Está en la página 1de 20

De Peirce até ao séc.

XXI

A abdução como
método para a análise
dos signos
Semiótica: ciência dos signos
Para Peirce, a SEMIÓTICA organiza-se a partir de três ramos:

• Gramática pura (grammatica speculativa) - visa definir o que permite um


signo receber uma significação;

• Lógica - permite definir as condições – V/F – para que um dado objeto seja
validável;

• Retórica Pura - visa definir as leis que permitem que um signo gere outro
signo;
• O que é a ABDUÇÃO?

Tanto o cienHsta, como o deteHve devem lançar mão de conjecturas, criar


hipóteses para tentar desenvolver a sua invesHgação. Ambos possuem um
problema para revolver e devem procurar o caminho mais coerente, a
hipótese menos extraordinária ou mais provável para seguir. A solução do
caso depende de que a hipótese imaginaDva desenvolvida pelo
cienDsta/deteDve seja verificada experimentalmente, confrontada com a
realidade. À lógica que preside a invenção de hipóteses imaginaDvas
Peirce deu o nome de abdução.
Exemplos:

• En las calles de Nueva York se encuentra un hombre apuñalado por la espalda. El


jefe de policía puede abrir la guía telefónica, señalar un nombre cualquiera y
suponer que aquél es el del asesino. ¿Hasta qué punto tal conjetura tendría
valor? Pero el número de nombres de la guía no se aproxima a la multitud de
posibles leyes de atracción que podría haber tenido en cuenta Kepler para su ley
del movimiento planetario y, adelantándose a laverificación por las predicciones
de las perturbaciones, etc., lo habrían tenido en cuenta para perfeccionarlo.

Peirce apud SEBEOK & UMIKER- SEBEOK, 1987, p. 32


En esta maravillosa mañana de primavera veo a través de la ventana una
azalea en plena floración. ¡No, no!, esto no es lo que veo; pero es de la única
manera que puedo describir lo que veo. Esto es una proposición, una frase,
un hecho. Pero lo que percibo no es una proposición, ni una frase, ni un
hecho sino sólo una imagen que hago inteligible, en parte, mediante una
declaración sobre el hecho. Esta declaración es abstracta, pero lo que veo es
concreto. Hago una abducción siempre que expreso en una frase lo que veo.
La verdad es que la fábrica de nuestro conocimiento, en su totalidad, es un
espeso filtro de pura hipótesis confirmada y limada por la inducción. El
conocimiento no puede dar ni el más pequeño paso adelante con sólo la
observación, debe hacer a cada momento abducciones.

Peirce apud SEBEOK & UMIKER-SEBEOK, 1987, p. 30.


• O que é a ABDUÇÃO

“Um facto surpreendente, C, é observado; mas se A fosse verdadeiro, C seria


natural. Donde há razão para suspeitar que A é verdadeiro”.

Isto é: face a um facto surpreendente precisamos de criar hipóteses que


ajudem a compreendê-lo, precisamos de criar alguma regra que acalme a
dúvida em relação àquele evento que nos surpreendeu. O pensamento
move-se em direção a formar uma crença que apazigúe a dúvida e gere um
hábito de ação em relação àquele facto que nos causou estranheza.

A abdução procura gerar uma regra, uma hipótese explicaDva, por isso
mesmo, envolve sempre um ato de interpretação.
A abdução vs a indução e a dedução

“o RACIOCÍNIO DEDUTIVO prova, que algo deve ser,

a INDUÇÃO mostra que alguma coisa é realmente operaHva;

a ABDUÇÃO sugere simplesmente que alguma coisa pode ser”


(PEIRCE, 2003, p. 220).
REVISÂO:

• Dedução (método dedu)vo) – a dedução trata de inferências


necessárias que prescindem de qualquer verificação
experimental ulterior

• Indução (métodp indu)vo) - a indução trata de inferências


experimentais - Ao par)r de uma teoria prévia tenta predizer
fenómenos, “e observar esses fenómenos a fim de ver quão de
perto concordam com a teoria”
ECO, 2001, p. 56
Abdução: leituras de Eco

“Quando Kepler verificou que a órbita de Marte passava por certos pontos que não
correspondiam à ideia de órbitas circulares, deparou-se com um resultado intrigante.
Para esse resultado era necessário criar uma regra: a hipótese imagina3va de Kepler
foi a de que o evento se explicaria se considerasse a órbita de Marte como elípbca.
Essa abdução precisava ser verificada e pôde sê-lo quando as previsões de movimento
de Marte, considerando sua trajetória elípbca, foram confirmadas. A regra de
interpretação de Marte torna-se então, signo para alargar a abdução e propor a órbita
elípbca como sendo comum a todos os planetas”

(ECO, 2001, p. 56).


In: John F. Sowa 2000 Ontology, Metadata, and Semio8cs
h;p://users.bestweb.net/~sowa/peirce/ontometa.htm
a noção de interpretante [é] como um caminho para explicar a
função semió8ca sem a presença da noção de referente porque “[na
definição de signo de Pierce] não há uma relação de subs8tuição
entre objeto e signo, mas um processo de triangulação, que de
modo algum pode ser resumido a dois de seus termos”.
In: John F. Sowa 2000 Ontology, Metadata, and Semio8cs
h;p://users.bestweb.net/~sowa/peirce/ontometa.htm
"Language is a system of signs that express ideas,
and is therefore comparable to the system of
wri)ng, the alphabet, the alphabet of deaf mutes,
symbolic rites, polite formulas, military signals, etc.
But it is the most important of all these systems"
(Saussure 1916: 16).
• ícone (…) é a representação do objeto, e o
objeto dinâmico em si.
O signo icónico refere o objeto que
• índice denota, na medida em que parblha
com ele determinados caracteres,
caracteres esses que existem no objeto
denotado independentemente da
• símbolo existência do signo.

uma pintura, fotografia, o desenho de


um boneco (…)”. *

Penteado
(anos 20)
• ícone
“(…) parte representada de um todo
anteriormente adquirido pela
• índice experiência subjebva ou pela herança
cultural. (…)”*
Ø Fumo INDICA combustão ….
• símbolo Ø Pétalas INDICAM que houve uma
flor ….. *

Fonte (adap): Nöth 1995: 43-45.


“(…) A symbol is a sign which refers to the
Object that it denotes by virtue of a law,
• ícone usually an associabon of general ideas" (CP:
2.449).

"Any ordinary word as 'give,' 'bird,'


• índice 'marriage,' is an example of a symbol" (CP
2.298).

• símbolo

Fonte (adap): Nöth 1995: 43-45.


Símbolo ícone índex

Hábito /norma Similar fisicamente com Conexão direta com um


Aprendido um objeto real dado ‘objeto’
Arbitrário Pode ser observado
/convencional /inferido
Não é arbitrário

lápis

hyps://www.youtube.com/watch?v=aGYOHKCigAo
Theory of semiotics - Saussure /Peirce & ...
https://www.youtube.com/watch?v=LO9xl5n9aYI

También podría gustarte