Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
TESTIM ONIOS
Y FRA G M ENTO S
II
F R A G M E N T O S 3 1 9 -6 0 6
F. JA V IE R C A M P O S D A R O C A
Y
M A R IA N O N A V A C O N T R E R A S
f i
E D IT O R IA L G R ED O S
BIBLIOTECA CLÁSICA GREDOS, 347
A sesores p a ra la sección griega: C a r l o s G a r c ía G u a l ,
1. D E F IN IC IÓ N Y P A R T E S D E L A F ILO SO FÍA
319 Is i d o r o d e Pe l u s io , E p í s t o l a s V 5 5 8 , P G L X X V III
c o l. 1 6 3 7
EI re sto d e lo s f iló s o fo s d e fin ie r o n la filo s o fía co m o arte
d e artes y cie n c ia d e c ie n c ia s 1. P itág ora s, c o m o em p e ñ o en
la sab id u ría, P la tón , c o m o p o s e s ió n d e c ie n c ia s, C risip o , c o
m o la p rá ctica (e p ité d e u s is ) d e la rectitu d d e la r a z ó n 2.
321 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 9 , 1 0 3 5 B 5
P er o este d iscu r so , q ue, se g ú n é l (s e. C risip o), h a y q u e
co lo c a r en ú ltim o lu gar, e l q u e c o n c ie r n e a lo s d io s e s , tie n e
p or costu m b re c o lo c a r lo al c o m ie n z o , y lo e x p o n e an tes d e
2. L Ó G I C A 8
322 Cic e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l I V 4 ,
9 -1 0
¿Q ué? L a s c o sa s q u e ah ora tran sm iten y en señ an lo s
m a e str o s d e d ia lé c tic a , ¿ e s q u e n o fu e r o n in stitu id a s p o r
9 E s decir, Platón y sus discípulos (IV 2, 3); cf. una crítica análoga en
Tóp. 6. Cicerón recoge la crítica de A ntíoco a Zen ón de haberse apartado
de las enseñanzas de su m aestro académ ico Polem ón sin poder superarlo.
Sobre Z enón discípulo de Polem ón, cf. SVF 1 10-13.
10 SVF \ Al.
FRAGM ENTOS 13
Re pr e s e n t a c ió n , c o m pr e n s ió n y c r it e r io
52) testim onia el privilegio que otorgaban los estoicos a las cuestiones re
lacionadas con la rep resen tació n , a la que alg u n o s reco n o cía n el títu lo
de p arte p ro p ia de la lógica, cf. D i ó g . L a e r c ., V I I 41 (S V F ll 48).
14 D efiniciones semejantes de phantasia en D i ó g . L a e r c ., V II 45
(SVF II 53), F i l ó n d e A l ., D e opif. 166 (SVF II 57), S e x t o E m p ., Contra
los profesores V I I 241 (S V F ll 64) y 162-163 (S V F ll 63), quien desarrolla
en detalle la condición d e páthos, y A l e j . d e A f r o d ., Sobre el alma, págs.
68 (SVF II 57) y 72 B r u n s (SVF II 58), que tom a com o referencia la defi
nición com o tÿpôsis sobre la cual cf., infra, frs. 326 y 327.
15 O «representable», capaz de inducir una representación.
16 Tam bién traducible por «ficción» e, incluso, «fantasma».
FRAGM ENTOS 15
¡O h , m a d r e , te s u p lic o , n o m e a z u c e s
la s d o n c e lla s s e r p e n tin a s d e p i e s s a n g u in o le n to s !
¡A hí, a h í está n , y a s a lta n a m i l a d o 11!
L o d ic e co m o en lo q u e c id o q u e está, m a s n o está v ie n d o
n ad a, sin o q u e só lo le p arece. P or e llo le d ic e Electra:
T en te, p o b r e m ío , q u ie to en tu le ch o ,
q u e n a d a v e s d e lo q u e c r e e s v e r ta n c la r a m e n te 18.
326 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V II 2 2 7 - 2 3 1
D a d o q ue n o s q u ed a aún p o r ex p o n er la d octrin a d e lo s 2 27
e s to ic o s , h a b lem o s ta m b ié n so b re ella. P u es b ie n , d ic en e s
to s v ar o n es q ue e l criterio d e la verd a d e s la re p resen tac ión
co m p r en siv a ( p h a n ta s ia k a ta lë p tik ë ), y ésta la co n o c e r e m o s
s i p rim ero sa b em o s q u é es se g ú n e llo s u n a re p r esen ta ció n y
q u é d iferen c ia s d e e s p e c ie h a y en e lla 20. C le a n te s en te n d ía 228
17 E u r í p ., Or. 2 5 5 - 2 5 7 .
18 E u r í p ., Or. 2 5 8 - 2 5 9 .
19 Se refiere al episodio en que el adivino Teoclím eno predice la m a
tanza de los pretendientes en Od. X X 350-357.
20 Conocem os diferenes clasificaciones de las representaciones: a)
D i ó g . L a e r c ., VII 46 (SVF II 53) en com prensivas y no com prensivas
(akatáleptai), entendidas estas últim as bien com o aquellas que no p ro ce
den de objeto alguno (hypárchon), bien cuando no son conform es a ese
objeto, cf. fr. 19, col. III, D i ó g . L a e r c ., V II 46 (SVF II 60), S e x t o E m p .,
Contra los prof. V I I 426 (SVF Tí 69) y X I 183. A l e j . d e A f r o d ., Sobre el
alma, pág. 71 B r u n s (SVF II 70), hace la diferencia en térm inos de inten
sidad, cf. Se x t o E m p ., Contra los prof. VII 495 (SVF II 57); b) D i ó g .
L a e r c ., VII 51 (SVF II 61), en sensibles (aisthetikaí) y no sensibles, y en
racionales (logikaí llam adas noéseis, propias de los animales racionales) y
no racionales, S e x t o E m p ., Contra los prof. V II 424 (SVF II 68); y c) la
m ás com pleja de Se x t o E m p ., Contra los prof. V II 241-252 (SVF II 65),
que aplica el rasgo de la plausibilidad o convicción (pithanótes) según las
16 C R IS IP O D E SO LO S
3 2 7 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V II 3 7 2 -3 7 4
S i la re p r esen ta ció n e s u n a im p ron ta en e l alm a, e s b ie n
e n r e lie v e , c o m o p ie n sa C lea n te s, b ie n c o n fo r m e a u n a sim -
328 H ie r o c l es , E le m e n to s d e m o r a l, c o l . v iii 9 -1 2 L o n g -
Ba s t ia n in i 24
C on d ifere n tes con jetu ras so b re lo q u e su ce d e se p re se n
tan d o s n o b le s v ar o n es d e la e sc u e la , C risip o y C lean tes. D e
e llo s , C risip o... cierta p arte d e l ... p u es e s ca lien te ... de e llo s ,
la re p r esen ta ció n y la p e r c e p c ió n e s in d efin id a ... A l c o m ie n -
24 El inicio del fragm ento parece aludir a la polém ica entre Crisipo y
Cleantes sobre la naturaleza de la representación, cf. G. B a d a l a m e n t i en
CP F I 1* 30 3T, págs. 419-420. V on A rnim considera que Hierocles se re
fiere al problem a del desarrollo de la autopercepción. En el texto inm edia
tam ente anterior (col. v il 57), H ierocles ha expuesto que, en el m om ento
del nacim iento, la representación y la percepción son confusas e im preci
sas. E l papiro com pleto está editado com o CPF I 1** 60 1 por G. B a s t i a -
n i n i y A. A. L o n g , con bibliografía y un extenso com entario (el pasaje en
cuestión en pág. 351 y com entario, págs. 447-448).
18 C R IS IP O D E S O L O S
330 E s t o be o , I 5 0 , 3 0 26
C r isip o (se. so stie n e ) q u e lo d u lce g e n é r ic o (to g e n ik ó n
h ë d ÿ ) e s y a algo in te lig ib le ( n o etó n ) , sin em b ar go e l e sp e c í-
331 Pl u t a r c o , C ó m o d e b e e l j o v e n e s c u c h a r la p o e s í a 3 4 B
L a a p lic a ció n m á s am p lia d e la s ex p r e sio n e s la su girió
cor rectam en te C risipo: q u e s e d eb e d esp la za r y trasladar lo
útil a las co sa s d el m ism o gén ero. P u es cu an d o H esío d o d ice:
N i un b u e y p e r e c e r í a , s i n o h u b ie r a m a l v e c i n o 2*,
¿ M a s q u ié n e s e s c la v o s i n o le p r e o c u p a m o r i r ? 29
332 Pl u t a r c o , C ó m o d e b e e l j o v e n e s c u c h a r la p o e s ía 3 1E
Y n o e s q ue, ciertam en te, s e d eb a n escu ch a r c o n d e s c u i
do lo s n om b res, p er o h a y q u e rech azar e l p a sa tie m p o d e
C lean tes. D e h e c h o a v e c e s ju e g a c o n la iron ía cu an d o ap a
renta interpretar lo d e
Z e u s p a d r e q u e g o b ie r n a s d e s d e e l I d a 30
y lo d e
Z e u s s e ñ o r d e D o d o n a 31,
p re te n d ien d o q u e lo en te n d a m o s c o m o u n a so la ex p re sió n ,
en la id e a d e q ue e l aire q u e s e ex h a la d e la tierra es « a n a -
d o d o n e o » p o r e s a ‘e m a n a c ió n ’ (a n á d o s is ). T a m b ié n C risip o
e n m u ch o s lu g ares e s ten a z, y n o p o r ju e g o , sin o p o r afán d e
inventar palabras in a d m isib le s, y fu erza q u e a ltis o n a n te C r o -
n id a se a e l q u e e s h á b il en d ia lo g a r y p erm a n ece firm e p o r
la fu erza d e la r a z ó n 32.
D ia l é c t ic a
333 D ió g e ne s La e r c io , V II 6 2
L a d ia lé ctica e s , c o m o d ic e P o sid o n io , la c ie n c ia d e lo
verd ad ero, lo fa lso y lo in d is tin to 33. T rata ésta, c o m o d ic e
C risip o , sob re lo s sig n ific a n te s y lo s sig n ific a d o s.
334 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 10, 1 0 3 5 F -
1 0 3 6 A 34
E n cu an to a d isp utar en fa v o r d e te s is contrarias, en g e
n eral C risip o d ic e n o d esap rob arlo, p ero a co n seja h ac er lo
c o n cau tela, c o m o e n lo s trib u n ales, n o para d efe n d erla s, s i
n o para d ilu ir lo q u e cad a u n a tie n e d e co n v in c en te . « P u es,
para a q u e llo s q u e p ractican la su sp e n sió n d el ju ic io so b re
to d o s lo s asu n tos le s co rre sp o n d e p racticarlo y le s resu lta d e
cierta u tilid ad para su s p ro p ósito s, p ero, para q u ien es se a p li
ca n a u na c ie n c ia p o r la cu al h a b r em os d e v iv ir en co h er en
cia , e s al contrario: d eb en an alizar en elem en to s y en señ arlos
p o r su o r d e n 35 d esd e e l p rin c ip io h asta e l fin al a q u ien es se
in trod u zcan en ella, e n lo cu a l h a y o c a s ió n d e m en cio n a r lo s
arg u m en tos con trarios, d ilu y en d o lo q u e te n g a n d e c o n v in
ce n te, c o m o s e h a ce p r ec is a m en te en lo s trib u n ales». E sto lo
d ijo c o n e sa s m ism a s p alab ras.
Si g n if ic a n t e s :voz, e l e m e nt o s y pa l a br a s 36
337 D ió g enes La e r c io , V II 5 7
C in co so n la s p a rtes d el d iscu rso , c o m o d ic en D ió g e n e s
e n e l libro S o b r e la v o z 38, y C risip o: n om b re (ó n o m a ), n o m
b re com ú n ( p r o s é g o r ía ) , v e r b o (r h é m a ), con ju n ció n (s y n -
d e s m o s ) y artículo (á r th r o n ).
338 Ga l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H ip ó c r a te s y P la tó n
V III 3 , 1 2 - 1 4 , p á g . 4 9 9 1-8 D e L a c y
3 4 0 V a r r ó n , S o b r e la le n g u a la tin a V I 1 - 2 , p ág . 3 7 G o e t z -
SCHÖLL
E n e ste lib ro h a b laré d e la s p alab ras d e lo s tie m p o s y d e
a q u e llo q u e , cu a n d o s e r e a liz a , s e h a c e o d ic e c o n u n tie m
p o d eterm inado, c o m o ‘está sen ta d o ’ (s e d e tu r ), ‘an da’ (a m b u
la tu r ), ‘h a b la n ’ (lo q u u n tu r ); y si s e ad ju ntan a lg u n o s térm i
n o s d e d iferen te g én er o , n o s aten d re m os m á s a la p aren tela
d e la s palabras q u e a la crítica d el q u e escu ch a . D e e sto so n
au torid ad su fic ie n te para m í C risip o y A n tip a tr o 43, y a q u é
llo s e n q u ien es, si n o h a y tan to in g e n io , sí al m e n o s m á s
eru d ic ió n , q u e esc rib e n q u e to d a s la s p alab ras d erivan d e
otras, d e ta l m an era q u e u n a s in corp ora n letras, otras la s
p ierd en , otras la s cam b ian .
lo s c a s o s r e c to s lo s o b lic u o s y d e lo s o b lic u o s lo s r e c to s ,
d e lo s sin gu lare s p lu rales y d e lo s p lu ra le s singu lares.
3 4 2 E tim o ló g ic o M a g n o , s .v . « v en g a d o r» ( a lá s to r ) , p ág . 57
Ga is f o r d 45
V e n g a d o r : E l m a lh ech o r o e l crim in a l, o Z e u s que v ig ila
lo s crím en es. S eg ú n e l filó s o f o Crisipo- s e d ic e d el cu lp ab le
y e l crim in a l, a partir d e la e x p u ls ió n (é la s is ) , e l q u e m e r e c e
ser ex p u lsa d o (e la ú n e s th a i) a ca u sa d e su crim en . Por e l a n
dar errabundo (a lá s th a i) , e l vagar; o e l que obra h e c h o s
m a ld ito s (á la s ta d r ó n ).
343 Fo c io , L é x ic o , s .v . «v en g a d o r» (a lá s to r ) , A 89 6 y 8 9 7 ,
v o l. I, p á gs. 9 5 -9 6 T h e o d o r id is 46
V e n g a d o r . E l m a lh ec h or . S e g ú n e l f iló s o fo C risip o a
partir d e la e x p u lsió n ( é la s is ) , e l q u e m e r e c e ser ex p u lsa d o
(e la ú n e s th a i) a ca u sa d e su cr im en ...
O , c o m o d ic e C risip o , u n d esterrad o ( e lá s to r ) q u e m e r e
c e ser ex p u lsa d o .
3 4 9 E tim o ló g ic o G u d ia n o , a d d ., s .v . « tier n o » (a ta ló s ), p á g .
2 2 4 , 1 6 -1 8 D e S t e f a ni
3 5 0 E tim o ló g ic o G u d ia n o , s .v . «a rtesa n o» (b á n a u s o s j, p ág .
270 D e St e f a ni
Έ ν ο ’ (a eu u m ) se d ic e d e la ‘ed a d ’ ( a e ta s ) d e la totalid ad
d e lo s añ os, q u e se co n v ierte e n ‘e tern o ’ (a e te r n u s ), q u e lo s
g r ie g o s lla m a n a io n , lo cu a l d ic e C risip o q u e es a q u e llo
«q u e e s siem p re » (a e i ón ).
50 El suplemento es de De Stefani.
51 Korythálé es u na ram a con guedejas de lana que llevaban los m u
chachos en las fiestas dedicadas a Á rtem is llam adas Korythalía (que en el
m undo dorio correspondían a la ática Eiresiénë), y que colocaban al final
delante de la puerta de casa. Cf. Etim. Giid., s.v. « korythálé» pág. 338 S t u r z .
28 C R IS IP O D E S O L O S
353 H e r o d ia n o , P r o s o d ia g e n e r a l, en G ra m m . G r a ec ., v o l.
I ll, 1, p á g. 108 L e n t z
O b ie n e s t o y d e c ie r to c e r c a d e h o m b r e s d o ta d o s d e v o z 52.
A h o rr a d o r ( p h e i d ö l o s ) ....... C r is ip o e l q u e r e h ú y e dar
(p h e ú g e i d o ü n a i).
Sig n if ic a d o s : e x pr e s a b l e s c o m pl e t o s y pr o po s ic io n e s
S IM P L E S Y C O M P L E JA S
355 E s t o be o , I I I 2 8 , 18
D e C r is ip o . C risip o d ic e q u e e s d ife re n te jurar lo verd a
d ero (a lë th o r k e în ) y jurar b ie n (e u o r k e în ), y tam b ién , p erju
rar (e p io r k e în ) y jurar lo fa ls o ( p s e u d o r k e ín ) 53. P u e s, n e c e
epíorkon epomose «a ñ a d ió u n ju r a m e n to b a ld ío » . E l v e r b o e sp a ñ o l « p e r ju
rar» s ig n if ic a ta n to e l h e c h o d e faltar a la f e d a d a e n u n ju r a m en to c o m o e l
d e ju rar d e m a la f e a lg o q u e s e sa b e f a ls o o q u e n o se p r e ten d e c u m p lir ,
p e r o n o e l ju r am en to b a ld ío c o m o e l d e H é c to r a D o ló n . P u e d e le e r s e u n a
b r ev e p e ro aclaradora e x p lic a c ió n d e l te x to , e n S c h e n k e v e l d , «Language.
L in g u is tic s» , CHHP, p á g s . 2 0 1 -2 0 2 , e n r e la c ió n c o n la s p r o p o s ic io n e s « c o n
te n id a s» (perieilëmména , c f. fr. 19 , c o ls , x y x i - x m ) . E l v e r b o alëthorkein
«jurar la v e rd a d » e s u n hapax c r is ip e o , c o n str u id o p r ob a b le m e n te a p artir
d e l ig u a lm e n te raro pseudorkeîn, c u y o te s tim o n io m á s a n tig u o se e n c u e n
tra en A r i s t ó i ., Asambl. 6 9 2 , au n q u e e n la M edea d e E u r íp id e s , v . 1 3 9 1 ,
Jasón r e c ib e de M edea triu n fan te e l c a lific a tiv o de pseúdorkos qu e j u s t if i
c a s u v e n g a n z a . H e r ó d o t o p r e se n ta ta m b ié n e l térm in o pseudórkios (I
1 6 5 ). C f. ta m b ié n E s c o lio s a la Ilíada II 3 4 9 b l E r b s e (SVF II 1 6 9 ). Se
atrib u y e a l o s e s t o ic o s e n g e n e r a l la d o c tr in a d e q u e e l ju r a m e n to se c u e n ta
en tre lo s lektá c o m p le to s q u e n o s o n v e r d a d e r o s n i fa ls o s (tó omotikón,
horkikón), c f. A m o n ., Com. al «Sobre la interpretación», p á g s . 2 -3 B u s s e
(SVF II 1 8 8 ), D i ó g . L a e r c . , V II 6 6 - 6 8 (SVF II 1 8 6 ) y S im p l., Corn, a las
«Categ.», p á g. 4 0 6 (SVF II 19 2). N o ap a r e ce e n la lis ta d e S e x t o E m p .,
Contra los prof. V III 7 0 - 7 5 (SVF II 1 8 7 ). C f. so b r e e ste d e sa r r ollo d e la
d ia lé c tic a e s to ic a , q u e r e m o n ta en lo e s e n c ia l a C r isip o , D . M . S c h e n k e n -
v e l d , « S to ic an d P e r ip a te tic K in d s o f S p e e c h A c t an d th e D is tin c tio n o f
G ra m m atic al M o o d s » , Mnemosyne 3 7 ( 1 9 8 3 ) , p á g s . 2 9 1 - 3 5 3 . H a c e r e f e
r e n c ia a e sta c u e s tió n e l fr. 19, c o l. i x M a r r o n e .
30 C R IS IP O D E S O L O S
356 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 4 6 , 1 0 5 5 D
¿ C ó m o n o v a a ser con tr a d ictor io su d iscu r so so b re lo s
p o s ib le s c o n e l d e l D e stin o ? P u es si n o es p o s ib le lo q u e o
e s verd ad ero o lo será, se g ú n D io d o r o , sin o q u e lo su sc e p ti
b le d e su ced er, au n q u e n o v a y a a su ced er, e s p o sib le , habrá
m u ch a s p o sib ilid a d e s q u e n o sea n co n fo r m e al D e stin o . (D e
m o d o q ue, o b ie n ) 54 p ie rd e e l D e stin o su fu erza in a m o v ib le,
in d o m e ñ a b le y su p erior a to d o o , s i é ste e s cu a l C r isip o p r e
te n d e, m u ch a s v e c e s lo su sc e p tib le d e su ce d er ven d rá a q u e
dar e n im p o s ib le 55.
357 A l e ja n d r o d e A f r o d is ia s , C o m e n ta r io a lo s « A n a lí
tic o s p r im e r o s » , p á g s . 17 7, 2 5 -1 7 8 , 8 W a l l ie s 56
C risip o , cu an d o d ic e q u e n ad a im p id e q u e a a lg o p o sib le
s ig a a lg o im p o sib le , n ad a ob jeta a la p ru eb a aportada p o r
A r istó te le s, sin o q u e in ten ta p or m e d io d e cie rto s ejem p lo s
m a l co m p u e sto s m ostrar q u e e s o n o e s así. P u es d ic e q u e e l
co n d ic io n a l « si D ió n está m u er to, é s te está m u erto» e s v er
d ad ero m ien tras s e señ a la a D ió n : e l an te ced en te « D ió n está
m u er to » e s p o s ib le , p o rq u e p u e d e ser v er d ad ero e l q u e D ió n
e sté m u er to, p ero « é s te está m u er to » es im p o sib le . P u es al
m o rir D ió n s e d estru ye la p r o p o sic ió n « é s te está m u er to » , y a
54 Conjetura de Pohlenz.
55 Cf. fr. 10 de Sobre los posibles, donde se expone las diferencias con
D iodoro Crono sobre el argum ento D om inante. Sobre las implicaciones de
la versión crisipea del argum ento p ara los problem as planteados p o r la
idea de destino, cf. fr. 460 y S i m p l ., Com. a ¡as «Categ.», pág. 408 K a l b f l .
(SVF II m ) .
56 Com entario sobre Analíticos Primeros I 34a 10 y ss. Cf. P s. A m o n i o ,
Com. a los «Analíticos Primeros», págs. 50, 5-21 W a l l i e s (FD S 996), Ju a n
Fi l ó p ., In Analit. Pr., págs. 165, 27-167, 30 W a l l i e s (F D S 995), y P r o c l o ,
In Parm. I, págs. 62 s. St e e l (págs. 696, 21-27 C o u s i n ; F D S 997). Estos
textos desarrollan la solución crisipea del argumento Dominante, según la
cual de im posib le puede seguirse un imposible, cf. fr. 10 y las notas.
FRAGM ENTOS 31
358 D ió g e n e s La e r c io , V II 6 8 - 6 9 57
Entre la s p r o p o sic io n e s u n a s so n sim p le s, otras n o s im
p le s , c o m o d ic en C risip o y su s d is c íp u lo s, y A r q u ed em o ,
A te n o d o ro , A n tip atro y C rin is. S im p le s so n la s (n o) c o n s ti
tu id a s p o r u n a p r o p o sic ió n d u p lica d a o d e varia s p r o p o si
c io n e s , p or e jem p lo , « e s d e d ía » 58. N o sim p le s s o n las c o m
p uestas d e una p rop osición repetida o p o r varias p rop osiciones:
d e u n a p r o p o sic ió n rep etid a c o m o « si e s d e día, (e s de d ía)»;
d e varia s p ro p o sic io n e s co m o « s i e s d e d ía, h ay lu z».
359 Ga l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c tic a IV 4 - 6 , p á g . 1 0
Ka l b f l e is c h 59
S i la ex p re sió n s e d ic e d e otras c o s a s q u e n o tien en entre
s í c o n se c u e n c ia n i co n tr a d ic ció n , lla m a re m o s a esta p ro p o
s ic ió n « co n ju n ció n » ( s y m p e p lë g m é n o n ) , c o m o en « D ió n p a
se a y T eó n co n ve rsa ». É sta s, en e fe c to , n o tien en n i c o n flic -
5 to n i c o n se c u e n c ia y se e x p re sa n e n u n ió n . P or e llo , cu an d o
la s n e g a m o s, d ir em os q u e e l d isc u r so e s o u n a u n ió n (s y m -
p l o k e ) n e g a tiv a o u n c o n ju n c ió n n eg a tiv a , p u e s p o r e l m o
m e n to n o h a y d ifere n c ia entre d ecir c o n ju n c ió n n e g a tiv a o
6 u n ión . P er o C r isip o y su s d isc íp u lo s, p resta n d o tam b ién aq uí
m á s a te n c ió n a la s p alab ras q u e a la s c o sa s, lla m a n co n ju n
c io n e s a tod a s la s p r o p o sic io n e s c o m p u esta s p o r la s lla m a
d as p artícu la s co n ju n tiva s, au n q u e s e a a partir d e con trad ic
to rias o c o n sec u e n tes. L o s n om b re s e n lo s q u e se cifr a cierta
p r e c isió n en la en señ a n za lo s u sa n d escu id a d a m en te, m ie n
360 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 2 9 , 1047C -E
M a s éste (s e . C risip o), sin h ab er re a liz ad o p o r su cu en ta
in d a ga ción cu id a d o sa al r e sp e cto n i recab ar d e lo s ex p ertos
la verd ad , d ic e q u e la s c o m b in a c io n e s q u e se o b tien en p o r
m e d io d e la s d ie z p r o p o sic io n e s su peran e l m illó n en n ú m e
ro. P u es b ie n , P lató n tie n e c o m o te s tig o s a lo s m á s rep u ta
d o s d o cto r es, H ip ó cra te s, F ilis tió n y D io x ip o e l h ip o cr á tico ,
y d e lo s p o e ta s a E u ríp id es, A lc e o , É u p o lis y E r a tó ste n e s60,
q u ie n es so stie n e n q u e e l liq u id o p a sa p o r e l p u lm ó n 61. P er o
a C risip o to d o s lo s m a tem á tic o s lo refu tan , en tre lo s q u e se
cu en ta tam b ién H ip a rco, q u ien d em u estra su en orm e error
d e cá lc u lo , s i e s q u e, p o r u n la d o , la afirm ativa le da c o m o
resu ltad o u n m illó n tres m il cu a tr oc ie n ta s n u e v e p r o p o s ic io
n e s co m p leja s, y la n eg a tiv a , tr escien ta s u n a m il n o v e c ie n ta s
cin cu en ta y d o s.
361 P l u t a r c o , C h a r la s d e s o b r e m e s a V I I I 9 , T i l F -7 3 3 A
C risip o so stie n e q u e e l n u m ero d e p r o p o sic io n e s c o m
p u e sta s so la m en te a p artir d e d ie z s im p le s es su p erior a u n
363 Ga l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H ip ó c r a te s y P la tó n II
3, 8 -1 0 , p ág . 1 10 , 1 5 -3 0 D e L a c y
T o d o lo q u e c a ig a fu era d e e s e c a m in o e s su p e rflu o y
a je n o 65. D e este m o d o se d ifere n c ia u n a p ro p o sic ió n c ie n tí
fic a d e u n a d em o str a ció n retórica, ejercitatoria o so fística ,
a ce rc a d e la s c u a le s n i siq u ie ra Z e n ó n y C r isip o , ju n to c o n
su s resp ectiv a s e sc u e la s, n o s h a n en señ a d o n i m é to d o n i
ejer cita ció n algu na. P o r e llo está n m e z c la d a s en d e so rd en en
su s lib r os tod as la s d octrin as, u n a tras otra. Y m u ch as v e c e s
in ic ia u n a p r o p o sic ió n cie n tífic a , si s e p resta, y le sig u e u n a
ejercitatoria o d ialé ctica, y a co n tin u a ció n d e n u e v o una c ie n
tífica , o b ie n , s i to c a , in d istin ta m en te u n a so fística , p o rq u e
n o sab en q u e la s p r o p o sic io n e s c ie n tífic a s se re fieren a la
su sta n c ia d e lo q u e s e in v e s tig a y tie n e n este o b je tiv o . Y ,
d ado q u e tod as la s d em á s q u e d a n fu era, aq u e lla s de la s q u e
u sa e l d ia lé ctico para ejercita rse y refutar a lo s so fista s, o
para ten er c o n sta n cia d e la p r e ñ e z d el m u ch a ch o , para a s is
tirlo al parto y lle v a r lo al h a lla z g o d e a lg o im p ortante, para
h a ce rlo dudar, llá m a la s s i q u ier es a to d a s esta s p re m isa s d ia
léc tic a s o , si q u ieres, ejercitatorias o tó p ica s (p u es n o m e
o cu p o d e lo s n o m b res), p ero in ten ta d ifere n ciarla s d e las
p re m isa s cien tífic a s.
3 6 4 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a l o s p r o f e s o r e s X I 8 - 1 1 66
E n e fe c to , la d e fin ic ió n (h ó r o s ), d ic e n lo s q u e esc rib e n 8
tratad os té c n ic o s, d ifiere d e la p r o p o sic ió n u n iv er sal tan s ó lo
e n la co n str u cció n , sie n d o ig u a le s en sig n ific a d o . Y es r a z o
n a b le, p u e s q u ie n d ic e «E l h om b re e s u n an im al racion al
3 6 5 G a l e n o , C o n tr a L ic o 3, X V IIIA , p ág . 2 0 9 K .
L ic o p regu n ta a a lg u ie n tan in cu lto q u e n o s e d a cu en ta
d e q u e d estru ye to d a s la s c ie n c ia s. P u e s la s artes se c o n sti
tu y e n p o r e l c o n o c im ie n to d e la s d ifer en cia s d e cad a u n o d e
lo s seres, y esto lo e x p lic ó P la tón p or e x ten so en e l F i l e b o 61,
Ar g u m e n t o s y s il o g is m o s 68
68 L a d e fin ic ió n d e ar g u m e n to a p a r e c e e n D i ó g . L a e r c ., V I I 4 5 (SVF
II 2 3 5 ) y la c la s if ic a c ió n d e lo s a r g u m e n to s e n D i ó g . L a e r c . , V I I 7 7 - 7 9
(SVF II 2 3 9 ) , d o n d e s e d istin g u e e n tre « c o n c lu y e n te s » (perantikoí), a su
v e z d ife r e n c ia d o s e n s ilo g ís t ic o s y c o n c lu y e n te s d e fo r m a g e n é r ic a q u e n o
p r o c e d e n s ilo g ís tic a m e n te(me syllogistikôs), y l o s n o c o n c lu y e n te s (apé-
rantoi). D i ó g e n e s d is tin g u e a su v e z s e g ú n e l c riter io d e v e rd a d e n v e r d a
d e r o s y fa ls o s . S o b re lo s ar g u m e n to s c o n c lu s iv o s (synaktikoí) y s u r e la c ió n
c o n lo s v e rd a d e ro s y lo s d e m o str a tiv o s (apódeiktoi) h a y u n a r e la c ió n d e ta
lla d a e n S e x t o E m p ., Contra los prof. V I I I 4 1 1 - 4 2 3 (SVF II 2 3 9 ). D ió g e n e s
y S e x to p r e se n ta n p r u e b a s e m p a r en ta d as d e la c o n c lu s iv id a d (r e s p e c tiv a
m e n te , c o n tr a d ic c ió n e n tre la c o n ju n c ió n d e la s p r e m is a s y la c o n c lu s ió n , y
c o n v e r s ió n e n c o n d ic io n a l v e rd a d e ro , c f. fr. 5 9 4 ) y la m is m a d e la v e r d a d
(a u s e n c ia d e p r e m is a s fa ls a s ). S o b re l o s tip o s d e ar g u m e n to n o c o n c lu y e n -
te s , c f. S e x t o E m p ., Contra los prof. V I II 4 2 9 - 4 3 4 (SVF II 2 4 0 ) y so b r e
la s d e m o str a c io n e s(apódeixis), q u e e x ig e n a d e m á s q u e la c o n c lu s ió n sea
a lg o n o e v id e n te (àdëlon) y q u e a d e m á s q u ed a r e v e la d o a p arir d e la s p r e
m is a s , c f. S e x t o E m p ., Contra los prof. V III 3 1 0 (SVF II 2 6 6 ) y Esb. Pirr.
II 1 3 5 -1 4 3 , p a s a je s a n a liz a d o s p o r B r u n s c h w i g , « D é fin ir la d é m on stra
tio n » , Études, p á g s . 1 8 9 -2 3 2 .
69 C f. test. 5 8 .
38 C R IS IP O D E S O L O S
367 Lu c ia n o , I c a r o m e n ip o 2 4
P or c o n sig u ie n te , p u e d e s v e r q u e m is altares están m ás
fr ío s q u e la s L e y e s d e P la tó n y lo s s ilo g is m o s d e C r isip o 70.
368 G a l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d i a l é c t i c a X I V 2 -6 , p ág . 3 2
Ka l b f l e is c h
369 D ió g e ne s La e r c io , V II 7 9 - 8 1 73
H a y tam b ién cie rto s a rgu m e n tos in d em ostra b les p o r el
h e c h o d e q u e n o p rec isa n d em o str ac ió n . D ifie r e n se g ú n lo s
au tores, p ero se g ú n C risip o h a y c in c o , p o r lo s cu a les to d o
argu m en to se traba, y q u e s o n to m a d o s para lo s argu m en tos
c o n c lu s iv o s, lo s s ilo g ís tic o s y lo s tró p ico s. E l p rim er in d e
m o str ab le e s aq u el e n e l q u e s e c o m p o n e tod o argu m en to a
partir d e u n a im p lic a c ió n , e l a n te c ed en te q u e c o m ie n z a la
im p lic a ció n , y e l c o n se c u e n te , p o r ejem p lo , « S i lo p rim ero,
lo seg u n d o ; lo p rim ero; lu e g o lo s e g u n d o » 74. E l seg u n d o in
d em ostra b le e s e l q u e resu lta d e u n a im p lic a c ió n y la c o n
tradictoria d e la c o n se c u e n te , y tie n e co m o c o n c lu s ió n la
con trad ictoria d e la an te ced en te , p or e jem p lo , « S i es d e día,
h a y luz; e s d e n o ch e; lu e g o n o e s d e d ía». L a p rem isa a d i
cio n a l se to m a d e la con trad ictoria d e la co n sec u e n te, y la
co n c lu sió n d e la con tr ad icto ria d e la an teced en te. E l tercer
in d em ostra b le e s e l q u e re su lta d e u n a c o n ju n ció n n e g a tiv a
y u n a d e la s p r o p o s ic io n e s d e la c o n ju n c ió n , y c o n c lu y e
la con trad ictoria d e la otra, p o r e jem p lo , « N o e s cierto (a la
v e z ) q u e P la tón está m u erto y q u e P la tó n v iv e ; P latón está
m u erto; lu e g o P la tó n n o v iv e » . E l cuarto in d em ostra b le e s el
q u e resu lta d e la d isy u n c ió n y u n a d e la s p ro p o sic io n e s d e la
d is y u n c ió n , y tie n e c o m o c o n c lu s ió n la c o n tr a d icto ria d e
la q u e q ued a, c o m o « O b ie n lo p rim ero o b ie n lo segu n d o;
lo p rim ero; lu e g o n o lo seg u n d o » . E l q u in to in d em ostra b le
73 Cf. fr. 241 de Sobre los silogismos, prim era introducción y el fr. 371
para una relación semejante de los indemostrables en su forma «trópica».
74 D iógenes aporta com o ilustración no un indemostrable, sino el tro
pos del indemostrable, a diferencia de los casos que siguen.
40 C R IS IP O D E SO LO S
e s aq u e l e n e l q u e s e c o m p o n e to d o argu m en to a partir d e
u n a d isy u n c ió n y d e la con tr ad icto ria d e u n o d e lo s m ie m
b ros d e la d is y u n c ió n , y c o n c lu y e la q u e q ued a, p o r ejem p lo ,
« O b ie n e s d e d ía o b ie n e s d e n o ch e; n o es d e n o ch e; lu e g o
e s d e d ía».
371 G a l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c tic a V I 6, p á g . 15
Ka l b f l e is c h
76 Las prem isas trópicas son aquellas form adas por una proposición no
sim ple del tipo de la im plicación, la conjunción o la conjunción negada;
son las que Crisipo tom aba com o prim era prem isa de los indem ostrables.
G aleno parece afirm ar que C risip o tam b ié n la s llam aba «dom inantes»
(hëgëmonikai) porque determinan el resto del argumento. Cf. A m o n ., Com.
a los ‘A nalíticos Primeros', pág. 68 W a l . (SVF II 236): «L a llaman ‘tró
p ic a’ (se. a la conjunción o disyunción de la m ayor) por perm itir u n giro
(tropos) de una prem isa a la otra». G aleno se refiere a argumentos silogís
ticos con la segunda prem isa tam bién trópica (los había tam bién con tres).
77 Sobre este Boeto de Sidón, peripatético del siglo 1 a. C., autor de
uno de los prim eros com entarios a las Categorías de A r i s t ó t e l e s , cf. J. P.
S c h n e i d e r , «Boéthos de Sidon», B 48, DPhA II, págs. 126-130. H ay que
distinguirlo del estoico del mismo nom bre y origen, discípulo de D iógenes
de Babilonia, a quien habrá que situar en el siglo 11a. C.
42 C R IS IP O D E SO L O S
372 G a l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c tic a V 5, p á g. 13
Ka l b f l e is c h
373 G a l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c tic a X I X 6 , p á g. 4 8
Ka l b f l e is c h
3 7 4 G a l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H ip ó c r a te s y P la tó n II
3, 1 8 -2 0 , p ág . 11 4, 1-13 D e L a c y
A h ora , c ó m o se r e su e lv e n lo s s ilo g is m o s p o r m e d io de
d o s o tr e s p r e m is a s tr ó p ic a s y c ó m o lo s q u e c o n c lu y e n
d e m an era in d istin ta o a lg u n o s otros d e este tip o , sig u ie n d o
e l m o d o p rim ero o seg u n d o , p o d e m o s en con trar a m u ch o s
q u e lo s h a n p racticad o c o n ex a ctitu d , co m o , p o r lo d em á s,
e n lo s d em ás q u e sir v en para r e so lv e r s ilo g is m o p or e l tercer
o cuarto m o d o . P er o la m a y o r ía d e é s to s se p u e d e n re so lv e r 19
3 7 5 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V I I I 4 4 3
P u e s lo d e d ecir q u e a C risip o n o le p la c e n lo s argu m en
to s c o n u n a so la p re m isa, lo q u e q u izá s adu cirán algu n o s p a
ra afrontar esta o b jec ió n , e s c o m p leta m en te va n o. P u es n o
h a y n e c e sid a d d e atend er a la s p alab ras m ism a s d e C risip o ,
c o m o s i d e or á cu los d e la P itia s e tratara, n i atend er al te s ti
m o n io d e h o m b re s (a lo s q u e e s fá c il con fu n d ir) a partir d e
u n te stig o q u e d ic e lo contrario. P u es A n tip a tro, e l m á s ilu s
tre v ar ó n e n la se c ta e sto ic a , d ijo q u e e s p o s ib le co m p o n er
ar gu m e n tos d e u n a so la p r e m is a 82.
Pa r a d o ja s y So f is m a s
37 6 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 , 1 0 5 9 D - E
A s í c o m o d e c ía C atón q u e, fu era d e l fa m o so C ésar, n a
d ie sob rio y en su san o j u ic io s e h ab ía d ed ic a d o a lo s asu n
to s p ú b lic o s para d estr u cció n d e la rep ú b lic a, ig u a lm en te m e
p ar ec e q u e este h o m b re (s e . C risip o ) s e p ro p o n e c o n e l m a
y o r cu id a d o y h ab ilid ad v o lte a r y derribar e l sen tid o co m ú n ,
c o m o te stim o n ia n in c lu so a q u e llo s q u e lo v en er a n cu an d o se
82 Sobre esta posibilidad de argum entos con u na sola prem isa adm itida
por A ntipatro, V on A rnim rem ite a A l e j . d e A f r o d ., Com. a los «Tópi
cos», pág. 6 (FDS 74). El suplem ento que seguimos en la frase anterior es
de M u t s c h m a n n .
FRAGM ENTOS 45
3 7 7 Se x t o Em pír ic o , E s b o z o s p i r r ó n i c o s I I 2 5 3 86
Y si lo s d o g m á tico s d e la e sc u e la d e C risip o en la d is c u
sió n d el sorites d ic e n q u e c o n fo r m e p ro gre sa e l argu m en to
h a y q u e d eten erse y su sp en d er e l j u ic io para n o caer e n el
378 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V I I 4 1 6
D a d o q u e en e l so rite s la rep r esen ta c ió n co m p r en siv a ú l
tim a e s v e c in a d e la p rim era n o c o m p r en siv a y e s p rá ctica
m e n te in d isce rn ib le , afirm an C risip o y su s d isc íp u lo s q u e en
e l ca so d e re p resen ta cio n es e n la s q u e e s tan p eq u e ñ a la d i
fere n cia , e l sa b io se d eten d rá y reposará; e n e l ca so d e q u e
la d ifere n c ia s e a m ay or, asen tirá a la q u e p a rez ca verdadera.
379 Cic e r ó n , L ú c u lo 2 9 , 9 3 -9 4
«P er o lo s sorite s s o n argu m en to s v ic ia d o s» . R o m p e d lo s,
en to n ce s, s i p o d é is , para q u e n o o s sea n in c ó m o d o s. « Y a e s
ta m o s p re ca v id o s. E n e fe c to , C risip o — d ic en — e s d el p are
ce r q u e, cu an d o se interroga p o r gr ad os, p o r e jem p lo , si tres
so n p o c o o m u ch o , h a y q u e h a ce r u n b rev e d e sc a n so an tes
d e lleg ar al ‘m u c h o ’ (e sto es, lo q u e e llo s llam an ‘rep osar’)» .
«P o r m í p u e d e s h a sta ron car s i q u ier es» , d ic e C a m é a d e s, y
n o só lo d escan sar. P er o, ¿d e q u é te sir v e? P u es v ie n e en s e
gu id a q u ien te saq u e d e l su eñ o y te p regu ntará d e e ste m o
do: «L a can tid ad en q u e te q u e d a ste ca lla d o , si le añ ad o u n a
u n id ad al n ú m ero e n cu e stió n , ¿ son y a m u c h o s o n o ? » S e
gu irás d e n u e v o h asta q u e te p a rez ca b ie n . ¿Para q u é seg u ir
m á s? E stá s y a c o n fe sa n d o lo sig u ie n te : q ue n o p u e d e s re s
p o n d er n i q u e e s e l ú ltim o d e p o c o s n i e l p rim ero d e m u
ch o s. Y la incertid u m b re d e e ste gé n er o p r o sig u e d e tal m o
d o q u e n o a lca n zo a v er h asta d ón d e n o p u e d e llegar. « N a d a
m e a fe cta — d ic e (se . C risip o)— , p u e s c o m o u n h á b il c o n
d u ctor d eten d ré lo s c a b a llo s an tes d e q u e lle g u e n al lím ite,
FRAGM ENTOS 47
87 C o m e n ta r io a A r i s t ó t ., Categ. 3 b l 0 .
88 C o n e l d e m o str a tiv o d e íc tíc o d e la p r im er a p e r so n a (hóde) lo s e s t o i
c o s s e r e fie r e n a in d iv id u o s sin g u la r e s e n c u a n to ta le s . E s e l m o d o d e r e fe
rirse a lo s c u e rp o s e n la lla m a d a p r im er a c a te g o r ía o d e su je to (hypokei-
menon), a sí c o m o d e c on str u ir p r o p o s ic io n e s d e fin id a s. L o s u n iv e r s a le s ,
q u e lo s e s t o ic o s d e sig n a b a n c o m o c o n c e p to s , c u y a c o n sid e r a c ió n in a d e
c u a d a p r o d u c e fa la c ia s, s o n d e sc r ito s c o m o « f ic c io n e s » y « c a s i c o s a s » , cf.
A r i o D í d i m o , fr. 40, ap. E s t o b ., I 12, 3 (SVF I 65), y D i ó g . L a e r c ., VII
60, y en tran e n e l d if íc il g é n e r o (u n « lim b o o n t o ló g ic o » , se g ú n la e x p r e
s ió n d e L .- S .) d e lo q u e n o e s c ie rta c o s a (oúti), al m e n o s e n u n a d e la s
v e r s io n e s d e la o n to lo g ía e s to ic a , p r o b a b le m e n te la d e C r isip o , c f. L .-S .,
CCS, p á gs .
v o l. I, p á g s . 181-182, y B r u n s c h w i g , « S to ic M e ta h p y s ic s » ,
220-227; V. C a s t o n , « S o m e th in g a n d n o th in g . T h e s t o ic s o n C o n c e p ts
a n d U n iv e r s a le » , Oxf. Stud. Anc. Phil., 17 (1999), 145-213, d e fie n d e qu e
la c la s if ic a c ió n a d e c u a d a e n su v e r s ió n p rim era se r ía la d e « c ie rta s c o s a s
n o e x is te n te s » , c o n lo q u e q u ed arían in c lu id o s e n e l g é n e r o su p r em o d e las
c o s a s d e te rm in ad a s tiná.
48 C R IS IP O D E S O L O S
381 Sa n Je r ó n im o , C a r ta 6 9 (a O c é a n o ) 2 , p á g. 6 8 1 H i l -
be r g
D e rep e n te, c o m o s i m e h u b ie ra g o lp e a d o u n p ú g il m u y
fu er te, e m p e z ó a caer la o scu rid a d e n m is o jo s, y al p u n to
382 Cic e r ó n , L ú c u lo 2 9 , 9 5 - 3 0 , 9 6 93
¿Y q u é h a y d e l h e c h o d e q u e a q u e lla m ism a arte, co m o
u n a P e n élo p e q u e d este jía su tela, e lim in a al fin a l lo s p a so s
an teriores? ¿E s v u estr a o e s n u e stra la culpa? E s, sin duda,
fu n d a m e n to d e la d ia lé c tic a q u e a q u e llo q u e se e n u n c ia
— e s o e s , en e fe c to , q u e lo q u e lla m a n a x io m a , que e s c o m o
p r o p o sic ió n (effatu m ) — , e s o verd ad ero o fa lso . E n ton ces,
¿ es verd ad ero o fa lso lo sig u ien te: « S i d ic e s q u e m ien te s y
d ic e s la verdad, m ie n te s » ? 94 E sto , e v id en te m en te , d e c ís que
e s in s o lu b le , lo c u a l e s m á s o f e n s iv o q u e a q u e lla s c o s a s
q u e n o so tr o s lla m a m o s n o c o m p r en siv a s o n o p ercib id as.
P er o d ejo esto a u n lad o y p re g u n to m á s b ie n , si esa s co sa s
n o p u e d e n re so lv e r se , n i s e en cu en tra criterio algu n o para
q u e p o d á is resp on d er s i s o n verd ad eras o fa lsa s, ¿d ón d e
q u ed a aq u e lla d e fin ic ió n d e q u e u n a p r o p o sic ió n es a q u e llo
q u e e s verd ad ero o fa lso ? T om a n d o ciertas p re m isas sacaré
d e e lla s la c o n c lu sió n d e q u e h a y q u e acep tar u n as y re ch a
zar la s con trad ictorias. ¿ D e q u é m o d o ju z g a s e ste argu m en - 96
to: « S i d ic e s q u e ahora e s d e d ía y d ic e s la verdad , (e s de
día; p ero d ic e s q u e e s d e d ía ah ora y e s verdad); lu e g o e s de
d ía»? S in d ud a ap rob áis e ste tip o d e argu m en to y afirm áis
q u e está p er fec ta m en te co n c lu id o . Y a sí, cu an d o lo en señ á is,
tran sm itís e l p rim er m o d o d e co n clu ir . P or tan to, o h a b é is de
aprobar to d o lo q u e se c o n c lu y a d e e s e m o d o , o e s e arte
q u ed a en nada. P ien sa , e n to n c e s, s i v a s a aprobar esta argu
m e n ta ció n o no: « S i d ic e s q u e m ie n te s y d ic e s la verdad ,
m ien te s; p ero d ic e s q u e m ie n te s y d ic e s la verdad ; lu e g o
m ie n te s» . ¿C ó m o n o v a s a ap rob ar e s a co n c lu sió n , cu an d o
h a s acep tad o la anterior, q u e e s d e l m is m o g én er o? É sta s
so n c u e stio n e s crisip ea s, q u e n i é l m is m o h a re su elto . P u e s,
¿q ué p o d r ía h acer para esta argu m en tación : « S i h a y lu z ,
(h a y lu z); p er o h a y luz; lu e g o h a y lu z » ? E v id e n te m en te la
aceptaría. P u es la m is m a ra zón , cu an d o h a s c o n c e d id o lo an
terior, te o b lig a a c o n c e d e r lo p o sterio r. ¿ Y en q u é se d ife
ren c ia esta a rg u m e n tación d e aq uélla: « S i m ie n te s, m ie n te s;
p er o m ie n te s; lu e g o m ie n te s» ? D ic e s q u e n o p u e d e s n i c o n
ce d er e s o n i dejar d e co n c e d e r lo . ¿P or q u é , en to n c e s, a q u e
llo sí? S i e l arte, la razón , e l m é to d o , s i la fu er za, en fin , d e
la c o n c lu sió n e s v álid a , e s la m is m a en u n o y otro ca so .
383 Ci c e r ó n , L ú c u lo 4 6 , 143
S ob re e s o m ism o q u e lo s d ia lé c tic o s en se ñ a n en d octr i
n as e le m e n ta le s, d e q u é m o d o c o n v ie n e ju zg a r si e s v er d a
d ero o fa ls o , si h a y a lg u n a im p lic a c ió n d e l tip o « s i e s d e d ía,
h a y lu z » , ¡cuánta d isp u ta h ay! D e u n m o d o p la c e a D io d o r o ,
d e otro d iferen te a F iló n , d e otro a C risip o . ¡Y cu án tas v e c e s
d isie n te C risip o d e C le an te s, q u e fu e su m aestro!
Re t ó r ic a 95
384 Ci c e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l I V 3, 7
T o d o e ste g én er o (se. d e la retórica p o lític a ) Z e n ó n y lo s
q u e d e é l d e sc ie n d e n n o p u d ie ro n (c on sid er ar lo ) o n o q u isie
385 Qu in t il ia n o , I n s titu c ió n O r a to r ia 1 1 5 , 3 4
A esta m ateria p rop ia (s e . d e la retórica) corresp o n d e
m u y b ie n la d e fin ic ió n «L a retó rica e s e l arte d e h ablar
b ie n » 96. P u es reú ne d e u n a v e z tod as la s virtu d es d el d isc u r
s o y , al m ism o tiem p o , ta m b ién las co stu m b re s d el orador,
y a q u e n o p u e d e h ab lar b ie n q u ie n n o e s b u en o. L o m is m o
q u iere d ec ir la d e fin ic ió n d e C r isip o, traída d e C lea n tes, de
« E l arte d e h ablar rectam en te» . H a y m á s (se. d e fin ic io n e s)
d e é l, p ero c o n cier n e n m ás b ie n a otros p rob lem as.
386 A n ó n im o , A r te r e tó r ic a I, p ág . 4 5 4 S p e ng e l
387 O l i m p i o d o r o , C o m e n ta r io s a l « G o r g ia s » 12, 1, p ág .
7 0 , 1-7 W e s t e r i n k 98
P u es b ie n , C le an te s d ice: « E l arte (téc h n ë) e s u n a d is p o - ·
s ic ió n q u e realiz a to d a c o sa m e tó d ic a m e n te » . E s in c o m p leta
esta d e fin ic ió n , p u e s la n a tu raleza e s ta m b ié n u n a d is p o s i
c ió n q u e p ro d u c e to d o m e tó d ic a m en te . D e ah í q u e C risip o
añ ada «a com p a ñ ad a d e re p r esen ta c io n es» y d iga: « E l arte e s
u n a d isp o sic ió n q u e p ro ce d e c o n m é to d o acom p a ñ a d a d e re
p rese n ta cio n e s» . P u e s b ie n , la retó rica v ie n e a caer d en tro
d e esta d e fin ic ió n , p u e s e s u n a d is p o s ic ió n q u e p ro ce d e p o r
m é to d o y orden; p or e jem p lo , e l orad or s e sir ve p rim ero d e
p ro em io s, d esp u é s d e p relim in ar, e x p o s ic ió n y d e lo q u e s i
g u e aten ié n d o se a u n orden.
388 F i l o d e m o , R e tó r ic a , c o l. x v m 9 -2 0 , v o l. II, p ág . 2 2 3
S u d h a u s 99
¿ C óm o n o s e le ocu rrió cu an d o esc rib ía e sto tam b ién
h a cer se recordar lo q u e e s p r e v io a e sta s co sa s? ¿Por q u é n i
siq u ier a S ócrates, q u e sab ía c o n c ilia r a la s p erso n a s u n a a
3. F ÍS IC A 100
Cu e r po s , pr in c ipio s y e l e m e n t o s
389 Ca l c id io , C o m e n ta r io a l « T im e o » 2 9 0 , p á g . W a sz .
M u ch o s, sin em b a rg o, d is tin g u en la m ateria (silu a ) d e la
e se n c ia (e s s e n tia ), c o m o Z e n ó n y C risip o . D ic e n , en e fe c to ,
101 Sobre esta distinción, cf. fr. 260 de los Libros Físicos. Calcidio re
visa en los capítulos 289-294, lo esencial de la doctrina estoica sobre los
principios, que él considera en lo fundam ental derivada indebidam ente del
Timeo.
102 A r io D ídim o, fr. 20, pág. 458 DG. Previam ente se presenta la defi
nición de sustancia (ottsía) de Z enón (SVF I 85), que m uestra estrechas
afinidades con el texto de Crisipo, que parece m ás bien dedicado a preci
sar las doctrinas fundamentales: m odo de existencia de la m ateria y proce
so de transform ación de las partes. D iels hace seguir a la exposición de
Crisipo la de Posidonio (ir. 92 E.-K.; en Estobeo sigue el texto que D iels
asigna a A ecio , I 9, 6-7). L a traducción se atiene al texto de V on A rnim,
excepto en la oración inicial, que en SVF exige la tradución: «la m ateria
prim era subsistente a las cosas conform e a u n a cualidad». A p artir de la
frase consecutiva el texto es controvertido. El propuesto p o r D iels exige
traducir: «no p or división (o fusión in app.), sino por sem ejanza a la fu
sión...». U sener proponía elim inar la negación y corregir allá «sino» en
háma «al m ism o tiempo». Es el texto que acepta H ülser, que exigiría la
traducción «de m odo que la destrucción sucede por división de determ ina
das partes en determinadas partes, al tiem po que, p o r analogía, deter
m inadas partes nacen p o r fusión de determ inadas partes». L a diferencia
fundam ental está en el sentido que se preste al térm ino analogía, que p ue
de significar «proporción», analogía (procedim iento constructivo de los
conceptos según D i ó g . L a e rc ., V II 52) o sim ple «semejanza», que es el
sentido frecuente con el régim en en dativo.
FRAGM ENTOS 55
393 P r o c l o , C o m e n ta r io a l lib r o I d e lo s « E le m e n to s » d e
E u c lid e s 3 5 , p á g. 3 9 5 F r i e d . 109
E ste tip o d e teor em a s, c o m o d ic e G é m in o 110, C risip o lo s
com p arab a a la s id eas. P u es d e l m o d o en que aq u é lla s c ir
cu n scrib en la g é n e s is d e u n n ú m er o ilim ita d o d e ca so s en
lím ite s d e fin id o s, a sí en é sto s re su lta ta m b ié n la circu n scrip
c ió n d e c a so s ilim ita d o s en lu g a r es d e fin id o s, y p o r esta d e
fin ició n se m u estra la iguald ad . P u es la altura d e la s p aralelas,
si s e m an tien e ig u a l, cu an d o im a g in a m o s u n n ú m ero in d e
term inado d e p aralelogram os sob re la m ism a b a se, m u estra
q u e to d o s so n ig u a le s en tre sí.
394 Pl u t a r c o , L a d e s a p a r ic ió n d e lo s o r á c u lo s 2 9 , 4 2 6
A - B 111
¿ A c a so será p o s ib le q u e aq u í abajo a m e n u d o u n cu erp o
s e co m p o n g a d e cu er p o s d istin to s (p or ejem p lo , u na asa m -
395 Ga l e no , S o b r e e l m é to d o d e c u r a r 1 2 , X , p ág. 15 K ü h n
397 Pr o bo , C o m e n ta r io a la s « É g lo g a s » V I, 3 1 , p ág . 10,
3 3 -1 1 , 4 K .
Q u e , a co n tin u a ció n , to d o s e for m a a partir d e é sto s (se.
lo s cuatro e le m e n to s) lo tran sm iten lo s e s to ic o s Z e n ó n d e
C itio , C risip o d e S o lo s y C lea n te s d e A s o s , q u ien es tu v ie ro n
p o r g u ía a E m p é d o c le s d e A g r ig e n to , q ue e sc rib e d e este
m o d o acerca d e e llo s (se . lo s e le m e n to s):
E n p r i m e r lu g a r , c u a tr o s o n la s r a í c e s d e to d a s la s c o s a s m .
400 Al e ja n dr o d e A f r o d is ia s , S o b r e la m e z c la y e l a u
m en to 2 -4 , p á g s . 2 1 6 , 1 - 2 1 8 , 1 0 B r u n s 125
V o lv á m o n o s a lo s q u e d ic e n q u e la m ateria está u n ific a
d a co m p le ta m en te y su p o n en q u e e s u n a so la y la m ism a p a
ra to d o lo q u e n a ce . D e ja rem o s a u n la d o su s p rop u estas m á s
su p erficia les y fá c ile s y e le g ir e m o s p ara exa m in a rla s la s q u e
tie n e n fam a d e ten er algu n a razón . P u e s b ie n , d e entre q u ie
n e s d ic e n q u e la m ateria está u n ific a d a , lo s d el P órtico p a re
c e q u e an a lizan sob re to d o y p red o m in a n tem en te la c u estió n
d e la m e z c la . S i b ie n h a y en tre e llo s d ise n sio n e s (p u es ca d a
u n o d e e llo s d ic e q u e la s m e z c la s se d an d e m an era d ifere n
te ), la d octrin a sob re la m e z c la q u e p a rec e tener m á s a ce p ta
c ió n en tre e llo s e s la q u e p ro p on e C risip o . D e su s su ceso r es,
en e fe c to , u n o s está n d e a cu erd o c o n C risip o , p ero otro s,
q u e d esp u é s p u d ie ro n c o n o c e r la o p in ió n d e A r istó teles, re
129 P ara este sentido de phármakon, cf. Pap. Aich. Leid. 10 fr. 14, 3-5.
130 Cf. fr, 266 de la Física y 270 de Investigaciones físicas.
FRAG M ENTO S 67
401 Es t o be o , 1 1 7 , 4 132
C risip o so ste n ía co n sta n te m en te u n a te sis d e este g é n e
ro. L o q ue e x iste (ó n ) e s h á lito (p n e ü m a ) q u e s e m u e v e a sí
m ism o h a cia sí m is m o y a p artir d e s í m ism o , o b ie n h á lito
q u e se m u e v e a sí m is m o a d elan te y atrás. S e co n sid era h á li-
402 A l e ja n dr o d e A f r o d is ia s , S o b r e la m e z c la y e l a u
m en to , p á g . 2 1 3 , 2 - 8 B r u n s
403 E s t o be o , 1 1 4 , l e 134
C r isip o d e c ía q u e lo s cu er p o s p u e d e n d iv id irse ilim ita
d am en te (e is á p e ir o n ), e ig u a lm en te lo q u e se a sem eja a un
cu erp o, c o m o la su p e rficie, la lín e a , e l lugar, e l v a c ío y el
tiem po. Y aunque p u e d en cortarse ilim itadam en te, n o se c o n s
404 D ió g e ne s La e r c io , V I I 15 0
S e g ú n e llo s (se. lo s e s to ic o s ) la su sta n cia e s u n cu erp o y
e s lim ita d a , c o m o d ic e A n tip a tr o e n e l lib r o s e g u n d o d e
S o b r e la s u s ta n c ia y A p o lo d o r o en su F í s i c a 136. Y e s s u s
c e p tib le (se . la m ateria) d e a fe c c io n e s , c o m o d ic e e l m is m o
(se . A p o lo d o r o ), p u e s si fu era in alterab le n o n a ce ría n d e e lla
lo s seres. D e ah í s e (s ig u e ) q u e s e o p er e ilim ita d a m en te la
d iv isió n , la cu al, d ic e C r isip o, e s ilim ita d a 137: n o e x is te , en
e fe c to , a lg o ilim ita d o e n lo q u e re su lte la d iv isió n , sin o q u e
e s su scep tib le d e n o in ter ru m p ir se138. Y la s m e z c la s so n to
ta les.
405 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s co m u n e s 3 8 , 1 0 7 9 A -C 139
D ia d ú m e n o : ... A h o ra b ie n , ¿ có m o n o v a a ser e v id en te
q u e e l h om b re está co n stitu id o d e m á s p artes q u e e l d e d o d el
h om b re y q ue, a su v e z , e l m u n d o lo e stá d e m á s partes q u e
e l h om b re? E sto lo sa b en y lo p ie n sa n , en e fe c to , to d o s lo s
h o m b res, si n o h an lle g a d o a ser e sto ic o s; p ero, u n a v e z q u e
s e h a cen e s to ic o s , d ic e n to d o lo con trario, y o p in an q u e el
h o m b re n o se c o m p o n e d e m á s p artes q u e e l d ed o , n i e l u n i
v er so d e m á s q u e e l h om b re. P u e s la d iv is ió n p ro lo n g a lo s
cu er p o s in d efin id a m en te y d e lo s in d e fin id o s n o h a y m á s n i
m e n o s, n i en gen er al can tid ad m a y o r q u e otra, n i d eja n de
d iv id irse la s p artes d e lo q u e v a q u e d a n d o n i d e resultar u na
m u ltitu d a partir d e e lla s m is m a s 140.
Co m pa ñ e r o : ¿ Y n o s e d e fie n d e n d e esta s d ific u lta d es?
406 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 3 9 , 1 0 7 9 D -
1 0 8 0 A 141
A e sto añ ad e la te m erid ad d e d ec ir q u e d ad o q u e la p i
rám id e s e c o m p o n e d e tr iá n gu lo s, lo s la d o s c o n fo r m e d e c li-
407 P l u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 4 0 , 1 0 8 0 E
C iertam en te v a contra la s n o c io n e s q u e n ada entra e n c o n
ta c to c o n n ada, p er o, n o m e n o s q u e e s o , e l q u e lo s cu erp o s
e sté n e n con ta cto entre sí, p er o q u e n o co n ta c te n c o n n ada.
E sto e s, sin em b a rg o, lo q u e n ece sa ria m en te h a n d e ad m itir
lo s q u e n o d ejan la p o sib ilid a d d e p a rtes m ín im a s d e u n
cu erp o, sin o q u e en tien d en q u e h a y a lg o sie m p re d ela n te d e
lo q u e p ar ec e en co n ta cto y n o d ejan n u n ca d e h acer q u e se
p r o lo n g u e m á s allá. E sto e s, al m e n o s , lo q u e sie m p re im p u
tan a lo s q u e d e fie n d e n lo s in d iv isib le s: q u e n o p u e d e h ab er
co n ta cto d e co n ju n to s c o n con ju n to s n i d e p artes c o n p artes,
p u e s lo u n o n o p ro d u ce u n c o n ta c to sin o u n a m e z c la , y lo
otro n o e s p o sib le , p u e s n o tie n e n p a rtes lo s in d iv is ib le s 146.
P er o, ¿ c ó m o n o v a n a caer e llo s e n lo m ism o , cu an d o n o d e
ja n la p o sib ilid a d d e u n a p arte ex tre m a o in ic ia l? P orq u e, d i
ce n , p o r Z eu s, q u e lo s cu er p o s entran en co n ta cto p o r e l lí
m ite , n o d e con ju n to a co n ju n to n i d e parte a parte. P ero e l
lím ite n o e s u n c u e r p o 147.
M o v im ie n t o , l u g a r y t ie m po
encim a del ti, «algo», p ara una revisión de su prim er trabajo y una contes
tación a las críticas que provocó, cf. «Stoic M etaphysic», en CCS, págs.
221-227. L.-S., v. I, págs. 163-164, los ubican con las ficciones com o ter
cer térm ino, que incluye lo que queda fuera de los cuerpos y los in corpó
reos; cf., supra, nota 88.
148 A r i o D í d i m o , fr. 2 2 , pág. 4 5 9 DG. L a exposición de la doctrina
crisipea del movim iento precede a u na exposición atribuida a Zenón sobre
la consistencia del m undo a partir de la tendencia o traslación de todo al
centro (A r i o , fr. 2 3 , SVF I 9 9 ) y la de A p o l o d o r o , fr. 7 (A r i o , fr. 2 4 , SVF
III, pág. 2 6 0 ) , con la cual la de Crisipo presenta estrechos paralelismos.
149 C o m o e je m p lo d e m o v im ie n to s p a r c ia le s s o n e s p e c ia lm e n te im p o r
ta n te s l o s d e l alm a. E l v o c a b u la r io d e la s e s p e c ie s d e m o v im ie n to e n la
d o c tr in a e s to ic a p r e se n ta e n la s fu e n te s u n a gr an v ar ia c ió n . S e x t o E m p .,
Contra los profesores X 52 ( in c lu id o e n SVF II 492), p r e se n ta u n a d e f in i
c ió n se m e ja n te d e l m o v im ie n to q u e E s to b e o (A r io ) lla m a m etallagé c o n el
té rm in o metábasis « tr a n sic ió n » . S o b r e e s te p r iv ile g io d e l m o v im ie n to e s
p a c ia l, p r o p io d e lo s f i ló s o f o s p r im e r o s, c f. A r i s t ., Fis. V III 9 , 265b-266a,
aclar a S im p lic io q u e, s e g ú n lo s e s t o ic o s , s u y a c e o s u b s is te a tod o m o v i
m ie n to , c f. S i m p l ., Com. a la «Física», p á g . 1320 D i e l s (SVF II 496). A
su v e z , e l u s o d e metallagé c o m o g é n e r o d e l c a m b io e s p a c ia l y c u a lita tiv o
a p a r e ce c u b ie rto e n G a l ., D e meth. Med. I 6, X , p ág . 46 IC. (SVF II 494),
p o r e l té rm in o exállaxis o exallagé (q u e G a le n o p a r e ce tratar c o m o s in ó
n im o d e metabolé), d e l q u e se r ía n la s e s p e c ie s phorá y allóiosis. E n las
d oc tr in as é tic a s y f ís ic a s e s h ab itu al se r v ir se d e l p ar kínésis/schésis para
r es u m ir la s l o s e s ta d o s b á s ic o s d e l o s c u e r p o s, c f. fr. 539. P ara su r e la c ió n
c o n e l a n á lisis ca u sal, c f. B o b z i e n , Determinism and freedom, p ágs. 21-27.
76 C R IS IP O D E SO L O S
412 E s t o be o , I 8, 4 2 157
D e C r is ip o . C risip o d ic e q u e e l tie m p o e s in terv alo d e l
m o v im ie n to , se g ú n e l cu a l s e h ab la a v e c e s d e m e d id a d e
154 Sobre la cuestión del vacío en relación con los ciclos del m undo y
su expansión, cf. frs. 154 y 155 de Sobre el vacío.
155 Com entario a Física IV 4, 211b 19 s.
156 L a idea de intervalo (diástema) no aparece en el texto atribuido a
Crisipo para definir ninguna de las nociones propuestas, y sólo lo hace en
la definición de ketión y chora que leem os en S e x t o E m p ., Contra los p ro
fesores X 3-4, aunque sí en la del tiem po, cf. fr. 412. Respecto de la con
cordancia co n Epicuro, o b ien se trata de una incongruencia de Tem istio, o
bie n hem os de dar a la expresión el sentido de «y adem ás», como sugiere
Isnardi sin m ucha convicción. U na definifición de lugar en térm inos de in
tervalo entre lím ites extrem os de un recipiente encontram os en S i m p l .,
Corn, a la «Física», pág. 571 D i e l s (SVF II 508), donde encontram os tam
bién la definición de lugar, donde se cita tam bién a Epicuro ju nto con
D em ócrito y Platón.
157 A r i o D í d i m o , fr. 26, págs. 461-462 D G . Preceden a la de Crisipo
las doctrinas de Zenó n (SVF I 93), A p o l o d o r o , fr. 8 (SVF III, pág. 260) y
P o s i d o n i o , fr. 98 E.-K..
FRAGM ENTOS 79
d ic e p r e s e n te s e g ú n u n a c ie rta e x te n s ió n » , c o m o p r o p o n e G o l d s c h m id t ,
le s (s y m b e b ë k ô ta ), p o r eje m p lo , e l p a sea r se d a e n m í cu a n
d o p a se o , p ero, cu an d o e s to y re co sta d o o sen ta d o, n o se
d a 161.
413 Si m pl ic io , C o m e n ta r io a la s « C a te g o r ía s » 3 5 0 , 15 -1 6
Ka l bf . 162
D e en tre lo s e s to ic o s , Z e n ó n d ijo q u e e l tiem p o e s e l in
terv alo d e to d o m o v im ie n to en g en er a l, C risip o, e l in terv alo
d e l m o v im ie n to d e l m u n d o 163. N o u n e d o s d e fin ic io n e s en
u n a, sin o q u e h a ce u n a so la d e f in ic ió n 164, q u e tie n e carácter
p ro p io fren te a la n e g a c ió n d e la s otras.
U n i v e r s o , m u n d o y c i c l o s 165
414 B a s il io d e C e s a r e a , C o n tr a E u n o m io I 5, 5 1 6 , 4 3 -4 6 ,
P G X X I X , p ág . 5 1 6
¿O e s q u e a ca so n o s h a c e n falta lo s ra zo n a m ien to s de
A r istó te le s o lo s d e C risip o p ara ap ren d er q u e lo in e n g e n -
drado n o p u e d e ser en gen d ra d o, n i é l p or s í m ism o , n i p o r
otro ser? ¿O q ue n o e s n i m á s v ie jo n i m á s jo v e n q u e sí
m ism o ?
415 E s t o be o , I 2 1 , 5 166
D e C r is ip o . E l m u n d o ( k ó s m o s j, d ic e C r isip o , es e l c o n
ju n to (s y s të m a ) d el c ie lo , la tierra y lo s seres q u e en e llo s
h a y 167. O b ie n e l con ju n to d e d io s e s y h o m b re s y d e lo q u e
s u c e d e p o r e llo s . E n otro sen tid o se d ic e ta m b ié n al m u n d o
« d io s » , c o n fo r m e al cu a l la o rd en a ció n (d ía k ó s m é s is ) su rge
y s e c u m p le 168.
D e l m u n d o q u e s e d ic e s e g ú n la o rd en a ción , u n a p arte e s
la q u e g ir a en to m o al cen tro, otra la q u e p er m an ece . G ira e l
éter, p e r m a n e c e la tierra, la h u m ed a d y e l aire q ue h a y en
ella . P u e s lo m á s d e n so d e la m ateria e s p o r n atu raleza e l
sop or te d e to d a s la s c o sa s, d e l m is m o m o d o q u e lo s h u e so s
e n lo s a n im a les, y e sto e s lo q u e s e lla m a tierra. A lr ed ed o r
d e ésta s e e x tie n d e e l ag u a esfé r ic a m e n te , d ad o q u e tie n e
u n a fu er za m á s h o m o g é n e a . P u e s la tierra tie n e e le v a c io n e s
irregu la res q u e s e a lz an en altura atravesan d o e l agu a, q u e
s o n la s lla m a d a s isla s. D e en tre e lla s , la s q u e a lca n za n m á s
e x te n s ió n s e lla m a n co n tin en te s, p or q u e se ig n o r a q u e tam
b ié n é sta s está n rod ead as p o r g ra n d es m a res. D e l agu a a s
c ie n d e e l aire c o m o en e x h a la c io n e s y se ex tie n d e e sfé r ic a
m e n te , y d e éste e l éter, q u e e s e l e le m e n to m á s raro y p uro.
P u e s b ie n , e l m u n d o en e l sen tid o d e o rd en a ció n se en c u e n
tra d iv id id o en e sta s n atu ralezas.
E l e le m e n to q u e gira circu lar m en te en to m o a e lla e s e l
éter, en e l cu a l se asien tan lo s astros, lo s fijo s y lo s errantes,
q u e s o n d iv in o s p o r n a tu raleza y está n v iv o s , y so n g o b er
n a d o s se g ú n la P ro v id en cia . L a can tid ad d e astros fijo s es
inab arcab le; lo s errantes so n sie te en n ú m ero , y to d o s lo s a s
416 D ió g e ne s La e r c io , V II 143
Q u e e l m u n d o e s u n o lo d ic e n Z e n ó n e n S o b r e e l u n iv e r
s o y C r is ip o 169.
417 Sim pl ic io , C o m e n ta r io a l « A c e r c a d e l c ie lo » , p á g s .
2 8 5 -2 8 6 H e ib e r g
S ea , si e s p o s ib le , q u e fu er a d el m u n d o h a ya v a cío . É ste
e s o b ie n lim ita d o , o b ie n ilim ita d o . S i e s lim ita d o , es lim i
tad o p o r a lg o , y d e n u e v o se h ará la m is m a p regu n ta sob re e l
lím ite d el va cío, si se podrá extend er la m an o o n o se p o d r á 170.
418 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 4 4 , 105 4B -C
Q u e fu era d el m u n d o h a y u n v a c ío ilim ita d o y q u e lo
ilim ita d o n o tie n e n i p rin c ip io n i m e d io n i fin h a sid o d ic h o
p o r é l (se . C r isip o ) m u ch a s v e c e s 171. Y e s, sob re to d o , p o r
esta ra zó n p o r la q u e elim in a n lo q u e E p icu ro lla m a m o v i
m ien to d e caíd a d e l á to m o p o r s í m i s m o 172, p u e s n o h a y en
lo ilim ita d o d ifere n c ia algu n a p o r la q u e s e p u e d a p en sa r
q u e u n a c o s a e sté arriba y otra abajo.
419 Te m is t io , S o b r e la « F ís ic a » , p á g . 1 30 , 1 3 -1 7 S c h e n k l
420 A q u il e s , I n tr o d u c c ió n a A r a to 4 , p á g . 3 2 M a a s 174
B ie n estaría dar la ra zó n a C risip o cu an d o d ic e q u e la e s
tructura d e l U n iv e r so su rge a p artir d e lo s cuatro e lem en to s,
y q u e la ca u sa d e su esta b ilid a d e s la eq u ip on d eran cia ( is o -
b a r é s ) d e ésto s, p u es d o s so n p e sa d o s, e l agu a y la tierra, y
d o s lig ero s, e l fu e g o y e l aire, y su m e z c la e s la ca u sa d el
ord en a m ien to u n iv e r s a l175. P u e s, así c o m o e l m u n d o , si f u e
ra p e sa d o , caería h a cia abajo, d e l m is m o m o d o s e eleva ría,
s i fu era lig er o . P ero s e m a n tien e, p orq u e tie n e p o r igu al p e s o
y lig er eza . E l éter, o b ie n e l c ie lo , (se a n lo m is m o o d ifere n
173 Sobre la héxis que impide la dispersión del m undo, ef. las objecio
nes de S i m p l ., Com. a la «Física», pág. 671 D i e l s (SVF II 552), quien cita
a A lejandro de A frodisias, y la defensa de C l e o m ., Sobre el movimiento
circular, págs. 1 0,24-1 2, 5 Z i e g l e r (SVF II 540).
174 Sobre el argum ento de la equiponderancia a favor de la inm ovilidad
del m undo, cf. H a h m , Origins, págs. 111 s. La ascendencia zenoniana del
argum ento parece confirm ada por A r . D í d ., fr. 23, págs. 459-460 D G ., en
E s t o b ., I 19, 4 (SVF I 99), pero A l g r a , «Zeno o f Citium », págs. 18-19,
considera sospechosa esta atribución de Estobeo a Zenón. L a cuestión ha
sido tratada en detalle tam bién por K . A l g r a , «The early Stoics o n the
Inm obility and Coherence o f the Cosm os», Mnem osyne 33 (1988), 155-
180, quien establece que el argum ento de la equiponderancia no tiene en
tidad independiente respecto del que apela a la cohesión centrípeta, el ú n i
co que los prim eros estoicos utilizaron para dem ostrar la inm ovilidad y,
sobre todo, coherencia del cosmos; el argum ento de la equiponderancia,
del que sólo es testim onio este texto de A quiles, surgió com o desarrollo
del prim ero para contestar las objeciones, para lo que desarrolló algunas
prem isas im plícitas en el prim ero: el hecho de que tam bién los elem entos
ligeros tiend en al centro, produciéndose en ellos un equilibrio de fuerzas
centrípeta y centrífuga.
175 C f. A e c i o , I 12, 4 (SVF I I 571).
86 C R IS IP O D E SO LO S
176 Sobre esta estructura concéntrica del m undo derivada del m ovi
m iento propio de cada elem ento, cf., supra, fr. 415 y D i ó g . L a e r c ., V II
155 (SVF II 558), F i l ó n A l ., Quaest in Exod. II 81 (SVF II 561), Escolios
a Teog. 119 (SVF II 563), 116 (SVF II 564), 115 (SVF II 565) y 397 (SVF
II 573), F i l ó n d e A l „ Quaest. in Gen. I 64 (SVF II 567) y 62 (SVF II
568), C l e o m ., Sobre el movimiento circular, págs. 110-112 Z i e g l e r (SVF
I I 572).
177 A r i o D íd im o , fr. 36, págs. 468-469 D G. Eusebio presenta las doc
trinas com o citas de la obra de Ario. L a doctrina de los ciclos del mundo
im plica la opinión de que el m undo nace (gennëtôn), cf. C le m , d e A l . , Es -
tróm. V 14, 92, 4 (SVF II 574), A e c i o , II 4,1 (SVF II 575), F i l ó n d e A l . ,
D e prov. 9-10 (SVF II 577 y 578) y S im p l., Com. a la «Física», pág. 1121
D i e l s (SVF II 576), y se d estru y e (phthartón), cf. A e c i o , II 4, 7 (SVF II
FRAGM ENTOS 87
422 Fil ó n d e Al e j a n d r ía , D e la e te r n id a d d e l m u n do 9 0
F a b u la c io n es so n ésta s d e g e n te a rtific io sa q u e m aq u in a
con tra la verdad . ¿Por q ué? P orq u e, cu an d o e l m u n d o h a y a
su frid o la co n fla g ra c ió n , e s im p o s ib le q u e s e h a y a co n v er ti
d o en u n a su erte d e carbón , c o m o s e h a d em ostra d o, a ca u sa
d e l ab u n dante e lem en to terrestre q u e q uedaría, n ece sa rio p a
ra alojar e l fu e g o — tal v e z e n to n c e s n o lograría d om in ar la
co n fla g ra c ió n , d ado q u e p erm a n ece e l ele m e n to m á s p esa d o
e in c o n su m ib le, o sea , la tierra q u e n o se h a d isu elto — ; o
b ie n s e h a d e transform ar se a e n llam a, se a en resplan dor: en
lla m a (p h ló x ), se g ú n C lea n te s, e n re sp lan d or (a u g é), s e g ú n
C r is ip o I82.
423 Fil ó n d e Al e j a n d r ía , D e la e t e r n id a d d e l m u n d o 9 4 -
9 5 183
C on sid era ahora, c o m o d ic e C risip o , que e l fu eg o q u e
re d u ce a su p ro p io ele m e n to la o rd en a ción u n iversa l e s la
sim ien te d el m u n d o q u e está p o r co n stitu irse. D e lo q u e s o
b re e ste te m a h a filo s o fa d o n a d a h a y errón eo, en p rim er lu
gar, q u e la g en er a ció n p r o c e d e d e la sim ien te y la r e so lu c ió n
e s en la sim ien te; d e sp u é s, la d octrin a fís ic a d e q u e el m u n
d o y la n atu raleza so n r a c io n a les, n o s ó lo d ota d os d e a lm a,
s in o in c lu so d e in te le c to y , a d em á s, d e sabidu ría. A partir d e
e sto s arg u m en tos se co n str u y e lo contrario d e lo q u e él p r e
tend e: q u e n u n ca será d estru id o.
424 Ci c e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e lo s d io s e s I I 14, 3 8
D ic e b ie n e l p ro p io C risip o cu a n d o , u n ien d o las c o s a s
sim ila re s, en señ a q u e e s su p erior to d o a q u e llo q ue se e n
cu en tra en la s re alid a d es q u e s o n p er fec ta m en te co m p leta s,
c o m o en u n ca b a llo m á s q u e e n u n p o tro , en u n perro m á s
q u e en u n cachorro, en u n h om b re m á s q u e en u n n iñ o. A s í
q u e lo q u e se a p erfecto e n la to ta lid a d d e l U n iv e r so se h a d e
426 E s t o be o , 1 2 5 , 5 186
D e C r is ip o . C risip o d e c ía q u e e l s o l e s u n a m a sa in ca n
d esc e n te (é x a m m a ), in te lig e n te , p ro ce d e n te d e la s e x h a la c io
n e s d el m a r 187 y q u e tie n e fo rm a e s f é r ic a 188.
427 E s t o be o , 1 2 6 . I I 189
C risip o d e c ía q u e la lu n a e s u n a m a sa in c a n d esc en te
(é x a m m a ) q u e sig u e al s o l, in te lig e n te , p ro ce d e n te de la e x
h a la c ió n d e la s a gu as d u lce s, p o r lo q u e s e alim en ta de ellas;
q u e tie n e form a esfé r ic a y se lla m a m e s al p er io d o d e su ór
b ita. U n fa se e s, d ic e, la p arte q u e n o s e s v is ib le d e la lu n a o
la lu n a en la parte q u e n o s e s v is ib le .
a C le a n te s ), D i ó g . L a e r c ., V II 1 4 4 (SVF II 6 5 0 ) y E s c o lio s a D i o n .
T r a c ., p á g. 6 6 8 B e k k e r . E sta s d o s fu e n te s p r e se n ta n e l té r m in o ánamma
e n lu g a r d e l athroisthèn éxamma d e A r io . A e c i o , II 2 3 , 5 , e n P s. P l u t .,
Máximas de filósofos 8 9 0 E (SVF II 6 5 8 ) , d e s c r ib e e l c u r so d e l s o l c o m o
g u ia d o p o r e l a lim e n to q u e le b rin d an la s e x h a la c io n e s (anathymiasis) d e
la tierra y e l o c é a n o , c f. S e r v i o , Com. a la «Eneida» I 6 0 7 (SVF II 6 5 9 ) ,
E s c o lio s a L u c a n o , V II 15 (SVF II 6 6 0 ) , E s c o lio s a T e o g ., v . 2 7 6 (SVF II
6 6 2 ), P l u t ,, Isis y Osiris 4 1 , 4 6 7 (SVF II 6 6 3 ) y la r e fu ta c ió n d e A l e j . d e
A f r o d ., Com. a los «Meteorológicos», p á g . 7 2 H a y d . (SVF II 6 6 1 ) , d e
q u e e s ta e x p lic a c ió n d a c u e n ta d e l o s s o ls t ic io s . U n a d e la s c au sa s d e la
c o n fla g r a c ió n era p r e c isa m e n te e l a g o ta m ie n to d e e s te a lim e n to p or p arte
Sobre la naturaleza de los dioses II
d e l s o l y lo s c u e r p o s c e le s t e s , c f. C í e .,
118 (SVF II 59 3 ), A l e j . d e A f r o d . , Com. a los «Meteorológicos», p á g s .
6 1 - 6 2 H a y d . (SVF I I 5 9 4 ) y M i n u c . F é l i x , Octav. 3 4 , 2 (SVF I I 5 9 5 ).
188 Cf. A e c i o , II 22, 3, en P s. P l u t ., M áximas de filósofos 890D (SVF
II 654) y A q u i l e s , Isag. 14 (SVF I I 653).
189 A r i o D í d i m o , fr. 34, pág. 467 D G ., que incluye previam ente las
opiniones de Zenón y Cleantes. V on A m im incorpora en el mismo frag
m ento el texto de P l u t ., Sobre la cara de la luna 25, 940C-D (SVF II
677), quien asigna a la luna el alim ento de las aguas terrestres. La opinión
de Crisipo se distingue p o r no hacer en principio distinción explícita en la
com posición m aterial de la luna, cf. A e c i o , II 25, 5, en Ps. P l u t ., M áxi
mas de filósofos 891B (SVF II 669, atribuida a «Posidonio y la m ayoría de
los estoicos»), 28, 3, en E s t o b ., I 26, 2 (SVF II 670) y 30, 5, en E s t o b ., I
26, 4 y Ps. P l u t ., Máximas de filósofos 892B (SVF II 671). Sobre su for
m a esférica, cf. A e c i o , I I 27, 1 (SVF II 666), quien atribuye la dóxa a «P o
sidonio y los estoicos» y sobre su efecto en la tierra.
92 C R IS IP O D E SO L O S
428 E s t o be o , 1 2 6 , 3 190
C risip o d e c ía q u e la lu n a s e e c lip s a p orq u e la tierra s e le
in terp on e y ca e b ajo la som b ra q u e é sta p royecta.
431 E s t o be o , 1 2 9 , 1 193
C risip o d ic e q u e e l re lá m p a g o es in fla m a c ió n d e la s n u
b e s al ser frotad as y reven tad as p o r e l v i e n t o 194; e l trueno e s
e l so n id o q u e p rod u cen ; q u e e l tru en o y e l relá m p a go se p r o
d u cen sim u ltá n e am en te en e l aire, p er o e l relá m p ag o n o s
a lc a n za an tes, p orq u e n uestra v is ta es m á s agu d a que e l o í
do; cu a n d o e l em p u je d e l v ie n to s e h a ce m u y v io le n to e í g
n e o , p ro d u c e e l ray o, cu an d o e l v ie n to sa le en b lo q u e y e s
m e n o s íg n e o , tie n e lu ga r e l to r b e llin o y , cu an d o está aú n
m e n o s en ce n d id o , u n tifón .
L os SE R E S V IV O S Y E L A L M A
432 Ga l e no , D e la fo r m a c ió n d e l f e t o 3, IV , p ág. 6 6 5 K ü h n
433 G a l e n o , S o b r e la f o r m a c ió n d e l f e t o 4 , IV , p ág . 6 7 4
KÜHN
¿P or q u é fu e la o p in ió n d e C risip o y d e otros m u c h o s f i
ló s o fo s e s to ic o s y p erip a té tic o s so b re e l co r a zó n q u e es e l
p rim ero d e lo s ór ga n o s d e l a n im al en surgir, q u e e s p o r e f e c
to su y o q u e lö s d em á s ór g a n o s n a c e n y q u e, c o m o co rre s
p o n d e a lo p rim ero q u e to m a fo rm a, es; n ece sa ria m en te e l
c o m ie n z o d e v e n a s y ar teria s196?
434 G a l e n o , S o b r e la f o r m a c i ó n d e l f e t o 4 , IV , p ág . 6 9 8 K .
L a p rim era h ip ó te sis la av a n za n cu a n d o d ic en q u e e l c o
ra zó n e s e l p rim ero q u e n a ce d e to d o s lo s ó rga n o s. L a s e
gu n d a se añ ad e a ésta, q u e e l c o r a zó n co n fig u ra las d em ás
p artes, en la id e a d e q u e se h a d estru id o lo que le d io for m a
a é l, lo· q u e q u iera q u e sea , y y a n o e x is te . P ro sig u en y añ a
d e n c o m o c o n se c u e n c ia q u e la p arte d elib e ra tiv a d e n uestra
alm a se asie n ta en é l y , s i está la d elib erativ a, tam b ién e stá
la q u e d e se a a lim en to s, se g ú n d ic e n , b eb id a s, trato se x u a l y
riq uezas, así c o m o , ev id en tem en te, la ira scib le y p en denciera.
435 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 4 4 , 1 0 8 3 A -D
E l argu m en to so b re e l au m en to e s an tigu o. F u e y a p la n
tea d o p o r E p ic arm o, c o m o d ic e C r is ip o 197. C ontra lo s a c a
d é m ic o s, q u ien es d ic e n q u e n o e s n ada fá c il mi h a y so lu c ió n
in m ed iata , lan z aro n ( é s t o s ) 198 m u ch a s a c u sa c io n e s, le s r e
p roch an q ue elim in a n la s p r e n o c io n e s y (filo so fa n ) con tra
la s n o c io n e s co m u n es. (S in em b a rg o, s o n e llo s m ism o s lo s
199 L os tres suplem entos señalados por los paréntesis angulares com
pletan una única laguna en el texto señalada p o r W yttenbach. Las solucio
nes de los editores son m u y sim ilares entre sí.
200 El suplemento es de V an H erw erden.
201 Cf. P o r f i r i o en S i m p l ., Com. a las «Categorías», pág. 48, 11-12
K a l b f . y P o p . Oxyrh.. 3008,2-1 8.
202 Éurito y Ctéato, hijos gem elos de M olíone y Posidón contra los que
H eracles luchó en su expedición contra el rey A ugias. Se les representa a
veces com o un ser de dos cabezas, cf. P l u t ., Sobre el am or fraterno
478C., P s . H e s ., fr. 17-18 M e r k .-W e s t , A p o l o d ., Bibi. I I 7 ( 2 ) 139-141.
203 El texto presenta u na laguna de entre diez y veinte letras que hem os
com pletado co n la propuesta de Babut.
FRAGM ENTOS 97
204 H ay una laguna de entre seis y ocho letras en el que hay que sólo
cabe suplir un término del orden de la cualidad. W yttenbach propuso
poiótes «cualidad» (que acepta Chem iss), pero otros autores consideran
preferible restituir el térm ino que designa el cualificado poión (Zeller) o,
como Babut, el «cualificado individual», idios poión, que tam bién p refie
ren L.-S., en la form a de idiöspoiós ( ‘individuo cualificado’).
205 E l antecedente de esta exposición lo señaló Chem iss en A r i s t ó t .,
Acerca de la generación y la corrupción 321b22-34; y su elaboración en
e l estoicismo posterior puede leerse en Posidonio, fr. 96 E .-K . en E s t o b ., I
20, 7, pág. 462 DG.
98 C R IS IP O D E SO L O S
437 Ga l e n o , L a s f a c u l t a d e s d e l a lm a s ig u e n lo s te m p e r a
m e n to s d e l c u e r p o IV , p á g . 7 8 3 -7 8 4 K .
E n e ste m is m o g én er o d e su sta n c ia se in c lu y e la q u e
p ro p o n e n lo s e s to ic o s , p u e s p reten d e n q u e e l alm a e s u n
cierto h á lito (p n eú m a ) c o m o ta m b ién lo e s la n a tu ra le za 206,
p er o e l d e la n a tu raleza e s m á s h ú m ed o y fr ío , m ien tras q u e
e l d e l alm a es: m á s s e c o y cá lid o . D e su erte q u e este h álito e s
u n a m ateria ap rop iad a al alm a, p ero la form a d e e s a m ateria
e s u n a m e z c la cu a lifica d a q u e resu lta en u n a cierta p rop or-
£c ió n d e la m ateria aérea y la íg n e a . P u es n o e s p o s ib le d ec ir
q u e e s só lo aire e l alm a, n i fu e g o , p u e s n o p er m ite e l cu erp o
d e l ser v iv o n i e l frío ex tre m o n i e l ca lo r ex trem o , y n i s i
438 N e m e s io de Ém e sa , S o b r e la n a tu r a le z a d e l h o m b r e 2 ,
116 y 167 Ein a r s o n
P u esto q u e circu lan d éterm in a d os a rgu m e n tos n ada d e s
p rec ia b les d e C le a n te s y C risip o h a y q u e ex p o n er lo s, c o m o
ta m b ié n la s s o lu c io n e s q u e h a n d ado d e e llo s lo s seg u id o res
d e P latón . ( . ..) 207 C r isip o , a su v e z , d ice: «L a m u erte e s s e
p aració n d e l alm a r e sp e cto d e l cu erp o. A h o ra b ie n , n a d a ¡in
corporal s e sep ara d e u n cu erp o, p u e s ta m p o c o u n in corporal
está en co n ta cto c o n u n cu erp o. P er o e l alm a está en c o n ta c
to y s e separa d el cuerpo. L u e g o n o es e l alm a in corp ora l» 208.
439 Te r t u l ia n o , S o b r e e l a lm a 5, p á g. 6 W a s / . i n k
M a s tam b ién C risip o le tien d e la m a n o (se. a C lea n tes)
cu a n d o e sta b lec e q u e la s realid a d es cor p óreas n o p u e d e n ser
207 Siguen los argum entos de Cleantes y sus refutaciones, SVF 1 5.18.
208 Sobre la construcción del argum ento sobre la corporeidad del alm a
en este y el siguiente fragm ento a partir de planteam ientos platónicos y
aristotélicos, cf. H a h m , Origins, págs. 15-16. Cf. A l e j . d e A i r o d ., M an
tisa II, págs. 117-118 (SVF I I 792),
100 C R IS IP O D E SO L O S
440 E u s e b io d e Ce sa r e a , P r e p a r a c ió n e v a n g é lic a X I V 21
1-2
D e la s co sas d el alm a n in gu n a h u e lla n i sig n o se p u e d e
encontrar e n e l cu erpo, au nq u e alg u ien s e em p e ñ e , c o m o E p i
curo y C risipo, en levan tar tod as las p ied ras y en ind agar tod a
facu ltad d el cuerpo para p rodu cir la s a cc io n es d el a lm a 210.
441 Te r t u l ia n o , S o b r e e l a lm a V I 8
T al e s , sin em b ar go, la en o rm e a p lic a c ió n d e la m en te f i
lo s ó fic a q u e c o n fr ecu en cia n o a lc a n za a v er lo q u e tie n e d e
lan te d e su s o jo s — a sí lo d e T a le s, q u e c a y ó a u n p o z o — , y
ta m b ién e s m u y h a b itu a l q u e, p o r n o en te n d er siq u iera su s
p ro p ia s d o ctrin as, se s o sp e c h e d e la p rop ia sa lu d — a sí lo d e
C risip o y e l elé b o ro . T al le ocu rrió, p ie n s o y o , cu a n d o a s e
v e r ó q u e d o s cu erp o s n o p u e d e n c o n te n e rse en u n o , apartan
d o la v is ta y e l en te n d im ien to d e la s p reñ ad as q u e lle v a n e n
e l e sp a c io d e su ú n ic o vien tre d iariam en te n o y a u n cu erp o,
s in o h asta d o s y tres.
442 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 4 1 , 1 0 52 F
P ie n sa (se . C r isip o ) q u e e l fe to s e a lim en ta e n e l vien tre
p o r n atu raleza, c o m o u n a p la n ta 211. C u an d o e s d ad o a lu z , e l
209 C f. L u c r ., 1 305.
210 Eusebio está citando a Longino, fr. 2 0 B r i s s o n -P a t i l l o n .
211 Phÿsis es, en efecto, el segundo grado de cohesión, que se atribuye
a las plantas, cf. supra fr. 432.
FRAGM ENTOS 101
443 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d é l o s e s to ic o s A l, 10 53 C -D
F u era d e esto, su raz o n a m ie n to (s e . d e C r isip o) so b re el
n a cim ien to d el alm a p resen ta u n a d em o str a ció n q u e co n tr a
d ic e su d octrina. D ic e , en e fe c to , q u e e l alm a n a c e cu an d o el
fe to e s d ado a lu z, p o rq u e e l h álito s e tranform a a ca u sa d el
en friam ien to , c o m o si d e u n te m p le s e tratara. C o m o argu
m en to d e q u e e l alm a n a ce y q u e lo h a c e m ás tarde, se r e m i
te a l h ech o d e q u e lo s h ijo s s e p a rec en e n lo s m o d o s y e n e l
carácter a su s p r o g e n ito r e s214. E s v is ib le la co n tr a d icc ió n ,
p u e s n o es p o s ib le q u e e l a lm a ad qu iera carácter an tes d el
p arto si e s q u e n a c e c o n e l p arto. O b ie n ocurrirá que, an tes
d e ser alm a , se a y a sem eja n te a u n a lm a, lo q u e q uiere d ec ir
444 D ió g e ne s La e r c io , V I I 15 7
O lean tes d ic e q u e to d a s la s alm as p erm a n e cer án h asta la
con fla gr a ció n ; C r isip o q u e s ó lo la s d e lo s s a b io s 215.
tes, pero señala que A ntístenes sigue a los antiguos, m ientras que Crisipo
no se refiere a Homero. La doctrina de la esfericidad de las almas tras la
m uerte la transm ite tam bién Je r ó n ., Epíst. 108, 24 (SVF II 816).
217 Sobre A ntístenes de A tenas, quien prestó una especial atención a la
interpretación de los poem as de H omero, cf. test. 1 6 y frs. 2 4 0 , 3 2 4 y 4 4 5 .
El texto está recogido com o fr. 193 G i a n n .
FRAGM ENTOS 103
448 E s t o be o , III 3 , 5 5
C risip o e l e s to ic o d e c ía q u e e l p e n sa m ie n to e s la fu en te
d e la r a z ó n 221.
449 E s t o be o , I 5 2, 18 222
C risip o (sc. d ic e ) q u e v e m o s p o r la ex te n sió n (s y n é n ta -
s is ) d el aire in term ed io , g o lp e a d o p or e l h á lito v isu a l que
p ro ce d e d esd e la parte d irectora h asta la p u p ila y que s e e x
tie n d e en form a d e c o n o en su co n ta cto c o n e l aire circ u n
d ante cu an d o e l aire e s h o m o g é n e o . Y q u e se d esp ren d en de
la v ista ra yo s íg n e o s , n o n e g r o s n i n e b lin o so s, p o r lo c u a l es
tam b ién v is ib le la o scu rid a d 223.
450 Ca l c id io , C o m e n ta r io a l « T im e o » 2 2 0 , p ág. 2 3 2 W a s -
Z IN Z K 224
L o s e s to ic o s está n d e ac u er d o e n afirm ar q u e e l co ra zó n
e s e l asie n to d e la p arte d irectora d e l alm a y q u e n o e s la
san gre, q u e n a ce ju n to c o n e l c u e r p o 225. Z en ó n lle g a a co n -
228 Para esta im agen del alma, S a m b u r s k y , Stoic Phyicis, págs. 123-
124, señala el antecedente de H e r a c l i t o , 22 B 67a DK.
108 C R IS IP O D E SO L O S
la d o s, lo s ele m e n to s d e l h a b la, d e m o d o q u e sa lg a n a la lu z
lo s m o v im ie n to s esc o n d id o s d e l p en sa m ien to . E sto lo lla m a
m á s ad elan te la parte p rin c ip a l d e l alm a.
452 Fil o de mo , S o b r e la p i e d a d (P a p . H e r e . 1 4 2 8 ) , co l. IX
9 - x 8 H e n r i c h s 230
S in em b a rg o, a lg u n o s e s t o ic o s d ic e n q u e la p arte d ir ec
tora está e n la ca b ez a, p u e s e s la in te lig e n c ia (p h r ó n e s is ),
De s t in o y d e t e r m in a c ió n
453 Te o do r e t o d e Cir o , C u r a d e la s a fe c c io n e s d e lo s
g r i e g o s V I 12, 7 -1 4 , 3 C a n iv e t 233
D a n (se. lo s e s to ic o s ) a la P ro v id en cia (P r ó n o ia ) ese
n om b re p orq u e ad m in istra e l U n iv e r s o c o n v ista s a lo ú til, y
231 C f., sobre esta disputa entre los estoicos y la interpretación alegóri
ca del m ito del nacim iento de A tenea de la cabeza de Zeus, a partir de los
versos de Teog. 886 y ss., cf. fr. 314 de Sobre el alma, donde se define la
inteligencia com o métis en relación con las artes o técnicas (téchnai), cf.
C o r n u t o , Teol., pág. 35 L a n g . C f. A . H e i n r i c h s , «Tow ard a N ew E di
tion o f Philodem us’ D e Pietate », GRBS 13, 1972, págs. 94-96.
232 D os interpretaciones etim ológicas características de la exégesis es
toica de los poetas. Crisipo sugiere la vinculación etim ológica del nom bre
Athënâ con el verbo athréó «observar», «considerar», cf. C o r n u t o , Teol.,
pág. 36 L a n g . E n los dos epítetos tritónide y tritogéneia Crisipo le ía el
num eral tres, que correspondería a la partición de la m ateria filosófica vi
gente entre los estoicos, cf. C o r n u t o , Teol., pág. 37 L a n g , e Introduc
ción, págs. 51-55. Sobre la rica actividad etim ológica a la que dio lu gar la
figura de A tenea en sede filosófica, especialm ente en el estoicism o, cf.
B u f f i è r e , M ythes d ’Homère, esp. págs. 2 7 9 - 2 8 9 .
233 A este texto precede una relación de la etim ología de las Parcas
m uy semejante a las de Estobeo y Eusebio que hem os recogido en los frs.
110 C R IS IP O D E SO L O S
4 54 Ca l o d io , C o m e n ta r io a l « T im e o » 1 4 4 235
E s así q u e a lg u n o s p ie n sa n q u e se p u e d e p lan tear u n a d i
fe ren cia entre P ro v id en cia ( p r o u id e n tia ) y D e stin o (fatu m ),
aun cu an d o la c o sa m ism a s e a u n a so la . E n e fe c to , la P r o v i
d en cia es la v o lu n ta d d e D io s y , a su v e z , su v olu n ta d e s la
serie d e la s cau sas. E n tan to q u e su v o lu n ta d e s la P r ov id en
cia , p ero, en tanto q u e e s ta m b ién la ser ie d e la s cau sas, re
cib e e l n o m b re d e D e s t in o 236. D e lo cu a l resu lta que lo que
e s co n fo rm e al D e stin o e s ta m b ién p o r obra d e la P ro v id en
cia. E ig u a lm en te , q u e lo q u e e s co n fo r m e a la P ro v id en cia
tam b ién se a p o r obra d e l D e stin o , c o m o p ie n sa C risip o.
O tros, sin em b a rg o, p ie n sa n q u e lo q u e p ro v ien e d el p o d e r
d e la P ro v id en cia s e cu m p le fa ta lm en te , p ero n o tod o lo que
con los textos del N e m e s i o , De la naturaleza del hombre (fr. 467) y Ps.
P l u t a r c o , Sobre el destino (fr. 603), reveladores de una dependencia
com ún de las doctrinas medioplatónicas.
236 S e g ú n B o b z i e n , Determinism and Freedom , p á g . 46 n ota 77, la d e
fin ic ió n d e D e s t in o c o m o « e n c a d e n a m ie n to (series, heirmós) de c a u s a s »
n o d e b e atrib u irse a C r isip o , sin o q u e s e d e b e a l e s to ic is m o p o ster io r, a u n
q u e s e a e n e l e sp ír itu d e C r isip o q u ie n , c r e e m o s , d ifíc ilm e n te s e h u b ie ra
r e s is tid o a u n a r e la c ió n e t im o ló g ic a c o n heimarménë. C o n to d o , la e t im o
eiroménê. E sta d e f i
lo g ía p r e fe r id a era m á s b ie n la q u e la r e la c io n a b a c o n
n ic ió n ap a r e ce e n u n b u e n n ú m er o d e fu e n te s r e c o g id a s p o r V o n A m im
atrib u id a g e n é r ic a m e n te a lo s e s t o ic o s , cf. A e c i o , I 28, 4, e n P s. P l u t .,
Máximas de filósofos 885B (SVF II 917) N e m e s ., Sobre la naturaleza de
los dioses 37 (SVF II 918), A l e j . d e A f r o d ., Mantisa, p á g . 185 B r u n s
(SVF II 920), C í e ., De div. I, 55, 125-126 (SVF II 921), A g u s t ., Ciudad
de D ios V 4 (SVF II 932). C o m o h a se ñ a la d o H a n k i n s o n , « C ic e r o ’s ro
p e » , Polyhistor, p á g s . 185-205, e n la im a g e n d e l e n c a d e n a m ie n to d e b e
d e sta c a r s e n o la r e la c ió n en tr e m o m e n to s d is c r e to s d e u n a se rie , s in o , s o
b r e to d o , la id e a d e e n tr e la z a m ie n to e str e c h o (eirá) h asta fo rm ar u n c o n ti
n u o , q u e s e e x p r e s a m e jo r c o n la im a g e n d e la c u e rd a q u e e n c o n tr a m o s en
C ic e r ó n . E l r a sg o fu n d a m e n ta l d e e s e la z o e s e l d e c o n tin u id a d e n e l d e s
p lie g u e or d e n a d o d e u n a d e te r m in a c ió n p u e s ta e n j u e g o p o r la fu e r za
n e u m á tic a d e u n a r a z ó n ú n ic a . E l té r m in o p r e fe r id o p o r C r isip o p u d o ser
m á s b ie n e l d e epiploké ( c f., supra, fr. 446 n o ta ) o symploke, cf. A e c i o , I
27, 2, e n P l ut ., M áximas de filósofos (d o n d e s e se ñ a la la r e la c ió n c o n P la
tó n ), P l o t ., Ill 1 ,4 (SVF η 934).
112 C R IS IP O D E SO L O S
su c e d e p o r e l D e stin o p r o v ie n e , a su v e z , d e la P ro v id en cia ,
c o m o C le a n te s237.
4 5 5 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s A l, 10 56D -E
N o u n a n i d o s v e c e s , sin o p o r d o q u ier, sob re to d o en to
d as su s ob ras sob re fís ic a , h a e sc r ito (s e . C r isip o ) q u e se d an
m u c h o s im p ed im en to s y o b stá c u lo s a la s n a tu ralezas y lo s
m o v im ie n to s p articu lares, p ero n in g u n o al U n iv erso .
4 5 6 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 3 4 , 1 07 6E
S i, c o m o d ic e C r isip o , n i la m á s p eq u e ñ a d e la s partes
p u e d e estar d e otro m o d o q u e co n fo r m e a la v o lu n ta d d e l
D io s , sin o q u e to d o an im al tie n e tal d is p o s ic ió n y se m u e v e
p o r n a tu raleza tal c o m o aq u é l lo c o n d u c e y aq u é l lo orien ta,
so stie n e y d isp on e,
H e a h í u n a v o z m á s r u in o s a q u e a q u e l l a 238.
457 Ca l c id io , C o m e n ta r io a l « T im e o » 1 6 0 - 1 6 1 , p á g s . 1 9 3 -
195 W a s z in k
4 S 8 C i c e r ó n , S o b r e e l d e s tin o 4 , 7 -5 , 9 240
D e sp id a m o s a P o sid o n io c o n n u e stro r e c o n o c im ie n to 241,
c o m o e s ju sto , y v o lv á m o n o s a lo s la z o s d e C risip o y rep li-
q u é m o sle , p rim ero, r e sp e cto d e la c o n e x ió n 242 m is m a en tre
la s c o sa s, q u e m á s tarde n o s o cu p a rem o s d e l re sto . V e m o s
cu án grand e e s la d ifere n c ia en tre la s n atu ralezas d e lo s lu
gares, q u e u n o s so n sa lu d a b les y otr os in sa lu b re s, q u e en
u n o s h a y catarrosos ca si h asta e l d esb o rd a m ie n to , en otros
so n co m p le ta m en te s e c o s y a d u sto s, y q u e m u ch a s otras s o n
la s d ifer en cia s q u e d istin g u en e n gran m e d id a u n lugar d e
otro. H a y en A te n a s u n c ie lo 'ligero, p o r e l cu al su s h ab itan
te s tie n e fam a d e agu d os; d e n so lo h a y e n T eb as, por cu y a
ca u sa lo s teb a n os so n lerd os y v ig o r o s o s 243. S in em b argo,
n o será aq u el c ie lo lig e r o e l q u e h a g a q u e a lg u ie n esc u c h e a
Z en ó n , a A r c e sila o o a T eo fr a sto , n i a q u el cra so , que a l
g u ie n co m p ita en N e m e a m á s q u e en e l Istm o. D istin g u e
aún m ás. ¿Q u é p u e d e im p ortar la n a tu raleza d e l sitio p ara
q u e p a se e m o s e n e l P ór tic o d e P o m p e y o 244 y n o e n e l C a m
p o d e M arte? ¿O co n tig o y n o c o n otra p erson a? ¿O en lo s
Id us y n o en la s C alen d as? P or tan to, a s í co m o para d eter
m in ad as c o sa s la n atu raleza d e l lu g ar e s d e algú n m o d o p e r
tin e n te , m a s n o para otras, ta m b ién d e e s te m o d o v a le la p o
s ic ió n d e lo s astros p ara d eterm in a d as c o s a s , p ero, sin d ud a,
n o vald rá para tod as. «P ero , p u e sto q u e la s n atu ralezas d e
lo s h o m b re s so n d ife re n tes, d e su erte q u e a a lg u n o s gu sta n
las c o sa s d u lce s y a otros la s m u y am argas, y u n o s so n v o
lu p tu o so s, otros, ira scib les, c r u e le s o arrogan tes y otros s e
esp an tan d e ta les v ic io s , así p u e s — d ic e — , p u e sto que e s
tan ta la d ista n c ia d e u n a n atu raleza a otra, ¿qué h a y d e a d
m ira b le en q u e esta s d isim ilitu d e s h a y a n sid o p rod u c id as
p or ca u sa s d ifer en tes?» . C u an d o a sí argu m en ta, n o v e d e
q ué se trata n i e n q u é c o n s is te la c u e s t ió n 245. P u es n o e s e l
ca so d e q u e, si u n o s s o n m á s in c lin a d o s a ciertas c o sa s y
243 L a agudeza de A tenas por la calidad sutil de su aire era tan tópica
(P l , Tim. 24c) como la lentitud de los tebanos y el contraste de am
a t ó n
m o d o , p o r ejem p lo , « S i a lg u ie n n a ce al elev a r se la C a n íc u
247 Fr. 2 8 1 U s e n e r .
248 Cicerón revisa a continuación la solución epicúrea de defender m o
vimientos sin causa ( 2 2 - 2 3 ) y expone la observación de Cam éades sobre
la inutilidad de este concepto: los epicúreos pueden perfectam ente defen
derse de Crisipo, pues aceptan la posibilidad de m ovim ientos voluntarios
del alm a que no pueden considerarse del m ism o tipo que las temidas cau
sas antecedentes, sino que son in nostra potestate ( 2 3 - 2 5 ) . Es bastante
plausible que tam bién haya que considerar una cita de Crisipo el párrafo
2 6 (que falta en SVF), en el que Cicerón presenta en estilo directo la con
testación a la cuestión de p o r qué no se da el principio de am bivalencia si
no se concede el de que tod o sucede p o r el destino: « ‘Porque — dice (se.
Crisipo)— las cosas futuras verdaderas no pu eden ser aquellas que no tie
nen causas por las que han de suceder (futura); es necesario, p o r tanto, que
tengan causa las cosas verdaderas; así, cuando ocurran, habrán ocurrido
p or el D estino’». Cf. B o b z i e n , Determinism and freedom , págs. 6 7 -6 8 .
249 Contestando a Crisipo (cf. fr. 4 5 1 ) , Cicerón acaba de afirmar la p o
sibilidad de corregir ciertos vicios que derivan de las causas naturales por
m edio del esfuerzo hum ano, pero considera que la aceptación de las p rác
ticas adivinatorias dejaría sin validez sus propuestas, y daría apoyo al de-
term inism o crisipeo. E n el texto que sigue emprende la refutación de la
adivinación com o si interpelara directam ente a Crisipo. Cicerón establece
118 C R IS IP O D E S O L O S
que llam ará percepta a lo que los estoicos llam an en griego theôrëmata
«principios» como fundam ento de cualquier arte que se pretenda tal, cf.
Anecd. Gr. Paris, ed. C r a m e r vol. I pág. 171 (SVF II 214). E n este senti
do, los theoremata tiene u na función en la doctrina de las virtudes, consi
deradas p o r los estoicos com o artes (E s t o b ., II 7, 5b), y su interrelación,
cf. E s t o b ., II 7, 5 b l (SVF III 278). E l térm ino tam bién podía traducir ka-
tálepsis, cf. C í e ., Lúculo 22 y Sobre Ia naturaleza de los dioses II 148. U n
detallado análisis de los argum entos para evitar que la necesidad pase del
antecedente al consecuente, cf. R. S o r a b j i , Necesidad, causa y culpa.
Perspectivas sobre la teoría de Aristóteles, M éxico, 2003, págs. 116-123.
250 Se refiere a la estrella Sirio cuyo orto helíaco m arcaba en la A nti
güedad el com ienzo del verano, cf. fr. 276 de Tesis fisicas. E n la latitud de
A tenas en el año 43 a. C. era el 29 de lulio.
251 Sobre D iodoro Crono y sus teoría de la m odalidad a partir de la
cual Crisipo define sus posiciones, cf. fr. 10 de Sobre los posibles y notas.
Cicerón considera que la posición de Crisipo sobre la adivinación lo obli
ga a coincidir con D iodoro respecto a la convergencia de necesidad y p o
sibilidad, pese al propio Crisipo.
FRAGM ENTOS 119
254 Se trata del argum ento llam ado «perezoso» (argos logos, ignaua
ratio) que Cicerón h a expuesto inm ediatam ente antes (12, 28-13, 29); cf.
O r í g ., Contra Celso II 20, 47-88 (SVF II 957) quien presenta dos de los
ejemplos que aporta Cicerón (Edipo, con cita de E u r í p ., Fen. 18-20; véase
fr. 109 de Sobre el destino y fr. 465, y el caso práctico de llam ar al m édi
co) y S e r v i o , Comentario a la 'Eneida IV 696 y 467 (codd. TF) (SVF II
958). J. B a r n e s , «Cicero’s D e Fato and a G reek source», en Historia et
structure, à la memoire de V. Goldschmidt, París, 1985, págs. 229-239, de
fiende que la versión que da Cicerón de la ignaua ratio desde § 28 contie
ne la traducción que el propio Cicerón hace del texto original de Crisipo.
FRAGM ENTOS 121
255 Sobre esta versión del determ inism o crisipeo definido frecuente
m ente com o «soft» p o r la com patibilidad que pretende con un a idea de li
bertad y m érito, cf., infra, fr. 467 y nota. E l contraste m arcado con el rig o r
del determinismo crisipeo que conocem os p or otras fuentes, cf. además de
los frs. 450, 456 y 460, O r í g ., Sobre los principios III 1, 2, 1-5, 26 (SVF II
988), Sobre la oración 989, A l e j . d e A f r o d . (fr. 588) y P l o t ., Ill 1, 7
(SVF II 986), ha llevado a D o n i n i , «Plutarco el ¡1 determinismo di C risi
po», a considerar que la versió n ciceroniana aquí expuesta de los argum en
tos de Crisipo no es fiel al original, sino que se atiene a una reelaboración
posterior que quiere defender a Crisipo de las objeciones académicas, cf.
infra fi. 470 y nota para el caso de Plutarco. D onini defiende la incom pa
tibilidad entre este deterninism o atenuado y el que encontram os en § 7-9
de esta m ism a obra, recogidos com o fr. 458.
256 E l determinismo de D em ócrito aparece en la doxografïa (A e c i o , I
25, 3, pág. 321 D G., fr. 32 D K y D i ó g . L a e r c ., IX 45) así como el de
Heráclito (A e c i o , I 27, 1, pág. 322 D G ), a quien tanto deben los estoicos.
Para Em pédocles, cf. frs. 30 y 115 D K. L a presencia de A ristóteles entre
los determ inistas puede sorprender (de hecho, el nom bre fue corregido p o r
122 C R IS IP O D E SO L O S
463 H ip ó l it o d e Ro m a , R e fu ta c ió n d e to d a s la s h e r e jía s I
2 1 , 2 , p ág. 571 D G 262
T a m b ién e llo s (se. Z e n ó n y C r isip o ) so stie n e n que to d o
su c e d e seg ú n e l D e stin o sir v ié n d o se d e l sig u ie n te ejem p lo .
D e l m o d o en q u e u n p erro atad o a u n carro, si q u iere seg u ir
lo , e s arrastrado y lo sig u e , y ju n to c o n la n ec e sid a d ob ra
tam b ién su vo lu n ta d (a u to e x o ú s io n ), p er o , si n o quiere s e
gu irlo, s e v erá d e to d o s m o d o s o b lig a d o a e llo , lo m is m o
ocu rre en e l ca so d e lo s h om b res: au nq u e n o q u ieran se g u ir
lo , se ver án d e to d o s m o d o s o b lig a d o s a avan zar h a cia e l
D e stin o .
261 Para los problem as vinculados con esta tipología de causas, que
exigen la traducción de continens por «contigua», cf. Introducción, págs.
75-77. Las dificultades de este pasaje y la identificación de las posiciones
que Cicerón distingue en la discusión son tratadas con detalle en S i i a r -
p l e s , págs. 191-193.
262 B o b z i e n , Determinism and freedom , págs. 351-357, defiende con
argum entos de peso que esta atribución a Crisipo del símil del perro arras
trad o p o r el catrro no es fiable, sino q ue es m ás afín a los p la n tea m ie n
tos de C leantes, que te n d rá n en la E sto a ro m an a especial divu lg ación
dentro de u n desarrollo del pensam iento sobre el destino centrado en la
cuestión de la libertad.
126 C R IS IP O D E SO L O S
464 Eu se b io d e Ce sa r e a , P r e p a r a c ió n E v a n g é lic a V I 6,
7 4 -7 , 2 263
74 P ero e sc u c h a d e n u e v o 264 a aq u e l q u e p u so a su p ro p ia
obra e l títu lo d e D e n u n c ia d e lo s h e c h ic e r o s . M ira c ó m o c o
rrige c o n rigor la. e stu p id e z d e la m u ltitu d y d el m is m o A p o
lo . H e aq u í lo q u e d ic e c o n su s p alab ras 265.
71 « N o eres ca p az d e q ued arte sen ta d o en D e lf o s y callar
aun q u e q uieras. R esu lta , e n to n c e s, q u e A p o lo , e l h ijo d e
Z e u s, tie n e asig n a d o n o lo q u e q u iere, sin o lo q u e la n e c e s i-
2 d ad le o b lig a a querer. P er o, p u e sto q u e , n o s é c ó m o , m e h e
v is to lle v a d o a este, te m a , cr eo c o n v e n ie n te dejar a u n la d o
to d o lo d em ás y d ed ica rm e a in d a ga r lo q u e co n sid e ro apro1
p ia d o y d ig n o d e co n sid e ra ció n . P u e s p erd id o está, p o r lo
q u e to c a a lo s sa b io s, p erd id o c o m o q u iera q u e s e le lla m e ,
se a tim ó n , so sté n o b a s e 2®6, la p o te sta d sob re n u estra p rop ia
v id a , q u e n o so tr o s p on em os: c o m o so b eran a a b so lu ta d e la s
c o s a s m á s n ece sa ria s; m a s D e m ó c r ito , s i n o m e e n g a ñ o 267, y
263 Eusebio recoge aquí am plios pasajes de la obra del filósofo cínico
Enom ao de G ádara, que hay que situar probablem ente en el siglo π d. C.,
autor de u na obra de título controvertido cuya traducción m ás aceptada es
D enuncia de lbs hechiceros (Goëtôn phörn). E n ella hacía Enom ao unat
acerba crítica dé los adivinos, los oráculos y las pretensiones de adivinar el
futuro en cuanto que suponen negar la; libertad hum ana. Sus argumentos
encontraron notable eco en autores cristianos com o Clem ente de A lejan
dría y O rígenes. El texto que incluim os en el fr. siguiente aparece recogido
com o fr. 16 H a m m e r s t a e d t .
264 Eusebio h a citado y a a Enom ao por extenso en Prep. Ev. V 6-35
(fr. 1-12 H a m m e r s t a e d t ).
265 E l párrafo que sigue com ienza una nueva sección de este libro en
cabezada p o r el título: «VI. Cóm o los filósofos de los m ism os griegos re
futaron las opiniones de sus propios dioses sobre el D estino con razona
m ientos m ás correctos. D e Enomao».
266 P ara estas im ágenes cf. P l a t ó n , Ale. 1 117d.
267 D em ócrito aparece entre la nóm ina de determ inistas, cf. fr. 4 6 2 y
en P l o t ., I l l 1, 2 , 1 5 -1 7 , quien a continuación refuta a los estoicos p o r la
FRAGM ENTOS 127
C risip o s e p r o p o n e n d em ostrar q u e la m á s h er m o sa d e la s
c o sa s h u m an as e s e sc la v a , se g ú n e l u n o , y se m ie sc la v a
(h ém íd o u lo n ), se g ú n e l o tr o » 268.
465 Eu s e b io d e Ce sa r e a , P r e p a r a c ió n E v a n g é lic a V I 7 , 9 -
2 8 269
«P ero , p u e sto q u e p a rec e q u e te n e m o s tiem p o para h a
b lar la rgam en te y la d isc u sió n n o ca rec e d e re la c ió n c o n e l
te m a , d im e lo sig u ie n te (p orq u e tal v e z n o s se a su ficien te
c o n u n a s p o c a s c u e stio n e s en tre m u ch as): ¿ A c a so so m o s tú
y y o a lg o ? D iría s q u e sí. Y e sto , ¿d e d ón d e lo sa b em os? ,
¿ co n q u é p o d e m o s ju z g a r q u e lo sa b em o s? , ¿a ca so h ay a lg o
m á s ca p a z q ue la s e n sa c ió n p ro p ia ( s y n a ís th e s is ) y la p er
c e p c ió n ( a n tü é p s is ) d e n o so tr o s m ism o s? ¿ Y c ó m o h e m o s
a verig u ad o q u e s o m o s ser es v iv o s ? , ¿ c ó m o , que en tre lo s s e
res v iv o s so m o s h o m b re s y , d iría y o , en tre lo s h om b res, e l
u n o , h ech icer o y e l otro refu tad or d el h e c h ic e r o o , d irías tú ,
e l u n o , h om b re y e l otro, d io s, e l u n o, a d iv in o y e l otro, f a l
sario? Q u e d e e sto a sí e n lo q u e a ti re sp ecta, p or s i se m e r e
futa. P ero, ¿ có m o h e m o s c o n o c id o q u e esta m o s ahora d is c u
B u s c a s e l c a m in o d e r e g r e s o a tu tie r r a p a tr ia ,
h ijo d e A n f la r a o 270,
za d o fu e, ev id en te m en te , e l q u e p r o fe tiz ó a L a y o q u e lo a s e
sinaría aq u el q u e é l en gend rara, p u e s e l n a cid o ib a a ser d u e
ñ o d e su p ro p ia v o lu n ta d y n i A p o lo n i n in g ú n ser p o r e n
cim a d e é l sería p o r fu er za algu n a ca p az d e a q u e llo cu y a
23 e x is te n c ia y n a cim ien to n o so n n e c e sa r io s. E n e fe c to , lo m á s
rid ícu lo d e to d o es ju sta m e n te a q u e lla m e z c la y con cu rren
c ia d e q u e a lg o esté en p o d e r d e lo s h o m b re s y d e q u e n o d e
j e d e h ab er u n en ca d en a m ien to , p u e s e s o se p arece, c o m o
24 d ic e n lo s m á s sa b io s, al argu m en to d e E u ríp id es. L a y o q u iso
en g en d ra r u n h ijo , L a y o era d u e ñ o (s e . d e su v o lu n ta d ) y
e sto esc a p ó a la m irad a d e A p o lo ; p er o, al ten er e l h ijo, s o
b rev in o la n e c e sid a d in e lu c ta b le d e m or ir p o r e l n acid o; d e
este m o d o , en to n ce s, la n e c e sid a d so b re e l futuro da al a d i
v in o la p e r c e p c ió n ad elan tad a d e lo q u e h a d e ocurrir. T a m -
25 b ié n e l n a cid o , creo y o , era señ o r d e su volu n tad , c o m o lo
fu e e l q u e lo h iz o n acer, y a sí c o m o a q u el lo fu e d e e n g e n
drar o n o , a sí éste d e m atar o n o . T a le s so n to d o s vu estr o s
orác u los. E sto es lo q u e d e c ía e l A p o lo d e E urípides:
Y to d a tu c a s a p r o c e d e r á p o r la s a n g r e 212.
272 E u r í p ., F e n . 2 0 .
FRAG M ENTO S 131
466 Eu s e b io d e Ce sa r e a , P r e p a r a c ió n E v a n g é lic a V I 7 ,
3 9 - 4 2 273
« ¿ C ó m o p u e d e s, en to n c e s, o h A p o lo , alabar a aquel gran
L ic u rg o, q u e fu e v a lie n te n o p o r q uererlo n i p or h ab erlo e l e
g id o , sin o con tra su d e se o ? S i e s q u e a lg u ie n p u e d e h a ce rse
b u en o con tra su volu n tad . P a re ce q u e lo q ue h a c é is ah ora es
c o m o si a lg u ie n alabara y en sa lza ra a la s p er so n a s d e cu er p o
h erm o so y a lo s d e cu erp o fe o lo s criticara y castigara. E n
e fe c to , c o n ju stic ia o s dirían lo s m a lv ad os: ‘N o n o s c o n fia s
te is, oh , d io se s, la p o sib ilid a d d e lleg a r a ser b u en o s. Y n o
s ó lo e so , sin o q u e a d em á s n o s fo r za steis a ser m a lv a d o s’. Y
lo s b u e n o s, n i aun qu e p asearan atad os, n a d ie se lo otorgará,
sin o q ue dirá: ‘ ¡O h C risip o y C le a n te s y cu a n tos p erten ecé is
al m is m o co ro (p u es v o so tr o s p re ten d é is ser b u en os)! Y o
alab o la virtud , p er o n o o s alab o c o m o v ir tu o s o s ’. Pero in
clu so a E p icu ro, d el q u e tan m a l h as h a b la d o (se. C risip o),
lo a b su e lv o d e la s a cu sa cio n es en lo q u e a ti resp ecta. P u e s,
¿q ué d eb e sufrir aq u el q u e con tra su volu n tad e s d éb il e in
ju sto , c o m o m u ch as v e c e s lo h a s vitu p erad o?
B e n é v o lo s s o n lo s d io s e s co n la v id a d e lo s h o m b r e s m o d e
la d o s ,
y a c e p ta n lo s s a n to s s a c r if ic io s y h o n o r e s d e lo s h o m b r e s
[p i a d o s o s 21A.
467 N e m e s io d e Ém e sa , S o b r e la n a tu r a le z a d e l h o m b r e
3 4 , 1 05 , 6 -1 0 6 , 13 M o r a n i 275
468 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e l o s e s to ic o s 4 7 , 1 05 6 E -
1057A
A p arte d e esto , s i la s re p r esen ta c io n es n o s u c e d e n c o n
fo rm e al D e stin o , (ta m p o co d eb e ser co n fo r m e al D e stin o la
c a u s a )276 d e lo s asen tim ie n to s. P er o, s i p o r p rod u cir (se. e l
D e stin o ) rep r esen ta cio n es q u e c o n d u c e n al asen tim ie n to , se
d ic e q u e lo s asen tim ien to s su c e d e n co n fo r m e al D e stin o ,
¿ có m o n o v a a estar m u ch a s v e c e s en co n tr a d icc ió n c o n s ig o
m is m o (se . el D e stin o ) al p ro d u c ir en c u e stio n e s d e gran im
p ortan cia rep resen tacion es d iferen tes q u e arrastran al p en sa
m ien to en sen tid o s con trarios, d ad o q u e d ic e n (se . lo s e s to i
c o s ) q u e lo s q u e se in clin an p o r u n a d e e lla s y n o su sp e n d en
e l ju ic io yerran, se a q u e se p rec ip itan , si ce d e n a im á g e n e s
in c ierta s, se a q ue s e en ga ñ a n , si e s a fa lsa s, se a q u e op in an ,
si e s a la s co m ú n m e n te in c o m p r e n s ib le s 277? P er o e s p r e c is o
u n a d e tres: o q u e n o to d a rep r esen ta c ió n se a ob ra d e l D e s ti
n o , o q u e to d a r e c e p c ió n d e u n a re p resen ta ció n y e l a sen ti
m ien to se a in ca p a z d e yerro, o b ie n q u e n i e l m is m o D e stin o
se a irrepren sible, p u es n o v e o có m o resulta in acu sab le, cu an
d o p ro d u ce ta les re p resen ta cio n es a la s q u e tan to n o op o n er
s e c o m o asen tir y c e d er resu lta rep roch ab le.
469 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e l o s e s to ic o s 4 7 , 1 0 5 5 F -
1056A
M as tam b ién lo q u e se d ic e p rec ip ita d am en te sob re las
rep r esen ta cio n es está en c o n tr a d icc ió n co n e l D e stin o . E n
e fe c to , en su d e se o d e d em ostrar q ue la rep resen tación n o es
cau sa co m p leta (a u to te lé ) d el asen tim ien to, tie n e dicho: « L o s
sa b io s cau sarán p er ju icio cu an d o in d u zc an rep r esen ta cio n es
fa lsa s, en e l ca so d e q u e la s fan ta sías p r od u z ca n co m p leta
m e n te lo s a sen tim ien to s. E n e fe c to , m u ch a s v e c e s lo s sa b io s
se sir v en d e la s m en tiras fren te a lo s n e c io s y le s o fr ece n
u n a r ep r esen ta ció n p la u sib le q u e n o e s ca u sa d e l as en tim ien
to , p u esto q u e será ta m b ién ca u sa d e la su p o sic ió n fa ls a y
d el e n g a ñ o » 278.
470 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 4 7 , 10 56 B -C
Y q u ien d ig a 279 q u e C risip o n o h a c ía al D e stin o ca u sa
co m p leta d e e sto (s e . obrar re cta m en te y ser sa b io), sin o
278 Cf. ft. 558 sobre la doctrina, de ascendencia socrática, de que el sa
bio no puede dañar ni recibir daño. P o r S e x t o E m p ., Contra los profesores
V III 38-45 (SVF II 132) conocemos la diferencia entre la verdad, que es un
cuerpo en ta n to d isp o sició n del alm a d el sabio , y lo verdadero, q u e es
un incorporal y que no siem pre conviene al sabio decir lo verdadero, sin
ser por ello m entiroso. La conveniencia de ciertas m entiras en asuntos po
líticos es conocida p or P l a t ó n , Rep. II 382c.
279 A . S c h m e c k e l , D ie positive Philosophie I, B e r lín , 1938, p á g s .
269-, id e n tific a b a a e s t e ob je to r c o n A n tip a tro d e T a rso, q u ie n in ten tar ía
h a c e r m á s p la u s ib le s la s r a z o n e s d e C r isip o ate n u a n d o la fu e r za d e te r m i
n a n te d e l D e s tin o . E n c o n tr a e s tá la o p in ió n d e W . T h e i l e r , « T a c ita s u n d
Phylloboliafîir P. van der Mithll, B a s ile a ,
d ie an tik e S c h ic k s a ls le h r e » , e n
1946, p á g . 64 n o ta 1. A fa v o r d e la in te r p r e ta c ió n d e S c h m e c k e l, s in c o m
p r o m iso so b re e l r e s p o n s a b le d e la r e e la b o r a c ió n d e la d o c tr in a d e C r isip o ,
e stá D o n i n i , «P lu ta rc o e l il d e te r m in ism o d e i C r isip o » , p á g s . 23-32. S o b re
la t ip o lo g ía d e c a u sa s e n e s te p a s a je e n r e la c ió n c o n la q u e e n c on tr a m os
s o b r e to d o e n e l fr. 462, h a y u n a d e ta lla d a r e v i s i ó n e n B a b u t , p á g s .
357-358.
136 C R IS IP O D E SO L O S
A te n e o s a l m a l q u e a c a d a u n o d e v o s o t r o s o s e n v í e 2*0,
y a E urípides:
O h Z eu s, ¿ c ó m o d e lo s m a la v e n tu r a d o s m o r ta le s
p o d r í a d e c ir q u e p i e n s a n ? P u e s d e ti e s ta m o s p e n d i e n t e s
y o b r a m o s j u s t o a q u e llo q u e a tu p e n s a m ie n to a l c a n z a 281.
280 II. X V 105, cf. fr. 110 del libro Sobre el Destino.
281 E u r ., Suplicantes 734-736. E l últim o verso presenta variantes res
p ecto de la trad ición directa de E urípides, que exig iría trad u cir «que tú
deseas (thélôn)». Los m ism os versos aparecen citados en D i ó g . L a e r c .,
IX 71, dentro de la vida de Pirrón, com o prueba del escepticism o de E urí
pides.
282 Sobre las etim ologías de las Parcas, que aparecen en P l u t ., fr. 21
S a n d b a c h (ap. E s t o b ., I 5, 19), cf. fr. 106 de Sobre el destino.
FRAG M ENTO S 137
D io s e s , pr o v id e n c ia y a d iv in a c ió n
471 E t im o l ó g ic o M a g n o , s .v . « In ic ia c ió n » (te le té ), p ág .
7 5 1 , 16 G a is f o r d
4 7 3 C i c e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e lo s d io s e s II 6, 1 6 -1 7
A s í C risip o, p e s e a ser d e in te lig e n c ia m u y agu da, d ic e
e sta s c o sa s d e m o d o q u e p ar ec e q u e la s h u b iera ap ren dido
d e la n atu raleza m ism a , n o c o m o si é l la s h u b iera d e scu b ie r
to. « P u es — d ic e— , si h a y a lg o en e l U n iv e r s o q u e la in te li
g e n c ia d e l h om b re, su razón , su fu erza, su p o d er, n o p u e d an
realizar, ciertam en te a q u e llo q u e lo p u e d e rea lizar es m e jo r
q u e e l h om b re. A h or a b ie n , lo s ser es c e le s te s y to d a s aq u e
lla s c o sa s cu y a o rd en ac ió n e s etern a n o p u e d e n h ab er sid o
re aliza d a s p o r e l h om b re. P or tan to, a q u e llo p o r lo q u e h an
sid o re aliza d a s es m ejo r q u e e l h om b re. P er o, ¿q u é otra c o sa
p o d r ía s d ecir sin o e l D io s ? A h o ra b ie n , s i n o h a y d io se s,
¿q ué p u e d e h aber en la n a tu raleza m ejo r q u e e l h om b re? S ó
lo en é l h a y razón , p o r en c im a d e la cu a l n ada p u e d e haber.
P ero, q u e h a y a u n h om b re q u e p ie n s e q u e n ad a en to d o e l
474 La c t a n c io , S o b r e la ir a d e D i o s 10
S i h a y u n ser, d ic e C risip o, ca p az d e h a ce r lo q u e el
h om b re, d otad o d e razón , n o e s ca p a z d e h acer, es a q u él un
ser m ayo r, m á s fu erte y m á s sa b io q u e e l h om b re.
475 La c t a n c io , S o b r e la ir a d e D i o s 17
¿ A c a so si v ier a s u n a ca sa am p lia y h er m osa se te p od ría
in d u cir a p en sar q u e, p u e sto q u e n o s e v e al señ o r d e e lla , la
h a n con str u id o raton es y g a to s? E n to n c es, tan ta m ar avilla
d e l c ie lo , tan gran d iv ersid a d y b e lle z a d e ob je to s c e le ste s,
tan to p od erío y gran d eza d el m ar y d e la tierra, si lo tie n e s
p or h a b ita ció n tu y a y n o d e lo s d io se s, ¿a ca so n o v a a p a re
cer q u e h a s p erd id o co m p leta m en te e l ju ic io ?
476 Te m is t io , C o m e n ta r io a « A n a lític o s S e g u n d o s » , p á g .
79, 1 S p e ng e l
477 T e m i s t i o , C om . a l « A c e r c a d e l a lm a » I 1, p ág . 8 , 1
Spengel
E s c o m o s i a lg u ie n q u e p re te n d e d efin ir la d iv in id a d
cr eyera q u e e l q u e h a y a altares d e lo s d io se s, sa cr ific io s,
te m p lo s y estatu as co n trib u y e a la d em o str a ció n d e su e s e n
cia , c o m o p reten d ía C risip o. E n e fe c to , e sto está b astan te
aleja d o d e la e se n c ia d e lo s d io s e s , m ien tras q u e e l m o v e r se
sie m p re y q u e A p o lo p red ig a, q u e A s c le p io sa n e, e s y a b a s
tan te p ro em io d e la e se n c ia , p o r eje m p lo q u e e l D io s e s u n
v iv ie n te etern o q u e h a ce e l b ie n al h om b re.
478 La c t a n c io , I n s titu c io n e s d iv in a s I 5
C risip o lla m a al D io s fu er za n atural d otad a d e razón d i
v in a , a v e c e s n e c e sid a d d ivin a.
481 O r íg e n e s , C o n tr a C e ls o V I I 4 9
N i tam p oc o para n o so tr o s e s u n cu er p o la d ivin id ad , p a
ra q u e n o ca ig a m o s e n lo s ab su rd os e n q u e ca e n lo s q u e si
g u en la filo s o fía d e Z en ó n y C r isip o 286.
482 E s t o be o , I 1, 2 6 287
D e C r is ip o . Z eu s re cib e , e v id en tem en te, su n om b re p or
dar a to d o s la v id a (z é n ). L o lla m a n ‘D í a ’ p orq u e es la ca u sa
d e tod as la s c o sa s, y p o r su ca u sa (d i ’ a u tó n ) so n tod as las
co sa s.
4 8 3 Ju a n L r o o , S o b r e lo s m e s e s IV 7 1 , p ág. 12 2 W ü n sc h
484 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 3 6 , 1 0 7 7 D
D ic e , en e fe c to , C risip o q u e Z e u s y e l m u n d o se p a re cen
a u n h om b re, y la P ro v id en cia , al alm a, d e m o d o q u e, cu an
d o te n g a lu gar la co n fla g ra c ió n , Z eu s, q u e e s e l ú n ico d e lo s
d io s e s q u e e s im p er ece d er o , s e re p legar á e n la P ro v id en cia
y , d esp u é s d e h a ce rse u n o , p e rm a n e ce rá n am b os en la ú n ica
su sta n cia d el é te r 288.
485 Cic e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e lo s d io s e s I I 2 4 , 63
S eg ú n otro razon am ien to, tam b ién d e carácter físic o , flu
y ó u n a gran m u ltitu d d e d io s e s q u e ad optaron for m a h u m a
n a y d ie ro n asu n tos a lo s p o eta s, p ero llen a ro n la v id a d e lo s
h o m b re s d e to d o tip o d e su p e rstición . E ste te m a , tras h aber
sid o tratado p o r Z en ó n , h a sid o d e sp u é s d esa rrollad o p or e x
te n so p o r C lea n te s y C r isip o. P u e s, c o m o q u iera q u e esta an
tig u a o p in ió n se h u b iera e x ten d id o p o r to d a G recia, q u e e l
C ie lo fu e m u tilad o p o r su h ijo Saturno y q u e S aturno m ism o
fu e, a su v e z , en ca d en a d o p o r su h ijo Júpiter, s e in c lu y ó en
esta s fáb u las im p ía s u n a in terp retación fís ic a n o ex en ta d e
ele ga n cia : q u isie ro n d ec ir q u e la n atu ra leza d el c ie lo su b li
m e y etérea, es d ecir íg n ea , d ado q u e p o r sí m is m a p o d ría
engen d rar to d o , n o tie n e e sa p arte d el cu erp o q u e en u n ió n
d e la otra e s p rec isa para la p r o c r e a c ió n 289.
486 Cic e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e l o s d io s e s I I I 2 4 , 63
Gran trabajo s e tom aro n in n ec esar ia m en te p rim ero Z e
n ó n , lu e g o C le an te s y fin a lm en te C risip o en dar razón d e las
fáb u las m e n tiro sa s y e n ex p lic a r la s ca u sa s d e lo s térm in os,
d e p o r q u é se le lla m a d e ta l m an era a determ inada co sa .
C u an do h a c é is e s o , r e c o n o c é is al p u n to q u e la realid ad es
m u y d ifere n te d e la o p in ió n v ig e n te d e lo s h o m b res, y q u e lo
q u e re cib e lo s n o m b re s d e lo s d io se s e s la n atu raleza d e las
c o sa s, n o la s im á g e n e s d e d io se s.
488 O r íg e n e s , C o n tr a C e ls o I V 4 8
¿Para q u é h abría d e en u m erar la s absurdas h isto ria s d e
lo s g r ie g o s sob re lo s d io se s, y a d e p rin cip io im p ía s in c lu so
cu an d o so n a leg or iz a d a s, c o m o cu an d o C risip o d e S o lo s , re
p u tad o p o r h aber ad ornado e l P ó rtic o d e lo s filó s o fo s c o n
n u m ero so s e in te lig e n te s e sc rito s, interpreta la pintura que
h a y en S a m o s en la q u e se p in tab a a H era h a cien d o a Z eu s
a cto s ab om in ab les? D ic e , en e fe c to , e ste h on o ra b le filó s o fo
en su s p ro p io s escrito s q u e la m ateria recib e la s raz on es s e
m in a les d e Z eu s y la s retien e e n s í para la or d en a ción d el
m u n d o , p u e s la H era d e la p intu ra d e S a m o s e s la m ateria, y
Z eu s, la d iv in id a d 290.
4 8 9 E tim o ló g ic o M a g n o , s. v. « R e a » , p á g. 7 0 1 , 1 8 -1 9 , 2 4 -
2 5 , c o l. 1 97 8 G a is f o r d 291
R ea: d e la d io sa. P la tó n d ic e q u e v ie n e d e flu ir (r h eîn ) y
d e q u e e l tiem p o n o p e r m a n e c e 292. O tros p o rq u e la s llu v ia s
c a e n d e l h ijo d e ella, Z eu s. D ic e n q u e s e u n ió a C ron o, d ado
q u e sem ejan te flu jo e s etern o. L o s e g ip c io s d ic e n q ue e s e l
flu jo y m o v im ie n to d e la s c o s a s q u e d e v ien en . C risip o d ic e
q u e la tierra es llam ad a R e a p o rq u e la s agu as flu y e n (rh eí)
d e ella. C rono e s la in v e n c ió n , la ca u sa in ic ia l d e lo s p r o c e
d im ien to s.
490 E s c o lio s a H e s ío d o , T e o g o n ia 1 3 5 b -1 3 6 b , p á g. 3 2 D i
Gr e g .
R e a e s e l flu ir d e la s llu v ia s, p ero, s e g ú n C risip o, R e a es
la tierra su jeta a d estru cció n , p o rq u e e n e lla n o s d is o lv e m o s
y to d o s lo s q u e en e lla se en cu en tran corren en u n flu jo.
T e m is e s la p o s ic ió n (th é s is ) in a m o v ib le d e l to d o , y M n e -
m ó s in e la p er m an en c ia (e p im o n é ) d e la co n fo r m a c ió n d e lo s
a n im a les. F eb e e s la p arte pura d e l aire y p o r e llo e s tam b ién
« d e áurea cor o n a » , p u e s e l oro e s p u ro, y « T e tis la d e se a -
4 9 1 E s c o lio s a la T e o g o n ia 4 5 9 , p á g . 7 4 d i Gr e g . 294
S e le llam a C ron o p o r fu sio n a r (leerán) y m e zc la r (k ir -
n á n ) cad a estirp e y m e z c la r lo fe m e n in o c o n lo m a sc u lin o .
C r isip o d ic e q u e, d ad o q u e to d a s la s c o sa s está n llen a s d e
h u m ed ad y so n m u ch a s la s llu v ia s q u e ca en , se lla m a C ron o
a la seg r eg a ció n (ék lcrisis) d e ésta s. S u ca stra ció n se r e su e l
v e d el m o d o m o d o sig u ie n te . C u an d o tu v o lugar la u n ió n d e
U ra n o y G ea , n a cía n m u ch o s ser es v iv o s ; a co n tin u a ció n ,
co n fo r m e e l tiem p o fu e d istin g u ien d o ca d a e s p e c ie y e n g e n
draba y a p or m e d io d e la u n ió n d e lo s ser es entre sí, se d ic e
q u e U ran o fu e castrad o. O tros d ic en q u e se le lla m a C ron o
p orq u e fu e e l p rim ero d e lo s d io s e s q u e em p ren d ió la se p a
ra ció n (k r ís is ) 295.
4 9 3 M a c r o b i o , S a tu r n a le s 1 17, 7
P la to n escrib e q u e e l so l e s lla m a d o A p o lo p o r «b lan d ir»
( a p o p á lle in ) su s ra y o s, es d ecir, p o r e l la n z a m ien to d e su s
r a y o s 297; C r isip o, q u e e s A p o lo p o r n o ser d e su sta n c ia s d e
fu e g o co m ú n (o u c h i to n p o l l ó n ) y v u lg a r, p u e s la p rim era le
tra c o n ser v a su sen tid o d e n e g a c ió n , o b ie n p o rq u e e s ú n ic o ,
y n o m ú ltip le (o u ch i p o l l o í) .
4 9 4 J u a n L i d o , S o b r e lo s m e s e s IV 4 4 , p ág . 11 6 W ü n s c h
C risip o p reten d e q u e n o se le lla m e D io n e , sin o D id o n e ,
p or «añadir e l d o n d e» ( e p id id ó n a i) lo s p la c ere s d el en
gendrar, y q u e se le lla m a C ip ris p o r «otorgar la g ra vid ez »
( p a r é c h e in k u eîn ), e ig u a lm en te C iterea, p o r otorgar e l en
gend rar n o só lo a lo s h om b res, sin o ta m b ié n a las fiera s
(th é r ía ).
4 9 5 P l u t a r c o , C h a r la s d e s o b r e m e s a I X 14, 7 4 3 D
Y o r e iv in d ic o e n cierto m o d o a T er p síco re , si e s cierto,
c o m o d ic e C risip o, q u e le co rre sp on d e lo p la cen tero ( e p ite r -
p é s ) y agrad ab le (k e c h a r is m é n o n ) d e la r e u n ió n 298.
296 C f. para esta etim ología del dios A res, C o r n u t o , Teol. 2 1 , pág. 4 0
L ang.
297 La interpretación del dios A polo en relación con los rayos del sol
tiene una larga tradición filosófica que rem onta a la escuela platónica
(aunque M acrobio atribuye la etimología al propio Platón), probablem ente
a Espeusipo (fr. 152 Is n a r d i ; 84 Ta s a n ); M á x . d e T i r o , X X II 7, c f .
B u f f i è r e , Les mythes d'Homère , págs. 1 8 7 y ss.
298 D oble etim ología que encontram os en C o r n u t o , Teol., pág. 16
L ang.
FRAGM ENTOS 147
496 Pl u t a r c o , I s is y O s ir is 2 5 , 3 6 0 E
M ejo r d ijeron a q u e llo s q u e tie n e n la s h isto ria s de T ifó n ,
O siris e Isis n o p or p a d e c im ie n to s d e d io s e s u h o m b res, sin o
d e gran des d ém o n es, d e lo s q u e d ic en P la tón , P itágoras, J e
n ócrates y C risip o , s ig u ie n d o en esto a lo s an tig u o s t e ó lo
g o s , q u e fu eron m á s p o d e r o so s q u e lo s h o m b re s y m u y su
p erio res en fu erza a n uestra n a tu raleza, si b ie n e l elem en to
d iv in o n o lo tie n e n p uro n i sin m e z c la , sin o q u e tien e a s ig
n ad a u n alm a p o r n a tu raleza y u n cu er p o para la sen sa ció n ,
ca p a z d e recib ir p la c er y d o lo r y cu an tas a fe c c io n e s su rgidas
en lo s ca m b io s agitan a u n o s m á s y a otr os m e n o s 299.
497 Pl u t a r c o , L a d e s a p a r ic ió n d e lo s o r á c u lo s 17, 4 1 9 B
P ero n o es só lo E m p é d o c le s q u ien ad m ite d ém o n es m a l
v a d o s, sin o tam b ién P la tón , Jen ócr ates y C risip o, e in c lu so
D e m ó crito 30°.
301 V o n A m im se ñ a la e n SVF II 1 1 0 6 q u e e n la s e c c ió n so b re la d o c
trin a e s to ic a d e la P r o v id e n c ia h ab ría d e in c lu ir s e la d is c u s ió n c o n te n id a
e n e l lib ro s e g u n d o d e Sobre la naturaleza de los dioses a l c o m p le to . S e
e n tie n d e q u e s e r efie r e e s e n c ia lm e n te a la p arte d e l d isc u r so d e B a lb o d e
d ic a d a a l te rcer y cu arto tó p ic o s d e la t e o lo g ía e s to ic a , q u e o c u p a n r e s p e c
tiv a m e n te l o s §§ 7 3 - 1 5 3 y 1 5 3 -1 6 7 , au n q u e e l te m a d e e s te ú ltim o , la P ro
v id e n c ia d iv in a e n e l c a s o e s p e c íf ic o d e l se r h u m a n o , c o m ie n z a y a e n e l §
1 3 3 . S o b re e l co n ju n to d e l m ater ia l q u e V o n A m im r eú n e e n e sta s e c c ió n
v é a s e e l d e ta lla d o a n á lisis d e D r a g o n a - M o n a c h o u , Stoic arguments,
p á g s . 1 3 1 -1 5 9 , q u ie n c o n sid e r a q u e l o s a r g u m e n to s q u e in c o rp or a C ic e r ó n
e n e sta s e c c ió n te rcera d e l d isc u r so d e B a lb o r em on ta n e n lo e s e n c ia l a
C r isip o , Ibidem, p á g . 1 3 3 . C r isip o p a r e c e h a b er d ad o e s p e c ia l im p o r ta n c ia
a la d im e n s ió n h u m an a d e la p r o v id e n c ia , q u e p arte d e la c a p a c id a d d e b e
n e f ic io c o m o n o c ió n e le m e n ta l so b r e l o s d io s e s , c f. A e c i o , I 6 e n P s.
P lu t. Máximas de filósofos 8 8 0 B (SV F ÏÏ 1 0 0 9 ), C í e ., Sobre la naturaleza
de los dioses II 13 (SVF I 5 2 8 , C le a n te s ), O r í g ., Pedag. I 8 ( SVF II 1 1 1 6 ),
S é n ., Epíst. 9 5 , 4 7 (SVF I I 1 1 1 7 ), Sobre los benef. IV 2 5 (SVF II 1 1 1 9 ), II
2 9 (SVF II 1 1 2 1 ) , L a c t . , Sobre la ira de D ios 5 (SVF II 1 1 2 0 ) , O r í g .,
Contra Celso I V 7 9 (SVF I I 1 1 2 2 ), Pedag. 3 (SVF I I 1 1 2 3 ); so b re s u lu ga r
e n la é tic a y la fig u r a d e l s a b io , c f. fr. 5 3 8 y D r a g o n a - M o n a c h o u , Stoic
arguments, p á g s. 1 5 1 -1 5 6 . D e e s p e c ia l in te ré s e s la o b je c ió n d e la q u e s e
h a c e e c o A l e j . d e A f r . , Cuest. II 2 1 , p á g . 6 8 - 7 0 B r u n s (SVF II 1 1 1 8 ),
q u e V o n A r n im p r e se n ta c o m o te x to o r ig in a lm e n te c r is ip e o , d o n d e s e
a fir m a q u e e s a d e d ic a c ió n d e la d iv in id a d a l h o m b r e la c o n v ie r te e n s ie r v a
d e u n se r in fe rio r, cf. D a m a s c ., Com. al «Fedón», p á g . 3 2 , 1 -9 F i n c k h .
E sta in q u ie tu d c r isip e a p o r la fila n tr o p ía d iv in a e x p lic a s u e s p e c ia l in te ré s
Sobre la providencia.
p o r l o s p r o b le m a s d e la te o d ic e a , c f. frs. 2 3 2 - 2 3 3 d e
302 Para esta negación de la Providencia p or parte de Epicuro y la p o
lém ica con Crisipo, cf. P l u t . , Sobre las nociones comunes 32, 1075E-F
(SVF I I 1126).
FRAGM ENTOS 149
499 Fi l ó n d e Al e j a n d r ía , S o b r e la P r o v id e n c ia I I 7 4 303
S in em bargo, e l n úm ero d e lo s p lan etas b en eficia al U n i
verso, aunque es tarea d e h om b res d ed icad os a la in dagación
d istinguir la u tilidad d e cada uno. Pero es con ocid a, n o sólo p or
la razón, sin o tam bién p or lo s sen tid os, p u es así m u ev e la P ro
vid en cia, la cual, co m o d icen C risipo y C lean tes, nada d escu ida
d e lo pertinente para u n a m ás segu ra y p rov ech osa adm inistra
ción . Porque, si fuera p o sib le adm inistrar m ejor lo s asuntos d el
m u n do, hubiera adoptado una d isp o sic ió n de ese m od o, p u es
nada podría acontecer para obstacu lizar a la divinidad.
303 V o n A m im in c lu y e e n e sta s e c c ió n u n b u e n n ú m er o d e p a s a je s d e
e s te lib r o d e F iló n q u e c o n o c e m o s s ó lo e n tr a d u c c ió n a rm en ia. S ig u ie n d o
la estru ctu ra d e la s e c c ió n e n la ob ra c ic e r o n ia n a , D r a g o n a -M o n a c h o u ,
Stoic arguments, p á g s . 137-138, co n tr as ta F i l ó n d e A l ., Sobre la prov. I
25-40 (SVF II 1111-1114) c o n Sobre la naturaleza de los dioses II 76-89,
se ñ a la n d o , e n g e n e ra l, q u e la estru ctu ra d e l Sobre la prov. e s sim ila r a la
d e la s e c c ió n c ic e r o n ia n a e n c u e stió n . O tra a m p lia s e c c ió n d e c ita s d e r iv a n
d e F i l ó n d e A l ., Sobre la prov. II 55-84 (SVF II 1141-1149), q u e D r a
g o na -M o n a c h o u (ibidem, p á g s . 147-151) p o n e e n p a r a le lo c o n Sobre la
naturaleza de los dioses II 90-156. R e s p e c to d e l o s c a p ítu lo s 81-90, q u e
a r gu m en tan a fa v o r d e la p r o v id e n c ia a r tífice , l o s te x to s m á s r e le v a n te s d e
riv an d e G a le n o , c f. Ibidem 143-147. E l c a p ítu lo d e V o n A m im se c o m
Contra los profesores IX
p le ta c o n ab u n d a n te s c ita s d e S e x t o E m p í r i c o ,
77 (SVF II 1020), 79-86 (SVF II 1013), 86-87 (SVF II 1014), 95-100 (SVF
II 1015), 111-120 (SVF II 1016), 123-131 (SVF II 1017), 132 (SVF II
1018). L as p r u e b a s d e C a m é a d e s e n co n tr a d e e s t o s a r g u m e n to s la s c o n o
c e m o s ta m b ié n p o r S e x t o E m p ., Contra los profesores IX 131 ss. y 180
ss . (fr. 3 M e t t e ). S o b re la c rític a d e S e x to a la t e o lo g ía e s to ic a , cf. G e r -
s o n , God and Greek Philosophy, p á g s . 184-184.
304 Sobre estos textos cf. R. S o r a b j i , Anim al minds (and human m or
als. The origins o f the Western Debate), Ithaca, 1993, págs. 125 y 199. La
extrem osidad de la subordinación del anim al al hom bre distingue a los es
toic os, cf. fr. 258 de Sobre la naturaleza, y C íe ., Lúculo 120 (SVF II
150 C R IS IP O D E SO L O S
5 0 1 C i c e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e l o s d io s e s I I 14, 3 7
S a b iam en te d ic e C r isip o q u e d e l m o d o en q u e la tu n d a
está h ech a para e l e sc u d o y la v a in a p ara la esp ad a, d e este
m o d o , a e x c e p c ió n d e l m u n d o , to d o lo d em ás h a sid o cread o
p o r ca u sa d e otras c o s a s , c o m o esta s frutas y frutos q u e la
tierra d a so n p o r ca u sa d e lo s an im a les, p ero lo s a n im ales,
p o r ca u sa d el h om b re, c o m o e l c a b a llo para transportar, e l
b u e y para arar o e l perro para caza r y v ig ila r.
5 0 2 C i c e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e lo s d io s e s II 6 4 , 160
E l ce rd o, ¿qué tie n e si n o e s a lim en to ? A é ste , para q u e
n o se pud ra le h a sid o d ada e l alm a e n lu gar d e la sal, d ic e
503 Pl u t a r c o , C u e s tio n e s P la tó n ic a s II 1, 1 0 0 0 F
P u es ta m p oc o , d ic e C risip o , se d ic e p adre d e la p la cen ta
al q u e procura e l se m e n , au n q u e ésta h a y a n a cid o d el s e
m e n 306.
504 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 2 1 , 1 0 4 4 E
E n su m a, d el m o d o en q u e e s ab su rd o q u e a lg u ien r e
p ro ch e a lo s c o m e n sa le s q u e co n su m a n c o n fite s, v in o s y
carn es, m ien tras alaba al an fitrión q u e lo s ha c o n v id a d o a
e s e b a n q u ete, así e l q u e cele b r a a la P ro v id en cia p orq ue d is
p u so p e c e s , a v es, m ie l y v in o , p ero a cu sa a lo s q u e n o d e s
ec h a n esto y se con ten ta n c o n e l p an d e D e m é te r y agu a c o
rriente p o r b eb id a , c o s a s q u e te n e m o s a m an o y n o s d a la
n atu raleza d e a lim e n to 307, n o p ar ec e parar m ien te s en q u e se
con trad ice.
506 Cic e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n 1 3 8 , 8 2 -8 4
82 Q u e e sto su ce d a re a lm en te s e c o n c lu y e c o n e ste ra zo
n am ie n to d e lo s e sto ic o s. S i e x is te n lo s d io s e s y n o d eclaran
c o n a n te la ció n a lo s h o m b re s lo q u e v a a ocurrir, o b ie n e s
q u e n o am an a lo s h o m b re s o e s q u e ign o ran lo q u e h a d e
5 0 7 C i c e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n 1 2 0 , 39
P a se m o s a lo s su eñ o s, so b re lo s c u a le s, cu an d o C r isip o
d isp u ta y reú n e m u c h o s y m in u c io so s , h a ce lo m ism o q u e
A n tip atro cu a n d o in d a ga a q u e llo s q u e, e x p lic a d o s p or la in
terp retación d e A n tifo n te d ejan v er la a g u d e za d e l intérp re
te, p o r m á s q u e h u b iera c o n v e n id o recurrir a ejem p lo s m á s
im p o rta n te s310.
a los ensueños, a los que Crisipo dedicó un libro de gran difusión en la an
tigüedad, sobre cuya circulación cf. nota a Sobre los ensueños. Los hom
bres se vinculan en los ensueños con la divinidad, quien los envía y repar
te, cf. C íe., Sobre la nat. de los dioses I I I 93 (SVF I I 1197), y participan de
su plan racional, cf. C a lc ., Com. al «Timeo» 251 (SVF II 1198), quien
hace a los estoicos seguidores en esto de H eráclito, fr. B l , 2, 114 D K,
aunque lo que a continuación afirm a de él, su defensa de la utilidad de la
adivinación, no se encuentra testim oniado independientem ente.
311 Cicerón ha descrito el fenómeno de «sim patía universal» (contagio,
cf. 458 y nota) que explica el papel de la divinidad en la adivinación artifi
ciosa, cf. C íe., Sobre la adivinación II 14, 33-34 (SVF Π 1211) y I 53, 120
(SVF I I 1213); por otro lado, ésta no exige la intervención en cada detalle,
sino que se explica en térm inos de una fuerza universal que atraviesa todo,
que se hace operante en la acción m ism a adivinatoria y es, p o r tanto, signo
que precisa la adecuada y experta interpretación, cf. I 52, 118 (SVF II
1209 y 1210). P ara P o s i d o n i o , cf. fr. 106 E.-K ., y A n t i p a t r o d e Ta r s o ,
fr. 39 (SVF III, págs. 249-250).
FRAGM ENTOS 155
510 Cic e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n 1 1 9 , 3 7
C r isip o r e c o g ió u n n ú m ero extraord inario d e o rác u lo s,
n in g u n o sin abun dante au torid ad y te stig o s.
4. ÉTICA
Pa r t ic ió n d e l a é t ic a
511 D i ó g e ne s La e r c io , V II 8 4
D iv id e n la parte d e la f ilo s o fía d ed ic a d a a la étic a e n e l
tó p ic o (to p o s ) co n ce rn ie n te al im p u lso y e l tó p ic o co n c e r
n ie n te a lo s b ie n e s y lo s m a le s; ad em ás, e l co n cern ien te a la s
p a sio n e s, e l co n ce rn ie n te a la virtu d, e l co n ce rn ie n te a lo s
fin e s, e l co n ce rn ie n te a lo s p r im er os v a lo res y la s a c c io n e s y
e l co n ce rn ie n te a la s ex h o rta cio n e s y la s d is u a s io n e s 313. É sta
e s la su b d iv isio n q u e h a ce n C risip o , A rq u ed em o , Z en ó n d e
T arso, A p o lo d o r o , D ió g e n e s (se . d e B a b ilo n ia ), A n tip atro y
P o s id o n io 314. E n e fe c to , Z e n ó n d e C itio y C lea n te s, c o m o
co rre sp o n d e a q u ien es so n m á s a n tig u o s, d iv id ía n lo s te m as
d e for m a m á s sen cilla . É sto s d iv id ie r o n tam b ién la parte l ó
g ic a y la f ís ic a 315.
Im pu l s o y a pr o pia c ió n
512 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 12, 1 0 3 8 B
P er o, ¿ có m o e s, e n to n c e s, q u e a C risip o n o le an gu stia
h aber escrito en to d o s su s lib r o s d e fís ic a y , p o r Z eu s, ta m
b ié n en lo s d e ética, q ue d e sd e q u e n a c e m o s te n e m o s u n a
d is p o s ic ió n d e ap ro p ia ció n r e sp e cto d e n o so tr o s m ism o s,
n u e stros ór ga n o s y n u estra d e s c e n d e n c ia 316?
Stoic Ethics», en Stoic Studies, pág. 1 2 3 , señala que en lugar de las accio
nes, se espera en relación con el valor una m ención de los indiferentes.
T s e k o u r a k i s , Studies, págs. 5 -7 , entiende que el conjunto de la lista se re
fiere estrictam ente a la m oral, con exclusión del ám bito de lo apropiado, lo
que exige que interpretem os el térm ino kathékon com o acción perfecta
(katórthoma). Sobre el valor de esta lista de tópicos, una «partición» (me-
rismós) propiam ente dicha, no una d ivisión (dihairesis), cf. fr. 3 6 4 ; para la
reconstrucción de la ética estoica y los problem as que conlleva al contras
tarse con las exposiciones de que disponemos, cf. Introducción, págs. 8 4 -8 5 .
314 A r q u e d e m o , fr. 18 (SVF III, p á g . 264); Z e n ó n d e T a r s o , fr. 4
(SVF III, p á g . 209); A p o l o d o r o d e S e l e u c i a , fr. 13 (SVF III, p á g . 261);
D i ó g e n e s d e B a b i l o n i a , fr. 38 (SVF III, p á g . 218); A n t í p a t r o , fr. 51
(SVF III, p ág . 251); P o s i d o n i o , fr. 189 E.-K. S o b r e A r q u e d e m o y A n típ a
tro, c f. te st. 22; so b re Z e n ó n d e T a r so , te st. 14; so b r e A p o lo d o r o d e S e le u
cia , c f. test. 29; y sob re D ió g e n e s d e B a b ilo n ia , cf. te st. 15. L a c o n c or d an c ia
e n la p a r tic ió n n o im p lic a q u e ta m b ié n la h a y a r e s p e c to d e la o r g a n iz a c ió n
d e lo s tó p ic o s e n l o s au to re s e n u m e r a d o s.
315 SV F 1 178.
316 Sobre la oikeiôsis, cf. el fr. 242 de Sobre los fin es y , además, A u l .
G e l ., X II 5, 7 (SVF III 181), C í e D el supremo bien y del supremo m al III
FRAGM ENTOS 157
513 E p i c t e t o , D is e r ta c io n e s II 6 , 9 - 1 0 317
R ecu erd a siem p re lo q u e te e s p r op io y lo q ue te es ajen o
y n u n ca te turbarás. P o r esto tie n e ra zón C risip o cu an d o d i
ce: «M ien tras m e sea n d e sc o n o c id a s la s c o n sec u e n c ia s, m e
atend ré siem p re a lo m á s n atural para alcan zar aq u e llo q u e
e s co n fo r m e a la n atu raleza, p u e s la d iv in id a d m ism a m e ha
h e c h o ca p az d e e le g ir 318. S i y o e n este m o m e n to su piera q u e
e s to y d estin ad o a en ferm ar ahora, ten d ría u n im p u lso h a cia
e llo , y d e h ech o h asta e l p ie , s i tu v iera co n c ie n c ia , tend ría
u n im p u lso a llen arse d e fa n g o » .
514 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 1 0 5 7 A -C
Y e n la d isp u ta con tra lo s A c a d é m ic o s , ¿de q u é trata e
argu m en to m á s am p lio d e C risip o y A n tip atro? E s acerca d e
q u e n o h a y a c c ió n n i im p u lso s in asen tim ien to , y d e que e s
tán forjan do fic c io n e s e h ip ó te sis v a c ía s a q u e llo s q ue s o s tie
n en q ue, si se p resen tan im p resio n es ap rop iad as, in m ed ia
tam en te se d a e l im p u lso sin n e c e sid a d d e ap rob ació n n i
319 Los académ icos en cuestión) son principalm ente A rcesilao y Car-
néades (cf. P l u t ., Contradicciones de los estoicos 10, 1036A-B), a quie
nes contestan respectivam ente Crisipo y A ntipatro, fr. 19 (SVF III, pág.
246). Sobre la cuestión del autom atism o del asentim iento ante la represen
tación, cf. B r e n n a n , «Stoic M oral Psychology», CCS, págs. 266-267 y,
sobre la contestación de los académicos, cf. B a b u t , Plutarque et le stoï
cisme, págs. 279-281, quien señala los pasajes dé P l u t ., C o lo teS jA Y llh -
C, para el desarrolló1del argum ento académico. E n general, sobre la dispu
ta entre académ icos y estoicos, cf. Introducción, págs. 22-23 y 28-31.
320 Com o señala: Chem iss, el siguiente pasaje no recog e el contenido
de la doctrina estoica, sino un argum ento esgrim ido para contrarrestar la
acusación de inconsistencia hecha p o r Plutarco y que V on A m im no in
cluye en su fragm ento. Pensamos, sin em bargo, que el breve pasaje es fun
dam ental para com prender el sentido general.
FRAG M ENTO S 159
L O S B IE N E S , E L F I N , L A V I R T U D Y L A F E L IC ID A D
5 1 5 C o m e n ta r io s a L u c a n o I I 3 8 0 , p ág. 7 3 U s.
C o n e sto s v e r so s d eclarab a q u e C a tó n era e s t o ic o 321, y el
fin d e esta filo s o fía e s, seg ú n C risip o , « v iv ir e n coh er en cia
c o n la n atu raleza», e s d ecir, d e for m a co h er en te c o n la n atu
raleza.
517 E s t o be o , II 7, 6e
D ic e n (sc. lo s e s to ic o s ) q u e e l fin e s e l ser fe liz , p o r lo
cu a l se h a ce to d o , m ien tras q u e e llo n o s e h a ce p o r n ada
m ás. E sto se da en e l v iv ir se g ú n la virtud , en e l v iv ir c o h e
re n tem en te y ad em á s, lo q u e e s lo m is m o , en e l v iv ir seg ú n
la n aturaleza. D e esta m an era Z e n ó n d e fin e la felic id ad : «L a
fe lic id a d e s e l fá c il cu rso d e la v id a (e ú n o ia )» . C lea n te s en
su s es c rito s ad optó la m ism a d e fin ic ió n , a sí c o m o C risip o y
to d o s lo s q u e v in ie r o n d e sp u é s, d ic ie n d o q u e la fe lic id a d n o
era otra c o s a q u e la v id a fe liz , p ero , al d ec ir « fe lic id a d » , es
e l o b je tiv o (s k ó p o s ) lo q u e e x p o n e n , m ien tras q u e e l fin (té -
io s ) e s alcan zar la fe lic id a d 323 o , lo q u e e s lo m ism o , ser f e
liz . A partir d e e sto e s, p u e s, e v id e n te q u e tie n e n e l m ism o
sen tid o « v iv ir s e g ú n la n a tu raleza», « v iv ir h o n e sta m en te » y
«v iv ir b ie n » y , a su v e z , « lo b e llo y h on esto» , « la virtud» y « lo
q u e p articip a d e la virtu d », y q u e to d o lo b u e n o e s h o n e sto ,
d e l m ism o m o d o q u e to d o lo v e r g o n z o s o e s m a lo , p o r lo
cu a l e l fin d e lo s e s to ic o s e q u iv a le a la v id a seg ú n la vir
tu d 324.
323 É sta d istin ció n p are ce d eb erse a los esto ic o s, pues, com o se h a
visto, en A ristóteles am bos térm inos se tienen por sinónim os (Pol. V I I
1331b28-33). Según Estobeo, haciéndose eco de esta posición estoica,
skópos u objetivo sería el objeto que se busca (un cuerpo), y télos, su co
rrespondiente predicado incorporal; cf. E s t o b ., II 7, 6b (SVF III 3), Cíe.,
D el supr. bien... III 22 (SVF III 19), F i l ó n d e A l . Sobre M oisés II 151
(SVF III 10), A l e j . d e A f r o d ., Cuest. II 16, pág. 61 B r u n s (SVF III 19).
D iscusiones recientes sobre este problem a largam ente tratado se deben a
I n w o o d , «G oal and Target in Stoicism» y a M i t s i s , «G oal and Target in
Stoicism», am bos en Journal o f Philology 83 (1986), 547-557. Según
P o h l e n z , pág. 225, nota 2, esta distinción es posterior a Crisipo.
324 Sobre la identificación entre lo bueno y lo honesto (kalôn), cf. el fr.
147 de Sobre lo honesto.
FRAGM ENTOS 161
518 G a l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H i p ó c r a t e s y P la tó n V
6, 3 -1 2 , p ág. 3 2 6 , 2 0 D e L a c y 325
Q u e la d octrin a correcta so b re la s virtu d es resulta estar
u n id a a la d octrin a so b re la s p a s io n e s , cr eo h ab e rlo y a d e
m o strad o su ficien te m en te . P er o d e q u e tam b ién lo está la
o p in ió n sob re lo s b ie n e s y e l fin , b a ste citar la s palabras d e
P o sid o n io , q u e so n c o m o sig u e n : «L a ca u sa d e la s p a sio n es,
e sto e s, d e la in c o h e r e n c ia 326 y d e la v id a d esd ich ad a, está
en n o seg u ir e n to d o a n u e str o p rop io d em o n , q ue n o s es
con n atu ral y tien e u n a n atu raleza a n á lo g a al q u e adm inistra
e l U n iv e r so en tero, sin o d ejarse llev a r in c lin á n d o se al la d o
p eo r y b estia l q u e te n e m o s. P e ro e llo s (se. C risip o y su s d is
cíp u lo s), al n o tom ar e sto en co n sid e ra ció n , n o p u ed en dar
m ejo r e x p lic a c ió n d e la ca u sa d e la s p a s io n e s en estas situ a
c io n e s, n i tien en u n a o p in ió n correcta so b re la fe lic id a d y la
coh er en cia . N o v e n q u e en e lla lo p rim ero es n o dejarse l l e
var b ajo n in gú n co n c e p to p o r la parte irracion al ( á lo g o s ),
m a lv a d a e im p ía (á th e o s ) d el alm a ».
C o n e sa s p alab ras, P o sid o n io h a en señ a d o claram en te
cu án to s e eq u iv o c a n lo s d isc íp u lo s d e C risip o , n o só lo e n lo
referen te a su s ar gu m e n tos so b re la s p a sio n e s, sin o tam b ién
acerca d el fin . E n e fe c to , e l v iv ir en c o h er en cia c o n la n a tu
ralez a n o c o n siste en lo q u e e llo s d ic en , sin o en lo que e n s e
ñ ó P la tón , p u e s, d ado q u e h a y en n o so tr o s u na p arte d el a l
m a m ejo r y otra p eo r, d ir em os q u e aq u e l q u e s ig u e la p arte
m e jo r d e su alm a v iv e en co h er en cia c o n ella , y q u e e l q u e
sig u e la parte p eo r v iv e en in c o h e ren cia c o n ella . E ste e s e l
q u e v iv e s e g ú n la p a sió n , aq u él, se g ú n la razón.
325 P o s i d o n i o , fr. 187 E.-K. Sobre los dém ones en Crisipo, cf. frs. 496
y 497.
326 Para el térm ino anomología, cf. fr. 71 de Sobre el desacuerdo. La
relación entre desacuerdo e infelicidad es ya fundam ental en la form ula
ción del fin en Zenón, cf. D ió o . L a e r c ., V II 84 (SVF 1 179).
162 C R IS IP O D E S O L O S
327 Sobre «las cosas prim eras de la naturaleza» (tó prôta tés physeös),
cf. E s t o b ., II 7, 7a (SVF I I I 140) y 7d (SVF III 141), C íe., D el supr. bien...
III 6, 21-23. U na fórm ula cercana del télos se atribuye a A ntipatro de T ar
so, fr. 57 (SVF III, pág. 252) en la doxografía ética de A rio D ídimo, cf.
E s t o b ., II 7, 6a. E sta cuestión fue objeto de discusión entre A n t i p a t r o ,
ft. 55 (SVF Til, pág. 243) y Cam éades.
328 L a referencia puede ser a los académ icos, quienes se servían de es
tas interpretaciones cada v ez m ás detalladas y com prom etidas del télos ze-
noniano para señalar que, en definitiva, los estoicos coinciden con ellos en
lo esencial, cf. C íe., D el supr. bien... I I 34-35 (SVF I I I 13).
329 D e L acy m antiene la lección de los m ss. diaphorón frente a la co
rrección adiaphörön que acepta V on A m im . Con la prim era opción hay
que entender que la redefinición del fin introduce la consideración de las
diferencias, siempre que no se trate de diferencias de po ca m onta, orienta
ción que D e L acy relaciona con las propuestas de Panecio y su teoría de
las personae; cf. C íe., Sobre los deberes 1 107 ss.
FRAGM ENTOS 163
52 1 C i c e r ó n , D e l s u p r em o b ien y d e l s u p r em o m a l II 1 3 ,4 3 334
H erilo , p o r su p arte, lo c o n d u c e to d o al c o n o c im ie n to y
s ó lo co n sid era u n d ete rm in ad o b ie n , p er o e sto n o e s e l b ie n
su p r em o n i a q u e llo c o n lo q u e p u e d a g u iar se la vid a . E n
co n se c u e n c ia , h a sid o re le g a d o h a ce y a tie m p o , p u e s n o h a
sid o o b jeto d e d eb ate d esp u é s d e C r isip o.
522 C i c e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l I I 14, 4 4
U n a v e z elim in a d a s la s d em á s d isp u tas, q ued a, n o la m ía
contra T orcu ato, sin o la d e la virtu d con tra e l p lacer, la q u e
n o d esp re ció aq u e l va ró n a g u d o y d ilig en te , C risip o, p u e s
co n sid era q u e la c u e stió n d ec iso r ia so b re e l su m o b ie n está
tod a en la co m p a ra ció n entre am b os.
523 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 7 , 1 0 7 1 F -
1072A
V e s c ó m o ta m b ié n C r isip o arrastra a A ristó n m ás b ie n a
esta aporía, d ado q u e la s c o sa s (n o p e r m ite n )335 co n c e b ir la
in d ife re n cia en r e la c ió n c o n lo q u e n o e s n i b u en o n i m a lo si
n o s e h a alca n za d o an tes la n o c ió n d e lo b u en o y lo m alo ; d e
e sa m anera, en e fe c to , parecerá q u e la in d ife ren cia tiene su b
siste n c ia p re v ia a s í m ism a , s i e s cierto q ue, d e u n la d o , n o
se p u ed e ten er n o c ió n d e e lla sin ten e rla an tes d el b ie n y,
p o r otro, q u e e l ú n ic o b ie n n o e s otra c o s a que e lla m ism a 336.
5 2 4 C i c e r ó n , D e l s u p r em o b ien y d e l s u p r e m o m a l I V 2 5 , 68
C u and o se afirm a q u e s ó lo e s u n b ie n lo q ue e s h o n e sto ,
s e e lim in a e l cu id a d o d e la sa lu d , la a te n c ió n d e lo s asu n tos
fa m ilia re s, e l g o b ie rn o d e la c o s a p ú b lica , la rectitu d e n la
ad m in istr ación d e lo s n e g o c io s , lo s d eb er es d e la v id a y , en
fin , se term in a p o r ab and on ar p r ec isa m en te a q u e lla h o n e sti
d ad e n la q u e q u e réis q u e s e b a se to d o ú n ic a m en te . E s lo
q u e d el m o d o m á s in te lig e n te d ic e C risip o con tra A r is tó n 337.
525 E st o be o , II 7 , 1 1 g
D ic e n q ue to d o va rón h o n e sto y b u e n o es p erfecto , p o r
q u e n o le falta n in g u n a virtud , m ien tras q u e e l v il e s im p er
fe c to , p orq u e n o p articip a d e n in gu n a . P or e s o lo s h o m b re s
b u e n o s so n siem p re a b solu ta m en te fe lic e s , y lo s m a lo s, in fe
lic e s , y la fe lic id a d (d e a q u é llo s) n o s e d ifere n c ia d e la d e
lo s d io se s n i, lo d ic e C risip o , la fe lic id a d d e u n in stan te se
d ifer en cia d e la d e Z eu s, n i e s la fe lic id a d d e Z e u s en n ada
m á s e s c o g ib le , m á s h er m osa n i m á s ve n er a b le q u e la d e lo s
sa b ios.
5 2 6 T e m i s t i o , D z 's c t /r m s V III lO ld
C risip o h asta en su s p alab ras s e m u estra v a lie n te , p u es
d ic e q u e para u n h om b re v irtu o so u n s o lo d ía, e s m á s, u n a
so la h ora v a le tan to c o m o m u c h o s añ os.
527 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 18, 1 0 4 2 A
Q u e la e se n c ia d e la in fe lic id a d e s e l v ic io lo m u estra
(s e . C r isip o) en to d o s su s lib r o s é tic o s y fís ic o s , e in siste en
q ue v iv ir en e l v ic io e s lo m is m o q u e v iv ir in fe liz m e n te 338.
337 Cf. C íe., D el supr. bien y del supr. mal III 9, 31.
338 Sigue la cita del fr. 256 de Sobre la naturaleza.
FRAGM ENTOS 167
528 A l e ja n d r o d e A f r o d i s i a s , M a n tis a d e « A c e r c a d e l
a lm a » , p á g . 1 6 6 B r u n s 339
S i v e m o s c o n a q u e llo p o r cu y a virtu d v e m o s b ien , o ím os
c o n a q u e llo p o r cu y a virtu d o ím o s b ie n , y v iv im o s grac ia s a
a q u e llo p o r cu y a virtu d v iv im o s b ie n , resu lta q u e la virtu d
d el alm a sería la fe lic id a d , p u e s v iv im o s p o r e l alm a.
529 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s X I 3 3
Pero e llo s (se. lo s e s to ic o s ) h a ce n fren te a e sta a cu sa ció n
d ic ien d o lo sig u ien te: « C u a n d o d e c im o s ‘es b u e n o a q u e llo
d e lo q u e resulta u n b e n e f ic io ’, d e c im o s lo m ism o q u e ‘es
b u e n o aq u e llo d e lo q u e resu lta u n d eterm in ad o b e n e fic io en
la s c o sa s d e la v id a ’, p u e s d e e s te m o d o resultará u n b ie n de
cad a virtud e s p e c ífic a q u e n o aporta b e n e fic io d e m an era
gen er al, sin o q u e e s ú til a a lg u n a d e la s c o sa s d e la v id a , p o r
ejem p lo e l ser p ru den te, c o m o h a ce la p ru d en cia, y ser m o
d erad o, c o m o h a ce la m o d e r a c ió n » 340.
530 D ió g e n e s La e r c io , V I I 127
P ara C risip o la virtu d se p u e d e p erd er, para C le a n te s n o.
A q u é l d ic e q u e se p u e d e p erd er p o r e fe c to d e la em b r ia g u ez
o d e la m e la n co lía , éste d ic e q u e n o s e p u e d e p erder, p o rq u e
su rge d e u n a co m p ren sió n s e g u r a 341.
531 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 3 3 , 1 0 7 6 A 342
P er o seg ú n C risip o , lo s d io s e s n o av en tajan a lo s h o m
b res en fe lic id a d . Z eu s, e n e fe c to , n o su pera a D ió n e n v ir
tu d y am b os, en tan to q u e so n sa b io s, s e b e n e fic ia n m u tu a
m e n te p o r ig u a l cad a v e z q u e e l u n o s e encu en tra c o n e l
otro en su m o v im ie n to . P u es é ste y n in g ú n otro e s e l b ie n
q u e v ie n e d e lo s d io se s a lo s h o m b res, y d e lo s h om b re s a
lo s d io s e s cu an d o so n sa b io s. Y si u n h o m b re n o e s d e fic ie n
te en virtud , d ic en q u e n ad a le falta d e fe lic id a d , sin o q u e el
c o m o la fo r m u la c ió n e s p e c íf ic a d e l f in v in c u la d o a la e x p e r ie n c ia d e lo
q u e oc u rre e n la v id a p o r n atu raleza .
341 SV F I 5 6 8 . C o m o n o ta n L .- S ., v . II, p á g . 3 7 8 , p ara C le a n te s, e l c a
epistëmë, im p lic a q u e la s v ir tu d e s ca rd i
rá cter m is m o d e l c o n o c im ie n to ,
n a l e s s o n n e c e s a r ia m e n t e s e g u r a s . L a o b s e r v a c ió n d e C r is ip o a p a r e c ía
p r o b a b le m e n te e n su lib ro Sobre las virtudes, fr. 4 4 , q u e e s c ita d o p o r
D ió g e n e s a c o n tin u a c ió n , y c o n c u e r d a b ie n c o n s u c o n o c id o tra tam ie n to a
b a s e d e e lé b o r o , c f. te sts. 2 4 y 4 6 , a s í c o m o su r e s e r v a a la e m b r ia g u e z tie
n e s u r e fle jo b io g r á fic o e n su p r o v e rb ia l r e s is te n c ia e n la b e b id a , c f. te st. 1
§ 1 8 3 . S e h a c e n e c o d e e sta s p o s ib ilid a d e s d e p e r d e r la virtu d , S i m p l ,,
Com. a las «Categorías», p ág . 4 0 2 Ka l b f . (SVF I I I 2 3 8 ), A l e j . d e A f r o d .,
Mantisa, p á g . 161 B r u n s (SVF III 2 3 9 ) y C l e m . d e A l e j ., Estróm. IV 2 2
(SVF III 2 4 0 ).
342 P lu ta rc o p r e se n ta la o p in ió n d e C r isip o e n c o n tr a d ic c ió n c o n la n o
c ió n fu n d a m e n ta l d e lo d iv in o , s e g ú n la c u a l e n n ad a s e d ife r e n c ia n ta n to
lo s h o m b r e s d e l o s d io s e s c o m o e n la d ic h a d e la q u e g o z a n . D ió n y T e ó n
s o n l o s n o m b r e s h a b itu a le s e n lo s e je m p lo s d e l o s e s t o ic o s , c o m o e l p r o p io
P lu ta rc o a c a b a d e m ostrar. E sta c o n c e p c ió n , a u n q u e con traria a la id e a tra
d ic io n a l d e la d iv in id a d , e s c o h e r e n te c o n la c o n c e p c ió n e s t o ic a d e la r ela
c ió n en tre l o s sa b io s; c f. so b re e l b e n e f ic io m u tu o , E s t o b ., II 101 (SVF III
6 2 6 ) y E p i c t .,1 1 ,7 - 1 2 .
FRAGM ENTOS 169
532 Te m is t io , D i s c u r s o s II 2 7 c
S i a lg u ie n d ijera q u e es ad u la ció n com p arar a un re y c o n
A p o lo P itio , n i C risip o , n i O le an te s n i to d a u n a raza f ilo s ó f i
ca o s lo co n ce d e ría n , p u e s e l co ro d el (se. P ó rtic o ) P o líc r o
m o afirm a q ue e s u n a m ism a la virtu d y la ver d ad d e h o m
b re y d io s.
533 Pl u t a r c o , S o b r e la v i r t u d m o r a l 2 , 4 4 1 A 344
P arece q u e Z e n ó n d e C itio se in c lin a en cierta for m a
h a cia esta id ea, cu an d o d e fin e c o m o ju stic ia la sabidu ría
(ph rcm esis) en aq uello que se d eb e asignar, co m o tem p lan za en
a q u e llo q u e se d eb e e sc o g e r , y c o m o v a lo r en a q u e llo q u e se
d eb e soportar. Q u ie n e s d e fie n d e n a Z e n ó n p ostu la n q u e en
e sto s c a s o s la c ie n c ia (e p is te m ë ) fu e llam ad a «p ru d en cia»
p o r Z e n ó n 345. C risip o, a su v e z , en la o p in ió n d e que la vir-
343 Sobre la igualdad respecto de las virtudes entre hom bres y dioses,
cf. C í e ., Sobre las leyes I 8, 25 (SVF III 245), A l e j . d e A f r o d ., Sobre el
destino 37, pág. 211 B r u n s (S V F III 247), O r í g ., Contra Celso V I 48
(S V F lll 248) y 29 (S V F lll 249), C l e m . d e A l ., Estróm. V II 14 (S V F lll
250) y P r o c l o , Com. al «Timeo» I, pág. 251 D i e h l (S V F lll 252).
344 Plutarco ha expuesto la posición de A ristón de Q uíos acerca de la
virtud, según la cual «la virtud es u na y tom a el nom bre de salud», y a p ar
tir de allí se diferencia y m ultiplica en forma relativa, cf. S V F l 375. El de
bate contra Aristón sobre la diversidad de las virtudes a p artir de la form u
lación zenoniana fue objeto de u n tratam iento especial por parte de
Crisipo, que conocem os esencialm ente por G aleno, cf. frs. 42-43 de Sobre
la diferencia entre las virtudes y Sobre que las virtudes son cualificados.
Sobre la asignación categorial de las virtudes, cf. la nota a estos títulos.
345 SVF I 201. E n la doctrina estoica de las virtudes, la phrcmesis apa
rece después com o u na de las virtudes cardinales, cf. E s t o b ., I I 7, 5b (SVF
I I I 262).
170 C R IS IP O D E SO L O S
534 G a l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H ip ó c r a te s y P la tó n V
5, 3 6 -4 0 , p á g s. 3 2 5 , 2 4 - 3 2 6 , 8 D e L a c y
S ig u e al tratado sob re la s p a s io n e s e l d e las virtu d es, q u e
tie n e ta m b ién é l u n fa llo d o b le , y a la s c o n c ib a m o s tod as
37 e lla s c o m o c ie n c ia s, y a c o m o fa c u lta d e s 348. E s, en e fe c to ,
535 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 7 , 1 0 3 4 D
P ero en to m o a e ste p ro b le m a (se . si la virtu d es u n a o
m u ch as), n o só lo s e co n tr a d ice Z en ó n , sin o tam b ién C r isip o
cu an d o p o le m iz a c o n A r is tó n 350, d e u n lad o, q u ien d e c ía que
la s virtu d es eran to d a s d isp o sic io n e s d e una so la , p er o , de
o tr o , s e m o str a b a d e a c u e r d o c o n Z e n ó n , q u ie n d e fin ía
d e e s e m o d o cad a u n a d e la s v irtu d es.
mis) de producir m uchos sucesos (symptómata)». Otro uso del térm ino
dÿnamis en contexto ético ha sido señalado ya en la nota anterior.
349 Cf. Sén., Epist. 76, 10.
350 A r i s t ó n , S V F I 373 y frs. 42-43.
172 C R IS IP O D E SO L O S
536 D io g e ne s La e r c io , V II 9 2
P a n ecio d ic e q u e la s virtu d es so n d o s, la co n te m p la tiv a y
la activa; otros d ic en q u e so n tres, la ló g ic a ,, la fís ic a y la
ética; lo s d isc íp u lo s d e P o s id o n io 351 d ic e n q u e s o n cuatro, y
lo s d e O lean tes, C risip o y A n tip atro, q u e so n m u ch as m á s352.
537 Cic e r ó n , T u sc u la n a s I V 2 4 , 5 3
L a fo rta leza es u n a d is p o s ic ió n d e l alm a q u e o b e d e c e a
u n a le y su p erior sop ortan d o la s v ic isitu d e s; o la o b ser v a n cia
d e u n ju ic io fírm e en a q u e llo s m o m e n to s q ue p a re cen terri
b le s , para afrontarlos o rech a zarlos; o la c ie n c ia q u e co n ser
v a e l ju ic io esta b le en aq u ella s c o sa s terrib les y contrarias, o
e n la s co m p leta m en te in d ife ren tes; o, m á s b rev em en te , c o
m o d ic e C risip o , p u e s la s d e fin ic io n e s p r e c ed en tes eran d e
E s fe r a 353, q u e era d e lo s m e jo re s a la h o ra d e dar b u e n a s d e
fin ic io n e s , seg ú n p ie n sa n lo s e s to ic o s . D e h e c h o , to d as so n
ab so lu ta m en te ig u a le s y s ó lo re tom an n o c io n e s co m u n es,
u n a m e jo r q u e otra. P er o, ¿cu ál, e n to n c e s, e s la d e fin ic ió n d e
C r isip o ? « F ortaleza e s — d ic e — la c ie n c ia d e la s c o sa s q u e
s e d e b e n so p o rta r, o la d is p o s ic ió n d e l a lm a q u e s e s o m e
538 D io g enes La e r c io , V II 1 0 1 -1 0 3
D ic e n q ue d e la s c o sa s u n a s so n b u en a s, otras m a la s y
otras neutras. B u e n a s so n la s virtu d es, la p ru den cia, la j u s ti
cia , e l va lo r, la te m p la n za y la s d em ás. M a la s so n su s c o n
trarias, la in se n sa tez, la in ju stic ia y la s d em ás. N eu tr as so n
aq u e lla s c o sa s q u e n i b e n e fic ia n n i p erju d ican , co m o la v id a ,
la salu d , e l p lac er, la b e lle z a , e l v ig o r , la riq u eza, la b u en a
r e p u ta c ió n 355, e l lin a je, y a sim ism o su s con trarios, la m u er
te , la en ferm e d ad , e l d o lor, la v er g ü e n z a , la d eb ilid ad , la p o
b reza, la oscu rid ad , e l ser d e b ajo o rig en y su s sim ila re s, s e
g ú n d ic e n H eca tó n en e l lib ro sép tim o d e S o b r e e l fin ,
A p o lo d o r o e n su É tic a y ta m b ién C r is ip o 356. É sto s n o so n ,
e n e fe c to , b ie n e s, sin o in d ife ren te s ( a d iá p h o r a ) d el tip o de
lo s p re fer id os (p r o ë g m é n a ) , p u e s así c o m o lo p rop io d e l ca
lo r e s calen tar y n o enfriar, a sí lo p articu lar d el b ie n es b e n e -
539 D ió g e ne s La e r c io , V II 1 0 4 358
B e n e fic ia r es m o v e r se o estar en u n a d is p o s ic ió n c o n
fo rm e a la virtud , m ien tra s q u e p erjud icar, m o v e r se o estar
e n u n a d isp o sic ió n co n fo r m e al v ic io .
540 Pl ut a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 3 1 , 104 8C -D
P ero e n la d em o str a ció n e s cu an d o h a c e n aún m á s e v i
d en te la con tr ad ic ció n , p u e s d ic e n (se . lo s e s to ic o s ) q u e
a q u e llo d e lo q u e p u e d e h a cer se b u en o m al u s o n o e s n i
b u e n o n i m a lo . S in em b a rg o, d e la riq u eza, la sa lu d y e l v i
g o r d el cu erp o to d o s lo s in se n sa to s h a c e n u n m a l u so , p o r lo
q u e n o p u e d e n ser u n b ie n 359.
357 P o s i d o n i o , fr. 171 E.-K. Sigue el fr. 103 de Sobre el placer. El cri
terio del buen o m al uso para el establecim iento de los indiferentes aparece
en S e x t o E m p ., Contra los profesores X I 59 (SVFW l 122), com o especifi
cación del tercer sentido en que se dicen los indiferentes: lo que no contri
buye a la felicidad ni a la infelicidad. Cf. tam bién el fr. 67 de Sobre los
bienes.
358 Sobre el ser útil o beneficiar (ôpheleîn) com o lo propio del bien, cf.
supra fr. 4 0 8 y nota. Para la distinción entre m ovim iento (kïnësis) y dispo
sición (schésis) en la clasificación de los bienes, cf. E s t o b ., II 7 , 2 (SVF
III 111, de la doxografía ética de A rio D idim o), quien especifica que las
virtudes, en cuanto «tenores» (liéxeis) que son, constituyen u n tipo de dis
posiciones, cf. tam bién O r í g ., Contra Celso V III 8 (SVF III 7 8 ), F i l ó n d e
A l ., De sobr. 3 4 (SVF I I I 2 4 4 ) y De fort. II (SVF III 5 5 8 ).
359 Plutarco desarrolla a continuación (1048D -E) un dilem a que expo
ne a los estoicos a la paradoja de cjue, según sus propuestas, los dioses son
FRAGM ENTOS 175
541 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 3 , 1 0 7 0 A
E n e fe c to , n o s e co n fu n d ía n (se. lo s filó s o fo s a n tig u o s)
c o m o lo s q u e in ten tan ele v a r se d e la tierra d e u n salto para
caer d e n u e v o en tierra, d ic ie n d o d e la s m ism a s c o sa s q u e se
p u ed en tom ar p ero n o e s c o g e r 360, q u e so n ap rop iadas, p ero
n o b u e n as, q u e n o s o n b e n e fic io s a s p er o sí ú tile s, y q u e n o
so n n ad a para n o so tr o s, p ero la s llam an p rin cip io s de la s a c
c io n e s ap rop iad as361.
542 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 3 0 , 1 0 4 7 E 362
P ero C risip o d ejó e l asu n to m á s en re v esa d o , p u es d ic e
q u e está n lo c o s q u ie n e s n o tie n e n en n ad a la riq u eza, la sa
lud , la a u sen cia d e d o lo r y la in teg rid ad d el cuerpo, y n o
p ersev era n en esta s c o sa s, y a v e c e s , citan d o lo s v e r so s de
H esío d o :
incapaces de beneficiar realm ente a los hom bres (SVF I I I 215). La contes
tación a este argumento aparece en M a r c o A u r e l i o , IX 40.
360 L a distinción entre «lo que puede tom arse» (léptá) y «lo que puede
escogerse» (hairetá), referida a los bienes, aparece desarrollada en E s t o b .,
II 7, 5o (SVF III 131) y 7e (SVF III 142), donde se identifica los léptá con
las cosas conform e a la naturaleza. Cf. Cíe., D el supremo bien y del su
prem o mal IV 39 (SVF I I I 132).
361 Plutarco contrasta la coherencia de los filósofos antiguos — entre
los que incluye a A ristóteles, Teofrasto, Jenócrates y Polemón, a quienes
habría seguido el propio Zenón— , con las distinciones de Crisipo entre la
serie de los bienes y la de las cosas conformes a la naturaleza.
362 Previam ente, Plutarco ha expuesto con u na im agen m ercantil la si
tuación de Zenón y su propuesta acerca de lo preferible: es como u n co
m erciante al que se le agria el vino y no puede venderlo ni como vinagre
ni com o vino. E l uso de la imagen sugiere que la crítica proviene de A ris
tón de Quíos, pero tam bién puede tener procedencia académica. Plutarco
prosigue su crítica de Crisipo con u n a cita de Sobre los géneros de vida,
fr. 74.
176 C R IS IP O D E S O L O S
T r a b a ja , P e r s e s , e s t i r p e d i v i n a 363,
N o tr a b a je s , P e r s e s , e s t i r p e d iv in a .
543 E p i c t e t o , D is e r ta c io n e s 1 4 , 2 6 - 3 1364
P u es, ¿qué otra c o s a so n la s tr aged ia s sin o su frim ie n to s
d e h o m b re s q u e ad m iran la s c o s a s ex tern as, e x p u e sto s en u n
27 d eterm in a d o v er so ? C ierto q u e, si p o r m e d io d e d eterm in a
d o s en g a ñ o s h u b iera d e ap ren d erse q u e d e la s c o sa s extern a s
y ajen as a n uestra v o lu n ta d n ad a h a y q u e n o s con cier n a , e s
taría y o m ism o d isp u esto a sem eja n te en g a ñ o , d e l cu al v e n
d ría u n fá c il e im p erturbab le cu rso d e la vid a . P er o v o so tr o s
28 m is m o s v e r é is q u é q u eréis. E n to n c e s, ¿q ué o s b rind a C risi
p o ? «P ara q u e sep as — d ic e— q u e n o e s fa ls o aq u e llo d e lo
q u e d eriv a e l cu rso fá c il d e la v id a y n o s sa le al en cu en tro la
im p ertu rbab ilid ad, to m a m is lib r o s y sab rás cu án verd ad ero
y con co rd an te c o n la n atu raleza e s a q u e llo q u e m e h a ce im
p ertu rb ab le». ¡Q u é gran de y afortu n ad o azar!, ¡q ué gran b e -
30 n efa c to r q u e n o s in d ica e l ca m in o! Y lo s h o m b re s h an le
544 A l e ja n dr o d e Af r o d is ia s , C o m e n ta r io s a lo s « T ó p i
cos» 1 4 3 , p á g . 7 9 W a l l ie s
545 C i c e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l 1 1 1 , 3 9
M i p adre d ecía q u e n i siq u ie ra u n a estatua, si p u d iera
hablar, d iría e s o 366. S e trata, e n e fe c to , d e u n argu m en to in
c isiv a m e n te e fic a z contra lo s cir e n a ic o s, p ero n o contra E p i
curo. E n e fe c to , s i s ó lo h u b iera e l p la cer q ue, p o r a sí d e cirlo,
c o sq u ille a lo s s e n tid o s 367 y s e d esliza ra d u lce m en te h a sta
e llo s , n i la m an o n i n in g ú n otro m iem b ro d e l cu erp o p od rían
estar sa tisfe c h o s so la m en te c o n la a u sen cia d e d olo r sin e s
tar acom p a ñ a d a d e u n a agrad able a g ita ció n d e p lacer. E n
ca m b io , s i e l m á x im o p la cer e s , c o m o q u iere E p icu ro, s im
p le m en te n o sen tir d o lo r a lg u n o , en to n ce s, C r isip o , se te h a
La s l e y e s y l a s a c c io n e s a pr o pia d a s
547 C i c e r ó n , T u s c u la n a s 1 4 5 , 108
P ero, ¿por q u é h abría d e p restar a te n c ió n a o p in io n es in
d iv id u a le s, cu an d o a la v ista está n lo s m u ch o s ex tra víos d e
las n a cio n e s? L o s e g ip c io s em b a lsa m a n a su s m u ertos y lo s
co n ser v an en su s h o g a re s, lo s p e rsa s lo s u ntan tota lm en te d e
cera para q u e s e co n se r v e n lo m á x im o p o sib le , h a y una c o s
tu m b re en tre lo s m a g o s p o r la q u e n o s e p u e d e n inh um ar lo s
ca d áv eres d e lo s su y o s si an tes n o so n d esp ed a za d o s p o r la s
fieras s a lv a je s 370, y e n H ircan ia la p le b e m a n tie n e p erros a
ex p e n sa s d el E stad o, m ien tras q u e lo s n o b le s lo s tien en en
su s ca sa s (p u es sa b e m o s q u e s e trata d e u n a ex c e le n te raza)
y cad a q u ien trata, en la m e d id a d e su s m e d io s, d e procurar
se u n o para h a cer se co m er p o r e llo s , p u e s con sid eran q u e n o
h a y m ejo r fu n era l371. C risip o s e en ca rgó de re cop ila r m u -
548 E u s e b io , P r e p a r a c ió n e v a n g é lic a V I 2 6 4 b
¿ C óm o p u e d e s d ecir (se. C risip o ) q u e tod as la s le y e s e s
ta b lecid a s y la s c o n stitu c io n e s s o n u n error373?
549 Sé n e c a , S o b r e lo s b e n e f ic io s I I I 2 2 , 1
S eg ú n C risip o , e l e s c la v o e s u n m e rc en a rio d e p o r vid a .
A s í c o m o éste d a u n b e n e fic io cu an d o p resta u n ser v ic io
m a y o r q u e aq u e l para e l cu a l fu e con tratad o, a sí e l e s c la v o ,
cu an d o p o r la b e n e v o le n c ia q u e sie n te p o r su señ o r v a m á s
a llá d e lo q u e p o r su c o n d ic ió n le co rre sp on d e y s e atreve a
h a ce r a lg o m á s e le v a d o , q u e in c lu so adorn aría a u n h om b re
d e m á s f e liz n a cim ien to , y sob rep asa la s e x p ec ta tiv a s d e su
d u eñ o, e s u n b e n e fic io q u e u n o s e en cu en tra en c a s a 374.
372 Para el contraste entre la ley natural y universal, sobre la cual, cf.
fr. 149 de Sobre lo honesto y fr. 166 de Sobre la ley, y los usos diversos y
enfrentados de los pueblos, cf. F i l ó n d e A l ., Sobre José 29-39 (SVF III
323) y Cíe., Sobre la república II 33 (SVF III 325).
373 Eusebio está citando a D iogeniano, sobre el cual cf. fr. 109 y nota.
E r s k i n e , Hellenistic Stoa, págs. 68-69, considera que este juicio subyace
a las criticas de los estoicos a las consituciones m ás prestigiosas, com o las
de Solón, Clístenes y Licurgo, cf. P l u t ., Contradicciones de los estoicos
1033F y Cíe., Lúculo 136.
374 La definición del esclavo com o m ercenario está supuesta en Cíe.,
Sobre los deberes I 41. Sobre la distinciones de Crisipo en tom o a la con
dición del esclavo, cf. fr. 167 de Sobre la concordia y R. M a r t i n i , «Se
nius perpetuus mercennarius est», Labeo 35 (1989), 189-194. E r s k i n e ,
Hellenistic Stoa, págs. 50-51, señala que en esta definición se encuentran
los dos rasgos fundam entales de la definición crisipea, subordinación y
pertenencia. U na revisión detallada de las ideas estoicas sobre la esclavi
tud puede leerse en E r s k i n e , Ibid, págs. 44-63 y P. G a r n s e y , Ideas o f
slaveiy from Aristotle to Augustine, Cam bridge, 1996, págs. 128 ss. E l res-
FRAGM ENTOS 181
551 Se x t o Em pír ic o , E sb o zo s p ir r ó n ic o s I 6 9 - 7 0
S eg ú n C r isip o, q u ie n d esta c a p o r su h o stilid a d h a cia lo s
a n im a les irra cio n ales, h asta p articip a (se . e l p erro) d e su c e
leb rad a d ia lé ctic a. P u es d ic e e l m e n c io n a d o va ró n q u e re cu
rre al q u in to in d em o strab le m ú ltip le cu an d o , al lleg a r a u n a
en cru cijad a, rastrea p rim ero la s d o s p rim eras p o r la s q u e n o
sig u ió la p r esa y s e la n z a sin m á s rastreo d irecta m en te p o r la
tercera. E n p o te n c ia ra zon a d e la s ig u ie n te m anera: « la p r esa
sig u ió b ie n p o r aq uí, b ie n p o r aq u í o b ie n p o r aquí; n i p o r
aq u í n i p or aquí; lu e g o p o r a q u í» 377.
552 P l u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 3 , 1 0 6 9 E
«¿P or d ó n d e — d ice— co m en za ré ? ¿Q u é tom aré c o m o
p rin cip io d e la a c c ió n ap rop iada y c o m o m ateria (h ylë) d e la
v ir tu d 378, si d ejo d e la d o la n atu raleza o lo q u e e s co n fo rm e
a ella ?»
553 E s to b e o , IV 39, 22
D e C risipo: « Q u ie n p ro g resa h a sta la cu m b re c u m p le en
to d o c o n to d as la s a c c io n e s ap rop iad as, sin dejar d e lad o
n in gu n a. P er o la v id a d e éste n o e s aún f e liz — d ic e— , sin o
dad en el estoicism o rom ano respecto del com unism o prim itivo. E l cam bio
a estilo directo sugiere que Cicerón ha dejado de citar a Crisipo.
377 Cf. F i l ó n d e A l ., D e anim. 45 y 84-85 (SVF 11725) y S e x t o E m p .,
Contra los profesores V III 270-271 (SVF II 71), ju n to con la discusión de
S o r a b j i , Anim al Minds, págs. 21-26 y 94-89.
378 V on A rnim consideraba plausible atribuir este texto al libro Sobre
las acciones apropiadas, cf. fr. 143-147. T s e k o u r a k i s , Studies, págs. 30-
37, entiende que Crisipo subraya de este m odo la diferencia entre el papel
fundam ental de los indiferentes en la constitución de las acciones apropia
das y su m era condición de m ateria en la esfera de la m oralidad; considera,
además, que la expresión «conform e a la naturaleza» debe entenderse refe
rida al conjunto de los indiferentes, y no sólo a los preferidos. Cf., sin em
bargo, L .-S ., v. I, págs. 366-367, y v. II, pág. 355.
FRAG M ENTO S 183
554 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 10, 10 37 C -
E 380
D ic e n q u e la a c c ió n recta (k a tó r th o m a ) e s u n m an d ato
d e la le y , m ien tras q u e la falta (h a m á r te m a ) es u n a p ro h ib i
c ió n d e la le y . P or e llo , la le y p ro h íb e m u ch as c o sa s a lo s in
sen sa to s, p ero n o le s ord en a n ada, p u e s n o so n cap a ce s d e
a c c io n e s rectas. ¿ Y q u ié n n o sa b e q u e al in c ap a z d e a c c io
n e s rectas le es im p o sib le dejar d e errar? Por c o n sig u ie n te ,
h a cen q ue la le y s e con trad ig a a sí m ism a , p u e s le s ord en a,
d e u n lado, lo q ue n o p u e d en hacer, y le s p roh íb e, de otro,
a q u e llo d e lo q u e n o p u e d e n ab sten erse. E n e fe c to , e l h o m
b re q u e n o p u e d e m od erarse n o p u ed e dejar d e ser lic e n c io
so , y e l q u e n o p u e d e ser sen sa to n o p u e d e sin o com p ortarse
in sen sa ta m en te. P er o e llo s d ic e n q u e q u ien es p ro h íb en a lg o
d ic en u n a c o sa , p r oh íb en otra y ord en an otra d iferen te. E l
q u e d ic e « n o ro b es» d ic e e s o m is m o d e « n o ro b es» , p ro h íb e
(robar y o rd en a )381 n o robar. P or tan to, la le y n o p roh íb e n a
da a lo s h o m b re s v ile s , p u esto q u e n ada le s ord en a. T am b ié n
d ic e n q u e e l m é d ic o orden a a l d isc íp u lo cortar y cauterizar
5 5S Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 10, 10 6 2 F -
1 0 6 3 A 382
S i e sto lo d ic en sin p ro p ó sito s se r io s, q u e d ejen d e frun
cir e l c e ñ o , p ero si e s en ser io y c o m o filó s o fo s , e s con trario
a la s n o c io n e s c o m u n e s censu rar y co n sid e rar m a lv a d o s a
to d o s lo s h o m b re s y , sin em b a rg o, tratar a u n o s c o m o m o d e
rad os y a otros c o m o lo s m á s m a lv a d o s, y adm irar, d e u n la
d o , a C r is ip o y rid icu liza r , d e otro, a A l e x i n o 383, y creer
q u e lo s h om b res n o so n n i m á s n i m e n o s in sen sato s u n o s que
otros. « S í — d ic en — , p ero a sí c o m o a q u el q u e s e en cu en tra
a u n co d o d e la su p e rficie d e l m a r n o s e a h o g a m e n o s q u e e l
q u e está h u n d id o a q u in ien ta s b razas, a sí ta m b ié n lo s q u e se
acerca n a la virtu d n o está n m e n o s su m id o s e n e l v ic io q ue
lo s q u e está n le jo s d e ella. Y a sí c o m o e l q u e está c ie g o ,
c ie g o está au nq u e e sté a p u n to d e recu perar la v ista ( a n a b lé -
p e in ) 384, a sí ta m b ié n lo s q ue está n p ro gr esan d o, m ien tras
382 Para V on A rnim se trata de u n fragm ento incierto, tal vez tomado
de uno de los tratados éticos de Crisipo. U na com paración con D ió g .
L a e r c ., V II 120 (fr. 176) y Cíe., D el supremo bien y del supremo m al III
14, 48 (SVF III 530) para la im agen del que se ahoga, y con S i m p l ., Com.
a las «Categorías» 401, 3-13 K a l b f (fr. 7, de Sobre las privativas) para la
del ciego, perm ite concluir que Crisipo seguram ente utilizó am bas m etáfo
ras, cf. L u s c h n a t t , «Das Problem des ethischen Fortschritts», pág. 210.
383 Sobre A lexino de Elide, cf. fr. 18 de Contra la experiencia.
384 P l a t ó n , Fedro 243b.
FRAGM ENTOS 185
La v id a d e l s a b io . Pr e c e pt o s
556 Pl u t a r c o , C h a r la s d e s o b r e m e s a I 9 , 6 2 6 F -6 2 7 A
C u an d o fu im o s a g asa ja d os en ca sa d e M estrio F lo ro ,
T e ó n e l gram ático, d ir ig ié n d o se al e s to ic o T e m ís to c le s 386,
p la n te ó e l p r ob le m a d e p o r q u é C risip o h a ce m e n c ió n en
m u ch o s lu gares d e tan tas c o s a s extrañ as y absurdas sin dar
e x p lic a c ió n algu n a d e ella s, c o m o , p o r ejem p lo , q u e e l p e s
ca d o salad o , si se p o n e en sa lm u era, s e p o n e m á s d u lce , o
q u e lo s c o p o s d e lan a c e d e n m e n o s al q u e lo s in ten ta separar
p o r fu erza q u e al q u e lo s v a so lta n d o d e sp a c io , o que se c o
m e m á s d esp a cio cu an d o se h a ay u n a d o q u e cu an d o s e h a
co m id o p reviam en te. T e m ís to c le s , tras resp on d er que C r i
sip o d ecía esta s c o sa s in c id e n ta lm en te , p o n ién d o la s c o m o
e je m p lo d e c ó m o n o s d e ja m o s atrapar d e m an er a f á c il e
irracion al p o r lo v e r o sím il y , al contrario, d e sc o n fia m o s d e
385 Sobre esta doctrina de los estoicos que se sigue de su rigurosa dis
tinción entre virtud y vicio sin dejar lugar a grados, cf. fr. 138 de Investi
gaciones éticas, y P l u t ., Cómo percibir los propios progresos en la virtud
2 , 75C (SVF III 535), quien califica el progreso de los estoicos de «enigma».
386 E l problem a planteado en este capítulo reza «Por qué los vestidos
se lavan m ejor con agua dulce que salada», que encontram os igualmente
en M a c r o b i o , Sat. V II 13, 17-27. E n cuanto a los personajes, el gramático
T eón no es, según Chem iss, el m ism o que Plutarco presenta en el p roble
m a 4 com o «com pañero», sino el que aparece en Sobre la cara visible de
la luna 939C y, m ás adelante en esta m ism a obra, en el problem a 8 d el li
bro IV (728F). M estrio Floro, persona m uy cercana a Plutarco, fue cónsul
durante el gobierno de V espasiano y participa en diez de estas conversa
ciones de sobremesa. El estoico Tem ístocles, que se decía descendiente
del gran político ateniense, fue conocido p or Plutarco cuando ambos estu
diaban con A m onio en A tenas, cf. Vida de Temístocles 32, 6.
186 C R IS IP O D E SO L O S
557 E s t o be o , III 7 , 2 0
D e c ía C risip o q u e e l sa b io sie n te d o lor, p ero n o e s tortu
rad o, p u e s n o ce d e e n e l alm a. Y ta m b ién tien e n e c e sid a d e s,
p ero n o esp era n a d a 388.
558 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 2 0 , 1 0 4 4 A
E n e fe c to , n a d ie e s ob jeto d e in ju stic ia sin ser p erju d ica
d o , d e d o n d e se tie n e q u e e l sa b io , d e l q u e en m u ch o s otros
e sc r ito s d eclara q u e n o p u e d e sufrir in ju stic ia , d ic e aq u í q u e
r e cib e u n a cierta in ju stic ia 389.
387 Tem ístocles sugiere a Teón la cuestión de por qué H om ero hace
que N ausicaa m arche al río a lavar la ropa, cuando tiene el m ar cerca (Od.
V I 5 9 ).
388 El texto de Estobeo une dos ideas asociadas a la difícil figu ra del
sabio estoico. Por un lado, su indiferencia a la tortura y la desgracia ex
trem a que nada em pece para su felicidad, cf. G r e g . N a z ., Epíst. 32, 7
(SVF III 586) y E s t é f a n o , Comentario a la «Retórica», pág. 325 R a b e
(SVF III 585), pues nada le puede perjudicar (blabeín), cf. D i ó g . L a e r c .,
V II 123 (SVF III 588) y E s t o b ., II 7, l l i (SVF III 587), aunque, cierta
mente, sentirá el dolor inevitable por su condición corporal, com o en ge
neral es afectado por las im presiones que pueden dar lugar a las pasiones,
sin ceder a ellas, cf. S é n e c a , Sobre la ira II 3, 1-2, 4 y A u l . G e l ., X IX 1,
17-18 (E p i c t e t o , fr. 9 S c h e n k l ). P or otro, en el m odo peculiar en que el
sabio necesita algo, cf. fr. 152 de Sobre las acciones apropiadas.
389 E l pasaje sigue a u na larga exposición del libro Sobre los géneros
de vida (fr. 76), donde Crisipo daba ciertos consejos a la hora de estable
cer y recibir los honorarios para evitar que se diera lugar a injusticias. Plu
tarco concluye la incoherencia de Crisipo con la doctrina de que el sabio
es inaccesible al perjuicio, cf. E s t o b ., I I 7, l l m (SVF III 578).
FRAGM ENTOS 187
560 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 2 , 1 0 6 8 F -
1069A
S i u n so lo sab io ex tie n d e sa b ia m en te e l d ed o en c u a l
q uier lugar q u e sea , to d o s lo s sa b io s d e la tierra s e b e n e fi-
390 Sobre la beatitud absoluta del sabio y la infelicidad del tonto, cf.
C í e ., D el supremo bien y del supremo m al I I I 26 (SVF III 582) y F i l ó n d e
A l . , Quaest. in Gen. TV 92 (SVF III 583). Los sabios son en el sentido es
tricto «divinos» y tienen «com o un dios en su interiore, cf. D i ó g . L a e r c .,
V II 119 (SVF III 606) y C í e ., Sobre la adivinación II 129 (SVF III 607).
L a piedad (eusébeia), que im plica el conocim iento (epistémë) de las cosas
divinas, cf. E s t o b ., II 7 , l i s (SV F III 605), es tam bién una cualidad exclu
siva del sabio, com o la im piedad lo es del hom bre vil, cf. E s t o b ., II 7 , 5b
(SVF I I I 604) y D i ó g . L a e r c ., V I I 119 (SVF III 608).
188 C R IS IP O D E SO L O S
561 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 3 1 , 1 0 4 8 E
P ero e s m ás, si n i e l m ism o C risip o s e ten ía p or b u e n o ,
n i n in gú n otro d e su s d isc íp u lo s n i d e su s m aestros, ¿q u é
p en sarán d e lo s d em ás sin o e s o q u e d ic e n , q u e to d o s está n
lo c o s , q u e desbarran, q u e so n im p ío s, ile g a le s , q u e lleg a n al
c o lm o d e la in fe lic id a d y d e la total d e s d ic h a 395? ¿Y será
q u e tan la m en tab le situ a ció n n o s h a sid o así d isp u esta p o r la
P ro v id en cia d iv in a 396? E n to d o c a so , s i lo s d io se s cam b iaran
d e o p in ió n y q u isieran p erju d ica m o s, m altra tam os, ex tra
v ia m o s y , e n fin , a flig im o s aú n m ás, n o p od rían p o n e m o s
en p eo r c o n d ic ió n d e la q ue te n e m o s, p u e s afirm a C r isip o
q u e la v id a n o ad m ite m a y o r grad o d e v ic io n i d e in f e lic i
dad, d e m o d o q u e s i tom ara v o z , d iría lo d e H eracles:
R e p le to e s t o y y a d e m a le s y n o h a y d ó n d e m e t e r l o s 291.
562 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V I I 4 3 2 -4 3 4
P or otro la d o , s i tod a o p in ió n d el h om b re v il e s ign o ra n
c ia y só lo e l sab io d ic e la v er d a d y tie n e la c ie n c ia y la fir
m e z a d e lo verd ad ero, se sig u e q u e , d a d o q u e h asta ahora n o
s e h a p o d id o h allar al sa b io , lo verd ad ero e s in h a lla b le y
q ue, p o r e llo tam b ién , to d o e s in c o m p ren sib le , p u e sto q ue
to d o s n o so tr o s, v ile s c o m o s o m o s , n o te n e m o s co m p r en sió n
433 firm e d e la s c o sa s. S i e sto e s a sí, q u ed a q u e to d o s lo s argu
m e n to s a d u c id o s p o r lo s e s to ic o s con tra lo s e sc é p tic o s p u e
d en d ecirse u n o p o r u n o contra a q u é llo s p o r p arte d e lo s e s
c é p tic o s. E n e fe c to , p u e sto q u e , s e g ú n e llo s m is m o s , tanto
Z en ó n , c o m o C le a n te s, C risip o y e l re sto d e lo s d e la e s c u e
la s e cu en tan entre lo s h om b re s v ile s , y to d o h om b re v il está
d o m in a d o p o r la ign o ra n cia, Z e n ó n ig n o ra p o r c o m p le to si
e stá co m p r en d id o en e l m u n d o o e s é l m is m o q u ie n c o m
p r en d e al m u n d o , y s i e s h om b re o m u jer, y C le an te s n o sa-
434 b ía si e s h om b re o u n a b e stia m á s artera q u e T if ó n 399, y , en
fin , C risip o , o b ie n c o n o c ía e s a d octrin a, e s to ic o c o m o era,
m e refie ro a « T o d o lo ign or a e l h om b re v il» , o n i e s o s iq u ie
ra co n o cía . Y , si lo co n o c ía , era e n to n c e s fa ls o q u e to d o lo
ig n o ra e l v il, p u e s e s o m ism o , aun v il c o m o era, lo c o n o c ía
C r isip o , a sab er, q u e to d o lo ig n o ra e l h om b re v il. P er o, si n i
siq u ier a e s o m is m o sab ía, lo d e q u e to d o lo ig n o ra b a , ¿ c ó -
398 Sobre este argum ento y su refutación académ ica, cf. C íe., Sobre la
naturaleza de los dioses III 70-71 (SVF I I 1186).
399 A lusión a la duda que sobre sí m ism o expresa Sócrates en el cono
cido pasaje de P l a t ó n , Fedro 230a.
FRAGM ENTOS 191
564 C i c e r ó n , S o b r e lo s d e b e r e s I I I 10, 4 2
N o d eb em o s, sin em b a rg o, d escu id a r n u e stros in ter eses
p articu lares y d eleg a rlo s en otr os cu an d o n o s se a n p rec is o s,
400 Eusebio está citando a D iogeniano (cf. fr. 109 y nota), que precede
inm ediatam ente a este texto. D iogeniano reprocha a Crisipo la atención
que presta a las opiniones com unes sobre el D estino com o reflejo de las
nociones verdaderas sobre la cuestión, y pone en contradicción esta aten
ción incondicional con la doctrina de la inexistencia del sabio. Orestes y
A lcm eón son los héroes del m ito que gracias a las versiones de Eurípides
se hicieron para Crisipo figura representativa del desvario en varios con
textos doctrinales; cf. fr. 217 de Sobre las pasiones y frs. 325 y 465.
192 C R IS IP O D E SO L O S
565 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 7 , 1 0 6 1 D
¿ S ig u e en to n ce s e l sab io ig u a lm en te d esp reocu p ad o cu an
d o le v a falta n d o la sa lu d , cu a n d o s e le d eb ilita u n se n tid o o
v a p erd ien d o su fortuna? O igu a lm en te, cu and o la salu d m e n
gu a, lo s sen tid o s está n ag ita d o s y lo s re cu rso s se d ilu ye n ,
¿d eb e e l sa b io com p o rtarse c o m o si n a d a d e e sto estu vier a
p asa n d o ? ¿O cu an d o está en fe rm o m a n d a su su eld o a lo s
m é d ic o s, y p o r ca u sa d e l d in ero n a v e g a h asta d o n d e L eu có n ,
r e y d el B o s fo r o , o m arch a a v isita r a Id an tirso e l escita? ¿N o
d ic e a ca so C risip o q u e h a y cie rto s sen tid o s q u e, u n a v e z
p e rd id os, n o v a le la p e n a seg u ir v iv ie n d o ? » .
401 El ejem plo de Crisipo es introducido para ilustrar dos casos rom a
nos de com petencia en los que se ju e g a la oposición entre lo útil y lo
honesto en forma de prudencia. A . R. D y c k , A Commentary on Cicero,
‘D e O fficiis’, A nn A rbor, 1996, págs. 545-546, sugiere que la cita de Cri
sipo llegara a Cicerón p o r el interm edio del Canon de Posidonio. El conse
jo de Crisipo está cercano a las ideas que m ás adelante se atribuyen a
H ecatón (III 15, 63), autor de un extenso libro Sobre las acciones apro
piadas, cf. J. A n n a s , «Cicero on Stoic Philosophy and Private Property»,
en M. G r i f f i n , J. B a r n e s (eds.), Philosophia Togata. Essays on Philoso
p h y and Roman Society, O xford, 1989, pag. 187.
FRAGM ENTOS 193
566 E s t o be o , I V 4 , 2 9 402
P regu n tad o C risip o p or q u é n o p articip ab a en la v id a p o
lític a , resp on d ió: «P orq u e si h a g o m a la p o lític a o fe n d o a lo s
d io se s, y , si la h a g o b u en a, o fe n d o a lo s ciu d a d a n o s» .
567 Sé n e c a , S o b r e e l o c io 8, 1
A e sto se añ ad e e l h e c h o d e q ue, seg ú n e s d octrin a d e
C risip o, e l sab io p od r á v iv ir lib r e d e lo s asu n tos p ú b lico s.
N o d ig o q u e d eb a re sig n a rse a cu alq u ier tip o d e o c io , sin o
q u e lo elija. L o s n u e stros d ic en q u e e l sa b io n o s e d ed icará a
cu alq u ier ca rgo p ú b lic o 403.
568 Sé n e c a , S o b r e la tr a n q u ilid a d d e l a lm a 1 , 1 0
P ron to y d isp u esto s ig o a Z e n ó n , a C lea n te s y a C risip o,
n in g u n o d e lo s c u a le s se d e d ic ó a lo s asu n tos d e l E stad o, n i
tam p o co d ejó d e en co m en d a r lo s (se. a su s d is c íp u lo s )404.
402 Sobre la reserva esencial de Crisipo hacia la vida política, cf. fr. 75
de Sobre los géneros de vida.
403 Cf. una recomendación semejante en Sén., Epíst. 68, 2 (SVF 111 696).
404 Cf. el test. 1 § 185 sobre la actitud de Crisipo ante la solicitud de
Ptolomeo.
405 Od. X V 321.
406 Se refiere al episodio del banquete en las em bajadas a A quiles con
tenido en el canto IX, 202 ss., conocido así antes de la num eración según
194 C R IS IP O D E SO L O S
le s lo d isp o n en to d o para la co m id a , y cu an d o M e n e la o c e
leb ró la s b od a s, fu e e l n o v io M e g a p e n te q u ie n e sc a n c ió e l
v i n o 407. A h ora , en ca m b io , n o s e c h a m o s r e co sta d o s para c e
lebrar e n lo s b a n q u etes.
570 E s t o be o , III 1 8 , 2 4
D e C risipo: «L a em b ria g u ez e s, e n e fe c to , u n a p eq u e ñ a
lo c u r a » 408.
571 E s t o be o , IV 2 0 a , 3 1
D e C risipo: A u n o q u e d ecía : « E l sa b io n o d eb e en a m o
rarse, lo ate stig u a n M e n e d e m o , E p ic u ro y A le x in o » , « M e
serv iré — le d ijo— d e la s ig u ie n te d em o str a ción . S i A le x in o
e l grosero, E p icu ro e l in se n sib le , y M e n e d e m o (e l n e c io ),
d ic e n q u e n o h a y q u e en am orarse, e n to n c e s h a y q u e e n a m o
ra r se» 409.
las letras del alfabeto. Se ve que las antiguas denom inaciones de los epi
sodios de la Ilíada, anteriores a la nom enclatura alejandrina, m ás pintores
cas y p or tanto m em orizables, sobrevivieron aún tiem po después.
407 Od. X V 141.
408 L a em briaguez y la locura son am bas capaces de hacer perder la
virtud; cf., supra, fr. 430. Consecuentem ente, la doctrina de las acciones
apropiadas se preocupó de los m odos adecuados de servirse de la bebida,
cf. F i l ó n d e A l ., D e Plant. 142-154 (SVF III 711), donde se recoge u na
curiosa distinción entre dos m odos de estar ebrio (methysihénai): estar b e
bido (oinoústhai), perm itido al sabio, y desvariar durante la bebida (lëreîn
en tói oínoi), que, naturalm ente, no le es apropiado. E n relación con estos
preceptos, están las indicaciones sobre el com portamiento en el sim posio
(sympotikds), estrecham ente relacionado con el am oroso (erôtikôs), cf.
E s t o b ., II 7, 5b (SVF III 717). Sobre la herencia de estas ideas de Crisipo
en D iógenes de Babilonia, cf. G. M. R i s p o l i , «La m ura di Tebe. M elos en
m ovim ento nella dottrina epicúrea», CEr 25 (2005), 96-97.
409 P ara las ideas de Crisipo sobre el amor, cf. fr. 77 de Sobre los gé
neros de vida y fr. 124 de Sobre el amor. Sobre A lexino y M enedemo, de
la escuela de M égara, cf. fr. 18.
FRAGM ENTOS 195
5 7 2 Je r ó n im o , C o n tr a J o v in ia n o I I 4 8
R id ic u la m en te d a C r isip o al sab io e l p recep to d e q u e
to m e e sp o sa para n o ofe n d er a Júpiter G a m elio y G en etlio.
D e este m o d o n a d ie tom ará e s p o s a en tre lo s la tin o s, p u e s n o
tien en u n Júpiter p ro tecto r d e la s b o d a s 410.
573 Q u in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 1 , 1 5 - 6
H a y q u ien es p ie n sa n q u e n o s e d eb e instruir e n la s letras
a lo s n iñ o s m en o res d e siete a ñ o s, p u e s s ó lo a e s a ed ad están
cap a citad os para com p ren d er la s d is c ip lin a s y sop ortar el
trabajo in te le c tu a l411 ... P er o m ejo r e s la p rop u esta d e lo s
q u e d ic e n q u e n in g u n a ed a d d eb e estar e x e n ta d e cu id a d o s,
c o m o C risip o, p u es p ie n sa q u e , au n q u e lo s tres p rim eros
a ñ o s d e su v id a se c o n fía n lo s n iñ o s a la s n o d r iza s, y a en
to n c e s e lla s d eberían form ar la m e n te d e lo s n iñ o s d e la m e
jo r m anera p o s ib le 412.
574 Q u in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 1 , 4
A n te to d o , q ue la s n od riza s n o te n g a n u n m o d o d e h a
b lar in ap rop iad o, p u e s, sí fu era p o s ib le , C r isip o h abría q u e
rid o q u e fu eran sab ias, o , en la m e d id a e n q u e lo p erm itieran
la s circu n stan cia s, q u e se e lig ie r a n la s m ejo re s. Y , sin duda,
e l p rim er criterio para e sc o g e r la s serían su s co stu m b re s, p e
ro tam b ién d eb en h ab lar co rrecta m en te, p u e s e s a e lla s a
q u ie n e s p rim ero oirá h ablar e l n iñ o y su s p alab ras inten tará
im itar.
575 Qu in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 1 0 , 3 2
S a b e m o s q u e P itá goras c o n s ig u ió ap acigu ar a u n o s j ó
v e n e s q u e p en sa b a n llev a r la v io le n c ia a u n a ca sa resp etab le
m an d a n d o al fla u tista cam b ia r e l ritm o p or e s p o n d e o s 413.
Igu a lm en te C risip o a sig n a a la s n o d riz as a la s q u e l e s so n
c o n fia d o s lo s n iñ o s u n ca n to e s p e c íf ic o p ara calm arlo s.
576 Q u in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 3 , 1 4
C iertam en te q u e g o lp ea r a lo s d is c íp u lo s, aun qu e e s c o s
tum b re tran sm itid a y C risip o n o la d esap ru eb a, e s lo ú ltim o
q u e querría.
577 Q u in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 1 1 , 1 7
P rin cip a lm en te esta q u ir o n o m ía , q u e es, c o m o su n o m
b re lo d ic e, u n a p rec ep tiv a d e lo s g e s to s, su rgió d esd e lo s
m is m o s tiem p o s h e r o ic o s y h a sid o ap reciad a p o r lo s m á s
ilu str es va ro n es d e G recia, in c lu s o p o r e l m ism o S ócrates y
p or P la tón , q u e la co n sid era en tre la s virtu d es c iv ile s , y p o r
C risip o, q u e n o la o m itió en tre lo s p rec ep to s p ara la e d u c a
c ió n d e lo s h ijo s.
578 D io g e ne s La e r c io , V II 12 9
C risipo d ic e q u e tam b ién lo s estu d io s en ciclo p éd ico s so n
ú t ile s 414.
579 E p i f a n io , C o n tr a lo s h e r e j e s III 3 9 (D G ., p á g. 5 9 3 ,
4 -1 9 )
C risip o d e S o lo s e sc rib ió le y e s n o co n fo r m es c o n la le y
d iv in a. D ijo q u e lo s h ijo s d eb en u n irse c o n su s m ad res y la s
h ija s c o n su s p adres. Para e l re sto s e h iz o e c o d e Z en ó n d e
C itio . A d e m á s, d efe n d ía la an trop ofa gia, y q u e e l fin d e to d o
era alcan zar u n a v id a d e p la c e r 415.
580 Pl ut a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 1 8 , 1 0 4 2 D 416
P er o C r is ip o c r e e , d ic e n , q u e n i e l p e r m a n e c e r e n e sta
v id a d e b e m e d ir se to ta lm e n te e n r e la c ió n c o n lo s b ie n e s ,
n i e l sa lir d e e lla e n r e la c ió n c o n lo s m a le s , s in o c o n la s
c o s a s in te r m e d ia s c o n fo r m e a la n a tu ra leza , p o r lo q u e e s
p o s ib le q u e a a lg u ie n q u e e s f e l i z le s e a a p ro p ia d o sa lir y
q u e , e n c a m b io , a a lg u ie n in f e liz le s e a ap ro p ia d o p e r m a
n e c e r v iv o .
581 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 11, 1 0 6 3 C -D
P u es b ie n , ta les c o sa s está n leg isla d a s en e l P ó rtico , y
h a c e n salir (se. d e la v id a ) 417 a m u c h o s sab io s, co m o s i lo
m ejo r fuera dejar d e ser fe liz , y re tien en en e lla a m u ch o s
h o m b re s v ile s , c o m o s i fu era u n d eb er v iv ir e n la d esd ich a.
S in em b argo (se. para e llo s ) e l sab io e s rico, fe liz , to talm en
te fe liz , seg u ro y a sa lv o , m ien tras q u e e l v il e s to n to , al
p u n to d e exclam ar:
T a n to s m a le s te n g o q u e n o s é d o n d e m e t e r l o s m .
Y , sin em b a rg o, p ie n sa n q u e a é s to s so la m en te le s es
ap rop iado p erm an ecer en la v id a , m ien tras q u e para a q u é llo s
lo e s salir d e ella . « Y es ju s to — d ic e C risip o— , p u es la v id a
n o d eb e ser m e d id a en re la c ió n c o n lo s b ie n e s y lo s m a le s,
sin o c o n lo q u e e s co n fo r m e o contrario a la n aturaleza».
¡D e e s e m o d o salvagu ard an p ara lo s h om b re s la ex p er ie n c ia
y s e a tie n en a la s n o c io n e s c o m u n e s e n su filo so fía !
582 P l u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 11 , 1 0 6 4 A -B
Y sin em b ar go , é sto s (se. lo s e s to ic o s ) en tregan la p ru
d en cia a cam b io d e la salud . D e h ech o d ic en q u e h u b iera si-
5. HOMÉRICAS422
5 8 9 E s c o lio s a la O d is e a V 2 4 0 432
p e r i k ë l a ] A rista rco la a ce p ta c o m o seca, req u em ad a p or
e l sol. C risip o la d iv id e en d o s, p e r í y k ë l a : ‘m u y ’ y ‘s e c a ’.
431 II. X X II 212: «la cogió por el centro y la suspendió». Crisipo p are
ce haber tomado el adverbio derivado adjetivo mésos «medio» (en su for
m a hom érica méssos) por un sustantivo, y lo h a sustituido por el térm ino
rhÿma, que significa propiam ente «disparo» o «tiro». El sentido dinámico
de este térm ino deriva tanto de su significado com o de su significante que,
en la línea del Crátilo 40 2a platónico, podía incluirse en la fam ilia que
significa naturalm ente el flujo y el m ovim iento.
432 Od. V 240: «de m adera ya enjuta»; cf. H e r o d ., Odyss. Prosod. ap.
Gramm. Graec. Ill 2, pág. 143 L e n t z . A la inversa del procedim iento en
los fragm entos anteriores, Crisipo se em peña aquí en analizar los com po
nentes del com puesto, dando un adjetivo kéla c on un sentido de «seca», cf.
H e s i q u i o , s . v . « kelón », K 2055: «Seco».
433 L a entrada del diccionario explica el térm ino com o «besar en la bo
ca», pero a continuación, precisa que es más apropiado decir en los párpa
dos, llamados tam bién kyloi, de donde el verbo correspondiente kyloidián
(que significa «tener los ojos inflamados»). Sigue la m ención a la explica
ción de Crisipo del epíteto de Herm es. Iguales contenidos, en las entradas
correspondientes del Etim. Gud. add., págs. 505-506 D e S t e f a n i , y Etim.
Gud., s.v. « episkyneín », pág. 509 D e S t e f a n i . Cf. tam bién Anecd. Graec.
Oxon, vol. II, pág. 437 y C r a m e r , Etim. Parvum 51 P i n t a u d i , sin m en
ción de Crisipo.
434 Od. X X IV 1.
204 C R IS IP O D E SO L O S
H o m er o d ic e, « y a p en sa n d o e n e l le c h o » 435, n o p orq u e e n v íe
lo s en su e ñ o s, sin o p o r ser ca u sa d e u n su eñ o d u lce .
591 H o r a c io , E p ís to la s 1 2 , 1 - 4 436
A l escritor d e la guerra troyana, M á x im o L o lio ,
m ien tra s d ec la m a s tú en R o m a , re le í y o en P ren este;
aq u él, q u é se a lo h o n r o so , lo ru in, lo ú til, lo q u e n o ,
m á s y m ejo r d ic e q u e C risip o y Crántor.
5 9 2 P a p ir o P a r is in o 2 (P a p . L o u v r e in v . 2 3 2 6 ; S V F II 180;
F D S 1 0 8 0 ) 437
recto d e u n p a p i
437 E l te x to q u e tr a d u c im o s s e en c u e n tr a e s c r ito e n e l
Serapeum d e M e n f is , q u e e n e l verso e stá
ro o p istó g r a fo p r o v e n ie n te d e l
fe c h a d o e n e l a ñ o 21 d e l r e in o d e P t o lo m e o F ilo m é to r (159 a. C .), lo c u a l
d a p ara e l te x to q u e n o s o c u p a u n a f e c h a h a c ia e l 200 a. C ., e s d ecir, m u y
c er c a n a a la m u e r te d e C r isip o . F u e p u b lic a d o p o r p r im era v e z p or M . L e -
t r o n n e e n 1838 (p o r c u y o n o m b re s e c o n o c e ta m b ié n e ste p ap ir o ) y e s t u
d ia d o p o r T h . B e r g k ,Commentatio de libris Crisippi π ε ρ ί α π ο φ α τ ι κ ώ ν ,
en Kleine Schriften II, H a lle , 1886, p á g s . 114-125, q u ie n lo atr ib u yó a l l i
b ro d e C r isip o , Sobre las negativas, a A r istá g o r a s , e n tres lib ro s (10 H .-
G .). E sta fu e c o n te sta d a y a p o r V o n A r n i m ( SV F I, p á g s . v n - i x ) , q u ie n ,
c o n to d o , in c lu y ó e l p a p ir o e n su c o le c c ió n y , m á s r e c ie n te m e n te , p o r W .
C a v i n i , « L a n e g a z io n e d i fr a se n e lla lo g ic a g r e c a » , e n A A V V , Studi su
papiri greci di logica e medicina, F lo r e n c ia , 1985, p á g s . 120-121, q u ie n lo
c o n sid e r a u n a r e fu ta c ió n d e u n a d o c tr in a d e la n e g a c ió n fo r m u la d a e n te r
m in o lo g ía e s to ic a . H e m o s s e g u id o la e d ic ió n d e M . C . D o n n i n i M a c c ió y
M . S e r e n a F u n g h i, ibid., p á g s . 129-171. C f. a d e m á s, so b re la s p e c u lia r i
d a d es lib rarías d e l te x to , J. I r i g o i n , « C h iy s ip p e . S u r le s p r o p o s itio n s n é
g a tiv e s » . H a s id o ta m b ié n e d itad o y tra d u cid o p o r B a l d a s s a r r i, v o l. 2,
p á g s . 67-108, c o n u n a m p lio e n s a y o in tr od u c to r io .
438 Seguimos la reconstrucción de Cavini. Este ejercicio, como los (2),
(13), (15), (16) y (23), son indemostrables prim eros, el resto son indemos-
206 C R IS IP O D E SO L O S
trables segundos. Sólo los argum entos 13 y 23 no son firm em ente válidos.
Com o señala H ü l s e r , pág. 780, las prem isas son todas m etaenuneiados
que incluyen veinticuatro citas de poetas, todas ellas con alguna form a n e
gativa (excepto las incluidas en 13 y 23), cuya condición hay que diluci
dar. L a negación ‘n o ’ (ou) aparece siem pre en prim er lugar y su form a en
los m etaenuneiados que form an las prem isas es constante, m ientras que en
las citas poéticas varía según las form as que el griego perm ite p o r com po
sición o fonética sintáctica (ou, ou-, ouk, ouch). Contra el uso de la lengua
griega, la negación aparece am algam ada al verbo inicial de la frase poéti
ca, dando una suerte de «verbo negativo». H em os intentado reproducir es
ta invención en castellano con formas igualm ente extrañas al uso: «N sé » =
«No sé» (§ 1, 12, 13), «Ntengo» = «N o tengo» (§ 20), «Ñera» = «N o era»
(§ 22), «Ncreí» — «No creí» (§ 21).
439 H em os seguido la disposición de Cavini, que traslada las indicacio
nes m arginales del papiro a nuestras convenciones tipográficas. L a opción
im plica una interpretación del sentido de los ejercicios. B a l d a s s a r r i edi
ta el texto de m odo que los adverbios «Sí» y «N o» aparecen com o opcio
nes disponibles al lector, que en cada caso debe realizar el ejercicio en
cuestión; en consecuencia, la negación que Cavini asigna a la prem isa se
gunda del silogism o, debe extraerse de la frase y alinearse con la afirm a
ción precedente. Para Cavini, la afirm ación es la que señala que el discípu
lo sigue las propuestas del profesor.
440 D e una tragedia de autor no determ inado, TGrF II, fr. 103b K a n -
n ic h t -S n e l l .
FRAG M ENTO S 207
441 P í n d a r o , fr. 1 9 8 a * * M a e h l e r -S n e l l .
442 Se trata de un hexám etro de autor incierto que Bergk identificó con
Q uérilo de Samos. La figura de Sardanápalo atrajo la atención de Crisipo,
quien reelaboró algunos poem as de otros poetas sobre su persona, ta l vez
entre ellos los de Q uérilo, cf. fr. 59 y notas.
208 C R IS IP O D E SO L O S
4 . S i u n o declaró:
L u e g o n o h a b ía p e n a l i d a d q u e m o r d ie r a e l á n im o
lib r e d e un v a r ó n ig u a l q u e la d e s h o n r a 443,
s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
L u e g o n o h a b ía p e n a l i d a d q u e m o r d ie r a e l á n im o
lib r e d e un v a r ó n ig u a l q u e la d e s h o n r a .
S í.
N o s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n a firm ativa a:
L u e g o n o h a b ía p e n a l i d a d q u e m o r d ie r a e l á n im o
l ib r e d e un v a r ó n ig u a l q u e la d e s h o n r a .
S í.
N a d ie d eclaró:
L u e g o n o h a b ía p e n a l i d a d q u e m o r d ie r a e l á n im o
l ib r e d e un v a r ó n ig u a l q u e la d e s h o n r a .
5. S i E u ríp id es n eg a b a a s í444:
N o e s e s to lo q u e a d m ir o d e un h o m b r e e x c e le n te ,
S e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm a tiv a a:
N o e s e s to lo q u e a d m ir o d e un h o m b r e e x c e le n te .
Sí.
N o s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativ a a:
N o e s e s to lo q u e a d m ir o d e un h o m b r e e x c e le n te .
S í.
N o n eg a b a a sí E u rípid es:
N o e s e s to lo q u e a d m ir o d e un h o m b r e e x c e le n te .
6. S i la A n d ró m ac a d e E u r íp id es d ec la ró a H erm io n e d e
e ste m od o:
N o e s p o r m is h e c h iz o s q u e te o d ia m i m a r i d o A4í,
12. S i a lg u ie n d ec la ró así:
N o s é, p u e s la v e r d a d e s c o s a s e g u r a d e d e c i r 450,
declararía:
« N s é , p u e s la ver d ad e s c o s a seg u ra d e d ecir».
Sí.
N o d eclararía algu ien :
« N s é , p u e s la ver d ad e s c o s a seg u ra d e d ecir».
N a d ie d eclaró así:
N o sé, p u e s la v e r d a d e s c o s a s e g u r a d e d e c ir .
452 S a f o , PM G fr. 5 6 P a g e .
453 Íb i c o , PM G fr. 3 1 2 P a g e .
454 E u r í p ., fr. 3 3 3 N 2, atrib u id o a l Dictis.
FRAGM ENTOS 213
Sí.
N o h a y ex p r e sio n e s am b igu a s.
Sí.
E u ríp id es, cu an d o declaraba:
n o p o d r í a a lg u ie n h o n e s to v e n ir d e p a d r e v illa n o ,
n o negaba:
«p o d ría alg u ie n h o n e sto v en ir d e p adre v illa n o » )455.
N o d e c ía E u ríp id es c o n verdad:
N o h a y tie r r a m á s d u lc e q u e la q u e te c r ió .
2 0 . S i a sí d eclarab a u n o d e lo s p o e ta s 459:
N o te te n g o p o r d ig n o d e p o c o , p e r o n o te n g o m u c h o ,
a lg u ie n p o d r ía d eclarar d e e ste m od o:
« N te n g o p o r d ig n o d e p o c o , p er o n o te n g o m u ch o » .
S í.
N o h a y n a d ie q u e p u d iera d eclarar así:
« N te n g o p o r d ig n o d e p o c o , p ero n o te n g o m u ch o » .
S í.
N in g ú n p o eta d eclarab a así:
N o te te n g o p o r d ig n o d e p o c o , p e r o n o te n g o m u c h o .
2 1 . S i A g a m e n ó n n eg a b a así:
N o c r e í i r r ita r d e t a l m a n e r a e l v a le r o s o c o r a z ó n d e A q u ile s
D e m a n e r a ta n te r r ib le , p u e s e r a un g r a n a m ig o m ío ,
h a y u n a p ro p osic ió n :
« N c r e í irritar d e tal m an era e l v a le r o so co ra zó n d e A q u ile s
D e m an era tan terrible, p u e s era u n gran a m ig o m ío » .
S í.
N o h ay u n a p r o p o sic ió n :
« N c r e i irritar d e tal m an era e l v a le r o so co ra zó n d e A q u ile s
D e m an era tan terrib le, p u e s era u n gran a m ig o m ío».
Sí.
N o n eg a b a A g a m e n ó n así:
N o c r e í ir r ita r d e t a l m a n e r a e l v a l e r o s o c o r a z ó n d e A q u ile s
D e m a n e r a ta n te r r ib le , p u e s e r a un g r a n a m ig o m ío ,
2 3 . S i n a d ie d eclarara a s í461:
« M a s so y , a m i v e z , firm e
y n o agrad ab le a m is co n ciu d a d a n o s» ,
n o h abría d eclarad o a sí A n acreon te:
M a s n o so y, a m i vez, fir m e
n i a g r a d a b le a m is c o n c iu d a d a n o s .
Sí.
N a d ie p o d r ía declarar:
« M a s so y , a m i v e z , firm e
y n o agrad ab le a m is co n ciu d a d an os» .
Sí.
A n a cr eo n te n o d eclaró así:
460 PM G fr. 16 P a g e .
461 PM G ft. 2 6 P a g e .
216 C R IS IP O D E SO L O S
M a s n o so y, a m i vez, fir m e
n i a g r a d a b le a m is c o n c iu d a d a n o s .
2 5 . S i S a fo n eg a b a d e esta m anera:
N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s ,
h a y u n a p r o p o sic ió n afirm ativa o p u e sta a:
N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s .
S í.
N o h a y u n a p r o p o sic ió n afirm ativa o p u e sta a:
N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s ,
S í.
S a fo n o n eg a b a d e esta m anera:
N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s .
Sí.
N o h a y u n a p r o p o sic ió n afirm ativa o p u e sta a:
N o {h e v is to m u c h a c h a v e lo z c o m o e l v ie n to .
Sí.
N o d ijo u n p o eta así:
N o h e v is to m u c h a c h a v e l o z c o m o e l v ie n to ) 464.
464 Suplemento de Cavini. Siguen dos ejercicios más que usan el verso
últim o de A lem án, pero su reconstrucción es difícil a partir de los restos
que quedan.
465 E l texto ofrece la única clasificación de las am bigüedades atribuida
expresamente a los estoicos, pero se encuentra en un estado bastante difí
cil. L a enum eración es incorporada p o r G aleno p ara probar la correción y
am plitud de la clasificación aristotélica de las falacias que derivan del le n
guaje (cf. Ref. sof. 4, 165b 23-23). Cf. R. B. E d l o w , «The Stoics on am
biguity», JH P 13 (1975), 423-435. U n tratam iento detallado del texto con
traducción inglesa se debe a A t h e r t o n , The Stoics on Ambiguity , págs.
175-183, quien tom a la edición de G abler com o texto de referencia, ju n to
con el texto del retor T e ó n , Progimnásmata pág. 80, 30-81, 13 S p e n g e l
(deest SVF), que presenta una lista de tipos de am bigüedad semejantes,
que atribuye a los dialécticos. A t h e r t o n , Ibidem, págs. 192-214, hace
una detallada comparación entre los dos textos.
218 C R IS IP O D E SO L O S
b le » 466, c o m o a u l ë t r i s p e s o u s a : la am b ig ü ed ad es c o m ú n al
su sta n tiv o A u lë tr is y al su sta n tiv o d iv id id o 467. L a seg u n d a
d eriva d e la (h o m o n im ia ) en lo s n o m b re s s im p le s 468, c o m o
‘v ir il’, b ie n u n a tú n ica, b ie n u n h om b re. L a tercera d eriva d e
la h o m o n im ia e n la u n ió n d e la s p a lab ras, v. g r . « e l h o m b re
e x is te » , e s am b igu a la e x p r e sió n en tre sig n ific a r q u e e x iste
la su sta n c ia o e l c a s o 469. L a cuarta d er iv a d e la e lip sis, c o m o
« tu y o es e l h ij o ...» 470, p u e s e n e fe c to fa lta e l té rm in o m e d io ,
p o r ejem p lo e l d el d u eñ o o d e l p adre. L a q u in ta d eriva d el
p le o n a sm o , c o m o la sig u ie n te , « le p ro h ib ió n avegar»: la p r e
se n c ia d e la n e g a c ió n d eja in c ierto d el con ju n to, si e s q u e le
p ro h ib ió n av eg ar o n o n a v e g a r 471. L a se x ta d ic e n q u e e s la
q u e n o d eja clara q u é p arte caren te d e s ig n ific a d o s e añ ad e a
otra, c o m o e n k a i n y k e n e p a r e l a s s e n 472, p u e s la letra (ë ) p o
dría ser (p rim era o ú ltim a), (o b ie n ) 473 la c o n ju n ció n d isy u n
tiva. L a sép tim a es la q u e n o d eja claro q u é p arte sig n ific a n
te se añ ade a otra, c o m o c in c u e n ta d e c ie n h o m b r e s d e jó e l
d iv in o A q u i l e s 414. L a o c ta v a (...) la q u e n o m u estra a q u é se
refie re algú n térm in o, c o m o la q ue (h a llarías) e n « D ió n es
(ta m b ié n )475 T e ó n » , p u e s e s in cierto s i s e refiere a la e x i s
te n c ia d e am b o s o a a lg o a sí c o m o q u e D ió n e s T e ó n y v i c e
v e r s a 476.
594 Se x t o Em pír ic o , E sb o zo s p ir r ó n ic o s I I 1 1 1 -1 1 2 .
Q u ie n es in trod ujeron la c o h er en cia ( s y n á r té s is ) c o n s id e
ran q u e e s v á lid a u n a im p lic a c ió n cu an d o la con trad ictoria
(a n tik e ím e n a ) d e la c o n se c u e n te está e n c o n flic to c o n la an
tece d en te . S eg ú n e llo s , la s im p lic a c io n e s an teriores n o so n
v á lid a s, p ero la sig u ie n te e s válid a : « S i es d e día, e s d e
d ía » 477.
595 A l e ja n d r o d e Af r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 1 3 , p á g s .
1 8 1 , 1 3 - 1 8 2 , 2 0 B r u n s 478
P u es tras elim in a r q u e e l h o m b re te n g a p o te sta d d e e l e c
c ió n y a c c ió n en tre o p u e sto s, d ic e n q u e lo que e stá en n u e s
págs. 8-9 y detalladam ente págs. 359 ss., tom a los textos de A lejandro,
ju n to con el de N em esio (fr. 463), com o punto de partida para establecer la
doctrina de un estoico anónim o contem poráneo. Cf. tam bién D u h o t , La
conception stoïcienne de cause, págs. 236-240. H em os seguido la edición
aum entada de S h a r p l e s , quien añade los textos pertinentes de M antisa y
Cuestiones. Cf., infra, frs. 601-602.
FRAGM ENTOS 221
lo s d em á s ca so s. T a l c o m o su c e d e en lo s in an im ad os, ta m
b ié n así, d ic en , se d a e n lo s an im a les, p u e s h ay tam b ién en
lo s a n im a le s u n m o v im ie n to co n fo r m e a n atu raleza que e s e l
co n fo rm e a su im p u lso . P u es to d o an im al, cu an d o se m u e v e
en tan to q u e an im al, sig u e e l m o v im ie n to con fo rm e al im
p u lso , q u e su ced e p o r e fe c to d e l d estin o p o r m e d io d el a n i
m al.
A s í la s c o sa s, d ad o q u e p or e fe c to d e l d estin o su ced en
lo s m o v im ie n to s y lo s p r o c e s o s en e l u n iv er so , u n o s p o r
m e d io d e la tierra, si a sí to c a , otro s p o r e l aire, otros p o r e l
m ar y otras p o r algú n otro e le m e n to , sie n d o a sí q u e a lg u n o s
a c o n te cen p o r lo s an im a les (é s to s so n lo s q u e su ced en c o n
fo rm e al im p u lso ), e s to s q u e su c e d e n p o r m e d io d e lo s a n i
m a le s p o r e fe c to d el d estin o d ic e n q u e está n en p o d e r d e lo s
a n im a les, y su c e d e n e n lo q u e a la n e c e sid a d re sp ecta d e
m an era sem eja n te a lo s d em ás: d eb en ta m b ié n d arse e n to n
c e s la s ca u sa s ex ter io re s n ec e sa ria s, d e suerte q u e p reced a n
d e algu n a m an era p o r n e c e sid a d al m o v im ie n to q u e de e llo s
m ism o s d eriva co n fo r m e al im p u lso . P ero , p u e sto que e s to s
m o v im ie n to s su c e d e n p o r m e d io d el im p u lso y e l a se n ti
m ie n to , m ien tras q u e lo s d e a q u e llo s su c e d e n p o r e l p e s o ,
p o r e l calor, y otros p o r algu n a otra ** * d ic en q u e é sto s e s
tán e n p o d e r d e lo s a n im a le s, p er o r e sp e cto d e a q u ello s n o
está n y a en p od er d e la p ied ra o d el fu e g o . É sta e s su o p i
n ió n sob re la s c o sa s q u e está n e n n u e stro p od er, resu m id a en
p o c a s palabras.
596 A l e ja n d r o de Af r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 2 6 , p á g s .
1 9 6 , 1 3 -1 9 7 , 2 B r u n s
597 A l e ia n d r o d e A f r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 3 3 , p á g .
2 0 5 , 1 -2 1 B r u n s
D e c ir q u e yerran a q u e llo s q u e n o acep tan q u e en e l m a n
te n im ien to d e la ac tiv id a d co n fo r m e al im p u lso en lo s ser es
v iv o s se m a n tien e ta m b ié n lo q u e d ep en d e d e n o so tr o s, p o r
FRAG M ENTO S 223
598 A l e j a n d r o d e A f r o d i s i a s , S o b r e e l d e s tin o 3 4 , p á g s .
2 0 5 , 2 4 -2 0 6 , 2 B r u n s
599 Al e ja n d r o d e A f r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 3 5 , p á g s .
2 0 7 , 4 - 2 1 B r u n s 479
N o om itam os tam p oco aquel fam o so razonam iento p or el
q ue se u fanan creíd os d e que es cap az d e dem ostrar alg o d e lo
q u e h e m o s ex p u esto an teriorm en te. D ic e n , en efec to: « N o es
el caso que e l D estin o sea d e este m o d o y n o h ay a el h ado, (ni
q u e h aya e l h ado) y n o h ay a la suerte, n i que h aya la suerte y
n o h aya retribución, n i que h aya retribución y n o h aya ley , n i
q u e h aya le y y n o h aya recta razón q u e m an d e lo que h a y que
h acer y prohíba lo que n o h a y q ue hacer. Pero se p roh íb en las
faltas y se ordenan las accio n es rectas. P or tanto n o es e l ca so
q u e sea tal el D estin o y n o h aya faltas y a ccio n es rectas. Pero sí
h a y faltas y a ccio n es rectas, h ay virtud y v ic io , y si h ay estas
cosa s, h ay lo d igno y lo ind ign o. P ero lo d igno m e re ce alaban
za, lo in dign o oprobio. Por tanto n o e s e l caso q u e sea tal el
D estin o y n o h aya lo q u e m e re ce alabanza u oprobio. Pero lo
que m erece alabanza es d igno d e p rem io, lo que m erece op ro
b io d e castigo. Por tanto n o e s e l ca so q u e sea tal e l d estin o y
n o h aya p rem io y castigo. Pero e l p rem io e s recon ocim ien to d e
d istin ción , e l castigo una corrección. P or tanto, n o es el ca so
q u e sea tal e l D estin o y q u e n o h aya reco n o cim ien to d e distin
ció n y corrección. S i esto es c o m o se h a d icho, se m an tien en ,
aunque tod as las co sa s ocurran seg ú n e l D e stin o , las a ccio n es
rectas y las faltas, lo s p rem ios y lo s castigos, y e l re con oci
m ien to d e d istin cion es, y las alabanzas y lo s reproches».
600 Al e ja n d r o d e Af r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 3 7 , p á g .
2 1 0 , 1 4 -2 9 B r u n s
P er o v e a m o s ta m b ié n u n arg u m en to q u e s e añ ad e a este,
p o r si co m p or ta la m ism a n e ce sid a d . D ic e d e e ste m o d o :
« N o e s e l ca so q u e to d o e s co n fo r m e al D e stin o y la org an i
za c ió n d el u n iv er so n o e s sin o b stá cu lo y sin im p ed im en to .
N i e s e l ca so q u e e sto se a así y n o e x ista e l u n iv er so , n i q u e
e x ista e l u n iv er so y n o e x ista n lo s d io se s, n i q u e ex ista n lo s
d io se s y n o sea n b u e n o s; p ero s i e sto e s a sí, e x iste la virtud;
p er o s i e x iste la v irtu d e x iste la sabid uría, p ero s i e sto es a sí,
e x is te la c ie n c ia d e la s c o sa s q u e h a y q u e h acer y la s q u e n o
h a y q u e h acer. A h or a b ie n , h a y q u e h a cer las a c c io n e s r e c
tas, n o h a y q u e co m ete r la s falta s. E n to n c es, n o e s el c a s o
q u e to d o su ce d a co n fo r m e al D e stin o y q u e n o h a y a a c c ió n
re cta y falta. P er o la s a c c io n e s rectas s o n d ig n a s, las fa lta s
in d ig n as, y la s c o sa s d ig n a s re q u iere n alab an za, la s m a la s
op rob io. P or tan to, n o e s e l c a so q u e to d o es co n fo rm e al
D e stin o y q u e n o h ay a c o sa s q u e req u ieran alab an za y o p r o
b io . P ero s i e sto e s a sí h a y alab a n za s y op ro b io s. P ero a q u e
llo q u e a lab a m os lo h o n r am os, lo q ue cr itica m o s lo ca stig a
m o s , y e l q u e c o n c e d e h o n o r es d istin g u e, e l q u e ca stig a
cor rige. P or tan to, n o e s e l ca so q u e to d o ocurra co n fo rm e al
D e stin o y q u e n o h a y a d is tin c ió n y co rre cció n » .
Si d ep en d e d e n o so tr o s a q u e llo c u y o contrario d ep en d e
d e n o so tr o s, a q u ello , c u y o con trario n o d ep en d e d e n o sotro s,
n o d ep en de d e n osotros. Pero lo contrario d e lo que d ep en de d e
n o s o tr o s n o d e p e n d e d e n o s o tr o s , p u e s d e lo q u e d e p e n d e
d e n o so tr o s es contrario lo q ue n o d ep en d e d e n osotros. P e
ro, en to n ces, n i siqu iera lo que d ep en d e d e n oso tros (d ep en d e
d e n o so tr o s). Y si lo q u e d ep en d e d e n o so tr o s n o d ep en d e d e
n o so tr o s, n ad a d ep en d e d e n oso tr o s. P or c o n sig u ie n te , seg ú n
a q u e llo s para lo s q u e d ep en d e d e n o so tr o s a q u e llo cu y o c o n
trario d ep en d e d e n o so tr o s, co n fo r m e a e s to s n ada d ep en d e
d e n o sotro s.
226 C R IS IP O D E SO L O S
602 A l e ja n d r o d e A f r o d is ia s , C u e s tio n e s II 5, p á g. 5 1 ,
2 -2 6 B r u n s
A q u e h a y a lg o e n n u e stro p o d e r s e o p o n e q u e n ad a h a y
en n u estro p oder. (P ero q u e n ad a e s té en n u e stro p o d e r
e s ) 480 im p o sib le , a sí q u e lo contrario d e q u e h a y a a lg o en
n u estro p o d e r e s im p o sib le . A h o ra b ie n , a q u e llo cu y o c o n
trario e s im p o sib le , e s co n fo r m e al D e stin o , si e s q ue o c u
rren co n fo rm e al D e stin o a q u e llo s s u c e s o s c u y o s con trarios
e s im p o sib le q ue sea n o q u e lle g u e n a s e r 481. E n to n c es, q u e
h a y a lg o en n u estro p o d e r e s co n fo r m e al D e stin o , p or e l
h e c h o d e q u e h a y a lg o en n u e str o p o d e r c o n fo r m e al D e stin o
q u ed a a sa lv o e l q u e h a y a a lg o e n n u estro p o d e r se g ú n a q u e
llo s q u e p ie n sa n q u e to d o ocurre co n fo r m e al D e stin o .
6 0 3 P s. P l u t a r c o , S o b r e e l h a d o 11, 5 7 4 D - F 482
P u es b ie n , tal sería n u e stra d octr in a resu m id a e n su s
p u n to s fu n d a m en ta le s, p ero la con traria n o só lo d eja to d o al
D e stin o , sin o co n fo r m e al D e stin o , p u e s to d o co n cu er d a c o n
otra c o sa . T o d o con cu er d a c o n otra c o s a , y lo q u e con cu er d a
c o n otra c o sa e v id en te m en te co n cu er d a a su v e z c o n otra.
P u e s b ie n , co n fo r m e a n u e stro argu m en to y a q u ed a d ic h o
q u e en p rim er lu ga r está lo p o s ib le , e n seg u n d o lu gar lo q u e
está en n u estro p od er y , en terce r lugar, la fortu na, e l azar y
cu a n to e s co n fo r m e a e sa s c o sa s. E n cuarto lugar, la alab an
za , e l o p ro b io y lo q u e a e s o s e v in c u la , en q u in to lu g ar y
p or en c im a d e to d o sea n la s sú p lica s a lo s d io s e s y su ritua
le s. S e g ú n este razon a m ien to to d as la s argu m en ta cio n es d el
p e r e z o so , d el seg a d o r y aq u el q u e r e c ib e su n om b re d el d e s-
tin o, resultan ser en verd ad so fism a s.
Pero, seg ú n e l raz on am ien to contrario, en p rim er lu gar se
situaría q ue n ada su c e d e sin ca u sa s sin o co n fo r m e a ca u sa s
an tec ed en tes; en seg u n d o lu gar, q u e e ste u n iv er so se g o b ie r
n a p o r la n atu raleza, q u e co m p a rte u n m ism o h á lito e in ter-
actú a c o n s ig o m ism o ; y en ter ce r lugar, a q u e llo q u e p a re cen
ser la s m ejo re s te stim o n io s d e e s o s h ech o s: e l arte a d iv in a
toria, q u e g o z a d e p r e stig io entre to d o s lo s h om b res, p o rq u e
verd ad eram en te cr ee n q u e su e x is te n c ia es u n a con la d el
D io s ; seg u n d o , la c o m p la c e n c ia d e lo s sa b io s c o n a q u e llo
q u e ocurre, en la id e a d e q u e to d o ocu rre co n fo rm e al D e s t i
n o; y , tercero, e l fa m o so d ic h o d e q u e to d a p ro p o sic ió n e s o
verdad era o fa lsa. H e h e c h o m e n c ió n p rec isa d e to d o , lo j u s
to c o m o para q u e se a n e v id e n te s, en b rev e s térm in os, las
cu e stio n e s b á sic a s sob re e l D e stin o q u e d eb en in d aga rse a
u n a co m p ro b a ció n rigu rosa d e lo s argu m en tos e n uno y otro
sen tid o, p ero d ejem os e l d etalle para otra ocasión .
6 0 4 G a l e n o , S o b r e la s c a u s a s c o h e s iv a s 1, 1-2, 4 L y o n s 483
H e sa b id o q u e lo s f iló s o fo s e s to ic o s fu eron lo s p rim er os
e n dar n o m b re a la ca u sa c o h e s iv a (c o n te n tiu a ) 484, que ta m
b ié n se lla m a «v in cu la d a » (c o n iu n c ta ). P reten d en , en e fe c to ,
q u e lo s cu erp o s q u e A r istó te le s lla m a h o m e ó m e r o s y P latón ,
p rim eros está n h e c h o s a partir d e lo s cuatro e le m e n to s, y
q ue a partir d e e llo s s e c o m p o n e n lo s d em á s cu erp os. E ntre
lo s e lem en to s lla m a n a u n o s m a ter ia les y a otros, a ctiv o s y
d ota d os d e fu erza (u ir tu o s a ), y d ic en q u e lo s m ateria les e s
tán su sten tad os p o r lo s d o ta d o s d e fu erza; q u e e l fu e g o y e l
aire so n ele m e n to s a c tiv o s, m ien tras q u e la tierra y e l agu a
s o n m a teria les, q u e se atrev iesa n co m p leta m en te en la s m e z
c la s, ev id en te m en te lo s a ctiv o s a lo s m a te ria le s, c o m o e l a i
re y e l fu e g o atrav iesa e l ag u a y la tierra; q ue e l aire e s frío,
e l fu e g o , calie n te , y q u e la su sta n cia re cib e c o n c r e c ió n y
co n ce n tra ció n p o r la n a tu raleza aérea, p er o se e x tie n d e y se
ex p an d e h asta q u e o cu p a u n am p lio e sp a c io p o r ob ra d el
fu eg o ; y q u e so n su tile s lo s e le m e n to s a c tiv o s, m ien tras q u e
lo s otros s o n p e sa d o s. L la m a n h á lito (s p ir itu s ) a tod a su s
ta n cia su til, cu y a la b or e s c o h esio n a r to d o s lo s cu erp o s n atu
ra le s y lo s d e lo s ser es v iv o s , , .. 485
T o c a a A te n e o d e A ta lia, q u e fu n d ó la e sc u e la m é d ic a d e
lo s p en u m a tista s486, e l h aber d ic h o q u e la ca u sa d e la s en
fe rm ed a d es es v in c u la d a (c o n iu n c ta ), b ie n p o rq u e lo to m ó
de la causalité, pág. 153, nota 2, señala que G aleno usa frecuentem ente de
m anera sinónim a synektikón y synéchon calificando a aítion.
485 Sigue una com paración sobre los m odos artificiales (nudos, cola,
etc.) y naturales (cartílagos, carne, etc.) de cohesión. Para los estoicos, es
el hálito o pneúm a lo que obra esa cohesión y es, por tanto, la causa cohe
siva.
486 A teneo de A talia en Panfilia, discípulo de Posidonio, vivió en el si
glo i a. C. Se le considera fundador de una escuela estrechamente vin cula
da con el estoicism o p o r su dotrina del pneûma. D e esta escuela es tam
bién A rquígenes de A pam ea, de la época de Trajano, cf. fr. 4. Para estas
distinciones en la term inología m édica aribuidas a A teneo, cf. G a l ., Def.
med. X IX pág. 392 K . Cf. R. G o u l e t , «A thénaios d ’A ttallia», A 480,
DPhA I, págs. 643-644.
FRAGM ENTOS 229
6 0 6 P l i n i o , H is to r ia N a tu r a l X X X 103 490
C r isip o e l f iló s o fo d ic e q u e e l p h r y g a n iu m c o m o a m u le
to sirve d e rem ed io para la s fieb re s cu artanas. Q u é an im al
sea , n i é l lo d es cr ib ió n i h e m o s h a lla d o a q u ie n lo h a y a c o
n o c id o . P er o la o p in ió n d e u n autor tan serio h a te n id o q u e
ser ex p u esta , p o r si a lg u ie n se a p lic a c o n m á s é x ito a su in
d aga ció n .
Te s t im o n io s
I 11 1 ,6 -1 0 ,2 7 9 ,6 8 5 , 3 1 0 ,31Q 1 5 4 ,1 2 0 5
744, 7 4 7 ,1 0 7 1 ; III
685
2 I I 2-3, 5 160
3
4 I I 19
5 III
6 128 126
7 127 123
8 1 14; I I 4
9
10
11 I I 21
12
13 I I 12 160
232 C R IS IP O D E SO L O S
46 157
47
48
49
50
51
52
53
54
55 126
56
57
58
59
Fr a g m e n t o s
16 II 109 351
17 II 109 289
18 II 109 29 0
19 1129 8a 37G 698
20
21 I I I 464
22 I I ; III, pág . 202,
ft. 1
23 III, pág. 2 02, fr. 2
24 III, pág. 2 02, fr. 3
25
26
27
28 III, pág. 202, fr. 4
29 III, pág. 202, fr. 5
30 III, pág. 2 02, fr. 6
31 III, pág. 2 02, fr. 7
32 III, pág. 2 02, fr. 8669
33 I I 37 26 B 187
34 I I 105 40A 254
35 I I 841 47H , 5 3 V 278
36 I I 50 25
37 II 129 31P
38 I I 271
39 1 1 3 1 ,1 2 6 217
40 1 1 2 9 7 ,2 9 8 31H 51
41 I I I 698 66 B 54
42 I I I 25 6
43 I I I 259
44 I I I 49
45 I I I 295
46 I I I 350
47 III, pág. 197, fr. 1
C O R R E S P O N D E N C IA S 235
ESTA TRAD. S V F L .- S . F D S
80 I I 42
81 I I 270
82 III 704
83 III, pág. 195, fr. 1
84 III, pág. 195, fr. 2
85
86 I I 1125
87 III 699
88 I I 1175 y III 23
89 III 367
90 I I 724
91 I I 1182
92 III 545 6 6A
93
94 III 23
95 III 748
96 III 705
97 III, pág . 195, fr. 1
98 III 455
99 III 157
100 III 288
101 III 313
102 III 2 4
103 III 289
104 III 2 9 7
105 III 226 y 211
106 I I 913 55M
107 I I 914
108 I I 915
109 I I 939 55P
110 I I 925 y 999
111 I I 998 62F
112 I I 998
C O R R E S P O N D E N C IA S 237
113 I I 927
114 III 667
115 III, pág. 196, fr. 2
116 III, pág. 196, fr. 3
117 I I 1187
118 I I 1201
119 I I 1202
120 II 1200 y 1204
121 I I 1205
122 1206
123 I I 1072
124 III 716 y 718
125 II 1022 43A
126 II 1076
127 I I 687
128 I I 1077
129 II 1078 54S
130 I I 1176
131 II 1049
132 I I 1068
133 I I 1049
134 III 212
135 III 212
136 III 326
137 III 156
138 III 527
139 III 54, 210 y 55
140 III 54 y 210
141 III 299 y 243 61F
142 III, pág . 197, fr.4
143 III 174
144 III 688
145
238 C R IS IP O D E SO L O S
212 I I I 417
213 I I I 484
214 I I I 485
215 I I I 486
216 I I I 487
217 I I I 488
218 III 706
219 III 706
220
221 III 714
222 III, pág. 203
223 III 728
224 III 745
225
22 6
227 II 604 46E
228 II 605 46 F
229 II 633 5 3X
230
231 I I 1000 5 5 K y 66 D
232 I I 1169 y 1170 54Q
233 II 634 y 644 470
23 4 II 693 52B
235 II 1023
236 III 69 y 139 60B
237 III 139
238 III 139
239 III 753 67F
24 0 III 761 61K
241 I I 242 1103, 1107 y
1131
242 III 178 57A
C O R R E S P O N D E N C IA S 241
E ST A TRAD. SV F FDS
276 II 683
277 I I 748
278 I I 1081
279 I I 1080
280 I I 1082
281 I I 1082
282 III 725
283 III 726
28 4 II 881
285 11 51 y II 882
286 II 883
287 II 884 561
288 II 885
289 II 886
290 II 887
291 II 890
292 II 891
293 II 892
294 II 894
295 II 894
296 II 895
297 II 896
298 II 896
299 II 897
300 II 897
301 II 897
302 II 897
303 II 898
304 II 898
305 II 898
306 II 899
307 II 900
308 11901-902
C O R R E S P O N D E N C IA S 243
309 II 902
310 II 903
311 II 904
312 II 905
313 11906
314 II 906
315 11907
316 II 90 8-909
317 II 55
318 I I 131 41D 88
319 2B
320 41 y 43 26B 1
321 I I 30
322 I I 45 311 252
323 230
324 II 51 95
325 II 54 39B 268
326 II 56 259
327 I I 56 260
328
329 I I 62 351A
330 II 81 302
331 I I 100 611
332 I I 101 616
333 I I 122 63
334 I I 127 31P 351
335 I I 134 38
336 I I 143 512
337 I I 147 536
338 I I 148 539
339 I I 152 37N 636
340 I I 154 642
341 I I 155 641
244 C R IS IP O D E S O L O S
40 8 I I 492 758
40 9 I I 495
410 I I 503 49A
411 I I 506
41 2 I I 509 51B
413 I I 510 51A
41 4
415 I I 527
41 6 I I 531
417 I I 535
418 I I 539
419 I I 553
420 I I 555
421 I I 596 46K
42 2 I I 611
423 I I 618
424 I I 641
425 I I 642
42 6 I I 652
42 7 I I 677
42 8 I I 678
42 9 I I 693
43 0 I I 701
431 I I 703
43 2 I I 712
433 I I 761 28 A
434 I I 761
43 5 I I 762 2 8 A 843A
436 I I 771
43 7 I I 789
43 8 I I 790 4 5D
43 9 I I 791
44 0 I I 800
C O R R E S P O N D E N C IA S 247
441
442 II 806
443 II 806 53C
444 II 811
445 II 815
446 1 142 y II 826 28F y 53K
447 II 836 53L
448 II 840
449 II 886
45 0 II 879 53G
451 II 880
452 II 910
453 II 916
454 II 953 54U
455 II 935
4 56 I I 937
457 I I 943
458 I I 950-951 55Q
459 II 952 34 C y 38 G
460 II 954 38E
461 II 956 55R
462 I I 974 62C
463 I I 975 62A
4 64 I I 978
465 I I 978
466 I I 978
467 II 991 530
468 II 993
469 II 994
470 I I 997 55R
471 I I 1008
472 I I 1011
473 I I 1012 55E
248 C R IS IP O D E SO L O S
47 4 I I 1012
475 I I 1012
47 6 I I 1019
47 7 I I 1019
478 I I 1025
47 9 I I 1029
48 0 I I 1042
481 I I 1051
48 2 I I 1062
483 I I 1063
484 I I 1064
485 I I 1067
48 6 I I 1069
48 7 I I 1073
488 II 1074
48 9 II 1074 659
49 0 I I 1085
491 II 1090 y 1088 654
49 2 I I 1094
493 II 1095 656
494 I I 1098
495 I I 1099
49 6 I I 1103
49 7 I I 1104
49 8 I I 1115
49 9 I I 1150
500 II 1152 52P
501 I I 1153
502 I I 1154
503 I I 1158
504 I I 1160
505 I I 1189
506 II 1192 42 D
C O R R E S P O N D E N C IA S 249
507 I I 1199
508 I I 1209
509 I I 1214
510 I I 1214
511 III 1 56 A
512 III 179 57E
513 III 191
514 III 177 53S
515 III 5
516 III 12
517 III 16 63E
518 III 12 y 460
519 III 20
520 III 21
521 1414
522 III 22
523 III 26
524 III 27
525 III 54
526 III 54
527 III 55 36H
528 III 57
529 III 75
530 III 237 611
531 III 246 61 J
532 III 251
533 III 255 61B
534 III 257
535 III 258 61C
536 III 261
537 III 285
538 III 117
539 III 117
250 C R IS IP O D E SO L O S
604 53F
605
605 I I 737
C O R R E S P O N D E N C IA S D E S V F C O N E S T A
T R A D U C C IÓ N
I 1 22 II 12 test. 13
I 14 test. 8 II 19 test. 4
I 26 test. 55 II 21 test. 11
I 27 test. 7 II 22 test. 32
I 28 test. 6 II 23 test. 33
I 86 389 II 24 test. 34
I 102 397 II 26 test. 38
I 142 44 6 II 27 test. 40
I 151 285 II 28 test. 41
I 413 397 II 29 test. 21
I 414 521 II 30 321
I 496 397 II 31 39
II 13-18 test. 29 II 32 test. 43
II 6-10 test. 1 II 33 test. 45
II 1 test. 1 y 5 II 34 test. 15
II 2 test. 2 II 37 33
II 3 test. 2 II 41 320
II 3a test. 27 II 42 80
II 3b test. 28 II 43 320
II 4 test. 8 II 45 322
II 5 test. 2 II 47 4
II 11 test. 25 II 50 36
254 C R IS IP O D E SO LO S
SV F E ST A TRAD. SV F E ST A '
H .-G . T ítu lo F ra g m e n to s*
/ V o n A r n im
3 /X L I D e f in ic io n e s d ia lé c tic a s , a M e 1-3
tro d o ro , seis lib ro s
4 S o b r e lo s té r m in o s u s a d o s en 4
d ia lé c tic a , u n libro, a Z e n ó n
12 / L I S o b r e lo d ic h o s e g ú n la p r i v a 5-9
ció n , a T earo, u n libro
2 2 /X V S o b r e lo s p o s i b l e s , a C lito, cu a 10-13
tro lib ros
42 S o b r e la a n o m a lía en la s p a l a 14
b r a s , a D io n, cu atro lib ro s
4 9 /L V S o b r e e l o r d e n d e lo s e n u n c ia 15
d o s , cuatro lib ro s
50 S o b r e e l o r d e n y lo s e le m e n to s 15
d e l o s e n u n c ia d o s , a F ilip o ,
tres lib ros
1 6 9 /X I S o b r e e l j u z g a r , u n libro 86-87
1 7 0 /X I I S o b r e la j u s t i c i a 88-97
1 7 1 /X IlA S o b r e la J u s tic ia , c o n tr a P la tó n 98-101
1 7 2 /X II b S o b r e la J u s tic ia , c o n tr a A r i s t ó 102
te le s
173 / Χ Ι Ι Ι D e m o s tr a c i o n e s s o b r e la j u s t i c i a 103-104
1 7 4 /X I V S o b r e Z eu s , u n libro 1 0 5 ,(1 3 5 )
1 7 5 /X V I S o b r e e l d e s tin o 106-113
176 / X V II I n tr o d u c c ió n a l t r a t a d o s o b r e lo s 114-116,
b ie n e s y lo s m a le s (321)
1 7 7 /X I X S o b r e lo s e n s u e ñ o s 117-122
178 S o b r e la s d is p o s ic io n e s (267)
1 7 9 /X X I E p í s to la s e r ó tic a s 123
1 8 0 /X X I I S obre e l am or 124
1 8 1 /X I I S o b r e lo s d io s e s (86), 125-136
1 8 2 /X X IV S o b re e l p la c e r 137
1 8 3 /X X V I n v e s tig a c io n e s étic a s , diez libros 138
184 / X X V I S o b r e la s a c c io n e s a p r o p ia d a s (6 5 ) 143
1 8 5 /X X V I I S o b r e lo h o n e s to 147-149
1 8 6 /X X IX ¿69?, 151-
S o b r e la s a c c io n e s r e c ta s
153
1 8 7 /X X X S o b r e e l v a c ío 154-155
1 8 8 /X X X I S o b r e e l m o v im ie n to 156-157
1 8 9 /X X X II S o b re e l m undo 158-159
1 9 0 /X X X II S o b r e q u e Z e n ó n u s a b a lo s n o m 160
b re s con p r o p ie d a d
191 /X X X V I S o b r e la a d iv in a c ió n 161-163
1 9 2 /X X X V II S o b r e la s p a r t e s 164
1 9 3 /X X X V III S o b r e la le y, u n lib ro 165-166
1 9 4 /X X X IX S o b r e la c o n c o r d ia 167
1 9 5 /XL S o b r e e l im p u ls o (21), 168
1 9 6 /X L III S o b r e la s u s ta n c ia , 169
1 9 7 /X L I V S o b r e la s p a s io n e s , cu atro lib ros (21), (43),
171-217
198 / X L V II S o b r e la r e p ú b lic a (65), 218-
226, ¿321?
266 C R IS IP O D E SO L O S
A l e j a n d r o d e A f r o d is ia s , S o b r e m e z c la y e l a u m e n to
C o m e n ta r io a lo s « A n a líti (B r u n s) 2 -4 , págs. 216,
c o s p r im e r o s » (W a l l i e s ), 1-218, 10: fr. 400; pág .
p á g s . 1 7 7 , 2 5 - 1 7 8 , 8: fr. 2 1 3 , 2-8: fr . 402.
3 5 7 ; p á g . 1 8 0 , 3 1 - 3 6 : ir. A p o te g m a s v ie n e s e s ( W a c h s -
159. m u t h ) núm . 144, pág. 25:
C o m e n ta r io s a lo s « T ó p i test. 49 ; núm . 145, pág. 26:
c o s » (W a l l ie s ) 1 4 3 , pág. test. 50.
7 9 : fr. 5 4 1 . A q u il e s Ta c io ,
C u e s tio n e s (B r u n s ) II 4 , In tro d u cció n a A r a to ( M a a s s )
p á g s . 5 0 , 3 0 - 5 1 , 1 8: fr. 4 , pág. 32: fr. 420; pág .
6 0 1 ; 5 , p á g . 5 1 , 2 - 2 6 : fr . 40: fr . 127;
602. A r te r e tó r ic a ( S p e n g e l ) I p ág .
M a n tisa d e « S o b re e l alm a » 454: fr. 386.
(B r u n s ), p á g . 1 66 : fr. 5 2 8 . At eneo ,
S o b re e l d e s tin o (B r u n s ) B a n q u e te d e lo s e r u d ito s , I
13, p ágs. 181, 1 3 -1 8 2 , 4B: fr. 52; 5E: fr . 58;
20: fr . 595; 26, p ágs. 8C: fr. 63; 9C: fr. 57;
1 9 6 , 1 3 - 1 9 7 , 2 : fr . 5 9 6 ; 18B: fr. 569; 67C: fr.
33, pág. 205, 1 - 2 1 : fr . 62; III 89D : fr . 66;
597; 3 4 , p ágs. 2 0 5 , 2 4 - 104A : fr . 53; IV 137F:
2 0 6 , 2 : fr . 5 9 5 ; 3 5 , p á g s . fr . 49; 158A: fr. 150;
2 0 7 , 4 -2 1 : fr . 5 9 9 ; 37, 159A: fr. 84; V 159S:
p á g . 2 1 0 , 1 4 - 2 9 : fr . 6 0 0 . fr . 115; V I 267B: fr.
268 C R IS IP O D E S O L O S
4: fr. 11. 3 7 : fr . 5 0 1 ; 1 4 , 3 8 : fr .
D e l suprem o bien y d el su 4 24; 2 4 , 63: fr. 4 8 6 ; 6 4 ,
p r em o m al I 2, 6: test. 160: fr. 5 0 2 ; III 2 4 , 6 3 :
15; 11, 39: test.26 y fr. fr . 4 8 6 .
545; II 13, 43: fr. 521; S obre la R e p ú b lic a I II 8,
14, 44: fr. 522; III 17, 12: test. 39; 8 ,1 2 : fr. 9 7 .
57: fr. 546; 20, 67: fr. S o b r e lo s d e b e r e s III 1 0 , 4 2 :
550; 11, 28: fr. 519; 25, fr . 5 6 4 .
68: fr. 524; 3, 7: fr. 383; T u s c u la n a s I 4 5 , 108: fr .
4, 9-10: fr. 322. 5 4 4 ; III 2 2 , 5 2 : fr . 2 1 2 ;
ÍN D IC E D E F U E N T E S D E L O S F R A G M E N T O S 269
Epic t e t o , fr . 3 9 5 ; 1 1 , 5 a : fr . 3 9 0 ;
I 4, 5-10:
D is e r ta c i o n e s 1 3 , l e : fr . 3 9 1 ; 14, le :
test, 20 ; 14: fr. 168; 26- fr . 4 0 3 ; 1 7 , 4 : fr . 4 0 1 ;
31: fr. 543; 17, 10-12: 1 8 , 4 d : fr . 4 1 0 ; 1 9 , 3 : fr .
fr. 324; 13-29: te st. 21; 4 0 8 ; 2 1 , 5: fr . 4 1 5 ; 2 4 ,
II 19, 1-10: fr. 10; 6, 9- 5 : fr . 2 7 9 ; 2 5 , 5 : fr . 4 2 5 ;
10: fr. 513; III 21, 7: 2 6 , 3 ,: fr . 4 2 8 ; 2 6 . 11: fr .
test. 22. 4 2 7 ; 2 9 , 1,: fr . 4 3 1 ; 3 1 ,
Epd a n io , 7: fr . 430; 49, 33: fr .
C o n tr a lo s h e r e je s III 39 4 4 6 ; 5 0 , 3 0 : fr . 3 3 3 ; 5 2 ,
(D G . pág. 593, 4-19): fr. 1 8 : fr . 4 4 9 ; II 7 , l l g : fr .
578. 525; 7, 6 a : fr . 5 1 6 ; 7,
E sco lio s a H o m e r o , 6 e : fr . 5 1 7 ; 7 1 2 : fr . 2 6 ;
I li a d a I 129: fr. 583; V III I II 3 , 5 8 : fr . 4 4 8 ; 7 , 2 0 :
44 1: fr. 584; X 252: fr. fr . 5 5 7 ; 1 8 , 2 4 : fr . 5 7 0 ;
585; X III 31: fr. 586; 2 8 , 1 8 : fr . 3 5 5 ; IV 4 , 2 9 :
X V 241: fr. 587; X X I fr . 5 6 6 ; 2 0 a , 3 1 : fr . 5 7 1 ;
48 3: fr. 27 7; X X II 212: 3 9 , 2 2 : fr . 5 5 3 .
fr. 588; X X IV 66, 3-5: E tim o ló g ic o d e O r io n ( S t u r z ) ,
T e o g o n ia (D i G r e g o r i o ) f a n i ) , .y. v. « f a n f a r r ó n » ( a l a
135 b-13 6b, pág . 32: fr. z o n ) : fr . 3 4 7 ; s .v . « iz q u ie r d a »
491. n o » ( a t a l ó s ) : fr . 3 4 9 ; s .v . « a r
E sco lio s a P ÍN D A R O , t e s a n o » ( b á n a u s o s ) : fr . 3 5 0 ;
í s t m i c a s II 17 ( D r a c h - s .v . « k o r y t h a l ë » : fr . 3 5 2 .
m a n n ) , vol. III, pág. 215: E tim o ló g ic o M a g n o ( G a is f o r d ) ,
fr. 23. s . v. « b e s a r » ( e p ik y n e ín ) , p á g .
E sco lio s a E u r í p i d e s , 3 6 4 : fr . 5 9 0 ; s .v . « e n s e
A n d r ó m a c a 276: fr. 142. ñ ar» (d id á s k o ), p á g . 2 7 2 :
E s to b e o (W a c h sm u th -H e n se ) fr . 3 4 5 ; s .v . « i n i c i a c i ó n »
I 1, 26: fr. 482; 5, 15: fr. ( t e l e t é ) , p á g . 7 5 0 , 1 6 : fr .
106 y fr. 158; 8, 42: fr. 471; s .v . « p a lm a » (p a -
412 y fr. 429; 10, 16c: l a i s t é ) , p á g . 6 4 7 : fr . 3 4 6 ;
ÍN D IC E D E F U E N T E S D E L O S F R A G M E N T O S 271
S o b r e la s f a c u l t a d e s n a tu r a Is id o r o d e Pe l u s io ,
le s ( K ü h n ) I 2 , II, p á g . E písto la s V 558, PG LX X V m ,
4 K .: fr. 4 0 9 . col. 1637: fr. 319.
S o b r e lo s e le m e n to s ( K ü h n )
I 9, I, p á g . 4 8 7 : fr. Je r ó n im o ,
169. A p o l o g ía c o n tr a R u fin o I,
S o b r e lo s m e d ic a m e n to s s im 30, PG X X III, c o l.
p le s (K ü h n ) II 1 6 , X I, 4 4 1 C -4 4 2 B : fr. 323.
p á g . 4 9 9 : fr. 3 6 2 . C a r ta 69 ( H i l b e r g ) 2 , pág.
S o b r e lo s s o f is m a s lin g ü ís 681: fr. 381.
tic o s (K ü h n ) 4 , X IV , C o n tra Jovin ian o I I 48: fr. 572.
p á g . 5 9 5 : fr. 5 9 3 . Ju a n L id o ,
S o b re m is lib r o s (K ü h n ) D e lo s m e s e s ( Wü n s c h ) IV
Teó f il o d e An t io q u ía , Va r r ó n ,
A A u tó lic o III 8: fr. 487. La le n g u a la tin a ( G o e t z -
Te r t u l ia n o , Sc h ö l l ) V I 1-2: fr. 343;
A c e r c a d e l a lm a ( W a s z in k ) 11: fr. 354; 56: fr. 339;
5, pág . 6: fr. 439; 15, 6, IX 1, 1: fr. 14; X 59: fr.
p ág . 20: fr. 4 51; V I, 8: 344.
fr. 441.
Ze n o b io (V o n Le u t sc h -S c h n e i-
V a l e r io M á x im o , d e w in ),
D ic h o s V III 7, 5: test. 46; I 77: fr. 26; III 40: fr. 30 ; 5:
10: test. 4. fr. 27; V 32: fr. 28.
ÍN D IC E D E N O M B R E S PR O PIO S
F r a g m e n t o s 3 1 9 -6 0 6 ....................................................................... 7
B) F r a g m e n to s s in in d ic a c ió n d e o b r a .................. 9
1. D e f in ic ió n y p a r te s d e la f i l o s o f í a ............. 9
2. L ó g ic a ............................................................ 11
3. F ís ic a ................................................................................ 53
4. É t i c a ................................................................ 155
5. H o m é r i c a s ...................................................... 201
C) F r a g m e n to s d e a tr ib u c ió n d u d o s a o p r o b a b le . 205
C o r r e s p o n d e n c ia s d e e s t a t r a d u c c ió n c o n SVF,
L o n g -S e d l e y y F D S .................................................................. 231
C o r r e s p o n d e n c ia s d e SVF c o n e s t a t r a d u c c ió n . . 253
Fr a g m e n t o s a s ig n a d o s a l ib r o s ........................................ 263
Ín d ic e d e f u e n t e s d e l o s f r a g m e n t o s ............................. 267
Ín d ic e d e n o m b re s p ro p io s ........................................... 281