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DIPLOMADO

INDUSTRIA Y
UNIDAD 1 TECNOLOGÍAS 4.0
Escuela Superior de Administración Unidad 1
Pública ESAP Industria y tecnologías 4.0
Director Autores
Jorge Iván Bula Escobar
Escuela Superior de Administración Pública
Ministerio de Tecnologías de la Información y
las Comunicaciones (MinTIC)
Director
Dirección de Gobierno Digital
César Augusto Manrique Soacha
Departamento Administrativo de la Funcion Daniel Fernando Portilla Arciniegas
Pública Líder Generación de Capacidades

Jeanet Cortes Calderón


Departamento Administrativo de la Líder Servicios Ciudadanos Digitales
Función Pública DAFP
María Victoria Osorio Cruz
Líder Centro de Innovación Pública Digital
Ministerio de las Tecnologías y las Ana María Luzardo Ocampo
Comunicaciones MINTIC Líder Urna de Cristal

Departamento Nacional Dirección de Capacitación


de Planeación

Fecha última versión


Octubre 2022

ESAP ha verificado, hasta donde es posible, que el contenido de


los enlaces web citados y presentados en este curso sean verídicos
y que correspondan; sin embargo, y debido a la naturaleza
dinámica de internet, ESAP no puede responsabilizarse por el
correcto y adecuado funcionamiento de los mismos

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de derechos y han sido tomadas a través de: https://bit.


ly/36BFz8S y www.freepik.es
Contenido
Tipología................................................................................................................................................................................................................................... 7
Objetivo de aprendizaje................................................................................................................................................................................... 7
Resumen.................................................................................................................................................................................................................................. 8
1. Propósito de la industria 4.0............................................................................................................................................................... 9
1.1. Industria 4.0 y la transformación digital........................................................................................................................................................10

1.2. Impacto de la industria 4.0....................................................................................................................................................................................10

1.3. Actualidad en la industria 4.0................................................................................................................................................................................ 11

2. Tecnologías emergentes....................................................................................................................................................................... 13
2.1 La información como factor determinante en la industria 4.0 ���������������������������������������������������������������������������������������������������� 13

3
2.2 Big data.......................................................................................................................................................................................................................... 15

2.3. Analítica de datos (Data analytics) ........................................................................................................................................................... 17

2.4. Gobernanza de datos (Data Governance)............................................................................................................................................ 17

2.5 Niveles de uso de la analítica.......................................................................................................................................................................... 17

3. Internet de las cosas.............................................................................................................................................................................. 18


3.1 Origen del Internet de las cosas.................................................................................................................................................................... 19

3.1.1. Funcionamiento del IoT .................................................................................................................................................................................. 19

3.1.2. Movilidad inteligente....................................................................................................................................................................................... 20

3.1.3. Ciudades inteligentes (Smart cities)..................................................................................................................................................... 20

4. Inteligencia artificial............................................................................................................................................................................ 20
4.1 Funcionamiento de la inteligencia artificial......................................................................................................................................... 21

4.2 Blockchain.................................................................................................................................................................................................................... 21

4.3. Importancia de Blockchain para el Gobierno.................................................................................................................................. 23

5. Comunicación digital........................................................................................................................................................................... 23
5.1 ¿Qué son las redes sociales?............................................................................................................................................................................ 23

4
5.2 Particularidades de las redes sociales en el sector público ��������������������������������������������������������������������������������������������������� 24

5.3.Marca personal y por qué las redes sociales son importantes para un(a) servidor(a) público(a) 25

5.4. Sugerencias para un(a) servidor(a) público(a) ................................................................................................................................ 26

6. Servicios Ciudadanos Digitales............................................................................................................................................ 27


6.1. Los Servicios Ciudadanos Digitales como habilitador de Política de Gobierno Digital 27

6.2. ¿Qué son los Servicios Ciudadanos Digitales?................................................................................................................................. 27

6.3. ¿Por qué usar la Carpeta Ciudadana Digital?.................................................................................................................................. 29

6.4. ¿Cómo se vinculan entidades a SCD y AUT?................................................................................................................................... 29

6.4.1. Paso a paso para vincularse a la SCD.................................................................................................................................................. 29

7. Algunos recursos para el desarrollo del módulo de SCD: ����������������������������������������������������������30


8. Glosario....................................................................................................................................................................................................................... 31
9. Referencias.......................................................................................................................................................................................................... 33
10. Material de consulta........................................................................................................................................................................... 36

5
Figuras
Figura 1 Tendencias de revolución.................................................................................................................................................................. 12

Figura 2 Las cuatro etapas de la revolución industrial. ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 14

Figura 3 Expansión del Internet....................................................................................................................................................................... 18

Figura 4 Línea de tiempo, primeros sistemas expertos. ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 21

Figura 5 Cadena de bloques y las tecnologías existentes. ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������22

Figura 6 Tecnologías involucradas.................................................................................................................................................................22

Figura 7 Ecosistema de SCD............................................................................................................................................................................. 28

6
Tipología
Conceptual

Objetivo de
aprendizaje
Identificar las tecnologías emergentes asociadas a la cuarta revolución industrial y entender las
diversas formas de aplicación en el sector público.

7
Resumen

En este módulo se brindarán herramientas para


afrontar los retos de la cuarta revolución industrial
que ha transformado el funcionamiento del
mundo.

Los retos de la cuarta revolución industrial


exigen un nuevo rol en los(as) profesionales
que se relacionan con tecnologías emergentes,
disruptivas e inteligentes, así como herramientas
y técnicas para la producción que se focaliza en
el desarrollo de la parte socioemocional de cada
individuo, algo fundamental para impulsar el
éxito personal y profesional.

Existe un brecha entre las competencias que


se necesitan en los empleos y las
aptitudes, y los conocimientos de
la fuerza laboral. Lograr la óptima
coordinación del fortalecimiento de las
capacidades, especialmente de los(as)
servidores(as) públicos(as), servirá para
el funcionamiento coordinado con las
entidades, reflejándose en un modelo
eficiente, ágil, seguro y moderno para la
ciudadanía.

8
.

1. Propósito de la
industria 4.0
Esta guía busca orientar a las entidades públicas sobre el camino para conectar sus necesidades
y problemáticas a soluciones innovadoras mediante el uso de tecnologías emergentes. Además,
presentar cómo la evolución tecnológica origina la transformación digital y evidenciar el rol de cada
entidad, y su impacto en la sociedad con la evolución tecnológica, que ha cambiado la forma
en la que se llevan a cabo diversas actividades en todos los entornos sociales y que también
ha incidido en la creación de nuevas necesidades en las sociedad, conociéndose todo este
proceso como transformación digital. Las entidades públicas afrontan un momento crucial,
pues el fenómeno digital empieza a cambiar y esto provoca inevitablemente una nueva
necesidad, además de estar conectadas en red deben asumir su transformación digital.

9
1.1. Industria 4.0 y la ciudadanos (Tamayo, s.f.). La información
transformación digital que el sector público almacena debe servir
a un propósito para que valga la pena todo
¿¿Qué quiere decir exactamente la el esfuerzo y los recursos invertidos en ello.
transformación digital del sector público?,
¿es necesaria?, ¿qué implica? ¿Hay alguna 1.2. Impacto de la industria 4.0
hoja de ruta a seguir que lleve al éxito?
¿Cómo son las organizaciones que han
nacido 100% digitales? La tecnología avanza día a día y esto se
evidencia en las novedosas herramientas
La transformación digital permite
que tienen múltiples ventajas para los
aplicar capacidades digitales a procesos,
negocios, impactando de forma positiva
productos y activos que contribuyen con
en diversas dimensiones: reduciendo
la eficiencia y con el descubrimiento de
costos, mejorando las experiencias
nuevas oportunidades (PowerData, s.f.). Se
del público y contribuyendo con la
ha convertido en un tema fundamental
diferenciación, que se torna más difícil
para las entidades, pues la actualidad
con el paso del tiempo. Las herramientas
exige el uso de tecnologías y adaptarse a
innovadoras derivadas de la computación
estas garantiza que sobrevivan (Ministerio
se originan a partir de los años noventa.
de Tecnologías de la Información y las
Mark Weiser escribe el artículo “El
Comunicaciones [MinTIC], 2020).
computador del siglo XXI” en la revista
Scientific American, su propuesta predecía
Las entidades requieren innovar los
la eficiencia en las organizaciones al
procesos digitales y por ello acuden a
economizar recursos con la inteligencia
herramientas que, por ejemplo, permiten
artificial incorporada en las actividades
recolectar datos relacionados con clientes,
que las personas realizan a diario. En este
proveedores, etc. Estas herramientas
contexto nacieron ideas como el internet
resultan funcionales a nivel interno en las
de las cosas (Espinoza et al., 2017).
diferentes áreas de trabajo.

La transformación digital es en el Estado el


proceso por el cual las entidades reorganizan En la actualidad hay variedad de ejemplos,
sus métodos de trabajo y sus estrategias van desde plataformas para compartir
para mejorar la eficiencia, y la calidad de contenidos en YouTube hasta aplicaciones
los servicios, ahorrar costos, contar con de correo como Microsoft Outlook,
una dinámica de constantes cambios pasando incluso por redes sociales como
tecnológicos y mejorar las relaciones de Facebook y demás, depende del objetivo.
la entidad/administración con los clientes/

10
La transformación digital y sus diversos
La realidad virtual es un fenómeno fenómenos presentan una gran variedad
originado en el siglo pasado, gracias al de herramientas y de procesos que
visionario Iván Sutherland, quien buscaba permiten a las entidades públicas, y
crear entornos en los que se tuviera privadas adoptar todas estas nuevas
la sensación de presencia real y que tendencias tecnológicas para la adecuada
permitieran la interacción. Este fenómeno gestión de la administración de recursos
se percibe por medio de dispositivos y la optimización de procesos, logrando
como gafas o cascos de realidad virtual, así eficacia y una buena prestación del
elementos que crean el ambiente de ser servicio.
el personaje. La realidad virtual transporta
a mundos totalmente inmersivos sin la
necesidad de salir de donde se está. 1.3. Actualidad en la industria
4.0
La inteligencia artificial es una rama
de las ciencias de la computación Hoy se vivencia el inicio de la cuarta
encargada de dotar a las máquinas de revolución industrial, que consiste en la
la capacidad de aprender por medio de introducción de las tecnologías digitales en
análisis e iteraciones sin la necesidad de las organizaciones y en el aprovechamiento
que un desarrollador escriba un código de las tendencias provenientes de
que le permita responder a situaciones tecnologías de la información para mejorar
o problemas determinados, simulando la calidad de vida (Ministerio de Tecnologías
de esta manera la inteligencia de las de la Información y las Comunicaciones
personas. Hoy en día existen diferentes [MinTIC], 2019).
aplicaciones para la inteligencia artificial,
La revolución industrial 4.0 también está
tales como los asistentes personales
impulsada por la adopción de diferentes
activados por voz de los celulares Apple,
tecnologías disruptivas, tales como el
que comúnmente se conocen como Siri o
internet de las cosas, la inteligencia
los autos autónomos, también conocidos
artificial, robotics RPA, la computación
como auto-conducidos (Fundación
en la nube, blockchain, ciberseguridad,
telefónica, 2019).
analítica y big data, nuevas dimensiones, la
realidad virtual, la realidad aumentada y la
Todos estos avances abren un abanico de fabricación aditiva con el uso de impresoras
posibilidades para la diferenciación de las 3D.
organizaciones que sepan capitalizar todos La revolución industrial 4.0 impacta en todas
sus beneficios. las áreas de la sociedad, en consecuencia,

11
se generan cambios en los comportamientos de las personas que consumen los diversos
servicios de las entidades, razón por la que resulta fundamental para estas identificar cómo
convertir las innovaciones en los pilares que permitan reconocer y analizar las opiniones
de quienes consumen y así, identificar los factores psicológicos y sociodemográficos que
inciden en las decisiones que toman.

Figura 1.
Tendencias revolución

Sistemas Ciber-físicos
Industria y productos inteligentes
Internet of things and Services
Hiperconectividad
Big data

Mayor nivel de automatización


Electrónica y TI

Producción en cadena
Energía elétrica
Primera cadena de montaje

Generador de vapor
Primertelar mécanico

1800 1900 1980 2000

Nota. Elaborada con datos de “Revoluciones industriales, modernización y desarrollo”, por Philippe Peemans,
1992, Historia Crítica, 6. https://doi.org/10.7440/histcrit6.1992.02. Copyright s.f. por Universidad de los
Andes. Y con datos de “Aspectos Básicos de la Industria 4.0”, por Ministerio de Tecnologías de la Información
y las Comunicaciones (MinTIC), 2019. Copyright 2019 por MinTIC. https://colombiatic.mintic.gov.co/679/
articles-124767_recurso_1.pdf

12
Las tecnologías emergentes determinan que la sociedad evoluciona hay mayor
los pilares de la industria 4.0 al constituir dependencia de datos que permitan
los flujos de integración de la información, efectuar las tareas de coordinación y
optimización del procesamiento y comunicación práctica, lo que se traduce
automatización de servicios en aras en dependencia de la información
de proporcionar mayor eficiencia en el (Buckland, 2017). La información resulta
mercado y de mejorar el relacionamiento ser una necesidad social. Facilita la
de quienes participan en el mismo. interacción en sociedad. Comprende una
dimensión de carácter técnico debido al

2.
auge de la cuarta revolución industrial.
La teoría de la información encuentra
cabida en los cálculos de fiabilidad

Tecnologías
de los ingenieros del sector de
telecomunicaciones, quienes relacionaron
la palabra información con los desarrollos

emergentes en lógica, probabilidad y computación,


que más adelante consolidaron desarrollos
técnicos y un nuevo alcance de la
información en la experiencia humana.
Desde entonces la información puede
2.1 La información como ser vista como concepto técnico o como
factor determinante en la conocimiento.
industria 4.0
La industria 4.0 se caracteriza por una Un ejemplo es el de los documentos de
diversificación de modelos de negocio identidad, estos se han convertido en un
que identifican a la información como medio para controlar, influir y negociar
el insumo más importante. De ahí que las relaciones, tanto desde la visión del
se acuña el término “sociedad de la conocimiento como del campo técnico.
información” para hacer referencia al Un buen caso práctico resulta ser el
fenómeno social en el que la información pasaporte, este permite que una persona
es el aspecto más importante para la se identifique en cualquier parte del
dinamización del mercado y ajustar la mundo y al mismo comprende bits de
prestación de servicios a las necesidades información posibilitando a los Gobiernos
reales de los usuarios. A medida en del mundo verificar su fiabilidad y acceder
a información adicional como datos
biométricos.

13
Figura 2.
Las cuatro etapas de la revolución industrial

4. Revolcucón
Industrial,
basada en
Internet

3. Revolcucón
Industrial,
basada en la

Complejidad
Electrónica y las
TICs.

2. Revolcucón
Industrial,
basada en la
Producción en
Masa

2. Revolcucón
Industrial,
basada en la
Maquina de
Vapor.

Fines del siglo Fines del siglo Cominezos de Hoy


XVIII XX los ´70

Tiempo
Figura 1.1 Las cuatro etapas de la revolución indistrial.
Fuente: DFKI 2011, citada en ACATECH (abril, 2013: 13).

Nota. Elaborada con datos de “Libro Digital – Geografía e Historia, 4º ESO”, por INTEF y CIDEAC, 2015.
https://www3.gobiernodecanarias.org/medusa/ecoescuela/recursosdigitales/2015/03/22/libro-
digital-geografia-e-historia-4o-eso/. Licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-
CompartirIgual 3.0 España 2010 por Ministerio de Educación, Cultura y Deporte.

14
Desde el análisis histórico clásico se el año 2013 gracias a la digitalización de los
identifican cuatro revoluciones industriales procesos industriales y a los sistemas, aquí
con características propias cada una. La la característica fundamental está en los
primera revolución industrial se caracterizó fenómenos disruptivos que rompen con la
por una trasformación del trabajo manual estructura social, de suerte que todas estas
al trabajo manufacturado e industrial, cuyo innovaciones con base en la tecnología
impacto se dio mayormente marcado por el se empiezan a denominar tecnologías
mercantilismo de la época por una visión de emergentes, ya que se encuentran en vía
progreso. La segunda revolución industrial de desarrollo y son susceptibles de sufrir
apareció en el siglo XX con el robustecimiento cambios sustanciales a lo largo del tiempo
de la ciencia en la sociedad, se dan inventos (Caballero, 2019).
en materia de comunicaciones y movilidad
tales como la radio, el teléfono y el motor de 2.2 Big data
combustión. La tercera revolución industrial
se ve impactada con nuevos aires de Big data está formado por conjuntos de
desarrollo económico y social en el siglo XXI, datos de mayor tamaño y más complejos,
de manera que se comenzaron a promover especialmente procedentes de nuevas
las energías renovables y el desarrollo fuentes de datos. Estos conjuntos de datos
de la informática como un fenómeno son tan voluminosos que el software de
que reinventó la forma de concebir la procesamiento de datos convencional
información. La cuarta revolución industrial sencillamente no puede gestionarlos. Sin
irrumpió en un mundo que se trasformó en embargo, estos volúmenes masivos de datos
pueden utilizarse para abordar problemas
empresariales que antes no hubiera sido
posible solucionar.

Para entender qué significa “big data” resulta


útil entender que son datos con una mayor
variedad, que se presentan en volúmenes
crecientes y a una velocidad superior. Según
Oracle Cloud Infrastructure ([OCI], s.f.) esto se
conoce como “las tres V” de big data:

» Volumen. La cantidad de datos importa.


Con big data se deben procesar grandes

15
volúmenes de datos no estructurados de Identificar el valor del big data no pasa solo
baja densidad. por analizarlo, que es ya una ventaja en sí
misma, se trata de todo un proceso de
» Velocidad. La velocidad es el ritmo al descubrimiento que requiere que los(as)
que se reciben los datos y al que se aplica analistas, usuarios(as) empresariales y
alguna acción, posiblemente. La mayor ejecutivos(as) se planteen las preguntas
velocidad de los datos normalmente se correctas, identifiquen patrones, tomen
transmite directamente a la memoria en decisiones informadas y predigan
vez de escribirse en un disco. Algunos comportamientos.
productos inteligentes habilitados para
Internet funcionan prácticamente en
tiempo real, razón por la que requieren
una evaluación y actuación en tiempo
real.

» Variedad. La variedad hace referencia a


los diversos tipos de datos disponibles.
Los tipos de datos convencionales eran
estructurados y podían organizarse
claramente en una base de datos
relacional.

En los últimos años han surgido otras “dos


V”: valor y veracidad. “Los datos poseen
un valor intrínseco pero no tienen utilidad
hasta que dicho valor se descubre” (OCI,
s.f.). También resulta importante reconocer
cuál es la veracidad de los datos y cuánto se
puede confiar en ellos (OCI, s.f.).

El big data se ha convertido en un activo


crucial. Gran parte del valor que ofrecen
algunas de las mayores empresas
tecnológicas del mundo procede de sus
datos, que se analizan constantemente
para generar mayor eficiencia y desarrollar
nuevos productos.

16
2.3. Analítica de datos (Data analytics)

La analítica de datos ayuda a hacer un análisis exhaustivo y profundo de grandes


volúmenes de datos históricos y reales (big data) para generar conocimiento empresarial.
Se soporta en diferentes técnicas de análisis estadístico y cuantitativo para desarrollar
modelos explicativos, predictivos y hasta cognitivos, e impulsar mejores decisiones de
negocio, y gestionar proactivamente el riesgo.

La arquitectura de big data analytics destaca el proceso que se sigue para tratar un gran
conjunto de datos. Primero, los datos son adquiridos de varias fuentes internas de una
misma organización o externas, de otras organizaciones. Luego, son curados (preparados)
en formato de archivos de Excel, XML, CSV y otros formatos no estructurados como
archivos de texto, correos electrónicos, páginas web, twits. Posteriormente, se aplican una
serie de herramientas tecnológicas para manipular esos datos y finalmente, se aplica la
analítica de datos en forma de consultas, reportes, técnicas de minería de datos, técnicas
estadísticas. Los resultados de la analítica son presentados de forma gráfica mediante
distintos tipos de diagramas, árboles, diagramas de pastel, líneas, 3D, etc. (Molina y García,
2006; Ministerio de Tecnologías de la Información y las Comunicaciones et al., 2018).

2.4. Gobernanza de datos (Data Governance)


Históricamente la gobernanza de datos se ha interpretado como control de información
enfocado en reducir costos, minimizar riesgos y restringir accesos.

Hoy en día la gobernanza de datos consiste en asegurar que cada empleado(a) tenga el
acceso necesario a la información que le permite hacer y cumplir mejor sus funciones, y
empoderar a los(as) empleados(as) para generar el mayor valor posible de sus datos. En
resumen, facilita a todos(as) los(as) empleados(as) encontrar, entender y confiar en los datos.

2.5 Niveles de uso de la analítica


Los niveles del uso de la analítica, según el MinTIC et al. (2018), se clasifican en:

» Analítica descriptiva: proporciona información tan pronto como se produce un evento.

» Analítica Predictiva: con bases en múltiples fuentes se combinan datos y se prevé una
acción sugerida con alta probabilidad de ocurrencia.

17
» Analítica Prescriptiva: determina que decisión y/o acción producirá un resultado más
eficaz frente a un conjunto especifico de objetos y limitaciones.

» Otro uso: ayuda a transformar data no estructurada en data estructurada.

3. Internet de las cosas


El termino de “internet de las cosas” surge para referirse a los objetos conectados a Internet.
Se utilizó por primera vez en 1999 por Kevin Ashton, quien describió el sistema a partir del
cual los objetos del mundo físico podrían conectarse a Internet por medio de sensores, su
intención era enfatizar en el poder de conectar a Internet las etiquetas de identificación por
radiofrecuencia. Aunque el término es relativamente reciente, surge de la idea de combinar
redes y computadoras para monitorear diferentes dispositivos (Rodríguez Gómez, 2019).

Figura 3.
Expansión de internet

Nota. Tomado de “Los primeros mundos virtuales online: MUD1”, V. Mejías, 2020, MeriStation. https://as.com/
meristation/2020/08/22/reportajes/1598084027_034308.html All Rights Reserved 1997-2022 por
MeriStation.

18
En el mes de octubre de 2016 la En 1999, Kevin Ashton, en medio de la
administración de Barack Obama cedió conferencia en Procter & Gamble (P&G)
la contratación de ICANN1 y las directrices menciona por primera vez el concepto
de los nombres, y números de dominio a de Internet de las Cosas en el lenguaje
la comunidad global. El proyecto de ley anglosajón, acuñando así el “Internet of
fue aprobado en el Congreso de Estados Things” (IoT). En el marco de las Naciones
Unidos y se designó a una comisión con Unidas, en el 2005, la International
múltiples actores de la comunidad global, Telecommunications Union (ITU) publica
quienes a instancias de ICANN dictaminan el primer estudio y menciona en este la
las reglas de internet. Dicho proceso se terminología “Internet of Things” (Google
encuentra aún en implementación. Sites, s.f.).

3.1 Origen del Internet de las 3.1.1. Funcionamiento del IoT


cosas El internet de las cosas cobra vida
cuando varios bloques de construcción
El origen del Internet de las cosas es
(objetos, dispositivos con sensores, nube,
histórico. Se da a partir de las nuevas
conectividad) operan y se comunican
creaciones que desarrolló el científico
entre sí. Las actividades clave en el
Nicolas Tesla en 1926 para luego tener
proceso incluyen detección, transporte,
cabida el desarrollo de la conmutación
almacenamiento y análisis de datos. El
de paquetes y de la tecnología TPC/IP, así
internet de las cosas se expande al internet
como el desarrollo posterior que vino con
del mundo (ITU, 2005).
Internet (Google Sites, s.f.).
» Smart Life. Más simple y seguro para los
ciudadanos. La vida inteligente incluye:
El informe técnico de Cisco Internet
Business Solutions Group (Cisco IBSG)
» Atención médica: Está surgiendo un
refiere que el Internet de las cosas aparece
nuevo modelo centrado en el paciente.
a mediados de 2008, “en un momento
en que eran más las cosas conectadas a
» Convergencia bancaria: Nuevos
Internet que las personas” (Evans, 2011, p.
modelos para la banca y financiación.
3).

» Seguros: Pasar de las estadísticas a las


políticas individuales basadas en hechos.
1- Corporación de Internet para la Asignación de
Nombres y Números

19
3.1.2. Movilidad inteligente

Poder gestionar las rutas en tiempo real y


4.
ajustar las soluciones, facilitan hacer viajes
más agradables y transporte más confiable.
La movilidad inteligente incluye:
Inteligencia
» La conducción autónoma y el carro
conectado.
artificial
La inteligencia artificial (IA), según la
» Movilidad urbana, gestión inteligente de Organización para la Cooperación y el
tráfico. Desarrollo Económicos ([OCDE], 2019), es un
sistema basado en una máquina que puede
» Movilidad interurbana, es decir conexión hacer predicciones, recomendaciones o
a través del transporte en redes. tomar decisiones que influyen en entornos
reales, o virtuales a partir de un conjunto
» Gestión de tarifas y soluciones de pago. de objetivos definidos por un ser humano.
» Gestión de flotas. Utiliza entradas de máquina basadas en
humanos para percibir entornos reales
virtuales, abstraer percepciones e inferir
3.1.3. Ciudades inteligentes (Smart opciones de información, o acción de
cities) tal forma que los sistemas de IA están
diseñados para operar con diferentes
Las innovaciones van a mejorar la calidad
niveles de autonomía.
de vida en las ciudades, abarcando temas
de seguridad y recursos energéticos. La La IA incorpora, entre muchas cosas,
ciudad inteligente incluye: el aprendizaje para la resolución de
» Recopilación de datos en tiempo real, problemas, reconocimiento de voz y
que permite una respuesta rápida. planificación, que aplica análisis avanzados
y técnicas basadas en lógica, incluyendo
» Seguridad mejorada: Seguridad pública
el aprendizaje automático para interpretar
y ley mejorada, aplicación y respuesta de
emergencia más eficiente. eventos, apoyar y automatizar decisiones, y
tomar medidas. En la practica la IA se puede
» Utilidades en red, medición inteligente y
definir como la simulación de procesos
red de administración.
de inteligencia humana por máquina,
» Desarrollos de edificios, más especialmente sistemas informáticos.
automatización y mejor gestión y
seguridad.

20
Figura 4.
Línea de tiempo primeros sistemas expertos

Tieresias Caducceus
Dendral 1965 HearSay 1972 - 1975 -
- Deducción 1965 - Herramienta Herramienta R1 1978 -
de Interpreta en para la Age 1973 - de Configurador
información lenguaje transformaci Herramienta diagnostico de equipos
sobre natural un ón de para generar para de
estructuras subconjunto conocimiento Sistemas medicina computador
químicas. del idioma . Expertos interna. para DEC

Macsyma Mycin 1972 - Prospector OPS5 1974 - Rosie 1978-


1965 - Diagnostico 1972 - Herramienta Herramienta
Análisis de Exploración para de desarrollo
matemático enfermedade mineral y desarrollar de Sistemas
complejo. s de la herramientas sistemas Expertos
sangre. de expertos.
identificación
.

Nota. Elaborada con información de “Introducción a los Sistemas Expertos”, por J. J. Samper Márquez, s.f.
https://gc.scalahed.com/recursos/files/r161r/w21782w/Introduccion%20a%20los%20Sistemas%20
Expertos.pdf

Debido al éxito de los sistemas expertos empezaron a surgir desarrollos que tienen dos
componentes importantes para la IA: i) bases de conocimiento y ii) motor de inferencia.
Sin embargo, si bien los sistemas expertos presentan un contexto de automatización de
tareas estos no constituyen IA en sí, ya que actúan de forma predeterminada y no tienen la
capacidad de aprender por sí mismos.

4.1 Funcionamiento de la inteligencia artificial

Se desarrolla a partir de algoritmos, que son capacidades matemáticas de aprendizaje, y


de los datos que hacen falta entrenar los algoritmos. Los datos normalmente son datos
observables, datos disponibles públicamente o datos generados en algunas empresas. Los
algoritmos iteran sobre esos datos para aprender a partir de ellos (Gestión.pe, 2018).

4.2 Blockchain
Es un protocolo informático que tiene una base técnica importante, pues implementa crip-
tografía y algoritmos particulares para su funcionamiento, lo que le clasifica como una base
de datos que mantiene un libro mayor distribuido de forma inmutable y segura. En otras
palabras, plantea un libro mayor distribuido en varias ubicaciones para garantizar la se-
guridad y facilidad de acceso a nivel mundial, permitiendo a consumidores y proveedores
conectarse directamente, y eliminando la necesidad de intermediarios (Munim et al., 2022).

21
Figura 5.
Cadena de bloques y las tecnologías existente

Fuente: Elaboración propia

Figura 6.
Tecnologías involucradas

Fuente: elaboración propia

22
4.3. Importancia de Blockchain para el Gobierno
Una de las principales características es la confiabilidad y la seguridad. Las transacciones que pueda
realizar el Estado en una cadena de bloques podrían aumentar la confianza de la ciudadanía frente
a la gestión y a las operaciones. Los Gobiernos pueden aplicar la tecnología en las operaciones que
generan mayor incertidumbre en la ciudadanía, tales como: recaudo de impuestos, emisión de
documentos (títulos valores) y donaciones (MinTIC, s.f.).

5. Comunicación digital
¿Qué son las redes sociales?

El uso de redes sociales se ha convertido en una actividad diaria para buena parte de la
población en todo el mundo y Colombia no es la excepción. Según Portafolio (2022), el último
informe anual digital, de Hootsuite y We Are Social de 2022, destaca a Colombia como el

cuarto país en el que las personas pasan Se crearon con el objetivo inicial de reunir
más tiempo en las redes sociales, con un a amigos y conocidos, y desde entonces
promedio de 3 horas y 46 minutos al día. han evolucionado, se han diversificado y
continúan aumentando cada día el número
Las redes sociales resultan aplicaciones o
de usuarios.
herramientas digitales diseñadas para que
las personas en cualquier parte del mundo Actualmente existe una gran variedad
puedan conectarse e interactuar con otras de redes dedicadas a diversos fines, que
personas e instituciones, por lo general con incluyen comunicarse, informarse, vender
intereses en común y compartir información o comprar productos, y servicios, discutir,
en tiempo real a través de Internet. opinar, aprender, entretenerse, colaborar
El surgimiento de estas plataformas se a causas, relacionarse profesionalmente,
remonta a mediados de la década del 90. entre otros.

23
Además de los usos personales, las En este sentido, se debe tener cuidado con la
redes sociales se han convertido en interacción con usuarios, el destino de las bases
de datos, la violación de datos personales y el
herramientas indispensables para marcas
uso inadecuado de la información, etc.
y organizaciones, lo que incluye a las
entidades del Estado. Estas plataformas Entre las recomendaciones suministradas en
la Circular 01 de 2019 para el uso de las redes
facilitan la visibilidad, posicionamiento, la
sociales de las entidades públicas y de las
difusión inmediata, masiva y gratuita de
personas al servicio público se destacan:
información, la interacción con el público
objetivo, atención al cliente y las ventas, o » Las redes sociales de las entidades deben
servicios. ser utilizadas para la difusión de mensajes
relacionados netamente con asuntos
gubernamentales y avances de las temáticas
5.2 Particularidades de las
particulares de carácter institucional.
redes sociales en el sector
público » Los contenidos no deben ser utilizados para
beneficios personales o de terceros.
Las redes sociales se han convertido en una
herramienta de gran utilidad para las entidades » Las publicaciones no deben reflejar las
públicas. Además de ser un canal para opiniones o sentimientos personales del(la)
compartir información de manera masiva e administrador(a).
inmediata, constituyen un mecanismo efectivo » Las opiniones personales del(la)
de interacción con la ciudadanía. administrador(a) de las redes no deben
interferir con los intereses de la entidad.
El manejo de las redes sociales de las entidades
tiene mucho en común con el manejo de las » La información suministrada debe
redes personales pero existen una serie de someterse a criterios de calidad, pertinencia,
particularidades que es importante tener en respeto, adecuación y objetividad.
cuenta para su correcta administración. » El lenguaje utilizado debe ser de fácil
comprensión para la ciudadanía.
La Circular 01 de 2019 presenta las
“recomendaciones en términos de buenas
prácticas en el manejo y uso de las redes sociales
de servidores(as) públicos(as) y entidades
públicas”. Considera como redes sociales
Facebook, Twitter, Instagram, YouTube, LinkedIn
y Flickr. Establece que la administración de esas
redes genera una gran responsabilidad para las
personas que lideran la estrategia digital de
las entidades, pues tienen implicaciones en el
área penal, administrativa y disciplinaria para
quienes ejecutan las cuentas y los contenidos.

24
Es muy importante como servidor(a) público(a)
5.3.Marca personal y por apelar a la construcción de marca personal
qué las redes sociales son para fortalecer la marca de la entidad o del(a)
importantes para un(a) mandatario(a) al hablar bien, y divulgar sus
logros, y para la marca propia por medio de la
servidor(a) público(a) apropiación y sentido de pertenencia. De esta
forma, se genera un beneficio recíproco. Al ser
Hablar de marca personal realmente es hablar muchas las personas al servicio público quienes
de la percepción que tienen unas personas suman con atributos positivos a la entidad,
sobre otras a partir del análisis de las acciones. esta solo podrá tener una buena imagen. Una
La marca personal es lo que se dice de cada entidad con buena imagen aporta a una buena
persona cuando sale de la habitación. Esta percepción de quienes integran el equipo de
percepción no sólo está ligada a las redes trabajo (Urna cristal, 2021).
sociales, aunque sí se apalanca y se amplifica
gracias a ellas. Las siguientes son siete cualidades que
cualquier servidor(a) público(a) debe desarrollar
La marca personal funciona, en cierta medida, en la era de la comunicación digital para crear y
como sucede con las marcas comerciales pero posicionar la marca personal (Urna cristal, 2021):
con las personas. A las marcas comerciales
se les reconoce por unos atributos, por unos
1. Ser muy amable con las personas que
valores que se le otorgan según la interacción
llegan.
con ellas, lo mismo pasa con las personas.
2. Tener astucia para identificar y valorar
Dada la dinámica de las redes sociales en los intereses detrás de un contacto
los últimos años, hablar de marca personal
digital.
pareciera referirse únicamente al trabajo
3. Desarrollar habilidades a prueba de
que adelantan algunos(as) usuarios(as) para
posicionar su nombre y viralizar mucho más futuro, es decir, estar en sintonía con los
fácil los contenidos que crean. La verdad es adelantos tecnológicos que apoyan el
que la marca personal nace como la posibilidad trabajo y adaptarse rápidamente a los
de visibilizar los talentos y las acciones nuevos.
profesionales. Para aprovechar y amplificar el
4. Tener sentido de justicia, es decir,
potencial de la marca personal es necesario
crearla, cultivarla, gestionarla y medirla. contar con el criterio sensible de actuar
en consecuencia con los valores y con
Al estar en una entidad pública el quehacer los atributos que defiende la entidad, y
de todo(a) servidor(a) es muy importante, no a cada persona como profesional.
solamente para el(la) jefe(a) o para el entorno
5. Tenacidad. Un deseo de mejora
cercano sino para las personas de la comunidad
a la que se atiende, pues esperan que cada constante.
funcionario(a) de lo mejor de sí para cumplir 6. Sentido del deber. Ver más allá de los
con un rol y generar un impacto social en la horarios o de las responsabilidades,
comunidad.

25
ayudar en el momento en el que se » Procure escribir adecuadamente: revisa su
pueda hacerlo. ortografía, evite las abreviaciones de las
palabras y el uso de mayúsculas cuando sea
7. Innovación. Desafiar constantemente
innecesario.
el statu quo. Ver cómo llevar a más
personas y de forma más eficiente el » Ante situaciones molestas no reaccione
trabajo que se desarrolla. de manera inmediata. Tome calma, cuente
hasta 10 y así evitará responder de manera
agresiva.
5.4. Sugerencias para un(a)
servidor(a) público(a) » Las distintas plataformas tienen una opción
de denuncia, úsela solo cuando la ocasión lo
Los(as) servidores(as) públicos(as) son los(as) amerite.
principales embajadores(as) del Gobierno en
las comunidades, círculo de amigos, vecinos » Respeta la privacidad de las otras personas.
y familia, su imagen es una extensión de la Evite publicar y compartir información, fotos
imagen de la entidad que representan, de ahí la y videos de amigos(a) sin su consentimiento.
importancia del manejo cuidadoso de las redes » Cada plataforma de comunicación tiene unas
sociales. reglas de netiqueta, por ello, es importante
que las conozca y sepa cómo comportarse
Un primer paso para lograr el buen manejo de
en cada una (Circular 01, 2019).
las redes sociales es el respeto a las normas de
“netiqueta” o comportamiento en Internet, que A estas recomendaciones se suma la prudencia
se traducen en actuar en la red con la misma en el lenguaje y tono utilizados, en la selección
cortesía y respeto con que se actuaría en la vida del contenido a publicar, así como en la
cotidiana. La iniciativa En TIC Confío2 resalta expresión de opiniones.
estos puntos básicos:
Los siguientes son los principios de buenas
» No olvide los modales: salude, despídase, prácticas recomendados en los lineamientos
agradezca y pida el favor. para el manejo y uso de redes sociales en
entidades del sector público, para garantizar
» La entonación es una parte importante
tanto una buena reputación personal como
de la expresión oral, por ello, al escribir es
institucional:
importante que use los distintos recursos
disponibles para dar la entonación que
» Siempre que utilice alguna de las redes
quiera a su mensaje y así evitar malos
sociales debe ser consciente de que esa
entendidos. Las comillas, signos de
actuación puede ser interpretada como
puntuación, exclamación e interrogación,
oficial, representando a la entidad.
dibujos y emoticones son muy útiles para
lograrlo.
» Es recomendable dejar expreso y de manera
visible en los perfiles de sus cuentas que
2- https://www.enticconfio.gov.co/
su comunicación es personal, y que no
representa los puntos de vista de la entidad.

26
» Se recomienda aplicar el principio de respeto hacia las opiniones emitidas por los opositores del
Gobierno, así como los partidos o movimientos que representan.

» Los(as) servidores(as) públicos(as) que usen redes sociales deben abstenerse de revelar información
de carácter confidencial de la entidad para la que laboren.

» Cuando haga uso de dispositivos móviles como celulares, cerciórese de que el mensaje de datos
se emita desde la cuenta personal y no desde una cuenta institucional.

» Si su cuenta es accedida de manera ilegal por terceros no autorizados se recomienda denunciar


de manera inmediata ante la autoridad competente adjuntando la evidencia correspondiente.

Aunque se recomienda dar un manejo diferenciado a las cuentas personales y a las de las entidades
una excepción a esta regla se presenta cuando las cuentas personales de voceros o directivos son
usadas como canal de información, o comunicación institucional, en ese caso se deben tener en
cuenta los lineamientos enunciados anteriormente para el manejo de redes sociales de las entidades.

6. Servicios Ciudadanos
Digitales
6.1. Los Servicios Ciudadanos Digitales como habilitador de
Política de Gobierno Digital

Se propone en esta sesión brindar al(la) funcionario(a) la visión holística alrededor de los Servicios
Ciudadanos Digitales (SCD) como uno de los tres habilitadores de la Política de Gobierno Digital
(PGD) y orientar a las entidades sobre su implementación para conectar sus funciones misionales
con las problemáticas de la ciudadanía, por lo cual se hace necesario la vinculación de soluciones
innovadoras a través de los SCD de base (MIinTIC, 2022).

6.2. ¿Qué son los Servicios Ciudadanos Digitales?


Aquí se plantea la descripción de cada servicio como un conjunto de soluciones tecnológicas que
buscan facilitar a la ciudadanía la interacción con las entidades públicas y optimizar la labor del
Estado (Decreto 2106, 2019; Decreto 620; 2020; MinTIC, 2020).

» Interoperabilidad: dispone de una plataforma segura para el intercambio de información


entre entidades públicas.

27
» Carpeta Ciudadana Digital: la ciudadanía accede a la información que las entidades tienen
sobre esta.

» Autenticación Digital: mitiga el riesgo de suplantación al realizar trámites digitales con el


Estado.
Algunos beneficios:

» La ciudadanía obtiene mayor agilidad en la búsqueda y solución a los trámites, y servicios.

» Entrega a las entidades mecanismos seguros de autenticación en entornos digitales.

» Permite al(la) usuario(a) el acceso a sus datos de manera segura y confiable.

» La ciudadanía encuentra en un único punto toda la oferta de servicios del Estado


colombiano.

» Este proceso busca generar mayor valor público e impacto en la calidad de vida de la
ciudadanía.

Figura 7.
Ecosistema de SCD

Nota. Tomada de Dirección de Gobierno Digital, Mintic – AND (2019)

28
» Las entidades diligencian un autodiagnóstico,
6.3. ¿Por qué usar la Carpeta el cual se envía a vuelta de correo para
Ciudadana Digital? vincularse a los SCD y/o WWW.GOV.CO.

» La información es procesada por un experto


Conforme con el Decreto 620 de 2020: designado por el MinTIC, la AND y el Comité
de priorización para crear un plan de trabajo.
» Permite al(la) usuario(a) el acceso a sus datos
de manera segura y confiable. » Se establece una de estas rutas de atención:

» Facilita la solicitud o corrección de los datos * Como proyecto priorizado de acuerdo


del usuario. con el Convenio 475 sentre MinTIC y AND.

» Genera un espacio personal para que el(la) * Como proyecto para autogestionar
usuario(a) consulte sus datos actuales en las por parte de las entidades en el canal
diferentes entidades. de no priorizados, donde se hace un
acompañamiento de horas de experto.
» Estará integrada al portal único del Estado
colombiano: GOV.CO.
* Las solicitudes revisadas se reportan a
» Permite al usuario consultar el estado de sus la AND para que se asignen y canalicen
interacciones actuales e históricas respecto a través de los mecanismos de atención
a la ejecución de trámites. (equipo de tramites o asesor de tramites).

6.4. ¿Cómo se vinculan ¡Y listo! Así Las entidades empiezan a hacer


entidades a SCD y AUT? parte de la revolución tecnológica.

En esta sesión se pretende compartir algunos


aprendizajes y sugerencias para activar la
ruta de vinculación de los SCD en los planes
de trasformación digital de cada entidad,
el rol de MinTIC y AND (2020) en cuanto al
acompañamiento, la metodología y las líneas
de atención.

6.4.1. Paso a paso para vincularse a la


SCD

» Las entidades hacen sus solicitudes al correo:


soporteccc@mintic.gov.co y se les asigna un
ticket.

» El ticket se envía a la Agencia Nacional


Digital (AND) y se hace una caracterización
de la solicitud.

29
7. Algunos recursos para
el desarrollo del módulo
de SCD:
» Link con la ruta en la que se encuentra la documentación formal de los Servicios Ciudadanos
Digitales: https://www.gov.co/biblioteca/recurso/conozco/lineamientos-y-gu%C3%ADas/dos/2

» La normatividad la encuentran en: https://www.gov.co/biblioteca/recurso/conozco/


normatividad/dos/4

» Link de la “Caja de Herramientas” de Servicios Ciudadanos Digitales:https://www.gov.co/home/


caja-de-herramientas

30
8. Glosario
Tomando como referencia el Glosario de Redes Sociales para Entidades del Sector Público desarrollado
por Urna de Cristal (2021), se presentan los siguientes conceptos:

Adblocker: bloqueadores de anuncios. Son productos de software que sirven para filtrar la publicidad
en los sitios web.

Algoritmo: herramientas internas usadas por plataformas como Google o Facebook, por ejemplo,
para definir la realización de búsquedas inteligentes, clasificación de publicaciones, segmentación
de públicos, etc.

Comunidad: grupo de personas con intereses comunes que deciden unirse en el ambiente online
para intercambiar información o compartir experiencias.

Creative commons: categoría de licencias públicas y flexibles para que cierto tipo de contenidos
puedan ser usados y reproducidos sin interés comercial, bajo condiciones específicas.

Emoticon: representación gráfica para sustituir palabras o emociones como, por ejemplo, una sonrisa
o llanto.

Fake news: noticias, historias, artículos, imágenes, etc., engañosas o falsas, creadas para desinformar
deliberadamente o engañar al lector.

Geolocalización: localización a través del GPS de un dispositivo móvil.

Habeas Data: acción de protección de datos personales. Es el derecho que tienen todas las personas
de conocer, actualizar y rectificar las informaciones que se hayan recogido sobre ellas, así como
las condiciones relacionadas con su recolección, tratamiento y circulación (Superintendencia de
Industria y Comercio, s.f.).

Hashtag: palabras relevantes dentro de un determinado contexto, a las cuales se antepone el símbolo
tipográfico # para facilitar la identificación y búsqueda del contenido marcado.

Inteligencia artificial: imitación de la inteligencia humana por parte de sistemas o máquinas para
realizar tareas y optimizarlas a partir de la información que recopilan.

Netiqueta: conjunto de normas que busca regular el comportamiento de los(as) usuarios(as) en


internet para mantener una sana convivencia en los entornos digitales.

31
Perfil: son los datos del usuario que aparecen en la red social y permiten identificarle.

Podcast: archivos de audio o video, por lo general organizados en episodios, que están disponibles
para ser vistos o escuchados a cualquier hora, y en cualquier lugar.

Red social: estructuras formadas en Internet por personas u organizaciones que se conectan a partir
de intereses o valores comunes.

Reel: videos cortos que los(as) usuarios(as) de las redes sociales pueden compartir en sus perfiles.

Selfie: fotografía en autorretrato, generalmente digital.

Tweet o tuit: cada uno de los mensajes de extensión breve que se pueden publicar y compartir en
Twitter.

Trending Topic: tendencias o principales temas mencionados en un espacio de tiempo dentro de


una red social.

PQRSD: corresponde a la abreviatura de Peticiones, Quejas, Reclamos, Sugerencias y Denuncias.

URL: enlace o dirección virtual de alguna página online.

Viralizar: lograr que una publicación, foto o vídeo tenga un gran alcance al ser compartida por
muchos usuarios.

32
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36
DIPLOMADO

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