Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
C^ ^ - ^ L e , ^ S ~ Z ^ t ^ —^ é c ^ r - T z .
£ Z
]Ç 2& JU a
a *
Serie Filosófica No. 4
¥ El MUNDO
DE SU EXPERIENCIA
CONTRIBUCIONES PARA UNA ÉTICA FENOMENOLOGIA
Diseño portada
Luis O rlando F errucho B ran
U nidad de Publicaciones,
U niversidad de San B uenaventura. Bogotá. D.C.
Producción editorial
T ecnoPress E diciones L tda.
C ra 52A No.8A-53 Tel.: 261 3678 - -+05 6332
B ogotá, D.C:.
ISBN 958-96094-6-5
P resentación ...................................................................................................... vn
I ntroducción
Q u é es la F e n o m e n o l o g í a .................................................................. 1
La fenom enología com o método para una ciencia e id é tic a ..................4
La fenom enología com o analítica de la co n c ie n c ia ................................ 8
La fenom enología com o ciencia del m undo de la v i d a ...................... 10
C apítulo 1
P e r s o n a : c o n c e p t o y r e a l i d a d .................................................... 2 3
C apítulo 2
El Yo e n l a f e n o m e n o l o g ía d e H u s s e r l ..............................3 9
Io. El Yo-cuerpo ..............................................................................................44
2° El Y o-instinto.............................................................................................47
3o. El Y o-persona.............................................................................................48
4o. El Y o-trascendental..................................................................................49
C apítulo 3
E l m u n d o d e l a e x p e r ie n c ia h u m a n a ...................................... 5 7
C apítulo 4
L a F e v iv id a s u p e r a t o d a d u d a .................................................... 7 5
De la duda en el m undo de la ciencia y de la filo s o fía ........................76
L a duda en el mundo de la vida c o tid ia n a .............................................. 77
L a duda en el m undo de la f e ...................................................................... 78
M undo actual y Fe c ristia n a ........................................................................ 83
C apítulo 5
La d e m o c r a c ia : u n a v e r d a d y u n v a l o r é t ic o e n
c o n s t r u c c i ó n .................................................................................... 8 9
Presupuestos para un análisis de la d em o crac ia....................................92
N uestra experiencia de la d e m o c ra c ia ......................................................93
Enseñanzas de la historia de la construcción de la d em o cracia...........99
A proxim ación a la verdad de la dem ocracia c o n s tru id a .................. 108
Posibilidad de la dem o cracia...................................................................... 110
Educación y form ación para la d em o cracia...........................................113
C apítulo 6
U n iv e r s id a d , v io l e n c ia y d ig n id a d h u m a n a ..................... 1 1 7
¿Som os fines o m e d io s?................................................................................117
VI - La P e rs o n a > el m u n d o d e su E xp e rie n c ia , c o n t r ib u c io n e s p a ra u n a É t ic a F e n o m e n o ló g ic a
C apítulo 7
M u n d o d e l a v id a , d e m o c r a c ia y f i l o s o f í a ..................... 1 3 3
C apItulo 8
E l d e r e c h o a l a v id a .
U na a p r o x im a c ió n f e n o m e n o l ó g ic a ..................................1 4 3
C apítulo 9
E l d e r e c h o al t r a b a jo .
U na a p r o x im a c ió n f e n o m e n o l ó g ic a ................................ 1 5 9
C apítulo 10
F il o s o f ía , c ie n c ia y s o c i e d a d .................................................... 1 7 1
¿Qué, por qué y para qué es la filo s o fía ? .............................................. 172
C iencia y d esarro llo ...................................................................................... 174
C iencia y te c n o lo g ía .................................................................................... 176
C iencia y filo so fía......................................................................................... 179
C apítulo 11
P e r io d is m o f e n o m e n o l ó g i c o ......................................................1 8 5
E l am or no es una cosa de un d í a ........................................................... 185
El lenguaje del c u e rp o ................................................................................. 187
L a familia, ¿Sociedad de am or de co n su m o ?....................................... 189
¿Tienen alm a los in d íg e n as?..................................................................... 191
Hitler, los otros y n o so tro s.......................................................................... 194
El sida del d esem p leo .................................................................................. 197
¿Son universales los derechos del h o m b re ? ......................................... 200
D em ocracia y libertad de p re n s a ..............................................................202
D e la utopía a la a p a tía ................................................................................204
L a izquierda en la en c ru cija d a................................................................. 206
L a creciente dem anda de é t ic a ................................................................. 208
El Sida, un problem a de to d o s ...................................................................211
Ecología y p o lític a ........................................................................................213
Colom bia: ¿U n parque ju rá s ic o ? ..............................................................215
A uschw itz y n o s o tro s ..................................................................................217
E pílogo
F e c r is t ia n a y f il o s o f ía a c t u a l ...............................................2 2 1
Nicolás Guillén
A ntecedentes
las C ien cia s clel E spíritu). A unque esta tem ática desencadena,
co n esp ecial énfasis, en su análisis teórico desde la décad a de los
años ochenta.
La s t e s is
• E s e n sí m i s m a un fin, y n u n c a un m e d i o - c o m o lo d e s c u b r ie ra
K an t-.
• E s siste m a de in te rd e p e n d e n c ia , e s t o e s , p o r a n t o n o m a s i a
intersubjetividad.
• E s cu ltiv o ( cultura ) de las p o sib ilid ad es pro p ias y de las de los d e
m á s en la e sc e n a c o m ú n de la pólis e n c a rn a d a s en la historia.
X - LA PERSONA Y EL M l 'N M DE SU EXPERIENCIA. CONTRIBUCIONES PARA U N A ÉTICA FENOMENOLÓGICA
TAREAS PROPUESTAS
En su orden:
Q ué es la F e n o m e n o l o g ía *
In t r o d u c c ió n . Qué t i la F e n o m e n o lo g ía - 3
7 Ibidem,
4 ■ La p e rs o n a y el M u n d o de su E x p e rie n c ia . C o n t r ib u c io n e s p a ra u n a É t ic a F e n o m e n o ló g ic a
p e r m i t e p o n e r d e p r e s e n t e la i r r e d u e l ibi 1i d a d d e la s d i v e r s a s e x p e
r i e n c i a s d e la r e a l i d a d , d e s c u b r i r h o r i z o n t e s n o p e n s a d o s e n los
q u e d i c h a r e a l i d a d se s i t ú a c u a n d o s e r e s p e t a n las i n t e n c i o n a l i d a
d e s q u e la a p r e h e n d e n y. f i n a l m e n t e , d e l i m i t a r y li ja r el e s t a t u t o
o r i g i n a l d e la e s e n c i a d e las r e a l i d a d e s a s í a l c a n z a d a s .
In v e stig a c io n e s lógicas n o l o g r ó e s c l a r e c e r la c o r r e l a c i ó n
h o m b r e -m u n d o , v id a cie n tífic a y vid a p re-cien tífica. E n c o n tra m o s
a ll í u n a f e n o m e n o l o g í a d e f i n i b l e d e s d e u n a -p riori m a t e r i a l q u e
d e j a b a , sin r e s o l v e r c ó m o lo s o b j e t o s i d e a l e s a d q u i e r e n el c a r á c t e r
d e donación. E l l a s c o n s t i t u y e n f u n d a m e n t a l m e n t e u n a c r í t i c a d e
la sig n ifica ció n . H u s s e r l n o l o g r a b a ir m á s a ll á d e l s e r l ó g i c o y del
s e r m a t e m á t i c o sin a l c a n z a r u n a m a y o r j u s t i f i c a c i ó n d e la s sig n i
ficaciones, s i n e s c l a r e c e r s a t i s f a c t o r i a m e n t e lo s a l c a n c e s d e l a in
tuición y d e la evidencia, s i n p r o f u n d i z a r e n lo s a l c a n c e s d e la
in te n c io n a lid a d y d e la co n stitu ció n a l l í i n s i n u a d a .
n i e n d o a la f e n o m e n o l o g í a c o m o “ d i s c i p l i n a f i l o s ó f i c a a u x i l i a r ” ,
r e c u r r i ó a e l l a p a r a d e f e n d e r , t a m b i é n e n c o n t r a d e K e l s c n . la p o
s i b ilid a d d e u n c o n o c i m i e n t o d e la e s e n c i a del d e r e c h o y d e la
r e l a c i ó n d e é s t e c o n lo s v a l o r e s . 1 I d e r e c h o , n o s d i c e , " e s a l g o i|u c
el h o m b r e h a c e p a r a h a c e r s e a s í m i s m o , y el h a c e r s e a sí m i s m o
c o n s t i t u y e la r e a l i z a c i ó n d e l v a l o r s u p r e m o d e u n a p e r s o n a " . I g u a l
m e n t e , d e s d e la f e n o m e n o l o g í a e i d é t i c a . C a r r i l l o r e c h a z ó la a c t i
t u d y m e n t a l i d a d p o s i t i v i s t a d e q u i e n e s p r e t e n d e n d e f i n i r la r a c i o
n a l i d a d c o n la l e g a l i d a d s i s t e m á t i c a del " a s í e s " e i n f e r i r d e s d e a llí
el “ a s í d e b e s e r " 11.
E n s u e s f u e r z o p o r e x p l i c i t a r la i n t u i c i ó n o r i g i n a r i a d e la c o r r e l a
c i ó n h o m b r e - m u n d o . H u s s e r l d a u n p a s o en 1 9 J 3 c o n su o b r a
Ideas relativas a una fe n o m e n o lo g ía tra scen d en ta l v una filo so
fía fe n o m e n o ló g ic a t o m a n d o c o m o p u n t o d e p a r t i d a el p o l o s u b j e
t i v o d e la c o r r e l a c i ó n , a s a b e r , la c o n c i e n c i a e n s í m i s m a . P a r a
e l l o , él a ñ a d e a l g o n u e v o a su m é t o d o , p o r él l l a m a d o , “ c a m i n o
c a rte s ia n o ” , a saber, la re d u c c ió n tra sc e n d e n ta l, c u y o p rim e r p a so
e r a la “ e p o j é ” . el p o n e r e n t r e p a r é n t e s i s o s u s p e n d e r el ju i c io s o b r e
la r e a l i d a d e n s í m i s m a p a r a d i r i g i r la m i r a d a h a c i a la r e a l i d a d en
c u a n t o v i v i d a o p r e s e n t e e n el t ó r r e n l e d e las v i v e n c i a s d e la c o n
c i e n c i a y. p o s t e r i o r m e n t e , p a r a d i r i g i r e s a m i r a d a a la c o n c i e n c i a
e n s í m i s m a , a la c o n c i e n c i a p u r a , al Y o t r a s c e n d e n t a l c o m o c o n
d i c i ó n a -p rio ri d e t o d o c o n o c i m i e n t o \ d e t o d a a c c i ó n c o n i n d e
p e n d e n c i a d e n u e s t r a e x p e r i e n c i a e m p í r i c a , s u j e t o n o id e n ti( ic a b l e
c o n el Y o e m p í r i c o q u e e s el s u j e t o d e las v i v e n c i a s y el p o l o d e la
u n i d a d d e las m i s m a s .
D e a c u e r d o c o n E u g e n i o F i n k i:. a s i s t e n t e d e H u s s e r l , el p r o
b l e m a c e n t r a l d e e s t a f e n o m e n o l o g í a s e r í a el m i s m o d e t o d a s las
" Am biente axiológico de la teoría pura del derecho. Bogotá. 2a. Ed.. 1979; p. 40.
Sobre la relación de Nielo Arteta v Carrillo con la fenomenología. Ver nuestros
siguientes textos: “Nosotros y la fenomenología” en Tendencias actuales de la
Filosofía en Colombia, Bogotá, Biblioteca Colombiana de Filosofía. 1988: pp. 156-
250 y La Filosofía en Colom bia. Bogotá. lid. Fl Buho. 1992: pp. 383-393.
I: Cfr. “Die phänomenologische Philosophie F. Husserl in gegenwärtigen Kritik", cn
Kantstudien, XXXIII. 1933: pp. 318-382.
I n t r o d u c c i ó n . C j é es la F e n o m e n o lo g ía - 9
relig io n es, a saber, el origen del m undo, sólo que entendiendo por
m u n d o el conju n to de significaciones presentes a la conciencia
intencional. L a génesis de este m undo no sería otro que la activ i
d ad co n stitu y en te de un E go trascendental. El análisis fenom e-
n oló g ico p erm itiría d esco m p o n er las significaciones en sus ele
m entos, seg u ir sus referen cias h a sta lo in ten cio n alm en te anterior
y lleg ar finalm en te a la su b jetiv id ad absoluta com o fuente de toda
significación.
34 Die K risis, p. 34
25 Ibidem, pp.. 3-8, 12-15.,314 ss. Cfr. Brand en Welf, Ich und Zeit, Haag. M. Nijhoff,
1955.
26 Erfahrung und Urteil, p. 39.
INTRODUCCIÓN. QUÉ ES LA FENOM ENOLOGÍA - 17
E n e l c a s o c o lo m b ia n o , la a n te r io r c o n c e p c ió n d e la
fen o m en o lo g ía co m o c ien cia del m u n d o de la v ida está a la base
del p en sam ien to de G u illerm o H oyos, q u ien en d iálogo con otros
pensad o res, en esp ecial con K an t y H ab erm as, en num erosos te x
tos, nos ha d ad o a co n o c e r sus ricas reflex io n es sobre el m u n d o de
la cultu ra y de la cien cia, el m u n d o ético y político. Q uisiéram os
d e sta c a r, d e m a n e ra e s p e c ia l, su s a n á lis is c rític o s c o n tra la
p o sitiv izació n de las ciencias. C on H usserl, él ha insistido en cóm o
el positiv ism o no sólo “d ecap ita a la filo so fía” , sino tam bién a la
dignid ad h u m a n a p u es, co m o d e c ía n u estro M aestro, “ciencias de
hechos sólo p ro d u cen m eros h o m b res de h e c h o s” .
Ideen II, Haag, M. Nijhoff, 1952; p. 93, Cfr. Ibidem, && 62-65, Anexos 22-23;
Ideen II, Drittes Kapitel.
30 Ideen II, p. 167.
11 El mismo Husserl utiliza el término ''naturalización de la conciencia": “Que cuerpo
y alma formen una unidad de experiencia propia y gracias a esta unidad lo anímico
reciba su sitio en el espacio y el tiempo: en ello consiste la legítima ''naturalización”
de la conciencia". Ibidem, p. 168.
32 Cfr. Petiot, J.; Varela. F., Pachoud, B.; Roy, J.M. Naturalizing Phenomenology.
Issues in Contemporary Phenomenology and Cognitive Science. Stanford, Stanford
University Press. 641 págs.
' Cfr. Sein und Zeit. No. 34.
20 - l a p e rs o n a y e l m u n d o de su E x p e rie n c ia , c o n t r ib u c io n e s p a r a u n a É t ic a F e n o m e n o ló g ic a
34 Cfr. Botero, J. J.; Ramos, J. ;Rosas, A., M entes reales. La ciencia cognitiva y la
naturalización de la mente. Bogotá, Siglo del Hombre Eds. Universidad Nacional
de Colombia, 243 págs.
35 Cfr. Fenomenología e Inteligencia Artificial. Los límites de la subjetividad, en
E studios de Filosofía, Universidad de Antioquia, (En prensa): La noción husserliana
del eidos platónico. Una lecr-ra desde la I.A., en Praxis Filosófica, Universidad del
Valle, (10-11) 99: 2 8 2-303.La fenom enología ante la I.A., en Cuadernos de
F ilo so fía L a tin o a m erica n a , (8 0 -8 1 ) 2000, 10-23. La naturalización de la
fenomenología, en Franciscanum , 2001, (en prensa).
36 Obras de San Buenaventura. Madrid, BAC, 1945: I, pp.243, 573, 583.
IN TR ODU CCIÓN . QUÉ ES IA FENOM ENOLOGÍA - 21
I. Gobry
38 Cfr. Husserl, E. Eifliarung und Urteil. Hamburg. Claassen Verlag. 1954; p. 4 ss.
Heidegger. M. Von Wesen der Wahrheit. Frankfurt A.M. V ., Klostermann, 1954; p.
14 ss.
24 ■ LA PERSONA Y EL M U N D O DE SU EXPERIENCIA. CONTRIBUCIONES PARA U N A ÉTICA FENOMENOLÓGICA
52 1, Sent., d. 23025.
'-1 Cfr. S. Th. 1,29.
C a p ít u lo 1. p e rs o n a , c o n c e p t o y r e a lid a d - 29
L a e x p e r ie n c ia f ra n c is c a n a c o rre s p o n d ía a e ste p e n s a r
ex istencial de San A gustín. E n el m undo vivencial de F rancisco de
A sís la p raxis tiene p rim acía sobre la teoría, los seres singulares -
h erm an o sol, herm an o perro de G ubio, h erm ano cu erpo, herm ano
A n to n io - so b re la ab stracta y universal n atu raleza, la valoración
de la su b jetiv id ad indiv id u al sobre la n oción vacía de hum anidad,
la fratern id ad u niversal sobre el u niverso com o sim p le su m a de
su b sta n cia s individuales, el m undo com o sum a de presencias v i
vidas com o dones p ro m o v ib les a u n sentido sobre el m undo com o
sim ple su m a de cosas que están ahí.
54 Cfr.G/íW.ííi ¡11 quatiior libros sententiarum Petri l.om banli. lid . 15, n. 8. Quaracchi.
Cit.por Merino, A.. Historia tic la filosofía franciscana. Madrid. B AC, 1992; p.26.
5Í Cfr. Itinerario de la m ente hacia Dios. C. 2, n. 12.
,í' Cfr. Ordinario. IV. d. 11. q. 3. n. 45.
57 Cfr. R epórtala P arisiensia. II, d. 12, q. 8 . 11. 5.
58 Cfr. Herrera, Daniel. La concepción lingüística del conocim iento de Ockham. En;
VIII Coloquio de la Sociedad Colom biana de Filosofía. La filo so fía del medioevo.
Bogotá, Biblioteca Colombiana de Filosofía, USTA. 1987; pp. 61-76.
■
w Cfr. In Prim. Líber Sent. D. 2,9,6.
60 Humberto Eco en sus Apostillas a El nombre de la Rosa, nos cuenta cómo buscó en
Ockham el “auxilio racional para penetrar los misterios del signo en aquellos aspectos
donde Saussure aún es oscuro’'. En esta misma obra nos cuenta cómo el protagonista
de su novela debería estar “dotado de un gran sentido de observación y una
sensibilidad especial para la interpretación de los indicios, cualidades que sólo se
encontraban dentro del ámbito franciscano...; además sólo en los occamistas se
encontraba una teoría desarrollada de los signos... Sólo en Bacon y Occam los signos
se usan para abordar el conocimiento de los individuos”. Barcelona, Lumen, 1984.
p. 23 y 30.
C a p ít u lo 1. P íp íc n a , c o n c e p t o y r e a lid a d ■ 31
67 Principia Philosophiae I, 8.
6H Citemos tan sólo aquella afirmación que hace en Crisis: “Meras ciencias de hechos
hacen meros hombres de hechos”. Ed. Cit., p. 4.
w Cfr. G rundlegung zu r M etaphysik der Sitten. Berlin. Werke Ak. Ak. 17, p. 429.
J4 - La p e rs o n a y el m u n d o de su e x p e rie n c ia . CONTRIBUCIONES PARA U N A ÉTICA FENOM EN OIÓG ICA
El Y o en l a f e n o m e n o lo g í a
pe h u s s e r l '
r.E L Y O -C U E R P O
E l c u e rp o es ig u a lm e n te el in te rm e d ia rio de la in te rsu b -
je tiv id a d . E l cuerpo del otro con sus gestos, sus m ovim ientos, con
su fiso n o m ía y su lenguaje, es la en carnación de otro Yo. Todo
ello, nos dice H usserl, rev ela un “sistem a e x p resiv o ” de in ten cio
nalidades, pro y ecto s, pen sam ien to s, sentim ientos. P or la ex p erien
cia de m í p ro p io cuerpo, Yo p u ed o d istin g u ir entre un cu erpo-cosa
(K örper) y un cuerpo h u m an o (Leib): Yo no experim ento ojos, Yo
ex p erim en to m iradas; Yo no ex p erim en to rostros inertes, Yo ex p e
rim en to ro stro s alegres o tristes. M e ex perim ento frente a otros
egos, fren te a o tras vidas que e x p erim en tan el m ism o m undo pero
que lo ex p erim en tan a su m anera. Es esta ex p erien cia co rp ó rea la
que m e co n d u cirá a la co m u n icació n y a p en sar significativam ente
en u n m u n d o intersu b jetiv o .
2°.E l YO-INSTINTO
3°.E l Y o - p e r s o n a
4 o. E l Y o -t r a s c e n d e n t a l
i i MUN&O PE LA
EXPERIENCIA HUMANA
¡— )
n í»a0 dos los esfuerzos de H usserl a lo largo de su vida, de acuer-
| ‘| do con el testim onio que nos ha dejado en K risis, estuvieron
: || d irig id o s a aclarar una intuición tenida en 1897: existe una
co rrelació n entre el hom bre y el m undo. E sta intuición significaba
que no es posible com prender al h o m bre sin su relación con el
m undo ni al m undo fuera de su relación con el hom bre. E ste es
fuerzo im p licó todo un proceso, cuyas etapas han recibido diver
sas d en o m in acio n es de acuerdo con las in terpretaciones que se les
dieron. E n In vestig a cio n es lógicas (1900) H u sserl se c o lo ca en el
po lo o b jetiv o de la co rrelació n y dio lugar en m uchos a una inter
pretació n realista de su pensam iento. E n Ideas (1913) al co lo car
se en el p o lo subjetivo de la correlación ju stific ó el que diversos
in térp retes lo consid eraran un idealista. Sólo a p artir de los años
veinte, nuestro p en sad o r logra colocarse directam en te en la corre
lación, dando origen a una fenom enología que bien m erece el nom
bre de o n to lo g ía del m undo de la ex periencia h um ana. C on esta
o n to lo g ía H usserl se propuso delim itar el a p rio ri concreto o esfe
ra precateg o rial que com o instancia trascendental le p erm itiría fi
ja r las condicio n es de posibilidad de la ciencia, de la acción y del
lenguaje. H usserl m uere convencido de hab er abierto el cam ino
definitivo p ara un rescate del sujeto social de la c ien cia y de la
58 - LA PERSONA Y EL M U N D O DE SU EXPERIENCIA. CONTRIBUCIONES PARA U N A ÉTICA FENOM ENOLÓCICA
1. EL H O R IZ O N TE C O M O ESTRUCTURA DE T O D A
POSIBLE EXPERIENCIA
81 Ibid, p. 44.
82 Ib id , pp. 2 3 -2 4 . Id e e n z u r E in e r R e in e n P h ä n o m e n o lo g ie u n d
Phänom enologischen Philosophie III. La Haya, Nijhoff. 1952; p. 184-185.
83 Ideen Z ur Einer Reinen P hänom enologie und Phänom enologischen Philosophie
II. La Haya, Nijhoff, 1952; pp. 173-208, 367 ss; Krisis, pp. 153-296, 306.
C APÍTULO 3. [ I M U N D O D f LA EXPERIENCIA H U M A N A - 61
85 Ibidem .
Cap t u i o 3. El m u n c o ce i a e xp e rie n c ia h u m a n a - 63
1 EL M U N D O DE LA V I D A (LEBENSWELT)
C O M O H O R IZ O N T E UNIVERSAL DE LA EXPERIENCIA
86 Husserl, Emund, Krisis. Ed. c¡t., pp. 141, 145, 461, 494-495.
87 Ibid, pp. 459-462.
C a p í t u l o 3. E l m u n d o d e l a e x p e r ie n c ia h u m a n a ■65
thidcm.
68 • l A PERSONA y El M U N D O DE SU EXPERIENCIA. CONTRIBUCIONES PARA U N A ÉTICA FENOMENOLÓGICA
3. EL M U N D O DE LA V I D A ES EXPERIM ENTADO
C O M O M U N D O LINGÜÍSTICAMENTE INTERPRETADO
d ia lo g a n te s q u e c o m p a rte n u n m ism o m u n d o d e la v id a, se
en trecru zan p alab ras cuyo sen tid o y significado acontece al hilo
del d iscurso. E sta inserción de la p alab ra en el m undo de la vida se
p erd ió cu an d o la lógica aristo télica y posteriorm ente la estoica
som etieron de nuevo la palab ra a la servidum bre del objeto. La
c o m u n ic a c ió n y la p alab ra fu ero n d o m in a d as e n to n c es por el
determ in ism o fatal del logos có sm ico , en donde la única libertad
resid e en ech arse resig n ad am en te en los brazos del destino.
54 I b i d . pp. 21 ss.
CAPÍTULO l El M U N D O DE LA EXPERIENCIA H U M A N A - 71
95 Husserl, Edmund. ¡Crisis. Ed. Cit., pp. 71-273, 306, 509ss; Idem II, pp. 183 ss.
C a p ít u lo 3. E l m u n d o de la e x p e rie n c ia h u m a n a - 73
La F e v iv id a su p er a t o d a d u d a
L a d u d a se im p o n e , i n c l u s i v e , e n la s r e la c io n e s
in terpersonales. E l am or, p o r ejem plo, exige una adhesión total.
Sin em bargo, tam bién exige que se respete al otro en cuanto otro,
que se acepte la existencia de un m isterio de la persona, lo cual
sig n ifica que no le p odem os ex ig ir al ser am ado que p o n g a al d es
cubierto el m undo de su intim idad. E x ig irlo sería qu erer m an ip u
larlo com o co sa sin respetar, p o r consig u iente, su d ignidad h u m a
78 - LA PERSONA r EL M U N D O DE SU EXPERIENCIA. CONTRIBUCIONES PARA U N A ÉTICA EENOMENOLÓGICA
LA DUPA EN EL MUNDO DE LA FE
no son las olas in consistentes y siem pre ren o v adas bajo sus pies,
sino el íntim o “elcín” hacia A quel que le dijo a Pedro: “ ¡Ven!",
pero que tam b ién le dijo "H am bre de po ca fe , ¿ p o r qué has d u d a
do?".
M U N D O ACTUAL Y FE CRISTIANA
h acerlo, p o r co n sig u ien te, no han b u scad o dem o strar a D ios sino
m ostrarlo . L a v erd ad era teofanía, la v erd ad era m anifestación de
D ios no se da en el co sm o s y en su posible interpretación, sino en
el h om bre. ¡Por algo la B iblia nos habla del hom bre com o una
"im agen de D io s ”\
Husserl
90 - LA PERSONA Y EL AMINDO DE SU EXPERIENCIA. CONTRIBUCIONES PARA U N A ÉTICA fENOM EN OLÓGICA
Q u izá nos h ace falta ir, fen o m en o ló g icam en te, a las cosas
m ism as. Si lo h iciéram o s dejan d o de lado - p o n ie n d o entre p a
rén tesis - los d iscu rso id eo ló g ico s que con sagran a la d em ocracia
co m o realid ad y a alcan zad a o alcan zab le p lenam ente, nos en co n
traríam o s fren te a una in ten cio n alid ad no re alizad a ni realizab le
p len am en te; ante el p ro y ecto que un p u eb lo - el griego - se dio un
Ca PÍTUlO 5. LA DEMOCRACIA: una verdad y un valor ÉTICO en construcción - 91
día, y qu e, p o sterio rm en te, fue asum ido por todos aquellos que
nos reco n o cem o s cultu ralm en te herederos de sus ideales; ante una
u to p ía en el sen tid o k antiano de idea reguladora, que nos perm ite
p en sar lo que d eb ería ser la co nvivencia h u m an a y su práctica
co lectiv a a p artir de lo que es p o sib le ser y, desd e allí, tom ar una
d ista n c ia crítica frente a lo que ellas h istóricam ente han sido.
L la m e m o s , fin a lm e n te , la a te n c ió n s o b re lo sig u ie n te :
A ristó teles, en funció n de su p royecto de red actar una C o nstitu
ción p a ra A tenas que respondiese a la esencia de la dem ocracia, a
partir de su m en talid ad esencialista, com paró m ás de un centenar
de C o n stitu cio n es en b ú sq u ed a de d icha esencia. N o son pocos los
colom b ian o s los que, en estos m om entos y con la m ira pu esta en la
A sam b lea C o n stitu y en te, llevan a cabo la tarea de co tejar C o n sti
tuciones q u e rig en a otros países con un propósito sem ejante al de
A ristóteles. N o nos pod em o s hace la ilusión de tener u n a C onsti
tución a lo suizo. C om o lo verem os, no existe una esen cia de la
d em o cracia en sentido aristotélico, pues ésta no es una realidad
n a tu ra l sino, com o lo hem os dicho, un p royecto, un ideal que li
brem en te se asum e y que sólo es viable de acuerdo con el h o riz o n
te de p o sib ilid ad es que define el m undo de nu estra vida. Es este
ho rizo n te el que debería ser críticam ente analizado para descubrir
sus gérm en es de futuro y en riquecerlo entonces con un proyecto
d em o crático q u e resp o n d a no sólo a lo deseable, sino a lo posible.
92 - LA PERSONA Y El M U N D O DE SU EXPERIENCIA. CONTRIBUCIONES PARA U N A ÉTIC4 ‘ E N OM EN OIÓG ICA
Presu pu esto s p a r a u n a n á l is is de la d e m o c r a c ia
N u e s t r a e x p e r i e n c i a de l a d e m o c r a c i a
Se afirm a, con razón, que los pensadores colom bianos, llam ados
a ser la co n cien cia crítica de la sociedad, poco o nada han co n tri
b uido al deb ate sobre la dem ocracia. E ntre otras razones y de
acuerdo con lo anterior, ello se debe al hecho de que nuestra ex p e
rien cia d irecta de la d em ocracia ha sido dem asiado lim itada.
116 “Son tres, por lo menos, i. s niveles o grados de significación en que se concreta
usualmente el hecho nacional: a) cuando se lo contunde con nacionaiidad, como
conjunto de rasgos culturales e históricos que. por lo general, se unifican a partir de
una base étnica o lingüística común. En este caso es sinónimo de nacionalitario.
neologism o francés que alude a la existencia de uno o varios de esos rasgos que
están presentes en una agrupación social que precede a la Nación; b) como fuerza
integradora que facilita o conduce a una identificación común; la Nación es sinónimo
de conciencia colectiva y, de hecho, funciona con extraordinaria fuerza orgánica o,
mejor dicho, como cualidad orgánica en virtud de la cual se mantiene la cohesión
interna y se aseguran formas de integración/participación. Es la idea de un sujeto
colectivo y soberano que además olorga un sentido de pertenencia transclasista y
una capacidad de autoidentificación defensiva, por rechazo o com o fuerza de
dominación, expansiva, justificadora de los poderes de una clase; c) finalmente, la
noción de Nación tiene un referente espacial. Nación es sinónimo de comunidad
territorializada, espacio interior concebido como límite de carácter político-
administrativo. No se trata simplemente de la geografía, sino de la delimitación de
un 'interior'donde se desarrollan y reproducen las diversas instancias de la vida
comunal por referencia a una dimensión externa”. Torres, R., Edelbcrto: "La Nación;
problemas teóricos e históricos”, en Estado y política en Am érica Latina. México,
Siglo XXI, 1986; p. 101.
C A P ÍT U L : 5. U J Í M ’ O A C IA : U N A VERDAD Y UN VALOR ÉT'CO en c o n f t x c i ó n - 95
,|s “La visión de una comunidad orgánica jerárquicamente estructurada, descansa sobre
un dualism o que preserva la idea de un ‘bien com ún' com o fundamento
incuestionable del orden y. simultáneamente, somete la política al realismo de la
'buena rn/ón de Estado'. Este dualismo proveniente del barroco español y
desarrollado por la doctrina social de la Iglesia católica, está presente hasta nuestra
época. Coexistirán una legitimación democrática-igualitaria y una legitimación
trascendente en una especie de legitimación escalonada, invocándose según la
oportunidad la ‘voluntad popular o el ‘bien común’. Esta ambigüedad facilita a los
países desgarrados por divisiones sociales preservar una identidad de comunidad,
pero dificulta una concepción laica de la política’. Lechner, N.. Los patios interiores
de la dem ocracia. Santiago de Chile, p. 142.
w Se debe recordar el M em orial de Agravios, de Camilo Torres, donde podemos ver
cóm o no se ponía en tela de juicio la autoridad del rey ni se defendía la soberanía
popular. Se pedía que a la Nueva Granada se le concedieran los mismos derechos de
que gozaban las provincias españolas, y que a los criollos se les otorgase el acceso a
la burocracia.
Capítulo 5. la de.v.ccjacía: una « ídad y u> vaiOR é t ic o en construcción ■ 97
p a r t i c i p a c i ó n a c ti v a . P a r a e ll o s ó l o p u e d e c o n t a r c o n l a e x p e r i e n
c i a a j e n a , la e x p e r i e n c i a d e t o d o s a q u e l l o s q u e e n O c c i d e n t e h a n
lu c h a d o p o r d e fin ir y re d e fin ir la d e m o c ra c ia ; p o r e n c o n tra rla y
r e e n c o n t r a r l a ; p o r a b r i r l e s i e m p r e n u e v o s c a m i n o s . C o n la e x p e
rie n c ia n e g a tiv a de n u e stra h is to ria en u n a m a n o y c o n la e x p e
r i e n c i a p o s i t i v a a j e n a e n la o tr a , q u i z á a l g o p o d a m o s d e c i r c o m o
p e n s a d o r e s e n p r o d e la c o n s t r u c c i ó n d e u n a s o c i e d a d y d e u n
E sta d o d em o crático .
En s e ñ a n z a s d e l a h i s t o r i a
DE LA CONSTRUCCIÓN DE LA DEMOCRACIA
¿ C u á l e s s o n la s e n s e ñ a n z a s q u e b r i n d a la h i s t o r i a d e l a d e m o c r a
cia? D e te n g á m o n o s e n sus p rin c ip a le s m o m e n to s :
D e a c u e r d o c o n lo a n t e r i o r , e n A r i s t ó t e l e s lo p o l í t i c o , lo
arg u m e n ta tiv o y lo ético están ín tim a m e n te entrelazados.
100Sobre la Ilustración nos atrevemos a recomendar las siguientes obras: Hazard, P., Ei
pensam iento europeo en el siglo XVIII, Madrid, 1958; Valjavec, F., H istoria de la
C a p it u lo 5. u c c u c i a : u n a v e r d a d y u n v a l o r é t ic o en c o n s t r u c c ió n - 103
104 El Contrato Social. Libro III. Cap.. 18. José Félix de Restrepo. quien fue maestro de
los precursores de la emancipación y “Padre de las luces” de la Nueva Granada
según Santander, participando en la Asamblea Constituyente de 1830, redactó un
corto documento. Quisiera citar aquí algunas de sus afirmaciones: “ Se trata de
hacer una constitución que sea conforme a la voluntad general de la Nación (...)”
"Se trata de hacer un contrato, el más sagrado, el augusto y el más santo que pueda
hacerse entre los hombres: El Contrato Social. Para esto es de absoluta necesidad
averiguar de buena fe y sin fuerza ni seducción la voluntad general (...)”. “Los
diputados son los órganos, los apoderados, no los dueños de los intereses nacionales
(...)". “No quiero decir que los pueblos en masa hagan la constitución pero si que
deben dar las bases". Cfr. Ideas de gobierno, en Ideas y Valores, No. 85 1991:
3738.
106 - La p e r s o n a y el m u n d o de su e x p e r i e n c i a .C o n t r i b u c i o n e s p a r a u n a ética f e n o m e n o l ó g i c a
105 Cfr. Bobbio. N., Sociedad y Estado en la filosofía m oderna. M éxico, FCE, 1986;
p. 102.
C a p ít u lo 5. '.a x m c g a g a : una .v e w a d r u n v a lo r é t:;c en c o n d u c c i ó n - 107
A p r o x im a c ió n a la v e r d a d
DE LA DEMOCRACIA CONSTRUIDA
L a d e m o c r a c ia es, p o r lo m ism o el re c o n o c im ie n to de u na p lu r a
lid ad de sujetos au tó n o m o s, con u na p lu ralid ad de intereses, m o
tivac ion es y persp ectiv as, no p ara suprim irlas sino p a ra arm o n i
zarlas, de tal m a n e ra que el in div id uo , la in te rsu b je tiv id a d y el
m u n d o c o m ú n se desarrollen p len am en te.
L a d e m o c r a c ia no se refiere e x c lu s iv a m e n te a la cre a c ió n y d e s a
rrollo de u na d ete r m in a d a fo r m a de gobierno, aq u ella en la que el
p u e b lo ejerce el p o d e r político. L a d e m o c r a c ia dice relació n a un
p ro y e c to utópico: determinar a partir de nosotros mismos nues
tras “condiciones y modo de vida ", c o n s titu y é n d o n o s y re c o n o
c ié n d o n o s sujetos y co su jeto s de los m u n d o s d en tro de los cuales
r e a l iz a m o s n u e stra e x is te n c ia co ncreta: p ro f e s ió n , m a trim o n io ,
fam ilia, sindicato, co rp oración , partido, etcétera, y, finalmente su
je t o s y c osujetos del E stado.
P a ra qu e un E sta d o se a v e rd a d e r a m e n te d e m o c r á ti c o , es decir,
o b ra de la sob eran ía popular, se d eb en e stab lecer m e c a n ism o s que
p e rm ita n sa lv a g u a rd a r esta soberanía. C ite m o s sólo algunos: p o
sibilidad de ex p re s a r librem ente sus p ro y ecto s y a sea a través de
p lebiscitos, referendos, c onsultas, etc.: p o s ib ilid a d de control so
bre los actos del gobierno, y de los actos de to d o s y c a d a uno de
sus m iem b ro s, in clu ye nd o la revo cac ión del m a n d a to ; posibilidad
110 - LA PE R S O N A Y EL M U N D O DE SU EXPERIENCIA. C O N T R I B U C I O N E S P A R A U N A ETICA F E N O M E N O L Ò G I C A
POSIBILIDAD DE LA DEMOCRACIA
H em o s in sistid o en la p o ca o n in g u n a d em o cracia que se ha dado
en C olom bia. L as d ificu ltad es p a ra su creación son dem asiadas.
B a sta con ten er p resen te las b arreras o rig in ad as en nuestra h isto
ria. P referim o s, sin em bargo, m en cio n ar sin téticam ente algunos
hech o s q u e nos dicen que no nos es n eg ad o el soñar en u n a C o lo m
b ia q u e sea el resu ltad o del q u erer de sus h abitantes.
E n la h isto ria recien te del país se h a dado un fen ó m en o de
u n a im p o rtan cia capital: los movimientos cívicos a nivel local y
reg io n al q u e están im p o n ien d o una n u ev a fo rm a de praxis h istó ri
ca. Su fu e rz a y su c ap acid ad p o lítica h an p uesto en crisis m uchas
teo rías ju ríd ic a s y sociales. P o r o tra parte, han exigido de la ed u
c a c ió n d e a d u lto s y de e d u c a c ió n p o p u la r q u e re fle x io n e n
críticam en te sobre su papel y sobre su presencia.
E sto s m o v im ien to s han sido in terp retad o s p o r algunos com o
sim p les fu erzas de p resió n q u e b u sc a r tran sfo rm ar las c o n d ic io
nes de v id a de u n a d e te im in a d a co m u n id ad . O tros los consideran
co m o ex p resió n de u n a co n d u cta c o lectiv a q u e busca, a p artir de
reiv in d icacio n es con cretas, co n stru ir un m odelo alternativo de una
so cied ad v erd a d e ram e n te particip ativ a.
L o cierto del caso es q u e estam o s ante nuevas form as de
org an izació n p o p u la r que han d em o strad o ser capaces de ganar
esp acio s p o lítico s, de afectar al E stado, de alcan zar reiv in d ica cio
nes d em o cráticas y de fo rm u la r y d esarro llar proyectos altern ati
vos. P ero q u izá lo m ás im p o rtan te es su carácter cu alitativam ente
diferen te a los m o v im ien to s del pasado.
0 ? ¡ T _ .3 5. LA DlttC'ÍACIA: U N A V E R D A D Y U N A L O R ÉT !£C EN C O N J T * JCC1ÓN - 111
E d u c a c ió n v f o r m a c ió n p a r a la d e m o c r a c i a
Q u i s i é r a m o s l l a m a r la a t e n c i ó n s o b r e a l g o q u e c o n s i d e r a m o s
d e f i n i t i v o p a r a u n a v i d a y u n a m e n t a l i d a d d e m o c r á t i c a : la n e c e s i
d a d d e c re a r a tra v é s d e la e d u c a c ió n , u n a c o n c ie n c ia se c u la riz a d a
q u e, de n in g u n a m a n e ra , es sin ó n im o de a te ísm o . N o se p u e d e
n e g a r el f a t a l i s m o q u e n o s a c o m p a ñ a , f r u t o d e m u c h o s f a c t o r e s ,
e n t r e o t r o s d e u n a t r a d i c i ó n r e l i g i o s a q u e e d u c ó al p u e b l o e n la
r e s i g n a c i ó n . Y a lo s s o f i s t a s f u e r o n c o n d e n a d o s c o m o a t e o s al p r o
c l a m a r q u e el d e s t i n o e s t a b a e n m a n o s d e l h o m b r e y n o e n el q u e
r e r d e lo s d i o s e s : la d e m o c r a c i a e x i g e u n a m e n t a l i d a d s e c u l a r i z a d a
i l u s t r a d a q u e le p e r m i t a p e n s a r y a c t u a r al c i u d a d a n o c o n la c o n
v i c c i ó n d e q u e el d e s t i n o d e la s o c i e d a d y s u d e s t i n o d e n t r o d e la
s o c ie d a d e stá ú n ic a m e n te e n sus m a n o s , es decir, e n la s o b e ra n ía
p o p u l a r y n o e n u n a v o l u n t a d d i v i n a o e n la s m a n o s d e l “p a p á
E s t a d o ” y m u c h o m e n o s e n la s d e a q u e l l o s d i r i g e n t e s q u e s e c o n s i
d e r a n n o só lo la v o z d el p u e b lo sino la del m i s m o D io s.
Ca p í t u l o 6
U n i v e r s i d a d , v io l e n c ia
Y DIGNIDAD HUMANA
e tc é te ra . E l r e c o n o c im ie n to d e q u e el in d iv id u o es un se r
intersu b jetiv o así lo exige.
LA VIOLENCIA Y NOSOTROS
Se d ice que las cau sas de la v io len cia son la falta de ju stic ia
social y de d em o cracia y. p o r o tra parte, la crisis de valores en que
estarn o s sum ergidos.
H a y u n h e c h o q u e n o s d e b e h a c e r p e n s a r m u c h o : n i lo s j e f e s
d e lo s g r u p o s a r m a d o s , n i lo s g r a n d e s c a p o s d e la d r o g a p a s a r o n
p o r lo s c la u s tr o s u n iv e r s ita r io s . S in e m b a r g o , h a n s id o y s o n p r o
f e s io n a le s lo s q u e h a n a lin e a d o y a lim e n ta d o id e o l ó g ic a m e n te a
lo s p r im e r o s , y lo s q u e h a n p e r m itid o c o n s u s c o n o c im ie n t o s p r o
f e s io n a le s el “ é x ito " d e lo s s e g u n d o s . L o s im p lic a d o s e n el ta n
m e n c i o n a d o p r o c e s o 8 .0 0 0 n o s o n c a m p e s in o s q u e h a y a n s e m b r a
d o c o c a n i la s “ m u ía s " q u e la h a n tr a n s p o r ta d o . N o , s o n p r o f e s io
n a le s .
M u c h o se h a b la d e la c o r r u p c ió n p o lí ti c a q u e , e n tr e o tr a s
c o s a s , h a r e d u c i d o e n ta n a lto p o r c e n ta je la p o s i b il id a d d e q u e
n u e s t r o e s ta d o s e a v e r d a d e r a m e n te u n E s ta d o S o c ia l d e D e r e c h o y
q u e e n c o n s e c u e n c i a c u m p l a c o n e l d e b e r c o n s t it u c io n a l d e a te n
d e r a la s u r g e n c ia s d e la v id a e n té r m in o s d e s a lu d , te c h o y e d u c a
c ió n d e n u e s tr o s c o m p a tr io ta s . A h o r a b ie n , n o s o n lo s p o lític o s ni
n u e s tr o s g r a n d e s b u r ó c r a ta s lo s q u e le v a n ta n p u e n te s , tr a z a n c a
r r e te r a s , c o n s tr u y e n h o s p ita le s o e s c u e la s . N o , s o n p r o f e s io n a l e s
q u ie n e s se p r e s ta n y q u ie n e s p a r tic ip a n e n e l m o n s tr u o s o r o b o al
E s ta d o p o r p a r t e d e lo s p o lític o s c o r r u p to s . L o s q u e h a n s o m e tid o
a u n a i n h u m a n a e x p lo t a c ió n a n u e s tr o p u e b lo , e n s u m a y o r ía , ta m
b ié n s o n p r o f e s io n a le s .
S ie n d o e s to a sí. se im p o n e la p re g u n ta : ¿ Q u ié n e s fu e r o n su s
d o c e n te s ? , ¿ Q u é U n iv e r s id a d le s o to r g ó e l títu lo ?
E l n o m b r e d e U n iv e r s id a d e s u n a e n t e l e q u i a j u r í d i c a . L a u n i
v e r s id a d r e a l s o m o s n o s o tr o s , h o m b r e s d e c a r n e y h u e s o , n o s o tr o s
s u s e s t a m e n to s . ¿ C ó m o p o d r ía m o s r e s p o n d e r a lo s in t e r r o g a n te s
f o r m u la d o s ?
M u c h o s a c a d é m ic o s d ir á n q u e e llo s s o n s im p le s p r o f e s o r e s
d e m a t e m á t ic a s , fís ic a , d e re c h o , e tc é te r a ¡a h , ta m b ié n d e filo s o f ía !
D e a c u e r d o c o n e s to , in s is tir á n e n q u e s u m is ió n e s ta n s ó lo f o r
m a r p r o f e s io n a le s , q u e la f o r m a c ió n d e l e s t u d ia n t e c o m o p e r s o n a ,
c o n s c ie n te d e su p r o p i a d ig n id a d y d e la d ig n i d a d d e lo s o tr o s , c o n
to d o lo q u e e llo im p lic a d e r e s p e to a lo s d e r e c h o s h u m a n o s , e s
p r o b le m a d e o tr o s p r o f e s io n a le s , lo s p r o f e s o r e s d e é tic a .
A e s to s d o c e n te s q u is ie r a r e c o r d a r le s la s a f i r m a c io n e s q u e
H u s s e r l, e l p a d r e d e la fe n o m e n o lo g ía , f o r m u ló e n V ie n a e n lo s
126 - LA P E R S O N A Y EE M U N D O DE SU EXPERIENCIA. C O N T R I B U C I O N E S P A R A U N A ÉTICA E E N O M E N O L Ó G I C A
lleguen a estim ar todo aquello que les p erm itiría ser m ás y m ejores
y a c o m p ren d er el sentido social de su profesión.
El reco n o cim ien to y apro p iació n de los valores que nos p er
m itirían ser m ás y m ejores y que p o sib ilita rían tran sfo rm a r el
m undo en un m undo m ás hum ano donde rein e la convivencia, el
m utuo reconocim iento y respeto, d ep ende fundam entalm ente de la
ex isten cia de un am biente en el cual se tenga la po sib ilid ad de
v iv en ciar lo que significa en la vida h u m ana v iv ir en función de
valores, aquellos que p erm iten la su peración personal y com unita-
En relación con la vio len cia, p erm ítan m e form u lar a los d o
centes una inquietud. El tem a de la v io len cia está de m oda. E lla se
h a co m ercializad o . S in d uda ustedes com o Yo criticaron “v io len
tam e n te ” la co m ercializació n bien palp ab le que hicieron los n o ti
ciero s de telev isió n de la en treg a, n eg ad o ra de to d a d ig nidad h u
m an a, de los secu estrad o s en u n a iglesia de C ali. N o les interesaba
el hom bre. L es in teresab a el “rating". P reguntém onos: nuestras
in v estig acio n es, n u estro s escrito s, n uestras teorías, nuestras c o n
feren cias sob re las diversas form as de v io len cia social, las m ás de
las veces fin an ciad as p o r d iversos org an ism o s -nacionales e in ter
nacio n ales- ¿no ocu ltarán u n a co m ercializació n de dicha v io len
cia y p o r co n sig u ien te la neg ació n de la dig n id ad hum ana, la u tili
zació n de los otros com o m edios p ara el logro de nuestros in te re
ses?
Q u isie ra en esta ú ltim a p arte h ab lar d esde la filo so fía para los
am an tes de la filosofía. K ant afirm ab a que los profesores no d eb e
rían e n señ ar filo so fía sino a filosofar, a pensar. D entro de su co n
texto , h ab ría que añ ad ir que nuestro d o cen te no es un profesor
sino un m aestro que no sólo en señ a a p en sar sino y sobre todo a
ser. N o o lv id em o s que p ara él la razó n p ráctica tiene prim acía
sobre la razó n teórica.
El m ism o K ant co n sid eró que las p reg u n tas fundam entales
que d eb ería resp o n d er el filó so fo son las siguientes: ¿Q ué puedo
Yo saber? ¿Q u é d eb o Yo hacer? ¿Q ué m e es lícito esperar? E stas
tres p reg u n tas se resu m ían p ara él en un sólo interrogante: ¿Q ué
es el h o m b re?
M UNDO DS LA VI DA,
DEMOCRACIA Y FILOSOFÍA
nrj C uáles son. hoy día. las relaciones en tre filo so fía y d em o cra
cia? N o es fácil de resp o n d er a esta pregunta, pues ella es
dem asiad o am plia y com pleja.
L a g ran d eza del hom bre está en ser un puente y no una m eta:
lo que en el ho m b re se puede am ar es que es un tránsito y un
o caso ”
L a so c ie d a d no es, c o m o lo p e n só A ris tó te le s, u n a su m a d e p e q u e
ñas c o m u n id a d e s (fa m ilia s, ald ea s, e tc é tera.), sino u n a su m a de
in d iv id u o s. P o r c o n sig u ie n te , el ú n ico so b e ra n o so n los m ism o s
in d iv id u o s u n id o s en u n so lo cu e rp o (Soberanía popular).
E stas ex p erien cias d iero n lug ar a una co n cep ció n del E stado
qu e d eb e ser su perada, seg ú n la cual éste es el principio org an iza
do r y p la n ific a d o r de la sociedad, co n cep ció n que ex clu y e todo
in term ed iario en tre él y el in d iv id u o , pues la razón form al del E s
tado tien e p rim a c ía sobre las “ irracio n alid ad es” de la co tidianidad
que dan vida a asociaciones y corporaciones de diverso orden com o
son, p o r ejem p lo , los sindicatos. E ste estatism o está a la base tam
bién de los facism o s q u e se d ieron en la p rim era m itad del siglo
X X , facism o italiano, n azism o alem án , falangism o español, e tcé
C a TÍTU LO i M u n d o DE Ln V ID A , DEM OCRACIA Y FILOSOFÍA - 137
l i D íRICHO A LA VIDA
(U N A A P R O X IM A C IÓ N fEN OM EN OLÓGICA)
P o r o tra parte, los citados m atices determ inan una visión del
m undo y un co m p o rtam ien to concreto. L as noticias sobre los con
tinuos asesin ato s, dan origen, por ejem plo, a la visión de una C o
lo m b ia d o m in ad a p o r la violencia y p o r el desprecio a la vida.
S im ultán eam en te, originan determ inados com p o rtam ientos com o,
p o r ejem p lo , éste de d a r a conocer p ú b lica m en te nuestro rechazo a
una tal situación.
EL DERECHO Al TRABAJO
U N A A P R O X IM A C IÓ N FENOM ENOLÓGIC A
ción, fijando las variables que definen finalm ente el núcleo esen
cial o eicios de dicho sentido.
El artícu lo 12 proclam a:
E n c o n tra m o s , en p rim e r lu g a r, e m p le a d o s, e s tu d ia n te s ,
m onito res y p ro feso res q u e se m an ifiestan satisfechos porque han
lograd o un trabajo estab le q u e les g aran tiza recib ir un d eterm in a
do salario p o r un d eterm in ad o nú m ero de horas de trabajo. Sin
du d a que todos aspiran a una m ejo r rem u n eració n, pues la situ a
ción eco n ó m ica es difícil y las n ecesid ad es sentidas no son pocas.
E s p o sib le q u e la m a y o ría de noso tro s nos h ay am os co m p ro m eti
do a trab ajar un d eterm in ad o tiem p o por un d eterm inado salario.
D en tro de e sta ex p erien cia el sentido del trabajo pone de presente
dos variables: salario y tiem po de d edicación.
T enem os tam b ién la ex p erien cia del p ro feso r que nos pone
de presen te el esfu erzo m ental que le exigió su investigación.
todos ten em o s derech o a satisfacer “los d erechos eco nóm icos, so
ciales y cu ltu rales in d isp e n sa b le s” a n u estra d ignidad y al libre
d esarro llo de n u estra p erso n alid ad ; que d esco n o ce, igualm ente, el
prin cip io según el cual lodos tenem os derech o “ a la libre elección
de un trab ajo ” y no a trab ajar en lo q u e sea p orque no hay más
rem edio; q u e desco n o ce, en fin, nuestro derecho y deber de co n tri
b u ir al d esarro llo de la socied ad , según n u estras potencialidades,
tal co m o lo p ro clam a el artículo 29 de la citad a D eclaración U ni
versal de los D erech o s del H om bre.
Fil o s o f ía , c ie n c ia y s o c i i p a p
1. U n a u n iv e rsid a d só lo lo es p le n a m e n te en la m e d id a en q u e el
c o n o c im ie n to q u e a lm ac e n a lo u tiliza c o m o m a te ria p rim a p a ra la
c re a c ió n de n u e v o s co n o cim ien to s.
¿Q u e, po r q u é y p a r a q u é es l a f il o s o f ía ?
desp ren d im ien to y libertad; pon er en ello la vida hasta sus últim as
co n secu en cias; hacerlo de una m an era técnica que no rehuye el
trabajo intelectu al, tales fueron algunas de las características del
pen sam ien to y de la v id a de S ócrates quien, de esta m anera, se
co n stitu y ó en la co n cien cia crítica de su sociedad.
C ie n c ia y desarro llo
C ie n c i a y t e c n o l o g ía
ción. El científico, sin em bargo, debe estar cap acitado filo só fica
m ente para rech azar la co n d en a en bloque de la cien cia a cau sa de
estas d e sv ia c io n e s y p a ra a b o rd a r c rític a m e n te los p ro b lem as
m orales y políticos de su quehacer: el científico no puede ren u n
ciar a sus resp o n sab ilid ad es sociales y h u m anas y, p o r lo m ism o,
debe estar cap acitad o p a ra reco n o cer que la m ala ap licación de su
ciencia sig n ifica una p ertu rb ació n de los objetivos originarios de
to d a investigación. T anto el desinterés irresp o n sab le com o la con
fianza cieg a en que todos los efectos sociales de la ciencia son
benéfico s, son puntos de vista que deben ser co n tro lados y racio
nalizados filosóficam ente.
C ie n c ia y f il o s o f ía
A p rim era v ista parece norm al que los hom bres de cien cia no in
vestiguen, adem ás de sus propios pro b lem as, la relació n que ex is
te entre éstos y otros p ro b lem as colindantes cuyo estudio ha sido
reserv ad o trad icio n alm en te a la filosofía. Si se p reg u n ta el por qué
de esta situación, la resp u esta o rd in aria es la siguiente: porque la
filoso fía p ertenece al cam po de las hum an id ad es. C on esta re s
pu esta el p ro b lem a q u ed a liquidado. N o es mi propósito d etener
m e sobre esta lam en tab le g u erra fría entre las ciencias y las hum a
nidades -sín to m a del retraso de nuestros sistem as educativos en
relación con los cam p o s fun d am en tales de la cultura. M e interesa
solam ente la separació n entre cien cia y filosofía.
L lev ar a cabo esta tarea no puede rep resen tar una distrac
ción de su p ro p ia em presa ni la incursión en una esp ecialid ad ale
ja d a de la suya.
P e r io d is m o f in o m e n o iq g k o *
El a m o r n o es u n a c o s a d i u n d í a
El len g u a je d el c u e r p o
M ayo 20 de 1993.
M arzo 9 de 1994
¿T i e n e n a l m a lo s i n d í g e n a s ?
M u ch o se h a e sc rito so b re el a lz a m ie n to de los in d íg en a s en
C hiapas. N adie, sin em bargo, h a llam ado la aten ció n sobre cóm o
dicho alzam ien to se produjo al d ía siguiente de h ab er concluido el
A ño Internacional de los Pueblos Indígenas, instituido en la A sam
blea G en eral de la O rganización de las N acio n es U nidas en 1992.
192 - La p e r s o n a y el m u n d o de su f ^ e r i e n c í a . Co n t r ib u c io n e s p a r a u n a é t ic a f e n o m e n o ió g ic a
F ebrero 16 de 1994
O tro tanto se pensó desde las ciencias del hom bre. P ara K ant
“los am erican o s son una subraza... El pueblo de los am ericanos
no es su scep tib le de fo rm a alguna de civ ilizació n ” . P o dríam os ci
tar a C hateau b rian d , de M aistre, etcétera. R eco rd em os tan sólo a
H egel p ara quien la cultura latin o am erican a era u na cultura "del
todo natural, d estin ad a a extinguirse tan p ronto co m o el E spíritu -
el europ eo - se les ap ro x im e” .
M arzo 24 de 1995.
Julio 29 de 1993
¿S o n u n iv e r s a l e s lo s d e r e c h o s d e l h o m b r e ?
Julio 15 de 1993.
Ju n io 3 de 1993.
LA IZQUIERDA EN LA ENCRUCIJADA
S ep tiem b re 2 de 1993.
A gosto 31 de 1994.
A g osto 15 de 1993.
IC Ü L 0 6 ÍA Y PO LÍTICA
d id a to s , sin e m b a rg o , p o c o o n a d a h a n d ic h o en té rm in o s
p ro g ram ático s co n creto s sob re lo que p ien san acerca de los p e li
gros eco ló g ico s a los cuales está siendo so m etid o el país: la tala de
los bo sq u es con sus co n secu en cias en los sistem as hidrográficos,
la co n tam in ació n de lodos n uestros ríos, la erosión que se propaga
p o r todo el territorio, la p o lu ció n q u e se ap o d era de las ciudades,
las en ferm ed ad es q u e pad ecen m iles de co m p atriotas, esp ecial
m ente de niños.
O ctubre 21 de 1993
N uestro m undo es, igualm ente, sem ejante a la selva del P ar
que Jurásico: la eco n o m ía ha adoptado la form a d arw iniana de la
co m p etitiv id ad salvaje y la política sólo es p en sada en función de
la econom ía. E conom ía, narcotráfico y corrupción b u rocrática van
de la m ano.
Ju nio 13 de 1994.
AUSCHW1TZ Y NOSOTROS
F ebrero 10 de 1994.
Ep í l o g o
El análisis del h o m b re total nos rev ela que la inten cio n alid ad
es la m ejo r ex p resió n de n u estra encarn ació n , que la referen cia del
“Y o” a un “T u ” h u m an o y a través de éste a un “Tu d iv in o ” , es
elem ento constitu tiv o de nuestro ser, que el lenguaje no es un fenó
m eno fisiológico o un m ero in strum ento p ara un p ensam iento puro
ya co n stitu id o , sino la p ro p ia en carn ació n de nuestro en cu en tro
con el ser.
que ésta se esfu erza p o r investigar los pro b lem as del h o m bre y de
la natu raleza según las nuevas d im ensiones bajo las cuales ellos
se po n en de ah o ra en adelante” . El m ism o P ontífice de la E ncíclica
"H u m a n i g e n e ris", en donde trató expresam en te los problem as
científico s, filosó fico s y teológicos de n uestros días, se expresa
aún m ás claram ente cuando nos dice que noso tro s no tenem os de
recho a ig n o rar las doctrinas contem poráneas, aún m ás, que tene
m os el d eb er de conocerlas p rofundam ente.
Si, al tratarse del análisis del hom b re total, hay un prim ado
de la ex isten cia p o r los llam ados existen ciales (fe filosófica, senti
m iento, acción, etcétera.) tam bién es cierto que cuando se trata de
estru ctu rar una teo ría del cono cer y de la verdad, hay un prim ado
226 ■LA PE R S O N A Y EL M U N D O DE SU EXPERIENCIA. CONTRI B U C I O N E S P A R A U N A ÉTICA F E N O M E N O L Ó G I C A