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Exame de Ordem
Damásio Educacional
Sumário
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL E EMPRESA .........................................................................................................................4
1. Atividade Empresarial ...............................................................................................................................................4
NOME EMPRESARIAL ....................................................................................................................................................4
2. Empresário ................................................................................................................................................................5
2.1. Empresário individual: (art. 968 CC) ......................................................................................................................5
2.2 Empresário Casado: Art. 978, CC ............................................................................................................................6
3. Atividade Rural .........................................................................................................................................................6
4. Empresário Individual Regular e Irregular ................................................................................................................6
5. Questões de Fixação .................................................................................................................................................7
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL ...............................................................................................................................8
1. Conceito ....................................................................................................................................................................8
2. Trespasse de Estabelecimento .................................................................................................................................8
MEI / ME / EPP..............................................................................................................................................................9
1. Conceito ....................................................................................................................................................................9
2. Diferenças entre MEI, ME e EPP ...............................................................................................................................9
3. Os Benefícios e tratamentos diferenciados dos beneficiários do Simples Nacional ..............................................10
SOCIEDADES – OBSERVAÇÕES GERAIS .......................................................................................................................11
1. Sociedades Personificadas e não personificadas ...................................................................................................11
2. Sociedade Simples x Sociedade Empresária ...........................................................................................................11
3. Número mínimo de Sócios .....................................................................................................................................11
4. Sociedade Conjugal.................................................................................................................................................11
5. Sociedade Rural ......................................................................................................................................................11
6. Desconsideração da Personalidade Jurídica ...........................................................................................................12
SOCIEDADES MENORES ..............................................................................................................................................13
SOCIEDADE LIMITADA ................................................................................................................................................14
SOCIEDADE ANÔNIMA ................................................................................................................................................17
SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS ..........................................................................................................................20
1. Sociedade em Comum ............................................................................................................................................20
2. Sociedade em Conta de participação .....................................................................................................................20
TÍTULOS DE CRÉDITO ..................................................................................................................................................22
1. Atos Cambiários ......................................................................................................................................................22
1.1 Endosso .................................................................................................................................................................22
1.2 Aval .......................................................................................................................................................................23
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2. Títulos de Crédito em Espécie ................................................................................................................................23
2.1 Nota Promissória ..................................................................................................................................................23
2.2 Cheque ..................................................................................................................................................................24
2.3 Duplicata ...............................................................................................................................................................24
CONTRATOS ................................................................................................................................................................25
1. Alienação Fiduciária ................................................................................................................................................25
2. Locação ...................................................................................................................................................................26
3. Franquia ..................................................................................................................................................................27
TEORIA GERAL DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO...........................................................................................................28
FALÊNCIA – LEI Nº11.101/05 ......................................................................................................................................29
1. Credores na Falência ..............................................................................................................................................29
2. Crédito Extraconcursal ...........................................................................................................................................32
3. Créditos concursais .................................................................................................................................................34
4. Procedimento da Falência ......................................................................................................................................38
5. Extinção das Obrigações .........................................................................................................................................41
6. Ineficácia e Revocatória ..........................................................................................................................................41
RECUPERAÇÃO JUDICIAL ............................................................................................................................................42
VALORES MOBILIÁRIOS...............................................................................................................................................44
PROPRIEDADE INDUSTRIAL ........................................................................................................................................46
RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL ..................................................................................................................................48
ATRIBUIÇÕES DA JUNTA COMERCIAL .........................................................................................................................50
STARTUP & SOCIEDADE ANÔNIMA DE FUTEBOL .......................................................................................................51
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EMPRESÁRIO INDIVIDUAL E EMPRESA
1. Atividade Empresarial
OBS.: A atividade intelectual – leia-se por isso, as atividades de natureza artística, científica, literária ou cultural
– a título de exemplo os médicos, artistas, advogados, dentistas, entre outros, não é empresário, salvo se a
atividade constituir Elementos de Empresa. Art. 966, CC.
Perca da pessoalidade
Exemplo: Médico não é empresário; o Hospital sim, é atividade empresarial, o médico passa a ser um elemento
de empresa.
NOME EMPRESARIAL
A partir do registro na Junta comercial pode ser na forma de Denominação ou Razão Social.
Denominação é nome inventado, já a razão Social é nome dos sócios Patronímico ou CNPJ Art. 35 A Lei
8934/94, CNPJ após o registro.
O nome empresarial ele possui proteção apenas no Estado o qual é registrado perante a Junta Comercial,
haja vista que a própria junta é um órgão de atribuição estadual.
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2. Empresário
Os sócios não podem ser chamados de empresário, quem é empresária é a empresa, é diferente de
administrador.
Consiste em toda pessoa física, que exerce uma atividade empresarial em nome próprio, sob sua conta
e risco, com a obrigação de registrar na Junta Comercial / Registro Público de Empresa.
O empresário individual não possui personalidade jurídica em atenção ao art. 44 do CC, portanto
possui risco integral, ou seja, responsabilidade ilimitada.
OBS.: Somente o Empresário Individual pode ser enquadrado na modalidade de MEI, cuja receita bruta anual
de até 81.000,00, salvo na hipótese do MEI caminhoneiro (LC 188/2021) que poderá auferir uma receita bruta
anual de até 251.600,00.
OBS.: Os bens do incapaz, no momento da autorização, os quais não tinham relação com a empresa, não
poderão ser atingidos pelas dívidas empresariais.
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OBS.: Mesmo que não tenha se registrado, responde pelas obrigações assumidas, Art. 963, CC, ele pode ser
sócio de sociedade.
O empresário individual, não tem separação patrimonial, nesta toada se por qualquer razão queira
alienar bens imóveis não será necessário a Outorga Conjugal.
Isso se dá em razão da existência de uma autorização prévia no cartório de imóveis, para que imóvel
integre ao patrimônio da empresa, por isso não é necessário a outorga conjugal na alienação.
3. Atividade Rural
Art. 971, CC e 984, CC tem a faculdade de se registrar na junta comercial, o registro é que lhe tornará
empresário rural.
No caso do produtor rural é uma escolha, portanto um ato de efeito constitutivo. Desde que prove sua
atividade com regularidade sem o registro, pode pedir a recuperação judicial, veremos a frente.
Revogação da EIRELI:
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, foi REVOGADA PELA LEI 14.382/2022.
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Art. 41 da Lei 14195/2021, EIRELI existentes ou em andamento serão transformadas em Sociedade
Unipessoal Limitada.
5. Questões de Fixação
1) A fisioterapeuta Alhandra Mogeiro tem um consultório em que realiza seus atendimentos, mas
atende, também em domicílio. Doutora Alhandra não conta com auxiliares ou colaboradores, mas tem uma
página na internet exclusivamente para marcação de consultas e comunicação com seus clientes. Com base
nessas informações, assinale a afirmativa correta:
a) Não se trata de empresária individual em razão do exercício de natureza científica, haja ou
não a atuação de colaboradores.
b) Trata-se de empresária individual em razão do exercício de profissão liberal e prestação de
serviços com finalidade lucrativa.
c) Não trata de empresária individual em razão de o exercício de profissão intelectual só
configura empresa com concurso de colaboradores.
d) Trata-se de empresária individual em razão do exercício de profissão intelectual com emprego
de elemento de empresa pela manutenção da página na internet
a) São válidas tanto as obrigações assumidas no exercício da empresa quanto estranhas a essa
atividade e por ela Olímpio responderá ilimitadamente.
b) São nulas todas as obrigações assumidas porque Olímpio Noronha não pode ser empresário
concomitantemente com o serviço público militar.
c) São válidas apenas as obrigações estranhas ao exercício da empresa, pelas quais Olímpio
Noronha responderá ilimitadamente, as demais são nulas.
d) São válidas apenas as obrigações relacionadas ao exercício da empresa e por estranhas as
atividades.
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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
1. Conceito
Conjunto de Bens corpóreos e incorpóreos, reunidos pelo empresário para o desenvolvimento de sua
atividade.
Por exemplo, uma padaria – maquinários, geladeira, talheres, balcões, marca de tenha, ponto
empresarial.
OBS.: Ponto empresarial, não se confunde, com estabelecimento empresarial, art.1142, CC, haja vista que o
ponto comercial se resume apenas no local físico que exerce a atividade. Ressalta-se que o ponto comercial
pode ser o elemento do estabelecimento empresarial.
2. Trespasse de Estabelecimento
Direito de explorar economicamente a carteira de clientes ou fregueses, por isso o C.C tem a cláusula
de não estabelecimento ou clausula de não concorrência, Art. 1.147, C.C, essa cláusula é tácita mesmo não
prevista no contrato está valendo, para proteção do patrimônio, podendo renunciar à cláusula, desde que seja
de modo expressa no contrato.
Dívidas do estabelecimento, nesta hipótese quem ficará responsável nos termos do Art. 1.146, CC,
será o comprador que assumirá os débitos de todas as dívidas devidamente contabilizadas, pelas já existentes
o vendedor o alienante, continua solidariamente responsável pelos débitos, pelo prazo de 1(um) ano,
contado dívida vincenda contada do vencimento, dívidas vencidas, contado um (ano) da publicação do
contrato, Art. 1.144 CC averbação junto a Junta comercial.
Concordância dos Credores – Art. 1.145, CC, quando vende o estabelecimento empresarial, só será
necessária a concordância dos credores, caso após a venda não restem bens (patrimônio) suficiente para
pagamento deles. Todos os credores ou pagamento deles, de forma expressa ou tácita, eles serão notificados
para responder em 30 dias.
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MEI / ME / EPP
Elas são frágeis, por isso tem uma lei para ela, tratamento jurídico diferenciado, visando incentivar
pela sua simplificação de suas obrigações administrativas, Art. 179 CF/88, mas com grande relevância na
economia brasileira, elas representam 40% na economia gerada no Brasil.
1. Conceito
Art. 3º, são enquadrados em alguns tipos empresariais podem receber em virtude de sua receita
bruta anual não ultrapassando determinado montante.
MEI é o empresário individual que obtém receita bruta anual de até 81.000,00, salvo na hipótese do
MEI caminhoneiro (LC 188/2021) que poderá auferir uma receita bruta anual de até 251.600,00.
ME – é o empresário individual ou uma sociedade simples ou empresário que aufere receita bruta
de até R$ 360.000,00
EPP – é o empresário individual ou uma sociedade simples ou empresário que aufere receita bruta
anual superior a R$ 360.000,00 e de até R$4.800.000,00
Exceções:
• Se a pessoa física é sócia ou titular de uma empresa enquadrada no Simples Nacional e participa de outra
empresa que também está enquadrada no Simples Nacional, as receitas se somadas, não pode
ultrapassar o limite de R$ 4,8 milhões de reais, caso contrário deverá ser solicitado a exclusão do Simples
Nacional.
• Se uma pessoa física é sócia ou titular de uma empresa enquadrada no Simples Nacional e participa com
percentual superior a 10% de outra empresa que não está enquadrada no Simples Nacional as receitas
deverão ser somadas e comparadas ao teto de R$ 4,8 milhões. Se ultrapassar, deverá requerer a
exclusão do Simples.
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• Se o sócio ou titular for administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde
que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput do art. 3° da LC 123/06.
• Inciso IX, resultante de remanescente de cisão (divisão de qualquer forma de desmembramento de pessoa
jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos calendário anteriores.
• Constituída sob a forma da sociedade por ações (por exemplo a sociedade anônima que é regulada) pela
Lei 6.404 /76.
Nem todos os tributos estão incluídos ao DAS como o IPVA, IPTU, Imposto de importação por exemplo,
a alíquota depende Art. 13 de LC 123/06.
• Art. 74 da LC – autoras junto aos juizados especiais cíveis e federais; pessoa jurídica não pode
ser autora, com exceção das MEI e EPP.
Contratar empregado, Art. 18 CC da LC, MEI pode contratar 1(um) único empregado que a receita
exclusivamente um salário-mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.
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SOCIEDADES – OBSERVAÇÕES GERAIS
OBS.: Art. 982, CC, Limitada por ser dependendo do objeto social.
Mais de dois sócios, salvo mais de um sócio na Sociedade Unipessoal Limitada, Art. 1052, CC.
Mais um acionista na subsidiária integral: S.A cujo capital social está nas mãos de uma pessoa jurídica
brasileira. Art. 251 da Lei 6404/76.
4. Sociedade Conjugal
Não Permitida no Regime de Comunhão Universal de Bens e Separação Obrigatória; para preservar
credores e herdeiros.
5. Sociedade Rural
Tem a faculdade de se registar na junta comercial, art. 981 do CC, ato constitutivo da atividade
empresarial.
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6. Desconsideração da Personalidade Jurídica
Ou se os sócios fizerem algo indevido e não cumpriram o contrato, não pagando, desviando a finalidade
(fraude) confusão patrimonial, de forma reiterada, por sócios e administradores envolvidos, Art. 50 do CC, na
fraude ou na confusão, mesmo não sócio como o administrador estar envolvido, praticado o ato, será permitida
a desconsideração da personalidade jurídica.
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SOCIEDADES MENORES
Sociedade nome coletivo, Art. 1039 do CC. Sócio PF respondem ilimitadamente, pode ser
sociedade simples ou sociedade empresária
Sociedade comandita por ações, Art. 1092 do CC. Sócio acionista diretor e administrador respondem
ilimitadamente pela sociedade e os demais
acionistas respondem limitadamente e não
administram a sociedade.
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SOCIEDADE LIMITADA
• Se sociedade empresária, registro será na junta comercial art. 1155 do CC e 982 do CC.
Capital Social:
O Capital social consiste no lastro investido, pela soma do que os sócios se comprometeram a investir.
OBS.: O sócio pode contribuir apenas com trabalho na sociedade simples e na cooperativa, art. 997, V e 1094
do CC.
Toda vez que um bem é investido, deverá ser avaliado, os sócios são solidariamente pelo exato valor do
bem, responsabilidade por 5 anos da constituição da sociedade.
Exemplo:
Sócio “A” investiu um carro no valor de R$ 10.000,00 e o sócio ‘B’ investiu 20.000,00 total do capital
social de 30.000,00.
E alguém questione o valor do carro e avalie no valor de 7.500,00, não importando, pois o que importa
é quanto valia quando entrou na sociedade.
Os dois sócios são responsáveis pelo valor investido, no prazo de 5 anos. Art.1055 do CC.
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Qual é o número mínimo de sócios?
Em regra, será dois ou mais formam uma limitada, mas há a possibilidade de ter apenas 1 sócio, podendo
constituir uma sociedade unipessoal limitada.
Pode ser uma pessoa física ou uma pessoa jurídica, art. 1052 do CC.
Todos os sócios são solidariamente responsáveis até o limite do que falta a integralizar. Art.1052 do CC.
Exemplo: Um credor tem 100.000,00 em haver com a Ltda X, ao atingir a sociedade ltda X, consegui receber
50.000,00 e falta 50.000,00, e ao cobrar dos sócios ao seu limite que falta integralizar, há os 50.000,00 que
faltava integralizar o credor receberá o valor faltante.
Já na venda a terceiro pode se não houver oposição, por sócios com mais de ¼ capital da sociedade.
A – 75% capital social, quer vender para terceiro, pode? Se B e C autorizarem constituem ¼ da cota, não
é o suficiente para impedir, opor a venda, pois para isso teriam que ter mais de ¼ do capital social.
B – 10% capital social, quer vender para C, pode? sim, é livre.
C – 15% capital social, quer vender para terceiro, pode se o “A “que tem mais de ¼ do capital social
autorizar.
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Administração da Sociedade:
▪ Assina pela sociedade;
▪ Pode ser um sócio ou terceiro;
▪ Designado ou em um contrato social ou documento separado.
• Quórum de designação;
• Se administrador sócio ½ do capital social;
• Se administrador não sócio capital social integralizado, 2/3 do capital social;
• Se o capital não estiver integralizado, necessária a concordância unânime dos sócios;
• Responsabilidade do administrador;
• Na desconsideração da personalidade jurídica, ele poderá ser atingido se envolvido, art.50 do
CC;
• Perdas e danos - por culpa;
• Perdas e danos – com dolo;
• Perdas e danos - benefício próprio;
• Perdas e danos – contra a vontade dos sócios.
OBS.: se ele agir com excesso de poderes, ele responderá por perdas e danos, não existe mais a responsabilidade
isolada por ato Ultra Vires.
Motivada: art. 1.077 do CC, não concorda com a alteração do contrato social.
Imotivada: art. 1.029 do CC, não quer ficar e pode alegar a quebra da “affectio societatis”.
OBS.: Notifica os demais sócios, e se aceitarem apura-se os haveres do retirante. Se os sócios não atenderem o
pedido entra com ação de apuração dos haveres, art.1.031 do CC.
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SOCIEDADE ANÔNIMA
Classificada como:
OBS.: Valores Mobiliários são Títulos emitidos pela Sociedade Anônima com a intenção de capitar recursos para
os seus cofres.
Exemplo: ações, debentures.
Mercado de Capitais faz a corretagem desses títulos, Lei 6.385/76 são 2 unidades, Bolsa de Valores e
Mercado de balcão (organizado ou não organizado).
B3 corretora é a única do país hoje em dia, faz as cotações, cadastros das companhias.
Quem faz a venda é o Mercado de Balcão, corretoras, instituições financeiras, bancos devem estar
regularizados pela autarquia federal cuja competência é regulamentar e fiscalizar o mercado de capitais,
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Lei 6.385/76 no art. 5º a regularização.
▪ Assembleia Geral;
▪ Conselho de Administração;
▪ Diretoria;
▪ Conselho Fiscal.
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Assembleia Geral – art. 121 e seguintes da LSA:
Órgão máximo da companhia, todos os acionistas poderão participar, mesmo sem direito de voto.
Para deliberar sobre assuntos comuns, pelo menos deve ocorrer uma assembleia geral ordinária 1 vez
ao ano, nos 4 meses seguintes ao término do exercício social (12 meses de exercício da companhia)
Assembleia de Sociedade anônima não poderia ser virtual, mas era uma tendência e com a covid-19 no
final de 2020, trouxe essa alteração ao estatuto art. 121, § único da LSA, permitindo a assembleia no âmbito
virtual
Composto por no mínimo 3 membros, eleitos quem elege são os acionistas, mandato de 3 anos podendo
se reeleger.
Apenas pessoas naturais, pessoa jurídica pode ser sócio, mas não conselheiro.
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Conselho de administração, ele é obrigatório nas S.A abertas e nas de capital autorizado, S.A fechada, é
facultativa.
Diretoria:
São escolhidos pelo conselho de administração e na sua falta pela assembleia geral.
Eleitos pela assembleia geral, composto por mínimo 3 integrantes máximo 5 integrantes.
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SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS
1. Sociedade em Comum
Art. 990 do CC, o sócio que contrata pela sociedade perde o benefício de ordem, aquele que pratica os
atos de gestão, no nome dela, se todos contratarem perdem o benefício de ordem.
Prova da existência da sociedade, terceiros podem provar a existência por qualquer meio de prova.
Os sócios em suas relações e para com terceiro só podem provar a existência por escrito.
Ela pode pedir recuperação judicial, não pois ela não cumpre os requisitos do art. 48 da Lei 11.101/05.
A falência dela pode ser decretada, sim a sociedade em comum pode ter a sua falência decretada, mas
ela não pode requerer a falência de outra empresa.
Art. 35-A da Lei 8.934/94 pode usar o CNPJ como nome da empresa.
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Duas espécies de sócios:
▪ Ostensivo: é aquele que exerce os atos de gestão, ou seja, os atos negociais, apenas o sócio ostensivo
responde perante o terceiro.
▪ Participante: Oculto, não aparece perante terceiros e não exerce atos negociais em nome da sociedade,
responde regresso perante o sócio ostensivo.
Pode ser verbal, caso os sócios queiram podem elaborar um contrato social e levar a registro para dar
fé pública, não registrado na junta comercial e sim no cartório de títulos e documentos.
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TÍTULOS DE CRÉDITO
Só é permitido título de crédito ao portador se houver previsão em lei especial. Cheque no valor de até
R$ 100,00.
Para ser transmitido bastará à tradição, deverá ser nominativo (o nome do credor está expresso no título
de crédito) para ser transmitido precisa da tradição e endosso.
1. Atos Cambiários
1.1 Endosso
Ato solene que serve para transmitir a propriedade do título de crédito era a credora e passo para outro
credor, forma solidária a garantia.
O credor poderá além do devedor principal poderá cobrar o endossante, o endossatário é um novo
credor, e poderá cobrar todos.
Ocorreu após o protesto ou prazo de protesto 30 dias ou 60 dias da emissão, duplicata 30 dias do
vencimento, vencimento letra de cambio ou nota promissória 1 dia útil do vencimento
OBS.: cláusula proibitiva de novo endossante for colocada, o endossante garantirá o TC em relação ao seu
endossatário, mas se o TC for novamente endossado então esse endossante não vai garantir o TC em relação a
terceiro.
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“A” quando endossou com cláusula proibitiva, somente o “C” poderá cobrá-lo.
A relação entre C e D poderá cobrar o B é o devedor, não poderá cobrar o “A” por causa da clausula
proibitiva, pode cobrar o C, e se “C” pagar toda a dívida poderá cobrar e pode entrar com ação contra B, contra
BA pois ele colocando a cláusula proibitiva, não vai deixar de pagar a dívida, ele só não poderá ser cobrado por
um terceiro.
1.2 Aval
Garantia solidária dada por terceiro, é executado junto com o devedor principal.
Obrigação autônoma, ou seja, que é válida mesmo que exista um vício na relação principal.
Total ou parcial, limitando sua garantia, ou se não colocando nenhuma informação ficará responsável
pelo total, isso poderá ser feito em cheque, nota promissória, letra de cambio e na cédula de crédito bancário.
(na duplicata o aval só pode ser total)
Protesto ato formal usado para demostrar o descumprimento falta de pagamento e falta de aceite
(assinatura do devedor que ocorreu após a emissão) letra de cambio e duplicata ou falta de devolução devedor
reteve o original na duplicata e letra de cambio.
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Nota promissória está prescrita, pode ser cobrada por ação monitória no prazo de 5 anos do dia seguinte
da data do vencimento.
2.2 Cheque
Prazo de apresentação de 30 dias em praças iguais e 60 dias da data de emissão, para praças diferentes.
2.3 Duplicata
Prazo para protesto 30 dias contados do vencimento e se o prazo não for respeitado o endossante não
poderá ser cobrado.
OBS.: duplicata escritural lei 13.775/18 não tem emissão de papel somente na forma eletrônica.
Central nacional de títulos e documentos, arquivo eletrônico, para executar precisa pedir o extrato, tudo
via eletrônica.
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CONTRATOS
Contratos empresariais
1. Alienação Fiduciária
Estrutura do contrato:
mútuo
Credor (mutuante) R$ Devedor (mutuário)
Fiduciário Fiduciante
posse indireta Posse Direta
propriedade fiduciária
Não pagamento pelo fiduciante, necessário notificação da mora, se não notificado não estará em mora
entra com ação de busca e apreensão e ingressa com ação, pela petição inicial pede a apreensão do
bem.
Terá 15 dias para responder e pagar a integralidade da dívida.
OBS.: 5 dias após a execução liminar ocorre a consolidação da propriedade para o fiduciário.
Devedor pode purgar a mora, caso de pagar as parcelas vencidas, deverá integralizar a dívida segundos
os valores apresentados.
Se a busca e apreensão era indevida e provou que foi pago o juiz fixará multa para o fiduciário art. 3º do
decreto lei 911/69.
Bens Imóveis;
Lei 9514/97;
Notificação em mora.
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Fiduciário vai até o registro de imóveis, prova a mora e o cartório intima o devedor em 15 dias pagar as
parcelas vencidas até o momento, purgar a mora.
Art. 475 do CC, credor poderia cobrar as parcelas vencidas ou resolver o contrato.
Não é aplicada para alienação fiduciária dos bens moveis STJ RE 1416593.
2. Locação
Requisitos:
▪ É possível que o locador peça a retomada do imóvel, para a valorização do imóvel, reformas.
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▪ Ou por melhor proposta de terceiro;
▪ Uso próprio;
▪ Para terceiro, ascendente, descendente ou cônjuge tendo esse tempo de comercio de 1 ano.
Acessio tempois: se houver um intervalo entre os contratos, o prazo de 5 anos é interrompido ou são somados,
se o intervalo for curto soma-se, os prazos são somados
3. Franquia
Art. 1º da lei de franquia – uso de objetos de propriedade intelectual, não existe relação de consumo
nem relação empregatícia na relação dos franqueados.
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TEORIA GERAL DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO
Empresa em crise, quando uma atividade empresarial entra em crise surge um impacto na economia,
efeito cascata a economia está interligada, por isso é preciso regular a crise de empresa.
Podem ser aplicados dois institutos o da falência ou da Recuperação de empresa.
Totalmente autônomos e independente entre si.
A falência poderá ser decretada de imediato e não necessariamente tenha que acontecer primeiro a
recuperação.
Crise, mas a empresa ainda é viável, aplica-se a recuperação, ainda existe uma luz no fim do túnel.
Agora na falência o passivo já passou o ativo, mesmo que venda tudo não paga a dívida.
Exceções: art. 2º, I, empresa pública e sociedade de economia mista, lei nº 13.303/2016, as empresas públicas
não podem pedir a recuperação nem a falência.
Antes da falência ser decretada, tenta-se a liquidação extrajudicial, as instituições financeiras por
exemplo, sociedade seguradores, operadoras de planos de saúde.
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FALÊNCIA – LEI Nº11.101/05
Real ou presumida.
Presumida: a lei que traz os requisitos, é a principal medida, insolvência presumida da empresa, que dará início
a um processo de exceção concursal.
É um processo de execução.
▪ Art. 94, I, não pontual nas obrigações, deverá ter uma quantia mínima, dívida liquida em título
executivo e que supere 40 salários-mínimos, poderá ser em litisconsórcio, a soma de vários
credores, união de credores.
▪ Art. 94, II, execução frustrada, tenta a união de credores, se não haver, pode entrar com a
execução para receber e foi uma execução frustrada, quando a empresa executada não paga,
não deposita e nem nomeia bens à penhora, tríplice, quando poderá pedir a falência execução
frustrada, não tem valor mínimo.
▪ Art. 94, III, ato de falência, é qualquer ato de alienação fraudulento, é possível requerer a
falência.
1. Credores na Falência
1) Pedido de Restituição:
São os credores que terão que ajuizar uma ação assim que a falência for decretada.
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A falência é decretada e esse credor já ingressa com sua ação. Assim que sua ação for julgada, o juiz da
falência determinará que o falido pague ou devolva o que deve para esse credor. Esse credor não precisa
aguardar o fim da falência.
Exemplo: um carro foi deixado em um estacionamento e então o estacionamento teve sua falência decretada. É
comum que o estacionamento seja lacrado. O titular desse carro não pode ir buscá-lo. O administrador judicial deve
listar tudo o que encontrar nesse estacionamento, inclusive para que nenhum bem desapareça.
Assim, quem tem direito de propriedade deve ingressar com o pedido de restituição.
O credor que pede a restituição pretende reaver o bem e, caso o bem exista, uma vez observado o
contraditório, o juiz mandará entregar o bem em 48 horas.
Por outro lado, se o bem não existir (porque foi vendido, porque sumiu, ou por qualquer outra razão), o
pedido de restituição dá direito ao valor em dinheiro. Mas o valor em dinheiro não é entregue em 48 horas, e estará
classificado como crédito extraconcursal, conforme o artigo 84 da Lei de Falência.
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“Art. 86. Proceder-se-á à restituição em dinheiro:
I – se a coisa não mais existir ao tempo do pedido de restituição,
hipótese em que o requerente receberá o valor da avaliação do bem,
ou, no caso de ter ocorrido sua venda, o respectivo preço, em ambos
os casos no valor atualizado”
ii. o fornecedor que entregou mercadorias para receber a crédito nos 15 dias que antecedem o pedido
de falência
Essa segunda hipótese é muito específica. A mercadoria deve ter sido entregue nesse intervalo de tempo.
Nesse caso, o credor só tem direito à mercadoria. O próprio legislador afirma que o fornecedor receberá a
mercadoria se ela ainda não tiver sido alienada.
Observação: se a mercadoria foi alienada, ou a entrega ocorreu fora do prazo, o fornecedor habilitará seu crédito
como crédito quirografário (que não é o último a receber, mas que raramente recebe).
iii. adiantamento de crédito para câmbio a fim de viabilizar a exportação, conforme o artigo 86, II
Exemplo: A faz um contrato de câmbio com o banco porque irá vender mercadorias para alguém nos EUA, que
pagará em dólar. A faz um adiantamento porque precisava pagar algo agora. Quem fornece o adiantamento não
irá habilitar seu crédito na falência, mas apresentar um pedido de restituição.
iv. quantias retidas na fonte pelo devedor, que deveriam ser repassadas para a Fazenda Pública
Há uma novidade legislativa, com relação à possibilidade de pedido de restituição das quantias retidas na
fonte pelo devedor, que deveriam ser repassadas para a Fazenda Pública, conforme o artigo 86, IV.
Exemplo: a contribuição para o INSS é retida na fonte pelo empregador. Se uma empresa reteve a contribuição
previdenciária (descontando do salário do empregado, mas não repassando para o INSS), cabe pedido de
restituição.
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“Art. 86. Proceder-se-á à restituição em dinheiro:
(...)
IV - às Fazendas Públicas, relativamente a tributos passíveis de
retenção na fonte, de descontos de terceiros ou de sub-rogação e a
valores recebidos pelos agentes arrecadadores e não recolhidos aos
cofres públicos. (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)”
2. Crédito Extraconcursal
Exemplos:
i.crédito tributário, se o fato gerador ocorreu após a decretação da falência;
ii.crédito trabalhista e de acidente de trabalho, se o contrato de trabalho foi firmado após a decretação
da falência, ou se o acidente ocorreu após a decretação da falência;
iii.custas, se a massa falida é parte vencida (como se trata da massa falida, significa que esse crédito surgiu
após a decretação da falência);
iv.honorários do administrador judicial, vez que ele é nomeado após a decretação da falência.
Todos esses exemplos têm em comum o fato de que a origem deles ocorreu após a decretação da falência.
É o crédito a ser recebido pelas pessoas que trabalham para a empresa falida. Nessa posição de destaque,
considera-se o valor de até 5 salários-mínimos por trabalhador e valores que não foram pagos em até 3 meses da
decretação da falência.
A empresa pode estar devendo muito mais do que 5 salários-mínimos. Até esse valor, será considerado
crédito extraconcursal. Com relação ao resto, deverá ser ajuizada reclamação trabalhista.
Como vimos, é o caso do crédito do proprietário de bens que estavam com o falido, o adiantamento de
crédito para câmbio etc.
Antes, isso era previsto no artigo 67 da Lei de Falência, mas não era referido entre os créditos
extraconcursais.
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“Art. 67. Os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo
devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos a
despesas com fornecedores de bens ou serviços e contratos de mútuo,
serão considerados extraconcursais, em caso de decretação de
falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83
desta Lei.
Parágrafo único. O plano de recuperação judicial poderá prever
tratamento diferenciado aos créditos sujeitos à recuperação judicial
pertencentes a fornecedores de bens ou serviços que continuarem a
provê-los normalmente após o pedido de recuperação judicial, desde
que tais bens ou serviços sejam necessários para a manutenção das
atividades e que o tratamento diferenciado seja adequado e razoável
no que concerne à relação comercial futura. (Redação dada pela Lei nº
14.112, de 2020) (Vigência)”
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I-D - às remunerações devidas ao administrador judicial e aos seus
auxiliares, aos reembolsos devidos a membros do Comitê de Credores,
e aos créditos derivados da legislação trabalhista ou decorrentes de
acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação
da falência; (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
I-E - às obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados
durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após
a decretação da falência; (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)
(Vigência)
II - às quantias fornecidas à massa falida pelos credores; (Redação dada
pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
III - às despesas com arrecadação, administração, realização do ativo,
distribuição do seu produto e custas do processo de falência; (Redação
dada pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
IV - às custas judiciais relativas às ações e às execuções em que a massa
falida tenha sido vencida; (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)
(Vigência)
V - aos tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação
da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
§ 1º As despesas referidas no inciso I-A do caput deste artigo serão
pagas pelo administrador judicial com os recursos disponíveis em
caixa. (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
§ 2º O disposto neste artigo não afasta a hipótese prevista no art. 122
desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)”
3. Créditos concursais
Os créditos concursais estão previstos no artigo 83 e todo o resto dos credores estão previstos nesse
dispositivo.
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b) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
VI - os créditos quirografários, a saber: (Redação dada pela Lei nº
14.112, de 2020) (Vigência)
a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo;
b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos
bens vinculados ao seu pagamento; e (Redação dada pela Lei nº
14.112, de 2020) (Vigência)
c) os saldos dos créditos derivados da legislação trabalhista que
excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo;
(Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
VII - as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis
penais ou administrativas, incluídas as multas tributárias; (Redação
dada pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
VIII - os créditos subordinados, a saber: (Redação dada pela Lei nº
14.112, de 2020) (Vigência)
a) os previstos em lei ou em contrato; e (Redação dada pela Lei nº
14.112, de 2020) (Vigência)
b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo
empregatício cuja contratação não tenha observado as condições
estritamente comutativas e as práticas de mercado; (Redação dada
pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
IX - os juros vencidos após a decretação da falência, conforme previsto
no art. 124 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020) (Vigência)
§ 1º Para os fins do inciso II do caput deste artigo, será considerado
como valor do bem objeto de garantia real a importância efetivamente
arrecadada com sua venda, ou, no caso de alienação em bloco, o valor
de avaliação do bem individualmente considerado.
§ 2º Não são oponíveis à massa os valores decorrentes de direito de
sócio ao recebimento de sua parcela do capital social na liquidação da
sociedade.
§ 3º As cláusulas penais dos contratos unilaterais não serão atendidas
se as obrigações neles estipuladas se vencerem em virtude da
falência.
§ 4º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)
(Vigência)
§ 5º Para os fins do disposto nesta Lei, os créditos cedidos a qualquer
título manterão sua natureza e classificação. (Incluído pela Lei nº
14.112, de 2020) (Vigência)
§ 6º Para os fins do disposto nesta Lei, os créditos que disponham de
privilégio especial ou geral em outras normas integrarão a classe dos
créditos quirografários. (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)
(Vigência)”
Um crédito é concursal quando a origem dele ocorreu antes da decretação da falência. São esses créditos
que fizeram a empresa quebrar.
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“Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte
ordem:
I - os créditos derivados da legislação trabalhista, limitados a 150
(cento e cinquenta) salários-mínimos por credor, e aqueles
decorrentes de acidentes de trabalho; (Redação dada pela Lei nº
14.112, de 2020) (Vigência)”
Se os créditos previstos no inciso I forem quitados, são quitados os créditos do inciso II.
Créditos com garantia real são aqueles decorrentes de hipoteca, penhor, anticrese, até o limite do bem
dado em garantia.
iii.Créditos tributários
O crédito tributário pode ter fato gerador anterior ou posterior à decretação da falência.
As multas tributárias não são abrangidas pelos créditos tributários do inciso III.
iv.Créditos quirografários
Trata-se de uma novidade legislativa porque, antes da reforma da lei, o crédito quirografário era precedido
do crédito com privilégio especial e do crédito com privilégio geral.
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Exemplos de créditos quirografários: aqueles decorrentes da maioria dos contratos, da maioria dos títulos de
crédito, do saldo do crédito trabalhista, do saldo do crédito com garantia real, créditos privilegiados (com privilégio
especial e geral).
v.Multas
vi.Créditos subordinados
Os juros apenas são pagos depois que os credores precedentes receberem seus créditos. Na prática, esses
juros nunca são pagos.
Observação: de acordo com o artigo 83, § 5º, os créditos cedidos manterão a sua natureza. Assim, o crédito
trabalhista cedido continuará a ter a natureza de crédito trabalhista.
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4. Procedimento da Falência
a) Petição Inicial:
“Art. 96. A falência requerida com base no art. 94, inciso I do caput,
desta Lei, não será decretada se o requerido provar:
I – falsidade de título;
II – prescrição;
IV – pagamento da dívida;
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Motivos:
Os motivos estão previstos no artigo 94 da Lei de Falência.
Juízo Competente:
O juízo competente é aquele do local do principal estabelecimento do devedor (que não necessariamente
é a sede). Trata-se do local no qual as decisões são tomadas.
b) Citação do devedor
Citado, o devedor tem o prazo de 10 dias úteis para se manifestar, apresentando a sua contestação,
conforme o artigo 98, caput.
b.1) Contestação:
O artigo 96 lista diversos motivos para contestar, tais como o fato de que a dívida já foi paga, de que a
obrigação é nula, de que o título não foi protestado etc.
“Art. 96. A falência requerida com base no art. 94, inciso I do caput,
desta Lei, não será decretada se o requerido provar:
I – falsidade de título;
II – prescrição;
III – nulidade de obrigação ou de título;
IV – pagamento da dívida;
V – qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigação ou não
legitime a cobrança de título;
VI – vício em protesto ou em seu instrumento;
VII – apresentação de pedido de recuperação judicial no prazo da
contestação, observados os requisitos do art. 51 desta Lei;
VIII – cessação das atividades empresariais mais de 2 (dois) anos antes
do pedido de falência, comprovada por documento hábil do Registro
Público de Empresas, o qual não prevalecerá contra prova de exercício
posterior ao ato registrado.
§ 1º Não será decretada a falência de sociedade anônima após
liquidado e partilhado seu ativo nem do espólio após 1 (um) ano da
morte do devedor.
§ 2º As defesas previstas nos incisos I a VI do caput deste artigo não
obstam a decretação de falência se, ao final, restarem obrigações não
atingidas pelas defesas em montante que supere o limite previsto
naquele dispositivo.”
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b.2) Pedir Recuperação Judicial:
Art. 95, Lei de Falência.
c) Sentença:
Art. 99, Lei de Falência.
Recursos (art. 100, LF): improcedente a falência – apelação OU decreta a falência: Agravo.
e) Credores: uma vez feita essa publicação, os credores terão 15 dias a partir do edital para fazerem a
sua habilitação ou divergência, se não concordarem com a relação de credores.
Art. 9º.
OBS.1: credor que se habilita após o prazo do art. 7º, p. 1, o fara de retardatária, art. 10, LF.
Obs.2: a habilitação tem um prazo decadencial de 3 anos/ decretação da falência art. 10, p. 10, LF.
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l) Sentença de encerramento da falência – não extingue as obrigações não pagas pelo falido.
Causas: art. 158, LF – pagamento de todos os créditos; pagamento de mais de 25% do Crédito
quirografário; decurso de 3 anos da decretação da falência.
6. Ineficácia e Revocatória
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RECUPERAÇÃO JUDICIAL
A finalidade é a manutenção da fonte produtiva, manutenção dos empregos, interesse dos credores.
Competência:
Lei de Falências, art. 3º, onde fala do local competente, é o principal estabelecimento do devedor.
Órgãos:
Administrador judicial – art. 21 e seguintes Lei de Falência, é alguém nomeado pelo juiz, pessoa física ou
jurídica.
• Máximo 4 membros;
• Crédito trabalhista;
• Credores quirografários;
• ME;
• EPP;
Composição: crédito trabalhista, acidente de trabalho, crédito garantia real, crédito quirografário, com privilégio
geral e especial e subordinados, crédito microempresa e EPP.
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OBS.: o quórum para os demais assuntos, necessário a concordância de credores que representem mais da
metade dos créditos.
OBS.: produtor rural, apenas precisa provar a regularidade de sua atividade por 2 anos, escrituração contábil,
livros caixa, declaração de imposto de renda
Credores?
Atingidos todos os existentes até a data do pedido de recuperação, os que ficarem de fora, são os
extraconcursais ou excluídos.
Procedimento:
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VALORES MOBILIÁRIOS
• Sociedade em Comum;
• Sociedade Conta de participação;
• Nome coletivo;
• Comandita simples;
• Sociedade Limitada;
• S.A Sociedade Anônima Lei nº 6.404/76;
• Comandita por ações.
Dessas sete sociedades tem a S.A que consegue capitar recursos de uma maneira mais fácil e lhe
privilegia, por isso temos os valores mobiliários, são títulos emitidos pela S.A, com a finalidade de captar recursos
no mercado.
Art. 4 da lei 6.404, diz que existem duas S.A ou Companhia, a aberta e a fechada.
▪ A Aberta atendeu requisitos mobiliários, por isso pode negociar abertamente títulos e arrecadar
recursos com isso.
▪ A S.A Fechada é familiar, também pode emitir títulos de valores, mas não vão circular no
mercado.
❖ Debenture – Credor (Art.52, 54, 56 e 58 da Lei 6.404) não se confunde com acionista.
❖ Partes beneficiárias, título quando constituído, sem valor nominal, estranho ao capital social,
ajudou na companhia tem um crédito eventual, só vai pagar se a companhia tiver lucro, Art. 47
§único, só a parte fechada pode emitir.
❖ Bônus de Subscrição, não é direito de crédito art. 75 da lei 6.404, para ter direito de preferência,
somente as sociedades de capital autorizado, poderão ter o bônus de subscrição.
Ação: é uma parcela do capital social, quem tem ação é uma parte da sociedade, diferente da cota, a ação tem
3 espécies:
• Ordinárias;
• Preferenciais;
• De Fluição.
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Ação ordinária é a mais comum, mas dá o direito de voto, participa direto da companhia.
Direito de Voto não é essencial, se não integralizo, não pode votar, o ordinarialista tem o direito de voto.
As companhias brasileiras colocam que o preferencialista perde o direito de voto, é facultado, pode
retirar, na maioria das vezes retira, ele participa de assembleia para opinar, mesmo sem o voto, a convencer os
demais, direito de voz. (Art. 125 § único), ele tem todos os direitos essenciais, somente o de voto que não terá.
(art. 15 § 2º) pode emitir ação preferenciais sem voto, até a metade do valor do capital social.
Ação De Fluição, muito rara como contingente, para a emissão troca pela preferencial sem voto, para a
amortização, valor que o acionista teria direito na extinção, mas recebe de volta e troca a ação, interesse de
mercado, a companhia quer trocar para excluir a ação preferencial.
Ações Nominativas, são registradas em livros nominativos da companhia, somente de opera diante livros
é a ação Nominativas.
Ação Escritural, são creditadas na conta com corretora vende e já recebe, não há livros para lançar.
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PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Patente:
• Atividade inventiva;
Espécies de Patente:
Licença:
• Licença por emergência nacional ou interesse público (declarado pelo poder executivo federal)
art. 68 ao 71.
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Marca:
Requisitos:
• Não pode colidir com marca de renome (registra, no INPI todos os ramos de atividade, Art. 125
LPI.
• Não pode colidir com marca notoriamente conhecida (registrada outro país, por causa da
convenção de Paris) apenas no próprio ramo de atividade, Art. 126, LPI.
Espécies de Marca:
Desenho Industrial:
Formato ou design produção em escala, conjunto ornamental de linha e cores aplicados a um produto
em série, o prazo é de 10 anos do deposito, prorrogável por 3 períodos de 5 anos. Art. 108, LPI.
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RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Requisitos:
A. devedor deve exercer atividade empresarial regular por pelo menos dois anos;
C. o devedor, o administrador ou sócio controlador não podem ter sido condenados em crime
falimentar;
Credores Excluídos:
São aqueles que não são atingidos pela recuperação, podendo fazer a sua cobrança na forma acordada
inicialmente, a saber:
A. crédito tributário;
B. credor proprietário;
D. trabalhistas e acidente de trabalho, salvo negociação colegiada com o respectivo sindicato (artigo
161, parágrafo primeiro da Lei de Falência).
Em toda a recuperação é apresentada uma proposta visando o pagamento dos credores, para tanto,
essa proposta possui limites, vejamos:
A. Venda do bem dado em garantia real, só poderá ser vendido com a concordância expressa do
respectivo credor;
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B. o contrato em moeda estrangeira, apenas será convertido em reais, com a concordância do respectivo
credor (é convertido no momento do acordo e não mais ao longo do tempo como deveria, assim podendo haver
um prejuízo ao devedor, apenas poderá ocorrer a conversão, se este autorizar);
C. não pode dar tratamento diferenciado aos credores, devendo a mesma proposta para todos, não
podendo inclusive haver o pagamento antecipado a credores.
Homologação Judicial:
Observações Gerais:
1. haverá a suspensão das execuções apenas dos credores atingidos pela recuperação extrajudicial
(artigo 161, parágrafo quarto da Lei de Falência);
2. os credores que concordaram expressamente, não podem desistir antes da homologação, sem a
concordância dos demais (artigo 161, parágrafo quinto da Lei de Falência).
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ATRIBUIÇÕES DA JUNTA COMERCIAL
Introdução:
Empresário "lato sensu" (empresário individual; sociedade empresária) é a pessoa que com
profissionalismo, exerce uma atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços
(artigo 966 do Código Civil).
OBS.: a junta comercial não atribui a condição de empresário a ninguém, a sua atribuição decorre de fato, sendo
o registro meramente declaratório.
EXCEÇÃO: artigos 971 (empresário) e 984 (sociedade) do Código Civil, atividade rural (toda aquela praticada fora
do perímetro urbano, pouco interessando a natureza da atividade), ela não é considerada atividade empresária,
salvo se inscrita na Junta Comercial, momento em que a junta passa a constituir a condição de empresário.
O artigo 967 do Código Civil, determina o registro no órgão competente antes do início da atividade,
este registro, novamente, não tem o condão de atribuir a constituição do empresário, mas tão somente para a
utilização dos privilégios legais que o ordenamento jurídico atribui aos empresários, como por exemplo a
recuperação judicial, os sócios da sociedade empresária sendo responsabilizados tão somente de forma
subsidiária.
B. arquivamento: dos atos constitutivos, inclusive das cooperativas, ainda que não possuam natureza
empresária;
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STARTUP & SOCIEDADE ANÔNIMA DE FUTEBOL
Startup:
Trata-se de uma empresa, cuja atuação caracteriza-se pela inovação aplicada à modelo de negócios ou
produtos ou serviços ofertados, deve ser uma empresa nova, que para lei é de no máximo 10 anos, deve ter
receita máxima de até 16 milhões de reais (artigo 4º da Lei).
Essa startup deve ter uma declaração em seu ato constitutivo sobre a inovação trazida ou, tenha sido
registrada em um sistema INOVA SIMPLES.
Investidor anjo: é um investidor que não será sócio, não terá direito à gerência ou voto na administração na
empresa, não respondendo por qualquer dívida (ainda que trabalhista) (artigos 2º e 8º da Lei Complementar).
ATENÇÃO: nada impede que ele se torne sócio, mas durante a sua investidura enquanto investidor anjo, não
será sócio.
ATENÇÃO: a lei traz o prazo mínimo em que não se pode exigir o valor de volta, sendo de 2 anos, o contrato
poderá ampliar este prazo, mas nunca diminuir.
A sua origem é feita a partir de uma entidade (clube original), que poderá decorrer de uma cisão do
departamento de futebol de um clube que em regra, tem formato de associação ou já inicialmente com uma
sociedade anônima de futebol.
Tem por objeto, o desenvolvimento das atividades relacionadas à prática do futebol, a exploração
intelectual de titularidade do time de futebol, ativo imobiliário (campo).
Em relação as dívidas, a sociedade anônima de futebol não responde pelas obrigações do clube (pessoa
jurídica) original, que não tenha relação com o futebol (artigo 14).
A sociedade anônima de futebol, pode requerer a recuperação de empresas.
A sociedade anônima de futebol, não sofre falência. Diante do não pagamento de não obrigações,
passará pelo Regime Centralizado de Execuções (artigo 25).
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