arricfl de aislar,, cu
ru a d o s por fuera
m id r separar con
oor delante se iole
G.Oe v y n e c io s .
En cuanto a j
F i g . 506 a:eral del recto c
Espacio retrorrectal, visto por arriba. izidas por la hem
js cortes, uno horizontal y otro verticotrans v e rsa l; luego, el recto, cogido con
i del fondo de saco peritoneal, ha sido fuertemente reclinado bacía, delante,
a! recto, se dirige
y cola de caballo. — 3, recto, con 3 ’ , su peritoneo. — 4, vasos ilíacos internos, del plano nervios-
> retrorrectal. — 6, hoja presa era. — 7, hoja, que va de la Iliaca interna al lado
í, hoja que va de la ilíaca interna al borde correspondiente del recto. ■— 9. arte­ ■aníllete de algui
r a lateral. — 11, arteria hemorroidal superior. — 12, nervio sacro, que sale del
ano. — 14, obturador interno. — 15, losa isqulorrectal. — 16, hueso coxal, con acompañados de
acto pe!virrectal superior.
ra n in is erado de p
consigo y subtend
)s como un aplastam iento del tejido celular pélvico alrededor
.os, derivación de la vaina hipogástrica ( F a r a b e u f ) . Creemos
ilo es el resultado de la reunión de las dos hojas peritoneales
del profundo D ouglas prim itivo; es una verdadera fascia
Es la parte
frontal, única por abajo y detrás de la próstata, desdoblada
:ado como el cor
las vesículas y la parte term inal de los conductos deferentes,
Situado por :
iere al recto. Se interpone tejido celu lar entre ella y el intes-
-acia abajo y a c
el espacio despe gable prerrectal ( Q u é n u y H a r t m a n ). Detrás
sien te de seno p
> de despegamiento es menos neto ( G u e l l i o t ). Lateralm ente
“c r el rafe anoo
pítales laterorrectales.
exam ina en con«
com partim iento está cerrado por una hoja sagital, la hoja
ti: a rodeada Az>or
Ssta hoja form a parte de un largo tabicam iento sagital que
A bandonand
po como una form ación autónom a, la aponeurosis sacrorrecto-
evade-res y cor­
:lbet). Esta hoja, im plantada en la cara anterior del sacro,
as elevadores v
TUBO DIGESTIVO 497

se dirige hacia delante, cruzando las caras laterales del recto, del aparato genital, de
la vejiga (aponeurosis um bilicoprevesical), para fijarse por delante de esta últim a en
La cara posterior de la sínfisís púbica. .Las dos hojas, derecha e izquierda, form an un
largo com partim iento sagital para las visceras pélvicas que la aponeurosis de Denon*
villiers, desdoblada para envainar el aparato genital, divide en dos espacios: el
com partim iento vesical por delante del com partim iento gen ital; el com partim iento
rectal por detrás.
Desde F a r a b e u f se consideran estas hojas, no ya como form aciones autónomas,
sino como simples condensaciones de tejido pélvico levantado por las ramas viscerales
de la hipogástrica al ir a la vejiga, al aparato genital, a l recto; sólo son derivaciones
de la vaina hipogástrica. Según Pedro D e l b e t , existe, no obstante, además de los
vasos y su vaina, una aponeurosis distinta y constante.
Sea com o fuere, se desprende de estas hojas, un poco antes que se fusionen con
la aponeurosis de D enonvilliers, un tabique que se dirige hacia atrás y adentro y
hacia la caTa lateral del recto que fija: es la aleta del recto, porción de la vaina
hipogástrica qu e acom paña los vasos hem orroidales medios.
Form aciones autónom as o, más verosím ilm ente, tabicam ientos celulosos de origen
vascular, estas hojas sagitales contienen el plexo y el gan glio hipogástrico, origen de
los nervios del recto, de la vejiga, del útero ( L a t a r j e t , B o n e t y R o c h e t ) , aplicados
ju n to a las caras laterales de la base de la am polla.
L a hoja laterorrectal presenta, pues, gran com p lejidad; está esencialm ente cons­
tituida por vasos y sobre todo por nervios que, en nuestra opinión, constituyen su
verdadero substrato. Es posible que haya, com o lo describe D e l b e t , una aponeurosis
sobreañadida; si es que existe, se lim ita a una h oja celulosa m uy delgada, a veces
d ifícil de aislar, que se insinúa entre los nervios situados por debajo de ella y los vasos
situados por fuera ( L a t a r j e t y B o n e t ) y es insuficientem ente diferenciada para p er­
m itir separar con facilidad unos de otros. Sólo detrás tiene alguna in d ivid u alid ad ;
por delante se pierde en la intrincación de los nervios y de los vasos hem orroidales
medios.
En cuanto a las aletas rectales que se tienden entre las hojas sagitales y la cara
lateral del recto cuando se inclina lateralm ente la am polla liberada, no están consti­
tuidas por la hem orroidal media. Esta arteria, más destinada al aparato gen ital que
al recto, se dirige de atrás adelante siguiendo los lados del recto, situados por fuera
del plano nervioso de la hoja hipogástrica.' Poco antes de term inar, abandona un
ram illete de algunos ramos que se dirigen atrás y adentro hacia el recto, a veces
acom pañados d e elementos nerviosos ( L a t a r j e t y R o c h e t ) . Este delgado pedículo,
sum inistrado de paso por la hem orroidal, es com o la armazón de la aleta, arrastrando
consigo y subtendiéndolo un poco de tejido celular condensado a su contacto.

B. Kecto perineal. Conducto anal

Es la parte term inal del recto. M uy corto (2 ó 3 centímetros), puede ser conside­
rado com o el conducto evacuador de la am polla rectal ( S y m in g t o n ) .
Situado p or fuera de la pelvis, avanza en el espesor del suelo perineal. O blicuo
hacia abajo y atrás, form a con la porción am pollar un ángulo de ^ - a p r o x i m a d a ­
m ente de seno posterior correspondiente a la punta del cóccix, a la q u e-está unido
por el. .rafe anoGOceígeo. Este ángulo, especie de prom ontorio, parece, cuando se le
exam ina en cortes sagitales, insinuarse p or debajo de la próstata. Su parte inferior
está rodeada por el m úsculo esfínter externo d el ano.
A bandonando la cavidad pélvica, el recto atraviesa prim ero el diafragm a de los
elevadores y contrae con estos músculos relaciones im portantes. Entre la travesía de
los elevadores y la piel de la región anal, está rodeado lateralm ente y por detrás
I V . — 17
498 APARATO DE LA DIGESTIÓN

por las fosas isquiorrectales; por delante se relaciona con el bloqueo fibroso del peri­
neo (perineo anterior). Constituye el órgano central del perineo posterior.

l.° Travesía de los elevadores (figs. 507 y 508). — Los elevadores están separa­
dos por un largo ojal medio y sagital. El recto ocupa la parte superior de este ojal.

Fie. 507
Músculos elevador del ano e isquiococcígeo en el hombre, vistos por su cara superior o pélvica.
C, cóccix. — S. P .. sínflsis p ú b íc a .— Ep- se-, espina ciática. — Obt., obturador interno cubierto por su apo­
neu rosis.— C. s. p., orificio interno del conducto subptibíco con el paquete vasculonervioso obturador. — R, recto.
1, elevador, porcíSn superficial, — 2, elevador, porción profunda, escotadura a la izquierda. — 3, isquíocof-
clgeo. — a, músculo rectococcígco. — 5, arco tendinoso del elevador. ■ — 6, aponeurosis superior del elevador seccio­
nada. por encima de su inserción en el arco.

a) Relaciones con los fascículos externos de los elevadores. — El fascículo externo


del elevador cruza la cara lateral correspondiente del recto. D irigiéndose de delante
atrás, se fija en el borde lateral del cóccix y en el rafe coccianal. En este punto
algunas de sus fibras franquean la línea media y se entrecruzan con las fibras del
músculo opuesto. Am bos músculos forman, por detrás del recto, una verdadera cincho
retroanal. La contracción de estos fascículos musculares, que em bridan el recto lateral­
m ente y en su cara posterior, cierran el o ja l que le da paso y asegura su oclusión
voluntaria (esfínter); aplica a la vez la cara posterior del conducto ju n to a su cara
anterior, desempeñando el papel de una cincha retroanal. Esta misma contracción,
obrando al final de la defecación, com pleta la expulsión del bolo fecal.
W W W .EL12C IR U JAN O .BLO G SPO T.C O M
TUBO DIGESTIVO 499

b) jRelaciones con los fascículos internos de los elevadores. — - Estas dos hojas

musculares superpuestas al borde interno del fascículo externo del mismo lado lim i-
Lan las orillas del ojal del diafragm a pélvico.
A l llegar al recto, se pierden en la musculosa de éste, entrem ezclándose con las
fibTas longitudinales, y term inan en la piel. A lgunas de estas fibras lisas unen uno
con otro los dos fascículos por delante del recto. Este músculo, levalor ani propius
de L e s s h a f f , retrae el ano y tiende a entreabrirlo.

Fig . 508
Músculos isquiococcígeo y elevador del ano en el hom bre, vistos por su cara inferior o permeal.
C, cóccix. — S. P ., sinflsts ptfbtca.. — Ep. se., espina ciática. — P y r ., músculo piramidal'. — O bt., obturador
Interno. — N . g. s., nervio ciático mayor.
1, elevador, porción superficial. — 2, elevador, porción p ro fu n d a .— 3 , isquiococcígeo-— 4, esfínter externo
del ano. — 5, vasos y nervios pudendos Internos.

Las relaciones del recto con el diafragm a de los elevadores que atraviesa son,
pues, m uy íntimas. L aim er , luego J o n n e sc o , han descrito, además de las fibras que
recto y elevadores cambian, una capa de tejido fibroelástico que com pleta la adheren­
cia. El suelo pélvico es el principal elem ento de sostén del recto.
En el mom ento en que va a franquear el hiato de los elevadores, el recto recibe
igualm ente fibras de dos pequeños músculos, el músculo retrococcígeo de Treitz v el
músculo rectouretral de R o u x y H en le. E l prim ero, pequeña lám ina m uscular sagital,
nacida por detrás en' los bordes laterales del cóccix y en el rafe coccianal, se pierde
delante en la musculosa rectal, algo por debajo del suelo pélvico. Es el retractor ani.
E l segundo, el m úsculo rectouretral, bien descrito por César R o u x , de Lausana,
se fija por detrás por sus dos fascículos al codo form ado por la unión de las porciones
TUBO DIGESTIVO 5 °1

Por delante, las dos fosas isquiorrectales están separadas uría de la otra por el
recto y la próstata. Por detrás, ambos com partim ientos llegan a ponerse en con­
tacto; com unicarían entre sí, si en este punto el diafragm a pélvico no se aproxim ara
al esfínter an al y si el rafe anococcígeo que une las dos m itades no se adhiriera
íntim am ente al plano cutáneo.
La pared externa del com partim iento form a una m uralla rígida, constituida por
la cara interna del isquion qu e tapiza el obturad or interno cubierto de su aponeurosis.
Recordem os que por el desdoblam iento de
ésta circulan el nervio y los vasos pudendos
internos (conducto de A l c o o c k ). L a pared
interna, que form a el techo del com parti­
m iento, está constituida por el elevador del
ano. Su cara in ferior m ira a la fosa. E l es­
pesor del m úsculo la separa del contenido
de la pelvis y más especialm ente del espa­
cio subperitoneal o p elvirrectal superior. El
esfínter estriado y externo del ano, que ya
hemos visto, representa la parte in ferior de
la pared interna.
La base de la fosa está representada por
la p iel y el ttjid o celular de la región peri-
neal posterior.
E l vértice está constituido por la re­
unión del obturador interno y el elevador
(figura 510).
Entre estos dos espacios desciende el
recto. Este entra en contacto con el con­
tenido de la fosa, es decir, con la grasa
siem pre m uy abundante qu e se encuentra
d ivid id a en numerosos lobulillos p or trac­
tos fibrosos que la segm entan en masas
£.£
bastante volum inosas, y con los vasos y n er­ f i e . 510
vios de la fosa, es decir, con el paquete L a fosa isquíorrectal, vista en un corte fron­
pudendo aplicado ju n to a la pared externa, tal de la pelvis (cadáver congelado, segmento
el origen de la an eria perineal superficial, anterior del corte) (T.-J.).
la arteria hem orroidal inferior, que atravie­ (E l corte pasa, en la parte baja por el centro del ori­
ficio a n a l ; por arriba y atrás es casi tangente al
sa diagonalm ente la fosa isquíorrectal para borde posterior de la escotadura ciática m ayor.)
term inar en el esfínter extern o; con las ve­ 1, fosa isQulorrectal. — 2, elevador del a n o . — 3,
esfínter externo <2el ano. — 4, obturador Interno. — 5,
nas qu e acom pañan las arterias, los lin fá ti­ vasos y nervios pudendos Internos aplicados contra el
obturador por una hojüla fibrosa que resulta de un des­
cos y los nervios que provienen del nervio doblamiento de la aponcurosis del músculo. — 6, vasos
hemorroidales Inferiores. — - 7, hueso Iliaco. — • 8, m ús­
pudendo interno. culos del muslo. — ■ 9. tejido celular .ibcutáneo. — 1 0 ,
recto. c¿>n : 1 0 ’, conducto anal, y l>3” , orificio ana!.
Por delante, las relaciones difieren en -—• 11, vesícula seminal. — - 12, conducto deferente. —
13, espacio perlrrectai.
el hom bre y en la m ujer.
a) Eji el hom bre, la pared anterior del conducto anal se apoya por debajo del
pico prostático en la uretra m em branosa (fig. 512), L a o b licu idad hacia abajo y ade­
lante de la uretra y la oblicu idad hacia abajo y atrás del conducto anal aleja los dos
órganos; un espacio trian gu lar los separa, el 'tr-iángulo-rectcnrretraL El ángulo supe­
rior de este triángulo, de una abertura de 75 a 80o, corresponde al pico de la prós­
tata, en cuya p roxim id ad se pierde el m úsculo de R o u x . Su base es cutánea, preanal.
El área está ocupada por las fibras del bulbocavernoso, del esfínter externo del ano
y del transverso perineal, íntim am ente intrincados, que form an así el nudo fibroso
del perineo (M e r c ie r ), En este triángulo vien e a sobresalir el bulbo de la uretra, que,
muy desarrollado en el viejo, puede entonces hallarse casi en contacto con el recto.
APARATO DE LA DIGESTION

En su parte posterior y superior, las glándulas bulbouretrales, glándulas de M éry o


de Cooper, se aplican ju n to a él. A lgun as arteriolas qu e proceden de las h em orroi­
dales inferiores atraviesan esta misma región prerrectal.

Fio. 511
La próstata y las fosas isquiorrectales, vistas en un corte transversal de la pelvis
(cadáver congelado, segmento inferior del corte) (T .-j.).
(E l corte pasa por la parte superior eje la sínfisis de) pubis e interesa el agujero obturador en la unión
de su tercio con sus dos tercios inferiores.)
1, próstata. — 2, uretra pros tai 5ca . con : 2 ', utrículo prostático, y 2 7', conductos eyacula flores, —- 3, plexo ve­
noso periprostátjco. — - 4, espacio pcnrrccta). — 5 , a pon euro sis prostatopsritoneal. -— 6, cs-pacio p-evesícal. — 8, eleva­
dor del ano. — 8, obturador interno. — 9, ampolla rectal. — 10, tosa Isquiorrectal, con 10’ , su prolongación ante­
rior, 10” , su prolongación posterior. — 11, glúteo mayor. — 1 2 , raíe anococcííreo, — 1 3 , espacio retrorrectal. —
14, pubis. — 15, sínfisis del pubis. — 16, cordón espermatíco. — 17, músculos del muslo. — 13, membrana obtu-
ratrlz. — 19, Isquion.
Las íleclias indican la dirección que siguen las propagaciones purulentas de los flemones isqulorrectales y los
puntos en que hay que establecer el drenaje.

/3) E n la m ujer (fig. 513), el recto, prim ero íntim am ente pegado a la pared va g i­
nal posterior, adosam iento que constituye el tabique rectovaginal, se separa de ella
por el hecho de la oblicuidad divergente de la vagina y del conducto anal. Esta
diferencia de dirección determina un espacio triangular, el triángulo rectovaginal.
TUBO DIGESTIVO

H om ólogo del triángulo rcctouretral del hom bre, eslá ocupado por las formaciones
fibrosas y m usculares del perineo, esfínter externo del ano, músculos transversos,
constrictor de la vagina y por tejido celuloadiposo. L a distensión perineal provocada
por el parto ocasiona a veces un desgarro más o menos com pleto de los elementos
musculares que llenan el triángulo rectovaginal. La vagina se ve así privada de
su p rincipal elem ento de sostén, estado que favorece el desarrollo de los prolapsos
genitales y de hernias del recto en la vagina (rectocele vaginal).

3. Conform ación interior y constitución anatómica

Visto interiorm ente y en estado de vacuidad (fig. 514), el recto presenta en


prim er lugar varios pliegues longitudinales aplicados unos contra otros. D e ahí el

Fie. 512
El espacio uretrobulborrectal, visto por su cara lateral izquierda (T.-J.).
1, bulbo erinado un tanio hacia abaje y adentro (se ve s u cara su p e rio r}. — 2, cara lateral de la p ró s ta ta . —
3, ampolla r e c t a l.— 4, uretra membranosa, rodeada de su esfínter. — 4 ’, la misma, en el momento en. que pe*
netra en el bulbo. — 5, tiojilla, inferior de la apowui'osls media. — 6, su hojilla superior. — - 7, aponeurosis prostato-
perltoneal. — 8, músculo «lavador del ano. — 0, esfínter externo del ano que rodea la porción perineal del recto. —
10, músculo de Guthrie. — 11, núcleo fibromuscular del perineo. — 12, músculo transverso superficial. -—• 13,
músculo bulbocavernoso. — 14, músculo Isquiocavernoso. — 15, cuerpo cavernoso. — 16. plexo de Santorini. — 17,
terminación de la pudenda interna. — 13, cuerpo del pubis, — 19, músculos del muslo.

aspecto irregularm ente estrellado que tiene esta porción del intestino grueso cuando
se exam ina en cortes horizontales. Estos pliegues longitudinales se hallan formados
únicam ente por la mucosa, y de ahí que se borren por com pleto al distenderse la
cavidad rectal.

A. Configuración interior

1.° Válvulas rectales. — A l lado de estos repliegues de dirección longitudinal f


se ven cierto número de pliegues transversales, más o menos salientes hacia dentro,
que se designan con el nom bre genérico d e válvulas de H ouston, nom bre del médico
inglés que fue el prim ero (1830) en darnos de ellos una buena descripción. Las
válvulas rectales de H ouston no son más que seudoválvulas y no pueden en ningún
caso desem peñar el oficio propio de las válvulas verdaderas, o sea regular el curso
de las materias fecales.
Por lo demás, las válvulas rectales (conservaremos este nom bre consagrado por
el uso) son unas formaciones esencialm ente variables. Desde el punto de vista de
50 4 APARATO DE LA DIGESTIÓN

sus dimensiones, prim eram ente rodean, según los casos, la m itad, los dos tercios o los
tres cuartos del recto; a veces se hallan algunas que dan toda la vuelta al órgano
(válvulas anulares), pero este caso es muy poco frecuente. Preferentem ente radican
en las paredes laterales, la derecha o la izquierda; pero asimismo se las halla en
las paredes y, al lado de autores que solamente citan una válvula, hallamos otros, como
H o u st o n , que llegan a describir cuatro. La disposición que parece ser más com ún es la
siguiente (fig, 514): hay tres válvulas, que, según su situación, las denominaremos su-
1 periorf media e inferior. La
¡ v álvula media (5), q u e ' es casi
constante, está situada en la pa-
red deréclírf del recto, a 6 0 7
centímetros por e n c i m a del
..8 ¡ a¿ ^ se Ia desi? na A t a n t e £re-
5. ¿ >■''' ^ „ cuentem ente con el nom bre de
válvula d e ' KohlrdüTch'; la vál-
vula inferior (a) ocupa la p a-
red j a te ra l , izquierda, a 2 ó g
cen tím etros por encim a del an o;
y la válvu la superior (6) está
también co locada en la pared
lateral izquierda, a 2 ó 3 centí­
metros por encima de la válvu ­
la media, a 8 ó 10 centímetros,
por consiguiente, por encima
del ano.
Con bastante frecuencia se
halla también una cuarta v á l­
vula, unas veces muy poco visi­
ble y otras, por el contrario,
muy desarrollada, a nivel del
punto (7 de la figura 514) en
que el colon pélvico se con­
Fig . 513
tinúa con el recto, y preferen­
La vagina y el triángulo vaginorrectal, vistos en un corte
temente en el lado derecho.
mediosagítal (nulípara, cuarenta años) (T.-j.),
Cualesquiera que sean las
1. vagina, con : 1’ , su orificio interior, y I ” , en extremidad superior.
— 2, cuello del (itero, — 3 , tabique vaginorrectal. — 4, uretra, — 5, dimensiones, el número y sitio
tabique vagiaouretral. —- 6 , recto, c o n : 6 ’, su porciún perineal, y 6 ” ,
el orificio anal. — 7, capa muscular del recto, —- 8, élevafior del ano, de las válvulas rectales, cada
-— 9, trjángrulo vaginorrectal. —- 10, esfínter externo del ano. — 11,
conatrictor de la vulva y transverso superficial. — 1 2 , transverso pro- una de ellas tiene una forma
fundo aciberen te a ¡a túnica muscular rectal. — 13, labio menor. —-
14, labio mayor. — 15. fondo de saco de Douglas. sem ilunar y presenta para su
estudio dos caras, dos bordes
y dos extremos. D e las dos caras, la superior es plana o más o menos excavada en
form a de cú p u la ; y la inferior, al contrario, es plana o más o menos convexa. Los dos
extremos se continúan insensiblem ente con la pared rectal. Los dos bordes se deno­
m inan interno y externo: el borde interno o borde libre, regularm ente cóncavo,
delgado y cortante, mira a la cavidad del órgano; y el borde externo, o borde adhe-
rente, convexo y mucho más grueso que el precedente, se confunde con la pared del
recto. Este borde aclherente corresponde de ordinario a un surco transverso excavado
en la superficie externa del ó rgan o ; pero ésta no es una disposición absolutam ente
constante y se conservan a veces válvulas m uy bien desarrolladas en rectos cuya super­
ficie externa es com pletam ente lisa.
Consideradas desde el punto de vista de su constitución anatóm ica, las válvulas
del recto están formadas por el adosamíento de la mucosa y de la submucosa, con
una capa m uscular en su parte media, que representa las fibras circulares del órgano.
TUBO DIGESTIVO 505

Las fibras longitudinales, según veremos más adelante, pasan en su m ayoría directa­
m ente de la parte superior a la parte in ferior del borde adherente de la válvula.

2.° Válvulas semilunares. — En la parte más inferior del recto, a 5 ó 6 m ilí­


metros por encima del orificio anal, se ven una serie de pequeños repliegues cu rvi­
líneos, de concavidad superior (fig. 515, 4), en forma de nido de palom a, que recuer­
dan hasta cierto punto las válvulas sigmoideas de la aorta y de la pulm onar, y se
designan, desde los tiempos de M o r g a g n i, con el nom bre de válvulas semilunares
del recto. Su anchura suele m edir de 8 a 10 m ilím etros y su altura pasa raram ente
de 2 ó 3 milím etros. En cuanto a su número, varía lo más a m enudo de 5 a 8, peTo
pueden hallarse hasta 12 y tam bién 15 en algunos casos.
Cada una de ellas presenta: i.°, una cara interna, con ­
vexa, d irigida hacia ia cavidad intestinal; a.°, una cara
externa, cóncava, qu e m ira a la pared rectal y form a con
ella una especie de cavidad en form a de fondo de saco,
la bolsa de la válvu la; 3.0, un borde libre, cóncavo hacia
arriba, que constitnye el lím ite interno de la bolsa; 4.^
un borde adherente, convexo hacia abajo, que se con fu n ­
de con la pared del recto, y 5.0, dos extrem idades que,
como el borde adherente, se fusionan con la pared.
Las válvulas semilunares, cuando son m uy acentua­
das y se suceden sin interrupción en todo el contorno del
recto, form an por encima del ano una región m uy espe­
cial, que tiene la forma de una cinta irregularm ente fes-
toneada. A- nivel de su borde libre (línea anorrsetal) es
donde term ina el recto y com ienza el ano.

3.° Colum nas de M o r g a g n i.— A nivel de los puntos F ig . 514


en que las extrem idades laterales de las válvulas sem ilu­ Válvulas del recto, vistas en
nares se continúan con las extrem idades correspondientes un corte frontal del órgano
de las válvulas próxim as, la mucosa se eleva en form a de (segmento posterior d el corte).
pequeños relieves longitudinales, que se prolongan más 1, porción prerrectal dal colon.
— 2, recto. — 3, ano, con sus v á l­
o menos hacia arriba y a los cuales M o r g a g n i dio el nom ­ vulas semilunares. — 4, válvula In­
ferior. — 5, válvula medía o válvula,
bre de columnas del recto; estas colum nas (fig. 515, 5) son dé Kotilrauscíi. — 6, válvula supe­
rior. — 7, inflexión Que señala el
ordinariam ente poco salientes y, por otra parte, no m iden, lím ite del colon y del recto.
en la m ayoría de los casos, más allá de unos 10 a 12 m i­
lím etros de a ltu ra : son las columnas de Morgagni de los autores modernos. Cada
una de ellas, sea cual fuere su desarrollo, tiene la form a de una pequeña pirám ide,
cuya base, d irigida hacia abajo, se continúa, a derecha e izquierda, con los e x ­
tremos de las dos válvulas sem ilunares adyacentes, y cuyo vértice, más o menos
agudo, se pierde insensiblem ente en la pared rectal. Entre ellas se ven surcos lo n g i­
tudinales, que term inan hacia abajo en las bolsas de las válvulas semilunares co ­
rrespondientes.
Desde el punto de vista estructural, las colum nas de M orgagni se hallan forma-
das por un repliegue mucoso, que aprisiona en su centro un fascículo más o menos
considerable de fibras de dirección longitudinal.
A ñadirem os que, en la cara interna de las válvulas semilunares, como tam bién en
los surcos longitudinales que las rebasan, se ven, en el adulto y en el anciano, unos
relieves irregulares (fig. 515, 6), form ados por dilataciones venosas subyacentes.

4.° Kectoscopia. — E l exam en de la conform ación in terior del recto en el vivo


puede efectuarse por endoscopia. Este procedim iento, creado en Francia por D é s o r -
m e a u x (1853), consiste en in trodu cir por el conducto .anal un endoscopio que perm ite
506 APARATO DE LA DIGESTIÓN

rom probar hasta el colon sigmoide el aspecto del segmento in terior del intestino
grueso. He aquí, según B e n s a u d e lo que se com prueba en el recto normal y el com ien­
zo del asa sigm oidea:
«En estado normal la mucosa del segm ento. inferior del intestino grueso ofrece
un tinte uniform em ente más claro en la región esfinteriana que en la región am po­
llar, rosada o rojorrosada. Puede ser que los purgantes o enemas que el enferm o ha
tomado para desembarazarse el intestino hayan congestionado algo la mucosa.
«Hasta 4 centímetros por encima del ano se tendrá el aspecto de la región esfin­
teriana (fig. 516, A).
«Después de haber atravesado la región esfinteriana se llega a la región am pollar,
que generalm ente está abierta y tabicada por válvulas. A veces falta la abertura; la
luz del intestino, cerrada por num e­
rosos pliegues, está casi siempre in ­
dicada por un orificio central; p u e­
de no hacerse visible cuando se hace
respirar profundam ente al enfermo
o después de insuflación.
»A 7 centímetros aproxim ada­
mente por encima del ano se ven
dos —válvulas cruzadas en ángulo
recto. de-las cuales la primera tiene
el nombre de válvula de Houston.
de N élaton, o de válvula coccígea,
y la segunda de válvula sacra in fe­
rior (fig. 516, B). Encim a de ésta se
encuentra, en una cuarta parte de
los casos, una tercera válvula, la
válvula sacra superior (516, C),
»A n centím etros aproxim ada­
m ente (algunas veces a 12 e incluso
í7|Cj a 14 centímetros) se encuentra una
Porción anal del recto con las válvulas semilunares. (v 4 W u h „ c t o s ig m o id e a de
d s l p erin e o , • - 2, sup er fic ie in te rn íi del rs c t o . 3» h ^eít- pn fn rm n n m
ge n del an o . — A, v á l v u l a s s e m il u n a re s del re cto . — 5, c o l u m n a s J U litlu c ij cu lu iu id u c b c m u u iw ,

rroidafes ~ pe<l'ieñüS p3CluelGS hemo‘


que señala la entrada del colon p él­
vico (fig. 516, D).
«Esta válvula es principalm ente visible en la posición genupectoral y parece pro­
ducida artificialm ente por esta posición. Se distingue de las válvulas rectales m en­
cionadas antes por el hecho de que desaparece en el cadáver. G eneralm ente asienta
a la izquierda, rara vez a la derecha, y por excepción se extiende en sentido trans­
versal por delante del tubo.
»A veces no hay válvu la; se halla entonces reem plazada por una serie de pliegues
diversam ente dispuestos, en cuyo centro se encuentra más o menos aparente la luz
de la S iliaca.»
«El tubo endoscópico puede progresar más y entrar en la S iliaca. Existe un
punto bastante difícil de franquear, pues la pared intestinal forma una especie de
invaginación que recuerda a veces el aspecto del cuello uterino. Cuando se ha salvado
este estrecho, el instrum ento entra en un conducto cuyo aspecto es muy diferente del
de la ampolla. En lugar de una vasta cavidad de paredes lisas entrecortadas por
válvulas, se encuentra aquí un tubo unas veces abierto en una pequeña extensión,
otras cerrado, dejando simplem ente entrever la luz intestinal. Se ven de uno a cinco
pliegues sigmoideos, pequeños y delgados, qu e se distinguen netam ente de las vá l­
vulas descritas antes (fig. 516, E). A 15 ó 20 centímetros del ano se encuentra una
región anim ada de latidos, que ocupa siempre la pared superior de la S iliaca. Esta
TUBO DIGESTIVO 507

pulsación es atribuida por unos a la arteria iliaca y por otros a m ovim ientos trans­
mitidos por la aorta.
»A 32 ó 35 centímetros se llega al lím ite entre la porción ascendente y la porción
descendente de la S, lím ite que, según S c h r e i b e r , está indicado por un pliegue al

F ig . 516
Aspecto endoscópico del recto yendo del ano hacia el colon pélvico (según B e n s a u d e ).

D i> arriba abajo y de izquierda a derecha, se ve (A ) primero el aspecto de los pliegues radiados del ano. después
ias dos válvula^ cruzadas (B ), coccígea y sacra interior; despué? la válvula sacra superior (C ', Inconstante; luego
ja válvula rectosigmoidea (I>), y por último los pllegrues dei colon pélvico (E ).

q u e ha d a d o el n o m b re d e pliegue labiado, p a ra d e sig n a r m e jo r su aspecto. E ste


es el lím ite e x tre m o accesib le a l e n d o sco p io , p ero q u e no siem p re se lo g ra alcanzar»
(B en sa u d e).

B. C o n stitu ció n a n a tó m ic a

El re cto se c o m p o n e de c u a tro tú n ica s su p erp u estas, q u e son, y e n d o de fu e ra


a d e n tro : el revestimiento periloneal, la túnica muscular, la capa celular o submucosa
y u n a mucosa.
;o8 APARATO DE LA DIGESTIÓN

X.° T ú n ic a s e r o s a .— N o insistiremos en las relaciones que contrae el peritoneo


con la s tú n ica s re cta le s, pues ya la s h e m o s e s tu d ia d o an tes.

Z.° T á n ic a m u scu la r. — La túnica m uscular del recto tiene, com o la del ciego
y la del colon, dos capas claram ente distintas; i.% una capa superficial, qu e com ­
prende las fibras longitudinales, y 2.&, una capa
profunda, form ada por las fibras circulares.
a) Fibras longitudinales. — Hemos visto
que, en la porción inferior del colon iliopél-
vico, las fibras lon gitudinales se disponían en
dos cintas, una correspondiente a la pared
anterior del intestino y la otra a su pared pos­
terior. Pasando del colon al recto, estas dos
cintas se ensanchan, cubren una parte cada vez
m ayor de las dos caras anterior y posterior, y,
finalm ente, establecen contacto entre sí en los
bordes derecho e izquierdo. Las fibras lo n g itu ­
dinales no form an entonces más que una sola
capa, que ocupa toda la circunferencia del
recto. Sin embargo, conviene añadir que, en
las partes laterales del conducto, la capa de las
fibras lon gitudinales es un poco más delgada
que en las caras anterior y posterior. Sea cual
fuere la situación qu e ocupen, las fibras lon gi­
tudinales descienden paralelam ente entre sí
hasta el ano, en donde term inan.
L a im e r , a quien debemos una buena des­
cripción de las fibras del recto, ha dem ostrado
que no todas las fibras longitudinales descien­
den hasta el ano. A sí es que, a nivel de las
estrangulaciones o surcos que tiene la pared
rectal, las fibras longitudinales más profundas,
F i g . 517
en vez de pasar como un puen te por encim a de
R e c to d e m u je r , v isto p o r su ca ra a n te r io r
(segú n L a i m e r ) .
estos surcos, se dirigen hacia su profundidad,
llegan así a la capa de fibras circulares y term i­
'L a capa muscular longitudinal se ha resecado
en algunos sitios para, que puedan verse las fibras nan en esta capa, ya perdiéndose entre el tejido
musculares subyacentes.)
V, porción do la pared vaginal. — R, capa, de conjuntivo interfascicular, ya transform ándose
fibras circulares. — a, b, c, d, cuatro estrangula­
ciones laterales del cilindro rectal. — i, V , libras en fibras circulares. L a i m e r ha establecido tam ­
longitudinales que forman, un fascículo acintado,
ensanchado y reforzado en su parte inferior- — bién que, en los puntos en donde term inan
e, fascículo de fibras longitudinales, que nace
en parto de la capa de fibras circulares, y en estas fibras longitudinales, nacen otras fibras,
parto entre los fascículos de esta últim a capa.
— p, lánaiaa muscular triangular, cuya parte su­ que van a parar al labio in ferior de los surcos,
perior está form ada por unos fascículos Que se
separan, hacia, arriba, de la clntiíla longitudinal dirigiéndose así hacia las fibras longitudinales
tt’ y que> van a continuarse, hacia abajo, con la
capa de las fibras circulares, cuya parte Inferior superficiales y m ezclándose con ellas para des­
está formada por unas fibras que de ia capa cir­
cular descienden a la cintílla, longitudinal tt' . •—- cender hasta el ano. D e tal disposición resulta
k, fascículo de la capa longitudinal reforzado en
su lado íaQülerdo por unos fascículos procedentes que, más adelante, cierto número de fibras lo n ­
de ’ a capa de las fibras circulares. -—- l, otro fascí­
culo longitudinal que recibe por su lado izquierdo gitudinales penetran en la capa de las fibras
un fascículo triangular cuyas fibras proceden de
ía capa do las fibras circulares. circulares para continuarse con estas últim as.
Com o compensación, de esta misma capa circu ­
lar se desprenden varias fibras que, cam biando a ía vez de sitio y de dirección,
se mezclan con la capa de fibras longitudinales y la refuerzan.
L a fig u r a 5 17 , q u e to m a m o s d e L a im e r , d e m u e s tra m u y c la r a m e n te estos ca m b io s
d e d ire c c ió n q u e p re se n ta n , en e l cu rso d e su tra y e c to , la s fib ras m u s c u la re s d e la
p a re d rectal.
TUBO DIGESTIVO 509

Llegadas a la parte inferior del recto, las fibras longitudinales terminan según
diversas modalidades; respecto a esto, conviene dividirlas en tres grupos (fig. 518):
un grupo superficial, un grupo medio y un grupo profundo. Las ¡fibras superficiales
o externas (.c) terminan, a derecha e izquierda, en la aponeurosis perineal superior,
que por. esto se halla íntimamente unida al recto. -Las fibras medias (b) desaparecen
en una capa de., tejido fibroelástico (tejid a-ten din oso de L a im er), que, ■
a nivel del
suelo pélvico, separa la pared lateral del recto de la porción interna de] elevador

3
518 F ig . F i g . 5 19

Esquema que demuestra, en un corte ver tico trans­ Corte sagital del recto a nivel del
versal, el modo de terminar las fibras longitudi­ ano, para demostrar la disposición de
nales del recto, los esfínteres (segmento derecho del
corte).
1, ano. — 2 , mucosa rectal. — 3, piel del perineo. — 4 .
«levador del ano. — 5, lám ina flbroelástica (lámina tendino­ 1 , epidermis. — V , epitelio. — 2, lím ite de
sa de Laisieh), en la cual se inserta el músculo. — 6, apc- separaciún entre la piel y la mucosa. — 3,
neurosis perineal superior. — 7, esfínter externo. — 8, esfínter dermis. •— 4, tejido adiposo. — 5, una arteria.
interno. — 9, fibras circulares del recto. — 10, Abras lon­ — 6, fibras lisas que forman el esfínter in ter­
g i t u d i n a l e s , con : a, Abras internas o profundas ; b, fibras no. — 7. fibras estriadas que form an el esfín­
medias ; c, fibras externas o superficiales. ter externo.

del ano. Esta formación ñbroelástica, que tiene unas veces la forma de una lámina
dispuesta en sentido sagital y otras la forma de pequeños arcos de concavidad dirigida
hacia fuera, presta inserción a la vez: i.°, por su lado interno, a las fibras longitudi-
nales-medias—deL-reeto, y 2.0, p©-r~su—lado-ex-tórnor a -las—fibras correspondientes del
elevador. Separa, pues, los dos músculos entré sí. Si prescindimos mentalmente de
esta formación ñbroelástica, y si suponemos, por otra parte, que las fibras longitudi­
nales medias del recto se continúan directaments con las del elevador, se ve en seguida
que estas dos clases de fibras, así unidas, forman largas asas de concavidad dirigida
hacia arriba, que suben por un lado por las paredes rectales y terminan por el otro
en las paredes de la excavación pélvica. Las fibras profundas o internas (a) siguen
un trayecto hacia el ano, unas pasando entre el esfínter interno y el esfínter externo,
y las otras atravesando de arriba abajo uno u otro de estos músculos. Finalmente,
todas las fibras profundas van a fijarse en la cara profunda de la piel del ano. Cierto
número de ellas parece, empero, que terminan en el mismo espesor de los esfínteres,
va interno, ya externo.
5io APARATO DE LA DIGESTION

En el punto en que penetran en el perineo, las fibras longitudinales del recto


se hallan reforzadas: t.°, a los lados, por las fibras más internas del elevador, que se
doblan hacia abajo para descender con ellas hacia el ano; 2.a, por detrás, por dos
pequeños fascículos, uno derecho y otro izquierdo, que proceden del sacro y del cóccix:
es el músculo reclococcígeo de T eitz, o musculus retractor ani de ciertos autores, que
hemos ya descrito; 3.0, por delante (solamente en el hombre), por un fascículo, más
o menos considerable, que procede de la capa longitudinal de la uretra: es el músculo
uretral de César R o u x , o músculo prerrectal de H enle; las fibras que lo constituyen
se mezclan con las fibras longitudinales del recto y van a perderse en gran parte en el
mismo espesor del esfínter interno.
b) Fibras circulares: esfínter interno y otros esfínteres. — Las fibras circulares de
la pared intestinal se disponen aquí del mismo modo que en el resto del intestino
grueso: forman un plano continuo que, por una parte, rodea toda la circunferencia
del recto y, por otra, se extiende desde el extremo superior hasta el extremo inferior.
La capa de las fibras circulares del recto ofrece la particularidad de que su des­
arrollo no es uniforme. Así es que a nivel de la ampolla rectal es más delgada que
en todas las demás partes. Por debajo de la ampolla se engruesa gradualmente hasta
el ano, formando, alrededor de este orificio, una especie de anillo muscular, conocido
con el nombre de esfínter interno (fig. gig, 6).
El esfínter interno, concéntrico con el esfínter externo, que está situado por fuera
de él, mide de 3 a 6 milímetros de grueso. Hacia abajo termina en las márgenes del
ano, un poco por debajo de la línea de unión de la mucosa rectal con la piel del
ano. Su extremo inferior está en relación con la piel, en una extensión de 8 a 10 m ilí­
metros. Hacia arriba se fusiona, sin línea de demarcación muy clara, con los últimos
fascículos musculares de la ampolla. Su altura es de 4 a 5 centímetros.
O ’ B e i r n e ha descrito, con el nombre de esfínter superior, un nuevo engrasa­
miento de las fibras circulares del recto, que estaría situado inmediatamente por en­
cima de la ampolla rectal y tendría como atribuciones retener las materias fecales
acumuladas en el colon iliopélvico. Por su parte, N é l a t o n ha llamado la atención
acerca de un tercer esfínter, el esfínter de Nélaton, que estaría situado a nivel de
la base de la próstata y, por consiguiente, a 6 ó 7 centímetros por encima del ano.
Este último fascículo no es constante y, cuando existe, sólo ocupa ordinariamente
una parte de la circunferencia del recto. Además, su grosor no excede de 2 a 3 m ilí­
metros, y su altura, de 10 a 12 milímetros. No tiene más importancia que el fascículo
descrito por O ’ B e i r n e ; ambos no merecen, ni por su función ni por su disposición
anatómica, el nombre de esfínter que se les ha dado y les dan todavía la mayoría
de anatomistas y cirujanos. Son simples engrasamientos locales de la musculatura
circular del recto, a nivel de las válvulas rectales anteriormente descritas.

3.° Túnica celular o submucosa.— -Véase Túnica celular del intestino delgado.

4 .° T ú n ica m ucosa. — La mucosa del recto, además de presentar los caracteres


generales de la mucosa del intestino grueso, se distingue, por otra parte, de la que
tapiza el ciego y el colon por las siguientes particularidades: i.a, por los repliegues
semilunares descritos anteriormente, válvulas semilunares del recto, que se hallan en
su parte inferior inmediatamente por encima del ano; 2.a, por las eminencias longi­
tudinales, columnas de Aíorgagni, que sobrepujan las válvulas semilunares y que
también hemos descrito al tratar de la configuración interior del recto; 3.a, por el
desarrollo más considerable de sus glándulas tubulosas; 4.a, por su adherencia a la
túnica muscular, que es mucho menor, sobre todo en el cuarto inferior del órgano,
en donde las dos túnicas sólo se hallan unidas entre sí por una capa de tejido celular
laxo; 5.0, finalmente, por el desarrollo muy especial de su sistema venoso. En su parte
más inferior, la mucosa rectal experimenta cerca del ano algunas modificaciones es­
TUBO DIGESTIVO

tructurales, que preparan la transición entre el revestimiento mucoso y el revestimien­


to cutáneo. A l estudiar el ano ya las describiremos (véase Ano).
Uno de los caracteres esenciales de esta cubierta mucosa es su movilidad sobre el
plano muscular subyacente, gracias al tejido celular particularmente laxo que de él
le separa; esta m ovilidad favorece el prolapso mucoso a través del ano y permite
el despegamiento y descenso de una vaina mucosa (cura del prolapso, operación de
W h i t h e a d para las hemorroides, conservación del esfínter en la exéresis por tumor).

4. Vasos y nervios
El estudio de la vascularización del recto ha adquirido una importancia consi­
derable desde que este órgano ha sido objeto de numerosas intervenciones quirúrgi­
cas. Numerosos trabajos modernos resumen la anatomía de los vasos arteriales, de
los troncos y los ganglios linfáticos y de la inervación del recto.

A. Arterias
La vascularización arterial del recto está asegurada por tres pares de vasos:
las hemorroidales superiores, las hemorroidales medias y las hemorroidales inferiores.
Unicamente las hemorroidales superiores pueden considerarse como las verdaderas
arterias del recto; las otras sólo participan en su irrigación de un modo accesorio y
no tien'en en ella sino una parte mínima.

l.° Arterias hemorroidales superiores. — Nacen de la mesentéríca inferior. H e­


mos visto que esta arteria se introduce muy pronto, después de su emergencia, en
el espesor-de la raíz lumbosacra del mesocolon pélvico. Recordemos también que a
la altura d e l promontorio cruza los, vasos iliacos,, prim itivos izquierdos después de
haber abandonado sucesivamente por su borde izquierdo el tronco de las cólicas
izquierdas y luego el tronco de las sigmoideas. Así disminuida, llega a la línea media.
Term ina generalmente delante de la tercera vértebra sacra, es decir, en el origen del
recto,^ más rara vez en el espesor de la raíz primitiva del mesocolon pélvico. En
ciertos casos excepcionales emite un ramillete de tres a ocho ramas (K onstantino -
w itch ); normalmente se bifurca, comprendiendo en. una horquilla arterial la cara
posterior de la ampolla rectal. Estas terminales de la mesentérica inferior son las
arterias hemorroidales superiores (figs. gao y 521).
Algunos autores describen la hemorroidal superior como una arteria única, cuyo
tronco continúa la dirección de la mesentérica inferior y comienza debajo de la
emergencia de la última sigmoidea. Este tronco, que hemos descrito como terminación
de la mesentérica, da por bifurcación dos arterias hemorroidales superiores, una dere­
cha y otra izquierda, denominadas también arterias rectales.
Estas dos arterias, la derecha y la izquierda, están situadas--en~~g'l*“ rnterioi^de
la vaina rectal junto a la caja muscular. Voluminosas, de un calibre de 2 a 3 m ilí­
metros, divergen inmediatamente, dibujando una curva, la horquilla hem orroidal .
a) Rama derecha. — La rdmz ...d^Lecba. ..a. hemorroidal superior derecha es más
importante que la izquierda; parece continuar la mesentérica inferior. Desciende a la
cara posterior de la ampolla, a-l-a-qne-cr-uza-pa-rít-pasaT-a—la-ea-ra-la-teral derecha, donde
desaparece en el espesor de la musculatura rectal, a unos 4 centímetros del suelo
pélvico. Se agota a veces más allá en la cara anterior de la ampolla.
b) Ram a izquierda . — La rama izquierda o--hemorroidal-superior-iz-quier-da, casi
transversal, se separa rápidamente de la derecha, casi vertical. Más delgada, parece
a menudo como una simple colateral. Se - dirige a la cara lateral izquierda de la
ampolla -y- se'-agota-en-la-eaía—am-erior.
APARATO DE LA DIGESTIÓN

De las d o s h e m o rro id a le s su p e rio re s, la d e re c h a tie n e u n a d is tr ib u c ió n p o s te rio r


y la te r a l, y la iz q u ie rd a , a n te r io r y la te r a l (Q u é n u ).
En algunos casos se añade una arterra^medíarfnapar;-'p©€0-vokíiniri©sa, la rama
dorsal d el recto (Q u é n u ), que parece ser la continuación de la mesentérica entre sus
dos ramas de bifurcación. Desciende por la cara posterior de la ampolla hasta el
suelo pélvico. Según J o n n e s c o , sería un vaso constante. ^ pq CXoce c o cUU ,\í,c ~

F ig . 520
Arterías del colon iliopelvíano y de la porción inicial del recto (T.-J.).
L a cavidad pelviana se ve por su. cara lateral Izquierda. Ha sido am pliam ente abierta por la ablación de la
totalidad del hueso iliaco derecho y de las partea blandas que lo cubrían por fuera y por dentro. Por otra parte,
la hoja derecha del mesocolon iliopelvíano ha sido resecada para poder disecar las arterias.
1 , porción inicial del recto y punto de unión del mismo con el ligamento Iliopelvíano. — 2, colon Iliopelvíano.
— 3, arteria mesentérica Inferior : un1 poco por encima de este punto ha emitido la cólica Izquierda superior. —
4, tronco común que da las arterías sigmoideas. -— 5, arteria hemorroidal superior común, con 5 ', hemorroidal supe­
rior derecha, y 5 ” , hemorroidal superior Izquierda, — 6, arco anastomótico entre la última, sigmoidea y la hemo­
rroidal superior. — 7, vejiga. — 8, sínflsls del pubis. — 9, superficie articu lar del sacro con el hueso iliaco derecho
extirpado. — 1 0 , bifurcación de la aorta. — 1 1 , promontorio. — 1 2 , origen, de la vena cava inferior. — 13 , vasos
Iliacos y uréter izquierdos. — 14 , g an g lio s.— 1S , lím ites de Ja resección de la hoja derecha del mesocolon IHo-
pelTiano. — 16 , hoja Izquierda del mesocolon.
A , punto en que debe ligarse la arteria hemorroidal superior en las ablaciones altas del recto, — a, punto en
donde no debe hacerse la ligadura.

Numerosas colaterales emanan de las hemorroidales superiores, y la terminación


de estas arterias se efectúa según un tipo esencialmente diferente del de las arteria*—
cólicas (H a r t m a n n ). E el lugar de formar arcos, son rectilíneas o flexuosas, verticales
o ligeramente oblicuas; algunas son transversales y hasta recurrentes. Pasan en
puente por encima de los surcos laterales del recto y luego atraviesan'la musculatura,
en la que algunas se agotan y constituyen una red terminal submucosa.
Según K o n s t a n t in o w it c h , irrigan todas las túnicas del recto pélvico y única­
mente la mucosa del recto perineal.
Algunas de sus ramas se pierden en la pared vaginal posterior o bien en la
próstata;
TUBO DIGESTIVO 5^3

c) Anastomosis. — i.° Las ramas de cada una de las dos hemorroidales supe­
riores están abundantemente anastomosadas entre sí.
í.° Las -d,os^liejra.orroidesr.,s,upxriores-e-stán.^unidas..entre sí por dos o tres anas­
tomosis transversales situadas en la cara anterior de la ampolla rectal.
EL CIRUJANO

Term inación d e la arteria mesentérica interior. Mesorrecto. V aina rectal.


(Preparación sobre un corte parasagital. Pel-vis femenina.)

Ao., aorta. — A . 11., arteria Ilíaca prim itiva derecha. — C. S ., coloa sigmoide. -— M. C. S ., mesocolon slg-
molde. ■—■T'., pubis. — Ve., vejiga. — V a ., vagUna. — V u ,, vulva. — U t., cuello del útero. — B.. recto. — Ana.,
ano. — A . S. X., articulación sacro!Haca derecha. ■—• Ps., psoas.
1 . arteria mesentérlca in fe rio r.— 2, arteria hemorroidal superior. — 3, su ram a de biturcacióa derecta. — 3 ‘,
su ram a de bifurcación izquierda. -— 4, tronco de las tres arterias sigmoideas superior (5), media (6) e inferior (7).
— 8, anastomosis de Síidek. — 9, sección del peritoneo rectal. — 10 , vaina rectal. —- 1 1 , arteria hemorroidal medie.
— 12 , anastomosis entre Ja hemorroidal superior y la media. — 13, arteria hemorroidal inferior. — 14, anastomosis
entre la hemorroidal media y la hemorroidal inferior. — 15, g'angllos linfáticos del mesorrecto. 1
5H APARATO DE LA DIGESTIÓN

3.0 La red submucosa que suministran está en amplia conexión con las arterias
hemorroidales medias (hipogástricas) e inferiores (pudendas internas) (véase más
adelante).
4.0 Finalmente, el sistema de las hemorroidales superiores está unido al de las
sigmoideas por la anastomosis rectosigmovd&m* Entre estas numerosas anastomosis,
esta última, considerada desde el punto de vista quirúrgico, es la más interesante; se
ha estudiado particularmente.

F ie . 522
Arterias del recto y del útero (según G r é g o ir e ) .
C. I., colon iliaco. — R, recto.
1 , arteria, hemorroidal superior. — 2, su rama, derecha. — 3, su ram a izquierda. — 4, 4, arteria hemorroi­
dal media. — 4 ’ , 4’ , anastomosis entre las flos arterias hemorroidales superior y medía. — 5 , arteria hemorroide*!
inferior. — 6, arteria pudenda interna. — 7, 7, elevador del ano. — 8, 8, grasa de la íosa tsquíorrectal.

La última de las sigmoideas se anastomosa con la mesentérica inferior antes de


su bifurcación hemorroidal. Un vaso muy delgado une los dos sistemas, pequeño
arco situado .en la terminación del mesocolon, pélvico, la anastomosis rectosigmokiea,
la sigmoidea ima de.Südeck (1907), de la que ya hemos hablado. Recordemos que ha
sido en todas partes objeto de numerosos trabajos: H a r t m a n n , D i e t r i c h s , R u b e s g h ,
C h a l ie r y M u r a r d , M o n d o r , C u n e o , S c h w a r t z y C r u e t , G r é g o ir e , F o r g u e y M i l -
h a u d . Constante, une la última sigmoidea con la hemorroidal superior o con la me­

sentérica inferior si, como hemos admitido aquí, se conserva el nombre de mesentérica
inferior hasta la bifurcación; la sigmoidea ima de Südeck desemboca en algunos casos
en la hemorroidal superior izquierda.
El punto en que esta anastomosis desemboca en la mesentérica se conoce con
el nombre de punto critico de Südec\.

Valor de la anastomosis rectosigmoidea. — Si se—ligadla- mesentérica- -por'ttebajtr del


punto crítico,, la circulación rectal .se detiene-.o, cuando .menos, se Teduce grandemente, pu*
diendo en cierto modo las hemorroidales media e inferior restablecer la irrigación rectal
(véase más adelante). Si se liga la mesentérica por- ericima- del 'punto critico," la circulación

F ig . 524
El hueco isquiorrectal, visto por la parte posterior
Fxc. 523
(T e st u t -J.).
Arterias del recto, vistas en la cara
anterior del órgano. (El g-lúteo mavor, asi como el ligamento sacroclátlco mayor, han
sido incididos y crinados hacia abajo y afuera para que se pudiese
1 , y 1 ’ . porción perltoneal y porción iafrape- ver la prolongación posterior do la fosa isquiorrectal.)
rttoneal del recto. — 2, peritoneo, levantado a 1 , espina ciática, — 2, cóccix visto por detrás. — 3, recto. — 4,
nivel del fondo de saco vesicorrectal. — 3, ele­ sonda acanalada introducida en el ano. — 5, vejiga. — 6, rafe ano-
vador del ano. — 4, esffnier externo resecado coccígeo. — 7, glúteo mayor. — 8, ligamento sacroclátlco mayor,
en su parte media- — 5, ano. — 6, porcion — 9, músculo isquiococcígeo. — 10 , elevador de! ano. -— 1 1 , fosa
term inal de la mesentérica, inferior. •— 7, 7 ’ , isquiorrectal (desprovista de su contenido en el lado izquierdo, llena
arterias hemorroidales superiores. — 8, 8 , a r­ de tejido celuloadiposo en el ¡ado derecho). — 1 2 , obturador interno,
terias hemorroidales medias. — 9, 9 ’, arterfas pasando por la escotadura clátlc3 menor. — 13, arteria pudenda
hemorroidales inferiores. — 10, anastomosis interna, con 14, artería hemorroidal Inferior. — 15 , piel y tejido
BUbesfinterianas de estas diferentes arterias. celular subcutáneo.

rectaL-persiste^pues la sangre penetra en la hemorroidal superior por medio de las sigmoi-


d ea s.^ d e U a ..a n a sto m o s is-d e^ S ü d eck .
Después de am putado el recto por cáncer, im porta que el segmento cólico descendido
esté perfectamente vascularizado, si se quiere terminar por el descenso y la fijación del
colon pélvico al perineo, pues en el caso contrario se esfacela por isquemia. Esto urge más si
se intenta la conservación esfinteriana después d e la am putación del recto.
Se ha pretendido que el esfacelo dependía del punto en que la mesentérica, origen de
las hemorroidales superiores, había sido ligada en el curso de la extirpación del recto. N o se
produciría sino cuando la ligadura asentara por debajo del abocamiento de la anastomosis
rectosigmoidea en la mesentérica, por debajo del p u n to crítico. En realidad, la cuestión es
menos simple y d ebe comprenderse más ampliamente. L a importancia d e esta d éb il anasto­
mosis d e Südeck es menor de lo que se cree. Sólo es una parte m ínim a y terminal de este
arco vascular lim itante la que sigue el colon en toda su extensión y que en el colon pélvico
se encuentra debajo d e toda u na serie de arcos escalonados cuyos pilares son las arterias
sigmoideas. Para poder bajar el colon pélvico al perineo después de la extirpación del
recto, es necesario que sea suficientemente móvil y pediculado; cuando no lo es, cabe m o ­
vilizarlo por sección d e su meso. E l esfacelo consecutivo al descenso no depende del punto
en que ha sido ligada la mesentérica; se le p u ed e observar igualmente cuando ba sido
ligada por encima y cuando lo b a sido por debajo del punto crítico; depende del punto
en que se ha seccionado el mesosigmoide. Si se ha seccionado cerca del borde intestinal, el
esfacelo es seguro, pues no se conserva para la vascularización d e la parte terminaL del colon
descendido sino el débil arco limitante, demasiado laTgo y demasiado delgado para ser
suficiente, y se suprimen ios • arcos que lo alimentan, segmento por segmento. Si se le
secciona arriba, lejos del intestino, se respeta así, en el segmento mesocólico adyacente al
sigmoide descendido, la zona de los arcos.
«Importa menos ligar por encima del punto crítico que respetar en el mesosigmoide los
arcos anastomóticos principales. N o h a y un p u n to crítico, sino u n a zona crítica, qu e es la
de los arcos anastomóticos en el meso, y por encima de ellos es donde hay que hacer la sección
del mesosigmoide qu e permite el descenso. Es preferible un ano definitivo en la pared
abdominal qu e bajar por fuerza y en condiciones defectuosas el extremo cólico al perineo»
( G r é g o ir e ) .

2.° Arterias hemorroidales medias,'— La arteria hemorroidal media, rama de


la hipogástrica, es una arteria par cuyo territorio es más genital que rectal.
Su origen es variable: unas veces se desprende del mismo tronco de la iliaca
interna; otras, muy a menudo, de una de sus ramas, la pudenda interna, la vesical
inferior, la isquiática. De calibre bastante pequeño (1,5 milímetros, algunas veces, 2,5 m i­
límetros), se dirige hacia abajo, adelante y adentro, hacia el extremo inferior de la
ampolla; no llega a él y, dirigiéndose hacia delante, se pierde en la cara posterior de
la próstata y de las vesículas seminales, o en la cara posterior de la vagina. Poco antes
de su terminación, abandona un ramillete de arteriolas (de tres a cinco), que se di­
rigen adentro y atrás hacia la ampolla rectal, a la que alcanzan por su cara lateral;
después de haber discurrido por la musculatura, donde algunas se anastomosan con ra­
mos de la hemorroidal superior, penetran en esta túnica y descienden así por las caras
laterales y anteriores del recto perineal, formando una parte de su red submucosa; aquí
también la hemorroidal media se anastomosa con la hemorroidal superior y con la
inferior. No insistiremos sobre las relaciones que la arteria contrae con los elementos
nerviosos de la lámina hipogástrica ni sobre la parte que toma en la constitución
de las aletas laterales del recto.

3.° Arterias hemorroidales inferiores. — Igualmente par, esta arteria, muy pe­
queña (no excede de un milímetro de diámetro), es perineal ante todo (fig. 524, 14).
Los ramos que suministra al recto terminal son insignificantes. Se desprende de la
pudenda interna, rama de la hipogástrica, a alturas variables, a algunos centímetros
por detrás del borde posterior del músculo transverso superficial del perineo, ora
fTente a la espina ciática, ora algo más abajo, a la altura de la tuberosidad isquiática
o también de la rama isquiopúbica.
Dirigiéndose adentro y abajo, muy superficial, atraviesa la masa adiposa de la
fosa isquiorrectal y viene a perderese en la cara profunda de la piel del ano. Una
vaina celulofibrosa, mal diferenciada, nacida de la aponeurosis obturatriz, la acom­
paña. A menudo bifurcada o trifurcada, da en contacto con el recto, contra el que
termina, ramos musculares para el esfínter externo y el elevador; otros ramúsculos,
más numerosos, atraviesan el aparato esfinteriano y vienen a esparcirse en la sub-
mucosa del conducto anal en una red muy tupida en conexión con la hemorroidal
media y la superior.
Algunas colaterales la abandonan en su travesía de la fosa isquiorrectal y se
pierden, muy delgadas, en la gran fiuente y mal vascularizada que la llena.

4.° Arteria sacra media, — Abandona, frente a los dos últimos troncos sacros,
algunos ramos finos a la cara posterior de la ampolla. Se anastomosan con las arte­
rias hemorroidales.

5 .° Kesum en. — De todas estas arterias, únicamente la hemorroidal superior


es la verdadera arteria del recto (K onstantinow itch ) ; las^-eM-as no., le están desti­
nadas en propiedad y sólo son-rectales accesoriamente. Sus territorios están repartidos
a si: la hemorroidal superior riega toda la túnica de la ampolla y, en la porción
perineal, la mucosa exclusivamente. La musculatura del conducto anal recibe para su
pared anterior ramos de la hemorroidal media y para su pared posterior los de la
sacra media; lateralmente está vascularizada por la hemorroidal inferior (K o n s t a n -
tin ow itch ).
En el curso de este estudio hemos visto una tras otra las anastomosis que unen
estos diversos sistemas vasculares entre sí. Estas anastomosis tienen no sólo una exis­
tencia anatómica, sino una existencia fisiológica real que permite a los diversos tron­
cos de origen suplirse entre sí, M o r e s t i n ha demostrado que si se liga la mesentérica
inferior no se observa en el recto (en el perro) más que un descenso transitorio de la
temperatura; sólo dura algunas horas. Cuando se, sacrifica el animal no puede com­
probarse ningún signo de déficit circulatorio; las anastomosis extrarrectales entre
la hemorroidal superior y la media, submucosas entre la hemorroidal media y la
inferior, son suficientes, fenómeno fundamental que permite oponer este punto del
territorio de la mesentérica inferior al territorio de la mesentérica superior, anató­
micamente provista de anastomosis, pero fisiológicamente terminal.
Por otra parte, Q uénu , aislando la mesentérica inferior e inyectándola, ha podido
comprobar el paso fácil de la masa a la femoral por medio de las anastomosis de
las hemorroidales; estos vasos y la mesentérica representan una vía de derivación
eficaz en el caso de obliteración de la arteria iliaca primitiva.

B. Venas
Las venas del recto difieren de las del colon porque forman, en el grosor de la
capa celular, un rico plexo conocido con el nombre de plexo hemorroidal.

1.° Plexo hemorroidal. — Este plexo ocupa toda la altura del recto, pero está
particularmente desarrollado en su parte inferior. Si se examina esta parte inferior
del recto después de una buena inyección de la vena mesentérica inferior (fig. 525),
se observa la existencia, un poco por encima del ano, a la altura de las válvulas
semilunares, de un sistema de pequeñas cavidades venosas en forma de ampollas,
que ocupan, a la manera de una corona irregular, todo el contorno del intestino.
Estas ampollas venosas varían ordinariamente, en cuanto a su volumen, desde el
tamaño de un grano de m ijo al de un guisante grande. Son almorranas incipientes
que faltan en el recién nacido, pero constantes en el adulto y en el viejo,

2.° Venas hemorroidales superiores. — Las ampollas venosas del recto dan ori­
gen por arriba a unos ramúsculos ascendentes, de dirección más o menos fíexuosa,
que se unen entre sí para formar troncos cada vez más voluminosos. Estos troncos
se hallan situados al principio por debajo de la mucosa. Llegados a 8 ó 10 centí­
metros por encima del ano, perforan la túnica muscular y, corriendo desde entonces
por las partes laterales y posteriores del recto, se dirigen hacia la extremidad supe­
rior de este órgano. A l mismo tiempo se engruesan por el concurso de cierto número
de pequeños afluentes que, como ellos, han atravesado la túnica muscular, y, final­
mente, desembocan en la vena mesentérica inferior, de la cual constituyen el origen.
Las venas que acabamos de describir corresponden exactamente, como se ve, a las
arterias hemorroidales superiores: por
consiguiente, se las conoce con el nom­
bre de venas hemorroidales superiores.
Estas son las venas reí recto propia­
mente dichas.

3.° Venas hemorroidales infe­


riores. — A este sistema, sistema prin­
cipal, se añade un segundo sistema, me­
nos importante, el sistema periesfinte-
riano, el cual, como su nombre indica,
rodea completamente el músculo esfín­
ter externo. Sus raicillas proceden a la
vez de la porción anal de la mucosa,
del esfínter interno, del esfínter exter­
no y de la capa de fibras longitudinales
que descienden entre los dos esfínteres.
Por otra parte, los ramos eferentes
de este plexo se dirigen hacia fuera
al hueco isquiorrectal y van a desembo­
car, por uno o dos troncos, en la vena
pudenda interna: estos troncos, que
son satélites de las arterias hemorroida­
les inferiores, constituyen las venas he­
morroidales inferiores.
A estas venas hemorroidales infe­
F ie . 525 riores van a parar asimismo algunas
Venas de la porción anal del recto (inyección venillas procedentes de la red cutánea
con la masa de T e ich m a n n a través de la rae- que rodea el ano. Pero no todas las
sencérica inferior).
venas de la red cutánea van a parar a
1 , piel del perineo. — 2, porción del recto desprovisto de
su mucosa. ■ — 3, porción del recto cubierta de la mucosa. las hemorroidales inferiores: como ha
— Q, orificio anal. — 5, plexo venoso hemorroidal. — 6,
capa muscular del recto. — 7, V, 7, tres anastomosis sub- demostrado recientemente Q u é n u , esta
csflnteTlanas. — 8 , 8, dos anastomosis transesflnterianas. —
9, 9, dos anastomosis suprasflnterlanas. red envía también finos ramos a la red
subcutánea de la región coccígea, lo
mismo que a la red superficial del escroto y í la cara interna del muslo.

4.° Venas hemorroidales medias. — Entre las venas hemorroidales superiores


y las hemorroidales inferiores se hallan las venas hemorroidales medias. Estas se ori­
ginan principalmente, no en el recto, sino en los órganos próximos: la vejiga, las
vesículas seminales y la próstata en el hombre; el útero y la vagina en la mujer.
El mismo recto sólo les proporciona algunas ramas, que proceden de la parte inferior
de la ampolla, inmediatamente por encima del elevador (fig. 526, 7). Por lo demás,
estas ramas de origen rectal pueden faltar por completo. La vena hemorroidal media
va aparar, como se sabe, a la hipogástrica.

5.° Resumen. — En resumen, el recto se desembaraza de su sangre venosa (pres­


cindiendo de la hemorroidal media, que sólo tiene pequeñísima importancia) por
TUBO DIGESTIVO 519
numerosos vasos, dispuestos en dos sistemas: i.°, un sistem a-ascendente, formado
por-las venas -hemorroidales-superiores-; 2.°, un sistema- transversal^-constituido por
las venas-liemorroid-alesr-mferíorcs. Las hemorroidales inferiores, que se originan en
la región de los esfínteres, van a parar a la vena pudenda interna y, de allí, a la
hipogástrica y a la vena cava inferior. Las hemorroidales superiores, que recogen
la sangre de todas las demás porciones del recto, van a la vena mesentérica inferior,
que, como es sabido, es uno de los principales
aferentes de la vena porta. - t.

6.° Anastomosis entre el sistema


o ascendente y el sistema inferior o transversal.
Debemos añadir que ios dos territorios de las
venas hemorroidales superiores y de las venas
hemorroidales inferiores no se hallan aislados. C o ­
munican entre sí al nivel de la porción anal del
recto por medio de unas anastomosis transversales
que, partiendo de la red submucosa, alcanzan
la red periesfinteriana. -Estas anastomosis, muy nu­
merosas, son de tres clases (fig. 526): las unas,
anastomosis supraesfinterianas, pasan por encima
del borde superior del esfínter externo; las otras,
anastomosis transesfmterianas, pasan a través de
los esfínteres interno y externo, y las últimas,
anastomosis su besfin teria na s rodean de dentro
afuera el borde inferior del esfínter externo y, sin
atravesar ningún fascículo muscular, van a des­
aguar en las hemorroidales inferiores o en sus
afluentes. Quénu hace notar con razón que todos
estos ramos anastomóticos no se inyectan bien sino
por la vena mesentérica inferior; en efecto, raras
veces se llega a poder llenar la red submucosa im ­
peliendo una inyección por la vena dorsal del
pene o por cualquier otro afluente de las venas
pudendas internas. Este doble hecho nos autoriza
a deducir que las anastomosis en cuestión están
F i g . 526
con toda probabilidad provistas de aparatos val­
Figura esquemática que representa,
vulares, los cuales se hallan dispuestos de tal modo en un corte longitudinal, la circula­
que, permitiendo el libre paso de la sangre de las ción venosa de la porción anal del
hemorroidales inferiores, se oponen más o menos recto.
a la circulación en sentido inverso, a, m u c o sa . — b, su bm ucosa. — c, fib ra s
musculares circulares. — d, flbTaa m u acula res
longitudinales. — e, orificio anal.
1 , esfínter Interno. — 2 , esfínter externo.
-— 3, miisculo elevador ael ano. — 4, piel del
perineo. — 5, plexo hemorroidal. — 6, vena
C. Linfáticos hemorroidal superior. -— 7, vena hemorroidal
media. -— 8, vena hemorroidal Inferior. — 9,
anastomosis supraesíínteríanas. -—- 10 , anasto­
1.° Redes de origen. — Los linfáticos de la mosis transesfinteríanas. — 1 1 , anastomosis
suhesflnteri&nas.
porción ampollar están situados en la mucosa y
en la submucosa. Los de la región perineal son igualmente mucosos y submucosos; hay
que añadir la red cutánea del ano.

2 .° Vasos eferentes. Ganlíos.— Los linfáticos eferentes atraviesan la capa mus­


cular, reunidos con los vasos no bien conocidos de esta túnica, y se agrupan en
pedículos. La disposición de los pedículos linfáticos del recto está calcada en la de
los pedículos vasculares.
a) Pedículo inferior. — Es par y comprende los colectores de la mitad corres­
pondiente del ano, o sea de dos a cinco troncos.
Unos, extrapélvicos en su origen, situados debajo de la piel de la región perineal
posterior, llegan al surco genitocrural, a la cara interna del muslo y al grupo ganglio­
nar del triángulo de Scarpa (ganglios del cuadrante superointerno de Q u é n u o de
los cuadrantes internos, raramente los demás). Otros, intrapélvicos, negados por Ge-
r o t a , estudiados por F r e y y L u s c h k a , por V íl l e m in , H u aro y M o n t a g n é , llegan, a lo
largo de los ramos anales de las arterias
sacras laterales y medías, a los ganglios
sacros laterales y, más allá, a los ganglios
del promontorio. Algunos, según C un éo
y M a r c il l e , van a los ganglios iliacos
externos; son inconstantes.
b) Pedículo medio. — Ocupando el
espacio pelvirrectal superior, termina por
sus troncos principales en los ganglios
pelvirre dales hipo gástricos.
Algunos, satélites de los vasos sacros
laterales ( V í l l e m i n , H u a r o y M o n t a g n é ),
llegan a los ganglios ciáticos prim itivos
o del promontorio.
c) Pedículo superior. — Se le llama
pedículo abdominal por oposición a los
precendentes, que se pueden denominar
pedículos penneopelviparietales.
Los troncos son satélites de la arteria
hemorroidal superior y de la mesentérica
inferior. Se reúnen detrás de la ampolla,
en la separación de las dos hemorroida­
les y se fusionan. En la unión de algunos
de ellos se encuentran ganglios para-
rredales.
Su destino v a ría : unos, cortos, los
más numerosos, terminan en los ganglios
F i g . 527 de la horquilla de la hemorroidal supe­
Linfáticos del recto. rior, verdadero hilio linfático del recto
1, recto, vista posterior. — 2, ano. — 3, vena hemorroi­ ( M o n d o r ); los eferentes de estos ganglios
dal superior. — 4, vena hemorroidal media. — 5, vena se detienen en un grupo ganglionar en
hemorroidal inferior. — 8, elevador del ano. — 7. ganglios
mesentéricos inferiores. — 8, ganglios anorrectales, Que
reciban los linfáticos de la zona superior flei recto (en rojo). la anastomosis de Südeck (ganglios mix­
— 9, ganglios hlpogástricos, que reciben los linfáticos de tos, que pertenecen a la vez al recto y
la zona media (en verde). —■10 , ganglios inguinales super­
ficiales, que reciben los linfáticos cié la zona inferior f en
amarillo). al sigmoide); de aquí se dirigen hacia
los ganglios del vértice del mesosigmoide,
relevo ganglionar fundamental, agrupando igualmente en la proximidad de la expan­
sión de la mesentérica inferior los linfáticos del sigmoide y del colon descendente.
Otros, medios, suben por la raíz primitiva del mesosigmoide y terminan en uno
o algunos ganglios situados debajo del origen de la última sigmoidea.
Por último, ciertos linfáticos largos, comprendidos asimismo en la raíz del meso­
sigmoide, van directamente al grupo ganglionar rectosigmoidocóUco.
Se comprende todo el interés práctico que se concede a estos relevos ganglionares:
toda exéresis del recto canceroso débese al hecho de suprimir al propio tiempo los
ganglios invadidos por el tumor. La presencia en la pieza operatoria del ganglio de
la horquilla de la hemorroidal (C o n s t a n t in e seo) se ha considerado durante muchos
años como la prueba de una operación lograda (C h a l ie r y M o n d o r ).
Como hacen observar V i l l e m í n , H u a r o y M o n t a g n é , los troncos del pedículo
abdominal terminan en barreras ganglionares escalonadas a lo largo del tronco arterial
hemorroidal superior y de la mesentérica inferior. En los ganglios de la horquilla he­
morroidal terminan los colectores cortos; en los ganglios sigmoideos subyacentes al
origen de la última de las sigmoideas, los m edios: en los ganglios rectosigmoideos
cólicos, los largos.
Los linfáticos del recto no dejan de contraer relaciones con los territorios próxi­
mos. Se han descubierto algunas conexiones con los linfáticos de los elevadores.
V i l l e m í n , inyectando los linfáticos del recto, pudo inyectar al mismo tiempo

un tronco vesical. Son interesantes las conexiones con los linfáticos de la pared posterior
de la vagina y con los de la próstata (propagación de los cánceres del recto a la
próstata, la vagina o viceversa). Dichas conexiones se han negado, pero R e i n h o l d ha
demostrado su existencia. Los linfáticos inferiores de la próstata emiten algunos efe­
rentes que, siguiendo el borde inferior de la aponeurosis de Denonvilliers, son
satélites del músculo rectouretral y se fusionan con los linfáticos anteriores de la
ampolla. Linfáticos prostáticos posteriores llegan a las láminas laterorrectales y se
reúnen con el pedículo rectal medio, así como algunos linfáticos lateroprostáticos.

D. N ervios

Los' nervios del recto proceden de dos orígenes; del plexo sacro y del sistema
organovegetativo.
1.° Nervios medulares. — Estos nervios provienen del plexo sacro y más parti­
cularmente del segundo*—tercero—y~euaíto--^pa:res“ sacros, Aparecen, pues, como ramas
colaterales de la parte del plexo a la que hemos dado el nombre de ple-xo—pudenda.-
Algunos también proceden del plexo-coccígeo; es- d^cir, del—qmntO'“saercr.
Estos nervios de trayecto directo, y con el término directo queremos indicar que
no contraen ninguna anastomosis con los nervios simpáticos, son relativamente poco
numerosos, sólo dos o tres filetes delgados a cada lado. Avanzan por el espesor de
la vaina y penetran en las caras laterales y posterior de la ampolla rectal, más o
menos satélites de las ramas de división de la hemorroidal superior. Suministran
ramos a la capa muscular y terminan en la mucosa.
La región anal recibe un nervio importante, el nervio hemarroida-l inferior o
nervio anal, llamado también nervio esfinteria.no medio ( Q u é n u y H a r t m a n n ). Este
nervio, cuyas fibras provienen de la tercera y la cuarta sacras, nace ora aisladamente,
ora por dos raíces; hasta puede aparecer como un ramo colateral del nervio pudendo
interno, Sale de la escotadura ciática mayor, por dentro de todos los órganos que
pasan por ésta, y penetra en la fosa isquiorrectal pasando por la escotadura ciática
menor. Camina por dentro y por delante, en medio de la grasa del compartimiento,
y llega al esfínter del ano después de haberse dividido en dos o tres ramas. Algunos de
estos ramos llegan a la piel de la parte posterior de la región anal, y ciertos filetes
se anastomosan con filetes del nervio perineal superficial.
El nervio esfinteriano accesorio ( M o r e s t i n ), denominado también nervio esfinte­
riano posterior ( Q u é n u y H a r t m a n n ), proviene de la cuarta raíz sacra y llega a la
parte posterior del esfínter externo después de haber perforado el elevador.

2 .° Nervios organovegetativos. — Los nervios del recto que provienen de los


hipogástricos y del ganglio del mismo nombre pueden dividirse en tres grupos (La-
t a r je t y Bonnet) : a) nervios superiores del recto ; b) nervios medios; c) nervios
inferiores.
a) Nervios superiores. — Nacen del nervio bipogástrico (fig. 529, 6) y del ángulo
posteroinferior del ganglio por dos ramas distintas que se fusionan pronto en un
tronco común. Este liega a la cara posterior del recto, se anastomosa con el nervio
similar del lado opuesto y viene a aplicarse a los vasos hemorroidales superiores,
donde se une con ramos nacidos del nervio presacro. Más abajo se reúnen con los
nervios medios. Así se constituye un
arco nervioso ininterrumpido del que Ao.
parten colaterales, que recuerdan, en y Ai.p;g
sus relaciones y su distribución, la dis­
posición vascular. jjq
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'

F ie . 528

Plexo hipogástrico izquierdo en el hombre. Cara externa ( L a t a r j e t y B o n n e t ).

A o., aorta. —- A p. s r., aponeurosis sacro g en ital. — A . h y p ., arteria hipogástrica. — A . I. p. g .. a rte ria Iliaca
p rim itiv a izquierda. — a . om b., a rte ria um bilical seccionada. — A . p r., a rte ria prostática. •— C. d í„ conducto
d e fe re n te .— Og. 3 . I-, ganglio sim pático lum bar. — Gg, S. 9., ganglio sim pático s a c r o .— P é r., p e rito n e o .—
P , p ró stata. — Rara, c ., ram os c o m u n ic a n te s.— Ií, recto. — B el. a ., elevador del a n o . — S 1, S a, S5, S \ primera,,
segunda, tercera, cuarta sacras. — U . u réter. — V. v. p., vasos vesicoprostátioos. — V . 11. p. g ., ven a Iliaca, p r i­
m itiva izquierda. —* V . s., vesícula sem inal. — V . veíiga.
1 , plexo lcm hoadrtteo. — 2, nervio presacro. — 3, 3 ’ , nervios M pogástrlcos. -— 4, ganglio hipogástrico, — 5,
nervio ureteral prin cip al. — 6, anastom osis tran sversales en tre los nervios h ip o g ástric o s,— 7, anastom osis supe­
riores del sim pático. — 8 , anastom osis medias del sim pático. — 9, anastom osis con. la tercera sacra. -— 1 0 , anas­
tom osis con la cu a rta sacra. —- 11 , anastom osis con la unión de la tercera y la c u a rta sacras. — 1 2 , n ervio del
elevador. — 13 , nervio deferencia 1. — 14 , nervio ureterovesical in tern o . — 1 5 , nervio ureterovesical externo. — 16 ,
asa nerviosa p reu retera!. -— 1 7 , nervios laterales de la vejiga. — 18, 1 8 ’, nervios prostáticos principales. — 20,
nervios destinados a l colon sigmoideo. — 2 1 , nervios del recto.

b) Nervios medios del recto (figs. 523 y 529). — Proceden del borde inferior y
de la cara interna del ganglio. Numerosos y cortos, se sumergen rápidamente en el
espesor de las túnicas rectales cubiertas por el manguito celuloadiposo grueso de la
vaina perirrectal.
c) N ervios inferiores del recto (fig. 529). —- Estos ramos proceden de la parte
anterior e inferior del gan glio : unos son muy visibles en el lado interno, y entre
éstos se distingue un ramo voluminoso que sigue la cara anterolateral del recto,
TUBO DIGESTIVO

entre este órgano y la vesícula seminal situada por delante. Esta larga rama desapa­
rece en las túnicas intestinales en el punto en que el recto atraviesa el suelo pélvico.
En su trayecto esta rama nerviosa se anastomosa con una rama vesicular y envía
ramos a la cara posterior de la próstata.

Fie. 529
Plexo hipogástrico izquierdo en el hombre. Cara interna ( L a t a r j e t y B o n n e t ).
A e . a. r ., aponeurosis sacrorrectal. — A. il. ex., arteria iliaca externa. — A, II. In t., arteria iliaca interna. —
A. 11. p .g ., arteria Iliaca prim itiva. — A. omb., artería um bilical. — C. df. d-, conducto deferente derecho. — O. df.
g ., conducto deferente izquierdo. — Gg. S. s., ganglio» simpáticos sa c ro s.— P er., peritoneo rectal. — P r., prós­
ta ta . — R ., recto. — S s, tercera ram a sacra. — U, uréter. — V , vejiga. — V. il. ex., vena Iliaca externa. — V . 11.
In t., vena Otaca Interna. — V. v. p., vasos vesicoprostáticos. — V . s. d., vesícula seminal derecha. — V . s. g .,
vesícula seminal izquierda.
1, nervio presacro. — 2, nervio hipogástrico izquierdo. — 2 ’ , nervio hipogástrico derecho. — 3, ganglio hipo-
gástrico. — 4, anastomosis transversales entre los nervios hlpogast ricos. — 5, anastomosis medias del simpático. —
6, nervios superiores del recto. — 7, nervios medios del recto. — 8, nervios Inferiores del recto. — 9, nervio prin­
cipal del uréter. — 1 0 , nervio deferencia!. — 1 0 ', asa nerviosa p e riu re te ra l.— 1 1 , nervio ureterovesical e x te rn o .—
12 , nervio ureterovesical interno. — 1 3 , asa nerviosa preureteral. — 14 , 1 4 , nervios laterales de la vejiga. — 15 ,
15 , 1 5 , nervios del plexo sem inal. — 16 , 1 6 ’ , ganglios seminales. — 17 , anastomosis entre los dos plexos semi­
nales. — 18 , nervios prost ático y probablemente uretral.

En la cara externa del ganglio hipogástrico, cerca del borde inferior, nace una
segunda rama que parece continuarse por detrás con una rama anastomótica proce­
dente del plexo sacro. Se dirige de atrás adelante, sigue la cara lateral del recto, en con­
tacto con el suelo pélvico, y luego desaparece en el órgano donde se ramifica (fig. 529).
El recto pélvico recibe además, en su parte inferior, ramos secundarios proce­
dentes de los nervios destinados más especialmente a la próstata.
Recordemos que la lámina nerviosa hipogástrica recibe de los nervios sacros
anastomosis múltiples que por consiguiente, aportan a los nervios organovegetativos
fibras medulares. Desde el punto de vista funcional, ignoramos todavía la parte que
corresponde a estos diferntes elementos. Se comprende que las lesiones de la pelvis
que alcanzan el ganglio hipogástrico o el plexo sacro tengan repercusión sobre el
funcionamiento rectal. Se comprende igualmente que las operaciones nerviosas (re­
sección del nervio esplácnico o de la cadena simpática lumbar) para la cura del
megacolon no tengan efecto sobre el megarrecto, pues la inervación del recto conserva
una individualidad completa. Se sabe también que las lesiones rectales repercuten a su
vez en los órganos pélvicos. Vejiga, próstata, vesículas seminales, útero y recto tienen
una inervación cuyos orígenes son comunes.

A R TICU LO X

ANO
Teóricamente, el ano es un simple orificio en que termina por su parte inferior
el tubo digestivo, del mismo modo que el orificio bucal lo termina por su parte
superior. En anatomía aplicada se añaden a este orificio algunas partes que, sin
pertenecerle propiamente, le son inm ediatas: por arriba, la parte más inferior del
recto, que lo precede, y por a b a j o la zona cutánea que le subsigue y lo rodea. Com ­
prendido así el ano se convierte en un verdadero conducto de 15 a 20 milímetros
de longitud o, según ya se ha dicho, en una especie de hilera a través de la cual son
como exprimidas, durante la defecación, las heces acumuladas en la ampolla rectal.
1.° Situaciones y relaciones. — El orificio terminal del conducto digestivo, como
su orificio inicial, ocupa la línea media. -Se-a^e-en-el-perieno -posterior-(fig. 530, 1),
un poco, por delante del cóccix y en el fondo del surco longitudinal que separa las
dos nalgas.
Su situación es algo diferente en el hombre y en la mujer. En el hombre se
halla inmediatamente detrás de la línea biisquiática, a 20 ó 25 milímetros de la
punta del cóccix. En la mujer corresponde a la misma línea y está separado del
cóccix por un intervalo de 25 a 30 milímetros. El ano es, pues, más anterior en la
mujer que en el hombre; y por otra parte, en la mayoría de los casos es un poco
más superficial. En uno y otro sexo se dirige oblicuamente de arriba abajo y de
delante atrás.
Desde el punto de vista de sus relaciones, el ano corresponde: por los lados,
al músculo esfínter externo, a las fosas isquiorrectales y a los elevadores del ano;
2.°, por detrás, al rafe anococcígeo y a los fascículos musculares que en él se inser­
tan; por delante, a la uretra en el hombre y a la vagina en la mujer.
2.° Límites. — Los límites de la región del ano carecen de exactitud, lo que
explica las divergencias de los autores respecto de este punto.
a) Por arriba, daremos como límite del ano una línea circular, irregularmente
sinuosa, que pasa por el borde libre de las válvulas semilunares (véase R ecto). De­
signaremos esta línea con el nombre de línea anorrectal, denominación que recuerda
perfectamente que constituye el límite de separación entre el recto y el ano (no
debe confundirse con la línea anorrectal de Herrmann, que está situada 8 ó 9 m ilí­
metros más ariba). Nuestra línea anorrectal corresponde muy probablemente al ta­
bique anal que, en el feto, separa el recto de la piel, el entodermo del ectodermo.
/3) Por abajo, por el lado del perineo, el ano está limitado por una segunda
línea, igualmente circular, que corresponde al punto en que el revestimiento cutáneo
del ano se continúa con la piel de la región perineal. Esta línea, que denominaremos
línea anoperineal (línea que separa el ano del perineo), es muy difícil de determinar,
ya que la fusión de la piel modificada del ano con la piel del perineo se efectúa por
transición insensible. Generalmente se admite que está situada 12-15 milímetros por
debajo del orificio anal y 15-20 milímetros por debajo de la línea anorrectal.
TUBO DIGESTIVO 5^5
En resumen, el ano se halla comprendido entre dos planos paralelos: el primero
pasa por la línea anorrectal y lo separa del recto, y el segundo pasa por la línea ano-
perineal y lo separa .del perineo. Su altura, según ya
hemos dicho anteriormente, varía de 15 a so milímetros.

3.° Conformación exterior e inferior. — Visto ex-


teriormente, el orificio anal tiene una forma circular,
cuando está dilatado, ya sea por el paso del cilindro
fecal, ya sea por la introducción de un cuerpo extraño
(el espéculo anal, por ejemplo). En estado de reposo,
es decir, fuera del acto de la defecación, está completa­
mente cerrado y se reduce, por consiguiente, a una pe­
queña hendidura anteroposterior (fig. 530, 1), o también
a un simple punto. De su contorno parten, radiando
cierto número de pliegues, los pliegues radiados del
ano; estos pliegues, que se exageran por la contracción
del esfínter, se borran completamente por la dilatación
del orificio. F i g . 530

La piel que rodea el orificio anal ha recibido el A n o visto de frente, estando


separadas las dos nalgas.
nombre de margen del ano. Difiere de la piel de las
1, o rlíelo an3l, con 1 ’ y 2, sus
demás regiones en que es más delgada y más colorada pliegues radiados. — 3, zona cutánea
y en que se halla constantemente húmeda y está despro­ lisa de las márgenes del ano. — 4,
piel y pelos del perineo.
vista de pelos. Estos sólo aparecen en las cercanías de
la línea anoperineal, y generalmente se hallan más desarrollados en el hombre que
en la mujer.

2
1

4
3

F i g . 531
Ano incidido longitudinalmente por su pane anterior y desplegado en sentido transversal.
1 , vá lv u la s aam ílunarea. *— 3, colum nas de M orgagnl. — 3 , linea, correspondiente al orificio a n a l. — 4 , Unea,
an orrectal. — 5, lín ea anoperineal. — 6 , regldn del ano, — 7, perineo. — 8 , zona Interm edia en tre la mucosa rectal
y el revestim iento cutáneo del ano. — 9, im ea de separación e n tre la zona Interm edia y la m ucosa re c ta l. — 1 0 ,
mucosa re c ta l.

Si ahora incidimos longitudinalmente el recto siguiendo su línea media anterior


y lo colocamos sobre una planchuela de corcho (fig. 531), observaremos, primero,
que la línea circular correspondiente al orificio anal no está claramente señalada,
52 6 APARATO DE LA DIGESTIÓN

y es que la zona cutánea, delgada y lisa, que hemos hallado al principio por encima
del orificio anal, se continúa sin línea de demarcación hasta las válvulas semilunares.
Por el contrario, vemos muy distintamente las válvulas semilunares, con su cavidad
superior en forma de nido de paloma y las columnillas (columnas de Morgagni)
que las rebasan; pero ya nos hallamos en pleno recto.
Por encima de las válvulas semilunares y en el intervalo de las columnas de
Morgagni, el recto tiene un revestimiento que difiere mucho, tanto por su aspecto
exterior como por su estructura, del revestimiento cutáneo de la región anal. En
efecto, tiene todos los caracteres
de una mucosa. Obsérvese, sin em­
bargo, que esto no es todavía la
mucosa rectal, sino una zona de
transición entre la piel, que está
por debajo, y la mucosa verdadera,
que comienza a 8 ó 9 milímetros
por encima de las válvulas semi­
lunares. A esta zona de transición
la designaremos con el nombre de
zona intermedia o zona mucosa
supraanal. Es la mucosa anal de
Herrm ann, denominación que nos
parece defectuosa por el hecho de
que la zona en cuestión no se halla
en el ano, sino encima deí mismo
y, por consiguiente, forma decidi­
damente parte del recto.
Conocida ya la situación ex­
terior e interior del ano, veamos
ahora cuál es su constitución ana­
tómica.

4.° Constitución anatómica.


El conducto anal, considerado des­
de el punto de vista de su cons­
F i g . 532
titución anatómica, se compone
Hueco isquiorrectal y los vasos y nervios pudendos esencialmente de un aparato mus­
internos (T.-J.).
cular, tapizado interiormente por
1, ano. — 2, cóccix. •—- 3, isguion. — 4, transverso superficial,
— 5 , hueco isqulorrectah — 6 , su prolongación an terior, en la un revestimiento continuo, que es
cual se halla introducida una sonda acanalada. — 7 , glúteo m ayor,
Incidido y erinado para dejar a la v ista la p ro lo n g a d la posterior una piel modificada.
(B). — 9, ligam ento sacrociático m ayor. •—- 1 0 , elevador del ano,
con el arcus tendlneus a lo largo del borde superior del Jiueco Ls-
qu iorrectal. — 1 1 , obturador Interno, —-■ 1 2 , vasos y nervios puden­
A. A p a r a t o m u s c u l a r . — En
dos internos.
la constitución del aparato muscu­
lar del ano concurren tres órdenes de fibras, a saber: i.°, fibras lisas, que presentan
una disposición circular y están situadas inmediatamente por fuera de la mucosa;
éstas constituyen el esfínter del ano; 2.0, fibras estriadas, igualmetne circulares, situa­
das por fuera de las precedentes y que forman en su conjunto un segundo esfínter, el
esfínter externo del ano; 3.0, fibras lisas de dirección longitudinal, que descienden unas
entre los dos esfínteres y las otras en el espesor mismo de uno o del otro de estos
músculos, y que van terminar en la cara profunda de la piel del ano. Estas tres
clases de fibras se ven muy distintamente (fig. 533) en un corte longitudinal del recto
perine al.
El esfínter interno, parte integrante de la túnica muscular del recto, ha sido
descrito en el párrafo precedente al tratar del intestino grueso, y lo propio les acon-
TUBO DIGESTIVO 5^ 7

:ece a las fibras longitudinales, que también son una dependencia de la túnica
muscular del recto. No insistiremos ahora sobre esto. Recordemos solamente que
fitas últimas fibras se hallan reforzadas, en el recto perineal, por numerosos fascículos
de fibras, en parte lisas y en parte estriadas, que proceden del sacro cóccix (músculo
retractor del ano), de la uretra ( músculo rectouretral) y del elevador del ano. En
cuanto al esfínter externo y al elevador, pertenecen a los músculos del perineo y se
describirán más adelante al tratar del aparato urogenital (véase M úsculos del perineo).
Fisiológicamente, el esfínter interno y el esfínter externo, por su tonicidad y
en caso preciso por su contracción, cierran el orificio anal y se oponen de este modo

F ig . 534
Esquema q u e representa el aparato'
muscular del ano.
F ig . 533
1, ano. — 2, revestí m iento cutáneo. — Z, cdcclx.
Corte frontal de la región anal — 4 , rafe anoeoccígeo. — 5 , rafe anobulbar. —
(esquema sacado de una figura de Roux). 6, esfín ter intern o. — 7, esfín ter externo, con : 7 ',
sus íibras c irc u la re s; 7 ” , sus fibras entrecruzadas
1 , mucosa re c ta l. —- 2, piel del ano. — 3, fibras circulares (la m ayoría de inserción c u tá n e a ) .— 8 , elevador
tícl recto. — 4, esfín ter Interno. — 5, esfín ter externo. — 6, del ano, con : 8 ’ , su fascículo in tern o ( levator ani
fibras longitudinales del recto. -— 7, capa extern a del elevador proprius); 8 ” , su fascículo externo.
del ano. — 8. capa in te rn a de este m ism o m úsculo, form ada (nos puntos rojos colocados entre los esfíntes-
por unas fibras que a este nivel descienden hacia la piel del res o sobre los m ism os representan la s Insercio­
ano y se m ezclan con las fibras longitudinales del recto. nes cutáneas de la s fibras longitudinales del recto.)

a la salida continúa e involuntaria de las materias contenidas en el recto. En lo


referente al elevador, está generalmente admitido hoy, después de los trabajos ana­
tómicos de H o l l , de R oux, de L e s s h a f t , etc., y de los trabajos experimentales de
B u d g e y de M o r e s t i n : i.°, que la parte externa de este músculo, no insertándose
de ningún modo en la porción anal, no puede ejercer ninguna acción sobre el ano;
2.°, que solamente las porciones anterior (levator ani proprius) y posterior (retractor
ani) obran sobre el orificio anal, que elevan en el instante de sus contracciones (véase
M úsculos del peritoneo).

B. R e v e s t i m i e n t o c u t á n e o . — Considerado desde el punto de vista histológico,


el revestimiento cutáneo del ano es una piel modificada, que difiere de la piel ordi­
naria en que es más delgada y menos rica en papilas y en que carece por completo
de pelos y de glándulas.
a) G onon. — El corión adquiere a nivel de la línea anorrectal, paulatinamente,
los caracteres de la dermis verdadera. En su superficie externa se ven unas pequeñas
elevaciones, que son papilas rudimentarias. Estas papilas son al principio muy raras
y están repartidas desigualmente, de modo que dejan entre sí espacios considerables
en los cuales el corion es completamente liso. Aumentan en número y en dimensiones
a medida que van alejándose del orificio anal. Según H e r r m a n n , a 12 ó 13 milímetros
por debajo del borde libre de las válvulas semilunares, las papilas se parecen m u­
cho, por su longitud y por su disposición, a las que se observan en el resto de la piel.
Dos o tres milímetros más abajo se ven aparecer las primeras glándulas en forma
de folículos sebáceos, que se abren en los folículos pilosos, todavía muy pequeños.
Finalmente, pi'onto se presentan ciertas glándulas sudoríparas voluminosas, las glán-

a.

h
F ie - 535 F ie . 536
Pequeña glán d u la arracimada d e la mucosa Corte lo n g itu d in a l d e la z o n a a n o rre c ta l
anorrectal (según H e r r m a n n ) . ( s e g ú n H e r r m a n n }.

a, epitelio cilindrico estratificado de la mucosa.. a, epitelio poliédrico estratificad o de la mucosa ano-


— b, conducto excretorio de la g lándula, que tiene el rre c ta i. — t>, ep itelio cilindrico de la mucosa del recto.
mismo epitelio. •— c, áclno g la n d u lar, que tle n s \m —- c, epitelio caliciform e de la s glánd ulas del re c to .
epitelio especial. —• d, mucosa re c ta l. — e, m uscularls mucosse, que se
prolonga para ío rm a r las colum nas de M orgagni. — 1,
corion de la mucosa anorrectal, con g, su red elástica.
— 7i, tejido celu lar submucoso.

dulas circumanales de Gay, las cuales no difieren morfológicamente de las glándulas


sudoríparas ordinarias (fig. 535).
b) E pitelio. — Por su parte, el epitelio se transmforma gradualmente en epider­
mis verdadera, en el borde libre y en la parte interna de las válvulas semilunares.
A 12 milímetros por debajo de la línea anorrectal, la capa basilar del cuerpo mucoso
está perfectamente constituida y se carga de una cantidad notable de pigmento
( H e r r m a n n ).

C. Z ona de t r a n s ic ió n entre el r e v e s t im ie n t o cutáneo del ano y la m ucosa

d ig e s t iv a , m ucosa — La zona de transición entre el revestimiento cutáneo


su praan al ,
del ano y la mucosa del recto se extiende desde la línea anorrectal (que pasa por el
borde libre de las válvulas semilunares) hasta una segunda línea muy sinuosa, y por
lo demás poco señalada, a nivel de la cual aparecen súbitamente los orificios glandu­
lares de la mucosa rectal: ésta es la mucosa anal de Herrm ann, denominación in ­
exacta que hemos sustituido nosotros por la de mucosa supraanal o mucosa de tran­
sición, más exacta en nuestra opinión (fig. 536). Esta mucosa supraanal, a la cual
corresponden los huecos de las válvulas semilunares y las columnas de Morgagni,
mide de 5 a 10 milímetros de altura. Histológicamente ofrece a nuestro estudio
un corion, un epitelio y glándulas.
TUBO DIGESTIVO 529

5 .° Vasos y nervios, — La circulación y la inervación del ano se confunden en


gran parte con las del recto y las del perineo.

A. — Las arterias del ano (fig. 537} proceden en su mayoría de la


A r te r ia s .
hemorroidal inferior, rama de la pudenda interna; son extraordinariamente numero­
sas, pero de muy pequeño calibre. Como ya hemos
visto al estudiar el recto, se anastomosan por una 6
parte, con la terminación de la sacra media y, por __ li iIL ilil¿ '!!i(lu I11V--U

otra, con las otras dos hemorroidales.

B. V e n a s . -— Las venas del ano ya han sido


descritas anteriormente al estudiar el recto (véase
R ecto).

C. L in f á t i c o s . — Los linfáticos del ano fueron


muy bien estudiados en 1893 por Q u én u y en 1895
por G e r o t a .
Hemos visto ya antes que la porción superior
de la región anal presentaba una red linfática de
mallas apretadas, cuyos eferentes se dirigen en parte
a los ganglios anorrectales y en parte (siguiendo
el trayecto de la vena hemorroidal media) a los
ganglios hipogástricos.
En cuanto a la porción inferior de Ja región,
o sea la. que corresponde al revestimiento cutáneo
del ano, posee también una rica red linfática super­
ficialmente situada en la dermis. Esta red comunica,
por arriba, con la del recto, y por abajo, con la del
peritoneo. Da origen, a derecha e izquierda, a gran
número de tronquitos que, reuniéndose entre sí,
se condensan a cada lado en tres o cuatro troncos.
Estos troncos, dirigiéndose de atrás adelante y de
dentro afuera en el tejido celular subcutáneo, suben
por la parte interna del muslo y, finalmente, van
parar a los ganglios superficiales del pliegue de la 10 5
ingle. Q u é n u , en dieciséis preparaciones, los ha Fie. 537
visto desaguar: en siete casos, en el grupo supero- Arterias del recto y del ano;
interno; en cinco casos, en el grupo inferointerno; cara anterior.
en cuatro casos, en ambos grupos a la vez. Los tra­ 1 y 1 ’ , porción perltoneal y porción íu-
bajos de G e r o t a confirman estas conclusiones. E x ­ ftaperitoneal del recto. — 2, peritoneo, le ­
vantado a nivel del fondo de saco veslco-
cepcionalmente los linfáticos del ano van a parar rr e c ta l.— 3, elevador del ano. — 4, eslfn-
ter externo, resecado en su parte media. —
5. ano. — 6, porción term inal de ' la me-
a los ganglios inguinales externos, es decir, a los s«:itérica Inferior. — 7, 7 ’ , arterias hemo­
ganglios situados por fuera de la desembocadura rroidales superiores. — 8, 8 ‘, arterias h e­
morroidales medias. — 9, 9 ’, arterias he­
de la vena safena interna en la vena femoral. morroidales Inferiores. — 1 0 , anastomosis
subesfinterianas de estas diferentes arterias.

D. N e r v i o s . — Los nervios del ano se cuentan en gran número, sin embargo


resultan ser muy delgados. Su procedencia tiene dos orígenes: del plexo sacro y del
plexo hipogástrico.
El plexo sacro suministra al ano el nervio hemorroidal o anal. Este nervio, que
nace unas veces del plexo sacro y otras del nervio pudendo interno, se dirige hacia
el ano y termina en él por dos clases de filetes: unos, filetes sensitivos, que se distri­
buyen por el revestimiento cutáneo, y otros, filetes motores, que se pierden en el
esfínter externo.
53° APARATO DE LA DIGESTIÓN

Los filetes nerviosos del recto que proceden del plexo hipogástrico contienen
igualmente fibras motoras y fibras sensitivas: las primeras están destinadas al esfínter
interno y las segundas se pierden en la parte superior del revestimiento cutáneo.
P i l l e t (1892) ha indicado la existencia, por debajo del revestimiento cutáneo del
ano, de corpúsculos de Pacini, que están situados en el tejido celular subdérmico,
unas veces aislados y otras reunidos en grupos de dos o tres.
C A P I T U L O II

ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO

C on el título de anexos designaremos cierto número de glándulas que se des­


arrollan en el trayecto del tubo digestivo y vierten en su cavidad líquidos especiales
destinados a la elaboración de las sustancias asimilables. T ales son: i.°, las glán-
dulas salivales, que se disponen en el contorno de la cavidad bucal y secretan la
saliva; 2°, el hígado y el páncreas, que ocupan la parte superior del abdomen y pro­
ducen la bilis y el jugo pancreático.

ARTICULO PRIMERO

GLANDULAS SALIVALES

Los órganos glandulares anexos a la cavidad bucal, análogos en esto a las glán ­
dulas del ojo y a las glándulas cutáneas, no se muestran filogenéticam ente sino cuando
el anim al pasa de la vida acuática a la vida terrestre. Prim itivam ente, se reduce su
función a hum edecer la mucosa bucal y evitar así su desecación; pero más tarde,
a medida que el anim al se eleva en organización, se diferencian a su vez con objeto
de adaptarse a una nueva función, cual es la de secretar un jugo digestivo, la saliva.
Estas glándulas son de dos clases. Unas, muy pequeñas, se diseminan en el espesor
de la mucosa o debajo de ella: con los diversos nombres de glándulas labiales,
glándulas molares, glándulas palatinas, etc., han sido ya descritas al tratar de la
boca y de la lengua. Las otras, m ucho más voluminosas y más claram ente diferen­
ciadas, se disponen alrededor de la cavidad bucal a modo de herradura que se
extiende de una articulación tem porom axilar a la otra, siguiendo con bastante re­
gularidad la curvatura del m axilar in fe rio r: son las glándulas salivales propiam ente
dichas. Estas están siempre situadas por fuera de la mucosa y se ponen en relación
con la cavidad bucal por conductos excretorios con frecuencia muy largos. En número
de seis, tres a cada lado (fig. 538), se distinguen, por su situación, en parótidas su b -
maxilares y sublinguales. Dedicaremos a cada una de ellas un párrafo especial.

1. Glándula parótida
L a glándula parótida, así denominada a causa de sus relaciones de vecindad con
el conducto auditivo externo (de napa., cerca, y ov?, wro?, oído), es la glándula salival
más voluminosa. Está situada detrás de la rama del m axilar inferior en una excava­
ción profunda, que se designa, en anatom ía topográfica, con el nombre de com parti­
m iento parotídeo.
53? APARATO DE LA DIGESTIÓN

Después de estudiar la forma, coloración, volumen y peso de la glándula, des­


cribiremos el compartimiento parotídeo, sus relaciones y su constitución interior.

Forma. — La glándula parótida llena el compartimiento parotídeo y se am ol­


da exactamente a sus paredes, como lo haría la cera blanda que se hubiese vertido
en su interior. Reproduce, por consiguiente, con la mayor fidelidad la forma de
este compartimiento, bastando decir que es muy irregular y, por lo tanto, difícilmente
comparable a una forma geométrica determinada. Podemos, no obstante, para mayor

F ie . 538
Vista de con junto de las glándulas salivales (lado derecho).

(El tnaxüar Inferior ha sido reserado, en el lado derecho, desde la sinfisi,s- hasta la ram a ascendente.)
A, parótida, con A ’, su prolongación anterior. — B, glándula s-ubmaxilar. — C, glándula, sublingual. — D,
glándula de Nühn o de B la n d ió .— B, glándula de Weber.
a, conducto de Stenon. — &, conducto de Wharton., con ?>’ , su orificio en el suelo de la boca. — c, conductos
excretores de la sublingual.
1, esternoelei dom a stoid eo. — 2, vientre posterior del digàstrico. — 3, 3 ’ , milohioideoa derecho e izqu ierd o.—
4, hlogloso. — 5, gerüogioso. — 6, faringofrloso. — 7» geníohioideo. — 8, masetero. — 9. buccínador. — lo , cons­
trictor medio de la larin ge. — 1 1 , a rte ria carótida p rim itiva. — 12 , vena yugular Interna. — 13 , arteria, carótida
e s te r n a .—- 1 4 , arteria lingual.-—- 1 5 , arteria íaclal. — 16 , vena facial. —- 1 7 , arteria tem poral superficial. — 18,
arteria transversal de la cara. — 1 9 , nervio facial. — 20, nervio auriculotemporal. — 2 1, nervio lingual algo des­
viado hacia arriba por efecto del cambio de posición de la lengua.

comodidad en la descripción, considerarla como un prisma triangular con su eje


mayor vertical, una de cuyas caras mirase hacia fuera, siendo las otras dos anterior
y posterior.
Esta comparación no es valedera sino para la porción de la glándula compren­
dida entre el borde posterior de la rama ascendente del m axilar y el borde anterior
del estemocleidomastoideo y que se hunde en profundidad hacia la faringe.
ANEXOS DEL TUBO DICESTIVO 533

Muy a menudo la glándula rebasa estos límites y se extiende. A l lado de parótidas


globulosas, se podría decir que existen parótidas planas, extendidas. U n a prolonga­
ción anterior, que estudiaremos más adelante, se extiende sobre la mejilla. Por abajo,
hacia la parte inferior, la parótida desciende a veces por debajo del ángulo del maxilar,
invadiendo la cara anterior del esternocleidomastoideo.
Cuando la glándula se ha enucleado de su compartimiento, tiene la forma de
una galleta irregular, cuyo espesor máximo, que corresponde a la parte posterior, no
excede de un centímetro v medio. i

2 .° Coloración. — La glándula parótida tiene un color gris amarillento, que


casi se confunde con el tejido adiposo circunvecino. No obstante, la masa glandular

£6 6

F ie . 539 FíG. 540


Esquema del com partim iento paroiídeo, Esquema del com partim iento parotídeo, visto
visto en un corte horizontal (lado izquier­ en un corte verticotransversal (lado izquierdo,
do, segmento inferior del corte), segmento anterior del corte).
1, rama, ascendente dcí m axilar inferior. — 2, 1 . conducto auditivo externo. — 2, pared Inferior de)
apOÁsia estlloides y músculos estíleos. — 3, m a­ cráneo. —- 3, apófisl3 estiloides. — 4, músculos estíleos. —
se tero. — 4, pierígotdeo interno. — 5, rtigástrlco. 5. aponeurosis parotidea superficial. — 6, aponeurosis paro­
— 6. estemocieidomastoideo. — 7 . aponeurosis pa- tfdea profunda. — 7. su fusión en la parte inferior de la
rotídea supiríiciai. — 8, aponeurosis parotfdea pro­ c a p s u la .— 8, flecha que indica la situación del orificio
funda. — 9, faringe. — 1 0 , orificio faríngeo de faríngeo de ia capsula, el cual está situado en un plano
la cápsula parotfdea. -—- 1 1 , ca-rotida interna. — anterior al corte. — 9. carótida interna. — 10 . yugular
12 , yupular interna. — 13 , piel. 14 , tejido ce­ interna. — 1 1 , carótida esterna. ^ 1 2 , yugular externa. —
lu lar subcutáneo. 13, piel. — 14 , tejido celular subcutáneo.

se distingue de la grasa en que presenta un tinte más gris, es más consistente y más
regularmente lobulada.

3.° Volumen y peso. — El volumen de la parótida varía mucho según los


individuos. Según hace observar S a p p e y , comparando entre sí las que pertenecen a
tipos extremos, se ve que las pequeñas serían a las más voluminosas como la cifra i
es a la cifra 5. De los tres diámetros de la glándula, el diámetro vertical, el más con­
siderable de los tres, se extiende desde la base de la apófisis esúloides hasta 10 ó
15 milímetros por debajo del ángulo de la mandíbula. En anchura, la parótida ocupa
534 aparato de l a d ig e st ió n

el intervalo comprendido entre la rama del m axilar y el esternocleidomastoideo. En


profundidad se extiende desde la aponeurosis superficial hasta los lados de la faringe.
El peso medio de la parótida es de 25 a 30 gramos.
w w w . e l i 2c i r u j a n o . b lo g s p o t . c o m
A. Compartimiento y aponeurosis parotídeos

El compartimiento anfractuoso que encierra la parótida (figs. 539 y 540) está


circunscrito, en la mayor parte de su extensión, por una capa de tejido celular,
generalmente muy tenue, pero que en ciertos puntos adquiere todos los caracteres
de las láminas aponeuróticas : a esta capa celular, dispuesta alrededor de la glán­
dula, se la designa en conjunto
con el nombre de aponeurosis
parotídea.

1.° Aponeurosis parotí­


dea. — La aponeurosis parotí­
dea es, según la descripción
clásica (véase A poneurosis del
cuello), una dependencia de la
a poneurosis cervi cal -su perfici al.
a)
tigua . — Si tomamos esta apo­
neurosis cervical superficial en
su parte posterior en el momen­
to en que abandona el borde
anterior del esternocleidomas­
toideo y la seguimos desde aquí
Tic. 541 hacia la cara, vemos que se des­
Las dos capsulas parotidea y submaxilar, con la lamina dobla (figs. 539 y 540) y forma
fibrosa (aponeurosis interglandular) q u e las separa.
así dos hojas, una superficial
X, hueso hioid es.—- 2 , esternocleidomastoideo cubierto por su aponeu­ y otra profunda. La hoja super­
rosis, — 3, masetero. — 4, parótida, cuya parte Inferior ha sido extir­
pada. — 5, cápsula parotídea. — 6, cápsula subm axilar, vista despufts
tíe la ablación de la glándula. — 7, lámina fibrosa (aponeurosis Inter- ficial (7), continuando la direc­
glandular) que separa Jas dos capsuias. — 8, vientre anterior del digás- ción de la aponeurosis que re­
trico. — 9, músculos inlrahioideos. —- 1 0 , 10 ', arteria y vena faciales.
— 1 1 , yugular externa. — 12, anastomosis qua va de la yugular a la viste la cara externa del ester­
facial. — 13, aponeurosis cervical superficial.
nocleidomastoideo, se d i r i g e
directamente hacia la cara, siguiendo la cara profunda de la piel. Una vez llegada
a la cara se inserta sucesivamente: i.°, por su parte inferior, en el ángulo del m axilar
inferior; s.°, por su parte media, en parte en el borde posterior de este hueso y en
parte en la aponeurosis maseterina ; 3.°, por su parte superior, en el borde inferior del
arco cigomático. La hoja profuizda (8), separándose de la precedente a nivel del borde
anterior del esternocleidomastoideo, se dirige primero hacia la faringe. En esta prime­
ra parte de su trayecto reviste sucesivamente: i.°, el vientre posterior del digàstrico;
2.°, la apófisis estiloides y el ligamento estilohioideo, a los que se adhiere íntimamente;
3.0, los tres músculos que nacen de la apófisis estiloides (estilofaríngeo, estilogloso y
estilohioideo), y que, con el nombre de ram illete de R iolano, descienden de esta apófisis
hacia la faringe, la lengua y el hueso hioides. Replegándose luego hacia delante y
remontándose hacia las capas superficiales, esta hoja profunda cubre una parte de la
cara posterior del músculo pterigoideo interno y llega luego al borde posterior de la
rama del maxilar. En este punto vuelve a juntarse con la hoja superficial, ya directa­
mente, ya por mediación de la aponeurosis masetérica.
Existen, pues, en realidad dos aponeurosis parotídeas: una superficial y regular­
mente plana (7), que se extiende, por debajo de la piel, desde el borde anterior
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 535

del esternocleidomastoideo a la región maseterina; otra profunda (8), curvada en


forma de canal, bastante parecida a un semicilindro, cuya concavidad mira hacia
la aponeurosis superficial y cuya convexidad confina con la faringe.
Acabamos de decir que las dos aponeurosis parotídeas se reúnen y se confunden
en dos puntos: por detrás, a nivel del esternocleidomastoideo; por delante, a nivel
de la rama del maxilar. Veamos ahora, para completar sus descripción, cómo se com­
portan abajo y arriba, a nivel de sus bordes superior e inferior. En la parte inferior
(fig. 541), la aponeurosis profunda se junta del mismo modo a la aponeurosis super-

F i g . 542
Com partim iento parotídeo según la concepción clásica (esquema de T r u f f e r t ) .
1 , aponeurosis cervical su p erficial.— 2, músculo digàstrico. — 3, vaina, carotidea interna y nervio neumogás
trico. — 4, ganglio cervical superior del simpático en la aponeurosis prevertebral. ■— 5, nervio tiipogloso m ayor. —
6, nervio espinal (rama esterna). — 1, arteria carótida externa y vena yugular externa por íuera de ella. — 8, cor­
tina estilea y nervio glosoíarúageo. — 9, vasos palatinos ascendentes. — 10 , vasos laríngeos ascendentes. — 1 1 ,
músculo cutáneo. — 12 , compartimiento parotídeo en la aponeurosis cervical superficial desdoblada.

fidai, a nivel del estrecho espacio que separa el esternocleidomastoideo del ángulo
de la mandíbula. De esta unión (7) resulta una aponeurosis única, que desciende
a la región suprahioidea y se desdoblará nuevamente, algo más abajo, para envolver
la glándula submaxilar. A este nivel, la parte más inferior de la aponeurosis paro-
tídea profunda separa una de otra (fig. 5 41) las dos glándulas vecinas: el tabique
subm axiloparotideo , Ínter glandular, o, mejor intermaxiloparotideo. Este tabique está
constituido, en realidad, no solamente por la aponeurosis parotídea profunda, sino
también por la cintilla m axilar tendida entre el borde posterior del m axilar y el
esternocleidomastoideo y el ligamento estilomaxilar, arrastrando consigo una expan­
sión de la aponeurosis profunda de la parótida ( R o u v i è r e y O l i v i e r ) . Este tabique
intermaxiloparotideo cierra bastante bien los dos compartimientos glandulares. Los
tumores desarrollados en uno de los compartimientos quedan por mucho tiempo
acantonados en él. E íi la parte superior (fig. 540), la aponeurosis parotídea superficial
536 APARATO DE LA DIGESTION

se fija al arco cigomático y a la porción fibrocartilaginosa del conducto auditivo ex­


terno. En cuanto a la aponeurosis parotídea profunda, después de haber tapizado,
según hemos visto, ia parte anteroexterna de los músculos estíleos, se aplica a la
base de la apófisis estiloídes y se detiene aquí; en vez de curvarse hacia fuera para
ir al encuentro de la aponeurosis superficial, se inserta en la cara inferior del tempo­
ral, confundiéndose allí con el periostio de la base del cráneo. Como se ve, se halla
separada de la aponeurosis superficial, a este nivel, por todo el intervalo comprendido
entre la base de la apófisis estiloides y el arco cigomático.

F ig . 543
Com partim iento parotídeo según C h arpy . Igual nomenclatura general que en la figura 542
(esquema según T ruffert ).
12 , compartimiento parotídeo entre la aponeurosis cervical superficial <1), por una parte, los perimisios de loa
músculos subyacentes (2 y 8), el ligamento esíenomaxllar (14) y la lámina sagital (13), por otra parte.

Esta es, pues, la concepción clínica de la aponeurosis parotídea. A l estudiar las


aponeurosis del cuello (tomo I) hemos presentado las diferentes concepciones ana­
tómicas que dicen una relación acerca de las hojas fibrosas peri paro tí deas. Recorde­
mos estas diversas concepciones.
b) Otras concepciones. — Según C h a r p y , la aponeurosis parotídea no posee hoja
profunda. Las delgadas laminillas conjuntivas que cubren el pterigoideo interno y el
músculo estíleo no merecen este nombre (fig. 543). De la hoja superficial o aponeurosis
parotídea propiamente dicha parten tabiques conjuntivos que se hunden en el tejido
glandular y lo fijan a su envoltura.
Según D e s c o m p s y T r o l a r d , el compartimiento parotídeo está constituido por
la aponeurosis cervical superficial por fuera y por la aponeurosis cervical media
por dentro, que, según estos autores, suben hasta la base del cráneo, y la lámina
vascular carotídea (fig. 544).
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 537

Según T r u f f e r t , la aponeurosis cervical superficial no está situada por fuera


de la parótida, sino en su profundidad. La glándula, superficial en su origen, rechaza
hacia dentro la aponeurosis hasta la apófisis estiloides, a la que adhiere para llegar
a la espina del esfenoides e insertarse en la base del cráneo (fig. 545).
Como se ve, las divergencias relativas a la constitución de la aponeurosis paro-
cidea son muy numerosas. Esto demuestra que las hojitas fibrosas descritas no tienen
una individualidad fácil de determinar y que su interpretación se deja a elección
del escalpelo del anatomista.

10.

F ie. 544
Com partim iento parotídeo según T r o l a r d y D e s c o m p s .
Igu a l nomenclatura general q u e en la figura 542 (esquema según T r u f f e r t ) .

El compartimiento parotídeo (12) está comprendido entre la aponeurosis cervical superficial (1),
la aponeurosíg cervical media (2) y la lámina vascular carotidea (7).

c) Concepción clásica a ctu a l. — Nosotros, adoptando la opinión de S é b i l k a u y


de P o i r i e r , admitimos que la glándula parótida, lo mismo que todas las glándulas,
está rodeada de una hoja conjuntiva, de una verdadera cápsula debida al aplasta­
miento del tejido celular periglandular. Se comprende que el espesor de esta vaina o
cápsula esté en función de la resistencia encontrada por el desarrollo excéntrico de
la glándula del plano contra el cual viene a chocar ésta en el curso de aquél. Esta
cápsula, propia de la parótida, contiene, pues, la glándula, como un delgado saco
del que parten tabiques que penetran en el seno del tejido glandular. Alrededor de
esta cápsula que se amolda sobre el tejido glandular y sigue todos sus contornos,
todas sus irregularidades, o se adapta a todas sus prolongaciones, la glándula está
en contacto con las formaciones aponeuróticas de los músculos entre los cuales se
insinúa. Por fuera encontramos la aponeurosis cervical superficial, por detrás la
aponeurosis prevenebral y por dentro la aleta estilofaríngea y la vaina vascular.
538 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Cápsula periglandular en relación con las aponeurosis musculares de la proximidad,


tal es nuestra concepción.
d) Refuerzos y adherencias. — La cápsula glandular ofrece refuerzos en ciertos
puntos: en la cara externa de la parótida, donde es gruesa y sólida, y en la parte
inferior de la glándula. Por el contrario, en ciertos puntos se adelgaza hasta el ex ­
tremo que parece no existir. Por eso la prolongación faríngea de la glándula parece
estar en contacto directo con la faringe, tan delgada es la tela que la rodea, e igual­
mente, en la parte superior, en contacto con el conducto auditivo externo.

F ig . 545
Compartimiento parotídeo, según T r u f f e r t , limitado por el músculo cutáneo por fuera
y la aponeurosis cervical superficial por dentro.
1 , aponeurosis cervical superficial. — 1 ’ , adosamieuto esíenom axilar,— 1 ” , adosamlento e stiio m a x lla i.— 2, apo
neurosis cervical medía aue contiene el digàstrico y el estüohioideo y se reüne por delante con la. lám ina vascular.
— 3, arteria carótida interna. — 4, lámina arterial sagital y simpática. — 4 ’, arteria carótida externa. — 5, ner­
vios neumogástrico e bipogloso mayor. — 6, nervio espinal (rama, externa). — 7, vena yugular Interna y lámina
venosa cervical transversa. — 7‘, vena carótida externa. — 8, músculos estllogloso y estilolaríngeo. — 9, vasos
palatinos ascendentes. — 10 , vasos laríngeos ascendentes y vaina visceral. — 12 , compartimiento pacotldeo. — 13 ,
láminas vasculares adosadas. Pared del compartimiento visceral.

L a glándula parótida se deja liberar muy difícilm ente de la cápsula que la rodea.
Sólo es posible extirparla lentamente, a pedazos. Existen zonas de adherencia muy
acentuadas en la cara externa y sobre todo en el borde anterior del compartimiento,
en contacto con el esternocleidomastoideo. En cambio, en el conjnto auditivo, en el
mase tero, junto a los músculos estíleo y digàstrico y en el polo inferior de la glán­
dula, es decir, en toda la zona submaxilar, la glándula se deja enuclear más fácilmente.
Esta enucleación puede ser aún más difícil cuando lesiones inflamatorias o neoplásicas
aumentan las adherencias de la glándula con las paredes del compartimiento.
Pero la parótida está ante todo, unida a las paredes que la rodean por los
órganos que atraviesan dichas paredes para penetrar en la glándula. La ablación
quirúrgica de la glándula parótida se ve dificultada debido a la presencia de estos
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 5 39

pedículos vasculonerviosos, mucho más que a causa de las adherencias contraídas


por el párénquima glandular propiamente dicho.

2 ,° Compartimiento parotídeo. — Cuando se ha vaciado el compartimiento pa­


rotídeo de su contenido, es decir,
de la glándula y de los órganos Ull'tiüiMIIIlìJl
que contiene, aparece bajo la for- v ^^;
ma de una excavación dirigida en /
sentido vertical, de orificio externo / . ^
en forma de hendidura y cuya sec-
ción es la de un prisma bastante í§ -
irregular. Es posible, pues, consi- 'J Ím ~
derar en este compartimiento tres I
caras y dos bases.
Las tres caras son: externa, >■. ^R' ¡«¡¿frfUij - ■
anterior y posterior. •L.-18
La cara externa o cutánea 1/ " ■ I y
constituye el orificio del comparti- 11 \ .
miento (fig. 546). El contorno del r JS - &
orificio está constituido del modo 'Wífc&ffl v 12
siguiente: por delante, por el bor­
de posterior de la mandíbula. Este
borde sube directo hacia la base
del cráneo. El borde anterior del
orificio del compartimiento se mo­
difica, por consiguiente, mientras
se efectúan los movimientos de
masticación. Pos detrás, por el bor­
de anterior de la apófisis mastoides
y del esternocleidomastoideo. Los
movimientos de rotación de la ca­
beza, de extensión y de flexión,
modifican la dirección y la posi­
ción de este borde. Por arriba, por
la articulación temporomaxilar y
la cara inferior del conducto audi­
tivo externo. Finalmente, por aba­
jo, por el borde externo de la cin-
Fie. 546
tilla maxilar.
Hueco parotídeo derecho; vista externa (T.-J.).
La cara anterior está formada
La glándula partí ti da ha sido extirpada, y lo® órganos que pe­
por la rama ascendente del m axi­ netran en su espesor o que salen de ella lian sido seccionados alre­
dedor de la glándula.
lar y el cuello del cóndilo, acol­ 1 , piel y tejido celular subcutáneo. — 2, prolongación anterior
chado por el masetero por fuera de la parótida cubierta por la aponeurosis parotídea superficial. —
3, ixirde posterior del m axilar, coa 3'* ligamento lateral externo de
y por el pterigoideo interno por la articulación temporomaxilar. — 4, pterigoideo interno. — 5, es-
ternocleldomastoldeo, fuertemente erinado hacia atrás. — 6, fas­
dentro. El ligamento esfenomaxi- cículos crltosos que unen, éste músculo ai ángulo del m axilar. — 7,
vientre posterior del dlgrástrico. — 8, apófisis estiloides, con el r a ­
lar se interpone entre este músculo millete de Rlolano (estiloliioideo, estilogloso y estiiofarin^eo). —
9, ligamento esttlomasilar. ■—■10, aTco cigomátlco. — 1 1 , carótida
y la glándula. Encima del pteri­ externa. — 12 , arteria y -vena maxilares Internas. — 13 , arteria y
vena temporales superficiales. — 14, arteria transversal de Í3 cara.
goideo interno, el compartimiento — 15 , arteria mastoidea. — 16 , arteria^ auricular posterior, — 1 7 ,
facial con la arteria estliomastoidea. — 18, 1 8 , ramas del facial.
parotídeo comunica directamente —- 1 9 , nervio auriculotemporal. — 20. ramas del ptexo cervical su­
p erficial.— 2 1, yugular e x te rn a .— 22, anastomosis que va de la
con la región pterigomaxilar por yugular externa a la facial. — 23, hueco parotídeo, tapizado por
la aponeurosis parotídéa profunda. —- 24, 24, dos ganglios linfáticos.
el ojal retrocondíleo de J u v a r a .
La cara posterior está formada por el vientre posterior del digàstrico y, por dentro
de él, por la apófisis estiloides, la aleta estilofaríngea, los tres músculos estíleos, estilo-
hioideo, estilogloso y estüofaríngeo, y por los dos ligamentos estilohioideo y esti-
lomaxilar.
De las dos bases, una es inferior y la otra superior.
L a base inferior o cervical está formada por el tabique intermaxiloparotídeo o
cintílla maxilar.
La base superior o temporal tiene la forma de un seno abierto hacia abajo con
dos vertientes. La vertiente posterior está representada por la parte inferior y anterior
del conducto auditivo; la vertiente anterior comprende la parte posterior de la
articulación temporomaxilar.
La arista del prisma, vertical, está vuelta hacia la faringe. En este punto, el
compartimiento está ab ierto: tiene un orificio limitado por delante por el ligamento
esfenomaxilar, por detrás por la apófisis estiloides y el ligamento estilomaxilar, por
arriba por la región de la base craneal comprendida entre la espina del esfenoides
y la base de la apófisis estiloides.
Como puede verse el compartimiento parotídeo es una celda osteoaponeurótica.
Las afecciones que se desarrollan en ella pueden llegar al espacio m axilofaríngeo
por el orificio profundo del compartimiento, por una parte, o manifestarse al exterior
en la región geniana y hacia el cuello, rechazando las partes blandas de la pared
externa. Además, está agujereada en su parte anteroinferior por un orificio que da
paso a la carótida externa, que, desde la región suprahioidea, pasa a la región parotí-
dea. En su parte inferior se ve un tercer orificio destinado a la yugular externa.

B. Relaciones
y
' La parótida tiene relaciones a la vez numerosas y muy complejas; pero nos
facilitará mucho el estudio de éstas la descripción precedente del compartimiento
parotídeo. Examinaremos separadamente: i.°, las que ofrece con los órganos que se
encuentran situados alrededor del compartimiento aponeurótico: son las relaciones
periféricas, exteriores o extrínsecas; z.Q, las que ofrece con los órganos que están
contenidos en el mismo compartimiento que ella: son las relaciones interiores o in ­
trínsecas.

1. R elaciones extrín secas de la p arótid a

L a parótida, como hemos dicho antes, tiene la forma de un prisma triangular.


Podemos, pues, considerarle tres caras y dos extremos o bases y una arista (fig. 547)-

C aras. — Las tres caras se distinguen, como acabamos de decir, en externa, pos­
terior y anterior. Estas caras se amoldan a las paredes de la excavación que las con­
tiene. Las relaciones extrínsecas son, pues, las relaciones de este compartimiento.
a) Cara externa, — L a cara externa, ligeramente convexa, está cubierta por los
tegumentos. L a p iel es delgada, móvil, lampiña en la mujer y en el niño, más o menos
cubierta de pelos en el hombre.
El tejido celular subcutáneo, generalmente bastante delgado, salvo en los in divi­
duos muy obesos, es adherente a la piel. Debajo de este panículo adiposo se encuentra
una verdadera fascia superficialis; sobre la que se deslizan los tegumentos. Entre las
hojas de esta fascia se observan: algunos fascículos de los músculos cutáneos del cuello
y risorio; vasos sin importancia y ramos nerviosos, tenues, de dirección ascendente,
procedentes de la rama cervical transversa del plexo cervical. Debajo de la fascia su-
perficiatis se encuentra la hoja fibrosa, que unos refieren, como hemos dicho ya, a
la aponeurosis cervical superficial, y otros a la cápsula propia de la glándula,
b) Cara posterior o mastoidea. — Extremadamente irregular, esta cara está su­
cesivamente en relación con las partes constitutivas de la pared poterior del compar­
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 541

amiento, es decir, yendo de la superficie a la profundidad: i.°, con la punta de la


mastoides envainada por el esternocleidomastoideo; 2°, con este músculo, en cuya
vaina aponeurótica se adhiere íntimamente; esta adherencia está constituida por
una masa de tejido conjuntivo compacto, denso, tupido, masa fibrosa retroparotídea,
difícil de disecar, sin plano de despegamiento; 3.0, con el vientre posterior del digàs­
trico; 4.0, con la apófisis estiloides y el ramillete de Riolano,
La parótida envía a veces una prolongación posterior que se insinúa entre el
esternocleidomastoideo y el d i­
gàstrico.
c) Cara a n t e r i o r . — La
cara anterior se excava en un
canal vertical que se amolda a
la convexidad del borde poste­
rior de la rama ascendente del
maxilar. Este borde, grueso y
redondeado, rectilíneo en algu­
nos sujetos, contorneando en
S itálica alargada en otros, se
dirige de arriba abajo y ligera­
mente de atrás adelante. Entre
el hueso y la glándula se inter­
pone tejido conjuntivo laxo, es­
pecie de bolsa serosa rudim en­
taria creada mecánicamente por
ios deslizamientos del hueso so­
bre la masa glandular durante
la masticación. El maxilar, en
este punto, está envainado por F ig . 547
dos músculos gruesos, el mase-
Corte horizontal del cuello que pasa por la parte medía
tero por fuera y el pterigoideo de la parótida (T.-J.).
interno por dentro. Se puede A , músculo pterìfTOideo Interno. — B, masetero. -— C, apófisis estilo:-
ver que la masa glandular envía des y sus músculos. — I), parótida. —- D\ prolongación faríngea de la.
partí ti da. — E, esternocleidomastoideo. — í 1, digàstrico. — 6 , ratfsculos
aquí una prolongación entre el prevertebrales. — H, amígdala. —- 1, aponeurosis faríngea. — J, cons­
trictor superior.
pterigoideo y la rama del ma­ 1 , conducto de Stenon. -— 2, facial. -—- 3, ganglio parotídeo superfi­
cial. —- 4. carótida externa. — 5, yugular esterna. — 6, ganglio paro-
xilar. Esta prolongación pteri- lídeo profundo. —• 7, tejido celuloadlposo del espacio laterolarlngeo. —
8, yugular interna. — 9, carótida. Interna. — 10, ganglio lateroíarícgfo,
goidea es bastante rara, y, cuan­ — 1 1 , nervio espinal. — 12 , nervio neumogástrico, — 13, ganglio su­
perior del gran simpático. — 14, nervio Mp or lo so m ayor. — 15 , nervio
do existe, es siempre muy corta. íjlosofaríngeo o retroestíleo del espacio retrcfarlngco : en este espacio
¿■etrofannereo se ven dog ganglios, ios ganoüos re tro faríngeos, origen
Está en relación con los vasos frecuente de los fie mone a retroíaríngeos ; la flecha en trazo lleno Indica,
la vía de elección para abrir esto3 flemones. — 1 6 y 17 , tabiques
maxilares internos que pasan fibrosos. — ■13 , espacio preestileo : la flecha de trazo lleno, situada,
enfrente de la letra H, indica la vía que ha de seguirse para, abrir
de la región parotídea a la re­ loa abscesos encerrados en este espacio. -—- 1 9 , espacio laterofaríngeo :
la tleclta. punteada indica que la abertura por la laringe de las co­
gión pterigomaxilar atravesan­ lecciones desarrolladas en este espacio espone a lesionar los grandes
vasos; la fleciia de trazo ileno situada por encima de la ciíra 8 indica
do el ojal retrocondíleo de Ju- la vía de acceso que debe utilizarse.
v a r a . En este espacio se insinúa
la prolongación pterigoidea de la parótida cuando existe. Por el contrario, en la
mayoría de los casos, la cara anterior de la glándula envía a la cara externa del
masetero una prolongación voluminosa, la prolongación genina o maseterina, deno­
minada también prolongación anterior (fig. 548). Aparece ordinariamente en forma
de una masa aplastada, cónica, cuya base forma cuerpo con la glándula y cuyo vértice
está situado algo por detrás del borde anterior del masetero. Esta invasión glandular
de la región geniana acompaña al conducto de Stenon y oculta su origen. Es a veces
muy voluminosa, de tal modo que su volumen puede exceder al de la parte de la
glándula incluida en el compartimiento, que en este caso está generalmente atrofiada
(D e s a u l t ).
APARATO DE

Son la cara externa y la cara anterior de la parótida las que el cirujano des­
cubre al comienzo de las intervenciones. El borde posterior del maxilar, que limita
la abertura del compartimiento parotídeo, estrecha o abre el orificio de este comparti­
miento según el maxilar esté en posición normal, con la boca cerrada, o proyectado
hacia delante. La propulsión aumenta, en efecto, en un centímetro aproximadamente
la anchura del compartimiento parotídeo. Pero el campo así obtenido en la región
es a menudo insuficiente; por esto ciertos cirujanos se han visto obligados a resecar,
en el curso de una intervención por tumor de la parótida, ora una parte del borde

F i g . 548
L a parótida vista «in situi), después d e la ablación de los diversos planos que la cubren.
1. parótida. — 2, conducto da Stenon. —- 3, glándulas molares, — 4, glándulas submaxilares. — 5, aponeuro­
s i InterglanüuUr. — 6, apúflsls mastoides. — 7, clgoma. — 8, m axilar inferior. — 9. apófistg estlloides. — 10, ma-
setero.— 11 , í sternocleidomastoideo.—- 1 2 , vientre posterior del digàstrico, con su nervio. — 13, buccinador.— 14,
arteria facial coa su, ven a.-— 15 , artèria temporal superficial, con su vena y el nervio auriculo tem p o ra l.— 16 , a r­
teria. transversal de la cara. — 1 7 , vena yugular esterna. — 18, tronco del íaclal con su bifurcación ; la glándula,
(para hacerla'bien visible) ha sido crinada hacia delante; de todo el borde anterior de la glándula, salen, divergiendo,
las ramas terminales de este nervio.

posterior del maxilar (J.-L. F a u r e ), ora el cóndilo de este borde ( B é r a r d y L e r i c h e ),


ora incluso la rama ascendente por completo ( M o r e s t i n ).
d) Cara superior. — Las relaciones más importantes de esta cara se establecen
con la articulación temporomaxilar y el conducto auditivo externo. La glándula
cubre una gran parte de la cápsula de la articulación temporomaxilar y se adhiere
a esta cápsula. Una parotiditis puede ocasionar la artritis e, inversamente, una artritis
puede complicarse con parotiditis. Por dentro de la articulación, la parótida corres­
ponde a la parte inferior de las porciones cartilaginosa y ósea del conducto auditivo
externo. En general, se interpone entre ellos un tejido celular bastante laxo. Se
sabe que las inflamaciones de la glándula repercuten a menudo sobre el oído, y
viceversa: la inflamación se propaga por contigüidad o continuidad de tejido, o bien
por efracción o por vía linfática ( T o u b e r t ).
e) La base inferior o extremo inferior confina con el compartimiento submaxílar
y la región carotidea. Está separada de la primera por la fuerte cintilla estiloparo-
tidomaxilar, mientras que, por el contrario, nada la separa de esta región carotidea
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 543

sino su cápsula propia y el tejido celular que la rodea. Veremos por lo demás que
éste acompaña a los grandes vasos, carótida externa y yugular externa, que, abando­
nando la región carotídea, penetran en la parótida.
f) B orde interno . — El borde interno, denominado también cara interna, está
profundamente situado en la excavación parotídea y mira a la faringe. Esta zona
profunda de la glándula está en relación, por consiguiente, por una parte, con el
espacio maxilofaríngeo o espacio subglandular anterior, y, por otra parte, con el
espacio subglandular posterior que hemos estudiado largamente al tratar de la fa*
ringe. L a faringe está constituida en este punto por el músculo constrictor superior.
La parótida envía una prolongación siempre desarrollada, la prolongación interna
o faríngea, que establece contacto o casi con la faringe pasando por delante de la
apófisis estiloides. Esta prolongación es frecuente. El espacio suhparotídeo anterior en
el que se encuentra, bien visible en un corte horizontal (fig. 547), tiene la forma
de un triángulo lim itado por detrás por la aleta estilofaríngea, por fuera por los
pterigoideos y, por dentro, por la pared lateral de la faringe que corresponde a la
amígdala. Este espacio está lleno de tejido celular laxo por el que circulan la arteria
palatina ascendente y la faríngea ascendente. Inclinado sobre la base del cráneo
en la que se apoya la trompa de Eustaquio, toca, por arriba, por fuera y por delante,
el espacio que está encima del borde superior del pterígoideo interno y en el que,
más o menos ocultos por el peristafilino externo, se encuentran el ganglio ótico y los
nervios que de él salen.
Por medio de la aleta estilofaríngea, débil barrera, la parte profunda de la
parótida está en relación con el espacio subparotídeo posterior, por el que se desliza
el paquete vasculonervioso del cu ello : carótida interna, yugular interna, neumogás­
trico, glosofaríngeo, espinal, hipogloso mayor, nervio laríngeo superior, y en el que
encontramos también el ganglio cervical superior del simpático y la arteria faríngea
ascendente. Nos limitaremos a enumerar estos órganos, remitiendo al lectOT a las
relaciones de la faringe.

II. R elaciones in teriores o in trín secas de ia p arótid a

Además de la parótida, el compartimiento parotídeo contiene arterias, venas,


linfáticos y nervios, que tienen relaciones íntimas con la masa glandular.
Esta particularidad confiere a la anatomía de la glándula un carácter muy espe­
cial. Además, ha influido por mucho tiempo en las decisiones quirúrgicas relativas a
los tumores parotídeos. El nervio facial es causa de problemas muy particulares que
merecen ser detallados extensamente.

l.° A rterias. — La principal de las arterias que atraviesan la región parotídea


es la carótida externa. Esta arteria penetra en el compartimiento por su parte antero-
interna, en la unión de su cuarto inferior con sus tres cuartos superiores (fig. 540, 11),
cuando la arteria acaba de pasar entre los músculos estilohioideo y estilogloso. A l
principio corre algún tiempo entre la aponeurosis y la glándula; más tarde, al llegar
a la parte media de esta última, se introduce en su espesor y llega así, en pleno
tejido glandular, al cuello del cóndilo, siguiendo un trayecto oblicuo de abajo arriba,
de dentro afuera y un poco de delante atrás.
Esta es la disposición ordinaria, la que se encuentra casi siempre. Más rara vez,
la arteria cólica se lim ita a labrarse un surco en la parte anterointerna de la glán­
dula parótida; más raramente todavía efectúa la totalidad de su trayecto por fuera
de la celda parotídea, entre ésta y la faringe.
Durante su trayecto intraparotídeo, la carótida externa emite la auricular poste -
ñ o r (fig. 549, 15): esta arteria está, pues, contenida en su origen en el espesor de
544 APARATO DE LA DIGESTION

la parótida. Lo mismo puede decirse de la tem poral superficial y de la maxilar


interna, las dos ramas terminales de la carótida, que, como es sabido, nacen a nivel
del cuello del cóndilo, para desde allí
dirigirse, la primera a la región temporal
y la segunda a la fosa pterigomaxilar.
ib No hay despegamiento posible en*
W a4 tre la arteria y la glándula en el curso de
__ 11 una exéresis parotídea. De modo que el
jj ....i8' sacrificio de la arteria no ofrece ningún
lS j!M kM § É Í ^ ^ K m peligro y su ligadura constituye uno de
rF l ii *os lem pos esenciales e ineludibles de
i -19 operación.

2 .° V enas. — U n poco por fuera de


la carótida externa, y en un plano más
anterior, se encuentra una gruesa vena,
la vena yugular externa, que nace a n i­
vel o algo por debajo del cuello del cón­
dilo, resultando de la unión de la tem ­
poral superficial y la maxilar interna. Se
dirige luego hacia abajo, corriendo por el
espesor de la parótida, hasta el nivel del
ángulo de la m andíbula. A quí se des­
prende primero de la glándula, luego
del compartimiento aponeurótico (figu­
ra 549, 12), y haciéndose superficial, va
a la cara externa del esternocleidomas-
toideo. En su trayecto intraparotídeo, la
yugular externa recibe algunos afluen­
tes, principalmente la transoersal de la
cara y la auricula posterior . Con bastan­
te frecuencia, casi siempre, se ve que la
F ig . 549 vena yugular externa, un poco antes de
Hueco parotídeo después de la ablación desprenderse de la glándula, envía una
de su contenido. anastomosis, algunas veces muy volum i­
(La. mandíbula Inferior está completamente luxada hacia, nosa, ya a la vena facial, ya a la yugular
delante para descubrir mejor el Xondo de la cavidad.)
A, conducto auditivo externo. -— B, apófisis vaginal y interna (fig. 549, 6). Esta anastomosis,
parte posterior de la cavidad g leñoIdea. — c , apófisis estl-
loicles. — D, apófisis mastoides. — E, borde posterior del unas veces horizontal y otras veces en d i­
m axilar interior, — F, ángulo ds la mandíbula. -— Q, a r­
ticulación temp orom axilar. rección oblicua descendente, atraviesa
1 , músculo esternocleidomastoideo, cubierto por la apo­
neurosis superficial. — V , su borde anterior, a cuyo nivel el espesor de la glándula parotídea.
ha sido resecada la hoja externa de esta aponeurosis. — 2 ,
músculo ill gástrico, y 3, músculos estíleos, cubiertos por la
hoja profunda. — 4, orificio íaríngeo de la celda parotídea,
3.° Linfáticos. — El com partim ien­
— 5, tnasetero. — 6, tabique sumbaxiloparotídeo, debajo
del cual se ve una anastomosis entre las dos yugulares. —
to parotídeo es atravesado además por
7, glándula subm axilar. — 8, carótida esterna. —■9. 9 ’ ,
vasos m axilares internos. -— 10, vasos temporales superfi­
vasos linfáticos, casi todos muy volum i­
ciales. —- 1 1 , vasos transversales da la cara. —- 12 , vena
yugular externa. — 13 , arteria occipital. — 14 , vena oc­
nosos, que proceden del cráneo o de la
cipital. — 15 , 1 5 ’ , vasos auriculares posteriores. —- 16 ,
una pequeña arteria masetérlca. — 1 7 , arteria estilomastoi-
cara. Estos linfáticos van a parar a nu­
dea. — 18 , nervio facial, con 1 8 ’ , sus ramas. —- 1 9 , por­
ción anterior de la parótida, —~ 20, nervio auriculotempo­
merosos ganglios llamados intraparotí-
r a l . — 2 1 , plexo venoso -maseterino.— 22, piel y tejido
eeíuíar subcutáneo. —- 2 3 , cutáneo. — 2 4 , ganglio preau-
ricular. deos, que dividiremos, por la situación
que ocupan, en superficiales y profundos.
a) Los ganglios superficiales corresponde a la cara externa de la parótida;
están todos situados debajo de la aponeurosis y cubiertos generalmente, en parte o
en su totalidad, por el tejido glandular. Se los distingue en tres grupos: i.°, un
grupo superior> que comprende dos o tres pequeños ganglios, que ocupan el tercio
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 545

superior de la glándula y son el punto de reunión de los linfáticos temporales;


2.°j un 'grupo anterior, formado por ganglios muy pequeños, que están situados un
poco por debajo y por delante de los precedentes y reciben los linfáticos de la ceja,
de la parte externa de los párpados y de los tegumentos de la m ejilla; 3,0, un grupo
p o s t e r io r que comprende dos o tres ganglios, que se disponen a lo largo del borde
anterior del esternocleidomastoideo; a este grupo acuden linfáticos procedentes de

F i g . 550

La glándula parótida, vista in situ, en su compartimiento, con Los vasos


y nervios que la atraviesan (T.-J.).
L a aponeurosis superficial ha sido incidida y separada. L a porción de glándula que cubría al facial ha sido reclinada,
o Incidida para descubrir el nervio.
1 , aponeurosis parottdea superficial, y 1 ’ , aponeurosis profunda que cubre el milsculo masetero. — 2, parótida,
con: 2 ’ . prolongación anterior; 2*', parte del tejido glandular que cubre las ramas del fa c ia l; 2 ” ', parte deí tejido
glandular que cubre el tronco del nervio. -—- 3 , nervio la clal (porción intraglandular), con : 3 ’ , porción extragriandular
del mismo nervio; 3 ” , sus ram as de bifurcación situadas en una especie de desdoblamiento de la prolongación anterior
de la glándula. — 4 , "casos transversos de la cara. — 5 , vasos tem porales superficiales y nervio auriculotemporal.
— 6, vena yugular externa. — 7 , arteria carótida externa acompañada de una vena. — 8, musculo esternocleidomas­
toideo. — 9 , ganglio. — 10, conducto de S tenon.

la mitad posterior del pabellón del oído. Los ganglios superficiales del comparti­
miento parotídeo reciben como aferentes cierto número de linfáticos que proceden
especialmente de la cara o del cráneo: los de la piel, de la raíz de la nariz, de los
párpados y las regiones frontal y temporal; los de la cara externa de la oreja; los
del conducto auditivo externo y de la caja del tímpano.
b) Los ganglios profundos, notables por su pequeñez, están adosados a la caró­
tida externa y a la yugular externa. Según P o u l s e n , se encontraría siempre uno en
546 APARATO DE LA DIGESTIÓN

la parte inferior de la cavidad parotídea, junto al ángulo del maxilar. A estos


mismos ganglios profundos van a parar los linfáticos que proceden no sólo del con­
ducto auditivo externo, sino también del velo del paladar y de la parte posterior de
las fosas nasales.
Los eferentes de los ganglios intraparotideos terminan: en parte en uno o dos
ganglios situados al lado de la yugular externa, en el punto en que se separa de
la cavidad parotídea, y en parte en los ganglios situados por debajo del esternocleido-
mastoideo.

4.° Nervios. — Dos nervios importantes se abren paso a través de la parótida:


el facial y el auriculotem poral (fig, 550).
a) Facial. — El facial, nervio motor, sale del cráneo por el agujero estilomastoi-
deo (fig. 550, 3). Apenas salido de este agujero, penetra en el espesor de la parótida,
dirigiéndose oblicuamente de atrás adelante, de dentro afuera y un poco de arriba
abajo. En este trayecto, el nervio facial, al principio profundamente situado, se apro­
xima poco a poco a la superficie externa de la glándula; pero, cualquiera que sea
el punto en que se le considere, se encuentra siempre colocado por fuera de la
carótida y de la yugular externa. Llegado al borde posterior de la rama del maxilar,
y algunas veces antes, se bifurca en dos ramas terminales, la rama temporofacial y
la rama cervicofacial: esta bifurcación se efectúa en el espesor mismo de la parótida
y, por consiguiente, las dos ramas precitadas están situadas en su origen en pleno
tejido glandular.
G r é g o í r e , fundándose a la vez en el desarrollo y en la anatomía comparada,

admite que primitivamente la glándula parótida, producto de la evaginación de la


mucosa lateral de la boca, cubre el facial sin englobarlo; más tarde, una prolongación
nacida de su extremo superior pasa por encima del nervio, viene a chocar contra
la cara inferior del cráneo y, no pudiendo desarrollarse por arriba, desciende de
nuevo por dentro del nervio, que como se encuentra entonces cubierto por el tejido
glándular, parece atravesar la glándula. Pero esto no es más que una disposición
secundaria adquirida. En realidad la glándula parótida estaría morfológicamente cons­
tituida por dos lób u los: un lóbulo externo, al principio único, y un lóbulo interno
de formación más reciente, simple prolongación del precedente. El nervio facial ca­
minaría entre ambos.

Es evidente que toda exéresis de la parótida debe tener en cuenta el nervio facial. P ot
mucho tiempo su sacrificio ha parecido tan ineludible como el de la arteria carótida externa
siempre que se ha tratado de extirpar la glándula por completo. Desde que la necesidad
de una exéresis total se ha impuesto a los cirujanos ante la mayoría de los tumores paro-
tídeos ( R o u x -B e r g e r , R e d o n , Sa n t y y D a r g e n ), aun de aquellos cuya apariencia es de las
más benignas, el objetivo esencial ha sido la conservación del facial, cuya sección trae
desastrosas consecuencias estéticas y funcionales. Se ha intentado, pues, utilizar el plano
de despegamiento de G r é g o í r e , pero esto no es posible sino en las exéresis limitadas al
lóbulo superficial de la glándula. Unicamente la disección completa del nervio, de atrás
adelante, permite una conservación satisfactoria. D u v a c y R e d o n han aconsejado descubrirlo
antes de su salida del conducto de Falopio, por trepanación mastoidea. N e v e u y R ed o n han
descrito técnicas de disección partiendo del tronco mismo del nervio, después de su salida
del agujero estilomastoideo. Las tentativas quirúrgicas han demostrado:
l ° Que el tronco del nervio medía por lo menos 2 centímetros entre la salida del
cráneo y su bifurcación;
2.° Que desde el primer momento era casi intraparotídeo y que era preciso, por con­
siguiente, liberar parcialmente la glándula antes de ir en busca del nervio;
3.0 Que los modos de división intraparotídea del facial son muy variables (Da r g e n t )
y que la disección debe ser muy minuciosa para cada rama, variando su conducta en cada caso;
4 ° Que el facial goza de una sensibilidad extrema y que aun la disección más cuidadosa
ocasiona casi siempre una parálisis transitoria de los músculos por él inervados.
5) A u r ic u lo tem p o r a l — El nervio auriculotemporal, denominado también nervio
tem poral superficial, nace a menudo por dos raíces, de aspecto plexiforme, de la
parte posterior del tronco del m axilar inferior. Por el ojal formado por estas dos
raíces pasa la arteria meníngea media. Después de haber recorrido la región inter-
pterigoidea, por encima de la arteria m axilar interna, pasa al ojal retrocondíleo y,
disminuido de volumen, penetra en la parótida, atravesando en sentido oblicuo la
cápsula glandular i sólidamente fijada a ésta. Alojado así en la cara profunda de
la parótida, el nervio se divide, no en varios filetes que se anastomosan en plexo,
sino en varios troncos, cuya disposición más frecuente, según las investigaciones
practicadas en nuestro laboratorio por nuestro discípulo d u B o u r g u e t , es la siguien­
te : i.°, un primer tronco se curva bruscamente hacia arriba,
para llegar a la arteria temporal superficial: este tronco es
el que se anastomosa con el nervio facial; a.°, un tronco muy
corto cuyo extremo está extendido en la hoja nerviosa y em i­
te m ultitud de ramas pequeñas. N o insistiremos en las que
van a la piel del lóbulo de la oreja y al trago, al conducto au­
ditivo externo, a la rama auricular del plexo cervical, a la
temporomaxilar, al plexo simpático de la carótida externa
y de sus ramas, a la anastomosis constante con el facial. A l
lado de dichas ramas existen numerosos filetes tenues que
parten de esta pequeña masa como los pelos de un pincel y
se esparcen en contacto con la glándula parótida y en su in ­
terior. Estos delgados filetes nerviosos se anastomosan entre
sí y con filetes procedentes de la anastomosis enviada al facial
por la lámina nerviosa. Se constituye así un retículo nervio­
so, aplicado a la cara profunda de la glándula, de la que
parten filetes terminales en el interior. En el punto de unión F ig . 551

de las mallas del retículo se encuentran puntos nodales más Acinos de una glándula
gruesos que dan la impresión de masas ganglionares, lo que serosa vista en corte lon­
gitudinal (glándula sub­
era por lo demás la opinión de C r u v e i l h i e r . El examen his­ lingual del hombre, pre­
tológico ha demostrado que no había células nerviosas. paración por el método
Más adelante veremos cómo terminan los n em o s en la de Golgi, según
E. M u l l e r ) .
parótida (i).
1 , Luz del conducto, teñida de
negro, que muestra cierto nú­
mero de divertí calos canalicula­
dos que se prolongan por el In­
C. Constitución anatómica. Vasos y nervios tervalo y hasta por el espesor
de laa células mucosa». — h, ca­
nalículos similares que penetran
La glándula parótida es el tipo de las glándulas saliva­ en las semilunas de GianuzzL
les serosas.
Recordemos que las glándulas se dividen en tres grupos: glándulas serosas, glán­
dulas mucosas y glándulas mixtas. Las glándulas serosas sólo contienen en sus ácinos
células denominadas serosas, que secretan un líquido claro, albuminoso, desprovisto
de moco (fig. 551). Las glándulas mucosas están constituidas exclusivamente por células
mucíparas. A este grupo pertenecen, en el hombre, ciertas glándulas de la mucosa
bucal o palatina. Las glándulas mixtas poseen a la vez, diversamente mezcladas entre
sí, en los ácinos, células serosas y células mucosas. A este grupo pertenecen, en el
hombre, la submaxilar y la sublingual.
La glándula parótida, tipo de las glándulas serosas puras, está constituida por
ácinos que secretan la saliva. Estos ácinos, pequeñas masas tubulares más o menos
hinchadas, se agrupan para formar un segmento glandular más importante, el lobu-

(1) E l nervio auriculotemporal es el nervio secretorio de la parótida (Claudio B ernard ). S u arrancam iento
lento y gradual, practicado por L eriche en el hombre, para dism inuir la hipersecreción salival en el caso de
fístu la de la región parotídea-, ha demostrado que este nervio ten ía las mismas funciones en el hombre que
en el anim al (A iqrot ). E l simpático dism inuye o detiene la secreción <Morat).
54§ APARATO DE LA DIGESTIÓN

lillo primitivo. La reunión de algunos lobulillos primitivos da origen a un lobulíllo


compuesto o lobulillo secundario. El conjunto de todos los lobulillos compuestos
constituye la glándula.

1.° Acinos glandulares. — Los ácinos tienen la forma de fondos de saco largos
y tubulosos. Las células de los ácinos constituyen el epitelio secretorio que descansa
en una membrana propia, delgada, desprovista de elementos figurados. Las células
poseen un núcleo central, anguloso o festoneado, que ocupa el tercio inferior del
cuerpo celular, y un protoplasma basófilo, de estructura foliácea, con mitocondrias
filamentosas; mientras que el protoplasma apical contiene granulaciones refringentes,
denominadas granulaciones de Langley, alojadas cada una en un alvéolo. Son varia­
bles por su número, por su volumen y según las condiciones fisiológicas en que se
encuentra la glándula. L a figu­
ra 552 muestra sus variaciones en
los diferentes períodos de funcio­
namiento.
En la cara interna de la pared
propia existen las células de B o ll ,
planas, de prolongaciones proto-
plasmáticas ramificadas anastomo-
sadas, que enlazan las células glan­
dulares formando como una espe­
F ie . 552
cie de celosía.
A c in o s d e u n a g lá n d u la sero sa en tres co n d ic io n e s
La luz del ácino, muy estre­
fisio ló g ica s d ife re n te s (segú n L a n z l e y ),
cha, está alargada en el sentido del
A , en catado de reposo : las granulaciones están unílormemente
esparcidas en toda la altura del. protoplasma celular. — - B , después mismo. Esta cavidad se prolonga
de un corto período de actividad ; las granulaciones han desaparecido
de la zona basai. — C, después de una secreción prolongada : las entre las células en forma de di-
granulaciones no existen, ya sino a -nivel de la cabera de la célula,
en la proximidad de la luz del ácino. vertículo, adoptando, con relación
al centro del ácino, una dirección
radial: son los canalículos radiados intercelulares y tienen la significación de capi­
lares secretorios intercelulares. Se encuentran también en la luz del ácino elementos
celulares axiles y alargados: las células centroacinosas. Son rudimentarias en la glán­
dula salivar, pero, con todo, existen, L a g u e s s e y J o u v e n e l las han encontrado en la
parótida- de un ajusticiado. Son particularmente abundantes en el páncreas.
Las ácinos, los lobulillos y los lóbulos parotídeos están separados unos de los
otros por tabiques conjuntivos, de grosor variable, que toman sucesivamente los
nombres de tabiques interacinosos, tabiques interlobulillares y tabiques interlobulares.
A los elementos conjuntivos que constituyen estos tabiques se añaden en can­
tidades variables: i.°, células plasmáticas, situadas alrededor de los ácinos; 2.0, cé­
lulas adiposas, abundantes sobre todo en los tabiques interlobulares; 3.0, células lin ­
fáticas, ya aisladas, ya agminadas, formando en este caso verdaderos nódulos linfoldes.
En los tabiques conjuntivos precitados discurren los vasos y nervios de la glándula
y los conductos excretorios que ahora vamos a describir.

2 .° A p arato excretorio. — A l salir de los ácinos, donde es secretada, la saliva


parotídea recorre sucesivamente cierto número de conductos que son, yendo del ácino
hacia el exterior: i.°, los conductos intercalares ; 2.0, los conductos intra lob u l i llares;
§.°, los conductos interlobulillares. Finalmente, todos los conductos interlobulillares
vienen a juntarse en un último conducto que los resume todos, el conducto exa'etorio
propiam ente dicho o conducto de Stenon.

A . C o n d u c t o s i n t e r c a l a r e s . — Los conductos intercalares, denominados tam­


bién piezas intercalares (Schaltstücke de los anatomistas alemanes), conducto de B oll,
o también pasajes de B o í l son unos conductos más o menos largos, pero siempre
sumamente estrechos, que parten del ácino y, desde allí, van a un conducto intra-
lobulillar. Su estructura es muy simple. Se componen (fig. 553): 1*°, de una pared
trropia, sumamente delgada, que es continuación de la del ácino; z.°, de una capa
epitelial, que forma, en la cara interna de la pared propia, un revestimiento conti­
nuo. Esta capa epitelial está formada por células prismáticas bajas con protoplasma
homogéneo y refringente.

B. C o n d u c to s in t r a lo b u lilla r e s .—
Los conductos intralobulillares, que son con­
tinuación de los conductos de Boíl, están formados por la reunión de un número
variable de estos conductos. Como su nombre ín­
dica, circulan en el espesor mismo de los lobulillos
glandulares. Histológicamente presentan, como los
conductos de Boíl, una pared y un epitelio:
a) Pared. — La pared está representada por
una delgada lam inilla conjuntiva que termina
por debajo del epitelio por una vitrea más o
menos distinta.
b) E pitelio. — El epitelio está constituido por
células prismáticas que ofrecen caracteres glandu­
lares: núcleo central abundante en cromatína:

v... ■ : >. -■ - ■. > :\


V-> ",,Vv •••»;,•
■■

¿v. ' * f V..... .

i.v-v. ■ •*v-v,*\ '


Fig- 553
Esquema de una glándula salival. F i g . 554
a, a’, vitrea- — í>, 6 ', b” , capa conjuntiva Corte transversal de un conducto excretorio de la pa­
que refuerza la vitrea. -— - c , epitelio secretorio,
— d, t rascarlo a a del ácino. rótida de la rata {osmiohematoxilina, según S c h u l t z e ).

protoplasma que contiene filamentos o estrías, dispuestos en sentido longitudinal, que


tienen el valor de mitocondrias modificadas ( R e g a u d y M a w a s ). Estas células estarían
encargadas de elaborar una parte de la saliva y, en particular, las sales de cal que
contiene (fig. 554).

C. C o n d u c t o s i n t e r l o b u l i l l a r e s . — Los conductos interlobulillares compren­


den: i.°, una pared propia gruesa, constituida por tejido conjuntivo elástico, tapizado
de fibras lisas y que contiene vasos y nervios; 2.0, un epitelio dispuesto en dos estratos
de células: el estrato profundo comprende células que deben considerarse como células
de Boíl ( R e n a u t ) ; el estrato superficial está formado de células prismáticas.

D . C o n d u c t o s d e S t e n o n , — El conducto de Stenon, punto de reunión común


de todos los conductos interlobulillares, es el conducto excretorio propiamente dicho
de la parótida. Su función es transportar la saliva parotídea a la cavidad bucal.
a) O rigen . — El conducto de Stenon nace en la cara anterointerna de la glán­
dula, en el borde parotídeo, en la unión de su tercio inferior con sus dos tercios
550 APARATO DE LA DIGESTION

superioies. Está formado, como ya hemos dicho, por el conjunto de los conductos
interlobulillares que vienen sucesivamente a reunirse en él. El modo de ramificación
intraparotídea del conducto de Stenon es muy variable: unas veces se divide en dos
conductos casi iguales, que se separan uno del otro formando un ángulo agudo;
otras veces, sin bifurcarse, se dirige oblicuamente hacia abajo y atrás, hacia la parte
posteroinferior de la glándula, recibiendo durante su trayecto, por su borde superior
y su borde inferior, conduc­
id ' tos co^atera^es' cuyo número
pttede variar de seis a ca-
7' torce.
b)
quiera que sea la manera
originarse en el espesor
mismo de la parótida, el
conducto de Stenon, al salir
'f f n d e la glándula, se dirige
oblicuamente hacia arriba y
adelante, hasta 15 ó 20 m ilí­
metros por debajo del arco
cigomático. Desviándose en­
tonces hacia delante, discu­
rre horizontalmente sobre la
cara externa del masetero,
junto con la arteria trans­
versal de la cara, que está
situada un poco por encima,
y con varias divisiones del
nervio facial, que están si­
Fie. 555 tuadas unas arriba y otras
El conducto de Stenon rodeando el masetero
abajo.
y la bola adiposa de Bichat. A l llegar al borde ante­
1 , V , arco cigomático aserrado por sus ños extremidades. — 2, masetero
rior del masetero, rodea este
desviado hacia fuera con la parte media del arco. — 3, temporal. — 4, buc­ borde a la vez que la bola
cinador cubierto por b u aponeurosis. — 5, conducto de Stenon desprendién­
dose de la prolongación anterior de la parótida, — 6, glándulas molares. — adiposa de Bichat (fig. 555),
7, bola adiposa de Bichat quo se continúa, en 7 ’, con la. grasa de la reglón
temporal. — 3. tenue aponeurosis que cubre la hola adiposa.-— 9, corte subyacente al músculo, y lle­
de la piel.
ga al buccinador.
Después de haber corrido algún tiempo sobre la cara externa del buccinador,
junto a las glándulas molares, lo perfora oblicuamente y llega entonces a la mucosa
bucal; se desliza por debajo de esta mucosa en una extensión de 5 ó 6 milímetros,
la perfora a su vez y, finalmente, se abre en el vestíbulo de la boca por un estrecho
orificio en forma de hendidura, que se halla situado un poco por delante del cuello
del segundo gran molar superior (fig. 556, 2). Este orificio se abre algunas veces en
la cúspide de una pequeña eminencia en forma de papila.
L a longitud total del conducto de Stenon es, por término medio, de 35 a 40 m ilí­
metros; su diámetro es de 3 milímetros.
c) Relaciones. -—- En su porción inicial, el conducto de Stenon está cubierto por
la prolongación anterior de la parótida. Pero, a partir del punto en que se separa
de esta prolongación hasta el ojal que se labra a través de los fascículos del músculo
buccinador, corre constantemente por el tejido celular subcutáneo. Existe siempre
la certeza de ponerlo al descubierto si se practica una incisión siguiendo la línea
recta que une el trago a la comisura labial.
d) Estructura. — Como sus afluentes, el conducto de Stenon se compone de
pared propia, revestida interiormente de una capa epitelial.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 551

a) La pared propia, relativamente gruesa, está formada por tejido conjuntivo


muy apretado, como en la dermis. Contiene ricas redes de fibras elásticas, vasos y
nervios. Del lado del epitelio termina .por una vitrea.
13) El epitelio se compone de dos capas celulares, una profunda y otra super­
ficial. La capa profunda (capa generatriz de R e n a u t ) comprende células cúbicas más
o menos esféricas, con algunas células de B oíl; la capa superficial está formada por
células cilindricas, que terminan, del lado de la luz del conducto, por una pequeña
meseta desprovista de pestañas. A trechos separados se ven, entre las células de la
meseta, algunas células caliciformes. Por último, en el punto en que desemboca el
conducto excretorio en la boca, este epitelio
adquiere poco a poco los caracteres del epite- 10 11 12
lio pavimentoso estratificado de la mucosa
bucal.

Desarróllase a veces en el trayecto del con­


ducto de Stenon, casi siempre a nivel del borde
anterior dei masetero, un lóbulo glandular aislado,
más o menos voluminoso, que se ha designado
erróneamente con el nombre de parótida acce­
soria. No se trata de una glándula supernumeraria
independiente, ya que el conducto excretorio que
!a continúa, en vez de abrirse aislado en la boca
como el de la parótida, se dirige constantemente
al conducto de Stenon. Por este hecho, la for­
mación glandular en cuestión no es más que
un simple lóbulo errático de la parótida, es de­
cir, un lóbulo accesorio.

3.° Vasos y nervios. — L a parótida,


como todos los órganos cuyas funciones son
muy activas, es rica en vasos y n ervios:
18 1
a) Arterias. — Las arterias proceden de
Fig. 556
varios orígenes: de la auricular posterior, de
la auricular anterior, de la transversal de la C o n d u c to d e Sten on , v isto en u n corte h o ­
rizo n ta l d e la cara (lad o d e rech o , se g m e n ­
cara y del tronco mismo de la arteria carótida
to in ferio r d e l co rte v isto p o r arriba).
externa. Estas arterias, después de dividirse
1, glándula parótida, con 1 ’, su prolongación an te­
v subdividirse en el tejido conjuntivo inters­ rior. — 2, conducto de Stenon. — 3. masetero. — 4,
m axilar inferior. — 5, pterlgolfieo interno. — 6, apó­
ticial, llegan a la proxim idad de la membrana fisis pterigoides. — 1, m axilar superior, cortado a n i­
vel de las raíces de los dientes. —- 8, raíces del se­
propia de los ácinos, en torno de la cual gundo molar superior. — 9, bóveda palatina, con 9 >
vasos y nervios palatinos posteriores. — 10 , mucosa,
constituyen una rica red capilar. Las mallas bucal. — 1 1 , bucclnador. — 12 . ctgomáüco. — 13,
bola adiposa de Bichat. — 14, tejido celular subcu­
de esta red no atraviesan nunca la membrana táneo. — 15 , aponeurosls superficial. — 1 6 , 1 6 ’, a r­
teria y vena faciales. — 17 , nervio facial. — 18 , a r­
propia y, por consiguiente, tampoco se po­ teria carótida externa. — 1 9 , arteria y venas denta­
rlas Inferiores. — 2 0 , nervio dentario interior. — 2 1 ,
nen nunca en contacto con las células glan- nervio lingual.
dulares.
b) Venas. — Las venas, salidas de las redes capilares de la parótida, corren,
como las arterias, por los tabiques conjuntivos interlobulillares. Se reúnen unas con
otras para formar vasos cada vez más voluminosos, y, finalmente, van a abrirse en la
yugular externa o en sus afluentes.
c) Linfáticos. — Los linfáticos de la parótida están representados por gruesos
capilares, irregularmente calibrados, más o menos anastomosados entre sí, que circulan
por el tejido conjuntivo intersticial. Se hallan reducidos a una simple capa endotelial
y enteramente desprovistos de válvulas. En varios puntos, principalmente a nivel
del pedículo de los lóbulos compuestos, se les ve rodear más o menos los vasos san­
guíneos y hasta los conductos excretorios
APARATO DE LA DIGESTION

Finalmente, los linfáticos de la parótida van a parar a los ganglios parotideos


que han sido descritos anteriormente, ya en la superficie de la glándula, ya en su
profundidad.
A su vez, los ganglios parotideos envían sus eferentes, en parte a los ganglios
yugulares externos y en parte a los ganglios cervicales profundos o subesterno-
mastoideos.

Aparte los ganglios que se encuentran en su superficie o en su profundidad, la parótida


nos presenta, en su «spesor, acumulaciones linfoideas, de forma y dimensiones diversas,
q u e se disponen alrededor de los áci-
nos o de los conductos que de ellos
parten. Son como ganglios rud im en­
tarios que se parecen más o menos
y a los gruesos ganglios parotideos.
N e i s s e (1898) señaló la existencia, en

|4&& ' ""■ ’ ^ -y los grandes ganglios intraparotideos,


de ácinos glandulares que se hallan
& ¥(y--' ■
' , así aprisionados entre los elementos
p a linfoides. Por lo demás, su disposi­
«& ■ í i
ción y su número son m uy variables;
acantonados en ciertos casos en la re­
gión del hiiio, avanzan en otros (como
en la figura 557) hasta la parte media
del ganglio o lo invaden en casi toda
su extensión. Conviene admitir, con
N e is s e , que se trata aquí de una
penetración activa de los ácinos pa-
rotídeos en el ganglio, penetración
qu e durante el curso del desarrollo
de la glándula se efectuaría p au lati­
na y progresivaipente.

d)
la parótida proceden de tres oríge­
nes distintos: i.°, del auriculotem-
F i g - 557
poralj rama del m axilar: es el
Penetración, en un ganglio linfático de la parótida,
de cierto número de ácinos glandulares (según N e i s s e ) ,
nervio secretorio; 2.0, de la rama
auricular del plexo cervical; 3.0, de
Se ve claramente cómo los ácinos parotideos con sus conductos
excretorios penetran en el ganglio a nivel del billo y avanzan en su los ramos simpáticos que rodean
masa hasta invadirlo poco a poco en toda su extensión.
las arterias parotídeas. Se ramifi­
can, como los vasos mismos, por los intersticios conjuntivos de la glándula y así
se resuelven en finísimas ramas, unas con mielina y otras sin ella, que forman alre­
dedor de cada lóbulo primitivo una abundante red, la red perilobular. P a l a d i n o
señaló ya hace mucho tiempo la existencia de pequeños ganglios uni o pluricelulares
en esta red.
De la red perilobuliílar parten multitud de ramas, que penetran en el espesor
mismo de los lobulillos. De estas ramas, unas, verdaderos vasomotores, se dirigen
a los vasos y terminan en ellos según el tipo habitual. Otras se introducen en los con­
ductos excretorios; su modo de terminación no está todavía claramente dilucidado.
Otras, finalmente, verdaderos nervios secretorios, penetran en los intervalos de los
ácinos y forman en torno de ellos un segundo plexo, el p lexo periacinoso o peri-
alveolar.

Este plexo, a su vez, da origen a fibrillas, sumamente tenues y más o menos varicosas,
q u e perforan la membrana propia, llegan debajo del epitelio y van a terminar, no en las
células glandulares, como pertendía PfLÜGER, sino, como lo demuestran las investigaciones
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 553

de F u sari y P e n a s c i, d e R am ón y C ajal, d e R e t z iu s y de K o r o l k o w , en e l in te r v a lo de
estas c é lu la s g la n d u la r e s , sea p o r e x tr e m id a d e s libres, sea an astom o sán d o se en una ú ltim a
red , la red supracelular.

2. Glándula submaxilar
L a glándula submaxilar ocupa la región suprahioidea. Está situada junto a la
cara interna del m axilar inferior, inmediatamente por encima de la porción media
del digàstrico, llenando, por decirlo así, el espacio angular que circunscriben entre
sí el vientre anterior y el vientre posterior de este múscu­
lo. Como la parótida, la glándula submaxilar se halla
encerrada en una celda osteofibrosa, el compartim iento
submaxilar, que ante todo vamos a describir,

A. Compartimiento submaxilar

Lo conocemos ya por haber considerado su modo de


formación al estudiar las aponeurosis (véase tomo 1).
Hemos visto que su interpretación había motivado nu­
merosas concepciones. Vamos a recordarlas brevemente,
procurando sobre todo describir las relaciones de la
glándula con su compartimiento.
El compartimiento submaxilar, examinado en un
corte frontal (fig. 558), tiene forma prismática y tri­
angular. Es posible, pues, considerarle tres caras: la F ig , 558
primera inferior y externa, la segunda superior y exter­
C o m p a r tim ie n to s u b m a x i l a r ,
na, la tercera interna. v isto en u n co rte fr o n ta l (es­
quemática).
1.° Cara inferoexterna.— -La cara inferoextem a 1 , m axilar inferior, — 1 ’ , conducto
del compartimiento está formada por el segmento supra- dentario. — 2, hueso Moldea. — 3, mi-
lohiolúeo. — 4, aponeurosis cervical
hioideo de la aponeurosis cervical superficial. ¿Cómo superficial, que se desdobla a nivel
del hueso Moldea y forma ; 4', una
se conduce esta aponeurosis en este región? Nos encon­ elhojilla superior o profunda, que tapiza
milohioideo; 4 ” , una hojllla Infe­
tramos en presencia de varias concepciones. H e aquí rior o superficial, que cierra por atajo
la cápsula submaxilar. — 5, músculo
ante todo la descripción clásica : cutáneo del cuello. — 6, piel y tejido
celular subcutáneo. — 7, cápsula sub­
a) Descripción clásica. — Llegada al hueso hioides, m axilar.
CLa flecha indica los diferentes p la­
la aponeurosis cervical superficial se adhiere a este hue­ nos quü hay que atravesar para pe­
netrar en la reglón suprahioidea den­
so, luego le abandona y proporciona una vaina a los dos tro del compartimiento submaxilar.)
vientres musculares del digàstrico. Después de haber
rodeado este músculo, se divide en'dos hojas (figs. 558 y 559, A ): una hoja superficialf
que llega al borde inferior del m axilar y que no es más que la aponeurosis superficial
misma; una hoja profunda o prolongación subm axilar de esta aponeurosis, hoja d el­
gada, mal diferenciada, que pasa por dentro de la glándula, se reúne a la cara
externa del músculo milohioideo y viene a fijarse, con este último músculo, en la
línea oblicua interna del maxilar. Según esta concepción, el compartimiento sub­
m axilar se encuentra, pues, comprendido en un desdoblamiento de la aponeurosis
cervical superficial.
b) Concepción de Charpy. — A nivel del hioides, la aponeurosis cervical super­
ficial se inserta en este hueso. «Pero esta inserción hioidea es algo compleja. Aquí
la aponeurosis se desdobla: una hoja superficial y directa pasa sin transición a la
aponeurosis suprahioidea, mientras que otra hoja refleja sirve para la fijación ósea»
( C h a r p y ). Según afirma M e r k e l , esta hoja refleja rodea el tendón intermedio del
digàstrico, cuya corredera fibrosa forma antes de ir a insertarse en el hueso hioides
(figura 559, B).
c) Concepción de Descomps. — D escom fs, reanudando la descripción de T r o -
l a r d , adm ite que la pared interna del com partim iento subm axilar no está constituida

por la aponeurosis cervical superficial ni por la aponeurosis propia muscular, sino

F ig . 559
Compartimiento submaxilar; diferentes concepciones.
A , Clásica : 1 , m axilar Inferior, — 2, aponeurosis cervical superficial. — 2‘. su hoja profunda, — 3, músculo
mjlohloldeo. — 4, músculo estllohíoideo y tendón intermedio del di irástrico. — 5, liueso híoLües. — 6, músculo ln írt-
lUoldeo, aponeurosis cervical media. — 7, compartimiento submaxilar.
B. ChaepI'M oiiestin (igual nomenclatura). — 2, la emanación profunda, de la aponeurosis cervical superficial
pasa por encima del tendón del <lfgástrico constituyendo la polea de reflexión. Este ten d ía está fijado además por
las Inserciones del estllohioideo [4).
C, T p . o l a ü b - P e s c o m p s {Igual nomenclatura). — 6, la aponeurosis cervical media sube encima del hueso Moldes,
envaina Jos músculos supra Moldes y forma la pared profunda del compartimiento submaxilar.
D. Concepción nueva (igual nomenclatura). — 6, la aponeurosis cervical media se ha levantado en el intervalo
del mílohioideo y el e3tllohloldeo para constituir la bolsa aponeurdtíca muscular de la submaxilar.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 555

por la aponeurosis media del cuello. Esta sube por encima del hueso hioides, envai­
nando los músculos suprahioideos para formar la pared del compartimiento sub-
maxilar (figura 559, C).
d) Concepción de T r u ffe r t. — T rufeert adm ite que la aponeurosis cervical su­
perficial no presenta en la región subm axilar más qu e una sola hoja que se fija,
según la concepción clásica, en el borde del m axilar inferior/ m ientras que la ap o­
neurosis media, subiendo, como sostiene D escom ps , por encima y detrás del hueso
hioides con la vaina vascular de los vasos próximos, se evagina en bolsa a través de un

F io . 561
Corte vertícorransversal de la glándula
submaxilar (cadáver congelado, segmen­
jt to anterior del corte).
F ig . 560
1, corte de la lengua. — 2, coTte de ]a glán­
R e la c io n e s p r o fu n d a s d e la g lá n d u la s u b m a x ila r . dula submaxilar, con 2\ su prolongación an te­
rior. — 3, conducto de W harton. — 4 , m axilar
1, m ilohloldeo.— 2, htogloso. 3, 3 ’, vientres posterior y inferior. — 5, hueso hioides, con 5 ’, su asta me­
anterior del dlgástrloo. — 4, est'lonloídeo, — 5, nervio hipo- nor. — 6, aroneurosl3 cervical superficial. — 7,
gloso mayor. — 6, vena lingual. — 7, arteria lingual. — 8, músculo hiogloso, -— 8, músculos Infrahloldeos.
conducto lie W harton y prolongación anterior de la glándula — 9. milohioideo. — 10, maaetero. — 11 . buect-
submaxilar. -—■9, carótida externa. — 10 , yugular interna. — nador. — 12 , bola adiposa de Bichat. •—■13 , ner ■
vio lingual. — 14 , nervio hipogloso mayor. -—
1 1 , cuerpo del hueso Moldes, — 12 , su asta mayor. 15 , arteria lingual, con doa pequeñas venas sate
(El contorno de la glándula está indicado por una linea de lites. — 16 , vena lingual. — 17 , tendón del di-
puntos : la línea vertical xx índica eí plano según el cual se ha gástrico. — 18 , piel y tejido celular subcutáneo.
practicado el corte do la figura siguiente.) — 19, músculo cutáneo del cuello.

orificio estrecho limitado por detrás y arriba por la arteria facial, por detrás y
abajo por el vientre posterior del digàstrico y su tendón - intermedio, y por delante
por el borde posterior del milohioideo. Según esta concepción, la glándula sub­
maxilar, emanación del tubo digestivo, se cubre con la aponeurosis media a manera
de casquete, la rechaza y la aplica a la cara profunda de la aponeurosis superficial
(figura 559, D).
Todas estas concepciones no parecen tener la importancia que les han concedido
los diferentes autores. Creemos, como C h a r py , que la aponeurosis superficial forma
la pared inferoexterna del compartimiento y que se inserta en el hueso hioides des­
pués de haber suministrado una hojilla refleja que envaina el tendón intermedio del
digàstrico. Esta aponeurosis cervical superficial es tapizada por el cutáneo, por el
tejido celular subcutáneo y por la piel.

2.° P ared su p e ro e x tern a .— La pared superoexterna del compartimiento -está


formada por la cara interna de la porción situada p’or debajo de la línea milohioidea
del cuerpo del maxilar. El hueso en contacto con la glándula ofrece una ligera
excavación que hemos descrito en O s t e o l o g í a con el nombre de fosita submaxilar.
556 APARATO DE LA DIGESTIÓN

3.° Pared superointerna.— La pared superointem a es muscular y formada


por los músculos hiogloso y milohioideo. El músculo m üohioideo ( M i o l o g í a , tomo I),
forma una cincha muscular cuyas fibras se dirigen de arriba abajo y de fuera aden­
tro. Se separa de su inserción superior o m axilar y determina entre el hueso y su
cara externa un ángulo diedro donde se aloja la glándula submaxilar. El músculo
hiogloso no corresponde a la región que nos interesa sino por sus fibras posterio­
res. Estos músculos tienen aponeurosis propia, y ésta es la que ciertos autores han
querido referir a la aponeurosis cervical superficial.
En su parte inferior, el compartimiento submaxilar se relaciona con el cuadro
muscular formado por los dos vientres del digástrico y tendón intermedio. Por de­
lante, el compartimiento se cierra por las adherencias de la aponeurosis cervical su­
perficial al vientre anterior del mismo músculo. Por
detrás, su oclusión está asegurada por la cintilla ma­
xilar que hemos estudiado con la parótida.
Como se ve, el compartimiento submaxilar está
claramente limitado en todo su contorno. Sin em­
bargo, no está cerrado por todas partes. Ofrece
numerosos orificios que le hacen comunicar con
las regiones próximas. Encontramos primero, en su
pared superior interna, una especie de hendidura
o de hiato (fig. 565), comprendida entre los dos
músculos milohioideo e hiogloso. En el punto en
que estos dos músculos se encuentran existe una
fisura determinada por las diferentes direcciones de
cada uno de ellos; nacidos ambos del hioides, tienen
un destino diferente: uno va hacia el m axilar y
el otro hacia la lengua. Por esta hendidura inter­
muscular el compartimiento submaxilar comunica
con el sublingual. Veremos pasar por este hiato la
F i g . 562 prolongación anterior de la glándula submaxilar, el
Corte frontal semiesquemático de la conducto de Wharton, el nervio hipogloso y la vena
región submaxilar, estando la ca­ lingual superficial. Además de este hiato, el com­
beza en extensión (T.-J.).
partimiento submaxilar tiene tres orificios en su
La flecha (línea llena y punteada) indica
los diversos pianos que el cirujano debe parte posterior: el primero, que está situado por
atravesar, desprender y reclinar para ligar la.
arteria lingual, fuera de la cintilla muscular, deja penetrar la vena
1 , m axilar inferior, — 2, milohioideo. — facial; el segundo, que va por delante y por den­
3, ganglio subm axilar. — 4, glándula sub­
m axilar. ■
—-5 , aponeurosis superficial.—- 6 , tro, representa la perforación efectuada por la ar­
bueso moldes, — 7, tendón del digàstrico,
— 8, mucosa laringea. — 9, arteria lingual.
— 10 , nervio hipogloso mayor. — 1 1 , müscu- teria facial para deslizarse en el compartimiento;
lo hiogloso. — 12 , conducto do W tiarton. — el tercero está constituido por una prolongación
13, glándula sublingual. — 15 , prolongación
de la glándula submaxilar. — 1 6 , cavidad de la glándula submaxilar.
bucal.

4.° Relaciones de la glándula con el compartimiento. — La glándula subma­


xilar no se adhiere a las paredes del compartimiento. Está rodeada por una delgada
cápsula semejante a la que rodea la parótida. Es un tejido conjuntivo laxo que la
aísla de las diferentes paredes del espacio que la contiene. Es fácil enuclear la glán­
dula submaxilar, al contrario de la parótida, que, según hemos visto, se adhiere
fuertemente en ciertos puntos al compartimiento que la contiene.

B. Glandula submaxilar propiamente dicha. Su conducto excretorio


1.° Color. — Vista exteriormente o en cortes, la glándula submaxilar, en reposo,
tiene un color gris amarillento. Esta coloración se convierte en gris rosada cuando la
glándula funciona, y pasa al rojo más o menos oscuro en casos de estasis venosa.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 557

2 .° Peso y volum en. — Considerada desde el punto de vista de su volumen, la


glándula submaxilar es del tamaño de una almendra; pesa, por término medio,
7 u 8 gramos. Como se ve, es bastante menos voluminosa que la parótida, y su
peso representa aproximadamente la cuarta parte del de esta última. Por el contrario,
es unas tres veces mayor que la sublingual.

3.° Dirección. — De un modo general, la glándula submaxilar se extiende obli­


cuamente de atrás adelante y de arriba abajo, desde el ángulo del m axilar hasta

F i g . 563
La glándula submaxilar, in situ en la celda (T.-J.).
1 , glándula submaxilar. — 2, aponeurosi quo contribuya a íorm ar la celda de la g lán du la; ha sido incidida
transversal mente y erlnada para dejar ver la glándula. — 3, arteria submentoníana separada de la glándula, en eate
sujeto, por una delgada hojilla fibrosa procedente do la apone virosia. — 4, vena lacial, y 4 ’ , la misma Tena avan­
zando por un desdoblamiento de la aponeurosis. — 5 , arteria facial. — 6, ganglios sub maxilares separados poi la
hojilla fibrosa supralndlcada. — 6 ’, ganglio contenido en la celda glandular. — 7, hueso hloldes, — 8, vientre pos­
terior del digàstrico, y 8 ’, vientre anterior de este mismo músculo. — 9, nervio hlpogloso m ayor. — 10 , cutáneo.

el cuerpo hioides. Por lo regular excede la cincha de los dos vientres del digàstrico,
rebasando la especie de hamaca que constituyen éstos. La situación baja de la glán­
dula submaxilar es., cuando menos en el adulto, la más frecuente.

4,° F orm a y relaciones. — L a glándula submaxilar, como la parótida, reproduce


exactamente la forma de la cápsula osteofibrosa que ocupa y dentro de la que, por
decirlo así, se halla amoldada (figs. 561 y 563). Es irregularmente prismática tri­
angular, con su eje mayor dirigido de atrás adelante y de fuera adentro, paralela­
mente al mismo maxilar. Podemos, pues, considerar en ella: i.°, tres caras, que se
distinguen en externa, interna e inferior; 2°, dos extremos, anterior y posterior.
a) Cara externa. — La cara externa de la glándula, ligeramente convexa, está
en relación, por su parte posterior, con el músculo pterigoideo interno. Por su parte
anterior corresponde a la cara interna del cuerpo del maxilar, que a este nivel forma
una excavación para recibirla (fosilla submaxilar, véase O steología ). Por la parte
inferior de esta cara, a lo largo del borde inferior del maxilar, corren de atrás ade­
lante la arteria y la vena submentonianas. En el mismo punto se hallan dispuestos,
en serie lineal, seis o siete ganglios linfáticos, llamados subm axilar es, situados constante­
mente por debajo de la aponeurosis y, por consiguiente, en contacto inmediato con
el tejido glandular.

F i g . 564
Región submaxilar, plano profundo (vista lateral) (T.-J.).
1 , corte de la pie! y de la aponeurosi3. 2, masetero. •—- 3 , 3\ milohioideo incidido y reclinado. — 4, 4 “,
vientre anterior y vientre posterior del digàstrico. — 5, estilohioideo. — 6, B\ hiogloso. — 7, genlogloso. — 3, cona­
trictor superior de la faringe. — 9, csternocíeidomastoldeo, eri nado hacia atrás. — 10, carótida externa. — 1 1 , yugu­
lar interna. — - 1 2 , arteria y vena faciales, con 12 ', rama- submentonlana. —- 13, arteria lingual, — 14 , vena lingual.
— 15 , tronco ti rol Incuoraci al (en el cual confluyen las tres vanas facial, lingual y tiroidea su p rio r.) — 1 6 , un frag ­
mento de la glándula submaxilar, con 1 6 ’, su prolongación anterior. —■17 , glándula sublingual. — 18 , nervio Lingual
con sus ramas y su ganglio submaxilar. —- 19 , nervio hipogloso mayor con su rama descendente y el nervio del
tirohloldeo.

b) Cara interna. La cara interna, bastante regularmente plana, está en relación


con el plano profundo de la región suprahioidea lateral (fig. 564). En un primer
plano se comprueba el asa descrita por los dos vientres del digàstrico, de los que el
vientre posterior, acompañado del músculo estilohioideo, está en contacto íntimo con
la submaxilar. Esta generalmente rebasa en varios milímetros la parte inferior del
tendón intermedio del digàstrico y del tendón de inserción del estilohioideo. El polo
inferior de la glándula es, pues, francamente subbioideo.
Por detrás, la cara interna de la glándula corresponde al triángulo de Béclard.
Recordemos que éste se halla constituido: por arriba, por el vientre posterior del
digàstrico; por abajo, por el hueso hioides, y por detrás, por el borde posterior del
hiogloso. El área de este triángulo corresponde al paso de la lingual que se encuentra
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 559

oculta por el hiogloso y que se debe incidir para ligar Ja arteria lingual en este
triángulo, es decir, antes que haya emitido la dorsal de la lengua.
Por delante,, los dos vientres del digàstrico lim itan un espacio curvilíneo, cuyo
fondo está ocupado por el músculo milohioideo por delante, y por el hiogloso por
detrás. En este punto se comprueba también un pequeño triángulo, el triángulo de
Pirogoff, lim itado del modo siguiente : por delante, por el borde posterior del m ilo­
hioideo; por detrás, por el vientre posterior del digàstrico; por arriba, por el

Fie. 565
R egió n d e la glánd ula subm axilar y parte posterior del suelo de ia boca.

M ax,, m axilar. — P ar., p a ró tid a .— H y., hueso h lo id es.— M yl. h y ., milohioideo cuyo borde posterior está,
escotado. — 1 , glándula submaxilar. ■— 1', su prolongación a n te rio r.— 2, arteria facial cuyo cayado y origen están
situados arrib a. — 3 , conducto de W harton. — 4, 4, íiípogioso mayor reunido por una anastomosis a 5 , nervio lin ­
gual. — 6, frangilo subm axilar. — 7, plexo simpático que rodea la facial. — 9. filete destinado a la glándula sub-
m a x lla r.— 9, 9, los dos vientres del digàstrico. — 10, estiloh ioid eo.— 1 1 , m asetero.— 12 , vena yugular externa.
— 13 , vena ranina que pasa por encima y más superficialmente por la arteria lingual. — 14 , carótida, primitiva.. —
15 , carótida interna,. — 16 , carótida externa, — 17 , tiroidea superior.

iiipogloso mayor aplicado a la cara superficial del hiogloso. En el área de este trián­
gulo se puede ligar la arteria lingual oculta siempre por el hiogloso; en esta región
emite la dorsal de la lengua. Se ve, pues, que la glándula submaxilar está en contacto
directo por la parte posterior de su cara interna con el nervio hipogloso mayor,
mientras que el músculo hiogloso la separa de la arteria lingual.
De esta cara interna de la glándula submaxilar se desprenden dos prolongaciones,
una anterior y la otra posterior. La pi'olongación posterior es ordinariamente poco
notable y las más veces se confunde con el extremo posterior de la glándula misma.
La hemos visto, no obstante, en ciertos individuos extenderse hasta el borde posterior
del músculo pterigoideo interno y, por consiguiente, hasta la aponeurosis parotídea.
La prolongación anterior, mucho mejor individuada y también mucho más larga,
tiene la forma de una lengüeta conoide, aplanada transversalmente. Dirigiéndose
56° APARATO DE LA DIGESTIÓN

oblicuamente de atrás adelante y un poco de abajo arriba, se insinúa, como el hipo-


gloso mayor, entre los dos músculos hipogloso y milohioideo (fig. 565, 1’) y se extiende,
en la mayoría de los casos, hasta la parte posterior de la glándula sublingual. Va
acompañada del conducto de Wharton, que sigue su parte superior e interna.
Hay casos en que la porción posterior de la prolongación anterior de la sub-
m axilar no se ha desarrollado. L a prolongación glandular, reducida entonces a su
porción anterior, forma una especie de lóbulo aislado e independiente, que ciertos
autores, por analogía con lo que.hem os observado en la parótida, designan con el
nombre de subm axilar accesoria . Pero aquí,
como en la parótida, conviene notar que
el lóbulo que nos ocupa, en vez de enviar
sus conductos excretorios a la mucosa bucal,
vierte su producto de secreción en el con­
ducto de W harton; por consiguiente, no es
una submaxilar accesoria, sino un simple
lóbulo accesorio de la submaxilar.
c) Cara inferior. — La cara inferior de
la submaxilar, la más extensa de las tres.,
corresponde a la piel. Está separada de ésta
por diversos planos, que, partiendo de den­
tro afuera, son: 1°, la aponeurosis cervical
superficial, que constituye la pared inferior
de la cápsula submaxilar; z.°, el músculo
cutáneo, cuyas fibras son oblicuas hacía
arriba y hacia delante; 3.0, un plano celulo-
adiposo, poco desarrollado en los individuos
flacos, pero que en los individuos gruesos
puede adquirir un espesor considerable.
La cara inferior está siempre en rela­
ción con la vena facial, que la cruza oblicua­
mente en su tercio posterior, y con algunas
finas ramificaciones nerviosas que proceden
F i g . 566
del facial o del plexo cervical superficial.
Corte horizontal de la cara pasando por el
Esta es la cara que se levanta cuando se
conducto de W harton y la prolongación an­
terior de la subm axilar (cadáver congelado, quiere llegar a los planos musculares de
segmento inferior del corte). cubierta en la ligadura de la arteria lingual,
1, m axilar inferior. — 2, masetero. — 3, pterl^oideo d) Extrem o posterior. — El extremo
Interno. — 4, digástrico. — 5, hlogloao. — 6, miloMol-
deo. — 7, corte de la lengua. — 8, parótida. — 9, posterior se aplica al vientre posterior del
glándula submaxilar. — 1 0 , su prolongación anterior.—
1 1 . conducto d© W harton. —- 1 2 , faringe. —- 13 , piel y digástrico y al estilohioideo. Se halla muy
tejido celular subcutáneo. — 14 , arteria carótida ex­
terna. — 15 , arteria y veo a faciales, próximo a la parótida. Según hemos visto
precedentemente, las dos formaciones glan­
dulares están separadas una de otra por un tabique grueso, continuo, fibroso, el
tabique intermaxiloparotídeo. Sabemos que es una dependencia de la aponeurosis
cervical superficial que se extiende del borde anterior del esternocleidomastoideo
al .ángulo del maxilar. Este tabique está reforzado por el ligamento estilomaxilar
y la expansión m axilar de la aponeurosis posterior de la parótida y por debajo
del ligamento estilomaxilar por una membrana fibrosa que resulta, como hemos
visto, de la regresión del manojo m axilar del estilogloso ( R o u v i é r e y O l i v i e r ). Por
dentro, el extremo posterior de la parótida está separado de la pared lateral de
la faringe por la aponeurosis laterofaríngea y el tabique muscular formado por el
estilogloso y el constrictor superior.
En este punto la glándula submaxilar está rodeada por tejido celular laxo que
se continúa por arriba con el tejido celuloadiposo que ocupa el espacio lateroamig-
ANEXOS DEL TL’BO DIGESTIVO

dalino. Se ve, pues, que el compartimiento subraaxilar comunica por su parte poste­
rior, superior e interna, con la región amigdalina del espacio maxilofaríngeo.
En esta zona de la glándula se encuentra la arteria facial, que la cruza oblicua­
mente de abajo arriba. De este modo la arteria facial sólo hace una breve aparición
en el compartimiento submaxilar. Describe un primer codo para entrar en él, luego
se adosa a la parte posterointerna de la glándula, en la que señala su impresión, a no
ser que excave un verdadero túnel, como a veces se encuentra. Luego, en un segundo

F i g . 567
Suelo d e la boca. Vista lateral derecha. E l arco alveolar derecho h a sido resecado parcialmente.
Igual figura que la 568- L a glándula submaxilar se h a resecado.

L, lengua. — Max., m axilar inferior. — 1, músculo m iloM oideo.— 2, músculo geniogloso.— 3 , conducto de
Wíiarton. — 4, su o rificio,— 4 ’ , orificio del conducto (leí lado opuesto. — 5 . nervio lingual. — 6, artertola proce­
dente de la snbmentonjana.

codo, se endereza vertícalmente para llegar al borde inferior del maxilar, por fuera del
cual desaparece.

5,° Conducto de Wharton. — El conducto de Wharton, reunión común de todos


los conductos excretorios interglandulares, es el conducto excretorio propiamente d i­
cho de la glándula submaxilar. T ien e por función transportar la saliva submaxilar
a la cavidad bucal, después de haber atravesado el suelo de la boca.
a) D im ensiones . — La longitud del conducto de Wharton' es de 4 a 5 centímetros.
Su calibre m edio, más considerable que el del conducto de Stenon, es aproximadamente
de 2 a 5 milímetros. El punto más estrecho corresponde al orificio bucal. Su extensi-
bilidad resulta ser poco importante cuando se busca una distensión aguda (insuflación,
inyección). La distensión crónica puede, por el contrario, dilatarlo bastante fácil­
mente.
b) Relaciones. — El conducto emerge de la cara interna de la glándula en su
parte media. De aquí se dirige oblicuamente adelante y adentro hacia la parte
rv. — 19
APARATO DE LA DIGESTIÓN

inferior del frenillo de la lengua. A quí se acoda en una longitud de algunos m ilí­
metros para dirigirse directamente hacia delante.
En el curso de su trayecto, el conducto de W harton va primero por la cara
externa del hiogloso, entre este músculo y el milohioideo. Se introduce a continuación
después de haber abandonado el hiogloso, entre el miiohioideo, que queda siempre
por fuera de él, y los músculos lingual inferior y geniogloso, que están por dentro.
Llega a la glándula sublingual y pasa por dentro de ella. Está próximo a su borde
superior. Por debajo del conducto van las terminaciones del nervio hipogloso mayor,

F íg . 568
Suelo de la boca. Vista lateral derecha. Se han resecado parcialmente el arco derecho
y la mucosa bucolingual.
L, lengua. — Max., m axilar in fe rio r.-— 1 , glándula submaxilar, — 2 , nervio lingual. — 3 , conducto de W liarton.

que envían una anastomosis al nervio lingual. El nervio hipogloso mayor se dirige,
recordémoslo, de atrás adelante y de abajo arriba. Por encima del conducto avanza
el nervio lingual. Este, como el hipogloso mayor, discurre de atrás adelante, pero de
arriba abajo. El conducto de Wharton forma en este punto la bisectriz del ángulo
cuyos lados están representados por los dos nervios. Está seguido en todo su trayecto
por un plexo venoso, y en su porción terminal, por los vasos sublinguales.
La prolongación anterior de la glándula submaxilar lo acompaña en su porción
inicial y lo oculta (fig. 566, to). Por último, señalemos una relación importante en
medio de su recorrido: el nervio lingual, primero por encima del conducto, pasa
pronto por debajo de él; por lo tanto, lo cruza, situándose en su lado externo (figu­
ra 567). Se puede decir que, en esta porción del suelo de la boca, el conducto de
Wharton es el órgano más interno; tiene por fuera de él la glándula sublingual, así
como el nervio lingual y la arteria sublingual que lo han cruzado.
Más lejos, después de una ligera acodadura que hemos ya señalado anteriormen­
te, se adosa, en la línea media, a su homólogo del lado opuesto y se desliza entonces
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 563

inmediatamente por debajo de la mucosa bucal en una extensión de 3 ó 4 m ilí­


metros.
Finalmente, viene a abrirse a los lados del frenillo de la lengua, en el vértice
de un tubérculo especial por un pequeño orificio apenas perceptible a simple vista,
al que, desde B o r d e u , se da el nombre de ostium um bilicale (fig. 567, 4). Este orificio
está separado del del lado opuesto por el espesor del frenillo.
c) M odo de ramificarse , — Generalmente, el conducto de W harton se continúa
en el interior de la glándula submaxilar, del mismo modo que el conducto de SLe-
non en la parótida y el conducto de W irsung en el páncreas. La radiografía, después de
inyectar el conducto de W harton ( D u b e c q ), muestra que la glándula es recorrida por
un conducto principal en toda su extensión. Este con­
ducto tiene igual dirección que la misma glándula, es
decir, de atrás adelante y de arriba abajo. D el conducto
axil nacen conductos secundarios cuyo número varía de
tres a cin co : son los conductos interlobulillares descritos
antes. Estos se ramifican según el modo dicotóraico. Exis­
ten a veces, al lado del conducto principal, conductos
secundarios, cuyo calibre puede ser casi tan voluminoso.
Así ocurre en particular con el conducto que recoge la
saliva secretada por la prolongación anterior de la glán­
dula cuando ésta está bien desarrollada.
d) Estructura .— -El conducto de W harton está cons­
tituido como el conducto de Stenon. T ien e la particula­ F i g . 569
ridad de poseer en la parte media de su pared propia, U n ácino m ixto de la subma-
una capa de fibras musculares lisas diversamente entre­ xilar del hombre, visto en es­
cruzadas entre los planos conjuntivos elásticos. tado de aislamiento ( s e g ú n
R . K r a u s e y T o r n e tjx ) .
6.° Constitución anatómica. — La glándula sub­ X, células mucosas. — 2, célulag se­
rosas formanflo una semiluna de Gla-
m axilar está constituida bajo el mismo tipo fundamental nuz.Et. — 3, pared propia. — 4, una
célula de Boíl.
que la parótida. Es una glándula descomponible en (Se ve claramente en esta figura que
la luz glandular se prolonga entre las
lobulillos secundarios, lobulillos primitivos y ácinos su­ células serosas bajo la forma de finos
canalículos intercelulares,)
mergidos en una estroma conjuntiva.
Siendo la glándula subm axilar una glándula mixta, contiene ácinos puramente
serosos como los de la parótida, ácinos puramente mucosos, más raros que los últimos,
más voluminosos, más largos y anchos y cubiertos de células mucíparas, y, final-
mente, ácinos mixtos (fig. 569). Estos últimos están constituidos por células mucosas
y células serosas. A veces los elementos serosos son muy poco abundantes; las células,
aplanadas contra el fondo del ácino por las células mucosas voluminosas y predom i­
nantes, constituyen las semilunas de Gianuzzi,
La superficie excretoria total de la glándula submaxilar es de 2,235 milímetros
cuadrados. L a saliva submaxilar, intermedia entre la saliva parotídea, muy líquida,
y la sublingual, muy espesa, es secretada de modo continuo.
El tejido conjuntivo se dispone en ella como en la parótida. T abica la glándula
por medio de septos interlobulillares e interacinosos.
Los conductos intralobulillares tienen igualmente la misma estructura que los de
la parótida.

Contrariamente a la parótida, cuya estructura es bastante fija en la serie de los m am í­


feros, la subm axilar es m u y va riab le desde el punto de vista histológico según las especies en
q ue se examina. En los roedores, en especial en el conejo y el cobayo, está enteramente
compuesta de elementos serosos; en la rata es igualm ente una g lán d u la serosa p u ra ; en el
perro, por el contrario (fig. 571), la subm axilar contiene únicam ente ácinos mucosos: el ele­
mento seroso sólo está representado por raras y delgadas semilunas d e Gianuzzi. En el asno
y el caballo la submaxilar es, como en el hombre, u na glánd ula mixta.
5^4 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

7.° Vasos y nervios. — La glándula submaxilar, como la parótida, es un órgano


muy rico en vasos y nervios;
a) Arterias (fig. 570). — L a irrigación arterial se halla por completo bajo la
dependencia de la arteria facial, directa o indirectamente por mediación de la sub­
mentoniana y de la palatina ascendente. Salmón y Guidoni (1939) distinguen varios
tipos en la disposición arterial. N orm alm ente, la glándula posee una arteria principal,

F i g . 570
Vascularización de la glánd ula submaxilar (según Salmón ).
L a glán d ula h a sido reclinada hacia abajo.
Gl.Ss.M a^., glándula submaxilar derecha. — 1 , arteria carótida prim itiva. ■—- 2 , arteria carótida interna. —
2 ’ , artería carótida externa. — 3. 3, artería facial. — 3 ’, arteria subnien ton lan a.'— 4, arteria- principal de la g lán ­
d u la .— 4 ’ , 4 " , arterias accesorias. — 5, arteria tiroidea superior. — 6, nervio hlpogioso mayor. — 7, nervio lingual
con el ganglio submaxüar debajo.

que nace de la facial, por debajo del reborde del m axilar inferior, y llega a la glán­
dula por la cara profunda del lóbulo superior. Arterias accesorias, de escaso calibre,
provienen de la submentoniana (5 a 6 arteriolas descendentes dispuestas como las
púas de un peine). Más raramente, la palatina ascendente y hasta la dentaria inferior
envían pequeños vasos. Todas las arterias tienen una distribución lobular. Cada arteria
lobular llega al lóbulo en el punto de salida del conducto excretorio. El polo opuesto
puede recibir una arteria accesoria.
b) Venas, — Las venas salidas de estas redes desembocan en parte en la vena
submentoniana y en parte en el tronco mismo de la vena facial.
c) Linfáticos. — Los linfáticos de la submaxilar presentan exactamente la misma
disposición que en la parótida. A l salir de la glándula penetran en los ganglios sub-
maxilares, los cuales, a su vez, envían sus eferentes a los ganglios cervicales profun­
dos. La glándula submaxilar presenta, como la parótida, acumulaciones linfoideas de
forma y dimensiones variables, que se disponen alrededor de los ácinos.
A N E X O S DEL T U B O D IC E ST ÍV O 565

d) Nervios. — Los nervios destinados a la glándula submaxilar son muy numero­


sos. Provienen en su mayoría del nervio lingual, rama del trigémino que recibe,
como se sabe, la cuerda del tímpano. La cuerda del tímpano es el verdadero nervio
secretorio de la glándula submaxilar. Fue el primer nervio fisiológicamente reconocido
como tal por Claudio B e r n a r d (1853). Emanan también del ganglio submaxilar, que
se interpone entre el nervio precitado y la glándula. Este ganglio, de forma y di­
mensiones variables, es constante y cuelga del borde inferior del nervio lingual por
varios filetes cortos, de 1 a 3 ó 4 milímetros de longitud cuando más (fig. 565). Des­
cansa por dentro sobre el hiogloso, a la al­
tura del último molar verdadero. Acom pa­
ñan al nervio lingual una arteriola y una
venilla. Nervio lingual y ganglio submaxi­
lar envían numerosos filetes que llegan a
la glándula por la parte superior de la cara
i n t e r n a . Otros filetes nerviosos proceden
igualmente del plexo simpático que rodea
la arteria facial. Estas d i f e r e n t e s ramas
nerviosas se comportan aquí exactamente
como en la parótida y terminan en parte en
los vasos (nervios vasculares) y en parte en los
ácinos y conductos excretorios (nervios secre­
torios o glandulares propiam ente dichos). R e­
cordaremos a propósito de estos últimos que
sus fibrillas terminales atraviesan la mem­
brana propia del ácino, para ir a terminar
por debajo y en el intervado de las células
epiteliales ( F u s a r i y P a n a s c i , R a m ó n y C a j a l ,
5
R e t z i u s , K o r o l k o w ). La antigua opinión Fig. 571
de P f l ü g e r , que hacía terminar los ner­ Corte de la glánd ula subm axilar del perro.
vios glandulares en el espesor de la célu­ 1, conducto lntralobujíllar. — 2, conducto ínterca,*
Jar. — 3, ácino glandular. — 4 , células mucosas. —
la y que incluso los hacía continuar, a 5, semilunas de Giannuzai, — 6, tabique conjuntivo
que separa los ácinos,
nivel de los conductos excretorios, con los
bastoncillos de las células epiteliales, est í completamente abandonada en la
actualidad.

2. G lán d u la sublingual

Esta glándula, la más anterior de todas las salivales, está situada en el suelo
de la boca, inmediatamente por dentro del cuerpo del maxilar, a cada lado de la
sínfisis mentoniana y del frenillo de la lengua.

1.° Peso y volum en. — Tiene el peso de 3 gramos por término medio; es,
pues, la más pequeña de las tres glándulas salivales, Su volumen representa sólo la
tercera parte del de la glándula submaxilar y únicamente la décima parte del de la
parótida.

2 .° Form a y dim ensiones. — La glándula sublingual tiene la forma de una oliva,


un poco aplanada en sentido transversal y dispuesta de manera que su eje mayor se
dirige paralelamente al cuerpo del maxilar, es decir, de atrás adelante y de fuera
adentro. Su longitud, que corresponde a su eje mayor, mide de 25 a 30 milímetros,
su anchura, representada por su diámetro vertical, es de 10 a 12 milímetros, y su espe­
sor, por último, es de 6 a 8 milímetros.
5 66 APARATO DE LA DIGESTIÓN

3 .° Relaciones. — La glándula sublingual no se halla contenida, com o la paró­


tida y la subm axilar, dentro de una cápsula osteoaponeurótica más o menos cerrada.
Está envuelta simplem ente por una atmósfera de tejido conjuntivo laxo, que, por
una parte, se continúa con el tejido conjuntivo vecino, y, por otra, se insinúa, en forma
de tabique, entre los diferentes lobulillos de la glándula. La sublingual, según hemos
dicho antes, tiene la form a de una oliva algo aplanada en sentido transversal. Pode­
mos, por consiguiente, considerar en ella dos caras, dos bordes y dos extremidades.

F i g . 572
Suelo de la boca, visto por su cara la te ra l izq u ierd a (T .-J .).
L a ram a horizontal de! m a x ila r Inferior ha sido resecada en el lado izquierdo.
A, A ’ , superficies de sección del m a x ila r. — l ì , m asetero. — C, vien tre an terio r del digàstrico. — D, mUo-
hioideo (han sido conservadas sus inserciónes anterior y posterior). — 1, g lándula sublingual- — 2 , p a rte superior
cié la g lándula s u b m a x ila r.—- 3 \ su prolongación an terior, cabalgando sobre el borde posterior de! m lloíiloldeo para
pen etrar en la celda sublingual. — 3 , conducto de W tiarton representado por lin eas de puntos {está oculto bajo la
cara Interna de la gianduia sublingual). —- 4 , su orificio. —- 5 , 5 ’ , ganglios lin fático s del com partim iento subm a­
x i l a r . — 6, 6 ’ , 6 ’ *, a rte ria fa c ia l. — 7 , a rteria sn b rn em on lan a.— 8, ramo que esta a rte ria proporciona a la g lá n ­
dula sublingual. — S. a rte ria ran in a. — 1 0 , 1 0 , vena fa c ia l. — 1 0 ’, 1 0 ’ , vena facial supernum eraria. — 1 1 , vasos
y nervios dentarios inferiores. — 1 2 , ven a ra n in a . — 1 3 , nervio lin g u a l, con 1 3 ’ , sus ram ificaciones linguales. —
1 4 , conducto de Stenon que descansa sobre el músculo m aaetero. — 1 5 , orificios de los conductos sublinguales. —
1 6 , repliegue mucoso gíngivolingual.

A. C a r a s . — Las dos caras se distinguen en externa e interna :


a) L a cara externa, convexa, está en relación con la cara posterior del cuerpo
del m axilar, el cual, am oldándose exactam ente sobre ella, presenta a su nivel una
ligera excavación (O steo lo gía , t. I) y se le da el nom bre de fosilla sublingual.
¡3 ) L a cara interna corresponde a los dos músculos lingual inferior y genio-
gloso. Está separada de estos dos músculos por el conducto de W harton, por el nervio
lin gual y por la vena ranina, que la cruzan más o menos oblicuam ente.

B. B ordes . — D e los dos bordes de la sublingual, uno es inferior y el otro


superior :
ANEXOS DEL T'UBO DIGESTIVO 5e7

a) El borde inferior, relativam ente delgado, se apoya en el espacio angular que


forman,, al separarse uno de otro, los dos músculos m ilohioideo y geniogloso.
j0 ) E l borde superior, más grueso, corresponde en toda su extensión a la mucosa
del suelo de la boca. Este borde es el que, levantando la mucosa, determ ina a cada
lado del frenillo esas dos em inencias oblongas que tienen naturalm ente la misma
orientación que la glándu la y que ya hemos descrito con el nom bre de carúnculas
sublinguales.

C. E x t r e m o s . — Los dos extrem os se distinguen en posterior y an terior:


o.)El extrem o posterior corresponde a la prolongación anterior de la glándula
subm axilar, y hasta en muchos ca­
sos parece continuarse con ella. g h «p
/3) E l extrem o anterior está
en relación con las apófisis geni y
con los cuatro tendones o m úscu­
los que de ellas se desprenden. Por
encima de estos tendones, las dos
glándulas sublinguales, la izquier­
da y la derecha, se ponen en con­
tacto entre sí detrás de la sínfisis
mentoniana.

P or lo dem ás, la su b lin g u a l, corao


la su b m a x ila r, v a ría n m u ch o según las
especies. En el p erro y en e l gato, el
elem en to m ucoso y el elem en to seroso
tienen casi la m ism a im p ortan cia. En
el co b ayo y en la ra ta , la g lá n d u la no
con tien e, p or d ecirlo así, más q u e e le ­
m entos m ucosos. E n el h om b re, las in ­
vestigacion es d e I l l in c y S tcehr tie n ­ Fig . 573
den a establecer q u e la g lá n d u la p rin ­ G lá n d u la su b lin g u a l d erech a, vista in situ , después
cip a l es m an ifiestam ente m ix ta , m ien ­ de la resección de la m itad derecha d e l m a x ila r (semi-
tras q u e las su b lin g u a les accesorias es­ esíjitemática).
tán casi exclu sivam en te form adas por A, cara dorsal de la lengua, levantada con erlnas hacia a rrib a y
elem entos m ucosos. Los dos gru p o s adelante, — B. su punta. — C, su base. — D, eplglotis. — E, tivu-
ia, — F. am ígdala Izquierda. — O, velo del p alad ar. — II , su p i­
glan d u lares, ya d iferen tes desde el la r ¡interior, —- t í ’ , su pilar posterior. — K , m a x ila r Interior, —
L- Hüla tnfiyor flel hueso hioídes.
p u n to d e vista em b rio lógico y tam bién 1, cama derecha de la V ling ual. — 2, folículos de la base de la.
desde el an ató m ico, puesto qu e el u n o lengua. —. 3, repüegiie glosoepiglótico medio. — 4. glándula de W e­
bs*, roí; 0 ', mucosa de la lengua, resecada en el borde derecho para
se ab re en la boca p or un solo co n d u c­ descubrir esta glándula.. — 5, borde derecho de la lengua, con sus
a p lieg u es foliados. — 6 , corte del estilogloso, — 7, hlosrtoso. — 8.
to y el otro p o r conductos m ú ltip les, geniogioso. — 9, genioMoldeo, — 1 0 , m llolitoüeo, cortado y atraído
con orinas lia d a abajo. ■ — 1 1 , nervio hlpogloso m ayor. — 1 2 , con­
serían, pues, separables tam bién desde ducto d? W h arto n , con 1 3 , su orificio en el suelo de la boca. —
el p u n to de vista h istológico. 14 , nervio ling ual, — 1 5 , g lánd ula sublingual, con 1 6 , uno de sus
conductos excretorios

4.° Constitución anatómica. — L a glándula sublingual presenta, a poca d ife­


rencia, la misma estructura fundam ental que la subm axilar: es una glándula mixta,
que posee a la vez, irregularm ente m ezclados entre sí: i.°, ácinos serosos, de colora­
ción oscura; 2.0, ácinos mucosos, de color claro; 3.0, ácinos m ixtos, que contienen
al m ismo tiem po células mucosas y semilunas de Gianuzzi. Pero, contrariam ente a
lo que se observa en la subm axilar, en la que el elem ento seroso supera al elem ento
mucoso, aq u í es el elem ento mucoso el que predom ina m anifiestam ente.

5 .° Aparato excretorio. — E l aparato excretorio de la glán du la sublingual com ­


prende, como la p arótida: i.°, conductos intraglandulares; 2.0, conductos extraglan-
dulares.
5 68 AFARATO DE LA DIGESTIÓN

A. C o n d u cto s in t r a g la n d l’LAREs. — Com prendidos en el espesor de la glándula,


distínguense tam bién aquí en conductos intercalares, conductos intralobulUlares y
conductos interlobulillares. T ie n e n exactam ente la misma estructura que los conduc­
tos hom ónim os de la parótida y de la subm axilar.

B. C o n d u ctos e x tra g la n d u la r e s : c o n d u c to de B a r t h o lin y co n d u cto de W a l-


th er. — Estos conductos se hallan situados, com o su nom bre indica, fuera de la
glándula, y su función es la de transportar al
suelo bucal la saliva secretada por la sub­
lingual.
a) Sus variaciones. — Estos conductos son
siem pre m últiples, pero los autores no están
de acuerdo respecto de su núm ero y de su dis­
posición anatóm ica. Las investigaciones anti-
guas de R ivinus , de B artholin y de W alth er ,
y los trabajos posteriores de Sa p p e y , de G uyon ,
de T illaux y de Suzanne , si bien esclarecen
ciertos puntos de controversia, no han logrado
todavía hacer desaparecer todas las divergen­
cias. T ien en éstas su origen, no en un defecto
cualquiera del m étodo de que se ha valido el
observador, sino más bien en las numerosas va­
riaciones individuales que presenta la disposi­
ción anatóm ica o b servad a: puede decirse que
durarán tanto com o las variaciones mismas,
que no desaparecerán nunca.
b) Glándula principal y glándulas acce­
sorias. — Com o en todas las disposiciones an a­
tómicas que varían hasta el in fin ito, debemos
Fie. 574 tan sólo describir aquí un térm ino m edio, que
convenga a la m ayoría de los casos, no a to­
C orte verticom edio de la cara, p ra ctica ­
d o p or detrás d e l canino sup erior (ca­ dos. U tilizando a la par las investigaciones de
d áver congelado), los anatomistas citados y nuestras disecciones,
(1,05 caliductos excretorios de la glándula sublin­ nos creemos en el deber de indicar la siguiente
gual se han figurado de un modo semi esquema tico.)
a , m a xila r in ferior, aserrado a nivel del alvéolo
disposición, que es la que se encuentra la
del prim er prem olar (a). — B, m a x ila r superior. m ayoría de las veces. L a masa glan d u lar sub­
1 , g lándula sublingual, con : 1% el conducto de
Bart.tiolin, y 1 ” , su3 conductos excretorios acceso­ lin gu al se com pone, en realidad, no de una
r i o s , — 2, conducto de W lia r t o n .— 3. le n g u a .—
4 , a rte ria y venas ran in as. — 5 , a rteria lin g u al. sola glándula, sino de glándulas m últiples. Una
— G, genlogrloso. -— 7, mlloíi)oii3eo. — 3 , d ig àstri­
co. — 9, cutáneo. — 1 0 , cuadrado del m entón, — de estas glándulas, relativam ente más v o lu ­
1 1 , bucctttíidov. —- 1 2 , tejido celuloaülposo de la
m ejilla. — 13 , p iel. -—- 1 4 , mucosa b u cai. — 1 5 , minosa, constituye lo que llam arem os la glán­
capa g land ular de la bóveda p a la tin a . ■—- 16 , surco
g iiigivolab lal. dula principal; las otras, m ucho más peque­
ñas, form an las glándulas accesorias.
a) L a glándula sublingual principal (glándula sublingualis major de Stcehr)
da origen a un conducto único, conducto principal, que puede denom inarse indis­
tintam ente conducto de R ivinu s o conducto de B artholin, por haber sido señalado
por vez prim era por R ivinus en 1679 y bien descrito por B artholin cinco años des­
pués, en 1684, E l conducto de R ivinus, nacido de la parte posterior de la glándula,
se dirige oblicuam ente hacia delante y adentro, se adosa a la parte externa del co n ­
ducto de W h arton y, finalm ente, va a abrirse en el suelo bucal, m uy ju n to a este
últim o, algo por fuera del óstium u m bilical (fig. 574, 1’).
¡3) Las glándulas sublinguales accesorias (glándula sublingualis m inor de S t c e h r )
son simples granos glandulares qu e se disponen irregularm ente alred edor de la glán ­
dula principal. Cada una de ellas posee un conducto excretorio particular que va a
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 569
abrirse aisladam ente en el suelo bucal, a nivel de la carúncula sublingual o un poco
por dentro de ella. A estos conductos excretorios de las glándulas sublinguales acceso­
rias (fig. 574, i ”) los denom inarem os conductos de W alther, nom bre del anatom ista
que, en 1724, los observó por prim era vez en el hom bre. Los conductos de W alther
presentan las mayores variaciones en su disposición: unas veces sus orificios se dis­
ponen en una serie lin eal que sigue la misma dirección que el borde superior de la
glán d u la; otras veces se disem inan, sin orden alguno, por la carúncula o sus pro­
xim idades. Su núm ero no es menos variab le; m ientras W alther no adm itía más que
cuatro y Sappey cuatro o cinco, T illaux opina que son, por térm ino m edio, quince
o vein te y que pueden llegar hasta veinticinco o treinta.
c) Desembocadura posible de los conductos de la sublingual en el conducto
de W h a r tó n — Añadirem os que no es en extrem o raro ver que uno o varios conductos
accesorios, y a veces hasta el conducto principal, se abren en el conducto de W harton
un poco antes de su term inación. Esta unión de la glán du la sublingual con el con­
ducto excretorio de la glán du la subm axilar perm ite suponer que, según la juiciosa
observación de G egenbaur , estas dos glándulas no son sino diferenciaciones de una
glándula prim itivam ente única.
d) Estructura. — Los conductos excretorios de la sublingual tienen exactam ente
la misma estructura que los de la parótida.

8.° V asos y n ervios. — - Las arterias destinadas a la glán d u la sublingual proce­


den en parte de la lin g u a lram a de la carótida externa, y en parte de la subm entonia-
na, ram a de la facial. Su modo de distribución es exactam ente el mismo que el de
las arterias parotídeas y subm axilares. Las venas van a parar a la vena ranina y de
allí a la yu gu lar externa. Los linfáticos desembocan en los ganglios subm axilares.
En cuanto a los nervios, éstos proceden a la vez, como en la subm axilar, del lingual
m ixto (lingual y cuerda del tam bor unidos) y del gran simpático. T erm in an exacta­
mente como en las otras dos glándulas salivales.

ARTICU LO II

H IG A D O

El hígado (en alem án Leber y en inglés Liver), la más volum inosa de las vis­
ceras, es un órgano glandular, encargado de m últiples funciones, en particular las
de secretar la bilis y d e alm acenar azúcar en form a de glucógeno, que vierte después,
en form a de glucosa, en la sangre, según las necesidades. En cuanto a la bilis, se
vierte en el duodeno siguiendo un sistema de conductos especiales (conducto hepático,
conducto cístico y vesícula, conducto colédoco), que describiremos aparte con el
nom bre de aparato excretorio de la bilis.
El hígado aparece, pues, com o una glán dula m ixta que desem peña a la vez el
papel de glándula de secreción interna (función glucogénica en particular), puesto
que vierte el producto de su funcionam iento en la sangre, y el de la glán dula de
secreción externa (función biliar).

1. C o n sid era cio n es g e n e ra le s

1 .° S itu a ció n . — El hígado ocupa la parte más elevada de la cavidad abdom inal.
Por sí solo llen a la casi totalidad d el h ipocondrio derecho, gran parte del epigastrio
y la parte más alta del hipocondrio izquierdo. Estas regiones form an parte de la
región toracoabdom inal, vasta región interm edia del tórax y abdom en propiam ente
dicho. Situado debajo del diafragm a, ocupa tres com partim ientos p eriton eales: com-
.. .30

.... 29

... 26

F i g . 575
C o rte s a g it a l q u e p asa por e l r iñ ó n d erech o ( c a d á v e r c o n g e la d o ) .
1, centro írénico- — 2 mvísenlo iliocostal. — 3, suprarrenal derecha. — 4, duodécima costilla. — 5, riñon de­
recho. — 6, mtísculo cuadrado de loa lomas. — 7, nervio crural. — 8 , hueso coxal, — 9. sarro bd la articulación
sacrollíaca. — 10 , plexo sacro. — 1 1 , piram idal. — 12 . arteria pudenda interna. 13, obturador interno- — 1 4 , Hut­
ment,o sacroclátíco mayor. — 15 , glúteo m ayor, — 18 . recto anterior del muslo. - 17, isquion. — 18 . obturador ex­
te r n o .— 19 , ram a Isqulopúhica. — 20, sección del corddn. — 2 1 , 22, vasos hlpofrastricos. — 23, psoas. — 24. gan
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 571
partimiento subfrénico derecho o hepático; compartimiento subfrénico izquierdo o
gastroesplénico, y el com partim iento medio o celiaco (fig. 575).
E l com partim iento subfrénico derecho está ocupado por la parte derecha del
hígado y los vasos arteriales, venosos y biliares, que llegan a él o salen del mismo.
La parte izquierda del órgano form a parte de la región celiaca. E l h ígad o está
debajo del diafragm a, que lo cubre a m odo de una vasta cápsula, encima del estó­
mago y de la masa intestinal. Corresponde, desde el punto de vista esquelético, por
detrás, a las tres últim as vértebras dorsales; por delante y por
los lados; a las siete u ocho costillas derechas.

2 .° P eso. — El hígado es el órgano más volum inoso y de


mayor peso de todas las visceras, pero tam bién una de las que
ofrecen en su desarrollo las variaciones individuales más exten-
sas, cuya causa a m enudo ignoramos.
L a edad tiene gran influencia. T o d o s los anatom istas insis­
ten, con razón, en las dimensiones considerables que presenta este
órgano en los prim eros estadios de su evolución ontogénica. En el
em brión de tres meses (fig. 576) desciende por debajo del om bligo
y en el em brión de cinco a seis semanas ocupa por sí solo la mayor
parte de la cavidad abdom inal. Las investigaciones ya antiguas de
L u s c h k a y de M e c k e l nos enseñan que el peso del hígado e s,
respecto al del cuerpo (peso relativo):

E n un em brión de 1 mes, como la cifra es a la cifra


)> » 3 meses » o
» » 5 » » 16
En un feto de 8 » » 18
» « 9 » » 20
E n el a d u lto . . » 33

E l peso del hígado, com parado con el del cuerpo, lo mismo


H íg a d o de un feto de
que su volum en, se reduce cada vez más a m edida que el sujeto tres meses y m edio.
crece, y m ientras el peso absoluto se eleva gradualm ente, su
peso relativo, es decir, su peso com parado con el del cuerpo entero, dism inuye
poco a poco.
L legado al térm ino de su com pleto desarrollo, un hígado pesa, en la mesa de
autopsia o de disección} por térm ino medio, de 1.400 a 1.500 gramos. Pero no o lv i­
demos que el hígado del cadáver está casi vacío de sangre. E l hígado del vivo debe
ser aún más pesado, porque es asiento de una circulación m uy intensa. Sa ppe y había
estimado en 500 gram os el peso líq u id o contenido en el hígado del in d ividu o vivo.
Para esta estim ación, llenaba de agua la glándula hepática en tanto la gravedad perm i­
tiera la entrada de líquido. Este procedim iento parece bastante arbitrario. G réco ir e ,
que practicó en la balanza inyecciones por la vena porta a una presión igu al a 10 m ilí­
metros de m ercurio, es decir, a la tensión norm al, teniendo cuidado de dejar salir
el líq u id o librem ente p or la vena cava inferior, estimó que durante la vida están
contenidos y circulan por el hígado de $00 a 900 gramos de sangre.

L a in flu e n cia d e la circu lació n en el peso d e l h íg a d o , y , p o r co n sigu ien te, en su vo lu m en ,


es in d iscu tib le. Si en un a n im a l viv o cu ya cavid ad a b d o m in al se ha a b ie rto se com p rim e la
vena porta con [os dedos, se ve qu e in m ed iatam en te eí h íg a d o d ism in u y e de vo lu m en , poco
a poco y com o si se m a rch ita ra ; lu e g o , si se cesa bru scam en te la com p resión , la circu lació n ,
un instan te in terru m p id a , se restablece, la sangre lle n a de n u evo las ram ificacion es intra-
hep áticas de la ven a p orta y el órgan o recobra sus dim ension es p rim itiv as.
El peso fisiológico no es, pues, el mismo que el peso cadavérico. Sería de 700 a 900 gram os
más elevad o . E l peso fisiológico p u e d e estim arse en tre unos 2.300 y 2.500 gram os.
572 APARATO DE LA DIGESTIÓN

E n tre cin cu e n ta y sesenta años, e l h íg a d o com ienza a atrofiarse. En los sujetos d e setenta
a och en ta años n o es ra ro en co n trar h íg ad o s d e 1.000 gram os, d e 800 y aún m enos. L a
atrofia senil p u e d e h acer p erd er al h íg a d o la m itad d e su peso total. P arece más acen tu ad a
en la m u je r q u e en e l h o m b re.
E l h íg a d o d e l h om b re, q u e parece ser in fe rio r a l de otros m am íferos desde e l p u n to de
vista d e l peso relativo, es m ás vo lu m in oso re la tiv a m en te a la su p erficie d el cu erp o , lo q u e
parece in d ica r, según C a rlo s R i c k e t , e l p a p e l im p o rta n te de esta viscera en ei h o m b re desde
e l p u n to de vista d e la fu n ció n term o g cn ica . Según este fisió lo g o : 1.0, la p ro p o rció n d el
h íg a d o es ta n to m ayor en re la ció n a la superficie cu a n to m ayor es e l a n im a l, y es tanto
m ayor en relació n al peso cu a n to m ás p e q u e ñ o es el a n im a l; 2.0, en u n a m ism a especie
a n im a l, e l peso d e l h íg a d o es sen siblem en te p ro p o rcio n a l a la superficie d e l cu e rp o , sin
d u d a a causa de su fu n ció n term ogén íca. En el h o m b re h ay de 33 a 34 gram os d e sustancia
h e p á tic a p o r k ilo g ra m o y 10,35 gram os p o r d ecím etro cu ad rad o d e superficie.
E l peso d el h íg a d o v a ría p o r la in flu en cia de num erosas causas. D ism in u ye d u ra n te el
ayu n o. F r e r i c h s , en conejos som etidos a l ayu n o, vio q u e e l p eso re la tiv o d e l ó rg a n o des­
cen d ía de 1/27 a 1/46. A u m e n ta d u ra n te la d ig estió n ; a u m e n ta tam bién p o r la in flu en cia
d e l em barazo. C ierta s en ferm edades, a p a rte , com o se co m p ren d e, de las p ro p ia s d e l h íg a d o ,
ejercen u n a acción co n sid erab le sobre e l peso. L a tu b ercu losis, co m o m u ch as en ferm edades
q u e se acom pañ an de fenóm enos d e d e sn u trició n , d ism in u y e el peso d e la g lá n d u la h ep á tica .

3 .°D en sid a d .-— El hígado es la más densa de todas las visceras. Su peso espe­
cífico, según S a f p e y , es de 1,0467. Esta cifra nos parece baja, ya que para nosotros
oscila entre 1,050 y 1,085.

4 .° V o lu m en . — Las dim ensiones del h ígad o se expresan en tres diám etros:


el diámetro transversal máxim o o longitud del hígado, tom ado d el extrem o derecho
al extrem o izquierdo, m ide 28 centím etros por térm ino m edio; puede descender
a 20 y alcanzar hasta 40. E l diárhetro vertical, o espesor del hígado, es por térm ino
m edio de 8 centím etros, pudiendo oscilar entre 5 y 12 centím etros. E l diámetro
anteroposterior, o anchura d el hígado, es por térm ino m edio de 20 centím etros, con
diferencias de 15 a 27 centímetros. Las vaciaciones son extrem adam ente num erosas;
dependen de la form a de la base del tórax, siendo el hígado más vertical en los
in d ividu os de tórax estrecho; dependen tam bién del sexo: las prim eras ediciones de
esta obra señalaban que el hígado de ia raujer, som etida a las exigencias tiránicas
del corsé, era más abom bado, con un diám etro vertical aum entado a expensas del
diám etro transversal. P o r fortuna el hígado de nuestras contem poráneas ha recobrado
la form a norm al.
E l volum en del hígado está som etido a variaciones sem ejantes a las del peso.
Principalm ente las condiciones circulatorias son las qu e hacen variar el volum en.
E l estado de repleción de sus vasos lo aum enta; el estado de aplastam iento lo dism i­
nuye. A sí se exp lica este doble hecho, a saber: i.°, que el hígado es más volum inoso
y com o turgente en todas las afecciones cardiacas y pulm onares que favorecen la
estasis venosa en el territorio de la vena cava in ferio r; 2.0, que, p or el contrario,
es relativam ente pequeño y está como aplastado en las condiciones inversas, cuando,
por ejem plo, la vena porta se halla com prim ida a nivel del h ilio del hígado, o
tam bién cuando el sujeto ha sucum bido a una hem orragia abundante, que deja las
visceras más o m enos exangües. N os explica, además, p or un mecanismo idéntico,
a qué es debido que en el vivo el diám etro vertical del hígado dism inuya en las
grandes inspiraciones, que favorecen la desobstrucción de las venas suprahepáticas,
m ientras que aum enta cuando se detiene la respiración y se produce así nn obs­
táculo a la circulación venosa hepatocardiaca.
E l volum en, como el peso, aum enta durante la digestión y dism inuye en el ayuno.

5 .°
C o lo r .— E l hígado tiene un color ro jo pardo. N o obstante, este color no
es enteram ente uniform e. V ista de cerca, la viscera ofrece como un aspecto gran u ­
ANEXOS DEL TUCO DIGESTIVO 573

ji e n t o , y cad a gran o, que re p re se n ta lo que lla m a r e m o s m ás ta rd e un l o b u l i llo ,


p r e s e n ta u n d o b le m a t i z : u n o o c u p a su p a r t e c e n t r a l y el o tr o c o r r e s p o n d e a su p a r t e
p e r ifé r ic a . U n a s v e c e s es la p a r t e c e n t r a l la m á s o s c u r a y o tra s, p o r e l c o n t r a r io , es
la p a r t e p e r ifé r ic a .
E s ta d e s ig u a la d de c o lo r a c ió n de la s d if e r e n t e s p a rte s del lo b u lillo h e p á t ic o
se e x p lic a p o r u n a r e p le c ió n d e s ig u a l d e sus v a so s c e n t r a le s y d e su s v a so s p e r ifé r ic o s ,
s ie n d o n a t u r a lm e n t e la p a r t e m á s o s c u r a a q u e lla en q u e la s a n g r e se h a a c u m u la d o
e n m a y o r c a n t id a d .

Fio. 577
H ígad o , visto p or su cara su p erio r <cin situ», en un co rte h orizon tal del tronco
p racticad o a n ivel de la du o d écim a vérteb ra dorsal.
a, fibrocartílago c5e la duodécim a dorsal. — B , apófisis espinosa. — C, conducto verteb ra l, coa la m edula. — •
D, co rte de la parte superior de la duodécim a co stilla . — E , corto de la un décim a co stilla . — F . corte del Esternón.
— G . corte del d ia fra g m a ligera m en te crinado h a cia d elan te. — G ’ r centro frénico de esto ú ltim o m úscu lo. -— H , corte
de lo s in terco stales. — 1, m asa sacrolum bar. — K , m úsculo dorsal m ayor. — M, m úsculo p ecto ral m ayor. — L , l í .
m úsculos serrato m ayor y oblicuo m ayor.
1 , tuberosidad m a yor del estóm ago. -— 2, bazo. — ■3 , cápsula suprarren al Izquierda. — p aquete adiposo de­
pendiente del eplpión gastrocólico. — 5 » !<5bulo Izquierdo del ¡i¡erado. — 6. su lóbulo derecho. •— 7 , corte de la s dos
ho]a3 del lig a m en to suspensorio. — 3 , hoja superior del ligam en to coronario. — 9 , lio ia anterior del m ism o liga m en to .
— 10 , lig a m en to tria n g u la r izqu ierdo. •— ■1 1 , lím ite s del ligam en to tria n g u la r derecho, situado en un plano in ferio r
al corte. — 12 , p a rte del borde posterior del hígado d irectam en te en relación con el d ia fra g m a . — 1 3 , peritoneo p a ­
r i e t a l . — - 1 4 , vena ca va Inferior ¡véase, en 5a profundidad, la desem bocadura de las dos venas suprahepáticas}, — 1 5 ,
esófago. — 16 , conducto torácico. — 1 7 , aorta.

Las enfermedades hacen variar la coloración hepática, ora la exterior, ora la


de los cortes (cirrosis, degeneración adiposa, congestión venosa).

6.° C o n siste n cia . — - El hígado tiene una consistencia m ucho m ayor que la de
las otras glándulas, la parótida y la glándula m am aria por ejem plo. N o se deja
deprim ir por el dedo, a menos de estar atacado de degeneración grasienta.
A pesar de su gran consistencia, el hígado es friable y se deja desgarrar o aplastar
con la m ayor facilidad; sabido es cuán frecuentes son los desgarros de este órgano
a consecuencia de una caída desde un sitio elevado o de un choque violento contra
ia región del hipocondrio derecho.
Añadirem os que el hígado, com o órgano m aleable, se am olda exactam ente al
espacio que le está reservado y experim enta la influencia de todas las presiones ejer­
cidas en su superficie cuando tales presiones son lentas y continuas. Conocidas son
574 APARATO DE LA DIGESTIÓN

las deform aciones, a veces tan profundas, que le im prim ía el corsé, y luego veremos,
al estudiar la configuración de este órgano, que su cara in ferior refleja fielm ente,
en forma de impresiones, la figura de los órganos sobre los cuales descansa.

2. Conformación exterior y relaciones

E l hígado del adulto se ha com parado desde hace m ucho tiem po al segmento
superior de un ovoide de eje m ayor transversal y de extrem o grueso dirigido a la d e­
recha, del que se hubiera quitado por sección oblicua (fig. 578) la porción infero-
izquierda. En el feto el hígado está dividido en dos lóbulos casi equivalentes, derecho
e izquierdo. Esta división es superficial; está señalada en la cara superior del órgano
por la inserción del ligam ento suspensorio y en la cara
cc
in ferior por una incisura profunda llam ada surco longi­
tudinal izquierdo; ligam ento y surco se refieren al meso-
gastrio an terior y contiene la vena um bilical.
E n el adulto, el lóbulo izquierdo está mucho menos
desarrollado que e l derecho. A l mismo tiempo, el lím ite
respectivo de los dos lóbulos, que corresponden a la línea
m edia, abandona a ésta para retirarse ligeram ente de
izquierda a derecha. Este, doble hecho, desigualdad de
desarrollo de los dos lóbulos y desplazam iento a la de­
i
cc recha de su lím ite respectivo, nos explica por qué la
F i g . 578 m ayor parte de la masa hepática ocupa la m itad derecha
Form a d e l h íg a d o : ovoide al de la región toracoabdom inal y, como consecuencia, por
q u e se h u b iese cercenado la qué el hígado del adulto, contrariam ente a lo que se
p a rte ín fero izq u ierd a . observa en el d el em brión, es un órgano asimétrico y de
xx, lín ea m edia.— 1 , lóbulo izquier­ forma irregular.
do. — 2 , lóbulo derecho. — a, b, l í ­
m ite respectivo de los dos lóbulos. La form a del hígado extraído del cadáver autop-
siado es m uy diferente de la del hígado del vivo o d e
un cadáver cuyos órganos se han fijado in situ por m edio de una solución endure-
cedora (ácido crómico o fonnol-alcohol). Desde H is, se distinguen en el hígado así
fijado y en el hígado del vivo tres ca ra s: una cara superior o convexa, una cara infe­
rior o plana y una cara posterior; descrita antes como borde posterior del órgano.
E l hígado de autopsia es, por el contrario, una masa aplastada, sobre la que se
extienden dos caras, una algo convexa, regular, la cara superior; la otra irregular
y ligeram ente excavada, la cara inferior (fig. 579). Estas dos caras están circunscritas
por un borde delgado, cortante por delante, romo, grueso y redondeado por detrás.
T a l era la forma del hígado que se describía en los tratados antiguos.
En el vivo y en el cadáver bien fijado, la cara in ferior se hace más estrecha,
pues la cara posterior se ha constituido a expensas de la porción de esta cara situa­
da por detrás del hilio y que ha englobado el borde posterior del hígado extendido.
Por este hecho, el segmento de la vena cava inferior, que adhiere a la cara inferior
del hígado autopsiado, se eleva verticalm ente y por detrás del hígado en la glándula
en su lugar. El lóbulo de Spiegel, que estudiaremos dentro de un m om ento, fácil de
exam inar en T a cara inferior del hígad o autopsiado es vertical y posterior en el
órgano en situación normal. Respetando la form a del vivo, estudiaremos tres caras:
la cara superior, la cara inferior y la cara posterior.

l.° Cara superior.— _La cara superior (fig. 580), convexa


y lisa, se extiende
de la cara posterior al borde anterior; en el sentido transversal, del extrem o derecho
al extrem o izquierdo, es decir, del ligam ento trian gular derecho al ligam ento tri­
angular izquierdo. U n corte anteroposterior del hígado indica qu e esta cara tiene
ANEXOS DEL. TUBO DIGESTIVO 575
form a triangular en el sentido frontal (fig. 581) y cuadrada en el sentido antero­
posterior (fig. 582). En estos dos cortes se advierte que la cara convexa entra en rela­
ción íntim a con la pared anterolateral de la región toracoabdom inal, que está en
contacto con ella por su vertiente anterior y por su vertiente derecha. L a parte supe-
rior está oculta debajo de la cúpula diafragm ática, bajo el centro frénico. Se ve,
pues, que presenta dos partes bien diferentes: una anterior o vertiente anterior y
otra superior o cima.
C ubierta por el peritoneo visceral, la cara convexa está dividida en dos lóbulos
por la línea de inserción de una form ación peritoneal, que estudiaremos más ade-

H íg a d o d e l cadáver, exten d id o , visto p o r su cara in fe rio r o cara cóncava.


A , borde a n tero ln íerio r. — , borde posterosuperíor. — C , extrem idad derecha. — D, extrem idad Izquierda.
1 , lóbulo derecho, con : a, su im presión cólica : b, su im presión r e n a l; c, su im presión capsular. — 2 , lóbulo
cuadrado o em inencia porta an te rio r. — 3 , lóbulo izquierdo e im presión g ástrica. — 4 , lóbulo de Spie&el o em inencia
p o rta posterior, con : a, su relieve anterior ("procísaus papilaris), y 0, su prolongación anterior o caudada (proceesut
caudatus). — 5 , surco long itud inal. — 6, puente de sustancia hepática, pasando por encim a de este surco y e n la ­
zando el lóbulo izquierdo a l lóbulo cuadrado. —- 7, ligam ento redondo (vena um b ilical obliterada), ocupando la parte
anterior del surco longitud inal. — 8, cordón fibroso (vestigio del conducto venoso de A ra n d o ), alojado en la
parte posterior de este surco. — 9 . surco tr a nsverso o hü io del hjgado. — 1 0 , lo s ita da la vesícula b ilia r. — 1 1 , ve­
sícula b illar o colecisto. — 1 2 , conducto cístico. — 1 3 . conducto 'hepático. — 13,‘ conducto colédoco. —- 1 4 , a rte ria
hep ática. — 1 5 , a rte ria cistlca. — 1 6 , vena cava interior, con 1 6 ’ , su can al. — 1 7 , 1 7 ’ , venas hepáticas derechas.
— 1 8 , vena hepática izquierda. — 1 9 , vena capsular derecha. — 20, vena d iafrag m ática derecha. — 21 , vena día-
Iragm ática Izquierda. — 2 2 , h o ja Inferior del ligam ento coronarlo. — 2 3 , borde posterior del hígado, no cubierto por
el peritoneo. — 2 4 , ligam ento supensorlo. — 25, tronco de la vena p o rta.

lante, el ligam ento falciform e (fig. 580, 2). Estos dos lóbulos son desiguales. El lóbulo
derecho, m ucho más extendido y m ucho más convexo, se amolda a la cúpula derecha
del diafragm a y desciende vertical ju n to a la pared lateral y anterior del tórax. Este
ló bu lo es el que presenta generalm ente surcos e impresiones costales dirigidas trans­
versalm ente o surcos anteroposteriores denom inados tam bién diafragmáticoSj pues
parecen determ inados por un pliegue del diafragm a.
Considerada desde el punto de vista de sus relaciones, la cara superior debe
estudiarse en sus dos p artes: parte superior por un lado y vertiente anterior por otro.
L a parte superior o cima, aplicada a la cara cóncava del diafragma, corresponde
a la parte carnosa derecha de este m úsculo y a las dos hojas derechas y medias del
centro frénico. L a porción derecha de la cim a es el punto culm inante del diafragm a;
576 APARATO DE LA DIGESTIÓN

se sabe que la sem icúpula derecha del diafragm a es más elevada que la sem icúpula
izquierda. L a hoja peritoneal hepática se aplica exactam ente a la hoja peritoneal dia-
fragm ática. El abom bam iento hepático se adapta totalm ente al abom bam iento diafrag-
m ático. E l deslizam iento de ambos órganos se ve facilitado por la regularid ad de
las curvas y por la intim idad d el contacto; por esto no es de extrañar que los
anatomistas hayan com parado esta disposición con una articulación condílea. A la
radiografía, las sombras hepática y diafragm ática se confunden. Sólo la presencia
de aire en el espacio suprahepático (neum operitoneo) perm ite distinguir la cara
superior del hígado. Esta m edia luna gaseosa interhepatodiafragm ática es un signo
precioso de perforación visceral en peritoneo libre. Por m edio del diafragm a, la cara

F i g . 580
H í g a d o visto p o r su cara sup erio r.

1 , diafragm a seccionado 7 levantado para dejar ver la cara superior del hígado. — 2, liga m ento fa lc iform e
Igualmente seccionado y levantado. — 3, lóbulo derecho del hígado. — 4 , lóbulo izquierdo. —“ fa, ion do üg la vesícula
biliar. — 6, ligam ento redondo. — 7 . ligam ento coronario. — 3, lig^m^nto tria n g u la r derecho. — 9 , ligam ento
tria n g u la r Izquierdo- ' -------------

convexa del hígado está en relación con la pleura derecha y con la base del pulm ón
derecho, en la parte derecha. Corresponde al lóbulo m edio por delante y al lóbulo
inferior por detrás. El punto culm inante del hígado corresponde a la q u in ta costilla
derecha. E n el m om ento de la inspiración, esta relación se m odifica por el doble
hecho de qu e la contracción del diafragm a, por una parte, eleva las costillas y, por
otra, baja el hígado. A la izquierda, la parte superior de la cara convexa del hígado,
en lugar de form ar un abom bam iento, se aplasta. Este aplastam iento se curva algunas
veces y se hace cóncavo en el centro frénico (fig. 581), en la región que corresponde
al pericardio y a la cara in ferior del corazón. Se com prende que una pleuresía derecha
pueda descender al hígado, como un absceso hepático puede repercutir en la pleura
derecha y hasta abrirse en ésta y tam bién en el pulm ón derecho. T am b ién se com ­
prende que las heridas torácicas puedan interesar el pulm ón, la pleura, el diafragm a
y el hígado. Por fin, es lógico com prender qu e no sea fácil el acceso a la cara co n ­
vexa del hígado, por lo m enos a la derecha, sino por la vía transpleurodiafragm ática.
L a vertiente anterior del lado derecho está com pletam ente oculta por la parte
anterior del hem itórax derecho (fig. 583). Se desprende en el epigastrio y se oculta
de nuevo bajo el hem itórax izquierdo. Podemos, pues, considerarle, desde el punto
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 577

de vista de las relaciones, tres segm entos: uno derecho o torácico; el otro medio o
parietoabdom inal; el tercero izquierdo o torácico.
a) Segmento torácico derecho. — ■ Estas relaciones deben estudiarse, por una parte,
con la pared, y por otra, con la pleura y el pulm ón.
L a cara convexa d el hígado, a la altura de los cartílagos de las octava, novena
y décim a costillas derechas, se encuentra en relación directa con el reborde del
tórax, es decir, con el esqueleto y los músculos. Estos están representados aquí por
la term inación anterior de los intercostales, intercalándose las digitaciones costales del

Fig. 581
R elacio n es d e l d ia fra g m a en un corte fro n ta l de las dos cavidades torácica y a b d o m in a l
(esquemática).
1 , diafrag m a, con 1 ’ , centro frénico. 2, 2 ', paredes torácicos. — 3 , 3 ’ , pulm ón derecho y pulm ón lzguierdo,
— 4 , pericardio con aus dog hojas y su. cavidad s e ro s a .—- 5 , corazón, c o n : 5', ven trícu lo derecho; 5 " , ven trículo
izquierdo. — 6 , hígado, con 7 , vesícula b ilia r. -— 8, bato. — 9, estóm ago. — 1 0 , pleura. — 1 1 , peritoneo. •— 12 ,
vana cava Inferior. — 1 3 a o rta.

diafragm a con las del transverso. Superficialm ente, son las digitaciones del oblicuo
mayor.
.Hemos visto, al estudiar la pleura, que ésta no desciende por esta porción de la
pared torácica. D e ello resulta (figs. 583 y 584) que es posible resecar el reborde costal
en una pequeña altura sin correr el riesgo de abrir la pleura, intervención que
perm ite un acceso más am plio al hígado (L annelongue y C anniot ).

L a ausencia de tejid o p u lm o n a r e n tre e l d ia fra g m a y la p ared torácica, p o r d e la n te de


esta p arte d e la cara co n vexa d e l h íg a d o , crea en esta regió n u n a zona m ate a la percusión.
L a in vestigación de esta zona de m atid ez es un elem en to im p o rta n te en e i exa m en clín ico
d e l a b d o m e n : p erm ite p recisar los lím ites d e l h íg a d o , ta n to p o r a rrib a co m o p o r ab a jo . Su
d esap arición señala la existencia de u n a cap a gaseosa a lred ed or d e l h íg a d o y representa
un e lem en to im p o rta n te d e la sin tom atología d e las p erforacion es d e las visceras huecas,
d e l estóm ago en p a rticu la r.

Por arriba, lateralm ente y detrás, el seno pleural costodiafragm ático y el pulm ón
vienen a interponerse entre el diafragm a y la pared. Recordem os que en la inspira­
ción más intensa, el pulm ón llega al borde in ferior de la novena costilla en la
línea axilar, m ientras qu e el fondo de saco pleural desciende hasta la décima en
la misma línea.
F ig . 582
Corte sagital que interesa la vena cava inferior en todo su trayecto
(cadáver de hom bre adulto congelado).
1 , vena áclgos mayor. — 2, vena pulmonar. — 3 , aurícula izquierda. — 4 , pulmón derecho. — 5, vena cava
Inferior. — 6, duodécima dorsal. — 7, suprarrenal derecha. — 8, vena lum bar ascendente. — 9, arteria renal de­
recha. — 10 , cola de caballo. — 1 1 , quinta lumbar. — 1 2 , sacro. — 1 3 , hiato coccígeo. — 14 , cóccix. — 15 , recto.
— 16 , ano. — 17, próstata. — 18, testículo derecho. — 1 9 , uretra. — 20, pubis. — 2 1, vejiga. — 2 2 , asa delgada..
— 2 3 , linear — ?4 ^ /'nWvr> —. 0 7
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 579

Por detrás de la línea axilar, la pleura encuentra el extrem o anterior de la


undécim a costilla en un punto situado a 10 u 11 centím etros de la línea m edia.
Es el punto más declive del fondo de saco. De aqu í el fondo de saco se hace lig e ra ­
m ente ascendente, encuentra la duodécim a costilla a 8 ó g centím etros de la línea
media, cruza oblicuam ente su cara interna y, abandonando su borde inferior, viene
a term inar en el raquis, en el borde superior de la prim era vértebra lum bar. Com o
se ve, alrededor del hígad o existe un verdadero canal pleural, que explica la p ro ­
pagación de las afecciones hepatopulm onares y la frecuencia de las heridas toraco-
abdom inales que interesan pleura, diafragm a, peritoneo e hígado.

F ig . 583
P royección en la p ared to ra co a b d o m in a l an terio r d el h íg a d o , d el estóm ago
y d el bo rd e a n terio r d e l bazo (esquema) (T .-J .).
(EL hígado se representa aquí en azul, el estom ago en rojo y el bazo en color violado; en cada uno do estos
órganos l a p arte fu ertem ente coloreada, representa la p arte del hígado, del estóm ago y del bazo que se h a lla en re ­
lación con la pared abdom inal a n te r io r ; la porción menos Intensam ente coloreada, la p arte que está en relación con
la porción extra p leu ra l a n te rio r; la porción coloreada m uy débilm ente, la p a rte que está en relación con la s pleuras
y los pulm ones.)
1 , pulm ones, con 1*. su borde I n te r io r .— 2, p leu ra, con 2 ‘ , su borde in fe rio r. — 3 , estóm ago, c o n : 3 ’ , la c u r­
v a tu ra m enor, y 3 ’ ', una p a rte de la tuberosidad m ayor ocu lta por el hígado. — 4 , hígado. — 5, baso.

b) En el epigastriof la vertiente anterior de la c a T a convexa entra en contacto


con la pared abdom inal. Es accesible a la palpación y desciende tanto más cuanto más
estrecho es el tórax. Siguiendo una línea que va del extrem o anterior de la décima
costilla derecha al extrem o anterior de la séptim a costilla izquierda se establece la
relación epigástrica (fig. 586). En general, el hueco epigástrico está ocupado por el
hígado en su triángulo superior derecho. E l borde inferior del hígado no desciende,
pues, generalm ente por debajo del centro del espacio que separa el apéndice xifoides
del om bligo. Estas relaciones son m ucho más extensas en el feto y en el niño pequeño.
c) En el hipocondrio izquierdo, el extrem o de la cara anterior del ló b u lo iz­
quierdo se relaciona con el borde cartilaginoso del tórax. En general, esta relación es
poco extensa, pues el ló bu lo izquierdo sólo alcanza el reborde cartilaginoso del he-
m itórax izquierdo, constituido por los cartílagos intercostales séptimo y octavo.
E l ligam ento suspensorio, al d ivid ir la cara convexa del hígad o en dos regiones
o lóbulos, constituye una barrera interesante desde el punto de vista clínico. Las
53 o APARATO DE LA DIGESTIÓN

colecciones o tumores que se desarrollan a la izquierda de este ligam ento se m ani­


fiestan por un síndrom e epigástrico. Las que se desarrollan a la derecha tienden a
hacerlo hacia la pleu ra y el pulm ón y se manifiestan por u n síndrom e torácico.

2 .° C a r a in fe rio r . — L a cara in ferior o plana m ira igualm ente algo atrás y a la


izquierda. Se une a la cara posterior p or un ángulo obtuso. O frece una región
im portante, el hilio del hígado, y surcos que perm iten una división clásica desde
hace m ucho tiempo. Esta cara está dividida en tres regiones o campos dispuestos de
delante atrás, de extensión diferente, por dos surcos
dirigidos tam bién en sentido anteroposterior. U n ter­
cer surco, perpen dicular a los precedentes, es decir,
transversal, com pleta la división. É l conjunto de los
tres surcos form a una especie dé "H. L a ram a trans­
versal está representada por el h ilio d el hígado. V a ­
mos prim ero a describir los surcos y luego los espa­
cios que interceptan (fig. 587).
a) Surcos. — E l surco longitudinal derecho es
ancho y poco profundo. Podem os denom inarlo surco
de la vesícula biliar. Com ienza en el borde anterior
del hígado, que form a una escotadura. Se estrecha
hacia atrás y se detiene en el extrem o derecho del
surco transversal, es decir, del h ilio del hígado. Se da
a este surco el nom bre de fosita cistica, puesto que
aloja la vesícula biliar. E n la cara posterior hay una
"canal, la de la vena cava, que está separada de la fo ­
F ie . 5S4
sita vesicular por un puente de sustancia hepática,
el tubérculo caudado (véase más adelante).
E sq uem a d estin ad o a m ostrar, en
u n corte sa g ita l q u e pasa por E l surco longitudinal izquierdo, o surco de la
eí h ip o c o n d rio d erech o, el e sp a ­ vena um bilical y del conducto venoso, se extiende de
cio co n sid erab le qu e, p ara llegar delante atrás y de derecha a izquierda a 7 centím e­
a la cara co n v e x a d el h íg a d o , su­
tros aproxim adam ente del precedente. Corresponde,
m in istra la resección d e la p o r­
ción e x tra p le u ra l d e l b o rd e cos­ en general, a la línea de inserción hepática del lig a ­
tal d erecho ( T .- j.) . m ento suspensorio y, como ella, sirve de lím ite res­
1 , hígado. — 2, diafrag m a. — 3, fondo pectivo a dos lóbulos del hígado. Profundo y estrecho,
de saco interior üo la p leura derecha. —
4 , intercostales. — 5 , oblicuo m a y o r. — invade el borde anterior de la glándula, llega al e x ­
6, oblicuo m enor. — 7 , transverso. — 8 ,
asas delgadas, —- 9 , colon tra n sverso . — tremo izquierdo del h ilio y se continúa p or la cara
1.0, epiplón m a yo r.
V I , V II, V III , IX , sexto, séptim o, oc­
posterior del hígad o con los mismos caracteres. El
tavo y noveno cartílag o s costales. extrem o izquierdo del h ilio divide este surco en dos
a, porción extra p leu ra l del reborde de­
recho del tó ra x . — 6, porción de la cara, p a rte s: una anterior, que pertenece a la cara a n te­
convexa del hígado que puede a lcan zar eí
ciru jan o cuando respeta el reborde del tó­ rior propiam ente dicha, y otra posterior, que p er­
ra x . — c, porción de esta m ism a cara con­
vexa que alcanza el cirujano cuando rese­ tenece a la cara posterior.
ca el segm ento e x tra p le u ra l del reborde
costal. L a parte anterior tiene el nom bre de surco de
la vena u m b ilical porque aloja esta ven a en el feto.
Después del nacim iento ésta se atrofia y form a u n cordón fibroso, el cordón de la
vena um bilical o ligam ento redondo, que viene a fijarse en la rama izquierda de la
vena porta. Este surco está form ado ordinariam ente en el feto por un puente de
tejido hepático, algunas veces p or un puente fibroso, que va del ló bu lo izquierdo ai
ló b u lo cuadrado.
L a parte posterior del surco, que corresponde a la cara posterior, prolonga el
surco de la vena um bilical y aloja igualm ente un vestigio vascular, el conducto venoso
de A ra n d o , transform ado asim ismo en cordón fibroso.
E l surco transverso o h ilio se extiende del surco anteroposterior izquierdo al
surco anteroposterior derecho. M ide, por térm ino m edio, de 6 a 7 centímetros. Su
anchura es de 12 a 15 m ilímetros. Su extrem o izquierdo está cortado francam ente
por el surco de la vena um bilical. Su extrem o derecho describe una curva o gancho
que se pierde por delante en la parte estrecha y posterior de la fosita cística. Confina
por detrás con la cara posterior. Está más cerca del extrem o izquierdo d el hígado
que d el extrem o derecho. Por este surco del h ilio salen o penetran todos los vasos
del hígado, excepto las venas suprahepáticas. Más adelante estudiaremos estas venas;

F i g . 585
R elacio n es d e l ló b u lo d erecho d e l h íg a d o (T .-J .).
(Corte jate io sa g ital derecho del tro n c o ; cadáver congelado, segm ento Izquierdo del corte.)
1 , hígado, con l 1» su h i lio ..—• 2, eplplón m enor, con : 2 ’ , la vena p o rta ; 2” , el colédoco; 2 1" , la a rte ria hepá­
tica,, en el espesor de su borde lib re , — 3, ven a cava in fe rio r. — 4 , h ia to de W in slo w . — 5 , duodeno. — 6. colon
transverso, con : 6 ’ , su mesocolon, y 6 ” , el epiptón m ayor. — 7, asa delgada, con 7 ’ , el m esenterio. — 8 , polo supe­
rio r del riñón derecho. — 9 , cápsula su p rarren al derecha. — 1 0 , diafrag m a. — n , ligam ento coronario. — 1 2 , fondo
de saco posteror de la p leu ra, — 1 3 , pulm ones. — 1 4 , cuadrado de los lom os y psoas. — 1 4 , m úsculos espinales.
C tx, C x , C xi, C x íi, novena, décim a, undécim a y duodécima costillas, .— L i, L n , L u í, apófisis tran sversas de las
vértebras lum bares prim era, segunda J tercera.

digamos sim plem ente de m om ento que encontramos,., de atrás adelan te: i.*, la vena
porta y sus dos ramas de división, órganos posteriores del h ilio ; 2.°, en medio, la
arteria hepática y sus ramas de división; 3.° por últim o, com pletam ente por delante y
a la~derecha, el conducto hepático con los plexos nerviosos que siguen las ramas de
la arteria o las vías biliares. En estos dos labios del h ilio se insertan la hoja anterior
y la hoja posterior del epiplón m enor.
b) Zonas o campos de la cara inferior. — Los surcos que acabamos de describir
lim itan en la cara in ferior del hígado tres zo n a s: derecha, m edia e izquierda. La
zona m edia está a su vez d ivid id a en dos zonas por el surco transverso: una anterior,
el lóbulo cuadrado; la otra posterior, el lóbulo de Spiegel.
582 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Zona lateral derecha. — Com prende toda la porción de la cara in ferior del hígado,
que está situada a la derecha de la fosita cística. Es m uy extensa, m idiendo de 8 a
10 centím etros en sentido transversal y de 15 a 20 centím etros en sentido anteropos­
terior. Esta zona es notable por la presencia de tres facetas o im presiones separadas
las unas de las otras por dos crestas. Son: la impresión cólica, la impresión renal
y la impresión suprarrenal (figs. 589 y 590). La im presión cólica o faceta anterior es
por ío general plana., y más rara vez excavada, a veces hasta ligeram ente convexa.
Esta faceta, que corresponde al tercio anterior de la zona derecha, está situada inme-

F ic . 586
Relaciones del hígado con la pared abdominal anterior y el reborde de las costillas falsas.
(La pared abdom inal an terio r ha sido resecada en toda su porcíún supr a u m b ilic a l; el ligam ento suspensorio del
hígado ha sido cuidadosam ente desprendido a n iv e l de su inserción en la líuea a lb a ; el epiplún, menor ha sido resecado.)
1 , om bligo. — 2 , apéndice xifoides con el agujero xifoideo. — 3, estómago (cara an terio r). — 4 , d u o d en o .—-
5, borde an terio r del hígado, — 6 , vesícula b ilia r. — 7, 8 , 9, 1 0 y 1 1 , séptim a, o c ta va , novena, décim a y undé­
cim a costillas, — 1 2 , ligam ento suspensorio del h ila d o , con 1 2 ’ , el ligam ento redondo, en su borde posterior. —-
1 3 , colon ascendente. — 1 4 , recodo derecho del colon,. — 1 5 , colon transverso. — 1 6 . colon descendente. — 1 7 , asas
del Intestino delgado.

diatam ente p or fuera de la fosita cística y entra en contacto con el ángulo derecho del
colon transverso, que se denom ina tam bién por esta razón ángulo hepático, y algunas
veces con la prim era porción del duodeno.
L a impresión o faceta renal está excavada, y form a una depresión mucho m ayor
que la faceta cólica; está situada detrás. Es cóncava; tiene la form a de un triángulo
más o menos regular, cuya base m ira hacia fuera y cuyo vértice se confunde con la
prolongación anterior del ló bu lo de Spiege) (véase más adelante). Su profundidad y
extensión varían según entre en contacto con el tercio superior del riñón, caso norm al,
o engarce toda esta cara anterior, lo que es más excepcional. D el borde posterior de
esta faceta sale un pliegue peritoneal que proviene del ligam ento coronario (véase
más adelante) y se designa con el nombre de ligam ento hepatorrenal.
L a tercera faceta pertenece a la cara po_sl.erior. Ls" ufTa* pequeña superficie tri­
angular, unas veces plana y otras ligeram ente convexa, desprovista de peritoneo. Se
le da el nom bre de i mpresión suprarrenal, pues corresponde a la cara anterior de
la cápsula suprarrenal derecha (fig’ 589).
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO

La descripción de estas facetas acaba de indicarnos cuáles son las relaciones de


esta zona lateral derecha. Esta parte de la cara inferior del hígado, com o se puede
ver en la figura 591, forma una especie de cubierta encima del colon transverso, del
duodeno y del riñón, ocultando la región anterior del riñón derecho. Existe aquí
un fondo de saco peritoneal profundo, un aespecie de em budo, cuyo fondo confina
con el lado derecho de la vena cava inferior y el ángulo de reflexión de la hoja
inferior del ligam ento coronario sobre la cara anterior del riñón. En el vivo, la dis­
tensión del colon y del intestino delgado, que le rechaza hacia arriba, hace de ésíe

F i g . 587
E l h íg a d o d e l cad áver, e xten d id o , visto p o r su cara in ferio r o cóncava.
A . borde a n teroin ferior. — B, borde posterosuperior. — C, extrem idad derecha. •— D , extrem idad izquierda.
1 , lóbulo derecho, c o n : n, su im presión c ó lic a ; 6 , su im presión r e n a l; c, su im presión capsular. — 2 , lóbulo
cuadrado o em inencia porta an terior. — 3 , lóbulo izquierdo e impresión gástrica. — 4, lóbulo de Spiegel o em inencia
porta posterior, coa ; a. su relieve anterior (processus papillaris), y su prolongación an terior o caudada (pToce«us
e a u d a tu íj. — 5 , surco longitud inal. — 6 , puente de sustancia hepática, que pasa por encim a de esto surco y enlaza
el lóbulo izquierdo a l lóbulo cuadrado. ■— 7 , ligam ento redondo (vena um bilical obliterada), que ocupa la p arte
anterior del rsurco longitud inal. •— 8 , cordón fibroso (vestigio del conducto venoso de A ra n d o ), alojado en la p arte
posterior de este surco. — 9, surco tran sverso o t i l l o del hígado. — 1 0 , io slta de la vesícula b illa r. — 1 1 , vesícula
b ilia r o colecisto. — 1 2 , conducto cístico. •—■ 1 5 , conducto hepático. — 1 3 ’ , conducto colédoco. -— 1 4 , a rteria hepá­
tica — 1 5 . a rteria cístlca. — 1 6 , ven a cava ínferiOT, con 1 6 ’ , su c an al, — 1 7 , 1 7 ’ , venas hepáticas derechas. — 1 8 ,
vena hepática Izquierda. — 1 9 , vena capsular derecha. —- 2 0 . vena, diarrasrm íítlca derecha. — 2 1 , vena d iafrag m átlca
Izquierda. — 2 2 , ho ja Inferior del ligam ento coronario. — 2 3 , borde posterior del hígado, no cubierto por e l p erito­
neo. — 2 4 , ligam ento suspensorio. — 23, tronco de la vena p o rta.

fondo de saco un espacio virtual, ocupado com pletam ente por las visceras, delante
de las cuales cae el hígado, ocultándolas enteramente.
Zona media. — L a zona m edia es el campo m enor y, sin embargo, el más im p o r­
tante de los tres, puesto que contiene el hilio del hígado. Esta zona está lim itada
lateralm ente por los dos surcos anteroposteriores que la separan de la zona derecha
y de la zona izquierda. El surco transversal la separa d e la cara posterior. Este
cam po m ide aproxim adam ente 12 centím etros de delante atrás y 7 centím etros en
sentido transversal. L a parte anterior, es decir, la que está situada delante del hilio,
recibe el nom bre de lóbulo cuadrado del hígado, o tam bién eminencia porta anterior.
Esta porción del hígado es unas veces aplanada y otras más o menos abombada, sobre
todo en su parte posterior. Está en relación con la porción derecha del colon trans­
verso y, más atrás, con el bulbo duodenal y la región pilóríca.
5§4 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Detrás del valle profundo y ancho que constituye el surco transverso llen o por los
numerosos órganos del h ilio del hígado, existe la parte anterior del ló b u lo de Spiegel.
cuya m ayor parte corresponde a la cara posterior del hígado. Este extrem o anterior
se levanta en una em inencia redondeada y rom a (fig. 587), que form a el labio pos­
terior del surco transverso y que avanza más o menos por la ram a izquierda de la
vena porta. Se da a esta em inencia izquierda del r eborde retroh iliar el nom bre de
tubérculo papilar o procesus papillaris. El reborde retroh iliar da origen en su lado

F ig . 588
Cara posterior del hígado.
1 , lóbulo derecho. — 2, lóSulo Izquierdo e Impresión g ástrica . — 3, lóbulo de Spiegel. — 4 , lóbulo cuadrado. —
5 , Ligamento redondo. — 6, vena p o r t a . — 7 , a rte ria h e p á tic a .— 8 , conducto cístico. — 8 ! , conducto h e p á tic o ,—
9, eplplón m enor (inserción h e p a tic a ).— 1 0 , l o , hoja Interior deí ligam ento coronario. — 1 1 , vesícula b i l i a r . — 1 2 ,
im presión ren al. — 1 2 ’ , vena cava in ferior. — 1 4 , im presión del ángulo derecho del colon.

derecho a una em inencia transversal, menos desarrollada que la precedente, que va


a reunirse a la zona derecha. Esta em inencia^ que corresponde a la parte derecha
del borde posterior .del h ilio ,..eavia...una prolongación o cola, qué alcanza la zona
derecha y separa la depresión de la vesícula b ilia r del canal de la vena cava inferior
(figura 587).
Esta prolongación en form a de cresta o cola ha valido a esta em inencia el nombre
de tuhéxculo o-prolongación, caudada (processus caudatus) o..d e tubérculo—caudado
(Colliculus coMdatus de H aller). E l borde posterior del h ilio del hígado, constituido
por estas dos eminencias, form a el lím ite posterior de la zona m edía de la cara inferior
del hígado. A natóm icam ente está referido, com o ya hemos dicho, al lóbulo de Spiegel.
Las relaciones de esta zona m edia son particularm ente im portantes (fig. 592).
N o hacemos más que enum erarlas, puesto que más tarde estudiarem os en detalle los
vasos y nervios del hígado que penetran p or el hilio, es decir, el pedículo hepático.
ANEXOS DEI. TUBO DIGESTIVO 585

Digamos, sin embargo, que la parte prehiliar cubre la cara anterior del epiplón menor
v su contenido, mientras que la porción retrohiliar está en relación con la entrada
y el vestíbulo de la trascavidad en los epiplones. La parte anterior forma, pues, parte
de la gran cavidad peritoneaí, descansando en el píloro y la prim era porción del
duodeno y, más adelante, en la parte derecha del colon transverso; la parte posterior

F ie . 589
Corte sagital paramedio derecho que muestra las relaciones de las vainas renal y suprarrenal
con el hígado (según P a t u r e t ).
X, hoja pr erren a l. — 2 , hoja r e tr o r r e n a l.— 3 , lám in a ln te rs u p ra rre u o rre n a l.— 4 , ligam ento suprarrenodiaf a s ­
m ático. — 5 , com partim iento uretèrico. — 6 , com partim iento ren al. — 7, vasos capsulo adiposos. —- S, com partim iento
s u p ra rre n a l.— 9, riñrín derecho. — 1 0 , cápsula suprarrenal. —- 1 1 , h íg a d o .—- 1 2 , ligam ento c o ro n a rio .—- 1 3 , dia­
fragm a.

está aislada en Ja gran cavidad, periton eale.o más bien en los confines de esta gran
cavidad y de la trascavidad de los epiplones. L a cola del tubérculo caudado form a_.el
techo del orificio de esta trascavidad, lim itado delante por el pedículo hepático .y,
en particular, por la vena portad y por detrás por. 1.a. vena cava inferior.- Esta región
retrohiliar está próxim a a la región celiaca, y por lo tanto al plexo solar, y esto
explica los dolores violentos que acom pañan a las lesiones inflamatorias o neoplásicas
de esta región del hígado.
Zona lateral izquierda. — La zona lateral izquierda corresponde al lóbulo izquier­
do (fig. 593). Com prende toda la porción de la cara inferior que está situada a la
izquierda del surco de la vena um bilical. Su forma es la de un triángulo, cuya base
forma el labio derecho del surco precitado. Ligeram ente cóncava, se am olda y se
extiende por la cara anterior del estómago, cuando este órgano se encuentra en estado
de repleción, y sobre su tuberosidad m ayor cuando se halla en estado de vacuidad. A
la excavación que descansa sobre el estómago se le da el nom bre de im presión gás-
trica. Se sabe que esta parte del hígado dificulta a m enudo al ciru jan o el acceso al
estóm ago; las relaciones son íntimas y la propagación de las lesiones entre los dos
órganos es frecuente. N os hemos ocupado en las relaciones gastrohepáticas suficiente­
m ente para insistir aquí de nuevo (véase Estómago).

Fie. 590
Facetas o im presiones d e la cara in ferio r d e l h íg a d o , cada una con un co lor p articu la r.
E l hígado se ha levantado y reclinado fu ertem ente hacia a trá s, para m ostrar su cara In terior. E l trazo negro
indica, la situación que ocupa, sobre la m asa viscera l, el borde Inferior del nitrado cuando éste se halla en su sitio
n o rm al.
1 , esófago y cardias. — 2, estómago, resecado en su porción piló rica.. ■— 3 , duodeno. — 4 , riñón derecho. — 5 ,
g lándula su p rarren al. — 6, colon tran sverso. — 7, colon ascendente. — 8, colon descendente. — 9 , páncreas. — 1 0 ,
aorta, con el tronco celiaco. — l i , vena c a va Inferior. -— 1 2 , hígado, con 1 3 , vesícula b ilia r. — 1 4 , ligam ento
redondo. — 1 5 , hlllo . .1
A , impresión cólica {«folado). •—• B , Impresión renal {rosal. — C, ím piesión suprarrenal (verde) . —■D, im presión
g ástrica (amarillo). — E, zoija en relación con el duodeno (azul). — F , zona en relación con los p ilares diafragm a ticos,
la ao rta , el tronco celiaco y el páncreas (amarillo anaranjado). — G, Impresión esofágica.

A la derecha de la impresión gástrica, es decir, por fuera del extrem o izquierdo


del surco transverso, se com prueba a veces una em inencia redondeada, situada por
delante de la inserción del epiplón m enor y que se denom ina tubérculo epiploico del
hígado (tuber omentale de His). El epiplón m enor lo separa de una em inencia
hom ologa que se encuentra en el borde superior del páncreas, el tubérculo epiploico
del páncreas.

3 .“
C a r a p o sterio r. — L a cara posterior del hígado, que algunos.jurtores . descri-
_ben_como-el-boxde_posterior deL órgano, es cóncava en sentido transversal, am oldán­
dose a la em inencia de los cuerpos vertebrales. Corresponde al borde inferior de
la novena dorsal, al cuerpo de las décim a y undécim a dorsales y, a m enudo, a la
duodécim a. E levada en su parte media, donde merece realm ente el nom bre de cara,
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 587
se adelgaza como estirada por sus dos extrem os derecho e izquierdo, donde se conti­
núa con los dos extremos homólogos del borde anterior del hígado. Es posible dis­
tinguir en ella, como en la cara inferior, dos surcos que lim itan tres zonas o campos.
El surco vertical derecho es un canal profundo, cilindrico, excavado en la cara
derecha del lóbulo de Spiegel. Es el canal de la vena cava. Este canal aloja la vena
cava inferior y la emergencia de las venas suprahepáticas. La vena cava inferior llena

F i e . 591
R elaciones d el ló b u lo del h ígad o (T .-J.).
(Corte laterosagtta.1 derecho del tronco ; cadáver congelado, segmento Izquierdo del corte.)
1 , hígado, con 1 J, su lillio. -—■2 , epiplón m enor, con : 2 ’ , la vena- p o rta ; 2 ” , el colédoco; 2 '” , la a rteria hepá­
tica, en el espesor de su borde libre- — 3. vena cava inferior. — 4 , hiato de W insiow . —- 5, duodeno. -— 6 , colon
transverso, con : 6 ’ , su mesocolon, y 6” , el epipltín m ayor. —- 7, asa delgada, con 7', el m eseaterlo. — 8, polo supe­
rior del riñón derecho. — 9 . cápsula suprarrenal derecha. —- 1 0 , diafrag m a. — 1 1 , ligam ento coronario. — 1 2 , fondo
d-e sato posterior de la pleura. —— 13 , pulm ones. — 1 4 , cuadrado lum bar y psoas. — 1 4 , músculos espinales.
C ix, e x , Cxi, C xn , novena, décima. undécima y duodécima costillas. — L i, t u , Lvn, apófisis tran sversas de las
vértebras lum bares prim era, segunda y tercera.

por com pleto el canal. Está situado en sentido vertical, adhiriendo fuertem ente al
tejido hepático. Esta adherencia de la vena cava al tejido del hígado, ora por el
tejido conjuntivo de su misma vaina, ora por numerosas venas hepáticas que des­
embocan en ella, constituye el m edio más im portante de fijación y de suspensión del
hígado. El tejido hepático envaina algunas veces la vena cava inferior en una parte
de su recorrido. E l gran vaso venoso parece atravesar un túnel parenquimatoso. En
otros casos, es una simple hoja de tejido fibroso (fig. 596) la que forma un puente
entre los dos bordes del canal y la vena cava.
E l surco vertical izquierdo continúa la dirección del surco de la vena um bilical.
Com o él, es estrecho y profundo. Sube aquí verticalm ente para curvarse en su parte
588 APARATO DE LA DIGESTIÓN

superior h a d a la derecha y confundirse con el canal de la vena cava. Este surco


aloja el conducto venoso de A ran d o.
Estos dos surcos lim itan tres zonas: derecha, media e izquierda.

F i g . 593
R egión de la cu rvatu ra m enor d el estóm ago y d el p e d ícu lo h ep ático .
D I., diafrag m a. —- CE, esófago. — F. L . . lóbulo Izquierdo del hígado. — V . B ., vesícula b ilia r. — D, duo­
deno. -—■G-. E p ., epiplón m a y o r .—- V . p ., vena p o r t a . — P y ., plloro. — P, p á n c re a s .— E s., estóm ago.
1, sección de las dos hojas de) epiplón m enor. —- 2 , peritoneo abdom inal posterior seccionado, que pasa por el esó­
fago abdominal (ligam ento írenoesoíágico). — 3 , tronco celiaco. — 4 , 4 , a rte ria coronarla ostom áquica que em ite,
5, una a rteria para la tuberosidad m ayor, dejando otros ram os para el cardias, esófago y cara anterior del estómago.
— 6 , a rte ria hepática. — 7, a rte ria esplénlca. — $, a rte ria gastroduodenal. — 9 , a rte ria pllórica que se anastomosa
con la coronarla estom áquica. —- 1 0 , conducto colédoco. — 1 1 , nervio neum ogástrico derecho que se disocia y em ite, 12 ,
el nervio gástrico anterior y superior. — 13 , nervio principal de la cu rvatu ra m enor del está m ago. — 1 4 , nervio
gasitroliepitlco. — 1 5 , a rte ria gastroepiplolca derecha.

a) La zona derecha, convexa en todos los sentidos, está en con tacto, con el dia-
JEragma. sin- interposición de peritoneo. Está com prendida .entre la separación d e las
dos hojas del ligam ento coronario (véase más adelante). Se anota en la parte inferior
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 589
de esta zona la faceta suprarrenal, de la que hemos hablado ya a propósito de la
cara anterior. A l estudiar esta glándula hemos com probado que se adhería al hígado
sin interposición de peritoneo y que bastante a m enudo existía un pequeño pliegue
peritoneal de la cara posterior del hígado a la cara anterior de la suprarrenal, al que

Esófago ab d o m in al y cardias, vistos en un corte sagital (T .-J.).


(Corte sag ital del tronco por el costado izquierdo de la colum na v e r te b r a l; el corte, que pasa por a rrib a invade
más que por debajo el lado Izquierdo del tronco, pasa por el orificio aórtico y el orificio esofágico del diafragmo, e
Interesa, en una parte de su longitud, el esófago y la a o r t a ; cadáver congelado.)
1 , lóbulo izquierdo del h íg a d o .— 2, diafrag m a, c o n ; 2 \ el centro fré n ic o ; 2 " . el orificio esofágico; 2 ” ', el
orificio aórtico. — 3, pericardio. — 4, corazón, con ; 4 ’ , la aurícula izquierda, y 4 ” , el ven trículo derecho. — 6,
tuberosidad m ayor flel estómago. — s , esófago, con 6 ’ , el cardias, -— 7 , aorta, descendente. — 8 , ácigos m ayor, con
tre s venas intercostales que desembocan en su cavidad, — 9 , páncreas. — 1 0 , colon tran sverso dilatado por gas. —
1 1 , llg-amento gas trocó Ileo. — 1 2 , epiplón m ayor. — 1 2 , asas delgadas, — 1 4 , cu arta porción del duodeno. — 1 5 ,
a rte ria esplénlea. —- 1 6 , vena e s c é n ic a . — 1 7 , a rte ria y vena renales izquierdas. — 18 , vena m esentérica. — 1 9 , me*
socolan transverso. — 2 0 , m üsculo recto m a yo r. — C ix, novena costilla. — D ix , D i , D xi, Dx ii , novena, décim a undé­
cim a y duodécima vérteb ras dorsales. — L l, X,n, prim era y segunda lum bares.

se da el nom bre de ligamento hepatosuprarrenal. Se extiende del borde inferior del


ligam ento coronario al borde interno de la cápsula. L a suprarrenal está, sin embargo,
separada del hígado por la hoja pr erre nal, que sube hasta el diafragm a.
b) Zona media o lóbulo de Spiegel. — E l ló b u lo de Spiegel o em inencia porta
posterior tiene form a cuadrilátera y más alargada en el sentido vertical que en el
... . 26

Fig . 594
Corte sagital que pasa por la aorta abdominal (mujer adulta, cadáver congelado).
1, esófago. — 2, aorta. — 3, diafragma. — 4. desembocadura del tronco eellaco. -— 5, prim era lum bar. — 6,
aorta abdominal. — 7, nervio de la cola de caballo. — a, terminación de la vena Iliaca prim itiva Izquierda. — 9, s i-
cro. — 10 , títero. — 1 1 , fondo de saco de Dougías. — 12 . cóccix. — 13, recto. -— 14 , ano. -—- 15 , vulva. — 1 6 , va­
gina. — 17 , uretra. — 18, pubis. — 19, vejiga. —• 20, asa delgada. — 2 1. línea blanca. — 2 2 , ombligo. — 2 3 . colon
transverso. — 2 4 , estómago. — 25, páncreas con la vena esplénlca en su cara posterior. — 26, lóbulo Izquierdo de!
blgrado, y detrás el lóbulo de Splegel. — 2 7 , ventrículo derecho. — 28. aurícula izquierda.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 591
sentido transversal. Está lim itada a la derecha por el canal de la vena cava inferior
y a la izquierda por el surco d el conducto de Arancio. Constituye a la derecha el
borde del canal de la vena cava, y a la izquierda, la pared derecha del surco de
A rancio. Su extrem o inferior, o m ejor anteroinferior, es bífido, como hemos visto, y
forma un borde dividido en dos em inencias: una izquierda, prom inente, el tubérculo
p ap ilar; la otra derecha, de m enor relieve, el tubérculo caudado. Su parte superior

Fig . 595
C a ra posterior d e l h íg a d o . Inserciones d el lig a m e n to co ron ario .
1 , Jábalo derecho. — 2, lúbulo izquierdo. — 3, lóbulo de Spiegel. — 4, tioja superior flel ligam ento coronario,
—- 5 , hoja in terio r del m ism o ligam ento, — 6 , to n a de la, cara posterior del hígado desprovista de> peritoneo. —
7 , -vena, cava Inferior con la desem bocadura, 8 , 3, de las venas supr a hepáticas. — 9, sección del ligam ento tria n g u la r
derecho. — 1 0 , vena p o rta. — 1 1 , a rte ria hep ática. — 1 2 , conducto hepático. — 1 3 , conducto cístico.

está separada de la cara convexa del hígado p or la curva que describe el surco del
conducto de A rancio para llegar a la vena cava.
Las relaciones del lóbulo de Spiegel son m uy im portantes. Sobresale por delante
en la trascavidad de los epiplones, cubierto por la hoja peritoneal de esta cavidad.
Está en relación, por delante, por m ediación de esta hoja, con el epiplón menor.
Descansa, por detrás, en el p ilar derecho del diafragm a. A la izquierda se encuentra
en relación con la aorta, que deja a veces su im presión; a la derecha, con la vena
cava in ferior; abajo, con el tronco celiaco, el p lexo solar y, p or consiguiente, con el
borde superior del páncreas y la- curvatura m enor del estómago. Com o se ve, el
lóbulo de Spiegel está cercado por una corona vascular: abajo, el hilio del hígado;
arriba, el conducto de A ra n cio ; a la derecha, la vena cava; a la izquierda, el con­
ducto de A rancio, y más m ediatam ente, la aorta y el tronco celiaco. E l canal esofá­
gico está a corta distancia.
c) . jíg n g izqu ierda. — L a zona izquierda es reducida. Se encuentra en ella la
escotadura esofágica? Entra, pues, en_ relación con la cara anterior del esófago , abd o ­
m inal rodeado de los dos neum ogástricos y con las del epiplón m enor. Las relaciones
de la cara posterior del hígado con el esófago abdom ina l y e l cardias merecen ser
precisadas. Son m uy íntim as y se establecen sin interposición del peritoneo. E l epi-
plón m enor no sube tanto ni tan lejos por detrás. Esta ausencia del peritoneo tiene
por consecuencia, como se com prende, fijar el hígado al esófago, tanto más cuanto
qu e está sujeto al diafragm a próxim o por los pliegues del ligam ento coronario. Es
m uy difícil ver el esófago a b d o m in a l: levantando el hígado, sólo aparece su segmento
yuxtacardial. Sin embargo, la sección del ligam ento coronario perm ite bajar el hígado
y exponer después de seccionado el apéndice xifoides, la cara inferior del diafragm a
y d e l c e n t r o fr é n ic o , e l o r ific io e s o fá g ic o , e l
e s ó fa g o a b d o m in a l y e l c a r d ia s d e m o d o m u y
s a tis fa c t o r io ( L e f é v r e ).

4 .° B o rd es del h íg a d o .— Los bordes del


hígado separan las caras unas de las otras.
«El borde anterior se prolonga más allá de
los extrem os derecho e izquierdo hasta los
extrem os de la cara inferior. Se d ivid e en
este punto para form ar los bordes superior
e inferior, como el anillo de una sortija se
separa a nivel de un chatón» ( G r é g o i r e ).
a) Borde anterior. — El borde anterior
es delgado y cortante, en bisel. Se dirige
oblicuam ente de abajo arriba y de derecha
a izquierda. Sigue prim eram ente el reborde
de las costillas falsas del lado derecho hasta
las costillas novena y décim a; más adelante,
en la escotadura subesternal, está inm ediata­
mente en relación con la pared anterior del
abdom en (fig. 597, B), Está situado un dedo
aproxim adam ente por debajo de la punta
13 6 7 £• B- del apéndice xifoides y luego desaparece lejos
F ig . 596 también debajo de las costillas izquierdas
L a vena cava in fe rio r en su can al h epático. sexta y séptima. L a situación del borde an te­
1, lóbulo de Splegel. -— 2 , su prolongación poste­ rior en relación con la pared abdom inal de­
rior. — 3 , puente fibroso que enlaza esta prolonga­ pende, por una parte, del volum en del h íga­
ción a l lóbulo derecha, 4 . — 5, borda posterior del
tugado. — 6, puente que une «1 lóbulo da Spiegel al do, y por otra parte, de la form a del tórax
lóbulo derecho. —■ 7, canal hepático de la vena cava.
— 8 , vena cava In ferior. — 9 , cordón fibroso que (fig. 598). Com o el hígado desciende en la
representa el conducto venoso de A ráñelo después de
la obliteración de este vaso. —- 1 0 , ligam ento redon­ inspiración ordinaria un centím etro por tér­
do del hígado, vestiglo ele la vena um bilical del, feto .
— 1 1 , a rte ria hepática. — 1 2 , conducto hepático, —
1 3 , vena p o rta. mino m edio y 2 centím etros en la inspiración
forzada, este borde es accesible a la palpación.
T ie n e dos incisuras más o menos profundas, qu e corresponden al extrem o anterior de
los dos surcos logitudinales qu e hemos ya descrito en la cara in ferior del hígado.
U na de estas escotaduras, próxim a a la línea m edia (fig. 579, 24), da paso a la vena
um bilical y a la parte correspondiente del ligam ento suspensorio del hígado, L a
otra, situada a la derecha (fig. 579, 11), está ocupada por el extrem o redondeado de
la vesícula biliar. Corresponde al borde externo del m úsculo recto mayor, al extremo
an terior de la décima costilla. Rebasa de ordinario el borde anterior d el hígado
de 10 a 15 m ilímetros.
b) B orde superior. — E l borde superior no está bien lim itado. Es redondeado.
Situado en la unión de la cara superior y la cára posterior, rodea el canal de la
vena cava y, más lejos, la escotadura del esófago.
c.) Borde inferior. — E l borde inferior, grueso a la derecha de la vena cava
inferior, está señalado por la im presión de la suprarrenal derecha. A la izquierda de
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 593

la vena cava está representado por la parte inferior del lóbulo de Spiegel, es decir,
por el tubérculo papilar y la cola del tubérculo caudado. Después de haber sido cor­
tado por el surco de la vena um bi­
lical, alcanza el borde superior, ¡t vn

5 .° Extremos. — E x i s t e la
costumbre de describir en el h í­
gado dos extrem os: uno derecho
y otro izquierdo. En realidad, úni­
camente el extrem o izquierdo tie­
ne individualidad.
El extremo derecho se conti­
núa sin línea de separación con
la cara convexa. L len a el h ip o ­
condrio derecho; en él se inserta
el ligam ento triangular.
E l extremo izquierdo, delgado
y aplanado, establece la unión en­
tre el borde anterior y la cara pos­
terior convertida en borde. Es d el­ F ie . 597
gado y aplanado de arriba abajo, R elaciones d el h ígad o y e l estómago con el borde costal.
insinuándose entre la gran tubero­ A , estómago (en rojo). —• B, hígado (en azul). — Cv, Qvi, c v u ,
sidad del estómago y el diafragm a. CL ’v,m ,segunda
C ix, quinta, sexta, séptim a, octava y novena costillas. —
vértebra. lum bar.
Com o el extrem o derecho, está
unido a este músculo por un repliegue del peritoneo, el ligamento trian guiar iz­
quierdo. En el feto y en recién nacido, el extrem o izquierdo del hígado se prolonga
hasta por encim a d el bazo y se encuentra inm ediatam ente en relación con él. En el
adulto, las dos visceras, salvo en los casos excepcionales en que el hígado ofrece una

A B C
F ie . 598
Esquem a que m uestra las relaciones variab les d el h ígad o con la p ared an terior d el abdom en,
según la form a d el tórax (im itado d e L a n g e r ) (T .-J.).
A , tórax ancho. — - B, tó ra x de dimensiones m edianas. .— c, tó ra x cstrechO.

longitud insólita, no llegan a ponerse en contacto una con otra. Entre ambas se
encuentra u n intervalo, a m enudo m uy considerable, en el que se aloja la tuberosidad
m ayor del estómago (fig. 577, 1).

3. Peritoneo hepático. Medios de fijación del hígado


La superficie exterior del hígado está cubierta en la m ayor parte de su extensión
por la serosa peritoneal. E l peritoneo hepático forma algunos pliegues que atan el
hígado, ora a la pared abdom inal, ora a las visceras próximas y contribuyen así a
sostenerlo en posición. Entre estos pliegues hay uno que desempeña un papel consi­
derable desde el punto de vista de la fijación del órgano, el ligamento coronario.
Otro, el ligamento s u s p e n s o r io desempeña, a pesar de su nombre, un papel accesorio
IV . — 20
en la suspensión del hígado y
tiene considerable im portancia
desde el punto de vista topográ­
fico. Los demás ligam entos son
tam bién secundarios para m an­
tener el hígado en posición. A l
lado de las form aciones perito-
neales, el hígado está retenido a
la bóveda del diafragm a por la
vena cava inferior. Estudiaremos
sucesivam ente el peritoneo h ep á­
tico y la vena cava.

l.° Peritoneo hepático. —


Los pliegues peritoneales, cuya
descripción está íntim am ente l i ­
gada a la del peritoneo hepático,
son en núm ero de siete, a saber:
el ligam ento suspensorio, el lig a ­
mento coronario, el ligam ento
2 8 1 4 3 6 3 7 ó trian gu lar derecho, el ligam en ­
Fie. 599 to triangular izquierdo, el epi-
plón gastrohepático, los dos lig a ­
F orm ación d e la ca v id a d h ep a to en térica exam in ad a
en corte transversal. mentos hepatorrenal y hepatocó-
lico; estos últim os son inconstan­
1 , estóm ago. — 2, h íg a d o .— 3, aorta contenida en el m eso g a atrio
p rim itiv o . — 4 , e s p lé n íc a .— 5, hepática. — 6 , vena cava in ferio r. tes. T o d o s estos ligam entos se
—• 7, cavidad hepatoentérica. — 8, ligam ento hepatocava. — 9, lig a ­
m ento gastrohepático. continúan unos con otros. Su dis­
posición form a un aparato cuyo
conjunto tiene la form a de una
cruz (C harpi ). L a ram a vertical
de la cruz está constituida por
el ligam ento coronario p rolon ga­
do a la derecha y a la izquierda
p or los dos ligam entos trian gu­
lares. En la intersección de las
ramas se encuentra la vena cava.

A. R e c u e rd o em brio ló gico .
E l hígado se desarrolla en la p ar­
te anterior del tabique mesen té*
rico, que se extiende de la co­
lum na vertebral a la pared ab d o ­
m inal anterior en sentido sagital.
P or detrás de él se encuentra la
porción de tubo digestivo que
form ará el estómago. El p erito ­
¿ $ ' 4 5 3 7 6 9 8 10 2 neo com prendido entre el hígado
F i g . 6 oo
y el estómago constituye el epi-
C recim ien to de la ca vid a d h ep a to en térica vista
plón menor. L a parte com pren ­
en u n co rte transversal. dida entre el hígado y la pared
1 , estóm ago. — 2, hígado. — 3. a o rta. — 4, a rte ria espléníca. —
abdom inal anterior form a el l i ­
5, círculo a rte ria l menor del estómago. — 6, ven a ca va in ferior. — gam ento falciform e. E l epiplón
7, m esogastrio p rim itivo . — 8, mesoh epato cava. — 9 , cavidad hepato-
entéTlca que ío n n a una invaginación (9') que pa3a a l área del circulo m enor está dispuesto en el em-
a rte ria l m enor. — 1 0 , ligam ento gastrohepático.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 595

brión en sentido sagital y continúa la dirección del ligam ento suspensorio. En el


curso de la evolución, la parte derecha del hígado adquiere un desarrollo prepon­
derante, lo que arrastra el borde libre del epiplón m enor hacia la derecha, mientras
que la rotación del estómago arrastra la inserción gástrica del epiplón m enor hacia
la izquierda; de suerte que, en lugar de conservar la dirección sagital, toma el
epiplón m enor una orientación transversal. P or otra parte, la porción posterior del

F í g . 601
R otación y basculación d e l estóm ago. B asculación d e l h ígado.
í -, lifgado, -— E, estómago. -— A o ., aorta. — V .C ., vena cava Inferior.
1 , epiplón menor que contiene la a rte ria h e p á tic a .— 2 . ligam ento hep atccava. — 3, mesogastrio posterior que
contiene la a rtería esplónica. -— 4, trascavid ad de los epiplones. — 5, ligam ento suspensorio. — 5 ’ , gran cavidad
peritoneo!.

mesenterio común se fisura, dividiéndose en una porción izquierda inserta directa­


m ente en el estómago y una porción derecha por la que pasa la vena cava inferior;
constituye el meso dorsal hepatocava. L a trascavidad de los epiplones se desarrolla
a la altura de esta figura.
Para com prender cómo el hígado, órgano desarrollado en el mesogastrio anterior,
llega a ponerse en contacto con el diafragm a y la vena cava in ferior que pasa por
la parte dorsal derecha del mesogastrio prim itivo, hay que recordar que, en el
embrión, el mesenterio ventral, lugar de desarrollo del hígado, presenta en esta
región un engrosamiento considerable, form ando una lám ina gruesa dirigida en sen­
tido transversal. Se da el nom bre de septum transversum a esta porción del mesenterio
ventral. A hora bien, el hígado, que se desarrolla en este septum transversum, llega a
ponerse en contacto: con la pared abdom inal anterior; lateralmente, con las pare­
des abdom inales laterales; por abajo alcanza el borde lib re del mesenterio ventral
(vena um bilical); por arriba se coloca por debajo del corazón, del que está separado
596 APARATO DE LA DIGESTIÓN

por su parte superior del septum transversum, que se convierte en porción anterior
del diafragm a. Esta es la zona en la que el hígado se encuentra en relación directa con
la cúpula diafragm ática y debajo del corazón. C ontinuando su desarrollo, sus m ame­
lones se introducen en el grueso tabique dorsal del mesogastrio posterior^ form ando
aqu í el meso hepatocava. Entre la raíz hepática de este meso y la d el epiplón menor,
que están al principio yuxtapuestos, es donde se desarrolla el lóbulo de Spiegel, cuyo
desarrollo llega a separar las raíces de los dos mesos. Este recuerdo em briológico
perm itirá com prender la disposición que se encuentra en el adulto.

B
Fig . 602 F i g . 603
Ligamento suspensorio del hígado,
Corte vertical y transversal del
visto por su cara derecha (semiesquemática).
ligamento suspensorio por en­
1 , diafrag m a, reclinado con erínas hacia a rrib a . 2 , ligam ento suspenso­
rio. visto por su. cara aereeti.a. — 3 y 3 ’ , hoja superior y lioja in fe rio r del
cima del hígado.
ligam ento coronario. — 4 , borde posterior del hígado, directam ente en re ­
lación coa el d iafrag m a. — 5 , vena um bilical, — 6 , ombligo. — 7, cordón. A, el hígado ha sido separado del
—• 8 , estóm ago. — 9 , epiplón gastrobepátlco. — 1 0 , hígado, cortado 5 m i­ d ia fr a g m a .— B , el ¡ligado cuando
lím etro s a la derecha del ligam ento suspensorio, — 1 1 , pared abdom inal está en contacto con el diafrag m a.
a n t e r io r .—- 1 2 , ra q u is ..—- 1 3 , 13 , cavidad a b d o m in a l.—- 1 4 , trascavídad t , diafrag m a. — 2 , hígado. — 3 , l i ­
de los epíplones. gam ento suspensorio.

B. L i g a m e n t o f a l c i f o r m e o s u s p e n s o r i o . — E l ligam ento suspensorio representa


un tabique vertical y anteropos terior, que enlaza la cara convexa del hígado a la
cara in ferior del diafragm a y a la pared anterior del abdom en que lo continúa (fi­
gura 602, 2).
a) Conformación exterior. — Desde el punto de vista de su forma, recuerda con
bastante exactitud la hoz del c e re b ro : de ahí el nom bre de ligamento falciform e o
de gran hoz del peritoneo según algunos autores. Com o en la hoz del cerebro, en el l i ­
gam ento suspensorio consideremos dos caras, dos bordes, una base y un vértice.
a) Las dos caras se distinguen en cara izquierda y cara derecha. Cuando el
hígado está erinado hacia abajo (fig. 603, A), o sea separados del diafragm a, la cara
izquierda se halla dirigida a la izquierda, com o su nom bre indica, y la cara derecha
a su vez m ira m anifiestam ente a la derecha. Pero en condiciones fisiológicas, o sea
cuando la bóveda diafragm ática se aplica exactam ente sobre la convexidad del hígado,
la prim era de estas caras se convierte en inferior, se inclina a la izquierda y descansa
sobre el hígado, mientras que la segunda, convertida en superior, se aplica contra el
diafragm a (fig. 603, B).
yS) D e los dos bordes, uno es superior y otro inferior. El borde superior es
fuertem ente convexo; seguido de atrás adelante, se inserta prim ero en la cara inferior
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 597

del diafragm a y luego en la pared anterior del abdom en hasta el om bligo. E l borde
inferior, cóncavo, se inserta en la cara convexa del hígado siguiendo una línea casi
recta que, partiendo de la extrem idad anterior del surco de la vena um bilical, se
dirige oblicuam ente hacía atrás y afuera para ir a term inar hacia la m itad de la
vena cava in ferior (fig. 602, 7).
7) L a base d el ligam ento suspensorio (borde lib re de algunos autores) se extiende
oblicuam ente de delante atrás y de abajo arriba, desde el om bligo hasta el surco de
la vena um bilical. Es redondeada y rom a, y flota librem ente en la cavidad abdom inal;
aloja en su espesor, en el feto, la ven a um bilical, y en el adulto (fig. 602, 5), el cordón
fibroso, que se extiende del om bligo al hígado, constituyendo lo que se llam a im ­
propiam ente ligame?ito redondo del hígado o ligamento hepatoum bilical.
o) El vértice, truncado, se dirige hacia atrás. Corresponde,
según hemos visto, al lado anterior de la vena cava inferior. i
b) Estructura. — Considerado ahora desde el punto de vis­
ta d e su constitución anatóm ica, el ligam ento suspensorio del
h ígado, delgado y transparente, se com pone de dos hojas peri-
toneales, sobrepuestas la una a la otra.
Estas dos hojas, qu e se distinguen en derecha e izquierda,
se conducen así. A n ivel del borde superior del ligam ento (fi­
gura 604), se reflejan, una a la derecha y otra a la izquierda, Fie. 604
para tapizar la cara inferior del diafragm a. A n ivel del borde C o r t e transversal del
in ferior se reflejan del m ism o m odo, para revestir, la una la ligamento suspensorio
cara superior del lóbulo izquierdo del hígado y la otra la cara por encima de la vena
umbilical.
superior del ló bu lo derecho. A nivel del vértice (fig. 602). la hoji-
!la izquierda y la derecha se continúan, cada una por su lado, con I. d ia fra g m a. —- 2 y 2 ’ ,
hojillas derecha o Izquierda
del ItframeTito suspensorio.
la h o jilla superior del ligam ento coronario. A nivel de la base las -— 3 , su borde Inferior, don­
dos hojillas se unen entre sí (fig. 604), form ando un canal de con ­ de se a lo ja la ven a um bi­
lic a l.
cavidad superior donde se aloja la vena um bilical.
Las dos hojillas constitutivas del ligam ento suspensorio están adosadas entre
sí en la m ayor parte de su extensión. Sin em bargo, por detrás se separan gradualm ente
una de otra, dejando entre sí un espacio trian gu lar cuya base corresponde a la vena
cava y m ide de 15 a 20 m ilím etros de anchura (fig. 606). T a m b ién se continúa con
las hojillas peritoneales que constituyen el ligam ento coronario (fig. 605) Entre las
dos hojillas se interpone una capa de tejido celular, por cuyo espesor corren lin fá ti­
cos y algunas venillas y arteriolas que se dirigen al hígado.
c) Papel del ligamento suspensorio. — El ligam ento suspensorio es un ligam ento
vascular. Contiene en el feto, como hemos visto, la vena um bilical, y, después del
nacim iento, el cordón venoso o ligam ento redondo que la sustituye. Desem peña un
papel accesorio en la suspensión del hígado. N orm alm ente no puede suspenderlo ni
sostenerlo, puesto que, debido a su oblicuidad, está echado sobre el hígado. Puede
oponerse sim plem ente a ligeros desplazam ientos de derecha a izquierda. Juan L uis
F a u r e demostró que cuando se suspenden d el hígado pesos de 25 a 40 kilogram os,
ciertos ligam entos suspensorios se desgarran en la porción que se extiende del dia­
fragm a al hígado.
Desde el punto de vista topográfico, sirve para separar u n o de otro los dos com ­
partim ientos interhepatofrénicos, que estudiarem os dentro de u n mom ento,

C. L igamento coronario . — - El ligam ento coronario com prende dos partes bien
diferentes: el tejido conjuntivo, que constituye su arm azón, las dos hojas perito­
neales o pliegues, que es posible denom inar con G régoire los pliegues coronarios,
que com prenden y lim itan este tejido conjuntivo.
E l ligam ento coronario propiam ente dicho es el m edio de fijación más potente
del hígado. Desde el extrem o derecho del órgano hasta la vena cava in ferior existe
APARATO DE LA DIGESTIÓN

en la cara posterior del hígado un tejido conjuntivo extrem adam ente denso, que une
la cápsula fibrosa del hígado ai diafragm a. Esta adherencia es tan íntim a que es
dificilíim o en el curso de una autopsia no dejar un fragm ento de hígado en la pared
abdom inal posterior cuando se procede a su ablación.
L a superficie ocupada por este tejido conjuntivo tiene la form a de una elipse de
eje m ayor transversal de 8 a 12 centímetros en una altura de 3 a 6 centím etros. A q u í,

605 F ig .
Cara anterosuperior del hígado. Esquema destinado a demostrar la continuidad
del ligamento coronario y del ligamento suspensorio.
L .d ., lóbulo derecho. — L .g ., lóbulo izquierdo. — 'V.C., ven a cava in fe rio r. — 1 , ligam ento suspensorio. — 2 ,
zona. üesperlton Izada del hígado, 4110 corresponde a l ligam ento coronario. —- 3 , 4 , ligam entos tria n g u lares derecho
e izquierdo.

diafragm a y tejido hepático están íntim am ente aplicados uno contra otro. L a región
diafragm ática en contacto con el hígado corresponde a la hojita derecha y al pilar
derecho. A la izquierda, es decir, más allá del surco de la vena cava inferior, el
tejido conjuntivo desaparece, el hígado ya no está unido a la pared sino por un pliegue
peritoneal, el pliegue triangular izquierdo. Se puede decir, pues, que el ligam ento
coronario está com prendido transversalm ente entre el borde izquierdo del canal
de la vena cava in ferior y el ligam ento triangular derecho. Por rodear la cara posterior
del hígado, merece bien su nom bre de coronario. Esta corona de tejido conjuntivo
está cubierta por arriba y por abajo por dos pliegues peritoneales, los pliegues coro­
narios, que constituyen la hoja superior y la hoja in ferior del ligam ento coronario
tal como se describe habitualm ente.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 599
EL p lieg u e. u hoja, coronaria superior (fig. 606, 4) no es otro que el que tapiza
la cúpula diafragm ática. En el borde posterior del -hígado desciende a este órgano y,
curvándose de atrás adelante, se extiende sobre su cara convexa, a la derecha y a la
izquierda del ligam ento suspensorio, que lim ita y separa una parte derecha y una
parte izquierda. A la derecha, se encuentra a gran distancia de la hoja inferior,
estando separado de ella por todo el espesor de la porción fibrosa del ligam ento. A la
izquierda, se refleja en el borde superior del surco del conducto de A ra n d o ; luego,

F ie . 606
C a ra p osterior d e l h íg a d o . Inserciones del lig a m en to coron ario.
1 , lóbulo derecho. — 2, lóbulo Izquierdo. — 3, lóbulo de Spiegel. — 4 , hoja superior del ligam ento coronarlo.
— 5 , hoja Inferior del m ism o ligam ento. — 6» zona de la ca ra posterior del hígado desprovista de peritoneo. —
7. ven a cava in ferio r de la desem bocadura, 8 , 8 , de la s venas sviprahepáticas. — 9, sección del ligam ento tria n g u la r
derecho. — 1 0 , ven a p o rta. — 1 1 , a rte ría hep ática. — 1 2 , conducto hepático. — 1 3 , conducto cístico contenido en
el epiplón m enor.

más allá de este surco, se pega directam ente al pliegue in ferior para form ar el p lie ­
gue triangu lar izquierdo.
E l pliegue-vtr-koja coronaria inferior (fig. 606, 5) es la continuación de la hoja
que tapiza de abajo arriba la pared posterior del abdomen. En el lóbulo derecho del
hígado, el peritoneo, después- de-haber--eubierto-la_cara-ariterior-del-ri-ñón.-deriechcL_pasa
a la cara posterior del hígado, en contacto con- la p a rte-in fe rio r-d e -la ~ superficie-de
adherencia diafragm ática. En la vena cava inferior el peritoneo sube al lado izquierdo
de este canal y encuadra la parte superior del lóbulo de Spiegel, sobre el que se
refleja en la parte horizontal del conducto de A rancio. L a hoja p arietal del peritoneo
constituye aq u í la hoja p arietal posterior de la trascavidad de los epiplones. Es fácil
darse cuenta en la figura 606 de que el ló b u lo de Spiegel se encuentra interpuesto
entre esta porción del p liegu e coronario in ferior y la prolongación de la raíz del
ep ip lón m enor a lo largo del conducto de A rancio (fig. 606, 9). E n -el-lób u lo izquierdo,
el pliegue coronario in ferior proviene de la hoja anterior del epiplón menor, que
se refleja en la cara inferior del hígado (fig. 606).
6oo APARATO DE LA DIGESTIÓN

D- L ig a m e n t o s — Los ligam entos triangulares del hígado ( f i g u ­


t r ia n g u la r e s.

ra 606), en núm ero de dos, uno derecho y otro izquierdo, ocupan cada uno el extrem o
correpondiente del ligam ento coronario.
a) Caracteres macroscópicos comunes. — Para tener una noción exacta de su fo r­
ma y disposición, conviene, m anteniendo el hígado en su posición norm al, atraer
hacia fuera las partes del diafragm a qu e corresponden a l extrem o derecho y al iz­
quierdo del hígado.
D e este m odo se observa (fig. 607, A y B) que tienen la form a de una pequeña
hoja delgada, triangular, com o indica su nom bre, pero m uy resistente. E l ligam ento
triangular derecho es horizontal; el izquierdo es ligeram ente oblicuo y dirigido

A B
F i g . 607

L igam en tos tria n g u lares del h íg a d o : A , lig a m e n to tria n g u la r d erech o ;


B , lig a m en to tria n g u la r izq u ierd o.
1 , extrem idad derecha del hígado, vista por su cara superior y cub ierta por el peritoneo. — 1 ’ , bu extrem idad
Izquierda. — 2 , 2 ’ , jvexítonpo p a rieta l, tapizando la cara in tern a del d ia fra g m a, — 3, ligam ento tria n g u la r derecho.
— 4 , ligam ento tria n g u la r Izquierdo. —- 5, 5 ', p u n to en que el peritoneo pasa de la c ara superior del hígado a, la cara
Inferior del diafrag m a, form ando la hojlll& superior del ligam ento coronario. — 6, sección del diafrag m a.

hacia arriba y afuera. D e sus tres bordes, uno, el borde interno, se inserta en la
cara superior d el h ígad o; el segundo, borde externo, se fija en el diafragm a; el
tercero, borde anterior, que representa la base d el triángulo, es delgado, lib re y
flotante en la cavidad abdom inal. En cuanto al vértice, se confunde, sin lín ea de
dem arcación ninguna, con el extrem o correspondiente d el ligam ento coronario, y
por esto se considera con razón qu e los dos ligam entos triangulares derecho e iz­
quierdo son una dependencia de este ú ltim o ligam ento.
b) Ligam ento triangular izquierdo. — E l ligamento triangular izquierdo es m uy
extenso; se extiende desde el canal de la vena cava al extrem o izquierdo del higado.
T ie n e la form a de u n triángulo, cuyo vértice corresponde a la vena cava, cuyo borde
an terior se inserta en el h ígad o y cuyo borde posterior se inserta en el borde externo
del centro frénico. La base, cóncava, libre, de 2 a 4 centím etros, form a un borde
cortante, qu e pasa por delante de la porción abdom inal del esófago.
Entre las dos hojas del ligam ento se encuentran linfáticos, algunas pequeñas
venas suprahepáticas accesorias, y en la inserción diafragm ática, la vena diafragm ática
inferior izquierda.
c) Ligam ento triangular derecho. — E l ligam ento trian gu lar derecho es a m enudo
insignificante; puede incluso no existir, y no se encuentra en él n ingún vaso im ­
portante.
Los pliegues falciform es y coronarios, prolongados a la derecha y a la izquierda
por los ligam entos triangulares, lim itan dos espacios o com partim ientos, separados
el uno del otro por el ligam ento falciform e. A estos dos espacios se les da el nombre
de compartimientos interhepatofrénicos. El com partim iento i nterhe pato frénico dere­
cho com unica con el flanco derecho. Las colecciones que se desarrollan en su seno
están ocultas durante largo tiempo por la pared costal antes de aparecer en el costado.

1 ..

F i g . 608
E p ip ló n gastroh ep ático, visto p o r su cara an terior un a vez levan tad o el hígado.
1 , lóbulo derecho. — 2 , lóbulo Izquierdo. — 3, lóbulo cuadrado. — 4 , lóbulo de Spiegel, visto por transparen­
cia a través del epiplón. gastroliepático. — 5 , estóm ago. — 6 , duodeno. ■— 7 , zona del epiplón gastro'heoático que
contiene el pedículo del hígado. — 8, zona absolutam ente tran sp aren te del misiffo epiplóu que no ‘ cotí ti nene vasos
n i grasa (pars flaccida). — 9, ligam ento hepjjtorrenal. —- 1 0 , riñón derecho. — 1 1 , cápsula suprarrenal d e re c h a .—
12 , vesícula b illa r. — 1 3 , vena EmSTlTcal. — r^7~Sontla acan alada quo penetra, por el M ato de W inalow , en la
trascavldad de loa epl piones.

mientras que las del com partim iento interhepatofrénico izquierdo tienden rápida­
m ente a manifestarse en el hueco epigástrico (G régoire ).

E. E piplón gastrohepático . — El epiplón gastrohepático, o epiplón menor (fi­


gura 608), parte, como es sabido, de la curvatura m enor del estómago y de la prim era
porción del duodeno. Desde este sitio sube hasta la cara in ferior del hígado, donde
se fija: i.°, en el surco transverso; 2.0, en la parte del surco de la vena um bilical
y del conducto venoso que está situada por detrás del surco transverso. Com o se ve,
la raíz hepática tiene dos porciones: una, posterior} dispuesta en sentido sagital, que
se inserta en el surco lon gitu d in al izquierdo, a lo largo del conducto venoso de
A ra n c io ; la otra, anterior, casi transversal. L a prim era porción separa el ló bu lo iz­
quierdo del lóbulo de Spiegel, la segunda separa el lóbulo de Spiegel del lóbulo cua-
drado. Esta inserción del epiplón menor, que encuadra así dos lados del lóbulo de
Spiegel (su borde izquierdo y su borde inferior), aísla este lóbulo y lo aloja en la
trascavidad de los epiplones de la gran cavidad peritoneal.
Com o todos los demás repliegues epiploicos, el epiplón m enor com prende dos
hojillas adosadas, una anterior y la otra posterior. Por entre las dos pasan los órganos
que se dirigen al Ziilio del hígado o que proceden del m ism o: la vena porta, la arteria
hepática, el conducto colédoco, el conducto cístico, el conducto hepático, etc.
A l alcanzar el surco transverso, las dos hojas constitutivas del epiplón m enor se
separan una de otra para extenderse sobre la cara inferior del hígado, la hoja anterior
de atrás adelante, la hoja posterior de delante atrás. Estas dos hojas tapizan de esta
manera la cara inferior del h í­
gado en la m ayor parte de su
extensión, A nivel de los sur­
cos longitudinales que presenta
esta cara, la serosa, en lugar de
descender hasta el fondo de es-
tos surcos, pasa form ando puen ­
te sobre los órganos que en
ellos se alojan : la vena umbi^
lical, la vena cava y la vesícula
biliar.
La hoja peritoneal que ta­
piza la cara in ferior del hígado
se dispone claram ente a nivel
Fig . 609 de los bordes anterior y poste­
E p ip ló n gastroh epático, vista a n terio r p arcial. U n co lgajo rior : una vez ha alcanzado el
rectan gu lar descubre los elem entos del p ed ícu lo h ep ático.
borde anterior, lo cubre de aba­
1 , cuerpo verteb ral. — 2 , epiplón gastrohepático, con ; a, conducto
colédoco ; 6 , vena porta ; c, a rteria hepática. -— 3, relieve del lóbulo de jo arriba y se continúa con la
Spiegel. — 4, riñón d e re c h o .— - 5 , cápsula suprarrenal derecha. — 6, hoja que reviste la cara supe­
vena cava in ferior. — 1 3 , ligam ento h epa torren a 1. — 1 4 , duodeno.
rior; a n ivel del borde poste­
rior, por el contrario, se refleja hacia abajo y desciende sobre la pared posterior del
abdomen, constituyendo, en el momento en que cam bia de dirección, la hoja in fe­
rior, descrita ya, del ligam ento coronario.
P or últim o, en uno y otro de los dos extremos del hígado, el peritoneo de la
cara inferior se continúa y confunde con la hoja inferior de los ligam entos triangula­
res derecho e izquierdo.
F. L igamentos hepatorrenal y hepatocólico . — A los repliegues peritoneales
que acabamos de describir deben añadirse otros dos ligam entos menos im p ortan tes:
uno, el ligamento hepatorrenal (fig. 6og, 13), que se dirige desde la cara inferior del
hígado a la cara anterior del riñón derecho unas veces, o a la cápsula suprarrenal
otras; el segundo, el ligamento hepatocólico (H uschke ), cisticocólico (B ricon ) o
cisticoduodenoepiploico (A ngel ), que, com o su nom bre indica, se extiende desde la
depresión cólica del hígado hasta el ángulo derecho del colon transverso (fig. 6io, 3).
Estos dos últim os ligam entos no son constantes, y cuando existen, presentan en su
forma, situación y desarrollo variaciones individuales a veces muy extensas. Nos
referiremos más adelante a dichos ligam entos al describir el peritoneo (véase Peritoneo).

2 .° V e n a c a v a in fe rio r. — L a vena cava inferior es uno de los más im portantes


medios de fijación y de suspensión del hígado (fig. 6 1 1 , 5). L a n d a u y Jean-Louis F a u r e
han insistido sobre la im portancia de este vaso en la fijación hepática. En efecto,
si se cortan todos los ligam entos respetando la vena cava, el hígado puede ser m ovi­
lizado y girar, pero no abandona la pared posterior del abdomen. U nicam ente la vena
cava puede soportar un peso de 27 a 28 kilogram os; los ligam entos solos, sin la vena
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 603

cava, sólo un peso de 20 kilogram os. Si la vena y los ligam entos están intactos, hay
que añadir al hígado un peso de 15 a so kilogram os si se quiere que descienda n ota­
blemente. E l papel fijador y suspensorio de la vena cava se explica ante to d o: i.°, por
la adherencia íntim a de la estroma conj-untiva a—la pared venosa; 2 por la dispo­
sición de las venas suprahepátieas, que, cortas, anchas e íntim am ente unidas al
parénquim a del hígado, van a desem bocar en la vena cava a ras de su adherencia

F i g . 6 10

E l á n g u lo d e re c h o d e l c o lo n (T.-J.).
1 , ángulo derecho del colon, con : 1 ’ , porción te rm in a l del colon ascendente, y 1 ” , porción in icial del colon
transverso. -— 2 , ligam ento hepatocólleo. —- 3, ligam ento clstlcocúllco. — 4, vesicular b illa r. — 5, hígado enérgica­
m ente erinacto hacía a rrib a y afu era. ■— 6, duodeno. —- 7, páncreas. — 8. eptplón m ayor. — 9 , asas del Intestino
delgado. — 1 0 , riñón derecho (la sonda acanalada introducida en tre el riñón y el ligam ento hepatooílico penetra en
el hiato de W ín slow ). — 1 1 , corte de la pared abdom inal.—-1 2 , colgajo da la pared levantado y separado hacta luera.

hepática; 3.0, por el punto de apoyo que la vena cava inferior encuentra en sus ad­
herencias al diafragm a y al pericardio. El hígado está, pues, suspendido a la vena
cava y a sus ram ificaciones suprahepátieas, como el corazón lo está a los grandes vasos.
A pesar de estos elementos de fijación, el hígado no está inm ovilizado y puede des­
plazarse ligeram ente de derecha a izquierda, bascular en anteversión, en retroversión
y en lateroversión, pero estos m ovim ientos son extrem adam ente débiles. El hígado
experim enta desplazamientos normales por los m ovim ientos respiratorios y los cam ­
bios de volum en de la masa intestinal. Esta le forma una especie de alm ohadón elástico
sobre el qu e descansa. La influencia de la presión intraabdom inal añade igualm ente,
en una pequeña, pero indiscutible proporción, su acción a la de los demás elementos.
F i g . 611
Corte sagital que interesa la vena cava inferior en todo su trayecto
(hombre adulto, cadáver congelado).
1, vena áaigros mayor. -— 2, vena pulmonar. — 3, aurícula Izquierda. — 4, pulmón derecho. — 5, vena cava,
inferior. — 6, duodécima dorsal. — 7, suprarrenal derecha. — 8, vena lumbar ascedente. — 9, arteria renal de­
recha. — 10 , cola de caballo. — 1 1 , quinta lumbar. — 12 , sacro. — 13 , Mato coccígeo. — 14 , cóccix. — 15 , recto.
16, ano. — 17 , próstata. — 18 , testículo derecho. — 19 , uretra. — 20, pubis. — 2 1 , vejiga. — 22, asa, delgada.
__23, linea Manca. — 24, aorta. — 25, colon transverso. — 26. porción descendente del duodeno. — 27, vesícula
billar. — 28, rama derecha de la arteria hepática, — 29, vena porta. — 30, lóbulo derecho del hígado. — 3 1 , dla-
frasnna. — 32, ventrículo derecho. — 53, valva anterior de la tricúspide. — 34, aurícula derecha. — 35, aorta as­
cendente. — 36, vena cava superior. — 37, vestiglo del timo en el adulto.
6 o .5

L a m ovilidad fisiológica del hígado tiene im portancia para el diagnóstico diferencial


de los tumores de esta viscera y de los órganos próximos. Los tumores hepáticos des­
cienden y se elevan generalm ente durante los m ovim ientos respiratorios.
Si los medios de fijación se hacen insuficientes, el hígado se m oviliza y tiende a
descender a la cavidad abdom inal (hepatoptosis).

4. Vasos y nervios del hígado


E l hígado es un órgano m uy vascular. Su vascularización ofrece un tipo entera­
m ente particular. R ecibe dos clases de vasos aférentes: una arteria, la arteria hepática,
que asegura la circu lació n n u tritiva biliar, y una vena volum inosa, la venar-p&Ua, que
asegura su circulación funcional. A la vena porta se añaden algunas venas portas
accesorias y, en el feto, la vena um bilical. Por otra parte, el hígado em ite vasos efe­
rentes, es decir, venas, que se llam an las nenas suprahepáticas, y por esta vía de
partida se-der-raí&an-4 os-prodiicios-de-^eüreeién-in-ta:na del órgano. Se pueden, pues,
estudiar, desde el punto de vista vascular: i.°, los vasos aferentes o circulación de
ap orte; a.°, los vasos eferentes o circulación de partida. Finalm ente, aparte este sis­
tema circulatorio sanguíneo, existe un sistema linfático.

A. Vasos aferentes o circulación de aporte

1. Vena porta
X.° Tronco. — L a vena porta lleva al hígado la sangre venosa recogida por ella
en la porción subdiafragmá-tiea d e l-tu b e digestivo, en el p án creas-y-en -el bazo.- Sabe­
mos ya, por haberlo visto en A ngiología , qu e está form ada por la reunión de las
dos mesentéricas y la esplénica, E l punto de convergencia de estas venas se halla en
la parte m edia de la cara posterior de la cabeza d el páncreas, a un nivel que corres-
ponde al borde superior de la segunda vértebra lum bar. Existen algunas variaciones
d e altu ra en este m odo de reunión. Puede efectuarse unas veces más arriba, es decir,
cerca del borde superior del páncreas; otras veces más abajo, cerca de su borde in fe ­
rior. D e su origen, la vena porta se dirige arriba, afuera y algo hacia delante. Estu­
diaremos sus relaciones en el pedículo hepático de m odo preciso a propósito de las
vías biliares. Recordem os que discurre por el borde-derecho -del -epipl-ón-men-or, en
com pañía de la arteria hepática, situada por delante d e ella y del colédoco por de-,
lante y por fuera.

2 .° Ramas terminales. — Llegada al hilio, la vena porta se d ivid e en dos ramas,


una derecha y otra izquierda, que juntas constituyen el seno de la vena porta de
ciertos autores. Estas dos ramas difieren mucho por su lon gitu d y por su calibre.
a) Ram a derecha. — L a división del tronco porta se efectúa en el fondo del surco
transverso. L a ram a derecha, corta y volum inosa, se encuentra en la prolongación
del tronco. Para continuarla sólo existe una ligera angulación entre ella y el tronco
raíz. Se divide en el extrem o derecho del surco transverso en tres o cuatro ramas
secundarias qu e penetran en el lóbulo derecho, así com o en la parte derecha del
ló b u lo cuadrado y del ló bu lo de Spiegel. E n el curso de su trayecto, la ram a derecha
de la vena porta recibe en la m ayoría de los casos la vena cística. Pero esta vena
puede desem bocar tam bién en el mismo tronco de la vena porta; así ocurría en el
sujeto que ha servido para la preparación de la figura 612.
b) Ram a izquierda. — L a rama izquierda es aproxim adam ente dos veces más
larga y dos veces menos ancha que la derecha, y sale del tronco porta form ando con
éste un ángulo agudo. H ace algunos años, en un trabajo presentado por nuestros
6o6 aparato de la d ig e st ió n

discípulos M ic h o n y P o l l o s s o n , demostramos que la rama izquierda de la vena


porta, que form a un ángulo agudo con el tronco, cantinúa, por el contrario, la
dirección de la vena um bilical. Esta disposición demuestra que en el feto la sangre
um bilical encuentra condiciones mecánicas favorables para recorrer la rama izquierda
de la vena porta (fig. 613), mientras que la sangre portal penetra más fácilm ente en la
rama derecha de la vena porta. En esta época, el lóbulo izquierdo y el lóbulo derecho
son equivalentes. Después del nacim iento se asiste a un predom inio de desarrollo del
lóbulo derecho del hígado. En nuestra opinión, esta diferencia de evolución debe ser

F ie . 612
E l hílio del hígado (2/3 del tamaño natural).
1 , 1 , las dos b olillas fiel epipltin g astr ohepático. — 2 , prolongación del surco tran sverso del hígado. —- 3, surco
longitud inal, — 4, lóbulo de Spiegel. — 5, itíbuío cuadrado. — 6 , vesícula biliar. — 7 , vena, cava in ferior. — 8 , vena
porta, c o n : 8 ’ , su ram a Izquierda; 8 " , su ram a d e re c h a .— - 9 , a rte ria hepática, c o n ; 9’ , su ram a izq u ie rd a : 9 ” ,
su ram a derecha. — 1 0 , conducto hepático, coa sus tres ram as radiculares. — 1 1 , conducto cístico. — 12 , conducto
colédoco. — 1 3 , venas portas accesorias. — 1 4 , ganglios lin fáticos. ■— 1 5 , conducto venoso. — 1 6 , ligam ento redondo
¡vena um bilical obliterada). — 1 7 , a rte ria c ls t ic a .— - 1 8 , vena cfstica.

investigada en los fenómenos de mecánica vascular. Después de la desaparición fu n ­


cional y la regresión de la vena um bilical y del conducto de Arancio, el lóbulo
izquierdo y el lóbulo cuadrado, ambos particularm ente irrigados por la ram a izquierda
de la vena porta, ofrecen condiciones mecánicas circulatorias menos favorables» que
el lóbulo derecho y el lóbulo de Spiegel. Com o la cantidad de sangre del lado d e fe cto
es m enor por la angulación de la rama izquierda sobre el tronco porta, los territorios
hepáticos que dependen de ella tienen un crecim iento menos im portante que los
territorios irrigados por la ram a derecha.
La rama izquierda, llegada al extrem o izquierdo del surco transverso, se divide,
como la precedente, en dos o tres ramas que se distribuyen por el lóbulo izquierdo y
por la parte izquierda del lóbulo cuadrado y del lóbulo de Spiegel. En el extremo iz­
quierdo del surco transverso da inserción, por delante, al cordón fibroso de la vena
um bilical (16), y, por detrás, a un segundo cordón fibroso (15), el conducto venoso de
Arancio. L a rama izquierda de la vena porta recibe algunas veces la vena pilanca.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 607

c) Relaciones de estas dos ramas, — -Consideradas desde el punto de vista de sus


relaciones, las dos ramas de bifurcación de la vena porta están profundam ente situa­
das en el surco transverso.
Son poco visibles sin disección, y, para tener noción exacta de su trayecto y de
sus relaciones, es necesario separar ante todo los dos labios del surco en que están
sumergidas y extraer luego con precaución la ganga o atmósfera celulosa que las.
envuelve. Se ve entonces que su cara posterior está aplicada contra el lóbulo de
Spiegle, que su cara anterior corresponde al lóbulo cuadrado, del cual se halla sepa­
rada por las primeras divisiones de la arteria hepática y por los conductos biliares.

F io . 613
Hígado de un recién nacido, visto por su cara inferior, para mostrar la vena umbilical
y el conducto venoso.
A , ltíbuló derecho, — B, lóbulo Izquierdo, —■C, lóbulo cuadrado. — D, lóbulo de Spiegel, reclinado a la derecha,
con una erina para descubrir el conducto cenoso.
1 , conducto venoso. — 2, vena um bilical, con 2 ', su p a rte ensanchada, dando dos colaterales el lóbulo izquierdo.
— 3, segmento de la pared anterior del abdomen, visto por su cara posterior. — 4, borde anterior del hígado. —
5 , vena porta. — 6 , vena cava inferior. — 7, vesícula b illa r. — 8 , puente de sustancia hepática que enlasa el lóbulo
cuadrado con el lóbulo Izquierdo y tran sform a, a a« n iv el, el surco longitudinal en un conducto completo.

En todo su alrededor, pero con preferencia sobre su cara inferior, se encuentran


numerosos ganglios linfáticos (fig. 612, 14).
d) Su modo de ramificación. — Llegadas al espesor del hígado, las divisiones
precitadas de la vena porta se ramifican por él exactam ente como lo harían las arterias.
Sin embargo, su modo de ramificación es muy irregular. El tipo dicotòm ico existe,
pero es relativam ente raro, y se ve que cada uno de los grandes vasos da origen, a la
vez y en todo su contorno, a venas de calibre m ediano y a venillas sumamente peque­
ñas. Cabe darse cuenta exacta de esta disposición practicando en el hígado inyecciones
y ulterior corrosión o, más sencillamente, abriendo longitudinalm ente con unas tijeras
una de las ramas principales de la vena porta. Se ve entonces (fig. 614) que la pared
vascular presenta orificios muy voluminosos al lado de otros m uy pequeños, apenas
visibles a simple vista. Los primeros representan el origen de gruesas colaterales; los
segundos son el punto de partida de simples venillas de trayecto m uy corto.
6o8 aparato de la d ic e s t ió n

A ñadirem os que las prim eras ram ificaciones de las ramas de la vena porta se
disponen paralelam ente a la cara in ferior del hígado, a la cual se hallan siempre más
próxim as que a la cara superior.
e) Las divisiones porta en el espesor del hígado. — T o d a s las divisiones de la
vena porta, cualquiera qu e sea su calibre, corren por el in terior de las vainas tubulares
qu e le proporciona la cápsula de Glisson o vainas glisonianas, cada una de ellas
acom pañada de una división de la arteria hepática, de un conducto líb re y de cierto
núm ero de vasos linfáticos (fig. 615). U na capa de tejido celu lar adhiere sus paredes
a la vaina fibrosa. Pero esta adherencia
es siempre m uy débil, lo cual hace
que, en los cortes del hígado, las ramas
de la vena porta se aplasten cuando es­
tán vacías. P or otra parte, las d ivisio­
nes intrahepáticas de la vena porta.,
análogas en esto a sus ramas abd om i­
nales, están com pletam ente desprovistas
de válvu las; además, no se anastomo-
san entre sí.

3 ,° A flu e n te s . — D uran te su tra ­


yecto por e l hígado, las ramas de la
vena porta reciben cierto núm ero de
afluentes. Estos afluentes, siem pre muy
delgados, se distinguen en dos g ru p o s:
las venas capsulares y las venas vascu­
lares,.
a) Las venas capsulares correspon­
den a las arterias del mismo nombre.
Proceden de la cubierta fibrosa del h í­
gado y de la porción refleja de esta c u ­
F i g . 614 bierta o cápsula de Glisson.
Modo de ramificación de las ramas de la vena ¡i) Las venas vasculares emanan
porta: una gruesa vena del lóbulo derecho in­ de las redes capilares que están a li­
cidida en sentido longitudinal. mentadas por las ramas, llam adas vas­
Se observa, la existencia del tip o dlcotóm íco; pero tam*
blén se T e q u c la s ram as gruesas dan origen, a l mism o tie m ­ culares, de la arteria hepática. L a m a­
po, a ven as de mediano calib re y a o tra s sum am ente pe­ yoría de ellas proceden de los con d uc­
queñas.
tos biliares; las otras nacen en las p a ­
redes de las ramas de la vena porta y de las divisiones de la arteria hepática. Los
anatom istas no están com pletam ente de acuerdo respecto al modo de term inación
de las venas vasculares. S a p p e y , sobre todo, opina que estas venas, en vez de desem bo­
car en las ramas de la vena porta, se dirigen directam ente a los lobulillos hepáticos,
convirtiéndose así en otras tantas pequeñas venas portas accesorias.

4 .° M odo de te rm in a ció n . — U na vez llegadas a los espacios interlobulillares,


las últim as divisiones de la vena porta, que tom an aquí el nom bre de venas in terlo­
bulillares, se resuelven cada una en cinco o seis venillas, que penetran poco después
de su origen en los lobulillos más próxim os. Cada vena in terlob u lillar se distribuye así
por cinco o seis lobulillos, al tiem po q u e cada lo b u lillo hepático recibe sus ram illas
porta de cinco o seis venas interlobulillares diferentes.

La vena porta, como es sabido (véase A n g i o l o g í a ) , resulta de la reunión de la mesen-


térica mayor, la mesentérica menor y la esplénica. De estas tres ramas de origen, la mesen-
térica mayor recoge la sangre procedente del intestino grneso; las otras dos, la mesentérica
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 609

menor y la vena esplénica (de o rd in a rio reu n id as casi siem pre en un tro n co com ún), la
sangre p ro ced en te de la ú ltim a m ita d d el in testin o grueso, d e l estóm ago y d e l bazo. A h o ra
b ien , estas dos sangres, la q u e lle g a a la ven a p o rta p o r la m esentérica m ayor y la q u e llega
p o r la esp lén ica y la m esentérica m en o r, tien en p ro p ied ad es y u n a com p osición d ife re n te s:
la p rim e ra acarrea p rin cip io s n u tritiv o s qu e tom a e l in testin o delgado' y q u e son necesarios
p ara la elab o ració n d e l g lu có g e n o ; la segun da tran sporta p ro d u ctos d e ferm entación y d e
p u trefa cció n esen cialm en te nocivos, q u e tom a en e l in testin o grueso.
H. S é r é c e h a sostenido q u e estas dos sangres n o se m ezclan en e l re co rrid o co m ú n d e la
vena p o rta y q u e se v e r t ía n : u n a, la sangre d e la m esentérica m ayo r, exclusivamente en el
lóbulo derecho d e l h íg a d o , sig u ien d o la ra m a derech a d e la v e n a p o rta ; la o tra , la sangre
de la esp lén ica y d e la m esentérica m en or, exclusivamente en el lóbulo izquierdo, siguien d o
la ram a izq u ie rd a d e esta m ism a ven a p orta. Asi se e x p lic a ría p o r qué, en ciertas afecciones
del h íg a d o , las lesiones están ex clu siv a m en te lim itad as, sea
al ló b u lo d erech o , sea a l ló b u lo izq u ie rd o ; o , d e un m odo
m ás preciso, p o r q u é u n a lesión p rim itiv a d e l territo rio im
testinal trib u ta rio d e la m esentérica m ayor d eterm in a o rd i­
n ariam en te un a lesión secu ndaria lo calizad a en el ló b u lo
d erech o del h ígad o, m ien tras q u e un a lesión p rim itiv a d e l
territo rio d e la esp lén ica y de la m esentérica m en o r tiene
sus lesiones secundarias localizadas en e l ló b u lo izq u ierd o.
P o r sugestivas q u e sean a p rim e ra vista estas co n clu sio ­
nes, n o podem os aceptarlas sin gran des reservas. L as in ves­
tigaciones d e G i l b e r t y V i l l a r e t , p o r u n a p arte , y de B r i s -
s a u d y B a u e r , p o r otra p arte , n o les son favorab les en m odo
a lg u n o ; las d e D e v é y de L o o t e n , m enos a ú n . L o o t e n h a
llegad o a d e d u cir d e sus exp erim en to s q u e los dos hígados
son in d ep en d ien tes desde e l trip le p u n to de vista p o rta , a r ­
terial y b ilia r. P ero n o p o r esto desecha la existen cia , en e l
tron co de la v e n a p o rta , de un a d o b le co rrien te san gu ín ea, i ( ¡
u n a q u e va d e la m esentérica m ayor h acia e l ló b u lo derecho, 5 3 5
otra q u é va de la m esentérica m en o r y d e la esplénica h a cia F ig . 613
el ló b u lo izq u ierd o. Según é l, y nosotros co m p artim os p or P rolo n gación tu b u lo sa de la c u ­
en tero su o p in ió n , toda la sangre venosa acarread a p o r es­ b ie rta fibrosa d e l h íg a d o (cáp ­
tas tres venas se m ezcla p erfectam en te en el trayecto com ún sula d e G lisson) co rtad a tran s­
deí tronco p o rta y se d istrib u y e ig u alm e n te p o r cad a u n o d e versalm en te.
los dos lóbulos. 1 , va in a fibrosa (cápsula, de GLls-
scn). — 2, ram a de la ven a p o rta. —
3 , una divlsíúD de la a rte ria Hepática.
5 .° V e n a s p o rta s a cceso ria s. — L a sangre venosa — 4 , « n conducto b illa r. -— 5 , 5 , 5 ,
lin fá tico s. — 6, tejido hepático.
que conduce la vena porta no es la única que recibe el
hígado. A este órgano van a parar además otras venas, m ucho menos im portantes
sin duda, pero que se ram ifican en su espesor como la vena porta m ism a y adquieren
así la significación atribuida a esta ú ltim a: las ve?ias portas accesorias. Estas venas
h an sido ya estudiadas en A ngiología (véase tomo II), por lo qu e no insistiremos aquí.
Recordarem os sólo qu e proceden de los más diversos lugares y que, desde este
punto de vista, pueden dividirse en cuatro grupos (fig. 616):
a) U n grupo gastrohepático, situado en el epiplón gastrohepático y que com­
prende varias venas o venillas que, desde la curvatura m enor del estómago o del
epiplón mismo, se dirigen a l surco transverso; la figura 612 presenta tres venas (13,
a3, 13) pertenecientes a este grupo.

Sin desechar co m p letam en te la o p in ió n em itid a p o r S a p p e y d e q u e estas venas d e l g ru p o


g a stroh ep ático se ram ifican en e l espesor d e l h íg a d o d el m ism o m odo q u e la ven a p orta,
afirm am os, p o r h ab er ob servado esta disposición varias veces, q u e cu an d o m enos cie rto n ú ­
m ero de ellas no se ram ifican y desem bocan, después d e u n trayecto m ás o m enos la rg o , en
u n a d e las divisiones dd la ven a p o rta . Y a n o son entonces venas portas accesorias, sino sim ples
afluentes del sistema porta, q u e , en vez d e d irig irse al tro n co m ism o de la ven a p o rta , pen etran
en e l h íg a d o y desem bocan en un a d e las d ivision es in trah ep áticas de ese tronco.
6io APARATO DE LA DIGESTIÓN

/?) Un grupo cístico, form ado por doce o quin ce venillas que proceden de la
cara superior de la vesícula biliar.
7) U n grupo diafragmático, que, desde la cara in ferior del diafragm a, desciende
hacia la cara convexa del hígado siguiendo el ligam ento suspensorio del mismo.
S) U n grupo paraum bilical, que com prende una serie de venillas que proceden
de la pared anterior del abdom en y se dirigen hacia el surco lo n gitu d in al del hígado
siguiendo el cordón fibroso de la vena um bilical.
A estos cuatro grupos habría que añadir, según S a p p e y , un qu in to grupo, cons­
tituido p or esas innum erables venillas que hemos descrito antes con el nom bre de

F i g . 616
E s q u e m a q u e represen ta, en u n corte sa g ita l d el h í g a d o , las v en as po rta s accesorias.
1 , hígado. — 2, vesícula b illa r. — 3, ligam ento suspensorio del hígado. — 4 , ligam ento redondo. — 5. lig a ­
m ento coronario. — 6 , pared abdom inal, con 6 ’ , om bligo. — 7 , dlatrag m a. — 8, 8, 3 , venas p o rtas accesorias del
ligam ento suspensorio (cuarto oru-po). — 9 , venas portas accesorias del quinto grupo (grupo paraum bilical.) — 1 0 ,
venas portas accesorias del segundo grupo (grupo c£stico). — XI, venas portas accesorias del tercer grupo. — 1 2 , una
vena p o rta accesoria del ligam ento coronarlo. —- 1 3 , vena porta. -— 1 4 , pared torácica. —- 1 5 , colum na verteb ral.

venas vasculares y que se originan en las paredes mismas de la vena porta, de la


arteria hepática y de los conductos biliares. -~~

II. Arteria hepática

Tronco
L a arteria hepática, rama del tronco celiaco, se dirige prim ero de izquierda a
derecha, horizon taimen te, y de atrás adelante; luego se acoda y endereza vertical­
mente, para seguir, com o la vena porta, el borde derecho del epiplón m enor y llegar
al hilio del hígado, en donde term ina en dos ramas desiguales, una derecha y otra
izquierda. Este vaso está sujeto a variaciones bastante numerosas, de las cuales
expondrem os las principales después de haber descrito el tipo más frecuente.

1 ,°
O rigen . D ire cció n . D im en sion es. — La arteria hepática nace, en la gran m a­
yoría de los casos, del tronco celiaco (93 a 94 por 100). Está próxim a al borde superior
del páncreas y se encuentra situada algo a la derecha de la línea media. Su trayecto
es aproxim adam ente de 4 a 5 centím etros y com prende dos segm entos: el prim ero,
horizontal y anteroposterior, recibe el nom bre de hepática com ún; m ide unos 3 cen tí­
metros de lo n gitu d ; el segundo, o hepática propia, de 15 a 25 m ilím etros, se extiende
desde el origen gastroduodenal hasta el h ilio del hígado. E l con jun to del trayecto
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 6 ll

de la hepática representa una línea curva que se dirige de izquierda a derecha y de


atrás adelante. Prim itivam ente posterior al plano de la vena porta, se hace lateral
y por últim o, anterior al mismo.
El calibre medio de la hepática com ún es de 5 m ilím etros aproxim adam ente. En
general, el volum en de la hepática propia predom ina sobre el de la arteria gastro­
duodenal, que, por lo demás, en cienos casos puede igualarla y hasta excederla.

Z.° L ím ite s de los segm en tos. — La hepática común está com prendida entre la
term inación del tronco ceiiaco y el origen de la gastroduodenal (fig. 617). El origen
ele este últim o vaso está situado delante de la vena porta, en el epiplón m enor, en
el tercio inferior del pedículo hepático. L a porción ascendente o hepática propia, que
continúa la hepática común, term ina un centím etro aproxim adam ente por debajo
de la bifurcación del tronco porta, en la
cara anterior de éste. Esta bifurcación
asienta entre io y 20 m ilím etros por en­
cima de la encrucijada biliar, es decir,
por encima del punto en que el con­
ducto cístico se reúne con el conducto
hepático. Com o lo m uestra la figura 620,
la hepática tiene con las vías biliares
___________ ^ 9
relaciones laterales variables; es excep­
cional que la arteria hepática, a nivel de 1
su bifurcación, entre en contacto con el F ie . 617
conducto hepático. Esquema de la arteria hepática de tipo clásico
(R io -Branco)
Y a estudiadas las relaciones de la ar­
1 , hepática com ún. — 2 , g a stro d o o d e o a i.— 3 pllúrica.
teria hepática, nos dedicaremos a sus ra ­ — 4, 5 , ram a derecha y ram a izquierda. — 6, hepática
mas colaterales, y su term inación. propia. — 7, coronarla éstom áqulca. — 8 , tronco cellaco.
- 9, esplénlca.

3 .° R e la cio n e s. — Las relaciones de la arteria hepática deben ser consideradas


en sus dos segmentos.
a) Hepática común o primer segmento de la arteria hepática. — Considerarem os
las relaciones por detrás, abajo, arriba y delante (figs. 618 y siguientes).
a) Por detrás, la hepática, pegada al p ilar derecho del diafragm a, está situada
en el espacio angular del vértice in ferior com prendido entre la aorta a la izquierda
y la vena cava inferior a la derecha. Pasa en seguida por delante del lado izquierdo
de la vena cava inferior, separada de este grueso vaso por la fascia de adosam iento
duodenopancreátíca o fascia de T reitz. Se com prueban uno o dos ganglios linfáticos,
satélites del vaso, y el grupo posterior de los nervios hepáticos (véase Nervios del
hígado). L a arteria pronto se aleja de la vena cava, alcanza el borde izquierdo de la
vena porta y constituye el lím ite in ferior del hiato de W islow , o más bien levanta
el suelo del vestíbulo de la trascavidad. Hemos visto ya en varias ocasiones que la
arteria hepática levanta e l peritoneo p arietal-p o sterior en form a de pliegue, la hoz
de la arteria hepática. Este pliegue peritoneal se opone al que es determ inado por la
arteria coronaria estomáquica, cuya curva es de sentido opuesto, y está más a la
izq u ie rd a : la hoz de la arteria coronaria ocupa el techo del orificio de entrada de
la boisa-m esogástrrea, mientras que la hoz de la arteria hepática ocupa el suelo de
este orificio.
Después de haber cruzado el borde izquierdo de la vena porta, la hepática com ún,
en un trayecto por lo demás m uy corto, se sitúa en m edio de esta cara anterior. La
hepática raram ente llega al borde de la vena (figura 619).
¡3) Por arriba, la hepática com ún corresponde al borde in ferior del lóbulo de
Spiegel, qu e sobresale en la trascavidad. Su borde superior es seguido frecuentem ente
por la vena coronaria estom áquica que se dirige al lado derecho de la vena porta.
6 i2 APARATO DE LA DIGESTIÓN

7) Por abajo, la hepática se halla en íntim a relación con el borde superior del
páncreas. En su origen, la relación es inm ediata; el vaso está aplicado directam ente

F i g . 618
Región de la curvatura menor del estómago y del pedículo hepático.
D I., diafrag m a. — CE, esófago. — F. L.. g ., lóbulo Izquierdo del hígado. — V . B ., vesícula b i l i a r . — D, duo­
d e n o .— G. E p ., eplplón m a y o r .— ■V . P ., vena porta. -— P y ,, p ílo r o .— p ., páncreas. — Efe., estómago.
1 , sección de las dos ho jas del epipldn m enor. — 2 , peritoneo abdom inal posterior seccionado que pasa por el
esófago abdom inal (ligam ento freno eso íágico). — 3, tron co celiaco, — 4 , 4 , a rte ria coronaria estom áquica, que da, 5.
tina a rte ria para la tuberosidad m a yo r, dejando o tras ram as p a ra el cardias, esófago y cara anterior del estómago. —
6, a rte ria hepática. — 7, a rte ria esplénica. •—• 8 , a rte ria gastroduodenal. —• 9 , a rte ria pUúrica que se anastom osa con
la coronarla e sto m á q u ic a .— 1 0 , conducto colédoco. — 1 1 , nervio neum ogástrico izquierdo que se disocia y da, 1 2 ,
un nervio gástrico an terior y superior. — 1 3 , n ervio prin cip al de la cu rvatu ra m enor üel estómago. — 1 4 , n ervio gas-
trobepático. — 1 5 , a rte ria gastroeplploica derecha.

al parénquim a del istmo del páncreas. Luego, a m edida que se aproxim a al pedículo
hepático, es decir, a la vena porta, se aparta de la glándula aproxim adam ente un
centím etro. El borde superior del páncreas por abajo, la hepática com ún por arriba
y el tronco gastroduodenal por la derecha lim itan un pequeño espacio triangular, el
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 613

espacio hepatoduodenopancreáticoj, en cuyo fondo se a d v ie rte n : en un plano p ro ­


fundo, la desem bocadura de la vena renal izquierda y el flanco izquierdo de la vena
cava in ferio r; más superficialm ente y a la derecha, el tronco porta (fig. 618). A veces,
la coronaria estom áquica term ina en el tronco o en la esplénica, después de haber
atravesado el área del triángulo.
0) Por d e la n t e la cara anterior de la hepática com ún está cubierta por el peritoneo
parietal posterior e in ferior del
vestíbulo de la trascavidad de los
epiplones. Hemos visto antes que
levanta este peritoneo, form ando
un p liegu e ( M o n g u i d i ) que se pier­
de a la derecha y adelante en el
borde superior de la cabeza del
páncreas y Ja prim era porción del
duodeno, m ientras que a la iz­
quierda, por detrás y arriba, se
continúa con la parte in ferior de
la hoz de la coronaria. El co n ju n ­
to de estas form aciones es designa­ A B C
do con el nom bre de ligamento F i g . 619

gastropancreático ( H u s c h k e ). R e la c io n e s d e la h e p á t i c a y su b ifu rc a c ió n
con la v e n a p o r t a ( D e s c o m p s ) .
T o d a esta porción de la a rte­
ria hepática com ún está oculta por 1, a rte ria hep ática. — 2, veüa p o rta. — 3 , duodeno.
A , la bifurcación de la a rte ría se hace en medio de la cara an­
la parte inferior y derecha del epi- terior <3el tronco venoso (4 6 por 1 0 0 ) . — B, la bifurcación tiene
efecto en el lado Izquierdo de la vena (3 5 por 1 0 0 ) . — C, la
pión m enor, cobertera de la re­ bifurcación se Sace en el lado derecho de la ven a (el tronco de
fa a rteria cruza la vena) [16 por 100).
gión celiaca.
En el punto en que term ina, la hepática com ún está oculta por la prim era p o r­
ción del duodeno. Las reacciones inflam atorias debidas a las úlceras duodenales
posteriores pueden ser bastante im portantes para poner en contacto la arteria con

F i g . 620
R elacio n es d e la h ep á tica y su b ifu rca ció n con las vías b ilia re s (según D e s c o m p s ).
A, existe un espacio notable e n tre la a rte ria hepática y la s víag b illares (42 por 1 0 0 ) ; la distancia es iernal
aproxim adam ente a dos tercios del pedículo h e p á tic o ,— E , la distancia no excede de 1 5 m ilím etro s (2 6 por 100).
—- G, h ay contacto e n tre la a rte ria y la s vía s b illare s ( 1 8 po r 1 0 0 ) . — D , la bifurcación, ae efectúa en un plano
anterior a la s vlaa b iliares (14 por 10 0 ) .

la pared intestinal, estableciendo una^ relación quirúrgica peligrosa. Está cruzada


en este lugar p or delante p or la arteria y la vena pilóricas. Verem os las relaciones
con las vías biliares al estudiar éstas. D igam os aquí sólo que la hepática com ún está
a la izquierda d el colédoco y separada de él por u n espacio variable, pero en general
bastante sensible, de 5 a 10 m ilím etros por térm ino m edio (fig. 620).
6 14 APARATO DE LA DIGESTIÓN

En todo este trayecto, la arteria está rodeada de un plexo nervioso im portante,


cuyas ramas (véase más adelante) están destinadas al hígado, a la región duodeno-
pilórica y al páncreas.
b) H epática propia o porción ascendente. — Las relaciones de este segmento, que
no excede en general de 15 a 20 m ilímetros, se establecen con la vena porta, las
vías biliares, los linfáticos y los
nervios. En este segmento la arte­
ria hepática está contenida en el
borde lib re del epiplón menor. Se
— i destaca de la profundidad y se
hace fácilm ente accesible,
a) Con la vena porta (figu­
ra 621).— L a arteria va por la cara
anterior de la vena porta, algo más
próxim a al borde izquierdo que al
borde derecho, tocando las paredes
de la vena. Sólo por excepción re ­
basa la vena a la izquierda. A ve­
FIG. 6 5 1 ces se la encuentra entre el borde
Relaciones de la porción terminal de la hepática derecho de la vena porta y el bor­
propia con la vena porta (según D e s c o m p s ) . de izquierdo del colédoco. Cuando
1 , a rteria hepática. — 2 , a rte ria grastroduodenal.-— 3 , vena po r­ se com prueba esta relación se p u e­
ta . — 4 , duodeno.
A , la a rte ria corresponda al centro de la cara an terio r de la vena de tener la seguridad de que la ar­
porta, (52 por 1 0 0 ) . — B, la a rte ria está en relación con el borde
izquierdo de la vena porta (36 por 1 0 0 ) . — C, la a rte ria está en teria hepática procede de la raesen-
relación con el borde derecho (12 por 10 0 ).
térica superior.
/3) Con las vías biliares (fig. 623).— La arteria está a la izquierda del colédoco
y a la izquierda del origen y la term inación del conducto hepático. Está separada
por un intervalo de 5 a 10 m ilím etros. Este intervalo puede dism inuir y hasta ser
nulo, llegando la arteria a p o ­
nerse en contacto con las vías
biliares. Más raram ente, ei inter­
valo aum enta y un espacio de 15
a 20 m ilím etros puede separar los
órganos.
Los nervios, satélites de la ar­
teria hepática y qu e form an el
grupo posterior, acom pañan siem­
pre al vaso en este trayecto, pero
no le son solidarios, com o veremos
más adelante; son sus com pañe­
3 C ros de ruta. En el curso de su tra­
F i g . 622 yecto, la arteria hepática entra en
Relaciones de la porción terminal de la hepática relación íntim a con una de sus co­
con las vías biliares (según D e s c o m p s ). laterales, la arteria pilórica, que
1 , a rte ria hepática. — 2, a rteria gastroduodenal. — 3 , vena desciende por su borde izquierdo
p o rta. — 4, duodeno.
A, existe un in te rv a lo de 1 0 a 25 m ilím etros en tre la a rte ria (figura 618, g) o tam bién por su
hep ática, que está a la izquierda, y la s vías biliares, <jue están a la cara anterior, y con la vena p iló ri­
derecha (66 por 1 0 0 ) . — B, el in te rvalo nunca excede de 1 0 m ilí­
m etros (22 por 1 0 0 ) . — C, h ay contacto en tre la s vías billares y la ca, que sigue la arteria cuando
a rte ría hepática (12 por 1 0 0 ) ,
term ina en la ram a izquierda de
la vena porta o queda a su derecha cuando term ina en el lado derecho del tronco porta.

4 .°
R a m a s c o la te ra le s. — En su cam ino, la arteria hepática em ite las ramas
siguientes: i.°, ramúsculos ganglionares y epiploicos; 2.0, ramos pancreáticos; g.°, ra ­
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 6 15

mos duodenales superiores; 4.0, la arteria gastroduodenal; 5.°, la arteria pilórica.


La arteria cística es una colateral de la rama term inal derecha.
a) Ram úsculos ganglinoares y eptploicos. — Estos pequeños ramos nacen a lo
largo de todo e l trayecto de la arteria hepática. Entre estos finos ramúsculos, unos van
a los ganglios linfáticos, satélites del pedículo biliar, y otros van a las hojas del
epiplón m enor y a las paredes de los vasos.
b) Ramos pancreáticos. Pancreática magna de H aller o pancreática ístmica (fi­
gura 623). — La arteria hepática irriga el borde superior del páncreas por pequeños

F ig . 623
A rcos arteriales pancreaticoduocfenales. D isposición norm al (semiesquemática),
(se g ú n R i o - B r a n c o ).

P, páncreas. — C h., coléd o co.— T. C ., tronco c e lia c o .— S p ., e s p lé n lc a .— S í. S ., raesentérica. s u p e rio r.—


IT. C .. hepática oomún. — H. P . f hepática p r o p ia .— B . g ., su ram a iz q u ie rd a .— B . d .p su ram a d e re c h a .—
C y., cística. — P . M ., pancreática m edia. — G. D ., gastroduodenal. — A . S ., arco pancreaticoduodenal superior,
— A . I ., arco pancreaticoduodenal Iníerlor. Estos dos arcos son posteriores. — G. E. D ,, gast roe pipióles, derecha.
1 , pancreaticoduodenal superior derecha. — 2, ram a de bifurcación superior de la pancreaticoduodenal Izquier­
da. — 3, pancreaticoduodenal inferior derecha. — ¡v, ram a Iníerlor de la pancreaticoduodenal Iz-qulerda. — 5, arco
pancreático anterior de la cabeza del páncreas. — 6, pancreática tran sversa.

ramos que proceden de la hepática común. Bastante a menudo (25 por 100 de los
casos) se com prueba cerca del origen de la arteria hepática un ramo que desciende
por la cara posterior del páncreas, en la proxim idad del istmo, rodea el borde inferior
de éste y va a anastomosarse en la cara anterior del órgano con una pequeña rama
emanada de la gastroduodenal, o de una de sus colaterales (fig. 623, P. M.). Este ramo,
descrito por H a l l e r con el nom bre de pancreática magna, ocupa la región ístmica y
constituye, con la anastomosis que acabamos de señalar, el~iinieo arco-arterial prepan-
ereáticoTRio-BRANco le da el nom bre de arteria pancreática superior izquierda, para
distinguirlo de la pancreaticoduodenal superior izquierda, rama de la mesentérica
superior. Preferim os el nom bre de pancreática magna o de pancreática media que le
ha dado T h e il e , o tam bién de pancreática ístmica, nom bre que tiene la ventaja de
indicar bien su situación en el páncreas.
6 i6 APARATO DE LA DIGESTIÓN

c) Ram os duodenales superiores. — Estos pequeños ramos, variables en su origen,


llegan al borde superior de la prim era porción del duodeno. V an acom pañados de
venillas de disposición semejante y de los nervios duodenopilóricos. R efuerzan la
arteria pilórica y contribuyen a La irrigación del prim er segmento duodenal.
d) Arteria gastroduodenal. — Este volum inoso vaso se origina en el vértice de
la curva que describe la arteria h ep ática,^ s-d ecir, en la unión de la hepática com ún
y la hepática propia. Aparece como uña bifurcación de la hepática com ún, que se
divide así en una arteria hepática propia ascendente y una arteria gastroduodenal
descendente. Su origen corresponde, pues, a la cara anterior de la vena porta, a un
centím etro por encima del borde
superior del páncreas. En su prim er
segmento suprapancreático, la gas­
troduodenal se encuentra situada
por detrás del duodeno, en el lím ite
de la zona m óvil o izquierda de la
prim era porción y la zona adherente
o derecha. L lega al borde derecho
de la vena porta, cruzando así este
vaso, y se aproxim a al conducto co­
lédoco, separado de la vena porta
por un espacio triangular de exten­
sión variable, el espacio inter por to -
coledociano. La arteria gastroduode­
nal está en este espacio separada
del colédoco por el espesor del bor­
F i g . 624 de superior de la cabeza pancreá­
R e la c io n e s d e l a g a s tr o d u o d e n a l (según D e s c o m p s ) . tica; es, por tanto, anterior a este
A . 76 por 1 0 0 . — B . 2 4 ro r 1 0 0 - conducto. Adem ás, queda a la iz­
1 , hepática eomün. —- 2, hepática propia, — 3 , pastroduode- quierda del mismo, no pasando sino
n al. — 4 , pancreaticoduodenal superior derecha.
excepcionalm ente a su derecha. Des­
de el punto de vista quirúrgico es esencial recordar que, cuando el colédoco está d ila ­
tado, las relaciones son más ín tim as: no se olvide que la arteria queda siem pre en
un plano an terio r al colédoco, y que constantem ente una rama colateral volum inosa,
la pancreaticoduodenal superior derecha, cruza el lado izquierdo o tam bién la cara
anterior del conducto b iliar (fig. 634).
Siem pre en su segmento suprapancreático, la arteria gastroduodenal está en rela ­
ción, por delante, no solam ente con el duodeno, sino con los vasos pilóricos y duo­
denales superiores. Asimismo entra en relación con la gruesa vena duodenal superior
derecha, qu e va a term inar en el lado derecho del tronco porta, después de haber
pasado por delante o por detrás del colédoco.
E l segmento term inal de la gastroduodenal es más largo {2, centímetros). La
arteria pasa a la izquierda de la muesca duodenal del páncreas, acom pañada de algunos
ganglios linfáticos, que form an el grupo retropilórico de C u n e o . Com o hemos in d i­
cado ya, la arteria señala a este nivel el lím ite entre el segmento in icial m óvil y el
segmento fijo de la prim era porción del duodeno. Está, pues, en el lím ite derecho
de la trascavidad de los epiplones. L a prim era porción del duodeno la oculta com ple­
tamente. H ay que atravesar el epiplón m enor en su inserción pilórica y duodenal
y hacer descender en gran manera el intestino para poder percibir la arteria.
L a arteria gastroduodenal, después de haber dado pequeños ramos duodenales
superiores, abandona una colateral im portante, la pancreaticoduodenal superior dere­
cha (fig. 623). E n el curso de su trayecto pancreático envía ram úsculos bastante num e­
rosos al páncreas y a la segunda porción del duodeno, que contribuyen a la form ación
del arco pancreático anterior, del que hemos hablado ya. Por últim o, se bifurca en
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 6t7

dos ramas term in ales: la gastroepiploica derecha y la pancreaticoduodenal in ferior


derecha. Hemos estudiado ya estos vasos a propósito del estómago y del duodeno;
no insistiremos aquí. P or lo demás, tendremos ocasión de h ablar de nuevo de ellos
ni tratar de las relaciones del colédoco y la vascularización del páncreas. Indiquem os

F ig . 625
Dirección y longitudes variables de la arteria cística según su punto de origen
(semiesquemática) (según R io-B ran co).
1 , hep ática, j -— 2, gastroduodenal. -— 3, colédoco, — 4 , conducto hepático. ■— 5 , conducto cístico. — 6, vena
p o rta. — 7, vena’ cava. — 8, vesícula b ilia r.
E l tra zo rojo lleno corresponde a la disposición jnás fre c u e n te ; la cística nace a la derecha y a ra s del lado
derecho del conducto hepático. Se ve, por otra parte, que la cística es ta n to m ás co rta cuanto m ás cerca se halla
su emergencia ¿ e l extrem o derecho del li.llfo del hígado. Sean cuales fueren el origen, Ja dirección y ía longitud
fie la a rte ria cística. esta liega siem pre a la vesícula en la proxim idad del cuello.

A ñ C D £ F
F ie . 626
Ramificación general de la rama derecha de la arteria hepática (según D e s c o m f s ).

I , ram a derecha, — 2, ven a porta.


A , la ram a derecha da tre s ram as (42 por 10 0 ). —- B , da dos ra m as (26 poi 10 0 ) . — C, da cu a tro ram as
[16 por 1 0 0 ) . — D, da cinco ram as (9 por 1 0 0 ) . — E, da seis ram as (6 por 1 0 0 ) . — F, da una ram a (4 por 10 0 ).

brevem ente qu e las dos pancreticoduodenales form an dos arcos retro pancreáticos al
anastomosarse con ramos hom ólogos procedentes de la m esentérica superior (fig. 653),
Indiquem os tam bién que la gastroepiploica em ite dos especies de ram o s: ramos gás­
tricos y ramos epiploicos, estando estos últim os destinados a la hoja anterior del
epiplón mayor. E l prim er ram o epipíoico, o gran ram o epipíoico derecho, es siem pre
volum inoso; desciende a lo largo del borde derecho del epiplón m ayor y va a anas­
tomosarse con un ram o de la esplénica, el ram o epipíoico izquierdo, para form ar
el gran arco epipíoico de H aller (véanse más detalles en Circulación del epiplón
mayor).
e) Arteria pilórica (fig. 618). — Esta arteria, que hemos exam inado ya en el
estómago, nace ora de la hepática propia, ora de su rama term inal izquierda. M ás
6 i8 APARATO DE LA DIGESTIÓN

raram ente nace en el codo hepático, a la altura del origen de la gastroduodenal; de


pequeño calibre, com parable a los ramos duodenales superiores que la suplen par­
cialm ente, desciende por el espesor del epiplón m enor, superficial, situada delante
de todos los elementos del pedículo hepático, acom pañada de la vena pilórica, afluente
de la vena porta. En un segundo segmento, la arteria pilórica, que se ha aproxim ado
progresivam ente al duodeno, llega a éste a la derecha del surco duodenopilórico y

Fig . 657
Distribución de la rama derecha de la arteria hepática (según D e s c o m p s ).

1 , arteria, hep ática. — 2, a rte ria g astro duodenal. — 3, bifurcación do la a rte ria hep ática.
A , la ram a derecha se d istribu ye únicam ente por el lóbulo derecho (62 por 1 0 0 ) . — B, se d istribu ye por el
lóbulo derecho y por el lóbulo izquierdo (34 por 10 0 1. — C, se distrib u ye por el lóbulo derecho, el lóbulo Izquierdo
y el lóbulo cuadrado (2 por 1 0 0 ) . — D , se distribuye por los cuatro lóbulos (2 por 10 0 ),

alcanza la curvatura menor, donde se anastomosa con la coronaria estom áquica (véase
Arterias del estómago).

5 .° R a m a s te rm in a le s, — L a artería hepática se d ivid e generalm ente en dos


ramas term in ales: una rama derecha para la m itad derecha del hígado y otra iz ­
quierda para la m itad izquierda (íigs. 626, 629 y 630).
a) Ram a derecha. Arteria cística. — L a rama derecha, de 2 a 3 centím etros de
longitud, tiene un calibre superior al de la segunda rama. Penetra en el surco trans­
verso, dirigiéndose en sentido transversal de izquierda a derecha y ligeram ente de
delante atrás, siguiendo la dirección del surco transverso.
N ace a la izquierda del conducto hepático. Después de un recorrido de 8 a 10
m ilím etros, cruza la cara posterior del conducto hepático. E xcepcionalm ente pasa
por delante del conducto (12 por 100). Por detrás de ella se encuentra la rama d e­
recha de la vena porta. La arteria y la vena están en contacto íntim o. Después de
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 619

haber cruzado la cara posterior del conducto hepático, la rama derecha aparece en
una región triangular, cuyo vértice corresponde a la reunión del conducto hepático
y el conducto cístico, cuya base está form ada por la superficie del hígado y cuyos lados
están representados por los conductos hepático y cístico. En el área de este triángulo
de las vías biliares (B udde ) es donde la rama derecha de la arteria hepática emite
la arteria cística que alcanza el borde izquierdo de la vesícula biliar. Las variaciones
de este triáng-ulo y de sus relaciones son frecuentes. Digam os aquí qu e la rama
term inal derecha de la arteria hepática atraviesa este triángulo, así com o la rama ter­
m inal derecha de la vena porta, situada más profundam ente y en un plano algo más

Fie. 628
Desdoblamiento de la arteria hepática por origen aberrante de la rama derecha que se des­
prende del tronco de la mesentérica superior y va al lóbulo derecho cruzando la cara pos­
terior del pedículo hepático (frecuencia, 10 por 100) (según R io -B ranco ).
La hepática común (1) term in a dando la E & s t r o d u o d e n a l descendente (2) y un tronco ascendente (3) que v a a
te rm in a r Vínicamente en el lóbulo izquierdo del hígado. —- 4 , a rte ria m esentérica superior. -—- 5 , ram a hepática, para
el lóbulo derecho.

elevado. T am bién en el área del triángulo la ram a derecha se divide, dando-ordirta-


riam ente dos^ am as, con m ayor rareza tres o cuatro (fig. 626), A ntes de term inar
así, da un ramo que penetra en el surco de la vena u m bilical y que se ramifica
a la derecha en el lóbulo cuadrado y a la izquierda en el lóbulo izquierdo. A este
ramo se le da el nom bre de hepática media. L a colateral más frecuente de la rama
hepática derecha es la arteria cística (fig. 625). Este vaso, de pequeño calibre, ocupa
el borde superior del triángu lo b ilia r; generalm ente nace a la derecha del conducto
hepático y sólo por excepción dentro de este conducto. En el prim er caso la arteria
es corta y en el segundo es larga. L a variación del punto de origen im plica, claro está
variaciones en estas relaciones. Cuando nace a la derecha del conducto hepático,
que e-s la disposición más frecuente, se dirige directam ente hacia la vesícula biliar,
a la que alcanza en el surco que separa el cuello del cuerpo de la vesícula, d ivid ién ­
dose allí en dos ramas term inales derecha e izquierda. Está en relación íntim a, antes
de alcanzar la vesícla, con el lado izquierdo del conducto cístico, qu e describe su
cayado en este punto. C u ando se despega la vesícula de su com partim iento y se la
6so APARATO DE LA DIGESTIÓN

atrae afuera y a la derecha, se aum enta la abertura del ángulo com prendido entre
los dos conductos hepático y cístico. Se com prueba entonces que la arteriar-etstica
form a los lados-superior y derecho de un triángulo cuyo lado in ferior -y-derecho-está
form adorpor- el- conducto—cístico, m ientras que el lado izquierdo .vertical está-cons­
tituido por la m itad inferior del conducto hepático. Es el triángulo biliocíst-ico ©'tri­
ángulo de Calot. Com o se ve, este triángulo corresponde a la m ita d -in ferio r -del
triángulo b iliar de Budde. E l conocim iento de estas relaciones es im portante cuando
el cirujano practica la ligadura de la arteria cística en el curso de la ablación de
la vesícula biliar (colecistectom ia). Para evitar la herida de la arteria hepática se
debe ligar el vaso lo más cerca posible del cuello de la vesícula biliar. Es esencial
tam bién evitar el conducto cístico y por lo tanto aislar la arteria del conducto en
el mom ento en que entra en contacto con su cayado.
C uando la arteria cística nace a la izquierda del conducto hepático o del colé­
doco (27 por 100 de los casos), cruza la cara anterior del conducto b iliar siguiendo di­
recciones variables según que el
origen sea bajo o alto (figura 625,
R io -B ranco ).
E l territorio de distribución
de la rama derecha de la arteria
hepática es más o menos extenso.
L a figura 627 indica el tanto p or
ciento de las variaciones de este
F i g . 6a9 territorio.
Ramificación general de la rama izquierda de la arteria b)
hepática (según D e s c o m f s ) . ma izquierda ocupa el tercio supe­
1 , ra m a izquierda de la a rte ria hepática. — 2, vena porta. rior del pedículo hepático. Su c a li­
A . la ra m a izquierda de la a rte ria hepática da dos ram as (36 por bre es generalm ente m enor que el
ciento). -—- B, da una ram a <22 por IDE». — C, da tres ram as
(22 por 1 0 0 ) . — D, da cuatro ram as (12 por 1 0 0 ) . — E, da de la ram a derecha. A veces es
cinco ram as Í8 por 10 0 ).
igual (32 por 100). Para llegar al
parénquim a hepático sigue una dirección ascendente y ligeram ente oblicua hacia
delante.
En su trayecto, la arteria tiene relaciones im portantes. Sube por delante y a la
izquierda de la bifurcación de la vena porta y de la rama porta izquierda. A su d e ­
recha desciende la porción in icial del conducto hepático. Este conducto y su rama
izquierda form an una curva con la concavidad dirigida hacia abajo y a la izquierda,
cuya rama arterial constituye el arco. L a arteria está, pues, alejada del conducto en su
parte m edia, pero se aproxim a a é l en su origen y en su term inación. E n ésta, el
conducto biliar se halla generalm ente algo por detrás de la rama hepática. A l llegar
a ponerse en contacto con el hígado, la em inencia del lóbulo de Spiegel viene a
lin d ar con el lado izquierdo del vaso. La figura 62g m uestra las variaciones p rin ci­
pales observadas en la ram ificación de la ram a izquierda. La figura 630 indica las
variaciones del territorio de esta misma ram a izquierda.

6.° M odo de d istrib u ció n . — Llegadas al hígado, las ramas arteriales penetran
en las vainas de la cápsula de Glisson. En cada vaina encontramos un conducto
biliar, una ram a portal y una arteria.
Las radiografías de las arterias, venas y vasos biliares muestran que estos tres
órdenes de conductos se superponen en su trayecto.
En tanto avanzan, las divisiones de la arteria hepática suministran cuatro órde­
nes de ram o s: ramos para los conductos biliares, ramos vasculares, ramos capsulares
y ramos interlobulillares.
a) Ram os de los conductos biliares. — Estos ramos, excesivam ente numerosos
pero delgados, term inan en los ramos vectores de la bilis, por los que se distribuyen.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 621

b) Ram os vasculares. — Los ramos vasculares dan los vasa vasorum de las ramas
de la vena porta, de las venas suprahepáticas y de las grandes ramas de las arterias
hepáticas mismas.
c) Ram os capsulares. — Estos ramos se dirigen hacia la cápsula fibrosa d el hígado
y al UegaT a ella se dividen en cuatro o cinco ram úsculos que divergen a la manera
de los radios de una estrella y que van a anastomosarse con los ram úsculos semejantes
próxim os. Constituyen así una vasta red, la red superficial o subcapsular, cuyas

Distribución de la rama izquierda de la arteria hepática (según D e sc o m p s),


1 , a rte ria hep ática. — 2 , a rte ría Rastro duodenal. — 3 , bifurcación de la hepática.
A , la ram a Izquierda se distrib u ye tínicam ente en el lóbulo Izquierdo (76 por 1 0 0 ) . — - B , la ram a izquierda, se
d istrib u ye en el lóbulo Izquierdo y en -el lóbulo de Splegel (12 por 1 0 0 ) . — C, la ram a izquierda se distribuye
<¡n el lóbulo cuadrado ( 1 0 por 10 0 ). —■D, la ram a izquierda se d istribu ye en el lóbulo Izquierdo, el lóbulo cua­
drado y el lóbulo derecho (2 por 10 0 ).

m allas están aplicadas ju n to a la cara profunda de la cápsula fibrosa del hígado.


Los ramos eferentes de este p lexo term inan en parte en esta m em brana y en parte
en los lobulillos subyacentes.
d) Ram os interlobulillares. — Los ramos interlobulillares acom pañan a las venas
del mismo nombre. Se les denom ina tam bién ramos parenquim atosos, pues se distri­
buyen por las células hepáticas.

7.° Arterias hepáticas accesorias. — Independientem ente de la arteria hepática


que acabamos de describir, el hígad o recibe de m odo constante ram itos bastante
numerosos, pero de calibre insignificante y por lo tanto sin interés quirúrgico, que
proceden de las arterias próxim as: coronaria estomáquica, pilórica, mamarias inter­
nas derecha e izquierda, diafragrnátzcas inferiores, capsular derecha, esperm ática
derecha, renal derecha, m esentérica superior, etc. Pero estos ramitos no deben consi­
6 22, APARATO DE LA DIGESTIÓN

derarse como vías de suplencia, y la arteria hepática es la única arteria nutricia del
hígado. Sin embargo, en una cuarta parte de los casos aproxim adam ente, el hígado
recibe, además de la arteria hepática ordinaria, una rama accesoria volum inosa o hasta
dos ramas accesorias. En este caso existe duplicidad de la arteria hepática. N o se
trata de dos arterias que vayan a irrigar el mismo territorio, sino en cierto modo
de un desdoblam iento de la arteria, pues cada uno de los vasos irriga un terri-

Fig . 631
Radiografía de las arterias del hígado.
(El lóbulo derecho está a la Izquierda del lector).

torio distinto. Unas veces la arteria hepática pripcipal se distribuye en la parte


izquierda del hígado y la arteria hepática aberrante en la parte derecha; otras veces
la principal va a la derecha y la hepática aberrante a la izquierda.
E n el caso de desdoblam iento derecho de la arteria hepática existe una arteria
hepática accesoria, o m ejor com pensadora ( R i o - B r a n c o ) , que reem plaza en parte o
en su totalidad a la ram a term inal derecha de la hepática ordinaria. Esta anom alía
existe en el 15 por 100 de los casos. E n este caso la arteria hepática p rin cipal re ­
presenta la hepática ordinaria, pero term ina exclusivam ente o casi en el lóbulo iz­
quierdo, mientras que la hepática aberrante representa la rama term inal derecha (fi­
gura 628). Esta hepática derecha aberrante nace por lo general de la mesentérica
superior (10 por roo) y más rara vez del tronco celiaco (2 por 100); por últim o, se la
ha visto nacer directam ente de la aorta y de la esplénica (caso de D e s c o m í s).
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO

En los casos de desdoblam iento izquierdo de la arteria hepática, la hepática


principal termina exclusivamente o casi en el lóbulo derecho del hígado. La hepática
izquierda aberrante, que representa la totalidad o la casi totalidad de la rama terminal
izquierda, nace en general de la arteria coronaria estomáquica.

F ie. 632

Diferentes modos de nacim iento de la hepática com ún (según R i o -B ran co ),

1 , hepática común. — 2, coronarla estomáquica. — 3, tronco celiaco, — 4, «spifenica. — 5, meseutérlca supe­


rior. — A) la hepática comün, 1, nace de un tronco celiaco com pleto: bifurcada (a la Izquierda), 59 por 10 0 ,
trifurcada (a la derecha), 28 por 1 0 0 . — B) 1 nace de un tronco celiaco incompleto; tronco hepatoesplénico (a la
Izquierda), 5 por 10 0 ; tronco coronohepático (a la derecha), 1 por 10 0 . — ■C) 1 nace de la mesentérlca supe­
rior, tanto si existe un tronco coronosplánlco (a la Izquierda), 4 por 10 0 , como si no existe tronco celiaco (a la
derecha), Excepcional. — D) 1 nace de un tronco cella co mes en té ri 00 (1,5 a 2 por 1 0 0 ) ..— El 1 nace aisladamente
de la, aorta (1 por 100), tanto cuando esiste un tronco coronosplénico (a la izquierda) como en ausencia del tronco
celiaco (a la. derecha).
APARATO DE LA DIGESTIÓN

Mucho más raramente se puede comprobar la triplicidad de la arteria hepática,


naciendo las tres ramas: la primera, de la coronaria estomáquica; la segunda, del
tronco celiaco, y la tercera, de la mesentérica superior.
Sea cual fuere su número, las arterias accesorias son, según feliz expresión de
R io -B ranco , arterias compensadoras que representan una fracción más o menos im ­
portante de un tronco arterial ordinariamente único, o mejor, un fraccionamiento
en dos o tres del territorio ordinario normal de la arteria hepática.

8.° Anomalías de la arteria hepática. — A l lado de estas arterias accesorias


por desdoblamiento, que constituyen ya una variedad importante de anomalías de

Fig. 633
D esdoblam iento de la arteria hepática. L a rama izquierda procede de la coronaria estom áquica
(según R i o -E ranco ).
F , hilad o. — E, estóm ago. — D, duodeno. — P, páncreas.
1 , tronco celiaco. — 2, hepática común. — 3, hepática propia.-— 4, gastroduodenaí. — 5. plMrlca. •— S. a rte ­
ria cístlca. — 7, pancreatlcoduodenal superior derecha. — 8, esplénica, — 9, arteria coronaria estomáquica. — 10 ,
vena porta. — 1 1 , conducto colédoco. — 1 2 , conducto cístico. — 1 3 . conducto hepático. —- 14 , vena cava, iníerlor.
La emergencia de la gastroduodenal (4) lim ita los dos segmentos del tronco de la arteria hepática : un seg­
mento transversal o hepática común y un segmento ascendente o hepática propia.

la hepática, existen otras que dependen de variaciones de origen o de variaciones


de terminación.
a) Anom alías de origen (fig. 632). — Las anomalías de origen son extremadamente
frecuentes. H e aquí las conclusiones de R io -B ranco . La arteria hepática común puede
nacer: i.°, del tronco de la mesentérica superior (4 por 100 de los casos), tanto si
existe un tronco coronosplénico como si hay ausencia del tronco celiaco, lo que es
muy raro (fig. 632, C, a la izquierda); 2.0, de un tronco celiacomesentérico (1,5 a 2 por
ciento de los casos); 3.0, directamente de la aorta abdominal (1 por 100 de los casos).
Importa conocer los casos de nacimiento de la arteria hepática en el tronco de la
mesentérica superior a causa de las relaciones diferentes de los vasos (fig. 634). En este
caso la arteria se introduce desde su nacimiento entre el tronco de la vena cava
por detrás y el tronco de la vena porta por delante. Llegada al borde derecho de la
vena porta, lo rodea y penetra en el espacio interportocoledociano; está, pues, situada
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO

entre la vena y las vías biliares y pasa en seguida a la cara anterior del vaso. Se com­
prende la importancia quirúrgica de esta anomalía cuando se busca el conducto
colédoco en el curso de una intervención.
b) Anom alías de terminación. — Hemos visto que la arteria hepática común ter­
mina (6o por 100 de los casos), por bifurcación, en gastroduodenal descendente y
hepática propia ascendente. En el 40 por 100 de los casos la hepática propia falta
y se comprueba que la hepática común termina: a) ora (fig. 635) por un ramillete
de tres ramas, constituido por la gastroduodenal y las dos ramas terminales hepá­
ticas (1 por 100 de los casos); b) ora por bifurcación en gastroduodenal y una sola
de las dos ramas terminales, la derecha o la izquierda. Es un tipo desdoblado, es

A rteria hepática nacida en su totalid ad de la m esentérica superior (según R io -B ranco ).


La arteria hepática, al principio retroportal, se íiaoe Iirterportocoleüoclana.
A.. M. C,. arteria mesentérica superior.

decir, existe entonces una arteria compensadora que representa la de las dos ramas
terminales que no es suministrada por la hepática común. Hemos expuesto este caso
al tratar de las arterias hepáticas accesorias. Finalmente, por excepción, la artería
hepática común puede terminar en cuatro y hasta en cinco ramas (fig. 636).
Ya hemos insistido sobre las variaciones de las ramas hepáticas terminales, y por
esto juzgamos inútil volver a tratar de ello.

III. Vena umbilical


La vena umbilical es un órgano transitorio perteneciente a la vida fetal. Sus
funciones, mientras es permeable, consisten-en conducir-al-hígado y ~a-la~vena cava
inferior la sangre arterial que recoge en-las redes •placentarias.

l.° Trayecto y ramas colaterales.-— Después de haber atravesado el anillo


umbilical, sigue el borde inferior del ligamento suspensorio y se introduce luego en
iv. — 21
026 APARATO DE LA DICESTIÓN

el surco longitudinal del hígado, que recorre de delante atrás (fig. 637, 2). Un poco
antes de llegar al surco transverso, se ensancha (3’) y emite a este nivel numerosas
colaterales, que se distribuyen unas por el lóbulo izquierdo y otras por el lóbulo
cuadrado. Estas colaterales, una vez llegadas al tejido hepático, se ramifican por éste
de la misma manera que las ramas de la vena porta.

2 .° Modo de terminación. — A l llegar al surco transverso, la vena umbilical


se divide en dos ramas terminales, que son: i.a, el conducto de comunicación con
la vena porta; 2.a, el conducto venoso.

Fig . 635
Arteria hepática desprovista de su segm ento ascendente, o hepático.
(Term inación en ram illete, frecuencia, 1 por 100) (según R i o - B r a n c o ) .
L,a hepática, común (1) term ina por un ramillete de cuatro ra m a s : rama term inal derecha (2), rama terminal :
i£Quiercla (3), grastro duodenal (4) ; la cuarta, de escaso volumen, la pilórica (5)* puede fa lta r como ram a terminal.

a) Conducto de comunicación de la vena porta. — Este conducto desciende al


surco transverso y va al encuentro de la vena porta, con la cual se continúa. Consi­
derado en conjunto, no es exactamente transversal, sino que en realidad describe una
ligera curva cuya concavidad, dirigida hacia delante, abarca la parte correspondiente
del lóbulo cuadrado.
Siguiendo su trayecto, el conducto de comunicación con la vena porta emite
cierto número de ramas colaterales. De estas colaterales, unas, posteriores, se intro­
ducen en el lóbulo de Spiegel, y las otras, ascendentes, se distribuyen por la porción
del hígado que separa el lóbulo de Spiegel del lóbulo cuadrado.
Hay que notar que la importancia del conducto de comunicación portoumbilicai
varía según las edades. Según S a p p e y , está poco desarrollado en los primeros meses de
la vida intrauterina. Empieza a ensancharse en el cuarto o quinto mes, y en el sépti­
mo es ya más considerable que el conducto venoso. En el octavo y noveno meses es
superior al de la misma vena umbilical. En_ el acto del nacimiento iguala aproxima­
damente al de la rama derecha de la vena porta, como se ve en la figura 637.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 627

b) Conducto venoso . — El conducto venoso, denominado también conducto de


A ra n d o (fig. 637, i), es mucho menos importante que el conducto de comunicación
portoumbilical. Su calibre es sólo la tercera o cuarta parte del de este último. Conti­
nuando la dirección del tronco de que dimana, el conducto venoso recorre de delante
atrás la porción posterior del surco longitudinal del hígado, circula entre el lóbulo
izquierdo y el lóbulo de Spiegel y va a abrirse en la vena cava inferior, a nivel del
punto en que se desprende del borde posterior del hígado. Es más raro que des­
emboque en la vena suprahepática izquierda muy cerca de su terminación.

3.° La vena umbilical después del nacimiento. — Después del nacimiento, el


tronco de la vena umbilical, no teniendo que cumplir en lo sucesivo función alguna,
se oblitera poco a poco de delante atrás
y, finalmente, se transforma en un cor­
dón fibroso que, en el recién nacido y en
el adulto, toma el nombre de ligam ento
redondo del hígado.
El conducto venoso, sufriendo una
regresión análoga, se convierte también
en\un simple cordón fibroso que, como
el vaso que reemplaza, se extiende del
surco transverso a la vena cava.
En cuanto al conducto de comuni­
cación portoumbilical, que continúa reci­ F i g . 636
biendo sangre del sistema porta, persiste L a arteria hepática com ún term ina a veces
bajo un nuevo nombre: se convierte por u n ram illete de cuatro, cinco o seis ramas.
en rama izquierda de la vena porta. 1, hepática eomün. — 2, grtslroduodenal. — 3, pllórtca.
— 4 ’, rama derecha. •— 4 ” , desdoblamiento de la rama de­
Como veremos más adelante, la san­ ram re c h a ,— 5* ram a Izquierda.— 5 ” . desdoblamiento de la
a Izquierda. — 9, arteria cistica.
gre venosa y la sangre arterial aportadas
al lobulillo por las últimas divisiones de la vena porta y de la arteria hepática van
una y otra, en estado de sangre venosa, a un conducto colector común, la vena intra-
lobulillar, la cual ocupa el centro del lobulillo y sale de él por su lado superior y
posterior.

B. Circulación de partida, venas hepáticas o suprahepáticas


1«° Modo de origen. — A l salir -de los lobulillos, las-venas intralobulillares toman
el nombre de- venas supral-obulillares. Estas venas supralobulillares, después de un
trayecto siempre muy corto, desembocan en los conductos colectores que circulan
entre los lobulillos y que constituyen las ven as—kepáticas—Q—su pro-hepáticas. No es
raro ver cierto número de venas intralobulillares que se abren en la vena hepática
inmediatamente después de salir del lobulillo, y en este caso la vena supralobulillar
no existe. Las venas hepáticas se unen entre sí para formar vasos cada vez más volu­
minosos : aquí, como en los demás puntos del árbol venoso, los ramúsculos dan origen
a los ramos, los ramos a las ramas y éstas a los troncos. Hay que observar, no obs­
tante, que m ultitud de venas de pequeño calibre desembocan directamente en las
grandes ramas, o hasta en los troncos, sin unirse antes en ramos sucesivamente cre­
cientes. Así, pues, si se incide longitudinalm ente una rama hepática cualquiera (fi­
gura 638), se comprueba que su pared, con todo y presentar en diferentes puntos
orificios bastante grandes, se halla como acribillada de orificios pequeñísimos, que
son los puntos de desembocadura de otras tantas venillas aferentes.

Adem ás de las venas supralobulillares, que con razón se consideran com o las raicillas
de las venas hepáticas, éstas reciben, según S a b o u r in , algunos ramos qu e procederían direc-
628 APARATO DE LA DIGESTIÓN

lam en te de las ramas glissonianas de la vena porta sin pasar por el lo bu lillo. Estos ram oí
constituyen, en el espesor del h ígad o, lo q u e se llam a comunicaciones portosuprahepáticc¿
directas. Si la existencia de estas com unicaciones directas estuviese confirm ada, existirían
en el h ígad o dos c o m e n te s sanguíneas: una por la red capilar de los lobu lillos y otra
directa desde la vena porta a la vena suprahepática. La prim era, añade Sa b o u r i n , seria
la circulación de la glá n d u la en estado de actividad, la qu e sigue la sangre después de la
com ida, cuando la absorción d e las raicillas portas es colosal; la segunda sería la circu la­
ción de la g lán d u la en estado
de reposo y serviría sobre todo
fuera del período digestivo.

2.° Trayecto y termi­


nación.— Así constituidas, to­
das las venas suprahepáticas
se dirigen hacia el conducto,
más o menos profundo, que
presenta el borde posterior
del hígado para alojar la
vena cava inferior. Salen del
hígado a nivel de este con­
ducto e inmediatamente des­
pués se abren en la vena cava.
Por su situación pueden divi­
dirse en dos gru p os: uno su­
perior y otro inferior.
a) Grupo superior. — El
grupo s u p e r i o r comprende
dos venas voluminosas, situa­
das una al lado de la otra,
que se distinguen en vena he­
F ig . 637
pática derecha y vena hepáti­
H íga d o de un recién nacido, vi-sto por su cara inferior,
ca izquierda. La vena hepática
para representar la vena u m bilical y el conducto venoso.
derecha (fig. 639, 3) está for­
A , lóbulo d erech o.— E, lóbulo Izquierdo.— C, lóbulo cuadrado.— D,
lóbulo de Spiegel, desviado a la derecha con una erína para descubrir el mada ordinariamente por dos
conducto venoso.
1, conducto venoso. — 2, vena umbilical, con 2 ’, su parte ensanchada, g r a n d e s conductos, que se
que da dos colaterales al lóbulo izquierdo. —• 3, segmento de la pared
anterior del abdomen, visto por su cara posterior. — 4 , borde a n te rio r del unen a 1 ó 2, centímetros por
hígado. — 5, vena porta. — 6, vena cava inferior. — 7, vesícula b illar.
—- S, puente de sustancia hepática que enlaza el lóbulo cuadrado oon el encima de su desembocadura
lóbulo izquierdo y transform a, a su nivel, el surco longitudinal en un
conducto completo. y que proceden uno y otro del
lóbulo derecho del hígado. La
vena hepática izquierda (fig. 639, 2) está formada asimismo por dos o tres conductos
voluminosos que, como en la vena precedente, se reúnen muy cerva de la vena cava:
uno de estos tres conductos, el que se halla más a la derecha, procede del lóbulo
derecho; los otros dos se originan en el lóbulo izquierdo.
b) G rupo inferior. — El grupo inferior comprende venas mucho más pequeñas
(5« 5> 5)» cuyo número varia generalmente de diez a quince; hemos contado hasta
veintidós en un sujeto cuyo hígado tenía dimensiones normales. Entre estas venas
hepáticas inferiores se encuentran ordinariamente una o dos, más voluminosas que sus
vecinas (4 y 4' de la fig. 639), que se abren en el lado izquierdo de la vena cava
y que proceden del lóbulo de Spiegel. Las otras, irregularmente diseminadas a la
derecha de las precedentes, emanan del lóbulo derecho.

3.° Paralelo anatómico entre las venas suprahepáticas y las divisiones intra-
hepáticas de la vena porta. — Como las ramas intrahepáticas de la vena porta, las
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 629

venas suprahepáticas no se anastomosan nunca entre sí durante su trayecto. Como


ellas, se hallan asimismo desprovistas por entero de válvulas, y por este hecho es
sumamente fácil llenarlas cuando se practica una inyección desde los troncos hacia
las ramillas de origen; pero difieren de las divisiones de la vena porta por su direc­
ción, por sus relaciones y por su estructura.
a) Las venas suprahepáticas (entiéndase que hablamos de las ramas de cierto
calibre) siguen en su mayoría una dirección ante­
roposterior, mientras que las ramas de la vena
porta, las principales cuando menos, adoptan más
bien una dirección transversal.
/3) Desde el punto de vista de sus relaciones,
las ve n as- -suprahepáticas-no-se-h-allan—contenidas,
como -las ramas-de--la-vena--porta, en -las-vainas
arboriformes que-presenta-la- cápsula—de- -Glisson.
Discurren, por el contrario, en pleno tejido hepá­
tico. Están directamente en relación con los lobu-
lillos y adherencias a éstos del modo más íntimo,
merced primero a las numerosas venillas que del
lobulillo se dirigen a la vena hepática, y merced
también a un tejido celular muy fino y apretado
que une entre sí estos dos elementos. De esta dis­
posición . resulta que, en los cortes del hígado,
las venas hepáticas permanecen entreabiertas como
las arterias, al contrario de las ramas de la vena
porta, que, peor sostenidas, se deprimen más o
menos.
7) Finalmente, las venas suprahepáticas se
distinguen de las ramas de la vena porta por el
desarrollo—muy-especiad -de--suy-fibras-musculares,
que les forman en todo su contorno y en toda
su extensión una verdadera túnica. Esta túnica
muscular, que seguramente desempeña un papel
importante en la circulación de las venas supra­
hepáticas, comprende una capa interna de fibras
circulares y una capa externa de fibras longitu­
dinales. Es bastante delgada en el hombre, pero
muy gruesa en algunos animales: así alcanza hasta F i g . 638
4 milímetros de espesor en el buey y en el caballo. M odo de ram ificación de las venas su-
p rañ ep áticas: u n a d e estas venas in ­
cidida lo n gitu din alm en te, desde su
desem bocadura en la ven a cava hasta
C. Linfáticos cerca de su origen.

Los linfáticos del hígado tienen su origen en v f® iX


el lobulillo hepático (véase más adelante). Con ™ nd0e;
S aF E Y , cuya descripción ha quedado clásica, los embocaduras íorman los forámina y foramí-

dividiremos en dos gru pos: unos, que nacen de


los lobulillos superficiales y se dirigen a la superficie externa del órgano para circular
durante algún tiempo por debajo del peritoneo, son los linfáticos superficiales; los
otros, que proceden de los lobulillos profundos y siguen el trayecto de la vena porta
o de las venas suprahepáticas, son los linfáticos profundos.

1.° Linfáticos superficiales. — - Los linfáticos superficiales, según acabamos de


decir, circulan por la superficie exterior del órgano. Eorman, en el tejido celular
630 APARATO DE LA DIGESTIÓN

subperitoneal, una rica red que estudiaremos sucesivamente: x.°, en la cara convexa;
2.0, en la cara cóncava.
a) Linfáticos de la cara convexa.- — Los eferentes de la red linfática de la cara
convexa (fig. 640) se reparten en tres gru p os: grupo derecho, grupo izquierdo y grupo
m edio.
a) El grupo derecho corresponde al lóbulo derecho del hígado. Prescindiendo de
algunos vasos llamados anteriores, que dirigiéndose de atrás adelante rodean el borde
anterior del hígado para pasar a la cara cóncava y terminar en los ganglios del hilio,
todos los demás se dirigen- hacia atrás, al borde posterior del hígado. Contorneando
este borde posterior de arriba abajo, pasan
e-ntre las dos hojas del ligamento coronario
(del- ligam ento triangular derecho los más
externos), cruzan oblicuamente el pilar co­
rrespondiente del diafragma y, finalmente,
van a terminar en los ganglios vecinos del
tronco celiaco.
i8) El grupo izquierdo corresponde al
lóbulo izquierdo. Dirigiéndose oblicuamente
de delante atrás, ganan el borde posterior
del lóbulo izquierdo, lo contornean de arri­
ba abajo y terminan en los ganglios (ya
descritos a propósito del estómago) que se
disponen alrededor del cardias y que forman
parte de la cadena coronaria estomáquica.
Estos linfáticos, abandonando la cara con­
vexa del hígado, circulan, ya sea entre las
dos hojas del ligamento coronario, ya sea
entre las del ligamento triangular izquierdo.
F i g . 639 y) El grupo m edio, situado entre los
V en a cava inferior en su canal h epático, in ­ dos precedentes, corresponde a la parte de
cid id a por detrás y exten d id a para hacer la cara convexa del hígado sobre la cual
visibles los orificios de las venas suprahepá-
ticas.
se inserta el ligamento suspensorio. Los
vasos linfáticos que lo constituyen, proce­
1, lóbulo d& Spiegel. — 1 ’ , su prolongad f e exterior
erinada a la Izquierda. —- 2, orificio de la vena hepl- dentes en parte del lóbulo derecho y en
tica Izquierda. — 3, orificio de la vena hepática dere­
cha, —- 4, 4 ’ , orificios de las venaa del lóbulo de parte del lóbulo izquierdo, se introducen
Spiesrel. — 5. 5, orificios de las venas hepáticas in­
feriores. — 6, 6, orificios de dos venas dlaíragmAticas entre las dos hojas del ligamento suspenso­
inferiores. — 7, lóbulo derecho del hígado. — 8, su
borda posterior- rio y se comportan del modo siguiente:
Los más posteriores (uno o dos) se dirigen
hacia atrás y hacia arriba, se aproximan a la vena cava inferior, ascienden con ella
hacia el tórax y terminan en los ganglios supradiafragmáticos. Los más anteriores
(en número de uno o dos igualmente) toman una dirección opuesta, se dirigen hacia
delante, contornean el borde anterior del hígado y, siguiendo en la cara inferior
del órgano el cordón de la vena umbilical, van a terminar en los ganglios del hilio.
Los medios, mucho más numerosos, se dirigen hacia arriba, atraviesan el diafragma
y, llegados al tórax, desembocan en un grupo de pequeños ganglios que se hallan
situados entre el pericardio y la base del apéndice xifoides (ganglios supraxifoideos
de S a p p e y ), A su vez, los eferentes de los ganglios supraxifoideos se mezclan con los
linfáticos mamarios internos y van a parar, como estos últimos, al conducto torácico,
cerca de su desembocadura.
b) Linfáticos de la cara cóncava. — Los eferentes de la red linfática de la cara
cóncava del hígado (fig. 641) siguen los trayectos más diversos. Los estudiaremos suce­
sivamente: i.°, en el lóbulo derecho; 2 °, en el lóbulo izquierdo; g.°, en el lóbulo
cuadrado; 4.0, en el lóbulo de Spiegel.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 631

o) Los del lóbulo derecho se dividen, por su situación, en anteriores, medios


y posteriores. Los anteriores y los medios, aumentados por algunos eferentes que les
llegan de la, cara convexa contorneando el borde anterior, se dirigen a los ganglios
del hilio, principalmente a los que se disponen alrededor del conducto cístico. Los
posterires, nacidos de la parte posterior del lóbulo, se dirigen hacia el lado derecho
de la vena cava y en este punto terminan en uno o dos ganglios que se han yuxta­
puesto a los vasos, o bien se remontan hacia el tórax para desembocar en los ganglios
supradiafragmáticos.
yS) Los del lóbulo izquierdo se dirigen a los ganglios del hilio, en particular a
los ganglios que acompañan a la
arteria hepática.
7) L os del lóbulo cuadrado
(mezclándose más o menos con
los que proceden de la vesícula)
conducen igualmente a los gan­
glios del hilio.
8) L os del lóbulo de Spie -
gel, p o r ú ltim o , se d ivid en en dos
g ru p o s : unos, d irig ién d o se de
atrás ad elan te, v a n a p a ra r a los
ganglios p osteriores del h ilio , y
los otros term in a n en dos o tres
ganglios^ señalados p o r S appey ,
q u e se h a lla n situados en el lado
a n te rio r de la ven a cava in fe rio r.

Z.° Linfáticos profundos. vistos en la cara co n vexa (esquemática).


Los linfáticos profundos del hí­ 1 , lóbulo derecho. — 2, lóbulo izquierdo. — 3, ligamento suspen­
gado, salidos de los lobulillos sorio del hígado, con el ligamento redonda. — 4, vena eava, infe­
rior. — 5, vesícula billar,
profundos, como su nombre in ­ izquierdoA, territorio de] lóbulo derecho (rosa). — B, territorio del lóbulo
fazu). — C, territorio medio (am arillo).
T/3s flecbaa indican el trayecto que siguen los eferentes de la red
dica, circulan, no por la super­ linfática situada en, la caía, convexa del hígado (véase el texto).
ficie del órgano como los prece­
dentes sino por su profundidad. Se dividen, según su dirección ( f ig . 642), en deseen-
denles y ascendentes .
a) Linfáticos descendentes. — Estos linfáticos se aplican a las divisiones de la
vena porta. Como ellas, circulan por las vainas tubulosas de la cápsula de Glisson
(existen ordinariamente uno o dos para cada vaina) y salen del hígado a nivel del
h ilio : al salir del hígado cuéntam e de doce a quince. Term inan en los ganglios de
la región.
b) Linfáticos ascendentes. — Los linfáticos ascendentes se distinguen de los pre­
cedentes en que siguen las venas suprahepáticas. Llegados al borde posterior del
hígado, en el punto en que las venas suprahepáticas desembocan en la vena cava
inferior, estos linfáticos, condensados entonces en cinco o seis troncos bastante volu­
minosos, se. adosan a este último vaso. Con él atraviesan el centro frénico y, llegados
al tórax, abocan en los ganglios supradiafragmáticos.

3.° Resumen: ganglios regionales del hígado. — En total, los ganglios a los
cuales van a parar los linfáticos eferentes del hígado (ganglios regionales del hígado)
son los que siguen: i.°, hacia arriba , los ganglios supradiafragmáticos y los ganglios
supraxifoideos; 2.°, hacia abafo, los ganglios del hilio, los ganglios cardiales o gás­
tricos superiores, los ganglios que están situados por delante de la vena cava infe­
rior y los ganglios suprapancreáticos, particularmente los que se disponen alrededor
del tronco celiaco.
632 APARATO DE LA DIGESTIÓN

E l origen de los vasos linfáticos d el h ígad o no está aún claram ente dilucid ad o. A lgu n os
histólogos los hacen nacer en los espacios o fisuras de K iernan, por con siguien te fuera del
lo b u lillo , por extrem idades cerradas en fondo de saco; otros, al contrario, creen que se
originan en el espesor m ism o del lob u lillo hepático,
M a c G il l a v r y , inyectan do los linfáticos de la vena porta o el tejido co n ju n tivo d e l h íg a ­
do, vio esparcirse la m ateria inyectada entre los capilares del lo b u lillo y las células h ep á­
ticas, en espacios que consideró com o espacios linfáticos perivasculares. Las disposiciones
com probadas por M a c G il l a v r y en el perro fueron a su vez encontradas por F r e y e I rm ín g e r
en el con ejo y en otros m am íferos. Posteriorm ente, K i s s e l e w describió en los espacios m en ­
cionados u n a p ared end otelial (perro, cerdo). N o obstante, H e r in c d u d a respecto de la n a tu ­
raleza de estos espacios perivasculares
y op in a que la m ateria de in y e c c ió n
p u d o extravasarse entre los capilares
sanguíneos y las células hepáticas,
p ues en el conejo, en el qu e las cé lu ­
las qu ed an adherentes a los capilares,
no existen sem ejantes espacios. A su
vez, A s p y B u d g e describieron de n u e­
vo los espacios indicados por M a c -
G il l a v r y y los consideraron com o é l
los verdaderos orígenes d e los lin fá ti­
cos d el h ígado.
Los trabajos de D i s s e parecen d e ­
m ostrar la existencia de verdaderas
vainas linfáticas perivasculares alrede­
dor de los capilares d el lo b u lillo , entre
estos vasos y las células hepáticas

F i g . 641
Después de haber practicado disocia­
ciones de hígados cuyos linfáticos h a ­
L infáticos superficiales d e l h ígado, vistos en la cara
cóncava (esquemática). bían sido inyectados con masas p re ­
paradas con nitrato de p la ta o con
1, lóbulo derecho. -— 2 , lóbulo izquierdo. — 3, lóbulo de Splege),
— 4, lóbulo cuadrado. — 5, vesícula b iliar, — 6, ligamento redondo azul de Prusia, o en qu e los linfáticos
y ligamento suspensorio. — 7, Tena cava inferior, — 8, ganglios
del íilUo. — 9, ganglios situados delante de la vena cava Inferior. — se h a b ía n dejado vacíos, atendien do
10 , gTupos de eferentes que ascienden bacía el tórax. igu alm en te a los resultados obtenidos
A , territorio del lóbulo derecü.0 (rosa). — B, territorio del lóbulo
izquierdo (azul). ■ —■C, terltrorio del lóbulo cuadrado (amarillo ana­ con cortes del h ígad o bien fijados, D i s ­
ranjado ) . — D, territorio del lóbulo de Splcsrel (violado).
Las flechas indican el trayecto que signen los eferentes fie la- red s e d ed u jo que los espacios p erivascu­
linfática situada en la cara convexa del hígado (véase el testo).
1 , columna vertebral. -— 2, pared torácica anterior. — 3, hígado. — lares qu e se inyectan directam ente p or
los vasos linfáticos poseen u n a pared
indepen diente. Esta pared está form ada por u n substrato am orfo con una red de finas fib ri­
llas, sobre la cu al se h allan aplicadas células estrelladas planas, y e n v u elve e l capilar san­
gu ín eo a m odo de m anguito, aplicándose por su cara externa contra las células hepáticas.
A lgu n as redes fibrilares, que parten de esta pared, ju n tan las vainas vecinas a través de las
trabéculas celulares d e l h ígad o . L as vainas perivasculares m encionadas sirven, pues, d e base
a la estrom a del lo b u lillo hepático.
R ecordarem os a q u í, a propósito del origen de los linfáticos d e l h igad o , q ue h ace m uchos
años C H R Z O N O zzE tvsK i y Kj s s l e w describieron, en e l cerdo, folículos linfáticos q u e ocupan los
espacios de K ie m a n . Estas form aciones no han sido observadas en otros animales.

D. Nervios
Los nervios del hígado- proceden del neumogástrico y del plexo solar. Se ha
señalado también la existencia de algunos filetes que desde el nervio frénico derecho
irían al borde posterior del hígado, pasando entre las dos hojas del ligam ento coro­
nario. N o hemos comprobado todavía la existencia de estos últimos ramos.
En 1920 emprendimos investigaciones anatómicas acerca de la sistematización
topográfica y el trayecto de los nervios del hígado. He aquí las conclusiones a que
hemos llegado ( L a t a r j e t , B o n n e y B o n n i o t , «Los nervios del hígado y los nervios
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 683

biliares», Lyon Chnurgical, 1920, n.° 1, pág. 13): Todos los nervios del hígado,
excepto el nervio gastrohepático, que estudiaremos inmediatamente, vienen de la
porción celiaca del plexo solar. Desde su origen se dividen en dos grupos: unos
proceden de la parte izquierda del plexo y otros de la parte derecha. Los primeros
forman lo que hemos denominado el plexo anterior; los segundos, el plexo posterior.
a) Plexo anterior. — El plexo anterior sigue el mismo trayecto que la arteria
hepática (fig. 643, 5). Sus ramos, muy apretados en su nacimiento, tienden a indivi­
duarse a medida que se aproximan al hígado. Rodean en su origen la arteria hepática.
Pero insistamos en el hecho de
que no son solidarios del vaso,
no constituyen urr-plexo vascu­
lar propiamente dicho, ya que si
la arteria hepática presenta una
anomalía de origen, si nace, por
ejemplo, de la mesentérica supe­
rior, el plexo hepático anterior
se ¡encuentra en su puesto nor­
mal, Como ya hemos indicado
par'a los nervios viscerales, éstos
siguen a menudo un trayecto
paralelo al de los vasos, pero
no se hallan bajo su depen­
dencia, Los nervios hepáticos an­
teriores suben por el espesor del
epiplón menor, por delante de
la vena porta, a la izquierda de
las vías biliares. En el trayecto
abandonan
/ finas ramas deseen-
dentes, que acompañan, sin ad­
F i g . 642
herirles, a los .vasos, piló ricos,., .y
Linfáticos superficiales y linfáticos profundos del h íga ­
que se distrib uyen ...por e l .piloto do, vistos en un corte sagital qu e pasa un poco a la
y la primera/porción del duode­ izquierda d el ligam ento suspensorio (esquemática).
no. Son los nervios duodenopi- 1 , columna vertebral. — 2, pared torácica anterior. — 3, hígado. —
4, diafragm a. — 5, páncreas. — 6, ligamento suspensorio. — 7, gan­
lóricos que hemos ya descrito glios supraxlíoldeos (violado). — 7\ ganglios su p radial rag m átl eos
(asiií). —- 8, ganglios del hllio (amarillo). — 9, ganglios euprapíñ­
(véase N ervios del estómago ). ete áticos (rosa).
Las flechas Indican el trayecto de los eferentes linfáticos, y a su­
Más atrás, es decir, en un perficiales, ya profundos (véase el testo).
plano más profundo, el plexo
hepático anterior abandona filetes descendentes que acompañan a la arteria gastro­
duodenal. Se~ prolongan--por -e l -epiplón -gast-rocólico a lo largo de la arteria gas tro-
epiploica. derecha, siguiendo la curvatura mayor del estómago. Conocemos también1
estos nervios (véase N ervios del estómago ).
Después de haber dado esos ramos gastrointestinales, los nervios hepáticos ante­
riores abandonan uno o dos filetes, a los que hemos dado el nombre de nervios
internos o laterales de la vesícula (fig. 644, 7, 7). Estos filetes nerviosos anastomosados
en asas longitudinales, pasan por delante del conducto hepático, cruzan en banda
el triángulo hepatocístico y siguen el borde izquierdo del conducto cístico y de la
vesícula, en la cual terminan.
Numerosos filetes anastomóticos, que constituyen mallas laxas y tenues, unen, al
pasar por delante de las vías biliares, el plexo hepático anterior a un filete nervioso
que más adelante describiremos con el nombre de nervio posterior del colédoco.
A estas anastomosis entre los dos plexos las hemos llamado anastomosis prebiliares.
Detrás de este plano anastomótico nervioso situado directamente por detrás de
la hoja anterior del epiplón menor, encontramos filetes delgados y cortos que a l­
canzan en los conductos biliares su cara antei'ior y se distribuyen en forma de pinceli-
tos laminosos por, la túnica adventicia de estos conductos, donde la disección no
puede ya seguirlos. Hemos denominado a estos ramos nervios propios de las vías
biliares. Llegados al hilio del hígado, los nervios del plexo anterior, después de unirse

F ig . 643
Nervios dei hígado. Vista anterior ( L a t a r j e t , B o n n e t y B o n n io t ).
Se ha reclinado el hígado hacia arriba y a, la derecha ; los bordes do la curvatura menor han sido e vertidos
para poner al descubierto la región eeliaca. Los elementos del epiplún menor se. han disecado.
E, estóm ago.— D, duodeno. -— F, hígado. — Ch, colédoco. — L . Sp ., lóbulo de S p le g el.— V . B ., vesícula
billar. — a, arteria hepática. — b , arteria coronarla estomáquíca, que nace anormalmente de la arteria hepática. —
c, arteria eaplénlca.
1. neumogástrico anterior. — 2, neumogástrico posterior. — 3, nervio gastrohepático, — 4, anastomosis entre
los neumogástricos. —- 5, plexo hepático anterior. — 6, 6\ nervios duodenopilóricos, — 7, nervio posterior del colé­
doco. — 8, nervios del cístico. — 9, nervios de la vesícula biliar. — 10 , nervios del lóbulo Izquierdo. — 1 1 , nervio
que sigue el ligamento redondo. — 12 , nervio comprendido en el espacio lnterbepatoclstico. — 13 , anastomosis pre-
billares entre los dos plexos. •— 14 , anastomosis pericístlcas entre los dos nervios de la vesícula delante del cístico y
de la pelvis renal.

al nervio gastrohepático (véase más adelante), penetran especialmente en la parte


izquierda del hígado (lóbulo izquierdo, lóbulo de Spiegel) por el surco transverso.
b) Plexo posterior. — De la parte derecha del plexo celiaco salen tres o cuatro
gruesos troncos nerviosos, precozmente individuados (fig. 644, 3, 3). Estos tramos cruzan
la cara posterior de la vena porta algo por encima de su origen. Llegados al borde
derecho de la vena porta, se alejan de ella y van a la cara posterior de las vías biliares.
En lo sucesivo esos nervios se convierten en satélites de las vías biliares. Por eso hemos
dado a este plexo el nombre de plexo posterior o parabiliar (fig. 645, 7). Entre los
filetes que lo constituyen, el más externo describe una curva convexa hacia la derecha,
alejándose rápidamente de la vena porta para llegar al colédoco y pegarse a su
borde izquierdo. Queda como satélite de este conducto unos 2 ó 3 centímetros y aban­
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 635
dona a lo largo de su trayecto pequeños tramos, cortos esparcidos en pinceles laminosos.
Hemos denominado a este filete nervio posterior del colédoco (fig, 644, 4, 4). Este
nervio abandona en su origen un filete delgado y largo que se dirige a la cara
posterior del páncreas y sigue un trayecto paralelo al colédoco, próximo al conducto,
pero sin unirse a él. Se pierde en ramos coledocianos y pancreáticos.

F i g . 644
Nervios del hígado. V ista anterior (L a t a r je t , B onnet y B onniot ).

En esta pieza, privada de sus conexiones, es posible ver al mismo tiempo el plexo hepático anterior, cuyo
trayecto es paraarterial, y, resecada la. vena porta, el plexo hepático posterior, cuyo trayecto es parablllar.
F. hígado. — Ves., vesícula billar. — E, estóm ago.— D, duodeno,
a, arteria hepática. — b, arteria gastroduodenal. — c, arteria pilúrica. — <J, vena porta. — e, conducto colédoco.
— t, arteria cístlca.
1 , nervio neumogástrico izquierdo. — 1 ', nervio gastrohepático. — 2, 2, plexo hepático anterior. — 3, 3, plexo
hepático posterior. — 4, 4, nervio posterior del colédoco. — 5, nervios del cístico. — 6, nervio de la pelvis renal. —
7, ?, nervios laterales derecho e Izquierdo de la vesícula, — 8, nervio del conducto hepático. — 9, anastomosis pre-
blliares entre los plexos.

El nervio posterior del colédoco abandona también filetes que se anastomosan


con los otros troncos del plexo posterior; luego, un ramo cístico y vesicular, el nervio
externo de la vesícula, que sigue el borde derecho del cístico y de la vesícula, después
de haber cambiado con el ramo interno del plexo anterior algunos filetes anastomóticos.
Los otros nervios del plexo posterior, en número de dos o tres troncos unidos
por anastomosis, van por la cara posterior del conducto hepático y se dirigen hacia el
lóbulo derecho, al que parecen destinados. Llegados al surco transverso, estos nervios
penetran en el lóbulo derecho y el lóbulo cuadrado principalmente.
c) 'Nervio gastrohepático (fig. 643, 3).— El nervio gastrohepático se desprende
del neumogástrico izquierdo a la altura del cardias, en el punto en que el nervio se
636 APARATO DE LA DIGESTIÓN

extiende en una lámina plexiforme que hemos descrito al tratar del estómago. Desde
su origen, este nervio recibe el neumogástrico derecho y del plexo que rodea la
coronaria uno o dos filetes delgados y variables. Penetra entre las dos hojas del epi-
plón gastrohepático, situado en el lím ite de la pars condensa y la pars flaccida de este
epiplón. En el pliegue seroso se dirige de izquierda a derecha, pasa ante el lóbulo
!/

F ig , 645
N ervios del h ígad o. V istos por la cara posterior (L a t a r j e t , B o n n e t y B o n n io t).

Los órganos, desprendidos de sus conexiones posteriores, lian sido despegados 7 parcialmente reclinados hacia
delante, al mismo tiempo que et hígado, al que se ha hecho su frir un movimiento bascular de 90° aproximada­
mente alrededor de tua eje horizontal que pasa por el tronco cellaco.
D xrij cara superior de la XII vértebra dorsal. — A o., a o r t a .— ■C. S. d., cápsula suprarrenal derecha. — R. d.,
rlñdn derecho. — O. S . g ., cápsula suprarrenal Izquierda. — E ., estóm ago.—-D úo., duodeno. — 'V. C., vena cava in ­
fe r io r .— V. P ., vena p o r ta .— L, d .. lóbulo derecho del h íg ad o .— L . g ., lóbulo izquierdo del h íg ad o .— Ch., colé­
doco.— P ., páncreas.-— CE., esófago.
a, arteria hepática. — b, arteria coronaria estomáqulca. — c, arteria esplénlca. — e, artería pilórica.
1 , neumogástrico anterior. — 2, neumogástrico posterior. — 3, nervio gastrohepático. — 4, anastomosis entre
Los dos neumogástricos. — 5, plexo ce! iacó. — 6, plexo hepático anterior. — 7, plexo hepático posterior. — 8, ner­
vio posterior del colédoco. — 9, nervio pancreatlcoledocíano. — 10 , ramos piláricos. -— 1 1 , ganglio semilunar dere­
cho. — 1 2 , esplácníco m ayor derecho. — 13 , nervio dfc la cápsula suprarrenal derecha. — 14 , anastomosis entre el
neumogástrico derecho y el ganglio semilunar derecho. — 15 , anastomosis entre el neumogástrico derecho y los ner­
vios que rodean la arteria coronaria estomáqulca. Los nervios que van a la curvatura menor del estómago no se
han representado.

de Spiegel, por detrás del lóbulo izquierdo, y alcanza el borde izquierdo del pedículo
hepático, algo por debajo del surco transverso del hígado. Se divide en filetes: uno,
constante, se curva hacia abajo y se anastomosa con el plexo hepático anterior. Otros
se dirigen, con la rama izquierda de la arteria hepática, al lóbulo izquierdo del hígado.,
donde se mezclan con los del plexo hepático anterior.
Este nervio parece, pues, tener doble origen, neum ogástrico y solar. L o mismo
ocurre sin duda con todos los nervios del hígado, pero aquí es fácil com probar la
realidad de este doble origen. L a presencia, en los nervios del hígado y de las vías
biliares, de fibras nerviosas vagales y esplácnicas explica la im posibilidad de acción
de las secciones quirúrgicas que recaen en estos nervios. L a sección de cada uno
de los contingentes que poseen una acción antagonista queda, al parecer, sin resultado
sobre la m ovilidad de las vías biliares y de sus esfínteres en particular.
En resumen, hay que distinguir en los nervios del hígado dos plexos topográfica­
m ente diferentes: uno anterior y otro posterior. El conjunto de estos nervios envía

F ie , 646 Fie. 647


P o rlo n gació n tu b u lo sa d e la c u b ie rta fibrosa Un espacio de K ie rn a n , visto en un corte
del h íg a d o (cápsu la d e G lisson) cortada trans> transversal (esquemática).
versa liu.en.te.
1 , lobulillos hepáticos. —- 2 , espacio de K iern an . —
3, figura de K le m a n . — 4 , ram a de la Tena p orta. —
1 , vaina fibrosa (cápsula de Glisson). -— 2 , ram a de 5, ram a do la a rte ria hepática. — 6, conducto biliar
la vena porta. — 3 , una división de la arteria hepática. in tralo b u liilar. —- 7, lin fático .
— 4 , im conducto b ilia r.-—- 5 , 5, 5 , lín láticos. — 6,
tejido hepático.

a las vías biliares nervios que les son propios. Estos filetes nerviosos terminales y
aparentes tienen como caracteres distintivos ser m uy cortos (algunas veces no exceden
de 2 milímetros), ser laminosos desde su origen y esparcirse en form a de pincel
nervioso, dispuesto en abanico, cuyos elementos extendidos se pierden al contacto del
conducto b iliar en la adventicia. Se com prende que les sea posible alargarse en el
caso de distensión. Se com prende tam bién que no puedan eludir fácilm ente las lesio­
nes inflam atorias peribiliares. Esta disposición permite, sin duda, com prender la in ­
tensidad de los síndromes dolorosos de las vías biliares.
L a parte inferior de las vías biliares es menos rica que la parte superior. Esta,
por el contrario, está particularm ente surcada por una verdadera red nerviosa. Los
nervios se hallan expuestos a ser lesionados en el curso de las intervenciones q u irú r­
gicas (sección o ligadura), si no se com prim en los conductos o los otros órganos que
se disecan.
En el interior del tejido hepático se han podido seguir los plexos nerviosos hasta
el lo b u lillo hepático; se resuelven en él en fibrillas finas y tomentosas. Existen ter~
m inaciones interepiteliales. Se han señalado tam bién fibrillas nerviosas en las fibras
musculares de los conductos biliares ( K o r o l r o f f , B e r k l e y ).
638 APARATO DE LA DIGESTIÓN

5. Constitución anatómica del hígado


Considerado desde el punto de vista de su constitución anatómica, el hígado
ofrece al estudio: i.°, las membranas que lo envuelven , las envolturas del hígado;
s.Q, un tejido propio, el tejido hepáti­
co; 3.0, un sistema de conductos por
el que circula la bilis; los canalículos
biliares.

1.° Envolturas del hígado.— El


hígado posee dos envolturas super­
puestas: 1.°, una envoltura superficial,
el peritoneo; a.Q, una envoltura fibro­
sa, la cápsula de Glisson. El peritoneo
ya lo hemos estudiado.
La cápsula de Glisson envuelve
totalmente al hígado. Es una mem­
brana delgada, semitransparente, re­
sistente. Su superficie exterior adhiere
al peritoneo de un modo íntimo. Su
superficie interior descansa en el te­
jido hepático, a cuyo seno envía finos
tabiques conjuntivos. En el hilio, la
F i g . 648 cápsula se refleja sobre sí misma y
R ed venosa d el lo bu lillo, vista en un corte sube al interior del hígado, formando
transversal.
vainas cilindricas comunes a los d i­
1 , vena central o íntralobullllar. — 2, 2, 2, venas interlobull-
llares. — 3, 3. 3, capilares radiados. ferentes conductos que penetran en
la viscera. Estas vainas llevan el nom­
bre de vainas glisonianas y tienen la superficie exterior (fig. 646) íntimamente unida
a los lobulillos hepáticos; la superficie interior sólo se halla unida a los conductos

A B
FrG. 649
L o b u lillo hepático, previa inyección de los vasos: A , visto en corte transvei'sal
(perpendicularm ente a su eje); B , visto en corte lo n gitu d in al (paralelam ente a su eje).

1, lotiulillo hepático. — 2, vena ¡ntralobulíllar. — 3, capilares venosos, con sus anastomosis recíprocas.
4, cordones de células hepáticas qu« form an la a trabéculas de Bemak. — 5, vena supralobtüar.

p o r u n a c a p a d e te jid o c e lu la r la x o . E s to e x p li c a q u e c u a n d o lo s c o n d u c to s está n v a ­
cío s p u e d a n a p la sta rse , y así se c o m p r u e b a la d is m in u c ió n del v o lu m e n del h íg a d o
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 639
2.° Tejido propio del hígado. — Seremos muy breves en la descripción de la
estructura del hígado. Remitimos para esto a los tratados de H is t o lo g ía . Daremos
un simple resumen de esta estructura.
Cuando se corta un hígado, se comprueba que tiene aspecto granujiento, debido
a la eminencia de pequeños granos, los lobulitlos hepáticos (fig, 651). El hígado está
compuesto de lobulitlos . Cada uno de ellos ofrece un contorno hexagonal constituido
por vasos (fig. 650). En este cuadro vascular las trabéculas de tejido hepático o de
Remak, formadas por las células hepáticas, dibujan rayos que divergen del centro
del lobulillo a la periferia. Entre los
lobulillos se encuentran espacios con­
juntivos, por lo común en forma de
estrellas de tres radios, pues en gene­
ral separan tres lobulillos. En cada
uno de estos espacios se encuentra

„1
F ig . 651
Esquem a qu e m uestra, disociados, los siste­
mas que entran en la constitución d el lo b u ­
lillo hepático. E n los cuatro ángulos, los es­
F ig . 650 pacios portobiliares (según N o e l ).
Estrella de H erin g (según R e n a u t ) . A, sistema venoso: A ,, venilla porta interlobulLllar;
A , venilla p erilob ulillar; A ,, capilares radiados; A .,
1 , un lobulillo hepático de la superficie del hígado, venilla supra hepática. — B. sistema b illa r (glándula
visto por su base, Que corresponde a la cápsula de oxocrina) ; B ,, canalículo interlobullllar ; B,. canalículo
Glísson (loa vasos han sido Inyectado«). — 2, 2, ramas perilobullllar ; B t. canalículo in terlo b u lillar; B ., cana­
de la vena porta distribuyendo a. derecha e Izquierda lículo Intercelular. — C. sistema conjuntivo (sostén) ;
los vasos eferentes da los lobulillos hepáticos, — 3, red O,, tejido conjuntivo Interlobulillar ; C,. tejido conjun­
capilar del lobulillo. — 4, estrella de Hering, en re la ­ tivo p erilob ullllar; C,, fibras en reja Intralobullllares.
ción con la vena Intralobullllar por pequeños botones — D, trabéculas hepaticas y capilares radiados (glán­
distendidos en ampolla. dula endocrina).

una rama de la vena porta, un ramo arterial y un canalículo biliar: es el espacio de


Kiernan (fig. 647).
Considerado no ya en sección sino en el espacio, cada lobulillo tiene una for'
mación alargada, constituida por las células biliares. Estas células forman vainas
parenquimatosas en el centro de las cuales existe una luz. Esta luz estrecha desemboca
en los conductos biliares periféricos. En el centro del lobulillo existe un espacio
ocupado por una de las venas suprahepáticas. Como se ve, cada lobulillo recibe vasos
aferentes (vena porta y arteria hepática). Varias venas interlobulillares concurren a
formar alrededor de cada lobulillo una red perilobulillar, de la que parten ramos
extremadamente cortos que penetran en el lobulillo y se resuelven en capilares intra-
lobulillares (figs. 648 y 649). Las divisiones de la arteria hepática se conducen de modo
igual.
El vaso eferente del lobulillo se origina en la proxim idad de la base de éste
por la confluencia en un mismo punto (fig. 650, 4) de algunos capilares dispuestos en
radios y que forman en su conjunto una especie de estrella (estrella de H erin g).
Esta vena sale del lobulillo por el vértice para convertirse en vena supralobulillar.
64° APARATO DE LA DIGESTIÓN

En total, la circulación sanguínea intralobulillar está representada por un siste­


ma de capilares venosos que, partiendo de la periferia del lobulillo, atraviesan éste
a la manera de radios (capilares radiados) y van a terminar en la vena intralobulillar.
En el curso de su trayecto, estos capilares se anastomosan con los capilares próximos,
por una parte, con los que caminan en un mismo plano horizontal, y, por otra parte,
con los de los dos planos supra y subyacentes. De ello resulta la formación de una
vasta red que ocupa todo el espesor del lobulillo, y cuya disposición se ve igual­
mente bien en los cortes transversales y en los cortes longitudinales (figs. 648 y 649).
Esta descripción es esquemática. En las especies supériores, por lo tanto en el
hombre, los lobulillos hepáticos están fusionados y es muy difícil ver sus límites.
No describiremos las células hepáticas ni la
estroma conjuntiva (véanse los T r a t a d o s d e I I i s -
J i f ' ?( t o l o g í a ). La figura 651, tomada de N o e l , mues-

1 tra los sistemas que entran en la constitución


de lobulillo hepático. Se ve la arquitectura del

Fig . 652
Esquem a que muestra, en un corle
transversal del lo b u lillo hepático, las
relaciones respectivas de los con duc­
tos biliares y los capilares radiados. F i g . 653

1 , 1, trabécnlas de Remak. — 2, 2, 2, Vasa aberrantia del h ígad o (según S a p f e y ).


conductlllos billares, situados constantemen­
te entre dos hileras d& células hepáticas, en 1, 2, dos vasa aberrantia, de calibre muy irregular, cuyas
el mismo e je 'd e las trabéeulas de Remak. glándulas están, hipertrofiadas en su mayoría. — 3, otro conducto,
— 3, 3, capilares radiados, situados entre cuyas paredes están coronadas de glándulas más aparentes y de
las traüéculas de Remak y constantemente ramificaciones biliares anastomosadas entre sí. — 4, pequeño con­
separados de los conductOlos biliares. ducto análogo a los dos primeros.

lobulillo, orientada, por una parte, hacia las vías biliares (sistema biliar) y, por otra
parte, hacia las vías venosas (sistema porta). Finalmente, el tejido de sostén (C) y la
glándula endocrina. Los estudios histofisiológicos no han ilustrado todavía todos los
problemas complejos que se refieren a las múltiples funciones del hígado. Sabemos hoy
que las células hepáticas no están en todas partes en el mismo estado de funcionamien­
to. N o e l ha demostrado que la parte periférica del lobulillo está dotada de secreción
activa permanente, mientras que la parte central constituye una zona de reserva y
no entra en funciones sino en ciertas circunstancias.
La circulación biliar, que se origina en los canalículos biliares situados en las
trabéculas hepáticas (fig. 653), prosigue su ruta en los conductos perilobulillares, que
forman una red perilobulillar; luego en los conductos interlobulillares, y, finalmen­
te, en los gruesos conductos biliares. Estos últimos poseen una túnica musculofibrosa
que completa la pared conjuntiva de la mucosa. Estudiaremos los grandes vasos b i­
liares ex'trahepáticos y la vesícula a propósito de las vías biliares.
Vasa aberrantia. — Se observa a veces en ciertos puntos de la superficie exterior
del hígado un sistema de canalículos, de color amarillento, diversamente ramificados
y más o menos anastomosados: los vasa aberrantia. Estos canalículos se observan con
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 641

preferencia en el borde del hígado, en contacto con el ligamento triangular izquierdo


sobre todo, en la inserción del ligamento suspensorio, en la proximidad de la vesícula
biliar, en la lengüeta fibrosa que pasa en forma de puente por encima del surco
de la vena umbilical. Son más frecuentes en el anciano que en el adulto y no existen

F i g . 654
C ond ucto colédoco in situ; vista posterior.
Se ha erinado hacia dentro una lengüeta pancreática para poner a l descubierto la porción subduodenal del
colédoco.
1 , estómago (porción plldrlca,).— 2, píloro. — 3, duodeno, con sus cuatro porciones. — 4, ygyunolleon.—
5, cabeza del páncreas, con : 6, su cuerpo; 7. canal por el que pasa el colédoco; 8, proce&sus uncinatv.8: 9, S', a r­
teria y vena mesentérlca superiores, —■10 , epiplón gastrobepátlco. — 1 1 , tronco común de ¡a espléaica y de la,
mesentérlca Inferior. — 12 , vena porta, — 13, conducto colédoco, con: a, su segmento supraduodenal; b, su seg­
mento retroduodenal; c, su segmento pancreático; <i, su segmento intraparietal- — 14 , cuello de la, vesícula bili&r
y conducto cístico. — 15 , conducto hepático. — 16, 16, arteria hepática. — 17 , arteria pancreaticoduodenal Inte­
rior. — 1 8 , ram a arterial procedente de la gastroeplploica derecha. — 19 , 19 , granillos linfáticos,

en el feto ni en el niño. Se les puede considerar como verdaderos conductos biliares


que se han hecho superficiales a consecuencia de la atrofia de los lobulillos hepáticos,
en el espesor de los cuales estaban primitivamente sumergidos (fig. 653).

A R T I C U L O III

APARATO EXCRETORIO DE LA BILIS. VIAS BILIARES


La bilis, para dirigirse desde el hígado al intestino, circula primero por el interior
de los conductos intrahepáticos, los conductos biliares, que se dirigen hacia el hilio
uniéndose y formando de este modo conductos cada vez más voluminosos.
64 2 APARATO DE LA DIGESTIÓN

A nivel del hilio, los conductos biliares, reducidos a dos o tres solamente, des­
embocan en un conducto excretorio único, que va a abrirse en la segunda porción
del duodeno (£ig. 654). -U-n-poeo-por debajo de --su->-origen, -es t©.-Gonducto—excretorio
origina en su .cara lateral derecha-,un conducto recurrente, el conducto .cístico, que
pronto se dilata en forma de voluminoso receptáculo, la vesícula biliar, destinada a
recibir y almacenar la bilis en el i-n-tervalo . d e . la. digestió.íi. El conducto cístico, al
desembocar en el conducto excretorio común, lo divide en dos porciones: una porción

F i g . 655
R adiografía de las vías biliares intrahepáticas.

superior, situada por encima del conducto cístico y denominada conducto hepático,
y una porción inferior, situada por debajo, a la que se da el nombre de conducto
colédoco.
El aparato excretorio de la bilis comprende, pues, en el hombre: i.°, los con­
ductos biliares intrahepáticos; 2.0, el conducto hepático; g.°, la vesícula biliar; 4.0, el
conducto cístico, y 5.0, el conducto colédoco.
Después de haber estudiado separadamente cada uno de estos elementos, con­
sideraremos su agrupamiento en una vista de conjunto. Las vías biliares así reunidas
y las relaciones que contraen con los vasos y nervios que las acompañan constituyen
un pedículo, el pedículo hepático.

A. Conductos biliares intrahepáticos


Los c o n d u c to s b ilia re s, situ a d o s en el esp eso r del h íg a d o , nacen en el lím it e
d e l lo b u l i l lo y p a sa n a los esp a c io s in t e r lo b u lilla r e s , a u m e n t a n d o d e c a lib r e p o r c o n ­
flu e n c ia d e lo s vasos d e la m ism a r e g ió n . C o m o se puede ver por las r a d io g r a fía s
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 643
adjuntas (figs. 655 y 656), las vías biliares intrahepáticas que constituyen conductos
de un calibre ya elevado siguen un trayecto paralelo al de las ramas de la artería
hepática y de la vena porta. Finalmente, la corriente biliar intrahepática es drenada
por estos grandes conductos, cuya confluencia forma, en el hilio, los dos conductos
biliares derecho e izquierdo. La reunión de estos dos conductos constituye el con-

Fig . 656
R ad io grafía sim ultánea de las vías biliares, de las ramas arteriales y portales intrahepáticas,
inyectadas en un m ism o h ígad o . Las venas son más volum inosas; las vías biliares, claras;
las ramas arteriales, oscuras y de calibre casi sem ejante al de las vías biliares.

ducto hepático. Existen variaciones bastante numerosas de las ramas de origen. Las
figuras 657, 658 y 659 muestran las más frecuentes.

B. Conducto hepático
El conducto hepático y el colédoco que lo continúa constituyen la vía, b iliar
principal. Su oclusión temporal determina trastornos graves; la oclusión definitiva
ocasiona la muerte. L a vesícula biliar y el conducto cístico, divertículos de esta vía
principal, constituyen la vía accesoria.

1*° Ramas de origen.— -El conducto hepático nace en la parte derecha del
surco transverso. E l conducto biliar derecho emerge del hígado delante de la rama
derecha de la vena porta. El conducto biliar izquierdo, en el hilio, corresponde a
644

la división de la vena porta. Se halla detrás de la rama izquierda de la arteria


hepática.
L a reunión de estos dos conductos biliares terminales constituye el conducto
hepático. Estas dos ramas de origen o raíces del conducto hepático ocupan el plano
anterior del hilio del hígado. Se unen en ángulo obtuso. El área de este ángulo inter­
hepático corresponde a la cara anterior de la rama derecha de la vena porta. El
volumen de las ramas de origen es casi semejante. Cada una de ellas no corresponde a

F í c . 657
R a m a a c c e s o ria d e r e c h a d e o r ig e n d e l c o n d u c to h e p á t ic o (se g ú n D e s c o m p s ).
1 , colédoco. — 2, vesícula biliar. — 3, ram a accesoria derecha. — 4, conducto cístico. — 5, conducto hepático.
A , la ram a accesoria derecha desemboca en el confluente biliar superior (4 por 100). — B, desemboca, eu el
conducto hepático ya formado (4 p o t 10 0 ). — C, desemboca en la unión del conducto cístico y las vías billares
principales (2 por 1 0 0 ) . —- D, desemboca en el conducto cístico <2 por 100).

los lóbulos del hígado. La distribución biliar, como la distribución venosa, no tiene
un territorio lobular perfectamente definido. La longitud es diferente en cada uno
de los conductos. La raíz izquierda, aumentada con gran número de ramas menores,
como la rama izquierda de la vena porta, es más larga que la derecha.
Cuando se disecan cuidadosamente las raíces del conducto hepático se advierte
que ramas de pequeño calibre procedentes del parénquima hepático que limita el
surco transverso, en particular el surco de la vena umbilical, de los lóbulos cuadrado
y de Spiegel, desembocan perpendicularmente a su dirección. Estos conductos acce­
sorios están anastomosados entre sí. Hay, pues, comunicaciones superficiales y de
pequeño calibre entre las dos raíces del conducto hepático.
Las radiografías de los conductos biliares (figs. 655 y 656) intrahepáticos y extra-
hepáticos no revelan ninguna rama anastomótica importante. Los territorios biliares
son independientes unos de otros.
AN EXOS DEL TU BO DIGESTIVO 645
2 ° D im en sio n es.— El conducto hepático se extiende de su origen a la desem­
bocadura del conducto cístico. Su diámetro m ide de 4 a 5 milímetros. Su longitud
es, por término medio, de 3 centímetros, pero varía mucho segrm los individuos
Estas variaciones dependen de una de las
dos condiciones siguientes: la reunión más
o menos precoz de los conductos radiculares
del conducto hepático; el origen más o
menos elevado del conducto cístico. Se com ­
prende fácilm ente: i.°, que el conducto que
nos ocupa será tanto más largo cuanto más
arriba se reúnan sus conductos radiculares
o, lo que es lo mismo, cuanto más abajo
nazca el conducto cístico; 2.0, que será, por
el contrario, tanto más corto cuanto más
tardía sea la reunión de sus raíces o más
elevado el origen del conducto cístico. Co- F i g . 65$
mo cifras extremas hemos observado 42 m i­ R am as accesorias derechas de origen
límetros y 3 milímetros. Esta última cifra, d el con du cto h ep á tico (según D e s c o m p s ),
que se refiere a un caso de cortedad extra­ 1 , colédoco. — 2, vesícula biliar. — 3, 3’ , ram as
ordinaria del conducto hepático, puede in ­ accesorias derechas superior e Inferior. — 4, conducto
cístico. — 5, conducto hepático (4 por 10 0 ).
cluso descender más a b a jo : se reduce a cero
cuando los conductos biliares no convergen sino hasta el origen del conducto cístico,
caso en que el conducto hepático no existe en realidad.

3 .° R elacion es, — En toda la extensión de su trayecto, el conducto hepático


está situado en el espesor del epiplón gastrohepático. En su origen, cruza perpendicu-
larmente, por su cara anterior, la rama derecha de la arteria hepática y la rama

F ie . 659
R am as accesorias derecha e izquierda de origen d el conducto h ep ático (según D e s c o m p s ).
1 , colédoco. — 2, vesícula. — 3, 3 ’, ram as accesorias derecha e izquierda.— 4, cocaucto cístico. -— 5, conducto hepltico.

derecha de la vena porta. Luego, al salir del hilio, va a situarse en la parte antero-
externa del tronco de la vena porta, situación que conserva hasta su terminación (fi­
gura 66o, 7). Siguiendo su trayecto, contrae relaciones más o menos íntimas con los
ganglios y los troncos linfáticos del hilio, y también con las ramas nerviosas que se
dirigen al hígado.
E l conducto cístico se pega al lado derecho del conducto hepático en una lon­
gitud de 15 a 20 milímetros. La reunión es íntima, de suerte que sin previa disección
la desembocadura del conducto cístico parece más elevada de lo que es realmente.
Esta apariencia es la que ha engañado a los anatomistas cuando han medido la
646 APARATO DE LA DIGESTIÓN

altura del conducto hepático o del colédoco. Si no se diseca el conducto cístico hasta
su desembocadura, el conducto hepático es más corto y el conducto colédoco parece
más largo. Recordemos que el borde externo del conducto hepático constituye, con
el conducto y la arteria císticos, el triángulo de Calot.
El conducto hepático ocupa una situación elevada, porque está muy cerca del hilio
hepático, del que se desprende progresivamente; profunda, pues está protegido por
delante por el grosor del lóbulo cuadrado. Detrás de éste, la primera porción del

15 11 11’ 8 10 6' <T 7 6" o" 11”

Fig . 66o
E l pedículo h epático (T.-J.).
El conducto pí loro duodenal ha sido inertemente descendido.
La figura pequeña, encoadrada abajo'y a-ia derecha de la figura mayor, representa las relaciones anormales que
el tronco de la arteria hepática, contrae con la vena porta, cuando se desprende de la arteria mesentérica ; pasa, detrás
de la yena porta y no delante como en estado normal. Tanto en la figura menor como en la mayor se ha resecado
la hoja anterior del eplplón menor a nivel del pedículo hepático.
1 , estómago. — 2, duodeno. — 3, arteria hepática, con : 3 ’ , su rama derecha, y 3 ” , au rama izquierda. •— 4,
arteria gastroduodenal. — 5, püórica. — 6, vena porta, con : 6’ , au rama derecha que excede por abajo a la arteria
hepática derecha, y 6 ” , su rama izquierda. — 7, conducto hepático. — 8, conducto cístico. — 9, conducto colédoco.
— 10, arteria clstics?.— 1 1 , cara inferior del hígado levantada por ( l i ’) un separador; 1 1 ” , lóbulo de Spiegel
visible a través del eplplún menor. — 12 , páncreas. — 13 , epiplón menor. — 14 , vesícula hillar. — 15 , reborde
costal. -—- 1 6 , ganglio.
Una sonda acanalada está introducida en el hiato de Winslow,

duodeno sube por delante del pedículo hepático para alcanzar a veces el mismo hilio.
Esta disposición facilita las anastomosis hepaticoduodenales (hepaticoduodenostomías).
Puede dificultar el acceso del conducto; pero, es fácil hacer descender lo suficiente el
duodeno para descubrir la totalidad del conducto biliar.

4,° Estructura. — Considerado desde el punto de vista de su estructura, el con­


ducto hepático se compone de dos túnicas: una externa y otra interna.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 647

a) La túnica externa, de naturaleza conjuntiva, está formada por fascículos de


tejido conjuntivo diversamente entrecruzados y unidos entre sí por numerosas fibras
elásticas. A estos elementos conjuntivos se añaden, en el hombre y en los animales,
cierto número de fibras musculares lisas, de dirección longitudinal y más o menos
plexiformes. Volveremos a encontrarlas en el colédoco.
/3) La túnica interna, a pesar de su delgadez, es una verdadera mucosa, con
una dermis y un epitelio. Este epitelio está representado por una simple capa de
células cúbicas, cuyo protoplasma, como
en los conductos

5 .° Vasos y n ervio s.— La irrigación


sanguínea y la inervación del conducto
hepático son las mismas que en el con­
ducto colédoco. Las arterias proceden de
la arteria hepática. Las venas van a parar
a la vena porta. Los linfáticos desembo­
can en los ganglios del hilio. Los nervios,
por último, proceden de nervios del
hígado.

C. Vesícula biliar
F ie . 661
La -vesícula billar, denominada tam- ColecUtogra¡ia después de la ingrati6n de tetra-
bien vesícula de la h ie l o colecisto, es un yodo (debida a la gentileza de los doctores B01-
receptáculo membranoso anexo al con- Je a u y N a u d in ).
ducto excretorio de la bilis. Existe en las
cinco clases de vertebrados: es casi constante en las especies que se nutren de
materias animales, pero falta a menudo en las que viven de vegetales.

1 .° G en eralid ad es. — Estudiaremos bajo este título: i.°, la situación de la


vesícula biliar; 2°, su forma y su dirección; 3.0, sus dimensiones.
a) Situación. — La vesícula biliar (fig. 66o', 14) está situada en la cara inferior
del hígado, inmediatamente por fuera del lóbulo cuadrado, en una depresión ancha,
pero poco profunda, que se designa con el nombre muy significativo de fosilla cística.
A su nivel, el peritoneo que reviste la cara inferior del hígado se separa en parte y,
aplicándose sobre la cara libre de la vesícula, la fija sólidamente a la fosilla sub­
yacente: es inútil intentar separarla en tanto que el peritoneo esté intacto.
Hoy es posible precisar la situación de la vesícula biliar en el vivo, gracias a la
radiografía. Algunos productos yodados tienen la propiedad de ser eliminados por
vía biliar y, absorbidos por vía digestiva, hacen opaca la vesícula. Estas colecistogra-
fías (fig. 661) muestran bien la situación interna y muy baja de la vesícula que se
proyecta frente al lado derecho de L 2, L 3 y L*. El producto opaco permite además
obtener preciosas informaciones sobre el estado de las paredes vesiculares, sobre la
presencia de cálculos, el funcionamiento muscular del órgano que se vacía mejor
o peor después de la ingestión de sustancias grasas (vesículas atónicas, llamadas
de «estasis», o vesículas hipertónicas que se evacúan muy rápidamente). La colecis-
tografía es así uno de los elementos esenciales del examen de un enfermo con síntomas
de la serie vesicular.
■LJ h L,J. lJ i!¿ iJ í ^ í ¡J m

iml 1

- <TTi I '" ' " '«ít '''

F ig . 662
Corte horizontal que pasa por la cuarta vértebra lumbar (cadáver congelado). Cara superior del corte.
1, o m b lig o . — 2 , colon t r a n s v e r s o . — 3 , vaso s del m e s e o t e r lo , — 4 , p erito n e o . — 5 . a s a s d e l g a d a s - — 6 . miiMOHio Iransvorno. 7 . rolloví» do 1» rri>»ta llln n » . - - n,
colon dcsL'cndenlo. 9 , crcHtfi I l i a c a . — 1 0 , p s o a s . — 1 1 , u r é t o r Izqulo rflo.— 12 , a r t e r i a i l i a c a p r i m i t i v a U u u i o r d a . 3 3 , noiv lo n d«> la r o lu <ii> nal.nllo, l f l . o un r tu
vArloltru l u tu lu ir. l¡>, a r t o r l a I l i a c a p r i m i t i v a durnoha. 1 0 , vona c a v a In ferior ii in lm n di' la b ifuirnolA ii 17. nidmoloM >1» ln m irm <111111111 111. ilfinin diniu'lm
t u , miltiiMilnn iflitlpon ‘. 10, nlilloiui m a y o r . ¡11. oldloUC» moilOf. I!'.!, p iu l o liif«M'li'i ili'l lilmulir M, gunln l i i f r i l m 1I11 d n m l iim >■«. (.«mili d> In vtmlnul» liljlin
lir», n u d o ii m yoi dill itlidnnifii <M lili: iid*» • "l A m u y iliiiii-iiiulldii 111 imln uii|i>to )

I
b) Forma y dirección. — La forma de ía vesícula biliar es las más de las veces
la de una pera, cuyo extremo grueso está dirigido hacia delante y abajo, o sea del
lado del borde anterior del hígado. Es raro que revista una forma cilindrica, ovoide
o semiesférica. Su eje m ayor se dirige oblicuamente de abajo arriba, de delante atrás
y un poco de izquierda a derecha, de tal suerte que su extrem idad inferior está algo
más cercana al plano medio que su extrem idad opuesta.
c) D im ensiones. — La longitud de la vesícula biliar es de 8 a 10 centímetros;
su anchura, de 35 a 40 milímetros. Su volumen varía naturalmente, como el volumen
de todo receptáculo membranoso, con el de su contenido. En estado de distensión

7 7
Fig . 663 F i g . 664
Vías biliares extrahepáticas. Las m ism as, después d e la ablación
de su m itad anterior.
1 , porción de la vesícula biliar, -rista por su cara 11*
bre. — 2, bacineta. — 3, sturoo que separa el bacinete
de la vesícula. — 4, pequefio ganglio Uní ático situado 1, cavidad de la vesícula biliar. -— 2, cavidad de! ba­
en Ja concavidad del bacinete. — 5, conducto cístico. — cinete. — 3, áureo que separa el bacinete de la vesícu­
6, conducto hepático. — 7, colédoco. — S, arteria, cistica. la. —• 4, promontorio. —- 5, válvula superior del ba­
cinete. — 6, conducto cístico. -— 7 , conducto colédoco,
—- 8, conducto hepático.

mediana la vesícula biliar contiene de 50 a 60 centímetros cúbicos de bilis; pero sus


paredes son muy extensibles y pueden introducirse en su cavidad, sin producir rotura
alguna, 150, 200 y 250 centímetros cúbicos de agua y más todavía. L a rotura, que
sobreviene finalmente p o r efecto de esas inyecciones forzadas, se produce siempre
(cuando menos así rsulta de nuestros experimentos) en el mismo punto, verdadero
punto d éb il de la vesícula: en la porción de su cara derecha que está junto al cuello,
algo por encima del bacinete, por consiguiente.

Z.° D ivisión y relacion es. — Se distinguen en la vesícula biliar tres porciones


(figs. 663 y 664): i.a, una porción inferior o fondo; 2.a, una porción media o cuerpo;
g.a, una porción superior o cuello , que se continúa con el conducto cístico.

A. P o r c i ó n i n f e r i o r o f o n d o . — E l fondo, dirigido hacia delante y abajo, co­


rresponde al borde anterior del hígado, que presenta a su nivel una escotadura más
o menos pronunciada, la escotadura cistica. Esta escotadura falta en el niño pequeño.
Aumenta con la edad. En la mayoría de los casos (cuatro veces entre cinco), al menos
en el adulto, la vesícula biliar sobresale del borde anterior del hígado unos 10 a
15 milímetros.
Redondeado y romo, el fondo de la vesícula flota libremente por encima de la
masa intestinal. Es la única parte de la vesícula que se halla regular y completa­
mente rodeada de peritoneo. Va a ponerse en relación inmediata con la pared anterior
del abdomen.
La mayoría de las veces (37 veces entre 40 casos, según C a l o t ), el punto de c o n ­
tacto entre la pared abdominal y la vesícula está situado a nivel del extremo anterior
del décimo cartílago costal derecho. Estas relaciones han sido confií-madas por S ic a r d

3
Fig . 665 F ig . 666
Corte transversal de la vesícula biliar después Corte vertical y anteroposterior de la ve*
de una inyección de sebo (semiesquemática). sícula biliar después de una inyección de
sebo (semiesquemática).
1 , cavidad de la vesícula. -— 2, b u iondo. — 3, corte de su pared. — 4, y 4 ’, rama izquierda y rama derecha
de 13 arteria cística. — 5, tejido celular retroclstíco. -— 6, cápsula fibrosa del iiígado. — 7, cara Inferior del hígado.
— 8, peritoneo hepático. — 8 ’, peritoneo ciático. — 8” , ángulo hepatocístico (punto úe reflexión del peritoneo).—
9, borde anterior del hígado. ■—- 10 , tejido hepático.

y R a y n a l , Prácticamente, en la intersección de la costilla con el borde externo del


músculo recto mayor es donde hay que buscar la vesícula. Conviene añadir que
este punto de referencia debe llevarse algo hacia dentro en los casos de hipertrofia
del hígado, y algo hacia fuera en los casos de atrofia de este órgano. En el vivo y
cuando la vesícula está vacía, el fondo no alcanza el borde anterior del hígado.
Cuando esá llena, el fondo rebasa ligeramente este borde. La palpación nunca
percibe a través de la pared abdominal el fondo de la vesícula. Cuando éste es per­
cibido, se puede afirmar que la vesícula está anormalmente distendida.

B. P o r c i ó n m edia o c u e r p o . — El cuerpo de la vesícula biliar presenta dos


caras, una superior y la otra inferior.
a) Cara superior. — La cara superior está en relación con la fosilla cística a la
cual se halla unida por una capa de tejido conjuntivo laxo y por vasos que van del
hígado a la vesícula o, viceversa, de la vesícula hacia el hígado. Carece, pues, de
peritoneo. En cuanto a los vasos, están principalmente constituidos por las venas
císticos profundas, que van directamente de la vesícula al hígado; constituyen un
grupo importante de venas portas accesorias. Las conexiones del cuerpo de la vesícula
con el hígado pueden modificarse cuando el peritoneo tiende a interponerse entre
los dos órganos, lo que motiva la constitución de un mesocolecisto (véase más adelante).
Cuando existe este meso, las venas portas accesorias están contenidas en su interior.
b) Cara inferior. — La cara inferior, libre, sumamente convexa, toda ella lisa
y uniforme, está cubierta por el peritoneo en toda su extensión. Corresponde casi
siempre a la parte superior de la segunda porción del duodeno o al colon transverso.
Pero esta relación dista mucho de ser constante y varía naturalmente cuando la
vesícula se desvía hacia dentro o hacia fuera. En el primer caso, la vesícula va a

F i g . 667
A n gu lo derecho del colon (T .-J .).
1 , ángulo derecho del colon, con ; 1 ’ , porción term inal del colon ascendente, y 1 ” , porción inicial del colon
transverso. — 2, ligamento hepatocólíco. — 3, ligamento císíícocólíco. -— 4, vesícula biliar. - - 5, hígado enérgica­
mente erinado hacia arriba y afuera. — S r duodeno. — 7, páncreas. — 3, eplplón m ayor. — 9. asas del Intestino
delgado. —- 10, linón derecho (la sonda acanalada introducida entre el riñón y el ligamento hepatocóllco penetra en
el hiato de W lnslow). — 1 1 , corte de la pared abdominal. -— 1 2 , colgajo de la pared levantado y separado hacia luera.

ponerse en contacto con la primera porción del duodeno o hasta con la porción
pilórica del estómago; en el segundo corresponde al colon ascendente o a la cara
anterior del riñón derecho (fig. 667). La primera disposición es la más frecuente.
Por lo demás, las relaciones citadas entre la vesícula biliar y el intestino cambian
en el mismo individuo, por no ser ninguno de estos órganos completamente inmóvil.
En ciertos casos, sin embargo, se desarrollan entre la vesícula de la hiel y los diferentes
órganos sobre que descansa, adherencias que dan por resultado fijar sus relaciones
recíprocas. Esto nos explica la abertura posible del receptáculo biliar en el duodeno
y colon transverso (fístulas colecistoduodenales o colecistocólicas, estas últimas muy
raras).
APARATO DE LA DIGESTIÓN

Añadiremos, en lo que concierne a las relaciones de la vesícula biliar, que a


veces está unida (una vez de cada seis) con la porción derecha del colon transverso
por un pliegue peritoneal, el ligamento cisticocólico (véase fig. 667). Cuando existe,
este ligamento nace, por arriba, de la cara inferior de la vesícula biliar, desde la
región del cuello hasta la proximidad del fondo. De allí se dirige hacia abajo, para
ir a fijarse a la vez en la cara anterior del duodeno y en el codo derecho del colon.
Este ligamento cisticocólico es la prolongación del borde derecho del epiplón menor;
su presencia puede dificultar la exploración y la busca del pedículo hepático.

C. P o r c i ó n s u p e r i o r o c u e l l o . — El cuello es, como Índica su nombre, la


parte más angosta de la vesícula biliar,
a) Conformación exterior. — Lo que le caracteriza ante todo (fig. 663) es su
forma esencialmente tortuosa, que contrasta claramente con la dirección rectilínea
del resto de la vesícula. En efecto, ésta es más larga que la
1 distancia que separa el borde del hígado del surco transverso;
por esto el extremo profundo y puntiagudo en el cuello de la
vesícula está obligado a curvarse como una cornamusa monta­
ñesa, antes de continuarse con el conducto cístico. El cuello
se encorva de abajo arriba y de derecha a izquierda, y luego
directamente de delante atrás, describiendo así dos curvas a
modo de S itálica. Estas dos inflexiones sucesivas, que se hacen
casi en ángulo .recto, están mantenidas por el peritoneo, que
o .Q se aplica sobre ellas y las fija al propio tiempo al hígado.
F i g . 668 El cuello de la vesícula se continúa, por su extremo inferior,
V á lv u la superior del con el conducto cístico, Pero esta continuidad se efectúa sin
bacinete, vista por la línea de demarcación precisa y es muy difícil, en la mayoría de
vesícula biliar.
casos, indicar exactamente dónde termina la vesícula y dónde
1, cavidad de la vesícula empieza el conducto cístico. Cuando, después de haber levan­
billar. — 2, válvula supe­
rior del bacinete. — 3, se- tado el hígado, se observa la vesícula biliar a nivel de la región
gunda. válvula del bacinete.
del cuello, se ve que en su lado derecho existe una dilatación,
a menudo considerable, que B r o c a designó ya hace mucho tiempo con el nombre
de bacinete o pelvis de la vesícula. A esta dilatación situada en el lado derecho
corresponde, en el lado izquierdo, una especie de escotadura o de ángulo entrante
en el que se encuentra ordinariamente un ganglio linfático que denominaremos ganglio
cístico (fig. 663, 4): el ganglio está sustituido a veces (F a u r e ) por un paquete de
gruesos linfáticos que rodean el cuello y, siguiendo el conducto cístico, van a des­
embocar en los ganglios del epiplón gastrohepático,
Exteriormente, el bacinete de la vesícula biliar está limitado por dos surcos:
uno superior, que lo separa de la vesícula propiamente dicha, y otro inferior, que
lo separa del conducto cístico. De estos dos surcos, el primero es ordinariamente
muy visible; a su nivel, la vesícula está como estrangulada. El segundo, hay que
confesarlo, es mucho menos acentuado y en muchos casos llega a faltar por completo.
b) Conformación in terior. — -Si abrimos ahora el bacinete y el conducto cístico
(fig. 664), veremos: i.°, que la eminencia exterior, que acabamos de designar con el
nombre de bacinete, se traduce por una depresión ancha y redondeada, en forma de
ampolla; s.°, que el ángulo entrante, que hace frente a la prominencia citada, forma
una membrana saliente a manera de espolón, que se llama firomontorio (fig. 664, 4).
El límite superior del bacinete está representado por una válvula transversal u
oblicua, bastante constante, casi siempre semilunar, que reduce a una mitad, en
unos dos tercios o en unos tres cuartos el orificio que pone en comunicación el baci­
nete con la vesícula (fig. 668, 2).
D el lado del conducto cístico el bacinete está limitado a veces por una segunda
válvula que, partiendo del promontorio, se dirige hacia abajo, formando con la
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 653
precedente un ángulo que se aproxima al recto. Pero esta disposición dista de ser cons­
tante y, en vez de esta válvula, que tanto facilitaría la descripción del bacinete,
se encuentran a menudo dos o tres, y a veces más, que son muy irregulares y, una
vez desprendidas del promontorio, divergen en todos sentidos. En estas condiciones,
es casi imposible establecer el lim ite inferior del bacinete: este lím ite es arbitrario.
c) Relaciones. — El cuello de la vesícula biliar corresponde, por arriba, a la
rama derecha de la vena porta; por abajo descansa sobre la primera porción del
duodeno, muy cerca de la curvatura
que lo separa de la segunda porción.
El cuello es libre. Nunca se adhiere
al hígado, del que está separado por
una distancia hasta de 10 milímetros.
Está unido a él por una prolongación
del borde libre del epiplón menor.
Las dos hojas de éste rodean la par­
te inferior del cuello y de la pelvis;
una vez han llegado encima de ellos,
se reúnen antes de llegar al hígado.
El cuello de la vesícula está norm al­
mente suspendido por un pequeño
meso peritoneal que contiene: la ar­
teria cístipa, que constituye una rela­
ción muy importante (fig. 669) y que
ya hemos estudiado (fig. 625), la vena
cística, los linfáticos de la vesícula y
los nervios.
Debemos insistir en la diferencia
esencial entre la disposición de la ve­
sícula «in situ» y la que ocupa en las
figuras que la representan. Todas es­ F i g . 669
tas figuras fueron dibujadas después Relaciones del cu ello d e la vesícula b iliar y de la
de levantado el hígado, que arrastra arteria cística con el trián gu lo de las vías b ilia ­
res: A , estando la vesícula en su sitio; A ’, es­
con él la vesícula, la separa de los tando la m ism a vesícula (punteado) separada del
órganos sobre los cuales descansa y h ígad o y atraída hacia ab ajo y a la derecha (T .-J .).
le da una posición que en realidad a, punto en que debe practicarse la ligadura de la arteria cls-
tlca ; este punto toma relaciones peligrosas con la ram a dere­
no tiene. Esta exposición artificial es cha de la vena porta y de la arteria hepática. — a‘ , este mismo
punto previa separación de la vesícula del hígado y descenso de
la que realiza el cirujano cuando in­ la m ism a; y a no está en relación con los órganos peligrosos,
terviene en la vesícula que queda­
ría oculta bajo el hígado. De ahí la necesidad, tanto para la exploración clínica como
para el acceso quirúrgico, de abrir la especie de bisagra del hígado por medio de
una acentuada posición de lordosis.

3.° Constitución anatómica. — La vesícula biliar se compone de tres túnicas


que se superponen en el orden siguiente, de dentro a fu era: una túnica mucosa,
una túnica fibrom uscular y una túnica serosa.

A. T ú n i c a m u c o s a . — El epitelio, que comprende una capa única de células


cilindricas de plano estriado, descansa sobre un corion formado por eminencias que
dan a la membrana mucosa un aspecto tabicado (fig. 670). Existen glándulas o criptas
de tipo mucoso, las gtáfidulas de Luschka, que abundan sobre todo en el cuello.
La mucosa es un órgano de absorción y de elaboración: en ella se concentra la
bilis y se elaboran la grasa y la colesterina; por último, la secreción de moco es
en ella importante,
B, T ú n i c a f i b r o m u s c u l a r . — Esta túnica está formada de fascículos musculares
lisos entrecortados por fascículos fibrosos. Se encuentran en ella los elementos nervio­
sos en relación con los plexos que más adelante describiremos.

En la unión de la vesícula y d el conducto cístico, L u t k e n s describió una acum ulación de


fibras musculares lisas que merecen ser consideradas como un verdadero esfínter vesicular
(esfínter de Lutkens). Su m áxim o grosor parece encontrarse frente a la prim era válvu la de
Heister, pero com ienza a nivel del cuello. L a disposición anatóm ica es ciertam ente bastante
variable, y el esfínter nunca es visible m a­
croscópicam ente. Si los histólogos no o p i­
nan igu alm ente sobre la realidad de este
esfínter, en cam bio numerosos hechos fisio­
lógicos y patológicos confirm an la existencia
de un sistema de oclusión de la vesícula,
sistema susceptible de desarreglarse y de dar
origen a trastornos de la evacuación vesicu-
lar sensibles a las acciones quirúrgicas que
recaen sobre el sistema nervioso de las vías
biliares (P o il l e u x ).

C. T ú n i c a s e r o s a . — La túnica se­
rosa, dependencia del peritoneo hepático,
cubre toda la porción de la vesícula
que no está en contacto con la fosita
cística. El peritoneo se extiende, p u es,
del borde derecho de la fosita cística
al borde izquierdo de ésta, después d e
haberse aplicado a la cara inferior de la
F i g . 670 vesícula. Se extiende igualmente en sen -
Mucosa de la vesícula biliar vista por su su- tido anteroposterior desde el cuello d e
perficie interior, con sus pliegues y aréolas. l a vesícula comprendido en el seno que
hemos descrito hasta el fondo, que se
encuentra rodeado por el peritoneo en todo su contorno. La cara superior del fondo
no está, pues, en relación inmediata con el tejido hepático. Está separado de éste por
una doble hoja serosa, o, si se quiere, por un espacio angular cuyo vértice corresponde
exactamente al punto en que se refleja el peritoneo para pasar de la vesícula a la
cara inferior del hígado. Este ángulo, que denominaremos ángulo hepatocistico o
hepatovesicular, es casi constante; un intervalo de 10 a 15 milímetros por término
medio separa su vértice del borde anterior del hígado.
La hoja peritoneal de la vesícula está separada de la túnica fibromuscular por
un tejido celular bastante grueso, disposición que permite sacar la vesícula después
de haberla despojado de su túnica serosa (colecistectomía subserosa, T i x i e r ).
Hemos visto que el borde libre del epiplón menor se prolongaba a veces a la
derecha, formando un ligamento cisticocólico. En ciertos casos, esta prolongación es
muy acentuada y la vesícula se halla entonces rodeada completamente por el peritoneo
y unida al hígado por un meso, el mesocisto. Cuando existe esta disposición, la vesícula
es muy m óvil y puede sufrir extensos desplazamientos.

4.° Vasos y nervios. — Los vasos y nervios de la vesícula biliar son casi inde­
pendientes de los del hígado, y por esto merecen ser descritos por separado.
a) Arterias. — Las arterias de la vesícula biliar proceden de la cística (fig. 671).
Esta arteria nace de la rama derecha de la hepática, tan pronto a la derecha del
conducto cístico como a la izquierda. Desde allí se dirige hacia el cuello de la vesícula
ANEXOS DEL TUBO DICESTIVO 655

y no tarda en dividirse en dos ramas, u n a-i» terna y otra .externa: la primera se


dirige hacia el lado izquierdo de la vesícula; ia segunda, hacia el lado derecho. A l
llegar a los bordes de la vesícula, las dos ramas arteriales (o más bien sus ramificacio­
nes) los-xodeari yr.ya_n. a irrigar, su,cara adherente. En la figura 671, la rama izquierda es
la que irriga casi la totalilad de la cara adherente de la vesícula; la rama derecha
no contribuye a esta irrigación
más que de una manera muy
restringida. En muchos casos
se observa una disposición con­
traria. Sea como fuere, las dos
ramas de la cística, dividiéndo­
se y subdividiéndose, descien­
den hasta casi el fondo de la
vesícula, donde se anastomosan
en forma de arco (fig, 671, 11).
Las ramificaciones perivas-
culares de la arteria cística dan
origen a numerosas colaterales
que, después de haberse subdi-
vidido a su vez van a formar
debajo de la mucosa una abun­
dante red de mallas poligonales.
En -las crestas vemos que
esta red mucosa envía a su es­
pesor ramúsculos ascendentes,
que recuerdan por su disposi­
ción los vasos de las vellosida­
des intestinales. Estas ramillas
vasculares terminan en la cús­
pide de las crestas por asas muy
elegantes, cuyas ramas descen­
dentes van a parar a la pared __
venosa subyacente. jrIG- ^ l
Arterias d e la vesícula biliar.
Adem ás de las ramas m en­ 1 , cara inferior del hígado (el Binado está levantado). — 2, vesícula
cionadas que le proporciona la cís- biliar, cuya porción inferior se ha despojado de su pí.-itoneo. —- 3, se o
cióti del peritoneo. — 4, conducto cístico. — 5, conducto hepático. — 6,
tica, la vesícula biliar recibe por colédoco. — 7, arteria hepática, con : 7 ’, su rama izquierda.; 7 ” , su
rama, derecha. — 8, arteria cística, coa : 9, su rama interna o izquier­
su cara superior algunas ram illas da. ; 10 , su ram a externa o derecha. — 12 , vena cística. — 13 , vena
porta, con 14, su canas, de bifurcación derecha. -— 15 , una porción
qu e proceden directam ente del del eplplón castro hepático.
hígado o, m ejor d ich o, de las ra­
mas intxaparenquim atosas d e la h epática (ramas hepatocisticas). En cam bio, de las dos ramas
de división de la arteria cística, pero p rin cipalm en te de la superior, se desprenden algunos
ramos que penetran en la porción con tigu a d ei h ígado, anastomosándose en éste con las
ramificaciones d e la arteria h epática (ramas cisticohepáticas). Estas últim as fueron señaladas
por C a v a l i é y P a r í s en el hom bre, por B il l a r d y C a v a l ié en el perro, el con ejo y el conejillo
d e Indias. Gracias a estos dos grupos d e anastomosis, la circulación del h ígad o y la de la
vesícula b iliar son hasta cierto p u n to solidarias, y es posible ( C a v a l ié y P a r ís ), m ediante
la inyección de la arteria cística o, inversam ente, la de la arteria hepática, previa ligadura
de la arteria cística, Llenar a la vez los dos sistemas arteriales del h ígad o y de la vesícula.

b) Venas . — Las venas de la vesícula biliar se dividen en dos gru pos: venas-
superficiales y venas profundas.
a) Las venus superficiales, más o menos satélites de las arterias, se originan en
la mitad inferior de la vesícula. Se unen ordinariamente en dos tronquillos (muchas
656 APARATO DE LA D IG ESTIO N

veces en un tronco único como en la figura 671), que se dirigen hacia el surco trans­
verso del hígado y se abren en la ram a derecha de la vena porta (fig, 61 2, 18), ya
aisladam ente, ya después de haberse fusionado en un tronco común. C irculan de
ordinario por e l lado derecho de la arteria cística.
f3) Las venas profundas proceden de la porción de la vesícula que está apoyada
en la fosilla cís.tica. En núm ero de doce a quince (Sa p p e y ), penetran en la sustancia
hepática y en ella se ram ifican como las arterias, convirtiéndose así en verdaderas
venas portas accesorias.
c) L in fá tico s . — Los linfáticos de la vesícula biliar, inyectados por S u d l e r , C l e r -
m o n t y F r a n k e , tienen su origen en la túnica mucosa {donde form an una red abun­

dante) y probablem ente tam bién en la túnica m us­


cular. En la .-cara-~inierior~.de. Jar-vesícula, inm edia­
tam ente por debajo del peritoneo, form an una red
irregular de anchas mallas, a la cual se-m ezclan n u ­
merosos vasos linfáticos procedentes del hígado. Los
que pertenecen propiam ente a la vesícula (fig/ 672)
se condensan en cinco o seis troncos, que se d iri­
gen de la base al v é r tic e : desembocan en—parte
en .eL g a n g lio cístico, y .en par-te- en~ los-ganglios del
surco transverso. Estos ganglios del hílio están en
relación con los que se disponen a lo largo del con­
ducto cístico y del colédoco (cadena cística) , y por
m ediación de estos últimos, con los ganglios supra-
pancreáticos y pancreaticoduodenales. Según F r a n -
k e , algunos linfáticos de la vesícula irían a parar

además, siguiendo el lado izquierdo de la arteria


hepática, a un ganglio constante que se encuentra
situado en la cabeza del páncreas.
F i g . 672
d) N ervios. — Los nervios de la vesícula de
L in fá tico s d e la ve sícu la b ilia r (es­
la hiel proceden del plexo solar. Com prenden ele­
q u em atizad os de una figura de
S a p p e y ). mentos procedentes de los neumogástricos, nervios
1 , lóbulo derecho del hígado. -— 2, Idhulo motores de la vesícula y del simpático por m edio
cuadrado. -—- 3, tdlio, — 4 , vesícula, b iltai
con su red lin fá tica que procede en parte del esplácnico mayor, nervio inhibidor. A l estudiar
de sus paredes, en p arte de las regiones el hígado ya dimos el trayecto de estos nervios.
próxim as del hígado. — 5, ganglio cístico.
— 6 , 6, dos ganglios situados en el lado de­ Su m odo de term inación últim a no está aún
recho del surco transverso.
del todo dilucidado; se sabe, no obstante ( G e r l a c h ,
V a r i o t , R a n v i e r ), que constituyen plexos anexos al aparato m uscular de las vías
biliares y presentan cierta analogía con el plexo de A u erb ach que hemos encontrado
en el intestino. Sin em bargo, difieren de este últim o en que son m ucho más irregulares.

L os p le xo s nerviosos d e la vesícu la b ilia r, según a testigu an las in vestigaciones de R an ­


v ie r , se h a lla n form ados p o r fibras d e R em a k . En los p u n to s de intersección d e los filetes
nerviosos presen tan p eq u eñ o s gan glio s m icroscópicos, ca d a u n o de los cu ales co m p ren d e de
dos a q u in ce célu las nerviosas, enclavad as en tre los tu bos nerviosos o situadas por fu era
d e ellos (V a r io t ). L a s fibrillas term inales que em an an de estos p le x o s term in an en p arte
en los m úsculos lisos y en p a r te en las p aredes de los vasos. Por ú ltim o , algu n o s d e ellos,
sensitivos, se d istrib u y e n por e l corion m ucoso, donde form an dos redes, una p ro fu n d a,
situ a d a en p le n o corion p o r d e b a jo d e la red ca p ila r san gu ín ea, y o tra su p erficial, situ ad a
in m ed ia ta m en te por d e b a jo d e l e p ite lio . Es ló gico pensar q u e, por a n alo g ía con lo que
pasa en los con ductos b ilia res in tra h ep ático s, esta ú ltim a red em ite fibrillas m uy finas que
van a term in ar en el in terva lo de las célu las ep iteliales.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 657

D. Conducto cístico
El conducto cístico (figs. 674 y 675) se extiende desde la vesícula biliar al extremo
inferior del conducto hepático, uniéndose a este último para formar un conducto
común, el conducto colédoco.

Disposición de los nervios del hígado y de la vesícula biliar en el recién nacido


(vista anterior) ( L a t a r j e t , B o n x e t , B o n n i o t ) .
F, hígado. — E, estómago. — D, duodeno. — V. B.. vesícula billar. — Ch., colédoco. — a, arteria hepática.
— b, arteria coronaria estomáquica. — c, arteria esplénica. -— d, srterl3 gastroauodenal. — e, arteria pllúrtca.. —
i , vena porta. — o, conducto cístico.
1, neumogástrico anterior. — 2, neumogástrico posterior. — 3, nervio gastrohepáiico. — 4, plexo hepático a n ­
terior. — 5, nervios duodenopilóricos. — 6, nervio principal anterior da la curvatura menor. — 7, nervios del colé­
doco. — S, nervios del cístico. — 9, nervio» de Ja vesícula biliar. — 1 0 , nervios del lóbulo Izquierdo. — 1 1 , nervio
del surco del ligamento redondo. — 12, nervios- comprendidos en el espacio tnterhepatccístlco. ■— 13, anastomosis
retrot)[liares entre los plexos.

1.° Trayecto y dirección. — El conducto cístico es continuación del bacinete


del cuello de la vesícula biliar.
Nace unas veces del fondo mismo del bacinete y otras de su lado izquierdo., algo
por encima del fondo. Se dirige oblicuamente hacia abajo, a la izquierda y algo
atrás para ir a unirse al conducto hepático y formar el colédoco. A veces se dirige
IV. — 22
65S APARATO DE LA DIGESTIÓN

h a c ia d e la n te , d is p o s ic ió n que es ra ra . D e s d e su o r ig e n d e s c r ib e u n a curva, cón cava


a b a jo y a fu e ra . R á p id a m e n t e se p e g a al la d o d erech o d e l c o n d u c to h e p á tic o . M ás
r a r a m e n te ro d e a e ste ú lt im o c o n d u c t o p a ra a b rirse e n e l la d o p o ste rio r .

2 .° D im ensiones. — La l o n g it u d del c o n d u c to c ís tic o es, por té r m in o m e d io ,


d e 33 a 45 m ilím e tr o s . §u d iá m e tr o m id e d e 3 a 4 m ilím e tr o s , p ero su c a lib r e no
es r e g u la r , h a llá n d o s e c o n s ta n te m e n te , a n iv e l d e su d esem bocad u ra en el c o lé d o c o ,
una d ila ta c ió n m ás o m enos a c e n tu a d a que, segú n lo s casos, es fu s ifo r m e , a la r g a d a
y a u n a ve ces e n fo r m a d e a m p o lla (F a u r e ) , Su p o r c ió n m ás e stre ch a se h a lla r ía s itu a d a

Fie. 674 F ig . 675


Vías biliares extrahepátícas. Las mismas, después de la ablación
de su m itad anterior.
1, porción de la vesícula billar, vista por su cara lí­
bre. — 2, bacinete. — 3, surco que separa. «1 bacinete 1 . cavidad de la vesícula b i lla r .— 2, cavidad del
de la vesícula. — 4, pequeño ganglio linfático situado bacinete. — 3, surco que separa el bacinete de la ve­
en la concavidad del bacinete. — 5, conducto cístico. — s íc u la .— 4, prom ontorio..— 5, válvula superior del
6, conducto hepático.— 1, colédoco.— B, artería oística. bacinete, — 6, conducto cístico. — 7, conducto colédo­
co. — S, conducto hepático.

en su parte media, según H y r t l ; en su origen o en un punto próximo a él, según


F a u r e y R a i n a l ; no mide más de s milímetros.

3 .° Relaciones. — Considerado desde el punto de vista de sus relaciones, el con­


ducto cístico, como el conducto hepático, sigue por el espesor del epiplón menor. Está
situado por delante y a la derecha de la vena porta. A su lado izquierdo va el
conducto hepático. Forma con éste un ángulo agudo de seno superior. Hemos visto
que en su porción terminal los dos conductos son paralelos, y van pegados íntim a­
mente uno a otro hasta el colédoco. Una de las relaciones más importantes del con­
ducto cístico es la que contrae con la arteria cística. Hemos ya descrito las relaciones
de estos dos órganos al estudiar la arteria. Recordemos que este vaso de pequeño
calibre, cuya ligadura se impone en el curso de la colecistectomía, está contenido tam­
bién en el epiplón menor. Nacido de la rama derecha de la arteria hepática, corta
cuando nace a la derecha de las vías biliares y larga cuando se origina a la izquierda
de ésta, se dirige horizontalmente para llegar al cuello de la vesícula biliar. En este
punto se divide en sus dos ramas derecha e izquierda. La arteria cística, horizontal;
anexos del tu b o d ig e s tiv o 659
el conducto cístico, oblicuo de arriba abajo y de derecha a izquierda, y el conducto
hepático, vertical, dibujan un triángulo, el triángulo biliocístico o triángulo de Calot

Frc. 676
R elaciones de la arteria cística. V ariedad alta.

1 , arteria hepática, — 1 ’ , su rama izquierda. — 1 ” , su rama derecha. — 2, arteria cística. — 3. vesícula bi-
lla r. — 4, conducto hepático. —• 5, conducto cístico. — 6, conducto colédoco. — 7, vena porta.

Fio. 677
R elaciones de la arteria cística. V ariedad baja.

1, arteria hepática.'— 1 ’ , su ram a Izquierda. — 1 ” . su ram a d erech a.—- 2 , artería c istic a..— 3, vesícula ‘bi-
lla r. — 4, conducto hepático. — 5, conducto cistico. — 6, conducto colédoco. — 7, vena porta.

(fígs. 676 y 677). La arteria cística forma su borde superior. Este triángulo sólo es una
hendidura estrecha cuando el conducto cístico no está separado del conducto hepático.
Su área se ensancha después de la separación de los dos conductos. La vena cística
acompaña a la arteria hasta la rama derecha de la arteria hepática. A partir de aquí
continúa su trayecto para terminar en la parte anterior de la rama derecha del tron­
co porta.
Recordemos también que el conducto cístico aloja en el codo que dibuja con
la base de la vesícula un ganglio linfático, el ganglio de Broca.

4.° Modo de reunión del cístico con las vías biliares principales (fig. 678)- —
Hemos descrito el tipo clásico: el cístico, después de haber caminado por el lado
derecho del conducto hepático y en el mismo plano, desemboca en el lado derecho
del conducto. Según D escomps ,
este tipo se observa en el 80 por
100 de los casos. Se puede ver
cómo, después de haber rodeado
el borde derecho del conducto
principal {10 por 100) o, más rara­
mente, después de haber rodeado
en hélice la cara posterior del he­
pático, se curva y termina en el
borde izquierdo del conducto prin­
cipal (fig. 678). En este caso, el
confluente biliar está siempre si­
Fig . 678 tuado muy abajo (8 por 100). F i­
M odo de reunión del conducto cístico con las vías
nalmente, siempre s e g ú n D e s -
biliares principales (según D e s c o m p s ) . c o jíps , el cístico puede llegar a la

A, 80 por 10 0 . — B, 1 0 por 1 0 0 . — C, 8 por 10 0 . — D, 2 por 1 0 0 . vía biliar principal por la cara pos­
terior (2 por 100). Estas variaciones
explican, tal vez, que los mejores cirujanos hayan podido lesionar el conducto hepá­
tico en el curso de la ligadura del conducto cístico, aunque parezca bien aislado.

5 .° Form a. — La forma del conducto cístico es sumamente irregular y variable.


Rara vez cilindrico y rectilíneo, es más a menudo flexuoso, alternativamente abom­
bado y estrechado; no obstante, nosotros no hemos comprobado nunca que se re-
torciera sobre sí mismo; H artmann, T errier y D ally tampoco lo han observado.
Esta disposición espiroidea, que le atribuyen infundadamente algunos autores, es
una simple apariencia que explica perfectamente su modo de conformación interior.

6 .° Conformación interior, válvulas. — Si se abre el conducto cístico, sobre todo


después de insuflado y desecado, se observa que su pared interna, en vez de ser
regular y lisa, presenta, al contrario, numerosas eminencias o válvulas, que corres^
ponden a las porciones abolladas e interceptan naturalmente entre sí porciones más
anchas, las porciones abolladas. Estas válvulas, designadas comúnmente con el nombre
de válvulas de H eister, nombre del anatomista que en 1733 fue el primero en des­
cribirlas, son por desgracia muy variables según los individuos: al lado de conductos
que no presentan ninguna válvula característica, hay otros que están como erizados
de estas eminencias de uno a otro extremo; entre estas dos disposiciones extremas
existen todos los grados intermedios. Se comprende, pues, la dificultad de obtener
de tal variabilidad los elementos de una descripción unívoca, explicándose así las
divergencias de los autores respecto al número, forma y disposición de estas válvulas.
Las válvulas del conducto cístico presentan por regla general forma semilunar,
con un borde adherente, un borde libre y dos extremidades. Algunas de ellas son
horizontales; sin embargo, la mayor parte son oblicuas, es decir, se inclinan más o
menos sobre el eje del conducto, de tal manera que una de siis extremidades se halla
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO

colocada a distinto nivel de la aorta. Se insertan lo más a menudo en un tercio, la


mitad o dos tercios del contorno del conducto; otras veces describen una vuelta
completa o más; no obstante, cualquiera que sea su longitud, conservan siempre

F ig . 679
Configuración interior de las vías biliares (T .-J .).
{I/as vías billarea, «in sltui>, han sido incididas longitudinalmente. La porción del duodeno que cruz,a el colé­
doco ha sido resecada y luego las porciones restantes del duodeno han sido seccionadas para dejar ver : bacía abajo,
la carúncula m ayor y la carúncula menor, y hacía arriba, el pilono.)
1» vesícula. — 2, conducto cístico, — 3, hepático. — 4, colédoco. — 5, carúncula m ayor cjue contiene la ampo­
lla de V ater. -—• 6, conducto de W irsung. — 7, carúncula menor, — 3, segunda porción, del duodeno. — 7, prim era
porción del duodeno. — 1 0 , estómago. •— 1 1 , orificio plltíríco visible a la vea por su cara gástrica y por bu cara
duodenal. — 12 , páncreas. — 13 , vena mesentérica superior. — 14 , vena cava. — 1 5 , vena porta. — 16 , arteria hepá­
tica.. — 1 ? , ganglios del hilio. — 18 , cara Inferior del Meado- — 19 , riñón derecho. — 2 0, cápsula suprarrenal derecha.

su individualidad, es decir, nunca se continúan entre sí por sus extremos correspon­


dientes, formando en conjunto esa válvula única, soñada por algunos autores, que
recorrería en espiral toda la extensión del conducto cístico, algo análogo (comparación
ya muy antigua) a la espiral de un tornillo de Arquím edes.

Son conocidas las dificultades con que se tropieza al practicar el cateterism o deí co n ­
ducto cístico por la vesícula biliar. Estas dificultades dependen unas veces de la sitúa-
d ó n , casi siem pre lateral, del orificio superior del conducto cístico; pero tam bién, y aún
mejor, da razón de ellas la misma disposición d e las válvulas. Sin duda, cada una de ellas
no ocupa más que una porción de la luz d el conducto cístico, de lo que resulta sólo una
retracción, que perm ite, por consiguiente, el paso de un estilete, o de u n a sonda de p e­
queño diám etro, entre su borde libre y la pared de] conducto. Sin em bargo, debajo de
una prim era vá lv u la se encuentran una segunda, una tercera y hasta u n a cuarta, que no
se hallan orientadas en el mismo sentido; dich o de otro m odo, avanzan por el conducto
precisamente hasta el punto en que la válvu la anterior lo h ab ía dejado libre. R esulta de ello
que el estilete, después de haber franqueado una prim era vá lvu la, tropieza fatalm ente con la
siguiente u O tra más alta, y sólo podrá avanzar rom piendo el obstáculo, es decir, rasgando
el repliegu e mucoso que ío detiene. T a l es, a nuestro m odo de ver (y opinan igualm ente
así H artm an n , T e r r ie r y D a l l y ), la causa de las dificultades que presenta el cateterism o del
conducto cístico. L a causa de detención d el estilete depende menos del núm ero o extensión
de las válvulas que de su disposición irregularm ente altern an te: cada una de ellas, consi­
derada aisladam ente, dejará pasar siem pre aquel instrum ento; en conjunto, es decir, dis­
puestas en un mismo nivel, conservando su orientación propia, equivalen a una válvula
única completa, es decir, constituyen una barrera que cierra todos los puntos, y por este
m otivo es infranqueable. Pero hay que añadir q u e la causa que detiene el estilete, siempTe
más o menos rígido, no detiene un líqu id o , el cual rodea el obstáculo y avanza siem­
pre que exista un orificio que le perm ita el paso. En efecto, se sabe qu e la bilis circula con
facilidad por el conducto cístico y lo mismo las inyecciones.
L a observación demuestra que, en la mayoría de los casos, las válvulas de H eister son
especialm ente numerosas en la m itad superior del conducto cístico. En la m itad inferior
del m ismo son m ucho más raras, y aun m uchas veces faltan por com pleto. D e ello resulta
qu e cuando la sonda ha franqueado la prim era m itad del conducto, es m uy probable que
no encuentre n in gún obstáculo y que entonces descienda fácilm ente hasta el conducto co­
lédoco y de allí hasta la am polla de Vater.
A lgunos autores, después de P u ech , h an descrito, en el punto en que desemboca eí con­
ducto cístico en el colédoco, u n a v á lv u la qu e puede denom inarse terminal. Esta vá lvu la, a
nuestro parecer, no existe, a no ser que se considere com o tal una especie de espolón
vertical y más o menos prolongado que en este punto separa el conducto cístico del con­
ducto hepático. Sin em bargo, ese espolón no tiene de ningún m odo la significación de una
formación valvular.

7 .° E stru ctu ra. — El conducto cístico presenta una estructura análoga a la de la


vesícula biliar. Las fibras musculares forman fascículos longitudinales más o menos
desarrollados según los individuos; no existen fibras circulares. T o b ie n había notado
ya en su origen la existencia de un anillo de fibras musculares lisas que constituyen
para la vesícula biliar una especie de esfínter. Ya hemos visto que estas masas de fibras
de orientación circular constituían el esfínter de L u tk e n s .

8.° Vasos y nervios. — Las arterias destinadas al conducto cístico, en número


de dos o tres, proceden de la arteria del mismo nombre. Se anastomosan constante­
mente, en la parte inferior del conducto, con las arterias del colédoco. Las venas
son siempre muy delgadas; las más póximas a la vesícula biliar se confunden con la
red venosa de la vesícula; las otras se abren indirectamente en el mismo tronco de la
vena porta. Los linfáticos se dirigen a los ganglios del hilio. Los nervios, como los de
la vesícula, emanan del plexo hepático (véase Nervios del hígado).

E, Conducto colédoco

El conducto colédoco (alemán, D nctns choledochus; inglés, Common bile-duct)


resulta de la reunión de los dos conductos cístico y hepático. Su nombre deriva de
las dos palabras griegas bilis, y So^o?, que contiene, que recibe: recibe, en
efecto, la bilis de los dos conductos cístico y hepático, transportándola a la segunda
porción del duodeno.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 663

l.° T rayecto y división.-— EL conducto colédoco sigue la dirección del conduc­


to hepático (fig. 68o), dirigiéndose después oblicuamente de arriba abajo y de fuera
adentro, hacia el duodeno. Llegado a éste, pasa por su cara posterior, donde encuentra
el borde superior de la cabeza del páncreas, y desde aquí se dobla hacia fuera y se
introduce por debajo del páncreas, alcanza la parte posterointerna de la tercera por­
ción del duodeno, atraviesa su pared y se abre en la cavidad intestinal.

F r c . 680
E l pedículo hepático y los órganos en relación con la cabeza del páncreas.
Esta ha sido incidida para mostrar los orígenes de ia vena porta.
1 , hígado, lóbulo derecho. — 1 ’, hígado, lóbulo de S p te g e l.— 1 ” , hígado, lóbulo cuadrado. — 2, esáíago .—
3, duodeno. —- 4, vesícula biliar. — 5. conducto cístico. — 6, conducto hepatocolédoco. —- 7, pancreas. — 8, tronco
cellaco. — 9, arteria esplénica. — 1 0 . arteria coronarla estomáqulca. — 1 1 , arteria hepática dividida «n ramillete
(la ram a derecha se desliza entre la Tena porta y el conducto hepático). — 12, artería gastroduodenal. — 13 , arte­
ria cística que pasa al gran triángulo hepatocístíco. — 14 , arteria mesentérlca superior, — 15 , vena mesenterica,
mayor. — 16 , vena esplénica. — 17 , vena porta. — 18 , vena cava inferior.

Así, pues, el colédoco va sucesivamente por encima del duodeno, por detrás de
esta porción de intestino, por debajo del páncreas y en el espesor de la pared de la
segunda porción del duodeno. De aquí su división en cuatro segmentos: i.°, supra-
duodenal; s.°, retroduodenal; 3.0, pancreático, y 4.0, intraparietal.
Esta división es exacta cuando se opera en las vías hepáticas y se reclina el
duodeno hacia abajo, mientras se eleva el hígado para descubrir el pedículo. En el
cadáver bien fijado y en el vivo, fuera de toda maniobra quirúrgica, el duodeno
corresponde a la cara inferior del hígado. Por esto no puede tratarse de porción supra-
duodenal del colédoco sin preparación, o más bien sin maniobra previa.
664 APARATO DE LA DIGESTIÓN

E l conducto colédoco no es exactamente vertical. Su desembocadura es más


externa que su origen; el confluente cisticohepático está a 30 milímetros aproxim ada­
mente de la línea m edia; la ampolla de Vater se halla a más de 4 centímetros por
fuera de ésta. Además, su trayecto describe una ligera curva, cóncava a la derecha.
En una primera parte de su recorrido, es decir, de su origen hasta el punto donde
encuentra el páncreas, el colédoco es oblicuo de arriba abajo y de derecha a izquierda.
En la segunda parte es oblicuo hacia abajo y a la derecha .

15 11 11' 8 10 6* 3 '7 6” 3" 11"

J
<¡6
9
6
3
12

Fie. 681
Relaciones del conducto hepático y el conducto cístico.
Porción supraduodenal del colédoco (T.-J.).
La figura pequeña encuadrada a nal o y a la derecha de la figura mayor representa lag relaciones anormales que
el tronco de la arteria hepática adopta con la vena porta, cuando se desprenda de la arteria mesentérica ; pasa d etris
de la vena porta y no delante como en estado normal. Tanto en la figura menor pomo en. la. m ayor se ha resecado
la, hoja del eplplón menor a nivel del pedículo Hepático.
X, estómago. —~ 2, duodeno. -— 3 , arteria hepática, con 3 ’ , su ram a derecha, y 3 ” , su rama, izquierda. — 4,
arteTia gastroduodenal. — s , pllórica. ■
— 6, vena porta, coa : 8 ’ , su ram a derecha que excede por abajo a la arteria
hepática derecha, y 6 ” , su ram a Izquierda, — 7, conducto hepático. — 8, conducto cístico. — 9, conducto colédoco.
— 1 0 , arteria cística. — 1 1 , cara inferior del hígado levantada por ( 1 1 ’) un separador: 1 1 ” , Id&ulo de Spiegel
visible a través del epiplón menor. — 12 , páncreas. — 13 , epiptón menor. — 1 4 , vesícula, biliar. — 15 , reborde
costal. — 1 8 , ganglio.
Upa sonda acanalada está Introducida en el hiato de W inslow.

L a dirección general del colédoco se evidencia perfectamente bien por medio


de las radiografías del conducto previa la inyección de una sustancia opaca a tra­
vés de un orificio de drenaje biliar, o también en el curso de una operación (M irizzi ).
Esta colangiografía postoperatoria o preoperatoria proporciona actualmente los m a­
yores servicios para apreciar el estado de la vía biliar y hasta de las vías biliares
intrahepáticas.
2 ,° Form a, dim ensiones, color. — El colédoco, así como el conducto hepático,
del que es continuación, es un conducto circular en su sección y por ende cilindroide.
Su longitud varía ordinariamente de 6 a 7 centímetros, de los que corresponden
10 milímetros a la porción supraduodenal, 25 milímetros a la retroduodenal, .25 m ilí­
metros igualmente a la porción pancreática y de 10 a 12 milímetros a la porción intra-
parietal. Su diámetro, algo mayor que el del conducto hepático, es de 4 ó 5 milímetros
o sea de 13 a 16 milímetros, de circunferencia. Q u é n u , que ha medido la circunferencia
del colédoco en veinte individuos, ha encontrado, para el extremo superior, una cifra
media de 13 milímetros; después ha observado que ésta desciende sucesivamente, a me­
dida que nos aproximamos al extremo inferior, a 11, 10, g, 7 y hasta 6 milímetros. Así,
el colédoco no es regular­
mente cilindrico, y al contra­
rio del conducto cístico, que
presenta su anchura máxima
en su extremo inferior, dis­
minuye mientras desciende,
esto es, es m fundibuliforme.
Añadiremos que, como
todas las vías biliares, se dis­
tiende fácilmente, como lo
demuestran las inyecciones
solídificables que se inyectan
en su interior para sacar el
vaciado. En los casos de li­
tiasis que ocasionan la re­
tención de bilis por encima
F ie . 682
del cálculo, se observa a
O rigen aparente y real del colédoco (T .-J .).
veces que alcanza un calibre
A , las vías biliares extrahepáticas vistas de írente y no disecadas, — B,
muy considerable, casi tanto Jas mismas vías biliares vistas en un corta practicado en el sentido de su
longitud.
como el del duodeno. C uan­ 1, colédoco. — 1 ’, su origen aparente. — 1 ” , su origen real. — 2, hepá­
do sus paredes están engro­ tico. — 3, cístico. — vesícula, biliar. — 5, duodeno (indicado con linea,
de puntos).
sadas, resulta entonces bas­
tante difícil el poder distinguirlo de los órganos que lo rodean, en particular de la
vena porta.
L a coloración del conducto colédoco es ligeramente amarillenta o amarillo-
verdosa en el vivo. En el cadáver está de ordinario teñida fuertemente por la bilis.
Esta a menudo se extravasa en abundancia por fuera de sus paredes e infiltra los
elementos del pedículo.

3 .° R elaciones. — Las relaciones del colédoco han adquirido en estos últimos


tiempos una importancia considerable, en virtud de las operaciones que se practican
en este conducto en algunos casos de litiasis biliar. Conviene, en primer lugar, pre­
cisar la situación de sus dos extremos: el extrem o inferior, bastante fijo, se halla si­
tuado a 25 milímetros aproximadamente de la línea media, frente al disco inter-
vertebral que separa la tercera lum bar de la cuarta, según Q u é n u ; frente al bor­
de superior de la tercera lumbar, según W i a r t ; su extrem o superior, mucho más
m ovible en virtud precisamente de la longitud variable del conducto (origen alto
u origen bajo), corresponde a la mitad superior de la primera lumbar, según Q u é n u ;
al borde inferior de la primera lumbar, según W i a r t . Este extremo superior se en­
cuentra aproximadamente a 30 milímetros de la línea media y, por otra parte, lo
separa del apéndice xifoides un intervalo de 45 a 75 milímetros. Esto sentado, vea­
mos cuáles son las relaciones particulares de cada una de las porciones del colédoco
666 APARATO DE LA DIGESTIÓN

a) Porción supraduodenal. — La porción supraduodenal del colédoco mide, por


término medio, de 10 a 15 milímetros de longitud. Falta a menudo (véase más
adelante). Tam bién sabemos que los dos conductos cístico y hepático, antes de fu ­
sionarse, se adosan íntimamente entre sí, como los dos cañones de una escopeta, hasta
el punto de parecer un conducto único, el colédoco, siendo así que, en realidad*
éste se forma más abajo (fig. 682). Cuando realmente existe, el colédoco supraduodenal
se encuentra situado (fig. 681, 9) en el borde libre del epiplón gastrohepático, inme­
diatamente por delante del hiato de Winslow. De esta manera entra a formar parte
del pedículo hepático, con la vena porta, la arteria hepática, los linfáticos y los
nervios del hígado.
El colédoco descansa, en la mayor parte de su extensión, en la vertiente "derecha
de la cara anterior de la vena porta. Cuando la vena está vacía, aparece separado de

A B C 0
Fig . 683
E l c o n flu e n te b ilia r in fe r io r y sus re la cio n es con el d u o d e n o (según D e s c o m p s ).

A, 56 por 1 0 0 . — B, 24 por 10 0 . — C, 1 2 por 1 0 0 . — D, 8 por 10 0 .

ésta, pero cuando se inyecta o está rellena de sangre en el vivo, el conducto biliar
se proyecta por delante de la vena. Está rodeado de nervios que van principalmente
al lóbulo derecho del hígado y a las vías biliares (véase N ervios del hígado). Un
tejido celular bastante laxo y fácil de despegar separa el colédoco y su plexo nervioso
de la adventicia venosa. No ocurre lo mismo cuando lesiones inflamatorias han infil­
trado y engrosado esta atmósfera despegable. Se comprenden los peligros operatorios,
consecuencias de esta soldadura portocoledociana.
L a arteria hepática, como hemos visto, está en relación con el colédoco por su
porción ascendente o hepática propia. Está por delante de la vena porta y a la iz­
quierda del colédoco. En este punto desprende la arteria pilórica. Este pequeño vaso,
aumentado con la vena pilórica, así como los nervios piloroduodenales, están en un
plano anterior y rechazados a la izquierda. N o tienen ninguna relación directa con
el colédoco. La vena pilórica ofrece variaciones más frecuentes, pero en general está
alejada de las vías biliares.
En el punto en que el colédoco se hace retroduodenal, la arteria hepática aban­
dona la gastroduodenal. Encontraremos ésta al estudiar la porción retroduodenal.
Se encuentran también en este segmento algunos ganglios linfáticos. De estos
ganglios, siempre variables en sus dimensiones hay dos que son casi constantes: el
primero se encuentra situado en el extremo superior del conducto y el segundo se
dispone en el ángulo que forma el borde externo del colédoco con el borde supe­
rior del duodeno.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 667

Variaciones de extensión del segmento supraduodenal. Acabamos de describir


un segmento supraduodenal del conducto colédoco de una altura de 10 a 15 m ilí­
metros. El confluente biliar corresponde, por consiguiente, al borde libre del epiplón
menor, a 15 milímetros por encima del duodeno. Se observan las variaciones de este
segmento (fig. 683). Hemos dicho ya que era necesario bajar el duodeno para des­
cubrirlo normalmente. En ciertos casos, sin embargo, el confluente de los tres con­
ductos se encuentra más arriba, aproximadamente a 3 centímetros por encima del
duodeno (24 por 100). En otros casos, por el contrario, el confluente sólo se ve

b) Porción re tro duode­ F i g . 684


nal (fig. 684). — La porción Relaciones del conducto colédoco en su porción retroduodenal
retroduodenal corresponde a ( T e s t u t - J a c o b ).
la cara posterior de la pri­ La hoja anterior del epjpitín menor fia sido en parte extirpada a nivel del
pedículo hepático y el duodeno separado hacia ab ajo; una linea punteada-
mera porción del duodeno. indica su situación normal.
Tam bién aquí el conducto 1 , arteria hepática, con 1 ’ , su rama derecha pasando por dcíanfc del con­
ducto hepático y no por detrás como normalmente (véase fig. 681.) ; 1 " , su
está contenido en la parte rama Izquierda. — 2, 2, arteria pllórlca. seccionada. — 3, conducto hepático.
— 4, conducto cístico, y 4 ’ , su unión con el hepático ; la desembocadura se
inferior del epiplón menor, verifica a nivel de la cara posterior del hepático. — 5, colédoco retroduode­
nal muy corto. — 6. arteria cístlca iaroa, Que nace de la gastroduodenal. —
cuyo borde libre ocupa. H e­ 7, vesícula. — 8, arteria pancrcaticoduodenal superior derecha. — 9, arteria
gastroduodenal. — 10 , páncreas. — 1 1 , estómago, y 1 1 ’ , duodeno. —- 12,
mos visto, a propósito del vena porta, — 13 , espacio comprendido entre la vena porta y el colédoco. —
14 , ganglios linfáticos. — 15, cara inferior del hígado. — 16 , epiplón menor.
duodeno, que este epiplón
menor se inserta en la cara posterior y no en el borde superior del intestino. El
colédoco forma, pues, uno de los órganos que limitan por delante del hiato de Winslow,
entrada de la trascavidad de los epiplones. En esta porción retroduodenal, el páncreas
ofrece una prolongación superior que viene a ponerse en contacto con el colédoco,
el tubérculo duodenal.
Las relaciones vasculares de esta porción son en extremo interesantes. La vena
porta es siempre posterior y la arteria hepática está delante de la vena. Pero en este
punto termina su curva y de hepática común se hace hepática propia. La arteria
gastroduodenal se desprende a un centímetro por encima del borde superior del
páncreas. Para llegar al ángulo duodenal se dirige hacia abajo, adelante y a la derecha.
En este trayecto oblicuo cruza el borde derecho de la vena porta y la cara anterior
del colédoco. Pero el tubérculo duodenal se interpone generalmente entre el conducto
biliar y la arteria. Como hemos visto ya a propóstio de la arteria hepática, el borde
668 APARATO DE LA DIGESTIÓN

superior d e l páncreas. abaje*-la arteria hepática a l a . izquierda y -ar-ri-ba, y la arteria


gastroduodenal arriba y a la derecha, determinan un triángulo cuyo fondo, -está
ocupado por la cara anterior de la vena porta, mientras que se percibe a la izquierda
y profundamente la parte izquierda de
la cara anterior de la vena cava inferior.
Se encuentra también en este triángulo,
y a la izquierda del conducto colédoco
uno o dos pequeños ganglios linfáticos
y la parte terminal de la vena coronaria
estomáquica que pasa oblicuamente de
arriba abajo, para alcanzar detrás del
páncreas la vena porta o la vena espié ni­
ca. En el área de este triángulo, la arteria
gastroduodenal desprende la pequeña ar­
teria pancreaticoduodenal derecha supe­
rior (fig. 685, 6). Esta pequeña arteria se
dirige de izquierda a derecha, sigue el
borde superior de la cabeza pancreática
y llega al colédoco, por delante del cual
pasa; luego, después de haberlo cruzado,
desaparece detrás de la cabeza pancreáti­
ca que va a irrigar. En general, en este
punto emite una pequeña rama ascen­
dente, destinada a la cara anterior del
colédoco (4). Erente a esta arteria, pero
en la cara opuesta del colédoco, por lo
tanto en su cara posterior, pasa la peque­
ña vena pancreaticoduodenal derecha su­
perior, que va a desembocar en el lado
derecho de la vena porta. Gomo hace ob­
servar G r é g o i r e , el colédoco se encuentra
aquí rodeado de una especie de anillo
vascular, cuya mitad anterior está forma­
da por la arteria pancreaticoduodenal de­
recha superior y la mitad posterior por la
vena del mismo nombre. Se puede ver có­
F i g . 685 mo la vena pasa con la arteria por delan­
La arteria pancreaticoduodenal derecha superior te del conducto biliar. Para terminar con
después del desprendim iento d el d uod eno-pán­ esta relación, recordemos, como hemos di­
creas (según R zo -B ranco ). cho ya a propósito del duodeno, que de­
1 , vena porta. — 2, arteria hepática verdadera. — 3, vías
biliares. — 4, pequeña arteria coledociana procedente de la trás de la cabeza del páncreas la arteria
pancreaticoduodenal derecha superior. —- 5, pastroduodenal; pancreaticoduodenal derecha, después de
en su porción suprapancreátlca cruza, el pie del pedículo del
hígado; en su parte pancreática pasa por la cara anterior
de la glándala, debajo de la primera porción del duodero. — haber rodeado el borde derecho del colé­
6, rama pancreaticoduodenal derecha superior que rodea la
cara posterior de la cabeaa pancreática después de hatier doco, se desliza más abajo por la cara
cruzado el colédoco por delante y antes de cruzarlo por aba­ posterior de éste; «da, por decirlo así, el
jo en su cara posterior. — 7, páncreas. — 8, duodeno.
brazo al conducto biliar» (G régoire ).
La arteria gastroepiploica d e r e c h a rama de bifurcación de la gastroduodenal,
está generalmente distante de las vías biliares; queda a la izquierda del colédoco.
En resumen, en su segmento suprapancreático, el conducto comienza a separarse
de la vena porta. En el espacio o triángulo portocoledociario, cuya base está repre­
sentada por el borde superior del páncreas con el tubérculo duodenal o tubérculo
omental, la gastroduodenal pasa por el área de este triángulo; puede llegar a ponerse
en contacto con el colédoco y por delante de él cuando el tubérculo es poco pronun­
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 669

ciado. Su rama gastroepiploica dista del conducto biliar; su rama pancreaticoduode­


nal derecha está, por el contrario, en contacto con la cara anterior del conducto.
Fuera de estas relaciones vasculares, el colédoco ofrece también relaciones con
los plexos nerviosos que provienen del plexo solar, con uno o dos ganglios linfáticos

F ie, 686
L a cara posterior de la cabeza del páncreas y el colédoco retropancreático, vistos previo
desprendim iento y m ovilización d el duodeno y el páncreas (T .-J.).
E l peritoneo ha sido incidido a nivel del torco superior del duodeno y del ángulo de) colon ; luego el duodeno
ha sido desprendido del plano profundo y dirigido hacía dentro, hacia la linea media. El páncreas y el pedículo
hepático han sido separados al mismo tiempo de la vena cava Inferior y tirados hacia dentro con el duodeno ; el
colédoco y los vasos que i o rodean han sido disecados.
1 , colédoco. — 2, conducto hepático. -— 3, conducto cístico, y 4, vesícula billar con su meso. — 5, arteria, he­
pática. — 6, arteria gastroduodenal. — 7, artería cíatfcs (larga en este individuo). — 8, arteria pancreaticoduodenal
superior derecha. — 9, vena pancreaticoduodenal. — 10 , páncreas desprendido y dirigido hacia dentro; en la Agrura
se ve su cara posterior. •—- 1 1 , vena cava inferior. — 1 2 , vena renal derecha, -— 1 3 , riñón derecho. — 1 4 , colon
transverso. — 1£, estómago, — 16, píloro. —- 17 , primera porción del duodeno, y 18 , la segunda porción. — 19,
eplplón menor. — 20, cara inferior del lóbulo Inferior derecho del hígado. —• 2 1 , vena porta. — 22, uno de los
ganglios de las vias biliares. — 23, grasa perirrenal. — 2 4 , sección practicada en el peritoneo para movilizar el
duodeno y el páncreas. — 2 5, arteria pildrica bordeando la curvatura menor del estómago.

situados detrás de él y, por último, con la hoja fibrosa, la lámina de Treitz, delgada,
pero resistente, vestigio del mesoduodeno primitivo. Detrás de esta hoja pasa la vena
cava inferior.
c) Porción pancreática (fig. 686). — El conducto colédoco, llegado al borde su­
perior del páncreas, abandona el pedículo hepático, es decir, la arteria hepática y la
vena porta, para llegar a su desembocadura en el duodeno. Se da también a esta
parte del colédoco el nombre de colédoco subduodenal. Su trayecto en esta región es
670 APARATO DE LA DIGESTIÓN

primero vertical en una longitud de 25 milímetros aproximadamente y luego se


inclina de súbito hacia fuera y abajo en el último centímetro de su recorrido.
En general, el colédoco excava un canal en la glándula pancreática; a su derecha
se encuentra el relieve del canal duodenal del páncreas, el tubérculo posterior de
la cabeza que lo separa de la parte interior del duodeno. Más abajo, el conducto,
engastado en un canal pancreático, desaparece pronto al final de su trayecto en el
mismo espesor del páncreas. En otros casos el páncreas rodea completamente con
sus lobulillos el conducto biliar. Este sigue, pues, en plena glándula una especie de
camino cubierto. El colédoco se libra así de la palpación y de la inspección. Hay que
cortar el tejido glandular para des­
cubrirlo. Q u é n u ha hecho observar
desde hace mucho tiempo que el co­
lédoco se hunde cada vez más en el
páncreas a medida que desciende;
dicho de otro modo, el espesor del
tejido pancreático, que cubie por
delante el colédoco, es tanto menor
cuando más se aproxima a su termi­
nación : 14 a 15 milímetros en el
borde inferior de la primera porción
del duodeno; 10 milímetros en la
parte media de la región; 5 a 6 m i­
límetros únicamente en la termina*
ción. La intimidad de las relaciones
entre el páncreas y el colédoco ter­
minal explica la repercusión de las
lesiones del uno sobre el otro (litia­
sis del colédoco causa de pancreati­
tis, pancreatitis crónicas o cánceres
F ig . 687
pancreáticos que crean una estenosis
E l colédoco, visto en un corte horizontal que pasa
coledociana).
por la parte inferior de la tercera lum bar (T .-J.).
El conducto colédoco, en su
<La Hecha indica el trayecto que sigue el cirujano para exponer
el colédoco por la vía lumbar.) trayecto pancreático, atraviesa una
1, colédoco. — 2, porción descendente del duodeno. —- 3, pán­
creas, con : 3 ’, peritoneo; 3 ’*, lámina de Treitz. — 4, riñtín de­ pequeña región cuadrilátera, sobre
recho (porclún Inferior). — 5, colon ascendente. — 6, vena cava
inlerlor. — 7, aorta. —• 8, vena espermática. — 9, uréter. — 10, la que Q u í n u ha llamado la aten­
psoas. — 1 1 , cuadrado de los lomos, — 12 , músculos de los ca­
nales vertebrales, — 13 , músculos anchoa del abdomen, — 14 , ter­ ción y que está limitada (fig. 710):
cera vértebra lum bar, con 1 4 ’, conducto vertebral y medula es­
pinal. — 15 , piel y tejido celular subcutáneo. por arriba, por el borde inferior de
la primera porción del duodeno;
por abajo, por el borde superior de la tercera porción o, mejor, por la inserción del
mesocolon transverso; por fuera, por el borde interno de la segunda; por dentro, por
la mesentérica superior. El trayecto del colédoco en este cuadrilátero está indicado por
una línea que, partiendo del tercio interno del borde superior, terminase en medio
del borde externo. Sigue la pared duodenal. El conducto de W irsung atraviesa dia­
gonalmente el cuadrilátero, del ángulo superior izquierdo al ángulo inferior derecho.
En este trayecto describe una ligera curva cóncava hacia arriba. En cuanto al con­
ducto de Santortni, es paralelo al borde superior del cuadrilátero. Está, como se
comprende, delante del colédoco. Su trayecto, horizontal, transforma en triángulo
el ángulo comprendido entre el colédoco y el conducto de Wirsung.
Las relaciones mediatas del colédoco o pancreáticas se establecen por medio de
la fascia de T reitz {fig. 687, 3”). Corresponde a la vena cava inferior, engrasada en
este punto por la vena renal derecha, la vena espermática derecha en el hombre y la
uteroovárica en la mujer. Más afuera y más lejos se encuentran el riñón derecho y
el uréter. Se comprende la dificultad o, por decirlo mejor, la imposibilidad quirúrgica
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 671

de un acceso al colédoco por la vía lumbar (fig. 687). Es por la vía anterior por
donde se interviene; el cirujano utiliza entonces, para efectuar el desprendimiento
duodenopancreático, el plano de desdoblamiento formado por la fascia de Treitz,
que permite así separar el duodeno-páncreas de la zona peligrosa representada por
los gruesos vasos retropancreáticos (fig. 686).
Superficialmente, el colédoco retropancreático corresponde a una zona de la
pared abdominal, la zona pancreaticocoledoriajia (C hauffard ), señalada del modo si­
guiente (fig. 688); i.°, trazar a partir
del ombligo una vertical y una hori­
zontal que formen entre sí un ángulo
recto abierto hacia arriba y a la de­
recha y cuyo vértice esté en el om bli­
go; 2.0, trazar la bisectriz de este án­
gulo. La zona pancreaticocoledociana
es la porción que se encuentra «com­
prendida entre las línea vertical y la
bisectriz del ángulo, sin exceder por
arriba una altura de 5 centímetros
sobre la bisectriz y sin llegar al om­
bligo».
d) Porción intraparietal , ampo­
lla de Vater. — La porción intraparie-
tal o intersticial del colédoco com ­
prende toda la porción del conducto
que se encuentra comprendida en el
espesor de la pared duodenal. El co­
lédoco perfora la segunda porción del
duodeno a nivel del punto en que
la cara posterior del conducto intesti­
nal se continúa con su borde interno.
Atraviesa primero oblicuamente la
túnica muscular y después la túnica
Dupret
celulosa, desembocando entonces en
un pequeño receptáculo labrado en F ig . 688
plena mucosa y al cual también va L a zona pancreaticocoledociana (esquemática),
(según C h a u ff a r d ).
a parar el conducto pancreático: la
ampolla de Vater. ao, ?>£>, vertical y horizontal que pasan por el ombligo y fo r­
man un ángulo recto. ■ — co, bisectriz de este áng-ulo recto.
1
La ampolla de Vater, que sólo -— 2,, duodeno.
páncreas, con 1 ! (anaranjado), zona pancreaticoledociana,
— 3, colédoco retropancreático (en punteado fino).
puede observarse con perfección en
un corte de la pared duodenal practicado siguiendo el eje del colédoco (fig. 68o)f es
una pequeña cavidad de forma cónica, cuya base, dirigida hacia arriba y a la izquier­
da, recibe los dos conductos, el colédoco y el pancreático. De estos dos conductos, el
primero se halla constantemente situado por encima del segundo. Están separados el
uno del otro por un pequeño repliegue transversal en forma de espolón.
El diámetro mayor de la ampolla de Vater, oblicuo de arriba abajo y de izquierda
a derecha, mide de 6 a 7 milímetros; su anchura es de 4 a 5 milímetros. Su base
corresponde al orificio de los dos conductos que recibe. O d d i observó, alrededor de
los dos conductos colédoco y pancreático, una capa de fibras musculares lisas, que
constituye en dicho sitio un verdadero esfínter para cada uno de los conductos pre­
citados, Más adelante nos ocuparemos en ello. Su vértice, considerablemente estrechado,
termina por un pequeño orificio redondeado o elíptico, que se abre en el duodeno.
Su superficie inferior presenta constantemente algunos pequeños pliegues valvulares,
cuyo borde libre mira hacia el orificio de salida. Dichos pliegues tienen por efecto,
672 APARATO DE LA DIGESTIÓN

si no por destino, detener los cuerpos extraños que desde la cavidad duodenal podrían
introducirse en las vías biliares o en las pancreáticas. Se oponen asimismo al reflu­
jo del jugo duodenal en el conducto pancreático. Activando el jugo pancreático,
el jugo duodenal provoca por su reflujo la autólisis del tejido glandular, fenómeno
que algunos invocan como el origen de ciertas pancreatitis agudas.
Vista exteriormente, por la cara libre de la mucosa (fig. 690), la cavidad ampollar
que es objeto de nuestro estudio se manifiesta por una pequeña eminencia en forma

1 8 G.D,
F i g . 689
Corte de la pared duodenal, pasando por
la am polla de V ater (semiesquemática).
1 , segmento del cilindro duodenal, visto p o t su F ig . 690
cara Interna. — 2, orificio de la, ampolla de Vater.
— 3, la. cavidad de la ampolla, con : 3 ’ , su pared
su p erior; 3'*, su pared íníerlor. — 4, frenillo de Carúncula mayor, vista de frente.
la ampolla de Vater (frenum car un cu leeJ . — 5,
conducto colédoco. — 6, conducto de Wlrsung, — 1, mucosa del duodeno. — 2, carúncula m ayor. — 3, orificio
7, una válvul3 connivente, levantada ligeramente de la ampolla de V ater. —- 4, írenillo de la carúncula. — 5,
con una erína. — 8, 8, otras válvulas conniventes. válvula supracar uncu lar.

de tubérculo, presentando naturalmente la misma dirección que su cavidad central,


o sea, que se inclina hacia abajo y a la derecha: es la gran carúncula (caruncula major
de S a n to rin i), Recordaremos de paso que por encima de la gran carúncula existe una
eminencia similar, pero más pequeña, que corresponde a la desembocadura del
conducto excretorio accesorio del páncreas, la pequeña carúncula o caruncula minor
de S a n to rin i.
La carúncula mayor se halla situada (fig. 689) en la cara interna de la segunda
porción del duodeno, en un punto más próximo de su pared posterior que de su
pared anterior. De ordinario ocupa el tercio medio de esta cara; sin embargo, a veces
se la observa situada más arriba, hasta en el tercio superior, o más abajo, hasta en
el tercio inferior. La separa del píloro un intervalo que varía de 6 a 12 centímetros.
En su cara superior se observa casi siempre una pequeña válvula connivente (fig. 690),
que es necesario levantar para distinguir bien la carúncula. Esta válvula supracaruncu-
lar avanza hasta la proxim idad del vértice de la carúncula, y aun algunas veces hasta
el mismo vértice, pero no llega nunca a cubrir el orificio terminal. En la mayoría de
los casos (una vez de cada dos, según L e t u l l e y N a t t a n - L a r r ie r ) , de la cara inferior
de la carúncula nace un pequeño repliegue vertiral (fig. 690, 4) que, por otra parte,
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 673
viene a confundirse con la mucosa situada más abajo: a este pequeño repliegue, que
contribuye a fijar la carúncula en la posición que ocupa, le ha dado S a n t o r in i el
nombre de frenillo de la carúncula. Mide, por regla general, de 6 a 8 milímetros de
altura y forma una eminencia de 4 a 6 milímetros.

La conform ación de la am polla de V ater, así com o las recíprocas disposiciones que
adoptan el colédoco y e l conducto pancreático, son sum am ente variables (fig . 6 9 1). L etulle

y N a t t a n - L a r r ie r , que estudiaron m inuciosam ente este p u n to especial de la anatom ía d u o ­


d enal, adm iten cuatro tipos.
a) El tipo I (dos veces entre 21 casos) consiste en la falta com p leta d e toda em inencia a
n ivel de la desem bocadura intestinal (fig. 69a). E l orificio de desagüe, situado de p la n o en
la mucosa, es, según íos casos, circular, o va l o en form a de h end id ura vertical. A briendo
este orificio se ve prim ero que por detrás del m ism o no existe la am polla, y se com prueba

A B C
F ig . 691
A lgu n o s tipos de carúncula m ayor vistos en un corte de la pared d el duodeno
(esquemática) (T .-J .).
A , la carúncula está excavada por la ampolla de V ater (tipo considerado como n o rm a l).— B, la carúncula
existe, pero fa lta la ampolla de V a te r; los dos conductos biliar y pancreático se abren aisladamente en el vértice
de la carúncula (tipo el más corriente). — C, no existe n i carúncula n i ampolla de V a te r: el colédoco desemboca
sólo en el duodeno, el conducto de Wlrsung se abre en el colédoco (tipo raro).
1, duodeno. — 2, válvula connivente. — 3, ampolla de Vater, y 3', orificio por el que desemboca en el vértice de
la carúncula. —- 4, colédoco, y 4 , su orificio en la pared duodenal. — 5, conducto de Wlrsung1. — 6, carúncula m ayor,

asimismo que únicam ente desem boca en d ich o orificio el conducto colédoco. El conducto
de W irsu n g desagua en el colédoco a cierta distancia de la mucosa d u o d en al (fig. 691, C).
£) El tipo II (seis veces entre a 1 casos) se h a lla representado por la disposición clásica,
la que hemos descrito an teriorm ente: una curú ncula, u n a am polla de V ater qu e se abre
por u n orificio redondeado en el vértice de la carúncula, y, en el fondo d e esta am polla, el
desagüe de los dos conductos colédoco y pancreático (fig. 691, A).
■y) El tipo III (ocho veces entre 21 casos) se caracteriza por una carúncula poco desarro­
llad a, por la presencia d ebajo de ella de una ligera fosilla o conducto y por la falta de
a m p olla de V ater (fig. 693). Los dos conductos colédoco y pancreático, unidos com o los
dos cañones de u n a escopeta, desem bocan uno y otro en el vértice de la carúncula. A m bos
conductos se h allan separados por un pequeñ o tab iqu e transversal, que se continúa en el
espesor de la pared intestinal en una lo n g itu d de 1 a 4 m ilím etros (fig. 691, B).
S) El tipo IV (cuatro veces entre 21 casos) se h alla con stitu id o : i.°, por u n a carúncula
m uy desarrollada, que pued e llegar a m edir 18 m ilím etros de lon gitu d por 6 m ilím etros de
an ch u ra; 2.0, por la falta, d eb ajo de ella, de la fosilla citad a en el tipo I I I ; 3.°, por la ca­
rencia de la am polla de Vater, pues los dos conductos se abren al mismo tiem po en el
vértice de la carúncula por dos orificios distintos y yuxtapuestos. Estos dos orificios se h allan
a veces dispuestos concéntricam ente el uno con relación al otro, y en este caso, según
afirman L e t u i x e y N a t t a n - L a r r ie r , es siem pre el conducto d e W irsu n g el q u e form a alre­
d edor del colédoco una ranura de concavidad superior.
4 .° E stru ctu ra. — El conducto colédoco se compone, como los otros conductos
biliares, de dos túnicas, que se distinguen en túnica externa y túnica interna.
a) Túnica externa. — La túnica externa (fibromuscular de algunos autores) es
una túnica conjuntivofibrosa, análoga en todo a la de los conductos hepático y cístico.
Presenta, en su porción interna, una capa de fibras musculares lisas que tienen una
disposición plexiforme; en efecto, el examen de las secciones demuestra la existencia
de fibras longitudinales, fibras transversales y fibras oblicuas, entrelazadas de una
manera sumamente irregular.

F ig . 692 F ig. 693

F ig . 6 9 2 .— A m p o lla de Vater,
norm al, tipo I: el orificio se halla
form ado por el colédoco; falta la
am p olla propiam ente dicha (según
LETULLJL y NATTANf-LARRIER). F i g . 694
Corte transversal por el conducto de W irsung y el colé­
F ig . 693. — A m p o lla de V ater, doco a su entrada en la túnica m uscular del duodeno
tipo III: los dos conductos unidos (según H e l l e y ).
en án gulo agudo desembocan a la
vez en el intestino, por encim a Dch, conducto colédoco.— DTP, conducto de Wirsung. — b, 6, b,
vasos sanguíneos. — M, túnica muscular, dispuesta en circulo alrededor
d e una depresión cupuliform e, no de los conductos.
existiendo vestigios de cavidad am ­ En este corte se observa que la mucosa, de los conductos presenta una
serie de crestas longitudinales, entre las cuales se hallan depresiones si­
p ollar (según L e t u l l e y N a tta n - nuosas. Se observa también la presencia de numerosas glándulas muco­
L a r r ie r ). sas cine se hallan situadas, unas en la pared de la mucosa y las otras
en el espesor de las crestas precitadas.

Esta capa m uscular, perfectam ente desarrollada en la proxim idad de la am polla de


Vater, va dism inuyendo a m edida que nos elevamos hacia el hígado. T a m b ié n existen a l­
gunos puntos del conducto en que el elem ento m uscular falta por com pleto.

b) Túnica interna . — La túnica interna es una mucosa que, como todas ellas,
presenta un corion y un epitelio:
a) El corion es aquí muy delgado y elástico.
¡3) El epitelio se halla formado por una sola hilera de células cilindricas, termi­
nándose en el lado de la luz del conducto por un plano estriado.
c) Criptas y glándulas. — La mucosa del colédoco como la de los conductos
suprayacentes, presenta algunos divertículos en forma de dedo de guante, largos o
cortos, simples o bifurcados. Estos divertículos, en este segmento como en los otros
de las vías biliares, no son más que sencillas criptas cuyo epitelio es parecido en todo
al epitelio del mismo conducto (fig. 694)).

Existen, sin em bargo, en la am polla d e V ater, y en su inm ediata con tigüidad, en el


hom bre, así com o en el perro y en el conejo (P i l l e t , R e n a u t , L e t u l l e y N a t t a n - L a r r ie r ),
verdaderas glándulas tubulosas ramificadas, que recuerdan las glándulas de Briinner, cuyas
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 675

células se h allan en distintos sitios cargadas de granulaciones, siendo asim ilables a las células
con ferm ento. Conviene añadir que las fibras musculares lisas, procedentes de la túnica
externa, se insinúan entre las glándulas precitadas, form ando una especie de ganga con­
tráctil. Según I . e t u íx e y N a tan -L a r r ie r , «estos islotes contráctiles son sum am ente in trin ­
cados, continuándose esta intrincada disposición hasta la superficie del corion de la mucosa.
Pocos órganos, exceptuando la próstata, poseen una com binación tan rica d e tejido m uscular
y de glándulas arracimadas tan intrincadas, a una distancia tan considerable de la superficie
del conducto excretorio fundam ental». N o hay d u da que estos elementos contráctiles, d is­
puestos alrededor de las formaciones glandulares, favorecen la expulsión al exterior de sus
productos de secreción.

5 .° E sfín ter del colédoco. — El colédoco, al llegar al duodeno, se fragua paso


a través de la túnica muscular del intestino, el cual presenta a este nivel una solución
de continuidad, según algunos muy v i­
sible y según otros muy mal limitada. Al 2 i

decir de L e t u l l e y N a t a n - L a r r ie r , el
conducto biliar disocia más o menos las
dos capas musculares que atraviesa, e in ­
cluso llega a apropiarse algunos de sus
elementos. Cualesquiera que sean las ín­
timas relaciones entre el músculo duode­
nal y el colédoco, éste conserva sus dife­
rentes túnicas hasta la ampolla de Vater.
F ig . 695
Cuando se abre en la ampolla, las fibras
Esfínteres del colédoco y del conducto de W ir ­
musculares transversales adquieren un sung en el hom bre (según H e n d r ic k s o n ).
grosor considerable y forman una especie 1, colédoco. -— 2, conducto de Wirsung. — 3, 3, esfínter
de anillo de sección redonda u o v a l: el del colédoco. — 4, esfínter del conducto de Wirsung. — 5,
5 r fibras longitudinales.
esfínter del colédoco (fig. 695).
Este anillo contráctil lo había ya sospechado G lisson (1681), quien pudo com­
probar que la extremidad inferior del colédoco se cerraba después de introducir una
sonda. Sin embargo, no fue demostrado anatómicamente hasta 1887 pür O ddi (en el
perro, el carnero y el buey), y de aquí el nombre de esfínter de O ddi con que se le
denomina habitualmente.

Después que apareció el trabajo de O ddi, el esfínter del colédoco, desde el p u n to de


vista funcional, ha sido estudiado con perfección por
D o y o n , y desde el p u n to de vista
anatóm ico por Z n a n ie c k i , por L e tu lle y N a ttan -JLa r r ie r , por H e l l e y y por H e n d r ic k so n ,
de quien copiam os la figura ad ju n ta (fig. 695). Com o dem uestra perfectam ente esta figura,
el colédoco se halla rodeado en toda su porción prevateriana por un verdadero m anguito
de fibras circulares, que pertenecen propiam ente a este conducto y lo separan d el conducto
de W irsu n g en el p u n to en que ambos se ponen en contacto. Esta figura dem uestra además
que, a las fibras circulares precitadas, se añaden fibras longitudinales (hecho com probado ya
por H e lley ), las cuales se extienden hasta el vértice de la gran carúncula y tienen a buen
seguro por efecto, cuando se contraen, dar origen a la retracción de esta ú ltim a. Por últim o,
nos dem uestra que el conducto de W irsung posee tam bién, en su porción term inal, un
esfínter propio, perfectam ente distinto del precedente. Volverem os a insistir sobre esto al
tratar del aparato excretorio del páncreas. Después de estos trabajos del final del siglo p a ­
sado, numerosos anatomistas, histólogos y cirujanos han reanudado el estudio del esfínter
de O d d i, unos para negar su existencia y atribuir la totalidad de la acción esfinteriana al
m úsculo duodenal ( A u s t e r y C r o h n , D a r d in s k i , D e b o u v r y ) y los otros para conservar su
realidad a la noción de un esfínter autónom o (D el V a l l e , B oyden ). Com o dice m u y acerta­
dam ente J ean je a n , la verdad está probablem ente en el justo m edio de las opiniones ex ­
trem as: existen, sin duda, fibras circulares y fibras longitudinales autónom as, pero tam bién
fibras de asociación con la m usculatura duodenal que explican perfectam ente los hechos
fisiológicos de sinergia duodenoesfinteriana puestos de manifiesto por D e b o u v r y . Esta sinergia
no im pide, sin em bargo, que el esfínter de O d d i posea un funcionam iento autónom o, una
676 APARATO DE LA DIGESTIÓN

inervación propia y una patología q u e en la actualidad se conoce cada vez más (M a t x e t -


G u y ). Hacem os nuestras las conclusiones de J eanjean cuando afirma q u e existe una autonomía
tanto funcional como anatómica del esfínter de Oddi.

G.° Vasos y nervios. — Las arterias destinadas al conducto colédoco provienen


de la hepática o de una de sus ramas. Las venas desembocan en la vena porta. Los

696
F ig .
Pedículo hepático.
1, colédoco. — 2 , conducta cístico. — 3, conducto hepático. — 4, arteria hepática común. — 5, hepática propia,.
—• 6, gastroduodenal. — 7. arteria piló rica, — 8, arteria pancreaticoduodenal superior derecha. — 9 , arteria gastro-
eplploica superior derecba. — 10, artería pancreaticoduodenal inferior derecha. — 1 1 , arteria cístlca. — 12 , arteria
coronarla estomáquica que da una rama hepática izquierda voluminosa (13). — 14 , arteria esplénlca. — 16 , arte­
ria pancreática m edia. -— 1S , vena cava inferior. — 17 , vena porta-,
E, estómago, — P , páncreas. -— V . B., vesícula S illar.

linfáticos son todavía poco conocidos; probablemente van a parar: i.°, los de la
parte superior, a los ganglios del hilio; 2.0, los de las partes media e inferior a los
ganglios escalonados a lo largo del conducto (cadena ganglionar del colédoco) , y de
allí a los ganglios situados detrás de la cabeza del páncreas. Los nervios como los
de la vesícula biliar y del conducto cístico, emanan del plexo colédoco. Se distribuyen
en parte por la mucosa y en parte por los vasos y ^>or los elementos contráctiles de la
pared propia. En la base de la ampolla de Vater, O ddi y R o s c i a n o han descrito recien­
temente grupos de células simpáticas que estarían destinadas al esfínter del colédoco
y tendrían bajo su dependencia la tonicidad de este anillo muscular. La motilidad del
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 677

colédoco depende, como la de las vías biliares en su conjunto, del vago y del simpático
(nervio esplácnico). Los experimentos de R. G u i l l e t (Lyón, 1945) han demostrado
que aquí, como en toda la altura del tracto digestivo, el vago era exritomotor, y el
esplácnico, inhibidor.

F* Vista de conjunto del pedículo hepático.


Hemos estudiado aisladamente cada uno de los elementos de las vías biliares.
Conocemos sus relaciones; podemos ahora agruparnos y considerarlos en una vista
de conjunto.

F i g . 697
Relaciones de conjunto de las vías biliares extrahepáticas, vistas en un corte sagital oblicuo
del tronco; segmento derecho del corte (semiesquemática) (T.-J.).
1 , vesícula. — 2, conducto cístico. — 3, conducto hepático, — 4, colédoco, con : 4 ’, au porción retroduo d e n a l;
4 ” , su porción retropancreátlca,; 4 ” *, su porciún term inal o ín tra p a rie ta l,— 5, raquis. — 6, vena porta. — 7, vena
cava Inferior. — 8 , segunda porción del duodeno. — 9, primera porción del duodeno. — 1 0 , hiato de "Winslow. — 1 1 ,
páncreas. — 12 , lám ina fibrosa da Treltz. —- 13 , ganglios. — 14 , colon transverso, con 1 4 ', mesolocon. — 1 5 , h í­
gado. — Ib, epiplón mayor. — 17 , asas del intestino delgado.
X , IX , v n i , décimo, noveno y octavo cartílagos costales.
(La flecha, a nos ensefia de qué modo, desinsertan do la lámina anterior del epiplón menor, puede descubrirse la
porción superior del colédoco retroduodenal. L-a flecha b nos demuestra asimismo que, introduciendo el dedo en el
Hato de Winalow, puede atraerse hacia delante el pedículo del hígado y explorarlo.)

Las vías biliares, los vasos y los nervios que van al hígado se agrupan en dos
pedículos: el pedículo hepático o pedículo principal, y el pedículo vascular o pe­
dículo accesorio.

1.° Pedículo hepático. — El pedículo hepático comprende dos porciones: una,


que está contenida en el epiplón menor, constituye la porción duodenohepática del
pedículo; la otra, alojada en el valle del surco transverso, forma la porción hiliar.

A. P o r c i ó n d u o d e n o h e p á t i c a (fig. 696). — El pedículo hepático está constituido


por los elementos siguientes: i.°, por la porción ascendente de la arteria hepática
o hepática propia; 2 por el segmento de la vena porta que se extiende de la cara
posterior del duodeno al hilio del hígado; 3.0, por la vía biliar principal, formada
por el conducto hepático y la parte suprapancreática del colédoco; 4.0, finalmente,
por los nervios y los linfáticos que acompañan a estos órganos.
678 APARATO DE LA DIGESTIÓN

Estos órganos están contenidos en el borde libre del epiplón gastrohepático


(% . 698, 2). Forman una eminencia vertical de 2 centímetros de anchura aproximada­
mente, que da al borde libre del epiplón menor el aspecto de un rodete grueso, sin
transparencia, que contrasta con la parte media del epiplón menor, translúcida y
delgada por delante de la región celiaca. Este borde libre del epiplón menor limita

Fig . 698
R elaciones del ló b u lo derecho del h ígado ( T .-j.) ,
[Corte laterosagltal derecho del tronco; cadáver congelado, segmento Izquierdo del corte.)
1 , hígado, con 1 ’ , su h ilio .— 2, epiplón menor, c o n : 2 ’ , la vena p orta; 2 ” . el colédoco: 2 ” ’ , la arteria
hepática, en el espesor de su borde libre. — 3, vena cava inferior. — 4, hiato de Wlnslow. — 5, duodeno, ■— 6, co­
lon transverso, c o a ; 6 ’, su mesocolon, y 6 ” , el epiplóa m ayor. — 7, asa delgada, oon : 7 ’ , el mesenterio. — 8, polo
superior del riñón derecho. — 9, cápsula suprarrenal derecha, — 10 , diafragm a. — 1 1 , ligamento coronarlo. — 12 ,
fondo de saco posterior de la pleura. — 13, pulmones. — Z4, cuadrado de los lomos y psoas. -— 15 , músculos espinales.
Crx, Cx, Cxi, C xn, novena, décima, undécima y duodécima costillas. — L i, L n , L m , apófisis transversas de las
vértebras lumbares primera, segunda y tercera.

por delante el hiato de Winslow. El .de da„. in traducid o en este-hiato se e iicue n t-r-a-»eoui-
pre»dido-entre~fe ~veiTa: -cava inferior por detrás y el pedículo, hepático .por delante
(fig. 697, flecha b); la exploración digital entre el pulgar y el índice así introducidos
permite reconocer: la vena, blanda y depresible; delante de ella, la arteria, animada
de latidos; por fuera y por delante, el conducto biliar, de consistencia más firme.
La coloración del pedículo es ligeramente vinosa en el vivo y amarilla verdosa en el
cadáver a consecuencia de la extravasación biliar'.
Recordemos las relaciones principales de los órganos. La vena porta, eje del
pedículo, está representada por los dos tercios superiores de su longitud total. Está
rodeada de un tejido celular flexible y fácil de despegar. Delante de ella,- da--'arteria
hepática ¿ en -compañía de los nervios del plexo posterior, abandona la gastroduodenal
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 679
en el momento en que entra en ei pedículo hepático; luego., más arriba, la arteria
pilórica y, por último, por su rama derecha, la arteria cística. Como hemos visto a
propósito de la arteria hepática, las variaciones de estos vasos son muy frecuentes;
por eso el tipo habitual del pedículo hepático varía bastante a menudo por la pre­
sencia de una anomalía arterial, ora provenga la arteria hepática de la artería mesen-
térica superior, ora aparezcan variaciones en las colaterales o en el modo de división
de la hepática común, división en ramillete, por ejemplo. La vía biliar principal,
o conduete-hepa-tocCTlértoeoT-^'-el-órgaRO -más--ex-terno-del -pedrculo. Se encuentra si­
tuado en la vertiente derecha de la cara anterior de la vena porta; fácilmente se
puede separar de ésta, pero rodeado de nervios, el plexo hepático anterior, que le
está sólidamente ligado.
Los vasos linfáticos forman dos cadenas paralelas a la vena porta, una situada
a la derecha y la otra a la izquierda del vaso. La cadena derecha es la más im portante;
es paralela a la vía biliar. Los ganglios que constituyen esta cadena son de escaso
volumen. Cuando están hipertrofiados e inflamados crónicamente pueden hacer creer
en la presencia de un cálcalo engastado en la vía biliar ( Q u é n u ) . La cadena izquierda,
próxima a la arteria hepática, es menos importante. Situada por detrás y a la izquierda
del vaso, está unida a los ganglios de la cabeza del páncreas, por una parte, y a los
ganglios del hilio, por otra.
El pedículo hepático, cuyo tipo normal acabamos de describir, puede ofrecer
variaciones en relación no solamente con las anomalías de la arteria hepática, sino
también- con las vías biliares o con el epiplón menor.
Las variaciones de las vías biliares son relativam ente raras. Se pueden observar,
como hemos visto ya antes, diferencias de altura de abocamiento entre el conducto
cístico y el conducto hepático. Tam bién es posible observar variaciones en el aboca­
miento de las dos ramas de origen del conducto hepático, viniendo la rama derecha
de origen de éste a terminar en la rama izquierda a un nivel muy inferior. En este
caso el conducto colédoco está singularmente reducido de altura. Por último, se
pueden encontrar estenosis congénitas de la vía biliar principal, más o menos extensos,
que van del simple anillo muy limitado a la atresia de la casi totalidad del conducto.
T ales anomalías son incompatibles con la vida normal del sujeto que las sufre.
El epiplón menor se prolonga a menudo hacia la derecha, de suerte que el
pedículo hepático no ocupa ya el borde libre. Hemos descrito antes esta variación
peritoneal a propósito del duodeno y del colon transverso. El epiplón menor se pro­
longa entonces sobre el cuello de la vesícula y sobre el duodeno, formando el liga­
m ento cisticoduodenal o cisticocólico. A n c e l y S e n c e r t , que lo estudiaron bien, han
demostrado que se trataba de una formación bastante frecuente (40 por 100 de los
casos). El borde libre de esta hoja peritoneal desciende del fondo de la vesícula biliar
al colon transverso: es delgado, cortante y avascular. El borde superior, que prolonga
el epiplón menor, se fija a la vesícula biliar. El lado inferior se inserta en la parte
derecha del colon transverso hasta el ángulo subhepático. Se comprende que tal
dispositivo forme delante del hiato de W inslow una especie de alero que dificulta
la exploración interdigital del pedículo hepático. Como esta prolongación es avascu­
lar, es fácil incidiría transversalmente y llegar así al pedículo hepático, siempre
situado en su lugar normal.

B. P o r c ió n El pedículo hepático propiamente dicho no existe y a :


h ilia r . —
todos los órganos se separan y divergen (fig. 6gg).
Las vías biliares se constituyen a su salida del hígado para formar el plano ante­
rior del hilio. El conducto biliar derecho, delante de la rama derecha de la arteria
hepática a la cual cruza, cruza también la rama derecha de la vena porta en el naci­
miento de ésta. El conducto izquierdo sigue a su vez una marcha homóloga, pero en
sentido inverso; los dos conductos dibujan las ramas de una Y extendida.
68 o APARATO DE LA DIGESTIÓN

El plano vertical se halla detrás del plano biliar. La Tama derecha de la arteria
hepática está delante de la rama venosa; la rama izquierda sigue el borde superior
de la vena.
Las dos ramas de la vena porta forman el plano posterior. La rama derecha pro­
longa el tronco porta, la rama izquierda dibuja con éste un ángulo agudo. La rama
derecha es corta, voluminosa; la rama izquierda, delgada, larga, recibe la inserción
del cordón umbilical. Llenan el íondo del valle hiliar y hay que incidir el tejido

YB. L.D.
F i g , 699
Cara inferior del hígado y elementos d el hilio.
Xi. G., lóbulo izquierdo.-— L . D,, lóbulo derecho.— L . S ., lóbulo de S p ie g e l,— L , C., lóbulo cuadrado. —
V. B ., vesícula biliar.
1, tronco de la vena p o r ta .— 2, su rama derecha. — 3, su rama izqu ierd a.— 5% su rama para el lóbulo de
Spiegel. — 3 ’ \ su ram a para el lóbulo cuadrado. — H, rama derecha de la arteria hepática. ■ —- 5, arteria cistlca.
— 6, arteria destinada al lóbulo izquierdo. — 7, arteria destinada al lóbulo izquierdo y a l lóbulo cuadrado. — 8.
arteria destinada al lóbulo de Spiegel. — 9, vena cava inferior. — 10 , conducto colédoco.

hepático si se quieren percibir los grandes ramos que en él se ramifican. Con estos
vasos, pero en un plano anterior al plano venoso, penetran los nervios del hígado.

2.° Pedículo vesicular. — El pedículo vesicular, o pedículo accesorio, está cons­


tituido por la arteria cística, el conducto cístico, los nervios y los linfáticos destinados
a la vesícula. El pedículo vesicular está situado a la derecha del pedículo principal;
constituye en cierto modo un divertículo.
Como ya hemos visto, la arteria cística, el conducto cístico y la vía biliar principal
dibujan un triángulo, el triángulo biliocístico. El borde superior es arterial; el borde
derecho está formado por el cístico; el borde izquierdo, por el conducto biliar derecho
y el origen del conducto hepático. El fondo del triángulo está ocupado por la cara
anterior de la terminación de la vena porta y el origen de su rama derecha que conti­
AN E X O S DEL TU BO DIGESTIVO 68l

núa el tronco. La vena cística, satélite de la arteria., la abandona para terminar a este
nivel en el tronco porta. Se comprende la prudencia que exigen las intervenciones
en esta región: necesidad de denudar suficientemente la arteria cística para su liga­
dura; necesidad de aislar el conducto cístico, pegado al conjunto hepático, antes de

F ig . 700
Corte transversa] del. tronco q u e pasa inm ediatam ente por encima del suelo d el hiato
de W inslow (según F a r a b e u f) .

1, 2, riñones derecho e izquierdo. —-3 , 4, cápsulas suprarrenales. ■— 5 . pilares del diafragma.. — 6, cuerpo
vertebral, — 7, vena cava Inferior. — 8, aorta. — 9, vena porta. — 10 , páncreas. — 1 1 , hiato de W inslow. — 12 ,
arteria esplénica. — 13 , arteria hepática, segmento horizontal que levanta el peritoneo del suelo del hiato (hoz de
la arteria hepática). •— 14 , páncreas en relieve en la trascavidad de los epiplones. — 15 , vesícula biliar. — 16 , corte de
perltoneal. — 19 , estómago. —- 2 0 , Mgrado.

ligarlo en el curso de una colecistectom ía; delicadeza en la ejecución de estas m ani­


obras a fin de respetar la vena porta, suelo de la región.

3.° Relaciones topográficas de las vías biliares. — E l conjunto de las vías


biliares ocupa la parte lateral derecha del plano supramesocólico del abdomen. Este
espacio está comprendido en una zona lim itad a: por abajo, por la cara superior de
la porción derecha del mesocolon transverso y la primera porción del duodeno; por
delante, por la cara inferior del hígado que forma delante del pedículo un alero que
lo oculta completamente. Por consiguiente, para observar el pedículo, es necesario
levantar la parte anterior del hígado que corresponde al lóbulo cuadrado.
Este se halla en relación, a la derecha, con la pequeña curvatura del estómago.
Por detrás descansa en la vena cava inferior, de la que está separada por el hiato
de W inslow (fig. 700). Este hiato corresponde por arriba a los dos tubérculos caudado
y papilar del lóbulo de Spiegel, que vienen a interponerse entre la vena cava inferior
y el pedículo; su suelo corresponde al borde superior del páncreas, mientras que su
cara anterior está constituida por el pedículo del hígado. Por medio de este conducto,
el pedículo hepático corresponde, pues, a la pared abdominal posterior, constituida
aquí por la cara lateral derecha de la columna lumbar, primera, segunda y tercera
lumbares, tapizadas en este punto por el pilar derecho del diafragma.
Organo principal de la región infrapélvica, el pedículo hepático sólo es accesible
por la vía anterior. Para llegar a él lo más fácilmente posible se han ideado num ero­
sas incisiones. Una de las más célebres es la de K e h r , que interesa primero la línea
media y luego se acoda para ganar el borde externo del recto mayor. La posición
reclinada en lordosis facilita el acceso a esta región profunda. Hoy se prefiere la
incisión de C z e r n y , modificada por R i o - B r a n c o , que suministra un campo igual­
mente considerable y respeta las terminaciones nerviosas que van al músculo recto
del abdomen.

A R T IC U L O IV

PANCREAS

E l páncreas (alemán e inglés, Pancreas) es una glándula voluminosa anexa al


duodeno, en el cual vierte el producto de su secreción, el jugo pancreático. Por sus
caracteres exteriores, así como por su estructura, presenta la mayor analogía con las
glándulas salivales; de ahí el nombre de glándula salival abdominal (Bauchspeichel-
drüse) con el cual lo había designado S i e b o l d y que todavía le dan hoy algunos
anatomistas alemanes. Los invertebrados carecen de páncreas; también falta en algún
grupo de peces; pero existe, en distinto grado de desarrollo, en todos los otros
vertebrados.

1. Consideraciones generales
1 .° Situación , — El páncreas (fig. 701) se halla situado en la porción superior
del abdomen, delante de la columna vertebral, lumbar, detrás del estómago, entre el
bazo, que corresponde a su extremo izquierdo, y el asa duodenal, que engloba en su
concavidad todo su extremo derecho.
Por regla general, se halla en relación con la primera y la segunda lumbares.
N o es raro verlo elevarse hasta la duodécima dorsal (posición alta), así como en
algunos casos puede descender hasta el nivel de la tercera lumbar (posición baja).
Esta posición baja es más frecuente en la m ujer que en el hombre.
A pesar de estar situado el páncreas a ambos lados de la línea media, esta línea
no lo divide en dos partes iguales; por regla general puede admitirse que, en una
sección sagital de un individuo adulto, un tercio de la glándula se halla en el seg­
mento derecho de la sección y los otros dos tercios en el segmento izquierdo. Aunque
impar y dispuesto a una y otra parte de la línea media, no es un órgano simétrico.

2 .° D irección. — El páncreas, como hemos dicho, se halla situado transversal­


mente delante de la columna vertebral. Su dirección no es exactamente rectilínea
ni exactamente transversal; su mitad derecha es horizontal, y, en cambio, su extre­
midad izquierda es ligeramente oblicua de dentro afuera y de abajo arriba, de
AN EXO S DEL TU BO DIGESTIVO 683

manera que las dos porciones se unen formando un ángulo sumamente obtuso con
el seno dirigido hacia arriba y a la derecha. Además, así como la porción media
de la glándula es rechazada hacia delante por la columna vertebral y los vasos volu­
minosos que cruzan su cara posterior, sus dos extremos, el izquierdo especialmente,
se hunden más o menos en los hipocondrios. Resulta de ello que en el plano hori-

F ig . 701
El duodeno y el páncreas. Organos retroperííoneales.
P, páncreas. — B. D., riñón derecho, — Jt, G., rlfitín Izquierdo. -— R, b a z o .— Car, cardias.-—• C. S-, cápsula
suprarrenal ■d erech a.— G’ , C14, C11. novena, décima, y undécima costillas.
1 , 1, vena cava inferior. — 2. vena porta. — colédoco. — 4, arteria hepática. — 5, mesentérlca superior.
— 6, pancreaticoduodenal superior, — 7 , vena mesentértca su&erior. — 8, arteria cólica derecha superior. — 9 , uré­
ter. — 10, vena mesentértca inferior (jue recibe 10 ', vena del ángulo izquierdo de] colon, y forma con la arteria
del ángulo izquierdo (11) el arco vascular de Treitz. — 12, arteria díafragmática Inferior. — 13 , arteria esplénlca.
— 14 , vena eaplánica.

zontal (esto se observa perfectamente en los cortes transversales de los cadáveres


congelados), el páncreas describe en conjunto una curva más o menos acentuada de
concavidad posterior. Se apoya, como dice G r é g o i r e , sobre la columna vertebral,
como el saco del molinero sobre el dorso de su asno.

3 .° Volum en. — El páncreas desde el punto de vista de sus dimensiones, pre­


senta, como la mayoría de las visceras, variaciones a veces muy notables. Su longitud,
medida de su extremidad izquierda a la derecha, varía de 16 a 20 centímetros; su altu­
ra, por término medio, es de 4 a 5 centímetros; su grosor, de 2 a 3 centímetros.
APARATO DE LA DIGESTION

La observación demuestra que el páncreas, por regla general, presenta mayor


desarrollo en el hombre que en la mujer.
Según las investigaciones de A ssm an n , la glándula pancreática crece rápidamente
mucho más rápidamente que el hígado, durante la infancia y la pubertad. Su volumen
aumenta gradualmente hasta la edad de cuarenta años y disminuye en seguida a
partir de los cincuenta, sufrien­
do entonces más o menos rápida’
mente la atrofia senil.

4.° Peso, — Su peso medio


es de 70 gramos en el hombre y
de 60 gramos en la mujer. Pero
estas cifras no son constantes en
todos los individuos. En efecto,
sin que exista ninguna influencia
patológica, pueden derse pán­
creas mucho más pequeños, cuyo
peso no excede de 30 a 35 gra­
mos, al paso que cabe observar
otros más voluminosos, que lle­
gan a pesar de 100 a 150 gramos.
Teniendo en cuenta los datos de
Scemmering y de M e c k e l, se en­
contrarían también, en c a s o s
ciertamente no raros, páncreas
de 180 gramos.
Su peso específico oscila en­
tre 1.040 y 1.050 (A ssm a n n ); con
poca diferencia es el mismo que
el de las glándulas salivales.

5.° Color y consistencia.—


En estado de reposo, la glándula
pancreática presenta una colora’
Fio. 702 ción blancogrisácea. Durante el
Extremo derecho del páncreas, cara anterior. trabajo digestivo, lo mismo q u e
1 , estómago (porción p llá ric a ).— 2, píloro. — 3, duodeno, con sus las g l á n d u l a s s a l i v a l e s , SC COnges-
cuatro porciones. — 4, yeyunoileon, — 5, páncreas, con : 6, su ca- . . * ,
b e sa ; 1 , su cuello o Istm o; 3, proceiítis imcinatus. ■—- 9, 9', arteria. l i o n a , tORlílUQO U n C O lO r m a s O
y vena mesentérícas superiores. — 10, epiplón gastrohepático. — 1 1 , 1 i 1 j
Jaiato de Winsl<w, en el cual se halla Introducida una sonda ácana- m e n O S r 0 S 3 Q 0 . JUeSCLe e l p u í l £0 d e
l&da. — 12 , vena porta. — 13, conducto colédoco Isu trayecto es- * t ■ - 1 ,
condido está representado por una doble línea de puntos). — 14, con- VISta (1 6 SU c o n s i s t e n c i a , e l p 3 .n-
ducto hepático. — 15 , cuello de la vesícula billar y conducto cístico. , .
-— 16 , arteria hepática, -— 17 , silú rica. — 18 , arterias pancreático- Creas es r e la tiv a m e n te durO> au n -
duoüenales nacidas de manera anormal de la hepática propia. — 19 , í- ■ l i t t
ganglios linfáticos. que muy friable. Los puntos de
sutura no se sostienen bien en el
tejido pancreático normal, a no ser que se apoyen en los planos fibrosos o peritonea-
les que le rodean. A l igual que las glándulas salivales, se amolda exactamente a todos
los órganos vecinos, y los vasos dejan en su superficie huellas muy visibles a su paso.

6 .° Conformación exterior. — El páncreas presenta una forma muy irregular:


se le ha comparado sucesivamente con un gancho, con un martillo, con una lengua
de perro y con una escuadra de albañil. Dejando aparte estas distintas comparaciones
tan groseras como poco exactas, diremos que el páncreas es un órgano prolongado
en sentido transversal, aplanado de delante atrás y mucho más voluminoso en su
extremo derecho que en su extremo izquierdo. De ordinario se distinguen en él
A N E X O S DEL TU BO DIGESTIVO 685

tres partes: una parte media o cuerpo, un extremo derecho o cabeza, y un extremo
izquierdo o cola. No existe ninguna línea de demarcación interior o exterior que

F i g . 703
El istmo y el cuerpo del páncreas, vistos in situ (T.-J.).
1 , tronco celi&co.— 2, aorta. — 3, arteria esp ién lca.— 4, hepática. — 5, pOóTlca, —■6, gastroepiplolca de­
recha. — 7, gastroepiploica Izquierda. — 8, coronaría estomaquica. — 9, vasos mesentérioos superiores. — 10, ar­
teria cólica superior derecha. — a, a ’, Jos dos grupos gangllonares de la cadena gastroeptpiotca derecha. — b, gan­
glios de la cadena coronaria cstomáquica. — c, ganglios de la cadena hepática, con e\ ganglios del hlllo del hígado.
•— d, ganglios de la cadena espiénica. — e, ganglios mesentóricos superiores. — t, ganglios situados en el mesocolon,
a lo largo de la arteria cólica superior. — A , estómago seccionado y erínaflo. — B, cara inlarior del hígado, con B’ .
lóbulo de Spiegel. — C, porción del colon transverso cubierta por el epiplón m ayor, con O’, porción situada, en la,
trascavídad de los epi piones, — D, ventana practicada en el mcsocolon transverso. — E, sección practicada en el
ligamento gasirocólico. — F , abertura practicada en el mesenterlo. — G-, cuarta porción del duodeno. —- H, sección
del epiplón m e n o r.— I, istmo del páncreas, con : I’, la cabeza, e 1 ” , el cueipo del mismo órgano.
686 A P A R A TO DE L A D IG E S T IÓ N

separe estas dos últimas porciones. Sin embargo, no sucede lo mismo con las dos
prim eras: entre el cuerpo y la cabeza se encuentra una porción estrechada, que se
designa indistintam ente con el nombre de cu ello o istm o. Describirem os por separado
cada una de estas porciones del páncreas, procediendo de derecha a izquierda.
a) E xtrem o derecho o cabeza. — E l extrem o derecho o cabeza (p orción vertical
de algunos autores) se halla enclavado en la especie de herradura que form an en su
conjunto las tres'prim eras porciones y aun muchas veces las cuatro porciones del duo­
deno (fig. 702). Puede decirse que, para form arla, el páncreas se encorva, como el
mismo duodeno, de arriba abajo y de dentro afuera. Su extrem idad inferoexterna se
dirige hacia la línea media, form ando una em inencia aplanada, casi siempre arrollada
en espiral más o menos pronunciada según los in d ivid u o s: es el gancho o processus
uncinatus del páncreas, designado tam bién algunas veces con el nom bre de p eq u eñ o
páncreas, páncreas de W islow . Añadirem os que este gancho del páncreas algunas veces
se separa del resto de la glángula, constituyendo entonces una variedad de páncreas
accesorio. En la cabeza del páncreas pueden considerarse el contorno y dos caras, una
anterior y otra posterior. El contorno de la cabeza del páncreas, irregularm ente re­
dondeado u oval se halla en relación, en la m ayor parte de su trayecto, con el asa
duodenal. Su aspecto varía según se le exam ine en su m itad superior o en su mitad
inferior.
En su m itad superior es notablem ente grueso. L a capa glandular alcanza de 3 a
4 centímetros.
En su m itad inferior:, el contorno de la cabeza del páncreas es relativam ente
delgado, irregular y como festoneado.
b) Istm o . — El istmo o cuello es la parte estrecha del páncreas que reúne la
cabeza del cuerpo (fig. 703). M ide aproxim adam ente 2 centím etros de altura y un
centím etro de espesor. Esta porción está com prim ida, estrangulada podría decirse,
entre el tronco celiaco por arriba y la arteria mesentérica superior por abajo. Estos
dos vasos señalan los dos bordes. Cada uno de éstos es escotado. En particular el
borde superior está deprim ido en una muesca, la escotadura duodenal, en la que
se aloja la prim era porción del duodeno, escotadura lim itada por dos tubérculos, uno
poco acentuado, el tu bércu lo anterior (G rjégoire ), y el otro más constante, que excede
la pequeña curvatura del estóm ago: es el tubérculo posterior, el tu ber om en tale o
tuberosidad epip loica de H ís, así denom inado porque está cubierto por delante por
el epiplón m enor, om en tum m inus de los anatomistas alemanes. La escotadura in fe­
rior, que corresponde a la arteria mesentérica superior, tiene el nom bre de escotadura
m esentérica d el páncreas.
c) C u erp o . — E l cuerpo del páncreas está situado algo más arriba que la cabeza.
Está levantado por la prim era y la segunda lumbares, pero puede elevarse en la
porción alta hasta la¿ segunda dorsal; en la posición baja puede descender hasta la
tercera lum bar. Se continúa insensiblem ente con la cola.
d) Cola o extrem o izq u ierd o . ■
— L a cola del páncreas es unas veces aplanada,
delgada y como afilada; otras veces, por el contrario, es redondeada y roma o ligera­
m ente ensanchada en maza. El cuerpo y la cola dibujan con la cabeza un ángulo
obtuso abierto hacia abajo. Es más raro que se dirija horizontalm ente; en este caso
forma con la cabeza un ángulo recto. Adaptándose a la curva de la pared abdom inal
posterior, tiene en su origen, como el cuerpo, una forma prism ática de base inferior.
Más lejos, es decir, en sus 10 ó 12 últim os centím etros, adopta la form a de una len ­
güeta puntiaguda o redondeada, cuyo espesor no suele exceder de 2 centímetros.
Pegada a m enudo a la cara interna del bazo, o m óvil en el epiplón pancreaticosplé-
nico, constituye, como vamos a ver, la parte más m óvil del páncreas.
A N E X O S DEL TU BO D IGESTIVO 687

2. Medios de fijación
Antes de estudiar las relaciones del páncreas, es esencial conocer las conexiones
que aseguran su fijación.
El páncreas es u n o .d e los órganos más fijos, de J_a. cavidad abdominal. Está soste­
nido en su posición junto a la pared posterior de la región media del abdomen por su
aHosamíénjo. a esta pared, por sus conexiones con el duodeno y los conductos excreto­
rios que terminan en él, por el peritoneo parietal posterior que lo aplica junto a la
pared abdominal y, por último, por los vasos que penetran en él.

A B
704 F ig .

Esquema destinado a mostrar un corte horizontal del abdomen, que pasa por el duodeno
y el páncreas, la constitución de la lámina de Treitz (antigua mesoduodenopáncreas del
feto) y la utilización de esta última en el curso de una operación para movilizar el duodeno
y el páncreas (T.-J.).
A , la lám ina de Treitz está Intacta. — B, el peritoneo ha sido Incidido por fuera de la segunda porción del
duodeno ( a ) ; luego, por desdoblamiento, las dos hojas que constituyen la. lámina de Treitz han sido despegadas una
de otra, lo que ha permitido m ovilizar el duodeno y el páncreas y llovarlos fuera, del abdomen.
1 , duodeno (segunda porción). — 2, páncreas. — 3 , riñón derecho. — 4, aorta. —■ 5, vena cava Inferior, — 6,
colédoco. — 7, vena porta. — 8, v é rte b ra .—- 9 , pared abdominal, con 9 ’ , incisión de laparotomía. — 10 , cavidad
perltoneal. ■—- 1 1 , peritoneo. — 12 y 1 2 ’, lámina de Treitz ; 1 2 , hoja del antiguo meso duodeno-páncreas del teto, y
1 2 ', antiguo peritoneo parietal posterior.

Hay que notar, sin embargo, que no todas las partes del páncreas tienen la misma
fijación. La cabeza es solidaria del duodeno y sufre parcialmente los desplazamientos
de éste. El cuerpo está bien fijado. La cola, por el contrario, es relativamente móvil,
gracias al epiplón pancreaticosplénico, que a veces la contiene con los vasos destinados
al bazo.

1.° Reunión del páncreas con la pared abdominal posterior. — Como hemos
visto ya al estudiar el duodeno, la cabeza del páncreas está separada de los planos
profundos por una hoja fibrosa, la lám ina de T r e i t z . Esta lámina se continúa detrás
del duodeno y representa el adosamiento de las hojas del mesogastrio prim itivo al
peritoneo parietal.
En el período embrionario, el páncreas, que es una emanación del duodeno,
está situado en el mesogastrio posterior. Este se dispone sagitalmente. En el curso
de la evolución el asa intestinal describe su torsión. La cara izquierda del estómago
688 APARATO DE LA DIGESTIÓN

se hace anterior y la cara derecha posterior. El cuerpo y la cola del páncreas son
arrastrados hacia la izquierda con el estómago y se sitúan transversalmente.
Durante este tiempo, la cabeza del páncreas y el duodeno sufren un desplazamiento
inverso, van hacia la derecha, su cara derecha hacia atrás y su cara izquierda hacia
delante. L o contrario de lo que se ha producido en el cuerpo y la cola. Estos se
hallan^ pues, acodados en relación con la cabeza:
la acodadura se ha efectuado sobre el tronco de
la arteria mesentérica superior. En un tercer tiem­
po, el cuerpo y la cola se sueldan al peritoneo
VCÍ. parietal posterior izquierdo, lo mismo que la cara
posterior de la cabeza. De este adosamiento resulta
la hoja de Treitz, que representa así originalmente
dos hojitas peritoneales (figs. 704 y 705). Gracias
a esta disposición, de que ya hemos hablado al
tratar del duodeno, es posible, en el curso de una
intervención quirúrgica, utilizar la fascia de adó-
samiento para despegar la glándula pancreática
( G o s s e t ). Se practica una incisión en el peritoneo
parietal posterior, por fuera de la segunda porción
del duodeno (fig. 704): se penetra en el plano de
desdoblamiento formado por la lámina de T reitz
y se despega el duodeno-páncreas del plano pro­
fundo retroperitoneal.
Como anomalías pueden comprobarse defec­
tos de adosamiento más o menos acentuados. La
ausencia de torsión, que conserva al duodeno su
movilidad primitiva, se acompaña también de la
movilidad de la cabeza del páncreas. En casos más
frecuentes se puede comprobar entre la cara pos­
terior del duodeno-páncreas un defecto de ado­
samiento limitado. De ello resulta una fosita pe-
ritoneal retroduodenopancreática que se acompa­
ña de una m ovilidad parcial de la porción del
páncreas no pegada.

Fig . 2.a Conexiones con el duodeno. — Seremos


Corte parasagital derecho. Esquema breves con respecto a estas conexiones; las hemos
que muestra las relaciones del peri­ estudiado ya extensamente en el duodeno (figu­
toneo con el duodeno. ra 380). Recordaremos simplemente aquí que el
F , hígado. — V . C. T., vena cava, interior. contorno de la cabeza del páncreas envuelve el
— D\, prim era Dorcltín del duodeno, — D3, te r­
cera. pOTdón.— P, p á n c re a s.— Col., colon duodeno. E l tejido pancreático ofrece un canal en
transverso con su meso.
1 . h ia to de W ln alow . — 2 , eplplóa m enor. contacto con este segmento del tubo digestivo. La
-— 3 , gran cavidad peritone&l. — 4, fa sc la de
T reitz. — 5 , peritoneo posterior. adherencia empieza inmediatamente después del
paso de la gastroduodenal bajo la primera porción
del duodeno y está principalmente desarrollada en la segunda porción. Por lo demás,
aquí se abren las vías excretorias del páncreas: el conducto de W irsung, en com­
pañía del colédoco, y el conducto de Santorini. Observa a veces una verdadera inter*
penetración de los dos órganos y es im posible aislarlos sin interesar el parénquima. En
la primera porción, el duodeno no se adhiere al páncreas; sin embargo, el contacto
es muy íntimo y el borde superior de la cabeza se prolonga en dos pequeños tubércu­
los : el tubérculo pancreático posterior o tuber om eniale y el tubérculo pancreático
anterior. En la tercera porción, el duodeno se desprende del páncreas. Este destaca
entonces su gancho, que se arrolla a los vasos mesentéricos superiores.
AN EXO S DEL TUBO DIGESTIVO 689

3 .° Peritoneo pancreático. — El peritoneo parietal posterior pasa por delante


del páncreas. En la cabeza del páncreas, la cara anterior está cruzada horizontalmente
por la inserción del mesocolon transverso (fig. 706). La hoja superior de éste se
aplica a la cara anterior de la parte superior de la cabeza: corresponde a la pared
posterior de la trascavidad de los epiplones. La hoja inferior del mesocolon transverso
tapiza la cara inferior de la cabeza y se continúa, a la izquierda, con la hoja derecha
del mesenterio, y a la derecha, con el mesocolon ascendente. Existe una fascia de
adosamiento detrás de este peritoneo. El páncreas está, pues, rodeado por dos láminas
conjuntivas: una posterior,
la fascia de Treitz, y la otra
anterior. Los vasos del pán­
creas están situados entre la
glándula y estas hojas.
Más allá de la cabeza,
es decir, a la izquierda, la
raíz del mescolon transverso
sigue el borde inferior de la
cola del páncreas, y el peri­
toneo prepancreático, con ti-
nuación de la hoja superior
del m e s o c o lo n , constituye
aquí la hoja posterior de la
trascavidad de los epiplones.
En el extremo izquierdo, la
cola del páncreas-se-insinúa
entre las dos hojas 'péri'to-
neales que constituyen el
epiplón pancreaticosplénico.
Aquí han desaparecido los
medios de fijación, la- cola F ig . 706
del páncreas, se ha.hecho in- La cabeza del páncreas, vista p or d elan te, en sus relaciones
con el p eriton eo y en especial con el m esocolon transverso.
traperitoneal: es móvil.
Más adelante estudiare­ 5, 1,yeyunoíieon.
2, 3, 4, primera, segunda, tercera, y cuarta porciones del duodeno.—
— 6, páncreas, con 6 ’, su cabeza; 6 ” , proces-uss uncina-
mos debidamente las cone­ — tu s ; 6’ ” , muesca duodenal; 8’ ' ” , tuber o m en tale.— 7, vasos mesentérlcos.
8, riñón derecho. —- 9, 9 ’, hoja superior y hoja inferior del mesocolon
xiones del páncreas con los transverso. — 10, mesenterio. — 1 1 , epíplón gastrobepático. — 12, hiato de
Winslow, con una sonda acanalada que se dirige a la trascavidad de los epi­
conductos excretorios, que plones. — 13 , aorta. •—• 14 , tronco celiaco y sus ramas. — 16 , colon ascen­
dente.
constituyen también uno de
sus medios de fijación, y con los vasos a propósito de la conformación interior del
órgano y de su vascularización.

3 . Relaciones
Por el estudio que precede vemos que el páncreas, órgano fijo, extendido trans­
versalmente en la cavidad abdominal, presenta relaciones extremadamente importantes
que se pueden considerar en cada uno de los segmentos del páncreas y topográfica­
mente en una vista de conjunto. No separaremos, sin embargo, las relaciones de la
cabeza de las del istmo. Pertenecen a la misma región, es decir, están situados a la
derecha de la línea media, comprendidos en el área dibujada por el anillo piloro-
duodenal. Por el contrario, el cuerpo y la cola están situados a la izquierda del abdo­
men y ofrecen conexiones bien diferentes de las dos primeras porciones.

l.° Relaciones de la cabeza y el cuello. — A propósito del duodeno y de los


medios de fijación del páncreas, consideramos ya largamente las relaciones duodeno-
r v . — 23
690 APARATO DE LA D IGESTIÓ N

pancreáticas. No insistiremos. Sabemos que el contacto es íntimo y que no es posible


separar entre sí los dos órganos sino artificialmente y sólo en ciertos puntos.
a) Cara anterior. — Hemos visto que la cara anterior está cubierta por el peri­
toneo y cruzada por la línea de inserción del mesocolon transverso. Existe, pues,
una porción supramesocólica y una porción iníramesocólica.
La...po.rción-supramesocóliea está en relación con la cara posterior del estómago
y del píloro. En este punto el páncreas ofrece a menudo una ligera excavación de­
terminada por el receptáculo gástrico (fig. 707). Si se desciende la primera porción del
duodeno y del estómago, se observa esta parte alta de la cabeza oculta por las dos
hojas del epiplón menor. Estas abomban a veces en el tuber om entale, de lo cual
hemos hablado ya. Esta parte de la cabeza del páncreas está contenida en la tras-

15 8 ■
]

111219 9 19 5 17
F ig . 707
Relaciones posteriores del cuerpo y la cola del páncreas, vistas en un corte transversal entre
la primera y la segunda vértebras lumbares (segmento inferior del corte, cara superior) (T.-J.).
1, segunda vértebra lu m b a r.—- 2 , riñón derecho, con 2 ’ , cápsula su p rarren al,— 3, rlildn izquierdo, con 3 ’ ,
su seno. — 4, bazo, con 4 ’. epiplón gastroesplénlco. — 5, páncreas. — 6, tuberosidad mayor del estómago, — 7.
duodeno. — 8, aorta. — 9, artería mesentérlca superior, — 10 , vena cava lníerior (por delante de ella exista una
flecha que Indica el hiato de W inslow). — l l , vena porta. — 12 , arteria hepática. — 13 , conducto hepático y
conducto cístico reunidos. —- 14. trascavidad de los eplplones. — 15, diafragm a, •— 16, 1 6 , ganglios del plexo solar.
— 17 , vena esplénlca. — 18 , nervios esplácntcos que atraviesan el diafragma. — 19 , ganglios linfáticos.

cavidad de los epiplones. Se comprende que esta región del páncreas sea solidaria de
las afecciones duodenopilóricas.
La porción submesocólica, en relación con las asas delgadas, provista de su gancho
o páncreas menor de Winslow, forma parte del plano submesocólico. El gancho,
arrollado alrededor de los vasos mesentéricos superiores, tiene dimensiones variables.
Puede ocurrir que, muy desarrollado, suba a lo largo de la cuarta porción del
duodeno y llegue así a ponerse en contacto con el ángulo duodenoyeyunal.
El ángulo inferior y externo de la cabeza está cubierto por el extremo derecho
o fijo del colon transverso.
La cara anterior está recorrida también por vasos. En la parte supramesocólica
la arteria gastroduodenal emerge por debajo del duodeno; da la gastroepiploica
derecha, que se dirige hacia la curvatura mayor gástrica con su plexo nervioso, y la
pancreaticoduodenal inferior derecha, que llega pronto a la cara posterior de la ca­
beza, En la porción submesocólica, la arteria cólica superior derecha, rama de la
mesentérica superior, se desliza sobre la cabeza del páncreas. Finalmente, las venas
de la parte derecha del colon transverso y del ángulo derecho se unen delante del
AN E X O S DEL TUBO DIGESTIVO

páncreas con la vena pancreaticoduodenal derecha inferior y la vena gastroepiploica


derecha para venir a terminar en la vena mesentérica mayor, a la altura y detrás
del istmo del páncreas.
b) Cara posterior. — La cara posterior de la cabeza está en relación directa con
la mayor parte de los arcos arteriales y venosos pancreático duodenales. que hemos
estudiado ya a propósito del duodeno y que volveremos a encontrar en seguida (Vas­
cularización). El colédoco, como hemos visto también acerca del hígado, está en rela-

F i g . 708
Corte que pasa entre la segunda y la tercera lumbares.

D, L 2, L 1, disco situado entre la secunda y la terrera lumbares. — V . C. I., vena cava inferior. — V, x. d ., vena,
renal derecha. — H. d., licún derecho. — F, h íg ad o .— V és., vesícula. — D, primera porción del duodeno.— Ch.,
colédoco.— P y ., píloro. — P, páncreas. — V . M. S-, vena mesentérica superior- — A , M. S.» arteria mesentérica
superior. — Ao,, aorta. — Es., estómago. — A. D. }., ángulo duodenoyeyunal.— C, colon, izquierdo. — E, g-., r i ­
ñón izquierdo, — V, r. g., vena renal izquierda.

ción íntima con la glándula, que se excava a menudo-en- un conducto com pletóla su
contacto. Sabemos que los arcos y el colédoco están contenidos en un compartimiento
del páncreas limitado, por detrás, por la hoja de Treitz,
Las relaciones mediatas de la cabeza del páncreas se establecen con- un número
considerable de vasos que forman lo que G r é g o ir e ha denominado justamente el
plano vascular- retrovisceral (figs. 711 y 712). Este plano se extiende hasta la cara
posterior del cuello. Vamos a describirlo aquí y no insistiremos más. Presenta a su
vez dos planos de vasos, situados el uno inmediatamente por -delante de la fascia
de- T reitz y el-otro más profundo, por detrás d e esta-faseia. El plano situado inm ediata­
mente por delante de la fascia de T reitz está consti-Hi-ido-por-los-orígenes-'del-'sistema
porta-. En efecto, detrás de la cabeza del páncreas vemos llegar la vena esplénica, que
viene de la cara posterior del cuerpo y pasa por delante de ia aorta a nivel del
6 gg APARATO DE LA D IGESTIÓ N

istmo que está encima del origen del tronco celiaco, teniendo debajo de ella el origen
de la arteria mesentérica superior. Llegada a la parte interna de la cabeza, se reúne
co n la vena mesentérica superior. Esta vena, después de haber abandonado el
mesenterio y luego de haber .franqueado la cara anterior de la tercera_ gpTción del
duodeno, se desliza en el hueco que ofrece el gancho del páncreas, debajo del istmo.
La arteria mesentérica superior está a su izquierda (fig. 711). Se desliza entonces
detrás de la cabeza del páncreas y va a unirse en ángulo recto con la vena es pié nica
engrosada con la mesentérica inferior. El confluente venoso está a la derecha de la
arteria mesentérica, a la izquierda del conducto colédoco, a su vez sumido en este
mismo punto en el tejido pan­
creático. E4 tronco porta así for­
mado asciende verticalmente y,
después de haber rebasado el
borde superior de la cabeza del
páncreas, se reúne con la -arteria
hepática propia. Sabemos que la
parte común de ésta sigue el
borde superior de la cabeza a es­
casa distancia y lo abandona des­
pués de haberse dividido en he­
pática propia y gastroduodenal.
Esta última arteria, después de
haber- seguido e-1- borde superior
del páncreas, se desliza bajo el
duodeno, en- el-ángulo_que forma
con la ■glándula- entre la- parte
m óvil y la parte fija de su p ri­
mera porción.
Fio. ^og
Detrás de este primer plano
Relaciones posteriores de la cabeza y el istmo del p á n ­
creas, vistas en un corte transversal pasando por la
vascular o plano porta, y por
segunda vértebra lum bar. detrás de la fascia de Treitz,
1 . estómago, con 1 ’, pOoro. — 2, duodeno, con : 2 ’, su primera, circulan otros vasos del sistema
porción: 2 ” . su segunda porción. — 3, riñóo derecho, c o n : 3 ’ , su cava inferior (fig. 712).
seno; 3 ” , tejido celular peritoneal. — 4, peritoneo que pasa, del duo­
deno al riñón. —- 5 , páncreas, con 5 ’ , lám ina de Treitz...— 6, con­ Primero está la vena cava
ducto cístico. — 7. conducto hepático. — 8, arteria, gastroeplploica
derecha. — 9, vena cava iníerior. — 10 , vena renal izquierda. — 1 1 , inferior, que sube detrás de la
vena porta. — 12 , aorta. — 1 3 , diafragm a, cortado de través. — 14 ,
1 4 ’ . ganglios linláticos. — 15 , trascavW ad de loa eplplones. — 16 , cabeza del páncreas, por el lado
segunda vértebra lum bar.
derecho de la columna vertebral,
y recibe en este punto las dos gruesas venas renales. L a vena renal derecha, corta,
ligeramente ascendente, no llega al páncreas; termina en la vena cava, después de cru­
zar la parte media de la segunda porción del duodeno, algo por encima de la ampolla
de Vater. La vena renal izquierda tiene extensas relaciones con la cara posterior del
páncreas. Sigue el cuerpo, luego el istmo, pasa entre la aorta por detrás y la arteria
mesentérica superior por delante, y termina en la vena cava inferior a la misma
altura que la vena renal derecha.
Los vasos arteriales no son menos importantes que los vasos venosos. La aorta
ocupa la línea media y corresponde a la parte posterior de la glándula que une el
cuello con el cuerpo del páncreas. Está ligeramente a la izquierda de la línea media,
delante de las lumbares primera, segunda y tercera.
Encima del istmo del páncreas el tronco celiaco se divide en sus dos ramas
principales, hepática y esplénica. Hemos visto precedentemente que la vena esplénica,
engrosada con la mesentérica menor, pasa por debajo de él y por delante de la aorta.
La arteria mesentérica superior jalona el borde inferior del cuello, por debajo
del cual pasa. Sigue detrás del páncreas un trayecto de 3 a 5 centímetros. Está a
AN E X O S DEL TL'BO DIGESTIVO 693

la izquierda de la vena mesentérica superior. Sabemos que la vena renal izquierda


pasa entre ella y la aorta.
De las dos arterias renales, derecha e izquierda, la arteria renal izquierda es la
que ofrece, como la vena, las relaciones más íntimas con el páncreas. Es superior
a la vena renal izquierda. En cuanto a la arteria renal derecha, está separada del
páncreas y del duodeno por todo el espesor de la vena renal derecha y de la vena
cava inferior.

5 7

F ie . 710
L a cabeza y el istmo del páncreas, vistos por su cara posterior.

Por medio de erlnas se ha reclinado hacia dentro una lengüeta pancreática que pone al descubierto
la porción del colédoco.
1 , estómago (porción p iló rlc a ).— 2, plloro. -— 3, duodeno, con sus cuatro porciones. — 4, yeyunolleon. — 6.
cabeza del páncreas, con : 6, su cuerpo; 7, ranal por el cual pasa el colédoco; 8, -pT&cessus uncinalus; 9, 9 ’ , arteria
y vena meseiitéricas superiores. — 10, eplpldn gastrohepatico.— 1 1 . tronco común de la vena espié nica y de la
mesentérica Inferior,,— 1 2 , ven a porta. — 13 , conducto colédoco, con : a, su segmento supraduoSena! ; {>, bu seg­
mento retro duodenal; c, su segmento pancreático; á, su segmento Sntr a p arietal. — 1 4 , cuello de la vesícula biliar
y conducto cístico. —- 15 , conducto hepático. — 16 , 16 , arteria hepática. — 17 , arteria panereatlcoduadenal Inferior.
— 18 , ram a arterial procedente de la gastroepiploica derecha. — 19, 1 9 , ganglios linfáticos

Además de esos vasos venosos y arteriales, la cara posterior de la cabeza y del


cuello está en relación con la importante confluencia linfática retropancreática. La
hemos estudiado a propósito del yeyunoíleon y del intestino grueso. Hemos visto
que resume la circulación linfática del mesenterio y del colon.
c) Circunferencia, — La circunferencia de la cabeza se aplica a la circunferencia
duodenal. Recordemos que existe en su parte superior una prolongación retroduodenal
situada a la izquierda del colédoco. El borde superior del cuello es escotado. Esta
694 APARATO DE LA D IGESTIÓ N

escotadura duodenal está lim itada por los dos tubérculos pancreáticos de que hemos
hablado ya. Esta escotadura está debajo del tronco celiaco. La arteria hepática común
la sigue. La escotadura inferior corresponde a la emergencia de los vasos mesentéricos
superiores- En este punto se desprenden el tronco pancreaticoduodenal izquierdo y
la cólica media.

2 .° R elacio n es del cuerpo. — D irigido transversalmente y algo hacia arriba y


a la izquierda, el cuerpo del páncreas se nos ofrece, como hemos visto, bajo la forma
de un prisma cuyas tres caras so n : anterior , posterior e inferior.

Esquem a que in dica las relaciones vasculares d e i páncreas.


Ao,, aorta. — V . C. I ., vena cava inferior.
1 , tronco celiaco- — 2, arteria coronarla estomáqulca, — 3 , arteria hepática. — 4, arteria espiénlca. — 5, a rte ­
ria mesentérlca superior. — 6. arteria gastroduodenal. — 7, arco arterial retropan ere ático. — 8, vena porta. — 9,
vena mesentérica superior. — 10 , tronco corniln de la espléníca y la mesen t í rica. — 1 1 , vena mesentérica inferior.
El borde inferior es seguido por la artería pancreática inferior (sin número).

a) Cara anterior. — L a cara anterior mira hacia delante y algo hacia arriba.
Es cóncava hacia atrás en sentido transversal, plana o ligeramente cóncava en sentido
vertical. Está en contacto con la cara posterior del estómago, que excava un lecho
en ella, la huella gástrica (ventriculi pulvinar de S cemmering ). Se comprende que las
úlceras y los cánceres de esta región gástrica puedan contraer rápidamente adherencias
con el páncreas. Entre el páncreas y el estómago se interpone la trascavidad de los
epiplones, lo que permite al estómago movilizarse fácilmente al contacto de la glán­
dula. Esta relación nos explica cómo las lesiones del páncreas (abscesos, hemorragias)
pueden extenderse a esta trascavidad y requerir su abertura para su acceso quirúrgico.
b) Cara posterior. — La cara posterior del cuerpo, como la de la cabeza y la
del istmo, está cubierta por la lámina de Treitz. Está en relación de derecha a iz­
quierda: i.°, con la aorta, cuyos latidos pueden ser percibidos a través de la pared
abdominal y a través del páncreas en los sujetos flacos o afectos de aortitis o de
neuralgia del plexo solar; s.0, por delante de la aorta se encuentra el plexo solar
A N E X O S DEL TU B O D IGESTIVO 695
ya estudiado a propósito del tronco celiaco y que se continúa aquí con el plexo
mesentérico superior; 3.°, con el pilar izquierdo del diafragm a; 4.0, con la cápsula
suprarrenal izquierda y el riñón izquierdo. En general, el cuerpo del páncreas entra
en contacto con la parte media de la cara anterior del riñón (fig. 714). Hemos ya

Fie. 7x2
Planos arterial y venoso retropancreáticos y retroduodenales.

Car., caTdías. — D i., diafragm a. — C. S .. cápsula suprarrenal. — E. D ., B. G., riñones derecho e izquierdo.—
Ao., aorta. — C’, C14, C11, novena, décima y undécima c&stnias.
1 , 1 , vena cava inferior, — 2, Tena porta. — 3, tronco celiaco, — 4, arteria hepática. — 5, arteria coronarla
estom áquica.— 5, arteria diafragm a tic a inferior derecha ¡la izquierda no se na representado), — 6, arteria esplénlca.
— 7, arteria mesentérica superior, — 8, arteria renal derecha. — 9, vena renal derecha. -— 10 , vena capsular dere­
cha. — 1 1 . arteria mesentérica inferior. — 12, arteria del ángulo izquierdo ce! colon. — 1 3 , vena espermátlca
derecha (la Izquierda, sin número, está seccionada en su parte superior y desemboca en la vena renal izquierda). —
14 , tronco comün de la vena mesentérica inferior y la vena esplénlca, — 15 , parte Inferior del tronco de la vena
porta. — 1 6 , desembocadura de la vena coronarla estomáqulca. — 1 8 ’ , desembocadura de la vena esplénica en la vena
mesentérica inferior. — 17 , vena mesentérica inferior. — 1 7 ’ , vena del ángulo izquierdo.

señalado que la vena renal izquierda sigue la cara posterior del cuerpo. La fascia
prerrenal separa estos órganos de la fascia de Treitz.
La cara posterior está excavada por dos canales ocupados por los vasos espíe­
meos (fig. 714, 20). La arteria es superior. El surco pancreático que la aloja es pro­
fundo, sinuoso, en el adulto y en el anciano, mientras que en el niño la arteria
es rectilínea. Las sinuosidades arteriales son a menudo tan acentuadas que, en ciertos
puntos de su trayecto serpetiforme, la arteria rebasa el borde superior del órgano.
696 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

La vena, más rectilínea, está situada debajo de la arteria. Su canal, profundo también,
puede en ciertos puntos convertirse en un verdadero túnel. Recibe, como sabemos,

F i g . 713
El istmo y el cuerpo d el páncreas, vistos in situ (T .-J .).
1, tronco celíaco. — 2, aorta. — 3, arteria espíenle a. — 4, le p átic a. — 5, plWrica. — 6, gastroepiplolca, de­
re c h a .— .7 , gastroeplplolca Iaqm erda.— 8, coronaria estom áqulca.—- a , vasos me sentárteos superiores. — 10 , ar­
teria cólica superior derecha. — a, aá, los dos grupos gane i) onares, de la. oadcua gas troeplpl olea derecha. — t>, gan­
glios de la cadena coronarla estomáQuica. — c, ganglios de la cadena hepática, con c’ , ganglios del hilío del hígado.
•—- d, ganglios de la cadena espiénica. — c, ganglios mesen tér icos superior«». —• i, ganglios situados en el mesocoion
a lo largo de la arteria cólica superior. -— A , estómago seccionado y enriado. — B, cara inferior del hígado, con B ’ .
lóbulo de Spiegel. — C, -porción del colon transverso cubierta por el epiplón mayor, con C’, porción, situada en la
trascavldad de los epiplones. — D, ventana practicada en el mesocoion transverso. — E, sección practicfla en el
ligamento gatrocóllco. — F, abertura practicada en el mesenterio. — G, cuarta porción del duodeno. — H, sección
del epiplón nxenor. — I, istmo del páncreas, con : I ’ , la caheja, e l ” el cuerpo del mismo órgano.
F i g . 714
Corte congelado parasagital izquierdo. Hom bre adulto,
1, ventrículo izquierdo. — 2, cardias. — 3, lóbulo izquierdo del hígado. — 4, pared abdominal. — 5, piloro. —
6, colon transverso. 7, asas delgadas. — S, colon Iliaco .— 9, vena femoral. — 10 , satén» interna. — 1 1 , obtu­
rador Interno.— 12 , glúteo m a y o r.— '13 , glúteo menor. — 14, ciático. — 15. piramidal. — 16, glúteo raedlo.—
17, psoas. — 18, oblicuo mayor. — 19, riñón izquierdo. — 20, páncreas. •—- 2 1, duodócima costilla. — 22, supra­
rrenal Izquierda. — 23, pericardio.
69S APARATO DE LA DIGESTIÓN

la mesentérica inferior detrás de la cabeza del páncreas. La vena esplénica recibe,


además (véase más adelante Vascularización del páncreas) , ramas nacidas de la glán­
dula pancreática. La ligadura de estos pequeños ramos y el despegamiento de la
vena esplénica constituye uno de los tiempos más delicados de la pancreatectomía
izquierda (M aluet-Guy). El trayecto general de los vasos esplénicos dibuja una línea
oblicua que, partiendo del bazo, llega al páncreas por su borde superior y termina
en el borde inferior del istmo. E l trayecto arterial es, sin embargo, a veces más ho­
rizontal.
c) Cara inferior. — Está tapizada por la hoja inferior del mesocolon transverso.
A la derecha descansa en el ángulo duodenoyeyunal, que a veces determina en ella
una huella o una escotadura. Más a la
izquierda, las asas superiores yeyunales
se ponen en contacto con ella. En fin, el
codo izquierdo del colon transverso viene
a ponerse en relación con ella en una
extensión mayor o menor, según la situa­
ción de estos dos órganos.
d)
perior, grueso, difícil de lim itar de la
cara posterior, sinuoso e irregular, pasa
por delante de la columna vertebral, la
cápsula suprarrenal y el riñón izquier­
do, después de haber cruzado la cara
posterior del estómago desde la pequeña
curvatura hasta la mayor. Recordemos
que su extremo derecho está hinchado
en tubérculo, el tubérculo epiploico de
H is o tuber omentale. Sabemos que este
tubérculo rebasa por arriba la Curvatura
menor del estómago, se percibe a través
F i g . 715
el epiplón menor y se pone en contacto
E l ep iplón pancreaticosplénico con un tubérculo semejante del lóbulo
visto en una sección horizontal (esquemática).
izquierdo del hígado, el tubérculo epi­
1, pared abdominal. — 2, riñón Izquierdo. — 3, páncreas.
4. bazo. — 5, tuberosidad mayor del estómago. 6, epl- ploico del lóbulo de Spiegel. T o d a esta
plón pancreaticosplénico. entre cuyas dos hojas corre la a r­
teria esplénica. -— 7, epiplón gastrosplénlco que aloja, en­ porción del páncreas que rebasa la cur­
tre sus dos hojas los vasos cortos, ram as de la esplénica.
— S, 8. cavidad peritoneal (azul). vatura menor del estómago, visible, por
consiguiente, a través del epiplón menor,
mide por término medio de a a 3 centímetros cuadrados. Proyectada sobre la pared
anterior del abdomen, corresponde a un punto situado a 2 centímetros a la izquierda
de la línea media y a 8 centímetros por encima del ombligo (Sa n d r a s ). Hemos ya
señalado la presencia del plexo solar y de la trifurcación del tronco celiaco en el
istmo. Las relaciones íntimas del cuerpo del páncreas con el plexo solar confieren
a las afecciones localizadas en esta porción de la glándula una sintomatología dolorosa
muy característica.
e) Borde anterior . — Este borde anterior e inferior, rectilíneo, corresponde a las
dos hojas de la raíz del mesocolon transverso que en él se inserta.
f) Borde posterior. — Este borde, tan inferior como el precedente, está profunda­
mente aplicado a la pared abdomihal posterior y encuentra el ángulo duodenoyeyunal
y el riñón izquierdo.

3 .° Cola del páncreas. — La cola o extremo esplénico del páncreas es variable


en su forma y en su extensión. Sus relaciones son, pues, variables: unas veces está en
contacto inmediato con el bazo y otras se halla separada de él por un intervalo que
AN EXO S DEL TU BO D IGESTIVO 699
varía ordinariamente de 1 a 4 centímetros. En el primer caso, la zona de contacto
pancreaticoesplénica está situada en el plano interno del bazo, inmediatamente por
detrás del hilio, a la altura del borde interno por consiguiente (véase Bazo). Una
capa de tejido conjuntivo, más o menos abundante de grasa, une entre sí los dos
órganos. En el segundo caso no existe ninguna relación inmediata entre el bazo y el
páncreas. Los dos órganos están unidos entonces por un pliegue del peritoneo, cono­
cido con el nombre de epiplón pancreaticosplénico.
Como se ve, el epiplón pancreaticosplénico dista de ser constante. Incluso es raro.
Cuando existe y está netamente diferenciado (fig. 715, 6) mide de 1 a 6 centímetros
de longitud. Se compone, como todos
los epiplones, de una hoja anterior
que viene de la cara posterior del es-
tómago y cubre la trascavidad de los
epiplones, y otra hoja posterior, que
se refleja, por una parte, sobre la cara
posterointerna del bazo y, por otra
parte, sobre la pared abdominal pos­
terior. Entre- ellas--van-los vasos1y ner- ^
vios esplériicos. Sé encuentran asimis­
mo varios ganglios linfáticos (véase
Peritoneo esplénico).
La cola del páncreas está situada B
completamente encima del mesoeolon
transverso. Está, pues, oculta por de­
lante por la tuberosidad mayor gástri­
ca, y su exploración' clín ica’se^-reajldía
co lo ca ndo-al-sujeto-en -decúbi to -la-te-
ral derecho para ladear el estómago a
la derecha ( M a l l e t - G u y y V a c h o n ).

4.° Vista de conjunto de las


relaciones del páncreas. — Si echa­
mos una ojeada sobre las relaciones Esquem a qu e m uestra en un corte sagital del ab d o­
m en las relaciones peritoneales d el páncreas y las
del órgano entero, vemos que el pán­
principales vías de acceso seguidas por el cirujano
creas sobresale en la trascavidad de para atacar estos tumores (T.-J.).
los epiplones en la pared posterior 1 , páncreas. — 2, duodeno. — 3, hígado. — 4, epiplón me­
de ésta, exceptuando el tercio -in ­ ntrocólíco.
o r .— -5 , estómago. — 6, colon transverso. — 7, ligamento gas-
— 8, mesoeolon transverso. — 9, pared abdominal,
ferior de la -cabeza, qiie forma par­ — 10 , trascavidad de los epiplones. — 1 1 , raquis.
a, i , c, vías de migración de loa tumores del páncreas.
te del plano i-nframeso cólico y perte­ A. B, C, vías de acceso a l páncreas.
nece así a la gran cavidad peritoneal.
La cara anterior del páncreas, en relación con la trascavidad, está, pues, separada
de la pared abdominal anterior por la trascavidad de los epiplones y los órganos
que la limitan por delante: estómago;-epiplón 'gastrohepático (fig. 716). Debajo, el
colon transverso y su meso ocultan el borde inferior del órgano y la parte baja de
su cabeza. Se comprende que las lesiones pancreáticas puedan evolucionar ora en la
trascavidad, ora en el interior del mesoeolon, que infiltran o desdoblan, ora debajo
de éste. La evolución posible de las infecciones pancreáticas en estas tres direcciones
es lo que ha inspirado al cirujano en la determinación de las vías de acceso al páncreas.
Las relaciones posteriores de toda la glándula son, como acabamos de ver, sobre
todo relaciones vasculares. Es difícil y peligroso, por supuesto, llegar al órgano por la
vía lumbar. La fascia de T reítz y, gracias a ella, la posibilidad de practicar el des­
prendimiento duodenopancreático, facilitan el acceso quirúrgico anterior. No es
menos cierto que la cirugía del páncreas es una cirugía difícil, tanto por la profun­
7oo APARATO DE LA DIGESTION

didad del órgano como por la barrera de los vasos que se escalonan detrás de él
y la fragilidad del tejido glandular abundantemente irrigado. Sin embargo, esta ciru­
gía ha tomado desde hace algunos años un notable impulso.

4. Conductos excretorios del páncreas


El páncreas contiene dos conductos colectores principales que, después de haber
caminado por el espesor de la glándula, vierten el jugo pancreático en la segunda

7
F i g . 717
Conductos excretorios del páncreas.
A, páncreas, con a, su cabeza. — B, duodeno, cuya pared anterior se ha resecado a nivel de la unión de su
porción ascendente con su porción horizontal, — C, yeyuno. — D. vesícula billar,
1 , conducto principal o conducto de W irsung. — 2, conducto pancreático accesorio, con 2\ su orificio en. la.
Dared posterolnterna del duodeno (pequeña carúncula). — 3, gran carúncula, que contiene la ampolla de V ater. —
4, conducto colédoco. —■5, conducto cístico. — 6, conducto hepático, — 7, aorta. —• 8, vasos mesentéricoa superio­
res. — 9, tronco celiaco con sus trea ramas.

porción del duodeno. Son: i.°, el conducto de W irsung o conducto principal; 2.°, el
conducto de Santorini o conducto accesorio.

l.° Conducto de Wirsung. —- El conducto de W irsung recorre el páncreas desde


la cola a la cabeza (fig. 717). Fue descubierto por el anatomista bávaro W i r s u n g ,
en Padua, en el año 1643. Su dirección es transversal como la de la glándula. O rigi­
nándose en la cola por un extremo simple o bifurcado, en pleno espesor del tejido
pancreático, sigue el eje mayor de la glándula, algo más próximo, no obstante, a la
cara posterior, o también al borde inferior. Dirigido así de izquierda a derecha,
recorre la cola y el cuerpo y llega al cuello. Esta larga porción horizontal es bastante
a menudo sinuosa y ondulada. Llegado al cuello, se ftexiona hacia abajo, atrás y a la
derecha, formando un codo más o menos agudo. Penetra en la parte baja de la cabeza
y encuentra pronto el conducto colédoco en su porción terminal intrapancreática. Se
pega al conducto biliar y va a abrirse con él en la carúncula mayor, ora directamente.
AN E X O S DEL TU BO D IGESTIVO 701

ora por medio de la ampolla de Vater, pequeña cavidad excavada hacia la carúncu­
la. En este punto el conducto colédoco está encima; el conducto de W irsung está deba­
jo. Los orificios de estos dos conductos están separados entre sí por un espolón cóncavo
y casi cortante. Más adelante veremos que el conducto de W irsung está rodeado, en
su porción terminal, por un anillo de fibras musculares lisas, que sirve de esfínter.
Como las variaciones de las relaciones recíprocas de los dos conductos biliar y pan­
creático ya las hemos estudiado, no insistiremos más sobre ellas (véase Colédoco).
Cuando se distiende el conducto de
W irsung por líquido opaco y se obtiene la
■■^1111 radiografía del órgano, se observa que el
fll diámetro del conducto de W irsung aumenta
5-.fp i desde su origen a su terminación. De 2 mi-
i l l l P ^ y NÍ.1I••' r " f f i J f# límetros en el extremo caudal, pasa a 3 en
Jm j/ medio del cuerpo y a 5 en el descenso en la
W- ? cabeza. Cuando atraviesa la pared intesti*
nal, se estrangula y termina en la ampolla
por un orificio estrecho (fig. 718).
Los conductos que le engruesan, con-
— 3” ductos interlobulillares, llegan en ángulo
recto a su pared. Provienen de todo el espe­

F ig . 718
C orte de la pared d u od en al, por la am p o ­
lla de V ale r (semiesquemática).
F i g . 719
1, segmento deí cilindro duodenal, visto por su
cara. Interna. •—■2, orificio de la ampolla de V ater. Esfínteres del colédoco y del conducto
— 3, la cavidad de la ampolla, con ; 3', su pared
superior; 3 ” . bu pared interior. — 4, frenillo de la de W irsu n g en el hom bre (según H e n d r i c k s o n ) .
ampoíla de V ater (frenum carunculce). -— 5, con­
ducto colédoco. — 6, conducto de Wirsung. — 7, 1, colédoco. — 2, conducto de Wirsung-. — 3, 3, esílnte?
una válvula connivente, levantada ligeramente con del colédoco. — 4, esfínter del conducto de W irsung. — 5,
una erina. — 8, 8, otras válvulas conniventes. 5, fibras longitudinales.

sor del parénquíma; los más desarollados y numerosos son verticales y emanan de la
cara inferior y del borde superior. La inyección total del conducto de W irsung y de
sus ramas colaterales lo ha hecho comparar a un ciempiés o a un abeto con su ramaje.
Uno de los afluentes más voluminosos es un conducto que proviene del páncreas me­
nor de W inslow y termina en la porción descendente del conducto principal. Veremos
que la rama más gruesa está constituida por el conducto de Santorini.
L a pared del conducto pancreático es delagada y extensible, salvo en su desem­
bocadura, en la que sólo puede introducirse, y aun con esfuerzo, el extremo de un
estilete delgado. La superficie interior, lisa y nacarada, ofrece algunos dívertículos
que son como pequeños páncreas que vierten sus productos de secreción directamente
en el conducto principal.
Com o el colédoco, nos ofrece en su porción terminal un manguito de fibras
musculares lisas, que le suministran un esfínter, el esfínter del conducto de W irsung
(fig. 719). Este esfínter, sucesivamente descrito por O d d i , por H e l l e y , por H e n d r i c k -
s o n , está yuxtapuesto al esfínter del colédoco y posee, como este último, cierto número

de fibras longitudinales que se extienden hasta el vértice de la carúncula mayor.


Su acción es hacer intermitente la excreción pancreática y tal vez también impedir
que el contenido de la ampolla de Vater y del intestino asciendan al páncreas.
70 2 A PARATO DE LA DIGESTIÓN

La proyección del orificio del conducto de W irsung en el duodeno, sobre La


pared abdominal anterior, puede ser determinada del modo siguiente: se traza u n í
línea dirigida desde el ombligo al vértice de la axila derecha (fig, 720). La desemboca­
dura de Wirsung, y por lo tanto la del colédoco, asienta en esta línea a 5, 6 ó 7 centí­
metros aproximadamente del om bligo ( D e s j a r d i n s ). A propósito del hígado, dimoí
el esquema de la zona pancreaticocoledociana. Como se ve, existe una pequeña diferen­
cia entre los dos procedimientos. En el esquema establecido según C h a u f f a r d , la
ampolla de Vater estaría algo más a
la derecha y abajo.

2 .° C onducto de Santorini. —
El conducto de Santorini, o conducto
accesorio, fue bien descrito en 1775
por S a n t o r i n i . Luego, por haber sido
olvidado, lo estudiaron de nuevo
V e r n e u i l en el año 1851 y Cl. B e r -
n a r d en 1894.

Este conducto tiene una longitud


de 5 a 6 centímetros y está situado en
la parte superior de la cabeza del
páncreas. Se origina en la misma ca­
vidad del conducto principal, en el
codo de éste. De aquí se dirige de iz­
quierda a derecha, atraviesa horizon­
talmente la cabeza del páncreas y va
a desembocar en el duodeno a 2 ó 3
centímetros por encima y algo por de­
lante. de la ampolla de Vater. Su ori­
ficio duodenal se ve en el punto cul­
minante de un pequeño tubérculo de
forma cónica, la carúncula menor de
Santorini. Es una pequeña papila có­
F ie . 720 nica, de 2 a 4 milímetros de altura,
P u n to p a n c re á tic o (e sq u e m a ), e n p a r te segú n perforada en su centro con un orificio
D e s ja rd in s . circular. Está situada en la cara in ­
1, páncreas. — 2, duodeno. — 3, ciego. — 4, apéndice. terna de la porción descendente. En
n r n t n f n a r m n ^ í r i i l a r ----
h m in + rt T.itn I ^ » a
s T c u lá r - ' d - ' r T ín e a a x u o S m b iIio a ir" “”^"' “ ** ,v ~ e l curso de su trayecto, el conducto de
Santorini recibe conductos que pro­
vienen de la parte superior de la cabeza. Más excepcionalmente los recibe de la
parte inferior. A pesar de sus afluentes, no aumenta de volumen; por el contrario,
se atenúa gradualmente, yendo de izquierda a derecha, lo que nos autoriza a creer,
que, en las condiciones fisiológicas ordinarias, la circulación se efectúa de derecha
a izquierda. El conducto de Santorini funciona, pues, como una rama colateral del
conducto principal. Por otra parte, la circulación no está regulada por ninguna
válvula y puede igualmente efectuarse en sentido inverso. En efecto, cuando se em­
puja una inyección en el conducto principal por la ampolla de Vater, se ve que el
líquido inyectado sale en chorro continuo por la carúncula menor. El conducto de
Santorini puede, pues, llegar a ser una vía derivativa importante cuando un obstácu­
lo cualquiera se opone al derrame del líquido pancreático en la ampolla de Vater.
La pared interna del conducto presenta en su desembocadura duodenal pliegues, o
más bien crestas, en forma de válvulas. Existen, pues, en la porción intrapapilar, glán­
dulas, ora mucosas, ora pancreáticas. H e l l e y comprobó en la desembocadura duodenal
AN E X O S DEL TU BO DIGESTIVO 703
del conducto fibras musculares lisas, unas circulares y otras longitudinales. Pueden
desempeñar un papel de esfínter o de aparato de retracción.
Existen bastante a menudo variaciones en el volumen del conducto. H e l l e y
describe tres tip os: el primero corresponde al que hemos descrito, es decir, el diámetro
aumenta del duodeno a la desembocadura en el conducto de W irsung; es el tipo
más frecuente; en el segundo, el conducto es estrecho en los dos extremos y dilatado
en su cen tro : en el tercero, el calibre duodenal es ancho, mientras que el extremo en
el conducto de W irsung es estrecho.
Paralelo anatómico de los dos conductos. Su significación .-— Como acabamos
de ver, los dos conductos excretorios son de volumen desigual. El calibre del conducto

F ig . 721
Arcos arteriales pancreaticoduodenales. Disposición normal (semiesquemática,
según R i o - B r a n c o ).

P, páncreas. — Ch., c o l é d o c o , T , C., tronco celiaco. — Sp., esp ién iea.— M. S ., mesentérlca su p erio r.—
FI. C ,, hepática com Un.—■H. P ., hepática propia. — B. g., su ram a iz q a ierd a .— B. á ., su T a m a d erech a.—•
Cy., c ís tic a .— P . M ., pancreática media. — G. D ., gastroduodenal. — A, S-, arco pancreaticoduodenal superior.
— A . I-, aroo pancreaticoduodenal lníerlor. Estos dos arcos son posteriores. —í G. E. D., gastroeplp loica derecha.
1, pancreaticoduodenal superior derecha. — 2, rama de bifurcación superior de la pancreaticoduodenal izquier­
da. —- 3, pancreaticoduodenal inferior derecha. — 4, rama inferior de la pancreaticoduodenal izquierda. — 5, arco
pancreático anterior de la cabeza del páncreas. —- 6, pancreática transversa.

de Santorini no excede el tercio del del conducto principal. Su porción derecha o


duodenal está relativamente más desarrollada en el niño que en el adulto. Disminuye,
por consiguiente, a medida que el sujeto avanza en edad, y en esta atenuación pro­
gresiva se puede ver un nuevo argumento a favor de la hipótesis emitida antes, o
sea que, en condiciones ordinarias, el conducto accesorio acarrea el líquido pancreá­
tico al conducto de Wirsung, y en virtud de ello no es, por decirlo así, más que un
gran afluente de éste.
Las anomalías de los conductos pancreáticos son frecuentes. Se han comprobado
una serie de hechos que se repartirán en tres grupos: i.°, los conductos pancreáticos
704 APARATO DE LA DIGESTIÓN

son Independientes entre sí; 2.0, hay inversión de los dos conductos (caso raro): el
conducto de Santorini se convierte en conducto principal y desemboca en la parte
inferior de la glándula, mientras que el conducto de Wirsung, pequeño, ocupa la
parte superior de la cabeza y se abre cerca del píloro en compañía del colédoco;
en casos menos raros, el conducto de San­
torini pasa a ser el conducto principal,
conservando su posición normal, y el
conducto de W irsung desciende a la
categoría de conducto accesorio; g,°, se
puede comprobar la ausencia del con­
ducto de Santorini o, mejor, su atrofia,
v de tal modo que no sea más que una
rama parecida a una colateral ordina­
ria. Se ha comprobado la ausencia total
(C h a r p y , S ch irm er , etc.). Es raro compro­
bar la ausencia del conducto de Wirsung.
La embriología nos explica estas
anomalías al mismo tiempo que nos da
la significación de estos dos conductos.
El páncreas se desarrolla a expensas de
tres bosquejos que provienen de la pa­
red Intestinal: dos bosquejos ventrales
que se fusionan rápidamente en uno solo
y ofrecen un solo conducto, el conducto
de W irsung: un bosquejo dorsal, impar
y único, con un conducto de Santorini.
Los dos bosquejos se unen para formar un
solo órgano y los dos conductos se anas-
tomosan. El conducto de Santorini es,
primero, el más voluminoso; ocupa toda
la longitud de la glándula. Más tarde,
el conducto de Wirsung desvía en su
provecho toda la parte del conducto de
Santorini comprendida entre la cola y la
desembocadura de los dos conductos.

5. Vascularización e inervación
F ig . 722
del páncreas
A r te r ía p a n c r e a tic o d u o d e n a l d e re c h a s u p e r io r
d e l d u o d e n o -p á n c re a s (se g ú n R i o -B r a n c o ). La vascularización nos es conocida
1 , vena porta. — 2, arteria hepática verdadera. — 3, ría s
billares. —- 4, pequeña arteria coledociana procedente de la, ya en parte. La cabeza del páncreas es
pancreaticoduodenal derecha superior. — 5, gastroduodenal;
en, su porción suprapancreáüca cruza el pie del pedículo del solidaria del duodeno; la vasculariza­
hígado; en su parte pancreática pasa por la cara anterior ción de los dos órganos les es común.
de la glándula, debajo de la prim era porción del duodeno.
— 6, ram a pancreaticoduodenal derecha superior Que rodea, En cambio, el cuerpo y la cola tienen
la cara posterior de la cabeza pancreática después de haber
cruzado el colédoco por delante y antea de cruzarlo por vascularización particular.
abajo en su cara posterior. — 7, páncreas. — 8, duodeno.

l.° A rterias. — Las- arterias pancreáticas son pequeñas, frágiles, y antes de pe­
netrar en el órgano se esparcen por la superficie del mismo. Proceden de tres orígenes
diferentes: i.°, de la hepática; 2.°, de la mesentérica superior; g.°, de la esplénica.
a) Ramas procedentes de la hepática (fig. 721). — U n ramo de la arteria hepática
común, la arteria hepática media, que llega al borde superior del páncreas, pasa a su
cara posterior y vuelve a su cara anterior anastomosándose con una pequeña rama de
la mesentérica superior, formando así un pequeño arco prepancreático.
Las ramas principales de la hepática provienen de la arteria gastroduodenal.
El dispositivo arterial de la cabeza está constituido por dos arcos principales, cuyos
orígenes superiores o derechos provienen de la gastroduodenal, mientras que los
orígenes inferiores o izquierdos provienen de la mesentérica superior. Los ramos
nacidos de la gastroduodenal son en número de dos: la pancreaticoduodenal derecha
superior y la pancreaticoduodenal derecha inferior. Las hemos ya estudiado a pro­
pósito del duodeno.
La pancreaticoduodenal derecha superior nace de la gastroduodenal en el borde
superior de la cabeza del páncreas en el punto en que la arteria gastroduodenal
(antes suprapancreática) va a convertirse en prepancreática y subduodenal. Desde su
origen, la pancreaticoduodenal derecha superior se dirige a la derecha, francamente,
siguiendo el borde superior del páncreas. Cruza entonces la cara anterior del colé­
doco, y después de estre cruzamiento desciende a lo largo del borde derecho de
aquél (fig. 722). Es, pues, retro pancreática. Por último, se dirige oblicuamente de de­
recha a izquierda, cruzando de nuevo el colédoco, pero no ya por delante, sino por
detrás. Llega así a la porción media de la cara posterior de la cabeza del páncreas
y se anastomosa con el ramo superior de la pancreaticoduodenal izquierda que nace
de la mesentérica superior.
La pancreaticoduodenal derecha inferior nace lo más a menudo de la misma
terminación de la gastroduodenal. Cuando este vaso ha llegado al borde inferior del
duodeno, se divide en dos ramas, una derecha, la gastroepiploica derecha, y otra
izquierda, la pancreaticoduodenal derecha inferior. Esta arteria en su origen es in-
fraduodenal y prepancreática. Cruza de izquierda a derecha (fig. 721, 3), la cara ante­
rior de la cabeza, llega a su b o T d e externo y se insinúa entre este borde y la porción
descendente del duodeno. Llega así a la cara posterior del órgano y se dirige de
derecha a izquierda, para ir a anastomosarse con el ramo inferior de la pancreatico­
duodenal izquierda que pronto estudiaremos.
La arteria hepática envía también a la cabeza del páncreas algunos ramos muy
delgados y variables, que proceden directamente de su tronco o de la arteria pilórica.
Estos ramos dúo deno pancreáticos son de calibre siempre muy pequeño.
b) Ramas procedentes de la mesentérica superior (fig. 721).— La mesentérica
superior no suministra a menudo sino un solo tronco, la arteria pancreaticoduodenal
izquierda. Esta nace en el borde derecho del tronco raíz, en el punto en que se
introduce detrás del cuello del páncreas. Muy corta, de un centímetro apenas, se d i­
vide en dos ramas, una superior y otra inferior. Aplicadas a la cara posterior de
la cabeza del páncreas y en particular y más precisamente del gancho pancreático,
se dirigen de izquierda a derecha y se anastomosan, por inosculación, con las dos
pancreaticoduodenales derechas que hemos descrito.
Más excepcionalmente, las pancreaticoduodenales izquierdas son en número de
dos, una superior y otra inferior, que nacen muy cerca una de la otra, en el lado
derecho de la mesentérica superior. En general, estos vasos no se contentan con irri­
gar el duodeno y el páncreas, sino que dan uno o varios ramos al ángulo duodeno-
yeyunal, en el que se anastomosan con la primera arteria yeyunal (fig. 316). Inversa­
mente, se puede ver que la primera arteria yeyunal suministra una de las pancrea­
ticoduodenales izquierdas y hasta las dos.
Sean cuales fueren sus orígenes, los dos arcos pancreaticoduodenales suministran
siempre: 1 ° , ramos duodenales; 2.0, ramos pancreáticos.
La mesentérica superior abandona con frecuencia una rama horizontal que sigue
el borde inferior del páncreas de derecha a izquierda: es la pancreática inferior de
Testut, que se anastomosa con la esplénica. La disposición de esta arteria es muy
variable ( E v r a r d ). Es posible no encontrarla; pero, cuando falta, existe una rama
vertical, emanada, ora del tronco celiaco, ora de la arteria esplénica, ora de la m e­
sentérica superior que alcanza, por su cara posterior, la parte media del cuerpo del
páncreas. Esta rama, llamada pancreática magna, se divide generalmente en T . Una
de las ramas horizontales va a la derecha y se anastomosa con una rama de la pan­
creática media. La otra se dirige hacia la izquierda, en donde alcanza la cola del
páncreas, dando en su trayecto pequeñas ramas colaterales.
Estos vasos y los arcos duodenopancreáticos forman así alrededor del órgano un
verdadero círculo arterial peripancreádco (fig. 711).

F ig . 723
D isp o s ic ió n d e las ve n a s en la c a b e za d e l p á n c re a s (seg ú n R i o -B r a n c o ).
D, duodeno. — y , páncreas. — P y t., píloro.
Existen dos arcos venosos posteriores a la cabeza del páncreas. El arco superior (A . s.) está formado por la
vena, pancreaticoduodenal superior derecha (1) y por la rama de bifurcación superior de la vena pancreaticoduodenal
inferior izquierda <2J. El arco inferior (A. I.) está formado por la vena pancreaticoduodenal inferior dereclia (3) y por
la raroa de bifurcación inferior de la vena pancreaticoduodenal izquierda (4). — 5, vena gastroepiplolca derecha que
recibe la vena pancreaticoduodenal derecha inferior (3), más icios de la vena, del colon transverso <61, y term ina en la
vena mesentérica superior (7). — La vena pancreaticoduodenal superior derecha (1) term ina en el tronco porta (V. P .).
— 8, vena mesentérica inferior. — 9, vena coronaria estom áquica,— 10 , vena pílórica. — 1 1 , vena eoiedociana,, — 1 2 .
vena cistica. — 13 , vena duodenal.

c) Ramas procedentes de la esplénica. — La arteria esplénica, a lo largo de su


trayecto, abandona ramos finos que penetran en el cuerpo y en la cola del páncreas.
Como hemos visto, estos ramos se anastomosan con la pancreática inferior.
De estos diferentes orígenes salen numerosas colaterales, las cuales, siguiendo
un trayecto más o menos radiado, penetran en la glándula, unas por la cara anterior
y las otras por la cara posterior. Estos ramos, frecuentemente anastomosados entre sí,
se ramifican en el espesor de la glándula y, por últim o, se resuelven en una tupida
red capilar, cuyas mallas comprenden el fondo de saco secretorio.
Los islote de Langerhans tienen una vascularización muy rica y especial. Forman
en la periferia del islote una especie de red que, como una corona, envuelve al ór­
gano por todas partes. De esta red periférica parten en seguida m ultitud de arte-
riolas capilares que se dirigen hacia el centro describiendo, como ya habían obser­
A N E X O S DEL TU BO D IG ESTIVO 70 7

v a d o K-Ij h n e y L éa, esp ecies d e g l o m é r u l o s f o r m a d o s p o r asas anchas y m u y tupidas.


A q u í , c o m o s u c e d e n o r m a l m e n t e en toda g lá n d u la e n d o c r i n a , las c é lu l a s se o r d e n a n
c o n r e l a c i ó n a los vasos.

2 .° Venas. — Estas venas, que hemos estudiado con detalle en el duodeno, for­
man en la cabeza del páncreas dos arcos comparables a los arcos arteriales (fig. 723).
La vena pancreaticoduodenal derecha superior , primero satélite de la arteria, llega
con ella junto al colédoco; unas veces pasa por delante, y otras más frecuentes, a la
inversa de la arteria, pasa por detrás del conducto biliar. Term ina en el lado derecho

Linfáticos del páncreas, vísta anterior (esquemática).


1, páncreas. — 2, duodeno. — 3, bazo. — 4, estómago, resecado algo por debajo del cardias, — 5, aorta abdo­
m inal. — 6, tronco cell acó. — 7, arteria esplénica. — 8, coronaria estomáQulca. — 9, hepática. — 10, pancreatico­
duodenal anterior. — 1 1 , mesentérica superior.
A, grupo ganglionar que acompaña a la arteria esplénica, cadena espi¿nica (en azul). — A ', extremidad Iz­
quierda de esta cadena, que íorm a los ganglios pancreáticos]?lénicos f«n u io te ía j.— B, ganglios gástricos superio­
res (en azul). — C, ganglios pan oreaticoduo den alea anteriores (en. verde). — D, ganglios de la cadena mes entérica
superior ten amariilo).

de la vena porta, en la base del pedículo hepático. Recibe en el camino venillas


pancreáticas y duodenales bastante voluminosas.
La vena pancreaticoduodenal derecha inferior nace en la cara posterior del pán­
creas. Como la arteria, pero en sentido inverso, se insinúa entre el contorno del
páncreas y la segunda porción del duodeno. Incrementada entonces con la gruesa
vena gastroepiploica derecha, se dirige a la cara anterior de la cabeza de derecha
a izquierda. Recibe como afluentes la vena del colon transverso y termina, por último,
en el lado derecho de la vena mesentérica superior, en el momento que ésta penetra
detrás del páncreas.
Las otras venas del cuerpo y de la cola terminan en la esplénica, a veces también
en la mesentérica inferior, y más excepcionalmente en el tronco de la vena porta,

3 .° L in fático s. — Los linfáticos del páncreas son muy numerosos, pero difíciles
de inyectar. Señalados desde hace largo tiempo por S a p p e y , K l e i n y G. y E. H o g g a n ,
fueron estudiados de nuevo por B a r t e l s y H a s s e .

A. R e d e s d e o r i g e n . — Su origen en el espesor de la glándula no es bien cono­


cido aún. K l e i n había descrito alrededor de los ácinos espacios linfáticos que estaban
7 o8 APARATO DE LA D IG ESTIÓ N

limitados, por dentro, por la misma pared del ácino, y por fuera, por los vasos y
el tejido conjuntivo. Pero hoy sabemos (véase tomo II) que los linfáticos nacen en
espacios intersticiales. En consecuen-
y L } c^a‘ PUÉSí espacios penádnosos de
------- \ K-Lzin no forman parte del sistema
\ _ / ( J ¡T f linfático. S ajppey , por una parte y
\ y ^ m lW \ ' G. E. H o g c a n , por otra, han encon-
y ít i, 7 / tra^° una re^ linfática en la superfi-
F \ "" >¿^lr - c^e ^ te rio r del lobulillo ('red perilo-
V \ \ ih } b ulillar), pero de todas maneras no
^ V’ jMr han podido seguirla dentro del lobu-
? ' J í/t-? lillo mismo.

B. T r o n c o s e f e r e n t e s . — Des­
de la red perilobulillar, los linfáticos
se dirigen a los tabiques conjuntivos
F ig . 725
interlobulillares, s i g u i e n d o exacta­
Plexo nervioso y células simpáticas intersticiales
del páncreas del gorrión (según Ramón y C a jal). mente el mismo trayecto que los va­
1, célula nerviosa cuyas prolongaciones term inan en nna arte­ sos sanguíneos. De esta manera lle­
ria . — 2, una célula fusiform e, en la que una de sus prolon­
gaciones se pierde eu el plexo nervioso perivascular. -— 3, otra, gan a la superficie exterior de la glán­
célula m ultipolar. — 4, artería, con su plexo nervioso. — 5, 5 ,
Scinos glandulares, — 6, fibrilla term inal Interes ttelial. dula, para dirigirse luego a los gan­
glios respectivos.
Por esta razón, y fundándonos en la dirección que siguen, podemos dividir los
linfáticos del páncreas en cuatro grupos: i.°, linfáticos superiores o ascendentes, que
terminan en los ganglios escalonados a lo largo de los vasos esplénicos (cadena es-

F ig , 726 F ig . 727
Representación esque­
Células centroacinosas d e l páncreas del h om bre, vistas sobre dos
mática del p á n c r e a s
fondos de saco glandulares, de los que uno (A) está cortado a lo
(según Stóhr ).
largo y el otro (B), de través (según Z im m e rm a n n ),
1, conductos excretorios.
— 2 , segmentos intercala­ 1 , pared propia del ítclno. — 2, células secretorias. — 3, 3, células centroacinosas.
res.— 3, aáculcs secretorios. 4, 4, cavidad del ácino, con sus prolongaciones intercelulares.

plénica); algunos suben, siguiendo la pared abdominal superior, hasta los ganglios
gástricos superiores, que, como es sabido (véase Estóm ago), se disponen en la proxi­
m idad del cardias; 2.0, linfáticos inferiores o descendentes, que desembocan en un
grupo de ganglios situados inmediatamente por debajo del páncreas, alrededor de
los vasos mesentéricos superiores (cadena mesenterica superior); g.°, linfáticos derechos>
que se dirigen hacia la segunda porción del duodeno y terminan en los grupos
A N E X O S DEL TU B O D IG ESTIVO 709

ganglionares situados a lo largo de los arcos pancreaticoduodenales (cadenas pancreá-


tícoduodenales); 4.0, linfáticos iz q u ie r d o s que van en sentido opuesto de los prece­
dentes (ganglios pancreaticosplénicos), dirigiéndose hacia el bazo, y desembocan en
los ganglios del epiplón pancreaticosplénico. Recordemos de paso que esos ganglios
pancreaticosplénicos reciben al mismo tiempo los linfáticos del bazo y los de la tu­
berosidad mayor del estómago,
En resumen, los eferentes linfáticos del páncreas van a los grupos ganglionares
siguientes (ganglios regionales del páncreas): ganglios de la cadena esplénica; ganglios
de la cadena mesentérica superior; ganglios pancreaticoduodenales anteriores y pos­
teriores; ganglios gástricos superiores,

4 .° N ervios. — Los nervios destinados al páncreas proceden del plexo solar, ora
directamente, ora por medio de los nervios que acompañan a la arteria esplénica, la
arteria hepática y hasta el colédoco. El plexo mesentérico superior abandona también
filetes nerviosos a la glándula pancreática. Existe en el interior de la glándtda un
plexo inter lo bu lillar que posee numerosos ganglios ( L a n g e r h a n s , S o k o lo w ) , que con­
tienen cada uno de 5 a 50 células nerviosas. Se comprueban, además, simples células
ganglionares, irregularmente diseminadas a lo largo de los filetes nerviosos del plexo.
Este plexo interlobulillar se resuelve en ramos que forman un plexo periacinoso, del
que parten fibras nerviosas interacinosas. Tam bién habría células ganglionares en el
trayecto de estas fibras, a las que C a j a l y S a la dieron el nombre de células gangliona-
res viscerales (fig. 725),

6. C o n stitu ción a n ató m ica

El páncreas es, como el hígado, un órgano complejo que contiene, íntimamente


mezcladas entre sí, dos glándulas morfológicamente diferentes: i.°, una glándula de
secreción externa; z.°, una glándula de secreción interna, constituida por los islotes
de Langerhans.

A. G lá n d u la de secreción extern a

El páncreas es una glándula arracimada, semejante a las glándulas salivales de


tipo seroso: de ahí el nombre de glándula salival abdominal que le dan los anato­
mistas alemanes (fig. 726). Está constituida por ácinos secretorios. Cada uno de ellos
es un páncreas en miniatura. Apretados unos contra otros, se agrupan en lobulillos.
La dimensión de cada uno de éstos alcanza aproximadamente de § a 5 milímetros.
Cada ácino comprende una pared propia, delgada, cubierta de células en cesta
de Boíl, sobre la que descansa un epitelio glandular. L a luz del ácino es estrecha.
Contiene el producto de secreción, líquido viscoso y homogéneo. Se perciben a me­
nudo en la cavidad del ácino células denominadas centroacinosas (fig. 727), que perte­
necen al sistema de las vías excretorias (L a g u e s s e ).
Las vías excretorias están constituidas ante todo: i.°, por conductos intercalares,
finos conductos no secretorios que van del ácino a los conductos lobulillares; 2.0, por
conductos intralobuíillares situados en los lobulillos glandulares y cuya reunión for­
ma conductos interlobulillares que circulan en el intervalo que separa los lobidillos.
Estos conductos están tapizados por células prismáticas o cúbicas. Los conductos de
grueso calibre tienen una pared conjuntiva gruesa, un corion abundante en fibras
elásticas y en fibras lisas.
Los vasos sanguíneos de la glándula exocrina están representados por capilares
que forman alrededor de cada lóbulo una red bastante tupida, pero menos importante
que la de los islotes de Langerhans.
La linfa circula en los espacios interlobulillares. Los nervios se disponen en
plexos en el tejido conjuntivo perilobulillar y envían expansiones nerviosas ali'ededor
7 io A P A R A T O DE L A D IG E S T IÓ N

de los ácinos y en torno de los vasos. Se han señalado en ciertos anim ales corpúsculos
táctiles del tipo de los corpúsculos de Pacini, cuya significación queda m uy oscura.
(Para más detalles consúltense los T r a t a d o s d e H i s t o l o g í a .)

B. Glándula de secreción interna. Islotes de Langerhans


En 1869 com probó L a n g e r h a n s en el páncreas pequeños islotes am arillentos
de 1 a 2/10 de m ilím etro. L a g u e s s e (1893) afirmó que su estructura histológica debía
equipararlos a órganos endocrinos, en el año 1922, M a c L e o d y B a n t i n g , fisiólogos
canadienses de T o ro n to , extra je-
6 ron de estos islotes una horm ona,
| la in su lin a, producto necesario al
(S y s m etabolism o del azúcar. Los islo-
y ^ \ 1 tes ^orm an unas masas ovaladas,
..< '1 • ' l 'V / q ue se presentan con tinte cla-
" 'A ro ^ *3u e se e n c u e n tra n su m er-
- 'V V 'i' f / r > ( v / gidas en m edio de los ácinos pan-

FíG. 728
Islote e n d ocrin o d el h o m b r e a d u l t o en vías d e f o r m a ­
ción a expensas de las c é lu la s end ocrinas (según
L a g u e s s e ). FlG. 7¡!9
1 , 1 ' , una cavidad secretante. — 2, 5, o tras dos cavidades secre­ U n islote de L a n g e r h a n s en el h o m ­
tan tes (la m itad superior de! 2 es la. única representada,). — 4, 4, bre después d e inyección d e los vasos
c é lu la s centroactnosas. -— 5 , m em brana propia (en. azu l). —• 6, ar-
teriola, cortada oblicuam ente, que contiene hem atíes. — 7, a rte rio la (según L a g u e s s e ).
cortada de través que contiene un Hematíe,
Se ve Que la p arte izquierda del áctno Indicada por la o líra 1 ' , y 1 , Islote de Langerhans. — 2 , arterlo las
teñida de am arillo, por influencia ael vaso penetrante 7 . acaba de aferen tes. — 3, asas vasculares glomerula.-
tran sform arse en una pequeña masa de elem entos endocrinos, <jue res, dilatad as, tortuosas, del islote, en con­
se irra d ia alrededor del vaso. tinuidad con la red cap ilar ordinaria 4 .

creáticos (fig. 728). En el hom bre se com prueba aproxim adam ente la presencia de un
islote por m ilím etro cuadrado de corte.
Las células que los constituyen form an masas compactas, rodeadas de una pared
capilar sum am ente rica que pertenece al tipo sinusoide. L a fragilidad de su pared
exp lica la frecuencia de las hem orragias en las afecciones del páncreas. N o insistiremos
en la estructura histológica de las células de estos islotes, ni en el fenóm eno tan in te­
resante de la transform ación de los ácinos del páncreas del adulto en islotes, según
las exigencias d el organism o (fig, 728) ( L a g u e s s e ). L a degeneración de estos islotes
determ ina la diabetes, y la adm inistración parenteral de su producto de secreción, la
insulina, es capaz de com pensar la insuficiencia del páncreas en el m etabolism o del
azúcar (para más detalles véanse los T r a t a d o s d e H i s t o l o g í a ). La vascularización y
la inervación de la glán d ula las hemos visto ya anteriorm ente.
A N E X O S DEL TU BO D IGESTIVO Vil

A R T IC U LO V

BAZO
E l bazo es un órgano linfoide, cuyas funciones múltiples y complejas no son
todavía del todo conocidas. Estas funciones se refieren a la linfopoyesis (formación
de glóbulos blancos), a la. hematopoyesis (formación de glóbulos rojos) y a la hemató-
lisis (destrucción de glóbulos rojos). Además de estas funciones, el bazo parece des­
empeñar también un papel fagocitario importante. Verdadero depósito- de glóbulos
rojos, los vierte a la circulación sanguínea bajo diversas influencias (influencia de la
altitud, por ejemplo, B i n e t ). Por último, desempeña un papel importante en la libe­
ración de los pigmentos-ferruginosos (función marcial).
No existe en los invertebrados. Existe en casi todos los vertebrados: poco des­
arrollado en los peces, los batracios, los reptiles y las aves, alcanza en los mamíferos
y sobre todo en el hombre dimensiones relativamente considerables. Pero el bazo no
es un órgano indispensable para la vida. Se puede extirpar (esplenectomía) sin graves
inconvenientes.

1. Consideraciones gen erales

El bazo está situado, como-e>hígado, en la región supramesacólica-del abdomen.


Ocupa en el espacio subfrénico izquierdo una especie de compartimiento denominado
comparHm iento-espíenico. Se halla detrás del-estómago y está completamente cubierto
por la parte lateral-e-inferior--del tórax. Es, pues, un órgano toíacoabdom inal oculto
por ,l£L.parrilla.-costal. N-ormalmeixte-no-es-po^iH-e-paipa-xlo’:

1 .° F o r m a .— La forma del bazo es la de un ovoide. Representa el molde del


espacio donde se aloja. Ofrece tres caras: la cara' externa, -amoldada al diafragma,
es convexa (fig. 730); la cara interna (fig. 731) está subdividida por una eminencia
longitudinal, el borde interno del bazo, en dos partes: una anterior, la cara .anter 0-
interna , moldeada en hueco en la porción vertical del estómago, y otra posterior, la
cara posterointerna, asimismo moldeada en hueco sobre el riñón. Por último, el bazo
posee tres bordes, que separan cada una de las caras, y dos polos o extremos.
E l borde anterior, que es también superior (borde anterosuperior), es entera­
mente particular. T ien e tres o cuatro escotaduras de contorno romo, que dan a este
borde un aspecto almenado o dentado característico. La comprobación de este carácter
a la palpación permite afirmar que se trata del bazo y distinguirlo de otros tumores
cuando está hipertrofiado o ectópico.
E l borde—'posterior, que es enteramente inferior (bord e-p ostero in ferior), separa
la cara externa de la cara renal. Es más grueso, menos convexo, casi rectilíneo. A lgu ­
nas veces también se observan en él muescas, pero son mucho más raras.
El borde interno se extiende del polo posterosuperior al polo anteroinferior.
Separa la cara renal de la cara gástrica. Inmediatamente por delante de él, el bazo
ofrece un surco en eí que se perciben numerosos orificios vasculares, el hilio d el. bazo.
Cerca del polo inferior, éste—se—bifurca a menudo, limitando.--una_pequeña.--.s'up#pfiei-e,
cólica? Cuando esta cara está desarrollada, el bazo adquiere la forma de una pirámide
irregular, de un tetraedro de base inferior y vértice superior ( C u n n i n g h a m ).
El extrem o superior e interno , que constituye el vértice del bazo, se dirige arriba
y adentro y ofrece siempre cierto grado de curvatura hacia delante. Está algunas
veces algo torcido sobre su eje. E l'eX tfH n ó iftfeiid f, que mira hacia fuera, tiene,
como hemos visto, el aspecto de una pequeña cara, la ..cara- basal o cólica, a la que
acuden, p o r p e la n te y abajo, la cara gástrica, y por detrás y abajo, la cara renal.
712 A PARATO DE LA D IG ESTIÓ N

Como se ve, de las cuatro caras del bazo, si se considera el polo inferior como rarar
una-se-adapta a la concavidad del d ia f r a g m a 1as.otras tres, dirigidas hacia la cavidad
abdominal, se adaptan a la forma de las visceras próximas que a ellas se aplican.

Fig. 730
Eí bazo, visto in situ a través de u na ventana practicada en la pared
toracoabdominal izquierda (T--J.).
1 , c a r a e s t e r n a del b a zo . — 2, p u lm ó n iz q u ie r d o . — 3, á n g u lo iz q u ie r d o del c o lo n . — 4, ligamento fr e n o c ó lie o
Iz q u ie r d o , — .5, d i a f r a g m a . —- 6, 6, c a v i d a d p le u r a l. -— 7 , e p lp lú n g a s t r o s p lé n ic o q u e u n e e l e s t ó m a g o a la, c s r s
in t e r n a d e l b a^ o . ■ —- V IH , IX , x, s i, X I I , c o s t i lla s o c t a v a , n o v e n a , d é c im a , u n d é c im a y d u o d é c im a .

2 .° D irección, — El bazo, en su compartimiento, no es ni vertical ni horizontal,


sino oblicuo. De tal manera se halla orientado que su eje mayor, o eje longitudinal,
se inclina de arriba abajo, de atrás adelante y de dentro afuera. La dirección del
eje longitudinal del bazo representa casi la de las últimas costillas. Sin embargo, la
oblicuidad esplénica es menor; el eje longitudinal forma, con la línea escapular, un
ángulo agudo, abierto hacia abajo y adelante, que mide por término medio 6o° en
el hombre y 55o en la m ujer (Picou). Pero existen variaciones bastante numerosas
que nos explican las diversas opiniones de los autores sobre la oblicuidad del bazo
examinado en el curso de las autopsias.
AN EXO S DEL TU BO D IG ESTIVO

3 .° M edios de fija c ió n . — El bazo se halla sostenido en posición por algunos


pliegues del peritoneo que, partiendo de distintos puntos de su superficie, se fijan
en la pared abdominal o en los órganos vecinos. Estos pliegues, que se designan
con el nombre de ligamentos o el de epiplones, se describen más adelante al estudiar
las cubiertas del bazo. Haremos notar, no obstante, al citarlos aquí, que de ordinario
son muy laxos y que, si bien se oponen a que la viscera abandone su región para
alojarse en otra, le permiten, en cambio, moverse libremente dentro de la suya propia.

F i g . 731
Bazo, cara interna.
1 , eztremo superior. — 2, extremo inferior. — 3, barde posterior. — 4, borde a n te rio r.— 5, borde in te rn o .—
6, 6, Incisuras. — 7, cara posteroin torna. — a, cara acterointerna, con 9, el Wlio ; 10 , su porción prehiliar : 11»
b u porción retrobliiar.

En efecto, el bazo está casi continuamente en movimiento, como lo atestiguan


numerosas investigaciones; en el momento de la inspiración desciende y se dirige
hacia delante para volver de nuevo, en el momento de la espiración, a su posición
prim itiva (fig. 732). La tuberosidad mayor del estómago, al distenderse, lo rechaza
hacia fuera, al mismo tiempo que le imprime un movimiento de rotación, en virtud
del cual el eje del bazo se aproxima más o menos a la vertical; a su vez el colon
transverso, cuando pasa del estado de vacuidad al de plenitud, levanta el extremo
inferior del bazo y lo aproxim a a la posición horizontal.
Los cambios de actitud del cuerpo influyen, por su parte, en las relaciones del
bazo, y los clínicos saben perfectamente que, cuando se pasa del decúbito dorsal al
lateral derecho, el bazo se desvía hacia abajo y adelante como en una fuerte ins­
piración.
Por excepción, y a consecuencia de una relajación anormal de sus ligamentos, el
bazo se separa del hipocondrio izquierdo; puede encontrarse, según los casos, en el h i­
pogastrio, en la región iliaca, en el pliegue inguinal y hasta en la pelvis.
A pesar de estas posibilidades de desplazamiento, el bazo normal sale rara vez
de su nicho. El riñón izquierdo le suministra un punto de apoyo, viniendo a repre­
APARATO DE LA DIGESTIÓN

sentar una especie de consola sobre la que el bazo descansa. Hay que conceder también
un papel importante a la presión intraabdominal positiva y a los músculos abdomi­
nales, cuya tonicidad asegura la estática visceral. La situación y el volumen del bazo
pueden precisarse, en el vivo, por medio de la radiografía después de una inyección
intravenosa de un producto de contraste (esplenografía).

4.° Número; bazos supernumerarios. — El bazo, por regla general, es único en


el hombre; sin embargo, en algunos casos se encuentran en su proximidad unas peque­
ñas masas redondeadas o también presentando una forma oval, de color rojo oscuro
y aun a veces negruzco, que tienen la mis-
ma estructura que él y, por consiguiente,

ranos denominados también accesorios o

W í m .• El volumen de estos bazos supernume-



^7111 rarios varía ordinariamente del tamaño de
V y á ^ r l l l ¡ i l ¿ u n huevo al de un guisante y aun al de un
B B raS B S p P grano de mijo. Su número no es menos
___ t variable; los casos de bazo doble se pre-
sentan con relativa frecuencia; S a p e y ba
observado tres bazos en dos individuos; en
-X-..... | § > un caso de D u v e r n e y existían cuatro, cin-
co en u n o d e P a t ín , siete en u n o d e B a il -
_XL iy l ie , siete ta m b ié n en o tro d e C r u v e z l h ie r ;
O tto había encontrado hasta veintitrés en
un mismo individuo. Hasta el presente,
2 1 1 ....hemos tenido ocasión de observar tres ca-
sos de bazos supernumerarios. En los dos
W ^KKíX-: . : primeros casos existía, inmediatamente de­
trás del bazo normal, un bazo supemume-
F ig . 732
rario del volumen de una nuez. En el ter­
Modificaciones que experim enta el baio
cer caso (fig. 733) había cuatro bazos super­
en su situación en estado fisiológico (T.-J.).
numerarios, dispuestos a lo largo de la
(El tazo está representado en proyección sotire la pared
posterior del tronco.) curvatura mayor del estómago, algo por
En azul oscuro, bazo durante la. espiración. En. rojo
oscuro, bazo durante la inspiración. En rom, bazo du- debajo de los vasos cortos; el mayor de
ran ts !a distensión del estómago. En azul, baso durante
la distensión del colon. ellos medía 14 milímetros de diámetro;
VIII, IX, X, XI X II. costillas izquierdas octava, no­ los tres restantes 110 excedían de las d i­
vena, décima, undécima y duodécima.
mensiones de un guisante común.
Los bazos supernumerarios se desarrollan preferentemente en el epiplón gastros-
plénico o bien en el epiplón pancreaticosplénico. No obstante, también se encuentran
en la masa adiposa que rodea al riñón y hasta en el epiplón mayor y en el páncreas.
Cualquiera que sean el número, el sitio y las dimensiones de los bazos supernu­
merarios, cada uno de ellos posee siempre un pedículo vascular propio.

5 .° D im ensiones y peso. — El bazo mide, por término medio, 13 centímetros


de longitud, 8 de anchura y de 3 a 3,5 de espesor; pesa de 180 a 200 gramos. No
obstante, éstas no son más que cifras medias: el bazo, como el hígado, y más todavía
que esta glándula, presenta grandes variaciones volumétricas y ponderales según
los individuos. No es raro encontrar bazos que pesan 120, 100 y 80 gramos; algunos
autores citan bazos que sólo pesaban 20 y aun, algunos, 10 gramos. En cambio, el
peso del bazo se eleva a veces 3 3 0 4 kilogramos. Todavía se mencionan otros más
volum inosos: hojeando la literatura anatómica antigua, se encuentran referidos en
ella un bazo que pesaba 5,5 kg (H e s w ig ), otro de 6,5 (Sc u l t e t ), otro de 8 (D u v e r n e y )
y otro de 9,5 (C oltjmbo). Finalmente, en un caso, único hasta la hora presente, Bos-
cus observó un bazo que pesaba 14,5 kg. Se trata de bazos patológicos.

E l peso del bazo no sólo varía según los individuos, sino que también varía según la edad
y según el sexo. Las investigaciones ya antiguas de G ray dan a conocer que,, hacia el sexto mes
de la vid a intrauterina, el bazo se desarrolla con rapidez. En la época del nacim iento su
peso representaría aproxim adam en te la 1/350 parte del peso total del cuerpo, y esta p ro­
porción se m antendría sin grandes variaciones hasta la edad adulta. Después, a partir de los
cincuenta años, el peso del bazo dism inuye gradualm ente, de manera que, en la vejez, no
representa más que la 1/700 parte del peso
del cuerpo.
Por lo que respecta al sexo, la observación
demuestra que el bazo es, por regla general,
algo más p equeñ o en la m u jer que en el
hombre. Sin em bargo, esta fórmula, verdade-
ra cuando se trata del peso absoluto, es erró­
nea si se trata de peso relativo; si se refiere
el peso del bazo a la talla del ind ividuo , se
com prueba qu e este órgano se h a lla en el
mismo grado de desarrollo en u n o y otro
sexo.
Las investigaciones de G ie sk er y de
S c h o n f i e l d -tienden a demostrar que el bazo
aum enta de vo lu m en durante el período de
la digestión, llegando dicho volum en al m á ­
xim o cinco o seis horas después de haber
comido. Picou, que h a confirmado las a n te­
riores investigaciones por m ed io del fonen­
doscopio, opina que el referido crecimiento
volumétrico apenas excede de u n centímetro
Fig. 733
a un centím etro y m edio el área de la ma- Feto de u n mes con cuatro bazos
tidez esplénica. supernumerarios.

El peso específico del bazo es de .1,060 1, tuberosidad mayor del estúmago. — 2, bazo fuerte­
mente reclinado hacia fuera. — 3 , eplptáu gastrosplénlco.
según S g e m m e r i n g , de 1,037 según S c h u b l e r y — 4, epípión m ayor. — E, 5, 5, 5, cuatro bazos super­
K a f f . S a p p e y d a la cifra intermedia de 1,054. numerarios, situados en el espesor del eplplón gastiosplé-
nico. — 6, colon transverso.

6.° Color. •— El bazo tiene una coloración fundamental roja, que varía del gris
rojizo al color de las heces de vino. Examinado en el vivo, por regla general es rojo
oscuro; después de muerto el individuo, el bazo adquiere un tinte más oscuro, con
un reflejo azul o violáceo. Si la muerte data de muchos días, el color del bazo,
a consecuencia de la alteración cadavérica, no es uniforme, y al lado de puntos que
han conservado su coloración roja, existen porciones que han conservado un matiz
amoratado o francamente negruzco.
L a coloración roja, característica del bazo, es debida a la gran cantidad de sangre
que circula en su masa. En efecto, si se hidrotomiza, es decir, si se somete a un
lavado interior que arrastre lentamente todos los elementos de la sangre, la coloración
rojiza del órgano se atenúa lentamente, apareciendo una coloración gris, que va
aclarándose poco a poco y toma, por último, cuando el lavado es perfecto, un tinte
completamente blanquecino.

7 .° C on sisten cia. — Uno de los rasgos más característicos del bazo es su extrema
friabilidad; evidentemente es el más blando y el menos resistente de todos los ór­
ganos glandulares. Es sabido que se rompe fácilmente entre los dedos; también se
rompe fácilmente por efecto de golpes violentos, ya sea que estos golpes actúen direc­
tamente sobre la región que ocupa, ya sean transmitidos a distancia, como sucede
7 16 APARATO DE LA D IGESTIO N

en las c a íd a s d e s d e g r a n d e s altu r a s. Por o t r a p arte* el bazo se d e s c o m p o n e , después


d e la m uerte, c o n la m a y o r r a p i d e z : aun en in v iern o bastan dos o tres d ías, com c
observa H uschke, para alte ra rlo hasta el extrem o de no ser p o sib le reconocer lo ;
d iv e r s o s e l e m e n t o s q u e l o c o n s t i t u y e n .

Fig . 734
Celda esplénica (T.-J.).
(La pared a bao mina I h3 sülo incidida y 3c ta n lera atado sus colgajos hacia arriba y hacia fuera. Se han reclinado
hacia dentro el bazo y el estómago, y muy hacia arriba el borde costal.)
1, celda del bazo. — 2, bazo apartado hacia dentro y ad elan te; el trazo punteado señala su sitio norm al. — 3,
estómago, — 4 , diafragm a. — 5, lóbulo Izquierdo del hígado. — 6, ligamento triangular Izquierdo. — 7, cola del
páncreas, contenida en el epiplón pa tic rea tlcospl én le o y apartada con el bazo y estómago. — 8 , ángulo izquierdo
del colon. — 9, colon transverso cubierto por el epiplón mayor. — 10, ligamento írenocóllco Izquierdo. — 1 1 , corte
de la pared abdominal. -— 12 , colgajo de la pared, apartado hacia arriba y afuera. -—- 13, riñón Izquierdo.

2. R elacion es

Como hemos dicho, el ba20 ocupa una región especial, el com partim iento espié -
nico. Estudiemos éste antes de referirnos a las relaciones propiamente dichas (fig. 734).

Io. C om p artim ien to esplénico. — Topográficam ente, el compartimiento espléni-


co está lim itado exteriormente por los planos siguientes: i.°, por arriba, por un
plano horizontal que pasa por el quinto espacio intercostal izquierdo; 2°, por abajo,
A N EXO S DEL TU BO DIGESTIVO

por un plano horizontal que pasa por el borde inferior del tórax; g.°, por fuerdj por
un plano tangente a la pared lateral del tórax; 4..0, por dentro} por un plano vertical
y oblicuo que pasa, por delante, por el pezón, y por detrás, por la cara lateral izquier­
da de la columna dorsal.

G? Ep Ang C.g.
F i g . 733
C om p artim ien to esplénico. Se ha extirpado el bazo.
(Igual preparación qu© la representada en la figu: i 734.)
E s., estómago. — Ang-, C. g., ángulo izquierdo del colon fijado por su ligamento peritoneal. — Gd. E p., eplplta
m ayor. -— F, hígado. — Cs, C4, Cle, octava, novena y décima costillas.
í , diafragm a. —- 2. cola del páncreas. — 3, cápsula suprarrenal izquierda. —- 4, polo superior ó e l riñón Izquier-
do. •— 5, arteria esplénica. — 6, vena esplénlca.

Esta región, lim itada por sus cuatro planos, corresponde al intersticio en que
se encuentra alojado el bazo. Existe aquí un divertículo de la gran cavidad peritoneal,
situada detrás del estómago y de la trascavidad de los epiplones, insinuado bajo el
diafragma, y cuya parte superior se encuentra comprendida en el lado izquierdo de
la columna vertebral, a la altura de la décima dorsal.
Este intersticio, denominado compartimiento esplénico (C o n st a n t in e sc o ), está
constituido en tres de sus lados por el diafragma. Este forma un nicho cóncavo hacia
fuera, atrás y arriba. Abajo está representado el intersticio por un plano inclinado
de arriba abajo y de atrás adelante; plano que comprende dos gradas o resaltos:
el uno, posterior, está formado por la cara externa del riñón izquierdo y de la
cápsula suprarrenal, y el otro, anterior, por la parte superior del ángulo izquierdo del
colon transverso. Este se prolonga por fuera del riñón y se inserta a la pared por el
ligam ento frenocólico izquierdo, en el que descansa la carita basal del bazo; de ahí
el nombre de sustentaculum lienis que se le ha dado.
Por dentro, el compartimiento esplénico no está cerrado; corresponde a la cara
posterior del estómago, a la cola del páncreas: los dos ligamentos pancreáticos-
plénico y esplenogástrico forman un tabique peritoneal incompleto que se puede
describir como la pared interna del compartimiento.

5
3
a.a
ña

Fig. 736
Formación de la trascavidad de los epiplones (según R i o - B r a n c o }.

E, estómago. — F, hilado. — Be., Re., riñones. — B a., bazo. — P , páncreas-. — A . C. trascavidad.


1, eplplón menor. — 2, epiplón gas tros plénico que contiene Jos vasos cortos. — 3, epipWn pancreatlcospiénlco.
— 4, aorta. — 5, arteria esplénlca. — 6, vena porta. — 7, vena cava. — 8 , arteria hepática. — 9, colédoco. — 10 ,
ligamento suspensorio del hígado.
(En esta íigura se ve el páncreas contenido en el mesogastrio posterior todavía libre.}

2 .° P eriton eo esplénico. — No se puede comprender el peritoneo esplénico si


no se recuerda brevemente la evolución a partir de la disposición embrionaria pri­
m itiva (figs. 736, 737 y 738).
a) R ecuerdo embrionario. — En el embrión, el estómago está inserto en la pared
abdominal posterior por el mesogastrio posterior. A consecuencia de un movimiento
de rotación alrededor de su eje vertical, arrastra a la izquierda el mesogastrio poste­
rior. A l mismo tiempo se ha constituido una bolsa retroestomacal, la trascavidad de
los epiplones} por fisuración de este mesogastrio. La porción del mesogastrio posterior
arrastrada a la izquierda contiene en su espesor el páncreas, los vasos esplénicos y el
bosquejo del bazo. Como puede verse en la figura 736, el mesogastrio, inicialmente
libre, se suelda parcialmente en el curso del desarrollo a la pared abdominal posterior.
Hemos visto, a propósito del páncreas, que esta soldadura o zona de adosamiento
respeta la cola del páncreas, que queda así como flotando con la terminación de la
arteria esplénica. Queda, en consecuencia, entre la curvatura mayor del estómago (fi­
gura 737) y la pared abdominal posterior un meso o ligam ento que se ha venido en
denominar ligamento parietogástrico o frénico gástrico, pues el diafragma es el que
constituye a este nivel el plano muscular de la pared abdom inal posterior. La porción
AN E X O S DEL TU B O D IGESTIVO
7J9
inferior de este ligamento, que contiene la cola del páncreas, lleva el nombre de
epiplón pancreaticogástrico.
En este epiplón pancreaticogástrico se desarrolla en una primera fase el bazo.
Sobresale a igual distancia de la curvatura mayor del estómago y de la cola del
páncreas, y abomba la hoja izquierda del epiplón que lo contiene. Gracias al bazo,
se establecen dos partes bien distintas dispuestas en sentido sagital en esta hoja pe-
ritoneal, una posterior, pancreaticosplénica, y otra anterior, gastrosplénica, que se
continúan sin línea de demarcación, una en la otra, por encima y por debajo del bazo.

Fie. 737
Formación de la trascavidad de los epiplones y del peritoneo esplénico (según R i o - B r a n c o ).

El mesogastrio posterior se ha. soldado a la pared abdominal posterior en toda la parte correspondiente al cuerpo
del páncreas. E l bazo comienza a desarrollarse a la izquierda y a rodearse de la hoja izquierda de la porción libre
del mesogastrio posterior,
E, estómago. — F, hígado. — Re, Bis., ríñones. — B a., bazo. — P. páncreas. — A . C., trascavidad.
1, epiplón menor. —• 2 , eplpl<5n gastrospléntco que contiene los vasos cortos. — 3 , epiplón panereáticospiénlco.
— 4, aorta, — 5, arteria esplénica. — 6, vena porta. — 7. vena cava. — S, arteria hepática. — 9, colédoco. — 1 0 ,
ligamento suspensorio del hígado.
(En esta figura se ve el páncreas contenido en el mesogastrio posterior todavía libre.)

Secundariamente, el bazo se desarrolla, evaginándose en cierto modo de la cara


izquierda del mesogastrio posterior (fig. 738), formando, por decirlo así, una hernia
a la izquierda de este mesogastrio y cubriéndose con la hoja posterior de éste. El
bazo, al evaginarse, arrastra consigo sus vasos nutricios y se pediculiza. No está ya
fijo en el sentido anteroposterior, ni tampoco se ve atado al mesogastrio posterior
sino por una cham ela peritoneal que contiene, por una parte, las ramas terminales
de la esplénica y, por otra, los vasos que van de la arteria esplénica a la curvatura
mayor del estómago. Así es como se diferencian los dos epiplones principales del
bazo: el epiplón pancreaticosplénico y el epiplón gastrosplénico,
Hecho este recuerdo embrionario, podemos describir más fácilmente el peritoneo
esplénico del adulto. Comenzaremos por un estudio analítico, visto en un corte trans­
versal, Describiremos en seguida los epiplones considerados en sí mismos.
b) Trayecto del peritoneo, — Com o puede verse en un corte transversal (figu­
ra 738), dos ligamentos cierran por fuera, es decir, del lado izquierdo, la trascavidad
de los epiplones: son los epiplones gastrosplénico • y --pancreaticosplénico. ■ Ambos
vienen a juntarse a lo largo del hilio del bazo. Encontramos, pues, en este punto,
cuatro hojas peritoneales dispuestas en forma de bolsa, con dos planos vasculares.
El resto del bazo (que se ve en este corte transversal) está completamente rodeado
por el peritoneo y penetra en la gran cavidad peritoneal, colgado como un fruto
por su pecíolo peritoneal al páncreas, por una parte, y al estómago, por otra. Si
seguimos el trayecto del peritoneo, observando primero la serosa parietal de delante
atrás, se percibe que, después de haber tapizado la pared abdominal y la cara anterior
del diafragma, llega a la cara anterior del riñón, a la que cubre en parte. De aquí,
curvándose bruscamente hacia fuera, esta hoja parietal tapiza la cara posterior de la

Fio. 738
Trascavidad de los epiplones en el adulto.
l,a parte del mesogastrio posterior, que contiene el páncreas, se ha soldado a la pared abdominal posterior; los
dos epiplones pancreaticosplénico y gasirosplénico están constituidos. El bajo sa ha pediculado,
E, estóm ago.— F, h íg ad o .— Ee, Re., riñones. — Ra., bazo. — P r p án creas.— A . C., trascavidad.
1, epipMn. menor. — 2, epíplún gastrosplénlco que contieno los vasos cortos. -— 3, epiplán pancreatlcosplénlcor
— 4. a o r t a .—- 5 , arteria esplériica.— 6, vena porta. — 7, vena c a v a .— 8, arteria h e p á tic a .— 9, colédoco. — 10 ,
ligamento suspensorio del hígado.

cola del páncreas y pasa detrás de los vasos esplénicos hasta a nivel del hilio. Esta
porción del peritoneo, tendida entre la cola del páncreas y el hilio del bazo, cons­
tituye la hoja posterior del ligamento pancreaticosplénico, Llegado a este punto* es
decir, al hilio, el peritoneo se vuelve hoja visceral, se aplica, a la cara ren al-del
bazo, luego a su cara diafragmática, rodea el borde anterior, tapiza la cara gástrica
y alcanza así el hilio. Llegada al hilio, la hoja visceral, acodándose junto a los vasos
cortos, alcanza el estómago y forma la hoja anterior del Irgamento'gastrosplénie©,
que se continúa a su vez con el peritoneo anterior del-estómago. T a l es el trayecto
del peritoneo perisplénico, que forma parte de la gran cavidad peritoneal.
En este mismo corte transversal podemos completar nuestra descripción siguiendo
el peritoneo que tapiza la trascavidad de los epiplones. Comprobamos entonces—que
la-hoja posterior de esta cavidad, -que pasa por delante del páncreas^ 11ega-^1—Kilio ,
se acoda y alcanza la cara posterior del estómago formando la hoja posterior del
«epiplón gastrosplénico.
Como hemos dicho al principio de esta descripción, se ve que en el hilio del bazo
existen cuatro hojas peritoneales: dos externas y dos internas (fig. 739). El peritoneo
AN E X O S DEL TU BO DIGESTIVO 721

perisplénico forma en el hilio una especie de bolsa, cuya abertura mira a la trasca-
vidad de los epiplones. Los autores alemanes dan justamente el nombre de peritoneo
externo al peritoneo esplénico en relación con la cavidad mayor del peritoneo y de
peritoneo interno al que forma parte de la trascavidad de los epiplones.
Esta descripción sería incompleta si no nos ocupásemos en las formaciones peri-
toneales de encima y de debajo del bazo. En la parte superior del hilio del bazo> -la hoja
anterior del ligamento pancreaticosplénico- se une a' la hoja posterior del epiplón
gastrosplénico: se ve en el corte transversal que estas dos hojas se miran. Estas dos
hojas, así adosadas, forman un pliegue que se pierde en el peritoneo que tapiza
el diafragma y que se reúne al peritoneo
inserto en la tuberosidad mayor del estó­
mago y que pasa a la cara anterior del
cardias. Este pliegue peritoneal recibe
el nombre de ligamento frenosplénico o
ligamento suspensorio del bazo. Su exis­
tencia no es constante; su papel s u s p e n ­
sorio es muy hipotético.
En la parte inferior del hilio, la hoja
posterior del ligamento pancreaticosplé­
nico, después de haber cruzado la cara
posterior del páncreas, se continúa con
la hoja anterior del epiplón gastrosplé­
nico. Estas dos hojas prosiguen en las
dos láminas del epiplón mayor. Ahora
bien, como éste se suelda a la hoja supe­
rior del mespcoloir.trans.ver.so, en el adul­
to. el epiplón gastrosplénico^ que es-una
dependencia de él, se adhiere a cierta
distancia del bazo a esta misma cara del Fie. 739
mesocolon y se prolonga hasta el ángu­ El epiplón pancreaticosplénico,
lo izquierdo del colon transverso. La par- visto en una sección horizontal (esquemática).
te inferior del hilio del bazo aparece, l , pared abdominal. — 2, riñón Izquierdo. — 3, páncreas.
.. . . . — 4, bazo. —- 5, tuberosidad mayor del estómago. — 6.
piles, inserta por un pliegue epiploico, epiplón pancreaticosplénico, entre cuyas dos hojas corre Ja
7 , i i_ i »■ arteria esplénlca, — 7, epiplón gastrosplénico, que aloja
al que se da el nombre ae ligamento es- antre sus dos hojas ios vasos cortos, ram as de la espié nica,
, , IT. ° — 8, 8, cavidad peritoneal (azul).
plenom esocohco ( B u y ).
Como se ve, el peritoneo esplénico rodea completamente el bazo; se inserta en
todo el contorno del hilio para extenderse de aquí hacia los órganos próximos. Dos
ligamentos, uno supereinte-Fne; liga-mento frenocólico, y el otro inferoextem o, liga­
mento espíenocólico, prolongan el peritoneo biliar arriba y abajo. Por delante y
por detrás, dos hojas peritoneales forman los epiplones gastrosplénico y pancreaticos­
plénico.
c) E piplones y ligamentos esplénicos (fig. 740.) — El peritoneo esplénico forma,
pues, cuatro pliegues:
a) E piplón gastrosplénico. — Este epiplón se extiende como un tabique vertical
y transversal entre la tuberosidad mayor del estómago y el borde anterior del- hilio
del-bazo. T ien e la altura del hilio y una anchura de 3 a 4. centímetros. Contiene entre
sus dos hojas los vasos cortos en número de seis a ocho, que provienen de la esplénica,
y muy cerca de su borde inferior, la arteria gastroepiploica izquierda. Es oblicuo por
detrás y a la izquierda, cuando no francamente anteroposterior.
,6) Epiplón pancreaticosplénico. — El epiplón pancreaticosplénico contiene el pe­
dículo vascular del bazo y la cola del páncreas. La arteria y la vena esplénicas ca­
minan por él con los nervios y los linfáticos. Constituye en general una hoja bas­
tante corta, de 2 a 3 centímetros de longitud aproximadamente, tendida entre el
IV . — 24
7^2 APARATO DE LA DIGESTIÓN

labio posterior del hilío del bazo y el peritoneo parietal, que cubre primero la cara
anterior del riñón izquierdo, por encima del mesocolon transverso, y luego la cara an­
terior de la cápsula suprarrenal y la porción del diafragma próxima. Hay casos en

Fie. 740
Cara interna del bazo y epiplones espíemeos (T.-J.).
(Se tía Incidido la pared abdominal, apartando los colgajos hacia arriba y a fu e ra ; luego han sido secciona­
dos el eplplón gastrosplénlco, por una parte, y el eplplón pancreatlcosplénieo, por otra parte, y sus porciones
seccionadas se han erinado hacia fuera y hacia dentro; por último se ha levantado ligeramente el bazo hacia
fuera y hacia arriba.)
1, borde anterior del b azo .— 2, cara interna del ba7.0. con 2 ’ , su porción prehllíar, y 2 ” , su porción retro-
biliar. — 3, 3, eplplón gastrospléníco seccionado, con algunos vasos cortos de la superficie de sección. — 4, cara
anterior del estómago. — 5, su cara posterior. — 6, 6, eplplón pancreatlcosplénieo seccionado a nivel del bazo y
comprendiendo en su espesor: 7, las ramas term inales de !a esplénica : 7', la vena esplénica; 7 ” , la cola del
páncreas. — 8, trascavldad de los epiplones. ~ 9, ángulo izquierdo del colon y su ligamento IrenoctSllco Izquierdo. —
10 , eplplón mayor. — 1 1 , hígado, con 1 1 ’ , ligamento triangular Izquierdo. — 12 , sección de la pared abdominal.
— 1 3 , colgajo do la pared apartado hacia fuera.

que este ligamento alcanza dimensiones mayores. Puede exceder de 5 a 6 centímetros,


y entonces se ve la cola del páncreas móvil y flotante, o ser breve y corta, mientras
que un largo espacio la separa del hilio esplénico. A la inversa, la brevedad de este
ligamento puede ser extrema e incluso no existir.
7) E piplón frenosplénico. — La parte superior del ligamento pancreaticosplénico
forma este pequeño repliegue, cuya continuación hemos analizado antes. Existe una
vez de cada dos aproximadamente. Cuando existe, contiene en su espesor una hoja
bastante gruesa de tejido conjuntivo y, a veces, un ramo de la arteria diafragma tica
inferior izquierda.
6) Ligam ento esplenom esocólico. — Forma un pequeño pliegue epiploico que.
partiendo del extremo inferior del bazo, viene a fijarse, por otra parte, en el colon
transverso, en el punto en que se acoda para formar el colon descendente. Este liga­
mento es bastante raro. Por lo demás, en lugar de dirigirse al mismo colon, puede
venir a insertarse en el mesocolon transverso o también en el ligamento frenocólico.
En resumen, el bazo desarrollado en el mesogastrio posterior, que contiene el
pedículo esplénico y los vasos que de él parten, ha rechazado en el curso de su de-

F ig . 741
Corte horizontal deL tronco, que pasa por el hilio del bazQ, para mostrar las relaciones
de este órgano con el peritoneo.
1 , bazo, — 2, estómago. — 3 , cola ael páncreas. — 4, vena nava inferior. — 5, aoi-ta. — 6, artería esplénlca. —
7, vasos cortos. — 8. pared toracoabciominal. — 9, epípión gastrosplénico.— 10 , epípMn pancreaticosplénlco.—
1 1 , eplplón gastroliepátlco, con 1 1 ’ , el pedículo del hígado. — 12, hiato de Winalow. — 13 , trasca vi dad de los
epiplones. -— 1 4 , pleura izquierda.

sarrollo la hoja izquierda del mesogastrio. Esta hoja lo rodea completamente. La


hoja derecha del mesogastrio ha quedado fija al hilio, en el interior de la inserción
de la hoja izquierda. Estas dos hojas forman los dos epiplones constituyendo la hoja
izquierda, la hoja anterior del epiplón gastrosplénico y la hoja posterior del eplplón
pancreaíicosplénico. La hoja derecha, no afectada por el desarrollo excéntrico del
bazo, el cual parece herniado a través de la hoja izquierda, constituye la hoja poste­
rior del ligamento gastrosplénico y la anterior del pancreaticosplénico.
Se encuentran variaciones bastante numerosas en la disposición peritoneal del
bazo, en particular en el polo superior y el polo inferior, a continuación de procesos
de adosamiento más o menos acentuados.

3,& Relaciones de las caras. — Hemos visto que en el bazo se podían considerar
tres caras principales: una cara externa o diafragmática, una cara posterointerna
o renal y una cara anterointerna o gástrica. A veces el ángulo izquierdo del colon
determina una cara secundaria, la cara basal.
APARATO D£ LA D IGESTIÓ N

a) Cara externa o diafragmática . — L a cara externa del bazo (fig. 730), deno­
minada también cara diafragmática o frénica, convexa y lisa, corresponde al dia­
fragma. N o es raro encontrar en la autopsia adherencias inflamatorias que unen
el bazo con el diafragma. Con frecuencia se corre el riesgo de desgarrar el tejido
esplénico o el músculo, y hasta de abrir la pleura, cuando se practica una esplenecto-
mía en un órgano muy adherente. Por lo demás, aun en estado normal, el bazo es so­
lidario de los movimientos de\ diafragm a; baja con él y, cuando es voluminoso, apa­
rece por debajo del reborde costal
en el curso de una inspiración pro­
funda.
Por mediación del diafragma, la
cara externa del bazo está en rela­
ción con la cavidad pleural, el pul­
món y la pared costal. De aquí la
frecuencia de los ataques esplénicos
en las heridas torácicas bajas e iz­
quierdas. Igualmente se encuentra
el bazo en las hernias diafragmáti-
cas congénitas o postraumá ticas.
Esta topografía del bazo merece ser
precisada.

Proyección del bazo sobre la pa­


red dorsal. — La cara externa del bazo
está en relación con las costillas novena,
décima y undécima y con los espacios
intercostales correspondientes. Su cir­
cunferencia, proyectada sobre la pared
torácica, reviste la forma de un ovalo
F i g . 742
irregular, cayo eje mayor se dirige en
Proyección del bazo sobre la pared costal.
sentido oblicuo abajo y afuera, siguien­
C r a i, C ix, Cx, Cxi, Cxn, octava, novena, décima, undécima y
duodécima costillas. — D ix, D x, D xi, D xii, novena décima, un­
do aproximadamente la dirección de
décima y duodécima vértebras dorsales. — Li, L il, las dos prim e­ las últimas costillas. Designaremos este
ras vértebras lumbares. — i , riñón. — 2, bazo. — 3, ligamento
arqueado del diafragm a. —- xz, linea axilar media. — y y , linea de óvalo con el nombre de zona esplénica.
puntos correspondientes al borda interior de la pleura, — zz,, linea
de punios correspondinentes al borde inferior del pulmón. Su situación, o mejor sus límites, tie­
nen hoy día, a causa de las operacio­
nes que se practican en el bazo, una importancia considerable. He aquí cómo deben tra­
zarse (fig. 742):
x.° Se marca sobre el .tórax un primer punto a, situado en la cara externa de la décima
costilla, a nivel del punto en que esta costilla se articula con el vértice de la apófisis trans­
versa de la décima vértebra dorsal, a 30 milímetros aproximadamente de la línea media.
Este punto a corresponde al extremo superior del bazo.
2.0 Se fija un segundo punto, punto b, situado a 13 centímetros del precedente, en el
décimo espacio intercostal, poco más o menos a igual distancia de la costilla que está encima
y de la costilla que está debajo. Este punto b corresponde al extremo del órgano.
3.0 Se traza una vertical q u e parta del vértice del hueco axilar (línea axilar media) y
se marca el p u n to , p u n to c, en q u e esta línea cruza el borde inferior de la novena costilla.
Este p u n to c corresponde al borde anterior del bazo, aproxim adam ente al punto de unión
de sus dos tercios superiores con su tercio inferior.
4.0 Hecho esto, se une el punto a al punto c por una primera curva, que empieza por
elevarse hasta el noveno espacio intercostal y después sigue la cara interna de la novena
costilla, ascendiendo, por su punto más elevado, hasta el borde superior de esa novena costilla
(es preciso no olvidar que el bazo se remonta muy frecuentemente en el octavo espacio inter­
costal hasta la octava costilla); se une luego el punto c al punto b por una segunda curva,
que, continuando la dirección de la precedente, cruza muy oblicuamente el noveno espacio
intercostal en primer lugar y después la cara interna de la décima costilla; únese, en fin, el
AN'IìXOS DEL TU BO D IGESTIVO 7*5
punto b al punto a por una tercera curva, que desciende primeramente desde el décimo
espacio intercostal, recorre en seguida la cara interna de la undécima costilla, muy próxima
a su borde superior y asciende finalmente hasta el décimo espacio intercostal, para alcanzar
la cara interna de la décima costilla, donde se halla el punto a, es decir, el punto de partida.

Fio. 743
Relaciones del bazo, visto por su borde anterior y su cara gástrica. El órgano se halla
en su compartimiento: la parte izquierda de la pared toracoabdominal ha sido resecada.
Ha., bazo y su. borde anterior dentado. — F , hígado- — Es., «jstóraaeo reclinado. —■An". C. g-, ángulo Iz­
quierdo del colon. — Gd. Ep., epiplón m ayor. — Cs, Cr, C10, octava, novena y décima costillas.
I , arteria esplénica. — 2, vasos cortos, — 3, ramo esplénlco. — 4, ram a anormal ae la esplénica que va. al
epiplón mayor y suministra la gastroepiploica izquierda, — 5, ligamento suspensorio del ángulo izquierdo. -—- 6, sec­
ción del diafragm a. — 7» seno costodiafrag;nátlco. 8, páncreas. — 3, vana esplénica.

Tendremos así a la vista la zona esplénica. En esta zona, la percusión revela una matidez
cuya extensión aumenta con la hipertrofia del bazo.
Como puede verse, se trata de un óvalo cuyo eje mayor es sensiblemente paralelo a la
dirección de las costillas. Su extremo interno está situado a 30 ó 35 milímetros de la línea
media; su extremo externo rebasa de 15 a 30 milímetros la línea axilar. Su borde antero-
superior, convexo, se remonta hasta el octavo espacio intercostal y algunas veces hasta el borde
726 APARATO DE LA DIGESTIÓN

inferior de la octava costilla. Su borde posterolnferior sigue con bastante regularidad el


borde superior de la undécima costilla.
Si examinamos ahora cuáles son las relaciones de la zona esplénica con las dos líneas
yy y zz, que representan, la primera, el borde inferior de la pleura, y la segunda, el borde
inferior de los pulmones, observaremos: i.°, que el bazo está completamente cubierto por
la pleura; s.°, que sólo su parte superior, aproximadamente los dos quintos, está cubierta
por el pulm ón izquierdo.
El procedimiento que aconsejamos para trazar sobre el tórax la zona esplénica es, como
puede verse, extremadamente sencillo: viene a ser como el término medio de los resultados
que nos han dado numerosas investigaciones practicadas en individuos adultos de uno y otro
sexo. Por desgracia tiene todos los inconvenientes de las fórmulas geométricas aplicadas a
disposiciones que no sólo nada tienen de cons­
tante, sino que son, por el contrario, suma­
mente variables, y si bien es preciso y exacto en
la mayoría de los casos, en otros, m uy numero­
sos, dejará mucho q u e desear.

b) Cara anterointerna o gástrica. — La


caía anterointerna o gástrica está, como su
nombre indica, en relación con la cara pos­
terior y la tuberosidad mayor del estómago
(figura 743). Mira hacia dentro y adelante.
Presenta en su parte posterior, algo por de­
lante del borde interno, el hilio del bazo.
Este está constituido por cierto número de
5 fositas, seis u ocho por término medio, dis­
F ie. 744
puestas unas encima de otras, siguiendo una
línea más o menos vertical. Estas fositas,
Relaciones íntimas del bazo.
que dan paso a los vasos y nervios espléni-
El baza representado en esta figura tenía una forma
correctamente tetraéürica-, con una cara basal (2). cos, forman una zona de un centímetro de
1, extremo superior. —- 2, cara basal. •— 3. borde
anterior, con sus cisuras. — 4, borde posterior. — 5,
anchura, que varía según la disposición vas­
bordo Interno. — 6, zona gástrica (violado). — 7, zona
renal y capsulorrenal (azul). — e, zona cólica (rosa).
cular. Esta zona está oculta por la inserción
— 9, zona pancreática (rojo). de las hojas peritoneales que hemos des­
crito antes.
El hilio del bazo, aun aproximándose mucho al borde interno, está separado
de él por un intervalo cuya anchura varía de algunos milímetros a un centímetro.
De ello resulta que esta cara anterointerna se encuentra subdividida por el hilio
en dos partes: una parte anterior, o prehiliar, que es con mucho la más importante,
y una parte posterior, o retrohiliar, muy estrecha, que sigue el borde interno.
La cara anterointerna del bazo ofrece relaciones importantes. En su porción retro­
hiliar corresponde a la trascavidad de los epiplones, de la que está separada por el
epiplón pancreaticosplénico (cuando existe). En su porción prehiliar está en relación:
i.°, por arriba y en la mayor parte de su extensión, con la tuberosidad mayor del
estómago; 2.0, en la parte más inferior y por fuera, con el codo izquierdo del colon.
Estas relaciones cólicas se observan en el caso de distensión del intestino grueso y
cuando el estómago está vacío. Por el contrario, cuando el estómago está distendido,
el bazo se levanta y rechaza hacia abajo el colon.
c) Cara posterointerna o renal (figs. 744, 745 y 746). — Esta cara, la menor de las
tres, ofrece una concavidad que se adapta a la cara anterior del riñón izquierdo y a
la cara anterior de la glándula suprarrenal, situada por encima y por dentro del ri­
ñón. Esta zona renoesplénica corresponde al tercio externo de la mitad superior del
riñón. Pero esta superficie es por lo demás variable y depende, ora del volumen del
bazo, ora de la situación más o menos elevada del riñón. Lo más a menudo el con­
tacto es íntimo, pues el riñón y el bazo sólo están separados por una doble hoja peri-
AN E X O S DEL TU BO D IGESTIVO

toneal; no existe ningún órgano interpuesto entre ellos. La proxim idad de ambos
órganos explica la frecuencia de su rotura en el curso de los traumatismos del hipo­
condrio izquierdo. Es asimismo frecuente encontrar aquí adherencias renosplénicas
que hacen desaparecer la doble hoja peritoneal, exponen al desgarro de los dos órga­
nos en el curso de una intervención y explican cómo los abscesos del bazo pueden
dar origen a flemones de la región lumbar.

F i g . 745
Relaciones del bazo con el riñón izquierdo, vistas en un corte sagital lateral izquierdo
(segmento externo d el corte, cadáver congelado) (T.-J.).

1 , riñón Izquierdo, con : 1 ’ , hoja retrorrenal, y 1 ” , hoja prerrenal de su cápsula fibrosa. — 2, bazo. — 3. pán­
c re a s .— 4, arteria y vena csplénicas. — 5, colon transverso, con 5 ’ , m esorolvi tran^' e r » , y 5 ’ ’ , ligamento gastro-
cóltco. — 6, estómago, — 7, extremo del lóbulo izquierdo y del hígado coa el ligamento triangular Izquierdo. —
8, asas delgadas. — 9, epiplón mayor. — 10, hueso Uraco. — 1 1 , cuadrado de los lomos. — 12 , pulmón Izquierdo. —
13 , cavidad pleural. — 14, corazón. — 15, cavidad pericardlaca. — 16, diaZragnla. — 17 , recto mayor del abdomen.
a, vía de acceso Intraabdomiaal al riñón izquierdo. — X II, X I, X, etc., duodécima, undécima, décima, etc.,
costillas.

d) Cara basal. — Inconstante como tal, es siempre de reducidas dimensiones.


Suele confundirse con la cara gástrica, en cuya parte inferior está situado. Mirando
hacia abajo, adelante y adentro, descansa sobre la cola del páncreas.

4 .° R elacion es de los bordes.. — a) Borde anterosuperior. — El borde antero-


superior, que es también externo, ofrece, como hemos visto, dientes o almenas, y de
ahí el nombre de borde dentado que se le da a veces. Se insinúa en el ángulo formado
por el diafragma por fuera y la cara posterior del estómago por dentro. Insinuado
en este espacio, está cubierto por delante por la jaula torácica y el diafragma, que
lo separa de la cavidad pleural y del pulmón izquierdo. Alejado de 3 a 4 centímetros
de la pared abdominal anterior, sólo en el caso de hipertrofia esplénica llega a ponerse
en contacto con ella.
F ig . 746
Corte parasagital izquierdo que pasa por el bazo y. el riñón izquierdo (cadáver congelado).
1, diafragma. - 2, bazo. — 3, últim a costilla, — 4, suprarrenal Izquierda. — 5, riñón izquierdo. — 6, masa
sacrolumbar. — 7, cuadrado de los lomos. —- 8, psoas. — 9, articulación sacrciliaca. — 10, piramidal (por dentro,
vasos pudendos internos, isqui&tíccs). — 11 . espina ciática. — 12, glúteo mayor, — 13, obturador interno. — 14,
peetíneo. — 15 , obturador externo. — 1S, ram a illoptibica. - 17 . elevador del ano. — 18, arteria hlpogástrlca.
Izquierda. — 19, asa delgada. — 20, recto mayor del abdom en. — 2 1 , estómago, — 22, páncreas con la arteria
esplénica. — 23, lóbulo izquierdo del higa cío. — 24, pericardio. — 25, ventrículo derecho.
b) Borde posleroinferior . — Grueso y redondeado transversalmente, ofrece inci-
suras menos profundas y más raras que las del borde anterior. Ocupa el ángulo que
forma el borde externo del riñón izquierdo con la pared abdominal posterior.
c) Borde interno. —-7 El borde interno, o borde interm edio de Luschka, separa
la cara reng.1 de la cara gástrica. Saliente, rectilíneo, romo más bien que cortante,
corresponde al ángulo diedro que forman, al adosarse una con otra, la cara anterior

F ie . 747
A n g u lo iz q u ie r d o d e l c o lo n , v is to «in sítu » (T.-J.).
(La. pared abdominal lia sido Incidida y el colgajo levan tad o : dos separadores elevan enérgicamente
el borde izquierdo del tórax.)
1, ángulo Izquierdo del colon. —- 2, colon transverso. — 3, colon descendente. — 4, ligamento írenocóHco Iz­
q u ierd o.— 5, estómago. — 6, bazo. — 7, lóbulo izquierdo del hígado. — 8, epiplón m ayor. — 9, diafragm a. — 10 ,
pared la teral izquierda del abdomen.

del riñón y la tuberosidad mayor del estómago. Cuando se ensancha hacia abajo y
adelante, forma la cara basal que acabamos de describir. Se podría, pues, considerar
esta cara como una especie de ensanchamiento de este borde interno.

5.° Relaciones de los extremos o polos. — De los dos polos del bazo, uno es
superior y el otro inferior.
a) P olo superior. — El polo superior es igualmente interno. Más voluminoso
que el polo inferior, corresponde a la altura de la décima vértebra dorsal, a i ó
2 centímetros de la columna y, a veces, en contacto con ella. En ciertos casos, el polo
desciende hasta la undécima dorsal. Se comprende que en ciertos traumatismos del
hipocondrio izquierdo la glándula puede ir a chocar contra el raquis, contusionarse
e incluso aplastarse. Está muy raramente en relación con el lóbulo izquierdo del
730 APARATO DE L A DIGESTIÓN

hígado, salvo en el niño, en el que este lóbulo viene a interponerse entre ella y el
diafragma.
b) Polo inferior. — El polo inferior del bazo, menos desarrollado que el polo
superior, se dirige afuera, y de ahí el nombre de extremo externo que se le da a
menudo. Se aloja en el nicho o fosita esplénica formada por la cara superior del
ligamento frenocólico izquierdo (fig. 747). En el curso de una autopsia, si se tiene
cuidado de dejar todos los órganos en su lugar, este extremo es la única región del
bazo que aparece desprendida del estómago ( L e s s h a f t ). Forma una eminencia que
corresponde a la parte media de la curvatura mayor del estómago. Hemos visto que
descansa en el ángulo izquierdo del colon transverso y la porción inicial del colon
descendente.

6.° Variaciones de las relaciones del bazo. — Fuera de las variaciones indivi­
duales que dependen, ora del volumen del bazo, ora de la misma forma de la jau­
la torácica, el bazo sube más en los individuos de tórax estrecho que en los de tórax
ancho, y por lo tanto existen variaciones de relación debidas a la edad, al sexo, a la
posición y a los fenómenos funcionales.
a) Variaciones debidas a la edad. — En el niño el bazo es más vertical que en el
adulto. El contacto con la suprarrenal izquierda, más desarrollada proporcionalmente
a esa edad, es más extenso. En el anciano, por el contrarío, el bazo se atrofia; tiende
a hacerse más horizontal y más móvil.
b) Variaciones sexuales. — Son poco interesantes; en la mujer el bazo sería más
horizontal que en el hombre, y por lo tanto estaría más aproximado al raquis y al
lóbulo izquierdo del hígado.
c) Variaciones funcionales. — Las relaciones del bazo cambian según las varia­
ciones de volumen de las visceras próximas. La distensión gástrica rechaza hacia arriba
y afuera el extremo superior del bazo y hacia abajo la cola del páncreas, doble efecto
que tiene por consecuencia alejar el bazo del raquis y hacerlo más vertical. La dis­
tensión cólica eleva el bazo y tiende a hacerlo horizontal. En este caso el extremo
superior o interno de éste viene a ponerse en contacto con la columna vertebral.

3. Vasos y nervios del bazo

A. Arteria esplénica
La irrigación arterial del bazo se halla asegurada por la arteria esplénica. Consi­
deraremos: i.°, el tronco de este vaso; 2.0, sus ramas colaterales; 3.0, sus ramas ter­
minales.

1 .° Tronco. — La arteria esplénica, voluminosa, de un calibre que varía de 5 a


7 milímetros, es una rama del tronco celiaco. Es la más voluminosa de las ramas
de este tronco. Su calibre aumenta con la edad, a pesar de la atrofia esplénica com­
probada en el anciano. Su trayecto, primero rectilíneo en el feto y el niño, se hace
cada vez más sinuoso. Se dirige de derecha a izquierda, describiendo en su conjunto
un arco de concavidad anterior, dirigido de derecha a izquierda.
Sus relaciones son interesantes. Se le pueden considerar desde este punto de vista
tres segmentos: un segmento de origen, suprapancreático; un segmento medio, retro-
pancreático, y un último segmento, prepancreático.
a) SegTiiento sup r apancre ático. — La arteria esplénica nace del tronco celiaco
en el 96 por 100 de los casos (fig. 748). Participa, desde su nacimiento, de las rela­
ciones de éste. Cuando el tronco celiaco se inclina ligeramente a la derecha, la arteria
esplénica pasa primero por delante de la cara anterior de la aorta. Esta relación no
AN EXO S DEL TUEO D ICE STIVO 731

existe cuando el tronco celiaco está en el lado izquierdo. Sea cual fuere la dirección
de éste, la arteria esplénica está siempre en relación con el borde superior del páncreas.
En este segmento suprapancreático se interpone entre el tronco celiaco y el páncreas.
Recordemos que en este punto existe el plexo solar; la arteria esplénica participa de
las relaciones del tronco celiaco con éste. Descansa por detrás en la primera vértebra

F i g . 748
R e la c io n e s d e l d u o d e n o co n el p á n c re a s y las a rte ria s d e l p á n c re a s (vista a n te rio r)
(según G r é g o i r x ).

1, aorta. — 2, vena cava. — 3 , vena porta. — 4, conducto hepatocoíédooo. — 5, tronco celiaco. — 6, a rte ­
ria esplénica. — 7, arte-ría hepática ve~dadera. — 3, arteria gastroduodenal. — 9, artería pancreaticoduodenal de­
recha. superior. — 10 , arteria pancreaticoduodenal derecha interior. — 1 1 , arteria pancreaticoduodenal izquierda. —
12 , arteria pancreática interior. — 13 , arteria mesentérica superior.

lumbar. Por delante está cubierta por el peritoneo posterior de la trascavidad de los
epiplones; para verla es, pues, forzoso hundir primero la pared anterior de esta
cavidad, constituida aquí por la parte media, avascular, del epiplón menor, y bajar
el conducto pilórico a fin de descubrir el borde superior del páncreas, encima del
cual aparece la arteria esplénica generalmente sinuosa. A través de la trascavidad
esplénica entra en relación con la curvatura gástrica menor. Las úlceras que en ésta
se desarrollan pueden llegar a la arteria y erosionarla hasta el punto de provocar una
hemorragia cataclismica (úlcera angioterebrante).
73 2 APARATO DE LA D IGESTIÓ N

L a ganga nerviosa que la rodea es la continuación del plexo celiaco. Forma a la


arteria una vaina en extremo resistente que hace delicada la denudación de ésta.
Por debajo de la arteria va la vena, pero ésta no se halla en contacto con ella, pues
el gran vaso venoso se dirige, solitario, a la derecha, hacia el tronco porta.

Fie. 749
Pedículo vascular del bazo (T.-J.).

El ligamento jjastrosplénico y el ligamento gastrocdltco han sido seccionados y se tía abierto ampliamente la
trascavldaú de loa eplplones. Luego se ha incidido el peritoneo posterior en. el borde superior del páncreas, se ha.
descubierto la artería esplénica y se la ha disecado hasta el hlllo del bazo.
t . bazo, con 1 ’ , su hllio. — 2, 2, 2, ligamento o epiplón trastrosplénlco, con 2 ’, 2 ’, 2% los vasos cortos qua
corren por su espesor para i r al estómago. — 3, ligamento gastroc<51lco. — 4, eplplún mayor. — 5, colon transverso.

— 6, mesocolon transverso. — 7, estómago vuelto hacia arriba. — 8, páncreas tapizado por la hoja peritoneal de la
trascavldad de los eplplones. — 9, arteria esplénica. -—• 10 , arteria polar superior. — 1 1 , arteria, 'g-astroeplplotca iz­
quierda, y 1 1 ’ arteria polar inferior. — 12 , vena esplénica cuyo tronco está oculto por el páncreas. — 13 , tronco
celiaco. — 14 , arteria hepática. — 15 , ganglios linfáticos. — 16, cara inferior del hígado. — 1 7 , eplptón menor.

En ciertos casos, una vez de cada cuatro, la arteria esplénica es desde el primer
momento retropancreática.
b) Segmento retropancreática . — El segundo segmento es largo. La arteria espié-
nica describe sus sinuosidades en la cara posterior del páncreas (fig. 749). Hemos visto,
al estudiar éste, que la arteria se excava aquí un canal a menudo muy profundo,
paralelo y suprayacente a la vena esplénica. Las relaciones de la arteria esplénica
733

en este punto son las de la cara posterior del páncreas. Cuando la arteria es muy
sinuosa se ven a menudo surgir sinuosidades a intervalos por encima del borde su­
perior.
c) Segmento prepancreático. — -Este segmento participa de las relaciones de la
cola del páncreas. La arteria, pasando por encima del borde superior del páncreas,
va a colocarse en la cara anterior y alcanza el hilio del bazo, tomando las vías del
epiplón pancreaticosplénico, en el que aparecen sus ramas terminales.
Durante todo este trayecto la arteria esplénica permanece encima de la vena,
que está inmediatamente aplicada a la cara posterior del páncreas.

2 .° R am as co la tera les (fig. 750). — E l tronco de la arteria esplénica d a : ramas


pancreáticas descendentes; la rama gástrica posterior ascendente; la polar superior
del bazo.
a) Ramas pancreáticas descendentes. — Muy variables en número (4 a 8), están
destinadas al cuerpo del páncreas, en el que penetran perpendicularmente a su d i­
rección. Hemos señalado, a propósito del páncreas, que la primera de ellas era a
menudo la más volum inosa: es la pancreática magna de H a ix er .
b) Ram a gástrica posterior ascendente. — Esta arteria, así denominada por Rio-
B r a n c o , pertenece al estómago. La hemos estudiado con este órgano. Naciendo cerca
del origen de la arteria esplénica, de un calibre de 2 a 3 milímetros, pasa por detrás
de la tuberosidad mayor del estómago y alcanza a éste en su porción adherente, donde
se divide en m últiples ramos (de 4 a 6), que se extienden por la cara posterior del vér­
tice de la tuberosidad mayor y que alcanzan la cara posterior del cardias y del
esófago. Este vaso es el que se denomina también, a causa de su territorio, arteria
esofagocardiotuberositaria posteriora
c) Polar superior del bazo. — La polar superior del bazo (P ig a ch e y W orm s )
nace a poca distancia del hilio del bazo (fig. 750). V a por el epiplón pancreaticos­
plénico. Después de haber abandonado dos o tres ramas gástricas posteriores y tube-
rositarias, se hunde en el polo superior del bazo. Su calibre es siempre inferior al de
una de las ramas de bifurcación terminal del tronco esplénico, lo que permite con­
siderarla como una colateral del tronco esplénico.

3 .° R am as term in ales o esplénicas. — La arteria esplénica se bifurca en dos


ramas, a 2 ó-3 centímetros del h ilio : una es superior y la otra inferior. La altura de la
bifurcación corresponde a la unión del tercio inferior y el tercio medio del eje mayor
del bazo. Se separan en ángulo obtuso; una llega al extremo superior; la otra, al ex­
tremo inferior. Cada una de estas ramas emite en el curso de su trayecto tres o cuatro
ramos secundarios que penetran en el parénquima esplénico. De ello resulta una su­
cesión de vasos escalonados de arriba abajo, agrupados alrededor de la región hiliar
que hemos descrito.
Más raramente, la bifurcación se efectúa en contacto del bazo. Las dos ramas
son entonces más cortas; la bifurcación se efectúa en ángulo recto, y cada una de
las ramas, paralela al borde interno del bazo, se sitúa en la prolongación de la otra,
formando un arco paralelo al hilio. Cada una de esas ramas emite en el curso de su
trayecto ramos que penetran en el hilio, perpendicularmente a la dirección de la
rama de bifurcación.
Así, pues, el hilio es penetrado, según un espacio lineal, por seis o siete arterias,
acompañadas cada una de ellas de una vena. Se comprende que la hemostasis del
hilio esplénico en contacto con el bazo, en el curso de una esplenectomía, implique
una serie de ligaduras bastante delicadas cuando el bazo es adherente.
No son éstos los únicos ramos que emanan de las ramas terminales de la esplénica.
La rama de bifurcación inferior da origen generalmente a la arteria gastroepiploica
izquierda (figs, 750, 8 y 751, 7). Conocemos ya esta arteria; sabemos que se dirige a
734 APARATO DE LA DIGESTIÓN

la izquierda, adelante y abajo hacia el polo inferior del bazo, al que suministra
algunos ramos, ocupando la parte inferior del epiplón gastrosplénico. Alcanza en
seguida la curvatura mayor del estómago, donde se anastomosa con la gastroepiploica
derecha. Sabemos que no solamente emite ramos gástricos, sino también ramos
epiploicos, de los cuales el principal, el gran ramo epiploico izquierdo, va a anasto-

F í c . 750
Arteria esplénica y cara interna del bazo.
R, bazo. — F, lóbulo Izquierdo del bígado. — E, estómago. -— A . g ., ángulo izquierdo úel c o lo n .— C. D ., co­
lon descendente. — Gd. Ep., epiplón m a y a r.—-B e., riñón izqu ierd o.— P, páncreas.
1, tronco cellaco. — 2, arteria hepática. -— 3, arteria coronaría estomáquica-. — 4, arteria esplénica. — 4 ’ , ra.mos
pancreáticos. — 5, artería polar superior que da vasos cortos. — 6. rama de bifurcación superior. — 7. rama, de
bifurcación inferior. — 8 , arteria gastroepiploica izquierda. — 8 ’, arteria gastroepiploica derectia. — 9, vasos cortos
inferiores. — 10 , vasos cortos medios. —- 1 1 , vasos cortos superiores y tuberositaríos superiores. — 12 , ramos es-
plénicos. — 13, polar inferior. — 14 , ligamento frenospléntco. — 15 , ligamento parletocóIleo Izquierdo. — 16 . vena
porta. — 17 , vena cava inferior. — 18 , venas dtafragmátieas Inferiores. — 19, vena esplénica.

mosarse en el epiplón mayor (véase este órgano) con un ramo homólogo procedente
de la gastroepiploica derecha.
Los vasos cortos gástricos nacen también de las ramas terminales de bifurcación
de la arteria esplénica. Ocupan el epiplón gastrosplénico. Sin embargo, el vaso corto
más inferior nace de la gastroepiploica derecha, mientras que el vaso corto superior
puede nacer de la arteria polar superior del bazo, o bien está representado por la
arteria gástrica posterior ascendente que hemos descrito antes.
T a l es la descripción de la arteria esplénica y de sus ramas. Respecto a la circu­
lación del bazo, insistimos en el hecho de que las ramas hiliares no se anastomosan
entre sí en el hilio del bazo. Cada una de ellas es una arteria terminal. Su obliteración
patológica o su ligadura determina el infarto o el esfacelo del territorio esplénico
correspondiente. Más adelante veremos (Constitución anatómica) cómo se conducen
las arterias en el parénquima esplénico.
AN EXO S DEL TU BO DIGESTIVO 735

B. Venas
Seremos breves acerca de la vena esplénica, que hemos estudiado ya al tratar de
la vena porta. La vena esplénica está formada por la reunión de cinco a siete gruesas

fie . 751
Arteria esplénica. Vascularización de la parte anterior d el epiplón mayor (semiesquemática).
E, estómago. —- K, bazo. — GiL Ep., eplpldn m ayor.
1, arteria esplénica. — 2 , arteria hepática. — 3, arteria coronaria estomáquica. — 4, arteria gastroduodenal.
— 5, arteria pancreaticoduodenal derecha superior. — 6, arteria gastroepip loica d erech a.— 7. arteria g'astroeplploica
Izquierda. — 8, arco superior gustroepiploico. — 9, arco Inferior epiploico. — 10 , arco tuber ositarío posterior. —
1 1 , arco polar superior. -— 12 , ram a de bifurcación superior. — 13 , rama de W furcacife Inferior. — 14, vasos cortos.

venas que salen del hilio a la misma altura que las arterias correspondientes. Unas
están situadas delante de las arterias; otras, detrás. Convergen en dos ramas princi­
pales, cuya reunión forma el tronco de la vena esplénica. Este se situúa en un plano
subyacente al de la arteria, llega a la cola del páncreas, pasa por el borde superior
de éste y sigue por la cara posterior de la glándula en un canal paralelo al de
la arteria para llegar al tronco porta después de haber recibido la vena mesen*
térica inferior.
En este trayecto, la vena esplénica aparece enteramente solidaria del páncreas,
aplicada a su cara posterior, libre y móvil con la cola, adherente al plano posterior
cuando el páncreas se ha pegado a él. La porción yuxtasplénica de la vena dispone
de algunos centímetros bastante móviles que representan su porción quirúrgica. Este
segmento es el que se utiliza para derivar la sangre de la circulación porta al circuito
de la vena cava inferior. (Anastomosis de la vena esplénica y de la vena renal apli­
cada al tratamiento de las hipertensiones portales, A. W h ip p l e , B lakemore y L ord ).

C. Linfáticos
Los linfáticos del bazo, observados por vez primera por V e sl in g y descritos más
tarde por R u y s c h y por M a sc a g n i , se dividen en superficiales y profundos:
a) Linfáticos superficiales. — Los linfáticos superficiales toman su origen de un
sistema de conductos que se extienden por debajo de las trabéculas conjuntivas del
parénquima esplénico y en el propio espesor de su cápsula fibrosa.
Como los linfáticos superficiales del hígado, corren por la superficie del órgano,
inmediatamente por debajo de su envoltura o cubierta serosa. En los rumiantes y
en el caballo forman una rica red provista de válvulas. En el hombre son mucho más
raros, pero no faltan por completo, como pretenden erróneamente ciertos autores;
en efecto, han sido inyectados por R o bín y L e g r o s .
Los linfáticos superficiales del bazo (fig. 752) se dirigen hacia el hilio, donde se
anastomosan con los profundos. A ellos volveremos a referirnos en breve.
b) Linfáticos profundos . — Los linfáticos profundos salen del bazo a nivel del
hilio, al mismo tiempo que las venas; se cuentan ordinariamente de seis a ocho
trónculos.
Si los seguimos desde el hilio hasta la profundidad del órgano, para darnos
cuenta de su origen, los vemos avanzar paralelamente a las arterias, por las vainas
conjuntivas de la cápsula de Malpighi, dividirse y subdividirse como ellas y rodearlas
finalmente a manera de manguito ( T om sa , K y b e r , R obín y L e g r o s ). Estas vainas
linfáticas per basculares, semejantes en todo a las que se encuentran en muchos otros
órganos, no constituyen, sin embargo, los verdaderos conductos de origen de los
linfáticos esplénicos. Según T omsa , estarían en relación con una red especial situada
en el mismo seno de la pulpa esplénica. K y b e r , a su vez, ha descrito en el tejido
propio del bazo, como continuación de las vainas linfáticas perivasculares, un sistema
de hendiduras o lagunas, limitadas por fascículos conjuntivos sobre los cuales se
aplican a trechos células endoteliales.
c) M odo 'de terminación. — Del hilio del bazo, los linfáticos superficiales y pro­
fundos se dirigen hacia dentro y van a parar a un pequeño grupo de ganglios (figu­
ra 752) situados en la proximidad de la cola del páncreas, en el espesor mismo del
epiplón pancreaticosplénico. Estos ganglios se hallan situados a lo largo de los vasos
esplénicos, constituyendo la porción externa o, más exactamente, el extremo izquierdo
de la cadena esplénica, situada, como es sabido, por encima del páncreas (véase
Páncreas).

D. Nervios
Los nervios del bazo proceden del plexo solar. Llegan al bazo acompañados por
la arteria esplénica y penetran en el hilio al propio tiempo que las ramas de esta
arteria. Se componen en gran parte de fibras de Remak. A su lado existen siempre,
pero en menor número, fibras de mielina, unas anchas y otras estrechas o delgadas.
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 737

U na vez llegados al espesor del bazo, los ramos nerviosos se dividen y subdividen,
unos siguiendo el trayecto de los vasos, otros avanzando aisladamente. En su trayecto
se entrecruzan de varios modos entre sí, de manera que vienen a formar en el seno
de la pulpa esplénica «un plexo de filamentos entrelazados singularmente, pero que
no presentan sino rara vez verdaderas anastomosis» ( F u s a r i ).
Del plexo nervioso intrasplénico se desprenden luego fibras terminales, que dis­
tinguiremos, con K o l l i k e r , en motoras y sensitivas. Las fibras motoras terminan, por
lo común, en las fibras musculares de las paredes arteriales, como también en los
elementos contráctiles que se juntan a los elementos conjuntivos de las trabéculas

F ie . 752
Linfáticos del bazo (esquemática).
1 , bazo. — 2, páncreas. — 3, tuberosidad mayor del estómago. — 4, epípldn gastrosplénico. — 5. aorta, coa
el tronco celiaco. 6, arteria esplénica. — 7 , ganglios de la cola del páncreas que constituyen la extremidad Iz­
quierda de. la cadena esplóntca. — 8 , trasca vi (íad de los eplplonee. *— 9, 9, flechas Que representan los linfáticos su­
perficiales del bazo. — 10 , 10 , flechas que representan los linfáticos profundos. — 1 1 , flecha que representa- los ila-
íáticos y la tuberosidad mayor del estómago,

fibrosas. Las fibras sensitivas penetran, ya en los corpúsculos de M alpighi, ya en la


pulpa, y terminan allí libremente o bien por pequeños abultamientos en forma de
maza.
M ü l l e r había observado ya hace mucho tiempo, en el trayecto de los nervios
esplénicos, la existencia de células nerviosas. Estas células fueron descritas de nuevo,
en 1892, por F u s a r i , quien empleó en sus investigaciones el método de Golgi y el
método de Ehrlích; según él, parecen ser poligonales, de pequeñas dimensiones {20 ¡x
aproximadamente), provistas de cuatro o cinco prolongaciones, todas ellas en relación
con las fibras nerviosas. Es preciso añadir que ni R e t z i u s , ni K o l l i k e r , ni M o n t i ,
ni R iñ a , ni C o r t i , ni R u f f i n i han podido confirmar, por lo que toca a las células
nerviosas intrasplénicas, las descripciones de M ü l l e r y de F u s a r i .

4. Constitución anatómica
L a estructura del bazo es esencialmente compleja. Su constitución histológica no
es conocida todavía por completo.
Cuando se examina un corte del bazo (fig. 753), se ve que el tejido espléníco
está limitado en la periferia por una cápsula fibrosa de la que parten tabiques. Esta
cápsula tiene el nombre de cápsula de M alpighi. En el interior de estos tabiques,
738 APARATO DE LA DIGESTIÓN

el tejido esplénico contiene nodulos blanquecinos, formados por tejido linfoide: son
los corpúsculos de M alpighi. El conjunto de estos corpúsculos forma la pulpa blanca.
Estos corpúsculos de pulpa blanca están sumergidos en una masa constituida por
glóbulos rojos y glóbulos blancos sumergidos a su vez en un retículo: es la pulpe
o limo esplénico. Estudiaremos muy rápidamente estos diferentes elementos, rem i­
tiendo para más detalles a los T r a t a d o s de H is t o l o g ía .

F ig . 753
E stru ctu ra del bazo (según Sto h r ).
1 , vena del tabique con una a r t e r ía .— 2, venas de la pulpa. — 3, vaso procedente de una arteria central. —
4. 4 ’ , oorpiiseulo de MalpifrM con su red capilar cortada do través y a lo largo. — 5, artería, penlcllada que a tra ­
viesa las capas fibrosas (6). — 7 , cápsula. — 9, tram a retlculada.

1.Q C ápsu la fib r o s a .— La cápsula fibrosa divide el bazo por sus tabiques con­
juntivos y elásticos en lóbulos y lobulillos. Estos tabiques son seguidos por fibras
musculares lisas, y la contracción de estas fibras da al bazo el aspecto granujiento
que se observa en el bazo de un ser vivo expuesto al aire (laparotomía). Estas fibras
musculares pueden ser estimuladas por la inyección de adrenalina, que produce una
contraccción de conjunto del bazo.

2 .° Corpúsculos de M alpighi. — Los corpúsculos de Malpighi están constituidos


por tejido linfoide, que aparece en ios cortes en forma de pequeñas masas vesiculares
redondeadas y blanquecinas. En realidad, son manguitos linfoides ordenados en la
periferia de una arteria. El corpúsculo de M alpighi tiene una constitución semejante
a la de la sustancia folicular de los ganglios.

3 .° P u lp a ro ja. — La pulpa roja comprende glóbulos rojos y glóbulos blancos


sumergidos en las mallas de un retículo cuya arquitectura forma lo que los antiguos
ANEXOS DEL TUBO DIGESTIVO 739
anatomistas denominaban cordones de Billroth. Pulpa blanca y pulpa roja están en
relación con los vasos que penetran en el bazo, arterias y venas.

4.° Sistema vascular intrasplénieo (figs. 753 y 754). ■ — Hemos visto que las
arterias y las venas estaban siempre conjugadas en el hilio. En el interior del bazo.,
arterias y venas, satélites primero unas de otras, se separan en seguida. Las venas

Fio. 754
R e d sanguínea del bazo en sus relaciones con los elem entos de la p u lp a (esquemática).

1 , envoltura deí bazo. — 2, 2, tabiques conjuntivos ín tra sp lte lc o s .— 3, pulpa esp lén lca.— 4, 4, dos corpúscu­
los de M alplghl, con sus a rte rio la s .— 5, 5, arterias con sus ramificaciones en pincel (pentcllos). •—- 6, red capilar.
—- 7, venas.
Las flechas indican el curso de la sangre.

van por el espesor de un tabique; las arterias insertas en el tejido esplénico se


rodean del manguito linfoide, de 0,5 a 1 milímetro de grueso, que constituye la sus­
tancia de la pulpa blanca y de los corpúsculos de M alpighi. Habiendo así formado
el eje de la vaina linfoide, cada arteria se desprende de ella para dividirse "en una
serie de pequeñas ramas dispuestas en finos pinceles, las arterias penicüadas. Se resuel­
ven en capilares después de haberse rodeado de una especie de anillo o cáscara fibrosa
inextensible. Este aparato fibroso parece desempeñar el papel de un dispositivo de
seguridad, «especie de espita de a/oro», que impide que la sangre, cuando su presión
es demasiado elevada, disloque las frágiles paredes de los capilares venosos de la
pulpa esplénica. Los capilares venosos son continuación en cierto modo de las arte-
740 APARATO DE LA DIGESTIÓN

rias peniciladas. Son muy anchos, y de ahí el nombre de senos del bazo que se les da.
Además, su pared está perforada y da así paso a los elementos de la sangre. Esta
disposición permite una comunicación amplia con las mallas de la pulpa roja, \
permite además proteger el tejido esplénico contra los golpes de ariete de la presión
arterial, pudiendo así la sangre arterial invadir fácilmente el retículo esplénico con
sólo pasar por los orificios de los capilares venosos.
LIB R O X II

PERITONEO

Cuando se quiere abrir la cavidad abdominal se encuentra, sea cual fuere la pared
que se haya incidido, una membrana que la rodea por todas partes. Esta membrana
ofrece, en su cara interna, el aspecto brillante y pulido de las serosas, y está cubierta
de una capa epitelial. Por otra parte, en el interior del abdomen se comprueba que
todos los órganos están cubiertos de una membrana semejante a esta superficie epi­
telial : el intestino, el estómago, el bazo, el hígado, etc., presentan en toda la porción
de su superficie que sobresale en el abdomen una túnica serosa de este género. Esta
membrana serosa que tapiza a la vez las paredes de la cavidad abdominopélvica y las
superficies exteriores de los órganos que en ella están contenidos, es el peritoneo.
El peritoneo facilita el deslizamiento de estos órganos unos sobre otros y sobre las
paredes del abdomen; por los innumerables pliegues que forma y que rodean los
pedículos vasculares contribuye a mantener estos órganos en posición. Pero también,
por las propiedades de secreción y de resorción de sus células epiteliales, el peritoneo
interviene en la protección de la cavidad abdominal contra los diversos agentes
patógenos.
El estudio del peritoneo es inseparable de la descripción de las paredes abdo­
minales que tapiza y de los órganos abdominales a los que proporciona una túnica,
hasta el extremo de form ar parte integrante de los mismos. Por esto hemos descrito
esta serosa fragmento por fragmento, casi en totalidad, en los libros precedentes; es
necesario, sin emoargo, insistir nuevamente para dar del peritoneo una idea de
conjunto. Estudiaremos, después de algunas consideraciones generales y algunas defi­
niciones indispensables:
El peritoneo del tubo digestivo y de sus anexos;
El peritoneo de los órganos genitourinarios;
La topografía general del peritoneo;
La constitución anatómica del peritoneo.
74 2 PERITONEO

A R TIC U LO I

G EN ERALIDAD ES

1 . P relim in ares

De todas las serosas viscerales, el peritoneo es la más vasta y la más compleja.


Su disposición generaL es la misma que la del pericardio, de la pleura, etc.; pero
en lugar de estar en relación con un solo órgano, la serosa peritoneal corresponde
a m ultitud de visceras. Unas están fijas y las otras
móviles y flotantes; unas son voluminosas y las
otras pequeñas; unas están envueltas casi entera­
mente por la serosa y las otras sólo se hallan cu­
biertas por una de sus caras. A pesar de esta com­
plejidad, la disposición general del peritoneo es
la misma en todas partes; diversas comparaciones
permiten hacerse de ella una idea exacta.
La concepción de B ic h a t , muy antigua (1S02),
consiste en imaginar el peritoneo como un saco
primitivamente cerrado por todas partes que cu­
bre la cavidad abdominal supuesta vacía de toda
viscera (fig. 756), Las visceras, al desarrollarse pe­
netran en la cavidad abdominal y se cubren de
peritoneo, al que levantan; éste las rodea tanto
más completamente cuanto más se pediculizan. De
esta manera, el peritoneo tapiza toda la superficie
de ciertas visceras, salvo la zona por la que pe­
netran los vasos procedentes de la pared. En este
punto el peritoneo rodea el pedículo vascular
como el cuello de una bolsa abraza la mano que
entra en ella, habiendo continuidad entre la mem­
brana serosa que cubre la pared y la que envuel­
ve la viscera. Otras visceras se lim itan a levantar
con más o menos fuerza el peritoneo y se cubren
F ig . 755 de él parcialmente sin pediculizarse en el interior
El peritoneo en el hombre, visto en del saco así constituido. Según la expresión de
un corte verticomcclio del tronco (seg­ B ic h a t , cada ó rg c^ o abdom inal se conduce, res­
mento derecho del corte). pecto al saco peritoneal prim itivo, como una ca­
■ o, parea abdominal anterior. -— b, pared ab­ beza que se hundiera más o menos en un gorro
dominal posterior. — e, diaíragrna. — a, h í­
gado. — e, estómago. — /, duodeno. ■— o . pán­ de algodón.
creas. — h, intestino delgado. — t, coion
transverso. — k. colon iliopéivico. — i, recto. Esta concepción es cómoda para la compren­
— m, vejiga. — n, sínllsis ptibica.
1, 1 ’ , peritoneo parietal anterior y poste­
sión del peritoneo, pero no corresponde a la rea­
rior. — 2, peritoneo diafragmátlco. — 3, pe­
ritoneo hepático, con ; 3 \ ligamento suspen­
lidad: los órganos no se desarrollan deslizándose
sorio, y 3 ” , ligamento coronario. — i , meso-
colon transverso. — 5, epiplón mayor. — 6,
bajo el saco peritoneal primitivo y cubriéndose
epiplón gastro hepático. — 7, trascafldad de los
enipioncs. — 8, mesenterto. — 9, mesocolon
con él. Esta noción del deslizamiento sólo tiene
iliopéivico. —• 10, fondo de saco veslcorrectai. el mérito de la simplicidad y de la facilidad de
enseñanza.
Tam bién se puede representar cómodamente el peritoneo a la manera de un
barniz simple que reviste la pared abdominal y las visceras (fig, 756, A y B). Supon­
gamos por un instante que el abdomen está desprovisto de serosa y que contiene.
GENERALIDADES 743

sin embargo, todas sus visceras, ocupando cada una de ellas la posición que conocemos
y encontrándose ligada a la pared abdominal ora por medio de ligamentos conjunti­
vos o musculares, ora por medio de vasos arteriales y venosos. Supongamos ahora que
una mano, armada de un pincel, penetra en esta cavidad y cubre con un barniz todas
las partes que aparecen: las paredes abdominales, la parte de la superficie exterior
de las visceras que estaría libre en la cavidad, los pedículos ligamentosos y vasculares
que se extienden de viscera a viscera y de viscera a pared. Tendremos así, una vez
terminada la operación, una capa de baniz continuo que cubre por su superficie
exterior las paredes abdominales y las visceras con sus pedículos, limitando por su
superficie interior una cavidad completamente cerrada. Esta capa de barniz, delgada
y transparente, que se puede representar como una membrana, es la imagen del
peritoneo.
Esta manera de concebir las cosas no es en el fondo más exacta que la de B i c h a t ;
sólo constituye también un medio de representarse el peritoneo y no de explicar

A B C

Fig . 756
Disposición general del peritoneo (concepción de B i c h a t ) .

A , cavidad perltoneal. — B, desarrollo de una viscera. — C. pedí cu libación ; íormacltín del meso.
1, peritoneo parietal. — 1 ’ , peritoneo visceral. — 2, cavidad perltoneal. — 3, viscera. — 4, meso peritoneal.

su desarrollo. En realidad el desarrollo del peritoneo, como veremos más adelante, va


a la par con el de los órganos que contiene: no le precede como en la concepción
de B ic h a t , ni tampoco le sigue como en la explicación ingeniosa del barniz, im agi­
nada por F a r aeeu f y R a n v ie r .
Por esto, así como hemos debido tratar extensamente del peritoneo al estudiar
las visceras abdominales, también deberemos aludir a muchos detalles morfológicos
de estas visceras al describir el peritoneo.

2. Definiciones

Como el matemático al principio de un libro de geometría, el anatomista debe


sentar, al comenzar un estudio sobre el peritoneo, cierto número de definiciones; la
complejidad del peritoneo está constituida por la combinación de elementos bastante
simples que es preciso definir primero: las hojas, las láminas, los mesos, los ligamentos,
los epiplones, los pliegues, las hoces, las fositas, los fondos de saco, las bolsas, los
divertíanlos, etc. Esta nomenclatura no es, por desgracia, respetada siempre por la
tradición anatómica, y este hecho lamentable es una fuente de confusión.
744 PERITONEO

1 .° H ojas. — Aunque por todas partes continúa consigo misma, la membrana


peritoneal ofrece desde el principio dos porciones claramente distintas: una parietal,
que tapiza las paredes de la cavidad abdom inopélvica; la otra visceral, que se ex­
tiende por la superficie exterior de las visceras.
De estas dos porciones la primera se designa con el nombre de hoja parietal y
la segunda con el de hoja visceral (véase fig. 756, C). La cavidad peritoneal está com­
prendida entre estas dos hojas. Esta distinción es algo artificial: algunos órganos,
como el riñón, denominados retroperitoneales, están aplicados junto a la pared abdo­
minal posterior, y su superficie, aunque visceral, está cubierta por la hoja denominada
parietal del peritoneo (fig. 757).
Importa notar el grado de adherencia de estas hojas peritoneales a las formaciones
por ellas tapizadas. La hoja parietal está tapizada de una capa conjuntiva que la hace
por todas partes despegable. Así es posible incidir en numerosos puntos la pared

Fie. 757 Fig . 758


E squem a d e un órgano Esquem a d e un meso
su b p erito n eal. y un ep ip lón .
1 , peritoneo parietal. — 1 ', peritoneo previsceral. 1 , peritoneo parietal. — 1 ’, peritoneo visceral. —
- 2, cavidad peritoneal. — 3, viscera. 2, caviáad peritoneal. — 3, S \ visceras. — 4, meso.
— 5, epiplún.

abdominal hasta el peritoneo parietal exclusivamente, desprender sin abrirlo el saco


peritoneal y rechazarlo, así como los órganos que contiene, para llegar quirúrgicamente
a tal o cual órgano situado cerca del peritoneo, pero fuera de él (vía de acceso
paraperitoneal del riñón, del uréter, etc.).
Igualmente, la hoja visceral es en ciertos puntos despegable con facilidad de los
órganos que rodea: de ahí el principio de extirpación «subserosa » parcial o total
de estos órganos (apéndice, vesícula biliar, etc.). La inflamación que engruesa esta
hoja visceral facilita, en general, su despegamiento.

2 o. L ám in as. — Así se designa un área cualquiera de la superficie peritoneal.


Una lámina peritoneal a menudo no es simple sino en apariencia; con frecuencia está
constituida por la superposición, la coalescencia íntima de dos o más hojas peritonea-
les elementales. Semejante formación tiene también el nombre de fascia.
L a embriología permite comprender su constitución (véase Procesos generales de
desarrollo del peritoneo),^ Las, hojas. constitutivas, de una .lámina o de una fascia están
a veces fusionadas por completo y son inseparables prácticamente por la disección;
otras veces las une un plano menos resistente, formado de tejido conjuntivo menos
denso; existe entre ellas un plano de exfoliación o despegamiento y cabe separarlas
por disección; esta noción tiene gran importancia en cirugía abdominal.
GENERALIDADES 745
3 .° Mesos. — E l peritoneo parietal se refleja en el peritoneo de ciertas visceras,
especialmente en el peritoneo del tubo digestivo, envolviendo los vasos y los nervios
que van a estos órganos. Estos órganos parecen así' enganchados a la pared por una

F i g . 759 F i g . 760
L igam en to parietovisceral. L iga m en to in te rviscera l.

1 , peritoneo. — 2, visceras. — 3, pared, 1 . peritoneo. — 2, 2 ’ , visceras, — 3, ligamento


ligamento parietovisceral. lEler viscera 1.

lámina más o menos gruesa que contiene entre sus dos hojas los pedículos vasculares
(fig. 758): esta disposición peritoneal tiene el nombre de meso (de /xe<ro$, que está en
medio). Para "distinguir estas formaciones unas de otras, se añade al prefijo «meso»
el nombre del órgano al.q u e va: m esenterio, meso-
colon tran sversom ésó'colon pélvico, m esoapéndice,
etcétera.

4 -° Epiplones.— Semejantes formaciones.Envuel­


ven a veces un pedículo vascular que va de un órgano
a otro, libremente, en el interior de la cavidad, peri-
toñ eal: son los epiplones (fig. 758) (de em, y 7TÁew> yo
floto). Este nombre de epiplón se reserva para las
anchas 'membranas que unen el estómago al hígado
(epiplón gastrohe pático o epip lón m enor); el estóma­
go al colon transverso (epiplón gastrocólico o epiplón
mayor); el estómago al bazo (epiplón gastrosplénico)_,
v el bazo al páncreas (epiplón pancreaticosplénico).
Esta disposición, que hace convergir al estómago tres
epiplones de los cuatro, es particularmente notable
y nos hace entrever la complejidad que tendrá en esta Fig . 761
región la descripción del peritoneo.
D ive rtícu lo s y fon d o d e saco
p eriton eales.
5 .° L igam en tos. — Algunos pliegues serosos, a l­ 1, peritoneo parietal.— 1 ’ , I ’ . peritoneo
gunas láminas, unen ..los órganos abdominales entre previsceral. — 2, cavidad peritoneal. — 3,
3 ’, visceras.— 4, fondo de sato peritoneal.
sí o las paredes abdominales^ sin contener pedículo — S. 5, divertfculoa o recesos peritoneales.

'vascular ésenuia íTSe les denomina ligarhe'ntós panejsi--


viscerales 'están representados por los ligamentos del hígado, del útero,
los ligamentos parietocólicos, etc.; ligamentos interviscerales (fig. 760), como los li­
gamentos duodenocólicos, duodeno'rrenal, colecistoduodenal, etc. Entre estas forma­
ciones, algunas son absolutamente constantes: son las que se hallan en relación con
una formación vascular atrofiada (ligam ento redondo del hígado) o con la fijación
746 PERITONEO

de un órgano (ligamentos suspensorios); algunas están levantadas por un vaso, al


que comprenden en su borde libre: su forma muy especial motiva que se les dé el
nombre de hoz (hoz de la hepática, hoz de la coronaria). Otras de estas formaciones
son inconstantes o por lo menos muy variables en sus formas y sus dimensiones:
resultan del levantamiento y de la tracción más o menos acentuada del peritoneo por
un órgano próximo a la pared o por dos visceras próximas entre s í : son los pliegues
o repliegues, y sólo por extensión algo abusiva del sentido primitivo se les da el
nombre de ligamentos.

6 .° Fondos de saco, fositas, canales, bolsas, divertículos, cavidades. — En cier­


tas regiones la serosa peritoneal se hunde en depresiones que encuentra ora en la
pared', ora en las visceras., ora entre las visceras, ora finalmente entre las visceras
y la pared, o entre un, repliegue peritoneal y la pared (fig. 761), Estas diferentes
disposiciones se designan en nomenclatura anatómica por una serie de términos que,
demasiado a menudo por desgracia, se tiende a emplear unos por otros. Las figuras
a las que remitimos nos dispensarán de definiciones demasiado complicadas (fig. 871,
fondo de sa-co de Douglas; fig. 804, fosita intersigmoidea; fig. 867, canal parietocólico).
De estas disposiciones, la más compleja se halla en la inmensa bolsa denominada tras-
cavidad de los epiplones, vasto saco peritoneal invaginado entre la vena cava y el
pedículo hepático, detrás de la cara posterior del estómago y hasta en el espesor
y en el intervalo de los epiplones.

A R T IC U L O II

PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS

1. Desarrollo y evolución
El desarrollo del peritoneo es extremadamente com plejo: sólo haremos aquí un
estudio elemental, insistiendo en los puntos que permiten comprender tal o cual
disposición anatómica del peritoneo adulto, pero sacrificando a veces, para hacer
más fácil la exposición, la descripción de ciertos detalles.
Antes de comenzar a describir la evolución del peritoneo es preciso mostrar de
modo definido la disposición inicial de esta serosa e indicar una vez por todas los
procesos generales de su desarrollo: mostrar, en una palabra, cuáles son las leyes
generales de la evolución del peritoneo.

l.° Origen y disposición inicial del peritoneo. — Recordemos que el embrión


constituye en uno de sus primeros estadios una especie de vesícula hueca (saco blas-
todérm ico), cuya pared está formada por un estrato de células que constituye la
membrana blastodérmica (fig. 762). El blastodermo se invagina en un punto de su
propia cavidad: es el estadio de gástrula} que la figura 762, B y C, presenta en cortes
longitudinal y transversal. El embrión tiene desde entonces la forma de un doble
saco: el saco externo, blastodermo primitivo, toma el nombre de ectodermo, y el saco
invaginado, contenido en el precedente, se denominará endodermo.
Dos evaginaciones laterales del endodermo, visibles en negro en la figura 763,
van a constituir una tercera hoja o mesodermo , interpuesta a las otras dos y que
tapiza pronto casi toda la superficie interna del ectodermo y del endodermo. El
mesodermo limita una cavidad, el celoma, tapizada por una membrana que cubre
por una pared el endodermo, la esplacnopleura o membrana visceral (fig. 763, 5); por
otra parte, el ectodermo, la somatopleura o membrana parietal (fig. 763, 4). Se recono-
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS 747

cerá en la disposición del celoma la futura cavidad peritoneal, y en la esplacnopleura


y la somatopleura, las futuras hojas visceral y parietal de la serosa. El endodermo es
el bosquejo del tubo digestivo.
Los dos sacos celómicos no se fusionan uno con el otro detrás del intestino por
el lado dorsal: encuentran los vasos destinados al intestino y se unen uno al otro

A B C

F ig . 762
O rigen del peritoneo.
A vesícula blastodérmlca, — B, formación de la gástruls. — C, corte transversal que sigue i3 línea XX de B.
1, hoja blustodermlca. — 2 , endodermo.

a nivel de estos vasos. El intestino se une así a la pared dorsal del embrión por una
lámina que tapiza por sus dos caras al mesodermo y que condene en su espesor los vasos
del tubo digestivo: es el mesenterio prim itivo o mesenterio dorsal. En un corte
sagital (fig. 764, i, 1) se percibe que el mesenterio dorsal se extiende de un extremo
al otro del tubo digestivo y de la región cefálica a la región caudal.

mam

A B
F ic . 763
C on stitución del m esoderm o y del celom a.
A , evag in acion es la te r a le s del endoderm o. — B. In d lvid u aclón d el celom a.
1 , ectodermo, — 2, endoderma. — 3, 3, sacos cejómieas. — 4 , som atopleura. - 5, esplacnopleura. — 6. cavl-
dad entèrica.

Por delante, por el lado ventral, los dos sacos celómicos no están reunidos en
todas partes: coalescen en ciertos puntos, especialmente encima de la futura región
umbilical, para constituir un mesenterio ventral (fig. 764, 5).
Los primeros bosquejos del hígado y del páncreas son evaginaciones del tubo
digestivo que brotan hacia fuera: el bosquejo hepático, entre las dos hojas del mesen­
terio ventral; el bosquejo pancreático, entre las dos láminas del mesenterio dorsal.
74§ ' PERITONEO

Más cerca del extremo caudal, el tubo digestivo deja salir hacia el ombligo dos
formaciones: el conducto onfalom esentérico, destinado a desaparecer (fig. 764, 3),
y el pedículo alantoideo, iniciación de la futura vejiga. En esta región sólo hay un
mesen terio dorsal, pero éste, encorvado en la región caudal, viene a prolongarse hasta
la alantoides: es el bosquejo del peritoneo urinario (véase más adelante).

Z.° Separación de la cavidad pleuropericardiaca del peritoneo. — En este es­


tadio nada separa la porción del celoma próxim o a los bosquejos cardiacos y pulmo­
nares de la que rodea el futuro tubo digestivo abdominal. Pero rápidamente van a
formarse dos mamelones, uno a partir de la
pared dorsal y el otro a partir de la pared
ventral, encima del bosquejo h epático: son
los bosquejos del diafragma. Su fusión va
a dividir el celoma en dos partes: cavidad
pleuropericardiaca, encima del diafragma, y
cavidad peritoneal, debajo (fig. 765). La dis­
posición del peritoneo es entonces la de la
figura 765, que importa tener presente para
comprender la evolución del peritoneo vis­
ceral. Daremos al esquema 765, el nombre de
disposición inicial del peritoneo} y haremos
a partir de aquí las descripciones del perito­
neo digestivo y del peritoneo genitourinario.

3.° Procesos generales de evolución


del peritoneo.—Investigaciones pacientes han
aclarado poco a poco el mecanismo de evolu­
ción del peritoneo. Además de los nombres
de His, L a n c e r , T o e d t , F a r a b e u f , P é r i g n o n
y B r a c h e t , habría que citar innumerables
autores. Los trabajos modernos han perm i­
F io . 764
tido destacar algunos hechos esenciales que
parecen dirigir esta evolución de un cabo
Esquem a del m esenterio p rim itivo
al otro y que debemos recordar aquí.
visto en un corte sagital.
a) p apel del desarrollo de las visceras
1 , 1 , mesentcrio dorsal. —- 2 , Intestino prim itivo. 1 1 . .
— 3 , conaucto onfaiomeaentérico. — 4, pedículo aian- en la evohtcion del peritoneo. — El peritoneo
tolden. — 5, mesenterlo ven tral. — 6, bosquejo del , . . 1 .
hígado. — 7, bosquejo dei nánejeaa. visceral envuelve el tubo digestivo y sus glán-
a, extremo cefálico. — b, extremo caudal. — d, , . , , .
cara dorsal. dulas anexas; en los mesos se continua con la
hoja peritoneal al tapizar los vasos que van
a las visceras. Pero estos órganos van a crecer, a cambiar de forma, a cambiar incluso
de situación, y el peritoneo va a doblegarse fielmente a todas las exigencias de estas
transformaciones. La túnica peritoneal de las visceras crece paralelamente a su aumen­
to de volum en; los mesos se alargan, se pliegan, se tuercen, para perm itir los cambios
de posición.
a) Crecim iento de las visceras. ~ El peritoneo forma parte integrante de ciertas
visceras, como el hígado. A medida que las visceras aumentan de volumen, su túnica
peritoneal, que las adhiere íntimamente, crece en superficie por m ultiplicación de
sus células epiteliales.
B) Cam bios m orfológicos de las visceras. — Ciertas visceras cambian de forma
considerablemente en el curso de su evolución. Estos cambios se efectúan por creci­
miento desigual de los diversos puntos de su superficie. El estómago, por ejemplo, es
primitivamente un tubo de calibre uniform e; una de sus paredes, la futura curvatura
mayor, crece mucho más p T o n to que la pared opuesta, que bosqueja la curvatura
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS 749

menor. De este modo las paredes gástricas se curvan y poco a poco toma el estómago
su forma definitiva. La túnica peritoneal se adapta fielmente a estos cambios morfo­
lógicos.
7) Cambio de situación de las visceras. — Algunos órganos aumentan de volumen
muy rápidamente y ocupan en el abdomen un lugar preponderante: rechazan las
otras visceras, y así la situación primitiva de los órganos en sus relaciones mutuas y
en relación a las paredes abdom i­
nales se modifica por completo. El
peritoneo que las envuelve, y que
por medio de los mesos se continúa
con el peritoneo parietal, sufre por
este motivo modificaciones impor­
tantes. El punto de inserción de los
mesos a la pared, su raíz, no puede
variar sensiblemente, pero el punto
de inserción en las visceras debe
modificarse. Así es que el alarga­
miento enorme del intestino delga­
do, que conduce a este órgano a
apelotonarse en múltiples circunvo­
luciones, obliga al borde visceral
del meso a plegarse a manera de los
volantes de una falda. Los desplaza­
mientos de los órganos pueden tam­
bién ocasionar la torsión del meso;
como consecuencia de esta torsión
comprobamos que la cara del meso,
que respondía primitivamente a la
derecha, mira hacia arriba (torsión
de 45o) y aun a la izquierda (torsión
de 90o), Se producen así cambios
de orientación en toda la longitud
del meso del intestino primitivo
(mesogastrio, meso duodeno, mesen-
terio, rnesocolon). F i g . 765

El sentido y la extensión de los Separación d el peritoneo de la cavidad pleuro-


desplazamientos de los mesos pare­ pericardiaca. Disposición inicial d el peritoneo.

cen a menudo condicionados por la 1 , 1 , m esenterio dorsal. — - 2 , in testin o p r im itiv o . — 3 , con ­


ducto onfalom esentérico. -— • 4 , p edículo alantold eo. — 5 , m esen­
evolución de los vasos que contie­ creas.terio v e n tr a l. — 6 , bosquejo del hígado. — 7 , bosquejo del p in -
— 8 , d ia fra gm a p rim itiv o . — 9 , corazón.
nen : varios de estos vasos desempe­ a , extremo cefálico. — b, estremo caudal. — d, cara dorsal.
ñan así un papel de puntos de re­
ferencia fundamentales en la evolución del peritoneo. Se les da el nombre de vasos
directores del peritoneo (tronco celiaco, arteria mesentérica superior, arteria mesenté-
rica inferior, fig. 766).
b) Papel del peritoneo en la evolución de las visceras. — N o se debe creer que
el peritoneo quede completamente pasivo, sufriendo, sin influir sobre él, la evolución
de las visceras. El peritoneo posee en ciertos puntos una capacidad propia de creci­
miento y de evolución: puede, al invaginarse entre ciertos órganos, enviar prolon­
gaciones diverticulares. T a l es el divertículo que en un momento determinado apa­
recerá detrás del estómago con el nombre de bolsa hepatoentérica y constituirá pro­
gresivamente la trascavidad de los epiplones.
Por otra parte, el peritoneo es capaz de fijar y de hacer definitiva, en cierta fase
de la evolución, la disposición de los órganos. Esta fijación se realiza por un proceso
75o PERITONEO

muy particular, evidenciado por L a n g e r (1862) y sobre todo* por T o l d t (1879): el


proceso de adosamiento o de coalescencia. He aquí en qué consiste este proceso (fi­
gura 767): dos superficies serosas en contacto, y desprovistas de movilidad una en rela-

F i g . 766
Vasos directores del peritoneo. Corte sagital de un em brión (esquemática).
Ao., a o r t a ,— Cce., tronco celiaco, con: A. h., arteria hepática; A . arteria coronarla; A . s., arteria es-
p lé n lc a.— M. S ., mesentérica superior,-— M. I., mesentrica inferior. — S. M., sacra m e d a .— P. (J., pared
d o rsal.—- P. v ., pared ventral. — Omb., ornblígo. — Mes. a,, mesenterio dorsal. — Mes. V ,, mesenterlo ventral.
— Mes. C., mesenterio común. — D., diafragm a.
1, esófago.— 2, estóm ago.— 3, hígado. — 4, intestino delgado. — 5, intestino grueso. — 6, c lo aca.— 7, pe­
dículo alantoldeo. — 8. conducto onfalomesentérico. -— 9, cavidad perltoncal mayor.

ción con la otra, se fusionan. Sus epitelios desaparecen y sus tejidos conjuntivos sub-
epiteliales se sueldan en una hoja única: la fascia de coalescencia. Un órgano prim iti­
vamente móvil en la cavidad peritoneal puede así pegarse a la pared y parecer situado
detrás del peritoneo parietal. Sea en A un órgano provisto de un meso (fig. 767).
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS 751
Una cara de este meso y la cara correspondiente del órgano en cuestión, la cara
derecha por ejemplo, van a aplicarse sobre el peritoneo parietal. Su peritoneo viscera]
se fusionará con el peritoneo parietal y formará una fascia de coalescencia. El perito­
neo visceral de la cara izquierda parecerá, pues, que pase por delante del órgano y se
continúe directamente con el peritoneo parietal, bajo el cual parecerá situado el
órgano desde entonces.
Las fascias de coalescencia quedan a veces bastante laxas para que sea posible
desdoblarlas. Son entonces planos de exfoliación naturales, y lo que hemos dicho de
su origen deja comprender que estos planos de exfoliación son a vasculares. Estos
datos son preciosos para el cirujano, pues permiten atraer fuera de la cavidad abdo­
minal ciertos órganos que, en apariencia, están fijados sólidamente a la pared abdo-

1r 1

B
F i g . 767 F i g . 768
Proceso de coalescencia. Fosíta por defecto de coalescencia.

A, disposición primitiva. — B, disposición definitiva., I d ,, intestino,


1. meso prim itivo. — V , msso secundarlo. — 2, intestino. I , peritoneo pegado. — 1 \ coalescencia. —*
3, peritoneo parietal, — 4, adosa miento. — 5, raíz prim aria. 2, foslta por defecto de coalescencia..
6, raíz secundarla, — Ao, a,orta,.

miijal posterior. Si incidimos el peritoneo a lo largo del borde externo del órgano
estudiado hace algunos momentos, podemos penetrar en este plano de exfoliación
constituido por su fascia de coalescencia; nos será, pues, posible desprender de la
pared abdominal el meso que se había hecho solidario de ella y devolver a este órgano,
con la disposición embrionaria de su meso, su m ovilidad prim itiva (maniobra del
despegamiento de Q u é n u y D u v a l ). Desde el punto de vista de la facilidad de su
desprendimiento, Pedro D e s c o m p s ha clasificado en tres categorías las fascias de coa­
lescencia : fascia areolar, lagunar y laminar.
Los procesos de coalescencia son muy variables en su extensión y efectúan una
infinidad de disposiciones que no nos es posible considerar aquí. La más importante
de estas disposiciones es el desplazamiento de la raíz de un meso. El meso primitivo
de un órgano tiene una raíz sagital, media, situada delante de la aorta. Supongamos
un adosamiento incompleto que fija una parte del meso a la pared posterior y deja
subsistir el resto. N o solamente el meso se habrá hecho más corto, sino que su punto
de inserción a la pared estará desplazado; poseerá, en lugar de su raíz primitiva,
media, una raíz denominada secundaria, más o menos lejana de la línea media. Si
la coalescencia tiene en todas partes la misma extensión, esta raíz secundaria será
vertical, paralela a la raíz primaria. Si la coalescencia es desigual, por ejemplo cada
vez más acentuada de arriba abajo, la raíz secundaria será oblicua. SÍ al mismo tiempo
752 PERITONEO

el meso ha experim entado una rotación, una torsión sobre sí mismo, la raíz secun­
daria podrá ser transversal.
Puede ocurrir también que entre dos superficies de coalescencia persista una
superficie más o menos pxtensa en la que no exista la coalescencia (fig. 768). En este
punto el peritoneo parietal se hunde en forma de fondo de saco; esta disposición
es el origen de gran núm ero de fositas peritoneales.
Mientras que un defecto de coalescencia puede crear fositas peritoneales, un
proceso de coalescencia puede, por el contrario, llenar tal o cual divertículo del peri­
toneo. D e ahí que la trascavidad de los epiplones, muy extendida en cierto momento
del dearrollo, se reduzca por coalescencia de algunas de sus prolongaciones, y por lo

A B
F ig . 769
R ed u cció n de la p ro fu n d id a d de u n fon d o d e saco por coalescencia.

A, disposición p rim itiva. B, disposición secundaría..

mismo el fondo de saco de Douglas, que desciende prim ero por delante del recto hasta
la proxim idad del perineo, se llena más tarde parcialm ente en su punto declive (fi­
gura 769).
Estos procesos generales de desarrollo del peritoneo explican las numerosas ano­
malías o variaciones que es posible encontrar en la disposición del peritoneo en el
adulto; la aparición o la desaparición de tal o cual fosita, los diversos grados en la
fijación de tal o cual órgano, resultan casi siempre de la exageración o, por el con­
trario, de la detención prematura de un proceso de coalescencia.

4.° Simultaneidad de los diversos procesos de evolución del peritoneo. — U n


últim o hecho im portante debemos señalar: los diversos procesos de crecimiento, de
torsión, de desplazamiento, de coalescencia, evolucionan simultáneamente. Se dice a
veces que los procesos de desigual crecimiento y los principales desplazamientos de
órganos se han producido durante los tres primeros meses de la vida intrauterina,
mientras que las coalescencias fijan la topografía definitiva sobre todo durante los
últimos meses. Esta concepción es, en realidad, esquemática; es cierta únicamente
en su conjunto y falsa en los detalles. L a evolución del peritoneo procede de la
com binación de estos diferentes procesos. Unicam ente la dificultad de su estudio o b li­
ga a separarlos y a dividir su descripción en capítulos sucesivos.
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SU S ANEXOS 753

2. Evolución del peritoneo en la región gástrica


La evolución muy compleja del peritoneo en esta región se resume esquemática­
mente en cuatro hechos principales: i.°, la aparición de la cavidad hepatoentérica;
2°, la rotación d el estómago; g.°, el crecim iento de la cavidad hepatoentérica que da

F i g . 770
Vasas directores d el peritoneo. C o rte sagital de un em brión (esquemática).
A o., ao rta. — Cos., tronco cellaco, c o n : A . h.., arteria hepática; A . c., arteria coronaría ; A , s., arteria, es­
píenles..— M. S ., mesentérlca su p erior.— M. I ., mesentérlca inferior. — S. M ., sacra m e d ia .— P . d ., pared
d o rs a l.— P . v ,, pared c e n tr a l.— Omb., ombligo.'—-M es. d., meaenterlo d o rs a l.— Mes. V ., mesenterio ventral.
— Mes. C., meaenterlo comü.11. — D,, diafragm a.
1 , esófago. — 2. estómago. — 3. hígado. —■4. Intestino delgado. — 5, Intestino g ru e so ,— 6, cloaca. — 7 . pe­
dículo alantoldeo. — 8, conducto onraiomesentérfco. — 9. cavidad parltoceal mayor.

la bolsa mesogástrica y la bolsa epiploica, es decir, en toda la trascavidad de los


epiplones; 4.0, los -procesos de coalescencia que fijarán definitivamente estas disposi­
ciones y reducirán en ciertos puntos las dimensiones de la trascavidad.
x v , — 25
l.° Aparición de la cavidad he­
patoentérica. — Recuérdese la disposi­
ción inicial del peritoneo en la región
que nos ocupa (figs. 770 y 771): el es­
tómago, de forma todavía cilindrica,
está fijado a la pared posterior por un
meso, el mesenterio dorsal, que contie­
ne las ramas del tronco celiaco. Este
meso se prolonga arriba en el esófago
(mesoesófago) y abajo en el futuro duo­
deno (meso dúo deno). E l borde ante­
rior del estómago está fijado a la pared
abdominal anterior por el mesenterio
ventral que contiene el hígado (figu­
ra 770). Debajo del hígado, el mesen-
terio ventral contiene las vías biliares,
emanadas del duodeno por gemación.
Más abajo, el mesenterio ventral deja
de existir.
D isposición in icial del p eritoneo gástrico
Pronto la hoja derecha del mesen­
vista en u n corte transversal.
terio dorsal se invagina en el espesor
1, estómago. — 2, hígado. — 3, aorta. — 4, arteria es- del meso, formando en su interior una
plénlca. —- 5, a rte ria hepática. — 6, cavidad 'perltoneal.
bolsa situada primero en la cara dere­
cha del estóm ago: es la cavidad hepatoentérica (fig. 772). Esta queda en comunicación
con el celoma en el punto en que ha nacido, cerca de las vías biliares. En este momen­
to se ve en un corte transversal el mesenterio dorsal subdivídido por la bolsa hepato-

E 2 32 $ 1 £3 6 8 7 5
F i g . 772 Fig. 773
Form ación d e la bolsa hepatom e- Form ación de la cavid ad h epatoentérica exam inada
sentérica. C o rte frontal que pasa por en un corte transversal.
e l estóm ago.
1, estómago. — 2 , hígado. — 3, aorta contenida en el mesogastrlc
l . hoja Izquierda del mesenterio dorsal. — prim itivo. — 4, e3Dlénica. — 5, hepática. — 6, vena cava Inferior. —
2, su hoja derecha.— 3, divertlculo que fo r­ 7, cavidad hepatoentérica. — 8, ligamento hepatocaval. — 9, lig a­
ma el bosquejo de la cavidad hepatoentérica. mento gastroüepátlco.
entérica en dos láminas (fig. 7 7 3 ) : a la derecha de la cavidad hay el ligamento hepa­
tocavai (8) y a la izquierda de la cavidad hay el mesogastrio posterior primitivo, que
contiene las ramas del tronco celiaco (4). La porción del mesenterio ventral que une
Pk w a

F ig . 774
R o ta c ió n d e l estó m a g o .
A, disposición prim itiva; las flechas indican el sentido de la rotación. — B, el estómago ha efectuado eu rotaclún.
1, aorta. — 2, arteria hepática. — 3, esplénica.
d, cara derecha. — o, cara izquierda. — a, cara anterior (antigua cara izquierda). — p, cara posterior (antigua,
cara derecha).

el borde anterior del estómago al hígado constituye el llamado ligamento hepatoenté-


rico (epiplón menor).

2 .° Rotación del estómago. — El estómago experimenta en el mismo seno de su


meso, que no cambia de lugar, una rotación de 90o, de tal modo que su primitiva

9' 4 5 3 7 6 9 8 10 2
Fio. 775 F ig . 776
Disposición del peritoneo gástrico después Crecim iento de la cavidad hepatoentérica
de la rotación del estómago, vista en un visto en un corte transversal.
corte transversal.
I, 2, 3. a, igual Que la figura anterior. — 5 , circulo
1, estómago. — 2, hígado. — 3, aorta. — 4, arteria arterial menor del estómago. — 6, vena cava Inferior.
esplénica. — 5, arteria, hepática. — 6, vena cava Infe­ — 7, me sogastrio p rim itivo .— 8, meso hepatocavai.—
rior. — 7, meso irastrio posterior.— 8, meso hepatocavai. 9, cavidad hepatoentérica aue forma una Invaginación
— 9, cavidad hepatoentérica. — 10 , ligamento gastro- (9’) que pasa por el área del círculo arterial menor. —
hepátíco (epiplón menor). 10 , ligamento gastrohepático.
756 PERITONEO

cara izquierda se hace anterior, y su primitiva cara derecha, posterior (fig. 774), Las
arterias coronaria y hepática, ramas del tronco celíaco que discurren por la can-
derecha del estómago para regar su borde anterior, quedan en su lugar (fig. 774). La
arteria esplénica, que se engancha al borde posterior del estómago, es arrastrada hacia
la izquierda por él movimiento de rotación, y de sagital se convierte en transversa:
(figura 774, B).

3.° Crecimiento de la cavidad hepatoentérica.— En este momento la cavidad


hepatoentérica está situada a lo largo del borde derecho del estómago (fig. 775, 9),
futura curvatura menor, a la derecha de las arterias coronarias estomáquica y hepá-

Coe. / <3

F i g . 7 77

Crecimiento de la bola mesogástrka.


L a arteria espión le a, tendida como ana cuerda. Impone una bllobulaclúu a la trascavidad.
Cos., tronco e ellae o . — 1, circulo arterial menor del estóm ago.— 2, círculo arterial m ayor. — 3, arteria es­
plénica. — 4 , bolsa mesogástrica. —- 5, bolsa eplplotca. (Las flechas indican el crecimiento de la bolsa por enci­
ma y p o t debajo de la arteria esplénica.)

tica; estas arterias llegan una a la parte superior y otra a la parte inferior de la
curvatura menor y se anastomosan a lo largo de ésta (circulo arterial menor del estó­
mago) (fig. 776, 5).
La bolsa hepatoentérica se invagina de derecha a izquierda en el área de este
circulo arterial, formando un fondo de saco que progresa detrás de la cara posterior
del estómago, semejante a una pompa de jabón que se sopla en el anillo de una
llave. Este fondo de saco es la bolsa me sogástrica, bolsa que al insinuarse detrás del
estómago pasa por delante de la artería esplénica (figs. 776 y 777). Esta arteria se
encuentra así contenida en un pliegue peritoneal formado la mitad por la bolsa
mesogástrica y la otra mitad por la hoja izquierda del mesogastrio p rim itivo: es el
mesogastrio definitivo. La arteria esplénica, tendida como una cuerda, impone a la
F ig. 778
Crecimiento de la bolsa mesogástrica y del epiplón mayor examinado en dos cortes sagitales
en dos estadios diferentes. En B el saco epiploico muestra que £Stá constituido por dos
sacos contenidos uno dentro del otro.
A : 1 , estóm ago.— 2, páncreas,.— 3 , arteria esplénica contenida en 3 ’, mesogastrlo posterior. — 4, circulo
arterial mayor del estómago, — 5, trascavidad qtre crece ea el sentido de las dos flechas. — 6, parte interior del
m esogastrio.— 7, colon transverso. — 8, mesocolon transverso.-—-A o ., aorta.
B : la misma leyenda que en A hasta 8. — 9, epiplón mayor formado por cuatro hojas.

3 6

7 2 1 6 S
F i g . 779
Disposición de la trascavidad de los epiplones en relación con los círculos arteriales.
1. bolsa mesogástrica. — 2„ bolsa epiplolca. — 3. abertura de la trascavidad (hiato de W lnslow). — 4, circulo a r ­
terial menor. — 5, círculo arterial m ayor. — 6, esplénica. — 7 , gastroe pipi olea derecha. — 9 gastroeplploics Izquierda..
75 § PERITONEO

bolsa mesogástrica una bilobulacíón (figuras 777 y 779): encima de la esplénica,


la bolsa sube por detrás del cuerpo del estómago (bolsa retroestomáquica,); debajo de
la esplénica, la bolsa se introduce entre esta arteria y la curvatura mayor del estó­
mago, seguida por las arterias gastroepiploicas; la esplénica, la gastroepiploica iz­
quierda que la continúa y la arteria gastroepiploica derecha, rama de la hepática,
forman un círculo arterial en cuya área penetra la bolsa mesogástrica, rechazando

F ig . 780
V ista anterior de la bolsa epip loica y sus diver tí cu los.

E. catómago. — R» bazo- — C ,A ,f colon ascendente, ~ C-D., colon descendente* -—- C.T*, colon transverso» —
Du., duodeno, -— A . sp-, arteria esplénica.
1, hiato de W lnslow. -—- 2, bolsa mesogástrica, — 3, epiplcín m ayor. -— 4, dtverticulo izquierdo del saco epl-
ploico. — 5, futuro ligamento parietocólico. — 6, divertículo derecho.
I^a linea de puntos indica el contorno de la bolsa mes ogástrica y del saco epiploico contenidos en el mesogastrlo,
el cual está limitado por una línea llena.

delante de sí el mesogastrio posterior. Esta bolsa, situada debajo de la esplénica,


alcanza pronto grandes dimensiones, y con el nombre de bolsa epiploica rebasa por
abajo la curvatura mayor (figs. 777, 778 y 779).
E l saco epiploico o epiplón mayor está así constituido por dos sacos contenidos
uno dentro del otro: un saco exterior formado por el mesogastrio} y un saco anterior,
la bolsa epiploica. Un corte sagital muestra que se halla compuesto de cuatro hojas:
dos anteriores y dos posteriores (fig. 778), que lim itan la cavidad del saco.
E l epiplón crece rápidamente hacia abajo y pasa por delante del mesocolon
transverso y el colon transverso para descender muy lejos en la cavidad abdominal.
Transversalmente, la bolsa epiploica se extiende hasta los ángulos cólicos, cerca de
la pared abdominal posterolateral: son los divertículos derecho e izquierdo del saco
epiploico.
Fie. 781. — Basculación del estómago, cambio de orientación de las arterias coronarias y he-
pática. Coalescencia de estas arterias en la porción yuxtaparieta! de su trayecto.
E, estómago. — 1, artería hepática. — 2, arteria coronaría estomáquíca. — 3, círculo arterial menor del estó­
mago. — 4, Mato de Wlnslow.
XX, eje del corte de la flgura 7 8 3 ; las dos flechas negras, superior e inferior, indican el sentido de la basoulacion.

12 6 1 8 E
F ig . 783. — Corte esquemático practicado
según la línea X X de la figura 781.
Fi g . 782. — Representación esquemática de E, estómago. — 1, tronco cellaco. — 2, coalescencia
la coalescencia parcial de las arterias coro­ del mesogastrío posterior. — 3, peritoneo posterior de la
trascavidad de loa epíplones. — 4, porción adosada- de
naria y hepática. la coronarla estomáquica. — 5, hoz de la coronaria
(porción Ubre). — 6, porción adosada de la arteria he­
1, aorta. -— 2, porción adosada de ia arteria corona­ pática. — 7, hoz de la artería hepática (porción
rla. — 3, porción adosada d.6 la arteria hepática. libre). — 8, circulo arterial menor del estómago.
76o P E R IT O N E O

4 .° Fenóm enos de c o a le s c e n c ia .— Estos procesos interesan: i.°, la bolsa meso-


gástrica; 2.0, la bolsa epiploica.
a) Coalescencia de la bolsa mesogástrica.— La bolsa mesogástrica se adosa al
peritoneo parietal posterior en casi toda su extensión. La coalescencia comienza en
el origen de la bolsa, en el punto en que el peritoneo
se refleja en la cuerda de las arterias coronaria y hepá­
tica. Cada una de estas arterias, en lugar de dirigirse
directamente de atrás adelante sobre la curvatura m e­
nor, se dirige primero a la pared abdominal posterior y
avanza por ella algunos centímetros, fijada por la coales­
cencia. El proceso de basculación del estómago dirige el
fondo a la izquierda, la región piloroduodenal a la d e ­
recha, y hace que la coalescencia parcial de la corona­
ria se produzca a la izquierda de la línea media, según
una línea oblicua hacía arriba y a la izquierda (figu­
ras 781 y 782); la coalescencia parcial de la hepática se
hace a la derecha de la línea media, según una línea
oblicua hacia abajo y a la derecha. La última porción
de estas dos arterias queda doble y se dirige a la curva­
tura menor levantando el peritoneo en forma de dos
pequeños mesos : la hoz de la coronaria y la hoz de la
hepática} reliquias del extenso y vasto mesogastrio pri­
m itivo (fig. 783).
A partir del círculo de las coronarias, la coalescen­
cia progresa hacia arriba y a la izquierda (fig. 784). Por
arriba suelda el mesogastrio posterior al peritoneo pa­
rietal hasta el diafragma. En este punto la cara anterior
del mesogastrio se fusiona en cierta extensión con la cara
posterior del estómago; una parte del fondo del estóma­
go se encuentra así desprovista de peritoneo, fijada a la
pared por el futuro ligamento freno gástrico.
La coalescencia, en el esófago, ensancha el mesoesó-
fago primitivo y motiva la formación compleja del liga­
mento frenicoesofágico posterior.
A la izquierda, la coalescencia fija la arteria espié-
F i g . 784
nica al peritoneo parietal posterior (fig. 785, 3); la coales­
Proceso de coalescencia en la
cencia cesa en la proximidad de terminación de la arte­
trascavídad d e los epiplones,
exam inado en un corte sagital.
ria esplénica; esta porción del mesogastrio, que ha que­
dado flotante, se convertirá en epiptón pancreaticospléni-
E, estómago. — C.T., colon trans­
v e rs o .— P, páncreas. — A. s., a rte ­ co. La bolsa retroestomacal intacta separa este epiplón
ria esplénica adosada.
1, coalescencia de la pared posterior de la curvatura mayor del estómago y del epiplón gas-
— 1 ’ , ligamento frenogáatrlco. — 2,
coalescencia del mesogastrio a la pa­ trosplénico; es el divertículo izquierdo de la trasca -
red. — 3, coalescencia del mesogastrio vidad de los epiplones.
al mesocolon transverso. — 4, trasca-
vldad de los epiplones. — 5, mesoco­
lon transverso. — 6, eplpltín m ayor. La figura 785 representa, sin necesidad de más ex­
— 7, proceso de coalescencia que obli­
tera el saco epiploico. plicaciones, la extensión y los límites ordinarios de la
fascia de coalescencia mesogástrica a la pared posterior
b) Coalescencia de la bolsa epiploica. — L a bolsa epiploica es también asiento
de numerosos fenómenos de coalescencia. Recordemos que está constituida por dos
sacos: uno mesogástrico y otro epiploico, contenidos uno dentro del otro. El saco
exterior y el saco interior, el mesogastrio y el saco epiploico, se fusionan uno con
otro. E l epiplón tiene así una superficie exterior constituida por la lámina del meso­
gastrio, y una superficie interior tapizada por la lámina epiploica. La cara posterior
del mesogastrio, cruzando el peritoneo parietal posterior, el mesocolon transverso
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE S U S ANEXOS 761

A.K. Ao.

F i g . 785. — Coalescencia parcial de la arteria esplénica. C orte transversal de la trascavidad


de los epiplones.

E, estómago. — R, h a z o .— Ao., aorta. — a . sp., arteria esplénica. — A, h., arteria hepática.


1, peritoneo parietal. — 2, trascavidad. -— 2 ’, diverticulo Izquierdo cíe la trascavidad. — 3, coalescencia. de
la parte izquierda, del mesogastrio y de la arteria esplénica. — 4, porción libre de la arteria epiploica (epiplón
pane rea tlcosplénjeo). — 5 , vasos cortos (epiplón gastrosplénlco).

y la cara anterior del colon transverso, entra sucesivamente en coalescencia de arriba


abajo con estas tres form acio­
nes. A partir de entonces el ^ '\^ g ^
epiplón parece engancharse al
borde libre del colon transver­
so (inserción consecutiva y de­
finitiva).
En sus extremos derecho e
izquierdo, la lámina posterior
del epiplón se fusiona igual­
mente en varios puntos a las
láminas peritoneales subyacen­
tes. A la derecha se fusiona, por
encima del colon transverso,
con el mesoduodeno; luego con
el ángulo derecho del colon y,
finalmente, con la pared lateral
del abdomen. Esta fusión del
extremo derecho del epiplón
mayor con la pared llega a ser
el ligamento frenocólico dere­
cho. Lo mismo ocurre a la iz­
quierda : el extremo izquierdo
del epiplón mayor se suelda al
ángulo izquierdo del colon y
a la pared abdominal, dando
origen esta soldadura al deno­
minado ligamento frenocólico F íg . 786. — Fascia de coalescencia mesogástrica.
izquierdo o sustentaculum Ue- 1, tronco celiaco. — 2, mesentéríca superior. — 3, mesentérloa infe­
r i o r . — 4, ángulo derecho del colon. — 5, ángulo Izquierdo. — 6, duo
nis (fig. 780). deno. — 7, ángulo duodenoyoyiinal. — 8, raíz del mesogastrio posterior
(eíilplón pancrcatícospléníco). -— 9, raíx del mesocolon transverso. —-
Igual sucede en las m odi­ 1 0 , raíz del mesenterio.
ficaciones por coalescencia en La zona de puntos claros representa la extensión de la coalescencia
del mesogastrío posterior con la pared abdominal posterior. Esta zona
el mismo interior de la bolsa representa el área de la pared posterior de la trascavidad de los epi­
plones.
762 PERITONEO

epiploica (i). La superficie serosa que tapiza la bolsa se fusiona consigo misma, dis­
minuyendo en numerosos puntos la extensión de esta vasta prolongación de la tras-

F i g . 787

Vasos directores del peritoneo. C orte sagital de un em brión (esquemática),


A o.j aorta. — Cos, tronco oellaco, c o n : A . h ., arteria hepática; A . c., arteria coronarla: A . a., arteria es-
p ién lca .— M . S ., mcsentérlca superior. — ■M. I. mesentérica in fe rio r.-— S. M., sacra media. — P . d ., pared dorsal.
— P . v ., pared v e n tr a l.— Omb., ombligo. — Mes. d., mesenterío dorsal.-—-M es. V ., mesenterio v e n t r a l.—
Mes. C., mesenterio c o m ú n .— D., diafragm a.
2, esófago. — 2, estómago. — 3, hígado. — 4 , intestino delgado. — 5, intestino grueso. — 6, cloaca. — 7 , pe­
dículo alantoideo. — 8, conducto oni a lom ese n téiico. — S, gran cavidad perltoneal.

cavidad. L a mano introducida en la trascavidad no puede desde entonces cubrirse


con el epiplón mayor desdoblándolo: es detenida por esta coalescencia. Esta es algu ­
nas veces poco acentuada en la línea media; aquí puede persistir en el adulto un

(1) L a coalescencia de las dos láminas del epiplón mayor que llena parcialmente la bolsa epiploica co­
mienza en la segunda mitad del terco mes de la vid a intrauterina (Toltj). Se efectúa de a r r ib a abajo y de
derecha a izquierda. A veces termina en el comienzo del quinto mes y a menudo más tarde.
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS 763
divertículo importante. Lateralmente, por el contrario, la soldadura es precoz y sube
más que el mesocolon transverso: hace que, con frecuencia, el epiplón mayor quede
adherente al mesocolon transverso por debajo del píloro. Quirúrgicamente es a me­
nudo imposible penetrar en la trascavidad en este punto y hay que dirigirse a la
línea media, debajo de la curvatura mayor, para encontrar libre el interior de la
bolsa epiploica,

3. Evolución del peritoneo intestinal


Esta evolución, tan compleja como la del peritoneo gástrico, puede ser reducida
esquemáticamente a tres hechos fundamentales: i.°, formación del asa intestinal pri-

l'IG. 788
Disposición p rim itiva del asa intestinal y de su meso.
La cruz superior Indica, el futuro ángulo duodenoyeyunal ; la cruz inferior, el ángulo izquierdo del colon. Las
flechas indican el sentido de la torsión.
A o., aorta. — 1 , arteria mesentérica superior que da ramas intestinales delgadas por su borde superior y ramas
cólicas por su borde Inferior. •— 2, asa superior. — 3, asa Inferior. — 4, futuro ciego. — 5, conducto v ltíliu o .
— 6, mesenterlo común.

mitiva y de su meso; s.°, torsión del asa intestinal, contemporánea a su crecimiento


y a su diferenciación en duodeno, yeyuno, íleon y colon; 3.0, procesos de coalescencia
que fijan la disposición definitiva y que debemos considerar separadamente en el meso-
duodeno, mesenterio, ciego y mesocólones ascendente, transverso, descendente y pélvico

1.° Asa intestinal primitiva y su meso. — El intestino primitivo es rectilíneo,


provisto de un meso sagital que contiene la arteria mesentérica superior y la artería
mesentérica inferior (fig. 787). El crecimiento del intestino, más rápido que el del
cuerpo, le obliga a incurvarse en asa de concavidad posterior; su meso se curva
también y se vuelve falciforme. El vértice de esta asa se fija a la región umbilical por
764 PERITONEO

el conducto vitelino. En el punto de partida del conducto vitelino viene a terminar


la arteria mesentérica superior, emitiendo por su parte superior numerosos ramos (fu­
turos ramos del intestino delgado) y por su parte inferior tres arterias únicamente
(futuras arterias cólicas derechas). La arteria mesentérica inferior desciende vertical­
mente al intestino terminal. Todas estas arterias están contenidas en el meso todavía
sagital (fig. 788).'
E l asa intestinal se continúa en su extremo superior con el duodeno (futuro
ángulo duodenoyeyunal) y en su extremo inferior con el intestino terminal (futu­
ro ángulo izquierdo del colon).

F i g . 789
T orsión del asa intestinal a 90o.

La cruz derecha Indica el ángulo duodenoyeyunal, y la cruz isQulerda, el ángulo cólico.


Ao., aorta. — x, mesentérica superior que da por su lado clerícho las arterias Intestinales y por su lado Iz­
quierdo las arterias cólicas. La misma leyenda que en la figura 788.

La porción del mesenterio primitivo, comprendida entre estos dos puntos e irri­
gada por la arteria mesentérica superior, tiene el nombre de mesenterio común (fi­
gura 788).

2 ° Torsión del asa intestinal y de su meso. — El mesenterio superior y el con­


ducto vitelino constituyen una especie de eje alrededor del cual el asa intestinal va
a girar como una rueda alrededor del suyo. Esta rotación es debida al crecimiento de
los dos extremos del asa, el superior empujando de arriba hacia ahajo y el inferior
de abajo hacia arriba. El futuro ángulo duodenoyeyunal desciende y pasa a la derecha
del futuro ángulo cólico izquierdo que se eleva. Pronto el asa ha girado 90o y es
horizontal; la prim itiva cara derecha del meso se ha convertido en cara inferior y la
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS 765

cara izquierda en cara superior. El tronco de la mesentérica superior queda mediano,


pero las arterias yeyunales se dirigen a la derecha, mientras que las tres arterias
cólicas se dirigen a la izquierda (fig. 789).
Continuando el crecimiento intestinal, el ángulo cólico izquierdo (cruz superior
de la figura 790) se eleva hasta alcanzar el diafragma, en el que se fija; el ángulo
duodenoyeyunal (cruz inferior de la figura 790) baja también, aproximándose a la
línea media. El asa se hace de nuevo vertical, pero su primitiva cara izquierda se
ha convertido en cara derecha; la torsión alcanza 180o y ha hado una media vuelta
completa (fig. 790).
Entonces el ángulo duodenoyeyunal se eleva. Como si fuera atraído y dirigido
por las fibras lisas del músculo de T reitz (gubernaculum je ju n i), pasa por debajo de
la mesentérica y va a fijarse a la izquier­
da de la línea media, sobre el flanco
de la segunda lumbar. Durante este
tiempo la porción de intestino com­
prendida entre el ángulo duodenoye­
yunal y el conducto vitelino (fig. 790, 4)
ha crecido y se ha desarrollado, exten­
diendo su meso delante del duodeno
y volviendo a caer en el costado dere­
cho y la fosa iliaca derecha, adonde des­
ciende progresivamente el ciego. El
ciego efectúa su m igración: primero
subhepático, luego lateral derecho, se
vuelve finalmente iliaco derecho. La ro­
tación ha alcanzado 370°, o sea tres
cuartos de círculo. Se ha completado.
La figura 7gi representa la disposición
del peritoneo en este estadio. El dúo*
deno, hasta el ángulo duodenoyeyunal,
es flotante, provisto de un meso de di-
rección frontal en continuidad con el
mesogastrio. Por delante flotan, por me­
dio del mesenterio com únf el yeyuno,
el ángulo ileocecal y el cuadro cólico.
El mesenterio común comprende, pue<>,
el mesenterio, el mesociego, el mesoco- Fig. 790
lon ascendente y el mesocolon transver­
Torsión del asa intestinal a 180o.
so; es un inmenso meso en forma de
La cruz Inferior Índica el ángulo Cuodenoyeyunal; la cruz
espiral, de voluta, de cuerno, cuyo cen­ superior, el ángulo cólico Izquierdo.
tro es la mesentérica superior (fig, 792). D u., duodeno. — 1 , arteria mesentérica 3UP«rlor que emite
por su borde superior las raro as cólicas y por su borde Infe­
Un corte transversal que pasa algo por rior las ramas intestinales. Igual leyenda que en la figu­
ra 788.
debajo del origen de la mesentérica
superior se presenta entonces de la manera siguiente (fig. 793): hacia atrás y a la
izquierda, el colon descendente y su meso transversal; hacia delante y en la línea
media, el duodeno y su meso transversal; más hacia delante todavía, el delgado a la
izquierda y el colon ascendente a la derecha, flotando en el mesenterio común, en cuyo
centro desciende y se ramifica la mesentérica superior.

3.° Procesos de coalescencia.— Algunas de estas porciones del tubo digestivo


hasta aquí flotantes van a fijarse a la pared por coalescencia parcial o total de la
hoja posterior de su meso con el peritoneo parietal posterior. Estas coalescencias se
efectúan cronológicamente en el orden siguiente: coalescencia del mesocolon des­
766 PERITONEO

cendente, coalescencia del duodeno, coalescencia del colon ascendente y, finalmente,


coalescencia del mesenterio. Para facilitar la exposición didáctica las consideraremos
en otro orden.
a) Procesos de coalescencia en el duodeno (figs. 794 y 795). — E l mesoduodeno
suelda su cara posterior a las hojas peritoneales que tapizan la pared abdominal pos­
terior. Esta coalescencia acaba por la formación, detrás del plano duodenal, de una
capa conjuntiva dispuesta en fascia: la fasda de T reitz. L a existencia de la fascia
de T reitz explica la posibilidad de despegar del plano parietal posterior el duodeno
y con él los órganos contenidos en el mesoduodeno prim itivo (cabeza del páncreas,

F ie . 791

Torsión del asa intestinal, a 270o.


Ha terminado la rotación.
A .d .J., ángulo duodeooyeyunai que sube y se fija. — A,c.g\, ángulo cólico izquierdo fijado. — Du., duodeno.
— Cae-, ciego que desciende en el sentido de la flecha. — C .A ., colon ascendente. — C .T ., colon transverso. -—
C.D ., colon descendente. — J . I . , yeyunolleon,
1 , mesoduodeno casi completamente oculto. — 2, mesenterio común. — 3 hiíbo del intestino term inal.

vena porta, terminación del colédoco). El vestigio del mesoduodeno persiste sólo en
los dos extremos: cerca del píloro y cerca del ángulo duodenoyeyunai. En las otras
partes el duodeno parece desde entonces oculto detrás del peritoneo. La ”fa.scia "'de
T reitz está situada: a la d e r e c h a delante de la vena cava inferior y del borde interno
del riñón derecho; en la linea m edia, delante de la aorta y de la raíz del meso del
intestino terminal (por donde penetra la mesen térica inferior); a la izquierda, delante
del mesocolón descendente ya fusionado (véase más adelante).

Anomalías. — Se comprende que una exageración o, por el contrario, una detención pre­
coz de la coalescencia puedan dar al duodeno disposiciones anormales en extremo variadas
(duodeno móvil, etc.),
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS 767
b) Procesos de coalescencia en el mesenterio (íig. 796). — Primitivamente, la ar­
teria mesentérica superior flota en medio del mesenterio común transversal. La raíz
primaria de este meso se ha hecho muy corta después de la torsión del asa intestinal
primitiva. Pronto el mesenterio común se hace adherente al peritoneo parietal pos­
terior, siguiendo una línea que corresponde al tronco de la arteria mesentérica su­
perior. Esta línea, raíz secundaria del mesenterio, es oblicua abajo y a la derecha,
formando ángulo agudo con la aorta. Parte del origen de la mesentérica superior,
cruza el duodeno, la vena cava, el uréter y el plano retroperitoneal hasta la fosa iliaca

ríe. 793
Disposición en espiral del mesenterio común.
1, raíz p rim itiva del mesenterio común. — £, arteria mesentérica superior que forma el eje alrededor del cual
se arrolla el mesenterio. — X X ’ , eje de! corte representado en la figura siguiente.

derecha, donde termina. L a raíz secundaria del mesenterio divide el mesenterio común
en dos porciones cuya raíz es primero com ún: a la izquierda, el mesenterio propia­
mente dicho, y a la derecha, el mesocolon ascendente, insertos uno y otro en ella como
dos hojas de un libro encuadernado (íig. 796).
L a terminación de la raíz del mesenterio no corresponde, sin embargo, a la
terminación de la mesentérica superior en el intestino, que se efectúa en el divertículo
de Meckel a cierta distancia del ángulo ileocecal (L a r d en n o is y O c k in c z y c ). Si así
fuere, toda la porción del intestino delgado situada a la derecha del divertículo de
Meckel, es decir, del conducto vitelino, estaría .fusionada a la pared posterior. En
realidad, la coalescencia de la mesentérica superior cesa por delante y la terminación
de la arteria flota en el mesenterio: la raíz del mesenterio se detiene, pues, a alguna
distancia del ángulo ileocecal. El meso (y por consiguiente la movilidad) se extiende
a la terminación del intestino delgado y al ángulo ileocecal (fig. 797).
C.DMC.T. D- Ao. MA. D2
F ig . 793
Corte transversal del abdomen según X X ' de la figura 792 antes del proceso de coalescencia.
Ao., aorta. — M .S., arteria mesentèri! ca superior. — J.U ., yeyuno Ileon. — C.A., colon ascendente. — M.C., me­
senterio común. — D1, DS 2 “ y 4 .“ porciones del d-uodeno reunidas por M.d., mesoduodeno.— C.D., colon descen­
dente unido a la pared por M.C.T.. mesocolon terminal.

F ig . 794
Corte transversal del abdomen después de los procesos de coalescencia.
Para simplificar la figura, no se han representado los árganos genitourinarios.
Ao., aorta. — M .S., mesontérlca superior.— V.C., vena cava interior. — J.H., yeyunoíleon.— Mes., mesen­
terio (queda móvil). — C.A., colon ascendente. — C.D., colon descendente. — D1, D‘, 2.* y 4.» porciones del
duodeno.
1, fascia de coalescencia del meso colon ascendente (làmina de Toldt). — 2, fascia de coalescencia del mesoeolon
descendente. — 3, fascia de coalescencia del mesoduodeno (lámina de Treitz).
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SU S ANEXOS 769

Variedades y anomalías. — T u r n e sc o describió en su tesis las anom alías p or exceso o


por defecto d e coalescencia q u e pued en desplazar, sobre todo en sus dos extrem os, la línea
de inserción parietal del m esenterio y del intestino delgado.

F ie . 795
Proceso d e coalescencia en el duodeno. Fascia de T r e itz,
1 , tronco cellaco. — 2, ¿íesentérlca superior. -— 3, duodeno. — H, 4, colon transverso.
Toda la zona de puntos corresponde a la fascia de coalescencia d-el mesoduodeno o fascia de Treitz. Se ven en
esta íascla las inserciones del mesogastrlo (5) y del mesocolon transverso (6) delante de la fio Ja de Treitz. — 7. me-
sentérlca lníeTlor.

Proceso de coalescencia en el m esenterio.


J .ll., yeyüDOlleon. — C .A ., colon ascendente. — Mes., mesenterio. — M .c.a., mesocolon ascendente.
1 , arteria mesentérica superior que da una rama yeyucolleal (2) y urna ram a etílica (3),

c) Procesos de coalescencia del mesocolon ascendente. — Después de la fijación


de la mesentérica superior, el colon ascendente posee un meso de forma triangular
en continuidad con el mesocolon transverso y cuya charnela forma la mesenterica
superior. Pronto este meso adhiere al peritoneo parietal posterior según una línea
77°
casi transversal que va del origen de la mesentérica superior al ángulo hepático del
colon, cruzando el mesoduodeno, la segunda porción del duodeno y cara anterior del
riñón derecho (fig. 798). La coaíescencia del mesocolon ascendente progresa de arriba
abajo y de la línea inedia hacia la derecha (no todos los autores están de acuerdo sobre
el sentido de esta progresión). El meso se acorta cada vez más hasta el momento
en que el colon ascendente se encuentra pegado en toda su altura a la pared posterior.
Parece entonces estar situado bajo el peritoneo parietal posterior. En realidad, una
fascia de coaíescencia lo separa de los órganos retroperitoneales (parte inferior y

Proceso d e coaíescencia d el m esenterio com ún, visto de frente.


La, llTiea de puntos divide el mesenterio común en dos porciones : una, situada debajo (en gris negro), móvil, y la.
otra, encima, (en líneas más claras), 113a. Se ve que todo el intestino delgado y el ciego permanecen m óviles; el
meso form a el m esenterio; la porción situada encima es el mesocolon destinado a adosarse.
M .S., mesentérica superior. — D .M., dlvertículo de MecJtel en el que term ina la mesentérica su p erior; esta
terminación permanec-e m óvil en su segmento term inal a i . — D, duodeno.— Coe., c ie g o ,— C .A ., colon ascendente.

derecha del páncreas, segundo ángulo del duodeno, polo inferior del riñón derecho,
uréter derecho, vasos espermáticos, etc.): es la fascia de Treitz. Esta fascia es a menudo
muy laxa, del tipo vacuolar o lagunar: es una verdadera zona de coaíescencia (para-
colon de Strom berg). La existencia de esta fascia hace posible en el adulto la maniobra
de desprendimiento del colon ascendente.

1. Variedades. — L a coaíescencia del colon ascendente es com pleta en la. m ayoría de los
casos (74 por 100 según T r e v e s ); 26 veces en 100 persisten vestigios más o menos acentuados
del mesocolon ascendente. Una coaíescencia im perfecta puede determ inar la form ación de
fositas o d e recesos paracólicos.

2. Proceso de coaíescencia en la región ileocecoapendieular. — E ntre la región del


intestino delgado y la del colon ascendente, el án gulo ileocecal constituye u n a región de tran-
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SU S ANEXOS 771

síció n : la s c o a le s c e n c ia s o fre c e n c ie r ta s p a r t ic u la r id a d e s y e s tá n s o m e tid a s a a lg u n a s v a r ia c io n e s


y a u n a a n o m a lía s (P jír ic n o n , A jlg lave , C a v a il l o n , etc .).
NormalmenLc, el colon ascendente; está fijado desde el ángulo h ep ático hasta la desem bo­
cadura ileal. I.a cara posterior del ciego, el fondo del ciego y el apéndice se substraen a la
coalescencia. L a m ano p u ed e dar la vu elta al fondo del ciego ( T u f f ie r ). Si se levan ta el ciego,
se determ ina la form ación de dos pliegues que van de los bordes del colon a la p a r e d :
p liegue m esentericoparietal a la izquierda, p liegu e parietocecal a la derecha; estos dos p lie ­
gues lim itan una fosa retrocecal. Los vasos d el ciego y d e l apéndice, nacidos de la m esentérica
en la zona de coalescencia o cerca de ella, determ inan, al pasar por la porción no fusionada
q ue van a irrigar, pliegues peritoneales; se
crean en cierto m odo un p equeñ o meso
(pliegue mesentericocecal para la arteria c e ­
cal anterior; mesoapéndice p ara la arteria
ap en dicu lar; pliegue i le oapendi cu lar para
la arteria del m ism o nombre).
Anorm alm ente , un defecto de coales­
cencia puede hacer flotante eL ángulo Íleo-
cecal a consecuencia de la presencia de un
mesocolon ascendente más o menos desarro­
llado. Inversamente, la coalescencia puede
descender mucho y hacer al ciego, e incluso
el apéndice y la terminación del delgado,
adlierentes a la pared posterior (fig. 799).
También se ha podido ver un apéndice re-
trocecal -preso en la fascia de coalescencia
del ciego. Se echa de ver que semejante dis­
posición, felizmente bastante rara, debe oca­
sionar dificultades en las investigaciones ope­
ratorias del apéndice.

d) Procesos de coalescencia en el
mesocolon transverso. — El mesocolon
transverso pertenece al mesenterio co­
mún. Hemos visto cómo una línea de
soldadura extendida de la mesentérica
superior al ángulo derecho del colon
lo había separado del mesocolon ascen­
dente; igualmente la hoja posterior del
mesocolon transverso va a adherirse a la F i g . 798
pared siguiendo una línea oblicuamente Coalescencia del mesocolon ascendente.
ascendente, extendida de la mesentérica Coe., c le g o .— A p., apéndlee.— C .A ., colon aseenden
te. — ; C. T ., coton transverso. — B .D ., rliion dereclio. — D,
superior al ángulo colicosplénico. El me­ duodeno. — <rt>, lim ite superlor de la. coalescencla. — b c , su
limite lnierior a ras de la rafz del mesenterio (Mes.).
socolon transverso es, pues, distinto del
mesocolon descendente. La raíz del mesocolon transverso, efectuada de este modo,
se extiende del ángulo derecho al ángulo izquierdo pasando por la mesentérica su­
perior (fig. 800). Esta raíz constituye la raíz secundaria.
E l mesocolon transverso cae como cobertera delante del duodenopáncreas y el
origen de la mesentérica superior. Cerca de su raíz se pone en contacto con el peri­
toneo preduodenal: se produce una coalescencia más o menos acentuada de arriba
abajo que lo fusiona parcialmente con el peritoneo preduodenal. A sí la raíz del
mesocolon transverso desciende (figs. 801 y 805) y deja aparecer encima de ella cierta
porción de la mesentérica superior, así como la mayor parte del duodeno. Unicamente
la tercera porción y el ángulo duodenoyeyunal quedan normalmente por debajo de
la nueva línea de inserción del mesocolon. Esta nueva inserción forma la raíz terciaria.
Esta coalescencia toma parte en la formación de la compleja fascia prepancreáti-
c a ( F r e d e t ).
773 PERITONEO

Anormalmente esta coaíescencia puede descender más y cubrir parcial o total­


mente el ángulo duodenoyeyunal. Este parece entonces incluido en el meso y como si
se excavara una fosíta en él (véase Fositas duodenales).

Recordemos las modificaciones importantes que la coaíescencia del saco epiploico


hace sufrir al mesocolon transverso. Estas modificaciones han sido descritas antes (véa­
se Fenóm enos de coaíescencia).
Señalemos finalmente que el conjunto de las fascias de coaíescencia que perte­
necen al mesenterio y a los mesocólones ascendente y transverso forma una vasta

F ig . 799
Corte horizontal que muestra el ciego fusionado con un apéndice retrocecal.

1 , peritoneo. — 2, coaíescencia. ■— Cce, ciego. — A p ., apéndice.


La. flecha Indica la maniobra de despeñamiento del ciego que permite descubrir el apéndice.

Raiz secundaria del mesocolon transverso,


C .T ., colon transverso. — D, duodeno.— A .d ., ángulo derecho. — A .g ., ángulo izquierdo- — Mea. c-t-, mesooo-
lon transverso visto por su cara inferior.

superficie de coaíescencia, la fascia de coaíescencia mesocólica derecha de D e s c o m p s .


Es la porción adosada del mesenterio común (fig. 803).
e) Procesos de coaíescencia y evolución del peritoneo del intestino terminal (te­
rritorio de la arteria mesentérica inferior). — Se denomina intestino terminal o co­
lon izquierdo al segmento del intestino grueso que se extiende del ángulo colicos-
plénico al recto (J o n n e sc o ). El intestino terminal es primitivamente rectilíneo y está
provisto de un meso sagital. El desarrollo de los otros segmentos del tubo digestivo
hace bascular a la izquierda el colon izquierdo, y la prim itiva cara izquierda de su
meso se vuelve posterior y se pone en contacto con el peritoneo parietal. El meso del
Disposición del mesocolon transverso antes del descenso de su raíz vista en un corte sagital.
C.T., colon transverso.— Mes. c. t., rnesocoíon trans-rerso.— Rae. 2.*, ialz secundaria. — Mes., mesenterio
que contiene la mesentérica superior. — Mes. d ,, meso duodeno que contiene P, páncreas. — D, duodeno. — p. p., pe­
ritoneo parietal. Laa flechas Indican cómo van a establecerse loa fenómenos de coaíescencia.

Disposición del mesocolon transverso después de los fenómenos de coaíescencia,


vista en corte sagital.
C. T,, colon transverso. — Mes. c. t.., mesocolon transverso. — Bac. 3.*, raíz terciaria, — Mes., mesenterio que
contiene la mesentérica superior. — Mes, d.t mesoduodeno que contiene el duodeno (D) y el páncreas (P). — P. p., pe­
ritoneo parietal.
1, 1, coaíescencia del dtiod en opán creas (fascia de Treltz). — 2, coaíescencia de la rafa del mesenterio.— 3,
coaíescencia. del mesocolon transverso. — 4, porción de la mesentérica superior situada ahora encima del mesocolon
transverso.
intestino terminal es entonces casi triangular, con el vértice abajo; su raíz es vertical,
preaórtica, y se detiene por abajo en la tercera sacra; contiene la mesentérica inferior
y sus ramas.
L a porción pélvica del colon crece y el meso en este punto se desarrolla en
proporción.
En este momento interviene la coalescencia: el mesocolon descendente se fija en
el peritoneo parietal posterior en toda su altura, desde la raíz del mesocolon transverso
por arriba hasta lá línea innominada por abajo (fig. 804). El colon descendente y el
colon iliaco parecen, pues, retroperitoneales: en realidad una fascia de coalescencia

F i g . 803
Fascia de coalescencia mesocólica derecha (en parte, según D escomas ).
L a parte gris indica los lim ites de la íascla de coalescencia.
C. A ,, colon ascendente. — C. T-, colon transverso. — C. D ., colon descendente. — D, duodeno. — A .m cs.s., a r ­
teria mesentérica superior, - - M es.c.t., mesocolon transverso. — Mes., mesen terlo. — M es.c.s., mesocolon sigmoideo.

los separa del plano retroperitoneal y separa igualmente sus arterias de los órganos
(uréter, vasos espermáticos, etc) que cruzan.
Las anomalías de coalescencia del colon descendente son muy semejantes a las
del colon ascendente y pueden dar origen a las mismas formaciones peritoneales
(fositos paracólicas d el mesocolon descendente).
E l colon pélvico, de la línea innominada a la tercera sacra, no se suelda; con­
serva su movilidad. En el adulto posee, pues, un meso, el m esocolon pélvico (fig. 804).
Este se inserta en la pared por dos raíces que forman entre sí un ángulo casi recto
abierto abajo y a la izquierda: raíz primaria, vertical y media, que corresponde al
meso prim itivo; raíz secundaria, transversal, paralela a la línea innom inada y co­
rrespondiente a la línea en que cesa la coalescencia del colon iliaco. Si levantando
el mesocolon pélvico se intenta introducir un instrumento (sonda acanalada) en el
ángulo de_ encuentro de estas dos raíces, se penetra en una fosita más o menos
profunda, la fosita intersigmoidea (fig. 804). Esta fosita sube a veces muy arriba de­
lante de Iá aorta, hasta el duodeno, a favor de un defecto de coalescencia del meso-
colon descendente.
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SU S ANEXOS

La coalescencia del mesocolon descendente puede prolongarse más o menos, unas


veces disminuyendo y otras exagerando la longitud del mesocolon pélvico y su m ovi­
lidad (fig. 806); en otras ocasiones ocultando el uréter y el tronco de la arteria hi-
pogástrica detrás de la fascia de coalescencia, y otras, por el contrario, permitiendo
su fácil descubrimiento ( Q u é n u y D u v a l ).

F i g . 804
Coalescencia d el mesocolon descendente. R aíces del mesocolon sigm oide.

C. A . , colon ascendente. — C. T., coloa transverso. — C. D-, colon descendente.— C. S ., contorno del colon
sigmoide. — Mes. o. t- , mesocolon transverso. — Mes. c. 6 ., coalescencia del colon descendente. — a, b, c. d, sus
lim ites. — Mes. c. s., mesocolon sigfiaotde. L a flecha penetra en la íoslta intersigmoidea.
1, mesentérlca superior. — 2 , mesen térlca inferior.

Anom alías de conjunto en la c o a le s c e n c ia d e l p e r ito n e o in t e s t in a l. — Estas anom alías


son raras, pero alteran com pletam en te la topografía del peritoneo. N o deben ser ignoradas por
el cirujano, pues p odrían desorientarlo. C abe d istin gu ir:

a) Anomalías de la torsión intestinal:


A usencia de torsión;
T o rsió n in co m p leta;
T o rsió n en sentido anorm al (sentido de las agujas del reloj), acom pañada en
general de una inversión total de las víceras abdom inales.

b) Anomalías de la fijación intestinal:


A usencia d e fijación (persistencia d el m esenterio com ún);
Fijación incom pleta.
P K R 1T O N E O

Esquem a del mesocolon p élvico (según F redet ).

C. D ., colon descendente,— C. I., colon Iliaco. — C, P ., colon p é lv ic o .—- II, re c to .— M. in t., mesentérlca.
inferior. — T, s., tronco de las sigmoideas. -— a. g. jn ., arteria cólica izquierda media.
1, raíz p rim itiva y media del mesocolon pélvico; contieno la hemorroidal superior (h, s.). — 2, raíz secun­
darla del mesocolon que aloja la artería sigmoidea Izquierda (5. g.) ; en el ángulo da separación de las dos ralees
se percibe la artería sigmoidea media (s. n>.) y, cerca de la raíz prim itiva, la sigmoidea derecha (s. a.).

A B C D
F ie . 8oó
Disposición del m esocolon p élvico según el n ivel de la inserción parietal
de la raíz secundaria y la lo n g itu d del asa cólica (según Q uénu y D u v a l).

Omb., o m b lig o .— F r., promontorio.-—- 1, raíz p rim itiva. — 2, raíz secundarla. — A , raíz secundarla im ­
plantada alta, asa cólica larga. — B, raíz secundarla im plantada alta, asa cólica corta. — C, raía secundaria
Implantada baja, asa cólica larga. — D, raíz secundaria Im plantada baja, asa cólica, corta.
En el caso de A, el colon pélvicoi es ele va t i» y la losita lntersigmoldea. accesible. — En B, el colon pélvico r¡o
es elevable y la tosita difícilmente accesible. — En C. asa cólica larga, colon elevable, foslta difícilm ente accesi­
ble. — En D, el colon no es elevable y la íosita inaccesible
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS 777

Fig s. 807 y 808


Corte paxamedio que interesa el mesocolon pélvico.

Fig. 807. — Mesocolon largo y raíz alta Fig . 808. — Mesocolon corto y raiz baja
6, sacro. S. sacro.
l j mesocolon que contiene la arteria sigmoidea. — 1 , mesocolon que contiene la arteria stgmoidea.
2, íostta latersigmoldea. — 3, uréter. — 4, arteria hi- 2, fosita imerstgrnoldea. — 3. urSter. — 4, arteria hl-
pogástrlca. pogSstrlca.

F ig . 809
Corte transversal esquemático que pasa por la fosita intersigmoidea
y muestra sus relaciones (según J on n esco ).

L, vértebra lum bar. — O. II., hueso Ilíaco.


1 , fosita lüterslgrnoldea. — 2, colon iliaco. — 5, mesocolon iliaco. -— 4 , arteria hemorroidal superior. — 5, ar-
teria aig-moidea derecha. — 6, arteria sigmoidea media. — 7, arteria sigmoidea izquierda. — 8, uréter Izquierdo.
9, arteria iliaca p rim itiva izquierda, — 10 , psoaslllaco.
7^8 PERITONEO

c) Anomalías combinadas de torsión y fijación:


F ijación de un asa que no h a experim entado la torsión:
T o rsió n anorm al con ausencia de fijación;
Ausencia de fijación con ausencia de torsión,

4. Evolución del peritoneo de las glándulas anexas al tubo digestivo


1.° Peritoneo del hígado. — El hígado es un mamelón emanado de la cara
ventral del tubo digestivo. Sabemos que está contenido en el mesenterio ventral,

E 1 4 5 F

3 Ao 2 Y.C. 6
F ig . 810

R otación y m ovim iento bascular del estómago. Basculación del hígado.

F. hígado. — B, estómago.-— A o., a o r t a .— V . C., vena cava Interior.


1 , epiptón menor que contiene la arteria hepática. 2, ligamento hepatocaval. — 3 , mesogastrlo posterior que
contiene la arteria esplénlca. — 4, trascavidad de los epiplones. — S, ligamento suspensorio. — 6, gran cavidad
peritoneal.

debajo del corazón, del que pronto lo separará el bosquejo diafragmático. Al


principio, el hígado ocupa en el abdomen un espacio relativamente enorme y en­
tra largamente en contacto con el diafragma sin interposición de peritoneo. Por
abajo y por detrás el hígado está ligado al tubo digestivo por el ligamento hepato-
entérico, parte posterior del mesenterio ventral, y por el mesenterio dorsal o meso-
gastrío prim itivo (fig. 770). Por abajo y por delante el mesenterio ventral se detiene
delante del ombligo. Contiene las venas umbilicales, que pronto desaparecen total­
mente, excepto un segmento de la vena umbilical izquierda que llega a la cara
inferior del hígado.
Tres hechos esenciales caracterizan la evolución del peritoneo hepático: a) la
aparición de la cavidad hepatoentérica; b) e l cambio de posición del hígad,o y del estó­
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SU S ANEXOS 779
mago, que da una nueva orientación al epiplón menor; c) la tendencia del hígado
a separarse del diafragma, permitiendo la interposición del peritoneo entre él y la
pared y la formación de pliegues peritoneales o ligamentos.
a) La cavidad hepatoentérica (fig. 773) divide el meso del hígado en ligamento
hepatoentérico o epiplón menor y meso hepa toca val. El hígado recibe la arteria hepá­
tica y la vena porta por el ligamento hepatoentérico, que se extiende casi sagital­
mente de su hilio al estómago. El ligamento hepatocaval se extiende del peritoneo

Cara anterosupeiior del hígado. Esquema destinado a mostrar la continuidad


del ligamento coronario y el ligamento suspensorio.
L . d .P lóbulo derecho. — L , g ,, lóbulo izquierdo.— V, C., vena cava ín íe rio r.—- 1 , liga.metito suspensorio.—
2, zona sla peritoneo del hígado que corresponde al ligamento coronarlo. — 3, 4, ligamentos triangulares derecho
e Izquierdo.

posterior, delante de la cava inferior, al hilio del hígado, pasando a la derecha de


la cavidad hepatoentérica. Esta cavidad se abre a la derecha del celoma, debajo del
ligamento hepatocaval, por el futuro hiato de Winslow.
b) L a rotación y basculación del estómago van acompañadas de una desviación
del hígado hacía la derecha; el epiplón menor se orienta entonces en el sentido
frontal; conservará esta orientación en el adulto (fig. 810). El aumento de volumen
del estómago y del hígado llena casi el meso hepatocaval y en el adulto el hígado
viene a ponerse en contacto con la vena cava inferior.
c) E l hígado se separa del diafragma y el peritoneo se evagína en fondos de
saco entre el hígado y la pared. La cara superior y posterior del hígado se envolvería
completamente de peritoneo, sin la presencia de la vena umbilical por una parte,
780 PERITONEO

y por otra de la desembocadura de las venas suprahepáticas. La desembocadura de


las venas suprahepáticas o hepáticas eferentes se prolonga transversalmente por los
extremos cardiacos de las antiguas venas umbilicales. Estas formaciones vasculares
detienen la progresión del peritoneo. Finalmente, éste emite en la cara dorsal del
hígado dos fondos de saco a una y otra parte de la vena umbilical izquierda, que
queda flotante en el borde libre del mesenterio ventral (hoz de la vena um bilical);
por otra parte, los fondos de saco peritoneales rodean sin poder -reunirse la zona de

F ie . 812
Situarión primitiva del páncreas: corte sagital del embrión (esquemática).
P, páncreas, con; 1 , su cabez3; 2, su cuerpo; 3, su cola. — CE, esófago. — E, estómago. — P . o., curvatura
menor. — G. c .p curvatura m ayor, — B, baso. -—- D, duodeno. — Ao., aorta. — Mes. p ., mesogastTto p osterio r.—
4, tronco oeliaco. — 5, arteria esclénlca, — 6, arteria coronarla estomáqulca. —■7, arteria hepática, — 8, círculo
arterial menor del estómago, —- 9, círculo arterial mayor,
xx, vt!, ejes de los cortes de las figuras siguientes.

adherencia del hígado a la vena cava y al diafragma (ligamento coronario y ligamen­


tos triangulares). En la parte inferior del ligamento coronario subsiste únicamente
un pliegue del antiguo meso hepatocaval.
La línea de reflexión del peritoneo entre hígado y diafragma es a menudo irre­
gular; en ella se abren pequeños compartimientos (bolsas frenicohepáticas, von B r u n n ,
J.-L. F a u r e ).
Bajo la cara inferior del hígado pueden formarse pliegues tendidos del peritoneo
hepático a los órganos retro parietales (ligam entos hepatorrenal y hepatoduodenal;
ligamentos hepatosuprarrenor renales externo e interno), lim itando entre sí el receso
hepatorrenal de Luschka y Gerlach y la fosita hepatorrenal de A n cel y Sencert.
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SU S ANEXOS 781

2 .° Periton eo del pán ereas. — La evolución del peritoneo pancreático es difícil


de representar; esta cuestión permaneció muy oscura hasta las investigaciones de
T o l d t , R o g i e , H i s , L a g u e s s e , etc. La com plejidad de esta evolución proviene de la
situación fronteriza del páncreas entre el territorio del tronco celiaco y el de la mesen-
térica superior. Solicitado en sentidos diversos por las modificaciones que experimenta
el peritoneo en estos dos territorios, el páncreas adquiere una forma irregular y una
situación compleja en medio de fascias de coalescencia múltiples. Sólo señalaremos
los hechos esenciales: a) origen y situación prim itiva del páncreas; b) efectos en eí
páncreas de las modificaciones de la región gástrica; c) efectos en e l páncreas de las
modificaciones del asa intestinal; d) fenóm enos de coalescencia per ¡pancreáticos.

A B
F ig . 813
Cortes horizontales siguiendo x x e yy de la figura 812,
Figr, A . — P, páncreas. — Mes. p ., mesogastrio posterior, — E, estomago.
1, aorta. — 2, tronco ce 1lace. — 3, artería esplénica. — 5, arteria hepática, — 6, arteria coronarla estomáquíca.
c , lado Izquierdo. — d, lado derecho.
Fig. B , — P, páncreas. — Mea. p ., masogastrlo posterior. — D, duodeno.
1, aorta, -— 2. arteria hepática.

a) Origen y situación prim itiva del páncreas (figs. 812 y 813). — El páncreas
proviene de varios botones emanados de la pared duodenal. Estos botones acaban
por fusionarse y situarse en el mesenterio dorsal, en el mesoduodeno. El páncreas,
en este momento, tiene una dirección sagital, la cabeza junto al duodeno, la cola
dirigida verticalmente detrás del estómago, en el mesogastrio primitivo. La arteria
esplénica se suelda a la cara derecha de la cola del páncreas para subir al borde
posterior del estómago. La arteria hepática pasa por el lado derecho del páncreas,
en la unión de la cabeza y el cuerpo, para cruzar la región pilórica.
b) Efectos sobre el páncreas de las modificaciones de la región gástrica (fig. 814). —
La rotación del estómago arrastra a la izquierda la cola del páncreas y la arteria
esplénica. El páncreas se acoda en ángulo recto a nivel de la arteria hepática; ésta
es la frontera de la plegadura; la cabeza permanece en el mesoduodeno (fig, 813); la
78 2 PERITONEO

cola se dirige horizontalmente al mesogastrio definitivo (fig. 814). La trascavidad de


los epiplones, o bolsa mesogástrica, se abre entre la cola del páncreas y el estómago.

Esquem a que indica cóm o la rotación del estóm ago arrastra a la izquierda la cola del páncreas
con la artería esplénica.
E, estómago. — P, páncreas. — Ao, aorta. — V, C., Tena cava. — A . C., tras cavidad de los epiplones.
1, arteria esplénica. contenida en el mesogastrio definitivo. — 2, arteria hepática. La flecha Indica el desarrollo
de la trascavidad de los epiplones en el sentido transversal.

Arrollam iento d el ángulo d uod en oyeyun al y la cabeza d el páncreas alrededor de la arteria


m esentérica superior. Form ación d el páncreas m enor de W inslow .

A , B, C, las diferentes etapas de la torsión. — P , páncreas. — D, duodeno.


1 , mesentérica superior. — 2, páncreas menor de Winslow.

c) Efectos en el páncreas de las modificaciones del asa intestinal. — L a torsión


intestinal pone primero el duodeno en el plano frontal; con él, la cabeza del páncreas
se vuelve frontal y se orienta de nuevo en la prolongación de la cola. Por otra parte,
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS 783

el ángulo duodenoyeyunal, arrastrado por la torsión, pasa por debajo de la arteria


mesentérica superior, arrastrando consigo una prolongación protoplasmàtica, el pán­
creas menor de Winslow. Así, una parte del mesoduodeno se desliza por debajo del
mesenterio. E l meso del duodenopáncreas adquiere una forma en espiral (fig. 815).
d) Fenóm enos de coalescencia peripancreáticos. — Entre los fenómenos de coales­
cen za, unos ocurren detrás del páncreas y los otros delante.
«) Coalescencias retropancreáticas (fig. 816). — La cabeza del páncreas es presa
en la coalescencia del mesoduodeno. La hoja posterior de este meso se fija en el

F ig . 816
Coalescencias retropancreáticas.

T, cabeza. — C, cuerpo. —• Q, cola del páncreas, fEn gris oscuro, coalescencia del mesoduodeno (íascla de Treltz).
En gris claro, coalescencia del mesogastrío posterior (íascla mesogástríca). En punteado negro, sin coalescencia, la cola
del páncreas queda- m óvil en el epiplórt pancre&ttcosplénico.] — D, duodeno. — C. A ., colon ascendente. — C. T ., co­
lon transverso. — C. D., colon descendente. — 1 , tronco cellaco. — 2, mesentérica superior, — 3, raíz del eplpldn pan-
creaticoesplénlco Que contiene la superficie de sección de la cola del páncreas. — 4-, mesocolon transverso, ™ mesenterio.

peritoneo que cubre la vena cava, la aorta y la cara anterior del mesocolon descen­
dente. Esta zona de coalescencia tiene la forma espiral (3/4 de circunferencia) que la
rotación del asa intestinal ha impuesto al mesoduodeno. La fasda de coalescencia
correspondiente tiene el nombre de fascia de T reitz (véase la figura 795).
El cuerpo del páncreas, contenido en el mesogastrio posterior tapizado con la
hoja posterior de la trascavidad, se suelda a la pared posterior, es decir, al peritoneo
que tapiza los vasos prevertebrales, la pared lum bar izquierda y la parte interna
de la cara del riñón izquierdo. Por abajo, esta coalescencia se confunde con la que
baja de la raíz del mesocolon transverso. La fascia que resulta de ello se conoce con
el nombre de fascia mesogástrica por arriba y con la denominación de fascia de
T o ld t por abajo.
784 PERITONEO

R 1' E 6 1, Ao. 2 VC AC. 5 3 F 4


F ig . 817
I
Peritoneo esplém co.

R, bazo. •— E, estómago. — A. C., trascavldad de los eplplones. — F, hígado. — Ao., aorta. — V . C .. vea»
cava interior.
1 arteria esplérilca. contenida en el mesogastrio definitivo donde se encuentra la cola de! páncreas, 6. —
1 ’ . vaso c o rto .— 2, arteria hepática. — 3, eplplón menor. — 4, ligamento suspensorio.— S, meso hepatocav»!.

Fig . 818
Desarrollo d el bazo qu e rechaza la hoja izquierda del mesogastrio. Coalescencia mesogástrica.

R, bazo. —- B, estómago. — P, p án creas.— A o., aorta. — A. C., trascavldad de los eplplones. — G. C .r cavi­
dad perltoneal m a y o r.— Ep. p. s., eplplón pancreaticosplénico que contiene la cola dol p&ncreas y la terminación
de la arteria esplénica. — Ep. g. 6., eplplón g&strosplénico.— Acc. mes., coalescencia mesogástrica.
PERITONEO DEL TUBO DIGESTIVO Y DE SUS ANEXOS 785

La cola del páncreas queda inmóvil y está contenida en la porción no soldada del
mesogastrio definitivo : el epiplón pancreaticosplémco.
p) GQuiescencias prepancreáticas. ■—-Una vez soldado el páncreas a la pared pos­
terior, toda una serie de otras formaciones peiitoneales vienen a soldarse delante
de él. Estas formaciones nos son ya conocidas. Recordemos la coalescencia del me-
senterio común a la derecha de la mesentérica superior, la coalescencia de la raíz
del mesocolon transverso y el descenso secundario de esta raíz (fig, 802). Finalmente,
la bolsa epiploica que se desliza delante del mesocolon transverso y por encima de
él se suelda también delante del páncreas.
Así se forma delante del páncreas, en la cabeza, toda una nueva serie de fascias
de coalescencia: fa-scia prepancreática submesocólica (fig. 816), debida a las coalescen-
cias del mesenterio común; fascia prepancreática supramesocólica, debida a las coa-
lescencias de la bolsa epiploica, el mesocolon transverso y el mesogastrio.

Corte horizontal que pasa por el polo superior del bazo para mostrar La continuidad
de los ligamentos frenicogástricos y frenicosplénicos.
K, bazo. — E-, estómago. — CE. esófago. — Día., diafragm a. — 1, ligamento rrenicogástrico. — 2, ligamento
frenicosplémco. — 3, vaso esplénico. —- 4. vaso corto. — 5, cavidad mayor flel peritoneo.

3 .° P eriton eo del bazo (figs. 817 y 818). — Para comprender la evolución del
peritoneo esplénico, hay que recordar que la arteria esplénica es primitivamente
una arteria gástrica. La arteria esplénica, primero sagital en el mesogastrio primitivo,
se vuelve transversal después de la rotación del estómago. En el punto en que alcanza
la curvatura mayor, emite ramos que van al bosquejo esplénico (fig. 817). La bolsa
mesogástrica se insinúa entre la arteria esplénica y el estómago y pone la arteria en
una formación peritoneal móvil, el mesogastrio definitivo, donde se encuentra la cola
del páncreas. El bosquejo esplénico crece enormemente y se pediculiza en la arteria
esplénica cubriéndose de un saco peritoneal; el peritoneo bajo el cual brota, se estira
en una lámina de dirección frontal que contiene la arteria esplénica y sus ramas: es
el mesogastrio definitivo.
Las ramas de la arteria esplénica destinadas al bazo llegan a ser las más im por­
tantes. Continúan el tronco de la arteria esplénica y están contenidas entre dos hojas
peritoneales: hoja posterior del mesogastrio por detrás y hoja posterior de la bolsa
mesogástrica por delante; el conjunto constituye el epiplón pancreáticosplénico, así
denominado a causa de la cola del páncreas que en él se aloja.
IV . — 26
786 PERITONEO

Las ramas de la arteria esplénica destinadas al estómago, las únicas prim itiva­
mente importantes, se han hecho ahora secundarias; constituyen los vasos cortas.
Se dirigen a la curvatura m ayor entre las dos hojas peritoneales: por detrás, Ja hoja
anterior de la bolsa mesogástrica; por delante, el peritoneo que del bazo se dirige
a la curvatura m ayor del estómago. Es el epip lón gastrosplénico.
T o d o acontece como si el bazo se desarrollara bajo la hoja izquierda del meso-
gastrio definitivo cubriéndose con ella; está contenido en una especie de bolsa peri-
toneal cuyo cuello se halla a nivel de la arteria esplénica (fig. 818).

P eriton eo de los polos sup erior e in ferior del bazo.

E, estomago. — R_ bazo. — C. T ., colon transverso. — C. D ., colon descendente. -— A . k., ángulo Izquierdo. —


O, diafragm a. — 1, ligam ento frenicosplénico en. continuidad con. 1 ’, ligam ento Iren icog ástilco.— 2 , epipldn gas-
trospléntco ■—- 3 , epiplón m ayor. — 4, ligamento frenicocúlico. — 5, ligam ento esplenocúllco.

Tardíam ente intervienen fenómenos de coalescencia: la hoja posterior del epi­


plón pancreaticospléníco se suelda al peritoneo parietal en una extensión m ayor o
m enor ( coalescencia mesogástrica). Según la extensión de la coalescencia, la cola
del páncreas es más o menos m óvil, y existe un fondo de saco peritoneal más o
menos profundo entre el bazo y el riñón izquierdo. Cerca del polo superior del bazo,
la coalescencia se efectúa en una gran extensión; de ello resulta el Ligamento frénicos-
plthiico (figs. 819, 2, y 820, 1 y i') en continuidad con el ligam ento frenogástrico.
Cerca del polo inferior del bazo, la bolsa mesogástrica se continúa en el divertículo
izquierdo de la bolsa epiploica; se recordará que la coalescencia de la bolsa epiploica
forma aquí el ligam ento frenocólico izquierdo o sustentaculum lienis, y se comprende
la posible existencia de un ligam ento esplenomesocólico ( B u y ).
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 787

A R T IC U L O III

DISPOSICION DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO


Pocos son los detalles que falta añadir acerca de la disposición definitiva del
peritoneo que rodea el tubo digestivo y sus anexos. Este peritoneo comprende: 1 °, el
peritoneo visceral (ya estudiado); 2.0, el peritoneo de los mesos; g.°, el peritoneo de
los epiplones.

1. Peritoneo de los mesos


Modo de continuación del peritoneo parietal con los mesos y de los mesos
unos con otros (fig. 821). — Una vez terminadas las coalescencias, sólo tres porciones
del tubo digestivo conservan su m eso: el yeyunoíleon, el colon transverso y el colon
pélvico. Si no existiesen las visceras, el peritoneo se extendería de un modo simple
y regular por la pared abdominal posterior como lo hace por la pared anterior. Pero
encuentra los pedículos de estos diferentes órganos y los envuelve continuándose con
su peritoneo visceral. Hemos señalado que en algunos casos los cólones ascendente y
descendente se pediculizan en cierto modo y adquieren así un meso; como esta dis­
posición es más bien rara, y se describe en otros capítulos, la omitiremos. Describiremos,
pues, solamente el modo de continuación del peritoneo parietal con el mesenterio,
el mesocolon transverso y el mesocolon pélvico.
a) En e l mesenterio, el peritoneo parietal, seguido de derecha a izquierda., tapiza
la cara anterior del colon ascendente y de sus vasos, y luego encuentra a la derecha
d<^ la línea media el pedículo mesentérico: se refleja sobre la hoja derecha del
mesenterio, envuelve el yeyunoíleon, vuelve sobre la cara posterior e izquierda del
mesenterio y alcanza junto a la pared posterior el peritoneo parietal; éste se dirige,
delante de la columna vertebral y los grandes vasos, pasa por delante del colon des-
cedente adosado para cubrir el costado izquierdo y tapizar el resto de la pared
abdominal en este punto.
b) En el mesocolon transverso, el peritoneo, seguido de arriba abajo, se conduce
de modo diferente a la derecha y a la izquierda: a la derecha, el peritoneo, proce­
dente del hígado, tapiza la pared posterior, cubriendo la cara anterior del riñón
derecho y de la porción supramesocólica del duodeno; luego encuentra la raíz del
mesocolon, forma la hoja superior del mesocolon transverso, envuelve el colon trans­
verso, sube para constituir la hoja posterior del mesocolon y se continúa con el
peritoneo parietal en la raíz del meso. De aquí desciende, tapiza la pared posterior
y se continúa pronto con la hoja derecha del mesenterio,
A la izquierda, exactamente a la izquierda de la arteria gastroduodenal, el peri­
toneo parietal se fusiona con la bolsa epiploica, es decir, con la hoja posterior del
epiplón mayor, pero entre ellos se interpone una fascia de coalescencia. El peritoneo
recobra su independencia en el colon transverso: aquí se separa del epiplón ma­
yor, rodea el borde lib r e y la cara posterior del colon transverso, asciende para cons­
tituir la hoja inferior del mesocolon y se refleja, en la raíz del meso, sobre el peritoneo
parietal que tapiza la tercera porción del duodeno, el ángulo duodenoyeyunal y la
cara anterior del riñón izquierdo.
c) En el colon pélvico, el peritoneo parietal está constituido por la hoja izquierda
del mesenterio. Seguido de derecha a izquierda y de arriba abajo, tapiza los vasos del
colon pélvico, formando la hoja anterior del mesocolon pélvico. A lo largo del borde
libre de la S iliaca, el peritoneo envuelve este intestino, se refleja debajo de él y,
adosándose a sí mismo (hoja posterior d el m eso), forma un fondo de saco que sube
por delante de la aorta entre la raíz primaria y la raíz secundaria del meso, la fosita
intersigmoidea.
7 88 PERITONEO

F lC . 821
Disposición del peritoneo en la pared posterior del abdom en después de la ablación del
estóm ago, el hígado, el intestino delgado y el intestino grueso (según un m odelo de H is).

1 . reglón que corresponde a la parte do la cara posterior del hígado desprovista de peritoneo y que se aplica
directamente junto al diafragma (ligamento coronario). — 2, ligamento triangular derecho. — 3, ligamento tria n ­
gular Izquierdo. —- 4, región que corresponde a la cara posterior de la tuberosidad mayor del estómago desprovisto
de peritoneo.— 5, cardias. — 6 , arteria coronaria estomáqulca y su lio » .—- 7 , b a z o .— 8, eptplón gastrosplénlco.—
9, artería esplénica. — 10, páncreas. —- 1 1 , trascavidad de los epiplones. — 12 , vena cava inferior que recibe ias
venas suprahepáticas. — 13 , glándula suprarrenal derecha. — 14 . parte de la cara anterior del riñón que corresponde
al hígado. — 15, pedículo hepático (vena porta y colédoco). — 16 , artería gastroduodenal. — 17 , cara cólica del riñón
derecho. — 13 , porción descendente del duodeno. — 19 , raíz del mesocolon transverso. — 20, extremo Interior del
riñón izquierdo. -— 2 1, ángulo duodcnoyeyunal. •— 22, superficie» que corresponde al mesocolon ascendente. — 23, raíz
del mesenterlo. — 24, vasos mescntéricos superiores. ■ — 26, superficie que corresponde al mesocolon descendente. —
26, mesocolon sigmoide. ■— 27, arteria mesentéríca superior. — 23, recto. — 29, vejiga.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN E L ADULTO 7^9
No llevaremos más adelante la descripción de los mesos del tubo digestivo: se
encontrará el estudio detallado del mesenterio y de los mesocólones en los diferentes
artículos de este tomo dedicados al Aparalo digestivo.

2. Epiplones
Los órganos del piso supraumbilical están reunidos unos con otros por repliegues
conjuntivovasculares tapizados de hojitas peritoneales: los epiplones. Estos epiplones
son en número de cuatro: i.°, el epiplón gastrohepúüco o epiplón menor; 2.0, el

Fig. 822
E l peritoneo, visto por la cara inferior del hígado.

Se ha levantado el hígado para mostrar bien su cara inferior. Una sonda acanalada, Introducida en el hiato de
Winslow, levanta el epiplón gastroliepatico.
1, lóbulo derecho. — 2, lóbulo izquierdo. — 3, lóbulo cuadrado..— 4, lóbulo de Spiegel, visto por transparencia
a través del epiplón gaatrohepático. •—• 5, estómago. — 6, duodeno. — 7, zona del epiplón gastrohf pático que contiene
el pedículo del hígado. —• 8, zona absolutamente transparente del mismo epiplón, que no contiene vasos ni errasa.
ípars flaccida). — 9, ligamento hepatorrenal. — 10 , riñón derecho. — 1 1 , cápsula suprarrenal derecha. — 12 , vesícula
biliar- — 13 , vena umbilical. —• 14, sonda acanalada que penetra, por el hiato de Winslow, en la trascavldad de
los epiplones.

epiplón gaslrocólico o epiplón mayor; 3.°, el epiplón gastrosplémco ; 4.0, el epiplón


pan creat icospUn ico.
Es notable que todos los epiplones converjan en el estómago: el epiplón pan-
creaticosplénico constituye una excepción, pero aparente nada más. Recuérdese que
al principio de desarrollo se inserta en la curvatura mayor del estómago. Los epiplo­
nes ofrecen también un punto común: una de sus hojas está formada por el peritoneo
visceral que salta d e-u n órgano a otro; la otra hoja está formada por el perito­
neo interior de la trascavidad.
Consideremos ahora separadamente cada uno de los epiplones para dar una
descripción, más detallada de lo que hemos hecho hasta ahora, de su forma, de su
disposición, de sus relaciones y de su contenido,

1.° Epiplón g-astrohepátieo o epiplón menor.-— Si se levanta el hígado, se ve


que se tiende, reuniendo el hilio hepático a la curvatura menor del estómago, un

F ie, S23
C orte transversal del tronco que pasa inm ediatam ente por encim a d el suelo del h iato
d e W inslow (según F a r a b e u f ) .

1 . 2, riñones derecho e Izquierdo. — 3, 4, cápsulas suprarrenales. — 5, pilares del diafragm a. — 6, cuerpo


vertebral. — 7, vena cava inferior. -—• 8, aorta. —- 9 , vena porta. — 1 0 , páncreas. — 1 1 , hiato de W laalow . — 12 ,
arteria esp lén tca.— 13 , arteria hepática ; segmento horizontal que levanta eí peritoneo de] suelo del hiato (hoz de
ía arteria hepática), — 1 4 , páncreas en relieve en la. traseavídad de los epiplones. — 1 5 , vesícula billar, — 16 , corte
de la arteria hepática en el punto en que se hace ascendente. — 17, sección del epiplón menor. — 1 8 , gran cavidad,
perltoneal, — 19 , estómago. — 20, hígado.

tabique orientado en el sentido fro n ta l: el epiplón menor. El epiplón gastrohepático


tiene una forma groseramente cuadrilátera: se le pueden describir dos caras, cuatro
bordes y un contenido.
a) Caras, — Las caras son : anterior y posterior.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 791
a) La cara a n t e r i o r plana, continúa la dirección de la cara anterior del estó-
mago; está, pues, tapizada por la hoja anterior del peritoneo gástrico, dirigiéndose
transversalmente de izquierda a derecha. La cara inferior del hígado (lóbu lo cuadrado)
cae sobre ella como una cubierta y la disimula normalmente por entero.
/3) La cara posterior es igualmente plana. Forma la pared anterior del vestíbulo
de la trascavidad. El peritoneo que la tapiza está en continuidad, a la izquierda, con

9 15 7 4/

Fio. 824
V estíbulo de la trascavidad de los epiplones con el hiato de W inslow,

El epiplón gastrohepático ha sido Incidido transversam ente y erínado a la vez arriba (segmento superior)
y hacia abajo (segmento Inferior) ; la parte más superior de este eplpldn, que permanece en su lugar, está levan­
tada con el pico de una sonda acanalada; el hígado está muy reclinado hacia arriba y a la derecha; por otra parte,
la curvatura menor del estómago eatá atraída afielante y a la Izquierda ; una flecha pasa por el hiato de Winslow.
1 , estómago. — 2, hígado, con 2 ’ , vesícula billar, y 2 ’*, ligamento redondo del hígado. — 3, lóbulo de Splegel.
— 4. 4, epiplón gastrohepátlco,— 5, aorta, — 6, vena cava Inferior, — 7, páncreas (ttfber om en tale).— 8, hiato
de Winslow. — 9, ligamento duodenopancreátlco, levantado por la arteria hepática. — 10, ligamento gastropancreá­
tico, tendido por 1 1 y I I ’ , artería y vena coronarias estomáquica3, — 12 , tTonco celiaco. — 13 , arteria hepática,
— arteria espiénlca. ■— 15 , arteria p lld ríc a .— 16 , vena porta. — 17 , colédoco. — 18, 18, dos ganglios lin fá ti­
cos. — 19 , duodeno.

el peritoneo visceral posterior del estómago; a la derecha rodea el borde libre del
epiplón menor y se continúa con su hoja anterior.
b) Bordes. — El epiplón menor tiene cuatro bordes: dos bordes viscerales (in ­
serción en e l tubo digestivo e inserción en el hígado); un borde parietal (inserción
diafragmática), y un borde libre (borde derecho).
a) La inserción en el tubo digestivo se efectúa en el duodeno, el estómago y el
esófago. La inserción duodenal es fácil de comprobar abajo y a la derecha en la
primera porción del duodeno. No se hace exactamente en el borde superior del
duodeno, sino en la parte más superior de su cara posterior. Hemos insistido en
esta disposición al tratar del conducto colédoco.
La inserción gástrica se efectúa a lo largo de toda la curvatura menor, desde
el cardias al píloro. A quí las dos hojiilas del epiplón menor se separan sensiblemente
para dejar lugar al círculo arterial de la curvatura menor y a las formaciones ner­
viosas, venosas y linfáticos correspondientes. Esta separación es bastante pronunciada
para que algunas úlceras gástricas puedan perforarse entre las dos hojas del epiplón
menor e infiltrar este epiplón de gases y líquidos. La arteria hepática y la arteria
coronaria estomáquica, nacidas del tronco celiaco, atraviesan la trascavidad levantando

C ara posterior del h ígad o. Inserciones del ligam en to coronario.


1, lóbulo derecho. — 2, lóbulo Izquierdo. — 3, lóbulo ele Splegel. — 4, hoja superior dol ligamento coronarlo.
— 5, hoía inferior del mismo ligamento. — 6, zona de la cara posterior del hígado desprovista de peritoneo. —
7, vena cava interior, con 3, 8, desembocadura de las venas supr a hepáticas. — 9, sección del ligamento triangular
derecho. — 10 , vena porta. -— 1 1 , arteria hepática. — 12 , conducto hepático. —■1 3 , conducto cístico.

un pliegue del peritoneo parietal, que las acompaña hasta su penetración en el


epiplón menor. En estos dos puntos el borde visceral del epiplón gastrohepático está
unido al peritoneo posterior por un repliegue peritoneal de contenido vascular (hoz
de la hepática, hoz de la coronaria). Estas dos hoces son fáciles de ver hundiendo
el epiplón menor y tirando de la pequeña curvatura del estómago para extenderla
(figura 854}.
L a inserción esofágica se efectúa en el borde anterior y derecho del esófago en
una extensión muy corta. Está profundamente oculta bajo el diafragma y es difícil
ponerla de manifiesto.
/3) L a inserción en el hígado no se puede estudiar cómodamente con los órganos
in situ. Si se quita el hígado cortando el epiplón menor a ras del hflio, se puede,
por el contrario, ver fácilmente la reflexión del peritoneo del epiplón sobre el hígado.
Esta línea de reflexión o raíz hepática del epiplón menor tiene la forma de una I.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN E L ADULTO 793

La porción transversal se engancha a los labios anterior y posterior del surco trans­
verso; se continúa a la derecha consigo misma formando el peritoneo vesicular.
La porción anteroposterior se inserta en ambos labios del surco anteroposterior iz­
quierdo (surco del conducto venoso). Se continúa por delante con el peritoneo del
ligamento suspensorio y por detrás con el del ligamento coronario (fig. 835). Las dos
porciones sagital y transversal de la raíz hepática del epiplón menor circunscriben
entre sí un ángulo diedro abierto a la derecha y abajo. Aquí la hoja derecha del epi­
plón se refleja sobre el lóbulo
de Spiegel y lo tapiza.
7) La inserción diafrag-
mática o borde superior del
epiplón menor es muy corta.
La hoja anterior y la hoja
posterior se reflejan respecti­
vamente por delante y por
detrás sobre el diafragma. De
ello resulta un repliegue al
que se da el nombre de liga­
mento frenicoesofágico. Esta
formación marca el l í m i t e
posterior del lóbulo de Spie-
gel-
S) El borde libre o bor­
de derecho, casi vertical, está 4f i 8 a
muy engrosado por el paso 1 J_
en su interior de los elemen- ^
tos del pedículo hepático. Por 12

a su nivel el peritoneo co- " ¿ B j. 1 3' 10


mienza a invaginarse en la
F ig . 826
trascavidad.
c) Constitución y conte­ H iato d e W inslow y ep ip ló n gastro hepático; A , vistos
por su cara anterior; B, vistos en un corte horizontal.
nido.— Las dos hojas perito-
neales que constituyen el epi­ (La linca xx de la fig-vira A indica el plano segiín el cual se ha hecho
el corte representado en la figura B.)
plón menor están separadas 1 , cuerpo verteb ral.-— 2, epiplón gastrohepátlco, c o n : a, conducto co­
lédoco ; 6, vena porta ; c, arteria hepática. — 3, lóbulo de Splegel, cubier­
por cierto espesor de tejido to por delante por el epiplón gastrohepático. — 3, el mismo, cortado
transversalm ente y rodeado por el peritoneo. — 4, riñón derecho.’—■i ' ,
conjuntivo y adiposo. Este te­ su corte. — S, cápsula suprarrenal derecha. — 5 ’ , su corte. — 6, vena
cava Inferior. — 7, aorta. — S, cápsula suprarrenal izquierda. — 9, r i­
jido a d i p o s o es particular­ ñón Izquierdo. — 10 , trascavidad. de los epiplones. — 1 1 , hiato de Wins-
low. — 1 2 , hoja parietal del peritoneo, tapizando la pared abdominal
mente abundante en algunos posterior. — 13 , ligamento hepatorrenal.—-1 4 , primera porción del duodeno.
sujetos (epiplón graso). Por
el tejido conjuntivo caminan vasos y nervios. La repartición de estos diferentes ele­
mentos en el epiplón menor es muy desigual. Es clásico distinguir tres zonas en el
epiplón gastrohepático ( T o l d t ) : derecha, media y superior. La zona derecha} gruesa,
correspondiente al borde libre y por la que caminan los elementos del pedículo
hepático (arteria hepática, vena porta, conducto hepatocolédoco, linfáticos, filetes
nerviosos), constituye el ligamento hepatoduodenal de algunos anatomistas o pars
pediculosa (fig. 826). El dedo, introducido en el hiato de W inslow levanta este liga­
mento y permite estudiar, atravesando la hoja anterior del epiplón menor con la
sonda acanalada, la disposición del pedículo hepático; la vena porta, ancha y azu~
794 PERITONEO

lada es el órgano más posterior; sobre ella descansan la arteria hepática por delante
y a la izquierda, el colédoco por delante y a la derecha. El colédoco está más pró­
ximo al borde libre del epiplón menor que el lado derecho de la vena porta, sobre
todo cuando el dedo pone en tensión el pedículo hepático.

F i g . 827
Delantal de los epiplones, visto «in si tu» previa abertura de la cavidad abdominal.
A. hígado, erlnado hacia arriba. — B, vesícula billar, — c, estómago. — D, bazo, eriuado tmr.ia fuera. — E,
duodeno. — F, epiplón mayor. — G, paredes del abdomen erlnadas hacia- a b a ío .— H, ciego. — I, colon ascendente.
— J , colon transverso. —- K , colon descendente. —- L, M, colon slgmoide.
1 , aorta. — 2, tronco celiaco. — 3, arteria coronaria estomáqulca. — 4, arteria esplénlca. —- 5, arteria hepá­
tica. — 6, arteria pilárica. — 7, arteria cística. — 8, gastroeptploica derecha. — 9, gastroeplplolca izquierda. —
10 , 10, ramos arteriales del epiplón mayor.

La zona media del epiplón menor es extremadamente delgada, y deja ver por
transparencia el dedo introducido por el hiato en el vestíbulo de la trascavidad (pars
flaccida). A quí las dos hojas peritoneales del epiplón menor están generalmente fusio­
nadas y a veces fenestradas. El nervio gastrohepático ( L a t a r j e t y W e r t h e i m e r ) es
visible en la parte superior de la parte fláccida (véase N ervios del hígado). Algunas
venillas caminan también por aquí; pertenecen al grupo de las venas portas acce­
sorias (S a p f é y ).
795

La zona superior o pars condensa une la región cardioesofágica al hílio hepático;


está tensa, es gruesa y tiene aspecto aponeurótico. Ramos del neumogástrico izquierdo
que van al hígado y al estómago contribuyen a darle este aspecto.
En su conjunto, el epiplón menor es poco sólido; no debe su resistencia sino a
los órganos vasculonerviosos contenidos en su interior. Las tracciones ejercidas sobre
el estómago o el hígado se hacen, pues, no sobre el epiplón menor, sino sobre los
vasos y los nervios del pedículo hepático y sobre los nervios neumogástricos. Esta no­
ción tiene grandísima importancia desde el punto de vista quirúrgico (shock) en Jas
operaciones sobre el hígado o sobre el estómago.

2 .° Epiplón gastrocólico o epiplón mayor. — El epiplón gastrocólico o epiplón


mayor aparece en el adulto como un largo repliegue del peritoneo que parte de la
cuvatura mayor del estómago y desciende más o menos en la cavidad abdominal,
adhiriéndose al colon transverso.
a) A specto.— El epiplón mayor tiene el aspecto de una ancha capa que descien­
de por detrás de la pared abdominal anterior y cae delante del paquete intestinal a
la manera de un delantal (delantal epiploico).
Su aspecto es de los más variables: en el niño es delgado, transparente y deja
ver los vasos que lo surcan. Entre las mallas vasculares se infiltran algunas masas
adiposas blanquecinas. En el adulto el epiplón sólo es delgado en los sujetos flacos;
en los obesos es grueso y pesado; una grasa amarillenta se acumula en él en lobulillos
voluminosos y oculta completamente la disposición de los vasos.
Las" dimensiones son igualmente variables. Existen dos tipos extremos: el epiplón
puede ser corto, simple franja de algunos centímetros de longitud colgada del colon
transverso; en este caso el epiplón no existe, por decirlo así. Generalmente es muy
largo, desciende hasta la proximidad del pubis y puede penetrar en la cavidad pélvica,
introducirse en los orificios hemiarios, etc. Esta longitud extrema está asociada a
una gran m ovilidad : el epiplón puede así dirigirse a cualquier punto de la cavidad
abdominal, para obliterar una herida visceral o parietal o circunscribir por adherencias
un proceso infeccioso. Se sabe el admirable papel que desempeña el epiplón mayor
en la defensa del peritoneo contra la infección; este papel hace de él un auxiliar pre­
cioso para el cirujano que sabe utilizarlo.
Su forma está subordinada a su longitud: cuando es corto, el epiplón mayor
está festoneado y es casi cuadrilátero; cuando es largo, es semicircular y su borde
libre se redondea de un lado al otro.
b) Constitución anatómica.— -La embriología y la disección nos muestran que
el epiplón mayor está formado de dos láminas peritoneales que comprenden cada
una dos hojas: la lámina descendente, posterior o directa, y la lámina ascendentef
anterior o refleja. Sigamos su trayecto en un corte sagital: sabemos que la lámina
directa parte en el embrión del mesogastrio posterior; desciende por delante del
mesocolon transverso y luego del colon transverso; se refleja más o menos hacia
abajo para volver a subir y volverse lámina anterior, yendo a fijarse en la curvatura
mayor del estómago, a la que envaina entre sus dos hojas. Cada lámina está formada
de dos hojas: hoja exterior, perteneciente al mesogastrio, y hoja anterior, que per­
tenece al saco epiploico, es decir, a la trascavidad (fig. 838).
Hemos visto que la lámina directa se reúne al mesocolon transverso y, por otra
parte, entra parcialmente en coalescencia con la lámina refleja. Por consiguiente,
la constitución del epiplón mayor en el adulto es fácil de comprender; la parte
inferior es más o menos gruesa, pero no contiene ya la cavidad que la excavaba en
el embrión: es m disodable. La superior, por el contrario, se desdobla: la hoja ante­
rior llega a la curvatura gástrica mayor: es el ligamento gastrocólico, y la hoja poste­
rior llega al mesocolon transverso; entre ellas se excava la prolongación inferior de la
trascavidad.
796 PERITONEO

La línea que confina por abajo la trascavidad, es decir, la linea de coalescencia


de las dos hojas, no es regularmente transversal (véase Inserciones del epiplón).

F i g . 828
Evolución de la trascavidad d e los epiplones, el colon transverso y el mesenterio prim itivo.
Cortes que pasan a ía derecha d e la línea m edia antes y después de las coalescencias perito­
neales (en parte, según L aban ).

Antes de la coalescencia Después de la coalescencia.


1 , hígado. — 2 , p rim era porción clel duodeno. — 3 , I , hipado. — 2, prim era porción del duodeno. — 3 ,
cuerpo del páncreas. — 3 ', cabeza del páncreas. — 4. cuerpo del páncreas. — 3 ’ , cabeza del páncreas. — 4 ,
colon tran sverso. — 5 , tercera porción del duodeno. — colon tran sverso. — 5 , tercera porción del duodeno. —
6, colon ascendente. — 7, trascav id ad de los epiplo­ 6 , colon ascendente. -— 7 , trascav id ad de los epiplo­
nes. — - 8 , epiplón m enor. -— 9 , hoja an terio r del epi­ nes. — 8 , epiplón m en or. — 9 , hoja an terior del epi­
plón m ay o r que contiene la a rte ria g a s tro eplpl olea de­ plón m ayor que contieno la, a rteria g astro epiplolca de­
rech a o epiplolca an terior. — 1 0 , hoja posterior del rech a o epiploica an terio r. — 1 0 , hoja posterior del
eplDión m ayor que contiene en su interior la. arteria epiplón m ayor que contiene en su in terior la arteria
epiplolca izquierda o epiplolca p osterior. —- 11, arteria epiploica izquierda o epiploica p osterior. — 1 1 , artería
h ep ática. — 1 2 , mesocolon tran sverso que contiene la h ep ática. — 1 2 , ía scla de coalescencia en tre la hoja
a rte ria cólica m ed ia. — 1 3 , mesoduodeno pancreático posterior del epiplón m ayor y la cara superior del me-
que contiene la arteria pancreaticoduodenal superior. socolon tran sverso p rim itiv o. — 1 3 , íascla de coales-
cencia Tetroduodenopancreátlca que con stitu ye la fascia
de T reitz. — 1 4 , íascla de coalescencia m esenterico-
duodenaí.

c) Inserciones del epiplón mayor. — En el borde libre y en los dos extremos


derecho e izquierdo, las láminas anterior y posterior del epiplón mayor se continúan
una con la otra. En el borde posterior, adherente, toman inserciones separadas que
hay que describir en detalle.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 797

La lámina anterior se inserta en el estómago, a lo largo de la curvatura mayor,


desde el píloro hasta el epiplón gastrosplénico, con el que se continúa. A la derecha,
la inserción se prolonga por el borde inferior de la primera porción del duodeno, y
al llegar aquí se detiene, generalmente en el punto por donde pasa la arteria gastro­
duodenal (YVia r t ).
La lámina posterior se inserta en el colon en la unión del tercio anterior con el
tercio medio de la circunferencia cólica. Sus dos hojillas no se desdoblan para en­
vainar el colon; se fusionan entre sí y se pegan a la cara superior del colon transverso
y de su meso. La hoja superior del mesocolon transverso definitivo es, pues, de
hecho la hoja inferior de la lámina refleja del epiplón. Así el epiplón parece inser­
tarse en el colon transverso; en realidad es una inserción secundaria, consecutiva.
Es posible separar el epiplón del colon transverso (maniobra del desprendimiento
coloepiploico) y penetrar así en la trascavidad, reconstituyendo la disposición primitiva
del epiplón.
Las inserciones del epiplón mayor ofrecen algunas particularidades en sus dos
extremos derecho e izquierdo. A la derecha, el epiplón se detiene en la primera
porción del duodeno: el borde libre del ligamento gastrocólico debiera, pues, exten­
derse del duodeno. En realidad hay casi siempre coalescencia en este punto; el
divertículo derecho de la hoja epiploica desaparece y el ligamento gastrocólico fusiona
su extremo derecho con la cara anterior del mesocolon transverso. Esta disposición
expone al operador que atraviese la parte derecha del ligamento gastrocólico a herir
los vasos del colon transverso.
El extremo izquierdo del saco epiploico forma, como a la derecha, un divertículo
que alcanza la pared abdominal por detrás y a la izquierda del ángulo cólico iz­
quierdo. La hoja directa de este divertículo se fusiona con el ángulo esplénico y la
pared y forma el ligamento frenicosplénico, sobre el cual descansa el polo inferior
del b a zo : de ahí el nombre de sustentaculum lienis que se le da a veces. La cavidad
del divertículo izquierdo se oblitera en el nacimiento.
d) Vasos del epiplón mayor. — El epiplón mayor tiene una irrigación muy rica,
ciertamente superior a las exigencias de su propia nutrición y que parece estar en
relación con sus funciones de defensa.
a) Arterias del epiplón mayor (figs. 829 y.830). — Estas arterias fueron estudiadas
en otro tiempo por H a l l e r . Su descripción, reproducida en nuestra época por R eo-
B r a n c o , L e r i c h e y V i i x e m i n , ha quedado por mucho tiempo clásica. Según H a l l e r ,
las arterias epiploicas descienden verticalmente del arco arterial descrito por las
gastroepiploicas derecha e izquierda a lo largo de la curvatura mayor. De diez a quince
arteriolas descienden al epiplón y se anastomosan en red. L a primera arteria nace
en la región pilórica y la última, nacida del extremo izquierdo de la curvatura
mayor, recorre los bordes del epiplón mayor y se anastomosa a veces en arco a lo
largo del borde libre. Esta descripción no parece exacta, En efecto, existen dos arcos
anastomóticos, uno formado por la anastomosis de las dos gastroepiploicas a lo largo
de la curvatura mayor del estómago, anastomosis que W i n s l o w describía con el
nombre de gastroepiploica media; el otro, entre los vasos epiploicos. Pero el punto
interesante es comprobar que cada hoja del epiplón mayor tiene en cierto modo su
irrigación particular (fig. 829, A y B). Importa conocer cuáles son las relaciones de
los vasos con las hojas peritoneales del epiplón mayor. Este estudio lo efectuó ya con
exactitud Marcelo A r n a u d (1927). Examinemos de dónde proceden los vasos.
La arteria gastroepiploica derecha avanza por la lámina epiploica anterior hasta
su anastomosis bajo la curvatura mayor. Desde su llegada al epiplón mayor, abandona
una arteriola importante, el potente ramo epiploico derecho. Este ramo va hacia
abajo y afuera por la cara anterior del delantal epiploico y Luego pasa a la lámina
posterior para unirse a un ramo potente del lado opuesto.
79 8 PERITONEO

La arteria gastroepiploica izquierda está comprendida en la lámina posterior del


epiplón mayor. Da origen, después de haber abandonado los vasos cortos, al gran

Esquema que indica cómo ia rotación del estómgao arastra a la izquierda la cola del páncreas
y del mesenterio, exam inada en un corte sagital y m ed io (en parte, según L a b a n ) .

Antes de la coalescencía. Después de la coalescencía.


E , estóm ago. — C. T . ( colon tran sverso. — DJ, te r ­ E , estóm ago. — C . T ., colon tran sverso. — D5, te r ­
cera porción del duodeno. — T . intestino delgado, cera porción del duodeno. — - T. G ., intestino delgado.
1 , trascavldad de los eplplones. • — 2 , epiplón m ayor. 1 , trascavldad de los eplplones. — 2, epipltín m ayor.
— 3 , mesocolon transverso que contiene la a rteria me- — 3 , mesoeolon transverso que contiene la a rteria me-
socóllca tran sversa. — 4 , m esenterio que contiene la socólíca tran sversa. — 4 , m esenterio que contiene la
m esentérica superior. — S. cuerpo del p áncreas. — 6 , m esentérica superior. — 5 , cuerpo del páncreas. — 6,
cabeza del p áncreas. — 6 , mesoduoüeno que contiene cabeza del páncreas. E s fácil reconocer los vasos : las
ja a rteria pancreaticoduodenal Inferior. —- 7, a rteria co­ líneas indican las coalescenclas efectuadas. — 7, coaies-
ronaria esíom áquica. — 8 , arteria gastroepiploica de­ cencia p arietal del m esogastrlo posterior. — 8 , fase ia de
recha o epiploica an terior. -— 9 , arteria e'splénlca. — coalescencía en tre el mesoeolon transverso y la lám ina
1 0 , a rteria de la cu rv atu ra m ay or. —- 1 1 , artería gas­ posterior del eplplún m ay o r. — 9 , fascia de coalescencía
troepiploica izquierda o epiploica posterior. — 1 2 , aorta. que form a la fascia de T reitz. — 9 ', fascia de coales-
L a s flechas indican los senos. L a m ás elevada penetra cencía p rep an creática. — 1 0 , colaeseencla com plem en­
en el seno submesocólico, la segunda penetra en el seno ta ria retro g ástrica. — 1 1 , coalescencia com plem entarla
subm esenténco y la tercera, es decir, la m ás interior retro me socó líe a .
(a la derecha), penetra en el seno subineaoduodenai.

ramo epiploico izquierdo que permanece en el delantal posterior y va a unirse con


el gran ramo epiploico derecho, para formar el arco subeólico contenido en el liga­
mento gastrocólico. Existen, pues, dos arcos, uno subgástrico y otro subeólico, de los
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 799

que parten las arteriolas. La vascularización de la lámina anterior del epiplón mayor
está de este modo asegurada por las dos arterias gastroepiploicas que abandonan
vasos filiformes, de los cuales unos son largos, es decir, descienden hasta el borde
inferior del delantal epiploico, y los otros cortos, agotándose en la parte superior.
La dirección de estas arteriolas es vertical y ligeramente oblicua de derecha a izquierda.
La lámina posterior o lámina directa del epiplón mayor está irrigada por los
vasos que proceden de la anastomosis de las dos grandes ramas epiploicas (figu-

F i g . 830
Vascularización del ¿ p ip ló n mayor.

1, tronco celiaco. — 2, a rte ria ¡hepática. — 3, a rteria esplénlca. — 4, a rte ria gastroepf/plotca derecha. — 5 .
arte ria gastroeplploica Izquierda. — 6, gran Tamo eplploíco derecho. — 8, g ran ram o epiploic o izquierdo. — 8 , arco
anastom ótico inferior. — 9 , 9 , 9 (en. líneas llenas!, vasos p ara la hoja an terior. — 1 0 , 1 0 , IO (en líneaa de pun­
tos), vasos para la hoja posterior.

ra Ssg, A y B). De esta asa parten ramos descendentes, en número variable, que se
ramifican en una infinidad de pequeños vasos destinados a los festones del borde
libre. De la concavidad del asa anastomótica parten finos ramos ascendentes, que
terminan en la porción de la lámina directa fusionada al mesocolon transverso.
Como se ve, la vascularización arterial de las dos láminas epiploicas queda pro­
bablemente tan independiente en el adulto como lo era en el curso del desarrollo:
arco subgástrico de las gastroepiploicas en la hoja refleja o anterior y arco subcólico
en la hoja directa o posterior. Todas las arteriolas son filiformes.
8oo PERITONEO

/3) Venas. — Las venas, mucho más voluminosas que las arterias, siguen el
trayecto de éstas. Son valvuladas; el reflujo es, pues, imposible. Las venas de la cara
anterior desembocan en el arco anastomótico de las dos gastroepiploicas, después de
haberse unido a menudo dos a dos (convergencia en Y) y después de haberse anas-
tomosado también a menudo a una y otra parte con las ramas similares de las Y
próximas ( M a r ia u ). Las venas de la cara
posterior desembocan en la anastomosis de
los grandes ramos venosos epiploicos.
Como se ve, las venas de la hoja ante­
rior terminan directamente en el sistema
porta, mientras que las venas de la cara
posterior son tributarias del sistema espié-
nico. El tronco de la vena gastroepiploica
izquierda, después de haber recibido las
venas cortas y el gran ramo epiploico iz­
quierdo, es muy voluminoso. Term ina en
la vena esplénica después de haber recorri­
do el ligamento gastrosplénico; está situado
en un plano posterior a la arteria.
No parece, al contrario de la opinión
clásica, que las venas del colon y del meso-
colon desemboquen en las venas epiploicas.
Las dos formaciones, el mesocolon y el epi-
plón mayor, conservan su independencia
vascular. Notemos que la circulación venosa
es más importante o, mejor dicho, más des­
arrollada que la circulación arterial. La ci­
rugía ha utilizado la abundancia de esta
red venosa para establecer la derivación san­
guínea y constituir un sistema porta acceso­
rio suturando el epiplón mayor a la pared
abdom inal: es la operación de Taim a pre­
conizada en ciertas cirrosis del hígado. Se
F i g . 831
ha intentado igualmente la revasculariza-
Epiplón gastrosplénico; vista anterior ción del miocardio (angina de pecho) o del
(recién nacido).
riñón (hipertensión arterial) por el epiplón
1 , bazo, con : 1 ', su bordo an terior ; 1 ” , su ca ra an-
terolnterna, y 1 ” ’ , su hllio. — 2 , tuberosidad m ayor m ayor: la cardio y nefroomentopexia.
dfl estóm ago. — 3 , epipldn gastrosplénico. — 4 , liga­
mento fren o g ástrk o , que continúa por arrib a el epiplón e) Linfáticos. — E l epiplón sigue la di­
gastrosplénico. -— 5 , eplpWn gastro cólico, que continúa
por abajo «1 epiplón gastrosplénico. — 6 , trascavidad rección de los vasos para llegar a las esta­
de los eplplones, con 6 ’, su borde Izquierdo. — 7 , dia­
fragm a erinado hacia arriba y aíu era. ciones ganglionares. Los linfáticos de la
lámina inferior parecen terminar en el gru­
po subpilórico de los ganglios del estómago, después de haber atravesado pequeños
ganglios, variables en número y disposición, contenidos en la lámina anterior. Existen
también, en el 20 por 100 de los casos ( P o i r i e r y C u n e o ), ganglios escalonados debajo
de la curvatura mayor gástrica, en el cuerpo del estómago y en la base del epiplón
mayor. Los troncos colectores de estos ganglios alcanzan los ganglios retropilóricos o
directamente los ganglios de la cadena hepática principal. Algunos de ellos parecen
terminar en los ganglios mesentéricos superiores siguiendo la vena gastroepiploica
derecha (confluente portal).
La hoja posterior no posee estaciones ganglionares. Los linfáticos terminan en
los ganglios de la cadena pancreaticosplénica.
No hay anastomosis linfáticas entre el epiplón mayor y el mesocolon transverso.
E l lector debe consultar los tratados de H i s t o l o g í a y de E m b r i o l o g í a para seguir
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 8oi

la evolución estructural del epiplón, primero epitelial y luego epitelioconjuntiva, y


cuya trama, al principio llena, se agujerea y fenestra (epiplón epitelial, epiplón no
fenestrado, epiplón fenestrado).
Los nervios se estudiarán más adelante con los nervios del peritoneo.

3.° Epiplón gastrosplénico (fig. 831).-— Denominado también epiplón medio, une
la tuberosidad mayor del estómago a la cara interna del bazo.
a) Forma y relaciojies. — El epiplón gastrosplénico, de forma irregularmente cua­
drilátera, ofrece dos caras y cuatro bordes.
a) Caras. — De estas dos caras, una es. anterior y la otra posterior: la primera
constituye una porción de la pared de la cavidad peritoneal mayor y, por lo tanto,

T ic. S32
Trascavidad de los epiplones en el adulto.

L a p arte del m csogastrio posterior que contiene el p áncreas se ha soldado a. la pared abdominal posterior : se
han form ado los dos epipion-es pancreatieosplénlco y gastrosplénico. E l bazo está pedicullzado.
E , estóm ago. — F , hígado. — Re, Be, riñ o n e s .— K a, bazo. — P , páncreas. — A . C ., traacavidad,
1 , epiplón m enor. — 2. ep lplín gastrosplénico que contiene los vasos cortos. ■— 3, epiplón pancreatieosplénlco.
— 4 , a o rta . — 5 , a rte ría esplénica. — 6 , vena p o rta. — 7 , vena cava. — 8 , a rte ria h ep ática. — 9 , colédoco. — 10„
ligam ento suspensorio üel hígado.

se encuentra en relación con la cara anterointerna del bazo o con la porción torácica
izquierda de la pared abdominal anterior y la vertiente anterior del diafragma; la
segunda limita, en el intervalo comprendido entre el estómago y el bazo, la tras-
cavidad de los epiplones.
/3) Los cuatro bordes se distinguen en interno, externo, superior e inferior: el
interno corresponde a la tuberosidad mayor del estómago; el externo, al hilio del
bazo; el inferior se continúa con la porción izquierda del epiplón mayor; el superior
se continúa con la porción correspondiente del ligamento frenogástrico, que se extiende
de la tuberosidad mayor del estómago a la cara inferior del diafragma.
b) Contenido. -— Sabemos que los vasos cortos y la arteria gastroepiploica izquier­
da caminan entre las dos hojas del epiplón gastrosplénico. Conocemos el trayecto de
estos vasos (véase Bazo, Estómago). Tam bién existen algunos linfáticos y filetes ner­
viosos, por otra parte muy difíciles de distinguir.
4.° Epiplón pancreaticosplénico. — Se extiende del cuerpo del páncreas a la
parte posterior del hilio del bazo (fig. 832, 3),
a) Forma y relaciones. — La forma es cuadrilátera y sus dimensiones son muy
variables: unas veces es corto y otras largo, según que el páncareas esté más o menos
adosado a la izquierda. Se le consideran dos caras y cuatro bordes.
a) Caras. — La cara anterior, plana, pertenece a la trascavidad y corresponde a la
cara posterior del cuerpo del estómago. La cara posterior, igualmente plana, se aplica
a la cara posterointerna del bazo, sin adherirse a ella.
/?) jBordes. — El borde interno o derecho se inserta en el páncreas; la arteria
y la vena esplénicas circulan entre sus dos hojas.
El borde externo o izquierdo corresponde al hilio del bazo: la hoja posterior del
epiplón pancreticosplénico se refleja hacia atrás para continuarse con el peritoneo
visceral del bazo; la hoja anterior se continúa en ángulo casi recto con la hoja pos­
terior del epiplón gastrosplénico.
En el borde superior y en el inferior las dos hojas del epiplón pancreaticosplénico
se continúan una con la otra. En el borde superior el epiplón se ha soldado a veces
a la pared con el mesogastrio en el ligamento frenogástrico: es el ligamento frenos-
plénico. Es la excepción, pues en general el bazo y el epiplón pancreaticosplénico
conservan su movilidad.
b) Contenido. — El epiplón pancreaticosplénico contiene una parte, a veces la
totalidad, de la cola del páncreas, así como la arteria esplénica y los elementos esen­
ciales del pedículo del bazo. Está profundamente situado en la región toracoabdominal;
para llegar a él es necesario abrir la trascavidad de los epiplones.
w w w . e l i 2C i r u j a n o . b l o g s p o t . c o m

A R T I C U L O IV

PERITONEO DE LOS ORGANOS GENITOURINARIOS

1. Desarollo y evolución

Los órganos genitourinarios ofrecen durante su evolución relaciones con el peri­


toneo que es indispensable conocer para comprender la disposición definitiva de estos
órganos en el adulto.
Dividiremos cómodamente, aunque algo artificialmente, esta evolución en tres
estadios: i.°, disposición inicial del peritoneo en relación con los órganos genito­
urinarios; 2°, modificaciones debidas a la migración de la glándula genital y a la
diferencia sexual; 3.0, procesos de coalescencia.

l.° Disposición inicial del peritoneo en relación con los órganos genito­
urinarios, — a) En los órganos urinarios.— Los riñones (sólo consideraremos los
riñones definitivos o metanefros), unidos íntimamente a las suprarrenales que los cu­
bren, están situados a una y otra parte de la columna vertebral, en la pared lumbar,
debajo del diafragma. Sus conductos excretorios, los uréteres, descienden a una y otra
parte del intestino terminal o cloaca y desembocan en ella. Pero el punto de aboca­
miento de los uréteres en el intestino terminal se separa pronto del tubo digestivo
y los uréteres desembocan en la parte anterior de la cloaca (vejiga cloacal). La vejiga
cloacal se continúa por la alantoides, que se abre en el ombligo. La alantoides es
seguida por dos arterias umbilicales que van de la aorta al ombligo por los costados
de la futura vejiga.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 803

He aquí cómo se conduce el peritoneo primitivo respecto a estos diversos órganos.


El riñón está situado detrás de) peritoneo parietal posterior. Este describe un
pequeño fondo de saco en el borde externo del riñón; pero es excepcional que haya
un verdadero mesonefros. Esta disposición, normal en muchos animales, constituye
una anomalía en el hombre. El riñón está rodeado de una capa de tejido conjuntivo
que G é r o t a considera como un desdoblamiento de la fascia subperitoneal.
El uréter desciende por detrás del peritoneo parietal, igualmente incluido en una
capa de tejido celular condensado, que para G l a n t e n a y sería un desdoblamiento
de la fascia propia subperitoneal (tela
subserosa).
La vejiga primitiva (pedículo de
la alantoides) forma una bolsa salien­
te bajo el peritoneo, que se excava en
fondo de saco entre aquélla y el intes­
tino terminal y forma el fondo de saco
vesicorrectal (fig. 835). La alantoides y
las dos arterias umbilicales que la flan­
quean se pediculizan bajo el peritoneo,
convergiendo hacia el ombligo (figu­
ra 834). El peritoneo se hunde por de­
lante de la alantoides, a una y otra par­
te de las arterias umbilicales, en la di­
rección de la línea media. Se forman
así dos fondos de saco anterolaterales
en relación con la vejiga, pero estos
fondos de saco no se fusionan; dejan en
la línea media un pliegue conjuntivo
que sube del suelo pélvico al ombligo
y une la vejiga a la pared: el meso-
cisto primitivo o el meso de la vejiga
(figura 834, 2).
b) En los órganos genitales (figu­
ra 836).— Los órganos genitales com­
prenden, por una parte, las glándulas
genitales, y, por otra parte, sus con­
ductos excretorios. La glándula genital Fig. 833
ocupa al principio la región lumbar, Disposición d e los órganos genitourinarios.
pues nace a expensas de la parte in ­
A l., alantoides. — S. u. g -, seno urogenital, — B ., recto ,
terna del cuerpo de W olff. Levanta el —- CU, cloaca, •—- C. W ., cuerpo de W olff. —* C. M ., con­
ducto de Müller. — C a., W ., conducto de W olff, — Ur.>
peritoneo parietal por delante de ella, uréter.
constituyendo un verdadero meso (me-
sotestis o mesoovario primitivos según el sexo). El vaso arterial principal que le
está destinado, la arteria espermática, proviene de la aorta y camina casi transversal­
mente bajo el peritoneo antes de introducirse en el meso. Varios sistemas de fibras
musculares lisas se adhieren a la glándula genital y forman un pliegue bajo el pe­
ritoneo, constituyéndose el ligamento diafragmático (K o llik er), que sube longitu­
dinalmente del polo superior de la glándula al diafragma, y el ligamento inguinal o
gubernaculum testis de H u n t e r , que va del polo inferior de la glándula al futuro
orificio inguinal profundo (fig. 836, 5 y 4).
Los conductos excretorios de las glándulas genitales están constituidos en el
hombre por los conductos deferentes, derivados de los conductos de W olff, y en la
mujer por las trompas, derivadas de los conductos de Müller. Estos conductos des-
cienden bajo el peritoneo lumbar, cruzan los vasos iliacos y el uréter y se sumergen en
8o 4 p e r it o n e o

la pelvis. A quí se dirigen casi transversalmente de fuera adentro para terminar de­
bajo de los uréteres en el seno urogenital (fig. 837).
El conducto excretorio de la glándula genital levanta en su trayecto pélvico el
peritoneo parietal de fuera adentro, a la manera de un meso; se sitúa en la proxi­
midad de la región media, cerca del conducto genital del lado opuesto, y determina
una especie de tabique peritoneal verticotransversal, interpuesto entre el intestino
terminal y la pared posterior de la vejiga. El fondo de saco vesicorrectal del peritoneo
está así dividido por el meso de los conductos genitales, verdadero ligamento ancho
primitivo, en un fondo de saco anterior, el fondo de saco vesicoseminal en el hombre,
el fondo de saco vesicouterino en la mujer, y un fondo de saco posterior, el fondo
de saco rectoseminal en el hombre, rec-
touterino en la mujer.
La disposición inicial del peritoneo
en relación a los órganos genitourina­
rios puede, pues, resumirse así: los ri­
ñones y uréteres son retroperitoneales,
prescindiendo de un bosquejo de meso^
nefros; la glándula genital está provista
de un meso posterior vertical y parale­
lo al meso del intestino; la vejiga alan-

F ie . 835
Disposición prim itiva del peritoneo vesical, Disposición prim itiva del peritoneo vesical,
vista en un corte transversal. vista en un corte sagital.

V, v e jig a a la n to id ea . v , vejiga alan told ea. — Ou., u raco. — E , recto . —


1 , pared abdom inal. — 2 , m esocisto. — 3, 3, a rte ­ C L , cloaca..
ria, um bilical. 1 , pared abdom inal an terior. — 1 \ pared abdominal
p osterior. — 2 , m esocisto. — 3 , fondo de saco recto-
vesical.

toidea se inserta por un meso a la pared anterior subumbilical; por último, el meso
transversal, que contiene la parte pélvica de los conductos genitales excretorios, bos­
queja la división del peritoneo pélvico en tres compartimientos, vesical, genital, rec­
tal, separados por fondos de saco.

2.° Modificaciones debidas a la migración de la glándula genital y a la


diferencial sexual. — Un proceso de desigual crecimiento del cuerpo d.el embrión
y de su aparato genital determina una migración aparente de la glándula genital. Los
fenómenos ocurren diferentemente en uno y otro sexo.
a) En el hombre (fig. 838). — El testículo desciende a lo largo de la pared lumbar,
estirando su pedículo vascular, y, atraído-aparentem ente -por~~eL'gubernáculum, se
hunde en la pared abdominal anterior por el conducto inguinal. El peritoneo se
evagina por delante de él y le acompaña en su migración hasta su llegada a las
bolsas. T odo ocurre como si el testículo se cubriera de peritoneo y arrastrara consigo
un fondo de saco de la serosa hasta el fondo del escroto atravesando el conducto
inguinal. Este divertículo del peritoneo recibe el nombre de proceso o conducto
perítoneovaginal (ñg. 839) y queda permeable durante un largo período de la vida
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 805

intrauterina, no obliterándose de ordinario sino después del nacimiento. En ocasiones,


puede quedar total o parcialmente permeable. Se le pueden considerar una desembo­
cadura y un trayecto propiamente dicho. La desembocadura, orientada hacia abajo,
afuera y atrás, se encuentra en la fosa iliaca encima del arco crural. Conduce a un
infundíbulo (porción abdominal del conducto peritoneo vaginal de Ramonéde) com­
prendido dentro de la pared abdominal y lim itado por detrás por un pliegue seroso,
el pliegue retroparietal. Este pliegue es levantado, por fuera, por los vasos espermáticos
que entran en el conducto y, por dentro, por el conducto deferente. A este infundíbulo
sigue el segmento inguinal, contenido en
el conducto inguinal. A la salida del con­
ducto inguinal el proceso se acoda y des­
ciende hacia el testículo, presentando dos
segmentos sucesivos: funicular y vagi­
nal. Se encuentran en el conducto una

Fio. 836 F i g . 837


Disposición del peritoneo antes Disposición del ligamento ancho prim itivo,
de la migración de la glándula genital. vista en un corte sagital.

V . vejiga en el hombre. — S. u r. g ., seno uroge­ V , v e jig a .— •B , recto , — C l., cloaca,


n ita l. — R, recto. 1 . vejiga. — 2. conducto de Müller. — 3 . ligam ento
1 , glándula gen ital y su meso. — 2 , conducto de ancho prim itivo. — 4 , ion do de saco genitor-rectal.
W o líí. — 3 , conducto lie Müller. ■— 4 , ligam ento Ingui­
n al. — 5 , ligam ento díaírag-m átíco.

serie de estrechamientos, en general cu atro : el primero a la entrada, el segundo en


el orificio interno del conducto inguinal, el tercero en la unión de las porciones in­
guinal y funicular, el cuarto entre la porción funicular y la porción escrotal (fig. 839).
L a obliteración del conducto la estudiaremos más adelante,
¿Qué les ocurre a los conductos deferentes durante la migración del testículo?
Recuérdese que su extremo terminal está inserto al seno urogenital y contenido en el
ligamento ancho primitivo, así como el utrículo prostático, vestigio del conducto de
M üller en el hombre. Esta terminación está situada por dentro y debajo de la del
uréter, por dentro y muy por debajo del paso de la arteria umbilical por los costados
de la vejiga. Arrastrado por la migración del gesticulo,_el conducto deferente describe
8o6 PERITONEO

una curva de concavidad general anteroexterna, que cruza por encima el uréter y
la arteria umbilical, enganchándose, por decirlo así, a ellos, y luego, a su entrada
en el conducto inguinal, se acoda sobre la arteria epigástrica abrazándola en ángulo
agudo. El meso que contiene la terminación del conducto deferente se encuentra así
fuertemente aplicado de atrás adelante sobre la cara posterior de la vejiga (fig. 840).
Más adelante veremos que el pequeño fondo de saco peritoneal intervesicoseminal
va desde entonces a obliterarse
por coalescencia.
j jf i \ b) En la mujer (fig. 841).—
) EL ovario desciende a la excavá­
is / ción pélvica a lo largo de la pa-
' 'T'f red— lumbar; Su polo inferior
¿j f í * ‘ (JY^/ est^ un^ ° a región inguinal
¿ !¡ por el ligamento inguinal, pero
no es atraído por él como el tes­
tículo. Po-r-fti-era“ d'e’'Í3:'gláiidul a
genital jdesciende~el' eonductQ.de
Mül 1ex, ..futura jro m p a de Falo-
pió, que cruza el ligamento in ­
guinal, pasando por debajo y
adhiriéndose a él, y se dirige ha­
cia la línea media para fusio­
narse con el conducto de Müller
opuesto. Todas estas formaciones,
contenidas en la excavación pél­
vica, debajo del estrecho supe­
rior, abomban bajo el peritoneo
parietal y poseen un meso: meso
del ovario, meso de la trompa,
meso del ligamento inguinal. Es­
tos tres mesos convergen en un
punto común, en el cruzamiento
del ligamento inguinal con la
trompa, a la altura del futuro
cuerno uterino (fig. 841).
La aproximación de los dos
F i g . 838 conductos de M üller a la línea
Migración del testículo.
media (de su fusión se forma el
útero) orienta estos diversos me­
Nótese que el conducto deferente cru za sucesiva mente el u réter, la
arteria umbilical y la a rte ría ep igástrica. sos en el sentido frontal y verti-
1, 2 , 3 , 4 , 6 , etapas de la m igración del testícu lo, cotransversal. Así el peritoneo
V, vejiga. — U r., u réter. — C. \V., conducto de W olíf (conducto
deferente). — A . om b,, a rteria um bilical. — A . e p ., arteria epigástrica. pélvico se encuentra levantado
por una especie de ondulación
transversal debida a los órganos genitales situados debajo de él: el ligamento ancho.
Esta ondulación se interpone entre la vejiga y el intestino terminal y forma un fondo
de saco anterior, el fondo de saco vesicouterino, y un fondo de saco posterior, el rec-
touterino.
El ligamento ancho se subdivide en varias ondulaciones secundarias por ciertos
órganos que se pediculizan más abajo del peritoneo, adquiriendo un meso: el ovario,
la trompa y el ligamento redondo. Estos órganos poseen, unidos al meso genital
común que constituye el ligamento ancho, sus mesos propios: mesosalpinx, meso-
ovario, meso del ligamento redondo, esbozos de las tres aletas del ligamento ancho
(figura 842).
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 807

En el estadio definitivo, la parte externa del conducto de M üller se convierte en


la trompa; la parte terminal del mismo conducto, soldada al conducto opuesto, cons-

F ic . 839
El conducto peritoneal antes y después del nacimiento (esquemática): A , el conducto en el
feto,se halla en estado de com pleto desarrollo; B, el conducto, después del nacimiento
enteramente obliterado y sólo representado por un tracto fibroso (T.-J.).
1 . conducto perltoneovagtnal, c o n : 1 ’ , su porción p erito n eal; 1 ” , su porción in tersticial o in tra ln g u in a l; 1 ' ” , su
porctón íu niculosorotal. — 2, testícu lo, cou 2 ’ , T ajrin al: ésta se coatinüs. en A con el conducto peritoneovagrlnal,—
3 , peritoneo. — 4, tejido celular subperitoneai. — 5, fascia tran sversalls. — 5, transverso, — 7 , oblicuo m enor. —
8, oblicuo m ay o r. — 9 , arco cru ral. — 1 0 , pubis. — 1 1 , pene.

tituirá el útero, órgano medio e impar. El segmento de ligamento inguinal, que va


del conducto inguinal al cuerpo uterino, es decir, hasta su cruzamiento con la trompa,
se convierte en ligamento redondo;
el resto del ligamento inguinal for­ A omb.
ma el ligamento uteroovárico. T o ­
das estas formaciones se encuentran
tapizadas por el peritoneo del liga’
mentó ancho. Los restos del liga­
mento diafragmático que abultan
bajo el peritoneo, constituirán el li­
gamento infundibulopélvico.
Conducto de N uck. — La m i­
gración del extremo abdominal del
ligamento inguinal de la mujer va
a Goíiipañatla^e-’fe^ormaGÍó-n^-cle„im
fondo de saco peritoneal que,ocupa
en totalidad o en parte el conducto
in gu in al/Ésta’ fórmacíon es la Ko-
móíoga' 'del conducto vaginoperito­
neal masculino. Su existencia está
limitada al período embrionario y
su persistencia se observa en el adul­
T v Fie, 840 ^ y
to, pero más raramente que la del
Vista posterior de la vejiga. L a tracción debida a la
proceso peritoneovaginal del hom ­ migración testicular aplica el peritoneo que forma
bre. La obliteración que parece ha­ el ligamento ancho masculino.
llarse bajo la dependencia de la m i­ V , vejiga, — C, d el., conducto deferente. — A . ep ., arteria ep i­
gración ovárica, se efectúa en ge- g á strica . — t J r ., u réter. — Mea-, meso peritoneal que íorm a el
ligam ento ancho m asculino. — A . om b ,, arteria um bilical.
8oS PERITONEO

neral en el momento del nacimiento. S i no se ha realizado en esta época, no tiende


a producirse ulteriormente; su persistencia es más frecuente a la derecha que a la
izquierda, y es tres veces más frecuente en los sujetos cuyo ovario no ha descen­
dido completamente que en aquellos en quienes la migración se ha efectuado
normalmente (F r e d e t ). He aquí algunas estadísticas que muestran la frecuencia
del conducto de Nuck. T e s t u t , examinando catorce cadáveres de mujeres de veinte
a sesenta años, sólo la ha visto una vez y era bilateral. S a c h s examinó 160 cadá­
veres de uno a trescientos trenta y cinco días de edad; el 75 por 100 de los exa­
minados tenían el conducto oblite-
rado en ambos lados. Por lo demás,
I r L iq d ll. en el curs<> de la disección la per-
sistencia del conducto pasa a me-
0 nudo inadvertida si no se tiene en
% '"1 A cuenta que el orificio abdominal está
11^ oculto por una válvula peritoneal
qué oculta el orificio de entrada del
conducto, lo que dificulta bastante
C \a su descubrimiento.
M _J w f e 1* -/ T . - , , , r
mu/

É:Í¡Íf£ r í • *
La persistencia del conducto fa-
vorece, como en el hombre, la pro-
ducción de hernias inguinales e hi-
* ^ ^ droceles. Su obliteración parcial ori-
gina los quistes del cordón o del la-
■f'l/ ----- ^ \ bio mavor.
1+ 1-
CC *~ —~ ~ \ Procesos de coalescencia
del p e r i t o n e o genitourinario.—
Aunque menos importante que en
el tubo digestivo, intervienen fenó­
menos de coalescencia en la evolu­
ción del peritoneo genitourinario.
Los describiremos sumariamente:
i.°, en el riñón; 2°, en la vejiga; 3.0,
en el ligamento ancho masculino;
4.0, en el ligamento ancho femeni­
no; 5.0, en el proceso peritoneova-
ginal.
F i g . 841
a)
Formación d el peritoneo en la mujer.
autores creen que el peritoneo des­
Descenso del ovario. L igam en to ancho prim itivo.
cribe detrás del borde externo del
O v., orarlo . — U t ., útero. — R , recto . — V , vejiga. — C . M .,
conducto de Müller (trom pa u t e r i n a ).— L.tg. in g ,, ligam ento In­ riñón, y hasta detrás de su cara pos­
guinal. — L ig . día., ligam ento d iaíragm átíco .
terior, un fondo de saco: el riñón
L a -cruz m arca el punto de convergencia de los tres m e s o s :
meso del ovario, meso de la trom p a y meso del ligam ento inguinal. poseería entonces un meso, el meso
renal (fig. 843). Más tarde este fondo
de saco se llenaría por coalescencia y el peritoneo parietal parecería pasar directa­
mente por la cara anterior del riñón. De confirmarse esta teoría, la fascia retrorrenal
del adulto no sería más que el testimonio de esta coalescencia ( O m b r é d a n n e ; G r é g o i -
re ; V e c c h i ).

Esta teoría no es admitida per todos; generalmente se cree que la fascia retrorre­
nal resulta, como la fascia prerrenal, de una condensación de la fascia propia, subpe-
ritoneal, que se desdoblará para rodear el riñón.
Recordemos que el riñón no queda en todas partes en contacto directo con el
peritoneo parietal definitivo; algunos órganos digestivos se fusionan delante de él
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 809

(duodeno, colon, etc.; véase Evolución del peritoneo digestivo) y las fascias que de ello
resultan refuerzan en algunos puntos el peritoneo prerrenal.
b) En la vejiga (figs. 844 y 845). —- La vejiga alantoidea, flanqueada por las dos
arterias umbilicales, no conserva mucho tiempo el meso mediano que la une a la
pared subumbilical. El fondo de saco peritoneal prevesical, que se excava a una y otra
parte del mesocisto, se llena por coalescencia: de ello resulta una fascia prevesical,
de forma triangular, en que el vértice está en el ombligo y la base en el suelo pélvico, y
cuyos dos bordes se detienen en las arterias umbilicales: la aponeurosis umbilicopre-
vesical (fig. 845).
Las arterias umbilicales poseen cada una un pequeño meso que se encuentra pre­
so en la coalescencia de la fascia prevesical: de este modo la fascia prevesical parece,

F i g . 842
Formación d el ligamento ancho definitivo.
Tr-, trompa. — Ov., ovaTto. — Ut., titeio. ■
— ít, Tecto. — V, vejiga,
1, ligam ento IníundibulopéWico. — 2, ligam ento uteroovárico. — 3, ligam ento redondo.

a la altura de las arterias umbilicales, desdoblarse para englobarlas, formando la


fascia retroumbilical de C u n e o y V e a u .
A continuación, la parte superior de la alantoides se atrofia; se convierte en un
cordón fibroso macizo, el uraco, que va del ombligo al polo superior de la vejiga
definitiva. De la fascia prevesical, tan sólo una parte se encuentra situada delante
de la vejiga definitiva; la parte superior, que engloba el uraco y la arteria umbilical,
se encuentra bajo el peritoneo parietal anterior. Entre los cordones fibrosos del uraco
y de las arterias umbilicales que lo levantan, el peritoneo se deprime para formar
las fositas inguinales inedia e interna.
c) En el ligamento ancho masculino (fig. 846). — El meso peritoneal transversal
que contiene la terminación de los deferentes, flanqueados por las vesículas seminales
que se han desarrollado y el utrículo prostático, no persiste en el hombre.
Su hoja anterior se fusiona a la cara posterior de la vejiga; la coalescencia llena
completamente el pequeño fondo de saco vesicoseminal. El peritoneo definitivo pasa,
pues, directamente de la vejiga a la cara posterior de las vesículas.
i Igualmente, la hoja posterior del ligamento ancho masculino se fusiona al peri­
toneo que tapiza la cara anterior del recto y llena casi totalmente el profundo fondo
8 lO PERITONEO

de saco rectoseminal. De ello resulta una fascia de coalescencia que se interpone entre
la próstata y el recto y sube hasta el borde superior de las vesículas: la aponeurosis
prostatoperitoneal de D e n o n v i l l í e r s .

Fie. 843 Fie. 84.4


Peritoneo renal, teoría del meso renal. Coalescencia del peritoneo vesical.

A , antea de la coalescencia del riñón. — B , después A , corte horizontal que pasa por la p arte medía de
de la coalescencia del riñón. — C , después de la coales­ la vejiga. — B , corte itorlzontal que pasa por 13 p arte
cencia del riñón y del colon. superior de la vejiga. — C, co rte h orizontal que pasa
B . riñ ón . — A o ., a o rta . -— A . r . , arteria ren al. — por la proxim idad del om bligo.
M es., m esenterlo. — Mes- r . , meso ren al. — C, colon. 1 , pared abdom inal. — 2 . coalescencia p revesical. —
—■ F . Z . , hoja de coalescencia retro rren al llam ada fa s ­ 3 , coalescencia de la a rteria u m b ilical.
cia de Z ticker kandl- — F . T ., fascia da T old t debida
a la coalescencia del mesocolon (Mes. c .). Per., peritoneo. — V, vejlgra. — A, o ra ., arteria,
umbilical.— Ou., uraco.

Así, en el adulto, el fondo de saco retrovesical no está ya dividido en com par­


timientos por los órganos genitales: éstos se encuentran presos entre las dos fascias de
coalescencia pre y retroseminales. E l fondo de saco definitivo se excava entre el recto
y la vejiga: es el fondo de saco de Douglas; su profundidad es mucho menor que la
del fondo de saco prim itivo retroseminal.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 8 ll

d) En el ligamento ancho femenino (fig. 847). — El ligamento ancho persiste en


la m ujer con la disposición que hemos descrito antes. Una sola modificación debe
señalarse: el fondo de saco retrouterino, situado entre el ligamento ancho y el recto,
el fondo de saco de Douglas, disminuye de profundidad a consecuencia de un proceso
de coalescencia. Existe, pues, en la parte superior del tabique rectovaginal una fas­
cia de coalescencia que se inserta en el fondo de saco de Douglas y que es el equiva­
lente de la aponeurosis prostatoperitoneal. Este proceso de coalescencia puede no exis­
tir, y la profundidad del Douglas es entonces normalmente exagerada; esta anomalía
sería el origen de algunos prolapsos genitales y de ciertas hernias perineales (hidro-
celes), cuya causa inicial podría ser así
congènita.
Habría también, según ciertos au­
tores, un proceso de coalescencia análo­
go que reduciría la profundidad del fon­
do de saco vesicouterino. La ausencia de
coalescencia en este punto podría ser la
iniciación de algunos cistoceles. El ves­
tigio de esta coalescencia existiría en el
tabique vesicovaginal : el espacio despe-
gable de J o b e r t y L a m b a l l e no sería
más que la fascia de coalescencia inter-
vesicovaginal (fascia de Leknhossek).
e) Conducto peritoneovaginal.— Un
fenómeno de coalescencia oblitera en la
mayor parte de su longitud el conducto
peritoneovaginal. La coalescencia comen­
zaría en la parte media del conducto in­
guinal (J a r j a v a y , Hugo S a c h s ). Esta
obliteración ocurre en general después
del nacimiento (del décimo al vigésimo F i g , S45
días) y sería más precoz y más rápida en Formación de la aponeurosis umbilicoprevesical.
el lado derecho. El residuo normal de Ou., u raco. — V , vejiga.
esta coalescencia es un manojo fibroso, 1 , aponeurosla umbilicoprevesical. — 2 , a rte ria um bilical,
—- 3, parecí abdominal. — 4 , pubis.
situado en medio de los elementos del
cordón del adulto (ligamento de Cloquet). La coalescencia deja a menudo persistir
un ligero fondo de saco por fuera de la arteria epigástrica, en el orificio profundo
del conducto inguinal.
En el otro extremo, la coalescencia cesa en el polo superior del testículo : éste
queda así rodeado de una bolsa serosa, emanación de la serosa peritoneal. Es la serosa
vaginal. Los vasos llegan al testículo por el mesotestis primitivo, alrededor del cual
la vagina se refleja en fondo de saco (véase Testículo),
En la mujer, el conducto de Nuck, equivalente al proceso peritoneovaginal, se
oblitera igualmente por coalescencia. Esta obliteración es más precoz que en el sexo
masculino y sobreviene en el curso de la vida intrauterina. Por esta razón la exis­
tencia del conducto de Nuck había sido negada por algunos anatomistas.

Anomalías del proceso peritoneovaginal (fig- 848). — Los fenómenos de coalescencia o,


si se quiere, de regresión que obliteran el conducto peritoneovaginal son a menudo incom ­
pletos. De ello resultan una serie de variaciones interesantes para el cirujano, puesto que la
persistencia completa del segmento parcial del conducto nos permite comprender .la patogenia
de las hernias inguinales congénitas o de ciertos hidroceles. Se observan cuatro variedades:
Primera variedad: el conducto peritoneovaginal persiste enteramente. El asa intestinal se
introduce en el conducto. Se trata de la variedad d e hernias denominadas hernias testiculares,
£1 asa descendente está en contacto con el testículo.
812 PERITONEO

Segunda variedad; el conducto peritoneovaginal está obliterado casi completamente, sólo


persiste su porción inferior. Se trata, en suma, de una vaginal demasiado grande. E l hidro-
cele q u e pueda desarrollarse en ella constituirá el hidrocele funiculovaginal, puesto que sube
pOT el cordón, o el hidrocele en calabaza.
Tercera variedad: la obliteración del conducto peritoneovaginal sólo se produce, en la
parte más superior (fig. 848, II). Según el p u n to de obliteración superior del conducto se dis-

Formación de la aponeurosis prostatoperitoneal.


V , v e j i g a .— K , recto . — C . D ., conducto d e fe re n te .— V . 3 ., vesícula sem inal.
1, zona, de coalescencla interveslcosem inal. -— 2 , zona de eoalescencia in terrectosem in al (aponeurosis p rostatoperitoneal).

Faseias de coalescencia del peritoneo genital de la mujer.


V , vejiga. — V a ., vagin a. — U t ., útero. — B , recto .
1 , fondo de saco veslcouterlno. — 1 ’ , faseia in tervtsico vag ln al. — 2 , fondo de saco rectou terln o (D ouglas). —
2 ’, fas cía reetovagínal.

tinguirán. si los hidroceles se producen, las variedades siguientes (fig. 848, II, III, I V ) : en
todos los casos el hidrocele será bilocular, pero el ló b u lo superior podrá desarrollarse ora bajo
la p iel d el abdom en (variedad inguinosuperficial) (fig. 848, II), ora en el espesor de los m úscu­
los de la pared abdom inal (variedad intersticial) (fig. 848, III), ora en el tejido subperitoneal
(variedad inguinoproperitoneal) (fig. 848, IV).
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 813

Cuarta variedad: el conducto vaginoperitoneal persiste, pero ofrece en parte, en su por-


ción escrotal, un número mayor o menor de tabiques; de ahí las variedades de quistes del

IV

m
F i g . 848
Deform idades del conducto p e rito n e o v a g in a l: hídroceles y hernias llamadas congénítas.

(L a cavidad vagin al, norm al o distendida, está, representada en color violado; la cavidad perltoneai
y sus d ivcrtícu los h em iario s, en azul.)
I , hldrocele bllobulado. — I I , M drocele ti il ocular (variedad ingnüiosKperficlal). — I U , Mdrocele bllocular (varíe
dad in gu in o in terstlcial). —■ IV , Mdrocele bllocular (variedad Ingulnoproperitooeal). — V , bernia enc¡ulstada de la
vaginal, — V I, hernia Inguinal y quiste del cord ón . — V II, hernia Inguinal prOperltOntol- — V III , h ern ia Inguinal
in te rsticia l. — I X , hernia inguinal superficial.

cordón y todas las variedades de hernias inguinales clásicas, bien representadas en la f ig u ­


ra 848-
8i4 PERITONEO

2. Disposición del peritoneo genitourinario en el adulto

La disposición del peritoneo genitourinario en el adulto está ligada demasiado


íntim am ente a la anatom ía de los órganos que cubre para que se pueda hacer de
ella una descripción separada. Remitimos, pues, a los artículos relativos a los riñones,
vejiga, aponeurosis prostatoperitoneal, testículo y órganos genitales internos de la
mujer.

A R T IC U L O V

TOPOGRAFIA GENERAL DEL PERITONEO EN EL ADULTO

Después de haber seguido paso a paso el trayecto de las hojas peritoneales en


la pared del abdomen y en los diferentes órganos abdominales, es útil dar una ojeada
de conjunto sobre la topografía de esta vasta serosa. La inmensa cavidad que limita
está dividida por la disposición de algunos
órganos y por las láminas peritoneales que los
fijan y los unen en algunas regiones. Entre
estas regiones no hay tabique ni fronteras ab­
solutas: todas comunican entre sí; pero la
comunicación es más o menos extensa y en las
condiciones patológicas fácilmente cerrada por
las adherencias. Hay en el peritoneo toda una
serie de compartimientos en potencia que la
anatomía ha preparado y que afirman su auto­
nomía en el curso de las inflamaciones peri­
toneales. Cada uno de estos compartimientos
posee una vía de acceso p articu la r: es indis­
pensable conocer la topografía de todos ellos
para com prender su patología y su exploración
medicoquirúrgica.

mmm 1. División topográfica del peritoneo


F i g . 849
Los dos grandes com partim ientos Si se abre el abdomen por su pared ante­
de la ca vid ad ab d o m in al (esquema). rior, en la línea media del apéndice xifoides
1 , colon tran sv erso . — 2 , colon ascendente. —
al pubis pasando por el ombligo, se penetra
3 , cclon descendente, en la parte más ancha de la cavidad perito-
a , co m p artim ien to superior. — l», com p artim ien ­
to in ferior. — c, pelvis. neal: es la región previsceral. Está lim itada
por delante por el peritoneo parietal anterior;
por detrás corresponde a la cara anterior de la mayoría de los órganos abdominales
cubiertos de peritoneo visceral y a la cara anterior del epiplón mayor.
Exploremos ahora la región visceral. Para esto levantemos el epiplón mayor que
se presenta naturalm ente a la vista y atraigamos por su mediación el colon transverso
y su meso. Comprobamos entonces que el conjunto del mesocolon transverso y del
epiplón mayor forma un vasto tabique transversal que divide la cavidad visceral en
dos pisos: encima, el piso supramesocólico, donde se encuentran el estómago, el
hígado, el bazo, etc.; debajo, el piso submesocólico o subomental, donde se encuentra
el intestino delgado rodeado del marco cólico.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 815

Si, por último, exploramos la parte más inferior de la región visceral, encontra­
mos el colon iliopélvíco. Atraigám oslo; su meso se desarrolla y se pone tenso, consti­
tuyendo una segunda barrera transversal, análoga, a pesar de sus menores dimensio­
nes, al mesocolon transverso. Hay aquí una nueva frontera que separa relativamente
la región subyacente, la región submesocólica, de la región situada por debajo del
estrecho superior, la región pélvica.
Estas divisiones 110 son artificiales: cada una de las regiones que acabamos de
lim itar tiene cierta individualidad fisiológica y sobre todo patológica. Estas regiones
comunican, sin embargo, unas con otras por vías que toman los líquidos peritoneal es
para circular y los procesos patológicos para extenderse de una región a otra. Des­
cribiremos, pues: i.°, la cavidad previsceral; 2°, la región supramesocólica o el peri­
toneo supramesocólico (piso
superior; 3.0, la región o el
peritoneo submesocólica (piso
m edio; 4.0, el peritoneo pélvi­
co (piso inferior).
Mostraremos de paso las
vías por las cuales pueden es­
tablecerse comunicaciones en­
tre estas diversas regiones,

2. Cavidad previsceral
Cuando hablamos aquí de
cavidad se comprende bien
que se trata de una cavidad
virtual. Naturalmente, los ór­
ganos se hallan en contacto
con el peritoneo parietal an­
terior y se deslizan, sobre él;
F ie. 850
únicamente la presencia de
Ligam ento suspensorio del hígado, visto por su cara
líquido patológico, como la derecha (semiesquemática),
ascitis, puede transformar en
l i d iafragm a, tirado con erinas hacia arrib a. — 2, ligam ento suspen­
una cavidad v e r d a d e r a el sorio, visto por su cara derecha. — 3 , y 3 ’ , hoja sup eTlor y íioja interior
del ligam ento coronario. — 4, borde posterior del hígado, d irectam ente en
compartimiento virtual que relación con el d iafragm a. — 5 , vena um b ilical. — 6 , ombligo. — ? . c o r­
dón. —■ 3, estóm ago. — 9 , epiplón gastrohep ático. —. 1 0 , hígado cortado
vamos a describir. cinco m ilím etros a la derecha del ligam ento suspensorio. — 1 1 , pared
abdominal an terior. — 1 2 , raquis. — 1 3 , 1 3 , cavidad a b d o m in a l.—- 1 4 ,
Este compartimiento se trascavidad de los epipiones.
abre ampliamente por detrás
en los otros compartimientos viscerales; únicamente el delantal epiploico, cuando es
bastante largo, lo separa del intestino delgado y del compartimiento submesocólico.
La única frontera fija de la cavidad peritoneal es, pues, la pared abdominal
anterior. Describamos la disposición del peritoneo parietal en este punto. Esta dis­
posición es algo diferente encima del ombligo, en el ombligo y debajo del mismo.

1.° Encima del ombligo. — El peritoneo desciende de las inserciones anteriores


del diafragma que acaba de tapizar. Cubre lateralmente la cara posterior de los
músculos transversos y, cerca de la línea media, la cara posterior de los músculos rectos
mayores, cubiertos de su aponeurosis. En la línea media tapiza profundamente la
aponeurosis y la línea blanca. Está separado de estas diversas formaciones por una
capa de tejido celular delgada y densa; por esto el peritoneo parietal supraumbilical
se desprende difícilmente de los planos subyacentes; se desgarra y a menudo no
puede ser suturado en un plano especial en el curso de las laparotomías supraumbilica-
les. Sin embargo, en la línea media se puede distinguir una porción superior móvil
bajo la pared musculoaponeurótica, de la que está separada por un tejido celular
grueso y vascular; y una porción inferior yuxtaum bilical, en la que el peritoneo se
adhiere directamente al plano aponeurótico.
L a libre expansión del peritoneo sobre la pared supraum bilical es interrumpida
en el feto por la vena umbilical y en el adulto por el cordón fibroso que ha reem pla­
zado a este vaso. Este obstáculo origina la formación de un vasto repliegue orientado
casi en sentido sagital, que se ex ­
tiende de la pared anterosuperior
del abdomen a la convexidad del
h ígad o: es el ligam ento suspensorio
d el hígado u hoz m ayor d el p eri­
ton eo (fig. 850).
Este repliegue ligamentoso, de
forma triangular, tiene dos bordes,
un vértice y una base: i.°, el borde
sup erior convexo, se inserta sucesi­
vamente en la pared abdominal a
partir del ombligo y en el diafrag­
m a; su dirección está marcada por
una línea que, partiendo del om bli­
go, forma un ángulo agudo abierto
hacia la derecha; z.°, el borde in fe ­
rior, cóncavo, se fija en la cara con­
vexa del hígado, hasta el ligamento
coronario, en el que se continúa;
3.0,
al lado anterior de la vena cava
inferior; 4.°, la base o borde libre
se extiende oblicuam ente de delante
atrás y un poco de izquierda a dere­
cha, desde el ombligo hasta el borde
anterior del hígado. A lo largo de
F ie . 851 este último borde y en el intervalo
E l om b ligo de) adulto, visto p or su cara posterior de las dos hojas serosas que levanta
( T e s t u t - J a c o b ).
el meso, discurre el cordón fibroso
1 , ombligo. — 2 , u raco. — 3 , 3 ’ , cordones fibrosos provenientes de la vena um bilical; este cordón
de la obliteración de las a rte ria s um bilicales. —- 4 , ligam ento re ­
dondo del hígado proveniente de la obliteración de la vena um bi­ forma el ligam ento red o n d o del h í­
lical. — 5 , porción inicial del ligam ento suspensorio del hígado.
— 6 , tejido celular subperitoneal. — 7, fascículos fibrosos tra n s ­
versales que constituyen la fascia um bilicalis. — 8 , expansión gado o ligam ento hep a to u m b ilica l.
fibrosa, subperitoneal, que n ace cerca del ligam ento redondo y va
a perderse en la pared abdom inal. Según su situación, se comprende
que una laparotomía lo corte nece­
sariamente si pasa a la derecha del ombligo, y lo respete, por el contrario, si pasa a
la izquierda del mismo.

2 .° En el ombligo (figs. 850 y 851).— El peritoneo pasa formando un puente por


detrás del anillo umbilical, dejando ver por transparencia los cordones fibrosos que
convergen en este anillo fibroso: la vena umbilical, el uraco, las arterias umbilicales.
En el área del anillo umbilical, el tejido celular subperitoneal está en contacto directo
con el tejido celular subcutáneo. Pero el tejido celular subperitoneal está reforzado
en este punto por fibras transversales que unen la cara posterior de la vaina de los
dos músculos rectos; se ven a veces estas fibras dibujarse debajo del peritoneo (fascia
u m b ilica lis de R i c h e t ) . Eorman una especie de lámina cuadrilátera retroumbilicab
cuyo borde superior es adherente, mientras qtie el borde inferior queda libre (no obs­
tante, puede existir la disposición inversa; H. S a c h s ) . Este borde inferior levanta el
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 817

peritoneo en un pliegue falciforme bajo el cual puede deslizarse anormalmente un


fondo de saco seroso, iniciación de una hernia um bilical indirecta,

3.° Debajo del ombligo (fig. 853). — Partiendo del ombligo, el peritoneo des-
ciende hacia la excavación pélvica y tapiza regularmente toda la porción subumbilical
de ia pared abdominal anterior. En esta
primera parte de su trayecto pasa por
detrás del uraco y de ios dos cordones
fibrosos que, en el adulto, resultan de la
obliteración de las arterias umbilicales.
Levantado por estos tres cordones, uno
mediano y los otros dos laterales, forma
tres repliegues falciformes, las hoces me­
nores del peritoneo, que nacen a la al-

A B
FIO. 833
C Las dos disposiciones d e la fascia um bilicalis
y del conducto um bilical vistas en un corte
FlG. 852 sagital esquemático del o m b lig o : A , estando
Cortes horizontales de la región um bilical la fascia umbilicalis fija por arriba y libre
que p asan: A , un poco por encim a d el om ­ por abajo, el conducto um bilical se encuen­
b ligo; B , p o r el o m b lig o ; C , un poco por tra abierto por a b a jo y cerrado por arriba;
debajo del om bligo (T.-J.). B, estando la fascia umbilicalis adherida por
abajo y libre por arriba, el conducto se e n ­
1 , rocíete u m b ilical. — 2 , m am elón um bilical con la, cuentra abierto por arriba y cerrado por
cica triz um bilical en cim a, — 3 , surco um b ilical. •—- 4 ,
piel del om bligo. — 5 , tejido eeluloadíposo subcutáneo. a b ajo (T.-J.).
— 6 , re cto m ayor, con. 6 ’ , la hoja a n terio r de su v ain a,
y 6 ” , la hoja posterior. — 7 , u raco. — 8 y 9 , las dos 1, ctcatri?. um bilical. — 2 , borde superior del anillo
a rte ria s um bilicales. — 1 0 , peritoneo. — 1 1 , tejido ce­ um bilical. — 3 , cordón de la vena um b ilical, — 4 , u ra ­
lu lar subperitoneal. — 1 2 , ía scla um bilicalis. — 1 3 , co. — 5 , línea b lanca. — 6, fascia um bilicalis, • — 7,
vena um bilical en el conducto um b ilical. — 1 4 , linea conducto u m b ilical. — 3 , peritoneo. — 9 , tejido celular
b lan ca. — 1 5 , aponeurosis umbillcopre ves l e a l : el espa­ subcutáneo.
cio que se encuentra situado e n tre esta aponeurosis y L a s flecha3 indican los sitios por donde se m ete el
la Hnea b lanca y que e stá lleno de tejido celular ad i­ intestino para con stitu ir : a, la hernia um bilical con
poso, na es o tr a cosa que la p arte superior del espacio d ivertículo properitoneal ; 6 , la hernia um bilical Indi­
pre vesical (vase Ve jipa). r e c t a ; c, la hernia um bilical d irecta.

tura del om bligo y, de aquí, se extienden divergiendo hasta la parte superior de la ve­
jiga. Algo por encima de la parte media del arco femoral, el peritoneo es levantado
también, pero de modo menos sensible, por la porción inicial de la arteria epigás­
trica, que en este punto describe una curva de concavidad superoexterna.
Si examinamos ahora por su cara posterior la porción de la pared abdominal
que se extiende del pubis al orificio interno del conducto inguinal, comprobamos, en
F i e . 854.. — Pared abdom inal anterior, vista p o r' su cara peritoneal.

A , Ombligo. •—- B , vejiga.


1 , m a c o . — 2 , 2 , cordón fle la a rte r ia um bilical o b literad a. — 3 , cordón de la ven a u m b ilical (ligam en to fa l-
cifo rm e). — 4 , 4 , arteria, e p ig á strica . — - 5 , 5 , conducto deferente. — 6 , 6 , a rte ria e s p e rm á tlca . — 7 , 7 , cara, pos­
terio r del m úsculo re c to m ay o r del abdom en cu b ierta por el peritoneo.
a, fosílla inguinal e x te rn a . — 6, fosllla in gu inal m edia. — c, losilla inguinal In tern a o veslcoptíblca,.

X
F i g . 855

C o rte horizontal esquem ático d e la pared a b d o m in a l p o r el co n d u c to in g u in a l derecho,


su p o n ie n d o q u e se h a q u ita d o el cordón (T .-J .).

1, co n d a d o in g u in al, c o n : 1% su orificio profundo, y 1 ” , su orificio superficial. — 2 , oblicuo m a y o r . — 3,


oblicuo m en or. — 4 , tra n sv e rso . — 5 , fascia tran sv ersa lis, con 5 J, ten dón conJnnto, — 6 , tejid o ce lu la r aubperito-
n eal. — 1, p eriton eo, con 7 ', ío slta Inguinal e x te rn a ; 7 ” , ío s lta in tern a ; 7 ’ " , fo sita vesícop ub íana. — 8 , re cto
m ay or y p iram id al contenidos en su vain a. — S, e p ig á strica . — 1 0 , cordón fibroso de la a rte r ia u m b ilical. — 1 1 ,
u raco. — 1 2 , tejido, celu lar sub cu tán eo. — X X , lín ea m ed ia,
(La, flecha a en la, fo slta e s te r n a , la flecha b en la Io slta In tern a y la flecha c en la ío s ita vesicopublana Indi­
can el tra y e c to que, se^ún su variedad , recorren la s h ern ias Inguinales p ara llegat' al e x te rio r.)
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 8 ig

el intervalo de los repliegues formados por los tres cordones precitados, algunas de­
presiones más o menos profundas que se designan con el nombre de fositas inguinales.
Estas fositas, en número de tres a cada lado, se distinguen según su situación en
interna, media y externa. La fosita inguinal interna está situada entre el repliegue
seroso formado por el uraco y el determinado por el cordón fibroso de la arteria
umbilical. Corresponde al intervalo comprendido entre la línea media y la espina

F i g . 856
Los principales divertículos de la cavidad peritoneal (esquema):
la cavidad peritoneal vista de frente ( T . - j . ) .

a (violado), lo sa h ep ática. — b (rosa), fosa g á strica . — c y o’ (azul), espacios parietocOUcos derecho e Izquierdo,
— d (amaríUo), espacio mesen teiíc otó lieo derecho. — e (verd e), espacio mesen ter ico cólico izquierdo. — f 7 f (azulj,
losas Iliacas In tern as derecha e Izquierda. — g (ve rd e), pelvis m enor. — fi (an aranja do ), cavidad posterior de los
epiplones.
X, hígado. — 2 , ligam ento suspensorio del hígado. — 3 , estóm ago. — 4, bazo. — 5 , eplpldn m en or. — 6 , colon
tran sverso. — 7 , colon descendente. — 8 , colon ascendente. — 9 , colon illopelviaao. — 1 0 , ra íz del mesen terio . .—
1 1 , asa delgada,

del pubis: se le llama también, por esta razón, fosita suprapubica o vesicopúbica (fi­
gura 854, c).
L a fosita inguinal media está situada inmediatamente por fuera del cordón fi­
broso de la arteria um bilical (fig. 854, b).
La fosita inguinal externa, la más externa de las tres, como indica su nombre,
está situada por fuera y por encima del asa que forma la porción inicial de la
arteria epigástrica al dirigirse adentro y arriba. Corresponde exactamente al orificio
interno del conducto inguinal. En su parte inferior e interna se ven por transpa-
Fie. S57
Corte congelado parasagital izquierdo. Hombre adulto.
1, ventrículo izquierdo. — 2 , cardias. — 3 , Idbulo izquierdo del hígado. —- 4 , pared abdominal. — 5, piloto. —
6 , colon transverso. — 7, asas delgadas. -— 8 , colon iliaco. — 9, vena fem oral. — 10, satena interna. — 11, obtu­
rador interno. — 12, glúteo mayor. —- 13, glúteo menor. — 14, ciático. — 15, piramidal. — 16, glúteo medio, —
17, psoas. — 1 8 , oblicuo m ayor.— 19, ríiWn izquierdo.— 2 0 , páncreas. — 2 1 , duodéc'ma costilla. — 2 2 , supra­
rrenal izquierda- — 2 3 , pericardio.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 821

renda los elementos constitutivos del cordón esperinático que de la cavidad abdomi­
nal pasan al conducto inguinal (fig. 854, a).
El conocimiento de esta región tiene en cirugía aplicaciones importantes. En
efecto, por una de las tres fositas supraindicadas, verdaderos puntos débiles de la
pared abdominal, sale el intestino para constituir las hernias inguinales, y vemos
inmediatamente que es posible dividir estas hernias, según la fosita que les da paso,
en tres grandes variedades: hernia inguinal interna, hernia inguinal media y hernia
inguinal externa, cada una de las cuales penetra por la fosita del mismo nombre
(para más detalles véanse los tratados de P a t o l o g í a q u i r ú r g i c a ).

F i g . 858
E l peritoneo gástrico y el peritoneo esplénico, vistos en un corte horizontal del tronco
q u e pasa p or el hilio del bazo.

1 , bazo. — 2 , estóm ago. — 3 , cola del páncreas. — 4 , vena. cava, in ferior. — 5 , a o r ta . -— 6 , arteria, esplénica.
—- 7 , vasos co rto s. — 8, pared to ra eoaMorn i n al. — 9. epipícin gastrosplénico. — 1 0 7 epiplón pancjeatlcospl& nlco. —
1 1 , eplplún gastrohepáU oo, ton 1 1 ', el pedículo del hígado, — 1 2 , h iato de W inslow . — 1 3 , tra3caTlüaü de, los
eplplwnes. — 1 4 , pleura izquierda.

3. Piso supramesocólico

El piso supramesocólico contiene el hígado, el estómago, el páncreas y el bazo.


T ien e por lím ites: por delante, la cavidad previsceral en que se abre y la pared
abdominal anterior; por detrás, la pared dorsolumbar; por arriba, la bóveda diafrag-
mática; por abajo, el colon transverso y su meso, prolongado lateralmente por los
dos ligamentos frenocólicos derecho e izquierdo. Si el epiplón mayor es suturado o se
adhiere a la pared abdominal anterior, el piso supramesocólico está enteramente
aislado del piso inferior, salvo en los ángulos cólicos y en los canales parietocólicos
(véase más adelante).
Este piso está relativamente tabicado por la presencia del hígado y la del estó­
mago y el epiplón menor. Es posible, pues, dividirlo en compartimie?ito suprahepático}
subfrénico (subdiafragmáticó) o interhepatodiafragm ático; compartimiento subhepá­
tico derecho y compartimiento gastrosplénico (por delante y a la izquierda del epi­
plón menor).
822 PERITONEO

Por último, detrás del epiplón menor comienza un inmenso divertículo perito-
rieal que es el compartimiento retrogástrico o trascavidad de los epiplones.

l.° Compartimiento interhepatodiafragm ático. — Este compartimiento perito-


neal está situado entre la cara convexa del hígado y la cara inferior del diafragma.
Por encima del borde anterior del higado,
la mano puede deslizarse de delante atrás
entre el hígado y el diafragma; es detenida
únicamente, bastante lejos hacia atrás, por
la zona de adherencia del hígado al dia­
fragma o ligamento coronario. El compar­
timiento interhepatodiafragmático está di­
vidido en dos porciones, derecha e izquier­
da, por el ligamento suspensorio del hígado,
que viene a unirse en ángulo recto con el
ligamento coronario. Esta región tiene tam­
bién el nombre de región subfrénica. Se
oculta bajo la cúpula diafragmática y se
encuentra situada en la base del tórax. Es
muy difícil explorarla y llegar a ella. Los
abscesos que se originan en la misma y
que son una variedad de abscesos subiré-
nicos tienen, por esta razón, una latencia
clínica enteramente particular, y a menudo
una sintomatología torácica. Numerosos lin­
fáticos caminan aquí bajo el peritoneo y van
a los pozos linfáticos del diafragma (Ran-
vier), lo que explica la frecuencia relativa
de las colecciones purulentas localizadas en
este punto.

Z.° Compartimiento in f r a hepático


derecho. — Está situado bajo la cara infe­
rior del lóbulo derecho del hígado, entre
éste y el mesocolon transverso. Por detrás
se prolonga por la cara posterior del hígado
hasta la hoja inferior del ligamento coro­
nario. A la derecha rodea el ángulo hepá­
tico del colon y se abre en la cavidad peri-
Corte sagital que muestra la trascavidad toneal mayor por el canal parietocólico
de los epiplones. derecho. A la izquierda se continúa por
1, trascavidad de los epiplones. — 2 , fascla de coa-
delante del epiplón menor con el compar­
lescencla parietal (Í2scla de T reltz). — 3 , fascla de timiento gástrico; por detrás del epiplón
coa leseen cía en tre la hoja, posterior del epipl<m m ayor
y el mesocolon transverso. — 4 , fascla de coalesceru-la,
mesen terlcom csocdllea izquierda. — 5 . árbol do la hoja
menor comunica con la trascavidad por el
posterior, coalescencia com p lem en tarla, hiato de Winslow.
E , estóm ago. — P , páncreas. — C. T ., colon tra n s ­
verso. — C. D ., colon descendente. Este compartimiento importante es una
verdadera encrucijada donde se encuentran
la región piloroduodenal, las vías biliares y el ángulo derecho del colon. Está oculto
por la cara inferior del hígado, que, oblicua hacia abajo y adelante, cae de nuevo
sobre él como una cubierta y lo oculta más o menos a la exploración.

3.° Compartimiento gástrico. — Está situado a ía izquierda del ligamento sus­


pensorio, delante del epiplón menor. Asciende profundamente, bajo la cara inferior
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DICESTIVO EN EL ADULTO 823

del lóbulo izquierdo del hígado, a lo largo de la curvatura menor, hasta el diafragma
y el esófago. A la izquierda, a lo largo de la curvatura mayor, se abre en el compar­
timiento esplénico (véase Bazo). Está tabicado por abajo por el mesocolon transverso
y el epiplón mayor.
L a anatomía de estas regiones explica toda la patología y muchos puntos de la
cirugía del peritoneo supramesocólico: abscesos subfrénicos, úlceras perforadas del
estómago y del duodeno, abs­
cesos de origen esplénico o ^
biliar, etc %Jm! ¡ f -

4.° Trascavidad de los


epiplones. — Vasto divertícu­
lo del peritoneo suprameso­
cólico, la trascavidad de los
epiplones forma una especie
de bolsa virtual, verdadera
bolsa serosa insinuada entre
los órganos parietales poste­
riores y la cara posterior del
estómago. Está casi entera­
mente aislada de la gran cavi­
dad peritoneal. En efecto, no
comunica con el piso superior
sino por un estrecho orificio,
el hiato de Winslow, situado
detrás del pedículo hepático.
Formémonos p r im e r o una
idea general de lo que es la
trascavidad en el adulto: para
esto es n e c e s a r i o examinar
bien el trayecto de la hoja
peritoneol que la Umita en
dos cortes: uno transversal,
que pasa por el hiato de
B
Winslow, y el otro sagital,
que pasa por la línea media F i g . 860

o en su proximidad. En el Hiato de W inslow y epiplón gastrohepático: A , vistos por


su cara anterior; B, vistos en un corte horizontal.
corte transversal (fig. 858) ve­
mos, partiendo del borde an­ (L a línea x x , en la figura A , Indica el plano seífún el cual se ha hecho
el corte representado en la flfW a B .)
terior del hiato, el peritoneo 1 , cuerpo vertebral. — 2, epiplón gastrohep ático, con : a , conducto c o ­
lédoco ; b. vena porta ; c, a rteria hepática. — - 3 , Idbulo de íp iegel, cubier­
que cubre la cavidad consti­ to por delante por el epiplón g astioh ep ático. — 3 ’ , el mismo, cortado de
través y rodeado por el peritoneo, — 4 , riñón derecho. —- 4 ’ , corte
tuir primero la hoja posterior del m ism o, — 5 , cápsula suprarrenal derecha. — 5 ’ , corte de la m ism a.
— 6, vena cava inferior. — 7 , ao rta . — 8, cápsula suprarrenal Izquierda.
del epiplón menor y cubrir — 9 , riñdn izquierdo. — 10, trascavidad de los epiplones. — 1 1 , hiato
do W inslow. — 1 2 , hoja p arietal del peritoneo, tapizando la pared abdo­
en seguida la cara posterior m inal posterior, — 1 3 , ligam ento h epatorren al. — 14. prim era porción del
duodeno.
del estómago. Llegada a la
tuberosidad mayor, abandona el estómago, se aplica al lado posterior de los vasa bre-
viora y con ellos llega al hilio del bazo, constituyendo la hoja posterior del epiplón
gastrosplénico. Del hilio del bazo, el peritoneo se refleja hacia dentro y cubre la
cara anterior del páncreas y de los vasos esplénicos; cubre en seguida sucesivamente
la suprarrenal izquierda, la aorta, la vena cava inferior, y alcanza en esta última
el borde posterior del hiato de W inslow, nuestro punto de partida.
En el corte sagital (fig. 859) partimos de la cara posterior del estómago y nos
dirigimos de abajo arriba y algo de izquierda a derecha. El peritoneo, llegado a la
824 PERITONEO

curvatura menor, abandona el estómago para dirigirse hacía el labio posterior del
hilio del hígado y formar la hoja posterior del epiplón menor. A q u í cubre de delante
atrás el lóbulo de Spiegel y, llegado a su borde posterior, se refleja hacia abajo a lo
largo de la pared abdominal. En este trayecto descendente cubre primero en su cara
anterior la vena cava inferior, la aorta y el páncreas. Luego, reflejándose hacia delante,
pasa por encima de la tercera y cuarta porciones del duodeno y se dirige hada el
borde posterior del colon transverso, constituyendo la hoja superior del mesocolon
transverso. Cubre entonces, de atrás
adelante, la cara superior del meso-
colon transverso y llega así a su bor­
de anterior. Aquí, abandonando el
colon transverso, se adosa a la hoja
anterior del epiplón mayor y sigue
exactamente el mismo trayecto que
este último, formando la hoja poste­
rior de este epiplón. Así es que des­
ciende hacia el pubis y sube hacia la
curvatura mayor del estómago para
volver a la cara posterior de este ór­
gano.
Conociendo la forma general de
la trascavidad, podemos ahora explo­
rarla más en d etalle: se penetra en
ella por el hiato de W inslow, que
describiremos primero. El dedo in­
troducido en el hiato, detrás del epi­
plón menor, se encuentra situado en
un compartimiento peritoneal deno­
minado vestíbulo de la trascavidad.
Un segundo orificio, de mayores di­
mensiones que el hiato, el foramen
F i g . 861 bursae omentalis, da acceso a la par­
E l ligam en to cisticoduodenoepiploico, te principal de la trascavidad que se
visto por su cara anterior.
halla detrás de la cara posterior del
1 , coloa tran sverso. — 2 , epiplón m ay o r. -—■ 3 , hígado, le­ estómago, la cavidad retrostomacal.
vantado m uy h acia arriba para poner de manifiesto su c a ra in ­
ferior. — 4, estóm ago. — 5 , epiplón gastrohep ático, con, a n i­ Exploraremos en último lugar esta ca­
vel de su borde extern o, el pedículo del hígado. — 6 , vesícula
billar. — 7 , ligam ento cisticoduodenoepiplolco ; se ve claram en ­ vidad retrostomacal con sus diferen­
te Que continúa hacia la derecha el borde externo del epiplón
menor ; «1 lím ite en tre ambos está representado por el colédoco tes prolongaciones:
y los vasos hepáticos, — 8 , riñón derecho, con su cápsula
sup rarren al. — 9, ligam ento hepatorrena), — 1 0 , espacio en a)
form a de embudo (indicado por la flecha), situado en tre el
ligam ento h epaterren al y el ligam ento císUcoduoienoepiplolco, Descrito por W i n s l o w en 1776, este
que conduce al hiato de W inslow y, de ailí, al vestíbulo de la.
trascav id ad de los ep íplones: es el em budo prevestibuiar. hiato está oculto profundamente ba­
jo la cara inferior del hígado. Para
descubrirlo hay que levantar el hígado y atraer hacia delante el borde libre del epi­
plón menor. Se percibe entonces, en el fondo y a la izquierda de la fosa subhepática,
un orificio que mira a la derecha y algo adelante. Es oval o semilunar, con la base
abajo; a veces está reducido a una especie de hendidura vertical bastante estrecha.
Está situado 5 0 6 centímetros a la derecha de la línea media. S u diámetro es de 2 cen­
tímetros aproximadamente; admite el dedo índice (Sappey).
Está lim itado: i.°, por delante, por el borde'externo del epiplón gastrohepático
que contiene el pedículo del hígado; 2.0, por detrás, por la vena cava inferior;
3.°, por arriba, por el lóbulo de Spiegel; 4.0, por abajo, por la primera porción del
duodeno o, de un modo' más preciso (según experiencias de J e a n b r e a u y R i c h e ), por
el peritoneo, que, después de haber tapizado la parte superior de la cara posterior del
duodeno, se refleja hacia arriba para cubrir la vena cava (ligamento duodenohepa-
tocaval, Piquant),
En un tercio de los casos en el adulto, y de un modo casi constante en el recién
nacido, el hiato ocupa así una situación relativam ente baja, invadiendo por detrás
el tercio superior de la cara posterior del duodeno: es supra y retroduodenal. En
algunos casos su borde inferior roza el borde superior del duodeno o también se
encuentra en un plano más elevado (situación alta, supraduodenal). Es muy im por­
tante precisar estas disposiciones a causa de las relaciones del colédoco con el hiato,

1.° E n ciertos casos no existe el h iato de W inslow , tal vez p o r coalescencia entre los
dos labios anteriores y posteriores (B r o e s ik e ); pero es más verosímil que esta disposición sea
patológica y resulte de fenómenos inflamatorios.
2.° A lgu nos autores describen la hoz de la arteria hepática com o constitutiva del borde
inferior del h ia to (R o g ie r). E n realidad esta hoz está siempre 3 centímetros por lo menos
más a la izquierda; lim ita el foramen burscE omentalis, y un p equ eñ o fondo d e saco perito-
neai, que forma el p u n to declive del vestíbulo de la trascavidad, separa siempre la hoz de la
hep ática del ligam ento duodenohepatocaval, borde inferior verdadero del h iato de Winslow.
3.0 Embudo prevestibular. E l h iato de W inslow es difícil a veces de encontrar: un velo
peritoneal prolonga el borde derecho del epiplón. m enor q u e u n e la vesícula biliar al colon
o al duod eno (ligamento cisticocólico, ligam ento cisticoduodenal) (fig. 861). Igu alm e n te un
repliegue peritoneal p u ed e unir por detrás la cara interior del hígado al peritoneo prerrenal
(ligam ento hepatorxenal), y por abajo, el duod eno al riñón (ligamento duodenorrenal).
A lgu nos consideran estas bridas de naturaleza inflamatoria; pero la em briología p u ed e ex­
plicar su existencia; son restos de la prolongación derecha del e p ip ló n . C u a n d o están bien
desarrollados forman un verdadero em budo seroso, el embudo prevestibular, que p u ed e al­
canzar de 10 a 12 centímetros de p ro fu n d id a d ; este em budo lleva a la derecha el aboca­
m iento de la trascavidad en el gran peritoneo y precede al hiato de W inslow (A n g e l y Se n -
c e r t ). F a u r e y J o n n e s c o le dan el nom bre de vestíbulo, denom inación que h a y que rechazar,
pues se presta a confusión con la formación q u e vamos ahora a describir.

b) Vestíbulo de la trascavidad (atrium bursae omentalis de ftis, pequeña bolsa


epiploica de Huschke, compartimiento subhepático o subespigeliano de Piquant, etc.).
El dedo que ha franqueado de derecha a izquierda el hiato de W inslow se halla a
sus anchas en una cavidad bastante espaciosa, situada detrás del epiplón menor. M uy
estrecha en el sentido anteroposterior, ya que sus dos paredes anterior y posterior
están normalmente en contacto, tiene 8 ó 10 centímetros en sentido vertical y 8 centí­
metros igualmente en sentido transversal.
Su extremo derecho está representado por el hiato de W inslow que le da acceso.
Su pared anterior está formada por el epiplón menor, es decir, por la pars flaccida
completa, y por la parte superointerna del ligam ento hepatoduodenal que contiene
el pedículo hepatocístico. Su pared posterior está constituida por la hoja peritoneal
que tapiza la región celíaca de Luschka; bajo el peritoneo se adivina muy profunda­
mente a la derecha el relieve de la vena cava, y a la izquierda, la aorta, de la que
sale el tronco celiaco. Numerosos linfáticos, numerosos ramos nerviosos del neumo­
gástrico derecho, de los frénicos y de los esplácnicos, discurren por esta región. Su
techo, muy oblicuo hacia abajo y adelante, está formado por el lóbulo de Spiegel. El
peritoneo tapiza el lóbulo de Spiegel muy hacia arriba por detrás, y entre el esófago
y la vena cava forma la hoja inferior del ligamento coron ario: este ligam ento es
muy delgado en dicho punto y una sonda acanalada o el dedo pueden perforarlo sin
dificultad, haciendo comunicar el com partim iento subhepático con la parte izquierda
del compartimiento interhepatodiafragmático.
E l suelo, o más bien el borde inferior del vestíbulo de la trascavidad, corresponde
al extremo derecho de la curvatura menor, al tuber omentale del páncreas y al fondo
de saco form ado por el peritoneo entre la hoz de la hepática y el borde inferior del
l i i a t ó d e W in slo w r‘ ----
8s6 PERITONEO

El extremo izquierdo, por último, corresponde al lado derecho del esófago y del
cardias y luego a un orificio que le hace comunicar con la parte principal de la tras-
cavidad, el foramen bursa omentalis.
c) Foramen bursa omentalis. — Para ver bien este orificio hay que incidir trans-
vcrsalmente el epiplón menor, coger la parte inferior de la curvatura menor y atraerla
hacia delante. Se comprueba entonces (fig. 863) que el orificio que nos ocupa mira

FrG. 862
Corte transversal d e l tronco que pasa in m ediatam ente por encim a del suelo
del hiato de W inslow (según F arajbeuf).
1 , 2 . riñones derecho e izquierdo. — 3 , 4 , cápsulas suprarrenales. — 5 , pilares del d iafrag m a. — 6, cuerpo
vertebral. — Y. vena cava inferior. — 8 , a o rta . — 9 , vena p o rta. — 1 0 , páncreas. — 1 1 , hiato de W inslow . — 1 2 ,
arte ria csplénica. — 1 3 , a rte ria h ep ática, segmento horizontal que levan ta el peritoneo del suelo del h iato (hoz de
la a rte ria h ep ática). — 1 4 , páncreas en relieve en la tra s cavidad de los « p ip lo n e s.— 1 5 , vesícula b iliar. — 1 5 ,
corte de la a rte ría hepática en el punto en que se hace ascendente. — 1 7 , sección del epiplón m en or. — 1 8 , gran
cavidad peritoneal. — 1 9 , estómago — 2 0 , M eado.

arriba y a la derecha, que es elíptico más bien que circular, y, sobre todo, que es
mucho más estrecho que las dos cavidades entre las que está situado. Es una especie
de estrecho entre la trascavidad de los epiplones, que está a la izquierda, y su vestí­
bulo, que está a la derecha. En un niño de tres años T e s t u t ha encontrado que
mide 30 milímetros en su diámetro mayor, siendo la altura total del vestíbulo en el
mismo punto de 75 milímetros.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO

El foramen está circunscrito: por delante, por la mitad inferior de la curvatura


menor del estómago; por abajo y a la derecha, por un repliegue seroso que contiene
la hoz de la arteria hepática; por arriba y detrás, por un segundo repliegue que va
del páncreas a la parte inferior de la curvatura menor, la hoz de la coronaria.
a) La hoz de la hepática o repliegue duodenopancreático es un repliegue peritoneaí, de
forma triangular, orientado casi en el sentido horizontal. Inserta por su base en la pared
abdominal posterior, desde el tronco celiaco al lado izquierdo de la vena cava, viene a fijarse

F i g . 863
E l vestíbulo de la trascavidad de los epiplones, con el foramen burs& omentaüs.
E ! eplpkín erastrohepático h a sido incidido transversalm ent.e y erinaclo a la vez hacia arriba (segmento superior)
y aba]o (segmento inferior) ; la p arte m ás superior de este eplplón, m antenida en su sitio, está levantada con el l>ieo
de una sonda- acanalad a ; el hígado está, in ertem en te atraído hacia arriba y a la derecha ; por o tra p a rte , la cu rv a tu ­
ra menor del estómago está, sostenida h acía delante y a ia Izquierda ; la flecha p asa por el h iato de W lnslow.
1 , estóm ago. — 2 , hísrado, con 2 ’ , vesícula billar, y 2 ” , ligam ento redondo del h íg a d o .— 3', lóbulo de Splegel.
— 4, 4 ’, epiplón fras tro hepático. — 5 , aorta, — 6. vena cava jníerior. — 7, páncreas fttiber om entale). — 8, fora­
m e n bursee e m en ta!!*. — 9 , ligam ento duodenopancreático, levantado por la arteria h ep ática. — 1 0 , ligam ento gas-
tro p an creátlco , tendido por 11 y 1 1 ’ , la arteria y la vena coronarias estom áquicas. — 1 2 , tro n co celiaco. — 1 3 ,
aTteria h ep ática. — 1 4 , a rte r ia esplénlca. — 1 5 , arteria pllúrica. — 1 6 , vena p orta. — 17, colédoco. — 18. 1 8 ,
dos ganglios lin fático s. —- 1 9 , duodeno.

por su vértice detrás del duodeno, a la izquierda de la vena porta, 2 ó g centímetros a la


derecha del píloro (P iquant ). Su borde derecho se pierde en el peritoneo q u e tapiza el suelo
del vestíbulo; su borde izquierdo, libre, se dirige, por delante y a la derecha de la bifurca­
ción del tronco celiaco, a la cara posterior del duodeno. La arteria hepática avanza unas
veces por este borde libre y otras a cierta distancia de él. La cara superior d e la hoz se
encuentra situada en el vestíbulo; la cara inferior mira abajo y a la izquierda y corres­
ponde a la parte principal de la trascavidad.
A m enudo un repliegue secundario se desprende de la hoz de la hepática y se dirige
sobre el píloro; contiene la arteria pilórica; se le evidencia atrayendo el estómago adelante
828 PERITONEO

después de haber h u n d id o el ep ip ló n menor. Esta disposición es bien conocida de los ciru­


janos, que la utilizan en el curso de las gastrectomías para descubrir y ligar la arteria pilórica.

F i g . 864
Peritoneo gástrico y peritoneo esplénico, vistos en un corte horizontal del tronco
que pasa por el hilio del bazo.
1, baso. — 2 , estóm ago, — 3 , cola cíe! p án creas. — 4 , vena cava inferior. — 5 , ao rta . — 6, a rte ria esplén lca. —
7 , vasos corto s. — 8, pared toracoabdom lnal. — 9 , epiptán gastrosplénico. — 1 0 , ep ip lto p ancreáticos pléníco. —
1 1 , epiplún gastroliepático, con 1 1 ’ , el pedículo del hígado. — 12, h iato do W inslow . — 1 3 , tra s c a vidad de los
eplplones. — 1 4 , pleura izquierda.

b) La hoz de la coronaria o ligamento gastropancreático de Huschks está más des­


arrollada que la precedente. Está orientada en sentido sagital. T r ia n g u la r , su base se inserta
2 id 8 en la pared posterior siguiendo la porción fusio-
! ....... j J nada oblicua hacia arriba y a la izquierda de la
arteria coronaria; su borde anterior term ina en el
borde derecho del esófago, en la porción vertical d e
3a curvatura menor, e invade también la cara pos­
terior del estómago; su borde inferior o libre con­
tiene la arteria coronaria estomáquica, q u e está a
veces a cierta distancia de él (D ur an d , G a r n ie r }.
Las dos caras del ligam ento s o n : u n a posterior e
izquierda y la otra anterior y derecha,
c) Ligamento subespigeliano. — Es un p eq u e­
ño ligam ento triangular inserto en la cara anterior
del hígad o y extendido de delante atrás. Ofrece
a nuestra consideración dos bordes adherentes y
uno libre. Los dos bordes adherentes se distinguen
en posterior y anterior; el prim ero se inserta en el
lóbulo de Spiegel; el segundo se con tin úa con esta
Fie. S 63 porción del peritoneo que tapiza el surco de la
Corte horizontal del bazo vena um bilical. E n cuanto al borde libre o infe­
(recién nacido, sujeto congelado). rior, se extiende del lóbulo de Spiegel al surco de
1 , i m o , claram en te trian g u lar, con tres ca ra s y la vena um bilical.
tres bordes. — 2 , estóm ago. — 3 , cápsula sup rarre­
n al, en cuyo centro aparece el polo superior del r i­
ñón rasado por el c o rte , — 4 , d iafrag m a. — 5 , d) Parte principal de la trascavidad o bol­
pleuras y cavidad p leural. — 6, pared co stal. — 7,
piel. — 8, p áncreas. — 9, d iafrag m a. — 10, tra s - sa retrostomacal. — El foramen bursce omen-
cavidad de los epiplones.
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 829

talis da acceso a una cavidad muy vasta, normalmente virtual, pero en la que la
mano puede deslizarse y evolucionar explorando sus límites y las prolongaciones. La
parte p rin cip a l de la trascavidad tiene por pared anterior la cara posterior del es­
tómago; por pared posterior, el peritoneo que tapiza el cuerpo del páncreas y la
arteria esplénica (fig. 864); en el borde inferior del páncreas el peritoneo abandona
la pared abdom inal posterior para fusionarse con la cara superior del mesocolon
transverso. E l mesocolon transverso, por el que discurren los vasos del colon, separa
luego la bolsa retrostomacal y la cara posterior del estómago del ángulo duodeno-

F ig . 866
Vías de acceso al estómago y al bazo, vistas en un corte esquemático sagital
lateral izquierdo del tronco (T.-J.).

1, estóm ago. — 2 , bazo. — 3 , riñón Izquierdo. —• 4 , p án creas. — 5 . colon tran sverso, con 5 ’ , su meso. — 8 ,
hígado (lóbulo Izquierdo). — 7 , corazón. — 8 , pulm ón. — 9 , cavid ad p leural. — 1 0 , d iafrag m a. — 1 1 , intestino d el­
gado. — 1 2 , eplplón m ay or. —- 1 3 , cavidad perlton eal, con 1 3 ’ , trascav id ad de loa eplplones. — 1 4 , pared costal
an terio r, y 1 4 ', p a rid costal p osterior. — 1 5 , vasos espléniccs.
A , v ía de acceso abdom inal an terior p ara el estóm ago. — A ’ , v ía de acceso tran spleu rodlaír asm ática. para el
estóm ago. — B , v ía de acceso abdom inal a n terio r para el b a z o ; la p a rte punteada de la flecha pasa entre ía tu b e­
rosidad m ay or y la pared la te ra l toracoabd om inal, — B ’ . v ía d& acceso tran sp leu ro ü iafragm átíca p ara el bazo.

yeyunal y de las primeras asas delgadas {fig. 866). Es posible, atravesando una porción
avascular del mesocolon transverso, anastomosar fácilmente la cara posterior del estó­
mago con la primera asa yeyunal (gastroenteroanastomosis posterior transmesocólica,
von H a c k e r ).
La parte su p erior o p rolon gación su p erior de la trascavidad sube bajo el dia­
fragma, detrás de la parte superior del cuerpo del estómago. Se detiene en el punto
en que el peritoneo parietal se refleja sobre el peritoneo gástrico para formar el lig a ­
mento gastrosplénico. Forma un fondo de saco pequeño en el lado izquierdo del
cardias y puede alcanzar excepcionalmente el esófago. Se ha descrito un repliegue
8go PERITONEO

que parte de la arteria esplénica y alcanza la cara posterior del estómago, conteniendo
un ramo gástrico de la arteria esplénica. Este ligamento gástrico posterior separaría
relativamente la gran cavidad retrostomacal de su prolongación superior.
Esta región es a menudo asiento de coalescencias parciales que tienden a tabicarla
v a darle el aspecto de una serie de pequeños compartimientos separados por velos
peritoneales; pero se trata tal vez de disposiciones patológicas.

F i g . 867
Los principales divertículos de la cavidad peritoneal (esquema):
la cavidad peritoneal vista de Erente (T.-J.).
a (violado), fosa h e p á ti c a .— 6 (rosa), fosa g á s tric a . — e y c ’ (azul), espacios parletocólicos derecho e Izquierdo.
— d (amarillo), espacio mesen, tericocóiico derecho. — e (verd e), espacio m es en tericoc tilico izquierdo. -—■f y i' (a zul),
fosas ilia ca s in tern as derecha e Izquierda. — a (verd e), pelvis m enor. — h (anaranjado), cavidad posterior de los
epiplones.
1, hígado, .— 2, ligam ento suspensorio del hígado. — 3 , estóm ago. — 4 , bazo. — 5, eplplón m en or. — 6 , colon
tran sverso. — 7 , colon descendente. — 8 , colon ascendente. — 9, colon iliopelviano. — 1 0 , ra íz ¿Leí m esenterio. —
1 1 , asa delgada.
X X , línea siguiendo Ja cual se ha efectuado el corte representado en la figura 8 6 8 .

La parte in ferio r o prolongación in ferio r de la trascavidad es contingente: des­


ciende al espesor del epiplón mayor y la hemos estudiado ya a propósito de este órgano.
La parte izqu ierd a o prolon gación izqu ierd a se dirige entre el estómago y el pán­
creas hacia el hilio del bazo (fig. 865); este divertículo penetra entre el epiplón gas-
trosplénico situado por delante de él y el epiplón pancreaticosplénico que lo limita,
por detrás. Term ina generalmente en contacto con el hilio del bazo.
L a parte derecha o prolon gación derecha se extiende muy lejos en el feto, cru­
zando la segunda porción del duodeno hasta el ángulo cólico derecho ( o m en tu m co-
Ucum de H a lle r ). Las coalescencias de que es asiento reducen mucho su extensión
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 831

en el adulto. Algunos anatomistas describen esta prolongación como alcanzando la


segunda porción del duodeno encima del mesocolon transverso: es una disposición
excepcional. Generalmente el peritoneo se refleja detrás de la primera porción del
duodeno, a la altura de la arteria gastroduodenal; por debajo, la línea de reflexión
es oblicua abajo y a la izquierda y alcanza rápidamente el mesocolon transverso.
El dedo que, introducido detrás del píloro, debajo de la hoz de la hepática, explora
en este punto la trascavidad de izquierda a derecha, es detenido muy rápidamente
según esta línea de reflexión, y la parte derecha del epiplón mayor se encuentra
fusionada con el mesocolon transverso. Hemos ya insistido varias veces sobre esta
disposición, fundamental en la cirugía del estómago.
e) Vías de acceso de la trascavidad. — Se puede llegar a la trascavidad por va­
rias vías: i.°, atravesando el epiplón menor; 2.0, levantando el colon transverso y
atravesando el mesocolon; g.°, atravesando el ligamento gastrocólico entre la curva­
tura mayor y el colon transverso; 4.0, finalmente, desprendiendo el epiplón mayor de
3a cara anterior del colon transverso (maniobra llamada del desprendimiento inter-
coloepiploico).
Esta última maniobra proporciona, sin lesionar ningún vaso, un amplio acceso
a la cara posterior del estómago, al que permite explorar en casi toda su extensión.
Gracias a la existencia de la trascavidad, la cara posterior del estómago es eminente­
mente accesible y casi siempre en ella se practican las anastomosis gastroduodenales:
la anatomía explica esta paradoja que hace de la cara poserior del estómago su
verdadera «cara quirúrgica».

4. Piso submesocólieo

El piso submesocólico tiene por lím ites: por arriba , el colon transverso y su meso;
por abajo j el colon pélvico y su meso; por delante , el epiplón mayor que lo aísla
más o menos de la pared abdominal anterior y de la cavidad previsceral; por detrás,
la pared abdominal posterior; a los lados, la pared abdominal anterolateral (figu­
ras 866 y 867).
Comprende la mayor parte de la cavidad abdominal y contiene casi toda la masa
intestinal. El mesen terio, por una parte, y, por otra, los cólones ascendente y des­
cendente (a veces provistos de un bosquejo de meso), constituyen a modo de tabiques
situados de canto que subdividen el piso medio del abdomen en una serie de cavi­
dades o espacios secundarios. Estos son (fig. 868):
a) El espacio m esentericocólico derecho, comprendido entre la cara derecha del
mesenterio y el colon ascendente. Este espacio está limitado por arriba por la mitad
derecha del colon transverso y de su meso; está en parte cerrado por abajo por la
inserción del mesenterio en la fosa iliaca derecha. Contiene asas intestinales delgadas.
La parte inferior de la segunda porción del duodeno, la tercera porción y el primer
segmento de la cuarta forman relieve en la parte superior del espacio con la porción
submesocólica de la cabeza del páncreas.
El ángulo derecho del colon se dibuja en este espacio; el fondo de la vesícula
biliar se apoya a veces en la parte derecha del colon transverso. Por abajo es la
región ileocecal y apendicular.
Las colecciones que se forman en este compartimiento tienden a acumularse en
la fosa iliaca derecha.
b) El espacio mesentericocólico izquierdo , comprendido entre la cara izquierda
del mesenterio y del colon descendente, cerrado por arriba por la mitad izquierda
del colon transverso y de su meso, se continúa ampliamente por abajo con la exca­
vación pélvica. Contiene el ángulo duodenoyeyunal y las primeras asas c’ Ugadas.
El ángulo izquierdo del colon cierra el espacio del lado de la región esplénica,
PERITONEO

Las colecciones que se forman en esta región se dirigen hacia la pelvis menor,
pero quedan a veces suspendidas en el promontorio,
c) El espacio parietocólico derecho está comprendido entre el colon ascendente
y la pared lateral derecha del abdomen. Es un canal largo, muy importante en la
patología del peritoneo, que se abre por arriba cerca del ángulo derecho del colon
en la región infrahepática, y por abajo en la fosa iliaca derecha y luego en la pelvis
a lo largo del estrecho superior. Por este canal los líquidos de las perforaciones gás­
tricas y biliares van a la fosa iliaca derecha e invaden la gran cavidad del peritoneo,
o van a coleccionarse en la pelvis. Inversamente, las colecciones de origen apendicular
pueden emigrar bajo la cara inferior del hígado y alcanzar la región subfrénica. Es
una de las vías de comunicación más im ­
portantes entre los diversos pisos de la ca­
vidad peritoneal.
d) El espacio parietocólico izquierdo
está comprendido entre el colon descendente
y la pared lateral del abdomen; se abre por
arriba en el compartimiento esplénico, del
que está separado, incompletamente por lo
demás, por el ligamento parietocólico izquier­
do. Por abajo se expansiona en la fosa ilíaca
izquierda y comunica a lo largo del estrecho
superior con la pequeña pelvis. Pero la dis­
posición del mesocolon iliopélvico forma por
abajo una verdadera frontera; por consi­
F ie . 868 guiente, el canal parietocólico izquierdo está
Los divertículos del compartim iento infe­ mucho mejor aislado de la pequeña pelvis
rior de la cavidad peritoneal, vistos en que el canal parietocólico derecho.
un corte horizontal del abdomen (esque­
mática) (T.-J.),
c y c 1 (azul), espacios p ar! eto cólicos derecho e
izquierdo. — d ('am arillo), espacio m esenterlcocúllco 5. Piso pélvico
derecho. — e ( v e rd e), espacio me senter Ico cólico Iz­
quierdo.
1.° Limites superiores y comunicacio­
7, colon descendente. — 8, colon ascendente. — 1 0 ,
raíz del m esenterlo. — 1 1 , asa delgada. — 1 2 , p a ­
nes con la cavidad mayor, — La parte in ­
red ab d o m in al.— 1 3 , piel y tejido celular subcutáneo.
ferior de la serosa peritoneal forma un vasto
fondo de saco que tapiza las paredes de la pelvis menor y cubre las visceras pélvicas
(figura 869). Cuando el meso de la S iliaca está bien desarrollado, este órgano cae
sobre el dorso de la vejiga y forma con su meso un verdadero tabique frontal que
aísla la cavidad pélvica de la gran cavidad peritoneal. Este aislamiento se realiza a
menudo por adherencia del colon pélvico a la vejiga en el curso de las afecciones
quirúrgicas de la pelvis (hematocele y abscesos pélvicos de orígenes varios). De aquí
la idea de efectuarlo” artificialmente por sutura del colon al peritoneo vesical
al acabar una intervención sobre los órganos de la pelvis menor (peritoniza-
ción alta).
Bastante a menudo, sin embargo, el mesocolon pélvico es corto, aplicando la
S iliaca junto a la pared posterior e impidiéndole dirigirse hacía delante; en este
caso la gran cavidad del peritoneo comunica ampliamente con la cavidad pélvica por
delante del colon pélvico.
A un cuando el mesocolon pélvico sea suficientemente largo, existe siempre un
punto en que normalmente la gran cavidad del peritoneo comunica con el peritoneo
pélvico: este punto está situado en el lado derecho del origen del recto, debajo y a la
derecha del promontorio, detrás del ligamento infundibulopélvico en la mujer. Existe
aquí un verdadero embudo seroso por el que los líquidos peritoneales normales o
patológicos penetran en la pequeña pelvis. Este punto es particularmente difícil de
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO &33

obturar en el curso de una peritonización alta; cuando se llena insuficientemente


por la sutura, persiste en un hiato en el que puede penetrar y estrangularse una asa
intestinal.

2 .° División del peritoneo pélvico. — El peritoneo cae como un velo sobre las
visceras del fondo de la pelvis. Entre estas visceras que lo levantan se insinúa en
fondos de saco más o menos profundos. La disposición es diferente en el hombre y en
la mujer.
En el hombre, el peritoneo forma un fondo de saco medio muy profundo entre
la cara anterior del recto y la cara posterior de la vejiga: es el fondo de saco vesico-

F i g . 869
E l espacio pelvisubperitoneal, visto en un corte sagital de la pelvis (esquemática) (T.-J.)
I , recto, con 1 ’, orificio a n al. — 2 , vejiga. — 3 , bulbo. — 4 , p ró sta ta . — 5, pubis. — 6 , s a c r o .— 7 , vesícula
sem inal. — 8 . ra le anococcígeo. — 9, d iafragm a urogenital. — 1 0 , ligam entos publo vesica les.
o, espacio pe] vignbpentoneal (en rojo).-— b, espacio abdominosubperitoneal (en violado).— c, cavidad peritoneai
fen azul).
(L as flechas indican que los espacios abdomlaosubperltoneal y pelvisubperitoneal se continúan uno con otro sin
línea de dem arcación.)

rrectal o fondo de saco de Douglas, Es el punto más declive del peritoneo (fig. 871).
A quí vienen a coleccionarse los líquidos peritoneales normales y patológicos: el
fondo de saco de Douglas no es perfectamente declive sino cuando el sujeto está en
posición sentada. En esta situación un dren colocado en el Douglas puede recoger
los líquidos peritoneales (posición de Eovvler, utilizada en el tratamiento de las pe­
ritonitis).
El Douglas está limitado por arriba y a los lados por dos pequeños repliegues
de forma semilunar que se extienden de la vejiga al recto: son los repliegues de
Douglas o ligamentos posteriores de la vejiga.
La pared anterior del Douglas corresponde a la cara posterior de la vejiga y
cubre por abajo el fondo de las vesículas seminales. Su pared posterior corresponde
al recto. El tacto rectal permite explorar el contenido del Douglas. Normalmente es
una cavidad virtual; el colon pélvico impide que el epiplón mayor y las asas intes-
dnales penetren en ella. Patológicamente el Douglas distendido es perceptible por el
tacto rectal encima de las abolladuras formadas en la pared anterior del recto por la
próstata.
Por delante del Douglas, el peritoneo cubre en la línea media la cara posterior
de la vejiga hasta el uraco; lateralmente, el peritoneo se refleja sobre las paredes

F ig . 870
Pelvis del h o m b r e : órganos abdom inopelvianos, vistos p e r su cara lateral izquierda (T.-J.).

A , superficie au ricu lar del sacro. — B , cuerpo del pubis.


a, plexo sacro . — t>, b ‘ , a rterias hem orroidales superior e Inferior, — c . plexo venoso recto p rostético . — d, plexo
de S antorin i. — e, glú teo m ay or. — / , piram id al de la pelvis. — a, ligam en to sacroclático. — h , h, ft, elevador del ano.
1 , recto, c o n : 1 ', su porclún p e lv ia n a ; 1 ” , su porción perlneal, rodeada por fl esfín ter extern o del a n o ; l ’ " ,
colon Ulopelvlano. — 2 , 2 ’, vejiga (porciones peritoneai y subperltoneal). — 3 , p r ó s t a t a ,— 4 , vesícula sem inal iz­
quierda. — 5 , conducto deferente Izquierdo. — 6 , u réter izquierdo. — 7 , fondo de saco v cslco rrectal. — 8 , espacio
preveslcal. — 9 , bulbo dé la u retra cubierto por el m úsculo tiuíbocavernoso. -— 1 0 , ano.

de la excavación pélvica y forma dos canales laterovesicales antes de subir hasta el


extremo superior, donde tapiza los vasos iliacos externos.
Los canales laterovesicales son oblicuos de arriba abajo y de delante atrás y
descienden progresivamente en dirección al Douglas. En su parte media discurre,
bajo el peritoneo, el cordón fibroso de la arteria um bilical cruzada por el conducto
deferente. A q uí es posible, incidiendo el peritoneo, descubrir debajo de él el uréter
yuxtavesical ( L a t a r je t y P h . R o c h e t ).
DISPOSICIÓN DEL PERITONEO DIGESTIVO EN EL ADULTO 835

Por detrás del Douglas, el peritoneo cubre en la línea media la cara anterior del
recto. L a serosa se refleja lateralmente sobre las paredes de la excavación pélvica y
forma dos canales laterorrectales antes de subir hasta el estrecho superior. Los cana-

F i g . 871
Excavación pélvica en la mujer, vista desde arriba.

V, -vejiga. — U t . , ú tero. — F, reato. — C- S ,, c olo n si g m o ld e . - ' ‘ '''


1, uraco. — 2 , fondo de saco v e sico u te riu » .— 3, fondo de s a c ó l e Douglas. — 4 , ligam ento an ch o, — 5 , liga­
m ento redondo. — 6 , tro m p a. — 7 , ovario. — 8 , a rteria um bilical. — 9 , arteria Iliaca p rim itiv a. — 1 0 , vasos iliacos
extern os. — 1 1 , vasos u terocváricos. -— 1 2 , vena cava in ferior. — 1 3 , u réter, —- 1 4 , m esentéríca in íerlor.

les laterorrectales son oblicuos de arriba abajo y de atrás adelante y descienden pro­
gresivamente hacia el Douglas, donde se pierden después de haber cruzado los plie­
gues semilunares. El uréter pélvico avanza bajo la vertiente parietal del peritoneo
y se adhiere a la cara profunda de la serosa. El canal laterorrectal derecho se abre por
arriba, a la derecha del promontorio, en la gran cavidad peritoneal; el canal latero­
rrectal izquierdo tropieza por arriba con la raíz secundaria del mesocolon pélvico y
se abre en la fosita intersigmoidea.
836 PERITONEO

En la mujer, la disposición del peritoneo pélvico es la misma en su conjumo.


Unicamente es más complicada por la presencia del útero y de sus anexos, que io

F ig . 872
C orte sagital de la parte inferior de la pelvis en la mujer, para mostrar las relaciones
del útero con la vejiga y el recto.

A, quinta v érteb ra lu m b ar, — B , prom ontorio, — C1, C u , C iii, Civ, c v , las cinco vértebras sacras. — D, cóc­
cix . — E , sínfisls públca. — F , vejiga.
1 , am polla re c ta l. ~ 2 , válvula (le Houson. — 3 , porción anal del recto , co a 3\. ano, — 4 , esfínter Interno.
— 5 , esfínter extern o , — 6, fascículos isqulococcíg-eos del elevador del ano. — 7, porción term in al del colon pélvico
(p rim era porción del recto de los au tores!. — 8, corte del asa pélvica del colon. — 9, in testin o delgado. —- 1 0 , vena
iliaca p rim itiva izquierda. — - 1 1 , espacio prevesical. —- 1 2 , plexo venoso de S antorini, con 1 2 ’ , vena dorsal del clito ­
ris . — 1 3 , ligam ento suspensorio del c lito ris. — 1 4 , clito ris, con 1 4 ’ , su capuchón. — 15, su raíz izquierda. — 1 6 .
cuerpo del ú tero, con 1 6 ’, su cuello. — 1 7 , vagin a, con 1 7 ’ , su orificio. — 1 8 , co n strictor de la vu lva. — - 1 9 , tabique
recto vaginal, con 1 9 ', fascículos retrov a gímales del elevador del ano. — 2 0 , orificio inferior del u réter. — 2 1 , es­
fín ter vesical. — 2 2 , esfínter u retral. — 2 3 , u retra, con 2 3 ’ , m eato u rin ario. — 2 4 . vulva, con 2 4 ’ , labio m e n o r; 2 4 ” ,
labio m ay or. — 2 5 , perineo. — 2 6 , u raco . — 2 7 , epiplón m ayor. •— 2 3 , mesersterlo, ron 2 8 ’ , ganglios mesen té ricos.
— 2 9 , mesocolon lliopélvlco. — 3 0 , foudo de saco recto va pina], con 3 0 ’ , asa Intestinal que ha descendido h asta
este fondo de saco, — 3 1 , fondo de saco vesicouterino. — - 3 2 , pared abdom inal an terior. — 3 3 , m onte de V enus.

levantan, entre vejiga y recto, en una barrera verticotransversal: el ligamento ancho.


La disposición del peritoneo a nivel del ligamento ancho se estudia en detalle en el
capítulo relativo a los órganos genitales.
C O N STITU C IÓ N ANATÓMICA 8 37

Limitémonos a recordar aquí que el peritoneo pélvico de la mujer está dividido


en fondo de saco vesicouterino, continuando por los canales laterovesicales, y fondo
de saco rectouterino (Douglas femenino), continuado por los canales laterorrectales.
Los repliegues de Douglas son particularmente manifiestos en la mujer y están levan-
tados por la eminencia de los ligamentos uterosacros: debajo de ellos se encuentra
el fondo de saco propiamente dicho, que desciende entre la cara anterior del recto,
por una parte, y por otra, la cara posterior del útero y del fondo de saco posterior
de la vagina. Encima de los repliegues de Douglas, el peritoneo forma en la pared
pélvica lateral la fosiia ovárica.

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A R T IC U L O VI

CONSTITUCION ANATOMICA

1.° Estructura general. — El peritoneo está constituido por un epitelio y un


corion. El epitelio forma una capa única de células aplanadas, de tipo endotelial. El
corion, abundante en vasos sanguíneos y linfáticos, es unas veces denso y otras extre­
madamente laxo (mesos, zonas despegables). Sobre ías visceras, la hoja perítoneal
varía de espesor: delgada en el estómago y gruesa en el intestino, queda reducida a
una ligera capa endotelial en el hígado y el bazo.

2.° Estructura particular de algunas form aciones. — El mesenterio y los mesos


están formados por hojas conjuntivas gruesas que contienen numerosos vasos sanguí­
neos, linfáticos y nervios. El endotebo es semejante al revestimiento endotelial del
peritoneo parietal y visceral. Los epiplones están constituidos por tejido conjuntivo
íenestrado, tapizado por el endotelio perítoneal. El epiplón mayor se sobrecarga de
grasa. En el centro de cada lóbulo adiposo se encuentra un dispositivo vascular par­
ticular, la red capilar limbiforme (R.enaut), El epiplón mayor constituye una reserva
importante de grasa; su m ovilidad le permite captar los cuerpos extraños que pueden
hallarse en la gran cavidad perítoneal: desempeña el papel de una escoba; por otra
parte, se moviliza siempre para dirigirse hacia los puntos alterados (inflamación, per­
foración, etc.). Los epiplones, gracias a su riqueza vascular, pueden desempeñar el pa­
pel de reservorios sanguíneos.

3 .° Vasos y nervios. — a) Arterias. — Las arterias nutricias del peritoneo no


pertenecen propiamente a esta membrana, sino que le son proporcionadas: i.0, para la
hoja parietal, por las ramas de las paredes vecinas; 2.0, para la hoja visceral, por las
ramas viscerales subyacentes. Forman ante todo, en la capa conjuntiva situada por
debajo de la serosa, una primera red visible a simple vista, o sea la red subserosa.
De esta red subserosa parten luego vasos muy finos, que penetran en la trama
misma de la serosa y forman en ella una segunda red, la red serosa propiamente dicha,
de mallas apretadas, poligonales, regularmente angulosas, que tienen triple o quíntu-
ple diámetro (Robín) que los capilares limitantes. Debemos destacar que los capilares
sanguíneos no llegan nunca hasta la limitante hialina, y aun se aproximan menos
a ella que los capilares linfáticos.
En las partes del peritoneo en que se depositará más tarde la grasa, tales como
el mesenterio y el epiplón mayor, las arteriolas y las venillas correspondientes pre­
sentan una disposición algo especial, que se encuentra también en el tejido conjuntivo
laxo: emiten ramilletes de capilares, que revisten en su conjunto el aspecto de un
disco aplanado (redes limbiformes de R e n a u t ).
838 PERITONEO

b) Venas. — Las venas, salidas de la citada red capilar, descienden a la capa


subserosa y terminan allí en los troncos venosos, de procedencias diversas, que circu­
lan por esta capa.
c) Linfáticos.-— ■ Está universalmente admitido boy día que el peritoneo posee
linfáticos que le pertenecen en propiedad, distintos, por consiguiente, de los linfáticos
subserosos. Estos linfáticos peritoneales han sido ya señalados desde hace mucho tiem­
po en el mesenterio por K l e i n , en el peritoneo uterino por M i e r z e j e w s k i y en el pe­
ritoneo del centro frénico por R e c k l in g h a u s e n , L u d w ig , S c h w e ig g e r -S e id e l , etc. (véa­
se tomo II).
B iz z o z e r o y S a l v io l i , que reanudaron en 1876 este estudio de los linfáticos de
las serosas, han descrito y figurado en el peritoneo diaíragmático, además de la red

F ie. 873 Fig. 874


Vesícula linfática del mesenterio de un e m ­ L infático del mesenterio de un embrión
brión de cerdo de 0,12 metros de cerdo de 0,18 metros (según R a n v i e r ).
(según R a n v i e r ) .
a, vaso lin fático . — b, vesícula linfática., cuya ca-
visad com unica con el lin fático por una especie
de pedículo canaliculad o ( d ) . — e s ., capilares san ­
guíneos.

profunda o subserosa, una red superficial situada en la misma trama de la serosa, inme­
diatamente por debajo de la membrana limitante. Esta última red está constituida por
lagunas prolongadas, las cuales comunican todas entre sí por medio de conductivos
muy delgados, que en su mayor parte son paralelos y están dispuestos perpendicular-
mente al eje mayor de la laguna. B iz z o z e r o y S a l v io l i observaron en las paredes de
las lagunas un revestimiento endotelial completo y característico.
De la red linfática superficial o intraserosa parten conductillos más o menos vo­
luminosos, los cuales se dirigen luego a la red subserosa y, desde allí, a sus ganglios.
Estos ganglios varían naturalmente según las regiones del peritoneo que se consideren.
Respecto a las relaciones íntimas que presentan los linfáticos superficiales con el
endotelio de la serosa (estomas, pozos linfáticos), pueden los lectores consultar la A n ­
g io l o g ìa , donde esta cuestión ha sido ya estudiada.

R a n v ie r encontró en el epiplón del gato recién nacido vasos linfáticos replegados y


glomerulares a modo de glándulas sudoríparas. T a m b i é n encontró, ju n to a los vasos linfáticos,
vesículas prolongadas, com pletam ente cerradas (fig. 873), que parecían corresponder a por­
ciones del sistema linfático que se hubiesen aislado d uran te el curso del desarrollo: p ri­
m itivam ente estas vesículas no serían sino un simple divertículo de un capilar linfático, que
se abriría am pliam ente en el vaso sobre el cual se halla im p lan tad o; más tarde se habría
pediculizado (fig. 874) y, por último, con la desaparición del pedículo, se habría hecho
com pletam ente independiente. La adjunta figura, tomada de R a n v ie r , enseña cuán racional
es esta interpretación.
C O N S T IT U C IÓ N ANATÓMICA 839

d) N ervios. — Los nervios del peritoneo, señalados de antiguo por H a l l e r , G l i s -


s o n y M a l p i g h i , han sido nuevamente descritos en una época más reciente por L u s c h k a
y B o u r g e r y . C y o n encontró en la membrana retroperitoneal de la rana nervios de
doble contorno que, después de haberse despojado de su mielina, formaban un plexo,
del que se desprendían fibrillas terminales excesivamente tenues. K l e i n , a quien per­
tenece esta última cita, señala igualmente la existencia de fibras nerviosas en el mesen-
terio y en el peritoneo diafragmático. R o b í n , por su parte, ha encontrado corpúsculos
de Pacini en el mesenterio del gato.
L. J u l l i e n pudo seguir los nervios peritoneales hasta su terminación en el epiplón
mayor y en la hoja que cubre la cara anterior del estómago. Observó en la dermis de la
serosa la existencia de troncos nerviosos que siguen en general el trayecto de los vasos
y se anastomosan muy poco, pero se dividen frecuentemente. Cada rama experimenta
en seguida nuevas divisiones, de las cuales las más tenues son fibras pálidas de 2 ó 3 ¡x
de diámetro. De trecho en trecho estas fibras pálidas presentan dilataciones fusifor­
mes, que miden de 5 a 6 ^ en su mayor anchura, más allá de las cuales reaparecen con
su diámetro primitivo para dilatarse de nuevo un poco más lejos, y así sucesivamente.
Por último, se resuelven en cierto número de fibrillas sumamente tenues, que terminan
por una dilatación ovoidea o piriforme. Este corpúsculo terminal da origen a su vez,
en la extremidad opuesta a la que se halla en continuidad con la fibrilla nerviosa, a
uno o varios filetes muy delgados, terminados asimismo por una pequeña dilatación.
R a n v i e r describió en la membrana retroperitoneal de la rana un rico plexo, a
cuya constitución concurren a la vez fibras con mielina y fibras sin ella. De este plexo
parten fibras de trayecto tortuoso, que terminan en su mayoría, ya por extremida­
des redondeadas, ya por extremidades dilatadas en forma de botón. Cierto número
de ellas, en el momento de terminar, se curvan en arco y se sueldan entre sí, formando
una especie de asa continua, cuya forma recuerda bastante bien la de un ojo de llave
(terminación en ojo de llave d e R a n v i e r ). y y y y y y . E L 1 2 C I R U J A N O . B L O G S P O T .
LIBRO XIII

APARATO UROGENITAL

El aparato urogenital com prende, como su nombre indica, el conjunto de los órga­
nos que desempeñan las dos im portantes funciones urinaria y genital. La función uri­
naria, como sabemos, tiene por objeto expulsar al exterior, con la orina, materias
azoadas y otras sustancias no volátiles, que se acum ulan en el torrente circulatorio a
consecuencia de la desasimilación y que, si no fuesen eli­
minadas, conducirían a una profunda perturbación fu n cio­
nal del organismo. E l aparato urinario alcanza de este modo
la im portancia y significación de un vasto em untorio, encar­
gado, al igual que los pulmones y las glándulas sudoríparas,
de desembarazar nuestros tejidos de los materiales residua­
les de las combustiones orgánicas. En cuanto a la función
genital, llam ada tam bién función de reproducción, tiene
por objeto la continuidad de la especie, esto es, aquella
función por la cual los seres vivientes se m ultiplican dando
origen a otros seres semejantes a ellos.
Por diferentes que sean estas dos funciones en su natu­
raleza, los aparatos orgánicos que les corresponden presen­
tan en los primeros estadios de su desarrollo relaciones
íntimas, y aun vemos en el adulto com o un mismo con­
ducto, el conducto uretral-del-hom bre, sirve-a la vez para
el paso de la orina y del líquido _esperrnático. De este modo F ig . 875
se halla justificada la clasificación anatóm ica que reúne en Aparato urinario,
un solo sistema los dos aparatos urinario y genital y en un cara posterior (esquema).
mismo libro todo cuanto se refiere a su descripción. 1 , riñ ón . — 2 , su a p a ra to e x c re ­
torio, con : a , u réter ; 6 , vejiga ;
Los órganos urinarios, prescindiendo del conducto de c , -uretra. -— ■3 , a o r ta . — 4 , ven a
c a v a in ferio r. — S y 6 . a rte ria s
la uretra, que es m ucho más corto en la m ujer que en el y ven as ren ales.
hombre, ofrecen una disposición análoga en los dos sexos
y podríam os estudiarlos en un solo capítulo. Pero no sucede lo mismo con los
órganos genitales, los cuales difieren en absoluto según se les considere en el hom bre
o en la mujer.
L a generación sexuada, que, como sabemos, es el modo de reproducción de todos
los seres algo perfeccionados, principalm ente de todos los vertebrados, exige el concurso
de dos elem entos: el óvulo y el espermatozoide. Estos dos elementos, ambos esenciales,
tienen, sin embargo, un valor muy diferente, y su parte respectiva en la función de
reproducción puede expresarse por la siguiente sencilla fórm ula: el óvulo, fecundado
por el espermatozoide, da origen a un germen, que, desarrollándose, constituirá más
tarde un ser m orfológicam ente semejante a sus generadores. En gran núm ero de i n v e r ­
842 APARATO UROGENITAL

tebrados, los dos precitados elem entos, el ó vu lo y el esperm atozoide, radican en un


mismo in d ivid u o , q ue por esta razón se llam a bisexual o herm afrodita. Pero en todos
los vertebrados son producidos p o r dos in dividu os distintos, de los cuales uno, el que
sum inistra el esperm atozoide, es llam ado m acho, y el otro, el q u e lleva el óvulo, toma
el nom bre de hembra. Los dos sexos son, en este caso, claram ente distintos y separados,
y, en las especies anim ales q ue presentan este carácter, cada un o de los in d ivid u os es
llam ado sexuado o unisexuado.
El aparato sexual, lo mismo que los dem ás aparatos, se com plica a m edida q u e el
anim al se hace más perfecto. En los vertebrados inferiores, los cuerpos glandulares que
producen los esperm atozoides y los óvulos constituyen por sí solos el aparato entero.
O vu los y esperm atozoides caen, a m edida q u e se producen, en la cavidad general
del cuerpo. Después salen al exterio r por orificios situados en la pared abdom in al, los
poros abdom inales. Si nos elevam os en la serie anim al, vem os aparecer, a títu lo de
anexos de las glán dulas genitales, conductos especiales que ponen en com unicación
estas glán dulas con el ex terio r; son éstos verdaderos conductos excretorios, por los
cuales se escapan los esperm atozoides en el in d ivid u o m acho y los óvulos en el in d i­
vid u o hem bra. Si nos elevam os todavía más, vemos, en las especies cjue se ju n tan en
la época de la fecundación, que el aparato gen ital adq uiere un nuevo perfeccion a­
m iento por el hecho de añadirse a las citadas form aciones órganos, llam ados copula-
dores, que tienen por función in tro d u cir los esperm atozoides en las vías recorridas
por el óvulo.
Situado en la cim a de la escala zoológica, el hom bre presenta en su aparato g e n i­
tal todos los perfeccionam ientos ya indicados, y encontram os en él, tanto en el in d i­
viduo m acho com o en el in d ivid u o h em bra: i.°, glándulas genitales, encargadas de
prod u cir los elem entos esenciales de la fecu n d ación ; estas glán d u las poseen, además,
una secreción interna, cuyos productos, vertidos directam ente en la sangre, contribuyen
a num erosas funciones (crecim iento, caracteres sexuales secundarios en p articu lar);
2.0, conductos excretorios, por los cuales corren estos elem entos; g.°, finalm ente, órga­
nos copuladores. Estos diversos órganos son n aturalm en te m uy diferentes en el hom bre
y en la m u jer; por lo m ism o nos verem os obligados a describirlos por separado en
uno y otro sexo.
Estudiarem os, pues, sucesivam ente, en tres capítulos distin tos;
i.° Los órganos urinarios, en el hom bre y en la m u jer;
2.0 Los órganos genitales del hom bre;
3.0 Los órganos genitales de la mujer.
A l estudio del aparato gen ita l agregarem os el de las mamas} órganos glandulares
destinados a secretar la leche. Es verdad q ue estas glán dulas se h allan situadas, por lo
menos en el hom bre, en un punto m uy lejano de los órganos genitales, y que, por
otra parte, no tienen con estos últim os órganos n in gu n a com un idad de o rig en ; pero no
es m enos cierto que, sirvien do para asegurar d u ran te cierto tiem po la alim entación
d el recién nacido, las glán dulas m am arias constituyen un im p o rtan te an exo de este
aparato, cuya función, según hemos definido antes, tiene por ob jeto la conservación
de la especie. Les dedicarem os un cap ítu lo aparte.
C A P I T U L O P R IM E R O

ORGANOS URINARIOS
W W W .E L12C lR U JA N O .B LO G S FO T.C O M
El aparato urin ario se com pone esencialm ente de dos p a n e s; i.°, un órgano se-
cretorio, el riñón , que preside la elaboración de la o rin a; 2°, un sistema de conductos
excretorios que recoge este líq u id o y lo expulsa al exterior.
Este aparato excretorio, m uy largo, se d iv id e en tres segm entos; i.°, el uréter,
conducto excretorio que recoge la orina a la salida de la glán d u la y la conduce a la
vejig a ; 2.0, la vejiga, receptáculo en el q ue se acum ula la o rin a; 2.0, la uretra, con ­
ducto p o r el cual la orina sale al exterior.

AR TICU LO PRIMERO

RIÑONES

En núm ero de dos, uno derecho y otro izquierdo, los riñones (inglés kidney; a le­
m án, N i ere) son órganos glandulares, a los que incum be la im portan te función de
elaborar la orina.

1. C onsideraciones generales

1»° F o rm a. — E l riñ ó n se ha com parado a una ju d ía. O frece dos caras, anterior
y posterior, un borde externo convexo, un borde interno, cóncavo en su centro, y dos
polos redondeados, superior e in ferior. L a cara posterior es casi plana, y la cara an te­
rior más abom bada. El polo superior es en general m ás ancho y el in ferior más alar-
gado'AEl bord e externo es regular y el borde., in tern o está escotado por, el h il io ,. Este,
exam in ado d e frente, tiene la form a de un rom bo de eje m ayor oblicuo hacia abajo y
atrás. En él se ven penetrar lo s vasos y de él sale el uréter. Este ocupa el_ ángulo poste -
roinferior del rom bo. EI^h ilio está limitadq_ por dos la b io s ; el lab io an terior es ob licu o
hacia abajo y adentró, eL laS Io posterior es oblicuo hacia abajo y afuera. Éste es más
saliente por a rrib a ; el la b io an terior es m ás saliente p or abajo, de suerte que los dos
labios se cruzan en X . El h ilio d el riñ ón es una sim ple h en didu ra y nos conduce a una
cavid ad profunda que le sigue inm ediatam ente y q u e se designa con el nom bre de
seno del riñón.
A. S e n o d e l r iñ ó n (fig. 878). — E l seno del riñón contiene, rodeados por una
grasa blanda, q ue es una dependencia de la cápsula adiposa, las num erosas divisiones de
los vasos renales y los conductos de origen d el aparato excretorio. Si resecamos todos
estos órganos, el seno, así vaciado, nos aparece en form a de una cavidad rectangular,
aplan ada de delan te atrás y circunscrita p or todas partes, excepto a n ivel del hilio, por
el p a r é n q u im a jie l riñón. Para tener una noción exacta, conviene exam inarlo en dos
cortes del riñón, uno h orizontal y otro frontal.
844 APARATO UROGENITAL

a) E l seno, visto en corte horizontal. — El primero, corte horizontal (fig. 88o, 2),
nos informa netamente sobre sus relaciones con el hilio; el seno- es una. excavación
profunda-; el Iiilio-es- el-orificio, por el cual comunica con el exterior. Nos informa tam­
bién sobre su forma: es, como hemos dicho antes, una cavidad estrecha, fuertemente
aplastada de delante atrás. Nos informa, finalmente, sobre su anchura y su profundi­
dad: su anchura mide de 10 a 12 milímetros; su profundidad es de 30 a 35 milímetros,
o sea la mitad de la anchura del riñón.
b) El seno visto en corte frontal. — El segundo corte, corle frontal (fig. 881), nos
enseña, en primer lugar, que las dos paredes superior e inferior del seno son re-lati-va-
mente muy estrechas, y por este hecho son semjantes a simples bordes. Nos enseña en

F ig . 876 F ig . 877
R iñón derecho <ún situ», visto por su cara El mismo, vuelto y visto por su cara
anterior. posterior.
1 , borde extern o . — 2 , borüe interno, con 2 ‘ , el tiillo. — 3 , extrem o superior. — - 4 , extrem o Interior, —
5, cápsula suprarrenal. — 6 , a rte ria renal y sus divisiones. — 7, vena re n a l. — 8, pelvis del riñón, con 8', su
cuello. — 9 , u réter. — 1 0 , a rte ria capsular inferior. — n , arteria capsular m edia. — 1 2 , a rte ria capsular sapertor.
— 1 3 , gran vena capsular. \

seguida que estos dos bordes se separan uno del otro yendo de dentro afuera; dicho
de otro modo, que el borde superior es oblicuo hacia fuera y arriba (oblicuamente as­
cendente), mientras que el borde inferior es oblicuo hacia fuera y abajo (oblicuamente
descendente). De ello resulta que la altura del seno aumenta a medida que nos .ale­
jamos del hilio y alcanza su máximo en el fondo de la cavidad.
En cuanto a la pared externa, no es más que un simple borde también (como lo
demuestra el corte horizontal), que se continúa sin línea de demarcación bien ma­
nifiesta con los dos bordes superior e inferior.
El corte frontal nos pone claramente a la vista las paredes anterior y posterior del
seno: la pared anterior, con el segmento anterior del corte (fig. 881); la pared poste­
rior, con el segmento posterior. Estas dos paredes, seguidas del hilio hacia la profun­
didad, son al principio lisas, pero pronto se vuelven irregulares y -se erizan de nume­
rosas eminencias (fig. 881). Estas eminencias son de dos órdenes: las unas, dispuestas en
forma de cono, constituyen las papilas del riñón ; las otras, redondeadas y alternando
ÓRGANOS URINARIOS

regularmente con las-precedentes, constituyen las eminencias interpapilares^ Volveremos


a tratar de estas eminencias a propósito de la estructura del riñón, y veremos entonces:
i.°, que las primeras, las papilas, representan los vértices de las pirámides de M alpi­
ghi; 2.°, que las segundas, las eminencias interpapilares, están formadas por la sus-
tanda cortical del riñón (columnas de B erlin) , que, en este punto, está como her­
niada en la cavidad del seno.
B. L o b u l a c ió n d e l r iñ ó n . — El riñ ó n e s tá lo b u la d o en e l fe to y el n iñ o p e q u e ñ o .
L a lo b u la c ió n h a d e s a p a re c id o a la e d a d d e c u a t r o a ñ o s . Es n o r m a l en g r a n n ú m e r o

y_______________ fe #
F ig , 878
Seno del riñón con sus dimensiones {según G r é g o ir e ).
E l Tiflón, órgano iiueeo, lim ita n c a cavidad de 7 cen tím etros de altu ra por 3 ,2 5 cen tím etros de an ch u ra y de­
signada, con el nombre de seno. E n esta cavidad se en cu entran alojados ios cállc-es de prim ero y segundo orden,
una p a rte de La. pelvis ren al y , por ú ltim o, las a rte ria s y las venas Inter papilares: - -

de mamíferos; parece estar en relación con el aumento de la secreción urinaria (talla


del animal, vida acuática, frío, ausencia de glándulas cutáneas). Se observa en los
cetáceos, paquidermos, úrsidos, etc.
L a forma normal del riñón está sujeta a variaciones bastante numerosas; riñón
plano, riñón abombado, etc. Las anomalías de forma son frecuentes; hablaremos
de ellas más adelante.

2 .° Dimensiones y p eso. — L a longitud media del riñón es de 12 centímetros;


la anchura es de 6; el grosor, de g; el peso medio es de 170 gramos. El riñón contiene
aproximadamente 30 gramos de sangre.
846 APARATO UROGENITAL

Los dos riñones nunca son iguales. El riñón izquierdo es, en general, algo más
volumionso. Lo que queda constante es la masa total renal, que alcanza aproxim ada­
mente 300 gramos en el hombre adulto. La masa renal sufre variaciones en relación
con el peso total del cuerpo. Es relativam ente mucho más voluminosa en los niñee
pequeños. Existen también variaciones sexuales: el riñón del hombre pesa por tér­
mino medio 15 gramos más que el riñón de la mujer.
Desde el punto de vista evolutivo, el riñón alcanza su máximo de los veinticinco a
treinta años. E l riñón del anciano se atrofia al mismo tiempo que se abolla a conse­
cuencia de una nefritis esclerosa,

3.° Coloración y consistencia. — La coloración es rojo parda. La consistencia


es firme. El riñón resiste mejor que el hígado y el bazo los traumatismos y las trac-

F ic . 879 F ig . 88 o
H itio del riñón derecho, cara anterior. Seno del riñón derecho, visto en un corte
horizontal.
1. extrem o superior. -— 2, ostrem e inferior. — 3 y
4 , labio an terior y iabío posterior del hillo. — 5, e n tra ­
da del seno, indicada por líi introducción ds un esti­ (Se han resecado los vajos, la pelvis, los cálices y la
lete- — 6, surco superficial ds la c a ra an terior. gTasa q.ue rodea estos diferentes órganos p ara dem ostrar
bien la forma y la profundidad del seno.)
1, extrem idad Inferior del riñún. — 2 , seno. — 3 , su
labio posterior, m as próxim o de la línea media que 4 ,
su labio an terior. — 5 , 5 , su stan cia m ed u lar, — 6 , sus­
ta n cia c o rtic a l. — 7 , una colum na de B ertln ,

dones. Una coloración irregular y una consistencia particularmente dura o blanda


son signos de lesiones.

4 .“ Sensibilidad.-—-Normalmente el riñón no es sensible. Los fenómenos conges­


tivos y todas las causas que determinan la distensión del tejido re,nal despiertan el
dolor.

5.° Situación. — Los riñones ocupan la región posterior del abdomen. Asientan
a la altura de las dos últimas vértebras dorsales y de las tres primeras lumbares,
correspondiendo por arriba a la región torácica y por abajo a la región lumbar. El
riñón derecho está algo más bajo que el izquierdo: la diferencia de nivel es de 2 cen­
tímetros aproximadamente, es decir, casi la altura de media vértebra.

6.° Dirección. — Los ríñones son alargados en el sentido vertical, pero su eje
mayor no es paralelo al plano m edio: es oblicuo hacia abajo y afuera. La distancia
que separa los polos superiores del plano medio es de 4 centímetros. Para los polos
inferiores esta distancia llega a 6 centímetros.
ÓRGANOS URINARIOS 847

Los riñones no están situados en un plano


frontal, ya que la pared lum bar no es plana
horizontalmente, sino oblicua hacia atrás y
afuera. Ahora bien, como la cara posterior del
riñón se aplica a esta pared, mira hacia dentro,
mientras que la cara anterior mira hacia fuera.

2. Medios de fijación del riñón.


Las cápsulas del riñón y los espacios
perirrenales
El riñón presenta cierta m ovilidad normal.
Desciende durante la inspiración y asciende
durante la espiración. Cam bia también de si­
tuación según la actitud del sujeto. La exten­
sión media del desplazamiento normal puede
alcanzar 3 centímetros en el sentido vertical.
Los dos ríñones están contenidos en un com­
partimiento, demasiado ancho para el objeto
que contiene; el espacio vacío está lleno de
grasa. Además de este compartimiento que sos­ F i g . 881
tiene el riñón en su lugar, éste se halla tam­ El seno del riñón, visto en u na sección
bién sujetó por susjvas.as. Finalmente, el peri­ frontal del órgano, después de la ablación
toneo y las visceras abdominales tienen su pa­ de su contenido (riñón derecho, segmento
anterior del corte, visto por su cara pos­
pel en la fijación de este órgano.
terior).

l.° Papel de los vasos*— Los vasos desem­ borde 1 . labio an terior del hiHo. — Z, seno, con : 3 , su
s u p e rio r; 4 , su borde In fe rio r; 5 , su borde
peñan un papel poco importante, ya que el externo. -— 6, papilas ren ales, con su eollarejo
fnerrrbranoso, ¿representando cada una la c a r te. su­
pedículo renal es extensible de un .m odo apre- perior del cáliz coífespon8ieñtir. — '7 , \má papila
bifoliada. — 8 , relieves íorm adoa. por.„.las,-.colum ­
de Berlín. — 9, vasos lobulares que penetran
ci-able. Esta extensibilidad puede alcanzar al­ nenas los espacios iJüterpapilares. — 10, superficie (?e
gunos centímetros, siendo utilizada por el ci­ M corte del parénguiraa renal con la s pirám ides de
alplghi y la sustancia co rtica l.
rujano,. Por lo demás, es posible seccionar los
vasos del riñón sin ocasionar ningún cambio en la situación del órgano (L egueu ).

2 .Q Acción del peritoneo.— D e f a g e y Francisco F r a n c k


han demostrado que las visceras intraperitoneales están apli­
cadas unas a las otras, fijadas por la aspiración producida
en la cavidad virtual del peritoneo. Los órganos incluidos
en la cavidad peritoneal forman, como «una gran pelota«,
que la contracción de los músculos de la pared del ab­
domen aplica jun to a los riñones. L a integridad de la
cincha' abdominal es, pues, necesaria para mantener en
posición normal los órganos intra o retro.peritoneales, V o l-
K-Of f y D e l i t z j n e , luego de resecar en el cadáver los múscu­
los de la pared abdominal, han visto que las visceras des­
cendían y con ellas los riñones. Cuando la pared se ha
hecho fláccida (embarazos repetidos), la pstosis renal es
frecuente.
F i g . 882
3.° Compartimiento fibroso del riñón (figs. 883 a
888). — E l parénquima renal está, como el hígado y el bazo, R iñ ó n fetal, con sus ab olla­
duras externas (riñón dere­
rodeado de una cápsula conjuntiva más o menos adherente cho visto p or su cara an­
al tejido glandular. El riñón, envainado así íntimamente en terior).
848 APARATO UROGENITAL

su cápsula propia), está situado en un compartimiento ,que se denomina cápsula fibro-


adipo_s(,1*. Esta cápsula' fibroadiposa, que no debe confundirse con la cápsula propia
del órgano, rodea el riñón a distancia y le constituye un compartimiento que lo
sitúa entre la pared abdominal posterior por detrás y el peritoneo parietal posterior
por delante. Las paredes del compartimiento están formadas por tejido fibroso bas­
tante fácil de evidenciar, ordenado en dos hojillas, una anterior y otra posterior.
a) Constitución. — L a constitución de esta cápsula se ha interpretado diversa­
mente y son numerosos los trabajos a que ha dado lugar. Recordaremos entre ellos
los de Zuckerkandl, que ha descrito la lámina retrorrenal que lleva su nombre; los
de G e r o t a , de G l a n t e n a y y de Gos-
s e t ; los de F r é d e t y de L a r b e n n o is ,
que han demostrado que el compar­
timiento renal está cerrado ..por., to­
das partes, y más recientemente los
de St r o m b e r g , de P a t u r e t , de C a -
d en a t , de P a p in y B o r d a s .
Nos abstendremos de analizar
esos trabajos, a menudo contradic­
torios. He aquí cómo podemos con­
siderar la constitución de la cápsu­
la fibroadiposa del riñón según
nuestros conocimientos actuales. Es­
ta cápsula está constituida por una
fascia fibrosa, la fascia r e n a l,-q ue
parece ser una dependencia de la
capa celulosa que tapiza la hoja pa­
rietal del peritoneo; tal es la con­
cepción clásica. AÍ llegar al borde
externo del riñón esta fascia se en­
gruesa considerablemente y se des­
dobla en dos hojas: una que pasa
por detrás y la otra que pasa por
delante. L a hoja posterior es b ri­
Fig. 883 llante, fácil de evidenciar. Forma
Cápsula del riñón (lado derecho). una lámina delgada y neta, sólida,
L a cápsula del riñón está « p re s e n ta d a en rojo. Se halla reí o r­ reforzada, que se denomina hoja o
za da, en la p arte Inferior del Organo, por el adosa m iento del peri­
toneo del mesocolon p rim itivo pegado ar~peritoneo p rerrenal (hoja fascia de Zuckerkandl. La hoja an­
de T o ld t).
IT, h í g a d o , C , ángulo derecho del colon. — C . S ., cápsula
terior es más delgada, más difícil de
suprarrenal. — E , Tiñón derecho. — P , pnlm dn. — D , d iafrag m a.
— Pl.„ cavidad pleural.
aislar; está igualmente reforzada,
1 , peritoneo hepático. — 2 , peritoneo p rerren al. — 3 , hoja de pero solo en la zona.correspondien­
T old t. — 4, hoja, an terior de la cápsula, fib roadip osa.-— 5 , hola
posterior. te a los cólones ascendente o descen­
dente, por una lámina particular, la
fascia de T old t. Llegadas al borde interno del riñón, las dos hojas se reúnen, salvo
en el pedículo renal, donde se confunden con la vaina que rodea los vasos. En la
parte superior, las dos hojas se reúnen también. Algunos autores admiten que no
se reúnen sino encima de la cápsula suprarrenal para ir a fijarse en el diafragma.
Otros anatomistas pretenden que se reúnen debajo de la cápsula suprarrenal. En
realidad, es en absoluto imposible anatómicamente formarse una opinión precisa
sobre este asunto. Existe, lo hemos visto al describir la cápsula suprarrenal (véase
tomo III), un tejido fibroso denso, que permite a la mencionada cápsula quedar
fija al diafragma; adhiere a la cápsula que la rodea, arrimada por los numerosos
nervios que van a ella, mientras que el riñón se mueve fácilmente en el compar­
timiento fibroso que lo contiene. Cuando el riñón se desplaza , no arrastra la supra-
rrenal consigo. El cirujano no se preocupa de la cápsula suprarrenal en el curso de
una nefrectoraía: ya sabe que no sigue al riñón.
En la parte inferior del riñón la cápsula se- prolonga hacia abajo y desciende
hasta la altura de la cresta iliaca. Las dos hojas, anterior y posterior, no están reunidas
en el polo inferior como lo están en el borde externo (figs. 885 y 886). Quedan -separa­
das una de otra, simplemente reunidas por adherencias. En una palabra, las láminas
pre y retrorrenales se continúan a lo largo del uréter y descienden. en_la-£osa iliaca >
hacia la pelvis.
Como se ve, el compartimiento renal así descrito está cerrado por todas partes,
salvo en la parte inferointerna, donde forma una vaina alrededor del uréter hasta la ve­
jiga. Se puede inyectar, pero d ifícil­
mente, la atmósfera periureteral con
una masa de gelatina de color in ­
yectada en la atmósfera perirrenal.
En cambio, se inyecta fácilmente
la atmósfera perirrenal por una in ­
yección ascendente dada en sentido
inverso, es decir, en la vaina peri­
ureteral.
Finalmente, punto importante
que debemos también señalar, este
compartimiento renal está dividido
en dos espacios, uno anterior y otro
posterior, por el hecho de la existen­
cia de tractos celulosos, resistentes,
tendidos entre el borde convexo del
riñón y la pared interna de la cáp­
sula. Esta disposición anatómica nos
explica la posibilidad de flemones
perirrenales anteriores o posteriores.
Llegadas a la altura del borde
interno del riñón, las hojas pre y
retrorrenales, no se conducen del F i g . 884
mismo modo. L a hoja prerrenal pro­ C áp su la del riñón (lado izquierdo).
sigue su camino en dirección a la E l peritoneo del me&ocolon primitivo y el del mesogustrio pos.
línea media, pasa por delante de los lerior que contienen el cuerpo del páncreas se han pegado al peri­
toneo prerrenal. L a hoja anterior del compartimiento del riñón
grandes vasos (vena cava inferior a izquierdo está, pnes, más reforzada que la del compartimiento del
riñón derecho (G eég o iee ).
la derecha, aorta a la izquierda) y E , estóm ago. — It. riñón izquierdo. — C. S . r cáp su la su p rarre­
n al. — P a ., páncreas. — C, ángulo izquierdo del colon. — D , dia­
se reúne con lal hoja homologa del frag m a. — P , pulm ón. — P l ., cavidad p leural. L a cápsula del
riñón izquierdo está representada en rojo.
lado opuesto (fxg. 888). La hoja re- 1, pared abdominal posterior. — 2, hoja posterior de la cápsula.
3, hoja anterior. — 4 , mesocolon transverso, — 5, las cuatro
trorrenal, por el contrario, después hojas de) epíplón mayo?. — 6, raseia de Treitz.
de haber tapizado la cara anterior
de la fascia iliaca, se fija a los lados de la columna lumbar. El compartimiento renal
está así ampliamente abierto por dentro. Pero no todos los anatomistas adoptan este
punto de vista ( P a t u r e t , H o v e l a c q u e ) (véase más adelante : Interpretación del com ­
partim iento renal).
Otra particularidad anatómica interesante: el peritoneo parietal posterior pre­
rrenal adhiere a la fascia prerrenal y rebasa a veces el borde externo del riñón.
Por esto conviene, cuando se incide la lámina retrorrenal para descubrir el riñón,
practicar esta incisión a distancia del borde externo a fin de evitar la abertura de la
cavidad peritoneal.
b) Contenido. — La cápsula fibrosa del riñón contiene la atmósfera adiposa peri­
rrenal o cápsula adiposa. Esta cápsula no existe en el feto ni en el recién nacido. Se
850 APARATO UROGENITAL

encuentran, sin embargo, en este período del desarrollo, algunos pelotones adiposos
localizados en el borde externo del riñón. Tam bién es reducida en el niño. Se des­
arrolla sobre todo después de la pubertad. La grasa se hace particularmente abundante
en la m ujer y en los sujetos obesos. Su repartición no es, por lo demás, homogénea.
Está particularmente desarrollada detrás, a lo largo del borde convexo y„ alrededor
de los órganos del pedículo. Falta casi por completo en la cara anterior. Existe, en
fin, un casco adiposo que cubre los dos polos del riñón. Esta grasa adhiere a la cara

Fio. 885 Fio. 886


Envolturas del riñón derecho y del uréter, Envolturas del riñón izquierdo y del uréter,
vistas en un corte sagital (según S t r o m b e r g ) . vistas en un corte sagital (según S t r o m b e r g ) .

F, hígado, — 1 , riñtín derecho. — 2 , cápsuía sup ra­ P , páncreas. — 1, riñón Izquierdo. — 2 , càsula su­
rren al. — 3 , colon ascendente y ángulo derecho. — 4 , p rarren al. — 3, colon descendente y ángulo izquierdo.
u réter. — 5, d iafrag m a. — 6, aponeurosis del cuadrado — 4 , u réter. — 5 , d iafrag m a. — 6, aponeurosis del cu a­
de los lomos. — 7 , espacio retro rren al. — 3 , hoja a n te ­ drado de los lomos. — 7, espacio retro rren al. — 8 . hoja
rior de la cápsula flbroadiposa. — 9, hoja posterior. — anterior de la cápsula flbroadiposa. — 9 , hoja posterior.
10, adherencia que cierra por abajo la cápsula ren al. — 10, adherencia que cierra por abajo la cápsula ren al.
— - 1 1 , fascia p reu retéilca. — 1 2 , faseta re tro urelé ri­ — 1 1 , fascia pre u retèrica.— 1 2 , fascia re tro u retèrica—
c a .— 1 3 , fascia do T old t,— 1 4 , peritoneo retroh epátíco. 1 3 , fascia de T o ld t.— 1 4 , trascavidad de los eplpjones.

interna de la cápsula fibrosa y a la superficie 'del riñón. Constituye «una masa fluida,
en la que el dedo se pierde y que huye bajo la presión sin dejarse disociar, que se
desgarra entre las ramas de unas pinzas y que ofrece una m ovilidad desesperante»
( T u f f i e r ). Encontramos en esta cápsula vasos arteriales y venosos, en particular los
arcos exorrenales arterial y venoso .que vamos a describir.
c) Vascularización de la cápsula. Arco exorrenal (fig. 887).— La cápsula del
riñón es irrigada por una serie de vasos que constituyen un sistema anastomótico entre
la arteria renal y los territorios próximos. El borde externo del riñón está rodeado
por ...un arco- arterial, el arco exorrenal, que contribuye a la constitución^ de siete
grupos de vasos (S c h m e r b e r ),
ÓRGANOS URINARIOS 851

i.® Grupo renal: la arteria renal, suministra arteriolas para el arco exorrenal.
Algunas finas ramas terminales de la arteria renal, en lugar de permanecer en el
riñón, atraviesan el parénquima y van al arco exorrenal. Nunca van acompañadas
de venas. Otras ramas que rodean el riñón provienen de la capsular-inferior. s.° Grupo
mesentérico: está constituido por los pequeños ramos procedentes de las mesen-
téricas superior e inferior que se deslizan entre las hojas de los mesocólones.
3 -° Q ruP° espermático: una arteriola, nacida de la espermática, se anastomosa con
las otras capsulares, y en particular con la capsular media. Estas dos ramas arteriales
son las que constituyen particularmente el arco exorrenal. 4.0 Grupo capsular: una
rama de la capsular media forma la parte superior del arco exorrenal. g.° Grupo

F ie . 887
R am as de la aorta abdominal. Arterias del riñón y sus anastomosis (EcL. P a p in ) .

1, ram a p e rfo ra n te .—- 2 , capsular inferior. — 3 , arco exorren al (ram a esp erm ática). — 4 , a rteria u r e t e r a l .—
5, arteria cólica derecha. — 6, ctíüea izquierda. — 7 , su anastom osis c a p s u la r .— S, anastom osis renoeapsular ex-
tra rre n a l. ■— 9 , d iafragm a tic a . — 1 0 , sup rarren al. — I I , arco exorrenal [ram a cap su lar). — 1 2 , a rteria r e n a l . —
1 3 , meaentérSca superior. — 1 4 , lu m b ar. — 1 5 , esperm ática. — l e , m esentérlca inferior.

lumbar: las tres primeras arterias lumbares suministran ramiUos tenues, que llegan
a la parte posterior de la cápsula. 6.° Grupo aórtico: pequeños ramos inconstantes
que provienen directamente de la aorta, debajo de las renales. 7.0 Grupo díafragmático
inferior: está constituido por finos ramitos, variables, que llegan a la parte superior
de la cápsula.
A pesar de estas anastomosis, la arteria renal no puede ser suplida,
d) R ela cion es, — Las relaciones de este compartimiento serán estudiadas en el
párrafo siguiente. Digamos solamente aquí que la hoja retrorrenal, que está aplicada
sobre la aponeurosis lumbar, es fácilmente despegable. Existe allí un espacio cuyos
límites exceden con mucho las dimensiones del compartimiento renal. Se le da el
nombre de espacio ^ pararrenal o, mejor, retrorrenal. E l cirujano lo utiliza para des­
pegar de la paíed abdominal el riñón rodeado de su cápsula fibroadiposa (acceso de
la región prevertebral, de la cadena simpática lum bar y del nervio esplácnico mayor
en particular). Este espacio está ocupado a menudo, a la altura del riñón, por una
almohadilla adiposa, el pelotón adiposo pararrenal de Gerota. Se extiende en altura
desde el diafragma hasta la pelvis menor, de suerte
que la inyección de aire hecha por la escotadura ciáti­
ca sube hasta el diafragma infiltrando el espacio pa-
rarrenal. Esta inyección tiende a rechazar hacia de­
lante el fondo de saco peritoneal que excede el borde
externo del compartimiento renal. Hacia dentro, la
inyección es detenida, pues el espacio pararrenal está
cerrado por el tejido conjuntivo que acompaña a las
arterias lumbares desde la aorta hasta la pared abdo­
minal posterior.
e) Interpretación del compartimiento renal. —
No expondremos las numerosas discusiones que han
intentado interpretar la cápsula fibroadiposa del
riñón. Dos teorías actuales parecen prevalecer: una
considera el compartimiento renal como constituido
por la fascia propia subperitoneal; la otra, como
formado por dos hojas de origen vascular.
a) Concepción clásica antigua.— Esta fascia está
reforzada por detrás por la hoja de Zuckerkandl,
cuya interpretación es difícil de explicar por la em­
briología. La fascia anterior prerrenal está reforzada
por la fascia de T old t, que ésta sí parece explicable
por la evolución del peritoneo prerrenal.

Para comprender bien la significación de la hoja de


T o ld t, im porta retroceder a la vid a embrionaria, en el
período en que el colon, no hab iend o sufrido todavía
su torsión, flota librem ente en el abdom en, unido a la
colum na vertebral por un largo repliegue peritoneal, el

i 3 mesenterio primitivo (fig. 888, A).

F ig . 888 Más tarde, el colon y su mesenterio se reclinan y se


aplican ju n to al riñón, de lo cual resulta (fig. 888, B) que
Esquem a que indica, en un corte
este órgano se encuentra entonces cubierto por tres hojas
transversal del r i ñ ó n izquierdo
(segmento inferior del corte), el peritoneales, que son. contando de atrás adelante, la h oja
m odo d e formación de la hoja de parietal prim itiva, la hoja izquierda del mesenterio p ri­
T o l d t : A , el colon antes de su m itivo y la h oja derecha de este mismo mesenterio.
torsión, con su mesenterio p r im iti­ Más tarde todavía (fig. 888, C), las dos primeras de
vo; B , el colon dob lad o sobre la estas tres hojas se unen entre sí y desaparecen como tales
cara anterior del riñón; C, la hoja hojas serosas, no d ejando en su lugar más que una lámina
izquierda del mesenterio, qu e se ha
celulosa, que es precisamente la hoja de Toldt. En cuanto
fusionado con la hoja prerrenal
a la h o ja superficial (antigua h o ja derecha del mesenterio
prim itiva para formar la hoja de
Told t. prim itivo),persiste, constituyendo entonces el peritoneo
parietal definitivo o peritoneo parietal del adulto.
1, Tiñón izquerno. — 2, fascia prerre­
C o m o se ve, la hoja d e T o l d t no es más que el resto
nal. — 3, fascia retro rren al. — 4 , colon,
— 5, peritoneo parietal primitivo, — 6 y
7 . hoja izquierda y hoja derecha tíel me- o vestigio de dos hojas peritoneales desaparecidas en el
senterio primitivo. — 8, hoja do Toldt. —
9 . peritoneo p arietal definitivo (en «1 curso deí desarrollo. Sólo existe, naturalm ente, en los
adultos : no es o tra cosa que la hoja 7 puntos en que .se h a separado el mesenterio prim itivo.
•en el em brión).
es decir, en los dos tercios inferiores de la cara anterior
del riñón derecho y en la parte más inferior de la cara anterior del riñón izquierdo. Conviene
añadir que en el adulto es siempre poco o nada visible.

/?) Concepción del meso renal. — Algunos autores admiten que el riñón está
primitivamente envuelto por el peritoneo y unido a la pared por un meso, el meso
renal. Las hojas de este meso se pegarían y constituirían las hojas fibrosas perírrenales.
F ie . 889
Form ación de la cápsula ñbroadíposa del riñón perivascular (según Ed. P apin ).
1 , hoja, a n terio r de la v ain a v ascu lar. — 2 , hoja p osterior. — L a v ain a se desdobla en dos h ojas, una. in te r­
na (3) que p enetra en el seno del riñ ón , y la o tra e s te rn a (.4), cjue lorm a la cáp su la del riñón.

FIG. S90
Formación de la cápsula fibroadiposa del xiñón. Sus relaciones con los vasos y el uréter
(lado derecho) (según Ed. P a p in ) .
H, riñón. — U r.t uréter. — V. C-, vena cava Inferior. — Ao.„ aorta.
I . hoja a n te rio r, y 2 , hoja posterior de l a v ain a v ascu lar, que se continúan, con. 1 ’ , 2 *, las hojas da la cápsula
n broadlposa del riñón.
§54 APARATO UROGENITAL

y) T eo ría de las vainas vasculares. — U n a teoría más reciente, desarrollada por


P a t u r e t a continuación de los trabajos de F a r a b e u f y de su discípulo O m b ré d a n n e
sobre las vainas vasculares, hace de la cápsula del riñ ón una form ación hom ologa
a la de las vainas de los vasos.
Partiendo de la aorta abdom inal, la vain a perivascular que rodea el pedículo
renal acom paña a este pedículo hasta el m om ento en que alcanza el riñón. A q u í esta
vaina se desdobla (figs. 889 y 890): una lám ina interna penetra en el riñón con los
elementos principales del pedículo y una lám ina externa rodea el riñ ón a distancia,
acom pañando a los vasos exorrenales: esta lám ina externa es la que form a el com par­
tim iento renal. Esta concepción nos explica por qué ciertos autores consideran que el
com partim iento renal está cerrado por todas partes ( H o v e la c q u e ) , en p articular por
dentro, en el pedículo, dejando solam ente, hacia abajo, salir el uréter.

F ig . 891
Dos casos de ectopia renal.
A , rlñtín derecho descendido en la peívia del lado correspondiente (en ectopia directa). — 1 , riñón, con 1 ’ , SU
u réter. — 2, vena cava ln íerior. -— 3, ao rta . -— 4 , vasos M pogástrlcos.
B, sfníl3ls rínal unilateral. -— 1, riñón derecho, coa 1 ', su uréter. — 2, riñón izquierdo, con 2 ’, su uréter.
-— 3, aorta,

4 .° E c to p ia r e n a l. — Se com prende que la. acum ulación de grasa alrededor de


los riñones contribuye a asegurar la fijación del órgano en la posición que ocupa,
Pero si esta grasa dism inuye, el riñón, llen an do m al el espacio desm esuradam ente
agrandado, puede abandonar poco a poco su posición norm al y venir a flo ta r más
o menos librem ente en la cavidad abdom in al: tal es el origen de la afección d en o ­
m inada riñ ó n m óv il o riñ ó n flo ta n te. Es m ucho más frecuente en la m u jer que en
el hom bre. El riñón derecho se desplaza más fácilm ente que el izquierdo. Unos a tri­
buyen este hecho a la acción del hígado, que, al bajar en cada inspiración, rechaza
e! riñón hacia ab a jo ; otros estiman que el riñón izquierdo está m ejor fijado por el
refuerzo de la hoja prerrenal, más im portante a la izquierda que a la derecha, por
el adosam iento del mesogastrio posterior a la cara anterior del riñón izquierdo.
Adem ás de estas dislocaciones accidentales, es preciso añ adir las dislocaciones
congénitas, que constituyen la ectopia ren al propiam ente dicha. El riñón dislocado
o ectópico se encuentra en los puntos más diversos: i.°, delante de la colum na lum bar,
algo más abajo de su posición norm al; 2.0, en el ángulo sacrovertebral o en la sínfisis
sacroiliaca; 3.0, en el estrecho superior de la pelvis; 4.0, en la misma pelvis, delante
o detrás del recto, etc.
L a d is l o c a c i ó n p u e d e ser u n ila tera l o bilateral.
ÓRGANOS URINARIOS 855

En la dislocación u n ilateral el riñ ó n dislocado puede ocupar cualquiera de las


regiones antes indicadas. En la gran m ayoría de casos queda en el mismo lado :
la ectopia directa (fig. 891, A). En casos m uy raros se le ve desarrollarse en la fosa
lum bar d el lado opuesto, por debajo del riñ ón norm al, con el cual se suelda de una
m anera más o m enos com pleta : la ectop ia cruzada.

La dislocación congènita del riñón se distingue siempre de la dislocación accidental por


un conjunto de caracteres, los principales de los cuales son los siguientes: el riñón congè­
nitamente dislocado está fijo, mientras que el que lo es de manera accidental es más o menos
movible e incluso flotante. El primero está más o menos alterado en su forma general,
mientras que el segundo conserva su con­
figuración normal. Cuando el riñón se disloca
para ir a flotar en la cavidad abdominal, su
pedículo vascular se prolonga proporcional­
mente a la importancia de la dislocación;
pero, cualquiera que sea la prolongación de
este último, la arteria y la vena renales pre­
sentan con la aoTta y la vena cava las mis­
mas relaciones que antes de la dislocación, es
decir, nacen en el sentido habitual. Ahora
bien, no sucede lo mismo cuando se trata
del riñón congènitamente dislocado : éste Te-
cibe su arteria del tronco más próximo, de la
extremidad inferior de la aorta, de una de
las iliacas o de la sacra media. Tenemos ac­
tualmente a la vista un recién nacido cuyo
riñón derecho, situado sobre la sínfisis sacro-
iliaca, recibe tres diferentes arterias, una pro­
cedente de la iliaca primitiva del mismo lado
y las otras dos suministradas por la iliaca
primitiva del lado opuesto. Asimismo la vena F ig . 892
renal, en lugar de ascender hasta la parte Caso de riñón en herradura de concavidad
media de la vena cava inferior, viene a abrir­ superior.
se en la porción inicial de este último vaso, 1 , riñón derecho, co a 1 *, su -uréter. — 2 , ríñdn izquier­
do, con 2\ su -uréter. -— 3 , línea de soidaduia, de loa
o bien en un punto más bajo todavía, en dos riñones.
una de las venas iliacas. Finalmente, el uré­
ter, en los vasos de dislocación accidental, tiene siempre su longitud ordinaria; en los casos
de dislocación congènita, por el contrario, es relativamente corto, tanto más cuanto más
bajo está el riñón.

5.° Sínfisis renal. — Los dos riñones pueden estar fusionados, ya por su extre-
m itad inferior (que es lo más frecuente), ya por su extrem idad superior; resxdta de
ello un riñón único, im par y m edio, colocado sobre la colum na vertebral y con la
form a de una media luna (riñ ón en h en 'a d u ra ), cuya concavidad mira hacia arriba
en el prim er caso (fig. 892) y hacia abajo en el segundo. En algunos casos, m ucho más
raros, los dos riñones se fusionan a la vez por su extrem o superior y por su extrem o
inferior, perm aneciendo separados a nivel de su parte m edia; form an también un riñón
único, el riñ ón anular. Es de notar que lo mismo en el riñón en herradura que
en el riñón anular existen siem pre dos hilios, u n o derecho y otro izquierdo, cada
uno con una arteria renal, una vena renal y una pelvis, a la cual sigue eí uréter.
Esta disposición es im portante en el sentido de que perm ite m orfológicam ente in ter­
pretar la anom alía, la cual resulta, no del transporte a la línea media de uno de los
dos riñones (no estando bien desarrollado el otro), sino de la fusión más o menos
extensa de uno y otro riñón. N o hay riñ ón ú n ico , sino dos riñ o n es fusionados. Hay
que señalar, sin em bargo, que en el riñón en herradura, la pelvis renal está orientada
en sentido inverso: recibe sus cálices por su cara in tern a, y el uréter sale de ella por
S 56 APARATO U R OGE NITAL

ab ajo y p o r fuera. Esta disposición p erm ite h acer el diagn óstico d e riñ ó n en h errad u ra
en los clisés radiográficos, después de o p a cifica ció n d e la p elvis ren a l (urografía o
pielografía).
A l lad o d el riñ ón en h errad u ra hay que cita r el riñón sigmoide , an om alía e x tre ­
m adam en te rara (fig. 893). E n este caso los dos riñones, situados uno a la derecha
y otro a la izqu ierda a alturas desiguales, están re u n i­
dos p or un istm o qu e suelda el p o lo in ferio r de uno
de los riñones al polo superior del otro.
C o n el n om bre riñón en galleta, o riñón concres *
cente, se describen riñones fusionados en u n a masa
m edia y única, situada d elan te de la colu m n a vertebral,
en la q u e es im p osible en con trar la form a h a b itu a l de
cada uno de los riñones. Se les p u e d e en co n tra r en la
pelvis, d e lan te d el sacro, en con tacto con el recto o
la v e jig a ; tienen dos pelvis y dos uréteres.
H ay casos, p o r ú ltim o, en q u e los dos riñones
están fusionados y situados en u n solo lado. C o n sti­
tuyen u n a sínfisis renal u n ila tera l. E ntonces se e n ­
cuentran dos uréteres y dos vascularizaciones distintas,
en una p alabra, dos h ilios escalonados (fig. 891, B).

Las otras anomalías del riñón comprenden anomalías


de número, de volumen, de forma.
La ausencia total de los riñones es una monstruosidad
que coexiste con otras malformaciones.
Las observaciones de riñón único son las más interesan­
tes. Existen generalmente en estos casos malformaciones de
los órganos genitales. Se sabe que el uréter es una mamelón
del conducto de Wolf. Es fácil, pues, comprender que la
ausencia del riñón y de sus vías excretorias pueda coincidir
con anomalías genitales. Por eso se comprueba basante a
menudo, en el lado donde no hay riñón, la falta del con-
ducto deferente, de la vesícula seminal y del conducto eya-
r ~ c u l a d o r correspondiente. En la mujer se encuentran con
a frecuencia malformaciones uterinas y vaginales.
JrM La existencia de un riñón suplementario es un hecho
excepcional. Existen, sin embargo, algunas observaciones
.J i'jsfp r precisas (casos de R a y e r , K eith, H yr t l ).
\ En cambio, es frecuente encontrar una desproporción
\-£b notable entre el volumen de los riñones. Se han señalado
F ig . 893 casos bastante numerosos de atrofia congènita unilateral
Riñón sigmoide del riñón, reduciéndose el volumen de éste al de una ave-
(caso d e W in tekn itz ). llan a, d e una nuez o de un a ju d ía . N o hay q u e con fun d ir
estas atrofias congénítas con la atrofia adquirida, que es
una manifestación patológica. La atrofia congènita se caracteriza por la presencia de un tejido
renal absolutamente normal.
En oposición a la atrofia congènita, señalemos la hipertrofia congènita, la hiperplasia
del riñón; generalmente se trata de un riñón alargado con pedículos vasculares múltiples
y uréter desdoblado. Es raro encontrar la hipertrofia localizada congènita, señalada por el
aumento de volumen de una de las regiones de un riñón que por otra parte es completa­
mente normal.
Señalemos finalmente, para terminar, que existen numerosas anomalías de forma : riñón
discoideo, estrangulación del riñón con uréter bifurcado, etc. Remitimos para más detalles
a los tratados de Patología del riñón.
ÓRGANOS U R IN A R IO S
857
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3. R e la cio n e s

Los dos ríñones se alojan en las fosas lum bares, situadas a cada lado de la colu m ­
na vertebral. Están cubiertos por delante por el peritoneo y entran en conexión por su
parte superior con la región torácica. Estudiarem os sucesivam ente las relaciones de

F i g . S94
Relaciones de los riñones con la columna vertebral, las costillas., ia masa sacrolumbar
y el cuadrado de los lomos (según F arabsuf y R ícaüier ).
C x i, C x ii, u n d é c im a y d u o d é c im a c o s t illa s . — D ", D --, L 3, u n a íc im a y d u o d é c im a d o rsa le s y p r im e r a y
segunda. lu m b a re s .
X (en tavado), m asa sacrolum bar d erecha. — 2, cuadrado de I03 lomos derecho que rebasa la masa, sacrolum bar.—
3 . cu ad ra d o de los lomos Izquierdo.— 4 , XH costilla co rta (en lin e a de puntos), — 5, ligam ento ium bocastal d e H s n le .

la cara posterior, de la cara anterior, de los bordes y de los polos. Las relaciones que
describirem os se efectúan, com o se com prende, por m ediación de ía cápsula fibro-
adiposa que hemos estudiado anteriorm ente.

1.° Aspecto general de las fosas lumbares. — E n el sujeto eviscerado, la pared


profunda del abdom en presenta tana em inencia m edia y vertical form ada por los
cuerpos de las vértebras lumbares, flanqueados a la derecha y a la izquierda por
85 8 APARATO UROGENITAL

anchos husos musculares de los psoas. A una y otra parte hay las dos fosas lumbo-
iliacas, que constituyen dos nichos paravertebrales. El riñón ocupa la parte superior.
Están tapizadas p or arriba y por detrás por los orígenes del diafragm a; por detrás,
por el cuadrado de los lomos y, por fuera de éste, por el transverso del abdomen,
D ism inuyen de longitud y de profundidad de arriba abajo. Sus variaciones de forma
parecen por lo demás im portantes en la etiología del riñón m óvil. Son más profundas
en el hombre, ofreciendo una forma cónica con el extrem o grueso arriba. En los casos
de riñón m óvil, el nicho correspondiente toma una forma cilindrica abierta por abajo.

F ig . 895
Las últimas costillas y el ligam ento lumbocostal (según Ed. P apin ).
A, duodécima costilla larga. — B, duodécima costiüa corta. — C11, undécima costilla, — C” , duodécima costilla.
1 , borde extern o do la m aaa sacrolum bar. — 2 , 2 , borde externo del cuadrado da los lom os. — 3, ligam ento
lum bocostal. — 4 , contorno del íondo de saco pleural.

2 .° Relaciones con el esqueleto. — El riñón se encuentra inscrito en la abertura


del ángulo qu e form an la undécim a costilla y el borde externo de la colum na dorso-
lum bar.
a) Relaciones con la colum na vertebral. — En general el riñón corresponde sobre
todo a la duodécim a dorsal y a las dos primeras lumbares, lo que equivale a los
lo ó 12 centímetros de la altura habitual del riñón. Si nos referimos a las apófisis
transversas, se com prueba que el polo inferior del riñón corresponde en general al
borde superior de la apófisis transversa de la tercera lum bar.
El hilio del riñón y la pelvis renal corresponden al espacio que separa la apófisis
transversa de la prim era y la segunda lum bares (R é ca m ie r ) (véase Pelvis renal). En
general el riñón derecho es más bajo que el izquierdo, en una altura de m edia vértebra.
Excepcionalm ente el riñón puede ascender hasta la décima vértebra dorsal (posición
alta), o descender hasta la cuarta vértebra lum bar (posición baja).
En el niño el riñón, relativam ente más volum inoso, desciende más. Antes de la
edad de tres años invade la fosa iliaca (A l g l a v e ).
b) R elaciones con las costillas. — Estas relaciones, m uy im portantes desde el
punto de vista quirúrgico, puesto que se llega generalm ente al riñón por la vía
lum bar, han suscitado numerosos trabajos. E l riñón corresponde a la undécim a y
duodécim a costillas. Hem os visto que el riñón estaba inscrito en el ángulo que forma
la colum na vertebral con la undécim a costilla; está, pues, forzosam ente en relación
con la duodécim a. Com o ha demostrado bien R é c a m i e r , estas relaciones varían según
sea ésta corta o larga. Cuando es corta (fig. 895, B), únicam ente la parte superior
del riñón derecho está cubierta por
ella; cuando es larga, se extiende has* 13

de
altura de la cresta iliaca. En la m ujer,
en la que es mayor, m ide cerca de
8 centím etros; en el hom bre no sue­
le exceder de 7 centímetros. Esta dis­
tancia puede aum entarse notablem en­
te poniendo al sujeto en decúbito la ­
teral y levantando la región con un
soporte (posición operatoria).

3.° Relaciones con la pared


posterior toracoabdominal y el dia­
fra g m a . — L a cara posterior del r i­ Fie. 896
ñón corresponde a la pared abdomi- H iato diafragm ático, visto por delante; la línea
nal posterior, debajo_.de la duodéci­ de puntos rojos indica el contorno del riñón.
ma costilla; al diafragm a y a la pared 1, d iafrag m a, con 1 ’ y 1 ” , los dos pilares. — 2 , psoas m enor,
torácica, encim a dé la" mismaJcostlllar. con 2 ’ , arco I Ib roso dol psoas. — 3, cuadrado lum bar. — 4 , lig a ­
m ento arqueado del d iafrag m a. — 5 , transverso del abdomen.
El lím ite entre los dos planos está — 6 , hiato costod iafragm ático. — 7 , pleura d lafrag m ática, v i­
sible a trav és de este ti lato. — 8 y 8 ’ , undécima y duodécima
constituido por dos arcos fibrosos: el costillas. — 9 , duodécimo nervio in terco stal. — 10 , 10 ’ , nervios
abdominogenit&les. — 1 1 , nervio íem orocutáneo. — 12 , nervio
arco del psoas por dentro, el arco genitor-rural. —- 1 3 , «sóíago. — 1 4 , ao rta .
I>]v, cu a rta lum bar.
del cuadrado de los lomos por fuera,
y finalm ente p or la misma duodécim a costilla, sobre la que el diafragm a continúa
insertándose.
a) Relaciones por encima de la costilla y del ligamento arqueado. — Por encima
del ligam ento arqueado y de la duodécim a costilla el riñón descansa sobre el diafrag­
ma, que lo separa de dicha costilla, del últim o espacio intercostal y del fondo de saco
inferior de la pleura o seno costodiafragm ático. Ya liemos descrito, al tratar de las
pleuras (véase tomo III), las relaciones que presenta el seno costodiafragm ático con
las costillas, y, por lo tanto, no insistiremos en ello, Nos lim itarem os a recordar (figu­
ra 895, 4): i.°, que el seno costodiafragm ático em pieza, del lado del raquis, a nivel
del borde superior__de la prim era lum bar; por consiguiente, a 10 ó 15 m ilím etros
por debajo de la cabeza de la duodécim a costilla; 2.0, que a partir de este punto
86o APARATO UROGENITAL

se dirige hacia fuera y a!go hacia abajo, encuentra el borde in ferior de la duodécim a
costilla a 8 ó 9 centím etros de la línea de las apófisis espinosas, cruza sucesivam ente su
cara interna y el últim o espacio intercostal y alcanza la undécim a costilla a n ó 12 cen-

■ í 'i g . 897
Región costoiliaca, plano superficial (T.-J.).
1 , 1 ’ , colgajos cutáneos con una p arte del panículo adiposo en su ca ra profunda. •— • 2 , aponeurosls superficial,
levan tad a por una sonda acan alad a. — 3 , m úsculo oblicuo m ayor, con 3 ’ , bu aponérnosla de inserción an terior. —
4 , müaculo recto m ay o r. •— 5 , músculo gran dorsal. —• 6 , trián gu lo de J . -X.. Petít.. — 7, 7', ra m a s perforan tes de
las a rte ria s y venas intercostales y lum bares. •— 8 , 8 , ram as term in ales de las a rte ria s y venas Intercostales
y lu m b ares. — 9 , cresta iliaca y, por debajo fie ella, la región glú tea.

tím etros de la línea espinosa; 3.", que en este lugar presenta su punto más declive y
que luego se dirige, por un trayecto prim ero horizontal y después oblicuam ente
ascendente, hacia la base del apéndice xifoides.
ÓRGANOS URINARIOS

Por desgracia, la duodécim a costilla es m uy variable en sus dimensiones, y las


relaciones de la pleura con la m encionada costilla varían naturalm ente con la lon gi­
tud de esta últim a (fig. 895). Si la costilla es larga, y es la disposición más frecuente
(cuatro veces entre cinco, según R é c a m ie r ), las relaciones que nos ocupan son las
qu e acabamos de in d icar: la cara interna de la duodécim a costilla está tapizada por
la pleura hasta unos 9 centím etros de distancia de la línea espinosa, poco más o
menos en sus dos tercios internos; es extrapleural en su tercio externo. Si, por el
contrario, la costilla es corta ( 5 0 6 centím etros o menos), está por com pleto en rela ­
ción con la serosa, y el seno eos-
todiafragm ático, sea el que fue- 4 5 12 1 13
re el sitio de la costilla en que j : i i i
le e x a ^ se^ haUa siem pre ^

arco del psoas, o un poco más ¿ ^


lejos, en la parte externa del F ig . 898
arco del cuadrado lum bar, el El triángulo de Grynfellt, visto de frente (T.-J,).
tabique diafragm a tico t i e n e 1, duodécima costilla. — 2, cresta Iliaca. — 3 , apófisis espinosa. —
4 . 4, músculo gran dorsal, incidido y separado. — 5 , serrato menor
m uy a m enudo una in terru p ­ posterior s in ferior, — 6, oblicuo m ayor. — 7 , oblicuo m enor, con T .
su aponeurosis posterior fusionándose con Ja del gran dorsal. — 8,
ción, un verdadero hiato d e músculos espinales. — 9 , aponeurosis posterior del tran sverso. — 1 0 ,
triángulo de G ryrtfellt. — IX , orificio aponeurótlco que da paso a un
form a triangular, cuya base, d i­ paquete vasculonervjoso. — 12, ligam ento lumbocostal de H enle. — 1 3 ,
duodécimo nervio in tercostal con los vasos que le acom p an an, — 14,
rigida hacia abajo, ésfá- én—re- aponeurosis lu m b ar, — 1 5 , trián gu lo de J . - L , P e tit-
lacion a la v ez con el a r c o
del cuadrado lum bar y con la duodécim a costilla : el hiato diafragmático (fig. 96, 6).
Este hiato diaTragmatico, de dimensiones más~o~menos considerables, se encuentra en
unas dos terceras partes de los casos. T h é v e n o t y T e s t u t exam inaron cuarenta y
nueve cadáveres y encontraron que el hiato existía en treinta y tres de ellos, doce
veces en ambos lados y veintiu na veces solam ente en un lado. Hemos hablado ya
del hiato al tratar de las inserciones del diafragm a (véase tomo I), y si volvem os
a referirnos ahora a él es para hacer constar que, a su nivel, la cara posterior del
riñón se halla directam ente en contacto con el fondo de saco in ferior de la pleura
(figura 896, 7). Esta disposición adquiere en patología renal una im portancia consi­
d erable: nos explica la posibilidad, para una lesión inflam atoria del riñón, de pro­
pagarse a la pleura, y, para las colecciones purulentas perirrenales, de abrirse en plena
cavidad pleural sin perforar el diafragm a. T am bién explica las precauciones adopta­
das para no abrir este fondo de saco en el curso de las intervenciones sobre el riñón.
86s APARATO UROGENITAL

b) Relaciones por debajo de la costilla y del ligamento arqueado.— La cara


posterior del riñón está en relación con todos los planos que constituyen la región
lum bar.
D ebajo de la piel y del tejido celular, que se deja in filtrar fácilm ente, se encuen­
tran cuatro plano musculares.
a) E l primer plano está constituido por la aponeurosis lum bar y los dos
músculos oblicuo m ayor y dorsal ancho. Recordem os que estos dos músculos están
separados por abajo por el es­
pacio de J.-L. P etit (fig. 897, 6).
/3) E l segundo plano está
form ado por el serrato inferior
m enor y el oblicuo menor. En
este plano, entre el oblicuo m e­
nor, la masa sacrolum bar, el
serrato m enor y la duodécim a
costilla, se com prueba el trián­
gulo hw ibocostoabdom inal de
Grynfellt (fig. 898)!
y) E l tercer plano está
c o n s titu id o p o r e l tran sverso ,
a q u í a p o n e u ró tic o , y la masa
sa c ro lu m b a r, d e 7 a 8 c e n tím e ­
tro s d e a n c h u ra .
8) E l cuarto plano, por ú l­
timo, corresponde al cuadrado
de los lomos. Recordem os que
este m úsculo no tiene la misma
anchura en todas sus partes. El
extrem o superior del borde e x ­
terno está a 6 centím etros de la
línea m edia; su extrem o in fe­
rior, a 10 centímetros. E l bor­
de externo es oblicuo de arriba
abajo y de dentro afu era; por
lo tanto, en sentido inverso del
F ig . 899
borde externo de la masa sacro-
lum bar (fig. 895). E l punto en
Disposición del peritoneo parietal en el riñón derecho
(en parte según C u n n in g h a m y C o r n in g ), que se cruzan estos bordes m ar­
ca la región en qu e la parte in ­
1 , vena cava inferior, — 2 , ca ra anterior de la glándula suprarrenal ferior del riñón rebasa el cu a ­
derecha. — 3 , cara anterior del riñón que corresponde a la Impresión
íiepatica. — 4 , parte Interna del riñón cubierta por la porción descen­ drado de los lomos y se pone en
dente del duodeno. — 5 , sección del mesocolon ascendente. — 6, super­
ficie renal que corresponde al ángulo derecho del colon tran sverso. relación con los músculos a n ­
chos del abdomen.
c) Vasos y nervios de la pared lumbar. — Entre la cápsula adiposa del riñón y la
cara anterior de la pared lum bar, es decir, en el espacio retrorrenal, se deslizan el
abdom inogenital mayor, satélite del borde in ferior de la duodécim a costilla y el
abdom inogenital menor, paralelo al precedente, pero situado más bajo, a la altura
de la segunda apófisis transversa. Este nervio está en íntim o contacto con la cara
posterior de la cápsula adiposa del riñón (fig. 896).
A lo largo de estos nervios discurren plexos venosos señalados ya desde hace
m ucho tiempo por L e j a r s .
El duodécim o nervio intercostal está en relación menos inm ediata con el riñ ón ;
aparece en el borde externo del cuadrado de los lomos.
ÓRGANOS URINARIOS 86í¡

Las arterias de la pared lum bar están constituidas p or la décima y undécim a


intercostales y por las arterias lum bares (prim era y segunda), cuyas ramas anterio­
res, acom pañadas de las venas correspondientes, emergen en e\ borde externo del
cuadrado de los lomos.

4.° Cara anterior del riñón. — Las relaciones varían según cada riñón. Pero
lo mismo a la derecha que a la izquierda estas relaciones están establecidas por m e­
diación de la hoja prerrenal del com partim iento renal.

Fie. 900
Los dos riñones vistos «ín situ» para demostrar sus relaciones con las visceras (semiesquemática).
Cx, C xi, C x n , las tres últimas costillas. — L u í, tercera vértebra lumbar.
A, baso.-— B, colon ascendente. — B\ colon transverso. — B '\ colon descendente,— D, cola del páncreas.
— E, secunda porción de] duodeno.—-E \ cuarta porción del duodeno.
1, p arte del riñón derecho cubierta por el peritoneo fen rosa). — 1 J. 1 ” , p artea del riñón izquierdo Igual­
m ente cub iertas por el peritoneo p arietal (en rosa). — 2 , zo ca en la cual el rifidn derecho está d irectam ente en
relación con el hígado Isln peritoneo) y lim itad a por la Inserción del ligam ento hepatorrenal, — 3 , 3 ’, cápsulas
sup rarren ales derecha e izquierda. — 4, 4 ’ , uréteres derecho e Izquierdo. — 5 . vena cav a in ferior, — 6 , vena ren al
Izquierda. - - 7 , ao rta . -- 8 , 8 ', vasos iliacos extern os, — 9 , 9% vasos Iliacos internos. -—• 1 0 , línea que indica el
borde extern o del psoas m ayor.

A. R iñ ó n d e r e c h o . — -a) Relaciones con el peritoneo (fig. 899).— E l peritoneo


que tapiza la cara anterior del riñón derecho presenta dos plan os: uno superior, el
más im portante, y otro inferior. E l peritoneo de la región superoexterna del riñón
derecho se refleja por dentro sobre el duodeno, por abajo sobre el colon y por arriba
sobre el hígado. E ntre el riñón y el hígado existe m uy a m enudo un pequeño l i ­
gam ento que prolonga la hoja anterior del ligam ento coronario y desciende a la cara
anterior del riñ ón : él ligamento hepátórrenal >(véase Cápsulas suprarrenales , tomo III).
864 APARATO UROGENITAL

A veces tam bién se puede ver el ligam ento cisticoduodenocólico, es decir, , 1a prolon ­
gación del borde ex tem o del epiplón menor, tendido del fondo de la vesícula al
duodeno y al ángulo derecho del colon, que viene a unirse con el ligamento hepa -
torrenal.
En el polo inferior, la cara anterior del riñ ón está generalm ente desprovista de
peritoneo, puesto que corresponde a l ángulo cólico derecho.
b) Relaciones con el ángulo cólico derecho . — E l ángulo cólico derecho esta­
blece contacto con el polo inferior del riñ ón (fig. 899, 6), sin interposición de p erito­
neo; está separado de él sim plem ente por la fascia de T o ld t. Más allá del ángulo, el
meso aparece siem pre corto.
E l hígado cubre por la carilla m edia de la cara inferior de su ló bu lo derecho los
tres cuartos superiores del riñón. Esta im presión renal del hígado está separada de la
glán dula urinaria por una d o ­
ble h oja peritoneal (fig. 902).
c) L a segunda porción del
duodeno, verticalm ente deseen-
dente, cubre la parte más in ter­
na de la cara anterior del riñón.
Está separada de ella por la fas­
cia de T re itz, que resulta del
adosamiento del m esoduodeno
prim itivo al peritoneo parietal
posterior.

B. R i ñ ó n izquierdo. — L a
cara anterior del riñón izquierdo
está cubierta en su tercio medio
<5 A 11 B por la cola del páncreas. Unas v e­
Fie. 901
ces una doble hoja separa los dos
Relaciones de la cara anterior de los riñones:
A, riñón derecho; B, riñón izquierdo. órganos; otras veces, a conse­
* cuencia del adosam iento del
1 , cápsulas suprarrenales derecha e izquierda. — 2 , hígado, relacio­
nes in m ediatas sin interposición de peritoneo, con 2 ’, relaciones m e­ mesogastrio posterior, los dos ó r­
d iatas con interposición de peritoneo. — 3 , d u o d en o .— 4 , vena cava
inferior (esta relación no es con stan te). — 5 , extrem o derecho del ganos están en contacto directo
colon tran sverso. — 6, páncreas. — 7 , baso. — 8 , extrem o izquierdo
del colon tran sverso. -— 9 , colon descendente. — 1 0 , zona cubierta, de (figura 902).
peritoneo en relación con el estóm ago. — 1 1 , zona cubierta tam bién
de peritoneo en relación con l a s asas delgadas. Hemos visto que el bazo c u ­
bre por la parte posterior de su
cara interna los dos tercios superiores del borde externo. Finalm ente, la suprarrenal
izquierda se inclina hacia el borde interno.
E l ángulo cólico izquierdo contrae extensas relaciones. Corresponde a la parte
superior d el riñón, y la acodadura se efectúa por fuera del borde externo del mismo.
E l colon, transverso en su term inación, cruza la cara anterior del riñón de derecha
a izquierda y de arriba abajo. Los vasos del ángulo izquierdo están en relación con
la cara anterior del polo inferior del riñón izquierdo (arteria cólica izquierda supe­
rior, que, en com pañía de la vena mesentérica, constituye delante del riñón, y en la
fascia de T o ld t, el arco vascular de Treitz).
En el niño , el ángulo duodenoyeyunal está en contacto con el riñón . En el adulto
se halla separado por un espacio de varios centímetros, por el que circula el arco
vascular de T re itz y en el que se com prueban a veces fositas duodenales (véase
D uodeno ). P or el contrario, las dos prim eras asas yeyunales cubren a m enudo la parte
in ferior del riñón.

5 .° Borde externo. — E l borde externo está en relación, a la derecha, con el h í­


gado, y a la izquierda, con el bazo por arriba y el colon descendente por abajo.
'

F ig . 902
Corte que pasa por la primera vértebra lumbar (cadáver congelado,
cara superior del corte).
1 , lín ea b la n ca . — • 2 , a rte r ia h e p á tica . — 3 , re cto m ay o r. — 4 , estóm ag o. — 5 , oblicuo m ay o r. — 6 , bazo.
— 7 , m esen térica superior. — - 8 . a rte ria espié-nica. — 3 , p á n cre a s. — 10 , d ia fra g m a . -— 1 1 , vena ren al izq uier­
d a. — 1 2 . a rte r ia re n a l. -— 1 3 . riñón izquierdo. — 1 4 . m a sa com tfn. — 1 5 , psoas. — 1 6 , a o r ta . — 1 7 , cono t e r ­
m in al. — 1 8 , p rim era lu m b ar. — 1 9 , cuad rad o de I 03 lom os. — 2 0 , r !ñúü derecho. — 2 1 , duodécim a co stilla. 1—
2 2 , undécim a co stilla. — 2 3 , p ilar derecho del d l a l r a g m a .— - 2 4 , d écim a c o s t i l l a .—- 2 5 , cápsula su p rarren al d ere­
c h a . — 26 . novena co stilla. — 2 7 , o cta v a c o stilla. — 2 3 , ven a cav a in ferio r. — 2 9 , trascav ld ad de los ep ipiones. —
3 0 , séptim o c a rtíla g o c o s ta l. — 3 1 , tra n sv e rso . — - 3 2 , ligam en to suspensorio.
»o
CM C\1 (Kl

F i g . 903
Corte que pasa por el disco intervertebral situado entre la primera y la segunda lumbares
(cadáver congelado, cara superior del corte).
1 , lín ea b la n c a . — 2 , r e c to m a y o r . — 3 . lóbulo Izquierdo del h ígad o. — 4 , estóm ag o. — 5 , m ú scu lo tr a n s ­
verso , — 6 , n oven a c o s tilla . — 7, ra m a s de Ja a r te r ia m esen térlca su p erio r. — 8 , d écim a c o s tilla . — 9 , u ré te r Iz­
quierdo. — 1 0 , u n d écim a c o s tilla .— 1 1 , riñón izou ierd o. — 1 2 , d uodécim a c o s tilla . — 1 3 , a o r ta por en cim a de
la b ifu rcación de tas Iliacas p rim itiv a s . — 1 4 . psoas. — 1 5 , segu nd a lu m b a r. — 1 6 , nervios de la. cola de cab allo .
— 1 7 , disco e n tre r.» y L,1. — 1 8 , m asa coim ln . — 1 9 , cu ad rad o de los lom os. — 2 0 , d orsal a n c h o . — 2 1 , rlSOn
d erech o . — 22. p elvis ren al d erccíia. — 2 3 , duodécim a co stilla . — 2 4 , ven a ácigoa m a y o r. — 2 5 , u n d écim a co s tilla .
— 2 6 , oblicuo mayor. — 2 7 , Oblicuo menor. — 28, vena cava Inferior. — 2 9 , vesícula billar. — 3 0 , lóbulo de­
recho del hígado.
ÓRGANOS URINARIOS 867

Señalemos una relación im portante del borde e x te rn o : la reflexión del perito­


neo parietal posterior, q u e cabalga sobre el borde externo del riñón, para pasar de la
cara anterior del órgano a la pared abdom inal posterior. E xiste algunas veces aquí
un verdadero fondo de saco peritoneal, cuya abertura debe evitar el cirujano.

6.° Borde in tern o .— E l borde interno corresponde al psoas; a la derecha está


próxim o a la vena cava inferior. Hemos visto, al estudiar la form a del riñón, que
ofrece una escotadura, el h ilio del riñón, que hemos estudiado ya y qu e da entrada
al seno del riñón. Las relaciones vasculares se estudiarán con los vasos del riñón.

Fie. 904
Corte longitudinal del riñón izquierdo, que pasa inmediatamente por detrás de la pelvis
(segmento anterior del corte, visto por su cara posterior).
1 , sustancia co rtical. — f e ,) pirám ides de Malphlghl, con 2 ’, papilas. — (3, ) colum nas de B e r t i n .— 4 , pelvis,
v ista posterior. — 5 , 5 , 5 , cálices. — 6, una papila situada en un plano a n te r lo r 'a l de la sección. — 7 , 7 , dos cá li­
ces que reciben papilas situadas en el segmento posterior del co rte. — S, a rte ria ren al, c o n : 3 ’, su ra m a p o s te rio r:
8 ” , su ram a an terio r. — 9 , vena ren al. — 1 0 , u réter, — 1 1 , grasa del seno.

7.° Polo superior. — E l polo superior del riñón, m uy próxim o a la vena cava
in ferior a la derecha, poco lejano de la aorta a la izquierda, descansa en el diafragm a
y corresponde a la undécim a costilla. Está cubierto por la cápsula suprarrenal que
se inclina hacia el borde interno. A la derecha, la suprarrenal tiene la form a de
una vírgu la cuyo extrem o grueso descansa sobre el polo superior; a la izquierda,
la suprarrenal presenta tam bién la form a de una vírgu la, pero orientada d iferen te­
m ente, es decir, su extrem o grueso descansa sobre el pedículo del riñón. Recordem os
tam bién que el polo superior del riñón está en contacto con el h ígado a la derecha
y con el bazo^a. la_izquierda.
868 APARATO UROGENITAL

8.° P olo in fe rio r. — Este polo, más lejano de la línea media que el superior,
descansa sobre-e-l psoas-y el cuadrado- de.-.los„ lomos. Está en general distante de la
cresta ilíaca por un intervalo de 3 a 4 centím etros a la derecha y de 5 centímetros a
la izquierda. Y a hemos visto, al estudiar el ciego, que este órgano y su apéndice pueden
tener relaciones...con -la eara in ferio r del riñón..derecho (posición alta).

1
F ie. 905 FlC. 906
Esquema de La estructura del riñón (corte Esquema que muestra la configuración
que va del borde convexo al borde cóncavo). y el trayecto de los tubos uriniferos.
a, zona p apilar. — 6, zona lim itan te. — c, sustan ­ a, p a p i la .— ■ b, zona p apilar. — c, zona lim itan te
cia co rtica l. — d, d, d, d, base de los cinco lóbulos. — d, zona co rtical. -—• e, capa subcapsular. —- / , ca p ­
1, p a p ila ..— 2 , cápsula ñbrosa. — 3 , estrías claras sula fibrosa del riñón.
de la zona lim itan te, form adas por las tubos uriniferos. 1 , glom érulo de M alplghl, —- 2 , cuello del tubo uri
— 4 , estrías oscuras, form adas por los vasos rectos. nífero. — 3 , ttíbull có n torti. — 4 , asa de H enle, con :
—■ 5 , vasos aroiíorm es o suprapiram ldales. — 6 , p irá­ 4 ’ , su ram a descendente; 4 ” , su ra m a ascen den te.-—
mides de P errein o radios m edulares. — 7 , laberinto, 5 , tubo interm edio. — 6, conducto de unión. — 7 , tu ­
con 8, vasos interlobu Hilares, y 9 , corpúsculos de M&i- bos colectores de primer orden. — 8 , tubos colectores
pighi. — 1 0 , capa subcapsular. de segundo orden.

4. Constitución anatóm ica

Él riñón está constituido esencialmente por los tubos uriniferos o urinarios, que
se agrupan sistemáticamente, prim ero en lóbulos y luego en lobulillos. Para conocer
la estructura del riñón debemos exam inar su aspecto en un corte sagital.

l.° Aspecto del riñón visto en corte sagital. — Si se incide el riñón paralela­
mente a sus dos caras, yendo de su borde convexo hacia el h ilio (fig. 904), se com ­
prueban a simple vista los detalles siguientes:
ÓRGANOS URINARIOS 869

a) En la periferia se encuentra una cápsula fibrosa o m em brana propia. Es b lan ­


quecina, delgada pero resistente, de 1 a 2 m ilím etros de grosor; cubre toda la su­
perficie exterior del órgano; se hunde dentro d el seno, donde se continúa con la
túnica conjuntiva de los cálices y de la pelvis renal. Es fácil de desprender en el
riñón normal.
b) Zona cortical. ■
— -L a zona cortical está constituida por una sustancia más o
menos am arillenta, sembrada de pequeños puntos form ados por los corpúsculos de
M alpighi. Esta zona está situada debajo de la cápsula, y en su parte profunda se ven
territorios alargados, muy diferentes del resto de la sustancia. Son las pirámides de
Ferrein o radios medulares de Ludw ig. L a base de estas pirám ides se encuentra en el
lím ite profundo de la sustancia cortical; su vértice se aproxim a a la cápsula sin al­
canzarla.
c) Por debajo se com prueba una segunda zona, la zona medular. Esta es rojiza,
notable por su firmeza y aparece a prim era vista com o constituida por una serie de
conos, llam ados pirámides de M al-
pighij cuya base, que mira hacia
fuera, entra en contacto con la
sustancia cortical, y cuyo vértice
está dirigido hacia los cálices.
Finalm ente, los espacios com­
prendidos entre cada pirám ide es­
tán ocupados por prolongaciones
de la corteza que se denom inan
colum nas de Bertin. Estas colum ­
nas (fig. 904, 3) rodean com pleta­
m ente la superficie exterior de las
pirám ides, exceptuando la papila.
F ig . 907
2 .° Constitución lobular del
Corte m eridiano de un corpúsculo de M alpighi
riñón. — E l riñón aparece com o ( esquemática).
constituido por la reunión de seg­
1, polo vascular. — 2 , polo u r in a r io .— - 3 , cáp su la de Bow m an,
mentos menores, denom inados ló­ con 4 , 5« revestim iento ep itelial. — 5 , paquete gio m eru lar, con 6,
sus núcleos periféricos. — 7 , cavidad de la cáp su la. — 8, vaso afe­
bulos, teniendo cada uno, tanto rente, con su tú n ica m uscular co n tin u a. — 9 . vaso aferente, con :
9 ', sus lib ras m usculares localizadas en su porción in icial y fo rm an ­
desde el_punto d e vista m orfoló­ do e s fín te r; 9 ” , su endotelío. — 1 0 , cuello, con su epitelio de
tran sición . — 11, tuDo urinlfero, con su merntirana propia y su
gico como desde el punto de vista epitelio da bastoncitos.
funcional, el mismo valor que el
órgano entéroT~C^dá~~loIñjlo"’" comprende una pirám ide m edular y la parte de la sus­
tancia cortical correspondiente a esta pirám ide. M ientras que en el hom bre las p irá ­
m ides son distintas, pues las regiones corticales corresponden a cada una de las p irá­
mides y por lo tanto a cada uno de los lóbulos elem entales, en ciertos anim ales están
íntim am ente fusionadas. M uchos anim ales tienen riñones constituidos por un solo ló ­
b u lo (rata, conejo, cobayo). O tras especies tienen además un indicio de lobulación del
riñón en la superfiice. (Véase Lobulación del riñón.)

3.° Tubo urinario. — La unidad histológica y fisiológica del riñón está consti­
tuida por el tubo urinario, elem ento fundam ental del lóbulo. Cada tubo por sí solo
representa en cierto m odo un riñón en m iniatura. Sin entrar en detalles histológicos,
es preciso señalar los diferentes segmentos qu e se encuentran en cada tubo (fig. 906):
i.° Corpúsculo de M alpighi. — Este com prende una cápsula en cuyo in terior
asienta un aparato vascular particular, el glom érulo. Este glom érulo está form ado
por u n p elotón de capilares sanguíneos ligados a la circulación del riñón por un
vaso q u e le lleva la sangre, el vaso aferente, y por un vaso que saca la sangre del
glom érulo, el vaso eferente (fig. 907). L a red giom erular está, pues, interpuesta entre
870 APARATO UROGENITAL

estas dos arteriolas, cuya pared m uscular perm ite la contracción o la dilatación de
los vasos y, por lo tanto, regula el caudal y la presión del glom érulo.

5-

F i g . goS
Estructura topográfica de los riñones.
1 , Tena p e rip ira m ld a l.— 2, a rteria p e rip ira m ld a l.— 3, v in a r e c t a . — 4 , arteria re c ta . — 5 , vena In te r-
lobullllar. — 6 , a rte ria ín terlo b u ílU ar.— 7 , g io m é r u lo .— 8, pirámide de M a lp ig h i.—- 9 , colum na de B e r t m . —
1 0 , papila. — 1 1 , pirám ide de F e r r e l n .— 1 2 , laberinto. — 1 3 , tubo c o n to rn e a d o .— 1 4 , ra m a descendente del asa
de H enle. — 1 5 , ra m a ascendente de la m ism a a s a , — 1 6 , tubo colector de Bellini. — 1 7 , poro urinario.

E l núm ero total de glom érulos, aproxim adam ente proporcional al peso del an i­
m al, sería de dos m illones en el hombre.
2 ° T u b u lu s contortus. — A l glom érulo sigue el prim er segmento del tubo u ri­
nario, el tubulus contortus, conducto fuertem ente flexuoso, arrollado sobre sí m ismo;
de ahí su nombre.
3.0 Asa de H en le. — A las flexuosidades del segmento precedente sigue un asa
delgada form ada por dos ramas, una ascendente y otra descendente: el asa de H e n le ,
a la que la histología reconoce diferentes segmentos.
4,0 T u b o de B ellin i. — Después del asa de H enle, un seg­
mento interm edio denom inado de Schweigger-Zeidel conduce
ía orina a un tubo excretorio, el tubo de B ellin i, que desciende
en línea recta, prim ero, a la pirám ide de Ferrein, luego a la
pirám ide de M alp igh i y de ahí hacia el vértice de la papila,
donde se abre en los cálices (fig. 906, a). L os tubos de B ellin i,
a m edida que descienden al espesor de las pirám ides de M a l­
pighi, se reúnen entre sí. D e ello resulta que los 4.000 a 6.000
Fie. 909 conductos colectores que se encuentran en la base de una
pirám ide de M alpighi sólo form an en el vértice de la misma
Area cribosa de tina pa­
pila renal, en el hombre de quince a vein te conductos, teniendo cada uno su orificio
(según M ü l l e r ) . en el área cribosa.
ÓRGANOS URINARIOS

C ada tubo urinario tiene de 6 a 8 centím etros por térm ino m edio. Com o acabamos
de ver (fig. go6), cam bian varias veces de dirección antes de term inar en las vías e x ­
cretorias. Es fácil darse cuenta de que todas las partes rectilíneas del tubo urinario
están alojadas en la sustancia m edular y en la corteza a nivel de las pirám ides de
Fcrrein. L a estriación de estas pirám ides es debida al trayecto rectilíneo de los tubos.
Las partes contorneadas están en la sustancia cortical. En cuanto a los corpúsculos
de M alp igh i, se hallan dispuestos a igual distancia de las pirám ides. Más adelante
veremos la vascularización del riñón y en particular la de su parénquim a.
N o insistiremos acerca de la estroma conjuntiva del riñón emanada de la cáp­
sula, ni sobre la presencia de fibras musculares lisas que se encuentran en las papilas
(véanse los T r a t a d o s d e H i s t o l o g í a ) .

5. Vasos y nervios
L a vascularización del riñón tiene interés considerable, tanto desde el punto de
vista anatóm ico como desde el punto de vista funcional. Los vasos aseguran no sola­
m ente la vitalid ad del órgano, sino tam bién su funcionam iento. E l m enor trastorno
circulatorio repercute sobre la fisiología de las glándulas excretorias. Estudiarem os su­
cesivam ente: i.°, las arterias; 2.°, las venas; los linfáticos; 4.0, los nervios.

A. Arterias

Cada riñón recibe una arteria, la renal. Este vaso, muy volum inoso (de 6 a
8 m ilím etros de diámetro) en relación al volum en de la glándula, nace de la aorta
a la altu ra de la prim era vértebra lum bar. Después de haber considerado las rela­
ciones del tronco, estudiarem os las ramas colaterales y las ramas terminales.

1,° Tronco arterial. — Este debe ser considerado separadam ente a la derecha y a
la izquierda.
a) Arteria renal derecha. — La arteria renal derecha es un vaso de una lon gi­
tud de 3 a 5 centím etros y de 5 a 7 m ilím etros de diám etro aproxim adam ente? Las
variaciones de lo n gitu d dependen del m odo de división prem atura o tardía del vaso.
N ace en el lado derecho de la aorta abdom inal, algo por debajo del origen de la
arteria mesentérica superior. Descansa sobre la colum na vertebral y se dirige o b li­
cuam ente hacia abajo y afuera, am oldándose al cuerpo vertebral y a la em inencia
del psoas. Llega al borde interno de éste, después de haber descrito un arco de conca­
vidad posterior, y aquí se divide. Este arco le perm ite cruzar los elementos verticales
que se encuentran d e trá s: cadena sim pática lum bar y vena lum bar ascendente en
particular. Es seguida por filetes nerviosos que estudiaremos más adelante. La vena
renal derecha está lo más a m enudo delante de la arteria (disposición clásica); pero
es bastante frecuente, en más de un tercio de los casos, encontrar la arteria delante
o bien entrecruzada con la vena. El plano de cubierta prearterial está constituido
por la cabeza del páncreas, la segunda porción del duodeno y la gran vena cava in ­
ferior.
Pero, m ientras que la vena cava inferior se aplica directam ente a la arteria, la
cabeza del páncreas y la segunda porción del duodeno que encuadra el origen de
la vena porta están separadas, prim ero, por la hoja prerrenal del com partim iento
renal y, luego, por el plano de coalescencia de la fascia de T reitz.
b) Arteria renal izquierda. — L a arteria renal izquierda, tan volum inosa como
la derecha, nace a m enudo algo más arriba. Es por lo menos un centím etro más
corta. Su lo n gitu d no excede de 3 centím etros por térm ino medio, entre su origen
y su división. Com o la precedente, descansa sobre la colum na vertebral y sobre el
872 APARATO UROGENITAL

psoas, al que franquea. Está oculta por el cuerpo del páncreas. L a vena renal izq u ier­
da presenta con la arteria las mismas relaciones que en el lado derecho.

2 ° Ram as colaterales. — Antes de dividirse, cada arteria da ramas delgadas, a l­


gunas de las cuales pueden nacer también de las ramas terminales. S o n :
1.° La arteria capsular in ferior.-— Sube perpendicularm ente a la dirección del
vaso por los pilares del diafragm a y pasa por detrás de la vena renal, antes de llegar
a la cápsula.
2.° Ram os ganglionares. — Para los ganglios lumbares.

F xg . 910
R am as d e la aorta abdom inal. A rterias del riñón y sus anastomosis (Ed. P a pin ).
1 , ram a p erfo ran te. — 2, cápsula I n f e r io r .— 3 , arco exorren al (ram a esp erm átíca). — 4 , arteria. u reteral. -—
S, arteria cólica fterecba. — 6 , cólica Izquierda. — 7 , b u anastom osis cap su lar. — 8 , anastom osis renocapsular e x -
tr a r ren al, — 9, d lafrag m ática. — 1 0 r sup rarren al. — 1 1 , aroo exorren al (ram a cap su lar). — 12 , a rte ria re n a l. —
1 3 . m esen térlca superior. — 1 4 , lum bar. — 1 5 , esp erm atlca. — 1 6 , m esentérlca Inferior.

g.° L a arteria ureteral superior. — Esta arteria desciende por la cara anterior del
uréter. L a encontrarem os al estudiar este conducto.
4.0 Las arterias capsuloadiposas. — Las hemos estudiado con la cápsula.

3.° Ram as terminales. — Num erosos trabajos, entre los cuales debemos citar los
de S c h m e r b e r , G é r a r d , B r o d e l , G r é g o i r e , A l b a r r á n y P a p i n , han aportado datos
sobre el modo de división de la arteria renal.
U n hecho esencial dom ina el m odo de bifurcación de la arteria ren a l: es la
división del parénquirna del riñón en dos grandes territorios arteriales, u n o ' prepié-
lico, delante de la pelvis renal, y el otro retropiélico, detrás de la pelvis renal.
a) D ivisiones de primer orden. — L a división del tronco arterial se efectúa más
o menos cerca del origen del vaso. Unas veces es precoz y otras tardía, y esto reper­
cute sobre la lo n gitu d del mismo tronco de la arteria renal. Sea cual fuere la dis­
tancia, el tronco se d ivid e en general en tres ramas p rin cip a les: una anterior o rama
ÓRGANOS URINARIOS 873

prepiélícdj otra posterior o rama retropiélica, y, por últim o, la tercera, la polar supe-
~r'ior. Est’á ültim a" nace/ sin em bargo, bastante a m enudo, de una de las dos ram as-
terminales, en p articu lar de la ram a posterior.
C u alq u iera q u e sea el m odo de división, el resultado es siem pre el m ism o : el
riñón, desde el punto de vista vascular, está dividido en dos valvas arteriales pre y
retropiélicas.
a) L a rama anterior pasa por la cara anterior de la pelvis renal y desciende por
esta cara, cubierta por las grandes venas satélites. En el curso de su trayecto emite
de tres a cinco ramas que penetran en el seno.
O tra de sus ramas no penetra en él yendo ? 2 Tl
directam ente al polo in ferio r: la arteria polar
inferior.
/3) La rama posterior, destinada a la cara
posterior del seno, pasa por encim a de la p el­
vis renal en contacto con su borde superior;
luego desciende a la cara posterior de éste. En
el curso del trayecto abandona varias ramas (de
tres a cinco), que se hunden en el parénquim a.
Son las arterias de la cara posterior del riñón.
Esta arteria posterior es generalm ente de m e­
nor calibre que la arteria prepiélica.
y) L a arteria polar superior llega directa­
m ente al polo superior del riñón, sin penetrar
en el seno. N ace a m enudo de la arteria retro ­
piélica.

Al lado de este modo de división, que parece


el más frecuente, se pueden observar otros, que
son, por orden de frecuencia ( P a jp in ) : F ig . 9 1 1
1.° Bifurcación en rama superior y rama in­ Manera de ramificarse la arteria renal
ferior, naciendo la retropiélica de la rama superior. (semiesquemática).
2.° Bifurcación en polar superior y piélica, 1, riñón derecho, seccionado p aralelam en te a sus
que da la retropiélica. c a r a s ; segm ento posterior, visto por su cara a n te ­
rio r. — 2 , 2, pirám ides de Malpigrhi. — 5 , 3 , c o ­
3-° Expansión en ramillete de tres o cuatro lu m n as do B e rtln . — 4 , a rteria ren al. — - 5 . 9«
ram a de bifurcación posterior. — 6 , su ra m a de
ramas anteriores, una polar y otra retropiélica. bifurcación a n te rio r, c o n : 6 J, su ram o su p erio r;
6 ” , su ram o inferior. —- 7, 7 , arte ria » p edp íram l-
4-° Trifurcación en tres prepiélicas, de las dates (arterias lobulares). — 8 , pelvis, — 9 , u réter.
cuales la superior da la polar y la retropiélica.
Señalemos, además, que la arteria renal puede a veces dar un ramo aislado destinado
al polo inferior del riñón, la arteria polar inferior. Esta arteria cruza el uréter de modo
tal que el menor grado de ptosis renal acoda el conducto sobre la arteria: este mecanismo
ha sido invocado en la génesis de ciertas hidronefrosis, cuyo tratamiento quirúrgico requiere
entonces la sección de la arteria polar inferior.

b) D ivisiones de segundo orden. R am ificaciones en el seno del riñón. — Las ar­


terias qu e nacen de los troncos prepíélico y retropiélico recorren el seno del riñón
antes de penetrar en el parénquim a, en el que se convierten en arterias intraparenqui-
matosas. E n su origen están situadas por fuera del seno, envueltas por la atmósfera
celuloadiposa que lo ocupa; luego penetran en él.
Llegadas a éste, las ramas principales cruzan la pelvis renal, luego las ramas
colaterales pasan entre las divisiones de los cálices de prim er orden, es decir, en los
valles qu e lim itan entre sí las em inencias de las papilas. P or estas razones G r é g o i r e
les ha dado justam ente el nom bre de arterias interpapilares. Están íntim am ente
aplicadas a la pared d el seno por pequeñas arteriolas que suben entre las pirám i­
des de M alpighi, ramas interpiramidales. Antes de penetrar en el riñón, cada una de
874 APARATO UROGENITAL

las ramas, dispuestas así en abanico detrás o delante de la pelvis renal y el plano
de los cálices, abandona finos ramos para las vías colectoras de la orina.

4.° Terminación de las arterias en el riñón. — Las arterias Ínter-piramidales


o peripiramidales (estos términos son sinónimos) penetran en el riñón subiendo por
las columnas de Bertin y divergen para ir a la cara correspondiente de una pirám ide
de M alpighi. Siguen así alrededor de cada pirám ide y suben a lo largo de ella.
Llegadas a su base, se curvan unas hacia las otras en forma de bóveda. Cada pirámide
queda así rodeada de chico o seis arterias que nunca se anastomosan entre sí, ni en

F ig . g ia F ig . 9 13
Riñón derecho. Tipo bifurcado Radiografía de las arterias del riñón
de la arteria renal ( B e l l o c q ) . (inyección de bermellón).
F i o . 9 1 2 . — A rteria prepléllca volum inosa, a rteria retroplélíca (indicada por <?1 punto blanco superior) m ás pequeña
E l punto blanco Inferior m arca, la ra m a que la a rteria prepiélica envía a la p arte posterior de la reglón poíar inferior,

el curso de su trayectof ni en la bóveda (fig. 915). Com o se ve, la palabra bóveda es


un mal térm ino, puesto que los vasos no se anastomosan entre sí. Es una especie de
cesto en que cada rama se entrem ezcla con la ram a próxim a, pero sin anastomosarse,
quedando independientes. Así se form a en la base de las pirám ides un dispositivo
vascular arterial convergente que dibuja una estrella de cuatro o cinco puntas (figu­
ra gi6). Las arterias del riñón son terminales. Cuando se m ira la base de la p irá ­
m ide de frente, se establece definitivam ente este hecho im portante. L o ha sido ya,
hace muchos años, en Lyón, por radiografías de la arteria renal hechas por B é r a r d \
D e s t o t . H a sido confirmado por B r o d e l , G é r a r d , G r é g o i r e , A l c a r r á n , etc. Las pie
zas obtenidas por corrosión conducen a las mismas conclusiones que las radiografías
Lo mismo cabe decir del m étodo de las inyecciones con masas diversam ente colorea
das ( B e l t , E h a e r , J o l s e n ) . U na vez alcanzado este punto, ¿qué es de las arterias pe
ripiram idales?
ÓRGANOS URINARIOS 875

Las arterias piram idales no em iten n ingún ram o por su cara m edular. P or el con ­
trario, dan por su cara cortical arterias denom inadas corticales o arterias radiadas. En
efecto, estas arterias, que nacen de la superficie de la pirám ide a intervalos casi ig u a ­
les, ascienden a la corteza entre las pirám ides de Ferrein. Cada una de ellas va des­
de su origen a la cápsula del riñón, dando a la derecha y a la izquierda ra m o s en
e x tr e m o C ortos, de 0,02 a 0,04 m ilím etros, que term inan en un glom érulo, las
arterias glom erular es. E l glom é­
rulo está inserto a la arteria
radiada por u n pedículo arte­
rial corto, como una manzana
en su árbol (P a p i n ). Cada arte­
ria radiada no se halla lim itada
a su lo b u lillo, sino que riega
varios lobulillos próxim os. N o
hay, pues, in d ivid u alid ad arte­
rial lobulillar.
Adem ás de estos vasos glo-
merulares, las arterias radiadas
suministran ramos directos para
el laberinto. Pero éste recibe
sobre todo sus vasos de las arte­
rias eferentes del glom érulo.
A l salir del glom érulo, la
arteria eferente ofrece un aspec­
to diferente: se reduce a una
delgada capa endotelial rodea­
da de una corona m uscular p ri­
vada del grueso m anguito ad­
venticio qu e se encuentra alre­
dedor de la arteria aferente
( O b e r l i n g ) ; se resuelve en una
red capilar que se dispone a l­
rededor de los diversos segmen­
tos de los tubos urinarios, de
la corteza o de la m edula. E xis­
te, pues, como se ve, un verd a­
dero s i s t e m a p o r t a arterial
F ig . 914
, ( B o w m a n ). L a arteria aferente
glom erular da ía red capilar L a arteria retropiélica está en general oculta bajo el labio
posterior del hilio. A qu í este labio ha sido resecado para
del glom érulo, y ésta se unifica
mostrar el trayecto de la arteria detrás de la pelvis renal
de nuevo en una arteria eferen­ (Ed. P apin ).
te que a su vez se capilariza.
A p arte las arteriolas emanadas del ram o eferente de los glom érulos, la m edula
recibe tam bién ramos directos de la arteria renal. Provienen de las arterias interlo-
bulillares. Se da a estas arterias el nom bre de arteria recta vera por oposición a
los ramos nacidos del vaso eferente glom erular, a los que se ha dado el nom bre
de arteria recta spuria. Por lo demás, el origen de estos vasos se presta todavía a
discusión.

5.° Territorios vasculares en el riñón. — Com o hemos visto, el carácter term inal
de las arterias del riñón no es discutible. H y r t l ha sido el prim ero que demostró
que existen dos grandes zonas arteriales, una anterior y otra posterior, y que el b o r­
de convexo del riñón representa una zona exangüe, desprovista de ram as gruesas,
APARATO UROGENITAL

Los trabajos m odernos han enseñado que en la m ayoría de los casos las dos zo­
nas arteriales no eran iguales. El territorio posterior sólo representa en general el
tercio o el cuarto de la totalidad (fig. 919). Es excepcional ver qu e la arteria retro-
piélica se distribuya por un territorio igual a la m itad del riñón. La línea de división
de la sangre, descrita por H y r t l , no corresponde, pues, al punto saliente del borde
convexo, sino a algunos milíme-
tros por detrás de este borde,
L, Esta linea exangüe es sinuosa.
Las variaciones de los terri-
torios son principalm ente fre-
^ cuentes a nivel de los polos. Se
V- sabe que la p olar superior pue-
/. J ..C m s de nacer de la retropiélica y
. / "xí - -'’A que la polar in terior nace bas-
; — . V tante a m enudo de la prepiéli-
ca. En este caso, la línea exan ­
güe tiene la form a de una S itá-

" > • 8 ¡ H a i,c a


‘ Se c o m p r e n d e e l in te r é s de
5 esta dem arcación entre los dos te-
rritorios vasculares. Los ciruja-
, nos la conocen desde hace mu-
<; V * - l cho tiem po y saben que la nefro-
tojuía (sección del riñón) hecha
i algo por de
- xo sólo produce una hem orragia
lim it a d a ( G r é c o i r e ),

6 .° Cortocircuitos a r t e ­
ria le s en el riñón. — Investiga­
ciones de la escuela de O xford,
realizadas por el español T r u e -
t a y sus colaboradores, han pues­

to de m anifiesto un hecho, extre­


m adam ente curioso desde los
M odo de distribución de las ram as de la arteria renal
puntos de vista anatóm ico y fisio­
(según B r o d e l ) . lógico : la existencia, en ciertas
Riíitin visto por su c a ra an terio r. Do las distin tas ram as de la. a r ­ condiciones experim entales o pa­
teria renal, «na s o lí pasa por d etrás de la p e lv is ; las o tras, dis­ tológicas, de una circulación a r­
puestas en. form a de abanico, pasan por delante. E sta s ram as, una
vez han penetrado en el parénqulma renal, se ram ifican a lo largo
de las pirám ides. 8« ve perfectam ente que estas ram ificaciones de las terial en cortocircuito, que ex ­
arterias lobulares, al ¡legar a la ¡jase de las pirámides se ílejcionatt cluye la zona cortical y deja una
nnas .hacia las o tras (arterias arciforme»), pero sin anastom osarse, y
tjue después envían a la su stancia cortical una m u ltitud de arterías
radiadas que representan las arterias late rio bul 111a res. apreciable co m e n te arterial ú n i­
camente en la m edular.
A plicand o un torniquete en la raíz del muslo de un conejo, se provoca un es­
pasmo arterial que llega hasta la raíz renal. La inyección intravenosa de torotrast
elim inado por el riñón muestra que, en estas condiciones y a pesar del espasmo ar­
terial, el producto es elim inado más rápidamente que en un anim al sin torniquete.
D e aquí la hipótesis de que la sangre no recorre las vías urinarias: esta hipótesis fue
confirmada por los exámenes histológicos de T r u e t a , que demostró que existía una
isquemia com pleta de la zona cortical y que únicam ente la m edular recibía sangre
arterial. Según T r u e t a , este fenóm eno sería debido al hecho de que las arterias efe­
rentes de los glom érulos yuxtam edulares tienen un diám etro casi igual al de las
arterias aferentes, lo que les perm ite resistir m ejor la isquem ia refleja. La hiperpre-
ÓRGANOS URINARIOS

sión m antenida así en la m edular m odifica com pletam ente su aspecto, estructura y
funcionam iento, y T r u e t a ve en este fenóm eno la causa de numerosas alteraciones
funcionales y anatóm icas del parénquim a renal.
L a origin alidad de estas nociones tiende a m odificar Las concepciones actuales
relativas a la circulación arterial del riñón y las condiciones fisiológicas de su fu n ­
cionam iento.

A n o m a l ía s de lo s — Las arterías del riñón están sujetas a anomalías


v a so s d el r iñ ó n .
en extremo frecuentes. Son de conocimiento importante para el cirujano. Es posible clasi­
ficarlas del modo siguiente: i.°, variedades de origen; 2.0, variedades de división; 3.0, varíe-

F i g . 916

Esquema de las arterias del riñón (según Ed. P a p in ) .


A , las a rte ria s periplram idales, en núm ero de cinco o seis, cam in an alrededor de la pirám ide y en su base
sin anastom os^rse. — B , las m ísm aa a rte ria s v istas desde a rrib a . — C, cuando la pirám ide se divide, las a rterias
se disponen alrededor fie las pirám ides secundarías. — X>, una pirám ide bifurcada, vista en co rte.

dades de trayecto; 4.°, variedades de penetración; 5.0, variedades de distribución; 6.°, varie­
dades de número.
1.0 Variedades de origen. — Excepcionalmente se ha visto ( P o r t a l ) que las dos arterias
nacen de la aorta por un tronco común. Se comprueban por lo general variedades en la
altura de origen.
2.0 Variedades de división. — No son verdaderas anomalías. El origen precoz de la polar
superior es frecuente. La división en numerosas ramas por fuera del seno no es rara.
3.0 Variedades de trayecto. — En ciertos casos se p u ed e ve r que todas las arterias pasan
por detrás de la pelvis renal (9 por 100 de los casos según G érard ). La arteria renal puede
pasar excepcionalm ente por d ela n te de la vena cava.
4.0 Variedades de penetración. — Estas variedades, o mejor las variantes del estado nor­
mal, son numerosas. Se ve con frecuencia que las ramas de la arteria renal penetran di­
rectamente en el polo superior (una o varias ramas). Generalmente la penetración se efectúa
en el borde interno de este polo. Más rara vez se observan ramas de la arteria que penetran
en el parénquima por la cara anterior del riñón.
5.0 Variedades de distribución. — Las anomalías de distribución recaen en las colatera­
les. Por una parte, la arteria renal puede dar ramas anormales (diafragmática inferior, arteria
hepática, arteria pancreática, arterias intestinales, arteria lumbar, arteria espermática). Por
otra parte, pueden faltar algunos ramos habituales.
878 APARATO UROGENITAL

F ie. 917
Territorios arteriales del riñ ó n (s>cgún Ph. B e llo c q ) .

El riñón izquierdo ha. sido dividido en seis cortea que se sucedtn en la preparación, del po!o superior al polo inferior.

6.° Variedades de número. — Estas anomalías son frecuentes. La estadística de A l b a r r Xn

y de P apin , que recne sobre 310 riñones, relata 60 veces arterias múltiples, o sea una vez
de cada cinco. La duplicidad de la arte­
ria renal es la anomalía más frecuente.
Pero la anomalía puede recaer también
en el modo de origen: nacimiento en la
iliaca primitiva, más raramente en la ar­
teria hepática derecha, en la iliaca ex­
terna, etc. Se trata, como se comprende,
de riñones anormales.
Las arterias múltiples penetran en
general en el seno del riñón cuando na­
cen próximas entre sí. Si tienen oríge­
nes distantes, penetran en general en el
punto más próximo a su origen. Ade­
más, los riñones anormales (riñón único,
F ig . 918 riñón ectópico, riñón en herradura) son
El riñón visto en un corte horizontal para demos­ irrigados por arterias cuya disposición es
trar sus dos territorios arteriales (según B r o d e l ). también enteramente anormal. El ciru­
a, arteria renal, con a , una ra m a voluminosa que pasa por jano debe conocer estas anomalías cuan­
delante de ia p elv is; a ” , una ra m a mucho m ás pequeña q.ue
pasa por detrás. — fe, f>, í>, diversas ram ificaciones de estas dos do practica una nefrectojmía para no cor­
ram as. — P , una pirámide an terio r, — P ’ , una pirámide pos­ tar o ligar una arteria que muy bien
terio r. — e, colum na de B ertin interpuesta en tre las dos p irá­
mides. pudiera ser precisamente la única que
Se ve claram en te que la a rteria an terior Irrig-a la pirámide
an terior, La colum na de B ertin y una p arte de la pirámide irriga una zona dada. Esta intervención
posterior, m ientras que la arteria posterior no irriga m ás que
una parte de la pirámide posterior ¡ la línea de puntos que va puede resultar muy difícil si se ignoran
desde el iiilio a la p arte extern a del riñón indica el lím ite pri­
m itivo de los dos territorio s vasculares an terior y posterior. tales hechos.
ÓRGANOS URINARIOS 879

B. Venas del riñón


E l sistema venoso del riñón se dispone casi como el sistema arterial. De todos
m odos hay entre estos dos sistemas cierto núm ero de diferencias, y estas diferencias
son bastante im portantes para que la circulación venosa merezca una descripción

F i g . 919
Inyección aislada de la arteria retropíélica (Ed, P apin ).

particular. A este efecto describirem os separadam ente, como lo hemos hecho para
las-arterias: i.°, las venas del riñón propiam ente dicho, y s.°, las venas de la cápsula
adiposa.

1.° Venas del riñón propiamente dicho. — E l parénquim a renal presenta, ante
todo, en la base de cada pirám ide, una especie de cúpula venosa form ada por las
venas_ suprapiram-idalesv- Pero esta cúpula no es una red venosa anastom ótica, como
decían los clásicos. Son vasos en arco, reunidos por algunos arcos tendidos entre las
ramas volum inosas únicam ente. A l contrario de las arterias, las venas no son termina­
88o APARATO UROGENITAL

les. Por medio de una inyección por una de las venas del
seno se puede llenar todo_ el sistema venoso.
A la bóveda venosa suprapiram idal van dos clases
de venas, unas descendentes y las otras ascendentes. Las
venas, descendentes- son las venas interlobulillares. Nacen
en la cápsula por venillas muy delgadas, que siguen
primero, por debajo de la cubierta fibrosa., una direc­
ción transversal. En riñones inyectados o simplemente
congestionados se las ve constituir grupos distintos, com ­
puestos cada uno de ellos de cinco o seis ramas, las
cuales se dirigen hacia un centro com ún a m anera de
radios convergentes (fig. 925): form an así, en con jun ­
to, una especie de estrellas conocidas con el nom bre de
estrellas de Verheyen. D el vértice de estas estrellas par­
ten las venas interlobulillares (fig. 922). D e allí se d iri­
gen en línea recta hacia la sustancia m edular, siguien­
do el mismo trayecto que las arterias hom ónim as (sólo
hay una vena por cada arteria), y, una vez llegadas a la
base de las pirámides m alpighianas, se abren en la con ­
F ig . 920
vexidad de la bóveda form ada por las venas. A m edida
piélica: ésta tiene un territorio
9 ue avanzan, aum entan gracias a un gran numero de
más extenso que el de la arteria
afluentes que proceden de la red capilar de la sustan-
radiografiada de la figura 919.cía cortical y especialmente de los túbuli contorti y de
las pirám ides de Ferrein. Las. venas, a sc en d e n te? si.tuad.as
en las pirámides de M alpighi, tienen su origen en las redes capilares que rodean
los tubos de É ellin i; son las venas rectas; que siguen, pero en sentido inverso,
la misma dirección que las arterias hom ónim as; son, digámoslo de paso, las que, junto

H am as superiores. A rterías alarg ad as. Inserción baja da las venas. Blñones mtívlles.
con las arterias rectas, constituyen en los cortes lon gitu din ales del riñ ón las estrías
oscuras o radios colorados de la pirám ide. Las venas rectas aum entan de volum en
a m edida q u e se alejan d e la p ap ila y, finalm ente, van a abrirse en ángulo recto en
la concavidad de la bóveda venosa.
L a bóveda venosa suprapiram idal es, com o se ve, el p u n to de cita com ún de la
casi totalidad de las venas del riñón. Veam os ahora cuáles son sus vasos eferentes.
En su contorno nacen unas ramas volum inosas, qu e se reflejan hacia abajo y adentro
y descienden hacia el seno recorriendo la superficie de la pirám ide correspondiente:
son las venas peripiram idales o venas lobuLilla-
res, que corren juntas con las arterias del mism o
nom bre. En el curso de su trayecto reciben a l­
gunos afluentes de las colum nas de B erd n y,
finalm ente, salen del parénquim a renal para ir
al seno (fig, 926). A llí se reúnen entre sí, fo r­
mando ramas cada vez más volum inosas, las ra­
mas veiiosas del seno, las unas por delante y las
otras p or detrás de las ramas arteriales corres­
pondientes. Esta ú ltim a disposición parece ser
la más frecu en te: las arterias son raras o faltan
incluso p or com pleto entre el paquete venoso
del seno y la pelvis. En el seno, las venas se
disponen en u n plano delante de los cálices y
en un plano detrás de éstos, que están unidos
por num erosas anastomosis, dispuestas en coro­
na alrededor de los cálices ( G r é g o i r e ). A su vez,
las ramas venosas d el seno se condensan en u n
solo tronco, la vena renal, q u e está siem pre si­
tuada por delante de la artería hom ónim a y, des­
pués de un trayecto m uy corto y más o menos
transversal, va a abrirse en la vena cava in fe ­
rior (véase A n g i o l o g í a ).
T o d as las ramas venosas del riñón , sean cu a­
les fueren su calibre y su situación, son aval-
vulares y, por consiguiente, se llenan fácilm ente F ie . 922,
con una inyección hecha p or el tronco o por Esquemas de las venas de un lóbulo
las grandes ramas. Sin em bargo, u n a inyección d el riñón (según Ed. P a p in ).
por las venas nunca llen a el sistema arterial ( L a - 1 , superficie c¡el riñ ón . — 2 , estrella, de V er-
t a r j e t ) . E l dispositivo capilar del glom érulo p a ­ beyen. — 3, 3 ‘, 3” , venas ínterlobulillares. —
4 . arco sup rap iram id al. — 5 , vena periDíraml-
rece ser la causa de esta im p osibilidad ; la re ­ — dal. — - 6 , \ena rad iad a. — 7 , venas m edulares.
8 , venas de los cálices. — 9 , cáUa.
pleción del glom érulo p or la vía venosa parece
com enzar p or el centro del m ism o; después la repleción revienta el capilar aferente,
y el líq u id o llegado por el capilar eferente no puede flu ir por la v ía inversa.

2 .° \ 3nas de la cápsula adiposa. — La~cápsula adiposa.^ del riñ ón está surcada


por numerosas venas, las venas capsuloadiposas; que se ocultan en su m ayoría en el
espesor de la masa adiposa, pero que se h aten m uy visibles cuando están inyectadas
o sim plem ente congestionadas. F orm an por delante y por detrás del riñ ó n una vasta
red, cuyas m allas, m uy anchas y m uy irregulares, se prolongan preferentem ente en
sentido transversal. P o r fuera, se condensan en u n largo arco (fig. 927, 5), qu e se dis­
pone paralelam ente al borde externo d el riñ ó n y al cu al darem os el nom bre de arco
venoso exorrenal. Consideradas desde u n pun to de vista general, las venas capsulo­
adiposas están de o rd inario m uy desarrolladas, dem asiado desarrolladas para que
podam os adm itir qu e nazcan exclusivam ente en la cápsula adiposa del riñ ón , que en
88 s APARATO UROGENITAL

sí misma es fisiológicam ente poco im portante y por consiguiente poco vascular


Proceden en gran parte de las redes vecinas, o bien van a parar a e lla s : u nen ce
este modo estas redes entre sí y constituyen, según las necesidades de la circulación
venosa, un centro de derivación cuyas conexiones im porta conocer.
a) Conexiones con la vena renal. — A l principio vemos que algunos ramos sa­
lidos de la parte interna de la pared capsuloadiposa se dirigen hacia el hilio de’,
riñón y de allí van a la vena renal o a alguna de sus ramas, listos ramos nos han
parecido ser constantes y a veces muy volum inosos: los hemos hallado siempre más
desarrollados en la cara anterior del riñón que en la cara posterior.

Fie. 923 Frc. 924


Esquema de las anastomosis de las venas Circulación venosa del riñón,
del riñón. vista en radiografía (G érard y C astlauk .

1, plano s tn u s a i.— 2, plano su p rap lram ld al.— 3 , Prueba rad iográfica de una Inyección ron mercur.’O
plano subcapsulai. — 4, plano perírrenal. — 5, irena introducida por la vena A. y que regresa por la vena. li.
perforante. — 6 , vena capsular. después de llenar toda la red venosa per! y suprautra-
m ídal. L as cifras colocadas d etrás de las flechas Indi­
can el tray ecto que ha seguido la inyección observada
tr a s la pantalla radiográfica-

b) Conexiones con la red intrarrenal. — La red capsuloadiposa com unica íuego.


a través de la cubierta fibrosa del riñón, con la red venosa intrarrenal. Estas relacio­
nes quedan establecidas por dos clases de vasos: i.°, por vasos centrípetos, que, de
la cápsula adiposa, van a las estrellas de Verheyen y de allí a las venas interlobuli-
llares, y 2°, por vasos centrífugos, que, naciendo en las capas superficiales de la sus­
tancia cortical, van a abrirse, por otra parte, en las venas de la cápsula adiposa.
Estos últim os vasos, cuyos orígenes y term inación han sido claram ente precisados
por S t e i n a c h , constituyen verdaderas venas renales accesorias. S u calibre es de 0,8 m i­
límetros por término medio y se las observa indistintam ente en todos los puntos
de la superficie externa del riñón. Estas venas renales accesorias com unican am ­
pliamente, en el mismo espesor del riñón, con las redes de origen de la vena renal
principal, y se com prende perfectam ente que, en los casos de compresión o de obli­
teración de este últim o vaso, el riñón pueda todavía desprenderse de su sangre ve­
nosa por un camino distinto, vertiéndola en la red de su cápsula adiposa. Así se
explica la repleción de las venas capsuloadiposas en todos aquellos casos en que existe
algún obstáculo a la circulación de la vena renal o de la vena cava inferior.
ÓRGANOS URINARIOS 88g

c) Conexiones con las otras redes de las inm ediaciones. — A su vez, la red cap-
suloadiposa puede desprenderse de su sangre venosa, sea cuaL fuere su procedencia,
por numerosos caminos. Estas vías de desagüe han sido estudiadas m inuciosam ente
por T u f f i e r y L e j a r s , y de su trabajo, publicado en los Archivos de Fisiología
de 1891, copiam os los principales detalles siguientes:
a) A nivel del punto en que el colon está en relación con el riñón, se ven,
entre estos dos órganos, numerosos vasos qu e por arriba com unican con las redes
de la cápsula adiposa, y por abajo llegan a las venas cólicas y, desde ellas, a la vena
porta. Estos vasos form an dos g ru p o s : unos, muy delgados, pero de una riqueza
extraordinaria, van a la cara profunda
del peritoneo y pertenecen a esta sero­
sa; otros, más volum inosos y más pro­
fundos, están situados en el tejido celu-
loadiposo que separa el colon de la cara
an terior del riñón.

F i g . 925 Fie. 926


Estrellas venosas de Verlieyen, vistas en la Corte frontal del riñón que muestra los p rin ­
cara anterior del riñón (riñón derecho). cipales troncos venosos. Se han quitado las ar­
terias (según Ed. P a p in ).
1, borde externo deí riñón. — 2 , híilo con los vasos
renales. — 3 , 3 , estrellas ■venosas. 1, tronco principal de la vena renal que se continüa d e­
lan te de la pelvis ren al. — 2 , vena, retrop iélica. — 3 , serte
tío anastom osis que constituyen la vena m ediana del itntfn.
— 4 , uréter.

¡3) Hemos visto antes que las venas celuloadiposas form an, a lo largo del borde
externo del riñón, un largo arco, el arco venoso exorrenal. Por arriba, este arco
term ina en las venas suprarrenales. Adem ás com unica, por uno o dos ramos, con
las diafragm áticas inferiores. Por el lado opuesto se inclina hacia abajo y adentro,
pónese en relación con la red venosa del uréter y va a term inar en las venas esper-
máticas. Estas últim as, asi como las venas uretéricas, com unican a su vez, a n ivel de
sus orígenes, con el sistema de las iliacas y tam bién con el sistema porta.
y) En la cara posterior del riñón, las venas capsuloadiposas van a las venas
parietales de la región lum bar, las cuales están en relación, por arriba, con las ácigos,
y por abajo, con las. venas de la pelvis. Adem ás, com unican por detrás con la red
venosa subcutánea por m edio de numerosas y am plias anastomosis qu e perforan
884 APARATO UROGENITAL

el m úsculo cuadrado lum bar o rodean su borde externo. Estas venas anas tomó ticas,
respecto de las cuales ha insistido hace ya algún tiem po R e n a u l t , recuerdan hasta cierto
punto esas ramas venosas perforantes
^ * o y quej a nivel de los m iem bros, unen a
i l l J I i S l x ( [' través de la aponeurosis la red profunda
con la red superficial.
S) Com o últim o detalle añadiremos
que el duodécim o nervio intercostal y
los nervios abdom inogenitales m ayor y
menor, que pasan por la cara posterior
del riñón, van acom pañados por venas
que Ies pertenecen en propiedad. Estas
venas, verdaderas ven a nervorum, fo r­
m an ordinariam ente un plexo cuyas m a­
llas enlazan el cordón nervioso y p e­
netran incluso en su espesor. A hora
bien, este plexo perinervioso, que com u­
nica por dentro con la vena lum bar as-
cedente y por fuera con las ramas de
la vena iliolum bar, recibe numerosos
afluentes que salen de la cápsula a d i­
posa del riñón. H e aquí, pues, para el
desagüe del riñón, una nueva vía d e ri­
vativa. N o hay duda que tam bién estará
distendida y repleta de sangre en todos
F i g . 927 aquellos casos en que exista obstáculo a
Venas de la cápsula adiposa del riñón la circulación de la vena renal, y así se
(según T uffier . y L ejars ). explican sin duda ( T u f f i e r y L e j a r s ),
1 , Tena, c a ra in terior. — 2 , vena, re n a l. — 3, vena, supra­ por una congestión de los nervios an te­
r r e n a l .— 4 , cápsula s u p ra r re n a l.— 5 , arco venoso exorre- riorm ente citados más que por una com ­
n al. — 6, vanas del u réter. — 7 , u réter. — 8 , venas es-
p erm áticas. — 9 , venas capsulares an teriores. —- 1 0 , con ­ presión directa, esas neuralgias lumbares
ducto renoacLgolurubar.
que se ven sobrevenir, com o un síntoma
casi constante, en las trombosis de la vena cava o de la vena renal.
d) Resum en. — En resumen, en los casos de obliteración de la vena renal pue­
de establecerse una circulación suplem entaria, gracias a la cual la sangre venosa del
riñón va a parar a la red de la cápsula adiposa y de allí vuelve a la circulación gene-
ral siguiendo alguno de los cuatro ca-
V n minos siguiente: i.°, por arriba, las
j.grc venas suprarrenales y las venas dia-
f_._ fragm áticas inferiores; 2 . 0 , por abajo,
las venas uretéricas y las venas esper-
m áticas; 3.0, por detrás, la red subcu-
tánea de la región lum bar; 4°, final-
~jrt~ mente, el plexo que rodea al duodé-
cimo nervio intercostal y a los dos
......v 'nervios abdom inogenitales m ayor y

F ig . 928 G e b e r g en 1885 indicó la existencia,


Anastomosis arteriovenosas en la cápsula del riñón en la cápsula del riñón, d e anastomosis
(según G e b e r g ). arterioveiiosas, es decir, d e conductos que
a r t, una a rteria de la c á p s u la .— V , V ’ , dos venas satélites, hacen comunicar directamente los vasos
unidas entro sí por anastomosis tran sversales. — v b, ram a a r ­
te ria l que so une con una ven a, d, la cual com unica m e con arteriales y los vasos venosos. Algunos
la vena V y en 1 con una vena co lateral. — c, o tra ra m a a r te ­ años más tarde, en 1893, G o l u b e w , a su
rial, di ri gibado se a la red cap ilar.
><*

F ie . 929
Corte que pasa por la primera vértebra lumbar (cadáver congelado, cara superior del corte).
1 , lín ea b lan ca. — 2 , a r te r ia h e p á tic a . — 3 , re c to m a y o r. — 4 , estó m ag o . — 5 , ob licuo m a y o r. — 6 , bazo.
— 7 , m esen térica sup erior. — 8 , a r te r ía e sp lcn ica . — 9 , p án creas. — • 1 0 , diafragm a-. — IX , ven a ren al Izq u ier­
d a . — 1 2 , a rte r ia re n a l, — 1 3 , riñ ó n Izquierdo. — 14 , m asa co m ú n . — 1 5 , p so as. — 1 6 , a o r ta . — 1 7 , cono t e r ­
m in al- — 1 8 , p rim e ra lu m b a r. — 1 9 , cu ad rad o fle los lom os. — 2 0 , riñún d erech o . — 2 1 , d uodécim a c o s tilla . —
2 2 , u n d écim a c o s tilla . — 2 3 , p ilar d erecho del d ia fra g m a . — 2 4 , d écim a co stil!a — 2 5 , cá p su la su p ra rre n a l dere­
c h a . — 2 6 , novena co stilla . — 2 7 , octava, co stilla . — 2 8 , ven a c a v a in fe rio r. — 2 9 , tra s ca v ld a d de los epl piones. -—
3 0 , sép tim o c a rtíla g o c o s ta l. -— 3 1 . tra n s v e rs o . -— 3 2 . lig am en to suspensorio
vez, describió anastomosis análogas en el mismo riñón, especialmente en la sustancia cortical,
en las columnas de Bertin y en la base de las papilas.
La disposición de estas anastomosis es muy variable: unas veces (fig. 928) es una colaterai
arterial que, después de un trayecto muy corto, llega a una gran vena colocada junto a la
arteria de la cual emana; otras veces el ramo anastomótico, después de salir de la arteria,
se hunde en la profundidad y adquiere paulatinamente todos los caracteres de un vaso venoso,
y otras veces, finalmente, se ve una T am a arterial dividirse, desde su origen, en un ramillete
de pequeños ramos, que, después de un trayecto más o menos largo, van a parar a las venas.
Sus dimensiones son igualmente muy variables. G e b e r g ha observado que en la cápsula
del riñón las más pequeñas anastomosis medían de 0,013 a 0,021 milímetros de diámetro.
G o l u b e w , en el parénquima renal, ha llegado a una cifra un poco inferior, 0,0155 milímetros.

Fie. 930
Anomalía de la vena renal izquierda, vista posterior. El tronco principal pasa por delante de
la aorta y dos anastomosis pasan por detrás. La arteria está comprendida en un anillo venoso
(según Ed. Fapin).
1 , rlñdn izquierdo. — 2 , riñón derecho. — 3 , vena renal izquierda. — 4 , vena cava in ferior. — 5, anastom osis
retro aó rtica. — 6 , ao rta.

o mejor dicho, i /8o de milímetro. En sus trabajos sobre la circulación del riñón, St e in a c h
ha visto a las partículas de licopodio pasar de las arterias a las venas; y como estas par­
tículas tienen de 0,029 2 0,032 milímetros de diámetro (S t e in a c h ), es decir, unas dimensiones
tres veces superiores a las de los conductos anastomóticos descritos por G e b e r g y por G o l u ­
b e w , debemos deducir, o bien que hay anastomosis más anchas que las indicadas por estos
dos autores, o bien que los conductos de Geberg y de Golubew son susceptibles de dejarse
distender y de adquirir así unas dimensiones suficientes para dejar pasar las partículas de
licopodio. Esta última hipótesis es muy racional. En efecto, H o y e r ha dado a conocer
el hecho de que, consecutivamente a una inyección de gelatina concentrada, los conductos
en cuestión pueden alcanzar un diámetro tres veces superior al que tenían antes de la
inyección.

3 ,° Tronco de la vena renal. — E l t r o n c o d e l a v e n a r e n a l está c o n s t i t u i d o por


d o s gru e sa s ram a s, u n a s u p e r i o r y o tr a in fe r io r , s it u a d a s d e l a n t e de la pelvis re n al.
B astante a m enudo una te r c e r a r a m a , ta m b ié n p rep ié lica , se j u n t a a las otras dos
(C h a l ie r y J a l if ie r ). L a vena ren al retropiélica no es m á s que una- v e n i l l a que se
p u e d e c o n s id e r a r c o m o aflu en te d e u n a d e la s r a m a s o d el m ism o tronco. Se com ­
prende q u e esta d is p o s ic i ó n f a c i l i t e más el acceso a la pelvis renal por la vía pos­
terior. Las venas del palno posterior intraparenquim atoso term inan, pues, en el pla­
no venoso situado delante de la pelvis renal gracias a gruesas anastomosis que se in ­
sinúan entre los cálices. Estas ramas de origen se deslizan entre las ramas de división
de la arteria renal y se sitúan delante de ella (fig. 926).
Cada vena renal está, pues, constituida a la salida del h ilio ; form a un tronco de
más de un centím etro de diám etro.
L a vena renal derecha, más corta qu e la izquierda, term ina en la vena cava
inferior, después de haber recibido venillas de la pelvis renal, las venas ureterales,
una anterior y otra posterior, una vena capsular inconstante y delgada y las venas
capsuloadiposas. L a cortedad de la vena renal derecha explica la posibilidad de heridas
de la vena cava inferior en el curso de las nefrectom ías derechas. E xplica tam bién que
los m amelones cancerosos que hayan brotado en la vena puedan llegar rápidam ente
a la vena cava y de aq u í esparcirse por todo el organism o (los cánceres del riñón
poseen una notable tendencia a provocar lejanas y precoces metástasis). La vena renal
izquierda es más larga (fig. 929). T ie n e de 6 a 7 centímetros, es decir, por lo m e­
nos 3 centím etros más que la vena renal derecha. M ientras que la vena derecha es
rectilínea, la vena izquierda presenta en el curso de su trayecto un codo muy acen­
tuado. Prim ero se dirige de fuera adentro y de atrás adelante hasta la cara anterior
de la aorta; luego se acoda para llegar directa, pero transversalmente, a la vena
cava. E n este trayecto pasa pór detrás del páncreas y recibe en su cam ino 110 sola­
m ente las colaterales homologas de las de la vena renal derecha, sino tam bién la
vena suprarrenal, la espermática (o la lum boovárica) y el tronco venoso renoacigo-
lu m b a r.'
Las relaciones entre las arterias y la vena se han expuesto a propósito de las
arterias. En general la vena renal está delante de la artería. Pero esta disposición
clásica falta a m enudo. Con m ayor frecuencia se puede encontrar la arteria por d e­
lante (16 veces entre 57 casos) ( A l b a r r á n y P a p in ). En nuestro laboratorio, Ja l if ie r
y C h a l ie r han encontrado en un qu in to de los casos la arteria por delante y el
entrecruzam iento casi en la misma proporción cuando se trata de arteria única. Las
relaciones son más variables cuando hay arterias m últiples. Las venas renales son
avalvuladas. A pesar de esto, es absolutam ente im posible, com o hemos hecho ob­
servar antes, hacer pasar la sangre en sentido inverso de la corriente, es decir, de
la vena hacia la arteria.

Anomalías de las v e n a s . — Las anomalías de las venas del riñón están ligadas al des­
arrollo de la vena cava inferior. N o están, pues, calcadas sobre las anomalías que se pueden
encontrar en las arterías. N o nos corresponde estudiar la embriología de la vena cava infe­
rior. Diremos sim plemente que las anomalías de las venas renales recuerdan un estadio
embrionario, o bien u n desarrollo anormal de tal o cual estadio. Se puede ver que el tronco
principal d e la vena renal derecha pasa por delante de la aorta, y dos anastomosis pasan
por detrás, rodeando la aorta de un anillo venoso (fig. 930). El tronco venoso normal puede
reducirse a una simple anastomosis retroaórtica. A veces se ha observado una vena cava
inferior izquierda (duplicidad de la vena cava), etc.

C. L in fá tic o s

Existe una doble red, superficial y profunda.


a) R ed superficial. — Señalada, por M a s c a g n i , inyectada por S a p p e y y por S t a h r ,
la red superficial, de mallas m uy finas, es subyacente a la cápsula fibrosa. Com unica
con los capilares linfáticos de la sustancia cortical. Esta red com unica también con
una red extrarrenal situada en la cápsula adiposa, debajo del peritoneo, y termina
en los ganglios lum boaórticos.
b) R ed profunda. — D e s c rita p o r L u d w ig y Z a w a r y k in , está c o n s titu id a , seg ú n
estos a u to re s, p o r sim p les h e n d id u r a s lin fá tic a s , sin p a re d p r o p ia (sistem a la g u n a r).
O tros a u to re s (St a h r , F o g e l , K u m it a ) a d m ite n la e x is te n c ia d e v e rd a d e ro s c o n d u c to r
lin fá tic o s c e n tra le s q u e tie n e n el tra y e c to d e lo s vasos (red p e riv a sc u la r) y se d e s­
a r r o lla n a lr e d e d o r de los g lo m é r u lo s (red p e riv a sc u la r).
c) Vasos colectores. — Los linfáticos superficiales desembocan en los ganglios lum-
boaórticos. Según A v e r s e n c q y M o u c h e t , los linfáticos se agrupan en tres fascículos,
superior, m edio e inferior, en cada una de las caras d el riñón.
G r é g o i r e , que ha hecho de estos linfáticos un estudio muy concienzudo, a d m ite
que existen dos corrientes de linfáticos colectores, una anterior y otra posterior, co­
rrespondiendo a cada una de las caras del riñón. Estos colectores, cuyo grupo anterior
parece el más im portante, siguen el trayecto del pedículo renal. Pero los m á s in ferio­
res se separan de él p a ra descender oblicuam ente hacia dentro, alcanzando a veces

F i g . 931
Linfáticos del riñón, con sus ganglios (semiesquemática).
1 , ríñún, c o a sus vasos resecados en su p arte m edia. — 2, a o rta . — 3 , vena cava, in ferior, resecada also por
debajo del origen de las venas renales, para poner de manifiesto los ganglios colocados debajo de ella. — 4 , gan ­
glios yustaatírtlcog izquierdos. -— 5 , ganglios y itsta aórticos dereclios o prívenosos, — 6 , ganglios retrovenosos. —
7 , 7, 7 , 11nía ticos de la cápsula adiposa,
E a s flechas indican el trayecto de los llnlátlcos del riñón, ya sean superficiales, ya sean, profundos.

los ganglios de la bifurcación aórtica. Sum ergidos en una lám ina celulosa, qu e G ré-
g o ir ebautiza con el nom bre (tal vez algo solemne para la im portancia de esta form a­
ción) de meso ureterolumbar, llegan a la cadena ganglionar lateroaórrica desde la
bifurcación hasta la región celiaca.
Los colectores posteriores no son tan numerosos ni volum inosos. A la derecha
pasan detrás de la vena cava in ferior para alcanzar un grupo ganglion ar situado
delante del p ila r derecho del diafragm a. U n a encrucijada idéntica existe a la izquierda.
L a dispersión y extensión, tanto en altu ra com o en profundidad, de los ganglios
linfáticos tributarios del riñón hacen m uy ilusorias las nefrectom ías con raspado
gan glionar propuestas en el caso de cáncer del riñón.
Los linfáticos d el riñón están en com unicación con los del testículo o del ovario,
con los de la cápsula suprarrenal, con los d el hígado, del uréter y hasta con los lin ­
fáticos torácicos por la vía transdiafragm ática.
Por otra parte, existen conexiones con los linfáticos de la atm ósfera perirrenal
( L e c é n e ).
ÓRGANOS URINARIOS 889

A lgun os autores ( F r a n k e ) adm iten que los lin fáticos del riñ ón están anastomosa-
dos con los del intestino grueso.

D. Nervios del riñón

Los nervios del riñón tienen dos orígenes: i.°, de los dos nervios esplácnlco
m enor y esplácnico in ferio r; d e l p lexo solar. E l pedículo nervioso ren al es, sin
em bargo, único. Sus elem entos están agrupados en contacto con los vasos.

F i g . 932
Linfáticos del riñón (B ar d eleb en ).

1 , d iafrag m a. — 2 , vena ca v a in ferio r. •—- 3 , cáp su la su p rarren al. — - 4 , a o r ta . — 5 , cistern a de P ecq u et. —
6 , vasos renales derechos- -—- 7 , peritoneo. — 8 , a rtè ria ^ sp erm atica in te rn a . — 9 , u réter. — 1 0 , a rte r ia Iliaca p ri­
m itiv a . — 1 1 , a rte ria ^ ip o g àstrica. — 1 2 , a rte ria Iliaca e s te rn a , — 1 3 , conducto deferente. — 1 4 , n e n io c ru ra l.
1 5 , ganglios inguinales profundos. — 1 6 , esófago. — 1 7 , a rte r ia d iafrag n xitlca in ferio r, — 1 3 , cápsula adiposa.
— 1 3 , red lin fá tica . — 2 0 , X I I nervio In te rco sta l. — 2 1 , ligam en to ilíolu m b ar. — 2 2 , a rte ria mesen té rica infe­
r i o r . — 2 3 , nervio illolu gu inal. —- 2 4 , a rte ría lu m b ar. — 2 5 , nervio fem orocutáneo. — 2 6 , a rte r ia u m b ilical. — 2 7 ,
circu n fleja Ilia ca . — 2 8 , tro n co común a la obturatriz. y a la ep ig ástrica. — 2 9 , ganglios ep igástricos in feriores.

T o p o gráficam en te, los nervios del riñ ón form an dos g ru p o s: uno an terior y el
otro posterior.
E n el curso de estos últim os años, nuevos trabajos ( D a m b r i n y F o n t a i n e ) han rea ­
nudado el estudio de los nervios del riñ ón sin ap ortar m uchas m odificaciones a la
descripción qu e dimos nosotros en 1923 ( L a x a r j e t y B e r t r a n d , Lyon chir, julio-agosto
de 19*3).
8go APARATO UROGENITAL

1.° Grupo anterior. — Este grupo está constituido por cuatro a seis filetes ner­
viosos, los más voluminosos de los cuales salen de la parte inferior del plexo solar
y de su continuación con el ganglio y el plexo mesentèri co superior (fig. 934, 9).
Llegan rápidam ente a la arteria renal, cuyo borde superior siguen en prim er lugar.
Luego, desde la bifurcación de ésta, se dirige al seno del riñón, sin ser perfectam ente

Fm. 933
Los nervios esplácnicos con los nervios d el riñón y de la cápsula suprarrenal
(L a t a r je t y B er tr a n d ).

L>ado derecho. E l riñón y la cápsula suprarrenal están representados com pletam ente desprendidos de la p ire J
lu m b ar, levantados y reclirad os bacía dentro.
A o., ao rta. — V .C .I., vena cava Inferior. — K, riñón. — S ., suprarrenal, —- B , pelvis ren al. — U r., u réter. —
G .S . r ., S’angUo sem ilunar. — P h r., frénico derecbc.
1, esplácnlco m ayor. —- 2, espláenico m enor. — 3, cadena sim p ática. — 4, espláenico Inferior 0 abdominal. —
5 , ganglio suprarrenal principal- — • 6 , filetes directos del esplácnico m ayor que van a la suprarrenal. — 7 , filetes
destinados a la suprarrenal emanados del ganglio suprarrenal principal y que form an con los precedentes (6) e}
pedículo nervioso posterior. — 8 , anastomosis nerviosas suprarrenorrenaies. — - 9 ', nervios del grupo posterior del r i ­
ñón. — 1 0 , ganglios supra y subarteriales. — 1 0 ', nervio superior del uréter. — 1 1 , a rteria capsular Inferior. —
D vn , D v m , e t c ., vértebras dorsales. — L i. L n , L ili, vértebras lumbares.
ÓRGANOS URINARIOS 89I

solidarios del trayecto de los vasos. A lgunos pasan por delante de la vena renal. Se
observa a veces un pequeño ganglio en el trayecto de estos- nervios,

Z.° Grupo posterior. — Los nervios de este grupo prolongan la dirección de los
dos nervios esplácnico m enor y esplácnico inferior (fig. 933, 9). Siguen a lo largo

Fie. 934
T erm in ación de los esplácnicos. Nervios del riñón y de la suprarrenal, lado derecho,
vista anterior. L a suprarrenal se ha reclinado h a d a arriba y afuera ( L a t a r je t y B e r t r a n d ).

A o ., a o rta . — V .C .I ., vena cav a inferior. — R ., riñón. — S.„ sup rarren al. — P h r ., irónico. — X . , neum ogás­
trico derecho. — A .m .s ., a rte ria mesen térica s u p e rio r.— T r.co e., tro n ío celiaco.
1, 1 , esplácnico m ayor. — 2 , 2, esplácnico menor. — 3 , 3, cadena del sim pático. — 4, esplácnico inferior. —
5, ganglio sup rarren al p rin cip al. — 6 y 7 , filetes nerviosos que van del plexo solar a la suprarrenal y constituyen
el pedículo nervioso in tern o. — 8 , ganglio y plexo me&entérlcos superiores. — 9 , 9 , nervios del grupo an terior del
riñón. — 1 0 . anastom osis suprarrenor renales. — H , filetes nerviosos que constituyen una p arte del pedículo n er­
vioso posterior de la suprarrenal : han sido seccionados para m ostrar el pedículo nervioso interno.
de los bordes superior e inferior de la arteria renal. En el curso de su trayecto
reciben tres o cuatro filetes nerviosos que les conectan con el pedículo suprarrenal
posterior, nacido, como acabamos de ver, del ganglio suprarrenal prin cipal y del
esplácnico mayor. El pedículo suprarrenal interno no se anastomosa con los nervios
del riñón. Se com prende que los desplazam ientos del riñón, quedando en su lugar
la cápsula suprarrenal, puedan producir tracciones en el nervio esplácnico m ayor y
en particular en el sistema nervioso de la suprarrenal. Acaso haya m otivo para buscar
en este hecho anatóm ico la explicación de los síntomas asténicos y dolorosos que se
pueden observar en las nefroptosis, al mismo tiem po que la explicación de los fe ­
nómenos de shoc\ que sobrevienen
bastante a m enudo después de las
nefrectom ías.
Estos nervios del grupo poste­
rior ofrecen, a m itad de su camino,
uno o dos engrosamientos ganglio-
nares redondeados y estrellados, ya
bien conocidos por los autores an ti­
guos. Estos nervios se anastomosan
Z-
entre sí en esta prim era parte de su
FlG. 936
trayecto, luego se dividen general­
F ig . 935. — Nervios del riñón en el ratón
mente en dos g ru p o s: unos llegan
(según d ’ E vant).
al seno del riñón en su parte supe­
1 , a rte ria interlobullllar, con 2, una de las colaterales. — 3 ,
vaso aferente del glom éruto. —- 4 , giom érulo de Maípíg’hi con rior y los otros en su parte inferior.
fibrillas nerviosas term inadas en botón.
D e estos últim os parten uno o dos
Fig. 936. — Term inaciones nerviosas en los tubos filetes bastante delgados, largos, d i­
uriníferos (según d ’ Evant) . fíciles de encontrar en la atmósfera
1 , tubo urinífero. — 2 , fascículos nerviosos. — 3 , fibrillas te r ­ celuloadiposa del riñón, que llegan
m inales que se desprenden do los fascículos precedentes. -— 4 , t e r ­
minaciones en lorm a de botón. a la cara posteroinferior de la pelvis
renal y acom pañan al uréter en su
parte superior (fig. 933, 10’). Es el nervio superior principal del uréter, cuyo nervio
in ferior principal proviene de los nervios hipogástricos.
Los nervios anteriores y posteriores están unidos entre sí por anastomosis raras,
poco frecuentes y que son tanto más raras cuanto más nos acercamos al h ilio del
riñón. Dos o tres centím etros antes de llegar a éste, los nervios renales son indepen­
dientes. Están fijados sólidam ente ju n to a la adventicia de los vasos. Se agarran a sus
paredes al m odo de los nervios que hemos descrito a lo largo de los conductos biliares
extrahepáticos.
Así, pues, ju n to a las paredes arteriales hay que buscar los nervios del riñón
cuando se practica su sección. Esta investigación debe hacerse en las dos caras del
pedículo renal y, de modo preferente, en la parte m edia de este pedículo, con objeto
de operar más acá de las masas ganglionares, si se quieren interrum pir seguram ente
las conexiones con los centros y, por otra parte, se quieren respetar las anastomosis
renosuprarrenales.
Desde hace algunos años se ha concedido un interés particular a estas masas gan ­
glionares posteriores que con el nom bre de ganglio aorticorrenal han sido objeto de
operaciones dirigidas, ora contra la hipertensión arterial de origen renal, ora contra
los trastornos de la evacuación piélica (hidronefrosis, F o n t a i n e ). En la cara posterior
del pedículo renal es donde hay que buscar el ganglio que se quiere extirpar.
Hemos investigado, finalmente, las conexiones que los nervios del riñ ón pueden
tener con el ganglio mesentérico inferior, conexiones señaladas por G i l V e r n e t , y
encontramos la anastomosis descrita por este autor, constituida por un largo filete
nervioso que sube del ganglio mesentérico inferior, paralelam ente al borde izquierdo
de la aorta.
ÓRGANOS URINARIOS 893
Llegados al espesor del riñón, corren tam bién junto a las ramas arteriales. R e t z i u s
ha podido seguirlos hasta las arterias interlobulillares y también hasta el vaso afe­
rente de los glom érulos. B e r k l e y , por su parte, ha observado la existencia de fibrillas
delgadas hasta en el epitelio de los túbuli contorti, A z o u l a y , a su vez, utilizando el
m étodo de G olgi, ha podido seguir las fibrillas nerviosas del riñón hasta el glom érulo.
Penetran en él ju n to con el vaso aferente y se dividen en ramas secundarias., las
cuales se aplican contra la cara interna de la cápsula de Bowm an y se dirigen en
sentido m eridiano hacia el polo opuesto al que les dio entrada. A m edida que avanzan,
em iten lateralm ente unos delgados ramos varicosos, que term inan en los capilares
de los glomérulos. Com o el glom érulo carece de fibras musculares, es racional pensar,
como A z o u la y , que estas fibras nerviosas glom erulares no son vasomotoras, sino
sensitivas, y que regulan, quizá por acción refleja, la tensión sanguínea de los vasos
del glom érulo.
D ’E v a n t ha vuelto a estudiar la cuestión y ha hallado las fibras nerviosas des­
critas por sus antecesores, a la vez en los vasos, en los tubos uriníferos y en los g lo ­
m érulos; ha visto que ordinariam ente term inaban en estos últim os por unos peque­
ños abultam ientos en form a de botón (figs. 935 y 936). Ha descrito tam bién form acio­
nes nerviosas en la cápsula propia; estas fibras son amielínicas.

A R T I C U L O II

APARATO EXCRETORIO DEL RIÑON

1 . Cálices y pelvis

L a orina, al salir de las papilas del riñón, es recogida por unas pequeñas bo-lsa-s-
musculomembranosas -llamadas--cálices. Los cálices; siem pre muy cortos, se reúnen entre
sí para form ar un receptáculo com ún, que es la pelvis, la cual, a su vez, se continúa
hasta la vejiga por m edio de un largo conducto, que es el uréter. Considerarem os
aq u í en su conjunto los cálices y la pelvis renal, prim era parte del aparato excretorio.

A. Conformación
Puede ser estudiada, por simple disección, por vaciados ( H y r t l , P a p i n ), o por
radiografías en el vivo después de inyecciones por el uréter (colargol, biyoduro de
sodio) o adm inistración por la boca o por vía venosa (uroselectán) de sustancias que
hacen la pelvis ren al opaca a los rayos X (figs. 951 y 952). El em pleo del uroselectán
(urografía intravenosa) tiene la gran ventaja de dar de los cálices y de la pelvis renal
una imagen verdadera, fisiológica, que ningún exceso de presión deform a, como puede
producirse después de pielografía ascendente, por ejem plo. La urografía intravenosa
da cuenta igualm ente de las posibilidades de elim inación del riñón e inform a sobre
su valor funcional ( C i b e r t ).
En la m ayoría de los casos, la pelvis renal está formada, en el interior del seno
del riñón, por la reunión de dos grandes cálices de prim er orden : el cáliz superior,
largo y delgado, oblicuo hacia abajo y adentro unos 45o, algo estrechado en su parte
media, y el cáliz inferior, casi horizontal, más ancho, más macizo y sin estrechamiento.
A veces un tercer cáliz, el cáliz interm edio, viene a desembocar en el ángulo de
reunión de los dos cálices superior e inferior.
L a reunión de esas bolsas da por resultado la constitución de la pelvis renai.
Esta, de 6 a 7 centímetros cúbicos de capacidad por término medio, aparece como
ensanchada cuando se la inyecta. El ensancham iento es más o menos im portante
894 APARATO UROGENITAL

según el modo como se reúnen los grandes cálices y tam bién según el núm ero de
estos: de ahí la distinción entre un tipo ramificado y un tipo ensanchado} éste nor­
m al. A veces el ensancham iento de la pelvis renal se continúa directam ente con el
cáliz m ayor inferior para form ar una bolsa única, que el cáliz m ayor superior aborda
por arriba, lo mismo que el cáliz medio cuando e x iste : es el tipo de la hemipelvis
de H y r t l (figs. 938 y 940).
En casos que se hallan en el lím ite de la constitución norm al, el ensanchamiento
piélico se acentúa aún más. Se trata entonces de la pelvis ampollar (fig. 941), pelvis
en cornamusa de B a z y , formas que se han consi­
derado como un estadio de hidronefrosis.
Los grandes cálices reciben otros cálices lla­
mados de segundo orden que recogen la orina a la
salida de las papilas renales, fijándose- a-éstas-por
una z-ona d e-u nión qu e recuerda la de la vagina
ah'edédoF del cuello uterino. H ay por supuesto
tantos cálices secundarios como papilas renales, o
sea de 8 a 12 por término medio.
Los cálices de la parte media del riñón, se dis­
ponen en sentido frontal sobre dos p lan o s: uno
anterior y otro algo por detrás del plano frontal
que pasa por el borde convexo del riñón. Los
cálices de los dos polos están situados casi en este
plano frontal. El extrem o del gran cáliz superior
está a 2 centím etros del borde convexo del riñón;
el extrem o del gran cáliz inferior, más alejado,
está a 2,5 centímetros. Cuatro centímetros separan
la pelvis renal de este borde. L a am polla de la
pelvis renal se estrecha gradualm ente, adoptando
la forma de un embudo que se continúa insensi­
blem ente con el uréter. H ay un puente estrecho,
el cuello del uréter, situado no en la unión de
los dos conductos, sino uno o dos centímetros
FlG- 937 m ás abajo. Las figuras 938, 939, 940 y 941 permi-
Pelvis renal inyectada «in situ» ten ¿larse cuenta de las principales variaciones
en ei seno (según Ed. P apin ). m orfológicas de los cálices y de la pelvis renal.
Tipo normal.

B. Relaciones

Los cálices están situados en el interior del seno del riñón. Su reunión, que
constituye la pelvis, se efectúa en el in terior del seno. L a pelvis renal comprende,
pues, dos partes, una intrasinusal o intrahiliar y otra extrahiliar, por lo tanto exterior
al riñón. Conviene exam inar: i.°, la proyección de la pelvis renal sobre el plano
óseo costovertebral; 2.°, las relaciones intrínsecas del aparato excretorio con el mismo
riñón; 3.0, las relaciones extrínsecas.

l.° Proyección de la pelvis renal. — Esta proyección se ha precisado bien gra­


cias a la inyección de sustancia opaca en la pelvis (pielografía). Im porta conocer
esta proyección, sea para estudiar los desplazamientos del riñón, sea para precisar
la localización de ciertos cálculos. Es posible, en efecto, confundir a la derecha los
cálculos del riñón y los de la vesícula b iliar (fig. 943).
a) Proyección en el plano frontal.— A la derecha, el borde inferior de la pelvis
renal roza el borde superior de la apófisis transversa de la segunda vértebra lum bar
y queda por fuera del vértice de ésta. A la izquierda, la pelvis renal está algo más
elevada. Su parte m edia corresponde al vértice de la apófisis transversa de la prim era
vértebra lum bar.
b) Proyección en el sentido sagital. — Es im portante sobre todo a la derecha
para distinguir los cálculos del riñón de los de la vesícula, pues la proyección de unos

F i g . 938
T ip o s d e pelvis renales inyectadas (según Ed. Papin).
A la izquierda, ttem ipelvfs; a la d er ech a , pelvis con pequeños cálices abiertos d irectam ente en ella.

939
T ip o s d e pelvis renales inyectadas (según Ed. P a p in ) .

jÍ tu izqu ierda, pelvis ram ificad a; a ¡a d e r e c h a , pelvis ren al hit urea da (bastante ra ía ).

y otros se hace casi al mismo nivel en el plano frontal. L a radiografía de perfil muestra
que la proyección de la pelvis renal corresponde a la cara lateral de los cuerpos
vertebrales, mientras que la de la vesícula biliar se sitúa notablem ente por delante
del raquis (fig. 943, A y B). Es obvia la im portancia de estas nociones para establecer
un diagnóstico ( G e o r g e y L é o n a r d , B. F e y , P . D u v a l y G a t e l i e r ),
«96 APARATO UROGENITAL

2 .° Relaciones intrínsecas. — Los cálices y la m itad de la pelvis están ocultos


por estar situados en el interior del seno del riñón. Hemos visto ya, al estudiar el
riñón, que entre la pared renal y la de las cavidades excretorias hay un plano de
exfoliación muy preciso, ocupado por tejido celuloadiposo. En este tejido encontra­
mos las ramificaciones vasculares del pedículo renal, que hemos ya descrito en otra
parte.
Hemos visto que hay un plano anterior, prepiélico, form ado por las ramificaciones
arteriales destinadas a la valva anterior y al polo inferior del riñón, y un plano
posterior, retropiélico, cuya superficie de
irrigación, notablem ente menor, está des­
tinada al polo superior y a la valva pos­
terior. Hacia la periferia las ramificaciones
arteriales tienden a abandonar la superfi*
cié de los cálices para situarse en su in ter­
valo y llegar al parénquim a entre las pa­
pilas renales (Vasos ínter papilares). Sabe­
mos también que las venas, en los cálices,
tienden a disponerse según tres planos: el
prim ero anterior, im portante; el segundo,
posterior; el tercero, interm edio, y que el
conjunto de esta disposición venosa tiende
a form ar anillos alrededor de los vértices
de los cálices, constituyendo anchas anasto­
mosis entre los tres planos venosos sinusa-
les (fig. gs6).
A pesar de la intrincación de los
vasos alrededor de los cálices, se puede
decir que en el seno renal las ram ificacio­
nes arteriales están situadas ju n to a las v a l­
vas del parénquim a renal, separadas de los
cálices por las ramificaciones venosas.
Recordemos además que el orificio de
entrada del seno está constituido por dos
labios, uno anterior, oblicuo hacia abajo
F ig . 940
y adentro, y el otro posterior, oblicuo h a ­
Hem ipelvis renal; inyección «in situ»
(según Ed. P apin ). cia abajo y afuera. La m itad superior está
ocupada por el pedículo vascular, y la
1 , u réter. -— 2, pelvis re n a l. — 3 , cáliz superior.
4, 4 , cálices medios. — 5, cáliz inferior. m itad inferior, por la salida de la pelvis
renal. Esta disposición tiene por efecto
facilitar el acceso quirúrgico a la pelvis renal por la cara posterior, teniendo en
cuenta las precauciones que deben adoptarse respecto al arco arterial suprarretro-
piélico, que conviene respetar (fig. 945).

3 .° Relaciones extrínsecas. — -Escás relaciones conciernen a la m itad interna de


la pelvis renal, la que se exterioriza del seno y aparece fuera de los dos labios del
hilio del riñón.
Por detrás, las relaciones son las mismas a la derecha que a la izquierda con
la fosa lum bar que hemos estudiado con el riñón.
Por delante, por el contrario, varían según el la d o : a la derecha, la segunda
porción del duodeno cubre la región piélica con interposición de la hoja anterior
de la cápsula renal y de la fascia de T r e it z . A m itad del camino, entre el borde
interno de la pelvis m enor y el borde externo de la colum na vertebral, se proyecta
el conducto colédoco (fig. 943)- Por dentro de la pelvis renal derecha se encuentra
ÓRGANOS URINARIOS 897

la vena cava inferior. A la izquierda, la cara anterior de la pelvis renal se encuen­


tra cubierta por la cara posterior del páncreas, de la cual se halla separada por la

Fio. 941
T ip o s de pelvis renales inyectadas (según Ed. P apin ).
A la I z q u i e r d a , bifurcación de tip o n o r m a l; a la d e r e c h a , pelvis ren al am pollar.

h oja anterior de la cápsula del riñón. L a constitución anatóm ica de los cálices y de
la pelvis, com parable a la del uréter, será estudiada con este conducto.

C. P e d ícu lo re n a l

A hora que conocemos los elementos


vasculares, nerviosos, linfáticos y excreto­
rios que penetran en el seno del riñón
o que salen de él, conviene que nos de­
tengamos un instante en estas form acio­
nes y las consideremos en su conjunto.
Desde el punto de vista de la ana­
tomía descriptiva pura, la concepción de
un pedículo es forzosamente algo artifi­
cial, pues los elementos que lo constitu­
yen no tienen el mismo origen ni el m is­
mo destino. Sin em bargo, desde el punto
de vista práctico, la noción del pedículo
renal im plica el estudio de ciertas consi­
deraciones de orden anatóm ico que tie­
nen su im portancia.
Para com prender lo que es el p e­
dículo renal, basta considerar lo que
m antiene todavía el riñón en su lugar
cuando se le ha liberado de su cápsula
adiposa en todo su contorno, caras y p o ­
los. E l riñón sigue todavía sujeto por dos
cordones: uno inferior, que es el uréter,
y otro interno, que es el pedículo vascu­
lar (figs. 946 y 947). F ig . 942
Este pedículo vascular com prende: R adiografía de la pelvis renal inyectada
la artería renal, la vena renal y las forma- con berm ellón (Ed. P apin ).
8g8 APARATO UROGENITAL

dones linfáticas y nerviosas que las acom pañan. Después de la sección de estos d ife­
rentes elementos, uréter y pedículo vasculonervioso, es cuando el riñón queda defi­
nitivam ente líbre. El pedículo renal es, pues, el conjunto de form aciones com prendidas
entre los gruesos vasos, vena cava inferior a la derecha, aorta a la izquierda, y el

J
2

A Fie. 943 B
Proyección esquelética de la pelvis renal, la vesícula biliar, el colédoco
y el conducto de W irsu n g, (según D u va l, G a t e h e r y B é c l é r e ).
S e lian inyectad o en el cadáver los conductos b lü a r, urinario y p an creático . — A , v i s t a de f r e n t e . — vesícula
b illa r. — 2 , colédoco. — 3, pelvis re n a l. — 4 , u ré te r. — W . conducto de W irsu n g . — B , ui«ta d e p e r f i l , la misma, le ­
yenda que en A .

F ig . 944
L a pelvis renal izquierda vista «in situ» por la cara anterior con sus relaciones.
Se h a resecado la pared an terio r del seno del riñón y e ra n p arte de lo s vasos para d eja r ver la. pelvis y el
origen de loa cálices.
1 , rlñtín , con 1 ’ , bu seno. — 2, 2 ‘ , 2 " , pelvis. — 5 , cálice», dos de 109 cu ales han sido abierto s para &ej2.r
ver la s p apilas re n a le s. — 4 , 4 ’ , 4 ” , los tre s grandes c á lice s superior, medio e in ferio r. — 5 , cuello del u réter. —
6 , a rte ria renal y sus ram as. — 7 , vena re n a l.
ÓRGANOS URINARIOS 899

seno del riñón. En la partee interna de este pedículo, la arteria está situada más
arriba que la vena renal y algo por detrás de ella. D el lado externo, la arteria tiende
a rodear la vena, o las divisiones de ésta, pasando p or delante de ellas en el m om ento
de penetrar en el seno renal.
El pedículo es oblicuo hacia abajo y afuera. Su lo n gitu d es igual a la distancia
que separa los grandes vasos del borde interno del órgano. En cuanto a su altura,
es m uy variable, pues depende de la form a d el h ilio renal y del m odo de ram ificación
de los vasos. Puede variar entre 2 y 7 centím etros. E l pedículo está dotado de una

Fie . 945
La arteria retroplélíca está en general oculta bajo el labio posterior del hUio, resecado aquí
para mostrar el trayecto de la arteria detrás de la pelvis renal (Ed. P apin ) (lado derecho).

jxtensibilid ad que puede llegar a 3 ó 4 centím etros (P a p in e I g l e s i a s ), y es debida,


por uan parte, a la elasticidad y a la flexib ilid ad de los vasos, y por otra parte, a los
desplazam ientos posibles de los vasos gruesos cuando se tira del pedículo, pudiendo
la vena cava desplazarse m ucho más fácilm ente que la aorta.
A l estudiar la cápsula del riñ ón hemos visto que el pedículo está rodeado de
tina vaina vascular densa, análoga a las hojas celulosas que se encuentran en la pelvis
m enor, em anaciones de la vaina hipogástrica. Hem os visto tam bién el p apel que ciertos
anatom istas hacen desem peñar a esta vaina en la constitución de la cápsula del riñón.
Siguiendo la lo n gitu d de los elementos vasculares, según su extensión vertical
y la densidad del tejido celu lar que los rodea, el pedículo renal toma diversos aspectos:
900 APARATO UROGENITAL

largo y estrecho, fácil de aislar y ligar, alto y estrecho, mucho menos favorable desde
el pun to de vista quirúrgico, etc.
Por detrás, el pedículo descansa en la fosa, lum bar y en el raquis, a cuya curva,
se am olda. T opográficam en te corresponde a la apófisis transversa de la prim era
vértebra lum bar y a l intervalo que separa ésta de la segunda.

Fie. 946
Relaciones anteriores del riñón derecho (T.-J.).

(L a pared abd om inal ha sido in cid id a y los colg ajos separados. Después se ha reclinad o el hígado enérgicam ente
h acia a rrib a y afu e ra , y la porción izquierda del colon tran sv erso y una- p a rte del duodeno lian sido resecad as [los seg ­
m entos e xtirp ad o s están representad os con lín e a s de puntos] al Objeto de d ejar d escubierto el riñón d erecho.)
1 , rlñ,dn derecho. — 2 , su pedículo v a scu la r. — 3, su conducto excreto rio . -— 4 , cápsula suprarrenal d erech a. -—
5 , eplplón m en or, con el pedículo del hígado en su borde l i b r e . — 6 , hiato de W in slo w . —- 7 . h ígado. — 8, vesícula
b ilia r. -—- 9 , estó m ago . — 1 0 , duodeno. — 1 1 , p án creas. — 1 2 , eplplón m ay o r. —- 1 3 , ángulo derecho del colon
tran sv erso . — 1 4 , mesocolon tran sv e rso . — 1 5 , v ena cav a In ferio r. — 1 6 , a rte ria c ó lica . — 1 7 , a rte ria esper
m á tic a d erech a.

P or delante, el pedículo corresponde, en el lado derecho, a la segunda porción


del duodeno y a la cara posterior d e la cabeza del páncreas; en el lad o izquierdo, a
la cara poserior del cuerpo del páncreas, y en el niño, al ángulo duodenoyeyunal.
L a m orfología del pedículo renal está bastante a m enudo com plicada por la p re­
sencia de pedículos secundarios, nacidos ora de la arteria renal, ora directam ente de
la aorta, y que vienen unas veces al polo superior del riñ ón y otras, q u e es lo más
frecuente, al polo inferior.
ÓRGANOS URINARIOS 901

2. Uréter

A. Consideraciones generales

El uréter (ovperi]p, de ovpov, orina; inglés, Ureters; alemán, H arnleiter) es la


porción del conducto excretorio que se extiende de la pelvis renal a la vejiga.

Fie. 947
Relaciones anteriores del riñón izquierdo (T.-J.).
(L a pared abdom inal lia sido Incidida y los colgajos separados. — L uego, p ara descubrir el riñón, se ha rese­
cad:) un segm ento de los órganos que s® encuentran por d elante de é l, es d ecir, un segm ento del lóbulo Izquierdo
de' hígado, del estóm ago, del colon tran sv erso y del p á n c r e a s : la s porciones extirp ad as están rep resentad as por
lín e a s da puntos grand es, y el con torno no v isible del rinón izquierdo e stá indicado por una lin ea de puntos finos.)
1 , riñón Izquierdo. —- 2 , si) pedículo v a sc u la r. — 3 , su conducto excreto rio . — 4 , cáp su la suprarrenal izquierda. —
5 , bazo. — 6 , estóm ago. — 7 , lóbulo izQislerdo del hígado. -— 8 , a rte ría esp lén ica. — 9 , p án creas, con 9 ’ , la vena
e s p lé n íc a .— 1 0 , trascavldad de los epi p io n e s .— - 1 1 , colon transverso y ángulo esp lénlco del colon. — 1 2 , meso-
colon tran sv erso , — 1 3 , epiplón m ayor. — 1 4 , a rte ria esperm.¡itlca izquierd a. — 1 6 , vena esp erm ática izquierda.

l.° Dimensiones. — Su longitud es de 27-a- go-ee-íH-ímetros; el izquierdo es algo


más largo que el derecho: de 10 a 15 m ilím etros.

Z,° Form a y calibre, — No es un tubo de calibre uniform e (fig. 949). Com ienza
en la pelvis renal por un em budo de 4 a 9 centímetros de lon gitud y de 8 a 10 m ili-
metros de calibre, en el que pueden enclavarse pequeños cálculos y al que sigue
el cuello del uréter. D e aquí, un largo huso lumbar o huso principal de Schwalbe
se hincha progresivam ente de 9 a 15 m ilím etros de diám etro y alcanza una longitud
de 8 a 9 centímetros, luego dism inuye progresivam ente de volum en hasta los vasos
iliacos. A nivel de este cruce hay un ligero estrecham iento, la estrechez iliaca.

3 2 1 3

F ig . 94S
Los dos riñones y sus conductos excretorios, vistos «in situ».
A , A ', riñ ó n derecho y riñón ' ‘jqulerdo. — , B \ uréteres. — C , v ejiga c rin a rla en sem id istenslón, con C’ ,
corte del uraco. — D , D \ cáp su las su p rarren ales d erecha e izquierda. — E , porción p re rie c ta l d el colon lliopélvtco.
— F , I ” , conductos d eferen tes. — G, cuerpo cavernoso izquierdo.
1, aorta.. — 2 , vena cava In ferior, — 3 , a rte ria s dlaíragrm átlcas In feriores. — <X, tro n co ce lla co , resecado &=.
su origen. — 5 , a rte ría capsu lar m ed ia. — 6 , a rte r ia m eSentérica superior. — 7 , 7 r, vasos ren ales derechos e Iz­
quierdos. — 8 , vasos esperm a tico s. — 9 , a rte r ia me sen t tric a in terio r. — 1 0 , vasos iliaco s p rim itivos.

Luego, un segundo ensancham iento, el huso pélvico o huso accesorio de Schwalbe.


menos desarrollado que el huso lum bar, encam ina el uréter hasta la travesía de la
pared vesical o porción intramural. Se abre por un orificio puntiform e o meato ure-
teral (2 a 3 m ilím etros de diámetro). Estos caracteres anatóm icos son m uy fijos en
la especie hum ana, y los husos existen ya en el feto de siete meses.
ÓRGANOS URINARIOS 903

Entre cada huso se dibuja un estrechamiento en verdad m uy poco marcado,


pero suficiente para detener la m igrcaión de un cálculo del uréter. El estrechamiento
vesical, intram ural es, como se com prende, el más im portante desde este punto de
vista.
A causa de su longitud, el trayecto del uréter es bastante com plicado, por cuanto
tiene curvas en el plano frontal y en el plano sagital. En el plano fron tal hay dos
curvas, una yuxtarrenal, convexa hacia dentro, y otra pélvica,
cóncava hacia dentro. En el plano sagital, el uréter presenta tres
curvas: en su origen, en la región sacroiliaca y, por últim o, en
la pelvis menor. T o d as estas curvas se com binan naturalm ente
entre sí.
A nivel de la región sacroiliaca es donde el cam bio de
dirección es más acentuado; es la flexura marginales, angulación
más m arcada en la m ujer y más manifiesta a la derecha. T od as
estas curvas se ven perfectam ente en el vivo después de una in ­
yección opaca en el uréter y radiografía (urografía intravenosa o
uteropeilografía ascendente).

En una interesante comunicación dirigida a la Anatomische Ge-


sellschaft, Schw albe hizo notar que, en los cuadrúpedos, faltan la
porción pélvica y la curvatura m arginal del uréter (codo marginal) y,
por otra parte, que no existe la dilatación abdoroinoiliaca. En los
monos, y muy particularm ente en los monos antropoides, aparece la
porción pélvica, y con ella el codo m arginal y la dilatación fusiform e
situada más arriba; pero es en el ser hum ano en el que estas d is­
posiciones anatómicas adquieren m ayor relieve. Parece, pues, racional
opinar que la aparición de una porción pélvica con codo m arginal es
la consecuencia del paso del anim al a la estación bípeda y que, a su
vez, la presencia del huso abdom inal del uréter es la consecuencia de
esta últim a disposición anatóm ica; esta dilatación fusiform e
resultaría del obstáculo que encuentra la orina a nivel del
codo m arginal. Conviene añadir que el huso principal exis­
te ya, según lo han establecido el mismo Schw albe y, des­
pués de él, S o lg e r, en el feto hum ano de 20 centímetros;
in se trata aquí, por consiguiente, de una disposición fijada
Porción vesica
por la herencia.

Fio. 949
Forma del uréter; uréter de 3.° Medios de fijación. — El uréter puede experi­
recho inyectado con sebo; ta m entar desplazamientos a veces considerables, sobre todo
maño m itad del real.
en la proxim idad de un tum or abdom inal y pélvico en
1, pelvis r e n a l. — 2 , in tun díbu lo.
3, estrech am ien to in ic ia l, — 4, h u ­ vía de desarrollo. En su parte superior existe un meso
so p rincipal o abd om inal. — 5 , codo
m arg in al. —- 6, estrech am ien to m arg i­ uterolum bar conjuntivo y vascular bastante laxo. Este
n a l. —- 7, huso pelviano. — 8 , 9 , a r ­
teria y vena ilia c a s e ste rn a s. — 1 0 , meso es trian gu lar; su base corresponde al pedículo
orificio v esical.
renal y su vértice al estrecho superior. Es seguido por
lo;> vasos de la glándula genital y contiene los vasos de la parte superior del u réter;
nene, pues, con toda probabilidad, el valo r de una hoja portavasos, según la con ­
cepción de O m b r e d a n n e , Su parte superior está fijada al borde interno del polo in fe­
rior del riñón por el l igam ento ureterorrenal de N avarro.
E l uréter es adherente en toda su lo n gitu d al peritoneo. Cuando se desprende
el peritoneo parietal posterior, el uréter sigue al peritoneo; en la región pélvica el
uréter está fijo solam ente pOT su adherencia al peritoneo desde el estrecho superior
hasta su cruzam iento con las vías genitales.
Más abajo, entre este cruzam iento y la vejiga, el uréter es preso en una ganga
conjuntiva y vasculonerviosa, de la que es a veces m uy d ifícil desprenderlo.
B, Relaciones
H ay que estudiar las relaciones del uréter en la región lum bar, en la región sacro-
iliaca y en la región pélvica. Cada uno de los segmentos del uréter correspondiente a
estas regiones tiene una in d i­
vidualidad anatóm ica propia.
Su acceso quirúrgico es p re­
cisado por relaciones fijas.
Le*
Antes de estudiar las re­
laciones de cada uno de estos
segmentos, consideraremos la
proyección del uréter en la
pared abdom inal anterior y
en el esqueleto.

l.° Proyección del uré­


ter en la pared abdominal
anterior (fig. 950).— L a p ro­
yección del uréter en la pa­
red abdom inal anterior p u e­
de representarse del m odo si­
guiente : El extrem o superior
corresponde a la altura de
una línea horizontal que pasa
por el extrem o libre de la
duodécim a costilla. U n punto
situado aproxim adam ente a
4 ó 4,5 centím etros por fuera
de la línea m edia com pleta el
dato precedente. L a dirección
general del uréter está in d i­
F ig . 950 cada por una línea vertical
Proyección sobre la pared abdom inal anterior, de la aorta que comienza en el arco cru ­
abdom inal, del plexo solar y de los uréteres (esquema)
ral, en la unión del tercio in ­
CT.-J.)-
terno con los tercios externos
1, riñ ón . — 2, pelvis re n a l. — 3 , uréter. — 4 , a o rta . — 5, ilia c a p ri­
m itiv a . — 6 , ilia c a e x te rn a . — 7, ilia c a in te rn a . — 8 , tronco eeliaco. y sube verticalm ente.
— 9 , nervio neum ogástrico derecho dividiéndose en dos ra m a s, una derecha
y otra izquierda, que van a parar a los gan glios sem ilu nares correspon­ El punto más fijo del u ré­
dientes, form ando con ellos un a sa de W risberg izquierda y un asa de
W risberg d erecha. — 1 0 , nervio esplácnlco m ay or. —• IX , gan glio sem i­ ter parece ser el codo iliaco,
lu n ar. — 1 2 , om bligo.
punto situado en la línea h o ­
B B , lín e a horizontal que pasa por e l om bligo. -— CC, lín e a que pasa,
por el vértice de la s crestas ilia c a s . — I I , lín e a bisiliaca que une la s dos rizontal denom inada bisiliaca,
espinas ilíacas an terio r y superior, — P P , espinas del pubis : la v ertical
levantada, por e sta s espinas va a cruzar la línea b isiliaca en e l punto u. — •
SS , lín ea que une los ca rtíla g o s costales novenos. — X X , línea m edia.
que une las dos espinas ilia ­
a, p u n to d e re fe r e n c ia p a ra e l a p én d ice ( M a c B u k m e y ) . — . b, p u n to cas anterior y superior. Según
ele referen cia. p a ra la p e lv is r e n a l ( B a z y ) . — c, p u n to de re fe re n c ia p a ra
la b ifu r c a c ió n de la a o r t a . — ¡s, p u n to do re fe r e n c ia p a r a e l p le x o s o la r H a l l é , una vertical que suba
íE o ü x ) . — v , p u n to de re fe r e n c ia p a ra el u ré te r y p a r a la b ifu r c a c ió n
de la ilia c a p r im itiv a . de la espina del pubis corta
la línea bisiliaca a la altura
del uréter. Según S c h e d é , este punto se halla en la unión del tercio externo con el
tercio m edio de esta línea. En el codo iliaco los uréteres están separados por una
distancia de 5 ó 6 centímetros en el hom bre y de 7 u 8 centímetros en la mujer.
A sí p re c isa d a la lo n g itu d d el tra ye cto , es clásico, segú n B a z y , in v e s tig a r los p u n ­
tos d o lo ro so s q u e p u e d e n c o rre s p o n d e r a l u ré te r c u a n d o está e n fe rm o (fig. 950, b y u).

Z.° Proyección del uréter en el esqueleto (figs. 951 y 952). — La radiografía


del uréter inyectado ha perm itido precisar las relaciones esqueléticas de este conducto.
ÓRGANOS URINARIOS
905

n e . 952
Radiografia de la pelvis rénal y del uréter
(Ed. P apin ) : existe una acodaduTa anormal
en el segmento lum boiliaco.

N orm alm ente el uréter cruza de arriba


abajo las apólisis costiformes de la ter­
F ie. 951
cera, cuarta y quinta vértebras lum bares
R adiografía de la pelvis renal y del uréter.
a un centím etro y medio por dentro de
su vértice. En general se hace tanto más
interno cuanto más bajo se encuentra. Más abajo el uréter descansa sobre la aleta
del sacro; luego cruza de dentro afuera la interlínea de la articulación sacroíliaca.
g °6 APARATO UROGENITAL

Franquea el estrecho superior, sigue la pared lateral de la pelvis menor y corres­


ponde a la base de la espina ciática, que abandona por últim o para dirigirse a la
vejiga.

3 .° R e g ió n lu m b a r .— Las relaciones de ésta son idénticas en el hom bre y en


la m ujer: E l uréter, en esta región, está situado debajo del peritoneo, en una vaina
especial muy laxa que se halla en continuidad directa, como sabemos, con la vaina

Fie. 95s
El uréter abdominal derecho, visto «in situ» (T--J.).
(L a m itad derecha de 3a pared abdom inal lia sido seccionad a, y los colgajos separados arrib a y a b a jo . l.uego
se h a resecado en p a rte el epiplún m ay or, y una v es red i azad as hacia la Izquierda las asas del in testin o delgado,
se h an escindido los órganos y las form aciones a c e se encontraban colocados por d elante del u réter, a saber : la por­
ción derecha del colon transverso y su m eso, así como la porción descendente de] duodeno, por a r r ib a ; l a te rm in a ­
ción del íleon y del mesen terio por a b a jo ; en fin, el peritoneo parietal posterior.)
1 , segm ento lum bar del u réter derecho, con ; V , el segm ento iliaco, y 1 ” , el segm ento pelviano del m ism o
conducto. — 2 , peí,vis renal d erecha. — 3 , vena cav a Inferior, — 4 , riñón derecho. ■—- 5, a rte ria esperm á tic a de­
rech a. — 6 , vena esp erm átlca d erecha. — 7 , m esentérlca superior, con : 7 ’ y 7 ” , arte ria s cólicas d erechas. —
8, nervio g e n lto cru ral. — 9 , duodeno, porción horizontal (la porción descendente, resecada, está indicada con linea
de puntos). — 1 0 . colon transverso (la porción resecada está representad a con lín e a de pu ntos), con 1 0 ’ , su m eso. —
11. íleon , con 1 1 ’ , su porción te rm in a l (la porción que se ha resecado e stá indicada con lin ea de trazo s). — 1 2 , me-
sen terjo . — 1 3 , colon ascendente. — 1 4 , a rte ria ilia c a p rim itiv a. ~ 1 5 , vena ilia ca p rim itiv a- — 1 $ , a rte ria hi-
p o gástrica. — 1 7 , a rte ría iliaca í i t r n i . — 1 8 , cresta Ilia c a . — 1 9 , epiplón m ayor. — 2 0 , páncreas.

perirrenal. Las dos hojas de esta vaina se adelgazan cada vez más a m edida que
descienden, y contienen, con el uréter, una atmósfera de tejido celular, que comunica,
a lo largo del conducto, con el tejido celular de la región iliaca y luego de la pélvica.
Su uréter descansa por detrás en la pared m uscular de la fosa lum bar, constituida er.
esta región por el psoas, bastante cerca de las inserciones de este m úsculo a los cuer­
pos vertebrales. El tendón del psoas m enor cruza el uréter por detrás. B ajo la fascia
iliaca, dos nervios cruzan también la cara posterior del u ré te r: son el fem orocutánec
ÓRGANOS URINARIOS 907

y, más abajo, el genitocxural. Más profundam ente y por dentro, el uréter correspon­
de, como hem os visto antes, a los tercero, cuarto y quinto costoides lumbares.
En la parte inferior de esta región, el uréter pasa algo por fuera del pequeño
triángulo de_M arcille, lim itado, como es sabido, por la quinta lu m b a r por dentro,
el borde interno del psoas por fuera y el borde superior de la aleta sacra por abajo.
En este punto se encuentran la arteria iliolu m bar y el tronco lumbosacro.

9 3 9' 1 5 2 4 15 9 10

Fie. 954
El uréter abdom inal izquierdo, visto «ín situ» (T.-J.).
(L a m itad izquierda de ¡a pared abdom inal ha sido incid id a y los colg ajos se han separado h acia fu era. Luego
se ha resecado en p a rte el eplplíin m ayor y, una vez rech azad as las asas del in te stin o delgado h acia la d erecha,
ha sido escindida una p arte de los órganos y de la s form aciones r¡ue se e n co n trab an colocadas por delante del
uréter, es d ecir, la porción izquierda del colon tran sv erso y deí estóm ago, v uo segm ento d© la S Ü iaca d el peritoneo
p arietal p o s te rio r; las porciones resecadas se h allan representad as por lin eas de p u ntos.)
1, seg m en to lu m b a r del uréter izquierdo, con l 1, segm ento iliaco, y 1 ” , segm ento pelviano del m ism o con­
ducto, — 2 , p elvis ren al izquierda, — 3 , estdm ago. — 4, riñdn izquierdo. — 5 , a rte ria esp erm ática izquierda,. —
6 , v ena esp erm ática iz q u ie r d a .— 7 , a rte ria cólica izqu ierd a. — s , nervio geni t o e r u r a l.— 7 , colon transverso,
con 3 \ su m eso.. — 1 0 , colon descendente. —- 1 1 , S ilia c a , con 1 1 ’ , su m eso. — ■ 1 2 , asas del in te stin o delgado, —
1 3 , epipldn m ay or. — 1 4 , c re sta ilia c a . — 15, p án creas.

Por delante, el uréter derecho es al principio retroduodenal, oculto por la fascia


de T re itz, que ap lica delante de él la unión entre la segunda y tercera porciones del
duodeno. En seguida, a la derecha, y desde el prim er m om ento a la izquierda, está
cubierto por el peritoneo p arietal posterior. Entre ellos se encuentran dos planos
vasculares, uno posterior, el plano de los vasos espermáticos, internos, que cruzan
oblicuam ente la cara anterior del uréter lum bar, m u y cerca del borde superior dé
la pelvis; el otro anterior, el plano de los vasos del intestino. L a coalescencia de los
mesocólones a la pared abdom inal posterior (fascia de T o ld t) ha aplicado delante del
go 8 APARATO UROGENITAL

uréter los vasos del colon. La disposición de éstos varía a la derecha y a la izquierda.
A la derecha, la arteria cólica derecha es la que pasa delante del uréter bajo el
peritoneo. A la izquierda, la mesentérica inferior, cuya dirección es oblicua h ad a
abajo y afuera, tiende a aproxim arse al uréter izquierdo, quedando por dentro de
él; emite una rama que se bifurca en arteria del colon izquierdo y arteria del ángulo
izquierdo; unas veces el tronco, otras veces las dos ramas de bifurcación, pasan delante
del uréter izquierdo. La vena mesentérica inferior está entre la arteria homónima
y el uréter, y sube muy arriba hacia el origen del uréter para ir a reunirse con la
vena esplénica (arco de Treitz).
Por dentro, el uréter está en relación con los grandes vasos; como los dos
uréteres son simétricos, la aorta es prevertebral y la vena cava paravertebral derecha,
resulta que el uréter derecho
7 se. halla en la inm ediata p roxi­
m idad de la vena cava inferior,
mientras que el uréter izquier­
do está más distante de la aor­
ta. A lrededor de los grandes va ­
sos hay los ganglios linfáticos,
los ganglios nerviosos sim páti­
cos y los plexos nerviosos pe-
riaórticos.
Por fuera, la única relación
im portante del uréter (aparte
los cólones) es el polo inferior
del riñón. Es de notar, por lo
demás, que el uréter superior
no está por dentro de este polo,
sino más bien detrás de él. En
este punto es donde el uréter
P _ puede ser cruzado y acodado
, . , , ^ , , . p o r u n a a rte ria p o la r in fe r io r
Relaciones del uréter izquierdo con los vasos espermaticos 1 . 1
y el arco vascu lar de Treitz (T.-J.). anormal.
1. arco vascular de T reitz, coa V, porción de este arco form ada por ¡i o T í^ íi -in n « ■ a r r m i l a n o
la vena m esentérica inferior, y 1 ” , porción jCormada por la arteria c6- a.
llca Izquierda superior. — 2, pedículo del rlnón Izquierdo. — 3 , arteria T?1 nrfit-i=>T- íu rp íiv T m fn fP
esperm ática Izquierda. — 4 , vena esperm ática izquierda. — 5 , riñón u ic a c i
Izquierdo. — 6 , cápsula suprarrenal izquierda. — 7 , p á n c r e a s .— 8 , án- -n n r l i h I p I- y c a r r - i - v I í í -.
guio duodenoyeyunal, con 8", porción in icia l del yeyuno separada con Jr A l a a a c i . i i y- i d
ujitt erina ii .-se\n dentro . 9, ar t er la m esentérica su peí io r. —- 1 0 , a o rta . c t í—r n 11 n ^ r| o pyi r 1n r
— 1 1 , a rte ria m esentérica in ferio r. — 1 2 , pliegue que U m ita la rosita oílCXU liU Lud. ¿ u i l c s u c L u ¿ .a i i u í
duodenal su p erio r; en esta fosita se halla introducida una sonda aca- vasos iliacos Y a hemos señala-
nala ds ■ *
do las relaciones mediatas del
uréter con el pequeño triángulo de M arcille. Los dos uréteres, en esta porción sa-
croiliaca, están separados ent-re " s r por- la -región__terminoaó-Uica ( C h a l i e r y M u r a r d ) ,
en el fondo de la cual circulan la gran vena iliaca prim itiva izquierda y, debajo de
ella, la arteria y la vena sacras medias, así como el origen del nervio presacro.
Por fuera, el uréter está en relación más o menos variable, a la derecha con el
segmento íleocecoapendicular del tubo digestivo, a la izquierda con el origen del
colon iliaco. El uréter está, pues, cruzado por delante por los vasos (vasos intraperi-
toneales) de estas porciones del intestino. Los diferentes mesos de estos segmentos
intestinales entran fatalm ente en conexión con el uréter, A la derecha está el mesen-
terio, cuya terminación, con el nombre de repliegue mesentericoiliaco, lim ita por
dentro la pequeña fosita retrocecal. A la izquierda está el mesosigmoide. Se sabe que
las dimensiones de este últim o varían según su grado de evolución; mientras que su
raíz prim itiva está fija a lo largo de la term inación de la arteria mesentérica inferior,
su raíz secundaria, oblicua hacia abajo y afuera, está situada más o menos baja según
ÓRGANOS URINARIOS goq

el grado de coalescencia secundaria del m esoiliaco izquierdo. Esta raíz secundaria, en


la qu e se encuentra generalm ente la arteria ^sigmoidea izquierda o superior, cruza
por delante el uréter izquierdo exactam ente antes que éste venga a cruzar los vasos
iliacos "(véase C olon sigm oideo). En el caso de coalescencia norm al habrá, pues, que
levan tar hacía arriba el m esosigm oide para percibir este cruzam iento, cub ierto por
el peritoneo parietal superior* Se com probará entonces, por dentro de este cru za­
m iento, el orificio de entrada del receso sigm oide. Si la coalescencia del m esoiliaco es

F ie. 956
A rteria iliaca interna derecha. Sus relaciones con el plexo sacro y con el uréter (G r I g o ir e ).

TJt , u ré te r. •— 1 , a o rta . • — ■ 2 , a r te r ia ilia c a p rim itiv a . — 3 , a rte ría Ilia c a e s te r n a . — 4 , a rte r ia iliaca ta te m a ,
— 5 , a rte ria g iü te a . — 6 , a rte ria iscju iá tica , — 7 , a rte ria pudenda in te rn a . — 8 , a rte r ia o b tu ra triz . — 9, a rte ria
u m b ilica l. — 1 0 , 1 1 , a r te r ia s v iscera le s. — 1 2 , a rte ria sacra l a t e r a l.- — 1 3 , a rte ría s a cra m ed ia. — 1 4 , arteria, ilio-
Ju m b ar. — 1 5 , 1 5 , 1 5 , 1 5 , plexo sacro . — 1 5 ’ , tro n co lum bosacro.

más acentuada, para p ercib ir el uréter en esta altura es forzoso atravesar el mesosig­
m oide, con lo que se corre el riesgo de h erir los vasos qu e contiene, o bien desprenderlo.
EL cruzam iento subperitoneal del-uréter- delante~de -los -v-asos-iliacos“hra" m otivado
gran-nú-mer-o- -d e-investigaciones anatóm icas (fig- 956). D ado que los uréteres son
simétricos en relación con la línea m edia y qu e la bifurcación de la aorta está algo
in clin ada a la izquierda, es fácil com prender qu e el uréter derecho pasará... por d e­
lante. ..del origen de la arteria ilia ca externa, m ientras qu e el uréter izquierdo cru ­
zará la term inación de la iliaca prim itiva. N o hay m otivo para insistir con demasía
en las cifras dadas p or L usch k a , por A lt u c h o ff , C h alier y M urard . Es más p re­
giO APARATO U RO G EN ITAL

ciso decir que el uréter está situado a 2,5 centím etros del prom ontorio. (Para más
detalles, véase el tomo II de esta obra.)
P or fuera del uréter se deslizan los vasos espermáticos internos. Por dentro de
él, el tronco lum bosacro desciende para llegar al plexo sacro, m ientras que el n er­
vio obturad or se hunde bajo los vasos hipogástricos, y la cadena sim pática queda
aplicada- delante del sacro.

5 .° R e g ió n p é lv ica . — Las relaciones del uréter pélvico son naturalm ente muy
diferentes en el hom bre y en la mujer. Por otra parte, es preciso en ambos sexos

r íe . 957
U r é te r p é lv ic o , p o r c ió n d e s ce n d en te.
1 , a rteria y vena iliacas p rim itiv as. — 2 , arteria y vena Iliacas e s te rn a s. — 3 , arteria y vena iliacas Inter-
Tias o fripog-ástrlcas. — 4 , iliolum bar. — 5 , sa cra la te ra l. -— 6 , g lü tea. — 7, ob tu ratriz, — a , isqu lática. — 9, puden­
da in tern a. — 1 6 , milsculo psoaslliaco. — l l JV obturador in tern o. — 1 2 , piram idal de la pelvis, — 1 3 , nervio cru ra l.
— 1 4 , plexo sacro. — 1 5 , sim p ático sacro , — 1 6 , vasos esperm áticos, — 17, u réter. — 1 8 , a rte ria um bilical, con.
I B ’ , a rte ria vesical.

distinguir una prim era porción parietal, fija, y luego una segunda porción visee-
rali m óvil.

A. U r é t e r p é l v i c o e n e l h o m b r e . — a) Segm ento parietal. — E l uréter, después


de haber cruzado los vasos iliacos, describe una curva, como hemos dicho ya, lo que le
hace externo y no posterior. Sigue la pared lateral de la pelvis, tapizada por el ob­
turador interno y el elevador del ano cubiertos por la aponeurosis pélvica. E ntre la
pared y el uréter se encuentran vasos; el uréter está cruzado (sobre todo a la derecha)
por el origen de ciertas ramas de la h ip o gástríca: um bilical, obturatriz, genitovesical
(figura 957). En el ángulo abierto hacia delante que form an en la pared pélvica late­
ral los vasos iliacos externes por arriba y la arteria um bilical por abajo, se encuentran
ganglios linfáticos que pueden a d q u irir gran im portancia en patología. Este ángulo
se transform a en triángulo por el conducto deferente que constituye su lado ante­
rior.. D ebajo de la u m bilical y encima de la obturatriz" aparece el n ervio obturador.
Por dentro, el uréter está en relación más o menos inm ediata con el recto; los dos
conductos están separados por el fondo de saco rectoparietal, que no es más que
el cuerno posterior del fondo de saco vesicorrectal. C uando el recto está dilatado,
su pared lateral puede establecer contacto con el uréter. L a relación es p articu lar­
ÓRGANOS U RIN ARIO S

m ente íntim a a la izquierda, donde la pared lateral de la am polla rectal es seguida


por el uréter en algunos centím etros, creando así un verdadero peligro en el curso
de la liberación de un recto canceroso. T a m b ién , por elío, es posible percibir ciertos
cálculos del uréter por el tacto rectal.
b) Segm ento visceral. — Es la porción del uréter que toma el nom bre de uréter
yuxtavesical ( R o c h e t ). E l uréter discurre por la parte posterior de la región latero-

Fi g . 958
T e r m in a c ió n d e la a r te r ia g e n ito v e s ic a l (segú n L tjys ).
V e., vejiga. — K ., r e c t o .- — P e r ., peritoneo del íondo de saco veslcorreetal cubierto y reclinado. A p. p , p .,
aponeurosis prostatoperitoneal reclinada h acia a trá s .
1, 1 ’ , conductos deferentes derecho e izauierdo. -— 2 , vesícula seminal izquierda reclinada hacia d elante. —
3 , vesícula seminal derecha sin. sltii». — 4 , 4 % uréteres derecho e Izquierdo, — 5 , 5 ’ , troncos arteriales genlto-
veslcales derecho e Izquierdo. -— 6, 6 ’ , una da sus ram as ves Ico pros t áticas. — 7, ? ', eq ram a veslculodeferencial. —
8. ra m a de la a rteria hem orroidal superior. — 9, 9 , arterias hem orroidales m edias. — 1 0 . a rteria vesicular posterior
nacida de la hem orroidal m edia.

’ jsical; esta región, en form a de canal, no es más que el cuerno posterior de la


cavidad de R e t z i u s . L a v ejiga está fijada por detrás por los dos ligam entos posteriores
que form an parte de las láminas sagitales de la pelvis (aponeurosis sacropubogenita-
les). El ligam ento posterior de la vejiga cruza la cara externa de la vesícula seminal,
pero el uréter llega a la vejiga por la parte de arriba y por fuera de este ligam ento.
Se sabe en la actualidad que este ligam ento posterior de la vejiga está esencialm ente
constituido por un pedículo vascular (F a r a b e u f ) y sobre todo por un pedículo ner­
912 APARATO U ROG EN ITAL

vioso nacido del plexo hipogástrico ( L a t a r j e t ) . Son las ramas de expansión de la


arteria genitovesical que rodea el u réter: arterias vesicoprostática y vesiculodeferen-
cial. L a trama celulosa que rodea este pedículo vasculonervioso se densifica p rogre­
sivamente alrededor del uréter yuxtavesical, lo que dificulta el aislam iento de este
últim o. Por dentro del uréter hay el recto y luego la vesícula seminal. El uréter, en
su parte term inal, tiene un trayecto muy corto im ervesicosem inal antes de penetrar
en la pared vesical. Está separado de la vesícula correspondiente por la coalescencia
de las. dos. hojas-peritoneales, vestigios del fondo de saco im ervesicosem inal. El con ­
ducto deferente, para llegar al triángulo intersem inal, cru za el uréter pasando por

F ig . 959
Cruzamiento del uréter yuxtavesical y de la parte terminal del conducto deferente (según L u y s ).

■Ve,, vejiga. — TJr., -uréter. —- V. S ., vesícula sem inal. — C. I ) ., conducto deferente. — P r., próstata. — C.
E J., conducto eyaculado!-,

delante y por dentro de su term inación. Pasa entre el uréter y la vejiga (fig. 959). En
el m om ento de penetrar en esta últim a, el uréter es rodeado por un asa nerviosa de
concavidad posterior form ada por los dos nervios ureterovesicales interno y externo
de L a t a r j e t , que inervan el conducto en colaboración con el nervio p rin cipal nacido
del nervio hipogástrico.

B. U r é t e r p é l v i c o e n l a m u j e r . — En la m ujer, el uréter presenta, como en


el hombre, una porción parietal y una porción visceral. Pero esta últim a está a su
vez subdividida en dos regiones en relación con el ligam ento ancho, porción subli-
gamentosa y porción preligam entosa, siendo la porción parietal retroligam entosa (fi­
gura 961).
a) Porción parietal o retroligam entosa (fig. 961).— Com o en el hombre, el u ré­
ter está separado de la pared pélvica por las ramas anteriores de la hipogástrica (sobre
todo a la derecha): umbilical, obturadora, genitovesical o uterina, y el nervio ob­
turador.
En este punto la arteria uterina rodea la cara externa del uréter para venir a
pasar en seguida delante de él. El ovario, situado en la fosita ovárica en la que
está suspendido por el ligam ento infundibulopélvico, viene a cubrir el uréter por su

> § lr F ie . g6o
El u ré te r p é lv ic o , visto en u n c o rte fr o n ta l d e la p e lv is (ca d á ver c o n g e la d o ,
segmento anterior del corte) (T.-J-).
(E l corte, qua pasa por la extrem idad posterior del tmlbo de la u retra, por el asrujero obturador, por la cavidad
cotíloidea y por la articulación sacroiilaca, interesa el uréter pelviano en c a s i.to d a su longitud.)
1, uréter pelviano, c o a : 1 ’ , su porción descendente; 1” , sn. porción tran sv ersal; 1 ’ ” , su porción v e s ic a l.—
'2 , a rteria hipogáatrica. — 5 , vena Klpogástrlea. — 4 , articulación sacroiilaca. — 5 . hueso iliaco. — 6, cabeza fe­
m oral. — 7 , pared posterior de la vejiga interesada en su espesor por el corte ; ta cavidad vesical tía quedado in ta cta .
— 8 , asas intestinales. — 9, p róstata, — - 1 0 , extrem idad posterior del buibo uretral. ■—- n , elevador del ano. — 1 2 ,
Jsqujon. — 1 3 , peritoneo p arietal. — - 1 4 , espacio pelvisubpcrítoneal. — 1 5 , diafragm a urogenital. — 16, obturador
in tern o. -— 17, sacro. — 18, conducto deferente.

borde posterior. Si el ovario está algo caído, la cara externa del ovario es la que
está en contacto con el uréter. P.or dentro, el úréter entra en relación con el recto
en las mismas condiciones qué en el hombre. Sin embargo, está algo más alejado,
b) Porción subligam entosa. — El uréter queda adherido a la cara profunda de
la hoja, posterior del ligam ento ancho y llega a la base de éste. Está alejado del
IV . — 30
APARATO U ROG EN ITAL

suelo m uscular pélvico por una distancia de s a 3 centímetros. Luego penetra en la


vaina hipogástrica. Esta vaina acom paña al uréter hasta la vejiga, en una longitud ¿ í
4 centím etros aproxim adam ente. Recordem os que en esta vaina hipogástrica encon­
traremos, con los elementos vasculares y nerviosos que vamos a describir, los vesti­
gios, más o menos importantes, de fibras musculares lisas subperitoneales.

F ig . 961
Vasos del ligamento ancho y uréter pélvico (T.-J.).
(Se ha p racticad o un corte m ed losagltat; luego, en la m itad derecha del co rte [la que está representada en
el dibujo], ha sido extendido el ligam ento ancho y se ha abierto una ventana en el peritoneo que constituye la
hojüla an terior de dicho ligam ento.)
1, ligam ento ancho (hojüla posterior), y 1 ” , m esosalpinx. — 2 , trom p a. — 3 , útero. — 4, pared del fondo
de saco an terior de la vagina : se ha introducido en la cavidad del íondo de saco una sonda acan alad a, y su extrem idad
levan ta la pared en las cercanías del u réter. — 5, vejiga, con S ’, orificio u reteral derecho. — 6, recto . — 7 , ele­
vador del ano. — 8. obturador Interno. — 9 , ciego, con 9 ’ , el apéndice erínado h acia íu e ra . — 1 0 , u réter. —
1 1 , ovario. — 1 2 , arteria iliaca extern a. — 1 3 , vena Iliaca extern a. — - 14, a rte ria ov árica, con 1 4 ’ , arteria
tu b áríca e ste rn a . — 1S , a rte ria h ipogástrica. •—- 1 6 , uterina, con : 1 6 ’ . su anastom osis con la ováríca ; 1 6 ” , sus
ram as veslcovaginales; 1 6 ” ’ , su ram a para el ligam ento redondo. — 1 7 , o b tu r a t r iz .—- 1S , um bilical, con 1 8 ',
porción obliterada de esta arte ria . — 1 9 , a rteria vesical s u p e rio r,— - 2 0 , artería ep igástrica, con 3 0 ’ , arteria de:
¡l^am ento redondo. —- 2 1 , arteria iliaca p rim itiv a. — 2 2 , íondo de saco de Douglas.
Ó R G A N O S U R IN A R IO S

L a arteria uterina, que ha cruzado ya el uréter en la pared pélvica, se dirige,


en la base del ligam ento ancho (parame trio), casi horizontalm ente híicia el istmo del
útero; la arteria cruza tam bién el conducto pasando por delante de é l; el cruza­
m iento es largo y la arteria es sinuosa. Por fuera del cruzamiento , la uterin a em ite la
arteria vaginal larga, a menos que ésta nazca directam ente de la h ip o gástrica; ésta,
por consiguiente, queda a distancia, por fuera y por debajo del u réter; por dentro
del cruzamiento , la u terina da la arteria cerv ico v a gin a l cuyas ramas inferiores pasan
por delante d el conducto; en el cruzamiento, la uterina abandona al u réter algunos

12 7

Fig . g6í
El uréter pélvico de la mujer, visto por delante.
1, 1, recto. — 2, lítero, c o n ; £ ’ , su cu ello ; 2 ” , trom p a de F alcp lo . — 3 , v e jig a '.— 4 , u re tra . — 5 , vagina.
■—■ 6, 6 , uréteres derecho e Izquierdo. — 7 , arteria y vena Iliacas p rim itiv as. — 8 , a rteria y vena Iliacas In tern as.
— 9 , a rte ria y vena iliacas e s te rn a s. — 1 0 , arteria u terin a. — 1 1 , vasos y nervios obturadores. — 1 2 , vasos u te-
roováricos. — 1 3 , psoas. —- 13% m úsculo Iliaco. — 1 4 , nervio cru ral. — 15." 15, 1 5 , bolilla, posterior del ligam ento
an ch o. — 1 6 , ícud o de saco vesieouterino. — IV, espacio superior. — 1 8 , fosa Iscolorrectal.— 1 9 , 1í*
quion. -— 2 0 , cavidad cotiloldea. — 2 1 , piel del perineo.

pequeños ramos. Este cruzam iento de la arteria u terin a y del uréter h a m otivado
numerosos trabajos, pues la ligad ura de la arteria en el curso de una histerectom ía
debe necesariam ente evitar el uréter. Sin em bargo, la disposición respectiva de estos
dos elementos es tal que la tracción del útero hacia arriba los separa (histerectom ía
abdom inal) y su tracción hacia abajo rechaza el uréter sobre la pared pélvica (histe­
rectom ía vaginal). Principalm ente en la histerectom ía por cáncer (operación de
W ertheim ) el uréter está am enazado en el curso de la disección com pleta del para-
m etrio. E ntre la uterina y el uréter pasan la vena o las venas uterinas anteriores;
detrás del uréter pasan, ordenadas en u n plexo volum inoso, las venas uterinas pos­
teriores.
gi6 APARATO U RO G EN ITAL

Por dentro y por debajo del uréter, como en el hom bre, encontram os la hoja
nerviosa hipogástxica.
E l uréter está a un centím etro del cuello u terin o ; el izquierdo está más próxim o
que el derecho. Los fondos de saco laterales de la vagina se hallan a 15 m ilím etros

F i g . 963
B iíid e z u n ila te r a l d e l u r é te r (E d . P a p in ).

del uréter subligam entoso. U n cálculo enclavado en este punto en el uréter puede,
pues, ser percibido por el tacto vaginaL
c) P o rció n preligam entosa o uréter yuxtavesical. — El uréter se aproxim a al
fondo de saco anterior de la vagina, y el exam en de este últim o m uestra la figura
conocida con el nom bre de triángulo de Pawlick. En esta región yuxtavesical el uréter
está situado en el tabique vesicovaginal, en relación con las form aciones vasculares
y nerviosas que hemos descrito ya en el hom bre. Encontram os las arterias vesico-
Ó RG AN O S U R IN A R IO S 917

vaginal, cervicovaginal y vaginal. H ay siempre grandes plexos venosos, pero tal vez
algo menos pegados aquí al uréter que en la base del ligam ento ancho.
En cuanto a la hoja nerviosa hipogástrica, ofrece la misma disposición que en el
hom bre: está situada por dentro del plano vascular.

F i g . 964
B ifid e z b ila te r a l d e los u ré te r e s (E d .' P a p in ).

6.° Porción vesical. — Este segmento, llam ado tam bién intram ural} ha sido o b ­
jeto de pacientes investigaciones por parte de. R . G a y e t , cuyas conclusiones expon e­
mos aquí. En su penetración en la vejiga, los uréteres distan uno de otro 4 centím e­
tros. En la m ujer el punto de penetración está a~ 2 ó 3 centím etros por debajo del
orificio d et ú te ro ; en el hom bre ese. pun-t-e -se—encuentra—a - 2 - ó- -3 centím etros- por
encim a de la próstata. En este m om ento el uréter; form a un ángulo m uy acentuado
que im prim e a su trayecto una dirección oblicua hacia abajo, hacia dentro y hacia
delante. Después de una ligera estrechez, denom inada istm ot la travesía de la pared
9*8 APARATO U ROG EN ITAL

vesical ofrece una pequeña, dilatación am pollar que se abre en la vejiga por un o ri­
ficio puntiform ejo m eato uxetexal. A q u í las mucosas vesical y ureteral se continúan ñna
con otra. Según D r a g o n a s , existiría un segmento submucoso del uréter: en reali­
dad es en extrem o corto y el orificio mucoso está prácticam ente a ras de la salida del
uréter, fuera de la pared m uscular de la vejiga. Hay aquí una lige.ra. em inencia y una
válvula mucosa} particularm ente interesante desde el punto de vista fisiológico. Las
relaciones entre la pared m uscular vesical y el uréter han sido objeto de no pocas dis­
cusiones: según unos, el uréter perdería toda in d ivid u alid ad ; para otros, y entre ellos
C o r d i e r y G a y e t , conserva sus fibras musculares propias, pero no existen aquí fibras
circulares que perm itan darle el nom bre de esfínter. N o hay cambios entre las fibras
musculares vesicales y ureterales, en las que se interpone una vaina celulosa más o
menos marcada que W a l d e y e r había calificado de vaina linfática.

F ie. 965
A n o m a lía d e los o rific io s u re te ra le s d ib u ja d a d el n a tu ra l ( L u y s ).

A la izquierda (lado derecho d& la figura) existen dos orificios m eterá les.
A lo dar echa, el uréter derecho es n orm al.

Los dos orificios ureterales, en la vejiga, están en la proxim idad de los dos ángu­
los superiores del trígono (fig. 963). Su forma varía según los individuos (véase más
adelante, Cistoscopia ) ; los dos orificios distan uno del otro de 2,5 a 5 centímetros,
según que la vejiga esté vacía o distendida.

7.° A n o m a lía s del u réter. — Las anom alías del uréter son bastante frecuentes.
Se explican por la em briología. El uréter, m am elón del conducto de W olf, se divide
en su origen en dos ramas, que representan los futuros cálices mayores. M ientras
que estas dos ramas se alargan relativam ente poco, el tronco raíz, fu tu ro uréter, se
alarga de modo considerable. El trastorno evolutivo más frecuente consiste en el
desarrollo exagerado de las dos ramas, causa de la biftdez de] uréter. Es la anom a­
lía más frecuente. Se pueden com probar uréteres bííidos unilaterales (fig. 963) y uré­
teres bífidos bilaterales (fig. 964). La duplicidad puede ser com pleta, y se ven dos
orificios ureterales en un solo lado de la vejiga (fig. 965). Tendrem os, pues, casos de
duplicidad com pleta total, que se oponen a la bifidez o duplicidad incom pleta. Es
bastante raro encontrar una duplicidad bilateral total con cuatro orificios ureterales
en la vejiga.

€. Constitución anatómica

El uréter se com pone de tres túnicas, que son de fuera adentro: i.°, una túnica
con jun tiva; 2°, una túnica m uscular; 3.0, una túnica mucosa.
Ó RGAN OS U R IN AR IO S 919

1.° Túnica conjutiva. — L a túnica conjuntiva o adventicia se continúa por


arriba con la cápsula propia del riñón; por abajo se coníunde con el tejido con jun ­
tivo que rodea la vejiga; se prolonga alrededor del uréter hasta su term inación. G ra ­
cias a ella, éste queda aislado en su trayecto parietovesical.
Los vasos y nervios uretéricos discurren por los pliegues de esta túnica (véase
más adelante, Arterias).

Z.° Túnica muscular. — Esta túnica, que representa más de la m itad del espesor
del uréter y está form ada por fibras lisas, com prende fibras longitudinales y fibras
circulares. Las fibras circulares son más abundantes en el lado externo, mientras que
las longitudinales lo son más en el
lado interno. Sin embargo, en la
. , s
parte inferior del uréter aparecen
fibras longitudinales externas.
a) Fibras circulares. — C om ien­
zan en la base de la papila, donde
forman el e s f í n t e r circum papilar
( H e n l e ). En la parte in ferior for­
man a veces alrededor del meato un
pequeño esfínter ( V e r s a r t ), cuya
existencia acabamos de exponer.
b) Fibras longitudinales inter­
nas.— Com o las circulares, terminan
en el contorno del orificio uretèrico.
c) Fibras longitudinales exter­
nas. — M ucho más largas, se extien­
den por el trígono vesical, inmedia
tam ente debajo de la mucosa. En un
niño de diez años, cuya vejiga estaba
enteramente vacía y poseía por este
hecho una pared muy gruesa, T e s -
t u t pudo ver que estas fibras lon gi­ F i g . 966
tudinales se dividían claram ente en M o d o d e te rm in a c ió n d e l u r é te r en la v e jig a
la pared superior del conducto (figu­ (n iñ o d e d ie z a ñ o s, v e jig a v a c ía ).
ra 966, 7), a 12 ó 15 m ilím etros por 1, urúter del (ado derecho. — 2 , su desembocadura en la ve­
jiga. — 3, trígono de n eu taw d . — 4 , cuello de la vejiga. —
encima del orificio uretèrico, en dos 5 , bajo fondo. — 6 , fibras circulares del u réter. — ? , fibras lon­
gitudinales extern as, con ; 7 ’ , -su fascículo superior (rodete ínteru-
fascículos divergentes, uno superior retérlcol , 7 " . su fascículo -inferior; 7 ” ’, su fascículo medio,
abierto en forma de abanico en las Abras propias del trlgOQO. -—
y otro inferior. El fascículo supe­ 8, mucosa vesical, aísíaüa y sujeta con erin&s.
rior (7’), que se dirigía adentro, se
reunía en la línea media con el del lado opuesto, form ando así, en el lím ite pos­
terior del trígono, un cordón transversal que describiremos más adelante, a p ropó­
sito de la vejiga, con el nom bre de reborde ínter uretèrico: el fascículo inferior (7'''),
oblicuo hacia abajo y adentro, seguía el borde correspondiente del trígono y descen­
día así hasta el cuello de la vejiga, form ando, como e! precedente, una especie de
reborde redondeado, Entre estos dos fascículos, las fibras inferiores del uréter se
esparcían en un ancho abanico (7” ’) y cubrían, con sus homologas del lado opuesto,
toda la superficie del trígono.

3.° Túnica mucosa. — La túnica mucosa, delgada, resistente, de coloración g ri­


sácea, lisa y uniform e, está constituida por un corion que se engruesa a medida
que se aleja del riñón. Está cubierto de un epitelio estratificado. En su extrem o in ­
ferior la mucosa ureteral se adosa a la mucosa vesical, constituyendo alrededor del
meato un reborde a veces prom inente,
920 aparato u r o g e n it a l

Com o se ve, el uréter es un conducto cuya m usculatura es particularm ente im-


portante. Esta, al contraerse rítm icam ente, determ ina una ondulación peristáltica, que
se extien de progresivam ente de la pelvis renal a la vejiga. E l sentido de esta on du ­
lación, la lon gitu d del conducto, la estrechez del meato uretèrico y la acción de las
fibras circulares im piden el reflu jo de la orina hacia los riñones.

Conjunto de ia vascularización arterial del. uréter en el hombre


( L a t a r j e t y " L a r o y e n n e ) (semiesquemáüca).

A o „ ao rta. — A . r . , a rteria ren al. — A x sp.„ a rte ría es perm á tic a . — A . il. I).', a rte ría iliaca p rim itiv a. —
A . II. e x ., a rte ria Ilíaca e ste rn a . — A . il. 1., arteria- Iliaca I n t e r n a .— B , riñón. — K ec., re c to . — V e ., v e j i g a .—
ü r . , u réter. .'
1 , a rte ria u reteral superior o uretcro-plélica. — 2 , ' 2 , a rterias u retercesp erm áticas1. — 3 , a rte ria ureteral Infe­
r i o r . — 4, a rteria ureterovesical (vesical in ferio r). — 5-, arco -exorren al. ' ■■

D. Vasos y nervios
1.° Arterias. — Com o hem os dem ostrado hace ya m ucho tiem po (L atarjet y
L aroyenne, 1908), el uréter recibe arterias largas y arterias cortas (fig. 967).
a) A rterias largas. — Las arterias largas o arterias p rin cip a les están constituidas
por las arterias ureterales superior e inferior. L a arteria ureteral sup erior proviene
de la renal, ora del tronco, ora de una de sus ramas de bifurcación. Después de un
trayecto de 3 centím etros aproxim adam ente, liega al uréter y se d ivid e en una ram a
ascendente que sube por la cara a n ­
terior de la pelvis renal y una rama
descendente que baja hasta donde la
arteria es cruzada por la arteria es-
perm ática. Se anastomosa aquí con
una ram a corta nacida de este vaso.

969 F ig .
F i g . 968
Relaciones de los vasos arteriales Vasos del uréter: en el lado derecho se han repre­
del uréter con su túnica adventicia. sentado las arterias; en el lado izquierdo, los lin­
fáticos (esquemática).
U r ., u réter. — 1 , vaina del uréter, — 2 , 2\
a rte ria uret.eral. — 3 , 3 ’ , divisiones arteriales ijue í_,a porción arterial debe, ser modificada sesrún la figura 9 6 7 .
discurren bajo l a ad v en ticia. 1 , rinón con sus vasos. — 2 , pelvis, — 3, uréter y su
red lin fá tica , con : a, porción superior, situada por encima,
de su cru zam ien to con la a rte ria genital (esperm ática en el
hom bre, u teroovárlca en la m ujer) ; 6 , p erd ó n m edia, situ ad a en tre el cru zam ien to p recitado y la Iliaca p rim itiv a ;
c, porción Inferior o pelviana. — 4 , vejiga. — 5 , ú tero. — 6, a o rta . ■— 7 , vena cava in ferior. — 8 , a rte ria Iliaca
p rim itiv a . — 9 . a rte ria ilía ca e x te rn a . — - 1 0 , a rte ria h lp o g ástrica. — 1 1 , a rte ria u teroovárica. — 1 2 , a rte ria u te­
r i n a . — ] Z, a rte ria s vesicales.
A , ganglios y u xtaaó rtico s superiores. — B , ganglios y u x ta a ó rtico 9 inferioras. — C, ganglios hipogástricos. — D.
g an glios que costean la a rte ria ilia ca p rim itiv a .

L a arteria ureteral in ferio r nace ordinariam en te de la arteria iliaca interna, cerca


de la bifurcación de la iliaca p rim itiva. Alcanza el uréter por debajo del estrecho su­
922 APARATO UROGENITAL

perior por su borde interno. Se divide en dos ramas, ascendente y descendente, que
se anastomosan con los vasos de las porciones supra y subyacentes.
b) Arterias cortas. — Las arterias cortas están constituidas por vasos que provie­
nen de las arterias espermáticas o uteroováricas. Estos ramos ureterales medios, así
denominados porque llegan al uréter por su parte medía, tienen un trayecto de
i a 3 centímetros en el tejido celular subperitoneal; corren, pues, el riesgo de ser

Per_
r ____ ' ^
^GgjSs.S? 7 15 <3 16 Vag. 8 18
F ig 970
Plexo hipogástrico izquierdo en el hombre. Cara externa ( L a t a r j e t y B o n n e t ) .
Ap.s.T., aponeurosis sacrorrecetal. — A .íl.ext., artería Iliaca externa. — A .i!.In t.. artería ilíaca in te rn a .—
A.Jl.p.fr., arteria iliaca primitiva izquierda. — A .om ,, arteria um b ilical.—■C .df.d ., conducto deferente derecho.—
C.át.g., conducto deferente izquierdo. — G g.S.s., írangüos simpáticos sacros. — P er., peritoneo rectal. —- P r., próstata.
— R ., recto. — Ss, tercera, rama sacra. — U, uréter. — V, vejiga. — V .íl.ex., vena Ilíaca estern a..— V .íl.ín t., vena
iliaca interna. Y .v .p ., vasos vesicoprostStlcos. — V .s.d ., vesícula seminal derecha. — V s.g ., vesícula seminal Izquierda.,
1, nervio presacro. — 2, nervio hipogástrico izquierdo. — 2 ’ , nervio hipogástrico derecho, — 3 , ganglio hlpo-
gástríco- — 4, anastomosis transversales entre les nervios hipogástricos. — 5, anastomosis medias del simpático. —
6. nervios superiores del recto. — 7, nervios medianos del recto. — 8, nervios Inferiores de] recto. — 9, nervio
principal del uréter. — 10, nervio delerenclal. — 1 0 ’ , asa nerviosa periureteral, — 1 1 , nervio ureterovesical externo,
— 12, nervio ureterovesical interno. -— 13, asa nerviosa periureteral. — 14, 14, nervios laterales de la vejiga. — 15,
15, 15. nervios del plexo seminal, — 16, 1 6 ’, gangilos seminales. — 17 , anastomosis entre los dos plexos semina­
les. — 18, nervio prostético y probablemente uretral,

lesionados cuando se diseca el uréter por su cara anterior. Se anastomosan, por una
parte, con la arteria ureteral superior y, por otra parte, con la arteria ureteral
inferior.
La porción terminal del uréter recibe sus vasos de la arteria vesical inferior, de
la arteria defexencial en el hombre, de la uterina y, accesoriamente, de las vesícu]as
inferiores v de la arteria cervicovaginal en la mujer.
T o d o s estos vasos, largos o cortos, se anastomosan entre sí y form an, ju n to al
uréter y debajo de su túnica adventicia, una red anastom ótica dispuesta en sentido
lon gitu d in al (fig. g68). L a necrosis del uréter después de denudación se evitará, pues,
si se respeta, por una parte, la túnica adventicia y, por otra parte, el tronco de las
arterias principales.

2 .a Venas. — Están calcadas sobre las arterias. Form an, pues, una vía anasto­
m ótica tendida entre las ramas de origen de la vena cava inferior, es decir, el sistema
hipogástrico y las venas renales. Se las ve
dilatadas en ciertos casos de obliteración
o de flebitis de las venas de la pe] vis.

S.° Linfáticos, — Los lin fá tic o s d e l


c o n d u c to e x c r e to r io d e l r iñ ó n son to d a ­
v ía p o c o c o n o cid o s. S a fp e y , d esp u és d e
h a b e r c o n s e g u id o in y e c ta rlo s en el c a b a ­
llo , h a tra ta d o en v a n o d e h a c e rlo s e v i ­
d e n tes e n o tro s m a m ífe ro s y en e l h o m ­
b r e ; e in c lu so e n e l c a b a llo lo h a e n c o n ­
tra d o ú n ic a m e n te en la tú n ic a m u scu la r.
S ai; a ta (1903) lo ha inyectado de nuevo
m ediante el m étodo de G erota; pero
tam poco él ha podido observar más que
la red m uscular. Es m uy probable que
la mucosa del uréter posea linfáticos c o ­
mo las demás mucosas, pero, al igu al que
ocurre con la mucosa vesical, el hecho
no está todavía dem ostrado. F ig . 971
La red lin fática del conducto excre- U r é te r del conejo, con su red nerviosa (prepa-
torio ocupa, pues, la túnica m uscular y ra c ió n con el azul de metileno, según D i s s e l -
la adventicia. Es uná red de m allas an- h o r s t ).

chas e irregulares que se enm arañan más , 1i i3 Iteres verticales situ ad as a derecha e izquierda de
o la figura indican I03 lím ites laterales ae) u réter,
o menos con las mallas de la red sanguí­
nea. Entra en relaciones, por arriba, con los linfáticos del riñ ón y, por abajo, con
los linfáticos de la vejiga.
Los troncos y trónculos que parten de ella se d ivid en en tres gru p o s: su p erio ­
res, m edios e inferiores. Los lin fáticos superiores proceden, com o indica su nom bre, de
la porción superior del conducto, desde su origen hasta su punto de cruzam iento con
los vasos espermáticos. Van a los ganglios yuxtaaórticos, o bien se reúnen con los
troncos que salen del riñón a la altura del bilio. Los linfáticos de la pelvis desem bo­
can con bastante frecuencia en el ganglio r e tr o p ié lico . el cual envía sus eferentes a
los ganglios yuxtaaórticos. E l conjunto de estos linfáticos ocupa la hoja celulosa,
que une el uréter al plano prevertebral, y que G r é g o i r e denom ina el meso uréter o -
lum bar. Los linfáticos m edios nacen de la porción media del uréter, desde el punto
en que está cruzado por los vasos espermáticos hasta la retina iliaca prim itiva. V an en
parte a los ganglios aórticos inferiores y en parte a los ganglios hipogástricos, p articu ­
larm ente a aquellos que se encuentran colocados en el ángulo de bifurcación de
la arteria iliaca prim itiva. S a k a t a ha visto cierto núm ero de linfáticos mucosos des­
em bocar en un grupo de ganglios que bordean la arteria iliaca prim itiva. Los lin fá ­
ticos inferiores, finalmente, proceden del uréter pélvico y desembocan en los ganglios
hipogástricos.
En resumen, los ganglios regionales del conducto excretorio del riñón son: t.°, en
el abdom en, los ganglios yuxtaaórticos; 2.a, en la pelvis, los ganglios hipogástricos.
9H APARATO U R O G E N ITA L

4 .° N ervio s, — Los nervios del uréter provienen principalm ente de los nervios
del riñ ón y del plexo hipogástrico ( L a t a r j e t y B o n n e t , L a t a r j e t y B e r t r a n d ).
a) N ervio p rin cip a l s u p e r io r . — L a parte superior del uréter recibe uno o dos
filetes bastante delgados, que provienen del grupo posterior de los nervios renales.
Hem os visto, a propósito de éstos, que dichos filetes nerviosos discurren por la atm ós­
fera adiposa del seno. A ban d on an algunos filetes a la pelvis ren al y descienden en
un trayecto de varios centím etros ju n to a la cara posterior de la arteria. P o r an alo ­
gía con las arterías del uréter hemos dado a estos nervios el nom bre de n ervio
principal superior del uréter (fig. 933, 10’).
b) N erv io p rin cip a l in fe r io r . — Existe un nervio in ferior p rin cipal que proviene
de los nervios hipogástricos. C ada uno de éstos, en la parte m edia de su trayecto,
abandona un filete nervioso que nace por una o dos raíces y que llega al uréter
cuando éste pasa el estrecho superior. Este n ervio ureteral p rin cip a l d e la po rció n p é l­
vica d el uréter tiene con frecuencia un origen más elevado; entonces nace d el nervio
presacro. Este nervio se anastomosa en la parte in ferior d el conducto con los ramos
ureterales nacidos d el ganglio hipogástrico.
c) N ervios de la p orción term in a l d e l u réter. — Hemos visto, al estudiar el
plexo hipogástrico (t. II), que el ganglio hipogástrico em ite u n a ram a siem pre bien
desarrollada, el n ervio ureterovesical extern o , que cruza el lado externo del uréter
a u n centím etro por encima de la porción endovesical del conducto. Este nervio
abandona al uréter algunos ramos, parte de los cuales son ascendentes y se anasto-
mosan con el nervio ureteral principal.
Com o se ve, estos filetes nerviosos no siguen los casos; tienen orígenes fijos.
Se puede enervar el u réter a distancia d el conducto, sin tocar su vascularización. Hemos
practicado con éxito (L a t a r j e t y R o c h e t ) esta enervación en dos ocasiones en el vivo,
por causa de cólicos ureterales.
L a term inación de los nervios del uréter se efectúa del m odo siguien te; existe
una red nerviosa subadventícia de la que parten numerosos filetes qu e penetran en
el espesor de la m uscular y que se pueden seguir hasta el corion (fig. 971). L a red
ureteral, constituida por fibras de Rem ak, ofrece en algunos puntos pequeños ganglios
m icroscópicos, o también células nerviosas.

A R T I C U L O II I

VEJIGA

L a vejiga (en inglés, B la d d er; en alem án, H a rn bla se ) es un receptáculo m usculo-


m em branoso, destinado a recoger la orina a m edida que desciende p o r el u réter y a
conservarla hasta el instante en que, sintiéndose la necesidad de orinar, sus paredes
se contraen para exp eler este líq u id o al conducto de la uretra y de éste al exterior.
Este receptáculo, situado entre los uréteres y la uretra, es un órgano constante en los
mamíferos. D eriva de la parte in ferior del p edículo de la alantoides, obliterándose
progresivam ente la parte superior de este pedículo para constituir el uraco.

1. Consideraciones generales

1.° Situación. — L a vejiga está situada en la excavación pélvica, inm ediatam en­
te por detrás del pubis. D urante la vida fetal su vértice se eleva constantem ente por
encima de la sínfisis, y la parte superior del órgano, su m ayor parte, podría decirse,
ocupa en realidad la cavidad abdom inal. Esta disposición se observa todavía en el
recién nacido (fig. 972) y, según T a k a h a s i , sería incluso más acentuada qu e en
Ó R G A N O S U RIN ARIO S 925

el feto; pero después del nacim iento vemos que la porción abdom inal se atenúa g ra ­
du alm ente; el receptáculo urinario pierde poco a poco el contacto con la pared
abdom inal y, en el adulto, queda com pletam ente oculto, al menos en estado de v a ­
cuidad, detrás de la sínfisis.
A sí, pues, durante el curso del desarrollo ontogénico se produce una especie de
descenso de la vejiga hacia la excavación pélvica. Pero este m ovim iento de descenso
es más aparente que real. Se explica ante todo por esta doble circu n stan cia; i.a, que
en el feto la pelvis está aún poco desarrollada y la sínfisis principalm ente es mucho
menos elevada de lo que será más
tarde; 2.a, que, por otra parte, la
vejiga fetal, sin alcanzar las dim en- § § ¡§ 1
siones que presenta en el adulto, tie- V ® |||
ne una form a m ucho más alargada g
v un diám etro vertical relativam en- I
te m is co^ e^ ^ ^ pr ^ ^

desecharse p or com pleto; creemos

poco a poco a la estación bípeda, la -


vejiga, parecida en esto a las otras ^W Jm ,.
visceras abdom inales y cediendo a
la influencia de su propio peso, ^
desciende realm ente a la excavación

L a observación dem uestra que, 5 ....


en la m ujer, la vejiga está situada ^888^^^
algo más baja que en el hom bre y, F ig . 972
por otra parte, es más anterior. Esta Corte sagital de un recién nacido (cadáver congelado,
diferencia sexual en la posición de segmento derecho del corte).
la vejiga se explica: i.°, p or falta de 1, sínfisis del pubis. — 2, vejiga, con 2 ’, uraco. -—- 3, conducto
la próstata, que, en el hom bre, eleva cíe la u reíra. — 4 , pane, con 4 ’ , su ligam ento suspensorio. — 5,
bolsas. — 6, recto. — 7, colum na sa cro iu m b a r.— S, asas delgadas.
la v e jig a ; 2.°, por la presencia del
útero, que, interponiéndose entre el recto y la vejiga, em puja a esta últim a hacia d e ­
lan te; 3.0, por la o blicu idad m ayor de la pelvis de la m ujer, que crea en ella, para las
visceras pélvicas, una gran tendencia a deslizarse de atrás adelante.

2 .° F o rm a g e n e ra l. — a) Vejiga vacía. — L a vejiga tiene la form a de un tetrae­


dro, con u n vértice anterosuperior en el que se fija el uraco; una base posteroínferior,
triangular, cuyo vértice anteroinferior corresponde al orificio de la uretra y cuyos dos
ángulos superoexternos corresponden al punto de llegada de los uréteres; una cara
superoposterior, que va del uraco a los abocam ientos ureterales, tam bién triangular, y
dos caras anterolaterales. L a vejiga vacía tiene la form a de una cú p u la; a veces, sin
em bargo, la vejiga es globulosa (fig. 976, C).
b) V ejiga llena. — L a form a y la dirección de las caras de la vejiga se m odifican
cuando está llen a; la cara dorsal, que era cóncava en la vejiga vacía, se eleva y se
redondea en form a de cú p u la; las caras anterolaterales se extienden, y de aq u í una
cara anterior tanto más manifiesta cuanto m ayor es la cantidad de líq uido contenido
926 APARATO U R O G E N ITA L

En estas condiciones, la vejiga toma una form a regularm ente globulosa y constituye
una em inencia dura, tensa, ovoidea, que llena la pelvis y rebasa el pubis en el
abdomen.
L a repleción de la vejiga m odifica la dirección de su eje m ayor, es decir, de la
lín ea que u n e el vértice a la base. C u an d o el órgano está vacío, este eje es oblicuo
hacia abajo y atrás, form ando un ángulo de 30o con la horizontal. L a repleción vesi­
cal hace que este eje descienda: el án gulo dism inuye.
c) R ela cio n es recíprocas de los tres diám etros d e l ov o id e vesica l . — D e los tres
diám etros del ovoide vesical, el vertical es el más largo. Siguen luego, por orden d e­
creciente, el diám etro transversal y el diám etro anteroposterior. E l diám etro trans­
versal predom ina a veces, sin em bargo, sobre el diám etro vertical, y esta disposición,

F i g . 973
Forma de la vejiga (vista por arriba) Fio. 974
(Ed. P a p i n ).
V e jig a vacía, parte posterosuperior.
1 , ángulo superior, um bilical o v értice. — 2 , cara
posterosusedor o dorsal. — 3 , ángulo lateral uretèrico 1, pared abdominal an terio r. — 2 , m úsculo recto m a ­
lzgoierdo. — 4 , ca ra íníerlor o b asilar. — 5 , ángulo yor del obdomen. — 3 , uraco. — 4 , vejiga v acía, vista
in terior u retral. por su ca ra posterior. — 5 , pared lateral de la pelvis.
— 6 , tejido ce lu loa di poso del espacio prevesical, — 7 ,
m úsculo obturador in tern o. ■—- 8 , corte del hueso coxal.
— 9 , ütero, erinado hacia a trá s . — 1 0 , fondo de saco
veslcouterlno. — 1 1 , u réter. — 1 2 , ligam ento an ch o.

que crea un tipo nuevo, el tip o t r a n s v e r s a l es particularm ente frecuente en la m ujer.


B a r r o w sólo pudo observarlo dos veces entre siete sujetos varones, m ientras que en
la m ujer lo había encontrado en más de la m itad de los casos. E l m odo de génesis de
este tipo transversal no se ha explicado todavía de un m odo satisfactorio, como tam poco
su m ayor frecuencia en la m ujer. Se ha invocado, para esta últim a, la influencia del
útero y del em barazo; pero semejante explicación es difícilm en te conciliable con el
hecho de que el tipo que nos ocupa se encuentra algunas veces en el hom bre. B a r k o w
atribuía esta atenuación del diám etro vertical de la vejiga en la m ujer a contraccio­
nes frecuentes de los fascículos longitudinales posteriores de este órgano, coiitraccio-
nes que se p rod ucirían al mismo tiem po que las del conducto u terovagin al; esta
nueva hipótesis no tiene más valo r qu e la precedente, y la misma objeción es a p li­
cable a ambas.
Finalm ente, señalaremos la opinión, en gran m anera sugestiva, de H e n l e , que
consideraba este ensancham iento de la vejiga en la m ujer com o u n carácter sexual
congènito en relación con las dim ensiones transversales de su pelvis.
d) A sim etría de la vejiga. — A u n q u e m edio y par, el ovoide vesical no siem ­
pre se desarrolla de un m odo exactam ente simétrico. N o es raro ver que la vejiga
se desvía a la izquierda por su parte in ferior y se in clin a a la derecha por su parte
superior. Esta desviación lateral, ya señalada por C e l s o , ha sido com probada de
nuevo por H y r t l , por H e n l e , por G u y o n , etc. C on vien e añ adir que, como todos
los órganos blandos, el receptáculo u ri­
nario se deja deprim ir por las asas in ­
testinales qu e pesan sobre él, sobre todo
cuando están llenas de m aterias fecales.
L a vejiga, en este caso, se deform a y se
hace más o menos asim étrica, com o lo
dem uestra claram ente la figura 977, que
representa un corte horizontal de cadá­
ver congelado. Se ve en este corte el g lo ­
bo vesical m uy rechazado hacia atrás y
a la izquierda, gracias a la presencia en
su cara anterolateral derecha de algunas
asas delgadas, distendidas por m aterias V ejiga vacía en cú p u la, vista en un corte
sagital
fecales endurecidas.
1 , veílga. v a c ía . — 2 , u retra. — 3 , slnñsls del pubis. —
4 , ligam entos pubíovesicsles. — 5, n raco. — 6, aponeuroeís
3 .° D im e n s io n e s .— Las dim ensio­ um bilicoprevesical. — 7, itcio m ay ar del abdom en. — 8 ,
cuello uterino. — 9 , T a g in a .
nes de la vejiga en el vivo son las únicas
que interesa conocer. Se llam a ca pacidad vesical la cantidad de líq u id o que se puede
introducir sin provocar la necesidad de orinar, pues la vejiga del vivo es sensible a
la distensión; esta sensibilidad varía según que la distensión sea lenta o brusca.
A la capacidad vesical del vivo se le da el nom bre de capacidad fisiológica. D e or­
d in ario ésta es de 300 a 350 centím etros cúbicos. Esta capacidad, variable según el
sexo, es más elevada en la m ujer. Se puede decir que es inestable dentro de ciertos

A B C
F ie . 976
Diversos tipos de vejiga vistos en un corte sagital de la pelvis (esquemática) (T.-J.).
a , vejiga v acía, en s ís to le ; B , vejiga v acía, ea d lá stó le ; C, veíig3 llena, globulosa,.
1, vejigra. — 2 , pubis. — 3 , p ró sta ta . — &, bulbo. — 5 , peritoneo. — 6 , u retra. -— 7, cuerpo cavernoso.
3 , plexo de Santorlnl

lím ites. E xisten sujetos cuya sensibilidad es menor; la repleción puede llegar entonces
a i.ooo y hasta 1.200 centím etros cúbicos. P or el contrario, en las inflam aciones v e ­
sicales dicha capacidad es a m enudo in ferior a 50 centím etros cúbicos. Inversam ente,
un obstáculo incom pleto a la evacuación de la vejiga puede provocar una disten­
sión a veces monstruosa, que perm ite la lenta y progresiva adaptación d el m úsculo
vesical. P or eso la vejiga de ciertos prostéticos puede contener hasta 2 0 3 litros de
orina en retención.
17
F ig . 977
La vejiga, vista en un corte horizontal de la pelvis que pasa por las cabezas femorales (cadáver congelado).

3, línea blanca. — 2, vejiga. — 3, transverso y oblicuo menor. — 4, vasos epigástricos. — S, cordán espermáfclco. •— 6, sartorio. — 7 , tensor da la fascla lata. — 8 . tendones directo y reflejo del
recto anterior. — 9, cabeza femoral. — lo , obturador Interno. — 11, piramidal. — 12, nervios ciáticos mayor y menor. — 13, arteria lsquiática. — 14, nervio pudendo Interno. — 15, ligamento aacro-
cliitlco m a y o r.— 16, colon slgm oldc.— 17, cóccix. — 18, recto. — 19, glúteo mayor. — 20, espina c iá tic a .— 2 1 , arteria pudenda in te rn a .— 22, uréter derecho.— 23, hueso Iliaco. — 24, glúteo mo-
ilüwio. — 2U. glúteo monor. — 26, pxongUluco. — 27, nervio orural. — 28, vaso» Iliacos externos. — 29, arco crural, — 30, vaso3 obturadores externos. —•31, asas delgadas dilatadas por matorlne fooftle*.
— 3 2 . recto antorlor dol abdomen.
Ó R G A N O S U R IN A R IO S 9*9
En el cadáver, la capacidad es com pletam ente diferente. L a rotura del m úsculo
vesical sobreviene ordinariam ente entre 1.200 y 1.500 gramos. La vejiga de los jóvenes
se rom pe más pronto que la vejiga de los viejos (P. D e l b e t ).
C uando se exam ina el aspecto de la vejiga y su contracción en el vivo por m edio
de la pantalla radioscópica previa repleción con una sustancia opaca (cistograíía),
se com prueba que la vejiga cam bia de form a a m edida que se llena. Se asiste a
dos fases: una, de repleción, durante la cual el m úsculo vesical se deja distender por
el líq u id o opaco; y otra en que la vejiga se contrae. L a elipse plana o redonda que
form a la vejiga pasiva se altera. Se perciben ondulaciones peristálticas, bajo la in ­
fluencia de las cuales la vejiga toma poco a poco la form a de un disco regular, per­
fectam ente redondeado, cuya sombra dism inuye a m edida que se efectúa la micción.

Fie. 978 F i g - 979 Fig . 980


Orificio ureteral normal en Orificio ureteral alargado en Orificio ureteral normal en
eminencia, com o una papila forma de línea cortante forma de h endidura oblicua
( K n o r r ). ( K n o r r ). ( K n o r r ),

4.° Cistoscopia. — La cistoscopia consiste en el exam en visual de la mucosa v e ­


sical norm al o patológica por m edio de un aparato óptico especial, el cistoscopio,
introducido en la uretra.
L a mucosa vesical norm al es de color am arillo claro o am arillo de oro, con v a ­
riaciones procedentes de la intensidad de la ilum inación o del estado de repleción
m ayor o m enor de la vejiga. Sobre el fondo am arillo de la mucosa lisa y brillante se
destacan los vasos finos form ando ram illetes arteriales a m anera de estrellas, anasto-
mosados en redes de formas variadas. Las venas, poco visibles, form an líneas os­
curas azuladas.
L a parte que ofrece m ayor interés al exam en es la base de la vejiga. E l cuello
vesical y la desem bocadura de la uretra form an u n a sem iluna francam ente roja en
la parte in ferior del cam po ilum inado. Más arriba se com prueba la presencia de una
blanda cara dirigida transversalmente, el reborde in teru reteral, de 2,75 centím etros
de lo n gitu d en el hom bre y de 2,27 en la m ujer. En el extrem o de esta banda fo r­
m ada p or el m úsculo interureteral se distinguen los orificios de los uréteres. Cada uno
de ellos aparece, generalm ente, en form a de una sim ple hendidura roja, situada en
el vértice de una em inencia más o menos redondeada. La form a de la hendidura
es variable (figs. 978, 979 y 980): ojal lineal, m edialuna, acento circunflejo, uñada
análoga a la huella de una herradura sobre la nieve endurecida. A veces son punti-
formes y, p or consiguiente, m uy difíciles de reconocer. Se com prueba que la salida
de la orina por cada uno de los orificios es una verdadera eyaculación (fig. 981), qu e
por lo com ún se repite cada veinte o treinta segundos. Los dos orificios ureterales
y el cuello vesical ocupan los tres ángulos de un trián gulo equilátero, el triángulo
o tríg ono d e L ie u ta u d .
La cistoscopia perm ite tam bién exam inar las otras paredes de la vejiga. Gom o en
el cadáver, se distinguen cuatro p ared es: la cúpula vesical, el fondo vesical o pared
inferior, las caras laterales y el cuello propiam ente dicho.
Se com prende que este m étodo pueda proporcionar datos m uy preciosos acerca
de las lesiones de la mucosa, inflam atorias o neoplásicas, o tam bién sobre la evolución
de la mucosa vesical fuera de todos los fenóm enos patológicos. La cistoscopia permite,
además, ía introducción de sondas en los orificios ureterales (cateterismo ureteral se­
parador). L a figura 981 muestra una mucosa vesical de anciano (vejiga de columnas),
tal como se descubre a m enudo en el cadáver.

F ig . gSi F ig . 982
Aspecto del orificio ureteral y de La emisión Mucosa de la vejiga (según L uys).
urinaria a la cistoscopia (según Luys).
Vejiga denominada ae colum nas, exam inada
al cís tosco pío.

5 .° A n o m a lía s de la v e jig a . — E l desarrollo de la vejiga a partir de la vesícula


alantoides, por una parte, y del seno urogenital, por otra, expone este órgano a vici­
situdes evolutivas que se manifiestan en la form a de anom alías congénítas variadas.
Entre éstas, describirem os:
a) L a extrofia v e s i c a l descrita por C h a u s s i n . — Esta m alform ación se caracte­
riza por la ausencia de desarrollo de la parte in ferior de la pared abdom inal y de la
pared vesical anterior. L a mucosa de la pared posterior de la vejiga, con la desem bo­
cadura de los uréteres, sobresale y abom ba en la parte in ferior del abdom en. La
orina se derram a en su superficie sin poderse retener. L a cura operatoria de esta
grave enferm edad es m uy difícil,
b) L o s d iverticu los vesicales. — H ay que entender con este nom bre cavidades ad­
yacentes a la vejiga que com unican con ella y poseen paredes absolutam ente idénticas.
Se les puede encontrar en todos los puntos de la superficie vesical y su volum en es en
gran m anera variable, lo mismo que su número. Pueden quedar por mucho tiempo
silenciosos, desconocidos o provocar, por el contrarío, accidentes infecciosos o hemo-
rrágicos graves. En este caso existe en general una m alform ación asociada del cuello
vesical (M a r ió n ), cuyo tratam iento debe asociarse al del divertículo.
U nicam ente para recordarlas, señalemos las posibilidades:
— de ausencia de la vejiga;
— -de vejigas dobles;
— de vejigas tabicadas;
— de quistes congénitos o de fístulas en el trayecto del uraco.
ÓRGANOS URINARIOS 931

W W W .EL12CIRUJANO.BLOGSPOT.COM
2.° Medios de fijación

L a vejiga, situada entre el peritoneo y el suelo pélvico, está m antenida en su


posición norm al por conexiones directas e indirectas con el suelo pélvico, y fijada en
esta situación por el peritoneo.

F ig . 983
L igam entos pubiovesicaíes e inserciones anteriores del elevador del ano.

P , p u b is .— v e ; . , vejiga.
1 , obturador Interno. — 3, elevador del ano (lado iz q u ie rd o ).— 2% elevador del ano {lado derecho). — 3 . apo-
neurosis Inferior del obturador Interno. — 4 , arco tendinoso. — 5 , 5 , ligam entos publov-eslc-aíes- — 6, Tenas an te­
riores de la vejiga.

L a conexión más im portante con el suelo pélvico está constituida por el bloque
uretroprostático en el hom bre y la uretra pélvica y m em branosa en la mujer. Es uno
de los medios de fijación más sólidos de la vejiga.
En oposición a esta fijación de la vejiga, el vértice del órgano es m antenido por
el uraco, vestigio supravesical de la alantoides. Este órgano se vu elve fibroso y se
transform a en un ligam ento tendido del vértice vesical a la cicatriz u m b ilical; se
sabe, por lo demás, que el uraco, conservando ciertas porciones no obliteradas, puede
originar form aciones qulsticas o diverticulares. P or otra parte, la cubierta peritoneal
m antiene tam bién la vejiga en su lugar. J a b o u l a y y P a t e l han insistido sobre la adhe-
ren d a muy acentuada del peritoneo al vértice de la vejiga; el peritoneo desempeña,
pues, cierto papel de m ínim a im portancia en la fijación del órgano.
L a vejiga está tam bién fijada o, m ejor, am arrada por form aciones subperitoneales,
de las cuales unas son musculares, y las otras, condensaciones de tejido celu lar en
relación con las lám inas portavasos que acom pañan a ciertas ramas de la arteria
hipogástrica. Estas form aciones son las que vamos a exam inar ahora.
Esquem áticam ente cabe considerar este últim o grupo de medios de fijación des­
arrollado en dos sentidos, sagital y transversal.
E n e l sentid o s a g i t a l estas amarras form an cinchas; son las cinchas sacropúbicas,
lateroviscerales, o aponeurosis sacropubiogenitales.

F ig . 984 F ig . 985
Aponeurosis sacrogenitoveskopubica. o .cin­ Aponeurosis sacrogenitovesicopúbicas, o c in ­
chas sagitales de la pelvis (hombre, esquema) chas sagitales de la pelvis (mujer, esquema)
(Ed. P a p i n ). (Ed. P a p i n ).

1 , segmento posterior sacrorrectogen ltal, — 2 , seg­ 1 , segm ento posterior sacrorrectogen ital. — 2 , seg-
m ento an terior pubiovesícal, — 3, segm ento medio ve- m eato an terior pubiovesícal. — 0, segm ento medio ve-
sí cogenital. — V , vejiga. — R , recto. — P , p róstata. sicogen ltal. — V , vejiga. — u, litero. — u, vagina.
— d, conducto deferente. — 3 , vesícula sem inal.

E n el sentid o transversal, son las emanaciones de la vaina hipogástrica que acom ­


pañan vasos,
a) E n e l sentid o sagital, los elementos de fijación form an los ligam entos an te­
riores y los ligam entos posteriores de la vejiga.
a) Los ligam entos anteriores de la vejiga, o ligam entos pubiovesicales (fig. 983),
fijan fuertem ente el cuello de la vejiga, y en el h o m h i^ e l borde superior de la
.próstata, a la ^cara posterior <Jel—pubis. Existe un ligam ento á' cada lado, estando
los dos ligam ehto:TrHinidós^entre sí por fibras entrecruzadas. Estos ligam entos están
esencialm ente constituidos por fibras musculares lisas, algunas de las cuales parecen
en continuidad directa con las fibras m usculares superficiales de la vejiga. Entre
los ligam entos pubiovesicales hay orificios para el paso de las venas del llam ado
plexo de Santorini. A l parecer se ha exagerado m ucho la ím portancia anatóm ica de
estos ligam entos pubiovesicales, que es fácil h u n dir para llegar a la cara anterior del
cuello vesical.
fi) Los ligam entos posteriores de la vejiga constituyen la parte alta y m edia de
Jas lám inas sagitales sacropúbicas de la pelvis; por sus bordes libres, constituyen
Ó R G A N O S U R IN A R IO S 933

ios repliegues de D ouglas que, cubiertos de peritoneo, lim itan a cada lado el fondo de
saco de D ouglas. Es esencial observar que estas lám inas sagitales son discontinuas;
en altu ra se escalonan en varios fascículos. Los fascículos superiores son vesicales;
los inferiores son rectoprostáticos en el hom bre (aponeurosis lateral de la próstata) y
vesicovaginales en la mujer*, En lo n gitu d se disocian en varios fascículos; son, en
efecto, interrum pidas parcialm ente en la zona gen ital (vesículas sem inales y sobre
todo cuello uterino), así com o en el recto. Por otra parte, la constitución de estas
lám inas sagitales es com pleja, puesto que en ellas entra no solam ente tejido con jun tivo
m uscular liso, sino tam bién vasos y en especial nervios.
b) E n e l sen tid o transversal encontram os las em anaciones de la vaina de la hipo-
gástrica. Cuando se exam ina de perfil un corte param edio sagital de una pelvis,
tanto en el hom bre com o en la m ujer, se ve que tres películas vasculares se tienden,
a partir de la arteria hipogástrica y van a las visceras pélvicas; son, de delante atrás,
las arterias um bü icovesica les, las arterias genitovesicales y las arterias hem orroidales
m edias. Estas últim as no desem peñan ningún papel en la fijación de la vejiga. Pero
las otras constituyen verdaderos ligam entos laterales a ésta, por cuanto el tejido
celu lar pélvico se condensa alrededor de ellas para form ar las vainas portavasos. L a
vaina de la um bilicovesical es tal vez la más im portante; no es más qu e la vaina
alantoidea o um bilicovesical. Pero la vaina de la arteria genitovesical es tam bién m uy
interesante; se sabe que la arteria genitovesical se d ivid e en dos ramas, una posterior
genital por detrás, la uterina en la m ujer y la vesiculodeferenial en el hom bre; la
otra an terior vesical, la vesicoprostática o vesicouterina. L a vaina de la uterina es
bien conocida en la m ujer; la vaina de la genitovesical es igualm ente im portante en
el hom bre y constituye una lám ina tendida oblicuam ente hacia atrás y afuera que
contribuye a la fijación de la vejiga.

3. R e la cio n e s

L a vejiga tiene la form a de un ovoide. Podemos, por consiguiente, considerarle:


i.°, una base, que corresponde a su parte in ferio r; 2.°, un vértice, o cúpula, que m ira
hacia arriba y adelante; 3.0, un cu erp o, que es interm edio al vértice y a la base y
que com prende la m ayor parte d el órgano. E l cuerpo, a su vez, tiene una cara anterior ,
una cara posterior y dos caras laterales. Exam inarem os desde el doble punto de vista
de su configuración exterior y de sus relaciones cada una de estas diferentes regiones.
Antes conviene considerar la vejiga en su lugar, en su com partim iento vesical.

A. Compartimiento vesical
L a vejiga está situada en el tejido celular subperitoneal, que despega y flexibi-
liza por sus m ovim ientos alternantes de repleción y depleción. Este tejido celular
se densifica alrededor de los vasos, aquí como en otras partes en la pelvis m enor,
en form a de lám inas celulofibrosas que son emanaciones de la vaina hipogástrica.
A n ivel de la vejiga la arteria um bilicovesical subtiende, sobre las caras laterales y
sobre la cara anterior del receptáculo una hoja de condensación celular que tiende a
extenderse por las caras laterales de la vejiga con las ramas vesicales de la arteria,
y que sube hacia delante entre las dos arterías um bilicales derecha e izquierda, estre­
chándose poco a poco hasta a nivel del om bligo; a esta lám ina celulosa y no aponeu-
rótica es a la que numerosos autores atribuyen un origen vascular y a la que se le
da el nom bre de aponeurosis u m b ilico v esica l ( C h a r p y ) .
Esta lám ina um bilicovesical resume a nivel de la vejiga la m ayor parte del tejido
celular subperitoneal, en el que se m ueve el receptáculo urinario. Se com prende,
pues, que se haya podido considerar esta porción de la vaiña hipogástrica com o for­
m ando una especie de com partim iento celular a la vejiga (vaina ala n toid ea ).
934 APARATO U RO G EN ITAL

L a aponeurosis um bilicovesical, descendiendo del om bligo sobre la vejiga, se


dirige oblicuam ente y poco a poco abajo y atrás, abandonando la pared abdom inal
anterior; entre esta pared y la aponeurosis se constituye, pues, un espacio vacío, el
espacio prevesical o cavidad de R etziu s (fig. 986).
Este espacio está lim itado por delante por la pared abdom inal, por detrás por
la aponeurosis u m b ilico prevesical. Se extiende por arriba hasta el om bligo, por abajo
hasta la vejiga, englobando el uraco y las arterias um bilicales. L a aponeurosis celulo-
adiposa abraza el receptáculo urinario, lo
cubre, se le adhiere, continuándose con el
tejido celular de los pedículos vasculares
inferiores (fig. 986). Lateralm ente, así en­
vuelta en su vaina celulosa, la vejig a se
doja fácilm ente despegar de las paredes
pélvicas por detrás hasta la altura de las
escotaduras ciáticas. Este espacio despega-
ble ofrece al corte horizontal (fig. 987) la
form a de una artesa que com prende la ve­
jiga en su concavidad. L a pared externa
corresponde a la región obturadora retro-
púbica y al elevador. L a pared interna es­
tá constituida p or la vejiga. E l fondo, ca ­
nal estrecho en las partes laterales, y eleva-
do gracias a los ligam entos pubiovesicales
en la línea media, está form ado por la ap o­
neurosis pélvica que se levanta del eleva­
dor para confundirse con el tejido con ju n ­
tivo denso que rodea la próstata y el cuello
de la vejiga con los eases que llegan a él.
Las inyecciones de gelatina coloreada
( D i e u l a f é y A v e r s e n q ) hechas por encima
y detrás de la aponeurosis um bilicovesical
Ur se extienden alrededor de la base de la
Fie. 9S6 vejiga (espacio p erivesical) , por delante o
El espacio perivesical y el espacio pre v esical detrás de ella; efectuadas con gran pre­
fo rm a dos p o r las h o ja s v asculares (esq uem a, sión, se pueden difu n d ir por todo el te­
s e g ú n R i e f f e l y D e s c o m p s , Enciclopedia de jid o celular, subperitoneal. Por el contra­
Urología).
rio, las inyecciones dadas hacia abajo y
1 , a rteria um bilicovesical. — 2 , arteria genitovesSca). —
3 , a rteria prevesical. — 4 , diafragma, u rogenital. — 5 ,
adelante de la aponeurosis um bilicovesical
espacio prevesical. — P, peritoneo. — V, vejiga, — P, pu*
bis. ■— Ú r ., u retra. inyectan la cavidad de R etzius (espacio
prevesical).
Esta concepción de la aponeurosis um bilicovesical como dependencia de la vaina
hipogástrica es la que concuerda m ejor con la descripción de las lám inas vasculares
de la pelvis m enor. Por lo demás, se han dado otras interpretaciones.

C u n é o y V eau recurrieron a la Embriología. En una interesante memoria establecieron


que primitivamente, en un feto de 54 milímetros, la vejiga y las dos arterias umbilicales están
unidas a la pared abdominal anterior por un repliegue medio, constituyendo un verdadero
meso, el mesocisto primitivo. Entre la vejiga y la pared abdominal se encuentran así dos
bolsas en forma de fondo de saco, una derecha y la otra izquierda, separadas por el citado
meso. Más tarde, en el curso del desarrollo, las dos hojas peritoneales que circunscriben estas
bolsas laterales (la hoja posterior o vesical y la hoja anterior o abdominal) se unirían entre sí,
perderían su capa endoteliai y se fusionarían poco a poco por su capa conjuntiva. Así se
produciría exactamente lo que ocurre delante del riñón entre el mesocolon primitivo y el
peritoneo prerrenal: la fusión o coalescencia (es el término consagrado) entre las dos hojas
Ó R G A N O S U R IN AR IO S 9S5

peritoneales p rim itivam ente independientes y sim plem ente yuxtapuestas. Por delante del riñón,
la coalescencia de las dos hojas peritoneales da origen a una láminna conjuntiva, que hemos
descrito con el nom bre de hojilla de Toldt. Por delante de la vejiga, la coalescencia d e las
dos hojas prevesicaL y abdom inal daría también origen a una lám ina fibrosa que no sería
más que la aponeurosis umbilicoprevesicaL L a aponeurosis umbilicoprevesical tendría, pues,
una significación m uy especial; sería el residuo fibroso de dos hojillas peritoneales desapare­
cidas en el curso del desarrollo por efecto del proceso llamado de coalescencia. Vemos al
mismo tiempo, si los hechos ocurren realm ente com o acabamos de decir, cuán poco justificadas

P* J ' V i '■ U f t * 11 V -t"SSA • ív . v

'- '- W í f á W t m

3
E.BmeiifZ

F i g . 987
Espacio prevesical en el hombre, visto desde arriba después de la separación recíproca
de sus dos paredes anterior y posterior.

(3S1 corta representado en la figura se ha practicad o en un cadáver congelado. Después de haber descon­
gelado y endurecido de modo conveniente el cadáver en un baño de form ol, se ha quitado el intestino delgado y se
han. erinado fu ertem ente la vejiga, el peritoneo prevesical y la aponeurosis umbllico vesical h acia a trá s , rompiendo
con. el dedo los tra c to s fibrosos que unen estas dos ú ltim as m em branas con l a íascia tran sversa lis.)
1, hueso co x a l, aserrado a nívxel de la p arte más elevada de la escotadu ra ciá tica m ay or. •— 2, recto m ay or
del abdomen, con. 2‘ , linea b lan ca y adm fniculttm lina« alfeac. — 3, m úsculos anchos. — 4 , Iascia tran sversalls. —
5 , sinflsis pubiana. — 6, u raco. — 7 , cordón fibroso resu ltan te de la obliteración de la arteria um bilical. —
8 , peritoneo p arietal, desprendido de la pared abdom inal an terior y lu ertem en te erinado hacia a trá s . — 9 , aponeuro­
sis um bilicoprevesical, ligeram ente separada del peritoneo. — 1 0 , tejido celu lar que une el peritoneo a la íascia
tran sversalls. -— 1 1 , espacio p revesical, con 1 1 ’ y 1 1 ’ , sus dos prolongaciones posteriores. — 1 2 , ligam ento anterior
de la vejiga. — 1 3 , vasos obturadores. — I d , vasos epigástricos. — 1 5 , conducto deferente. — 1 5 , psoaslliaco. ■—
1 7 , m úsculos piram idales de la pelvis. — 1 8 , músculos g lú t e o s .— 1 9 . 1 9 ', a rte ria y vena iliacas e x t e r n a s .—
2 0 , nervio c r u r a l . — 2 1 . term inación de la h ip o gástiica. —- 2 2 , nervio obturador. — 23, plexo sacro . — 2 4 , a rte ria
y nervio glúteos superiores. — 2 5 , u réter. — 2 6 , recto . — 27, 27, excavación p élvica. — 2 8 , sacro. — 2 9 , músculos
espinales. — 3 0 , tendón del sartorio y del tensor de la fascia la ta .

son las descripciones antes citadas, según las cuales esta aponeurosis pasa por detrás de la
vejiga o se desdobla en el vértice de este órgano para envolverlo por sus cuatro caras;
esta aponeurosis, como lo demuestra la embriología, no se desdobla y, por otra parte, no p uede
ser sino prevesicaL
A n c e l se declaró contrario a la opinión de C u n é o y V e a u . Pud o observar, en efecto, la
presencia de la aponeurosis umbilicoprevesical en fetos y en adultos cuyo peritoneo había
conservado su disposición embrionaria, con mesocisto y bolsas laterales. Por otra parte, en
ciertos fetos, en los cuales los fondos d e las bolsas laterales estaban m u y separados entre sí,
no vio nunca entre ellos sino tejido con juntivo joven absolutamente parecido al que rodea
936 APARATO U RO G EN ITAL

el uraco, la vejiga y las arterias umbilicales. Después de hacer constar este doble hecho,
A ncel se inclinó a creer que la desaparición de las bolsas depende de un proceso distinto del
de la coalescencia. Según él, esta desaparición sería debida a un simple fenómeno de des­
plega miento, que puede realizarse artificialmente en el adulto que posea un mesocisto y
bolsas completas.

Situada la vejiga en el tejido celular subperitoneal, podemos estudiar sus rela­


ciones.

UlflíKSfí

F i g . 988
Vainas vasculares pélvicas emanadas de la vaina de la hipogástrica, en particular
la gran vaina alantoidea (semiesquemática, según R i e f f e l y D esco m p s).
1, a rteria ep igástrica. — 2, a rte ria iliaca e xtern a. — 3, a rte ria umbilicovesica) y su. vain a. — 4 , artería genlto-
vísLeal y su vain a. — 5, a rte ria hemorroidal media y su v ain a. — 6 , artería lilpogástrlca y su vain a. — 7 , arteria
iliaca p rim itiv a, — 8 , bifurcación a ó rtica . — 9, vejiga. —- 1 0 , conducto deferente. —- 1 1 , vesícula sem in al. ■— 1 2 ,
recto . — 1 3 , uraco. — 1 4 , tra c to del om bligo.

B. Relaciones propiamente dichas


1.° Cara anterior. — Sabemos que la cara anterior d e la vejiga es más o menos
extensa según que el órgano esté vacío o llen o ; es preciso estudiar las relaciones pél­
vicas cuando la vejiga está vacía y las relaciones abdom inales cuando está distendida.
a) P o rción in ferior pélvica (vejiga vacia). — L a cara anterior de la vejiga vacía
está oculta por la sínfisis púbica, a la que está fuertem ente fijada. Esta sínfisis cons-
Ó RG A N O S U RIN ARIO S 937

tituye una barrera para el cirujano, que se ve obligado a rodearla. Entre ella y la
vejiga existe la porción correspondiente de la cavidad de Retzius. U n plano vascular
im portante se aplica junto a la cara posterior de la sínfisis por la fascia transversal;
está constituido por ramos procedentes de las obturatrices, de la anastomosis de la
obturatriz con la epigástrica, y por la arteria retrosinfisaria, rama de la pudenda
interna. A estos ramos arteriales corresponde un im portante plexo venoso, que estu­
diarem os con los vasos (plexo de Santorini). Existe otro plano vascular aplicado a la
cara anterior de la vejiga pélvica, constituido por la expansión de las arterias pre-
vesicales, ramas emanadas de las pudendas internas, acom pañadas de gruesas venas
satélites, y qu e sube hacia la vejiga des­
pués de haber perforado el diafragm a
urogenital.
A los lados, la cara anterior de la
vejiga confina con la región obturatriz
y su pedículo vasculonervioso. Se com ­
prueban aq u í los gruesos plexos ve­
nosos que unen las venas epigástricas,
obturatrices y pudendas internas, así
como la anastomisis entre las arterias
obturatrices y epigástricas.
Parece así qu e la cara retropúbíca
de la vejiga esté m uy bien defendida y
que su acceso quirúrgico tropieza con
serios obstáculos.:En realidad no es así,
como lo han demostrado diversas ope­
raciones practicadas en la próstata o en
el cuello de la vejiga por vía rerropú-
bica (prostatectomía retropúbica de
T éren ce M i l l i n , cervicocistopexia de Fie. 989
E. P e r r i n ). H e aq u í por q u é: los pía-. Corte horizontal de la pared abdom inal anterior:
nos vasculares prevesicales se dividen €n embrión; B, en el adulto (esquemática). '
en dos, uno anterior, pegado a la sin- FIE- A : 1 , uraco, — 2, 2 ’ ,. arterias um bilicales, — 2, perl-
■ . 1 0 toneo, con sus dos cap as [capa endotellal v capa conjuntivo- .
f i s i s p u b ic a V a l c o n d u c to s u b p u b ic o , y e lá s tic a ). — 4 , p.arEd a b d o m in a l.— .5 , tejido celular subperl-
n 1 ‘ . ' x 1 ton eal. — 6 , ion do de saco peritoneal.
el otro posterior, adherente a la cara fíe-. b ¡ i , 2 , 3, u, 5 , como en ia figura a . — 6, aponeuro-
j 7 T sis 11rnbí 11copre v es je a l, resu ltan te, como nos lo enseña la figura,
anterior ue la vejiga, ir OXtlcncLO el SUje- de la coalescencia de las bojillas perítoneales correspondientes.
to con la cabeza muy baja, se abre el
com partim iento de Retzius y se separan los dos planos vasculares entre los cuales se
pasa, prácticam ente sin verlos, después del fácil h u n d im ien to ' de los ligam entos pu-
biovesicales. L a anatom ía clásica, por haber desconocido la verdadera- significación
de las relaciones retropúbicas de la vejiga, ha prestado un m al servicio a la cirugía..
b) P o rción superior abdom in al (vejiga disten did a). — La extensión de la porción
abdom inal y la vejiga la reflexión del fondo de saco peritoneal, que debe evitar. Los
tir qu e una vejiga que contiene 350 centím etros cúbicos de líquido rebasa la sínfisis.
unos a centím etros aproxim adam ente. El vértice se eleva, pues, progresivam ente, y com o
hace lo mismo la cara superior o cúpula, el cirujano que Va en busca de la cara
anterior de. la-vejiga corre el riesgo en todos los casos de encontrar entre la pared
abdom inal y la vejiga la reflexión del fondo de. saco peritoneal, que debe evitar. Los
elementos de la pared abdom inal anterior se superponen del modo sig u ien te: la piel,
el panículo adiposo con pequeñas arteriolas, la parte superficial y alta del ligam ento
suspensorio de los órganos genitales externos, luego las vainas de los músculos rectos
mayores y piram idales del abdom en, que se unen en la línea m edia con el nom bre de
línea blanca. Sabido es qu e en este punto la lám ina anterior de la vaina de los
rectos está form ada por el conjunto de las lám inas tendinosas de los tres músculos
93§ APARATO U ROG EN ITAL

o b lic u o m a y o r, o b lic u o m e n o r y tran sverso , m ie n tra s q u e la lá m in a p o ste rio r está


c o n s titu id a ú n ic a m e n te p o r la fascia tra n sv ersal, h a llá n d o s e ésta a d ista n c ia d e la
ca ra p o ste rio r d e l re cto m a y o r p a ra d e ja r q u e se c o n stitu y a e l e sp a cio s u b p ú b ic o o

F i g . ggo

Espacio prevesical, vista anterior después de la incisión de la pared abdominal en la línea


medía, y resección de ios dos tercios superiores de la sínfisis del pubis (T .-j.) .

(E l tejido celuloadiposo que llenaba el espacio sa ha conservado en p arte en el lado izquierdo y ■extirpado
en el lado derecho.)
1, espacio p re v e s ic a l.— 2, grasa del espacio prevesical. — 3 , ligam entos p u b lovesicales.— 4 , sínfisis del pubis.
5 , cara anterior de la veíiga. — 6, uraco cubierto por la aponeurosis umbtllcovesical ; ésta se aplica sobre
el peritoneo, a trav és del cual se ven asas Intestinales. — 7 , cordón de la arteria um bilical. —- 8 , tra c to celuio-
Sbrcio que une la aponeurosis umbiltcoprevesical con la fascia tran sversalis y cierra lateralm ente el espacio pre­
vesical. — S, pared abdom inal. — 1 0 , cordón esperm átíeo. — 11, músculos de la región ob tu ratrlz. ■— 1 2 , elevador
j obturador interno. — 13, vfna dorsal profunda del pene. — 14, ombligo.

cavum suprapubicum de L e i s s e r ; en tre esta fascia tra n sv ersal y la h o ja u m b ilico -


ve sica l q u e se a p lic a a la v e jig a , e n c o n tra m o s la c a v id a d d e R e tz iu s . H e m o s ya se ñ a la d o
en q u é lím ite v a r ia b le se in s in ú a e l fo n d o d e saco p e r ito n e a l d e la n te d e la v e jig a .
A este fo n d o d e saco p u e d e n d e scen d e r las asas d e l in te s tin o d e lg a d o .
Ó R G A N O S U R IN AR IO S 939

Más hacia fuera, la cara anterior de la vejiga confina en el plano profundo de


la región crural con el ganglio de C lo qu et y los vasos, así como con la región inguinal.
El tejido celu lar prevesical se prolonga así por fuera de la región retrosinfisaria
para alcanzar, en dos cuernos laterales, la parte anterointerna de la fosa iliaca interna.
Este espacio, llam ado espacio de Bogros, confina con la región inguinal.

....

, ¿ Ji,¡¡¿¿.YíSSíMiSaiS^

ríe . 991
Relaciones anteriores de la vejiga. V aina alantoidea (en parte, según F ar a b e u f ).

I*a m ism a disposición general que en la fisu ra 9 8 8 ; pero la vaina alam cid sa con e! uraco se tía seccionado
cerca del ombligo y reclinado h acia a trá s , p ara m ostrar cómo form a la aponeurosis um biiicoprevesical y , con tinu án ­
dose con la tasóla tran sversalis, la cavidad denominada de K etzlus.
1 , fascia tran sversal ab ierta y reclinad a. — 2 , a rteria ep igástrica. -— 3 . a rte ría suprapúbica. — 4 , anastom osis
entre la ep igástrica y la o b tu ra tn z . — 5 , a rte ría retrosínfisiarla. — 6 , colgajo de fascia tran sversal re c lin a d o .—
7 , Iliaca e x t e r n a .— 8 , Iliaca in tern a. — 9 , iliaca p rim itiv a .-— 1 0 , fascia tra n s v e rs a l's .-— 1 1 , fondo de la cavidad
prevesical denominada de Retzíus. — 1 2 , vejiga cubierta de la aponeurosi3 uoibllicoprevesical (vaina alan toid ea). —
1 3 , pedículo alantoldeo (uraco y arterias umbilicales) seccionado. — 1 4 , u réter.

Conviene recordar aquí que la arteria epigástrica por fuera, la arteria u m bilical
más internam ente y el uraco en la línea m edia contribuyen a lim itar las tres fosítas
peritoneales externa, m edia e interna. P or esto no es raro ver que la vejiga participa
en la constitución de ciertas hernias inguinales internas, de tipo «hernia directa».

Z.Q C a r a s la te r a le s . — L a cara lateral de la vejiga contribuye a form ar la parte


superior de la pared interna del espacio denom inado pelvirrectal superior, espacio
94 ° APARATO U ROG EN ITAL

subperitoneal que en este punto se hace pelvivesicoprostático. En la pared externa


de este espacio (obtu ra d or interno y aponeurosis p élv ica ) se encuentran los vasos
iliacos externos, el pedículo obturador y los ganglios linfáticos correspondientes.
Hemos visto ya cóm o llegan a la vejiga, a través de este espacio celular, los dos
pedículos um bilicovesical y genitovesical con las expansiones correspondientes de la
vaina hipogástrica. Las encontraremos más adelante al estudiar los vasos y los nervios.
El conducto deferente, para ir de la cara posterior de la vejiga a la región in g u i­
nal profunda, tiene que pasar por encim a de la cuerda que form a la arteria um bilico­
vesical.

3 .°
C ú p u la ve sica l. — La cúpula vesical es cóncava o convexa según la vejiga
esté vacía o llena. Vacía, sirve de soporte a las asas intestinales. E l peritoneo ofrece

s
A B
FiG. 995
Relaciones de la vejiga con el pubis y con la pared anterior del a b d o m e n :
A , en estado de vacuid ad ; B , en estado de repleción.

0 , si nil sis del pubis. — b, pared abdom inal. —- c, espacio preyesical. — d , espacio euprapübico.
1 , paredes de la vejiga. — 2 , su cavidad. — 3 , u retra. — 4 , p ró stata. — 5 , conducto deferente derecho. — 6,
uraco, por delante del cual se yo la aponeurosis um billcoprevesical. — 7, peritoneo.
xx, línea horizontal Que p asa por debajo de Ja síníisis. — yy, plano del estrecho superior.

en este' p u n t o un p lie g u e que se d e n o m i n a plieg u e vesical transverso. E n l a v e j i g a


llen a desaparece el p lie gu e, m ie n t r a s que la cú p u la v e s ic a l a s c ie n d e en la ca vid ad
ab d om in al, acentuando así el fon d o de saco p r e v e s ic a l y el f o n d o de saco gen ito-
v e sico r re c ta l.
4 .° Base (fig. 994). — A. En el hom bre. — La b a se d e la v e j i g a o fr e c e dos s e g ­
m en to s, u n o a n t e r o i n f e r i o r o r e g i ó n d e l c u e ll o , q u e d esca n sa e n la p ró sta ta , y e l o tro
p o s t e r o s u p e r io r o segm en to v e sicu lo d eferen cial; no hay lím ite n eto entre estos dos
s egm en to s.
a) Segm ento in ferior o región d el cu ello. — L a v e j i g a está en r e l a c i ó n en este
p unto con la b a se p r o s t á t ic a , o ta m b ié n con su ve rtien te a n te r io r , separada d e la
v e r t i e n t e p o s t e r io r p o r u n a cresta m e d i a tra n sver sa l, l a com isura pregenital. L a z o n a
d e a d h e r e n c i a d e la v e j i g a c o n l a p r ó s t a t a t ie n e l a f o r m a de un ó v a l o d e e je m a y o r
tra n sv e r sa l ( A l b a r r á n y M o t z ) . L o s d if e r e n te s p la n o s q u e c o n s t i t u y e n la p a r e d v e s ic a l
a d q u ieren , en con tacto con la p r ó sta ta , u n a n o ta b le d e lg a d e z q u e a c e n t ú a la i n t i m i ­
Ó RGANOS U RIN ARIO S 941

dad de las relaciones entre los dos órganos y que explica la utilización de la vía
transvesical para el acceso quirúrgico de la próstata. El cuello vesical, atravesado
por la uretra, se proyecta a 3 centímetros aproxim adam ente por detrás del centro
de la sínftsis púbica. Volverem os a h ablar de estas relaciones en detalle al estudiar
la próstata y la uretra.
b) Segm ento v esicu lod eferen cial (fig. 995). — La base de la vejiga pierde el co n ­
tacto en este punto con la cara superior de la próstata; se encuentra separada del
plano de las vesículas seminales por la hoja anterior de la vaina genital, que no es
más que la fascia de coalescencia del peritoneo pregenital. Detrás de esta hoja las
dos vesículas seminales divergen una de la otra dirigiéndose hacia arriba y afuera.
En su ángulo de divergencia vienen
a term inar los conductos deferentes.
Estos se ensanchan en am polla en su
segmento term inal. En el m om ento
de penetrar en el tejido prostático,
el conducto deferente y la vesícula
hom olateral se unen y form an el
con d u cto eyaculador, qu e atraviesa
la próstata y v a a term inar en la
uretra prostática. E l borde externo
d e la vesícula seminal es alcanzado
por la rama vesiculodeferencial de
la arteria genitovesical.
E n el ángulo interdeferencial
desciende el fondo de saco perito-
neal vesicorrectal, al que continúa la
fascia de coalescencia retrogenital
que constituye (por lo menos en p a r­
te) la aponeurosis de D enonvilliers.
Relaciones de la cara lateral de la vejiga con el
B. En l a m u j e r . — L a base de
peritoneo, el uréter, el conducto deferente y la ar­
la vejiga ofrece relaciones m uy d ife­ teria um bilical (recién nacido).
rentes; el cuello no posee el exce­ A , p arte posterosuperlor de la vejiga, cubierta por el p erito ­
lente bloqueo de sostenimiento que —- neo. — A ’ , su p a rto a c tero Interior, no cubierta por la, serosa.
E , vesícula sem inal derecha. — C, recto.
en el hom bre constituye la próstata. 1 , peritoneo, con 1 ', fondo da saco vesicorrectal. — 2 , uréter
derecho. — 3, conducto deferente derecho. — 4, ao rta . — 5 , a r ­
Sólo hay el suelo urogenital. El seg­ teria iliaca p rim itiv a derecha. — 6, arteria hipo gástrica dere­
ch a. — 7 , a rte ria umbilical derecha.
mento posterior está separado del
centro perineal por la pared anterior de la vagina. En consecuencia, si la m uscula­
tura perineal cede (debilidad congénita de constitución o rotura traum ática obsté­
trica), la pared inferior de la vejiga no está ya sostenida y se crea un cistocele. El
trígono vesical o triángulo de L ie u ta u d se proyecta en la pared vagin al anterior en
form a de un triángulo en el cual la mucosa vagin al es lisa, mientras que en las
demás partes está p legad a: es el trígono de Pazulick (véase Vagina).
L a base de la vejiga está separada de la pared vagin al por tejido celular laxo,
qu e constituye un excelente plano de despegam iento para el cirujano, ya se desprenda
de abajo arriba el tabique uretrovaginal, ya se desprenda de arriba abajo de la vía
abdom inal en el curso de una histerectom ía am plia.
Si se estudian con atención los planos que separan el suelo vesical de la cara
anterior de la vagina, se com prueba que existe un plano claram ente definido en el
que. el tejido celular se condensa en una hoja sólida y bien in d ivid u ad a; es la
fascia subvesical de Halbari. Además, a los lados, las inserciones anteriores del elevador
del ano no están lejanas de ese espacio. D e suerte que es posible utilizar una u otra
de esas form aciones para reconstituir un suelo vesicovaginal sólido: los elevadores
del ano en la operación de D elanglade, la fascia subvesical en la operación de H alban

( C o t t e y M a t h i e u ).
En la parte más superior y posterior, la base vesical se encuentra en relación
con el fondo de saco vaginal anterior; luego, más arriba, con el istmo del útero.

F ig . 994.
C eld a vesical y los espacios perivesicales, vistos en un corte horizontal d e la pelvis
(cadáver congelado, segmento inferior del corte) (T.-J.).
(E l corte pasa : por delante, a un centím etro por en cim a cíe! p u b is; por detrás, a dos centím etros por encim a
de la punta del cóccix.)
1 , vejiga, c o n : 1 ', orificios ureterales, y 1 ” , orificio u reteral. — 2 , ampolla re cta l. — 3 y 3 ’, vesícula seminal
y conducto deferente contenidos en el espesor de la aponeurosis prostatoperitoneal. — 4, obturador interno, con 4 , vasos
y nervio obturadores. — 5 , espacio prevesical, con 5 ’, prolongación que envía a lo largo de las caras laterales de
la vejiga, h asta la espina c iá tic a . —- 6, espacio retrovesical. — V, espina c iá tic a . — 8 , cóccix. -— 9, glúteo m ayor.
— 1 0 , recto an terior m ayor del abdomen. — 1 1 , cabeza del fém u r. — 12 , vasos glúteos. — 1 3 , ligam ento sacro
ciático m ayor. — 1 4 , espacio retro rrectal. — 1 5 , espacio p rerrectal.

En cuanto al cuerpo del útero, cuando la vejiga está vacía, descansa sobre su
cara dorsal si se halla en situación norm al de anteversión y de anteflexión ligera.
El peritoneo se interpone entre la vejiga y el útero, constituyendo el fondo de saco
peritoneal vesicouterino (véase U tero).

4. Conformación interior
El receptáculo urinario, visto interiorm ente, presenta la misma configuración
general y las mismas divisiones topográficas que su superficie exterior, es decir:
i.°, un vértice; 2.0, una base; 3.0, cuatro caras o paredes.
Ó RGAN OS U RIN ARIO S 943

1 .° V értice . — El vértice, situado arriba y adelante, presenta una depresión in-


fundibuliform e, y, en el fondo de ésta, un pequeño orificio que conduce al conducto
del uraco. Este conducto, en el adulto, term ina por regla general a 4 ó 5 centímetros
por encima de la vejiga. M uy a m enudo está com pletam ente obliterado.

2 .° B ase. — D e las diferentes regiones que presenta la superficie inferior de la


vejiga, es la base la más im portante y la que m erece que nos detengamos algunos ins­
tantes. R ecorriéndola de delante atrás, encontramos en prim er lugar una pequeña su-

F ig . 995
Relaciones de la vejiga con las vesículas seminales y los conductos deferentes (T.-J.).

(Se ha p racticad o un corte transversa] de la pelvis que '.pasa un poco por detrás cíe la escotadura c iá tic a m e n o r:
esté corte es un poco más an terior a la Izquierda Que a la derecha.)
1, hueso coxal. — 2 , escotadura ciá tica m ayor. — 3 , c ó c c i x .— 4 , pared an terior del abdomen. — S, vejiga,
con 5 ’ , u réter. — 6, recto . — 7 , 7 ’ , vesículas seminales y conductos deferentes. — 8 , triángulo Inter deferencia! cuya
base está cubierta por el fondo de saco veslcorrectal del peritoneo. — 9, aponeurosis prostatoperltoneal a trav és de
¡a cual se ha practicad o una an ch a ventana p ara que se vieran las vesículas sem inales. — 10 , psoas. -—- 1 1 , p ira ­
m id al. -— 1 2 , glúteo m ayor. - 1 3 , fgqutococcígeo. — 14, vasos Iliacos externos. — • 1 5 , arteria otH uratrlz. — 16,
a rteria u m b ilic a l,— 1 7 , a rteria pudenda I n te r n a .— 18, a rtería Is q m á tfc a .— 13, a rteria g lú tea. — 2 0 , nervio
ciático m ayor, — 21 , tejido celular subcutáneo.

perficie triangular, casi siempre lisa y u n ifo rm e: el trígono vesical de L ieu ta u d (figu­
ra 997)i por detrás del trígono, una porción más o menos deprim ida, que constituye
el fo n d o inferior o bajo fo n d o de la vejiga.

Í A. J T r íg o n o v e s ic a l . — -El trígono vesical de Lieutaud, o sim plem ente trígono


de L ieu ta u d , está en relación con la próstata en el hom bre, y con la pared anterior
de la vagina en la. m ujer (véase Vagina).
a) Form a y dim ensiones. — El trígono de Lieutaud, como indica su nombre,
reviste la form a de un triángulo (fig. 997), cuya base está dirigida hacia atrás y cuyos
tres lados, aproxim adam ente iguales, m iden de 20 a 2 5 m ilím etros cuando la vejiga
está vacía, y de 40 a 50 m ilím etros cuando se halla m uy distendida. Cada uno de los
APARATO U RO G EN ITAL
944

ángulos de este triángulo está m arcado por un orificio: en sus dos ángulos postenores
desembocan los uréteres (3, 3); en su ángulo anterior nace la uretra (2’).
b) O rificio s inferiores de los uréteres. — Los orificios inferiores de los uréteres se
hallan situados, unas veces, en el vértice de una pequeña em inencia m am elonada y,

E l recto pelviano, visto en un corte medíosagital d e una pelvis de mujer


(segmento derecho d el corte, cadáver congelado, cuarenta años) (T.-J.).

A , quinta lu m b ar. — A ’ , ángulo sacroverteb ral. — B ," s a c r o . — C , có ccix. :— D, slnfisls pubiana.


a, ra ía anococcígeo. — b, b ’ , esfínter extern o del ano. — c, co n strictor vulvovaginal. — d. tendón del- recto
m ayor del abdomen. _ .
1 , colon íH o p e lv ia n o .— 1 ’ , re c to , c o n : 1 ” , am polla r e c t a l ; 1 ” ’ , válvulas s e m ilu n a re s .— ,2, útero, con 2\ s t
cavidad (interesada, por el corte en un punto m uy lim itad o, pues el útero está en posición param edla deiectia) ;
2 ” , hocico d e -te n c a . — 3 , vag in a, con 3 \ su orificio vu lvar. — 4 , vejiga, c o n : A’, orificio del u ré te r; 4 ” , uraco.
— 5 , u retra. — 6 , 6 , 6 , 6 , asas del intestino delgado. — 7, epipldn . — 8 , íondo de saco rectovagin al. — 9 , fondo
de saco r e tr o r r e c ta l.— 10 , fondo de saco vesloouterlno. — 1 1 , mese'nterio, oon 1 1 ’ , .ganglios m esen térico s..— 12 , es­
pacio prevertebral con sus vasos. — 1 3 , espacio retro rre cta l, — 1 4 , tabique rectov agin al. — 15', tabique uretrova.gi-
n al. — 16, espacio p revesical. ,

otras -veces, en una región que no form a relieve alguno sobre él plano de la mucosa.
Se presentan de ordinario en form a de pequeñas hendiduras cortadas a bisel, dirigidas
oblicuam ente de fuera adentro y de atrás adelante, y m idiendo el diám etro m ayor
en ca d a .u n a de ellas de 3 a 5 m ilím etros. Por fuera, se h allan claram ente lim itados
por un repliegue mucoso falciform e, que se designa im propiam ente con el nombre
Ó RG AN O S U RIN ARIO S 945

de válvula del uréter. Por dentro, se prolongan bastante a m enudo sobre la pared
vesical en forma de un pequeño canal de 5 a 6 m ilím etros de longitud. Entre el orificio
derecho y el izquierdo se extiende una especie de rodete transversal, ligeram ente
cóncavo hacia atrás, arciform e
por consiguiente, siempre más _ J .....
acentuado en el hombre; que en té | | íf ' I

un fascículo m uscular de igu al ffe

desarrollado que en los fascículos / \ JÉF ; ,\


vecinos, levanta la mucosa a su Jr *
nivel. A lgunos autores lo desig-
nan, aunque im propiam ente, con J 2^
el nom bre de m úsculo de los % \ § j . »
^ > 1 t 6/ f £.S-
uréteres.
c) O rificio posterior de la
uretra . — El orificio posterior de
la uretra o cu ello de la vejiga,
redondeado en el feto y en el
niño, reviste más tarde, por elec­
to del desarrollo considerable Fie. 997
que adquiere la próstata, la for­ Cara inferior de la vejiga con la porción inicial
ma de hendidura transversal, de ia uretra.
con un labio superior y posterior (La v ejiga y la uretra han sido d ivid id a s por delan te y por arrlb»
y un labio in ferior y anterior. sobre la lín e a m edia.)
1 , fondo inferior de la vejiga- — 2, rodete interpreté rico, formando
En realidad, la noción de el borde posterior del trígono. — 2', cuello de la velisa. — 3 , 3 . orifi­
cios de los uréteres. — 4 , u retra p ro s tá tics . — 5, neru Tnontanum,,_
«cuello vesical» corresponde a con : 5 \ sos frenillos; 5 ” , la cresta u retra]. — 6 , orTBcTo^deT-utrículo
prostético, flanqueado a derecha e izquierda por los orificios da los
datos mucho más fisiológicos y conductos eyacnladores.
patológicos que anatómicos. En
efecto, es infinitam ente d ifícil fijar a este cuello lím ites precisos. Para convencerse de
ello basta com probar las divergencias que existen entre las diversas descripciones: unos
dan el nom bre de cu ello a la porción de vejiga
que precede inm ediatam ente a la uretra; otros de- 5 6 tjft
signan así la porción inicial de la uretra basta el 3 |L 2
veru m on tán u m ; otros, finalmente, consideran que 1 /M i
el cuello com prende a la vez un segmento vesical
y un segmento uretral. Es, por lo tanto, más lógi-
co, desde el punto de vista puram ente anatómico,
hablar de una regióti d el cu ello , que corresponde,
en realidad, a un engrosamiento de las fibras lisas N J
circulares de la vejiga y de la uretra. Su hipertro- J jj
fia o su disfuncionam iento crea esta enferm edad jrÍG ^ 3
d el cu ello a la cual M a r i ó n ha dado su nombre, Base de la vejiga, vista en un corte
térm ino nosológico ya clásico y que se refiere a los sagital
denom inados «prostéticos sin próstata». D ado que 1, sinfisis del pubis. — 2 , vejiga. — 3 ,
esta enferm edad es actualm ente bien conocida, que cuello de la u retra, — 4, trígono do Lieu-
tau d . -—- 5 , orificio del u réter, y 5 ’ , rodete
ínter uretèrico. — 6 , fondo inferior de la ve­
su tratam iento está bien fijado, sancionado por jiga, — 7, p róstata.
numerosísimos resultados, no sería conveniente, por
parte de los anatomistas, rehusar la admisión de la existencia de este cu ello vesical,
cuya realidad es manifiesta.
El orificio uretral de la vejiga está en relación habitualm ente con el punto
más declive del receptáculo urinario; es relativam ente fijo, y más adelante tendremos
r v . — 31
94^ APARATO U ROG EN ITAL

que indicar, a propósito del conducto de la uretra, cuál es su situación precisa en


relación a la sínfisis del pubis.
B. F o n d o i n f e r i o r d e l a v e j i g a . -— Se designa con el nom bre de bajo fondo
o fo n d o inferior de la vejiga la parte de la superficie interior del receptáculo urinario
situado por detrás del trígon o: en la m ujer está en relación con la vagina y en el
hom bre con las vesículas seminales, con la am polla de los conductos deferentes y con
el triángulo interdeferencial.
M orfológicam ente, el fondo inferior de la vejiga (fig, 997, 1) se presenta en forma
de una depresión elipsoide, dirigida transversalmente y tanto más acentuada cuanto
más saliente es el borde o rodete
interuretérico que la lim ita por
delante.
Su profundidad se exagera
en el anciano por efecto del do­
ble hecho de q u e: i.°, el rodete
citado aum enta de altura; 2.°, la
próstata, al hipertrofiarse, eleva
la región del trígono. En estas
condiciones (fig. 998, 6) es como
el fondo inferior de la vejiga, con
todo y no representar su punto
más declive, se convierte, cuando
menos, en una especie de fondo
de saco, en el que se alojan los
cálculos y en el que permanece
tam bién, después de la micción,
una pequeña cantidad de orina
que el m úsculo vesical no ha ex­
pulsado. Así se halla justificado
el nombre de fo n d o in ferior o
bajo fo n d o que se da en anatomía
y en cirugía a esta parte d epri­
Fie. 999
m ida del receptáculo urinario.
Cara interna de vina vejiga de columnas (sujeto de
noventa y dos años, corte sagital previa congelación,
3 .° C a ra s.— Las caras o pa­
reducción de 1/4).
redes de la superficie in terior de
1, vejiga, con sus colum nas y sua eélulas. — 2, cuello de la vejiga.
— 3 , Ion do Inferior. — 4 , p rís ta la , con 5 , su lóbulo medio, conside­ la vejiga se distinguen, com o en
rablem ente hipertrofiado. — 6 , u retra. -— V, fondo de saco peritoneal,
situado a 1 8 m ilím etros por encim a de la sínfisis. — 8 , asa in tes­ la superficie exterior del órga­
tinal que ha descendido al fondo de saco. — 9, pubis. — 1 0 , lig a­
m ento anterior de la v e ji g a .— 1 1 , plexo venoso. no, en anterior, posterior y la­
terales.
Estas distintas paredes, en el feto, son regularm ente lisas y uniformes, y lo mismo
cabe decir del niño.
Pero más tarde, por efecto de una hipertrofia irregular de la capa m uscular subya­
cente, la mucosa se eleva a nivel de los fascículos hipertrofiados, se deprim e, por el
contrario, en sus intervalos, y la pared vesical, en su conjunto, reviste entonces un
aspecto reticulado y areolar, que se ha com parado con acierto al que presentan las
aurículas del corazón. Esta disposición reticulada se acentúa poco a poco con los
progresos de la edad y, en ciertos individuos, los relieves formados por los fascículos
musculares hipertrofiados son tan considerables que se destacan en form a de verdade­
ras columnas (vejigas de colum n as). En el espacio com prendido entre las columnas,
la pared está naturalm ente deprim ida; en ciertos casos forma cavidades o células
más o menos espaciosas, que, cuando están muy desarrolladas, constituyen verdaderos
divertículos de la cavidad vesical (vejigas de célu la s). En la figura 999 representamos
947

una porción de la superficie interna de la vejiga de un anciano de noventa y dos años.


Esta figura nos da una idea exacta del m odo de conform ación de las colum nas y
de las células. En estas células pueden penetrar cálculos, perm anecer en ellas más
o menos tiem po y hasta a veces incrustarse en su interior.

5 . C o n s titu c ió n a n a tó m ic a

Las paredes de la vejiga m iden de 8 a 15 m ilím etros en estado de vacuidad del


órgano y sólo 3 0 4 m ilím etros en estado de plenitud. Se com ponen de tres túnicas
concéntricas, que se superponen
a s í; una tú nica externa o serosa, 7
una túnica m edia o m uscular y una WB M i MteMrW
tú n ica interna o mucosa. S U K m ffm. ■

1 .° T ú n ic a serosa. — La tú ­
nica serosa es una dependencia
del peritoneo. Según hemos hecho
notar antes, el peritoneo vesical
no cubre toda la superficie exter­
na de la vejiga, sino solam ente su
cara posterior y la parte más ele­
vada de sus caras laterales. Desde
la vejiga-se refleja sobre las partes
contiguas, form ando alrededor de
aquélla un fondo de saco circular,
el fo n d o de saco perivesical.
A l abandonar la vejiga, la se­
rosa se d irige: i.°, p or delante, a
la pared a b d om in a l anterior} de
la que está separada, en la línea
media, por el uraco y, p or fuera
del uraco, por los dos cordones fi­
brosos resultantes de la oblitera­
ción de las arterias um bilicales;
2.0, a la derecha y a la izquierda,
a las paredes laterales correspon­
d ien tes de la excavación pélvica;
3.0, por detrás, al recto en el hom ­
bre y al útero en la m ujer. A l p a­ Fie. 1000
sar de la vejiga a la pared abdo­ R epliegues de Douglas en el hombre (recién nacido),
m inal, el peritoneo form a una es­ 1 , vejiga erin ad a Sacia delante. — 2, recto ín aftu. — 3 , vasos
Ilíacos extern os, —- 4, vasos Iliacos internos. — 5, a rte ria um bilical.
pecie de fondo de saco de conca­ — 6 , conducto deferente. — 1 , u réter. — S, 8 . repliegues de Dou­
glas. — 9 . fondo Se saco de Douglas. -— 1 0 , vasos e s p e m á tic o s .
vidad superior, m uy variable se­ — 1 1 , arteria ep igástrica. — 1 2 , pared abdominal snt-erior, erlnada
h acia delante y abajo.
gún el estado de distensión de la
v e jig a : es el fo n d o de saco prevesical , que hemos ya estudiado. A l pasar de las caras
laterales de la vejiga a las paredes laterales de la excavación, la serosa form a un
nuevo fondo de saco de concavidad igualm ente dirigida hacia arriba, el fo n d o de
saco laterovesical. A l pasar de la vejiga al útero, el peritoneo se refleja de abajo
arriba para form ar un fondo de saco de concavidad superior, el f o n do de saco vesico-
u terino. Este fondo de saco, que marca por detrás el lím ite de la porción peritoneal
de la vejiga, está en relación, en la m ayoría de los casos, con el istmo del útero. A l pasar
de la vejiga al recto, el peritoneo form a asimismo u n fondo de saco de concavidad
superior, el fo n d o de saco vesicorrectal. Este fondo de saco, que representa la parte
948

más declive de la cavidad peritoneal en el hom bre, está lim itad o lateralm ente y arriba
por dos pequeños repliegues de form a sem ilunar, los cuales se extienden, como el
mismo fondo de saco, de la vejiga a l recto: son los rep liegu es de D ouglas, designados
tam bién por algunos autores con el nom bre de ligam entos posteriores d e la vejiga (fi­
gura íooo, 8). P or su disposición recuerdan bastante bien los repliegues uterosacros
que, desde la cara posterior del útero, se dirigen , a las vértebras sacras y al recto.
Difieren, no obstante, desde el p u n to de vista estructural, en que no contienen en su
espesor elem entos musculares, sino tan sólo tejido conjuntivo y algunos vasos.
E l peritoneo está íntim am ente adherido a la pared vesical subyacente. Com o dice
muy bien P e d r o D e l b e t , no es m ovible sobre la vejiga, ni ésta lo es sobre él, pues con
ella experim enta m ovim ientos de am pliación y de retracción, y se distiende y retrae

1 1 1
m m m

B C
Fio. 1001
T ú n i c a muscular de la vejiga, vista por su cara anterior.

A , cap a superficial ; B , capa media ; C. capa profunda.


1 , u raco. — 2 , ligam entos publovestcales. —- 3 , esfínter vesical. — 4, fibras longitudinales an teriores. — 5 ,
Abras longitudinales an tero laterales. — 6, fibras salidas de) fascículo longitudinal an terior y que 80 esparcen a los
lados de la vejiga. — 7 , fibras circu lares. — 8, fibras longitudinales de la capa profunda que se anastom osan en tre
sí y circunscriben millas elíp ticas que dan a esta cap a un aspecto plexlíorm.© o retícula do.

como ella. Esta adherencia entre el peritoneo y la pared vesical es de tal suerte, que
resulta m uy d ifícil, cuando no im posible, separar uno de otra. H ay que observar,
sin em bargo, que en la parte más declive de la cara posterior, en la proxim idad del
recto en el hom bre y del útero en la m ujer, la adherencia es menos íntim a que en
las otras regiones, y en este punto es posible, ya con el escalpelo, ya con la punta
de una sonda acanalada, llegar a despegar la serosa en una extensión de 2 ó 3 cen ­
tím etros. Esta zona de despegam iento posterior perm ite lib erar bastante el peritoneo
vesical para utilizarlo com o cubierta después de una operación en la pelvis (peritoni-
zación luego de la am putación del recto o de una histerectom ía, por ejem plo).

2 .° Túnica muscular. — Las fibras m usculares lisas que constituyen esta túnica
(m ú scu lo vesical) se disponen en tres capas concéntricas, que se distinguen en e x ­
terna, m edia e interna.

A. C a p a e x t e r n a . — L a capa externa o capa superficial (fig. 1001, A) se com ­


pone de fibras longitudinales, es decir, de fibras dirigidas paralelam ente al eje ver­
tical de la vejiga. D ividirem os estas fibras, por su situación, en anteriores, posteriores
y laterales.
Ó R G A N O S U R IN A R IO S 949

Fibras longitudinales anteriores. — Las fibras longitudinales anteriores forman en la cara


anterior de la vejiga un plano continuo, siempre muy desarrollado, que se extiende sin
interrupción de la base del órgano a su vértice. En su extremo superior rodean el uraco,
unas a la izquierda y las otras a la derecha, y se continúan en su mayoría con las fibras
longitudinales posteriores; solamente algunas van a parar a las paredes del uraco. En su
extremo inferior se condensan con dos fascículos aplanados: los ligamentos pubíovesicales
que ya hemos estudiado.
Fibras longitudinales posteriores. — Las fibras longitudinales posteriores ocupan, como
indica su nombre, la cara posterior del órgano. Forman, como las precedentes, un plano
continuo que, en su parte inferior, mide apenas 3 ó 4 centímetros de ancho, pero luego se
abre en forma de abanico, cubriendo, en su parte superior, no solamente la cara posterior
de la vejiga por entero, sino también una parte de sus caras laterales. Estas fibras se con­
tinúan por arriba, a derecha e izquierda del uraco, con las fibras longitudinales anteriores
arriba descritas; por abajo se insertan en la base de la próstata en el hombre y, en la
mujer, en el tejido celular que une de un modo tan íntimo la vejiga con la vagina.
Fibras longitudinales laterales. — Las fibras longitudinales laterales son a la vez menos
desarrolladas y están menos claramente aisladas que las anteriores y las posteriores. Nacen,
por abajo, unas en las partes correspondientes de la próstata y otras en la aponeurosis peri-
neal superior. Desde aquí se dirigen hacia arribai y, después de un trayecto variable, se incli­
nan sobre la línea media, unas hacia delante y las otras hacia atrás, para confundirse poco
a poco con las fibras de la capa siguiente. Las fibras longitudinales laterales que están en
relación con los uréteres describen alrededor de este conducto una especie de arcos que se
entrecruzan más o menos en sus dos extremos.

B . - C a p a , media. — La capa m edia (fig. 1001, B), ordinariam ente más pálida que
la capa precedente, está form ada por fascículos de fibras circulare', que se super-
ponen con bastante regularidad y de m odo continuo desde el vértice de la vejiga has-
su base.
A l llegar a nivel del cuello, esta capa se engruesa gradualm ente y forma, a todo
alrededor d el orificio uretral, una especie de anillo, que se designa indistintam ente
con los nom bres de esfín ter vesical o de esfín ter in tern o de la uretra.
Este m úsculo anular, si bien comienza en el cuello de la vejiga, se extiende
luego hasta el espesor de la próstata, rodeando como un m anguito la parte más
posterior de la uretra prostática; pertenece, pues, a la uretra más bien que a la
vejiga y, para ser lógicos, lo describirem os en el artícu lo siguiente.

C. C a p a i n t e r n a . — L a capa interna o capa profunda (fig. 1001, C), se com­


pone, com o la externa, de fibras lon gitu din ales; éstas form an fascículos aplanados
y acintados, que descienden del vértice de la vejiga hacia la región d el cuello. Estos
fascículos no form an un plano continuo, sino que están separados unos de otros
por intervalos tan irregulares en su form a com o variables en sus dimensiones. Pre­
sentan, además, el carácter distintivo de que durante su trayecto ofrecen frecuentes
anastomosis, y de ahí el nom bre de capa p le x ifo r m e q u e ciertos autores han dado a
la capa de fibras longitudinales internas.

En el feto y en el niño, la capa muscular interna está relativamente poco desarrollada;


pero aumenta de manera gradual a medida que se avanza en edad, y entonces es la que da
a la superficie interior de la vejiga ese aspecto reticulado y areolaT que la caracteriza en el
adulto y en el anciano. A dichos fascículos hipertrofiados son también debidos los tipos
de vejiga de columnas y de vejiga de células de que se ha tratado anteriormente.
En su extremo superior, las fibras longitudinales internas, principalmente las que ocu­
pan las paredes anterior y laterales, se remontan sobre el uraco y constituyen la mayor
parte de sus elementos musculares. En su extremo inferior descienden hacia la pared del
conducto de la UTetra, donde volveremos a encontrarlas (véase Uretra).

El trígono vesical posee una m usculatura cuyo origen es triple (V ersar i ): i,° Las
fibras del extrem o anterior proceden del esfínter liso, 2.0 Las fibras posteriores p rovie­
95° APARATO U R O G E N ITA L

nen de las fibras longitudinales internas del uréter. Hasta el nacim iento, estos dos
plexos están separados uno del otro por una zona de tejido con jun tivo laxo. E l trí­
gono es cóncavo. 3 ° Después del
5 ^ nacim iento se ven aparecer fibras

1 ^ tr^ 0n0 SC k aCC COnVeX°*

pared vesical están unidas unas con


jf^ otras Por fascículos anastom óticos

m ú scu lo vesical. A l contraerse, dis-

4 y la orina es expulsada al conducto


_ de la uretra. Se le llam a tam bién
eso m úscu lo e xp u lso r d e la ori-
^ - l° a ,
¿¡o nistas los dos esfínteres de la uretra.
F i g . 1002
Modo de terminación de las fibras uretéricas 3 .° Túnica mucosa. — L a m u­
en la vejiga (niño de diez años, vejiga vacía). cosa vesical tapiza en toda su e x ­
1, uréter del lado derecho. -—■ 2 , su desembocadura en la ve­ tensión la superficie interna del re­
jiga. — 3 , trígono de L leu tau d . — 4 , cuello de la vejiga. — 5, ceptáculo urinario. Se continúa, por
bajo fondo. — 6 , fibras circu lares del u réter. — 7 , fibras longi­
tudinales, con : 7 ’ , su fascículo superior (rodete lntáruretérlco) ; arriba, con la mucosa de los uréte­
7 ” , su fascículo in fe rio r; 7 ' ” , su fascículo medio, abierto en
form a do abanico en las fibras propias del trígono. — 8 , m u ­ res y, por abajo, con la de la uretra.
cosa vesical, aislada y sujeta con exilias.

A v D i s p o s i c i ó n g e n e r a l . — Esta m em brana, blan quecin a en el niño y de color


ceniciento en el adulto, ofrece en el viejo un tinte más o m enos rosado e incluso
rojizo, p or efecto de la congestión
sanguínea de que tan a m enudo es
asiento. M ide, p or térm ino medio,
un tercio de m ilím etro de espesor
solam ente; pero, a pesar de su del­
gadez, ofrece una resistencia notable,
a) S u p erficie extern a. — Su su­
perficie externa o adherente descan­
sa sobre la túnica m uscular antes
descrita y se am olda exactam ente a
todas las desigualdades de esta tú­
nica. Está unida a ella por una
capa de tejido conjun tivo laxo, que
F ie . 1003 luego describiremos.
Mucosa vesical del conejo, vista en corte vertical b)
(según B r a n c a ).
perficie interna o libre está conti­
1 , gr&ncís célu las superficiales (célu loz ginantes de Dogiell. -—- nuam ente bañada por la orina. Pre­
2, células m edias. — 3. células profundas. —- 4 , corloa mucoso.
senta, en estado de vacuidad, cier­
to número de pliegues más o menos elevados y de dirección variable. Estos pliegues,
que no hay que confundir con los relieves perm anentes que resultan de la hipertrofia
Ó R G A N O S U RIN ARIO S 951

de los fascículos musculares subyacentes., no son sino pliegues temporales, que se


borran poco a poco a m edida que se llena el receptáculo.

B. E s t r u c t u r a . — La mucosa com prende un coríon muy elástico sobre el que


descansa una gruesa capa de epitelio polim orfo (fig. i 003). En el trígono la mucosa
es lisa y adherente.
H ay numerosas papilas en la región del trígono y del bajo fondo. Por últim o,
al igu al que en el cuello, ciertos autores han descrito en la región del trígono
depresiones en las qu e han querido ver elementos glandulares. L a m ayoría de los
anatomistas actuales no adm iten la existencia de glándulas vesicales propiam ente
dichas. En cam bio, en el orificio uretral se encuentran a m enudo glándulas análo­
gas a las glándulas prostéticas {véase Próstata).

6. Vasos y nervios

1 .° A rte ría s . — Las arterias de la vejiga, siempre m uy numerosas, provienen di-


recta o indirectam ente de la arteria iliaca interna. H o v e i a c q u e insiste en la fre­
cuencia de las variaciones que se pueden observar en la vascularización arterial de la
v e jig a ; la descripción que de ellas puede darse es, pues, forzosam ente algo esquemática
y, por lo tanto, inexacta en algunos casos.
a) L a parte superior o alantoidea de la vejiga está irrigada por las arterias ve-
sicales superiores, suministradas por la porción que qu eda perm eable de la um bilical.
R e c o ]^ m o s"q u e esta arteria/ram a de la hipogástrica, se dirige h a d a delante y aden­
tro, pasando por encim a del borde lateral de la vejiga. A q u í emite, de atrás ade­
lante, dos o tres ramas, que descienden al peritoneo y se distribuyen por ramos des­
cendentes m uy delgados por la cara anterolateral de la vejiga, y por ramos ascen­
dentes más volum inosos por la cúpula vesical. U n o de estos ramos alcanza el uraco
y sube con él hasta el om bligo, donde se anastomosa con la epigástrica.
b) Las arterias vesicales in feriores provienen de la arteria hipogástrica, ora d i­
rectam ente, ora por un tronco p a fü a jlá f “ que se denom ina, desde E arabeu f, tronco
genitovesical, pues este anatom ista lo ha equiparado al tronco utero vagin al de la m u­
je r. Este tronco arterial nace por un tronco com ún con la pudenda interna y la is-
quiática de la parte anterior de la hipogástrica, llega a la cara externa de la vesícula
sem inal y se divide en dos ramas, una baja, la vesicoprostática, y la otra más elevada,
la vesicu lo d eferen cia l (fig. 1004, i, 2, 3),
L a arteria vesicoprostática se divide en dos ram as: una ram a prostética y una
ram a vesical. L a ram a prostática sigue el borde superior de la próstata, rodea la
glándula y se agota hacia su cara anterior, después de haberla irrigado. La rama vesi­
ca l, paralela a la precedente, sigue el lado externo del bajo fondo vesical y se dis­
tribuye por éste y las caras laterales de la vejiga. Se anastomosa, por una parte, con
las ramas descendentes de los ramos que proceden de la arteria um bilical y, por otra
parte, con ramos de la vesical anterior emanados de la pudenda interna.
c) La arteria pudenda interna, en su trayecto por el interior del diafragm a uro­
genital, emite, en el momento en que llega detrás del pubis, una pequeña rama que
sube, después de haber atravesado el diafragm a urogenital, por el espacio prevesical
y se distribuye por el tercio inferior de la cara anterior de la vejiga (véase P erin eo ).
La hem orroidal media, finalm ente, da ramos a las vesículas seminales y al mismo
tiem po a la cara posterior del bajo fondo vesical. Son las arterias vesicales posteriores.
En la m ujer, una arteria vesicovaginal es la que reem plaza a la vesicoprostática,
pero la distribución es la misma (véase Vasos d el ú tero ). M uy raram ente, la uterina
riega directam ente la vejiga. En cambio, sus ramos vaginales envían algunos ramitos
a la parte inferior del receptáculo urinario.
M od o de — Las arterias precitadas se anastom osan más o m enos
d is t r ib u c ió n .
entre sí en la superficie externa de la vejiga, form ando en conjunto una prim era red,
la red prevesical.
Después atraviesan la túnica m uscular, prestándole numerosas ramas, y van a
form ar debajo de la mucosa una segunda red de anchas m allas, la red subm ucosa.
D e esta red parten ram illas m uy finas, que se elevan en la m ucosa y se resuel­
ven en ella en una red capilar de m allas estrechas, la red m ucosa. Estos capilares

F ig . 1004
Arteria genítovesical en el hombre. T ip o normal (según F arabeuf ).
[L a a rte ria genítovesical está en negro.)
Y , T e j l g a .— -Tí, r e c t o . — P, prdstata.
1 , a rte ria genítovesical b ifu rcada en 2 , vesicop rostática, y 3 , vesicuüodelerenclal. — 4 , p ro s tá tica . —- 5 , vesical
in ferior. — 6 , vesicu lar. — 7 , d eferen clal. — E n blanco con r a y a s : 8 , u m b ilic c a l; 8 ’ , 8 ’ , umMllco vesicales a n te rio re s;
8 ' 1, umfcMlcovesical posterior. — 9 , hem orroidal m ed ia, — 1 0 , conducto deferente. — 1 1 , elevador del ano cortado
y reclinado n acía abajo.

term inales traspasan los lím ites del corion e in vaden la capa generadora del epitelio,
donde se fraguan canalículos más o m enos anchos y más o menos profundos. E n algu ­
nos puntos pueden seguirse hasta la capa ep itelial m edia; tam bién pueden obser­
varse fácilm ente (A l b a r r á n ) du rante el exam en endoscópico.

2 .° V en a s. — Las venas de la vejiga, así com o los plexos venosos intrapelvianos


a los cuales van a parar, b a n sido bien estudiados en 1869 p or G i l l e t t e y luego por
F a r a b e u f y C e r f . E xam inarem os sucesivam ente: i.°, su origen; z.°, su m odo de ter­
m inación.

A. R e d e s d e o r i g e n , — Las venas vesicales tienen su origen en dos redes: una


está situada en la mucosa (la red m ucosa) y la otra en la túnica m uscular (la red
Ó R G A N O S U RIN ARIO S 953

m uscular). Los eferentes de esas dos redes se reúnen en la superficie exterior del
órgano para form ar una tercera red, la red perivesical.
a) R e d m ucosa. — Las venillas que proceden de las citadas redes capilares for­
man en la mucosa del cuerpo de la vejiga una abundante red, la red mucosa. A sim­
p le vista y con la lente (fig. 1005) vense una m u ltitu d de venillas que se anastomosan
entre sí hasta form ar un plexo de mallas poligonales. Las venillas más gruesas, sali­
das de esta red, convergen en grupos de cinco o seis hacia un conducto colector
com ún y desembocan en él todas sim ultáneam ente, recordando así hasta cierto punto
la disposición estrellada de las
venas superficiales del riñón y 3 * = ^ : iig
de los vasa ^vorticosa de la co- r"' ' ; . ' '

las venas mucosas revisten un as- : Q ^ H É É ÍÉ ÍÍF 1 ' IH


pecto algo diferente: existe en •
este punto un plexo circular de
mallas sum am ente finas, que se
continúa con el de la uretra y
del que parten troncos, de los
cuales unos tienen la dirección
de los frenillos posteriores del
veru m ontánum y otros van a p a ­
rar a las partes laterales de la
mucosa vesical o al fondo inferior
del órgano ( G il l e t t e ).
b) R e d intram uscular. —
Los conductos eferentes de la red
mucosa pasan de la mucosa a la
m uscular y form an en ella, ju n ­
to con las venas propias de esta
últim a túnica, una segunda red,
la red intram uscular . Las venas
que la constituyen se disponen,
en la m ayoría de casos, p aralela­ Fig. 1005
m ente a las colum nas m usculares Venas de la mucosa vesical.
correspondientes, ya corran por
L a red venosa de la vejiga ha gido in yectada en trío {agu a y azul
su superficie, ya ocupen su espe­ do u ltram ar en suspensión) por la vena dorsal profunda del pene.
Después, habiendo separado la vejiga, se tía p racticad o una abertura
sor. P or otra parte, siguen un en la cap a m uscular de su pared, an terior, p ara üacer • -¡ible la cara
extern a de la m ucosa. Se ven c laram en te, en varios puntos, cierto
trayecto independiente del de las núm ero de venillas que converged hacia un tronco colector coralin, el
cual ha sido cortad o en el a cto de abandonar la mucosa para pasar
arterias, pero esto no constituye a la capa m u scu lar. Se ven , por o tra p arte, en la s paredes de Va
abertura p racticad a en el m úsculo vesical, algunos troüQuitos que pa­
una regla general. Con bastante san de ) s red de la m ucosa a i a red snper Acial.
frecuencia, según ha observado
G i l l e t t e , los dos órdenes de vasos se reúnen, cuando menos algún tiempo, para
seguir el mismo trayecto. En este caso, las pequeñas arterias van acom pañadas de
una vena ú n ica; las arterias más voluminosas, por el contrario, van acom pañadas
d e dos venas, y es de n otar que, en este caso, una de las dos venas satélites es siem­
pre más pequeña que la otra.
c) R e d perivesical. — A l salir de la túnica m uscular, las venas de la vejiga fo r­
man alrededor del órgano una tercera red, la red su p erficia l o perivesical; tam bién se
denom ina red su b p erito n ea l en las regiones de la vejiga que están revestidas por el
peritoneo.
Las venas que form an esta red siguen casi todas un trayecto lon gitu din al, es
decir, que originándose en la región del vértice, alrededor del uraco, se dirigen
luego hacia la base. O rdinariam ente están m uy dilatadas, son más o menos fiexuosas
954 APARATO U ROG EN ITAL

y hasta varicosas y están enlazadas unas con otras por frecuentes anastomosis recti­
líneas o arciformes.
Las válvulas son en ellas muy raras y hasta parecen no existir a veces; por esto es
tan fácil llenarlas m ediante una inyección dirigida desde los troncos hacia las Tam as
de origen.

B. M o d o d e t e r m i n a c i ó n . — Las venas vesicales superficiales surcan las caras


anterior, laterales y posteriores de la vejiga.
Las venas vesicales anteriores term inan por delante de la vejiga en un im por­
tante plexo, el p le x o de Santorini. Este es un punto de reunión vascular im portante,
situado algo por debajo de la sínfisis púbica, desarrollado sobre todo a la derecha y

Deltas venosos prevesicales retrosinfisarios. Origen de las venas pudendas internas


en la m u je r (según F a r a b e u f ).

P , pubis. — I , pudenda interna Izquierda. — 1 ’ , pudenda interna, derecha. — 2, vena dorsal del clitoris. —
3 , 3 ’. venas preveslcaies. — 4 , vena adiposa. — 5 , 5 ', anastom osis descendente de los confluentes obturadores cortados.

a la izquierda de la línea media. Esta encrucijada se halla, pues* en una especie de


com partim iento cerrado por delante por ía cara posterior de la sínfisis y por detrás
por la aponeurosis preprostática en el hom bre y la lám ina preuretral en la mujer.
Los ligam entos pubiovesicales dom inan este com partim iento y la aponeurosis peri­
neal m edia lo cierra por abajo. Com o ha demostrado F a r a b e u f , este plexo es falso;
en efecto, se pueden reconocer en él las homólogas de las arterias emanadas de la
pudenda interna que vienen a term inar en la región : la p r e v e s i c a l la adiposa, la
retropúbica (figs. 1006, 1007 y 1008), etc. Vemos que en esta encrucijada terminan
la vena dorsal del pene o del clitoris, venas adiposas y retrosinfisarias y, finalmente,
las venas vesicales anteriores. Esta corriente com unica, por una parte, con la corriente
de la pudenda interna y, por otra parte, con la corriente pelvivisceral situada encima
del elevador del ano. Las venas laterales y posteriores van a term inar en estas co­
rrientes superiores. De la parte posterior, o más bien de los ángulos posteroexternos
del plexo de Santorini, parten venas enormes que se disponen esquem áticam ente en
dos planos, uno superior y otro inferior. E l plano su p erior está constituido por las
numerosas venas vesicales laterales y venas vesicales posteriores (figs. íoog y 1010).
T o d as estas venas son descendentes y van a reunirse en la base de la vejiga en uno o
dos gruesos troncos a los que acuden tam bién las venas vesicodeferenciales o uretera-
les en el hom bre; en la m ujer, las venas vaginales anteriores y una parte de las

F ig . 1007
Venas d e las caras a n te rio r y la ter a l d e u n a v e jig a de m u je r (según F a r a b e u f ).

V, v e jig a , — S, sinfLsís p úd ica. — C I ., clíto r ís.


1 , vena pudenda in tern a que llega al perineo. — 2 , vesical inferior sim ada eD la pelvis. ■— 3 , 3 . anuentes
de la pudenda in tern a (el m atiz ea niíts claro que el de los afluentes de la vesícula). — 4 , "en a dorsal del clíto rís. —
5 , anastom osis en tre las dos corrien tes. — 6. seralcorbata venosa, del cuello de la vestiré y dei origen de la u retra.

venas uterinas. El plano in ferior recibe pocas venas vesicales; está constituido p rin ­
cipalm ente por las venas prostáticas en el hombre, por las venas vaginales poste­
riores y la m ayor parte de las venas uterinas en la m ujer. Pero estos dos planos se
anastomosan. En fin, se reúnen al hipogástrico después de haber cruzado el uréter,
tino por delante, el plano superior, y el otro por detrás, el plano inferior.
Com o diremos nuevam ente al tratar de los nervios, los planos venosos qu e
acabamos de describir están aplicados al órgano por una lámina celulocon jun tiva
tanto más gruesa cuanto más se aproxim a al suelo pélvico. Esta vain a vascular y vis­
ceral se inserta al suelo pélvico y oculta las venas, sobre todo en la corriente inferior.
Antes de llegar a la hipogástrica se lib ran del contacto visceral y se extienden de dentro
afuera y de delan te atrás, form ando un ancho y alto pedículo vesicoprostático en el
hom bre y vesicouterino en la m ujer. Este pedículo venoso, cuando la ve jig a es atraí­
da hacia arriba, form a una lám ina vascular de varios centím etros de altura, cuyos
troncos se u n ifican y se hacen cada vez más gruesos a m edida que se aproxim an a la

9 V 6 8 Cd. Up. VS. // 3

F ig . 1008
Venas y arterias genítovesicales del h o m b re (según Farabeuf).
TTr., u r é t e r .— ■C .d ., conducto d e fe re n te .— ■P u ., pubis. -— V .3 . , vesícula s& m in al.— V ., vejiga.
Se tiene a la. vista la c a ía izquierda de 103 órganos y de los vasos después de la ablación de la pared, la te ra l de
la pelvis. U na pinza sostiene en el aire, 1 , los vasos pudendos. — 2 , elevador. — 3 , a rte ria y vena genitovesl-
cales. — 4, aponeurosis do la p ró stata seccionada y reclin ad a p ara ab rir el co m p artim ien to p ro státlco . — 5 , raros,
p ro sté tica . — 6 , enorm e vena p ro stética colecto ra anastom osada (?) con la pudenda in te rn a . — 8 , a rte ria vesical
in ferior con sus venas satélites. — 9 , venas prevesical es que perforan el suelo pélvico p ara unirse a las pudendas. —
1 0 , vasos dorsales del pene. — 1 1 . a rte ria y venas ves! codeferen cíales.

hipogástrica, y cuya altura y com p lejidad dism inuyen otro tanto (véase tomo II,
p o g á strica ).
P or su sistema venoso la vejiga es solidaria d e las redes venosas de los órganos
próxim os, y se com prenden perfectam ente las lesiones congestivas de un órgano p él­
vico cualqu iera y su repercusión inm ediata sobre los órganos próxim os.

3 .° L in f á t ic o s .— -Los vasos linfáticos de la vejiga, sim plem ente m encionados por


Zeller, h an sido descritos p or C r u i k s h a n k y representados por M a s c a g n i . A pesar
de la autoridad de estos dos anatom istas, se ha considerado du ran te largo tiem po
q u e el receptáculo u rin ario estaba enteram ente desprovisto de linfáticos. L a existen­
cia de estos vasos ya no es dudosa hoy en día, después de las observaciones tan d e­
m ostrativas de M. y M m e. H o g g a n , qu e datan de i8 8 i, y de las investigaciones de
G e r o t a , de C u n é o y M a r c i l l e y de L e n d o r f , y sobre todo la tesis de C e r v a n t e s ,
inspirada p or R o u v i e r e .
Ó R G A N O S U R IN A R IO S 957

A. R e d e s d e o r i g e n . — E l m odo de originarse los linfáticos vesicales no está


claram ente dilucidado aún, y debem os preguntarnos ante todo si realm ente existen
linfáticos en la mucosa,
a) ¿Hay u n a red mucosa? — S a p e y , hace ya m ucho tiem po, respondió n egativa­
m en te: «La com pleta ausencia de glándulas y de vasos linfáticos en 1a mucosa ve-

F i g . 1009
Venas genitovesicales del hombre, lado izquierdo (según F arabeuf).
Se ha quitado l a pared pélvica lateral Izquierda.
V , v e jig a . — K , recto. — - U r ., u réter.
1 , elevador del ano seccionado y reclinado. -—* 2 , pubis. — 3 , isquion. — 4 , a rte ria iliaca In tern a. — 5 , a r te ­
ria y vena um bilicales. — 6, a rte ria genito vesical. — V, vasos isquiáticos que p asan por debajo de 8 , p iram id al. —
9 , vasos pudendos internos que llegan al perineo. — 1 0 , cuerpo cavernoso. — 1 1 , va-scs d orsales del p^bs. — 12.
vasos obturadores. — 1 3 , vasos Iliacos extern os derechos. — 1 4 , vaso3 ep igástricos. — 1 5 , anastom osis a rte ria l y
venosa en tre la ep ig ástrica y la ob tu ratriz. — 1 6 , uraco. — 1 7 , venas genitovesic3les que rod eaa )a a rte ria hom ó­
n im a y sus ra m a s.

sical — escrib ía — es uno de los rasgos más notables de su constitución.» G e r o t a , con


a u xilio de su m étodo, ha tratado en vano de ponerlos de m anifiesto; L l u r ia y A l b a -
r r á n describieron una rica red en la m ucosa del trígono de un n iñ o de dieciséis
meses; pero esta red, considerada p or ellos de naturaleza lin fática, no sería en reali­
958 APARATO U ROG EN ITAL

dad, según G e r o t a y W a l d e y e r , y aun después según el mismo A l e a r r á n , más que


una red de capilares sanguíneos. Sigue, pues, firme la afirmación de S a p p e y . E s muy
probable que la mucosa vesical, como las demás mucosas, posea vías linfáticas y,
añadimos, verdaderos vasos linfáticos, pero no está demostrada aún la existencia de
estos vasos.
b) R e d subm ucosa , — Por el contrario, admítese hoy por la m ayoría de los ana­
tomistas la presencia de linfáticos en la submucosa. Conviene añadir que estos lin-

13 10 9 8 1 1 2 t e
FlG. ÍO IO
Plexos venosos laterovesicales y suelo pélvico. Vista latera] derecha.
Se ha quitado el plexo hipogástrico.

P , pubis seccionado a 3 centím etros por fu era de la sínfisis. — V , vejiga. — R, recto.


1 , 1 , elevador del ano seccionado. — 2 , aponeurosis interior del elevador. — 3 , venas anteriores de la vejiga
(plexo de S antorin l). — 4, plexos laterovesicales. ■—- 5 , 5 , u réter derecho. — 6, arteria um bilical. — 7 , a rteria ob-
tu ratriz cortad a. — 8, a rteria pudenda in tern a que cam in a con 9 , nervio pudendo in tern o y las venas pudendas
internas en la cara inferior del suelo pélvico. I ,a sección de la pelvis que pasa por dentro de la escotadura c iá tic a no
m uestra la salida de la pelvis del paquete pudendo y su en trad a en el perineo. — 1 0 , a rteria vesical inferior. — 11,
íascía lateroveslcal. ■— 1 2 , vena.s M p o g a strica s.— 1 3 , tronco lu m b o sa cro .— 1 4 , corte do los cuerpea cavernosos.

fáticos submucosos se hallan en inm ediato contacto y relación con la túnica m uscu­
la r: podría muy bien, por este hecho, no ser la red submucosa más que una depen­
dencia de la red muscular.
c) R e d rnuscular. — Existe en las diferentes capas de la túnica m uscular una
rica red linfática, puesta de manifiesto por M. y Mine, H o g g a n , por G e r o t a y por
L e n d o r f , cuyas mallas esencialmente irregulares rodean los fascículos musculares, en*
creverándose más o menos con los vasos sanguíneos (fig. 1011). Esta red, como hemos
dicho, se continúa en su parte profunda con la red de la submucosa, pero ninguno de
sus vasos ha podido ser seguido, hasta el presente, en el espesor de la mucosa.

B. R e d p e r i v e s i c a l . — -D e la red m uscular parten numerosos troncos y tro n qu i­


llos que, dirigiéndose hacia fuera, atraviesan la m uscular y llegan a la superficie exte­
Ó R G A N O S U R IN A R IO S 959

rior del receptáculo urinario. A llí, en el tejido celu lar perivesical, por debajo del
peritoneo en las partes de la vejiga qu e están cubiertas por esta serosa, form an una
nueva red de m allas más anchas, pero siem pre m uy irreg u la res: la red p erivesica l.
Esta red perivesical entra en relación, en la base de la vejiga, con las redes vecinas,
especialm ente con la del uréter, de la próstata, del conducto deferente y de las ve­
sículas seminales, y, en la m ujer, con las redes del útero y de la vagina.

C. L in f á t i c o s eferentes (fig. 1012). — Los linfáticos eferentes de la red p eri­


vesical siguen a corta diferencia el m ismo trayecto qu e las venas, y podemos, como
al tratar de estas últim as, d ivid irlos en tres grupos: anteriores, posteriores y laterales.
a) Los lin fá ticos anteriores
descienden por la cara anterior
de la vejiga y se dirigen, p or de­
trás de la sínfisis, a unos ganglios,
llam ados ganglios vesicales a n te­
riores o prevesicales, que se en ­
cuentran situados en el tejido
celu lar retrop ub ian o. Estos gan ­
glios prevesicales, señalados p ri­
m ero por G e r o t a y descritos de
nuevo por K u t t n e r y por P a s -
t e a u , son siem pre poco nu m ero­
sos y dé pequeñas dimensiones.
Sus eferentes term inan en uno o
£ GZrl'h
dos ganglios dispuestos a lo largo F ig. i o n
de la vena iliaca externa, algo
Los linfáticos de la vejiga, vistos sobre la cara interna
p or arriba del an illo crural. de la túnica muscular (según G. y E. H o g g a n ) .
yS) Los lin fá tico s laterales
1 , a rte ria s . — 2 , ven as. — 3 . mtfseuics. — 4 , vasos lin fáticos
ocupan las partes laterales de la coa su endoteüo.
vejiga. D irigid os oblicuam ente
hacia abajo y atrás, desem bocan en un segundo gru po de ganglios, llam ados gan­
glios vesicales laterales o laterovesicales , situados a los lados de la arteria u m b ili­
cal o del cordón fibroso qu e la reem plaza en el adulto. Los eferentes de los gan ­
glios vesicales laterales van, en parte, a los ganglios iliacos externos y, en parte, a los
ganglios hipogástricos.
y) Los lin fá tico s posteriores proceden a la vez de la base de la vejiga y de su
cara posterior. R ep á rtem e en dos gru pos: los unos, dirigiéndose hacia fuera y arriba,
van a los ganglios h ipogástricos; los otros, en núm ero de dos o tres, se dirigen hacia
atrás, cruzan las paredes laterales del recto, llegan a la cara anterior del sacro y as­
cienden a lo largo de este hueso para term inar en los ganglios colocados en el ángulo
de bifu rcación de la aorta abdom inal, delante del prom ontorio ( C u n e o y M a r c i l l e ).
Según R o u v ié r e y C e r v a n t e s , los linfáticos salidos de la región del trígono van a
los ganglios iliacos externos.

D . R e s u m e n : g a n g l io s r e g io n a l e s . — En suma, los linfáticos de la vejiga, sea


cual fuere su origen, van a la superficie exterio r del órgano para form ar la red p erive­
sical. Los colectores qu e de ellos em anan siguen los más diversos trayectos (anterio­
res, posteriores, laterales), para term inar en definitiva en los tres grupos siguientes,
que pasan a ser así los ganglios region ales de la vejiga: i.°, los ganglios iliacos exter­
n os; 2.°, los ganglios hipogástricos; 3,0, los ganglios del prom ontorio.
Los ganglios prevesicales y laterovesicales en vían sus eferentes a algunos de esos
grandes grupos principales y, en consecuencia, pueden ser considerados com o simples
ganglios intercalares.
APARATO U R O G E N ITA L

4.° Nervios. — Siendo la vejiga un órgano sensible y contráctil a la vez, posee


por este hecho numerosos nervios:

A. O r ig e n . — Estos nervios ( nervios vesicates) em anan de dos orígenes: i.°, del


p lexo hipogástrico, el cual, además de sus ramas simpáticas, contiene filetes sensi­
tivos salidos de los dos prim eros nervios lum bares; g.°, de las ramas anteriores de
los nervios sacros tercero y cuarto, y a veces tam bién del segundo. El receptáculo
urinario está, pues, bajo la dependencia de los dos sistemas cerebrospinal y simpá-

FIG- 1012
Linfáticos de la vejiga con sus ganglios (esquemática).
1 , sínflals publana. — 2 , colum na sacro coccígea. — 3 , vejiga,. — 4 , p ró stata. — 5 , u re tra . — 6 , a rteria Iliaca
p rim itiv a. — 7 , a rte ria ilia ca e s te rn a . — 8 , a rte ria ilia ca Interna, o hipogástriM,. — 9 , re c to . — 1 0 , a rte r ía um bi­
lica l. — ■1 1 , lin fático s an teriores. — 1 2 , lin fáticos laterales, vistos en punteado ; continüanse h acía fuera de la vejiga
por otros lin fático s que van de los ganglios laterales a los ganglios iliacos extern os. — 1 3 , 1 3 ’ , lin fáticos posterio­
res. — 1 4 , obturador in tern o. — 1 5 , elevador del ano.
A , ganglios prevesicales. — B , ganglios vesicales laterales, vistos en punteado sobre el lado derecho del ó r­
gan o. — C, ganglios iliacos extern os. — D, ganglios hípogástrieos. — E , gan glios del prom ontorio.

tico. Las fibras procedentes del sistema cerebrospinal son fibras con m ielin a; las fibras
sim páticas son fibras de Rem ak.
Hem os estudiado ya en el tomo III el plexo hipogástrico. A él rem itim os al
lector. N os bastará recordar a q u í cuáles son los nervios que se distribuyen por la ve­
jiga. Estudiarem os luego cuáles son los orígenes de los diferentes elem entos sim páti­
cos y parasim páticos que inervan la vejiga, y cuál es su significación fisiológica.

B. T r a y e c t o . — Los nervios de la vejiga llegan a este órgano por la cara pos­


terior del mismo y por sus caras laterales. Los nervios laterales le son particulares;
son volum inosos y todos ellos presentan el carácter general de dirigirse de atrás ad e­
lante y de abajo arriba. Desde su llegada al receptáculo están envueltos por la vaina
celu lar perivesical y casi en contacto con el músculo, p or dentro de los vasos, siem-
Ó R G A N O S U R IN A R IO S

pre situados superficialm ente; no son sinuosos. Cuando la vejig a está m oderadam en­
te insuflada, parecen rectilíneos y se ram ifican por ramas rectas que penetran en el
espesor de las paredes.
Los nervios posteriores, menos desarrollados, em anan de los ramos especialm ente
destinados a los órganos genitales.

F ig . 1013
P lex o hipogástrico izquierdo en el hombre. Cara interna ( L a t a r j e t y B o n n e t ) .

A o ., a o r ta . — A p .s .t ., aponeurosi^ sacro rrecta). — A .h y p ., a rte ria íiip o g á s tric a .— A .l .p .g ., a rte ria iliaca p rim i­
tiv a Izquierda. — A .o m b ., a rte ria um bilical seccionada,. — A .p r ,, a rte ria p ro stàtica. — C .& í c o n d u c t o deferente. —
G g .S .l., ganglio sim p ático lu rob ar. — G g .S .S ., gan glio sim p ático sacro. — P e r ., p e rito n e o .— P , p ró s ta ta . — R a m .c .,
ram i com m unloantes. — E , re c to . — B e l.a ., elevador del a n o . —- S 3, S \ S‘ , 1 .* . 2 > . 3 .* , 4 .* sacras. — U , u ré­
t e r . — V .v .p ., vasoa v e sico p ro stá tico s.— V .i l.p .g ., vena iliaca p rim itiv a iz q u ie r d a .— v . s . , vesfctüa s e m i n a l.—
V .. vejiga.
1 , pleso lumJboaortico . — 2 , nervio p resacro. — 3 , 3 ’ , nervios blpogástrlcos. — 4 , gan glio h ipogástrico. ■—■ 5,
nervio uretera! p rin cip al. — 6 , anastom osis tran sversales en tre los nervios hlp-sgastrieos• — 7, an astom osis superiores
del sim p ático. — 8 , anastom osis m edias del sim p ático. —- 9 , anastom osis oon la 3 .* s a cra . — 1 0 , anastom osis con.
la 4 .* sa cra , — 1 1 , anastom osis con la unitín de la 3 .* 7 4 . 1 sacras. — 1 2 , nervio de! elevador. — 1 3 , pervio dei eren-
c ia l. — 1 4 , nervio ureterovcalcai in tern o. — 1 5 , nervio ureteroveslcal estern o . — 1 6 , asa nerviosa p re u m e ra l. -—- 1 7 .
nervios laterales do la vejig a. — 1 8 , 1 8 ’ , nervios p rostéticos p rin cip ales. — 1 9 , nervio ls te r s l del re c to . — 2 0 ,
nervios destinados al colon sigm oide. — 2 1 , nervio destinado a la cara la te ra l del recto .

a) N erv io s laterales d e la v ejig a y de la próstata. — En núm ero de cuatro o


cinco, salen de la porción anterior y externa del ganglio. A p artir de este origen se
separan nnos de los otros para llegar a la parte in ferior d e las caras laterales d e la
vejiga. C onstitu yen el p lexo vesícoprostático de los autores clásicos.
P rim era rama. — L a prim era ram a nace del ángulo anterosuperior d el ganglio
hipogástrico; se dirige hacia arrib a y adelante, cruzando el lad o externo del uréter
a un centím etro aproxim adam ente por debajo de la porción endovesical del con-
AFARATO U R O GEN ITA L

ducto. Hemos propuesto el nombre de nervio ureterovesical externo para designar


esta rama constante, siempre bien desarrollada (figs. 1013, 15; 1014, 11, y 1015, 5). En
el punto en que se pone en contacto con la vejiga se anastomosa con una rama que
nace de la cara interna del ganglio y pasa al lado interno del uréter, rama que de­
nominaremos nervio ureterovesical interno (fig. 1015, 4). Estos dos nervios, al reunir­
se, constituyen un asa preureteral, ancha y gruesa, que forma como un pequeño

U A.il.p.g, 9 12 11 Vileaj A.il.eo&tCcLfg.1 0 10' V


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1 6 Vs,q. 8 1 8
F i g . 1014
Plexo hipogástrico izquierdo en el hombre. Cara externa ( L a t a r j e t y B o n n e t) ,

A .p .s .r ., aponeurosis sacro rrectal. — A -il.e x t., a rte ria iliaca e x te rn a .— A . 11.In t., arteria iliaca in te rn a .— A .U .p g .,
arteria Iliaca prim itiva. — A .o m b ., arteria um bilical. -— C .d f.d ., conducto deferente derecho. — C .d f .g ., conducto defe­
rente izq u ierd o .—- Gg-.S.s., ganglios sim páticos s a c r o s .— P e r ., peritoneo r e c t a l . — P r ., p róstata. — E ., r e c t o ,—-
SJ, tercera ram a sacra. — U . uréter. — V , vejiga. — V .ll.e x t., vena iliaca estern a. — V .H .in t., -vena Uiaea Interna.
— V .v .p ., vasos v eslco p ro státlco s.— V .s .d ., vesícula seminal derecha, — V .s.gr,, vesícula seminal izquierda.
1, nervio presacro. — 2, nervio hipogástrico Izquierdo. — 2 ’ , nervio hipogástrico derecho. — 3, ganglio hipo-
gástrico. — 4 , anastomosis transversales entre los nervios hipo gástricos. — 6, nervios superiores del recto . — 7, ner­
vios medios del r e c t o . — 8 , nervios inferiores del recto. —- 9 , nervio principal del u r é te r .— 10, cervio deferencia!.
— 1 0 ’ , asa nerviosa periureteral. — 1 1 , nervio ureterovesical externo. — 12, nervio ureterovesical Interno. — 13 , asa
nerviosa prew etTal. — 1 4 , 14, nervios laterales de la vejiga. — 1 5 , 1 5 , 1 5 , nervios del plexo sem inal. — 1 6 , 1 6 ,
ganglios seminales. — 1 7 , anastom osis entre los dos plexos seminales. — 18, nervio prostátlco y probablemente u retral.

ganglio. D el asa preureteral parten filetes vesicales que suben por la cara postero­
lateral del receptáculo (fig. 1013).
Segunda rama. — Debajo del nervio ureteral externo se observa un filete más
delgado, que alcanza la vejiga por fuera del uréter, en el punto en que éste se hace
intraparietal.
Tercera rama. — Más voluminosa que la precedente y situada debajo de ella, se
halla en relación con la cara externa del extremo superior de la vesícula seminal.
Ó R G A N O S U R IN A R IO S 963
Cuarta rama. — Es la más volum inosa y larga de todas. Después de haber cruzado
la cara externa de la vesícula seminal, se sitúa entre la vejiga y la próstata, en el
intersticio qu e form a el doble relieve de estos órganos. Luego de haber dado ramas
a la cara lateral correspondiente de la vejiga y anastomosis a la rama subyacente, p a ­
rece term inar én la región del cuello vesical.
Q u in ta rama o nervios prostéticos prin cip ales (fig. 1013, 18). — Estos nervios, que
nacen casi a la misma altura que la rama precedente, inervan el recto, llegan a la

F ig . 1015
A sas n e rv io sa s p e r iu r e te r a le s ( L a t a r je t y Bonnet).
C.D., conducto deferente, — Ur., uréter. — V.S.. vesícula seminal.
1, panfilo hlpogástrico.— 2. nervio del conducto deferente.— 5, asa nerviosa periureteral. — 4, nervio uretero-
vealcal Interno.— 5, nervio ureterovesical externo.— 6, arco nervioso preureteral.— 7, nervio del plexo semina].
—-8/ rama ureteral.

próstata y penetran en esta glándula por la cara posterior. Los volverem os a encon­
trar al estudiar la próstata.
Las ramas tercera, cuarta y quinta están ocultas por los enormes plexos venosos
vesicoprostáticos. Recordem os que éstos se h allan a su vez rodeados por la ap on eu ­
rosis superior del suelo pélvico, que se levanta a los lados de la próstata y de la
vejiga. Para poner al descubierto las ramas nerviosas se ha de practicar la ablación de
la cubierta fibrosa prostatovesical y buscar los nervios por dentro de los vasos.
b) N erv io s posteriores. — Las ramas destinadas a la cara posterior de la vejiga
se distribuyen tam bién por las vesículas seminales y el conducto deferente. Nacen
de la cara interna del ganglio hipogástrico y se anastomosan en arcos. D e estos arcos
nacen filetes, algunos de los cuales van al conducto deferente y uno de ellos forma
el nervio ureterovesical interno, enviando ramos a la cara posterior de la vejiga, por
dentro del uréter; otros, m inúsculos, provienen del plexo seminal.

C. M odo de term inación . — Considerados desde el punto de vista de su m odo


de term inación, los filetes nerviosos vesicales se distinguen en filetes motores, filetes
sensitivos y filetes vasculares.
a) Los file te s vasculares term inan en la pared de los vasos según su m odo h a ­
bitual.
/?) Los filetes m otores se dirigen al m úsculo vesical y term inan en él, del modo
que suelen term inar los nervios motores, en las fibras lisas.

T e r m in a c io n e s n e rv io sa s e n e l e p ite lio
v e sica l d e l c o n e jo (segú n R e t z i u s ).
1. c a p a superficial del epitelio. — 2 , tejido celular
subepltelial. — 3 , fibras nerviosas que pasan del co-
rior. a la capa epitelial p ara seguir an te todo un t r a ­
yecto tan gen cial y resolverse en ella en num erosas
ram ificaciones (jue term inan por extrem idades Ubres.

F ie. 1017 A
Disposición esquemática de los nervios
F ig . 1017 de la vejiga (según R i c h e r y G i n e s t i é ).
Terminaciones nerviosas en la vejiga de la 1, cadena lu m b ar. — 2 , plexo in term esen térico, —
3 , nervio presacro (plexo in teriliaco ). — 4> cadena, sa­
rana (azul d e metileno, según G r u n s t e in ). c r a . — 5 , ram as eferentes de la cadena s a c r a . — 6,
nervio h ip o g á s trlc o .— 7 , nervios erectores. — 8 , plexo
En esta fig-nra se ven claramente, situadas a lo largo pudendo. — 9, plexo pelviperlneal. — 1 0 , nervio pu­
de las fibras venosas, dos células ganglionaies, cada una dendo in tern o. — 1 1 , esfínter estriado. — 1 2 , nervio
con su. pleio perlcelular. del esfínter estriado y de la u retra posterior.

Hace ya mucho tiempo que K isselew los vio penetrar en el espesor del epitelio. Retzius
y G r u n s t e in , utilizando el método de Ehrlich y el de G o lg i, han podido nuevamente poner
de manifiesto estas terminaciones interepiteliales.
Como lo enseña claramente la figura 1016, las fibras nerviosas desprovistas de mielina
se elevan verticalmente por Ja capa epitelial y avanzan de este modo hasta la proximidad
de la superficie libre de la mucosa, pero sin llegar a ella. Curvándose después sobre sí
mismas, signen un trayecto tangencial, es decir, un trayecto más o menos paralelo a la
superficie de la mucosa. Durante su camino emiten numerosas colaterales, más o menos
Ó R G A N O S U R IN A R IO S 965

ramificadas, las cuales vuelven a las capas profundas del epitelio y terminan en éste por
medio de extremos libres.
En el trayecto de los filetes nerviosos vesicales se ven numerosos ganglios pluri o uni­
celulares. Estas células ganglionares son muy variables de forma y dimensiones; varían
también en el número de sus prolongaciones, siendo unas unipolares y las otras multipolares.
Grünstein ha observado claramente, alrededor de cierto número de ellas, la existencia de un
plexo pericelular 1017), el cual, aquí como en los demás puntos, no es más que la
arborización terminal de una fibra sensitiva venida de más o menos lejos. Estas células del
plexo pericelular envían su cilindroeje a los elementos contráctiles de la túnica muscular.
Y al recibir por la citada arborización excitaciones, ya de origen central, ya de origen peri­
férico, las transmiten por su prolongación cilindroaxil al músculo vesical, xegulando así el
funcionalismo de este último y constituyendo para la vejiga verdaderos centros reflejos.

Fig . 1017 E
Nervios erectores (lado izquierdo) (según C ordier y C oulouma).
i , ram a anterior del prim er nervio sacro. — 2, S s. — 3 , S3. — 4 , S4. -— 5, a rteria glü tea. — 6, a rteria ls
QUIáüca. — 7 . nervio erector procedente del tronco Sa-S( . ■—- 8, nervio ereetor nacido de S4, anastom osado 19) con
e) precedente, — 1 0 , nervios erectores nacidos de S ,. — 1 1 , ganglio b ipogàstrico. — R ee., recto.

D . S is t e m a t iz a c ió n y e sq u e m a d e l a in e r v a c ió n v e s ic a l . — Com o hemos dicho


al principio de este párrafo, la inervación de la vejiga depende a la vez del sistema
sim pático y del sistema parasim pàtico. Los nervios que hemos descrito, y qu e nacen
d el ganglio hipogástrico, contienen fibras de ambos orígenes. Por otra parte, a lg u ­
nas de estas fibras son m otrices y otras sensitivas. Finalm ente, entre las fibras m o­
trices, unas obran sobre el sistema esfinteriano que cierra la vejiga, mientras que las
otras rigen el funcionam iento del «detrusor», con jun to m uscular encargado de la
evacuación de la vejiga. Nos falta, pues, "risponder a estas tres preguntas:
1.a ¿Cuáles son los orígenes y el trayecto de las fibras sensitivas?
2.a ¿Cuáles son los orígenes y el trayecto de las fibras motrices que aseguran el
cierre de la vejiga (aquellas cuya acción im plica la in co n tin en cia vesical )?
3.a ¿Cuáles son los orígenes y el trayecto de las fibras m otrices que aseguran la
evacuación de la vejiga (aquellas cuya sección ocasiona la reten ció n vesical )?
En estos últim os años se han dedicado numerosos esturios a los problem as p ro­
puestos: unos anatóm icos (D e lm a s y L a u x , C o r d ie r y C o u l o u m a , G i n e s t i é , C o u r t y ),
otros experim entales (L a t a r j e t y R o c h e t , F o n t a in e ). Pero la cirugía del sistema n er­
vioso vesical ha perm itido a la vez aplicar los datos teóricos y descubrir nuevos ele­
mentos en este problem a infinitam ente com plejo. (Se consultará con provecho la nota­
b le com unicación de V , R ic h e r y J. G in e s t i é al X L II Congreso Francés de U ro lo ­
gía, 1949, del que hemos tomado extensos datos) (i).
Com o hemos visto al estudiar el plexo hipogástrico (véase tomo III), el contin­
gente de sus fibras aferentes com prende:
Los nervios h ip o gástricos, nacidos de la bifurcación del nervio presac.ro y que
constituyen la term inación del «esplácnico pélvico» de D e l m a s , o «esplácnico lumbo-
sacro» de R ic h e r . Estos nervios contienen fibras procedentes de la cadena simpática
lum bar, y otras nacidas del plexo solar que son medias y preaórticas. A l contrario
de la opinión de D e lm a s y L a u x , no creemos que este pedículo m edio reciba fibras
del neum ogástrico. Adem ás, los nervios hipogástricos mismos reciben filetes nerviosos
nacidos de la cadena sim pática sacra (C o u r t y ).
Los nervios erectores representan el contingente de las fibras parasimpáticas des­
tinadas al ganglio hipogástrico. N acen del plexo pudendo (tercera y cuarta raíces

F ig . 1017 C
Vías d e la se n s ib ilid a d v esical (según R icher y G i n e s t i é ).

1, nervio bIpogàstrico. — 2 , peritoneo -vesical. — • 3 , nervio erector. — 4 , colum na meclloventral.

sacras) y lle g a n al g a n g lio po r u n trayecto o b lic u o hacia abajo, a d e la n te y adentro.


C o r d i e r y C o u l o u m a h a n d a d o d e ellos una e x c e le n te descripción (fig, 1017, B).
Com o ha demostrado R ic h e r , esas dos corrientes nerviosas, la prim era ortosim pá-
tica y la segunda parasim pàtica, se encuentran, en un punto de su trayecto, conden-
sadas en regiones fácilm ente accesibles, lo que perm ite acciones quirúrgicas electivas
en uno u otro sistema.
Falta todavía conocer el lugar de cada una de ellas en la inervación m otriz o sen­
sitiva de la vejiga.
a) Sistem atización de las vías sensitivas , — D e los hechos experim entales y q u i­
rúrgicos, parece posible en la actualidad adm itir los datos siguientes (fig. 1017, C) :
— los dos sistemas, sim pático y parasim pàtico, contienen fibras centrípetas de
la sensibilidad vesical;
— los nervios erectores aseguran la inervación sensitiva de las paredes propias
de la vejiga, mucosa y m uscular;
— los nervios hipogástricos y el nervio presacro conducen los in flujos sensibles
procedentes del peritoneo vesical y tal vez tam bién los que nacen en la región del
cuello vesical. Pero este últim o punto se halla todavía sujeto a discusión;
— el nervio pudendo interno se reserva la inervación sensitiva de la uretra
posterior.

U) Deseamos dar aquí ■las gracias a nuestro eminente amigo, el doctor V. R icher, que ha puesto ge­
nerosamente a nuestra disposición ios resultados de su experiencia.
ÓRGANOS U R IN A R IO S 967

M ás a llá de estos troncos n erviosos las vías sensitivas p en etra n en la m ed u la a


d iferen tes altu ras. Es m u y d ifíc il segu irlas en el n eu ro eje y a trib u irles un lu g a r p r e ­
ciso en tal o c u a l fascícu lo d e stin a d o al trayecto d e la sen sibilid ad .
b) Sistem atización d e las vías m otrices. — N o se d iscu te ya, desde C o u r t a d e y
G u y o n , el p a p e l m o to r d e los n ervio s erectores. Son ellos los q u e asegu ran la a c tiv i­
d a d d e l «detrusor». Su sección da p o r resu lta d o u n a rete n ció n vesical con disten sión ,
q u e dem u estra q u e el sistem a p ara sim p àtico tien e b a jo su d e p e n d en cia la e v a c u a ­
c ió n d e la ve jig a .
D e los elem en tos sim p áticos p a rece ú n ica m en te los ram os nacidos d e la c a d e ­
n a sim p ática sacra y q u e lle g a n a los n ervio s h ip o g ástrico s estén do tad o s d e p r o p ie ­
dades m otrices. T ie n e n b a jo su d e p e n d en cia e l esfín te r liso de la v e jig a . E l n erv io
presacro n o co n tie n e n in g u n a fib ra m otriz p ara la v e jig a (fig, 1017, D). Señalem os

Vías de la motricidad vesical (según R ic h e r y G in e s t ié ) .


1 , ca d e n a sacra. — 2 , n erv io h ip o g á s trlco . — 3 , tríg o n o . — 4 , e s fín te r Uso. •— 5 , n erv io e re c to r. — 6 , plexo
pelviperlneal.

adem ás q u e el esfín ter estriad o de la u retra , q u e rep resen ta el elem en to v o lu n ta rio


d e l fu n c io n a m ie n to vesical, está in e rv a d o p o r el n e rv io p u d e n d o in te rn o , p e rte n e ­
cie n te a l sistem a cere b ro sp in a l.
L o s centros d e la m o tricid a d vesical so n :
— -intram ural.es: elem en tos a los q u e se a trib u y e n u n p o d er d e a u to m atism o y
q u e p u e d en fo rm a r p a rte de u n arco re fle jo e x tre m a d a m e n te c o rto ;
— ganglionares: las célu las d el g a n g lio h ip o g á strico p u e d en tam bién fu n cio n a r
com o cen tro a u tó n o m o , d e a cu e rd o con las fib ra s sensitivas q u e a ellas lleg a n . Se
trata tam b ién a q u í d e reflejos cortos cuya im p o rta n cia es p rim o rd ia l en el fu n c io n a ­
m ie n to de la v e jig a después d e la sección de los p ed ícu lo s a feren tes d e l g a n g lio ;
— m edulares: se d istin g u e u n cen tro p a ra sim p ático situ a d o en la m ed u la sacra
(segundo y terce r segm entos) y u n cen tro o rto sim p á tico situ a d o m ás a rrib a , a la
a ltu ra d el tra cto in term ed io-la tera lis d e la m ed u la d o rsal o d o rso lu m b a r ( L e a r m o n t h ).
E l p rim ero , el cen tro sacro, rige la e v a lu a c ió n vesical, y el segu n d o , cen tro d o rso lu m ­
bar, asegu ra el cie rre d el esfín ter liso ;
— cerebrales: hay q u e d istin g u ir ao,uí los cen tros corticales, q u e co n fie ren a la
m icción su ca rá cter de acto so m etid o a la v o lu n ta d , y los cen tros su bcorticales, en- * J

cargados d el au to m atism o, d el ton o y de la co o rd in a ció n d e la m o tricid a d vesical.


968 A PA RA T O UROGENITAL

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A R T I C U L O IV

URETRA

L a uretra (ovpr¡6pa, de ovpeiv, orin ar; inglés, urethra; alem án, Harnröhre) es
un conducto por el cual la orina, después de perm anecer más o menos tiem po en la
vejiga, es expulsada al exterior. Este conducto, últim o segmento de las vías u rin a­
rias, difiere mucho según se estudie en el hom bre o en la m ujer. L o estudiarem os por
separado en uno y otro sexo.

1. Uretra en el hombre

La uretra del hom bre es un largo conducto, extendido desde el cuello de la


vejiga a la extrem idad libre del pene. Por su porción más superior, por detrás del
veru m ontánum , pasa solamente la orina. Por delante del veru m ontánum pasa tam ­
bién por la uretra el producto de secreción de la glán d u la genital. Así, pues, en la
m ayor parte de su extensión constituye una vía com ún para la orina y la esperm a;
de a q u í el nom bre de conducto urogenital con q u e la designan algunos autores.

A. Consideraciones generales

1.° D ire cció n . — E l conducto de la uretra, a partir de la vejiga, se dirige o b li­


cuam ente hacia abajo y adelante (fig. 1018); al llegar debajo de la sínfisis, se dirige
hacia delante y arriba, hasta el sitio en que los cuerpos cavernosos del pene cam bian de
dirección y, de ascendentes que eran, se hacen descendentes. Desde este punto, la
uretra, siguiendo exactam ente la dirección de estos últim os, se dobla de nuevo sobre
sí m isma para dirigirse verticalm ente hacia abajo.
Así, pues, el conducto de la uretra, en el curso de su trayecto, describe dos cu r­
vas: i.®', una curva posterior, con la concavidad dirigida hacia arriba y adelan te:
2.a, una curva anterior, con la concavidad dirigida hacia abajo y atrás. Estas dos
curvas están orientadas, por lo tanto, en sentido inverso, de m anera que el conducto
en su conjunto, reviste la form a de u n a S itálica. D enom inarem os ángulo infrapú-
bico al vértice de la prim era cu rva; el vértice de la segunda, que está en relación
con la inserción in ferior del ligam ento suspensorio del pene, constituye el ángulo
prepúbico.
D e las dos curvas antes citadas, la prim era es perm anente; la segunda desapare­
ce cuando el pene se halla en erección o cuando el cirujano lo levanta por delante
del abdom en para practicar el cateterismo. En una y otra de estas dos condiciones
(figura i o i 8), la uretra no describe más que una sola curva, cuya concavidad mira
hacia arriba y adelante cuando el sujeto está en pie, y hacia arriba y atrás si des­
cansa en decúbito supino. Es posible, sin em bargo, tirando fuertem ente del pene hacia
abajo, dar a la uretra una dirección rectilínea, lo que perm ite la in troducción de
instrum entos ópticos (uretroscopios, cistoscopios) que no poseen n inguna curva (fi­
gura 1019).

2 .° D ivisio n es. — E l m odo de división del conducto de la uretra varía según


el punto de vista en que se considera: i.°, según sus relaciones con la aponeurosis
perineal m edia; 2.0, según sus relaciones periféricas; 3.0, según su m ovilidad.
a) Según sus relaciones con la aponeurosis perineal m edia. — L a uretra, en su
origen, se h alla situada en la excavación p elvian a; pasa inm ediatam ente por el pe­
rin eo y, a l salir de este punto, sigue la porción lib re del pene. E n el curso de su
trayecto atraviesa de atrás adelante la aponeurosis perineal m edia, y teniendo en
cuenta esta últim a relación, podem os d ivid ir el conducto en dos porciones: una
superior, situada por encim a de la aponeurosis perin eal m edia, la uretra intrapélvica
o uretra superior, y otra inferior, situada p or debajo de esta m ism a aponeurosis, la
uretra extrapélvica o uretra inferior.
b) Según sus relaciones periféricas. — Si seguimos la uretra de atrás adelante,
del cuello de la vejiga hacia el m eato u rin ario, verem os, en prim er lugar, que, al

— ___________________
e
F ig . 1018
Conducto de la uretra, en el hombre, visto en una sección vertical media del cuerpo.
1 , sínfisls piíblca, -—■ 2 , espacio p revesical. — 3 , pared a b d o m in a l.— 4 , vejig a. — 5 , u raco. — 6 , vesícula
sem inal y con du cto deferen te. — 7 , p ró s ta ta . — 8 , plexo de S an to rin i. — 9, e sfín te r vesical. — 1 0 , ligam ento sus­
pensorio del pene. — 1 1 , pene en estado de flaccid ez. — 1 2 (lin ea de pun tos), situ ación que ocupa el pene en estado
de erección — • 1 3 , glan d e. — 1 4 , bulbo u re tra l. -— 1 5 , fondo de saco del bulbo.
a , u retra p r o s t á t i c a .— í>, u retra membranosa. — c , u re tra esponjosa.

salir de la vejiga, se in trodu ce en el espesor de un órgano glan d u lar, la próstata, a la


que atraviesa en toda su altura. Después de separarse de la próstata, la u retra queda
lib re en una lo n gitu d de 10 a 12 m ilím etros, y entonces perfora la aponeurosis m edia
d el perineo. L u ego, u n poco p o r debajo de esta aponeurosis, se rodea de una capa
de tejido eréctil, que más adelante describirem os con el nom bre de cuerpo e s p o n jo s o
d e la uretra, y qu e la acompajña hasta el m eato. T en ien d o en consideración estas dis­
tintas relaciones, podem os distin gu ir en la uretra tres porciones (a, b, c, de la fig. 1018},
que son de atrás adelante; i.% una porción prostática ( uretra prostática), que com ­
prende toda la porción del conducto situada en el espesor de la próstata; s.a, una
porción membranosa (uretra mem branosa), exten did a desde el vértice de la próstata
al origen de la vain a eréctil; 3.a, una porción esponjosa (uretra esponjosa)J qu e está
en relación con el resto del conducto, denom inada así porque se h alla situada en
el centro del cuerp o esponjoso.
97° APARATO UROGENITAL

c) Según su m ovilidad. — A pesar de su extrecha unión a los órganos vecinos,


la uretra no se halla igualm ente fijada en todas sus porciones, y esta consideración
reciente nos conduce a una tercera división sum am ente im portante desde el punto
de vista práctico. L a porción anterior, que está en relación con la porción lib re del
pene, presenta, com o es natural, la misma m ovilid ad qu e este ó rg a n o : es la uretra
móvil. L a porción superior, la del ángulo prepúbico, qu e llega hasta el cuello de la
vejiga, se m antiene en su posición gracias a las íntim as relaciones con los órganos
que bordea o atraviesa: es la ure-
tra f lí a-
3
E l estudio de este trayecto y de
4 SüS diferentes segmentos nos mues-
;ÍL tra que la uretra no es exp lotab le
directam ente en gran parte de su
1 extensión. SÍ la uretra peneal es
palpable, la uretra esponjosa está
5 separada del exterior por una grue-
1 .....sa capa de tejido eréctil. Más arri­
ba, la uretra es in trapélvica y, por
tanto, está aún más oculta. D e ahí
la necesidad de exploraciones p a r­
ticulares para apreciar su e sta d o :
cateterism o, endoscopia (uretrosco-
pia), rad iografía (uretrografía).

3 .° L o n g itu d . — - En el recién
nacido, la uretra sólo m ide 5 0 6
centím etros; a los diez años, 8 ó
9 centím etros, y en la pubertad, es
decir, a los quince o dieciséis años,
alcanza rápidam ente de 12 a 14 cen­
Las curvaturas de la uretra, vistas en un corte medio- tím etros (S a p p e y ).
sagital de la pelvis, supuesto el pene primero en En el adulto, la lo n gitu d media
estado de reposo, después en estado de erección, y de la uretra es de 16 centím etros;
después, por fin, enérgicamente estirado hacia abajo
(esquemática) (T.-J.). no obstante, en individuos ig u a l­
m ente bien conform ados, puede m e­
1 , u re tra , con : 1', su c u rra p osterior, y 1 " , su curva an terior.
— 2, pene. — 3 , vejig a. — 4 , pubis. -—- 5 , p róstata. d ir 14 centím etros (uretras cortas)
E n neoro, pene en estado de reposo ; e7t OíuZ, el m ism o en
estado de erección ; en rojo, el m ism o fu ertem ente estirado hacia,
y 20 centím etros o más (uretras lar­
abajo y con su ligam ento suspensorio alargado considerablem ente.
Y ese claram en te que de las dos cu rv a tu ra s que p resenta la u retra gas). Los 16 centím etros de lo n g i­
cuando el pene se halla en estado de reposo, la an terior se borra
cuando el m iem bro viril se h alla en erección o es levantado h acia
tud m edia que representa la uretra
el abdomen, y se borran la an terior y la posterior a la vez
cuando se ejerce sobre el pene una en érgica tracció n h acía abajo.
del adulto se reparten en las tres
porciones de la m anera siguien te:
28 ó go m ilím etros para la porción prostática; a la porción m em branosa corres­
ponde de 10 a 12 m ilím etros, y, por últim o, la porción esponjosa m ide 12 centím e­
tros. Por lo tanto, la porción esponjosa es la más larga de las tres, pues ella sola
representa tres veces la lo n gitu d de las otras dos porciones reunidas, o sea los tres
cuartos de lon gitu d total del conducto. D e esta porción esponjosa, la uretra peneal
posee una longitud aum entada por la erección del pene. Posee tam bién una elastici­
dad que le perm ite recobrar naturalm ente sus dim ensiones norm ales en un pene que
ha vuelto a ponerse fláccido.
En los ancianos, la lo n gitu d de la uretra aum enta ordinariam ente en 2 a 3 cen­
tímetros. Este alargamiento senil sería debido, según S a p p e y , a la estasis venosa en
las aréolas de los aparatos eréctiles del pene, resultado de una con tractilidad menos
activa de sus elementos musculares.
ÓRGANOS URINARIOS 971

4.° Topografía de la uretra fija. — H em os dicho anteriorm ente que la uretra,


en la porción fija, describe una curva cuya concavidad m ira hacia arriba y adelante.
L a naturaleza geom étrica de esta curva, el pun to en que com ienza y a q u el en que
acaba, su lon gitu d, la dirección exacta de sus diferentes segmentos y sus relaciones
precisas con la sínfisis son otras tantas cuestiones que interesan en gran m anera al
ciru jano. Para resolverlas se h an u tilizado sucesivam ente la disección practicada en
piezas previam ente endurecidas, las inyecciones en la uretra de sustancias solidifica-
bles, clavos hundidos en la sínfisis púbica y los cortes en cadáveres congelados. D e

10
Fie. 1020
Porción fija del conducto de la uretra, vista en un corte vertical medio de la pelvis
(cadáver congelado, adulto de cuarenta y seis años; tamaño natural).
l t sínfisis pilM ea. — 2, cuello de 1» v ejig a. — 3 , p u n to m ás declive de la u re tra . — 4 , ángulo pene&no. — 6 ,
cavidad vesical. — - 6 , p ró sta ta . — 7 , conducto deferente. — 8 , conducto ey acu lad o !. — 9 , veru m ontán u m . — 1 0 ,
bulbo de la u retra.
aa, plano del estrech o superior. — bb, ejí de la sínfisis. — cc, horizontal que p asa p ar el cuello de la vejiga. —
dd, horizontal que p asa por la extrem idad inferior de la sínfisis. — ee, horizontal que pasa por el ángulo penea.no.
— tí, horizontal que p asa por el punto m ás declive del conducto áe la u retra.
(A la derecha de la figura se h alla expuesta una división m é trica p ara que el lector pueda com probar ráp id am en te
la distancia que separa, en la dirección v ertica l, los diferentes puntos señalados en. ]3 sección,)

estos distintos procedim ientos, el últim o, que fija los órganos en su form a y relacio ­
nes recíprosas, nos parece el p referib le; es el procedim iento qu e em pleó T e s t u t .
«Hemos escogido — d ice é ste — cuatro cadáveres de in d ividu os de treinta a cuarenta
años, y después de llevar a cabo la congelación en la posición erecta, hemos practicado
en la pelvis una serie de secciones verticales y anteroposteriores. E l estudio de la
sección m edia, que interesa la uretra en toda su extensión, nos perm ite afirm ar, res­
pecto a la topografía de este conducto, algunos hechos que resum im os en las siguien­
tes conclusiones (fig. 1020):
» i,a E l cuello de la vejiga se halla situado constantem ente p or encim a y detrás
de la extrem idad in ferior de la sínfisis o án gulo de la sínfisis. P o r térm ino m edio, lo
separa de este ángulo un espacio de 25 m ilím etros.
»2.a U n a horizontal que pasa por el cuello encuentra la sínfisis en su parte
m edia o un poco p or encim a de esta parte. E n u n caso estudiado y dibu jado por
97 ^ APARATO UROGENITAL

B raune (Atlas, lám ina II) pasaba por la extrem idad superior de la sínfisis; pero se
trataba de un caso excepcional.
»3.a L a distancia en línea recta que separa el cuello de la sínfisis es, por térm ino
m edio, de 23 a 25 m ilímetros.
«4.a E l punto más declive de la uretra se halla siem pre situado por delante de
la aponeurosis perineal media, lo más a m enudo a nivel o en la proxim idad de una
línea vertical que pasa por el ángulo de la sínfisis. Este punto declive dista 18 m i­
límetros, por regla general, del ángulo de la sínfisis; hemos observado un m ínim o
de 12 m ilím etros y un m áxim o de 25. Este dato es, por consiguiente, m uy variable.
»5.a E l ángulo prepúbico de la uretra presenta, con relación al pubis, una si­
tuación muy variable. La hemos encontrado siem pre por debajo de una línea h ori­
zontal que pasa por la extrem idad inferior de la sínfisis, excepto en un caso en que
llegaba hasta esta línea, aunque sin excederla.
»6.a La longitud de la uretra fija es, por regla general, de 65 a 70 m ilím etros,
de los que corresponden 40 a la porción situada por encima del punto declive y
de 25 a 30 a la porción situada por debajo.
»7.a Si desde la horizontal que pasa por el cuello trazamos dos verticales, una
sobre el punto declive y la otra sobre el ángulo prepúbico, observaremos que estas
verticales miden, por térm ino medio, la primera 32 m ilím etros y la segunda 26. Por
lo tanto, la uretra desciende 32 m ilím etros por debajo del nivel ocupado por el cuello,
volviendo a subir en seguida hasta llegar al ángulo prepúbico. N o obstante, esta
ascensión es poco considerable, puesto qu e sólo alcanza 6 m ilímetros. Debemos además
añadir que la uretra, entre el punto declive y el ángulo prepúbico, no siempre lleva
una dirección ascendente. En dos d e los cadáveres por nosotros observados, la distan­
cia en proyección com prendida entre una horizontal que pasaba por el cuello y el
punto más declive de la uretra, era exactam ente igual a la que separa esta misma
horizontal del ángulo prepúbico. P or lo tanto, en estos dos individuos, la uretra
sigue, desde el punto más declive al ángulo prepúbico, un trayecto perfectam ente
horizontal, y es de notar que lo mismo sucede en la observación antes citada por
B raune.
«8.a La distancia en línea recta que separa el cuello del ángulo prepúbico o,
m ejor dicho, la cuerda del arco que describe la uretra fija alrededor de la sínfisis,
según S a p p e y , m ide 7 centímetros. En el individuo estudiado por B r a u n e alcanzaba
75 milímetros. Estas cifras parecen ser demasiado elevadas. En nuestras cuatro obser­
vaciones obtuvim os 58, 54 y 55 m ilímetros, respectivam ente, y de nuevo 54, o sea,
por término medio, 55 m ilímetros.
»g.3. Casi en todas partes se repite la afirmación de G é l y de que la curva uretral
representa aproxim adam ente una porción de circunferencia engendrada por un radio
de 6 centímetros y que su lon gitu d representa poco menos del tercio de esta circu n fe­
rencia. Form ulada de una manera tan explícita y sin tener en cuenta las variaciones
individuales, esta proposición no es adm isible. G u y o n , en dos individuos solamente,
encontró un radio de curvatura que m edía 3 centím etros en el prim ero y 6 centí­
metros en el segundo. En cuatro individuos exam inados por T e s t u t , este autor no
encontró nunca, en el trayecto descrito por la uretra, una porción de circunferencia,
sino una curva sumamente irregular, que no se presta a una definición geométrica,
puesto que varía en cada individuo. L a única fórm ula que parece deducirse del
estudio com parativo de sus observaciones es la siguiente: la uretra fija se compone
de un segmento inicial casi rectilíneo y un segmento term inal igualmente rectilíneo,
unidos ambos por una curva de enlace. Esta curva de enlace, a su vez, varía mucho
en su longitud y en su naturaleza, y no es necesariamente una porción de circunferen­
cia. T razan d o dos tangentes por la parte exterior de los dos segmentos in icial y ter­
m inal, y prolongando la una hacia la otra, se observa qu e se reúhen por detrás del
conducto de la uretra, form ando un ángulo que podría denominarse ángulo de
ÓRGANOS URINARIOS 973

curvatura de la uretra fija. Pero este ángulo, en vez de ser fijo, varía en proporciones
considerables: de los cuatro individuos, únicam ente en uno de ellos era obtuso (106o);
en los otros tres era agudo ( 5 8 , 6 3 y 6 5 o).»

B. Conformación exterior y relaciones


U n a vez aislada la uretra por disección, presenta dos abultam ientos, ambos
sum am ente vo lu m in oso s: uno, situado en la unión de su cuarto posterior con sus
tres cuartos anteriores, que ha recibido el
nom bre de bulbo (fig. 1018, 14), y el otro,
situado en su extrem idad anterior, que cons­
tituye el glande (13). E xceptuando estos
dos abultam ientos, que pertenecen a la v a i­
na esponjosa del conducto y qu e descri­
birem os u lteriorm ente a l tratar de las fo r­
m aciones eréctiles del pene, la uretra, como
la m ayor parte de los conductos de la eco­
nom ía, reviste una form a regularm ente c i­
lin d rica. Sus relaciones, de una im portancia
práctica considerable, varían, como es n a ­
tural, según se considere la porción prostá-
tíca (uretra prostética)} la porción m em ­
2
branosa (uretra membranosa) o la porción F i g . 1021
esponjosa ( uretra esponjosa). Las estudia­ Corte sagital de la próstata y de la uretra
remos por separado. prostática.
1. vejig’ . con 1’, su cuello. ■— 2, uretra. — 3,
1 0 T T rp frT 'n r f ttitá t i r a ■__ . T a n rp frs p r ó s t a t a .- — 4, Yeru montanum . — 5, utrículo prostl-
1. ^ u re tra p ro h ia u c a , L,3. uretra tico — 6) vestcols sem in al. — 7 . conducto deferente
t i ríi
prostanca, conunuacion inm ediata aei fcue
íí r r i n t i t i í i í í n n i nTnp Hi Ti tu np- (u& estilete
uretra introducido
prostátic¡1; en fuera
algc> por £ste conducto sale
del ulrlcu20). en
lio de la vejiga (véase Vejiga), sigue un tra­
yecto cubierto en el espesor de la próstata, y la intim idad de estas relaciones da cu en ­
ta de las principales m anifestaciones patológicas de las afecciones prostáticas: la d ifi­
cu ltad de la evacuación de la orina (disuria) es uno de los prim eros signos de la
h ipertrofia prostática. Pero el conducto uretral sigue
una dirección m uy distinta del eje de la glán dula. Para
darse cuenta exacta de las relaciones que presenta este
eje, será conveniente exam inar dos cortes de la próstata,
uno vertical m edio o sagital, que pasa p or la línea m e­
dia o sagital, y el otro transversal.
a) Corte sa g ita l— Si exam inam os, en prim er lugar,
cortes verticales medios de la uretra practicados en cadá­
veres congelados (fig. 1021, s), observarem os que, en la
F i g . 1022
parte superior de la próstata, la uretra se halla situada
Los diferentes radios
por delante del eje de la glán d u la; después se aproxim a uretxoprostáticos.
lentam ente a este eje, hasta confundirse con él al llegar
(P a ra la er¿>5zcacidn, véase el te s to .)
algo p or encim a del vértice de la próstata, y aun a veces
se coloca detrás del mismo. D e esta disposición resulta: i.° que el conducto de la
uretra y el eje de la próstata se entrecruzan en X , en la parte in ferior de la glándula,
form ando un ángulo de 15 a 20 grados; s.°, que la uretra prostática, en su m ayor
extensión, se h alla más p róxim a a la cara anterior de la glán d u la que a la cara pos­
terior; g.°, que en su porción más in ferior se halla, en cam bio, algo más próxim a a
la cara posterior que a la anterior.
b) Corte transversal. — Para representar por m edio de cifras las relaciones exactas
del conducto de la uretra con la superficie exterior de la próstata, conviene practicar
974 APARATO UROGENITAL

en este últim o órgano cortes perpendiculares a su eje y m edir en seguida los d ife­
rentes radios que se dirigen de la uretra a las caras anterior, posterior y laterales de
la glán du la (fig. 1022). Procediendo de esta suerte en cinco próstatas de ad u lto y
tomando los términos medios, hemos obtenido en el cuarto superior de la glándula
las siguientes c ifra s:

Radio medio a n t e r i o r ............................................. 4 milímetros


Radio medio p o s t e r i o r ............................................. ...... 18 »
Radio transversal i z q u i e r d o ................................... ...... 16 »
Radio transversal d e r e c h o ........................................ ...... 16 »
Radío oblicuo afuera y a t r á s ................................... ...... 24 3)

D e estos diferentes radios uretroprostáticos, el anterior es el más corto; representa


sólo una cuarta parte del radio posterior, lo que dem uestra que la uretra recorre la
próstata, a lo menos en su parte supe­
rior, en la unión de su qu in to anterior
con sus cuatro quintos posteriores. A d e ­
más, debemos añ adir que, en algunos
individuos, el conducto de la uretra
no se halla rodeado por la glándula
prostática raás que en sus caras poste­
riores y laterales: en estos individuos
la glándula falta com pletam ente por
delante y, en este caso, la próstata p ro ­
porciona a la uretra, no un conducto
com pleto, sino un sencillo canal.
c) Relaciones lejanas. — Por m e­
diación de la próstata, que la rodea,
la uretra se halla en relación : i.°, por
detrás, con la aponeurosis prostatope-
rineal, que la separa d el recto (véanse
F i g , 1023
Próstata y Aponeurosis del perineo);
Corte sagital de la uretra membranosa y de la
porción inicial de la uretra esponjosa. Antigua
2,°, por delante, con el esfínter estria­
concepción del perineo. do de la uretra (véase M úsculos del p e-
1, slnflsis. — 2, ligam ento subpübico. — 3 , porción no rineo), el plexo de Santorini y la sin-
desarrollada de la aponeurosis perineal m edía. — 4 , y 4 ’ , fisis p ú b ica; 3°, por los lados, con los
hojllla inferior y hojilla superior de esta aponeurosis. — 5 ,
aponeurosis perineal superficial. — 5 ' , aponeurosis pro3tato- ligam entos pubiorrectales (véase Prós­
perineal. — 6 , u retra m em branosa. — 7 , u retra esponjosa.
— 8. cuello del bulbo. — - 9, fondo de saco del bulbo. — 1 0 , tata) y el m úsculo elevador del ano
p ró stata, — 1 1 , mucosa u retral. ■—- 1 2 , tejido esponjoso y
bulbo. — 1 3 , capa esponjosa de la uretra superior. — 1 4 ,
porción de la pared superior de la u retra, desprovista de
(véase este músculo).
tejido esponjoso. — 1 5 , m úsculo transverso superficial. — l é ,
músculo transverso profundo o m úsculo de G uthrie. — 1 7 ,
glándula de Cowper. — IS , músculo de W ilson. — 19, es­
fínter extern o de la u retra. — 2 0 , piel. — 2 1 , Öartos. -— 2 2 ,
2.° Uretra membranosa. — La
tejido celular subcutáneo. — 2 3 . rafe medio de los músculos
uretra m em branosa comienza por arri­
Isrjulobulbares. — 2 4 , cuerpo cavernoso del pene.
ba en el pico de la p r ó s t a t a , algo por
encima de la aponeurosis perineal m edia. Por abajo term ina en la hoja in ferior de
esta aponeurosis, en el punto en que el conducto desemboca en un segmento dilatado
de la uretra esponjosa o peneal que describirem os en seguida, el fondo de saco del
bulbo. Está rodeado en todo su trayecto por el esfínter externo o esfínter estriado
de la uretra,
Según la antigua concepción de la aponeurosis perineal m edia (fig. 1023), se
distinguían en la uretra m em branosa tres segmentos: un segm ento superior encima
de la aponeurosis m edia, un segmento m edio o in traaponeuródco y un segmento
in ferior subaponeurótico. Esta concepción clásica se ha reputado actualm ente como
falsa. L a uretra m em branosa está contenida en el espesor del suelo urogenital, que
com prende a este n iv e l: el ligam ento de H enle por delante y la aponeurosis del
ÓRGANOS URINARIOS 975

transverso profundo por detrás con el núcleo del perineo (fig. 1024). L a uretra per­
fora en cierto modo este diafragm a. L e es adherente, estando envainada por las expan­
siones celulosas que em anan del suelo.
L a uretra membranosa se denom ina así porque está reducida a sus paredes. No
está rodeada por órganos extraños; la próstata queda por encima y el tejido eréctil
por debajo. Su lo n gitu d es de 10 a 12 m ilím etros aproxim adam ente. En el bulbo
ofrece un pequeño estrechamiento, el cuello del b u lb o .
Interesa conocer sus relaciones (figuras 1024 y 1025).
Por delante y arriba se relaciona con la sínfisis púbica, de la que la separan el
ligam ento subpúbico y el ligam ento transverso del perineo. Entre estos dos ligam en-
tos pasa la vena dorsal profunda del pene, que desemboca en el plexo de Santoríni.

Fie. 1024
Diafragma urogenital y núcleo fibromuscular central del perineo, vistos en un corte
mediosagítal esquematizado (T.-J.).
1, ligam ento de líen le, con 1 ' y 1 ” , la vaina, de la u retra. — 2, hojllla superior de la aponeurosis m edia. —
3, la hojllla inferior. — 4, esíin ter estriado de la u retra. — ■ 5 , transverso p roí undo. — 6, Abras longitudinales de
la, m ucosa re cta l. — 7, transverso superficial. — 8 , esfínter externo del ano. — 9 , bulbocavernoso. — 1 0 . ap o ­
neurosis superficial. — 11 , aponeurosis prostatoperlneal. — 12, glándula de Cowper, con 1 2 ’ , su conducto e x ­
cretorio. — 1 3 , u retra. — 1 4 , b ulto. — 15, p rd stata. — 16, vejiga, — 1 7 , recto . — 1 6 , pubis, — 1 9 , vena dorsal
profunda del pene yendo a. abocar en el plexo ¿le S antoríni. — 2 0 , a rcu átu m . — 2 1 , -vesícula seminal y conducto
.deferente.
a , espacio prerreetal (espac io o zona d esp eíia b l,j de los cirujanos). — 6, espacio prevesical. — c, esp ad o 1 retro -
rre cta l. — d, espacio retrovesical, — + núcleo central fibrom uscular del perineo.

Este plexo, situado delante de la uretra, está form ado, como hemos dicho, por venas
q u e se pueden describir como análogas a las arterias de la región. Esta relación con el
arco púbico y el ligam ento de H enle explica la frecuencia de las roturas traumáticas
de la uretra en las caídas sobre el perineo y, por otra parte, las hem orragias frecuentes
que acom pañan a estos traumatismos. Pero, principalm ente la uretra membranosa, por
sus conexiones íntim as con la aponeurosis perineal media, puede considerarse como
solidaria de las paredes pélvicas, y de ahí sus roturas en las fracturas de la pelvis
y los desplazam ientos de sus extrem os en el curso de esas lesiones traumáticas
(V. R o c h e t ) .
Por delante y abajo, la uretra se halla en relación con las arterias pudendas in ter­
nas incluidas en el suelo perineal m edio, arterias que se dirigen hacia delante para
ir a forcnar las arterias dorsales del pene. D el ligam ento transverso parte una lám ina
fibrosa, la lámina preprostática, que pasa por delante de la uretra form ándole una
vaina anterior.
9 76 APARATO UROGENITAL

Por detrás la uretra se halla en relación íntim a en su parte superior con el recto.
Más abajo se separa de é l; los dos órganos divergen, dirigiéndose uno hacia atrás y el
otro h a d a delante; form an así un triángulo, el triángulo rectouretral, cuya base es
cutánea. Hemos visto al estudiar el recto que un m úsculo, el m úsculo liso, reún e los

Fie. 1025
Uretra membranosa y diafragma urogenital, vistos en un corte horizontal de la pelvis
(cadáver congelado, segmento inferior del corte) (T.-J.).

(F-l corte pasa, por delante, Inmediatamente por encima, del pene y, por detrás, a dos centímetros aproxima­
damente por encima del orificio a n a l ; este corte ha interesado ei diafragma urogenital en «i sentido de su
espesor.)
1, uretra membranosa, con V , esfínter estriado. — 2, transverso profundo. -— 3, núcleo fibromuscular in ter­
reo toviretral. — 4, plexo venoso con to nieto en el espesor de las partes laterales del diafragma urogenital y con­
tinuándose por delante con 4 ’ , el plexo de S a n to rin i.— . 5 , obturador Interno. — 6 , vasos y nervios pudendo» Inter­
nos. — 7, ram a isqulopúbica. — 8 , a re natum separado del plexo de Santorini por un espacio laxo en forma de
hendidura. — 9 , vena dorsal profunda del peno. — 1 0 , músculos del muslo. — 11, recto lierineal, y 1 1 ’ , su esfínter.
— 12, elevador del a n o .— 1 3 , rafe anococcígeo.— 14, 1 4 , fosas isquiorrectales: la flecha indica el trayecto Que
sigue el pus para pasar de una a otra fosa isquiorrectal en el caso de flemón en herradura. — 15, glúteo mayor.

dos órganos, o más bien se solidariza a los núcleos fibrosos del perineo que rodean
la uretra.
Encim a de este m úsculo se encuentran la lám ina retroprostática y el espacio des-
pegable rectoprostático (véase Próstata). D ebajo se encuentran los planos superfi­
ciales del perineo. L a uretra m embranosa está en relación por abajo con el com partí-
ÓRGANOS URINARIOS 977

m iento peneal y el b u lb o de la uretra. Para lleg a r a ella se pasa por detrás del bulbo
y se atraviesa el espacio rectouretral.
Com o se ve, la uretra es solidaria de am bos espacios. En consecuencia, las lesiones
de la m itad superior provocan una in filtración de orin a que se propaga a la excavación
pélvica, m ientras q u e las lesiones de la parte in ferior se m anifiestan del lado del
com partim iento peneal.
L a uretra m em branosa está rodeada, com o hemos dicho, p o r el esfínter estriado.
Estudiarem os este m úsculo a propósito d el perineo. Digam os, sin em bargo, aq u í que
rodea com pletam ente la uretra, que su contracción tónica refuerza la acción del esfín­
ter liso y que interviene sobre to d a en la eyaculación, provocando la exp u lsión brusca
de la esperm a de la uretra prostática y m em branosa a la uretra peneal. Su contracción
determ ina el espasmo de la uretra. Su
inervación por el pudendo interno ha in-
ducido a R o c h e t a practicar la resección
de la ram a perineal de este nervio contra
los casos graves de espasmo uretral.
Antes de abandonar la uretra m em ­
branosa, recordem os qu e esta porción for­
m a en la cara superior del bu lb o un es­
pacio an gular en el q u e se alojan las g lá n ­
dulas de. M éry y de C ow per.

3 .° U r e tra esp o n jo sa . — L a uretra


esponjosa está situada en su origen en la
parte an terior del perineo, luego se a p li­
ca a la cara in ferior del pene, en el canal
anguloso que form an, al reunirse, los cuer­
pos cavernosos (fig. 1036).
Después de haber atravesado la p o r­
ción m edia, la uretra penetra en la vain a F ig . 1026
esponjosa, vain a eréctil que sigue toda la Uretra esponjosa, vista en un corte transversal
cara in ferior d el pene y encuentra in m e­ del pene.
diatam ente al bu lbo, en el q u e penetra 1 , conducto de la uretra. — 2 . cuerpo esponjoso de
m uy oblicuam ente de arriba abajo y de la uretra. — 3 , su albugínea. -— 4 , 4 ’ , cuerpos caverno­
sos. — 5 , albugínea de los cuerpos cavernosos. — 6,
atrás adelante por su cara superior. tabique. — 7 , vena dorsal profunda. — 8 , 8’ , arterias y
nervios dorsales. — 9 , 9 ', arterías cavernosas. — 10, 1 0 ',
D e este pun to de penetración a su ram a anterior de la arteria bulboearvemosa. — 1 1 , vena
dorsal superficial. —- 1 2 , piel. — 1 3 , dartos. — 1 4 , capa
term inación ofrece tres p o rcio n es: una celulosa. — 1 5 , íascla del pene.
a. flecha que Indica los diferentes planos que e3 nece­
porción perineoscrotal, una porción pe- sario atravesar para alcanzar el conducto de la uretra,

niana y una porción balánica.


a) P orción perineoscrotal/— Cuando toma contacto con el bulbo, la uretra p e­
rin eal es casi horizontal. E l bulbo, por su lado, presenta una superficie oblicua de
atrás adelante y de abajo arriba. D e ello resulta que el cuerpo esponjoso cubre p ri­
m ero la uretra p or su cara inferior, m ientras que la vaina eréctil falta en la prim era
porción de la cara superior. Esta cara superior es el p u n to más débil de la uretra y
el lu g ar de elección d e la perforación uretral espontánea (H a r t m a n n ).
L a uretra esponjosa-está cubierta por los órganos del plano superficial del p e ri­
n eo; el m úsculo bulbocavernoso form a en este pun to u n canal de concavidad superior
que la com prende dentro de sí (véase Perineo). L a arteria bulbosa llega al bulbo
p or aquí.
b) Porción peneana. — - L a uretra, envuelta con su vaina esponjosa, ocupa el ca­
nal cpm prendido entre ambos cuerpos cavernosos. Está pegada a estos cuerpos, de los
que la separan únicam ente algunas venillas (fig. 1026). Está rodeada superficialm ente
p or las envolturas del pene (véase Pene).
978 APARATO UROGENITAL

c) Porción balá?2Íca. — En el glande, la vaina esponjosa de la uretra se reduce.


La uretra tiene por encima la hoja fibrosa que resulta de la unión, del extrem o anterior
de los cuerpos cavernosos. Por abajo, la uretra corresponde al ligam ento medio o
ligam ento inferior del glande, que reúne las partes laterales
de éste. L a uretra term ina por delante p or un orificio en
15 mn-, form a de hendidura, el meato urinario. Este, según los casos,
es enteram ente libre o está más o menos cubierto por el pre­
pucio. E l meato m ide en general de 8 a 9 m ilím etros de
diám etro. Puede descender, aun siendo normal, a 6 ó 7 m i­
límetros, o subir a 10 y n m ilím etros.

En la uretra esponjosa es donde principalmente se com­


B 25
prueban anomalías por defecto de ciertas paredes de la uretra.
Cuando falta la pared superior, nos hallamos ante un epispadias:
la uretra se abre inmediatamente por debajo de la sínfisis p ú ­
blica. Cuando falta la pared inferior, lo que es mucho más
frecuente, se habla de h ip o s ’p adias. Según la importancia del de­
fecto parietal, la uretra se abre más o menos arriba: hipospa-
dias períneal, peneano, balánico.

C. C a lib re de la u re tra
D g g mm calibre de la uretra varía según se exam ine el con ­
du cto: i.°, en estado de vacuidad; 2.0, en estado de disten­
sión media, en el momento de la m icción por ejem plo;
3,°, en estado de distensión exagerada.

l.° U r e tra en estad o de v a c u id a d .— En las condicio­


98
nes ordinarias, es decir, fuera de la m icción, las paredes de
la uretra se hallan en todas parte en contacto consigo m is­
mas. Por esta razón la cavidad uretral es puram ente virtual
y se presenta, en las secciones transversales del conducto, en
form a de una sencilla h en d idu ra; sin em bargo, esta h en d i­
150 m m dura varía en su form a y orientación según las regiones en
que se considere (fig. 1027).
a) A nivel d el meato, la hendidura uretral presenta
una dirección vertical.
¡3) Es todavía vertical, aun que un poco más alta, en
155
casi toda la extensión del glande.
y) H acia la base de este últim o órgano vemos aparecer,
F i g . 1027
en la parte posterior de ia h endidura vertical, una pequeña
Cortes transversales de la
hendidura horizontal, que da a la uretra la form a de una
uretra, practicados a dife­
rentes alturas. T invertida ( X )•
íLas letras mayúsculas colo­ S) Esta hendidura horizontal aum enta en seguida gra­
radas a la izquierda de Los dualm ente en extensión; en cam bio, la h endidura vertical
cortes indican su orden de su ­
cesión ; las cifras colocadas a la dism inuye, acabando por desaparecer, y la uretra, a partir
derecha Indican en milímetros
la distancia que separa cada uno
de ellos del meato urinario.) de este mom ento, se halla representada por una sencilla h en ­
didura transversal, que persiste hasta la porción prostática.
N o obstante, a nivel de la porción posterior del bulbo, los dos labios anterior y pos­
terior se encuentran, en algunos casos, ligeram ente separados por m oco: lá hendidura
en este caso se halla reem plazada por un pequeño rom bo con el eje m ayor transversal,
term inándose lateralm ente por dos puntas m uy afiladas.
e) En su porción prostática, y debido a la presencia del veru m ontánum , la
hendidura uretral adopta la form a de una curva de concavidad posterior o bien
ÓRGANOS URINARIOS 979

la de una estrella de tres radios, uno anterior y los otros dos posterolaterales. Entre
estos dos últim os radios avanza el veru, cuya sección es, en este caso, francam ente
triangular.
£) Más allá del veru, la sección vertical de la uretra se hace de nuevo trans­
versal. N o obstante, en un caso la hemos visto irregularm ente estrellada, con los
radios más largos y dispuestos en la dirección del plano medio.
rj) E l orificio del cuello es circular o más o menos estrellado en los individuos
jóvenes. En el adulto, y sobre todo en el viejo, a consecuencia de la hipertrofia del
lóbulo m edio de la próstata (úvula vesical de L i e u t a u d ), la pared posterior del cuello
se eleva form ando una em inencia más o menos volum inosa y, en tal caso, el orificio
toma la form a sem ilunar con la con ­
cavidad inferior.

Z.° U r e tr a en el m o m en to de Cuello
— déla,
la m icció n ; c a lib re fisio ló g ic o .— En •vejiga
el m om ento de la m icción, la orina, Fondo de saco deí bulbo, fl
Dil ataciór.
f - j)ro stática.
expulsada por la contracción del
Estrechara ien -
músculo vesical, dilata el conducto ■— to de la por­
ción mem­
de la uretra y ésta adquiere en este branosa.
m om ento lo que podría den om in ar­ ------ Cuello del bulbo.
se su calibre fisiológico. Para evaluar­
lo en cifras, el procedim iento sin
duda m ejor consiste en inyectar en
E ssrecb am iento
la uretra, bajo una presión igual a
la que lleva la orina al recorrer d i­
cho conducto, una masa soÜdificable
de gelatina o de cera fundida, yeso
diluido, etc. E l m olde de la uretra
F o sa n av icu lar.
obtenido de esta manera representa
exactam ente la colum na líq u id a en el
m om ento de la m icción. A hora bien, _________ M eato.

el estudio de este m olde nos da a F i g . 1038


conocer, en prim er lugar, que la ure­ El calibre de la uretra, visto en un corte sagital.
tra, si bien presenta una form a c i­
lindrica general, no es un cilindro regular, sino, al contrario, mal calibrado, presen­
tando alterantivam ente porciones anchas y porciones estrechas.
Procediendo de delante atrás (fig. 1028), como la sonda en la operación del ca­
teterismo, encontramos, en prim er lugar, una porcion estrech a: el meato urinario.
El meato no solamente es estrecho, sino que además es poco extensible, y por lo
mismo se presta poco a la dilatación, sea ésta brusca o progresiva. Más allá del
meato, el conducto se ensancha y presenta una dilatación fusiform e, conocida con
el nom bre de fosa navicular. Em pieza a 5 ó 6 m ilím etros por detrás del meato,
algunas veces sólo a 10 m ilím etros, y se prolonga generalm ente en una extensión
de 20 a 25 m ilímetros. A lgun os autores han creído que debe considerarse la fosa
n avicu lar como el resultado de una distensión local del conducto de la uretra pro­
ducida por la orina, por encim a de un punto estrechado, el meato. Pero esta hipóte­
sis concuerda poco con las observaciones de L o c k w o o d , quien ha encontrado dicha
fosa navicular en el niño y en el feto; además, las investigaciones de R e t t e r e r han
dem ostrado que la fosa navicular existe desde que se cierra el conducto uretral y se
halla íntim am ente ligado a l m odo de desarrollo de la uretra balánica en el hom ­
bre. Por encim a de la fosa navicular, la uretra dism inuye de nuevo su calibre, con ­
servándolo uniform e hasta m uy cerca del ángulo peneano. A l llegar a este án gu ­
lo, se observa una nueva dilatación a expensas de la pared in ferior del conducto.
98o APARATO UROGENITAL

Esta dilatación, que ocupa toda la lo n gitu d del bu lbo, se extiende, p or consiguiente,
hasta el extrem o de la aponeurosis perin eal m edia y ha recibido el nom bre de fondo
de saco del bulbo (fig. 1023, 9), E l com ienzo de la porción m em branosa es señalado
p or u n estrecham iento brusco, que corresponde exactam ente al punto en que la
pared in ferior de la uretra toma contacto con el b u lb o : es el cuello d el bulbo (fi­
gura 1028). Este estrecham iento se continúa en toda la extensión de la porción m em ­
branosa. Se encuentra una nueva y últim a dilatación, de form a elipsoidal, como la fosa
navicular, en la porción prostática; es la fosa prostática (fig. 1029). H acia atrás term ina
p or un últim o estrecham iento que corresponde al orificio posterior de la uretra o del
cuello de la vejiga.
En resumen, el conducto de la uretra presenta cuatro segmentos estrechados y,
en el intervalo de estos cuatro segmentos, tres segmentos dilatados. Siguiendo de
delante atrás, los segmentos estrechados, que podríam os den om in ar estrechos de la u re­
tra, son: i.°, el meato; 2.0, la parte media de la uretra esponjosa; 3.0, el cuello del bufbo,
que se p rolonga en la porción m em branosa; 4.0, por últim o, el orificio d el cuello. Los
tres segmentos dilatados son : i.°, la fosa navicular; 2 °, el fondo de saco d el bulbo;
g.°, la porción prostática en toda su extensión. R e y b a r d , m idiendo en los m oldes los
diámetros de estos distintos segmentos, ha obtenido las siguientes c ifr a s :

Su jetos Sujetos
de 25 a 30 años de 70 a 80 años

Detrás de la fosa navicular . 7 mm. 7,6 mm.


A 12 centímetros del meato ^ > 3 u 9 »
A 15 ó 16 centímetros . . . . 10,3 » 10,6 »
En la región membranosa . 8,6 » 9
En el centro de la región prostática n,6 » 12 »

Pedro D e l b e t demostró que el punto más estrecho de la uretra (prescindiendo del meato
y de la porción membranosa) está situado en la porción peneal, a 5 ó 10 centímetros del
meato, y tiene, en la mayoría de los casos, un diámetro superior a 7 milímetros. Así, en veinte
uretras perfectamente sanas, el diámetro del punto más estrecho medía: 7 milímetros en
cuatro casos; de 7 a 8 milímetros en dos casos; de 8 a 9 milímetros en tres casos; de 9
a 10 milímetros en cuatro casos, y de 10 a 14 milímetros en ocho casos. Por consiguiente,
de estas veinte uretras había diecisiete que, en el punto más estrecho, medían más de 7 m ilí­
metros, y doce que medían g milímetros o más.

H oy el uso de la uretrografía revela m ejor q u e todos los artificios anatóm icos las
numerosas variaciones ind ividu ales del calibre de la u retra (los urólogos lo tienen
en cuenta, pues disponen de instrum entos ópticos de diám etros diferentes para la
exploración ure tro vesical). L a uretrografía evidencia, además, la tonicidad de cier­
tos puntos de la pared del c o n d u c to : así es que es d ifícil obtener im ágenes com pletas
de la uretra posterior, estrechada p or el tono del esfínter estriado.

3 .° U r e tra d ila ta d a , c a lib r e a g ra n d a d o . — Siendo las paredes de la uretra muy


extensibles, este conducto se presta m aravillosam ente a la dilatación, y ya sabemos que
perm ite la introducción de una sonda u otros instrum entos cuyo diám etro es m uy
superior a las cifras indicadas en el cuadro precedente.

El calibre de la uretra, agrandado por la dilatación, puede llegar, según las investiga­
ciones de G u y o n y C a m f e n o n , hasta 9 milmetros de diámetro, que equivalen a una circunfe­
rencia de 28 milímetros.
Los autores americanos citan cifras más elevadas; 30 milímetros según K e y e s , de 32 a
35 milímetros según P e a s e , de 28 a 40 milímetros según O t i s . Es posible que, en casos
particulares, se haya podido llegar a dilataciones tan considerables, pero éstos no son ejem­
plos que deban imitarse. En la práctica será siempre prudente no pasar de 25 a 28 mili-
ÓRGANOS URINARIOS 98l

metros, y más allá sería exponer al enfermo a desgarros del conducto y a todas ias conse­
cuencias que pueden sobrevenir.

D. Conformación interior
L a conform ación interior de la uretra es de las más sencillas. En efecto, sus
paredes, aparte algunos pliegues lon gitudinales que desaparecen por ía distensión,
no ofrecen de p articu lar sino algunos detalles que exam inarem os sucesivam ente (fi-

Fig . 1029
Aspecto anatómico de la fosita prostática comprendida entre el borde posterior
o veru montánum y el cuello de la vejiga (según L u ys ).
V e ., vejiga. — P r ., próstata. — E , recto. — A n., ano. — B , bulbo de la -uretra, — xir-, uretra.
1 , v e ru m oD tánum . — 2 , fosita p ro stá tlci.

gura 1030) en la porción prostética} en la porción membranosa y en la porción es-


pojijosa.

1 .° U r e tr a p ro s tá tic a . — L a porción prostática de la uretra presenta, en su


pared posterior y en su porción m edia, u n a em inencia oblonga, siem pre muy notable,
que se designa con el nom bre de veru montánum.

A. V e r u m o n t á n u m . — E l veru m ontánum (caput galiinaginis y colliculus semi-


nalis de algunos autores) m ide, de ordinario, de 12 a 14 m ilím etros de lon gitu d, un
m ilím etro de anchura y u no o dos m ilím etros de altura (fig. 1031).
a) Extrem o superior. — Su extrem o superior, redondeado, da origen a uno o
varios pliegues, q u e se dirigen atrás y que, con el nom bre de frenillos del veru
(fig. 1030, 2), fijan este ú ltim o al orificio vesical de la uretra. Estos pliegues son muy
APARATO UROGENITAL

variables; muy desarrollados en algunos individuos, faltan, en cam bio, en otros. En


este últim o caso existe por detrás del veru una depresión más o menos notable, a la
que se ha dado el nom bre de fosilla prostática. En esta fosilla se abren algunos con ­
ductos excretorios de la p ró stata : los conductos del lóbulo m edio (véase Próstata).
b) E xtrem o inferior. — Su extrem o inferior, en
vez de ser notable por su abultam iento como el prece-.
dente, dism inuye gradualm ente y se continúa, sin línea
de dem arcación perfecta, p or un pliegue lon gitu din al,
la cresta u r e t r a l la cual se prolonga en seguida hasta
la región m em branosa y term ina bifurcándose.
c) Base. — L a base del veru form a cuerpo con la
pared uretral, sobre la cual descansa.
d) Vértice. — Su vértice, enteram ente lib re dentro
de la cavidad uretral, presenta una h endidura antero­
posterior, im par y m edia, de 2 ó 3 m ilím etros de lo n g i­
tud y un tercio de m ilím etro únicam ente de anchura.
Esta hendidura conduce a un pequeño conducto que
term ina en fondo ciego, por lo cual se denom ina u trícu ­
lo prostético. Volverem os a referirnos a él dentro de
breves momentos. Bástenos aq u í haber ind icado su si­
tuación con relación a la uretra prostática y su abertura
en el vértice d el veru m ontánum . A derecha e izquierda
de la h endidura utricular, siem pre en el vértice del
veru, se ven dos pequeños orificios redondeados (figu­
ra 1031, 8). a m enudo poco visibles: dichos orificios son
las aberturas de los conductos eyaculadores, que, en el
m om ento de la eyaculación, vierten el semen de la ure­
tra. Se abren en la parte m edia de los labios del u trícu ­
lo, o bien en la proxim idad de su extrem o anterior,
m uy rara vez por delante de este extrem o. Insistiremos
más adelante al describir los conductos eyaculadores.

E s t r u c tu r a del veru montánum. — Ei veru montánum,


examinado en su parte posterior (fxg. 1032, A), se compone
de un esqueleto central formado por una red de fibras elás­
ticas, en cuyas mallas se encuentran fibras musculares lisas
de dirección longitudinal. Esta masa central, aplanada trans­
versalmente como el veru mismo, se confunde, por su borde
posterior o base, con el tejido propio de la próstata. Su borde
anterior, más o menos ensanchado, se halla cubierto por la
19 v-
mucosa uretral, finamente plegada en este punto para pres­
Fie. 1030 tarse a las variaciones de volumen del veru montánum. Por
La uretra abierta por su cara último, sus caras laterales se hallan protegidas por una capa
anterior y extendida para mos­ de tejido esponjoso que las separa de la mucosa y es una
trar los detalles de su pared dependencia de la túnica vascular de la uretra.
posteroinferior. En la parte media del veru, en la región que corres­
A, porción p ro stática. — B , porción, ponde a ios orificios del utrículo prostético y de los con­
m em branosa. — C, porción esponjosa.
1. veru m ontán u m , con los orificios ductos eyaculadores (íig. 1032, B), el esqueleto elástico y
de los conductos eyaculadores y de}
utrícu lo. — 2 , frenillo del veru nion-
tán um . — 3 , p róstata con 3 ’ , g lá n ­
dulas p ro stéticas de la p arte antero-
superíor de la u retra. — 4 , corte del esfínter liso. -— 5 , corte del esfín ter estriado, — 6 , paredes de la u re tra m em ­
branosa. — 7, glándulas de Cowper, con 7 ’, orificio de sus conductos excretorios. — 8 , bulbo de la u re tra . — 9 ,
pliegues longitudinales que presenta la m ucosa u retral en la porción bulbom em branosa. — 1 0 , pared posterior de
)a porción esponjosa de !a u retra. — t i , raíces de loa cuerpos cavernosos. — - 1 2 , tabique de los cuerpos cavernosos,
siguiendo el cual so lia practicad o la sección del pene. — 1 2 ’ , orificios o lagunas por los cuales las aréolas de los
cuerpos cavernosos com unican entre si. — 1 3 , cabeza de los cuerpos cavernosos, albergada en una excavación que
p resenta el glan d e. — 1 3 ', tabique fibroso que la separa de este ú ltim o órgano. — 1 4 , co rte de la p arte anterior
del cuerpo esponjoso de la u retra. — 1 5 , glande. — 1 6 , fosa n avicu lar, con 1 7 , las dos m itades de la válvu la de
Guérln. 1 8 , lagunas de M orgagni, — 1 9 , m eato urinario.
ÓRGANOS URINARIOS 983

muscular desaparece, y todo el órgano se halla formado en este punto por tejido espon­
joso, en el seno del cual se hallan situados los conductos precitados.
Finalmente, por delante de la desembocadura de los conductos eyaculadores (fig. 1032, C)
las fibras elásticas y las fibras musculares vuelven a aparecer en el centro del veru monta-
nura y de la cresta uretral. Aquí se disponen tam­
bién en íorma de una columna media, cuya base
forma cuerpo con la próstata y cuyo vértice se eleva
hasta la mucosa. Respecto a sus caras laterales, se
hallan separadas de esta última, como precedente­
mente, por vina capa más o menos gruesa de tejido
esponjoso.

B. Surcos laterales del veru, o r i f ic io s


L ateralm ente el veru
g l a n d u l a r e s p o s t e r i o r e s .—
m ontánum se halla lim itado por dos surcos ante-
roposteriores, los surcos laterales del veru (fig u ­
ra 1039, 10). En estos surcos se abren, p or m edio
de orificios redondeados, los principales conduc­
tos excretorios de la p ró sta ta : éstos son los ori­
ficios glandulares posteriores. Los encontrarem os
más adelante, a propósito de la próstata.
F ig . 1031
C. O r i f i c io s glan dulares a n t e r io r e s y
El veru montánum visto de frente, des­
En las paredes anteriores y laterales
l a t e r a l e s .—
pués de una incisión media de la pared
de la uretra prostática encontram os igualm ente anterior de la uretra.
(figura 1031) una m ultitud de pequeños orificios 1 , re lig a . — 2 , u re tra . — 3 , p ró sta ta . —- 4,
microscópicos, donde desembocan las glándulas crestaveru m or.tánum . — 5 , Irenillos del -veru. — 6,
u re tra l. — 7 , utrículo p rostético. — 3 ,
prostáticas correspondientes: éstos son los o rifi­ orificios c e los conductos eyaculadores. — 9 , fo-
5ills p ro stática. — 1 0 , surcos laterales del veru.
cios glandulares anteriores y laterales. Pero estos
orificios son siem pre m ucho más pequeños que los que ocupan la pared posterior
del conducto. En efecto, al estudiar la próstata veremos que estos lóbulos g la n d u la ­
res presentan su m áxim o desarrollo en la porción del órgano qu e está en relación con

A B C

F i g . 1032
Cortes transversales del veru montánum, pasando: A , por su porción más elevada, detrás
de la desembocadura de los conductos excretorios principales de la glándula prostática;
B, inmediatamente por detrás de los orificios del utrículo prostático de los conductos eyacu­
ladores; C, por delante de la desembocadura de los conductos eyaculadores (imitada de H e n l e ).
1, columna central del veru montánum. — 2 . tejido cavernoso. — 3 , mucosa uretral. — 4. utrículo prostático. —
5, 5, conductos eyaculadores.

la pared posterior de la uretra y que dism inuyen en seguida gradualm ente de v o lu ­


men, a m edida que se aproxim an a la pared anterior, Volvam os a tratar ahora del
utrícu lo prostático, que sólo hemos indicado hace un m om ento.
D. U t r í c u l o p r o s t á t i c o . — El orificio en form a de hendidura que hemos c i­
tado en el vértice del veru montánum nos conduce a una cavidad tubulosa, im par
y m edia, a m enudo abultada en forma de botella, que se designa indistintam ente
con los nombres de sinus prostaticus} sinus pocuíans, vesícula spermatica spuria,
vesícula weberiana y utrículo prostático. Esta últim a denom inación puede decirse
que es la única usada hoy día en anatom ía clásica.
a) X rayecto y dimensiones. — D el vértice del veru m ontánum , el utrículo pros­
tático (fig. 1033) se dirige oblicuam ente arriba y atrás, pasa entre los dos lóbulos
laterales de la próstata y term ina por una
extrem idad ciega, que, según los casos,
ocupa el espesor de la próstata o, reba­
sando los lím ites de ésta, form a em inen­
cia a nivel de su base, entre los dos con­
ductos eyaculadores (véase Próstata).
E l utrículo prostático no es constan­
te : se encuentra en el hom bre en una pro­
porción del 80 por 100. Guando existe, pre­
senta ordinariam ente una lon gitud de
10 a 15 m ilím etros; pero no es m uy raro
hallar otros que m iden de 20 a 25 m ilím e­
tros A r n o l d cita utrículos de 6 a 8 centí­
metros.
2
Eig . 1033 Por otra parte, en algunos recién na­
Utrículo prostático, visto en un corte sagital cidos, M e c k e l ha visto la extrem idad s u ­
de la próstata. perior del utrículo dar origen a una p ro ­
1 , vejiga, con 1 ’ , su cuello. — • 2, u retra. — 3 , prós­
longación filiform e, la cual term ina en
t a t a . — H, veru m ontán u m . —- 5, utrículo p rostático. —
6 , vesícula sem inal. — 7 , conducto deferente (un esti­ seguida por una bifurcación.
lete introducido -en este conducto sale en la u retra pros­ Las figuras 1034 y 1035 m uestran el
té tic a , algo por fu era del u trícu lo).
aspecto del veru m ontánum exam inado en
el vivo gracias al uretroscopio. Form a una em inencia m am elonada que se prolonga
hacia abajo por el frenillo, debajo de una depresión, la fosita prostática. En el cen­
tro se percibe la abertura en forma de hendidura del u trícu lo prostático.
b) Estructura. — H istológicam ente, el utrículo prostático se com pone de una
túnica externa m uscular, tapizada interiorm ente por una mucosa, cuyo epitelio,
pavim entoso hasta la edad de doce años, se convierte después en cilindrico estratifi-
fícado (figura 1036).
L a mucosa en sí misma presenta numerosas invaginaciones epiteliales que, según
su grado de diferenciación, constituyen simpres depresiones o verdaderas form acio­
nes glandulares. L a cavidad d el utrículo contiene un líq u id o grisáceo, de aspecto
cremoso.
A natom ía comparada. — Examinado en la serie de los mamíferos, el utrículo prostá-
tico varía mucho según las especies. En los monos presenta casi los mismos caracteres que
en el hombre. Es mucho más reducido, en general, en los carnívoros. En algunas especies,
como en la zorra y el leopardo, pierde su disposición tubular, encontrándose entonces formado
por un solo cordón. Por último, en otros falta por completo: entre estos últimos se en­
cuentran en el carnero (L e u c k a r t ) y la llama (M i l n e Edwards). En cambio, existen numerosas
especies, principalmente entre los solípedos y algunos roedores, que presentan un utrículo
prostático mucho más desarrollado que el del hombre; así, en el castor, el utrículo se halla
representado por un par de conductos terminales en fondo ciego, que se extienden de la
uretra hasta el testículo. L e u c k a r t ha observado asimismo, en el macho cabrío, un conducto
medio, que, a cierta distancia de la uretra, se dividía en dos ramas divergentes, las cuales
remontaban en seguida hasta el epidfdimo.
Significación m orfológica . — Los estudios embriológicos han demostrado, desde hace mucho
tiempo, que el utrículo prostático en el hombre, como en los animales, no es más que un
órgano rudimentario que representa la extremidad inferior de los conductos de Müller,
W e b e r , en consecuencia, le da el nombre de útero m asculino. Esta denominación,
empleada
todavía por la mayoría de autores, es, no obstante, impropia; en efecto, la extremidad
inferior de los conductos de Müller da origen, no al útero, sino a la vagina, y si queremos
conservar al utrículo un nombre que recuerde su homología con el segmento correspon­
diente del aparato genital femenino, no debemos denominarlo útero masculino, sino vagina
masculina.
L o s c o n d u c to s d e M ü lle r , en vez d e d e sa p a rece r, p u e d e n p e rsistir en to d a su e x t e n s i ó n :
B o o g a r d , M a r t in y B a r t ii h a n o b s e r v a d o c a d a u n o d e e llo s u n e je m p lo .
Hasta se ha observado, aunque en casos m uy excepcionales, la porción de los conductos
próxima a la uretra desarrollarse en un cuerpo más o menos considerable, recordando
exactamente, por su forma y estructura, salvo, por supuesto, las proporciones, el útero de

F i g . 1034 F i g . 1035
Aspecto uretroscópico del veru montánum, Aspecto uretroscópico de la fosita prostátí-
en el que únicamente el utrículo prostático ca situada entre el veru montánum por aba­
es visible, mientras que los conductos eyacu- jo y el cuello de la vejiga por arriba (según
la<?ores son invisibles (según L u y s ). L u y s ).

1, veru montánum. — 2 , cuello de la vejiga..

la mujer. P e t i t ha citado una observación de este género, y F r a n q u e otra. En uno y otro


caso había, por encima del útero masculino, dos trompas cuyo pabellón estaba situado al
lado de un órgano que recordaba el ovario, pero cuyo estructura era la de un testículo,
debiendo, por lo tanto, considerarse como tal. Además existían un epidídimo, un conducto
deferente, vesículas seminales, y el sexo del individuo no era dudoso. B o eck el encontró
también, en un joven de unos veinte años, un útero bicorne, con una trompa y un ligamento
ancho; en este caso había también un testículo, un epidídimo y un conducto deferente,
atestiguando de una manera perfecta el sexo masculino del individuo. J a cq ues observó en
un hombre de treinta y un años un largo conducto que, partiendo del veru montánum,
subía por detrás de la vejiga hasta la base de las vesículas seminales: medía 7 centímetros
de longitud y 18 milímetros de anchura máxima; el espesor de su pared era, por término
medio, de 2 a 3 milímetros. Histológicamente se componía de una túnica muscular tapizada
interiormente por una mucosa de epitelio cilindrico estratificado.
L a literatura médica cuenta con algunas observaciones relativas a hombres que todos
los meses pierden sangre por la uretra, estando perfectamente sana la mucosa del aparato
urinario. Parece racional admitir, como han hecho notar P e t i t y S d c p s o n , que esta especie
de reglas observadas en el hombre coinciden con un útero masculino de desarrollo insólito.

2 .® U r e tr a m e m b ra n o sa . — La porción m em branosa de la uretra presenta o r­


dinariam ente en su pared in ferior un sistema de pliegues lon gitu din ales (fig. 1039, g),
que son continuación de la cresta uretral y se pierden insensiblem ente en el fondo de
saco del bulbo. En las paredes de la uretra m em branosa se ven los orificios de num e­
rosas glándulas mucosas, conocidas con el nom bre de glándulas de LUtre. Estos o rifi­
cios, a pesar de ocupar todo el contorno del conducto, no se encuentran d istrib u i­
dos uniform em ente: se hallan siem pre en m ayor núm ero en la pared superior que
en la inferior.

3.° U r e tr a e sp o n jo sa. — En la porción esponjosa de la uretra debemos tener en


cu en ta: i.°, los orificios de las glándulas de Cowper; 2.°, las lagunas de Morgagni;
3.0, la válvula de Guérin.
a) Orificios de las glándulas de Cowper. — Estos orificios, a los que habremos
de referirnos más adelante (véase Glándulas de Cowper), son en núm ero de dos, uno

F i g . 1036 F ig . 1037
Corte transversal del veru montánum, en un niño de doce La uretra abierta por su cara
años, pasando por el orificio del utrículo prostático inferior y en ia línea media
(según B a u u ). para mostrar la válvula de Gué­
rin (en parte, según J a r ja v a y ) .
1 , veru m o n tán u m . —- 2, can ales laterales del veru. — 3 , utrículo
p rostático, coa 3 ’, su desembocadura en la u retra. — 4, 4 ’ , los conduc­
to s eyacu la dores seccionados de trav és. — 5, un divertículo del canaí 1, ángulo superior del m eato , con
u trie alar que com unica co a la cavidad del c a n a l. — 6, can o n de la 1 ', su labio derecho. — - 2 , fosa, n a ­
mucosa u re tra l. vicu lar. — 2 ' , ca ra superior del con ­
ducto. —- 3 , sonda introducida en el
fondo de saco de la válvula, de Gué­
rin . — 4, bordea laterales del conduc­
to de la U retra, con 4 ’ , íoram ínnla, la ­
para cada glándula. Se hallan situados (figura 1030, 7 ’) te r a le s ; 4 ” , foram ín u la medios, — 5,
grand es lagu n as de M orgagni o foráú-
en la pared in ferior del conducto, a derecha e izquier­ m ln a. — 6, corte del cuerpo esponjo­
so. — 7 , prepucio, conducido detras
del glande. — 8 . corte de los tegu­
da de la línea m edia, en la parte anterior del fondo m en tos. — 9 , glande-
de saco del bulbo.
b) Lagunas de Morgagni. — La superficie in terior de la uretra esponjosa pre­
senta en toda su extensión un sistema de orificios, o más bien depresiones, que M o r -
g a g n i , en la perfecta descripción que hizo de ellos en 1706, com paraba a lagunas,
y desde entonces se describen con el nom bre de lagunas de Morgagni. Sería mucho
más apropiado llam arlos senos de Morgagni.
Estas lagunas, perfectam ente visibles a sim ple vista, se dividen, según sus dim en ­
siones en grandes y pequeñas. Las lagunas grandes o forámina (fig. 1037, 5) ocupan
la parte superior de la uretra, donde form an, en la lín ea m edia, una hilera única,
qu e se extiende lon gitu din alm en te desde la fosa navicu lar hasta el ángulo del p u ­
bis. Se cuentan de ordinario de 12 a 14 (de 5 a 23 según las abservaciones de J a r j a ­
v a y ). Su profundidad varía, por regla general, de 8 a 10 m ilím etros. N o obstante, a

veces existen algunas m ucho m ayores; C r u v e i l h i e r observó algunas que m edían hasta
27 m ilím etros de longitud. Las lagunas pequeñas o foram ínula (fig. 1037, 4’ y 4” ) se
h allan situadas por fuera de las precedentes, en la cara superior del conducto o bien
ÓRGANOS URINARIOS 987

a lo largo de sus bordes. T a m b ién se observan algunas veces en la pared inferior,


pero en este sitio son mucho más raras. C u alquiera que sea su situación, la mayor
parte de los foram ínula se disponen, como los forám ina, en series lineales, dirigidas
paralelam ente al eje de la uretra.

Grandes o pequeñas, Jas lagunas de Morgagni representan cavidades tubulosas que, por
una parte, se abren en el conducto de la uretra y, por la otra, terminan en tubo ciego.
Estas cavidades presentan la particularidad de que, en vez de hundirse en la mucosa per-
pendicularmente a su superficie, como de ordinario sucede con todas las formaciones glan­
dulares, siguen en la pared uretral una dirección muy oblicua, de manera que su extremo
cerrado mira siempre a la raíz del pene, mientras que su extremo abierto está dirigido del
lado del glande.
La abertura de las lagunas de Morgagni, circular o elíptica, se halla formada hacia
fuera por la pared misma de la uretra, y hacia dentro, por un delgado repliegue mucoso en
forma semilunar, bastante análogo a una vál­
vula. Esta abertura mide, para las grandes lagu­
nas, de 1 a 3 milímetros de diámetro, y como está
dirigida del lado del meato, permite a las sondas
de pequeño calibre introducirse en ella. De aquí
que en todas las obras se recomiende, al hacer
referencia al cateterismo, seguir constantemente la
pared inferior del conducto de la uretra en toda
la extensión de la porción esponjosa. Esta pared
B
inferior tiene a veces lagunas, como ya hemos di­ F ig . 1038
cho antes, pero sus dimensiones son siempre de­
Corte transversal del pene de un feto
masiado pequeñas para dejar penetrar las sondas.
humano de 10 centímetros (mitad del cuar­
to mes): A, pasando inmediatamente por
c) Válvula de Guérin. —- En la pared su­
delante del seno de Guérin; B, pasando
perior de la uretra esponjosa, a 1 ó 2 cen tí­ por el fondo del seno de Guérin (según
metros por detrás del meato, A. G u é r i n notó, R je t t e r e r ) .

en 1849, la existencia de un repliegue val- 1 , cuerpo esponjoso de la u retra. — 2 , conducto


de la u retra (parte posterior), con 2 ’ , su p arte an ­
vular, al que se dio después el nom bre de vál­ terior ; esta porción an terior, separada del resto del
conducto en la figura B , constituye el seno de Gué­
vula de G uérin (fig. 1037, 3). Por encima de rin . — 3, válvula de Guérin, resu ltan te de la solda­
dura a este nivel de las dos p artes laterales del
esta válvula, entre ella y la pared superior del conducto.
conducto de la uretra, se halla una especie de
bolsa o fondo de saco de 6 a 12 m ilím etros de profundidad llam ado fondo de saco o
seno de Guérin. La válvu la de G uérin es casi con stan te: J a r j a v a y la ha visto faltar
solam ente una vez por cada siete. Se com prende sin esfuerzo que, m ejor aún qu e los
forám ina, pueda detener la sonda en el cateterism o. Este obstáculo se podrá evitar
con facilidad teniendo cuidado de aplicar el extrem o de la sonda, com o hemos dicho
anteriorm ente, contra la pared inferior del conducto.

El fondo de saco de Guérin, con el repliegue semilunar que lo limita por abajo, recuerda
perfectamente por su disposición las grandes lagunas de Morgagni, que se hallan situadas
inmediatamente por detrás; los anatomistas y el mismo G u é r in lo han considerado como
una gran laguna de Morgagni, que sólo difiere de las otras por su situación, que es más
anterior, y por sus dimensiones, que son mucho más considerables.
Contrariamente a esta opinión, R e t t e r e r , fundándose sobre todo en el hecho de que
las lagunas de Morgagni están revestidas interiormente de un epitelio cilindrico (hemos
visto antes que R o b í n y C a d ia t consideraban, por el contrario, este epitelio como continua­
ción del de la uretra), al tiempo que el seno de Guérin está tapizado por un epitelio pavi-
mentoso estratificado que descansa sobre un corion provisto de papilas, niega la posibilidad
de confundir morfológicamente ambas formaciones. Según él, el seno de Guérin representaría
sencillamente una porción de la uretra embrionaria, su porción más superior, que se habría
aislado de la inferior a consecuencia de la soldadura, inmediatamente por debajo de ellas, de
dos mamelones que parten de las paredes laterales del conducto (6g. 1038, A y B); estos dos
mamelones, soldados entre sí en la línea media, formarían una lámina transversal que no
g88 APARATO UROGENITAL

sería más que la válvula de G u érin , y, por otra parte, la porción superior de la uretra, que
aísla de esta manera el resto del conducto, constituiría el seno de Guérin. Por lo demás,
el seno de Guérin, una vez formado, puede dar origen a mamelones epiteliales que más tarde
se convertirían en glándulas, y por esto puede recibir en el adulto uno o varios conductos
excretorios; sin embargo, sus paredes no son en manera alguna de origen glandular.

E. Constitución anatómica
Las paredes de la uretra están form adas por tres túnicas concéntricas, que, de
dentro afuera son; una túnica mucosa, una túnica vascular y una túnica muscular.

1.° T ú n ic a m u co sa. — L a única mucosa de la uretra tapiza el conducto en toda


su extensión. H acía atrás se continúa con la mucosa de la vejiga y hacia delante
con la del glande. Adem ás, a nivel del veru m ontánum se continúa, por una parte,
con la mucosa del utrículo, y por otra, con la de los conductos eyaculadores y de
las demás vías esperma ticas.

A . C a r a c t e r e s t í s i c o s , — Exam inada la mucosa uretral en el cadáver, presenta


una coloración blanco am arillenta; ésta es al m enos la coloración que se observa or­
dinariam ente en sus dos porciones prostática y m em branosa; en la porción esponjo­
sa, en virtu d de la proxim idad de la vaina vascular, situada inm ediatam ente por deba­
jo de la mucosa, dicha coloración presenta un tinte rosado. A lgunas veces, en es­
pecial en los puntos declives, es francam ente rojiza y aun, en ocasiones, más o menos
violácea.
L a mucosa de la uretra es m uy elástica: gracias a esta propiedad, se deja dis­
tender al pasar la orina y vu elve a su prim itivo estado al final de la m icción. Su
grosor es aproxim adam ente de m edio m ilím etro. Su consistencia es relativam ente
d é b il: resiste bastante bien a la distensión y a las tracciones que sobre ella se ejer­
cen, y se deja atravesar con facilidad por un instrum ento m etálico, por ejem plo, la
sonda o el estilete.

B. R e l a c i o n e s y m o d o d e e x t e n s i ó n . — D e las dos caras de la mucosa, la externa


está en contacto en toda su extensión con la túnica vascular, a la cual está íntim a­
m ente adherida; la interna, com pletam ente libre, lim ita la luz del conducto.
Adem ás de las lagunas de M orgagni y de los orificios glandulares, presenta un
sistema de pliegues, en cuya form ación concurren a la vez la túnica mucosa y una
parte de las tim icas subyacentes. Estos pliegues mucosos, por regla general, son poco
manifiestos en las dos porciones prostática y membranosa. Hácense más patentes en
la porción esponjosa y tienen las mayores dim ensiones en la región d el fondo de saco
del bulbo. Sea cual fuere su grado de desarrollo, se hallan siem pre dirigidos parale­
lam ente al eje del conducto: en parte alguna se encuentran repliegues transversales
u oblicuos.
Los pliegues mucosos de la uretra son, si se nos perm ite la frase, pliegues de
vacuidad; en efecto, siempre que el conducto pasa del estado de vacuidad al de
distensión, desaparecen, especialm ente en el cateterism o y en el m om ento de la
m icción.

C. E s t r u c t u r a . — Desde el punto de vista de su estructura, la mucosa uretral


se com pone: i.°, de un corion; s.°, de una capa epitelial.
a) Corion. — E l corion, como hemos dicho antes, se adhiere íntim am ente por
su cara profunda a las partes subyacentes, y sólo con gran dificultad se logra aislar
la mucosa uretral por disección.

Su cara superficial se eleva, en distintos sitios, en numerosas papilas, que se hunden


en el espesor de la capa epitelial. Estas papilas se encuentran en toda la longitud del
ÓRGANOS URINARIOS 989

conducto; sin embargo, su distribución no es uniforme: muy raras en la uretra prostética


y en la esponjosa, y raras también en el fondo de saco bulbar, se hallan en mayor número
a partir del ángulo prepúbico y son sumamente abundantes en la región comprendida entre
la fosa navicular y el meato. Son simples, de 40 a 150 ¡j.
de altura y están dispuestas muchas veces en series Iongitudi-
nales. Respecto a su forma, la mayor parte de ellas son eró- v ^ ^
nicas y terminan en una punta más o menos afilada. Algunas
de ellas, como las de la mucosa vesical, son cilindricas o algo

Durante la vida intrauterina, la mucosa uretral, aparte 1


la porción correspondiente a la proximidad de la fosa navicu-
lar, se encuentra completamente desprovista de papilas. Por
consiguiente, estas eminencias no aparecen hasta después del
nacimiento. Además, aumentan en número y dimensiones a
m e d id a q u e e l in d iv id u o a v a n z a en e d a d ( R o b ín y C a d ia t ). v
U no de los rasgos más característicos de la estructura de
la mucosa uretral es su riqueza en fibras elásticas. Desde este
punto de vista, ninguna mucosa, ni siquiera la mucosa tra-
queal, puede comparársele. Las fibras elásticas, por sí solas,
representan las ocho décimas partes de la masa total del 00-
rion; el resto lo constituyen los elementos conjuntivos y la d
materia amorfa. Dichas fibras son sumamente finas y miden,
por término medio, de 2 a 4 ¡j. de diámetro: son poco fíexuo-
sas, se bifurcan y se anastomosan frecuentemente entre sí, de
manera que forman en su conjunto una especie de red cuyas •
mallas son, por regla general, alargadas en sentido de la Ion-
gitud del conducto. En las partes superficiales del cordón for­
man una especie de múltiples capas, paralelas y superpuestas.
Por encima de ellas, del lado de la luz del conducto, se ex­
tiende una delgada capa hialina (basal o vitrea) de 2 ¡a de es­
pesor, que las separa de la capa epitelial.

b) Epitelio- — E l ep itelio de la mucosa uretral (fi­


g u ra 1039) descansa directam ente sobre esta m em brana
hialina. Su grosor m ide de 80 a 100 en el adulto y
de 30 a 50 ¡x únicam ente en el feto a término. Es éste un
ep itelio cilindrico estratificado.
Se divide en dos capas, una superficial y otra p ro ­
funda : la capa superficial está form ada por una sola h i­
lera de células cilindricas; la capa frofunda está cons­
tituida por dos o tres zonas de pequeñas células redondea­
das o poliédricas.
M uy adberente al plano profundo, la mucosa u re­
tral, cuando se rom pe por un traum atism o o se des­
truye por una afección inflam atoria, se repara in situ. Este
pod er reparador está extrem adam ente desarrollado ( C o r ­ F i g . 1059
n i l y C a r n o t ). Pero la ausencia de submucosa no perm ite
Corte longitudinal de la por­
organizarse al trastorno celu lar in icial y entonces p red o ­ ción bulbar de la uretra (se­
m inan las construcciones fibrosas, de tal m odo que toda gún R o b í n y C a d ia t ).
cicatrización de la uretra dañada da p or resultado un es­ h, capa h a i líE a .— ■m , tra m a pro­
p iam en te dicha de la m ucosa. —
trecham iento que puede ser lim itado o circunferencial, lo 1, pequeña, laguna de M orgagnt, t a ­
pizada por él mismo epitelio que
que a veces dism inuye el diám etro del conducto. la m ucosa y prolongándose en el
espesor de esta tiltim a y casi p a ra ­
lelam en te a su superficie. — « , v a ­
sos cortados tran sv ersalm en te. — •c,
D. G l á n d u l a s . - — Las form aciones glandulares de la
c, folículos sim ples un poco h in ­
mucosa uretral se presentan bajo tres formas: glándulas in - chados en su extrem o profundo. —
d, d, otros folículos con tendencia
traepiteliales, folícu los y glándulas arracimadas. Las la ­ a dividirse, por su íondo, en fondos
de saco m últiples,
990 APARATO UROGENITAL

gunas de M orgagni antes descritas, consideradas equivocadam ente por algunos ana­
tomistas como glándulas, no son más que simples depresiones de la capa epitelial
en el corion mucoso. Las glándulas en racim o tienen el nombre de glándulas de
L ittre en la porción membranosa. Se abren directam ente en la superficie de la m u­
cosa o en las lagunas de M orgagni.
2.° T ú n ic a v a s c u la r , cu erp o e s p o n jo s o .— A lre d e d o r del corion mucoso se halla
dispuesta una capa conjuntiva, m uy abundante en fibras elásticas. Esta capa consiste
en una submucosa modificada, y lo que la caracteriza esencialmente, además de su
riqueza en fibras elásticas, es la pre-
5 sencia en su espesor de numerosas ca-
^ f 'f c vidades venosas de variables dimensio-
_ i__ nes, am pliam ente anaslomosadas entre
. sí y, por consiguiente, formando plexo,
v En las porciones prostática y mem-
/ / f z branosa de la uretra esta capa tiene
1 % \ | íí poco espesor y además está m al dife-
1 2) 4, renciada (fig. 1049, 18): es, si se quie-
\ \ J \ \ ^ $ ¡/ $ re, un. tejido cavernoso rudimentario.
\ V j $¿5% §^ \1 1 a • Pero, al pasar de la uretra mem-
0 1 3 branosa a la uretra esponjosa, la refe-
1 j J / M l W f f ...... riela capa toma bruscam ente un des-
^ ---- 6 arro^ ° considerable, al mismo tiempo

^ ££. pués, sin discontinuidad, hasta el mea-


to, form ando alrededor de la uretra pe-
;jv.y : neana una especie de m amelón que se

^ ponjoso. Esta nueva form ación, an álo­


ga m orfológica y fisiológicamente a los
F ig . 1040 cuerpos cavernosos del pene, debajo de
Corte sagital de la uretra superior, que mani­ los cuales se halla situada, está en re­
fiesta la disposición, de su aparato muscular y lación con el fenóm eno de la erecció n :
particularmente sus esfínteres. Concepción anti­
es uno de los elementos esenciales del
gua de las aponeurosis (esquemática).
órgano copulador, y por esta razón lo
1, sinûsis púbica. —• 2, vejiga. — 3, conducto de la ure­
tr a . — 4 , p ró stata, con 4 ’ , utrículo p rostático. — 5 , mucosa describiremos más adelante, al tratar
vesical. — 6, mucosa u retral. — 7, tú nica m uscular de la
vejiga, con a, b, c, sus tres capas. — 8, fibras lisas longi­ de la constitución anatóm ica del pene
tudinales Ce la u retra. — 9 , fibras lisas circulares de la por­
ción p rostática, lorm ando el esfínter Interno. — 1 0 , fibras (véase Pene).
lisas circu lares de la porción m em branosa. — 1 1 , 1 1 , esfínter
externo. — - 1 2 , ligam entos pubio vesica Jes. — 1 3 , aponeurosis
3 .° T ú n ic a m u scu la r. — L a túni­
perineal m edía, con sus dos tiojlilas y el músculo de Gut­
hrie- — 1 4 , vena dorsal profunda del pene. — 1 5 , plexo de
ca celulovascular está revestida, en su
Santorini. — • 1 6 , músculo de Wtlson. — 1 7 , cuerpo esponjoso
y bulbo. -— 1 8 , túnica vascular de la uretra superior, — 19,
aponeurosis prosta to peritoneal. cara externa, por una capa de fibras
musculares lisas. Estas fibras se hallan
dispuestas en dos planos: un plano interno (fig. 1040, 8), form ado por fibras longitu­
dinales,, y un plano externo (fig. 1040, 9), constituido por fibras circulares.
A. F i b r a s l o n g i t u j d i n a i .e s . — Las fibras longitudinales son continuación de las
fibras de la capa plexiform e de la vejiga. M uy desarrolladas en la porción prostática,
disminuyen en seguida en la porción membranosa, m engua todavía más su im por­
tancia cuando pasan a la porción esponjosa, y finalm ente se confunden con los ele­
mentos musculares del cuerpo esponjoso (véase Cuerpo esponjoso).
B. F i b r a s c i r c u l a r e s . — Las fibras circulares de la uretra son asimismo conti­
nuación de las fibras circulares de la vejiga. Lo mismo que las fibras longitudinales,
se hallan m uy desarrolladas hacia atrás y form an, alrededor de la porción in icial de
la uretra, un ancho anillo que se denom ina im propiam ente esfínter de la vejiga (figu­
ra 1040, 9). Com o hemos indicado anteriorm ente, este an illo m uscular, por su si­
tuación y p or sus relaciones, corresponde más bien a la uretra que a la 'vejiga; nos­
otros lo denom inarem os, p or consiguiente, esfínter liso de la uretra (esfínter interno
de H e n le), en oposición a un segundo esfínter, el esfínter estriado o esfínter externOj
que describiremos más adelante.
a) Esfínter Uso de la uretra. — E l esfín­
ter Uso de la uretra tiene de 10 a 12 m ilí­
metros de lo n gitu d (figs. 1040 y 1041).

F ig . 1041 F ig . 1042
Corte sagital esquemático de la porción prostática Corte sagital de la región de paso de la ve­
de la uretra (según G u n é o ) . jiga al conducto de la uretra (vejiga de
un recién nacido, pared posterior, según
1 , esfínter Jlso (segm ento posterior). — 2 , porción prees-
perraátic& de la p ró sta ta . — 3 , conducto eyaculador- — 4 , VZRSARl).
porción retroesp erm ática de la p ró stata. — 5 , u retra. — 6 ,
cuello de la vejiga. — 7 , esíín ter liso (segm ento an terio r). — a, lascícu los de fibras longitudinales extern as de ía
8 , grupo subcervtcal o snp ram on tanal de las glándulas perlu- vejiga que se colocan en tre los fascícu los del esfínter
retrales. — 9 , grupo de las glándulas perluretrales situadas interno, — b, m ucosa. — e, esfín ter in tern o. — d,
en el veru m ontánum . — 1 0 , esfín ter estriado. vesícula sem ina).

En su extrem o superior m ide 6 0 7 m ilím etros de espesor. Después dism inuye


gradualm ente a m edida que se aleja del cuello vesical, de m anera que el esfínter, con­
siderado en conjunto, tiene el aspecto, no de un cilindro, sino de un cono de base
superior. En cortes sagitales (fig. 1040, 9) tiene la form a de un triángulo que atra­
viesa la uretra de la base al vértice.
Su superficie interna se halla en relación con la mucosa uretral, de la que está
separada, sin em bargo, por la capa de fibras longitudinales y por la capa vascular.
Su superficie externa está inclu id a en la base de la p ró sta ta : hacia atrás, des-
cansa directam ente sobre el tejido propio de este cuerpo glan d u lar; hacia delante, se
halla cubierta por los fascículos superiores del esfínter estriado.

Anatómicamente, el esfínter liso de la uretra difiere del plano circular de la vejiga, del
cual es continuación, por los dos caracteres siguientes, puestos de manifiesto por V e r s a r i :
primeramente, los fascículos musculares que lo constituyen son más compactos, más apretados
entre sí, separados por un tejido celular mucho menos abundante (fig. 1042); luego se añaden
a sus fibras musculares algunas fibras longitudinales, las cuales proceden de las fibras longitu­
dinales superficiales de la vejiga y vienen a terminar, en parte, en la estroma de la próstata,
y en parte, en el espesor del esfínter. Constituido de esta manera, el esfínter liso de la uretra
forma, en su conjunto, una masa dura y compacta. Su notable consistencia y su coloración
blancogrisácea son muy análogas a las de la próstata, y cabe afirmar que estas dos formaciones
apenas pueden distinguirse una de la otra si no se recurre al examen microscópico.

C onsiderado desde el punto de vista funcional, el esfínter liso, obrando por su


contracción o sencillam ente por su tonicidad, preside la oclusión del orificio que
pone en com unicación la vejiga y la u retra: de esta m anera perm ite que la orina
se acum ule en su receptáculo natural. P or otra parte, en el m om ento de la eya-
culación, cerrando la porción de la uretra que se encuentra por encim a de los o r i­
ficios de los conductos eyaculadores, se opone a que el líq u id o esperm ático ascienda
hasta la vejiga, y con ello le obliga a tom ar la dirección del m eato.
b) Las fibras circulares debajo del esfínter liso. — En realidad, el esfínter liso
de la uretra-no existe más que en el cuarto superior del conducto prostático. T erm in a
ordinariam ente en la parte m edia del veru m ontánum . P or debajo de este pun to y
en todo el resto de la extensión de la uretra prostática, las fibras circulares son muy
raras, apenas v isib le s: profundam ente alteradas p or el desarrollo d e la próstata, han
sido em pujadas, según tendrem os ocasión de ver más adelante (véase Próstata), unas
veces a la periferia de este órgano y otras a su espesor.
L a capa de fibras circulares se reconstituye, se engruesa y se hace más com pacta
alrededor de la uretra m em branosa (fig. 1040, 10). Después se red uce de nuevo al
pasar sobre la porción b u lb ar de la uretra y desaparece en seguida com o capa dis­
tinta : sus fascículos, profundam ente disociados otra vez, lo m ismo qu e los restan­
tes fascículos longitudinales, se han confundido en su m ayor parte con los demás ele­
mentos d el cuerpo esponjoso.

C. F ib r a s m u s c u l a r e s e s t r ia d a s . — Las fibras m usculares lisas que acabamos de


describir n o representan más que una porción del aparato con tráctil de la uretra.
A estas fibras lisas (fibras intrínsecas) se añaden los fascículos d e fibras estriadas
(fibras extrínsecas), que, agrupándose en cuerpos m usculares distintos, constituyen el
m úsculo bulbocavernoso y el esfínter externo de la uretra. T o d o s estos m úsculos los
describirem os en detalle más adelante al h ablar de las form aciones m usculares anexas
al aparato gen ital del hom bre (véase M úsculos del perineo).

F. V asos y n erv io s

1,° Arterias. — Las arterias destinadas a la uretra proceden de diversos o ríg e­


nes, según la región.
Para la uretra prostática, las arterias, com o las de la próstata, vienen de la
hem orroidal m edia y de la prostática, ram a de la genitovesical.
Para la uretra m embranosa, las arterias proceden de la pudenda interna por la
h em orroidal in ferior y p or la transversa del perineo o bu lbouretral.
Para la uretra esponjosa, la arteria p rin cipal es la arteria b u lb a r o transversa
profunda del perineo. Esta arteria se desprende de la pudenda intern a en el perineo,
llega al triángulo isq u iob u lb ar y penetra en el bulbo, después de h ab er enviado una
ram a im portante a la glán du la de C ow per. L a pudenda interna abandona tam bién
una rama, la arteria uretral, qu e nace algo por delante de la precedente (fig. 1043).
Estudiarem os detalladam ente estos vasos en el perineo.
ÓRGANOS URINARIOS 993

En su parte anterior, el cuerpo esponjoso recibe tam bién ramos que provienen
de la dorsal del pene. Estos ram itos rodean las caras laterales del cuerpo cavernoso
y alcanzan la uretra por sus bordes.

2.° V e n a s ,— Las venas salidas de la mucosa uretral ofrecen la particularidad


de desem bocar todas en un sistema de volum inosos conductos dispuestos en plexo,
que form an los elementos esenciales de la túnica vascular antes descrita.

FlG. 1043
Arterías del perineo en el hombre (según F arabeuf ).

P , slnflsls pútitea..— B , bulbo de la u re tra . — P r ., p r ó s t a t a .— TJr., u re tra m em branosa, — C, C* cuerpo


cavernoso derecho. — C ’ C ', cuerpo cavernoso Izquierdo seccionado, — V e ., vejiga, ab ierta. -—■ a, a, arcu s tendlneus,
1 , a rte ria pudenda In tern a. — 2 , v en tan a p racticad a en la expansión del ligramento sacroclátlco m ay o r. — 3 ,
a rte ria hem orroidal inferior. — 4 , a rteria perineal su p e rficia l.— 4 ’ , su ram o perineal transverso su p e rficia l.—
5, a rte ría bulbar o transversa, profunda. — $ , pudenda, interna, en su travesía an terior del suelo perineal. — 7 , lig a ­
m ento pu bloca ver no 30. — 8 , a rte ria dorsal del pene. — 9 , a rteria bulbouretral o a rteria u re tra l. — 1 0 , a rte ria c a ­
vernosa. — 11, arteria, prevesical. — 1 2 , a rte ria adiposa. — 1 3 , arteria retrosinfi&arla. — 1 4 , arteria, presinfisaria. —
1 5 , ob tu ratrlz. —- 1 6 , su ram o piibiro. — 1 7 , anastom osis pars, la ep igástrica.

A su vez, las venas aferentes de la túnica vascular term inan, según la región
de la uretra de qu e emanan, en la vena dorsal profunda del pene, en el plexo de
Santorini, en el plexo vesicoprostático o en la vena pudenda interna (véase Perineo).
Finalm ente, y por m edio de estos últim os vasos, term inan en la vena hipogástrica.

3 .° L in f á t ic o s .— L os linfáticos del conducto de la uretra form an en el corion


mucoso, un poco por debajo d el epitelio, una rica red, que se extiende de uno a
otro extrem o del conducto y se continúa hacia atrás con la de la mucosa vesical, y
hacia delante con la de la mucosa del glande.
a) A n iv el de la porción prostética, esta red sum inistra algunos eferentes, que
se entrem ezclan en su m ayor parte con los linfáticos propios de la próstata (véase
Próstata). Sin em bargo, algunos de ellos suben a lo largo de los conductos eyacula-
994 APARATO UROGENITAL

dores hasta el cuello de la vesícula sem inal, donde se confunden con los linfáticos de
este ú ltim o órgano,
¡3) En la porción membranosa y en la buibar, los colectores procedentes de la
red mucosa se dirigen hacia atrás, atraviesan la aponeurosis perineal m edia y llegan
a la pelvis, donde term inan en parte en los ganglios iliacos externos y en parte en
los ganglios situados a lo largo de la arteria pudenda interna (C u n e o y M a r c il l e ).
7) En el resto de la porción esponjosa los eferentes linfáticos se dirigen hacia
abajo y salen de la uretra, unos a nivel del frenillo y otros por la cara in ferior del
pene. Se dirigen después hacia arriba y atrás, rodean las caras laterales de los cuerpos
cavernosos y vuelven a reunirse, en la cara dorsal
del pene, con los lin fáticos del glande, y, como
éstos, van a term inar en los ganglios superficiales
de la ingle. K u t t n e r ha visto uno de estos vasos
uretrales pasar por encim a de la sínfisis e in tro ­
ducirse entre los dos m úsculos rectos para term i­
nar en uno de los ganglios iliacos externos.

F ig . 1044 4 .° N ervio s. — Los nervios de la uretra, lo


Terminaciones nerviosas en el epite­ mismo qu e las arterias, proceden de m últiples
lio de la uretra de un embrión h u m a­ orígenes: i.°, los de la uretra prostática y de la
no de 28 centímetros (según R e tziu s ), uretra membranosa, del plexo hipogástrico; 2.0,
los de la uretra esponjosa, del nervio perineal su­
perficial y del nervio dorsal del pene, dos ram as del pudendo interno, A estos nervios,
que term inan aisladam ente en la uretra, conviene añ adir numerosas fibras sim pá­
ticas, qu e llegan a este órgano siguiendo el trayecto de las arterias y form ando plexo
a su alrededor.

Los nervios uretrales terminan en parte en los vasos (filetes vasculares), en parte en los
elementos contráctiles de la túnica muscular (filetes motores) y en parte en la mucosa
(filetes sensitivos). Estos últimos siguen una dirección longitudinal y además describen nu­
merosas flexuosidades, probablemente para prestarse al alargamiento que experimenta la muco­
sa uretral en el momento de la erección ( Q uén u ). Forman, en la capa más superficial del corion,
una rica red subepitelial, de donde parten finas fibrillas destinadas al mismo epitelio. Estas
fibrillas terminan ( R e t z i u s ) en el intervalo de las células epiteliales por extremidades libres
(fig. 1044), una en punta y otras más o menos abultadas en botón.
P l a n n e r ha descrito en la mucosa uretral del hombre corpúsculos nerviosos terminales,
que probablemente no son más que corpúsculos de Krause.
Se han indicado, en el trayecto de los nervios destinados a la uretra, algunos ganglios
pequeños. Los más conocidos son los que se encuentran alrededor de la próstata, en la
pared inferior de la porción membranosa y parte posterior del bulbo.

2. Uretra de la mujer
La u retra de la m ujer, m ucho más corta que la del hom bre, representa ú n ica­
m ente las porciones m em branosa y prostática de esta últim a. Se distin gue tam bién de
la u retra m asculina, desde el punto de vista m orfológico, en que sólo está en com u­
n icación con u n receptáculo, el de la o rin a ; es, pues, exclusivam ente urinaria en vez
de ser urogenital.

1.° Longitud. — E l conducto de la uretra en la m ujer m ide, p o r térm ino m edio,


33 m ilím etros de longitud.; en dos cortes de cadáveres congelados hemos observa­
d o 34 m ilím etros en el uno y 41 m ilím etros en el otro.

2 .° C a lib re . — G eneralm ente se evalúa su calibre en 7 u 8 m ilím etros de d iá ­


m etro.
N o obstante, este calibre no es u n iform e: estrecha en su extrem o inferior, la
uretra se ensancha luego hasta el cuello vesical, donde se estrecha otra vez. E l con­
ducto, en su conjunto, no es, pues, exactam ente cilindrico, sino fusiform e.
Debem os añadir que es muy dilatable y que pueden introducirse fácilm ente en
ella sondas de io a 12 m ilím etros de diám etro. Después de dilataciones progresivas,
puede llegar a perm itir la introducción de cuerpos m ucho más volum inosos, el
m eñique o el índice, por ejem plo. En la práctica, G u y o n cree que no debe in ten tar­
se la dilatación más allá de 13 m ilím etros de diám etro. N o obstante, algunos ciru-

F ig . 1045
Corte sagital de la uretra, la vulva y la vagina (cadáver congelado, mujer virgen
de veinticuatro años, tamaño natural).

I, aínflsls ptibica. •—• 2, lig am en to suspensorio del clftorls. -— 3 , cuerpos cavernosos del clfto rls. — 4, estrem o
an terior del clftorls. — 5, su c&pvchún o prepucio. •—■ 6. vena dorsa) del clito ris. — 7, p lexo venoso in term e­
dio entre el clito ris y el bulbo. — 8 , 8 ’ , paredes an terior y posterior de la vejiga. — 9 , cuello <3e la vejiga. —
1 0 , u retra. — 1 1 , esfín ter extern o de la u retra. — 12, m eato u rin ario. — 1 3 , labio m en or, — 1 4 , labio m ay o r. —
1 5 . vestíbulo. — - 1 6 , orificio interior do la vagina. — 1 7 , 1 7 ’ , colum na an terior y colum na posterior de la vagin a.
— 18, tubérculo v ag in al. — 1 9 , h im e n .— - 2 0 , esfínter externo del ano- — 2 0 ’ , con atricto r de la vu lva. — 21, h a­
cecillos de este tiltirao rotfsculo interm edio entre el clftorls y la u retra. — * 22, fosa n avicu lar. — 2 3 , horquilla. —
2 4 , fondo de saco vcsicout orino, — 2 5 , espacio preves!cal.
xx, plano del estrech o superior — yy, horizontal que pasa por el borde m íerior del la ainflsis. — zz, horizontal
a nivel del m eato u rin ario.

ja n o s son más a t r e v id o s : S im ó n (de H e íd e lb e r g ) lie ga a 20 m ilím e tr o s y cree que


t o d a v ía p u e d e dilatarse más, hasta 22 y 25 m ilím e tr o s en la m u je r a d u lta . R e u q u e t
lle g a b a a 30 m ilím e tr o s

3.° D ire cció n . — L a uretra, desde el cuello de la vejiga a la vulva, sigue un tra­
yecto oblicuo de arriba abajo y de atrás adelante (fig. 1045, 10). Presenta, pues, sobre
la horizontal, una inclinación en la misma dirección que la vagina, que se halla
situada p or detrás de ella. Respecto de este particular, debem os hacer notar que
las m ujeres, cuando quieren orin ar de pie, tiene necesidad, para d irig ir el chorro
vertical, de inclinar la pelvis hacia delante.
A u n q u e la o blicu idad de la uretra está d irigida en el mismo sentido que la de
la vagina, es siem pre más acentuada que en esta últim a, como lo dem uestran los
996 APARATO UROGENITAL

cortes sagitales de la pelvis practicados en cadáveres congelados (fig. 3045). Estos


cortes demuestran además que la uretra no es rectilínea, sino qu e describe en su
conjunto una ligera, curva de concavidad anterosuperior. L a repleción vesical en de­
reza la curva. D e todos m odos el cateterism o de la uretra es, en la m ujer, u n acto
sum am ente simple. L a introducción de un cistoscopio no exige, com o en el hom bre,
la anestesia previa.

4 ,° F ija c ió n , — L a uretra está fijada por sus conexiones con la vagina y el p e­


rineo. Esta últim a región es la que le asegura su estabilidad. Esta fijación es, por
lo demás, relativa. E l cuello vesical puede estar rechazado hacia atrás; el meato pue­
de ser atraído hacia abajo, y la uretra puede seguir a la vejiga en sus desplaza­
m ientos inferiores a través de la pared vagin al anterior (ureterocistoceles vaginales).

1
F i g . 1046
L a uretra de la m ujer, vista en un corte m ediosagital de la pelvis
(nulípara, cuarenta años) (T.-J.).
1 , uréter c o n : 1 ’ , la porción p é lv ic a ; 1 ” , la porción p e rin e a l; 1 ” ’ , el m e a to ; 1 ’ *” , el orificio v e s i c a l .—
2 , vejiga, con 2\ los ligamentos pubic)vesicales. — 3 , labio m enor. — ¡t, labio m ay or. — 5, trián gu lo vaglnorrec-
ta l. — 6 , vag in a. — 7 , tabique uretro v ag in al. — S. re c to . — 9 , cuello uterino, — 1 0 , plexo de S antorin i- — 1 1 ,
cuerpo cavernoso, y 1 1 ’ , clito ris. — 12, ligam ento de H enle. — 1 3 , esfínter estriado de la, u retra.
a, vía de acceso subslnfislarla a La pared superior de la u retra.

5.°
Conformación exterior y relaciones. — Considerada desde el punto de vis­
ta de su conform ación exterior, la uretra fem enina presenta el aspecto de un cor­
dón regularm ente cilindrico. Debemos considerar en ella un cuerpo y dos extrem os,
representados cada u n o por un orificio: hacia arriba, del lado de la vejiga, el otu
ficio superior o cuello; hacia abajo, d el lado de la vu lva, el orificio inferior o
meato.

A. C u e r p o de l a u r e t r a . — -E l cuerpo de la uretra, que, lo mismo que en el


hom bre, atraviesa la aponeurosis perineal media, resulta d ivid id o por esta aponeurosis
en dos porciones de m uy distinta lo n g itu d : una porción intrapélvica, que representa
aproxim adam ente los cuatro quintos de la lo n gitu d total del conducto, y una por­
ción extrapélvica, mucho más corta, que es el qu in to inferior. C ada una de estas
ÓR GANOS URINARIOS 997

dos porciones tiene im portantes relaciones, qu e exam inarem os sucesivam ente por de­
trás, por delante y por los lados:
a) Por detrás, la uretra fem enina descansa en toda su extensión sobre la pared
anterior de la vagina. En su tercio o su cuarto superior está todavía relativam ente
libre, y sólo la une a la vagina una capa de tejido celu lar bastante laxo. Sin em bargo,
en el resto de su extensión se adhiere a la pared v a g in a l de una m anera tan íntim a,
que puede decirse qu e form a cuerpo con ella y es d ifícil separarlas por la disección.
A sí fusionadas u n a con otra, la pared de la u retra y la pared de la vagin a constituyen,
entre los dos conductos, un grueso tabique de io a 12 m ilím etros, el tabique uretro-
v a vinal.
/?) Por delante, la uretra está en relación, prim ero, con el plexo venoso de San­
torini, que la separa del pubis y de los ligam entos pubiovesicales. U n a delgada lám ina
fibrosa, la lámina freu retra l, la aísla d e estos órganos. Después, al m ism o tiem po
que la vagina, atraviesa el diafragm a perineal y
se pone en relácioriT en esta travesía aponeuró-
rica, con las últim as fibras del esfínter estriado.
L u ego de haber atravesado la aponeurosis p eri­
neal m edia, la uretra se halla en relación con
el constrictor de la vagina y, p o r encim a d e él,
con un plexo venoso q u e la separa de la base
del clitoris. En su travesía aponeurótica se halla
separada del ángulo de la sínfisis por un in te r­
valo de 12 a 15 m ilím etros.

Este intervalo e s e l que utilizan M a r i ó n y P e y -


r a r d para crear una nueva uretra, en el caso de
fístula uretrocervicovaginal. L a tunelización de las
P ig . 1047
partes blandas subsinfisiarias permite alcanzar la ve-
El meato urinario visto de frente, sepa­
jiga y obtener un conducto que las formaciones
rados los labios menores (T.-J.).
musculares próximas pueden hacer continente.
1 , vestíbulo. — 2 , m eato . -— 3 y 3 ’ , orlflclas
de las dos glán d ulas de Skene. — 4 , labios m e­
7) Por los lados> el conducto de la uretra nores, con 4 ’, -el piepueio que form an en el
clíto ris. — 5 , clíto ris. — 6 , labios m ay ores. —
está en relación sucesivam ente de atrás ad elan ­ 7, v ag in a.
te: i.°, con el p lexo de Santorini; 2.0, con los
bordes internos de los elevadores, qu e la cruzan sin adherirse a ella; 3.0, con la a p o ­
neurosis perineal m edia; 4.°, con el constrictor de la vagin a y con la raíz de los cu er­
pos cavernosos del clitoris.

B . O r i f i c i o s u p e r i o r o c u e l l o . — E l orificio superior o cuello está en relación,


com o en el hom bre, con el ángulo anterior del trígono vesical (fig. 1046, 1” ” ).
Se h alla situado a 2 ó g centím etros por detrás de la sínfisis del pubis, gen eral­
m ente en el trayecto de una h orizon tal qu e atraviesa esta sínfisis. a n iv el o un
poco p or debajo d e su parte m edia. En el cadáver representado en la figura 1045, la
distancia com prendida entre el n iv el d el orificio vesical y el ángulo de la sínfisis,
m edida en proyección, era de 11 m ilím etros. G eneralm ente está situado más abajo
qu e en el hom bre.
Desde el p u n to de vista de su form a, el orificio superior de la uretra es red o n ­
deado o irregu larm ente estrellado,

C. O r i f i c io i n f e r io r o m e a t o . — El orificio in ferior o meato se abre en el conducto


vu lvar, en la parte posterior del vestíbulo, a 2 centím etros por detrás d el clitoris e
inm ediatam ente p or d elan te de una em inencia redondeada que, con el nom bre de
tubérculo vaginal, term ina la colum na an terior de la vagin a (véase Vagina). Se halla
situado a unos 17 m ilím etros aproxim adam en te de la sínfisis pùbica. E l m eato re­
99 8 aparato u r o g e n ita l

presenta a la vez la porción más estrecha y la menos dilatable del conducto de


la uretra.
Su form a es bastante variable; a veces se halla dispuesto en form a de h en d i­
dura lon gitu din al y otras es redondeado o más o menos estrellado (fig. 1048). Por
otra parte, es superficial y m uy visible, o bien más o menos hundido en una depre­
sión de la mucosa; en este caso es m ucho más d ifícil de descubrir. Por regla gene­
ral, mientras que su sem icircunferencia anterior es lisa, su sem icircunferencia pos­
terior se halla cubierta de rugosidades, que, cuando llegan a cierto grado de des­
arrollo, toman el aspecto de un conjunto de vegetaciones irregulares, qu e ocultan
más o menos el m eato y consti­
tuyen un obstáculo serio en la
operación del cateterismo.

6.° C o n f o r m a c i ó n inte­
rior. — La uretra fem enina, en
cortes practicados perpendicular-
m ente a su eje, tiene la forma de
una hendidura transversal en su
parte superior, más o menos es­
trellada en su parte m edia y lo n ­
gitu d in al en la proxim idad del
meato.
Visto interiorm ente, después
de incidir su pared en sentido
lon gitu d in al (fig. 1048), el con­
ducto presenta una coloración
blanquecina, adquiriendo un
tinte rosado y aun rojo oscuro
en los casos en que las redes vas­
culares de su mucosa se hallan
Fic. 1048
más o menos ingurgitadas de
La uretra fem enina; cara anterior,
sangre. Se halla surcado de atrás
L a pared an terior de la. u retra ha. sido incidida en la línea media, adelante por algunos pequeños
y fu ertem ente erinada hacia íuera (en p arte, según T oldt ).
1, vejiga, con 1 ’, su c u e llo .— 2 , u re tra , con sus pliegues longitu­ pliegues longitudinales, que de­
dinales y sus orificios glandulares. -—- 3 , cresta u retral. — 4 , túnica
m uscular óe la u retra. — 5 , esfínter estern o. — 6 , oriSclo externo saparecen por distensión. In d e­
de la u retra. — 7 , tubérculo v ag in al. — 8, vagin a. — 9 , labios me­
nores. •—- l o , c litw ts, con 1 1 , su prepucio. pendientem ente de estos pliegues
mucosos, se halla en la pared
posterior una pequeña cresta m edia longitudinal, que com ienza a nivel del cuello y,
desde este punto, se extiende más o menos hacia el meato. Q uizá es hom ologa de los
pliegues que en el hom bre se prolongan por detrás del veru montánum.
L a superficie interna de la uretra presenta numerosos orificios. Estos orificios
son de dos órdenes. Unos term inan en pequeñas depresiones ciegas: son los sejms
mucosos o lagunas _de .Moxjiaqni. Estas lagunas tienen en la m ujer la misma signifi­
cación que en el hombrfc. Su profundidad, muy variable, m ide ordinariam ente de
i a 4 m ilím etros; no obstante, existen otras mayores, que llegan a m edir 15 a 20 m ilí­
metros. L a observación demuestra que estas lagunas son especialmente numerosas y
desarrolladas a nivel y por detrás del meato. Los otros orificios corresponden a la
desembocadura de las glándulas llam adas uretrales (véase más adelante).

7.° Constitución anatóm ica. — L a pared de la uretra, en la m ujer, m ide 3 ó


4 m ilím etros de grosor en su parte superior. Se com pone de dos túnicas concéntricas
y regularm ente superpuestas: una túnica interna mucosa y una túnica externa muscu­
lar. En la m ujer, al contrario de lo que sucede en el hombre, no existe túnica vascu-
ÓRGANOS URINARIOS 999

las d istin ta; sin em bargo, los elem entos de esta ú ltim a túnica existen, pero se hallan
disem inados entre las fibras m usculares, com o verem os en seguida.

A. T ú n ic a m u c o s a . — La túnica mucosa reviste el conducto de la uretra en toda


su extensión. Se continúa hacia atrás con la m ucosa de la vejiga y hacia delante con
la de la vulva.
a) Caracteres físicos. — L a m ucosa u retral de la m ujer se parece m ucho a la
del hom bre. Es delgada, elástica, bastante resistente, y está cubierta en su cara p ro ­
fu n d a por una capa de tejido laxo qu e la une d ébilm en te a la túnica m uscular.

i
F ig . 1049
Corte transversal de la uretra en la mujer Los dos esfínteres de la uretra en la mujer,
pasando por la parte media (esquem ática). vistos en un corte sagital ( e s q u e m á t i c a ) .

1 , colum na an terio r de la v ag in a, con a, m u ­ 1 , cuello de la v ejig a. — 2 , conducto de la u re tra , con 2 ' ,


cosa ; b, cap a m u scu lo sa; c, capa fibrosa de la, m eato . — 3 , pared, an terio r ¿ e la. v ag in a. —- 4 , tú n ica m us­
pared v ag in al. — 2 , m ucosa de la u re tra . — 3 , cu lar de la velíga, con : o, sus fibras longitudinales In te r­
capa de fibras Usas longitudinales. — 4 , cap a de n a s ; b, sus fibras c irc u la re s ; c, sus fibras longitudinales
fibras lisas circu lares. — 5 , conductos venosos di­ e s te rn a s. — 5 , Abras longitudinales de la u re tra . — 6 , sus
sem inados en las dos cap as de fibras lisa s. — 6. a b ra s circu la re s. — 7 , esfínter in tern o do la u retra o es­
esfín ter extern o de la u retra o esfín ter estriado. fín ter liso. — 8 y 8 J. segm ento an terio r y segm ento pos­
terio r del esfín ter extern o de la u retra o esfín ter e s tria ­
do. — 9 , ligam entos pubioveslcaies. —- 1 0 , aponeurosis p eri­
neal m edia, concepción an tig u a. — ■ 1 1 , sínfisis del pubis.

G racias a este tejido con jun tivo submucoso, se p liega y despliega la uretra con gran
facilidad.
"b) Estructura. — H istológicam ente, la mucosa uretral se com pone de dos ca p a s:
j: \ u n corion; 2.a, un epitelio.

a) El corion , relativamente grueso, se eleva en repliegues longitudinales, y ofrece además,


eri su cara interna, cierto número de papilas vasculares de pequeñas dimensiones. Histológica­
mente, está formado por tejido conjuntivo muy denso, al que vienen a juntarse numerosas
fibras elásticas. Encuéntrase en las partes profundas deL corion una rica red venosa, que hace
de la mucosa uretral una especie de formación esponjosa. Es de notar que esas venas carecen
de fibras musculares.
/?) El epitelio está formado por dos o tres filas de células poliédricas, encima de las cuales
hay una fila única de células prismáticas o piramidales.

c) Glándulas. -— -L a mucosa uretral de la m u jer presenta, lo mismo que la del


hom bre, dos órdenes de form aciones glan d u lares: folícu los y glándulas arracimadas.
lOOO APARATO U R O G E N IT A L

Las g lá n d u la s arracim adas son de ordinario poco numerosas y bastante m al diferenciadas;


forman series lineales dispuestas paralelamente a los pliegues mucosos antes descritos. Su con­
ju n t o representa, en estado rudim entario, la próstata del ho m bre; volveremos a tratar más
adelante de este particular al hablar de la próstata fe m e n in a (véase C ap . III, G lá n d u la s a n e ­
xas al aparato g e n ita l d e la m u je r),

B. T ú n ic a m u scu lar . — L a tú n ic a m u scu la r está ese n cialm en te co n stitu id a por


fibras lisas, dispuestas en dos p la n o s: u n p la n o in te rn o d e fibras lo n g itu d in a le s y u n
p la n o e x te rn o d e fibras circu lares. L as fibras lisas lo n g itu d in a les (fig. 1050) se h a lla n
situ ad as in m e d ia ta m e n te p o r fu era d e la m ucosa. Se c o n tin ú a n p o r a rrib a , d e l lad o
d e la v e jig a , con las fibras d e la cap a p le x ifo rm e . L as fibras lisas circula res (fig. 1050, 6)
son tam b ién c o n tin u a ció n d e las fibras circu la res d e l re c e p tá c u lo u rin a rio y se p r o ­
lo n g a n in m e d ia ta m e n te hasta el m eato. E n la e x tre m id a d su p e rio r d e l c o n d u c to son
m u y d esarro llad as y fo rm a n , en la re g ió n p ró x im a a l cu e llo , u n a n ch o a n illo (7), q u e
se d esign a im p ro p ia m e n te con el n o m b re d e esfín ter d e la vejiga. E ste a n illo , p o r su
situ a ció n , p erten ece m ás b ie n a la u retra q u e a la v e jig a y, l o m ism o en la m u je r q u e
en e l h o m b re, le d arem o s el n o m b re d e esfín ter liso de la uretra.

En una y otra capa, las fibras musculares forman fascículos cilindricos m u y apretados,
entre los cuales se insinúan, en forma de tabiques, elementos conjuntivos y elásticos. Adem ás,
en los intervalos encontramos arteriolas y grandes conductos venosos, especialmente desarro­
llados en la capa de las fibras longitudinales y que dan a la túnica muscular un aspecto espe­
cial que recuerda a lg o el de los tejidos cavernosos. Estas venas gruesas son las homologas de
las qu e constituyen, en la uretra del hom bre, la túnica vascular; ú nicam ente difieren, como
hemos indicado anteriormente, en que, en vez d e agruparse en una capa distinta, se diseminan
irregularm ente en el espesor de la túnica muscular (fig. 1049, 5).

A este a p a ra to m u scu la r liso d e la u retra d e la m u je r y en su su p erficie e x te ­


rio r se a ñ a d en , com o en el h o m b re, fibras m u scu lares estriadas. Estas fibras co n s­
titu y e n el esfín ter estriado de la u retra (figs. 1049, Y 105°> $ Y 8’)* L o d e s c rib i­
rem os, co n fo rm e a l p lan q u e nos hem os trazad o, con los otros m ú scu los d e l p erin eo
(véase M ú sc u lo s d e l perineo).

8.° V a s o s y n e r v io s . — L as arterias d e la p a rte su p e rio r d e la u retra p r o v ie ­


nen d e las arterias v a g in a le s m edias e in feriores.
L a s arterias d e l segm en to p e r in ta l p ro v ie n e n d e la p u d e n d a in te rn a y en p a r­
tic u la r d e l ram o u re tra l, a n á lo g o al ram o u retra l d e l h o m b re.
L a s -nenas, m u y d e s a r r o l l a d a s , se a n a s t o m o s a n con los p lex o s p e r iv a g in a le s y pe-
rivesicales. L as ve n as d e l segm ento p é lv ico term in a n en e l p le x o d e S a n to rin i. L a s
ven as in ferio res se u n en a las ven as b u lb a res y cavern osas y a las ven as d e la v u lv a .
L o s l i n f á t i c o s m u y ab u n d a n tes, term in a n , p o r u n a p a rte, en los g a n g lio s h ip o -
gástrico s (lin fático s superiores) y, p o r o tra p arte, en los g a n g lio s in g u in a le s (lin fá tico s
in feriores).
L o s nervios p ro v ien e n d e los ram os p ro fu n d o s d e la ram a p e rin e a l, em an ad a
a su vez d e l n e rv io p u d en d o in te rn o . C o m o en el h o m b re, se d istin g u en filetes sen ­
sitivos, filetes m otores y filetes vasculares.
CAPITULO II

ORGANOS GENITALES DEL HOMBRE


W W W .EL12C IR U JA N O .BLO G SPO T .C O M

E l a p a ra to g e n ita l d el h o m b re se co m p o n e ese n cia lm en te de dos p a rte s: i . a, d e


un ó rg a n o g la n d u la r, el te stíc u lo , a l cu a l in c u m b e la im p o rta n te fu n ció n d e e la b o ra r
el líq u id o fe cu n d a n te o esperm a; 2.a. d e un la rg o co n d u cto , d e stin a d o a tra n sp o rta r
este líq u id o a la bolsa c o p u la tr iz d e la m u jer, c o n d u c to q u e tom a su cesivam en te los
n o m b res d e c o n d u cto d e f e r e n t e v e s íc u la sem in al, co n d u cto eyacula d or, uretra o c o n ­
d u cto u r o g e n ita !. H a sta lle g a r a la u retra , el c o n d u c to p o r d o n d e pasa la esp erm a
es p a r, co m o el ó rg a n o q u e la ela b o ra . L a u retra , p o r el c o n tra rio , co m o hem os visto
en el c a p ítu lo a n te rio r, es im p a r y está situ a d a en la lin e a m ed ia, y p o r este m o tiv o
re c ib e el p ro d u cto de los dos testículos.
L a u retra , en su p o rció n exL rap élvica, está ro d ea d a d e fo rm a cio n es eréctiles qu e,
h a cién d o se tu rgen tes y ríg id a s en el m o m e n to d e c o p u la ció n , fa v o re cen la in tr o m i­
sión d e l c o n d u c to v e c to r d e la esperm a en la v a g in a ; el c o n ju n to , rev estid o p o r los
teg u m en to s, co n stitu y e u n ó rga n o p ro lo n g a d o , d e fo rm a c ilin d ric a , lla m a d o p e n e o
verga.
A los ó rg a n o s cita d o s, q u e co n stitu y en las p artes esen ciales d e l a p a ra to se x u a l del
h o m b re, se a ñ a d e n a títu lo d e a n e x o s : i.°, u n sistem a d e cu b ie rta s co n cé n trica s q u e,
b a jo e l n o m b re d e bolsas, ro d e a n e l te s tíc u lo ; 2.0, c ie rto n ú m e ro d e g lá n d u la s, q u e se
d e sa rro lla n en el tra y e cto de la u retra, m ezcla n d o su p ro d u c to con e l d e la g lá n d u la
g e n ita l; 3.0, fin a lm en te, fo rm a cio n es m u scu la res y a p o n e u ró tic a s q u e reu n irem o s en
un m ism o a rtíc u lo con el n o m b re de m ú scu lo s y a p o n eu ro sis d e l p erin eo .

A R T IC U L O P R IM E R O

TESTICULO

L os testícu lo s (testis, St&vaoq; en in glés, testicle: en alem á n , H o d e ) } lla m ad o s


tam b ién g lá n d u la s s e m i n a l e s son dos ó rg a n o s d e a sp ecto g la n d u la r, d estin ad o s a p ro ­
d u c ir el e le m e n to p rin c ip a l d e la esperm a, los esperm atozoides. Su presen cia ca ra cteriza
esen cia lm en te a l a p a ra to m ascu lin o , d e ig u a l m o d o q u e los o v a rio s son los ó rg a n o s
esen ciales d e l a p a ra to fem en in o .
E sta p resen cia es ta n to m ás ca ra cterística c u a n to q u e el testícu lo n o se lim ita a ser
el ó rg a n o d e la esp erm atogén esis. Posee ta m b ié n los p od eres d e u n a g lá n d u la de
secreción in tern a cu y o p ro d u c to d esem p eñ a un p a p e l p re d o m in a n te en la d e te rm in a ­
c ió n d e los ca racteres sexu a les secu n d arios.
E n su p a rte pos teros u p e rio r, cad a testícu lo sostien e un c u e rp o p ro lo n g a d o q u e,
p o r su situ ació n , se lla m a e p id íd im o (de e?r, sobre, y SiSruog, testículo).
E l e p i d í d i m o n o es u n a p a r t e d e l t e s t í c u l o ; es, p r o p i a m e n t e h a b l a n d o , e l p r i m e r
segm en to d e las v í a s e s p e r m á t ic a s , p e r o presenta con la g lá n d u la sem in al con exion es
tan íntim as, que no podría hacerse su descripción separada de la del testículo p rop ia­
m ente dicho. Com prenderem os, pues, en este artículo el testículo, el epidídim o y los
conductos sem iníferos que van del testículo al epidídim o.

1. Consideraciones generales

1.° S itu a c ió n . — Los testículos están situados debajo del pene, entre los dos m us­
los, en la parte anterior de la región perineal. Están encerrados en un sistema de
cubiertas que han recibido el nom bre muy significativo de bolsas, y que describire­
mos más adelante. P or lo demás, los dos
órganos no ocupan exactam ente el mis-
1110 n ^ve^• izquierdo baja de ordinario
\\\ A un Poco m ^s °lue derecho.
N\ \ Suspendidos del extrem o in ferior
\\ , a V í'.-\ del cordón esperm ático, como lo está

Fie. 1051 F ig . 1051?


Esquema del conjunto del aparato genital Testículo y epidídimo en estado normal
del hombre (lado derecho). (T.-J.)-
A . vejltra. — B , porción p ro stética de la u re tra . — i , testícu lo. — 2 , cuerpo del epidídim o. — 3 , ca­
G, su porción m em branosa. — D, su porción, esponjosa. beza del epidídim o. — 4 , cola dei epididimo. — 5 ,
1 , testículo derecho. — 2 , epidídim o. —- 3 , conduc­ conducto deferente.
to deferente, con 3 ’,. su am polla. — 4 , vesícula sem i­
n al. — 5 , conducto eyaculador que desemboca ai lado
del vero m ontánutn. — 6 , glándula de Cowper, con 7,
su conducto excretorio.

una fruta de su pedículo, y desprovistos de adherencias en la m ayor parte de su su­


perficie exterior, los testículos resultan m uy m ovibles. C o n la m ano pueden moverse
m uy fácilm ente y en todos sentidos. P o r sí solos rem ontan hacia el anillo in gu in al, por
la contracción d el dartos y el cremáster, y por su propio peso vu elven a su posición
in icial cuando los dos m úsculos precitados dejan de contraerse.

En algunos animales, los testículos efectúan excursiones mucho más extensas todavía que
en el hombre. Así, en La mayor parte de los roedores y de los insectívoros, salen del conducto
inguinal en la época del celo; luego, una vez pasado este período, ascienden de nuevo dentro
del abdomen para tomar su posición de reposo.
<

2 .° Migración de los testículos. — - Por lo demás, tanto en el hom bre como en


''todos los m amíferos con bolsas, la presencia del testículo por debajo d el conducto
in gu in al no es una situación prim itiva, sino adquirida en el curso del desarrollo
ontogénico. Efectivam ente, la glándula seminal, como verem os más tarde al estudiar
la em briología, se desarrolla en plena cavidad abdom inal, a derecha e izquierda de
la colum na lum bar, al lado de los riñones. Sólo más tarde, hacia el final del tercer
mes, es cuando, abandonando la región en que se ha form ado, se dirige hacia el con ­
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMERE 10 03

ducto ingu inal, llega a alcanzarlo, atraviesa a nivel del mismo la pared abdom inal
y desciende a Las bolsas, posición que ha de ocupar en lo sucesivo de m odo definitivo.

Para comprender los fenómenos del descenso del testículo, importa antes conocer algunos
hechos embriológicos que resumiremos brevemente, Al aparecer el cuerpo de Wolff, levanta el
peritoneo que lo cubre, formándose entonces en este último como una especie de meso, que se
prolonga hacia arriba y abajo por dos pliegues, uno superior y otro inferior. El pliegue
superior parte del extremo superior del cuerpo de Wolff y se dirige arriba hacia el diafragma:
constituye el ligamento diafragmático d el cuerpo de Wol f f (K o llik e r). El repliegue inferior
se dirige del extremo inferior del riñón primitivo a la región inguinal, y constituye el liga­
m ento inguinal d el cuerpo de Wol f f ( K o l l i k e r ) . El ligamento diafragmático no desempeña
más tarde ningún papel; por lo tanto, no volveremos a hablar
de él. Pero no ocurre lo mismo con el repliegue inferior; éste
se engruesa luego y forma, con eí nombre de gubernaculum
testis de H u n ter, uno de los órganos a los cuales se atribuye
un papel esencial en el descenso del testículo.
El testículo se origina más adentro del cuerpo de Wolff,
entre este último y la línea medía. A medida que se va desarro­
llando, el cuerpo de W olff se atrofia, acabando por desaparecer
después de haber dado a la glándula masculina el epidídimo
y el conducto deferente. Simultáneamente, el testículo se apro­
pia en cierto modo del meso perineal del riñón primitivo,
que le forma un m esorquium , y el gubernáculo, que continua­
ba al principio la parte inferior del cuerpo de Wolff, parece
unirse ahora al testículo y formar parte del aparato genital.
El mesorquio desaparece más tarde, al igual que el liga­ F ïg . 1053
mento diafragmático. El gubernáculo, por el contrario, adquie­ Organos genitourinarios de
re gran importancia. Al principio se compone sólo de un un embrión humano de ocho
repliegue peritoneal sostenido por un eje de tejido conjun­ semanas (según K o l l i k e r ) .
tivo. Luego aparecen fibras musculares, que proceden de los 1 , cápsula sup rarren al. —- 2 , r i­
ñón prim itivo o cuerpo de W olft.
músculos oblicuos del abdomen y forman una capa entre el — 3, rlñdn izquierdo. — A, conduc­
peritoneo y el eje conjuntivo. El gubernáculo se fija por arriba to de Wolff. — 5, glándula genital.
— 6 , ligam ento Inguinal flel riíWn
en el testículo y por abajo en el anillo inguinal. prim itivo (gubernáeulum de H u n ­
te r). -— 7 , reoto. — 8, vejiga, —
En su prolongación, a nivel del anillo inguinal, aparece 9 , vena cava Interior.
una pequeña depresión del peritoneo en forma de dedo de
guante, depresión que se prolonga poco a poco hasta dentro del escroto y forma el proceso
vaginal (diverticulo vaginal de Hertwig). El escroto está primeramente constituido, por de­
bajo de Ja piel, por una especie de rodete macizo de tejido conjuntivo joven, muy rico en
vasos (fig. 1054. A, 2); el proceso vaginal deprime este tejido y se coloca en su lugar. Es un
hecho de gran importancia el de que este proceso vaginal se origine antes de que descienda
el testículo; no se produce, por consiguiente, como podría creerse, por la acción mecánica
del testículo empujando hacia delante la serosa peritoneal.
El gubernáculo, cualquiera que sea la profundidad del proceso vaginal, se inserta siempre
por su extremo inferior en el fondo de aquél.
El testículo, situado en la región lumbar, desciende primero hasta el anillo inguinal,
adonde llega generalmente hacia el sexto mes. A pardr de este momento entra en el conducto
inguinal, que recorre lentamente, de modo que llega al escroto antes de terminar la vida
fetal; sin embargo, puede no terminar el descenso hasta después del nacimiento. Los testículos
ocupan, pues, en su migración, tres posiciones distintas, siendo sucesivamente intraabdomi-
nales, inguinales e intraserotales.
En los mamíferos, los testículos pueden encontrarse en una u otra de- estas posiciones,
y las diferentes etapas de la migración de la glándula en el hombre parecen estar en relación
con las etapas de la evolución del aparato sexual. Efectivamente, de un modo general y salvo
raras excepciones, los mamíferos que tienen sus testículos situados en el abdomen pertenecen
a los grupos inferiores; los roedores y los insectívoros, más elevados en organización, tienen
testículos inguinales y los carnívoros y primates poseen todos un verdadero escroto.
El mecanismo del descenso de los testículos ha sido muy discutido. Depende evidente­
mente, en gran parte, de las desiguales relaciones de crecimiento entre las diversas forma­
1004

ciones próximas (J. C l e l a n d , K o l l i k e r , B r a m a n n ) . Para comprenderlo bien, es conveniente


dividir el descenso en tres tiempos: i.°, descenso de la región lum bar hasta el anillo inguinal;
2.°, trayecto del conducto inguinal; 3.0, descenso dentro del escroto.
El primer tiempo resulta del crecimiento que experimenta ía región lumbar y de la fijeza
del gubernáculo. El crecimiento de la región lumbar es indiscutible: ya lo indica suficientemente
el espesor considerable del cuerpo de las vértebras de esta región, y produce muchos otros
fenómenos además del descenso del testículo, especialmente el supuesto ascenso de la medula
espinal, al cual contribuye en pran parte. Si, cuando se produce este crecimiento, queda el
testículo fijado al anillo inguinal por el gubernáculo inextensible, claro está que, a medida
que se alargue la región lumbar, el testículo parecerá acercarse cada vez más al anillo ingui­
nal y parecerá que desciende. Algunos autores han creído que el gubernáculo desempeñaba
un papel activo y que las fibras musculares acercaban con sus contracciones el testículo al
anillo inguinal ( W e b e r ) . Pero K o l l i k e r ha demostrado que esto no es posible. Basta que el
gubernáculo no crezca en igual proporción que la región lumbar para que se produzca el des-

1 —,

F ig . 1054
Cuatro estadios sucesivos de la migración del testículo en el feto humano
(dibujo esquemático, según T o Ur n e u x ).

A , feto de 7 - 9 ,5 cen tím etro s. — B , feto de 2 7 - 4 0 ,5 cen tím etro s. — C , feto de 2 2 ,5 - 3 2 cen tím etro s. — D . feto
de 2 4 -3 6 cen tím etro s.
1 , testícu lo. — 2, tejido conjuntivo denso que ocupa sucesivam ente el conducto inguinal y las bolsas, en el
c’oal se hunde progresivam ente el proceso vaginal del peritoneo. — 3 , gubernáculum . —- 4 ( conducto perltoneovaglnai
— 5 , pared de las bolsas.

plazamiento del testículo en cuestión. Esto aparte, el gubernáculo puede experimentar un ligero
acortamiento, comparable a la retracción cicatrizal del tejido conjuntivo (H. M e c k e l ) . Así, el
descenso del testículo hasta el anillo inguinal se explica por el crecimiento de la región
lumbar y la presencia del gubernáculo, que mantiene fija la glándula genital y aun se acorta
un poco.
En cuanto al descenso del testículo al conducto inguinal primero (segundo tiempo) y
luego a las bolsas (tercer tiempo), se explica por este triple hecho: 1.0, que el proceso vagi­
nal se hace cada vez más largo, esto es, que se acerca más a las bolsas: 2.0, que el guber.-
náculo está en relación, siempre por su extremo inferior, con el fondo del proceso; 3,0, que
este mismo gubernáculo conserva siempre igual longitud y aun se acorta algo por efecto de
una retracción de sus elementos constituyentes. Fácilmente se comprende que, cuando el
proceso vaginal ha alcanzado el fondo de las bolsas, el gubernáculo se encuentra también en
aquel sitio, y con él el testículo que ha arrastrado (véase fig. 1054).
Pero es cierto que estos factores anatómicos no son los únicos en la migración testicular.
El papel de los factores biológicos no es menos importante, y es sabida hoy la influencia de
las hormonas hipofisarías o testiculares en la evolución de este proceso.
Ya veremos más tarde que, cuando la migración ha terminado, la parte del proceso va­
ginal (conducto peritoneovaginal del feto) que se extiende desde el testículo a la cavidad
abdominal se oblitera, miéntras que la parte que está en relación con el testículo mismo
persiste para formar la túnica vaginal. Veremos también que el gubernáculum testis se trans­
forma en una especie de ligamento que une el extremo posterdinferioT del testículo con la
piel de las bolsas, el ligam ento escrotal del testículo.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1005

3 .° E c to p ia te s tic u la r . — E l testículo puede, accidentalm ente, detenerse en el


curso de su deseenso y fijarse, para toda la vida, en u n punto más o menos distante
de las bolsas. Esta anom alía, que, com o se ve, no es más qu e la persistencia de una
disposición norm al, pero transitoria, en el feto, ha recibido el nom bre de ectopia
testicular (de gtt, fuera, y totto <$, lugar).
Por otra parte, el testículo ectópico puede ocupar las más diversas regiones. Lo
más frecuente es encontrarlo en el abdom en o en el conducto in gu in al. L a ectopia
in g u in al va acom pañada casi siem pre de hernia. En efecto, el conducto vagin o p eri­
toneal que le sigue n o se oblitera. P or lo demás, se observan diversas variedades de
h ern ia según la región del conducto en q u e está fijada la glán d u la (fig. 1055). Según
los casos, se llam a interna, intersticial o externa. Pero se la encuentra tam bién, aun qu e

A B C
F i g . 10 55

Las tres variedades de ectopia inguinal (corte sagital del abdomen


que pasa por el conducto inguinal supuesto anteroposterior) (esquemática) (T.-J.).

A , el testícu lo e s tá detenido a nivel del orificio profundo del conducto Inguinal. — B , el testícu lo está detenido
dentro del conducto in g u in a l: se fo rm a , por d etrás de él, una h ern ia properltoneal (ai. — O, el testícu lo está date-
nido a. nivel del orificio superficial del conducto In g u in a l: por d etrás de él se fo rm a una hernia in tersticial (b).
1, testícu lo. — 2, peritoneo, con 2 ’, saco h em iario . — 3 , conducto inguinal o, m ejor, conducto perltoneova-
gtn al que ocupa, el con du cto in gu inal, —— 4 , tejido celu lar subperitoneal. — 5 , ía s cla tran sversales, — 6 , tran sverso.
— 7 , oblicuo m en or. — 8 , oblicuo m ay or, — 9 , a rc o c ru ra l. — 1 0 , pene. -— 1 1 , pubis.

más raram ente, en el an illo crural, debajo del p liegu e gen itocru ral y hasta en el espe­
sor del perineo. D e aquí las cinco variedades de ectopia : abdom inal', in g u in a l, crural,
genitocrural y perineal, variedades cuyo solo nom bre eq u ivale a su definición.
C u alq u iera que sea la variedad de la ectopia, hay siem pre un hecho constante:
el testículo no se encuentra nunca en las bolsas. L a deform ación resultante constituye
la llam ad a criptorquidia (de KpvirrGiv, esconder, y opKi$, testículo), y el in d ividu o
que la padece recibe el nom bre de criptorquídico. L a crip torquidia, com o todas las
demás anom alías, puede ser u n ila tera l o residir a la vez en los dos la d o s : se puede
ser, pues, según los casos, m o?iocriptorquidico o bicriptorquidico. La crip to rq u id ia
b ilateral es m uy rara, y recordem os, respecto a ella, qu e M a r c h a l la ha encontrado
una sola vez entre 10.800 in d ividu os sometidos a exam en. P or otra parte, la crip to r­
q u id ia es parcial o total: es parcial cuando, hallándose dislocado el testículo, el epi-
dídirao y el conducto deferente ocupan su posición h ab itu al dentro de las bolsas;
es total en los casos en qu e el testículo, el epidídim o y el conducto deferente se en ­
cuentran los tres en una de las posiciones anorm ales indicadas más arriba.

L a fijación del testículo en un punto más o menos distante de las bolsas es normal, como
ya hemos dicho antes, en gran número de mamíferos. Así vemos que este árgano permanece
durante toda la vida en la cavidad abdominal' en el elefante y en los cetáceos; ocupa la
región inguinal en la nutría; desciende hasta debajo de la piel del perineo en la gacela, etc
io o 6 APARATO UROGENITAL

La ectopia testicular del hombre no es, pues, solamente la reproducción de una disposición
fetal, como ya hemos indicado antes; es además la reproducción de un tipo normal en la
serie zoológica.
Pero si en los animales citados, a pesar de estar situada fuera de las bolsas, la glándula
seminal llena admirablemente las funciones que le corresponden, no sucede lo mismo en el
hombre. En éste el testículo que queda detenido en su movimiento de descenso no produce
espermatozoides, como han demostrado las investigaciones perfectamente acordes de H a e l t z ,
de G o u r e a u x , de F o l l ín y de G o d ar d , El testículo ectópico, por lo menos en lo que concierne
a su fu n ció n esfiermática (pues ya veremos más adelante que
posee otra función), es un órgano degenerado, un órgano fun­
cionalmente muerto. De aquí resulta, y éste es el lado grave de
la anomalía: i.°, que el individuo afecto de criptorquidia
bilateral es infecundo; 2.0, que el monocriptorquídico es aún
fecundo, pero que esta aptitud a la fecundación la debe ex ­
clusivamente al testículo que, habiendo completado normal­
mente su movimiento de descenso, está alojado en las bolsas.
Las conclusiones prechadas de Go ureau x y F o l l ín , re­
ferentes a la degeneración anatómica y funcional del testículo
ectópico, han sido confirmadas más tarde por numerosas obser­
vaciones, entre las cuales citaremos las de L e D e n t u , de Ko-
c h e r , de C o r n i l , de G . M a r c h a n d y M o r a x , de V a v i o t , de

ÜEZANgoN, de L a u n o i s , y, por último, las de F é l i z e t y B r a n ­


ca, quienes, después del examen histológico de veinticuatro
testículos ectópicos, han creído poder admitir dos tipos anató­
micos, correspondiendo uno al niño y otro ai adulto. E n el
niño, el testículo ectópico presenta todavía una estructura
lobular manifiesta. Sus conducidlos están provistos de una
membrana propia y de un revestimiento compuesto de pe­
queñas células epiteliales, a las cuales se añaden a veces
grandes células sexuales. El tejido conjuntivo está muy desarro­
F i g . 1056 llado. Las células intersticiales faltan muchas veces, y cuando
Migración del testículo y ec­ existen son en número muy escaso. E n el a d u lto , el testículo
topia testicular, vistas en una ectópico no tiene ya lóbulos claramente individuados. «La
sección laterosagital dei ab­ pared propia de los conducidlos presenta una zona externa
domen (esquemática).
fibrillar, llena de núcleos, y una zona interna, hialina, que
a, t>, c , d, las cu atro situaciones puede hipertrofiarse hasta el punto de cerrar la luz del con­
rtue ocupa sucesiva tu in te el testículo
en el curso del desarrollo : <3. te s ­ ducidlo, que desde entonces pierde su revestimiento epitelial.
tícu lo en s i m a d la lu m b a r; t>, el
m ism o testículo en situación iliaca ; Pero antes de llegar a este extremo se depositan en el con­
c, el mismo testícu lo Inguinal ; d,
ei mismo en situación escrotal o ducidlo, por espacio de mucho tiempo, grandes elementos
norm al cuando ha term inad o la de forma prolongada: son éstas las células de Sertoli.,, Las
m igración j. SI la m igración del tes­
tícu lo no se verifica y éste queda células epitelioides son en extremo numerosas; aparecen car­
en a, se tiene la, ectopia lu m b ar;
sí empieza el descenso, pero se de­ gadas de pigmento, de grasa y de cristaloides y se reúnen for­
tiene en b, se tiene la ectopia (lia­
ra ; si se detiene en c, se tiene la mando nódulos, cordones y anillos. Constituyen, morfológica­
ectopia inQuinal .
mente, el verdadero tejido de armazón del testículo: por este
1 , pared abdom inal an terior. — 2,
pared lum bar, — 3 , duodécima cos­ hecho ocupan los espacios intertubulares y sustituyen más o
tilla, — d iafrag m a. — 5, cavidad
abdom inal. — 6, fosa Iliaca. — ? , menos el tejido conjuntivo...» ( F é l i z e t y B r a n c a ) .
arco cru ral. — 8 , pene. — 9, escro­
La experimentación, a su vez, ha venido a confirmar los
t o . — 1 0 , canal peritoneovaírinal.
datos de la anatomía anormal. P iama primero y St i l u n g más
tarde, deteniendo artificialmente la glándula genital en distintos puntos de la cavidad abdo­
minal, han visto atrofiarse aquel órgano al cabo de dos o tres meses: el epitelio de revesti­
miento de los conducidlos se reduce (S t j l l i n g ) a algunas espermatogonias y a un número
determinado de células de sostén. Los experimentos de G r i f f i t h s hablan en el mismo sentido.
Este último autor ha comprobado además que, si se sube al abdomen el testículo de un
perro adulto, este órgano disminuye primero de volumen y transcurrido algún tiempo expe­
rimenta en su estructura transformaciones de orden atrófico, que lo hacen inepto para la
producción de espermatozoides.
El testículo ectópico es, pues, como hemos dicho más arriba, por lo menos desde el punto
de vista de la espermatogénesis, un órgano degenerado y funcionalmente muerto. Sin duda
Ó RCANOS GENITALES DEL HOMBRE

se ha podido en ciertos casos comprobar la presencia de espermatozoides, ya en ía esperma


eyaculada por criptorguídicos ( T uffier y T oupet ), ya en la misma glándula genital (V alettte,
A lbe r t , L annelongue , M onod y A rthaud ) ; pero estos casos son excepcionales y no por ello
deja de conservar la opinión clásica su valor como fórmula general.

C onviene señalar, sin em bargo, que el testículo puede tener su fun ción norm al
si se coloca, por m edio de una operación quirúrgica, en las bolsas, pero es necesario
qu e esta operación se practique antes de la pubertad.

4 ,° N ú m ero, — Los testículos son en núm ero de dos, uno para el lado derecho
y otro para el izquierdo. Com o anorm alidad, puede encontrarse uno solo por no
haberse desarrollado el otro. Esta falta de
uno de los testículos, acom pañada o no de
la falta del ep id íd im o y del conducto d e­
ferente, constituye la m onorquidía: es rara.
En casos más raros todavía faltan com p le­
tam ente los dos testículos, deform ación que
designarem os con el nom bre de anorquidia.

La mayoría de los autores dan el nombre


de m onorquídicos a los individuos que sólo tie­
nen un testículo en las bolsas, siendo el otro
ectópico. Semejante definición nos parece poco
coníorme con el valor etimológico de la palabra
monorquidía (de ¡¿ovos, solo, y optas, testícu­
lo). Rigurosamente no puede llamarse monor-
quídico, hom bre con un solo testículo, a un
Jr i -

individuo que posee realmente dos, uno si­


tuado en las bolsas y el otro que, si bien es­ ---- ---------- !-l ------ ni------------ ----- .—----- »
condido, existe también. Por esta razón hemos 1 2 3
creído conveniente crear el nombre de mono- F i g . 1057
criptorquídico para designar a estos sujetos, U n caso d e t r io r q u id ia (seg ú n L e r a t }.
reservando el de monorquídico para los que
1, testícu lo derec ti o. — 2 , testícu lo Iza oler do. —
realmente no tienen más que un testículo por 3 testícu lo supernum erario.
no haberse desarrollado el otro. Los autores
designan a estos últimos con el nombre de anorquídicos; éste es otro error, puesto que
esta palabra indica etimológicamente falta de testículo (de a privativa y oKpis, testículo) y
el sujeto en cuestión tiene uno. Para nosotros, anorquídico es aquel que carece por com­
pleto de testículos.
B lasiu s cita un caso de tres, B légn y otro de cuatro y Scharff refiere uno de cinco. Pero
estos casos deben aceptarse con extrema reserva. La mayor parte de ellos carecen de detalles
precisos. En todos falta la prueba del escalpelo y del microscopio que estableciera de modo
claro que los supuestos testículos supernumerarios tenían realmente la estructura característica
de los verdaderos testículos. Sabido es que ciertos tumores, redondeados u ovoides, desarro­
llados en la proximidad de las bolsas, sensibles al tacto como lo son los testículos, pueden
tomarse por testículos aberrantes o supernumerarios, mientras que en realidad son quistes,
bolas adiposas o bien pequeSas masas epiploicas.
Con todo, no se puede rechazar en absoluto la posibilidad, para un individuo, de poseer
testículos supernumerarios. Se han publicado, en efecto, en estos últimos tiempos, dos observa­
ciones, cuando menos, de triorquidia, una de M a r io t t i y otra de L e r a t, en las cuales el
testículo supernumerario, separado y sometido al examen microscópico, presentaba todos los
caracteres histológicos de un testículo, pero de un testículo atrófico, o cuando menos en
estado de reposo, de un testículo que no funcionaba. En el caso de M a r io t t i el testículo
supernumerario, tomado al principio por un tumor, se encontraba situado en el conducto
inguinal izquierdo. En el de L e r a t (fig. 1057) ocupaba también el orificio externo del con­
ducto inguinal. En uno y o í t o caso existía un conducto deferente especial. L a p olio rqu id ia
existe, pues, realmente; pero de igual manera que la monorquidia y la anorquidia, es en
extremo rara.
APARATO UROGENITAL

5.° D im en sion es. — E l testículo, en el feto, en el niño y en el adolescente, tiene


dimensiones relativam ente reducidas; es aún un órgano latente, esto es, está despro­
visto de función. A l llegar a la pubertad crece bruscam ente, como todos los órganos
genitales, al mismo tiem po que se establece la secreción esperm ática, y en algunos años
alcanza su com pleto desarrollo. M ide enton-
ces, por térm ino m edio, de 40 a 45 m ilíme-
1 tros de largo por 25 de ancho y 80 de alto.
Estas dimensiones, que son las d e la
o edad ad u lta las conserva el testículo hasta
una edad m uy avanzada, y aun algunas v e ­
ces durante toda la vida. N o obstante, en la
m ayor parte de los in dividuos se atrofia a
m edida que se atenúan las funciones gen ita­
les, y puede de este m odo llegar a perder la
quinta y aun la cuarta parte de su volum en.
Los dos testículos tienen generalm ente
las mismas dimensiones. C uan do difieren
uno del otro, la diferencia es siem pre escasa
y-unas veces en favor del testículo izquierdo
y otras del derecho. Se ha notado que, en los
casos d e m onorquidia o de crip torquidia
unilateral, el testículo situado en las bolsas
' presenta de ordinario un desarrollo ex tre­
m ado y puede así suplir, de m odo más o m e­
nos com pleto, al que falta o está en ectopia.

6.° P eso. — E l peso de los testículos


varía n aturalm ente como su volum en. Por
térm ino m edio cada testículo, com prendido
el epidídim o, pesa de 18 a 22 gramos, de
los cuales corresponden 4 al epidídim o. En
un caso de m onorquidia referido por C u r -
u n g , el testículo derecho, único que se h a ­
F i g . 1058
bía desarrollado, pesaba 70 gramos, mucho
El testículo y el cordón, vistos \n situ, más, por lo tanto, de lo q u e pesan n orm al­
después de la incisión de las cubiertas es-
crotales (T.-J.)- m ente los dos testículos juntos. E l peso es­
pecífico del testículo es de 1.0435, según
1 , 2 , p ilar interno y pilar externo del anillo Inguinal
extern o. — 3 , fibras arciform es. — 4 , 4% crem áster. — K rau se,
5 , ram a de la a rte ria pudenda e x te rn a . — 6 , tabique de
las bolsas. — 7 , vena anastom rittca en tre )a red c u tá ­
n ea y la pared testlculoepldídlm arla. — 8 , ligam ento
escro tal. — 9 , 9 ’ , colgajos cutáneos tu ertam en te c ri­
nados. — 1 0 , pene. 7 .° Color. — Visto exteriorm ente, el tes­
tículo presenta una coloración blanco azula­
da, algo inclinado al rojo cuando está repleto de sangre. Pero esta coloración está-
en relación más bien con la cubierta que con el tejido testicular propiam ente dicho.
Este últim o, que sólo puede verse bien en los cortes, tiene un m atiz am arillento o
pardo am arillento, que recuerda hasta cierto punto el aspecto de las glándulas salivales.

8.° C o n siste n c ia . — E l tejido testicular se presenta bajo la form a de una pulpa


blanca, fina, semifluida. A pesar de esto, y gracias al espesor de su cubierta fibrosa, el
tejido presenta a la palpación una consistencia especial.
Esta consistencia, sin em bargo, varía mucho según el estado de p len itu d o va ­
cuidad de los conductos seminíferos. En el prim er caso, encontrándose la cubierta
fibrosa fuertem ente distendida por su contenido, el testículo es consistente y elástico,
' ORGANOS GENITALES DEL HOMBRE

como lo es el globo del ojo en el vivo. C uando, por el contrai'io, los conductos sem i­
níferos se encuentran vacíos, como se observa después del coito repetido varias veces,
la glán du la es blanda, fláccida, se deprim e fácilm ente a la presión del dedo y tarda
en recuperar, una vez ha cesado la compresión, sus dimensiones prim itivas. Seguram en­
te se debe a la relativa vacu idad de los conductos sem iníferos e l hecho de que los
testículos sean menos consistentes en el anciano que en el adulto.
E l epidídim o, cuya cubierta fibrosa es mucho más delgada que la que cubre el
testículo, tiene por esta causa una consistencia m ucho menor.

2. C o n fo rm a c ió n e x te rio r y re la c io n e s

Estudiarem os sucesivamente, desde este punto de vista, el testículo propiam ente


dicho y su epidídim o.

1 .° T e s tíc u lo p ro p ia m e n te dicho. — El testículo (fig. 1059, 1) tiene la form a


de un ovoide aplanado en sentido transversal. Su eje m ayor está dirigido o b licu a­
m ente de ariba abajo y de delante atrás; está inclinado unos 45o sobre la horizontal.
En el testículo se consideran, por ra zó n .d e su form a: i . ° , dos caras laterales; 2.0, dos
bordes; 3.0, dos extremos.

A . C a r a s l a t e r a l e s . — D e las dos caras laterales, una es externa y otra interna.


La cara externa es con vexa; la interna es casi plana. Las dos están cubiertas por una
hoja serosa que, extendiéndose regularm ente sobre ellas (véase Vaginal), les da un
aspecto liso y uniform e.

B. B o r d e s . — - Los dos bordes d el testículo se dividen en an teroin ferior y pós­


ter o superior.
a) B orde an teroin ferior.— -E l borde an teroin ferior es con vexo; la serosa, pasando
de una cara a otra, lo cubre en toda su extensión.
b) Borde posterosuperior.— E l borde posterosuperior (dorsum testis de algunos
autores) es recto. CoiTesponde en toda su lo n gitu d al epidídim o, con el cual se
adhiere íntim am ente en sus dos extrem os y del que está separado, en su parte m edia,
por un fondo de saco de la serosa vaginal, el fondo de saco del epidídim o (fig. 1.062, 9).
Por este borde, e inm ediatam ente por detrás de la cabeza del epidídim o, pasan los
numerosos vasos que van a parar al testículo o que parten del m ism o; de este m odo
la parte m edia del borde posterosuperior se convierte en hilio del testículo. A l salir
del hilio, el paquete vascular anteriorm ente citado, com puesto en gran parte de
gruesos vasos venosos, se aplica contra el epidídim o y lo cubre; así resulta que este
ú ltim o órgano, m uy aparente cuando se exam ina el testículo por su cara externa (fi­
gura 1059, A), resulta siem pre más o menos escondido al m irarlo por la cara o p u e^ j
ta (fig. 1059, B).

C. E x t r e m o s . - — Los extrem os de la glán du la seminal se distinguen en anterior


y posterior,
a) Extrem o anterior. •— El extrem o anterior o polo anterior, regularm ente re ­
dondeado, m ira hacia arriba y adelante. Esta extrem idad presenta a veces una pequeña
prom inencia, la hidátide de M orgagni (fig. 1059, 6), acerca de la cual tendremos que
volver a insistir al estudiar los residuos em brionarios anexos a los testículos.
b) Extrem o posterior. — El extrem o posterior, llam ado tam bién polo posterior,
está en relación con la parte más in ferior de la glándula. D e él parte una lám ina,
m itad fibrosa y m itad m uscular, que va a insertarse en la parte correspondiente del
escroto y que. con el nom bre de ligam ento escrotal del testículo (fig. 10G0, 5), tiene
Í O IO APARATO UROGENITAL

por objeto fijar el extrem o posterior de este órgano a sus cubiertas. P o r encim a de
esta lám ina se encuentran la cola del epidídim o y el conducto deferente qu e la
continúa.

2 .° E p id íd im o .— El epidídim o (fig. 1059, 9) es un cuerpo alargado de delante


atrás, adosado al borde posterior del testículo, sobre el cual descansa com o la cim era

17’ 18

Fio. 1059
Testículo derecho: A, visto por su cara externa; B, visto por su cara interna.
1 , c a ra extern a del testícu lo . — 2 , su c a ra in tern a. — 3 , su íwrde an teroin ferior. — s« borde posterosuperior.
— 5 , eq extrem idad a n te rio r. — 6 , hidátlde de M orgagnI. — 7 , extrem o posterior del te s tíc u lo .-— 8 , cabeza del
e p id íd im o .— 9 , su cuerpo. — 1 0 , su co la. — 1 1 , cordón esperm átlco, con su cub ierta fibrosa y las ra m a s de la
a rte ria ía n icu la r. -— 1 2 , porción de este cordón cub ierta por 1 3 . hoja visceral fie la tá n ica v ag in al, que ha sido
resecada e inclinada h acia ab ajo en la figura B , p ara dem ostrar la em ergen cia de las venas esp erm áticas. — 1 4 ,
hoja p arietal de ia tú n ica v ag in al. — 1 5 , punto en, que la hoja p a rietal de la serosa se refleja p ara con tinu arse con
la hoja visceral. — ■ 1 6 , porción del cordón, denudada p ara dejar ver sus elem entos vascu lares. — 1 7 , 1 7 ’ , fascículo
an terior y fascícu lo posterior de las ven as esp erm átlca3. — 1 3 , a rte ria esperm ática., — 1 9 , conducto deferente con
la a rte ria deferencia).

de un casco. Adem ás d e recorrer el borde posterosuperior del órgano, el epidídim o


se dobla hacia fuera y cubre más o m enos su cara externa. M ide, por térm ino m edio,
5 centím etros de lo n gitu d p or 12 m ilím etros de anchura y 5 m ilím etros de espesor.
H ay que considerar en él, de delante atrás, una cabeza, un cuerpo y una cola.

A. C a b e z a , — L a cabeza (globus major de algunos autores) es la parte más an te­


rior del ep id íd im o; es tam bién, com o in dica su nom bre, su porción más volum inosa.
R edondeada y lisa, descansa encim a del p olo anterior del testículo Está unida a este
ú ltim o : i.°, por la h o jilla visceral de la vaginal, que, a este nivel, pasa directam ente
del polo anterior y de las caras laterales del testículo al ep id íd im o; 2.0, por una capa
interm edia de tejido co n ju n tivo ; 3.0, p or los conductos sem iníferos (conos eferentes) ,
qu e desde la glándula, suben hacia el ep id íd im o y se con tin úan con este últim o.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1011

B . C u e r p o . -— E l cuerpo del epididím o, aplanado de arriba abajo, tiene en los


cortes transversales el aspecto de una coma cuya cabeza estuviera dirigida hacia den­
tro y la cola hacia fuera (fig. 1062, 4). Presenta, por lo tanto, dos caras y dos bordes.
a) D e las dos caras, la superior, convexa, mira hacia arriba y afuera; la inferior,
cóncava, descansa sobre la parte más elevada de la cara externa del testículo. Am bas
están tapizadas por la hoja visceral de la vaginal.
(3) D e los dos bordes, el e x te rn o es delgado, cortante, y flota librem ente en la
cavidad vaginal. E l interno, m ucho más grueso, está en relación con los vasos que salen
del hilio del testículo. A q u í gg encuen­
tran la artería espermática y las gru e­
sas venas satélites de la arteria. Un
repliegue seroso, siempre m uy corto,
el m esoepididim o, lo m antiene unido
a este paquete vascular. Excepto en
este borde interno, el cuerpo del epi-
dídim o está rodeado por la serosa en
todo su contorno (véase Túnica vagi­
nal); de ahí su m ovilidad, que parece
tanto m ayor cuanto que por sus dos
extremos, anterior y posterior, el epi-
dídim o está com pletam ente fijo,

C. ' C o l a .- — L a cola (globus rrú-


nor de algunos autores) presenta a
corta distancia las mismas dim ensio­
nes que el cuerpo; no es, pues, un
extrem o delgado y afilado, como pa­
rece indicar su nom bre. Descansa so­
bre el extrem o posterior del testículo,
al cual está íntim am ente unida por
una capa de tejido celu lar m uy denso
F í g , 1060
que se interpone entre los dos órga­
Ligamento escrotal del testículo.
nos. Por otra parte está adherida, co­
mo el mismo testículo, a la parte in ­ 1 , testículo derecho, visto por su cara extern a. — 2, cabeza
del epididimo. — 2 ’ , su co la .-—-3 , corddn «sperm àtico, -—-4 , col­
ferior y posterior de las bolsas, gracias gajo de las bolsas sostenido hacia abajo por una crin a, — 5 , li­
gam ento escrotal del te s tíc u lo .—- 6 , tú n ica vaginal, desprendida
al ligam ento escrotal indicado más de la coi» del epididimo y atraíd a h acia delante por una erlna-,
(L a línea punteada, indica la situación del fondo de saco en
arriba^ que tiene en la misma diver­ r;ue se establece la continuidad de la lio Ja visceral con la hoja
p a rie ta l.)
sas inserciones (fig. 1060, 5). La cola
del epidídim o se continúa, sin línea de dem arcación bien precisa, con el conducto defe­
rente, que estudiarem os en el artículo siguiente. Entra en relación, sobre todo por
su lado interno, con la arteria y las venas deferenciales.
Com o se ve, el borde interno del epidídim o, en todo su recorrido, y el borde
posterosuperior del testículo que le es adyacente constituyen la zona vascular del
aparato testiculoepididim arío (fig. 1061).

In v e rs ió n d e l t e s t í c u l o (fig. 1063). — Las relaciones que acabamos de indicar entre el


grupo testículo-epidídimo y las bolsas pueden experimentar modificaciones. La anomalía resul­
tante recibe el nombre de inversión d el testículo o inversión del epidídim o.
La inversión ofrece numerosas variedades. L a más común es la inversión anterior. La
mejor manera de definirla es diciendo que el testículo y su epidídimo han efectuado un mo­
vimiento de rotación de 180o alrededor de un eje vertical que pasa por su centro. De esta
desviación resulta que el borde posterosuperior del testículo se hace anterosuperior, y que el
epidídimo, que ha conservado sus relaciones con este borde, se dirige ahora oblicuamente
de abajo arriba y de delante atrás: su cabeza mira hacia arriba y atrás, la cola está situada
hacia abajo y adelante, y el conducto deferente que la contin úa se d irige verticalm ente hacia
arriba, siguiendo no ya la pared posterior de las bolsas, sino su pared anterior. R o y e t , al
cual debemos un excelente estudio de la inversión del testículo, estima en 8 a 10 por 100
la frecuencia de esta anomalía. Pero
esta cifra es seguramente demasiado
elevada: así, S ap p ey sólo ha encon­
trado una vez la inversión anterior
entre 45 individuos examinados por
él. L a inversión puede ser superior.
En este caso el borde posterosupe­
rior del testículo, que se ha hecho
superior, se dirige horizontalmente
de delante atrás. El epidídimo, hori­
zontal también, mira directamente
hacia arriba. En otros casos el epí-
dídimo ocupa uno de los lados del
testículo, el lado interno o el e x ­
terno: de aquí la inversión lateral
interna y la inversión lateral e x ­
terna. Finalmente, se ha descrito
con el nombre de inversión en hon­
da o inversión en asa una variedad
de la inversión anterior, en la cual
el conducto deferente, en lugar de
ascender a lo largo de la pared an­
terior de las bolsas, se refleja hacia
atrás y arriba, para seguir el borde
libre del testículo, el cual en este
caso es posteroinferior.
La invasión epididimotesticu-
lar, tal como acabamos de describir,
es compatible con una evolución y
vida normal de la glándula. Pero
puede ocurrir que un testículo y un
epidídimo en posición normal se
tuerzan sobre su pedículo (torsión
del testículo) describiendo
a veces
varias vueltas. Esta torsión patoló­
gica da por resultado la necrosis del
F ig . 1061
testículo si no se trata con rapidez.
Relaciones del epidídimo con los vasos del testículo
(T.-J-).
3. Constitución anatómica
(Tía sido seccionada y erinada la fibrosa del cordón para m o strar
los diversos elem entos de esto ú ltim o. Se ña incidido Igualm ente l a '
Considerados desde el punto
vaginal y desinsectado el epidídimo del testícu lo, eri una p a rte de
la extensión de aquél, a fin de h acer descender este epidídimo y
separarlo de los vasos espermá ticos.) de vista de su constitución an a­
1 , testículo derecho, visto por su c a ra e xtern a. — 2, vaginal (cu­
tómica, el testículo y su ep id íd i­
b ierta por la fibrosa) Incidida y crin ad a. — - 3 , epidídimo desinserta-
do del testícu lo y b a ja d o ; su situ ación n orm al e sta representada
m o se com ponen de dos partes
por la línea de cru cecitas. — • 4 , conducto deferente. — 5 , cordón.
7— 6 , 6’ , los dos fascículos del erem áster. -— 7 , fibrosa de} cordón
m orfológicam ente m uy diferen­
incidida y erlnada. — 8, a rte ria esperm a tic a , con S’ , su ra m a epi-
didim aria a n te rio r ; 8 ” , su ram a epidklim aria posterior an astom o-
tes: i.°, de u n a cubierta fibrosa,
sándose en pleno conducto con la a rteria deferencia! ; 8 ’ ” , sü
ram a te s tic u la r. — 9 . a rte ria d iferen cial. — 10 , venas del cordón. —
m uy gruesa y resistente, la albu-
1 1 , pene. — 12 , colgajos cutáneos fu ertem ente erinados nacía fu era.
gínea; 2.°, de un tejido propio.
E l tejido propio, que ocupa todo el espado circunscrito por la albugínea, aparece
bajo la form a de una p ulp a blanda, sem ifluida, de coloración pardo am arillenta. Som e­
tida al análisis histológico, se ve qu e está form ada p or conductos m uy finos que se
prolongan por el cuerpo de H ighm ore y el epidídim o, y se observa tam bién q u e estos
conductos difieren m ucho, según la región a qu e pertenecen, por sus dimensiones, por
su estructura y por su valor funcional. Desde este últim o punto de vista se dividen
ORGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1015

en dos g r u p o s : unos, situados en el espesor del testículo y que constituyen sus


elem entos esenciales, son los órganos productores de los espermatozoides; otros, con ­
tinuación de los precedentes, qu e no tienen nada que ver con esta im p ortan te función,
son, para los esperm atozoides, sim ples con ­
ductos excretorios. 13 12
Por lo tanto, la estructura del testículo
y del ep id íd im o ofrece a nuestra considera-
c ió n : i.°, la cubierta fibrosa o albugínea;
2.0, los conductos productores de la esperma,
a los qu e referirem os el esperm atozoide y su
m odo de desarrollo; 3.0, los conductos e x ­
cretorios de la esperma; 4.0, el extrem o con ­
ju n tiv o , qu e u n e unos con otros los conducti-
11os y los conductos sem iníferos.

A. Cubierta fibrosa o albugínea F ig . 1062

La cubierta fibrosa o albu gín ea rodea su­ Corte frontal del epididimo, que pasa
por su parte media.
cesivam ente; i.°, el testículo propiam ente d i­
1 , testícu lo ocn ítis tabiques. — 2 , albugínea. —
cho : es la albugínea testicular; 2 °, el ep id i­ 3 , cuerpo de H ie h m cre . — 4 , epididim o. — 5 , 6,
hoja p arietal y to te víáceral de la v ag in al. — 7 , 7 ',
dim o : es la albugínea epididim arìa. puntes de unión de estas dos h ojas. — 8 . cavid ad
serosa. — 9, fondo de saco subepídidlm arlo. ” 1 0 ,
conducto deferen te. — 1 1 , a rte ria d eferen cia!. — 1 2 ,
1.° . Albugínea testicular. — L a a lb u g í­ a rte ría esper m iti c a , rodead a de una re a de venas
ascendentes tam&iér. e ; ~ o ella oblicuam ente. -— 1 3 ,
nea es una m em brana fibrosa, de una co lo ra ­ o tra s venas del cordón.
ción blanco azulada, q u e presenta m uchas
analogías con la esclerótica del ojo, con la cual se ha com parado. E n vu elve al testículo
com pletam ente, form ándole d e este m odo una especie de cáscara continua, qu e m ide
en el hom bre u n m ilím etro de espesor. Su superficie exterio r está tapizada, en su

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E C D
F ig . 1063
Inversiones del testículo.
A, inversión anterior* — B , inversión en Ctsa co m p leta. — C . Inversión la te ra l, -—* D, inversión superior.
1, testícu lo. — 2 , epidídim o, — 3, conducto deferente. — 4 . bolsas. — 5, ren e.

m ayor parte, por la h o jilla visceral de la túnica vaginal. Su superficie in terior co ­


rresponde al tejido propio del testículo, al cual está u n ida por numerosos vasos.
E n el borde posterosuperior del testículo, y en la parte m edia de este borde, la
a lbu gín ea presenta un engrosam iento considerable, denom inado cuerpo de H ighm ore.
Este engrosam iento, qu e se v e d e u n m odo m uy claro en los cortes sagitales o fro n ­
tales del testículo (fig. 1064), tiene la form a de una pirám ide, cuya base, d e 5 a 6 m i­
lím etros d e ancho, corresponde a la periferia, y cuyo vértice, más o menos truncado,
penetra a m odo de cuña en el espesor de la masa testicular. A u n q u e ocupa la parte
ioi4 APARATO UROGENITAL

m edia del borde posterosuperior del testículo, el cuerpo de H igh m ore está un poco
más cerca del extrem o anterior del órgano que de su extrem o posterior y tam bién algo
más cerca de su cara interna qu e de su cara externa.
E l cuerpo de H ighm ore tiene en su espesor, com o verem os después, numerosos
vasos y una red de conductillos espermáticos denom inada red de H aller. D e su vé r­
tice y de sus caras laterales parte u n sistema de lam inillas o tabiques, siem pre m u y
delgadas, que se dirigen en sentido radiado hacia la periferia del testículo y se
plantan, p o r otra parte, en la superficie de la albugínea. Estos tabiques o la m in i­
llas, a los cuales se les da tam bién el nom bre de septa o septu la , reuniéndose por sus

Figura esquemática que muestra la


F ig . 1065
constitución anatómica del testícu­ Corte sagital del testículo izquierdo,
lo y del epidídimo. segmento externo del corte.
1 , albugínea. — 2 , tatuques conjuntivos 1, testícu lo. — 2 , albugínea. —- 3 , cuerpo de H ighm ore. — 4 , t a ­
Interlobularea o sép tu la. — 3 , un lóbulo biques tnterlobu lares que van del cuerpo de H ighm ore a la alb ugí­
esp erm átíco , con sus can alícu los sem in ífe­ nea. — 5, cabeza del epidídim o. — 6 , su cola. — 7 . su cuerpo, no
ros que van a p a ra r a loa conductos re c ­ interesado por el corte. — 8 , 3 ’ , hoja viscera] y hoja p arietal de la
tos. — 4 . cuerpo de H ighm ore co a la rete v acin al. — 8 ‘, punto de unidn á( estas dos b o j a a .—- 9 , cavidad va­
vasculosum te s íls o red <16 H allar. — 5 , gin al. — 1 0 , fondo 'le saco suhepldidlm arlo. — 1 1 , a rte ria esp erm ática.
conos eferentes, — 6 , conducto epldldim a- — 1 2 , venas del cordón. — 1 3 , conducto deferente, representado en
río . — 7 , vas aberrans áe H aU er. — 8 , puntos porque, en realidad, está situado en el segm ento Interno del
conducto deferente. co rte .— 1 4 , hidátlde de M orgagnl.-— 1 5 , ligam en to escrota] del testícu lo.

bordes, dividen la gran cantidad qu e circunscribe la túnica albugín ea en una m u l­


titud de departam entos de diferentes tamaños, pero que tienen siem pre la form a
cónica o piram idal (fig. 1064). En estas subcavidades es donde se encuentra el tejido
propio del testículo.

Histológicamente, la albugínea presenta todos los caracteres de las membranas fibrosas.


Se compone en esencia de fascículos de fibras conjuntivas diversamente entrecruzadas, a las
cuales se unen células planas de tejido conjuntivo y un corto número de fibras elásticas finas.
En algunos mamíferos, especialmente en el conejo, la albugínea está provista en su superficie
externa de una capa de fibras musculares lisas, que se continúan con el cremáster interno
(véase Bolsas). Esta capa muscular adquiere, en los solípedos, un desarrollo más considerable
todavía. Así, en el caballo y en el mulo, la albugínea es esencialmente muscular e incluso
envía fascículos de fibras lisas a los tabiques intratesticulares mencionados ( H e r r m a n n y
T o u r n e u x ) . La albugínea del hombre presenta también fibras musculares Usas, pero en un
punto solamente, en su parte posteroinferior, en el sitio donde se adhiere a las bolsas. En
las restantes partes es exclusivamente fibrosa.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

2 .° Albugínea del epidídimo. — En la cabeza del epidídim o, la albugín ea se


continúa sobre este órgano y lo cubre en toda su extensión. Pero, a l pasar del tes­
tículo a l epidídim o, la albugínea se hace m ucho más delgada y, p or lo tanto, menos
resistente. Se adelgaza tam bién gradualm ente al dirigirse del extrem o anterior hacia
el posterior, quedando reducida, al llegar a l punto de origen del conducto deferente,
a una sim ple capa celulosa.

B, Conductos productores de la esperma


(CO N D U CTILLO S SEMINALES)

Los conductos destinados a la producción de los espermatozoides se designan


com únm ente con el nom bre de conductillos seminales, conductillos sem iniparos y
conductillos sem iníferos.

F ig . 1066
Conductillos seminíferos, algo desenrollados: A, anastomosis y fondos ciegos de los conducti­
llos seminíferos (según S a p p e y ) ; B, trozo muy corto de un conducto seminífero con seis tubos
ciegos (según Sa p p e y ); C, red de la sustancia cortical (según L a u t h ).
1 , 1 , 1 , canalículos anastom dtlcos. — 2 , 2, 2, tubos ciegos. — 3 , tubos ciegos largos. — 3 ’ , fondo ciego bífldo.

1.° Disposición general; íótmlos-espermátieos. — Los conductillos seminíferos


llenan los espacios descritos antes, eir-eumcritos~ por~fós'TaTnqTies 'de la 'albugínea. De
este m odo se reparten en gran núm ero de pequeñas masas más o menos indepen­
dientes, que toman el nom bre de lóbuk>s~esper-máticos (fig. L064, 3).
Los lóbulos esperm ádcos tienen naturalm ente la misma configuración que los es-
pacíos conjuntivos en que se encuentran; su form a es la de un cono o de una
pirám ide, cuya 'báselesea:nsa--sobre~ta^CSra profunda de la albugínea y el—vénice^eo-
rresponde” aTlñíérpo^^é'H igKradre.
Su volum en es m uy variable, y con referencia al mismo, los lóbulos del testículo
se pueden d ivid ir en grandes, medianos y pequeños: los mayores son aquellos cuya
base corresponde al borde lib re del testículo; los más pequeños son los que están
más próxim os al borde superior. Según S a p p e y , los mayores equivaldrían a dos o
tres veces el volum en de los m edianos y a siete u ocho el de los pequeños.

2 .° N ú m eros y d im en sio n es. — El número de los lóbulos, muy variable, es


de-^ ouja^ gO A Cada lóbulo, exam inado separadam ente, está constituido por tres—o
cuatro conductillos seminíferos, lo que. para un mismo testículo, da de 900 a 950 con­
ductillos. L a u t h aprecia este núm ero en 840; M o n r o , en goo y S a p p e y , en t.100.
E l diám etro de los conductillos sem iníferos es de 150—a~~2QO ¡j.. L a lon gitud, en
lín ea recta, m ide 30 centím etros para los lóbulos pequeños y . j u j o m etros para_Jos
mayores, o sea una lo n g it u d m edia de 90 centímetros.
Siendo el núm ero total de conductillos de 900 a 950, se deduce, por una regla
aritm ética m uy sencilla, que uniendo todos los canalículos por sus extrem os, se llega
a constituir u n conducto único de 800
a 850 m etros d e longitud. N o bay qu e
decir que estas cifras son puram ente
aproxim adas; por lo demás, varían de
unos in d ividu os a otros en grandes
proporciones.

3.° O rig e n . — Los anatom istas no


han podido ponerse de acuerdo respecto
al origen de los conductillos seminíferos.
Unos, con L a u t h (fig, 1066, C), los hacen
nacer de una red de m allas anchas, que
form an la cubierta del testículo y que, por
consiguiente, está en relación con la base
de los lóbulos. Otros, con S a p p e y (fig. 1066,
A y B), adm iten, p or el contrario, que
nacen por extrem os libres, dispuestos en
fondo ciego y más o menos hinchados,
extrem os que estarían situados, no en la
superficie lib re de los lóbulos, sino en la
parte basal, a 1, 2 ó 3 m ilím etros de pro­
fundidad. E ntre estas opiniones opuestas,
la contradicción es más aparente qu e real.
F ig . 1067
En efecto, S a p p e y adm ite la existencia de
E sq u e m a q u e re p re s e n ta la d is p o s ic ió n d e los
numerosas anastomosis que unen entre sí,
c a n a líc u lo s s e m in ífe ro s e n u n ló b u lo esp er-
m á tic o . no solam ente los conductillos sem iníferos
1 , albugínea, con. 1 ‘, sus tabiques in te rio bular es. —
de un mismo lóbulo, sino además los con ­
2 , cuerpo de H igh m ore. — 3 , espacio p iram id al que e n ­ ductillos de un ló bu lo cualquiera con los
cierra un lóbulo esperm áU co. —- 4 , un grupo de ca n alícu ­
los fiexuosos y contorneados ('ductuii cantor ti), form ando de los lóbulos próxim os. A h o ra bien, se
red en la base del ló b u lo .— - 5 , can alícu lo colector, p a r­
tiendo de e sta red y dirigiéndose h acia el cuerpo ele H ígh -
n jcie. — 6, otros colectores, procedentes de redes sim ila ­
com prende fácilm ente qu e no hay d ife­
res y dirigiéndose tam bién hacia el cuerpo de H igiim ore. rencia esencial entre un sistema de con -
— 7 , conducto recto (ductulus -rectas), resumiendo todos
los can alícu lo s del lóbulo. — 8 , anastom osis en tre dos ductos dispuestos en red y un sistema de
canalículos sem iníferos de un m ism o lóbulo. •— 9, 3n as-
tom osfs longitudinal. — 1 0 , dos anastom osis en tre las re ­ conductos frecuentem ente anastomosados
des de dos lóbulos vecinos.
entre sí. P or lo demás, en el em brión jo ­
ven, entre los cordones qu e más tarde serán los canalículos seminíferos, existen n u ­
merosas anastomosis que desaparecerán en parte y qu e exp lican las disposiciones
antedichas.

4 .° T r a y e c to y a n a sto m o sis. — Sea cual fuere su m odo de origen, todos los


conductillos sem iníferos se dirigen en sentido convergente hacia el vértice de sus
lóbulos respectivos. Siem pre m uy flexuosos, se arrollan y apelotonan sobre sí m is­
mos (d u ctili con torti), de m odo que no ocupan más q u e u n a lo n gitu d de 2 ó 3 cen ­
tímetros, m ientras que, desenroscados y puestos en lín ea recta, ofrecen una lo n gitu d
veinticinco a treinta vecqs mayor.
D urante su trayecto, los conductillos sem iníferos contraen en tre sí numerosas
anastomosis. Prim eram ente los conductillos de un ló b u lo entran en relación con
los de los lóbulos p róxim os: estas anastomosis, q u e pueden llam arse inter lobular es,
son frecuentes especialm ente en la zona cortical del testículo, y el con junto d e las
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

mismas es lo qu e constituye la red de origen d e L a u th . En sus partes m edia y supe­


rior, los lóbulos sólo están unidos entre sí p o r anastom osis m ucho más escasas, y por
este hecho gozan de una independencia casi com pleta. E n u n m ismo ló b u lo , los
conductillos sem iníferos están adem ás u nidos entre sí p or anastom osis de dirección
oblicu a y ordinariam ente m uy largas (fig. 1066, A). T a m b ié n a q u í hay que hacer notar
que estas anastomosis, bastante numerosas en la región de la base, van dism in u yen ­
do a m edida q u e nos acercam os a l vértice. F inalm ente, a veces se ve algú n conduc-
tillo sem inífero divid id o en dos ram as; luego, después de un recorrido más o m enos

B C
F i g . 1068
Diversos estadios de la transformación de los espennatocitos en el ratón (según L'e n o h s s e k ).

Fig1. A . — 1 , esperm átldes, en laa cuales los esperm atozoides se h allan en vías de desarrollo. — 2 , esp erm ato-
cito s. — 3 , cap a de esp erm atog en ias, de la cual se desprenden dos células de S ertoli.
F ig . B . i , esperm atocitos, m uy volum inosos [grrandes esp erm ato cito s). — 2 , esperm atogenias de transición»
— 3 , célula» de Sortolí que sostienen las gavillas de es p e rm ití des en v ías de tran sform ación en esperm atozoides. —
4 , esperm atozoldes-
Flff. C . — 1 , esp erm atocitos. — 2 , otro esperm atoclto en vías de división. — 3 , gran esp erm atocíto. — 4 , es­
p erm ato g en ia de transición.. — 5 , células de S ertoli, con sus gavillas de esperm átldes que con stitu yen los esperm a to-
blastos o bien las células en c a n d e le ro ; en cad a esperm átlde se ve p erfectam en te la cabeza de un esperm atozoide.

largo, estas dos ram as se reú n en de nuevo en u n conducto único, recordando así la
variedad de anastom osis qu e hem os señalado al estudiar los vasos sanguíneos con el
nom bre d e anastomosis longitudinal.
E n las paredes de los conductillos sem iníferos se encuentra de vez en cuan d o
divertícu los en form a d e fon do ciego (fig. 1066, 2). Su núm ero es m uy v a ria b le; pero,
a l ig u a l q u e las anastomosis, d on d e se encuentran con m ayor frecuencia es siem pre
en la base d el ló b u lo . Sa f p e y , a quien debem os una descripción m uy detallad a de
esos tubos ciegos, ha contado hasta trece en u n trayecto de 28 centím etros d e lo n ­
g itu d , Pero éste es un caso e x c e p c io n a l: de ordinario, cada con d u ctillo sem inífero
n o tiene más q u e dos o tres divertículos. Su lo n g itu d es, p or lo com ún, d e 3 ó 3 m i­
lím etros; sin em bargo, los hay m ucho más largos, com o tam bién se encuentran a
veces otros qu e están reducidos a pequeños abultarolentos en form a de am polla.
ioi8 APARATO UROGENITAL

5.° M odo de te rm in a ció n . — A l llegar a las proxim idades del cuerpo de High-
m ore, los diferentes conducíillos sem iníferos qu e entran en la constitución de u n ló ­
bulo se reúnen para form ar un conducto colector único (fig. 1067). Estos conductos
colectores, que resumen cada uno la canalización d el ló b u lo correspondiente, p re­
sentan com o carácter n otable el ser rectilíneos, y de ahí el nom bre de conductos rectos
(d u ctili r e d i) con que los designan la m ayor parte de los anatom istas. Los conduc­
tos rectos se distinguen, pues, por su dirección rectilínea, de los conductillos aferen­
tes, cuya dirección es esencialm ente flexuosa. Pero se distinguen tam bién, y de un

A B F ig . 1070
F ig . 1069 Corte longitudinal de un tubo recto
Espermatozoide dei hombre: A, visto del testículo (según M i h a lk o w i c s ) .
de frente; B, visto de perül. 1 , extrem idad term in al de un conductlllo sem inífe­
ro. — 2 . tubo recto , con 3, su porción In icial, d ila ta ­
1, cabeza. — 2 . segm ento In te m e d lo . — 3 , germ en - da en ío rm a de am polla o de embudo. — 3 , red de
lo principal de ' i cola. — 4 , filam ento a s ll. — 5, H alier.
segm ento term in al.

modo especial, por su valor m orfológico: no producen espermatozoides y sólo son para
la esperma simples conductos vectores. Volverem os a estudiarlos, p or lo tanto, en el
párrafo siguiente.

6.° E stru c tu ra . — Desde el punto de vista histológico, los canalículos sem iní­
feros están constituidos por una pared conjuntiva tapizada por una masa protoplas-
mática, denom inada sincitio de S e r t o l i en la que las células de la casta sem inal ex p e­
rim entan su evolución para constituir los espermatozoides (fig. 1069).
Las menos diferenciadas de estas células constituyen las espermatogonias (fig. 1068).
Estas llegan a ser espermatocitos de prim er orden. Cada esperm atocito de prim er
orden se convierte en dos esperm atocitos de segundo orden. Cada uno de éstos da,
en fin, dos espermátides. C ada esperm átide, evolucionando, llega a ser un esperm a­
tozoide. T a l es, en resumen, el ciclo de la espermatogénesis. Com o se ve, existe en
la base del tronco sem inal una célula simple, el antecesor, que se denom ina espeT-
matogonia. Esta crece, y más adelante experim enta dos divisiones sucesivas. Hay, pues,
cuatro veces más espermatozoides que espermatocitos de prim er orden.
Rem itim os al lector a los Tratados de H istología para estudiar los procesos de
la espermatogénesis y la estructura de las células de casta seminal.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1019

Estos tratados le enseñarán tam bién que existen en el testículo células denom i­
nadas intersticiales, a las que ciertos autores atribuyen el valor de una glándula
endocrina.

C. Conductos excretorios de la esperma


L a esperma, al salir de los conductos seminales, atraviesa sucesivamente, para
llegar al conducto d eferente: i.°, los conductos rectos; 2.°, la red de H aller; 3.0, los
conos eferentes; 4.°, el conducto epididim ario.

1*° Conductos rectos. — Los conductos rectos, prim eros segmentos del aparato
excretorio de la esperma, son más o menos rectilíneos (de ahí el nom bre que toman)
y siguen a continuación de los conductillos
seminíferos. C ada uno de los conductos rec­ '- - > u -

• ' . '■>. ' : í \ V


tos resume la canalización del lóbulo del
¿i- ;■>•-. . - r 'r i. ■1 .j '■•
-íV s k
cual emana. •i-
Pí/J • - ;• • & i

Los conductos rectos nacen en el vér­


tice de los lóbulos, com o resultado de la
reunión, en un mismo punto, de dos o tres
colectores seminíferos.
Inm ediatam ente, o poco después de
£--v •
su origen, penetran en el cuerpo de H igh-
m ore y se pierden en la red de H aller.
Los conductos rectos son m uy cortos
yjj -> - V , •í - f
m ; ‘:-M
y su diám etro es siem pre algo in ferior al
de los conductillos sem iníferos que les pre­ -

ceden : m iden de 200 a 400 ^ de lo n g i­


tud por 20 a 50 ¡x de anchura ( M i h a l -
k o w i c s ).

El lím ite anatóm ico entre el conduc- Fig . 1071


tillo sem inífero y el conducto recto, entre Porción de un corte que pasa por la red
el elem ento productor y el elem ento vec­ de Haller (según E b e r t h ).
tor de la esperma, estaría señalado, según CT.a red de Haller, con sus irregularidades y sus nu­
m erosas an astom osis, se d estaca en blanco sobre el fondo
S t i e d a , por una ligera estrechez. m ás oscuro que representa el tejido fibroso del cuerpo
de H lghm ore.)

Desde el punto de vista de su estructura, los conductos rectos están desprovistos de pared
propia. Esta pared no es más que tejido fibroso que constituye el cuerpo de Highinore
y los orígenes de los séptula, sobre los que se extiende una capa de epitelio prismático. La
transición entre el epitelio estratificado del conductillo seminífero y el del tubo recto es
siempre muy brusca. La porción inicial del conducto recto, es decir, la porción del conducto
que sigue inmediatamente al conductillo seminífero, presenta de ordinario una pequeña dila­
tación en forma de ampolla o embudo, que aparece muy manifiesta en la adjunta figura
(fig. 1070), tomada de M ih a l k o -w i c s . Como, por otra parte, el conductillo seminífero, en razón
del desarrollo de su epitelio, sólo posee una 5uz muy estrecha y aun apenas visible, resulta
que este epitelio avanza más o menos en la dilatación anteriormente citada, a la manera
de un verdadero tapón,

2 .° Red de Haller. — Los conductos rectos, al unirse unos a otros, form an en su


conjunto una especie de red que se designa con el nom bre de red de H aller. Es la
rete vascululosum testis de los anatomistas ingleses y alemanes.
L a red de H aller (fig. 1064, 4) está situada en el cuerpo de H ighm ore, con pre­
ferencia en su parte inferior, p or estar la superior casi enteram ente ocupada por
vasos sanguíneos y linfáticos. Sus m allas se alargan en sentido lon gitu din al y, por
consiguiente, paralelam ente al eje m ayor del testículo. Está constituida, en el hom ­
1020 APARATO UROGENITAL

bre, menos por conductos regularm ente calibrados que por cavidades irregulares y
más o menos anfractuosas (fig. 1071), am pliam en te anastom osadas entre sí. E l diám e­
tro de estas cavidades es m uy variable, pero siem pre superior al de los conducidlos
sem iníferos y de los conductos rectos: oscila por lo com ún entre 200 y 400 mieras.
A l igu al que los conductos rectos, los conductos que form an la red de H aller
carecen de pared propia. Están excavados en )a masa fibrosa del cuerpo de H ighm ore
y poseen un revestim iento ep itelial constituido por células cilindricas.

3 .° V aso s o con o s e fe re n te s . — L a red testicular de H a ller da origen, en su


parte an terior y superior, a cierto núm ero de conductos llam ados conos eferentes
o vasos eferentes (fig. 1064, 5), que, d i­
rigiéndose de abajo arriba, salen de la „ T
albugínea, penetran en la cabeza del ti
epidídim o y van a desem bocaren la por- « m- g
ción in icial del conducto epididim ario. \ jp' S
Esos vasos eferentes son en núm ero J
de diez a quince. T o d o s siguen prime-
ram ente un trayecto más o menos rec- ^ WSjmkWi
tilíneo, pero luego se hacen fiexuosos y ^ j
más tarde se apelotonan sobre sí mis- jt
mos, de m odo que en conjunto revisten a ll S f f j r
la form a de un cono pequeño, cuyo vér- .'WWWIft

1 F ig . 1073
I J q n fj

Restos embrionarios anexos al testículo


El conducto epididimario, visto en corte (semiesquemática).
transversal (setnin K lein V
' A , testícu lo . •—• B , epiaídlm o, con b, su cabeza, y
T_ ,,,, b ’ , su co la. — C. cordón. — D , hoja p arietal de la.
' í, conducto e s t á form ada por una gru esa v a g in a l; IV , hoja visceral de la m ism a m em b ran a,
capa de fibras m usculares lisas, dentro de la cual se ab ierta r a r a r ie la r ver •
en cu en tra una cap a de células epiteliales p rism áticas , . " „ -
con p estañ as ex tra o r din aria m ente la rg a s que ocupan la ' ° 3 vasos ab erran tes de H aller. -— 2, el cuerpo
luz del conducto, ’ innom inado de Giraldfes. -— 3 , la liidátide pedícuíada,.
— 4 , la htdátlde sésil.

tice corresponde al cuerpo de H ighraore y la base al e p id íd im o : de aquí el nom bre


de conos eferentes que han dado la m ayor parte de autores a los conductos que em a­
nan de la red de H aller.
Los conos eferentes, m edidos en situación, tienen una lo n g itu d de 10 a 15 m i­
lím etros; desenrollados, alcanzan hasta 10 y 15 centím etros, o sea una lo n g itu d diez
veces m ayor. P or otra parte, su diám etro, qu e es de 0,5 m ilím etros a n ivel de su em er­
gencia de la rete testis, no m ide más qu e 0,33 m ilím etros en su parte m edia y 0,25 m i­
lím etros solam ente en su punto de desagüe en el con ducto epididim ario. Los con ­
ductos que constituyen los conos eferentes dism inuyen, pues, gradualm ente de su e x ­
trem o in icial a su extrem o term inal y, por lo tanto, presentan en su conjunto una
disposición ligeram ente infu n dibu liform e.
Los doce a quince conos eferentes d el testículo del hom bre están dispuestos unos
a continuación de otros en el sentido anteroposterior. E l prim ero, refiriéndose al más
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 10 21

anterior, se continúa con el conducto epididim ario sin línea de dem arcación alguna
y constituye, propiam ente hablando, el origen de este últim o. Los restantes desem ­
bocan todos en este mismo conducto epididim ario, aislada y sucesivam ente,' es decir,
que cada uno va a abrirse separadam ente en el conducto precitado un poco por
detrás del que le precede y algo por d e ­
lante del que le sigue.
H istológicam ente, los conos eferen­
tes se com ponen de dos capas, una e x ­
terna de naturaleza m uscular, y otra in ­
terna, epitelial, festoneada, que com ­
prende células altas y bajas. Estas células
epiteliales parecen dotadas de p rop ied a­
des secretorias.

4 .a Conducto epididimario. — El
conducto epididim ario, conducto colec­
tor com ún de los conos eferentes, nace,
como acabamos de ver, en la cabeza del
epididim o y se extiende de a llí hasta la F i g . 1074
cola, donde toma el nom bre de con d uc­ Corte de la hidátide pediculada inserta
to deferente (fig. 1064, 6). en la cabeza del e p i d í d u n o (según T o u r n e u x ) .
Su lo n g itu d es de 6 a j metros . bas- -¡^ hió^tide tap izada per un e s ü e ü o r>rismátlco con p á sta ­
te decir que, al igu al que los conduc- “ scnda üidstlde'
tillos sem iníferos y m ucho más todavía
que estos últim os, se arrolla y apelotona, ocupando sólo una extensión lo n gitu d in al de
5 centím etros.
Su diám etro, contrariam ente a lo que se observa en los vasos eferentes, crece
gradualm ente a m edida que se acerca al conducto deferente. En la parte m edia del
conducto m ide de 350 a 450 ¡x,
de las cuales 150 ap roxim ad a­
m ente corresponden a la luz
central.
Las m últiples flexuosida-
des que describe el conducto
ep id id im ario están unidas entre
sí por un tejido celu lar bastan­
te denso y desprovisto de grasa,
que se con tin úa insensiblem en­
te, a n iv el de la cola del epidí-
dim o, con el tejido celular.
E l conducto epididim ario
F i g . 1075 se com pone, com o los conos efe­
Corte longitudinal de la hidátide sésil en un joven rentes, de dos caras con cén tri­
de quince años (según T o u r n e u x ) . cas : una externa, conjuntivo-
1 , íiitfiUide tap izada por un epitelio p rism ático y ah uecada por u aa muscular, con dos planos de
excavación que recuerda el infundíbiilo de la tro m p a, — 2 , parénqulma.
te s tic u la r. — ■ 3 , epididimo. — 4 , aibujpiiea del testícu lo . — 5, tú nica
v a g in a ).
fibras, superficial (fibras lo n g i­
tudinales) y profundo (fibras
circulares); la otra interna, epitelia l} provista de pestañas vibrátiles y dotada de fu n ­
ciones secretorias (fig. 1072).

5 ,° E stro m a c o n ju n tiv a del te s tíc u lo y d el ep id id im o. — Los diferentes con­


ductos productores de la esperma en el testitulo y vectores de la esperma en el epi-
dídim o, se hallan en u n tejido con jun tivo laxo, ricam ente vascu larizad o : la estroma
conjuntiva del testículo, y la estroma conjuntiva del epidídim o.
a) L a estroma conjuntiva del testículo deriva de los septa y de los séptula, que
a su vez proceden de la albu gín ea y del cuerpo de H ighm ore. Es poco abundante,
laxa, particularm ente delicada. A dem ás de los elementos habituales del tejido con­
ju n tivo hay tam bién las células intersticiales, a las cuales se atribuye una función
endocrina.
/?) L a estroma conjuntiva del epidídim o es más abundante. Es tam bién más densa
y más apretada. Com o la del testículo, es m uy rica en vasos.

4. Restos embrionarios anexos al testículo

En el testículo o en su alrededor se encuentra cierto núm ero de órganos rudim en ­


tarios; por lo tanto desprovistos de funciones, cuya significación se com prende perfec­
tam ente por el estudio del desarrollo del aparato urogenital. Estos órganos s o n : las
hidátides de M orgagni, los vasa aberrantia d el epidídim o y el órgano de G haldés.

l.° Hidátides de Morgagni.-— Las hidátides de M orgagni, llam adas así del nom ­
bre del anatom ista que las descubrió, son dos pequeños apéndices, uno pediculado y el
otro sésil, que se desarrollan en la parte anterior del testículo y del epidídim o.
a) H idátid e pediculada. — L a h id átid e pediculada (fig, 1073, 3) es una vesícula
redondeada o piriform e, que está u n id a a la cabeza del epidídim o por m edio de una
parte más o menos estrecha que form a com o una especie de pedículo.
Su diám etro es ordinariam ente de 1,5 a 2 m ilím etros. E l pedículo tiene d im en ­
siones m uy v a ria b le s: en algunos individuos m ide solam ente 1 0 2 m ilím etros de largo,
m ientras qu e en otros alcanza 8 m ilím etros, 12 m ilím etros y aun m ás; pero, cu a l­
quiera que sea su longitu d, no parece llegar a ponerse en relación con los conductos
seminíferos. En ciertos casos (fig. 1074), el pedículo falta y la h id átid e se traduce en­
tonces bajo la form a de una sim ple em inencia, de superficie redondeada y lisa.
L a hidátide pediculada de M orgagni es a veces m ú ltip le : pueden hallarse dos,
tres y hasta cuatro. P or el contrario, en ciertos casos puede faltar por com pleto.
C u ando existe, se com pone de una cubierta conjuntiva, tapizada interiorm ente
p or un epitelio cilindrico de pestañas vibrátiles. En su centro se encuentra una
cantidad m ayor o m enor de un líq u id o transparente.
L a significación de la hidátide pediculada de M orgagni no está todavía perfec­
tam ente determ inada. Los autores están conformes, sin em bargo, de una m anera
general, en considerarla como resto del segm ento superior del conducto de W o lff y
aun ( T o u r k e u x ), sobre todo en los casos de hidátides m últiples, como vestigio del
riñón cervical (pronefros).

La existencia de un pedículo permite a esta hidátide retorcerse alrededor de él, provo­


cando accidentes dolorosos muy agudos, difíciles de distinguir de los de una torsión testicular
o de una inflamación orquíepididimaria aguda.

b) H idátide s é s i l — L a h idátide sésil o no pediculada (fig. 1073, 4) es mucho


más frecuente que la anterior y, según K r a u s e , sería constante. Se presenta bajo la
form a de una em inencia redondeada o aplastada, de superficie lisa o irregular, algunas
veces raultilobulada, que se im planta, según los casos, en la cabeza del epidídim o, en
el extrem o an terior del testículo o en el ángulo de reunión de estos dos órganos. Sus
dimensiones, m uy variables, como las de todos los órganos rudim entarios, oscilan de
ordinario entre % y 8 m ilím etros; pero se ven algunas m ucho más desarrolladas, que
alcanzan hasta 15 a 18 m ilím etros.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1023

L a hidátide sésil no es ya, como la hidátide pediculada, una vesícula vacía o


llena de líq u id o y, por lo mismo, no m erece el nom bre que lleva; sin embargo,
casi siempre presenta en su centro una cavidad tubulosa. Este conducto central
se extiende a veces bastante lejos por el lado externo o distal; ábrese en la vaginal.
P or el lado interno o proxim al term ina lo más a m enudo en fondo ciego.

Conducto de MUller Cuerpo de W olíí


(extrem o 3up.) (parte sup.)

Glándula genital

1*-1'ííH
«
Otw t)
Cuerpo de W olíí
(parte infer.) oH

P
t 51«
<0 W
Conducto de Müller
^ 5S M
J
J Z
t
O A S5
Conducto de W otfl
6
ft 1
6-31

Vesículas seminales Conducto eyscoledor

—asíu’ia»

P arce media a?! conducto


Conducto deferente üe Müller no desarrollada

Cuerpo de Giraldas
H idátide pediculada

H id átid e no pecUculaaa
Vas aberraos de Haller
Concrs eferentes

Testículos
Va.s ab eiran s de Both

F i g . 1076
Esquema que muestra la disposición del cuerpo de Wol£f y del órgano genital
en el feto humano masculino.
El conducto de Müller se representa en ro jo ; el cuerpo de W olíí y sus dependencias, en azul. L a flecha indica
el sentido en gue se desvia el testícu lo, arrastran d o consigo el conducto de ü ü lle r y el cuerpo de W o líí.

Histológicamente, la hidátide sésil está constuida (ñg. 1075, 1) por una masa central
de tejido conjuntivo rico en anchos vasos sanguíneos y linfáticos, sin vesículas adiposas; su
superficie está tapizada por un epitelio cilindrico simple de pestañas vibrátiles, que se modi­
fica gradualmente a nivel de la base para continuarse con el endotelio de la vaginal ( T ou r -
El conducto central, cuando existe, está revestido también por un epitelio cilindrico
n e u x ).
ciliado.

Desde el punto de vista de su significación m orfológica, la hidátide sésil es con­


siderada, generalm ente, como representante del extrem o peritoneal del conducto de
M üller. Es por tanto la hom óloga, en el hom bre, del pabellón de la trom pa uterina,
y por esto se comprende que la hidátide pueda presentarse bajo la forma de un ori­
ficio ensanchado y de bordes franjeados, como lo ha visto L o e w e ; o bien, como lo ha
observado R oth , bajo la forma de un embudo seguido de un largo conducto central,
corriendo a lo largo del borde del epididimo.

A d em ás de las dos h idátid es que acabamos de describir, se encuentran tam b ién a m e­


nud o, a todo lo largo d el ep id id im o , pero preferentem ente en las p roxim idades d e su extrem o
anterior, otras vesículas de vo lu m en variable, pero casi siempre m u y pequeñas y sésiles. Su
significación no está todavía bien determ inada. H an sido consideradas sucesivamente como
formaciones quísticas del e p id id im o ( G o s s e l i n ) , co m o quistes serosos ( L u s c h k a ) , com o restos
del conducto de M ü ller ( K o b e l t ) , como restos de algunos conductillos d el cuerpo de W o lff,

- v “V — ^

Fig . 1077 F ig . 1078


C u e r p o d e G ir a ld és : un conducti Corte del órgano d e Giraldés (según T o u r n e u x ),
lio term inado en ambos extremos
Las cavidades que representan la sección de los tubos y de las
por ab u ltam ien to en fondo ciego. vesículas están revestidas por un epitelio prismático con pestaña-s.

com o simples divertículos de los conductos seminíferos y, finalmente, como dilataciones lin ­
fáticas (H o c h e n e g c ). A nuestro m odo de ver, todas esas producciones vesiculosas periepididí-
marias son de naturaleza m u y diferente y cada u na de las interpretaciones precitadas es p r o ­
bab lem en te exacta, a condición de qu e no se pretenda im ponerla com o fórm ula general, sino
ap licán dola ú nicam ente a un núm ero determ inad o de casos concretos.

2 .° Organo de Giraldés, — G iraldés describió, con el nombre de cuerpo in n o­


m inado, un pequeño órgano rudim entario, de una coloración blanco amarillenta, si­
tuado en la parte anterior del cordón espermático, de 1 a 3 milímetros por encima de
la cabeza del epidídim o (fig. 1073, 2): es el paradidim o de W aldeyer y paraepididirno
de H enle . Se encuentra, de ordinario, a nivel del fondo de saco de la vaginal; pero
puede encontrarse también un poco por encima o por debajo de este fondo de saco,
completamente fuera de la serosa en el prim er caso, y del todo cubierto por ella en el
segundo.
E l órgano de Giraldés es muy variable en sus dimensiones: m ide comúnmente
de 12 a 14 milímetros de diám etro y está constituido por cierto número de granos
más pequeños, aplastados y de contornos irregulares, que miden de 4 a 6 milímetros
en su parte más ancha. Cada uno de estos granos, exam inado al microscopio, pre­
séntase bajo la forma de un tubo de 100 a 200 ¡x de diámetro, más o menos arrollado
sobre símísmo en forma de glom érulo (fig. 1077). Por lo demás, este tubo está ce­
rrado por sus dos extremos y se compone, desde el punto de vista histológico, de
una vaina conjuntiva tapizada por dentro por una capa de epitelio cilindrico de
pestañas vibrátiles.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1025

A las formaciones claramente tubulosas se unen muchas veces, en el órgano de


Giraldés, formaciones vesiculosas de un tercio de m ilím etro a 2 milímetros de diá-
metro. Según ha establecido G i r a l d a s , estas vesículas, que presentan exactamente la
misma estructura que los tubos, no son más que partes de estos últimos que se
habrían dilatado formando ampollas y se desprenderían luego. Son a veces muy
numerosas, e incluso se encuentran órganos de Giraldés constituidos exclusivamente
por ellas.
Los tubos y las vesículas del órgano de Giraldés contienen un líquido en el cual
se encuentran englobados partículas de grasa, cristales de colesterina y cristales de
fosfato de cal.
E l órgano de Giraldés está formado exclusivamente por tubos o por vesículas, o
bien por tubos y vesículas a la vez; tiene siempre la misma significación: es el
resto de la parte inferior del cuerpo de W olff y tiene por homólogo, en la mujer, el
conjunto de tubos que se encuentran por delante del órgano de Rosenmüller, entre
el ovario y la trompa, y que constituye el paraovario de H is, o paraóforo de W alde-
yer (véase Organos genitales de la mujer).

3.a Vasa aberrantia del epidídimo. — En su trayecto, el conducto epididim a­


rio recibe con bastante frecuencia un número determinado de conductillos terminados
en fondo de saco: los vasa aberrantia del epidídim o.
El más im portante de estos vasos aberrantes, como también el más constante, se
desprende de la cola del epidídim o (fig. 1073, 1), o bien de La porción inicial del
conducto deferente, y de allí se dirige hacia arriba y adelante, reuniéndose a los ele­
mentos del cordón; se le designa con el nombre de vas aberrans de H aller. Su longitud
varía, de ordinario, de 2 a 6 centímetros. El tubo que lo constituye es en su comienzo
rectilíneo; pero poco después de su origen se hace flexuoso y se apelotona gradual­
mente, de modo que, en conjunto, reviste la forma de un cono de base superior. Una
vez desenrollado, este tubo mide, por término medio, de 10 a 15 centímetros, algunas
veces 25 y aun 30 centímetros.
A l lado de los vasa aberrantia del conducto epididimario debemos señalar la
existencia frecuente de un vas aberrans im plantado en la rete vasculósum testis de
Haller. Este divertículo, señalado por R oth (vas aberrans de R o th ), parece ser muy
frecuente: P oirier dice haberlo encontrado veinticinco veces en cuarenta y cinco
testículos. Se desprende, en la m ayor parte de los casos, de la parte media de la rete
testis, inmediatamente por detrás del últim o cono eferente; más raramente se le en­
cuentra entre los conos. Su longitud es, por término medio, de 4 ó 5 m ilímetros; de
ordinario, su dirección es la misma que la de los conos eferentes, pero el vas abe­
rrans de la rete testis puede todavía inclinarse más o menos, ya de delante atrás o ya
de atrás adelante.
Todos estos vasas aberrantia, tanto si están implantados en el conducto epidi­
dimario como si lo están en la rete testis, tienen la misma estructura: se com po­
nen de una vaina conjuntiva, revestida interiormente de una capa de epitelio cilin ­
drico con pestañas.
Tienen también la misma significación: son formaciones que han quedado de la
parte superior del cuerpo de W olff.

5. Vasos y nervios

1 .° A rterias. — La circulación arterial de la glándula genital en el hombre está


representada por tres arterias: i.a, una arteria principal, la arteria espermática, des­
tinada principalm ente al testículo; 2.a, una arteria accesoria, la arteria deferencia /,
que se distribuye por la porción inicial del conducto deferente, por la parte posterior
del epididimo y por el polo inferior del testículo; 3.a, otra arteria accesoria, la fu ­
nicular. Estas tres arterias se anastomosan en el conducto y pueden suplirse m utua­
mente en cierta medida.

A. A r t e r i a e s p e r m á t i c a . -— La arteria esperxnática, como hemos visto en A ngio­


logia, deriva de la aorta abdominal. Después de un largo trayecto subperitoneai por
la pared posterior del abdomen, penetra en el conducto inguinal, que recoi~re en
toda su extensión, desciende al cordón y alcanza de este modo el lado interno del
epididimo, en el punto de unión de su cuarto anterior con sus tres cuartos posteriores.
Dirigiéndose
O entonces oblicuamente ha-
cía abajo y atrás, cruza en dirección obli­
cua el cuerpo del epididimo, llega al bor­
de superior del testículo, lo recorre de
delante atrás y, a 1 ó 2 centímetros del
polo posterior (este punto es muy varia'
ble), se divide en dos ramas terminales,
una interna y otra externa.

R e l a c io n e s de l a a r t e r ia e s p e r m á t í-

c a .— En el curso de este largo trayecto, la

arteria espermática atraviesa varias regio­


nes y podemos distinguirle un segmento
lum bar , un segmento iliaco, un segmen­
to inguinal y un segmento funicular.
i.° Segmento lumbar. — A la dere­
cha, como a la izquierda, la arteria es-
permática desciende por el tejido celu­
lar subperitoneal. Cruza en X muy alar­
gada el uréter, que al principio está por
fuera de ella para encontrarse por- den­
Fio. 1079 tro a la altura del estrecho superior. La
.Arterias del testículo: testículo derecho arteria pasa por delante del conducto
visto por su cara interna. urinario. Por dentro de ella quedan los
1, testículo. — 2, epldfdimo. — Z, conducto deferente. elementos del plano prevertebral, gran­
— 4, albugínea, resecada por arriba y por abajo. — 5, a r­
teria espermática, con 6, su rama de bifurcacíón e stern a; des vasos o simpático lumbar. En todo
7, su rama de bifurcación interna. — 8. 8 ’, arterías epí- este segmento, es retroperitoneal y adhe­
diülmarias anterior y posterior. — 9, arteria deíerenclal. —-
10 , arco supraepidtdtmano. — 1 1 , ramo testicular do la re n te, como el uréter, a la hoja parietal
deferencial.
del peritoneo,
2.0 Segmento ilia co . — -L a a r t e r ia s i g u e el t r a y e c t o d e los va so s i l ia c o s p r i m i t i v o s
al p rin cip io ; lu e g o el d e los e x t e r n o s . Corre por d e la n te de estos va so s a lo largo
d e l e s t r e c h o s u p e r io r , p o r d e n t r o d e l psoas e n v a i n a d o e n la fasc ia il ia c a , e n c o m p a ñ í a
d e l n ervio gen ito cru ra l, ra m a d e l p le x o lu m b ar.
3-° Segmento in g u in a l. — La arteria abandona la cavidad pélvica por el orificio
profundo del conducto inguinal. Penetra en este conducto en compañía de sus
venas satélites y se une aquí al conducto deferente, la arteria deferencial y la arteria
funicular, con las cuales constituye el cordón espermático. Se sitúa por detrás del
deferente y, como él, está incluida en la vaina fibrosa del cordón, entre las paredes
anterior y posterior del conducto inguinal. A q uí es donde la arteria puede entrar
en relación con el saco peritoneal de una hernia inguinal congènita, y corre el riesgo
de ser herida en el curso de la disección de este saco.
4.0 Segmento funicular. — - S a l i d a d e l c o n d u c t o i n g u i n a l p o r su o r ific io su p e r fic ia l,
e n t r e los p ila r e s d e l m ú s c u l o o b l i c u o m ayo r, la a r te r ia queda en el c o r d ó n y se e n ­
c u e n t r a b a j o la p i e l d e la r e g i ó n i n g u i n o e s c r o t a l d e la n t e s d e l p u b is .
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1027

Llega así a ponerse en contacto con el conjunto epidídimo-testicular, donde ter­


mina. Pero antes ha dado cierto número de ramas colaterales que vamos a describir:
a) Ramas colaterales. — Hemos visto (véase R iñones) que la arteria espermátíca
puede dar una rama que contribuye a la constitución del arco arterial exorrenal de
la cápsula fibroádiposa. U n poco por encima del epididimo, la espermátíca proporcio­
na dos ramas epidimarias (íig. 1079, 8 y 8’), que dividiremos en anterior y posterior.

F ig . 1080

El segmento lumboiliaco de 5a arteria espermátíca derecha (T.-J.).


(La mitad derecha de !a pared abdominal ha sido seccionada y los colgajos separados arriba y abajo. Luego,
se ha- resecado en parte el epíplón m ayor, y una vez rechazadas hacia la Izquierda las asas del Intestino delgado,
se han escindido los órganos y las formar iones que se encuentran colocados por delante del uréter, a Saber :
la porción derecha del coion transverso y su mesenterlo, así fomo la porción descendente del duodeno bacía arriba ; la
terminación del íleon y del mesenterlo hacia abajo; por Ultimo, el peritoneo parietal posterior.)
1, segmento lum bar de] uréter derecho, c o n : 1 ’ , el segmento Iliaco, y 1 ” , el segmento pelviano d ;l mismo
conducto. — 2. pelvis renal derecha. — 3, vena cava inferior. — 4, riñon derecho. — 5, arteria espermallca de­
recha. — 6, vena espermátíca derecha. -— 7, mesentérica superior, con : 7' y 7 ” . arterias cólicas derechas. — 8,
nervio grenltocrural. — 9, duodeno (porción horizontal; la porción descendente, resecada, está indicada en línea de
puntos). — 10, colon transverso [la po-clón resecada está representada en línea le p u n to s;. con : 1 0 ‘ , su mesen­
terlo. — 1 1 , íleon, con 1 1 ’, su porción term inal (la porción quitada, en linea de pequeños trazos). — 12 , me­
senterlo. — 13 , colon ascendente. —- 14-, arteria iliaca prim itiva. — 15 . vena ilíaca prim itiva. — i s , arteria hi-
pogástrica, — 17, arteria Iliaca externa. -— 18, cresta iliaca. — 19, epiplón mayor. —- 2 0, páncreas.

a) La rama epididim aria anterior no es constante. Cuando existe, se dirige a


la cabeza del epididimo y se distribuye por ella, anastomosándose con ramos ascen­
dentes de las ramas terminales.
¡3) La rama epididim aria posterior, dirigiéndose hacia atrás y abajo, sigue el lado
interno del epididimo y va de ordinario a anastomosarse en pleno conducto con
la terminación de la arteria deferencial. Así resulta un arco largo, que podría llamarse
arco supraepididimario. De este arco parten numerosos ramos que se distribuyen por
las regiones próximas al epididimo {fig. 1079).
Además de estas ramas epididimarias, la espermática, antes de su bifurcación,
y aun antes de penetrar en la albugínea, da con mucha frecuencia un número deter­
minado de ramas testiculares, de importancia variable, que penetran en la albugínea
por la proxim idad del hilio, van a las caras laterales del testículo y después de un
trayecto, por lo general muy corto, penetran en el parénquima, donde se capilarizan.
b) Ramas terminales. — Ya hemos dicho más arriba que las ramas terminales de
la espermática son en número de dos: una interna, que se dirige a la cara interna
del testículo, y otra externa, que se distribuye por su cara externa. D e estas dos ramas,
la externa es, en la casi totalidad de
los casos, menor que la interna y, por a
este motivo, puede considerarse como j|
una simple rama colateral. Por lo de- 8— '
más, se distribuye de igual manera m ?
que la interna, y, en consecuencia, nos
limitaremos únicamente a describir
esta última. iM b L

F ig . 1081 Venas del testículo; testículo derecho,


visto por su caT a interna.
Anastomosis de las tres arterias
del cordón (según J a h r i s c h ). 1 , testículo. — 2, epididimo, — 3, conducto deferente. —
4 , albugínea, de la cual ae ña quitado la capa, superficial a
nivel del testículo. — 5, venas periféricas o superficiales
1 , testicuSo. — 2 . epldidim o. — 3, conducto de­ que discurren por el espesor de la albugínea como verda­
ferente. — 4, a rteria esperm atic 2 , coa 4 ’ , su rarua deros senos. — 6, venas procedentes del cuerpo y de la
epididim arja posterior. — 5, a rte ria deferencia!. — cola del epididimo. — 7 , gTupo venoso postdeíerencl3l. —
6. asa 3nastom óU ca esperm aticodefeTenclal (en la 8, grupo venoso predeferencíal- — 9, vena procedente de la
figura esta asa es doble!. —- 7 , a rte ria fu n icu lar cabeza del epididimo, — 10 , artería, espermática. — 1 1 ,
desembocando en el asa anastom ótlca. arteria defereucial.

La rama de bifurcación interna (fig. 1079, 7), al llegar al polo, o cerca del polo
posterior, se dobla hacia abajo y adelante y corre entonces, de un modo irregularmente
flexuoso, a lo largo del borde anterior del testículo. De este modo sube hasta la cabeza
del epidídimo, donde termina formando un grupo de tres o cuatro ramos, que se
anastomosan con los ramos descendentes de la arteria epididimaria anterior.
En su trayecto, la rama de bifurcación interna de la espermática abandona nume­
rosas colaterales, unas internas y otras externas. Las primeras, rodeando el borde an­
terior del testículo, pasan por la cara externa del órgano. Las otras, mucho más
importantes, suben hacia el hilio, siguiendo una dirección fíexuosa y más o menos
perpendicular al eje longitudinal de la glándula, disposición que ha sido perfecta-
mente señalada por J a h r is c h y por A r r o u . Estas diversas ramas pueden agruparse
bajo la denominación general de colaterales de prim er orden . Corren en parte por el
espesor de la albugínea y en parte por debajo de ella.
De las colaterales de primer orden nacen ramos más pequeños, colaterales de se­
gundo orden, que penetran en los tabiques interlobulillares y se dirigen hacia el
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1029

cuerpo de Highmore. Estos ramos intratesticulares, muy flexuosos, como las ramas
de que proceden, dan a su vez arteriolas terminales, cortas y en escaso número en
las proximidades de la albugínea, más abundantes y delgadas a medida que nos acer­
camos al cuerpo de Highmore.

Según A r r o u , las colaterales de segundo orden se dirigirían hacia el cuerpo de H igh m ore
sin dar nin guna rama de distribución. U n a vez llegadas al cuerpo de H igh m ore, se dividirían
en cierto núm ero de arteriolas, que, siguiendo a partir de este p u n to un trayecto retrógrado,

Fie. 10S4
Corte transversal del cordón espeT-
rnático del lado derecho (cadáver
congelado, segmento inferior del
corte).
Venas del testículo, vistas en un corte esquemático
1, conducto deferente. — 2 , a rte ria de­
del órgano. fe re n c ia !..— 3, a rte ria fu n ic u la r. — 4, a r ­
teria. esperm ática. — 5, grupo venoso a n ­
1 , testículo, — 2, epidídim o. — 3 , albugínea, con sus tabiques in terlo- te rio r. — &, grupo venoso posterior. — 7
buiares. — 4 , cuerpo de H ighm ore. — 5, 5 , dos venas c ortas. — 6 , una, y 7 ’ , lin fá tic o s y nervios . — 8, tejid o ce­
ven a la rg a . — 7, una vena p eriférica o superficial. — 8 , una ven a cen­ lu la r que reüne estos diversos elem ento;,.
tr a l o profunda. — 9, un seno venoso situado en el espesor de la a lb u ­ — 9, capa fibrosa. — 1 0 , capa m uscular
gínea. -— lO , un conducto anastom ótiro que va del seno venoso de la ícrem áster). — 1 1 , capa celulosa, — 1 2 ,
albugínea a l cuerpo de H ighm ore. — 1 1 , paquete venoso que se dirige dartos. — 1 3 . p iel. — 1 4 , surco genitocru-
a l cordón. r a l. — 1 5 , piel del m uslo.

se dirigirían hacia el borde anterior de la glándula, distribuyendo finas ramillas a los con­
ducidlos seminíferos. D el examen de gran núm ero de testículos inyectados por él a nuestra
vista, nuestro preparador P e j l l a m d a ha llegado a conclusiones distintas. Según él, la disposi­
ción precitada se encuentra algunas veces, pero sólo a título excepcional.

B. A r t e r i a d e f e r e n c i a l . — La arteria defetencial (fig. 1 0 8 1 , 9), rama de la ve-


siculodeferencial, llamada también vesical inferior, acompaña al conducto deferente
hasta su origen. Luego remonta a lo largo del epidídimo y, como ya hemos visto,
viene a desembocar abiertamente en la arteria epididimaria posterior, rama de la es-
permática. Hemos visto también que del arco así formado (arco supraepididim ar 10)
se desprendían numerosos ramos destinados al epidídimo. A l pasar por la cola del
epidídimo, la deferencial emite uno o dos ramos de importancia variable (fig. 1079, 11)
en el polo inferior del testículo. Estos ramos testiculares se distribuyen por los
lobulillos próximos.

C. A r t e r i a f u n i c u l a r . — La arteria funicular, como sabemos, nace de la epi­


gástrica : es la arteria espermática externa de los anatomistas alemanes, en oposición
lo go APARATO UROGENITAL

a nuestra arteria espermática, que, en su nomenclatura, toma el nombre de arteria


espermática interna .
Inmediatamente después de su origen, la funicular se dirige al cordón, al cual
suministra algunas colaterales delgadas y acompaña hasta su terminación, es decir,
hasta la cola del epididimo. A l llegar a dicho sitio desemboca perpendicularmente (fi­
gura 1081) en el asa anastomótica de la espermática y a la deferencial, mejor dicho,
se anastomosa a la vez y en pleno conducto con estas dos últimas arterias.
Esta anastomosis recíproca de las tres arterias del cordón, perfectamente descrita
y representada por J a h r i s c h en 1888, fue descrita de nuevo en 1902 por C o l l e (que
ignoraba el trabajo de J a h r i s c h , puesto que no lo cita) con el nombre de anastomosis
funículo-espermáitico-deferencial. C o l l e la ha encontrado 28 veces en 30 preparaciones,
es decir, que casi es constante.
Así se explica probablemente el restablecimiento de la circulación testicular des­
pués de la ligadura del cordón en los casos en que la arteria funicular (que, como
sabemos, es la más superficial de las tres) no ha sido comprendida en la ligadura.

D . M o d o c o m o t e r m i n a n l a s a r t e r i a s t e s t i c u l a r e s y e p i d i d i m a r ia s . — Las arte­
rias testiculares, cualesquiera que sean su origen y trayecto, penetran en el espesor
de los lobulillos, donde se ramifican, y, finalmente, se resuelven alrededor de los
conductillos seminíferos en una red capilar de anchas mallas, cuyos vasos presentan
de 6 a 12 ¡j. de diámetro. En el epididimo, las arteriolas forman alrededor del conducto
epididimario una red análoga, pero de mallas mucho más anchas.

2 .° Venas. — Las venas del testículo, o venas espermáticas, nacen de las redes
capilares que acabamos de indicar.
Consideradas en su conjunto, son muy variables en sus dimensiones y trayecto.
Desde el punto de vista de sus dimensiones, unas son cortas (10 a 12 milímetros de
longitud), onduladas, de dirección casi rectilínea; las otras son largas (de 20 a 30 m i­
límetros), fiexuosas y ramificadas. Estas últimas describen en el testículo asas que
se entrecruzan del modo más irregular. Cada arteria un poco voluminosa va general­
mente acompañada de una vena larga. En cuanto a su trayecto, pueden dividirse en
venas centrales y venas periféricas. Las primeras (considerando el cuerpo de Highmore
como centro) convergen hacia el cuerpo de Highmore y forman, por su reunión,
gTuesos vasos venosos de un milímetro o más de diámetro. Las segundas, siguiendo
una dirección contraria, se dirigen hacia la periferia de los lobulillos espermáticos,
penetran en el espesor de la albugínea y aquí se reúnen en anchos senos ( B i c h a t ),
visibles por transparencia, que, por una y otra cara del testículo, se dirigen perpen­
dicularmente al eje mayor del órgano y alcanzan el cuerpo de Highmore.
Una vez han llegado al cuerpo de Highmore, las venas periféricas (venas super­
ficiales) se reúnen a las venas centrales (venas profundas)} formando un primer
grupo de cinco o seis troncos que, dirigiéndose verticalmente hacia arriba, cruzan
el borde adberente del epididimo y pasan al cordón (fig. 1059, 17). A l primer grupo
se juntan venillas procedentes de la cabeza del epididimo, donde forman una red
superficial de mallas muy estrechas. Las venas que proceden del cuerpo y de la cola
de este último órgano forman un segundo grupo de tres o cuatro troncos, que tam­
bién pasan al cordón.
En el cordón, los dos grupos venosos precitados se sitúan, como muestra clara­
mente la figura 1084 (5 y 6), uno por delante y otro por detrás del conducto deferente.
Sabemos ya, por haberlo visto en A n g i o l o g ì a (véase tomo II): i.°, que el grupo
posterior o posterodeferencial va ordinariamente a la vena epigástrica; 2.°, que el
grupo anterior o predeferencial viene a desaguar, reducido casi siempre a un tronco
único, a la derecha en la vena cava inferior, a la izquierda en la vena renal corres­
pondiente. Este tronco, nacido del grupo anterior, es el que toma el nombre de
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

vena espermátíca y acompaña en la pelvis, como en la región lumbar, a la arteria


espermática. Conviene añadir que, por razón de las numerosas anastomosis, transver­
sales u oblicuas, que unen entre sí las venas del cordón, la distinción de estas venas
en dos grupos distintos, uno anterior y otro posterior, queda reducida al valor de
un simple esquema.
Las venas testiculares son susceptibles de aumentar de volumen en condiciones
todavía oscuras, y de constituir así pelotones
venosos situados en el cordón, tanto en el con- ^ 4j
ducto inguinal como en las bolsas: el varico­
cele, que se desarrolla generalmente a la iz­
quierda.

H a b e r e r ha señalado, con el nom bre de vena


marginal del testículo, una vena que recorrería
ía cara externa del órgano en su borde posterior,
recogiendo en este p u n to todas las venas super­
ficiales de aquella cara. H a descrito tam bién, con
el nom bre de vena m arginal d el epidid im o , un
tronco venoso, que recorrería el ep id id im o p ara­
lelamente al arco arterial que hemos descrito más
arriba e iría a parar ai grup o venoso posterior.
Estos dos vasos venosos son m uy inconstantes y,
cuando existen, son m u y variables en cuanto a
volum en y disposición.

3 .° L in fá tico s. — El testículo, lo mismo


que el ovario, es un órgano muy rico en lin ­
fáticos.
a) R edes de origen. — Estos linfáticos se
originan en el tejido intersticial del órgano
por un sistema de anchos tubos dispuestos en
red alrededor de los conductillos seminíferos.
Aquí, como en todas partes, esta red de origen
está cerrada por todos lados, y los elementos
de la linfa, que circulan primeramente por los
intersticios del tejido conjuntivo, sólo penetran
en los capilares linfáticos por osmosis o diapé-
desis. Estos capilares, desprovistos de pared
propia, presentan el endotelio característico
del origen linfático. Miden, en el toro, de
40 a 100 fi de diámetro; sus células presentan
de 90 a 100 jjl de longitud por 10 a 20 ¡x de Fie. 1085

anchura. Linfáticos del testículo con sus ganglios


(esquemática).
b) L infáticos eferentes. — Los vasos lin ­
fáticos procedentes de esta red de origen se diri­ 1, testículo, Invertido fiada fuera para poner de
manifiesto su cara Interna. — 2, epididimo. -— 3,
gen hacia el cuerpo de Highmore, siguiendo coDtíucto inguinal, — 4, 4, linfáticos del testículo.
— 5, 5 ', ganglios yu x taaó rtíco s derecnos y ganglios
como las venas, unos los séptula interlobulilla- y u staaó rtlco s izquierdos. — 6, gan glio de Zelssl y
H orow itz. — 7 , riñón con sus vasos. —- 8, u réter.
res y otros la cara profunda de la albugínea. — 9 , vasos esperto áticos. — 1 0 , vasos iliacos e s ­
t e m o s . — 1 1 , a o rta a b d o m in a l,— 1 2 , vejig a erl-
Una vez han llegado a la base del cuerpo isada hacia arrib a . — 1 3 , a rte ria u m b ilical. — 14 ,
ganglios la. tero vesicales.
de Highmore, se unen entre sí y se condensan
de este modo en siete u ocho troncos. Estos troncos, con los cuales se mezclan los
linfáticos del epididimo y los de la hoja visceral de la vaginal, suben con los demás
elementos del cordón hacia el orificio externo del conducto inguinal, atraviesan este
conducto, penetran en la cavidad abdominal y, finalmente, van a parar a la región
103^ APARATO UROGENITAL

lum bar: los del lado derecho a los ganglios yuxtaaórticos derechos, los del lado iz­
quierdo a los ganglios yuxtaaórticos izquierdos. Conviene añadir que algunos c :
ellos, tanto de la derecha como de la izquierda, terminan en los ganglios preaómco¿.
Z e i s s l y H o r o w i t z han visto un linfático testicular separarse de los otros tronco;
por encima del conducto inguinal y terminar en un ganglio especial situado sobre la
arteria iliaca externa, inmediatamente por delante del punto en que esta arteria es
cruzada por el uréter. Este vaso linfático ha sido observado más adelante por M o s t ,
por B r u h n s y por C u n é o . Z e i s s l y H o r o w i t z , después de haberlo encontrado diez
veces en diez sujetos examinados, lo consideran como constante.
c) R esum en. — Resumiendo, los ganglios a que van a parar los linfáticos del
testículo y del epidídim o (ganglios regionales del testículo y del epidídimo) son:
i.°, los ganglios yuxtaaórticos; s.°, los ganglios preaórticos; g.°, los ganglios medios
de la cadena iliaca externa.
El estudio de los linfáticos testiculares se ha hecho en relación con la cirugía
del cáncer del testículo por G r é g o ir j e y C h e v a s s u . Lo que hemos dicho de su topogra­
fía explica la importancia y la gravedad de una operación en que se deseara proceder
a la ablación com pleta de los ganglios que se presumen enfermos. T ales operaciones
son fatalmente incompletas, lo que explica en parte su descrédito actual.

L a manera de distribuirse los linfáticos en el testículo varía según las especies. R e g a u d ,


al c u a l se d eb e un estudio excelente acerca de este asunto, distin gu e tres tipos prin cip ales:
En el primer tipo (conejo) existen dos redes: una, periférica, q u e ocup a toda la extensión de
la albugínea, y otra, central, situada en el espesor del cuerpo de H ig h m o re . En el segundo
tipo (perro) se encuentran tam bién las dos redes precitadas, pero así como en e l t ip o anterior
estaban aisladas, se encuentran unidas en éste p o r u n a red intermedia situada en los séptula.
En el tercer tipo (carnero) existe, in d ep en dientem ente de las redes que caracterizan ios dos
primeros grupos, otra red q u e env u elve co m p le tam en te al lobuliU o espermático y p o r esta
razón toma el nom bre de red perilobulillar. Estas variaciones de la distribución lin fá tica en
e l testículo de los diversos mamíferos, añade R egaud, d ep end en especialmente d e la estruc­
tura d e l tejido con ju n tivo laxo interlobulillar. « E l tejido con ju n tivo la x o p u ed e revestir una
disposición esponjosa capaz de suplir, en cierto m odo y en cierta m ed ida, las vías ca n alicu ­
ladas p rop iam en te dichas de la linfa.»

4 .°
Nervios. — Los nervios del testículo proceden de dos orígenes: i.°, del plexo
esperm ático, que rodea a la arteria del mismo nom bre; 2.°, del p lexo deferential,
que con la arteria deferencia! acompaña a l conducto deferente. D e estos dos plexos,
el primero, al igual que la arteria que le sirve de sostén, se dirige a la vez al testículo
y a una parte del epidídimo; el segundo se distribuye exclusimente por el epidídimo.
La inervación del testículo le asegura una extrema sensibilidad que puede desaparecer
en ciertos estados patológicos.

Nermos del testículo. — Considerados desde el p u n t o de vista de su terminación, los ner­


vios testiculares se d ivid en en nervios de la albugínea, nervios vasomotores y nervios de los
conductos. En la alb ugínea, los ramos nerviosos form an un rico p le x o (L e gg e), que consta
de varias capas y cuyos filetes vienen a terminar entre los distintos planos d e la m em brana
fibrosa. Los ramos vasomotores term inan en las paredes vasculares del m odo h a b itu a l;
en c u a n to a la terminación de los filetes destinados a los conductillos seminíferos, no está
todavía determinada. L e tz e r ic h , desde hace muchos años, h a b ía notado qu e las últim as
divisiones nerviosas atravesaban la m em brana p ro p ia d e l con ductillo y term inaban, entre
esta m em brana y el epitelio, en pequeños abultam ien tos piramidales o en form a d e maza.
S c la v u n o s y F a lc o n e , utilizando el m étodo de G o lg i, h an p o d id o seguirlos todavía más
lejos, hasta el espesor del e p itelio : corren por los intervalos de las células, donde se re­
suelven en grupos de fibrillas extrem ad am ente finas y más o menos tomentosas, de las que
algunas term inan por un a b u ltam ien to en form a de botón. T im o n e e w , p or su parte,
niega la existencia d e ios filetes interepiteliales. Como se ve. la cuestión requiere nuevas
investigaciones para ser resuelta.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

Nervios del epididim o. — Los nervios deL ep id íd im o presentan en su trayecto algunos


pequeños ganglios que, morfológicamente, pertenecen al parecer al tipo sim pático (Timo-
tjeeav ) : alrededor de estas células ganglionares se distribuye un p le xo nervioso pericelular.

A R T IC U LO II

CUBIERTAS DE LOS TESTICULOS (BOLSAS)

Los dos testículos, como hemos visto en el artículo anterior, ocupan prim itiva­
mente las partes laterales de la columna lumbar, y sólo hasta más tarde, desde el
tercero al noveno mes de la vida intrauterina, no emigran del abdomen para ir a
alojarse debajo de los tegumentos que cubren la pared anterior de la pelvis.
En este movimiento de traslación, conocido generalmente con el nombre de
descenso del testículo, la glándula seminal o su gubem áculum (ya que el conducto
está completamente formado cuando desciende el testículo se fragua un paso a través
de la pared abdominal, atravesando algunas de las capa? que constituyen esta pared
y rechazando las otras hacia delante. De ello resulta que, una vez efectuado el cambio
de posición, los testículos se encuentran envueltos por cierto número de cubiertas
cuyo origen debe buscarse en los elementos de la pared abdominal que el testículo
ha arrastrado consigo.
El conjunto de estas cubiertas constituye lo que se llaman las bolsas. Estudiare­
mos sucesivamente: i.°, su conformación exterior; 2°, su constitución anatómica;
3.0, sus vasos y nervios.

1. Conformación exterior
Las bolsas (fig. 1086, 1) presentan a simple vista el aspecto de una eminencia
voluminosa, im par y media, situada en la parte más elevada del espacio angular que
circunscriben los muslos por delante. L ibre por delante, por detrás y por los lados,
esta eminencia está libre también por su parte inferior. Su extremo superior, por el
contrario, relativamente estrecho y como pediculado, se adhiere a la región púbica
y se confunde sucesivamente con el perineo, la cara inferior del pene, la región de
la ingle y la pared abdominal.
La forma y las dimensiones de las bolsas varían mucho según las edades. En el
recién nacido y el niño son pequeñas, globulosas, de consistencia firme y fuertemente
aplicadas contra el pubis. En el adulto presentan un volumen mayor; al mismo
tiempo tienen una forma ovoide y son a la vez más delgadas y más movibles. Se dilatan
todavía más en el viejo y son fláccidas, péndulas, piriformes más bien que ovoideas.
En el adulto bien constituido el ovoide formado por las bolsas mide por término
medio 6 centímetros de altura por 5 de ancho y 4 de grosor.

Las dimensiones de las bolsas pueden estar considerablemente aum entadas: en este
aum ento pued en participar no sólo las paredes de las bolsas (edema del anasarca que
infiltra el tejido celular, elefancía), sino también su contenido (testículo, vaginal, presencia
de hernias, a veces monstruosas).

Las bolsas presentan en su cara anterior, a lo largo de la línea media, una de­
presión vertical, especie de ancho surco longitudinal que les da un aspecto más o
menos bilobulado. En el fondo de este surco se ve un rafe (rafe de las bolsas), más
o menos acentuado según los individuos, indicio manifiesto de la duplicidad prim itiva
del órgano. Esta primitiva duplicidad de las bolsas, que desaparece en el hombre
sin dejar otra señal que un tabique medio y el rafe precitado, persiste durante toda la
vida en algunos mamíferos, entre los cuales se cuentan la libre, la ruseta y los solí­
APARATO UROGENITAL

pedos, que tienen en realidad dos bolsas, una en el lado derecho y otra en el izquierdo.
Por el contrario, hay otras especies (en algunos marsupiales, especialmente el canguro)
que, en estado adulto, ni siquiera tienen tabique medio y en ellas los dos testículos
se encuentran alojados en una cavidad común.

Fie. 1087
F í g . 1086 Los dos sacos dartoicos, vistos en un corte
frontal de las bolsas (esquemática).
B o ls a s v is ta s p o r l a p a r t e a n t e r io r ,
e s ta n d o e le v a d o e l p e n e . 1 , pene. — 2 , su ligam ento suspensorio. — 3 y 3\
escroto. —- 4 y 4 ’ . dartos del lado derecho y d artos deí
1 , bolsas. — 2 , ra fe medio. — 3. pliegues tra n s v e r­ lado izquierdo. — 5 . tabique de las bolsas, form ado por
sales. -— 4, 4, m uslos. —- 5, pene, sostenido hacía a r r i ­ los dos dartos, unidos en tre s í por una capa co n ju n tiva.
ba. — S, pelos del pubis. — 7 . pliegue ing uin al. —- 8 , •— 8 , testículo derecho, —- 7, testículo izquierdo. — 8,
pared abdom inal. vena dorsal profunda dol pene. — 9, ra íe .

Vamos a ver que el hombre presenta una disposición interm edia: exteriormente
no hay más que una bolsa, pero esta bolsa está tabicada y existen, en realidad, dos
cavidades, una para cada testículo.

2. Constitución anatómica

Las bolsas se componen de seis túnicas superpuestas regularmente, que son, con­
tando desde las partes superficiales a las profundas: i,°, la piel, que aquí toma el
nombre de escroto; 2 una túnica muscular, que constituye el dartos; 3.0, una tú ­
nica celulosa; 4.0, üñá 'segunda capa muscular o túnica eritroides; 5.0, una túnica
fibrosa; 6.°, una túnica serosa, llamada vaginal. D e estas diferentes capas, la primera,
gracias al rafe medio anteriormente indicado, es común a. los dos testículos, pero es
la única de ellas que tiene esta propiedad. Las restantes son todas dobles y cada tes­
tículo posee las suyas.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1035

Las homologías de las seis cubiertas del testículo con los diferentes elementos de
la pared abdominal anterior pueden establecerse del modo siguiente:

PARED ABDOMINAL CUBIERTA DE LOS TESTÍCULOS

1.0 i.» Escroto.


( f a l t a ) ........................................... ..... . 5 .° Dartos.
3.0 T e j i d o celular subcutáneo )
3 -° T ú n i c a celulosa.
3 -° Aponeurosis superficial . J
4 -° Músculos del a b d o m e n ........................... 4 -° T ú n i c a muscular.
5 -° Fascia t r a n s v e r s a l e s ................................. 5 -° T ú n i c a fibrosa.
G.° Peritoneo y tejido celular subperitoneal. 6.0 V aginal y tejido celular
su b v a g in a l.

1.° Escroto. — El escroto no es más que la piel-~de-las-“bol-sas:*Es delgado, semi­


transparente, de coloración más o menos oscura. Es, además, muy extensible y pre­
senta la particularidad notable de que, cuando por una causa cualquiera ha sido
distendido, vuelve a tomar sus dimensiones primitivas, formando una serie de pliegues
transversales que se extienden regularmente de abajo arriba. Todos estos pliegues (fi­
gura 1086, 3), conocidos con el nombre de arr-kbpas-d&L-escrotot parten del rafe medio
y se dirigen hacia fuera describiendo una ligera curva de concavidad superior.
Considerado desde el punto de vista de su estructura, el escroto presenta natural­
mente, tanto en su capa superficial o epitelial como en su capa profunda, la cons­
titución anatómica fundamental del tegumento externo.
Sin embargo, el escroto ofrece algunos caracteres que le son particulares. En pri­
mer lugar, presenta nu m.exos3.-s--g¿áudula.^ su d o r i paras y gbm<kth.s sebáceas también en
gran cantidad y sobre todo muy desarrolladas. En las células- p rofundas de su epider­
mis se amontonan gr&mtiaet&nes pigmentarias, a las cuales deben las bolsás~su-colora-
ción-oscura. L a .deísús, muy rica en elemenias-elásacos, está cubierta de voluminosas
papilas. Por último, la superficie exterior del escroto está cubierta de pelos largos y
rígidos, análogos a los de la región púbica, pero mucho más escasos.
El escroto es a menudo asiento de eccema, intertrigo y eritema. En él se desarrolla
a veces una variedad de cáncer, conocida con la denominación de cáncer de los
deshollinadores.

2 .° Dartos, tabique de las bolsas. — El dartos (Saprog, de Sepw, yo desuello) es


una lámina delgada, de coloración rojiza, de aspecto finamente fibrilar, aplicada con­
tra la cara interna del escroto, al cual está íntimamente adherida. Es un verdadero
múscu' > cutáneo. Se compone esencialmente de fibras musculares lisas, a las cuales
se añaden, a título de elementos accesorios, fibras elásticas y fibras conjuntivas. Estas
fibras musculares siguen direcciones muy diversas. Sin embargo, las más son longitu­
dinales, es decir, están dispuestas paralelamente al rafe medio. Son, por tanto, perpen­
diculares a las arrugas del escroto, y por medio de su contracción o simplemente de su
tonicidad producen los pliegues de la piel que constituyen aquellas arrugas.
(El dartos escroto! se encuentra en todo el contorno de las bolsas, pero está más
desarrollado en sus caras—a*te-fi«r~y-4 ate-rales. A l llegar a ía extremidad superior
de las bolsas preséntase del modo siguiente:
Por delante se prolonga alrededor del pene, constituyendo el dartos peneal (véa­
se P en e).
Por detrás se continúa con una lámina similar que con el nombre de dartos pe-
rineal se extiende de delante atrás por debajo de la piel del perineo. En los demás
sitios, en el intervalo comprendido entre el pene y el perineo, el dartos cambia de
naturaleza: pierde poco a poco sus elementos musculares y degenera en una simple
lám ina elástica, que ha sido descrita por S a p p e y con el nombre muy significativo de
aparato suspensorio de las bolsas. Este nombre merece conservarse.
io § 6

La lámina elástica que sigue al dartos se conduce diferentemente por arriba y


por los lados. Por los lados se adhiere a las ramas isquiopúbicas, fijando así las bolsas
a la pelvis y encerrándolas por otra parte por el lado del muslo. H acia arriba se co­
loca sobre la piel del abdomen, por entre el conducto inguinal y el pene, y se pierde
insensiblemente en el tejido celular subcutáno. Su parte media, correspondiente a
la línea alba, presenta un desarrollo muy particular: un número determinado de
estas laminillas, las más superficiales, se fijan a los tegumentos del pene; las otras,
las más .profundas, descienden más y, mezclándose con fibras—simila-res—proeedentes
de-4 a«sínfisis, se, f ija r t e
del- -..cuerpo, „„cavernoso (figura 1088, 1),
constituyendo el ligamento suspensorio del
pene (véase Pene).
Veamos ahora cómo se conduce el
dartos a nivel del rafe de las bolsas. Los
anatomistas no están de acuerdo sobre
este particular. Unos, como S a p p e y , dicen
que, en el rafe, las dos mitades de la capa
muscular se continúan entre sí como las
dos mitades del escroto y forman de este
modo una sola y única cubierta, común
a los dos testículos. Otros, por el contra­
rio, suponen que las dos mitades del dar-
tos, al ponerse en contacto a nivel del
rafe, no se continúan recíprocamente, sino
que se doblan hacia atrás, se adosan entre
F ig . 1088 sí y en esta disposición llegan, conservan
Ligam ento suspensorio del pene do siempre su individualidad, a la parte
visto por su lado izquierdo (semiesquemática). posterior de las bolsas. E l hecho es que
1 , ligam ento suspensorio del pene (amarillo). — 2 , su cuando se insufla aire por debajo del dar-
m itad izquierda rodeando el cuerpo cavernoso correspon­
diente y reuniéndose, en 2 ’ , coa el del lado opuesto. — tos, pero sólo en un lado, únicamente se
3, fibras da este llg-amento que se dirigen al tabique de
las bolsas. — 4 , porción perineal de) pene. — 5 , su. p o r­
ción libre. — 6 , ángulo peneal. -— 7, línea blanca abdo­
hincha la mitad correspondiente de las
m in al. — 8, sínflsis DÚbica. — 9, aponeuroais perineal bolsas, sin que la mitad opuesta modifi­
m edia. — 1 0 , llg-amento fibroso del pene. — 1 1 , aponeu­
rosis perineal su p e rfic ial. — 1 2 , aponeurosis prostatope-
rlto n ea l. — 1 3 , vejiga. — 1 4 , p ró stata. que en lo más mínimo sus dimensiones.
Este hecho experimental sólo puede ex­
plicarse por la presencia-de-un—ta-bique medi-o;~qtie- -sepap^ 4as-4 ^^a-s^rr-xlo^mitades.
laterales, com-pLeta-mente -independíentes-~Tina~ de—-otra. Este tabique de las bolsas
(septum, scroti de algunos autores) existe de htcho (fig. 1087, 5), y, según los partida­
rios de la opinión precitada, estaría—eonstituide- esencialmente 'pordas--dos—poreiones
reflejadas del dartos, pegadas entre sí.
Entre estas dos opiniones contradictorias, cabe una opinión m ixta; ésta ha sido
emitida por B a r r o is . Para este último observador, el dartos no es una lámina úni­
ca, sino que comprende dos hojas (fig. 1090, 2) de significación muy distinta: i.°, una
h oja-superficial (2’), verdadero -músculo "Cutáneo, constituida por las fibras muscu­
lares lisas de la dermis y que ocupa las capas inferiores de esta m em brana;
2.0, una hoja profunda (2”), mucho más gruesa que la anterior, situada en el tejido
celular subyacente y que representa, a nivel de las bolsas, una formación especial y
superpuesta.
Ahora bien, estas dos hojas, al llegar al rafe, se separan una de la otra para se­
guir cada una un trayecto particular. La hoja superficial (porción dérm ica• deh'éar-
tos), formando parte del escroto, se conduce como este último y se confunde con~la
hoja similar del lado opuesto. La hoja profunda, por el contrario (dartos~”Prcrpin--
m enie^ dicho), a derecha e izquierda del rafe, se refleja -de-detente^a'trás y forma el
'tabique medio de que hemos hablado más arriba.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

En resumen: i.°, existen dos sacos dartoicos, uno para el testículo derecho y otro
para el testículo izquierdo; 2.°, por otra parte, el tabique de las bolsas está constituido
por estos dos sacos, adosados y unidos entre sí por una delgada capa dé tejido "con­
juntivo, en el cual vienen a perderse, por arriba, las fibras más inferiores del liga­
mento suspensorio del pene (fig. 1084, 5).
* f '■ . í J _\ : ' , ;

3 .° T ú n ica celulosa. — El dartos está cubierto, en su cara profunda, por una


capa celu losa: es la fascia de Cooper; que lo separa de la túnica siguiente. Esta capa
celulosa está perfectamente limitada, del lado del muslo, por las inserciones del dartos
en las ramas isquiopúbicas. Por el contrario, se continúa libremente con el tejido
celular subcutáneo del perineo, del pene y de la pared abdominal anterior. Esta dis-
posisión explica, por supuesto, que
las colecciones de que es asiento no 8
✓V
se propaguen a la raíz del miem­
bro inferior, en tanto que les sea su­
mamente fácil abrirse camino hacia
el perineo, el pene y la pared abdo­
minal.
La fascia de Cooper se confun­
de, a nivel del orificio externo del
anillo inguinal, con la aponeurosis
del oblicuo mayor; por eso la consi­
deramos, aunque bastante mal in­
dividuada, como represen-tame, des­
de el punto de vista morfológico, de
F i g . 1089
la aponeurosís-- -superficial de la pa­
Corte esquemático de las bolsas, practicado perpen­
red abdom inal y del tejido celular dicularm ente al rafe, p ara m ostrar eí modo de cons­
subcutáneo. Está constituida por te­ titución del tabique.
jido conjuntivo laxo (fig. 1090, 3), 1, escroto. — 2, dartos, c o n : 2 ’ , su hoja Intradèrm ica, y 2 ” ,
casi completamente desprovisto de su hoja aubdérm ica (dartos propiam ente dicho). — 3 , tú n ica celu ­
losa o fascia de Cooper. — 4, túnica m uscular o eritroid es. -— 5 ,
grasa. En sus mallas es donde se tú n ica fibrosa, — 6, capa celulosa subvagínal. — 7, túnica, v a g i­
n a l (hoja p a rie ta l). —- 8 , tabique. — 9 , tejid o celu lar que une
producen las infiltraciones patoló­ en la lin ea m edia los dog d artos. — 1 0 , 1 0 cavidad de los dos
sacos te stic u lare s. — 1 1 , ra le .
gicas de las bolsas y donde se alo­
jan los gases que se producen en el curso de la gangrena o de la putrefacción ca­
davérica.

4 .° T ú n ica m uscular, crem áster. — La túnica muscular o eritroides (de


€pv6po<¡, rojo, y elSos, parecido), situada por debajo de la precedente, está forma­
da por la expansión del cremáster. El músculo cremáster (KpefxouTTrjp, de rcpe^au, yo
sostengo), que acom paña-al cordón en toda su extensión, tiene su origen, por arri­
ba, en dos fascículos prim itivamente distintos: un fascículo interno, relativamente
pequeño, que falta algunas veces y que se desprende de la espina del pubis: el fas-
ciculo p ú bico ; un fascículo externo, mucho más voluminoso, que se inserta en el arco
femoral, un poco por fuera del orificio externo del conducto in g u in a l: el fascículo
iliaco. Estos dos fascículos (fig. iog2, 7 y f ) , que presentan en su origen (el externo
sobre todo) relaciones íntimas con el borde inferior de los músculos oblicuo menor
y transverso del abdomen, descienden a la superficie exterior del cordón, el primero
por su lado interno y el segundo por su lado externo. A l llegar a nivel del testículo,
se abren, a manera de abanico, sobre las paredes anterior y exterior de las bolsas,
y estas fibras así distribuidas por la túnica fibrosa (fig. 1090, 4) reciben el nombre
de túnica eritroides.
Como se ve, estas fibras divergentes no forman nunca una cubierta continua y,
naturalmente, se separan cada vez más a medida que se acercan al extremo inferior
APARATO UROGENITAL

de las bolsas. Por lo demás, presentan variaciones individuales considerables: suelen


estar mas desarrolladas en los sujetos vigorosos que en los débiles, como también están
más desarrolladas en el adulto que
en el viejo.
Los fascículos musculares de
la eritroides terminan todos sobre
la túnica fibrosa de las bolsas, unos
por medio de extremos libres y los
otros formando una especie de
asas cuya concavidad mira hacia
arriba. Se observa alguna vez que
cierto número de esos fascículos
pasan de un lado al otro del tes­
tículo, contorneando su borde in ­
terior y encerrando, por decirlo
así, a este órgano en una especie
de cincha.
Debemos añadir que a los
dos fascículos de origen del cre-
máster, el fascículo crural y el fas­
cículo púbico, van a juntarse, en
muchos individuos, un número
más o menos considerable de fibras
arciformes, que se desprenden del
borde inferior del músculo obli­
cuo menor. Estas últimas fibras se
escapan del conducto inguinal, se
aplican sobre el cordón entre los
dos fascículos precitados y descien­
den más o menos hacia las bolsas.
El cremáster y la túnica eri­
troides (túnica eritroides que no
es más que el extremo inferior del
cremáster extendido en abanico)
se componen de fibras estriadas. Su
contracción, brusca e instantánea
como la de todos los músculos de
la vida animal, lleva hacia arriba
la túnica fibrosa y, por consiguien­
te, aproxima el testículo al anillo
Corte horizontal semiesquemático de las cubiertas del inguinal. Este aparato elevador de
testículo, practicado en la parte anteroexterna a nivel
de la mitad del testículo (según B a r r o i s , ligeramente la glándula genital, simple depen­
modificado). dencia de los músculos anchos del
1 , escroto. — 2, dartos, i o n ; 2 \ su porción Intradèrm ica, y 2 ” . abdomen, se contrae naturalmen­
su porción subúárm ica. — 3, túnica celulosa. — 4, túnica m uscular
o eritroides (crem áster externo). ~ 5, túnica fibrosa. — 6 y 6 ’ , te en todas las circunstancias en
túnica vaginal (hoja parietal y hoja visceral). — 7 , cavidad v a g i­
n al, — 8, vasos sanguíneos. — 9, folículos pilosos. — 10 , g lándulas que estos músculos entran en jue­
sudoríparas. —■1 1 , crem áster medio. — 1 2 , crem áster intern o. -—
1 3 , tejido celular subvagíual. go en la tos, en el esfuerzo y, sobre
todo, en el acto del coito.
Además, hay que señalar dos puntos especiales: aunque esté constituido por fibras
musculares estriadas, el músculo cremáster se sustrae en gran parte a la voluntad:
su funcionamiento es ante todo reflejo. Esta contracción refleja puede ser obtenida
por la excitación de los tegumentos de la cara superointerna del muslo, produciéndose
así el reflejo cremastérico, cuya investigación es clásica en los exámenes neurológicos.
5 .° T única fibrosa. — La túnica fibrosa de las bolsas, inmediatamente subyacen­
te a la eritroides, tiene la forma de un saco que envuelve a la vez el testículo v el
cordón, y de ahí el nombre de vaina com ún al testículo y al cordón que le dan ciertos
anatomistas.

D is p o s ic ió n — Esta túnica, bastante delgada a nivel del cordón, se


general.

engruesa y se vuelve más resisten­


te al pasar sobre el testículo. Por
su parte superior se introduce en
el conducto inguinal con los ele­
mentos que constituyen el cordón.
Puede seguírsela hasta la fascia
transversal, con la cual se confun­
de y de la que es tan sólo una de­
pendencia. Por su parte inferior se
adhiere íntimamente, por una par­
te, con el dartos y el escroto, y por
otra parte, con el lado posterior
del testículo y del epidídimo. A n i­
vel de esta doble adherencia exis­
te una especie de lam inilla, a veces
tenue y delicada, otras veces muy
gruesa y - resistente, que une, a
través de las diferentes capas de
las bolsas, la glándula genital a su
cubierta tegumentaria. En esta la­
m inilla indicada en el precedente
artículo con el nombre de liga­
mento escrotal d el testículo (figu­
ra 1060, 5), se encuentran como
elementos constitutivos: i.°, fibras
conjuntivas y fibras elásticas que
forman los elementos fundam enta­
les del ligam ento; 2.°, vasos, que
sirven de lazo de unión entre la
circulación superficial y la profun­
da; 3.0, fibras musculares lisas que
se unen por abajo con el dartos y
por arriba con el cremáster inter­ F i o . 1091
no; éstos son los fascículos m uscu­
El crem áster (T .-J.).
lares que C u r l i n g considera como
1 , testícu lo derecho cub ierto pOT la va g in al y_por la túnica fibro­
si fuesen los restos del guberjiácu- s a . — 2, «m ldn rodeado de su ahrosa y fiel crem áster. — 3 , fa s­
cículo in tern o del c rem á ster. — 4. se fascículo ex tern o . — 5, tejido
lum testis del feto , insertos en el celu lar la x o que separa el testícnlo y el cordón de la envoltura cu­
tán ea. ■— 6, colgajo« cutáneos Xuer'.emeate trin a d o s, j 6 ’ , el dartos,
fondo de las bolsas. visible en eí corte. — 7 . peae.

Estructura. -— H istológicam ente, la túnica fibrosa de las bolsas está constituida por
un entrecruzam iento de fibras conjuntivas y fibras elásticas. En sus parces externas encierra
gran núm ero de vasos sanguíneos (fig. iogo, 5 ), los cuales form an en este p unto una capa
casi continua característica ( B a r r o j s ) . Sobre su cara in tern a se ve una capa im portante
de fibras musculares lisas, dirigidas lon gitudinalm ente (fig. 10 9 0 , 1 1 ) ; K l e i n y B a r r o i s
designan el conjunto de estas fibras m usculares lisas con la denom inación de crem áster
m edio, al objeto de distinguirlas a la vez del crem áster externo, que se extiende por el
lado externo de la túnica fibrosa, y del crem áster interno, que luego encontrarem os en
el espesor de la vaginal,
APARATO UROGENITAL

6.° T ú n ica v a g in a l.— La túnica vaginal es una membrana serosa, dentro de


la cual se invaginan el testículo y su epidídimo.

A. D i s p o s i c i ó n g e n e r a l . — Como todas las serosas, la vaginal presenta dos hojas

(fig. 1093), una hoja parietal y una hoja visceral, interceptando entre ambas una
cavidad virtual, la llamada ca­
vidad vaginal. )¿
a) H oja parietal .— L a h o ­
ja parietal (6’) tapiza la cavidad
en que se halla contenido el
testículo,
a) Su cara interna está en
relación con la cavidad serosa
y, por m ediación de esta cavi­
dad, con la hoja visceral y la
gíándulá genital.
¡3) Su cara externa corres-
ponde a la túnica fibrosa, a la
cual está unida por una delga­
da capa de tejido celular, o sea
el tejido celular subvaginal (fi­
gura iogo, 13). Este tejido celu­
lar subvaginal es el homólogo
del tejido celular subseroso que,
en la cavidad abdominal, re­
fuerza la hoja parietal del pe­
ritoneo.
b) H o ja visceral .— La hoja
visceral (6) reviste, en primer
lugar, el borde inferior del tes­
tículo en toda su extensión.
Luego, dirigiéndose hacia arri­
ba, tapiza su cara interna y su
cara externa, igualm ente en to­
da su extensión. Llega así a la
proxim idad del borde superior,
que corona el epidídim o. A llí
Fio. 1095 la hoja visceral se presenta de
Cubiertas deL testículo, vistas por su cara anterior. diferente modo según los pun­
(Ea el lado derecho, el escroto y el dartos han. sido resecados para, tos que se examinen. Para ad­
dejar ver el cremáster y la eritroides. En el lado Izquierdo, la, túnica,
fibrosa, doblada por debajo de la hojilla parietal de la vaginal, tía sido quirir de ella una noción exac­
incidida y erlnaüa hacia fuera para m ostrar ei testículo y su epidídimo,
Se ve, en este lado izquierdo, una persistencia parcial del conducto pe- ta, la estudiaremos sucesiva­
ritoneovaginal del feto.)
A , raíz del pene, erinada hacia arriba, con ; a, la u re tra ; a ’ , a ’ f, ios
mente por dentro, por fuera,
cuerpos cavernosos, cubiertos por la íascla penis. — B, conducto ingui­
nal del lado derecho, cuya pared anterior ha sido Incidida e Inclinada
por delante y por detrás:
hacia abajo. — O, bolsa del lado derecho. — D, bolsa del lado Izquierdo.
— E, E, testículo y epidídimo del lado izquierdo. —- G-, cordtin esper­
a) Por dentro, la hoja vis­
ma tico, ceral de la vaginal encuentra
1 , escroto, con 1 ’ , ra le . —- 2, dartos- —- 3, piel del pene. — 4. dartos
peniano. — 5, dartos del tabique. — 6, túnica celulosa o íascia de Coo- el paquete vasculonervioso que,
per, •— 7, 7 \ fascículo interno y fascículo externo del cremáster. — B,
túnica eritroides, form ada por la expansión de este últim o músculo. — desde el borde superior del tes­
9, túnica fibrosa, — 1 0 . tvínica vaginal (hoja parietal), — 1 1 , conducto
perltcneofunlcular, vestiglo bastante raro del conducto peritoneovaglnal. tículo, se eleva hacia el cordón.
Se aplica contra este paquete
(figura 1093, 5), lo cubre de abajo arriba en una altura de 10 milímetros aproxim ada­
mente y luego se encorva hacia dentro y abajo para finalmente continuarse con la
hoja parietal.
ÓRGANOS CENIT ALES DEL HOMBRE IO4I

¡3 ) Por fuera} la hoja visceral se introduce entre el testículo y el epidídimo hasta


el precitado paquete vascular; allí se dobla hacia fuera, tapiza sucesivamente la cara
inferior, el borde externo y la cara superior del epidídimo, y encuentra nuevamente el
paquete vascular; enderezándose entonces, ío tapiza de arriba abajo en una extensión
de algunos milímetros; luego, doblándose hacia fuera, se continúa con la hoja parie­
tal. De tal disposición resulta (figs, 1093 y 1094): i.°, que el epidídimo, a nivel de su
cuerpo cuando menos, está envuelto por la serosa en todo su contorno, exceptuando
su borde interno; 2,.0, que a nivel de este borde interno las dos hojas supra e infra-
epididimaria se hallan muy próximas entre sí y aun a veces se ponen en contacto: en
este último caso se aplican una contra otra, formando así entre el epidídimo y el

F i g . 1093 Fie. 1094


Corte frontal dei testículo y del epidídimo, Corte frontal del cuerpo del epidídimo
para demostrar la disposición de la vaginal. y de la porción próxima al testículo.
1 , testículo. — 2, albugínea. —• 3, cuerpo do High- 1, testículo con sus tabiques. — 2, albugínea. — 3,
more. — 4, epididimo. — S, cordón. — 6 , hoja visce­ cuerpo de Highmore. — 4, epidídimo. — 5, 6, hoja pa­
ral. y 6 ’ , hoja parietal de la vaginal. — 7 , reunión de rietal y hoja visceral de la vaginal. — 7, 1 ', puntos
las dos hojas en los lados interno y esterno del cordón. de unión de estas dos hojas. — 8. cavidad serosa. —-
— 8, mesoepidídlmo. —- 9, cavidad, vaginal, con 1 0 , el 9, íondo de saco subepididlmario. — 10 , conducto de­
fondo de saco subepldldímario. — 1 1 , bolsa. ferente. — 1 1 , arteria deferencia!. — 12 , arteria esper-
mática, rodeada de una red de venas ascendentes tam ­
bién oblicuamente, — 13 , otras venas del cordón.

paquete vascular una especie de meso, el m esoepidídim o (8); 3.0, que la cavidad vaginal
se prolonga entre el borde superior del testículo y el epidídim o bajo la forma de un
pequeño fondo de saco, el fondo de saco subepididim ario (10). Este fondo de saco,
no obstante, existe tan sólo en la porción media del epidídimo. En sus partes anterior
y posterior, el testículo y el epidídimo están unidos de un modo íntimo, y la serosa,
en vez de interponerse entre ellos, pasa directamente del uno al otro.
-y) Por delante, la vaginal cubre la cabeza del epidídimo, pasa al lado anterior
del cordón y, después de haberlo revestido de abajo arriba en una extensión de 4
ó 5 milímetros, se curva hacia delante y abajo para convertirse en hoja parietal.
8) Por detrás; la serosa se conduce de un modo completamente distinto.
A l llegar al punto de unión de la extrem idad posterior del testículo y de la cola
del epidídimo, encuentra una lámina fibromuscular, que hemos descrito anteriormente
con el nombre de ligam ento escrotal d el testículo (fig. 1060); corre de arriba abajo por
delante de esta lámina y, después de haber revestido sus caras anterior y laterales, se
continúa con la hoja parietal. L a cola del epidídimo se encuentra, pues, situada por
fuera de la cavidad serosa. Como se ve, existe una región, la parte posteroinferior del
testículo y del epidídimo, que está en ^contacto directo con la fibrosa. Se puede, pues,
alcanzar estos órganos en este punto sin abrir la vaginal. Es la vía extravaginal.
c) Cavidad vaginal. -— La cavidad vaginal (9) no es más que el espacio com­
prendido entre las dos hojas parietal y visceral. Term ina por arriba, en el punto don­
de las hojas visceral y parietal se fusionan, por un fondo de saco circular que en­
vuelve los orígenes del cordón y que, como el epidídimo, es oblicuo de arriba abajo
y de delante atrás.
Según hemos visto más arriba, este fondo de saco está situado a 10 ó 15 m ilím e­
tros por encima del borde superior del testículo. Añadiremos que, en la mayoría de
casos, es algo más elevado por fuera que
por dentro. \ 11
En condiciones ordinarias, es decir, .
en estado fisiológico, la cavidad vaginal, 44
análoea en esto a todas las cavidades se-
rosas, es simplemente virtual, y la hoja

F ig . io q 5 Fie. 1096.
Corte sagital del testículo y del epidídimo Corte horizontal de las bolsas que pasa por la
para demostrar la disposición de la va­ parte media del testículo y del epidídimo (es­
ginal. quematizada) (T.-J.).
1. testículo. — 2, albugínea. — 5, cuerpo de Hí£b- 1 , piel del escroto. — 2, capa subcutánea. — 3, ■fibrosa,
more. — 4, epidídimo, con : 4 ’, su cabeza; 4 ’\ su con vasos en su espesor. — 4, tejido celular subvaginal Que
cola. — 5 , conducto deferente. — 6 , cordón. — 7 , separa la üferosa de la hojilla parietal de la vaginal. — 6,
hoja visceral, y 7 ’ , hoja parietal da la vaginal. — 8, hojilla parietal de la vaginal. -— 6, cavidad, dá la. vaginal. —
reunión de las dos JioJas por delante del corddn, algo 7 , liojilla visceral do la vaginal. — 8, albugínea testicular. —
por encima de la cabeza del epidídimo. — 9, reunlún 9, tejido propio dsl testículo. — 1 0 , epidídimo. — 1 1 , arte­
de estas dos mísma3 tioJUIaa por detrás, delante del ria espermátlca. — 12 , vonclucto deferente y arteria defe­
ligamento escrotal. — 10, 1 1 , cavidad, vaginal. — rencia!.
12, fondo de saco sutiepididimario. — 1 3 , bolsas. a, vía de acceso lntravaglnal al testículo y al epidídimo.
— í>, vía de acceso extra vaginal. — c, vía cine signe el ciru­
jano para escindir la hojilla parietal de la vaginal en el caso
de tüdrocel© (ha sido representada únicamente la vía seguida
para la escisión de la m itad izquierda de esta hojlila parietal).

visceral, en los diversos movimientos que ejecuta el testículo, resbala directamente sobre
la hoja parietal. U n líquido claro, fluente, análogo a la linfa ( líquido vaginal), hu­
medece dichas hojas y favorece así su deslizamiento. Sin embargo, como las otras
serosas, la cavidad de la vaginal puede, por efecto de la inflamación o de traumatis­
mos, llenarse de un líquido abundante, claro y seroso (hidrocele vaginal) o hemorní-
gico (hem atocele vaginal).

B. S i g n i f i c a c i ó n m o r f o l ó g i c a . — La túnica vaginal no es más que una porción

del peritoneo que ha descendido a las bolsas a causa de la m igración del testículo. En
efecto, primitivamente, y esto hasta el momento en que el testículo ha tomado en las
bolsas su posición definitiva, hasta el noveno mes por consiguiente, las dos cavida-
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1043

des vaginal y pex'itoneal forman tan sólo una, o, si se quiere, comunican entre sí por
un largo conducto, el conducto peritoneovaginal (fig. 1097, A), que se extiende desde
el orificio interno del conducto inguinal hasta la proxim idad del ep idídim o, se des­
criben en él tres porciones, a saber: 1 la porción peritoneal, colocada inm ediata­
mente por delante del orificio inguinal interno; 2 °, una porción intersticial o in g u i­
naly que responde al canal inguinal; 3.°, una porción fu n ícu lo serotal, en relación con
las bolsas.
U na vez efectuado el descenso del testículo, este conducto empieza por oblite­
rarse y hasta desaparecer casi por completo, dejando tan sólo en su lugar un cordón
fibroso o conjuntivo, el ligam ento vaginal (fig. 1097, B, 1), con frecuencia poco visi-

F ig . 10 97

El conducto p eritoneovaginal antes y después del nacim iento (esquemática): A , eí conducto,


en e l feto, se h a lla co m p le tam en te desarrollado; B, el conducto, después del nacim iento, está
obliterad o por entero y se h alla representado únicam ente por un tracto fibroso (T.-J.).

1, conducto peritoneovagina), c o n : l 1, su porción peritoneal ; i ” , su porción Intestinal o intralnpruinat;


1 ’ ” , su porción funlculoscrotal. — 2 , testículo con 2 ’ , vaginal (la que ge continúa en. A con el conducto peri­
toneo vaginal). —- 3 peritoneo. — 4 , tejido celular subperitoneal. — 5, íascia transversal. — 6, transverso. — 7, obli­
cuo menor. — 8, oblicuo m ayor. — 9, arco cru ral. — 10 , pubis. — 1 1 , pene.

ble por hallarse perdido en medio de los elementos del cordón. En el recién nacido,
la obliteración del conducto peritoneovaginal no sólo se halla siempre iniciada, sino
efectuada completamente. En 68 recién nacidos, C a m p e r lo ha v is to ;

C errado en ambos l a d o s ..........................................................en 7 sujetos


A bierto en ambos l a d o s ..........................................................» 39 »
A b ierto solamente a la d e r e c h a ................................. ........» 1 4 »
A b ierto solamente a la i z q u i e r d a ................................. ........» 8 »

Este trabajo de regresión se inicia simultáneamente ( F r a n e l ) a nivel del anillo


inguinal interno y en la parte media de la porción funicular, desde donde progresa
a la vez de abajo arriba (hacia el conducto inguinal) y de arriba abajo (hacia el tes-
tículo). Se realiza, por lo demás, con la mayor rapidez, y del decim oquinto al vigésimo
día después del nacimiento los dos conductos (el derecho y el izquierdo) están cerra­
dos en las tres cuartas partes de los casos.

Contrariam ente a la regla, el conducto que, en el feto, establece la continuidad entre


la cavidad va gin al y la cavidad peritoneal, puede dejar de obliterarse en el adulto. Su
persistencia, que se observa normalm ente en gran núm ero de mamíferos, se encuentra en
el h om bre en una proporción de 1 por 100 aproxim adam en te (2 veces entre 215 adultos,
1044 APARATO UROGENITAL

según R a m o n é d e ). Otras veces esta persistencia es solamente parcial, pites el trabajo de


obliteración de q u e se trata más arriba h a tenido efecto sólo en una parte d e l conducto.
Esta an om a lía origina dos especies de casos: o bien la obliteración se produce solamente
en la extrem idad inferior del conducto, y entonces el peritoneo se prolonga a través del
conducto in guinal (fig. 1092, 11) a modo de divertículo más o menos largo, pero casi siem ­
pre m oniliforme, es decir, presentando una serie de dilataciones que alternan con partes
estrechadas y como estranguladas (4 veces entre 215 adultos, Ramonéde) : es lo que se o b ­
serva generalmente, y tal estado caracteriza la mayoría de las hernias inguinales llamadas
congénitas; o bien este trabajo regresivo oblitera a la v e i las dos extrem idades superior e
inferior del conducto, respetando su parte media, que persiste entonces en forma de una
cavidad serosa intermedia a las dos cavidades vaginal y peritoneal, pero que no com unica
ni con u na ni con otra. En esta cavid ad p u e d e llegar a producirse un derrame líq u id o , que
constituye el hidrocele enquistado del cordón.
Constitución . anatómica. — L a túnica va g in a l se com pone, como todas las serosas en
general, de dos capas regularm ente superpuestas: capa profunda, q u e com prende
i.a, u na
fibras conjuntivas, fibras elásticas, vasos y nervios; 2.a, una capa superficial o endotelialt
formada por una sola hilera de células planas de contornos poligonales. Entre estas dos
capas se encuentra una membrana lim itante o vitrea, granulosa en ciertos puntos y fibrilar
en otros (Livi).
L a capa endotelial de la túnica vaginal difiere de la ca p a hom ónim a del peritoneo y de las
pleuras en qu e es del todo continua, o sea en qu e no posee estomas.
La hoja parietal presenta, además, en sus partes más externas y hasta en la capa
subserosa, un sistema de fibras musculares lisas (fig. 1090, 12) que le pertenece en pro­
p ied ad y q u e constituye el cremáster interno. Estas fibras del cremáster interno adoptan
en su m ayoría u na dirección lo n gitu d in a l; se encuentra, sin embargo, en su parte pro­
fu n d a cierto número de fibras dispuestas transversalmente.
El cremáster m edio y eí cremáster interno son perfectamente distintos en su parte
superior: en efecto, están separados entre sí por u na capa con ju n tiva qu e ios une, el
prim ero a la túnica fibrosa y el segundo a la túnica vaginal. En su parte inferior, sin
embargo, las dos formaciones musculares se ap ro x im a n gradualm ente, se ponen en con­
tacto y acaban por confundirse. A l p r o p io tiem po se con funden con las ñbras lisas que
hemos encontrado ya en el espesor del ligam ento escrotal del testículo. Este con junto
de fibras musculares de la vid a orgánica (cremáster interno, cremáster m edio y fibras lisas
del ligam ento escrotal) es el qu e verdaderamente representa en el ad ulto los restos d el
gu b ern acu lu m de la vid a fetal.

3 . Vasos y nervios
1 .° A rterias. — Las arterias de las cubiertas del testículo se dividen en s u p e r fi­
ciales y profundas:
o,) Las arterias superficiales destinadas al escroto y al-dartos, proceden de dos
orígenes: de las dos arterias pudendas externas, ramas de la fem oral; de la arteria
perineal superficial, rama de la pudenda interna. Las primeras se distribuyen prin­
cipalm ente en las partes anterolaterales de las bolsas; las segundas, en la parte pos­
terior y en el tabique. Por lo demás, las pudendas externas y la perineal superficial
se anastomosan ampliamente entre sí, y, además, la red arterial de un lado entra en
comunicación, en la línea media, con la red del lado opuesto.
¡3 ) Las arterias profundas proceden de la arteria funicular, rama de la epigás­
trica. Se distribuyen por cremáster, por la eritroides, por la túnica fibrosa y por la
hoja parietal de la túnica vaginal.

2 .° V enas. — Las venas, nacidas de las cubiertas del testículo, forman una rica
red que comunica ampliamente, en los confines de la región, con las venas superficia­
les del perineo, del pene y de la pared abdominal anterior. Consideradas desde el
punto de vista de su modo de terminación, se dividen en dos grupos: un grupo e x ­
terno y un grupo posterior.
a) Las venas del grupo externo se dirigen hacia fuera y, siguiendo casi el mismo
trayecto que las arterias pudendas externas, van a desaguar en la safena interna y,
desde allí, en la femoral. De ordinario se ve como las venas más elevadas de este
grupo, más o menos anastomosadas con las venas dei pene y de la región suprapúbica.
desembocan directamente en la femoral atravesando uno de los orificios de la íascia
cribriformis.
(S) Las venas d el grupo posterior acompañan a la arteria perineal superficial y
van a desembocar en el tronco de la vena^ínterna.

3 .° L in fá tico s. — Los linfáticos se hallan extraordinariam ente multiplicados en


el escroto. Después de una buena inyección, «se presentan en tan gran número y toman
una parte tan considerable en la formación de la cubierta escrotal, que ésta parece
únicamente formada por linfáticos» (S a p p e y ). Esta elegante red, que se halla siempre
en relación con la del pene y del perineo, da origen a 10 ó 12 troncos, los cuales se
dirigen oblicuamente hacia arriba y afuera y van a parar, como los linfáticos del pene,
a los ganglios superficiales de la ingle. En su mayoría se dirigen al grupo supero*
interno. Algunos, los más inferiores, procedentes de la cara posterior de las bolsas, van
a parar a los ganglios del grupo inferointerno.

4 .° N ervios.— Los nervios de las bolsas, a la vez sensitivos, motores y vascula­


res, proceden de dos orígenes: i.°, de la rama perineal inferior del nervio pudendo
interno (plexo sacro); s.°, de las ramas genitales de los tres nervios gem tocrural. ab-
dominogenita.l mayor y abdom inogenital menor (p lexo lum bar). De estas diversas
ramas, la primera, siguiendo el trayecto de la arteria perineal superficial, aborda la
región de las bolsas por su cara posterior. Las otras, prim itivamente contenidas en
la cavidad abdominal, desembocan con los elementos del cordon por el orificio exter­
no del conducto inguinal. D e estas últimas ramas emanan las ramillas motoras desti-
nadas al cremáster y a la er‘tr“ a^ VWW_EL12C|RUJANO.BLOGSPOT.COM

A R T IC U LO in

V IAS E SPER M A TIC A S

La esperma elaborada por los testículos atraviesa sucesivamente, como hemos v i s ­


to ya al tratar de este órgano, los conductos rectos, los conos eferentes y el conducto
epididim ario. Todos estos conductos, enteramente extraños a la producción de los
zoospermos, no son para és.tos más que simples conductos excretorios. Constituyen en
realidad los primeros segmentos de las vías espermáticas, y, si los hemos ya estudia­
do a propósito del testículo, es porque están unidos a éste de un modo tan íntimo,
que hemos creído conveniente no describirlos por separado. A l salir del conducto del
epidídim o la esperma corre por un largo conducto, el conducto deferente; que la de­
posita momentáneamente en un receptáculo, la vesícula, seminal. La vesícula seminal
y el conducto deferente se hallan continuados por el conducto eyaculador, el cual,
en el acto de la eyaculación, proyecta la esperma en el conducto de la uretra y, desde
éste, al exterior.

1. Conducto deferente

El conducto deferente (inglés, vas deferens; alemán, S-amenleiter), que se designa


im propiamente con el nombre de conducto excretorio del testículo , se extiende desde
la cola del^ epididim o,-d el-cuai no es-más que la prolongación, hasta el cuello de la
vesícula seminal.
APARATO UROGENITAL

1 .° D im en sio n es.— -Su longitud es de 35 a 47 centímetros. Su diámetro, medido


en su parte media, es de 2 a 2,5 milímetros. Este diámetro aumenta gradualm ente a
medida que nos acercamos a su extrem o term inal: en la porción del conducto que
rodea la vesícula seminal es triplicado de volumen y hasta cuadruplicado.

2 ,° Forma* — El conducto deferente presenta, en la mayor parte de su extensión,


una forma regularmente cilindrica. Su porción terminal, sin embargo, difiere del resto
del conducto: al propio tiempo que aumenta de calibre, se aplana ligeramente de
delante atrás; además, se estrecha en ciertos puntos y se ensancha en otros, de modo
que presenta en la superficie exterior de su pared una serie de
4
abolladuras irregulares, que recuerdan hasta cierto punto las de
la vesícula seminal y que están en relación, en la superficie interna
del conducto, con dilataciones igualmente irregulares y a menudo
anfractuosas. Esta porción terminal del conducto deferente así
agrandada y abollada, ha recibido el nombre de am polla del
conducto deferente.

3 .° Consistencia. — El conducto deferente, en toda su por­


ción cilindrica, es decir, por delante de la ampolla terminal, tiene
una consistencia sólida y característica, que debe al net-abie-es^
pesor'dé"sus-par-edes. Gracias a ella, el cirujano puede fácilmente
distinguirlo al tacto en medio de los otros elementos del cordón
y precisar así con claridad su situación y relaciones.

Esquema q u e repre­
4 .° T ray ecto , — Separándose del conducto epididimario, al
senta el trayecto y ías
cuatro porciones del
cual continúa, el conducto deferente se dirige oblicuamente de
conducto deferente. abajo arriba y de atrás adelante, paralelamente al epídídimo. Se
1 , 2, 3, 4, prlmerfl. extiende así hasta la parte media de este último órgano.
según fia. tercera y cu:¡rta En este punto se endereza y. mezclándose con los otros ele­
porciones del deferente.
— 5, testículo. — 6, epí-
<3Yútirno. -— 7, vesícula se­ mentos del cordón, se dirige verticalmente para arriba, hacia
m in a l.— 8, conducto eya- el orificio extem o del conducto inguinal, en el cual se introduce,
culaCar.
recorriéndolo en toda su extensión,
A l salir del conducto inguinal (fig. 1102, 1), el conducto, deferente atraviesa la
fosa iliaca, desciende a la excavación pélvica y, por último, llega al bajo fondo de
la vejiga, donde termina.

5 .° D ivisión y relacion es. — El conducto deferente, como se ve, recorre en su


largo trayecto regiones muy diversas, por lo cual podemos distinguir en él cuatro
porciones, a saber: 1.% una porción testicular o epididim aria, oblicua hacia arriba y
adelante; 2.a, una porción funicular} verticalmente ascendente; 3.a, una porción in­
guinal, oblicua hacia arriba y afuera; 4!^, por último, una porción ab dom ino pelviana,
oblicuamente dirigida de delante atrás, de arriba abajo y de fuera adentro. Cada una
de estas porciones presenta relaciones especiales.
a) Porción testicular o epididim otesticular. — La porción testicular (fig. 1059, 19),
de 25 a 30 milímetros de longitud, avanza,.por el Jado interno ■debcpidídimo. A l prin­
cipio bastante flexuosa, sube hasta la cabeza de éste, siguiendo "de abajo -arriba-y~ de
atrás adelante el borde posterosuperior del Testículo. Primero en la cara interna del
epidídimo, sube por su cara superior; le está íntimamente fijada por tejido-con jun ­
tivo fácil de disociar. Por lo demás, entre los órganos circulan ramas de Ja espermática
y ramas venosas que constituyen más lejos el grupo p o sterio r'0 po'stdefe'renrrarL“d'emta-sí
venas espermáticas: Durante todo este trayecto, el conducto está situado por fuera de
la vaginal; sigue el fondo de saco interno de ésta. Es posible, pues, llegar a él quirúrgi­
camente sin abrir la serosa.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1047

b) Porción funicular. — La porción funicular está situada en el espesor del cor­


dón, delante del grupo venoso posterior y detrás del grupo venoso anterior y de la
arteria espermática (fig. 1099, 1). U n tejido celular laxo, más o menos rico en grasa,
la une a esos vasos.
Se designa en anatomía topográfica, con el nombre de cordón espermático o sim­
plemente cordón, la especie de pedículo a cuya extrem idad se halla suspendido el tes*
tículo. Está esencialmente constituido por el conducto
deferente, acompañado de arterias, venas, linfáticos y
nervios,
Estos diferentes órganos se disponen en dos paque­
tes, uno anterior y otro posterior (fig. 1099): el p a q u e­
te anterior comprende, además de ramitos nerviosos
y linfáticos, el grupo de las venas espermáticas ante­
riores, la arteria espermática y ese tracto conjuntivo,
ordinariamente poco visible, que representa el conduc­
to vaginoperitoneal obliterado; el paquete posterior
está formado por el grupo de las venas espermáticas
posteriores, delante de las cuales corren el conducto
deferente y las dos arterias deferencial y funicular.
Todos estos conductos, unidos entre si por una
capa abundante de tejido conjuntivo, están envueltos
en una vaina fibrosa, que no es más que la prolonga­
ción de la membrana fibrosa que envuelve el testículo.
P i e . lo g g
Alrededor de esta cubierta fibrosa se disponen luego
Corte transversal del cordón in ­
las cuatro caras que hemos ya estudiado a propósito
gu in a l del lado derecho (cadáver
de las bolsas, a saber: el cremáster, una capa celular, congelado, segmento inferior del
el dartos y, por fin, la piel. corte).
Llegado al orificio externo del conducto inguinal, 3lx, plano medio. — 1 , conducto defe­
el cordón, librándose de sus cuatro túnicas externas, rente. — 2, arteria deferencial. — 3, a r ­
teria funicular. — 4, arteria esperm áti­
penetra en el conducto y lo recorre en toda su ex­ grupo ca. — 5, grupo venoso- anterior. — 6,
venoso posterior. — 7; linfáticos.
tensión. — 8. tejido celular que reiíne estos di­
versos elementos, — 9, capa fibrosa. —
A nivel del orificio interno, sus elementos consti­ 1 0 , capa muscular (cremá,ster). — 1 1 ,
capa celulosa. — 12 , dartos. — 1 3 , piel-
tutivos se disocian para seguir, dentro de la cavidad ab- —- 14, surco genitocrural. — 15, piel del
muslo.
dominopelviana (fig. 1101), un trayecto diferente para
cada uno de ellos: la arteria espermática y el grupo venoso anterior ascienden hacia
el abdomen superior; el grupo venoso posterior desemboca en la vejiga epigástrica; el
conducto deferente y la arteria diferencial corren por detrás de la vejiga, etc. El cor­
dón espermático tiene, pues, realmente por lím ite superior el orificio interno o peri-
toneal del conducto inguinal.
En su porción funicular, el cordón espermático y el conducto deferente que
contiene, son muy superficiales, directamente subcutáneos. Es fácil sentirlos resbalar
sobre el plano resistente del pubis subyacente. A q u í es donde el conducto deferente es
más fácilmente accesible y constituye el punto de elección para su ligadura (operación
de Steinach).
c) Porción in g u in a l.— La. porción inguinal (fig. 1100) está alojada, como su
nombre indica, en el conducto inguinal, encima del arco femoral, debajo del borde
inferior de los músculos oblicuo m enor y transverso, delante de la fascia transversal
(que la separa del peritoneo) y detrás de la aponeurosis del oblicuo mayor (que la
separa del tejido celular subcutáneo y de la piel). Primero aplicada a la cara inferior,
se aleja de ella cada vez más. Esta porción, como la precedente, discurre también en
medio/de las gruesas venas del cordón. (Véase, con respecto al conducto inguinal, la
descripción que hemos dado en M i o l o g í a ; véanse también los Tratados de Anatom ía
topográfica).
IO48 APARATO UROGENITAL

d) Porción abdom inopelviana. — La porción abdominopelviana está constante-


mente situada encima del peritoneo, primero del peritoneo parietal y luego de la hoja
visceral que cubre la vejiga. Se pueden describir en esta porción varios segmentos:
un segmento retroinguinal, un segmento iliaco y un segmento pélvico ( D e s c o m p s y
L a m b e r t ).

a) Segmento retroinguinal. — Indemiatamente después de su salida del conduc­


to inguinal, el conducto deferente describe una curva de concavidad interna que

F í g . 1100
Conducto in gu in a l en el hombre, abierto por delante para mostrar la pared posterior (T.-J.).
1 , colgajo cutáneo. — 2, apoaeurosis del oblicuo mayor, incidida y reclinada hacia abalo, c o n : 2 ’ , pilar
Interno del orificio externo del conducto Inguinal; 2 ” , pilar extern o; 2 ' ” , pilar posterior o ligamento de Col les.
— 3 , Abras i llop ubicas. — 4, oblicuo menor, incidido transversalm eiite y reclinado hacia arriba. — 5, 5 ’ , cre-
Wáster. — 6, transverso, — 7, 7 ’ , tendón conjunto. — S, ligamento de Cooper. — 9, cordón separado hacia arriba
para dejar v e r ; 10 , el orificio Interno del conducto inguinal.'— 1 1 , vasos epigástricos, abandonando hacia, dentro
los vasos suprapúblcos, — 12 , ligamento de Hesselbach. — 13 , fascía transverealis que representa cí punto débil
de ta pared posterior del conducto inguinal- — 14 , pliegue de la ingle. — 1 6 , pelos del pubis. — 17 , ligamento
suspensorio del pene.

cruza en X la artería epigástrica (fig. 1101). Esta, nacida de la iliaca externa, pasa
sobre el conducto deferente para hacerse vertical por dentro de él. Está situada por
dentro del borde del orificio inguinal. La curva inferior del deferente no descansa,
pues, directamente sobre ella. La artería epigástrica da origen en este punto a la pe-
pequeña arteria funicular que recorre este espacio para entrar en el conducto inguinal
y llegar al cordón. A este punto convergen igualmente el paquete espermático cons­
tituido por la arteria y sus dos venas, así como el filete genital del nervio genitocrural.
En esta primera porción, el conducto deferente levanta el peritoneo parietal y se
encuentra comprendido entre la hoja serosa xy la fascia aponeurótica. Existe aquí un
pequeño espacio de forma triangular en los cóítes sagitales, que se denomina espacio
de Bogros, que prolonga por fuera los espacios celulosos perivesicales, y cuyo con­
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMERE

tenido, constituido por tejido celular, rodea el conducto deferente hasta el contacto
con la cúpula vesical.
¡3) S& gm sntoSH aco. -— El segmento iliaco es corto; está constituido por el breve
trayecto recorrido por el deferente entre la pared anterior del abdomen hasta los vasos

Fie. 1101
Orificio interno del conducto in gu in al (lado izquierdo).
1, borde superior del orificio interno del conducto inguinal foslta iaguinal externa). ■— 2, conducto deferente.
— 3, arteria Iliaca externa. — 4, vena Iliaca esterna. — 5, artería epigástrica. — s , arteria espermáUca. — 7, arco
de D ou glas.— 3, 8 ’ , lipa mentó de Ilesselbach. — 9, borde externo de Í3 Taina, del recto y tencón conjunto (punto
débil de 1» pared superior del conducto inguinal). — 1 0 , relieve de la arteria um bilical. — 1 1 , relieve del uraco. —
1 2 , rosita inguinal media, — 13 , fosita inguinal interna.

iliacos externo. E l conducto deferente es, pues, un órgano que atraviesa la fosa iliaca
interna y más precisamente la parte anterior de esta fosa. A q u í se entretiene poco. -Se-
apresura-a. CTU^ar—jlos~vas&5--iI-iaGos^ externos, el grup©~gaa§Uonar satétete^ el '"Atete
crural del g e n i to cru ral, .para. llegar,, a., la pelvis-m enor.
y) Segmento pélvico. — El conducto deferente cae entonces en la pelvis y des­
cribe una curva cóncava hacia abajo y adentro (fig. 1103). Sigue de delante atrás la
cara lateral de la vejiga. Este trayecto laterovesical se extiende hasta el punto en que
el uréter penetra en la vejiga. En este recorrido cruza, pasando por encim a de ella,
toso APARATO UROGENITAL

la arteria umbilical, o el cordón fibroso que la reemplaza en el adulto. Por último, vol­
viendo a encontrar el uréter, lo cruza pasando igualmente por encima de él.
Después de este último cruzamiento, el contenido deferente se dirige hacia dentro
para ir a pegarse a la cara posterior de la vejiga y reunirse en la parte inferior de
ésta con el conducto deferente del lado opuesto. Mientras que, hasta su contacto con

F ie . n o s
Segmento retroinguin al del conducto deferente, lado derecho (según L a m b e r t ).

P er,, peritoneo. — i , conducto deferente. •— 2 , orificio Interno del conducto inguinal. — 3, arteria Iliaca ex­
terna. — 4, -vena iliaca externa. — 5, vasos epigástricos. — 6, arteria funicular. — 7, vasos espermátlcos. — 8,
arteria diferencial, — 9, nervio g-enitocrural. — 10 , arteria circunfleja Iliaca esterna.

el uréter, el conducto deferente atravesaba el tejido celular del espacio laterovesical,


en su últim o recorrido forma parte del espacio rectovesical. Después de haber rodea­
do y pasado por encima de la base abollonada de las vesículas seminales, llega al re­
borde interno de éstas y se convierte en su satélite. Limita con el otro conducto defe­
rente un triángulo o ángulo, el ángulo interdeferencial, cuyo vértice corresponde a
la base de la próstata (fig. no7).\Com o las dos vesículas seminales quedan por fuera
de la parte terminal de los conductos deferentes, es lícito decir que «el ángulo inter-
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

deferencial se inscribe en el ángulo intervesicular». En su parte inferior se continúa


ferente y conducto eyaculador. E l lím ite respectivo de los dos conductos, conducto de­
ferente y conducto eyaculador, está marcado en la pared interna de los dos conduc­
tos por un pequeño orificio redondeado y oval que conduce a la vesícula seminal
correspondiente (fig. 1104). En realidad existen dos orificios: uno es el del conducto

F i g . 1103
Porción pélvica del conducto deferente. Los pedículos vasculonexviosos d e la vejiga
en el h om b re vistos por su cara interna, lado izquierdo.

A .S .I ., arUculacIÚn sacroiliaca, — P, pubis. — Ve., vejiga. — E, recto. — V .S ., vesícula seminal Izquierda.


1 , 1 ’ , arteria y vena iliacas esternas izquierdas. — 2, uréter Izquierdo. — 3, 3, conducto deferente Izquierdo,
— 3, arteria y vena defer en cíales. — 4, peritoneo que tapiza la pared posterior de la vejiga seccionada en la. línea
media. — 4 ', sección del peritoneo que tapiza la cara lateral izquierda de la pelvis menor. — 5, peritoneo levan­
tado por el uraco y la arteria, um bilical. —- 6. tronco común a la arteria obturatrlz y la arteria um bilical. —
7, 7, arterias vesicales superiores que vienen de la arteria um bilical. — 8, tronco comUa a la arteria obturatríz
1 2 , vena obturatriz. — 1 2 ’, lám ina nerviosa hipog'ástrica. — 13 , nervios vesicales.

deferente, situado arriba y dentro; el otro, el de la vesícula, está situado abajo. Su


disposición es tal que el líquido inyectado por el conducto deferente pasa a la ve­
sícula antes de refluir en el conducto eyaculador.
En esta última porción, los conductos deferentes están en relación con el fondo
de saco vesicorrectal cuando la vejiga está vacía. Cuando está llena, el fondo de este
saco sube y los conductos deferentes se hacen entonces extraperitoneales en una lo n ­
gitud de i a 5 centímetros. Están englobados en una masa musculoconjuntiva cuyas
fibras se dejan disociar fácilmente, masa que corresponde a la parte superior de una
hoja conjuntiva que estudiaremos más adelante, la aponeurosis prostatoperitoneal.
1052 APARATO UROGENITAL

E sta a p o n e u r o s i s es e l ú n ico tab icam ien to ten d id o entre el aparato d efere n cia l y la
ca ra a n t e r i o r d e l re cto .

Constitución anatómica. — L a pared del conducto deferente tiene un espesor nota­


ble. Mide algo más de un m ilím etro, mientras q u e la luz del conducto llega apenas a
m edio milímetro. Está constituida por tres túnicas concéntricas, q u e se sobreponen com o
sigue, p artien do de fuera adentro (figu­
ra 1105): u na túnica celular, u na túnica
m uscular y u na túnica mucosa.

A. T ú nica celular. — L a túnica celu­


lar o adventicia (A) está esencialmente cons­
tituid a p or elementos de tejido con juntivo,
a los qu e van a mezclarse vasos, filetes ner­
viosos y algunas fibras lisas dispuestas pa­
ralelam ente al eje del conducto.

0 mm8
Vmm6 5
B. T ó n ic a m u sc u la r . — La túnica
muscular (B), notable por su desarrollo, re­
presenta por sí sola los 4/5 del espesor de
la pared. Se com pone de fibras musculares
lisas dispuestas en tres planos: x.°, un plano
superficial, formado por fibras lo n g itu d in a ­
les; 2 .0, un p la n o p ro fu n d o , form ado ig u a l­
m ente p o r fibras longitudinales, pero mucho
más endeble que el precedente y en o ca­
siones apenas visible; 3.°, un plano m edio,
el más desarrollado de los tres, qu e c o m ­
p ren de fibras circulares. E n este p la n o m e ­
dio, R o m it i ha observado además fibras
dispuestas en forma de red. Los elementos
musculares d el conducto deferente tienen
220 de longitud por u na anchura de 9
1 10 ,ii (K ó llik e r ) . Están unidos entre sí
por un tejido con ju n tivo muy apretado.

C. T ó n ic a m u co sa. — La túnica m u­
cosa del con ducto deferente (C), de colora­
ción b lanquecina, de 1/5 a 1/4 de m ilím e ­
tro de espesor, presenta algunos pliegues
longitudinales, q u e se borran por la disten­
sión. Estos pliegues, siem pre m u y irregula­
Fie. 1104
res, le d an en los cortes transversos u n as­
Disposición anatóm ica del con ducto eyaculador,
pecto más o menos festoneado.
Sus dimensiones (según D e s p o u y s ),
H istológicam ente, la mucosa deferencial
1 , conducto deferente. — 2, vesícula seminal. — 3, 3,
conducto eyaculador. se com pone, com o la mucosa ep id id im aria
d e q u e es c o n tin u a c ió n : i , ° , de un corion
conjuntivoelástico, superado en su cara interna por u na m em bran a basal muy d elgada;
2.q, d e un epitelio cilindrico ciliado.
La mucosa deferencial está separada d e la túnica muscular por u na especie de sub-
mucosa m u y rica en fibras elásticas.
A nivel d e la am polla, la mucosa presenta modificaciones importantes. E n prim er lugar
se engruesa ligeramente, y de b la n q u ecin a qu e era se convierte poco a poco en am arillenta
o pardusca. Además, presensa u na m u ltitu d d e pliegues más o menos salientes que, anas-
tomosándose entre sí en forma de ángulos muy diversos, d an a la superficie interior del
conducto un aspecto reticulado y areolar (fig. 1106). A su vez, el epitelio dism inuye de
altura y se carga de granulaciones oscuras; a estas granulaciones, de naturaleza p ig m e n ­
taria, debe la mucosa de la am p olla su coloración especial.
Entre los pliegues citados de la mucosa se encuentran depresiones o aréolas, muy va­
riables en superficie y en profundidad (fig. 1106): las grandes aréolas, circunscritas por
los pliegues más elevados, están divididas por pliegues más pequeños en aréolas secunda­
rias y éstas en aréolas más estrechas todavía. Las depresiones más estrechas, dispuestas en
ciegos de 30 a 30 ¡1 de anchura solamente, presentan gran anaLogía con las glándulas
utriculares, y como tales han sido consideradas por ciertos histólogos, principalmente por
H e n l e . Otros, con K ó l l i k e r , las consideran como simples depresiones de la mucosa.

6.° Vasos y nervios. — Los conductos deferentes, desprovistos de glándulas ne­


tamente diferenciadas, constituyen, por decirlo así, simples conductos vectores de la
esperma, por lo que, debido a su misión pasiva,
no necesitan vascularización.
a) Arterias. — Las arterias del conducto d e­
ferente proceden de la arteria vesiculodeferencial.
Esta arteria, rama del tronco anterior de la hipo-
gástrica, suministra una vesical inferior, mientras

C.d F i g . 1105
Corte transversal del conducto F ig .1106
deferente. Superficie interna del conducto deferente, abierto en
A, túnica, celular. — B, túnica muscu­ el sentido de su longitud (sujeto de cuarenta años,
la r, con 1, capa longitudinal e x te rn a ; 2,
capa circular; 3, capa, longitudinal Inter­ porción del conducto que forma la parte más elevada
na. — C, túnica mucosa, con 4, corion
m ucoso; 5. capa epitelial. de la ampolla).

que su otra rama, la deferencial, alcanza el conducto cerca de su terminación. Se divide


en dos ram os: uno recurrente o ascendente, que sigue al conducto hasta el testículo, en
donde se anastomosa con la arteria epididim aria; otro descendente} que acompaña al
conducto hasta la próstata. Estas arteriolas suministran gran número de ramas que
forman en la túnica conjuntiva una primera red, de la cual parten m ultitud de ram i­
llas que van a resolverse en capilares en la túnica muscular y en la túnica mucosa.
b) Venas. — Las venas nacidas de esta red capilar se dirigen a la túnica conjun­
tiva, o bien, como las arterias, forman una red superficial, Esta red da origen a nu­
merosas ramas que se dirigen, unas, a las venas del cordón y, otras, a los plexos
seminal y vesicoprostático.
c) Linfáticos. — Los linfáticos del conducto deferente se disponen probablemente
en dos redes, una de ellas en la túnica mucosa y la otra en la túnica muscular; la red
mucosa no ha sido aún puesta de manifiesto por las inyecciones. Los troncos y trónculos
eferentes nacen en toda la longitud del conducto, pero a la vez se presentan más
m ultiplicados y más voluminosos en una y otra de las dos extremidades. Van, en
parte, a los ganglios hipogástricos, y en parte, a los ganglios iliacos externos.
1054

d) N ervios . — Los nervios del conducto deferente provienen de la lám ina ner­
viosa hipogástrica. Ya hemos visto el origen de estos nervios. De la cara interna del
ganglio hipogástrico nacen las ramas destinadas a la cara posterior de la vejiga, a
las vesículas seminales y al conducto deferente. Este posee un nervio particular cons­
tituido por la rama más elevada de las ramas internas. El nervio del conducto d efe­
rente , descrito por L a x a r j e t y B o n n e t , es muy delgado y constante. Se dirige hacia
delante, llega a ponerse en contacto con el uréter y se desdobla a menudo formando
un ojal nervioso que el conducto urinario atraviesa. Después de haber suministrado
ramos ureterales, alcanza el conducto deferente, se adhiere a él y lo acompaña en
su trayecto, emitiendo colaterales áe trecho en trecho. Entre éstas hay una que
desciende con el conducto deferente y se anastomosa a menudo con las ramas ve­
siculares.
En el espesor del conducto existen dos plexos: uno destinado a la túnica muscu­
lar (p lexo m iosperm ático de Sclavounos); el otro va a la mucosa.
Svan ha descrito desde hace tiempo un plexo periférico alrededor del conducto
deferente. Existe tal vez, pero no es visible macroscópicamente.

2. V esícu las sem inales

A, C o n sid eraciones gen erales

1.° S itu ació n . — Las vesículas seminales están profundamente situadas en la ex­
cavación pélvica, detrás de la vejiga, delante del recto, inm ediatamente por encima
de la base de la próstata, con la que están unidas por su extremo inferior.

2 .° D irección. — Las vesículas seminales se dirigen de ordinario oblicuamente


de arriba abajo, de fuera adentro y de atrás adelante. Se dirigen con frecuencia
horizontalmente. Conviene añadir que la oblicuidad del eje mayor vesicular es
variable, en cierta medida, con el estado de repleción o de vacuidad de la vejiga, a la
que las vesículas están íntim amente ligadas.
Por excepción se observan casos en los que la vesícula seminal es vertical.

3 .° Volum en. — El volumen de las vesículas varía según el período de actividad


genital. Poco desarrolladas antes de la pubertad, crecen y aumentan de volumen
después del desarrollo genital, para adquirir su m ayor capacidad en la edad adulta.
Parecen disminuir en la vejez.
Consideradas en las diversas especies animales, las vesículas seminales presentan
un desarrollo que parece ser inversamente proporcional al de la próstata.

4 .° D im ensiones. — La longitud varia de 5 a 10 centímetros. Su anchura m áxi­


ma puede alcanzar 30 milímetros. El diámetro anteroposterior, el menor, no excede
de 15 milímetros. Pero estas dimensiones pueden ser superadas, como en el caso de
C r u v e i l h i e r , que dice haber encontrado una vesícula seminal de 32 centímetros de lo n ­
gitud. Existe igualmente cierta variabilidad entre la del lado derecho y la del izquier­
do. La vesícula derecha sería en general más voluminosa ( G u e i x i o t ).

5 .° C ap acid ad . — La capacidad varía en cada vesícula entre 5 y 11 centímetros


cúbicos { P i c k e r ). Como para todos los receptáculos, la capacidad fisiológica media
es la que interesa conocer, puesto que en la actualidad ciertas afecciones de las vesícu­
las son tratadas por inyección de líquido medicamentoso. Como para la vejiga,
existen susceptibilidades individuales variables. Hay que recordar la cifra de 6 centí-
/rnetros cúbicos, que parece convenir al término medio de los casos.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1055

6.° Form a, — La vesícula es un órgano alargado, que tiene la forma de una pera
oblicuamente adosada a la cara posterior de la vejiga. E l extremo grueso es superior
y externo. El extreMo inferior, interno y afilado, va a reunirse al conducto deferente.
E l carácter morfológico principal de las vesículas es su aspecto abollado. La super­
ficie es irregular, abollada, mamelonada. Este aspecto es particularmente visible cuan-

F í g . 1107
Aspecto normal de la cara posterior de las vesículas seminales en sus relaciones
con la p ró sta ta (según L u y s ).
Ve, yeilga. — u r ., uréter. — V .S ., -vesícula, seminal. — C.D., conQucto deferente. — P r., próstata, — C.EJ.
conducto eyaculador.

do se ha tenido cuidado de disecar las vesículas librándolas de la ganga celulosa


y muscular que las envuelve.
H e aquí, según L u y s , ciertos tipos que es posible distinguir. En algunos casos
el extremo distal se ñexiona en gancho (forma en navaja) (fig, n o g , en medio); en
otros casos la vesícula se dilata en su extremo externo en un inmenso fondo de saco
que da al receptáculo un aspecto corto y rechoncho o biloculado (fig. nog). Cuando
se ha desenrollado la vesícula, pues más adelante veremos que cada una de ellas está
constituida por un tubo largo plegado sobre sí mismo, su superficie se parece a una
vena varicosa o a un intestino de pollo ( L u y s ). La pared posterior del tubo sobre
todo es la que ofrece estas desigualdades de calibre y abolladuras. Su pared anterior,
que está frente a la vejiga, es mucho más lisa. El borde interno se aplasta contra el
conducto deferente, dilatado en am polla; el borde externo es convexo generalmente.
Como hemos dicho antes, la ablación del tejido celular perivascular permite
liberar los pliegues de la vesícula, que se extiende entonces a la manera de un tubo
10 5 6 APARATO UROGENITAL

irregular. Es bastante curioso comprobar que la vesícula seminal es, como el lóbulo
espermático, como los conos eferentes, como el vas aberrans de Haller, una formación

F ig . 1108 F lG - llO Q
Formas de las vesículas seminales Formas de las vesículas seminales
(según L u y s ) . (según L u y s ).
A rrib a : vesícula seminal recta. — En m edio; vesí­ A rrib a : vesícula seminal horizontal. — En medio:
cula seminal oblicua. — A b a jo : vesícula sem inal con vesícula seminal en íorm a de n a v a ja ; la vesícula sem i­
un gran, fondo de saco dlverticular. nal so arrolla ; el fondo de saco term inal se aproxLma
I , conducto deferente, — 2, vesícula sem inal. -— 3, a su origen. — A b a jo : vesícula seminal bilobulada.
conducto eyaculador. 1 . conducto deferente. —■2, vesícula seminal. — 3,
conducto eyaculador.

tubulosa, diversamente flexionada y apelotonada. Cuando se ha desenrollado, se


comprueba que la vesícula está formada por un tubo largo de 6 a 8 milímetros de
diámetro, plegado y abollado (fig. 1 1 10). Parece existir un pliegue principal que
asienta en la parte media del órgano y que ha permitido a H e r k e r n a t h y a T a v l o r
comparar la vesícula a una navaja semíabierta. Pero aparte este doblez principal,
el tubo vesicular es abollado e irregular, y, como veremos al estudiar la constitución
interior del órgano, a cada pliegue corresponde un tabique interno; de ahí la pro­
ducción de fondos de saco que se abren en un conjunto principal por conductos más
cortos o por medio de orificios muy irregulares.
P icker ha clasificado las diferentes form as de vesículas seminales, después del
exam en de 150 piezas, en cinco tipos prin cipales;
a) Vesículas de conducto principal sim ple y recto (fig. 1111, lado izquierdo).-—
Este tipo es raro; sólo se encuentra en el 5 por 100 de los casos, principalmente en

F ig . 1110
Aspecto norm al de la cara anterior de las vesículas seminales, d e las cuales la izquierda
está desarrollada y la derecha ha conservado su posición natural (según L u y s ).
1, conductos deferentes. — 2, vesícula, seminal derecha. — 2 ’, vesícula seminal Izquierda, desenrollada.. — 3 , 3\
conductos ey a caladores derecho e i siquier do. — 4, próstata. — 5, utrículo prostético.

los adolescentes. Estas vesículas son pequeñas; no exceden de 4 a 6 centímetros de


longitud por 2 centímetros de anchura.
b) Vesículas de conducto principal sinuoso con diverticulo o sin él (fig, 1 1 1 1 ) .—
Este tipo se encuentra en el 15 por 100 de los casos. Las vesículas están desarrolladas
en longitud, pudiendo alcanzar más de 2 0 centímetros. El conducto principal describe
numerosas circunvoluciones .groseramente simétricas
c) Vesículas de conducto principal delgado, sinuoso, con diverticulo o sin él
(fig. 1112). — Este tipo existe, como el precedente, en ei 15 por 100 de los casos. Se
trata de vesículas pequeñas y reducidas en su volumen.
d) Vesículas de conducto principal recto, con anchos diverticulos en forma de
granos de uva (fig. 1112). — Este tipo es frecuente, encontrándose por lo menos en
el 33 por 100 de los casos. L a longitud oscila entre 15 y 19 centímetros. La capacidad
varía entre 2 y 6 centímetros cúbicos.
e) Vesículas de conducto principal corto con grandes ramas ramificadas irregu­
lares (fig. 1113). — Este tipo, tan frecuente como el anterior (33 por 100), contiene
vesículas cuya capacidad puede alcanzar 10 centímetros cúbicos y cuya longitud varía
entre 6 y 14 centímetros.
10 58 APARATO UROGENITAL

B. Relaciones de las vesículas seminales


Como ya hemos dicho, las vesículas seminales ofrecen al estudio dos caras, dos
bordes y dos extremos.
Antes de estudiar las relaciones propiamente dichas de estas diferentes partes,
es necesario tener conocimiento de la atmósfera celulosa que las rodea; ella es la
que con toda seguridad nos explica la intimidad de las conexiones de las vesículas
con los órganos próximos.

1.° Atmósfera celulomusculosa. Aponeurosis prostatoperitoneal. — Las vesícu­


las seminales y la porción de los conductos deferentes contigua a ellas están sumergidas

F i g . 11 i i
Formas de las vesículas seminales (según L uvs).

A le ¿ tre c h a : vesícula seminal del conducto principal recto. — A ¡a izquierda : vesícula seminal de conducto
sucoso.
Ij oczíuc'.o deferente. — 2, vesícula sem laal. — 3, conducto eyaculador.

en una atmósfera celulomusculosa que se halla esencialmente constituida por fibras


musculares lisas, diversamente entrecruzadas y unidas a una cantidad menor de fibras
conjuntivas y fibras elásticas (fig. 1113, 10). Esta atmósfera fibromuscular, igualmente
abundante en vasos, no es más que la parte posterior de la aponeurosis prostatoperi­
toneal de D enonvilliers. Esta lámina, de forma cuadrilátera, cuyo borde inferior se
fija a la aponeurosis media del perineo y cuyos bordes laterales se insertan abajo en las
aponeurosis sacrorrectogenitales, se endereza verticalmente entre el recto por detrás
y el aparato urogenital por delante. Parece ser la reliquia de dos fondos de saco
peritoneales que, en el feto, descienden por delante y detrás de las vesículas y cuyas
hojas constitutivas se sueldan por coalescencia en el curso del desarrollo (C uneo y
V eau ) (fig. 1114). A nivel de las vesículas la masa celular no aparece ya en la forma
de una hoja aponeurótica. En este punto, el borde superior de la aponeurosis se
extiende en una atmósfera musculoconjuntiva, más resistente a nivel de los vasos,
atmósfera que envaina los receptáculos espermáticos. De ello resulta un tabique que
se interpone entre la cara anterior de las vesículas y la cara posterior de la vejiga, y
otro tabique, posterior, entre la cara anterior del recto y la cara posterior de las
vesículas.
En general, se puede decir que las vesículas seminales son más solidarias del
receptáculo urinario que del tubo rectal. En efecto, se adhieren fuertemente, hacia
su parte inferior, con la próstata y la vejiga. A q u í el tejido celular es denso. Por el
contrario, por detrás, este tejido es más laxo. Finalmente, en relación a las vesícu­
las, se puede decir que la adherencia de la atmósfera fibrosa al órgano disminuye del
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE £059

vértice a la base. La parte más alia y más externa de las vesículas es, pues, la más
móvilizable, la que es más fácil de separar de los órganos próximos. Se comprende la
importancia de la atmósfera que acabamos de describir desde el punto de vista pato­
lógico y quirúrgico. Se deja invadir por los fenómenos inflamatorios; el cirujano la
utiliza para practicar la ablación de las vesículas.

2 .° C a ra an terio r. — La cara anterior de la vesícula está en relación con la región


del bajo fondo de la vejiga que corresponde casi al trígono de Lieutaud. Más largas

Formas de las vesículas seminales (según L d y s ).

Xrríba ¡/ a la i z q u i e r d a Yesícula seminal de conducto principal corto con grandes ram as ramificadas.
A rrib a v a la derecha: vesícula seminal de conducto principal recto con dlvertículo en granos de uva.
A b ajo : vesícula seminal de conducto principal sinuoso con dlvertículo.
1, conducto deferente. — 2, vesícula seminal. — 3, conducto eyacula dor.

que el trígono, exceden a éste por fuera y arriba. La porción terminal del uréter
cruza oblicuamente la parte más superior de la vesícula seminal., intercalándose entre
ella y la vejiga. La relación vesical explica la repercusión de las afecciones seminales
en el receptáculo urinario y la posibilidad de fístulas vesicoseminales.

3.° Cara posterior (fig. 1 1 1 5 ). — L a cara posterior está en relación con la cara
anterior del recto, de la que está separada por el tejido celular de mallas anchas
que hemos descrito antes. Pero el contacto es demasiado íntimo para que sea posible
explorar fácilmente las vesículas seminales por el tacto rectal.
Esta porción del recto está desprovista de peritoneo. Sin embargo, la parte
superior de la cara posterior de las vesículas está muy a menudo cubierta por el
peritoneo pélvico, que desciende en una longitud aproximada de ro a 15 milímetros.
Este fondo de saco vesiculorrectal varía según el estado de repleción de la vejiga.
1060 APARATO UROGENITAL

Sube cuando ésta está llena. Como se ve, los dos tercios inferiores de las vesículas son
extraperitoneales y corresponden a un triángulo vesical de 4 centímetros de anchura
aproximadamente.

4.° Borde externo. — El borde externo, oblicuo, a veces horizontal, se halla en


relación con el importante plexo venoso que resulta de las venas vesiculares y de los
plexos prostáticos.

5 .° Borde interno. — El borde interno de las vesículas está en relación inmediata


con el conducto deferente. Este, como hemos dicho ya, se dilata en este punto en
una ampolla pegada y unida al borde interno de las vesículas seminales por un
tejido fibroso bastante denso.

Tic. 1113
Corte horizontal de la vejiga y de las vesículas seminales que pasa por el orificio inferior
de los uréteres (hombre de treinta y seis años, vejiga previamente distendida por una inyec­
ción de sebo),
1, superficie Interior de ls. vejiga. —- 2, 2 ', uréteres. — 3, rodéis interuretéríco. — 4, bajo fondo. - -- 5, ve­
sículas seminales con sus células. — '6, 6. conductos deferentes (porción am pollar). — 7 , triángulo interdeEerenclal.
— S» recto. — 9. aponeurosls prostatoperitoneal. — 10 , atmosfera conjuntivomuscular que envuelve las vesículas y
el conducto deferente. — 1 1 , 1 1 , tejido celular de la pelvis.

Los dos bordes internos de las vesículas lim itan por su separación un ángulo, el
denominado ángulo intervesicular, cuyo vértice inferior corresponde a la base de la
próstata y en el que se inscribe el llamado triángulo interdeferencial. Este ángulo
varía entre 45 y 92o. Tam bién experimenta variaciones según el estado de plenitud
o de vacuidad de la vejiga.

6.° Extremo superior. — Este extremo o base, rechazado hacia fuera, es la parte
más voluminosa de la vesícula. Su relación fundamental, además del peritoneo de
que ya hemos hablado, se establece con el uréter. Este alcanza la vesícula por la parte
superior externa. Está muy próximo a ella. Esta relación debe recordarla el cirujano
que extirpe una vesícula seminal. El cruzamiento ureterodeferencial se efectúa encima
de la vesícula.
Veremos más adelante que este polo superior es, al mismo tiempo, el verdadero
h ilio de la vesícula seminal. Aquí, en efecto, termina el pedículo arterial principal del
receptáculo espermático. Por lo demás, toda la cara posterior, el polo superior y una
parte de la cara externa de las vesículas seminales están sumergidos en un entrecruza-
miento celular transportado por los vasos y los nervios vesiculares, que hacen de
la disección de las vesículas una empresa bastante engorrosa.
7.° Extremo inferior. — El extrem o inferior o vértice se afila en un tubo al
que algunas veces se la da el nombre de cuello de la vesícula. Se une con el conducto
deferente para constituir el conducto eyaculador. Esta unión se establece en la parte
inferior de la base de la próstata. Es bastante difícil decir dónde comienza el conducto
eyaculador. Unas veces el co n d u ao deferente aboca primero en la vesícula y el con­
ducto eyaculador sigue directamente a ésta; otras veces el conducto eyaculador sucede
directamente al confluente vesiculodeferencial (fig. 1123).

C, Constitución interior
La superficie interior de la vesícula seminal es aún más irregular que su superficie
exterior (fig. 1116).
Cuando se abre con unas tiieras, o cuando se diside en cortes seriados después
de haberla endurecido o
congelado convenientemen­
te (figura 1116), se observa
que su cavidad, tabicada al
infinito, se descompone en
m ultitud de celdas, todas
las cuales comunican entre
sí, pero siempre muy irre­
gulares .en lo que concierne
a su orientación, forma y
dimensiones.
Por otra parte, las pa­
redes de esas celdas, exam i­
nadas con una lente, en vez
de ser lisas y uniformes co­
Fig . 1114
mo lo son las de la vesícula
L a fo rm a c ió n d e la a p o n eu r o sis p r o s t a t o p e r i to n e a l, según
biliar, aparecen como eriza­ la te o ría d e C u n é o y V eaij (corte s a g it a l e s q u e m á ti c o d e l
das de pequeños repliegues peritoneo) (T.-J.).
que, uniéndose entre sí, dan En !a figura A, que representa la disposición, embrionaria, el fondo <le
a estas paredes un aspecto saco peritoneal (azul) envia dos divertículos, de los cuales el uno se insinúa,
entre la cara anterior de la vesícula, seminal y la veíiga (divertfeulo pre ve­
reúculado; en otros térmi­ sicular), mientras que el otro desciende entre la cara posterior < 3o la vesícula,
y de la próstata y el recto (divertículo retrovesiculoprostático).
nos, las grandes celdas, o En la figura B, que representa la disposición en el adulto, las dos hojas
peritoneales constitutivas do cada uno de los divertículos prevesícular y re­
celdas de prim er orden, que t í oveslcu lo pros tá t i co, se lian soldado entre sí, formando de este modo una
especie de membrana frojo en la fUrura) que envuelve la vesícula, y la cara,
constituyen la vesícula, se posterior de la próstata ; ea la aponeurosis prostatoperitoneal.
dividen en celdas de según-
do orden, y éstas en celdas más pequeñas todavía o celdas de tercer orden. Esta dispo­
sición es la misma que hemos encontrado en la ampolla del conducto deferente,

1*° Desenrollamiento de la vesícula. — La vesícula seminal es, como el lóbulo


espermático, como los conos eferentes, como el vas aberrans de H aixer , una formación
tubulosa, diversamente flexionada y apelotonada.
Importa, pues, para adquirir una noción exacta de su modo de constitución,
desenrollarla previamente, operación que se practica separando cuidadosamente por
disección el tejido conjuntivo y muscular que une entre sí las diversas abolladuras de
su superficie exterior.
U na vez efectuado el desenrollamiento (fig. 1118), se ve que la vesícula está
formada ahora por un largo tubo, el tubo sem inal, que tiene de 6 a 8 milímetros de
diámetro y de 12 a 20 centímetros de longitud y hasta más en cierto casos. Este tubo,
aunque desenrollado, permanece sinuoso, mal calibrado, es decir, estrechado en ciertos
puntos y dilatado en otros. Además, da origen lateralm ente a prolongaciones diverti-
io6s APARATO UROGENITAL

culares, cuya disposición varía mucho según los individuos, pero que son siempre
muy numerosas. Unas, relativam ente muy cortas, son simples tubos ciegos (4), que
hacen recordar exactamente los de los conductos seminíferos. Las otras, largas de
3 ó 4 centímetros o más aún (3), son verdaderos conductos que representan ram ificacio­
nes secundarias del conducto principal. Como este último, son moniliformes, encorvadas
sobre sí mismas una o varias veces, provistas o no de tubos ciegos y completamente
cerradas por su extremo libre.

F ie . 1115
Relaciones de las vesículas seminales, vistas en un corte horizontal de la pelvis (T.-J.).
[El corte es j>:-co más Inferior a Ja izquierda que a la derecha ; a la izquierda hay una sonda acanalada que,
~e'.ida entre el obturador interno y el elevador, penetra en la- losa lsquiorrectal.)
1 , aínílSLS del pubis. — 2, sacro. — 3, hueso coxal, con 3 ’ , espina ciática. — ¡v y 4 ', ligamentos aacrociátlcos
mayor 7 me-cor. — 5, glúteo m ayor. — S, obturador extem o. — 7, obturador interno, con 7', sus bolsa serosa. •—■
8, lSQuiocoocíge-'. — 9, elevador del ano, con 9 ’ (a la derecha!, arcus tendineus. — 10 , vejiga. — 1 1 , reoto. — 12 ,
vesícula sem inal y conducto deferente (cortados horizontal mentó a Ja izquierda) con sus vasos arteriales. — 1 3 ,
uréter. — 14 , apcnet.rosis proslaioperitoneal. — 15 . vasos y nervios pudendos internos. — 16, vaso3 lsquláticos. --
17 y 1 7 ’, arterias rr.edias y sacras laterales. — 13 . plexo de Santorini.

2.° Constitución anatómica. — La vesícula seminal, a la que podemos considerar


como un simple divertículo de la porción ampollar del conducto deferente, tiene
exactamente la misma estructura que este conducto. Sus paredes, como las de la
ampolla, se componen de tres túnicas concéntricas, que són, de fuera aden tro: una
túnica celulosa, una túnica muscular y una túnica mucosa.

A . T ú n i c a c e l u l o s a . — La túnica celulosa, relativamente delgada, constituye la


adventicia de la vesícula. Es muy rica en vasos y nervios.

B . T ú n i c a m u s c u l a r . — La túnica muscular se compone aquí también de fibras


lisas dispuestas en tres planos: un plano m edio , de fibras circulares; un plano interno
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1063

y un plano e x t e r n o en los que las fibras toman una dirección longitudinal. Esta túnica
muscular, aunque muy gruesa (representa por sí sola más de los dos tercios del grosor
de la pared), está, no obstante, mucho menos desarrollada que en el conducto deferente.

C. T ú n ic a m o c o s a . — La túnica mucosa, de un milímetro de grueso aproxim a­


damente, presenta una coloración blanquecina o blancoamarillenta. Se compone, como
todas las mucosas, de un corion y una capa epitelial.
a) Corion. — El corion es delgado y está formado esencialmente por fascículos
de tejido conjuntivo, con los cuales se mezclan gran número de fibras elásticas.

F ig . 1116
Aspecto interior de la vesícula se m in a l y del conducto deferente derecho (según Luvs),
1, conductos deferentes derecho e Izquerdo. — 2, vesícula &?.ninal Izquierda. — 2 ’ , Tesícula seminal derecha.,
— 3, 3 ’ , conductos eyaculadores. — 4, próstata. — 5, utrículo prosístico.

b) E p itelio (fig. 1119). — El epitelio de las vesículas seminales, descrito primero


por L i m ó n y luego por H e n d r i c h , P e t e r s e n y B o n is , se compone en esencia de un es­
trato regular de células cilindricas, cuatro o cinco veces más altas que anchas, que des­
cansan por su base en una membrana propia muy delgada, pero muy visible.
Además de las células cilindricas que acabamos de describir y que constituyen la
parte secretoria de las vesículas seminales, la mucosa de estas vesículas presenta una
segunda capa de células denominadas basales_, que sé hallan comprimidas entre el
corion y los pies de las células cilindricas.

El líquido elaborado por las vesículas seminales, como también por las ampollas de
los conductos deferentes, parece desempeñar un triple papel: 1.°, diluir la esperma que
APARATO UROGENITAL

el conducto deferente lleva a la vesícula y favorecer así su progresión, ya sea en el conducto


urogenital del hombre, ya en el aparato sexual de la mujer; 2 subvenir a las necesida­
des nutritivas de los espermatozoides durante todo el tiempo que hayan de permanecer
en la vesícula; 3.°, acrecentar la vitalidad de los mismos, pues sabido es que los esper­
matozoides pueden vivir muchas horas en la vesícula después de ía muerte del individuo.
Si se recuerda que en el epitelio de los conos eferentes, del conducto epididimario
y del deferente se lian observado fenómenos secretorios análogos a los que presentan las

i'

F i g . 1117 F ig . 1118
Una pordón de la vesícula seminal, endure­ Vesícula seminal derecha desarrollada y vis­
cida y abierta, vista por su cara interna ta por su cara posterior (cadáver de un sujeto
(según E bner ). de cuarenta años, inyección previa de sebo).
F io. 1 1 1 8 . — 1, conducto deferente con 1 ’, su am polla. — 2, vesícula seminal, con : 3, sus proion paciones late­
rales : 4, su ; dilataciones en forma de tubo ciego ; 5, las abolladuras de su pared. — 6, unión de la vesícula con el
conducto deferente. -— 7, conducto eyaculafior.
ILa jp.oiizoar.al xx indica el nivel de la extremidad superior de la vesícula antes de desenrollarla,)

vesículas seminales, se deducirá que eí aparato excretorio de la esperma no es sólo un


conductor vector, sino también un aparato glandular cuyas funciones consisten en proyectar
continuamente en el precitado conducto productos destinados a la nutrición y aun tal
vez al desarrollo de los espermatozoides. Como observa muy juiciosamente L imón , el es­
permatozoide, al salir de los conductos testiculares, «es muy pobre en protoplasma, y aun
este protoplasma está diferenciado, en su mayor parte, en un órgano del movimiento. Este
elemento, inferior en este concepto al elemento sexual femenino, no podrá encontrar en
sí mismo el viático necesario para realizar tan largo viaje desde el tubo seminífero hasta
las partes genitales femeninas donde se opera la fecundación».
Ahora bien, lo que no puede encontrar en sí mismo lo encuentra en el medio exterior
por donde va, bajo la forma de los diversos productos que lanza a su paso el epitelio del
aparato excretorio, el cual se convierte de esta manera, para los espermatozoides, en una
especie de aparato nutritivo.

3 .° Contenido. — Las vesículas seminales contienen naturalm ente el líquido es-


permático que les suministran de continuo los conductos deferentes. Pero a este líquido
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1065

esperraático procedente de la glándula genital se añade siempre cierta cantidad de


moco, producto de secreción de la mucosa de las vesículas.
El contenido de las vesículas es, «por regla general, de consistencia c r e m o s a
semilíquida, sin viscosidad propiamente dicha ni estado filamentoso, a veces a l g o
grumosa o granulosa al tacto, o bien de consistencia de jalea» ( C h . R o b í n ). S u c o l o r
es, según los casos, gris blanquecino, blanco am arillento o hasta grisáceo.
Contiene, como elementos figurados: i.°, espermatozoides en mayor o menor
abundancia; 2.0, algunos leucocitos, aislados o en masa; 3.0, gránulos de hem oglo­
bina am orfa; 4.0, granulaciones grasosas; 5.0, concreciones redondeadas, más o menos
irregulares, a las cuales R o b í n ha dado el nombre de sim pexiones. El diámetro de
estas concreciones varía de una centésima de m ilím etro a 1 ó % milímetros. En la
sustancia hialina que entra en su com po­
sición se hallan a menudo englobados es­
permatozoides y aun leucocitos.

D. Vasos y nervios
1 .° A rterias. — Las arterias de las ve­
sículas seminales provienen de dos ramas
de la hipogástrica: el tronco arterial geni-
tovesical y la hemorroidal media.
a) liam a vesiculodeferencial — El tron­
co arterial genitovesical (fig. 1120, 5) se d i­
vide en dos ram as: la arteria prostatovesi-
cal y la vesiculodeferencíal. La arteria pros-
tatovesical, que hemos estudiado ya en la F i g . i 119
vejiga, no da ninguna rama a las vesículas E p i t e l i o d e las v esíc u la s se m in ale s d e l toro,
v is t o en u n c o r te v e r tic a l (según L i m ó n ).
seminales. En cambio, la vesiculodeferen-
cial, que, como hemos visto, da una rama 1 . membrana basal- — 2, células cilindricas, con
3, su orificio. •— 4, granulaciones grasosas. — 5, una
al conducto deferente, suministra a la vesí­ célula cilindrica, degenerada. — 6, células basaks que
¿an sufrido Ja degeneración grasosa.
cula seminal numerosas arteriolas que lle ­
gan a ella (fig. 1120, 7, 7’) por su borde externo en la proxim idad del vértice. Cons­
tituye el verdadero pedículo arterial del órgano (Luys) y aquí es donde debe buscarse
cuando se la quiere ligar en el curso de una vesiculectomía. Sus ramos se entremez­
clan con filetes nerviosos del plexo seminal (véase más adelante).
b) He?no?'roidai media. — Esta arteria, más genital que recta, abandona a la
vesícula seminal una rama que llega al receptáculo espermádco por su cara posterior.
Sus ramas, delgadas, como las de la precedente, circulan a través de los surcos que
separan las abolladuras y franquean éstas algo a la manera de las arterias de las
circunvoluciones cerebrales. Se anastomosan con arteriolas que proceden de las ar­
terias precedentes. Se ram ifican en la capa muscular longitudinal de la vesícula y ter­
minan en la mucosa.

2 .° Venas.-— Las venas de las vesículas seminales (fig. 1121), emanadas de la red
submucosa, forman tres grupos ( G i l l e t ) :
U n grupo superior está constituido por venillas que se dirigen de un lado al
otro y se anastomosan entre sí por inoculación.
Un grupo anterior se interpone entre las vesículas y la vejiga; recibe venillas
del bajo fondo vesical.
Un grupo posterior comunica con las venas del recto, en particular con las venas
hemorroidales.
Todas las venas de la vejiga terminan finalmente en la corriente venosa vesico-
prostática para desembocar en la vena hipogástrica.
io6 6 APARATO UROGENITAL

3 .° L in fá tic o s .— -Proceden de dos redes, una mucosa y otra muscular. Alrededor


de las vesículas seminales forman una abundante red. En ésta nacen, a derecha e iz­
quierda, dos o tres troncos que van a desaguar en los ganglios situados en la parte
lateral de la pelvis: los unos en los ganglios hipogástricos y los otros en los ganglios
posteriores de la cadena iliaca externa. Los linfáticos de la vesícula entran en relación
con los del conducto deferente, con los de la próstata y con los de la vejiga.

7' & í 2 Ye. Per. 7 3 1 6


WSiS§-
...
VV.V-.v.-.

ó' & 9r 10 8 R Pér Ap.Pp. 9


F iG . 112 0
A r t e r ia s d e la s v e s íc u la s s e m in a le s (s e g ú n L u y s ).

T e., v e jig a .— Ii, recto .-— P er,, peritoneo del íop.Ao de saco vesicorrectal abierto y re c lin a d o .— A p .P .p ., aponeu­
rosis prostatoperitoneal reclinada hacia atrás.
1, l 7, conductos deferentes derecho e izquierdo. — 2, vesícula seminal Izquierda reclinada hacia delante. — 3,
vesícula seminal derecha in s i t u .— 4, V , uréteres derecho e izquierdo. — S, 5 '. troncos arteriales genitovesl-
cales derecho e izquierdo. —• 6, 6 ’, una de sus ramas vesico prostéticas. — 7, 7', su ram a vesicodeferencial. — 8,
ram a de la artería hemorroidal superior. — 9, 9 ’ , arterias lieroorroídales medias. — 10, arteria vesicular posterior
nacida de la arteria hemorroidal media.

4 .° Nervios.-—-Los nervios de las vesículas seminales emanan de la lámina ner­


viosa hipogástrica, como los del conducto deferente. Están formados por una serie de
ramas paralelas anastomosadas en arcos. Se observan a veces en el trayecto de estas
ramas pequeños ensanchamientos ganglionares.
Los filetes nerviosos que hemos descrito ( L a t a r j e t y B o n n e t ) pueden anastomosarse
los de un lado con los del otro, lo que no ocurre en los nervios de la vejiga. Todos
estos filetes nerviosos son grisáceos, delgados y frágiles, y están aplicados junto al órgano
ÓRGANOS G E N I T A L E S D E L H OM BR E 1067

por el tejido co n ju n tivo denso q u e corresponde a la expansión del borde su perior de


la aponeurosis prostatoperitoneal. Estos filetes se anastom osan tam bién con ramas
d el con ducto deferen te e in ervan este conducto, así com o la base de la vejiga.

Fie. 1121
V en as de las vesículas sem inales (según L u y s ).
1, conducto d eferente Izquierdo. — 2, conducto d eíerente derecho. — 3 , vesícu la sem inal Izquierda. — 4 , v e sí­
cu la sem inal derecha. — 5, u réter d e re c h o .— 5 ', aréis.- Izquierdo c o r ta d o .— 6 . tronco a rte ria l genito vesical. •— 7,
una de sus ram ag vesicales. — 8, so ram a ves;ctf.sr. — S, 3'. venas hlpograstrleas. — 1 0 . vena vesicaiodeíerenclí.1
a n te rio r. — 1 1 . vena vesicular p osterior. — 1 2 , 1 2 ' , venas Iliacas e n e m a s derecha e Izquierda. — 1 3 , vena hem o­
rro id a l m edia.

Las fibras nerviosas contenidas en los nervios de las vesículas provienen de las
raíces lum bares segunda y tercera. La excitación de éstas determ ina m ovim ientos de
con tracción de las vesículas ( M o r a t y D o y o n ). O tras fibras provien en de los últim os
pares sacros (n ervio s erectores) y term inan en los gan glios hipogástricos. En el gato,
la excitación de la prim era raíz an terio r sacra produce la erección con la eyaculación.
O tros filetes nerviosos parecen p ro ven ir del gan glio m esentérico inferior. L a excitación
de estas fibras provocaría la eyaculación. Las term inaciones no son bien conocidas.
3. Conducto eyaculador
Los conductos evaculadores, en número de dos, uno derecho y otro izquierdo,
resultan de la reunión, en ángulo muy agudo, de la ampolla del conducto deferente
y la vesícula seminal (fig. 1123), Su función consiste en conducir al conducto de
la uretra la esperma acumulada en estos dos receptáculos.

Orígenes de la inervación de las vesículas seminales (según L ata r je t y B o n n e t ).

V e., v e jig a .—- U r,, u ié t e r .— C.D., conducto deferente. — V .S ., vesícula seminal.


1 , ganglio MpOgástrU'O. — 2. nervio del conducto deferente. — 3, asa nerviosa pon uretcral. — 4, nervio urete-
rovesical in te n s o .— ‘5, nervio ureterovesical externo. — 6, arco nervioso p e rlu re te ia l.— 7, nervio que va al plexo
seminal. — S, nervio ureteral inferior.

1.° T rayecto . — Los dos conductos evaculadores se dirigen oblicuamente de


arriba abajo y de atrás adelante. Poco después de su origen penetran en el espesor
de la próstata v van a abrirse, por dos pequeños orificios elípticos ordinariamente
poco visibles, en la parte anterior del veru montánum, a la izquierda y a la derecha
del utrículo prostático (fig. 1124). Más adelante estudiaremos detalladamente la dis­
posición anatómica de estos orificios.

2 .° Dim ensiones. — Los conductos eyaculadores tienen una longitud que varía
de 15 a 22 milímetros (fig. 1123).
Su calibre mide, hacia atrás, 1,5 m ilím etros; luego disminuye gradualm ente a
medida que se aproxim a a la uretra, de modo que, en el extremo terminal del con­
ducto, no tiene más que 0,5 milímetros de diámetro.
Cada uno de los dos conductos eyaculadores ofrece, en su conjunto, la forma
de un cono muy prolongado. Como el conducto deferente, pero en grado menor y
en sentido distinto, son ligeramente infundibuliform es.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

3 .° R elaciones. — En su origen v en una extensión de algunos milímetros sola-


mente, los conductos eyaculadores, libres por encima de la base de la próstata, quedan
sumergidos a este nivel en la atmósfera conjuntivomuscular que hemos señalado
alrededor de las vesículas seminales. En todo el resto de su trayecto (fig. 1123) circu­
lan en pleno tejido próstático, más o menos adosados entre sí, pero nunca confun-
didos, A l llegar al veru montánum, y a
veces antes, se separan un poco el uno
del otro para dar paso al utrículo prostá-
tico, que sigue casi la misma dirección.
Los conductos eyaculadores y el
utrículo prostático ocupan el centro de
un conducto común que les forma la
próstata: están rodeados por una masa
de tejido cavernoso, que se interpone
entre ellos y el tejido prostático y cuyo
modo de formación veremos en seguida.

4.° Disposiciones anatómicas de


los orificios de los conductos eyacu­
ladores. — Ya hemos visto que los con­
ductos eyaculadores desembocan en el
veru montánum, que hemos estudiado
precedentemente. Recordemos que éste
ofrece la forma de una eminencia alar-
gada, de 12 a 14 milímetros de lon­
gitud por 2 a 5 milímetros de anchura.
Sus extremos se continúan hacia delan­
te y atrás por pliegues, el frenillo ante­
rior y el frenillo posterior. Por detrás
del veru se encuentra la fosita prostáti-
ca (fig. 1039), en la que se abren los
conductos de las glándulas prostáticas.
Lateralm ente el veru está lim itado por Disposición anatómica del
dos canales laterales, donde se abren los conducto eyaculador. Sus
■ j 1 dim ensiones (se°:ún D e s -
p r m c ip a le s c o n d u c to s e x c r e to r io s d e la p ou ys)
próstata. En la cara anterior del veru se
, . 1, conducto ijet&rente. — 2,
c o m p r u e b a u n o r ific io en fo rm a d e h e n ­
d id u ra , e l u trículo prostático.
Los conductos eyaculadores se abren, según los autores clásicos, a cada lado del
utrículo y simétricamente a él (fig. 1124, A). Según L u y s y P e l l e t i e r , que han hecho
un excelente estudio del conducto eyaculador, esta disposición no es muy frecuente.
Más a menudo se encuentra un solo orificio en el vértice del veru montánum, el del
utrículo, mientras que los dos conductos eyaculadores vienen a abrirse en los labios
del utrículo (fig. 1124, B). Una tercera disposición es cuando no hay utrículo prostá­
tico medio y los dos conductos eyaculadores se abren en las paredes laterales del veru
montánum. Es el aspecto uretroscópico en casco de escafandra descrito por L u y s
(figura 1125). A veces los orificios no se abren en el mismo plano horizontal.
Por último, los orificios de los conductos eyaculadores pueden quedar invisibles,
siendo preciso entonces incidir el utrículo para descubrir en el fondo del mismo los
dos orificios de los conductos eyaculadores adosados en forma de cañones de escopeta
(L u y s ) (figura, 1124, C ’).
E l uretroscopio permite explorar el veru montánum en el vivo y comprobar las
disposiciones que hemos descrito.
1070 APARATO UROGENITAL

5 .° Constitución anatómica,-—-Los conductos eyaculadores presentan la misma


estructura fundamental que los conductos deferentes, de ios cuales son continuación.
^ ^ ^ Volvemos a encontrar aquí las tres

B . T ó n i c a m u s c u l a r . — La tú­
nica muscular presenta también, en
la porción extraprostática del con­
ducto eyaculador, los tres planos de
fibras que caracterizan los conductos
situados por encima. Pero, al penetrar
en el espesor de la próstata, esta tú­
nica sufre modificaciones im portan­
tes, El plano de las fibras longitudi­
nales internas persiste todavía, si
bien sensiblemente atenuado. Por lo
que respecta a los otros dos planos,
que resultan invadidos por fibras
elásticas y por gruesos vasos venosos,
los estratos musculares se disocian y
quedan transformados en un verda­
dero tejido cavernoso (fig. 1126), el
cual se continúa, en el veru, con la
túnica vascular de la uretra.

C. T ú n i c a m u c o s a . — La túni­
ca mucosa, considerada en la parte
superior del conducto, ofrece exacta­
mente los mismos caracteres que la
que tapiza el conducto deferente y la
vesícula seminal: es amarillenta, irre­
F ig . 1124 gularmente plegada, areolar y con
A, disposición clásica de los conductos eyaculadores situados epitelio cilindrico. A l aproximarse a
simétricamente a cada Lado del -veru raontanum. — A ’, igual
preparación que en A, después de resecar el veru y el utrículo. la uretra adquiere poco a poco un
B, los conductos eyaculadores se abren aquí en los labios del
utrículo prosístico. — B’ igual preparación que en B, después color blanquecino; al mismo tiempo
de la abertura del utrículo y resección de la próstata.
C, ausencia aparente de los conductos eyaculadores; éstos no se vuelve más blanda y delgada, más
son visibles sino cuando el utrículo ha sido Incidido (C’ ). Se igual, casi lisa.
ven entonces en el fondo del utrículo.

é .
Su revestimiento epitelial varía con la edad. En el feto y en el recién nacido es cilín-
drico sim ple en la mayor parte de su ex ten sió n ; no se hace pavimentóse estratificado, como
el que reviste el veru m ontánum , hasta que llega a la p ro x im id ad de la desembocadura
ORGANOS GENITALES DEL HOMBRE

del conducto en la u retra. A m ediados d el segundo año, este epitelio pavim entoso es
reem plazado paulatin am en te (B alli) p or el epitelio cilindrico estratificado de la mucosa
u re tra l, de tal suerte que, en el ad u lto, el revestim iento ep itelial de los conductos eyacula-
dores es cilindrico en toda la extensión d el conducto. O curre aquí, como puede verse, algo
análogo a lo que hemos dicho anteriorm en te a propóstio del u trícu lo prostático, cuyo
ep itelio es pavim entoso estratificado en el recién nacido, y cilindrico estraficado en el
niño y en el adulto,

En el adulto, las células epiteliales de los conductos eyaculadores., como las del
deferente, ejercen una función secretoria: su producto de secreción, vertido en el
conducto, pasa a ser uno de los elementos de la esperma.

Fig . 1125 F ig . 1126


Aspecto uretroscópico del veru m ontánum , Los dos conductos eyaculadores vistos en un
en el que falta el utrícu lo prostático, m ien­ corte transversal del veru m ontánum inm e­
tras que los conductos eyaculadores son p a r­ diatam ente por detrás del orificio del u trícu ­
cialm ente visibles en las paredes laterales lo prostático (según H enee).
del veru m ontánum (aspecto en casco de es­ 2, tejido cavernoso de la uretra. — 3, mucosa ure­
tra l. — 4 , utrículo prostático. — 5, 5 , los dos con­
cafandra) (según L uys ). ductos eyaculadores.

6.° V asos y n ervios. — En su porción extraprostática, los conductos eyaculadores


reciben arteriolas de la arteria vesical inferior y filetes nerviosos del plexo hipogástríco.
Más abajo, en su porción prostática, su circulación y su inervación se confunden con
las de la próstata.

Anomalías de las vías espermáticas.— a) Anomalías del conducto deferente. — Se


ha comprobado la ausencia del conducto deferente, acompañada o no de ausencia de la
vescula seminal correspondiente. Cuando existe, es a menudo rudimentaria.
Schwa r z w a e d ha señalado dos casos de comunicación del conducto deferente con su
congénere (citados por L u y s ).
El conducto deferente puede comunicar con el uréter. Esta anomalía se explica por la
embriología. Se sabe que al principio de su desarrollo el uréter y el conducto deferente
desembocan por una abertura común en el seno urogenital. Esta disposición, permanente
en algunos animales, es transitoria en el hombre. S c h w a r z w a l d , citado por L u y s, ha reunido
17 casos de esta anomalía.
b) Anomalías de las vesículas seminales. — Las vesículas seminales están sujetas a
anomalías en relación con detenciones o trastornos del desarrollo.
Las anomalías de posición son frecuentes. La figura 1127, tomada de L u y s , representa
una anomalía de este orden.
La ausencia congènita de las vesículas seminales puede ser bilateral, lo que es raro, o
unilateral. Se poseen 54 casos de ausencia unilateral. La ausencia bilateral ha sido com­
probada ocho veces. Existen bastante a menudo en estos casos anomalías de la próstata,
del riñón y de los testículos.
) 072

Se h a señalado finalmente el estado rudim entario de las vesículas seminales y su fusión


en una sola ( H u n t e r , P f l ü g c e ), Por últim o, Las dos vesículas seminales p u eden estar des-
dobladas, anomalía rara y m al caracterizada: se trata, en efecto, por regla general, de
una bifidez d el fondo del saco vesicular terminal.
c) Anom alías de los conductos eyaculadores. — Se han observado aquí también d ife ­
rentes variedades de anomalías: ausencia unilateral; ausencia bilateral que coincide con
otras malformaciones; obliteración, fusión de los conductos, abocam iento anorm al en la
uretra prostética; finalmente, formación de un conducto único que, recorriendo todo el

F i g . 1127
Anom alía de posición de la vesícula seminal derecha que, completamente separada del conducto
deferente derecho, es horizontal y está tu m b a d a sobre la próstata (según L u y s ).

V e., v e jig a .— P r., próstata. -— TJr. d ., uréter derecho. — 'Or. g. uréter Izquierdo. — C. D, g ., conducto
d-eterecie ízouierdo. -— C.D.ci., conducto deferente derecho. — V . S. g ., vesícula seminal Izquierda. — V . S. d., ve­
sícula seaunal derecha.

pene, viene a abrirse aisladamente en el glande. Existen entonces dos conductos super­
puestos : el superior sirve para la excreción d e la esp erm a; el inferior, para la excreción
de la orina ( V e s a l i o , C r u v e i l h i e r , T e s t a ),

A R T I C U L O IV

PENE O M IEM BRO V IR IL

El pene (en inglés y alemán, Penis ) es el órgano de la cópula en el hombre:


su función es, en el acto del coito, llevar la esperma a las partes genitales de la
mujer recorridas por el óvulo y favorecer así la fecundación. Está esencialmente
constituido por formaciones eréctiles, a cuya presencia se debe el que este órgano
pueda ejercer la importante función que le está encomendada.

1. C on sideraciones gen erales

1 .° Situación. — ácffisiderado en la serie de los mamíferos, el órgano copulador


del macho se halla constantemente situado por delante del ano.
En los monotremos y en los marsupiales está alojado en el interior de la cloaca,
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1073
En los otros mamíferos es exterior y está situado entre el ano y la sínfisis del
pubis. En la mayoría de ellos avanza hasta la sínfisis y allí se comporta de dos maneras:
o bien se dirige del lado del ombligo, más o menos envuelto en un repliegue tegu­
mentario que lo une a la línea blanca abdominal, o bien, desprendiéndose de las partes
profundas, se encorva sobre sí mismo y pende libremente por delante del pubis.
Esta última disposición, que se observa en los monos antropoides, es también
la que encontramos en el hombre. En éste, el pene está situado inmediatamente por
encima de las bolsas, delante de la sínfisis del pubis, a la cual está fuertemente sujeto
por dos ligamentos, uno fibroso y otro elástico.

e
Fie. 1128
Corte mediovertical del pene del hom bre (segmento derecho del corte).
1, slnflsls ptibica. — 2, espacio prevesical. — 3, pared abdominal. — 4, vejiga. — 5, uraco. — 6. vesícula,
seminal y conducto deferente. -— 7, próstata. — 3, plexo de Santorinl. — 9, esfínter vesical. •— 10 , ligamento sus­
pensorio del pene. — 1 1 , pene ea estado de flaccidez. — 12 (línea de puntos), pene eo estado de erección. — 13 ,
glande, — 14, bulbo uretral. — 1S , rondo de saco del bulbo.
a, uretra pro9tática. — b, uretra membranosa. — c, uretra esponjosa.,

2 .° D irección y división. — El pene nace de la parte anterior del perineo, en


la celda que circunscriben la aponeurosis superficial y la aponeurosis media.
Se dirige primero, con las ramas isquiopubianas, oblicuamente hacia arriba y ade­
lante, en dirección de la sínfisis. A quí se separa de la región profunda, se hace libre
y se rodea de una cubierta cutánea.
Podemos, pues, considerar en él dos porciones: una porción posterior o perineal
y una porción anterior o libre. Esta porción anterior constituye el pene propiamente
dicho. En estado de reposo o flaccidez (fig. 1128, 11) es blando, verticalmente descen­
dente, formando con la porción perineal un ángulo agudo, que se designa con el nom­
bre de ángulo peniano. En estado de erección (fig. 1128, 12) se pone duro, turgente,
a la vez que mucho más largo y más voluminoso. A l mismo tiempo se eleva hacia
el abdomen y de este modo prolonga la dirección de la porción perineal: el pene,
en su conjunto, describe entonces una larga curva, cuya concavidad, poco acentuada,
mira hacia arriba y atrás.
APARATO UROGENITAL

3.° Dimensiones.—-Las dimensiones del pene son naturalmente muy diferentes


según se le considere en estado de reposo o en estado de erección.
En el primer caso, su longitud, medida desde la sínfisis a la extremidad anterior
deí glande, es de io a 11 centímetros ( 2 0 3 centímetros más en el viejo). Su circunfe­
rencia, medida en su parte media, es de 8 a g centímetros. En el segundo caso, cuando
las aréolas de los órganos eréctiles están repletas de sangre, el pene, siempre en su
porción presinfisiaria, mide por término
medio 15 ó 16 centímetros de longitud
por 10 ó 12 de circunferencia.

2. Conformación exterior y relaciones

Se consideran en el pene una parte


media o cuerpo y dos extremidades, una
anterior y otra posterior.

1.° Cuerpo, — El cuerpo tiene la for­


ma de un cilindro algo aplanado de delan­
te atrás. Presenta, por consiguiente: i.°, una
cara superior, que se designa generalmente
cón el nombre de dorso del pene; 2.0, dos
bordes laterales, redondeados y romos; 3.°,
L ig . 1129 una cara inferior, cuya parte media, la ure­
L igam ento suspensorio del pene, tra, se eleva, en el momento de la erección,
visto por su lado izquierdo. para formar la eminencia longitudinal
1, ligamento suspensorio del pene (amarillo). — -2,
su mitad izquierda, que rodea el cuerpo cavernoso
2 .° Extremo posterior. — El extremo
correspondiente y se retinen, en 2 ’ , con la del lado
opuesto. — 3, fibras <5e este ligamento que se dirigen
posterior o raíz del pene se encuentra pro­
al tabigue de la9 bolsas. — 4, porción perineal dei
pene. — 5, su porción libre. — 6, ángulo peniano. —
fundamente situado en el espesor del peri­
7. línea blanca abdominal. — 8, sínfisis públca. — 9,
aponeurosis perineal media. —- 10 , Ugamento fibroso del
neo. Está fijado a la pared anterior de la
pene. — 1 1 , aponeurosis perineal Inferior. — 12 , apo­
neurosis prostatoperitoneal. — 13 , vejiga. — 14 , prós­
tata. pelvis, por una parte, por la inserción de
los cuerpos cavernosos en las ramas isquio-
pubianas, y, por otra parte, por medio de un ligamento especial, el ligamento suspen­
sorio del pene.
Este ligamento (fig. 1129, 1) reviste la forma de una lámina triangular, cuyo vér'
tice, dirigido hacia arriba, se inserta a la vez en la parte superior de la sínfisis y
en la parte contigua de la línea blanca abdominal. Desde allí se dirige hacia abajo
y adelante, ensanchándose gradualmente a modo de abanico. Las fibras constitutivas
del ligamento suspensorio, al llegar a la cara dorsal del pene a nivel del ángulo pe-
neal, se dividen en medias y laterales. Las fibras medias se fijan en la albugínea de
los cuerpos cavernosos, a derecha e izquierda de la vena dorsal del pene. Las fibras
laterales forman dos laminillas blanquecinas, que, separándose una de otra, contor­
nean lateralmente los cuerpos cavernosos y vuelven a encontrarse por debajo de ellos,
constituyendo así una especie de cincha (fig. 1133, 8’) que sostiene el pene y de­
termina la formación del ángulo peneal. El ligamento suspensorio del pene se com­
pone casi exclusivamente de fibras elásticas. La mayor parte de estas fibras se fijan
en la cubierta fibrosa del pene; las otras, descendiendo más abajo, se pierden en el
rafe de las bolsas (fig. 1129, 3).
Por detrás del ligamento suspensorio, la raíz del pene está siempre sujeta a la
pared anterior de la pelvis por un sistema de fascículos conjuntivos, cuyo conjunto
constituye el ligamento fibroso del pene de L u s c h k a (fig. 1129, 10). Estos fascículos
son a la vez muy gruesos y muy cortos: a los lados, unen la cubierta fibrosa del pene al
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE IO 75

ateo pubiano; en ja línea media sujetan la uretra a la parte inferior de la sínfisis


v la aponeurosis perineal media.

3 .° Extremo anterior. —- El extremo anterior del pene está constituido por el


glande} el cual se halla más o menos cubierto por un repliegue, mitad mucoso, mitad
cutáneo, llamado prepucio.

A. G l a n d e . — El glande es un abultamiento conoide formado, como veremos


más adelante, por una expansión del cuerpo esponjoso de la uretra. Podemos con­
siderar en él un vértice} una base y una superficie exterior.

F i g . 1130 F i g . 1131
G lan d e y meato urinario vistos de frente. Glande visto por su cara inferior.

1 , glande, puesto casi enteramente al descubierto X, glande, con 1 ’ , su co ro n a .— 2. prepucio vuelto


por descenso del prepucio, — 2, meato urinario. — 3, hacia atrás. — 3, áureo balanoprepuclal- — 4, meato
borde Ubre del prepucio vuelto hacía el surco balano- urinario. — 5. surco medio. — 6, frenillo o filete. — 7,
prepucial. — 4, frenillo o filete. losillas laterales del fre n illo ..—-8 , cuerpo del pene.

a) Vértice. Su vértice, dirigido hacia delante, presenta (fig. 1130, 2) una hen-
didura vertical de 6 a 8 milímetros de altura, el meato urinario. Lo hemos ya descrito
al tratar de la uretra.
b) Base , — Su base es fuertemente oblicua de arriba abajo y de atrás adelante,
o, dicho en otros términos, está cortada a bisel a expensas de la cara inferior. Por
otra parte, como su diámetro es superior al del cuerpo del pene, rebasa por todos
lados a este último, formando a su alrededor un relieve circular que constituye lo que
se llama la corona del glande (fig. 1131, 1’). Este relieve es mucho más acentuado
del lado de la cara dorsal del pene que del lado de su cara inferior. Está limitado
hacia atrás por un surco, como él circular, el surco coronario o surco batano prepucial.
La porción, más estrecha, del pene que corresponde a este surco se denomina cuello.
c) Superficie exterior} frenillo o filete. — La superficie exterior del glande es
toda ella lisa y uniforme. Su cara superior, por efecto de la dirección oblicua de la
base, tiene aproximadamente doble longitud que su cara inferior. Esta última pre­
senta en la línea media un surco longitudinal que empieza algo por detrás del meato
urinario y desde aquí se extiende, ensanchándose, hasta el surco balanoprepucial (fi­
gura 1131, ¿). En este surco se inserta un pequeño repliegue mucoso de forma tri­
angular (fig. 1131, 6), que va a insertarse, por otra parte, en el lugar correspondiente
del prepucio: es el frenillo o filete.
El frenillo del pene es más o menos largo según los sujetos. Las más de las veces
no nace sino a S ó 10 milímetros por detrás del meato urinario; en estas condiciones
1076 APARATO UROGENITAL

com o se com prende, p erm ite siem pre al p rep u cio replegarse fá cilm e n te por d e tr á s
d e l g l a n d e , d e s c u b r i é n d o l o c o m p l e t a m e n t e . E n c ie r t o s su je to s, n o o b s t a n t e , se e x t i e n d e
h asta la p r o x im id a d del m eato o h a s t a este m i s m o o rific io : en este caso es a veces
ta n corto que entorpece la lo co m o ció n del p rep u cio , hace d o lo r o s a la erección y
p u e d e h a s t a r o m p e r s e en e l a c t o d e l c o it o . P o r el c o n t r o r i o , el f r e n i ll o es a v e c e s p o c o
v i s i b l e o f a l t a p o r c o m p l e t o . C u a l e s q u i e r a q u e sea n su l o n g i t u d y m o d o d e in s e r c ió n ,
el f r e n ill o , cuando e x is te , in terru m p e s ie m p r e a su n ivel el surco b alan o p re pu cial.
En las caras laterales del frenillo se ven dos pequeñas fosiilas en fondo de saco,
las fosiilas laterales del frenillo (fig. 1131), en las que terminan las extremidades del
citado surco. Estas fosiilas, bien descritas por V a l e n t t , son tan pronto bilaterales (en
las dos terceras partes de los casos) como unilaterales. Tienen una forma redondeada
y están lim ita d a s a veces por
una e s p e c ie d e rodete circu ­
lar. S u re vestim ien to in t e r n o
es i d é n t i c o al d e l g l a n d e y al
de la c a ra in tern a del p re-
pudo.

B. P r e p u c io . — El pre­
p u cio es un rep liegu e tegu ­
m en ta rio que se d isp on e en
form a d e m a n g u ito a lred ed or
d e l glan d e.
C o n f o r m a c i ó n ex te­
a)
rior y relaciones, — Su m o d o
d e f o r m a c i ó n es el s i g u i e n t e :
la piel del pene, al lle g a r a

F i g . 1132 la e x t r e m i d a d a n t e r i o r d e l ó r ­
gano, se re p liega h a cia den­
El frenillo visto por su cara lateral derecha.
tro y a d o s á n d o s e s o b re sí m is-
1, prepucio incidido longitudinalmente en su cara dorsal, con ; 1 ’ , su ... .
colgajo izquierdo eiinado hacia arrib a ; 1 ” , su colgajo derecho tranver&ado m a, se d i r i g e d e d e l a n t e atrás,
hacia abajo. — 2, cuerpo del pene. — 3 , glande. — 4, meato urinario. — .
6, surco baianoprepucial. — s , írenillo que del glande a la. parte in- a l miSIUO t i e m p o q u e a d q u i e -
feríor del prepucio. — 7, fosíta lateral del írenillo. 7
r e t o d o s los c a r a c te r e s d e u n a
m em bran a m ucosa; se d i r i g e así h a s t a el s u r c o b a l a n o p r e p u c i a l ; a l lí se r e fle ja n u e v a ­
m e n t e , esta v e z de atrás ad elan te, para tap izar el glan d e y c o n t in u r s e , a n iv el del
m e a t o , en l a m u c o s a del co n d u cto d e l a u re tr a . A s í c o n s t i t u i d o , el r e p l i e g u e prepu­
cial p r e s e n ta : i.°, u n a s u p e r fic ie e x t e r i o r c u t á n e a del cuerpo d el pene; 2.°, u n a su­
p e r f i c i e i n t e r i o r m u c o s a , q u e se a m o l d a e x a c t a m e n t e s o b r e el g l a n d e , p e r o sin adhe-
rise a él, a n o ser en la p a r t e in f e r io r , d o n d e el p rep u cio y el g l a n d e e s tá n u n id o s
e n t r e sí p o r el r e p l i e g u e m e d i o q u e h e m o s d e s c r ito a n t e s c o n el n o m b r e d e f r e n ill o
(figura 1132); 3.0, una circu n feren cia p o s te r io r , ad h eren te, que corresponde al su r co
b a la n o p re p u cia l; 4.0, u n a circu n feren cia a n t e r io r , enteram ente l ib r e , que con stitu ­
y e l o q u e se d e n o m i n a anillo u orificio prepucial.
b) Cavidad del prepucio . •— - E n t r e el p r e p u c i o y el glan d e existe una ca vid ad
o r d i n a r i a m e n t e v i r t u a l , la cavidad del prepucio . E n las paredes d e esta ca vid ad se
d e p o s it a , e n los i n d i v i d u o s p o c o asead os, u n a m a t e r i a b l a n q u e c i n a , caseosa, m uy o lo ­
rosa, a l a que se d e n o m i n a esmegma. El esm egm a p r e p u c i a l está a s e n c i a l m e n t e for­
m a d o p o r c é lu l a s e p it e li a le s d e s c a m a d a s , a las q u e se u n e n lo s p r o d u c t o s d e s e c re c ió n
d e c i e r t o n u m e r o d e g l á n d u l a s se b á c e a s (véase m á s a d e l a n t e , p á g . 1089),
c) L on gitud del prepucio. — - La lo n g itu d del p re p u c io va ría m ucho según los
sujetos. U n a s ve ces se e x t i e n d e h a s t a e l v é r t i c e d e l g l a n d e y h a s t a l o re b a s a , f o r m a n d o
por d ela n te de él una e sp e c ie d e ve stíb u lo . E s la d is p o s i c i ó n que se o b s e r v a en el
n iñ o a n te s d e la pubertad. Se m o d i f i c a ord in aria m en te en el ad u lto, si b ien puede
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

persistir en este último con todos sus caracteres infantiles. Otras veces, al contrario,
se detiene por detrás del meato y cubre sólo una porción del glande, sus dos tercios,
su m itad o únicam ente su tercio posterior. Otras veces es aún más corto: se halla
reducido a un simple collar situado por detrás de la corona, y en este caso todo el
glande se encuentra constantemente al descubierto.
d) D im ensiones del orificio prepucial. — Respecto al orificio prepucial, en la
gran mayoría de casos es suficientemente ancho para perm itir que el prepucio se
corra librem ente por encima del glande, o dicho en otros términos, para permitir
que este últim o salga, de su envoltorio en el acto de la erección y entre de nuevo
en él cuando la erección cesa. N o obstante, en algunos individuos sus dimensiones
son inferiores a las del glande, y en tal caso éste se encuentra continuam ente apri­
sionado en la cavidad p rep u cial: a esta disposición, con frecuencia muy molesta para
realizar el coito, se le da el nombre de fim osis (de (piaos > lazo, que liga), la cual
puede ser congénita o accidental y cuya cura se logra m ediante la operación de la
circuncisión .

3. Constitución anatómica

Desde el punto de vista de su estructura, el pene está esencialmente constituido


por dos órdenes de form aciones: i.°, por órganos eréctiles, que ocupan sus partes
centrales; 2°, por un sistema de cubiertas , dispuestas alrededor de aquéllos. Veamos,
en primer lugar, los órganos eréctiles.

A. Organos eréctiles del pene

Los órganos eréctiles son susceptibles, como su nombre indica, de entrar en erec­
ción y tienen por objeto dar al pene la rigidez necesaria para el acto de la có­
pula. Com prenden: i.°, los cuerpos cavernosos, que pertenecen propiam ente al pene;
2.a, el cuerpo esponjoso} que es una dependencia de la uretra.

1 .° C uerpos cavernosos. — Los cuerpos cavernosos, en número de dos, uno de­


recho y otro izquierdo, ocupan el plano dorsal del pene. Su longitud es de 15 a
16 centímetros en estado de flaccidez y de 20 a 21 centímetros en estado de erección.

A. C o n f o r m a c i ó n e x t e r i o r y r e l a c i o n e s . — Los cuerpos cavernosos revisten la


form a de dos cilindros, adosados en la línea media a la manera de dos cañones de
escopeta y extendiéndose sin interrupción desde el perineo hasta la base del glande.
En los sitios en que más se ponen en contacto, los dos cuerpos cavernosos no están
solamente adosados, sino fusionados hasta el punto de que sus paredes, en vez de
form ar dos membranas adyacentes, no constituyen más que un solo tabique, el septum
penis (íig. 1146, 6). Conviene aún añadir que este tabique es incompleto, esto es, que
presenta aquí y allá numerosas lagunas, a través de las cuales las aréolas de los dos
cuerpos cavernosos comunican ampliamente entre sí. De ello volveremos a tratar
más adelante.
Los dos cuerpos cavernosos, fusionados según acabamos de manifestar, no forman,
por decirlo así, más que un solo órgano, im par y medio, de forma cilindroide, un
poco aplanado de delante atrás, y que, por consiguiente, presenta cuatro caras y dos
extrem os:
a) Cara superior . -— L a cara superior o dorsal está surcada por un canal medio
y anteroposterior, el canal supracavernoso, por el que circula la vena dorsal profunda
(fig. 1146, 7), acompañada, a derecha e izquierda, de la arteria dorsal y del nervio
del mismo nombre.
1078 APARATO UROGENITAL

b) Cara inferior. •—- La cara inferior presenta también un conducto longitudinal


y medio, el canal infracavernoso. Este conducto, mucho más ancho que el precedente,
está ocupado (fig. 1146, 2) por el cuerpo esponjoso de la uretra, que describiremos
inmediatamente.
c) Caras laterales. — Las caras laterales, convexas y regularm ente redondeadas,
se h allan rodeadas de abajo arriba p or las ram as radiculares de la vena dorsal pro­
funda del pene.
d) Extrem o posterior. -— El cilin droide form ado por los cuerpos cavernosos, al
llegar a nivel de la sínfisis del pubis, se divide en dos ramas divergentes, que consti­
tuyen sus raíces. C ada una de ellas se dirige
oblicu am en te hacia fuera, atrás y abajo, a fi­
lándose gradualm en te; term inan, p or consi­
guiente, en una especie de punta cuyo vértice
ocupa aproxim adam ente el centro de las ra­
mas ísquiopubiañas (fig. 1133, 2 y 2'). P or su
lado superior, la raíz del cuerpo cavernoso
descansa sobre la rama descendente del p u ­
bis (fig. 1134): está íntim am ente unida a ella
por un tejido con jun tivo m uy denso, que se
confunde, por una parte, con el periostio y,
por otra parte, con la cubierta p rop ia del
órgano eréctil, y constituye verdaderos lig a ­
mentos, los ligame?itos pubiocavernosos. Por
su p arte in ferior están en relación con el
m úsculo isquiocavernoso, cuyos fascículos las
engloban de un m odo más o menos com pleto.
F ig . 1133 L os dos cuerpos cavernosos están tam ­
Raíz del pene vista por su cara inferior. bién reunidos, antes de su adosamiento, por
fibras conjuntivas densas, que constituyen un
1 , cuerpo del pene, crinado hacia, arriba. — 2 , 2 ’ ,
rafees de los cuerpos cavernosos. — 3, bulbo de la. verdadero ligam ento transversal intercaver-
uretra. — 4, cuerpo esponjoso da la uretra. — 5,
aponeurosis perineal media. — 6, cuerpo del pubis noso o ligamento intercrural. E n la línea
con : 6\ su rama horizontal, y 6 ” , la ram a ascen­
dente del isquíon. — 7, membrana obturatrlz. -— m edia este ligam ento «inserta y suspende
8, 3, cincha formada alrededor del pene por el liga­
mento suspensorio. la parte anterior del bulbo, antes del punto
en que se sitúa en el ángulo de los cuerpos
cavernosos adosados» ( G r é g o i r t ) . Este ligam ento depende de la aponeurosis perineal
m edia, que estudiarem os con el perineo.
e) E xtrem o anterior. — Por su extrem o an terior cada cuerpo cavernoso term ina
p or una especie de punta roma, que constituye su vértice. Los dos vértices, derecho
e izquierdo, están separados el uno del otro p or u n pequeño ángulo diedro abierto
hacia delante. Este ángulo diedro está ocupado (fig. 1135, A) p or una expansión fi­
brosa, que se dirige hacia delante y constituye el ligam ento anterior de los cuerpos
cavernosos.
E l ligam ento anterior de los cuerpos cavernosos, aplanado de arriba abajo, presenta
dos caras, superior e inferior, y dos bordes laterales. L a cara inferior, cóncava, está
en relación con la mucosa uretral, a la que se halla íntim am ente adherida. L a cara
superior, convexa, da origen a una m u ltitu d de prolongaciones que se irradian en el
espesor del glande. Los dos bordes laterales, encorvándose hacia abajo y atrás, van a
fijarse en la parte lateral del cuerpo esponjoso.
A p arte esta expansión fibrosa m edia, que, como se ve, une la extrem idad anterior
de los cuerpos cavernosos con la cúpula posterior del glande, J a r j a v a y describe dos
expansiones laterales (fig. 1135, B, B), menos im portantes, que se dirigen o blicu a­
m ente hacia las partes laterales del glan de y em iten en todos sentidos lám inas cada
vez más tenues entre las aréolas.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1079

B. E s t r u c t u r a .- —-Los cuerpos cavernosos, constituidos por tejido eréctil, se com ­


p o n en : i.°, de una cubierta propia; 2.0, de u n sistema de trabéculas; procedentes de
esta cu b ierta; 3.0, de un sistema de aréolas circunscritas por las trabéculas.
a) Cubierta propia. — L a cubierta p ropia o albugínea es una m em brana b la n ­
quecina, de consistencia fibrosa, que presenta exactam ente la misma form a y las
mismas dim ensiones que los cuerpos cavernosos qu e envuelve. Es a la vez m uy exten-
sible, m uy elástica y m uy resisten te: soporta sin rom perse pesos considerables, ya
que, com o es sabido, cabe levan tar u n cadáver cogién dolo p o r el pene. Su espesor,
estando el pene en estado de flaccidez, varía de 1 a 2 m ilím etros. En el acto de la

L ig am en to s de Inserción del pene (según G r é g o i r e ),


1 . arteria pudenda Interna. — 2, ram a dorsal del pene. — 3, 3 ', ram a peilneal. — 4, uretra. — 5, corte de los
cuerpos cavernosos. — 6, uretra en el cuerpo cavernoso. — . 7, aponeurosis media.

erección se adelgaza poco a poco a m edida q u e los cuerpos cavernosos aum entan de
volum en, y cuando la erección es com pleta no tiene sino m edio m ilím etro de espesor
y aun a veces menos.

La albugínea se compone de fascículos conjuntivos mezclados con fibras elásticas. Los


fascículos conjuntivos están dispuestos en dos planos: un plano superficial, que comprende
fascículos longitudinales, y un plano profundo, formado por fibras circulares. En cuanto a
las fibras elásticas, son siempre m u y numerosas y forman en su conjunto una red muy apre*
tada, más desarrollada en las capas profundas que en las capas superficiales. Además de
estos dos elementos, fibras conjuntivas y fibras elásticas, ciertos autores, K l e i n entre otros,
han descrito en la albugínea un sistema de fibras musculares lisas, que, como las fibras
conjuntivas, serían en parte longitudinales y en parte circulares; pero estas fibras musculares
han sido rechazadas por la mayoría de los anatomistas y, si bien se las encuentra en algunos
mamíferos, parecen faltar completamente en el hombre.

El tabique m edio qu e separa los dos cuerpos cavernosos (septum penis) es, com o
hemos visto más arriba, una dependencia de la albugínea, de la cual conserva los
í 080 APARATO UROGENITAL

caracteres; sin embargo, es un poco más delgado y tal vez también menos rico en
fibras elásticas. Sus fascículos conjuntivos están dispuestos en forma de pequeñas
columnas verticales, separadas entre sí por intervalos o hendiduras que establecen
anchas comunicaciones entre los dos cuerpos caver­
nosos. De semejante disposición resulta que, visto de
frente (fig. 1136, 4), el tabique medio de los cuerpos
cavernosos, con sus columnillas y hendiduras, se ase­
meja bastante a un peine: es el tabique pectiniform t
de los cuerpos cavernosos. Debemos añadir que estas
hendiduras se encuentran en mayor número en la
porción anterior de los cuerpos cavernosos que en su
porción posterior y, por otra parte, que no ocupa la
parte media del tabique, sino que están siempre más
próximas a la cara dorsal del pene que a su cara
uretral.
b) Sistema trabecular
Fie. 1135 la albugínea se desprenden numerosas prolongaciones
Corte horizontal del glande, in­ en forma de trabécuías que dividen el espacio cilin ­
mediatamente por encima de los
drico del cuerpo cavernoso en compartimientos pe­
cuerpos cavernosos (según
J a r j a v a y ). queños o aréolas. Estas trabécuías están constituidas
A, prolongación fibrosa media de los
por tejido conjuntivo elástico tapizado por fibras mus­
cuerpos cavernosos dentro del g lan d e;
su terminación en el meato ; lam inillas
culares lisas. Pero esas fibras varían mucho según las
laterales que emite. especies; mientras que en gran número de animales
B, B, prolongaciones fibrosas laterales
<3e los cuerpos cavernosos; se despren* (asno, caballo, perro, elefante) los tabiques-que cir­
den ció la extremidad anterior de estos
cuerpos, mientras que la prolongación cunscriben las aréolas contienen claramente elementos
media nace de su intervalo.
C, C, cuerpo cavernoso. musculares, en otros animales (toro, ballena) son ex­
clusivamente fibrosos. Los cuerpos cavernosos del hom ­
bre ofrecen a este respecto una disposición interm edia: las grandes trabécuías, en
el momento que se separan de la albugínea, sólo contienen fibras conjuntivas y elás­
ticas; las trabécuías más delgadas, que las continúan, poseen siempre al mismo tiempo
fibras musculares perfectamente desarrolladas.
4 1

E-B, 3 G .D z v y

F ig . 1136
Tabique medio de los cuerpos cavernosos, visto por su cara lateral izquierda.
(Los cuerpos cavernosos se han Inyectado con sebo.)
1, cuerpo cavernoso, con 2, su extremidad anterior. — 3, cuerpo esponjoso. — 4, tabique medio en. íornaa de peine
<tabique pcctiniform e), con sus dientes verticales y sus hendiduras interdentarias.

c) Aréolas. — Las aréolas de los cuerpos cavernosos (fig. 1138, 2) tienen una forma
muy irregular y son de dimensiones muy variables. Relativam ente pequeñas en las
proximidades de la albugínea, aumentan de volumen a medida que se separan de esta
membrana y presentan su mayor desarrollo en la porción axil de cada cuerpo caver­
noso. Cualesquiera que sean su situación y volumen, las aréolas comunican todas
entre sí: una inyección practicada en cualquier punto de los cuerpos cavernosos se
distribuye con la mayor facilidad por todo el sistema areolar, no solamente en el
ÓRGANOS GENITALIAS DEL HOMBRE 108l

cuerpo cavernoso correspondiente, sino también, por las hendiduras del tabique pee-
uniforme, en el cuerpo cavernoso del lado opuesto.

L a superficie interior de las aréolas presenta un revestim iento continuo de células apla-
nalas y delgadas, fácilm ente visibles por im pregnación de plata, que presentan todos los
caracteres morfológicos de las células endotelíales que tapizan los vasos capilares. En con­
secuencia, las aréolas, que algunos autores consideran como cavidades venosas (K o l l ik e r ,
F rey), no son más que capilares
muy dilatados y u n id o s entre sí
por numerosas anastomosis. C om o /
tales com unican, p o r u n o o varios
puntos de sus paredes, con los ra-
músculos terminales de las arterias
cavernosas, según u na m o d a lid ad no
bien conocida todavía y de la cual
volveremos a tratar más adelante
(véase Arterias). Por otra parte, dan
origen a venas
La naturaleza capilar de las
aréolas es m u y clara para las del
cuerpo esponjoso de la m ayor parte
de los mamíferos, e x ce p tu an d o el
hom bre y el caballo; en efecto, es­
tas aréolas, com pletam en te despro­
vistas de fascículos musculares es­
tán formadas exclusivam ente por
elementos conjuntivos y elásticos.
En cuanto a las aréolas de los cuer­
pos cavernosos, presentan a su alre­
dedor, como hemos visto más arri­
ba, u na cantidad mayor o menor
de fibras musculares lisas, que se
disponen, y a en fascículos aislados,
y a en capas más o menos continuas.
Su con junto form a a la cavidad F i g . 1137
m uscular u na especie de tú n ica co n ­ Corte transversal del pene después de haber inyectado
tráctil, q u e no por ser incompleta con sebo las aréolas de los cuerpos cavernosos (pequeño
deja de tener m uch o va lo r : es un aumento).
elemento nuevo, u n elemento añ a­ L a Inyección del tejido cavernoso se ha hecho por medio de una cánula
Introducida en la ra íz del cuerpo cavernosa Izquierdo-
d ido. Por este m otivo los capilares 1 , albugínea. — 2 , sépturrv medio atravesad o por varias venas. — 3 ,
de los cuerpos cavernosos difieren canal u retral del pene. — 4 , parto del cuerpo cavernoso Izquierdo. —
5 , p arte del cuerpo cavernoso derecho. — 6 , tejido cavernoso cuyas
un tanto de los capilares ordin a­ aréolas han quedado distendidas por 13 m a te ria In yectad a. —- 7,
cuerpo esponjoso da la u re tra , — 8 , venas subcavernosas.
rios : son todavía capilares, pero ca­
pilares contráctiles q u e se h an especializado en razón de la función particular q u e les está
encomendada.

2 ° Cuerpo esponjoso. — E l cuerpo esponjoso de la uretra (fig. 1139, 3) es uri


órgano im par y medio, situado en el plano inferior del pene. Su longitud total es de
12 a 16 centímetros.

A. C o n f o r m a c i ó n e x t e r i o r y r e l a c i o n e s . — M orfológicamente, debemos consi­


derar en él tres partes, a saber: i.a, una parte media, muy larga, pero relativamente
estrecha, que es el cuerpo esponjoso propiam ente dicho; 2.a, un extremo posterior,
abultado, llamado bulbo; 3.a, un extremo anterior, igualmente abultado, que cons­
tituye el glande.
a) Porción media o cuerpo esponjoso propiam-ente d ic h o . — La porción media
o cuerpo esponjoso propiam ente dicho ocupa el conducto anteroposterior y medio
1082 APARATO UROGENITAL

que forman inferiormente los dos cuerpos cavernosos. T ien e la forma de un largo
cilindro que mide de 10 a 12 milímetros en estado def reposo y de 15 a 18 en estado
de erección. El conducto de la uretra lo atraviesa de atrás adelante, siguiendo apro­
ximadamente su línea axil. Es de notar, sin embargo, que está un poco más próximo
a su cara superior que a su cara in ferior: dicho de otro modo, existe un espesor mayor
de tejido eréctil por debajo que por encima del conducto (fig. 1018).
b) Extrem o posterior o bulbo. — El bulbo es el abultamiento posterior del cuerpo
esponjoso. T ien e la forma de una pera cuyo extremo abultado o base (cabeza de a l­
gunos autores) está dirigido hacia atrás y abajo (fig. 1128, 14). Su eje se dirige oblicua-

Fic. 1J3S
Porción de un corte transversal de los cuerpos cavernosos de un hombre de veintiocho años,
co n sid e ra b le m e n te a u m e n ta d a (según E b e r t h ).

1 , sistem a trab ecu lar. — 2, una aréola v ascu lar. — 3 , o tra aréola.

mente de atrás adelante y de abajo arriba, como las ramas isquiopúbicas. Su longitud
es, por término medio, de 3 centímetros; su anchura, de 15 a 18 milímetros.
Hay que estudiar en él un vértice, una base, una cara superior, una cara inferior
y dos caras laterales. El vértice corresponde al ángulo de unión de los dos cuerpos
cavernoso. En ese punto se continúa, sin línea de demarcación alguna, con la
porción media del cuerpo esponjoso descrita más arriba. La base corresponde al rafe
que forman, uniéndose entre sí, los dos músculos transversos del perineo (fig. 1140);
está separada del ano por un intervalo de 12 a 15 milímetros (algunos milímetros
menos en el viejo). El espesor del bulbo le hace entrar en relación, no solamente con
el orificio anal, sino con toda la altura del conducto anal, rodeado del esfínter estriado.
Este conducto, o recto perineal, es oblicuo hacia arriba y adelante y dibuja el cabo
subprostático, que está directamente encima del bulbo de la uretra y de los elementos
del perineo posterior. U n surco vertical y medio, más o menos acentuado según los
individuos, la divide en dos mitades o lóbulos. Este surco, indicio manifiesto de la
duplicidad primitiva del bulbo, se continúa hacia delante por un tabique fibroso,
también vertical y medio, que se prolonga más o menos en el espesor del órgano.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE I08g

La cara inferior del bulbo descansa sobre la aponeurosis perineal, a la cual está unida
por un rafe medio. Las caras laterales, convexas y redondeadas, quedan abrazadas,
al igual que la cara precedente, por los fascículos de dirección semicircular de los
dos músculos bulbocavernosos (véase fig. 1140), La cara superior corresponde a la
aponeurosis perineal media, a la cual se adhiere íntimamente, sobre todo en la línea
media. Por medio de dicha aponeurosis, esta cara está en relación, además: i.°, con el
supuesto músculo de Wilson, el cual se halla situado por encima de ella; 2.°, con
el músculo de Guthrie y las glándulas de Cowper,
situados en el espesor de aquél. En su parte su­ 4
perior el bulbo es atravesado muy oblicuam ente por
el conducto de la uretra. Precisamente debido a
esta oblicuidad resulta (véase figura 1141) que la
vaina eréctil de que está rodeada la uretra com ien­
za mucho antes en su cara inferior que en su cara
superior, y el abultamiento bulbar aparece des­
arrollado exclusivamente a expensas de la parte
suburetral de esta vaina.
Debemos recordar, para terminar de una vez
con el estudio de las relaciones del bulbo, que este
órgano es atravesado de atrás adelante, a derecha
e izquierda de la línea media, por los conductos
excretorios de las glándulas de Cowper (véanse
estas glándulas).
c) E xtrem o anterior o g la n d e. — -El glande o
abultamento anterior del cuerpo esponjoso ha sido
descrito ya más arriba, a propósito de la confor­
mación exterior del pene. Por lo mismo, no volve­
remos a describirlo ahora. Añadiremos solamente
aquí que, al revés del abultamiento bulbar, se F i g . 1 139
desarrolla sobre todo a expensas de la porción Corte sagital del extremo anterior
suprauretral del cuerpo esponjoso. E l tejido eréc­ d el pene, pasando 2 milímetros a la
izquierda del plano medio.
til llega incluso algunas veces a faltar por completo
en su parte inferior y media, como tampoco es 1 , glande. — 2, cuerpo cavernoso. — 3,
cuerpo esponjoso de la u re tra . — 4 , m eato
posible encontrarlo en la parte superior del fondo urinario. — 5 , fosa n avicu lar. — 6 , m itad
izquierda de la válvula de Guérin. — 7, seno
de saco del bulbo. de Guérin, comprendido e n tra la válvula y
la. pared anteTlor de la u retra. — 9 . su cara
Veamos cómo está formado el glande. Si se­ inferior. — 1 0 , prepucio llevado detrás dei
glande, — 1 1 , su írenlllo. — 1 2 , tegu m en ­
guimos de atrás adelante el manguito eréctil que tos. — 1 3 , vena dorsal del pene. — 14, t a ­
bique fibroso que separa el cuerpo cavernoso
constituye el cuerpo esponjoso, vemos que, en su bique del cuerpo esponjoso. — 1 5 , restos del t a ­
fibroso medio de los cuerpos cavern o­
cara inferior y a un centímetro aproximadamente sos, que se prolongan Ju s ta el m eato.

por detrás del glande se divide en dos mitades., una


derecha y otra izquierda. Esta división inferior es constante. Está señalada por una
hendidura estrecha, la hendidura suburetral, que corresponde a la inserción del fre­
nillo y se extiende hasta el meato. Esta hendidura suburetral está ocupada pri­
mero por la mucosa uretral y luego por un sistema de tractos conjuntivos (figu­
ra 1143, 6), que unen íntimamente entre sí las dos mitades del cuerpo esponjoso,
y al cual por esta razón podría darse el nombre, seguramente algo presuntuoso, de
ligamento inferior del glande. En su parte superior, el cilindro esponjoso presenta
asimismo una división media; sin embargo, esta última ocupa una extensión nota­
blemente menor y al propio tiempo no es tan acentuada como la que hemos estu­
diado anteriormente.
De semejante disposición resulta que el cuerpo esponjoso de la uretra se encuentra
representado, en su parte anterior, no ya por un manguito completo, sino por dos
cintas laterales. Estas dos fajas se prolongan hasta el meato. A l llegar a este punto,
1084 APARATO UROGENITAL

las dos se reflejan hacia fuera y atrás (fig. 1143, 4, 4) y, después de un trayecto de
35 a 35 milímetros, terminan por un borde redondeado y obtuso, que es la corona
del glande.
Estas partes reflejadas del cuerpo esponjoso se conducen distintamente arriba y
abajo: por arriba llegan a ponerse recíprocamente en contacto y se fusionan; por

F ig . 1140
Venas perineales superficiales en el hombre. E l bulb o de la uretra (según F arabeuf ).

V T pene seccionado. — C, C, cuerpos cavernosos. — B , bulbo. — A , ano.


1 , 1 ’ , bulbocavcraoso. — 2, 2 ’, isqui oca vera oso. -— 3 , 3 ’, transversos superficiales del perineo. — 4 , red venosa,
situada debajo del m úsculo bulbocavernoso qY.e vierte, por delante y d etrás de este m úsculo, en la red de la
ran u ra bulboeavernosa. — 5 , red venosa superficial situada d etrás del buibocavernoso que tiene las m ism as vías
de evacuación quo 4 . - 6 , 6 ’ , confluencia de las dos redes perineales sup erficiales; atrav iesa el rmlsculo transverso
superficial del perineo p ara llegar a. la vena pudenda in tern a.

abajo no llegan a la línea media (fig, 1143) y, por consiguiente, siguen siendo in ­
dependientes una de otra.
En conjunto, el glande, considerado como abultamiento anterior del cuerpo es­
ponjoso, está constituido esencialmente: i.°, por dos hojas laterales de dirección
posteroanterior, constituyendo lo que podría llamarse su porción directa; 2.0, por dos
hojas reflejas de dirección anteroposterior (porción refleja) , fusionadas por arriba
y separadas por abajo por un surco medio. La porción directa y la porción refleja
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

limitan en la parte posterior del órgano una excavación en forma de cúpula, cúpula
posterior del glande (fig. 1142, 5): ya hemos visto que en esta cúpula viene a alo­
jarse, llenándola, el extremo anterior de los cuerpos cavernosos del pene.

B. E stru ctu ra. — El cu erp o e s p o n jo s o p re se n ta una e stru c tu ra a n á lo g a a la


d e l o s c u e r p o s c a v e r n o s o s . C o m o e llo s , se c o m p o n e (fig . 1144) d e u n a cubierta propia
o albugínea, q u e c o n t i e n e e n s u i n t e r i o r u n tejido eréctil.
Sin embargo, difiere de los cuerpos cavernosos en que su albugínea es más del-
gada y más rica en fibras elásticas. En el glande mide apenas un cuarto de milímetro.
Además, sus trabéculas son más deli­
cadas y sus aréolas mucho menores. Las
grandes lagunas que caracterizan a los
cuerpos cavernosos casi no se encuentran
más que en las partes centrales del bulbo;

F ig . 1x41 F ig . 1142
Fondo de saco del b u lb o abierto en su cara Modo de unirse el extremo anterior
inferior (T.-J.). de los cuerpos cavernosos con el glande.

1, pene. — 2 . bolsas fuertem ente erlnactas hacia a r r i­ (E l ligam ento an terior de los cuerpos cavernosos
ba. — 3 , tejido celu lar subcutáneo. — 4. sección del ha sido incidido y el glande, que de este modo -ha.
cuerpo esponjoso y del bulbo. — 5 , m úsculo bulboca- quedado libre, ha sido Inclinado h acia la d erecha/.
vernoso. — 6 , pared u re tra l, erinada hacia fu era. — 1 , extrem o an terior del cuerpo cavernoso. — 2,
7 , orificio por el cual la u retra m em branosa desemboca restos dsl ligam ento an terior. — 3 , canal u retral de los
en el fondo de saco del bulbo (cuello del bulbo o cuernos cavernosos. — 4, glande, con 5, sil cúpula
m eato p osterior). — 8, u retra esponjosa. — 9 , ano- p o sterior: 6 , su hendidura in ferio r; 7 , su c o ro n a ;
S , 8 , cuerpo esponjoso de la u r e t T a .

e n lo s d e m á s s it io s , y .s o b r e t o d o a n i v e l d e l g l a n d e , e l t e j i d o e r é c t i l p r e s e n t a u n s is ­
te m a la g u n a r m u y a p re ta d o .

E n las descripciones q u e anteceden hemos considerado el glande como un simple abulta-


m iento del cuerpo esponjoso. Esta opinión, em itida hace años por R uysch y adoptada
más tarde por J arjavay en sus R echerches anatom iques sur Veuréthre de l'h o m m e> es la que
se encuentra hoy en todos los tratados clásicos. Descansa sobre los hechos siguientes: si se
inyectan los cuerpo cavernosos, la parte central del glande se hincha, mientras que la parte
periférica no cambia d e volumen ni de consistencia; si, por el contrario, se practica la in
yección en el bulbo, la parte periférica del gland e se pone turgente, mientras q u e su parte
central permanece fláccida. Pero estos hechos no son en manera alguna suficientes para que
puedan aceptarse sin discusión las conclusiones de R u y s c h ; solamente demuestran la exis-
io8 6 APARATO UROGENITAL

tencia de íntim as relaciones vasculares entre la parte periférica del gland e y el cuerpo
esponjoso; no demuestran en n in gún concepto que las dos formaciones tengan el mismo
origen y, por lo tanto, la misma significación morfológica.
R e t t e k e r , estudiando el desarrollo del pene en embriones y fetos de distintas edades, ha
llegado, por lo que concierne a la constitución anatómica d el glande, a u n a concepción m uy
distinta. Según él, los cuerpos cavernosos d el pene terminan, com o liemos d ich o antes, en
una especie de p u n ta qu e se introduce más o menos en el espesor del glande. En cuanto
al cuerpo esponjoso, acompaña a la uretra hasta cerca del meato, pero sin aum entar
de volum en y sin presentar el menor ab ü ltam ien to ; p or lo demás, se encuentra circunscrito,
tanto en su porción balánica com o en su porción peneal, por la capa con ju n tiva q u e p r o ­
piam ente le pertenece y que lo aísla perfectamente de las formaciones próxim as.
£1 extremo anterior de los cuerpos cavernosos y el extrem o anterior del cuerpo espon­
joso, unidos entre sí e incluidos en el espesor del gland e, constituyen la porción axil de
este órgano, pero solamente esta porción. Alrededor de la misma se dispone, a manera
de m an gu ito , una lám ina periférica, bastante gruesa, sobre
7 todo en su parte dorsal, qu e representa a este nivel las
cubiertas fibrosas del pene; difiere de estas, sin embargo,
desde el p u n to d e vista de su estructura, en qu e está form a­
d a por una capa con tin ua fibroelástica. Esta capa fibroelás-
tica, en la cual vienen a perderse las ramas terminales de
las arterias y de los nervios dorsales del pene, se diferencia
más tarde en un verdadero tejido eréctil, y es la q u e forma,
en el individuo llegado a la edad adulta, la porción peri­
férica del o-iande.
O
Al mism o tiem po que se desarrolla esta porción del
glande, se establecen conexiones entre sus arterias y las de
las formaciones eréctiles situadas en su espesor; sin em ­
bargo, estas anastomosis arteriales, m u y numerosas y am ­
plias para el cuerpo esponjoso, son relativam ente escasas
i y m u y pequeñas para los cuerpos cavernosos. Este últim o
F i g . 1143 hecho da cuenta de los, resultados obtenidos por R u y s c h en
Parte inferior de la porción g l a n ­ sus inyecciones practicadas alternativam ente en los cuerpos
dular del cuerpo esponjoso, vis­ cavernosos y en el cuerpo esponjoso; en el prim er caso la
ta de frente. inyección no penetra en la parte periférica d el glande, por

(L a m ucosa del glande ha sido resecada


no estar las anastomosis qu e unen el glande a los cuerpos
en U cara Inferior del órgan o.) cavernosos lo suficientemente desarrolladas para d arle paso;
1 , cuerpo esponjoso. — 2, surco m e­
dio. — 3 , 3, lám in as laterales del cu er­ en el segundo caso, y gracias a las amplias anastomosis p r e ­
po esponjoso, que forman, la porción di­ citadas, la inyección pasa librem ente de la pared del cuer­
recta dei srianúe. — 4 , 4. porción refleja
del glan d e. — 5 , coron a. — 6 , tejido po esponjoso a la del glande.
conjuntivo, que con stitu ye el ligam ento
inferior del glande. — 7 , m eato u rin ario. E n resumen, el glande, en estado de dearrollo perfec­
to, se com pone, según R etterer , de dos porciones m u y dis­
tintas; 1.a, una porción central o axil, relativam ente m uy reducida, que com prende el e xtre­
m o anterior d e l cuerpo cavernoso afilado en p u n ta y el extremo anterior del cuerpo esponjoso;
este últim o acompaña a la uretra hasta cerca del meato, pero sin presentar el menor abulta-
m ien to ; 2.a, una porción periférica, m u ch o más considerable que la porción central, a la
cu a l env u elve a la m anera de un m an gu ito y form a cuerpo con ella, y se h alla constituida por
u n a p arte d e las dos cubiertas cutánea y fibrosa del pene, que en este p u n to están m u y en ­
grosadas, sobre todo en su parte dorsal, y se han convertido en eréctiles.

B. Cubiertas del pene

Los órganos eréctiles que acabamos de describir están envueltos por un número
determinado de cubiertas concéntricas, que no son otra cosa que la continuación
en el pene de los planos superficiales de las regiones próximas. Las examinaremos
primeramente en el cuerpo del p en e . Veremos lugo cómo se conducen a n ivel del
prepucio.
*
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

1 .° E n el cuerpo del pene. — El cuerpo del pene tiene cuatro cubiertas, que,
contando desde las partes superficiales a las profundas, son: i.°, una cubierta cutá­
nea; s.°, una túnica muscular; 3.0, una túnica celular; 4.0, una cubierta elástica.

A . C u b ie r t a c u t á n e a . — La cubierta tegumentaria del pene se continúa, por


detrás, con la piel de la región púbica y de las bolsas. Por delante se dobla sobre sí mis­
ma para formar el prepucio. En su cara inferior presenta, de atrás a delante, un rafe
m edio, que! es continuación del de las bolsas: es el vestigio de la fusión, en la línea
media, de los dos labios del conducto urogenital del embrión (fig. 1145).
La piel del pene es notable por su finura, por su m ovilidad y por su coloración
oscura, que recuerda la del es­
croto. Contiene en toda su ex­
tensión pelos y glándulas sebá­
ceas. Pero estos elementos dis­
minuyen a la vez en número y
dimensiones a medida que nos
separamos de la sínfisis: en la
parte media deL cuerpo del pe­
ne los pelos ya no son visibles a
simple vista, y en el prepucio
las glándulas sebáceas se en­
cuentran reducidas a propor­
ciones del todo rudimentarias.

Histológicamente, la cubierta
cutánea del pene se distingue de
la piel de las demás regiones del
cuerpo en que la dermis está ente­ F ig , 1144
ramente desprovista de fibras mus­
culares lisas y, por otra parte, no Corte transversal del cuerpo esponjoso de la uretra, por
vía inyección de sebo en las aréolas del tejido cavernoso.
presenta en su cara profunda ele­
mentos adiposos: está constituida L a inyección da las aréolas se ha hecho por medio ele una cánula muy
fina Introducida directam ente en «1 cuerpo esponjoso.
por fibras de tejido conjuntivo y 1, conducto uretral. — 2 , mucosa u retral. — 3, albugínea. —
4, tejido cavernoso, cuyas aréolas están distendidas por la m ateria In­
numerosas fibras elásticas. yectada (na se han dibujado las arterias).

B. T ú n ic a m u s c u l a r , — La piel del pene está revestida en su cara profunda por


un sistema de fibras musculares lisas (fig. 1146, 13), que se continúa por detrás con
el dartos de las bolsas y cuyo conjunto constituye el dartos peneal (músculo perípe-
neal de S a p p e y ). La mayor parte de estas fibras son longitudinales; las restantes se
disponen según una dirección oblicua o aun transversal, cruzando a las precedentes
en todas direcciones. En el tercio anterior del pene, el dartos, por efecto de estos
diversos entrecruzamientos, reviste un aspecto más o menos plexiforme.
El dartos se extiende sin discontinuidad basta el orificio del prepucio. Al llegar
a este punto se conduce exactamente como la piel, es decir, que se repliega hacia
dentro y llega, adelgazándose cada vez más, hasta el cuello del pene.
Las fibras musculares peripeneales se contraen bajo determinadas influencias
especialmente bajo la acción del frío. Comprimen entonces, en todo su contorno, los
órganos eréctiles, reduciendo las dimensiones transversales del pene. Tom ando parte
activa en el orgasmo venéreo, comprimen los conductos venosos que se encuentran
situados por debajo de ellas y, favoreciendo de este modo las estasis venosas en el
órgano copulador, contribuyen al fenómeno de la erección.

C. T única celulosa . — Por debajo de la piel y del dartos se encuentra una capa
de tejido celular laxo, muy rica en fibras elásticas, casi desprovistas de grasa. Esta
capa (fig. 1146, 14), por cuyo espesor discurren los vasos y nervios superficiales, se
prolonga hasta el prepucio. A ella se debe que la piel, junto con el dartos, goce de
tanta m ovilidad. Sabido es que se desliza sobre las partes subyacentes en una gran
extensión,

D. C u b ie r t a e l á s t i c a . — La cubierta elástica, llamada también fascia penis


(fig. 1146, 15), descansa directamente sobre los órganos eréctiles, a los cuales forma
una vaina común íntimamente adherida a ellos. Sobre esta cubierta se deslizan
la piel y el dartos en las diferentes excursiones del prepucio. A lo largo del rafe

9 8 11 $ 7 8

3 10 i
"La
F i g . 1146
F ig . 1145
Corte verticotransversal del pene, que dem uestra
El rafe m edio perineoscrotal
la constitución anatóm ica de este órgano (T.-J.).
en un feto hum ano de 8 cen ­
tím etros (según T o u rn e u x ). 1, conducto de la uretra. — 2 , cuerpo espoajoso de la uretra. — 3, su a l­
bugínea. —. 4 , 4 ’, cuerpos cavernosos. — 5, albugínea de los cuerpos ca ­
1, cene. — 2 , glande. — 3, una vernosos. — 6 , tabíaue. — 7, vena dorsal profunda. — 8, 8 ’, arterias y
parce del conducto urogenital, no ce­ nervios dorsales. — 9 , 9 ’ , arterias cavernosas. — 1 0 , 1 0 ', ram a anterior de
rrada aún. — 4 , bolsas. — 5 , ano. la arteria bulbouretral. — 1 1 , vena dorsal superficial. — 1 2 , piel. — 13,
— 7 , ra íe perineoscrotal (rare medio dartos. — 14, capa celulosa. — 1 5 , fascia del pene.
da las bolsas y rafe medio del pene>. a. la flecha indica los diferentes planos que, en la cara inferior, sepa­
ran ía piel del conducto de la uretra.

medio inferior del pene está unida a la vez (véase fig. 1146) a la piel y al cuerpo
esponjoso de la uretra.
La fascia penis se relaciona además, por su cara profunda, con los vasos que
se dirigen a los cuerpos eréctiles o que proceden de los mismos. Está en relación
principal: i.°, por los lados, con las venas laterales que convergen hacia la vena d or­
sal profunda; 2.0, en la línea media, en el canal supracavernoso, con esta última
vena dorsal profunda, con las dos arterias dorsales y con los dos nervios del mismo
nombre.
Por detrás, la fascia penis se continua, por una parte, con el ligamento suspen-
rio, y por otra parte, con la aponeurosis perineal superficial.
Por delante (fig. 1147, 4) se fija a la base del glande y al fondo de saco circular
que forma la mucosa del prepucio al reflejarse sobre la corona. La cubierta elástica
del pene es, pues, mucho más corta que las tres cubiertas precedentes y, al revés
de estas últimas, no toma parte alguna en la constitución del prepucio.

Considerada desde el punto de vista de su estructura, la fascia penis se com pone casi
exclusivam ente de fibras elásticas; a estas fibras elásticas se unen, pero sólo a títu lo de
elem entos puram ente secundarios, un núm ero determ inado de fibras de tejido conjuntivo.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE I089

I.a m em brana en cuestión es, pues, esencial raen te elástica. Gracias a esta elasticidad, puesta
en ju eg o en el m om ento de la erección por el hecho d e ia turgencia de los cuerpos caver­
nosos y del cuerpo esponjoso, com prim e las venas profundas del pene, de igu a l m anera
que el d an o s com prim e las venas superficiales, y, como este últim o, favorece la estasis
sanguínea en las aréolas de los órganos eréctiles. L a fascia penis resulta así un im portante
factor, aunque puram ente mecánico, del fenóm eno de la erección.

2 .° En el prepucio. -— Estudiando las diferentes cubiertas del pene, hemos in di­


cado la parte respectiva que toma cada una de ellas en la constitución anatómica del
prepucio. Nos bastará, pues, para instruir al lector sobre la estructura de este órga-

mmm
fe s!S r

7 9 7 2
F ig . 1147 F ig . 1148
Corte sagital de la parte anterior del pene, Corte frontal del pene que pasa por la co­
para dem ostrar el modo d e constitución del rona, para dem ostrar las relaciones respec­
p repucio y del glande. tivas de sus formaciones eréctiles.
1 , l 7, piel del pene y del prepucio. — 2, dartos, con 1, cuerpo esponjoso, inyectado en azul como en la
2 ' y 2 ” , su continuación debajo de la piel (2 ’ ) y de­ figura precedente. — 2, conducto d& la uretra. — 3,
bajo de la mucosa (2 J ’ > del prepucio. — 3 , 3% tejido glande, Igualm ente inyectado en azul, — 4 , 4, cuerpos
conjuntivo subcutáneo del pene y del prepucio. — 4 , cavernosos, inyectados en rojo. — 5, venas mayores,
fascia penis. — 5, cuerpo cavernoso inyectado en rojo, procedentes en eran p an e de la base del glande y
con 6 , su ligam ento anterior. —- 7 , cuerpo esponjoso, que constituyen los orígenes de la vena dorsal profunda.
Inyectado en azul. — 8 , glande (dependiente del cuerpo — 6, prepucio con sus diferentes capas. — 7 , frenillo,
esponjoso). ■—- 9, uretra con, un poco por detrás del cortado transversalm ente,
m eato, la válvula de Guárln. — 1 0 , meato urinario.

no, reunir aquí, a manera de conclusiones, los elementos dispersos en las páginas
que anteceden.
■Concurren a la constitución del prepucio las tres cubiertas superficiales del pene.
Pero como las dos primeras están replegadas sobre sí mismas, siendo dobles por lo
tanto, encontramos en realidad, contando desde las capas superficiales a la cavidad
prepucial, cinco capas distintas. Son éstas: i.a, una capa tegumentaria, la piel;
2.a, una capa muscular, formada por el dartos; 3.a, una capa celular, que no es más
que la continuación de la capa homónima del pene; 4.“, una segunda capa muscular,
que es el dartos reflejado hacia dentro a nivel del anillo prepucial; 5.a, una última
capa, por fin, que no es más que la capa tegumentaria, replegada sobre sí misma como
la capa muscular.
Sin embargo, esta capa tegumentaria, al pasar de la cara superficial del pre­
pucio a su cara profunda, cambia de naturaleza; se convierte en membrana mucosa
( mucosa del prepucio) y conserva todos sus caracteres al extenderse luego sobre el
glande (mucosa del glande). T am b ién posee papilas, que recubren numerosos estra­
tos de células epiteliales, pero carece completamente de glándulas sudoríparas y de
pelos. Por el contrario, presenta numerosas glándulas sebáceas rudimentarias, cono­
cidas con el nombre de glándulas de T y s o n . Estas glándulas residen con preferencia
hacia el fondo de la cavidad prepucial: en el surco balanoprepucial, sobre la corona
del glande y en las fosiílas laterales del frenillo. Su estructura recuerda exactamente
la de las glándulas sebáceas. Su producto de secreción, de consistencia oleosa y de
olor fuerte, constituye uno de los elementos del esmegma prepucial.

L a significación de las formaciones epiteliales descritas con el nombre de glándulas de


T yson es una cuestión todavía en controversia.

F ig . 1149
Arterias del perineo en eL hom bre (según F a r a b e u f).

P . slnílsís p ú b iea .— B . bulbo de la uretra. -— P r,, p r ó s ta ta .—- U r., uretra membranosa, — CC, cuerpo caver-
nc==3 d ü reci:. — C 'C ', cuerpo cavernoso izquierdo seccionado. -— V e., vejiga abierta. — ■a, a, arcos tendinosos.
1 , artería padenda Interna. —- 2, ventana, practicada en la expansión del ligamento sacroclático mayor, — 3,
arteria b-aiorrcidal inferior. — 4. artería rerlnea) superllcial. — 4 ’, su ramo perineal transverso superficial. —
5, a rtería t^ ia a r o transversa profunda, — 6 , pudenda interna en au travesía anterior del suelo perineal. — 7, lig a­
mento ocs-ser nos o. — 8, artería dorsal del pene. — 9 , arteria bulbouretral o arteria uretral. ■—- 1 0 , a rte ria ca­
vernosa. - - 11, arteria preveslcal. — 12, arteria adiposa. — 1 3 , arteria retrosinílsiaria. — 14, arteria, presinfisiaTía.
— 15, arteria e-bfcratriz. — 16, su ramo piíbiw- -— 17, anastomosis para la epigástrica.

La existencia de las glándulas llamadas de Tyson no admite duda: ofrecen la mayor


analogía con las glándulas sebáceas de los labios menores, según S a a l f e l d .
T a n d le r 7 D o m e n y com parten la opinión d e S a a lfe ld y afirman la presencia, en la
mucosa balanoprepucial, de verdaderas glándulas sebáceas; hacen notar, sin em bargo, que
son emin en terrier, te variables en su forma y dimensiones y. por otra parte, que deben ser
consideradas m orfológicam ente como glándulas sebáceas irregulares y un poco especiales.

4. Vasos y nervios

X.° A rterias. — Las arterias del pene se distinguen en dos gru pos: las arterias
de las cubiertas y las arterias de los órganos eréctiles.

A. A — Las arterías destinadas a las cubiertas del pene


r t e r ía s de l a s c u b ie r t a s ,
proceden: i.°, de las arterias pudendas externas , ramas de la femoral; 2.0, de la
arteria pcrineal superficial y de la dorsal del pene, ramas de la pudenda interna.
Su modo de terminación no ofrece nada de especial.

B . A rterias de los órganos eréctiles . — Todas las arterias que van a los
órganos eréctiles proceden de la pudenda interna. Conviene estudiar separadamente:
las del cuerpo esponjoso; s.°, las de los cuerpos cavernosos.

Fig . 1150
Vasos cavernosos y uretrales del hom bre (según Farabeut).

V , porción 'bulbar del pene descendida y separada <Ie los dos cuerpos cavernosos. — C, C, cuerpo cavernoso. —
D, diafragma, urogenital, aponeurosis períneal media.
1, arteria cavernosa que penetra en «1 cuerpo cavernoso a la altura de la fco rca jsi^ ra . — 2 , venas cavernosas Que
penetran en el suelo para reunirse Analmente con la ram a correspondiente de b 11 j reacion de la dorsal medie, protunda
del pene, origen principal de la pudenda interna. — 3 , vasos uretrales (arteria esponjosa y sos retías). — 4, arteria,
perlneal superficial con sus tres term in acion es; 5 , ramo in te rn o ; 6 , ramo es te m o ; 7, ram o transverso.

a) Arterias del cuerpo esp on joso.— Las arterias destinadas al cuerpo espon­
joso son suministradas: i,° Para el bulbo, por la transversa profunda del perineo,
bulbouretral o bulbar (fig. 1149). 2 ° Para su porción media o cuerpo esponjoso pro­
piamente dicho, por esta misma arteria bulbouretral y por la arteria esponjosa o
arteria uretral. Esta última nace debajo de la sínfisis y penetra en la cara superior
del cuerpo esponjoso, después de haber atravesado la hoja de inserción del pene. Por
1092 APARATO UROGENITAL

último, la dorsal d el pene envía numerosas ramas para la cara superior. 3.0 Para el
glande, por las ramas terminales de la dorsal del pene.
b) Arterias de los cuerpos cavernosos. — Las arterias destinadas a los cuerpos
cavernosos son las dos arterias cavernosas.
Cada una de ellas, al llegar debajo de la aponeurosis perineal media, se dirige
hacia el ángulo de unión de los dos cuerpos cavernosos y termina como sigue

lio. 1151
Esquema de la circulación arterial del pene.
1 , ruerpo cavernoso, con 1 ’ , su raíz, •— 2, ligam ento suspensorio del r e n e .- — 3 , cuerpo esponjoso, con 4,
b u lb o; 5 , glande. — S, a rte ria pudenda in tern a. — 7 , a rte ria bulbouretral, con 7 ', su ta m a bulbar ; 7 ” , su tam a
an terior, que va liasta el frenillo. ■— S, a rteria cavern osa, con 8 ’ , su rama, recu rren te. — 9, a rte ria dorsal del pene.
— 10 , 10 , sus ram as laterales. — 1 1 , su term inación en el glande.

(fig. 1151, 8). Suministra primero una rama' recurrente (8'), que se coloca en la raíz
del cuerpo cavernoso y se ramifica en su espesor. Penetra después en el cuerpo caver­
noso correspondiente y lo recorre de atrás adelante hasta su extrem idad anterior. El
orificio por el cual la arteria cavernosa se introduce en el cuerpo cavernoso está situa­
do en un punto muy próximo al borde superior del tabique medio. Las dos arterias
homónimas se hallan, pues, muy aproximadas en la parte pos­
terior del pene; sepáranse luego gradualmente una de otra
para llegar al centro del cuerpo cavernoso, y conservan esta
posición axil hasta su terminación.
Durante su trayecto, las dos arterias derecha e izquierda,
están enlazadas entre sí por numerosas anastomosis dispuestas
en sentido transversal, que, naturalmente pasan a través de las
lagunas del tabique medio. Por último, en el extremo anterior
de los cuerpos cavernosos se anastomosan de nuevo, formando
una especie de arco.
Además de las arterias cavernosas, los cuerpos cavernosos
reciben también cierto número de ramas de la dorsal del pene;
pero estas últimas ramas son siempre de pequeño calibre y sólo
F i g . 1152
tienen una importancia secundaria en la circulación de los
Arterias helicinas de los
órganos eréctiles cuerpos cavernosos.
(según R o u g e t ). c) M odo de ramificación y term ina
los órganos eréctiles del pene. El modo de ramificarse y ter­
m inar las arterias en los tejidos eréctiles ha dado origen a numerosas controversias y,
a pesar de las pacientes investigaciones de M ü l l e r , de R o u g e t , de L a n g e r , de L e g r o s ,
de E c k h a r d y de F r e y , la cuestión no está todavía completamente dilucidada. Hace
ya mucho tiempo, M ü l l e r hizo notar que las arterias que circulan en el seno de los
tejidos eréctiles son sinuosas, retorcidas sobre sí mismas en forma de tirabuzón : son
arterias helicinas. Estas sinuosidades, negadas injustamente por V a l e n t ín , fueron
nuevamente señaladas y bien descritas por R o u g e t y L a n g e r . S u razón de ser, aquí
como en oíros puntos, es que se prestan, sin romperse y hasta sin necesidad de some­
terlas a tracciones, a la ampliación considerable que experimenta el órgano eréctil
en el acto de la erección.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1093

d) M od o de terminación. — Consideradas desde el punto de vista de su modo


de terminación, las arterias de los órganos eréctiles se distinguen en dos gru p o s:
a) Unas, exclusivamente destinadas a la nutrición de los elementos histoló­
gicos, se dividen y subdividen en el espesor de los tabiques y, finalmente, forman una
red capilar de mallas anchas y poligonales. Esta red,
como las redes ordinarias, da origen a venas; es la J É lllll^
red n u trid a del órgano. m i m.
/3) Otras, en relación con la erección, constitu-
yen la red fu n cional o eréctil ; éstas se abren en las £ 4
aréolas.

Aunque los histólogos están hoy de completo acuerdo


sobre la cuestión, lo están mucho menos cuando se trata de
explicar la manera como se efectúa esta comunicación de
las arterías con Jas aréolas de los órganos eréctiles. Según
E c k h a r d , que ha estudiado minuciosamente este punto, las
ramas arteriales más pequeñas se resuelven de verdaderos
ramilletes de ramúsculos en extremo cortos que se aplican
contra las paredes de las aréolas vecinas: son los ramilletes
eréctiles de E c k h a r d . Estos ramúsculos, notables por el
desarrolle» de la tiínica muscular, no suministran ninguna
colateral y son evidentemente terminales. Presentan, en su
extremidad, pequeñas dilataciones en forma de yema, y
cada una de éstas tiene un orificio que se abre por otra
parte en la aréola: daremos a este orificio el nombre de
orificio arterioareolar. E c k h a r d ha hecho notar que la tú­
nica muscular del rarmisculo arterial cesaba bruscamente
a nivel del citado orificio: esto es cierto respecto a aque­
llos tejidos vasculares cuyas aréolas están desprovistas de
elementos contráctiles; pero no se trata de una disposición
constante, y a propósito de esto recordaremos que en los
órganos eréctiles de tipo perfecto, en los cuerpos caverno­
sos del hombre principalmente, las aréolas poseen una tú­
nica muscular más o menos desarrollada. Ha hecho notar
también, y éste es un hecho de importancia considerable,
F i g . 1153
que el tejido que forma el contorno del orificio arterio­
areolar es muy elástico y que, gracias a esta elasticidad, Vena dorsal profunda
y sus afluentes.
está constantemente cerrado en condiciones ordinarias, es
decir, cuando el órgano eréctil está en estado de flaccidez. A , glande. — B , B ’ , cuerpos cavernosos.
— O. carte del pubis, practicado algo por
debajo de Ja sínfisis.
1 , vena dorsal p rofunda. — 2 , su origen
por d etrás del glande (plexo retro b alán ico ).
c) M ecanism o de la erección . — Teniendo en — 3 , 3 , sus afluentes procedentes áe los
cuerpos cavernosos y del cuerpo esponjoso.
cuenta estos hechos histológicos, podemos explicar la — 4 , ía ven 3 dorsal, bifurcada y dispuesta
en una especie de plexo, el p lexo sabpú-
erección del modo siguiente. En condiciones ordi­ bico. -— 5, plexo fle S an to rin i. — 6 , ? .
an astom osis da !a vena dorsal superficial
narias, estando cerrado el orificio arterioareolar. la cod las pudendas estern as y la obturatrlE.
sangre de los ramilletes eréctiles no penetra en las
aréolas y éstas están más o menos vacías. Si sobreviene la excitación nerviosa que
ha de dar por resultado la erección,, el orificio se abre, sea por la contracción de las
fibras longitudinales del ramúsculo arterial que le precede, sea por una acción in h ibi­
dora sobre sus fibras circulares que forman esfínter, La sangre arterial., con su elevada
presión, se proyecta entonces librem ente en las aréolas y las distiende; de ahí la tur­
gencia progresiva de todo el órgano y, finalmente, la rigidez que caracteriza a la
erección. Añadamos que la distensión de las aréolas es tanto mayor cuanto que el
curso de la sangre por las venas resulta grandemente dificultado al hallarse com­
primidos dichos vasos, a la vez, por la fascia penis y por los fascículos termínales
de los músculos isquiocarvenoso y bulbocavernoso.
APARATO UROGENITAL

Vemos así que la erección es, ante todo, un fenómeno vascular y arterial en pri­
mer término. Para que se produzca es necesario que un aflujo im portante de sangre
arterial esté a la disposición de los órganos eréctiles. Por esto no es de extrañar que
la erección se altere o quede abolida cuando la sangre arterial circula mal en las
arterias iliacas. No hay trastornos cuando únicamente se ha obliterado una arteria
iliaca. Pero la impotencia de la erección forma parte del síndrome, descrito por

F ig . 1154 F i g . 1155
Las venas inferiores de los cuerpos caverno­ Esquem a que representa la circulación venosa
sos, visias a nivel de su origen (según una del pene.
figura d e G ras ).
1 , vena dorsal su p erficial, con sus afluentes p roce­
dentes de las cub iertas del pene. — 2 , vena dorsal pro­
1, 1 ’ , cuerpos cavernosos derecho e izquierdo.— 2 . fu n d a, con sus afluentes procedentes de los cuerpos c a ­
cuerpo esponjoso, desínsertado y erlnado h acia fu era. vernosos : 3 . veijas su p erio res; 4 . venas In ferio res; 5,
— 3 , coañucto de la u re tra , — 4 , surco inferior o ven as la terales. — 6 , venas superiores del cuerpo espon­
uretra.! de! pfne. — 5 , 5 , 5, venas superiores de los joso que se dirigen a la s venas inferiores de los cu er­
cuerpos cavernosos, con sus ra m a s de origen. pos cavernosos [4 ). — 7, venas inferiores del cuerpo
esponjoso quo se dirigen 3 las venas bulbouretrales ( 81.
a, piel y d a r t o s .— b, tejido c elu lar s u b c u tá n e o .—
c, fascia penis. — d, albugínea de los cuerpos ca v e r­
nosos. — e, cuerpos cavernosos. —• 1, cuerpo esponjo­
so de la u retra.

de la obliteración de la encrucijada aórtica. No hay que confundir esta im ­


L e r ic h e ,
potencia de origen mecánico con las impotencias causadas por una perturbación del
sistema psicomotor que despierta los fenómenos vasculares de la erección.

2 .° V en as. — Las venas del pene forman dos sistemas, uno superficial y otro
profundo. Estos dos sistemas difieren, tanto por su origen, como por su trayecto y por
su terminación.

A. S is t e m a v e n o s o s u p e r f i c i a l . — Las venas superficiales se originan en las


cubiertas del pene, incluso el prepucio. Algunas de ellas, las que están en relación
con la parte más posterior de la cara inferior del pene, se unen a las venas del escroto,
con las que luego comparten su modo de terminación. Las otras, que son la mayoría,
convergen hacia la cara dorsal y van a formar un conducto colector común, impar
ÓRGANOS CENITALES DEL HOMBRE

y medio, que corre de delante atrás, siguiendo con bastante exactitud la línea media:
a este conducto común se le conoce con el nombre de vena, dorsal superficial.
La vena dorsal superficial, como su nombre indica, está situada en el tejido celu­
lar subcutáneo, inmediatamente debajo del dartos. Se halla a veces reemplazada, en
toda su extensión o tan sólo en una parte de su trayecto, por dos venas laterales, igua­
les o desiguales, que corren juntas y más o menos anastomosadas entre sí.
A l llegar a la raíz del pene, la vena dorsal superficial entra en relación con la
red venosa de la pared abdominal y viene a juntarse a menudo con la vena obtu-
ratriz y con las venas del cor­
dón. Inclinándose luego hacia
fuera va a terminar en la sa­
fena interna, sea del lado de
recho o del izquierdo, y a m e­
nudo (después de haberse bi­
furcado o cuando es prim itiva­
mente doble) en la safena de
uno y otro lado. La hemos vis­
to dirigirse directamente a la
femoral atravesando uno de los
orificios de la fascia cribiforme.

De treinta penes exam inados


por G r a s , en veintiuno la vena
dorsal superficial desembocaba en
la safena izquierda; en otros tres
desembocaba en la vena safena
d erecha; en dos term inaba en la
crural izquierda; en tino term in a­
ba en la epigástrica. En ios tres
restantes la vena superficial era
d ob le; cada una de sus ramas
desembocaba en la safena interna.

B. S is t e m a v en o so pro ­
F i g . 1157 F i g . 1156
fundo. — Las venas profundas
Linfáticos d el pene A y B, sinuosidades de los
del pene proceden de los órga­
(en parte según linfáticos del p ene (según
nos eréctiles. Nacen a la vez de M archand). M arch an d ).
la red nutricia y de la red fu n ­
1, U níáticos superficiales, con 1 ’ , et tropeo dorsal medio superficial.
cional. Consideraremos por se­ — 2, tro nco dorsal medio profundo. — 3 , red del g l a n d e .— 4 , colla-
rejo lin fá tic o dispuesto alrededor de la corona. -— 5, a lbugín ea <3e los
parado las de los cuerpos es­ cuerpos cavernosos. — 6 , fascia, penis.
ponjoso y cavernosos.
a) Venas del cuerpo esponjoso. — Estas venas proceden de diferentes puntos en
toda la longitud de este manguito eréctil, desde el bulbo hasta el glande.
a) Las venas del glande se dirigen hacia ía excavación que presenta la base de
este órgano y forman allí un plexo, el p lexo retrobalánico (% . 1153, 2). Los ramos
eferentes de este plexo se dirigen hacia arriba y atrás y, al llegar detrás de la corona,
se reúnen en un tronco único, im par y medio que es la vena dorsal profunda (figu­
ra 1153, 1). Conocemos ya esta vena por haberla estudiado en A n g io l o g ìa (véase
tomo II) : corre de delante atrás por el surco medio superior de lo$ cuerpos cavernosos,
inmediatamente por debajo de la fascia del pene, que la separa de la vena dorsal
superficial; llega así a la raíz del pene, atraviesa la aponeurosis permeai media, un
poco por debajo de la sínfisis, y desaparece en el plexo de Santorini (fig. 1153, 5) cons­
tituyendo uno de sus principales orígenes. Más adelante indicaremos los numerosos
afluentes que desembocan en este tronco venoso.
1096 APARATO UROGENITAL

8) Las venas del bulbo se desprenden a la vez de la cara superior, de la cara


inferior y de las caras laterales del bulbo uretral. Son a veces muy voluminosas, sobre
todo las superiores. Se dirigen hacia atrás, se introducen en el intervalo que separa
las raíces de los cuerpos cavernosos y, después de haber atravesado la aponeurosis
perineal media, penetran en el plexo de Santorini o directamente en las venas pu­
dendas internas.
■y) Las venas salidas de la porción media del cuerpo esponjoso (fig . 1 1 5 5 ) se
dividen en superiores e inferiores: las primeras (6) emanan de la parte superior del
cuerpo esponjoso y, poco des­
pués de su origen, se unen a las
venas inferiores de los cuerpos
cavernosos (véase más adelan­
te); las segundas (7) nacen de
la parte inferior de este órgano
y, del mismo modo que las ve­
nas del bulbo, con las cuales se
confunden más o menos, ter­
minan en el plexo de Santorini.
b) Venas de los cuerpos
cavernosos. —- Las venas de los
cuerpos cavernosos atraviesan
la albugínea en cuatro puntos
principales: arriba, abajo, de­
lante y detrás. D e ahí su divi­
sión en superiores, inferiores ,
anteriores y posteriores .
a) Las venas superiores
(figura xi 55, 3), al salir de la
albugínea, se encuentran en el
surco medio superior de los
cuerpos cavernosos. A llí en­
cuentran la vena dorsal profun­
F ig . 1158 da, y, después de un trayecto
L in f á tic o s d e l g l a n d e en el recién n a c id o muy corto, se abren en la pa­
(según C u n é o y M a r c i l i x ).
red inferior o pared adherente
1 . p í i ? . — 2, arco cru ra l. — 3 , ad u ctor medio. — 4 , 4 ‘ , a rte ria s
Iliaca e ire r r-} y íem oral. -— 5 , 5 ’ , venas ilia ca extern a y íem o ral. —- 6 , de este vaso.
red linCitica d-el glande. — 7. vasos lin fáticos dorsales. — 8 , plexo pre-
sinlisiario. con dos nóduJos lin fático s in tercalares. - - 9 , tronco inguinal fS) Las venas inferiores
d esem bocx'cir en 1 0 , gan glio retrocru ral extern o . — 1 1 , tre s troncos
cru rales q t» se dirigen, «no a un ganglio inguinal profundo (12>, otro (4), mucho más importantes
al ganglio c e Cloquet (13) y el tercero (después de haber atrav esad o el
anillo cru ra. ganglio r e t r o c a r a ! interno (1 4 ). que las precedentes, desembo­
can en el surco medio inferior,
entre este surco y la uretra. Para poderlas observar bien, se debe antes levantar o
desviar la uretra. Entonces puede observarse que cada una de ellas nace por seis
u ocho ramas (fig. 1154), que convergen las unas, hacia las otras y no tardan en reunir­
se para formar un tronco único. El número de estos troncos es bastante constante: en
todos los penes que G r a s ha exam inado sólo ha encontrado cuatro o cinco a cada
lado. En el mismo surco en que se originan, las venas inferiores de los cuerpos caver­
nosos reciben ante todo las venas procedentes de la parte superior del cuerpo espon­
joso. Más tarde, dirigiéndose hacia fuera y arriba, rodean a derecha e izquierda los
cuerpos cavernosos (venas circunflejas de K o l h r a u s c h ), recogen algunas venillas na­
cidas de sus partes laterales (5) y van a desaguar en la vena dorsal profunda.
-y) Las venas anteriores; como su nombre indica, proceden del vértice de los
cuerpos cavernosos; únense en seguida con las venas del glande y, como ellas, desem­
bocan en los orígenes de la vena dorsal.
ÓRGANOS CENITALES DEL HOMBRE

S) Las venas posteriores, finalmente, emergen de la parte posterior de los cuer­


pos cavernosos, en el ángulo de reunión de sus dos raíces. Estas venas, siempre m úl­
tiples, ordinariamente muy voluminosas, constituyen los principales eferentes de los
cuerpos cavernosos. Perforan en puntos diversos la porción subsinfisiaria de la apo­
neurosis perineal media y van a terminar en las venas pudendas internas (fig. 1150)
(véase Venas d el perineo ).

C. R e s u m e n : a n a s t o m o s i s e n t r e l o s d o s s i s t e m a s . —- En resumen, las venas


del pene se disponen, como las de los miembros, en dos redes: una red superficial
y una red profunda. Las venas superficiales nacen de las cubiertas del pene, corren
por el tejido celular subcutáneo y terminan en la vena dorsal superficial, la cual, a su
vez, desagua en la safena interna y por ésta en la femoral. Las venas profundas emanan
de los órganos eréctiles, corren entre estos órganos y la fascia penis y se dirigen en su
mayoría a la vena dorsal profunda, uno de los principales afluentes del plexo de San-

F ig . 1159
Corpúsculos nerviosos genitales de la mucosa del glande (según R e t z iu s ).

torini. Las que no van a desembocar en la vena dorsal terminan directamente, lo


mismo que esta última, en el plexo de Santorini o en las venas pudendas internas.
A unque separados el uno del otro por la fascia penis, los dos citados sistemas
venosos comunican extensamente entre sí, por detrás del glande, a nivel de los orí­
genes de las dos venas dorsales, y pueden así suplirse mutuamente. Hemos visto varias
veces, y esta disposición es quizá constante (lo sería según las investigaciones de G r a s ),
las dos venas dorsales anastomarse igualmente por delante de la sínfisis.
Debemos añadir que las venas del pene presentan en su trayecto numerosas
válvulas, completas o incompletas, y de ahí la dificultad que se experimenta para lle­
narlas por medio de una inyección practicada desde los troncos hacia las ramas de
origen. La vena dorsal profunda, principalmente, posee una veintena de válvulas,
dispuestas a intervalos muy regulares, y constantemente situadas en la cara superior
o en las caras laterales del vaso. En la vena dorsal superficial estas válvulas son mucho
menos num erosas: se encuentran sólo tres o cuatro ( G r a s ),

3 .: L in fático s. — Los linfáticos del pene se dividen, como las venas, en super­
ficiales y profundos.

A. L i n f á t i c o s s u p e r f i c i a l e s . — Los linfáticos superficiales proceden de los tegu-


mentos. Forman dos redes principales, una sobre el prepucio (red prepucial), otra
sobre el rafe medio (red del rafe). De la red prepucial parten cierto número de tron-
quitos que se reúnen casi en seguida en un tronco colector común, el linfático dorsal
superficial (fig. 1156, 1'). Este tronco sigue exactamente el mismo trayecto que la
APARATO UROGENITAL

vena dorsal superficial. Llegado a la raíz del pene, se bifurca ordinariamente para ir
a descansar, a derecha e izquierda, en los ganglios de la ingle, en el ganglio más ele­
vado del grupo superointerno. La red del rafe da igualmente origen a ocho o diez
tronquitos, que contornean en semicírculo las caras laterales del pene, para llegar a su
cara dorsal. Aquí, algunos de ellos desembocan en el linfático dorsal. Los otros, con­
servando su independencia, se dirigen separadamente a los ganglios inguinales inter­
nos más elevados.
Es de notar que el tronco linfático dorsal es a menudo doble. En este caso, no
es raro observar que los dos conductos se entrecruzan en forma de X y van a parar,
el del lado derecho a un ganglio de la ingle izquierda y, viceversa, el del lado izquier­
do a un ganglio de la ingle derecha. Este entrecruzamiento puede observarse también
en aquellos tronquillos del rafe que no son tributarios del tronco linfático medio.
G é r a r d - M a r c h a n t señaló, en el trayecto de los linfáticos dorsales, la existencia
de numerosas sinuosidades, que se muestran, sobre todo, en los cambios de dirección
y que revisten, según los casos, la forma de sim ple asa, de ocho de guarismo, de
verdaderos pelotones. Estas sinuosidades (fig. 1157, A Y B), que recuerdan hasta cierto
punto la disposición helicina de las arterias, se originan seguramente de los cambios
de volumen que presenta el órgano sobre el cual se desarrollan: permiten a los con­
ductos linfáticos adaptarse a las nuevas dimensiones que adquiere el pene al pasar
del estado de flaccidez al estado de erección.

B. L in f á t ic o s profu n dos. -—- L o s lin fático s profundos, com o in d ica su nom bre,
p r o c e d e n d e las p a r t e s s u b t e g u m e n t a r i a s d e l p e n e .
a) R edes de origen. — N a c e n en el g l a n d e , d o n d e f o r m a n u n a d o b l e r e d : i.°, u n a
r e d s u p e r fic ia l, d e m a ll a s m u y estrechas, s i t u a d a e n la m u c o s a , q u e es l a red mucosa;
2.0, u n a r e d p r o f u n d a , d e m a l l a s m u c h o m á s a n c h a s , s i t u a d a p o r d e b a j o d e ella y q u e
red submucosa.
r e c i b e los e fe r e n te s d e la r e d a n t e d i c h a : es l a
Estas dos redes comunican ampliamente, a nivel del meato, con la red de la
uretra. Tam bién entran en relación, por detrás de la corona, con la red de la hoja
mucosa del prepucio, la cual comunica a su vez, en el contorno del orificio, con la
red tegumentaria.
De la red subm ucosa parten num erosos ra m os, que se d irige n hacia las fositas
d e l f r e n i ll o y con stitu yen a llí dos pequeños p le x o s , los plexos laterales del frenillo
de P a n iz z a .

b) Linfáticos eferentes. — Los tronquillos eferentes de estos dos plexos se dirigen


oblicuamente hacia arriba y atrás, siguiendo a derecha e izquierda la parte corres­
pondiente del surco balanoprepucial. De este modo forman, alrededor de la corona,
una especie de collarejo, que es muy visible en la figura 1156.
A l l l e g a r a l d o r s o d e l p e n e , los t r o n q u i l o s d e l l a d o d e r e c h o y los d e l l a d o i z q u i e r d o
desem bocan en u n tronco c o m ú n im p a r y m ed io (fig. 1156 ), o en varios colectore s,
cuyo n ú m e r o va ría de 2 a 4 (K u ttn er y B r u h n s ); éstos s o n los linfáticos dorsales
profundos.
Estos linfáticos dorsales profundos, más o menos flexuosos, a veces apelotonados
(fig. 1158), corren, al lado de la vena homónima, por debajo de la fósela penis y llegan
de esta manera hasta delante de la sínfisis, donde se anastomosan entre sí, formando
como una especie de plexo, el plexo presinfisario. En este punto se disponen a veces
en pequeños ganglios o, por mejor decir, en simples nodulos ganglionares, los que
C u n é o y M a r c i l l e designan con el nombre de nodulos presinfisarios.
c) M odo de terminación. — Todos los autores clásicos, desde S a p p e y , admitían
que los linfáticos del glande terminaban en los ganglios superficiales de la ingle.
B r u h n s , por su parte, señala la existencia de linfáticos que, partiendo del glande,
van a terminar en los ganglios inguinales superficiales. Contrariamente a esta opinión,
C u n e o y M a r c i l l e deducen de sus investigaciones que tal terminación, aunque posible,
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMERE 1099

es a n o r m a l : «es p r o b a b l e — d i c e n — , p o r lo m e n o s en c ie r t o n ú m e r o d e casos, que


c u a n d o los g a n g l i o s s u p e r ficia le s están, i n y e c t a d o s , l o s e a n p o r m e d i a c i ó n d e los l i n f á t i ­
cos p r e p u c i a l e s , los q u e a su v e z so n l l e n a d o s p o r m e d ia ció n d e las a n a s t o m o s is que
t ie n e n con la red b alán ica». Según d ic h o s a u to r e s , los troncos eferentes de la re d
p r e s i n ñ s i a r i a vari a p a r a r tod os a lo s g a n g l i o s p r o f u n d o s , d i v i d i é n d o s e , p o r lo d e m á s,
d e s d e el p u n t o d e v is t a d e su t r a y e c t o y d e su m a n e r a d e t e r m in a r , en d o s g r u p o s ;
lo s u n o s se d i r i g e n h a c i a el c o n d u c t o c r u r a l ( troncos crurales) y los otros se i n t r o d u c e n
en el c o n d u c t o i n g u i n a l ( troncos in guinales).
a) Los troncos crurales , e n n ú m e r o d e tres o c u a t r o , se d i r i g e n tran sversalm en te
h acia f u e ra , ca m in a n d o con stan tem ente por d eb ajo de la ap o n eu ro sis; lle g a n al
c o n d u c to crural y term in an del m odo sig u ie n te : uno de ello s (tronco inferior), en
un gan g lio in g u in a l profun do, situ ad o al lad o extern o de la vena fem o ral; otro
(tronco m ed io), en el g a n g lio de C lo q u e t, y el te rce ro (tronco superior ) , d e sp u é s
d e atravesar el a n illo crural, en el m ás in tern o de lo s ga n glio s ilia c o s extern os o
g a n g l i o r e t r o c r u r a l in t e r n o .
/?) Los troncos inguinales (casi s i e m p r e h a y uno solo) p enetran en el co n du cto
in g u in a l, ca m in an d o por d eb ajo del cordón; lle g a n al abdom en y term in an en el
más extern o de los g a n g lio s ilia c o s extern os (g an glio retrocural extern o), es d e cir ,
e n el g a n g l i o s i t u a d o s o b r e l a a r t e r ia i l í a c a e x t e r n a , a n iv el d e l o r i g e n d e la circu n ­
fleja iliaca .
d) R esum en, ganglios regionales. ■
— -En r e s u m e n , los g a n g l i o s t e r m i n a l e s o r e g i o ­
n a le s d e los l i n f á t i c o s p r o f u n d o s d e l p e n e s o n :i.°, los ganglios inguinales profundos;
2.°, el ganglio retrocrural externo. E s m u y p r o b a b l e q u e a esos t r o n c o s c r u r a l e s e
i n g u i n a l e s h a y a q u e a ñ a d i r los troncos subsinfisiarios , q u e a t r a v i e s a n e l d i a f r a g m a
u r o g e n i t a l a l m i s m o t i e m p o q u e l a v e n a d o r s a l p r o f u n d a y t e r m i n a n en los ganglios
prevesicales (vé a se Vejiga), los c u a le s c o n s t i t u i r í a n así, p a r a los l i n f á t i c o s p r o f u n d o s
d e l p e n e , u n n u e v o g r u p o d e g a n g l i o s r e g io n a le s . C o n to d o , C u n e o y M a r c t l l k d i c e n
no h ab erlo s en c o n tra d o nunca.
La ev o lu ció n d e lo s c á n c e r e s d e l p en e con firm an los datos de la an ato m ía des­
crip tiva. Pueden dar origen a a d en o p a tía s p u ra m en te c r u r a le s , pero ta m b ié n a in ­
v a s io n e s gan glío n ares ilia ca s desde el p rim er m om en to ( D a r g e n t ).

4 .° N e rv io s.— L o s n e r v io s d e l p e n e son n u m e r o s o s y d e o r í g e n e s d iversos. Con­


los de las cubiertas
v ie n e estu d iar s e p a r a d a m e n te y los de los órganos eréctiles:
a) N ervios de las cubiertas. — L a s c u b i e r t a s del pene, in c lu y e n d o en ellas la
h o ja m ucosa que t a p iz a la ca vid ad b alan o p re p u cial, reciben sus n ervios: i.°, del
ram o gen ita l d e l gen ito cru ra l, ram a del p le x o lu m b a r; 2,0, d e l r a m o gen ital de los
d o s n e r v io s a b d o m i n o g e n i t a l e s m a y o r y m e n o r , otras r a m a s d e l p l e x o l u m b a r ; 3.0, d e l
n e r v i o p u d e n d o i n t e r n o , r a m a d e l - p l e x o sacro, a l a v e z p o r su r a m a p e r i n e a l in f e r i o r
y p o r su r a m a p e n e a l o n e r v i o d o r s a l d e l p en e .

Estos nervios se distribuyen a la vez por la h oja tegumentaria y por el dar tos. Sus rami­
ficaciones presentan, en la mucosa del glande, una riqueza muy especial. T e r m in a n en
parte por medio de extremidades libres y en parte por m edio de corpúsculos genitales de
Krause (fig. 1159).
Se h a n se ñ a la d o , a d e m ás, c o r p ú s c u lo s d e P a c in i en la p ie l del pene, por d e trá s d e l
g la n d e , c e rc a d e la a rte ria d o rs a l y h a s ta en los cuerp os cav e rn o so s (S c h w e ic e r -S e id e l ,
H a u b e r , Kx e i n ).

b) Nervios de los órganos eréctiles. — L o s ó r g a n o s eré ctile s d e l p e n e so n t a m b i é n


m uy r ic o s en n e r v io s . E s to s n e r v io s , a l a v e z s e n s itiv o s y m o to r e s , proceden de dos
orígenes: del s is te m a sim p ático y del sistem a ce reb ro sp in al. Los p rim eros proceden
del p le x o h ip o g ástrico ; lle g a n a los órganos e r é c t ile s acom pañando a las a r te r ia s
( m u y p a r t i c u l a r m e n t e a l a a r te r ia c a v e r n o s a ) y f o r m a n d o p l e x o s e n t o r n o d e ellas. L o s
1100 APARATO UROGENITAL

segundos emanan del nervio dorsal del pene y del nervio perineal superficial, dos
ramas del pudendo interno.

El m odo de terminación de los nervios en la tram a eréctil no está todavía bien d ilu c i­
dado. K óljliker ha señalado la presencia, «n las trabéculas de los cuerpos cavernosos, de
filetes nerviosos compuestos a la vez de tubos delgados y de fibras de R em a k . L a mayor parte
de estos filetes se distribuye probablem ente por los elementos musculares que rodean a los
vasos o qu e se hallan anexos a las trabéculas.

A R T IC U LO V

GLANDU LAS AN EXAS AL A P A R A T O G E N ITA L DEL HOMBRE

A l aparato genital del hombre se hallan anexos dos órganos glandulares, la prós­
tata y las glándulas de Cowper, Estas glándulas secretan un líquido que, en el acto
de la eyaculación, se mezcla con el contenido de las vesículas seminales conducido a la
uretra por los conductos eyaculadores. Así suministran al líquido espermático cierto
número de sus elementos, y por este motivo pertenecen de un modo manifiesto al
aparato genital.

1. Próstata
D efinición. — La próstata es una glándula desarrollada en la porción inicial de
la uretra masculina. SÍ por su posición y su patología parece formar parte del apa­
rato urinario, con el que se describe a veces, pertenece fisiológicamente al sistema
genital del hombre, del que no es más que un elemento y cuya evolución sigue.

A. Consideraciones generales

1 .° Situación . — Organo musculoglandular, la próstata está profundamente si­


tuada en la excavación pélvica, debajo de la vejiga, encima de la aponeurosis peri­
neal media, detrás de la sínfisis púbica, delante de la ampolla rectal. Se encuentra,
pues, situada en una encrucijada, la encrucijada urogenital. Agrupa sus elementos
glandulares alrededor del origen de la uretra, que individúa en un segmento entera­
mente particular, la uretra prostática, en el mismo punto donde terminan los con­
ductos eyaculadores; por último, está íntimamente relacionada con el aparato esfin-
teriano vesicouretral.
Está contenida con estos órganos en una especie de compartimiento fibroapo-
neurótico, el compartimiento prostático, por cuya mediación contrae relaciones con
las paredes y las visceras pélvicas.

2 .°- F o rm a gen eral. —- De forma difícil de definir, la próstata ha sido felizmente


comparada por W i n s l o w a una castaña. En realidad es cónica y aplastada de delante
atrás. Su base es superior y su eje no es exactamente vertical: ligeramente oblicuo de
arriba abajo y de atrás adelante, forma con la vertical un ángulo de 20 a 25o. Se
pueden describir en e lla : una cara superior, un vértice, una cara anterior, una cara
posterior y dos bordes laterales.
a) L a cara anterior es corta, casi vertical (algo oblicua hacia abajo y adelante)
en relación con la sínfisis púbica, pero a distancia de la misma.
b) L a cara posterior es más alargada; es ancha por arriba y se estrecha progre­
sivamente hacia abajo; forma un plano oblicuo de arriba abajo y de atrás adelante;
es abombada. Una ligera depresión media que la recorre verticalmente en toda su
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 11 0 1

altura la divide en dos lóbulos, laterales y escota el limite posterior de la base (incisura
prostética), dando a esta cara de la glándula la clásica forma de un corazón de naipes
franceses que se percibe claramente por el tacto rectal. Está en relación con la
ampolla rectal.
c) Los dos bordes laterales son anchos y redondeados; por esto ciertos autores
los consideran como caras ligeramente oblicuas hacia abajo y adentro en el sentido
vertical, oblicuas hacia atrás y afuera en el sentido anteroposterior. Estos bordes se
apoyan en los músculos elevadores del ano.

L a vejiga y la próstata, vistas en un corte mediosagital (cadáver congelado,


segmento izquierdo del corte) (T.-J.).
i , vejiga. — - 2 , p ró sta ta . -— 3 , conducto deferente izquierdo. — 4, recto . —- 5 , espacio p rerrectal, — 6 . espacio
retro v esical. -—• 7 , espacio prcvesleal. — 8, d iafragm a u rogen ital. — 9, adherencias de la tú n ica m uscular del recto
con el borde posterior dei músculo tran sverso profundo del t r i n e o , — 1 0 , lig^amentoa publovestcales. — 1 1 , plexo
de S an to rln l. — 1 2 , u retra. — 1 3 , recto an terior m ayor del abdom en. — 1 4 , bulbo. — - 1S , cuerpos cavernosos. —
1 6 , aponeurosls p rostatop eríto n eal.

d) La cara superior o base es la más compleja. Está en relación íntima con la


vejiga, que descansa sobrd ella, con las Yesiculas—seminale-s-y l&s-eeadtietos—éeferen^esr-
Desembarazada de estos órganos, aparece como un triángulo de ángulos muy redon­
deados y ^ s e posterior-escotada. Se da a esta escotadura el nombre de -t-n&isurar^pr&s-
tática. El-ángulo-anterior del xriángulo- está-ocupado—pox-la^ecciór^de la uretra. Por
detrás de este conducto se agrupa la masa glandular, ligeramente bilobulada. La
glándula es-^asi-por--ern-ere--'rePmuzetr.al-.. LTna -cresta -transversal permite dividirla en
tres zonas: una, la vertiente anterior, está en contacto con la vejiga; otra, la vertiente
posterior, está ocupada en parte por una depresión transversal: ésta aloja, yendo de
dentro afuera, los. conductos deferentes, las vesículas seminales y, por último, vasos.
Esta especie de( h ilio e^tá limitado por detrás por una banda de tejido glandular
estrecha en la línea- média (incisura), pero que se ensancha ordinariam ente en los ló­
bulos laterales para formar la comisura posterior o retrogenital: por delante, una comi-
1102 APARATO UROGENITAL

sura preespermática o pregenital la separa de la cresta transversal. Forma el lóbulo


medio. Existen a v e c e s e n esta comisura dos pequeños surcos anteroposteriores que
aíslan un territorio denominado lóbulo me-
dio (figura 1162, 2)..
e) El vértice, o pico prostético, trunca­
do, está centrado alrededor de la uretra, que
emerge de la glándula en ese punto más rá­
pidamente por detrás que por delante y se
hace membranosa. Descansa en la aponeuro-
sis perineat media.

3 .° Color. C onsisten cia. — La próstata


6 tiene un color gris rojizo, algunas veces blan­
Fig . i i 6 i quecino. Es firme y elástica al tacto; el pa-
L a base d e la p ró stata y sus dos vertientes
rénquima, muy denso, se deja difícilmente
(en p a r te s e gú n S a p p e y ). dilacerar.
1, u re tra . -— 2 , zona m uscular del esfínter liso, —
4 .° Volum en. Peso. •— El volumen de
3 , zona celulosa. — 4 , com isura p re u retral. — 5, co­
m isura pregenital (denominada lóbulo medio) : la fle­
ch a roja indica la próstata, glándula genital, varía mucho
punto culm in an te e n tre la vertiente
an terior u retrovcsical y la vertien te posterior g en ital.
según las edades.
— 6 , com isura re tro iien ital; las flechas negras indican
en ei hlllo la llegada del pedículo por fuera del defe­
ren te y do la vesícula sem inal. Rudim entaria en el niño (herradura
aplicada a la cara posterior de la uretra),
crece bruscamente en la pubertad; como las demás formaciones genitales, alcanza
su completo desarrollo entre veinte y veinticinco años y parece en seguida quedar
estacionaria hasta los cuarenta o
cincuenta años. Ulteriormente pue­
de adquirir un gran desarrollo a
causa de la aparición, en ciertos
grupos de ácinos de su parénquj-
ma, de producciones patológicas
adenomatosas que constituyen la
afección corrientemente denomi­
nada hipertrofia prostética.
Cuando alcanza en el adulto
su completo desarrollo, mide por
término medio de 28 a 30 m ilím e­
tros de altura por 40 de anchura
y 25 de espesor. Su peso es de
20 a 25 gramos.

B. Relaciones
Situada en la encrucijada uro­
genital, la próstata se dispone al­
1 , com isura p reu retral. — 2 , com isura pregenital (denominada lo
rededor de la uretra y los conduc­ tiulo medio) : la H echa roja Indica el punto culm inante en tre la
v ertiente an terior uretro vesical y la vertiente posterior g en ital. —
tos eyaculadores que la atravie­ 3 , com isura retro een ltal.
V , v e j i g a .— • P , p r ó s t a t a .— IJ, u retra. — d, conducto deferente.
san. Se halla, pues, en relación — s, vesícula sem inal. — e, conducto eyaculador.
íntima con el aparato esfinteriano
uretrovcsical. Estudiaremos ante todo estas primeras relaciones, que constituyen las
relaciones intrínsecas.
Alrededor de ella, el tejido celular pélvico se aplasta en láminas más o menos
densas (aponeurosis pélvicas) que la limitan y la aíslan de las paredes y de las vis­
ceras de la pelvis menor en un verdadero com partim iento. Por mediación de las
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1103

paredes de este compartimiento entra en relación con las paredes y los órganos pél­
vicos; son las relaciones extrínsecas o relaciones propiam ente dichas.

I. Relaciones intrínsecas
Es difícil no describir con la próstata algunas formaciones que con ella forman
cuerpo y que no deben estar separadas de ella; son: la uretra prostática, el aparato
esfinteriano uretrovesical, el utrículo prostático y los conductos eyaculadores.

X.° U retra p ro stá tica (fig. 1164). — El origen de la uretra, desde el punto en
que el conducto es continuación del cuello vesical hasta el punto en que va a comen-

F i g , 1163
Próstata aislada: A , cara posterior; B, cara anterior.

1, conducto de la uretra <porción m em branosa), co a 1 ’ , 3« orificio vesical. — 2 , 2 ’, lóbulo derecho y lóbulo


Izquierdo de la p r ó s t a ta .-— 3, lóbulo medio o m ed ian o.-—- 4 , base, con 4 ', su escotadura posterior. — 5 , cre sta , con
su. doble escotadura anterior y p osterior. — 6 , ángulo superoexterao del lóbulo la te ra l, con au paquete vascular. —
7 , esfínter interno. — 8 , esfínter extern o . — 9 , corte de la vejiga. — 1 0 , vesículas sem inales. — 1 1 , conducto defe­
ren te. — 1 2 , paquete venoso an terior que se dirige al plexo de Santorlni.

zar la travesía de la aponeurosis media, está en relación con la próstata. Ya hemos


visto antes que atraviesa la glándula de arriba abajo desde la parte más anterior de
su base hasta el pico. Muy próxima por arriba a su cara anterior, está, por el con­
trario, en la proximidad del pico más cerca de la cara posterior; su eje cruza en X el
de la próstata, formando con él un ángulo de 15 a 20 grados.
Desprovista de toda formación esponjosa importante, la uretra prostática, y ese
es uno de sus caracteres esenciales, es vertical, de 2,5 a g centímetros de longitud
(11, 12 y hasta 15 milímetros de diámetro). Describe al mismo tiempo una ligera
curva de concavidad anterior. Sus dos paredes, anterior y posterior, no tienen el
mismo radio de curvatura. El de la pared posterior es menor; de ello resulta la
formación de una dilatación de la luz uretral en la unión del tercio superior con los
dos tercios inferiores, el seno prostático. Esta curva acentuada de la pared uretral
posterior, casi una angulación, se conoce con el nombre de curva de M erckel o de
ángulo de D ixon.
En la abertura de este ángulo se encuentra una eminencia musculoeréctil, el
veru montanum (colliculus seminalis, caput gallinaginis). Hemos estudiado ya esta
eminencia alargada en el eje de la uretra, fusiforme, «ovoide del que se hubiese
quitado algo menos de la mitad posterior» (P. D e l b e t ). Repitamos también que se
1 104 APARATO UROGENITAL

extiende en una longitud de 12 a 14 milímetros y forma en la cara posterior de la


uretra una eminencia de 3 milímetros aproximadamente. Su anchura máxima, de 3 a
4 milímetros, se encuentra en la unión del tercio superior con los dos tercios inferiores;
por1 arriba y por abajo va estrechándose y afilándose progresivamente; su polo inferior
se alarga en una cresta, la cresta uretral. En su polo superior termina por dos crestas
de disposición variable, los frenillos del veril, que se pierden divergiendo en el labio
posterior del cuello vesical, limitando entre sí una ligera depresión, la fosita prostética.

F i g . 1164
L a base de la vejiga y la uretra prostática, vista «in situ» (T.-J.).
(U na ves incidida la pared abdominal en. la línea media y seccionada la sfnfisia del pubis, se ha resecado la
porción derecha de la sfníisis y ha sido inclinada h acía Cuera" la porción correspondiente de la- p ared abdom inal.
Luego han sido abiertas am p liam en te la vejiga y la u retra.)
1, ■religa. — 2 , cuello vesical. — 3 , orificio u re te ra l.-— 4 , veru m ontánum . — 5, u trícu lo. — 6 , conducto e ra -
calad o r. — 7 . oríllelos p rostéticos. — g , u re tra p ro stática c o a el esfínter liso visible en la superficie de sección de
la pared de aa-célla. — 9 , u re tra m em branosa, con el esfínter estriado visible en la superficie de sección de la, pared
de aquélla. — 1 0 . cuerpo cavernoso. — 1 1 , vena dorsal profunda do! pene. — 1 2 , plexo de Santorini. — 1.3, liga­
mentos pubioresicales. — 14. ligam ento <Jo H e n lo .— -15, pubis izquierdo (sín tlsis). — 1 6 , ra m a isqulopúbica dere­
ch a. — 1 7 , m úsculos del m uslo. — 1 8 , asas del intestino delgado, — 1 9 , pene. — 2 0 , fondo de saco del bulbo de
la u retra.

En ésta se abren numerosos orificios glandulares puntiformes. Aquí, en efecto, vierten


su contenido los ácinos de un grupo especial de glándulas prostáticas, el grupo sub-
cervical, comprendido entre el esfínter liso y la mucosa uretral en su porción supra-
montanal.
El interés anatómico de este grupo glandular es principal. A l b a r r á n y M o t z
han demostrado que las glándulas que constituyen por su conjunto la próstata se
reparten en un grupo periférico situado por fuera de este esfínter y que forma el
mismo cuerpo de la glándula. Las glándulas centrales o periuretrales (fig. 11S6), raras
en las paredes anterolaterales, son muy numerosas en la pared posterior, donde se
agrupan en una gran aglomeración subcervical. En cuanto a las glándulas periféricasf
forman por detrás de la uretra dos grandes masas unidas por comisuras transversales
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

separadas por el cordón genital, la próstata propiamente dicha. Se sabe, desde M o t z ,


que la mayoría de los adenomas prostáticos se desarrollan en estas glándulas periféricas
por dentro del esfínter liso y por debajo del veru y de los conductos eyaculadores.
A cada lado del relieve del veru la pared posterior de la uretra se deprim e; es
el canal lateromontanal. En él se abren algunos orificios
glandulares excretorios de los grupos glandulares pros­
táticos posteriores y laterales. Los orificios de las otras
glándulas se abren, más finos, en las otras paredes ante­
riores y laterales. El número de los orificios del canal
lateromontanal es variab le: tres según R i o l a n o , siete
u ocho según J a r j a v a y ; bastante gruesos, son en reali­
dad depresiones en cuyo fondo se abren tres o cuatro
pequeños Orificios glandulares. Los diferentes radios
(Para más detalles sobre el veru, véase pág. 981.) uretroprostáticos (T.-J.).

Este aspecto de la uretra prostética es hoy familiar a todos los que practican la uretro-
cistoscopia. L a anchura de la uretra permite introducir en ella no sólo un aparato óptico,
sino también el instrumento más com plicado que perm ite la resección endouretral de las
proliferaciones prostátkas (adenomas o cánceres).
Hemos visto, al estudiar la uretra prostátíca, las numerosas y minuciosas mediciones que
se han hecho, en un tiem po en q u e se llegaba a esta porción del conducto por la vía perineal
a través de la glándula, para saber la distancia com prendida entre el conducto y los d ife­
rentes puntos de la superficie prostática (fig. 1165). Por delante, 4 milímetros de parénquim a
lo separan de la superficie exterior de la próstata {corte transversal que pasa por la base);
pero la realidad de este parénquim a preuretral es discuti­
da: no habría aquí sino tejido muscular conjuntivo des­
provisto de glándulas. Por detrás, en la línea m ed ia :
18 milímetros. E n la transversal, pasando por la uretra, hay
en u na y otra parte 16 milímetros de tejido glandular. El
mayor grosor se encuentra entre la uretra y la porción más
lejana de los lóbulos laterales: 24 milímetros.
Esta topografía extrem adam ente precisa ha perdido
todo interés práctico. Sin embargo, evidencia bien la
situación de la uretra rechazada a la parte más anterior
de la próstata en sus dos tercios superiores; en su tercio
inferior, cuando la próstata se afila, es central, luego más
próxim a a la pared posterior que a la pared anterior
del pico prostátíco.

A la uretra prostática hay que referir dos for­


maciones musculares: los esfínteres liso y estriado;
luego una cavidad diverticular, el utrículo prostá-
tico; finalmente, dos conductos tributarios, los con­
ductos eyaculadores.
El esfínter liso (en parte según
V . E b e r i h ). 2 „ E sf£ n ter
liso. — Este anillo muscular rodea
v, vejiga. — PWmteía+í!a‘o~ u’ uretra- el origen de la uretra prostática, cuya musculatura
circular deficiente reemplaza. Bastante grueso por
arriba se adelgaza progresivamente hacia abajo, cesando en el polo superior del veru.
Su altura es de 6 a 7 milímetros, y su máximo grosor, de 10 a 12 milímetros. Está en
continuidad directa con la musculatura circular del tercio anterior del trígono vesical;
sus fibras son cruzadas perpendicularmente por fibras longitudinales vesicales que se
prolongan en la túnica muscular de la uretra. Recordaremos que entre este anillo esfinte-
riano supramontanal y la mucosa uretral es donde se encuentra el grupo periférico sub-
cervical de las glándulas prostáticas de A l b a r r a n y M o t z . Algunos autores estiman
APARATO UROGENITAL

que el esfínter liso rodea solamente el cuello vesical y que su borde inferior corres­
ponde a la zona de penetración de la uretra en la glándula. Sólo la parte posterior
estaría en relación con la glándula; la parte anterior estaría libre (fig. 1172).

3.° Esfíter estriado (esfínter externo de la uretra). — Para comprender bien


la disposición de este músculo anexo a la uretra en relación con la próstata, hay que
recordar que primitivamente, antes del desarrollo de la glándula, forma una vaina
alrededor de la uretra prostática y membranosa, a la que rodea circularmente en
toda su altura. Cuando la glándula se desarrolla, a partir de la mucosa uretral,

Fig .1167 1168


F ig . 1169
F ig .
Perfil izquierdo. Cortes escalonados. Cara perineal.
Los esfínteres urogenitales liso y estriado y los músculos del suelo urogenital (hombre)
(esquema) (en parte según K a l i s c h e r ).
F i o . 1 1 6 7 . — i , esfín ter Uso. — 2 , esfín ter estriado. — 3 , tran sverso p reu retral. •— A, tran sverso profundo. —
5 , núcleo fibroso c e n tra l del perineo. — V , vejiga. — P , p ró sta ta . — U , u retra. — a, 6 , c. d, e, niveles de ios
cortes de la figura, 1 1 6 S .
F ig . 1 1 6 8 . — a, b. c, d, <, cortea -practicados en los niveles Indicados en la figura 1 1 6 7 y destinados a de­
m o strar 12- disposición de los esfínteres en relación a la u retra y a la próstata,.
F io . 1 1 6 9 . — 1 , tran sverso p reu retral. — 2 . cap a extern a del esfín ter estriad o . -— 3 , capa in tern a del esfín­
ter estrí3do. — ■4 , transverso profundo. — 5 , raüsculo liso re cto perineal. — 6 , m úsculo liso rectococcfgeo. — 7 ,
músculo bul boca vern oso co rtad o . — 8 , m úsculo transverso superficial cortad o. — 9 , núcleo fibroso ce n tra l del perineo.
— 1 0 , esfínter an al cortad o.

rechaza hacia atrás y a los lados del conducto las fibras esfinterianas, y la vaina que
constituyen, demasiado estrecha, parece estallar por detrás. La disposición definitiva
es la siguiente (figs. 1167 a 1169): alrededor de la uretra membranosa y del pico
prostático persiste un anillo muscular, reliquia de la disposición prim itiva; pero más
arriba las fibras circulares están interrumpidas en la cara posterior de la glándula
y, en forma de herradura,, abrazan en su concavidad las caras anterior y laterales
de la próstata para m orir en la parte lateral de la cara posterior. Anular por abajo,
el aparato esfinteriano tiene por arriba y en la m ayor parte de su altura la forma de
un semicono hueco. Su espesor por delante de la próstata disminuye progresivamente
a medida que se aproxima a la vejiga (figs. 1168, 1169 y 1170).
Mientras el esfínter liso de la uretra presenta oposición de una manera constante
por su tonicidad a la salida de la orina y al reflujo de la esperma a la vejiga, el
esfínter estriado es el órgano de oclusión vesical voluntaria; desempeña, por lo
demás, un papel genital; y la razón es porque asegura la expresión de las glándulas
prostáticas por su contracción en el momento en que la esperma se vierte en el
seno prostático.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE II07

4.° Conductos eyaculadores. — Hemos estudiado ya estos órganos. Recordemos


que estos conductos, de 2 5 milímetros aproximadamente de longitud., discurren ob li­
cuos hacia abajo y adelante, aproximándose ligeramente uno al otro, y limitan por
detrás la comisura preespermática de la glándula. Un poco de tejido conjuntivo-
vascular y a veces una vaina eréctil los aíslan; el utrículo prostático, elevándose entre
ellos, los separa. Term ina en el veru, a una y otra parte de la hendidura utricular,
en el seno prostático; su orificio de abocamiento es puntiforme, difícilmente reco­
nocible al uretroscopio en la mayoría de
los casos.

II. Compartimiento prostático


La condensación del tejido celular pél­
vico alrededor de la próstata la aísla en un
compartimiento; por mediación de las pa­
redes de este compartimiento denominado
a veces erróneamente (pues se presta a con­
fusiones) cápsula prostática, se efectúan las
relaciones con las formaciones circundantes.
¿Qué debemos entender por cápsula
prostática? Este término designa en anato­
mía la corteza de un órgano. La estroma
conjuntivomuscular de la glándula forma
alrededor de ella una cáscara de capas con­
céntricas (cáscara o zona de Retzius), en
cuyo espesor se alojan m ultiutd de venas
más o menos anastomosadas en plexos, es­
pecie de sistema cavernoso al que van las
venas prostádcas y la mayoría de las venas
vesicales. En la cara profunda de esta cás­ Comportamiento prostático, visto en un cor­
cara toman su origen tabiques que se diri­ te verticotransversal de la pelvis que pasa
gen hacia el centro del órgano, circunscri­ inmediatamente por delante de la próstata
(esquemática).
biendo cierto número de compartimientos
en los cuales se acumulan los ácinos glan­ erinada 1 , p róstata, vista por su c a ra an terior. — • 2 , vejiga
h acia arrib a. — 3, w e t r a . — 4 , ra m a s ís q u Io-
dulares. pübicas. — 5 , hoja superficial de la aponeurosis peri­
neal m edia. — 5 ' , su hoja profunda. — 5 ” , «nlaculo
En patología el uso corriente del tér­ de G u tU ric. — 6 , elevador del ano. — - ? , su aponeuro­
sis superior, que so engruesa en laa ca ra s laterales de
mino cápsula es otro. Cuando se desarro- !a p ró stata p ara fo rm ar, 7 \ los ligam entos publorrea-
tales o aponeurosis publorrectales. — 3 , aponeurosis in ­
lía un adenoma en la próstata, rechaza ha­ ferior del elevador. — 9, ligam entos pubiovesícales o
ligam entos anteriores de la vejiga. — 1 0 , expansión fi­
cia la periferia los elementos glandulares brosa que sube de la aponeurosis del elevador a la
vejiga (parte inferior de la a pon euros!? umbillcopre vesi­
próximos; éstos se acumulan y aplastan en c a l ) . — 1 1 , fosas UquIo r rectal es. — 1 2 , raíces de los
cuerpos cavernosos.
una cáscara delgada que limita el adenoma
y de la que se puede desprender; a esta cáscara, formada por los elementos normales
de la glándula, se le da igualmente el nombre de cápsula prostática (F r e y e r ).
Volvamos al compartimiento cuyas paredes vamos a estudiar.
i.° F o n d o . — El fondo del compartimiento está formado por el plano perineal
en la separación que medía entre los fascículos internos de los elevadores. Este plano,
conocido con el nombre de suelo o de diafragma urogenital , se extiende entre las
dos ramas isquiopúbicas, donde se inserta lateralmente, y ocupa de delante atrás el
espacio comprendido entre la sínfisis púbica y el recto.
Está formado, no por una hoja indivisa, sino por tres formaciones transversales
que se suceden de delante atrás: el ligamento arcuátum, el ligamento transverso de
H en le y la aponeurosis media del perineo propiamente dicha, formada a su vez por
dos planos superpuestos (fig. 1170). Entre estas láminas fibrosas existen intersticios;
uo8 APARATO UROGENITAL

entre el arcuátum y el ligamento de Henle, una primera hendidura, mínima, deja


paso, en la línea media, a la terminación de la vena dorsal del pene, origen de la¿
dos venas pudendas internas; entre el ligam ento de Henle y la aponeurosis media
se abre un hiato más ancho para ía uretra, la cual abandona en este punto la cavidad
pélvica; aquí descansa el pico de la próstata. Ligamento de Henle y aponeurosis
inedia forman el suelo del compartimiento (véase Perineo).

F ig . 1171
L a celda prostática y la prolongación anterior de la fosa isquiorrectal,
vistas después de la ablación de la aponeurosis perineal m edia (T.-J.).

1 , ram as isqulopiíbicas que lim itan , Junto con el boTde Inferior de los elevadores, la prolongación an terior de
la fosa Isquiorrectal : esta prolongación está, ocupada por grasa y por los vasos pudendos internos. — 2, músculo
Isquiocavernooo y raíces del cuerpo cavernoso crinados hacia fuera.. —. 3 , tran sverso superficial. — 4 , esfín ter an al. -—
5 , resto de la aponeurosis perineal m ed ía. — 6 , ligam ento tran sverso. — 7 , borde Inferior del elevador del ano
erina-do hacia, fu era. — 8 , p ró stata, con la u re tra m em branosa a nivel de su vértice. — 9 , aponeurosis p ro state-
peritoneal. -—'1 0 , plexo venoso de S an to rin i. — 1 1 , vena dorsal profunda leí pene, y a sus lados, dos venas
cavernosas. — 1 2 , a rte ria y vena pudendas Internas que discurren por la prolongación an terior de la fosa
isqu iorrectal. —• 1 3 , nervio pudendo in tern o. — 1 4 , curte de la u retra en la p arle an terior del bulbo.

2.0 Pared anterior (fig. 1172). — El compartimiento está mal lim itado por delan­
te; del borde posterior del ligamento transverso se eleva verticalmente por delante
de la glándula una delgada hoja, que se pierde en contacto con el cuello vesical. Es
la lámina preprosiática, la hoja isquiopreuretroprostática de Farabeuf, que A lbarran
y M o t z llaman también lámina de Zucker\andl . Esta hoja parece continuarse más
allá del cuello con la aponeurosis prevesical. Desde el punto de vista de su significación,
la hoja delgada, mal diferenciada, parece pertenecer a la vaina vascular de los vasos
vesicales anteriores ( R ie f f e l y D e s c o m p s ). Otros anatomistas la consideran como una
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE uog

expansión del ligam ento transverso. De todos modos su espesor es pequeño y su pre­
sencia en nada dificulta el acceso anterior de la próstata.
3.0 Pared posterior. — Por detrás, el compartimiento está cerrado por la a pon eu ­
rosis prostat o peritoneal de D enon villiers (fig. 1173). Esta lámina cuadrilátera, formada
de tejido m usculoconjuntivo denso, de un espesor de 2 a 3 milímetros, se eleva
por encima de la aponeurosis perineal media. T endida entre las aponeurosis latero-
pxostáticas, de un elevador al otro, separa la próstata del recto. Más allá de la base
de la glándula se desdobla para envainar las vesículas y la parte terminal de los
conductos deferentes (hojas pregenital y retrogenital); termina arriba en el fondo
de saco peritoneal vesicorrectal de Douglas.

3 8 2
F íg . 1172
Lámina preprostática y ligamentos retropúbicos. Vista esquemática endopélvica
(según R ibet ).
1 , BÍntisiS púbica. — 2 , ligam ento de líe n le . — 3 , lám in a p rep ro stática. — 4 , ligam entos retropúblcos, con 5,
arco tendinoso. — 6 , aponeurosis endopélvica. — 7 , inserción de la lám in a p r e p r o s tá tic a .— 3 , u re tra .

La significación de esta hoja musculoaponeurótica se comprende de modos bastante va­


riables.
Unos la creen una sim ple dependencia de la aponeurosis pélvica. C u n é o y V e a u se apoyan
en investigaciones embriológicas, asignándole un origen completamente distinto. La aponeu­
rosis de Denonvilliers no es, según ellos, sino una fascia de coalescencia peritoneal . En el
embrión, la disposición del peritoneo vesicorrectal es bien diferente de lo que es en el adulto.
Si seguimos la serosa de delante atrás, la vemos ante todo formar un primer fondo de saco,
pregenital , entre la cara posterior .de I_a vejiga y la cara anterior de los conductos de Wolff, a
expensas de los cuales se desarrollarán más tarde los conductos deferentes y las vesículas
seminales. Vérnosla luego rodear de delante atrás estos mismos conductos de Wolff; descender
basta el suelo pelviano y elevarse entonces sobre el recto, constituyendo un segundo fondo
de saco retrogenital, cuya pared posterior se halla en relación con el recto y cuya pared
anterior está sucesivamente constituida: i.o, por los conductos de Wolff; 2.0, por los conductos
de Müller, que, al atrofiarse, darán origen al utrículo prostático; 3.0, por la cara posterior
del seno urogenital, que formará más tarde las dos porciones prostética y membranosa de
la uretra. El estudio de cortes sagitales practicados en embriones y fetos de diferentes edades
nos enseña ( C u n é o y V e a u ) que los fondos de saco pre y retrogenital desaparecen poco a
poco por el proceso llamado de coalescencia, que ya hemos dado a conocer al tratar del
1110 APARATO UROGENITAL

peritoneo renal: las dos hojas peritoneales que circunscriben, el fondo de saco se aplican
una contra otra, pierden su endotelio y se fusionan intimamente (fig. 1174). De los dos
fondos de saco citados, el primero desaparece por com­
pleto: sabemos que el peritoneo, en el adulto, pasa
directamente de la cara posterior de la vejiga a la cara
posterior de las vesículas seminales; sólo una lámina
celulosa, poco o muy acentuada, recuerda la existencia
de dos hojas embrionarias desaparecidas. El segundo
fondo de saco desaparece también gradualmente de
abajo arriba , no en toda su extensión, sino en su
mayor parte, hasta la cara posterior de la base de las
vesículas seminales. Por encima de este punto las
dos hojas peritoneales se han unido por coalescencia
y, en su lugar, no existe ahora sino una lámina fibro­
sa o celulofibrosa, que no es más que la aponeurosis
prostatoperitoneal de Denonvilliers. Esta aponeurosis
tiene, pues, la misma significación por la aponeuro­
sis um bilicoprevesical , la lámina prerrenal de T oidt,
etcétera, y aquí, como en todas partes, es el resto de
F ig . 1173
dos hojas peritoneales que, distintas en un principio,
se han soldado entre sí por coalescencia en el trans­
Aponeurosis prostatoperitoneal,
vista in situ por su cara anterior. curso del desarrollo ontogénico.
Ciertos autores, por último, fundándose en la
{L a s vesículas sem inales y los conductos de­
ferentes han sido resecados. L a hoja exterior riqueza de esta hoja en fibras musculares lisas, la con­
del íondo de saco veslcorrectal, que reviste la,
vejiga, está m an ten ida fn su sitio por dos pe­
sideran homologa del ligamento ancho ( T h y r e l ) . Los
queñas erin as.) conductos y receptáculos espermáticos están conteni­
1 , recto. — 2 , vejiga. — 3. Iondo de saco
veslcorrectal. — 4 , vesícula, sem inal. — 5, con­ dos en ella como el útero y las trompas en los liga­
ducto deferente. — 6 , aponeurosis prost ato pe­
rifon ea!. con 6 ', su borde superior, inserto en
mentos anchos (véase Peritoneo urogenital). Delante
el fondo de saco p e rito n e a l; 6 ” , sus bordes de este ligamento ancho masculino existe, como en
laterales, que se continúan insensiblemente con
el tejido celular contiguo. la mujer, un fondo de saco genitovesical, obliterado
en el hombre; por detrás de él existe igualmente un
fondo de saco genitorrectal, asimismo obliterado (fascia intervesicoseminal e intergenitorrectal
de Cuneo y Veau). La vaina vascular de la arteria genitovesical toma parte en su constitución,
como la de la arteria en la formación
del param etrio. 5 5 5 5

4.0 Caras laterales. — Lateral­


mente la próstata está sostenida
por dos hojas sagitales que, par­
tiendo por detrás de la cara ante­
rior del sacro, siguen las caras la­
terales del recto, luego de la prós­
tata, para venir a terminar en la
cara posterior de la sínfisis, las de­
B
nominadas láminas sacrorrectoge- F ig . 1174
nitopúbicas. Éstas láminas, dirigi­ Esquema que muestra en un corte sagital las trans­
das en sentido vertical y ligera­ formaciones que experim enta el peritoneo vesicOrrec-
mente inclinadas abajo y adentro, tal al pasar del embrión (A) al adulto (B).
son bastante gruesas. Formadas 1. 1 ’ . vejiga. — 2. 2 ’ , recto. -— 3 , conducto de W olft (en la
fig. A) : 3 ’ , conducto deferente y vesículas sem inales (en la fig;. B).
por tejido fibromusculoconjuntivo, — 4 , u retra p rostática fsin p róstata en la fig. A , con próstata
en la lifr. B ). - 5 , peritoneo. — 6, fondo de saco pregenital ; 6 ',
contienen las venas gruesas peri- Irimína conjuniivofibrosa en el ad ulto. — 7 , fondo de saco re tr e ­
pen ital : 7 ’ . lám ina fibrosa faponeurosis piostatoperitoneal) en el
prostáticas y se adhieren a la glán­ adulto.
dula. Estas láminas lateroprostáti-
cas, que forman parte del aparato de suspensión de las visceras pélvicas (vaina hipo-
gástrica), engloban en su separación el recto y la próstata en una larga ranura sagital,
a la que formaciones transversales, la aponeurosis de Denonvilliers y la lámina pre-
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1111

prostética, segmentan en compartimientos distintos, circunscribiendo por detrás y por


delante la celda prostática.
5.0 Pared superior. — Por arriba} el compartimiento no tiene pared propia, C o­
munica, pues, con el compartimiento vesical; la vejiga descansa en él y lo cierra.
Según F a r a b e u f , sin embargo, una delgada hoja vascular, nacida de la aponeurosis
pélvica, se extiende entre los vasos vesicales y prostéticos y bosqueja una especie de
tabicamiento. Así, pues, la próstata se encuentra envainada por formaciones conjun­
tivas de valor; y significación diversos.
Entre la glándula y las paredes de su compartimiento existe una vaina de
tejido celular periprostático. Negada al principio, fue luego evidenciada por las di­
secciones, los experimentos y las observaciones clínicas de D i e u l a f é y A v e r s e n q . Esta
vaina, incompleta (existe sobre todo lateralmente y detrás), es para O m b r e d a n n e ,
R í e f f e l y D e s c o m p s una vaina vascular.
Los elementos venosos abundan entre las paredes del compartimiento y la glán­
dula y las paredes laterales de este compartimiento, constituyendo una zona hemorrá-
gica peligrosa. Los tabiques que lo rodean le dan, como al cuello vesical, una gran
fijeza; ésta, sin embargo, no es completa y la próstata puede ser rechazada bastante
eficazmente adelante y arriba por un dedo o por un globo de Petersen introducidos
en el recto; baja, por otra parte, cuando la vejiga está llena. Por medio de este com­
partimiento la próstata contrae sus relaciones propiamente dichas.

DI. Relaciones extrínsecas

Las estudiaremos sucesivamente por delante, a los lados, por detrás, abajo y arriba.
Son de interés desigual.

l.° R elacion es anteriores. — La cara anterior de la próstata, cubierta por el


esfínter externo de la uretra, luego por la hojilla preprostática, corresponde, pero
a distancia, a la sínfisis púbica; un intervalo de 2 a 3 centímetros las separa. Su
situación precisa respecto al esqueleto es suministrada por la bien conocida del cuello
vesical, a 25 ó 30 milímetros de la cara posterior saliente de la sínfisis y en una línea
horizontal que encontraría a ésta en la unión de su tercio superior con sus dos
tercios inferiores. El espacio entre la glándula y la sínfisis es una especie de compar­
timiento, el com partim iento preprostático, lim itado: por delante por la sínfisis, por
detrás por la hoja preprostática, por arriba, por los ligamentos pubiovesicales y
la cara anteroinferior de la vejiga, por abajo por el arcuátum que prolonga la sínfisis
y llena la parte anterior de la ojiva subpúbica y por el ligam ento transverso de la
pelvis, separado del precedente por un estrecho hiato en el que se insinúa la vena
dorsal del pene, y lateralm ente por los fascículos internos de los elevadores.
Este compartimiento comprende vasos en un tejido celuloadiposo más o menos
denso. Son ante todo venas: forman el rico p lexo de Santorini, en conexión, por una
parte, con las venas prevesicales y vesicales inferiores y, por otra parte, con las venas
pudendas internas que, nacidas por bifurcación de la dorsal del pene, se insinúan
en el suelo urogenital, que recorren de delante atrás. Son igualmente arterias, norm al­
mente sin im portancia: las ramas de la pudenda interna que se desprenden, muy
delgadas, de este vaso mientras avanza por el espesor de la pared anterior del diafrag­
ma urogenital, antes de convertirse en arteria dorsal del pene; arterias vesicales an­
teriores ascendentes, otras ramas de la pudenda; una arteria adiposa, del mismo ori­
gen; algunos ramos retrosinfisiarios nacidos de las obturatrices y pequeñas arterias
transversales suprapúbicas salidas de la epigástrica.
Anormalmente se puede encontrar la obturatriz que sustituye a la última porción
de la pudenda, gracias a una anastomosis generalmente insignificante de la obturatriz.
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F i g . 1 1 7 5 . — Corte horizontal que pasa por el cuello del fémur. Cadáver congelado. Cara superior del corte.

1 síntials púbica. — 2 , p róstata. — 3 , corctón esperm átlco. — 4, pectineo. — 5 , vasos íem orales. — 6 , cápsula a rticu lar. — 7, sartorio. ~~ 0 , vasto extern o. — 9, glúteo menor.
__ 10,’ cuello del fém ur. — 1 1 , tro cán ter m ayor. — 1 2 , tendón del obturador extern o. — 1 3 , cuadrado cru ral. — 14 , ÍSQUlon.— 15, isquláttcos. — 1 6 , vasos pudendos internos.
__ 17 , recto. — 1 8 , rafe anococcfgeo. — 1 9 , vesículas saminates. — 2 0 , ligam ento sacrociático m ay o r. — 2 1 , obturador interno. — 2 2 , gluUo m ayor. — 2 3 , nervio ciático m ayor.
— 24, cuadrado cru ral. — 2 5 , fé m u r ..— 2 6 , vasto extern o. — 2 7 , tensor de la fascia l a t a . — 2 8 . recto an terior. — 2 9 , sartorio. — 3 0 , psoasillaco, — 3 1 , vena safena interna,
obturador extern o. — 3 3 , elevador del ano. — 34, orificio u retral.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1113

El espado, mal cerrado por arriba por los ligamentos pubiovesicales, comunica
con el compartimiento de R em us,
L a descripción que acabamos de dar de las relaciones anteriores de la próstata
hace suponer que la cara anterior de la glándula está protegida de un modo eficaz
por una barrera gruesa que la sínfisis púbica primero, luego los plexos venosos, y
la lám ina preprostática por último, concurren a hacer infranqueable. Esta noción, por
mucho tiempo clásica, se ha abandonado por completo desde que T e re n d o M i l l i n

Arterias del perineo en el hombre (según F a r a b e u f ).


P . BÍBflsís pùbica. — B , bulbo fie la u re tra . - P r . , p ró sta ta . — ■ U r ., u retra m em branosa. — C, C, cuerpo c a -
v p -io so d e re c h o . — C ' , C , ?uerpo cavernoso Izquierdo seccionado, — V e ., vejig a a b ie rta . — a, a, arcu s tendineus.
1, a rte r ia pudenda lnternz.. — 2 , venluna p racticad a en la expansión del ligam ento sacrociático m a y o r. — 3 ,
a rte ria s hem orroidales inferiores, — 4 , a rte ria períneal su perii rial - ■— 4 ’ , su ram o p erlneal tran sverso s u p e rf ic ia l.—
5 , a rte ria bulbar del tran sversa profundo. — 6, pudenda in tern a en su trav esía an terio r del suelo perln eal. — 7 , li­
gam ento pubiocavernoso. — 8 , a rte ria dorsal dei pene. — 9 , a rte ria bulbo u retral 0 a rte ria u re tra l. — 1 0 , a rteria
cavern osa. — 1 1 , a rte ria pr e vesical. — 1 2 , a rte ria l adiposa. “ 1 3 , a rte ria retT osin iislaria. -— 1 4 , a rte r ia p resin tisiaria.
— 1 5 , ob tu ratrlK . — 1 6 , su ra m o pùbico. — 1 7 , anastom osis p ara la ep ig àstrica.

(de Londres) ha hecho practicable la cirugía de la pròstata por via retropùbica. Este
autor ha demostrado que los elementos venosos y fibrosos preprostáticos sólo cons­
tituían un tabique apreciable entre el compartimiento preprostático y el compar­
timiento de Retzius propiam ente dicho. Sin encontrar barrera alguna, se pasa del
espado prevesical al espacio preprostático. L a porción declive abre el espacio retro-
púbico y las maniobras quirúrgicas pueden efectuarse al descubierto, sin ninguna
dificultad. Estas nociones han revolucionado, desde 1946, la cirugía de la hipertrofia
prostática, cirugía que de este modo ha ganado en simplicidad y seguridad.

2 .° R elacio n es la terales. — Por medio de las láminas lateroprostáticas, los bor­


des o caras laterales de la próstata se apoyan en los rnúsculos elevadores del ano
(fascículos internos), por fu',ra y debajo de los cuales se encuentra, a cada lado, la
prolongación anterior de la fosa isquiorrectal Entre la glándula y la aponeurosis
latero prostática se agrupan los importantes plexos venosos lateroprostáticos (fig. 1177).
La excavación pélvica es aquí muy estrecha, y la glándula aparece como empo­
trada entre las paredes y latf partes blandas que las tapizan.

3 .° Relaciones posteriores. — La cara posterior de la próstata está en relación


íntima con la cara anterior de la ampolla rectal . El recto se introduce francamente

F i g . 1177
Vista posterior de la próstata y de las vesículas seminales. A la izquierda, el compartimiento
se ha abierto y se han aislado los vasos y los nervios del suelo pélvico.
1, conducto deferente Izquierdo, — 2 , vesícula sem inal Izquierda. — 3 , vejiga. — 4 , p ró sta ta , — 5 , bulbo de la.
u retra. — 6 , peritoneo retrovesical seccionado, — ? , obturador in t e r n o .— 8 , a rte ria pudenda in tern a derecha. — 8 ' ,
la, ven a. — 8 ” , el nervio, — 9 , grasa de la prolongación an terior de la tosa Isquiorrectal. — 1 0 , corte del elevador
del an o. — 1 1 . aponeurosis la te ra l de la p ró stata con los plexos venosos latero p rostático s. — 1 2 , c a ra extern a de
esta, aponeurosis que, por ab ajo, se confunde con la aponeurosis protunda del elevador. — 1 3 , p arte an terior aislada
del ganglio h lpogástrico que abandona filetes nerviosos a la vejiga, a la vcscula y a la p ró stata ; se ha conservado
a la derecha la en voltu ra fibrosa de la p ró stata, cuyo espesor s& h a disociado p arcialm en te. — 1 4 , aponeurosis media
del perineo y tran sverso profundo. — I S , aponeurosis superficial y músculo bulbo cavern o so.

bajo la vejiga y la próstata, formando, en la unión de estos dos segmentos, ampollar


y perineal, de direcciones diferentes, una especie de casquete sub y retroprostático.
Los dos órganos están separados por la aponeurosis de DenonvilUers. Entre la apo-
neurosis y la glándula se encuentra el espacio despe gable retroprostático de Proust y
Gosset „ que corresponde al intersticio de las dos hojas adosadas que forman las apo­
neurosis (C u n e o y V e a u ), o más probablemente al tejido celular interpuesto entre la
glándula y la pared posterior de su compartimiento (vaina celulosa periprostática).
Este plano de despegamiento permite liberar fácilmente la cara posterior de la glán­
dula en toda su altura. Es posible igualmente liberar la aponeurosis de la cara
anterior del recto, gracias al tejido celular prerrectal interpuesto (espacio despegable
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

de Q uénu y H artm ann). Esta relación con la ampolla rectal es fundam ental: por el
recto} en efecto, se explora clínicam ente la próstata (tacto rectal). El dedo alcanza
fácilmente la cara posterior de la glándula, por encima del esfínter anal, y explora
su superficie triangular de ángulos redondeados, ligeramente bilobulada, y aprecia
su volumen, su consistencia, sus límites, a través de la pared rectal delgada, flexible
y móvil.

4.° Relaciones inferiores. — El pico de la próstata, vértice del cono prostá-


tico dirigido hacía abajo, está en relación con el perineo. En relación al esqueleto,
ocupa la situación siguiente: una horizontal trazada por el borde inferior de la
sínfisis pasa a 3 ó 4 milímetros por encima de él; un intervalo de 15 a 20 milímetros
lo separa de esta sínfisis.

F ig . 1178
Vías de acceso a la próstata y a las vesículas seminales, vistas en un corte mediosagital
de la pelvis (esquemática) (T.-J.).

1 , p ró s ta ta . — 2 , vejiga. — 3 . recto , con. 3 ’ , orificio a n a l. — 4 , bulbo. — 5, u retra. — 6 , sínfisis del pubis. •—


7, p e rito n e o .— 8 , d íaíram a urogenital. — 9 , espacio p re rre cta l. -— 1 0 , vesícula y conducto deferente.
A , vía in trav esical, -— B , via tra n s u rctra l. — C, vía re cta l.

El pico prostático está en contacto con el diafragma urogenital que perfora la


uretra membranosa que lo continúa, insinuándose entre el ligamento transverso de
la pelvis de Henle y la aponeurosis media propiamente dicha. Esta última, tendida
horizontalmente entre la parte más posterior de las dos ramas ísquiopúbicas, entre
la uretra y el recto, comprende dos planos fibrosos que envainan una lámina muscular
cuyas inserciones son las mismas que las aponeurosis de revestimiento. Esta lámina
está formada por los dos músciilos-í.rarLsverso.s- profundos del perineo, el derecho y el
izquierdo, separados en la línea media por un rafe fibroso recto uretral, el~nudo fibroso
del perineo ( M e r c i e r ), en el que vienen a perderse, por detrás, fibras del esfínter
anal, por delante, fibras del bulbocavernoso, y, lateralmente, el músculo transverso
superficial, suprayacente al transverso profundo. Este rafe fibroso ocupa la base de
un espacio triangular formado por la separación de la uretra membranosa, ligeramente
oblicuo hacia abajo y adelante; el vértice de este triángulo rectouretral está formado
por el adosamiento de la ampolla rectal y la cara posterior de la próstata (véase
Perineo). Avanzando a través de los diferentes planos que lo llenan es como se puede
llegar a la próstata en la prostatectomía perineal (P r o u s t ). L a sección del rafe ano-
bulbar permite reclinar el bulbo de la uretra hacia delante y el recto perineal ro ­
deado de su esfínter hacia atrás. Pasando por detrás del transverso superficial y del
transverso profundo superpuestos, se llega a un delgado fascículo muscular cuyas
1116 APARATO UROGENITAL

fibras sagitales, agrupadas en dos fascículos, están tendidas entre el esfínter estriado
de la uretra (del que son una dependencia) y el ángulo saliente hacia delante que
forma el recto cuando, de ampollar, se vuelve perineal: el músculo rectouretral de
R o u x (véase R ecto). La sección de este manojo fibromuscular conduce al espacio
retroprostático: es la clave del espacio despegable (P r o u s t y G o s s e t ).

5 .° Relaciones superiores. — Tienen, más que las relaciones inferiores, un inte­


rés quirúrgico considerable.
La base de la próstata, como hemos dicho, está dividida- por una-, cresta-..transa
versal en dos vertientes: la vertiente posterior tiene relaciones genitales,, la vertiente
anterior relaciones vesicales.
a) Vertiente posterior. — Esta, como sabemos, ofrece una depresión hiliar; esta
depresión está ocupada por el vértice de las dos vesículas seminales y la terminación
denlos conductos deferentes (fig. 1177).
Hemos visto que las vesículas se elevan por encima de la base de la próstata
divergiendo ligeramente, aplicadas contra la pared posterior de la vejiga y sumer­
gidas con los deferentes en un tejido celular denso, parte superior de la aponeuro-
sis de Denonvilliers desdoblada a su contacto, muy abundante en fibras musculares
que constituyen el músculo interseminal de Delbet y que contribuiría a su evacua­
ción por expresión.
En el ángulo de separación de las dos vesículas del triángulo interseminal se
inscriben también, junto a la cara posterior de la vejiga, los dos conductos deferen­
tes. El fondo de saco peritoneal rectovesical alcanza el fondo de las vesículas y lo
recubre. Insinuándose ligeramente por delante de él a veces, y siempre por detrás,
puede descender en este ¡junto hasta 15 ó 20 milímetros de la base prostática (vejiga
vacía), a veces hasta rozar la glándula.
b) Vertiente anterior. — Sobre ella descansa la vejiga, entre la uretra y la cresta
transversal de la base prostática, más allá de la cual pierde el contacto con la glán­
dula. La vejiga corresponde, pues, a la parte preespermática-de la--próstata que a
veces se denomina lóbulo medio; descansa en ella por la mitad anterior del trígona
de-Lieutaud únicamente. Por esto, en el caso de hipertrofia prostática, el bajo fondo
vesical, que aparece inmediatamente por detrás de la eminencia intravesical del ade­
noma, se desarrolla a expensas de la parte posterior del trígono ( G u y o n ).
Por delante, en el cuello, las relaciones son íntimas por la continuidad de las
musculaturas cervical y uretral. Más allá las relaciones no son sino un simple con­
tacto y poco extensas.
El interés de estas relaciones es considerable, pues por la vejiga, previamente
abierta por la falla hipogástrica, se han venido enucleando desde hace muchos años los
adenomas prostáticos después de desgarrar con la uña las túnicas vesicales que cu­
bren su eminencia ( prostatectomía hipogástrica de F ü l l e r -E r e y e r ) .

C. Vasos

1 .° A rte ria s.—-Las arterias de la próstata son poco voluminosas; proceden de


tres orígenes: a) de la hemorroidal media; b) de la pudenda interna; estos dos vasos
sólo dan ramos accesorios que van a la parte posterolateral de la glándula; c) de la
genitovesical, otra rama de la hipogástrica (fig. 1179). La arteria genitovesícal, aban­
donando la pared pélvica en la que nace, se dirige abajo y adentro hacia la base
de la vejiga. Antes de llegar a ella se divide en dos ramas: la vesiculodeferencial y la
vesicoprostática.
Unicamente esta última es interesante. Se desdobla en vesical inferior, que su­
ministra algunas ramas a la base de la próstata, y prostática (fig. 1179, 1). La pros-
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

tática suministra ramos al hilio y desciende por los lados de la glándula junto a las
aponeurosis laterales, con grandes venas satélites. Term ina delante del pico prostá-
tico. De esta arteria se desprenden ramos que bajan por las caras laterales de la glán­
dula; algunos, ascendentes, se insinúan entre su base y la vejiga. D e estos ramos na­
cen ramitas numerosas que penetran en el parénquima glandular siguiendo los ta­
biques que lo fragm entan; terminan resolviéndose alrededor de los fondos de saco
secretorios en una red capilar de mallas poligonales muy estrechas.
Observación im portante: la cara posterior de la próstata es poco vascular, al
contrario sobre todo de las caras laterales.

? 11 4 5 2 3 6 9 F ie . 1179
Arteria genitovesical en el hombre. Tipo normal (según F a r a b e u f ).

(La arteria genitovesical esta dibujada en negro.)


V , vejiga. — ■R , recto . — F , próstata.
1 , a rte ria genitovesical bifurcada en 2, vesicop rostática, 7 3 , vesiíodeferencial. — 4, p ro sté tica . — 5 , vesical
inferior. — 6, vesicu lar. — 7, deferen cial. — E n blanco t o n ' raiftli, 8. u m b ilica l; 8 ’ , u rabil ico vesical a n te rio r ;
8” , um blllcovesical posterior. — 9 , hem orroidal m edía. — - 1 0 , conducto delerente. -— n , elevador cel ano cortado
y reclinado h acia abajo.

2 .° V en as (fig. 1180). — Sus orígenes están-diseminados--en la-glándula, en los


tabiques que lim itan los lóbulos, alrededor- del- utrículo y de los -conductos eyacula -
dores. Las venas-~emergen de toda la superficie de la próstata, -pero principalmente
de las -caras laterales, verdadero hili'O vascular. Algunas venas preprostáticas desem­
bocan en el plexo de Santorini; otras llegan a las venas vesicales inferiores; las más
voluminosas son lateroprostáticas y llegan rápidamente a los grandes plexos lateroglan-
dulares comprendidos en el espesor de la pared lateral del compartimiento que for­
man y, uniéndose con las venas vesiculodeferenciales, constituyen con las vesicales
la vena genitovesical de F a r a b e u f , grueso afluente de la hipogástrica.
El sistema venoso prostático está, pues, en íntimas conexiones con las otras venas
pélvicas viscerales y parietales.
1 1 18 APARATO UROGENITAL

3 .° L in fá tico s (fig. 1181). — Parece que los linfáticos de la próstata fueron des­
critos por vez primera por S a p p e y en el año 1845. Fueron inyectados más tarde, me­
diante el método de G e r o t a , por S t a h r , W a l k e r , C u n e o , M a r c i l l e , B r u h n s , C a n i -
n it i y P asteau .

F i g . 11S0
Venas genitovesicales del hombre, lado izquierdo (según Farabeuf ).
{Se ha suprim ido en el dibujo la pared pélvica la te ra l izquierda.)
V , vejiga. — R , recto . — U r ., u réter.
1 , elevador del ano seccionado y reclinado. — 2 , pubis. — 3 , isquion. — 4 , a rteria iliaca in tern a. — 5 , a r te ­
ria y vena um bilicales. — 6 , a rte ria genitovesical. —- 7 , vasos ¡squíáticos que pasan por debajo de S, p iram id al. -—
9 , vasos pudendos internos que llegan al perineo. — 1 0 , cuerpo cavernoso. — 1 1 , vasos dorsales del pene. — 1 2 ,
vasos obturadores. — 1 3 . vasos Iliacos extern os derechos. — 1 4 , vasos epigástricos. — 15 , anastom osis a rte ria l y
venosa en tre la s ep igástrica y la ob tu ratriz. — 1 6 , uraco. — 1 7 , venas genitovesicales Que rodean la a rte ria hom ó­
nima y sus ram a s.

a) Redes de origen . — -Nacen alrededor de las paredes de los fondos de saco


glandulares en forma de plexos penádnosos. Desde aquí se dirigen a la superficie ex­
terior del órgano, donde forman la red periprostática, desarrollada sobre todo en la
cara posterior del órgano. En esta red periglandular terminan igualmente colectores
procedentes de la submucosa de la uretra prostática y de los conductos eyaculadores.
b) Linfáticos eferentes. — Se escapan de la red periprostática, casi todos de la
parte posterior del órgano.
a) Unos, ascendentes} se elevan entre las dos vesículas; se curvan, cruzan la
arteria um bilical y van a terminar en la pared pélvica en los ganglios de la cadena
iliaca externa . Están en conexión con los linfáticos de ías vesículas y de la base de
la vejiga ( P a s t e a d ).
j8) Otros laterales, emanados, como los anteriores, de la cara posterior de la
próstata, se dirigen oblicuamente hacia fuera y atrás, y van a desembocar en parte

FlG . I l 8 l
Linfáticos de la próstata.
(Los lin fático s han sido representados en un solo lado, eí derecho.)
1 , sfnílsls públca. — 2 , sacro. — 3 , cóccix. —- 4 . vejiga, erinada h acia d elante y a la derecha. -— 5 , p ró stata.
— 6, u retra. — 7, a rte ria iliaca p rim itiv a. — 8 , vasos iliacos e ste n io s. — 9 , a rte ria pudenda in tern a. — 1 0 , lin ­
fático s ascendentes de la p r ís ta la . — 1 1 , lin fático s la te ra le s. — 1 2 , lin íátlco s posteriores. — 1 $ , lin fático s descen­
d entes, procedentes de la ca ra an terior del órg-ano. —- 1 4 , m úsculo p iram id al de la pelvis. -—- 1 5 , m úsculo obturador
in tern o. — 1 6 , elevador del ano.
A , ganglios Iliacos extern os. -— B , ganglios hlpogástrlcos medios. — C, ganglios hlpográstricos inferiores. —
D, gan glios sacros la te ra le s. — E , ganglios del prom ontorio.

en los ganglios vesicales laterales y en parte en los ganglios hipogástricos medios. En


el trayecto de estos últimos troncos se encuentran casi constantemente dos o tres pe­
queños nodulos ganglionares ( C u n e o y M a r c i l l e ). Estos Linfáticos laterales son saté­
lites de la arteria prostática.
■y) Un tercer grupo, posterior, comprende conductos eferentes en relación con
los linfáticos del recto, que, siguiendo las aponeurosis sacrorrectogenitopúbicas, ter­
m inan en los ganglios sacros laterales , por dentro de los segundo y tercer troncos
sacros; algunos, más largos, suben hasta los ganglios situados en e l prom ontoriof algo
por debajo de la bifurcación de la aorta.
Además, W e s t h u e s ha descrito una corriente linfática de origen prostático que
penetraría en la pared rectal y llegaría en seguida a la encrucijada hem orroidal m e­
dia. Según este autor, los ganglios hemorroidales medios nunca tendrían afluentes rec­
tales verdaderos.
S) Además de estos vasos, nacidos todos de la cara posterior de la próstata.
B r u h n s describe unos linfáticos anteriores, poco numerosos y delgados, que desde
la cara anterior de la próstata van a los ganglios prevescicales. Por su parte, W alicer,
C u n e o y M a r c i l l e han encontrado linfáticos descendentes que se adosan a la arteria
pudenda interna con linfáticos de la uretra membranosa y van a un ganglio de la
cadena hipogástrica.

D. Nervios

Emanan del ganglio hipo gástrico (véase N ervios de la vejiga). Avanzan al lado
de las arterias, aisladamente, y ofrecen cierto número de ganglios minúsculos ( M ü l l e r
y R e i n e r t ) . Unos, sensitivos y secretorios, van a los elementos glandulares; los otros,
motores, están destinados a las fibras musculares de la estroma y de los vasos.
Según G e n t e s , la próstata recibiría, además, ramos nacidos de los tercero y cuarto
pares sacros, que siguen, para llegar hasta ella, las aponeurosis sacrorrectogenitopú-
bicas; algunos se mezclan con las fibras nacidas de los plexos hipogástricos y otros
quedan aislados.
Alrededor de la próstata, estos nervios, de orígenes diferentes, forman un plexo
periprostático. Term inan en la glándula, ora por extremos libres, ora por pequeños
aparatos terminales que recuerdan los corpúsculos de Krause y los de Pacini.

E. Constitución' anatómica
No entraremos en la descripción histológica de la glándula prostádca. Diremos
simplemente algunas palabras sobre la estructura topográfica. Remitimos al lector
a los tratados particulares que consideran la estructura histológica en el adulto, y
la evolución estructural de esta glándula en el niño, durante la pubertad y en el
anciano.

Las glándulas prostáticas están dispuestas en varios grupos, a los que se da, algo
artificialmente, el nombre de lóbulos. Se distinguen en la próstata cuatro grupos
glandulares: un lóbulo anterior, dos lóbulos laterales y un lóbulo posterior.
El lóbulo anterior, situado delante de la uretra y denominado por esta razón
lóbulo preuretral, está constituido por algunas glándulas muy poco importantes.
Los lóbulos laterales están situados detrás de la uretra y se desarrollan también
En el viejo, cuando la función genital ha desaparecido por completo o se ha debi-
próstata. Son los que forman los lóbulos voluminosos de la próstata, susceptibles de
hipertrofia. Los conductos excretorios de estos lóbulos describen una curva de con­
cavidad anterointerna, que abraza las partes laterales de la uretra ( A s c h o f f ). Se
abren en los canales laterales del veru montánum.
El grupo posterior o lóbulo medio está situado delante de los conductos eyacu-
ladores; de ahí el nombre de lóbulo preespermát.ico que se le da a veces. Sus rela­
ciones c o n el cuello de la vejiga han motivado que A l b a r r a n le diera el nombre de
grupo de las glándulas cervicales. Las glándulas que lo constituyen tienen conductos
cortos que se abren en la pared posterior de la uretra y en la línea media. Como
se ve en la figura 1183, el esfínter liso (4) se insinúa en su parte inferior en este
lóbulo y lo divide en dos partes: una posterior, retrocervical (5), y la otra anterior,
periuretral (6). Los conductos eyaculadores no atraviesan realmente el tejido glandu­
lar; se fraguan un paso entre el lóbulo medio y los lóbulos laterales. Se comprende,
pues, que sea posible enuclear lóbulos prostáticos hipertrofiados sin lesionar los con­
ductos eyaculadores.
El tejido glandular está rodeado por una estroma conjuntivomuscular muy abun­
dante. Los elementos musculoelásticos, particularmente bien agrupados en el recién
ÓRGANOS G E N IT A L E S DEL HOM BRE 1121

nacido y antes de la pubertad, están disociados y separados unos de los otros cuando
la próstata experim enta su desarrollo genital.
En e l viejo, cuando la función gen ital ha desaparecido por com pleto o se ha d e b i­
litad o notablem ente, los elem entos glandulares degeneran al mismo tiem po que el
tejido fibroso invade la glándula.

Í'IG. 1183

Dos cortes transversales de la próstata, aumentados unas cuatro veces (T.-J.).


F l g . 1 1 8 2 , c o rte que pasa, un c e n tím e tro por en cim a del pico de l a p ró s ta ta . — Flg\ 1 1 8 3 , c o rte que p asa
un c e n tím e tro p or debajo de la baso de la p ró s ta ta .
' 1 , c á p s u la . — 2 , ven as y plexo p erip ro státtco a. — 3 , g lá n d u la s p ro s ís tic a s . — 4 , esfín ter liso de la u r e tr a . —
S , g lán d u las perluret-rales. — 6 , u re tra , con 6 ’ , vertí m o n tá n u m . — 7 , 7 , con d u cto s evaeu lad ores. — 8 , u trícu lo
p ro s tá tico .

L a secreción prostática está constituida por un líq uido viscoso, abundante en


lecitina y que contiene cinc. Este líq uido sólo sale en el m om ento de la eyaculación
y se mezcla inm ediatam ente con la esperma.
11 2 2 APARATO UROGENITAL

2. G lán d u las de Cowper

Indicadas ya en 1764 por M é r y , estas glándulas fueron minuciosamente descri­


tas dieciocho años más tarde por C o w p e r , de quien llevan el nombre. G u b l e r las
estudió con el nombre de glándulas bulbouretrales.

1.° Conformación exterior y relaciones. — Las glándulas de Cowper, glándu­


las de Méry, glándulas bulbouretrales (todos estos términos son sinónimos), ofrecen
a nuestra consideración: i.°, la glán­
dula propiam ente dicha; 2.0, su con­
ducto excretorio.

A. G lándula p r o p ia m e n t e d i­

cha. — Esta glándula se presenta bajo


la forma de una pequeña masa re­
dondeada, de consistencia firme, de
color blanquecino, situada detrás de
la base del bulbo, en el espacio angu­
lar que forma esta base con la por­
ción membranosa de la uretra (figu­
ra 1185, 9).
a) Dim ensiones. — Su volumen
varía entre el de una lenteja y el de
una avellana. H a l l e r la comparaba
a un guisante y W i n s l o w a un hue­
so de cereza.
b) Situación.— Las glándulas de
Cowper son en número de dos, una
derecha y otra izquierda, y están dis­
puestas simétricamente a cada lado
de la linea m edia: un intervalo de
cinco o seis milímetros separa ordi­
Corte sagital i ; .1 í i . ' . i a (según C u n é o ).
nariamente una de otra. Este interva­
i. Qkn* teoteMB te b K fta . — a. m e s Itsu km- lo es siempre muy variable, y es de
t e te M jQpt. — a t o t é a t e «sí—te r
1-i: ir
n íé r.cs s .i i a ;
r - r [e-
rzL&t:» t i la próstata). notar que los cuerpos glandulares es­
— 6. í . u : ti = — 7 , con-
• . - - — ; L’. r . i —z — 9, glándulas pe­ tán tanto más aproximados cuanto
riféricas t e f e » j N K i í i - 'p e ::.:“ de Ja prCsta-
ta's. — l - , í * la r e : a . — 1 1 , esfínter liso de mayor es su volumen. En algunas
la o r t t r s . — ^ icid o d«l cceü o vesical (segmento
an teriorl. ocasiones, cuando están muy desarro­
lladas, no suele ser raro observar que
llegan a ponerse en contacto por su lado interno, hasta el punto de representar una
glándula impar y media.
c) Relaciones. — Las glándulas de Cowper, situadas en el espesor de la apo-
neurosis perineal media (fig. 1186, 3), están en relación: por abajo, con la hoja infe­
rior de esta aponeurosis, que las separa del bulbo; por arriba, con su hoja superior,
que las separa de la próstata y de la celda prostética. En todo su alrededor se dis­
ponen los fascículos del músculo transverso profundo del perineo (véase M úsculos del
p erin eo ) : el cuerpo glandular está, por decirlo así, englobado en la parte posterior
de este músculo.

B. C o n d u c t o e x c r e t o r i o . — Cada glándula de Cowper da origen, en su p a r:e


anterior, a un conducto excretorio encargado de conducir a la uretra el p r o d u c to d e
secreción glandular. Desde allí, el conducto excretorio se dirige oblicuamente haciz
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1123

delante y algo hacia dentro, atraviesa la hoja inferior de la aponeurosis perineal


media, se introduce poco después en el interior del tmlbo, llega debajo de la m u­
cosa uretral, y tras deslizarse en parte de su trayecto por debajo de ella, acaba por
perforarla, para abrirse en la pared posterior de la uretra a nivel de la parte ante­
rior del fondo de saco del bulbo (fig. 1185, 10). Su longitud, relativamente considera­
ble, es de 30 a 40 milímetros, de los cua­
les de 10 a 15 corresponden a la porción
im rabulbar y de 20 a 2 5 milímetros a su
porción submucosa.
En este largo trayecto, los dos con­
ductos excretorios, el del lado izquierdo
y el del lado derecho, separados en su
origen por el intervalo que separa las
glándulas mismas, se aproximan gradual­
mente entre sí, si se ponen pronto en
contacto en la línea media y, a partir de
este instante, corren paralelamente hasta
sus orificios terminales.
Estos orificios terminales son muy
pequeños y casi siempre poco o nada
visibles. Además, se disponen diferente­
mente en la pared uretral, según que los
conductos excretorios tengan una lon­
gitud igual o desigual: en el primer
caso están situados uno al lado del otro,
a derecha e izquierda de la línea me­
dia; en el segundo están situados uno
delante del otro y a una distancia que
varía de 1 a 15 milímetros. En un cadá­
ver estudiado por S a p p e y , los dos con*
ductos excretorios se abrían en la m u­
cosa por un orificio común. Los conduc­
tos excretorios, si normalmente permiten Fig. 1185
la evacuación del contenido de las glán­ Porción posterior de la uretra en el hombre,
dulas en la uretra, pueden servir, en vista después de una incisión media de la pafed
anterior de este c o n d u c t o .
sentido inverso, de vía de penetración a
1 , cuello vesical. — 2 , co rta de la p róstata y de los es­
los gérmenes infecciosos procedentes de fínteres uretrales, — 3, corte de la uretra uieiaí>rane¡sa, —
<1, corte de ía uretra esponjosa. — a -, bulbo. — - 5, 5 ' , H&
la uretra, dando así origen a cowperitis, des cuerpos cavernosas. —- 6 . veri-: Tricntlnurr. '--- -
f f e a cRT~VUÍcz'0 T f H t l U :: . — 7 . i ; lí
complicación posible de la blenorragia. ’j-f.rs . ¡praatíiirS r ; - *ül : : f. :: ¿ j m l i U l H . — 8, con­
d eció ey acalad ar desecho ¡ » e s o a l a r k «M arín, o ca 8 ’ , so
— ? . ¿r' - 7- i _ ti — -1 i- i ' - : ' : ex-
2 .° C on stitución an ató m ica.— La¿ r ir:
— :: : i- r.v_:
— 1;'. := er*.e :s n -
.e; : r . i - - . M i s Ci ls.
glándulas de Cowper son arracimadas v ;- r L - i . — 1 1 , 11 s - x i i»:. — 1 3 , c a tü o del

están constituidas por una estroma con-


juntivom uscular y ácinos secretorios tapizados por esite'io un:estratificado formado
de células cilindricas.
Los ácinos secretorios desembocan en los conductos excretorios, no ya directamen­
te, sino por mediación de unos conductos especiales 'fig. 1187), que son muy rectos
a la vez que muy cortos. Es preciso notar, por otro lado, que el aparato excretorio
comienza por una dilatación más o menos considerable, por una especie de recep­
táculo o seno (seno excretorio), donde desembocan los conductos de todos los ácinos
tributarios. Hay en esta disposición una gran analogía con lo que sucede en los
cálices del riñón; como ellos, estos conductos no desembocan directamente en la
uretra, sino por mediación de un recepLiculo que es su continuación y constituye
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

A R T IC U LO VI

PE R IN EO EN EL HOM BRE

1. C on sideraciones gen erales

1 .° D efin ición . — El perineo comprende el conjunto de las partes blandas que


cierran por abajo la cavidad pélvica y que son atravesadas por el recto por detrás
y por la uretra y los órganos genitales por delante.
Por mucho tiempo este término no tuvo una definición precisa: C r u v e i l h ie r y
V e l p e a u lo lim itaban a una porción más o menos extensa de esta región; B l a n d in ,
R xch et y M a l g a ig n e supieron darle su individualidad. F a r a b e u f , León C e r f y los

F i g . 1187 F i g . 1188
Esquem a de la constitución anatómica de E pitelio secretorio de la g lán d u la de C ow p er
dos lóbulos de la g lán d u la de C ow p er (se- en el ad u lto (según Braus).
gún BRAUS). Eli a, a, a, se ven oanolícuios intercelulares, prolonga­
ciones de la cavidad alveolar entre las células epiteliales.

cirujanos modernos han demostrado el interés de su disposición topográfica. Es una


región muy com pleja, cuyo estudio ha suscitado numerosas investigaciones que ten­
dremos ocasión de citar ulteriormente.

2 ° Lím ites. — El perineo está situado en una especie de cuadro ligamentoso


y óseo formado por delante por el pubis, lateralmente por las ramas isquiopúbicas
y-los ísquiones, por detrás por el sacro y el cóccix. Los ligamentos sacrociáticos ma­
yor y menor completan esta circunferencia ósea. Los tegumentos constituyen su lím ite
inferior. Su parte superior está formada por el elevador del ano y el músculo isquio-
coccígeo, ambos cubiertos por una capa fibrosa, la aponeurosis pélvica superior.

3 .° F o rm a (fig. 1189). — El perineo tiene una forma exterior diferente según la


posición del sujeto que se examina. En situación vertical, es una hendidura- com­
prendida entre el extremo superior de los muslos. Este espacio estrecho y oculto se
prolonga hacia atrás por el surco interglúteo y hacia delante por el aparato genital.
En la posición quirúrgica de la talla, es decir, estando el sujeto acostado sobre el
dorso, con los muslos separados y flexionados sobre el tronco, ofrece un* aspecto rom ­
boideo de eje mayor anteroposterior (fig. 1189). Se reconcen entonces por la pal­
pación el pubis por delante, el cóccix por detrás y a los lados la eminencia de los
ísquiones. Se continúa hacia delante con el escroto, luego el pene y hacía atrás con
la región glútea; lateralmente, con las raíces de los muslos.
1126 APARATO UROGENITAL

4 .° C onstitución. — Comprende una serie de planos superpuestos. Visto por su


cara endopélvica, se comprueba que ei plano superior está formado «por una hoja
muscular descendida de la pared lateral de la excavación hasta la línea media, adon­
de se dirige la hoja homologa del otro lado» ( C e r f ). Es el plano del elevador y del
isquiococcígeo. En su parte posterior, este plano, atravesado por el recto, no presenta
ninguna solución de continuidad; en su parte anterior, por el contrario, existe un
vasto ojal en el que se alojan la uretra y el aparato genital. Debajo de éste existe un
segundo plano, el plano urogenital fibroso o ligamento de Carcassonne, que oblitera
el ojal. Existen, pues (figs. l i go y n g i ) : i.°, un perineo com ún, que forma el dia-

F i g . 1189
Perineo del hombre, visto de frente, estando los muslos m uy separados
y el escroto levantado (T.-J.).
a, extrem idad inferior de )a sínflals cu b ica. — b. punta del c ó c c i x .—- c, c ’, tuberosidades Isq u litlcas derecha
e Izquierda. — a , perineo an terior. — B , perineo posterior.
1 , orificio an al. — 2 , pliegue gen itoeru ral. — 3 , em inencia o rodete medio determ inado por la presencia d£l
bulbo. — 4 , escroto levantado. — 5 , perte. — 6 , pelos del pubis.

fragma pélvico superior de H eis' l e , constituido por el elevador del ano y el isquiococ­
cígeo; 3°, debajo del precedente, un perineo anterior o genital , situado delante, y
un perineo posterior o anal, situado detrás. El territorio genital se encuentra delante
de la línea biisquiátic a ; la región anal está detrás, La embriología demuestra, por
otra parte, que existen primitivamente en esa región dos elementos diferentes: los
músculos y la cloaca. Los mismos músculos comprenden dos grupos de significación
diferente. El primer grupo depende del sistema caudal; en los vertebrados mamí­
feros portadores de cola sirven para los movim ientos de ésta; en la especie humana,
estos músculos, que son el elevador del ano y el isquiococcígeo, no poseen esta función,
pero conservan, sin embargo, su papel de músculos vertebrales. El segundo grupo
está adaptado al funcionamiento de los órganos genitales, urinarios o intestinales, es
decir, que deriva del esfínter cloacal. Unos pertenecen al aparato de la erección: son
los isquiocavernosos y el transverso superficial; los otros dependen del aparato ure­
tral profundo: son los bulbocavernosos, el transverso profundo y el esfínter estriado.
ORGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1127

Por último, entre los elementos extraños, por decirlo así, a la región, descendidos con
los elementos que encierran, se encuentran el esfínter interno del ano y el de la
uretra.
El segundo hecho embriológico es la separación del aparato urinario y el aparato
digestivo. Prim itivam ente no existe,
en lo que será el perineo, más que
una cloaca, A l cabo de algún tiempo l l ' 7 \ 'Ú É
aparece un espolón que poco a poco
desciende y, separando o dividiendo
esta región en dos, una ventral y otra
dorsal, le da el aspecto por todos co­
nocido, en el que se distinguen un
perineo anteror genital y un perineo..
posterior rectal.

5 .° P l a n de estudio. — Como
hemos dicho ya, el perineo es un
conjunto de músculos y aponeuro­
sis. Veremos sucesivamente cada uno
de estos elementos. Estudiaremos lue­
Fig . ngo
go los vasos y los nervios de esta
Perineo del hombre, visto en un corte frontal
región y, por último, mostraremos anterior (esquemática) (T.-J.).
cómo están' dispuestos estos diferen­ 1 , vejiga, c o n : 1 \ la u re tra , y 1 ” , la p ró s ta ta . — 2 , eleva­
tes elementos unos en relación con d o r . — 3 , Is q u lo n .— 4 , d iafragm a u rogenital. — 5 , cuerpos
cavernosos y músculo isctu locavern oso.— - 6 , bulbo y m úsculo
otros y cómo lim itan entre sí espa­ bul boca vera o so. — 7 , ajioneurosis superficial del perineo, — 8,
piel. — - 9 , trneso iliaco .
cios y pisos.
Comenzaremos por el estudio de esta región en el hombre; luego veremos en
la m ujer las diferentes modificaciones que ha experimentado, después de estudiar en
ella los órganos genitales.
El perineo del hombre ofrece una disposición más evolucionada que el de la
m ujer; señala un estadio ulterior.
Algunas de las formaciones bilatera­
les y pares en su origen se fusionan
y se hacen impares. Es más complejo
a consecuencia del desarrollo del apa­
rato copulador y de las formaciones
eréctiles. Para su estudio seguiremos
el plan enunciado antes.

2. Estudio de los elementos


del perineo en el hombre
Para f a c i l i t a r su descripción,
adoptaremos el orden em briológico;
consideraremos, pues:
x E l _ a parato muscular del pe­ Fic. 1191
rineo común o diafragma pélvico su- Perineo del hombre, visto en un corte frontal
perior de H e n l e , que comprende el posterior (esquemática) (T.-J.).
elevador del ano y el isquiococcígeo, 1 , recto , c o n : 1 ’ , orificio an al. — 2 , elevador. — 3 , esfínter
extern o. — i , obturador Interno. — 5 , lsquion. — 6 , pie).
derivados del aparato caudal, o sea
los músculos vertebrales; 2°, los elementos del perineo anterior anexos al aparato
de copulación y a la uretra profunda: transverso profundo, transverso superficial, is-
quiocavernoso, bulbocavernoso, esfínter estriado de la uretra; 3.0, el elemento muscu­
APARATO UROGENITAL

lar del perineo posterior, es decir, el esfínter externo del ano, perteneciendo estos doí
últimos grupos musculares al aparato derivado del esfínter cloacal.

I. Músculos del perineo

S e c c ió n A. M ú scu lo s d e r iv a d o s d e l a p a r a t o c a u d a l

Este primer plano muscular está formado por cuatro músculos: el elevador de’,
ano y el isquiococcígeo, músculos pares y dobles. Su situación inclinada constituye
un «infundíbulo, especie de copa que recoge y sostiene todos los órganos pélvicos».

F ig . xigs
Ligamentos pubiovesicales e inserciones anteriores del elevador del ano.
P , pubis. — V e»., vejiga.
1 , obturador in tern o. — 2 , elevador del ano (lado Izq u ierd o ).— - z \ elevador del ano (lado derecho). —- 3 , apo­
neurosis in ferior del obturador In terio r. — 4 , arco tendinoso. -— 5 , 5 , ligam entos pubiovesicales. — 6 , venas an te­
riores de la vejig-a.

l.° Elevador del ano. — El músculo elevador del ano es par, delgado, aplana­
do, no simétrico y se extiende de la pared anterolateral de la pelvis a la región
del ano.
Con W. Roux, a quien debemos un excelente estudio de la musculatura del ano,
y cuyas opiniones sobre este punto han sido adoptadas en gran parte por H o l l y
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1129

L e s s h a f t , conviene distinguir en el músculo elevador dos planos de fibras: un plano


superficial, que forma la porción externa del músculo, y un plano profundo, que
constituye su porción interna.
a) Porción externa o superficial (.Sphincter ani externus de L e s s h a f t ). — La por­
ción externa es una lámina delgada (3 milímetros de grosor) que puede ofrecer in ­
tersticios; se origina'en una larga línea que va del pubis a la espina ciática.

F i g . 1193
Músculos elevador del ano e isquiococcígeo en el hombre, vistos por su cara superior o pélvica.
C , c ó c c ix .-—■ S .P ., sinfisís p ú d ic a .— E p . s e ., espina c iá tic a . — O b t., obturador interno cubierto de su aponeu­
r o s i » .— C .s .p ., orificio interno del conducto subpúbic.o con el paquete vasculonervioso ob tu rad or. — B , recto.
1 , elevador, porción s u p e rfic ia l.— 2, elevador, porción profunda, escotadu ra a la derecha. —- 3 , isquiococcígeo.
— 4 , m iisculo rectococcíjjeo. — 5 . arco tendinoso del elevador. — 6 , aponeurosis superior del elevador seccionada
por en cim a de su inserción en. el arco.

a) Inserciones. — Se establecen: i.°, por delante, en las- ramas descendentes y


horizontal del pubis, así como en el ángulo pùbico; esta inserción pùbica comienza en
la línea media a 8 ó 10 milímetros de la sínfisis, a 4 ó 5 milímetros por encima del
ligamento subpùbico, a menudo en el mismo ligam ento (fig. 1192); por detrás,
en la cara interna de la espina ciática, inmediatamente por delante del músculo is-
quíococcígeo ; algunas fibras suplementarias, desde el principio carnosas, se im plan­
tan en el borde anterior de la espina; 3.0, a los lad-os, o sea en el intervalo compren-
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE ligi

con sus similares del lado opuesto, formando ángulos que son tanto más agudos cuan­
to más nos acercamos al cóccix. Algunos de ellos, los que se encuentran inm ediata­
mente detrás del recto, parecen continuarse directamente con los del lado opuesto,
con los que form an una especie de cincha cuya concavidad, dirigida hacia delante,
abraza los tres cuartos posteriores del cilindro rectal. Los fascículos más posteriores,
los que proceden de la espina ciática o de su proximidad, se insertan en los bordes

F ie . 1195
Músculos isquiococcígeo y elevador del ano en el hombre, vistos por su cara inferior o perineal.
(So ha reclinado e} recto para m o strar la disposición de las dos porciones del elevador.)
C, c ó c cix . — 5 . P . , sínfisís piiblca, — P v r ., m úsculo p iram id al. — Obt, , obturador in tern o . — l í .g .s ., nervio
ciático m ay or con el paquete pudendo in tern o por dentro del m ism o.
1 , elevador, porción superficial. — 2 , elevador, porción profunda. — 3, isquiococcígeo. — 4 , esfín ter externo
del an o.

del cóccix. Frecuentemente un pequeño fascículo, desprendido de la espina ciática


entre el isquiococcígeo y el elevador, sigue primero el borde posterior de este último
músculo y pasa luego por debajo de él para ir a terminar, ya en la punta del cóccix,
ya en la parte más posterior del rafe anococcígeo.
Es de notar que los fascículos constitutivos de la porción externa del elevador
pasan por los lados del recto sin presentar con este órgano otras relaciones que las
de contigüidad; ninguna de sus fibras penetra en. su espesor o sé inserta en 'él. Estos
fascículos corren inm ediatamente por encima del esfínter externo del ano, del que
están separados, no obstante, por una delgada capa de tejido conjuntivo.
b) Porción interna o profunda {Levator ani proprius de L e s s h a f t ). — Esta por­
ción sigue el borde interno de la porción precedente.
1135 APARATO UROGENITAL

a) Inserciones . — Se fija por delante en las dos ramas descendente y horizontal


del pubis, inmediatamente por encima y por dentro de la superficie de inserción de
la lámina externa; en realidad, esta inserción se fija mucho más a menudo a la misma
altura que la externa y no hay intersticio alguno entre las dos.
Del pubis, el cuerpo muscular se dirige atrás y cruza las caras anterior y laterales
del recto, pasando por la cara lateral de la próstata.

F i g . 1196
Aponeurosis de la pelvis y del perineo en el hombre.
Corte fr o n t a l q u e p a sa p o r la u re tra p ro stática (según F a r a b e u f ).

1 , aponeurosis pélvica. — 2 . espacio p élvico; 2 ’ , vasos gen i to ves fcaí es en su vain a, y m is arrib a, 2 ” , va sis, umbl-
llcoveslcales en su v ain a. — 3 , aponeurosis superior del elevador (aponeurosis p élvica). — 5 ' , cáp su la p ro stática (apo­
neurosis sacropiíbica de Del bet ) . — 4 , m em brana ob tu ratríz, — 5, aponeurosis del obturador Interno que form a m ás
lejos la aponeurosis inferior de) elevador del ano. — 6 , hoja superior do la. aponeurosis media (hoja isquioprost á tic a ).
— 7 , hoja inferior (hoja ísq u iob u lb ar).— 8 , aponeurosis perineal superficial. — 9, pubis. — 10» vejig a. — 1 1 , ob­
turador interno (lado derecho), — 1 2 , p ró stata. -— 13, elevador. — 1 4 , u retra. — - 1 5 , pedículo pudendo in tern o. —
1 6 , isquion. —- 1 7 , cuerpo cavernoso y m úsculo isquiocaverooso. — 18, bulbo do la u retra y músculo bulbocaverao-
so. — 1 9 , pedículo perineal superficial. — 2 0 , aductores. — 2 1 , obturador interno (lado izquierdo).

/?) Term inación, — L a terminación de las fibras del fascículo interno del ele­
vador ha sido bien estudiada por R ou x y L aimjer . Delante del recto estas fibras se
dividen en dos grupos: i.°, las fibras internas o prerrectales se entrecruzan en la línea
media con las del lado opuesto, luego se flexion an hacia abajo y se fusionan con las
fibras longitudinales del recto, descendiendo con ellas hasta la piel del ano; 2.°, las
fibras externas no se entrecruzan; llegan a la cara lateral del recto y, como las pre­
cedentes, se curvan hacia abajo para hacerse descendentes y mezclarse con las fibras
longitudinales de este último órgano. En total, todas las fibras de la porción interna
del elevador vienen a terminar, con entrecruzamiento o sin él, en la cara profunda
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1133

de la piel del ano, del mismo modo que las fibras longitudinales del recto. Situadas
primero encima del esfínter externo, avanzan en seguida por el lado interno de
este músculo.
c) R elaciones . — Así comprendido, el elevador del ano ofrece una cara supero-
interna., una cara inferoexterna, un borde parietal o circunferencia, un borde poste­
rior y, finalmente, un borde interno o visceral (fig. 1196).
L a cara superior, cóncava, mira hacia arriba y adentro; está cubierta en toda su
extensión por una hoja aponeurótica, la aponeurosis superior del elevador, reforzada
por fibras arciformes tendidas desde
la espina ciática a la cara posterior
del pubis. Esta aponeurosis separa el
músculo de los órganos pélvicos, ve~
jiga_ por delante, xeote—poí^-detrás,
vesícula-seminal' y cendueto—deferen­
te--e-n-el centre. Entre esta aponeu­
rosis y el peritoneo existe un espacio
lleno de tejido celuloadiposo, .el es-_
Pació pelvirrectal s u p e r iorj por éste
circulan las ramas de división de los
vasos hipogástricos con "sus" vainas“":e-
lulosas, el uréter, el conducto defe­
rente y el . nervio obturador, circu­
lando estos diferentes órganos entre
los órganos medios y la pared lateral
de la pelvis. Entre todos estos ele­
mentos, las venas, por su número y
volumen, ocupan un lugar preponde­
rante (corrientes venosas del fondo
de l a pelvis, de G r é g o i r e ).
La cara inferior , oblicuamente
dirigida abajo y adentro, forma con
la pared lateral de la pelvis (músculo
obturador interno, tapizado por su F ie . 1197

aponeurosis) un espacio angular lleno Corte frontal de la región anal, para demostrar las
de abundante grasa. Este espacio, se­ fibras descendentes del elevador (esquematizado se­
gún una figura de Roux).
parado del músculo por una hoja
aponeurótica delgada, la aponeurosis[ del1 , recto. m ucosa re c ta l. — 2 , piel del an o. —- 3 , fibras circu lares
— 4 . esfín ter Interno. — 5 , esfínter e xtern o . -— 6,
inferior del elevador} es la fosa is- fibras longitudinales fiel recto. -— 7 , capa extern a del elevador
del ar.o . — 8 , capa in tern a de este m ism o m úsculo, form ada
quiorrectal, denominada también es­ por dos fibras que, a este nivel, descienden h acia la piel del ano
m ezclándose con las fibras longitudinales del recto .
pacio pelvirrectal inferior ( R i c h e t ),
hueso isquiorrectal ( V e l p e a u ) o isquioanal ( F a r a b e u f ). Por su interior circulan los
vasos hemorroidales inferiores y el nervio anal.
E l borde interno corresponde sucesivamente de delante atrás a la próstata, de
3a que lo separa la aponeurosis pubiorrectal, a sus plexos laterales, al rafe_ anobulbar,
al núcleo central del perineo y, finalmente, a las caras laterales del recto y al rafe
anococcígeo que se fija en la punta del cóccix.
El borde externo o circunferencial está en relación con el pubis, pasa por debajo
del canal subpúbico, cruza el obturador interno y llega a la espina ciática.
El borde posterior está separado del músculo isquiococcígeo por una simple línea
celulosa.
d) Vasos y nervios. — L a s a r t e r ia s - d e l e l e v a d o r p r o v i e n e n d e l a p u d e n d a i n ­
te rn a y d e la v e s ic a l in fe r io r . Su in e r v a c ió n e stá c o n s t it u id a por un file te c o n s ta n te
(M o r e s t in ) n a c id o d e l te rc e r n e r v io sa cro y e n g r o s a d o p o r f ib r a s d e l a segu n d a o d e
APARATO UROGENITAL

la cuarta sacras; llega al extremo anterior del músculo (véase tomo III). El nervio
pudendo interno da ramos que llegarían a la parte interna del fascículo pubiorrectal;
finalmente, M o r e s t i n indica que el quinto nervio sacro, después de su división en
dos ramas, puede ser seguido en el elevador.
e) Constitución. — La división del elevador del ano en dos haces corresponde
a la concepción clásica actual. Antes S a p p e y lo consideraba formado de una lámina
única que convergía hacia el recto y se insertaba ora delante, ora detrás, ora en las
caras laterales. Otros autores han considerado que el elevador del ano y el esfínter
estriado del ano constituían un mismo músculo. Se considera hoy que el elevador
está formado por la reunión de varios músculos ( H o l l , D i e u l a f é ) : unos pertenecen
al sistema caudal y los otros van al recto. En la especie humana y en los grandes
monos el sistema caudal pierde su función y queda simplemente vertebral.
f) A cción. — Fundándose en el aspecto anatómico tal como lo comprendía S a p p e y ,
se atribuía en otro tiempo al elevador del ano una función única sobre el recto;
elevando la parte fibrosa del perineo, levantaba el recto y facilitaba de este modo la
defecación. Esta concepción no se admite en la actualidad. El elevador posee m últi­
ples funciones: i.°, disminuye el diámetro vertical de la cavidad abdominopélvica;
contribuye, del mismo modo que el diafragma superior y los músculos abdominales,
a comprimir las visceras; ,2.°, sostiene los órganos pélvicos y particularm ente el recto;
g.°, obra directamente sobre el segmento terminal de este último órgano. HenlEj
L e s s h a e t , B u d g e y M o r e s t i n en su tesis han establecido esta nueva acción, por la
que conviene diferenciar las dos porciones de este músculo. La capa externa forma
con la del lado opuesto un ojal que atraviesa el recto; al contraerse, no puede elevar
el ano, puesto que pasa por encima de él, pero su contracción tiene por resultado:
i.°, aproxim ar la pared posterior del recto a su pared- anterior; 2,°, aplicar una junto
a la otra las dos paredes laterales. L a porción externa, del elevador se vuelve, pues,
un ^túsenlo constrictor, el constrictor profundo, y con este motivo añade su acción
a la del^es^nter^exterño. Sin embargo, no obra en el intervalo de las necesidades;
el esfínter externo basta entonces por su tonicidad propia; si, por el contrario, el recto
se rellena, apareciendo la necesidad de evacuación, el elevador se contrae y rechaza
por su contracción el bolo fecal a la S iliaca; 3.0, concurre a la defecación, pero en
el tercer tiempo solamente, expulsando el bolo fecal a consecuencia de la compresión
de la segunda porción.
La cajya internado bra directamente sobre el ano: merece la apelación de levator
ani proprius que le ha dado L e s s h a ft. T ien e además por acción llevar arriba y ade­
lante el ano, al que dilata; pero este papel es bastante secundario.

2 ° Isquiococcígeo.— El isquiococcígeo es un músculo aplanado, triangular, si-


tuado detrás del precedente y de aspecto estriado especial: es tendinoso y parece
corresponder a fascículos musculares en vías de degeneración (fig. -1193). Derivado
del sistema caudal, representa los restos del músculo isquiocaudal, abductor de la cola,
y no tiene su razón de ser sino como músculo.jsteiiebraJLo-de-sos té n .
a) Inserciones. — Se inserta: i.°, en la cara profunda y los dos bordes de la
espina ciática; 2.0, en la cara profunda del ligamento sacrociático menor (este último
es igualmente un resto del músculo isquiocaudal); g.°, en la parte más posterior
de la aponeurosis del obturador interno. De aquí, ensanchándose en abanico, se dirige
hacia dentro y va a fijarse en el borde del cóccix y algo en su cara anterior; sus
fibras posteriores suben hasta el cóccix.
b) R elaciones . — La cara superior está tapizada por la aponeurosis pélvica;
entre el músculo y la aponexírosis se encuentra el plexo sacrococcígeo. Es de notar
que la q uinta sacra y el nervio coccígeo, como lo ha demostrado M o r e s t i n , perforan
el .m úsculo de atrás adelante para situarse en su cara anterior. Su borde anterior
entra en contacto con el elevador; "su borde posterior corresponde al borde inferior
del piramidal. Encima de este último se encuentran los vasos y nervios que salen
de la cavidad pélvica. L a cara inferior o posterior está en relación con el ligamento
sacro ciático menor. '
c) Vasos y nervios. -— E l músculo isquiococcígeo recibe sus arterias de la sacra
lateral, y su inervación doble proviene de la rama superior de la cuarta sacra y de
su rama inferior.
d) A cción. — El isquiococcígeo al contraerse atrae la punta del cóccix. En reali­
dad sólo tiene un papel de sostén,

3.° Músculo rectococcígeo. — L e s s h a f t ha descrito como porción posterior del eleva­


dor del ano dos íasciciiVa?., wa» y otro izquierdo, que de la columna sacro-
coccígea van a ía parte posterior del recto perineal: es el músculo rectococcígeo o retractor del
ano de Treitz, retractor ani de Luschka, tensor de la fascia pélvica de Kohlrausch o liga­
mento suspensorio de Béraud.
a) Inserciones. — Músculo par, nace de la segunda y tercera vértebras coccígeas, del rafe
que las continúa y del ligamento sacrocíático menor. Desde aquí se dirige hacia abajo y
adelante, hacia la parte posterior y lateral del recto. H o l l ha descrito así la terminación:
una parte de las fibras van a intrincarse con las fibras longitudinales de la pared posterior
del recto o bien se continúan por pequeños LendoncitQS-jqae llegan a la pie! deL-ano. La
mayoría de las fibras rodea el recto y teimina en la cara superior del diafragma uro­
genital; se pueden seguir algunas fibras hasta el centro perineal. Las fibras laterales discurren
por la proximidad de la pared lateral del recto y van a perderse en la cara superior de la
aponeurosis pélvica y en la parte anterior del recto.
b) Acción. — Estos dos pequeños músculos atraen el ano hacia arriba y atrás.
c) Significación. — No hay unanimidad sobre la naturaleza de este músculo poco des­
arrollado. Unos lo refieren a la musculatura lisa; otros hacen de él un músculo estriado.
Algunos lo han encontrado reducido a tejido conjuntivo.

Se c c ió n B . M ú s c u l o s d e r iv a d o s d e l e s f ín t e r c l o a c a l

I. M úsculos del perineo anterior

Estos músculos comprenden dos grupos. Unos dependen del perineo anterior:
el transverso superficial, el isquiocavernoso y el bulbocavernoso, el transverso pro­
fundo y el esfínter estriado de la uretra; el otro depende del perineo posterior: el
esfínter del ano.

1 .° T ran sverso su p erficia l del perineo (figs. 1198 y 1199).— El músculo trans­
versa del perineo o transverso superficial de C ruveilhier se extiende, como su nombre
indica, de la tuberosidad del isquion a la línea media. Su forma es irregular, muy
variable, unas veces acintada y otras triangular. Es un músculo par, con una base, dos
bordes, dos caras y un vértice.
a) Inserciones. — Ofrece dos fascículos: uno principal y otro accesorio.
i.° El fascículo principal nace de la cara interna de la tuberosidad isquiática
entre las inserciones del isquiocavernoso y las del obturador interno; 2.0, el fascículo
accesorio se desprende de la aponeurosis del obturador interno o también de la apo­
neurosis media.
Desde aquí el cuerpo muscular, poco voluminoso, se dirige hacia dentro y ade­
lante y va a terminar en un rafe fibroso, el rafe prerrectal, que se extiende desde la
parte anterior del ano hasta la parte inferior del bulbo de la uretra. Este tabique
medio, muy variable en su desarrollo, es, sin embargo, constante; separa uno del
otro los dos músculos homónimos, y no es exacto decir, como hacen ciertos autores,
que algunos fascículos del transverso cruzan la línea media para continuarse con
los del lado opuesto. Algunos fascículos irían a veces a confundirse con el bulbo-
cavernoso y el esfínter externo del ano.
1136 APARATO UROGENITAL

b) Relaciones. — La cara inferior es superficial; corresponde a la piel y a la


región perineal superficial. Se encuentran aquí, sumergidos en una grasa densa que
tiene una constitución algo especial, el nervio perineal superficial y la arteria del

F ie . 1198
Perineo superficial (Ed, P a p in ).
1 , cuerpo cavernoso y m úsculo ísquiocavernoso. — 2 , bulbo y músculo bul boca vorneso. — 3 , triángulo perineal
superficial. — 4 , transverso su p erficial.— >5, arteria periné a,! superficial Que n ace de la pudenda in tern a y ssis cola­
te ra le s ..— 6, artería an al. — 7 , ligam ento sacroctátlco m ayor. — 8 , esfínter a n al. — 9 , elevador. — 1 0 , g lú u o
m ayor. —- 11, vena pudenda, in te rn a .-—-12, tronco de la vena pudenda Interna después de recib ir todas las venas
perineaiea superficiales.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 11 37

mismo nombre que han cruzado perpendicularmente o perforado el borde posterior


del músculo; esta cara inferior se encuentra cubierta por una aponeurosis muy del­
gada, que constituye la aponeurosis superficial del perineo. Por último, existen tam­
bién en el músculo y la piel los elementos procedentes del dartos. La cara superior
corresponde a la aponeurosis media. Esta la separa del transverso profundo, de la
arteria, de las venas y del nervio pudendos internos. El borde posterior sirve de límite

F ie . 1199
Perineo anterior en el hombre; plano muscular superficial (T.-J.).
(L a aponeurosis perineal superficial ha sitio incidida en la línea media y erlnaúa h acia fu era, lo m ism o Que la-
DI el y eí tejido celu lar su b cu tán eo ; los músculos isquiocavernoso y bulbocavernoso han síao dejados en su sitio en
el lado derecho y suprim idos en el lado izquierdo.)
1 , colgajo cután eo. — 2 , panículo adiposo. — 3 , aponeurosis superficial. — - 4 , isquiocavernoso. — 5 , bulbocaver-
noso. — 6 , tran sverso superficial. — ? , esfín ter an al. — 8 , u retra, con 8 ', su bulbo. — 9 , trián gu lo de la t a l l a ; su
fondo está ocupado por la aponeurosis perineal m edia. — 10, ’rasos y nervios superficiales. — 1 1 , arteria, perineal pro­
funda o bulbouretral, — 1 2 , nervio perineal profundo o m u scu iou retral. -— 1 3 , ra ía del cuerpo cavernoso. — 1 4 , ano,

respectivo a las dos regiones perineales posterior y anterior. Lim ita por delante el
orificio superficial de la fosa isquiorrectal. Por último, su borde anterior contribuye
a formar una parte del triángulo isquiobulbar.
c) Vasos y nervios. — Las arterias provienen de la perineal profunda y de la
pudenda interna. Su nervio lo alcanza por la parte media de su borde posterior.
Proviene del ramo perineal del nervio pudendo interno.
d) Acción. — El transverso tiene a su cargo dos papeles distintos: el primero,
al parecer, es poco im portante; se refiere de modo exclusivo a l a defecación,JEn efec­
to, al contraerse ambos músculos, enderezan .sus curvas v comprimen—asi-Ja-parte_an-
.rexinr .del recto, pero a consecuencia de su fijación íntima al sistema aponeurótico,
no puede tener acción sobre el ano en la posición de descanso. Por el contrario
APARATO UROGENITAL

cuando es rechazado hacia delante por un voluminoso bolo fecal, puede obrai sobre
este último al recobrar su lugar.
En realidad, su segundo papel es el esencial; obra sobre la micción y eyaculación,
En efecto, la contractura de este músculo atrae hacia atrás el extremo posterior del
rafe del perineo y con él las aponeurosis superficial y media, así como el 'bulbo, que
es solidario de ellas, poniéndolas en tensión. Estas láminas, que se han puesto rígidas,
prestan un punto de apoyo sólido a los músculos, eme se insertan en ellas, el isquio-
cayernoso y el bulbocavernoso.
Estos pueden entonces Obrar
sobre la uretra o los cuerpos
cavernosos.

2 .° Isq u iocavern oso.— El


isquiocavernoso es un pequeño
músculo alargado, adosado a la
rama isquiopúbica y que se ex­
tiende de la tuberosidad del
isquion a la raíz del pene.
a) Inserciones . — Presenta
tres órdenes de fibras: medias,
externas e internas: i.°, las f i­
bras medias nacen de la cara
interna del isquion, por detrás
del extremo posterior del cuer­
po cavernoso; s.°, las fibras
internas nacen por una hojílla
FIG. 1200
tendinosa ancha del labio in ­
L o s d o s m ú s c u lo s is q u io c a v e r n o s o y b u lb o c a v e rn o s o
terno de la rama isquiopúbi-
(p a r te la te r a l). ca; constituyen el fascículo ex-
1 , slnílsís del pubis, — 2 , ram a isquiopúbica. — 3 , cueipo cavernoso,
terno. Estos tres fascículos, más
con 3 ’, su raíz cub ierta por el m úsculo tsquioca vernos o. — 4 , cuerpo es­
ponjoso óe la u retra. — 5 , ligam ento suspensorio del pene (porción la te ­
o menos distintos en su origen,
ra l). — 6 , m úsculo i squi oca ver ii eso, con 6 ’ , su fascículo suprapeneal.
— V, bulbocavernoso. — S. vena dorsal profunda. — 9 , a rteria dorsal no tardan en fusionarse para
del pene. — 1 0 , nervio d orsal. — 1 1 , agujero obturador, con la m em ­ formar un c u e r p o muscular
b ran a ob tu ratriz.
aplanado, extendiéndose por la
raíz del cuerpo cavernoso y dirigiéndose como ella de atrás adelante y de fuera
adentro. Las fibras más internas, que son las más profu ndas, terminan en la raíz misma
del cuerpo cavernoso; las fibras externas, más superficiales y más largas, terminan en
una aponeurosis gruesa y resistente, verdadero tendón terminal que se fusiona poco
a poco con la envoltura fibrosa del cuerpo cavernoso. Esta inserción está situada en el
origen del cuerpo cavernoso, por detrás de la inserción del bulbocavernoso.
Algunas fibras forman un fascículo más o menos distinto. Corresponden a la parte
lateral d el músculo y van a insertarse en el lado interno de la porción lateral del
ligam ento supensorio, llegando así al dorso del pene y uniéndose incluso, en ciertos
casos, con el músculo del lado opuesto. Es el pubiocavem oso de M u ller} que existe
normalmente en varios mamíferos.
b) Relaciones. — Este músculo es superficial. Su cara anterior, convexa, tiene
las mismas relaciones que el músculo precedente. Su cara profunda forma con la
rama. isquiopúbÍGa-un—canal--en-el- que-se encuentra la raíz del cuerpo cavernoso. Su
borde externo corresponde al origen pélvico de los aductores del muslo. Su borde
interno forma primero el lado externo del triángulo isquiobulbar, luego tomai contacto
con el bulbo cavernoso.
c) Vasos y nervios. — Las arterias del músculo isquiocavernoso provienen de la
pudenda interna- por la perineal profunda y la dorsal del pene. Su nervio se encuentra
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

en el triángulo isquiobulbar; penetra en este músculo hacia su parte media. Proviene


del ramo perineal del nervio pudendo interno.
d) A c c ió n .— Los músculos isquíocavernosos son los músculos de la erección y la
eyaculación. Comprimiendo el origen de los cuerpos cavernosos, expulsan hacia la
porción anterior del pene la sangre arterial que afluye a estos dos órganos.

3 .° Bulbocavernoso. — El músculo bulbocavernoso es par y se halla situado de-


lante del esfínter del ano, a cada

distintos, p e r m i t e considerarlos gj

a) Inserciones. — Las fibras B C


que lo constituyen se originan en Fie. I20I
la lámina fibrosa media del rafe Músculos de la raíz del pene (parte lateral derecha).
medio anobulbar; algunas provie­
A , cuerpo del pubis. — B , B 1, ra n u s lsquiopúblcas.
nen de la tuberosidad del isguion C, Isquion izquierdo.
y de ía aponeurosis media. Se di­ con1 , 2 ligam ento suspensorio del pene. —• 2 , cuerpo cavernoso derecho,
', su ra íz , cub ierta por el músculo isquiocavernoso del mismo
rigen t o d a s oblicuamente hacia lado. — 3 , cuerpo cavernoso izquierdo, con 3 ’ , el músculo isqaloca-
ver noso del mismo lado, — 4 , cuerpo esponjoso. — 5 , músculo bulbo,
fuera, adelante y a r r i b a , descri­ cavernoso, coo 6 , b u s fascículos an teriores, constituyendo e l músculo
de Ilouston . — 7, a rte ría dorsal y vena dorsal protunda del pene.
biendo una especie de curva de
concavidad interna. El conjunto de las fibras del plano superficial de los dos músculos,
situado sobre las caras laterales del bulbo, tiene un aspecto penniforme. Constituyen
la porción uretral del músculo. E l plano subyacente está formado por fibras antero-
posteriores; pertenecen también a la porción uretral. Finalmente, las fibras más an­
teriores, o porción peneal del músculo, son mucho más largas : se disponen, por lo
general, en un fascículo aplanado y acintado que rodea oblicuamente la porción
esponjosa de la uretra primero y luego el cuerpo cavernoso correspondiente, y que
viene a terminar, unas veces en la envoltura fibrosa del cuerpo cavernoso, inm edia­
tamente por delante de la inserción peneal del isquiocavernoso, y otras sobre la línea
media por medio de una .expansión fibrosa que pasa por encima de la vena dorsal
v que le es común con el fascículo muscular del lado opuesto. Estos fascículos muscu­
lares son designados a menudo con el nombre de músculo de H ou ston, que lo llamó
musculus compressor venae dorsalis penis. En efecto, los fascículos derecho g jLzq.uierdo
forman así una espccie.de-cin ch q u e-a h x a za -io s_dos o i erpos cavernosos y el paquete
vasculonervioso del canal supracavernoso (fig. i soi, 6).
bj Relaciones. ■ — K1 bulbocavernoso tiene dos caras y dos bordes. La cara inferior
o externa es superficial; convexa, corresponde al triángulo isquiobulbar, luego a la
aponeurosis perineal superficial. La cara interna o superior comprende sucesivamente
la mitad correspondiente del bulbo uretral, la p.oreión~esponjosa-de^la uretra y, en
APARATO UROGENITAL

eL fascículo peneal, la porción- inicial del—ctrerpo -cavernoso. E l extrem o posterior, re­


dondeado, está situado en el esfínter anal, que lo cubre en parte. El extrem o anterior se
encuentra situado en el dorso del pene, delante del ligamento suspensorio. Descansa
directamente sobre la vena dorsal profunda.
c) A cción. — Los dos músculos bulbocavernosos están separados uno del otro
por un simple rafe fibroso, a m enudo imperceptible, en la línea media. Por esto la
mayoría de los autores consideran los dos músculos confundidos y los describen
como constituyendo un músculo único, impar y medio. Esta concepción es admisible
en fisiología, por inexacta que parezca en anatomía.

FlG. 1202 Fie. 1202 bis FlG. 1202 ter


P erfil izquierdo. Cortes escalonados. Cara perineal.

Esfínteres urogenitales liso y estriado y músculos del suelo urogenital (hombre)


(esquem a) (en p a n e , según K a l i s c h e r ) .

F i g . 1 2 0 2 . — 1, esfínter Uso. — 2, esfínter estriado. — 3, transverso preuretral. — 4 , transverso profundo, —


5, núcleo fibroso central del perineo. — V , vejiga, — P, próstata. — U, uretra. — o, b, c, d. e, niveles de los
cortes de iz figura 12 0 2 iiií.
F ío. 12 0 2 6 íí. —- a. 6, c, d, e, cortes practicados en ios niveles indicados en la figura 12 0 2 , destinados a
demostrar la disposición de los esfínteres en relación a la uretra y a la próstata.
F ig. 1 2 0 2 ter. — 1 , transverso preuretral. — 2, capa externa del esfínter estriado. — 3, capa, interna del
músculo estriado. — 4, transverso profundo. — 5 , músculo liso rectoperlneal. — 6, músculo liso rectococcí&eo. — 7,
músculo bulbocavernoso cortado. — 8, músculo transverso superficial cortado. — 9, núcleo fibroso central del pe­
rineo. — 1 0 , esfínter anal cortado.

El bulbocavernoso, al actuar sobre el bulbo, aumenta por su contracción la


expulsión de la sangre de las arteriolas del bulbo a la porción esponjosa de la uretra.
Esta acción im portante del músculo bulbocavernoso es debida al fascículo uretral. Es,
pues, un músculo erector.
Esta acción es además reforzada por el fascículo peneal, que comprime a la manera
de una cincha la vena dorsal y así facilita el fenómeno, deteniendo la circulación del
retorno y ocasionando una estasis venosa en el cuerpo cavernoso.
Los autores antiguos, le denominaban accelerator urinae et seminis. Esta acción
es discutible. En efecto, la uretra no está en contacto directo con este músculo. Puede
tal vez contribuir a la expulsión de las últimas gotas de orina y obrar igualmente
sobre la eyaculación de las últimas gotas de esperma. Desempeñaría así un papel en
el golpe de émbolo terminal, pero no en el derrame ordinario.
d) Vasos y nervios. — Los vasos son los mismos que los del músculo que acaba­
mos de describir. El nervio, en cambio, proviene del ramo m usculouretral del nervio
pudendo interno.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

4.° Transverso profundo del perineo (fig. 1202 ter, 4).— El transverso profundo
del perineo es un músculo transversal, profundo, aplanado, tendido entre los isquio-
nes y las ramas isquiopúbicas en el núcleo central del perineo.
a) Inserciones. — Las fibras se insertan en la parte anterior del isquion y de
la región próxima de su rama ascendente. Desde aquí sus fibras anteriores se dirigen
oblicuam ente detrás y adentro; las fibras posteriores, adelante y adentro.
Su terminación se hace en el rafe m edio; algunas pasan de un lado al otro.
b) Vasos y nervios. — Como el músculo precedente.
c) A cción. — Desempeña esencialmente el papel de sostén. Por otra parte, por su
contracción eleva la parte fibrosa central del perineo; obra, por consiguiente, en los

F ig . 1203
Cortes transversales de la próstata que p asan: A , a 6 milím etros por debajo del cuello; B , a
15 milímetros del cuello; C, a 25 milímetros d e l cuello; D , por el vértice de la próstata;
E, por la parte posterior de la uretra membranosa (hombre de cuarenta años, tam año natural}.

1 , conducto de la uretra. — 2. esfínter liso o esfínter interno (rosa). — 3, esfínter estriado o esfínter externo
(rojo). — 4, cubierta, de la próstata. — 5, núcleo c e n tra l. — 6, veril m ontánum . — 7, conductos eyaculadores. — 8,
utrículo pr ost ático. — 9, túnica vascular de la. u retra.

esfuerzos de defecación y endereza así, por otro lado, en parte la curvatura de la


uretra. Es posible que actúe también en la eyaculación.

5.° Esfínter estriado de la uretra. — El esfínter externo de la uretra, o esfínter


estriado, ocupa desde la aponeurosis perineal media hasta el cuello de la vejiga.
Corresponde a las porciones membranosa y prostática de la uretra. Hay una porción
bulbouretral.
a) Porción superior o prostática. — Aplicada sobre la cara anterior de la próstata,
tiene la forma de un triángulo de vértice inferior o también de un cilindro que
envuelve la cara anterior de esta glándula. En un corte se percibe este esfínter en
forma de una línea poco gruesa y poco larga, que luego se ensancha y engruesa en la
parte media. Hacia abajo sigue la anchura de la cara anterior de la próstata y dis­
minuye como ella. En resumen, la mitad forma un semianillo, resto de un anillo
total cuya cara posterior habría estallado por la influencia del desarrollo glandular
1142 APARATO UROGENITAL

b) Porción membranosa. — E sta p o rció n tien e dos órden es d e fib ras: in tern as y
externas. C harpy h a d e m o s t r a d o su c o e x i s t e n c i a : u n a s son c ir c u la r e s , o tra s se i n t r i n ­
ca n p o r d e la n te d e la lá m in a p r o s t á t ic a , s i g u e n l a t e r a l m e n t e l a u r e t r a y v a n a in s e r ­
t a r s e h a c i a atrás, o r a en el n ú c l e o d e l p e r i n e o , o ra en el i s q u i o n . E n esta r e g i ó n el es-

F i g . 1204
Uretra membranosa y diafragma urogenital, vistos en un corte horizontal de la pelvis
(cadáver congelado, segmento inferior del corte) (T.-J.).

(El corte pasa, por delante, Inmediatamente por encima del pene, y por detrás, a dos centím etros aproxim ada­
m ente por encim a dei orificio anal. TSste corte ha interesado ^1 diafragm a urogenital en el sentido de su espesor.)
1 , u retra membranosa, con 1', esfínter estriado. — 2, transverso profundo. — 3, núcleo flbromuscular Inter -
re c to u re tra l. — 4, plexo venoso contenido en el Interior de bis partes laterales del diafragm a urogenital y continuán­
dose por delante con 4 ’, el plexo de Santorini. — 5 . ohturador interno. — 6. vasos y nervios pudendos internos. —
7, ram a isqulopúbjca. — 8. arcuátum , separado del plexo de Santorinl por un espacio laxo en form a de hendi­
d u ra. — 9, vena dorsal profunda del pene. — 1 0 , músculos del muslo. — 1 1 , recto perineal, y 1 1 ’, su e s fín te r. —
12 . elevador del ano. — 13 , tafo anococcígeo. — 14, 1 4 ’ , fosas Isqulorrectales: la flecha indica el trayecto que
sigue el pus para pasar de una a o tra fosa isquiorrectal en el caso de flemón en herradura. — 15 , glúteo mayor.

fínter estriado mide de 4 a 5 milímetros de grosor; forma a la uretra un anillo com­


pleto, un verdadero manguito que envaina ía capa de las fibras muculares lisas.
c) Porción bulbouretral. — Esta porción se prolonga hasta el origen de ía vaina
esponjosa y por las partes de la uretra que esta última deja al descubierto.
d) Relaciones. — El esfínter externo de la uretra tiene relaciones por su cara
interna y por su cara externa.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1143

Por su cara interna hemos visto que envuelve en semicanal, en su parte superior, y
en anillo completo, en su parte inferior, la próstata y la uretra. Hay que añadir que
rodea el esfínter liso y que éste se atenúa también gradualmente, pero en sentido
inverso, es decir, de arriba abajo. Los dos esfínteres de la uretra tienen uno y otro,
en cortes vesicomedianos, el aspecto de un triángulo cuyo vértice es superior para
el esfínter estriado e inferior para el liso.
Por su cara externa, el esfínter estriado corresponde a los diferentes órganos o
elementos aponeuróticos que lo rodean.
1
;

FiG. 1205
M úsculo de G u th r ie y músculo de W ilson, vistos por su cara anterior (semiesquemática).

CLa hoja Inferior de La aponeurosís perlneal medía ha sido extirpada en la mitad derecha de la figura. L.a por­
ción membranosa de la uretra I»a sido resecada inmediatamente por detrás del bulbo; la parte de este ülUmo
órgano que se halla en relación de contacto con la aponeurosís períneal media está indicada por una línea, de puntos.)
1 , sínBsIs del pubis. — 2 , raíces de ¡os cuerpos cavernosos. — 3, isquiocavernoso. — 4, transverso superficial del
perineo, — 5, hoja Inferior de la aponeurosís pertneal medía que se fusiona, por d e t T á s del transverso, con la
aponeurosís perineal superficial. — 6, müsculo de Guthle o transverso profundo. — 7, rafe in fra a re tra l. — 8 , uretra.-
-— 9, glándulas de Cowper, — 10 , müsculo de Wilson, — 1 1 , vena dorsal pr cinc da del pene. — 1 2 . arteria dorsal.
— 13 , nervio dórsal. — 14 , artería cavernosa. — 15 , venas posteriores de los cuerpos cavernosos. — 16, arterias y
venas bulbosas.

En su porción prostática está separado del plexo de Santorini por la delgada


laminilla aponeurótica que proviene del ligamento transverso de la pelvis.
En la porción membranosa este músculo se relaciona por delante con el ligamento
transverso y su prolongación superior, por detrás con la aponeurosís prostatoperi-
toneal o el núcleo fibroso, elemento que lo separa del recto (fig. 1204).
e) Vasos y nervios. — El esfínter externo de la uretra recibe sus arterias de las
ramas arteriales destinadas a la próstata, Está inervado por el nervio pudendo in ­
terno, rama del plexo sacro.
f) A cción. — Gracias a su disposición anular o semianular, el esfínter externo
de la uretra está destinado evidentemente a constreñir la uretra y, por consiguiente,
a com prim ir las materias líquidas y sólidas que puede contener este conducto. El
es el que, muy a menudo, detiene la sonda en el acto del cateterismo. El es el que,
cerrando la uretra posterior, cuando la vejiga está suficientemente distendida para
hacer sentir la necesidad de orinar, permite a este receptáculo distenderse aún m ás
ailá de los límites fijados por la resistencia del esfínter liso. Interviniendo por fin en ía
eyaculación, en el momento en que el semen desemboca por los conductos eyaculadores,
expulsa bruscamente este líquido de la porción prostática a la porción membranosa,
de la porción membranosa a la porción esponjosa y de ésta al exterior. Este es proba­
blemente el principal papel del esfínter externo de la uretra, y este músculo adquiere
así u n a significación especial, que está en relación con las funciones genitales. Según
G r i f f i t h s , su desarrollo marcharía paralelamente con el de los testículos, y en lo s
animales castrados experimentaría una degeneración fibrosa.

F i g . 1206
Perineo posterior en el hom bre (T.-J.).

1, 1 ’ , colgajos cutáneos, con una parte del panículo adiposo y do la red venosa superficial en su cara pro­
funda. — 2, ano, — 3, cóccix, — 4, esfínter externo. — 5, glúteo mayor (cui)íerto por su aponeurosls en el lado
derecho y desprovisto de ella en el lado izquierdo). —- 6 , hueco Isgulorrectal (lleno de tejido celuloadlposo en el
Jado derecho y desembarazado do todo este tejido en el lado izquierdo}- —- 7, músculo obturador intern o. —
8, elevador del ano, con el arcus teridfneus a lo largo de su borde superior. — 9, vasos y nervios pudendos Inter­
nos, — lo , arteria perineal superficial. —- 1 1 , arteria hemorroidal Inferior. — 12 , ramas del nervio rerlneal super­
ficial. — 13 , ramas del nervio anal.

M úsculo de C u thrie y músculo de W ilson. — Sólo citaremos para recuerdo el nom bre de
estos músculos, a los q u e los autores actuales no conceden u na entidad verdadera.
E l m úsculo de Guthrie, o transverso profundo de los antiguos autores, está situado entre
las dos hojas de la aponeurosis media, encima del transverso superficial; m úsculo peri-
uretral procedente de la rama isquiopúbica, iba a fijarse en las caras laterales y anteriores
de las porciones membranosas de la uretra. Los autores modernos h an encontrado variaciones
m últiples d e este m úsculo poco importante, si es que existe. Otros autores, com o M o r e l y
D u v a l , C a d ia l, Q tjé n u y G r o s , han negado formalmente su existencia.
En suma, resulta que este m úsculo debe desaparecer como elemento muscular. N o hay
músculo periuretral, sólo hay un músculo retrouretral, como h a n visto C h arpy, L essh aft
y H ollé.
El músculo de Wilson tal vez ha sido más discutido todavía q u e el m úsculo d e G u th r ie;
se le describía como u n músculo impar, m edio y simétrico, situado en el ángulo que forman
las dos ramas isquiopúbicas.
Estaba constituido por dos tendones q u e descienden paralelam ente y abrazan la parte
superior d e la. uretra membranosa, uniéndose finalmente a uno y otro lad o por detrás de
este conducto.
E n la actualidad, los mismos autores citados antes rechazan la existencia de este músculo.
Se p u ed en sim plem ente reconocer algunas fibras d elante de la uretra que dependerían de un
fascículo excéntrico del esfínter estriado.
En suma, estos dos elementos musculares, diferenciados en otro tiempo, pertenecen en
realidad al esfínter externo de la uretra.

II. M úsculos del perineo posterior

El perineo posterior ofrece un solo elemento muscular, eL esfínter externo d el ano.


El esfínter externo del ano está formado por diez o doce fascículos concéntricos
dispuestos alrededor de la parte inferior del
recto; mide de 20 a 2 5 milímetros' de altura
por 8 a 10 milímetros de espesor.
R o u x compara su forma a la de un anillo
de eje mayor anteroposterior. Cuando el ano
está dilatado, ora por la introducción de un
cuerpo extraño, ora por el paso del cilindro
fecal, el esfínter adquiere la forma de un ani­
llo aplanado lateralm ente y, por ende, más
extenso en el sentido anteroposterior que en
el transversal.
a) Inserciones, — Se efectúan según tres
capas diferentes: unas, las más numerosas, na­
cen del rafe anococcígeo, en la cara dorsal y
en el vértice del cóccix; otras provienen de la
piel del perineo; finalmente, las últimas son
anulares y rodean la parte terminal del ano.
Presenta, pues, tres órdenes de fibras: circula­
res, elípticas y, por último, fibras en asa pro­
cedentes del rafe medio y que terminan ora en
el bulbo cavernoso, ora en la línea media. F i g . 1207
b) R elaciones. — El esfínter externo del Esquem a que representa el aparato
muscular d e l ano.
ano es el más superficial de los músculos d el
perineo. T ien e dos caras y dos circunferencias. 1, ano. — 2, revestim lento cutáneo. — 3, cóccix,
—- a. rafe anococcigreo. — 5. rafe anobulbar. — 6,
La cara externa o superficial está en relación esfínter Interno. — 7, esfínter externo, con 7 ’ , sus
fibras circulares ; 7 ” , sus fibras entrecruzabas (casi
con la capa celuloadiposa que llena la fosa is- todas de insercíóa cutánea). — 8, elevador del ano,
con 8 ’ , sa fascículo Interno (levator a n í proprtus) ;
quiorrectal. Esta fosa contiene los vasos y los 8 ” , su íascícuio esw rno.
Los puntos roíog situados e n tre los esfínteres o
nervios hem orroidales inferiores. Por delante sobre los esfín teres representan la s inserciones cu
táneas de la s fibras long itud inales del recto.
la cara externa del esfínter anal entra en rela­
ción con la región bulbar, relación inmediata, con la única interposición de los
elementos fibrosos del núcleo central del perineo. La cara interna o profunda corres­
ponde por arriba al esfínter interno que la rebasa; por ab ajo, a la mucosa del recto y
al plexo venoso hemorroidal. Entre estos dos esfínteres desciende un paquete más'
o menos considerable cíe fibras longitudinales que provienen en parte de las capas
musculares intestinales y en parte del elevador. L a circunferencia superior está en
relación con el elevador del ano. L a circunferencia inferior corresponde a la piel que
se fija en ella.
c) Vasos y nervios. — Los vasos proceden de la arteria hemorroidal inferior,
rama de la pudenda interna, y de la hemorroidal media, rama de la hTpdgástrica.
La inervación es triple. El nervio anal proviene del tercero y cuarto pares" sacros":
1146 APARATO UROGENITAL

atraviesa el hueco isquiorrectal para abocar en el esfínter. Es el nervio esfinteriano


medio de Quénu y Hartmann. M o r e s t i n ha demostrado que se encuentra en una
vaina aponeurótica, así como los vasos hemorroidales inferiores.
El nervio pudendo interno da a la parte anterior del esfínter algunos filetes, los
nervios esfinterianos anteriores de Q uénu y H artm ann. Por últim o, M o r e s t i n ha
demostrado que la parte posterior de este músculo recibe filetes procedentes del cuarto

F i g . 1208
Perineo anterior en el h om b re; p la n o d e la aponeurosis perineal m ed ia (T.-J.).
(Los músculos superficiales han sido, en gran parte, escindidos; lo mismo se ha hecho con la raíz del cuerpo
cavernoso Izquierdo; el bulbo ha sido resecado en su parte media para que pudiera verse la uretra.)
l , corte de la piel. — 2, músculo isquiocavernoso. — 3, transverso superficial. — 4, músculos del muslo. —
5, esfínter del ano. — 6, ram as isf¡ulopübicas. — 7, aponeurosis perineal i'ned;a. - 8, músculo transverso pro­
fundo visto por tia iisp a re n c la .—- 9 , bulbo. — 10, u r e tr a .—- 1 1 , 1 1 ', vasos pudendos internos. — 1 2 , arteria caver­
nosa. — 13 , arteria bulbouretral o perineal profunda. — 1 4 , arteria perineal superficial. — 1 5 , hueco isqulorrec-
ta l. — 1 6 , bolsa serosa isquíática.

par sacro. Estos nervios inervan cada uno la mitad correspondiente del esfínter. Sin
embargo, la sección unilateral no modifica su contractilidad. Es necesario, pues,
adm itir que los nervios del lado izquierdo envían ramas al lado derecho, y viceversa
( A r l o i n c y C h a n t r e ).
d) A cción. — El esfínter anal pertenece a la clase de los músculos orbiculares.
Es el constrictor ani de los antiguos. T ien e por función cerrar el recto en su extremo
inferior e im pedir así que las materias fecales salgan al exterior. Su tonicidad es la
única que obra de ordinario. Su contracción se produce durante las ansias de defecar,
pero no seria suficiente si el elevador del ano no le auxiliara.
c) M úsculo recLouretral. — Hemos estudiado este músculo descrito por R oux
(de Lausana) a propósito del recto.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 11 47

Es un conjunto de pequeños elementos musculares y aponeuróticos que, viniendo


de los núcleos fibrosos del perineo, van a terminar en la uretra. Este pequeño músculo
tiene importancia, como veremos, en anatomía topográfica. Contribuye con las for­
maciones aponeuróticas centrales a form ar lo que se denomina la clave del perineo.
Este papel ha sido evidenciado por P r o u s t y G o s s e t .

II. Aponeurosis del perineo

El perineo tiene un sistema aponeurótico com plejo: es posible reconocer la exis­


tencia de tres formaciones o planos como en los músculos. Com probam os: 1.°, encima

Fio. 1209
Perineo anterior en el hombre; la aponeurosis perineal media, vista inferior (T.-J.),
1 , corte de la piel y del tejido celular subcutáneo. — 2, músculos de. ransio. — 3, ram as tsquiopúblcas. •—
4, cuerpo cavernoso derecho. — 5, aponeurosis perineal media (bolilla in fe rio r).—- 6 . ligamento transverso de lív
pelvis. — 7, ligamento subpübíco o arcuátum . — 8 , uretra membranosa con su esfínter. — 9, arter!3, vena y ner­
vio pudendos internos. — 10 , arteria cavernosa. — n , arteria dorsal de! pene. — 12 , va - dorsal profunda del
pene. — 1 3 , venas cavernosas. — 1 4 , las dos glándulas de Cowper vistas por transparencia.

del elevador, la aponeurosis pélvica; 2°, cubriendo los músculos superficiales, la apo­
neurosis perineal superficial; 3.0, por último, una formación que sólo pertenece al
perineo anterior, la aponeurosis perineal media o diafragma urogenital.
Contrariam ente a lo acostumbrado y atendiendo a su importancia topográfica,
vamos a describir en primer término esta última.

1 .° Aponeurosis p e rin ea l m edía. —- Está situada encima de los músculos trans­


verso superficial, isquiocavernoso y bulbocavernoso. Es el ligam ento perineal de C a r ­
c a s s o n n e , el ligam ento triangular de la uretra de C o l l e s , el diafragma urogenital de
los anatomistas alemanes y el suelo urogenital de H e n l e y F a r a b e u f .
APARATO UROGENITAL

a) Conform ación exterior y relaciones. — Sea cual fuere el nombre con que se
la designe, la aponeurosis perineal media tiene la form a-de m r triángulo y llena
exactamente el espacio isquiopúbico; «El suelo urogenital — dice F a r a b e u f — consti­
tuye un fondo a manera de artesa formado por los fascículos anteriores de los dos
elevadores; rebasa extensamente el intervalo de estos músculos; luego va a fijarse en
las ramas isquiopúbicas,. .entre las que está tendido.»
Su vértice, dirigido hacia- la sín físis, se . continúa_ co n -cL lig a m e n to subpúbico.
Su base está en relación con la línea biisquiática o, lo que es lo mismo, el borde
posterior de los . dos músculos transversos superficiales'.

L ig a m e n to a r q u e a d o y lig a m e n to tra n sv erso , v isto s d esd e el p e r in e o (en p a r te , se g ú n T o ld t ).


1 , ligamento arqueado snhpübico. — 2, ligamento transverso. —- 3, músculo recto m ayor. — 4, entrecruza. -
miento de los rectos y ligamento anterior de las sfnflsís del pubis. — 5, u retra.

Sus bordes laterales se insertan en las ramas ascendentes del isquion y descen­
dentes del pubis, no ya en el labio anterior, como la aponeurosis superficial, sino
en el la b io posterior.
De las dos caras, la superior está en relación con el esfínter externo de la uretra,
con el plexo de Santorini y con la próstata, que descansa sobre ella. La cara inferior
está en relación: i.°, hacia atrás, con los músculos transversos superficiales; a los
lados, con las raíces de los cuerpos cavernosos y los músculos isquiocavernosos;
3-°, en la línea media, con el bulbo de la uretra, a cuyas caras laterales la aponeurosis
media envía siempre expansiones más o menos resistentes.
b) Constitución anatómica . — Considerada desde el punto de vista de su estruc­
tura y de su significación, la aponeurosis perineal media ha motivado numerosas
discusiones y el establecimiento de diversas teorías e hipótesis que vamos a estudiar
sucesivamente.
a) Concepción clásica de D enonvilliers y Testut. — La aponeurosis perineal me­
dia se compone de dos hojas superpuestas, una inferior y otra superior. Ambas, por
lo demás, tienen la misma configuración, ías mismas dimensiones y las mismas in­
serciones isquiopúbicas. Amhas~ también terminan: a-nivel -de-la Hnea-biisq-uiática,_~pero
de un modo diferente cada una de ellas. L aJío ja-inferior rodea de arriba abajo, el..borde
posterior de los dos. músculos transversos y se comi-núa, como hemos visto más arriba,
con la aponeurosis perineal superficial. La
más bien se pierde en el tejido celuloadiposo
hoja superior cesa bruscamente a los lados, o
L_3
de la fosa isquiorrectal. Bop-su --parte-media
se continúa con una nueva formación aponeu-
rótica que, dirigiéndose hacia arriba entre la
vejiga y el recto, va a terminar en el fondo
de saco vesicorrectal: es la apo,new:osij„ pXQS-
tatoperitoneal de' D e n o n v i l u e r s .
Las dos hojas de esta aponeurosis difie­
ren en sus relaciones recíprocas. Por-delante
n o ^forman ..sino .mía. .sola membrana, consti­
tuida por fibras aponeuróticas muy apreta­ F i g . 1211
das : es el ligam ento transverso de la pelvis de A p o n e u r o s is p e r in e a l in e d ia ,
H e n l e (fig. i3 io , 2). Más atrás, estas dos ho­ v is ta en u n c o r te s a g ita l.
jas se separan y en su intervalo se encuen­ 1. pubis. — 2, ligamento subDÜ'bíco. — 3 , prósta­
ta. -— 4, 4, uretra. — 5, bulbo uretral. -— 6, apo­
tran fibras musculares (músculo dé G ü ififie );
... -r-w , ’ - . —^ —1 -
neurosis perineal media (porción no dividida, liga­
____ _________ ~ *~*ln ~
mento transverso de la pelvis), con 6 ’ , su hoja
las arterias y venas pudendas” internas, que superior ; 6 ” , su—,ü.oja~Inferios. 7, aponeurosis
perineal superficial. 8 aponeurosis proatatoperl-
— ,
siguen de abajo arriba las ramas isquiopúbi- toneal. -— 9 ( vena, dorsal del pene.
casj las ramas superiores o peneales de los
nervios pudendos internos; las glándulas de Cowper, situadas a los lados y por detrás
del bulbo. Esta aponeurosis, por último, es atravesada por cierto número de órganos:
ante todo, en la línea media e inmediatamente por debajo de la sínfisis, por la yena
dorsal del pene; en la línea media también, pero de 20 a 25 milímetros por debajo

FiG. 1212
D ia fr a g m a u r o g e n it a l y n ú c le o fib io m u s c u la r c e n tr a l d e l p e r in e o ,
v isto s e n u n c o r te m e d io s a g ita l e s q u e m a tiz a d o (T.-J.).

X, ligamento de Henle, con 1 ’, y 1 ” , la vaina de la uretra. — 2, hojllla superior de la aponeurosis media. —-


3, h ojllla interior. — 4, esfínter estriado de la uretra. — 5, transverso profundo. — 6, fibras longitudinales de
la muscular re c ta l.-— 7, transverso su p erficial.-— 8, esfínter externo ¿el ano. — 9, bulb0cavern03o.— 10 , apo­
neurosis superficial. — 1 1 , aponeurosis prostatoperltoneal. — 12 , glándula de Ootrper, con 1 2 ’ , su conducto excre­
torio. — 13 , uretra. — 14 , bulbo. — 15 , próstata. — 16 , vejiga. — 17, recto. — Í8 , pubis. — 1 9 , vena dorsal
proíunda del pene yendo a abocar en el plexo de Santorini. — 20, arcuátum . — 2 1 , vesícula sem inal y conducto
deferente.
a, espacio prerrectal ( e s p a d o o zona d c z p c g a h ic de los cirujanos). — 6, espacio prevesical. •— c, espacio retro-
rrectaí. — d, espacio re tro v e sic a l.------K nilcleo central fibromuscular del perineo.
APARATO UROGENITAL

de la sínfisis, por la porción “membranosa de la uretra. Finalmente, a los lados, y en


puntos más o menos aproximados - a las ramas isquíopúbicas, comprobamos la exis­
tencia de numerosos orificios que dan paso al nervio.-dorsal_del—pener~a las dos
arterias dorsales de éste, a las arterias cavernosas y bulbosas y a las venas posteriores
de los cuerpos cavernosos.
¡3 ) Concepción de Charpy y Farabeuf. — A esta teoría se han opuesto las ideas
siguientes: la aponeurosis media es un conjunto de láminas fibrosas exfoliadas por
la uretra y los vasos pudendos. Esta exfoliación determina formaciones, unas supra-
uretrales y otras suburetrales. Según la expresión figurada y justa de G rég o ire , «la

F ig . 1213
Perineo anterior en el hombre: el músculo de Guthrie y la hojilla superior
de la aponeurosis perineal media (T.-J.),
(La hojilla inferior de la aponeurosis perineal media ha sido incidida en la linca m e d ia: su mitad derecha ha.
sido erinada, para dejar ver el músculo transverso profundo o músculo de G utlirie; su mitad izquierda ha sido
tam bién erinada, y con ella el músculo de Guthrie, para que se pudiese ver la bolilla superior do la apoaeurosls.)
1 , sinflsls plíbica. — 2, ligamento transverso de la pelvis. — 3, hoJJUa inferior de la aponeurosis perineal
media, erinada hacia íuera. — 4, músculo transverso profundo o músculo de Guthrie en su sitio. — 4 ’ , el mismo,
crinado hacia fuera. — 5, hojilla. superior de la aponeurosis perineal media. — 6, uretra membranosa. — 7, glán­
dula. de Cowper, con su arteria. — 8, vasos y nervios pudendos internos metiéndose entre las dos lio)illas de la
aponeurosis perineal media, — 9, vena dorsal profunda del pene.

uretra se insinúa entre estas dos láminas como un hombre acostado entre las'sábanas
de la cama».
Según D e n o n v i l h e r s , las dos hojas existen también, pero sólo tienen entre sí
relaciones lejanas.
La hoja inferior es triangular, de base arciforme, está perforada por la uretra
y en su cara inferior se aplican e insertan sólidam ente el bulbo y las raíces de los
cuerpos cavernosos. Es la hoja más importante. Nace de la cara interna de los isquio-
nes, se encuentra reforzada por las expansiones de los isquicavernosos y cubre la cara
inferior del transverso profundo. Esta hoja es constantemente suburetral.
La hoja profunda o superior se encuentra formada por una serie de elementos
diferentes. Primero el ligamento subpúbico, que oculta en parte la ojiva púbica;
luego el ligamento transverso de la pelvis, cintilla fibrosa tendida entre las ramas
isquiopúbicas, inmediatamente por detrás de la precedente; por último, por detrás,
la aponeurosis del transverso profundo, simple aponeurosis de cubierta poco gruesa.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

El ligam ento subpúbico y el ligamento de la pelvis constituyen conjuntamente la


denominada lámina suprauretral.
L a uretra se desliza entre la lám ina suburetral y la lámina suprauretral. L a vena
dorsal pasa por delante de ella, entre el ligamento suprapúbico y el ligam ento trans­
verso de la pelvis. La lám ina suprauretral se prolonga hacia abajo por la cara ante­
rior de la uretra en forma de laminillas celulofibrosas; su borde posterior se endereza
y se prolonga, por otra parte, subiendo por delante de la próstata; forma la lámina
preprostática.
y) Teoría de D elbet. — D elbet rechaza también la continuidad de la aponeuro­
sis media, pero aporta un hecho nuevo en la constitución del perineo, la descrip-

C o r t e a n te r o p o s te r io r d e l p e r in e o (esquemática) (seg ú n G r é g o i r e y M o u n ie r ) .
S , aínflsls. — P r., próstata. — E, recto. — C r., uretra.
1, ligamento de Henle. •— 2, 2, 2, boja inferior de la aponeurosis media. — 3, hoja, superior de la aponeurosis
media. — 4, lám ina preprostática. — 5, aponeurosis prost&toperitoneal. — 6, esfínter estTlado.

ción del núcleo fibroso del perineo. Existe, dice D e l b e t , en el mismo centro del cuadro
óseo perineal, entre el bulbo y el ano en el senado anteroposterior, entre los dos
músculos transversos superficiales en el sentido transversal, un bloque fibroso resis­
tente, sobre el que se insertan todas las aponeurosis y todos los músculos de la región.
Constituye el esqueleto fibroso central del rombo perineal. Como dice R ie f f e l , este
núcleo fibroso es el punto de reunión m usculoaponeurótico del perineo. Este núcleo
fibroso no parece discutible.
3) Concepción de Grégoire (fig. 1214). — G r é g o ir e y su discípulo R. M o u n ie r no
admiten estas diferentes teorías. Se fundan en la hom ología que existe entre la m ujer
y el hombre. La hoja superior para ellos es una lámina ocultavasos y una aponeurosis
muscular. La hoja inferior es un ligamento de inserción del bulbo a las Tam as isquiá-
ticas. «El bulbo, en efecto, situado en medio del perineo, no está libre y flotante;
está fijado, pero de lejos, al esqueleto de la región, como lo está el bulbo de la mujer.
Mientras que en ésta cada uno de los bulbos tiene su lámina de inserción propia, en
1152 APARATO UROGENITAL

el hombré los bulbos se han fusionado en la línea media y las dos láminas de inser­
ción se han soldado igualmente en dicha línea. Forman entonces- lo que se ha con­
venido en llamar la aponeurosis perineal media o, cuando menos, su hoja inferior.
»La inserción a la rama isquiopúbica se efectúa en la cara interna de esta rama.
La inserción en los cuerpos cavernosos se hace en la cara interna de los mismos, desde
el punto en que se desprenden de la lámina isquiopúbica hasta su adosamiento. De
esta larga línea de inserción se desprende una lámina fibrosa resistente, blanquecina
y nacarada; esta lámina se dirige hacia dentro casi horizontalmente y viene a fijarse,
por otra parte, en toda la longitud de la cara dorsal del bulbo, desde su extremo
posterior hasta el ángulo de unión1 de los tres cuerpos eréctiles.»

F ig . 1215
C orte anteroposterior del perineo anterior (según R ib e t} .
S, sínfisis p líb ic a .— B, recio. — P r., próstata,
1 , vaina de los bulbocavérnosos. — 2, aponeurosis superficial. — 3, vaina de los bulbocavernosos y aponeuro­
sis superficial fusionadas. — 4, vaina de los transversos superficiales. —- 5, vain a de los transversos fusionada con la
aponeurosis superficial. — 6, tabique lnterm uscular que separa los bulbo cavernosos de ios transversos superficiales.
— 7, bulbocavernosos. — 8, transverso superficial. — 9, cuerpo cavernoso. — 10, cuerpo esponjoso. — 1 1 , esfínter
del ano. — 12 , músculo de Guthrie. — 1 3 , lám ina fibrosa term inal. — 14 , nudo central del perineo. — 15 , vasos
transversales superficiales. — 16 , venas transversales profundas. — 17 , fascia superficlaUs. — 18 , uretra. — 1 9 , lá ­
mina preprostática. —- 2 0 , ligamento de Henle. — 2 1 , encrucijada fibrosa del perineo anterior. — 2 2 , vena dorsal. —
2 3 . aponeurosis prostatoperltoneal.

Es de notar que en esta teoría el bulbo está suspendido de dicha lámina, lo que
permite al músculo bulbocavernoso no estar separado de ella.
En la teoría de P. D e l b e t , por el contrario, existe una hoja entre el bulbo y el
músculo que le está destinado.
«Esta lámina de inserción — dice también G r é g o i r e — no tiene la misma estruc­
tura en toda su extensión: la parte anterior es bastante delgada, es el ligamento de
la horcajadura; su parte posterior es m ucho más gruesa y pasa directamente por
delante de la uretra. Más atrás, la lámina es bastante delgada y deja transparentar
las fibras del músculo transverso profundo que descansa sobre su cara posterior.
»Los vasos que aportan la sangre a los órganos eréctiles están situados encima
del ligamento o lámina de inserción; llegan así a la cara dorsal del pene. Los múscu­
los destinados a com prim ir los órganos eréctiles están situados alrededor de estos
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

cuerpos y, por consiguiente, debajo de su lámina de inserción. Por esto los vasos
destinados a estos músculos llegan a ellos pasando por detrás de esta lámina.»
Existe además una hoja superior de esta aponeurosis que cubre la cara superior
del transverso profundo; es una formación aponeurótica vulgar.
e) Teoría de L eblan c y R ib et (fig. 1215). — L e b l a n c , de A rgel, fundándose en
sus comprobaciones en la especie humana y en la anatom ía comparada de algunos
animales, perro, caballo, camello, adm ite lo siguiente: «El diafragma fibroso urogeni­
tal es una formación autónoma tendida entre las dos ramas isquiopúbicas. Está cons*
tituida: i.®, por el ligamento transverso de la pelvis de H e n l e ; 2.0, por un tabique

F i g . 1216
L á m in a p reprosíática y ligam entos retropúbicos. V ista esquem ática en d op élvica
(según R ib e t ).

1, slnñsls púbtca, — 2, ligamento de I-Tenle. -— 3 , lam ina preproatática. — 4, ligamentos retropúbicos, con : S,
arcus tendineus. — 6, aponeurosis endopélvica. - - 7 , inserción de la lámina, preprosíática. — 8, uretra.

fibroso menos grueso, cuadrilátero, separado del ligam ento de H e n l e por un hiato en
t\ que penetran la uretra membranosa y el esfínter externo. Esta aponeurosis se inserta
a los lados del b ulbo; su borde posterior, cóncavo, tendido entre las dos tuberosida­
des isquiáticas, abraza la cara anterior del recto; se inserta en este punto en el nudo
central del perineo y recibe la inserción de la aponeurosis prostatoperitoneal; lateral­
mente contrae adherencias con la aponeurosis del elevador. El transverso profundo
descansa sobre su cara superior.»
Este diafragma representa la lámina inferior de la aponeurosis media clásica.
Además de esto, L e b l a n c comprueba que al ligamento de H e n l e van anexas
dos formaciones fibrosas: una, encima del ligamento, en forma de Y, cuyas ramas
superiores se insertan en la cara posterior del pubis, en la inserción de los ligamentos
pubioprostáticos, mientras que la rama inferior se inserta en el ligam ento mismo.
Entre estos ligamentos pasa la vena dorsal del pene y, a cada lado de esta lámina, el
plexo de Santorini se vierte en las venas vesicoprostáticas. Esta lámina es análoga
a la lámina fibrosa anterior prostática de C h a r p y , pero no se pierde como ésta en la
base de la glándula. Debajo del ligamento, un grueso manojo fibroso, formado por
la aponeurosis de inserción inferior de los dos bulbocavernosos, corresponde a lo que
i i 54 APARATO UROGENITAL

D e l b e t había descrito con el nombre de lámina suprauretral. Este bloque debe ser
referido al ligamento de H e n l e , pues el diafragma urogenital, lámina posterior, no
es atravesado por la uretra y se detiene a nivel de su cara posterior.
El ligamento de H e n l e sería, pues, según L e b l a n c , «la pieza maestra del ar­
mazón» que suspende el cuerpo esponjoso. Sería análogo para el perineo anterior o
nudo central de D e l b e t anexo al perineo posterior.
Por lo demás, para completar esta teoría, L e b l a n c se niega a considerar el ele­
vador del ano y la aponeurosis pélvica superior como formaciones períneales. Son
órganos pélvicos.
£) Concepción de H ovetacque . — «La aponeurosis media del perineo, fundán­
dose en su desarrollo embriológico, debe sex considerada como formada de una sola
hoja. Todos los elementos se diferencian a expensas de la membrana interpúbica,
que no solamente ocupa el lugar de la futura sínfisis, sino que se extiende también a
lo largo de las ramas del arco. En esta membrana, en la que se observan muy pronto
elementos conjuntivos y elementos musculares, los fascículos no están uniformemente
repartidos, sino dispuestos por bandas más o menos fuertes; la más distinta se halla
delante y lleva el nombre de ligamento transverso. Es la fascia trigoni urogenüalis
inferior, la hoja isquiobulbar de J a r j a v a y .» La hoja superior suprayacente al trans­
verso profundo es sólo una simple aponeurosis de cubierta.
En conclusión, sea cual fuere su estructura anatómica y por cualquier teoría que
se explique, este plano aponeurótico forma un verdadero diafragma rígido, haciendo
a la uretra solidaria de las ramas isquiopúbicas. Esta solidaridad se traduce por la
frecuencia de roturas de la uretra en el curso de las fracturas de la pelvis. La rotura
interesa siempre prácticamente la uretra membranosa, y los dos extremos del conducto
roto se separan uno del otro creando el desacuñe, lo que dificulta mucho su trata­
miento. R o c h e t , de Lyón, ha propuesto, para movilizar la uretra, la desinserción con
la legra de la aponeurosis media a ras de las ramas del esqueleto. De este modo,
como lo han demostrado M a t a r a n c a s y R ic h e r en su tesis, se puede bajar y hacer
fácilmente explorable la porción profunda de ia uretra, tan difícilmente visible sin
esta maniobra.

2 .° Aponeurosis p erin eal su p erficial. — Es la primera que encuentra el escalpelo


yendo de la piel hacia los músculos.
a) Conform ación exterior y relaciones. — Situada en el espacio angular que cir­
cunscriben las dos ramas isquiopúbicas, tiene la forma de un triángulo. Ofrece, por
consiguiente, dos bordes, un vértice, una base y dos caras. Sus bordes laterales se
insertan a derecha e izquierda en el labio anterior de las ramas isquiopúbicas. Su
vértice, dirigido hacia delante, se continúa por delante de la sínfisis con la envoltura
fibrosa del pene. Su base se extiende de un isquion al otro; se prolonga hacia atrás
en el perineo posterior, cubriéndolo. Su cara inferior corresponde a la piel, de la
que está separada por el tejido celular y por una capa de fibras musculares lisas
que sólo es una prolongación del dartos. Su cara superior se extiende por los músculos
transverso superficial, ísquiocavernoso y bulbocavernoso. Suministra vainas a estos
diferentes músculos que van a fijarse en la aponeurosis media.
En el intervalo de estos músculos las dos aponeurosis se encuentran separadas por
tejido celuloadiposo.
b) Estructura. — La aponeurosis perineal superficial es muy delgada, hasta el
extremo de que, si clásicamente se la puede representar tal como la hemos descrito,
en realidad no existe como tal aponeurosis. Está formada por el conjunto de las
delgadas vainas musculares vasculares artificialmente reunidas por el escalpelo.

3.° Aponeurosis perineal profunda; aponeurosis pélvica superior o fascia


pelvis. — Es la más elevada de las aponeurosis del perineo. Mucho más extensa que
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

las precedentes, ocupa a la vez el perineo anterior y el perineo posterior. Rebasa


los límites de la región para subir por las paredes de la pelvis y llegar al estrecho
superior. Las relaciones de la aponeurosis pélvica con el contenido de la excavación
tienen considerable importancia; pero conviene, antes de estudiarlas, fijar sus límites
y estudiar su constitución anatómica.
a)>- Constitución anatóm ica. — Los músculos elevadores e isquiococcígeos, que for­
man cuatro cuerpos musculares, están cubiertos cada uno de ellos por aponeurosis
que se prolongan hacia fuera con ía parte superior de la aponeurosis que cubre el ob ­
turador interno, hacia atrás con la
aponeurosis del piramidal. Si con el
pensamiento reunimos borde con bor­
de estas láminas aponeuróticas, ten­
dremos una lámina única, continua,
la aponeurosis pélvica. Así compren­
dida, completa el cuadro óseo y cie­
rra la pelvis por abajo y a los lados.
En el centro, o mejor en la parte baja
de la región media, se alojan la ve­
jiga y la próstata y, por detrás, el
recto. Tiene, en efecto, la forma de
un embudo cilindrocónico como la
cavidad a que se amolda.
Esta aponeurosis no tiene el mis­
mo espesor en todas partes. En su por­
ción anterior se encuentra el hiato
pélvico lateral de S c h w a l b e , orificio
situado por detrás del canal subpú-
bico.
Lateralm ente existen, en cambio,
engrosamientos. Divergen en estrella,
cuyo centro es la espina ciática: uno
es superior, otro anterior y el último
posterior.
El engrosamiento anterior se ex­ F i g . 1217

tiende de la espina ciática a la sfnfisis; Aponeurosis perineal superficial (semiesquemática).

es el arcu tendineus fasciae pelvis. Sa­ 1, aponeurosis perineal superficial que cubre el perineo a n ­
terior periurogeaital y bajo la cual aparecen el triángulo
bemos que contiene fibras del eleva­ muscular y los úrdanos eréotlles. — 2, fosa ísquiorrectal Izquier­
da de la que se han quitado la aponeurosis y todo el con­
dor que van a fijarse en el pubis. El tenido de gras3, vasos y nervios y de la que se ve al lODdo
muscular (elevador). — 3, parte posterior de la aponeurosis
superior es una cintilla que se inserta perineal superficial adherents al músculo transverso superfi­
cial. — 4 , aponeurosis delgada qt¡e cubre el perineo posterior
en toda la longitud del borde anterior perianal y bajo ¡a cual aparece la ^rasa de la. íosa isqulorrectai
derecha.
de la escotadura mayor, hasta la espi­
na ciática. Como se ha visto antes, se ha pretendido hacer de él el lím ite de la inser­
ción de las fibras del elevador en la aponeurosis del obturador interno. Esto es sólo
una apariencia. Finalmente, el rehundimiento posterior no es más que el ligam en­
to sacrociático menor.
b) Lím ites. — La aponeurosis pélvica superior tiene dos bordes, uno externo o
circular, el otro interno, y dos caras, superior e inferior.
a) Borde externo. — El borde externo corresponde a la línea de inserción pélvica
de esta aponeurosis. Por delante, está situado en la cara posterior del cuerpo del
pubis, a 8 milímetros de la línea media, a lo largo de los ligamentos pubiovesicales.
Presenta, en este punto, una parte libre, de i z a 15 milímetros de longitud, que
forma el borde interno y posterior del conducto subpúbico. Por detrás de este con­
1156 APARATO UROGENITAL

ducto sube hasta el estrecho superior y se inserta en la línea innominada, fusionán­


dose con la porción correspondiente de la fascia iliaca; esta inserción se prolonga
hasta la sínfisis sacroiliaca. Llegada a este punto, el borde externo de esta aponeurosis
pélvica desciende hacia la escotadura ciática mayor, donde encuentra el piram idal
de la pelvis. Reflejándose entonces hacia atrás y adentro, sigue el borde superior
de este músculo y llega con él a la cara anterior de la primera vértebra sacra. En
la parte más elevada de la escotadura ciática mayor circunscribe con ésta una depresión
de 3 centímetros aproximadamente, formando un nuevo orificio, por el cual salen
los vasos y los nervios glúteos superiores.

/?) B orde interno. — El borde interno de la aponeurosis perineal superior mira


hacia la línea m edia; es muy irregular, y el modo como se comporta a su nivel la
aponeurosis es distinto según los puntos en que se examina.
En su parte anterior, en primer lugar, la aponeurosis pélvica, representada aquí
por la aponeurosis superior del elevador del ano, no tarda en encontrar la próstata.
En vez de insertarse en ella, desciende a lo largo d e su cara lateral y va a fijarse, un
poco por fuera de la línea medía, en la hoja superior de la aponeurosis perineal media.
De ello resulta que, desde la sínfisis hasta el músculo transverso, las dos aponeurosis
del elevador (la del lado izquierdo y la del lado derecho) no llegan a ponerse en
contacto la una con la otra; están separadas por un intervalo cuya anchura disminuye
de delante atrás, y en este intervalo el suelo fibroso de la pelvis está formado, en rea­
lidad, por la aponeurosis media (fig. 1218).' De esta disposición resulta también que
la aponeurosis del elevador puede ser dividida en dos zonas: una zona superior,
que está situada por encima de la próstata, y una zona inferior , que se aplica a la
cara lateral de esta glándula. Esta última zona ha recibido el nombre de aponeurosis
lateral de la próstata o aponeurosis pubiorrectal. Se extiende desde el cuerpo del
pubis hasta el recto y, separando la próstata del elevador, constituye la pared lateral
de la celda prostática. Por otra parte, la aponeurosis pubiorrectal se distingue de la
aponeurosis pélvica por su estructura especial, como la aponeurosis pros tato peritoneal;
se compone de fibras conjuntivas y de fibras musculares lisas. En su parte más anterior
se fija a lo largo de los ligamentos pubiovesicales y se prolonga por una delgada
hoja entre estos dos ligamentos. Esta última sirve de techo al compartimiento del
plexo de Santorini; es atravesada por los elementos vasculares que a ella van.
En este punto, ese aspecto pardcular de la aponeurosis pélvica ha podido permitir
a ciertos autores describir esta porción, prolongada hacia delante sobre el pubis,
como láminas situadas de canto y extendidas del pubis al sacro, las láminas sacro-
rrectogenitopúbicas de D e l b e t , que siguen en su trayecto la vejiga, la próstata y el
recto, y de las que sabemos que están extensamente escalonadas por la presencia, en
su seno, de las formaciones nerviosas correspondientes al ganglio hipo gástrico y a
sus ramas.
Por detrás y delante del' recto, es decir, en la porción comprendida entre el múscu­
lo transverso del perineo y este órgano, la aponeurosis del elevador desciende hasta
el rafe anobulbar y se confunde con su homologa del lado opuesto. Contribuye a
formar aquí este centro aponeurótico que la mayoría de los anatomistas han encon­
trado, al que algunos han llamado simplemente centro anobulbar y al que otros
han dado el nombre de nudo perineal o también de encrucijada aponeurótica ; pre­
ferirnos, con P. D e l b e t , darle el nombre de núcleo fibroso central del perineo.
En el recto, la aponeurosis se adhiere a la lámina conjuntiva que rodea este
órgano y además parece dar inserción a las fibras más superficiales de la cara longi­
tudinal del recto.
Finalmente, más lejos, entre el recto y el cóccix, la aponeurosis del elevador se
extiende de nuevo hasta la línea media y en el borde superior del rafe anococcígeo
se confunde con la del lado opuesto.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

Por último, en el cóccix y el sacro, el borde interno se inserta en la cara anterior


de la columna sacrococcígea, algo por dentro de las inserciones de estos dos últimos
músculos. A quí, como en la región retropúbica, las dos aponeurosis izquierda y dere­
cha no llegan a la línea media. Entre sus líneas de inserción respectivas se encuentra
un. intervalo desprovisto de aponeurosis, intervalo que aumenta de anchura a medida

F i g . 1218
Aponeurosis del perineo (en p a r te , según F a r a b e u f ).

(Corte fro n ta l de la pelvis que pasa por la próstata y la uretra posterior; segmento anterior, de! corte.)
1, 2, aponeurosis perineal profunda o apocenrosis pélvica. — 2 ’ , espacio pélvico coa los vasos genltovesícales
en su vaina. —- 2 ” , espacio pélvico con los vasos umbilicales. — 5, aponeurosis sagital sacroptiblca.. — 3 ’, plexos
lateroprostátlcos. •—- 4, membrana obiuratríz. -— 5 , aponeurosis del obturador Que form a más lejos la aponeurosis
inferior del elevador del ano. — 6, hoja superior ce la aponeurosis inedia del perineo (hoja isquioprostática}. — 7,
hoja Inferior (hoja laquíobulbar). — s, aponeurosis perineal superficial. — 9, pubis. -— 1 0 , vejiga. — 1 1 , obtura­
dor Interno (lado derecho). — 12, próstata. — 15, elevador del ano. — 14 , uretra y veru rrw ntanurn. — 1 5 , pe­
dículo pudendo flel muslo. — 2 1 , obturador interno (lado izquierdo).

que se aleja de la punta del cóccix. Este intervalo está ocupado por el recto y por
los dos cordones del simpático sacro.
y) Cara inferior. — La cara inferior de la aponeurosis pélvica descansa directa­
mente en los músculos subyacentes, es decir, en la parte superior del obturador interno
por delante, en el elevador del ano en medio, en la piram idal por detrás y por fuera,
en el xsquiococcígeo por detrás. U na delgada capa de tejido celular que existe entre
la cara inferior y los músculos subyacentes contiene algunos vasos que no describi­
mos por carecer de importancia. Unicamente a nivel del músculo piram idal cubre
los nervios del plexo sacro y los separa de los vasos hipogástricos que se encuentran
en su cara superior.
1158 APARATO UROGENITAL

8) Cara superior. Espacio pelvirrectal superior . — La cara superior, cóncava, co­


rresponde sucesivamente de delante atrás a la am polla rectal, a la parte inferior
de la vejiga, a la próstata, a la parte inicial de latí uretra membranosa y al peritoneo
pélvico.
El peritoneo, al pasar de la vejiga o del recto a las paredes de la pelvis, no se
aplica directamente sobre esta lám ina aponeurótica. Existe aquí un espacio más o
menos extenso que contiene tejido celuloadiposo y que constituye el espacio p e lv i­
rrectal superior. En este espacio se deslizan con el uréter órganos vasculares impor-

A rterias del perineo en el h om b re (según F a r a b e u f ).

P , sinfisis púbíca. ■— B, bulbo de la u retra, — P r., próstata. — U r., u retra m em branosa.— C, ,C, cuerpo
cavernoso derecho. -— C ’, C ’, cuerpo cavernoso Izquierdo seccionado. — V e., vejiga abierta. — a , a, arcos tendinosos.
1 , arteria pudenda Interna. — 2 , ventana practicada en la expansión del ligamento sacro ciático m ayor. — 3,
arteria hemorroidal inferior. — 4. arteria perineal superficial. — 4 ’, su ram o perineal transverso superficial. —
5 , arteTia buibar o transversa profunda. — 6, pudenda interna en su travesía anterior del suelo perineal. — 7, lig a ­
mento poblocavernoso. — 3, arteria dorsal del pene. — 9 , arteria bulbouretral o arteria u retral. — 1 0 , arteria ca­
v e rn o s a .—- 1 1 , arteria prevcslral. — 1 2 . arteria adiposa. — 13 , artería retroslnfisiaiia. — 1 4 , arteria presinílsiaria..
— 1 5 , arteria obturatríz. — 1 6 , su ramo pübico. — 1 7 , anastomosis para la epigástrica.

tantes, constituidos por la arteria hipogástrica y sus ramas. El conjunto del tejido
celular que envuelve estos órganos arteriales forma, según J a r j a v a y , A b e r n e t h y y
F a r a b e u e , la vaina hipogástrica.

III. Vasos y nervios del perineo


1.° Arterias. — Las arterias provienen todas de la pudenda interna (fig. 1 2 1 9 ).
a) Trayecto .-— C alid a de la pelvis por la escotadura ciática mayor, esta arteria,
antes de entrar en el suelo pélvico, cruza el obturador y penetra en seguida en el
perineo por la escotadura ciática menor, acompañada por la vena y el nervio puden­
dos, terminando convertida en la dorsal del pene.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 1159
En el músculo obturador se dirige hacia abajo y adelante, en una especie de
conducto, el conducto de A lcock, que se encuentra comprendido en el espesor de la
aponeurosis de cubierta de este músculo. El ligamento sacrociático mayor refuerza
por fibras ascendentes la cara interna de este conducto.
Según los clásicos, la arteria sube a lo largo de la rama isquiopúbica, oblicua hacia
arriba y adelante, hacia el ligamento transverso, en cuya cara superior se sitúa; en
todo este trayecto se encuentra comprendida entre las dos hojas de la aponeurosis

F i g . 1220
Suelo 'urogenital. L ig a m e n to del b ulbo. Arteria perineal superficial ( P a p in ).

1, cuerpo esponjoso de la uretra y músculos bulbo cavernosos. — 2, cuerpos cavernosos y músculos Isqulocaver-
nosos. — 3, uretra perineal. — 4, arteria del bulbo. — 5, glúteo m ayor. — 6, lecho del bulbo Cha. sido reseca-do
para mostrar en su parte posterior la bo]a inferior de la apcneurosls media que form a el ligamento suspensorio del
bulbo). — 7, arteria perineal superficial.-— 8, arteria pudenda interna. — 9 , ligamento sacrociático menor. — JO,
ligamento sacrociático m ayor. — 1 1 , isqulococcígeo.

media. V a acompañada de la vena pudenda interna, a menudo desdoblada y que la


enlaza además por sus anastomosis. El nervio pudendo interno la ha cruzado por su
cara interna en el conducto de A lcock; camina por encima y por fuera de ella en
el suelo urogenital.
La arteria termina debajo de la sínfisis, atravesando los ligamentos suspensorios,
y se convierte entonces en la arteria dorsal del pene.
b) Ramas. — Emite en el perineo anterior la perineal superficial, la bulbar o
transversa profunda, la cavernosa, la uretral y por último ramos ascendentes.
Esta arteria, por último, se anastomosa con las arterias próximas, es decir, con
la obturatriz, la vesical anterior, la retrosinfisiaria y la presinfisiaria.
APARATO UROGENITAL

a) Perineal superficial (fig. 1250).— Esta arteria, a consecuencia de su volumen


y dirección, ha podido considerarse como una rama de bifurcación de la arteria pu­
denda interna. Nacida cuando esta arteria penetra en el suelo urogenital, pasa gene­
ralmente a través del músculo transverso superficial. Se desliza entonces en el trián­
gulo isquiobulbar; sus ramas se distribuyen por los músculos que la rodean, bulbo-

F i g . 1221
Vasos cavernosos y uretrales del hom bre (según F a rabeuf ).

V, parte bulbar del pene descendida y separada de loa dos cvLcrpo3 cavernosos. — C, C. cuerpos cavernosos. —
D ., diafragm a urogenital, aponeurosis perineal medía.
1, arteria cavernosa que penetra en el curco cavernoso a la altu ra de la borcajadura. — 2, venas cavernosas
que penetran en el suelo para reunirse finalmente con la ram a correspondiente de bifurcación de la dorsal medía
profunda del pene, origen principal de la. pudenda Interna. — 5, vasos uretrales (arteria esponjosa y sus venas). —
4, arteria perineal superficial con sus t i es term inaciones; 5, ramo in te rn o ; 6, ramo extern o; 7, ram o transverso.

cavernoso, isquiocavernoso, transverso superficial; da una rama transversal que es


la arteria transversa superficial, arteria de territorio m usculocutáneo; termina en el
escroto.
/3) B ulbar o transversa profunda. — No hay que confundir la rama transversa
profunda con la transversa superficial, que es mucho menos voluminosa. Perfora la
hoja inferior del suelo, dirigiéndose transversalmente hacia dentro; alcanza entonces
la ranura isquiobulbar y va a terminar en el bulbo, irrigándolo, lo mismo que a la
porción próxima de la uretra.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE ll6l

■y) Cavernosa. — L a cavernosa es una arteria muy corta. Perfora la hoja aponeu-
rótíca inm ediatamente por debajo de la pudenda. T erm in a en el ángulo de unión
de los dos cuerpos cavernosos, en pleno tejido eréctil, dirigiéndose hacia delante en
el eje del cuerpo cavernoso hasta su extremo. En el punto de penetración emite una
rama posterior destinada a la porción de origen del cuerpo cavernoso.

i 6 7
F ig . 1 222

V enas perineales profundas en el h o m b re (según F a r a b e u f ).

C .S ., cuerpo esponjoso. — B, bulbo. — C, C, cuerpos cavernosos. — A la derecha, el cuerpo cavernoso está hen­
dido para, m ostrar la emergencia de las venas cavernosas externas que siguen la ram a públca (F).
1 , Isquio cavernoso. — 2 , bulbocavernoso. — 3, 3, venas pudendas internas. — 4 , 4, venas cavernosas externas.
— 5, venas cavernosas internas que llegan directamente a la pudenda interna. — 6, ias gruesas venas bulbares y
venas perineales transversas profundas. — 7, vena perineai superficial.

S) Uretral. — Esta arteria, con la del lado opuesto, se desliza por el intervalo
que separa las dos raíces cavernosas: luego penetra en la porción media del cuerpo
esponjoso, al que irriga.
e) Dorsal del p en e . — Term inación de la pudenda, se desliza por debajo del
pubis a través de la parte lateral del ligam ento suspensorio. Sigue el borde superior
del cuerpo cavernoso correspondiente hasta la corona del glande. Dos venas la acom ­
pañan, así como un nervio, y entre estos dos grupos vasculares se desliza la vena
dorsal profunda (fig. 1224, 10).
L a hem orroidal inferior nace de la pudenda interna en la fosa isquiorrectal
(fig. 1219, 3). Se dirige horizontalm ente de fuera adentro y se distribuye por el esfínter
APARATO UROGENITAL

extem o, la grasa isquiorrectal y el recto perineal; su calibre es muy pequeño y, por


consiguiente, su lesión no tiene gravedad alguna.

Z.° V enas. — Las venas son bastante numerosas y se agrupan alrededor de la


vena dorsal profunda del pene, punto de origen de las dos venas pudendas internas.

F i g . 1223
Venas perlneales superficiales en el hombre (según F arabeuf).

A , ano. — B, bulbo. — C, C, cuerpos cavernosos. — V , teñ e seccionado.


1 , V , músculos bul boca vérnosos. — 2, 2 ‘, isqulocavemosos. — 3, 3’ , transverso superficial del perineo. — 4 ,
red. venosa situada debajo del músculo bulbocavernoso Que se vierte, por delante y detrás de este músculo, en la
ranura de la ram a bulbocavernosa. — 5, red superficial del bulbocaveraoso. — &, 6 ’ , confluencia superficial que
atraviesa el músculo transverso superficial.

La vena dorsal profunda nace de las venas del glande; se desliza a lo largo de
la cara superior del pene; profundam ente situada debajo de la fascia penis, penetra
en la fisura que existe entre el arcuátum y el ligam ento transverso. En este momento
se divide en dos ramas, cada una de las cuales es el origen de la vena pudenda interna
correspondiente (fig. 1224).
Las venas pudendas internas acompañan a la arteria pudenda interna y salen
con ella del perineo para penetrar en seguida en la pelvis. T erm inan en la vena
hipogástrica.
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE

La vena dorsal profunda recibe algunas colaterales: en primer lugar dos peque­
ñas colaterales que acompañan a cada una de las arterias dorsales. Recibe también en
su trayecto, por detrás del glande y delante de la sínfisis, anastomosis de la vena dor­
sal superficial, que, como se sabe, se vierte en la red venosa de la pared abdominal.
L a vena dorsal recibe después las ramas procedentes de las venillas de la uretra
y de los cuerpos cavernosos,
Las venas cavernosas son abundantes y voluminosas. Nacen a lo largo de la
inserción de las raíces cavernosas y se disponen en una doble serie, una externa y

9 V 6 8 Cd. fe V.S. 11 S

J’IG . I2 2 4

Venas y arterias g e n i to vesicales en el hom b re (según F a r a b e u f ).

Corte parasagltal de Ja pelvis por fuera de los vasos pudendos. Una pinza sostiene en el aíre, en las proximi­
dades de la espina ciática, los pudendos, el elevador y el ísquiococcígeo.
V, vejiga. — Ur., uréter. — C.d., conducto deferente. —- V .S ., vesícula seminal. —- P n., pubis.
1, vena pudenda interna que acompaña a la arteria. — 2, elevador del ano. — 3 . arteria, y vena grenitovesica­
les. — 4, aponeurosis lateral de Ja próstata. — 5. arteria próstata vesical. •— 6. venas laterales de la próstata. — 7.
anastomosis de esta vena lateral con la pudenda Interna. — 5 , arteria veslculodeferencial. — 9, vena antero-
inferlor y vena re tro si níi si aria (plexo de Santormi». — 10 , vena dorsal proíunda del pene. —- 1 1 , arteria y venas
veslc ul odeter en el a 1es.

otra interna; estas venas, cortas y gruesas, perforan verticalmente la aponeurosis


media y desembocan en la vena pudenda interna, solidarizada así con los cuerpos
cavernosos por estas amarras vasculares (fig. 1222, 4 y 5).
Las venas bulbares son aún más voluminosas que las precedentes. Emergen, tor­
tuosas e hinchadas, sobre todo en el anciano, de la parte posterior del bulbo, cerca
de su inserción. Después de un trayecto muy corto, estas venas, en número de cuatro
o cinco, se coleccionan en un tronco voluminoso, el tronco bulbar. Este, por un tra­
yecto ascendente, perfora el tejido perineal y termina en la pudenda interna (figu­
ra 1222, 6).
Además de estas venas profundas, o sistema perineal profundo, el perineo pre­
senta una red venosa superficial (fig. 1223). Las venas perineales superficiales son saté­
lites de las arterias del mismo nombre; existen dos venas para un tronco arterial.
11 ^4 APARATO UROGENITAL

La red que las constituye está formada por venillas alargadas, situadas superficial­
mente junto al músculo bulbocavernoso, en la ranura que separa el bulbo del relieve
cavernoso. Otras venillas se deslizan debajo del músculo bulbocavernoso. Las dos
redes superficiales confluyen por detrás del transverso superficial y alcanzan por un
tronco bastante im portante (fig. 1223, 6’) la vena pudenda interna. Esta red super­
ficial recoge la sangre de la piel del' perineo, del escroto y de los músculos superficiales.
La vena pudenda recibe también venas pre y retrosinfisianas, las venas vesicales
anteriores , las anastomosis con la vena obturatriz, las venas vesicoprostáticas; final-
mente, la vena hem orroidal inferior. Esta
recoge la sangre de la porción perineal su­
perficial del plexo hem orroidal (v é a s e
R e c io ). t
Como se ve, el sistema venoso del peía-
tésaeo es muy complejo. T ien e ramas de
orígenes m últiples y posee anastomosis nu­
merosas. Constituido por dos redes, una su­
perficial y otra profunda, tiene como vía
eferente un tronco voluminoso, la puden­
da interna. Este sistema dista de hallarse
aislado. En primer lugar, está enteramente
unido con las venas prostáticas y las venas
vesicales (fig. 1224). Por detrás, por la vena
hemorroidal, está en relación directa con
las venas rectales y por ellas con el siste­
ma porta. Por último, por las venas super­
ficiales, entra en conexión con la corriente
venosa femoral y la corriente glútea.

3 .° Linfáticos. -— Los linfáticos siguen


el trayecto de las venas pudendas internas
£.£ y se dirigen hacia los ganglios hípogástri-
F ig . i i í j cos; algunos terminan en los ganglios in ­
Fosa isquiorrectal, vista en un corte fron­ guinales.
tal de la pelvis (cadáver congelado, segmen- Los linfáticos de la porción m embrano­
to anterior del corte) (T.-J.),
sa de la uretra y de la región bulbar, des­
(El corte pasa, en l a parte baja por el centro del pués de haber atravesado la aponeurosis
orificio anai ; por arriba y atrás es casi tangente a-í
borde posterior da la escotadura m ayor.) media, van a los ganglios iliacos externos
1, íosa Isquiorrectal. — 2, elevador del aT>o. — 3,
esfínter externo del ano. — 4 , obturador interno. — y a los que siguen la arteria pudenda in­
5, vaso3 y nervios pudendos Internos aplicados contra
el obturador por una bolilla fibrosa resultante de un terna ( C u n é o y M a r c i l l e ); los de la por­
desdoblamiento de la aponeurosls del músculo, — 6,
vasos hemorroidales inferiores. — 7, hueso Ilíaco. -— ción esponjosa rodean el pene y van a la
8, músculos del muslo. —- 9, tejido celular subcutáneo.
— 10 , recto, con 1 0 ’ , conducto anal, y 10” , orificio cara dorsal, en la que se reúnen con los
anal- — 1 1 , vesícula seminal. •— 12 , conducto deferen­
te. -— 13, espacio perirrectal. que proceden del glande. Los del pene se
dividen en dos gru p os: los superficiales,
nacidos del prepucio y de la piel, van a los ganglios inguinales superoim ernos; los
profundos acompañan a la vena dorsal profunda y van a los ganglios inguinales
profundos e iliacos externos.
Los linfáticos de la uretra prostática siguen el mismo trayecto que los de la
próstata y, según los trabajos de S a p p e y y de P a s t e a u , entran en relación con los de
la base de la vejiga y de la vesícula seminal. Van a los ganglios prevesicales, a los
ganglios iliacos y a un ganglio situado en el sacro.
Los linfáticos que proceden del recto perineal van en su m ayoría a los ganglios
internos del pliegue de la in gle; algunos terminan en los ganglios hipogástricos.
ÓR GAN OS GENIT ALES DEL HOMBRE ll6 g

Finalmente, los linfáticos de los planos superficiales van a ios ganglios del pliegue
de la ingle.

4 .° N ervios. — Los nervios del perineo anterior proceden del pudendo interno,
nacido, como sabemos, de los tercero y cuarto pares sacros, anastomosados con los
segundo y quinto. Este nervio penetra en la región perineal siguiendo el trayecto de
los vasos pudendos. Da junto al —
obturador dos ramas terminales, el

isqm - ^
El ramo p r o f u n d o perfora
igualm ente la aponeurosis media,
F ig . 1326
penetra en el triángulo isquiobijl-
Hueco isquiorrectal y vasos y nervios pudendos
bar, al que atraviesa. En su tra­
internos (T.-J.).
yecto acompaña a la arteria bul-
1 , ano. — 2, cóccix. — Z, iSQUion. — 4, transverso superficial.
bar, luego inerva todos los m úscu­ — 5, hueco isquiorrectal. — 6, su prolongación anterior, en la cual
se halla Introducida una sonda acanalada. — 7, glúteo m ayor, in ­
los, isquiocavernoso, bulbocaver- cidido ” crinado para dejar a la vista la prolongación posterior, 8.
— 9, ligam ento sacroclátlco mayor. — 1 0 , elevador del ano, con el
noso, transverso superficial y esfín­ arcus tendinens a lo larg-Q del borde superior del hueco isíu io rrectal,
— 1 1 , obturador interno. -— 1 2 , vasos y nervios pudendos internos.
ter anal, term inando en el bulbo.
b) El nervio dorsal d el pene acompaña a los vasos internos en su trayecto a lo
largo de la rama isquiopúbica. Perfora la aponeurosis media, d£t£ás-j!d-^Í£amento
transvei^o, luego alcanza el dorso del pene y da entonces un ramo externo o peneal
que inerva los cuerpos cavernosos y la piel del pene, y un ramo interno o ramo del
glande que termina en la mucosa balánica.
c) En el perin eo posterior encontramos ramos que proceden del nervio pudendo
interno que acom paña a la arteria hem orroidal inferior distribuyéndose por el recto
perineal, esfínter estriado, piel del ano y perianal (véase E sfínter estriado externo
d el ano).
En conclusión, en el perineo anterior, la aponeurosis m edia divide los vasos y
nervios en dos categorías: por encima de ella circulan los vasos y nervios funcionales,
destinados al aparato de copulación, y por debajo se deslizan los elementos simplemen­
te de nutrición.
APARATO UROGENITAL . ^ ^ _ _ _ _ _ _ . .
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IV. Estudio topográfico del perineo en el hombre

A l reunir los diferentes elementos anatómicos musculares, aponeuróticos, vascu­


lares o nerviosos, se puede estudiar de un modo diferente el perineo. Se ve en primer
lugar que existen dos perineos: uno anterior y otro posterior, y por otra parte, que
existen entre estas dos regiones un conjunto de formaciones cuyos nombres varían
según ios anatomistas. Sirven de puntos de fijación y refuerzan la unión íntima de estas
dos regiones, unión que ya hacía prever la prolongación de sus compartimientos y
la similitud de sus órganos vasculares y nerviosos.

l.° Perineo posterior. — El perineo posterior, separado del anterior por la línea
biisquiática, está oculto en estado normal en el fondo del surco interglúteo. Ofrece

F i g . 1227
Fosa isquiorrectal y sus prolongaciones, vistas en un corte laterosagital de la pelvis
(cadáver congelado, segmento izquierdo del corte) (T.-J.).

1, fosa [squlorrectal. — 2, su prolongación jiosteríor. — 3, su prolongación anterior. — 4, glúteo m ayor. — 5,


recto. — 6, vejiga. — 7, vesícula seminal. — 8. próstata. — S, «»levador del ano, — 10 , pubis, y 1 0 ’ . isquion. —
1 1 . cuerpo cavernoso y mvisruio lsquiocavernoso.— 1 2 , transverso superficial: — 1 3 , transverso profundo, con los
vasos y el nervio pudendos Internos en su espesor. -—■14 , grasa subcutánea'. — 15 , cavidad peritoneal.
a 7 í> indican en qué sentido se electüan las migraciones purulentas consecutivas a los flemones Isquiorrectal es
y en <ju£ puma es necesario drenarlas.

un plano superficial y un plano profundo constituido por la fosa isquiorrectal, atra­


vesando los dos planos el recto y el conducto anal. El plano superficial está constituido
por piel gruesa y dura. Comprobamos el orificio anal situado a igual distancia de
las dos tuberosidades isquiáticas, a 2,5 centímetros de la punta del cóccix. Encima
de la piel se encuentra el tejido celular, en continuidad con el tejido del com parti­
miento supTayacente y con los de las regiones próximas, muslo y región glútea. Por
este tejido circulan los órganos vasculares o nerviosos que hemos estudiado antes.
Quitado este plano, se encuentra el esfínter estriado, dispuesto alrededor del
ano, y entre éste y los bordes del perineo posterior, es decir, el transverso superficial
por delante, el isquion por fuera y, por detrás, el glúteo mayor cubierto de su apo­
neurosis, se encuentra grasa; quitándola se pueden percibir dos cavidades que la
contienen: las fosas isquiorrectales.
En un corte frontal estas fosas tienen la forma de un triángulo de vértice superior
(fig. 1225). Su aspecto se ha comparado al de un casco de policía (P o ir ie r ), a un
alero cuyo tedio es el elevador (F a r a b e u f ), etc. En un corte horizontal tienen la misma
forma, pero su vértice es anterior.
En su parte anterior se encuentran alejadas una de otra, a consecuencia de
la presencia del recto y de la próstata. Por detrás, por el contrario, únicamente las
separa el rafe anococcígeo. Su longitud de delante atrás es de 5 centímetros y su
ÓRGANOS GENITALES DEL HOMBRE 11 6 7

anchura de 2,5; su altura alcanza de 5 a 7 centímetros. Sus paredes ofrecen una


pared externa, una pared interna, una base y un vértice. La pared externa está
formada por el isquion, cubierto del obturador interno y de su aponeurosis (figu­
ra 1225, 4); los vasos pudendos internos y el nervio pasan a esta aponeurosis a 3 centí­
metros por encima del isquion. La pared interna es móvil y está constituida por el
elevador del ano y el esfínter estriado del recto.

F i g . 1228
Aponeurosis de la pelvis y d ei perineo en el h om bre. C orte frontal
q u e pasa por la uretra prostática (según F a r a b e u f ).
1, aponeurosis p élvica .-— 2, espacio p élvico; 2\ vasos genltovesleales en su vaina, y más arriba, 2 ” , vasos
umbilicovesicales en su vaina. — 3 , aponeurosis superior dei elevador {aponeurosis pélvica). — 3 ’ , cápsula prostética
(aponeurosis sacropúblca de D e lb et).— 4, membrana obturât r í z . — 5, aponeurosis del obturador interno que forma
más lejos la aponeurosis interior del elevador del ano. — 6, hola superior de la aponeurosis medía (hola lsquiopros-
t á t lc a ) .— 7, hoja Inferior (hoja lsquiobulb3r).—- 3 , aponeurosis perineal su p erficia l.—- 9 , p u b is.-— 1 0 , v e jig a .—
1 1 , obturador Interno (lado derecho). — 1 2 , próstata. -— 1 3 , elevador. — 14, u retra. — 1 5 , pedículo pudendo inter­
no. — 16, isquion. — 1 7 , cuerpo cavernoso y m úsculo isquiocavernoao. ■— 18 , bulbo de la uretra y músculo bulbo-
cavern oso.— 19 , pedículo perineal su p erficial.— 2 0 , a ductores. — 2 1 , obturador interno (lado Izquierdo).

L a base está representada por la piel y el tejido celular que hemos visto prece­
dentemente. El vértice está formado por la adherencia de las fibras del elevador a la
aponeurosis del obturador interno.
Esta fosa isquiorrectal se prolonga por delante y por detrás. Por detrás se abre
en la región glútea, entre la cara profunda del músculo glúteo mayor y el elevador.
La prolongación sube hasta la proxim idad de la espina ciática. Por delante (fig. 1227),
el divertículo anterior se insinúa entre la cara superior de la aponeurosis media,
por una parte, y el elevador y el obturador, por otra; sigue la cara externa de la prós­
tata, Por esta prolongación la fosa isquiorrectal penetra en el perineo anterior.
1 168 APARATO U R O G E N ITA L

En la grasa q u e co n tien e circu lan vasos, arterias, venas, lin fáticos y nervios que
pertenecen al sistema pu d en d o in terno.

2 .° Perineo anterior. — E l perin eo a n terio r ofrece un co n ju n to de form aciones


q u e se suceden d e a b a jo arriba. E n contram os planos superficiales, planos subaponeu-
róticos, el d iafragm a u ro gen ital y, p o r últim o, la p rolon gación de la fosa isq u iorrec­
tal q u e acabam os de estudiar.
L a p iel ofrece sim plem ente un rafe m edio. E l tejid o ce lu lar está com puesto de
grasa, d e espesor más o m enos acentuado. E n ella se en cuentran los vasos y nervios
perineales superficiales, así com o tam bién form aciones fibroelásticas, p ro lo n gació n del
dartos.
A p arece un prim er p lan o clásico, pero d ifíc il de ver, la aponeurosis superficial.
H u n d id a ésta, penetram os en el segundo plano, el c o m p a r tim e n to p en ea l. E l com ­
partim ien to peneal es de escasa altu ra, está lim itad o p or detrás p o r el borde poste­
rio r d el m úsculo transverso superficial, es decir, p o r la lín ea b iisq u iática. L a teralm en te
se extien d e hasta las ram as isquiopúbicas, y p or delante, hasta la o jiv a p ú b ica ; su
techo está form ad o p o r la aponeurosis m edia. Se p rolon ga p o r puntos débiles que
corresponden a los hiatos d e la aponeurosis m edia y a los diferen tes pasos de los vasos.
En su in te rio r se en cuen tran los m úsculos isquiocavernoso, bulbocavernoso, trans­
verso superficial, la parte in ferio r de los cuerpos cavernosos y los vasos q ue les están
destinados. Este espacio corresponde por d elan te a la en vo ltu ra celulosa del pene. Es
un p la n o de in filtració n fácil.
E l tercer p lan o del perineo an terior se encuentra con stitu id o p or la aponeurosis
m edia, sobre la q u e hem os insistido largam ente. R ecordarem os sólo su in tim id a d con
la a rteria pu d en d a in tern a y el hecho d e q u e d iv id e el p erin eo an terio r en un piso
in ferio r p o r d eb ajo y un piso su perior p or encim a de ella. E xiste u n piso m edio,
com pren d id o entre su h oja in ferio r y su h oja su perior u h o ja de cu b ierta d el trans­
verso p ro fu n d o . Este piso está cu b ierto p o r el lad o d e la uretra.
E n cim a de la aponeurosis m edia existe el cu a rto p lan o o piso superior, en el q ue
penetra la p ro lo n gació n de la fosa isqu iorrectal, sobre la q u e no hem os de insistir.
F in alm ente, encim a d el perineo an terior y del p erin eo posterior, en tre la a p o ­
neurosis pélvica su perior y el peritoneo, existe un ú ltim o espacio, el espacio p elv i-
rrectal su p erio r, q u e con tien e la vain a h ipogástrica con sus vasos, nervios y lin fáticos.
E l p erin eo an terio r y el p erin eo posterior son dos partes d e una m ism a región .
Están ín tim am en te un idas una con otra p or diferentes form aciones. Superficialm ente,
p o r detrás d el b u lb o , se com prueb an fibras m usculares cam biadas en tre el transverso
superficial, el bulbocavernoso y el esfínter externo. M ás p ro fu n d am en te hay un p e­
q u eñ o m úsculo, d el q ue hem os h a b la d o ya a m enudo, el m úsculo recto u retral d e R o u x .
In cid id o , abre el p erin eo ; es su llave. Su sección con du ce a la aponeurosis prostato-
p erin eal y, p o r lo tanto, a l espacio ex fo liab le, desprendible, q u e separa la uretra
y la próstata del recto, es decir, el perineo an terio r d el perineo posterior.
C A P I T U L O III

ORGANOS GENITALES DE LA MUJER

E l aparato gen ital de la m ujer, profu ndam ente situado dentro de la excavación
pelviana, se distin gue así del del hom bre, que casi por com pleto, se desarrolla debajo
de los tegum entos. Se com pone esencialm ente de dos partes (fig. 1229): i.a, d e un
cuerpo glan d u lar, el ovario , en el que se form an los óvu los; 2.a, de u n la rgo co n d u c­
to, p ro d u cto de diíei£Djdari.óii^ del con d u cto d e Afnllpr, que se extien d e de la p ro ­
xim id ad del ovario a la superficie ex terio r
del cuerpo y tom a sucesivam ente los n o m ­
bres de trom pa de F a lo p ió , ú tero y vagina.
Estos tres segm entos son claram en te
distintos desde" el d ob le p u n to de vista m or­
fológico y fu n cion al.
Las trom pas de F a lo p io u oviductos no
son para el ó vu lo más q ue sim ples co n d u c-
tos vectores: lo recogen, en el acto de la
postura, en la su perficie del ovario y lo
conducen al útero.
E l útero, q ue es una especie de bolsa
de paredes gruesas y contráctiles, retiene el
ó vu lo fecundado, le sum inistra los elem en ­
tos necesarios para su evolución , y al llegar
a su m adurez lo expulsa a l e x te rio r: es el
órgano de la gestación.
En lo q ue hace referencia a la vagin a,
que es un a con tin uación inm ediata del ú te­
ro, da paso en el acto d el parto, al feto
F i g . 1229
y sus anexos.
A p a r a t o g e n ita l de la mujer (esq u em á tica ).
Sin em bargo, para el conducto vaginal,
ésta no es más q u e una función del todo l , o vario . — 2, trom p a. — 3, títero. — 4, vagina. —
5 , v u lv a .
secundaria, pues este conducto es ante todo
un órgano de co p u la c ió n , destinado a recib ir en el acto del coito el pene y el líq u id o
fecu n d an te q u e de él se escapa.
L a vagin a term ina, del lad o de los tegum entos, por form aciones de valores d i­
versos, q ue se designan generalm en te con el nom bre de órganos g en ita les extern o s: su
con ju n to constituye la vulva.
A los órganos precitados, ovario, trom pa u o vid u cto, útero, vagin a y vu lva, que
constituyen los órganos sexuales p rop iam en te dichos, se ju n tan , a título de an exo s:
i.°, cierto núm ero de g lán du las, q ue se desarrollan, unas alred ed or de la uretra y las
otras en la extrem id ad in ferio r de la va g in a; 2.0, form aciones m usculares hom ologas
de las q u e ya hem os estudiado en el hom bre y q u e volverem os a describir b ajo el
títu lo de m ú scu los y ap on eurosis d e l p erin eo .
TV. — ?!R
1170 APARATO UROGENITAL

Hemos, pues, de describir en el presente capítulo y en seis artículos distintos:


1.° El ovario;
2.0 La trompa de Falopio u oviducto;
3.0 El útero;
4.0 La vagina;
5.0 Las glándulas anexas al aparato genital de la m ujer;
6.° Los músculos y aponeurosis del perineo.

A R T ICU LO PR IM E R O

OVARIO

Los ovarios o glándulas genitales de la mujer (alemán, Eierstock; inglés, ovary)


son cuerpos de apariencia glandular, destinados a producir los óvulos. Organos esen­
ciales del aparato sexual de la mujer, son respecto a este
último lo que los testículos al aparato sexual del hombre;
de ahí el nombre de testes mulleres con que los designa­
ban, según G a l e n o , los antiguos anatomistas.

1. Consideraciones generales
1 .° M igración del ovario. — Los ovarios, como los
testículos, están situados primitivamente en la región lum ­
bar, a cada lado de la columna vertebral, por dentro del
cuerpo de W olff; únicamente más tarde, hacia el tercer
mes de la vida intrauterina, es cuando abandonan esta re­
gión para ir a ocupar, en el interior de la pelvis, la posi­
ción que seguirán ocupando de modo definitivo. Ordina­
F ig . 1230 riamente llegan a la excavación durante el noveno mes.
Organos genitales internos
de un embrión h um ano del Este movim iento de descenso, efectuado por el ovario en
sexo femenino, q u e mide el decurso del desarrollo, es un poco menos extenso que el del
10 centímetros de longitud testículo; también es algo menos complicado. Las disposiciones
(según W a l d e y e r ). embriológicas, por otra parte, son las mismas que en el h o m ­
1 , ovario. — 2, conducto de bre; el cuerpo de W o lf f tiene, como en este últim o, u n meso,
Müller a l oviducto, con 2 ’, su
orificio abdominal, — 3, epoóloron un ligamento diafragmático y un ligamento inguinal. E l ovario
(homólogo del epidídimo del sexo nace en el lado interno del cuerpo de W o lff y, después de atro­
masculino, es decir, de la cor­
dón genital del cuerpo de W olff). fiarse éste (atrofia que en la m ujer es m ucho más acentuada
— 4, conducto de W o líí (homólo­
go del conducto deferente de], q ue en el hombre), recibe de él su meso. Contrariam ente a lo
sexo masculino). — 5, paroóforon
(homólogo del paradísimo del sexo que pasa en el hombre, este meso no se atrofia, sino que
masculino), resto del cuerpo de
W olff. — 6, corpúsculo de Mal- adquiere una gran im portancia: ligamento ancho.
forma el
pffflii. E l ligamento inguinal se convierte en el ligamento redondo. El
proceso vaginal nace también y constituye el conducto de Nuck.
El descenso del ovario es debido al crecimiento desigual de la región lumbar, com­
binado con la fijeza del ligam ento ancho y del gubernáculo. E l ligamento ancho experim enta
una serie de cambios de forma y de posición; contrae íntimas relaciones con la porción inferior
de los conductos de M üller que forma el útero (véase Peritoneo).
En ciertos casos el ovario imita al testículo en su migración y va a alojarse debajo
de la piel de los grandes labios. Esto se explica por la identidad de las disposiciones
anatómicas d e los embriones de ambos sexos. El menor trastorno acarreado en la evolución
de un sexo p uede originar disposiciones que pertenecen h ab itua lm ente al otro.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

2 .° Situación . — Una vez efectuado su movimiento de descenso, los ovarios se


hallan situados en la cavidad retrouterina, sobre las partes laterales de la excava­
ción pélvica, delante del recto y ^detrás del ligamento ancho y de la trompa (figu­
ra 1231, 7). Se encuentran de ordinario de 15 a 20 milímetros por delante de la sínfi-
sis sacroiliaca, de 8 a 10 milímetros por debajo del estrecho superior y a 1 ó 2 centí­
metros por encima y por delante del- borde superior del músculo piramidal. Es po-

F i g . 1231
Excavación pélvica en la m ujer, vista por arriba.

V, vejiga. — T7t., útero. — R, recto. — C .S., colon slgmoide.


1, uraco. ■—• 2, ion do de saco vesicouterlno. — Z, íondo de saco de Douglaa. — 4, ligamento ancho. — 5, liga­
mento redondo. -— 6, trom pa, — 7 , ovario, — 8, arteria -umbilical. — 9, arteria iliaca prim itiva. — 10 , vasos
Iliacos externo, — l í , -vasos uteroováricos. — 1 2 , vena cava Inferior. — 13 , uréter. — 1 4 , mesentérica Inferior.

sible comprimirlos, a través de la pared abdominal, en el centro de una línea que,


partiendo de la sínfisis del pubis, terminase en la espina iliaca anterosuperior. Se ha
observado que el ovario izquierdo está situado en un plano algo anterior al que
ocupa el ovario del lado opuesto.

3.° Forma y aspecto exterior, — El o va rio . tiene la forma de un ovoide algo


aplanado. Esta forma de almendra es la más frecuente en ía m ujer joven. T ien e dos
APARATO UROGENITAL

caras: una externa o parietal y otra interna o tubárica; dos bordes: uno .anterior,
grueso o hiliar, y otro posterior, más delgado;-o borde lib re; dos polos: uno posterior,
que m ira a la trompa, el polo tubárico, y otro inferior, que m ira al útero, más d el­
gado, el polo uterino.
En el recién nacido, el ovario tiene la forma de una lengüeta blanca, aplanada,
gruesa, de 2 a 3 m ilím etros de anchura y de 30 milímetros de longitud (G harpy ).
Después de la menopausia el ovario se aplasta y atrofia.
Durante el período genital de la vida de la m ujer el aspecto del ovario es carac­
terístico. Sobre el color rosado se destacan surcos más o menos profundos, que dan
a la superficie del ovario un aspecto resquebrajado debido a cicatrices de origen d i­
verso. Los surcos simples o m últiples datarían de la vida fetal ( P u e c h ). Otras cicatri­
ces datan del período pretubárico y resultan de folículos de D e Graaf, que no han
llegado a la maduración. Son los cuerpos amarillos atrésicos de Kólliker. Finalmente,
después de la pubertad se producen
la m ayoría de los surcos cicatrizales,
determinados por la puesta ovular y
la formación de los verdaderos cuer­
pos amarillos.
Cuando se exam ina un ovario
cuyo folículo está maduro, se per­
cibe en la superficie un pequeño no­
dulo, que primero es una manchita
roja y luego aum enta y sobresale en
la superficie. Después de la rotura
se com prueba una cavidad de 2 cen­
tímetros aproxim adam ente de diá­
Ovarios supernum erarios (según B e ig e l) .
metro, llena de sangre, que forma el
U, porción del útero vista por su cara posterior. — T, trom pa. cuerpo amarillo. Este alcanza su
— P, pabellón de la trom pa, unido al ovario por el ligamento
tuboovárico. — O, ovarlo derecho. — S, S, ovarlos supernume­ completo desarrollo diez días des­
rarios.
pués de la rotura del folículo. Sólo
persiste algunos días y es reemplazado por un cicatriz que hasta puede borrarse.
Si se ha efectuado la fecundación, el cuerpo amarillo del embarazo persiste largo
tiem po. En el tercer mes de la gestación alcanza mayor desarrollo. Disminuye en se­
guida, pero persiste hasta fines de la gestación. Desde hace algunos años, numerosas
investigaciones fisiológicas han dado a conocer el papel del cuerpo am arillo en la
menstruación y la gestación. Su producto de secreción (lu teín a ) funciona en armonía
con el de los folículos (folicu lin a ) para dar ritm o al ciclo menstrual, pero a decir
verdad de acuerdo, si no bajo la dependencia de las hormonas hipofisarias.
Después de la menopausia, el ovario tiende a atrofiarse. Cuando la m ujer ha
envejecido,, el ovario, escleroso y leñoso, adquiere el aspecto de un hueso de melocotón.
En la vejez extrema el ovario vuelve a ser liso, pues hasta las cicatrices se han atro­
fiado ( C h a r p y ).

4 .° N ú m e ro .— Los ovarios, como los testículos, son dos, uno en el lado dere­
cho y otro en el lado izquierdo.
a) Ovarios supernum erarios. — Los ovarios supernumerarios pueden dasarro-
llarse en la proxim idad del órgano principal, con preferencia a lo largo de su borde
anterior (fig. 1532, S, S), y si nos atenemos a las observaciones de B e i g e l , quien los
ha encontrado veintitrés veces entre 500 autopsias de personas adultas, los hechos de
esta naturaleza no serían extraordinariam ente raros. Sin embargo, tanto para el ova­
rio como para el testículo, noj deben aceptarse sino con muchas salvedades las obser­
vaciones que no hayan ido seguidas de examen microscópico, puesto que en la re ­
gión del ovario pueden encontrarse pequeños cuerpos ovoides que presentan todos
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

los caracteres exteriores de los ovarios supernumerarios y que, en realidad, no son más
que masas conjuntivas, quistes, fibromas minúsculos, etc.
b) Ovarios rudim entarios o ausentes . — En cambio, la literatura anatóm ica con­
tiene cierto número de observaciones relativas a ovarios rudim entarios o no desarro­
llados. L a ausencia del ovario es unilateral o bilateral; pero la ausencia de los dos
ovarios es m uy rara. Esta anom alía coincide por lo general con vicios de conform a­
ción de naturaleza atrófica, que interesan la trompa, el útero, el ligam ento ancho y
hasta la vagina. En cuanto a los órganos genitales externos, presentan ordinariam en­
te su conformación normal. En los casos en que falta uno de los ovarios, persistiendo
la ovulación en el otro, la m ujer puede ser fecundada. Se comprende que la falta de
los dos ovarios ocasiona fatalmente la esterilidad.

V olum en .-— E l volum en de los ovarios varía mucho según las edades. P u e c h ,
5.°
que ha examinado gran número de ellos en diferentes épocas de su evolución, ha en~
contrado, en lo que concierne a sus dimensiones, los términos medios siguientes:

OVARIO DERECHO OVARIO IZQUIERDO MEDIA


( L o n g it u d . . 18,8 mm. 18,2 mm. 19 mm
1.° E n el nacim iento . < A n c h u r a . . 6 » — » 6 »
( E sp eso r. . . 2,5 » — » 2,5 »
/ L o n g it u d . . 26,7 » 24 )) 25,2 »
2.° E n la niña . j Anchura . . 9 » 8.4 » 8,7 »
( Espesor, . . 4,1 » 4.4 » 4*3 »
/ L o n g it u d . . 29,6 » 25 27.5 »
s-° E n la p u bertad . ] Anchura . . 16 » 14 » 15 »
( Espesor. . . 10 w 9-3 » 9,6 »
( L o n g it u d . . 36,5 » 35 » 36,2 »
4 -° En la m ujer j Anchura . . 18 » 16,7 » 17,3 »
( Espesor. , . 13,7 » u ,3 » 12,5 »

Vemos por estas cifras que el ovario, análogo en esto a todos los órganos genita­
les, aum enta gradualm ente de volum en desde el nacimiento hasta la edad adulta.
Este crecimiento se verifica a la vez en sus tres diámetros, pero de un modo muy des­
igual. En efecto, mientras que la longitud se duplica, la anchura adquiere dim en­
siones tres veces mayores; pero es sobre todo el espesor el que se modifica; de 2 a 3 m i­
límetros que m ide en la niña, asciende en la m ujer adulta a 13 milímetros y medio,
o sea una cifra cinco veces mayor. Después de la menopausia el ovario, convertido
en órgano inútil, se atrofia poco a poco y sus tres diámetros disminuyen entonces en
proporciones que son muy variables según los sujetos. L a tabla citada nos enseña
también que los dos ovarios presentan en sus dimensiones una ligera diferencia y
que esta diferencia es casi siempre en favor del ovario del lado derecho.
Ciertas condiciones fisiológicas, la menstruación y la preñez, por ejemplo, ejercen
en las dimensiones del ovario una influencia considerable. A sí> durante la mens­
truación, aquel de los dos ovarios que ha de dar el . óvulo 'adquiere un volumen
doble y hasta triple del que tenía antes del período menstrual. Asimismo, durante
los tres primeros meses del embarazo, el ovario en el cual se encuentra el cuerpo ama­
rillo es mucho más volum inoso que el del lado opuesto: esta diferencia puede llegar
a ser de 4 m ilím etros en el espesor, de 7 a 18 milímetros en la anchura y de 10 a 15 m i­
límetros en la longitud ( R o u g e t ). Después del embarazo, lo mismo que después de la
menstruación, el órgano productor de los óvulos se reduce poco a poco a sus d i­
mensiones ordinarias.

6.° Peso. — El peso del ovario varía naturalm ente con su volum en; es de
50 a 60 centigramos en el recién nacido, de 2 a 3 gramos en la niña, de 4 a 5 gra­
mos en la edad de la pubertad y de 6 a 8 gramos en la m ujer adulta.
APARATO UROGENITAL

Esta última cifra, que representa el peso del ovario en su período de estado, se
mantiene sin cambio notable mientras dura en la mujer el período de fecundidad.
Más tarde, después de la menopausia, se reduce gradualmente y puede, en ciertos
casos, reducirse a % gramos, a un gramo y medio y hasta menos,
El peso específico del ovario es de 1,051.

7.° Color y consistencia, — El ovario, que es de color blanco rosado en la niña,


presenta en la m ujer adulta una coloración rojiza, que se acentúa durante los perío­
dos menstruales por efecto de la hiperemia más o menos considerable de que entonces
es asiento la glándula genital. Sin embargo, su blancura destaca claramente, en la
pelvis de una m ujer viva, del tinte rosado o
rojo de las formaciones anatómicas próximas.
Es duro, renitente, de una consistencia
que recuerda hasta cierto punto la del tes­
tículo; pero, sin embargo, algo menor.
Después de la menopausia el ovario ad­
quiere un tinte grisáceo o gris amarillento.
A l propio tiempo su consistencia aumenta, y
el órgano, en toda su extensión, adquiere poco
a poco aquella dureza especial que caracteriza
a los cuerpos fibrosos. O r d ó ñ e z , examinando
ovarios de mujeres viejas, ha encontrado fo­
lículos infiltrados de concreciones calcáreas.

8.° Modo de orientación.— El modo de


orientación de los ovarios ha sugerido num e­
££. rosas controversias. S a p j p e y , en su tratado de
F ie . 1233 Anatomía, nos enseña que el ovario es hori­
O v ario derecho, visto en su lugar. zontal, como el ligamento que lo une al útero.
1 , 1 ’ , vasos iliacos prim itivos. — 2, 2 ', vasos Ilia­ His, por el contrario, basando su opinión en
cos internos. — 3, 3 ’ , vasos iliaoo3 externos. -— 4, el estudio de cortes congelados, le atribuye
vasos uteroovárlcos. — 5, ovario, con 5 ’, su ligamento
utercovárico. — 6, trompa, coa 6 ', su pabellón. — una dirección vertical. Según H a s s e , el eje
7, útero visto por su íondo. — B, aleta superior del
ligamento ^ncho. — 9, origen del ligamento redon­ mayor del ovario es oblicuo de arriba abajo,
do. — 10 , tiretsr. — 1 1 , r-orc'ín p rerreital del oo Io e
iHopel-riaco. — 1 2 , peritoneo. — 13 , repliegue de de fuera adentro y de delante atrás, mientras
D e l « ’. « .
que según S c h u l t z e y según V a l l i n , este eje
mayor estaría dirigido de delante atrás, mirando hacia delante la extrem idad uterina.
Según se ve, estas diferentes opiniones no pueden ser más contradictorias, y
como cada una de ellas concuerda con cierto número de casos, debemos deducir que
el ovario, en condiciones completamente fisiológicas, ocupa las posiciones más diver­
sas, lo cual podían hacérnoslo prever, por lo demás, la laxitud de sus ligamentos y
su extrema movilidad.
Por nuestra parte, hemos examinado el ovario en situación normal en gran núme­
ro de mujeres de todas edades, y hemos observado tal variabilidad, que nos parece
muy difícil entresacar de estas observaciones una fórmula precisa. No obstante, nos
ha parecido que, en la mayoría de los casos, el ovario se dispone en la parte supe-
roexterna de la excavación retrouterina de un modo tal, que su eje mayor} con todo
y aproximarse m ucho a la v e r tic a le s tá dirigido oblicuam ente de arriba abajoj de
fuera adentro y un poco de atrás adelante. Los ejes mayores d e los ovarios, prolonga­
dos, se encontrarían, pues, no detrás del útero como dice H a s s e , sino por delante
de este órgano. Hemos representado esta disposición en la adjunta figura 1233; pero
debemos añadir que no se trata sino de una posición media , que se m odifica muy fre­
cuentemente y dentro de límites extensos, no solamente según los sujetos, sino en un
mismo sujeto de un lado al otro y de un momento a otro.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

La dirección del ovario, tal como la acabamos de describir, no es admitida por


todos los autores, Hemos visto que antes se atribuía al ovario una dirección trans­
versa. Hoy la mayoría de los autores, siguiendo nuestra opinión, dan al ovario una
dirección casi vertical con un ligero grado de oblicuidad hacia abajo, adelante y
adentro.
En ciertos casos, la posición del útero puede modificar la del ovario. Desviacio­
nes laterales atraen el ovario hacia dentro gracias al ligamento uteroovárico. La re­
pleción vesical endereza el eje del ovario. No parece que la posición del sujeto in flu ­
ya mucho sobre la situación ovárica.
En realidad, la discusión pierde su interés cuando se estudia la posición del
ovario en el vivo y no en el cadáver. En éste, el decúbito dorsal impone a la glándula
una dirección que no tiene en
)a actitud vertical del cuerpo, y
todavía menos en la posición
declive, operatoria, llamada de
Trendelenburg. Según la mayor
o menor laxitud de sus ligam en­
tos, según la existencia o ausen­
cia de adherencias peritoneales,
el ovario aparece oblicuo, verti­
cal y hasta horizontal. El estudio
de la situación del ovario en el
vivo confirma invariablemente
la extrema variabilidad de su
orientación.
FrG. 1234
Ligam entos del ovario (lado derecho, parte anterior).
2 . M edios de fija c ió n
1, útero. — 2, ovario. — 5, trorr.i'a fuertemente erlnaáa, c^n 5', su
pabellón. — 4, ligamento a tc n M U itt. — í. . gameflto tuboov.irlco. —
El ovario da inserción a cua­ 6, ligamento íumboovarico o suspensorio d¿. ovar.:). •— 7, re«.tu. — 8,
ligamento ancho. —- 9, vasos Iliacos.
tro ligamentos, Estos no tienen
todos el mismo valor en su papel de medios de fijación. Tales ligamentos son: i.°, el
ligamento tuboovárico; 2.°, el ligamento uteroovárico; el mesovario; 4.°, el liga-
mento suspensorio del ovario.
a) Ligam ento tuboovárico (fig. 1234, 5), — El ligamento tuboovárico une el ova­
rio al pabellón de la trompa, por lo que lo describiremos con este órgano. Indiquemos
simplemente que este ligamento no es un medio de sostén. No asegura ninguna
fijación; se trata de un ligamento de c^apmaorPque~asegura el contacto entre el
ovario y el pabellón. Está adosado a la franja o v á l i c a de la trompa y se extiende de
la superficie exterior del vértice del pabellón a la parte superior del borde anterior
del ovario, Prolonga el ligamento suspensorio.
b) Ligam ento uteroovárico (fig. 1234, 4). — Este ligamento es un cordón redon-
deado, que mide de 30 a 35 milímetros de longitud por 3 0 4 milímetros de grosor;
se extiende transversalmente de la garte inferior del borde anterior del ovario al
ángulo del útero, donde se inserta por detrás y algo por encima de la trompa. O cu­
pa el borde libre de la aleta posterior del ligamento ancho. El peritoneo, que se
amolda..a él, le adhiere fuertemente. Su eminencia es la que determina el relieve de
la aleta posterior. Está constituido por fibras conjuntivas y por fascículos de fibras
musculares lisas que se continúan-con las fibras musculares del útero. £s~seguido por.
la-rama .ovárica de la uterina querva a anasxomosarse con la arteria uteroovárica. Este
ligamento tampoco es un medio de fijación para el ovario. Asegura más bien la orien­
tación y le hace solidario del útero.
c) Mesovario. — El mesovario forma parte del ligamento ancho como el liga­
mento precedente. U ne el ovario a la hoja, posterior del ligamento ancho. Es en
1176 APARATO UROGENITAL

general muy corto, insertándose por su borde posterior en los dos labios del hilio.
o várico : hecho esencial y único en la anatomía de las visceras imraabdominales, el
ovario no está revestido de peritoneo en la totalidad de su superficie. E l mesovario se
detiene a algunos milímetros del hilio del órgano después de haberlo tapizado. Si a
veces el ovario parece cubierto de peritoneo, es porque se oculta bajo las hojas pró­
ximas, mesosalpinx o peritoneo del ligamento lum boovárico; pero, lo repetimos, la
superficie del ovario no es peritoneal. Eos óvulos caen así directamente en la cavidad
peritoneal en el punto donde se abre el orificio tubárico, dispuesto del- todo ~a reci-

F ig . 1235
El ovario y la trompa, vista «irs situ» por su cara posterior (T.-J.).
(Corte med.iosagit.al de la pelvis, la<Jo dececíio del corte.)
1 , cara posterior del ligamento ancho. — 2, parte inferior del ovario, y 2 ’ , su parte superior cubierta por el
mesosalpinx. — 3, trom pa, y 3 ’ , su pabellón. — 4, íondo de saco de Douglas. —- 5 , recto erínado hacía atrás para
dejar Ubre la cara posterior del llg-amento ancho y de los anexos. — 6, útero, — 7, vejiga. — 8, vagina. — 9, liga­
mento lumboovárico con los vasos ováricos. — 10 , arteria iliaca externa. -—• 1 1 , a rte ria liipogástrica. — 1 2 , sacro.
— 1 3 , uréter. — 14 , artería uterina. — 15 , pared la teral de la excavación (piram idal, plexo sacro).

birlos o captarlos. El borde anterior deí mesovario se confunde con la cara poste­
rior del ligam ento ancho. El borde superior y el borde inferior son libres. Entre las
dos hojas de este ligam ento circulan algunos vasos y nervios del ovario. Este liga­
mento no permite grandes desplazamientos al ovario. Permite simples movimientos
de charnela «como un ventanillo alrededor de sus goznes» (V a l l i n ). Las dos hojas
del mesovario, como hemos visto a propósito de las relaciones, se interrum pen brus­
camente en contacto del ovario (F a r r e ).
Entre el ovario y este ligamento, pero por fuera, la trompa se acoda. P or dentro
existe una bolsa que cierran, por delante, el ligamento ancho, y por arriba, el meso-
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

salpinx, pero que está-^ahierta_por detrás.. A esta bolsa se le da el nombre de bolsa


tuboovárica.
d) Ligam ento suspensorio (fig, 1235, 9).— El ligamento suspensorio, (ligamento
lum boovárico o ligamento ilioovárico), ligamento redondo superior de Rouget (liga­
mento injun dibulo pélvico de Henle), es realmente el medio de fijación más eficaz del
ovario. Forma un repliegue o meso que, bien dibujado en la fosa iliaca, aumenta
aún de altura dirigiéndose hada el ovario. Se dirige, pues, hacia abajo, adelante y
adentro y cabalga sobre el borde del estrecho superior y el relieve de los vasos iliacos
externos,.para venir a fijarse en una especie de semicuerno de la abundancia en la
parte superior deí mésovario.
El revestimiento peritoneal del ligamento supensorio del ovario forma un re­
pliegue más o menos saliente según los sujetos, que desciende, como el ligamento mis­
mo. de la región pelviana lateral hacia la parte externa del ligamento ancho. Su borde
adhe rente descansa sobre la fosa iliaca. Su borde Ubre, casi vertical, describe una
ligera curva dé concavidad dirigida hacia dentro y arriba. Su extrem idad superior
debe ser examinada separadamente a la derecha y a la izquierda: a la izquierda
está situada debajo de la pprción iliaca dei colon, que es preciso reclinar hacia arriba
para ver bien el ligamento; a la derecha se encuentra, según los casos, ya sobre el meso
del apéndice (io que justifica la denominación de ligam ento a pe n diculoováricó~ de
C t.a d ó )“ ya sobre el peritoneo que rodea la terminación del íleon, y excepcionalmente
debajo de la dilatación cecal ( D u r a n d ) . S u extrem idad i?iferior se continúa con la
parte superoexierna del ligamento ancho. A este nivel el repliegue peritoneal, para
elevar ef pabellón y el cuerpo de íá'trom pa, se despliega en una especie de expansión
membranosa, transparente v triangular. Los tres lados de este triángulo son: uno pos­
terior, libre, que se extiende del estrecho superior al pabellón; otro inferior, que
se continúa con el ligamento ancho, y otroj inferior, que se adhiere a la trompa y a su
pabellón. Esta expansión terminal del ligam ento ilioovárico cubre más o menos el
ovario, pero casi siempre es mínima la parte que queda descubierta ( V a l l i n ) . D u -
r a n d , a quien debemos una buena descripción del ligamento ilioovárico, lo considera
como representando el meso que acompaña en su descenso a los derivados del cuer­
po de W olff. El homólogo del ligamento ilioovárico se encontraría también en el
hombre, pero considerablemente reducido e inconstante. Cuando existe, está repre­
sentado por un pequeñísimo repliegue situado a nivel de los vasos espermáricos, re­
pliegue que se extiende de la fosilla iliaca al borde de la excavación.
El armazón del ligam ento está constituido por fibras musculares lisas extendidas
en membrann, que, rodeando los vasos uteroováricos, pasan por delante del ovario
para penetrar,en_éj. Estas fibras musculares forman parte del" sistema de fibras muscu­
lares lisas subperitonealcs, cuya presencia hemos señalado en el intestino delgado y
en el ciego.
Por este ligamento, el ovario _se .fija a. un elemento, fijo., es decir, a la pared .pél-
yica. Constituye además el pedículo principal del ovario, como veremos más ade­
lante al estudiar sus vasos.
e) M ovilidad del ovario . — A pesar de estos numerosos medios de fijación, el
ovario es un órgano muy movible, y no puede menos de ser así: en efecto, los citados
ligamentos son muy extensibles, y nunca están completamente distendidos; por otra
parte, dos de ellos, el uteroovárico y el tuboovárico, enlazan el ovario, no a partes
fijas, sino a partes que gozan de gran movilidad.
En primer lugar, el ovario, adherido al ligamento ancho por -su borde, anterior
solamente y libre en todo el resto, oscila de abajo arriba y de arriba abajo alrededor
de este borde adherente con la misma facilidad con que se mueve un postigo en
tprno a su bisagra. Por otra parte, se mueve con el útero cuandoi éste es desviado de
su posición normal por las variaciones volumétricas de la vejiga o por la acción
de las asas intestinales (véase Utero).
f) Desplazam ientos del ovario. — Se trata tan sólo de simples oscilaciones, que
deben producirse a cada instante y que en nada afectan al funcionamiento del órgano.
Pero el ovario experim enta a veces verdaderos desplazamientos.
N adie ignora que acompaña al útero grávido y que se eleva con él hacia la
cavidad abdominal, donde ocupa sucesivamente el hipogastrio y la región lumbar.
Después del parto vuelve a descender con bastante rapidez a la fosa iliaca y desde
allí a la excavación. S c h u l t z e ha observado en doce paridas que el ovario había
vuelto ya a ocupar su sitio al vigésimo día después del parto. El cambio de sitio citado
es, pues, a la vez, fisiológico y temporal. Sin .embargo, en esta excursión fuera de
la pelvis el ovario puede contraer adherencias en los diferentes puntos con los que

F ig . 1256 Fio. 1237


F o s illa o v á r k a d e r e c h a , p a n e a n te ro s u p e - L a m is m a , d e s p u é s d e la a b la c ió n d e la
r io r ; e stá n r e c lin a d o s h a d a d e la n te la tr o m ­ h o ja p e r ito n e a l q u e c u b r e la fo s illa e in c is ió n
p a y e l o v a r io (en p a r te , s e g ú n H ar tm a n n d e los vasos u te r o o v á r ic o s (en p a r t e , se g ú n
y F r e d e t ). H a r t m a n n y F r e d e t ).

1, dtero, fuertem ente erinado hacia dolante. — 2, trom pa, erinaüa. hacia delante. —- 3, ovario, arrastrado hacia
delante con la trom pa. —- 4, losilla ovárfca, — 5, uréter. — 6, vasos uteroováricos. — 7, arteria htpogástrica, —
8. artería uterina. — 9, arteria obturatrlz. — 1 0 , nervio obturador. — XI, arteria Iliaca externa. •— 1 2 , repliegue
de Douglas. — 1 3 , londo de saco ele Douglas. — 14 , recto. — 15, peritoneo parietal, incidido y erinado. ■—- 16»
aorta. — 1.7, vena cava inferior.

está sucesivamente en contacto, y su cambio de sitio se hace así definitivo: es una


ectopia adquirida, una ectopia patológica. Lo grave del caso es que el ovario ha
perdido sus relaciones de contigüidad con el pabellón de la trompa y que los óvulos,
al salir de las vesículas de De Graaf, se perderán en adelante en la cavidad ab d o­
minal. Si el desplazamiento es bilateral, la esterilidad será naturalm ente su conse­
cuencia.
En otro orden de hechos completamente independientes del embarazo y por el
solo hecho de la relajación de su aparato ligamentoso, el ovario puede descender
al fondo de la cavidad retrouterina y hasta escaparse de la cavidad abdominopelviana.
Así se ha observado su presencia en el contenido de hernias inguinales, crurales y
hasta isquiáticas.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

3. Relaciones
Consideraremos en el ovario dos caras, una externa y otra interna; dos bordes,
anterior y posterior; dos extremos, superior e inferior.

l.° Cara externa o parietal. — -La cara externa del ovario corresponde a la
fosita ovárica (figs. 1236 y 1237). Esta fosita ovárica es una depresión del „peritoneo,
que cubre la pared lateral de la pelvis. K r a u s e , en 1841, describió por primera vez
esta depresión. Está limitada (figs. 1236 y 1237): i.°j por detrás, por los vasos hipo-

1238 F ig .

Corte laterosagital que pasa a 5 centímetros a la derecha de la línea media


(segmento derecho del corte, cadáver congelado) (T.-J.).
(El corte pasa por el orarlo y por la parte esterna del ligamento ancho. En este sujeto [mujer m ultípara,
de cuarenta y cinco años de eflad] el o™ rio está bajo y ocupa la fosita de C lau d ias; ea línea de puntos está indi­
cado el sitio que el órgano debería ocupar en la mujer virgen o nulípara.)
1 , ligamento ancho, con 1', - el mesosalpínx. — 2, trom pa seccionada en el punto en que Ta descender hacia
detrás del ovario. — 3, ovario, con 3 ’, la posición de este mismo ovario en la nulípara. — 4, ligamento redondo.
— 5, espacio pelvisubperitoneal.— 6, elevador. — 7 , obturador interno. — 8, fosa tequio rrecta l. —- 9 , glúteo mayor.
— 10 , Dübls. -— 1 1 , parte lateral derecha de la vejiga. — 12 , uréter. — 1 3 , artería uterina. — 14 , piram idal. —
15 , tronco de la lsoulátlca y de la pudenda interna. — 1S, vaginal. — 17 , o b tu ra tflz .— 18 , umbilical, con 1 8 ', la
porción obliterada de esta misma artería. — 19 , arteria iliaca externa. — 20, vena iliaca externa. — 2 1 , nervio
obturador. — 2 2, vaso» ovartoos en el ligamento lumboovárico. — 2 3 , psoas. — 24, fosa iliaca externa. — 25, glüte».
— 26, ala del sacro. — 27, arteria h lp o g ástriea.—- 2 8 , nervio del plexo sacro. — 29, íondo de saco de Dómelas,

gástricos y el uréter; 2.°, por delantet por la inserción pélvica del ligamento ancho;
3.°, por arribar por los vasos iliacos externos que la separan del psoas; 4.0, por abajo,
por el origen de las arterias umbilical y uterina, aisladas o reunidas en un tronco co­
mún. En el área de la fosita, bajo el peritoneo, caminan el nervio y los vasos obtu­
radores. Se conocen los dolores irradiados a la cara interna del muslo en las mujeres
afectas de salpingoovaritis.
T a l es la situación ordinaria del ovario en la nulípara. La fosita tiene la forma
de un huso de eje mayor vertical.
n8o APARATO UROGENITAL

Otros anatomistas han dado de los límites, de esta fosita descripciones diferentes.
A sí, C l a u d i u s asignaba al ovario otra situación (fig. 1238). Según él, la fosita ovárica
está situada más atrás. Está lim itada: i.°, por delante, por el uréter y la arteria ute­
rina; 2.0, por detrás, por el
borde del sacro. Por debajo
del peritoneo de la fosita el
tejido celular és recorrido por

^ ^ ^°S ^as° s ^ ^°S nerv*os ^lúr.eos-

Esta situación posterior y


jft baja parece^ mas frecuente en

^ pués^de numerosos (fi­

j a ces sobre el psoas.

Z.° Cara interna o ute­


rin a . — L a cara interna del
ovario, convexa como la cara
precedente, está cubierta por
el mesosalpinx, la trompa y
los demás órganos que con­
tiene; es necesaxio enderezar
la trompa para poder descu­
brir el ovario. Veremos, al es­
tudiar la trompa, que ésta se
dirige de dentro afuera, des­
Fie. 1239 de el útero hasta el polo im .
L igam ento ancho y ovario, vistos en un corte horizontal ferior del ovario. Llegada a
de la pelvis (T.-J.). estepun to^ suB e por delante
[Mujer de cuarenta y cinco años, m ultípara, útero en retro versión
del borde anterior del ovario;
fisiológica; segmento Inferior del corte.) luego, cambiando de direc­
1 , ligamento ancho. — 2, útero. — 3 , ovarlo, con 3 ’ , su cara e x te rn a ;
3 ” , su cara Interna; 3 ’” , su borde posterior lib re ; 3 ” ” , su borde anterior ción, baja, dirigiéndose atrás
acLherente costeando lo» vasos ováricos. -— 4, trom pa. -— 5, peritoneo de
la fosita ovárica. — 6, uréter. — 7, arteria uterina. — 8, arteria ofitura- y abajo, cruzando la parte su­
trlz . —■ 9, nervio del plexo sacro. —- 1 0 , piram idal. —- 1 1 , arteria glútea.
— 12 , glúteo m ayor. — 1 3 , recto. —- 14 , sacro. — 1 5 , asas intestinales. -— perior de la cara interna, para
1 6 , vasos iliacos externos. —■17 , psoas. — 18 , hueco iliaco. — 19 , pared
abdominal anterior. — 2 0, nervio obturador. alcanzar y rebasar el borde.
El pabellón tubárico con su
franja se halla en relación con la cara interna de la glándula y alcanza el polo supe­
rior de la misma.
La mayoría de las veces las asas delgadas o en cicrtos casos el colon pélvico vie­
nen a ponerse en relación con esa cara interna.

3 .° Borde anterior. — -El borde anterior (fig. 1239, 3'") adhiere a la aleta posterior
del ligam ento ancho, repliegue muy corto al que se da el nombre de mesovario.
Sabemos que el peritoneo no rodea el ovario., sino que se fija en su borde anterior,
interrumpiéndose bruscamente según una línea, la línea de Farre (fig. 1240, 7). Esta
particularidad se explica por la embriología. Se sabe que las células sexuales o epitelio
germ inativo interno se diferencian a expensas de las células del celoma, que produ­
cen también, por otra parte, las células del peritoneo. Células ováricas y células peri­
fonéales provienen del mismo origen, son de la misma cepa. Por este borde le llegan
los vasos y nervios ováricos. El borde anterior es el h ilio d el ovario.

F ig . 1240 F ig . 1241
Corte sagital del ovario Coree sagital del ovario, q u e pasa por su parte m edia
y de su pedículo. (esquemática).

1. ligamento anrho. — 2, aleta superior. 1, aleta posterior de! Ii£3:r.er:to ancho, — 2, Mllo del ovario, con
— 3, trom pa de Faloplo. — 4, aleta pos­ sus vnjívs. — 3 , sustancia medular rtnilt» del ovario». — 4, sustan­
terior (pedículo del ovario). ■— 5, ovarlo, cia cortical. — ó. air. :fln ea. — 5 . epitelio o v a rlc o .— 7, endotelio
con 6, sil epitelio cilindrico. — 7 , 7. linea del peritoneo. — 3. folículos prim ordiales. — 9, 9. tollculos en vías
de transición entre el endotelio peritonca] de, crecimiento. — 10 , folículo maduro, próximo a estallar.
y el epitelio oválico {linea de F arre).

4.° Borde posterior. — - Convexo y libre en toda su extensión, está en contacto


más o menos íntim o con los órganos que lim itan por detrás ía fosita ovárica y, por lo
tanto, el uréter; muy a. menudo se aplica al borde libre del colon pélvico.

5 .° Polo superior. — -El polo superior, situado algo por debajo de la vena iliaca
externa, da inserción al ligamento tuboovárico y al ligamento supensorio del ovario
que ya hemos estudiado. Este polo entra en relación con la parte inferointerna de la
fosa iliaca interna y puede, a la derecha, estar muy próxim o al apéndice. Las enfer­
medades de estos dos órganos, al principio netamente separados, pero a menudo muy
próximos, pueden ser causa de confusiones.

6.° Polo in fe rio r. — El extremo inferior del ovario queda casi siempre norm al­
mente suspendido por encima del suelo pélvico en la m ujer nulípara. Por el contra­
rio, en la m ujer m ultípara, y con mayor razón en las mujeres que sufren una retro-
desviación uterina, el ovario viene a ponerse en contacto con el suelo y hasta puede
descender al fondo de saco de Douglas. Se pone entonces en relación con el recto y la
vagina. Se le puede explorar en este caso por los dos tactos, el rectal y el vaginal.

4. Constitución anatómica
Daremos el esquema de esta estructura, remitiendo al lector a los Tratados de
H istología para mayores detalles.
APARATO UROGENITAL

Fie. 1242 l'lG . 1243


Folículos de De Graaf en diversos esta­ Folículo de De Graaf en estado de madurez.
dios de su desarrollo: A , folículo p ri­
1, óvulo, con i ’ , su membrana vittU na. — 2, membrana gra­
m ordial; B, C , folículos en vías de creci­ nulosa úel folículo. —• 3 , membrana basal o membrana propia.
miento (esquemática), — 4, teca Interna. — 5, teca externa o túnica fibrosa. — 6. cü-
mulus p rolfgero.— 7, liquor foiilculi. — 8, elementos celulares
1 . óvulo, con 1 ’ (en la figura C), su membrana cíe !u teca Interna (estos elementos s<5lo esitán representados en
rltelina. -— 2, granulosa del folículo. — 3, membra­ ¡a mitad Izquierda de la figura ; en ia mitad derecha han sido
na basa!. — 4, teca interna. — 5, teca esterna. separados para dejar ver e! retículo conjuntivo).

Un corte sagital del ovario, si pasa por el hilio, distingue dos zonas: una super­
ficial, la sustancia cortical; la otra central, la sustancia medular. Esta última, de
7 coloración roja y de aspecto esponjo­
so, contiene numerosos vasos sanguí­
neos (fig. 1247), La sustancia corti­
cal contiene las formaciones caracte­
rísticas del ovario, los folículos de De
G raaf.
Los folículos de D e Graaf (íigu-
ra 1242) o folículos ováricos están
constituidos por un óvulo o célula ge­
nital femenina, gruesa y rodeada de
una barrera de células pequeñas, las
células foliculares. El límite periférico
del folículo está constituido por la
1 te
en el mismo estadio evolutivo cuando
se les examina en la mujer adulta.
Unos son jóvenes: los folículos p ri­
mordiales; los otros están en vías de
Fie. 1244
crecimiento; por último, los hay que
Folículo maduro próxim o a romperse. han terminado su evolución, los fo ­
1, folículo de De G raaí. —- 2, teca esterna. — 3, teca inter­ lículos maduros. En la especie huma­
na, — 4, granulosa, con su vitrea. — 5, ctímulus proligero,
con su óvulo, 5 ’ . — 6, líquido folicular. — 7, estigma. — a, na, el número de folículos primordia­
epitelio ovárico. — 9, albugínea. — 10 , estroma ovárica. —
1 1 , vasca. les puede evaluarse en el nacimiento
entre 50.000 y 80.000. Antes de la pu­
bertad, han desaparecido en sus tres cuartas partes; se han. atresiado. Después de la
pubertad, sólo 300 ó 400 llegan a la madurez durante la vida genital de la mujer, es
decir, un óvulo cada mes durante treinta a treinta y dos años aproximadamente.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER I I 83

Esta maduración va acompañada de u n ' considerable aumento de volumen del


folículo (figs. 1243 Y 124á) : forma un vesícula quística de 2 centímetros de diámetro.
La pared se adelgaza y se rompe por el punto más débil, el estigma. El óvulo, expul­
sado, experimenta entonces transformaciones análogas a las del espermatozoo (d iv i­
siones de maduración) , eliminando en dos divisiones sucesivas la m itad de la croma-
tina de su núcleo. Entonces se halla apto para la fecundación.
Desprovisto del óvulo,, el folículo experimenta una evolución curiosa: diez días
aproximadamente después de la rotura se convierte en cuerpo amarillo. Este forma un
nodulo redondeado de 2 centímetros
de diámetro que contiene un líqui-
do seroso rodeado de una sustan-
d a amarillenta constituida por cé-
lulas que tienen propiedades se- ^ - ¿ 'I .
ere toras indudables. Doce días apro- -'i
ximadamente después de la ovula- Q 'i
ción aparece la menstruación, se
produce una hemorragia en el cuer- J® __ 6
po amarillo y éste regresa. Por el
contrario; cuando el óvulo ha sido ^ — i I1 itM ¿m 1 1 /” L_
& i-j >. ' ' v ®
fecundado, el cuerpo amarillo per­
siste durante la primera mitad de
la gestación, regresando durante la
segunda.
La periferia del ovario está li­
mitada por una capa epitelial, el
epitelio ovárico. Este se continúa
bruscamente en el hilio con el en-
dotelio peritoneal, sigaiiendo una lí­
nea sinuosa, la línea de Farre-Wal-
deyer.
Como el testículo, la estroma
ovúrica contiene células, las células
intersticiales que desempeñan el
papel de glándulas de secreción in- j
terna. Según ciertos autores, desem­
peñarían además un papel nutriti­
vo respecto a los folículos. F ie . 1245
Corte longitudinal de ovario de co n e ja en ép oca
d e celo (según V i l l e m i n ).
5. Vasos y nervios
L ¿ treccitín pasa algo por fuera del ü llio ; stílo se h a reproducido en
la figura, una parte, aproximadamente los dos tercios.
1 ,° A rterias. — En nuestras 1, capa ovfgena o cortical, que contiene numerosos ovocitos o fo ­
lículos Jóvenes al principio de su período de crecimiento. — 2,
ediciones precedentes hemos dado epitelio superficial germ inativo. — 3, par én quima ovárico, casi
constituido únicamente por células Intersticiales. — 4 , folículo de
de estas arterias una descripción su­ De Graat joven. — 5, folículo de De Graaf llegado casi s i término
de su periodo de crecimiento. — 6, folículo de De Graaí seccionado
cinta, remitiendo al lector al estu- excéntricamente. — 7, 7, 7, tres cuerpos amarillos. — 8, cuerpo
am arillo en degeneración.
do de la vascularización de la trom­
pa. En la actualidad, es necesario tener en cuenta, por una parte, los trabajos que en
época reciente ha suscitado esta cuestión y, por otra parte, las¡ necesidades de la cirugía
ginecológica, hoy resueltamente conservadora ( C o t t e , M o c q c o t ), y cuya base es un
conocimiento exacto de las arterias que aseguran la nutrición de la glándula.
El ovario recibe su vascularización arterial de dos orígenes; la aportación principal
es suministrada por la arteria ovárica, rama de la aorta; el origen secundario proviene
de la arteria uterina por su rama uteroovárica. Parece que los anatomistas se hayan
complacido en m ultiplicar la confusión dando a cada una de estas ramas denomina-
1184 APARATO UROGENITAL

clones variadas. En realidad., la discusión recae sobre el punto en que estas dos
arterias se anastosoman. Reservamos su estudio para más adelante.
La arteria ovárica (lumboovárica de Henle, tuboovárica de M ocquot y Rouvillois)
nace de la aorta abdominal. Es la homologa de la arteria espermática del hombre,
y su trayecto, primero oblicuo hacia abajo y afuera, permite a la arteria cruzar la

1, arteria ovárica. —• 2, arteria uterina. — 3, arteria tubárica -esterna. — 4, ram a ovárica


de la uterina. — 5 , arteria tubárlca interna.

cara anterior del uréter y situarse en seguida en su lado externo. Con este conducto
y en compañía de sus venas- satélites, rodeada de un rico plexo nervioso, la arteria pasa
por fuera de la fosita iliolum bar de Cunnéo y M arcille y llega, oblicua hacia abajo,
hacia delante y hacia dentro, al estrecho superior. Lo franquea pasando a la cara
anterior de los vasos iliacos externos cuando el ovario está en posición anterior y
alta (fosita de Krause), de los vasos iliacos primitivos cuando el ovario es posterior
y bajo (fosita de Claudius). L a arteria ovárica constituye así el elemento central del
ligamento lum boovárico y llega a la glándula por su polo superior.

1 , arteria ovárica. —- 2, arteria uterina. — 3, arteria tubárlca estern a. — 4, ram a ovárica


de la uterina. — 5, arteria tubárlca Interna.

En general, la arteria ovárica abandona aquí una arteria tubárica externa que
sigue más o menos cerca del pabellón de la trompa ( H o v e l a c q u e ) y que no participa
en la vascularización del ovario. Todas las demás ramas están destinadas al ovario,
al que llegan por su hilio, es decir, por su borde anterior. L a arteria uteroovárica
nace de la arteria uterina a la altura del cuerno uterino. Recorre el ligamento utero-
ovárico y alcanza el ovario por su parte anterointerna.
El punto esencial estriba en el hecho de que esas dos arterias se atiastomosan
en un arco paralelo al hilio del ovario y tendido del ligamento lum boovárico al
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

cuerno uterino. ¡Este arco es capaz de nuemrosas variaciones, y ciertas disposiciones


han podido hacer decir a W e b e r que la arteria uterina era la arteria principal del
ovario! Después se han dedicado numerosos estudios a este arco y a la parte respec­
tivamente dedicada a la ovárica o a la uterina en la vascularización del ovario.

F i g . 124S
1, arteria ovárica. — 2, arteria uterina. — 3 . arteria, tubáríea « U n a a . — 4, ram a ovárica
de la uterina. —- 5* arteria tubárica Interna.

D esto t fue el primero que demostró que el punto exacto en donde se situaba la
anastomosis no tenía importancia. F r e d e t considera como clásico el nacimiento de
ramas ováricas en dos grupos: un grupo externo correspondiente a la ovárica, y un
grupo interno, correspondiente a la uterina, naciendo estos dos grupos del arco
anastomótico. G r é g o í r e , y luego L. y R . D i e u l a f é , creen que las ramas ováricas nacen
del arco anastomótico sin que sea posible distinguir dos pedículos. J o y e u x considera
una y otra disposición como igualm ente frecuentes. En eíecto, se puede afirmar, con
M o c q u o t y Cl. R o u v i l l o i s , que la disposición de las ramas arteriales destinadas al

F ig . 1249
1 , arteria ovárica. — 2 , a n e ria uterina. -— 3, artería tubárica estern a. — 4. arco anastomótico
con la artería tubárica in íe ra a .'— 5 , arteria tubárica interna.

ovario varían mucho según los individuos. Es innegable que la arteria principal es
la arteria ovárica; la evolución embriológica así lo demuestra, Pero, en el curso
de) desarrollo, la aparición de anastomosis nunca destruye la disposición primitiva.
Siendo la existencia del arco anastomótico un fenómeno secundario , es fácil com-
prender las múltiples variedades que puede adoptar.
Con M o c q u o t y R o u v i l l o i s , podemos, pues, describir cuatro tipos distintos. Los
dos primeros se encuentran, al parecer, con igual frecuencia. Los dos últimos son
más raros.
u 86 APARATO UROGENITAL

Prim er Upo (fig. J346). — La anastomosis se hace por inosculación, De una y otra
parte del ovario sus dimensiones son iguales. Delante del hilio nacen en púa de
peine las arterias ováricas.
Segundo tipo (fig. 1247).'—-La anastomosis se establece entre dos ramilletes arte­
riales distintos: un ramillete externo nacido precozmente de la ováríca y un ramillete
interno nacido muy próximo al cuerno uterino.
Tercer tipo (fig. 1348). — El arco anastomótico se halla encima del polo superior
del ovario. La arteria uterina es la única a quien incumbe la vascularización del ovario,
pues la arteria ovárica, muy delgada, está destinada a la trompa.
Cuarto tipo (fig. 1249). — La arteria ovárica es la única que irriga el ovario. Una
de sus ramas, muy delgada, se dirige hacia el cuerno uterino, para anastomosarse con
una de las ramas de la uterina, en general la arteria tubárica interna.

A rteria s d e la trom pa y d el o v a rio (según E z e s ).

1, arteria merina. — 2, cráter. — 3, artí-rla ce! londo, — 4, arteria tubárica interna. — 5. arteria tubárica
media. — 6 , arteria tubárica esterna. — 7, arteria tuboovárlca. — 8, arteria del ligamento redondo. — 9, anasto­
mosis entre 3a arteria uterina y su terminación.

Esta descripción muestra con la mayor evidencia el polimorfismo de este dispo­


sitivo arterial que reduce a la nada las discusiones del próximo pasado siglo. Los ciru­
janos que tratan de conservar el ovario y sus vasos deben, por lo tanto, conocer el
papel a veces preponderante de uno u otro pedículo. La degeneración quística del
ovario conservado después de histerectomía sigue siendo posible, siempre que el liga­
mento uteroovárico haya sido seccionado demasiado lejos del útero, cuando la arteria
uterina representaba la corriente esencial.
Del arco arterial que acabamos de describir es de donde se desprenden las arterias
del ovario. En número de diez a doce, se dirigen hacia el borde anterior de la
glándula y desaparecen en su espesor, donde se ramifican, Estas arterias, como sus
ramas de división, son eminentemente tortuosas, contorneadas en espiral y más
o menos apelotonadas sobre sí m ismas: son verdaderas arterias helicinas. Después de
anastomosarse en arcos, en el lím ite de las dos porciones m edular y cortical, penetran
en esta última y van a terminar, en parte, en la falsa albugínea, y en parte, sobre todo,
en las paredes de los folículos de D e G raaf donde forman dos redes: i.a, una red
externa o per i folicular, de anchas mallas, situada alrededor del folículo; 2.a, una
red interna intrafolicularf de mallas mucho más apretadas, situada en la teca interna.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1187

Las mallas de esta últim a red llegan hasta la proxim idad de la membrana granulosa;
en efecto, sólo están separadas de ella por el grueso de la membrana basai. Recordemos
de paso que en los1 folículos llegados al estado de madurez faltan por completo los
vasos sanguíneos a nivel del polo externo o estigma, allí donde ha de producirse el
estallido de la pared folicular.

Z.° V enas. — Las venas del ovario, nacidas de las redes capilares precitadas, se
dirigen hacia la porción medular del órgano v, anastomosándose frecuentemente
entre sí, forman en ella una espesa red.
Estas venas, siempre muy numerosas, son, por otra parte, de un calibre irregular,
más 'o menos varicosas, diversamente enrolladas y apelotonadas (fig. 1251). Unidas
a las arterias y a fascículos de fi­
bras lisas que se continúan con los
ligamentos del ovario, forman en
el centro del órgano y hasta en el
hilio una masa considerable (b u l­
bo d el ovario), que R o u g e t ha
creído oportuno considerar como
una formación eréctil.
Las venas que emanan de esta
red salen del ovario a nivel del
hilio y, mezclándose con algunas
otras que' proceden del útero, se
remontan hacia el abdomen for­
mando el p lex o pam pini forme.
Sabemos, por haberlo visto en A n ­
g i o l o g ì a (véase tomo II), que este

plexo termina en una vena única,


la vena uteroováricaJ y que esta
vena va luego a abrirse en la vena
renal, tratándose del lado izquier­
do, o en la vena cava inferior, si
se trata del derecho.
F i g , 1251
3 .° L in fá tico s. — Los lin fá­
V enas uteroováricas, cara posterior.
ticos del ovario fueron inyectados
1, útero visto por su cara posterior. — 2, trompa, con 2 ’, su pa­
por H iss en la vaca. Nacen nu­ b e lló n .—- 3 , ovario, con 3 1, su ligamento uteroovárico. — 4, liga­
mento ancho (tnesosalpinx). — 5, vagina. — 6, arteria, iliaca, p ri­
merosos de las paredes de los fo ­ m itiva- — 7 , vena iliaca p rim itiva. — 3, venas del ovario. — 9,
venas uterinas. — 10 , venas uteroováricas. — 1 1 , uréter. — 12 , te ­
lículos, alrededor de los cuales jido celuloadiposo üel ligamento ancho.
forman una tupida red. Esta red
envuelve al folículo en toda su extensión, excepto en su vértice, es decir, en el punto
en que se producirá más tarde la rotura. Los linfáticos son también muy numerosos en
las paredes de los cuerpos amarillos.
Los troncos y tronquitos que emanan de las redes de origen se dirigen hacía la
porción m edular y de allí hacia el hilio, donde se condensan de ordinario en cinco
o seis troncos más o menos flexuosos y diversamente entremezclados, formando el
plexo subovárico. De este plexo parten cinco o seis colectores, los que, mezclándose con
el cordón vascular uteroovárico, ascienden hacia el abdomen y, finalmente, van a
parar a los ganglios en que terminan los linfáticos, escalonados por delante o a los
lados de la aorta (ganglios preaórticos y yuxtaaór ticos), desde la bifurcación de este
vaso hasta el origen de las arterias renales ( B r u h n s ).
V em os q u e esta terminación de los linfáticos del ovario presenta la m ayor analogía con
la d e los linfáticos del testículo, hasta tal p u n to qu e a veces se encuentra (M a r c il l e ) un
n 88 APARATO UROGENITAL

vaso lin fá t ic o o v á r ic o q u e te r m in a en un g a n g lio ilia c o e x te r n o ; a sí r e c u e r d a e l lin fá tic o


te s tic u la r d e s c r ito p o r Z e i s s l y H o r o w i t z , q u e te r m in a b a ta m b ié n e n un g a n g lio a n á lo g o .
Se ha creído encontrar en la disposición linfática la explicación de la propagación al
ovario de ciertos cánceres gástricos (tumores de Krukenberg). No parece q u e esta p atogenia
sea aceptable. La propagación por vía peritoneal, a favor de las roturas foliculares m e n ­
suales, parece m uch o más plausible.

4 .° N ervios. — Los nervios del ovario llegan a él exclusivamente por su pedículo


superior, el de la arteria ovárica ( K o v e l a c q u e , M i t c h e l l ). Su origen se confunde con
el de los nervios del riñón, es decir, que se sitúa a la altura de los ganglios semilunares,
mesentéricos superiores y aorticorrenales ( M a t h i e u ). Los nervios destinados al ovario
constituyen un plexo periarterial denso, en el que los filetes nerviosos se anastomosan
en todos sentidos y presentan en su trayecto pequeñas masas ganglionares. Estos son
nervios vasomotores, pero también nervios sensitivosj que transmiten las sensaciones
dolorosas nacidas en el ovario.
Se sabe finalmente, según K untz , que ese plexo, homólogo del plexo espermático,
tiene bajo su dependencia toda la gónada (se comprenden, en este término, todas las
formaciones del aparato genital dotadas de propiedades endocrinas) y que asegura la
vasomotricidad de sus arterias y de sus venas.
Los nervios penetran en el ovario por el hilio, en compañía de los vasos. Se d i­
viden en filetes vasculares, en filetes motores, que se pierden en los elementos muscu­
lares lisos del bulbo; finalmente, en filetes sensitivosf que comprenden nervios folicula­
res y nervios epiteliales, que llegan a las capas superficiales del órgano.

Los filetes foliculares, señalados ya por L u sch ka, han sido nuevam ente encontrados
por E l i s c h e r en el ovario de la coneja, d e la oveja y d e la vaca, y descritos en diversos
mamíferos por R ie s e , R etz ;i u s , H e r f f , M a n d l , W in t e r h a l t e r y V a l l a r t . Su m o d o de ter­
minación no está todavía del todo d ilu c id a d o : R ie s e y H e r f f han p od ido seguir sus fibrillas
terminales hasta el espesor d e la m em brana granulosa, pero ni. R e t z iu s ni M a n d l lian p od ido
encontrar estas terminaciones interepiteliales. Su existencia no está todavía perfectamente es­
tablecida.
E lisabeth W interh alter, utilizando el método de Golgi, ha encontrado en el ovario
de la mujer células nerviosas que, aquí como en otras partes, tienen la significación de p e ­
queños g a n g lio s periféricos. Estas células, qu e ocupan la capa m edular, se disponen en su
m avoría ¿ !o lar 50 de las arterias. T i e n e n la mayor analogía con las células simpáticas qu e
han sido descritas por C ajal en la túnica muscular del intestino (véase Intestino). En su
co n ju n to forman u n a especie de .ganglio difuso, el ganglio intraovárico d e W l n t e r h a l t e r , cuya
función no es probablem ente otra que regular el aflujo d e sangre al ovario. Pero esta opinión
es aún m u y hipotética.
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A R T IC U LO II

TROMPA UTERINA U OVIDUCTO

Las trompas uterinas o trompas de Falopio (alemán, E ileiter; inglés, fallopian


tubes) son dos conductos, uno derecho y otro izquierdo, que se extienden del extremo
del ovario al ángulo superior del útero. Recogen, en el momento de la puesta, el
óvulo de la superficie del ovario y lo transportan en seguida a la cavidad uterina,
donde se fija y se desarrolla si ha sido fecundado, y de donde es expulsado al exterior
en el caso contrario. La trompa se convierte así en un verdadero conducto excretorio
de la glándula genital: de ahí el nombre de oviducto (de ovum , huevo, y ducere,
conducir) que se le da siempre en anatomía comparada y cada vez con mayor fre­
cuencia en anatomía humana.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1189
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1. Consideraciones generales

1.° Situación y medios de fijación. — La trompa uterina está situada en La


aleta superior del ligam ento ancho, entre-el-ojario, que esJtá-pox .detrás,..y ,el-ligamento
redondo,-qu-e~está"por delante. Según veremos más adelante, es la que constituye el
borde superior del ligam ento ancho.
Mientras que su extremo interno se continúa con el útero, su extremo externo
da origen a un pequeñísimo cordón, m itad musCula'r. mitad conjuntivo; que la une
al ovario, y que hemos ya se­
ñalado a propósito de este úl-

nida en su p o s ic ió n : ' i . Q, por ^


su continuidad co n el útero;
2.a, por su retención entre las
dos hojas del ligamento ancho;
3.0, por su ligamento tubo-
ovárico.
Así fijadas, las trompas
uterinas n o 'p u ed en , en condi­
ciones fisiológicas ordinarias,
abandonar la posición que ocu­
pan. Pero son muy movibles
en su sitio, sobre todo en su
porción extern a: así sucede
que se dirigen hacia atrás cuan­
do el receptáculo uterino se
dilata; que se deprimen cuan­
Fie. 1252
do las asas intestinales reple­
tas de materias fecales gravi­ Ligamento ancho extendido, visto por su cara posterior
tan sobre ellas; que se trasla­ (T-J.)-
1 , ovarlo. — 2, ligamento tu b oo várlco.— 3 , * ligamento uteroovárico.
dan hacia delante cuando esas •— 4, «itero. — 5, recto. —- 6 , trompa., con 6 ’ . el istm o; 6 ” , la ampo­
lla ; 6 ' ” , el pabellón ; 6 ’ ” ', el fetlum p e rito n e a l.— 7 , ligamento lum -
mismas asas intestinales se acu­ boovírico, con los vasos ovaríeos en sa espesor. — 8, ligamento aneno,
y 3 ’ , mesosalpmx. -— 9, arteria «terin a. — 10 . arteria lUpogastríca. — -
m ulan en la excavación retro- 1 1 r uréter. — 12 . ves?, htpogástrica.
uterina, etc. Añadirem os que.,
en el embarazo, las trompas, lo mismo que el ovario, se elevan con el fondo del útero
hacia la cavidad abdom inal para volver a descender después del parto a la fosa iliaca
primero y a la excavación pelviana después.

Z.° Dirección,— Seguidas desde su extremo interno a su extremo externo, las


trompas presentan ante todo una dirección transversal hasta el polo inferior del ova­
rio. A q u í se enderezan, subiendo verticalmente junto al borde anterior del ovario.
Llegadas algo por debajo del polo superior de éste, se curvan hacia abajo y atrás,
cruzando la parte superior de la cara interna del ovario, para seguir a lo largo del
borde posterior del mismo, que rebasan por detrás.

3.° Dimensiones. — Los oviductos, flexuosos en casi toda su extensión y dispues­


tos en forma de cayado en su extremo externo, presentan naturalmente dimensiones
longitudinales muy superiores al intervalo que separa en línea recta al ángulo superior
del útero de las paredes laterales de la pelvis.
ngo APARATO UROGENITAL

Su longitud es, por término medio, de 10 a 12 centímetros. B e g e l , en numerosas


mediciones practicadas en el cadáver, ha encontrado como mínimo 4 centímetros y
como máxim o 17 centímetros. Por su parte, B a r k o w , en cuarenta oviductos, ha encon­
trado cinco que medían de 52 a 78 milímetros, siete de 78 a 105 milímetros, veinti­
cinco de 105 a 150 milímetros, y finalmente tres de 150 a 180 milímetros.
Su diámetro, que es de 2 a 4 milímetros en la proxim idad del útero, aumenta gra­
dualm ente de dentro afuera: cerca del extremo e x te rn o 'u ovárico llega a tener de
6 a 8 milímetros.

Z. Conformación exterior
comparaba el oviducto a una trompeta (tu b a ), y de ahí el nombre de
F a l o p io
trompa que le dio y que lleva todavía en la actualidad. En efecto, del mismo modo
que este instrumento, el conducto tubuloso que constituye el conducto excretorio de la
glándula genital se ensancha progresivamente de uno de sus extremos al otro y ter­
mina, del lado del ovario, por una parte dilatada en forma de embudo, que se d e­
signa con el nombre de pabellón (fig. 1253, 4). Distínguense en la trompa de Falopio
tres partes: i.a, una extrem idad interna o porción intersticial; 2.a, una porción media
o cuerpo; 3.a, una extrem idad externa, o sea el pabellón.

1.° Porción intersticial. — -La porción intersticial o intraparietal de la trompa


está situada, conforme indica su nombre, en el espesor mismo de la pared del útero.
En un corte frontal de este últim o órgano (fig. 1255) observamos que aquélla establece
el lím ite respectivo del borde superior y del borde lateral correspondiente. Se observa
al propio tiempo que es ligeram ente ascendente y que forma con el cuerpo de la
trompa, que la continúa, un ángulo m uy obtuso con la abertura hacia abajo y afuera.
La trompa desemboca en el útero por un agujerito redondeado (ostium u terin u m )} de
un m ilím etro de diámetro (fig. 1255, 3), que se abre en el vértice del infundíbulo que
constituye el ángulo superior de la cavidad uterina.

2 .° Cuerpo. — El cuerpo de la trompa, que continúa la porción intersticial, se


desprende del útero entre el punto de emergencia del ligamento redondo y el del
ligamento del ovario, pero en un plano más elevado, Veremos, por otra parte, en el
siguiente artículo, que este punto de im plantación de la trompa en el útero se halla
situado en- el mismo plano que el fondo de este órgano en la nulípara, y a 10 ó 12 m i­
límetros por debajo en la multípara.
El cuerpo de la trompa se subdivide a su vez en dos partes distintas que difieren
de aspecto y de volumen (figs. 1252 y 1253): una parte interna (3’), llamada istmo
de Barkow; una parte externa (3”), a la cual H e n l e ha dado el nombre de ampolla.
El istmo, así denom inado por su pequeño calibre, corresponde a la parte rectilínea
del conducto. M ide 3 0 4 centímetros de longitud por 3 0 4 milímetros de diámetro.
Es cilindrico, duro al tacto, de una consistencia que recuerda hasta cierto punto la del
conducto deferente. La a m p o lla mucho más ancha, puesto que llega a tener 8 y 9 m ilí­
metros de diámetro, es igualm ente más la r g a : m ide 7 u 8 centímetros, o sea los dos
tercios de la longitud total del oviducto. Tam bién se distingue del istmo por la cons­
titución de su pared, que es muy delgada, y por su consistencia, que es mucho más
blanda. Por último, se diferencia m orfológicamente en que es un poco aplanada de
delante atrás, irregularm ente calibrada, fuertemente tortuosa y hasta a veces, sobre
todo en la edad juvenil, más o menos enrollada sobre su eje como el tubo de un caracol.
Considerado desde el punto de vista de sus relaciones, el cuerpo de la trompa esta­
blece el lím ite (fig. 1231) entre la excavación retrouterina y la excavación preuterina.
Corresponde a las asas intestinales. Puede también, en ciertas condiciones, entrar en
relación por detrás con el recto y por delante con el receptáculo urinario.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1191

3 .° Pabellón.-— El pabellón (morsus diaboli de los antiguos anatomistas) reviste


la forma de un ancho embudo, cuya abertura, por efecto de las diversas inflexiones
que describe el segmento externo de la trompa, mira ordinariamente hacia abajo, atrás
y adentro. Por lo demás, representa la parte más m ovible de la trompa, y su posición
varía mucho según los sujetos. El pabellón es el que, en el acto de la rotura de una
vesícula de De Graaf, se dirige hacia la región del ovario ocupada por esta vesícula,
para recoger allí el óvulo y dirigirlo luego hacia la porción tubular del oviducto. El
pabellón, por su forma (fig. 1354, 6), ofrece a nuestra consideración una superficie
exterior, una superficie interior, un vértice y una base.

1253 F ig .

Trompa de Falopio, vista por su cara posterior (lado derecho).


I , úteio. — 2 , 'porción Intersticial de la trom pa. —• 3, su segunda porción o cuerpo, con : 3 ', el Istm o; 3 ” , IS
ampolla. — 4, su tercera porción o pabellón. — S. fran ja ovárlca. — 6, ovarlo, erinado hacia atrás. — 7, liga­
mento tuboovárlco. — 8, ligamento uteroovárlcó. — 9, ligamento ancho. — 10 , aleta posterior. — n , aleta superior
o mesosaiplnx,

a) Superficie exterior. — La superficie exterior continúa la superficie exterior del


cuerpo de la trompa. Como esta última, es lisa y uniforme, de color blanquecino, y
está totalmente cubierta por el peritoneo visceral.
b) Superficie interior. — La superficie interior, que es continuación de la cavidad
de la ampolla, es mucho más irregular que- la-precedente; veremos luego de qué
depende esto. Distínguese de aquélla, además, en que su color es rosado y está tapizada,
rio ya por el peritoneo, sino por una mucosa que es continuación de la que reviste
el interior de la trompa propiamente dicha.
c) Vértice. — El vértice del pabellón está representado por un orificio redondo,
que nos conduce a la ampolla. Este orificio (fig. 1254, 7), de 2 ó 3 milímetros de" anchura’,
es el orificio abdominal de la trompa (ostium abdom inale). Abrese, según se ve, en
plena cavidad peritoneal y nos ofrece así el hecho“singular (hecho único en la economía)
de una cavidad serosa que comunica con una cavidad mucosa y, por ella, con el exterior.
Esta comunicación entre la cavidad peritoneal y el conducto tubouterovaginal nos ex­
plica el hecho de remontarse a veces los zoospermos, a través de la trompa y su pabe­
llón, hasta la glándula genital. Tam bién nos explica la posibilidad de que una inyección
medicamentosa practicada en la vagina o en el útero siga el mismo camino y llegue
así a la superficie libre del peritoneo. Así es cómo una inyección de lipiodol en el
1192 APARATO UROGENITAL

útero (kisterografíai) penetra en las trompas y, cuando éstas están sanas, cae en la
cavidad peritoneal. Esta caída de lipiodol es una excelente prueba de la permeabilidad
de las trompas, que se hace principalm ente en las mujeres estériles. Añadiremos que
el óstium abdominal de la trompa tiene un diámetro muy inferior al del pabellón
que le precede y al de la am polla que le sigue; representa, pues, una especie de es­
trecho situado entre dos cavidades mucho más anchas.
d) Base . — La base o circunferencia de la trompa es muy irreg u la r: unas veces
es simplemente festoneada; otras veces, y éste es el caso habitual, está profundamente
recortada en una serie de lengüetas, las cuales, a su vez son más o menos dentelleadas
en sus bordes, y por esta razón han
recibido el nombre de franjas ; son
las franjas d el pabellón (fig. 1254, 6).
La longitud de las 'franjas va­
ría ordinariam ente de 10 a 15 m i­
límetros. Su forma es casi siempre
lanceolada, con una base que está
en relación con la am polla y un
vértice que flota librem ente en la
cavidad abdominal. Su número, se­
gún opinión de la m ayoría de los
autores, varía entre diez y quince;
pero este número es generalmente
muy difícil de determinar, a causa
de las franjas secundarias que van
a juntarse a las franjas parciales.
Respecto a sus relaciones recípro­
cas, las franjas del pabellón se yu x­
taponen todas por sus bordes, for­
mando así una capa única; o bien
F i g . 1254 se disponen en dos o tres círculos
El pabellón de la trompa, visto por su cara interna concéntricos. T a n to en el primero
o mucosa (lado derecho). como en el segundo caso constituyen
1, U ?a ~ en io ancho tísío por se cara posterior. — 2, ovarlo, por su conjunto una especie de co­
coa : 3. vesículas de Da G r a a f ; 4 . cicatrices. — 5, am polla de la rola, siempre irregular y caprichosa,
-— 6. pebe .lr - . c-:n tí’:« c irc e ic s «= .cés*.rlcos de ira n ia s.
— 7, c r.;-:r:. í : — 8. tra a ja ovárica, con 8 ’, su canal pero invariablemente muy elegante,
longitud; na’. . — 9, '.:gatn*nto tuboovárico, =cbr» el cual se continúa
el canal I c - jit'id ln a l de la fran ja o v á ric a . — 10, órgano de Rosen- en cuyo fondo se abre el óstium
milller.
abdominal.
Entre las franjas que acabamos de describir existe una, más larga que las otras
(20 a 30 milímetros de longitud), que, desde la parte-inferior, de la ampolla, se dirige
a L e xtrem o_extemo del ovario (fig. 1254, 8): es la franja^oyúrica (fim bria ovaríca);
ésta sigue exactamente el mismo trayecto que el ligam ento tuboovárico, contra el cual
se.aplica- poP-~su_cara_e x ie x ti a, estando a la vez íntimamente adherida al mismo. Su
cara opuesta, enteramente libre, es cruzada en su centro por un surco longitudinal (8'),
que ocupa toda su longitud y que termina por. arriba en .el.óstium abdominal. Por lo
demás la franja ovárica desciende hasta el ovario o se detiene a algunos milímetros por
encima. En este últim o caso, el vértice de la franja está unido a la. glándula genital
por la porción terminal del ligam ento tuboovárico, y esta parte del ligamento, que así
se ha hecho libre, presenta en su lado interno un revestimiento mucoso y un surco
longitudinal, que continúa, del lado del ovario, el que acabamos de señalar en la
franja ovárica (fig. 1254, g). En otros términos, el óstium abdominal de la trompa
está unido al extrem o externo del ovario por un surco más o menos destacado que
ocupa sucesivamente (cuando la franja ovárica no se extiende hasta el ovario) primero
el centro de esta franja ovárica y luego el extremo infei'ior del ligam ento tuboovárico.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

Se encuentran con bastante frecuencia en la mitad externa del cuerpo de la trom pa,
con preferencia en la p roxim id ad del pabellón, pabellones supernum erarios o accesorios.
J. R ic h a r d , a quien debemos un excelente estudio de esta anomalía, la h a observado cinco
veces entre treinta sujetos. Por su parte, S a p p e y , entre 164 sujetos (77 m ujeres y 87 fetos)
que ex am in ó con este objeto, no encontró pabellones accesorios sino diez veces. R eu n ien do
am bas estadísticas, bien diferentes según se ve, obtenemos una cifra media de 1/13 como
representante del grado de frecuencia de 3a an om alía en cuestión. Las más de las veces
existe sólo un p abellón accesorio; con menos frecuencia se encuentran dos, y existían tres
en un caso de R ic h a r d . C u a n d o existen, los pabellones accesorios presentan la mism a con­
figuración general y la misma estructura que el pabellón ordinario; como este ú ltim o , re­
visten la forma de un em budo, cuyas paredes están más o menos recortadas en franjas y
cuyo vértice se abre por m edio de un orificio redondeado en la am polla de la trompa,

3. Relaciones.
La trompa, después de haberse desprendido del útero, por encima y detrás de
la inserción aparente del ligamento redondo, por encima y delante de la inserción
del ligamento tuboovárico, penetra en la aleta superior del ligamento ancho que se
denomina el mesosalpinx. Las dos hojas peritoneales que constituyen esta aleta, y que
más adelante estudiaremos con detalle, están aplicadas íntimamente una contra la
otra. Las inyecciones practicadas en la base del ligamento ancho ( L a t a r j e t y T r i l e a t )
no logran desprender las hojas del mesosalpinx. Por este meso circulan los vasos,
arterias y venas destinadas a la trompa y al ovario. Tam bién se encuentran en él
linfáticos y filetes nerviosos. Por último, se alojan en el mismo cienos restos em briona­
rios: el epoóforo en la parte externa y el paroóforo en la parte transversal.
Cabe distinguir en la trompa, desde el punto de vista de las relaciones, dos partes:
el segmento horizontal, que corresponde al istmo de Barkow, y el segmento ampollar.
E l segmejito horizontal está en relación : por delante, con el ligamento redondo,
del que se separa cada vez más. Deben tener en cuenta esta disposición los cirujanos que
utilizan el ligamento redondo como tractor de un útero en retroversión. Cuando se
coge el ligamento demasiado cerca del útero, se arrastra la trompa con él. Se crea
así un codo, origen de dolores y hasta de embarazos ectópicos, que obliga a veces a
una nueva intervención para liberar las trompas ( C o t t e y B e r t r a n d ). L o s dos órganos
divergentes, la trompa por fuera y el ligamento redondo por delante, lim itan una
fosita, la fosita preovárica ( W a l d e y e r ). Esta depresión es bien visible cuando se atrae
ligeramente la trompa hacia arriba y adelante. Por detrás7 la trompa corresponde al
ligamento uteroovárico; se sitúa encima de él y en su contacto. Venas bastante im por­
tantes acompañan al ligamento. Las asas delgadas y el colon pélvico cubren a menudo
la trompa.
El segmento ampollar de la trompa forma un asa que va hemos descrito. La cara
externa de la trompa forma con el ovario la tosita tuboovárica. Por su pabellón llega
a ponerse en contacto con la pared lateral de la pelvis \\ en particular, con los vasos
iliacos externos (fig. 1235) y el uréter. Si los ligamentos están relajados, cae detrás de
la cara posterior del útero, pudiendo, como el ovario, prolapsarse en el fondo de
saco de Douglas.
Exploración de las trompas. — La trompa sana es raramente perceptible por pal­
pación. Las inyecciones de lipiodol ( C o t t e ) dadas por vía uterina permiten radiogra­
fiar el trayecto tubárico y comprobar la permeabilidad del conducto.

4. Conformación interior
Las trompas uterinas forman interiormente y en toda su longitud una cavidad
tubular, cuyo diámetro aumenta, como el de la misma trompa, a partir del óstium
uterino hacia el óstium abdominal. En la porción intersticial y a nivel del istmo, este
1194 APARATO UROGENITAL

diámetro es de un m ilím etro a un milímetro y medio; apenas permite la introducción


de una cerda. La ampolla, por el contrario, más ancha, más extensible, se deja fácil­
mente penetrar por una sonda de mediano calibre.
L a cavidad tubárica no posee nin gu n a válvula ni formación equivalente: los líquidos
o los corpúsculos sólidos pueden, pues, circular por ella en ambos sentidos. Por el contrario,
su pared presenta un sistema de pligues longitudinales, dispuestos de un m odo muy es­
pecial (fígs. 1255 y 1256), que se extienden sin interrupción desde su extrem idad interna
a su extremidad externa. En la porción intersticial, estos pliegues, todavía poco manifies­
tos, se reducen a simples crestas apenas salientes y separadas entre sí por surcos poco acen­
tuados. Su núm ero y dimensiones aum entan gradualm ente al pasar a la región del istmo
y adquieren en la am polla su m áx im o desarrollo. Llegados al ostium abdominal, lo atra­
viesan para ir a continuarse con las franjas del pabellón. Esta con tin uid ad de los pliegues
mucosos de la trompa con las franjas de su pabellón se ve m uy claramente en la figura 1255.

R epliegues longitudinales de la trompa (en parte, según R ic h a r d ).

a, ovario derecho. — 2, útero- — 3, orificio interno de la trom pa d erech a .— 4, conducto tu b á ric o .— 5, pabe­
llón de la trom pa. — 6, fran ja ovárica. — 7, ligamento uteroovarico. — 8, aleta superior del ligamento ancho o
m esosa Jpltix. — 9, ligamento anclio.

Los pliegues longitudinales de las trompas son m uy .variables en sus dimensiones, y


ciertos autores los dividen, bajo este concepto, en pequeños, grandes y medianos. Los más
pequeños son simples relieves lineales apenas marcados. Los mayores llegan a tener g ó 4
milímetros de altura o más todavía; los medianos alcanzan de 2 a 3 m ilímetros de altura;
obsérvanse siempre algunos que rebasan más o menos el eje del conducto tubárico y se
elevan a veces hasta la pared opuesta a la que les h a dado origen. Estos últimos pliegues
presentan en ambas caras pliegues secundarios que, a su vez, se cubren de pliegues más
pequeños todavia. D e esto resulta que, en un corte transversal de la trompa (fig. 1256), los
citados pliegues, por efecto de sus divisiones y subdivisiones sucesivas, revisten u na forma
más o menos arborescente.
En ciertos sujetos, los pliegues que acabamos de describir están poco desarrollados,
pero el hecho es ra ro; generalmente están tan m ultiplicados, que llenan por sí solos toda
la cavidad tubárica y ésta no se halla representada sino por las estrechas hendiduras que
dejan entre sí los pliegues que nos ocupan.
La significación anatómica de estos pliegues es todavía desconocida. Pero, al obstruir
parcialmente el conducto tubárico y al transformarlo en un sistema de hendiduras estre­
chas y tortuosas, dan por resultado hacer más lenta la marcha del óvulo y del zoospermo,
que avanzan el uno hacia el otro, y aum entar así las probabilidades de contacto entre estos
dos elmentos, del cual resultará la fecundación.

5. Constitución anatómica
La trompa, considerada desde el punto de vista de su estructura, se compone de
tres túnicas superpuestas: una túnica externa o serosa, una túnica media o muscular
ORGANOS GENITALES DE LA MUJER 1 1 95

y una túnica interna o mucosa. A pesar de la presencia de estas tres capas, la pared
tubárica es delgada y puede distenderse hasta el extremo de parecer translúcida (hidro-
salpinx). Pero, prácticamente, nunca permite que se desarrolle normalmente un emba­
razo en su interior. La rotura es la resultante normal de los embarazos tubáricos, y la
hemorragia a menudo cataclísmica que motiva hace de ella uno de los dramas quirúr­
gicos más impresionantes de la patología abdominal.

1 .° T ú n ica serosa. — L a túnica serosa es una dependencia de los ligamentos an­


chos, y, por consiguiente, una dependencia del peritoneo. Tapiza el cuerpo de la
trompa en toda su longitud y en todo su
contorno, excepto el borde inferior. A lo
largo de este borde, la hoja serosa que
desciende por el lado posterior de la
trompa y la que tapiza su lado anterior
se yuxtaponen para form ar al órgano
una especie de meso (fig. 1257, 2), que
generalmente se designa hoy en día con
el nombre de m esosalpinx. Tam bién se
le llama aleta superior del ligamento
ancho .
Por dentro, el peritoneo tubárico se
confunde con el que cubre al útero. Por
fuera, del lado del pabellón, se extiende
sobre la cara externa de las franjas y se
continúa, en los bordes de ésta, con la
mucosa que tapiza su cara interna.
El peritoneo está adherido a la
trompa por medio de un tejido celular
poco denso, que contiene algunas fibras
elásticas y gran número de vasos. U ni­
camente la inflamación da a esta hoja
serosa un espesor suficiente para perm i­
tir la salpingectom ía subserosa.

2 .a Túnica muscular. — La túnica


muscular de la trompa se compone de F ig . 1256
fibras musculares lisas, dispuestas en dos Corte transversal de la trompa de Falopio
pían os: un plano profundo, que com ­ (practicado a nivel del istmo, según S c h a f e r ).

prende fibras circulares _, y un plano su­ En la parte Interior de la figura se ve el principio de la


aleta superior del ligamento ancho o meso sa ¡p ía s ; s-e ven
perficial, formado de fibras lon gitu d i­ claram ente, en este corte, las prolongaciones irregulares
que la mucosa envía a la luz del conducto, el cual, por
nales. «sta causa, es muy reducido y sumamente anfractuoso.

Fibras circulares. — Las fibras circulares, dispuestas en anillo, com o su nom bre indica,
forman u na capa de 0,2 milímetros de grueso, por término m edio, qu e se extiende sin inte­
rrupción sobre toda la longitud de la trompa. H acia dentro, en la porción intersticial del
conducto, estas fibras se fusionan con las del ú tero; h acia fuera, del lado del pabellón, se
detienen a n ivel del ostium abdominal, formando alrededor de este orificio una especie de
anillo dispuesto a m odo de esfínter.
Fibras longitudinales. — Las fibras longitudinales forman una capa a la vez poco re g u ­
lar y m a l aislada; algunas de ellas se mezclan constantemente con los anillos de la capa
precedente. Las fibras longitudinales de la trompa, qu e por dentro son continuación de las
fibras transversales del útero (véase Utero), se detienen hacia fuera, como las fibras circu­
lares, en el origen del p ab elló n ; sin embargo, un fascículo desciende al ligam ento tubo-
ovárico y contribuye así a formar este ligamento. In d ep en d ien tem en te de las fibras longitu-
ng6 APARATO UROGENITAL

dinales, q u e podrían llam arse fibras longitudinales externas, W i l l i a m s describió una nueva
capa de fibras longitudinales, situada por dentro de la capa de fibras circulares. Esta capa de
fibras longitudinales internas sería, sin em bargo, m uy delgada y estaría además circunscrita
a la porción de la trom pa que se halla próxim a al útero.

3 ,° T ú n ica m u co sa .— La túnica mucosa tapiza interiormente la túnica muscu­


lar y está íntimamente adherida a ella, sin interposición de capa conjuntiva especial.
Ella es la que, elevándose, Corma los pliegues longitudinales que antes hemos des­
crito en la cavidad de la trompa. En los intervalos de estos pliegues la mucosa tiene
un espesor de 0,1 a 0,2 milímetros.
Está constituida por un corion muy desarrollado, con células conjuntivas volu­
minosas de tipo decidual, como en el útero, sobre el que descansa un epitelio unies-

& ■.'v:/

* ¿w ^ ■&(
F ig . 1257
1* 1G. líjy S
T o m p a y su meso,
T ran sición epitelial de la trom pa al
visto en un corte sagital.
peritoneo (según T ourneux y H err -
1, ligamento ancho. —- 2, aleta, supe­ m a n n ).
rior o in,esosa.]plnx. — 3, trom pa de Fa-
Iojjío. —. 4, aleta posterior (pedículo del
ovario'- — 5, ovarlo, con 6, su epitelio 1, epitelio prismático de la trom pa. -— 2 ,
cilindrico. — 7, V, -zona, fle tr a n s ie r a riidotelío del peritoneo. — 3, zona de tran si­
entre el endotelio peritoneal y el epitelio ción.
ovarieo,

tratificado de tipo cilindrico que puede presentar pestañas vibrátiles o un estadio de


secreción mucosa según el estado funcional.
En el pabellón la túnica muscular se reduce cada vez m ás; la mucosa está re­
plegada de una manera particular y el epitelio se aplasta.
Durante la menstruación la mucosa es asiento de fenómenos congestivos que no
terminan probablemente en el estado hemorrágico. El flujo menstrual tubárico, si
existe, es insignificante.

Modo de continuidad con las membranas vecinas. — La mucosa tubárica se continúa, a


través del óstíum uterino, con la del útero. Pero ai llegar al óstium abdom inal atraviesa este
orificio y se extiende entonces sobre la capa interna de las "franjas del pabellón. A lo
largo de los bordes de estas franjas, o m ejor dicho, 0,12 a 0,15 m ilím etros más allá de
estos bordes ( T o u r n e u x y H e r r m a n n ) , por consiguiente, en la cara externa del pabellón, es
donde se hace la transición entre el epitelio cilindrico cilia d o de la mucosa tubárica y el
epitelio plan o de la serosa peritoneal. Esta transición, au n qu e gradual, como quiera que
es bastante brusca (fig. 1258), se efectúa en un espacio relativam ente lim itad o (15 ¡1 por
térm ino m edio ( T o u r n e u x y H e r r m a n n ) .

6. Vasos y nervios
1 .° A rteria s (fig. 1259). — Las arterias de la trompa uterina proceden de dos
orígenes: de la uterina y de la ovárica o espermática interna. Estas arterias se anas-
tomosan en el ligam ento ancho siguiendo la línea de soldadura del mesosalpinx y el
mesovario o aleta posterior. La anastomosis es unas veces simple y otras doble.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1197

A. A n a s t o m o s i s n o d e s d o b l a d a . — Es posible describir tres arterias tubáricas:


una arteria tubárica interna o ístmica; una arteria tubárica externa, o am pollar; una
arteria tubárica media o intermedia (fig. 1258). Por últim o, el segmento de la trom­
pa próxim o al cuerno uterino posee una vascularización especial.
a) Arteria tubárica interna o ístmica (fig. 1259, 4). — La arteria uterina, a 15 m i­
límetros aproxim adam ente por debajo de la desembocadura de la trompa, abandona
el útero. Después de haber dado la arteria del fondo, da una pequeña arteria, la
tubárica interna, que se dirige verticalmente hacia arriba. Esta arteria, antes de
llegar a la trompa, se divide en dos ram as: una proxim al, que se anastomosa con

1259
F ig ,
Arterias de la trompa y del ovario (según E z e s ).

1 , arteria uterina — 2, uréter. — 3, arteria del fondo. — 4, arteria tubárica Interna. — 5, arteria tubárica
media. — 6, arteria tubárica externa. — 7, artería tuboovárica- — 8 , arteria del ligamento redondo. — 9, anasto­
mosis entre la arteria uterina y su term inación.

una rama de la arteria del fondo uterino, y una rama d i s t a l que se anastomosa
con una rama de la tubárica media.
b) La rama tubárica media (fig. 1259, 5) se desprende a un centímetro por fuera
de la tubárica interna, Está situada, como la precedente, en el mesosalpinx y se b i­
furca en dos ramas al modo de una T : la rama interna, bastante voluminosa, se
anastomosa, como hemos visto, con la rama externa de la tubárica interna. La rama
externa se anastomosa con la rama interna de la tubárica externa.
c) Ai'teria tubárica externa. — Nace de la ovárica a un centímetro por detrás
del punto en que ésta alcanza la franja del pabellón. Cam ina a lo largo del pabellón
y va a anastomosarse en la región media de la ampolla con la rama extem a de la tubá­
rica media. Abandona numerosos ramos al polo superior del ovario y al pabellón;
estas ramas son delgadas y largas.
Como se ve, existe a lo largo del borde aberrante de la trompa un arco vascular
que recuerda los arcos paracólicos. Está bien desarrollado en la parte interna (región
del istmo y com ienzo da la am polla). En su segmento externo es delgada, está en con­
tacto con la trompa. Como en el intestino, de este vaso paralelo vemos partir vasa
recta tanto más numerosos y voluminosos cuanto más nos aproximamos al istmo.
Son más raros y más finos en la am polla y en el pabellón. En este último, estos vasa
APARATO UROGENITAL

recta form an dos vasos, uno anterior y otro posterior, cuyos colaterales tienen una
disposición penniform e (E z e s ).
A q u í nos lim itarem os a recordar, p or h aber insistido a propósito de las arterias
del ovario, cuán solidarias son las unas de las otras las circulaciones ovárica y tu-
bárica.

B. A n a s t o m o s i s d e s d o b l a d a . — Cuando la anastomosis de . la ovárica o de la


uterina es doble, cada uno de los dos arcos anastom óticos m archa aisladam ente. El
arco anterior está en el m esosalpinx, en el que sum inistra las tubáricas interna y m e­
dia. La tubárica externa nace, com o hemos
visto en el caso precedente, de la espermá-
tica. E l arco posterior anastom ótico cam ina
por el m esovario.

F ig . 1360 F i g . 1261
Vista de conjunto de los nervios de la trompa Plexo intramuscular, visto en un corte
en una rata recién nacida (según J a c q u e s ), tangencial paralelo al eje de la trompa
v . ramillete de arteriolas que penetran en Ja trompa. — (según Jacques),
f, ía-seícuios nerviosas procedentes de los pies os perivas cu-
lares. — p , plexo nervioso situado en el ligamento de la a, fibrillas de la red peritoneal, alargadas según
trompa. —■o, red peritoneal. — i>, plexo intramuscular. el eíe. — b, fibrillas Intramusculares.

Com o se ve, la vascularización arterial de la trom pa es particularm ente ab u n ­


dante en la región ístmica. L a disposición recuerda la del intestino grueso, y el meso­
salpinx es un meso portavasos. Los vasos rectos tienen carácter term inal com o en el
colon. L a ciru gía de la trom pa debe inspirarse en estos datos anatóm icos.

2 .° Venas. — L as venas nacidas de las redes capilares de las dos túnicas m uscu­
lar y mucosa se dirigen hacia el m esosalpinx y form an, p or sus anastom osis, una
red de m allas m uy anchas, alargadas paralelam ente al eje de la trompa. Finalm ente,
van a desem bocar en las venas uteroováricas.

3 *° Linfáticos. — Las redes linfáticas de la trom pa nacen probablem ente, como


en el útero, de las tres túnicas del conducto, pero sus redes de origen no han sido toda­
vía descritas con exactitud. Los troncos qu e de ellas em anan (en núm ero de dos o
tres, según B ru h n s) descienden, com o las venas, al m esosalpinx. A l llegar al borde
an terior del ovario, encuentran los linfáticos salidos d e este ú ltim o órgano (plexo
subovárico) y los que proceden del cuerpo del útero. M ézclanse con ellos y suben
hacia el abdom en, para term inar, a n ivel d e la región lum bar, en las cadenas gan-
glionares yu x ta y preaórticas.

4 .° N ervio s. — Los nervios de la trom pa tienen dos orígenes: i.°, los nervios del
ovario; 2°, los nervios del útero. Los filetes delgados se escalonan en el espesor del m e­
sosalpinx siguiendo casi el mismo trayecto de los vasps ( L a t a r j e t y R o c h e t ).
J acquíls h a estudiado la disposición d e los nervios en las paredes d e la trompa.
En primer lugar, los filetes nerviosos destinados a la trompa forman fuera del órgano,
en el tejido celular subperitoneal, un primer plexo, de tramos voluminosos y mallas irregula­
res, constituido en gran parte por fibras de Remak, con células ganglion-ares en el trayecto
de estas fibras (G a w r o n s k y ) : es el p le x o fu n d a m en ta l, y haremos notar que su situación es
algo más superficial que la de los vasos.
D e este plexo fundamental se desprenden, aparte los filetes exclusivamente vasomotores,
tres órdenes de ramas, a saber; ramas destinadas al peritoneo, ramas que se dirigen a la
túnica muscular y ramas destinadas a la mucosa. Las ramas destinadas al p erito n eo se dirigen
a la serosa y van a formar, debajo del endotelio, ~jn plexo de mallas alargadas en el sentido
del eje de la trompa. Las fibrillas que lo constituyen son a la vez. muy finas y sumamente
tomentosa, siguiendo en su mayoría una dirección longitudinal. Las ramas m usculares
penetran en el espesor de la túnica muscular, donde forman un segundo plexo, el p le x o in tra ­
m uscu lar , de fibras sumamente numerosas, ramificadas, paralelas entre sí y perpendiculares
a las de la red peritoneal. Sus ramificaciones más finas terminan, por extremidades tomen­
tosas, entre las fibras musculares lisas. Las ramas m ucosas, después de haber atravesado la
capa muscular, llegan al cordón mucoso, donde se dividen en cierto número de fibrillas muy
finas y tomentosas. Estas fibrillas llegan debajo del epitelio y terminan en su proximidad por
medio de extremidades dilatadas en forma de porra.
J a c o u e s , al ig u a l de G a w r o n s k y y K o s t l i n , no h a visto nunca penetrar fibras nerviosas
en la ca pa ep itelial y, por otra parte, nos dice q u e no h a encontrado nunca células nervio­
sas en el espesor mism o de la pared tubárica.

A R T I C U L O III

UTERO

E l útero, vu lgarm en te llam ado m atriz (alemán, G ebarm utier; inglés, uterus) , es
un órgano hueco, de paredes gruesas y contráctiles, destinado a servir de receptáculo
al óvulo después de la fecundación. R ecib e este últim o a l salir de la trom pa, lo
retiene en su cavidad durante toda su evolución y, cuando ha llegado a su m adurez,
contribuye con sus contracciones a expulsarlo al exterior. E l útero se convierte así
en el órgano de la gestación y d el parto. Se encuentra en todos los anim ales cuyos
huevos no llevan consigo los m ateriales n u tritivos necesarios al desarrollo del em ­
brión y del feto; falta, p or consiguiente, en las aves, reptiles, batracios y peces; pero
su existencia es constante en toda la serie de los m am íferos, desde los m onotrem os
hasta los primates.

1. Consideraciones generales
1.° Situación. — E l útero (fig. 1262) ocupa la parte m edia de la excavación p él­
vica, o, en otros térm inos, el espacio com pren dido entre el reaervorio u rin ario y el seg­
m ento term inal del tubo digestivo. Está situado por dentro de las trompas de Falopio,
de las que es con tin u ación ; p o r encim a de la vagina con la que se con tin ú a; por debajo
del paquete intestinal, que resbala, no solam ente p or su fondo, sino tam bién por la
m ayor parte de su superficie exterior.

2.° Forma general y configuración exterior. — L a form a del útero es la de un


cono aplanado de delante atrás, cuya base m ira hacia arriba y cuyo vértice, fu er­
tem ente truncado, se encaja más o m enos en el orificio superior de la vagin a (fig. 1263).
Se ha com parado a una calabacita, una pera aplanada de delante atrás, un reloj de
arena. U n a estrechez circular, situada algo p or debajo de su parte m edia, ha perm i­
tido a los anatom istas d iv id ir el órgano en dos p a rte s: una superior, volum inosa, el
cuerpo; la otra inferior, más corta, m enos ancha y casi cilindrica, el cuello. L a p o r­
ción estrecha tiene el nom bre de istmo
12 00 APARATO UROGENITAL

Es esencial estudiar el aspecto u terin o en la m u jer virgen o n u líp ara y en la


m u jer que h a parido.

A. A s p e c t o d e l ú t e r o e n l a m u j e r n u l í p a r a . — E l cuerpo, generalm ente trian ­


gu lar, ofrece dos caras y tres bordes, uno superior y dos laterales (fig. 1263).
a) Cuerpo u terin o. — L a cara anterior, ligeram ente convexa, regular, está cu b ier­
ta en toda su extensión p or el peritoneo, q u e le da aspecto liso y uniform e.

F ig . 126 2
Excavación pélvica en la mujer. Vista por arriba.

V ., vejiga. — U t., títero. — R-, recto. — C .S ., colon, sigmoide.


1, uraco. — 2, fondo de saco vestco uterino. — 3, fondo de saco de Donólas. — 4, ligamento ancho. — 5, liga­
mento redondo, — 6 , trompa. — 7, orarlo. — 8 , arteria 'umbilical. — 9, arteria Iliaca primitiva. — 10 , vasos
Iliacos externos. — 1 1 , vaso» uteroováricos. — 12 , vena cava inferior. — 13 , uréter, — 14, mesentórica Inferior.

L a cara poste?'ior, más abom bada qu e la anterior, cubierta tam bién por el peri­
toneo en toda su extensión, ofrece en la lín ea m edia una cresta rom a. Esta cresta,
más destacada én las personas jóvenes ( M e c k e l ), es perceptible al tacto; es sin duda
el vestigio de la fusión de los conductos de M ü ller qu e dan origen al útero.
E l borde superior o fondo d el útero está tendido entre los dos ángulos laterales.
R epresenta la parte más ancha del órgano. En la m u jer n u líp ara es rectilín eo en el
sentido transversal o ligeram ente arqueado. Es levem ente cóncavo en el feto y en
la niña. Se extiende entre la em ergencia de las trompas.
Los bordes laterales, ligeram ente cóncavos de arriba abajo, convexos de delante
atrás, son gruesos. Por ellos penetran los vasos y los nervios.

6
Fig. 1263 F i g . 1264
Utero de una mujer virgen, Ulero de una mujer multípara,
visto por su cara anterior. vüco por su cara anterior.

1. cucrpo do) útero. cubierto por el p erito neo. — 2 , porción estra-riir;nal del ^u-ello. — 3 , istmo. —- 4, bordos
riel «tero. — 5. porción intravaginal del cuello u hocico de tenca, coa 5’ . sa orificio e.tie-no. — 6 , pared poste­
rior rie la vagina. — ?, 7, trompas uterinas. — 8 , S , ligamentos redKMles.

b) C u ello u terin o. — E l cuello uterin o tiene la forma de u n cilin d ro ligeram en­


te hinchado en su parte m edia: C o u r t y lo com paraba a u n barrilito estrechado p o r
arriba y afilado sobre todo por abajo. La vagina se in ­
serta en el contorno del cuello y lo d ivid e en varios seg­
mentos. Esta inserción se efectúa siguiendo, no una
línea, sino una superficie de 6 a 8 m ilím etros de altura.
N o se dispone según un plano horizontal, sino o b licu a­
m ente de arriba abajo y de atrás adelante. L a inserción
de la vagina perm ite d ivid irlo en tres segm entos: un
segmento superior o extravaginal, un segm ento m edio
o vaginal, un segm ento ÍM£*ior o in travagin al (fig. 1265).
a) Segmento extra o supravaginal. — M i d e de 15
a 20 m ilím e tr o s de altura. N o ofrece e m in en cia a lg u n a
c o m p a r a b le a la cresta po sterior; los bo rd es laterales se
c o n f u n d e n con las caras.
fj) Segm ento vaginal. — El segmento vaginal o in ­ Fic. 126',
La inserción superior de la va­
term edio representa la u nión del cuello con la vagina
gina y los tres segmentos del
(figura 1265). Es una zona circu lar m uy oblicua, como cuello (esquemática).
hemos visto ya, pues la vagina sube por la cara posterior Ei corte de ia vagina está colorea-
del cuello más ariba que por su cara anterior. A q u í la no cié 70)0-
1 , vagina, con : 2 , su pared ante­
capa m uscular de la vagina se continúa con la del útero. rior ; 3, su pared posterior; 4, su mu-
cosa. — 5. cuerpo del dtero. — 6 , cue-
La s co n e x io n e s e n tre los dos órganos son, pues. íntimas. i.o del útero, con ; a, su porción ex-
travaginal; b, su porción vaginal; c.
7) Segmento intravaginal. ■ — El segmento intrava­ su porción intravaginal u hocico de
lenca. — 7, íondo de saco anterior. —
ginal constituye lo que se denom ina el hocico de tenca 8 , íondo de saco posterior.
xx. lím ite s respectivos flel cuerpo y
(os toncae). Es el que se percibe en el fondo dél^especif- el cuello del ütero.
1 202 APARATO UROGENITAL

lo (figura 1266). A esta porción algunos anatom istas reservan el nom bre de «cuello
uterino», denom inando «istmo» al segmento supravaginal del cuello. Este segmento
tiene la form a de un cono cuyo vértice está truncado y redondeado. Su lon gitud
es de 8 a 12 m ilím etros; su
anchura y espesor, sensible­
m ente iguales, m iden de 2
a 2,5 centím etros. E l hocico
de tenca está circunscrito en
su base p or u n fondo de
saco circular, más p ro fu n ­
do p or detrás que por d e­
lante, cuyas diferentes p o r­
ciones constituyen los fon ­
dos de saco anterior, poste­
rior y laterales de la va g i­
na. Su vértice tiene un ag u ­
jero, ordinariam ente red on ­
deado, de 4 a 7 m ilím etros
de diám etro; a veces tiene
la form a de una hendidura
transversal: el orificio in fe ­
rior de cuello; conduce a la
cavidad uterina. D ivid e al
cuello en dos m itades o la ­
bios, uno anterior y otro
posterior: el labio anterior
es a la vez más grueso y más
F ig . 1 2 6 6
prom inente que el poste­
Hocico de tenca y fondos de saco de la vagina (T.-J.).
rior; en cambio, es m ucho
(La mujer se halla en posición gen upee toral, estando la sagina y la vulva
enérgicamente dilatadas.) más corto, pues la vagin a se
1 , hocico de tenca, con su orificio. — 2 , tordo de saco posterior de ta eleva menos p or delante que
vagin a.— 3, fondo de saco lateral izquierdo. — 4, rondo de saco lateral
derecho. — 5, fondo de saco anterior. ■ — 6 , orificio anal. — 7, pared ante­ por detrás. P or últim o, el
rior de fa vagiaa. —- 8 , labio menor.
hocico de tenca presenta, en
condicione? fisiológicas normales, una superficie irregular, una coloración blancorro-
sada y una consistencia dura que da al dedo que exp lora una sensación análoga a
la que produce el lóbulo de la nariz (A. D u b o i s ).
c) Istmo. — El istmo es bastante d ifícil de lim itar. E n general está m arcado por
un surco visible por delante y por los lados, borrado por detrás. Sin em bargo, existe

A B C
F ig . 1 26 7
Hocico de tenca y su orificio vistos de frente: A, en la mujer virgen;
B, en ía primípara; C, en la multípara.

un istmo anatóm ico, estructural, que n o corresponde exactam ente al surco que acaba­
mos de indicar. Este lím ite histológico asienta más abajo y se distingue porque la
mucosa es más adherente a la m usculatura y aparecen m odificaciones glandulares.
ÓRGANOS CENITALES DE LA MUJER 1203

B. A s p e c t o d e l ú t e r o e n l a m u j e r m u l t í p a r a . — En la m ujer que ha tenido


varias gestaciones se m odifica el aspecto del útero. Las caras están más abom badas,
el fondo describe un arco cuya cuerda m ide 10 m ilím etros p or encim a del plano
transversal que une el orificio interno de ambas trompas. Esta curva parece acen ­
tuarse en cada em barazo. Los bordes laterales son convexos. T o d o s los diám etros están
aum entados. E l útero pierde su form a de pera plana para hacerse más globuloso
(figura 1264).
El cueüo está más m odificado que el cuerpo. E l hocico de tenca toma una fo r­
ma de maza. H a perdido aquella consistencia firme que le caracteriza en la m ujer
virgen ; a l m ism o tiempo, su superficie es
m enos regular y su prom inencia en la v a ­ c
gina menos considerable. Sus dos diám e­
tros transverso y anteroposterior están au ­
m entados, y conviene observar qu e e] p ri­
m ero predom ina siem pre sobre el segun­
do, lo que equ ivale a decir que el cuello
está aplanado de delante atrás. P or su
parte, el orificio que ocupa el vértice ha
aum entado de m odo considerable. Adem ás,
en lu g ar de ser circu lar tiene la form a de
una hendidura transversal de 10 a 15 m i­
lím etros de anchura, y ahora es cuando ver­
daderam ente las partes que lo circunscri­
ben m erecen el nom bre de labios. F in a l­
mente, la circunferencia de ese orificio, des­
igu al y más o menos dentado, tiene en sus
dos extremos, pero sobre todo en el ex tre­
mo izquierdo, algunos surcos cicatrizales,
restos de desgarros q u e se produjeron en el F i g . 1268

m om ento del parto. Utero y vagina dobles, mujer de cuarenta y


T o d o s esos caracteres se exageran a m e­ dos años que ha tenido cinco embarazos
(según O ía ivier ).
dida que los embarazos se m ultiplican , es­
o, cavidad derecha. -— b, cavidad Izquierda. — c,
pecialm ente la dism inución de la em inencia ovario derecho, — d, ligamento redondo del lado dere­
cho. -— t , ligamento redondo del lado Izquierdo. —
del cuello y el ensancham iento de su o ri­ i , trompa Izquierda. — g , cuello -izquierdo. — ti, cue­
llo derecho. — í. vagina derecha. — j, vagina Izquier­
ficio. N o es raro ver, en las m ujeres que da. — k, tabique medio que separa las dos vaginas.
han parido ocho o diez veces, el cuello
borrado por com pleto v el conducto vagin al que se continúa directam ente con la ca­
vidad del útero, sin otra línea de lim itación que un sim ple reborde, que puede desa­
parecer a su vez de un m odo com pleto: la vagina term ina entonces en su parte
superior por una depresión hem isférica, por una especie de cúp u la que tiene en su
centro el orificio in ferio r del útero.
En cam bio, cuando esos embarazos han debilitado grandem ente el suelo perineal
y el útero tiende a caer en la vagina (prolapso u terino), existen generalm ente una
hipertrofia y un alargam iento del cuello que aum entan la tendencia al prolapso.

C. A s p e c t o d e l ú t e r o d e s p u é s d e l a m e n o p a u s i a .-— d e s p u é s de la cesación de
las reglas, la división en cuello y cuerpo desaparece. El hocico de tenca se atrofia y
retrae. Su orificio es puntiform e y a veces incluso se oblitera.
Señalem os tam bién qu e durante el período m enstrual, es decir, en la semana que
precede y en la qu e sigue a las reglas el útero aum enta de volum en.

3.° Número. — El útero, en la especie hum ana, como en todos los primates, es
un órgano único, m edio y simétrico. En ciertos casos de atrofia se ha visto qu e estaba
1204 APARATO UROGENITAL

reducido a proporciones m inúsculas e incluso que no existía; no obstante, los hechos


de ausencia total del útero son extrem adam ente raros, y entre estos casos no existe
uno quizá, según opinión de S a p p e y , que esté expuesto en térm inos bastante e x p líci­
tos para solventar todas las dudas. P or el contrario, la literatu ra anatóm ica contiene
cierto núm ero de casos bien com probados de útero doble.

Esta duplicidad del útero es más aparente que real, y la anomalía a que se ha dado este
nombre resulta más bien de una detención de desarrollo que de la aparición de una forma­
ción supernumeraria. En efecto, el conducto uterovaginal está primitivamente constituido
por dos conductos laterales, ambos de igual valor, y como estos conductos son en un prin­
cipio completamente independientes, existen entonces dos vaginas y dos úteros. Pero pronto
estos dos conductos se juntan y se confunden en la línea m e d ia : a los dos órganos pares ha
sucedido un órgano único, impar y medio. Sin embargo, si bien los conductos se confunden
exteriormente, sus dos cavidades persisten todavía, separadas una de otra por un tabique
medio y anteroposterior, que está en relación con el plano de fusión de los dos tubos primi­
tivos; el órgano es único, pero tabicado. Más tarde este tabique desaparece poco a poco por
resorción, y a su vez las dos cavidades tubulares que separaba se fusionan en una cavidad
única, cavidad impar y media como el órgano en cuyo interior se ha labrado. Ahora bien,
como esta resorción del tabique medio se efectúa de abajo arriba de la vulva hacia el fondo
del útero, tenemos sucesivamente las tres disposiciones siguientes: 1.a, vagina tabicada y útero
tabicado; 2.3, vagina simple y útero tabicado; 3.a, vagina simple y útero simple, tipo del
adulto.
Pero, en ciertas condiciones que no hemos de examinar aquí, este proceso formador puede
detenerse en uno cualquiera de dichos estadios- y crear así deformaciones que varían morfoló­
gicamente según el estadio en que sobrevenga la suspensión del desarrollo. Si sobreviene muy
al principio, se encontrarán dos vaginas y dos úteros. Si la evolución se detiene más tarde,
resultarán, según los casos, los tipos siguientes: i.°, vagina tabicada con doble útero; s.°, v a ­
gina tabicada con útero igualmente tabicado; 3.o, vagina única con útero tabicado. Por
último, en ciertos casos, los dos úteros primitivos, aun estando coníudidos inferiormente,
quedan independientes en su extremidad superior: al útero así conformado se le denomina
útero b ifid o o útero bicorne.
To d as estas anomalías, como se ve, no son sino formas embrionarias que han persistido.
Añadiremos que cada una de ellas es la reproducción de un tipo constante en alguna especie
de la serie de los mamíferos. Así, encontramos una doble vagina y un útero igualmente doble
en los marsupiales y en los monotremos; una sola vagina y un útero doble en la coneja, la
liebre, la ardilla, etc.; una sola vagina y un útero profundamente bicorne en el conejillo
de Indias, en la rata, e t c .; una sola vagina y un útero ligeramente bicorne en los solípedos,
rumiante; y carniceros; una sola vagina y un útero apenas bicorne en los quirópteros y algu­
nos monos inferiores. En los primates el útero es siempre simple, como la vagina, y presenta
con poca diferencia la misma configuración que en la especie humana.

4.° Dimensiones exteriores. — Las dim ensiones exteriores del útero (estudiare­
mos las dim ensiones de su cavidad al h ablar de la configuración in terior del órgano)
difieren sensiblem ente según que la m ujer haya estado o no em barazada.
C on este objeto se han practicado numerosísim as m ediciones com parativas en ú te ­
ros nulíparos y m ultíparos. Consignam os las principales en la tabla siguien te:

H U SC H X E ARAN DUBOIS H ENLE R ICH ET SAPPEY CIFR A MEDIA

67 70 67 70 63 62 66
N ulíp ara s . .
40 30 46 43 45 40 41
91 70 75 95 68 68 78
M ultíparas
60 44 49 60 47 43 50

Vemos, por esta tabla, que el útero m ide por térm ino m ed io : i.°, en las n u líp a ­
ras, 6 ó 7 centím etros de lo n gitu d por 4 centím etros de an ch u ra; 2.0, en las m u ltí­
paras, 7 u 8 centím etros de lo n gitu d por 5 centím etros de anchura.
Las dim ensiones respectivas de los dos segmentos del útero, el cuerpo y el cuello,
varían m ucho según las edades. En el feto y en la n iñ a el cuello está más desarro-
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1205

liad o qu e el cuerpo, representando ap roxim ad am en te las tres quintas partes de la


lo n gitu d total del útero. E n la p u bertad e l cuerpo se ensancha y se alarga, d e tal
m anera qu e en la edad adu lta, en la n u líp ara, tiene u n a lo n g itu d ig u a l y aun algo
superior a la d e l cuello. E n la m ultípara el cuerp o tiene dim ensiones más con sidera­
bles to d avía; su lo n gitu d , siem pre superior a la d el cuello, representa a q u í las tres
quintas partes de la del útero. Según se ve, existe la m ism a p rop orción qu e en la
niña, con la diferen cia esencial de qu e el cuerp o ha ocupado el puesto del cuello,
y viceversa.
E l espesor del útero, en estado de vacu id ad del órgano, m ide de 25 a 30 mi*
lnnetros.

5 .° Peso. — E l útero n u líp aro pesa, p o r térm ino m edio, de 40 a 50 gram os. En
la m u jer qu e ha tenido hijos es m uch o más p e sa d o : su peso m edio es de 60 a
70 gram os. E l peso específico del tejid o u terin o es de 1,052.

6.° Consistencia. — D espués d e la m uerte el ú tero ad q u iere una consistencia


rígida, com o todo cuerp o m uscular qu e del estado de vid a pasa al estado de rigidez
cadavérica. Pero du ran te la v id a esta consistencia es m ucho más en d eb le: las p are­
des del órgan o son entonces lo suficiente blandas y m aleables para qu e e l intestino
rep leto de m aterias fecales o sim plem ente d ilatad o p or gases ( D e f a u l ) , d eje en ellas
su im presión.

2. Estática y medios de fijación del útero


Estudiarem os prim ero la p orción y la dirección n o rm al del útero (estática n o r­
m al d el ú tero); luego, los diferentes m edios d e fijación qu e con curren al sostenim ien­
to de esta estática n o rm al; por últim o, discutirem os el papel fisiológico y el valo r
respectivo de esos m edios de fijación.

I. Estática norm al del útero


Pocas cuestiones han sido tan discutidas. E l útero posee una gran m ovilidad,
por lo qu e su posición está som etida a num erosas variaciones tanto fisiológicas como
patológicas. P o r otra parte, esta posición ha sido estudiada a m enudo en cadáveres,
y es m uy p rob ab le qu e en el viv o la presión abdom in al, la tonicidad propia del
útero y la de los tejidos que lo rodean y lo sostienen le den una orien tación m uy
d iferen te de la qu e se puede observar en un cadáver congelado o en d urecido por el
form ol. E l exam en d e la m u jer viva, gracias a la p alp ación b im an u al y a las com ­
probaciones hechas en el curso de las laparotom ías, ha perm itdo m odificar los con ­
ceptos, a m enudo erróneos, adqu iridos por el ú n ico exam en de las piezas de disección.
H ay qu e considerar dos puntos en la estática u te rin a : i.°, la dirección del útero
considerado en sí m ism o com o órgano aislad o; 2.°, la situación de este órgano y su
dirección en relación con la pelvis ósea.

1.° Dirección del útero considerado como órgano aislado (fig. 1270). — E l cu er­
po y el cuello del ú tero no están situados de m anera que uno constituye la p ro lo n g a ­
ción del o tro ; el eje d el cuerpo y el eje del cuello form an un án gulo abierto hacia
delante en la dirección de la sínfisis p úbica y cuya abertu ra n orm al es de 140 a 170o.
Según ciertos autores, este án gu lo es aún más cerrado y tal vez p róxim o a 100o. El
vértice de este án gulo, p u n to d e reu n ión del cuerpo y el cuello, está situado en la
parte in ferio r del is tm o : es el fm nto central d el útero. N o es el centro geom étrico
d el órgano, puesto q u e el cuerp o u terin o está situado por com pleto encim a de él, sino
el p u n to más fijo ‘d el útero y, com o verem os más adelante, el centro aproxim ado de
los ejes de m ovim ien to de este órgano.
APARATO UROGENITAL

E l útero norm al está, pues, fíexionado hacia delante, está en anteflexión. Esta,
an tecurvatura existe ya en el em brión: los conductos de W o lff y de M ü ller descri­
ben en esta época un arco de concavidad anterior ( B o u l l a r d y N a g e l ). Existe igual-

SÜ SSH :

F i g . 1269
Corte sagital de la parte inferior de la pelvis en la mujer, para demostrar las relaciones
del útero con la vagina, la vejiga y el recto.

A , q u in ta vérteb ra tum bar. — 13, prom ontorio. — Ci, C u , C íii, C iv, Cv, las cinco vérteb ras sacras.
I), c ó c c ix . — E, sín fisis p ù b ic a . — I ', v e j ig a .
1, am polla r e c t a l . —>2, v á lv u la de n o u s t o n .— 3, porción anal, del recto, con 3 ', ano. — 4, esfínter in tern o.
— 5, e s fín te r externo. — 6, fascículos isquiococcigeos <Uel elevador tlel ano- — 7, porción te rm in a l del colon pel­
viano (prim era porción del roclo ilo los autores!. — 8 , corte del asa p e lvian a del colon. — 9 , in testin o delgado. —
10 , vena iliaca p rim itiv a izquierda. — 1 1 , espacio p re v e slc a l. — 1 2 , pieso venoso de S a n to rin l, con 1 2 ’ , vena do r­
sal del c líto rls. —- 1 3 , ligam ento suspensorio del c lito ris. — 1 4 , c lito rls, con 14 * , su capuchón. — 1 5 , su raíz. Iz­
quierda. — 1 8 , enerpo dèi útero, con 1 5 ’ , su cucilo. — 1 7 , vag in a, con 17% su orificio. — 1 3 , constructor de la
v u lv a . — 1 9 , tabique recto va g in a l, con 19% fascículos retrqvg guíales del elevador del ano. — 2 0 , orificio InieTlor
del u r é t e r . —- 2 1 , esfín te r v e s ic a l.— ■22, esfín ter u re tra l. — 23 , uretra, con 2 3 \ m eato u rin ario . — 2 4 , vu lv a,
c o n : 2 4 ’ , labio m e n o r; 2 4 ” , labio m a y o r.-— 2 5 , perineo. — 26, uraco. — 2 7 , epipltín' m ayor. — 2 3 , m esenterio,
con 2 8 ’ , ganglios m esentèri eos. — 2 9 , mesocülon ilio pelviano. — 3 0 , fondo de saco le tro v a g in a l, con 3 0 ’ , una asa.
in te s tin a l que ha descendido basta este fondo de saco. — 3 1 , tondo de saco vesicoaterlno. — 3 2 , pared abdom inal
an terior. — 3 3 , m onte de Venus.

m ente, en la serie anim al, en los m amíferos cuyo útero es sem ejante al de la m ujer.
Esta dirección no siempre se encuentra en el útero del cadáver: resulta tal vez de
la misma tonicidad de las fibras musculares constitutivas del útero.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1207

Num erosas circunstancias patológicas pueden m od ificar el án gulo que form a el


cuerpo con el cu ello uterino. Se les da el nom bre de flexiones. L a exageración de la
antecurvatura constituye la anteflexión. Según qu e el án gulo form ado por el cu er­
po y el cuello se abra hacia atrás o hacia fuera, se habla de retroflexion o de late-
roflexión.

2 .° Situación y dilección del útero en re la c ió n con la pelvis ósea. — a) Situa­


c ió n .— La. situación del útero se define por la posición de su punto central, descrito
antes. Este punto, que, com o se recordará, corresponde al encuentro del cuerpo y
el cuello, está norm alm ente situado casi en el centro de la excavación pélvica. En
efecto, está situado en el eje de la pelvis representado por la línea um büicococcígea
según la cual se efectúa el descenso del feto en el curso del parto.

/ V \V\\
\\\
' V ' 1 \\V
\}
, V>!
\ ¡!
5 !!
*-t*f
rr
// //

A B
F i g . 1270
Posición recíproca del cuello y el cuerpo del útero (esquemática) (T.-J.).

(El esqueleto pelviano, visto de fre n te en A y en c o rte sag ital en B , está representado per líre u s Ce puntos.
El eje de la excavación, ( xx) está asim ism o representado por líneas de puntos. S I ü tero se indica por lineas
continuas de color.)
A , e n r oj o , latero sex íó n Izq u ierd a ; e n az ul , laíeroflexión derecha. — B , e n ro jo, r e tr o c e s ió n ; e n azul, ante-
flexión.

Este punto está situado algo por delante de un plano fron tal que pasa p or las
espinas ciáticas, en una línea vertical que cae algo por detrás del centro del perineo
( W a l d e y e r ).
A n orm alm ente el punto central del útero puede estar situado delante, detrás o
lateralm ente con relación a su situación ordin aria; es lo que se denom ina anteposición,
retroposición o lateroposición del útero. L a lateroposición tiene tam bién el nom bre
de posición param edia derecha o izquierda. Para ciertos autores, el útero estaría a
m enudo, sobre todo en la niña, en posición ligeram ente param edia derecha (L e b l a n c ).
b) D irección , — A lred ed o r de este punto central, cuya situación en el útero y
la posición en relación a la pelvis acabamos de definir, el útero puede oscilar en
cierta m edida. E jecuta m ovim ientos de cam pana, de m odo qu e el cuello se pone
en sentido inverso al cuerpo. P o r ejem plo, cuando el cuerpo se dirige hacia delante
( anteversión), el cuello se dirige ligeram ente hacia atrás (ág. 1272): los m ovim ientos
de retro versión y de lateroversión se definen lo m ism o (fig. 1272). A q u í com ienzan
las discusiones de los autores respecto a la disposición norm al del útero y cuáles son
los lím ites fisiológicos de su m ovilidad. Se han em itido todas las opiniones. En el
cadáver el útero es frecuentem ente vertical o está en retroversión, descansando sobre
la cara anterior del recto. Pero en la m u jer viva la tonicidad de los tejidos le co n ­
fiere una posición com pletam ente distinta ( S a p p e y , W a l d e y e r , S c h u l t z e ). Según
R i e f f e l , esta posición debe definirse en las siguientes condiciones: «m ujer viva, virgen
o nu líp ara, en pie, vejiga y recto en estado de vacuidad». En estas condiciones el
útero está en anteversión, de m odo que el fondo uterin o m ira hacia arriba y ade-
Iante y se echa sobre el dorso de la vejiga en la dirección de la sínfisis púbica. El
ú te ro , en la m u je r en p o sició n d e p ie , está, p u esf e n a n tev ersió n y e n a n te fle x ió n ; su
dirección es m ucho más próxim a a la horizontal que a la vertical. Es la qu e se se
denom ina tam bién p o sició n p rim a ria del útero.
c) V a ria cio n es fisio ló g ic a s d e la p o sic ió n d e l ú tero . — - Im porta en gran manera
precisar entre qué lím ites pueden variar la posición y la situación del útero aparte
de todo factor patológico.
a) V a ria cio n es d e p o sició n . — El útero norm al puede m ovilizarse en bloque en
todas las direcciones, pero en una pequeña extensión. Según el estado de repleción o

i
xi

/*
/ r
'/ tl/
i
D O //

D
F i g . 1271
Posiciones diversas que puede ocupar el útero en la excavación (esquemática) (T.-J.).
[El esqueleto pelviano está señal a Jo en líneas de puntos. En A 7 B la pe! vía, de la que no se ha represen­
tado m is que la parte a n te rio r, se ve de tr e n te ; en C, se ve en corte s a g ita l; en D , en corte horizontal <¡u.e
p asa, por delante, por el agujero obturador, y p o t detrás, por la escotadura ciá tic a m ayor. Colocado el útero te-Or¡ci­
m ente siguiendo el eje de la excavación ( x x ) , lo hemos representado en esta posición por medio de la línea nepra
llena ; sus restan tes posiciones están Indicadas por una ra y a llena (le color rojo o azul.)
A. en rojo, útero en la tero versión Izquierda; e n azul, íltero en Jateroversión derecha. — B, e n ro jo, útero en
posición paramedia Izquierda ; en 02111, útero en posición paramedia derecha, — C, e n rojo, litero en re tro versión ,
e n azul, útero en antever sí 611. — D, e n ro jo, útero en levo torsión; e n azul, útero en dextrotorslón.

de vacuidad del recto y de la vejiga, se eleva o desciende,, se pone en anteposición


o retroposición de algunos m ilím etros. P or m edio de una pinza de M useux se puede
b ajar el útero norm al a la vagina, hasta qu e el orificio externo del cuello esté a dos
dedos aproxim adam ente del orificio vu lvar. A bandonado a si mismo, el útero recobra
su posición primitiva.
¡3) Variaciones de d irección .— La repleción del recto exagera la anteversión,
qu e dism inuye, por el contrario, la repleción vesical. E l peso de las asas intestinales
recae norm alm ente sobre la cara posterior del cuerpo u terin o y tiende a exagerar
la anteversión. N o siem pre ocurre así, como lo prueba el hecho siguiente referido por
uno de nosotros:
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 120g

«D urante el invierno de 1890-1891 practicam os — dice T e s t u t — en el cadáver p re­


viam ente congelado de una jo ven virgen de veinticinco años, un corte vertical m edio
que hem os hecho representar en la figu­
ra 1273. C om o puede verse, el cuerpo del
útero está inclinado hacia atrás y h abría
probablem ente llegad o a contactar con el
sacro si el colon pelviano, distendido p or
m aterias estercoráceas no se h u biera inter- &
puesto entre su cara posterior y el recto. *
Se ve tam bién que, por delante del útero
y directam ente aplicadas contra su pared u— fm
anterior, se encuentran cuatro asas intes- \r m lKSm
tinales llenas de m aterias fecales. Estas asas
delgadas llenan el fondo de saco vesicoute- ^
riño, que, por esta razón, está representado
por un ángulo diedro d e 95o de abertura.
D ebem os añ ad ir que el cadáver se había
colocado, para la congelación, en posición
vertical, lo cual nos autoriza a pensar que
la situación ocupada p or las visceras abdo-
m inopelvianas en nuestro corte era exa cta ­
m ente igu a l a la qu e presentaban du ran te F i g . 1272
la vida. Después de haber d ibu jado el corte, U tero en a_n[eversión (de S in é d y ).
lo colocam os, congelado todavía, en un al- u, útero. — V , Tejíga. - - u, uretra. — r, recto.
t e ., vagraa. — p, peritoneo.
jib e rectan gu lar de fondo p lan o llen o de
alcohol. A l d ía siguiente, cuando quisim os coger la pieza para estudiarla en detalle,
quedam os m uy sorprendidos al notar qu e el ú tero había cam biado de posición espon-

F i g . 1273 F í g . 1274
C orte vertical m ed io de un cadáver conge­ L a misma, previa descongelación en un baño
lado (m ujer d e veinticuatro a ñ o s ): el útero, de alcohol; com o el intestino h a subido
fuertem ente repelido hacia atrás por asas a la superficie del líq u id o y, por consiguien­
intestinales llenas de m ateria fecal, se e n ­ te, no actúa sobre el útero, éste h a tomado
cuentra en retroversión. por sí mismo su posición normal.

1 , sínflsis plíbica. — 2, sacro. — 3, recto. — 4, Utero. — 5 , vagina. — 6, vejiga. — 7 , 7, 7, asas Intestt-


nales llenas de materias lecales« — 8 , 8 , asas intestinales llenas de gases. — 9 , colon pelviano.
x z t horizontal q m pasa por la sínfisis. — y y 3 plano del estrecho superior.

táneam ente, puesto qu e n adie había tocado el corte después de sum ergido en el
alcohol. Véase lo que había o cu rrid o : habiendo quedado libres con la descongelación
las asas in te stin a les lle n a s d e m aterias i'ccales q u e o cu p a b a n el fo n d o d e saco vesico-
u te rin o , h a b ía n a scen d id o a la su p e rficie d el líq u id o . E l ú te ro , a su vez, lib r e del
c o n ta cto d e este b lo q u e a n o rm a l q u e lo h a b ía re p e lid o h a cia atrás, se h a b ía in c lin a d o
p a u la tin a m e n te h a c ia la v e jig a y, p o r sí solo, sin n in g u n a in te rv e n c ió n e x tra ñ a , h a ­
b ía to m ad o la p o sició n re p re se n ta d a en la figu ra 12 7 4 : su eje m a yo r, o b lic u o a h o ra
de a rrib a a b a jo y d e d e la n te atrás, era se n sib lem e n te p a ra le lo a l eje d e la e x ­
cavació n .»
L a p o sició n g e n u p e c to r a l en d ereza el ú te ro y le p e rm ite s u b ir a lg o , a co n d ició n
d e q u e u n a v a lv a d e Sim s d e sp lie g u e la v a g in a y p e rm ita la p e n e tra c ió n d e l aire. El
d e c ú b ito v e n tr a l e x a g e ra la a n te v e rs ió n ; e l d e c ú b ito la te ra l p e rm ite u n a lig e ra des­
v ia c ió n d e l cu e rp o u te rin o h a cia el la d o c o rre sp o n d ie n te (la tero d esv ia ció n fis io ló g i­
ca ); el d e c ú b ito d o rsal n o p ro d u c e la re tro v e rsió n sin o c u a n d o el c u e rp o u te rin o es
p esad o o está m al fija d o a co n secu e n cia de circu n sta n cia s p a to ló g ica s.
E n la m u je r q u e h a te n id o h ijos, la a n te v e rsió n p ersiste (ap arte los estados p a ­
tológicos), p ero la a n te íle x ió n tie n d e a d ism in u ir (S ci-iu t l z e ).

II. Medios de fija c ió n del útero


S iem p re q u e el ú te ro se d esp laza m ás a llá de los lím ite s q u e a ca b a m o s d e in d ic a r,
se a d m ite q u e es p a to ló g ic o .
E sta p o sició n m e d ia d e l ú te ro y el so sten im ien to d e su m o v ilid a d en los lím ite s
n o rm a les an tes in d ica d o s están asegu rad o s p o r m ú ltip le s fa c to re s: son los m ed io s de
fija c ió n d e l ú tero , d ich o d e o tro m od o, los ele m e n to s re g u la d o re s de la estática u te ­
rin a. D a rem o s p rim e ro la d e sc rip ció n p u ra m e n te a n a tó m ic a y lu e g o d iscu tirem o s su
valo r,
C u a n d o estan d o a b ie rto el a b d o m en , se m ira el c o n te n id o de la p elvis, se v e q u e
el fo n d o d e l ú te ro le v a n ta el p e rito n e o en la lín e a m ed ia , e n tre la c ú p u la vesica l
p o r d e la n te y el re lie v e del re cto p o r detrás. D el re lie v e d el ú te ro salen a lg u n o s p lie ­
gu es p e rito n e a le s le v a n ta d o s p o r fo rm a cio n e s fib ro sa s y m u scu lares lisas q u e se d i r i­
g e n h a cia las p ared es p élv ica s (fig. 1275). Si se tira d el ú te ro , estos p lie g u e s se e x a g e ­
ra n y p a recen o p o n e rse p o r su ten sión a los d e sp la za m ien to s d el ó rg a n o . Son los l i ­
gam en to s d e l ú tero . D isp u esto s sim é trica m en te, son en n ú m e ro d e seis: dos la tera les,
los lig a m en tos anchos; dos a n terio re s, los Itgam entos red o n d o s; dos p o sterio res, los l i ­
g a m en to s uterosacros.
P e ro estos lig a m e n to s n o son m ás q u e una p e q u e ñ a p a rte d e los m ed io s d e f i j a ­
c ió n u te rin a ; só lo son lo s testim on ios, visib les a través d el p e rito n e o , de o tro sistem a
p o te n te fo rm a d o de te jid o fib ro so q u e a m a rra a las p a red es p élv ica s el ú te ro , asi
c o m o la c ú p u la v a g in a l en la q u e está im p la n ta d o . C u a n d o se ha q u ita d o el re v e s­
tim ien to p e rito n e a l d e la p elv is y se ejercen tra ccio n es so b re el ú tero , se v e q u e se
p o n e en ten sión el te jid o celu lo fib ro so en el q u e está e n g lo b a d a la p a rte in fe r io r d e
este ó r g a n o ; a p arecen en el seno d el te jid o c e lu la r p e lv isu b p e rito n e a l v e rd a d e ra s c u e r­
das q u e a m a rra n el ú te ro a d ista n c ia a la s p ared es d e la p elvis. E l c o n ju n to d e este
sistem a descansa en el e m b u d o m u sc u la r del e le v a d o r d el a n o y en el su elo p e rin e a l.
jque co n stitu y e el terce r e le m e n to , y n o el m en o r, d e la fija c ió n u te rin a .
L o s m ed io s d e fijació n d e l ú te ro p u e d en ser cla sifica d o s, pues, en tres g ru p o s :
i.°, los lig a m en to s d e l ú tero y las c o n e x io n e s d el ú te ro con el p e rito n e o ; 2.0, el sistem a
d e fijació n d el c u e llo y d e la c ú p u la v a g in a l a las p aredes p élvicas (co n d en sació n d el
te jid o c e lu la r p e lv is u b p e rx to n c a l); 3.0, el sistem a d e sostén fo rm a d o p o r el e le v a d o r y
los m ú scu los d e l p erin eo .
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1211

A. Prim er grupo: ligamentos del útero

Se ha querido hacer desem peñar un papel fijador del útero a la zona de adhe­
rencia del peritoneo visceral a este órgano. La serosa peritoneal adhiere íntim am ente
a l m úsculo uterino en el fondo, en los dos tercios superiores de la cara anterior y en

Fie. ií>75
Ligamentos redondos, vistos «in si tu» (T.-J.).

1 , «tero , con 2, ligam entos anchos. — 3, ligamentos redondos. — 4, ligam entos uterosacros. — 5, trom pa de
Faloplo («ín situ» en el ]y do d erecho; erínada hacia delunte en el Indo izquierdo), — 6 , ovario coa su ligam ento
u ifro o várico claram en te aislado en el lado Izquierdo. ■ — 7, vejig-a, llenando el cávum preuterino. — 8, uraco. —
9 , reato, llenando el cávum retrou terln o. -— 1 0 , 10 , ra s 533 in testin ales levantarlas por separadores. — 1 1 , ciego.
— 12, vasos Iliacos prim itivo s. — 1 3 , vasos iliacos s ite m o s . — 1 4 , vasos iliacos internos. —■ 15 , 1 5 ’ . uréteres
derecho e iartulerflo. — ■1 6 , vasos lum üoováricos. -— 1 7 , partd abdominal an te rio r incidida en la línea m edia e
in vertid a hacia delante. — 13, cordón fibroso de la a rte ria um b ilical. — 1 9 , vasoa epigástricos.

toda la cara posterior del cuerpo uterino (I V a l d e y e r , L a T o r r e ). En toda esta ex­


tensión, la disección no puede separar el peritoneo visceral del útero. Por el con­
trario, más abajo, a nivel de la cara anterior del istmo v la cara posterior del cuello,
se interpone una capa de tejido celu lar bajo el peritoneo; la serosa puede desprender­
se fácilm ente. A u n q u e exista una zona de adherencia íntim a del peritoneo al cuerpo
uterino, el peritoneo no puede ser considerado como un agente eficaz de fijación para
el útero. L a serosa es delgada en exceso, se estira con demasiada facilidad ; no fija ú til­
1212 APARATO UROGENITAL

m ente el útero ni a las paredes pélvicas, de las que desciende, ni a )os órganos pró­
xim os, sobre los que se refleja. Describirem os, pues, únicam ente los ligam entos que,
visibles a través de la serosa que levantan, salen del contorno del útero.

I. Ligamentos anchos

Las hojas peritoneales, que han tapizado la cara an terior y posterior del cuerpo
uterino, se adhieren una a otra en el borde externo del órgano y form an un tabique
dispuesto en sentido frontal que se dirige afuera hacia la pared pélvica lateral (figu­
ra 1276). Llegadas a esta pared, estas hojas peritoneales se continúan con el peritoneo
parietal. El conjunto form a con el cuerpo uterin o un vasto tabique transversal que

2 3
F ie . 1276

Utero y sus anexos, vistos por su cara anterior.

1, cuerpo c3el ütero, c tb ie rto tor «I peritoneo. — 2. su cuello, con e) orificio externo. — 3 . vagina, cuya carea
anterior t s s;<;o resecada. — A, ovarlo ís q m e rffo .— 5 . Jísramento uteroovárico. .— 6, trompa, con 6 ’ , su p a b e lló n .—
7, ira n ia ovárfca y ligamento lu lx o v á n c o . — o, Wdatlde de Morgagnl. — 9, ligamento redondo. — 10, ligamento
ancho, con a. b. c, S'js tres a’i tta i. an terio r, roedla y posterior. — 1 1 , boja posterior del ligamento aactio. — 1 2 ,
vasos nteroovancos. — 13, vasos uterinos. [Se perciben por transparencia, sobre el peritoneo, las r a mlíí cantones de
las venas uterinas y uteroovárlcas.)

divide el peritoneo pélvico de la m ujer en dos com p artim ien tos: uno anterior, vesi-
cal,, y otro post&r-ier, rectal. Estos ligam entos form an a l útero una especie de meso que
rodea igualm ente las trompas y sirve de inserción a los ovarios. Este meso, desde el
punto d e vista de la A n atom ía general, es com parable al m esenterio y contiene, en
efecto, los vasos y los nervios qu e desde las paredes pélvicas se dirigen hacia el aparato
genital fem enino. Describirem os prim ero los ligam entos anchos, tal com o se ven en
el in terior de la cavidad peritoneal en la que sobresalen. Luego, quitarem os la hoja
serosa que los cubre, para estudiar la armazón y percibir los órganos (vasos, nervios,
uréter) que se hallan en su espesor.

l.° Aspecto intraperitoneal de los ligamentos anchos. — C ada ligam en to fo r­


ma un tabique irregularm ente cuadrilátero, tendido del útero a la pared pélvica.
C u ando el útero se halla en situación norm al (anteflexión y anteversión), la dirección
no es exactam ente transversal; es ligeram ente oblicua hacia fuera y atrás, y la in ­
serción parietal está algo por detrás de un plano transversal que pasa por la inserción
uterina. Además, no están contenidos en un plano exactam ente frontal, sino que
ÓRGANOS CENITALES DE LA MUJER 1213

presenta una ligera inclinación, m iran do su cara an terior hacia delante y abajo, y
su cara posterior hacia arriba y atrás.
Su espesor es m uy diferente arriba, cerca de su cresta, y abajo, en la p roxim id ad
del suelo pélvico. A rrib a, en el segm ento que va de los cuernos uterinos hacia la
p roxim id ad del estrecho superior, son delgados, flexibles y casi transparentes. T re s
cordones, qu e divergen ligeram ente a p artir del cuerno uterino, levantan la hoja se­
rosa : son las tres aletas del ligam ento ancho.
U n corte sagital (fig. 1277) pone de m anifies­
to su situación escalonada.
L a aleta anterior está form ada por el
ligam ento redondo; la aleta superior o media
está constituida por la trompa u terin a; la
aleta posterior se h alla representada por el
ligam ento uteroovárico, luego por la inser­
ción del h ilio del ovario sobre el ligam ento
ancho. U nicam ente la aleta m edia o tubárica,
qu e form a la cresta del ligam ento ancho,
llega hasta la pared pélvica lateral, a la que
encuentra algo p o r debajo de la em inencia
de los vasos iliacos externos, continuándose
con el ligam ento in fu n d ibu lop élvico.
Esta parte superior, delgada, del lig a ­
m ento ancho,' sólo está tensa en su parte in ­
terna, en la p roxim id ad del cuerno utérm cf;’
su segm ento externo es. por- eí~contrar 10,TIác -
cido, m uy m óvil, y perm ite al pabellón tuba-
rico reclinarse hacia atrás, en la cara posterior
del ovario, cuyo h ilio tom a una dirección
vertical. L a porción fláccida del ligam ento
ancho constituye, en suma, el meso de los F i g . 1277
anexos: m esosalpinx para la trom pa y meso- Corte sagital del ligamento ancho
ovario para el ovario. (lado derecho, segmento interno del corte).

D eb ajo de esta región ocu p ada p or los 1 , ligamento ancho, con: 1 ’, su hoja anterior ;
1 ” , su hoja posterior.— 2 , aleta superior o meso­
anexos, el espesor del ligam ento aum enta de salpinx. — 3, aleta, anterior. — 4, aleta posterior. —
5, trompa. — 6 , ligamento redondo. — 7, ovario,
m anera considerable en el sentido an tero ­ con 7', su hlllo y sus vasos. — 8 , vesículas de De
Graaí. — 9, arteria uterina. — 1 0 , venas uterinas.
posterior. Las dos hojas peritoneales se sepa­ -— 1 1 , tejido celular de la pelvis. — 1 2 , uréter.
ran m ucho una de la otra; entre ellas y el
suelo pélvico se desarrolla una capa abundante de tejido celu lar qu e levantan los
vasos y los nervios del ú te r o : es el meso propiam ente dicho del útero, el mesometrio
o parametrio de W irch p w (parametrio de los cirujanos).
Para com pletar la descripción del ligamento ancho falta describir su borde in ­
terno o uterino, su borde externo o parietal v su cresta o borde anterosuperior. su
base y sus dos vertientes anteroinferior o vesical y posterosuperior o rectal.
a) B orde interno (fig. 1279). — Este borde está inserto en el costado del útero.
L as dos hojas peritoneales del ligam en to ancho se separan una de las otra para con ­
tinuarse directam ente una con el peritoneo que tapiza la cara an terior del útero y la
otra con el peritoneo que cubre la cara posterior del m ismo órgano (fig. 1278). A q u í
el flanco del útero es bordeado p o r vasos de dirección a scen d en te: la arteria u terin a,
flexuosa, rodeada de venas plexiform es y de ramos linfáticos y nerviosos. Este paquete
vascular no está en contacto inm ediato con el ú tero ; las flexuosidades de la arteria se
separan a m enudo de él m uchos m ilím etros. P or esto el borde interno del ligam ento
an cho se hace m ucho1 más grueso, no a ras de su inserción uterina, sino algo p o r fuera
( T i l l a u x ). E l paquete vascular de la arteria u terin a está situado en un plano fron tal
1214 APARATO UROGENITAL

que pasa por la cara anterior del útero, de suerte que la hoja anterior del ligam ento
ancho se continúa transversalmente, sin cam biar de dirección, con el peritoneo pre-
uterino; por el contrario, la hoja posterior se dirige notablem ente hacia atrás para
cubrir la cara posterior de la matriz, más abom bada que su pared anterior ( C h a r p y ).
En el punto en que continúan con el peritoneo uterino, las hojas peritoneales del
ligam ento ancho presentan grados de adherencia que son en todas partes los m is­
mos. Por arriba, cerca del cuerpo uterino, las hojillas se adhieren al útero, al que
engloban de tal suerte que un tum or de origen uterino situado en este punto no
tiende a desarrollarse entre las hojas del ligam ento ancho. H acia abajo, por el con­
trario, en la parte inferior del cuerpo uterino y en el istmo, las hojas peritoneales
del ligam ento ancho se continúan con las del lado opuesto pasando por delante y por
detrás del útero sin adh erirle: un tum or desarrollado en esta región en la parte
lateral del útero podría, pues, des­
11 pegar las dos hojas peritoneales y au­
m entar de tamaño en el espesor del
ligam ento ancho.
b)
1281). — Este borde se inserta en la
pared pélvica la te r a l: esta inserción
es fácil de lim itar cuando, cogiendo
la cresta del ligam ento ancho entre el
pulgar y el índice, la m ano se dirige
Fio. 1278 hacia fuera hasta encontrar la pared
Corte horizontal del ligamento ancho pélvica, m ientras que la otra m ano
(lado derecho, segmento inferior del corte). inm oviliza el útero y atrae hacia d en ­
1 , cuerpo del útero, con 1 ’ , su cavidad.—- 2 , ho]a perlto- tro los anexos. En estas condiciones
neal que cubre ¡a cara posterior del ¿tero. — 3, lioja perltoneal nos damos cuenta de que el borde
oue cubre su cara anterior. —- 4, ligamento ancho. — 5, arte­
ria uterina. — 6 , plexo venoso uterino. — 7, excavación retro-
uterina. — s, excavación preuterina. — 9 , tejido celular Bub- externo del ligam ento ancho, estrecho
peritoneal. — 10 . peritoneo parietal. — 1 1 , músculo obturador
interno. — 1 2 , hueso coxal. por arriba, se ensancha de m odo no­
table por abajo. Su línea de inser­
ción es ligeram ente oblicua hacia abajo y atrás y sobre todo hacia abajo y adentro,
a causa de la form a en em budo de la pared pélvica. Por abajo se continúa insensible­
m ente con la base del ligam ento ancho; por arriba es levantada p or el cordón
azulado de los vasos uteroováricos que, habiendo cruzado el estrecho superior y los
vasos iliacos externos, penetran entre las dos hojas del ligam ento ancho : es el h ilio
e x te r n o d e l lig a m e n to a n ch o ( W a l d e y e r ) .
E l h ilio cruza los vasos iliacos externos a 2 centím etros aproxim adam ente de la
bifurcación de la iliaca prim itiva y, por lo tanto, d el uréter.
c) C resta o b o rd e su p er io r . — E l borde anterosuperior, o cresta del ligam ento
ancho, se extiende oblicuam ente hacia atrás y afuera, desde el cuerpo uterino al
estrecho superior. Está ocupado casi por entero por la trompa. E l oviducto no llega,
sin embargo, a la pared pélvica; a 2 centím etros aproxim adam ente de esta pared
se curva hacia arriba, abandonando la cresta del ligam ento ancho por dejar caer su
pabellón sobre el ovario (fig. 1279). D el codo de la trompa a la pared pélvica, el
borde superior del ligam ento ancho está ocupado por la arteria uteroovárica y la
term inación del ligam ento infundibulopélvico. Cuando se coge la trompa y se la
despliega, se ve que el vértice del ligam ento ancho la envuelve por com pleto, for­
m ándole un verdadero meso, el m esosalpinx, que, cuando está desplegado, constituye
la aleta s u p e r io r del ligam ento ancho.
d) B ase. — N o hay que describir en el ligam ento ancho un borde inferior que
descansa en el suelo pélvico, sino una ancha base, lim itada por la separación de las
dos hojas peritoneales, una de las cuales se dirige casi horizontalm ente hacia delante,
y la otra casi verticalm ente hacia abajo y atrás. Esta base se detiene por dentro en la
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

parte saliente de los ligam entos uterosacros; p or fuera se continúa insensiblem ente con
el borde externo curvilíneo de la pelvis.
e) V e r tie n te a n te r o in fe r io r . — L a hoja anterior del ligam ento ancho se continúa
en pendiente suave con el peritoneo qu e tapiza en la lín ea m edia el fondo de saco
vesicouterino, y lateralm ente la fosita laterovesical, C u an do el útero está en retro-
versión, esta vertiente anterior del ligam ento ancho se hace horizon tal y hasta o b li­
cua hacia abajo y atrás. E n su parte superior, la h o ja anterior del ligam en to ancho
está levantada por un rep liegu e que determ ina el ligam ento red on d o: la aleta ante-

F i g . 1279
L igam en to ancho y anexos, vistos «in sk u » por su cara posterior (T.-J.).

1 . cara posterior del ligamento ancho. — 2 , parte in ferio r ce i ovario, y 2 ‘, su parle superior cubierta por
el mesosalplnx. — 3 , trompa, y 3 ’, su pabellón. -— 4, fondo de saco de D en la s. — 5, recto erizado hacia atrás para,
dejar libre la cara posterior de) ligamento ancho y de los anexos. — 6, útero. — 7, vejig a. — 8 . va g in a. — 9, liga­
mento lumhoováiico con los vasos o varíeos. -— 1 0 , 3rteria Iliaca e s te rn a . — 1 1 , a rte ria h ip og astrios. —- 1 2 , sacro.
— 13 . uréter. — 14, arteria uterina. — 15, pared lateral de la excavación (piram idal, plexo sacro).

r io r del ligam ento ancho, repliegue trian gu lar cuya base corresponde a la pared p é l­
vica y cuyo borde posterior se inserta en el ligam ento ancho, algo por debajo de la
raíz del m esosalpinx (véase L ig a m e n to re d o n d o ).
f) V e r tie n te p o ste r io r (figs. 1279, 1280 y 128 1).— Esta vertien te es m ucho más
accidentada. Es tam bién m ucho más elevada, y su altura es casi doble de la propia
de la vertiente anterior. Adem ás, desciende hacia el fondo de saco de D ouglas, no en
pendiente suave, sino verticalm ente, casi a pico. L a h oja peritoneal que la consti­
tuye tiene form a de cuadrilátero irreg u lar y m ira hacia atrás, adentro y arriba lig e ra ­
mente. Eorm a una especie de sem iem budo qu e penetra p or abajo y arriba hacia el
fondo de saco de D ouglas. Está lim itad o p or arriba por la cresta del ligam ento an-
12l6 APARATO UROGENITAL

cho, por dentro p or el borde extem o del útero y p or abajo por el relieve del lig a ­
m ento uterosacro. Su borde posterior tiene lím ites m ucho m enos netos y se continúa
con el peritoneo de la fosita ovárica y del canal laterorrectal. P o r debajo de este
ú ltim o borde se deslizan el uréter y la arteria uterina, para penetrar en el seno del
param etrio. Cerca de su extrem o superior, la vertien te posterior del ligam ento ancho
está levantada por una serie de form aciones que, de dentro afuera, constituyen la
aleta posterior. Son: el ligam ento uteroovárico, el ovario, suspendido del ligam ento
ancho p or el m esovario y, por
últim o, com pletam ente por fu e ­
ra, el ligam en to tuboovárico.
Estas form aciones se han des­
crito a propósito del o vario y
de la trom pa. E n su conjunto
no form an u n cordón transver­
sal continuo, pues a su n ivel
el ligam ento ancho es fláccido
y se pliega sobre sí mismo.
Sobre el ligam ento ancho
«in si tu», el ligam ento u te ro ­
ovárico es oblicuo hacia abajo y
afuera; el m esovario y el liga-
m ente u teroovárico son, por el
contrario, oblicuos hacia arriba
y afuera, casi verticales, bajo
el pabellón tubárico y el m eso­
salp in x que, reclinándose hacia
atrás, vienen a cubrir. Para dar
a la aleta posterior una d irec­
ción transversal, hay q u e efec­
F ie . 1280
tuar la m aniobra denom inada
Ligamento ancho extendido, visto por su cara posterior
(T.-J-). del despliegue del ligam ento
ancho, es decir, atraer el útero
tSegmento superior ¿e la ÍLgTixa 1279 : adsrals, se levantado
la 5- ertendírio el mesosalp’j ix .} al lado o p u e s t o , levan tan do
1 . o sa rio . — 2. u f i i e t c tu to c v in c o . — 3 , ligam ento ateroovárico.
— 4, tít<aro. — 5 . re c íc . — ó , trompa, con: 6 ‘ , el istm o; la am po­ hacia arriba y afuera el p ab e­
l la ; 6 ” ', p a b e lló n ; 6 ’” ’. el <55Unm p e r U o c e a l. —-7 , ligam ento lu m -
boovarico, can los vasos o*árico3 en su espesor. — 8 , ligam ento ancho, llón tubárico. En estas con d icio ­
y 8 ’ , m esosalpínx, — 9, a rte ria u te rin a. — 1 0 , a rte ria Mpográstrica. nes se ve por debajo de la trom ­
—- 1 1 , u réter. — 1 2 , vena hipogastrio a.
pa, form ando la aleta superior,
correr casi transversal y paralelam ente a ella la aleta posterior, com puesta sucesiva­
m ente por el ligam ento uteroovárico, el m esovario y el ligam en to tuboovárico. En
sus dos extrem os, la aleta superior y la aleta posterior se reúnen, y el espacio oval
que las separa representa la porción delgada del ligam en to ancho, donde el m esosal­
p in x y el m esovario vienen a reunirse form ando un án gulo diedro abierto hacia atrás.

2 .° Estructura de los ligamentos anchos. — L a hoja periton eal sólo es una


cubierta serosa, un velo echado sobre las form aciones anatóm icas subyacentes, com o
«ropa tendida sobre alambres». Resecado este velo, se descubren las form aciones que
cubre y a las que debe sus contornos, o sea el armazón del ligam en to ancho.
En la parte superior, fláccida, este arm azón es m ínim o, hasta el extrem o de que
una inyección practicada entre las dos hojas peritoneales no siem pre logra d isociar­
las (fig. 1277). Sin em bargo, R o u g e t ha descrito pequeños fascículos m usculares lisos,
que se irradian a p artir del ligam ento in fu n d ib u lo p élvico y se fija n en la trom pa,
en el h ilio del ovario y hasta en la p roxim id ad del cuern o uterino, acom pañando a
los vasos uteroováricos.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1217

E n la p arte inferior-f gruesa, lla m a d a ta m b ié n m eso m etrio , la cu b ie r ta perito neal


se recu bre por el con tra rio d e fascículos c o n ju n tiv o s densos, q u e c o n s titu ye n u n a v e r ­
d a d era m em brana fibrosa, fenestrada, que da a las hojas del li g a m e n to u n a gran
ton icida d. T a m b i é n a q u í ha descrito R o u g e t form aciones m u sculares lisas e n tre m e z ­
cladas con los elem en to s fibrosos. P o r esto, m ien tras la p o rció n superior d e lg a d a del
l i g a m e n to a n c h o es tran sparente y deja ver todos los órganos co n te n id o s en ella, el
m esom etrio, p o r el contrario, es grueso, sien do im p o s ib le v e r a través d e l p erito n eo
los im p o rta n te s órg an o s q u e la atraviesan. P o r este hecho la parte b a ja del lig a m e n to
a n c h o es la de más v a lo r desde el p u n t o de vista de la fijeza del útero.

Fie. 1281
Principales pedículos vasculares del ligamento ancho (T.-J.).

(Corte írontal esquemático (le la pelvis que pasa por detrás del útero; segmento anterior del corte. Se ven por
entero los ligamentos anchos por su cara posterior y extendidos.)
a, hueso iliaco. — b, obturador interno. — c, elevador. — d, espacio pelvisubperitoueal. — c, ligamento ancho.
— /, vagina. ■— g , Utero, con g ! , hocico de tenca. — í¿, trompa. — i, ovarlo. ■— k, arteria uterina. — l, arteria
del ligamento redondo. — m, artería ováríca, con m', su rama tubárica. — n, arteria Iliaca externa. — o, corte del
peritoneo.
1 , 2. 3, n, 5 , 6 , los seis pedículos vasculares que hay que cortar y liírar en el curso de la hísterectomla total.
— 7 y 8, los pedículos vasculares que hay que co rta r y lig a r en el curso de la ex tirpación de los anexos.
AB, trazado da la sección que se lleva a rabo en el caso de hlsterectomia total. — CD, trazado de la sección
en el caso de extirpación de los anexos, — E, fiecha que Indica cjue la sección medía del útero 110 interesa ningún
ramo vascular importante y , por consiguiente, no es c3 usa de hemorragia.

3 .° Contenido de lo s ligamentos anchos. — La parte superior contiene la trom ­


pa, los ligam entos útero y tuboováricos y las ram ificaciones de la arteria tuboovárica.
En el m esosalpinx existen tam bién restos em brionarios parooforon, órgano de Ro-
senmüller), y a veces islotes de tejido ovárico v hasta capsulas suprarrenales accesorias
( P i l l e t y V e a u , L u c i e n y P a r i s o t ) , Im porta recordar la existencia de estos restos
histológicos contenidos en el ligam ento ancho, pues pueden ser el punto de partida
de neoplasias. A l contrario d e la trompa, el ovario 3 como hemos visto, no está con ­
tenido en los ligamentos anchos: las dos hojas peritoneales del m esovario se detienen
en el h ilío del órgano (línea de Farre).
L a parte inferior o base del ligam ento ancho contiene, en m edio de un tejido
celular condensado que estudiarem os más adelante, la arteria uterina, el uréter y
vasos venosos y linfáticos m uy numerosos, así como las ramas anteriores del gan glio
hipogástrico (fig. 1282). El tejido celu lar está levantado transversalm ente por la lie*
gada de la arteria uterina y se condensa alrededor de ella para form ar la porción
gen ital de la vaina hipogástrica. Esta vaina fibrosa hipogástrica, ju n to con los ramos
APARATO UROGENITAL

nerviosos del plexo, constituye, en el seno del tejido celular del ligam ento ancho,
una verdadera barrera transversal. Esta barrera, algo oblicua de atrás adelante, a l­
canza la altura de una m ano cuando el útero es atraído hacia arriba. Según se inyecte
líq u id o en el ligam ento ancho por delante o p or detrás de este tabique, la inyección
se difunde en distintas direcciones que in dican las com unicaciones del tejido celular
del ligam ento ancho ( L a t a r j e t y T r i l l a t ). Las inyecciones practicadas bajo la hoja
an terior se difunden bajo la cara posterior de la vejiga y suben hacia la fosa iliaca
interna, para ap untar por encim a del arco crural. Las inyecciones practicadas bajo
la hoja posterior quedan, p or el contrario, acantonadas detrás del útero, abom ban
en el fondo de saco posteror de la vagina y se difunden hacia atrás por los lados del
recto hacia las escotaduras ciáticas. Estas com unicaciones del tejido celu lar del liga­
mento ancho son de conocim iento im portante desde el punto de vista patológico:
exp lican de qué m anera los tumores o las supuraciones del ligam ento son capaces
de evolucionar.

II. Ligamentos redondos

Los ligam entos redondos salerrde-la- parte- anterler~del-etteppe~y 4^ h i e y se dirigen


hacia delante y afuera y m uy ligeram ente hacia arriba. Cruzan la parte an terior del
estrecho superior, cuando los vasos iliacos externos van a desaparecer debajo del arco
crural, y llegan a la pared abdom inal anterior por el orificio profundo d e í conducto
in guinal. A q u í cam bian de dirección, acodándose en el arco de los vasos epigástricos,
y recorren el conducto in gu in al oblicuam ente hacia abajo y adentro para em erger
por su orificio externo y perderse en el tejido celuloadiposo de los labios mayores y
del m onte d e Venus.

1 .° M o rfo lo g ía . — E l ligam ento redondo sólo merece este nom bre en la parte
m edia de su trayecto (figs. 1275 y 1283). V isto a través del peritoneo, tiende, en efecto,
a aplastarse de delante atrás, luego de arriba abajo, a m edida que se aproxim a al
conducto inguinal. En el conducto es tam bién más o menos aplanado y difícil de
reconocer a prim era vista. Finalm ente, en sus dos extremos, tanto en el útero, donde
nace, como en la región púbica, donde term ina, se extiende y se disocia en fibras
m últiples. Cuando se ejerce una tracción sobre el ligam ento redondo, se ve que de
aplanado se convierte en un cordón redondeado, siem pre que los elementos fibrosos
m usculares que lo constituyen no estén atrofiados.
L o longitud del ligam ento es de 12 a 15 centím etros por térm ino m edio. Está
dotado de ligera extensibilidad, y la tracción lo alarga uno o dos centím etros. Su
resistencia, estudiada p or B e u rn ie r, es bastante considerable; resiste a m enudo una
tracción de cerca de un kilogram o. Su punto de m enor resistencia corresponde a su
codo, en el orificio in gu in al profundo.
Su calibre es, según los autores, de 2 a 5 m ilím etros.

2 .° Significación. — E l ligam ento redondo es el representante del gubem áculum


testis, atrofiado en la m ujer. P or esto ocupa en el conducto in gu in al el lu g ar ocupado
en el hom bre por el conducto deferente, que fue traído aquí cuando la m igración
del testículo, a continuación del gubernáculum (véanse las figs. 841 y 842). E l con-
ducto peritoneovaginal, ^envoltura—serosa a n astrada"'en-~ei—h o m b re -p o r’-la -migración
de-'la'ghhrdula^gen ita l, tiene su equivalente....en...la..mujer., en el curso del desarrollo:
el conducto de N ück. El conducto de N ück, poco acentuado en el em brión hem bra,
se oblitera precozm ente; su persistencia anorm al puede'ser, sin em bafgov en el'bom bré,
el punto de partida de hernias congénítas. Los mstos-d-eb-eond-ueto—d e -N iic k —están
situados en el seno del ligam ento redondo, com o los restos del conducto peritoneo-
vaginal están en el hom bre en m edio de los elementos del cordón. E l conducto de
ti*''*
***1l*i

R 1 6 1 7 16 1 3 1 1 12
F i g . 1282

Vascularización de la pelvis en la mujer. Vasos y nervios deí ligamento ancho y del parametrio
izquierdo vistos por arriba.

Ve., vejiga. — ü t . , ú tero , —- Ov., o v a rio .— T í., trompa.


1 , artería iliaca Interna. — 2 , arteria ilíaca'extern a. — 3 , uréter izQulqrdo.— 4, vena Iliaca externa. — 5 ,
venas iliacas Internas — 6 , venas vesicovaginales. — 7, arteria uterina (se Din resecado las venas). — 8 , arteria
vesicovaginal. — 9 , arteria umbilical. — 9 ’, ligamento redondo de) lado izquierdo. — 1 1 , ligamento redondo del
lado derecho. — 12 , fondo de saco vesico uterino. — 3.3, trompa uterina derecha. — 14 , ligamento uteroovárico Iz­
quierdo. — 15 , fondo de saco de Douglas. — 1$ , origen de los ligamentos uterosacros. — 17 , nervio hlpogástrico. —
18 , p u b is.— 19 , nervios del dtero. — 20. vena uteroovrinea. — 21. arteria uteroovárlca acompañada de los nervios
nteroováricos en negro. — 2 2 , venas ováricas (plexo pampinjforme).
1220 APARATO UROGENITAL

N ück se oblitera ordinariam ente en la época del nacim iento; cuando no sucede así, la
m alform ación es a m enudo bilateral (véase Peritoneo). U na m igración anorm al del
ovario-p u ed e atraer esta glán d u la a la entrada del conducto de N ück.

3.° Relaciones. — E l trayecto del ligam ento redondo es com plejo y sus relaciones
deben estudiarse en varios segmentos. Se distinguen: una porción pélvica, una porción
iliaca, una porción in gu in al y una
porción prein guin al o vulvar.
a)
prende del útero en la unión de
la -car-a- anterior,, ,con.~eL „extrem e
superior del borde lateral, algo
por debajo y p,or delante d el orL-
gen de la trom pa. L a parte supe­
rior de la arteria uterina y los
plexos venosos q u e la acom pañan
pasan por detrás del origen del
ligam ento. E l ligam ento redondo
se segara progresivam ente de la
trompa, levantando en la hoja an­
terior- -del-,-ligam ento ancho un
pliegue cada vez más acentuado.
Este pliegue adhiere íntim am ente
a^las-fibras..deLiLgamento y contie­
ne en su interior fibras conjuntivas
emanadas de la armazón del lig a ­
m ento ancho (m esenterio celular
del ligamento redondo de Guba-
row). La adherencia del ligam ento
redondo al peritoneo y su p ro x i­
Ligamento redondo del lado derecho, m idad al segmento interno de la
visto desde la parte superior. trom pa hacen que una tracción
1. lisamente redondo, eo:; : a. s" irorciín re'vjar.3 ; b, su porclún ejercida en este ligam ento no lib e ­
Iliaca; c. sa porción ; d, su porción vulvar.— 2, ütero.
— 3 , vrompa. apart-sda hacia arriba y 3fTHr*. — 4 , ovario. — 5 , rado del peritoneo atraíga con él
vejiga. — 6^ v s k s estí-nn-s. — 7, vasos cvíricos, — 8 , psoas la trompa hacia el conducto in g u i­
iliaco. -— 9, pared abdominal anterior, con 9 ’, peritoneo parleta!.
— 10, síniisis pubica. —- 11, m onte de "Venus- — 12, i ondo de saco
vealcouterino. nal y pueda determ inar una aco-
dadura de aquélla. Encim a y de­
bajo del pliegue-form ado por- el Hgamento- re d o n d o se excavan, en la vertiente anterior
del ligam ento ancho, dos fositas perito n eales de im portancia desigual. P or encim a y
detrás, entre la trom pa y el ligam ento, se encuentra la fosita- prew árica-de- Waldeyex;
por debajo y por delante.’está "X^fésiia paraVesical, m ucho más profunda, desarrollada
entre la pared pélvica y el cordón fibroso de la arteria um bilical. L a incisión del p eri­
toneo en este punto puede conducir al uréter yuxtavesical (R och et).
b) L a porción iliaca es m uy corta y cru za . el estrecho, su-per-ior y los vasos
iliacos externos. El ligam ento cruza entonces los vasos' epigástricos y desaparece en el
orificio p rofundo del conducto inguin al. Los vasos epigástricos y el ligam ento redondo
describen dos curvas de sentido inverso que se abrazan recíprocam ente; la curva
de los vasos epigástricos, de concavidad superior y externa, recibe el codo de seno
in ferior e interno descrito por el ligam ento redondo. L a curva de los vasos epi­
gástricos está recubierta por el ligam ento de Hesselbach. En el m om ento en que el
ligam ento redondo penetra en el orificio in gu in al profundo, el peritoneo, presto a
abandonarlo., bosqueja un pequeño fondo de saco en el de la fosita inguinal externa.
Ese fondo de saco, resto del conducto de N ück, adhiere íntim am ente a l ligam ento
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1221

redondo, y, cuando se tira de este ligam ento, se hun de con él en el conducto in gu in al.
Sin em bargo, es fácil de separar aq u í los ligam entos del peritoneo, pues sólo están
unidos por adherencias bastante laxas.
c) Porción inguinal (fig. 1284). — E l ligam ento es oblicuo hacia abajo, adelante
y adentro, com o el conducto que atraviesa. Está oculto por la aponeurosis del oblicuo
mayor, que form a la pared anterior del conducto. Es seguido, por arriba, por el borde

Fie. 1284
Conducto inguinal de la mujer (T.-J.).

I, colgajo cutáneo con el panicillo adiposo en su cara proíunda. — 2, vases superficiales. — 3, aponeurosis <Jejt
oblicuo mayor, con ; 4, pilar externo del anillo Inguinal ; 5. pilar interno; 6 . pilar posterior o ligamento de Cofles
(del lado opuesto). — 7 , oblicuo menor, Incidido y separado hacia arriba. — S, transverso. — 9, tractos conjunti­
vos que unen los tendones del oblicuo menor y del transverso. — 1 0 , tendón conjunto. — 1 1 , oriííclo interno <3ti
conducto Inguinal. — 12 , ligamento redondo con su arteria. — 13, vasos epigástricos. — 14. abdomlnogenltal m a­
yor. — 15, abdomlnogenlta.1 menor. —- 16, ramo genital del gen (torrara!. — 1 7 , fascía transversalis (punto débil
de la pared abdominal). — 18, pelotón grasoso de Imlach.

in ferior del oblicuo m enor y del transverso, que se reúnen para form ar el ^tendón
^conjunto y se deslizan pronto detrás d e él. Por abajo el ligam ento descansa sobre el
arco crural, qu e le separa de la vena fem oral y del an illo crural. P or detrás está
separado de la cavidad abdom inal, de fuera adentro sucesivam ente, por el ligam ento
de Hesselbach, los vasos epigástricos, la fascia transversalis, el tendón con jun to y el
ligam ento de H enle.
En el seno d el conducto in gu in al el ligam ento redondo está rodeado de una capa
celulosa que perm ite desprenderlo fácilm ente de sus paredes. En el seno de esta
Ì222 APARATO UROGENITAL

atm ósfera celulosa la ram a genital de los nervios abd om in ogen ital y gen itocru ral dis­
curren p aralelam ente al ligam ento. U n fascículo m uscular, em anado de los m úsculos
oblicuos, y qu e va a fijarse cerca de la espina p úbica puede cruzar la cara anterior
del ligam ento redondo {m úsculo inguin opúbico de Beurnier).
E l acceso q u irú rgico del segm ento in g u in a l del ligam ento redondo es p a rticu la r­
m ente fácil a causa de su p ro xim id ad con la p ared abdom inal. Pero el acto qu e co n ­
siste en atraerlo y acortarlo por esta vía, con o b jeto de enderezar un útero en retro-
versión (operación de A lq u ie-A lexan d er), no tiene hoy el predicam ento qu e tuvo en
otros tiem pos, pues no perm ite com ­
2
probar el estado del útero y de sus
anexos.
d) Porción preinguinal (figu ­
ra 1285). — Se describe con este
nom bre la p orción del ligam en to
redondo q u e atraviesa el orificio ex­
terno d el conducto in g u in a l y ter­
m in a en el tejid o adiposo del labio
m ayor y d el m onte de Venus. A l­
gunos fascículos term inan asimismo
en la espina del p ubis y en la opo-
neurosis del pectíneo. Esta porción
term inal del ligam en to redondo es
a m en u do d ifícil de encontrar, pues
se disocia en tractos m uy delgados
que se pierden in m ediatam en te en
la grasa. Estos paquetes adiposos,
qu e rodean el ligam ento en la parte
in ferior del conducto y en el orificio
extern o se describen con el nom bre
Fie. 1285
de pelotones adiposos o de Im lach
Ligamento redondo a la salida del conducto inguinal
(limitado de W a l d e y e r ) . o tapones de Im lach. C u an do el l i ­
gam ento es delgado, es d ifícil des­
Se ha practicado una Incisión p a ralela a ’, pliegue de la Ingle
a lo la rg o ¿ s la p a rte In terna del conducto Inguinal. Los i o s cu b rir su term inación sin desbridar
labios de la piel están r.; .y separados.
1 , conducto inguinal, con 1 ', su orificio externo. — 2, liga­ el orificio extern o d el conducto.
mento redondo. — 3, tejido ceiulcadiposo del n.onts de Venus.
— 4, vena pudenda externa. —- 5, otra vena que pasa por el Igu alm en te ocu rre en los casos en
conducto inguinal. — 5, 6 ’, ramos nerviosos de los nervios abdo- que se pierde en el in terio r del tra ­
mlnogenltales y genitocrural. — 7, arterias y venas subcutáneas
abdominales. La cruz { + ) colocada sobre el ligamento redondo
Indica el nivel a que ,se encuentra la espina del pubis. yecto in g u in a l o en el arco crural.

4.° E structura.—-E l ligam ento está fo rm ad o : i.°, por un eje con ju n tivoelástico ;
2.0, por fibras m usculares, unas lisas y otras estriadas; 3.0, por u n a en voltu ra p eritoneal
que ú nicam ente existe en su porción a b d o m in a l; 4.0, finalm ente, contiene vasos y
nervios.
a) E l eje conjuntivoelástico está form ado en el abdom en por la em anación de la
vain a hipogástrica, la cu al ya hem os descrito y que G u b a r o w denom ina el m esenterio
celu lar del ligam ento redondo. Este eje .conjuntivoelástico atraviesa en toda su lo n g i­
tu d el ligam ento, constituyendo p o r sí solo la expansión de la porción p rein gu in al o
de term inación.
b) Las fibras musculares lisas provienen d el ú tero ; la disección puede seguirlas
en la cara in terior del órgano hasta la p roxim id ad del istm o (Mme, B o i v i n , I v a n o f f );
solam ente algunas fibras proceden d e la cara posterior. E l cuerp o uterino se encuentra
así com prendido p o r las dos raíces m usculares del ligam en to redondo. Esta d isp o ­
sición es más neta en los úteros grávidos. Se pueden seguir las fibras lisas hasta la
parte m edia del conducto ingu inal.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

En, el conducto, el ligam ento recibe fibras musculares estriadas que provienen del
transverso o del o blicu o m enor y hasta de la espina del pubis. Este fascículo es el
equivalente del cremáster.
c) En el interior del abdomen, el conjunto de las formaciones que constituyen
el ligam ento se rodea de una túnica peritoneal, que term ina en fondo de saco en el
orificio profundo del conducto. A q u í una envoltura celulosa, emanada de la fascia
transversal, sustituye la túnica peritoneal y rodea el segmento in guin al del ligam ento.
Este contiene una arteriola constituida por la anastomosis de una ram a de la ep i­
gástrica con u n ram o de la arteria uterina. Esta arteria del ligamento redondo, rama
de la funicular, nacida a su vez de la epigástrica, está situada en el interior del
ligam ento y no en su superficie (fig. 1286, 5). A lgunas de las venas (6), nacidas del
rico p lexo periuterino, van por la superficie del ligam ento redondo y las otras por
su espesor. Se anastomosan fre­
cuentem ente entre sí en el curso
de su trayecto, form ando así un ^
verdadero plexo. Las más volu- 1—
miñosas están provistas de vál- fí • 4
vulas, y estas válvulas están dis- 3 / / '! É l V\\ ^ ‘
á
puestas de tal m odo que el borde //'/ Záfg iñ
cóncavo m ira hacia delante, lo R jj . y / T x H If f j a\•>y\V ~^
que indica claram ente que la // / j /( /'
circulación se efectúa en ellas del ^ / / / ! / '¡¡/(fjS&s Í0 ¡ §l\i\\\\
útero hacia la pared abdom inal.
Las venas del ligam ento redon­
do no term inan todas del mismo
m odo: unas (venas cortas) des­
embocan en la epigástrica o en
la iliaca externaj las otras (ve­ F i g . 1286
nas largas) penetran en el con­ Corte transversal del ligamento redondo (lado derecho,
ducto inguinal, lo recorren en segmento posterior del cene).
toda su extensión y, mezclándose 1, peritoneo. — 2, tejido celular subperltoneai. — 3, fascículos
con las venas de la pared abdo­ de fibras musculares lisas. —- 4, fascículos de fbras musculares es­
triadas. —- 5, arteria del ligamento redondo. — 6, venas del liga­
m inal y de los labios mayores, mento redondo. -—- ?, tejido celular Intersticial. — 8 , 8 , tejido ce­
lular subyacente al ligamento redondo.
vienen a abrirse con ellas en la
fem oral. Bastante pequeñas en la niña e incluso en la m ujer adulta en condiciones
ordinarias, las venas del ligam ento redondo se desarrollan gradualm ente en el curso
de la gestación y llegan a ser, por la desingurgitación de las redes uterinas, una vía
supletoria que, en ciertos casos en que las vías ordinarias están más o menos obs­
truidas, pueden adqu irir una im portancia considerable. Los linfáticos del ligam ento
redondo term inan en los ganglios iliacos o en los ganglios d e la ingle. Los elementos
nerviosos proceden, por una parte, de los plexos uterinos (inervación de las fibras
lisas) y, por otra parte, de los abdom inogenitales y del genitocrural (inervación
de las fibras estriadas).

III. Ligamentos uterosacros

Cuando se tira del útero hacia arriba y adelante se ven tenderse dos pliegues
perítoneales que salen de la cara posterior del cuello o del istm o del útero y se
dirigen a la pared pélvica rodeando los lados del r e c to : son los ligamentos uterosacros,
denom inados tam bién ligamentos posteriores o repliegues de Douglas (fig. 187, g).

1.° Morfología. — N acen en la cara posterior del cuello uterino, uno a la derecha
y otro a la izquierda de la línea m edia, a 2 centím etros apenas uno del otro. A m enudo
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1225

cipalm ente por nervios; los vasos sólo form an una pequeña parte, y m uy a m enudo la
sección qu irú rgica del ligam en to no m otiva hem orragia algun a y no requiere ligadura.
L a abundancia de elem entos nerviosos en los ligam entos uterosacros se traduce por
s u r j an sensibilidad. Su in filtración p or soluciones anestésicas puede calm ar ciertas
neuralgias provocadas p or defectos de la estática uterina.
Los ligam entos uterosacros son siem pre extrem adam ente resistentes. Están al
mismo tiem po dotados de notable elasticidad. Sü~ resistencia es debida tanto a los ele­
mentos nerviosos que contiene com o a la \aponeurosis sacrorrectogehital que forma»,
su arm azón.

Ligam entos uterolum bares. — Se ven a veces, en el lugar de los ligamentos uterosacros,
repliegues peritoneales de morfología análoga, pero que, cruzando la parte posterior del es­
trecho superior, se elevan hasta la parte inferior de
la región lumbar (quinta vértebra lumbar). Son ios 2 3 4
ligamentos uterolum barcs de H uguier. V a l l e n y nos- | ! 1
otros mismos hemos visto que este ligamento coexiste ^ j
con los ligamentos uterosacros; el cavum retrouteri-
no se encuentra así dividido en tres pisos en lugar j
de dos: piso superior, que se extiende del repliegue n
uterolumbar al estrecho superior y contiene el o v a - 'S

rio; piso m edio, comprendido entre el repliegue ute-


rosacro y el repliegue uterolumbar; piso injerios o
fondo de saco de Douglas (fig. 1288). Para la mayoría
de los autores, los ligamentos uterolumbares no coe-
xisten con los uterosacros, sino que los reemplazan. I '/M iM
Ligam entos vesicouterinos. — Cuando se lira del ^
útero hacia arriba y atrás, se ve a veces que se tien-
den, entre el istmo uterino y la cara posterolateral k 5
de la vejiga, dos pequeños repliegues peritoneales F i g . 12S8
anteroposteríores: son los equivalentes, por delante Esquema que representa, en un corte
del útero, de lo que por detrás son los ligamentos frontal, los tres pisos de la pared lateral
uterosacros. Estos ligamentos vesicouterinos o pubo- de la cavidad retrouterina.
uterinos, cuando existen, dividen el fondo de saco
1 , recto. — 2 , vasos Ilíacos e ste m o s. •— 3, r e ­
anteuterino del peritoneo en fosa vesicouterina, m e ­ pliegues uterolu m bares. — 4 , repliegues uterosa­
cros. —- 5 , piso in fe rio r o fondo de saco (Je Uou-
día, y fosita paravesical, lateral. Su existencia está g l a s . — .6, piso m edio. — 7, piso superior.
ligada a la profundidad del fondo de saco anteute-
ríno. Contienen algunas fibras lisas situadas en la cara profunda del peritoneo y tejido celular
condensado que depende de la hoja sacrorrectogenitopúbica. El uréter y las arterias vesico-
vaginales no tienen relación inmediata con ellos y están situados mucho más profundamente.

B. Segundo grupo: sistema de amarr-e. del cuello y de la cúpula vaginal


a, las-- paredes pélvicas

L a parte in ferior del útero está envainada por la vagina, que toma sobre él una
inserción sólida. E l útero se engasta, no en el vértice de la cúpula vagin al, sino en
su pared anterior. D e ello resulta qu e el eje uterino, oblicuo hacia abajo y atrás,
se encuentra en ángulo casi recto con el eje del conducto vaginal, oblicuo hacia
abajo y adelante.
Este m odo de inserción de la vagina en el útero reviste extraordin aria im p o r­
tancia para ía fijació n d e la m atriz; para que el útero pueda descender y constituir
un_prolapso, es necesario q u e.las. paredes vaginales hayan p erd id o -su tonicidad. El
conjunto, form ado por el c u e llo -u te rin o y la am polla vagin al que lo envaina, se
encuentra situado, por encim a del elevador, en el tejido celu lar subperitoneal. Este
tejido celu lar ofrece condensaciones, en form a de verdaderas cuerdas, que a^n-arran--a-.
distancia el útero y la cúpula vagin al” a*ias'~par ede's pélvicas.
1226 APARATO UROGENITAL

H ay dos principales sistemas de cuerdas de este g é n e ro :


i.° U n sistem a transversal , situado en la base del ligam ento ancho y que va del
útero a las paredes pélvicas laterales: es el p a ra m etrio de V irch o w j el lig a m e n to trans­
verso d e M a c k e n r o th ; s.°, u n sistem a lo n g itu d in a l , anteroposterior, que constituye las
aponeurosis sacrorrectovaginales de P. D elbet, continuadas por las lám inas pubovesico-
uterinas. Estas lám inas nacen en el sacro, por dentro de los agujeros sacros segundo

F i g . 1289
Ramas de ía arteria hipogástrica en la mujer. Vista lateral izquierda (según Descomps).

U t., títero. ■— Tr., trompa.'— Jí., recto.-— Ur., u ré ter.— Ve., vejig a.—.V a., vagina.
1, um bilieovesical, ■
— 2, uterin a. — 3, vag in al. — 4, hemorroida) medía. — 5, pudenda interna.

y tercero. D e dirección sagital, form an en cierto m odo el esqueleto de los ligam entos
uterosacros; luego, am arrando al paso el útero y la cúpula vaginal, continúan su
trayecto hacia delante hasta el pubis, form ando los ligamentos, vesicouterinos y los
ligam entos pubiovesicales. F a r a b e u f describe este tejido celu lar como condensado,
sistematizado por las ramas de la arteria hipogástrica (fig. 1289). Estas arterias lo le ­
vantan de atrás adelante para escapar de la arteria ilia ca interna, luego de fuera ad en ­
tro para alcanzar las visceras pélvicas. Es la va in a hip ogástrica.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 12 27

Sea cual fuere el m odo de describr esten ejid e--celu lar, no deja de ser cierto
que este tejido, a la vez fibroso, m uscular y elástico, es~,omu -facto r. fu nda^nemal^de
la fijación uterina. En el curso de la histerectom ía abdom inal, el útero no «sube»
aú n después de la sección de los ligam entos redondos y del techo de los ligam entos
anchos; no sube sino después de la sección de este tejido celu lar condensado de la
pelvis que se aferra a él por todas partes.
Por m ediación de la vagina y del tejido celu lar pelvisubperitoneal, el útero está
en relación con el recto y la vejiga, que tienen así con él medios de fijación comunes.
P or esto el cistocele y el rectocele
acom pañan con frecuencia a los /// I 1 S 1 14
prolapsos. -(5 • //( «ssyJjfcfoy-

C. T ercer grupo: sistema de sostén


6
El útero y la cúpula vaginal
descansan sobre un doble suelo'"''
m uscular form ado de - arriba aba- ..10
jo por los elevadores del ano. .y
luego por. los-'m úsculos d el p eri­
neo: Estas form aciones m usculares 1
estriadas no tienen inserción direc­
ta en el útero, sino que, insinuán- 5
dose por debajo de él, aseguran-a
la parte inferior, de l a pelvis un
cierre ^solido. 2
N o es aquí el lu g ar de descri­
bir anatóm icam ente estas diversas Ql
form aciones. Lim itém onos a insis­
tir sobre su p apel verdaderam ente
capital en la fijación uterina. 3

III. Valor de estos diferentes


medios de fijación
Estos diferentes m edios de fija ­ Fie. 12Q0
ción no tienen todos el mismo v a ­ Corte frontal de la pelvis que ha sido trazado pa­
lor. Los hay fundam entales y los sando por el centTO de la vu lva , por abajo, y por el
centro de la articulación sacroíliaca, por arriba; este
hay sin im portancia. Por otra p ar­
corte pasa por entre las dos hojillas del ligamento
te, no todos obran por el mismo m e­ ancho. Segmento posterior del corte (T.-J.).
canismo. Im porta, pues, sobre todo (Mujer ce cuarenta y cinco a ñ o s; el útero ss h a lla en retrover-
establecer entre ellos una clasifica­ sidn fls‘oI<3ig1ca ; el c?!c n pélvico, rechazado hacía e\ lado dere­
cho, se encuentra en la p a rte derecha cel corte, no representada.)
ción y una jerarquía. Esta clasifi­ 1 , tejido celular del ligamento ancho. — 2 , espacio pericervicKl
y base del ligamento ancho. — 3, espacio periva&inal. — 4, uré-'
cación se funda, n o solam ente en la ter-. — 5, arteria nterína. — 6 , cavidad peritoneai, — 7, arteria
pudenda interna. -— 8, tronco común de la glútea y de la lsquiá-
anatom ía pura, sino tam bién en ar­ tíca. — 9, piramidal. — 10 , útero, con 1 0 ’, el hocico de tenca.
— 1 1 , vagina. — 12, elevador del ano. — 13 , obturador interno.
gum entos derivados de la em brio­ — 14, glúteo mayor. — 15, sacro. — 16, hueso ilíaco. — 17, ca­
beza femoral.
logía y de la anatom ía com parada
( P a u l e t , B l a í s d e l l , T i n t r e l i n ), de la fisiología ( B u d ín , B o u g e , F a r a b e u f ) y de la
p atología ( B o u l l y , B e g o u i n y S a v a r i a u d ).

l.° Argumentos derivados de la anatomía comparada. — L a disposición de los


m edios de fijación del útero, tal como existe en la m ujer, parece estar en relación
con la estación de pie. En los cuadrúpedos (perra, yegua) la m atriz, más o menos flo­
tante, descansa en la pared abdom inal anterior; el ligam ento ancho, simple repliegue
1228 aparato ur o g en ital

peritoneal sin consistencia, sólo es un m esoútero; los ligam entos redondos apenas
existen. A m edida que se estudian los animales que se acercan más a la estación
bípeda (macaco) se ve que el útero pierde todo contacto con la pared abdom inal y
tiende a descender a la pelvis. Los ligam entos redondos se desarrollan, y, bajo los
pliegues peritoneales que rodean el útero, se ve cóm o se condensa el tejido celular,
en el que aparecen form aciones m usculares lisas. Por otra parte, los músculos del
perineo se hacen más poderosos, el elevador se engruesa, se excava en em budo y exagera
la oblicu idad anteroposterior de sus fibras. En la m ujer, el sistema qu e asegura la
fijación del útero alcanza toda su perfección.
Estas consideraciones derivadas de la anatom ía com parada parecen demostrar qu e
los ligam entos redondos desem peñan un notable papel en la estática uterina, puesto
que están más desarrollados en la estación de pie. N o obstante, la im portancia del
tejido celu lar pelvisubperitoneal y de las form aciones m usculares d el suelo pélvico
y del perineo parece que todavía es m ayor, pues se perfeccionan aún más en estas
condiciones.

2 .° Argumentos derivados de la fisiología. — D iferentes autores se han esforzado


en establecer de qué m anera y en qué m edida los diversos medios de fijación del
útero le perm itían resistir las tracciones que se im prim en al órgano o el em puje
abdom inal que se ejerce sobre él durante el esfuerzo.
a) Resistencia a las tracciones. — C uando se intenta atraer el útero, ora hacia
arriba a la cavidad abdom inal, ora hacia abaj-o a la vagina, el desplazam iento se en ­
cuentra pronto lim itado por una resistencia considerable. L e g e n d r e , experim entando
en el cadáver, ha visto que era necesaria una tracción de 30 a 50 kilogram os para lle ­
var el cuello uterino a 2 ó 6 centím etros fuera de la vulva. N o son los ligam entos
redondos los que se oponen eficazmente por su tensión al desplazam iento uterino,
sino los elem entos fibrom usculares y elásticos contenidos en la base de los ligam entos
anchos y ligam entos uterosacros. Sobre todo estos últim os se tienden como cuerdas,
y su sección hace que cese bruscam ente la resistencia del útero, que se eleva o des­
ciende varios centím etros según el sentido de la tracción. Esta resistencia no es debida
a los vasos del param etrio, sino a las hojas fibrosas que acom pañan a estos vasos. L a
hoja nerviosa d el plexo hipogástrico ofrece igualm ente gran resistencia y contribuye
en gran parte al am arre del istmo uterino. El elevador y el perineo no intervienen
en la resistencia pasiva del útero a la tracción, pues no tienen ninguna conexión direc-
ra con este órgano y están sim plem ente interpuestos debajo de él.
b) Resistencia al em puje abdom inal. — -D u ran te el esfuerzo, el em puje abdom inal
se efectúa evidentem ente sobre las visceras pélvicas, en particular sobre el útero.
El útero norm al no desciende de modo sensible durante el esfuerzo, y esto en virtu d de
un doble mecanismo.
Desde luego, la situación del útero en anteversión dism inuye la im portancia del
esfuerzo ejercido sobre él, dispersando las fuerzas por delante del istmo y del centro
uterino. En un útero en posición vertical todas las fuerzas que representan el em puje
abdom inal convergen sobre el centro uterino y tienden a deprim irlo. Si, por el con­
trario, el útero está en anteversión, varias de estas fuerzas se desplazarán hacia delante
y la resultante aplicada al centro uterino será de valo r menor. Esta anteversión que
dispersa los esfuerzos es debida, en una parte m uy pequeña, al ligam ento redondo
pues aparte toda circunstancia patológica, la sección de estos ligam entos no ocasiona
la retroversión. Según S c h ü l t z e , los ligam entos redondos obrarían, sin em bargo, por
una acción acoplada, arm ónica, con los ligam entos uterosacros para asegurar la ante­
versión. Las conexiones del útero con la cúpula vagin al son por lo menos tan im p or­
tantes desde este punto de vista. E l útero se inserta, en efecto, no en el vértice de
la cúpula vaginal, sino en su pared anterior, y la tonicidad de la pared anterior de
la vagina tiende a sostener la m atriz inclin ada hacia delante.
ORGANOS GENITALES DE LA MUJER 122Q

Por otra parte, el descenso del útero durante el esfuerzo es lim itado, gracias al
e le v a d o r y al p e r in e o . T o d o esfuerzo se acom paña, en efecto, de una contracción
del diafragm a m uscular pélvico, que cierra el paso al útero. Los experim entos de
F a r a b e u f , V a r n t e r , B u d í n y M o r e s t i n han evidenciado de m odo concluyente este
hecho. H ay que distinguir la acción del perineo anterior y la del perineo posterior.
L a del p e r in e o p o ste r io r es la más im portante. E l perineo posterior tiene la form a
de una cuña m uscular interpuesta entre el conducto vaginal, oblicuo hacia abajo y
adelante, y el conducto ano-
rrectal, oblicuo hacia abajo y
atrás (fig. 1291). Las fibras de
la parte interna o elevadora o
p ubiorrectal del elevador v ie ­
nen a fijarse en el vértice de
esta cuña, en el rafe o centro
tendinoso perineal. Su contrac­
ción, apoyándose en este rafe,
tiene por resultado, por una
parte, inm ovilizar el centro del
útero, situado inm ediatam ente
encim a, y, por otra parte, es­
trangular el conducto vaginal
aplicando sólidam ente su p a ­
red posterior ju n to a su pared
anterior. El descenso del útero
se hace así im posible. El papel
del p e r in e o a n te r io r es mucho
menos activo. E l diafragm a u ro ­
genital que lo cierra es mucho
menos potente que la cuña mus­
cular del perineo posterior;
además, los dos elevadores no
se ponen en contacto por su
I 'ic . 1291
parte anterior y no se con fu n ­
den en un rafe fibroso. Existe l,a vagina y el triángulo vaginorrectal, vistos en un corte
mediosagital (nulípara de cuarenta años) (T .-j.).
aquí un verdadero hiato ante­
rior entre los ligam entos vesi­ 1 . vagina, con; 1 *, su orificio inferior, y 1 ” . su extremo superior.
— 2, cuoílo del útero. — 3, tabique v a sin o rre c ta l. — 4 , u re tra . — 5.
couterinos; pero este hiato está tabique vacnnoiirctnü. --- 6, recto, con : 6 ', su porción perin eal, y 6 ” .
■:-! orn jcio anal. — 7, capa m uscular del recto. — 8, elevador del ano,
cerrado suficientem ente por la — 9 . ínántru.o vaginorrectal. — 10 , esíinter externo del ano. — 11,
— «tricto r í e a v u lv a v transverso superficial. — 1 2 , transverso pro-
fusión de la aponeurosis m edia fuña? anherente 3 la túnica muscular rectal. — 1 3 . ¡abio m enor. —
. .3 m ayor.
con la aponeurosis superior, y
las presiones que se ejercen norm alm ente en este punto no son m uy considerables. La
existencia de este hiato favorece, sin em bargo, el prolapso vesical a través de la pared
anterior de la vagina (c is to c e le v a g in a l), cistocele que puede ser aislado o constituir
un prim er paso hacia el prolapso uterino, que raram ente es puro.
c) T o n ic id a d de los m e d io s d e fija c ió n d e l ú t e r o . — En la m ujer viva, el aparato
de suspensión y am arre de la m atriz posee cierta tonicidad que interviene notable-
m ente en la estática uterina. Los ligam entos redondos contienen fibras m usculares l i ­
sas que están en continuidad con el m úsculo uterino y que I v a n o f f ha podido seguir
hasta la proxim idad del cuello. Z i e g e n s p e c k , faradizando el ligam ento redondo en
una m ujer ajusticiada, pudo observar que la contracción de estas fibras lisas dirigía
el útero hacia delante. L a m ayoría de los autores niegan esta acción activa de los
ligam entos redondos. R o u g e t ha descrito otras fibras lisas que form an una verdadera
hoja m uscular que tapiza las hojas peritoneales de los ligam entos anchos y de los
1230 APARATO UROGENITAL

ligam entos uterosacros. Estas fibras están en con tin uidad con el m úsculo interno v
hasta en ciertos puntos entran en conexión con las venas de la parte superior del
ligam ento ancho, bosquejando aquí una especie de sistema eréctil. L a tonicidad de
estas fibras lisas contribuye sin duda, aunque débilm ente, a sostener la posición del
útero, y S t a p f e r ha com probado que la congestión de la pelvis m enor ocasiona m o­
dificaciones de la estática uterina en el período prem enstrual.

3.^ Argumentos derivados de la patología. — El estudio de los prolapsos ute­


rinos y los resultados de los diversos medios puestos en práctica para com batirlos
h an contribuido m ucho a precisar los factores de la fijación uterina ( B o u i i x y , P i q u a n d
y H u e , H a r t m a n n . B é g o u i n , A . P o l l o s s o n y V i o l e t ). Las condiciones anatóm icas dei
prolapso son las tres sigu ien tes:
i.° L a deficiencia del elevador y del núcleo m uscular del perineo, que hacen
perder al útero sus medios de sostén y dan al conducto vagin al una dirección verti­
cal en lu gar de la o blicu idad que posee norm alm ente.
2 ° E l cam bio del eje del útero, que se vu elve vertical o se pone en retro-
versión en el eje del conducto vaginal am pliam ente abierto.
3.0 L a desaparición de la tonicidad y de la elasticidad de las amarras uterinas
(ligamentos anchos y ligamentos uterosacros).
D e estas condiciones anatómicas, la más grave es la deficiencia del perineo. Por
sí sola ocasiona progresivam ente las otras dos; en tanto no existe, las otras dos son
a m enudo insuficientes para producir el prolapso.
L a cura operatoria ideal del prolapso se dirige a estas tres categorías de lesio­
nes. Pero el restablecim iento del perineo posterior es la operación más im portante.
Las otras no son más que operaciones com plem entarias. Para que la estática uterina
esté asegurada de nuevo, no basta restablecer la anteversión uterin a y restaurar los
medios de am arre; es necesario rehacer por debajo un sólido suelo muscular.

IV. Clasificación de los medios de fijación del útero


De ]as consideraciones que preceden, parece posible establecer entre los diferen ­
tes medios de fijación del útero una clasificación fundada a la vez sobre su asiento
anatóm ico y sobre su papel fisiológico. Estos medios de fijación se refieren a d ife­
rentes elementos de la estática uterin a: unos aseguran la dirección del útero; los
otros su posición; otros, finalm ente, sostienen el útero y la am polla vaginal consi-
derados en bloque.

l.° Medios que aseguran la dirección del útero. — Se trata menos de medios
de suspensión, como se les ha denom inado a m enudo algo erróneam ente, que de
medios de orientación de la matriz. Desde el punto de vista anatóm ico se fijan en el
cuerpo uterino; son los ligam entos subperitoneales. Es exagerado decir que suspen­
den el útero; lim itan únicam ente su m ovilidad. Los ligam entos redondos lim itan el
m ovim iento del útero hacia atrás; su acción com binada con la de los ligam entos
uterosacros m antiene la anteversión norm al. Los ligam entos anchos se oponen sim­
plem ente a la laterodesviación exagerada, evitan el exceso en esta m ovilidad, y espe­
cialm ente la retroversión. Este últim o papel es m uy discreto, pues en las retrover-
siones acentuadas no se nota ninguna tensión del ligam ento ancho, que parece seguir
pasivam ente el desplazam iento posterior.

Z.° Medios que aseguran la posición del útero. — Anatóm icam ente, estos ele­
mentos convergen en la porción supravaginal del cuello y en la am polla vaginal. Están
constituidos por las condensaciones del tejido celu lar subperitoneal y todo el aparato
fibroso de la vaina hipogástrica. Sujetan la m atriz, asegurando la fijeza de su situación
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

en la pelvis, m anteniendo el punto central del útero en su posición norm al y v o l­


viéndolo a ella cuando se ha separado. Estos medios de sujeción sostienen al mismo
tiem po la pared anterior del recto y la parte baja de la vejiga, que se vuelven así
solidarias de los desplazam ientos uterinos. Se sabe, en efecto, que el cistocele y el
rectocele acom pañan a los prolapsos uterinos.

3 .° Medios de sostén. — E l útero considerado en bloque es sostenido por el ele­


vador y los elementos musculares del perineo. P o r o p o s ic ió n a los m e d io s d e fija c ió n
p r e c e d e n te s , q u e so n p u r a m e n te p a s i v o s l o s m ed io s d e so stén so n a ctiv o s > y su con ­
tracción está dotada de gran potencia. D e ello resulta que si faltan los medios de
sostén, los medios de orientación y de sujeción no pueden resistir largo tiem po el
em puje abdom inal y a su vez se vuelven m uy pronto deficientes.

4 .° Jerarquía de los medios de fijación del ú tero. — Los medios de fijación


del útero son, pues, solidarios unos de los otros, pero no todos tienen la misma im ­
portancia y existe una verdadera jerarquía que subordina unos a otros. Los medios
de sostén (c o n e x io n e s co n la vag in a , los ele v a d o r es y e l p e r in e o ) son con m ucho los
más im portantes; luego siguen los medios de sujeción y de orientación. L a anatom ía,
la fisiología y la patología de la estática uterina están de acuerdo para legitim ar estas
conclusiones.

3. Relaciones del útero

E l útero presenta, desde el punto de vista de las relaciones, dos regiones bien dis­
tin tas; la porción supravaginal y la porción intravaginal,
La prim era porción sólo es visible después de la abertura de la cavidad abdo­
m in al; la segunda, por la vía endovaginal.

l.° Porción supravaginal. — Exam inarem os sucesivam ente las relaciones que esta
porción contrae con el peritoneo y con los órganos próxim os.
a) R e la c io n e s p e rito n e a le s. — La túnica serosa es una dependencia del peritoneo
pélvico. Después de haber cubierto la cara posterior de la vejiga, el peritoneo se
d irige al útero, al que encuentra ordinariam ente por su istmo, algunas veces 2 0 3 m i­
lím etros más arriba o más abajo. Se extiende entonces de abajo arriba por la cara
anterior del útero y la cubre en toda su extensión. A l pasar de la vejiga al útero la
serosa form a un prim er fondo de saco (fig. 1292, 11), el fo n d o de saco a n te r io r o ve-
s ic o u te r in o .
L legado al fondo del útero, el peritoneo lo rodea de delante atrás y desciende
por su cara posterior hasta la inserción de la vagina. Incluso se prolonga sobre el
recto, constituyendo un segundo fondo de saco m ucho más profundo que el p rece­
dente, el fo n d o de saco p o ste r io r o recto v a g in a l (fig. 1292, 12); se le designa tam bién
con el nom bre de fo n d o de saco d e D o u g la s. A lgo por encim a de la parte más declive
de este fondo de saco, el peritoneo encuentra los dos fascículos de fibras lisas que
constituyen los ligam entos uterosacros; cubre sucesivam ente su cara superior', su
borde interno y su cara inferior, y form a así a la derecha y a la izquierda, entre el
cuello uterino y las partes laterales del recto, los dos pequeños repliegues falciform es
llam ados r e p lie g u e s de D o u g la s, que ya hemos estudiado.
En los bordes laterales del útero, la hoja peritoneal que cubre la cara anterior
de este órgano y la que tapiza su cara posterior, se adosan una a otra, y las dos así
fusionadas se dirigen transversalm ente hacia fuera, constituyendo los dos vastos re­
pliegues que hemos descrito antes con el nom bre de lig a m e n to s a n ch os. En total, el
peritoneo uterino tapiza sucesivam ente: i.°, la cara anterior del cuerpo; s.°, el fondo
o borde superior; 3.0, la cara posterior del cuerp o; 4.0, la cara posterior de la porción
1232 APARATO UROGENITAL

supravaginal del cuello. Más simplem ente, cubre toda la superficie exterior de !a
porción supravaginal del útero, salvo los bordes laterales del órgano y la cara an te­
rior del cuello.
La adherencia del peritoneo a la túnica m uscular del útero varía según las re­
giones que se exam inan. En el fondo y en los dos tercios superiores del cuerpo, prin-

F ic . 1292
Pelvis de la mujer: órganos abdoimnopelvianos, vistos por su cara lateral izquierda (T.-J.).

(Por delante fia alelo aserrado el pubis Izquierdo a 3 centímetros de la sínfisls; por dctrá3, el hueso Iliaco
izquierdo tía sido desarticulado del sacro.)
A. superítele auricular del sacro. •—- B, cuerpo d«*l pubis. — a, plexo sacro. — b, 6’, arterias hemorroidales
superior e Inferior. — c , plexos venosos vaginorrcctales. -— <J, arteria uterina. —- e, arteria pudenda interna con sus
venas. — f, ple.xos venosos vesico vacinales. — a, músculo glúteo raavor, — h, piramidal de la pelvis. — i, liga­
mento saeroclático. — j , elevador del ano.
1. recto, eon: 1 ’ , su porción pelviana: I ” , su porción perineal; 1 ” ', colon Iliopelvlano.— 2. útero. — 3 ,
porción pelviana de la vagina. — 4, 4', labios mayor y menor. — 5 . corte del ligamento aneho con el piejo
uterino. — 6, ligamento redondo. — 7, trompa. —- 8, ligamento uteroovárieo. ■ —■9, 9 ’, vejiga (porción intraperito-
neal y porción eubperltoneal.) — 10, segmento terminal deí uréter. — 1 1 , fondo de saeo vesicouterlno, — 1 2 . tondo
(le saco rectovaginal. ■
— 13, asas del Intestino delg-ado sostenidas en posición elevada por un separador. — 14, es­
pacio retrorrectal.

cípalm ente en la zona que corresponde al plano medio, esta adherencia es íntim a. En
los otros puntos, es decir, en la proxim idad de los bordes laterales, en el tercio in ­
ferior del cuerpo, y en particular en la cara posterior del cuello, se interpone entre
la serosa y la m uscular una capa de tejido celular laxo, el tejido celular subperitoneal
(tejido paramétrico de Virchow), que perm ite el aislam iento de las dos túnicas. Esta
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

capa celulosa, m uy delgada p or arriba, se engruesa gradualm ente al descender y


ad q u irir su m áxim o desarrollo en el cu e llo : forma alrededor del mismo una espe­
cie de m anguito que se continúa por abajo con el tejido celu lar perivagin al y cuyo
grosor alcanza a veces de 10 a 15 m ilím etros.
L a presencia de una zona despegable anterior es ú til al cirujano, qu e así puede
conservar un colgajo peritoneal anterior que luego tendrá ocasión de u tilizar des­
pués de la histerectom ía, o con el cual podrá reforzar sus suturas después de la ope^
ración cesárea baja.

Entre las anomalías interesantes relativas al modo de extensión del peritoneo sobre el
útero debemos señalar las variaciones de su punto de reflexión vesicouterino, H em os dicho
antes que este punto estaba situado ordinariamente
en el istmo. En ciertos sujetos, sobre todo en las
multíparas, se aproxima más o menos a la inser­
ción de la vagina y algunas veces desciende hasta
este órgano. En este caso se comprende que el
receptáculo urinario ha perdido toda relación con
la cara anterior del útero.

b) R elaciones con los órganos. — C uan do


se abre la cavidad abdom inal y se exam ina la
excavación pélvica después de haberla desem ­
barazado de las asas delgadas que la ocupan,
se percibe en el centro de la excavación el
fondo uterino alargado transversalmenre, rosa­
do, firme y elástico al tacto.. A cada lado, el
fondo se afila en dos cuernos que se continúan
? 6
con dos ligam entos en form a de alas, los lig a ­
F ig . 1 2 9 3
mentos anchos que ya hemos estudiado (véase
Corte sagital del útero (mujer multípara),
M edios de fija ción ). para demostrar la disposición del peri­
a) Cara anterior. — En la línea m edia, el toneo.
fondo uterino, que se continúa directam ente
A , cuerpo del útero, con ; a , su cara a n te rio r;
con la cara anterior, form a con el pubis por a ’, su cara posterior. -—■B , cuello. —- C, iBtmo.
1 , cavidad del cuerpo. — 2 , orificio Interno del
delante, y cuando la vejiga está vacía, una cuello. — 3, orificio externo. — 4, fondo de saco
posterior de la vagina. -— 5, fondo da saco ante-
cubeta cuyo fondo está ocupado por la vejiga rior. — 6 , pared vaginal anterior. — 7, pared va­
gina) posterior. — 3, tabique vesicout-eríno. — 9,
y el peritoneo que la cubre. Cuando la vejiga pared da la vejiga. — 10 , peritoneo (az ul ). —- 1 1 ,
fondo de saco vesicouterine. — 1 2 , ion do de saco
está llena, form a una em inencia cuyo dorso rectovaginal o fondo de saco do Douglas.
globuloso se eleva, llena el espacio que separa
el útero de la sínfisis y viene a rechazar el útero hacia atrás. E n tre el útero y la
cúpula vesical se excava entonces un fondo de saco peritoneal, el fondo de saco ve-
sicouterino, cuya depresión aum enta con la repleción vesical. El fondo de saco está
situado por térm ino m edio a 6 centím etros del centro del orificio vagin al ( W a l d e y e r ).
D ebajo d el fondo de saco, la cara anterior del cuello está en íntim a relación con el
bajo fondo vesical, en una altura de 20 m ilím etros aproxim adam ente. E xiste aquí
una h o ja celulosa que favorece la separación de los dos órganos. C laro está que en
los casos de anteversión o de anteflexión patológica, el útero tendido sobre la vejiga
puede determ inar fenóm enos de irritación vesical.
¡3) Cara posterior. — Si atraemos el fondo del órgano hacia delante, hacia la
sínfisis púbica, con una pinza o una erina, se descubre la cara posterior del útero. Se
com prueba entonces, por detrás del útero, una cavidad profunda, el fondo de saco
de D ouglas, cuyo fondo rebasa la porción supravaginal del órgano para tapizar la
vagina- en una altura de 12 a 20 m ilím etros.
Por detrás del fondo de saco desciende la cara anterior del recto, siem pre sobresa­
liente, pero irregu lar en sus dimensiones.
12 34 APARATO UROGENITAL

Lateralm ente, el fondo de saco está lim itado por dos pliegues, los pliegues uteroía-
cros (véase M edios de fijación ).
y) Bordes laterales.-— En los bordes laterales se insertan las dos hojas p erito­
neales del ligam ento ancho, cuyo borde intern o constituyen. Hem os visto, al estudiar
éste, qu e algunos órganos siguen el borde u te rin o : prim ero la arteria uterina cor.

F i g . 1294
El cayado de la arteria uterina. Relaciones con el uréter (según F a u r e y S i d e r e y ) .
Corte I ron ta l de la pelvis por la s escotaduras ciáticas. Se ha reclinado el recto hacia a trá s para dejar ver el
ütero y la v a g in a (abierta en el cuello u terín oj. E l espacio p e lv írre c ta l superior es visible a cada lado por encima,
del elevad or. A la izquierda se ha conservado la. g rasa . A la derecha se ha quitado.
TTt., útero. — R, recto . — U r., uréter.
1 , hip og ástrica. — 2 , u te rin a . — • 3 , va g in a l la rg a . — 4, pudenda In tern a. — 5 , elevador del ano. — 6, espina
ciá tica . — 7, obturador in tern o. — 8 , fosa iSQuior re c ta l.

sus plexos venosos, los linfáticos y los nervios. L a arteria uterina alcanza el borde
cervical a la altu ra de su extrem o superior. En cuanto a l uréter, queda alejad o del
cuello p or una distancia de ís a 15 m ilím etros. Ya veremos, al estudiar la arteria u te­
rina, que la relación qu irú rgica más im portante del útero es el conducto excretorio
de la orina, que, discurriendo por la base del ligam ento ancho, cruza a 2 centímetro?
del cuello uterin o la arteria uterina que pasa por delante de él (fig. 1294).
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1^35

L a relación del útero con el uréter es una relación fundam ental. Se com prende
la preocupación que el cirujano debe tener para evitar ese conducto en el curso de
una liisterectom ía abdom inal o vaginal. N o obstante, la lesión d el uréter es rara.
En efecto, no participa de los m ovim ientos del cuello uterin o cuando se atrae a éste
en uno u otro sentido (J. L. E a u r e ). C u an do se baja el útero (histerectom ía vaginal),
los uréteres suben a lo largo de sus bordes, pero no entran en contacto con ellos
(figura 1295). Se separan a causa de los vasos uterinos, que, «si se tiene cuidado de
no seccionarlos desde el com ienzo de la operación, descienden hacia el cuello y re­
chazan hacia los lados los u ré ­
teres que los abrazan por su
concavidad superior, deslizán­
dose de abajo arriba y de den ­
tro afuera en la concavidad in ­
ferior de los vasos uterinos.
C uanto más baja el útero, tanto
más se tiende la cuerda form ada
a cada lado por los vasos u teri­
nos y más separa los uréteres»
(fig. 1595). Si el uréter no está
am enazado en el curso de la
histerectom ía clásica, su p ro x i­
m idad es peligrosa en la o p era­
ción de W ertheim para el cán­
cer del cuello, en la que la
ablación del útero es com pleta­
da por una resección total del
param etrio y una ligad ura de
la arteria uterina a ras de la
pared pélvica.
Pero este peligro nace de
las relaciones del uréter con los
órganos contenidos en el para­
F i g . 1295
m etrio más que de sus relacio­
El útero, atraído h a d a abajo, comienza a descender. La
nes con el útero,
arteria uterina se desliza p o r dentro de los uréteres y co­
Más lejos, el uréter, con­ mienza a rechazarlos hacia fuera (Faure y Siderey).
tin uando su descenso hacia el
fondo de la vejiga, rebasa el nivel inferior del cuello. L lega entonces a ponerse en con ­
tacto con el fondo de saco vaginal anterior y no tarda en penetrar en el espesor de
la vejiga.
Se encuentra tam bién en el borde lateral ¿ e l útero, y hasta in clu id o en la pared
de éste, un vestigio del conducto de W olff, el denom inado conducto de G¿irtner.
S) Fondo del ú te r o .— E l fondo del útero está en relación con las asas delgadas.
L o envuelven casi por com pleto, descendiendo por detrás, para llen ar el fondo de
saco de Douglas, y caen p or delante sobre la vejiga.

2 .° Porción intravaginal. — L a porción intravaginal, cuya oblicuidad es dife­


rente de la de la vagina, se dirige abajo y atrás y viene a ponerse en contacto con
la pared posterior de la vagina por su extrem o. L a vagina separa por delante el cuello
uterino de la base de la vejiga y de los dos uréteres. P or detrás, el recto se apoya en la
cara posterior de la vagina. Lateralm ente, el segm ento in travagin al posee relaciones
íntim as con el punto más d eclive del param etrio, casi a ras de la inserción del ele­
vador en la vagina. A q u í circulan la arteria vagin al larga y arterias vesicovaginales,
ramas de la uterina. Su presencia, la de los volum inosos plexos venosos que las acom ­
1236 APARATO UROGENITAL

pañan, la densidad del tejido celulofibrosoelástico, hacen de esta región una encru­
cijada particularm ente densa y d ifícil de disecar.

4. Conformación interior, cavidad del útero


E l útero tiene una cavidad central, aplanada de delante atrás, extrem adam ente
estrecha, virtu al, por decirlo así, fuera del embarazo, que se continúa por arriba con
las trompas y se abre p or abajo en la vagina. La exam inarem os sucesivam ente e n el
c u erp o y en el c u e llo .

X .° Cavidad del cuerpo. — - L a cavidad del cuerpo (figs. 1296 y 1297), fo^na
triangular como el mismo cuerpo del útero, ofrece al estudio dos caras , tres bordes
y tres á n g u lo s .
a)J Caras. — Las dos caras se distinguen en a n te r io r y p o sterio r . Son planas, en­
teram ente lisas, y se hallan aplicadas inm ediatam ente una contra otra. Presentan a

Fie. 1296 F i g . 1297


Corte frontal del útero de una m ujer Corte frontal del útero de una mujer
n ulípara (segmento posterior del corte). m u ltíp ara (segmento posterior del corte).

1, Iondo del útero. — 2, paredes laterales del cuerpo, — 3, cuello. — istmo. — 5. cavidad del cuerpo, con :
5 ‘ , sus bordes laterales; 6 , sus ángulos superiores que se continúan, por el óstlum uterino, con el extremo Interno
de las trompas de Falopio (6 ’), — 7, árbol de la vida, cuyo eje está ligeramente lacllnado hacia atrás y a la Iz­
quierda. — 8 , orificio interno »del cuello. — 9, su orificio externo. -— 10, 1 0 ’, fondos de saco laterales de la vagina,
— 1 1 , pared posterior de este conducto.

veces en la línea m edia una especie de rafe más o menos acentuado, que recuerda el
desarrollo del útero a expensas de dos m itades laterales y simétricas.
b) B o rd e s. — D e los tres bordes, uno es su p e r io r y los otros dos laterales. En
la virgen, y aun en la nulípara, estos bordes son curvilíneos, con su con vexidad d iri­
gida hacia la cavidad. En la m ujer que ha tenido hijos, son más bien rectilíneos e
incluso algunas veces ligeram ente cóncavos hacia dentro.
c) A n g u lo s . — Los tres ángulos se distinguen en su p er io r es e in fe rio r. Cada uno
está determ inado por un orificio. Los o r ific io s su p er io r es (6, 6), que son uno derecho y
otro izquierdo, corresponden al abocam iento de las trompas en la cavidad uterina.
Estos orificios, siem pre m uy estrechos (véase T r o m p a s ), están precedidos, por parte del
útero, de una especie de em budo, menos anchos en la nulípara que en la m ultípara,
que resulta de la convergencia recíproca de los dos bordes correspondientes. A n ivel
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 12 37

de estos orificios se ven pequeños repliegues mucosos que son prolongación de los de
las trompas. Estos repliegues, estrechando la abertura del orificio o aplicándose contra
el mismo, pueden ser un obstáculo al paso de los líq uidos desde el útero a la trompa.
Pero en ningú n caso adquieren la significación de verdaderas válvulas, contrariam ente
a la opinión de D e G r a a f y de W h a r t o n . E l orificio inferior de la cavidad del cu er­
po (9), más ancho que los precedentes, conduce a la cavidad del cuello. L u ego v o l­
verem os a tratar de él.

2 .° C a v id a d del cuello. — L a c a v id a d del c u e llo o cavidad cervical (fig. 1297)


es fusiform e, esto es, a b u l t a d a en su parte m e d ia y d e lg a d a en sus dos extrem os. Se
le c o n s id er a n dos caras, dos bordes y dos
orificios.
a) Caras. — Las dos caras, como las
de la cavidad del cuerpo, son planas y
establecen contacto entre sí. Am bas p re­
sentan en su parte m edia una em inencia
lon gitu d in al, en la cual se im plantan
lateralm ente, a derecha e izquierda, em i­
nencias secundarias (pliegues palmados)
dirigidas oblicuam ente de dentro afuera
y de abajo arriba.
Estas em inencias están form adas por
fascículos m usculares de igual dirección,
situados debajo de ellas y que, en este
punto, levantan la mucosa. Su conjunto,
que recuerda más o menos los nervios
de una h o ja de eje m edio (7), constituye
lo que los antiguos anatomistas designa­
ban con el nom bre de árbol de vida,
denom inación que se em plea todavía.
Existen dos árboles de vida, uno en
la pared anterior y otro en la posterior
F ig . 1 3 9 8
(fig. 1298). Am bos están más desarrolla­
dos en la recién nacida que en la m ujer Los árboles de vid a de la cavidad cervical, vis­
tos después de incidir lo ngitudin alm en te la
adulta. Efectivam ente, en la prim era, las pared anterior del cuello.
em inencias principales se prolongan h a ­
1 , cuerpo del útero, con 1 ’, su caridad. -— 2 , 2 ’, pared
cia abajo hasta el orificio externo del anterior del cuello, incidida longitudinalmente y erinada a
derecha e izquierda, con el árbol de vida de La pared ante­
cuello, m ientras q u e en la m ujer adulta rior. — 3, pared posterior del cuello, con el árbol de vida
de la pared posterior. — 4, huevea de K abot i . —- 5, vagi­
se detienen de ordinario a 6 ó 7 m ilí­ na. — 6 , fondo de saco Uterovagtnal.
metros por encim a de este orificio.
Según la observación m uy acertada de G u y o n , las dos em inencias longitudin ales
de los árboles de vid a 110 ocupan exactam ente la lín ea m edia, sino que se desvían
ligeram ente hacia fuera y en sentido o p u e sto : la anterior se in clin a a la derecha,
m ientras que la posterior se inclina a la izquierda. D e sem ejante disposición resulta
que las dos em inencias, en lu gar de sobreponerse, se yuxtaponen, colocándose la de
la pared anterior a la derecha de la que ocupa la pared posterior. L o mismo ocurre
a corta diferen cia con las em inencias transversales: cada una está en relación, en la
pared opuesta, no con una em inencia, sino más bien con un surco determ inado por dos
em inencias próxim as. Com o se ve, las dos paredes anterior y posterior de la cavidad
del cuello, al aplicarse una contra otra, engranan recíprocam ente.
b) Bordes. — L o s dos bordes d e la c a v id a d d e l cuello, r e g u la r m e n te curvos, se
m ir a n p o r su c o n c a v id a d . A l o la r g o d e estos bordes, las em in en cias secundarias de
los árboles de v i d a se p o n e n en c o n ta c to con las del la d o op u esto, y d ebem o s ha ce r n o ­
1238 APARATO UROGENITAL

tar, respecto a este punto, que las de la pared an terior no se contin úan con las de la
pared posterior, sino que se entrecruzan con estas últim as, y viceversa.
c) O rificio. — Los dos orificios de la cavidad del cuello se distinguen en superior
o interno e in ferior o externo.
a) E l orificio interno (8) está en relación con el istmo del ú tero; m ide 5 0 6 m i­
lím etros de altura por 4 ó 5 de diám etro. N o es, por lo tanto, un sim ple agujero,
sino más bien un conducto estrangulado, dicho de otro modo, una especie de estrecho
interpuesto entre la cavidad del
cuerpo y la del cuello. Las em inen­
cias lon gitu din ales del árbol de
vida se prolongan basta su extrem o
superior y contribuyen, com o es
n atural, a d ism in u ir aún más su
calibre. Sin em bargo, un útero p er­
fectam ente sano se deja franquear
fácilm ente por una sonda de 3 ó
4 m ilím etros de diám etro ( B a n d l ).
Después de la m enopausia, y p ro ­
bablem ente porque entonces ya no
es atravesado p or el flujo m ens­
trual, el orificio in terno del cuello
se estrecha gradualm ente, llegando
a veces a obliterarse p o r com pleto.
Esta obliteración, señalada hace ya
años por M a y e r , fue estudiada en
época posterior p o r el profesor Gu-
y o n , quien la encontró trece veces

entre vein te m ujeres de cincuenta


y cinco a setenta años, o sea en
una proporción de 65 p or 100.
Esta cifra es probablem ente dem a­
siado elevada. S a f f e y , entre doce
m ujeres de sesenta a setenta y c in ­
co años, no encontró más que dos
en las que el orificio del cuello es­
c
taba com pletam ente obliterado.
Fie. 1299
Cortes transversales del útero pasando: A, por la paite
E l hecho im portante es la es­
superior del cuerpo, a nivel de la abertura de la trom­ trechez de este orificio, absoluta­
pa; B, por la parte media del cuerpo; C, por la parte m ente virtu a l en estado norm al y
media del cuello (mujer de treinta y siete años, m u l­ que cierra p or abajo la cavidad
típara; tamaño natural).
uterina. Esta cavidad está así ais­
Los segmentos flel útero representados en las figuras A, Br C, es­ lada de la vagin al, al extrem o que
tán vistos de arriba abajo, con la cara anterior del órgano dirigida
iiacia delante (parte inferior de la figura) y la cara posterior hacia,
atrás (parte superior de la figurai. la ñora m icrobiana de esta últim a
no penetra, salvo en circunstan­
cias patológicas. T u f f i e r creía que la abertura accidental del útero era peligrosa, pero
C o t t e y P o l l o s s o n aseguran qu e no es así si se procura no franquear el istm o u te­
rin o y sobre todo no distenderlo con un dren em pujado desde la vagina.
/?) E l orificio externo (g) ha sido descrito antes, al estudiar la porción intrava-
ginal del cuello.

3.° Dimensiones de la cavidad uterina. — Las dim ensiones de la cavidad ute­


rina resultan bastante bien indicadas p or los tres datos siguientes: el diámetro ver-
txcal, el diámetro transversal y la capacidad.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER **39

a) Diám etro vertical. — E 1 diám etro vertical de la cavidad uterina es, por tér­
m ino m edio, de 50 a 55 m ilím etros en la nulípara. N o alcanza más de 45 a 50 m ilí­
metros en la virgen y llega a ser de 55 a 65 m ilím etros en la m ultípara
L a lo n gitu d respectiva de la cavidad del cuello y de la del cuerpo varía en las
mismas condiciones que la lo n gitu d respectiva del cuello y del cuerpo tomada en la
superficie exterio r del órgano. En la virgen, la lo n gitu d de la cavidad cervical es 3 ó 4
m ilím etros m ayor que la de la cavidad del cuerpo. En la n ulípara, las dos cavid a­
des tienen aproxim adam ente la m isma longitud, y si hay alguna diferencia es siem ­
pre escasa y en favor de la cavidad del cuerpo. Por últim o, en la m ultípara, la cavidad
del cuerpo, considerablem ente aum entada en detrim ento de la del cuello, es m ayor
que esta ú ltim a en 4 ó 5 m ilím etros.
En cifras redondas, la cavidad del cuello m ide 28 m ilím etros de altura en la
virgen, 25 m ilím etros en la nulípara y 22 m ilím etros en la m ultípara, lo cual nos da
para la cavidad del cu erp o: de 22 a 26 m ilím etros en la virgen, de 26 a 27 m ilím e-
tios en la n u líp ara y de 30 a 40 m ilím etros en la m ultípara.
b) D iám etro transversal. — E l diám etro transversal de la cavidad del útero, m e­
dido a n iv el de su base, es aproxim adam ente la m itad del diám etro vertical, G u y o n ,
qu e m idió este diám etro en diecisiete m ujeres, de las cuales tres eran vírgenes, tres
n ulíparas y once m ultíparas, obtuvo las cifras sigu ien tes: para la virgen y la n u lí­
para, de 20 a 24 m ilím etros; para la m ultípara, de 30 a 33.
c) Capacidad. — L a capacidad del útero, fuera de la gestación, es ap roxim ad a­
m ente de 3 ó . 4 centím etros cúbicos en la virgen y en la n ulípara, y de 5 ó 6 en la
m ultípara.

Siendo, por término medio el grosor de la pared uterina de 10 milímetros, es siempre


posible, gracias a un procedimiento debido a R ichet , determinar en el vivo los diámetros
exteriores del útero. Para esto deberá medirse primeramente con un catéter graduado la
longitud de la cavidad uterina: sea x esta longitud.
Para determinar el diámetro vertical exterior del útero (Dv), bastará añadir al valor x el
grosor de la pared, o sea 10 milímetros (Dv = x-(-10 milímetros).
Por otra parte, siendo la anchura de la cavidad uterina la mitad de su longitud, se

obtendrá esta anchura dividiendo la longitud por = Una vez conocida esta anchura,

se obtendrá el diámetro transverso anterior del útero (Dt), añadiéndose dos veces el grosor
X
de ia pared uterina: D t — - — j-10 + 10 milímetros.
2
Es de notar, sin embargo, que el espesor del útero es un factor que varía mucho según
los individuos y, por otra parte, que la relación anteriormente indicada entre el diámetro
vertical de la cavidad uterina y su diámetro transversal es también muy variable. Por ambas
razones, las fórmulas precitadas, aun siendo útiles en la práctica, no darán nunca, en cuanto
a las dimensiones reales del útero, más que cifras aproximadas.

5. Constitución anatómica
Considerado desde el punto de vista de su constitución anatóm ica, el útero se
com pone de tres túnicas superpuestas, que son, de fuera ad en tro: una túnica serosa,
una túnica muscular y una túnica mucosa.
Hemos descrito ya la túnica serosa.

A. T ú n ic a m u s c u la r

L a túnica m uscular, notable por su desarrollo, form a por sí sola la casi totalidad
del espesor del útero. Se com pone especialm ente de fibras m usculares lisas, cuyo con ­
ju nto constituye el m úsculo uterino. Estudiarem os prim eram ente su disposición y lu e­
go su estructura histológica.
1240 APARATO UROGENITAL

Disposición de las fibras uterinas. — Los cortes practicados en diversos sentidos


en u n útero en estado de vacuidad revelan la presencia, entre la serosa y la mucosa,
de un tejido gris blanquecino, m uy denso y resistente, q u e cru je bajo el escalpelo. En
algunos sitios aparecen orificios vasculares; pero nunca pueden observarse en él va­
riaciones de aspecto o textura lo bastante acentuadas. P or esto, para ilustrarnos un poco
en m edio de ese caos, es indispensable aprovechar las m odificaciones que experim enta
la túnica m uscular du ran te el em barazo. E n este nuevo
estado fisiológico, las fibras aum entan a la vez en núm ero
y en volum en. Adem ás, adquieren una coloración roja,
y los fascículos qu e form an, más gruesos y por lo tanto
más aparentes, se prestan más fácilm ente a la disección.
Este procedim iento fue usado p or los observadores más
antiguos, S u e en 1753, C a l z a en 1807, M me. B o i v i n en
el año 1831, D e v i l l e en 1844, y por H é l i e y C h e n a n t a i s
(1964), cuya descripción es ahora la clásica. P rim itivam en ­
te el útero posee dos capas de fib ra s: una interna, circular,
que aparece la prim era en el curso del desarrollo, es el
arquim iom etrio; la otra externa, lo n gitu d in al, es el peri-
m iom etrio. A ellas se sobreañade en ciertas especies, y
en la m ujer en particular, una capa m edia m uy gruesa
recorrida por num erosos vasos.

A. C a p a e x t e r n a . — L a capa externa com prende dos


capas de fibras, unas longitudinales y otras transversales.

a) Fibras longitudinales . — Las fibras longitudinales (figu­


ra 1301, 5) forman un fascículo aplanado, de 10 a 25 milí­
metros de ancho, que está en relación con la zona media del
útero y ocupa sucesivamente su cara anterior, su fondo y su
cara posterior. Reviste, pues, en su conjunto el aspecto de
una herradura, cuya parte media abraza el fondo del órgano
a manera de un asa: es el fascículo ansiforme de Hélie.
Está constituido, tanto en la cara anterior como en la
posterior, por fibras primitivamente transversales que proceden
de las partes laterales del útero y que, en un momento dado,
se enderezan con más o menos brusquedad para hacerse ver­
F i g . 1300 ticalmente ascendentes.
Corte vertical de la pared del A l llegar al fondo del útero, las fibras constitutivas del
útero, cerca del fondo, en fascículo ansiforme siguen una doble dirección; unas pasan
una virgen de veinticuatro directamente de la cara anterior deí útero a la cara posterior,
años (según T o u r n e u x ) . y viceversa; las otras, doblándose hacia fuera para hacerse
1 , mucosa, con; 1 ’ , epitelio; 1 ” , de nuevo transversales, se dirigen hacia el orificio de las
corlon y glándulas.— 2 , túnica mus­ trompas. Entre estas últimas fibras hay casi siempre un n ú ­
cular, con : 2 ’ , su capa profunda ;
2 ” , su capa media ; 2 ” ’ , su capa mero determinado que, doblándose, cruza la línea media y,
superficial. — 3, peritoneo con su
entlotelío, su capa conj un t rvo clást 1ca por consiguiente, pasa al lado opuesto a aquel de que había
y la capa subserosa, muy poco de­
sarrollada en este corte. partido (fig. 1301, 6): su dirección, considerada en conjun­
to, recuerda bastante la de una Z alargada (fibras en Z).
Añadiremos que el fascículo ansiforme desciende siempre un poco más por detrás que
por delante, ya que por detrás se prolonga hasta el tercio superior del cuello y aun algunas
veces hasta su tercio medio, mientras que por delante se detiene ordinariamente en la unión
del cuerpo con el cuello.
b) Fibras transversales. — Las fibras transversales (fig. 1301, 4), situadas inmediatamente
por debajo de las precedentes, forman un plano continuo y T e g u l a r en toda la altura del
cuerpo del útero.
Como su nombre indica, se dirigen de uno a otro lado del órgano, siguiendo una direc­
ción horizontal o ligeramente oblicua. Algunas de estas fibras, una vez han llegado a los
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1241

bordes laterales, se encorvan formando un arco y pasan de la cara anterior a la posterior,


y viceversa: son atravesadas en este punto por numerosos vasos arteriales y venosos, alrededor
de los cuales forman anillos redondeados o elípticos. Las restantes, rebasando los límites del

F i g . 1302
Capa muscular externa del útero, vista en Capa muscular interna del útero, vista pre­
la cara anterior del órgano (en parte según via ablación de las dos capas superficiales.
Boxamy).
1 , capa muscular externa seccionada.-— 2 , capa
1, trompa. — 2, origen del UgamsDto redondo. — muscular media, seccionada también. — 3, trompa- —
4, fascículos circulares del ángulo externo. — 5 , fas­
3, origen del ligamento del ovarlo. — 4, 6 t>ras tr a n s ­ cículos circuí ares del istmo. -— 6 , fascículos- circulares
versales. — 5, libras long itud inales, form ando la tama, del cuello. -— 7, orificio externo del cuello.
anterior del fascículo a n s íío m e . -— 6, un fascículo dis­
puesto en Z . — 7, orificio externo del cuello.

órgano, desaparecen en el espesor del ligamento ancho, donde constituyen, como hemos visto
anteriormente: i.°, las láminas musculares que acompañan a las dos hojas peritoneales de
este último ligamento; s.°, el ligamento redondo; g.°, el ligamento uteroovárico; 4.°, la capa
externa de la túnica muscular de la

sicales correspondientes. Por detrás


Frc. 1303
dan origen a fascículos distintos, que
Capa muscular medía del útero, vista en el fondo del
se dirigen hacia el sacro y que nos órgano a nivel de la inserción de La placenta (según
son bien conocidos; los fascículos o H é l ie y C h e n a n t a i s ).
ligamentos uterosacros. Por último,
1, trompa izquierda. — 2, trompa derecha. — 3, fondo del Utero.
hacia abajo, deí lado de la vagina, — 4, capa muscular superficial, cortada y erinada hacia fuera. — 5,
íascículos plexiformes de la capa media. — 6 , intervalos circulares o
se continúan en parte con la túnica elípticos ocupados por los senos uterinos.
muscular de este conducto.
c) L ím ite inferior de la capa externa. — La capa muscular externa no se prolonga apenas
por debajo de la inserción superior de la vagina; en efecto, el hocico de tenca, como veremos
en seguida, toma sus elementos casi exclusivamente de la capa muscular interna.
APARATO UROGENITAL

B. C a p a media. — La capa inedia (fig. 1303) es la más gruesa de las tres; por
sí sola representa aproxim adam ente la m itad de la túnica m uscular. Está constituida
por un sistema de fascículos o fajas de am plitud variable, qu e siguen todas las direc­
ciones y se entrecruzan en todos sentidos, de donde el nom bre de capa plexiform e
que le dan algunos autores.
L o que caracteriza además a la capa media es la presencia, en las m allas que
circunscriben los fascículos precitados, de numerosos conductos venosos que se d e­
signan de ordinario con el nom bre de senos uterinos; de aqu í el nom bre de stratum
vasculosum de que se sirven muchos autores para designar la capa m uscular media.
En estos senos, el vaso sanguíneo ha perdido la m ayor parte de los elementos de su
pared y se encuentra reducido a su capa endotelial, la cual se adhiere fuertem ente a
los fascículos musculares que la rodean. Estos se disponen en arco alrededor de los
senos, y com o cada uno de estos arcos está cruzado en sus dos extremos por un arco
orientado en sentido inverso, resulta que el vaso sanguíneo se encuentra en definitiva
rodeado por un anillo muscular (fig. 1303, 6). Estos anillos musculares, para em plear
una expresión de P i n a r d , son a manera de ligaduras vivientes, que no dificultan en
nada, cuando están en reposo, la circulación de los senos, pero que contrayéndose
pueden cerrar el paso a todo flujo san g u ín eo : éste es el papel que les está confiado
después del parto, en el m om ento del alum bram iento.
L a capa plexiform e pertenece exclusivam ente al cuerpo del útero; no se encuen­
tra ningún vestigio de la misma en el cuello.

C. C a p a i n t e r n a . — L a cap a in tern a (fig. 1302) ofrece u n a g r a n a n a lo g ía co n la


c apa e x te r n a y a descrita, con el carácter distintivo, sin em bargo, d e q u e no envía
n in g u n a e x p a n sió n fu er a d el útero.
Si exam inamos esta capa por su superficie interna, observamos desde luego, in ­
m ediatam ente por debajo de la mucosa, tanto en la pared anterior com o en la pos­
terior, dos fascículos de fibras musculares de dirección longitudinal, ambos de form a
triangular, cuya base, dirigida hacia arriba, se extiende de una a otra trompa. A quí,
como en la capa externa, este fascículo lon gitu din al está constituido por fibras p ri­
m itivam ente transversales, que, en las proxim idades de la línea m edia se incurvan
de súbito hacia arriba para hacerse verticales y, después de un corto recorrido, se
doblan de nuevo hacia fuera para alcanzar, por su trayecto transversal, el lado del
útero opuesto al de que p ro ced en : según se ve, es exactam ente la disposición en Z, ya
señalada para el fascículo longitu din al superficial. L a base del fascículo lon gitudin al
interno, como hemos dicho más arriba, está en relación con el fondo del útero; sus
dos ángulos form an dos lengüetas de dirección naturalm ente transversa, que desapa­
recen a derecha e izquierda en la pared de las trompas. Probablem ente son estas ú lti­
mas fibras las que, al llegar a la trompa, constituyen las fibras longitudinales internas
de W i l l i a m s (véase Trom pas).
Exteriorm ente a este prim er plano de fibras longitudinales se encuentran un se­
gundo plano de fibras horizontales que pasan de un lado al otro y de una a otra
cara y son, por consiguiente, circulares. Estas fibras form an, en la unión del cuer­
po del útero con el cuello, un anillo reg u lar y muy grueso (fig. 1302, 5), qu e algunos
autores han designado im propiam ente con el nom bre de esfínter del istmo. A nivel de
los ángulos del órgano se disponen en una serie de anillos concéntricos (fig. 1302, 4),
de los cuales los más pequeños rodean el orificio interno de la trompa, mientras que
los mayores llegan hasta la línea m edia para adosarse a los del lado opuesto.
Las dos clases de fibras que constituyen la capa m uscular interna del cuerpo se
prolongan sobre el cuello. Las fibras longitudinales más superficiales (con relación a la
cavidad uterina) form an dos fascículos medios con ram ificaciones laterales oblicuas, y
estos fascículos son precisam ente los que, levantando la mucosa, determ inan la fo r­
mación de los árboles de vida en cuya descripción nos hemos ocupado anterior­
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

mente. E n cuanto a las fibras circulares, form an una capa reg u lar y m uy gruesa que
ocupa toda la altura del cuello y por sí sola constituye la casi totalidad del hocico
de tenca.
La estructura del cuello uterino es todavía una cuestión muy controvertida. Hemos dicho
hace un momento que el cuello, al igual que el cuerpo, estaba constituido esencialmente por
fibras musculares lisas, procedentes en gran parte del cuerpo del útero, dependientes sólo
algunas de la musculatura de la vagina: ésta
es la opinión más generalmente aceptada, la
que podría llamarse opinión clásica.
Contrariamente a esta opinión, A c c o n c i ad­
mitía que las fibras musculares son muy raras
en el cuello: únicamente se encuentran algunas
en la periferia, dirigidas la mayor parte obli­
cuamente, casi nunca circulares; el resto estaría
constituido por tejido elástico, que resultaría
ser así el elemento esencial del cuello. D ü h r s -
SEN, aun dando una descripción algo distinta
de la de A c c o n c i, admitía también en el espesor
del cuello una abundancia extraordinaria de fi­
bras elásticas. F ieu x fue todavía más lejos: negó
completamente el elemento muscular y, según
él, el cuello estaría exclusivamente constituido
por tejido conjuntivo. H e aquí textualmente sus
conclusiones: «E-l cuerpo propiamente dicho es
muscular en todo su espesor. Es una corta e x ­
tensión, correspondiente al istmo, 4 a 6 milí­
metros aproximadamente por encima del cuello,
la pared uterina sólo es muscular en su mitad
externa, con predominio acentuado de los fas­
cículos longitudinales sobre los fascículos circu­
lares. La porción supravaginal del cuello es
muscular, de fibras longitudinales en su tercio
externo solamente, conjuntiva en sus dos tercios F i g . 1304
internos. El hocico de tenca es exclusivamente Corte vertical de la mucosa uterina de una
conjuntivo.» mujer joven (según B cehm y D avidoff ).
Como se ve, estas conclusiones destruyen por 1 , capa epitelial- — 2, corlon mucoso. — 3, túnica
muscular. — 4 , glándulas cortadas en el sentido de
completo todo lo qu e sabíamos de la constitu­ su longitud.
ción anatómica del cuello. Pero los resultados
obtenidos por A c c o n c i y F ie u x no han sido confirmados por todos los histólogos. Ya F e i f f e r ,
apoyándose a la vez en la anatomía humana y en la anatomía comparada, ha atribuido al
cuello una textura esencialmente muscular, con fibras circulares en las capas más internas y
fibras longitudinales en las más externas. Por su parte, W e r t h y Grusdew admiten igual­
mente dos capas de fibras musculares, una capa lo n gitu d in a l y una capa ioterna circular;
también describen, como lo habían hecho ios autores precedentes, fibras radiadas dirigidas de
la capa externa a la capa interna. Por último, L. F rarjer , consecutivamente a numerosas in­
vestigaciones histológicas hechas en el laboratorio y bajo la inspección de R e n a u t , liega a la
conclusión, absolutamente contraria a la de F i e c x : de que el elemento que predomina en la
textura del cuello es el elemento muscular. El elemento conjuntivo y elástico no ocupa más que
un lugar muy secundario. Es un retorno a la descripción clásica. Sin embargo, según F r a r i e r ,
los fascículos musculares ofrecerían la particularidad de tener en su mayor parte una dirección
longitudinal; las fibras circulares serían muy escasas y estarían dispuestas sin orden.

Estructura microscópica de las fibras uterinas; tejido conjuntivo intersticial. —


El músculo uterino tiene por elementos esenciales fibras musculares lisas, de 50 a 70 ¡a de
longitud en un útero vacío y distintamente orientadas según el punto en que se las con­
sidere. Estas fibras están sumergidas en una ganga conjuntiva v elástica, tanto más des­
arrollada cuanto más se acerca a la porción vaginal del cucllo. La presencia del tejido
elástico en la túnica muscular del útero merece especial mención, ya que, según algunos
U44 APARATO UROGENITAL

autores ( A c c o n c i , D ü h r s s e n ) , este tejido desempeñaría un gran papel en la dilatación del


cuello uterino en el acto del parto. Los elementos elásticos aparecen y son sobre todo abun­
dantes debajo de la serosa; en este punto forman una red bastante apretada, que se pro­
longa luego en el espesor de la túnica muscular. Este retículo elástico intramuscular está
especialmente bien desarrollado en la porción cervical.
Importa saber que los tumores descritos con el nombre de fibromas uterinos se desarro­
llan, en realidad, a expensas de las libras musculares lisas, y no del tejido conjuntivo elástico
que las rodea. Se trata más exactamente de miomas, y de ahí el nombre de miomectomia dado
a la operación que se propone extirpar tumores conservando el útero, por lo demás normal
y sano.

B. Túnica mucosa

La túnica mucosa del útero cubre regularm ente toda la superficie interior del
órgano. Por arriba, a nivel del óstium uterínum de las trompas, se continúa con la
mucosa de estos últim os conductos. Por abajo, a nivel del orificio externo del cuello,

Fig . 1305
Epitelio de la mucosa dei cuello, visto en un corte vertical (según Bender).

Como so ve en este oOTte, las células epiteliales del cuello difieren de las del cuerpo cd Que son más estrechas,
más alarg ad as v abultadas a n ife l de su extrem idad basa!, p ara m odelarse sobre los pliegues de la mucosa. El n ú ­
cleo, por su p arte, es ds^cado. alargado t a e: senado ax il ¿el citoplasm a y rechazado hacia la. extrem idad basal.

se exd ende regularm ente por el hocico de tenca, tomando todos los caracteres de
la mucosa vaginal; además, se continúa con esta últim a en la parte más elevada de
los fondos de saco vaginales. L a mucosa uterina difiere de aspecto y estructura se­
gún que se la considere en la cavidad del cuerpo (mucosa del cuerpo) o en la del
cuello (mucosa del cuello).

l.° Mucosa del cuerpo. — L a mucosa del cuerpo del útero tapiza regularm ente
toda la superficie interior del cuerpo. Por arriba se continúa con la mucosa de las
trompas; hacia abajo se continúa con la mucosa del cuello.
L a mucosa del cuerpo presenta una coloración blancorrosada. Se adhiere ín tim a­
m ente a la capa m uscular subyacente, pero es m uy friable y, por consiguiente, se
altera fácilm ente.
Su grosor, m edido en la parte m edia de la cavidad del cuerpo, donde alcanza su
m áxim o, es de 1 a 2 m ilím etros. Desde este punto dism inuye gradualm ente, d irigién ­
dose ya hacia el cuello, ya hacia los ángulos superiores; a nivel de la desem bocadura
de las trompas alcanza apenas m edio m ilím etro.
Su superficie es lisa y uniform e. Se notan, sin embargo, gran número de peque­
ñas depresiones infundibuliform es, que son los orificios de otras tantas glándulas.
Esta superficie, aun en estado norm al, está cubierta por un líquido semitransparente,
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

de reacción alcalina, que contiene en suspensión leucocitos y células epiteliales des­


prendidas de la mucosa.
H istológicam ente, la mucosa del cuerpo ofrece al estudio u n epitelio, una dermis
o corion y glándulas (fig. 1304).
E l epitelio consiste en una capa única de células prismáticas, con cilios que ap a­
recen en algunos m om entos del funcionam iento del órgano.
L as glándulas son simples tubos epiteliales que penetran en el espesor del m úscu­
lo. Los fondos de estas criptas son lo que aseguran la regeneración de la mucosa des­
pués del raspado.
E l corion contiene, en m edio de numerosos leucocitos de tipos diversos, las células
deciduales, grandes células mesenquimatosas, equivalentes de la células intersticiales
del ovario. Estas células llegan a ser
m uy abundantes durante la m enstrua­ 9 10
ción y el embarazo. Su conjunto cons­
tituye la decidua o membrana deci-
dual, es decir, la m em brana que cae
durante el período de las reglas. A c ­
tualm ente se atribuye un p apel endo­
crino a estas células d ecid u a les: el
útero posee así una función de secre­
ción interna, activa du ran te el p e ­
ríodo gen ital de -la vida.

2 .° Mucosa del cuello. — L a m u­


cosa del cuello t a p i z a regularm ente
toda la superficie in terio r del cuello
d el útero. Se continúa h a d a arriba con
la del cuerpo, y hacia abajo con la del
hocico de tenca y, por este últim o, con
la mucosa vaginal. 11 12 6 7
L a mucosa del cuello difiere de la F i g . 1306

del cuerpo en que es más pálida, m e­ Corle longitudin al del hocico de tenca en una
m ujer virgen de veinticuatro años, demostrando
nos gruesa y m ucho más consistente.
la transición entre el epitelio uterino y el e p i­
D ifiere además en que su superficie li­ telio va ginal (según T o u r n e u x ).
bre, en lu gar de ser lisa y uniform e,
1 , cuello uterino, con: 1 ’ , hocico de ten ca .— 2 , calidad
vuélvese m uy desigual p or razón de las del cuello (conducto cervical). — 3, pared de la vagina. — 4,
fondo de saco do la vagina. -— 5, epitelio prismático del
em inencias arborescentes que consti­ conducto cervical- — 6 , epitelio pavimentóse estratificado
o_ue recubre la superficie vag’inal del hocico de tenca. -— 7, lí­
tuyen los árboles de vida. Se distingue, nea de transición entre ios dos epitelios. — 8 , huevo de
Xabcth. — 9 y 10, capa mus-rular del cuello, — 1 1 y 1 2 ,
por últim o, a causa de su estructura, cacas musculares esterna e interna de la vag in a.
El epitelio, cilindrico y ciliado co­ Las arterias s-e distinguen de ¡as venas por el grosor de
sus túnicas.
mo el del cuerpo, tiene numerosas cé­
lulas caliciform es. Las glándulas son m ucíparas; form an a veces quistes, los huevos de
N aboth.

, 6. Modificaciones del útero en el acto de la menstruación,


durante el embarazo y después del parto

1.° El útero durante la menstruación. — D urante la m enstruación, el útero se


congestiona, se pone turgente y presenta, usando la expresión de R o u g e t , una es­
pecie de erección. Consecutivam ente aum enta de volum en y dism inuye su consisten­
cia; sobre todo los labios del cuello ofrecen cierto grado de reblandecim iento, que se
nota fácilm ente por m edio del ta cto ; pero la mucosa del cuerpo es la que experim enta,
du ran te el período m enstrual, los cambios más notables. L a hiperem ia activa que en
ella se efectúa provoca una repleción exagerada de los capilares y, finalm ente, su efrac-
ción. Entonces se produce la hem orragia, fluyendo por el orificio externo del cuello
prim ero y por la vu lva luego, sangre ne-
^ o i a> viscosa, m ezclada con células epite-
líales.
^ 2.° El útero durante el embarazo.—
D urante el em barazo, el útero sufre una
| h ipertrofia considerable, qu e m odifica na-
^ S i ~ B n t u r a l m e n t e su volum en, su form a, su direc-
ción, situación y sus relaciones. Basta,
FrG. 1307 para dar una idea d e este aum ento volu-
Fibras musculares hipertrofiadas delm étrico, decir que su capacidad, que en
útero
grávido (según W agn er). estado n orm al es de 2 ó 3 centím etros cú ­
bicos, alcanza al final del em barazo 6.000
y 7.000. Esta hipertrofia, llam ada gravídica, interesa las tres túnicas del órgano, pero
en distintos grados.
a) T única serosa. — La túnica serosa, acompañando a la pared uterina en su movi­
miento de expansión, aumenta en superficie, pero no cambia notablemente de estructura.
b) Túnica muscular. — La túnica muscu­
AMNIOS lar presenta un aumento a la vez volumé­
trico y numérico en sus fibras musculares. La
CORION
longitud de estas últimas, que normalmente
es de 50 a 70 ¡j , aumenta progresivamente
en el curso del embarazo hasta 150 ¡x, 300 w
y aun 500 p. (fig. 1307).
Además aparecen buen número de fibras
20 NA nuevas en la capa muscular interna, presen­
DE LAS
tando todas las formas transitorias entre las
CÉLULAS
fibras jóvenes y las fibras completamente des­
arrolladas; sin embargo, esta génesis de las
fibras musculares no se observaría, según
K ó l u k e r . más que en los seis primeros meses
que siguen a la fecundación; en efecto, a par­
tir de la vigesimosexta semana, este histólogo
no ha encontrado en el músculo uterino más
que fibras musculares adultas sin ningún ras­
ZONA tro de ñbras embrionarias.
DE L A S Según R a n v ie r , las fibras uterinas pre­
»G LÁ N D U LA S
sentan, al final del embarazo, en la mujer y
en las hembras del perro y del conejo, una
estriación evidente, pero menos clara, sin em­
bargo, que en los músculos estriados de la
vida de relación. A pesar de la hipertrofia
considerable de su túnica contráctil, la pared
MÚSCUL O
uterina no aumenta de grosor: este grosor
UTEHINO
disminuye, por el contrario, por el hecho de
la expansión del órgano, y es sabido que en
el momento deí parto la bolsa uterina es
F i g . 1308 mucho más delgada que antes de la concep­
Corte esquemático del útero grávido ción.
(imitado de F riedlanoer ). c) T única mucosa. — En cuanto a la tú­
nica mucosa, que tomará desde ahora el nom ­
bre de caduca, cambia completamente de aspecto. Desde luego, el epitelio cilindrico que cubre
su superficie desaparece así que el óvulo queda prendido en la pared uterina. Sus glándulas
pierden también su epitelio, cuando menos en su parte superficial: su parte profunda, en
efecto, conserva este revestimiento, pero se vuelve flexuosa y se ensancha hasta el punto de
ORGANOS GENITALES DE LA MUJER 1247

que los fondos de saco glandulares forman por sí solos la casi totalidad de la capa profunda
de la caduca. A su vez, las células del corion mucoso, aumentando de número y de volumen,
se disponen en múltiples estratos. Por lo demás, estas células no son uniformes, sino que
difieren de aspecto según que se las considere en las capas superficiales o en las profundas
(fig. 1308): en las capas superficiales (4) son redondeadas y globulosas (células redondas de
Fried lan de r) ; en las capas profundas (3) son aplanadas, fusiformes, y, por lo tanto, termi­
nadas en punta (células de agujas de
FRIEDLANDER).
En eí momento del parto, ]a caduca,
como es sabido, sigue la expulsión del
huevo, v precisamente a este hecho (de
caduca, que cae) debe esta membrana su
nombre; sin embargo, la caduca no cae
por entero, hasta el punto de dejar la
túnica muscular completamente al descu­
bierto. Sólo una porción, la más super­
ficial, es expulsada al exterior con los
anexos del feto. La porción restante, o
profunda, queda adherida a la túnica
muscular. El punto en que se opera la
separación de la porción que cae y la
porción que queda se denomina zona
exfoliationis. Los autores no están de
acuerdo respecto al punto exacto en que
se halla esta zona' de exfoliación.
Según F r ie d l a n d e r , la separación se
produciría casi siempre en la capa de las
células: la porción de la caduca que
cae, la única que merece el verdadero
nombre de caduca, arrastra consigo las
células redondas y una parte de las cé­
lulas de agujas; la otra porción de la
caduca, la que queda, comprendería las
otras células de agujas y los fondos de
saco glandulares. Esta es la representada
exactamente en la figura 1308, tomada
en sus principales elementos de F R I E D ­
LANDER.
Otros histólogos,
entre ellos L a n g -
h a n s, creen, por el
R u t sn e r , L éopold, F i g . 1309
contrario, que la separación que constitu­ Desarrollo de los órganos genitales: estadio
ye la zona exfoliationis se opera, en la indiferente (Faure y Siredey).
mayoría de los casos, en plena capa 1. recto. — 2. u réter. — 3. cloaca. — 4 , alantoídes. — 5 ,
glandular. :e — S. :r1ñ ::c úel c c r.a n c i* fie W ü l i e r . — 7 .
V. ; . ' ?. — Wc .11. — 9, origen de)
Sea como fuere, después del parto aoéáucto í i W t-líí. — 1 0 , corpúsculo de M alpigM .
una parte importante de la caduca que­
da, conteniendo o no células en agujas, pero comprendiendo siempre la mayor parte de los
fondos de saco glandulares. A expensas de esta porción profunda (porción esponjosa de F r i e d -
l a n j >e r ) se efectúa, después del alumbramiento, un trabajo de reconstitución que dará origen

al desarrollo de nuevos tubos glandulares, de un corion mucoso y de un epitelio de revesti­


miento, como antes cilindrico y ciliado. Este trabajo de reconstitución dura aproximadamente
tres semanas, de suerte que hasta de los veintiuno a los veinticinco días después del parto la
cavidad uterina no se encuentra de nuevo en posesión de una verdadera mucosa, del todo
semejante a la que tapizaba su pared en el acto de la concepción.
T o d o lo que antecede es aplicable a la mucosa del cuerpo. La mucosa del cuello, que
queda, por decirlo así, insensible a la influencia de la menstruación, no experimenta tampoco,
por el hecho del embarazo, sino modificaciones poco importantes. Por parte del corion, observa­
mos, en los intervalos que separan los elementos histológicos, una infiltración de una sus­
tancia amorfa, homogénea, transparente, casi desprovista de granulaciones. Por parte del
APARATO UROGENITAL

epitelio, L o t t ha señalado una verdadera hipertrofia, q ue ataca a la vez a las células pavi-
mentosas situadas en la proximidad del orificio uterovaginal y a las células cilindricas o
caliciformes que revisten la parte restante de la cavidad cervical. El moco secretado por

M ; ¡u1

F ig . 1 3 1 0 F ig . 1311

Desarrollo de los órganos genitales (F a u r e y Siredey).

T i p o masculino. T i p o femenino.
1 , testículo. — 2 , vejiga. — 3 , pene. —- 4, recto. — 1, ovario. -— 2, vejiga. — 3, ciitorls, — 4 , recto. —
5, uréter. —• 6 , ano. -— 7. escroto. — 3 , vesícula se­ 5, u ré te r. — 6, ano. —- 7, trompa (antiguo conducto
minal. —- 9, conducto deferente (antiguo conducto de de M ülier). — 7 ’, labio mayor. — 8, epoOforo.— 9,
W olíí). — IO, epididimo. — i l , paraflídimo. — 12, paroóíoro. — 10 , iníundítralo. — 1 1 , seno urogenital.
utrículo prostático. — 13 , seno urogenital. — 14, an ti­ -— 12, vestíbu lo fie la vagina. — 13 , conducto ele Gart
guo conducto de Mülier desaparecido. ner (antiguo conducto de W olíl).

estos últimos elementos se condensa en el cuello y lo llena a manera de tapón, el tapón


gelatinoso del embarazo.

3.° Músculo uterino después del p a rto . — ¿D e qué m odo, después del parto,
la túnica m uscular vu elve a a d q u irir su constitución ordinaria, esto es, el estado que
la caracteriza en el útero no grávido?
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1249

D urante mucho tiem po se ha creído que, hacia el tercero o cuarto día del puer­
perio, la m ayor parte de las fibras del m úsculo uterino sufrían una degeneración gra-
nuloadiposa, que perm itía la
resorción lenta de sus elemen-
tos; las lám inas musculares _ __

protoplasm a que lo ro d e a ^ ^ ^
F i g . 1312
Por lo tanto, el regreso de la Organo de Rosenmüller (según K o b e lt).
t ú n i c a m uscular a sus d i­
mensiones normales es debido a una atrofia de los elementos musculares, no a su
destrucción.

7. Restos embrionarios anexos al aparato uteroovárieo


En la proxim idad del útero y de sus anexos se ven. como en el hom bre alrededor
del testículo, un núm ero determ inado de órganos rudim entarios, hasta ahora en ig­
máticos, considerados hoy con r a z ó n
como form aciones em brionarias no des­
arrolladas : son el cuerpo de R osenm ü­
ller o epovario, el paraovario, la hidáúdc
pediculada de Morgagni y el conducto
de Gartner. Este últim o lo describiremos
al tratar de la vagina. Las figuras 1309.
1310 y 1311 m uestran las transform acio­
nes experim entadas desde el estadio lla ­
mado indiferente hasta el período d ife­
renciado de los órganos genitales. Per­
m iten com prender fácilm ente la signifi­
cación de los restos embrionarios.
F i g . 1313
l.° Cuerpo de Rosenmüller. — El Corte transversal de un canalículo del órgano
cuerpo de R osenm üller ( epovario de de Rosenmüller en una mujer de treinta y siete
H is, epoóforon o epoóforo de W a l d e y e r ) años, al cuarto mes de la gestación (aumenta­
está situado entre el ovario y la trompa, do 150/1, segrí n T o u r n e u x ) .
en el espesor de la aleta superior del r , canalícu lo tapizado por un epitelio prism ático, cuyas
pestañas no están representadas. — 2, capa m uscular lisa,
ligam ento ancho (fig. 1312). Se halla tuyos fascículos siguen en su m ayor caríe una dirección
transversal y entrecruzan latera lm e n te con loa fascículos
constituido por conductillos verticales, m usculares del ligam ento ?.ncho. •— 3 , vaso.
en número de doce a veinte, que se
originan en la proxim idad del h ilio del ovario (fig. 1311, 8) y, desde dicho sitio, se
dirigen hacia la trompa. Estos conductillos describen en su trayecto gran núm ero de
fiexuosidades; además, son irregularm ente calibrados, es decir, abultados en unos
sitios y estrangulados en otros. Cerrados en fondo ciego en su extrem idad inferior, se
1250 APARATO UROGENITAL

abren, por su extrem idad opuesta, en un conducto colector com ún, el conducto del
epoóforo, que se h alla situado algo por debajo de ía trom pa y cuya dirección es trans­
versal, com o la de este últim o
conducto. P or lo demás, el con­
ducto del epoóforo term ina de
ordin ario en los lím ites interno
y externo de sus canalículos afe­
rentes, y, por otra parte, term i­
na hacia dentro, lo mismo que
cerrado en fondo de saco.
Los conductos que acaba­
mos de describir form an en su
conjunto un pequeño sistema
>A trian gu lar (fig. 1312) cuyo vér­
tice está en relación con el ova­
rio y la base con la trom pa o,
lo que viene a ser lo mismo, con
el conducto colector com ún. Se
le ve por transparencia en el
ala superior del ligam ento an­
cho, o m ejor todavía levan tan ­
do' cuidadosam ente la ho jilla
periton eal que lo cubre (figu ­
F i g . 1314 ra 1312). Su lon gitud, m edida
Figura esquemática, qu e demuestra a la vez la situación por la distancia que separa su
y el origen de los restos embrionarios anexos al aparato extrem o interno de su extrem o
sexual femenino.
externo, varía ordinariam ente
E l cuerpo do W olíf y el conducto de W o líf están representados en
a z u l ; el conducto de Müller y sus derivados, en color r o í a ; la flecha
de 3 a 4 centím etros; su altura
en negro indica el sentido eñ el cual se desvia la glán d ula g e n ita l,
arrastran d o consigo el conducto de M iüler, el cuerpo de W olíí y el
es de 1 a 2 centím etros. Sus d i­
conducto de W olfí. mensiones, relativam ente poco
A . A p a ea to SEXCAL AíTTES del, d e s c e n s o DEL OTARIO: 1, glándula
genital. — 2, cuerpo de W oltf (porción superior). — 3, cuerpo de considerables en el feto, aum en ­
W olff [porción Inferior). — 4 , conducto de W olíf. — 5, conducto de
Jíu iíe r, íorraaD do; en 6, el Utero; en 7 , la vagina. tan con la edad, como lo dem ues­
B . E l jjism o. i !:s p " é s d e l d e s c e s s o d e l o v asjo ; 1 , ovario. — 2,
órgano de Eoseam uller o epovario, con 2 \ hidátlde pediculada de tra el siguiente cuadro ( T o u r ­
Marff&gnj. — 3, par ovarlo. — C, conducto de Gar'.ner. — 5 , 5 , tiom -
pa ce Falcólo, con sil — 6 , Utero. — 7 , vagina. neux) :

LO NGITU D LO NGITU D
DEL, CONDUCTO DE EPO Ó FO R O DE LO S CAN ALÍCU LO S AFERENTES

Feto de 6 meses . . . 5 mm 2,5 m m


N iñ a de 13 días . . . 13 » 7 »
N iñ a de 6 años . . , 17 » 12 »
M u je r de 20 a 30 años 40 » 18 »

Después de la m enopausia, el órgano de R osen m ü ller se atrofia progresivam ente.


En una m ujer de ochenta años, disecada p or T o u r n e u x , no m edía más que 12 m ilí­
metros de ancho, en tanto qu e los conductos aferentes no llegaban a m edir ni si­
quiera 10 m ilím etros.

Histológicam ente, ios conductos del cuerpo d e Rosenmüller, conductillos aferentes y co n ­


ducto colector, se com ponen en esencia de u na túnica fibrosa o con ju n tiva, de 40 a 50 ¡x de
espesor y tapizada interiorm ente por un epitelio cilindrico d e pestañas vibrátiles. A l elemento
con ju n tivo se añaden las fibras musculares lisas, tomando la m ayor parte u n a dirección trans­
versal y entrecruzándose hacia fuera con los fascículos musculares del ligam ento ancho
( T o u r n e u x ). Los conductos constitutivos d el cuerpo de R osenm üller contienen un líquid o trans­
parente, incoloro o ligeram ente teñido de amarillo.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

El cuerpo de R osenm üller representa m orfológicam ente la porción sexual del


cuerpo de W o lff y la parte superior del conducto del mismo. T ie n e por hom ólogo,
en el hom bre, el conducto del epidídim o, los conos eferentes, la rete vasculósum del
cuerpo de H ighm ore y los conductos rectos.

2.° Se da el nom bre de parovario ( paraúforon o paroóforo de W a l -


P a r o v a r io . —
d e y e r ) a una serie de granos, ordinariam ente am arillos, situados asimismo en el ala

superior del ligam ento ancho, un poco por dentro del cuerpo de R osenm üller (figu­
ra 1314, B, 3). E l parovario, bastante frecuente (constante quizá) en el feto y en la
niña, faltaría com pletam ente en la adulta, según T o u r n e u x . T ie n e por hom ólogo, en
el hom bre, el paradídim o o cuerpo de G iraldes, y, com o este últim o, representa una
porción no utilizada del cuerpo de W olff, la porción inferior o urinaria (fig. 1311, 9}.

3.g Hidátide pediculada de Morgagni. — La hidátide pediculada de M orgagni


(figura 1314, 2’) es una pequeña vesícula, redondeada o piriform e, suspendida por un
pedículo más o menos largo, unas veces en el borde externo del ala superior y otras
en una de las franjas del pabellón. Su volum en varía desde el grosor de un grano de
m ijo al de una avellana pequeña.
El pedículo de la hidátide es macizo. L a h idátide en sí, especie de vesícula llena de
un líq u id o transparente, se com pone de una cubierta conjuntiva, tapizada en su cara
interna por un epitelio cilindrico ciliado.
L a hidátide pediculada de la m ujer presenta, como se ve, la misma estructura
que la form ación hom ónim a que en el hom bre hemos visto separarse de la cabeza del
epidídim o. Su significación es también la misma que entonces: un resto del cuerpo
de W o lff o de su conducto.

y ''
8. Vasos y nervios

A. Arterias

E l útero recibe como arterias ram as que proceden de tres orígenes: i.°, la arteria
uterina; 2°, la arteria uteroovárica; 3.°, la arteria del ligamento redondo.
L a arteria uterina constituye la arteria principal. L a arteria ovárica toma una
parte im portante en la irrigación uterina, en particular durante la gestación, puesto
que en este período dobla su diám etro. En cuanto a la arteria del ligam ento re­
dondo, es únicam ente accesoria, pero no deja de constituir un pedículo.

l.° A r te r ia (figuras 1115 y 1116). — a) Consideraciones generales. — L a


u te r in a
arteria uterina, denom inada tam bién arteria genitovesical ( F a r a b e u f ) , es una arteria
larga, volum inosa, serpentina y cuyas flexuosidades son el testim onio de los fen ó­
menos de adaptación al aum ento de volum en uterino en el curso de la gestación.
N ace del tronco anterior de la arteria hipogástrica, generalm ente por un tronco
com ún con la arteria um bilical. En ciertos casos existe un solo tronco que da origen
a la um bilical, a la obturatriz, a la uterina y a la vagin al larga. T erm in a a la altura
del fondo del útero bifurcándose. Su calibre es aproxim adam ente de 2 a 3 m ilím e­
tros de diám etro en estado norm al, es decir, fuera del embarazo, y su lo n gitu d no
excede de 20 centím etros. En cam bio, durante el em barazo, su calibre llega a 5 ó 6
m ilím etros de diám etro y su lo n gitu d es triple y hasta cuádrupe. Después de la
gestación experim enta una involución arterial paralela a la in volu ción uterina y vu elve
a sus dim ensiones normales.
U n o de los caracteres de la arteria uterina son las flexuosidades. Estas, por sí
solas, pueden hacerla distinguir de las otras arterias pélvicas. Sin em bargo, las flexuo­
sidades son bastante variables en la prim era porción d el trayecto de la arteria y
sólo se acentúan en la proxim idad del útero, donde se m ultiplican. Por lo demás, estas
flexuosidades son tanto más acentuadas y más numerosas cuantos más em barazos ha
tenido la m ujer.
b) Trayecto y terminación. -— L a arteria uterina (figs, 13:5 y 1316) se dirige p ri­
mero oblicu am ente hacia abajo y adelante en la pared pélvica lateral. Este segmento

F ie . 1315
Arteria genitovesical de la mujer. T i p o normal. Vista lateral izquierda (según F ar abeuf ).

V , vejiga. — B , recto . — 0 ? . , ovarlo. — T r ., tro m p a . — V a ., v ag in a. — U r. u réter. — U , uretra,,


1 , a rte ria u terin a ligada al u réter. — 2, cayad o de la u terin a. — 2 ’, a rte ria vesical inferior que procede de la
u te rin a .-— 3 , vagin al la rg a o au tón om a. — 4 , hem orroidal m ed ia. — 5 , a rte ria tu b o o v á r ic a .— 6, a rte ria um bilícal-
— 7 , fondo de saco ds Douglas.

tiene unos 5 centím etros de longitud. L u ego se acoda y se dirige transversalm ente h a ­
cia dentro, en dirección al cuello uterino, al que no llega. A distancia de este cuello
se acoda de nuevo (cayado de la uterina); luego, por ú ltim o, se dirige verticalm ente
y adelante, siguiendo el borde lateral del útero. T erm in a esparciéndose a la altura
del tronco uterino y del origen de la trom pa uterina. Vam os a estudiar sus relaciones,
sus ram as colaterales y sus ram as terminales.
c) Relaciones. — Estudiarem os las relaciones en sus tres segm entos: parietal,
transversal y laterouterino.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

a) Segmento parietal. — En su origen, la uterina está aplicada a la pared lateral


de la pelvis, ju n to al obturador interno; corresponde a la parte in ferior de la fosita
ovárica. E l uréter está por dentro de la arteria. Cruza su cara interna, luego se sitúa
p or detrás y debajo de ella. Están en contacto en este prim er trayecto; el descubri­
m iento del uréter en este punto conduce al origen de la arteria uterina ( F r é d e t ) .

Fie. 1316
C ayado de la uterina. Relaciones con el uréter (según F a u r e y Sired ey ),
Coito fron tal de la pelvis por (as escotaduras c iá tic a s . Se ña reclinado el recto bacía a trá s para deíar ver el
útero y la vagina (ab ierta en el cuello uterino). E l espacio peívirrecíaS superior es visible 3 cada, lado por encima,
del elevador. A la izquierda se ha conservado la grasa. A la derecha se h3 o.uitado.
TJt., ú tero. — E, recto . — U r,, u réter.
1, hlpog-ástrlca. — 2 , uterin a. — 3 , v ag in al. — 4 , pudenda in tern a. — 5, elevador del an o. — 6 , espina ciá tica .
— 7, obturador Interno. — 8 , fosa Isq u io n cctal. '- , h C ■
r - . . ; (, i_r- 1* , f C-

La arteria y las volum inosas venas uterinas están rodeadas por el tejido fibroso de la
vaina hipogástrica. Con ellas se dirigen en la misma dirección, es decir, hacia delante
y adentro, los vasos de la vagina. E l con jun to de estos vasos, uterinos y vaginales,
form a un pedículo que levanta el peritoneo parietal. L a arteria uterina está situada
en su origen a 3 centím etros aproxim adam ente por debajo de los vasos iliacos externos.
Esta distancia, y sobre todo la presencia del uréter, fácil de reconocer a través del
1254 aparato u r o g en it a l

peritoneo bajo el cual se desliza, son puntos de referencia utilizados para la ligadura
de la uterina en su origen.
ft) Segmento transversal. — El segmento transversal, de 3 centím etros de lon ­
gitud, está com prendido en la base del ligam ento ancho. L a arteria se vuelve flexuosa.

F ig . 1317
Vasos del ligamento ancho y uréter pélvico (T.-J.).
[Se ha p racticado un corte m ed io sag ítal; luego, en la mitad, derecha del corte (la que está representada en
el dibujo), se ha extendido el ligam ento ancho y se ha abierto una. ventana en el peritoneo que constituye la tojilla
an terior de dicho ligam en to.]
1 , ligam ento ancho (hojüla posterior), y V , m e s o s a lp in x .— - 2 , t r o m p a .—- 3 , útero. — 4 , pared del io n io c e
saco an terior de la vagina : se ha introducido en la cavidad del fondo una sonda acan alad a, y su extrem idad le-
, van ta La pared en las cercan ías del uréter. — 5 , vejiga, "con : 5 \ orificio ureteral derecho. — 6 , recto . — 7 , eleva­
dor del ano. — - 8, obturador in tern o. — 9 , ciego, con : 9 ’ , el apéndice crinado hacia fuera. - - 10 , u réter. — n .
ovario. — 1 2 , arteria Iliaca extern a» — 1 3 , vena Iliaca e x te rn a . — 1 4 , a rte ria ovárica. con : 1 4 ', a rteria tab árlca
extern a. — 1 5 , a rteria iilp o g á s tric a .— i e , uterin a, c o n : 1 6 ’ , su anastom osis con la o v á rlc a ; 1 5 ” , sus ram as ve-
slccivaglnales : 1 6 ” ’, su ram a p ara el ligam ento redondo. — 1 7 , ob tu ratriz. — 1 8 , um bilical, con 1 3 ’ , porción obli­
terad a de esta a r t e r i a ..— 1 9 , a rte ria vesical superior. — 2 0 , a rteria ep igástrica, c o n : 2 0 ’ , arteria del ligam ento
redondo. —- 2 1 , a rteria Iliaca p rim itiv a. — 22, fondo de' saco de Douglas.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

Penetra bajo la hoja posterior del ligam ento ancho. Su relación im portante se efectúa
con el uréter. Los dos órganos, separados en el final d el segm ento parietal, se reúnen
de nuevo. M ientras que el uréter avanza directam ente hacia delante y adentro,
la arteria uterina se dirige transversalmente. D e ello resulta que los dos órganos se
entrecruzan. E l cruzam iento se efectúa a m enudo en X m uy alargada, pasando la
arteria por delante del uréter (fig. 1316). E l conducto urinario se halla tam bién en
un plano inferior, al mismo tiem po que posterior. L a arteria uterina no se adhiera al
conducto urinario. Es, pues, fácil separar la una del otro. E l cruzam iento se establece
a una distancia aproxim adam ente de 20 m ilím etros del borde lateral del cuello
u terino y a 10 ó 12 m ilím etros por encim a del fondo de saco lateral de la vagina.
Entre este fondo de saco y la arteria uterina circulan las arterias vesico vaginales. Las
relaciones que acabamos de señalar son relaciones fundam entales en anatom ía q u i­
rúrgica (véase R elaciones del útero).
E n su porción intraligam entaria la arteria uterina está en relación con los dps
paquetes venosos de la base del ligam ento ancho, com en tes enormes que se disponen
una por delante y la otra por detrás del uréter. E l uréter está así tan expuesto,
cuando no más, en la ligad ura de las venas uterinas com o en la de la arteria, pues las
venas rodean al uréter por todas partes, m ientras que la arteria uterina es francam ente
anterior. P or detrás, la tram a de los ligam entos uterosacros, constituidos en gran
parte por el segmento anterior de la hoja nerviosa hipogástrica, envía nervios que
con la arteria uterina ocupan el param etrio y la región pericervical.
Inm ediatam ente después de su cruzam iento ureteral, la arteria cam bia de direc­
ción y se acoda: es el cayado de la uterina. Este cayado está situado a 15 m ilím etros
por encim a y p or fuera del fondo de saco lateral de la vagina ( C o m m a n d e u r ) . A partir
de este punto, la arteria uterina enderezada sigue el borde del útero.
7) Segmento marginal o laterouterino. — A lo largo del borde del útero la
arteria describe numerosas flexuosidades. Se aproxim a al órgano y casi llega a ponerse
en contacto con el tejido, más cerca de la cara posterior que de la anterior, Detrás
de ella corre el nervio lateral del útero (véase más adelante). Está rodeada por los
plexos venosos laterouterinos tendidos desde la trom pa hasta el cuello.
S) Term inación en la multípara. — La arteria uterin a term ina a unos 2 cen tí­
metros del fondo.
d) Ram os colaterales. — L a arteria uterina no da ramos im portantes en su tra­
yecto parietal. En la porción intraligam en taria sum inistra colaterales im portâtes :
i.° Finos ramos peritoneales, señalados ya desde largo tiem po por D e s t o t , en
Lyón, que los descubrió p or m edio del m étodo radiográfico, se desprenden de la
uterina y se deslizan entre las dos hojas del ligam ento ancho para ir a anastomosarse
con los arcos tuboováricos.
2.0 Arterias ureterales, que nacen en el punto de cruzam iento (fig. 1318) y se
dirigen al uréter, en el que penetran inm ediatam ente (véase Arterias del uréter).
g.° Arterias vesicales inferiores, numerosas (cinco o seis) delgadas, se distribuyen
por la base de la vejiga, siguiendo el trayecto del tabique vesicovaginal. Irrigan
tam bién la vaina o nacen a veces en el tronco com ún de las vaginales (ramas de la
uterina) ( R i c a r d ) .
4.0 L a arteria cervicovaginal, arteria im portante, nace inm ediatam ente por den-
tro del cruzam iento del uréter. Se d ivid e en dos ramas qu e abrazan las paredes an te­
rior y posterior del cuello de la vagina. Esta arteria puede ser doble.
5.0 Colaterales uterinas. — Las colaterales uterinas se dividen en ramos destina­
dos al cuello y ramos destinados al cuerpo:
Ram os del cuello. — - Son largos. N acen unas veces a varios centím etros del borde
lateral del órgano, otras más cerca, pero «conservan necesariam ente su libertad, des­
cribiendo flexuosidades antes de penetrar en las paredes» ( E a r a b e u f ) . Se entretienen,
pues, antes de llegar a su destino. E l prim er ramo cervical, volum inoso, vasculariza
APARATO UROGENITAL

el segm ento in travagin al del cuello y da por lo general la arteria dcigos de la vagina.
Se com prende que esta disposición arterial cervical perm ita la dilatación del cuello
y evite los desgarros vasculares en el curso d el parto, pues se h alla fuera del órgano
que se dilata.

0 a .._

V e . _________

6. ________ .

& 14- ó 3 Tp. R Lig. rd. 9 i0 Ut.


F ig . 1 3 18
Vascularización e inervación del útero y la parte superior de la vagina.
Se han resecado las venas vaginales y uterinas.

V e., vejig a. -— V ., v a g iu a . — U t ., átero . -— R, recto . — L lg . i d ., ligam ento redondo. — T r ., tro m p a. — Ou., uraco.
1 , 1 ’ , ra m a de división do la a rte ria h ipogastrios, — 2 , a rte ria Iliaca © eterna. — 3 , vena. li Ip ogàstrica. — 3 ‘ ,
3 " , sus dos tro n cos, do loa que el m ás exten so pasa por en cim a de la a rte ria v a g in a l. — 4 , a rte ria ilia ca externa,. —
5 , peritoneo p a rie ta l. — 6 , 6 , 6 , peritoneo del fondo de saco vesicouterino. — 7 , a rte ria u terin a. -—- 7 ’, su cayad o.
— 7 " , sus ram as vesicovaginales. — 8, ra m a vaginal posterior. — 9 , porción ascendente de la u terin a, — 9 ', ram o
p a ra el Istm o. — 1 0 , ram o p ara el cuerpo uterino que acom p añ a a l n ervia la te ra l del títero. — 10 , ram o para ei
cuello. — 1 1 , a rte ria ob tu ratrlz. — 1 2 , a rte ria um b ilical. — 1 3 , nervio obturador. — 1 4 , nervio li ipogàstrico. —
1 S, porción an terio r da la lám in a nerviosa t¡ip ogàstrica. — 1 G, nervios destinados a] cuello del litero. — 1 7 , nervios
vesicales. — - 1 8 , a rte ria u xeteral.
Ram os del cu erp o .— Los ramos del cuerpo presentan caracteres diferentes. A p e ­
nas nacidos de la arteria se dividen en seguida en una ram a posterior y una rama
anterior, siendo la prim era la más volum inosa. «Se im plantan inm ediatam ente en
barrena en el útero, penetrando h a s t a el mango» ( F a r a b e u f ) .
L a m ayoría de los autores, según H uguier., señalaban antes, en la unión del cuerpo
y el cuello, un círcu lo arterial periuterino. Este círculo, llam ado círculo de H uguier,
no existe. H ay, en cambio, algunas anastomosis verticales por fuera del útero, que
establecen una com unicación por fuera del tronco u terin o entre las uteroováricas y
las vaginales.
e) Ramas term inales.— L a arteria uterina, llegada a 15 m ilím etros aproxim ada­
mente debajo de la desem bocadura de la trompa, se divide en dos ram as term ínales:
una ram a uterina y una ram a anexial. L a rama uterina tiene el nom bre d e rama
del fondo ( F r é d e t ) . E s bastante volum inosa. Después de un trayecto retrógrado se
esparce p or el cuerpo y el fondo uterinos. Se une a la arteria colateral uterina sub­
yacente y por otra parte irriga la parte in icial de la trom pa uterina.
L a rama anexial o tubárica interna, o tam bién rama anastomótica de la uterina,
se dirige bajo el ligam ento uteroovárico, cam inando por el m esosalpinx. Hemos visto,
al estudiar la trompa, que a m enudo había una rama tubárica media. Sea lo que
fuere, esta ram a va a anastomosarse con la rama uteroovárica. Hem os estudiado deta­
lladam ente la disposición y el valor de esta anastomosis en el capítulo de las Arterias
del ovario, al que rem itim os al lector.

2 .° A r te r ia o v á rica . — L a arteria ovárica o esperm ática interna, que hemos es­


tudiado ya a propósito del ovario, da una ram a tubárica externa o anastom ótica, que
discurre a lo largo del pabellón y va a anastomosarse en 1a, región m edia de la am polla
con las arterias que provienen de la uterina.

3 .° A r te r ia del lig a m e n to red on d o. — La arteria p rin cipal del ligam ento redon*
do, cuando existe, pues a m enudo es reem plazada por numerosos vasos pequeños, nace
de la epigástrica y más a m enudo tal vez de la arteria fun icular. Puede nacer tam bién
de la circunfleja iliaca (Frédet). Está en el centro del ligam ento redondo, al que
recorre en toda su longitud. En el origen del ligam en to redondo, en el útero, se
anastom osa con una de las ramas term inales de la uterina. Es una arteria de escaso
calibre, una arteriola, y es d ifícil decir si irriga el útero o si es la uterina la que
riega el ligam ento redondo.

4.° Vascularización arterial en el interior del útero. — H ay que distin guir el


m odo de distribución de las arterias en el cuerpo y en el cuello :
a) E n el cuerpo. — Las barreras de penetración de las arterias del cuerpo «dan
barreras secundarias» que van a ram ificarse en la capa m edia del m úsculo uterino,
form ando una verdadera capa miovascular. Las arteriolas, que han conservado sus
paredes propias, están rodeadas por las fibras m usculares uterinas, que les form an
así verdaderos conductos contráctiles que desem peñan un papel im portante en la
hemostasis consecutiva al parto. Form an, según la feliz expresión de Pinard, verdaderas
ligaduras vivientes. Las arteriolas se dividen y se anastosoman, y de esta capa parten
finos ram úsculos que van a constituir una red submucosa. Las arterias uterinas pare­
cen poseer una túnica m uscular propia particularm ente desarrollada.
b) En el cuello. — En el interior del cuello las arterias se anastomosan de un
lado a otro (se dan la mano), fom ian d o una contera, una capa especial casi super­
ficial ( F a r a b e u f ) . N o es un acapa m uscular, es un estrato vascular, en el que las
arterias se expansionan y ram ifican antes de dar ramos term inales superficiales y
profundos.
c) Anastomosis interuterinas. — Las anastomosis transversales o interuterinas, en
el cuerpo y hasta en el cuello, unen el territorio de la uterina derecha con el de la
1258 APARATO UROGENITAL

uterina izqu ierda; son poco im portantes. Esta disposición perm ite practicar una sec­
ción sagital y m edia del cuerpo, por decirlo así exangüe (operación cesárea). Ig u a l­
m ente la sección transversal de la parte superior del cuello y las escisiones de las
partes laterales de éste son poco hem orrágicas. Los datos de orden vascular rigen
igualm ente las incisiones practicadas en la uterina con objeto de extirp ar los fibro-
miomas ( m iom ectom ia); incisión vertical para los miomas m edios; incisión transver­
sal para los núcleos laterales o bajos ( C o t t e ) .

B. Venas

Las venas uterinas nacen del cuerpo del útero en núm ero considerable. Forman
una capa vascular m arginal, en apariencia in extricable. Estos gruesos pelotones am ­
pollares term inan en dos gruesos troncos venosos que siguen cada borde uterino,
uno cerca de la cara anterior y otro cerca de la cara posterior. Están ricam ente
anastomosados entre sí por ramas cortas y anchas. Sus ramos de origen proceden de las
tres túnicas del útero, que se reú nen en la capa m uscular m edia form ando conductos
especiales, excavados en la túnica m uscular y que, por este hecho, quedan abiertos
en los cortes. Estas venas endouterinas, reducidas a su túnica endotelial, tienen el
nom bre de senos uterinos. D urante el embarazo alcanzan un volum en considerable.
En el cuello, las venas se reúnen en dos planos, uno anterior y otro posterior, y van
a anastomosarse lateral y transversalm ente con las venas del cuerpo. Las vías del
escape de la circulación venosa son tres:
i.° Venas del ligamento redondo. — T erm in an en la vena epigástrica y en la
vena fem oral; son variables y de escasa im portancia.
s.° Venas uteroováricas. — Form an la vía de evacuación superior. Se disponen
prim ero en los planos, uno anterior, contenido en el m esosalpinx, que recibe las
venas tubáricas, y otro posterior, satélite del ligam ento ancho, que recibe las venas
ováricas. En el extrem o externo y superior del ligam ento ancho estas venas se anas-
tomosan extensam ente, constituyendo el plexo uteroováñco o pam piniform e. Este p le ­
xo se dirige hacia la región lum bar y, finalm ente, desemboca a la derecha en la
vena cava inferior, y a la izquierda, en la vena renal izquierda. Esta term inación en
ángulo recto en la vena renal, la presencia del colon pélvico y la ausencia norm al de
válvulas explican la m ayor frecuencia del varicocele tuboovárico a la izquierda. Esta
vía es una vía de derivación im portan te; por desgracia, en los casos de infección
uterina, es tam bién una vía rápida para propagarla al torrente circulatorio (septi­
cem ia de origen uterino del postparto o postaborto).
9r0Venas uterinas o uterovaginalés. — Form an dos gru p o s: uno anterior, pre-
ureteral, y otro posterior, retroureteral. Estos dos grupos venosos se anastom osan:
por delante, con las venas vesicales; p or abajo, con los plexos vaginales, y term inan,
siguiendo el trayecto de la arteria uterina, en la vena hipogástrica. E l plano venoso
anterior es igualm ente superior; es el que resume la m ayor parte de la circulación
venosa del cuerpo y del cuello uterinos. Es particularm ente satélite de la arteria
uterina. La corriente venosa, situada debajo y detrás del uréter, contiene la sangre
procedente del plexo de Santorini, de la vagina y del fondo de la vejiga.

C. Linfáticos

El cuerpo y el cuello del útero poseen, como el ovario y la vagina, una rica red
linfática. Estos linfáticos, descubiertos por N u c k en los m amíferos y observados por
vez prim era en la m ujer por M é r y , han sido descritos después por la m ayor parte
de los anatomistas, especialm ente por M o r g a g n i , W i n s l o w , S a p p e y . S u estudio ha
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

s id o r e a liz a d o de nuevo por L é o p o l d , F io u p e , P o ír ie r , P e ís e r , B runh s, K rcem er,


F ranqu é, L eveu f y G odard.

1.° Redes de origen. —- Los linfáticos del útero proceden, como las venas, de las
tres túnicas, mucosa, m uscular y serosa, que entran en la constitución de este órgano.

D A

Fie. 1519
Vasos lin fático s del aparato gen ital in tra p élv ico (según S a p p e y ).
A. aorta. B, arteria iliaca prlmiUTa. — C. C. arterias, ll¿2Ca.s e ste ra s e inw rna. — D, vena cara Inferior. —
G, venas iliacas prim itivas. — H, uréter. — I. r « t ü . — ü. .ííto, —- L. ciíí'.'.o del ulero. — M, corte de la Vagina.
— N, oviducto. — P, ovario. — Q, ligam ento redondo-
7 , plexo subnvárleo. — 8, 9. troncos lin fático s, e—.a.r.aíos dsl ovario er. la p roxim idad Ce los vasos uteroovan-
cos. — 11, ganglios y u xtaaú rtlco s. — 1 2 , vasos lin fa -..eos. .;-:í en la base c e : útero 7 se diriges a los troncos
procedentes del ovario. — 1 3 , troncos procedentes de !.;■= tord-eí 7 de 'a s c*ra s ds! c i e r r » uterino, ccn : 1 4 . sus
ganglios. — 1 5 , lin fáticos del cuello y de la p arte ::.:r " í í . c . . ::r . ; l í . i r . r ; - .r r ; :; 5 ; 1 7 , troncos
que les siguen. — 1 3 . lin fáticos de la c a r a posterior del cuello. — 1 3 y 2 0 . gan glios a .¿5 que se dirigen los tro n ­
cos lin fáticos procedentes del istm o y del cuello.

a) En la mucosa: red mucosa. — Los linfáticos de la mucosa uterina, sobre todo de la


mucosa del cuerpo, son m u y difíciles de inyectar. B rchns manifiesta que siempre ha fraca­
sado, y B a r t e l s , en su obra sobre el sistema linfático pub licad a en 1909, escribe esta frase
muy significativa: «Yo no afirmaría que alguien baya logrado hasta ahora inyectar los
linfáticos de la mucosa del útero.» Estos linfáticos existen, sin embargo, como lo confirman
perfectamente las observaciones de K rom er y F r a n q u é ; pero su existencia, preciso es reco­
nocerla, está basada en el exam en de casos anatomopatológicos más bien que en inyecciones
experimentales practicadas en el interior de úteros normales.
Si conocemos poco la disposición de los linfáticos en la mucosa uterina, menos cono-
ccmos todavía su modo de origen. Según L éo pol d y de Si n é t y . se originarían en u n sistema
126o APARATO UROGENITAL

de hendiduras y lagunas situadas en el corion mucoso. Ya hemos dicho en A ngiología


(véase tomo II) lo que debe pensarse de las hendiduras y lagunas consideradas com o o rí­
genes de los linfáticos; no insistiremos en ello. Los mismos autores citan asimismo la exis­
tencia, en la mucosa uterina, d e vainas linfáticas qu e se distribuirían alrededor de los vasos
sanguíneos, pero estas vainas linfáticas no las admiten, a lo menos para el útero, la gen e­
ralidad de los histólogos.
Es probable que aquí, como en las otras mucosas, los primeros ramúsculos linfáticos
se distribuyan en plexos alrededor de las glándulas y en las capas superficiales clel corion

Fig. 1320

Linfáticos del útero (esquemática).


1, sinfisis Eiíbíca. — 2 , Uueso Iliaco. — 3 , sacro. — • 4 , cóccix. < — 5 , ovario enriado h acia arrib a. —• 6 , tro m p a.
— 1, litero erlnado hacia arriba y ad elan te para poder ver su ca ra p osten o r. — 8 , vag in a. — 9 , vejiga. — 1 0 , uré­
te r. -— 1 1 , músculo p iram id al. — 1 2 , obturador Interno. - 1 3 , elevador del ano. - 1 4 , a rte ria iliaca p rim itiva.
— 1 5 , a rte ria Iliaca e x te rn a . — 1 6 , a rte ria iliaca in tern a. — 1 7 , a rteria pudenda in tern a. — 13 , linfáticos del
cuerpo, c o n : a, lin fáticos su j) crio r e s ; b, lin fático s a n te rio re s; c , linfáticos laterales. — 1 9 , lin fático s del cuello,
con .: a', b\ e ‘ , lin fáticos del prim er grup o, del segundo grupo y del tercer grupo.
A, ganglios iliacos e x te rn o s .-— B , ganglios MpOgastrlcos. — C, ganglios presucros. — D , ganglios del prom on­
torio. — E , ganglios retro cru rales.

mucoso. Pero esto no es más que una conclusión sentada a priori, que los hechos de obser­
vación no han confirmado.
b) En la muscular; red muscular . — Los linfáticos de la túnica muscular, m uch o más
fáciles de inyectar, forman en los distintos planos de esta túnica una rica red, de mallas
relativamente anchas, qu e cabalgan irregularmente con las de la red sanguínea. F io u p e los
dividió en tres planos: plano interno, qu e com prende los vasos de dirección transversal;
un
un plano externo, cuyos vasos siguen, por el contrario, una dirección lon gitu din al; un plano
m-edio, form ado por anchos conductos, sucesivamente dilatados y estrechados, provistos de
válvulas sumamente flexuosas y de dirección oblicua.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER I2 6 i

c) En la serosa: red serosa. — Los linfáticos de la túnica serosa fueron inyectados al


parecer por vez prim era por M ie r z e je w s k i en 1873. Forman, casi inm ediatam ente por d e­
bajo del endotelio, del que sólo están separados por la m em brana basal o vitrea, una red
capilar de suma riqueza, que no debe confundirse con los linfáticos subserosos. M ie r z e je w s k i

ha descrito y representado, en la superficie libre del peritoneo uterino, u na especie de


estomas que, como las lagunas linfáticas del centro frénico, pondrían en comunicación la
cavidad peritoneal con los linfáticos subyacentes. No obstante, conviene añadir que estos
estomas no h a n sido observados, que nosotros sepamos, por otros histólogos.

2 .° Red colectora periuterina o subserosa. — Los tronquitos y los troncos que


em anan de las tres redes mucosa, m uscular y serosa que acabamos de describir, se
dirigen hacia la superficie exterior del útero y form an alrededor d el órgano una
cuarta red, extrem adam ente rica (fig. 1319), que designaremos con el nom bre de red
periuterina: es, para las partes del útero cubiertas por el peritoneo, la red subserosa.
Está situada, com o indica su nom bre, en el tejido celular que rodea a l útero y que,
en los puntos en que existe el peritoneo, separa este últim o del órgano subyacente.
Casi es obvio1 hacer notar que ésta no es una red de origen , como las precedentes, sino
una sim ple red colectora.
A pesar de que la red periuterin a es continua, se divide de ordinario en dos
p a rte s: la una, que rodea el cuerpo, es la red del cuerpo; la otra, que corresponde
al cuello, es la red del cuello.
C u n é o y M a r c i l l e han descrito y representado, entre las dos redes, una extensa
anastomosis vertical que surca a derecha e izquierda el borde del útero. B r x j n h s no
ha hallado esta anastomosis; por lo tanto, no es constante.

3.° Troncos eferentes. — L a red lin fática periuterina, reunión com ún de las
tres redes de origen anteriorm ente descritas, da origen, a su vez, a numerosísimos
colectores que term inan, por caminos diversos, en sus ganglios. Los estudiarem os
sucesivam ente (fig. 1320) en la red del cuerpo y en la red del cuello.
a) Eferentes de la red del cuerpo. — Los linfáticos del cuerpo proceden de las
redes del cuerpo del útero; a la vez, de sus dos caras, de sus dos bordes y de su base.
Convergen casi todos hacia los ángulos laterales del órgano y a llí se dividen en tres
gru pos: i.°, linfáticos superiores; s.°, linfáticos anteriores; g.°, linfáticos laterales.
a) Los linfáticos superiores constituyen el grupo p rin cipal y los otros dos no
son más que grupos accesorios. En núm ero de tres o cuatro, se dirigen prim ero de
dentro afuera, como las trompas debajo de las cuales están situados. D e esta manera
avanzan, desde su origen, en el espesor del ligam ento ancho, siguiendo el trayecto de
las venas uteroováricas. A l llegar a la pared lateral de la pelvis se in clin an hacia
arriba, com o estas últim as, ascienden al abdom en y, finalm ente, a la altura de la
extrem idad in ferior de los riñones, desembocan en lo; ganglios yuxtaaórticos y pre-
aórticos. A l pasar por delante del h ilio del ovario, los linfáticos superiores del útero
encuentran linfáticos ováricos, que, a partir de este m om ento, siguen exactam ente
el m ismo trayecto, transversal prim ero y ascendente después. En toda su porción p él­
vica, los linfáticos uterinos y los linfáticos ováricos, aun que yuxtapuestos y siguien­
do unos al lado de otros, conservan recíprocam ente su indeDendencia. Más arriba,
a n ivel de la qu inta lum bar, se anastom osarían entre sí. según P o i r i e r , o bien se
fusionarían a la m anera de las venas para derram ar su lin fa en conductos comunes.
Pero ni B r u n h s ni B a r t e l s han podido encontrar estas anastomosis entre linfáticos
uterinos y linfáticos ováricos.
/3) Los linfáticos anteriores, denom inados tam bién linfáticos del ligamento redon ­
do, de ordinario poco numerosos y m uy delgados (a m enudo se halla uno solo),
se dirigen, con el ligam ento redondo, hacia el orificio interno del conducto in guin al,
atraviesan este conducto en toda su extensión, llegan a la cara anterior del muslo
y allí desembocan en los ganglios inguinales superficiales, prin cipalm en te en uno de
los ganglios del grupo superointerno.
y) Los linfáticos laterales (fig. 1320, c), citados en otro tiem po por S a p p e y y
descritos de nuevo p or B r u h n s , se separan del útero a nivel d e su borde lateral., por
consiguiente un poco p or debajo de los precedentes. A p artir de su origen siguen una
dirección perfectam ente transversal, avanzan por el tercio superior del ligam ento
ancho, Llegan a la pared lateral de la pelvis y desembocan en uno de los dos ganglios
medios de la cadena iliaca externa.
b) Eferentes del cuello. — L a frecuencia del cáncer del cuello uterino ha suscitado
gran núm ero de trabajos relativos a sus propagaciones linfáticas. Y a sea su trata­
m iento quirúrgico, fisioterápico (radium o rayos X ) o m ixto, es esencial tener en cuenta,
no solam ente la lesión misma, sino los territorios linfáticos que pueden ser invadidos.
Los linfáticos del cuello proceden de la red que rodea el segm ento in ferior del
útero o cuello. Convergen hacia las partes posterolaterales del cuello y a llí se reparten
en ' tres grupos, que son perfectam ente distintos en cuanto a su trayecto y a su ter­
m inación.
a) Los eferentes del prim er grupo} en núm ero de dos o tres, se dirigen transver­
salm ente hacia fuera, pasando por delante de la uretra. Después se doblan hacia arriba,
se elevan a lo largo de la pared lateral de la pelvis, cruzan la arteria um bilical y
term inan en los ganglios m edios y superiores de la cadena iliaca externa.
3
¡ ) Los eferentes d el segundo grupo, igualm ente en núm ero de dos o tres, se unen
a los vasos uterinos, cuya dirección siguen. Com o estos últim os, surcan prim ero de
dentro afuera la base del ligam ento ancho. Se doblan después hacia arriba y atrás,
alcanzan la pared lateral de la pelvis (por detrás y debajo del grupo precedente) y
van a desem bocar en dos o tres ganglios situados en el ángulo de bifurcación de la
arteria iliaca p rim itiva: éstos son los ganglios medios y superiores de la cadena
hipogástrica.
y) Los eferentes del tercer grupo se desprenden de la cara posterior del cuello.
Son, por regla general, en núm ero de dos o tres, como en los dos prim eros grupos.
D e la cara posterior del cuello se dirigen atrás y arriba siguiendo una dirección
sagital, pasan por los lados del recto, llegan a la cara anterior del sacro y te rm in a n :
los unos, relativam ente cortos, en los ganglios presacros; los otros, m ucho más largos,
en los ganglios situados en el ángulo de bifurcación de la a o r ta : los ganglios del
prom ontorio.

A lgunos linfáticos del cuello, según C r u v e i lh i e r y G u é r in , terminarían asimismo en un


pequeño gan glio situado a la entrada del conducto su b p ú b ico : el ganglio subpúbico. Este
ganglio, representado en su atlas por B o u r g e r y y Jacob, en realidad existe, y M a la r tic y
G u i l l o t lo encontraron en una mujer afecta de cáncer uterino, habiendo sufrido también
él la degeneración cancerosa. Sin embargo, debe ser m uy raro: P o í r ie r , en el transcurso
de sus numerosas inyecciones de linfáticos, sólo lo ha encontrado una vez. Por otra parte,
aun cuando exista, no está en modo alguno demostrado que reciba linfáticos uterinos. Su
degeneración en los casos de cáncer uterino podría perfectamente explicarse, como lo reco­
nocen los mismos M a la r tic y G u illo t, por la «propagación cancerosa efectuada por vía
retrógrada a favor de las anastomosis de la región».
Respecto a los linfáticos del cuello, debemos recordar qu e L u ca s-C h am p io n n iére h a des­
crito, «por haberlo visto muchas veces», un p equeñ o gan glio situado al lado y por detrás
del cuello un poco por encim a del fondo de saco lateral de la vagina. Este ganglio yuxta-
ceruical no han p od ido encontrarlo Sappey, F io u p e ni P o ír ie r . Lo que se encuentra a
m enudo, en el p u n to indicado por L u ca s-C h am p io n n iére, es u na especie de apelotonam iento de
los linfáticos eferentes del cuello, y p u ed e ser qu e dicho autor h aya con fund ido con un
gan glio la pequeña masa linfática formada por este apelotonamiento.
Sin embargo, no debemos desechar en absoluto la existencia del gan glio yuxtacervical.
Sappey, aunque no adm ite su existencia, lo representa en s;u atlas de linfáticos (fig. 1319,, 16}.
Por otra parte, B r u t o n s dice que lo ha encontrado dos veces en once cadáveres, y C un éo v
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 12 6 3

M a r c ie lle declaran haberlo observado cinco veces en treinta úteros tratados por el método
de G e ro ta . R eu n ien d o ambas estadísticas, podemos deducir que el gan glio yuxtacervical
existe siete veces en cuarenta y un casos, o sea, en cifras redondas, una vez por seis casos.

F ig . 1321
Linfáticos del útero (según L s v e . l t y G o d a r d ).

L a vía principal está indicada, en trazo negro grueso- L a vía accesoria está indicada en trazo ano. La primera
sigue la base del ligamento ancho y llega a los ganglios Llia^cs íx tem os. L a secunda s ie te , por una parte, el fondo
de la pelvis y sube hacia el prom ontorio; por otra parte sitru; el borde superior del ligam ento ancho y su.be hacia
los ganglios lumbares.
Y ., vejiga. — R, recto. — T Jt., útero. -— XJr., uréter. — V . Pt\, vía principal. — ~V. A c., ría accesoria.
1 , a o r ta . —• 2 , a rte ria Iliaca p rim itiv a. -- 3 , a rte ría iliaca e x te rn a . — 4 , arteria um bilical. — 5 , arteria, uterin a,

4 .° R esu m en . — Según las investigaciones de L e v e u t y G o d a r d , la corriente p rin ­


cipal lin fática del útero term ina en el grupo gan glionar situado en la bifurcación de
la iliaca interna y la iliaca externa (fig. 1319). En p articu lar en un gan glio situado
debajo de la vena iliaca externa, a lo largo del nervio obturdor, term ina la corriente
principal uterina. Es el prim er relevo que conduce la linfa hacia los ganglios yuxta-
aórticos. Este ganglio debe ser conocido. H ay que resecarlo al mismo tiem po que el
APARATO UROGENITAL

ganglio iliaco externo en el curso de una histerectoraía total por cáncer. La corriente
accesoria sigue, por u n a parte, el fondo de la pelvis y sube hacia el prom ontorio
para term inar en los ganglios pre y yuxtaaórticos, y, por otra parte, una segunda
corriente accesoria sigue el borde superior del ligam ento ancho y sube hacia los
ganglios lum bares.

F i g . 1322
Ganglio hipogástrico y sus ramas en la mujer. Pelvis no dislocada vista desde arriba;
mujer de sesenta años ( L a t a r j e t y Roc h e x ).
1, nervio prcsacro. — 2, nervio Mpogástrico. — 3 , ganglio hlpog-ástrlco, nervios principales tlel útero. —• 4, anas­
tomosis sacra. — 5 , nervios reciales. — 6 , nervio ureteral interno. — 7, nervio ureteral externo. • —- 8, asa nerviosa
preureteral. — 9, nervios vesicales. — 1 0 . nervios del uréter. —- 1 1 , nervio lateral del útero. — 1 2 , uréter. — 13,
vasos iliacos primitivos. — 1 4 , arteria uterina.
U , útero. — V, vejiga. — R, recto. — P r., promontorio. — P u ., pubis.

D. N ervio s del ú tero

El útero recibe sus nervios del gan glio hipogástrico. Hemos dem ostrado ( L a t a r j e t
y R o c h e t ) que el ganglio hipogástrico está constituido en la m ujer, como en el
hombre, por una hoja de grandes dimensiones, de 5 a g centím etros en sentido
vertical y 3 a 4 centím etros en sentido anteroposterior. Está situado detrás del para-
m etrio, en el espacio pelvirrectal superior, detrás del útero y de la vagina, por dentro
de los vasos; se halla tendido debajo del uréter, que es un punto de referencia pre­
cioso para llegar a él por vía intraperitoneal. N o ocuparía, pues, la situación que
L é o y E r a n k e n h a u s e r le habían asignado ju n to a los fondos de saco vaginales. El
ganglio cervical del útero descrito por estos autores no existe, o más bien es la lám ina
nerviosa hipogástrica cuyas relaciones acabamos de resum ir. L a parte más anterior
del gan glio corresponde a la cara externa del ligam ento uterosacro respectivo. Hemos
visto ya qu e constituye su arm azón principal. D e la parte anterior de esta lám ina
nerviosa se desprenden la m ayoría de los nervios del útero que van a la región
ístmica del órgano.
Los nervios del útero pueden dividirse en dos grupos ( L a x a r j e t y R o c h e t ) : un
grupo p rincipal y un gru po secundario.

K 7 V 10 3 S í
Fie. 1323
G a n g lio hípogástrico y sus ramas en la mujeT.
Mujer muerta ocho días después del parto (veinticuatro a ñ o s) ( L a t a r j e t v R o c h e t ).

1, trom pa. — 2, ligamento redondo. — 3 , ganglio n ifogistrico. — 4 , nervio hípogástrlco. — 5, anastomosis


sacra. — 6, nervios rectales. — 7, nervio ureteral externo. — 8, asa nerviosa p re a rite rsi. — 9 , nervios vesicales. •—
1 0 , nervios vaginales. — 1 1 , nervio lateral del útero. — 1 2 , nervios del ligamento ancho v nervios tcb iricos, — 13,
plexo de la base del ligamento redondo. — 1 4 , cadena simpática. Jumbar. — 15, arteria, "uterina.
U , ü tero. — V , vejiga. — K, R ’, recto , — P , pubis. — I, ram a isquiopiibíca. — 5 , sacro.

a) G rupo principal. — Está constituido p or ramas nerviosas volum inosas que


provienen del cuerno anterosuperior y del borde anterior del gan glio hipogástrico.
Estos nervios form an, cuando se tira del útero arriba y adelante, dos hojas que se
insertan en los bordes laterales y en la cara posterior del istmo, oponiendo gran
resistencia a los m ovim ientos de tracción. Penetran en el istm o uterino por su parte
posteroexterna sin entretenerse en la superficie del m úsculo. N o hemos encontrado
anastomosis extrau terin a visible entre los nervios del lado derecho y los nervios deí
lado izquierdo.
b) G r u p o s e c u n d a r io .— 'E s te g r u p o está c o n s titu id o a c c e so ria m e n te p o r a lg u n c i
finos ra m o s p ro ce d e n te s d e los n e rv io s v a g in o v e s ic a le s , ram as d e la lá m in a h ip o g a j-
trica , y q u e se d is trib u y e n en la p a rte in fe r io r y a n te r io r d e l istm o u te rin o . N o sor.
b a sta n te im p o rta n te s n i b a sta n te n u m e ro so s p a ra c o n s titu ir lo q u e V a l e n t í n d e n o m i­
n a b a el p le x o u te r in o a n te rio r. A l la d o d e estos filete s h a y u n a ra m a n e rv io s a in d e ­
p e n d ie n te q u e h em o s d e n o m in a d o n e rv io la tera l d e l ú tero ( L a t a r j e t y R o c h e t ) . Este
n e r v io (fig. 1333, 11) p ro v ie n e u n a s veces d e l n e r v io h ip o g á s tr ic o y o tra s d e la lá m in a
g a n g lio n a r . L le g a a la c a ra e x te rn a d e l istm o u te r in o p o r d e trá s d e la a rte ria u te rin a .
P u e d e n a c e r ta m b ié n d e l p le x o n e rv io so v e s ic o v a g in a l. E n este caso p asa p o r e l la d o
e x te r n o d e l u ré te r a n te s d e lle g a r a l ú te ro . Sea lo q u e fu e re , está sie m p re d etrás d e la
a rte ria u te r in a y d e sus ram as c e rv ica les. A l ­
ca n za n d o e l itsm o , sig u e e l b o r d e e x te r n o c o n ­
se rv a n d o su s itu a c ió n p o s te rio r en r e la c ió n a
las fle x u o s id a d e s de la a rte ria u te rin a . Da
n u m ero sa s ram as q u e p e n e tra n , d esp u és d e
u n co rto tra y e cto , en el m ú sc u lo u te r in o . T e r ­
m in a en e l n a c im ie n to d e l lig a m e n to re d o n d o ,
fo r m á n d o le u n a tu p id a re d n e rv io sa , de la
q u e a lg u n a s ra m a s d e p e q u e ñ o c a lib r e se d ir i­
gen a l m e so sa lp in x , d o n d e se a n a sto m o sa n con
ra m a s n erv io sa s p ro c e d e n te s d e l p le x o o v á rico .
A s í se e n c u e n tra c o n s titu id o u n sistem a n e r ­
v io s o cu yo s o ríg e n e s son d o b l e s : u n o s p r o c e ­
F i g . 13 2 4 d e n d e l g a n g lio m e se n té ric o s u p e r io r (n erv io s
Mucosa uterina de una niña recién na­ tu b o o v á r ic o s) y lo s o tro s d e l g a n g lio h ip o g á s-
cida : modo de ram ificación de los fila­ trico (n e r v io p r in c ip a l d e l ú te r o ).
mentos nerviosos en la proxim idad de la
superficie libre (según O l i v i o ) . E ste e stu d io h a p e r m itid o d e sd e h a c e a l­
g u n o s añ os cie rta s a p lic a c io n e s q u ir ú r g ic a s (r e ­
secció n d e l n e rv io presacro, an estesia d e los g a n g lio s h ip o g á str ic o s ). F in a lm e n te ,
e x p lic a el m e c a n ism o d e los tra sto rn o s v e sica les c u a n d o n o se re s p e ta el g a n g lio en
e l c u rso d e u n a h iste re cto m ía .

Desde el punto de vista de su term inación, los filetes nerviosos del útero se distinguen
en filetes m usculares y filetes mucosos. Los filetes musculares forman una rica red en el
espesor de una túnica m uscular. Finalm ente, aquí, com o en todos los demás músculos li­
sos, terminan en parte por extrem idades libres y en parte por pequeños abultam ientos en
forma de botón. Los filetes mucosos han sido estudiados, sirviéndose de m uy distintos m e­
dios, por P a t e n k o , B o r d e , H e r f f , G a w r o n s k i , C l i v i o , K c e s t l i n y S a n p a n i. Estos filetes
(figura 1324) form an, debajo o en el espesor mismo del corion, una rica red de mallas estre­
chas en cuyos puntos nodales se hallan células nerviosas. Las fibras que de ellos emanan
term inan, unas en las glándulas y la¿ otras en el epitelio. P a t e n k o ha seguido las prim eras
hasta en los fondos de saco glandulares, alrededor de los cuales se disponen en forma de
plexo; de este plexo periacinoso parten en seguida fibrillas m uy finas, las cuales penetran
en el intervalo de las células glandulares o bien en el interior (?) de estas células. Respecto
a las fibras destinadas al epitelio, term inan en ricas arborizaciones, cuyas fibrillas, sumamente
finas, penetran en la capa ep itelial y term inan librem ente por extrem idades afiladas o bien
abultadas en form a de botón.
ÓRGANOS G E N IT A L E S DE L A M U JER 1267

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A R T IC U LO IV

VAGINA

• L a vagina (alemán, Scheide; inglés, vagina) €5 un conducto m usculom em branoso,


m uy largo., ancho y m uy extensible a un tiem po, que va desde el útero a la vulva.
Com o continuación de la cavidad uterina, por ella pasan el flu jo m enstrual, los
productos de secreción del útero, y el feto y sus anexos en el m om ento del parto.
Sin embai'go, el conducto vaginal desempeña esta función de un m odo puram ente
accesorio. Su p rin cipal objeto es recibir el pene durante el coito, constituyendo en
la m ujer el árgano de la cópula.

1. Consideraciones generales
1.° Situación y medios de fijación. — La vagina, órgano im par y m edio, lo
mismo en la especie hum ana que en la m ayor parte de los m amíferos, se halla situada
en parte en la excavación de la pelvis y
en parte en el propio espesor del perineo,
al que atraviesa de arriba abajo y de
atrás adelante para abrirse al exterior.
D elante de ella se encuentran la
vejiga y lá uretra, que la separan de la
sínfisis púbica; detrás está el recto, sepa­
rándola de la colum na sacrococcigea.
Se m antiene en posición: i.°, en su
extrem o superior, p or su continuidad con
el cuello uterino; 2.0, en su extrem o
inferior, por sus conexiones con las p ar­
tes vecinas del perineo y de la vu lva ;
s¡.°, por delante y por detrás, gracias
a las relaciones más o menos íntim as F i g . 1325
que la unen al receptáculo urinario y al Dirección de ía vagina en un corte sagital de un
segmento final del intestino grueso. cadáver congelado (virgen de veinticuatro años;
mitad del tamaño natural).
Z.a Dirección, — La vagina, lo mis­ xx. plano del estrecho superior. — jiy, horizontal sub-
rubíca. — zz. horizontal oue pasa por =1 oriíicio w ierlor
mo que la uretra, se dirige oblicuam ente !a raeina. - - rv. ví-rtlra! que pasa por *s’-e orificio. —
ast. eje eU la v-ainr.a, que -forma un ángclo ti? 65 grados
de arriba abajo y de atrás adelam e. e-;r¡ la horiic-stal.
Forma con la horizontal que pasa por 1. sí-r.nj ; — 2, i-.: —•3. vagina.
su extrem idad inferior un ángulo, abier­
to hacia atrás, que m ide por térm ino m edio de 65 a 75 grados (fig. 1325). Lleva, pues,
una dirección sensiblem ente paralela a la del estrecho superior. Estas cifras, derivadas
de las observaciones que hemos llevado a cabo por medio de cortes en personas jóvenes
y bien conformadas, creemos que represantan la dirección norm al del conducto va ­
ginal. En ciertas mujeres, sin embargo, enderezándose sobre su eje, se aproxim a m u ­
cho a la línea vertical, la alcanza y aun la rebasa, siguiendo en este caso una d irec­
ción oblicua de arriba abajo y de delante atrás; estos casos son excepcionales.
Sea cual fuere la situación del eje de la vagina con respecto a la vertical, no es
exactam ente rectilíneo, sino que form a una ligera curva de concavidad posterior. Sin
embargo, esta concavidad no es constante, y cuando existe es poco acentuada. Si se
reúnen los dos extrem os de la vagina por una línea recta, se observa que esta recta
is 6 8 APARATO UROGENITAL

está separada del eje del conducto en su parte m edia (distancia m áxim a) por un in ­
tervalo de 4 a 6 m ilím etros.
Por otra parte, la vagin a no con tin úa exactam ente la dirección del útero. Los
ejes respectivos de arabos órganos se inclinan uno sobre otro, form ando un ángulo
cuya abertura m ira a la sínfisis. Este ángulo varía, naturalm ente, según la dirección
del útero, la cual, conform e hemos visto, se m odifica en condiciones m uy diversas;
m ide, como térm ino m edio, estando sem illena la vejiga, de 90 a 110 grados.

3 .° F o rm a . —- La vagina tiene la form a de un conducto cilin drico que se hubiese


aplanado de delante atrás. En condiciones fisiológicas, o m ejor dicho, cuando el con ­
ducto no se encuentra dilatad o por un cuerpo extraño, las
paredes anterior y posterior se h allan directam ente a p lica­
das una contra otra, siendo, por lo tanto, com pletam ente
virtu al la cavidad de la vagina.
En un corte horizon tal del órgano se presenta la cavi­
dad vagin al bajo la form a de u n a h en d idu ra transversal,
unas veces rectilínea y otras curvilínea, dirigiéndose ord i­
nariam ente, en este últim o caso, su concavidad hacia atrás,
m irando al recto. En ciertas m ujeres toda la cavidad vaginal
está representada por esta h end idu ra transversal; en otras
com unica perpendicularm ente por ambos extrem os con otra
hendidura m ucho más pequeña, de dirección anteroposte­
rior (fig. 1326, V). Com o se ve, la cavidad vaginal adopta
en este caso la form a de una H mayúscula.
L a disposición en cilin dro aplanado q u e acabamos de
describir se observa en casi toda la altura de la vagina.
Sin em bargo, es m odifica de m odo considerable por arriba
y por abajo, para adaptarse a las partes vecin a s: por abajo,
a nivel de la vulva, se aplana, la vagina transversalmente,
F i g . 1326
de lo que resulta que se abre por una hendidura elíptica,
Corte t r a n s v e r s a l de l a v a ­
g i n a ( t o m a d o de H e n l e ).
cuyo eje m ayor es anteroposterior; por arriba, cerca del
útero, el conducto ocupado por el cuello se am olda exacta­
L. ir.úsculo elevador del ano.
— R. recto. — U. uretra cortada m ente sobre este órgano, y, por lo tanto, reviste una form a
obücTiarr.ea'-í. — Y , ra 5 .a 3 ..
regularm ente cilindrica.
En resum en, la vagina, en estado de vacuidad, se encuentra aplanada de delante
atrás en su parte m edia y transversahnente en su extrem o in ferior y es cilindroidea
en la parte correspondiente a su extrem o superior,

4.° Dimensiones. —- La lo n gitu d de la vagina, desde su orificio vu lva r hasta la


punta del cuello, es, por térm ino m edio, de 6,5 a 7 centímetros. Si se m ide esta lo n ­
g itu d en las paredes, resulta naturalm ente algo mayor, por la prom inencia del cuello
y la form ación de los fondos de saco vaginales, alcanzando 7,5 centím etros la pared
anterior y 8,5 centím etros la posterior.
Obsérvese que estas dimensiones no guardan relación- con las que alcanza el
pene en estado de -erección; pero no olvidem os que, en el acto del coito, no penetra
nunca todo el m iem bro viril en la vagina p or causa del obstáculo qu e a su in trodu c­
ción opone la sínfisis púbica; por otra parte, la vagina se alarga entonces con bas­
tante facilidad unos 3 0 4 centímetros.
A lgunos autores atribuyen a la vagina una lon gitu d de 12 a 14 centím etros (va­
ginas largas); au n qu e es cierto que existen estas vaginas desm esuradam ente largas, son
excepcionales.
En cam bio, se encuentran a veces conductos vaginales cuya lo n gitu d es m uy in ­
ferior al prom edio indicado, m idiendo apenas 5 centím etros y hasta 4 centím etros (va­
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER I2C9

ginas cortas). Sem ejante acortam iento congènito, que no debe confundirse con una
cortedad aparente debida a un descenso del cuello uterino, no deja de traer consigo
consecuencias desagradables. P o r de pronto, hace el coito más o m enos doloroso,
exponiendo a la m ujer, sobre todo si se repite con frecuencia o se practica sin m ira­
m iento a inflam aciones uterinas o periuterinas. En este caso, encontrándose el pene
con el cuello del útero antes de que sea com pleta su introducción, resbala p or detrás
y se introduce en el fondo de saco posterior, al que poco a poco va dilatando y, fin a l­
m ente, lo transform a en una especie de vagina artificial, que P a j o t llam aba, en su

Fie. 1327
Corte verticomedio de la pelvis en la mujer (cadáver congelado, veinticuatro años).
1, sínflsís púbica. -— 2 , ligamento suspensorio del clítoris. — 3, cuerpos cavernosos del clítoris. — 4, 4 , extrem i­
dad anterior del clltoris (glande). — 5, su capuchón o prepucio. — 6 , vena dorsal del clítoris. —- 7 , plexo venoso
intermedio entre el clítoris y el bulbo. —- 8, 8 ’ , paredes anterior y posterior de la vejiga. — 9 , cuello de la vejiga,
— 1 0 , uretra. — 1 1 , esfínter externo de la uretra. — 12, meato urinario. -— 1 3 , labio menor. — 1 4 , labio mayor. —
1S , vestíbulo. — 1 6 , orificio inferior de la vagina. — 1 7 , 1 7 ', columna anterior y columna posterior de 13 vagina.
— 1 8 , tubérculo vaginal. —• 1 9 , hi.men. — 2 0 , esfínter externo del ano. — 2 0 ’ , constrictor de la vulva. -— 21,
hacecillos de este último músculo intermedios entre el clítoris y la uretra. — 2 2 , íosa n a v icu la r.-— 2 3 , horquilla.
-—• 2 4 , fondo de saco vesicomerino. — 25 , espacio preves!cal.
xx, plano tiel estrecho superior. — y a , horizontal qae pasa por el borde inferior de ¡a sínfisís. — zz, horizontal
a nivel del meato urinario.

lenguaje gráfico, falsa ruta vaginal. Com o quiera que va a parar a llí la esperma, en
lu gar de proyectarse sobre el orificio del cuello, sem ejante disposición puede conver­
tirse en una causa de esterilidad en la m ujer.
El cilin d ro vaginal no está calibrado con regularidad. M uy angosto en su extre­
m o vu lvar, va ensanchándose luego gradualm ente de abajo arriba, teniendo su m a­
yor am plitud en las proxim idades del útero. V aría, pues, su anchura según los p u n ­
tos de su tra y e cto : en un corte horizontal por la parte m edia del conducto m ide
de 24 a 25 m ilím etros, com o térm ino m edio. P or lo demás, las paredes de la vagina
son sum am ente extensibles, pudiendo afirm arse que su capacidad se m ide por las
dim ensiones del cuerpo extraño en ella introducido.
Estas dim ensiones son a veces enorm es: sabemos que la vagina perm ite la in ­
troducción de los más grandes espéculos, qu e deja pasar la m ano y el antebrazo en
ciertas m aniobras obstétricas, y, por últim o, en el m om ento del parto, cuando la
APARATO UROGENITAL

cabeza del feto ha descendido sobre el perineo y aparece en ia vu lva, puede consi­
derarse qu e tiene casi las dim ensiones mismas de la excavación.
A ñadam os que, adem ás de ser la vagin a m uy extensible, es tam bién em in en te­
m ente elástica, y que sus paredes, después de retirado o expulsado el cuerpo extraño
qu e las tenía m om entáneam ente separadas, recobran por sí mismas su posición habitual.
Esta elasticidad es la de las paredes propias de la vagina, P ero el tono de éstai
depende en gran parte de los m úsculos del perineo. C u an d o éstos han sido disten­
didos varias veces p o r partos sucesivos, la vagin a pierde su tono y, si sus paredes
pueden ser separadas extensam ente, no vu elven a ponerse en contacto íntim o como
en la n ulípara.
5.° Anomalías de la vagina. — - D erivada del conducto de M üller, la vagin a, como
el útero, presenta anom alías debidas a vicios d e evolución de este conducto. En rea­
lidad, la vagina deriva de la fusión de los conductos d e M üller. Adem ás, la vagina,
pélvica y perineal, pertenece p o r su extrem o in ferior a esta región, cuya evolución
sigue la de la cloaca p rim itiva. Por esto son m uy num erosos los tipos qu e se pueden
encontrar, qu e provienen, ora de una anom alía m ülleriana, ora de una anom alía del
desarrollo de la cloaca.
a) Vicios de evolución de los conductos de M üller. — A este origen correspon­
den varios tipos, de los cuales los más frecuentes son :
— la ausencia de vagina asociada a la ausencia del ú te ro : las m ujeres afectas de
ello tienen u n aspecto norm al a causa del desarrollo norm al de los ovarios. Pero, en
la pubertad, no aparecen las reglas y el ciclo m enstrual no se m anifiesta de ninguna
m anera ;
— la ausencia de vagina con útero n o rm a l: en la pubertad, no aparecen las re­
glas, pero cada mes va m arcado por episodios dolorosos pélvicos qu e produce la re­
tención de la sangre en el útero cerrado por su extrem o in ferio r (hem atóm etra), al
mismo tiem po que se percibe en el abdom en una tum oración im p ortan te;
— el tabicam iento lo n gitu d in a l de la vagin a : existen entonces dos conductos
qu e coexisten en gen eral con dos úteros, pues los dos conductos de M ü ller han p er­
sistido en toda su extensión. D e ordinario, una de las dos vaginas está más desarro­
llad a qu e la otra. Además, com o la fusión de los conductos de M ü ller se efectúa de
arriba abajo, pueden existir tabicam iem os parciales : superiores con dos úteros, in te­
rior con un solo útero;
— el tabicaniiem o transversal: es debido a bridas transversales que persisten en
la pared inferior.
b) Vicios de evolución de la cloaca. — En lu g ar de abrirse aisladam ente al exte­
rior, la vagina term ina unas veces por delante, en la vejiga o en la uretra (fístulas
vésico o uretrovaginales congénitas), otras por detrás: fístulas vagin or rectal es. I n ­
versam ente, es posible observar a veces una im perforación anal asociada a la abertura
del recto en la vagina. En general, estas m alform aciones no están isladas. A com pañan
a otras m onstruosidades (m egavejiga o m egacolon), pero es inexacto decir que sólo
se encuentran en sujetos de tal m odo m onstruosos qu e su vida es im posible. L a ciru ­
gía trata con éxito algunas de estas anom alías (ausencia congènita de la vagina,
fístulas diversas).

2. Conformación exterior e interior, relaciones

L a vagina, com o todos los conductos tubulares, ofrece a nuestra consideración


una superficie exterior , otra interior y dos extermos, superior e inferior.

1.° Superficie exterior. — L a superficie exterio r presenta a su vez una cara ante­
rior, una cara posterior y dos bordes laterales.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 12 71

a) Cara anterior. — L a cara anterior de la vagina m ira adelante y algo hacia


arriba; de ahí el nom bre de cara anterosuperior que le dan algunos autores.
a) E n su mitad superior está en relación con la vejiga, que descansa sobre ella
por su trígono y por una pequeña parte de su bajo fondo (fig. 1338). E l cuello vesical
está a 3 centím etros p or debajo del fondo de saco anterior ( C o m m a n d e u r ) . Los dos ó r­
ganos están unidos por una capa de tejido celular bastante laxo, m uy vascularizado,
q u e perm ite aislarlos por la disección. L a adherencia es más íntim a en la parte in ­
ferior. D e la coalescencia de las dos paredes vesical y vagin al resulta, pues, un tab i­
que, el tabique vesicovaginal. Este tabique se extiende por toda la anchura de la
cara anterior de la vagina. Com o hemos señalado al estudiar las relaciones de la ve-

F i g . 1328
Uretra de la mujer, vista en un corte mediosagital de la pelvis
(nulípara, cuarenta años) (T.-J.).
1 , uretra, co n : 1 ’ , la porctún p élvica; 1 ” , la porción perin eal; 1 '” , el m eato; 1 ' ” ', el orificio v e s ic a l.—
2, vejiga, con : 2 ’ . los. ligamentos pubic vesica les. — 3, labio menor. — 4. labio mayor. — 5 , trián gu lo vsginorrectaL
— 6. vagiDa. — 7, tabique uretrovaginal. — 3, recto. ■— 9, cuello uterino. —- 1 0 , plexo de Santorini. — 11, cuerpo
cavernoso, y 1 1 ’, clitoris. — 12, ligamento de líenle. — 13, esíÍDter estriado de la uretra,
a , vía de acceso subsUifislaiía a la parea, superior de la uretra.

jiga, existe en este tabiq ue un plano fibroso netam ente individuado, la fascia sub-
vesical de H alban, que se apoya lateralm ente en el borde interno de los elevadores y
com pleta aqu í el cierre d el hiatus genitalis (véase más adelan te: E l perineo en la m u­
jer). Este plano fibroso resistente presta grandes servicios en la cura de los cistoceles
vaginales, en los que el bajo fondo vesical cae a través de la pared anterior de la
vagina. E l tabique vesicovaginal, cuadrangular, de 3 centím etros de altura y anchura,
de 8 a 10 m ilím etros de espesor, es seguido por la parte term inal de los uréteres.
Estos conductos, rodeados de su vaina, están a una distancia de 4 centím etros uno
del otro ( C o m m a n d e u r ) . N o están, pues, com prendidos en el espesor del ta b iq u e : lo
siguen. Sin em bargo, cuando penetran en la vejiga, en la base del triángulo de Lieu-
taud, descansan directam ente en la pared anterior de la vagin a; este punto de penetra­
ción se halla a 2 centím etros aproxim adam ente por debajo d el fondo de saco anterior.
Cuando la vejiga se llena, los dos uréteres, levantados por el aum ento de volum en del
receptáculo vesical, tienden a separarse de la pared anterior de la vagina.
12 7 2 APARATO UROGENITAL

jS) E n su mitad inferior-} la pared anterior de la vagina corresponde al conducto


de la uretra. Este conducto está unido a la pared vagin al de un m odo absolutam ente
ín tim o en sus tres cuartos inferiores. Las dos paredes, uretral y vaginal, así fusionadas,
constituyen entre los dos conductos el tabique uretrovaginal, form ado por tejido fibro­
so denso. Es d ifícil aislar aqu í una form ación com parable a la fascia de H alban, que
se pierde en el tejido fibroso ambiente.
b) Cara posterior. — Considerada desde el punto de vista de sus relaciones, la
cara posterior de la vagina ofrece tres segm entos: un segmento superior, situado en-
^ __ ___ __ __ _ cim a de los elevadores; un seg-
6 f l M 9 m entó m edio, por decirlo así vir-
tual, com prendido entre los ele-
í.....10 vadores; un segm ento inferior de-

5 ' E1 seSm ento ™ p eri<>r es pét-


7 Í8 vico. Se halla en relación con el
peritoneo, que desciende en una
^ ^ extensión de 15 a 22 m ilím etros

' " con el nom bre de fondo de saco


^H W f de Douglas. L as colecciones peri-
3 toneales vienen a sobresalir en este

y 16 percibe fácilm ente. A travesando el

4" * * p o L T e T l ^ i ^ f á d l drenm,

D ebajo de este fondo de saco


. F ie . 1329
la vagin a se aplica directam ente
L a vulva y la vagina, vistas en un corte frontal de la
a la pared in ferior d el recto. N o
pelvis que pasa por el eje de la vagina y del útero (ca­
dáver congelado, segmento posterior del corte) (T.-J.). están separados una del otro sino
por una delgada lám ina celulosa
1, vagina, co n : 1 ’, fondos de saco laterales, — 2 , orificio Infe­
rior de la vagina con restos del hlmen (carúnculas m irtiíorm es.). — d irigida en sentido frontal, an á­
2. vulva, con 3 ’, labios menores, y 3 ” , labios mayores. — 4 , ano.
“ 5, cuello uterino. - 6. uréter. — 7, tspaolo perivaginal. — 8 , loga a la aponeurosis de Denon-
elevador del ano. — 9 , üueso Iliaco. — 10, obturador interno. —
1 1 , hojilla superior de la aponeurosis media. — 1 2 , su liojllla in­ villiers en el hom bre, tanto en su
ferior. — 13, transverso profundo, con los vasos y nervios puden­
dos Internos en su espesor. — 1 4 , bulbo y músculo bul boca vernoso, disposición com o en su origen em ­
— 1 5 , raíces del clítoris (cuerpos cavernosos), con el músculo is-
quiocavernoso. — 16 , aponeurosis superficial. — 1 7 , lsqulon. —- 18, brionario. A través de esta hoja
obturador externo. — 1 9 , músculos del muslo.
circulan las venillas y los linfáticos
comunes a los dos órganos. Este tabique rectovagm al perm ite la separación de ambos
órganos hasta el perineo.
E l segmento medio es corto. Se caracteriza por la presencia de los elevadores. L a va ­
gina se fragua un paso entre los fascículos internos del m úsculo (fig. 1329, 8). D e éstos
derivan fibras que se dirigen a la pared posterior de la vagina y se insertan en ella,
constituyendo para el órgano una cincha m uscular cuya contracción aplica la pared
posterior ju n to a la pared anterior y cuyo tono form a un excelente m edio de sostén
para la vagina. Se conocen estas fibras con el nom bre de m úsculo pubiovaginal.
En su segmento inferior la vagina se separa d el recto. Este, en efecto, se acoda t
desplaza hacia atrás. D e ello resulta un espacio triangular, el triángulo rectovagincl
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

(figura 13^8, 5), cuya base es in ferio r y tiene 25 m ilím etros de extensión aproxim ada-
m ente. Está com prendido entre la h o rq u illa vu lv a r por delan te y el ano por detrás.
H acia el vértice del triángulo, el recto y la vagin a están unidos por un pequeño fas­
cícu lo m uscular, análogo al m úsculo rectouretral del hom bre descrito por R o u x : se
le puede denom inar m úsculo rectovaginal. H ay que in cidir este fascículo para despe­
gar la vagina del recto ; es la «clave d el despegam iento». Más abajo el triángulo está
ocupado por los planos perineales m edio y superficial,, con el núcleo fibroso, del pe­
rineo, los m úsculos transversos, el esfínter externo del ano, etc. L os elem entos están
disociados, distendidos o desgarrados p or ciertos traum atism os obstétricos. Esta desapa­
rició n d el centro p erin eal es la causa esencial de los prolapsos gen itales: en estos
casos, el espacio an ovaginal es m uy reducido y las dos superficies se encuentran prác­
ticam ente en contacto directo (véase Perineo en la m ujer).
c) Bordes laterales o caras laterales de la vagina. — Los dos bordes de la va g in a
com o la cara posterior, com prenden tres segmentos. E n el segm ento .pélvico los bordes
vaginales cor responden -a la Jbase d el —1igam eiita .an ch o o param etrio...Recordem os que
éste se h alla o cu p ad o -p o r-ven as abundantes, el ple-xo vaginal o m ejor cenncovesicova-
ginalj puesto qu e está form ado por venas que prolongan por abajo los plexos u te­
rinos y com unican por delante con las grandes venas vesicales. Se encuentran tam bién
en este punto las arterias vesicovaginal y cervicovaginal, qu e vien en a alcanzar el
conducto genital. Esta parte superior de los bordes laterales de la vagin a constituye,
pues, la zona vascular. Es la región q u e sangra cuando se corta la vagin a en el curso
de una histerectom ía total. L a parte vagin al contiene en este punto- el-condueto- de
G a rtn e jccu a n d o éste persiste (véase más adelante).
E n el segmento'-.mácíio la vagin a está en contacto íntim o con el borde intern o de
los elevadores. L a aponeurosis superior de estos m úsculos se eleva y se pierde en la
vagina, confundiéndose con el tejido celu lar que rodea los vasos y los ap lica ju n to
al conducto vaginal.
E11 el segmento interior o perineal los bordes laterales de la vagin a entran en
relación con el músculo- t-ransverso pí&fu-ado y la paxie- superior del -músculo constric-
tor de la vu lva (fig, 1359, 13). En cuanto a los 'bulbos vaginales, están situados más
abajo, en contacto con el vestíbulo^-vulvar; no m erecen, pues, el nom bre que se les
da ordinariam ente, sino más bien el de bulbos vestibulares.

2.° Superficie interior. — Presenta (fig. 1330) en am bas paredes (anterior y pos­
terior) u n sistema de pliegues transversales que se denom inan pliegues o arrugas de
la vagina. Estos pliegues se engruesan en su parte m edia, y estas partes así engro­
sadas, escalonándose de arriba abajo, form an en la lín ea m edia dos relieves lo n g itu ­
dinales, redondeados y romos, qu e son las colum nas de la vagina.
a) Colum jias de la vagina. — Las colum nas de la vagina, m uy variables según
los casos, m iden de 5 a 15 m ilím etros de anchura.
L a de la pared anterior (fig. 1330, 5) com ienza en la entrada de la vagin a por
una especie de engrosam iento que recibe el nom bre de tubérculo vaginal (5’); está
situado algo por debajo del o rificio exterior del conducto de la uretra y sirve de guía
al ciru jan o para el cateterism o de este conducto. A partir del tubérculo vagin al la
colum na anterior se d irige hacia arriba, borrándose gradualm ente hasta desaparecer
hacia la parte m edia de la vagina. Es, de ordinario, simple. En ciertas personas, sin
em bargo, se encuentra d ivid id a en dos m itades laterales p or una depresión más o
m enos profunda y más o m enos larga en la línea media.
L a colum na de la pared posterior (fig. 1330, 6) está algo menos desarrollada que
la precedente. Com ienza, com o ésta, en la entrada de la vagina y se pierde insensi­
blem ente en el tercio m edio del conducto. Puede de igual m odo ser doble.
D ebe observarse qu e las dos colum nas de la vagin a no ocupan exactam ente la l í ­
nea m edia, sino que están situadas algo por fuera de esta línea, una a la derecha y
APARATO UROGENITAL

otra a la izquierda, De ello resulta que, estando cerrada 3a vagina,, ambas em inencias
se hallan, como los árboles de vida del cuello uterino yuxtapuestas y no sup erpa esia .
b) Arrugas transversales de la vagina. — Las arrugas transversales de la vagina
ofrecen, com o las columnas, su m ayor desarrollo en la parte inferior de la v a g in a;
dism inuyen en seguida de altura a m edida que nos alejam os de la vu lva y faltan por
lo general en el tercio superior o incluso en la m itad superior del conducto. Se aie-
núan igualm ente yendo de dentro afuera, y a m enudo son reem plazadas, cerca de los

F i g . 1330
Corte de la vagina a lo largo de sus bordes: A, segmento posterior del corte que muestra la
pared posterior del órgano; B, segmento anterior del corte que presenta su pared anterior.
1, cuello uterino. — 2, su can dad con el relieve del árbol de -vida.. — 3 , orificio del hocico de tenca. — 4, 4 ’ ,
fondos de saco laterales de la vagina. — 5, columna anterior, c o n : 5 ’, el tubérculo vaginal, y 5 " , loa pliegues
transversales de la pared anterior. — 6, columna posterior, c o n : 6 ’ , pliegues transversales de la pared posterior* —
7 , meato urinario. -— 8 , clitoris. — 9, vestíbulo. — 1 0 , 1 0 , carúnculas m irtilorm es. — 11, fosa navicular. — 12,
1 2 ’, corte de laa paredes derecha e Izquierda de la vagina.

bordes, p or una serie de em inencias m am elonadas o rugosas, dispuestas en series li­


neales o diseminadas irregularm ente.
Las arrugas de la vagina varían extraordinariam ente según las edades. D uran te
los dos últim os meses de la vida fetal y en la recién nacida ocupan toda la lo n gitu d
del conducto, recordando hasta cierto punto, por sus grandes dim ensiones, las v á l­
vulas conniventes de la superficie intestinal. Luego experim entan gradualm ente una
especie de atrofia reg resiv a : siguen dism inuyendo en las jóvenes, dism inuyen tam bién
en las adultas nulíparas y desaparecen en gran parte bajo la influencia d el embarazo.
P or eso se observa en muchas m ultíparas q u e tales arrugas se encuentran reducidas
a algunas em inencias m am elonadas en la proxim idad de la v u lv a ; en cambio, en
las otras partes, la vagina aparece perfectam ente lisa.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

EL estudio com parativo de las arrugas vaginales en la serie de los m amíferos y


en la m ujer en sus diferentes edades no nos ha dado todavía su significación precisa.
Ciertos autores la consideran como simples repliegues de la mucosa, destinados a des­
aparecer en el m om ento del parto, favoreciendo de este m odo la enorm e am pliación
que presenta en dicho acto la mucosa vagin al; pero la histología nos enseña que las
arrugas de la vagina, en vez de estar constituidas, como las válvulas conniventes, por
verdaderos repliegues de la m u­
cosa, no son sino engrosamien-
tos locales de esta m em brana
y, com o tales, no se prestan a
ningún despliegue. Según otros,
las rugosidades que erizan la
superficie in terior de la vagina
han sido hechas por la previso­
ra naturaleza, a fin de favorecer
la eyaculación m ultiplicando
los rozam ientos al pasar el pene
y con objeto, una vez producida
la eyaculación, de retener la
esperma, que por su propio
peso tiende a escaparse p or la
vulva. Sem ejante explicación,
además de recordar demasiado
la doctrina ya anticuada de las
causas finales, hay que convenir
en que no puede concillarse con
el hecho siguiente; por una
parte, las rugosidades que nos
ocupan presentan su m áxim o
desarrollo en el octavo mes de
la vida fetal, precisam ente cuan­
do no hay que pensar todavía
en la hipotética función que
se les puede asignar; por otra
parte desaparecen por atrofia
Fio. 1331
regresiva en el m om ento en
que debieran ser llam adas a T r iá n g u l o de Pawlick (T . J.).

llen ar esta función. (La mujer e s t á en posición g e n u p e c t o r a l ; un separador levanta la pared


p os te rio r de la T a g in a .)
1, triángulo de F z . t 1! c £ ' ' a - b - b j . — 2, re-plie-sue transversal cae forma
la base del trígono. — 5, columna anterior de la vagin a; su extrem i­
T r íg o n o v a g in a l o t r i á n g u l o dad posterior bifurcada para formar los dos ladcs del trígono. — 4,
labio menor. — labio mayor. — 6 , meato. — 7 , ciítürls. — 8, ho­
de P a w l i c k . — Si se exam ina a ten ­ cico de tenca. — 9 , orificio anal.
tamente la pared anterior de la
vagina, después de haberla estirado, ya en el vivo, ya en el cadáver, se observa (figu­
ra 1331) la existencia en su parte más superior. a 2: ó 30 milímetros por debajo del
orificio externo del cuello, de u n repliegue mucoso transversal, ligeramente curvo, de con­
cavidad anterior. Por otra parte, la colum na anterior de la vejiga, al llegar a la parte
media del conducto, se d ivid e en dos ramas divergentes que, separándose una de otra, forman
un án gulo de unos 60o y va n a reunirse en las extremidades del p liegue transversal citado.
Estos tres repliegues lim itan de este modo una p equeña región triangular, cuyos lados,
sensiblemente iguales, m iden como promedio de 25 a 30 m ilím etro s: se llama trígono vaginal
de P a w l i c k , o sim plem ente trígono de Pawlick. Está en relación bastante exacta, línea por
línea, con el trígono vesical de L ie u t a u d : su ángulo anterior está en relación con la extre­
m idad vesical d e la uretra; sus dos ángulos posteriores indican el p u n to donde los dos uréteres
desembocan en la vejiga. H a y que observar, no obstante, que, en la mayoría de los casos, el
J276 APARATO UROGENITAL

r e p l i e g u e t r a n s v e r s a l q u e f o r m a e l b o r d e s u p e r io r d e l t r íg o n o d e P a w l i c k se e n c u e n t r a s it u a d o
en u n p l a n o a lg o p o s t e r io r a l q u e o c u p a e l r e b o r d e in t e r u r e t e r a l.

3.° E x tre m o su p erio r. — E l extrem o superior de la vagina es, conform e hemos


visto al hablar del útero, un orificio circular, cortado oblicuam ente de arriba abajo
y de atrás adelante, que abraza el cuello por la unión de su tercio in ferior con sus
dos tercios superiores (fig. 1332).
A este nivel, al propio tiem po que la túnica m uscular de la vagina se fusiona
con la túnica hom ónim a del útero, su túnica mucosa se refleja de arriba abajo sobre
el hocico de tenca y lo en vu el­
ve regularm ente hasta su vér­
tice, donde se continúa, a tra­
vés del orificio externo del cue­
llo, con la mucosa intrauterina.
A l reflejarse de este modo sobre
el cuello, la m ucosa vaginal
determ ina la form ación, alre­
dedor de este órgano, de un
surco circular, que se denom ina
indistintam ente bóveda de La
vagina, fórnix, am polla vagi­
nal, fondo de saco de la vagina.
A u n q u e sea continuo, este
surco pericervical se d ivid e to­
pográficam ente en cuatro p ar­
tes, una anterior, otra posterior
y dos laterales, que constituyen
lo que se llam an fondos de saco
anterior y laterales de la v a g i­
na. E l fondo de saco anterior
(fig, 1333, 4) es poco profundo:
en cien os casos en que la inser­
ción de la vagina en el cuello
F i g . Í332 es m uy baja, queda reducido a
Hocico de tenca y fondos de saco de la vagina (T.-J.). un sim ple conducto transverso.
(I.a mujer se halla en posición g^nupectoral, estando la -vagina y la
Sobre él descansa el bajo fondo
vulva enérgicam em e dilatad as.j de la vejiga, separado de la
1. hocico <je tenca, con s'i orificio. — 2, fondo ds saco posterior de
la vagina. —- 3, fondo de saco lateral izquierdo. — 4, fondo de saco vagina por una capa de tejido
lateral riprccho. — 6, fondo de saco anterior. — 6, orificio anal. — 7 ,
pared anterior de la vagina. — $, labio menor. celular por cuyo seno discurren
las arterias vesicovaginales, ra ­
mas arteriales ordinariam ente de pequeño calibre. E l fondo de saco posterior (figu-
ra x333 > 5 )> Por razón de la oblicuidad de la inserción vaginal, es m ucho más profundo
que el precedente; m ide, según los casos, de 10 a 25 m ilímetros. Por detrás de él se
encuentra el fondo de saco rectovaginal o espacio de D ouglas (fig. 1333, 11) y, más
allá de este fondo de saco, la cara anterior del recto. Hem os dicho ya que el peritoneo
vaginal se prolonga sobre la vagina en una extensión de 15 a 20 m ilím etros, raras
veces más abajo. Entre la h o jilla serosa y la pared vagin al se interpone una capa celu ­
losa, a veces bastante gruesa, qu e se continúa por arriba con el tejido celular pericervi­
cal y en la que se encuentran venas más o menos anastomosadas en plexos, sirviendo de
lazo de unión entre el sistema venoso uterovagin al y el sistema venoso del recto. Los
fondos de saco laterales, situados, como su nom bre indica, a los lados del cuello, unen
entre sí, a derecha e izquierda, el fondo de saco anterior y el fondo de saco posterior.
A lo largo de estos fondos de saco corren el uréter, la porción más elevada del plexo
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

vaginal, tres o cuatro conductos linfáticos que em anan del cuello y, en ciertos casos
(cuando esta arteria está baja), 1a arteria u terin a; un intervalo de 10 a 15 m ilím e­
tros separa de ordinario la arteria uterina del fondo! de saco lateral (véase Arteria uteri­
na). Finalm ente, algunas veces se encuentran (una vez cada tres, según R i e d e r ) en la
misma pared de la vagina, a n ivel de los fondos de saco laterales, vestigios de un con ­
ducto lo n gitu d in al conocido con el nom bre de conducto de Gartner, que describi­
remos más adelante (pág. 1279).

4.° Extremo inferior. — E l extrem o in ferior de la vagina es un orificio por el


cual este conducto se abre en la v u lv a : es el orificio vulvovaginal, más o menos es­
trechado en la m ujer virgen por la membrana
him en (fig. 1342, 14). ]
L o describirem os en el artícu lo siguiente al tra- 3-

Nos lim itarem os a indicar en este lugar: i.°, que ^


el orificio vu lvo vagin al tiene la form a de una elip- i
se con el eje m ayor anteroposterior; 2.0, que consti- *7 / ¡fí M % ' \ j ^ E P s ; " 10
tuye la parte más estrecha y m enos dilatab le de la (P lL -s..
vagin a; 3.0, que se halla rodeado por los dos miiscu- jf ./
los constrictores, que se distribuyen a su alrededor a \¡ |f •
manera de anillo, el anillo vulvar} y cuya contrac- U
tura (vaginismo inferior) hace el coito doloroso y V- l W l ll S l l l l l !

3. Constitución anatómica Fig- >333


E: cu e ” ; '■ lü e \ : r e : r : :- C2d
L a pared vaginal m ide 3 0 4 m ilím etros de superior d e la vagina en sus rela­
grueso. Prescindiendo del peritoneo, que no reviste ciones 00a el peritoneo e! corte de
sino la parte más superior de la pared posterior de la vagina es encam ado).

la vagina, esta pared vaginal se com pone esencial­ 1, vagina. — 2, su pared anterior. — 3,
su pared posterior, — 4, fondo de saco an ­
m ente de tres túnicas concéntricas (figura 5335): terior de la ■vagina. — 5, su íondo de saco
posterior. — 6, hocico de tenca. -— 7, por­
i.°, una túnica externa o conjuntiva; 2°, una túnica ción extra vaginal del cuello. — 8 , 8 ’, las
dos hojlllas anterior y posterior del liga­
media o muscular; 3.0, una túnica interna o mucosa. mento ancho. — 9 , peritoneo rectal. ■— 9 ’ ,
peritoneo vesical. — 1 0 , fondo de saco vesí-
couterino. —■1 1 , íondo de saco rectovaginal.
— 12, pared posterior de ia vejiga. — 13.
l.° Túnica conjuntiva. — L a túnica externa pared anterior del recto.
o conjuntiva, m uy delagada, de coloración b lan q u e­
cina, se confunde exteriorm enie con el tejido celu lar de las regiones vecinas. Se com ­
pone esencialm ente de fascículos de fibras conjuntivas, a los cuales se mezclan algunas
fibras elásticas.

2 .° Túnica muscular. — La túnica m uscular, rojiza, se halla constituida por fi­


bras m usculares lisas, que m iden, por térm ino m edio, 90 u de longitud por 6 de
ancho y están dispuestas en dos planos: un plano superficial de fibras longitudinales
y un plano p rofundo de fibras circulares.
a) Fibras longitudinales. — -Las fibras longitudinales, com o su nom bre indica, se
h allan dispuestas paralelam ente al eje de la vagina. Hacia arriba, se continúan con las
fibras superficiales del útero; sin em bargo, algunas de ellas pasan a los ligam entos
uterosacros (véase U tero). Hacia abajo, term inan, en parte, en las ramas isquiopú-
bicas, y en parte, en la aponeurosis del peritoneo y en el espesor de los labios menores.
b) Fibras circulares. — L a m ayor parte de las fibras circulares form an anillos
cuya dirección es exactam ente perpendicular a la de las fibras lon gitu din ales; existen
otras que son oblicuas y diversam ente entrecruzadas. H acia arriba> las fibras de la capa
p rofunda se continúan, como las fibras superficiales, con la túnica m uscular del cuello
1278 APARATO UROGENITAL

uterino. Hacia abajo, term inan en el orificio vu lvar y form an a su alrededor una es­
pecie de esfínter, el esfínter liso de la vagina. Independientem ente de éste, han des­
crito K o b e l t , en algunos anim ales, y L u s c h k a , en la m ujer, un segundo esfínter fo r­
m ado por fibras estriadas. Este esfínter estriado, que constituye el constrictor profundo
de la vagina, está en relación con los músculos del perineo y lo describirem os más
adelante (véase M úsculos del perin eo).

3.° Túnica mucosa. — L a túnica m ucosa cubre en toda su extensión la superficie


in terio r de la vagina. H acia arriba se continúa con la del hocico de tenca y, p or su
m ediación, con la del útero. H acia abajo se continúa con la m ucosa de la vulva.

M
F i g . 1334
Relaciones de ía arteria uterina con el uréter y el cuello del útero
(primípara, treinta y dos años).
tt, línea horizontal por el fondo de saco posterior do la vagina. — vv, linea, por el íondo de saco anterior. —
xx, linea por el Istmo. — vv, línea por el vértice del hocico de tenca. —- zz, linea Jnteruretérlca. — MM, linea raedla.
1 , artería uterina y venas uterinas derechas. — 1 ', arteria uterina Izquierda. — 2 , uréter Izquierdo, — 3 , tr í­
gono vesical. (Se ha practicado una abertura cuadran guiar en la pared anterior de la vagina para mostrar el hocico
de tenca.)

L a túnica mucosa m ide aproxim adam ente un m ilím etro de grosor: representa,
com o se ve, un tercio o un cuarto del grosor total de la pared de la vagina. Grisácea
o ligeram ente rosada en las condiciones ordinarias, adquiere una coloración roja en
el m om ento de la m enstruación y una coloración rojo oscura y aun violácea durante
el embarazo. Presenta, com o la mucosa uterina, pero en m enor grado, m odificaciones
en el curso del ciclo m enstrual. P or otra parte, las m odificaciones de la mucosa va g i­
nal, a p artir de la m enopausia, evidencian su sensibilidad a las horm onas ováricas, en
p articu lar a la foliculina. Esta mucosa es m uy resistente, m uy extensible y m uy elástica.
H istológicam ente, la mucosa de la vagina se com pone, com o todas las mucosas,
de dos ca p a s: el corion, rico en fibras elásticas y el epitelio, pavim entoso estratificado.
A veces se encuentran en ella glándulas.

En algunos animales, especialmente en los roedores, el epitelio vaginal experimenta, después


del celo y por todo el tiem po que d u ra la gestación, u n a modificación estructural notable, p er­
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

fectamente estudiada por L a t a st e , M o ^ u , R e tte re r, T o rn eu x : el epitelio pavimentoso es­


tratificado se transforma en epitelio cilindrico mucíparo. E l epitelio vaginal constituye una
vasta g lán d u la mucosa extend id a en superficie que elabora moco, ¡jlegún algunos autores, esta
secreción mucosa tendría por objeto lubricar el con­
ducto vaginal durante el parto; esta interpretación
parece poco fundada. Sea como fuere, después del
parto, eí epitelio vaginal recobra poco a poco sus
caracteres de epitelio pavimentoso estratificado.
Glándulas „ -— La mucosa vaginal, como acaba­
mos de ver, presenta a veces, en su parte superior
y en el cuello uterino, algunos folículos cerrados,
pero carece en absoluto de glándulas: por consi­
guiente, el líquid o que fluye de la vagina es el
producto, no de una secreción, sino de u na trasuda­
ción y de la descamación epitelial de la mucosa.
F ig . 1335
Sin embargo, en ciertos casos se han encontrado
verdaderas glándulas en las dos extremidades de la Corte transversal de la pared
de la vagina (según Sc h e n k ).
mucosa que circunda el orificio vulvar. Estas for­
maciones glandulares son enteramente anormales. 1 , epitelio pavimentoso estratificado. — .2 , cortón
mucoso con sus papilas y sus vasos. — 3 , capa
Deben ser consideradas, en la mucosa de los fondos muscular. — 4 , vasos vistos en sección.
de saco, como glándulas erráticas de la mucosa
del cuello uterino. Asimismo, las glándulas retrovulvares no son probablem ente más que
simples lóbulos de la glándula d e Bartholin, que se han aislado de esta ú ltim a glánd ula para
abrirse, por distintos conductos excretorios, en la parte inferior de la vagina.

C onducto de G artner. — La parte inferior de los conductos de W o lf f (véanse figu-


ras Y 1 3 I°) persiste en algunos mamíferos, especialmente en los solípedos, en forma
de dos conductos, uno derecho y otro izquierdo,
que siguen las paredes laterales del útero y de la
vagina y se abren en la extremidad inferior de
ésta, en la proxim idad del m eato urinario: éstos
son los conductos de Gartner, Se encuentran p er­
fectamente desarrollados .en la vaca y en la cerda.
Los describió con todo detalle, prim ero G a r t n e r
y más tarde B l a i n v i l l e . Desde el p u n to de vista
histológico se hallan formados por una túnica m us­
cular ( F o l l í n , R ie d e r ) , tapizada en su cara interna
por un epitelio cilindrico.
En la mujer, el conducto de Gartner, repre­
sentado, como en los animales, por la parte in fe­
rior del conducto de W o lff, existe manifiestamente
durante la vida embrionaria y fetal y sigue el si­
guiente trayecto. Partiendo del parovario, en pleno
ligamento ancho, se dirige oblicuamente hacia a b a­
jo y adentro, llega al útero a nivel de la extrem i­
dad superior d el cuello, penetra entonces en la
pared misma del órgano, recorre el cuello en toda 1
su extensión, pasa a la p a T e d anterolateral de la F ig . 133O
vagina y desciende en esta forma hasta la base del Corte transversal de la v a g in a y de la
himen. A llí se curva dentro, penetra en el espesor uretra para demostrar las relaciones y
de esta ú ltim a m em brana y va a terminar por lo la continuidad anatómica de estos dos
general en la proxim idad de su borde libre, algunas conductos,

veces en su cara externa y otras, más raramente, 1 , columna anterior d? Is vagina, cont: a, muco­
sa ; t>, eap3 m u scu lar: c, capa fibrosa de la pa­
en el surco que separa el h im en de los pequeños red vacinal. — 2, mucosa de la uretra. — 3, capa
de fibras lisas longitudinales- — ■4. capa de fibras
labios, el surco ninfohimeneal. lisas circulares. — 5, conductos venosos disemina­
das en las dos caras de fibras lisas. — 6, esfínter
A su paso a través del cuello uterino, inm ed ia­ de la uretra o esfínter estriado.
tamente por encima de los fondos de saco vagina­
les, o también a nivel de estos fondos de saco, el conducto de Gartner presenta una d ila ­
tación más o menos acentuada, pero siempre irregular, que puede considerarse (M eyer )
OGENITAL

como el homólogo, en la mujer, de la dilatación ampollar que presenta el conducto deferente


del hombre en su porción retrovesical.
M eyer, a quien debemos un excelente estudio del conducto de Gartner en la mujer, lo
h a encontrado en las siguientes proporciones: i.°, en los embriones de dos a tres meses, doce
veces en 12 individuos exam inados; 2.0, en los fetos de cuatro a seis meses, seis veces en
21 sujetos examinados; 3.0, en los fetos de siete a nueve meses, once veces en 67 sujetos
examinados. E l conducto existe, pues, constantemente en los embriones jóvenes. Después se
atrofia poco a poco a medida que el feto se aproxim a al noveno mes. Después del nacimiento
continúa regresando y aun llega a desaparecer en la mayoría de los casos. N o obstante, se
encuentran vestigios en la mujeT adulta y en la anciana, en la proporción de una vez por
tres, según R ie d e r . E l trayecto que antes hemos asignado al conducto de Gartner nos indica
perfectamente los diversos puntos en que encontraremos dichos vestigios: en la parte infero-

F io . 1337 F i g . 1338
T ray ecto del conducto de Gartner en el embrión Conducto de Gartner, visto en un corte
y el feto. transverso del cuello del útero a nivel
de los fondos de saco en un feto de seis
1, ligamento ancho. —- 2, cuello del útero. —- 3 , vagina. —
4, fondo do saco uterovaginal. — 5 , himcn. — 6 , pequeños meses.
labios, con : 6% ol surco nlnfoMmeneal. — 7. pabellón de la.
trompa. — 8, epovario, — 9, parovario. — 1 0 , 10, conducto 1 , cavidad cervical. — 2, pared anterior de la.
de Gartner. con.: 10”, su dilatación ampollar (las dos flechas ragina. ¿on : 2\ su pared posterior. — 3, fondo de
qrje ¡o continúan hacia a ta io indican los eos ru n to s en que jam anterior. — 4, fondo de saco posterior. — 5,
puede term inar, se-^ia l « « .s o s , s:_ extremidad inferior.) conducto de Gartner,

interna de los ligamentos anchos, en la pared lateral del cuello uterino, en la pared antero­
lateral de la vagina y en el espesor del him en. Pero el p u n to donde son más frecuentes es la
región de los fondos de saco vaginales, ío q u e se comprende si se tiene en cuenta que p re ­
cisamente éste es el sitio en que el conducto presenta su porción más ancha, la porción
ampollar.
C u a n d o existen, los vestigios del conducto de Gartner toman, según ios casos, la forma
de un tu b o epitelial sin túnica muscular o la de un cordón muscular sin cubierta epitelial,
el cual está más o menos englobado, como el conducto de Gartner en los solípedos, en la
pared anterolateral del útero y de la vagina.
Si examinamos las observaciones de R ie d e r , veremos que la anomalía p ued e ser bi o
unilateral, y, en este últim o caso, que el conducto se presenta más frecuentemente a la d e ­
recha q u e a la izquierda. D o h r n h ab ía ya sentado, en sus investigaciones sobre la evolución
del conducto de W olff, que era el del lado izquierdo el primero en presentar fenómenos de
atrofia regresiva. Además, R ie d e r ha visto siempre los vestigios del conducto de Gartner en
el cuello del útero o en la parte superior de la vagina. N o ha observado nunca la porción
inferior del conducto, y explica este hecho por el considerable desarrollo que adquiere a su
nivel el tabique uretrovaginal.
A lgu n os autores, especialm ente W a s s il ie f f , han creído ver el segm ento term inal de los
conductos de G artner en dos pequeños canales, descritos por Skene, que van a abrirse a la
vu lva, a cada lado e inm ediatam ente por detrás del m eato urinario. Sin em bargo, más
ÓRGANOS GENIT7

adelante veremos, a propósito de las glándulas anexas al aparato sexual de la mujer, que
esta homología no es aceptable, 110 siendo los conductos de Skene simples conductos termi­
nados en fondo de saco, sino verdaderas glándulas arracimadas.

4. Vasos y nervios
1.° Arterias. — -Las arterias provienen de tres orígenes: de la uterina, de la va­
ginal y de la hem orroidal m edia (fig. 1339).

Irrigación de la vagina por su cara anterior (según D escomjps),


1, arteria uterina. — 2 , arteria vagina]. — 3, arteria taeccorroidal media. — 4, obturador Lnt-erno. —- 5, ele­
vador del ano. — 6 , útero. — 7 , vagina. — 8, vulva.

a) L a arteria uterina da ramos vaginales bastante variables. Estos irrigan las


dos partes, anterior y posterior, de la parte superior de la vagina: el territorio des­
ciende más por delante que por detrás ( F a r a e e u f ) . G eneralm ente estos ramos son su­
m inistrados por dos arteriolas, la vesicovaginal, que se desprende de la uterina por
fuera del uréter, y la c e r v ic o v a g in a lque nace por dentro del uréter.
b) L a vaginal, tam bién denom inada vaginal de refuerzo (Farabeuf), vaginal in­
ferior, vaginal l a r g a es una arteriola que proviene de la misma hipogástrica. Puede
nacer de la uterina o de la hem orroidal media. L lega a la vagina por lo m enos 3 cen­
tím etros por debajo de la cúpula vaginal. Su territorio se extiende a toda la m itad
APARATO UROGENITAL

in ferio r de la vagina, irrigando por lo demás con m ayor abundancia la pared poste­
rior (fig. 1340). Los ramos que da p or delante y por detrás se anastom osan entre sí y
form an en la parte m edia de cada una de las caras una artería lo n gitu d in al que se

F ig . 1340

Vascularización de la vagina
(Descomps), Fig . 1341
a , cara anterior : 1 , arteria uterina. Arterias y venas de la vagina, vistas en la cara posterior
■— 2 , arteria vag in al; se ve que el te r­
cio superior es tributarlo de la uterina, de este órgano.
m ientras que loa 2 /3 Inferiores son tri­
butarios de Ja vaginal. 1 , útero, c o n : 1 ’ , ligamentos uterosacros. — 2 , vagina, vista por su
B, cara posterior : 1 , arteria uteri­ cara posterior. — 3 , piel del perineo (el corte pasa un poco por delante
na. — 2 , arteria vaginal. —• 3, arte­ del ano). — 4, parte anterior del esfínter anal. — 5, elevador del ano,
ria hemorroidal media. con : 5\ sus fascículos retrovaglnales. — 6 , fosa isquiorrectal. — 7, 7 ',
arteria uterina. — 8, arteria vaginal, c o n ; 8 ’, sus ram as anteriores; 8” ,
Se ve que la cara posterior de la sus ram as posteriores. •— 9, ram a vaginal que el cayado uterino aban­
vagina es más larga que la anterior. dona en la cara anterior de i a vagina. — 10 , otras ram as vaginales, que
E l sexto superior es tributarlo de la provienen de la arteria hemorroidal medía. — 1 1 , venas vaginales y
uterina, los 4/6 medios de la vaginal, plexo vaginal. .— 1 2 , venas uterinas. -— 1 3 , colectores principales de
el sexto lníerior de la hemorroidal me­ los dos plexos uterino y vaginal. — 1 4 , otra vena vaginal que se di­
dia. rige a la hemorroidal Inferior atravesando «1 elevador.

extiende d el cuello uterino a la vulva, sum inistrando ramos al bu lbo vestibular. Se da


a cada una de estas arterias longitudin ales el nom bre de ácigos de la vagina.
c) L a hem orroidal media da algunos ramos a la parte in ferior de la cara pos­
terior de la vagina. T o d a s las ramas arteriales penetran en las paredes vaginales.
Después de haber irrigado la túnica m uscular, form an un p lexo abundante en el es­
pesor del corion.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

2 .° V en as. — Las venas, notables por su núm ero y su volum en, ocupan los bordes
laterales del órgano. Se anastomosan en ambos lados, sobre todo en los extrem os de la
vagina. En la región m edia, las anastomosis son más raras y los ramos venosos tienden
a form ar troncos satélites de las arterias ácigos. Estas venas desembocan en las venas
uterinas, a la altura del cuello. Se anastomosan con las venas hem orroidales medias.
Estas com unican con las hem orroidales superiores; se establece así en la vagina
un sistema anastom ótico portocaval. Se encuentra tam bién bastante a m enudo una
vena vaginal larga, satélite de la arteria del mismo nombre. Los orígenes de esta
vena com unican con el bulbo vestibular. T erm in an en la hipogástrica.

3 .° Linfáticos. — Los linfáticos de la vagina se disponen en dos redes: una ex­


trem adam ente rica, de mallas m uy estrechas y apretadas, que ocupan el corion m u­
coso, la red mucosa; otra de mallas m ucho más anchas, situada en la capa m uscular,
la red muscular. Estas dos redes com unican am pliam entes entre sí.
Los linfáticos que salen de estas dos redes se dirigen a la superficie exterior de
la vagina, donde form an una tercera red, la red perivaginal, la cual entra en relación
con las redes vecinas: la d el cuello uterino, la vu lvar y la rectal.
L a red perivaginal da origen a numerosos eferentes, que se distinguen, según
su origen, en superiores, medios e inferiores. Los linfáticos superiores, en núm ero
de dos o tres a cada lado, se separan de la vagina en la región de los fondos de saco
y, m ezclándose con los linfáticos del cuello uterino, desembocan, com o estos últimos,
en los ganglios superiores y medios de la cadena iliaca externa. Los linfáticos medios,
igualm ente en núm ero de dos o tres, proceden del tercio m edio de la vagina. Se juntan
a la arteria vaginal y se dirigen como ella oblicuam ente hacia arriba y atrás, para
term inar en los ganglios m edios de la cadena hipogástrica. Los linfáticos inferiores
se originan en la parte más in ferior de la vagina, en esta p e rd ó n del conducto que
preceden al him en o, cuando este últim o está destruido, a las carúnculas himeneales.
Se dirigen oblicuam ente hacia arriba y atrás, alcanzan la cara an terior del sacro y
term inan, a derecha e izquierda del recto, en los ganglios presacros. A lgun os ascien­
den hasta los ganglios del prom ontorio.
En resumen, los linfáticos vaginales desembocan en los tres grupos ganglionares
siguientes: i.°, en los ganglios iliacos externos; a.°, en los ganglios hipogástricos;
3.0, en los ganglios presacros.

4 .° N ervios. — Los nervios nacen de la parte anterior del ganglio hipogástrico.


Los filetes llegan a la cúpula vaginal, y a las dos paredes de la vagina. Se anastomosan
entre sí, y es posible ver, en las m allas de esta red, pequeños ganglios nerviosos. Se
desprenden algunos filetes nerviosos destinados al uréter. L a pared anterior de la
vagina parece menos inervada que la posterior ( L a t a r j e t y B e r g i e r ) .
L a parte in ferior de la vagina recibe algunos filetes del n e m o pudendo interno.
En el espesor de la vagina las fibras nerviosas term inan en las fibras musculares
y en la mucosa. Se han señalado en el corion corpúsculos de Krause, corpúsculos del
tacto y hasta corpúsculos genitales análogos a los que existen en el clitoris.

A R TICU LO V

VULVA

L a vulva, el pudendum de los anatomistas ingleses y alemanes, es un térm ino


general que sirve para designar el conjunto de los órganos genitales externos de la
m ujer. Es una em inencia ovoidea de eje m ayor anteroposterior, que se halla lim itada
hacia delante por la pared anterior del abdom en, hacia atrás por el perineo, la tera l­
m ente por la cara interna de los muslos. Com prende las partes siguientes:
1284 APARATO UROGENITAL

i.a R epliegues tegum entarios en form a de labios, que designaremos con el nom ­
bre de form aciones labiales;
2.6 U n espacio m edio, lim itado lateralm ente por sxis repliegues, el espacio inter-
labiad o W W W .EL12CIRUJANO.BLOGSPOT.COM

1. Formaciones labiales
Los repliegues cutáneos o labios, que constituyen la m ayor parte de la vulva,
son en núm ero de cuatro, dos a cada lado, dispuestos sim étricam ente. Se les distingue
en externos, o labios mayores, e internos, o labios menores. C on las form aciones la ­
biales estudiaremos el pubis o m onte de Venus, que se halla p or encim a de los gran ­
des labios; p or él comenzaremos la descripción.

A. P u b is o m o n te de V e n u s

E l pubis o m onte de Venus es la em inencia redondeada y más o menos prom i­


nente según las distintas mujeres (fig. 1342, 1) que se ve en la parte anterior de la
vulva.

1.° Configuración exterior y relaciones. — Situado por delante de la sínfisis


del pubis, lim itado a derecha e izquierda por el pliegue in guin al, se continúa arriba
y abajo, sin línea de dem arcación perfecta, de una parte con el hipogastrio y de otra
con los labios mayores.
Su grosor, m uy variable, se halla en relación con el grado de g o rd u ra : de 2 a
3 centím etros en las m ujeres de gordura ordinaria, alcanza de 7 a 8 centím etros y
aún más en las m ujeres obesas.
L am p iñ o en el feto y en la niña, en la p ubertad el m onte de Venus se cubre de
pelos largos y rígidos, que, com o los pelos del pubis en el hombre, presentan de
ordinario la misma coloración que los cabellos y son más o menos rizados y con
tendencia al arrollam iento.

2 .° Estructura. — Considerado de^de el punto de vista de su constitución an a­


tómica, el m onde de Venus se com pone esencialm ente de una capa cutánea, que cubre
un paquete volum inoso de tejido celu lar y de grasa.
Este conjunto celuloadiposo encierra en masa un sistema de lám inas elásticas, que
nacen de la línea alba y de la aponeurosis abdom inal y que, por otra parte, van
a term inar en la cara profunda de la dermis.
D entro de poco encontrarem os este tejido elástico en el espesor de los labios
mayores.

3.“ Vasos y nervios. — Las arterias del m onte de Venus proceden de las p u d en ­
das externas, ramas de la fem oral. Las venas se dirigen hacia el trián gu lo de Scarpa
y desem bocan en la safena interna o directam ente en la fem oral. Los linfáticos se
dirigen a los ganglios superficiales de la ingle. Los nervios em anan de las ramas gen i­
tales d el plexo lum bar, que, com o es sabido* desembocan (fig. 1285, 6, 6’) por el orificio
externo del conducto inguinal.

B. Labios mayores
L os labios mayores (fig. 1342, 2) son dos pliegues cutáneos, situados por detrás
y debajo del m onte de Venus, que constituyen con esta em inencia el plano superficial
de la vulva. M iden, p or término' m edio, 7 u 8 centím etros de largo por 2 ó 3 cen tí­
metros de ancho. Su espesor es, m edido en su parte m edia, de 15 a 20 m ilímetros.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 12 8 5

1.° Configuración exterior y relaciones.— A largados de delante atrás y lig e ra ­


m ente de arriba abajo, aplanados en sentido transversal, los labios mayores presentan
cada uno dos caras, dos bordes y dos extremos:
a) Caras. -— Las dos caras se distinguen en interna y externa.
a) L a cara externa, convexa, corresponde a la cara interna del m uslo, de la
que se halla separada por un surco perfectam ente manifiesto, el surco genitocrural
(fig. 1343, 1). Presenta una co-
loración oscura qu e recuerda
exactam ente la del escroto, y se
halla cubierta de pelos análogos
a los del m onte de Venus, pero
en m enor núm ero y más cortos,
3
¡ ) L a cara interna, plana
o ligeram ente cóncava, se halla
en relación, cuando la vulva
está cerrada, en parte con el
lab io m ayor del lado opuesto,
en parte con el labio m enor
corresp on d en te. U n surco p ro ­
fundo, el surco labial (4), separa
uno de otro los labios m ayor
y menor. En su m itad inferior,
la piel que reviste la cara in ter­
na de los labios m ayores p re­
senta casi los mismos caracteres
que la de la cara e x te rn a : es
oscura y está ligeram ente cu ­
bierta de pelos; no obstante, es­
tos pelos son a la vez mucho
más escasos y m ucho más cortos
que en la cara opuesta. En su
m itad superior, en cambio, es
rosada, lisa, húm eda; además,
por lo regular es lam piña o so­
lam ente posee algunos pelos
aislados.
V u lv a de u na joven virgen.
b) Bordes. -— D e los dos
1, pubis o monte de Venus. — 2, y 2 ', superítele interna, y superficie
bordes de los labios mayores, esterna de los labios mayores. —- 3, comisura anterior de la vulva. —- a,
capuchón del clito ris. — 5, cíítorls. — 6 , labios menores, c o n : 6 ’ . su
uno es superior y otro inferior. raíz pos-terisr qtie Esce d9 l ì ca ra posterior del clitoris (frenillo fiel c li­
toris). — 7 , vestíbulo. — 8 , meato uriE 3rlo. — 9 , abertura de )a vagi­
a) E l borde superior noa . — 10 , f e a — 1 1 , í :ri>r.Ks. — 1 2 , perineo. — 13, ano.
- - 14 , bimeo. — 15. oriíLüo exterior dei conducto excretorio de las
borde adherente corresponde a glándulas de B artholía.
las ramas isquiopúbicas, a las
cuales está unido por numerosos tractos conjuntivos. A su nivel el labio m ayor se
con fu n de con las partes blandas de las regiones vecinas.
3
¡ ) E l borde inferior o borde libre, más delgado que el precedente, es redondeado,
ligeram ente convexo de delante atrás, cubierto de pelos com o la cara ex-tema. Este
borde es el que, adosándose en la línea m edia con el borde hom ónim o del labio m ayor
del lad o opuesto, lim ita superficialm ente la hen didura vulvar.
c) E xtrem os. — Los dos extrem os de los labios mayores se distinguen en anterior
y posterior (superior e inferior cuando la m ujer descansa en decúbito dorsal). R e u n ié n ­
dose dos a dos en la línea m edia, estos extremosi constituyen lo que se llam an com i­
suras de la vulva. Se distinguen, naturalm ente, en anterior y posterior: la comisura
anterior, relativam ente gruesa, redondeada en form a de arco y poco m arcada, se con ­
i -286 APARATO UROGENITAL

tinúa con la parte posterior del m onte de V enus; la comisura posterior, conocida
más bien con el nom bre de horquilla, es delgada, más destacada y, por lo tanto, más
patente.
P or delante de la com isura posterior, entre ésta y la base del him en (la parte
in ferior de la vagina cuando ya no existe el himen), se observa una pequeña depresión
que se denom ina fosilla navicular (figu­
ra 1342, 10).

2.° Variaciones según la edad. —


V aría mucho el aspecto exterior de los
labios mayores según la edad y el grado
de gordura de la m ujer. En las niñas y en
las jóvenes vírgenes, lo mismo qu e en las
adultas regularm ente nutridas, son g ru e­
sos, duros y resistentes; se encuentran en
este caso directam ente aplicados el uno
contra el otro, quedando por com pleto ce­
rrada la hendidura vulvar. Por el contra­
rio, en las m ujeres de edad y en las flacas,
sobre todo si han tenido numerosos em ba­
razos, los labios mayores son delgados, flác­
cidos, como marchitos, y está entreabierto
constantem ente el espacio que los separa.

3.° Estructura. — Desde el punto de


Fie. 1343 vista de su estructura, los labios mayores
se com ponen de cinco capas distintas y su­
C o ite transversal de la vulva, practicado per-
pendicularmente a la longitud de los labios perpuestas.
mayores y pasando inm ediatam ente por enci­ D e fuera adentro encontramos el re­
m a del meato (segmento posterior d el cOTte vestim iento cutáneo, notable por sus la r ­
visto p o r su cara anterior).
gos pelos, por una epiderm is delgada y
0, ramas descendentes del pubis, rem id as por el liga­
mento subpúbíoo, — t>, elevador del ano. con su aponeu-
pigm entada intensam ente en su capa pro*
r e s is .— c, obturador Interno con su aponeurosls."— d, funda y por su riqueza en glándulas sudo­
membrana fibrosa del onflcio obturador. — e, obturador
« r .e ” : . — !, s i - : : : r e í i ; ’. -iitisIc. — o, apttnenrosís te­ ríparas y sebáceas.
m o-ral.— k , piel del muslo.
1, surco yenitocriiral. —- 2 . labios mayores. — 3, labios L a piel está tapizada, en su cara in ­
menores. — 4, surco labial. — 5 , espacio interlablal. —
6 , orificio inferior de la vagina. — 7, meato urinario. — terna, p or una capa de fibras musculares
8 , bulbo de la vagina, cubierto hacia tu era por el constrlo
tor de la vulva. —- 9, raíz de los cuerpos cavernosos, c u ­ lisas, que son las hom ologas de las fibras
bierta en parte por el Isqulocavernoso. — 1 0 , saco elástico
de los labios mayores, llenado por un paquete adiposo. — dartoideas del escroto, debido a cuya seme­
11, dartos vulvar. — 1 2 , vagina, — 1 3 , plexo venoso de
la vagina. — 14 , vejiga. — 15, un asa intestinal. janza constituyen lo que se denom ina dar-
tos de la m ujer o dartos labial. Sin em bar­
go, este plano m uscular es menos grueso que en el hom bre y menos extenso. En efecto,
sólo se encuentra sobre una parte de la superficie exterior de los labios mayores, sobre
su cara externa, su borde inferior y una parte solam ente de su cara interna.
Por debajo del dartos se encuentra una .capa de tejido celular más o menos rica
en grasa, y debajo de esta capa celuloadiposa sigue otra de fascículos elásticos diversa­
m ente entrecruzados y form ando m em brana. Esta m em brana elástica, que B r o c a había
equivocadam ente tomado como equivalente del dartos, parece representar en la m ujer
aquella otra m em brana, fibrosa y elástica a la vez, que describimos en el hom bre con
el calificativo de túnica fibrosa de las bolsas. En la m ujer está dispuesta en el espesor
de los labios mayores, bajo la form a de una bolsa prolongada de atrás adelante (figu­
ra 1343, 10), cuyo fondo « t á situado cerca de la h o rq u illa y cuya abertura está en
relación con el orificio externo del conducto in g u in a l: con S a p f e y , la designaremos
con el nom bre de saco elástico del labio mayor.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 1287

Este saco elástico contiene en su interior una masa de tejido celuloadiposo, más
o menos abundante según las personas, pero sin que nunca desaparezca por com pleto,
ni aun en las m ujeres más flacas. Casi no hay necesidad de hacer observar que a las
variaciones cuantitativas de esta masa adiposa, distendiendo más o menos el saco
elástico en que está encerrada, se deben las diferencias de consistencia, más arriba
indicadas, qu e ofrecen los labios mayores, según la edad y gordura de la m ujer. En el
tejido celuloadiposo del saco elástico del labio m ayor viene a term inar casi todo el
abanico tendinoso del ligam ento redondo. A veces se encuentra tam bién, en su parte
superior y solam ente en el feto, la extrem idad interna del conducto seroso, depen­
dencia del peritoneo, que se conoce con el nom bre de conducto de N uck.

4.° Vasos y nervios. — Las arterias que irrigan los labios mayores provienen de
dos orígenes: i.°, de las pudendas externas, ramas de la fem oral; 2°, de la arteria
perineal inferior, rama de la pudenda interna. Las venas se distinguen en superficiales
y profundas: las venas superficiales acom pañan a las arterias ya citadas, desembocando
unas en la fem oral y otras en la pudenda interna; las venas profundas siguen una
trayectoria ascendente y se reúnen con las venas del bulbo, ju n to con las cuales se
precipitan en el plexo vaginal. Recordarem os de paso que en la parte anterior de
los labios mayores term inan las venas del ligam ento redondo, las cuales se anastomosan
a este nivel con las venas de la pared abdom inal y con las pudendas externas. Los
linfáticos desembocan en los ganglios superficiales de la ingle, con preferencia en el
grupo superointerno. Algunos, que provienen de la parte pcsterior <M labio mayor,
pueden term inar en el grupo inferom tem o. Los nervios de k>$ labios mavores p ro­
vienen en parte de la rama perineal del pudendo interno 'rama del plexo sacro) y en
parte de las ramas genitales del plexo lum bar.

C. L ab io s m en ores

Los labios menores (fig. 1342, 6), llamados también ninfas, son dos pliegues cu­
táneos o cutaneomucosos (véase Estructura de los labios m enores), aplanados trans­
versalmente, situados por dentro de los labios mayores. Su lo n gitu d m edia es de 30 a
35 m ilím etros; su anchura, de 10 a 15 m ilímetros, y su espesor, de 4 a 5 m ilím etros.

l.° Configuración exterior y relaciones. — Los labios menores están orientados


de igu al modo que los labios mayores, ofreciendo, como éstos, a nuestra consideración,
dos caras, dos bordes y dos extremidades:
a) Caras. — Las dos caras se distinguen en externa e interna.
a) L a cara externa, plana o ligeram ente convexa, está en relación con la cara
interna del labio m ayor correspondiente. Está separada de ella por el surco labial.
3¡ ) L a cara interna, igualm ente plana, está en relación con la hendidura vulvar
y se aplica directam ente contra el labio m enor del lado opuesto cuando está cerrada
esta hendidura.
b) Bordes. — H ay dos bordes, uno superior y el otro inferior.
a) E l borde superior o borde adherente} qu e algunos llam an tam bién base de
los labios menores, se, encuentra adosado al bulbo de la vagina y se continúa con las
partes blandas vecinas.
3¡ ) El borde inferior o borde libre, más delgado que el precedente; es convexo,
irregularm ente dentado y flota en lib ertad en la hendidura vulvar,
c) Extremos. — Los dos extremos de los labios menores se distinguen, como los
de los labios mayores, en anterior y posterior.
a) El extremo anterior, un poco antes de llegar al clítoris, se divide en dos hoji-
llas secundarias, una anterior y otra posterior (fig. 1342): la posterior (6’), relativa­
m ente corta, se dirige hacia la cara posterior del clítoris, en la cual se inserta, fo r­
m ando con la del lado opuesto el frenillo d el clítoris; la anterior, m ucho más larga,
pasa por delante del clítoris y, reuniéndose en la línea m edia con el rep liegu e sim ilar
del lado opuesto, form a al órgano eréctil una especie de envoltura sem icilíndrica que
se conoce con el nom bre de capuchón del clítoris o prepucio (4). Este repliegue p re­
p u cial está relativam ente poco desarrollado en nuestras razas europeas. En las m uje­
res de ciertos pueblos de Asia y de A frica alcanza una lo n g itu d m ucho mayor, y
entre ellos hay algunos, especialm ente los abisinios, que practican la circuncisión en
la m ujer lo mismo que en el hombre.
j8) E l extrem o posterior, más delgado que el anterior y com o afilado, se pierde
insensiblemente en la cara interna del labio m ayor correspondiente, de ordinario
hacia su parte m edia o en la unión de su tercio m edio con el tercio poserior. Más
raram ente se prolonga hasta la com isura posterior y se reúne en la lín ea m edia con
la del lado opuesto, form ando entonces una pequeña depresión qu e hemos designa­
do más arriba con el nom bre de fosilla navicular.

2*° Variaciones morfológicas.-— Los labios m enores ofrecen numerosas d iferen ­


cias por lo q u e respecta a sus dim ensiones.
Por de pronto varían según la e d a d : en efecto, en la recién nacida rebasan por
abajo los labios mayores, y, en cam bio, más tarde son excedidos por éstos, conform e
hemos visto.
V arian tam bién según las m u jeres: en la m ayoría de ellas están en relación con
la parte profunda de los labios m ayores; en algunas, sin em bargo, descienden hasta su
borde lib re; en otras llegan a rebasarlo. Respecto a este ú ltim o caso, harem os notar
que la parte del labio m enor que se exterioriza, y perm ítasenos la expresión, presenta
todos los caracteres del tegum ento externo, hallándose teñida, como la cara externa
del labio mayor, de una coloración m orena, que P a b l o D u j b o is com paraba a la de
la aréola d el pezón du rante el embarazo.
Los labios menores están sujetos tam bién a variaciones étn ica s: sabido es que en
ciertas tribus del sur de A frica, com o los bosquimanos, los repliegues en cuestión
alcanzan 15 ó 20 centím etros de lo n gitu d y, con el nom bre im p ropio de velo del
pudor o delantal de las hotentotes (D rapper), descienden algunas veces hasta la m itad
del muslo.

3.° Estructura. — Los labios m enores están form ados (fig. 1344 ) por una doble
hoja tegum entaria, que aprisiona en m edio del pliegue una delgada capa de tejido
conjuntivo, rico en fibras elásticas, aun qu e desprovisto de grasa.
N o están acordes los histólogos acerca de la naturaleza de la cubierta tegum en­
taria propiam ente dicha. Unos, como K c e l l i k e r y G e r l a c h , la consideran com o m u ­
cosa; otros, com o C a r r a r d , la asim ilan decididam ente a la piel. En realid ad la cu ­
bierta que reviste las ninfas es una m em brana de transición entre la mucosa del
vestíbulo y la p iel de los labios mayores, y reúne, com o tal, caracteres de una y otra:
por su coloración rosada, por su aspecto liso y húm edo, por la carencia de pelos y
de glándulas sudoríparas y por la falta de u n a capa adiposa por debajo de ella, p er­
tenece a las form aciones m ucosas; pero, por otra parte, se asemeja por com pleto al
tegum ento externo por la naturaleza de su epitelio, cuyas células superficiales o des-
cam ativas son lam inares y están desprovistas de núcleo, por la presencia, en algunas
de sus papilas, de verdaderos corpúsculos del tacto y, por últim o, por su riqueza en
glándulas sebáceas.
Estas glándulas, que parecen más particularm ente desarrolladas en las mujeres
morenas, existen en ambas caras de los labios menores. N o obstante, abundan más
en su cara externa. En ella han encontrado M a r t i n y L e g e r 13 5 com o térm ino medio
p or centím etro cuadrado, en tanto que la cara interna sólo contenía 28 en igual espado.
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER I 28 g

Son m uy volum inosas, ofreciendo un notabilísim o carácter, perfectam ente evidenciado


p or las investigaciones de W e r t h e i m e r , que es el de su tardía aparición, perm ane­
ciendo estacionarias hasta la pubertad y aum entando entonces de volum en hasta
alcanzar su m ayor desarrollo durante el em barazo. L o mismo que las de los labios
mayores, secretan una. m ateria espesa, blan qu ecina, untuosa, qu e recuerda el esmegma
prepucial y desem peña probablem ente en los anim ales el papel de excitante genésico.

i.° Vasos y nervios. — Las arterias de los labios m enores provienen de los mismos
orígenes qu e las de los labios mayores. N o presentan, com o estas últim as, la disposición
q u e las caracteriza en los tejidos erécti­
les, Las ve?ias form an, entre las dos h o ­
ju elas tegum entarias, una red que o rd i­
nariam ente está m uy desarrollada, m ez­
clándose en parte con las venas su perfi­
ciales de los labios mayores y en parte
con las del bu lb o de la vagina. Los lin ­
fáticos, sum am ente abundantes, desem bo­
can, com o los del labio mayor, en los
ganglios superficiales de la ingle, con p re­
ferencia en el gru po superointerno. R e ­
cordem os de paso que aquí, com o en el
hom bre en los linfáticos de los órganos
genitales externos, se ven a veces uno o
dos vasos que, al llegar delante de la
sínfisis, atraviesan la lín ea m edia para
term inar en el grupo gan glion ar del lado
opuesto. L os nervios parten, como los de
los labios mayores, unos de la ram a pe-
rin eal del pudendo interno y otros de F i g . 1344

los ram os genitales del p lexo lum bar. C o rte transversal qu e pasa por el borde libre
d el labio m enor (se^ún C h r o b a c h y R o s t h o r n ).
R e t z i u s y K o s t l i n h an podido seguir
sus fibras term inales hasta el espesor del Obsérvanse claram en te en este corte el revestim iento
ep itelial, las papilas y la s glándulas sebáceas.
mismo ep itelio. En el corion mucoso de
los labios menores, además de las term inaciones nerviosas libres, se encuentran cor­
púsculos de M eissner y corpúsculos de Krause. C a r r a r d ha señalado, además, la p re­
sencia de corpúsculos nerviosos especiales, qu e presentan gran an alogía con los que
I h l d e r ha descrito en la lengua de las aves.

2. E sp a cio in te r la b ia l

En las form aciones labiales qu e acabamos de describir se encuentra un espacio


que designaremos con el nom bre de espacio interlabial o conducto valvar (fig, 1343, 5)-
Es el orificio de entrada de las vías genitales. L im itad o este espacio lateralm ente por
la cara interna de los grandes y pequeños labios, está circunscrito p or delante por el
clítoris y p or detrás p or la com isura posterior de la vu lva, coronada por la fosilla
n avicular. En condiciones ordinarias, estando cerrada la vulva, el espacio in terlabial,
puram ente virtual, se h alla reducido a una sim ple hen didura prolongada d e delante
atrás. C u ando, p or el contrario, están m uy separados los labios unos de otros, reviste
la form a de un ancho em budo (fig.- 1342) de 6 a 7 centím etros de lon gitu d en su
base p or 20 a 25 m ilím etros de ancho. E l fondo del em budo vulvar, de form a elíptica
u ovalada, ofrece sucesivam ente, de delante atrás:
i.° El vestíbulo;
2.0 E l meato urinario;
1290 APARATO UROGENITAL

3.0 E l orificio in ferio r de la vagina > estrechado en la m ujer virgen por una
especie de diafragm a, denom inado him en.

A. Vestíbulo

Se da el nom bre de v estíb u lo a una pequeña región trian gu lar (fig. 1345, 1),
lim itada a derecha e izquierda por los labios menores, hacia delante por el clítoris
y posteriorm ente por el m eato urinario y el orificio inferior de la vagina.
Esta región, lisa y uniform e, de color rosado, rectilínea de delante atrás y cóncava
en sentido transversal, está form ada por una mucosa derm opapilar, qu e se continúa
insensiblemente, por una parte, con la cubierta cutánea de los labios menores, y, por

F i g . 1345 F i g . 1346
El vestíbulo y el m eato (T .-J ,). I limen coroliforme y brida masculina en
una niña de tres años y medio (según un
1, vestíbulo. — 2 , m eato. — 3 y 3 ’ , orificios <3e las
cios glándulas ele Skene. —- 4 , labios menores, con 4 ' , d ib u jo d e J a y l e ) .
el prepucio que form an al clíto ris, — 5 , clíto ris. — 6 ,
lablo3 m ayores. — 7, vagina y su tubérculo.

otra, con las mucosas de la uretra y de la vagina, Por encima se encuentran dos for­
maciones esencialm ente vasculares, el bu lb o y el clítoris.
La mucosa deL vestíbulo carece por entero de glándulas que propiam ente le per­
tenezcan. A un cuando se encuentran, cerca del meato urinario, cierto núm ero de
glándulas- hom ologas de las prostéticas del hombre, están en relación de hecho con
la mucosa uretral. Volverem os a tratar de ella en el próxim o artículo.

Observando atentamente la región del vestíbulo f(fig. 1346), se distingue con bastante fre­
cuencia en la línea medía, entre el clítoris y el meato urinario, u na fajilla longitudinal,
que P o z z i describió en 18S4 con el nombre de brida masculina del vestíbulo. Son los habe -
nulcE uretrales de W a l d e y e r .
L a brida masculina es tan delgada y está tan empotrada en la dermis vestibular, que
en la mayoría de los casos no forma relieve alguno. Se distingue bastante bien, no obstante,
por su coloración algo más pálida que la d e los tejidos contiguos y por el lím ite clara­
mente rectilíneo de sus bordes, m u y distintos de los surcos irregulares producidos por el
plegam iento de la mucosa. M id e unos 4 0 5 milímetros de ancho.
La brida masculina es casi constante en la recién nacida y en toda' mujer joven cuya
vulva no haya sufrido deformaciones a consecuencia de los partos. Se extiende por arriba
hasta los cuerpos cavernosos del clítoris; p o r 'a b a j o se bifurca a manera de Y invertida ^
para rodear el meato urinario y continuarse, cuando el h im en existe, con la parte superior
de éste. A veces presenta u na ranura central, cuya extensión y profundidad varían según
los casos.
Por lo que atañe a su significación morfológica, la brida vestibular debe considerarse
(Pozzi) como la homologa, en la mujer, de la parte anterior del cuerpo esponjoso de la
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER 12gi

uretra, que no se desarrollado en ella (pues la uretra de la mujer carece de porción es­
ponjosa) y n o se ha vuelto eréctil,

B. Meato urinario

El meato urinario ha sido ya descrito anteriorm ente (véase Uretra). Recordarem os


aquí tan sólo: i.°, que es un orificio redondeado de 3 ó 4 m ilím etros de diám etro;
2 °, que ocupa la línea m edia; 3.°, que está situado inm ediatam ente por detrás del
vestíbulo; 4.0, que por debajo de él, y a una distancia de 2 ó 3 m ilím etros ú nica­
mente, se encuentra una em inencia redondeada, el tubérculo vaginal, punto de re­
ferencia im portante para el cirujano cuando quiere practicar el cateterismo de la
uretra sin descubrir a la m ujer (fig. 1345).

C. Orificio inferior de la vagina

Este orificio, por el que se abre la vagina en la vulva, difiere mucho en su


aspecto exterior según se exam ine en una virgen o en una m ujer desflorada. En ésta,
sobre todo después de un prim er parto, es un orificio ovalado, con el eje mayor
anteroposterior, en cuyo contorno se continúa directam ente la mucosa vaginal con
la mucosa del vestíbulo, por una parte, y con el revestim iento cutáneo de los labios
por otra. En las vírgenes, en cambio, de la línea de unión vu lvovagin al parte una
especie de m em brana que se extiende hacia el centro del orificio, estrechando su luz:
es la membrana conocida con el nom bre de Júmen.

D. H im en

El himen (de v^jv, membrana) es un tabique incom pleto que se inserta en el


lím ite respectivo de los conductos vagin al y vu lvar (fig. 1342.. 14). Su situación es
horizontal cuando la m ujer está de pie y vertical cuando descansa en decúbito supino.

1.® Conformación exterior. — La conform ación del him en, como la de todos los
órganos de función no bien definida, es sumamente variable. Podemos, no obstante,
referir casi todas sus variedades a uno de los tres tipos siguientes: el tipo semilunar,
el tipo anular y el tipo labiado.
a) H im en semilunar. — El him en sem ilunar o falcifom e (fig. 1347, A ) ' tiene la
form a de una m edia luna de concavidad anterior, cuyo borde convexo ocupa, segt'm
los casos, la m itad, los dos tercios o las tres cuartas partes del orificio vulvovaginal.
Sus dos extremos o astas se pierden insensiblem ente a derecha e izquierda del tubérculo
vaginal, separados de este tubérculo por un intervalo que varia según el grado de
desarrollo de la membrana. N o es raro observar que los dos extrem os de la media
luna se hallen en contacto en la línea media, casi siempre por debajo del meato
urinario y algunas veces por encima de este orificio. Esta disposición representa el
tránsito al tipo siguiente.
b) H im en anular. — El himen anular o circular (fig. 1342, 14) reviste, como su
nom bre indica, la form a de un diafragm a con un agujero. Este orificio, orificio hime-
neal (9), ocupa e l centro de la membrana o está situado en un punto más o menos
excéntrico: en este últim o caso está colocado generalm ente entre el centro de la
m em brana y el tubérculo vaginal, de lo qu e'resulta que, aun siendo circular, el himen
es más ancho en su segmento posterior que en el anterior. P o t lo que respecto a sus
dimensiones, el orificio him eneal es también m uy variable: en ciertas personas apenas
m ide 3 0 3 m ilím etros de diám etro; en otras tiene poco más o menos las mismas
dimensiones que el propio orificio vu lvagin al v, en este caso, el him en está reducido
APARATO UROGENITAL

a un sencillo rodete de la mucosa, dispuesto en form a de anillo sobre el contorno


del citado orificio.
c) H im en labiado. — E l him en labiado o bilabiado (fig. 1347, C) se com pone de
dos partes laterales o labios, separados uno de otro por una hendidura central antero­
posterior. Se com prende que estos labios sean tanto más m ovibles cuanto más larga
sea la hendidura que los separa. Cuando esta h endidura se extiende desde la horquilla
hasta el tubérculo vaginal, los labios flotan librem ente a la entrada de la vagin a; se
doblan hacia dentro o hacia fuera, a m anera de postigos, y pueden perm itir las rela­
ciones sexuales sin experim entar desgarro alguno.

J a y le re d u jo todas las form as d e l h im en a dos tip os p rin c ip a le s: el tipo en collarín y el


tipo membraniforme.
Et himen en collarín es la forma más común. El contorno del orificio vaginal se p r o ­
longa en una especie de collarín mucoso de 2 a 5 milímetros de alto por término medio,

F i g . 1347

Variaciones morfológicas del h im e n : A , h im en semilunar o falciforme; B, him en franjeado


.serán L ls c h e - * ) ; C, b im e a bilabiado; D , himen biperforado (según R o z e ) ; E, him en
crio i form e (según R oze ).

que cierra por com pleto el orificio vaginal cuando los muslos están aproximados. E l borde
adherente del collarín corresponde al surco vestibular y se con fund e con el anillo vaginal.
El borde libre presenta las formas más diversas: regular, franjeada, dentada, etc. E l himen
anular, el himen falciforme, el himen labiado, el himen dentado, el himen denticulado son
distintas variedades del him en en collarín.
El himen membraniforme, como indica su nombre, se dispone en el orificio inferior de
la vagina a manera de una m em brana, notable por su extensión. Ordinariam ente presenta
un orificio, a veces varios: el himen en quilla, el himen de perforación central en Y , el
himen bifenestrado, son los tipos más comunes. L a falta de orificio (hecho raro) constituye
la imperforación de la vagina.
J a y l e da el nom bre de himen en pinjante a u na variedad del him en anular qu e presenta
debajo del meato una p equeña prolongación m edia formando como un pinjante. Designa
asimismo con el nom bre de hímenes coroliformes o cupuliformes ciertos lúmenes que forman
eminencia en el vestíbulo y se disponen a la manera de la corola de u na flor.

2 .° Relaciones. — I n d e p e n d ie n te m e n te d e l tip o a q u e pertenezca, p r e s e n ta s i e m ­


p r e el h i m e n dos caras y dos bordes:
a) Caras. — U n a d e las d o s caras m i r a h a c i a a b a j o (cara in fe r io r o vestibular)
y l a o t r a h a c i a a r r i b a (cara s u p e r i o r o vag in al).
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

a) La cara■inferior o e x t e r n a convexa, corresponde a los labios de la vu lva, que


se aplican directam ente sobre ella cuando e s tá cerrado.
/?) L a cara superior o interna m ira hacia la cavidad vaginal. Sobre ella continúan,
au n qu e siem pre más o m enos borradas, las em inencias rugosas, lon gitu din ales o trans­
versales, qu e ya hemos antes descrito sobre las paredes de la vagina.
b) Bordes. — Son dos: borde libre y borde adherente.
a) E l borde libre circunscribe el orificio him eneal. Es delgado, raras veces u n i­
form e, a m enudo festoneado irregu larm en te o dentellado, y algunas veces dividido
en m últiples franjas, que, de no saberlo, pudieran considerarse com o resultado de
desgarros del him en (fig. 1347, B). Esta
disposición franjeada se observa con p re­
ferencia en hím enes labiados.
3
¡ ) E l borde adherente (base de
ciertos autores) es la parte más gruesa
del him en. P or arriba se continúa sin
ningu na lín e a d e separación con la su­
perficie in terio r de la vagina. P or abajo,
del lado de la vulva, está separado de las
form aciones labiales, o más exactam ente
de los pequeños labios (ninfas), p or un
surco circular, el surco xmivohimeneal o
ninfohim eneal. Este surco, siem pre p ro ­
fundo, se encuentra a m enudo in terru m ­
pido a trechos por pequeñas bridas trans­
versales, más o m enos salientes, que van
desde los labios m enores al him en y que,
en los casos en que están m uy próxim as,
circunscriben entre sí unas pequeñas d e­
presiones ciegas, las denom inadas fosillas
vulvohim eneales. F i g . 134S

Las malformaciones y anomalías que U n caso de h im e n doble con desfloración


p u ed e presentar el himen son m u y num e­ unilateral (observación de R o d r i g u e s ).
rosas : recordaremos las sigu ie n te s;
E l h ím en p u e d e tener dos orificios iguales o desiguales. Estos dos orificios están d e ord i­
nario yuxtapuestos transversalmente y separados entre sí por u n a cintilla central (fig. 1347, D).
Semejante disposición coincide, en muchos casos, quizá en la mayoría, con una va gin a doble
o tabicada. V a y a o no acom pañado de una vagin a tabicada, se explica el himen biperforado
p or el hecho de q u e el tabique m ediano resultante de la soldadura d e los extremos inferiores
de los conductos de M üller, en lugar de resorberse o desaparecer, b a persistido en el adulto.
R o z e , D e e e n s, D o h r n , D em ange y R o d r ig u e s h an referido casos de h im en biperforado. E n
el caso de D em ange los dos orificios estaban, contrariamente a la regla general, superpuestos
en vez d e yuxtapuestos, siendo, pues, transversal la cintilla de separación. E n el caso de
R o d r ig u e s , cuyo d ib u jo exponemos (fig. 1348), la brida era central y los dos orificios y u x t a ­
puestos; la joven h ab ía cohabitado, sin que se rompiera la brida media, por haberse verificado
la penetración p o r un solo orificio, el derecho, lado en. qu e h ab ía sufrido el h im en dos des­
garros: u n o hacia arriba y afuera, y el otro hacia fuera y ab ajo; en cam bio se observaba
intacto el orificio izquierdo con su h im en (semivirgen).
En algunos casos e l orificio him eneal está reem plazado por una serie de pequeños orificios
diseminados írregularm ente por la superficie del h im en (fig. 1347, E), el cual ofrece el aspecto
de u na criba o d e un p o m o de regadera (himen cribiformis). Por el contrario, existen hímenes
imperforados. Entonces constituyen un vicio de conformación que, oponiéndose a la salida del
flujo menstrual, p u ed e acarrear graves consecuencias: eí flujo m enstrual, en vez de salir al
exterior, se acum ula en el interior de la vagina, que va distendiéndose progresivamente y
adquiere poco a poco dimensiones considerables (hematocolpos)} com prim e la vejiga, o p rim e a
la uretra detrás del pubis (retención de orina), deforma el recto y p u ed e provocar trastornos
del trán sito intestin al. En un o d e estos casos T i l l a u x , p or m edio d e una incisión cru c ia l, d :
salid a a 4,5 litros d e san gre negruzca, a n á lo g a a la d e los hem a tóceles. Por ú ltim o , de a lg c a c s
hechos bien com p robados resulta q u e co n g é n jia m e n tc p u e d e faltar p or co m p leto el hiroen
liecho de gran d ísim a im p ortan cia qu e deber;! tener siem p re p resen te el m édico forense cu an d o
ten ga q u e d ictam in ar acerca d e sí u n a m u je r ha ten id o o no relacion es sexuales. L a a n a t o im
d e l h im en presenta así un interés p a rticu la r desde el p u n to de vista medicolegal.

3.° Estructura del himen. — El him en está form ado por un repliegue m uco>:.
entre cuyas dos hojillas se interpone una capa de tejido conjuntivo muy rica en fib n ;
elásticas (fig. 3349).
Esta capa fibroelástica, que viene a constituir el esqueleto del himen, encierra
en su trama numerosos vasos, ram ificaciones nerviosas y, según varios autores (L eb *-
B udín ), fibras musculares lisa;
que se continúan por arriba
con la túnica m uscular de li
vagin a; sin em bargo, no todo*
los histólogos adm iten la exis­
tencia de estos elementos con­
tráctiles. T ourneux y H err -
mann, especialmente, conside­
ran el him en como un sim plt
repliegue mucoso, desprovis::
por com pleto de fibras m u s ­
culares.

Las dos hojillas mucosas que


F i g , 1439
constituyen el h im en pertenecer
Corte longitudinal del h im en de una joven (según N a g e l) .
ambas al género de las dermo-
1, borde Ubre del h im eo. — 2 , c a ra superior o v ag in al. — 3 , ca ra papilares. Presentan numerosa;'
inferior o vestibular. — 4, corion mucoso, con sus vasos. — 5 , 5 , dos
papilas con sus vasos. — 6 , capa ep itelial. papilas, de forma cónica, simple;
o ramificadas, que miden de 150
a 300 ¡x de longitud y están cubiertas por su cara libre de un epitelio pavimentoso estra­
tificado. Como la vagina, el him en carece de glándulas.
La capa fibroelástica del him en varía extraordinariamente en cuanto a su desarrollo. A)
lado de hímenes delgados, poco resisteqtes, que se desgarran con la mayor facilidad durante
las primeras relaciones sexuales, se encuentran hímenes gruesos y carnosos, notables por su
resistencia, q u e difícilmente ceden a la presión del m iem bro viril y requieren a veces una in ­
tervención quirúrgica.

4.° Vasos y nervios. — Los vasos y nervios del him en se confunden con los ce
la vagina (véase Vagina). P or lo que se refiere a los linfáticos, los de la cara superior
se continúan con la red vagin al y se dirigen a los ganglios presacros; los de la cara
inferior, mezclándose a los de la vulva, desembocan en los ganglios superficiales ¿c
la ingle.

D e s t in o del h im e n , f o r m a c ió n de las carúnculas m ir t if o r m e s . — A l verificarse las pri­


meras aproximaciones sexuales, cuando el him en es blando y elástico, el orificio himeneál
puede dilatarse lo suficiente para que penetre el pene con facilidad y sin dolor. Se comprende
que en este caso no h a de haber hemorragia, y q u e el him en persiste, aun que de dimensiones
más reducidas, hasta el primer parto. Debemos añadir que los casos d e este género no sen
raros, com o generalmente se cree, y no se necesita, para demostrarlo, otra prueba que la esta­
dística de B u d ín , quien, en el espacio de tres meses y en la clínica de partos de la Facultad
d e Medicina de París, observó trece veces la presencia del h im en intacto entre 75 primíparas-
¿ Q u é resulta entonces de esa creencia, tan profundam ente arraigada en el espíritu de ia¿
gentes, según la cual la presencia del h im en es para la mujer señal cierta de su v i r g i n i ­
dad? ¿ N o es éste el caso de repetir que la virginidad no consiste en una formación anatómica,
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

sino, com o h a dicho B u ffo n , «en un ser m oral, en una v irtu d qu e estriba sólo en la pureza
d el corazón»?
Sin embargo, no siempre ocurre así. Muchas veces el himen se desgarra al prim er coito,
que por esta causa es más o menos doloroso y se acompaña de una pérdida sanguínea más o
menos copiosa, y aun algunas veces de una verdadera hemorragia. Con todo, en contra de la
opinión emitida por muchos autores, el h im en no queda completamente destruido, y, como
en los casos en que no h a sufrido n in g u n a rasgadura, persiste, al menos en parte, hasta el
primer parto (carúnculas himeneales). E n este m omento la cabeza fetal, agrandando desmesu­
radamente el orificio vulvovaginal, desgarra a su vez la m em brana himen. N o obstante, los
desgarros ocasionados por l a cabeza del feto en el m omento del parto son mucho más p ro fu n ­
dos que los producidos por el pene en la prim era o primeras relaciones sexuales: se extienden
hasta la vulva y m uy a m enudo interesan ésta también.
Además, el him en no h a sido solamente desgarrado; antes que el desgarro se produzca, ha
sido distendido en gran manera y contusionado a consecuencia de la presión más o menos

F ig . 1350 F i g . 1351 F ig . 1352


Desgarro del himen después de Orificio himeneai antes del Orificio him eneai después
las primeras relaciones sexua­ parto (según B u d ín ), del parto (según Budín).
les (según B u d ín ).
tí. m eato urinario. — h, himen u, m eato urinario. — d, desgarro
cuyos bordes, a pesar de las re­ en la p arte posterior de la vu lva. -—
e, c l ít o r is .— vi., labios m enores. laciones sexuales, no presentan 2 , colgajo him eneai, desprendido y
— u, m eato urinario. — h, him en, — ningún desgarro. — ov., orificio flotante. — cm, carú nculas m ltrlfor-
d, d, d, tres desgarros. — ov, orificio himeneai m es. — p, h erid a.
vaginal.

prolongada ejercida contra él por las partes fetales en presentación. D e aquí que la mayoría
de los colgajos se gangrenan y caen, dejando en su sitio una herida que forma una cicatriz
plana. Las partes del him en que se substraen a esta destrucción gangrenosa se retraen y cons­
tituyen alrededor d el orificio vulvohim eneal algunas formaciones irregulares, unas mamelona-
das, y por consiguiente poco salientes, y otras más alargadas, semiflotantes, más o menos
pediculadas, etc. A estos restos cicatrizales del him en (fig. 1552, cm ) se Ies da el nombre
de carúnculas mirtiformes.
E l número y la situación de las carúnculas varía tanto como su forma. L a mayoría de las
veces existen una media y una o varias laterales que ocupan, como su nombre indica, la p ri­
mera la porción media anterior o media posterior del anillo vulvovaginal y las otras las partes
laterales de este anillo.

3. Organos eréctiles

El aparato eréctil de la vulva com prende: i,°, un órgano medio, el cUtoris;


2 °, dos órganos laterales, los bulbos vestibulares o de la vagina. En el transcurso de
nuestra descripción veremos, por una parte, que el clítoris corresponde bastante bien
al pene, y por otra parte, qu e los bulbos de la vagin a representan cada uno una mirad
del bulbo de la uretra. Los órganos eréctiles del aparato genital se hallan, pues, dis­
puestos según el mismo tipo en los dos sexos. Adem ás, la em briología demuestra que
12 9 6 APARATO UROGENITAL

tienen igual origen, y si en el adu lto existen tan notables diferencias, es a consecuer.c_s,
de adaptaciones funcionales que se producen en el curso del desarrollo.

A. Clítoris
E l clítoris es un órgano eréctil, im par y m edio, situado en la parte superior y
anterior de la vu lva (fig. 1353). Es en la m ujer el hom ólogo, considerablem ente re­
ducido, del pene del hombre.

1.° Disposición general, forma y trayecto. — -S i seguimos el clítoris de a.tr¿5


adelante, de su extrem idad profunda hacia su extrem idad superficial (fig. 1354), nota­
remos que se origina p or dos m itades laterales, que constituyen lo que se denomir.2.
sus raíces. Estas raíces, aguzadas en forma c e
cono com o las de los cuerpos cavernosos de'
hom bre, ocupan el com partim iento in ferió:
del peritoneo, donde se insertan p or su borde
superior al labio an terior de las ramas isquiopú-
bicas. O blicuam ente ascendentes, convergen entre
sí, llegando a ponerse en contacto en la línea
m edia y adosándose entonces para form ar un ór­
gano único de form a cilin d rica: el cuerpo del
clítoris.
E l cuerpo del clítoris, constituido de esta m a­
nera, sigue durante algún tiem po todavía la d i­
F i g . 1353 rección de sus raíces, es decir, que se dirige
C lítoris visto por delante, hab iend o oblicuam ente hacia arriba y adelante. Después,
separado los pequeños labios (T.-J.). acodándose de súbito un poco por delante de la
1, vestíbulo. — 2 , m eato . — 3 y 3 ’ , orificios, sínfisis (codo del clítoris), se dirige hacia abajo
de las dos glándulas de Skene. -— 4, pequeños
labios, con 4 ’, el prepucio que form an al clito ­ y atrás, dism inuye de m anera gradual de volu*
ris. — 5 , c lito ris. — 6 , labios m ayores. — 7 , v a ­
gina. m en y term ina p or un extrem o rom o y ligera­
m ente abultado, al que se da el nom bre de glan­
de. L a porción presinfisaria del clítoris form a, pues, con la porción inicial, lo mismo
que el pene, un ángulo de seno posteroinferior, que designaremos con el nom bre de
ángulo cliiorídeo. A este nivel el clítoris se h alla sostenido en sn posición por un
ligam ento suspensorio que, por su disposición y por su estructura, recuerda exacta­
m ente el del h o m b re: tam bién en la m ujer (fig. 1354, 4) se desprende este ligam ento
de la sínfisis púbica y de la lín ea blanca abdom inal, desciende hasta el clítoris, se
desdobla al llegar a este órgano, al cual rodea lateralm ente, se reconstituye p or debajo
de él, y, finalm ente, se pierde en las paredes del saco elástico d e los labios mayores.
Considerado desde el punto de vista de su configuración externa, el cuerpo del
clítoris tiene una form a regularm ente cilindrica. Presenta a veces, en su superficie
inferior, un surco m edio, que puede extenderse hasta su extrem o an terior y hace que
éste sea bífido. Este surco es evidentem ente el equivalen te del conducto u retral de­
pene, y recordarem os que a su nivel se desarrolla la brida masculina de P o zzi, señala­
da anteriorm ente (pág. 1290) como hom ologa de la uretra esponjosa del hombre,

2.° Dimensiones. — E l clítoris, en estado de flaccidez, m ide, por térm ino medio,
de 60 a 70 m ilím etros, que se distribuyen de la m anera siguiente: 30 a 35 m ilím etro;
las raíces, 25 a 30 el cuerpo y 6 ó 7 el glande. Su diám etro es de 6 ó 7 milímetro?.
E l clítoris es, como los cuerpos cavernosos del pene, susceptible de entrar en erec­
ción. Pero esta erección es incom parablem ente m enos perfecta que la de los cuerpo?
cavernosos del hom b re: el órgano no adquiere nunca esa rigidez que caracteriza al
pene en estado de erección; sus dim ensiones varían poco y su curvatura persiste.
ÓRGANOS GENITALES DE LA ML’JER 1297

C om o puede verse, el clitoris es una form ación m uy rudim en taria si se com para
con los cuerpos cavernosos del hom bre. En algunos casos, no obstante, adquiere d i­
mensiones in u sita d as: la porción lib re m edía 5 centím etros de largo en un caso
de C r u v e i l h i e r , 8 centím etros en una observación de O m b r é d a n n e , y podría llegar,
según T a r n i e r y C h a n t r e u i l , hasta 13 centímetros. A las anom alías de este género
se deben a trib u ir la m ayoría de los casos de supuesto herm afroditism o; se trata,
en realidad, de sujetos ginandroides ( O m b r é d a n n e ), cuyo sexo puede prestarse a dis­
cusión a causa del desarrollo anorm al del clitoris, que parece un pene, pero cuyo
aparato glan d u lar está representado por ovarios más o menos normales. N o existen
berm afroditas verdaderos.

3 .° R e la c io n e s .—-C onsiderado desde el p un to de vista de sus relaciones, el c li­


toris se d ivid e en dos porciones: una porción oculta y otra libre.

F i g . 1354
Formaciones eréctiles del clítoris.

1 , sinfisis púbica. — 2 , cuerpo a cavernosos del clíto ris, con 2 ’ , sus raíces que van a In sertarse en 13S ram as
Isqulopúbicas, — 3 , glande del clíto ris. — 4 , ligam ento suspensorio del c líto ris. -— 5 , cara in tern a de los penueños
labios. — 6 , orificio Inferior de la vagin a. — 7. m eato u re tra l. — 8 , bulbos vestibulares. — 9, agujero obturador con
su m em brana fibrosa

a) L a porción oculta com prende las raíces y la parte posterior del cuerpo. Se
halla profundam ente situada por encim a de los grandes labios, inm ediatam ente en
relación con el esqueleto de la región.
/3) L a porción libre, form ada por el glande y por una pequeña porción del
cuerpo, se halla cubierta hacia delante y a los lados por un rep liegu e cutáneo, que
depende de los pequeños labios y constituye el capuchón o prepucio del clítoris (figu-
ra 1353, 4’). Las relaciones recíprocas del glan de del clítoris y su prepucio recuerdan
exactam ente las que se observan en el hom bre. En prim er lugar, el prepucio cubre el
glande, pero sin adherirse a é l; lo mismo que en el hombre, existe entre las dos
form aciones una especie de cavidad, la cavidad prepucial. Adem ás, el glande se halla
cubierto por una mucosa derm op apilar que. en la porción posterior del órgano, se
dobla sobre el prepucio para tapizar su cara profunda. P or últim o, para com pletar la
analogía, de la cara posterior del clítoris sale un pequeño pliegue m edio que, con
el nom bre de frenillo (fig. 1342,6’), fija el cilin d ro eréctil a los pequeños labios.

4.° E stru ctu ra. — Desde el punto de vista de su estructura, debem os considerar
sep aradam en te;. i.°, el clítoris propiam ente dicho; 3°, el glande; 3.0 el prepucio.
isgS APARATO UROGENITAL

a) Clítoris propiam ente dicho. — El clítoris se com pone de dos m itades simétricas,
los cuerpos cavernosos del clítoris, los cuales tienen la misma estructura fundam ental
que los del pene. Com o estos últimos, se encuentran esencialmente constituidos por
una cubierta fibrosa o albugínea, que encierra en su in terior un tejido eréctil (véase
P en e). T am b ién , como los del pene, se hallan separados uno del otro por un tabique
m edio incom pleto (tabique pectiniform e), a través de cuyas fisuras el sistema vascular
de un lado com unica librem ente con el del lado opuesto.
b) Glande. — El glande del clítoris se halla form ado por un núcleo central de
naturaleza conjuntiva, cubierto exteriorm ente por una mucosa derm opapilar. Así
constituido, difiere de los cuerpos cavernosos, los cuales corresponden manifiestamente
a las form aciones eréctiles. D ifiere asimismo del glande del pene, el cual es también
un órgano eréctil; no obstante, no es exacto decir, como afirman casi todos los autores,
que no es eh m anera alguna el equivalente m orfológico de este últim o. En efecto, la
em briología demuestra, como lo han dejado establecido los recientes estudios de
R e t t e r e r , que el glande se desarrolla, del lado de los cuerpos cavernosos, exactam ente
del mismo modo en la m ujer que en el hombre. Sin duda, el glande fem enino carece
de uretra y de cuerpo esponjoso, dos form aciones que se encuentran en el glande
masculino, pero posee todos los demás elem en tos: la extrem idad anterior de los cuer­
pos cavernosos y la cubierta tegum entaria. Estos dos elementos anatómicos, no por
ser im perfectam ente diferenciados y rudim entarios dejan de existir con su significa­
ción neta y precisa. El glande del clítoris es,- pues, el hom ólogo del glande del p e n e :
si no representa la totalidad de este últim o, representa una buena parte, su parte
superior o dorsal.
c) Prepucio. — - Por lo que respecta al prepucio, está form ado, com o en el hombre,
por una hojilía cutánea, cubierta en su cara profunda de una hojilla, mucosa, que es
continuación de la mucosa del glande. A lgunos autores han descrito, en la mucosa
balanoprepucial de la m ujer, form aciones glandulares análogas a las glándulas de
T y so n ; sin embargo, la existencia de estas glándulas es todavía dudosa: T o u r n e u x y
H e r r m a n n las desechan por completo.

5 .° V asos y n ervios.-— -Los vasos y nervios del clítoris presentan, en su origen,


trayecto y term inación, la m ayor analogía con la disposición que guardan en el
hombre.
a) Arterias. — Las arterias del clítoris son en número de cuatro, dos a cada lado;
son las arterias cavernosas y las arterias dorsales del clítoris.
La arteria cavernosa> m ucho más pequeña en la m ujer que en el hombre, llega
al cuerpo cavernoso «cerca del ángulo perineal», del ángulo de reunión de las dos
mitades del cuerpo cavernoso (Farabeuf). Penetra en él por la cara superior y llega
al extrem o anterior del órgano después de haber em itido un ram o recurrente que
llega al extrem o posterior. Las dos cavernosas están anastomosadas entre sí por ramos
m uy finos qu e atraviesan el tabique.
L a arteria dorsal del clítoris, rama term inal de la pudenda interna, atraviesa
las fibras profundas del ligam ento suspensorio y llega al dorso del clítoris para seguir
la cara superior del cuerpo cavernoso. Penetra en éste a la altura del glande. Va
acom pañada del nervio dorsal situado por fuera y de dos venillas satélites.
b) Venas. — Las venas del clítoris son m uy numerosas. Las dividirem os, como
en el hom bre, en superiores, inferiores7 anteriores y posteriores. Las superiores for­
man dos planos, un plano superficial y un plano profundo, desembocando cada uno
de ellos en una vena llam ada dorsal: la vena dorsal superficial desemboca en la
safena interna y de allí en la fem oral; la vena dorsal profunda desemboca, a través
de la aponeurosis perineal media, en la vena pudenda interna. E lla constituye su
origen (fig. 1355). Las inferiores, ordinariam ente de pequeño calibre, descienden a un
plexo venoso que se halla entre el clítoris y el bu lb o de la \ agina (plexo intermedio
ÓRGANOS GENITALES DE LA MUJER

de Kobelt). Las anteriores, salidas del extrem o lib re de los cuerpos cavernosos, des­
embocan en parte en las venas dorsales. Las demás se mezclan con las venas inferiores
y, com o ellas, desembocan en los plexos interm edios. Las posteriores proceden de las
raíces de los cuerpos cavernosos y de su ángulo de unión. Desem bocan en parte en las
venas bulbares y en parte en el plexo de Santorini.

Fie- 1355
Venas d e la s c a r a s a n t e r io r y l a t e r a l de u n a v e ji g a d e m u je r ( s e g ú n F a r a b e u f ).

V , vejiga, — S. sínfisis púbica. — C l,, clítoTls,


1 , vena pudenda in tern a que llega al perineo. — 2, vesical Inferior situada en la p e lv i s .— 3 , 3 , afluentes
de la pudenda in tern a (el m atiz es m ás claro que el de los afluentes de la v esical), — 4 , vena dorsal del cllto ris. —
5 , anastom osis en tre las dos corrientes. —■ 6 , sem ícorbata venosa del cuello de la vejiga y d íl origen de la. u retra.

c) L in fá ticos. — Los linfáticos del clítoris se dividen, como los del glande, en
sup erficiales y profu n d os. Los linfáticos superficiales provienen del capuchón o pre­
pucio. T erm in a n en el gru po superointerno de los ganglios de la ingle. Los linfáticos
p rofu n d os , bien estudiados por C u n é o y M a r c i l l e , presentan la m ayor analogía con
los del glande: nacidos de una red glandular, avanzan de atrás adelante por la cara
dorsal del clítoris, llegan a la sínfisis y form an una red presinfisaria, de donde parten
1300 APARATO UROGENITAL

dos clases de troncos: i.°, los troncos crurales, que alcanzan el canal crural p a n
term inar en u n ganglio in gu in al profundo, en el gan glio de C lo qu et y en el ganglio
retrocrural in tern o; 2,°, un tronco inguinal, que se in troduce en el conducto inguinal,
llega al abdom en y termina, como en el. hom bre, en el gan glio retrocrural externo.
d) Nervios. — Los nervios proceden , del pudendo interno. Con el nom bre de
nervios dorsales del clítoris, corren de atjrás adelante en la cara dorsal del órgano,
em iten durante su cam ino algunos finos ramos a los cuerpos cavernosos y van a ter­
m inar en el glande, en donde parece encontrarse la exquisita sensibilidad, por lo
dem ás m uy especial, de que disfruta el /clítoris. R e t z i u s y K o s t l i n han seguido sus
fibras term inales hasta el epitelio. /
Se han señalado en el glande, corrío aparatos nerviosos term inales, corpúsculos de
Pacini, corpúsculos de Meissner, corpúsculos de K rause y, p or últim o, corpúsculos
especiales, descritos por vez prim éra p or K r a u s e y a los cuales E in g e r ha dado más
tarde el nom bre de corpúsculos de la voluptuosidad (W ollustkcerperchen),
Estos últim os corpúsculos, de 150 a 200 ¡1 de lon gitu d, ocupan la base de las
papilas. Se d istin g u e n .p ó r tener una cubierta m uy gruesa y presentan una especie
de estrangulaciones^cpe dan a su superficie un aspecto irregu lar y como m am elonado.

B. Bulbos vestibulares

los bulbos vestibulares, denom inados tam bién bulbos de la vagina, en número
de/dos, derecho el uno e izquierdo el otro, son form aciones eréctiles (fig. 1356, 1),
desarrolladas en las partes laterales de la uretra y del orificio vagin al, debajo de la
aponeurosis m edia del perineo. Los dos juntos representan el bulbo uretral del h om ­
bre, el cual, en la m ujer, ha sido separado en una m itad derecha y otra izquierda
por la interposición d el conducto vaginal. P or lo demás sabemos que en el hom bre,
el bu lbo tam bién se halla d ivid id o por un tabique m edio en dos m itades laterales.

l.° D im e n s io n e s .— -El volum en de los bulbos vaginales varía m ucho según los
casos. Sus dim ensiones medias son las siguientes: su longitud, de 30 a 35 m ilím etros;
su anchura o altura, de 12 a 15 m ilím etros; su grosor, representado p or su diám etro
transversal, de 8 a 10 m ilím etros.

2 .° C o n fo rm a c ió n e x te rio r y re la c io n e s. -— K o b e lt com paraba los bulbos a dos


sanguijuelas repletas de sangre. C ada uno de ellos tiene u n a form a bastante parecida
a un ovoide de base posterior, ligeram en te aplanado de fuera adentro. Ofrece, pues,
a nuestra consideración dos caras, dos bordes y dos extremos:
a) Caras, — D e las dos caras, una m ira hacia arriba y la otra hacia abajo.
a) L a cara superior está en contacto con la cara in ferior de la aponeurosis m e­
dia. Se adhiere a ella por tractos conjuntivos. En la parte posterior entra en relación
con la glán du la de B artholin, que se desliza entre la aponeurosis y el bulbo, exce­
diendo siem pre a éste p or detrás.
3
j ) L a cara inferior m ira hacia fuera. Está oculta por el m úsculo bulbocavernoso.
b) Bordes. a) E l borde externo corresponde a la aponeurosis perineal media
y al borde externo del m úsculo bulbocavernoso. U n intervalo de un centím etro :o
separa de la ram a ísquiopúbica.
3
j ) E l borde interno, m ucho más grueso, es cóncavo; lim ita el conducto de la
uretra y el conducto vaginal. Es seguido p or el conducto de la glán du la de Barthohn.
c) E xtrem os. — Los dos extrem os, a su vez, se distinguen en anterior y posterior.
a) E l extremo posterior o base, redondeado con bastante regularidad, se e x ­
tiende de ordinario hasta la p roxim id ad de la fosa navicular. Está en relación ccn
la glán d u la de B artholin. B astante a m enudo el b u lb o se detiene en una línea tru n -
UJER

versal que pasa por el centro del orificio vaginal; asimismo, en ciertos casos alcanza
dimensiones insólitas que exceden el límite de la fosa navicular y se prolongan más
o menos lejos en el espesor del perineo.
/3) El extrem o anterior o vértice, muy delgado y como afilado, se halla en la
región vestibular, entre el meato urinario y el clítoris. A este nivel el bulbo se con­
tinúa directamente con el del lado opuesto o a lo menos está unido a él por conductos
venosos que van del uno al otro. Entre los bulbos y el clítoris existe una rica red que
K o b e l t ha designado con el nombre de red interm edia (fig. 1356, 5), a cuya constitu­
ción concurren a la vez venas bulbosas y venas clitorídeas. Este plexo establece así

F ig . 1 35 6 '

B u lb o vestibular y sistema venoso del clítoris, vistos de frente (imitado por K o r e l t ) .

1, bulbo de la vagrlna. — 2 , músculo ccnstrlctor de la vulva. — 3 , porción anterior de esto músculo. — 4 , su


porcíún posterior, paspado por debajo del clítoris. — 5, red intermedia. — 6, glándula del clítoris. —- 7 , venas pro­
cedentes 3« los pequeños labios. —- 8 , venas que ascienden hacia la vena subtegumentaria del abdomen. — 9 , venas
que comunícala con la vena obtuxatrlz. — lo , vena dorsal del clítoris. — 1 1 , vena obturatriz. — 12 , raía derecha
del clítoris. — 13, cuerpos cavernosos.

amplias comunicaciones entre la circulación venosa del bulbo y 1a del clítoris, y por
la misma razón estas dos circulaciones resultan más o menos solidarias una de otra.

3 .° Estructura. — El bulbo de la vagina es un órgano erécdl, pero mucho menos


perfecto que el clítoris y, sobre todo, que los cuerpos cavernosos del hombre.

Difiere de estos últimos en que su capa albugínea es m uy delgada, reducida a veces, por
decirlo así, a u n a sencilla cubierta conjuntiva. T a m b ié n se distingue en que sus elementos
contráctiles son mucho más abundantes y sus conductos venosos no tienen exactamente la dis-
posisión y estructura que los caracterizan entre ios verdaderos tejidos erécciles.
E l b u lb o de la vagina es, pues, un aparato eréctil imperfecto, y si, en ciertas con d i­
ciones fisiológicas, se pone más o menos turgente bajo la influencia de la repleción sanguínea,
no se observa nunca 3a erección en el preciso sentido de la palabra.

4.° Vasos y nervios. — El bulbo vaginal recibe una arteria bulbar, rama de la
pudenda interna. Las venas se disponen en dos redes (G u s se n b a u e r) : una red super-
Ó RG AN O S G E N IT A L E S DE LA MUJER

A R T IC U LO VI

GLANDULAS ANEXAS AL APARATO GENITAL DE LA MUJER

A l aparato genital de la mujer van anexas, como en el. hombre, algunas form a­
ciones glandulares. Son: i.°, las glándulas uretrales y periuretrales^ que, como su
nombre indica, se desarrollan en la pared uretral o en su proxim idad; 2.°, las glán­
dulas vulvovaginales, que ocupan las partes posterolaterales del orificio inferior de la
vagina.

^ 1. Glándulas uretrales y periuretrales


(Próstata femenina)

En la superficie interior de la uretra, preferentemente en su pared inferior y en


sus paredes laterales, se abren numerosas formaciones glandulares, denominadas glán­
dulas uretrales.

1.° Disposición general, forma, relaciones, estructura. — Estas glándulas (fi­


gura 1358, 2) se disponen en filas lineales, dirigidas paralelamente al eje del conducto:
cada fila comprende tres, cinco, ocho y hasta a veces diez orificios.
La forma de estas glándulas es muy variable: unas no son más que sencillas de­
presiones de la mucosa; las otras, glándulas arracimadas perfectamente desarrolladas,
Entre estos dos tipos extremos se encuentran todas las variedades intermedias. A ñ ad i­
remos además que en la proxim idad del meato es donde son más numerosas y más
desarrolladas: llegan, en esta región, a tener 2,5 y aun 3 milímetros de largo. Su
extremo profundo se halla situado, según las dimensiones de la glándula, en el corion
mucoso, sobre la túnica muscular o bien en el espesor de esta túnica.
Las glándulas uretrales se encuentran en toda la extensión de la uretra. Por
delante rebasan este conducto y se encuentran siempre algunas de ellas en la región
del vestíbulo, alrededor del meato. Designaremos estas últimas, para distinguirlas de
las precedentes, con el nombre de glándulas periuretrales.
Cualesquiera que sean su forma y situación topográfica, las glándulas precitadas
tienen siempre la misma estructura: son masas epiteliales, redondeadas o tubulares,
simples o lobuladas, de superficie mamelonada, hendidas según su eje por una luz
central muy estrecha.

Sus paredes, bastante gruesas en general, m iden en ciertos casos 120 y aun 150 ¡±. Se hallan
formadas de pequeñas células esféricas o prolongadas p erpendicul árm em e a ía superficie, m uy
apretadas entre sí y limitdas, por la parte de la luz central, ya por células pavimenrosas, ya
por u na ca p a de células prismáticas, qu e recuerdan exactamente las q u e revisten la mucosa
uretral (T o u rn e u x y H e r r m a n n ).

2.° Significación morfológica, — Morfológicamente estas glándulas tienen gran


analogía con glándulas prostáticas que se hubiesen detenido en su desarrollo, y debe­
mos considerarlas en la m ujer como las homologas de estas últimas. Forman, por su
conjunto, la próstata fem enina; una próstata, empero, extendida en superficie y muy
rudimentaria. Además, la embriología establece esta homología de una manera
indiscutible, como lo ha demostrado T o u r n e u x , Por otra parte, las observaciones de
V i r c h o w demuestran que las glándulas uretrales de la m ujer pueden, como las glán­
dulas prostáticas del hombre, ser asiento de esas concreciones nitrogenadas que hemos
descrito al tratar de la próstata y que constituyen verdaderos cálculos intraglandulares.
APARATO U R O G E N ITAL

C o n d u c t o s y u í ^ a u r e t r ,\l e s o c o n d u c t o s d e S k e n e . — Ind ep end ien tem en te de las glándulas


periuretrales antes descritas, se encuentran tam b ién en la m ayoría de las mujeres, en la regicr.
del vestíbulo p róxim a á la uretra, dos conductos, uno derecho y otro izquierdo (fig. 1360, g g .
qu e se abren en la p roxim id ad de la semicircunferencia posterior del meato, ora en los mismo?
labios de este orificio, ora en el vértice de dos pequeñas eminencias situadas un poco m i¿
atrás. Son los conductos yuxtauretrales. Estos conductos, citados por S k e n e en 1880, han sido
perfectamente estudiados después por S c h u l l e r y por A o i a s o f f . Existen ya en la recién nacida
y aun en el feto, crecen co'p la edad, llegan en la adulta en su período de estado y se atrofian
después de la menopausia,, pero sin desaparecer por completo. En efecto, S c h u l l e r los ha
encontrado en m ujeres de sesenta y ochenta años. Según las observaciones de Al m a s o ff,
aum entan de volum en d u ta n te el embarazo y llegan al m áxim o en el m om ento del parto.
I Su existencia es casi constante: K o c k s
los ha encontrado en u n a proporción
de 80 por 100. En 90 mujeres e x a m i­
nadas por A lm asoff, los conductos de
Skene existían a derecha e izquierda
en 83 y sólo faltaban en 3. Las otras
cuatro sólo presentaban un conducto.
Según su grado de desarrollo, los coo-
ductos de Skene perm iten la intro­
ducción de una sonda de los n ú m e ­
ros 1, 3 ó 3 de la escala d e Bowmann:
en u n caso excepcional, A lm asoff pu­
do introducir la del núm ero 7. Su
proxim id ad varía ordinariamente de
4 a 20 milímetros.
A lgu n os anatomistas consideran
los conductos yuxtauretrales de Skene
com o representantes de ías extrem id a­
des inferiores de los conductos de
W o lff, como homólogos, por consi­
G.ÜEI/Y guiente, de los conductos de Gartner.
Sin embargo, como hace notar S c h u l -
F ig JL.-i
I 0
le r con justa razón, semejante inter­
Glán d ulas uretrales en la mujer. pretación es poco conciliable con el
doble h ech o de que los conductos yux-
L a par>rf anieblar ds Tirítm se "r.a incluido en ia línea media
y se ha dirigido c :ü « ris a s h acia íuera •parcialmente según Tol d t ) . tauretrales faltan por com pleto en el
1. vejiga, con : 1 ’ , s a cuello. — 2, m e tr a , con sus pliegues lon­ em brión y en el a d u lto existen a ve­
gitudinales v sus orificios ÉrlanQUlar&s. — 3, cresta u retral. — 4 , tú ­
n ica m uscular de la u retra. — 5 , esfínter extern o . •— 6 , orificio e x ­ ces tres, dos laterales y uno medio.
tern o de la u retra. — ? , tubérculo v ag in al. — 6 , v ag in a. -— 9 , la-
Oíos m enores. — 1 0 , c ltto rls, con 1 1 , su prepucio. El estudio histológico de los con­
ductos yuxtauretrales, minuciosamente
hecho por A l m a s o f i - , nos demuestra en estas formaciones verdaderas glándulas arracimadas.
En efecto, se ve qu e el conducto p rin cip al se divide, un poco más allá de su orificio exterior,
en algunas ramas secundarías, las cuales terminan en ácinos, con m em brana basal y revesti­
m iento epitelial característico. Estas glán d u la s se refieren, pues, por su estructura y por su
situación, al g r u p o de las glándulas periuretrales. Difieren de ellas únicam ente por su desarro­
llo, qu e es más considerable: su significación anatóm ica es exactam ente la misma.

4 2. Glándulas vulvovaginales o glándulas de Bartholin


Las glándulas vulvovaginales ( H u g u i e r ) , también denominadas glándulas de Bar­
th o lin , nombre del anatomista que primero las ha citado en la especie humana, son
glándulas mucíparas, que desembocan en el fondo del conducto vulvar (fig. 1361, 6V
Son las glándulas vestibulares mayores de los anatomistas alemanes, en oposición a las
pequeñas glándulas mucosas que existen en el revestimiento del vestíbulo y que cons­
tituyen las glándulas vestibulares m enores . Las glándulas de Bartholin son, en 13
mujer, las homologas de la^ glándulas de Cowper.
Ó R G AN O S G E N ITA L E S DE LA MUJER
!3°5

1.° Generalidades. — Las glándulas de Bartholin son en número de dos, una


derecha y otra izquierda, dispuestas simétricamente a cada lado del plano medio.
a) Situación. -— Se desarrollan en la parte posterolateral del orificio vulvovagi­
nal, entre este orificio y el isquion. Se hallan exactamente situadas a cosa de un
centímetro por encima de la implantación del himen, a 2 ó 3 centímetros por en­
cima del borde libre de los labios mayores. Topográficamente, están comprendidas
en la celda perineal inferior, entre la aponeurosis perineal inferior, que las separa
de los tegumentos, y la aponeurosis perineal media, que las separa de la excavación
pélvica.
b) Significación 7norfológica. — Las glándulas vulvovaginales, relativamente pe­
queñas en la niña, aumentan con rapidez d e volumen en la edad de la pubertad,
presentan su mayor desarrollo en la adulta y se atrofian luego gradualmente a me-

F i g . 1359 F ig . 1360
Conductos de Skene, vistos por delante Corte transversal de la uretra fem enin a: a
en el vestíbulo. derecha e izquierda, los dos conductos de
Skene (según S ííene ).
1, vestíbulo. — 2, meato, — 3 y 3\ orificios de los
conductos de Skene. — 4, pequeños labios, con 4 ’, el
prepucio oue forman ai clítorís. — 5, clitorls. — S. u, conducto uretral. — a, o, condados de Siene.
grandes labios. — 7, vagina. a, arteria. — v, vena.

dida que se extingue la actividad sexual. Estas formaciones glandulares tienen, pues,
una significación puramente genital.
c) D im ensiones y peso. — Su volumen en el adulto varía entre el de un gu i­
sante y el de una pequeña almendra, y a menudo es diferente en ambos lados. Su
anchura es, por término medio, de 8 a 10 milímetros por is a 15 milímetros de lon­
gitud. Su peso es de 4 ó 5 gramos.
d) C olor y consistencia. — Las glándulas de Bartholin presentan por lo general
una coloración grisácea amarillenta. T ien en a veces un tinte gris rosado o incluso más
o menos rojizo. Su consistencia varía naturalmente con su grado de repleción: duTas,
resistentes, elásticas cuando sus cavidades están distendidas por el líquido secretado,
son, por el contrario, después de evacuado su contenido, blandas, fláccidas y fácil­
mente depresibles.

2.° Configuración exterior y relaciones. — Las glándulas de Bartholin ofrecen


a nuestra consideración la glándula propiam ente dicha y su conducto excretorio.

A. G l á n d u l a p r o p i a m e n t e d ic h a . ' — La glándula propiamente dicha tiene la for­


ma de un ovoide aplanado transversalmente. Presenta, por consiguiente: i.°, dos ca­
ras; 2°, dos bordes; g.°, dos extremos.
a) Caras. — Las dos caras se distinguen en interna y externa. La cara interna,
ligeramente cóncava, corresponde a la vagina, a la cual está unida por un tejido ce­
APARATO U R O G E N IT A L

lular denso. La cara externa, más o menos convexa, se halla en relación: i.#. e.z
su"parte anterior, con el bulbo de la vagina, que cubre el constrictor de la vulv¿ ■
el bulbó'-se excava a veces en forma de fosita para recibir la glándula; 2.0, en su p a n t
más posteríbr, más allá del bulbo de la vagina, con los fascículos arqueados del cona­
trictor, que déscansan directamente sobre ella en este punto. L a glándula de Bartho­
lin se halla además en relación, por su lado externo, con venas voluminosas, con li¿
ramas arteriales que le envían la arteria pudenda interna y con el ramo profundo
de la rama perineal del nervio pudendj

fragma urogenital, o, mejor dicho, a la a¡x>-

É
se halla en relación con el borde interno del

B. C o n d u c to — El con­
e x c re to rio .

14 11 ducto excretorio de la glándula de Bartho­


lin se separa de la glándula en su cara inter­
F i g . 13 6 1 g la
na,glándula de Bartholin,
muy cerca de su bordeuno es anterior
inferior. T ien ev
G lá n d u la v u lvo v agin a l o glán d u la T" el otro posterior. El extrem anterior se ex-
de Bartholin.
2 milímetros de ancho por o1,5 a 2 centím e­
tiende casi hasta la parte media del orificio
tros de largo, y se dirige oblicuamente de
(La línea de puntos azules indica los lím ites del bulbo
de )a vagina.) arriba abajo, de atrás adelante y de fuera
1 , orificio Inferior de !a Tagina. —r 2, Mmen. — 3, extrem o posterior corresponde al músculo
m eato urinario. — 4 . surco labiohimeseal. — 4 ’ , losa, adentro.
na*!calar. — ; , 5. biiibcs <3a la ragina, cuja parte ín- Va a abrirse, por un orificio redondo
í^r;:r : í s_i;. re&scaóa a para drecubrlr :
6, glár.d'da Tu.iwt-ag.aal ; 7. su eoadueto excretorio; (fig. 1361, 8), en el surco que separa lo»
8 . orificio de este conducto. — 9, S’ , arterias de la
glándula. — 1 0 , co n strictor de la vulva, resecado en pequeños labios del himen o de sus restos
parte en su mitad izquierda. — 1 1 , transverso super­
ficial. — 1 2 , isquiobulbar. — 1 3 , iSQUiocavernoso. -—
1 4 , esfínter anal. carunculares: se le encuentra ordinaria­
mente en la parte media del extremo in fe­
rior de la vagina o en la unión de su tercio posterior con sus dos tercios anteriores.
Este orificio, en general muy pequeño y muchas veces apenas visible, es, por el con­
trario, muy patente y suficientemente ancho en ciertos casos, para que pueda intro­
ducirse por él un pequeño estilete.
Resulta de algunas observaciones (M a r t in y L é g e r , L a n c , T r o s t ) que el con­
ducto excretorio de la glándula de Bartholin puede ser doble.
Este conducto, por el que la glándula evacúa su producto de secreción, puede
ser recorrido en sentido inverso por gérmenes microbianos procedentes de la vu lva:
es el origen de las inflamaciones de la glándula, denominadas bartholinitis , cuja
causa es por lo común gonocócica.

A. D e l m a s , en un estudio preciso de la em b riología de la g lán d u la de Bartholin, hi


demostrado qu e el conducto excretorio se abre desde los primeros m eses'en el seno urogenital
L a g lá n d u la alcanza u n desarrollo casi com pleto desde el tercer mes. Se h alla entonces si
posición frontal y su conducto se abre entre el seno uretral por d elante y el tubérculo c e
M ü lle r por detrás. A continuación, por efecto del descenso del tubérculo y del desarrollo d d
botón genital, la glándula gira y se sitúa en sentido sagital, siempre en la pared del seno
urogenital. Su conducto se acoda para seguir esta rotación, pero su orificio permanece situado
en esta región, que más tarde será el surco ninfohimenal.

3.° Constitución anatómica. — Las glándulas de Bartholin tienen la misma es­


tructura fundam ental que sus homologas en el hombre, las glándulas de Cowper.
Como estas últimas, pertenecen a la clase de glándulas arracimadas y, por este m o­
tivo, se descomponen en lobulillos y ácinos. Son glándulas mucíparas. En conducto
excretorio común está tapizado por un epitelio prismático que se convierte en pa-
vimentoso estratificado en la proxim idad del orificio exterior.
Los elementos glandulares están diseminados en una ganga conjuntiva, relati-
mente desarrollada, que se continúa, en la periferia de la glándula, con el tejido
celular de la proxim idad, y en cuyo espesor se encuentran numerosas fibras muscu­
lares lisas. Se encuentran también, en algunos puntos, fascículos estriados que de­
penden del músculo constrictor de la vulva.

4.° Líquido secretado. — El producto de la secreción de las glándulas de B ar­


tholin es un líquido fluente, untuoso, incoloro o ligeramente opalino. Este líquido se
vierte principalm ente en el acto del coito y está destinado a lubricar las partes
genitales.

5.° Vasos y, nervios. — Las arterias destinadas a la glándula de Bartholin pro­


ceden de la pudenda interna, sea directamente, sea por mediación de la bulbar.
Las venas, más o menos plexiformes, se dirigen en parte a las venas pudendas inter­
nas y en parte a los plexos venosos de la vagina y del bulbo. Los linfáticos son aún
poco conocidos: según ciertos autores, van a parar a los ganglios situados a los lados
del recto; según otros ( B o n n e t , B r u h n s entre ellos), se dirigen a los ganglios de la
ingle. Los nervios proceden de la rama perineal del nervio pudendo interno.

A R T I C U L O V II

MUSCULOS Y APONEUROSIS DEL PERINEO EN LA MUJER

El perineo de la m ujer presenta la misma forma y los mismos límites que el del
hombre. Presenta también la misma constitución fundam ental, y si bien observamos
en él algunas diferencias, éstas no son nunca suficientemente profundas para ocultar
las homologías. Como se comprende, son inherentes a las modificaciones que expe­
rimenta, en esta región, el aparato genitourinario, siendo las principales la desapa­
rición de la próstata, la aparición de la vagina y su abertura en la vulva, la falta de
la uretra anterior, la división del bulbo en dos mitades laterales, etc.
Estudiaremos separadamente, como lo hemos hecho en el hombre, los músculos
del perineo, las aponeurosis, los vasos, los nervios y la constitución topográfica.

1. Músculos del perineo


Los músculos del perineo en la m ujer comprenden dos g ru p o s: se dividen, como
los del hombre, en músculos que derivan del esfínter cloacal y músculos que pertene­
cen al aparato caudal.

A. Aparato caudal
En este grupo encontramos el elevador del ano y el isquiorrectococcígeo.
Ó RG AN O S G E N ITA LE S DE LA MUJER

rere putares». Existe, en efecto, un tejido conjuntivo denso y apretado entre la vagina
y el elevador del ano que une ambas formaciones. C r u v e i l h i e r había visto incluso
penetrar cierto número de fibras musculares en las paredes vaginales.
La vagina se encuentra, pues, comprendida en una especie de ojal cerrado por
todas partes, salvo en su parte anterior.
b) A cción. — Como en el hombre, el elevador del ano ejerce una acción sobre
e] recto y obra en el sostenimiento de la estática pélvica, en particular de la vagina.

F ie . 1303
Elevador del ano en la m ujer (cara perineal o exop élvíca).

C , có ccix. — E , re c to . — V , pared, posterior de la vagin a.


1 , porción protnnda del elevador del ano. — 2, porción super±cl 3i del e‘. e ~ d e í s ío . — 3. iK¡alocccclíreo.
— 4» ligamento sacrociátlco menor. — 5 , rafe anococcigeo.

a) Sobre la estática de la visceras. — - Los trabajos de B o v iix y , las observaciones de Le-


n orm an d, de C h a p iu s y D u p l a y y otros autores, así co m o los hechos d e observación corriente
en clínica, confirman esta acción. Así, en los casos de prolapso d el recto se com prueba u n a
atrofia acentuada del elevador. Para el útero, la acción suspensora de los ligamentos uterinos
es m u y d éb il y se sabe que la presión ab d om inal se ejerce sobre el útero en anteversión normal
cuando las dos partes de la vagina están aplicadas una sobre la otra p ara hacer su coaiescencia
más eficaz.
E l aplastam iento del perineo, su rotura o su simple h u n d im ie n to producen el prolapso
genital. Fin alm ente, se sabe q u e en u na intervención cualquiera por la vía vaginal, el útero
se deja bajar fácilmente cu a n d o por medio de valvas o un espéculo se h a desplegado la
APARATO U RO G EN ITAL

p ared v a g in a l y por e ste h e c h o se h a s u p r im id o la a c c ió n de io s h o r d e s del e le v a d o r sob re


la v a g in a ( v é a s e Medios de fijación del útero).
fi) Sobre la vagina. — B u d í n , introduciendo en la vagina cilindros de cera de modelar f
retirándolos en seguida, después de haber recomendado al sujeto experim entado que con­
traiga sus elevadores, h a observado, en todo el contorno de los citados cilindros, una especie
d e estrangulación producida por la contracción del músculo. E n un caso, el diámetro antero-
posterior del cilindro, de 37 milímetros que m edía antes de su introducción, se había reducido
a 26 milímetros, y en otros casos medía tan sólo 24 milímetros. En cuanto al diámetro trans­
versal, había experim entado menos reducciones, lo cual nos indica que la compresión p ro d u ­
cida en la vagina por los elevadores se ejerce sobre todo en el sentido anteroposterior.
A l a c o n t r a c t n r a d e lo s f a s c í c u l o s p ú b i c o s d e l e l e v a d o r puede a tr ib u ir s e p r o b a b le m e n te t í
v a g in is m o s u p e r io r , sea v o lu n ta r io o ve rd a d ero . B u d ín r e fie r e a lg u n o s hechos r e la t iv o s a

F i g . 1364
Vagina vista por arriba, para mostrar sus relaciones con el fascículo interno
del e le v a d o r del ano.

1 . etnfisis del pubis. — 2 , recta erínado hacia atrás. — 3 , vagina, seccionada algo por encima del cu ello .— a.
vejiga, resecada alrededor del orificio posterior de la uretra. — 5, elevador del ano, c o n : 5 ’, su fascículo inters
levantado por una sonda acanalada ; 5 ” , su lascículo externo. -— 6 , obturador interno, revestido por su aponeurosis.
— 7 , vasos y nervios obturadores. — 8 , parte anterior de la aponeurosis del elevador, ermacla, liada delante.

mujeres jóvenes, en las cuales la contracción m omentánea o persistente del elevador im pedía
la introducción de un espéculo, del dedo o del pene. U n a de ellas, a pesar de haber tenido
ya dos partos a término, podía hasta llegar a im pedir la salida del m iem bro viril (penis cap-
tivus), por contraer fuertemente dicho músculo en el acto del coito. H i l d e b r a n d t refirió e!
caso de un marido que, «en el preciso m omento que creía terminar un coito hasta entonces
regular, sintió de repente que su pene o, mejor, dicho, su glande, era fuertemente retenido
en el fondo d e la vagina, constreñido y com o aprisionado en un anillo. T o d a s las tentativas
que hacía para desprenderse eran infructuosas. Por fin al cabo de cierto tiempo, el obstáculo
desapareció por sí solo», H il d e b r a n d t añade que «al exam inar a la m ujer algunos días des­
pués, no observó nada anormal en la vagina. F u e sin duda la contracción espasmódica de uno
de los anillos musculares que rodean la vagina, quizá de los fascículos púbicos d el elevador.
E n la mujer, en el m om ento del parto, «el elevador desempeña u n papel considerable
El ojal, o mejor la h endidura pubiopreanal que rodea la vagina, constituye el orificio superior
d el conducto perineovulvar de P ín a r d , cuyo estrecho inferior está formado por la vu lva ; era
hendidura se deja distender al m á x im o en el parto. La concepción del elevador cocciperinsal
ha sido, desde el punto de vista obstétrico, m u y combatida. D e m e l in fue el primero a
realizar u n trabajo de con junto sobre este asunto. H ay que insistir en el valor m uy d if e r e - 'e
del elevador del ano propiamente dicho, formación pasivamente extensible, y de la cincha
Ó R G A N O S G E N ITA LE S DE L A MUJER

isquiococcigea, poco extensible. Los tocólogos P i n a r d , B o is s a r d , V a r g o n , D é m e l in , B a r , han


demostrado que la presentación, sea cual fuere su variedad, ejerce sus primeras presiones
sobre este segmento posterior rígido antes de desprenderse y de djlatar la h end id ura pubio-
preanal. Se adm ite que la presentación, antes de desprenderse, desciende hasta el fondo de
la excavación siguiendo el eje del estrecho superior ( D e v r a i g n e , D e s c o r it e s ) . E n el intervalo
entre las contracciones uterinas, los elevadores rechazan la cabeza hacia arriba, dentro d e la
excavación pélvica, hasta el momento en que pierden su fuerza de contracción. E n este m o ­
m ento la cincha isquiococdgea rechaza la cabeza hacia delante».
La c o n tra c tu ra del e le v a d o r puede en c ie r to s casos, segú n lo a te s t ig u a n a lg u n o s hechos
r e fe r id o s p o r R e v il l o u t , p o r B é n e c k é y p o r B u d ín , se r u n a c o m p lic a c ió n d e l p a r to , o p o n ie n d o
u n o b s tá c u lo a la s a lid a d e l fe to ( d is to c ia d e o r ig e n m u s c u la r ) .

2 .° Isquiococcigeo. Rectococcígeo, — Estos dos músculos no ofrecen en la mujer


ninguna particularidad digna de mención.

B. Músculos desarrollados a expensas del esfínter cloacal


1 .° Transverso superficial del perineo. — Como su homónimo en el hombre,
este músculo es inconstante y rara vez está bien desarrollado; proviene de la cara
interna de la tuberosidad isquiática por fibras aponeuróticas a ia^ que continúan
fibras carnosas. De aquí se dirige hacia dentro y llega a la línea, media, donde ter­
mina en el rafe que se extiende del ano a la comisura de la vulva. Ciertas fibras
se prolongan hasta el otro lado; algunas se mezclan por delante con el bulbocavemoso
o, por detrás, con el esfínter externo del ano.

2 .° Isquiocavernoso.— El músculo isquiocavernoso (isquioclitorídeo de ciertos


autores) se inserta por detrás en el isquion y se origina por tres fascículos como en el
hombre. Sin embargo, está menos desarrollado en la mujer. De aquí se dirige oblicua­
mente hacia delante y adentro, comprendiendo en una especie de semivaina la raíz
del cuerpo cavernoso correspondiente, y viene a terminar del modo siguiente: el
fascículo medio y el fascículo externo se insertan en la cara inferior y en la cara
externa de la raíz del clitoris, muy cerca d el cuerpo, hacia el codo; el fascículo interno
se inserta con el del lado opuesto en el ángulo del cuerpo cavernoso.
a) R elaciones. — Su cara superior cubre la raíz del clitoris. La aponeurosis peri­
neal oculta su cara superficial; entre ambas se desliza el nervio perineal. El borde
interno contribuye a lim itar el triángulo isquiobulbar, y finalmente el borde externo
sólo está separado del tercer aductor por un espacio mínimo.
b) Inervación. — Proviene del ramo profundo del perineo.
c) A cción. — Es doble. El músculo baja el clitoris y, en el momento del coito,
aplica el glande clitorídeo sobre la cara dorsal del pene; por otra parte, comprime el
cuerpo cavernoso del clitoris.

3 .° Músculo bulbocavemoso. — a) Inserciones y relaciones. — El bulbocavemoso


(constrictor de la vagina de C r u v e i l h i e r , constrictor de la vulva de S a p p e y , compressor
cunni superficialis de L u s c h k a ) es un músculo par que rodea el orificio inferior de la
vagina y la terminación de la uretra. Proviene principalmente del rafe anobulbar; al­
gunas fibras provienen del esfínter externo y del suelo urogenital, así como del trans­
verso superficial. De aquí el músculo se dirige hacia delante, cubre sucesivamente
la glándula de Bartholin y el bulbo de la uretra y llega al codo del clitoris, donde
termina suministrando dos lengüetas tendinosas: una inferior, que se inserta en la
cara dorsal del clitoris, y otra superior, que se fija en el lado correspondiente al liga­
mento suspensorio. Debajo del clitoris el bulbo cavernoso presenta algunas inserciones
que se efectúan en las partes laterales del bulbo y en la mucosa bulbar, en el espacio
comprendido entre el clitoris y el meato. El músculo bulbocavem oso tiene en su con­
ig i2 APARATO U R O G E N IT A L

junto la forma de un fascículo arqueado cuya concavidad, mira hacia la línea media.
Abraza el extremo inferior de la vagina como el esfínter anal el recto.
b) Inervación. — -Su inervación proviene de la rama profunda del nervio pero­
neal. Los ramos que le están destinados penetran, ya por su cara profunda, ya por
su cara superficial.
c) A cció n . — La acción de los bulbocavernosos consite: i.°, en comprimir la v tm
dorsal del clítoris y favorecer así la erección de este órgano; 2.°, en hacer descen­
der el clítoris y aplicar su extremidad líbre sobre el pene en el acto de la cópula;
3.0, en comprimir lateralmente el bulbo y expulsar la sangre que contiene hacia el
vestíbulo, donde se encuentra, como ya hemos visto., la red venosa interm edia de

F i g . 1365 F i g . 1366 F ie . 1367


Perfil izquierdo. Cortes escalonados. Cara perineal
Esfínteres urogenitales liso y estriado y músculos del suelo urogenital (mujer)
(esquema) (Ed. P a p i n , en p a r t e según K a l i s c h e r ) .
F io . 1 3 6 5 . — 1 , esfín ter Uso. -— 2 , esfín ter -estriado. — 3 , tran sverso p reu retral. — 4 , tran sverso profundo. —
5 , núcleo m u scu lar cen tra! del perineo. — V , vejig-a. — U , útero. — u. u retra. — V a., vag in a. — r , vulva. —
o. 6, c , á , e, niveles de los cortes de la figura 1 3 6 6 .
F i g . 1 3 6 6 . •— • a , b, c, d, c, cortes p racticad os en los niveles Indicados (fig. 1 3 6 5 ) y destinados a m o strar l í
disposición de los esfínteres en relación con la u re tra , la vagina y el útero,
F i a . 1 3 6 7 . — 1 , tran sverso p reu retral. -— 2, capa extern a del esfín ter estriado. — 3 , cap a in te rn a del e s íír - ír
estriado. — 4-, tran sverso profundo. — 5 , m úsculo liso rectop erín cal. — 6 , m úsculo liso rectococcígreo. — 7 , nuisccis
bulbocavernoso co rtad o , — 8 , m úsculo tran sverso superficial cortad o. — 9, núcleo m u scu lar cen tral del perineo. —
1 0 , esfínter an al cortad o.

Kofeelt; 4-°, en comprimir la glándula de Bartholin y exprim ir así su producto de


secreción en el conducto excretorio; 5.0, en estrechar el orificio inferior de la va­
gina y, por consiguiente, apretar como en un anillo el cuerpo extraño que allí
pueda encontrarse en el momento de su contracción (el pene en el acto del coito’;.
La contracción espasmódica del constrictor de la vagina constituye lo que se de­
signa vaginismo inferior. La constricción del orificio vaginal es a veces tan acentua­
da. que existen las mayores dificultades hasta para la introducción del dedo. Las re­
laciones sexuales son, en este caso, sumamente dolorosas e incluso, a veces, del todo
imposibles.

4.° Músculo constrictor de la vulva. Constrictor profundo de la vagim.


esfínter de la vagina, — P o r d e n t r o d e l c o n s t r i c t o r f o r m a d o p o r lo s d o s b u l b o c a -
Ó R G AN O S G E N ITA L E S DE LA MUJER

vérnosos, K o b e l t ha descrito en ciertos animales, yeguas, gatas, perras, un segundo


constrictor que no siempre han encontrado los autores en la especie humana. A lg u ­
nos lo sitúan encima de la aponeurosis media, debajo del transverso profundo.
L e s s h a f t y E g g e l in g lo sitúan debajo: T s c h a u s s o w y H o v e l a c q u e , encima.
Nace en el rafe anobulbar, así como en la pared posterior de la vagina; luego
se dirige adelante y pasa por dentro de la glándula de Bartholin y del bulbo, vinien­
do a terminar en parte en la pared anterior de la vagina y en parte en el tejido
celular que une esta pared a la uretra. Según L e s s h a f t , algunos de estos fascículos
se prolongan hasta el extremo
superior del bulbo de la vagina.
Como el constrictor super­
ficial, este músculo tiene por ac­
ción estrechar la vagina.

5.° Músculo isquiobulbar.


S e d a e s te n o m b r e a u n p e q u e ñ o
m ú s c u l o i n c o n s t a n t e q u e se i n s e r ­
ta e n l a t u b e r o s i d a d d el is q u io n
o en su ra m a a sc e n d e n te y que
d e a q u í se d i r i g e a l a c a r a l a t e r a l
d e l b u lb o . L e s s h a f t lo h a e n c o n ­
t r a d o , e n 8 o s u je t o s , c i n c u e n t a y
s ie te v e c e s : o n ce veces en am b o s
la d o s y cu a re n ta y s e is en un
la d o s o la m e n t e .

6 .° Músculo t r a n s v e r s o
profundo (figs. 1365 y 1366).—
Este músculo, de volumen varia­
ble, de ordinario constante, se
extiende de la rama isquiopúbica
al rafe anovaginal. Se inserta en
la cara profunda de la rama is~ F i g . 1368
quiopúbica y termina en el tri­
Músculos del perineo de la mujer.
ángulo rectovaginal. Estas fibras
Se dirigen ca51 d i r e c t a m e n t e ' aponeurosis superficial ha sido conservaba en el lado izquierdo
o del sujeto.)
ndentro * las anteriores oblicua- b , ur^ír^. c, 330.*—-n, rmus ís^utopúbic^s.
- , , . ’ . 1 . co n strictor vulvar, con : 1 ', sus fascículos in tern os, y 1 " . sús
mente hacia atras, y las posteno- fascículos e ste m o s. — 2 , m úsculo lso.íiiocavernoso aue cubre las ralees
, , fiel c lú o r ls .— 3, músculo tran sv erso .—- 4 , aponeurosis perineal m e­
res, oblicuamente adelante. d í a .— 5 , esfínter externo del ano. — 6 , elevador del ano. — 7 , is-
, . quiococeígeo. — 8 , tejido celuloadíposo de la íosa Isquiorrectal. — S,
a) Relaciones. — Por su ca- giuteo m ay or. — 10, clitoris,

ra inferior está cubierto por la


aponeurosis media que lo separa del transverso superficial. Su cara superior, cubierta
por una hoja aponeurótica (véase la disposición de la aponeurosis media), corresponde
a la cara inferior del elevador del ano por medio de la prolongación de la fosa is­
quiorrectal.
b) Inervación. — Su nervio proviene del nervio pudendo. Como en el hombre,
el transverso profundo, por el hecho de su constitución sobre todo tendinosa, tiene
un papel puramente de sostén.

Se pueden referir al transverso profundo dos formaciones adh eren tes, el músculo trans­
verso de la vagina y el músculo transverso de la uretra. El primero, nacido de la cara pro­
funda de la rama isquiopúbica, se dirige a la pared anterior de la v a g in a ; el segundo, de
origen casi semejante, se dirige hacia la parte anterior de la uretra.
13H APARATO U R O G E N IT A L

M úsculo de Guthrie y músculo de W ilson. ■


— C o m o en el h o m b re , sólo se p u e d e h a b ’-ar
d e ellos en sen tido histórico.

7.° Esfínter externo de la uretra. — E l esfínter externo de la uretra, o esfínter


estriado, es un m úsculo poco desarrollado, d ifícil de disecar (figs. 1365, 1366 y 1367);
em pieza por arriba a n ivel del cuello vesical y desde allí se extiende hasta el m eaio.
Su lon gitud es la misma que la de la uretra, pero su disposición es muy d iferecie
en su parte superior y en su parte inferior.
H acia arriba, en toda la porción libre de la uretra, envuelve com pletam ente es:e
conducto a modo de m anguito o de anillo, encajando exactam ente sobre el m anguito
o an illo más pequeño que form a el esfínter
liso. Más abajo, cuando la uretra se adhiere
íntim am ente a la vagina, el segmento posterior
del anillo desaparece y el esfínter externo, re­
ducido en lo sucesivo a su m itad anterior, tiene
la form a de un sem ianillo, cuya concavidad
abarca la parte anterior de la uretra y cuyos
dos extremos se insertan, a derecha e izquierda,
en la pared de la vagina.
Com o se ve, el esfínter externo de la u re­
tra presenta una configuración inversa en el
hom bre -y en la m ujer. En el hom bre, por
efecto del desarrollo de la próstata, es anular
en su parte inferior y sem ianular en su parte
superior; en la m ujer, por el contrario, a causa
de la presencia de la vagina, es anular arriba
y sem ianular abajo.
L a constitución de la parte baja del esfín­
ter estriado de la uretra explica las deficiencias
F i g . 1369
de este m úsculo después de ciertas operaciones
Esfínter ex tern o d e l a uretra en la m u ­
jer, visto en u n corte transversal p o r la
realizadas en el tabique vesicovaginal, llevadas
p arte m ed ia del co n d u c to de la uretra. demasiado adelante, y las incontinencias de o ri­
1 . «rtu m n a anterior ce la vagina, con : <a, m uco­ na que son su consecuencia más com en te, E n ­
sa ; b , c a j a —ü5¡:u ¡ 3- ; c, capa fibrosa de Is. p a­ tonces es im posible reconstituir anatóm icam en­
red — 2, mucosa fi-e la u rítra . —- 3 , c i * a
ce- fibras lisas lo n g itu d in al«. — 4 , capa de fibras
iis&s circulares. — a, conductos venosos disem ina­
te el esfínter, que está privado por com pleto
dos en las dos capas de fibras lisas. — 6, esífnter de apoyo posteroinferior. E n estos casos es n e­
externo de la u retra o esfínter estriado.
cesario recurrir a artificios quirúrgicos, por
eje m p lo ; la neouretra de M arión, la plastia m uscular de Goebbel-Stoeckel, y así
se devolverá a la vejiga su peculiar continencia.

8 .° Esfínter externo del ano. — Este m úsculo representa, como en el hombre,


una especie de anillo dispuesto alrededor de la parte in ferior del recto. Según C ru -
v e i l h i e r , este m úsculo está algo más desarrollado en la m ujer que en el hombre. Su

configuración, sus relaciones, su m odo de origen y term inación son exactam ente los
mismos en ambos sexos,

9 .° M ú scu lo r e c to v a g in a l.-— Com o en el hom bre, P r o u s t ha demostrado que


existía una clave del espacio desprendible. E l m úsculo rectovaginal tiene su origen
en el ángulo recto y se dirige hacia la cara posterior de la vagina. Está poco desarro­
llado, form ado de fibras musculares poco numerosas entrem ezcladas con elemente?
aponeuró ticos.
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2. Aponeurosis del perineo

Las aponeurosis del perineo de ía mujer presentan, como los músculos, una ho­
mología perfecta con las del hombre.
Aquí, como en el hombre, encontramos tres hojas aponeuróticas que se distin­
guen, por su situación, en superficial, media y profunda.

1.° Aponeurosis perineal superficial. — La aponeurosis perineal superficial ocu­


pa los mismos límites. T ien e la misma constitución, es decir, que es delgada, y se
puede indicar igualmente que «no existe como aponeurosis independiente de los
músculos superficiales». Su parte media ofrece un ancho orificio alargado de atrás
adelante y destinado a dar paso al conducto bulbovagínal. Los bordes de este orificio
situado por dentro de los dos músculos bulbocavemosos se pierden en las paredes
de la vulva.

2.° Aponeurosis perineal media. — La aponeurosis p e in e a l media ha m otiva­


do en la m ujer las mismas discusiones que en el hombre. Se inserta en las ramas is-
quiopúbicas, en el borde posterior de estas ramas. Es atravesada por elementos vascu­
lares y ofrece relaciones análogas con los vasos pudendos internos; en la línea media
deja pasar la uretra y la vagina. En esta travesía las hojas nacidas a uno y otro
lado se reúnen una con otra por delante de la uretra y entre la vagina y el recto,
dejando un ancho ojal para el paso de la vagina v la uretra (hiatus g en iiclis).

3.° Aponeurosis perineal profunda. — La aponeurosis perineal profunda olire-


ce exactamente la misma disposición que en el hombre, con la variante, sin embargo,
de que la próstata es reemplazada por la vagina. En los puntos en que entra en
.contacto con la vagina, la aponeurosis perineal profunda se adhiere íntimamente a la
túnica conjuntiva de este conducto.

3. Vasos y nervios

La arteria pudenda interna es en la mujer, como en el hombre, la arteria del


perineo. Suministra igualmente la perineal superficial, la perineal profunda o b u l­
bosa, la arteria cavernosa y la arteria dorsal del clitoris, análoga a la dorsal del
pene (fig. 1371).
Las venas son homologas de las del hombre: se vierten en las pudendas inter­
nas. Ciertos afluentes terminan en las venas de la pared abdom inal; otros se dirigen
hacia el muslo, a la safena interna.
Los linfáticos, finalmente, siguen el travecto de los vasos pudendos internos;
terminan en los ganglios hipogástricos, o bien, procediendo de los planos cutáneos,
terminan en los ganglios inguinales.
Los nervios provienen igualmente del nervio pudendo interno v se dividen de
un modo análogo a lo que ocurre en el hombre.

4. Estudio topográfico

El perineo de la m ujer ofrece, al igual que el del hombre, el aspecto de un


rombo de eje mayor anteroposterior que se extiende de la sínfisis del pubis al
cóccix y de un isquion al otro. La línea biisquiática lo divide en perineo posterior
y perineo anterior.
l.Q Perineo posterior. — Es Idéntico al del hombre, salvo en lo que concierne
como se comprende, a las relaciones entre la porción terminal del recto y la vagina.
El triángulo vaginorrectal tiene por pared anterior las caras posteriores de la va­
gina perineal y del conducto vulvar, que es su continuación; por pared posterior,
la cara anterior del recto perineal. Su vértice corresponde al extremo inferior del
tabique vaginorrectal. Su base cutánea está constituida por el espacio comprendido
entre la horquilla y el ano. El área de este triángulo está ocupada por el entrecn:-
zamiento de las fibras musculares procedentes del esfínter estriado del ano, los con±-

F ig . íg ^ o

Corte frontal del perineo en la mujer (según F a rabeuf ).

T Jt., cuello uterino, — V a g ., vag in a. — V u ., -v u lv a.— ■O b t., obturador in tern o. — C . F . , glúteo m ayor.
1 , aponeurosis pélvica. — 2 , espacio subperitoneal (aquí para m etilo ). — 3 , elevador del ano. — 4 , vasos p i ­
neales profundos. — 5 , suelo u rogenital. — 6, su hoja superior. — 7 , su hoja Inferior que suspende el bulbo. —
8, cuerpo cavernoso rodeado por el m úsculo i squio cavernoso. -— 9 , bulbo de la vulva y su con atricto r. — 1 0 , la&lr
m ay o r. — 1 1 , labio m enor.

trictores de la vagina, de los transversos superficial y profundo y, finalmente, de lo¿


elevadores. Unica porción no perforada de la cincha pélvica, este triángulo sostiene
normalmente el peso de las visceras, y en el parto, la mayor parte del empuje utero-
abdominal. Los cirujanos designan con el nombre de perineo el espacio comprendido
entre la horquilla y el ano, es decir, la base de este triángulo.

2 .° Perineo anterior. — Como en el hombre, tiene la forma de un triangule


sus bordes corresponden a las ramas isquiopúbicas, superficialmente al surco genial-
crural; su vértice corresponde a la parte más posterior de la sínfisis pubica, y fin a ­
mente, su base, a la línea biisquiática.
Muy diferente a primera vista del perineo del hombre, le es, sin embargo,
comparable. Como se puede ver en un corte frontal, no se encuentran, como diferen-
Ó R G AN O S C E N IT A L E S DE LA MUJER 1^7

cías esenciales, más que dos particularidades: separación de los bulbos y de los
músculos bulbocavernosos; perforación de la aponeurosis y de los tegumentos por
el ancho orificio vaginouTetral.
a) Plano superficial. — El plano superficial comprende la piel y el tejido celu­
lar subcutáneo.
En la piel se encuentran las formaciones superficiales de la vulva, sobre las que
no insistiremos (fig. 1372).
En el tejido celular subcutáneo discurren los vasos y nervios que dependen de
los vasos perineales superficiales. El tejido celular subcutáneo adquiere en los labios

F i g . 1371

Arterias perineales (arteria p udenda interna y s u s r a m a s en la mujer) (según F a r a b e u f ).

P , pubis. — C. cjftoris, — U r., orificio de la ttreíra. — B, bulbo. —- G , glándula vulvovagiaal.


1, pudenda, in t e r n a .— 2 , ojal p racticad o a tra v é s d* la exja*.s'.-ín del ligam en to sacro ciáü co m ay or. — 3, h e­
m orroidal in ferior. — 4, perineal y superficial. — 5 , bol b a r . — 6 . u re tra l. — 7, c a l m o s a . — - 8 , dorsal del clíto ris.
— 9 , p reresical. — 1 0 , adiposa. — 1 1 , retrosinñ sian a. — 1 2 , presir_í¿:2ii3. — 1 3 , «fc-toratrix. — 14 , rarao ptiMco.
— 1 5 , anastom osis para la ep igástrica.

mayores un desarrollo notable y contiene en su espesor fibras musculares lisas adhe-


rentes a la cara profunda de la piel, así como numerosos elementos fibroelásticos que
se continúan en parte con los de la capa subcutánea de la región púbica (aparato
suspensorio del clítoris). T ien en una forma de boka (saco elástico del labio mayor
de S a p p e y ). El fondo de la bolsa está situado en la proxim idad de la horquilla y su
abertura corresponde al orificio externo del conducto inguinal. Adberente a los órga­
nos próximos, contiene en su interior una masa adiposa y la terminación del abanico
tendinoso del ligamento redondo. Lim itando por encima el tejido celular subcutáneo
se encuentra la aponeurosis perineal superficial.
b) Com partim iento bulboclitorideo plano subaponeur ótico . — Este com parti­
miento es análogo al compartimiento peneal. La aponeurosis perineal superficial
APARATO U R O G E N IT A L

constituye su suelo, la aponeurosis media su bóveda, y sus paredes laterales están


formadas por las ramas isquiopúbicas. Como el compartimiento peneal, ofrece dos
puntos débiles: uno en el borde posterior del transverso superficial, a cada lado de
la línea media, estableciendo una comunicación con la fosa isquiorrectal; el otro por
delante, que lo pone en relación con la capa subcutánea de la pared abdominal.
La uretra y el conducto vulvar lo atraviesa. A la derecha y a la izquierda se
encuentran las raíces de los cuerpos cavernosos y los bulbos de la vagina, así como

F i g . 1372
Perineo anterior de la m u jer: planos superficiales (T.-J.).

(L a piel ha sido incidida- primero en la linca media y luego siguiendo la línea blísqulática [incisión en T in ­
v e rtid a ]. A la derec5ia la piel y el tejido celular subcutáneo lian Sido disecados y ap artad os. A la Izquierda la
aponeurosis superficial ha sido suprim ida a su v o z ; ve use algunos restos do la m ism a en el lado extern o y en el
lado posterior de la reglón .)
X, piel y tejido celu lar subcutáneo. — 2, aponeurosis superficial. — 3 , músculos isqui oca vérnosos. — 4 , bulbo-
cavernoso. — 5 , transverso superficial, cubierto todavía en su p a rte posterior por la aponeurosis superficial, — 6 ,
a rte ria y venas perineales superficiales. — - 7 , nervio perlneal superficial. — 8 , nervio m usculobulbar. — 9 , fosa is­
q uiorrectal. — 1 0 , labios m ayores, enérgicam ente separados. —- I I , labios m enores. — 1 2 , clíto ris, con su capuchón.
■— 1 3 , vestíbulo. — 14, u retra. — 1 5 , m úsculos del muslo. — 1 6 , m onte de Venus,

dos glándulas, las glándulas vulvovaginales. Los músculos superficiales se disponen


en estos órganos como en el hombre.
Señalemos que las glándulas vulvovaginales o glándulas de Bartholin están si­
tuadas debajo de la aponeurosis media, a la que se adhieren.
Superficialmente corresponden al extremo posterior del labio mayor, entre la
cara interna del extremo superior del bulbo y la base de los labios menores.
Los vasos y los nervios tienen la misma disposición que en el hombre.
UJER

c) Diafragma urogenital . — La constitución del suelo urogenital en la m ujer es


semejante a la del hombre. A q uí también la única diferencia es que la vagina atra­
viesa al mismo tiempo que la uretra este plano fibromuscular. El músculo transverso
profundo es algo menos ancho.
En cuanto a las arterias, se disponen según el mismo tipo. Señalemos únicamente
que la arteria pudenda interna termina por la arteria dorsal del clítoris. En cuanto

F i g , 1373
Perineo de la m u je r : plar.05 profundos (T.-J.).

(E s la m ism a preparación c¡ue en la figura 1 3 7 2 . A d e m ís ; «1 el la io derecho, se L a quitado la aponeurosis


superficial y se han Incidido los tres músculos sap e.-ficis;« ; . - : l := v e r « ".s raiz t i c - w p :* caverno­
sos, el bulbo de la vagina y la glándula da B a r th o lin ; en el 'aótj ii/juierdo ha ¿ d o Incidida y erinada la hojilla,
an terior de la aponeurosis perineal media para dejar a ia v_¿:a ei m : —i de G ciü rle v ts jg s y nervios
pudendos in tern os.)
1 , bulbo cavernoso, incidido y erlnado. — 2 , b ulb scaverx :.• » acKistiicicr de la T i b i e s . — 3 . tran sverso super­
ficial, — a, raíces de los cuerpos cavernosos. — 5, bulbo ce U. tís íz ^ - — S. g .á a S n ia d i B a r b o li n . — 7 , hojilla a n ­
terior de la aponeurosis perineal m edía, incidida y e rir.a ri- — 5. 7 z í : ~ . : s ~- í í z í : s if.e rn o s denudados,
tran scu rrien d o sobre la hojilla' posterior da la aponeurosis perineal n is c Ji. —- 9 , a r :e r ls bulbar. — 1 0 , ram a perineal
del nervio pudendo in tern o con sus do& raimas de biíureacicis. — 1 1 , 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1 6 , c e n o en la figura 1 3 7 2 .

al nervio pudendo interno, termina por la rama ciitorídea, que se agota en los cuer­
pos cavernosos del clítoris.
d) Prolongación anterior de la fosa isquiorrectal. — Esta prolongación tiene la
misma forma que en el hombre, pero es menos im portante; es una hendidura y no
un espacio. Disminuye de volumen a medida que nos aproximamos a la sínfisis pú-
bica. Está llena en toda su extensión de una masa celuloadiposa. Einalmente, enci­
ma del elevador encontramos la anoneurosis pélvica o aponeurosis perineal profunda,
APARATO UROGENITAL
i320

que tiene aquí relaciones análogas a las del h om bre: vaina hipogástrica, vasos hipo-
gástricos, uréteres, órganos ordenados en relación al útero y sus ligamentos anchor
Para terminar, señalemos que existen formaciones aponeuróticas y musculares
que P r o u s t y G o s s e t han descrito con el nombre de músculo rectovaginal. Esta for­
mación, llave del perineo, solidariza e] perineo anterior al perineo posterior. Hav que
incidiría para descubrir el espacio despegable que separa el conducto anorrectal del
conducto vulvovaginal. W W W .EL12CIRUJANO .BLO G SPO T.CO M
C A P IT U L O IV

MAMAS

Las m am as (alem án, M ilch d r ü se n ; ^inglés, mam m ary g la n a s) , designadas tam bién
con el n om bre de senos, son órganos glan dulares destinados a secretar la leche. D u ran te
todo el p erío d o de la lactan cia aseguran la alim en tación del recién nacido, y en este
concepto podem os considerarlas com o verdaderos anexos del ap arato de la generación.
Carecen d e m am as los anim ales ovíparos, pero se encuen tran in variab lem en te en
todos los vivíp aros, es decir, en todos los anim ales cuyos pequeñuelos. al nacer, no
solam ente son .incapaces de procurarse por sí m ismos el alim ento, sino que además
no p o d rían ser alim entados con las sustancias q u e form an la base de la alim entación
del ad u lto y necesitan realm ente un líq u id o n u tricio especial, elaborado v con ducido
a su tu b o digestivo p or los generadores.
L a existencia de las m am as constituye, en zoología, un carácter de serie sum a­
m ente im p o rta n te; su presencia, com o es sabido, caracteriza todos los anim ales que
form an la prim era clase de los vertebrados, o sea los m am íferos.
L as m am as existen a la vez en el h om bre v en la m ujer, pero con dim ensiones
y con una significación m orfológica m uy diferentes. Las estudiarem os p o r separado
en u n o y otro sexo. w w v \ / .E L 1 2 C I R U J A N O .B L O G S P O T .C O M

A R TIC U L O PRIM ERO

LA MAMA EN LA M UJER

L a m u jer retien e en su útero el ó vu lo fecu n dado y le sum inistra, d u ran te todo el


períod o de gestación, los m ateriales necesarios para su desarrollo. A la m ujer, v sólo
a la m ujer, in cum be tam bién el cu idado de alim en tar al recién nacido. P or esto el
aparato m am ario, por razón de la fun ción bien definida y esencialm ente activa que
le está encom endada, ad q u iere en ella un estado de desarrollo perfecto, m uv distinto
al d el hom bre, en quien , com o verem os más adelance oág. 13521, existe tan sólo en
estado rudim en tario.

1. Consideraciones generales

1 .° S itu a c ió n . — Las mamas están situadas, en la m ujer, en la parte an terio r y


superior del pecho, a derecha e izq uierda d el esternón, d elan te d e los m úsculos p ecto­
rales m ayor y m enor, en el in tervalo com pren dido entre la tercera y la séptim a costi­
llas. Situadas a la altu ra de los brazos, se h allan ad m irab lem en te dispuestas para q u e
el niño, llevad o por su m adre, pu eda fácilm en te tom ar el pezón.

2 .° N ú m ero . — El núm ero de mamas varía m ucho según las especies, y es de


observar q u e existe casi siem pre una concordancia entre este núm ero y el de peque-
1322 APARATO U RO G EN ITAL

ñuelos de cada cría; se admite generalmente que existen tantos pares de mamas como
pequeñuelos, pero esto no es una regla absoluta. En ciertos animales del orden de los
marsupiales o de los roedores se encuentran hasta seis o siete pares de mamas. Encuén-
transe cinco pares en el gato, tres pai~es en el tejón y en el oso, dos pares solamente
en el león y en la nutria. En los monos, principalmente en los antropoides, existe
un solo par. El hombre presenta tam-
bien dos mamas simétricamente situa-
das, una a la derecha y otra a la iz-
» . quierda.
V a r ia c io n e s n u m é r ic a s de las ma­

m as. — Las variaciones numéricas de las


mamas pueden referirse a dos ciases de
hechos: reducción de) número de mamas
'q u e existe norm alm ente; aumento de
este mismo número.
a) Reducción del número de ma­
mas: amastia y atelia. — L a reducción del
número de mamas que existen normal­
mente constituye la amastia (de a p riv a­
tiva, y fxaoros, mama). Pued e ser u n ila ­
teral o bilateral. L a ausencia de las dos
mamas es u n hecho del todo excepcional
en la especie h u m a n a : coincide ordin a­
riamente con monstruosidades incom p a­
tibles con la vida. La falta unilateral es
relativamente poco frecuente. P u e c h cita
diez casos observados en mujeres por lo
demás bien conformadas. Por otra parte,
la amastia es total o parcial: total, c u a n ­
do la glán d u la y el pezón faltan sim ul­
táneamente; parcial, cuando de estas dos
partes de la m am a falta una tan solo.
F ig . 1374
La sola falta del pezón, con persistencia
E squema de W i l l i a m s en el que se demuestra cuál
es la situación de las mamas supernumerarias con
de la glándula, constituye la atelia (de o.
relación a la mama normal. privativa, y 6 r¡M], pezón). En los casos
de atelia, los conductos galactóforos se
I , n , IIT, r v , V , V I, V II, prim ero, segundo, tercero, cuarto,
quinto, sexto y séptim o pares de m am as. E l cuarto par (IV) r e ­ abren en el centro de la aréola, casi siem­
presenta las m am as norm ales. L os tre s prim eros pares ti, I I ,
I I I) corresponden a las m am as supernum erarias sup eriores; los pre en el fondo de u na cavidad.
tres últim os pares (V, V I, V 7Í) a las m am as supernum erarias
inferiores. b) Aumento del número de las m e­
mas: hipermastia e hipertelia. — El a u ­
m ento numérico de las mamas constituye la hipermastia (de vxep, por encima, y ^aerro?, mama
o polimastia (de jtoAv?, m ucho, y ^ao-ro?, mama). Este aum ento es relativamente frecuente,
tanto en el h o m b re com o en la mujer. A q u í p ued e también referirse ai pezón solo o a toda
ía g lá n d u la : en el prim er caso, la an om alía se denom ina hipertelia o politelia (de vxep, por
encima, ttoAií?, mucho, y 8 r¡Xr¡, pezón). Los término hipermastia y polimastia se reservan p a n
los casos en que la formación supernumeraria posee a la vez una glánd ula y u n pezón.
En la politelia los pezones supernumerarios dan leche com o el pezón principa). Pueden
hallarse sobre la aréola, al lado del pezón principal (politelia exoareolar) o por fuera de
la aréola, entre ésta y la circunferencia de la glán d u la (politelia exoareolar o supramamarín
L a hipermastia, llam ada tam bién multimamia, se caracteriza por la aparición de u a g
o varias mamas supernumerarias. Estas mamas son siempre m u y variables en su desarrollo
rudim entaria en ciertos casos, adquieren en otros dimensiones relativam ente c o n s id e r a b a
Las más de las veces, d uran te el período de lactancia aum entan de volumen y secretan l a ± s
com o las mam as principales.
c) Situación de las mamas supernumerarias: esquema de Williams. — - U n o de lo? rs
característicos de las mamas supernumerarias es que se desarrollan, no en cualquier rec*
sino en puntos que, en los animales, presentan m am as normales. L a polimastia, en la n.~
MAMAS 1323

viene a ser así la reproducción de un tipo que es constante en la serie zoológica, y por esto
adquiere toda la significación de las anomalías llamadas reuersivas. A este efecto y para
indicar las diferentes situaciones de las mamas supernumerarias, W il l ia m s ha ideado un
sujeto hipotético (fig. 1374) que posee siete pares d e mamas. Estas mamas, del todo teóricas,
excepto dos, se hallan en los puntos siguientes, y end o de arriba ahajo:

1.0 E l primer par En la cavidad de la axila.


2.° E l segundo par E n el borde anterior de la axila.
3 -° E l tercer par Inm ediatam ente por encima y algo por fuera de las mamas normales.
4-° El cuarto par Sobre el pectoral mayor (son las mamas normales).
5 .° E l quinto par Por debajo y un poco por dentro de las mamas normales.
6.0 El sexto par Sobre el tórax, entre las precedentes y el ombligo.
El séptimo par Sobre la pared abdominal.

Existen, pues, por lo que se refiere al sitio, seis pares de mamas supernumerarias, tres
de las cuales se desarrollan por encima de las mamas normales y tres por debajo. La litera­
tura anatómica comprende hoy un número conside­
rable de hechos que se refieren a uno u otro de los
seis pares indicados. Las mamas axilares o preaxi-
Iares h a n sido observadas por L e ic h t e n s t e r n , Q u in -
quaud. H a u se m a n n , d ’ O u t r e p o n t , P e r r e y m o n d y no­
sotros mismos. Las mamas supernumerarias que están
en relación por su situación con el qu in to par de
W i l l i a m s son con mucho las más frecuentes. T e s t u t
ha publicado u n caso (fig. 1375); H am y y S i n é t y han
observado cada uno un caso de mamas supernum era­
rias que se refieren al sexto par de W il l ia m s . En
cuanto a las mamas abdominales, son relativamente
m u y raras. T a r n ie r h a señalado un caso de los más
notables: se trataba de una m ujer q u e llevaba en la
parte superior del abdomen, casi sobre el trayecto
de una vertical que pasa por los senos normales, dos
mamas perfectamente desarrolladas. B ruge y de M or-
t il l e t h a n observado hechos análogos en el hombre.
Los límites asignados por el esquema de W il l ia m s

a las mamas supernumerarias son demasiado restrin­


gidos. E n efecto, es posible encontrar estas form a­
ciones anormales por encima del primer par y por F i g . 1375
debajo del séptimo. Entre los hechos pertencientes al
M a m a supernumeraria, situada debajo
primer grupo, citaremos las dos observaciones de K lob
de la m am a derecha (joven de veinti­
y de P uech, relativas a mamas supernumerarias situa­ cuatro años).
das en la espalda. Citaremos también, aun que algo
antiguos quizá, los dos casos de mamas dorsales observados por P a u l i n u s y por S a l e w sky. Al
segundo grupo (mamas situadas por debajo del séptimo par hipotético de W i l l i a m s ) pertenece
el caso de R obert, relativo a una m ujer que presentaba una m am a en l a cara externa del muslo,
algo más abajo del trocánter mayor. U n o de nosotros p u d o observar en 1885, en una m ujer de
unos cuarenta años, u n a pequeñ a m am a supernumeraria (fig. 1376, 3) situada en la cara antero-
interna del muslo derecho, 65 milímetros p o r debajo del pliegue d e la ingle, en el trayecto de
una vertical trazada por la espina del p u b i s : poseía u n grueso pezón y aum entaba de volumen
en cada período menstrual. En época más reciente, S t h e i n h o r n observó un hecho análogo en un
hom bre de cuarenta y siete años. R o m it i encontró en un hombre una m am a supernumeraria
situada en el triángulo de Scarpa, y en una memoria, C u tore describe u na m am a crural que
ocupaba el tercio inferior del muslo derecho. A estos cinco casos de mamas crurales conviene
añadir otro, hasta ahora único, señalado por H artung, relativo a una masa glandular del tam a­
ño de un h u e v o de ganso situada en el espesor del labio mayor izquierdo: poseía un pezón r u ­
dimentario y, por otra parte, el examen microscópico reveló en la citada glánd ula la misma
estructura que en la m am a normal.
Todas las variedades de mamas supernumerarias ya citadas son relativas a formaciones
situadas a la derecha o a la izquierda de la línea media. G orré y P e r c y han observado, en la
APARATO U R O G E N IT A L
*3-4

m ujer, mamas supernumerarias en la misma línea media. B a rte ls ha señalado un caso en


el hombre.
d) La hipermastia en sus relaciones con la anatomía comparada. — Hemos dicho antes
que las mamas supernumerarias, en la mujer, se presentan en puntos donde en los animales
se desarrollan las mamas normales. Esto es evidente respecto a las mamas supernumerarias
que corresponden a los seis pares hipotéticos de W i l l i a m s . Basta, p ara convencerse de ello,
echar una ojeada sobre ciertas especies del orden de los insectívoros, que presentan dos h ile ­
ras de mamas yendo de la región de la axila a la región inguinal. Pero la fórm ula precitada
es también aplicable a las formaciones más raras que se desarrollan por encima y por d eb ajo
de ios pares de W illia m s . A sí encontramos mamas dorsales en algunos roedores, e s p e d l í ­
m ente en el Compromys Fouinieri,
en el Myspotamus coypus y en el
Lagostomus trichodactylns. Las m a ­
mas escapulares existen normalm ente
en el Hapalcmur griseus (B e d d a rd ).
Encontramos mamas crurales en
el Compromys Fournieri. La mama
vulvar de H a r t u n g p u ed e ser consi­
derada como ía h om ologa de las m a­
mas, situadas de manera similar, que
se h allan en muchos cetáceos.
Por últim o, no dejan de observar­
se mamas situadas en ía línea media
dentro de la serie a n im a l; así se o b ­
servan en algunos didelfos, prin ci­
p alm en te en el D'idelphys virginiana
(opósum de Virginia).
e) Número y frecuencia. — C o n ­
sideradas desde el p u n t o de vista de
su número, las mamas supernum era­
rias se reducen las más de las veces
a una sola glándula, a veces dos y
rara vez tres. Pero pueden observarse
en mayor número, y a este objeto
F i g . 1376 recordaremos el caso notable de Neu-
g eb au er, quien encontró en el mismo
Caso de mama supernumeraria situada en la cara an-
sujeto hasta ocho mamas supernum e­
terointerna del muslo derecho, en una m ujer de c u a ­
renta y cinco años. rarias: seis estaban situadas por en­
cim a de las mamas normales y dos
1> pliegue da la ingle. — 2 , espina del pubis.
3, m am a supernum eraria. por debajo. T o d a s ellas, las normales
inclusive, suministraban leche.
Según L e ic h t e n s t e r n , hay un caso de poíimastia entre cada 500 sujetos y, por otra
parte, esta anom alía es tan frecuente en el hom bre com o en la m ujer. Iw ai nos da cifras
diferentes: según su estadística, ía proporción de casos d e poíimastia es de 1,47 por 100 en
el hom bre y de 4,71 por 100 en la mujer.
La frecuencia de las diferentes variedades topográficas de la poíimastia se halla in­
dicada en la siguiente estadística, qu e entresacamos en gran parte de las memorias de
L e i c h t e n s t e r n y de L a l o y . D e 113 mamas supernumerarias, 100 estaban situadas en el tórax.
5 en la axila, 2 en el dorso, 2 en la espalda. 2 en el muslo y u na en los labios mayores.
D e los 100 casos de mamas torácicas, 93 (casi la totalidad) estaban situadas por debajo de l2i
mam as normales; 2 se encontraban a la altura de las normales y 4 por en c im a: finalmente,
en u n caso, el d e N eugebauer, las mamas supernumerarias estaban situadas, com o ya hemas
visto, en parte encima y en parte debajo.
Probablem ente existe una relación entre la poíimastia y los embarazos múltiples. De *:
casos de embarazo doble, triple, cuá drup le y q u ín tu p le, observados por I w a i , había msm á |
supernumerarias en 14, es decir, en u na proporción del 66,66 por 100.
£) Influencia étnica. — L a poíimastia no ha sido observada únicam ente en las r^~~-;
europeas. Las m am as supernumerarias se h an encontrado en numerosas razas asiáticas, es>t-
cialm ente en las japonesas ( K u r o i m a , S a t o , I w a i , K a ta m a y a , O ta n i). en una negra, u na m a ­
laya, una m ongola, una india, etc. Es probable que esta anomalía exista en todas las razas,
y hasta parece racional adm itir que, como las anomalías reversivas, es más frecuente en las
razas inferiores qu e en nuestras razas civilizadas. Pero sobre este últim o p u n to carecemos
aún de observaciones suficientes para sentar u na conclusión algo precisa.
g) Herencia. — Ciertos hechos relativamente numerosos tienden a demostrar que la p o li­
mastia, análoga en esto a gran número de anomalías, es hereditaria. Esta influencia de la
herencia se manifiesta casi en la tercera parte de los casos, según las observaciones analizadas
por L e ic h t e n s t k r n . Para no citar más que un solo hecho, recordaremos la familia observada
por P é t r e q u i n , en la cual el padre, sus tres hijos y sus dos hijas poseían cada uno una mam a
torácica supernumeraria. I w a i , en 285 casos que ha publicado, ha encontrado 21 (7,36 por
ciento) en los q u e se manifiesta la transmisión hereditaria. O t a m i relata un caso observado en
Nagasaki, en el que la polimastia se ha trans­
mitido durante cuatro generaciones, de la bis­
abuela a la abuela y de la madre a seis hijos
(tres niños y tres niñas).
h) Hipermastia normal en el embrión h u ­
mano. — Sc h u l t z e , en 1892, describió en los
embriones de ciertos mamíferos, p rin cip alm en ­
te en el cerdo, perro, gato, zorra, etc., una
elevación epitelial lineal, dirigida oblicuam ente
de arriba abajo y de atrás adelante, desde la
raíz del m iem bro superior hasta la raíz del
miembro inferior. D io le el nombre de linea ma­
maria (MilchUnie Milchleiste).
A lo largo de estas líneas aparecen los e n ­
grasamientos locales, ovales o fusiformes, u n i­
dos entre sí por partes intermedias a la v e z
menos anchas y menos salientes. Estas especies
de puentes intermedios no solamente se desarro­ Fsc. 1377
llan, sino que se atenúan poco a poco y acaban Embrión h um ano d e t r e i n t a a t r e i n t a y c i n ­
por desaparecer. Las partes hinchadas, por el codias, v is t o p o r la c a r a l a t e r a l d e r e c h a
contrario, continúan creciendo a la vez por (seg ú n K a l l iu s ).
fuera y por dentro, y resultan más tarde, por
L a cabeza del em brión, que ía ltab a en el sujeto e x a ­
efecto de una serie de transformaciones que no minado por K a l l i s . lia sido representada en la figura
según los cuadros de H is .
tenemos que exponer aquí, las mamas deí 1 , caiíeza. — 2 , l)osqu«Jo del m iem bro superior. —-
adulto; de ahí los nombres diversos de bosque­ 3 , bosquejo del m iem bro inferior. — 4 , línea m am aria :
el -f que está, situado en la p a rte superior de esta linea,
jos en forma de huso ( R e i n ) , de puntos mama­ índica el punto en que se desarrollará la m am a n orm al.
rios (S c h u l t z e ) , de montículos mamarios (Box-
n et) , con q u e los designan los autores. Por lo demás, todos los citados engrosamientos no
terminan necesariamente por una m am a adulta, pues algunos pueden desaparecer en el curso
del desarrollo ( B urckhard), hecho im portante q u e tiene por consecuencia una reducción en el
núm ero de mamas.
A priori podría creerse que el embrión hum ano, como el embrión de los animales, posee
tam bién su línea mamaria primitiva (fig. 1377 . Las investigaciones de Sch m id t y de K a l -
l iu s lo demuestran claramente. Este últim o, observando un embrión humano de unos
treinta y cuatro días, h a podido comprobar en el rslano laterodorsal del tronco, tanto del
derecho como del izquierdo, una cresta lineal, de 15 a 20 milímetros de longitud y
de 0,2 milímetros de altura, extendiéndose sin interrupción ''fig. 1377, 4) desde el esbozo
del miembro torácico (futuro hueco axilar) hasta el esbozo del m iem bro abdom inal (futuro
p lie gu e inguinal). Esta línea, por lo demás poco elevada al principio, alcanzaba su des­
arrollo m áxim o un poco por debajo de su origen superior (punto marcado por una 4- en
la figura 1377) qu e iba luego atenuándose hasta su extrem idad inferior. Apenas es necesario
observar que el p u n to en que la cresta es más elevada (4- de la figura 1377) es precisamente
el punto donde ha de desarrollarse ulteriormente la g lán d u la mam aria del adulto. Los
cortes transversales seriados de la citada cresta demuestran bien que ésta es el resultado
de u na proliferación local del ectodermo. Poco ostensible en la parte superior (fig. 1378, A)
y en la parte inferior (fig. 1378, C) de la cresta, esta proliferación ectodérmica es, por el
1326 APARATO U R O G E N IT A L

contrario, m uy activa en el p u n to en q u e se formará la glán d u la m am aria local. Vese m u y


claramente a este nivel (fig. 1378, B) como el epitelio ectodérmico se proyecta a la vez
hacia fuera para formar el pezón y hacia dentro para formar los lóbulos glandulares.
A lo largo de la línea mam aria del embrión hum ano, S c h m id t h a visto en gran número
de casos, por encima y por debajo del esbozo mamario principal, una serie de crecimientos
epiteliales, hasta doce y catorce en el mismo lado, unos cónicos y otros lenticulares, que
tienen exactamente la misma significación que los punios mamarios descritos en los animales
por S c h u l t z e : son esbozos de glándulas mamarias, con igual título qu e el esbozo principal.
Todos estos esbozos, por otra parte, estaban localizados en la región torácica. Solamente
en un caso, en un embrión de 35 milímetros, S c h m id t encontró, en la región in guinal, dos
engrosamientos ectodérmicos parecidos a los
esbozos mamarios torácicos. Pero es frecuente
encontrar en esta linea, en el adulto, forma­
ciones ectodérmicas (mechones de pelo, p e­
queños tumores más o menos pediculados) que
son testimonio de la actitud del tejido ec­
todérmico a lo largo de la linea mamaria.
Estos hechos, como se comprende, tienen
una gran importancia, pues nos precisan cla­
ramente el valor de las variaciones numéricas
de la m am a en el hombre, tanto si estas va­
riaciones se refieren a una reducción como a
un aum ento de la cifra normal. En la in ­
mensa mayoría de casos, todos los esbozos
mamarios, salvo el esbozo principal, desapa­
recen sin dejar rastro, y el adulto no presenta
entonces sino dos mamas, una derecha y otra
izquierda: tal es el tipo humano. Si con los
esbozos supernumerarios desaparece también
el esbozo principal (caso excesivamente raro,
como ya hemos visto), tendremos la amastia,
amastia unilateral o bilateral. Si, por el con­
trario, uno o varios de estos esbozos, ord in a­
riamente efímeros, persisten y se desarrollan
al mismo tiempo que el esbozo principal,
C tendremos la hipermastia, la cual, a su vez,
podrá, según los casos, ser unilateral o b i­
F i g . 1378
lateral, constituida por un número más o m e­
Tres cortes transversales de la línea mam aría
nos considerable de mamas supernumerarias.
representada en la figura anterior
Sea lo qu e fuere de estas variedades, la
(según JCa i x i u s ) .
hipermastia es una disposición normal en e)
A , corte por la p arte superior de Ja linea m am arla ; la
elevación ectod érm ica está apenas indicada, — B , corte
embrión, y la reducción numérica de las m a­
por el esbozo de la m am a n o rm a l; el engrosam iento ecto ­ mas en el hombre no se ha efectuado sola­
dérm ico (fu tu ra m am a) está bien destacado y se le ve
p royectarse a la vez h acia fu era y ad entro. — C, corte mente en el curso de la f i lo g e n i a : se efectúa
por la proxim idad del extrem o inferior de la línea m a m a ­
rla ; el engrosam iento ectodérm ico es aún m uy visible, tam bién, según acabamos de ver, durante el
pero es mucho menos acentuado que en los cortes situ a­
dos por en cim a. desarrollo ontogénico. Podemos, pues, a modo
de conclusión, considerar la hipermastia en
el h om b re como u na anomalía doblemente nerviosa, reproduciendo a la vez, en el adulto,
una disposición que es típica en los animales y constante en el embrión.

3 .° Forma. —- La mama tiene el aspecto de una semiesfera, que descansa sobre


el tórax por su cara plana y presenta en el centro de su cara convexa una eminencia
en forma de papila, denominada pezón.
Esta forma fundamental ofrece numerosas variedades. En primer lugar, el diá­
metro anteroposterior puede alargarse o reducirse; en el primer caso tenemos la mama
cónica y la mama piriform e; en el segundo caso, la mama aplanada o discoidea.
En ciertos sujetos, principalmente en las mujeres gordas y en las multíparas,
la mama, en vez de terminar en punta, conserva hasta su extrem idad libre un diá-
MAMAS

metro casi in variable: reviste entonces una forma más o menos cilindrica. Y aun a
veces la mama presenta su menor diámetro a nivel de la base, y en este caso se halla
unida al pecho por una especie de pedículo: llámase entonces pediculada*
La forma de la mama se ve influida por diferentes estados fisiológicos: emba­
razo, lactancias anteriores, estado de salud, etc. La forma varía también según las
razas. Dos elementos principales contribuyen a estas variaciones de form a: el desarro­
llo del tejido glandular, por una parte, y el de la grasa, por otra. Cuando la capa
adiposa retroglandular está muy desarrollada, la mama es rechazada en masa hacia
delante ( T r i p i e r ).

4 .° Volum en. — A l nacer, las mamas miden tan sólo 8 a 10 milímetros de diáme­
tro. Según se ve, son aún del todo rudimentarias y conservan este carácter hasta la
pubertad. En esta época experimentan un crecimiento súbito, como los órganos geni­
tales, y llegan en poquísimo tiempo a su estado de desarrollo perfecto. Miden enton­
ces, por término medio, 10 a n centímetros de altura por 12 a 13 de anchura y 5 a 6
centímetros de espesor.
Bajo la influencia del embarazo, los senos aumentan de volumen. Este aumento,
que se manifiesta ordinariamente poco después de la fecundación, desaparece a me­
nudo hacia el cuarto o quinto mes, para reaparecer al final de la gestación ( T a r n i e r ).
A l segundo o tercer día después del parto se establece la secreción láctea; la leche se
acumula en los alvéolos y conductos excretorios, y con ello la glándula mamaria entra
entonces en su verdadero período de actividad, es decir, se hace más dura, más
pesada y más voluminosa. Así puede adquirir un volumen doble y aun triple del
que tenía antes del embarazo. Por fin, una vez terminada la lactancia, la mama se
reduce a sus dimensiones ordinarias. Este es para ella el período de reposo y perma­
necerá como adormecida hasta el día en que sobrevenga otro embarazo, provocando
en ella un nuevo período de abultamiento y de secreción.
Después de la menopausia, la glándula mamaria, que se ha vuelto inútil, sufre
la atrofia que experimentan entonces la mayor parte de los órganos genitales. Esta
atrofia se manifiesta con los progresos de la edad, y ya conocemos las minúsculas
dimensiones que presenta a veces la mama senil.
Sólo citaremos ahora las variaciones volumétricas que presenta la mama durante
el curso de su evolución funcional. Insistiremos más adelante y veremos entonces cuáles
son las variaciones que les corresponden en la estructura íntima de la glándula.
Comparadas entre sí, las dos mamas tienen muy rara vez idénticas dimensiones:
la desigualdad es, por decirlo así, la regla. La diferencia volumétrica que se observa
entre los dos órganos, diferencia que tan pronto es a favor del derecho como del iz­
quierdo, es a veces considerable. Nadie ignora que existen mujeres que crian con un
solo pecho, porque el otro no produce leche o produce muy poca.

Las mamas presentan en sus dimensiones variaciones étnicas, ciertamente m u y extensas,


pero aún no bien estudiadas. En general son más voluminosas en los climas calidos que
en los fríos, y más voluminosas también en las regiones pantanosas y en los valles que en
los países secos y montañosos ( H u s c h k e ). Entre las razas caxac:erizada$ por un desarrollo
notable de los senos, citaremos algunas hordas del Africa Meridional. Las bosquímanas,
principalm ente cuando crian, poseen mamas péndulas, más o menos pediculadas, sufi­
cientemente largas para poderlas echar por encima de los hombros y darlas así a su hijo,
que llevan a la espalda.
El volumen de las mamas presenta además numerosas variaciones individuales, pero
éstas no son mejor conocidas que las variaciones étnicas. N o obstante, de algunas observa­
ciones recogidas a este efecto se deduce que el desarrollo de las mamas no está relacionado
ni con la talla ni con la constitución del s u je t o : se ven mujeres de elevada talla y de cons­
titución robusta con pechos medianamente desarrollados, y, por el contrario, se observan
con bastante frecuencia mujeres pequeñas, delgadas, de aspecto enclenque, que poseen senos
que exceden de lo- normal. Por lo demás, debemos decir que andaríamos m uy equivocados en
1328 APARATO U R O G E N ITA L

ju z g a r u n a n o d riz a e x c lu s i v a m e n t e p o r el volum en de sus m am a s. E n efecto, éstas se c o m p o ­


nen, c o m o lu e g o verem os, d e do s e le m e n to s d e m u y d i s ti n t o v a l o r : u n e l e m e n t o esencial, q u e
es la glá n d u la m a m a r ia propiam en te dicha, y un elem ento del to d o accesorio, que es el
te ji d o adiposo. A h o ra bien , a m b o s ele m e n to s n o se m ez c la n s i e m p r e en p ro p o rc io n e s iguales
y bien definidas, pues en ciertos sujetos la grasa es e x e s iv a m e n t e rara y la m am a es-^
e n to n c es casi e n ie r a m e n t e c o n s titu id a por la glán d u la (mama glandular); en otros, p o r e.
co ntrario , la glá n d u la está poco d e sarro lla d a y d o m i n a la grasa (mama adiposa). Se c o m ­
prende, pu es, que, en igu ald ad de volum en, una m am a d e t ip o gla n d u lar tend rá s ie m o r e
a p t i t u d e s fu n cio n a les sup erio res a las d e u n a m am a d e t ip o ad ip o so . Se c o m p r e n d e t a m b ié n
que una m am a r e la t iv a m e n te
pequeña, pero que contenga
p o ca grasa, p u e d a su m in istrar
más le c h e q u e u n a m a m a m u-

C*10 mC*S vo^ m^nosa, ^ero en

se e n c u e n t r a e n u n c ia d o e n casi

del e x a m e n c o m p a r a t iv o d e las
m u je re s de las ciu d a d e s y las

p o see n m a m a s m ás desarrolla-

d io m ás ap ta s p a r a la l a c l a n -
. . . • ..: ^ . cía. E ste hecho p ro vien e de
£ "v Yv - y ' ' ■
. . ' ■
■ ' -k dos ca u sa s: la primera es q u e
t '.i-y ■ ’ . • Y .. ’ •. m las m u je r e s de las c iu d a d e s
J - J|íf|y..Y . \ É ( h a b la m o s d e la m u j e r q u e o cu-
m -I ' l ' 1 p a c ierta p o sic ió n so cia l y no
Ir '} ‘ de la m u je r d e la clase o bre-
3 2 ^ l I c a : l a ^ inay

I larm entc del aparato g e n i t a l'


I í '- ' w f' S e g u r a m e n te lle ga rá u n d í a en
que se recon ocerá que existe
E íg . 13 79
c o m o u n a especie d e c o m p e n ­
E a m a m a en la m u je r , vista an te rio r (m u jer jo v e n n u líp a ra ) .
sación en tre el desarrollo d e las
1, m nina. — 2, aré o la . — 3, pezdn. — 4 , svm-o swhtriíimarlo. fu n c io n e s cerebrales y el de
las fu n cio n e s sexuales, y q ue
t o d o lo q u e se h ace en favor de u n o de estos dos factores redunda en d e t r i m e n t o del otro
(T estu t). La se gu id a cau-sa es que, así como tod a s las m u je r e s del cam po crían ellas
mism as a sus h ijos, las de las c iu d a d e s los crían con biberón o los confían a nodrizas
m ercenarias. En am bo s casos sus mamas no f u n c io n a n , y por esto sufren natu ralm en te -i
suerte q u e espera a todos los ó rganos q u e se h an vuelto i n ú t ile s : se atrofian. Sin d u d a e s:i
atrofia , si se Ja co n sidera en u n solo sujeto, es m u y lig e r a , y q u izá h asta p o c o visible. P e ::,
con a y u d a de la h e r e n c ia , se tr a n s m ite d e g e n e rad o re s a d e sce n d ie n te s y, al cabo de c ia to
n ú m e r o d e ge n e ra cio n es, se h a c e m u y a p re c ia b le . «Hem os t e n i d o o c asió n , escribe l e S ix e tt.
de o bserva r f a m ilia s cuyo s h ijo s eran c riad o s con el biberón desde v arias g e n e ra c io n e s -c
c u y a s m u je res, a u n q u e bellas y vig orosas en a p a r ie n c ia , ten ía n senos m u y p o c o de sarrollados-*
¡ C u á n t o s m éd ic o s y c o m a d r o n e s p o d r ía n c o n f ir m a r las o b se rva c io n e s d e S in éty! Las sam as
M AM AS

se atrofian, pues, poco a poco cuando no cumplen las funciones que les están encomendadas,
y no es ilógico pensar que si las mujeres de las ciudades continúan no lactando a sus hijos,
llegará un día en que sus senos, o cuando menos sus glándulas mamarias, se hallarán reducidos
a las proporciones minúsculas que presentan actualmente las del hombre. Esta será la con­
secuencia fatal de aquella gran ley morfológica que rige la evolución de los seres, a saber-
que un órgano que pierde su función, y que se vuelve inútil p o T consiguiente, se atenúa
poco a poco filogencticamente, cae en el estado de órgano rudimentario y hasta a veces acaba
por desaparecer.

Algunas mamas pueden llegar a adquirir desde la pubertad dimensiones mons­


truosas. Una u otra, a veces las dos, cuelgan delante del pecho y de la pared abdom i­
nal, como dos enormes globos, molestos y pesados. La cirugía se ha ocupado con éxito

F i g . 1380 F i g . 1381
El pezón y su aréola en una mujer El pezón y su aréola en una mujer
virgen. embarazada.
1 , pezún. — 2 , aréola. — 3 , tubérculos de Morg-agnl (fig1. 1 3 6 0 ) y tubérculos de M ontgom ery iñg. 1 3 3 1 ) . —
4 , surcos en la base del pezón. — 5 , piel üe la m am a. — 5 ', aréola secu nd aria. — 6 , círculo venoso de Ila lle r.

en el tratamiento de esta hipertrofia mamaria: no se trata sólo de «cirugía estética»,


sino de actos realmente «ortopédicos)), pues si la estética de la m ujer pierde con ello,
mamas tan voluminosas provocan un verdadero achaque, origen de cifosis dorsales y
deformaciones torácicas.

5 .° Peso. — El peso de la mama varía por supuesto como su volumen. A l nacer


pesa solamente de 30 a 60 centigramos iPüech). En la joven, fuera de la lactancia su
peso medio es de 150 a 200 gramos. En la nodriza este peso oscila comúnmente entre
400 y 500 gramos, pero puede llegar hasta 800 y 900 gramos.

6 .° Consistencia. — Las mamas son duras y elásticas en las jóvenes vírgenes y


en las jóvenes nulíparas. Pierden su consistencia bajo la acción de los partos repetidos
y principalm ente bajo la influencia de los embarazos, sobre todo cuando cada uno
de éstos ha ido seguido de un período de lactancia. En las mujeres que han tenido
muchos hijos son, como es sabido, blandas, fláccidas y más o menos colgantes por
delante del tórax.

2. Relaciones y planos constitutivos


l.° Límites de la región m am aria. — La mama ocupa la región anterior o su­
perior de la pared torácica. Se da a la región que ocupa el nombre de región mamaria.
*33°

Como hemos visto, estas variaciones de dimensión y de volumen no permiten dar


a la región mamaria límites valederos para todos los sujetos. En el hombre es reducida;
en la mujer es más extensa, pero sometida a variaciones numerosas. En general la
mama ocupa el intervalo comprendido entre la tercera y la séptima costillas. Se ex­
tiende en anchura desde el borde del esternón, al que invade por lo general, hasta el
hueco de la axila. Profundamente, la región mamaria se detiene en la aponeurosis su­
perficial, es decir, én la aponeurosis que cubre el pectoral mayor. No se extiende, pues,
basta la reja costal. No olvidemos, en efecto, que la glándula mamaria, embriológica­
mente, no es más que una glándula cutánea sumamente diferenciada, que ha alcanzado
un desarrollo considerable
Superficialm ente , los límites de la mama son poco visibles; por arriba, no existe
ningún límite exterior; por abajo, existe un surco inconstante y curvilíneo, el surco

A B C D E
F ie . 1382
Deformaciones del pezón, vistas en cortes sagitales de la mama (T.-J.).

3ei pezón.
A, pezón norm al. — B, exigüidad del pezón. — C, invaginación de) pezón. — D, umblllcaciún <
E, retracción del pezón (en el cán cer).

submamario, que no debe confundirse con el relieve del borde inferior del pecto­
ral mayor.
Profundam ente , la glándula mamaria corresponde a la cara anterior del pecto­
ral mayor, al que excede por fuera. Viene a ponerse en contacto con la pared interna
del hueco de la axila, es decir, con las digitaciones del serrato mayor, cubierto por
su aponeurosis. La glándula está, pues, separada del plano muscular por aponeurosis
y también por la capa profunda de la fascia superficial, fascia que pasa por detrás
de la glándula mamaria, se hace laxa y se infiltra de grasa. Esta capa de tejido
celular, areolar, de grandes mallas, es la que C h a ssa ig n a c describe como bolsa serosa,
la bolsa retromamaria. La encontraremos en seguida al estudiar los planos consti­
tutivos.
Para darse cuenta de las relaciones y de la constitución macroscópica de la glán­
dula mamaria, es necesario practicar un corte horizontal y un corte vertical. En seme­
jantes cortes la glándula mamaria aparece en forma de un disco cuyas caras anterior
y posterior están envueltas por capas celuloadiposas, de las cuales la más superficial
está cubierta por la piel (figs. 1383 y 1385).

2 .° Cara anterior de la región mamaria. Envoltura cutánea. — La cara ante­


rior o cutánea, fuertemente convexa, está en relación con la piel. En casi toda su
extensión esta cara se presenta lisa y uniforme, de color blanquecino y cubierta de
fino vello. En su parte media (2 y 3) se ve una región especial, formada por la aréola
y el pezón.
MAMAS 13 3 1

A. A r é o la . — La aréola (fig. 1379, 2) es una reglón regularmente circular, de 15


a 25 milímetros de diámetro, situada en la parte más prominente de la mama.
Se distingue claramente de las regiones vecinas por su coloración, que es más os­
cura. Se distingue asimismo por la presencia, en su superficie exterior, de cierto nú­
mero de pequeñas eminencias o ele­
vaciones, de doce a veinte por término
medio, que se designan con el nombre A
de tubérculos de Morgagni. Estas ele-
vaciones, que dan a la aréola un as-
pecto rugoso, se hallan ordinaria- (j
mente diseminadas de un modo irre-
guiar. No obstante, en ciertos suje- ' MsJsffi
tos están dispuestas en línea circular, c*
cuyo centro está ocupado por el pe- 1
zón, Pero, cualquiera que sea su dis- —j 1"
posición, los tubérculos de M orgagni ...11
tienen siempre la misma significación: IC
son glándulas sebáceas que aquí pre- 6 ^
sentan un desarrollo muy particular g /\ 'y: ^ 13
y que a su nivel levantan el tegumen- '/ ^ iTj■ i¿
to. justamente en el centro de cada I
, ,, - . . , / -i- k>~ a l
una de estas glandulas sebaceas se en- ■' :•_{ iTy ^ cw
cuentra un pelo, casi siempre de pe- ¡ f -f ’kl
queñas dimensiones. F

La aréola experim enta, bajo la ac­


ción. del embarazo, modificaciones im por­
tantes, las cuales influyen en gran m a ­
nera sobre sus dimensiones primitivas y
hace qu e varíe su aspecto exterior (figu­
ras 1380 y 1381).
A n te todo cam bia de color: es ro ­
sada en la joven y en ia m ujer nulípara,
pero poco después de la fecundación a d ­
quiere un color más oscuro, que varía,
según los sujetos, del amarillo al pardo
negruzco. En la negra tiene un bonito
c E
F i g . 1383
color de ébano.
C ubierta celuloadiposa de la m ama, vista en un
Luego, en todo el contorno de ella
corte vertical del tórax, (cadáver congelado, lado
aparece otra, que se extiende más o m e ­ derecho, segmento externo del corte).
nos lejos de la circunferencia de la mama.
Ci, C u , C r a , C i t. C t , C ti, prim e“ , segnada, te rce ra , c u a rta ,
Esta segunda aréola {aréola secundaria de quim a y sexta cosí; J a s . — A , clavícu la- — B , pectoral m ayor.
los comadrones) se distingue de la aréola — B ’ , pectoral menor. — C. oblicuo Hiavor. — D, in’.erccsstaies.
— E. p leura. — F , pulm ones. — xx. s o r ttc a ta l que ja s a
antes descrita (aréola prim itiva o aréola por el peztín.
1 , piel de la m am a. — 2 , aréola. — 3 . — 4, glándula
verdadera de los comadrones) en que su m am aria (porción cen tral), coa 4 ’ , su porción periférica. — S,
color es un poco menos oscuro y sobre conductos galactúxoros, con ft* sus sen-i*. — 6. crestas de la
glándula m am aria. — 7 , los Tabiques fitreses "Tte las co n stitu ­
todo menos uniforme. En efecto, si se yen hasta la dermia cu tán ea. — 8 . celdas adiposas, Uenas de
grasa. — 9 , capa adiposa retro m an ia-la. — 1 0 . -estros adiposos
la mira de cerca, se ve que está sembra­ in tram am arios. — 11, aponeurosis sel pectoral m ayor. — 12 ,
faseia superficial (ligam ento suspe^íarío de ia m am a). — 1 3 ,
da de pequeños islotes de piel no p ig ­ capa de tejido celular laxo situada en t-e la fascía superficial
y la aponeurosis subyacente (serosa ds Is m am aj. — 1 4 , su r­
mentada, formando otras tantas manchas co su6m am ar[i).
más o menos circulares: de ahí los n o m ­
bres diversos de aréola manchada, mosqueada, atigrada y torda que se dan indistintamente
a la aréola secundaria.
Por últim o, bajo la influencia del embarazo, los tubérculos de Morgagni se hacen más
voluminosos y forman en la superficie de la aréola eminencias semihemisféricas, que miden
de 2 a 5 milímetros de diámetro; los tocólogos los designan entonces con el nom bre de
tubérculos de Montgomery, H acia el final del embarazo, estos tubérculos dejan rezumar,
cuando se Ies com prim e lateralmente, un líquid o que presenta todos los caracteres del ca­
lostro, lo que h a hecho q u e muchos autores los consideren como glándulas mamarias r u d i­
mentarias o bien como formaciones intermedias entre la g lán d u la m am aria y las glándula?
sebáceas ordinarias. Los tubérculos de M on tgom ery persisten d uran te todo el tiem po de la
lactancia.

F i g . 13 8 4

Mama, vista en su sitio (T.-J.).


1, 1 ’ , colgajos cutáneos Interno externo (incisiones en I-I), fuertem ente crin ados. — 2, 2 ’ , la s cia superfi­
c ia l, dispuesta Igualm ente en. dos colgajos, — 3 , pectoral m ay or, recubierto de su aponeurosls, -— 4 , serrato m ayor,
igualm ente recubierto de su a p o n e u ro sls.— 5 , m am a, c o n : 5 ’, su prolongación a x i l a r ; 5 ” , su, prolongación supe­
rior [poco m a r c a d a ); 5” , su prolongación in ferointerna (poco m a r c a d a ) .— 6 . p e z tin .— 7 , aréo la. — 8 , a rteria
m am arla e x te rn a . — 9 , ram as arteriales procedentes de !as in terco stales. — 1 0 , nervio del serrato m ay or. -— 11
ram o p erforante la te ra l del segundo In terco stal. — 1 2 , ram os p erforan tes an teriores.

B. P e z ó n . — El pezón (figs. 1 3 7 9 , 3 , y 1 3 8 0 , 1 ) se levanta, como una gruesa pa­


pila, en el centro de la aréola. Se dirige oblicuam ente de atrás adelante y un poco
de dentro afuera.
a) Forma, ~ Considerado desde el punto de vista de su forma, reviste ordina­
riamente el aspecto de un cilindro o de un cono, redondeado en su extremo libre.
Pero esta disposición no es constante: vense pezones semihemisféricos, pezones a pía*
nados o discoideos, pezones más voluminosos en su extremo libre que en su base,
más o menos pediculados por consiguiente. Otras veces su punta, en vez de ser con­
vexa, presenta una depresión más o menos acentuada, que es el resultado de una
especie de invaginación del tegumento. Esta disposición puede exagerarse, y en este
1333

caso todo el pezón está retraído hacia la glándula mamaria subyacente: en su lugar
no se ve sino una excavación más o menos profunda (pezón retraído), parecida a la
depresión umbilical. Esta disposición, no es necesariamente permanente; las más de
las veces, por influencias diversas, como los toques, la acción del frío, el embarazo
y sobre todo la lactancia, el pezón retraído sale de la excavación en que suele estar
encerrado y se levanta como una eminencia en la superficie de la aréola. Por otra
parte, el pezón está dotado de ciertas propiedades eréctiles, que pueden manifestarse
en el momento del orgasmo se­
xual, Veremos más adelante qué ? ? f*
es lo que se debe pensar de ® ? 4 s'
este fenómeno. Por último, por 7
la permanencia de su disposi-
ción «retraída» o umbilicada, ()
ciertos pezones no pueden ser
tomados por el niño. *
b) Dim ensiones. — Las di- 1
mensiones del pezón no son me- \
nos variables. D e ordinario su .'.—13
desarrollo es proporcional al de
la misma glándula, pero esto no
es una regla absoluta: con bas­
tante frecuencia se ven pezones
muy pequeños en mamas bien
desarrolladas y, viceversa, pe­
zones voluminosos en mamas de
pequeñas dimensiones o hasta
rudimentarias. El pezón tiene,
por término medio, una lon­
gitud de to a 12 m ilímetros; E nvoltura celuloadiposa de la m am a, vista en un corte
su anchura, a nivel de la base, horizontal del tórax (cadáver congelado, de veintidós años;
es de 9 a 10 milímetros. segmento inferior del corte).

c) Aspecto exterior. — Ex- C v , C vj, C v n , q u in ta, s exta y séptim a costillas. •— xx, plano vertical
que pasa por «1 eje del pezón.
teriormente el pezón es irregu­ A , estern ón . — B , pectoral m a y o r .— B \ p ectoral m en or. — C . se-
rr a to m ay or. — • ü , In tercostales. — E , p leura. — F , pulm ón.
lar, rugoso y a veces se presenta 1 , piel de la m am a (borde a x ila r ). -—■V , piel de la m am a (borde es­
te rn a l;. — 8 , 8 ‘ , com p artim ientos adiposos subaiveolares. (L a s demás
como agrietado. Debe este as­ c i l r a s como en la figura 1 3 8 3 .)
pecto peculiar a una m ultitud
de surcos y de papilas que se levantan en su superficie. En su vértice pueden ob­
servarse de doce a veinte orificios los cuales son otras tantas desembocaduras de los
conductos galactóforos.

3,° Tejido celuloadiposo subcutáneo figs. 13S5 v : - 5 - . — El tejido celuloadipo-


so subcutáneo se divide en la periferia c e la ¿iandula er. do* j:ojas: una anterior y
otra-posterior. La hoja anterior, muv gruesa en la periferia, es arenas aparente en los
confines de la aréola; ha desaparecido complejamente er. el pezón, cuya piel adhiere
a la misma glándula. Esta capa no es uniform e; está tabicada por tractos conjunti­
vos que penetran en la glándula o- bien se insertan en las eminencias glandulares de
bordes cortantes designados por D lii e t con el nombre de crestas fibroglandulares.
Estas hojillas conjuntivas, que se desprenden de la cara profunda de la dermis y se
fijan en el borde cortante de las crestas, se denominan a veces ligamentos de Cooper
(véase más adelante). Entre los lóbulos de la glándula se insinúan a menudo pelotones
adiposos, que constituyen el panículo adiposo subcutáneo y se extienden a veces
hasta la capa celular retromamaria. Así, pues, el panículo adiposo subcutáneo no
aparece como una hoja celuloadiposa uniforme, sino que toma el aspecto de una capa
1334 APARATO UROGENITAL

tabicada cuyos compartimientos llenan los surcos superficiales del tejido glandular.
Por lo tanto., no existe un plano de despegamiento organizado entre la glándula ma­
maria y la piel que la cubre. Por esta capa anterior es por la que circulan los vasos
y nervios principales de la glándula. Esta capa es asiento de los abscesos subcutáneos
o de las Unfangitis consecutivas a las excoriaciones de la aréola y del pezón.

4.° Capa celuloadiposa retromamaria (figs. 1383 y 1385).— Esta capa, más o
menos infiltrada de grasa, pero a menudo muy delgada, se continúa por su parte su­
perior con la fascia superficial, que a su vez está unida por un tejido celular bastante
denso a la aponeurosis del pectoral mayor y al borde anterior de la clavícula. De
ello resulta, para la glándula mamaria, una especie de ligamento suspensorio, cuya
textura varía mucho según los sujetos. En algunas mujeres el tejido es denso, sin
grasa, y la mama está bien aplicada junto a la jaula torácica; en otras, por el con­
trarío, el tejido es laxo y no suspende en modo alguno la glándula.
L a capa celular retromamaria descansa en la cara anterior del pectoral mayor.
Facilita los deslizamientos de la glándula sobre este músculo; esta m ovilidad de la
glándula desaparece, como se sabe, cuando un tumor maligno de la misma invade el
pectoral mayor. A veces es el asiento de los flemones retromamarios, a menudo con­
secutivos a un absceso superficial (absceso en botón de camisa).
La existencia de este plano de deslizamiento favorece la separación de la glán­
dula de los planos profundos en el curso de la disección.

5 .° Glándula mamaria. — La glándula mamaria, una vez desembarazada por la


disección de las partes blandas que la cubren, aparece como una masa blanco azulada
en la m ujer joven, gris amarillenta en la m ujer obesa, aplastada de delante atrás, de
contorno irregularmente circular. El eje mayor es transversal y la mama se extiende
en dirección al hueco de la axila. Podemos considerarle una cara posterior, una cara
anterior y una circunferencia. La cara posterior es plana o ligeramente excavada y
corresponde a la capa celuloadiposa, retromamaria, que hemos descrito antes.
La cara anterior es convexa y muy accidentada. En efecto, ofrece en algunos pun­
tos excavaciones más o menos profundas, separadas unas de las otras por eminencias
irregulares en forma de crestas. Estas eminencias cortantes, de las cuales las más
desarrolladas seguirían la dirección de los conductos galactóforos, se conocen con el
nombre de crestas fikroglandulares de D uret (fig. 1383, 6). Hemos visto antes que estas
crestas daban inserción a laminillas conjuntivas procedentes de la cara profunda de
la dermis y que constituían los ligamentos de Cooper (fig. 1383, 7). Hemos visto tam­
bién que las excavaciones abiertas entre las crestas se llenaban por los pelotones adi­
posos de la capa celulosa premamaria: son las fosas adiposas de Duret. El espesor
de la glándula no es en todas partes el mismo. La mayoría de las veces la parte media
es la que tiene el espesor máximo. En otros casos, más raros en nuestra opinión, la
parte interna es la más gruesa; el borde inferior es también más desarrollado que el
borde superior.
La circunferencia es muy irregular. El contorno de la glándula, en lugar de estar
circunscrito por una línea curva continua, como la mama, presenta incisiones, a veces
numerosas y más o menos profundas, que forman en su masa una serie de prolonga­
ciones, más o menos limitadas, que se designan con el nombre de prolongaciones
mamarias. Estas se distinguen (fig. 1384), por su dirección, en; i.°, prolongación su­
perior o clavicular, que se dirige a la clavícula; 2.0, prolongación inferoexterna o
hipocondriaca, así llamada por dirigirse hacia el hipocondrio; 3,0, prolongación infe-
rointerna o epigástrica, llamada así porque se dirige hacia el epigastrio; 4.0, prolon­
gación interna o esternal, que se dirige hacia dentro en dirección al esternón;
5.0, prolongación superoexterna o axilar, que se dirige hacia fuera, rodeando el borde
inferior del pectoral mayor y avanzando más o menos hacia el fondo de la axila.
MAMAS l 535

De estas cinco prolongaciones, las cuatro primeras son relativam ente raras y poco
importantes. La prolongación axilar (fig. 1384, 5’), con mucho la más desarrollada,
es también la más frecuente: T a r n ie r y M a sc h a t la consideran en extremo frecuen­
te; G o d efr a in adm ite que casi es constante; R ie f f e l , entre veinte mamas exam i­
nadas con este fin, la ha encontrado siempre y declara que su existencia es absolu­
tamente normal.

6.° Relaciones posteriores, — Más allá del plano celular retromamario, la glán ­
dula se apoya en la cara anterior de los espacios intercostales segundo, tercero.,
cuarto y quinto. Como veremos al tratar de la vascularización, la glándula está fijada
a estos espacios por pedículos vasculares, de los que hay que hacer la hemostasis cuando
se extirpa la mama. Más allá de estos espacios, separada de ellos por la fascia endoto-
rácica, la pleura parietal cubre el pulmón revestido de ia pleura visceral {fig. 1383).
A la derecha, la mama corresponde a la cara anterior del lóbulo superior, luego a la
del lóbulo medio. A la izquierda, únicamente el lóbulo superior está en relación con
la glándula mamaria. La proxim idad de la pleura y del pulmón, y más aún las
conexiones linfáticas y celulares del espacio subpleural, explican la frecuencia de
las propagaciones neoplásicas pleuropulmonares. Inversamente, abscesos fríos (tubercu­
losos) de origen pleural o costal pueden desarrollarse bajo la masa y confundirse con
una lesión de la glándula. Por último, la glándula mamaria, en la mujer, dificulta
el acceso anterior del tórax.

A s p e c t o en l o s c o r t e s . — SÍ dividimos ahora la glándula mamarla propiamente


dicha en dos mitades por medio de un corte, sea horizontal- sea vertical, pasando por
el pezón, se nota en primer lugar (figs. 1383 y 1385) que La glándula es más gruesa
en su parte m edia que en su periferia y también más gruesa en su parte interior que
en su parte superior.
Nótase después que la masa glandular comprende dos oarte; bien diferentes:
una parte periférica, de color amarillento : r¿;:::. ¿lar.ría. ir:¿¿le ::rrr.¿¿¿ ~a.:u-
fiestamente por gránulos glandulares, ^ u::a r : ' ; f central, de colcr ¿Ia::cnedno, que
contiene, junto con gránulos glandulares mucho más raros, tejido conjuntivo y los
conductos excretorios de la glándula.
El estudio de la estructura de la glándula mamaria nos indicará perfectamente
la significación morfológica de cada una de estas partes.

3. Constitución anatómica

A. Glándula mamaria propiamente dicha


1.° La glándula mamaria en el adulto en estado de reposo. — La glándula
mamaria está constituida por tubos ramificados que terminan por extremos más o
menos gruesos en forma de alvéolos o de ácinos: es una glándula tubuloadnosa. Está
constituida por doce a veinte lóbulos en contacto inmediato por su superficie exte­
rior. Se penetran también más o menos en su periferia. Sea cual fuere la extensión
de esta penetración recíproca y las dificultades que se experim entan para aislarlos
por la disección, los diferentes lóbulos de la glándula mamaria no dejan de conser­
var su independencia funcional: cada uno de ellos, como veremos más adelante,
posee un conducto excretorio que le corresponde en propiedad.
Remitimos a los T r a tad o s de H is t o l o g ía para el estudio de los ácinos y de los
conductos excretorios. Recordemos simplemente que cada ácíno está tapizado de un
doble estrato epitelial, uno extem o y otro interno, y que los conductos intralobulilla-
res tienen los caracteres de los conductos glandulares: epitelio prismático, membrana
propia, capa de células de Boíl. Igual ocurre con los conductos interlobulillares.
APARATO U R O G E N ITA L

Los conductos colectores toman el nombre de conductos galactóforos { de yoAa,


leche, y fepetv, llevar), Son en número de doce a veinte, como los lóbulos glandula­
res de que emanan. Son (fig. 1386, 1) irregulares, ílexuosos, a veces acodados sobre sí
mismos; pero ofrecen el carácter común de dirigirse todos hacia la base del pezón.
Un poco antes de llegar a él cada uno de ellos ofrece una dilatación fusiforme,
de 12 a 15 milímetros de longitud por 6 a 8 de anchura: es la ampolla o el seno
galactóforo. L a leche se acumula en ellos en el intervalo de las tetadas y el conjunto
de estos senos representa hasta cierto punto el receptáculo colector que se encuentra
en el trayecto de ciertos conductos excretorios, el uréter y los conductos biliares por
ejemplo. A l salir de su seno los conductos galactóforos pe­
netran en el pezón, lo recorren en toda su extensión siguien­
do un trayecto rectilíneo y, finalmente, vienen a abrirse
en su vértice por orificios redondeados cuyo diámetro es
siempre inferior al de los mismos conductos. Estos orificios
constituyen en el vértice del pezón una especie de criba o
de pomo de regadera, que tiene la mayor analogía con lo
que se observa en el vértice de las papilas o mamelones del
riñón: se podría denominar el área cribosa del pezón.
Los conductos galactóforos, aun siendo cilindricos, están
plegados longitudinalm ente como los conductos interlobu-
Hilares, a los cuales continúan : estos pliegues longitudinales
son aún más acentuados que en los precedentes conductos.
Son claramente visibles en los cortes transversales.
Los conductos galactóforos están enteramente despro­
vistos de válvulas.
C o n tra ra im en te a las a s e r c io n e s a n t i g u a s de N uch y
de V erheyen, em itid a s de nuevo en época m ás recien te
F ig . 1386 por D u b o is y p o r J. D uval, lo s c o n d u c t o s g a l a c t ó f o r o s no
Lóbulos de ia glándula raa- parecen a n a s t o m o s a r s e e n t r e sí en e l c u r s o d e su t r a y e c t o ,
maria y conductos galactó- Sa p f e y , fu n d á n d o se en lo s r e s u l t a d o s d e n u m e r o s a s in y e c -
foros (según P l a y f a ir ). dones, rechaza fo rm alm en te la existen cia de estas an as-
1, 1, conductos galactóforos. — tom osis, y n o s a d h e r i m o s c o m p l e t a m e n t e a su o p i n i ó n s o b re
2, 2 . lóbulos de la eláxtdula m a - , , i /r • ,
maria. este p u n to: los con du ctos galactotoros son tan in d ep en ­
d ie n t e s c o m o los l ó b u l o s m a m a r i o s d e los q u e n a c e n .
En la mayoría de los mamíferos existe un pezón que tiene, como en el hombre,
orificios múltiples. En la vaca, que no tiene pezones en el sentido anatómico de la
palabra, todos los conductos galactóforos desembocan en el fondo de un receptáculo
central, que se abre al exterior por un orificio único.
Los conductos galactóforos tienen la misma estructura que los conductos intra-
lobulillares.
E l tejido conjuntivo intersticial es denso, y sirve de substrato a los vasos y a los
nervios. Contiene siempre células adiposas y numerosos leucocitos, particularmente
abundantes en el momento del embarazo y en el de la lactancia.

Z.° La glándula mamaria en los diferentes períodos de su evolución. — H e­


mos visto que la glándula mamaria, en el adulto y en el- período de reposo, está
constituida por m ultitud de cavidades tubuloacinosas, que presentan una membrana
propia en cuya cara interna se hallan dispuestos dos estratos celulares: un estrato
interno formado por células glandulares, el estrato secretorio , y un estrato exter­
no formado por células mioepiteliales, el estrato contráctil. Estudiemos ahora las
particularidades estructurales qué presenta la glándula en los diferentes períodos de
su evolución, a saber: x.°, en su periodo de desarrollo; 2.0, en la pubertad; 3.0, du­
rante el embarazo; 4.0, durante la lactancia; 5.0, durante la menopausia.
MAMAS

a) En su período de desarrollo, — Como hemos dicho anteriormente, constitu­


ye el primer esbozo de la mama un engrosamiento del ectodermo de forma- redon­
deada, que penetra más o menos en el espesor de la dermis. Alrededor de este bro­
te epitelial, que constituye el brote mamario
prim itivo o también el cuerpo mamario pri-
mitivo, el tegumento se deprime en una espe- M Jhjm
cié de surco circular que lo limita y circuns- ,
cribe de esta manera en la superficie ecto- llÍ * lfP
dérmica, un pequeño campo igualmente circu- —
lar: éste es el campo glandular prim itivo de
H uss. En los estadios siguientes, su porción 3 —
central se levantará formando una pequeña
eminencia cilindroide, que será el pezón; su
parte periférica, que no se eleva y conserva su áfcrfffiggjljp
nivel inicial, constituirá la aréola. 4 v—/' J j j ' ^ — 5
De la cara profunda del cuerpo mamario
primitivo parten prolongaciones cilindricas, 2 -■ ■ -
que descienden primero a la dermis y después
al tejido celular subcutáneo. Estas prolonga­ F i g . 13S7
ciones epiteliales llenas en su origen, excavadas Corte longitudinal de u n grueso con duc­
después por una luz central, son los rudimentos to galaciótoro contiguo al pezón (gata,
según R ekaut ).
de los futuros conductos galactóforos. M ien­
tras su extremidad externa se abre en la su­ i. 1 . :v ¿seto excretorio.
__ 2, 2, i i l a r s k ■ ¿5 .¡.s células en cesta
perficie del campo glandular primitivo, su ex­ de B e l - - — 3 — 4 , 4 , células
i'- r: la m em bra­
tremidad interna se divide cierto número de na — 5. 1— i s l e sla ctá fo ro .
veces para dar origen a un sistema de tubos
secundarios, íntimamente unidos o más o menos divergentes, terminando todos, en
su extremidad interna, por un tubo ciego más o menos acentuado.
A l mismo tiempo que se
produce esta multiplicación

ferencia perfectamente en dos %


capas superpuestas: i.5, una
capa superficial, que forma la ...... i
capa secretoria; s.&, una capa iV'Vf> ; > ; £ ____ 3
profunda, que constituye la •'*'■-*

T a l es la glándula del re- ■


'-* : ■'-l
cien nacido. •
Desde este momento es un
órgano completo, capaz de en­
trar en funciones, En efecto, F ie . 1388
inmediatamente después del C orle vertical d e la m a m a e m b r i o n a r i a , e m b r i ó n d e c e r d o
nacimiento y aun antes, en los d e 16 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d ( s e g ú n P r o f e ).

últimos días de la vida fetal, I , ipa — m am arlo p rim itivo. — 2, repliegue de la p i e l . — 3 , rtia-
t _ ______ _ ■ m elèa ep itelial, esboxo de un conducto g s la c tó ío r o .— <?, fu tu ra zona
las Células secretorias elaboran ajeolír. — 5, mo sanguíneo cortado de través. -— 6, íoliculo piloso,
en su protoplasma y a sus ex­
pensas granulaciones adiposas que vierten en seguida en la luz glandular: la se­
creción láctea del recién nacido (H exen m ilch , leche de brujas de los alemanes); secre­
ción incompleta, pero verdadera, que sólo difiere de la del adulto por ser menos abun­
dante y simplemente momentánea. En efecto, sólo dura días. Después de este ensa­
APARATO U R O G E N ITA L

yo de su función secretoria, el epitelio se detiene. La leche que había producido y


que se había coleccionado en la luz del ácino se resorbe lentamente, y la glándula
entra en un período de reposo hasta la pubertad.
b) E n la pubertad. — En la pubertad, cuando se establece la función menstrual,
la glándula mamaria, despertando de pronto de su largo sueño, es de nuevo asiento
de un trabajo esencialmente activo, que tiene por objeto perfeccionarla desde el pun­
to de vista estructural y prepararla mejor todavía para el fin que está destinada a
desempeñar a no tardar. Las ramificaciones tubulosas aumentan a la vez en número
y dimensiones, al propio tiempo que, en su extremidad terminal, se m ultiplican y
manifiestan los ácinos. La estroma conjuntiva crece a su vez, bastante laxa en la
proxim idad de los ácinos, pero mucho más densa
y muy rica en fibras elásticas en la periferia de la
glándula.
Como consecuencia de estas modificaciones his­
tológicas la mama aumenta mucho de volumen.
Se vuelve dura, compacta, percibiéndose a veces
al tacto una superficie irregularm ente abollonada,
indicio de su constitución lobular.
Este desarrollo brusco que experimenta la
mama en la época de la pubertad coincide con un
desarrollo del mismo orden que se manifiesta en
el ovario y 'e n los diversos segmentos del conducto
Fig. 1389 genital. A n g e l y B o u i n han sustentado la opinión
de que se produciría por influencia de los prim e­
Corte transversal de la m am a en el
hombre (feto de 35 centímetros, se-
ros cuerpos amarillos de la menstruación. En efecto,
g ú n T o u r n e u x ). si se provoca en las conejas vírgenes y en celo la
1, epiderm is. — 2 , botín prim itivo de la rotura de los folículos por un coito fecundante,
m am a. -— 3 , conductos g-alacttíforos. — 4 ,4 ,
surco que lim ita el cam po areo lar. — 6, se ocasiona la producción de cuerpos amarillos y,
miísculo liso subareolar. — 7 , panículo ad i­
poso subcutáneo. como consecuencia, un crecimiento rápido de las
glándulas mamarias, las cuales alcanzan el m a­
yor desarrollo en doce días aproximadamente y después, en forma paulatina, vuelven
a sus dimensiones iniciales.
Sea cual fuere el resultado de esta explicación, la glándula mamaria, después
de las modificaciones estructurales que experimenta en la pubertad, es la glándula
adulta. Es un complejo de doce a veinte conductos galactóforos, cada uno de ellos con
las ramificaciones que le pertenecen, constituyendo un lóbulo glandular. El aparato
mamario ha adquirido, desde el punto de vista anatómico, su mayor grado de desa­
rrollo. Sólo espera, para entrar en funciones, el estímulo fisiológico que hará nece­
sario su funcionamiento, el embarazo.
c) D urante el embarazo. — A su vez, el embarazo ocasiona en la glándula mama­
ria, por un mecanismo que desconocemos (quizá también por la acción del cuerpo
amarillo o de la hipófisis), nuevas modificaciones que recaen a la vez sobre la cons­
titución anatómica y sobre su funcionamiento. Las estudiaremos sucesivamente: i.°, en
la prim era parte del embarazo, es decir, en los tres o cuatro primeros meses; 2 °, en la
segunda partef o sea en los cinco o seis últimos meses.
a) En la primera parte: período presecretorio. — Desde el principio del emba­
razo, la mama es asiento de una congestión activa que determina en ella, al mismo
tiempo que un aumento de volumen, un nuevo desarrollo de sus elementos secreto­
rios. Los tubos glandulares se alargan y multiplican. A l mismo tiempo emiten late-
raímente o en su extremidad mamelones epiteliales, primero llenos y huecos después,
que constituyen nuevos ácinos.
En cambio, la estroma conjuntiva, como lo demuestran las investigaciones de
Steinhaus y de D uclert , disminuye en im portancia: se reduce, entre los ácinos, a
MAMAS 1339

raras fibrillas y a algunas células, y aun sucede que dos ácinos próximos se hallan
directamente en contacto uno con otro.
En suma, las modificaciones estructurales aportadas por el embarazo a la glán­
dula mamaria se reducen: i.°, a un crecimiento volumétrico de los tubos y ácinos
ya existentes; 2°, a la aparición de ácinos nuevos, que presentan también dimen­
siones considerables.
¡i) En la segunda parte; período caiostrógeno. — En los últimos tiempos del em­
barazo brota del pezón una cantidad mayor o menor de líquido claro, amarillento
v ligeramente viscoso: este líquido ha recibido el nombre de calostro. Su produc­
ción continúa aún dos o tres días después
del parto, hasta que se establece franca­
mente la secreción láctea.
El calostro es un líquido que contiene
agua, sales, lactosa, caseína y, además, cor­
púsculos del calostro , elementos celulares
especiales constituidos por un protoplas-
ma repleto de gotitas adiposas con un
núcleo periférico. Estos corpúsculos, que
presentan un aspecto muriforme, están
constituidos por leucocitos que han fago-
citado glóbulos adiposos producidos por la
glándula. .

c) Derrame del calostro. — Sean cuales


fueren su origen y su significación morfoló­
gica, el calostro se forma en plena cavidad
de los ácinos. Del ácino se introduce en los
conductos excretorios y llega al área cribosa F:c. 1390
para derramarse al exterior. El derrame del Corte transversal de una glándula mamaria
calostro se efectúa bajo la influencia de una de la gata en un grado avanzado de embarazo
especie de vis a tergo, a la que se añade pro­ (según Klzin).
bablemente la acción de las células de Boíl, a, o í l - l i s ; . e r i f l s t d 1 :; alvéolos, vistas
y también, durante la lactancia, la succión de perfil. — o, las Enlamas. v t s t d t frente ¡varias cé­
lulas epiteliales contienen un slóbuio ^Taso;. E n la c a v i­
ejercida por el recién nacido. El ácino, libre dad de algunos de los alvéolos se ven glóbulos de leche
y finas granulaciones adiposas.
ya de los corpúsculos del calostro que ocupa­
ban su cavidad, no contiene sino una capa de células aplicadas a su pared. Estas células son
las que secretarán la leche.

d) Durante la lactancia: periodo lactógeno . — -Dos o tres días después del parto,
la secreción de calostro, secreción provisional, es sustituida por la secreción d efin i­
tiva o la secreción láctea. Esiz se caracteriza por modificaciones celulares interesan­
tes. El vértice de la célula se rompe y los fragmentos celulares caen en la luz del
ácino con una parte de protoplasma celular v algunos núcleos. La base de la célula
no se destruye; regenera la célula v así se establece el ciclo secretorio. Como se ve,
la secreción láctea es una secreción holocrina por el vértice de la célula únicamente.
Se puede decir que la secreción de la glándula mamaria es holomerocrina.
e) Después de la lactancia . — Después de la lactancia la glándula mamaria en­
tra en regresión: cesa de producir leche. Durante algunos días todavía secreta cierta
cantidad de calostro y después entra en el período de reposo. Disminuye de volu ­
men, al mismo tiempo que se vuelve más compacta y más dura al tacto. Sus ácinos
y sus conductos excretorios, vacíos ahora y vueltos sobre sí mismos, puede decirse
que quedan reducidos a cavidades virtuales. Las células glandulares son células ba­
jas, de protoplasma claro, que no representan ningún fenómeno secretorio. La glán­
dula está funcionalmente muerta y queda así hasta el día en que un nuevo embara­
zo provoca en ella un nuevo período funcional.
f) Después de la menopausia. — En la menopausia la glándula mamaria se atro­
fia progresivamente, esta vez de modo definitivo: es la involución senil, que afecta
poco a poco a todos los órganos sexuales y sus anexos.
Los ácinos desaparecen gradualmente, y la glándula, reducida entonces a simples
conductos excretorios, asimismo muy atrofiados porque son inútiles, se aproxima más
o menos al tipo infantil.
Mientras los elementos glandulares desaparecen, los elementos conjuntivos pro-
lifeian activamente e invaden poco a poco su sitio. Están generalmente más o me­
nos cargados de grasa. Sin embargo, en los sujetos muy flacos, la grasa falta a veces

F ig . 13 91

C orte de la m am a de una m ujer ad u lta lactante (según, de S i n é t y ).

a , lóbulo de la glán d u la. — t>, ácinos m ás o memos distendidos por su producto de secreción. — c , conducto excretorio.
Cj estrom a form ado de tejido conjuntivo.

por completo, y en este caso la glándula mamaria se halla representada por una sim­
ple placa de consistencia fibrosa, situada inmediatamente por debajo de la piel y con
un pezón. Este es, por lo general, estrecho y corto, y no es raro, en ios casos extremos
de involución senil, ver que la mama de la mujer recuerda hasta cierto punto la
mama del hombre.

B. Cubierta cutánea

La piel cubre la cara anterior de la glándula mamaria en toda su extensión.


Al llegar a la circunferencia no pasa por debajo de su cara posterior, sino que, do­
blándose sobre sí misma, se continúa sin línea de demarcación alguna con la piel del
tó ra x : constituye, pues, para la glándula, una cubierta incompleta. Considerada des­
de el punto de vista estructural, la piel de la mama es muy diferente según la región
que se examine, por lo que conviene dividirla en tres zonas concéntricas: i.°, una
zona mamilar, que comprende la piel que cubre el pezón; 2.0, una zona areotar, que
está en relación con la aréola; g.°, una zona periférica, que comprende toda la parte
de la piel que se halla situada por fuera de la aréola.

l.° Zona periférica. — En su zona periférica la piel de la mama no ofrece nin­


guna particularidad im portante: es delgada, flexible, muy adherente a la capa sub­
yacente y está reforzada por una fuerte capa de grasa que describiremos más adelan-
MAMAS

te. Presenta: i.°, glándulas sudoríparas que no difieren de las ordinarias; 2.0, folícu­
los pilosos de pequeñas dimensiones, a los cuales están anexos músculos erectores bien
desarrollados y glándulas sebáceas rudimentarias.

2 .° Zona areolar. — La piel de la aréola difiere de la precedente en que es más


delgada, mucho más pigmentada y las más de las veces desprovista de grasa en su

F ig . igg2
Células de la glándula mamaria en los diferentes estadios de su evolución: A, estadio de se­
creción; B, estadio d e excreción; C, después del estadio de excreción (según L imón ).
1 , nücleos en su sitio. — 2 , núcleo expulsado con el producto de feiT s-r;:.-. — 3 , de La lecfee.
4 , filam entos orgastop lasm iccs.

cara profunda. Pero lo que caracteriza esencialmente a la p ie l d e la a r é o la es que


en su cara interna, o sea del lado de la glándula, está r e f o r z a d a p o r u n a capa de
fiibras musculares lisas, cuyo conjunto constituye el m úsculo bareolar o músculo de
la aréola. Primero estudiaremos este músculo y d e s p u é s las ¿Ícndiílus de ¡a aréola,

A. M ú s c u l o d e l a a r é o l a . — El músculo subareolar, d e c o l o r grisáceo o rojo


amarillento, tiene la forma y la misma extensión q u e la a r é o la . Está muy desa­
rrollado a nivel de la base del pezón, donde
su espesor es de un milímetro y medio
a a milímetros, y se atenúa gradualmente a
medida que se aleja de él, terminando en
el contorno de la aréola por un borde muy
delgado.
Los fascículos que lo constituyen, cir­
culares en su mayoría, forman anillos con­
céntricos en la base del pezón. A estos fas­
cículos se juntan otros dispuestos en sentido
radiado que cruzan los precedentes b a j o án ­ Fig. 1393
gulos diversos. Todas estas fibras, circulares Productos de la glán d ula m am aria: A , una
y radiadas, se insertan en la cara profunda gota de calostro; B, una gota de leche.
de la derm is: el músculo de la a r é o l a se con­ 1 . g. : í - i c s ¿5 Í3 lech e. — 2, 2 , corpúsculos áel
c a l c s t r :. — 2 ’ , cc-rpúscBlo a el calo stro , e a cuyo centro
vierte así en un músculo cutáneo de fibras ¿•i -re e, :c .i píim iUva,.
lisas, análogo al dartos.
Considerado desde el punto de vista de su acdón, este músculo, que se contrae
bajo las influencias más diversas ¿río, emoción, simple contacto), frunce la piel de la
aréola, que se aproxima entonces al pezón, formando pliegues irregularmente circu­
lares. A l propio tiempo, y principalmente por medio de sus fascículos centrales, com­
prime el pezón a nivel d e su base y lo proyecta hacia delante, fenómeno al que D u v a l
h a d a d o el nombre de telotism o (de 8r¡\r¡, pezón, y iúOom, em pujar y de ahí tí>6in¡j.v<$r
acción de em pujar hacia delante). Probablemente el músculo subareolar obra tam­
bién, e n el período de la lactancia, sobre los conductos galactóforos; si éstos se hallan
distendidos, el músculo, por medio de sus contracciones rítmicas, tiende a expulsar
la leche; su contracción espasmódica actúa como un esfínter.
13 4 2

B. G l á n d u l a s d e l a a r é o l a . — La aréola presenta glándulas muy numerosas;


éstas son de tres órdenes: glándulas sudoríparas, glándulas sebáceas y glándulas ma­
marias accesorias.
a) Glándulas sudoríparas. — Las glándulas sudoríparas están situadas debajo de
la piel, entre ésta y el músculo de la aréola. Son notables por su volumen, por el
grado de arrollamiento de su porción
glom erular y por el aspecto varicoso
de su conducto excretorio. No son
glándulas tubulares simples, como las
sudoríparas periareolares, sino glán­
dulas tubulares compuestas, de ram i­
ficaciones, tanto más ricas y espesas
cuanto más próximas se hallan a las
glándulas lácteas (B r o u h a ). Las glán­
dulas areolares tubulares sirven así
de intermediarias entre las últimas
y las glándulas sudoríparas de la piel
que rodean la aréola.
b) G lándulas s e b á c e a s . — Las
glándulas sebáceas, también muy vo-
luminosas, ocupan las capas más su­
perficiales de la dermis cutánea. Son
las que, hipertrofiándose durante el
embarazo, constituyen las elevaciones
que hemos descrito antes con el nom ­
bre de tubérculos de M ontgom ery.
Constan, en su mayoría, de lóbulos
múltiples y cada una de ellas posee,
a título de anexo, un folículo piloso
rudimentario.
c) G lándulas mamarias acceso­
rias. — Estas glándulas, indicadas ya
desde largo tiempo por M e c k e l y
H u s c h k e y decritas en época más
reciente por D u v a l , H e n l é , L u s c h k a ,
I i
S a p p e y y d e S i n é t y , están profunda­
C L
mente situadas por debajo del múscu­
F i g . 1394
lo areolar, entre este músculo y los
Corte vertical anteroposterior de la mama derecha
(cadáver congelado, veintidós años; segmento ex­ lóbulos de la glándula mamaria prin­
terno del corte). cipal. Su número varía mucho según
C i, C u , Ciir, Oíy j Cv, Cvi, p rim era, segunda, tercera, c u a rta ,
los sujetos; de sesenta mujeres exa­
q uin ta y s exta costillas. — A , clav icu la. — B , pectoral m ayor.
— B \ pectoral m enor. — C , oblicuo m ay o r. — D, in terco stales.
minadas con este objeto por P i n a r d ,
-— E , pleura. — F , pulm ones. — n , plano h orizontal Qua pasa
por el pezón.
cincuenta y cuatro poseían glándulas
1 , piel de la m am a. — 2 , areola. — 3, pezón. — 4 , glán d u ­ mamarias accesorias y su número era,
la m am arla (porción cen tral), con 4 ’ , su porción p eriférica. —
5 , conductos galactd faros, con 5 ’ , su seno. — 6 , crestas de la. por término medio, de cuatro para
glándula m am arla. — 7 , tabiques fibrosos que las contlnüan
h asta la derm is cu tán ea. — 8 , celdas adiposas llenas de g rasa. cada seno. Sus dimensiones son tam­
— 9 , capa adiposa re tro raam arla. — 1 0 , h ileras adiposas intra-
m am arias. — 1 1 , aponeurosis del pectoral m ayor. — 1 2 , fascia, bién muy variables: D e l m a s las ha
superficial {ligam ento suspensorio de la m am a). — 1 3 , capa
de tejido celular la s o situada entre la ía scla superficial y la visto alcanzar el volumen de una gro­
aponeurosis subyacente (serosa de la m a m a ). — 1 4 , surco sub-
m araarto . sella. Su estructura es exactamente la
misma que la de la glándula principal.
Las glándulas mamarias accesorias se convierten así en órganos de transición
entre las glándulas sudoríparas de la aréola y los lóbulos de la glándula mamaria
principal. Morfológicamente, éstas son glándulas sudoríparas ordinarias, aproxim án­
MAMAS *34:3

dose de esta manera a las glándulas lácteas y pudiendo, como estas últimas y bajo la
acción del mismo estímulo, el embarazo, producir calostro y leche.

3 .° Zon a m am ilar, m úsculo m am ilar. — La zona mamilar ocupa la parte cen­


tral de la cubierta, cutánea de la mama, la parte donde se halla el pezón. Ofrece a
nuestra consideración, como la zona precedente: i.°, la piel; 2.°, los elementos mus­
culares que la cubren y cuyo conjunto constituye el músculo mamilar.

A . P i e l p r o p i a m e n t e d i c h a . — La piel que cubre el pezón, muy delgada, como


la de la aréola, es notable por la m ultiplicidad y el volumen de sus papilas. No con­
tiene ni folículos pilosos ni glándulas sudorí­
paras. Por el contrario, encuéntranse en ella '
gran número de glándulas sebáceas, compuesta
cada una de ellas de varios lóbulos.

B . M ú s c u l o m a m i l a r . — Por debajo de
los tegumentos se ve, como en la aréola, un
sistema de fibras musculares lisas, cuyo conjun­
to constituye el músculo mamilar.
a) Constitución anatóm ica . — Las fibras
que constituyen este músculo son de dos cla­
ses : unas horizontales y otras verticales.
a) Las fibj'as horizontales (fig. igg6, m)
se disponen pérpendicularmente a la dirección
de los conductos galactóforos. Forman en p ri­
mer lugar, por debajo de la piel, una capa
continua que se encuentra en toda la altura
del pezón. Esta capa, que se compone casi
exclusivamente de fibras circulares, se continúa
por abajo con las fibras circulares de la aréola,
de tal suerte que el músculo areolar y el músculo mamilar representan en realidad,
no dos formaciones diferentes, sino dos porciones diferentes de una sola y misma
formación. Por su cara exterior la citada capa muscular está en relación con la piel
y con las glándulas sebáceas, que se labran en su espesor una celda más o menos
profunda ( M a r c a c c i ). De su superficie interior parten numerosos fascículos, que, di­
rigiéndose de la periferia al centro, se entrecruzan en todos sentidos, formando en
su conjunto una especie de enrejado, por cuyas mallas, pasan los conductos ga­
lactóforos.
¡3) Las fibras verticales o longitudinales (fig. 1396, m') nacen del tejido celular
de la base del pezón y, desde allí, se extienden hasta su vértice, donde terminan en
la cara profunda de la dermis. Se perciben muv bien, en los cortes horizontales del
pezón, bajo la forma de fascículos cortados de través. Estos fascículos, como lo de­
muestra la figura 1397, son muy diferentes de forma v de volumen, pero todos dis­
curren dentro del tejido celular que une ios conductos galactóforos entre sí. Debemos
añadir que la existencia de estos fascículos longitudinales, extendiéndose sin disconti­
nuidad alguna desde la base hasta el vértice del pezón, ha sido puesta en duda por
M a r c a c c i . Este fisiólogo, no habiendo encontrado estas fibras en todos los puntos,
se inclina a creer que no son sino fibras horizontales que, en un momento dado, se
habrían encorvado para seguir durante algún tiempo una dirección vertical.
b) Acción. — De los dos órdenes de fibras que constituyen el músculo mamilar,
las fibras horizontales comprimen los conductos galactóforos y por este hecho, tienen
las mismas atribuciones que las fibras del músculo areolar: según su modo de con­
traerse, expulsan la leche o desempeñan, con relación a los citados conductos, el pa-
peí de un verdadero esfínter. Por otra parte, llevando las partes periféricas del pezón
h a d a el centro, dism inuyen su diám etro y aum entan su consistencia o, en otros tér­
minos, lo hacen a la vez más pequeño y d u r o : de este modo contribuyen en gran
parte al fenómeno que hemos designado con el nom bre de telo tism o .
N o es necesario indicar que el telotismo no es un fenómeno de erección, pues
nada encontramos en la estructura del pezón que recuerde las disposiciones caracte-
ríticas de las formaciones eréctiles. N o hay duda que, en el telotismo, el pezón se
proyecta hacia delante y hasta adquiere esa rigidez especial que se observa en un ór­
gano en estado de erección; pero al mismo tiempo se encoge, mientras que los ver-

Fic. 1396
Parte d e un corte transversal d e l p ezón, vista con u n a u m e n to m u c h o mayor
q u e en la figura 1395 (según c e S i n é t y ).

a , co rte de los conductos g& lactóíoros. — e, epitelio cilin d rico que los r e v i s t e ,.— • b, tejido con ju n tivo . — m ,
íaacfcu los m u scu lares cortad os en. el sentido de su lon gitu d (Vgscícuíos h orizo n tales). — m ’, fascícu lo s m u scu lares c o r ­
tados tra n s v e rs a lm e n te (fascícu los v erticales o lon aitu d in ales). — ■v, c o rte de los vasos.

daderos órganos eréctiles, los cuerpos cavernosos por ejem plo, aum entan siempre de
volum en al pasar del estado de reposo al estado de erección. Este hecho por sí solo
destruye la hipótesis d e una verdadera erección para explicar los cambios de posi­
ción y de consistencia que sufre el pezón en el telotismo. Estos cambios, como ya
hemos dicho, son consecuencia de contracción del m úsculo areolar y de las fibras
horizontales del m úsculo mamilar.
Respecto a las fibras longitudinales del pezón, su contracción da por resultado
atraer el vértice del pezón hacia su base, determ inar en este vértice la form ación de
una cúpula y, en un grado má avanzado, hacer entrar todo el pezón debajo de los
tegumentos. Estos fascículos longitudinales son, pues, los antagonistas de los que pro­
ducen el telotismo, y recordarem os a este respecto que de S in é t y ha observado su
predom inio anatóm ico en las mujeres afectas de retracción del pezón.
4. Vasos y nervios
1 .“ A rterias. — Las arterias de la glándula mamaria, bien estudiadas por P i e t ,
han sido precisadas por M. S a l m ó n , quien ha reanudado su disección, pero ha utiliza­
do tam bién radiografías después de inyecciones opacas que han suministrado nuevos
detalles. T res orígenes dan nacimiento a las arterias de la m am a: arteria axilar, arte­
ria mamaria interna, arterias intercostales.
a) A rteria axilar . — Su papel es im portante y su rama, llam ada «mamaria ex­
tema», es la única que irriga la glándula mamaria. En efecto, la arteria esencial
procedente de la axilar, la que S a l ­
món denom ina arteria principal e x ­
terna, nace ya de la mamaria externa,
ya de la escapular inferior, ya del
mismo tronco del axilar, o bien, final­
mente, de nno de sus ramos m uscula­
res. Este ramo constante, voluminoso,
d e s c i e n d e oblicuam ente hacia dentro
y llega a la glándula por su polo
superoexterno. Transcurre entonces
por la superficie emitiendo numerosas
ramas al tejido glandular. De la ar­
teria axilar nacen igualm ente ramas
accesorias, de las que la disposición,
el número y las dimeniones son en
extremo variables.
b) A rteria mamaria interna. —
Las ramas destinadas a la mama nacen
a diferentes alturas (fig. 1398), pero, F i g - 1397

esencialmente, delante de los espacios Corte longitudinal de la mama, que muestra cla­
rárseme las fibras musculares longitudinales (según
intercostales segundo, tercero y cuar­
von B r u n n ).
to. Las más internas perforan directa­
1 , epiderm is. — 2, conducto gralactáíoro. — 3 , p lá n tu la se­
mente el espacio y luego el pectoral bácea.. E n el tejido que con stitu y e el pezón se ven num erosos
fascícu los m u scu lares.
mayor, antes de rodear el borde inter­
no de la glándula, por cuya superficie cam inan desde entonces. Entre estas ramas,
S a l m ó n ha podido describir una arteria prin cip al interna, particularm ente notable
por su volum en (fig. 1.399). i-as ramas más externas, procedentes de la m am aria externa,
parecen, a primera vista, nacer de las intercostales, pues emergen del espacio a algunos
centímetros por fuera del esternón, En realidad, son ramas autónomas destinadas a la
mama, y que circulan durante cierto tiem po en el espesor del espacio intercostal antes
de desprenderse de él en la cara profunda de la glándula a la que llegan.
c) Arterias intercostales . — Su fun dón es poco importante, Dan algunos ramos
nacidos de las perforantes externas, ramos delgados situados siempre en el borde ex­
terno de la glándula.
Llegadas a la superficie de la glándula, como hacen casi todas, estas arterías se
anastomosan extensamente entre sí para form ar una red superficial. De esta red par­
ten numerosas ramas destinadas a los tegumentos, que representan la persistencia de
una disposición em brion aria: la mama es una glándula de origen ectodérmico y
toma su vascularización de los tegumentos próximos, desviándola parcialm ente en
provecho suyo.
L a red supramamaria da origen en seguida a dos clases de ramas, las unas cutá­
neas y las otras glandulares. Las ramas cutáneas, extraordinariam ente delgadas, se dis­
tribuyen por la piel y sus dependencias. Las ramas glandulares penetran en el espe­
1346 APARATO U RO G EN ITAL

sor de la misma glándula y se dividen y subdividen en los tabiques conjuntivos ínter-


lobulares e interlobulillares. Finalmente penetran en los lobulillos y terminan for­
mando una red capilar muy estrecha, cuyas mallas se disponen alrededor de los ácinos
(red periacinosa). Esta red presenta la mayor analogía con la red de las glándulas
arracimadas ordinarias, tales como la glándula submaxilar y la sublingual.
Cada uno de lo conductos galactóforos va acompañado de cierto número de ar-
teriolas que avanzan paralelamente a é l : en el pezón se pueden contar a veces hasta

F ie. 1398
Aiterias d e la mama.

A-, p e z ó n .— B , B , pectoral m ayor. — C, deltoides. — D, oblicuo m ay or. — E , serrato m ayor.


F , dorsal m ayor.
1. 1, a rte ria m am aria in tern a, siguiendo en el Interior ds la ca ja to rácica el borde e s te m o del esternón. — X’ ,
ram a perforante de esta arteria, que pasa luego en tre el pectoral m ayor y la c a ra profunda de la glándula. — 1 ” ,
1 ' ” , dos ram as perforantes que llegan a la m am a por su borde Interno. — 2 , a rte ria to rá cica superior. — 2 \ ram as
de la to rácica superior. — 3, arteria torácica interior o m am aría extern a, oon 3 ' 3 ’, dos ram as destinadas a. la
m am a. — 4, 4 , círculo vascular que rodea la aréola. — 5 , 5 , dos ram as procedentes de las intercostales, — 6 , a r ­
teria a x ila r.

ocho ramos arteriales paralelos al eje de un solo conducto (Piet); durante su camino,
estas arteriolas longitudinales dan al conducto galactóforo numerosas ramas colate­
rales de trayecto transversal o más o menos oblicuo.
Las arterias del pezón presentan una disposición un poco especial. Según P i e t ,
de quien tomamos la figura 1400, se desprenden de la red supramamaria en número
de cuatro o cinco y se dirigen hacia los senos galactóforos, en la base del pezón pro­
piamente dicho. A llí cada uno de ellos se divide en dos ramas: una rama externa,
que se dirige hacia fuera por debajo de la piel de la aréola, y una rama interna o
anterior, que se dirige a la base del pezón. Estas ramas internas se anastomosan
primeramente entre sí (red de la base del pezón); después se desvían hacia delante
y alcanzan el vértice del pezón, en el que terminan.
Señalemos, finalmente, que las inyecciones y radiografías hechas por S a lm ó n han
demostrado que la glándula era vascular de modo muy homogéneo; no existe nin­
guna zona hiper o hipovascularizada.

2 .° V e n a s .— Las venas, nacidas de la red capilar precitada, se dirigen hacia la


cara anterior de la glándula, donde forman, por debajo de la piel, una red de an-

F i g . 1399

Pedículos arteriales de la glándula mamaría ' (según Salm ón ).

1 , a rteria m am arla in ten sa. — 2 , irte r ia principal ln t?rt¡a . — 3 , a rte ría p rin cip al extern a procedente de la a rteria
axilar. — 4 . in te rco sta l .
Les sí'¿T n «tc-í ' r ^ ’. e i i r s k s « nidos ec la pared to rácica.

chas mallas, muy visible durante el período de la lactancia: es la red superficial o


subcutánea. A esta red van z parar también las numerosas venillas procedentes de
la piel. Debajo de la aréola, las venas superficiales se disponen ordinariamente en
una especie de circulo venoso de H aller. £«:e círculo venoso, cuando existe, no tiene
importancia alguna. Es una simple malla de la red venosa superficial.
La red subcutánea de la mama comunica ampliamente por arriba con la red
superficial del cuello y por abajo con la de la pared abdominal. Las venas que de
ella emanan siguen casi el mismo trayecto que las arterias: las unas se dirigen hacia
fuera, contornean el borde inferior del pectoral mayor, penetran en la axila y ter­
minan en la vena axilar: las otras, oblicuándose hacia arriba y adentro, se dirigen
a la vena mamaria interna, pasando por los primeros espacios intercostales, más fre­
cuentemente por el primero y segundo; en fin, otras, ordinariamente menos volum i­
nosas que las precedentes, terminan en la yugular externa, en la cefálica, en las venas
superficiales del abdomen.
A estas venas superficiales, venas principales, conviene añadir cierto número de
venas menos importantes (venas profundas) , que se desprenden de la cara posterior
de la glándula y desembocan, después de haber atravesado los planos musculares sub­
yacentes, en las venas intercostales correspondientes.
Las venas profundas se anastomosan constantemente con las venas de la red su­
perficial, ya en el espesor de la glándula, ya a nivel de su circunferencia.

3 .° L in fá tic o s .— -Los linfáticos de la mama adquieren un interés especial por


el hecho de que son generalmente invadidos por los cánceres de la mama, y, desde
luego, deben siempre ser extirpados por el cirujano al mismo tiempo que la glándula.
Importa, pues, determ inar atentamente,
por una parte, el trayecto de esos lin fá­
ticos y, por otra parte, la topografía de
sus ganglios.

A. R e d e s d e o r i g e n . — Considera­
dos desde el punto de vista de su origen,
los linfáticos de la mama se dividen en
tres grupos: linfáticos cutáneos, linfá­
ticos glandulares y linfáticos de los con ­
ductos galactóforos,
a) Linfáticos cutáneos. — Los lin fá­
ticos cutáneos nacen de la piel del pezón
y de la aréola, donde forman, en las ca­
pas profundas de la dermis, una abun­
dante red, red dérmica, tanto más des­
arrollada cuanto más próxim a al pezón.
Está constituida por conductos volum i­
F i g . 1400
nosos, pero de formas y dimensiones muy
A r te r ia s d e la aréo la, vistas p o r l a cara
irregulares; recibe capilares linfáticos
p r o f u n d a d e l a p i e l (según P i e t ).
que proceden unos de la capa papilar de
1 , baso del í>ez<5n , -—- 2 , a rterias de la aréola, vasos de !a la dermis y otros de los folículos pilosos
red superficial. — 3 , ra m a s in tern as o an teriores, — 4 , r a ­
m as e x tern as. — ■5 , piel fle la aréo la, vista por su cara
orof u i¡d a. y de las formaciones glandulares de la
aréola. Los troncos y tronquitos que de
ellas salen se dirigen hacia el tejido celular subcutáneo, donde forman un segundo
plexo, que, por hallarse situado debajo de la aréola, se denomina p lexo subareolar,
b) Linfáticos glandulares. — Existen dos opiniones respecto a los linfáticos de
la glándula m am aria: según unos ( W a l d e y e r , K o l e s s n i k o f f , C r e i g h t o n y S o r g i u s )
el origen de los linfáticos reside en los espacios periacinosos, muy junto a los elemen­
tos secretorios; según otros ( L a n g h a n s , L a b r é y C o y n e ), al contrario, los linfáticos
no penetran en el lobulillo y, por lo tanto, sus relaciones con los ácinos son tan
sólo mediatas. Las investigaciones de R e g a u d confirman plenamente esta última opi­
nión, o sea que el sistema de los linfáticos glandulares es completamente extralobulíllar .
Por lo demás, está constituido por dos órdenes de cavidades ( R e g a u d ) : espacios
o sacos y conductos propiamente dichos. Los sacos linfáticos, de ordinario de grandes
dimensiones, se aplican contra los lobulillos; pero sin penetrar en su profundidad.
Su pared está formada únicamente por el endotelio característico recortado en forma
de hoja de encina o de pieza de rompecabezas. Se encuentran a veces lobulillos que
están contenidos enteros dentro de un saco linfático, pero éstos son hechos comple­
tamente excepcionales. Las más de las veces los lobulillos glandulares están cubiertos
de modo incompleto por los sacos. Se ve incluso que en ningún punto se hallan en
relación con los sacos linfáticos. Los conductos linfáticos propiam ente dichos, que
comunican ampliamente con los sacos, ocupan, como estos últimos, los espacios inter-
1349

lobulillares. Sus dimensiones son muy variables y su forma muy irregular, siendo
alternativamente retraída y dilatada. Representan conductos colectores para la linfa
procedente de los lobulillos glandulares. Su estructura es también sumamente sen­
cilla, pues se limitan, como los sacos, a una pared endotelial y están enteramente des­
provistos de válvulas.
Considerados desde el punto de vista de su terminación, los linfáticos glandula­
res se dirigen hacia la aréola, siguiendo el mismo trayecto que los conductos excre­
torios, y van a desembocar en la red subareolar. Algunos de ellos se dirigen hacia la
cara posterior de la glándula. Los volveremos
5'
a encontrar más adelante.
c) Linfáticos de los galactóforos. — Los
linfáticos de los conductos galactóforos son
vasos voluminosos y desprovistos de válvulas,
que corren de atrás adelante paralelamente a
los conductos galactóforos, por la adventicia de
estos conductos, siempre a distancia de la mem­
brana propia. Se dirigen, como los linfáticos
glandulares, a la red colectora subareolar. D u­
rante su trayecto se unen con los otros por
medio de anastomosis transversales. C om uni­
cándose ampliamente en su origen con los lin ­
fáticos glandulares, los linfáticos de los galac­
tóforos comunican también, en su extremo
externo, con las redes cutáneas del pezón y de
la aréola. En efecto, una inyección practicada
F i g . 1401
desde el pezón llena redes linfáticas lobulillares
lejanas, hecho importante que nos explica bien Venas de la aréola en la mujer
embarazada.
el desarrollo de los abscesos de la mama por
1. — 2 , a r to ia . — 3 . icb érco lo í e Mont-
efecto de infecciones partidas de la piel en los e c r js r r - — 4 . « r e o s e r '.a i - ü í pex<5n. — 5 .
s 2.. 5 * . aréo la secu n d aria.'— 6,
casos de grietas del pezón ( R e g a u d ). cL-c-^o tíocso ¿i Ei:.?:.

B. T r o n c o s e f e r e n t e s ; s u m o d o d e t e r m i n a c i ó n . — Las diferentes redes linfá­


ticas de la mama dan origen a numerosos eferentes, que dividiremos, según su situa­
ción y su dirección, en tres g ru p o s: externos, internos y posteriores.
a) Linfáticos externos. — Los linfáticos externos, los más importantes de los tres
grupos, están representados por dos troncos, a veces tres, o también cuatro, que
parten del plexo areolar y se dirigen hacia fuera, hacia la axila,
Llegados al borde extem o del pectoral mayor, lo contornean, entran en el hueco
axilar y terminan en un grupo de ganglios situados en la parte torácica, en la parte
inferior del ángulo diedro formado por la unión de los múculos pectorales y el se­
rrato mayor (fig. 1402). Recordemos que estos ganglios, sitio de reunión de los lin fá­
ticos mamarios, se anastomosan con los otros grupos gacglionares de la axila.
A veces, en el borde externo del pectoral mayor ¿e encuentra un ganglio, a
veces dos, que también reciben linfáticos procedentes, de la mama. Estos ganglios,
relativamente superficiales, cuando existen, constituyen el grupo de Sorgius. Entran
siempre en relación con el grupo axilar. Este grupo inferior alcanza en general los
ganglios situados en contacto con la vena axilar siguiendo la arteria escapular infe­
rior. L a t a r j e t y C h a l i e r han insisddo en la necesidad de liberar al canal dorsoescapular
(entre el dorsal mayoi; y el subescapular) en el curso del raspado axilar para el cáncer
de la mama, Esta operación no debe limitarse a la exéresis de los grupos ganglionares
inferiores. Deben extirparse todos los ganglios de la axila, incluso los que están en
el vértice del hueco, debajo de la clavícula (operación de Halsted).
APARATO U R O G E N ITAL

b) L in fá tic o s in tern o s. — Los eferentes internos parten de la pared interna de


la mama. De allí se dirigen hacia dentro, hasta el extremo interno de los espacios
intercostales, atraviesan estos espacios, penetran en el tórax y desembocan en los gan­
glios mamarios internos. Estos linfáticos, indicados ya desde largo tiempo por C r u i s -
k h a n g , H y r t l , H u s c h k e , A r n o l d y H e n e é , han sido inyectados por R i e f f e l . Se les
puede designar con el nombre de lin fá tic o s m am arios in tern o s ; por oposición a los

F i g . 1402

L in fá tic o s d e la m a m a y sus g a n g lio s (semiesquemática).


1, glándula m a m a ria ,.— 2 , 2 ’ , pectoral m ay o r. — 3 , 3 ’ , pectoral m e n o r .— 4 , serrato m ay o r. — 5, dorsal m a ­
y o r. — 6, deltoides. — 7 , a rte ria a s ila r. — 8, vena a x ila r. — 9 , nervio m ediano. — 1 0 , arteria m am arla Interna
representada en lín ea da puntos, — 1 1 , ram a to rá cica de la subesca p ujar. —- 12 , ra m a acrom lal de la acro m lo to ri
c ica . — 1 3 , 1 3 , 1 3 , lln látlcoa m am arios extern os. — 1 4 , 1 4 , lin fáticos m am arios Internos, — 1 5 , lin fático s m a­
m arios posteriores.
A , ganglios m am arlos extern os. — B , ganglios de Sorgttis. — C, ganglios axilares del grupo Draquial. — D , g a n ­
glios in tíraclav lcu lares. — E , ganglios m am arios Internos (en linea de puntos).

precedentes, que dirigiéndose hacia la axila, constituyen los lin fá tico s m am arios e x ­
ternos. El origen de los linfáticos mamarios internos no está completamente d ilu ­
cidado y continúa siendo objeto de discusión; sin embargo, las inyecciones antes
indicadas de R i e f f e l parecen establecer que nacen de la parte interna de la glándula
mamaria y quizá también de los tegumentos que la revisten.
c) L in fá tic o s p o sterio res. — Los linfáticos posteriores o su b m a m a rio s nacen en la
cara profunda de la glándula y siguen diversos trayectos. Unos caminan por el pec­
toral mayor y llegan a los ganglios axilares rodeando el borde externo de este
músculo, igual que los linfáticos externos; otros perforan el pectoral mayor, siguen
entre este músculo y el pectoral menor y terminan en los ganglios infraclaviculares;
otros, en fin, perforan sucesivamente el pectoral mayor primero, el pectoral menoi
después, y desembocan entonces en los ganglios de la axila.
MAMAS

C. R e s u m e n . — En resumen, los linfáticos de la mama desembocan en los gru­


pos ganglionares siguientes, que vienen a constituir sus ganglios regionales: i.°, en
el grupo anterointerno o torácico de los ganglios axilares; 3.0, en el grupo de los
ganglios infraclaviculares; 3.0, en los ganglios mamarios internos.

Respecto de los linfáticos cutáneos de la mama, haremos observar que algunos de ellos
pueden traspasar la línea media y desembocar en los ganglios axilares del lado opuesto
( R ie f f e l ). Semejante disposición
existe en bastantes regiones, y las
hemos indicado ya al describir
los linfáticos del pene. Por lo
que concierne a la mama, ella
nos explica la posibilidad de
que tina neoplasia de esta glán­
dula repercuta en los ganglios
axilares del lado opuesto. V o l k -
mann h a referido un ejemplo que

no puede ser más demostrativo


en este concepto. Se trata de un
núcleo carcinomatoso que se ha­
bía desarrollado en la parte in­
terna de la mama izquierda y
que, mientras que los ganglios
axilares del lado izquierdo ha­
bían quedado indemnes, había
producido el infarto de los del
lado derecho. Por lo demas, el
examen histológico reveló que
el infarto ganglionar era exacta­
mente de la misma naturaleza
que el tumor primitivo.

4 .° N ervios. — Los ner­


vios de la mama, aparte los
filetes simpáticos que van a
la glándula con las arterias,
proceden de tres o rígen es:
F i g . 1403
i,°, de los intercostales segun­
Diversos grupos ganglionares de la axila con sus aferentes
do, tercero, cuarto, quinto y y eferentes (esquemática) (T.-J.).
sexto; 2.0, de la rama supra­
1, — 2, 7 ral r ^ -n o r .— 3 , c la v íc u la .— 4, rena
clavicular del plexo cervical; i t í . '-i- — c i r : ; : ; ! 3x:.¿r. — &, ve-a, ail'.ar. — 7 , arteria escapular
L ' e r : — S. ir*.-::-i E * = i r t » externa. — 9 , v e - i ycsm ia- Interna, y 9 '.
3.0, de las ramas torácicas del tx r *» brvqn íoctfiü ce c t r « h o . — 10, carótida prim itiva. — 1 1 ,
íerrato rr. t y : : . — 2 2, n i e s ü p t i ls r . — 1 3 , gan glios a el aviculares. —
plexo braquial. Estos nervios 13.
te r m in a n probablem ente: r -, i ~ ~ * ; r: : ; . :
I : : i : - — E -. c x s r c -.-— :
rraQ Eiil. — Er. verde, grupo subesea-
g r : ; : te rid e o in fe r io r .— E n anaranjado
i.°, en la piel, en la que K r a u ­ c i r . - - . ¿ T -~ : — E i r.¿;ro. grupo In term edio.— En

s e y P a c i n o t t i s e ñ a la r o n 1x 3 t m w i t i c s j o s Ilz íitic s » atoc& n a nn grupo gai^gilonar deter-


~ z±i: -.iziz e. — l í —: r " ? e í:e grap o . L a s fi&süas que parten de
corpúsculos de Pacini (n er­ i:::- .es colectores aferentes que proceden de
: ; —- ¡ —-.i ~ . r í a : 3 g r ip e s v a ; a p arar estos colectores. O tras
vios-sensitivos); 2.0, en las fi­ rr .is esquem atizan Igualm ente los tro n -
tos e ía re c ts s saü£-:s ¿5 los di verses grupos gan glionares, y tam bién
bras musculares lisas de la i z i r s : : siiora el p ~ r ‘. o doiide ’.e r a í n a o estos eferen tes.)
aréola y del pezón (nervios
m otores); 3.0, en los vasos (nervios vasom otores); 4.0, en los elementos propios de
la glándula mamaria (nervios secretorios).
Las terminaciones nerviosas glandulares han sido descritas por D m i t r i j e w s k i y
por T r i c o m i - A l l e g r a . Según estos dos histólogos, los filetes nerviosos destinados al
epitelio secretorio forman primeramente, en la superficie externa de los ácinos, una
primera red, la red periacinosa o epilem al: está constituida por fibras muy finas, más
o menos fíexuosas y varicosas. De la red epilemal salen fibras todavía muy finas,
que atraviesan la membrana propia para ir a constituir, en la cara interna de ésta,
una segunda red, la red h.ipolema.1. Esta red, en cuyas mallas se ven numerosos abul-
tamientos en botón, se dispone en parte en la base de las células glandulares (red
subcelular) y en parte entre las células (red intercelular). En fin, T r i c o m i - A l l e g r a
cree haber visto fibrillas de una extraordinaria delgadez penetrar en el espesor mis­
mo de la célula y formar allí, en pleno protoplasma, una íntima red, la red intrace'
lular: esta red presentaría, como la precedente, abultamientos en botón, que se dis­
pondría aquí también a lo largo de las fibrillas nerviosas o en los puntos nodulares.
Conviene, antes de adm itir esta red intracelular, esperar las definitivas investigaciones
de comprobación, ¡

A R T I C U L O II

LA M AM A EN EL H OM BRE

El hombre tiene, como la mujer, dos mamas pectorales, una derecha y otra iz­
quierda, simétricamente situadas a cada lado de la línea media.

1.° O rigen y evolución. — Estas dos mamas tienen el mismo origen embrio­
nario que en la m ujer y hasta la edad de trece o catorce años evolucionan de la
misma manera. Dos o tres días después del nacimiento, y esto durante dos o tres
semanas, producen un líquido blanquecino conocido con el nombre de leche de los
recién nacidos. Después permanecen casi estacionarias hasta la edad de la pubertad. En
este momento son asiento de un trabajo interior, que se traduce por una hinchazón
más o menos dolorosa y por la excreción de una pequeña cantidad de líquido análogo
al calostro. Pero, mientras que en la m ujer este trabajo termina por la formación de
un órgano perfecto, en el hombre aborta com pletam ente: la glándula, después de
este esfuerzo impotente hacia una organización superior, vuelve a sus dimensiones
infantiles y las conserva durante toda la vida. En el niño la mama masculina es un
órgano no desarrollado todavía; en el adulto es un órgano atrofiado, un órgano ru ­
dimentario. M ide apenas de 20 a 25 milímetros de anchura por 3 a 5 milímetros de
espesor.

2 .° Constitución anatómica. — T a l cual es, la mama del hombre, aunque con


dimensiones muy reducidas, presenta las mismas partes fundamentales que la de la
mujer, a saber:
i.° U n pezón, de 2 ó 3 milímetros de altura por 4 0 5 milímetros de diámetro,
susceptible de presentar el fenómeno de telotismo.
2.0 Una aréola, circular o elíptica, de 20 a 25 milímetros de diámetro, más o
menos provista de pelos, que tiene, como en la mujer, tubérculos de Morgagní.
3.0 Por debajo de la piel, una capa de fibras musculares lisas, que ocupan a la vez
la aréola (m úsculo areolar) y el pezón (m úsculo m am ilar).
4.0 Una capa celuloadiposa, cuyo espesor varía según la gordura del sujeto.
5.0 Un cuerpecito glandular , aplanado en forma de disco, de color grisáceo y de
consistencia fibrosa,
A pesar de sus escasas dimensiones, la glándula mamaria del hombre puede ser
origen de infecciones o asiento de tumores, benignos o cancerosos.

3 .° Caracteres microscópicos. — El examen histológico nos revela la existencia


en esta glándula mamaria rudimentaria, de conductos galactóforos, cortos, estrechos,
poco o nada ram ificados, que se abren en el vértice del pezón p or m edio de orificios
m inúsculos y term inan en su extrem o opuesto por pequeñas dilatacion es llenas. En
n in gu n a parte se en cuen tran ácinos bien caracterizados.

La presencia de mamas rudimentarias en el hombre es un hecho constante en toda la


serie de los mamíferos. Nos parece racional admitir, con D a r w i n , que se trata aquí de un
caso de atavismo y que primitivamente los dos sexos, el macho y la hembra, han contribui­
do a la lactancia de los recién nacidos. Esta hipótesis es muy natural. ¿No vemos acaso todavía
en la actualidad algunos peces, batracios y aves, que empollan los huevos puestos por las
hembras? ¿No vemos también en el palomo ( H u n t e r ), y acaso también en el ibis de Egipto
( M t i j s i e - E d w a r d s ) , tanto el macho como la hembra, que secretan en su papo un producto
especial, bastante análogo a la leche, que depositan luego en el pico de sus pequeñuelos?
Hasta en la clase de los mamíferos, en los didelfos, encontramos algunas especies en que los
machos poseen hoy todavía rudimentos de bolsas, indicios manifiestos de que en otra época
han tenido que llevar los pequeñuelos como los llevan actualmente las hembras.
Por último, es conveniente recordar que en algunos casos, bastante raros ciertamente,
pero bien comprobados, se ha visto el aparato mamario del macho presentar el mismo des­
arrollo que en la hembra y secretar leche. El hecho ha sido notado en el macho cabrío por
A r i s t ó t e l e s , G e o i t r o y S a i n t - I I i l a i r e y otros observadores. Se ha comprobado también en el
hombre, no solamente en sujetos que presentaban signos más o menos acentuados de her­
mafroditismo, sino en sujetos perfectamente conformados. M u r a t y P a t i s s i e r , en su artículo
Mamas del Diccionario en sesenta volúmenes, refieren el caso de un marino que, habiendo
perdido a su mujer y encontrándose en alta mar con su hijo que mamaba todavía, trató
de tranquilizarlo presentándole el pecho: al cabo de tres o cuatro días vio que sus mamas
se hinchaban y secretaban leche. Humboldt, en su viaje al Nuevo Continente, encontró un
labrador cuyas mamas, en circunstancias parecidas, se pusieron a secretar leche. Este hombre
tenía un hijo que era criado por su mujer: habiendo ésta caado enferma, por lo que tuvo
que interrumpir la jactancia, tomó el niño y le dio el pecho. Poco a poco sus mamas aumen­
taron de volumen y secretaron leche en cantidad suficiente para permitirle lactar durante
cinco meses.
No podemos, de momento, indicar las condiciones en que los machos cesaron de ayudar
a sus hembras en la lactancia de los pequeños y per este hecho vieron atrofiarse sus mamas
como órganos hechos inútiles. Se ha creído que esto podía ser consecuencia de una dismi­
nución en el número de los pequeñuelos. Esta explicación es. sin duda, puramente hipo­
tética, pero no es irracional y merece ser señalada.

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