Está en la página 1de 144

g a n z 1 9 1 2

Mapas del metro


y redes neuronales
La te o ría d e g ra to s

Claudi Alsina

E l num do es matemático
g a n z 1 9 1 2

Mapas del metro


y redes neuronales
L a te o ría d e g ra fo s

Claudi Alsina

E l matulo es matemÁtlco
ganz1912

© 2010, Claudi Alsina por el texto


© 2010, ^ ^ A Coleccionables, S.A.

Realización: E D IT E C
Diseño cubierta: Llorenf Martí
Diseño interior: Babel, disseny i maquetació, S.L.
Créditos fotográficos: age fotostock, gettyimages

Reservados todos los derechos. Ninguna parte de esta


publicación puede ser reproducida, almacenada o transmitida
por ningún medio sin permiso del editor.

ISBN : 9 7 8 -8 4 -4 7 3 -6 9 6 0 -7
Depósito legal: B -2 7 3 1 5 -2 0 1 0

Impreso por Printer Industria Gráfica N ewco, S.L.

Impreso en España - Printed in Spaiii

https://tinyurl.com/y794dggv
https://tinyurl.com/y9malmmm
Sumario

P r e f a c io ..................................................................................................................................................... 11

C a p ít u lo 1 . I n v it a c ió n a lo s g r a fo s ...................................................................................... 13

D e s d e K o n ig s b e rg c o n a m o r ........................................................................................................ 14

E l .A B C d e la te o ría d e grafo s ....................................................................................................... 18

G ra fo s p o lig o n a le s y c o m p le to s .................................................................................................. 23

G ra fo s p lan o s ........................................................................................................................................... 25

E l p ro b le m a de los p o z o s y las fam ilias e n e m ig a s .................................................... 26

L o s árboles sí d e ja n v e r e l b o sq u e ............................................................................................. 28

G rafo s e n la v id a c o t i d i a n a ............................................................................................................. 33

C a p ít u lo 2 . G r a fo s y c o lo r e s ..................................................................................................... 39

M ap as y c o lo re s ..................................................................................................................................... 39

G rafo s c o lo re a b le s c o n 2 o 3 c o l o r e s ....................................................................................... 41

C u a tr o c o lo re s so n su ficie n te s: .................................................................................................... 43

E l n ú m e ro c ro m á tic o ......................................................................................................................... 47

C a p ít u lo 3 . G r a f o s , c ir c u it o s y o p t im iz a c ió n ............................................................... 51

C irc u ito s e u le ria n o s ............................................................................................................................ 51

E l p r o b le m a d el c a rte ro c h in o ..................................................................................................... 53

C ir c u ito s h a m il t o n i a n o s ................................................................................................................... 54

E l p ro b le m a d el v ia ja n te .................................................................................................................. 56

C a m in o s c rític o s ................................................................................................................................... 58

G ra fo s y p la n ific a c ió n : el sistem a R E . R . T . .......................................................................... 59

O rg a n ig ra m a d e la re a liz a c ió n d e u n P .E .R . T ............................................................. 60

C a p ít u lo 4 . G r a fo s y g e o m e t r ía .............................................................................................. 65

L a s o r p re n d e n te fó rm u la d e E u le r ............................................................................................ 66

L a fó rm u la d e E u le r sólo c o n caras y v é r tic e s ................................................................... 69

S ie m p re hay u n triá n g u lo , u n c u a d rilá te ro o u n p e n tá g o n o .................................... 71

5
SUMARIO

¿Todas las caras d iferen tes? ¡Im p o sib le ! .................................................................................. 75

G rafo s y m o sa ico s ................................................................................................................................ 75

O tr o s p ro b le m as g e o m é tr ic o s c o n g rafo s ............................................................................. 79

C irc u ito s d e H a m ilto n e n p o lie d ro s ................................................................................ 79

G ra fo s e n su p e rficie s n o planas ........................................................................................... 81

G e o m e tr ía s f i n i t a s ......................................................................................................................... 82

C a p ít u lo 5 . A p lic a c io n e s s o r p r e n d e n t e s d e lo s g r a fo s ......................................... 85

G ra fo s e In te r n e t .................................................................................................................................. 85

G r a fo s e n q u ím ic a y físic a .............................................................................................................. 87

G rafo s e n a rq u ite c tu ra ....................................................................................................................... 89

G ra fo s e n u rb a n ism o .......................................................................................................................... 95

G rafo s e n red es sociales .................................................................................................................... 97

E l « p e q u e ñ o m u nd o» de S ta n le y M ilg ra m .................................................................. 99

G rafo s y h o ra rio s .................................................................................................................................. 99

P ro b le m a s N P -c o m p le to s .......................................................................................................... 101

G ra fo s recreativ o s .................................................................................................................................... 103

¿ Q u ié n dirá 2 0 ? ................................................................................................................................ 103

E l la b e r in to d el ja r d ín d e R o u s e B a l l .............................................................................. 103

E l ju e g o d el s e rp e o ...................................................................................................................... 104

La n u m e ra c ió n g arb o sa d e u n g r a f o ................................................................................. 104

T o rre s d e H a n o i ............................................................................................................................... 105

Ju e g o d el N I M .................................................................................................................................. 106

D o s c irc u ito s d e M a r tin G a rd n e r ....................................................................................... 106

E l c irc u ito e n u n re c tá n g u lo ............................................................................................. 106

E l c ir c u ito e n la cu a d ríc u la ................................................................................................ 107

R u ta s d el ca b a llo e n a je d re z ..................................................................................................... 108

L ew is C a r ro ll y lo s grafo s e u le ria n o s ................................................................................ 109

E l p ro b le m a de las cu a tro c irc u n fe re n c ia s ....................................................................... 110

E strellas m ág icas ............................................................................................................................... 110

E l h e x a g ra m a m á g ic o ............................................................................................................ 111

G rafo s y e d u c a c ió n ................................................................................................................................ 113

6
SUMARIO

G ra fo s y re d e s n e u ro n a le s ............................................................................................................... 115

G ra fo s y p ro g ra m a c ió n lin e a l ....................................................................................................... 118

E p ilo g o ....................................................................................................................................................... 125

A n e x o . G r a fo s, c o n ju n t o s , r e la c io n e s ................................................................................. 127

R e la c io n e s de e q u iv ale n cia ............................................................................................................ 130

R e la c io n e s de o rd e n .......................................................................................................................... 131

A p lic a c io n e s ............................................................................................................................................. 132

C o n ju n to s y g ra fo s b o rro s o s ......................................................................................................... 135

G l o s a r io .................................................................................................................................................... 137

B i b l i o g r a f i a .............................................................................................................................................. 139

Í n d ic e a n a lít ic o .................................................................................................................................... 141

7
L a perfección de la belle z a m atem ática
es tal que lo que es más bello y regular
resulta también ser lo más útil y excelente.
D ’ A rc y T h o m p s o n
Prefacio

Nuestro mundo cultural no sólo tiene letras y números, hoy en día está repleto
de imágenes. Las imágenes que forman parte de nuestra vida son, además, de ti­
pos muy diversos. Junto a las de nuestro entorno natural, nos rodean fotografías
de todo tipo (desde recuerdos de vacaciones hasta vallas publicitarias) y obras de
arte de los más diferentes estilos . . . , y en medio de todas ellas, esquemas no con­
vencionales. H ay esquemas en los logos de empresas y coches, en las indicaciones
de tráfico, en los mapas ... Piense en el esquema de su línea de m etro o autobús:
una línea con puntitos que lleva nombres de paradas y nada más. M uchos de es­
tos esquemas con puntos y líneas son grafos.Y ellos son nuestro objetivo en esta
publicación.
Le invitamos a descubrir que estos grafos son potentes por su extraordinaria
sencillez, que son esquemas que permiten resolver muchos problemas interesantes
y forman ya parte, con luz propia, de las matemáticas actuales.
El primer capítulo se centra en el nacimiento de la teoría de grafos a través de
un problema turístico-recreativo que Euler resolvió de forma genial. Se podrá ver
su fulgurante desarrollo temático durante el siglo x x y conocer a algunos de sus
impulsores. Una vez familiarizados con lo más básico sobre grafos, se observarán
unas primeras ideas de grafos interesantes. Ello ya permitirá aclarar la presencia viva
y actual de estos grafos en nuestra vida cotidiana: dónde están y para qué sirven.
El segundo capítulo aborda el viejo y curioso problema de colorear grafos. Una
cuestión aparentemente inocua com o saber cuál era el minimro número de colores
necesarios para pintar un mapa (usando colores diferentes en países con frontera
común) llevó desde 1852 hasta 1976 a una intensa labor en grafos.Al final se aclaró
que cuatro colores eran suficientes, pero en los más de cien años transcurridos el
desarrollo de la teoría fue espectacular. Es decir, también en grafos a veces la travesía
es más importante que la llegada a puerto.
El tercer capítulo está dedicado a los distintos circuitos que tienen interés en
un grafo. Siguiendo a un cartero chino y a un viajante de com ercio se verá que
optimizar rutas, planificar tiempos o evaluar costes son actividades más fáciles con
el análisis de grafos, descubriendo de paso por qué esta teoría sirvió para llevar el
hombre a la Luna y está sirviendo hoy en día para el reparto de mercancías en las
cadenas comerciales o para seguir la construcción de un edificio.
El cuarto capítulo presenta relaciones sorprendentes entre grafos y objetos
geométricos. A través de la fórmula de Euler que cantaban los escolares («caras más

11
PREFACIO

v é rtic e s igu al a aristas m ás dos») se o b se rv a rá c ó m o c o n ta n d o so b re g rafo s se estu ­

d ian p o lie d ro s e in clu so m o sa ico s.


F in a lm e n te , el ú ltim o ca p ítu lo v e rsa s o b r e otras a p lic a c io n e s d e lo s g rafo s, q u e
v an d esd e In te r n e t y te m a s c ie n t íf ic o - t é c n ic o s h a sta los e stu d io s so ciales, sin o lv id a r
el a sp e cto lú d ic o d e m u c h o s ju e g o s basados e n g rafo s, los cu ales p e r m ite n p o n e r a
p ru e b a n u e stro in g e n io m e n ta l.

L o s g ra fo s están ah í, e n la c ie n c ia , e n la in v e stig a c ió n , e n la v id a p e rso n a l y c iu ­


dadana. N o s gu staría q u e este lib r o le ayudara a e n te n d e r su im p o rta n c ia para q u e
p u ed a in c o r p o ra rlo s a su fo rm a d e m ira r el m u n d o . L o sim p le p u ed e ser m u y útil.
S i adem ás es b e llo , m u c h o m e jo r.

12
C a p ítu lo 1

Invitación a los grafos


L o bueno si breve, dos veces bueno.
R e fr a n e r o p o p u la r

L a e x tra o rd in a ria b e lle z a d e los g ra fo s resid e e n su sim p lic id a d , y a q u e se trata d e


u n o s p u n to s y u n as lín eas e n tre eso s p u n to s. P ero lo re a lm e n te so rp re n d e n te es la
p o te n c ia q u e la r e fle x ió n so b re esto s e sq u e m as p u e d e te n e r. E l p re se n te c a p ítu lo le
in v ita a in ic ia r su v is ita a la te o r ía d e g r a fo s .T e n g a y a p re se n te d esd e el p rin c ip io ,
c o n te m p la n d o este g rafo de u n m a p a d e m e tr o , q u e d ic h o s o b je to s m a te m á tic o s n o
s o n a je n o s a su v id a.

Los mapas d e metro, com o éste correspondiente a la ciudad d e París, son unos d e los muchos
ejemplos d e grafos que p od em os encontrar en nuestra vida cotidiana.

13
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

Desde Konigsberg con amor


La teoría de grafos se inició gracias a un problema turístico-recreativo que resolvió
Leonhard Euler. Dice la historia que en 1736 el eminente matemático se detuvo, en
uno de sus viajes, en Konigsberg (actual Kaliningrado). Dicha ciudad estaba dividida
en cuatro partes, conectadas por siete puentes, al pasar por ella un río.

Una versión simplificada de esta disposición, numerando los puentes y designando


con letras cada una de las cuatro áreas urbanas, sería la siguiente:

R especto al problema de los puentes, Euler escribió: «El problema que, según
entiendo, es muy bien conocido, se enuncia así: en la ciudad de Konigsberg, en Prusia,
hay una isla, llamada Kneiphof, rodeada por los dos brazos del río Pregel. H ay siete

14
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

p u en tes q u e c ru z a n lo s dos brazo s d el río. L a c u e s tió n co n siste e n d e te r m in a r si u n a


p e rso n a p u e d e re a liz a r u n p aseo de ta l m o d o q u e c r u c e cada u n o d e lo s p u en te s
u n a sola vez. S e m e h a in fo rm a d o de q u e m ie n tra s u n o s n e g a b a n la p o sib ilid a d de
h a c e r lo y o tro s lo d u d aban , n ad ie so ste n ía q u e fu ese p o sib le realm en te».
L a resp u esta d el p r o p io E u le r fu e q u e n o e ra p o s ib le y b asó su n eg ativ a e n el

sig u ie n te t ip o de ra z o n a m ie n to : p re s c in d ie n d o d e la g e o g rafía p e c u lia r d e la ciu d ad


y su e n to r n o p u ed e trazarse u n e sq u e m a d e la m ism a m e d ia n te cu a tro p u n to s A ,
B , C , D (q u e se c o rre sp o n d a n c o n las c u a tro p artes d e la ciu d ad ), y u n ir c o n curvas
arb itrarias aqu ellos p u n to s c o n e c ta d o s e n la realid ad p o r p u en te s:

E l p ro b le m a in ic ia l es, de h e c h o , e q u iv a le n te al p ro b le m a (basado e n la f ig u ra

a n te rio r) según el cual si p a rtie n d o de u n o d e los cu a tro p u n to s p u e d e trazarse un


itin e r a r io q u e e n g lo b e todas las cu rv as una sola vez. S i ello fuese p o sib le el n ú m e ro
d e lín eas p o r cada p u n to d e b e ría ser p ar (c o m o se v erá e n e l c a p ítu lo 3 ) y, e n c a m ­
b io , to d o s los pu n to s tie n e n un n ú m e ro im p a r de lín eas. P o r ta n to , el p ro b le m a n o
tie n e s o lu c ió n .

L o s p u e n te s de K o n ig s b e r g fu e ro n d estru id o s d u ran te la S e g u n d a G u e r r a M u n ­

d ial, p e ro la a n é c d o ta , a trib u id a a E u le r , fu e el p r in c ip io d e u n a te o r ía m a te m á tic a


d e g ran u tilid ad y b rilla n te z : la teoría de g rajos. S in e m b a r g o , d e b e te n e rs e e n c u e n ta
q u e antes de lle g a r a su fo r m u la c ió n p recisa fu e r o n m u ch o s los c ie n tífic o s q u e de

fo rm a to ta lm e n te in d e p e n d ie n te u tilizaro n c o n c e p to s que a p o s te r io r i se h a n v isto


u n ificad o s c o n la te o ría de grafos.
E n 1 8 4 7 K ir c h h o ff m a n e jó esquem as e n fo rm a d e grafo al trabajar so b re circu ito s
e lé c tr ic o s ; e n 1 8 5 7 C a y le y estu d ió la e n u m e r a c ió n d e isó m ero s d e u n c o m p u e s to

o rg á n ic o u san d o g ra fo s e n lo s q u e cad a p u n to e sta b a u n id o c o n u n a o cu a tro K neas


c o r re s p o n d ie n te s a las v a le n cia s de e n la ce ; e n 1 8 6 9 Jo r d a n estu d ió estru ctu ras a r b o -

15
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

LEONHARD EULER (1707-1783)

Euler ha sido uno de los grandes matemáticos de todos los


tiempos. Nacido en Suiza, pasó gran parte de su vida en las
Academias de San Petersburgo y Berlín. Publicó más de 500
obras y la edición de sus contribuciones precisó de 87 tomos.

Brilló especialmente en álgebra, teoría de números, geometría,


análisis, mecánica, astronomía, física, etc. y numerosos son los
teoremas, fórmulas y conceptos que hoy llevan su nombre.
i
Curiosamente, a partir de quedarse ciego en 1766 realizó el
|i
54% de su obra. Por su reflexión sobre los puentes de Konigs-
berg se le considera el pionero en la teoría de grafos.

rescen tes de fo rm a abstracta. E n 1 8 5 9 H a m ilto n id eó (c o m o se v erá m ás ad elante)


u n ju e g o d e r e c o rrid o s e n u n p o lie d ro q u e años despu és daría lu g ar a los c irc u ito s
h a m ilto n ia n o s , de g r a n in te ré s p o r sus ap licacio n e s. E n 1 8 5 2 su rg ió e l p ro b le m a de

c o lo r e a r m ap as d e fo r m a q u e países c o n fro n te ra c o m ú n tu v ie se n u n a c o lo r a c ió n
d ife re n te y e llo m o tiv ó m u ch a s in v e stig a c io n e s s o b re g rafo s. L e w in in tr o d u jo e n
p sic o lo g ía e sq u em as c o m o los a n te rio re s al re p rese n ta r a p erso n as m e d ia n te p u n to s
y u n ir a q u e llo s p u n to s si las p erso n as re p rese n ta d a s te n ía n re la c io n e s p e rso n a le s.

W h le n b e c k , L e e y Y o u n g , e n físic a , u saro n esqu em as c o n p u n to s y líneas al sim b o lizar

e stru ctu ras m o le cu la re s y sus in te ra c c io n e s .


L o c o m ú n e n to d o s lo s caso s p io n e r o s e ra lle g a r a s im b o liz a r u n p r o b le m a
c o n c r e to m e d ia n te u n e sq u e m a g r á fic o o g rafo , fo rm a d o p o r p u n to s y lín eas q u e
los u n e n , y e stu d ia r e n to n c e s s o lu c io n e s al p ro b le m a in ic ia l p lan te ad o m e d ia n te re ­
fle x io n e s sobre el e sq u e m a g rá fic o aso ciad o . C o m o s itu a cio n e s to ta lm e n te dispares

p u e d e n d ar lu g ar a lo s m ism o s e sq u e m a s g rá fic o s, e stu d ia n d o éstos e n g e n e ra l se


o b tie n e n (¡a la v ez!) s o lu c io n e s a p ro b le m a s m ú ltip le s. P o r su p u esto , la e la b o r a c ió n
d e u n g r a fo re p re s e n ta sie m p re u n a r e n u n c ia a m u ch a s c o n d ic io n e s y c a ra cte rística s,
pues el g r a fo c o m o tal d e b e ser un e sq u e m a sim p le. N ó te s e ta m b ié n q u e el trazad o
d e u n g rafo n o es u n p ro b le m a d e g e o m e tría m é tric a , es d ecir, la fo rm a d e las lín eas

q u e u n e n p u n to s es cu a lq u ie ra : in te re sa v isu a liz a r las re la c io n e s , las c o n e x io n e s , las

in te r a c c io n e s ... n o h a c e r la fo to g r a fía d e u n trazado.


A lo la rg o d el sig lo XX la te o ría de grafo s se d esarro lló e n o r m e m e n te ta n to e n
el á m b ito m a te m á tic o c o m o e n el d e sus a p lic a c io n e s e n to d o s los ca m p o s, d esd e la

16
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

PIONEROS DE LA TEORÍA DE GRAFOS


------------- — -------------- - -------------------------- -------------------------- l
Ilustres personajes como William Thomas Tutte, Frank Harary, Edsger Wybe Dijkstra o Paul Erdos
con sus investigaciones, sus libros de referencia y sus ingeniosos problemas han contribuido a
desarrollar y difundir la teoría de grafos.

El británico William Thomas Tutte (1917-2002) inició su formación en química pero su afición
inicial por problemas recreativos de matemáticas le llevó a doctorarse en esta disciplina y a
ejercer como investigador y profesor en Canadá a partir de 1948. Durante la Segunda Guerra
Mundial hizo grandes contribuciones en el descifrado de los mensajes codificados alemanes. Sus
168 artículos y sus grandes libros dieron especial esplendor al desarrollo de la teoría de grafos y

con ella a los estudios de combinatoria y matemática discreta. Muchos resultados y conceptos
de grafos llevan hoy su nombre.

El estadounidense Frank Harary (1921-2005) está considerado el padre de la moderna teoría


de grafos y, de hecho, se le conoce como Mr. Graph Theory («el señor de la teoría de gra­
fos»), lo cual está del todo justificado. Sus 700 artículos, sus innumerables conferencias en
87 países, la prestigiosa revista Journal o f Graph Theory que fundó en 1977 y su libro Graph I

Theory de 1969, considerada la obra de referencia más relevante sobre el tema, justifican
plenamente el reconocimiento internacional que ha merecido Harary. Aplicó la teoría de
grafos no sólo en matemáticas y ciencias de la computación, sino en campos tan diversos
como la antropología, la geografía, la lingüística, el arte, la música, la física, la ingeniería, la
investigación operativa, etc.

El holandés Edsger Wybe Dijkstra (1930-2002) se interesó muy pronto por los programas de

ordenadores y trabajó toda su vida en este campo, primero en Holanda y a partir de 1970 en
la Universidad de Texas, en Austin. Ganó en 1972 el prestigioso Premio A.M. Turing por sus
contribuciones fundamentales a lenguajes de programación. A él se debe la famosa frase «las
ciencias de la computación están tan relacionadas con los ordenadores como la astronomía

con los telescopios», y es que Dijkstra nunca usó ordenador (salvo para enviar e-mails y realizar
consultas en Internet), escribiendo siempre sus trabajos sobre algoritmos y lenguajes... ¡a mano!
Paul Erdos (1913-1996) nació y estudió en Budapest pero desarrolló a lo largo de su vida la
labor internacional más extensa y con más colaboraciones que se conoció en el siglo xx. Su pri­
vilegiada inteligencia le permitió destacar en teoría de grafos, combinatoria, geometría y teoría
de números, campos en los que supo formular magníficos problemas y conjeturas, escribiendo
más de 1.500 artículos. Según Erdos, Dios debía tener un libro en el que estaban todas las

demostraciones matemáticas más bellas. Erdos contribuyó como pocos a ampliar este libro (a
pesar de ser ateo).

17
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

in v estig ació n op erativa para haUar s o lu cio n e s ó p tim as a los p ro b lem as de p la n ific a c ió n

hasta las c ie n cia s sociales, la a rq u ite c tu ra , el u rb a n ism o , la in g e n ie ría y m u y e sp ecia l­


m e n te las cie n c ia s de la c o m p u ta c ió n , la te le c o m u n ic a c ió n , e tc. M a te m á tic a m e n te ,
lo s grafos están lig ad o s h o y a la c o m b in a to r ia , a la lla m a d a m a te m á tic a d iscreta, a
la to p o lo g ía , a la te o ría d e a lg o ritm o s , a la te o r ía d e n u d o s, etc. M u c h a s te o ría s han

p e r m itid o el d esarrollo d e los grafo s y a su v ez éstas h an d ad o in te re sa n tes artillerías

para re so lv e r p ro b le m as p lantead os e n otras esp ecialid ad es.

El ^ ABC de la teoría de grafos


U n g rafo v ie n e d e te rm in a d o p o r u n c o n ju n to d e puntos (llam ados e le m e n to s, v é rtice s,
n u d o s o n o d o s) y p o r u n c o n ju n to de aristas o lín eas q u e re la c io n a n pares d e v é rtic e s.

E n las tres figuras a n te rio re s se p u ed e a p re cia r: u n grafo nulo fo rm a d o sólo p o r

v é r tic e s ; u n grajo com pleto fo r m a d o p o r tres v é r tic e s y sus 3 aristas, y u n g rafo d e


seis v é rtic e s c o n 8 aristas. D o s v é rtic e s re la cio n a d o s p o r u n a arista se d e n o m in a n

18
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

adyacentes, dos aristas q u e c o m p a r te n u n v é r tic e se d e n o m in a n incidentes. E l g rad o de


u n v é r tic e es el n ú m e ro de aristas q u e in c id e n e n él.

Si al g rafo se añad en letras, n ú m e ro s , in fo r m a c io n e s , p esos, etc. se habla de grajo s


etiquetados y ponderados, y si en las aristas se in tro d u c e n flech as p ara in d ic a r d ir e c c io -
nalid ad es, a d ichas aristas o rie n ta d a s se las d e n o m in a arcos. C u a n d o todas las aristas
so n a rco s se h a b la d e grafos dirigidos o dígrafo s .
S i b ie n p o d ría n d escrib irse grafos c o n listas, tablas o c o n largas e x p re sio n e s lo b o ­
n it o d el c a so es q u e a d m iten re p rese n tacio n e s m u y flex ib les: ca d a v é r t ic e se rep resenta
c o n u n punto, círcu lo , re ctá n g u lo , etc. y cada arista, c o n u n a línea continua q u e u n a los
v é rtic e s c o rre sp o n d ie n te s (la lín ea p u e d e ser u n m o d e sto s eg m e n to o p u e d e ser una

artística cu rv a). D ad a esta fle x ib ilid a d d e re p re s e n ta c io n e s es m u y im p o rta n te sab er


av e rig u ar c u á n d o dos re p re s e n ta c io n e s so n equivalentes (isomoifas): d e b e n re p rese n tar
los m ism o s v é rtic e s y e x p lic ita r las m ism as c o n e x io n e s e n tre ellos, es d ecir, d eb e
h a b e r u n a c o r re s p o n d e n c ia b iu n ív o c a e n tre los v é rtic e s y las resp ectiv as aristas de
fo rm a q u e d ich a c o r re s p o n d e n c ia c o n se rv e los grad o s de los v é rtic e s.

19
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

Las tres f i guras sig u ien tes c o r re s p o n d e n a tres re p re s e n ta c io n e s distintas d e un

m ism o g rafo . ¡H ay q u e m ira r m u c h o para lle g a r a ver!

E n las f iguras q u e se m u estran a c o n tin u a c ió n se o b serv an cu atro grafos (a), (b), (c)

y (d). E l d e re fe re n c ia es (a) y los o tro s tres son subgrafos d e (a), es d ecir, p ara fo rm a r
u n su b g rafo d e b e n e sc o g e rse algu n o s de los v é rtice s y algu nas de sus aristas c o r re s ­
p o n d ie n te s. E s te c o n c e p to es im p o rta n te pu es p e rm ite estu d iar g ra fo s p o r partes.

O---------------( 1---------------o

(a0
• ---------------1»---------------•

(c) (d)

E s bastan te c o m ú n d istin g u ir e n tre tres tip o s d e g rafo s: los g ra f os p ro p ia m e n te


d ich o s, lo s m u ltig ra fo s y los p seu d o g rafo s. E n las f igu ras sig u ie n te s e n c o n tra m o s , de
iz q u ie rd a a d e re ch a , u n e je m p lo de cada caso.

20
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

S i d os v é r tic e s só lo p u e d e n c o n e c ta r s e p o r u n a arista se d ice q u e se tra ta de


u n graf o ; si p u e d e n h a c e rlo p o r m ás de u n a arista, se h ab la d e multigrafo, y si e n u n
m u ltig ra fo u n v é rtic e p u e d e u n irse c o n sig o m is m o (la arista d e a u to u n ió n se d ice
q u e g e n era u n bucle) e n to n c e s es un pseudografo. E n este lib r o se d e n o m in a g ra fo a
c u a lq u ie ra d e los tres tipos y e n cada caso c o n c r e t o se m atiza si e xisten re s tric c io n e s .
R e s p e c t o a lo s r e c o r r id o s e sp e c ia le s q u e p u e d e n h a c e rs e e n u n g ra fo e x is te la

sig u ie n te n o m e n cla tu ra . S e a G u n grafo e tiq u e ta d o c o n v é rtic e s Vg, V ,, V2v -y aristas


X , , X , , X 3•••, u n p aseo en G es u n a s u c e s ió n fin ita d el tip o V , x ; , v ; ... , X ,,, V :,
d o n d e se v an e n lazan d o v é rtic e s c o n aristas. S i se e s c rib e ( V0, V,^„ , V:) se s o b r e e n ­
tie n d e q u e sólo e x iste u n a arista e n tre dos v é rtic e s y se re c o r r e el paseo d e te rm in a d o

p o r d ic h o s v é rtic e s. S i V , = V :, es decir, el vértice de partida es el mism o que el de llegada,


el paseo se c o n sid e ra cerrado, y su caso c o n tr a r io , abierto. U n camino es u n paseo e n el

cu al cada arista se re c o rre só lo u n a vez. U n p aseo c e r r a d o c o n n p u n to s o v é rtic e s


d istin to s se llam a ciclo. N ó te s e q u e c u a lq u ie r c ic lo p u e d e re p rese n tarse g r á fic a m e n te
p o r u n p o líg o n o , c o m o v e re m o s a c o n tin u a c ió n .

| GRAFO/GRÁFICOS ¡

Grafo: he aquí una palabra multiuso, ya que puede designar el conjunto de grafías de una
i letra, significar escritura (grafología, grafom anía...), indicar lo que escribe o el que escribe
(bolígrafo, telégrafo, mecanógrafo ... ), hacer referencia a todo tipo de diagramas matemáticos
- ..■ <§í
y estadísticos... y, en el caso más genuino de teoría de grafos, estos esquemas discretos de '“
puntos y líneas. Así, en los gráficos lineales form ados por líneas poligonales o sucesión d el fc-j
segmentos rectos que van uniendo puntos, o en las ya clásicas gráficas de funciones donde
aparecen representados dos ejes cartesianos X e Y en relación a los cuales se dibujan los pun- |

tos (x, f(x)) que constituyen la gráfica d e la función y = f¡x), se puede observar que de hecho
se trata de diagramas que asocian a cada punto x del eje OX el punto (x, f(x)) de la función.

Son, pues, un tipo especial de «grafos».


En la propia representación de relaciones entre elementos de un conjunto finito es habitual ,
hacer un grafo. Por ejemplo, en relaciones de equivalencia que permiten clasificar los elemen- a j
tos en clases, los «puntos» del grafo representan a dichos elementos y se trazan las «líneas»
I entre elementos relacionados o equivalentes (así, si la relación es reflexiva, es decir, todo ,
I elemento está relacionado con sí mismo, se traza un bucle). En relaciones de orden también

se usan grafos dirigidos representando los arcos con flecha la relación «ser menor que». En
el Anexo se explican con detalle las relaciones entre grafos y teoría de conjuntos.

21
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

S i e n tre d os v é rtice s cu alesq u iera d el g rafo se p u ed e d e s c rib ir u n c a m in o q u e los

u n a se d ice q u e el g r a fo es conectado, c o m o e n el caso d e las cu a tro fig u ras an te rio re s.


E n el caso d e g ra fo s c o n e c ta d o s tie n e se n tid o h a b la r d e la distancia e n tre dos v é rtic e s
u y v c o m o la m ín im a can tid ad d e aristas q u e p e rm ite n e n lazar u c o n v.

D e los dos e je m p lo s an te rio re s, el de la izqu ierd a es c o n e c ta d o y el de la d ere ch a

n o lo es.

GRAFOS Y NÚMEROS
Cuando entre dos vértices hay arista o no la hay (no existen varias) la información gráfica puede

pasarse a números mediante una tabla o matriz. Al grafo conectado ABCDE de la figura se le
asocia la tabla siguiente, en la que se coloca un 1 si hay arista y un O si no la hay.

22
INVTACIÓN A LOS GRAFOS

COMUNICACIÓN Y ERRORES

En 1956 Claude Shannon, fundador de la teoría de la información, abordó problemas de co­


municación de mensajes a través de canales que podían distorsionar el contenido. También en
este tipo de cuestiones se modeliza «el canal» como un grafo donde los vértices son los sím­
bolos usados para componer el mensaje y las aristas unen los vértices que pueden confundirse
durante la transmisión.

G ra fo s p o lig o n a le s y c o m p le to s

L o s ciclos o polígonos s o n g rafo s e x tra o r d in a ria m e n te sim p les pu es d e s c rib e n u n re ­


c o r r id o p o r to d o s lo s v é rtic e s q u e e m p ie z a y acab a e n u n m is m o lu g ar, c o m o e n el
caso d e las dos f igu ras sig u ie n te s.

R u t a s de a u to b u se s u rb a n o s o rond as serían rep resen tab les p o r estos p o líg o n o s .


E l n ú m e r o de v é rtic e s V es ig u a l al n ú m e ro de aristas A .

P o r c o m b in a c ió n d e p o líg o n o s o c ic lo s se o b t ie n e n lo s grajos poligonales, e n los


c u a le s e x is te u n n ú m e r o lim ita d o d e caras, u n o s v é r tic e s c o m p a r tid o s (salvo lo s
d e la fro n te ra ) y m u c h a s aristas in te r io r e s e n c o m ú n , m ás otras aristas d e lim ita n d o
el e x te r io r . E l n ú m e r o to ta l d e v é r tic e s V y el n ú m e r o to ta l d e aristas A es fá c il
d e c o n ta r.
P e ro c o n re s p e cto al n ú m e ro d e caras C c a b e re m a rc a r q u e ta n to se c o n ta b iliz a n

las caras propias c o m o «la cara e x te r io r » , p u es esta zo n a ta m b ié n tie n e , c o m o las


dem ás, u n c ic lo d e v é rtice s y aristas q u e la d elim ita. D e este m o d o , p o r e je m p lo , la
fig u ra sig u ie n te tien e 1 0 V, 1 4 A y 6 C .

23
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

L os grafo s e n los que c u a lq u ie r p ar de v é rtic e s está c o n e c ta d o p o r u n a arista se


d e n o m in a n com pletos o un iv ersales. Las figu ras sig u ie n te s m u e stra n e je m p lo s d e los
p r im e r o s g rafo s c o m p le to s d esd e 2 h a sta 7 v é rtic e s . S i el g ra fo c o m p le to tie n e n
v é rtic e s se designa c o n el s ím b o lo K .

E l n ú m e r o d e aristas d e u n g rafo c o m p le to K es m u y fácil d e c o n ta r : c o m o


ca d a v é r t ic e se d e b e u n ir c o n lo s o tro s n — 1 y h a y n e n to ta l si se m u ltip lic a
n ■(n - 1 ) q u e d a rá n c o n ta d a s to d a s las a rista s d os v e ce s (p u es cad a a rista u n e dos

v é r tic e s ). A sí q u e el n ú m e r o to ta l d e aristas será n (n — 1) / 2 , lo c u a l es e l n ú m e ­


r o c o m b in a t o r io ( ^ ) d e las c o m b in a c io n e s p o sib le s d e p are jas e le g ib le s d e u n
c o n ju n t o d e n e le m e n to s . E sta ca n tid a d e x h ib e u n c r e c im ie n to c u a d rá tic o e n n , es
d e c ir, los K tie n e n m u ch a s aristas.

24
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

EL TEOREMA DE TURÁN

En 1941 Turán consideró el siguiente problema: supongamos que tenemos un grafo G simple
con n vértices, dado un número p (p-.;2) consideramos una p-camarílla com o un subgrafo com­
pleto de G con p vértices (es decir, un Kp). La cuestión es: si el grafo no contiene una p-camarilla
¿cuál es el número máximo de aristas que puede tener el grafo? La sorprendente respuesta es

que el número de aristas no podrá superar el valor n2 p/2 (p-1 ). Dadas sus bellísimas demos-
1 traciones, este resultado ha pasado a ser todo un referente matemático en la teoría de grafos.

Grafos planos
U n a v e z d ib u ja d o s lo s v é rtic e s de u n g rafo , al ir c o lo c a n d o las aristas p u e d e n resu ltar
d ib u jo s c o m o los de las figu ras sig u ien tes.

a b a

S in e m b a rg o , se p u e d e n re d ib u ja r estos grafo s m e jo r , m a n te n ie n d o las m ism as c a ­


racterísticas d e e n laces p e ro c o n u n a re p re s e n ta c ió n m ás clara, e n la q u e n o ap arezcan
«cru ces» d e aristas e n p u n to s q u e n o son v é rtic e s , c o m o e n lo s dos casos a n te rio re s
y c o m o m u e stra n las fig u ras sig u ien tes:

B A

25
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

LA ELEGANCIA PLANA

No debe pensarse que para dibujar bien un grafo plano se tienen que hacer aristas raras. Todo ^
grafo plano admite una representación con las aristas dibujadas con segmentos rectos y que ,
sólo se cruzan en dos vértices. Más elegancia imposible.
I I

U n g ra fo se d e n o m in a p lan o si a d m ite u n a re p re s e n ta c ió n e n el p la n o d o n d e las


aristas só lo se c r u c e n e n los v é rtic e s. N ó te s e pu es q u e p a ra analizar la «planitud» de
u n g r a fo se d eb e b u s c a r si u n o e q u iv ale n te (iso m o rfo ) a d m ite esta clara re p rese n tació n
sin cru ce s in d eseab les. ¿ N o sería b o n ito q u e to d o s los grafo s fu e se n p lan o s? A n tes
d e b u scar u n a respuesta, a c o n tin u a c ió n se p ro p o n e r e fle x io n a r so b re el p ro b le m a de
g ra fo s m ás fa m o s o e n m a te m á tic a recreativ a.

E l problema de los pozos y las familias enemigas

E l p ro b le m a tien e el sig u ie n te e n u n c ia d o : en tres casas a, b, c h ab itan tres fam ilias

p ro fu n d a m e n te e n e m ista d a s e n tre sí. E n fre n te hay tres p o z o s e, f , g d e los cu ales


s ie m p re h a y u n o lle n o y d os v a c ío s . Las fa m ilia s d ese an a c c e d e r d esd e su casa a
c u a lq u ie ra d e los tres p o z o s, p er o p o r c a m in o s q u e n u n ca se c r u c e n , para así ev itar
ro ces c o n sus v e cin o s. ¿ P u e d e n h acerse estos n u ev e c a n in o s ?

a b c e

E n la p rim era f igu ra a n te rio r se o b se rv a u n p rim e r in te n to de u n ir a, b y c c o n los


pozos e, f y g .A este tip o d e grafo d e «tres c o n tra tres» se le ind ica c o n el s ím b o lo K 3 y
E sto llev aría a n u m e ro so s c ru c e s in d eseab les (y p elig ro so s) d e las fam ilias en e m ig a s.

E n la seg u n d a f igu ra se h a re d ib u ja d o el m is m o g r a fo de fo r m a q u izá m ás c la r a .. . ,


p ero aú n hay c ru c e s. O b sé rv e s e ah o ra que si desde b se qu itara el a c c e s o al p o z o g,
se p o d rían te n e r o c h o c a m in o s sin c ru c e s, c o m o m u e stra n las dos figu ras sig u ien tes.

26
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

¿ P u e d e añ ad irse la arista q u e falta sin c o r ta r a las d em ás? A q u í es p e rtin e n te re ­


co rd a r u n resu ltad o m u y in tu itiv o (a u n q u e c u rio s a m e n te de d ifícil d e m o str a c ió n ):
si u n a cu rv a c o n tin u a , sim ple y plana d iv id e el p la n o en dos re g io n e s ( in te r io r y
e x t e r io r ), c u a lq u ie r cu rv a c o n tin u a que una u n p u n to d e d e n tro y u n o de fu era

c o rta rá al m e n o s en u n p u n to a la cu rv a d ada (te o re m a d e Jo r d a n ). M ir a n d o de


n u e v o las fig u ras a n te rio re s se ap recia q u e e n los dos e sq u em as g q u ed a d en tro de
u n a c u rv a cerra d a c o n tin u a y b e n su e x t e r io r . . . ; p o r lo ta n to , n o es p o sib le re so lv e r
el p ro b le m a de las fam ilias y lo s p o z o s. L a ú n ica o p c ió n para la fam ilia b será e d ifica r
u n p u e n te en el esp a cio d ir e c to a g.

E l p ro b le m a d e las fam ilias y lo s p o z o s o fre c e u n p rim e r e je m p lo de g rafo n o


p lan o , y a q u e el g ra fo q u e a n te r io r m e n te se h a d e n o m in a d o c o m o K , n o es p lan o .

O t r o e je m p lo sim p le de g ra fo n o p lan o es el grafo c o m p le to K d e u n p e n tá g o n o


c o n su estrella p e n ta g o n a l d e n tro , tal y c o m o m u e stra esta figu ra:

L a cosa se c o m p lic a p o r m o m e n to s . Si el K 3 y el K n o son p lan o s, c u a lq u ie r


o t r o q u e lo s a m p líe ta m p o c o será p lan o , p u es los d ic h o so s c ru c e s aú n e m p e o ra rá n

la c u e s tió n . . . Y a se d isp one, d e este m o d o , d e in fin ito s e je m p lo s de grafo s n o p lan o s.

27
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

KAZIMIERZ KURATOWSKI (1896-1980)

El profesor Kuratowski fue uno de los grandes matemáticos po­


lacos, liderando grupos de investigación e interaccionando con
grandes figuras mundiales. Trabajó en lógica, en topología, en

teoría de conjuntos ... y en 1930 sorprendió al mundo con su fa­


moso teorema sobre los grafos planos. A pesar de la complejidad
práctica para determinar la «planitud» de un grafo, el enunciado

del teorema de Kuratowski es muy simple.

P ero u n a agrad able sorp resa n o s e sp e ra gracias a u n resu ltad o d e K u ra to w sk i. N ó te s e


q u e dos g ra fo s se lla m a n hom eom oifos si su p rim id o s to d o s lo s v é rtic e s d e g ra d o dos
so n id é n tic o s o iso m o rfo s. E l an u n cia d o re su lta d o es el te o re m a de K u ra to w sk i, q u e
d ic e así:

« U n g ra fo es p la n o si y só lo si n o c o n t ie n e n in g ú n su b g ra fo q u e sea h o -
m e o m o r fo al K , o al K ,».

Para v e r la p lan itu d , se d e b e n sacar to d o s los v é rtic e s d e g rad o dos y e n to n c e s es

s u fic ie n te o b se rv a r q u e u n o un K n o e sté n in filtrad o s.

UNA APLICACIÓN EN ARQUITECTURA

En proyectos de arquitectura tiene interés observar el grafo de accesibilidad entre espacios.


Si este grafo no es plano deberán buscarse soluciones con varias plantas introduciendo esca­
leras. En el caso de «planitud» pueden trabajarse soluciones en planta.

Los árboles sí dejan ver el bosque


U n á rb o l es u n g ra fo m u y sim p le c o n to d o s lo s v é rtic e s c o n e c ta d o s p e ro sin q u e

hay a n in g ú n c ic lo o p o líg o n o p re se n te , c o m o e n la fig u ra sig u ie n te :

A sí, e n u n á rb o l p u ed e h a c e rse u n p aseo e n tre dos v é rtic e s cu ale sq u ie ra.

28
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

A continuación figuran todos los árboles posibles desde 1 hasta 8 vértices.

= 1 •

= 3
= 4

= 6
+ ,

, r - r h

P =7 ^ * — — * ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^

2 ~ * > x V x > -

p = 8

• * !* • • ^ ¡ H ; ¡ . í* h $ < x í } <

. x , - - X + < + : K ^

Así va surgiendo la sucesión de números que cuenta árboles posibles: 1, 1, 1, 2,


3 , 6 , 1 1 , 2 3 , 4 7 , 1 0 6 , 2 3 5 , 5 5 1 , 1 . 3 0 1 , 3 . 1 5 9 ...
Si hay p vértices entonces el árbol tiene siempre p —1 aristas, pero para cada valor
de p se pueden dibujar ^ "2 árboles distintos (fórmula de Cayley). Introducidos por
Cayley en 1857 constituyen una clase muy importante de grafos pues conectan todos
los vértices utilizando el menor número posible de aristas, lo cual los hace interesantes
en multiplicidad de casos, como los circuitos eléctricos, las redes de telefonía, buscar
carreteras conectando poblaciones, etc.
El siguiente teorema, bello y simple, da una caracterización de los árboles que es
además crucial para sus aplicaciones:

U n grafo G es un árbol si y sólo si dados dos vértices cualesquiera, u y v de


G, existe un único camino que conecta u con v. Esto equivale también a que
G sea conectado y si tiene p vértices tenga p - 1 aristas.

A pesar de este resultado tan simple nótese en los gráficos anteriores cóm o cre­
ce, enormemente, con p el número de árboles posibles.

29
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

E l a rg u m e n to q u e ju s tific a esto es el sig u ie n te . S e a G u n á rb o l. D a d o s dos v é rtic e s


u, v de G , e n v irtu d d e la c o n e x ió n de G e x istirá al m e n o s u n c a m in o e n tre u y v.
S i h u b ie s e dos cam in o s C t y C , en tre u y v se g e n e ra ría u n c ic lo en G , lo cu al es
a b su rd o . P o r su p u esto , si e x is te u n ú n ic o c a m in o e n tr e dos v é rtic e s c u a le sq u ie ra n o
p o d rán e x istir c ic lo s y e x istirá c o n e x ió n .

ÁRBOLES Y PROBABILIDADES
Al analizar muchas situaciones de probabilidad Uuegos por ejemplo) es frecuente ordenar
los diferentes sucesos alternativos y sus correspondientes probabilidades mediante un árbol

donde los vértices corresponden a sucesos, y se colocan en las aristas de forma dirigida los
valores de las probabilidades de que habiéndose dado el suceso de partida pueda ocurrir el
de llegada. Y a partir del árbol se hacen las cuentas pertinentes. La figura adjunta muestra el

árbol que correspondería al juego de tirar primero una moneda y luego un dado. En la teoría
de juegos, que es muy útil en economía, se usan a menudo estas representaciones.

Calcular probabilidades exige claridad para plasmar todos los resultados posibles.

30
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

W. WINGFIELD & A.A. MARKOV: TENIS Y GRAFOS

W. Wingfield patentó un juego llamado Tenis en febrero del 1874. Por otra parte, A.A. Markov
(1856-1922) consideró en teoría de la probabilidad lo que hoy se llaman cadenas de Markov,

es decir, un grafo orientado cuyos vértices representan estados y en cuyos arcos se valoran
transiciones de un estado a otro, dependiendo de las probabilidades del estado de partida pero
no de toda la historia anterior. Wingfield y Markov han quedado unidos por la obra de L.E.
Sadovskii y A.L. Sadovskii M atemáticas y deporte, en la que se usan cadenas de Markov para
analizar juegos de tenis; así, por ejemplo, si se valoran con 0,6 y 0,4 las probabilidades de un
jugador y otro en cada punto.

P la n té e m o n o s u n p r o b le m a re s o lu b le c o n á rb o le s: dadas n c iu d a d e s A (, A r .. ,
A , y c o n o c ie n d o to d o s los c o s te s que se p re c is a ría n para e s ta b le c e r un s e r v ic io
d e c o n e x i ó n e n t r e cad a p a r d e c iu d a d e s (c a rre te ra s, agu a, lu z, gas, te lé fo n o , e tc .),
e stu d ia r cu á l e s l a re d m ás b a ra ta q u e p e r m ita c o n e c t a r to d as las c iu d a d e s m e d ia n ­
te e ste s e r v ic io . E v id e n t e m e n t e , la re d d e « c o n e x ió n e c o n ó m ic a » d e b e r á ser un
á rb o l, p u es se re q u ie re d e u n a c o n e x ió n g lo b a l y d e la n o e x is te n c ia d e c ic lo s (si
e x is tie ra un c ic lo , s u p r im ie n d o u n a d e sus aristas se te n d ría la c o n e x i ó n realizad a
y a u n c o ste m e n o r ).

P o r lo tan to , e l á rb o l d e c o n e x io n e s e n tre las n ciu d ad es ten d rá n - 1 aristas. Se


trazará p rim e r o la c o n e x ió n e n tre dos ciu d ad es que te n g a el m ín im o coste p o sib le .
L u e g o se c o n e c ta rá a u n a d e ellas u n a te r c e r a c u y o c o s te d e c o n e x ió n sea m ín im o
y así su cesiv a m e n te .

¿ Y c ó m o se d e n o m in a a u n c o n ju n t o d e d istin to s g ra fo s q u e so n árb o les? C o m o


ya se p u e d e in tu ir re c ib e n el n o m b r e de bosque. E n la te o r ía d e grafo s . . . lo s árb o les

sí d e ja n v er el b o sq u e .

31
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

GRAFOS Y ÁRBOLES GENEALÓGICOS

Una forma clara y ordenada de vi­


sualizar los datos genealógicos de El
una familia o persona es representar
a los familiares en un grafo en cu­ os { Nev-cMu

yos vértices se colocan fotografías,


nombres y años de parientes direc­
tos, y mediante las aristas se indican
soso sos
fbriarlS.
is v ie .’
«1* hniV.
i«2-t6S6
Pmka*3*
M o fan
KiM m L 2
ir n ,\ m t
Mar). .
:
irania*»
lopaato*

las relaciones filiales. El árbol puede a la a a ■PÍO


' tk
» Kohüw-CoOaaji
« v ‘1
awm EOaatoh
¡?<ltTti
i b
Macal , Q M m i.
. feM»ckw««
ser descendiente si ilustra todos los
descendientes de una pareja o bien
ascendiente si explicita todos los an­
aa q
tepasados de un individuo.
u VI. Sotdua íwwbaa tari

ssals
«.«fettmabafe j
Si en el pasado se realizaban árbo­

les genealógicos dibujando un árbol


mi. Cheto*
con ramas y distribuyendo en él a

los diversos familiares, hoy en día la


claridad de los grafos ha permitido
Man-.
Ü B I
.U— «miara. baiaUaBa Mtotí «atol

representaciones más claras y menos


pintorescas, muchas de ellas informa­
isiliB
tizadas (en diversas webs se pueden

encontrar programas para represen­ tan. 4 Alta».

tar los árboles genealógicos). Actual­


mente también se realizan árboles

genealógicos dedicados al pedigrí de

los perros, los caballos de carreras,


los toros. los partidos políticos rela­
cionados, los estilos musicales, los
idiomas relacionados, etc.

Un m oderno árbol genealógico,


realizado por ordenador y dedicado a
la familia Romanov, y uno elaborado
en 1878, que se centra en una familia
de ficción ideada por el escritor Emilio
Zola, los Rougon-Macquart.

32
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

UN GRAFO DE FAMILIAS MATEMÁTICAS

En la web http://genealogy.math.ndsu.nodak.edu se puede visitar el Mathematics Genealogy


Project que da muchos datos sobre los matemáticos y sus «descendientes» intelectuales, es
decir, personas que han hecho su tesis doctoral con el personaje correspondiente. Al mismo
tiempo, se van incluyendo los doctorandos de estos doctorandos..., y así surge un árbol so­

bre las relaciones investigadoras de todos los matemáticos (en abril de 2010 ya hay 140.982
clasificados).

Mathematics Genealogy Project j


...<■■ .<■ ■ —. . . -■ - - i - " ■■■. ■■■ . ■ ■ ■ ■■ ■

Gaw6 Eider

Quick Search I ¡ Se^ i

1 4 0 9 8 2 records as o f 16 April 2 0 1 0
Viewthe of the genealogy project

La página de inicio de la web Mathematics Genealogy Project.

G ra fo s en la v id a c o tid ia n a

A l m a r g e n d el á rb o l g e n e a ló g ic o q u e a lo m e jo r ya tie n e c o lg a d o e n el c o m e d o r (o
q u izá se d e c id e a h a c e rlo d espu és de le e r e ste c a p ítu lo ), hay esq u em as tip o g r a fo e n
in fo r m a c io n e s d e te le v isió n en las q u e se d an v alores p o r d ías o p o r añ o s d e a c c i­

d en te s, p a ro , c o tiz a c ió n , e tc. A lo m e jo r su re lo j de pu lsera es u n g ra fo d e 1 2 p u n to s


y, p o r o tr a p a rte , diversas f o rm a s p o lig o n a le s c a ra c te riz a n sus cu ad ro s, su v ajilla, sus

a d o rn o s, e tc. E l m u n d o de lo s G P S , de los m ap as o el de lo s ru tó m e tro s d e las w ebs


de In te r n e t o fre ce m a g ñ fico s e je m p lo s de g rafo s: las aristas so n calles o carreteras, los

33
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

p u n to s, lu g ares o ciu d ad es; lo s v é rtic e s d el g ra fo tie n e n n o m b re , las aristas, n ú m e ro s


q u e in d ic a n k iló m e tro s (g rafo e tiq u e ta d o p o n d e ra d o ).

Los mapas de carreteras, com o éste de 1929, son un buen ejemplo de grafo.

A v e c e s lo s grafo s in d ica tiv o s so n a ú n m ás sim p lificad o s. E n las figu ras sig u ien tes

p u ed en v erse dos nuevas in fo rm a c io n e s visuales.

Un h otel d e Tokio utiliza distintos grafos


para indicar cóm o llegar a él d esd e el aeropuerto.

34
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

E s e n el tra n s p o rte d o n d e los g rafo s nos d an la in f o r m a c ió n ya b i e n o rg a n iz a d a

p ara fa c ilit a r n u e stro s tra y e c to s. L o s m ism o s g rafo s ta m b ié n sirv e n p ara p la n ific a r


n u ev as lín e a s o a m p lia c io n e s , nu evas e s ta c io n e s , e tc. E l m ap a d el m e t r o d e N u e v a
Y o r k , p o r su p a rte , in d ic a c o n n itid e z lín e a s (c o n aristas c o lo re a d a s), e sta c io n e s y
e n la c e s p o s ib le s, a u n q u e esta fo r m a d e h a c e r grafos d e m e tr o tie n e su i n ic io e n el

m a p a d e m e tr o d e L o n d re s. E n c a m b io , los g rafo s d e las lín e a s aéreas, e n lo s q u e


d esd e u n m is m o p u n to (u n a e ro p u e r to ) salen u n a m u ltip lic id a d d e lín e a s (to d o s
sus d e s tin o s), re su lta n m u c h o m ás c o m p lic a d o s .
L o s grafo s de tra n sp o rte p re cisan ser m u y claros n o só lo p a ra in d ic a r p o sib les
tray ecto s, sin o ta m b ié n las m ú ltip le s c o n e x io n e s q u e p u ed e n realizarse .

La simplicidad y la claridad son fundamentales a la hora de trazar grafos com o el del plano
del metro d e Nueva York, un servicio qu e da cabida diariamente a millones d e pasajeros.

35
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

EL GRAFO DEL METRO DE LONDRES

A partir de 1909 el director comercial del metro de Londres, Frank Pick, que tenía la respon­
sabilidad del grafismo de la compañía, comprobó la necesidad de ir encargando sucesiva­
mente a diversos diseñadores propuestas de mapas de metro que ayudaran a los viajeros a
moverse en un sistema de líneas cada vez más complejo. Muchos diseñadores fracasaron,
pues sus mapas partían de la localización en la ciudad de las diversas estaciones, causando
gran confusión entre los usuarios sobre la línea (o líneas) entre las que podían escoger. Al

final lo resolvió todo Henry Beck (1903-1974) ingeniero y diseñador. La genialidad de Beck
fue simplificar los trazados, quedarse con la «esencia» del grafo de líneas y comunicaciones
sobre una malla octogonal. Situó las líneas y estaciones de forma que (si era necesario) se
formaran ángulos de 90° o de 45° dando mayor claridad visual.. ., la cual remató pintando
sólo el río Támesis com o referencia externa.

e
Cftwaeeft «crimen

M u c h o s son los esq u em as o rg an izativ o s o je r á r q u ic o s - d e l tip o q u e aparece en


la fig u ra s ig u i e n t e - q u e están p re s e n te s h o y e n d ía e n p r o d u c c io n e s , em p resas o
in s titu c io n e s.
L o s o rg an ig ram as a c la ra n d e p e n d e n cia s, p o sib le s itin e ra rio s , altern ativ as q u e se
p u e d e n c o n sid era r, a lg o ritm o s q u e d e b e n seg u irse . . . ¡O r d e n y clarid ad !

36
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

A m e n u d o el análisis de esto s o rg a n ig ra m a s - c o m o el d e un c o n c e jo m u n icip a l


m o stra d o p o r la fig u ra in fe r io r — a c la ra m u y b ie n las d e p e n d e n cia s y las situ a cio n e s
p ro b le m á tic a s . E l e je m p lo c o r re sp o n d e a u n a o rg a n iz a c ió n re a l en u n p u e b lo la tin o ­
a m e r ic a n o , d o n d e el o m n ip o te n te a lca ld e d e b e e n ca rg arse in c lu so d e u n b o d e g u e ro
y de lo s fo n ta n e ro s d el a y u n ta m ie n to . '

CONCEJO MUNICIPAL |

______ _ 1 .
ALCALDE MUNICIPAL

Registro Secretario Tesorero COMUDE


civil Municipal Municipal en proceso

|Bodeguero Oficina Equipo de Conseije Policía Pilotos


Municipal limpieza Municipal
de Planificación

Si u ste d va a realizar u n v ia je p u ed e h a c e r u n grafo o rg a n iz á n d o lo c o n tie m p o s,


co ste s, e n la ce s, esperas . . . E in c lu so si se sie n ta e n su sofá a le e r L a isla del tesoro verá

c o m o es u n g rafo el q u e in d ica d ó n d e se e s c o n d e el p re cia d o b o tín .


E n los sig u ien tes ca p ítu lo s de este lib ro se p o d rá o b se rv a r c o m o lo s grafos son
ú tiles en te le c o m u n ic a c io n e s , e n In te rn e t, para p la n ific a r c o sto s, lim p iezas, re p a rto s,
re c o g id a s , u r b a n iz a c io n e s, d is trib u c io n e s in te r io r e s d e casas . . . S o n g ra fo s h e c h o s
p o r p ro fe sio n ale s q u e re p e rc u te n e n su calid ad de v id a (calles m ás lim p ias, c o r r e o
m ás ráp id o , b asu ras e lim in a d a s, casas m ás c o n fo rta b le s , ciu d ad es m ás h ab itab les . . . ) .
S i n o es así, ¡re cla m e !

37
INVITACIÓN A LOS GRAFOS

GRAFOS Y ARTE

Con el nacimiento del arte abstracto, los pi ntores y escultores se van alejando de las represen­
taciones de personas, objetos o paisajes para interesarse por el análisis de formas y colores,
correspondientes a relaciones formales abstractas. Del ideal renacentista del cuadro como
ventana donde «ver» el mundo real a la idea surrealista de que «es quien mira quien hace
el cuadro» hay todo un cambio de paradigma. A partir de los influyentes escritos y cuadros

de, por ejemplo, Vasili Kandinski (1 8 6 6 -1 9 4 4 ) o Theo van Doesburg (1 8 8 3 -1 9 3 1 ) las for­
mas geométricas más puras
y los colores más básicos

fueron ganando fuerza en


un arte que crea em ocio­
nes y belleza sin necesidad
de ser reflejo de realidades.

Puntos y líneas (¡grafos!) se


convierten así en elementos

clave de la representación Contra composición con disonancias XVI,


ar té tica. de Theo van Doesburg.

38
C a p ítu lo 2

G r a f o s y c o l o r e s

Illinois es verde, Indiana rosa...


Yo mismo lo he mirado en el m apa, y es toda de color rosa...
M a r k T w ain

E ste ap a rta d o in v ita al le c t o r a v is ita r u n p r o b le m a m u y c o n c r e t o y a p a re n te m e n te


in g e n u o d e la te o r ía de g rafo s: el de la c o lo r a c ió n d e m apas. P e r o c o n él d escu b rirá

c ó m o un re to in te le c tu a l re c re a tiv o p u ed e a v e ce s dar lu g ar a gran d es avances d el


c o n o c im ie n to .

M ap as y c o lo r e s

La m ay o ría de lo s m apas g e o g rá ficos p u e d e n in terp retarse c o m o grafos en lo q u e lo s


v é rtic e s son lo s p u n to s de c o n flu e n c ia de tres o m ás líneas y las aristas son las líneas

d elim itan tes d e cada te r r ito r io o zona. U n p ro b le m a de los elabo rad o res de m apas ha
sido in te n ta r co lo re arlo s sig u ien d o el c rite r io de q u e países o zonas d iferen tes d eb en
te n e r co lo res distintos. D ad a la cantid ad de países o zonas y la red ucid a gam a de c o lo re s
q u e se usan e n la im p re sió n a c o lo r, el c r ite r io d eb ió m o d ificarse y e x ig ir tan sólo que

países c o n fro n tera c o m ú n tu v iesen c o lo r a c ió n d ife re n te .A p a re ce e n to n c e s, de fo rm a


natural, la cu e stió n : dado un m apa cu alq u iera ¿cuál es la m ín im a can tid ad de co lo re s
n e ce saria para co lo re a rlo de fo rm a q u e zo nas c o n fro n tera c o m ú n ten g an c o lo re s di­

feren tes? (se e n tie n d e que la fro n tera n o debe red u cirse a un ú n ic o p u n to ). C o m o los
m apas posibles so n m u y diversos (países, re g io n e s, zonas industrializadas, zonas artísticas,
e tc.) está claro q u e este p ro b le m a d eb e fo rm u la rse e n el c o n te x to g en eral d e los grafos,
es d ecir, se tien e que con sid erar el m apa q u e d escribe c u a lq u ie r grafio p o lig o n al.
P ara e m p e z a r o b se rv e m o s las sig u ien tes figuras. C ad a u n a de ellas precisa, para

s e r c o lo re a d a (sig u ien d o las reg las d el ju e g o ) , e x a c ta m e n te de 1 , 2 , 3 y 4 c o lo re s


re sp e ctiv a m e n te .
A d v ié rta se q u e si ta m b ié n d esea c o lo r e a r la z o n a e x te r io r , n e c e sita 2 , 3, 4 y . . .
4 c o lo re s.

39
GRAFOS Y COLORES

O C D
(a) (b)

ép@
O b s e r v e m o s ah o ra dos figuras m ás c o m p le ja s.
(d )

U n s e n c illo in te n to d e c o lo r a c ió n p o n e de m a n ifie sto q u e c u a tro c o lo re s so n


su ficie n te s.

40
GRAFOS Y COLORES

N ó te s e q u e e n a m b o s casos ta m b ié n c o n u n o d e lo s cu atro c o lo re s (¿cuál?) p o d ría


c o lo re a rs e la cara e x te rn a o d el in fin ito d e lo s m ap as. P o r su p u esto , el p ro b le m a de
c o lo r a c ió n n o d ep en d e de la re p re s e n ta c ió n iso m o rfa q u e p u ed a h a c e rse de u n grafo.

G ra fo s c o lo r e a b le s co n 2 o 3 c o lo r e s

¿ C ó m o d e b e n ser lo s m ap as (los grafo s p o lig o n a le s ) q u e so n c o lo re a b le s c o n tan

só lo 2 c o lo re s ? ¿ Y c o n 3 c o lo re s ? E stas c u e stio n e s n o p re se n ta n m a y o r d ificu lta d y


p u e d e n ser d escritas b r e v e m e n te .A c o n tin u a c ió n se v erá e n p r im e r lu g ar el te o re m a
d e los dos c o lo re s , q u e d ic e lo sig u ie n te :

U n m ap a es c o lo re a b le c o n d os c o lo re s si y só lo si su g r a fo aso ciad o tie n e


to d o s sus v é rtic e s c o n g ra d o p ar y m a y o r o ig u al q u e dos.

C u rio sa m e n te , si el m ap a se co lo re a c o n dos c o lo re s los v é rtic e s de su grafo tie n e n


grad o par, pues si h u b ie se u n v é rtic e c o n grad o im p ar al m e n o s u n a cara lin d aría c o m o
rrú nim o c o n dos caras m ás y, p o r lo tan to , se p recisarían tres co lo re s. P ara estab le ce r el

re c íp ro c o , d e b e n con sid erarse v arios pasos. E n p rim e r lu g ar, si se «tiran» n líneas rectas
al azar so b re u n plano, se d em o strará que son su ficie n te s dos co lo res para c o lo re a r
e l m ap a lin eal resu ltante (¡acu érd ese d el tablero de ajed rez!). Para ello se utilizará el

m é to d o de d e m o stra ció n p o r in d u c c ió n , que con siste e n p ro b ar el p rim e r caso n = 1


y v er q u e si algo vale para u n v alo r n ta m b ié n valdrá para el sig u iente v alo r n + 1.

P ara n = 1 u n a re c ta (a) el resu ltad o es triv ial. S u p o n g a m o s q u e e l resu ltad o vale


p ara n re ctas (b) y n o s c e n tr a m o s e n e l m a p a c o r r e s p o n d ie n te a n + 1 re cta s (c ).

S u p r im ie n d o una de las rectas q u e d a u n m a p a c o n n re cta s, c o lo r e a b le a dos c o lo re s


(in d u c tiv a m e n te ) y e n to n c e s , al a ñ a d ir la r e c ta n + 1, se d e ja n lo s m is m o s c o lo re s

41
GRAFOS Y COLORES

e n las re g io n e s p o r e n c im a (o a la d e re c h a ) d e la re c ta añad id a y se c a m b ia u n o p o r

o tro e n las re g io n e s d e l o tr o lad o . E n t o n c e s se t i e n e el c a s o n + 1 c u b ie r t o c o n

s ó lo d o s c o lo re s . E l le c t o r p u e d e ju s t if ic a r mutatis m utandi q u e ta m b ié n t o d o m ap a
d e te r m in a d o p o r n c ir c u n fe r e n c ia s d is trib u id a s al azar e n u n p la n o es c o lo r e a b le
c o n d os c o lo r e s . N ó te s e q u e , ta n to e n el caso d e re cta s c o m o e n el d e c ir c u n fe ­
re n cia s, el g ra fo re s u lta n te tie n e v é r tic e s c o n g ra d o par. E n c u a lq u ie r g ra fo c o n
v é rtic e s d e g ra d o p ar s u p e r io r al dos, al s u p r im ir u n c ic lo o u n a ca d e n a , el g ra fo
re su lta n te sigue te n ie n d o v é r tic e s d e g ra d o par, y c o m o to d o g ra fo d e este tip o

a d m itir á u n a r e p r e s e n ta c ió n is o m o r fa fo r m a d a p o r re c ta s y c írc u lo s . E l re su lta d o


d e lo s d os c o lo re s q u e d a aclarad o .
R e s p e c t o de la c o lo r a c ió n , e n m u ch a s o ca sio n e s sólo in teresa co n sid erar los grafos
c o n grad o a lo su m o 3 e n cada v é rtic e : si h u biese u n v é rtice V c o n grad o m a y o r q u e 3,
trazand o u n círcu lo C d e c e n tro V q u e n o c o r te a n in g ú n o tro v é rtic e , al su p rim ir los
trazos d el in te r io r d el c ír c u lo aparecería u n n u e v o grafo c o n v é rtic e s d e g ra d o 3 c o ­
rresp o n d ien tes a las in te rse c c io n e s de C c o n las aristas prim itivas. Si se co lo re a e n to n c e s
este m apa, al su p rim ir el c írc u lo y v o lv e r al g ra fo in icia l, el p ro b le m a estará resu elto, tal

y c o m o m u estran las figuras siguientes. D e este m o d o , a e fe cto s de c o lo ra c ió n , a veces


n o s p o d em o s re strin g ir a co n sid erar grafos p o lig o n ales c o n grad o 3 en cada v é rtice .

E l te o re m a d e los tres c o lo re s , que re q u ie re u n a ju s t ific a c ió n m ás c o m p lic a d a


q u e aq u í se o m ite , d ic e lo sig u ie n te :

U n g r a fo p o lig o n a l (c o n v é rtic e s d e g r a d o 3) es c o lo re a b le c o n tres c o lo re s


si y só lo si cada c a ra está lim ita d a p o r u n n ú m e ro p ar d e aristas.

C o n o c id o s los g ra fos c o lo re a b le s c o n 2 o 3 c o lo re s y h a b ié n d o se p ro n to v isto


q u e 5 c o lo re s e ra n su ficie n te s, fu e u n g ra n re to s o lu c io n a r e l te m a de los 4 co lo re s .
H a o c u r r id o m u ch a s v eces: u n caso c o n c r e t o p u e d e ser el m ás d ifíc il.

42
GRAFOS Y COLORES

GUARDAS EN MUSEOS Y COLORACIÓN DE GRAFOS

La cuestión de distribuir bien a los guardas en las salas de un museo inspiró a Víctor Klee en
1973 el problema especulativo siguiente: si se tiene una planta de museo en forma poligonal
con n paredes y se quieren colocar guardas que «vean» todas las paredes sin moverse, ¿cuántos
se necesitan? En la primera figura puede verse un polígono convexo muy fácil de vigilar con un
guarda en una esquina, pero un polígono cóncavo, como el de la figura siguiente, exige muchos

más. El resultado es que si hay n paredes es suficiente colocar estratégicamente [n / 3] (donde


[ ] indica parte entera de la división, es decir, dividir y suprimir decimales).

Lo curioso del tema es que el anterior resultado se justifica viendo que el grafo formado por la

triangularización de la sala asociada a los vértices (trace las diagonales convenientes entre ellas)
es un grafo cuyos vértices se pueden colorear con tres colores de forma que vértices adyacentes
tengan colores distintos.

C u a tro c o lo r e s son s u fic ie n te s

E n 1 8 5 2 F ra n cis G u t h r ie , o b se rv a n d o m a p a s, tu v o la in t u ic ió n d e q u e e ra p o sib le

c o lo re a rlo s c o n c u a tro c o lo re s d e fo r m a q u e zon as c o n fro n te ra c o m ú n tu v ie ra n

c o lo r e s d ife re n te s . C o m o F ra n cis ya h a b ía a c a b a d o sus estu d io s u n iv e rsita rio s le


m a n d ó u n a n o ta so b re esta c u rio sa c u e s tió n a su h e r m a n o F r e d e r ic k , q u e p o r a q u e l
e n to n c e s seg u ía u n cu rso d e m a te m á tic a s c o n el r e c o n o c id o p ro fe so r A u g u stu s de
M a r g a n . N o s a b ie n d o dar u n a re sp u esta, D e M o r g a n e x p lic ó el p ro b le m a a o tro s

c o le g a s, c o m o S ir W illia m H a m ilto n . E n 1 8 7 8 A rth u r C a y le y p re se n tó fo rm a lm e n te


este re to a la L o n d o n M a th e m a tic a l S o c ie ty , q u e d a n d o así el p ro b le m a a b ie rto a la

c o n s id e r a c ió n d e to d o s.

43
GRAFOS Y COLORES

Los matemáticos Francis Guthrie (a la izquierda), quien planteó la posibilidad d e los mapas d e
cuatro colores, y Arthur Cayley, quien presentó el reto a la London Mathematical Society.

E n 1 8 7 9 se p u b lic ó u n a r tíc u lo d e m o s tr a n d o q u e , en e fe c t o , c u a tro c o lo re s


e ra n s u ficie n te s. L a in g e n io s a e x p lic a c ió n se d e b ía a A rth u r B . K e m p e , q u e era un

a b o g a d o de L o n d res. E n tre 1 8 7 9 y 1 8 9 0 (¡o n c e añ o s!) la s o lu c ió n de K e m p e se d io


c o m o b u en a y, p o r lo ta n to , el p ro b le m a d e lo s cu a tro c o lo re s se c o n sid e ró resu elto .
L a sorp resa su rg ió e n 1 8 9 0 c u a n d o P.J . H e a w o o d p u so e n e v id e n c ia u n fa llo (n o

re so lu b le ) e n la s o lu c ió n d e K e m p e , de m o d o q u e de n u e v o el p r o b le m a q u e d ab a

p e n d ie n te de s o lu ció n . E l p ro p io H e a w o o d y m u ch ísim o s o tro s d e d ica ro n e n to n c e s


m u c h o s añ o s y m u ch o s e sfu e rz o s a in te n ta r p ro b a r la c e rte z a del resultad o. N a d ie
p u d o e n c o n tr a r n u n c a u n m ap a q u e n e c e sita ra c o m o m ín im o c in c o c o lo re s . . . P o r
lo ta n to , era ló g ic o ap o star p o r la v alid e z de q u e c o n c u a tro c o lo re s d e b ía d e ser

s u fic ie n te . C o m o s ie m p re o c u r r e e n m a te m á tic a s , la v e n ta ja de a ta c a r u n p ro b le m a
n o re su e lto lle v a al d esarro llo d e m u c h o s o tro s resu ltad o s q u e au n q u e n o resu elv an
el re to in icia l sí sirv en en o tro s c a m p o s (g e o m e tría , to p o lo g ía , c o m b in a to r ia . . . ) .
C u r io s a m e n te , e n m apas situ ad o s so b re su p e rficie s m ás raras q u e u n p la n o o u n a
esfera, sí q u e se p u d o d em o stra r cu á n to s c o lo re s eran s u ficie n te s.A sí, p o r e je m p lo , e n
u n to ro - q u e tie n e fo rm a d e ro sq u illa o n e u m á t i c o - se n e c e s ita n sie te c o lo re s y e n

44
GRAFOS Y COLORES

DENES KÓNIG (1884-1944)

El matemático húngaro Denes Konig estudió en Budapest y Gottingen. Fue en la última localidad
donde quedó fascinado por las conferencias de Minkowski sobre el problema de los cuatro colo­
res. Konig decidió dedicar toda su vida investigadora y docente a la teoría de grafos, escribiendo
un tratado sobre grafos en 1936 que ayudó muchísimo a popularizar el tema en todo el mundo.
No pudo resolver el problema de los cuatro colores ... pero resolvió muchos otros.

u n a cin ta d e M o b iu s (que surge al un ir, d and o m ed ia v u e lta , los lados c o r to s d e un


re ctá n g u lo largo ) se n e c e sita n seis c o lo re s .T a m b ié n se d io u n a d e m o stra ció n c o r r e c ta
de q u e c in c o c o lo re s eran su ficie n te s y se c a ra c te riz a ro n lo s m ap as c o lo re a b le s c o n

dos o tres c o lo re s . . . P e r o el caso d e los c u a tro c o lo re s e n m ap as (d el p lan o o d e la


esfera) seg u ía ag u ard an d o s o lu c ió n . ¡Y la rg a fu e la espera!
A p a rtir d e 1 9 5 0 y a se p u d o v e r q u e m ap as c o n m e n o s d e 3 6 países se p o d ía n
c o lo r e a r c o n c u a tro co lo re s . E l a le m á n H e in r i c h H e e s c h , s ig u ie n d o las id eas d e
K e m p e , in tu y ó q u e las n u evas p o te n c ia lid a d e s de lo s o rd e n a d o re s q u iz á p o d ría n

ayu d ar a atacar este p r o b le m a e n el q u e el h e c h o d e c o n sid e ra r « cu a lq u ie r m apa»

lleva a d is tin g u ir m u ch ísim a s c o n f ig u ra c io n e s p o sibles.


E n tr e 1 9 7 0 y 1 9 7 6 los m a te m á tic o s K e n n e th A p p e l y W o lfg a n g H a k e n de la U n i ­
versidad d e Illin o is e n U rb a n a -C h a m p a ig n lo g ra ro n , c o n la ayuda de u n c o m p u ta d o r
y d istin g u ie n d o m ile s de casos, d ar la b u e n a

n u e v a: « C u a tro c o lo r e s s o n s u ficie n te s» . E l

a c o n te c im ie n to fu e ta n c e le b ra d o q u e e l ser­
v ic io p o stal d e E stad o s U n id o s hasta realizó
u n d iseñ o para e stam p ar sellos de cartas c o n
e sa m ism a frase.
Si b ie n se h a n d ad o p re s e n ta c io n e s m ás

refin ad as d el re s u lta d o d e A p p e l y H a k e n ,
n a d ie h a s ta el m o m e n t o ha lo g ra d o e lu d ir
la in trin c a d a e n u m e ra c ió n d e caso s, es d ecir,
e n c o n tr a r a rg u m e n to s q u e sin ayudas c o m -

Kenneth Appel y Wolfgang Haken


en una fotografía tomada
en la década de 1970.

45
GRAFOS Y COLORES

p u ta cio n a le s re so lv iera n la c u e stió n . E sta in c lu s ió n de las c ie n c ia s d e la c o m p u ta c ió n


e n d e m o stra cio n e s m a te m á tic a s (m ás allá d e los co lo re s) h a a b ie r to u n n u e v o para­

d ig m a e n el m u n d o d e las d e m o stra c io n e s m atem áticas clásicas. E n 1 9 9 7 R o b e r t -


son, San d ers, S e y m o u r y T h o m a s lo g ra ro n u n a a c tu a liz a c ió n de esta d e m o str a c ió n
u san d o ta n to v ie ja s ideas c o m o n u e v o s re cu rso s c o m p u ta c io n a le s . S in e m b a r g o , una
d e m o s tr a c ió n «clásica» sig u e aú n p e n d ie n te .
P o s te r io r m e n te , h an su rg id o n u ev o s p ro b le m as de c o lo r a c ió n . P o r e je m p lo , H e r -
b e r t T a y lo r ha s u g e rid o g e n era liz a r el p ro b le m a d e los cu a tro co lo res d e la fo rm a
s ig u ie n te : ¿ cu á n to s c o lo re s so n im p re s c in d ib le s p ara c o lo r e a r u n m ap a e n e l q u e

ca d a país o zo n a s a c o lo re a r e stá fo rm a d o p o r m p a rte s d e sc o n e cta d a s, su p o n ie n d o


q u e to d o s lo s te r r ito r io s d e u n m is m o país hayan de ser d el m is m o c o lo r y las r e ­
g io n e s d el m is m o c o lo r n o c o m p a rta n fro n te ra c o m ú n ? C u a n d o m = 1 se re c u p e ra
el p ro b le m a d e lo s cu atro co lo re s . H e a w o o d d e m o stró e n 1 9 8 0 q u e para m = 2 se
p re cisan 12 colores. Para m = 3 , H . T a y lo r h a d em o stra d o la n e c e sid a d de 18 colores y
para m = 4 se p re cisa n 2 4 colores. P ara m 2 : 5 existe la c o n je tu r a d e q u e 6 m serán

su ficie n te s c o lo re s , p e ro este p ro b le m a aú n está a b ie r to . O tr o s p ro b le m a s diversos


so b re c o lo r a c ió n de mapas c o n stitu y e n h o y u n corpus d o ctrin a l d e la te o ría d e grafos
q u e sig u e acap aran d o el in terés de los in v estigad o res.

INFINITOS COLORES EN EL ESPACIO

O
n= 1
) ®
n=2

n=4

Si en lugar de mapas en el pla­


no se consideran cuerpos en el
espacio que se desean colorear

de forma que cuerpos con un

trozo de «cara común» tengan color diferente, la sorpresa es


mayúscula. No es que cuatro o seis colores sean suficientes,
sino que se precisarán ... infinitos colores, como se puede ver
en esta secuencia dibujada por C. Alsina y R.B. Nelsen en 2006.
n= 6

46
GRAFOS Y COLORES

UN PROBLEMA PLANTEADO POR PAUL ERDÓS

¿Cuál es el número mínimo de colores que se precisan para colorear un plano de manera que
cualquier par de puntos distantes una unidad se encuentren en regiones de diferente color?
Leo Moser verificó que cuatro seguro que se necesitan... ¿son suficientes?

E l n ú m e ro c r o m á tic o

D e la m ism a m a n e ra q u e se h a c o n sid e ra d o la c o lo r a c ió n de caras de lo s g rafo s, se


p u e d e c o n sid e ra r la c o lo r a c ió n d e aristas o d e v é rtic e s.
U n a coloración d e lo s v é rtic e s V (G ) d e u n g r a fo G , d ad o u n c o n ju n t o de c o lo re s

C , c o n siste e n a sig n a r a cada v é r tic e u n c o lo r de C de fo rm a q u e v é rtic e s c o n e c ta d o s


p o r u n a arista re c ib a n c o lo re s d iferen tes. E n este c o n t e x t o , se d e fin e el número cromático
del g rafo G c o m o X ( G ) : el m ín im o n ú m e ro d e c o lo re s n e c e sa rio s para c o lo r e a r G
sig u ie n d o esta r e s tr ic c ió n d e v é rtic e s a d y acen te s c o n co lo res d istin to s.
S i G tie n e al m e n o s u n a arista d e b e ser X ( G ) m a y o r o igu al q u e 2 y, e v id e n te ­

m e n te , X ( G ) n o p o d rá su p erar n u n c a el n ú m e ro de v é rtic e s V (sería u n caso e x tre m o

p in tar cada v é r t ic e c o n u n c o lo r d is tin to ). P o r su p u esto , el n ú m e ro c r o m á tic o es


u n in v a ria n te d ad o q u e g ra fo s to ta lm e n te e q u iv a le n te s (iso m o rfo s ) tie n e n el m is m o
n ú m e r o c ro m á tic o .
O b s e r v e a h o ra los c in c o grafo s s ig u ie n te s:

E n el caso d e los n v é rtic e s alin ead o s e l n ú m e ro c ro m á tic o será 2; basta a lte rn a r

co lo re s. E s to ta m b ié n será v erd ad e n c u a lq u ie r á rb o l. E n el caso de u n c ic lo p u ed e


ap reciarse q u e si h a y u n n ú m e r o p ar de v é r tic e s el n ú m e ro c r o m á tic o es 2 , p e ro si
h a y u n n ú m e ro im p a r d e v é r tic e s e l c r o m á tic o d e b e v a le r 3. F in a lm e n te , e n e l caso
d e las ru e d a s el n ú m e r o c ro m á tic o es 3 si e n el c ic lo e x t e r i o r hay u n n ú m e ro p ar de
v é rtic e s y 4 si este n ú m e ro es im par.

M e d ia n te e l c o n c e p t o de «dualidad» p u e d e pasarse de u n tip o de g rafo a o tro y


usarse tem as de co lo res e n caras e n tem as c ro m á tic o s d e v é rtic e s.

47
GRAFOS Y COLORES )

L o in te re sa n te es que e n lu g ar de c o lo re s p u e d e n te n e rs e d ete rm in a d a s c a te g o ­
rías lin g ü ísticas o a trib u to s y q u e lo s d ife re n te s g ru p o s de v é rtic e s d e ig u al c o lo r o
c a te g o ría fo r m a n una c la s ific a c ió n . E sto o c u r r e e n las e la b o ra c io n e s d e listas.

Para c o lo r e a r lo s v é rtic e s d e los g ra fo s se sig u e n o r m a lm e n te el algoritmo austero,


q u e c o n s is te en o rd e n a r los v é r tic e s e n u m e rá n d o lo s , asig n ar u n p r im e r c o lo r al
p r im e r o d e la lista, lu e g o dar c o lo r al se g u n d o (si es a d y a c e n te al p rim e r o se d e b e rá
c a m b ia r d e c o lo r y si n o lo es, re p e tir to n a lid a d ), y así su cesiv a m e n te . P e r o m u c h o
cu id ad o , p o rq u e este a lg o r itm o n o n e c e sa ria m e n te lle v a al n ú m e ro c r o m á tic o y, p o r

lo ta n to , se im p o n d rá u n a re v isió n para lo g ra r m in im iz a r re a lm e n te el n ú m e ro de
co lo re s .
E n las fig u ra s s ig u ie n te s p u ed e a p re c ia rse el caso de u n g r a fo c o r r e s p o n d ie n te a
u n c u b o en el que se h a lo g rad o pasar d e la c o lo r a c ió n d e 4 c o lo re s re su ltan te de
a p lic a r el a lg o r itm o a u n a b e lla s o lu c ió n c o n tan só lo 2 c o lo re s.

1 4 a b

1 l a b

48
GRAFOS Y COLORES

D e h e c h o , el a lg o r itm o a u s te ro lo ú n ic o q u e p u ed e aseg u rar e n c u a n to a c o ­

lo r a c ió n es q u e c o m o m á x im o se usarán el m á x im o de lo s grad o s d e los v é rtic e s


m ás u n o . H a lla r a lg o ritm o s e fic ie n te s d e c o lo r a c ió n n o es, n i m u c h o m e n o s , u n
p ro b le m a triv ia l.
E s te c a p ítu lo h a p e rm itid o v e r algo fr e c u e n te e n m a te m á tic a s: u n re to q u e e m ­

pieza c o m o u n ju e g o p u ed e ser m u y estim u lan te.

COLORES, GRAFOS Y POEMAS

En ocasiones la inspiración poética queda arruinada por los acontecimientos posteriores a la


composición de la rima. Éste fue el caso del poeta inglés J.A. Lendon que, sorprendido por la
afición de muchas personas por intentar probar la suficiencia de cuatro colores para colorear

los grafos, realizó el siguiente poema:

Cuatro colores usan los matemáticos d e emblema


ansiosamente regiones colocando

deseando obtener el teorema


donde siguen sin remedio fracasando.

La historia ha quitado todo valor a los versos. Costó tiempo y esfuerzos. pero el teorema de los

cuatro colores ahí está.

49
I

!
C a p ítu lo 3

G r a f o s , c i r c u i t o s

y o p t i m i z a d o n

Q uiero conseguir que at errice un hom bre en la Lu n a y que vuelva sano


y salvo a la Tierra, y que se lleve a cabo dentro de esta década.
J o h n F. K e n n e d y , 2 5 de m ay o d e 1 9 6 1

D ios mío, ahora s í que lo tenernos que hacer de verdad.


R o b e r t F F r e ita g (N A S A )

E n la seg u n d a m ita d d el siglo x x la te o ría de grafo s, al m a rg e n d e te n e r u n esp ectacu ­

lar d esa rro llo m a te m á tic o , a d q u irió u n a n u ev a d im e n sió n al fo rm a r p a rte d e m u ch as


ap licacio n e s relacio n ad as c o n la p la n ific a c ió n y la o p tim iz a c ió n .A este d esarro llo se
u n ie r o n lo s av ances t e c n o ló g ic o s y e l flo r e c ie n te c a m p o d e las cien cias de la c o m p u ­

ta c ió n , p e ro n u n c a c o m o e n to n c e s la id ea d e lo g ra r s o lu c io n e s ó p tim as, e n tie m p o o


e n co ste s, h ab ía su scitad o tal b ú sq u e d a d e m é to d o s y a lg o ritm o s e fic ie n te s . E l g ran
p ro g ra m a de la N A S A para e l la n z a m ie n to d el A p o lo II, la re c o g id a d e basuras y la

lim p iez a e n gran d es ciu d ad es, las cad en as p ro d u ctiv as y d e d istrib u c ió n d e c o c h e s o


de a lim e n to s, b u sc a ro n m é to d o s c o n v e n ie n te s para p ro p o n e r buenas so lu c io n e s. L a
in v e stig a c ió n o p erativ a b r illó c o n e sp le n d o r y la te o ría d e grafos su scitó u n in te ré s
q u e aú n sig u e v ig e n te . E s te c a p ítu lo le in v ita a ap re cia r las p o te n c ia lid a d e s de esta
te o ría e n p ro b le m as p rá ctico s de o p tim iz a c ió n .

C ir c u ito s e u le r ia n o s

D a d o u n g ra fo c o n e x o h allar u n circuito de E u ler (o e u le ria n o ) es id e n tific a r si es


p o sib le p a rtir de u n v é r tic e d el g rafo y reg resar a él r e c o r r ie n d o todas las aristas d el
g ra fo u n a sola v ez (los v é rtic e s p u ed e n rep etirse, p e ro las aristas n o ) .

E n la p rim e r a d e las figuras sig u ie n te s se p u e d e o b se rv a r u n c ir c u ito d e E u le r,


m ie n tra s q u e e n el seg u n d o g r a fo n o es p o s ib le h allar tal c irc u ito .

51
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

E u le r lo g r ó aclarar p e rfe c ta m e n te cu an d o u n g ra fo c o n e x o es u n c ir c u ito e u le -


r ia n o c o n sid e ra n d o el c o n c e p to clave d e grados (o v ale n cia) de lo s v é rtic e s q u e so n
el n ú m e r o de aristas c o n c u r r e n te s e n ello s. L a clave d el a s u n to v ie n e dada p o r el

t e o r e m a d e E u le r , q u e d ic e lo sig u ie n te :

« U n grafo c o n e x o c o n tie n e u n c ir c u ito e u le ria n o si y só lo si to d o s los v é rtic e s


tie n e n u n g ra d o par».

D e b e su bray arse q u e c u a n d o h a y c ir c u it o s d e E u le r to d a a ris ta d e b e «e m p a re ­

ja rs e » c o n o tra e n el r e c o r r id o y d e ah í resu lta n a tu ra l q u e e n lo s v é rtic e s c o n c u r r a


u n n ú m e r o p a r d e a rista s, es d ecir, d e g ra d o s p ares. S a b ie n d o este re su lta d o es
in m e d ia to , d esp u és d e c o n t a r lo s g ra d o s d e lo s v é r tic e s , d ic ta m in a r si h ay c ir c u ito
e u le ria n o . P e r o o tro te m a m u c h o m ás d ifíc il p u ed e ser h a lla r e fe c tiv a m e n te d ic h o
c irc u ito .

CIRCUITOS EULERIANOS RECREATIVOS

Un juego clásico de matemática recreativa con lápiz y


papel es disponer de dibujos de grafos y ver si es po­
sible que el lápiz recorra desde un vértice (sin levan­

tarse del papel) todas las aristas una sola vez y vuelva
al punto de partida, es decir, circuitos eulerianos de
sobremesa ideales para servilletas de papel. Pruebe
con la figura.

52
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

E l p r o b le m a d el c a rte ro c h in o

L a ru ta id e a l d e u n c a rte ro in te lig e n te q u e d esea h a c e r b ie n su tra b a jo (re c o rre r


to d a s las ca lle s e n las q u e d e b e d e ja r c artas) será aq u e lla e n q u e cad a c a lle s ó lo
d e b a an d arse u n a v ez. S i al r e c o r r id o d e calles se aso c ia el g ra fo c o r re s p o n d ie n te
e n to n c e s lo id e a l es b u s c a r el c ir c u ito d e E u le r q u e se h a d e s c rito an tes. P e r o si el

circ u ito e u le ria n o n o existe, d eb erán re p e tirse algunas calles p ro cu ran d o, eso sí, h a c e r
las m ín im a s r e p e tic io n e s . C o m o este p ro b le m a fu e e stu d ia d o p o r el m a te m á tic o
c h in o M e ig u G u a n e n 1 9 6 2 , se h a p o p u la riz a d o c o n el n o m b r e d e «el p ro b le m a
d el c a rte ro c h in o » .

Si m ira a te n ta m e n te las figuras an terio res o b serv ará que hay dos v é rtic e s de grado
3; p o r lo tanto, ya sabe q u e n o será p o sib le u n c irc u ito e u le ria n o . S in e m b a rg o , e n la
seg u n d a figura p u e d e n o ta r que c o n el tr u c o d e in tro d u c ir tan só lo una nu eva arista
(m arcad a c o n u n a lín e a d isco n tin u a ) y a tie n e u n c irc u ito e u le ria n o c o n la tra y ecto ria
in d icad a, e n la q u p n i c a m e n t e u n a c a lle se r e c o r r e dos v e ce s (5 y 6 ). É ste es el m é to ­
d o para re s o lv e r el p ro b le m a d el c a r te r o c h in o , lo cu al se d e n o m in a eitlerizar el grafo.
A s í p u es, para q u e p u ed a d e c ir aq u e llo d e q u e «el e u le riz a d o r q u e lo e u le ric e b u e n

e u le riz a d o r será» p ro c e d a así: si n o h a y c ir c u ito de E u le r añada las m ín im a s aristas


n e ce sarias d u p lica n d o algu n as d e las e x iste n te s h asta te n e r u n c irc u ito e u le ria n o .

53
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

E n las figu ras sig u ie n te s se p u ed e o b se rv a r u n a e u le r iz a c ió n p o sib le y la tra y ec­


to ria fin a l d el cartero .

M á s allá d e los ca rte ro s, el p ro b le m a d e s c rito aquí tien e grand es a p lic a c io n e s en

to d o tip o d e rep arto s (o re c o g id a s ). E n las gran d es ciu d ad es, desde la lim p ieza d e las
calles hasta to d o tip o d e rep arto s c o m e rc ia le s , d isp o n e r d e buen as rutas d e a c tu a c ió n
v ia ria es u n te m a e c o n ó m ic o y la b o ra l d e g r a n in te ré s. A fo rtu n a d a m e n te , lo s c o m ­
p u ta d o re s ayu d an h o y e n día al d iseñ o e fic ie n te de estas rutas.

C ir c u ito s h a m ilto n ia n o s

C o n sid é re se e n u n g rafo c o n e x o el s ig u ie n te p ro b le m a : ¿se p u e d e h allar u n re c o rrid o ,


p a rtie n d o d e u n v é r tic e , q u e a trav és d e algu n as aristas p e rm ita pasar p o r to d o s los
v é rtic e s u n a sola v ez y reg resar al v é r tic e d e p artid a? S i este r e c o r r id o es p o sib le se
le d e n o m in a circuito ham iltoniano.

E n la fig u ra a n t e r io r el tra y ec to D A B C E D sería h a m ilto n ia n o . A u n q u e se «pa­


re c e n » , n o se d e b e n c o n fu n d ir lo s c ir c u ito s h a m ilto n ia n o s c o n lo s d e E u le r : e n los
c irc u ito s e u le ria n o s ú n ic a m e n te p o d ía pasarse u n a v ez p o r las aristas (re c u e rd e los

54
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

p u en tes d e K o n ig s b e rg ), m ie n tra s q u e e n el caso d e lo s h a m ilto n ia n o s lo q u e n o


p u ed e re p e tirse so n los v é rtic e s.

E n m u c h o s casos n o e x is tirá u n c ir c u ito h a n ú lto n ia n o , m ie n tra s q u e e n o tro s


p u ed e h a b e r v ario s. E n la fig u ra, D A B C E D y D C E B A D lo son, p o r e je m p lo . P o r
su p u esto , si se tie n e u n o d e estos c irc u ito s ta m b ié n se p u ed e co n sid e ra r u n re c o r r id o
e n se n tid o inverso.

A pesar d e la d ificu ltad q u e p re se n tan los grafo s gran d es para d e te rm in a r circu ito s
h a m ilto n ia n o s , el p ro b le m a es d e g ra n in terés p ara la o rg a n iz a c ió n d e v ia je s, para
las re co g id as de to d o tip o , para la d is trib u c ió n d e m e rcan cías e n los su p e rm e rca d o s
d e u n a cad en a, etc.

UN INVENTO DE 2 GUINEAS

Si bien la idea inicial de estos circuitos en grafos se debe a Thomas Kirkman (1806-1895), el
matemático que los popularizó e investigó fue el irlandés William Rowan Hamilton (1805­
1865). En 1859 Hamilton tomó un dodecaedro (que es el poliedro regular con 20 vértices),
puso 20 nombres de ciudades en estos vértices y planteó el juego de hallar un recorrido sobre
el dodecaedro que partiendo de una ciudad regresara a la misma habiendo visitado las otras 19

ciudades una sola vez. Entusiasmado con su propio juego, «vendió» la idea a un fabricante de
juguetes el cual le abonó la ridicula cantidad de 2 guineas. ¡Las buenas ideas no siempre reciben
el reconocimiento económico que se merecen!

55
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

MÉTODO DEL ÁRBOL

En las figuras que ilustran este recuadro se aprecia cómo se puede asociar al grafo inicial

ABCD un árbol completo de rutas posibles para hallar circuitos hamiltonianos que, partiendo
de A, regresen a A tras haber pasado por B, C y O una sola vez. La enumeración de los circui­
tos hamiltonianos se complica; así, en cada caso tenemos un grafo completo con n vértices de
cada ciudad (y hay n) se va a n - 1 ciudades y de cada una de ellas a n - 2 ..., hasta el regreso.
Por consiguiente, en cada uno de los casos tenemos (n - 1 ) (n-2) (n - 3)... 3 ■2 •1 rutas. Recordan­
do que el factorial de un número natural es el producto del mismo por todos sus anteriores hasta

1 (6! = 6 - 5 -4 - 3 - 2 -1) resultan (n - 1)! circuitos. Pero al poderse recorrer estos circuitos en
sentido inverso salen la mitad de diferentes ( n - 1)!/2 ...; sin embargo, estos números son
enormes: sólo con n = 6 ya serían (6 - 1)! /2 = 60 recorridos.

E l p r o b le m a d e l v ia ja n t e

E n el ap artad o a n te r io r se h a n ab o rd ad o los p o sib le s c irc u ito s h a m ilto n ia n o s para

p a rtir d e u n v é r tic e , r e c o r r e r to d o s los v é r tic e s p asand o p o r ello s u n a sola v ez y


reg resar al p u n to de p artid a. E n la m a y o r p arte d e las a p lic a c io n e s n o só lo se tie n e
el g rafo , sin o q u e h a y v alo res aso ciad o s a las aristas (co ste d el d esp lazam ie n to , k iló ­

m e tro s . ..) y , p o r lo ta n to , n o se d esea ú n ic a m e n te h a lla r u n c irc u ito , sin o m in im iz a r


costes o tie m p o o k ilo m e tra je .
P ié n se se e n el cartero , el v ia ja n te v e n d e d o r o el d is trib u id o r d e refresco s; to d o s
d esean h a c e r su tra b a jo y re g re sa r a casa h a c ie n d o el m ín im o r e c o r r id o .Y cu a n d o
u sted o rg a n iz a sus v a ca c io n e s esta c u e stió n ta m b ié n es d e su in te ré s (p u ed e q u e re r
realizar d esp lazam ien to s e n el m e n o r t ie m p o p o sib le , o c o n el m ín im o c o s te a u n -

56
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

ALGORITMO DEL VECINO MÁS CERCANO

Imagine que ABCD son ciudades y los números de las aristas son kilómetros y usted parte
de A. Tiene tres alternativas de 300 km, 500 km y 600 km; elija la más cercana, D. De ahí tiene
las opciones de 350 km y 400 km; elija la más cercana, B. Desde B debe ir a Cy luego regresar

a A. Este es un tipo de los llamados algoritmos avaros pues, paso a paso, se escoge la opción
más avariciosa (menor coste, menor tiempo, menor distancia . . .) . Este algoritmo es una forma

de ordenar una ruta pero no garantiza que globalmente dé siempre la solución óptima. Una
alternativa (tampoco óptima) es la del algoritmo d e las aristas clasificadas, en el que las aristas
que se van añadiendo en la determinación del circuito son elegidas en orden de incremento de
pesos, evitando añadir circuitos que impidan tener el recorrido hamiltoniano.

D 4 0 0 km c

que sean m ás largos, e tc .). E n el cap ítu lo 5 se d em u estra q u e este te m a es clave en


p ro g ra m a c ió n lin eal.

L a c o m p le jid a d de reso lv e r el p ro b le m a d el v ia ja n te p a ra g ran d es grafos h a c e


d e él u n c a so e m b le m á tic o de lo s d e n o m in a d o s p ro b le m a s N P -c o m p le t o s , es d ecir,
se c o n sid e ra q u e n u n c a será p o sib le e n c o n tr a r u n a lg o ritm o «rápido» p ara o b te n e r
s o lu c io n e s ó p tim as. Las c ie n c ia s de la c o m p u ta c ió n h a n c o n sid e ra d o el c o n c e p to
de «rapidez» a lg o rítm ic a e n re la c ió n a la e je c u c ió n d e p ro g ram as in fo rm á tic o s y el
tie m p o n e c e s a r io p a ra e sta e je c u c ió n .

ALGORITMO DE KRUSKAL

Joseph Bernard Kruskal (1928), un analista combinatorio de los Laboratorios Bell formado en la
Universidad de Princeton, ideó hacia los años cincuenta un algoritmo remarcable: añadir aristas

por orden de coste más económico hasta generar un árbol de coste mínimo.

57
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

C á e n os c r ític o s

E n m u ltitu d d e situ a cio n e s reales in te re sa pasar d e grafos a dígrafo s o g raj o s d irig idos,

a ñ ad ien d o flech as a las aristas para in d icar u n a d ete rm in a d a d ireccio n a lid a d o s e c u e n ­

cia. E n la p rim e r a fig u ra in fe r io r el d íg ra fo p o d ría re p rese n ta r re c o r r id o s e n ca lle s de


d ir e c c ió n ú n ica. E n la seg u n d a fig u r a el (m ism o ) d íg rafo p o d ría estar re p rese n ta n d o
u n a serie de tareas (A , B , C , D , E ) q u e se tie n e n q u e realizar y el o rd e n e n q u e éstas
d e b e n llev arse a cab o .

R e d e s e lé c t r ic a s , tr á fic o , c o n e x i o n e s te le fó n ic a s , p la n ific a c io n e s d e f a b r i c a ­
c ió n in d u s tr ia l, o p e r a c io n e s d e re p a r a c ió n , e tc . lle v a n a tra b a ja r c o n d íg ra fo s. T al

y c o m o se p u e d e o b se r v a r en la s e g u n d a fig u ra es fr e c u e n te q u e en lo s n o d o s A ,
B , C , D , E se s itú e n n o p u n to s s in o c ír c u lo s o re c tá n g u lo s d e n tro d e lo s cu ales
se d e s c rib a n tareas (d escarg ar, p in ta r, o rd e n a r, e tc .) e in c lu s o p esos o p o n d e raciones
s o b re tales tareas ( 1 .0 0 0 e u ro s , 1 2 m in u to s , etc.) y e n las aristas o rie n ta d a s o arcos
a p a re z ca n ta m b ié n p e so s v a lo ra n d o el c o s te , el tie m p o , e tc . q u e e x ig e tal r e c o r r id o
o s e c u e n c ia d e a c c io n e s .

58
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

OPTIMIZAR TIEMPOS AÉREOS

En los aeropuertos interesa optimizar el poco tiempo que transcurre entre la llegada y la salida
del avión. Llegado el avión al punto de parking se procede entonces a tareas tales como:

A. Descargar pasajeros. B. Descargar mercancías y maletas.


C. Limpiar el interior. D. Reabastecer de bebidas y comidas.
E. Inspeccionar el avión. F. Recargar combustible.

G. Cargar nuevas mercancías. H. Cargar nuevos pasajeros.

Algunas de estas acciones admiten simultaneidad (por ejemplo, A y B, C y D, E y F) y otras i


secuencialidad (C no empieza si A no se ha acabado, G va después de B, etc.). La acción cul­

minante es H (habiéndose acabado F aunque esté desarrollándose G). Si en 20 minutos debe


hacerse todo esto, el dígrafo correspondiente debe estar bien ajustado y el camino crítico

afectará a la planificación de los vuelos. ¡Y también a las esperas y retrasos!

E s e n estos casos de c ie rta co m p le jid a d c u a n d o es m u y relev an te hallar los cam in o s


c rític o s , aq u ello s q u e p o r su c o ste o p o r el tiem p o q u e re q u ie re n serán d ecisiv os para

p o d e r lle g a r al final. E n el e je m p lo de la fig u ra s u p e rio r si lo s tiem p o s a, b, e su m an


3 4 días y los a, e, d su m an 4 5 días, el c a m in o c r ític o es e l A B D E , pues si n o se ha
p o d id o c o m p le ta r to d o el c a m in o c rític o , a u n q u e otras o p e ra c io n e s hayan c o n clu id o ,
el p ro y e c to fin al to ta l n o p u ed e darse p o r acab ad o .

G ra fo s y p la n ific a c ió n : e l s is te m a P .E . R . T .

A p artir de la S e g u n d a G u e rra M u n d ia l se d esarrolló una e xten sa gam a de m é to d o s


d estinad os a la o p tim iz a ció n de p la n ific a c io n e s. F u e el la n z a m ie n to d el S p u tn ik so v ié­

tic o el q u e m o tiv ó a lo s estad ou n id enses a in icia r gran d es p ro y ecto s, desde el P olaris


d e m isiles balístico s lanzados desde su bm arin o s hasta la llegada d el h o m b re a la L u n a .Y
grandes p royectos e x ig ía n m é to d o s ad ecu ados d e p lan ificació n . D ich o s m é to d o s c o n fi­
g u ra n el llam ad o análisis de mallas y e n tre los m ás im p o rta n tes cab e c ita r los siguientes:

l. P.E . R . T (P ro g ra m E v a lu a tio n and R e v ie w T e c h n iq u e ), es d ecir, T é c n ic a de

R e v is i ó n y E v a lu a c ió n de P ro g ram a. F u e d esarrollado p o r la M a r in a de E stad os

U n id o s e n 1 9 5 8 y h a d em o stra d o ser d e g ra n in terés e n las p la n ific a c io n e s


c o m p le ja s d e tie m p o s y c o sto s.

59
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

2. C .P .M . ( C r it i c a l P a th M e t h o d ) . E s t e m é t o d o fu e e s p e c ia lm e n te a p lic a b le
a p la n ific a c io n e s te m p o r a le s y al e stu d io d e c a m in o s c rític o s o s e r ie s d e

a ctiv id a d e s c o o r d in a b le s q u e p o d ía n a fe c ta r c o n retraso s a la b u e n a m a rc h a
d e la p la n ific a c ió n . O tr o s m é to d o s s e m e ja n te s s o n el C .P .S . (C r it ic a ! P a th
A n a ly sis), e l P.E .P . (P r o g r a m E v a lu a tio n P r o c e d u r e ), e l L .E .S .S . (L ea st C o s t
E s tim a tin g a n d S c h e d u lin g ) y el S .C .A .N .S . (S c h e d u lin g a n d C o n t r o l b y
A u to m a te d N e tw o r k ).

3. R .A .M .P .S . (R e s o u r c e A llo c a tio n an d M u l t i - P r o je c t S c h e d u lin g ). E ste m é t o ­

d o a m p lía el P.E . R . T . y se a p lic a e s p e c ia lm e n te a la d is trib u c ió n d e re c u rso s


lim ita d o s e n tr e v a rio s p ro y e cto s in d e p e n d ie n te s .

Organigrama de la realización de un P .E .R .T .

E n té r m in o s g e n erale s, u n P .E .R .T . p re se n ta el sig u ie n te o rg a n ig ra m a :

60
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

PROGRAMACIÓN DE HORARIOS CON CAMINOS CRÍTICOS

En la industria que fabrica un producto en el que intervienen diversas máquinas u operarios,


así como en el aprovechamiento máximo de personas y máquinas en una cadena productiva,
aparece de nuevo el interés por los algoritmos d e procesamiento, programación d e h o rarios
y estudio de caminos críticos, siendo central establecer dependencias o independencias de

las tareas. Ronald Graham ideó un algoritmo de procesamiento de una lista de actividades

con m procesadores evaluando que si T era el tiempo óptimo, el algoritmo no superaría


(2 - (1 /m))7. Aquí un procesador es una persona, máquina o sistema con tiempos progra­
mados. En el algoritm o d e tiem pos decrecientes, en el que las actividades más largas se
programan primero, el tiempo no supera [4/3 - 1 /(3m)]7. Pero las soluciones heurísticas
particulares nunca deben despreciarse.

E n g e n era l, el siste m a P.E . R . T . q u e a q u í c o m e n ta re m o s se basa e n los sig u ien tes


p rin c i pios:

1. Se establece una división estructural ord en ad a de las actividades del proyecto. E sta

d iv isió n p u ed e h a c e rs e m e d ia n te la ay u d a d e u n o r g a n ig ra m a q u e p e r m ite
v isu alizar las activ id ad es e se n cia le s y d e d etalle q u e c o n f ig u ra n el p ro y e cto , así
c o m o los g ru p o s de activ id ad es q u e d e b e n ser realizadas p o r c a d a u n o d e los

e q u ip o s in v o lu cra d o s e n la re a liz a c ió n e fe ctiv a d e l p ro y e cto .

2. Se definen las tareas. E sta e s p e c if ic a c ió n d e las tare as b á s ic a s q u e h ay q u e


re a liz a r (así c o m o d e las te c n o lo g ía s q u e se p re c isa n ) p e r m it e d e lim ita r lo s
b lo q u e s d e tra b a jo . C o n esta etapa q u e d a rá n e sp ecifica d a s todas las activ id ad es
y su ceso s d el p ro y e cto .

3. Se asignan recursos a cada tarea y se fija n p la z o s de ejecución. A q u í d e b e realizarse

u n «calen d ario » de la re a liz a c ió n d el p ro y e cto e sp e c ific a n d o el tiem p o g lo b a l

y los tiem p o s parciales de las activ id ad es, te n ie n d o e n c u e n ta to d o s aq u ello s


fa c to re s q u e p u ed en in flu ir e n la p la n ific a c ió n te m p o ra l (recu rso s, te cn o lo g ía s,
e q u ip o s , e tc .). U n a d e las o rig in a lid a d e s d el P .E .R .T . es h a b e r in tro d u c id o
v a rio s c o n c e p to s de tie m p o :
a) T : tiempo optimista o tie m p o q u e m a rca ría u n a m a rch a e x c e p c io n a l d e las

tareas;

61
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

b ) T : tiempo pesim ista o tie m p o e stim a d o d e d u ra c ió n de activ id ad e s adversas


o c atastró ficas para la m a rch a d el p ro y e cto ;
c) T : tiempo m edio o p ro b a b le , o t ie m p o ev alu ad o e sta d ístic a m e n te a p a rtir d e

e x p e r ie n c ia s a n te rio re s ;
d) T : tiem po previsto, q u e es el q u e r e a lm e n te se in c lu y e e n el P.E . R . T . para
cad a a c tiv id a d y se ca lcu la c o n la fó rm u la (de ju s t if i c a c ió n estad ística):

rj-> _ T ° + T p + 4 T 111
6 ’
es d e c ir, m e d ia n te u n a m e d ia p o n d e ra d a d e los tie m p o s o p tim is ta , p e si­
m ista y m e d io . S e a s o c ia a e ste c á lc u lo u n a d e s v ia c ió n e stá n d a r p o

c u y o cu a d ra d o evalú a la v a ria b ilid a d . 6

4. Se estudian y d efinen las dependencias. E n esta etapa se e sta b le ce n todas las posibles
d ep en d e n cia s e n tre las activ id ad es d el p ro y e c to (lim ita c io n e s de re c u rso s, de

esp acio físico, d e e q u ip o s, d e o rd e n in trín se c o d e c o lo c a c ió n , e tc .).

5. Se elabora la red o g ra jo que constituye el m odelo f undam ental para la aplicación del
sistema. P ara realizar d ic h o g rafo d e b e n ad o p tarse los c r ite r io s sig u ie n te s:
a) L o s sucesos (c o m ie n z o o f i n al d e u n a activ id ad ) so n los v é rtic e s d el grafo.

Se re p rese n ta n c o n círcu lo s y re c tá n g u lo s d e n tro d e los cuales se e s c rib e el

su c eso e n palabras y se in c lu y e la n u m e ra c ió n d el m ism o re sp e cto de los


o tro s su cesos.
b) L as actividades se c o rre sp o n d e n c o n las aristas d e l g rafo (d irigid as o n o ) y se
e s ta b le c e n e n tr e lo s su cesos re la cio n a d o s. S o b re cad a arista o activ id ad se es­
p e c ific a u n n ú m e r o q u e c o rre sp o n d e al tie m p o prev isto T p ara tal actividad .

U n a s reglas c o m p le m e n ta ria s p ara la re a liz a c ió n e fe ctiv a d el g rafo o red so n


las sig u ie n te s n o rm a s q u e ayu d an a la c la r ific a c ió n d e le ctu ra d el g rafo :
a) C a d a activ id ad tien e un suceso p re c e d e n te y u n o f inal. S e p u ed e n in tro d u c ir

activ id ad es f icticias (tiem p o O) re su ltan tes d e r e e s c rib ir u n m ism o su ceso


varias v e c e s (c o n n u m e ra c ió n d ife re n te ) si a p a r tir d e él se e m p ie z a n a c ti­
vidades d iferen ciad as.
b) U n suceso se c o n sid e ra realizad o só lo cu a n d o han f in alizad o to d as las a c ti­
vid ad es q u e le p re c e d e n .
c) D e b e n ev itarse las activ id ad es paralelas e n tre d os su ceso s, ro m p ie n d o d ic h o
p aralelism o a través d e activ id ad es f i c tic ia s (tie m p o O).

62
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

EJEMPLO DE UN P.E.R.T. EN CONSTRUCCIÓN


A continuación se analiza un típico P.E.R.T. sobre la construcción de una casa, abarcando sólo
las primeras actividades. Se empieza haciendo la tabla de las tareas iniciales, y para cada una
se asigna una letra o número, así como un tiempo estimado (Te) y una determinación de de­

pendencias:

| Letra Actividad Com ienzo suceso n° Final suceso n° r. 1


1 A Pedido ladrillos 0 (2) 1 1 1
1 B Pedido equipo 0 (3) 2 7 |
j c Pedido hormigón 0 (4) 3 1 1
1 D Explanar solar 2 5
1 1
| E Excavar 5 6 2 j
| F Entrega hormigón 3 6 3 j

I G Echar cimientos 6 7 3 |

1 H Entrega ladrillos 1 7 14 |

r i Diseño y pedido carpintería o 4 14 |


i j Construcción muros 7 8 10 ¡

1 K Construcción forjados 8 9 5 ¡
| L Construcción cubierta 9 10
4 j
| M Entrega carpintería 4 10 14 |

Ahora ya se puede elaborar el grafo correspondiente [colocando en cada vértice (afuera) un

cuadrado y un triángulo; en el cuadrado puede especificarse el día del calendario en que podría
empezar el suceso y en el triángulo, el día en que podría terminar.

63
GRAFOS, CIRCUITOS Y OPTIMIZACIÓN

Una ampliación típica de este grafo, hasta la conclusión de la obra, sería la que muestra la

figura siguiente.

d) D e b e n cre a rs e su ceso s in t e r m e d io s y ac tiv id a d e s fic tic ia s q u e e lim in e n


v é r tic e s d el g ra fo d e grad o 4 o su p e rio r.

e) N in g ú n su ceso p u e d e ser a la vez in ic ia l y fin a l de u n c a n i n o d e activ id ad es


d e la red.

6. P o r ú ltim o , se realiz a n estudios sobre el grafo de P.E .R .T . P o r e je m p lo , son de

in te ré s lo s sig u ie n te s p arám etro s:

a) F ech a de m áxim a antelación d el fin a l o in ic io d e u n su c eso s ig u ie n d o un


c a m in o de activ id ad es.
b ) Última f echa perm isible, es d e c ir, la ú ltim a fe c h a e n el fin al d e un su ceso q u e
p u ed e p e rm itirs e sin a lte r a r la o rg a n iz a c ió n g e n eral.
c) H olgura de un suceso, q u e es la d ife re n c ia e n tre los dos tie m p o s a n te rio re s .

d) M argen de una actividad o el e x c e s o de tie m p o q u e p u e d e e m p le a rse e n la


re a liz a c ió n d e ta l activ id ad .
e) C am ino crítico, e l c a m in o d el g ra fo q u e re q u ie re el tie m p o m ás la rg o de
re a liz a c ió n (e n tre dos su ceso s d ados o e n tr e to d o el g ra fo ).

E l llam ad o sistem a P.E . R . T . / C O S T O S se e la b o ra c o n las m ism as p rem isas, p ero

te n ie n d o en c u e n ta los costes de las activ id ad es en lu g ar de sus tiem p o s de realizació n .


T a m b ié n p u e d e h a c e rse P .E .R .T . m ix to s d e c o ste s y tie m p o s. E n la actu alid ad to d o s
lo s sistem as de p la n ific a c ió n usuales tie n e n u n tr a ta m ie n to in fo r m á tic o ad ecu a d o y
fá c il d e u tilizar.

64
C a p ítu lo 4

G r a f o s y g e o m e t r í a

L a inspiración es tan necesaria

en geom etría como en poesía.


A le x a n d e r P u s h k in

M u c h a s p ro p ie d a d e s q u e se e stu d ia n e n g e o m e tr ía d e p e n d e n d e las m e d id as d e los

o b je t o s : á n g u lo s, d is ta n c ia s , p e rp e n d ic u la rid a d e s , s u p e rfic ie s , v o lú m e n e s , e tc . S in

e m b a r g o , las c o n s id e r a c io n e s típ ica s d e la t e o r ía d e g rafo s y la to p o lo g ía ta m b ié n


h a n a y u d a d o a a c la ra r h e c h o s g e o m é t r ic o s q u e n o d e p e n d e n ta n to d e las m e d i­
c io n e s c o m o d e la c o n fig u r a c ió n e n sí. E s te p e q u e ñ o c a p ítu lo le in v ita a d isfru ta r
d e la p o p u la r fó r m u la d e E u le r y d e riv a r d e e lla c o n su m a fa c ilid a d m u ch a s c o n ­
s e c u e n c ia s s o rp re n d e n te s para la g e o m e tr ía d e lo s p o lie d ro s o lo s m o s a ic o s .

L a fó rm u la d e D e s c a rte s d e 1 6 4 0 y la fó rm u la d e E u le r d e 1 7 5 2 , al basarse sólo


e n caras, v é rtic e s y aristas, e ra n a p lic a b le s a m u ch a s f i g u ras d ife re n te s y seg u ía n
s ie n d o v álid as al h a c e r d e te rm in a d a s d e fo r m a c io n e s . E llo d a ría pie a u n a n u e v a
ra m a d e la m a te m á tic a llam ad a topología q u e a d q u irió g r a n d e s a rro llo e n el sig lo x ix .
A .F . M o b iu s , B . R ie m a n n , H . P o in c a ré ,

L .E .J . B r o u w e r , S. L e fs c h e tz y m u ch o s
o tro s m a t e m á t ic o s d e e sp e c ia lid a d e s
d iv ersas e n c o n t r a r o n e n e sta «n u ev a
g e o m e tría » u n p ila r fu n d a m e n ta l para
e stu d ia r cu rv as, s u p e rfic ie s , e sp a c io s,
fu n c io n e s . . . p u d ie n d o e s ta b le c e r c o n
esta to p o lo g ía p ro p ie d a d e s q u e e n el

m a r c o g e o m é t r ic o tra d ic io n a l n o h u ­
b ie s e n p o d id o fo rm a liz a rs e .

Retrato d e August Ferdinand Móbius,


uno de los matemáticos del siglo xix
interesados en la topología.

65
GRAFOS Y GEOMETRIA

D e fo rm a b rev e, p o d ría d ecirse q u e la to p o lo g ía se lib era d e las estru ctu ras rígid as

d e la g e o m e tr ía e u c líd e a , o d e la g e o m e tr ía p ro y e ctiv a , y al p e r m itir « d e fo rm a c io n e s


co n tin u as» lo g ra m o d e liz a r u n n u ev o m u n d o d e fo rm a s y usar n u ev as ca teg o ría s de

tra n s fo rm a c io n e s. Im a g in e u n triá n g u lo d ib u ja d o e n la su p e rficie de u n g lo b o . A l


ap retar el g lo b o (sin h a c e rlo estallar) el p o b re triá n g u lo ad qu iere fo rm a s diversas en
las cu ales v ariarán ángulos y lo n g itu d e s, a u n q u e la «esen cia trian g u lar» d e figu ra d e­
te rm in ad a p o r tres p u n to s y tres lín eas e n tre ellos se m a n te n d rá . E l h e c h o d e p en sar
e n figu ras d e g o m a d e fo rm a b le s es u n b u e n r e c u rs o v isual para p e n sa r t o p o ló g ic a -

m e n te . A sí, u n a esfera n u n c a d ará p o r d e fo r m a c ió n u n D o n u t, p e ro u n D o n u t (c o n


su a g u je ro ) . . . es e q u iv a le n te a la taza de café.

L a so rp re n d e n te fó r m u la d e E u le r

C o n sid é re s e u n p o lígono convexo c o n sus n v é rtic e s Vt, Vr „ , V : y las c o rre sp o n d ie n te s

aristas V , V2, V2V 3.••, F _, F , F F r

A l m a r g e n d e las lo n g itu d e s d e lo s lad o s, d e lo s á n g u lo s, de la re c titu d d e las

aristas, e tc ., u n a re la c ió n q u e siem p re v ale es q u e el número de aristas es igu al al número


de vértices, r e la c ió n tan triv ia l que hasta p o d ría pasar d esap ercib id a. Si m a n tie n e los
v é r tic e s y e n t r e lo s c o r re s p o n d ie n te s su stitu y e la a rista r e c ta p o r c u a lq u ie r cu rv a
sim p le, la re la c ió n v é rtices/ aristas se m a n te n d rá .

66
GRAFOS Y GEOMETRIA

P ase m o s a h o ra aJ esp acio y c o n sid e r e m o s u n poliedro convexo c u a lq u ie ra d e te r­

m in a d o p o r V v é rtice s, A aristas y C caras p o lig o n a le s . S i d esd e u n p u n to in t e r io r


se p ro y e cta el p o lie d ro e n u n a esfera g r a n d e q u e lo in c lu y a , e n d ic h a esfera q u e d a n
m arcad as las lín e a s y lo s v é rtic e s c o r r e s p o n d ie n te s , de fo r m a q u e los valo res d e V , A
y C se m a n te n d rá n e n la c o n fig u r a c ió n e sfé ric a .

T a m b ié n p u ed e h a c e rs e c o r re s p o n d e r e l p o lie d ro c o n u n m ap a p o lig o n a l q u e
te n g a el m is m o n ú m e ro de aristas A , el m is m o n ú m e r o d e v é rtic e s V , y C caras.
E n to n c e s p u ed e o b se rv a r in d u c tiv a m e n te q u e si C = 2 se tie n e u n triste p o lí­

g o n o y V = A , o lo q u e es lo m ism o , C + V = A + 2. S i c o n C = n se tie n e n V:
v é rtic e s , A,, aristas y se su p o n e in d u c tiv a m e n te que n + V: = A + 2 e n to n c e s c o n
C = n + 1 d e b e r á fijarse la a t e n c ió n e n u n a c a ra (la n + 1). E s ta c o n fig u r a c ió n se
o b tie n e al añ ad ir u n a c ie rta c a n tid a d de K v é rtic e s y K + 1 aristas a u n m ap a c o n
n caras, V v é r tic e s y A aristas; p o r lo tan to ,

C + v ;i+i = n + 1 + Vn + K = (n + v;, ) + ( K + l) = ( A,, + 2) + ( K + ] ) =

= ( A , + K + 1 ) + 2 = A ,i+1 + 2.

Así qued a estab lecid a la fam o sa fó rm u la d e E u le r, q u e d ice lo sig u ie n te :

E n to d o p o lie d ro c o n v e x o v a le la r e la c ió n C + V = A + 2.

67
GRAFOS Y GEOMETRÍA

S i se p ie n sa un p o c o , a u n q u e e n p r im e r a in s ta n c ia p u e d e p a r e c e r u n re su ltad o
v u lg a r (¡h a c e añ o s q u e se re c ita el «caras m ás v é rtic e s ig u al a aristas m ás dos»!) se

trata d e u n a r e la c ió n s o r p re n d e n te , ya q u e v ale para cualquier poliedro convexo, n o


im p o r ta n i el tip o de caras, n i lo s á n g u lo s e n las caras p o lig o n a le s , n i lo s án g u lo s

e n tr e lo s p lan o s d e las caras, n i las lo n g itu d e s d e las aristas ... U n a fó r m u la para


u n a fa m ilia in fin ita y d isp ar d e figu ras es a lg o q u e d e b e lla m a r la a te n c ió n . N o
es n o r m a l. A p e n a s e x is te n fó rm u la s q u e v alg an para fig u ra s ta n d istin tas. E s u n a
fó rm u la su bv ersiv a q u e se ríe d e las m e d id a s para d ar u n a r e la c ió n n u m é r ic a p u ­
r a m e n te c o m b in a to r ia .

DE A C U ER D O , A = C + V - 2 . ¿ P U E D O IN V E N T A R M E C Y V ?

Si se tiene un poliedro convexo, entonces C + V = A + 2 y, por lo tanto,

A = C+V-2. (1)

Pero ¿qué valores razonables para C y V pueden tenerse? ¿Hay algunas restricciones que se
deben tener en cuenta para C y V? ¿Se imagina C '= 1.000, V = 27 Descubra aquí, por favor,

las restricciones sensatas para C y V.


Evidentemente V a 4, pues con menos de 4 vértices no se tendrá un poliedro, y por lo menos
en cada vértice concurrirán 3 aristas, así que 3 ■ V,,;:; 2A, al ser cada arista determinada por dos
vértices. Por lo, tanto 3V s 2 C + 2V - 4, de lo que resulta:

4 s V s 2C - 4. (2)

También C > 4, pues al menos se necesitan cuatro caras para cerrar un trozo de espacio y como
mínimo se necesita disponer de tres aristas para cada cara, o sea, 3C s 2A = 2C + 2 V - 4, de
donde:
4 s C s 2V-4. (3)

Las relaciones (1 ), (2) y (3) son las que corresponden a los poliedros convexos del espacio. Los
ejemplos más simples de poliedros con un número cualquiera de caras C a 4 son las pirámides

y bipirámides: con el polígono base de 2K aristas y un punto exterior se tiene la pirámide con
C = 2K + 1 y con dos de estas pirámides soldando sus bases se tiene una bipirámide
con e = 4K.

68
GRAFOS Y GEOMETRIA

A p a rtir d e la fó rm u la d e E u le r e n p o lie d ro s c o n v e x o s aso ciad o s a la esfera p u ed e

c o n sid e ra r la llam ad a característica d e E uler-Poincaré:

X = V - A + C.

E n el caso e sfé ric o se h a visto que X = 2 . Si se c o n sid e ra u n to ro (una su p e rfi cie


de r e v o lu c ió n g e n era d a p o r u n a c ir c u n fe re n c ia q u e g ira a lre d e d o r d e u n e je e x te r io r

a la m is m a ), e n to n c e s se o b tie n e x = 0 y, p o r lo ta n to , e n «p o lied ro s to ro id ales» es


O = C + V — A. E l g é n e ro d e u n a su p e rfic ie

se c o r re sp o n d e c o n el n ú m e r o d e «agu jeros» d e la m is m a (e n la esfera g = O, y, p o r

lo ta n to , e n p o lie d ro s to ro id ale s es g = 1 ...) . A sí p u es, la X o la g so n re a lm e n te carac­


terísticas de la superficie, es d ecir, el «2» e n el C + V = A + 2 e sc o n d e la p re s e n c ia d el
«carácter e sfé ric o » de los p o lie d ro s c o n v e x o s. E sta re la c ió n d e E u le r n o es válid a e n
los p o lie d ro s c ó n ca v o s.
M a n te n ié n d o s e e n el m u n d o p o lie d ra l c o n v e x o , los sig u ie n te s ap artad o s e x p lo ­
ta rá n e n o r m e m e n te las c o n se c u e n c ia s de C + V = A + 2 .

L a fó r m u la d e E u le r s ó lo c o n caras y v é r tic e s

A h o ra ya c o n o c e las lim ita c io n e s s o b r e el n ú m e r o d e caras C y so b re el n ú m e ro d e

v é r tic e s V d e u n p o lie d ro c o n v e x o . E l n ú m e r o d e a rista s A d e p e n d ía to ta lm e n te


de C y V. L o q u e se le p ro p o n e a c o n tin u a c ió n es e lim in a r A d e la fó rm u la d e E u le r.
P a ra la to ta l e lim in a c ió n d el n ú m e ro A el p re c io q u e d e b e rá p ag arse es s im p le ­
m e n te ser «más e x p líc ita / o» c o n C y V , c o n c r e ta n d o lo q u e se e sc o n d e d etrás de
d ic h o s n ú m e ro s.
A p a rtir de u n p o lie d ro c o n v e x o P c o n C caras y V v é rtic e s in d iq u e p o r C ,, el

n ú m e ro de caras c o n n — aristas y p o r V el n ú m e ro de v é r tic e s c o n n — aristas. A sí


p o d rá e s c r ib ir su m as (¡fin itas!) d e l sig u ie n te e stilo :

C = C + C + C . + C + ... (1)

Y ta m b ié n :

V = V 3 + V 4 + V S + V 6 + ... (2 )

69
GRAFOS Y GEOMETRIA

C o m o u n a arista p e r te n e c e a la vez a dos caras, d eb e rá te n e r:

3 C .3 + 4 C4. + 5 C D
. + 6 C6 + ... = 2/1 x(3)'

Y c o m o cad a a rista u n e dos v é rtic e s , ta m b ié n será:

3 K 3 + 41/,
4 + 5 K5 + 61/6 + ... = 221 v(4)'

S i se ayuda e n to n c e s d e la fó rm u la de E u le r d o blad a, 2 C + 2 V = 4 + 2 A , le
resu ltará u sand o (1 ), (2) y (3):

2 C 3, + 2 C 4, + 2 C 5 + 2 C ,6 + ... + 2 V3 + 2 V,4 + 2 V.. ^+ 26 K + ... =


= 4 + 3 C + 4 C 4 + 5 C . + 6 C + ...,
3 4 , 6 ’

E s d ecir,

Y de fo r m a sim ilar, u san d o (1 ), (2) y (4) le qu ed ará:

2 C ,3 + 2 C ,4 + 2 C 3 + o2 C , + .. + 2 V.3 + 2 V4 + 2 V- + 2 V,6 +

4 + 5 V. + 6 K(> + ...,5
= 4 + 3 V,3 + 4 V4

E s d ecir,

2 C3 + 2C
4 , + 52 Q +6 2 Q + ... = 4 + 3 K 3 + 44 K + 5 K 5 + 6 K6 + ... (6)
' '

A u n q u e su m e n te e x p e r im e n te e n este m o m e n to s e n tim ie n to s d e fru s tra c ió n


a n te ig u ald ad es tan feas, d e b e ale g rarse d e h a b e r tra d u c id o la fó rm u la d e E u le r a

re la cio n e s e x p lícita s e n tre tipos d e caras y de v é rtic e s , sin aristas.

S i su m a la (5) y el d o b le d e la (6 ) resulta:

2 V 3 + 2 V4
4 + 2, V + 6 2 V + ... + 4 C 3, + 4 4C + 34 C +6 4 C , + ... =
= 1 2 + C 3, + 2 C 4 + 3 C ,5 + 4 C 6 + ... + 2 V,3 + 4 V4 + 6 V ^
. + 8 V 6 + ...

Y s im p lifica n d o lleg a a la m arav illo sa e x p re sió n :

70
GRAFOS Y GEOMETRIA

3 C 3 + 2 C 4 + c 5 = 12 + 2V a
4
+ 4Q + ... + C 7 + 2 C 8 + (* )

d o n d e las aristas n o están e x p líc ita s, las caras h e x a g o n a le s n o a p a re c e n y los v é rtic e s


c o n tres aristas ta m p o c o . D is fr u te d e (* ) y m e m o r íc e la : le a p o rta rá e n o rm e s d escu ­
b r im ie n to s cu rio so s. P ara e m p e z a r, ¿ha o b se rv a d o u n b a ló n d e fú tb o l? E s u n p o lie d ro
s e m irre g u la r que c o m b in a p e n tá g o n o s y h e x á g o n o s y e n el q u e cada v é r tic e re c ib e
3 aristas.

¿H ay o tro s p o lie d ro s c o n estos tip o s d e caras y v é rtic e s? N ó te s e q u e C 3 = C 4 =

= C n = O si n 2': 7 , V 4 = V n = O, n 2': 5 ..., p o r lo ta n to , seg ú n ( * ) d eb e ser C 5 =


= 1 2 p e ro C 6 n o qued a d e te r m in a d o (B . G r ü n b a u m y T .S. M o tz k in h an p ro bad o
que de h e c h o C 6 p u e d e to m a r c u a lq u ie r v a lo r d ife re n te de 1 ). U n a c u rio sa d o ce n a

d e caras p e n ta g o n a les.

S i se in te re sa p o r c o m b in a c io n e s d e c u a d rilá te ro s y h e x á g o n o s te n d rá p o r (* )
que 2 C 4 = 1 2 + 2 V4 + 5 V5 + ... , es d e c ir, al m en o s ten d rá 6 cu a d rilá te ro s (y si
los v é rtic e s so n d e g rad o 3, seis cu a d rilá te ro s e x a c ta m e n te ). Si c o m b in a triá n g u lo s y
h e x á g o n o s d eberá ser 3 C 3 = 1 2 + 2 V4 + 4 V5 + ... y al m en o s ten d rá 4 triá n g u lo s
(y si lo s v é rtic e s so n de g rad o 3, cu a tro caras trian g u lares e x a c ta m e n te ).

S ie m p r e h ay u n triá n g u lo , u n c u a d r ilá te r o

o u n p e n tá g o n o

P ie n s e u n p o c o e n el m u n d o p o lié d r ic o q u e h a b ita e n su m e n te , ¿recu erd a algú n


p o lie d ro c o n v e x o q u e n o te n g a n i u n solo triá n g u lo , cu a d rilá te ro o p e n tá g o n o ? C la ro

que no, este p o lie d ro c o n v e x o n o existe.

71
GRAFOS Y GEOMETRÍA

R e c u p e r e la fó rm u la (* ) d el apartado a n te rio r:

3 C ,J + 2 C 4a + C b = 1 2 + 2 R 4 + b4 Q + ... + C 7/ + 2 C „o + ... (*
' '
)

N o te q u e a la d e r e c h a d e la fó rm u la al m e n o s te n d rá u n 12, es d e c ir, siem p re

3 C 3, + 2 C 4, + C b > 12,

lu e g o lo s n ú m e ro s C 3, C 4 y C 5 n o p u e d e n ser sim u ltá n e a m e n te n u lo s ... P u e d e esta­


b lec e rse ya el sig u ien te te o re m a :

E n to d o p o lie d ro c o n v e x o h a y sie m p re p o r lo m e n o s u n triá n g u lo o u n c u a ­


d rilá te ro o u n p e n tá g o n o .

P o d rá h a b e r o tra s caras, p e ro al m e n o s u n a c a ra de este tip o de 3, 4 o 5 aristas


d e b e estar. S i re c u e rd a a h o ra q u e u n p o lie d ro re g u lar es u n p o lie d ro c o n v e x o que
tie n e todas las caras p o lig o n a le s reg u lares id én ticas y to d o s sus v é rtice s re c ib e n el
m is m o n ú m e ro d e aristas, p u ed e e n te n d e rs e el te o re m a s ig u ie n te :

L o s ú n ic o s p o lie d ro s reg u lares so n e l te tra e d ro , el o cta e d ro , el ic o s a e d ro , el


c u b o y el d o d e caed ro .

72
GRAFOS Y GEOMETRIA

LOS GRAFOS DE LOS POLIEDROS REGULARES

La alternativa a dibujar en perspectiva los cinco tipos de poliedros regulares es dibujar sus gra­
tos correspondientes. Las siguientes figuras poseen la tabla de los valores de V, A y C que se
muestra a continuación.

(T ) (C )

A C |
1 4 ;i 6 4 ) Tetraedro ¡ (T)
1 8 I 12 6 Cubo | (C)
1 20 i 30 12 Dodecaedro (D)
6 1 12 8 Octaedro (O)
i 12 JL 30 20 Icosaedro | (1)

Nótese que este teorema combina la relación general euleriana con las características angulares

de los polígonos implicados que delimitan los posibles rincones espaciales que pueden formarse
con triángulos, cuadrados o pentágonos.

73
GRAFOS Y GEOMETRIA

E n e fe c to , p o r lo que acab a d e verse (siem p re hay u n triá n g u lo o u n cu a d rilá ­


te r o o u n p e n tá g o n o ) y p o r la d e fin ic ió n de p o lie d ro regular, los ú n ic o s regulares

estarán fo rm a d o s e n te ra m e n te o p o r triá n g u lo s e q u ilá tero s o p o r cu ad rad os o p o r


p e n tá g o n o s regulares.

Si sólo tie n e trián g u lo s eq u ilátero s para c o m b in a r, re c o rd a n d o sus án g u lo s de


6 0 ° , la fó rm u la ( * ) le lleva a 3 C 3 = 12 + 2 V4 + 4 V5. E l te tra e d ro tie n e C 3 = 4 (y,
p o r su p u esto , V3 = 4 , V 4 = V 5 = O). E l o cta e d ro c o r re sp o n d e al caso V4 = 6 , V 3 =

= V. = O y C 3 = 8. E l ico sa e d ro tie n e C 3 = 2 0 y V5 = 1 2 . C o n cu ad rad os só lo


p u ed e te n e r v é rtic e s c o n tre s aristas, lu e g o V4 = V , = O y p o r (* ) 2 C 4 = 1 2 , o sea
C 4 = 6 , el c u b o . C o n p e n tá g o n o s reg u lares sólo p o d rá fo r m a r v é r tic e s d e g ra d o 3,
lu e g o p o r ( * ) C 5 = 1 2 , q u e es el d o d e ca ed ro .

CONTANDO BIEN

Sea P un poliedro convexo con r(P) caras, considérense los dos parámetros expuestos a con­
tinuación:

r(P): es la cantidad de números naturales i para los cuales hay en P una cara con i aristas.
K(P): es el número de lados de la cara que tiene más vértices o aristas en.P.

Así, con un cubo P se tendría r(P) = 1, K(P) = 4, pero en una pirámide recta P de base pen­

tagonal sería r(P) = 2 , K(P) = 5.


Si P tiene una cara con K(P) lados, como cada uno de estos lados es una arista de otra cara,
en total se tendrá por lo menos K(P) + 1 caras, es decir,

C(P) 2" K(P) + 1 .

Como el mismo r(P) no podrá superar nunca al cardinal del conjunto { 3 , 4 , 5 , . . . , K(P)} será:

r(P) K(P) - 2.

Así, las desigualdades anteriores para C(P) y r(P) llevan a:

C(P) - r(P) a K(P) + 1 - (K(P) -2 ) = 3.

Si un poliedro tuviese todas las caras diferentes se tendría C(P) = r(P) 3, lo cual es imposibl e.

74
GRAFOS Y GEOMETRIA

¿T od as la s caras d ife r e n te s ? ¡Im p o s ib le !

S i u sted es una p e rs o n a re b e ld e es p o s ib le que ante las tra d ic io n a le s re p e tic io n e s


g e o m é tr ic a s in te n te p la n te a r la b ú sq u e d a de f iguras e n las q u e n o se d en tales r e p e ­
tic io n e s. P o r e je m p lo , p u ed e p la n te a rse c ó n 10 fo rm a r un p o lie d ro c o n v e x o e n el q u e
to d a s sus caras sean p o líg o n o s d ife re n te s (un triá n g u lo , u n cu a d rilá te ro , un p e n tá ­
g o n o ...). S e ría c o m o te n e r un p o lie d ro -m u e s tra r io para ir p o r el m u n d o e n se ñ a n d o

p o líg o n o s . La sorp resa es q u e n u n c a p o d rá e x is tir este p o lie d ro . Y el a rg u m e n to es


u n a b e llísim a m e d ita c ió n c o m b in a to ria .
P ie n s e p o r un m o m e n to en to d o s los p o lie d ro s c o n v e x o s q u e p u ed a im ag in ar, tan
regulares o tan raros c o m o q u ie ra. S i los visualiza, u n o d etrás d e o tro , p o d rá e m p e z a r
a n o ta r q u e sie m p re h a y c o m o m ín im o caras q u e so n p o líg o n o s c o n v e x o s c o n el

m is m o n ú m e ro de lados. U n c e r ra m ie n to p o lig o n a l espacial siem p re p a re ce e x ig ir


al m e n o s la re p e tic ió n de alg u n o s tip o s p o lig o n a le s.

G ra fo s y m o s a ic o s

O b sé r v e n s e estos tres tip o s d e m o s a ic o ; to d o s ellos n o s d e b e n s e r fam iliares, p u esto

q u e ap arecen en m u ltitu d d e sitios.

S e trata resp ectiv am en te de m o sa ico s cuad rangulares, triangulares y hexagonales. C a d a


u n o de esto s m o saico s es un grafo p o lig o n al en el sen tid o an te s d e finido. E n los tres

casos p u ed e n am p liarse el n ú m e ro de caras indefinidamente: se p o d ría llenar todo el plano.


N ó te s e q u e en cada e stad io de la am p liació n del m o sa ico los v é rtic e s q u e q u ed an en
el in te rio r tie n e n u n n ú m e ro d e aristas c o n sta n te , y cada cara está lim itada p o r el m is­
m o n ú m e ro de aristas, e x c e p to la cara del in fin ito . Si en las sucesivas am p liacio n es de
u n m o sa ico se cu e n ta el n ú m e ro de v é rtic e s V q u e v an ap arecien d o , y en cada paso el
n ú m e ro v; de esos v é rtice s q u e q u ed an situados lin d an tes (en el c ic lo fro n tera) c o n la

cara e x te rio r, se verá q u e el c o c ie n te V :. tie n d e a c e r o cu an d o V crece.


V

75
GRAFOS Y GEOMETRIA

Las o b s e r v a c io n e s a n te rio re s son v álid as e n los tres m o s a ic o s c o n sid e ra d o s . A


c o n tin u a c ió n se d e m o stra rá u n re su lta d o s o r p re n d e n te p a rtie n d o d e la s ig u ie n te
d efin ic ió n :

U n m osaico regular es u n g rafo p o lig o n a l q u e r e c u r r e n te m e n te p u e d e c u b r ir


to d o el p lan o y ta l q u e e l n ú m e ro d e aristas a e n cada v é r t ic e y el n ú m e ro de
aristas b 3 e n cad a cara so n a m b o s c o n sta n te s (e x c e p tu a n d o la cara e x te rio r),
sien d o V _ te n d ie n te a cero .
V

Los ú n ic o s m o s a ico s regulares (en el sen tid o d e esta d e fin ic ió n ) son el trian g u lar,
el c u ad ran g u lar y el h e x a g o n a l.
E n e fe c to , si te n e m os u n m o sa ico re g u la r M , cu a n d o M tie n e V v é rtic e s, A aristas
y i;.-: v é rtic e s e n la fro n te ra , resu lta q u e 2 A < a V dado q u e a V c o rre sp o n d e ría a asig­
n a r a to d o s los v é rtic e s (in clu so los de la fro n te ra ) a aristas. C o n tr a r ia m e n te , si n o se

c u e n ta n aristas e n los v é rtic e s d e la fro n te ra , se te n d ría a V — a VC < 2 A . R e u n ie n d o


a m b a s d esigu ald ades resulta:

a V - a Ve < 2 A < a V

Y d iv id ie n d o p o r 2 V:

a a V A a
------------ !- < — < - .
2 2 V V 2

V:,
Pasando al lím ite , cu a n d o V tien d e a in fi n ito , tien d e a c e ro :
V

A a
mi — = — (* )
v-->~V 2

C o n ta b ilic e m o s a h o ra el n ú m e ro de caras C d el m o sa ico M . C - 1 d e estas caras


tie n e n b aristas lin d an tes y la cara d el in fin ito tien e V aristas; p o r lo tan to ,

(C - l)b + i;.-: = 2 A .

D iv id ie n d o p o r b V resulta:

C -1 V 2A
V bV

76
GRAFOS Y GEOMETRIA

y p asand o al lím ite , cu a n d o V tie n d e a in fin ito , se o b tie n e a la v ista de (*) y d e las
h ip ó te sis:

.. C .. 2A 2 a a
lim — = lim -----= -------= —
V~*“ V v~ *°b V b 2 b

C o m o el m o s a ic o M es un grafo p o lig o n a l, la fó rm u la d e E u le r es válid a y p u ed e


e sc rib irse d e la fo r m a sig u ie n te :

C A 2
— +1 — ---- I------.
V V V

A l pasar al l í n i t e , será:

a a
----+ 1 — -- •
b 2

es d ecir, lo s p arám e tro s co n sta n te s a y b resu ltan lig ad o s p o r la e c u a c ió n :

2 a + 2 b = ab,

q u e p u e d e e sc rib irse :

(a - 2 )(b - 2 ) = 4.

Las ú n icas so lu cio n e s naturales son , s im p le m e n te , las q u e m u estra la sig u ien te tabla:

a b

3 6 Mosaico hexagonal

4 1 4 Mosaico cuadrangular

6 3 Mosaico triangular

U n a in te re sa n te p ro p ie d a d q u e se d e b e re saltar es q u e la d e m o s tr a c ió n a n te rio r,
p o r estar e n cu ad rad a e s tr ic ta m e n te e n el m a rc o d e la te o ría d e g rafo s, n o d ep en d e

de n in g u n a p ro p ie d a d g e o m é tr ic a (d istancias, án g u lo s, p aralelism o s, etc.) relativa a

77
GRAFOS Y GEOMETRIA

las figuras gen erativ as d el m o sa ico . P o r e je m p lo , los sig u ie n te s m o sa ico s c o r r e s p o n ­


d en (salvo is o m o rfis m o d e g rafo ) a los tres tip o s ya c la sific a d o s a u n q u e su d ife re n te

a p a rie n c ia g e o m é tr ic a in d u zca a pensar q u e son figu ras e sp eciales.

UNA FÓRMULA EN SELLOS


M A É A A IM É flM É M M É M É É iÉ É M l
En este sello dedicado a Leonhard
Euler, emitido por la antigua Alema­

nia Oriental, se incluye un icosaedro


y la fórmula A - C + V = 2 con las

abreviaciones alemanas. Una for­


ma simpática de enviar la fórmula LEONHARD EULER 1707-1783
por el mundo.

78
GRAFOS Y GEOMETRIA

O tro s p ro b le m a s g e o m é tr ic o s co n g ra fo s

M á s allá d e la fó r m u la d e E u l e r y d e to d a s sus m a ra v illo sa s c o n s e c u e n c ia s p ara


re s o lv e r p ro b le m a s d e g e o m e tr ía , e x is t e n t a m b ié n o tra s m u ch a s c u e s tio n e s g e o m é ­
tric a s e n las q u e la t e o r ía d e g rafo s es d e e sp e c ia l in te ré s . A c o n t in u a c ió n se c ita n
a lg u n o s e je m p lo s .

Circuitos de H a^^ton en poliedros

A n t e r io r m e n t e se h a te n id o o c a s ió n de v e r c ó m o el o rig e n d e la id ea d e H a m ilto n
para c o n s id e r a r lo s c ir c u ito s q u e h o y e n d ía lle v a n su n o m b r e (p a rtir d e u n v é r t ic e
y re g re sa r a é l h a b ie n d o pasado p o r to d o s lo s v é r tic e s u n a so la v e z ) fu e el ju e g o de

h a lla r el c ir c u ito e n u n d o d e c a e d ro . E s to m o tiv ó q u e añ o s m ás tard e se b u sc a ra n


c irc u ito s h a m ilto n ia n o s e n to d o tip o de p o lie d ro s o, si era e l caso, se d em o stra ra q u e
n o e x istía n . E n las f i gu ras s ig u ie n te s p u e d e n v e rse lo s lla m a d o s g ra fo s d e H e r s c h e l
y P e t e r s o n , q u e s ie n d o b ie n s im p le s n o a d m ite n c ir c u it o s d e H a m ilto n (c o sa q u e

e l l e c t o r p u e d e lle g a r a in tu ir d esp u és d e v a rio s in te n to s d ese sp erad o s d e h a lla r


c o n u n láp iz a lg ú n c ir c u ito ).

P e r o p a se m o s al e sp a cio tr id im e n s io n a l y s ig u ie n d o a H .S .M . C o x e te r , c o n s i­
d e r e m o s la b ú s q u e d a d e c ir c u ito s h a m ilto n ia n o s e n p o lie d ro s d ife re n te s d el d o ­
d e c a e d ro . U n caso q u e re s o lv ió C o x e t e r d e f o r m a m u y in t e lig e n t e fu e e l d el

ro m b o d o d ecaed ro .

U n ro m b o d o d e c a e d r o tie n e todas sus caras igu ales, p e ro e n c a m b io tie n e v é rti­


ces d e dos tip o s d ife re n te s; p o r este m o tiv o n o es u n p o lie d ro regular.

79
GRAFOS Y GEOMETRÍA

E ste in te re s a n te p o lie d ro re p re s e n ta d o e n la fig u ra tie n e , c o m o su e n ig m á ti­

c o n o m b r e ya in d ic a , d o c e caras ig u a le s q u e s o n ro m b o s , c o n la p e c u lia r id a d de
q u e p o s e e 8 v é r tic e s q u e r e c ib e n 3 aristas (los m a rca d o s c o n c írc u lo s b la n c o s ) y
o tro 6 q u e r e c ib e n 4 aristas (los m a rc a d o s c o n c ír c u lo s n e g r o s ). O b s é r v e s e q u e
lo s v é r tic e s b la n c o s d e t e r m in a n u n c u b o y, p o r lo t a n t o , p u e d e p e n s a rs e e n el
r o m b o d o d e c a e d r o c o m o u n c u b o al cu a l se h a n añ ad id o seis p irá m id e s d e base
cu ad rad a. A sí, e l v o lu m e n d e la fig u ra es el d o b le d el c u b o in s c rito y d ic h a fig u ra ,
c o m o e l c u b o , p u ed e lle n a r to d o el e sp a cio p o r r e p e t ic ió n , c o m o u n m o s a ic o e n

e l e sp a cio tr id im e n s io n a l.
¿ E x is te u n c irc u ito de H a m ilto n e n el ro m b o d o d e c a e d r o ? É sta es la c u e s tió n q u e
C o x e t e r re s p o n d e c o n u n ro tu n d o n o e n base a u n g e n ia l a rg u m e n to : si h u b ie s e

u n c irc u ito d e H a m ilto n , p a rtie n d o y a ca b a n d o e n u n v é r tic e , d e b e ría m o s r e c o r r e r

1 H.S.M. COXETER (1907-2003)

Haroid Scott MacDonald Coxeter nació en Londres y estudió matemáticas en el Trinity College
de Cambridge, aunque desarrolló toda su carrera académica en la universidad canadiense de

Toronto, donde trabajó durante sesenta años. Se le considera uno de los grandes geómetras
del siglo xx, habiendo escrito doce influyentes libros y multitud de trabajos junto a grandes
eminencias de la geometría. El estudio de los poliedros y del caso de poliedros en espacios de
dimensión superior a tres le debe contribuciones extraordinarias. Coxeter tuvo gran amistad con
el famoso artista holandés M. Escher, el cual recibió de él grandes sugerencias para convertir en
arte muchas propiedades que Coxeter había ideado.

80
GRAFOS Y GEOMETRIA

los 1 4 v é rtic e s una sola vez, p ero cada v ez que se va de u n o a o tro hay un c a m b io
de c o lo r (de b la n c o a n e g ro o d e n e g ro a b la n c o ). E sta a lte rn a n c ia d e c o lo re s e n el
r e c o r r id o n o es p o sib le p u es h a y 6 v é rtic e s n e g ro s y 8 b la n co s.

G rafos en superficies no planas

Si b ie n los grafo s su rg en de fo r m a natu ral c o n m o d e lo s aso ciad o s a e sq u em as d ib u ­


ja d o s e n u n p lano, ta n to los p ro b le m as d e c o lo r a c ió n d e grafo s c o m o lo s d e p lan itu d
m o tiv a ro n el estu d io de g ra fo s situ ad o s e n o tras su p e rfi cies, c o m o esferas, to ro s ,
cilin d ro s, e tc. L o s e sq u e m a s ta m b ié n fu e ro n situ ados e n d im e n s ió n tre s, c o m o es el
caso d el estu d io d e n u d o s y su c la s ific a c ió n .
L o s g rafo s e n d ife re n te s s u p e rficie s h a n ayu d ado a la fo r m u la c ió n d e m u ch a s
propied ades to p o ló g ic a s q u e so n invariantes p o r d e fo rm a c io n e s co n tin u as y ayudan a

clasificar curvas y su p erficies. Im agínese, c o m o h em o s d ich o antes, u n g lo b o h in ch a d o


en c u y a su p erficie se d ib u ja u n grafo c o n rotu lad or. Si se e m p ieza a apretar el g lo b o
d efo rm án d o lo (sin ro m p e rlo ) se observará que las características del grafo se m a n tie ­
n e n (n ú m e ro de v é rtice s o aristas, n ú m e ro d e aristas in cid en tes en cada v é rtice , e tc.).
O tr o e je m p lo d e g rafo situ ad o e n u n a s u p e rfic ie m u y p e c u lia r es el d e la cin ta

de M o b iu s. E n el p lan o , si se tie n e n cu a tro p u n to s y se q u ie re tra z a r u n g ra fo q u e


u n a ca d a u n o de los p u n to s c o n los o tro s tre s y q u e sea p la n o , n o h a y d ifi cu ltad , pues

c o lo c a n d o los cu atro p u n to s c o m o v é r tic e s d e un re c tá n g u lo , u n ie n d o dos o p u esto s


p o r u n a d iag o n al y los o tro s d os, p o r u n a lín e a e x t e r io r al cu a d rilá te ro , el p ro b le m a
q u ed a resu elto . P e r o c o n c in c o p u n to s ya n o es p o sib le u n ir cada u n o c o n los o tro s

cu atro sin q u e se p ro d u zcan c ru c e s in d ese ab le s e n tre las aristas (¡el K S n o es p la n o !).


La cin ta d e M o b iu s se p u e d e re p re s e n ta r m e d ia n te u n a tira larga re c ta n g u la r
d e p a p e l, p e g a n d o lo s dos lad o s c o r to s despu és d e h a b e r g ira d o e n el e sp acio la
c in ta antes d e p e g a rla . S i n o se g ira y u n o se lim ita a p e g a r lo s lados p a ra le lo s
o b te n d r ía u n c ilin d r o , p e ro g ra cia s a su c o n s t r u c c ió n la c in ta de M o b iu s tie n e la

c u rio s a p e c u lia r id a d d e t e n e r u n a sola ca ra . E n el c ilin d r o , el e sp a cio q u e d a d i­


v id id o e n u n a p a rte in t e r io r y e n o tr a e x t e r io r , p e ro e n la c in ta e sto n o pasa: n o
h a y d os caras, sin o u n a.
¿Es p o sib le d ib u ja r u n g ra fo e n esta su p e rfi c ie , c o n c in c o p u n to s y cada p u n to
u n id o c o n los o tro s cu a tro ? E l sig u ie n te e sq u e m a de M ig u e l de- G u z m á n d em u e stra
q u e lo q u e fu e im p o s ib le en el p lan o , es p o sib le e n la c in ta d e M o b iu s.

M ig u e l de G u z m á n sie m p re c o n sid e r ó q u e los ju e g o s y lo s re to s e r a n esen ciales

e n m a te m áticas.

81
GRAFOS Y GEOMETRIA

D ib u je m o s los cin co p u n to s A B C D E e n la cin ta siendo A B C D u n re c tá n g u lo y

E su c e n tro , un id o ya a los cu atro v é r t ic e s .A lo larg o d e la cin ta (¡q u e tie n e u n a sola


cara!) se p u e d e trazar la lín ea d e B a D y la d e A a C tal c o m o se in d ic a e n la fig u ra
a n te rio r. C a d a u n o de lo s c in c o pu n to s h a q u ed ad o b ie n c o n e c ta d o .

Geometrías finitas

Im a g in e u n a p la n ta c ió n c o n diversas filas d e á rb o le s o d e v e g e ta le s. E l e sq u e m a

g e o m é tr ic o c o n q u e u ste d re p rese n taría e sta s itu a c ió n es e v id e n te m e n te u n g rafo


fo rm a d o p o r una se rie de p u n to s, sin aristas. P ero su p o n g a q u e d e b e n p lan earse los
v u e lo s de u n a a v io n e ta q u e fu m ig u e b ie n to d o lo p lan tad o , o q u e so n uvas q u e u n a
m á q u in a ha de re c o g e r, e tc. L as p o sibles «aristas» d e l g ra fo serv iría n a h o ra p a ra p e n sa r
e n tray ecto rias p o s ib le s d e fu m ig a c ió n o re c o g id a .

M u c h o s so n lo s p ro b le m a s q u e h a n su scitad o e l in te ré s p o r las geom etrías f i n itas,


es d ecir, lo s sistem as g e o m é tr ic o s e n los q u e sólo h a y u n n ú m e ro fin ito d e p u n to s y
unas líneas que c o n sis te n e n ciertas c o le c c io n e s d e estos p u n to s.

1 2

82
GRAFOS Y GEOMETRÍA

E n la fig u ra a n t e r io r se re p re s e n ta m e d ia n te u n g ra fo u n a g e o m e tr ía fin ita q u e


c o n s is te e n c in c o p u n to s 1 , 2 , 3 , 4 , 5 y las «lín eas» fo rm a d a s p o r lo s p u n to s: { 1 , 2 } ,

{ 1 , 3 } , { 1 , 4 } , { 1 , 5 } , { 2 , 5 } , { 3 , 4 , 5 } . C o m o ya p u e d e a p re c ia r e n e ste e je m p lo
la c o n e x ió n e n tre g ra fo s y g e o m e tr ía s f in ita s es o b v ia .
D e la m ism a m a n e ra q u e e n la g e o m e tr ía tra d ic io n a l c o n p u n to s y re ctas in ­
f i n ita s se p u e d e s e g u ir la tr a d ic ió n g r ie g a in ic ia d a p o r E u c lid e s y d ar u n a s e rie
d e a x io m a s o p ro p ie d a d e s q u e se t o m a n c o m o p u n to d e p a rtid a , t a m b ié n e n las

g e o m e tr ía s fin ita s se p u e d e n d ar a x io m a s d e tip o d iv e rso y s e g u ir h a b la n d o de


in c id e n c ia (p u n to c o m ú n ) o p a ra le lism o (lín e a s sin p u n to c o m ú n ), etc.
O b s e r v e el s ig u ie n te e je m p lo d e siste m a a x io m á tic o d e u n a g e o m e tr ía fin ita :

I. H a y c in c o p u n to s y dos líneas.

II. C a d a lín e a c o n tie n e al m e n o s dos p u n to s.


I I I . C a d a lín e a c o n t ie n e c o m o m á x im o tre s p u n to s.

C o n estas reg las d e ju e g o se d e b e n d e s c r ib ir cu ále s so n las p o sib le s c o n fig u r a ­


c io n e s . P e ro e n lu g a r d e d e s c r ib ir lo s c o n ju n t o s re su lta n te s c o n le tras y p alabras,
re su lta m u c h o m ás fá c il h a c e r lo s p o sib le s g ra fo s c o n c in c o p u n to s y sus aristas

p e rtin e n te s . E n la sig u ie n te fig u ra p u e d e o b se rv a r tod as las c o n fig u r a c io n e s p o sibles.

Para ap reciar el in te ré s p rá c tic o de este e je m p lo p ie n se a h o ra e n que los p u n to s

so n p erso n as de u n a ju n t a d irectiv a d e u n a a s o c ia c ió n y q u e las lín eas so n c o m ité s

83
GRAFOS Y GEOMETRIA

fo rm a d o s p o r dos o tres m ie m b r o s d e la ju n t a . R e f o r m u l e e n to n c e s los a x io m a s

a n te rio re s e n u n le n g u a je d e re u n io n e s:

I. H a y c in c o p erso n as y dos c o m ité s .


II. C a d a c o m ité tie n e al m e n o s dos p erso n as.
I I I . C a d a c o m ité tie n e c o m o m á x im o tres m ie m b ro s .

O b v ia m e n te la cosa p u ed e c o m p lic a rs e c o n m u c h o s p u n to s y m u ch a s lín eas.

CLASIFICACIONES Y JERARQUÍAS
De la misma manera que en la geometría más tradicional se presta especial atención a las clasifi­
caciones de figuras (triángulos, cuadriláteros, etc.), el tema de las clasificaciones tiene hoy en día

un renovado interés ai surgir problemas de clasificación en los temas más diversos: clasificación
de formas en técnicas de visión por ordenador,, clasificación de genes, clasificación de síntomas
en enfermedades, etc. Aparecen problemas de clasificación en seguridad (huellas digitales, iris,
voz, etc.), en la producción industrial donde el control de calidad desea que de forma automática

las piezas defectuosas sean detectadas y retiradas de la cadena de producción, etc.


En el caso de conjuntos finitos una relación siempre viene dada por un conjunto de pares de

elementos, y tanto puede recurrirse a visualizar las relaciones mediante diagramas de conjuntos

como mediante grafos, en los que los vértices se asocian a los elementos y las aristas del grafo
unen elementos relacionados. Las relaciones que permiten clasificaciones son las denominadas
relaciones d e equivalencia, a las cuales se exigen las siguientes propiedades: ser reflexivas (todo
elemento esta relacionado con él mismo), ser simétricas (si a esta relacionado con b, b lo está

con a) y ser transitivas (si a está relacionado con b y b to está con e, también a estará relacionado
con e). El grafo asociado a estas relaciones deberá reflejar tales propiedades.

Otro tipo de relaciones son las de orden, que sirven para ordenar elementos y verifican las propie­
dades reflexiva, transitiva y anti-simétrica (si a está relacionado con b y b con a, debe ser a = b).
Los grafos correspondientes a esta relaciones de orden en conjuntos finitos pueden ser dirigidos
(con arcos o flechas) para indicar cuándo un elemento es menor que otro o bien tener aristas no

orientadas, pero entonces se acordará que el grafo se i nterpretará de abajo arriba para establecer
el orden. También son de interés los procesos jerárquicos en los que se deben establecer unas
prioridades u ordenar la realización de determinadas iniciativas (inversiones, obras, localización de
servicios públicos, etc.). En todos estos ámbitos la teoría de grafos ayuda a entender el problema
y a facilitar su resolución.

84
C a p ítu lo 5

A p l i c a c i o n e s s o r p r e n d e n t e s

d e l o s g r a f o s

S i la gente no cree que las matemáticas son


sim ples es sólo porque no se da cuenta
de lo complicada que es la vida.
Jo h n v o n N e u m a n n

M u c h o s h an sido los usos de los grafos q u e se h a te n id o o c a s ió n de v e r e n las p áginas


a n te rio re s . E n este ú ltim o ca p ítu lo (y c o n la esp eran za de q u e despu és d e él u sted
ya te n g a u n a sana a d ic c ió n a los grafo s y siga in d ag an d o p o r su cu e n ta ) se ap u n tan
b re v e m e n te o tras a p lic a c io n e s q u e so n m e n o s esp erables q u e m apas, ru tas o árbo les

g e n e a ló g ic o s .

G ra fo s e In te rn e t

S e h a d ic h o e n diversas o c a s io n e s q u e la d e n o m in a c ió n E d a d d e p ie d ra es p o c o

ad ecu ad a y q u e h u b ie s e sid o m ás a c e rta d o h a b la r d e la E d a d de lo s h ilo s, ya q u e


m ás allá d el uso d e p iedras c o m o h e rra m ie n ta s lo q u e fu e m u y im p o r ta n te fu e la
d e c is ió n d e u n ir estas pied ras c o n p alo s m e d ia n te h ilo s. E n n u e stra é p o c a , la «red
d e red es», I n t e r n e t , h a p o sib ilita d o la r e v o lu c ió n d ig ital al c o n e c ta r o rd e n ad o re s y
serv id o res a escala m u n d ia l. Las co m p u ta d o ra s fu e ro n e v o lu c io n a n d o e n p o te n c ia
(y d ism in u y e n d o e n ta m a ñ o ), p ero lo q u e h a p e rm itid o u n sa lto c o lo s a l e n la d ig i-

ta liz a c ió n d el m u n d o h a n sid o las c o n e x io n e s . A q u í g ra fo s y t e le c o m u n ic a c ió n h an

id o sie m p re d e la m a n o .
A p esar d e q u e el in g e n io h u m a n o p e r m itie r a c o n s tr u ir los p rim e ro s á b a co s
y las m ític a s p rim e ra s m áq u in as para calcu lar, era im p re v isib le q u e d iscip lin as tan
sofisticad as c o m o la c ib e r n é tic a y la c o m p u ta c ió n lle g a ra n tan p ro n to a in c id ir e n el
c o m p le jo y d iv erso m u n d o d e la c o m u n ic a c ió n . S in d ud a, se h a tratad o d e u n salto

e n o r m e realizad o e n m u y p o c o tie m p o .

85
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

Las redes d e ordenadores pueden conectarse d e múltiples maneras y todas ellas dan lugar
a un determinado tipo de grafo, com o la red en anillo (arriba a la izquierda),
la red en estrella (arriba a la derecha), o la red en árbol (al lado).

E n las fig u ras a n te r io r e s p u e d e n a p re c ia rse d istin tas c o n fig u r a c io n e s de u n o s

c u a n to s o rd e n a d o re s c o n e c ta d o s e n tr e sí. T o d as t ie n e n d etrá s u n g r a fo a s o c ia d o
(c ic lo , á r b o l, e strella . . . ) y p o r eso se h a b la d e « to p o lo g ía s d e red es».
C a d a tip o d e c o n e x i ó n d e u n a e m p re sa o s e c to r r e p e r c u te e n el r e n d im ie n to
y la fu n c io n a lid a d d e la re d , d e b ié n d o se d is tin g u ir e l g r a fo fís ic o d e d is trib u c io n e s
d e m á q u in a s, c a b le a d o s, e t c ., d e o tra s p o te n c ia lid a d e s , c o m o es la fo r m a d e c o m u ­

86
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

n ic a c ió n e n tre m áq u in as (E th e r n e t, T o k e n R i n g , e tc .) y lo s n o d o s y e n la ce s q u e

se e s ta b le c e n . A ú n e sta m o s al p r in c ip io d e u n p ro c e so de e v o lu c ió n im p re v isib le.


L o q u e e n u n p r in c ip io fu e u n ensayo d e c o r re o s e le c tr ó n ic o s p ara usos m ilitares
se e x te n d ió lu eg o al n iv el u n iv e rsita rio y p o s te r io r m e n te , a to d o el p la n e ta d e in ­
t e r nau tas. L a a p a ric ió n d e las w e b s y d e los b u sca d o re s h a p e rm itid o a c c e d e r a este
c o m p le jo m u n d o d e c o n e x io n e s y co n su ltas, d e links q u e g u ían el c a m in o : un grafo

s u b y a c e n te de d im e n sió n s o r p re n d e n te (y sig u e c re c ie n d o ).
C o n s u lta n d o u n b u s c a d o r c o m o G o o g le h o y e n día es p o s ib le a c c e d e r a la
in fo r m a c ió n m ás e n o r m e q u e n u n ca hay a e x istid o . P ero para e v itar el caos to ta l,
G o o g le ha e m p le a d o un rastread o r de págin as w e b (el G o o g le b o t) y se ha d o ta d o de
a lg o ritm o s c o m p le jo s p ara ordenar Ias apariciones de lo s íte m s b u scad o s. La sig u ie n te
d e s c rip c ió n d e la p ro p ia casa G o o g le da u n a v isió n d etallada d e c ó m o se e la b o r a n las

p o n d e ra c io n e s y las o rd e n a c io n e s re su ltan tes q u e a p a re c e n e n las co n su lta s a través


d el b u sc a d o r (P a g e R a n k ):

« P a g e R a n k apro v e c h a la ca ra cte rística e x c e p c io n a lm e n te d e m o c rá tic a de la


W e b , al u tilizar su am p lia e stru c tu ra de v ín c u lo s c o m o u n a h e rr a m ie n ta de
o rg a n iz a c ió n . F u n d a m e n ta lm e n te , G o o g le in te rp re ta u n v ín c u lo de la p ág in a

A c o n la p ág in a B c o m o u n v o to d e la p á g in a A p o r la p ág in a B . G o o g le eva­
lúa la im p o r ta n c ia d e una p ág in a p o r los v o to s que ésta re c ib e . P ero G o o g le

c o n sid e ra m á s q u e sim p le m e n te el v o lu m e n de v o to s o lo s v ín c u lo s, ta m b ié n
analiza la pág in a q u e e m ite el v o to . L o s v o to s e m itid o s p o r p ág in as q u e son
“ im p o rta n te s ” tie n e n m a y o r p o n d e ra c ió n y ayudan a h a c e r q u e o tras páginas
sean tam b ié n “ im p o rta n te s” .
»E stos resultados valiosos y de alta calid ad re c ib e n u n P a g e R a n k s u p e rio r y
so n colo cad o s más a rrib a al o rd e n ar los resultados. D e esta fo rm a , P a g e R a n k es
el in d ic a d o r g e n era l de im p o rta n c ia d e G o o g le y n o d ep en d e de u n a co n su lta
e sp e c ífica . M ás b ie n se tra ta d e la c a ra cte rística d e u n a págin a, basada en datos
de la w e b q u e G o o g le analiza u tiliz a n d o a lg o ritm o s c o m p le jo s q u e evalú an

la e stru c tu ra d e v ín c u lo .»

G ra fo s en q u ím ic a y fis ic a

L o s grafos tie n e n g r a n in te ré s en la re p re s e n ta c ió n de estru ctu ras e sp e c ia le s d e m o lé ­


culas y e n el e stu d io d e éstas. A la c o m p le jid a d m o le c u la r o a los isó m e ro s q u ím ic o s

les v ie n e b ie n la sim p licid ad de los grafos para e n te n d e r lo s en laces.

87
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

C u a lq u ie r a q u e h a y a estu d iad o q u ím ic a o rg á n ica sabe b ie n c ó m o usar grafos en


esta d iscip lin a, q u e se e m p le a n para re p re s e n ta r los d ife re n te s c o m p u e s to s:

E n diversas ram as fís ic o -te c n o ló g ic a s se u san ta m b ié n g ra fo s, s ie n d o los c irc u ito s


e lé c tr ic o s y lo s c irc u ito s in te g ra d o s a p lic a c io n e s b ie n c o n o cid a s.

Los grafos también están presentes en los modernos circuitos electrónicos.

88
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

1 UN GRAFO DE 2.400 TONELADAS


Para la Exposición Universal de 1958, celebrada en Bruselas, se construyó el Atomium, una
impresionante estructura de acero de 103 metros de altura. Para su diseño, el ingeniero André
Waterkeyn se inspiró en el grafo que representa la molécula del hierro con 9 esferas (de 18
■ metros de diámetro) y 20 tubos de conexión.

G ra fo s en a r q u ite c tu r a

E n las d iferen tes etap as d e c o n c r e c ió n de u n p ro y e cto a rq u ite c tó n ic o la te o r ía de gra­


fios s u p o n e un e sla b ó n clave. U n a vez perfilad as las p artes o e le m e n to s que fo rm a rá n
el p ro y e cto , y antes de p ro c e d e r al trazad o d e los p rim e ro s cro q u is, es su m a m e n te
c la rifi c a d o r trazar el g raf o de relaciones entre los elem entos prefijados. P o r supu esto, d ife re n ­
tes tipos d e re la cio n e s : acceso físic o (p u ertas), acceso visual (v en tan a, cristal ...) , pared
c o m ú n , e tc ., llev an a realizar d iversos grafos s o b re u n m ism o c o n ju n to d e e le m e n to s:
tantos grafos como tipos de relacion es.V eam os a lg u n o s e je m p lo s sim ples.

89
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

E n la p lan ta b a ja d e u n a v iv ie n d a u n ifa m iliar (cu ya fo rm a es cu ad ran g u lar) se


p re te n d e n d istrib u ir lo s sig u ie n te s e le m e n to s : u n a c o c in a (e), u n c o m e d o r (co), una
sala d e estar o living (e), u n espacio de c ir c u la c ió n o p asillo (p) y u n g araje p ara un
c o c h e (g). S e p re te n d e q u e e x ista n lo s sig u ie n te s a cce so s: g araje a c o c in a , c o c in a a
c o m e d o r, c o m e d o r a living, living a pasillo y p asillo a garaje.
S i sim b o liz a m o s p o r p u n to s los e le m e n to s e, co, e, p y g y trazam os c o m o aristas
e n tre estos pu n to s s e g m e n to s q u e s im b o lic e n la re la c ió n «acceso a» o b te n d re m o s el

g ra fo , el cu al p o n e d e m a n ifie sto la e x is te n c ia d e u n c ic lo : c o n d ich a d is trib u c ió n es


p o sib le e sta b le ce r u n c irc u ito e n tre dos e le m e n to s cu a le sq u ie ra . A p artir d el g rafo
p u e d e n ensayarse s o lu c io n e s diversas a n iv e l d e c ro q u is.

P u e d e n m a rca rse ta m b ié n los p u n to s que in d ic a n e sp a cio e x t e r i o r o escale ra


c o m u n ic a n te . E n el caso de v iv ie n d a s d e varias p lan tas, a cad a u n a se aso cia su grafo
d e a c c e s o s o a d y a c e n cia s y se u n e n lo s p u n to s a c c e s ib le s de las d istin tas p lan tas, n o
c o n u n s e g m e n to , s in o c o n u n a lín e a q u e b ra d a q u e in d iq u e las escaleras.

90
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

E l estu d io d e grafo s e n lugares d e in te ré s p ú b lic o p u e d e aclarar siem p re el grad o


de a cce sib ilid a d d e lo s d istin tos d e p a rta m e n to s , la c o r re c ta s itu a ció n d e lo s se rv ic io s
y las in s ta la c io n e s (bar, b ib lio te c a , c in e , e scaleras d e in c e n d io , e tc .).
U n a v ez realizad o u n grafo d e ad y acen cias y u n c ro q u is d im e n sio n a d o , a d ic h o
cro q u is p u e d e aso ciarse u n g rafo evaluado de d im ensiones c o n el c r ite r io q u e se e x p o n e
a c o n tin u a c ió n .

N o t e q u e n u estro s e je m p lo s s o n m u y sim p les. D o n d e estos grafo s tie n e n es­


p ecial in te ré s es cu a n d o h a y c o m p le jid a d , y se a g ra d e c e la sim p licid ad de análisis.

91
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

2 4 4

10

7 3

10

S e m a rca n tan to s v é rtic e s c o m o tro zo s de pared es h o riz o n ta le s haya, m ás dos v é r ­


tice s esp eciales (al p r in c ip io y fin a l), e scalan d o to d o s lo s v é rtic e s d e a rrib a ab ajo . D e
cada v é r tic e salen aristas (d irig id as h acia a b a jo ) ,e n las q u e se c o lo c a e l d im e n sio n a d o
d e las p ared es h o r iz o n ta le s . E n cad a v é r t ic e se sitú a e n u n c ír c u lo el d im e n s io n a ­
d o v e rtic a l q u e q u e d a e n tre la p a re d asociad a al v é r tic e y la s ig u ie n te p o r d e b a jo .
E n el v é r tic e in ic ia l se c o lo c a la d im e n s ió n h o riz o n ta l to tal (en la arista e n tra n te )

92
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

y la d im e n sió n v e rtic a l to ta l e n u n c írc u lo a d ju n to . E n el v é r tic e fin al la d im e n sió n

v e r tic a l d e b e ser c e r o y la arista salie n te d e b e te n e r la d im e n sió n h o riz o n ta l to tal.


N ó te s e q u e el grafo n o es c o r r e c to si la sum a de valores salientes de cada v é rtic e n o
es i g i a l a la su m a de los valores en tran tes. U n in te ré s d e esto s grafos d im en sio n ales es

v e rific a r si la r e p a r tic ió n de d im e n sio n e s in te rio re s es c o r re c ta .


O t r o e je m p lo d e a d y a c e n cia s y su g r a fo d im e n sio n a l es el q u e m u e stra n las
figuras sig u ien tes.

16

e J
16

10 2 2 2

b J

U n tip o de g ra fo evaluado interesan te e n arq u itectu ra c o rre sp o n d e a la te o ría de


grajo s de distancia efectivas en tre elem e n to s c o m u iic a n te s . D ich a te 0ría, desarrollada m u y

93
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

e sp e c ia lm e n te p o r T . T ab o r, p u ed e d escrib irse g e n é r ic a m e n te c o m o el estu d io d e las


d istrib u c io n e s «Óptimas» de e le m e n to s a rq u ite c tó n ic o s q u e m in im iz a n los p ro blem as
de re c o rrid o . S i b ie n a p e q u e ñ a escala d ich o p ro b le m a ca re ce de interés, a g ran es­

cala (c o m o p o r e je m p lo e n u n a d is trib u c ió n e n planta de u n c o m p le jo d e o ficin as


in te rd ep en d ie n te s p e rte n e c ie n te s a u n b a n c o , u n m in is te r io , u n ay u n tam ien to , e tc.) el
análisis de «rutas usuales» puede llevar a una re a g ru p a ció n e sp ecífica q u e fa c ilite tales
c o m u n ic a c io n e s . P o r e je m p lo , al d is trib u ir o fic in a s d e igu al tam añ o e n una p lan ta
p u e d e n p ro p o n e rse los sig u ientes c in c o esq u em as y sus equ iv alen tes a los grafos de

«contigüidad».

A l estudiar todas las distancias p o sib les e n tre pares d e o fic in a s (usando la d istan cia
real d e r e c o r r id o y n o la d istan cia g e o m é tr ic a e u c líd e a ) p u ed e n o b te n e rs e c r ite r io s

s o b r e cu ál de las c in c o d is trib u c io n e s m inim iz a los d e sp la z a m ie n to s. E n lo s e x p e r i­


m e n to s de T a b o r se su p o n e u n a m e d ia d e re c o r r id o n o rm a l d e 1 ,5 m / seg. e n p lan ta
y 0 ,3 m / seg. e n e sc a le ra s.E s to s p rin c ip io s m ín im o s h a n sid o ap licad o s e n u rb a n ism o
(grand es c e n tro s c o m e rc ia le s, islas d e p e a to n e s , d en sid ad e n las red es de trá fico , e tc .).

94
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

UN PROBLEMA ABIERTO

Un problema abierto de teoría de grafos, cuya motivación ha sido arquitectónica, es el de la


disección exacta de un cuadrado en rectángulos (trazando sólo líneas horizontales y verticales),
determinando en cada caso todas las subdivisiones posibles y no equivalentes.

A — □
Nótese que este problema no es encontrar todos los grafos finitos

posibles, sino aquellos que correspondan a una disección plana plau­


sible. Si n indica el número de rectángulos en que se quiere dividir
el cuadrado, para n = 1 , 2, 3, 4, 5 y 6 se ha calculado que existen,

respectivamente 1, 1, 2, 7, 22 y 117 formas diferentes de subdivisio­

nes no equivalentes topológicamente. Para n E; 7 el problema de la


descripción exhaustiva de tales subdivisiones está aún abierto (se
estima por ejemplo que para n = 7 podrá haber alrededor de 700
soluciones, para n = 8 unas 10.000 y para n = 9 unas 250.000, pero
tales extrapolaciones están pendientes de verificación). Este tipo de problemas se relaciona hoy |

con la creación de algoritmos capaces de resolver la cuenta de todas las posibles soluciones
mediante ayudas computacionales.

G ra fo s en u r b a n is m o

C h r is to p h e r A le x a n d e r es u n c o n o c id o a rq u ite c to y p ro fe s o r a m e ric a n o q u e e n los


añ o s se te n ta d el siglo x x d ifu n d ió sugestivas ideas so b re c ó m o los g rafo s, lo s p ro g ra­
m as in fo rm á tic o s y los re cu rso s c u a n tita tiv o s actuales p o d ía n ayu d ar a ra c io n a liz a r
los p ro ceso s de análisis u rb a n ístic o s o los d iseños de fo rm a s e n a rq u ite c tu ra . S u lib ro
L a síntesis de la fo r m a alcan zó gran p o p u la rid a d , in clu y e n d o graf os e n el estu d io de

95
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

estas fo rm a s. P e r o fu e e s p e c ia lm e n te im p o rta n te su a rtíc u lo L a ciudad no es un árbol,


e n el q u e usand o lo s árb o le s de la te o ría d e g ra fo s c o m o m e tá fo ra A le x a n d e r d iscu tió

el te m a d e los c r e c im ie n to s u rb a n o s, lan zan d o la c ríp tic a e x p re sió n :

« C re o q u e u n a c iu d a d n atu ral tie n e la o r g a n iz a c ió n d e u n s e m ir e tíc u lo . . .


C u a n d o o rg a n iz a m o s a rtific ia lm e n te u n a ciu d ad , lo h a c e m o s c o m o u n árbol»

A le x a n d e r fo rm u ló las d istin cio n es e n tre ciu dad es natu rales y ciu dad es artificiales
e n base al análisis de las e stru ctu ras d e se m irre tícu lo s y árb o les: asim ilad a la id ea de
ciu d ad a la de «sistem a» c o m p le jo e n el q u e e n tr e d ife re n te s u n id ad es, su bu n id ad es
y su p rau nid ad es se e sta b le ce n re la cio n e s je ra rq u iz a d a s, A le x a n d e r c o n sid e ra q u e e n
las ciu d ad es n atu rales se da u n uso c o m ú n a zo n as, o b je to s o c o m u n ic a c io n e s q u e
so n c o m u n e s a dos o m ás p a rte s del sistem a, m ie n tra s q u e e n las ciu d ad es a rtificiale s
n o se da este uso c o m ú n , pues la s u p e rp o s ic ió n d e dos u n id ad es de las m ism as n o
d e te r m in a u n a su b u n id ad c o m ú n u tilizab le.
U n e je m p lo p u ed e aclarar estas d is tin cio n e s : e n u n iv ersid ad es c e n te n a ria s sitas en
la p a rte c é n tric a d e u n a ciu dad , las b ib lio te c a s , las tien d as y lo s a lo ja m ie n to s d e los
estu d ian tes y p ro feso res a c o s tu m b ra n e n c o n tra rs e e n las cerca n ía s d e la u n iv ersid ad ,
p e ro m ezclad as c o n o tro s e d ificio s d e la ciu d a d : la v id a u n iv e rsitaria se d esarrolla en

in te ra c c ió n c o n sta n te c o n la vid a ciu d ad an a n o rm a l; tien d as, sem áfo ro s, p arqu es, e tc .,


so n e le m e n to s usados p o r to d a la c o ­
m u n id a d . E n n ú c le o s u n iv e rsita rio s
m o d e r n o s el cam p u s u n iv e rs ita r io

a c o s t u m b r a o r g a n iz a r s e a u t ó n o ­
m a m e n te e n u n a z o n a p ro p ia. E sto
c o n lle v a u n a su b d iv isió n d el cam p u s
e n z o n a re s id e n c ia l, zo n a c o m e rc ia l,
zo n a de universid ad , etc. La v id a u n i­
v e rsita ria q u e d a así s o m e tid a a u n a
je ra rq u iz a c ió n d e esp acio s, a u n a dis­
t in c ió n d e usos y a u n a isla m ie n to
d e com u n id ad es q u e n o particip an de

u n esp acio fís ic o c o m ú n .


P ro y e c to s de ciu d ad típ ic a m e n te

La bahía de Tokio según el proyecto del arquitecto a rb o re s c e n te s h a n sido p o r e je m p lo


japonés Kenzo Tange (1960). lo s d e A b e r c r o m b ie y F o rsh a w para

96
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

la p la n ific a c ió n d el G r a n L o n d re s; el de K e n z o T a n g e para T o k io , el de L u cio C o s ta


para B ra silia , el d e L e C o r b u s ie r para C h a n d ig a rh , e tc.
E n d e fin itiv a, A le x a n d e r lle g a a la c o n c lu s ió n d e q u e d e b e b u sc a rse m ás la es­

tr u c tu r a c o m p le ja de la ciu d ad q u e la e s tr u c tu ra de á rb o l:

« E n la m e n te h u m a n a , el á r b o l es el v e h íc u lo m ás fá c il p ara e la b o ra r ideas

c o m p le ja s. P e r o la c iu d a d n o es, n o p u ed e ser y n o d e b e ser u n á rb o l. L a


c iu d a d es u n re c e p tá c u lo d e vida.»

G ra fo s en red es s o c ia le s

L o s grafos ta m b ié n so n u n v alio so in s tr u m e n to e n c ie n c ia s so ciales, e sp e c ia lm e n te e n

estu d ios s o c io ló g ic o s , a n tro p o ló g ic o s , g e o g rá fic o s, e c o n ó m ic o s , d e c o m u n ic a c ió n , de


p s ic o lo g ía s o cia l, e tc ., q u e a n a liz a n red es so ciales: u n a e s tr u c tu ra so cia l se rep resen ta
p o r n o d o s d e u n g r a fo (personas, o rg a n iz a c io n e s, co m u n id a d e s, gru p o s . . . ) y las aris­
tas e n tre estos n o d o s in d ic a n las re la cio n e s p e rtin e n te s (o rg a n iz a c ió n , d ep en d e n cia s
e c o n ó m ic a s , niv eles de d e c isió n , c o m u n ic a c io n e s . . . ) .

97
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

A m e n u d o las redes sociales so n c o m p le ja s y, p o r lo tan to , el g rafo c o r re sp o n d ie n ­

te p e rm ite v isu alizar y e n te n d e r p ro b le m a s de re la cio n e s e n tre activ id ad es, gru p o s


e m p re sariale s, b a rrio s, e tc. H o y e n día ta m b ié n a p a re c e n g ru p o s d e w e b s d e I n te r n e t,
w e b s c o rp o ra tiv a s, c o m u n ic a c io n e s e n la re d de red es, etc.
L a id e a de e stu d ia r red es so ciale s se r e m o n ta al s ig lo x ix (E m ile D u r k h e im y
Ferd in an d T o n n ie s ) y se fu e d esarrolland o in te n s a m e n te d uran te el siglo x x a p artir
de las c o n sid e ra cio n e s de G e o r g S im m e l. E n los estu d ios p io n e ro s se c o n sid era ro n
tem as c o m o las re lacio n e s labo rales e n tre gru p o s o perso n as de una em p resa, tem as de

d istrib u cio n es urbanas, re la cio n e s en tre co m u n id ad es culturales, e tc ., hasta alcanzar en


la segunda m ita d d el siglo una e x p a n sió n e n to d o s los á m b ito s de análisis sociales. L o s
g ru p o s d e las un iversid ad es de H arv ard (H a rriso n W h it ie , T a lc o tt P arso n s), de C a li­
fo rn ia (L in to n F re e m a n ), C h ic a g o , T o ro n to , e tc ., h an sido referen ciales e n este cam p o .
E n t r e las a p lica cio n e s d e estos análisis d e red es sociales p u ed e n citarse lo s estu dios

de e p id e m io lo g ía o p ro p a g a ció n de e n fe rm ed a d e s (S ID A , m alaria, tu b e rcu lo sis . . . ) , de


d ifu sió n d e in n o v a c io n e s , los análisis d e im p a c to s p o lític o s , e in c lu so la d ifu sió n
de ru m o re s y o p in io n e s.

L O S A M IG O S D EL P O L ÍT IC O
-A - •*» üt~
^ En el folclore matemático circula desde hace años el siguiente problema: supongamos que en

un grupo de personas (al menos tres) cualquier par de personas tiene exactamente un amigo
común. Entonces hay siempre una persona (llamada «el político») que es amiga de todos los
:Pp. - PPl- "■■SG ■
*' del grupo. Paul Erdos, Alfred Rényi y Vera Sós formalizaron y resolvieron este problema usando
'" g rafos: si en un grafo hay n vértices (n 2: 3) y para cualquier par de vértices hay un vértice ad­

yacente a los mismos, entonces debe haber un vértice adyacente a todos los demás.

98
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

A p a rtir de los g ra fo s q u e v isu alizan la red so cia l q u e h a y q u e an alizar se in tro d u ­


c e n e v alu acio n e s cu an titativ as, m u ch as de ellas respaldadas p o r p ro g ra m a s in fo rm á ti­
cos, estu d ián d o se p arám etro s tales c o m o grad o s de d ep en d e n cia y cerca n ía , grados de
cen tra lid a d , flu jo s e n tre n o d o s, c o h e s ió n , e q u iv a le n cia , etc. P o r e je m p lo , la c o h e s ió n
e stru ctu ra l es el m ín im o n ú m e ro de m ie m b r o s q u e si se q u itaran d e u n g r u p o de

la red so cial analizad a d ejarían al g ru p o d e s c o n e c ta d o d e la red. P u e d e n evaluarse


ta m b ié n in ten sid ad es d e re la cio n e s , p ro b ab ilid ad e s de pasar in fo r m a c ió n , fr ecu e n cias
d e in te r a c c ió n , d is ta n c ia m ie n t os e n tre n o d o s, e tc. A sí, el e stu d io d e la cen tra lid a d
e n tre in d iv id u o s o g ru p o s es u n a artille ría im p o rta n te para d ir im ir e v e n to s c la v e e n
u n a o rg a n iz a ció n (trán sitos d e in fo r m a c ió n , je ra rq u ía s , lid e razg o . .. ) . E l c á lc u lo d e
índices d e influ encia es o tro c ó m p u to in te re sa n te , y a sea a niv el p o lític o o c o m e rc ia l.

E l «pequeño mundo» de Stanley Milgram

E n 1 9 6 7 el p s ic ó lo g o S ta n le y M ilg ra m lle v ó a té r m in o el d e n o m in a d o experim ento


del p e q ueñ o m undo c o n sis te n te e n e le g ir u n a m u e stra d e ciu d ad anos y p ed irle s q u e
h ic ie ra n lle g a r u n m e n sa je (una carta, p o r e je m p lo ) a unas p erso n as d ete rm in ad as
c o n la ayu d a d e sus c o n o c id o s , q u e iría n tra n s m itie n d o el m e n sa je e n cad en a hasta
alcan zar el o b je tiv o . R e s u lt ó q u e, m a y o rita ria m e n te , e n seis pasos se lo g ra b a el e n la ce

b u scad o . E s te e x p e r im e n to se ha id o r e p itie n d o m u ch a s v e ce s y p a re ce c o n firm arse

q u e el n ú m e ro de pasos e n las cadenas sie m p re es m u y p e q u e ñ o (c in c o , seis, o c h o . . . ) .

C o n los links y c o r re o s e le c tr ó n ic o s de I n te r n e t este te m a h a a d q u irid o ad em ás u n a


p o p u la rid a d renovad a.

G ra fo s y h o r a r io s

E n u n m u n d o c o m p le jo c o m o e l n u e stro u n o d e los te m a s c ru c ia le s es la n e c e sid a d


de p la n ific a r m u y b ie n to d o tip o d e h o ra r io s c o n v istas a o p tim iz a r el tie m p o . «E l
tie m p o es o ro » es u n p r in c ip io o m n ip r e se n te e n n u e stro e n to rn o .
E l m o tiv o q u e m u e v e a esta b ú sq u e d a c o n s ta n te d e la o p tim iz a c ió n te m p o ra l es

a p ro v e ch a r al m á x im o la la b o r de las p erso n as trab ajad o ras, o de las m áq u in as in v o ­

lucradas e n las a c c io n e s d e tra n sp o rte , de p r o d u c c ió n , de p re sta ció n d e s e rv ic io s , etc.


A n t e r io r m e n t e ya se h a h e c h o re fe re n c ia a situ a cio n e s co m p lica d a s c o m o m in im iz a r

los tie m p o s a éreo s e n tre la llegada y la salida d e un a v ió n o el caso d e la p la n ific a c ió n


de o b ra s e n a rq u ite c tu ra . A q u í n o s p r o p o n e m o s d e m o stra r c ó m o el te m a d e grafos

y tie m p o s tie n e ta m b ié n su a p lic a c ió n e n s itu a c io n e s m ás c ercan as a n u estra v id a.

99
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

P ie n s e e n u n a a c c ió n c o tid ia n a c o m o p u ed e ser re a liz a r diversas c o m p ra s de


a lim e n to s, p rep arar u n a c o m id a y lu e g o serv irla. E n la e je c u c ió n te m p o ra l d e este

p ro g ra m a usted p o d ría pen sar e n lo s s ig u ie n te s fa cto res:

1. E n u m e ra r todas las tareas y ev alu ar los tie m p o s q u e re q u ie re n cada u n a de


ellas.
2. A n a liz a r q u é tareas son in d e p e n d ie n te s e n tre sí (c o m p ra s p o r e je m p lo ) y

cu áles d e b e n h a c e rs e s e c u e n c ia lm e n te , e n un o rd en d e te rm in a d o . E n este

paso es p o sib le ayudarse de u n g ra fo q u e in c o r p o r e c o m o v é rtic e s las tareas


c o n sus tiem p o s y c o m o aristas lín e a s dirigid as (arcos o flechas) in d ic a n d o el
o rd e n e n tr e a c cio n e s.

3. A p lica r e n to n c e s, e n fu n c ió n d e las p ersonas q u e v an a c o la b o ra r y d el n ú m e ro


d e m á q u in a s d isp o n ib les (h o rn o s , b atid o ras, ollas a p re s ió n . . . ) , un a lg o ritm o
q u e p e rm ita h a c e r e n p aralelo to d o lo q u e se pu ed a (p rep arar la m esa, e tc.)
y e n s e c u e n c ia lo in e v ita b le , p ero o p tim iz a n d o el tie m p o to tal.

S i re cu e rd a el algoritmo austero q u e se ha v isto e n c o lo ra c io n e s d e g rafo s, p u ed e


in te n ta r ap licarlo a e sta av en tu ra g a s tro n ó m ic a , e n la q u e in v e rtir el m in im o tie m p o
es el g ra n o b je tiv o : ir asig n an d o las tareas te n ie n d o e n c u e n ta su e n u m e r a c ió n y
s e c u e n c ia c ió n y los tie m p o s m e n o re s.

E n la fig u ra p u e d e a p re c ia rse u n e je m p lo g e n é r ic o d e tareas, tie m p o s , g r a f o

d ir ig id o y Asta d o d e p r o g r a m a c ió n s u p o n ie n d o d o s m á q u in a s q u e a c tú a n e n
p a ra le lo .

TS |g y g T2 TS T6 1 1

T7 TI T3

0 5 13 19 28 32

C o m o e n tre todas las tareas n e ce sa ria s hay u n as q u e so n m ás largas, u n a f o r m a de

p ro g ra m a r éstas es seg u ir el algoritmo de los tiempos decrecientes, es d ecir, dar p rio rid a d ,
s ie m p re resp etan d o la s e c u e n c ia c ió n , a lo q u e llev a m ás tie m p o d e e je c u c ió n (h e rv ir

e l c o c id o , asar el pavo, e tc .).

100
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

M A T E M Á T IC O S Y H U E V O S F R IT O S

Una de las historias humorísticas más populares sobre la forma de pensar (y actuar) de los
matemáticos hace referencia precisamente a cómo estos profesionales intentan optimizar todo
lo que hacen en su vida, siguiendo algoritmos que lleven a hacer lo mínimo. Se cuenta que un
matemático explicó con todo detalle el proceso para hacer un huevo frito: sacar la sartén del

armario, encender el fuego, poner la sartén, echar aceite, calentar, echar el huevo, añadir sal,
freír... La cuestión que se le planteó entonces a este matemático fue ¿y qué haría usted si el
fuego ya estuviera encendido y la sartén en él? La respuesta del matemático se redujo a decir:
«Se toma la sartén, se mete en el armario y se aplica el procedimiento anterior».

C o m o ya p u e d e in tu ir, to d o esto es u n te m a m u y im p o rta n te e n á m b ito s m u y

d iversos, c o m o los sig u ie n te s: cad en as d e m o n ta je de c o c h e s , d e tele v iso re s, de o rd e ­


nad ores, e tc .; i m p ren tas y casas d e fo to co p ia d o ra s c o n d iferen tes m áqu inas y e m p le a ­
dos; la p la n ific a c ió n d el uso d e q u ir ó fa nos e n u n h o sp ital, e n las listas d e esp era para
o p e ra c io n e s q u irú rg ic a s, los h o ra rio s de m é d ic o s e n u rg e n c ia s, e tc .; la d is trib u c ió n
de c a n cio n e s e n tre dos C D ’s m u sicales, lo s e n v ío s in fo r m á tic o s , e tc .; la o rg a n iz a c ió n

de h o ra rio s y v a ca c io n e s e n e m p resas c o n v ario s tu rn o s; lo s h o ra rio s e n h o te le s y


restau ran tes; los h o ra r io s de m e tro s , a u to b u se s, tre n e s, aviones . . .

E n to d o s los casos se p e rsig u e o p tim iz a r tie m p o s, c o n to d o lo q u e ello im p lica

so b re costes, calid ad d el se rv ic io , e fic a c ia d e la o rg a n iz a c ió n , etc.


N a tu r a lm e n te a v e ce s n o será el tie m p o lo q u e m ás n o s p r e o c u p e , sin o o tro s
fa c to re s c o m o p u e d e ser el e sp a cio . P re p a ra r las m aletas, c a rg a r lo s m u e b le s e n u n
c a m ió n d e m u d a n z a s, p re p a ra r u n container p ara e n v ia r m e r c a n c ía s a o tro lu g a r . . . ,

son p ro b le m a s e n los q u e los g ra fo s y los a lg o r itm o s p e r tin e n te s se p o n d rá n al


s e r v ic io d e o p tim iz a r el e sp a cio o cu p a d o . A sí, u n a lgoritm o de la siguiente p o sib ilidad
decreciente sería u n a fo r m a h e u rís tic a de p r o c e d e r e m p a q u e ta n d o p r im e r o lo q u e
m ás o c u p a .

Problemas NP-completos

T o d o s los a lg o ritm o s d esc rito s aquí para o p tim iz a r tie m p o s o e sp acio s, al igu al q u e
ya se c o m e n tó e n e l caso d e l v ia ja n te d e c o m e r c io , so n m u y d ifíciles d e im p le m e n ta r
a p a rtir de c ie rta c o m p le jid a d d e d atos y a g e n te s. N o sie m p re se p u ed e g aran tizar
q u e la p ro p u e sta a la cu a l n o s llev e el a lg o r itm o sea la m e jo r p o sib le . C o m o to ­

101
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

dos lo s p ro b le m a s q u e se c a lific a n de
N P - c o m p le to s , n o p a re c e fa ctib le q u e
p u ed a n e n c o n tra rs e a lg o r itm o s d e r e ­
s o lu c ió n ráp id a. D e b e m o s c o n fia r en
n u estra c a p a c id a d p a ra re s o lv e r p r o ­
b lem as, m ira n d o e n c a d a c a so lo m e jo r
q u e p od ríam os hacer, sin c o n fia r e n que
p u ed a n a p a re c e r a lg o ritm o s e fic ie n te s

q u e u n a m á q u in a p u ed a llev ar ad elan te
e n tiem p o s razo n ab les.
E n 1 9 0 0 D a v id H ilb e r t p ro p u so en

e l C o n g r e s o I n t e r n a c io n a l d e M a t e ­
m á tic o s d e P a rís u n a lista d e lo s p ro ­
blem as q u e c o n sid e ró m ás im p o rta n te s
para ser re su e lto s a lo la rg o d el sig lo x x .
El mat emático alemán David Hilbert. C ie n años d espu és, c o n m o tiv o d el A ñ o

M u n d ia l d e las M a te m á tic a s , el C la y
M a th e m a tic s In stitu te de B o s t o n a n u n c ió p re m io s d e un m illó n d e d ólares para los
q u e p u d ie ra n re so lv e r cu a lq u ie ra d e los d e n o m in a d o s p ro blem as d el m ile n io . C a b e

n o ta r q u e este p re stig io so in s titu to -m e c e n a s fu e fu n d ad o e n 1 9 9 8 , p o r L a n d o n T .

C lay, q u e es un c o n o c id o h o m b r e de n e g o c io s ad m irad o r d el m u n d o de las m a te ­


m áticas (qu izá p o r esto o fr e c ió u n d in e ro te n ta d o r para los p ro b le m as p e n d ie n te s,
e n c o n tra s te c o n H ilb e r t, q u e e n 1 9 0 0 lo ú n ic o q u e p u d o o fr e c e r fu e fa m a e te rn a
para lo s q u e re s o lv ie s e n sus p ro b lem as).
D e los sie te grandes pro blem as d el m ile n io el n ú m e ro u n o es p re c is a m e n te el

lla m a d o p ro b le m a P = N P . E ste p r o b le m a se e n m a rc a e n la llam ad a te o r ía de la


c o m p le jid a d c o m p u ta c io n a l e in v o lu cra e l análisis de lo s tie m p o s de c o m p u ta c ió n
n e c e sa rio s para reso lv er un p ro b le m a o v e rific a r una s o lu c ió n .
E s p o s ib le q u e , m o tiv a d o s p o r el m illó n d e d ó la re s o s im p le m e n te p o r n o b le s

d eseo s d e p ro g re so , esta b ú sq u e d a d e a lg o r itm o s e n g ra fo s sirv a ta m b ié n p ara in ­


c e n tiv a r el d esa rro llo d e n u evas fo r m a s d e c o m p u ta c ió n , m ás a llá d e las p o s ib ilid a ­

des q u e el a c tu a l c á lc u lo d ig ita l p u e d a p r o p o r c io n a r n o s . L a lla m a d a c o m p u ta c ió n


c u á n tic a , q u e e n la a c tu a lid a d es aú n u n a s im p le e s p e c u la c ió n te ó r ic a , p u d ie ra e n

el fu tu ro a b r ir n u evas p o sib ilid a d e s e fe ctiv a s d e c o m p u t a c ió n , a m p lia n d o « e x p o ­


n e n c ia lm e n te » lo s lím ite s a c tu a le s . C o m o sie m p re , lo m ás in te re s a n te sie m p re está
p o r v e n ir.

102
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

G ra fo s r e c r e a tiv o s

M u c h o s son los ju e g o s q u e c o n sis te n e n trazar g rafo s, o los q u e m e d ia n te grafos se


analiza si existe una e strateg ia gan ad o ra o n o . C o m o b o t ó n de m u estra y c o lo fó n a

n u e stro r e c o r r id o c ita m o s alg u n o s ju e g o s h is tó r ic o s .

¿Quién dirá 20?

E l p r im e r ju g a d o r d ic e 1 o 2. P o r tu rn o s, los dos ju g a d o r e s p u e d e n ir su m an d o 1 o

2 al resultado a n te rio r. G an a el q u e d ic e 2 0 . ¿Es u n ju e g o c o n e strateg ia gan ad ora?


¿ Y si en lu g ar de 2 0 es 8 3 o 1 0 0 ?

E l laberinto del jardín de R ouse Ball

R o u s e B a ll ayu d ó a p o p u la riz a r m u c h o s c o n c e p to s gracias a sus d iv ertid o s e sc rito s


s o b r e m a te m á tic a recreativ a. E n el fa m o s o la b e r in to de B a ll hay m arcad a la e n tra d a -

salida a rr ib a y c o n u n p u n tito el lu g ar d el te so ro ¿se p u e d e llegar a él? In té n te lo


a n te s d e n i r a r a la s o lu c ió n y seg u ir le y e n d o . ¿ L o e n c o n tr ó ? E l itin e r a rio m arcad o

tie n e líneas y p u n to s de b ifu rc a c ió n . C a d a arista d e b e r e c o rre rs e dos veces (ida y


vuelta) y c o n los v é rtic e s de g rad o par el r e c o r r id o es p o sib le y basta m a rca r e n el

suelo in d ic a c io n e s d e si ya h em o s re c o r r id o u n tro z o o n o para n o re p e tir e n vano

la e x c u rsió n .

El laberinto ideado por Rouse Ball.

103
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

E l juego del serpeo

In v en ta d o p o r D a v id L. S ilv e rm a n , c o n s is te e n u n re tíc u lo d e p u n to s d e 5 p o r 6

(o can tid ad es cu ale sq u ie ra) e n el q u e los ju g a d o r e s a p a rtir d e c u a lq u ie r p u n to van


trazand o p o r tu rn o u n s e g m e n to u n ita rio (según las d ir e c c io n e s p e rp e n d icu la re s del
re tíc u lo ) fo rm a n d o u n c a n i n o c o n tin u o , p u d ie n d o añad irse seg m en to s e n cu alq u iera
d e los e x tre m o s d el c a m in o p re c e d e n te . P ie rd e la p a rtid a q u ie n se v e o b lig a d o a

cerrar el c a m in o .

¿H ay e stra te g ia gan ad ora?

La numeración garbosa de un grafo

E s te ju e g o d e S o lo m o n W . G o lo m b c o n sis te e n d ib u ja r u n g r a fo y asig n ar a sus

v é rtic e s el c e ro y o tro s e n te ro s p o sitiv o s to d o s d iferen tes.


E l ju e g o d e b e re so lv e rse d e m a n e ra q u e las d ife re n c ia s d e v alo res e n tr e v é r t i­
ces a d y a c e n te s q u e se c o lo q u e n e n las aristas sean n ú m e ro s to d o s d ife re n te s y, al
m m is m o tie m p o , lo g r a r q u e el m á x im o d e lo s n ú m e ro s asig n ad o s a lo s v é r tic e s
sea lo m ás r e d u c id o p o s ib le .

104
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

Torres de Hanoi

In v en ta d o p o r E d u a rd Lucas e n 1 8 8 3 (y ro d ead o de falsas leyen d as), c o n sis te en tres


varillas v erticales en la q u e e n la p rim e r a hay n discos d ife re n te s (co n u n ag u jero
en el c e n tro ) c o lo c a d o s de m ay o r a m e n o r de fo rm a asce n d e n te . N u n c a un d isco

se p u ed e c o lo c a r so b re u n o m e n o r. S e tra ta d e h a c e r m o v im ie n to s d e d isco s e n las

varillas hasta lo g ra r te n e r la m ism a to rre d e partid a situ ada e n la te rc e ra varilla. S ó lo


se m u e v e u n d isco cada vez y d e b e estar situ ad o arrib a.

La posición d e inicio en el ju eg o d e las torres d e Hanoi.

E l n ú m e ro de so lu cio n e s para n d iscos es 2" - 1, un n ú m e ro que c r e c e m u c h í­


sim o. P u e d e usar g ra fo s para ay u d arse a v er p atro n es de m o v im ie n to s d e discos. E n
la actu alid ad , hay w ebs in teractiv as e n I n t e r n e t so b re este ju e g o .

105
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

Juego del N IM

D o s ju g a d o r e s c o lo c a n v arios g ru p o s sep arad o s d e fich as e n filas. E l p rim e r ju g a d o r


to m a de u n a fila e n tr e 1 y tod as las fich as. A c o n tin u a c ió n , el seg u n d o ju g a d o r to m a

fich as de u n a de las filas re s ta n te s .Y así p o r tu rn o s. G a n a el q u e re tira la ú ltim a fich a.

Dos circuitos de M artin Gardner

F ascin ad o p o r los grafos p la n o s, M a r tin G ard n e r p ro p u so y/o reso lv ió n u m e ro so s


p ro b le m a s para d e le ite d e sus le c to re s e n to d o e l m u n d o . P en san d o e n d iv u lg ar la

a p lic a c ió n d e los g ra fo s planos a los c irc u ito s , G a rd n e r ya a rg u m e n tó q u e este caso


de lo s c irc u ito s era u n b u e n e je m p lo e n e l q u e las u n io n e s e n tr e los diversos p u n to s

(v értices) d eb ía n h a ce rse m e d ia n te lín eas q u e fo rm a ra n u n grafo p lan o , ev itan d o c r u ­


ces q u e p ro v o c a ría n c o r to c ir c u ito s . E l le c t o r q u ed a in v ita d o a reso lv e r los s ig u ie n te s

re to s (antes d e c o n su lta r sus s o lu c io n e s al fin al d el c a p ítu lo ).

E l c ir c u it o e n u n r e c t á n g u lo
E n este re c tá n g u lo (y sin salir d e él) d e b e n trazarse c in c o lín eas c o n tin u a s q u e u n an

A c o n A , B c o n B , C c o n C , D c o n D , y E c o n E , sin c ru z a r e n n in g ú n caso los


s e g m e n to s A D y B C m arcad o s e n la fig u ra.

B -------------------------------------------------------- c
---------------- -------------------

M --------------------------- jP

l i f --------------------------- #

--------esáí-------------------------- :& j --------

106
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

E l c i r c u i t o e n l a c u a d r ic u la
E n esta c u a d ríc u la d e 7 X 7 d eb e n unirse, m e d ia n te c in c o lín eas c o n tin u a s q u e sigan
só lo s e g m e n to s d e la tram a d e cuad rad os y q u e n u n ca se c ru c e n , cada u n o de los
pares de p u n to s c o n igu al le tra asignada.

TI
i •

1 1
1 - H
1 \
1 U

i c" .
\

hJ • |
|
L _ -r

E l le c t o r qu ed a in v itad o a d esarro llar to d o su in g e n io y p a c ie n c ia e n la bú sq u ed a


d e la ú n ic a s o lu c ió n q u e tie n e el p ro b le m a (antes d e p re cip ita rse ap resu rad am en te
a co n su lta r la so lu c ió n ).

M A R T IN G A R D N E R ( 1 9 1 4 - 2 0 1 0 )

En el firmamento de las estrellas de la divulgación científica brilla con luz propia la figura
del americano Martin Gardner. Nacido en Tulsa, Oklahoma (Estados Unidos), estudió filosofía,
pero después de graduarse se dedicó al periodismo. Durante muchos años (de 1956 a 1986)
y a través de sus columnas mensuales tituladas «Juegos

matemáticos» en el Scientific American y de sus celebra­


n,, C O L O S S A L B O O K
dos libros, popularizó todo tipo de matemáticas, juegos,
,/SHORT PUZZLES I
algoritmos, paradojas, aplicaciones, rompecabezas, etc. ..t P R O B L E M S '
Escribió también sobre filosofía, sobre investigaciones

científicas en diversos campos y fue un ilustrado crítico


de libros. Curiosamente, Gardner no desarrolló una labor
pública dando conferencias o cursos y centró su labor en
escribir sus ideas.

Portada de una de las numerosas publicaciones


realizadas por Martin Gardner.

107
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

R utas del caballo en ajedrez

E l p o p u la r tab lero d e a je d re z ha dado pie a n u m ero so s re to s m a te m á tic o s. U n p ro ­


b le m a clásico es fija r una de las f ichas d el ju e g o (p e ó n , alfil, rey, cab allo , to r r e . . . ) y
estu d iar qué tipo de tray ecto rias p u ed e h a ce r e n el tab lero m o v ié n d o s e p o r su p u esto
de acu erd o c o n las esp eciales características de d esp lazam ien to q u e este tip o de f iguras
tie n e n p re d e te rm in a d o . R e s u lta p a rtic u la rm e n te in te re sa n te el caso d e los caballo s
y la cu e stió n ¿es p o sib le para u n cab allo d e a jed rez h a c e r u n r e c o r r id o e n el tab lero

e n el q u e p a rtie n d o d e u n cu ad rad o p u ed a reg resar al m ism o h a b ie n d o r e c o r r id o


to d o s los cuad rad os (6 4 ), pasand o p o r to d o s ello s u n a sola vez?

L a respuesta es sí y la bu en a n o tic ia es q u e h ay m u ch o s cam in o s p o sib les. E ste


p ro b le m a , c o m o m u ch o s o tro s d e a je d re z , se p u e d e estu d iar m e d ia n te te o ría de
grafo s. C a d a cu ad rad o re p rese n ta u n v é rtic e d el g ra fo , cada m o v im ie n to d el ca b a llo

eq u iv a le a u n a lín ea q u e u n e dos v é rtic e s de este g ra fo (resp etan d o la p e c u lia r fo rm a


d e lo s saltos) y, p o r lo ta n to , el re to es e n c o n tr a r u n toiir h a m ilto n ia n o c o n salida y
m eta e n el m ism o cu ad rad o.

Recorrido cerrado d el caballo en ajedrez.

P ero las in q u ie ta s m e n te s m a te m á tic a s disparan su im a g in a c ió n a p a rtir d el ta­


b lero 8 X 8 e in m e d ia ta m e n te c o n sid e ra n la p o sib ilid ad de o tro s ta b lero s d ife re n te s:
5 X 5, 6 X 6 , 3 x 1 0 . . . , y el p ro b le m a d el c a b a llo o d e c u a lq u ie r o tra fig u ra es
re p la n te a b le e n estos n u e v o s tablero s. A sí, el te m a de lo s c irc u ito s d e H a m ilto n e n

grafo s c o n n X m v é rtic e s está serv id o . P o r e je m p lo , e n 6 X 6 hay s o lu c ió n , p e ro n o


e n 5 X 5 o e n 2 x 8.

In clu so c o n la to rre p u e d e p asar e l le c t o r b u e n o s ra to s p la n te á n d o se tray ecto rias

d esd e u n a esq u in a d el ta b le ro a la d ia g o n a lm e n te o p u esta , p asand o p o r to d o s los


cu a d ra d o s d el tab lero y c o n sid e ra n d o e l caso 7 X 7 o e n g e n e r a l n X n.

108
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

C o n u n sim p le ju e g o de a je d re z p u ed e pasar u n m a g n ífic o v e ra n o o c io s o , p ero


lle n o de re to s . . . , y aún le faltará tie m p o .

Lew is Carroll y los grafos eulerianos

C h arles L u tw itd g e D o d g s o n ( 1 8 3 2 - 1 8 9 8 ) , alias L ew is C a rro ll, m ás allá d e e s c rib ir

A licia en el País d e las M a ravillas, tu v o s ie m p re u n a g r a n a fic ió n p o r to d o tip o de


m a te m á tic a s recreativ as. L e g u sta b a p r o p o n e r p ro b le m a s in g e n io s o s q u e lo s n iñ o s
p u d ieran reso lv er; e n tr e e llo s p ro p u so algu nos q u e actu a lm e n te clasificaríam o s d en tro
d e la te o ría de grafos (a u n q u e e n su é p o ca lo ú n ic o q u e se c o n sid erab a era el hallazgo

d e c ó m o r e c o r r e r u n d e te r m in a d o d ib u jo sin lev an tar el láp iz d el p ap el, pasando p o r


todas las lín eas s ó lo u n a vez).

E l g ra fo m ás p o p u la r d e C arro U es el d e los tres cu ad rad os solap ad os tal c o m o


e stá n rep resen tad o s e n la figu ra ad ju n ta. ¿S e a n im a el le c t o r a r e c o r r e r este g rafo c o n

u n láp iz an te s de seg u ir ley e n d o ?

T h o m a s H . O ’B e i r n e id eó u n e n c a n ta d o r m é to d o p ara re s o lv e r este tip o de


p ro b le m a s, q u e c o n sistía e n c o lo r e a r re g io n e s altern as (véase la fig u ra sig u ie n te ) y

e n to n c e s «separar» zonas en los v é rtic e s para lo g ra r «d escu brir» el c a m in o buscad o.


V is to el c o n to r n o d e r e c o r r id o e n to n c e s re su lta b a ya triv ia l v o lv e r c o n el láp iz so b re
e l g r a fo in ic ia l y re a liz a r el r e c o r r id o p e rtin e n te .

U i

109
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

E l problema de las cuatro circunferencias

A O ’B e i r n e se le o c u r r ió p lan ear añ o s m ás tard e u n re to sim ilar al de C a r ro ll, p e ro


c a m b ia n d o los tres cu ad rad os p o r cu a tro c irc u n fe re n c ia s q u e se in te rs e c a b a n en u n a

fo r m a m a ra v illo sa m e n te s im é tr ic a c o m o se p u e d e ap re cia r e n la fig u r a sig u ie n te .

Q u e d a el le c t o r in v ita d o a te n e r el p la ce r de d e s c u b rir c ó m o h a c e r el r e c o r r id o
p o r to d o s los arco s d e las c u a tro c ir c u n fe r e n c ia s , p asan d o p o r ello s u n a sola vez.

E v id e n te m e n te el tr u c o de c o lo re a r q u e acab a de c ita rs e para el caso de C a r ro ll le


p u ed e se rv ir d e in s p ira ció n . S i se d esesp era d espués d e 2 5 in te n to s , p u ed e r e c u r r ir
a la s o lu c ió n d el fin al d el cap ítu lo .

Estrellas mágicas

Las d en o m in a d a s estrellas m ág icas c o n s titu y e n u n ju e g o sie m p re so rp re n d e n te en


el q u e se m e z c la n g rafo s y n ú m e ro s, fo rm a n d o p a rte d e lo q u e se ha c o n v e n id o en
lla m a r c o m b in a to ria recreativ a.

O b s e r v e el p e n ta g ra m a d e la fig u ra a n te rio r, e n el q u e ap are ce la estrella p e n ta ­


g o n a l p ita g ó ric a c o n d iez v é rtic e s m a rca d o s e n fo rm a de c írcu lo s. ¿Es p o sib le c o lo c a r

110
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

los d iez n ú m e ro s d el 1 al 1 0 e n estos v é rtic e s d e m an e ra q u e todas las filas d e cu atro


v é rtic e s su m e n lo m ism o ? Si es p o sib le, a esta su m a que se repite en todas las filas se
la d e n o m in a la constante mágica.

¿ Q u ie r e in ten tar d istribu ir los n ú m e ro s e n el p e n ta g ram a antes de seguir leyend o?


¿ C u á l d e b e ser la c o n sta n te m á g ic a e n el p e n tag ram a?
N o se p reo cu p e. N o está e n c o n tra n d o una s o lu c ió n p o rq u e n o la hay. O b se r v e

p rim e r o q u e la su m a d el 1 al 10 es 5 5 y, c o m o cada n ú m e ro d e b e ría a p a re ce r e n dos


lín eas d el p e n ta g ra m a , la sum a to ta l de tod as las lín eas sería el d o b le d e 5 5 , o sea 11 0 .
P o r lo tan to , la c o n sta n te m á g ic a d eb ería s e r 1 1 0 / 5 , es d e c ir 2 2 .Y a só lo falta d istrib u ir
los n ú m e ro s q u e h ag an p o sib le estas sum as d e 2 2 e n cad a fila.

Ian R ic h a rd s o b s e r v ó lo sig u ie n te : cad a u n a de las lín eas q u e p asen p o r el v é r tic e


d o n d e esté el 1 d e b e c o n te n e r tres n ú m e ro s q u e su m e n 21 y e n tr e los seis su m e n
4 2 , lu e g o el 1 O d e b e e sta r e n u n a de estas lín eas c o n el 1 (pues o tro s seis n ú m e ro s
sin el 10 sólo su m arían c o m o m á x im o 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 = 3 9 ). S i A es la

lín e a q u e tie n e al l y al l O, B es la o tra lín e a c o n e l 1 y C la o tra c o n el 1 0 , e n to n c e s


en la A h a y cu atro c o m b in a c io n e s p o sibles. L a 1 , 1 0 , 4, 7 h a ría im p o s ib le fo rm a r B

y C . P o r ta n to q u e d a n tres casos:

A B C
1, 10, 2 , 9 1 , 6 , 7, 8 10,5,4,3
1,10, 3 ,8 1 , 5 , 7, 9 10, 6 ,4 , 2

1 , 1 0 , 5, 6 1 , 4 , 8, 9 10 , 7 , 3 , 2

P ero B y C d eb en te n e r u n n ú m e ro en c o m ú n y esto n o resulta posible e n n in g ú n


caso; p o r lo ta n to , q u ed a d em o stra d o q u e el p e n ta g ra m a es im p o sib le .

E l h e x a g r a m a m á g ic o
P a se m o s a h o ra a c o n sid e ra r el h e x a g ra m a m á g ic o . S e trata de la fam osa y m ític a
estrella d e D a v id o se llo de S a lo m ó n , in te r s e c c ió n de dos triá n g u lo s eq u ilátero s.

111
APLICACIONES SORPREMDENTES DE LOS GRAFOS

C o m o p u ed e v e rse e n la fig u ra a p a re c e n 1 2 v é rtic e s d is trib u id o s e n 6 lín e a s d e

c u a tro , p o r lo c u a l el r e t o es a h o r a d is tr ib u ir lo s n ú m e ro s d e l 1 al 1 2 . L a c o n s ta n te

m á g ic a será, v is to q u e la su m a d el 1 al 1 2 es 7 8 , 7 8 2 / 6 , o sea 2 6 . A file el láp iz,


d e s p e je su m e n t e y d isp ó n g ase a d e s c u b r ir u n a s o lu c ió n d el h e x a g ra m a m á g ic o
d e las d e c e n a s d e s o lu c io n e s q u e hay. A l fin a l d el c a p ítu lo in d ic a m o s u n a d e las
s o lu c io n e s .

S i a n im a d o / a p o r e l é x ito , ya e m p ie z a a m a n ife s ta r sín to m a s de a d ic c ió n h a c ia

las estrellas m á g ic a s , p u e d e d ib u ja rse el s ep ta g ra m a m á g ic o o el o c ta g ra m a , b u sc a r


sus c o n s ta n te s m á g ic a s y h a b a r algu nas d e las m u ch a s s o lu c io n e s q u e estas estrellas
tie n e n .
U n a a lte rn a tiv a m ás s im p le y q u e a d m ite u n a f o r m a siste m á tica de r e s o lu c ió n
es el caso d e las c irc u n fe re n c ia s m á g ic a s: se dan varias c irc u n fe re n c ia s c o n to d o s sus
c o r te s p o sib les y se trata d e d is trib u ir n ú m e r o s d e fo r m a q u e e n cad a c irc u n fe re n c ia

lo s v é r tic e s q u e e s té n e n e lla su m e n u n a c a n tid a d d e te rm in a d a , p o r e je m p lo , 2 0 .


E n la s ig u ie n te fig u ra tie n e tres c írc u lo s c o n las letras a, b, e, d, p , q y a p a rtir d e ella

p u e d e e s c rib ir las re la c io n e s q u e d e b e n darse e n tre estas letras.

T e n d rá e n to n c e s u n sistem a de e c u a c io n e s :

a + b + e + d = 20,
e + d + p + q = 20,

a + b + p + q = 20,

y su m an d o a h o ra las tres e c u a c io n e s resu lta

2a + 2b + 2c + 2d + 2 p + 2q = 6 0 ,

112
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

T E O R ÍA D E J U E G O S

La teoría de juegos fue fundada por John von Neumann y Oskar Morgenstern para dar nue­
vos modelos de problemas económicos y con su gran desarrollo matemático ha permitido no

sólo poseer un interesante instrumento para modelizar problemas de economía, sino obtener
también aplicaciones relevantes en ciencias sociales y políticas, en marketing, en finanzas, en
psicología, etc.
En su concepción inicial, los propios creadores de la teoría de juegos pensaron con acierto que
| «los problemas típicos del comportamiento económico son estrictamente idénticos a las nocio­
nes matemáticas de juegos de estrategia adecuados» y a partir de esta metáfora fue posible
desarrollar análisis dejuegos con uno o varios jugadores, introducirfunciones de utilidad, análisis |

de estrategias de diversos tipos (conservadoras, ganadoras, con riesgos ...), evaluaciones de la i


información y sus usos, el tema de las coaliciones y las votaciones, análisis probabilísticos y de
procesos en los que interviene el azar, etc.

Como en general el número de «jugadores» (inversores, empresarios, bancos . . .) es finito y el

número de jugadas, estrategias o alternativas también lo es, resulta que muy a menudo la teoría
de grafos sirve para hacer análisis propios de la teoría de juegos.

o de fo r m a e q u iv a le n te :

a + b + e + d + p + q = 30.

R e s ta n d o d e esta ú ltim a igu ald ad cada u n a d e las tres p rim e ra s, resulta:

a + b = e + d = p + q = 10,

y p o r l o ta n to , hay varias e le c c io n e s p o sib le s, p o r e je m p lo :

a = 1, b = 9, e = 2 , d = 8 , p = 3, q = 7.

G ra fo s y e d u c a c ió n

A lo larg o d e l sig lo x x el gran d esarro llo d e la te o r ía d e grafo s y la in g e n te can tid ad


de sus a p lica cio n e s a lo s p ro b le m a s m ás d iv ersos ha aseg u rad o u n in te ré s ed u cativ o

p o r esta teo ría en el n iv e l s u p e rio r d e la fo r m a c ió n reglada.

113
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

L o s cursos d e « T e o ría d e g ra fios y sus a p lic a c io n e s » fo r m a n p a rte h o y e n d ía de

lo s estu d io s d e m a te m á tic a s , d e in v e s tig a c ió n o p e ra tiv a , d e m a te m á tic a d iscre ta ,


de diversas esp ecialid ad e s d e in g e n ie r ía (o r g a n iz a c ió n d e o b ras, e d ific a c ió n , e lé c ­
tr ic a , t e le c o m u n ic a c ió n . . . ) y, p o r su p u esto , e stá n p re s e n te s e n to d o s lo s estu d io s
in fo r m á tic o s .
L o q u e r e a lm e n te a ú n e stá p e n d ie n te es e l a p ro v e c h a m ie n to e d u c a tiv o d e los

g r a fios e n lo s n iv e le s p re u n iv e r s ita rio s . N o se trata d e d a r u n c a p ítu lo d e g r a fios


o d e e le v a r esta te o r ía al m is m o n iv e l q u e la a r itm é tic a o la g e o m e tr ía , p e ro d i­
versas e x p e r ie n c ia s e n e d u c a c ió n m a te m á tic a d e m u e stra n q u e h ay re c u rso s d e la
te o ría de g ra fios q u e sí t ie n e n u n a lto v a lo r fo rm a tiv o y, p o r lo ta n to , m e r e c e n ser
in c o r p o ra d o s .

E n tre las v irtu d es ed u cativ as d e los g ra fios d estacaríam o s las sig u ien tes:

1. L o s g r a fios so n a m e n u d o m a g n ífic o s e je m p lo s d e m od eliz a c ión m atem ática.A


p e sa r d e su s im p lic id a d a p o rta n in te re s a n te s s itu a c io n e s re a le s q u e p u e d e n
ser d e sc rita s y estu d iad as a s o c ia n d o g ra fios.

2 . L o s g r a fios o fr e c e n b e llo s e je m p lo s d e m a te m á tic a e n la vida cotidiana y, p o r


lo ta n t o , c o n t r ib u y e n a v isu a liz a r la p r e s e n c ia d el m u n d o m a te m á tic o e n la
re a lid a d d e to d o s lo s días, fa c ilita n d o q u e se e s ta b le z c a n con exion es, q u e es
a lg o tra s c e n d e n ta l.

3. T ra b a ja n d o c o n g r a fios se p ro m u e v e e l a p re n d iz a je d e fo r m a s de razon am ien to

q u e s o n g e n u in a m e n te m a te m á tic a s y tie n e n u n alto v a lo r fo rm a tiv o .V a lg a n


de e je m p lo los r a z o n a m ie n to s in d u c tiv o s , los c o m b in a t o r io s , los e sp a cia le s,
e tc .
4. L o s g ra fios, y a sean re c re a tiv o s o a p lic a d o s, p e r m it e n tra b a ja r la resolución de

problem as. G ra cia s a las a p o r ta c io n e s de G e o r g e P ó ly a se sab e q u e re s o lv e r


p ro b le m as d e b e ser u n o de los m o to r e s e n el a p re n d iz a je d e las m a te m á tic a s.

D i c h o to d o e s to p u e d e re le e r se u n c o n o c i d o p asaje d e A licia en el País d e las


M aravillas e n el que L e w is C a r r o ll in v e n ta este s o r p r e n d e n te d iá lo g o en tre A lic ia
y u n g a to :

« -¿ Q u ie r e d e c irm e , p o r favor, q u é c a n i n o d e b o t o m a r d esd e aquí?

—¡E so d e p e n d e m u c h o d e d ó n d e qu ieras ir! - d i jo e l gato.

—N o m e im p o rta m u c h o - d i jo A licia .
—E n to n c e s es in d ife re n te p o r el c a m in o q u e vayas - d i jo el gato».

114
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

E l c a m in o d e la e d u c a c ió n d e b e p e r m itir u n a fo r m a c ió n de calid ad para to d o s y


asegurar ta m b ié n la actu alid ad de to d o lo que se e x p lica y ap lica. N o es p o sib le q u e
lo s c u rríc u lo s o fic ia le s q u e d e n an clad o s e n te m as n ile n a r io s o de h a c e tres sig lo s y

que n o sean p e rm e a b le s a te m á tica s que s ie n d o fo rm ativ as tratan p ro b le m as d e la


m á x im a actualid ad .

G ra fo s y red es n e u r o n a le s

E l d esarro llo d e las c ie n c ia s d e la c o m p u ta c ió n h a m o tiv a d o q u e m u c h o s sean los


m o d e lo s m a te m á tic o s al s e r v ic io d e c o n s e g u ir p ro c e so s a u to m á tic o s (h e c h o s p o r

m á q u in a s) q u e ayu d en al p ro g re so h u m a n o . P e r o d ad a la tre m e n d a c o m p le jid a d d el


p e n s a m ie n to ta m b ié n lo s m o d e lo s d e In te lig e n c ia A rtific ia l h a n te n id o q u e o fr e c e r
fo rm a s n o triv iales d e p ro c e d e r. C a lc u la r es m u y fácil p ara u n a m á q u in a , p e ro r e c o ­

m e n d a r u n a a ltern ativ a e n tre varias y a es a lg o de ra n g o m u y su p erio r.


E n u n p r im e r e sta d io d el d esa rro llo d e la In te lig e n c ia A r tific ia l re c ib ie r o n es­

p e cial a te n c ió n los llam ad o s sistemas expertos, p ro g ra m a s q u e al in c o r p o r a r m u ch as


in fo rm a c io n e s o b te n id a s de g ran d es e x p e rto s h u m a n o s p e rm itía n gu iar d eterm in ad as
so lu cio n e s o d ecisio n es. Los sistem as e x p e rto s e n m e d icin a , para ayudar a d iag n o sticar
a p artir d e unos d e te rm in a d o s p arám e tro s y a la vista d e las e x p e r ie n c ia s de m u c h o s
d o c to r e s y casos, h a n sid o e sp e c ia lm e n te e x ito so s .

S u rg ie r o n o tra s altern ativ as c o m o lo s algoritmos genéticos (insp irad os e n la e v o ­

lu c ió n b io ló g ic a ), e n los que las s itu a cio n e s aleato rias tratadas e sta d ístic a m e n te ya
in flu ía n e n los a lg o ritm o s o pasos o rd e n a d o s para re so lv e r un p ro b le m a c o n c r e to
(p ro g ra m a c ió n e v olu tiv a, p ro g ra m a c ió n g e n é tic a . . . ) . E n d ich o s a lg o ritm o s los grafos
ap o rtaro n u n le n g u a je ad ecu a d o para v isu alizar p ro ce so s. A su vez, estos a lg o ritm o s ,

a p lica b le s a to d o tip o d e d ise ñ o s, sistem as, red es, p r e d ic c io n e s , e t c ., ta m b ié n h a n


m o stra d o in te re sa n tes re la c io n e s c o n estu d io s de te o ría d e g rafo s, te o ría d e ju e g o s ,

ló g ic a , etc.
E n In te lig e n c ia A rtific ia l las ideas s o b r e las n e u ro n a s c ere b ra le s y su fu n c io n a ­

m ie n to s irv ie ro n de m e tá fo r a para c r e a r u n a n u e v a te o ría h o y c o n o c id a c o m o te o ría


d e redes neuronales artificiales o s im p le m e n te redes neuronales.
U n a red neurona1 se c o m p o n e d e unas u n id ad es llam adas neuronas, las cuales r e c i­
b e n u n a serie de en trad as y e m ite n n u ev as salidas o resu ltad os. H a y in te r c o n e x io n e s

diversas y las n e u ro n as p u e d e n a g ru p arse p o r capas. P u e d e n usar f unciones de p rop a­


gación o c á lc u lo c o n d e te rm in a d a s p o n d e ra c io n e s d e los v alo res e n tra n te s (d ich as
fu n c io n e s d e p ro p a g a c ió n p u e d e n ser m o d ific a d a s y tran sfe rid as a d e te r m in a d o s

115
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

c o n ju n to s d e v alo res). E n la p ro g ra m a c ió n h ab itu al u n a lg o ritm o c o n c r e to calcu la

o rd e n a d a m e n te a p a rtir d e las entradas los p o sibles resu ltad o s. E n las red es n eu ro n ales
el o b je tiv o es q u e la red , a la vista de m u ch o s datos (m e m o ria ) p u ed a «aprender»
d e fo r m a a u to m á tic a lo q u e p ro c e d e y, p o r lo tan to , ir ad ap tan d o los resultados a la
vista d e lo «ap ren d id o». D e b e n o ta rse q u e ju n t o a la «m etáfo ra n e u ro n a l» ta m b ié n el
le n g u a je p ro p io d el ap ren d izaje h u m a n o ju e g a aq u í u n pap el («aprender», «entrenar»,
«flexibilid ad », «to leran cia», « a u to -o rg a n iz a ció n » , e tc .).

P ie n s e e n im á g e n e s m é d ica s, r e c o n o c im ie n t o d e te x to s e sc rito s a m an o , r e c o ­
n o c im ie n to d e v o z o son id os, fu n c io n a m ie n to d e cen trales e n e rg é tic a s, in v e rsio n e s
e m p re sa ria le s, m in e ría d e datos in fo r m á tic o s e n g ran d es bases de d atos, tem as de
c o n tro le s in d u stria le s e n el fu n c io n a m ie n to de u n a planta, etc. H a y u n n u m e ro so
c o n ju n to d e a p lic a c io n e s e n las q u e la te o ría d e las redes n e u ro n ale s tie n e su in te ­
rés. E v id e n te m e n te , este m o d e lo se p u e d e c o m b in a r c o n los sistem as e x p e rto s, los

a lg o ritm o s g e n étic o s y m u ch as otras c o n tr ib u c io n e s , c o m o la ló g ic a d ifusa q u e da


«valores d e verdad» e n el in te rv a lo n u m é r ic o e n tre O y 1.
O b v ia m e n te , m u ch a s red es n e u ro n a le s p u e d e n dar lu g ar a tablas n u m é ric a s y
p u e d e n ser visualizadas m e d ia n te grafos d irig id o s: las aristas d el grafo in d ic a rá n d e­

p e n d e n cia s, pu n to s in iciales y finales, in te r c o n e x io n e s , salidas p o sib le s. C o m o e n los


m apas d e m e tro c o n e sta cio n e s y líneas, estos grafos ayu d an a h a ce r b u e n o s m apas
d escrip tiv o s de redes n eu ro n ales. U n a a ltern ativ a al d ib u jo e fe ctiv o d el g ra fo a veces

p u e d e ser r e c o g e r to d a la in fo r m a c ió n e n u n a h o ja d e cálcu lo .
C u a n to m a y o r sea el n ú m e r o d e n e u ro n a s, el n ú m e r o de entradas y las in t e r c o ­
n e x io n e s , m a y o r es la c o m p le jid a d d el p ro ce so .

E n la c la s ific a c ió n d e las red es n e u ro n a le s u n a p rim e r a o p c ió n , p o r a n a lo g ía


c o n lo s g rafo s, es d is tin g u ir e n tr e red es de p ro p a g a c ió n h a cia d e la n te (sin c ic lo s ,

sin c o n e x io n e s e n tre n e u ro n a s d e u n a m is m a cap a) o las re c u rr e n te s e n las q u e

al m e n o s hay u n c ic lo .T a m b ié n p u e d e n clasificarse las re d e s n eu ro n ales p o r el tip o d e


«apren d izaje» q u e so n cap aces d e h a c e r, o p u e d e n in tro d u c irse o tro s c r ite r io s c o m o
los tip o s de in fo r m a c io n e s (im ág en es, v o ce s , datos . . . ) q u e son cap aces d e p ro cesar.
A lg o m u y c u r io s o es q u e in c lu s o las red es n e u r o n a le s h a n d e m o s tr a d o ser
ú tiles e n la p ro p ia m a te m á tic a c u a n d o n o se d is p o n e n d e u n o s m o d e lo s p re ciso s
d e c á lc u lo o r e s o lu c ió n d e p ro b le m a s , o b ie n lo s a lg o ritm o s q u e h a y q u e a p lic a r

so n d e m a sia d o c o m p le jo s . U n b e llo e je m p lo d e re d e s n e u ro n a le s al s e r v ic io d e las


m a te m á tic a s es, p re c is a m e n te , el caso d e la te o r ía d e g rafo s, e n la q u e estas té c n ic a s
d e red es n e u ro n a le s p e r m it e n ab o rd ar, p o r e je m p lo , casos c o m o el d e l « p ro b le m a

d el v ia ja n te » q u e d e o tra m a n e ra n o s o n re so lu b le s e n u n tie m p o ra z o n a b le .

116
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

Diagrama del funcionamiento d e una red neuronal, com o las que se utilizan en las aplicaciones
informáticas, en las que los inputs (la flecha de la derecha) son recibidos por los receptores (circulas
d e la derecha) que los transmiten a las neuronas (círculos centrales); éstas a su vez dan lugar a una
respuesta (círculos d e la izquierda) que ocasiona el pertinente output (flecha d e la izquierda).

L o s g ran d es av an ces e n c ie n c ia s de la c o m p u ta c ió n , en las q u e m á q u in a s cada


v e z m ás sofisticad as se p o n e n al s e r v ic io d e te o ría s m a te m á tic a s m u y avanzadas,

p o d ría d ar lu g a r a c r e e r q u e n o d e b e fa lta r m u c h o para q u e g r a n p a rte d e las h a ­


b ilid a d e s h u m a n a s p u e d a n ser reem p lazad as p o r m áq u in as. E n a c c io n e s re p e titiv a s,
d o n d e h ay q u e a p lic a r a lg o ritm o s cla ro s, es c ie r t o q u e unas m áq u in as p u e d e n e je ­
c u ta r c ie rta s tareas d e fo r m a m ás ráp id a y e fic ie n te (c á lc u lo s n u m é r ic o s , r o b ó tic a
in d u s tria l, p ilo to s a u to m á tic o s d e a t e r r iz a je d e a v io n e s . . . ) . P e r o a p esar d e e llo

117
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

n u n c a la m a q u in a ria a r tific ia l p o d rá su stitu ir la e n v id ia b le c o m p le jid a d d e la in t e ­


lig e n c ia h u m a n a cap az d e in te g r a r m a tic e s y c ru z a r in fo r m a c io n e s e n u n a escala

n o p ro g ra m a b le . E n el c a m p o d e la r o b ó t ic a las re d e s n e u ro n a le s sí p u e d e n ayu d ar
a la re a liz a c ió n d e d e te rm in a d a s a c c io n e s , p e ro cosas a p a r e n te m e n te tan sim p les
c o m o c o lo c a r b ie n las sábanas y m an tas e n u n a ca m a resu ltan d ifíc ile s d e p ro g ram ar.
Los c o n c e p to s y resu ltad o s p ro p io s d e la te o ría d e g rafo s son u n in s tr u m e n to
p o t e n t e p ara a b o rd a r la o r g a n iz a c ió n d e sistem as c o m p le jo s . P ie n s e ta n só lo e n

lo s ta n p o p u la res g ra fo s sociales e n F a c e b o o k o T w ite r c o n ta n to s v é rtic e s c o m o


am istad es (e n cad a g r u p o ) y g ran d es n ú m e ro s d e aristas m o s tra n d o r e la c io n e s .
N o d o s , a rista s, g ra d o s, p o n d e r a c io n e s , c o n e x io n e s , c ic lo s , c a m in o s , d istan cias,

c o m p o n e n te s , su b g ra fo s, c e n tra lid a d , a tra c to re s . . . , tan tas y ta n ta s palabras y c o n ­


c e p to s de la te o r ía d e g rafo s se p o n e n h o y al s e r v ic io d e m il p ro b le m a s re a le s r e ­
la c io n a d o s c o n red es. D e s d e m e tr o s hasta d is tr ib u c io n e s , d esd e r e c o n o c e r p a tro n es

h asta c re a r g ru p o s d e a m ig o s , d esd e e v ita r itin e r a rio s e r r ó n e o s d e ro b o ts hasta el


caso d e im á g e n e s e n p r o d u c c io n e s in d u stria le s.
A lg u n a s d e las re fe re n c ia s a las m á q u in a s p u e d e n p a r e c e r a ú n h o y d e c ie n c ia
f ic c ió n . P e r o lo b u e n o . . . aú n está p o r lle g a r. M e jo r e sta r p rep arad o s.

G ra fo s y p r o g r a m a c ió n lin e a l

H a cia los años c u a re n ta d el sig lo x x n a c ió c o n g r a n fu e rz a la lla m a d a « p ro g ra m a c ió n


lin eal», u n a te o ría q u e h a sid o clave e n la c o n s o lid a c ió n d e las llam adas c ie n c ia s de

la a d m in istra c ió n y q u e fo r m a p a rte d e la llam ad a «in v e stig ació n operativa».

E n tem as d e p la n ific a c ió n (h o ra rio s, re p a rto s, im p la n ta c ió n d e p ro y e cto s, e tc .),


p e ro e sp e c ia lm e n te e n tem as d e p r o d u c c ió n c o n grandes im p lic a c io n e s e c o n ó m ic a s

e n em presas c o m p le ja s, la p ro g ra m a c ió n lin e a l v in o a a p o rta r m o d e lo s m a te m á tic o s


q u e s e rv ía n para fija r m e jo r los o b je tiv o s (o p tim iz a r b e n e fic io s , m in im iz a r c o sto s,
e tc é te r a ).
P ié n se se e n una c o m p a ñ ía aérea d iseñ an d o sus ru tas, e n una o rg a n iz a c ió n m ilitar

o rg a n iz a n d o su lo g ís tic a , e n u n a m u ltin a c io n a l q u e fa b r ic a diversos re fre sco s (en


v a rio s ta m a ñ o s), e n la N A S A p ro g ra m a n d o sus av entu ras esp aciales, e n u n a g ra n
co m p a ñ ía te le fó n ic a h a c ie n d o sus trazad os de líneas, e n u n a c o m p a ñ ía de t e le c o ­

m u n ic a c io n e s u b ic a n d o re p e tid o re s . . . T o d as estas em presas m a n e ja n g r a n can tid ad

d e datos y b u scan o b je tiv o s m u y claros.


L a p ro g ra m a c ió n lin e a l se h a re la cio n a d o ta m b ié n c o n la e stad ística, la te o r ía d e
la d e c is ió n y c o n la te o ría d e ju e g o s .

118
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

Si b ie n e n el m o m e n to de su n a c im ie n to la p ro g ra m a c ió n lin eal n o d isp o n ía de


p o te n te s in s tr u m e n to s d e c á lc u lo , c o n los años las p o sib ilid ad e s c o m p u ta c io n a le s
h an p e r m itid o d a r gran p o te n c ia a esta te o ría . S e c a lcu la , de h e c h o , q u e e n m u ch as
e m p resas e n tr e u n 5 0 % y u n 9 0 % de sus usos c o m p u ta c io n a le s se d e d ica n h o y e n
día a re so lv e r estos p ro b lem as de c o m p u ta c ió n . E n tr e las figuras q u e h a n ap o rtad o

c o n tr ib u c io n e s re le v a n tes a la p ro g ra m a c ió n lin ea l c a b e c ita r a J o h n v o n N e u m a n n ,


L e o n id K a n to r o v ic h , T .C . K o o p m a n s , L .G . K h a d ria n , G e o r g e D a n tz ig y m u y es­
p e c ia lm e n te a N a re n d ra K a rm a rk a r, u n b rilla n te in v estig ad o r d e la g r a n c o m p a ñ ía
te le fó n ic a a m e ric a n a A T & T B e ll, c u y o a lg o r itm o de p ro g ra m a c ió n lin e a l ro m p ió
esq u em as en esta te o ría.

El matem ático John van Neumann, pionero d e la programación lineal,


charla con sus estudiantes de la Universidad de Princeton
en esta fotografía realizada en 7947.

119
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

G E O R G E D A N T Z IG ( 1 9 1 4 - 2 0 0 5 )

Considerado el padre de la programación lineal, este ilustre matemático, durante años profesor
de la Universidad de Standford, realizó una extensa labor investigadora en este campo ideando el
m étodo delsimplex, que fue esencial para hacer ver el interés práctico de este análisis. Asociada a
Dantzig existe una popular historia según la cual habiendo llegado tarde a clase de Jerry Neyman

sobre probabilidad, vio dos enunciados en la pizarra. Creyó que eran «deberes» y después de clase
los resolvió. Neyman quedó atónito: los enunciados eran dos problemas abiertos no resueltos que”9
él había citado. Si Dantzing lo hubiese sabido quizá nunca se hubiese enfrentado a ellos.

P ara c ap tar la esen cia de esta te o ría v eam os u n p e q u e ñ o e je m p lo in g e n u o p ero q u e


e xp lica b ie n el tip o de problem as q u e tratam os. C o n sid érese u n a em presa q u e fa b rica
dos tip o s de b eb id as, A y B , e n las q u e se dan dos c o m b in a cio n e s posibles de frutas, a y

b. E l b e n e ficio de cada un id ad de A vale 6 euros y de la de B 5 euros. Para u n p e rio d o


d ad o se d isp o n en de 1 .0 0 0 litros de a y de 3 .0 0 0 litros de b. E l p ro d u c to A m e z cla 0 ,5

litros de a c o n 0 ,5 litros d e b, m ientras q u e el B m e z cla 0 ,3 litros de a c o n 0 ,7 litros d e

b. ¿Se p u ed e o p tim izar e l b e n e ficio ? L a sig u ien te tabla resu m e la situ ación.

1.000 litros de a 3.000 litros de b Beneficio parcia l


Producto A 0,5 litros 0,5 litros 6 euros
Producto B 0,3 litros 0,7 litros 5 euros

E n g e n era l el e sq u e m a es siem p re d el tipo sig u ie n te :

1. ¿ D e q u é re c u rso s se d isp one?


2 . ¿ Q u é ca n tid a d h a y d isp o n ib le de cad a re cu rso ?
3. ¿C u áles so n los p ro d u c to s q u e se d e b e n fa b rica r?
4 . ¿ C ó m o se c o m p o n e cada p ro d u c to a p a rtir de los recu rso s?

5. ¿C u áles so n las can tid ad es d esco n o cid as?


6. ¿ C u á l es la fó rm u la de los b e n e fic io s?

E n el e je m p lo , sea x la cantid ad de unidades de A y sea y la can tid ad de unidades

d el B q u e h a y q u e p ro d u cir c o n los recu rsos a y b. L a fórm u la de los beneficios q u e hay


que m a x im izar es:
6 x + Sy,

120
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

p e ro las v ariables x , y están so m etid as a las restricciones de los recursos:

x 2 ':0

y 2 ':0

0 ,5 x + 0 , 3 y < 1.(0 0

0 , 5 x + 0 ,7 y < 3 .0 0

H e c h o el m o d e lo , el p ro b le m a es hallar el m á x im o de 6 x + 5 y e n tre los valores


(x, y) q u e satisfagan las cu atro re s tricc io n e s a n te rio re s. S e p ro c e d e e n to n c e s a la re p re ­
s e n ta c ió n de la región viable q u e visualiza to d o s los p u n to s (x,y) d el p lan o c a rte sia n o

q u e se c o rre sp o n d a n c o n las re s tric c io n e s .

Representación gráfica d e la región viable, que adopta forma poligonal.

L a re g ió n v iab le te n d rá una fo rm a p o lig o n a l y es p re c is a m e n te en las esqu inas


(v é rtice s) de este p o líg o n o d o n d e se p o d rán lo ca liz a r lo s v a lo res (x, y) q u e p e rm ite n
m a x im iz a r el b e n e fic io 6 x + 5y. P ara e llo se p ro c e d e a:

1. C a lc u la r las esqu inas d e la re g ió n v iab le.

2. E v a lu a r e l b e n e fic io e n cada u n a d e las esqu inas d e la re g ió n v iable.


3. E le g ir c o m o p o lític a de p ro d u c c ió n la esqu ina q u e m ás b e n e fic io ap o rte.

Ya p u e d e in tu ir q u e si h a y m u c h o s p ro d u c to s y m u c h o s re cu rso s a p a re c e rá n r e ­
g io n e s v iables c o n m u ch a s esqu in as (¡m ás c o m p u ta c ió n !) y q u e lo s e sq u em as p lan o s

serán su stitu id o s p o r o tro s esq u em as trid im e n sio n a le s o m ás c o m p le jo s . Y es aq u í

121
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

S OLUCI ONES A LOS PR O BLEM A S

El circuito en un rectángulo:

El circuito en la cuadrícula:

■ D E■

A A

El problema de las cuatro circunferencias:

El hexagrama mágico: Una solución del hexagrama mágico viene dada, colocando los números
por filas de arriba abajo: 1 O; 4, 7, 9, 6; 8, 5; 1, 11, 12, 2; 3.

122
APLICACIONES SORPRENDENTES DE LOS GRAFOS

d o n d e la te o ría d e g ra fo s ap are ce de n u e v o , e n el m é to d o d el s im p le x id e a d o p o r el

p io n e ro G e o r g e D a n tz ig q u e ad m itía p ro g ra m a c ió n in fo rm á tic a .
P ié n se se e n la r e g ió n v iab le c o m o u n g r a fo (p u ed e ser u n p o líg o n o e n el p lan o ,
u n p o lie d ro e n el esp acio . . . o u n g ra f o p la n o g e n era l).

E n lu g ar d e calcu lar la fó rm u la d e b e n e fic io s J e n tod as las esqu in as, la id ea es

e le g ir u n a d e ellas a le a to r ia m e n te y p r o c e d e r e n to n c e s a c a lc u la r J e n las esqu in as


ad y acen te s. L o ca liz a d a la e sq u in a m ás b e n e fic io s a se p ro c e d e d e n u e v o a v e r q u é
o c u r r e e n to d a s sus ad y acen tes . . . y así su cesiv a m e n te .

L a bú sq u ed a d e a lg o ritm o s ráp id os ha sid o sie m p re u n o b je tiv o em p resarial de


p r im e r o rd e n . Las a p o rta c io n e s d e K a rm a rk a r h an p e r m itid o p o r e je m p lo h allar
s o lu c io n e s ó p tim as c o n p ro ceso s e n tre u n 5 0 % y u n 1 0 0 % m ás ráp id os q u e p o r el
m é to d o p io n e r o d el sim p le x .

123
E p ílo g o

L a p rim era p ru eba d e la aparición d e l conocimiento


abstracto podría ser un g rabado o una pin tu ra
rupestre d e hace unos 3 5 .0 0 0 años.
Jo r g e W a g e n sb e rg

H a y lib ro s q u e se gu ard an d ir e c ta m e n te y n o se leen . O tr o s lib ro s se le e n p e ro n o se


g u a rd a n .Y h a y lib r o s q u e se le en , se g u a rd a n e in d u c e n a la b ú sq u e d a d e m ás lib ros

so b re el m is m o tem a. M u c h o nos gu staría q u e esta p e q u e ñ a gu ía d el m u n d o de los


g rafo s e stu v iese e n esta te rc e ra ca teg o ría d e lib ro s. D e h e c h o , h ay n u m e ro sísim o s
tratad os so b re la te o ría de g rafo s y sus m ás diversas a p lica cio n e s -a lg u n o s de los cu ales
a p a re ce n e n la b ib lio g r a fía - o s o b re cam p o s p ró x im o s d el c o n o c im ie n to (to p o lo g ía ,

a lg o rítm ic a , m a te m á tic a d iscreta, e tc .). L e a n im a m o s a q u e, si el te m a es de su in terés,


pu ed a a m p lia r sus c o n o c im ie n to s .
A h o ra , acabada la le ctu ra de e ste p e q u e ñ o v o lu m e n , m ás allá de to d o s los detalles e
ideas q u e haya p od id o d escu b rir, n os gu staría q u e cerrase la lectu ra m an ten ien d o e n su
m e n te la idea clav e de lo q u e la te o ría de grafos dem uestra: c o n esquem as extrao rd i­

n a ria m e n te sim ples de p u n to s y líneas es p o sib le, m e d ia n te in g en io so s razo n am ien to s,

d escrib ir y reso lv er m u ch o s p ro blem as q u e su rg en e n situ acio n es in te re san tes y m u y


diversas. É sta es la re v o lu ció n d e los esqu em as: la p o te n c ia d e su sim plicid ad .
L a realid ad es c o m p le ja , m u c h o s son los fa c to re s y c a ra c te rístic a s q u e in flu y e n
e n to d as las cosas y to d o s lo s fe n ó m e n o s , p e ro a v e ce s e l a rte d e s im p lif icar, de
p re s c in d ir d e d eta lle s a je n o s a la e s e n c ia d e l p ro b le m a y m e d ita r ta n s ó lo so b re

a q u e llo q u e es su s ta n cia l, es el m e jo r c a m in o p ara c o m p r e n d e r m ás y m e jo r el

a s u n to q u e se analiza.
L a p o te n c ia de la sim p licid ad de los g ra fo s q u izá te n g a u n claro p aralelism o c o n
lo q u e ha sid o el d esarro llo d el a rte a lo la r g o d el s ig lo x x . E n lu g a r d e se g u ir h a cia
m e ta s h ip e rrealistas o h acia b a rro q u is m o s c r e c ie n te s , im p o rta n te s m o v im ie n to s de

la p in tu r a y la escu ltu ra h a n re d e sc u b ie rto el v alo r a rtís tic o d e los p u n to s de co lo re s ,


de los trazos c r o m á tic o s de las lín eas, de las fo rm a s g e o m é tr ic a s m ás puras . . . ev i­
d e n c ia n d o c o m o d e las fo rm as ese n ciale s y d e los co lo re s b ásico s era posible cre ar
n u ev o s có d ig o s exp resiv o s, n u ev o s c á n o n e s estético s y ren o v ad o s re p e rto rio s para
tra n s m itir e m o c io n e s .

125
EPILOGO

L a te o ría de grafios le in v ita a m a n te n e r esta v is ió n p o r lo esen cial y lo n e c e sa rio

a n te u n m u n d o ta n c o m p lic a d o .
A ca b a m o s este e p ílo g o c o n u n a re fe re n c ia filo s ó fic a a la fam o sa c u e stió n ¿p o r
q u é el esp acio real de n u e stro e n to r n o d o n d e v iv im o s t ie n e d im e n sió n tres?Y a h a c e
años G J .W h i t r o w e n su o b r a L a estructura y evolución del universo a rg u m e n tó q u e e n
d im e n sio n e s físicas su p erio res a tres la estab ilid ad y e l m o v im ie n to p e rfe c to d e los
p la n e ta s a lre d e d o r d el so l n o sería p o s ib le . P ero e n d im e n s ió n dos ta m p o c o sería

fa c tib le la v id a in te lig e n te tal y c o m o la te o r ía d e grafios h a c e v e r: la m e n t e p recisa


d e u n a c a n tid a d e n o r m e d e n e u ro n a s (¡v é rtic e s !) c o n e cta d a s e n tr e sí p o r n e rv io s
(¡aristas!) q u e n o d e b e n cru zarse e n tre e llo s .T a l y c o m o m u e stra n los grafios p lanos
e n u n m u n d o de d im e n s ió n dos esta c o n e c tiv id a d n e u r o n a l sería im p o s ib le . Es p ar­
tic u la r m e n te in te re san te esta an alo g ía de W h itr o w : in c lu so n u estra propia m e n te es

im a g in a b le c o m o u n in m e n s o grafio n e u ro n a l.
Q u e los b u e n o s grafios le a c o m p a ñ e n y p u ed a d isfru tar de ello s.

126
A n e x o

G r a f o s , c o n j u n t o s , r e l a c i o n e s

E l g ra n e d ific io m a te m á tic o tie n e , c o m o to d o e d ific io só lid o , u n o s im p o rta n te s


fu n d a m e n to s . L a lógica ju e g a , p o r su p u esto , u n p a p e l e se n c ia l para fija r las reglas
d e d u ctiv a s , los c o n c e p t o s d e v erd ad y f a lsed ad , las d is tin c io n e s e n tre a x io m a s/

p o stu la d o s y te o re m a s , las fo rm a s a d m isib le s d e d e m o s t r a c ió n , e tc . La teoría de


con ju n tos es o tr o p ilar b á s ic o d el e d ific io , c o n la cu al se p u e d e n fo r m a liz a r los
c o n c e p t o s m ás g e n u in o s d e las estructuras m a te m á tic a s: e le m e n to s , c o n ju n t o s , re ­
la c io n e s , f u n c io n e s . ..

E n la a p ro x im a c ió n in tu itiv a a la te o ría de c o n ju n to s se usan a la v ez d e s c r ip c io ­

nes s im b ó lic a s y d e s c rip c io n e s g ráficas. S i N = { 0 ,1 ,2 ,3 , ... } d e n o ta el c o n ju n t o de


los n ú m e ro s n a tu ra les, e n la s ig u ie n te fig u ra se re p rese n ta este c o n ju n to m e d ia n te

p u n tito s m arcad o s e n u n a recta.

i i i i i i _j i
i i i i i i i i
0 1 2 3 4 5 ...

Naturales en la recta.

G E O R G C A N T O R ( 1 8 4 5 - 1 9 1 8 ) Y LA T E O R ÍA D E C O N JU N T O S

Este genial matemático alemán creó la teoría de conjuntos con el fin de dar un mayor rigor
a muchos conceptos matemáticos y, en particular, poder abordar con nitidez el concepto de

infinito. Frege y Dedekind también hicieron contribuciones relevantes. Gracias a Cantor pudo
considerarse que «un conjunto finito es uno que no es infinito» y un conjunto A se dirá que es j

infinito si puede existir una correspondencia biunívoca {uno a uno) entre él y un subconjunto
propio. Cantor aclaró el tema de los conjuntos infinitos «numerables» (como los números na- |
| turales, enteros o fraccionarios), estableciendo diversas categorías de infinitos (números trans­

finitos, cardinales y ordinales). Todas estas ideas causaron feroces confrontaciones con otros
I matemáticos de su tiempo (con Leopold Kronecker como principal enemigo) y dieron origen a j
I numerosas paradojas que tuvieron que superarse. ¡Pero nació una bella, potente y fundamental
teoría de conjuntos! I

127
ANEXO

P ara c o n ju n to s fin ito s A = { a , b , c , d } , B = { a , b , e , f } es usual usar los diagramas de

Ve nn, d o n d e los e le m e n to s se rep resen tan p o r p u n tito s dispersos y m e d ia n te curvas


cerrad as se d e lim ita n sus a g ru p a c io n e s.

A p artir d e dos c o n ju n to s A , B se d e fin e el producto cartesiano A X B d e la fo rm a :

A x B = { (a ,b );a e n A , b en b } ,

es d ecir, el con j u n to de todos los pares o rd e n a d o s ( a,b). E ste p ro d u c to enlaza c o n


la tra d ic ió n in icia d a p o r R e n é D e s ca rte s d e situ ar p u n to s e n e l p lan o (x,y) o e n e l

e sp acio (x ,y ,z) m e d ia n te estos n ú m e ro s o rd en ad o s q u e so n las co o rd e n ad as (o p ro ­


y e c c io n e s so b re los ejes). Las palabras ta m b ié n son ag ru p acio n es ordenadas de le tr a s ...

z
Yj íl

Coordenadas cartesianas en el plano y en el espacio.

E n el m arco de los p ro d u cto s c a rte sia n o s A x A de u n c o n ju n to p o r sí m is m o es


d o n d e es p o sib le fo rm a liz a r el c o n c e p to clav e d e relación R c o m o s u b c o n ju n to de
A x A , es d ecir, la re la c ió n in d ic a los e le m e n to s de A que están re la cio n a d o s en tre sí.

128
ANEXO

S i (a,b) está e n R , am b o s e le m e n to s a y b tie n e n re la c ió n , y si (a,c) n o está e n R , el a


q u e estaba re la cio n a d o c o n b n o lo está c o n c. Así, dada la relació n R , para cada e le ­
m e n to a tie n e se n tid o c o n sid e ra r la clase d e to d o s los e le m e n to s re la c io n a d o s c o n a.
S i (a, b) es de R ta m b ié n se e s c r ib e «a R b» p a ra in d ic a r «su » re la ció n .
C o n sid é re s e p o r e je m p lo el c o n ju n to A = { 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 1 ü j y la re la ció n R e n

A : a R b si «a es m ú ltip lo d e b». U n a o p c ió n se ría u sar u n a re p re s e n ta c ió n cartesian a


in d ic a n d o lo s pares re la cio n a d o s.

10
9
8
7
6
5
4
3
2
1i

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Representación cartesiana d e una relación.

P ero o tra alternativa sería usar u n grafo d irig id o c o m o el aquí rep resentad o:

129
ANEXO

Relaciones de equivalencia

C o n vistas a p o d e r h a ce r c lasificaciones e n u n c o n ju n to son e sp e c ia lm e n te in teresan tes


las llam adas relaciones de equivalencia R e n u n c o n ju n to A. Para ellas se e x ig e n tres
p ro p ied ad es:

a. P ro p ie d a d refle x iv a: a R a.

b. P ro p ie d a d s im é tric a : si a R b es b R a.
c. P ro p ie d a d transitiv a: si a R b y b R e e n to n c e s a R c.

D ic h o e n palabras, to d o e le m e n to está relacio n ad o con sig o m ism o , hay sim etría en

la re la ció n y transitividad en las ternas relacionad as. C u a n d o R satisface todas estas p ro ­


piedades e n to n c e s el c o n ju n to A queda clasificad o (dividido) en clases. Estas relacio n es,
e n c o n ju n to s fin ito s, p u ed en representarse m ed ian te grafos: los elem en to s se representan
p o r p u n tito s y se u n en m ed ian te lineas orien tad as a aquellos q u e están relacio n ad o s.

Representación con grafos de las propiedades de una relación de equivalencia.

C o m o la re la c ió n d e e q u iv a le n cia lleva a la c la s ific a c ió n , p u e d e n darse esqu em as


c o m o los de la figura.

Clasificación asociada a una relación de equivalencia.

130
ANEXO

S i A es u n c o n ju n t o d e p e rso n a s y R es la re la c ió n « te n e r la m ism a edad» la


c la s ific a c ió n le p e r m ite a u ste d c o n sid e ra r las clases de ed ad es. S i A es el c o n ju n to
de los e n te ro s y R es la re la c ió n e n tre n ú m e ro s a R b si a — b es m ú ltip lo e n te ro d e
2 te n d rá la c la s ific a c ió n e n p ares e im pares.

Relaciones de orden

O tro tip o d e re lacio n e s im p rescin d ib les e n m a te m á tica s (y e n la vida) son las d e orden,
a las cuales se les e x ig e n las sig u ie n te s p ro p ied ad es:

a. P ro p ie d a d re fle x iv a: a R a.
b. P ro p ie d a d a n tisim é tric a : si a R b y b R a d e b e ser a = b.

c. P ro p ie d a d transitiva: si a R b y b R e e n to n c e s a R c.

E n lugar d e «a R b» se in tro d u c e n o r m a lm e n te la n o ta c ió n «a : : h», la cual es


b ie n c o n o c id a a n iv e l n u m é ric o (O 1 2 ...) . E n to n c e s para cada e le m e n to a tie ­
n e sen tid o c o n sid e ra r el c o n ju n to {b / a ::; b } de to d o s los q u e so n m ayores q u e a o
{ b / b ::; a } d e todos los que son m e n o r que a. D e n u e v o , a n iv el d e grafos, es p o sib le

in tr o d u c ir re p re se n ta c io n e s asig n an d o v é rtic e s a los e le m e n to s , lín eas d e u n ió n e n tre


los e le m e n to s o rd en ad os y ad optar u n c r ite r io de v erticalid ad («los q u e qu ed an p o r
d e b a jo so n m e n o re s») , d e h o riz o n ta lid a d («los q u e q u e d a n a u n la d o so n m ayores»)
o b ie n usar g rafo s d irig id o s para in d ic a r b ie n el o rd en .

Visualización de ordenaciones.

131
ANEXO

E n la fig u ra sig u ie n te , c o n flech as que d e n o ta n estar « in clu id o en», se p u e d e ap re­


c ia r la o rd e n a c ió n d e las partes d e u n c o n ju n to fo rm a d o p o r tres e le m e n to s { a , b , c } .

L o s árb o les g e n e a ló g ic o s so n e je m p lo s d e o rd e n a c io n e s entre p erso n as. T a m b ié n

las flech as p u e d e n ayu d ar a re m a rca r el o rd e n , p ero su p re se n c ia p u e d e ser sustitu id a


p o r estos c r ite r io s de v e rtic a lid a d u h o riz o n ta lid a d .

Aplicaciones

O t r a n o c ió n b á s ic a e n te o r ía d e c o n ju n t o s es la c o n s id e r a c ió n d e a p lic a c io n e s

f : B , d o n d e a lo s e lem e n to s a de A se les asigna u n ú n ic o e le m e n to b = ( a ) de B .


E sto lleva a c o n sid e ra r la gráfica d e f c o m o

Gráfica ( f ) = { (a ,f( a ) ) / a e n A }

y a rep resen tar e n A X B d ich o c o n ju n to .

°C *

4 0 ° C -------
38 ° C ■ _ ;

1 2 3 12 1 3 1 4 H o ra

Gráfica (parábola) de Gráfica de la función parte entera Temperaturas


la función f(x) = x2. d e los números reales positivos. corporales.

132
ANEXO

G E O R G E S P E R E C Y SU «P E N S A R / C L A S IF IC A R »

El lúcido y provocador intelectual Georges Perec publicó entre 1976 y 1982 numerosos artículos
de tipo surrealista pero con alto contenido crítico. Dos artículos brillantes fueron precisamente

sobre «Pensar/Clasificar» y «Notas breves sobre el arte y el modo de ordenar los libros». En ellos
Perec nos hace ver lo difícil que puede ser en nuestra vida lograr clasificar cosas o personas,
ordenar libros, etc. Por ejemplo, Perec pone en evidencia la enorme dificultad de formar una
biblioteca «ordenada», pues los libros podrían ser clasificados/ordenados por orden alfabético de
apellidos de autores, por colores de tapas, por tipos de encuadernación, por fechas de compra,

por fechas de publicación, por formato, por géneros, por idiomas. . . De la teoría a la práctica
siempre pueden aparecer situaciones difíciles de resolver.

O b v ia m e n te las calcu lad oras g rá ficas y los pro g ram as in f o rm á tic o s actu ales p e r­

m ite n el trazad o d e p e rfe ctas re p re s e n ta c io n e s fu n c io n a le s. P ero e n m u c h o s casos


estas re p re se n ta c io n e s so n gráficas in tu itivas o ap roxim ad as.

E n los dos p rim e r o s e je m p lo s se p u e d e n visu alizar dos fu n c io n e s b ie n d efinid as


p o r fó rm u las, p e ro e n el te rc e r e je m p lo la in fo r m a c ió n se re d u ce a u n grafo d e p u n to s
q u e re ú n e unas p o c a s in fo r m a c io n e s té rm ic a s. ¿ C ó m o e x tra p o la r las te m p eratu ras
razo n ab les e n tre las h o ras so b re las q u e se p o s e e n datos? O b v ia m e n te se p u e d e n u n ir
los pu n to s p o r rectas, au n q u e p o d ría n ensayarse otras o p c io n e s .

E n el m u n d o de lo s datos e m p íric o s son m u y frecu en tes lo s grafos c o n u n n ú m e ro


fin ito de p u n to s ( x ],y ]),. ••, (x ,y ). E l e stu d io de gráficas que p asen p o r estos p u n to s,
o a p ro x im e n b ie n la d is trib u c ió n de to d o s ello s, es d e g r a n in te ré s e n estad ística,
e sp e c ia lm e n te cu a n d o se p re te n d e v e r si h a y re la ció n en tre los valores d e u n a v ariable

x l, •••, x y los d e o tra y p •••, y n.


Para a p lic a c io n e s e n tre dos c o n ju n to s fin ito s A y B ta m b ié n es usual usar una
re p re s e n ta c ió n q u e c o m b in a grafos c o n d iag ram as de V e n n .

133
ANEXO

C u a n d o e le m e n to s d iferen tes tie n e n im á g e n e s d iferen tes se d ic e q u e la a p lic a c ió n


es inyectiva; cu a n d o to d o e le m e n to d el c o n ju n to d e lleg ad a es im a g e n de alg ú n e le ­

m e n to se d ic e q u e la a p lic a c ió n es ex h au stiva (o su p ray ectiv a); y cu a n d o la a p lic a c ió n


es a la v ez in y e ctiv a y exh au stiv a, es d ecir, h a y u n a c o r re s p o n d e n c ia u n o -a -u n o e n tre
los e le m e n to s , e n to n c e s se d ice que la a p lic a c ió n es biyectiva. Los sig u ien tes grafos
ilu stran estas tres categ o rías.

Una aplicación inyectiva Una aplicación exhaustiva Una aplicación biyectiva

P ara hallar todas las p o sibles a p lic a c io n e s de un c o n ju n to f in ito A en o tro B es


ú til usar grafos q u e sean árb o les.

Im a g e n de b

Árbol de las posibles aplicaciones de A = {a,b} en B = (1,2,3,4).

134
ANEXO

E n e l caso d e te n e r dos a p lic a c io n e s J d e A e n B y g d e B e n C tie n e sen tid o


h allar la composición g o f d e A e n C q u e a to d o a de A asigna g(/{a)) e n C . E n to n c e s ,
e n e l caso fin ito , a p a re ce n grafos d e c o m p o s ic ió n d el sig u ie n te estilo.

Conjuntos y grafos borrosos

E n las últim as décadas y c o n el o b je tiv o de m o d e liz a r m u ch as situ a cio n e s de la v id a


real q u e son c o m p le ja s se ha d esarrollad o c o n g ran a c ie rto la teoría de los conjuntos

borrosos, fundada p o r el in g e n ie ro de la U n iv e rsid ad d e C a lifo r n ia (B e rk e le y ) L o tfi


Z a d e h . E n el e n fo q u e clásico u n e le m e n to a p e r te n e c e o n o p e rte n e c e a u n c o n ju n to
A y , p o r ta n to , d ic h o c o n ju n to p u e d e id e n tific a rs e c o n su f unción característica (vale 1
e n los e le m e n to s d e A y O e n los q u e n o son de A ) .
L a idea de Z a d e h fu e e x te n d e r las fu n c io n e s características y c o n s tr u ir conjun­
tos borrosos, es d e c ir, fu n c io n e s J asociadas a u n c o n ju n to A e n u n u n iv erso X q u e
a sig n a n a los e le m e n to s x d e X v alores / (x ) e n tre O y 1 (in te rv a lo re a l u n id a d [O, 1])
in te rp re tá n d o s e j( x ) c o m o e l g rado de pertenencia d e x a A .

Conjunto borrosos modelizando «el resultado es aproximadamente 1».

135
ANEXO

R E V ISTA S S O B R E M A T E M A T IC A S D ISC R E TA S, C O M B IN A T O R IA Y G R A F O S

Las principales revistas actuales sobre estas materias son:


• Ars Combinatori a. • European Journal o f Combinatorics.
• Combinatori a. • Geombinatorics.
• Combinatorics, Probabbility and Computing. • Journal ofA lgebraic Combinatorics.
• Designs, Codes and Cryptology. • Journal o f Combinatoria! Theory. Series A
• Discrete and Computational Geometry • Journal o f Combinatorial Theory. Series 8.

• Discrete Applied Mathematics. • Journal o f Geometry.


• Discrete Mathematics. • Journal o f Graph Theory.
• Electronic Journal o f Combinatorics.

D iv e rso s p u e d e n ser los m o d e lo s b o rro s o s asociad o s a un m is m o c o n c e p to vago


y d e ahí surge el in te ré s d el tem a al p o d e r abord arse d ife re n te s altern ativ as. P ro ­
blem as de in te lig e n c ia a rtific ia l, de c o n tr o l de m áq u in as, de fo to g rafías d ig itales, de
r e c o n o c im ie n to d e im á g e n e s, e tc ., in c lu so lavadoras c o n / tfz z y logic, h an sido b e llo s

y ú tiles e je m p lo s d e a p lic a c io n e s de esta te o ría . In tro d u c ir grados es u n a g r a n id ea.


E n t r e el b la n c o y el n e g r o h a y u n a in fin ita escala de grises.
E n el m a r c o d e esta te o r ía d e c o n ju n to s b o rro s o s a p a re c e n ta m b ié n los tem as

claves de h a ce r clasificaciones y ordenaciones borrosas y p o d e r in tro d u c ir grados de relación.


E sta te o ría p re su p o n e la d e c o n ju n to s y se p o d ría e je m p lific a r c o n l a d e p ro b a b ilid a ­
des (q u e so n v alo racio n es e n tre O y 1 ),p e r o tie n e su in terés e n los m o d e lo s e m p íric o s
y e n d ar so lu cio n e s a p ro b le m a s q u e n o p o s e e n u n a p e rfe c ta y n ítid a s o lu c ió n e n el

m a rc o clá sico d e los m o d e lo s m a te m á tic o s.


E n p artic u la r, e n la te o r ía d e c o n ju n to s b o rro s o s a p a re c e n d e n u e v o los grafios

de relaciones, p e ro e n este caso los valores e n tre O y 1 que se asignan a las parejas de
e le m e n to s re la cio n a d o s se aso cia n a las aristas d el g r a fo ; es d e c ir, so n grafos ponderados.

C o n los c o m e n ta r io s d e e ste ap a rta d o nos g u sta ría h a b e r m o s tra d o c ó m o la


te o ría de grafos a d m ite ta m b ié n una fo r m u la c ió n e n el m a rco te ó r ic o de la te o ría
de c o n ju n to s y c ó m o , e n la p ro p ia v isu a liz a ció n m a te m á tic a , los g ra fo s p u e d e n ju g a r
u n im p o rta n te papel.

136
G lo s a r io

A l g o r i t m o . D e s c r ip c ió n p aso a paso C a r a . R e g i ó n lim ita d a p o r las aristas


de c ó m o re so lv e r u n p ro b le m a . de u n grafo.

Á r b o l . G r a fo c o n e x o sin c ir c u ito s o C i r c u i t o . C a m in o q u e co m ien z a y aca­


c iclo s. b a e n el m ism o v é rtic e .

Á rb o l e x p a n d id o de un g ra fo . C i r c u i t o d e E u l e r ( e u l e r i a n o ) . C ir­
S u b g ra fo c o n el m a y o r n ú m e ro p o sib le c u ito q u e pasa p o r ca d a a rista d e un
d e aristas q u e es e n sí m ism o u n árb o l. g rafo e x a c ta m e n te u n a vez.

A r c o . P a r o rd e n a d o de v é r tic e s , re p re ­ C i r c u i t o h a m i l t o n i a n o . C irc u ito que


sen tad o p o r una arista c o n fle c h a . e m p ie z a y acaba e n u n m ism o v é r tic e

r e c o r r ie n d o a través d e aristas d el grafo


A r c o s a d y a c e n t e s . D o s a rco s q u e tie ­ to d o s los o tro s v é rtic e s u n a sola vez.
n e n u n v é r tic e c o m ú n .

C o l o r e a d o d e u n g r a f o . A sig n a c ió n
A r i s t a . E n la c e e n tre dos v é rtic e s de u n de c o lo re s a v é rtic e s, aristas o caras de

grafo. u n g r a fo c u m p lie n d o d e te r m in a d a s

c o n d ic io n e s .

A r i s t a s a d y a c e n t e s . D o s aristas q u e
t ie n e n u n v é r tic e c o m ú n . D í g r a f o . G ra fo c o n aristas o rien tad as
m e d ia n te flech as, es d ecir, c o n arcos.
B o s q u e . C o n ju n t o de grafos q u e so n
árb o les. E t i q u e t a . I n fo r m a c ió n aso ciad a a los
v é rtic e s y las aristas de u n g rafo , c o m o

B u c l e . A r c o o arista q u e c o m ie n z a y p u ed a n ser n ú m e ro s, p alabras, m ed id as,


acaba e n el m ism o v é rtic e . n o m b re s ...

C a m i n o . S u c e s ió n d e arco s o aristas F l u j o . C a n tid a d d e algo asociad a a u n a


ad yacen tes. arista, a rc o o grafo.

C a m in o c r í t i c o . C a m in o m ás larg o G ra d o d e u n v é r t i c e . N ú m e r o de
d e u n d íg ra fo c o n r e q u e r im ie n to s de aristas d e u n g r a fo q u e in c id e n e n el
o rd e n . v é rtic e .

137
GLOSARIO

G r a f o . E stru ctu ra m a te m á tic a d e te r m i­ v o ca e n tre v é rtic e s y e n tre aristas, resp e­

nada p o r u n o s p u n tos (o v é rtic e s) y p o r tan d o d ich a c o r re s p o n d e n c ia las r e la c io ­

unas aristas o líneas e n tre a lgu n o s de estos nes de a d y a cen cia y los grados.
p u ntos.

M a t r i z d e u n g r a f o . C o n ju n t o o rd e ­
G r a f o c o m p l e t o . G ra fo e n el cual to d o nad o d e n X n n ú m e ro s q u e s o n 1 o
par de v é rtic e s está u n id o p o r una arista O y que se c o r re s p o n d e n c o n las aristas
d el grafo. e x iste n te s (1) o in e x iste n te s (O) e n tre n
v é rtic e s.
G r a f o c o n e x o . G ra fo e n el cual e n tre

d o s v é rtic e s cu alesq u iera p u e d e h acerse N o d o . V é r tic e .


u n r e c o r r id o a través de aristas d el grafo.

N u d o . V é r tic e .
G r a f o e u l e r i a n o . G rafo c o n u n circu ito
eu leriano. O r g a n i g r a m a . G ra fo q u e o rd e n a in fo r­

m a c io n e s , pasos q u e se d e b e n seg u ir en
G r a f o h a m i l t o n i a n o . G r a fo c o n u n c ir­ una tarea o asp ecto s o rg an izativ o s.
cu ito h an i l to n ian o .

P e s o . V alo r asignado a la arista d e u n g ra ­


G r a f o o r i e n t a d o . G ra fo cuyas aristas son fo in d ic a n d o co ste , d istan cia, tiem p o , etc.

todas arcos o rie n tad o s.

R e d . G r a fo usado e n tran sp o rtes o dis­


G r a f o p l a n o . G r a fo en cu y a rep resenta­ trib u c io n e s.
c ió n las aristas s ó lo se c o rta n e n v értices.

S o l u c i ó n ó p t i m a . L a m e jo r s o lu c ió n

G r a f o p o n d e r a d o . G rafo c o n n ú m ero s (resp ecto de alg ú n c r ite r io c u an titativ o )


asociados a v é rtice s o aristas. e n tre u n c o n ju n to de so lu cio n e s posibles.

G r a f o s h o m e o m o r f o s . P a r de grafos tal S u b g r a f o ( d e u n g r a f o ) . G r a fo d e te r­
q u e se p u ed e pasar d el u n o al o tr o aña­ m in a d o p o r alg u n o s d e los v é rtic e s d el
d ien d o o su p rim ie n d o v értice s d e grado grafo y algunas de las aristas e n tre ellos.

dos en sus aristas; son id énticos si e n am bos


se su p rim en los v értices de grado dos. T r a y e c t o r i a . C a m in o .

G r a f o s i s o m o r f o s . P ar d e g ra fo s e n tre V é r t i c e . P u n to d e un g ra fo , aislad o o
los que hay una c o r re s p o n d e n c ia b iu n í- d o n d e te rm in a n u n a o m ás aristas.

138
B ib lio g r a fía

A l e x a n d e r , C h ., E nsayo sobre la sí ntesis de la form a, B u e n o s A ires, In fin ito , 1 9 7 6 .


— : Tres aspectos d e m atemática y diseño, B a rc e lo n a , T u sq u ets, 1 9 6 9 .
A l s in a , C ., Vitam inas matemáticas, B a r c e lo n a , A rie l, 2 0 0 8 .

— :y N elsen , R . B . , M ath M ade Visual. Creating Im a g esfo r Understanding M athe-


matics, W a s h in g to n , ^ ^ ^ , 2 0 0 6 .
B eltra n d , E J . , M o d elsfo r Public Systems A nalysis, N u e v a Y o r k ,A c a d e n iic P re ss, 1 9 7 7 .
B erge, C ., G raphes, P arís, G a u th ie r-V illa rs , 1 9 8 7 .
— : G raphs and H y p erg ra p h s,A m sterd a m , N o r th -H o lla n d , 1 9 7 3 .

B urr , S ., T he m athem atics o f N etw orks, A m erican M athem atical Society, P r o v id e n c e ,

R .I., 1982.
B u s a k e r , R . G . y S a a t y ,T .L ., Finite G raphs and N etw orks:A n Introduction with A p p li­
cations, N u e v a Y o rk , M c G r a w -H ill, 1 9 6 5 .
C o r ia t , M . e t al., N udos y nexos. R ed es en la escuela, M a d rid , S ín tesis, 1 9 8 9 .
D e G u z m á n , M ., Cuentos con cuentas, B a r c e lo n a , L a b o r, 1 9 8 5 .
Fern á n d ez,J . y R o d r íg u e z , M . I . ,]u e g o s y pasatiem pos para la enseñanza de la m ate­

mática elemental, M a d rid , Síntesis, 1 9 8 9 .


F o u w s , L . R . , G raph T heory A pplications, N u e v a Y o r k , S p rin g e r V erlag , 1 9 9 2 .
H a r a r y , F. , G raph Theory, R e a d in g , A d d iso n -W e sle y , 1 9 9 4 .

K.AUFMANN,A., Puntos y flechas (teoría d e los grajos). B a r c e lo n a , M a r c o m b o , 1 9 7 6 .


O re, O ., Teoría y aplicación de los gráficos, B o g o tá , N o r m a , 1 9 6 6 .
— : T h e Four C olor Problem, N u e v a Y o r k ,A c a d e r n ic Press, 1 9 6 7 .

S t e e n , L . (ed .), Por all P ractical Purposes: I ntroduction to C ontem porary M athematics, N u ev a
Y o r k ,W .H . F re e m a n an d C o m p a n y , 1 9 9 4 .
W il s o n , R . , F ou r Colours Suffice: H o w the M ap Problem Wa s Solved, L o n d re s, P e n g u in

B o o k s L td ., 2 0 0 3 .
W ir t h , N ., Algoritmos y estructuras d e datos, M é x ic o , P r e n tic e -H a ll H isp a n o a m e rica n a ,
1987.

139
!
In d ic e a n a lític o

A le x a n d e r, C h . 9 5 , 9 6 , 9 7 c o lo r a c ió n
a lg o ritm o c o n 2 c o lo re s 4 1 , 4 2 , 4 5 . 4 8
avaro 57 c o n 3 co lo res 41 - 4 3 . 45
de K ru sk a l 5 7 c o n 4 co lo res 40, 4 2 -4 6 . 4 8. 4 9
d e las aristas clasificad as 57 cu b o 4 8 ,7 2 -7 4 ,8 0
d e l v e c in o m á s c e r c a n o 57
d e p ro c e s a m ie n to 61 D a n tz ig , G . 1 1 9 -1 2 1

d e tie m p o s d e c re c ie n te s 61 D e M o rg an , A . 4 3

análisis de m allas 5 9 d ifu sió n d e ru m o re s 9 8


A p p e l, K . 4 5 d íg rafo 1 9 , 58, 5 9 , 1 3 7
árb o l D ijk s tr a , E. W 17
g e n e ra d o r 57 d im e n sio n a d o 91, 92
g e n e a ló g ic o 32 , 85, 132 d o d e c a e d ro 55, 7 2 -7 4 , 79
y p ro b ab ilid ad es 3 0

aristas 1 8 -2 2 E rd o s , P. 1 7 , 4 7 , 9 8
A tom ium d e B ru se la s 8 9 E th e rn e t 8 6
E u le r, L . 1 1 , 1 4 - 1 6 , 5 2 , 7 8
B eck , H . 36 e u le riz a r u n g rafo 53
b o sq u e 2 8 , 3 1 , 137 e x p e r im e n to d e l p e q u e ñ o m u n d o 9
b u cle 21, 137

fe c h a d e m á x im a a n te la c ió n 64
cad en as de M a rk o v 31 fó rm u la
c a m in o c r ític o 5 8 -6 4 , 137 d e C a y le y 2 9
C a n to r , G . 1 2 7 de E u le r 6 5 - 7 1 , 7 7 , 7 9

ca ra cte rística d e E u le r -P o in c a r é 69 F re e m a n , L . 9 8

caras 2 4 , 4 1 , 6 9 - 7 6 Freitay, R . 51

C ayley, A . 1 5 , 2 9 , 4 3 , 4 4
c ic lo 2 1 ,2 3 , 2 4 , 30, 3 1 ,4 7 , g e o m e tr ía 6 5 - 8 4
116 G o lo m b , S. 1 0 4
cin ta d e M o b iu s 4 5 , 81 G o o g le 87

c ir c u ito grafo
e u le ria n o 5 1 -5 4 , 137 c o m p le to 18, 2 4 , 2 7 , 5 6 , 138

h am ilto n ia n o 54, 55, 137 d irig id o 100, 129

141
ÍNDICE ANALÍTICO

e tiq u e ta d o 21, 34 K a rm a rk a r, N . 1 1 9 , 1 2 2

n u lo 18 K e m p e , A .B . 4 4 , 4 5

p lan o 2 6 , 1 0 6 , 1 2 2 , 138 K e n n e d y ,J.F 5 1

p o lig o n a l 3 9 , 4 2 , 7 5 - 7 7 K le e ,V . 4 3

p o n d e ra d o 19, 34, 136, 138 K o n ig , D . 4 5


g ra fios K u ra to w sk i, K . 2 8

e In te rn e t 8 5 -8 7
e n a rq u ite c tu ra 2 8 , 8 9 - 9 5 la b e r in to d e R o u s e B a ll 103

e n la vid a c o tid ia n a 3 3 - 3 8 , 1 1 4
e n q u ím ic a y física 8 7 - 8 9 mapas de m e tro 13, 3 5 , 36

e n red es sociales 9 7 - 9 9 M a rk o v ,A .A . 31

e n u rb a n ism o 94, 9 5 -9 7 m a triz d e u n grafo 2 2 , 138

h o m e o m o r fo s 2 8 , 1 3 8 m é to d o d el á rb o l 5 6
iso m orfos 2 6 , 2 8 , 4 7 , 1 3 8 M ilg ra m , S. 9 9
recre ativ o s 1 0 3 -1 1 3 m o lé cu la s y grafos 8 7 - 8 9

y c o lo re s 3 9 - 4 9 m o sa ico 7 5 -7 8 , 80

y ten is 31 c u ad ran g u lar 7 5 - 7 7

G uan, M . 53 hexagonal 7 5 -7 7

G u th r ie , F. 4 3 , 4 4 re g u lar 7 6
tria n g u la r 7 5 - 7 7
H a k e n ,W . 4 5 m u ltig ra fo 21
H a m i l t o n ,W R . 1 6 , 5 5

H arary , F. 1 7 n u m e r a c ió n garbo sa d e u n g rafo 104

H e a w o o d , P.J. 4 4

h o lg u ra 6 4 o cta e d ro 7 2 -7 4
o p tim iz a c ió n 5 1 ,5 9 -6 4
ico sa e d ro 7 2 -7 4 , 78 o p tim iz a r tie m p o s aéreo s 5 9

ín d ic e d e in flu e n c ia 9 9 o rg an ig ram as 36, 3 7 , 60, 138

In te r n e t 8 5 - 8 7
in v e stig a c ió n o p erativ a 1 6 - 1 8 , 5 1 , 1 1 4 , P a g e R a n k e n G o o g le 8 7
118 paseo 15, 21, 28
P erec, G . 133

ju e g o peso 5 8 , 1 3 8

d el ¿ q u ié n dirá 20? 1 0 3 P ic k , F 3 6
d el N I M 106 p o lied ro s regulares 7 2 , 7 3
d el serp e o 104 p o líg o n o 2 1 ,2 4 ,4 3 ,6 6 - 6 8 , 7 3 ,7 5

142
In d ic e a n a l ít ic o

p ro b le m a te o re m a

d e lo s am ig o s d el p o lític o 98 d e E u le r 5 2

d e lo s p o z o s y las fam ilias en em ig as de K u ra to w sk i 2 8

26 de lo s 2 c o lo re s 41

d e lo s p u e n te s d e K o n ig s b e rg d e los 3 c o lo re s 4 2

1 4 - 1 6 ,5 5 te o ría

d e re p a rto / re c o g id a 5 4 , 1 1 8 d e c o n ju n to s 1 2 7 , 132, 136

d el c a rte ro c h in o 5 3 -5 4 d e lo s c o n ju n to s b o rro s o s 136

d e l v ia ja n te 5 6 , 5 7 te tra e d ro 7 2 -7 4

N P -c o m p le to 5 7, 1 0 1 -1 0 2 tie m p o

p ro g ra m a c ió n m e d io 62

d e h o ra rio s 61 o p tim ista 61

d e ru tas 5 4 , 5 6 , 9 4 , 1 0 8 p esim ista 6 2

p se u d o g ra fo 21 p re v isto 62
p u n to 13, 15, 16, 18, 1 9 ,2 1 ,3 9 T oken R in g 86
T o n n ie s , F. 9 8

R é n y i,A . 9 8 to p o lo g ía 6 5 , 6 6

re la cio n e s to p o lo g ía s de red es 8 6

d e e q u iv a le n cia 2 1 , 8 4 , 1 3 0 to ro 4 4 , 6 9 , 8 1
d e o rd e n 2 1 , 8 4 , 131 to rre s d e H a n o i 105

revistas so b re grafo s 136 T u rán , P. 2 5

T u tte ,W .T . 1 7

Shannon, C . 23

S im m e l, G . 9 8 ú ltim a fe c h a p e rm is ib le 64

sistem a
C .P .M . 6 0 v é rtic e s 1 8 -2 2
P.E . R . T . 5 9 - 6 4
R .A .M .P .S . 6 0 W a te r k e y n ,A . 8 9

S ó s ,V 9 8 W in g fie ld , W . 31

tareas 5 8 - 6 1 , 1 0 0 Z ad eh, L. 135

T ay lo r, H . 4 6

143
M a p a s d e l m e t r o

y r e d e s n e u r o n a l e s

La teoría de grafos

U n g ra fo e s u n a c o n s tr u c c ió n e x tr a o r d in a r ia m e n te s im p le : u n o s

p u n to s y la s lín e a s q u e lo s u n e n . S o n g r a fo s d e s d e el m a p a

d e l m e tro h a s ta la r u t a d e u n m e n s a j e r o , y e n g e n e r a l , l a s

r e d e s d e to d o tip o q u e c im e n ta n el m u n d o c o n te m p o r á n e o .

L a o b s e r v a c ió n c u id a d o s a d e e s t a s s im p le s e s tr u c tu r a s n o s

a b r e lo s o jo s a u n u n iv e r s o d e e n l a c e s y c o n e x i o n e s d o n d e la s

m a t e m á t ic a s re in a n s u p r e m a s .

También podría gustarte