Está en la página 1de 284

CRISIPO D E SOLOS

TESTIM ONIOS
Y FRA G M ENTO S

II
F R A G M E N T O S 3 1 9 -6 0 6

TRA DU CCIÓ N Y N OTA S D E

F. JA V IE R C A M P O S D A R O C A
Y

M A R IA N O N A V A C O N T R E R A S

f i

E D IT O R IA L G R ED O S
BIBLIOTECA CLÁSICA GREDOS, 347
A sesores p a ra la sección griega: C a r l o s G a r c ía G u a l ,

Según las normas de la B. C. G., la traducción de este volumen ha sido


revisada p o r E d u a r do Día z Ma r t ín .

© ED ITO RIA L G RED OS, S. A.

Sánchez Pacheco, 85, M adrid, 2006.


w w w.editorialgredos.com

L a traducción y las notas d e este v o lu m en han sido llevadas a cabo por


F. Ja v i e r C a m p o s D a r o c a (Vida, Lógica y Física) y M a r i a n o N a v a
C o n t r e r a s (Ética).

D epósito Legal: M. 6137-2006.


ISBN 84-249-2796-6. O bra completa.
ISBN 84-249-2798-2. Tom o II.
Im preso en España. Printed in Spain.
Gráficas Cóndor, S. A.
Esteban Terradas, 12. Polígono Industrial. Leganés (M adrid), 2006.
Encuadem ación Ramos.
FRA G M EN TO S 319-606
(SECCIONES B y C )
B . FR A G M E N T O S S IN IN D IC A C IÓ N D E O BR A

1. D E F IN IC IÓ N Y P A R T E S D E L A F ILO SO FÍA

319 Is i d o r o d e Pe l u s io , E p í s t o l a s V 5 5 8 , P G L X X V III
c o l. 1 6 3 7
EI re sto d e lo s f iló s o fo s d e fin ie r o n la filo s o fía co m o arte
d e artes y cie n c ia d e c ie n c ia s 1. P itág ora s, c o m o em p e ñ o en
la sab id u ría, P la tón , c o m o p o s e s ió n d e c ie n c ia s, C risip o , c o ­
m o la p rá ctica (e p ité d e u s is ) d e la rectitu d d e la r a z ó n 2.

1 F i l ó n d e A l e j ., De ebr. (SVF III 301) d a la prim era descripción de


la sabiduría (sophia) p o r su capacidad de adaptarse a to da m ateria y de
cam biar en consecuencia (enaláttesthai tais diaphoraís hylais) según el
m odelo de Fidias. Sobre la defin ició n de la filo so fía com o «arte de artes
y ciencia de ciencias», cf. F i l ó n d e A l e j ., Leg. spec. IV 156, q u ie n se
refiere en estos térm inos a la po lítica, y tam b ié n T e m i s t i o , Disc. fr. 5,
300c D i n d o r f , y Ju l ., Disc. V I 183a.
2 L a m ism a definición aparece en el Pap. Here. 1020, fr. 318, y C l e m .
d e A l e j ., Pedagogo I 13, pág. 151 S t . (FDS 3). La idea de la filosofía
com o «práctica» y «ejercicio», significada con el término epitédeusis ,
opuesta a la sabiduría (sophia) com o saber ya adquirido, aparece tam bién
en S e n ., Ep. 89, 5-6 (LS 26G; FD S 2), F i l ó n d e A l e j ., D e congr. erud.
grat. 79 (FDS 4), S e x t o E m p ., Contra los profesores IX 13 (SVF II 36;
FD S 5), C l e m . d e A l e j ., Estróm. I, V , 30, 1 (FD S 6) y A e c i o , Proem. 2,
pág. 273 D G (SVF II 35): «D icen los estoicos que la sabiduría es la ciencia
10 C R IS IP O D E SO LO S

320 D ió g enes La e r c io , V II40


N in g u n a parte (se. d el d isc u r so filo s ó f ic o ) e s p r e fe r id a 3,
se g ú n d ic e n algu n o s d e e llo s , m a s b ie n está n m e z c la d a s u n a
c o n otra, y la tran sm iten d e m o d o m ix to . O tros p o n e n p ri­
m e ro la ló g ic a , en seg u n d o lu gar, la fís ic a y en tercer lugar,
la étic a, entre lo s q u e está Z en ó n , en S o b r e la r a z ó n , C risi­
p o , A rq u ed em o y E u d ro m o 4.

321 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 9 , 1 0 3 5 B 5
P er o este d iscu r so , q ue, se g ú n é l (s e. C risip o), h a y q u e
co lo c a r en ú ltim o lu gar, e l q u e c o n c ie r n e a lo s d io s e s , tie n e
p or costu m b re c o lo c a r lo al c o m ie n z o , y lo e x p o n e an tes d e

de las cosas divinas y hum anas, y la filosofía, el ejercicio (àskësis) de un


arte adecuado, y que adecuado es sólo y en grado sumo la virtud». A con­
tinuación presenta la tripartición de la filosofía en térm inos de virtudes.
3 Crisipo había distinguido las tres partes del discurso filosófico, de
acuerdo con Zenón, A polodoro, Eudrom o, D iógenes y Posidonio, en los
prim eros libros de sus obras Sobre la razón y Sobre la física, cf. fr. 30.
Los editores de D iógenes Laercio, excepto M arkovich, suelen preferir la
corrección de Cobet en apokekrísthai «está separada», m ientras que V on
A m im , a quien seguimos, m antiene la lectura de los ms. prokekrísthai.
K id d (en el com entario al fr. 91 E .-K .) considera igualm ente que debe
conservarse esta lección y L.-S. siguen su sugerencia.
4 S o b re A r q u e d e m o (fr. 5, SVF III, p á g . 2 6 2 ) , c f. te st. 2 2 y n o ta . S o ­
b r e E u d r o m o , c f. fr. 3 3 y n o ta . D i ó g e n e s c o n tin ú a r e s e ñ a n d o a lo s a u to re s
q u e c o m ie n z a n c o n la é tic a ( c o m o D ió g e n e s d e P to le m a id e , m e n c io n a d o
s ó lo e n e s te p a sa je; cf. R . G o u l e t , « D io g è n e d e P to lé m a ïs » , D 1 4 4 , DPIiA
II, p á g . 8 0 7 ) , o p o r la f ís ic a ( c o m o P a n e c i o , fr. 1 2 9 A l e s s e , y P o s i d o n i o ,
fr. 9 1 E .-K .; c f. S e x t o E m p ., Contra los prof. V II 2 0 ) . F re n te a e sta o r d e ­
n a c ió n , P lu ta rc o (fr. 8 0 ) d ic e q u e e n la ob ra Sobre los géneros de vida C ri­
s ip o s e g u ía e l or d e n ló g ic a , é tic a y f ís ic a , q u e S e x t o E m p ., Contra los
prof. V II 2 2 - 2 3 (SVF I I 4 4 ) , a sig n a a l o s e s t o ic o s e n g e n e ra l. C f. In tr od u c ­
c ió n , p á g . 55, n o ta 13, so b r e la s im á g e n e s c o n q u e s e ilu str a b a e s te o r d e n
d e la s p a rtes, q u e c on c u e r d a n e n g e n e r a l so b re e l carác ter d e fe n s iv o y for ­
ta le c e d o r d e la ló g ic a .
5 Sigue al fr. 80 de Sobre los géneros de vida.
FRAGM ENTOS 11

to d a in v e stig a c ió n ética , p u e s s e p u e d e v e r q u e n o p ron u n cia


u n a so la p alab ra sob re lo s fin e s, n i sob re la ju stic ia , n i sob re
lo s b ie n e s y lo s m a le s, n i sob re e l m a trim on io y la p ro crea ­
c ió n , n i sob re la le y y la c o n s titu c ió n 6, s i n o escrib e p r e v ia ­
m en te, c o m o lo s q u e p u b lica n e n la s ciu d a d es lo s d ecr eto s
escrib e n d ela n te « B u e n a F ortu n a», e l n om b re d e Z e u s, el
D e stin o , la P ro v id en cia , y lo d e q u e e l U n iv e r so , que e s u n o
so lo y lim ita d o , s e m a n tien e c o h e sio n a d o p or la a c c ió n de
u n a ú n ica fu e r z a 7.

2. L Ó G I C A 8

322 Cic e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l I V 4 ,
9 -1 0
¿Q ué? L a s c o sa s q u e ah ora tran sm iten y en señ an lo s
m a e str o s d e d ia lé c tic a , ¿ e s q u e n o fu e r o n in stitu id a s p o r

6 Tom am os las indicaciones de Plutarco com o indicaciones temáticas


sobre los libros de los estoicos, no com o los títulos m ismos de los libros.
7 Sigue el fr. 136 de Sobre los dioses.
8 La única inform ación detallada sobre la partición de la lógica que
nos h a llegado es la que aporta D i ó g . L a e r c ., V II 41-42 (SVF II 48) al
comienzo de su doxografla sobre el tem a, sobre la cual, cf. Introducción,
págs. 57 y n. 120. S é n ., Ep. 89, 17, presenta las divisiones elem entales en
retórica y dialéctica, y alude a la sutileza y am plitud de las particiones
subsiguientes (ingens deinde sequitur utriusque diuisio). Como V on A r­
nim y D ufour, hemos incluido en la lógica los textos referentes al criterio,
cuya ubicación en esta parte, ju nto con la cuestión de las definiciones, era
disputada, cf. fr. 324. G a l ., Sobre mis libros 11 X IX , págs. 40-41 K. (SVF
II 46) señala que en las cuestiones de lógica las diferencias entre los estoi­
cos eran m uy grandes, a diferencia de los peripatéticos. Con esta escuela la
disputa fundam ental fue respecto de la condición de la lógica como parte
propia, y no com o m ero instrum ento, cf. A m o n ., Com. a los «Analíticos
primeros», págs. 8-9 (SVF I I 49).
12 C R IS IP O D E SO LO S

a q u é llo s 9? É sta, si b ie n C risip o la h a afin ad o al ex trem o,


Z en ó n , sin em b ar go , lo h iz o m u c h o m e n o s q u e lo s an ti­
g u o s 10. E fe c tiv a m en te , alg u n as c u e s tio n e s n o h an sid o trata­
d as p o r éste (se. Z en ó n ) m ejo r q u e p o r lo s an tig u o s, otras la s
10 h a d ejad o co m p le ta m en te sin tratar. Y d e la s d o s artes q u e
c o m p leta n p er fec ta m en te la ra zó n y e l d isc u r so , u n a la d e
d escu b rir, otra la d e argum entar, esta ú ltim a la h a n en señ ad o
tan to e s to ic o s c o m o p erip a té tic o s, m a s la p rim era, lo h ic ie ­
ro n a q u e llo s (se. lo s p erp a té tico s) d e m an era ex im ia , é sto s
(se . lo s e s to ic o s ), sin em b a rg o, la d ejar on in tacta. P u es d e
q u é lu gares (lo ci), c o m o si d e cám aras d e te so ro s s e tratara,
s e d eb en extraer lo s ar gu m en to s, v u e str o s e s to ic o s n o lo h an
so sp ec h a d o siquiera, m ien tras q u e su s an teceso re s lo h a n en ­
señ a d o c o n arte y m éto d o.

323 Je r ó n im o , A p o lo g ía c o n tr a R u fin o I 3 0 , P G X X III, co l.


4 4 1 C -4 4 2 B
L o s p rin cip io s d e la d ia lé c tic a m e h an en señ a d o siete
m o d o d e c o n c lu sio n e s, q u é sig n ific a a x iö m a (q u e p o d e m o s
n o so tr o s llam ar p r o p o s itu m ) , c ó m o sin v er b o y n o m b re n o
h a y frase, lo s p a so s d el sor ites, la s tram p as d e l m e n tir o so ,
lo s frau d es d e lo s so fism a s. P u e d o jurar q u e d e sd e q u e sa lí
d e la e sc u e la , n o la s h e le íd o ja m á s (...) S in em b a rg o, p are­
c e s seg u ir m á s b ie n a lo s f iló s o fo s , la s e sp in a s d e C le a n te s,
lo s reto rc im ien tos d e C r isip o, n o p o r u n arte q u e d e s c o n o ­
c e s , sin o p o r la g ran d eza d e su in te lig e n c ia . Y y a q u e lo s e s ­
t o ic o s re iv in d ic a n para sí la ló g ic a , y tú d esp re c ia s lo s d e li­
rio s d e e s a c ie n c ia , e n este p u n to er es ep ic ú re o.

9 E s decir, Platón y sus discípulos (IV 2, 3); cf. una crítica análoga en
Tóp. 6. Cicerón recoge la crítica de A ntíoco a Zen ón de haberse apartado
de las enseñanzas de su m aestro académ ico Polem ón sin poder superarlo.
Sobre Z enón discípulo de Polem ón, cf. SVF 1 10-13.
10 SVF \ Al.
FRAGM ENTOS 13

324 Epic t e t o , D i s e r ta c io n e s I 17, 1 0 -1 2


«T am b ién la ló g ic a e s estéril» . M á s ad elan te h ab rem os
d e con sid erar ta m b ién esto . S in em b a rg o, aun cu an d o al­
g u ie n lo c o n c e d a 11, b asta a q u e llo d e q u e (se . la ló g ic a ) es
crítica e in sp ec to ra d e la s d em á s m a terias y, c o m o si d ijéra ­
m o s , la q u e d icta su s m e d id a s y p e so s. ¿ Q u ié n lo d ice? ¿ S ó - n
lo C r isip o, Z en ó n y C lea n te s? ¿ Y A n tíste n es? ¿ N o lo d ic e ? 12

P u es, ¿q u ién es e l q u e d ic e q u e « P rin cip io d e la e d u ca ció n


e s e l e x a m en d e la s p alab ra s?» ¿ N o lo d ic e S ócrates? ¿ Y s o ­
b re q u ién esc rib e J en o fo n te q u e p rin cip iab a p o r e l ex a m e n
d e la s p alab ras, q u é s ig n ific a ca d a u n a 12?

Re pr e s e n t a c ió n , c o m pr e n s ió n y c r it e r io

3 2 5 Ps. P l u t a r c o , M á x im a s d e f iló s o f o s 12, 9 0 0 D -F 13


E n q u é se d ifer en cia n re p r esen ta ció n , rep resen tad o, im a ­
g in a c ió n e im a gin ad o.

11 Epicteto reconviene a u n discípulo que retom a la vieja tradición de


rechazo de la lógica, que en la E stoa representaba A ristón de Quíos (sobre
el cual, cf. test. 1, § 182 nota), el discípulo de Z en ón que siguió la con tro­
vertida inclinación cínica de su m aestro (D io g. L a e r c ., V I I 160). L a res­
puesta a esta orientación del estoicism o es uno de los puntos que distin­
guen la labor de Crisipo, cf. Introducción, págs. 55-56.
12 Z e n ó n , SVF I 48 y C l e a n t e s , SV F 1 483. Epicteto cita aquí u n a co­
nocida frase de A ntístenes el socrático, cf. D i ó g . L a e r c ., V I 17 (SSR V A
fr. 160) que constituye uno de los fundamentos de su filosofía. La referen­
cia a Je n o f o n t e es de Recuerdos de Sócr. IV 61, 1.
13 A e c i o , IV 12, 1, pág. 401 D G. U na relación semejante de estas dife­
rencias concernientes a la facultad de la representación, aunque m ás ex­
tractada, aparece, atribuida tam bién a Crisipo, en Ps. G a l ., Hist. Phil. 93,
pág. 636, 8-18 D G (FDS 269). N e m ., Sobre la nat. del hombre 6, 9-22,
págs. 171-173 E i n . (FD S 270) presenta la m ism a información sin atribu­
ción de autor. Cf. tam bién el fr. 317 de Sobre el alma, donde aparece la
distinción entre phantasia y phántasm a. D i ó g . L a e r c ., V I I 49 (SVF II
14 C R IS IP O D E SO L O S

C risip o d ic e q u e e sta s cuatro c o sa s d ifier en en tre sí. R e ­


p rese n ta ció n (p h a n ta s ia ) es u n a a fe c c ió n q u e su ced e en e l
alm a q u e m u estra en s í m ism a lo q u e la h a p r o d u c id o 14, c o ­
m o cu a n d o v e m o s p o r la v ista lo q u e e s b lan co: e s u na a fe c ­
c ió n lo q u e tien e lu gar p o r m e d io d e la v is ió n en e l alm a y
c o n fo r m e a esta a fe c c ió n p o d e m o s d ec ir q u e h a y a lg o b la n ­
c o q u e n o s m u e v e (otro tan to ocu rre p o r e l tacto y e l o lfa to ).
S e d ic e re p resen tac ión (p h a n ta s ia ) p o r la lu z (p h ó s), p u e s
d e l m o d o en q u e la lu z s e m u estra a sí m ism a y aq u e llo q u e
abarca, tam b ién la r ep resen ta ció n se m u estra a sí m ism a y lo
q u e la h a p rod u cid o.
R ep resen tad o ( p h a n ta s tó n ) 15 e s l o q u e p rod u c e la rep re­
sen ta ció n , c o m o lo q u e e s b la n c o y lo q u e es frío, y así to d o
lo q u e se a ca p az d e m o v e r e l alm a. E sto e s lo rep resen tad o.
Im a g in a ció n (p h a n ta s tik ó n ) e s u n a atracció n van a, u n a
a fe c c ió n en e l alm a q u e n o p ro ce d e d e n in g ú n rep resen tad o,
c o m o e l q u e se d eb ate c o n som b ras y e l q u e e x tie n d e la s
m a n o s al v a c ío , p u e s a la re p resen ta ció n su b y a c e u n repre­
sen tad o, p er o a la im a g in a c ió n n o.
Im ag in ad o (p h á n ta sm a ) 16 e s a lo q u e n o s v e m o s arras­
trados co n fo r m e a la v a n a atracció n im agin aria. L e su c e d e a
lo s q ue su fren u n ataq ue d e m e la n c o lía o locu ra. P or e je m ­
p lo , e l O restes d e la tr ag ed ia c u a n d o d ice:

52) testim onia el privilegio que otorgaban los estoicos a las cuestiones re­
lacionadas con la rep resen tació n , a la que alg u n o s reco n o cía n el títu lo
de p arte p ro p ia de la lógica, cf. D i ó g . L a e r c ., V I I 41 (S V F ll 48).
14 D efiniciones semejantes de phantasia en D i ó g . L a e r c ., V II 45
(SVF II 53), F i l ó n d e A l ., D e opif. 166 (SVF II 57), S e x t o E m p ., Contra
los profesores V I I 241 (S V F ll 64) y 162-163 (S V F ll 63), quien desarrolla
en detalle la condición d e páthos, y A l e j . d e A f r o d ., Sobre el alma, págs.
68 (SVF II 57) y 72 B r u n s (SVF II 58), que tom a com o referencia la defi­
nición com o tÿpôsis sobre la cual cf., infra, frs. 326 y 327.
15 O «representable», capaz de inducir una representación.
16 Tam bién traducible por «ficción» e, incluso, «fantasma».
FRAGM ENTOS 15

¡O h , m a d r e , te s u p lic o , n o m e a z u c e s
la s d o n c e lla s s e r p e n tin a s d e p i e s s a n g u in o le n to s !
¡A hí, a h í está n , y a s a lta n a m i l a d o 11!

L o d ic e co m o en lo q u e c id o q u e está, m a s n o está v ie n d o
n ad a, sin o q u e só lo le p arece. P or e llo le d ic e Electra:

T en te, p o b r e m ío , q u ie to en tu le ch o ,
q u e n a d a v e s d e lo q u e c r e e s v e r ta n c la r a m e n te 18.

Y d el m ism o m o d o h ab la T e o c lím e n o en H o m e r o 19.

326 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V II 2 2 7 - 2 3 1
D a d o q ue n o s q u ed a aún p o r ex p o n er la d octrin a d e lo s 2 27

e s to ic o s , h a b lem o s ta m b ié n so b re ella. P u es b ie n , d ic en e s ­
to s v ar o n es q ue e l criterio d e la verd a d e s la re p resen tac ión
co m p r en siv a ( p h a n ta s ia k a ta lë p tik ë ), y ésta la co n o c e r e m o s
s i p rim ero sa b em o s q u é es se g ú n e llo s u n a re p r esen ta ció n y
q u é d iferen c ia s d e e s p e c ie h a y en e lla 20. C le a n te s en te n d ía 228

17 E u r í p ., Or. 2 5 5 - 2 5 7 .
18 E u r í p ., Or. 2 5 8 - 2 5 9 .
19 Se refiere al episodio en que el adivino Teoclím eno predice la m a­
tanza de los pretendientes en Od. X X 350-357.
20 Conocem os diferenes clasificaciones de las representaciones: a)
D i ó g . L a e r c ., VII 46 (SVF II 53) en com prensivas y no com prensivas
(akatáleptai), entendidas estas últim as bien com o aquellas que no p ro ce­
den de objeto alguno (hypárchon), bien cuando no son conform es a ese
objeto, cf. fr. 19, col. III, D i ó g . L a e r c ., V II 46 (SVF II 60), S e x t o E m p .,
Contra los prof. V I I 426 (SVF Tí 69) y X I 183. A l e j . d e A f r o d ., Sobre el
alma, pág. 71 B r u n s (SVF II 70), hace la diferencia en térm inos de inten­
sidad, cf. Se x t o E m p ., Contra los prof. VII 495 (SVF II 57); b) D i ó g .
L a e r c ., VII 51 (SVF II 61), en sensibles (aisthetikaí) y no sensibles, y en
racionales (logikaí llam adas noéseis, propias de los animales racionales) y
no racionales, S e x t o E m p ., Contra los prof. V II 424 (SVF II 68); y c) la
m ás com pleja de Se x t o E m p ., Contra los prof. V II 241-252 (SVF II 65),
que aplica el rasgo de la plausibilidad o convicción (pithanótes) según las
16 C R IS IP O D E SO LO S

la re p r esen ta ció n c o m o h u e c o y r e lie v e , al m o d o d e la im -


229 p ron ta q u e resulta en la cera p o r ob ra d e lo s s e llo s 21. C risip o
con sid era b a absurda tal co sa . « E n p rim er lu g ar — d ic e— ,
cu an d o e l p en sa m ien to se re p resen te en u n m ism o m o m en to
u n trián gu lo y u n cu ad rado, e l m is m o cu erp o tend rá n e c e s a ­
riam en te en u n m ism o m o m e n to fo rm as d ife re n tes, y se hará
al m ism o tiem p o trián gu lo y cu ad rad o, e in c lu so red on d o , lo
c u a l es absurdo. D e sp u é s , al ser m u ch a s la s rep r esen ta cio n es
q u e se d an en n o so tr o s, será n ta m b ién m u ltitu d la s form as
230 q u e tend rá e l alm a, lo cu al e s p e o r aún q u e lo anterior». É l
m is m o e n te n d ía q u e Z e n ó n h a b ía h a b la d o d e im p ro n ta
( t ÿ p ô s i s ) 22 en lu gar d e a ltera ció n ( h e te r o iö s is j , d e m o d o q ue
la d e fin ic ió n era la sig u ien te: « R e p r esen ta ció n e s la altera­
c ió n d e l a lm a» , sin q u e se a y a ab surd o q u e u n d eterm in ad o
cu erp o en u n m is m o m o m e n to , al co n stitu irse e n n o so tr o s
231 m u ltitu d d e im p resio n es, recib a m u ltitu d d e a ltera cio n es. E s
c o m o e l aire cu an d o s o n m u c h o s lo s q u e hablan: re cib e en
u n m o m en to in co n ta b les c h o q u e s d ifere n tes y al m ism o
tie m p o m an tien e m u ch a s a lter a cio n es, d e e ste m o d o tam b ién
la parte d irectora su fre a lg o a n á lo g o cu an d o r e cib e rep resen ­
ta c io n e s v a ria d a s23.

3 2 7 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V II 3 7 2 -3 7 4
S i la re p r esen ta ció n e s u n a im p ron ta en e l alm a, e s b ie n
e n r e lie v e , c o m o p ie n sa C lea n te s, b ie n c o n fo r m e a u n a sim -

posibilidades de com binación con su negación; entre las convincentes se


encuentran las verdaderas, siendo las com prensivas una especie de ellas y
definidas com o en a). S e x t o la atribuye a los estoicos antiguos en Contra
los profesores V I I 255 (cf. Ibid. V I I 67).
21 SV F I A84.
22 SVF I 58.
23 Cf. para esta precisión el fr. 317 de Sobre el aima.
FRAG M ENTO S 17

p le alteración , c o m o fu e la o p in ió n d e C risip o. Y si e x iste en


re lie v e , se segu irán a q u e llo s ab su rd os q u e d ic e C risip o. P u e s
si a la m anera d e la cera e l a lm a re cib e la im p ron ta de la r e ­
p resen tación p asiva m en te, siem p re e l ú ltim o m ov im ie n to o s ­
cu recerá la anterior re p r esen ta ció n , d el m ism o m o d o q u e la
im p ron ta d el seg u n d o se llo b orra la d e l p rim ero. Pero s i es
así, se elim in a la m em o ria, q u e es u n atesora m ien to d e r e ­
p resen ta cio n es, y s e e lim in a to d o arte, p u e s s e trata d e u n
con ju n to y a greg ad o d e co m p r e n sio n e s, m as n o es p o sib le
q ue rep r esen ta cio n es m ú ltip le s y variad as se d en en la p arte
d irectora, cu an d o e n cad a m o m e n to s o n d ifere n tes las im ­
p rontas q u e se c o n c ib e n en él. P or tan to, la re p r esen ta ció n
p rop iam en te p en sa d a n o e s u n a im p ron ta. P or otro la d o , si
la s c o sa s q u e ap arecen so n la v is ió n d e lo n o aparente y p o ­
d em o s ve r q u e lo s cu erp o s v is ib le s d e m a yo r d en sid ad q u e
e l h á lito (p n eú m a ) n o so n ca p a c e s d e m an ten er en sí n in g u ­
n a im p ron ta, e s ra zo n a b le p en sa r q u e tam p oc o e l h álito c o n ­
serv a u n a so la im p resió n d erivad a d e la represen tación .

328 H ie r o c l es , E le m e n to s d e m o r a l, c o l . v iii 9 -1 2 L o n g -
Ba s t ia n in i 24
C on d ifere n tes con jetu ras so b re lo q u e su ce d e se p re se n ­
tan d o s n o b le s v ar o n es d e la e sc u e la , C risip o y C lean tes. D e
e llo s , C risip o... cierta p arte d e l ... p u es e s ca lien te ... de e llo s ,
la re p r esen ta ció n y la p e r c e p c ió n e s in d efin id a ... A l c o m ie n -

24 El inicio del fragm ento parece aludir a la polém ica entre Crisipo y
Cleantes sobre la naturaleza de la representación, cf. G. B a d a l a m e n t i en
CP F I 1* 30 3T, págs. 419-420. V on A rnim considera que Hierocles se re­
fiere al problem a del desarrollo de la autopercepción. En el texto inm edia­
tam ente anterior (col. v il 57), H ierocles ha expuesto que, en el m om ento
del nacim iento, la representación y la percepción son confusas e im preci­
sas. E l papiro com pleto está editado com o CPF I 1** 60 1 por G. B a s t i a -
n i n i y A. A. L o n g , con bibliografía y un extenso com entario (el pasaje en
cuestión en pág. 351 y com entario, págs. 447-448).
18 C R IS IP O D E S O L O S

z o , la re p r esen ta ció n y la p e r c e p c ió n s o n a lg o c o m p le to ... y ,


c o m o e s n uestra costu m b re lla m a rlo ...

329 Cic e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n II 6 1 , 126


S i lo s d io se s h ic er a n e sto (se . e n v ia m o s su e ñ o s p rem o n i­
to r io s) p o r n uestra ca u sa durante e l su eñ o , lo h arían m ejo r
en la v ig ilia , sob re to d o cu an d o C risip o , en p o lé m ic a c o n lo s
a c a d é m ic o s 25, afirm a q u e so n m u ch o m á s claras y ciertas la s
c o sa s q u e se v e n durante la v ig ilia q u e la s q u e v e n lo s q u e
su eñ an .

330 E s t o be o , I 5 0 , 3 0 26
C r isip o (se. so stie n e ) q u e lo d u lce g e n é r ic o (to g e n ik ó n
h ë d ÿ ) e s y a algo in te lig ib le ( n o etó n ) , sin em b ar go e l e sp e c í-

25 Sobre esta polém ica acerca de la noción de la evidencia y la posibi­


lidad de la com prensión que tom a com o referencia las visiones oníricas
com o paradigm a de percepciones claras y falsas, cf. C íe., Lúculo 15, 47
(SVF II 47). El hecho de que además las envíen los dioses, com o parte de
su providencia, desata otra polém ica de la que d a testim onio Plutarco.
26 A e c i o , I V 9 , 13 , p á g . 3 9 8 , 5 - 7 D G . L a in fo r m a c ió n a c e r c a d e C r isi­
p o s ig u e a u n a r e la c ió n so b re la n a tu r a le z a d e lo ag r ad ab le y lo d e sa gr a d a ­
b le , q u e E p ic u r o a sig n a b a a l o s s e n s ib le s(aisíhetá) y lo s p e r ip a té tic o s , a
l o s in te lig ib le s (noetá). L a p o s ic ió n d e C r isip o , q u e h a y q u e e n te n d e r e n e l
c o n te x to d e la p o lé m ic a e s t o ic a so b re l o s u n iv e r s a le s , e s co n tr ap u e sta a la
d e E p ic u r o y d e a h í e l s e n tid o d e l « y a » (éde), q u e D i e ls c o n sid e r a b a in d i­
c io d e u n a fo r m u la c ió n p e r ip a té tic a d e d o x o g r a fía . L o s e s t o ic o s situ a b an
la s r e p r e se n ta c io n e s g e n e r a le s (genikaí) e n tre la s n i ve rd a d e ra s n i f a ls a s e n
c) d e la n o ta 2 0 ; so b re lo s c o n c e p to s (ennoemata), c f. infra, fr. 3 8 0 . L a
d o c tr in a e s to ic a d e la s e n s a c ió n d e sa r r o lla b a u n a gran s u tile z a d e d istin ­
c io n e s (c f. D i ó g . L a e r c . , V I I 5 2 [SVF II 7 1 ] ) , p o r la r e la c ió n e str e c h a q u e
tie n e c o n la r ep r e se n ta c ió n , d e la q u e e s e l p r im er m o m e n to ; le atrib uían ,
p o r ta n to, u n a fo r m a p e c u lia r d e a se n tim ie n to y c o m p r e n s ió n (c f. A e c i o ,
I V 8, 12 , e n E s t o b . [SVF II 7 2 ] , C í e ., Lúcido 1 0 8 [SVF II 7 3 ] ) , q u e e n u n
In Hipp. Off. X V I I I B ,
p r im er m o m e n to d e l p r o c e s o e s in e v ita b le (c f. G a l . ,
pág. 654 K [SVF II 7 5 ] ) y tal v e z , p o r e llo , v e rd a d e ra (c f. A e c i o , I V 9 , 4
Contra los profesores V I II 1 85 y C íe .,
[ S F F I I 7 8 ], p e r o c f. S e x t o E m p .,
Lúcido 1 0 1 ).
FRAGM ENTOS 19

fic o (e id ik ó n ) q u e se p r esen ta (se. al a lm a )27, es y a algo s e n ­


sib le (a is th é tó n ).

331 Pl u t a r c o , C ó m o d e b e e l j o v e n e s c u c h a r la p o e s í a 3 4 B
L a a p lic a ció n m á s am p lia d e la s ex p r e sio n e s la su girió
cor rectam en te C risipo: q u e s e d eb e d esp la za r y trasladar lo
útil a las co sa s d el m ism o gén ero. P u es cu an d o H esío d o d ice:

N i un b u e y p e r e c e r í a , s i n o h u b ie r a m a l v e c i n o 2*,

tam b ién re fie re lo m is m o al p erro y al a sn o , a sí c o m o ig u a l­


m e n te a to d o lo q ue p u e d e p ere cer . A su v e z E u ríp id es cu a n ­
d o d ic e

¿ M a s q u ié n e s e s c la v o s i n o le p r e o c u p a m o r i r ? 29

h a y q u e sob ree n ten d e r q u e lo m is m o h a d ic h o sob re la s p e ­


n a lid ad es y la en ferm ed ad .

332 Pl u t a r c o , C ó m o d e b e e l j o v e n e s c u c h a r la p o e s ía 3 1E
Y n o e s q ue, ciertam en te, s e d eb a n escu ch a r c o n d e s c u i­
do lo s n om b res, p er o h a y q u e rech azar e l p a sa tie m p o d e
C lean tes. D e h e c h o a v e c e s ju e g a c o n la iron ía cu an d o ap a ­
renta interpretar lo d e

27 H em os sobrentendido «al alm a» como com plem ento del participio


prospipton, a partir del im portante p asaje de A e c i o , IV, 1 1 , 3, ap. Ps,-
P l u t ., M áximas de filósofos 900B-D (SVF II 8 3 ) , en el que se describe
con este verbo el hecho de que determ inadas im aginaciones se presenten
efectivam ente en el alm a de los seres vivos.
28 Trabajos 348, sobre el aprovecham iento crisipeo de Hesíodo cf. fr.
316 de Sobre el alma y fr. 491 y sobre la posible atribución de estos p asa­
je s a libros, cf. nota a núm. 140 H.-G.
29 Fr. 958 N 2. D e una tragedia que no podem os determinar, atribuida al
Alejandro por Snell en su edición del papiro de esta tragedia (fr. 62), atri­
bución que no aceptan Jouan-V an Looy.
20 C R IS IP O D E SO LO S

Z e u s p a d r e q u e g o b ie r n a s d e s d e e l I d a 30

y lo d e

Z e u s s e ñ o r d e D o d o n a 31,

p re te n d ien d o q u e lo en te n d a m o s c o m o u n a so la ex p re sió n ,
en la id e a d e q ue e l aire q u e s e ex h a la d e la tierra es « a n a -
d o d o n e o » p o r e s a ‘e m a n a c ió n ’ (a n á d o s is ). T a m b ié n C risip o
e n m u ch o s lu g ares e s ten a z, y n o p o r ju e g o , sin o p o r afán d e
inventar palabras in a d m isib le s, y fu erza q u e a ltis o n a n te C r o -
n id a se a e l q u e e s h á b il en d ia lo g a r y p erm a n ece firm e p o r
la fu erza d e la r a z ó n 32.

D ia l é c t ic a

333 D ió g e ne s La e r c io , V II 6 2
L a d ia lé ctica e s , c o m o d ic e P o sid o n io , la c ie n c ia d e lo
verd ad ero, lo fa lso y lo in d is tin to 33. T rata ésta, c o m o d ic e
C risip o , sob re lo s sig n ific a n te s y lo s sig n ific a d o s.

30 Epíteto de Zeus en 11. I I I 320; V I I 202 y X X IV 308.


31 11. X V I 233. L a invocación a Zeus com o señor (ática) de D odona
(ά η α dôdônaîe) es interpretada etim ológicam ente p or Cleantes tom ando el
sustantivo en caso vocativo ά η α («señor») por la preposición aná y el adje­
tivo gentilicio dôdônaîe («de D odona») com o si estuviera relacionado con
verbo didömi («dar»). D e este m odo se da al sintagm a hom érico el sentido
del verbo anadidômi y el sustantivo anádosis. E sta interpretación del p asa­
je aparece en los Escolios a Iliada X V I 233, vol. IV , pág, 219 E r b s e , atri­
bu ida a «algunos H om eristas».
32 Se trata de un epíteto de Zeus es eurÿopa, «de ancha voz», v. gr. II. I
498. Etimológicam ente, el segundo elemento del com puesto puede rela­
cionarse tam bién con el sustantivo ops, «ojos» o «rostro».
33 P o s i d o n i o , fr. 188 E.-K ., cf. D i ó g . L a e r c ., V II 42 (SVF II 48),
S e x t o E m p ., Contra los prof. X I 187 (SVF II 123). La división que se
FRAG M ENTO S 21

334 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 10, 1 0 3 5 F -
1 0 3 6 A 34
E n cu an to a d isp utar en fa v o r d e te s is contrarias, en g e ­
n eral C risip o d ic e n o d esap rob arlo, p ero a co n seja h ac er lo
c o n cau tela, c o m o e n lo s trib u n ales, n o para d efe n d erla s, s i­
n o para d ilu ir lo q u e cad a u n a tie n e d e co n v in c en te . « P u es,
para a q u e llo s q u e p ractican la su sp e n sió n d el ju ic io so b re
to d o s lo s asu n tos le s co rre sp o n d e p racticarlo y le s resu lta d e
cierta u tilid ad para su s p ro p ósito s, p ero, para q u ien es se a p li­
ca n a u na c ie n c ia p o r la cu al h a b r em os d e v iv ir en co h er en ­
cia , e s al contrario: d eb en an alizar en elem en to s y en señ arlos
p o r su o r d e n 35 d esd e e l p rin c ip io h asta e l fin al a q u ien es se
in trod u zcan en ella, e n lo cu a l h a y o c a s ió n d e m en cio n a r lo s
arg u m en tos con trarios, d ilu y en d o lo q u e te n g a n d e c o n v in ­
ce n te, c o m o s e h a ce p r ec is a m en te en lo s trib u n ales». E sto lo
d ijo c o n e sa s m ism a s p alab ras.

335 Cic e r ó n , O r a d o r 3 2 , 115


P or tan to co n sid e ro q u e q u ien se sien ta atraído p o r la
glor ia d e la e lo c u e n c ia n o d eb e ser p o r c o m p le to ig n oran te
en e sto s asu n tos (s e . e n la ló g ic a ), sin o q u e, in struid o y a se a
en aq u e lla an tigu a d octrin a y a e n esta d e C risip o, co n o ce rá
p rim ero la cap a cid ad , n a tu raleza y g én er o s d e la s e x p r e sio ­
n e s, tan to sim p le s c o m o co m p u esta s; ad em á s, e n qué m o d o s

atribuye a Crisipo es la que sigue en esencia D i ó g e n e s L a e r c i o , V II 43


(L.-S. 31 A). Las dos definiciones no rivalizan sino que, al m odo estoico,
se com plem entan, cf. Introducción, págs. 26-27. Sobre la definición ética
de la dialéctica, cf. fr. 318.
34 V on A rnim asigna este fragm ento a Sobre el uso del discurso (cf. fr.
36, pero cf. tam bién fr. 272 de Tesis fisicas). Sobre la im portancia de este
pasaje para la reconstrucción de la teoría crisipea del pithanón y de su fun­
ción argumentativa, cf. fr. 294 de Sobre el alma.
35 Para este pasaje, Chem iss propone katateichizein, «fortalecer», cf.
D i ó g . L a e r c ., VII 83 (SVF II 139).
22 C R IS IP O D E S O L O S

se d ic e cad a u na, p o r q ué criterio s e d istin g u e la verd ad era


d e la fa lsa, q u é resu lta d e ca d a u na, q u é sig u e a cad a una,
cu á l e s la contraria y , c o m o q u iera q u e m u ch as s e d ic e n am ­
b ig u a m e n te , d e q u é m o d o c o n v e n g a d istin g u ir y e x p lic a r
ca d a ca so .

Si g n if ic a n t e s :voz, e l e m e nt o s y pa l a br a s 36

336 Va r r ó n , S o b r e la len g u a la tin a V I 5 6 , p á g . 7 7 G o e t z -


S c h ö ll
H ablar ( lo q u i ) s e d ic e p o r e l lu ga r (s e . d esd e e l q u e se
h a b la ), y a q ue, se g ú n s e d ic e, q u ie n c o m ie n z a a h ablar d ic e
la s p alab ras y d em ás v o c a b lo s an tes d e q u e p u ed a d ecirla s
en su lu gar (lo c u s ) p rop io. A q u é l, d ic e C risip o, n o h abla, si­
n o q u e e s co m o si hablara; p o rq u e a sí c o m o la im a g e n d e u n
h o m b re n o e s u n h om b re, lo m is m o e n e l ca so d e lo s cu er ­
v o s , la s corn ejas o lo s n iñ o s q u e e m p ie z a n a h ablar p or p ri­
m era v ez : su s p alab ras n o so n p alab ras, p orq u e n o se p u e d e
d ecir q u e h ab len . P o r c o n sig u ie n te , h a b la aq u el q u e c o lo c a
c o n sc ie n te m e n te cad a p alabra e n su lu gar, y s e h a ex p re sa d o
(p r o lo c u tu s ) cu an d o, h a b la n d o , h a h e c h o sa lir lo q u e te n ía
e n e l a lm a 37.

36 Según D i ó g . L a e r c ., V II 55 (SVF II 136), es el punto de partida de


la dialéctica según la m ayoría de los estoicos. Sobre la definición de la voz
según Crisipo, cf. fr. 263 de Física, y sobre su im portancia dem ostrativa
en la doctrinas del alma, cf. fr. 294 de Sobre el alma. El grueso de la doc­
trina sobre este tem a se atribuye a D iógenes de Babilonia, a cuyos frag­
m entos rem ite V on A m im.
37 Cf. D i ó g . L a e r c ., V II 57, para la diferencia entre em itir u n sonido y
expresar por m edio de una voz significante; cf., infra, fr. 353, nota 52.
FRAGM ENTOS 23

337 D ió g enes La e r c io , V II 5 7
C in co so n la s p a rtes d el d iscu rso , c o m o d ic en D ió g e n e s
e n e l libro S o b r e la v o z 38, y C risip o: n om b re (ó n o m a ), n o m ­
b re com ú n ( p r o s é g o r ía ) , v e r b o (r h é m a ), con ju n ció n (s y n -
d e s m o s ) y artículo (á r th r o n ).

338 Ga l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H ip ó c r a te s y P la tó n
V III 3 , 1 2 - 1 4 , p á g . 4 9 9 1-8 D e L a c y

P la tó n cree q ue e ste fu e g o se n sib le e s u na co n ce n tra ción


d e cu er p os m in ú sc u lo s q u e tie n e n to d o s la for m a d e u n a p i­
r á m id e 39. C ad a u n o d e e llo s , d ic e , es u n e lem en to de fu e g o ,
c o m o si a lg u ie n d ijera q u e ca d a u n o d e lo s gran os d e tr ig o
e s u n e lem en to d el m o n tó n d e trigo. P o r e l m is m o ra zo n a ­
m ien to ta m b ién lo s e le m e n to s d e la v o z en g en d ran p rim ero
la s sílab a s, d esp u é s en gen d ran d e sí m ism a s e l n om b re y el
v er b o y , ad em ás, la p r e p o sic ió n (p r o th e s is ), e l artículo y la
co n ju n ció n , q u e C r isip o llam a, a su v e z , e lem en to s d el d is ­
cu rso (to ü ló g o u s to ic h e ía ) 40.

339 A u l o Ge l io , N o c h e s Á t ic a s X I 12, 1-3


D ic e C risip o q u e tod a p alab ra es am b ig u a p o r n atu rale­
za , p orq u e se p u ed e tom ar la p alabra en d o s sen tid o s o
m á s 41. P er o D io d o r o , d e sob ren om b re C ron o, d e c ía « N in g u ­

38 D iógenes, fr. 20 (SVF III, pág. 213).


39 G aleno acaba de citar P l a t ó n , Tim. 56b 3-5.
40 D o t o u r , pág. 158, h a llam ado la atención sobre este texto que atri­
buye a Crisipo una enum eración de las partes del discurso que no coincide
con la del fr. anterior. Según la que le atribuye G aleno, Crisipo no haría
distinción entre nom bre com ún y propio, y distingue además la prep o ­
sición.
41 A l fenómeno de la am bigüedad dedicó Crisipo las obras recogidas
en la serie tercera de la tercera parte del catálogo, núms. 54-60 H.-G. Cf. la
bibliografía allí reseñada. Sobre el sentido de este fragmento, cf. A t h e r t o n ,
Stoics on Ambiguity, págs. 154 y 298-300.
24 C R IS I P O D E S O L O S

n a palabra es am b igua, n i n a d ie d ic e n i p ie n sa n ada am b ig u o,


n i d eb e p arecer q u e s e d ic e a lg o d iferen te d e lo q u e sien te
q u e d ic e aq u e l q u e lo d ic e. A h o ra b ie n — d ic e— , cu an d o y o
h e en ten d id o u n a c o s a y tú h a s p e rc ib id o otra, p u e d e p a rec er
q u e s e h a h a b la d o d e m an era o scu ra m á s b ie n q u e am b igu a,
p u e s la n atu raleza d e u n a p alabra a m b ig u a d eb e ser tal q u e
e l q u e la p ro n u n cie d ig a d o s c o sa s o m ás; ahora b ie n , n a d ie
c o n sc ie n te d e d ecir u n a so la c o s a d ic e d o s o m á s » 42.

3 4 0 V a r r ó n , S o b r e la le n g u a la tin a V I 1 - 2 , p ág . 3 7 G o e t z -
SCHÖLL
E n e ste lib ro h a b laré d e la s p alab ras d e lo s tie m p o s y d e
a q u e llo q u e , cu a n d o s e r e a liz a , s e h a c e o d ic e c o n u n tie m ­
p o d eterm inado, c o m o ‘está sen ta d o ’ (s e d e tu r ), ‘an da’ (a m b u ­
la tu r ), ‘h a b la n ’ (lo q u u n tu r ); y si s e ad ju ntan a lg u n o s térm i­
n o s d e d iferen te g én er o , n o s aten d re m os m á s a la p aren tela
d e la s palabras q u e a la crítica d el q u e escu ch a . D e e sto so n
au torid ad su fic ie n te para m í C risip o y A n tip a tr o 43, y a q u é ­
llo s e n q u ien es, si n o h a y tan to in g e n io , sí al m e n o s m á s
eru d ic ió n , q u e esc rib e n q u e to d a s la s p alab ras d erivan d e
otras, d e ta l m an era q u e u n a s in corp ora n letras, otras la s
p ierd en , otras la s cam b ian .

3 4 1 V a r r ó n , S o b r e la len g u a la tin a X 5 9 ; p ág. 1 9 6 G o e t z -


Sc h ö l l

P u es a v e c e s u n a c o sa s e v e a partir d e otra, s e g ú n esc r i­


b e C risip o, c o m o e l p adre a partir d e l h ijo y e l h ijo a partir
d e l p adre, y n o d e otro m o d o e n la s arcadas la d er ech a s e a l­
z a a ca u sa d e la izq u ierd a, y la izq u ie rd a a ca u sa d e la d e re ­
c h a 44. R a z ó n p o r la cu a l en o c a s io n e s s e p u e d e n ob ten er d e

42 D i o d o r o C r o n o , SSR I fr. 7. Sobre el filósofo, cf. fr. 10 y nota.


43 A n t i p a t r o , fr. 17 (SVF III, p á g . 2 4 6 ).
44 C f. C l e m . d e A l e j ., Estróm. V I I I 9, 3 0 , 2 (SVF I I 3 4 9 ).
FRAGM ENTOS 25

lo s c a s o s r e c to s lo s o b lic u o s y d e lo s o b lic u o s lo s r e c to s ,
d e lo s sin gu lare s p lu rales y d e lo s p lu ra le s singu lares.

3 4 2 E tim o ló g ic o M a g n o , s .v . « v en g a d o r» ( a lá s to r ) , p ág . 57
Ga is f o r d 45
V e n g a d o r : E l m a lh ech o r o e l crim in a l, o Z e u s que v ig ila
lo s crím en es. S eg ú n e l filó s o f o Crisipo- s e d ic e d el cu lp ab le
y e l crim in a l, a partir d e la e x p u ls ió n (é la s is ) , e l q u e m e r e c e
ser ex p u lsa d o (e la ú n e s th a i) a ca u sa d e su crim en . Por e l a n ­
dar errabundo (a lá s th a i) , e l vagar; o e l que obra h e c h o s
m a ld ito s (á la s ta d r ó n ).

343 Fo c io , L é x ic o , s .v . «v en g a d o r» (a lá s to r ) , A 89 6 y 8 9 7 ,
v o l. I, p á gs. 9 5 -9 6 T h e o d o r id is 46
V e n g a d o r . E l m a lh ec h or . S e g ú n e l f iló s o fo C risip o a
partir d e la e x p u lsió n ( é la s is ) , e l q u e m e r e c e ser ex p u lsa d o
(e la ú n e s th a i) a ca u sa d e su cr im en ...

45 D e las tres explicaciones etim ológicas sólo la prim era es segura­


m ente de Crisipo, aunque tam bién es probable que la segunda proceda de
él. Crisipo relacionaba la suerte del m alhechor (hamartolós) con su ex pul­
sión (elaúnesthai), cf., infra, fr. 343, p ero es m uy plausible qu e la relación
etim ológica con el vagabundaje (alásthai) por la m etátesis de las vocales
iniciales activada en la prim era etim ología, fuera señalada p o r Crisipo, cf.,
supra, fr. 340. D e hecho E u s t ., Com. a la ‘I lia d a ’, vol. I, pág. 750, 4 V a n
d e r V a l k atribuye a Crisipo expresam ente sólo esta segunda etimología.
Tam bién es probable la atribución a Crisipo de la am bigüedad señalada al
com ienzo en la predicación apropiada del sustantivo, bien Zeus (cf. H im ­
nos órficos 73, 1), bien el m alhechor o asesino, que tam bién aparece en
Eustacio y prácticam ente todos los léxicos conocidos (cf., infra, fr. 343),
así com o la interpretación tercera de «el que com ete actos im perdonables
(álasta probablem ente de lantháno, que no pueden olvidarse, como expli­
cita Eustacio), i.e., que m erecen expulsión». Cf. las m ism as etim ologías y
am bigüedades en Etymol. Gen., s.v. «alástor », 4 00 L a s s .-L i v .
46 Para la prim era versión de esta etim ología, cf. Lex., ap. B e k k e r ,
Anécdota Graeca , vol. I, pág. 374, y P a u s ., Ática, frag, a 61, pág. 157
E r b s e ; para la segunda, cf. S u e t ., Peri blasphëmiôn 77. T a i l l a r d a t .
26 C R IS IP O D E SO L O S

O , c o m o d ic e C risip o , u n d esterrad o ( e lá s to r ) q u e m e r e ­
c e ser ex p u lsa d o .

344 E tim o ló g ic o d e O r io n , s .v . « c o d o » (a n k én ), p ág . 17a


S tu rz
C r isip o d ic e en k én , d e a p o y a rse (e n k e ts th a i) u n h u e so en
e l o tr o 47.

3 4 5 E tim o ló g ic o M a g n o , s. v. «en señ ar» (d id tis k ö ), p ág. 2 7 2


G a i s f o r d 48
H er od ia n o d ic e q u e C risip o afirm a q u e e l sig n ific a n te d e
« en señ a r» (d id á s k e in ) d eriv a d e ‘ejerc itar’ (a sk eín ): ‘ejercito
en a lg o ’ (ti a s k ó ), ‘en tr en o’ ( d ia s k ó ), c o n la ep é n te sis d e u n a
‘d ’, ‘e n s e ñ o ’ ( d id ä s k ö ).

3 4 6 E tim o ló g ic o M a g n o , s .v . « p a lm a » ( p a la is té), p ág. 6 4 7


G a i s f o r d (S V F U 161; F D S 6 7 6 ) 49
S e d ic e p alm o (s p ith a m é ) d e h acer u n a sep aración (a p o s -
p a s m o s ) , p o r la sep a ra ció n q u e v a d e sd e e l d e d o gran de, el
p u lgar, h asta la p u n ta d el m e ñ iq u e . S e g ú n C r isip o, sin e m ­
b argo, d e q u e sep ara (s p á s th a i) tod a la m an o.

347 E tim o ló g ic o G u d ia n o , s.v. «fan farrón » (α ΐ ά ζ δ η ), p ág,


7 8 , 11 -1 3 D e S t e f a n i
E l q u e en ga ñ a y se u fan a d e e llo . S e lla m a a sí al q u e v i ­
v e errante y v a ga b u n d o o ta m b ién d e ir d e u n sitio p ara otro;
y , tam b ién , se g ú n C risip o , al q u e v iv e d e m an era extraña
(á lló s z ô n ) , n o a partir d e su s a ctiv id a d es, sin o d e l en ga ñ o.

47 Cf. Etim. Gud., add., s.v. «codo» (ankén), pág. 14 D e S t e f a o t .


48 L a interpretación aparece testim oniada p o r prim era vez en H e r o d .,
D e pathol. ap. Gramm. Graec. III, 2, pág. 178 L e n t z . M ás tarde Z o n a -
r a s , Lex., s.v. didäskö, col. 543 la atribuye a Crisipo y a H erodiano.
49 Cf. Etim. Gud., s.v. «palm a» (palaiste), pág. 448 S t u r z .
FRAGM ENTOS 27

3 4 8 E tim o ló g ic o G u d ia n o , s.v . «iz q u ierd a» (a r is te r á ), p á g.


1 9 3 , 1 3 -1 4 D e S t e f a ni

L a m an o. S e d ic e , se g ú n C risip o , d e l v erb o ‘le v a n ta r’


(a ir ó ), p orq ue la m a y o r ía d e lo s p e s o s lo s carg am o s por m e ­
d io d e e lla en e l h om b ro.

3 4 9 E tim o ló g ic o G u d ia n o , a d d ., s .v . « tier n o » (a ta ló s ), p á g .
2 2 4 , 1 6 -1 8 D e S t e f a ni

C o n acen to agu d o . T á lo s s e d ic e a p artir d e ‘su frir’ (tlé -


n a i), ig u a l q u e ‘d esg r a c ia d o ’ ( ta la s ), p o r c o m p o sic ió n d e la
‘a ’ p rivativa: e l q ue q u e n o p u e d e sop ortar m á s e l su fr im ie n ­
to. C risipo: «S u r ge a partir d e ‘su a v e ’ (h a p a ló s ), p or ca m b io
d e ‘p ’ en ‘t ’».

3 5 0 E tim o ló g ic o G u d ia n o , s .v . «a rtesa n o» (b á n a u s o s j, p ág .
270 D e St e f a ni

C risip o , a partir d e q ue lo s artesan os se gan an la v id a


(b ío s ) trabajando (e n lo s h o rn o s) ( h a ü s o s ) 50.

351 V a r r ó n , L a len g u a la tin a V I 1 1, p ág. 6 2 G o e t z -S c h ö l l

Έ ν ο ’ (a eu u m ) se d ic e d e la ‘ed a d ’ ( a e ta s ) d e la totalid ad
d e lo s añ os, q u e se co n v ierte e n ‘e tern o ’ (a e te r n u s ), q u e lo s
g r ie g o s lla m a n a io n , lo cu a l d ic e C risip o q u e es a q u e llo
«q u e e s siem p re » (a e i ón ).

352 E tim o ló g ic o M a g n o , s.v. « k o r y th a lë », p ág . 5 3 1 G a is -


f o r d 51

E l laurel q u e s e p o n e d elan te d e la s puertas. P orq ue lo s


b rotes, q u e lla m a n ‘m u c h a c h o s ’ (k ó ro i) , flo r e c e n (th á llo u -
sin ), c o m o d ic e tam b ién C r isip o.

50 El suplemento es de De Stefani.
51 Korythálé es u na ram a con guedejas de lana que llevaban los m u­
chachos en las fiestas dedicadas a Á rtem is llam adas Korythalía (que en el
m undo dorio correspondían a la ática Eiresiénë), y que colocaban al final
delante de la puerta de casa. Cf. Etim. Giid., s.v. « korythálé» pág. 338 S t u r z .
28 C R IS IP O D E S O L O S

353 H e r o d ia n o , P r o s o d ia g e n e r a l, en G ra m m . G r a ec ., v o l.
I ll, 1, p á g. 108 L e n t z

L a p alab ra ‘p u e b lo ’ (la ó s ) v ie n e , se g ú n h a ce la e tim o lo ­


g ía C r isip o e l e s to ic o , d e ‘h a b la r’ (la ló ), ‘charlatán ’ (la ló s ),
y d e ah í ‘p u e b lo ’ (la ó s ). V ie n e d e e s a palabra c o m o ‘p arlan­
t e ’ (m é r o p s ) d e ‘v o z ’ (ó p s ), y ‘h o m b r e ’ ( á n th m p o s ) d e ‘e l
q u e tien e v o z articu lad a’ (d iô r th r ô m é n ë n o p a ), p o r lo q u e
ta m b ié n (se. se le s d ic e ) ‘d ota d o s d e v o z ’ (a u d é e n te s ):

O b ie n e s t o y d e c ie r to c e r c a d e h o m b r e s d o ta d o s d e v o z 52.

354 Cir il o , L é x ic o , e n A n é c d o ta G r a e c a , v o l. IV , p á g . 193


Cr ä me r

A h o rr a d o r ( p h e i d ö l o s ) ....... C r is ip o e l q u e r e h ú y e dar
(p h e ú g e i d o ü n a i).

Sig n if ic a d o s : e x pr e s a b l e s c o m pl e t o s y pr o po s ic io n e s

S IM P L E S Y C O M P L E JA S

355 E s t o be o , I I I 2 8 , 18
D e C r is ip o . C risip o d ic e q u e e s d ife re n te jurar lo verd a ­
d ero (a lë th o r k e în ) y jurar b ie n (e u o r k e în ), y tam b ién , p erju ­
rar (e p io r k e în ) y jurar lo fa ls o ( p s e u d o r k e ín ) 53. P u e s, n e c e ­

52 Od. V I 125. G a l ., In Hipp. Hum. I X V I, p ág 204 K. e In Hipp.


Epid. I ll 3 X VIII, pág. 757 K. (SVF II 144), distingue el térm ino aude de
los otros que tam bién designan la voz (phônë y diálektos) porque el p rim e­
ro significa estrictam ente la voz hum ana en tanto que sirve para com uni­
carse (dialégesthai allëlois), y trae a colación el epíteto hom érico que se
com enta en el fragmento.
53 Sobre este texto, cf. F r e d e , D ie stoische Logik , págs. 43 s., quien
señala que con estas distinciones Crisipo critica los falsos usos de los tér­
m inos ‘perjurar’ (epiorkeîn) com o en II. X 332, donde H éctor ju ra dar a
D olón los caballos de A quiles que aquel ha solicitado com o recom pensa,
un juram ento que resultará vano, com o precisa el verso prolépticam ente:
FRAGM ENTOS 29

sariam en te, e l q u e ju ra, e n e l m o m e n to m is m o en e l q u e j u ­


ra, ju ra o b ie n lo verd ad ero o b ie n lo fa ls o , p u es e l ob jeto d e
su ju ra m en to, d ado q u e e s u n a p r o p o sic ió n , es o verd ad ero o
fa lso . M a s e l q ue ju ra n o n ece sa ria m en te ju ra b ie n o p eiju ra
e n e l m o m en to e n e l q u e jura, m ien tras n o lle g u e el tie m p o
al q ue se re m iten lo s ju ra m en to s. E n e fe c to , es d e este m o d o
c o m o se d ic e d e a lg u ie n q u e s e atie n e a lo s p a cto s o lo s v i o ­
la: n o cu an d o se e sta b lec en , sin o cu an d o lle g a e l tie m p o
acordad o. A s í ta m b ié n p od r á d ecirse d e a lg u ie n que ju ra
b ie n o que e s u n p erjuro cu an d o se p re sen ta la o c a sió n e n la
q u e acord ó cu m p lir lo s té rm in o s d e su ju ram en to.

epíorkon epomose «a ñ a d ió u n ju r a m e n to b a ld ío » . E l v e r b o e sp a ñ o l « p e r ju ­
rar» s ig n if ic a ta n to e l h e c h o d e faltar a la f e d a d a e n u n ju r a m en to c o m o e l
d e ju rar d e m a la f e a lg o q u e s e sa b e f a ls o o q u e n o se p r e ten d e c u m p lir ,
p e r o n o e l ju r am en to b a ld ío c o m o e l d e H é c to r a D o ló n . P u e d e le e r s e u n a
b r ev e p e ro aclaradora e x p lic a c ió n d e l te x to , e n S c h e n k e v e l d , «Language.
L in g u is tic s» , CHHP, p á g s . 2 0 1 -2 0 2 , e n r e la c ió n c o n la s p r o p o s ic io n e s « c o n ­
te n id a s» (perieilëmména , c f. fr. 19 , c o ls , x y x i - x m ) . E l v e r b o alëthorkein
«jurar la v e rd a d » e s u n hapax c r is ip e o , c o n str u id o p r ob a b le m e n te a p artir
d e l ig u a lm e n te raro pseudorkeîn, c u y o te s tim o n io m á s a n tig u o se e n c u e n ­
tra en A r i s t ó i ., Asambl. 6 9 2 , au n q u e e n la M edea d e E u r íp id e s , v . 1 3 9 1 ,
Jasón r e c ib e de M edea triu n fan te e l c a lific a tiv o de pseúdorkos qu e j u s t if i ­
c a s u v e n g a n z a . H e r ó d o t o p r e se n ta ta m b ié n e l térm in o pseudórkios (I
1 6 5 ). C f. ta m b ié n E s c o lio s a la Ilíada II 3 4 9 b l E r b s e (SVF II 1 6 9 ). Se
atrib u y e a l o s e s t o ic o s e n g e n e r a l la d o c tr in a d e q u e e l ju r a m e n to se c u e n ta
en tre lo s lektá c o m p le to s q u e n o s o n v e r d a d e r o s n i fa ls o s (tó omotikón,
horkikón), c f. A m o n ., Com. al «Sobre la interpretación», p á g s . 2 -3 B u s s e
(SVF II 1 8 8 ), D i ó g . L a e r c . , V II 6 6 - 6 8 (SVF II 1 8 6 ) y S im p l., Corn, a las
«Categ.», p á g. 4 0 6 (SVF II 19 2). N o ap a r e ce e n la lis ta d e S e x t o E m p .,
Contra los prof. V III 7 0 - 7 5 (SVF II 1 8 7 ). C f. so b r e e ste d e sa r r ollo d e la
d ia lé c tic a e s to ic a , q u e r e m o n ta en lo e s e n c ia l a C r isip o , D . M . S c h e n k e n -
v e l d , « S to ic an d P e r ip a te tic K in d s o f S p e e c h A c t an d th e D is tin c tio n o f
G ra m m atic al M o o d s » , Mnemosyne 3 7 ( 1 9 8 3 ) , p á g s . 2 9 1 - 3 5 3 . H a c e r e f e ­
r e n c ia a e sta c u e s tió n e l fr. 19, c o l. i x M a r r o n e .
30 C R IS IP O D E S O L O S

356 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 4 6 , 1 0 5 5 D
¿ C ó m o n o v a a ser con tr a d ictor io su d iscu r so so b re lo s
p o s ib le s c o n e l d e l D e stin o ? P u es si n o es p o s ib le lo q u e o
e s verd ad ero o lo será, se g ú n D io d o r o , sin o q u e lo su sc e p ti­
b le d e su ced er, au n q u e n o v a y a a su ced er, e s p o sib le , habrá
m u ch a s p o sib ilid a d e s q u e n o sea n co n fo r m e al D e stin o . (D e
m o d o q ue, o b ie n ) 54 p ie rd e e l D e stin o su fu erza in a m o v ib le,
in d o m e ñ a b le y su p erior a to d o o , s i é ste e s cu a l C r isip o p r e­
te n d e, m u ch a s v e c e s lo su sc e p tib le d e su ce d er ven d rá a q u e­
dar e n im p o s ib le 55.

357 A l e ja n d r o d e A f r o d is ia s , C o m e n ta r io a lo s « A n a lí­
tic o s p r im e r o s » , p á g s . 17 7, 2 5 -1 7 8 , 8 W a l l ie s 56
C risip o , cu an d o d ic e q u e n ad a im p id e q u e a a lg o p o sib le
s ig a a lg o im p o sib le , n ad a ob jeta a la p ru eb a aportada p o r
A r istó te le s, sin o q u e in ten ta p or m e d io d e cie rto s ejem p lo s
m a l co m p u e sto s m ostrar q u e e s o n o e s así. P u es d ic e q u e e l
co n d ic io n a l « si D ió n está m u er to, é s te está m u erto» e s v er ­
d ad ero m ien tras s e señ a la a D ió n : e l an te ced en te « D ió n está
m u er to » e s p o s ib le , p o rq u e p u e d e ser v er d ad ero e l q u e D ió n
e sté m u er to, p ero « é s te está m u er to » es im p o sib le . P u es al
m o rir D ió n s e d estru ye la p r o p o sic ió n « é s te está m u er to » , y a

54 Conjetura de Pohlenz.
55 Cf. fr. 10 de Sobre los posibles, donde se expone las diferencias con
D iodoro Crono sobre el argum ento D om inante. Sobre las implicaciones de
la versión crisipea del argum ento p ara los problem as planteados p o r la
idea de destino, cf. fr. 460 y S i m p l ., Com. a ¡as «Categ.», pág. 408 K a l b f l .
(SVF II m ) .
56 Com entario sobre Analíticos Primeros I 34a 10 y ss. Cf. P s. A m o n i o ,
Com. a los «Analíticos Primeros», págs. 50, 5-21 W a l l i e s (FD S 996), Ju a n
Fi l ó p ., In Analit. Pr., págs. 165, 27-167, 30 W a l l i e s (F D S 995), y P r o c l o ,
In Parm. I, págs. 62 s. St e e l (págs. 696, 21-27 C o u s i n ; F D S 997). Estos
textos desarrollan la solución crisipea del argumento Dominante, según la
cual de im posib le puede seguirse un imposible, cf. fr. 10 y las notas.
FRAGM ENTOS 31

q ue n o e x iste y a q u ie n p u e d a recib ir la re feren cia d eíctic a .


E n efec to , la refer en cia d eíctic a e s só lo d e u n ser v iv o y en
cu an to está v iv o . P or tanto, si n o e s p o sib le y a e l ‘é ste ’, p o r­
q u e está y a m u erto, n i a su v e z e x iste D ió n d e form a que p u e ­
d a d ecirse d e é l «É ste está m u erto», e s im p o sib le «É ste está
m u erto». N o sería im p o sib le si se p u d iera d esp u és, tras la
m u erte d e D ió n (d e q u ien s e p red icab a e l an teced ente d el
c o n d ic io n a l «É ste está m u erto» cu an do D ió n estaba v iv o ),
p red icar d e n u ev o ‘é s te ’. P u esto q u e e sto n o es p o sib le , sería
im p o sib le «É ste está m u erto». D e m o d o sem ejan te ex p o n e lo
d e « S i es d e n o ch e, n o e s d e d ía» , señ alan d o al día. P u es ta m ­
b ién en este con d icion al, aun cu an do es verdadero, segú n cree,
para u n anteced ente p o sib le, e s im p o sib le e l con secu en te.

358 D ió g e n e s La e r c io , V II 6 8 - 6 9 57
Entre la s p r o p o sic io n e s u n a s so n sim p le s, otras n o s im ­
p le s , c o m o d ic en C risip o y su s d is c íp u lo s, y A r q u ed em o ,
A te n o d o ro , A n tip atro y C rin is. S im p le s so n la s (n o) c o n s ti­
tu id a s p o r u n a p r o p o sic ió n d u p lica d a o d e varia s p r o p o si­
c io n e s , p or e jem p lo , « e s d e d ía » 58. N o sim p le s s o n las c o m ­
p uestas d e una p rop osición repetida o p o r varias p rop osiciones:
d e u n a p r o p o sic ió n rep etid a c o m o « si e s d e día, (e s de d ía)»;
d e varia s p ro p o sic io n e s co m o « s i e s d e d ía, h ay lu z».

57 Sobre la clasificación estoica de las proposiciones sim ples, cf. la bi­


bliografía recogida supra en nota 101 al test. 29 y las dos form as de co m ­
posición, a partir de proposiciones repetidas (diaphoroúmena) o diferentes
(diaphéronta), cf. S e x t o E m p ., Contra los prof. V I I I 108 (S V F ll 216).
58 El texto requiere la corrección que adoptam os de las propuestas por
F r e d e , D ie stoische Logik, pág. 51, no ta 6. Cf. S e x t . E m p ., Contra los
p r o f V III 94-95 (SVF II 205). M arkoviçh m antiene el texto de Long:
«Simples son las constituidas por una proposición (no) duplicada [o por
varias proposiciones]». E l A tenodoro citado es, probablem ente, A tenodoro
de Tarso, preceptor de A ugusto, cf. R. G o u l e t , «Athénodore de Tarse dit
Calvus», A 497 DPhA I, págs. 645-647.
32 C R IS I P O D E S O L O S

359 Ga l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c tic a IV 4 - 6 , p á g . 1 0
Ka l b f l e is c h 59
S i la ex p re sió n s e d ic e d e otras c o s a s q u e n o tien en entre
s í c o n se c u e n c ia n i co n tr a d ic ció n , lla m a re m o s a esta p ro p o ­
s ic ió n « co n ju n ció n » ( s y m p e p lë g m é n o n ) , c o m o en « D ió n p a ­
se a y T eó n co n ve rsa ». É sta s, en e fe c to , n o tien en n i c o n flic -
5 to n i c o n se c u e n c ia y se e x p re sa n e n u n ió n . P or e llo , cu an d o
la s n e g a m o s, d ir em os q u e e l d isc u r so e s o u n a u n ió n (s y m -
p l o k e ) n e g a tiv a o u n c o n ju n c ió n n eg a tiv a , p u e s p o r e l m o ­
m e n to n o h a y d ifere n c ia entre d ecir c o n ju n c ió n n e g a tiv a o
6 u n ión . P er o C r isip o y su s d isc íp u lo s, p resta n d o tam b ién aq uí
m á s a te n c ió n a la s p alab ras q u e a la s c o sa s, lla m a n co n ju n ­
c io n e s a tod a s la s p r o p o sic io n e s c o m p u esta s p o r la s lla m a ­
d as p artícu la s co n ju n tiva s, au n q u e s e a a partir d e con trad ic­
to rias o c o n sec u e n tes. L o s n om b re s e n lo s q u e se cifr a cierta
p r e c isió n en la en señ a n za lo s u sa n d escu id a d a m en te, m ie n ­

59 E n l o s c a p ítu lo s a n ter io res (III-IV ) G a le n o h a o p u e s to a la s c o n s id e ­


r a c io n e s fo r m a le s d e la s d is tin c io n e s e s to ic a s , q u e é l ta c h a d e m e r a m e n te
v e r b a le s, la a te n c ió n a la n a tu ra le za d e la s c o s a s , a c titu d q u e atrib u y e a l o s
a n tig u o s . D e s d e e s te p u n to d e v is t a d e la n e c e s id a d e x is te n c ia l, d is y u n c io ­
n e s e im p lic a c io n e s s o n e q u iv a le n te s y , p o r e llo , s o n ju s ta m e n te lla m a d a s
(synécheia) o
« h ip o té tic a s » y s ó lo s e d ife r e n c ia n p o r p r e se n ta r c o n e x ió n
se p a r a c ió n (diairesis), q u e r es u lta e n u n a in c o m p a tib ilia d m á s o m e n o s ri­
g u r o s a d e la e x is t e n c ia . L a s c o n j u n c io n e s p r o p ia m e n te d ic h a s s o n p a r a
G a le n o la s q u e u n e n p r o p o s ic io n e s q u e n o m u e str a n n i c o n s e c u e n c ia n i in ­
c o m p a tib ilid a d . Para la d e fin ic ió n e stric ta d e la c o n ju n c ió n (sympeplëg­
ménon, symploke), c f. e l fr. 2 d e Definiciones dialécticas. L o s a n tig u o s
c o n sid e r a r o n q u e e l u s o d e e s to s té r m in o s era y a r e s tr ic tiv o r e s p e c to d e l d e
Com. a las «Categ.», p á g . 22 B u s s e
l o s f iló s o f o s an te rio res , c f. D e x i p o ,
(SVF II 209). S o b re su c o n d ic ió n d e ve rd ad , c f. S e x t o E m p ., Contra los
prof. V III 124 (SVF II 211), q u ie n a d u c e la im a g e n q u e lo s e s t o ic o s u tili­
zab an : la v e r d a d d e la c o n ju n c ió n n o p e r m ite n in g ú n e le m e n to fa ls o , d e l
m o d o e n q u e u n s o lo r o to e n u n v e s t id o h a c e q u e lo c o n s id e r e m o s ro to ,
p e s e a q u e e l r e s to p u e d a estar e n p e r fe c ta s c o n d ic io n e s . C f. ta m b ié n A u l .
G e l ., X V I 8, 9 (S V F ll 213).
FRAGM ENTOS 33

tras q u e, en a q u e llo s en lo s q u e la s ex p r e sio n e s n o sig n ific a n


n ada d iferen te, se p o n e n a le g is la r se n tid o s.

360 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 2 9 , 1047C -E
M a s éste (s e . C risip o), sin h ab er re a liz ad o p o r su cu en ta
in d a ga ción cu id a d o sa al r e sp e cto n i recab ar d e lo s ex p ertos
la verd ad , d ic e q u e la s c o m b in a c io n e s q u e se o b tien en p o r
m e d io d e la s d ie z p r o p o sic io n e s su peran e l m illó n en n ú m e ­
ro. P u es b ie n , P lató n tie n e c o m o te s tig o s a lo s m á s rep u ta­
d o s d o cto r es, H ip ó cra te s, F ilis tió n y D io x ip o e l h ip o cr á tico ,
y d e lo s p o e ta s a E u ríp id es, A lc e o , É u p o lis y E r a tó ste n e s60,
q u ie n es so stie n e n q u e e l liq u id o p a sa p o r e l p u lm ó n 61. P er o
a C risip o to d o s lo s m a tem á tic o s lo refu tan , en tre lo s q u e se
cu en ta tam b ién H ip a rco, q u ien d em u estra su en orm e error
d e cá lc u lo , s i e s q u e, p o r u n la d o , la afirm ativa le da c o m o
resu ltad o u n m illó n tres m il cu a tr oc ie n ta s n u e v e p r o p o s ic io ­
n e s co m p leja s, y la n eg a tiv a , tr escien ta s u n a m il n o v e c ie n ta s
cin cu en ta y d o s.

361 P l u t a r c o , C h a r la s d e s o b r e m e s a V I I I 9 , T i l F -7 3 3 A
C risip o so stie n e q u e e l n u m ero d e p r o p o sic io n e s c o m ­
p u e sta s so la m en te a p artir d e d ie z s im p le s es su p erior a u n

60 L o s m é d ic o s H ip ó c r a te s , F ilis tió n y D i o x ip o (q u e W e llm a n n c o rr i-


g ió e n D e x ip o ) , ju n to c o n c ita s d e l o s tres p o e ta s m e n c io n a d o s , a p a r e ce n
e n P l u t ., Charlas de sobremesa V II 1, 698A -700B para d ar a p o y o a P la ­
tó n e n e sta te o ría . L o s t e x t o s d e l o s p o e ta s s o n A l c e o , fr. 347 L o b e l -
P a g e , E ú p o l i s , fr. 158 Κ .Α , d e la c o m e d ia Los aduladores , y E u r í p i d e s ,
fr. 983 N 2. S o b re lo s p r o b le m a s (ir r e s u e lto s ) p la n te a d o s p o r l o s c á lc u lo s d e
C r isip o e H ip a r c o , D u fo u r r e s e ñ a e l a r tíc u lo d e R . P . S t a n l e y , « H ip p a r ­
American Mathematical M onthly,
c h u s, P lu ta rc h , S c h r ö d e r a n d H o u g h » ,
104 (1997), 344-350.
61 E n el párrafo inm ediatam ente anterior Plutarco transm ite la crítica
de Crisipo a P lato n por haber aceptado esta teoría m édica, cf. fr. 273 de
Tesis físicas.
34 C R IS IP O D E S O L O S

m illó n , p ero esto lo refu tó H ip a r c o 62, al d em ostrar q u e la


afirm ativa co m p r en d e c ien to tres m il cu arenta y n u e v e p ro ­
p o s ic io n e s co m p u esta s, y su n eg a tiv a , tr escien ta s d ie z m il
n o v e c ie n ta s cin cu en ta y d o s. Je n ócr ates a su v e z afirm a q u e
el n ú m ero d e síla b a s q u e p u e d e n form ar la co m b in a c ió n d e
letras e s d e u n b illó n d o s m il m illo n e s 63.

362 G a l e n o , S o b r e lo s m e d ic a m e n to s s im p le s I I 16, X I, p ág.


499 Kü h n

S e está d e acu erd o e n q u e to d o lo p ic a n te p r o v o c a la to s


y s e e stá d e acu er d o ta m b ié n en q u e e l a c e ite p r o v o c a la
to s, p ero d e es ta b lec er e sto n o s e s ig u e q u e e l a ce ite se a p i­
can te, n i aun qu e h a g a m o s la s p r e m isa s ca teg ó rica s o h ip o té ­
tic a s, p orq u e n i e n la seg u n d a fig u ra s e sig u e c o n se c u e n c ia
algu n a, n i la im p lic a c ió n e s n ece sa ria m en te verdad era. E n
lo s s ilo g is m o s ca te g ó r ic o s resu ltan la s sig u ie n te s d o s p ro p o ­
sicio n es: « T o d o lo p ic a n te p r o v o c a to s » y « T o d o a ce ite p ro ­
v o c a to s » , d e la s q u e, au nq u e s e acep ten , n o s e sig u e nada.
P or otro la d o , d e la p r o p o sic ió n h ip o té tica , q u e C r isip o y su s
d isc íp u lo s llam an « im p lic a c ió n » (a x io m a s y n ë m m é n o n ), n o
p o d e m o s constatar su ver d ad n i p o r lo s sen tid o s n i p o r la
c o n se c u e n c ia ló g ic a (a k o lo u th ía ) 64.

62 H iparco es el fam o so astrónom o que viv ió en la segund a m itad del


siglo h a. C.
63 Fr. 89 I s n a r d i .
64 Sobre las condiciones de verdad atribuidas a Crisipo, cf. fr. 5 9 4 . La
co n secu en cia (akolouthíai) en la im p licació n la d escrib e S e x t o E m p .,
Contra los prof. V III 1 1 2 (SVF II 2 1 7 ) y D i ó g . L a e r c . , V II 81 (SVF II
2 4 3 ) . E sta idea de aparece sobre todo en las condiciones de verdad de las
proposiciones com plejas derivadas de las im plicaciones, com o la causal y
la paraim plicación, cf. D i ó g . L a e r c . , V II 7 4 (SVF I I 2 1 5 ) y fr. 2.
FRAGM ENTOS 35

363 Ga l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H ip ó c r a te s y P la tó n II
3, 8 -1 0 , p ág . 1 10 , 1 5 -3 0 D e L a c y

T o d o lo q u e c a ig a fu era d e e s e c a m in o e s su p e rflu o y
a je n o 65. D e este m o d o se d ifere n c ia u n a p ro p o sic ió n c ie n tí­
fic a d e u n a d em o str a ció n retórica, ejercitatoria o so fística ,
a ce rc a d e la s c u a le s n i siq u ie ra Z e n ó n y C r isip o , ju n to c o n
su s resp ectiv a s e sc u e la s, n o s h a n en señ a d o n i m é to d o n i
ejer cita ció n algu na. P o r e llo está n m e z c la d a s en d e so rd en en
su s lib r os tod as la s d octrin as, u n a tras otra. Y m u ch as v e c e s
in ic ia u n a p r o p o sic ió n cie n tífic a , si s e p resta, y le sig u e u n a
ejercitatoria o d ialé ctica, y a co n tin u a ció n d e n u e v o una c ie n ­
tífica , o b ie n , s i to c a , in d istin ta m en te u n a so fística , p o rq u e
n o sab en q u e la s p r o p o sic io n e s c ie n tífic a s se re fieren a la
su sta n c ia d e lo q u e s e in v e s tig a y tie n e n este o b je tiv o . Y ,
d ado q u e tod as la s d em á s q u e d a n fu era, aq u e lla s de la s q u e
u sa e l d ia lé ctico para ejercita rse y refutar a lo s so fista s, o
para ten er c o n sta n cia d e la p r e ñ e z d el m u ch a ch o , para a s is ­
tirlo al parto y lle v a r lo al h a lla z g o d e a lg o im p ortante, para
h a ce rlo dudar, llá m a la s s i q u ier es a to d a s esta s p re m isa s d ia ­
léc tic a s o , si q u ieres, ejercitatorias o tó p ica s (p u es n o m e
o cu p o d e lo s n o m b res), p ero in ten ta d ifere n ciarla s d e las
p re m isa s cien tífic a s.

3 6 4 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a l o s p r o f e s o r e s X I 8 - 1 1 66
E n e fe c to , la d e fin ic ió n (h ó r o s ), d ic e n lo s q u e esc rib e n 8
tratad os té c n ic o s, d ifiere d e la p r o p o sic ió n u n iv er sal tan s ó lo
e n la co n str u cció n , sie n d o ig u a le s en sig n ific a d o . Y es r a z o ­
n a b le, p u e s q u ie n d ic e «E l h om b re e s u n an im al racion al

65 G aleno se refiere a todo procedim iento dem ostrativo que no distinga


entre las prem isas científicas y las que no lo son.
66 Sobre el lugar de las definiciones en la doctrina estoica, que tenía,
según algunos, un lugar independiente dentro de la dialéctica, cf. fr. 3 de
Definiciones dialécticas.
36 C R IS I P O D E S O L O S

m orta l», d ic e e n s ig n ific a c ió n lo m is m o q u e q u ie n d ic e « S i


a lg o e s u n h o m b re, e s u n m or ta l r a c io n a l» , p ero d ifier e en
la s p alab ras q u e p ron u n cia . Y q u e e sto e s a sí e s ev id en te a
partir d e l h ech o d e q u e n o s ó lo la p r o p o sic ió n u n iv er sa l
ab arca lo s p a rticu lares, sin o ta m b ién p orq u e la d e fin ic ió n
a lc a n za a to d as la s e s p e c ie s d e la c o s a d efin id a , p o r ejem p lo ,
la d e l h om b re a to d o s lo s h o m b res d e la e s p e c ie , la d e l cab a­
llo a to d o s lo s ca b a llo s. C o n u n s o lo c a so fa ls o a sig n a d o,
q u ed an v icia d a s am b as, tan to la p r o p o s ic ió n u n iv er sa l c o m o
la d e fin ic ió n . P ero, d e l m is m o m o d o q u e ésta s d ifier en en
la s p alab ras, p ero s o n ig u a le s en s ig n ific a d o , así la d iv isió n
p erfecta , d ic en , tie n e u n s ig n ific a d o u n iv er sa l, p ero está d i­
fe re n cia d a p o r su c o m p o s ic ió n d e la p r o p o sic ió n u n iv ersa l.
P u es q u ien d iv id e d e e ste m o d o : « D e to d o s lo s h om b res,
u n o s so n g r ie g o s y otr os b árb aros», d ic e lo m is m o q u e q u ie n
d ic e « S i h a y h o m b res, s o n o b ie n g r ie g o s o b ie n bárb aros».
E n e fe c to , s i se h a lla u n h om b re q u e n o se a n i g r ie g o n i bár­
b aro, n ec esa ria m en te estará v ic ia d a la d iv is ió n y resu ltará
fa lsa la p r o p o sic ió n u n iv er sa l. E s p o r e llo p o r lo q u e lo d i­
c h o d e e ste m o d o , « D e la s c o s a s u n a s so n b u en a s, otras, m a ­
la s, y otras, in term ed ias d e é sta s» , en sig n ific a d o , se g ú n C ri­
sip o , e s u n a p r o p o sic ió n u n iv er sa l d e l tip o « S i h a y a lg o , e s o
b ie n b u en o, o b ie n m a lo , o b ie n in ter m ed io ». M á s u n a p ro­
p o s ic ió n u n iv er sal d e e ste tip o e s fa lsa si u n s o lo con tra­
ejem p lo se le su b su m e.

3 6 5 G a l e n o , C o n tr a L ic o 3, X V IIIA , p ág . 2 0 9 K .
L ic o p regu n ta a a lg u ie n tan in cu lto q u e n o s e d a cu en ta
d e q u e d estru ye to d a s la s c ie n c ia s. P u e s la s artes se c o n sti­
tu y e n p o r e l c o n o c im ie n to d e la s d ifer en cia s d e cad a u n o d e
lo s seres, y esto lo e x p lic ó P la tón p or e x ten so en e l F i l e b o 61,

67 Cf. P l a t ó n , Fil. 17a. B a g u e t , D e Chrysippo, p á g . 256, atribuye es­


te fr. al Sobre el arte y la fa lta del arte, núm. 155 H.-G.
FRAGM ENTOS 37

ju sto al c o m ie n z o d e l esc rito , y so stu v iero n esta d octrin a


A r istó te le s y T eo fr a sto , C risip o y M n e síte o , y n ad ie h a y que
n o h a ya d ejad o d e d esarrollar e l m is m o argu m en to a p ro p ó ­
sito d el arte.

Ar g u m e n t o s y s il o g is m o s 68

366 Ga l e no , S o b r e m is lib r o s 11, X IX , p ág. 43 K ü h n

C u an d o era to d a v ía u n m u ch a ch o y m i p adre m e c o n fío


a q u ien m e en señ ara la d octrin a ló g ic a d e C risip o y lo s e s ­
to ic o s d e p restig io , h ic e para m i u so p er so n a l r e sú m en es de
lo s lib r os d e C risip o sob re lo s s ilo g is m o s 69.

68 L a d e fin ic ió n d e ar g u m e n to a p a r e c e e n D i ó g . L a e r c ., V I I 4 5 (SVF
II 2 3 5 ) y la c la s if ic a c ió n d e lo s a r g u m e n to s e n D i ó g . L a e r c . , V I I 7 7 - 7 9
(SVF II 2 3 9 ) , d o n d e s e d istin g u e e n tre « c o n c lu y e n te s » (perantikoí), a su
v e z d ife r e n c ia d o s e n s ilo g ís t ic o s y c o n c lu y e n te s d e fo r m a g e n é r ic a q u e n o
p r o c e d e n s ilo g ís tic a m e n te(me syllogistikôs), y l o s n o c o n c lu y e n te s (apé-
rantoi). D i ó g e n e s d is tin g u e a su v e z s e g ú n e l c riter io d e v e rd a d e n v e r d a ­
d e r o s y fa ls o s . S o b re lo s ar g u m e n to s c o n c lu s iv o s (synaktikoí) y s u r e la c ió n
c o n lo s v e rd a d e ro s y lo s d e m o str a tiv o s (apódeiktoi) h a y u n a r e la c ió n d e ta ­
lla d a e n S e x t o E m p ., Contra los prof. V I I I 4 1 1 - 4 2 3 (SVF II 2 3 9 ). D ió g e n e s
y S e x to p r e se n ta n p r u e b a s e m p a r en ta d as d e la c o n c lu s iv id a d (r e s p e c tiv a ­
m e n te , c o n tr a d ic c ió n e n tre la c o n ju n c ió n d e la s p r e m is a s y la c o n c lu s ió n , y
c o n v e r s ió n e n c o n d ic io n a l v e rd a d e ro , c f. fr. 5 9 4 ) y la m is m a d e la v e r d a d
(a u s e n c ia d e p r e m is a s fa ls a s ). S o b re l o s tip o s d e ar g u m e n to n o c o n c lu y e n -
te s , c f. S e x t o E m p ., Contra los prof. V I II 4 2 9 - 4 3 4 (SVF II 2 4 0 ) y so b r e
la s d e m o str a c io n e s(apódeixis), q u e e x ig e n a d e m á s q u e la c o n c lu s ió n sea
a lg o n o e v id e n te (àdëlon) y q u e a d e m á s q u ed a r e v e la d o a p arir d e la s p r e ­
m is a s , c f. S e x t o E m p ., Contra los prof. V III 3 1 0 (SVF II 2 6 6 ) y Esb. Pirr.
II 1 3 5 -1 4 3 , p a s a je s a n a liz a d o s p o r B r u n s c h w i g , « D é fin ir la d é m on stra ­
tio n » , Études, p á g s . 1 8 9 -2 3 2 .
69 C f. test. 5 8 .
38 C R IS IP O D E S O L O S

367 Lu c ia n o , I c a r o m e n ip o 2 4
P or c o n sig u ie n te , p u e d e s v e r q u e m is altares están m ás
fr ío s q u e la s L e y e s d e P la tó n y lo s s ilo g is m o s d e C r isip o 70.

368 G a l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d i a l é c t i c a X I V 2 -6 , p ág . 3 2
Ka l b f l e is c h

S in em b argo, lo s e s to ic o s lla m a n « im p lic a c io n e s » (s y -


n em m en a ) a las p rem isas d isp u estas se g ú n con tin u id ad (s y n é -
c h e ia ), y « d isy u n c io n e s» (d ie z e u g m é n a ) a la s q u e lo está n
se g ú n u n a d iv isió n , y h a y acu er d o en tre e llo s en con sid e rar
q u e h a y d o s s ilo g is m o s se g ú n la p r o p o s ic ió n im p lic a c ió n y
d o s se g ú n la d is y u n c ió n 71. A h o ra b ie n , q u e n o h a y n in gú n
s ilo g is m o ú til para la d em o str a ció n q u e re su lte d e la co n ju n ­
c ió n n eg a d a , c o m o q u e ta m p o c o h a y u n se x to , u n sép tim o ,
u n o c ta v o , u n n o v e n o , n i n in g ú n otro s ilo g is m o , c o m o d ic e n
e llo s , h a q u ed ad o d em ostrad o p o r ob ra d e o tr o s 72; ahora se
trata só lo d e rep asar lo ú til d ejan d o a u n la d o la re fu ta ció n
d e lo s s ilo g is m o s su p e rflu am en te a ñ a d id o s. E n cu an to al
tercer in d em o strab le ( a n a p ó d e ik to n ) d e lo s a sí co n sid era d o s
p o r C risip o y lo s su y o s, q u e c o n c lu y e , a partir d e la co n ju n ­
c ió n n eg a d a y u n o d e lo s m iem b ro s d e la co n ju n ció n , la c o n ­
trad ictoria d e l otro m ie m b ro, c o m o p o r e jem p lo , « N o e s e l
c a s o q u e D ió n está en A te n a s y e n e l Istm o; está en A te n a s;

70 H abla Zeus. Sobre la frialdad del estilo (psychrôtës), cf. A r i s t ó t .,


Ret. III 3, 1406 a l- b l9 . E l escolio a este texto (recogido com o F D S 1202)
interpreta el térm ino en el sentido de que los argum entos crisipeos no son
estudiados p o r nadie porque su com plicación los hace inútiles y sin fruto.
71 Cf. ibid. I ll 3-4, pág 8 K a l b f .
72 O «en otra ocasión». Si G aleno se refiere a sí m ism o, n o conocem os
dónde realizó esa dem ostración de la inutilidad del tercer indemostrable.
Sobre la existencia de m ás indem ostrables, cf. C íe., Top. 57, donde se
m enciona u n sexto y un séptimo. Sobre la incorporación de nuevos inde­
m ostrables por obra de estoicos posteriores a Crisipo, cf. B o b z i e n , «Lo­
gic. The Stoics», págs. 134-137.
FRAGM ENTOS 39

lu e g o n o está en e l Istm o » , h e m o s ex p u esto q u e es ú til para


m u ch o s d e lo s asu n tos d e la v id a , e in c lu so para lo s a su n to s
fo ren ses.

369 D ió g e ne s La e r c io , V II 7 9 - 8 1 73
H a y tam b ién cie rto s a rgu m e n tos in d em ostra b les p o r el
h e c h o d e q u e n o p rec isa n d em o str ac ió n . D ifie r e n se g ú n lo s
au tores, p ero se g ú n C risip o h a y c in c o , p o r lo s cu a les to d o
argu m en to se traba, y q u e s o n to m a d o s para lo s argu m en tos
c o n c lu s iv o s, lo s s ilo g ís tic o s y lo s tró p ico s. E l p rim er in d e ­
m o str ab le e s aq u el e n e l q u e s e c o m p o n e tod o argu m en to a
partir d e u n a im p lic a c ió n , e l a n te c ed en te q u e c o m ie n z a la
im p lic a ció n , y e l c o n se c u e n te , p o r ejem p lo , « S i lo p rim ero,
lo seg u n d o ; lo p rim ero; lu e g o lo s e g u n d o » 74. E l seg u n d o in ­
d em ostra b le e s e l q u e resu lta d e u n a im p lic a c ió n y la c o n ­
tradictoria d e la c o n se c u e n te , y tie n e co m o c o n c lu s ió n la
con trad ictoria d e la an te ced en te , p or e jem p lo , « S i es d e día,
h a y luz; e s d e n o ch e; lu e g o n o e s d e d ía». L a p rem isa a d i­
cio n a l se to m a d e la con trad ictoria d e la co n sec u e n te, y la
co n c lu sió n d e la con tr ad icto ria d e la an teced en te. E l tercer
in d em ostra b le e s e l q u e re su lta d e u n a c o n ju n ció n n e g a tiv a
y u n a d e la s p r o p o s ic io n e s d e la c o n ju n c ió n , y c o n c lu y e
la con trad ictoria d e la otra, p o r e jem p lo , « N o e s cierto (a la
v e z ) q u e P la tón está m u erto y q u e P la tó n v iv e ; P latón está
m u erto; lu e g o P la tó n n o v iv e » . E l cuarto in d em ostra b le e s el
q u e resu lta d e la d isy u n c ió n y u n a d e la s p ro p o sic io n e s d e la
d is y u n c ió n , y tie n e c o m o c o n c lu s ió n la c o n tr a d icto ria d e
la q u e q ued a, c o m o « O b ie n lo p rim ero o b ie n lo segu n d o;
lo p rim ero; lu e g o n o lo seg u n d o » . E l q u in to in d em ostra b le

73 Cf. fr. 241 de Sobre los silogismos, prim era introducción y el fr. 371
para una relación semejante de los indemostrables en su forma «trópica».
74 D iógenes aporta com o ilustración no un indemostrable, sino el tro­
pos del indemostrable, a diferencia de los casos que siguen.
40 C R IS IP O D E SO LO S

e s aq u e l e n e l q u e s e c o m p o n e to d o argu m en to a partir d e
u n a d isy u n c ió n y d e la con tr ad icto ria d e u n o d e lo s m ie m ­
b ros d e la d is y u n c ió n , y c o n c lu y e la q u e q ued a, p o r ejem p lo ,
« O b ie n e s d e d ía o b ie n e s d e n o ch e; n o es d e n o ch e; lu e g o
e s d e d ía».

370 Ga l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c tic a V II 1-2, p ág . 16


Ka l b f l e is c h

E n e s t o s 75 s ilo g is m o s la s p rem isa s p rim eras so n d om in a n ­


te s r e sp e cto d e la s a d ic io n a le s, p u e s n i e n la d isy u n c ió n
p u e d e h ab er (m á s d e d o s p rem is a s a d ic io n a les, n i n i la para-
d is y u n c ió n ), p ero e n la in c o m p a tib ilid a d in c o m p leta e s p o ­
sib le tom a r u n a s o la p re m isa a d ic io n a l. P or e llo C r isip o y lo
su y o s lla m a n a e sta s p r o p o sic io n e s n o s ó lo « d o m in a n te s»

75 D e la interpretación de esta anáfora depende el suplemento necesa­


rio para dar sentido a las prim eras afirm aciones de G aleno. H ülser y Egli
entienden que la referencia es al conjunto de los indem ostrables, que G a­
leno acaba de exponer en el capítulo anterior (cf. fr. 371), por lo cual pro­
ponen un suplem ento largo: («m ás de dos prem isas adicionales ni en la
im plicación ni en la paradisyunción»), K albfleisch entendía, sin embargo,
que G aleno se refiere sólo a los silogism os construidos a partir de una dis­
yunción (los indem ostrables cuarto quinto) y al paradisyuntivo. V on A r­
nim se adhiere a la prim era opción, incorporando la m ención a la im plica­
ción, pero dejando a u n lado la paradisyunción. D ufour interpreta el texto
de acuerdo con la opción de K albfleisch, que es la que hem os adoptado.
Galeno alude a la diferencia expuesta en el capítulo IV entre el conflicto
com pleto e incompleto en las disyunciones. P ara las cuestiones vinculadas
al sentido y las condiciones de verdad de las disyunciones, que para los es­
toicos son estrictamente las exhaustivas y excluyentes, cf. C í e ., Lúculo 97
(S V F \\2 l9 ),E p im e r .H o m .,e n A n e c d . Graec., vol. I,p á g s. 188-189 C r a ­
m e r (incluido p o r V on A m im en SV F II 217) y A u l . G e l ., X V I 8, 12
(SVF II 218) donde se m enciona la existencia de proposiciones com plejas
paradisyuntivas (paradiezeugménon), que son aquellas en las que presen­
tan m ás de una proposición verdadera (o todas verdaderas), o bien los
m iem bros no son exclusivos, cf. G a l ., Introd. dial. V, pág. 12 K a l b f .
(SVF II 220).
FRAGM ENTOS 41

sin o « tróp icas » 16, en la id e a d e q u e p o r ella s q u ed a firm e to ­


d o e l argu m en to, c o m o c o n la q u illa d e u na n a ve (tr o p is ).
In clu so a lg u n o s d e lo s p er ip a té tic o s, co m o e s e l c a s o d e 2

B o e t o 77, n o só lo lla m a n «in d em o str a b les» a lo s s ilo g is m o s


q ue d erivan d e p re m isa s d om in a n te s, sin o tam b ién « p rim e­
ro s» . P ero cu a n tos afirm an q u e h a y s ilo g is m o s in d em ostra ­
b le s a partir d e p re m isa s ca te g ó r ic a s y a n o co n c e d e n q u e se
p u ed a llam ar a é sto s « p rim ero s» . A h o ra b ie n , d e otro m o d o ,
lo s s ilo g is m o s d e e s e g én er o s o n p rim eros q u e lo s h ip o té ti­
c o s , si e s q u e la s p rim eras p rem is a s d e la s q ue s e co m p o n en
so n firm em en te p rim eras, p u e s n a d ie p o n e en duda q u e lo
sim p le se a anterior a lo co m p u esto .

371 G a l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c tic a V I 6, p á g . 15
Ka l b f l e is c h

L o s d ia lé c tic o s lla m a n « m o d o » ( tr o p o s ) a lo s esq u em a s


d e lo s argu m e n tos, p o r e je m p lo al q u e c o n c lu y e e l c o n s e ­
cu en te a partir d e la (im p lic a c ió n ) y su an teced en te, q u e C ri­
sip o lla m a «p rim er in d em o stra b le », e l m o d o d e e sa c la s e es,

76 Las prem isas trópicas son aquellas form adas por una proposición no
sim ple del tipo de la im plicación, la conjunción o la conjunción negada;
son las que Crisipo tom aba com o prim era prem isa de los indem ostrables.
G aleno parece afirm ar que C risip o tam b ié n la s llam aba «dom inantes»
(hëgëmonikai) porque determinan el resto del argumento. Cf. A m o n ., Com.
a los ‘A nalíticos Primeros', pág. 68 W a l . (SVF II 236): «L a llaman ‘tró­
p ic a’ (se. a la conjunción o disyunción de la m ayor) por perm itir u n giro
(tropos) de una prem isa a la otra». G aleno se refiere a argumentos silogís­
ticos con la segunda prem isa tam bién trópica (los había tam bién con tres).
77 Sobre este Boeto de Sidón, peripatético del siglo 1 a. C., autor de
uno de los prim eros com entarios a las Categorías de A r i s t ó t e l e s , cf. J. P.
S c h n e i d e r , «Boéthos de Sidon», B 48, DPhA II, págs. 126-130. H ay que
distinguirlo del estoico del mismo nom bre y origen, discípulo de D iógenes
de Babilonia, a quien habrá que situar en el siglo 11a. C.
42 C R IS IP O D E SO L O S

« S i e l p rim ero, e l seg u n d o ; e l seg u n d o ; lu e g o e l p rim ero»; al


q u e c o n c lu y e la co n tra d icto ria d e l an te ced en te a partir d e l
c o n d ic io n a l y la co n tra d icto ria d e l c o n se c u e n te , al q u e C ri­
sip o lla m a « se g u n d o in d em o str a b le» , q u e e s así, « S i lo p ri­
m e ro , lo seg u n d o ; n o lo seg u n d o ; lu e g o n o lo p rim ero».
Ig u a lm en te al terce ro se g ú n é l (se . C r isip o ), e l q u e p ro d u c e,
a partir d e la d isy u n c ió n n e g a tiv a y u n o d e lo s m iem b ro s d e
e lla , la con trad ictoria d e l otro; ta l e s e l m o d o « N o lo p rim e­
ro y lo seg u n d o ; (lo p rim ero; lu e g o n o n o lo seg u n d o » ). D e
la m ism a m an era, al cuarto, se g ú n e l m ism o , q u e c o n c lu y e ,
a partir d e la d isy u n c ió n y u n o d e lo s m iem b r o s d e ella , la
con trad ictoria d e l otro; e l m o d o e s « O b ie n lo p rim ero o
b ie n lo seg u n d o ; lo p rim ero; lu e g o n o lo se g u n d o » . Y , en
fin , al q u in to, q u e c o n c lu y e , a p artir d e la d is y u n c ió n y la
con trad ictoria d e u n o d e su s m ie m b r o s, la otra, q u e e s e l
m o d o q u e sig u e: « O b ie n lo p rim ero o b ie n lo seg u n d o ; (n o
lo p rim ero; lu e g o lo se g u n d o » ).

372 G a l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c tic a V 5, p á g. 13
Ka l b f l e is c h

S i a u n a p rem isa h ip o té tic a p o r c o n e x ió n , a la q u e C risi­


p o y su s d isc íp u lo s lla m an « p r o p o sic ió n im p lic a tiv a » , aña­
d im o s c o m o p rem isa seg u n d a e l an teced en te, ten d rem os tam ­
b ié n e l c o n se c u e n te c o m o c o n c lu sió n . P er o s i añ ad im o s e l
con trad ictorio d e l c o n se c u e n te , te n d re m o s c o m o c o n c lu sió n
el con trad ictorio d el a n tec ed en te; p er o, si n o to m a m o s ad i­
c io n a lm en te e l co n se c u e n te o e l co n tra d icto rio d e l a n tec e­
d en te, n o te n d re m os c o m o c o n c lu s ió n e l an tec ed en te.

373 G a l e n o , I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c tic a X I X 6 , p á g. 4 8
Ka l b f l e is c h

P or e s a raz ón ta m p o c o te n g o q u e e sta b lec er q u e so n in ­


ú tile s lo s arg u m en tos p re sen ta d o s p o r C r isip o en su s tres l i ­
FRAGM ENTOS 43

b ros s ilo g ís t ic o s 78. E so y a lo e x p u se e n otro lugar, p or e je m ­


p lo , sob re la s form a s q u e é l lla m a c o n c lu y e n te s 79. E n e fe c to ,
y a se m ostró q ue a lg u n o s d e e llo s n o so n u n g én ero p ro p io
d e silo g is m o s, sin o q u e a sí s e in terp retan p o r cau sa d e u na
ex p re sió n afectad a o , a v e c e s , p o r tr a n sp o sició n d e la c o n s e ­
cu e n c ia (* * * ) lo s lla m a d o s « h ip o s ilo g ís tic o s » se d ic e n en
ex p r e sio n e s q u e tie n e n e l m is m o v a lo r q u e lo s ilo g is m o s. F i­
n alm en te, so n su perflu os, ad em á s, a q u ello s q ue llam an «a m e-
tó d ic o s» , c o n lo s q u e h a y q u e razonar s in q ue h a y a en a b s o ­
lu to u n a razón d e m é to d o 80.

3 7 4 G a l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H ip ó c r a te s y P la tó n II
3, 1 8 -2 0 , p ág . 11 4, 1-13 D e L a c y
A h ora , c ó m o se r e su e lv e n lo s s ilo g is m o s p o r m e d io de
d o s o tr e s p r e m is a s tr ó p ic a s y c ó m o lo s q u e c o n c lu y e n
d e m an era in d istin ta o a lg u n o s otros d e este tip o , sig u ie n d o
e l m o d o p rim ero o seg u n d o , p o d e m o s en con trar a m u ch o s
q u e lo s h a n p racticad o c o n ex a ctitu d , co m o , p o r lo d em á s,
e n lo s d em ás q u e sir v en para r e so lv e r s ilo g is m o p or e l tercer
o cuarto m o d o . P er o la m a y o r ía d e é s to s se p u e d e n re so lv e r 19

d e otro m o d o m á s b reve, c o m o esc rib ió A n tip atro81, ad em ás


d e ser n o p o c a la b or sob re u n a m a teria in ú til tod a la d e la
c o m p o s ic ió n d e sem eja n te s s ilo g is m o s , c o m o e l m ism o C ri-

78 Puede que la referencia sea núm. 201 H.-G.


79 Cf. el núm. 74 H.-G.
80 Se trata de los argum entos que presentan u na forma que no es silo­
gística. E n los «no m etódicos» (améthodoi), qu eda una prem isa sin expre­
sar, cf. A l e j . d e A f r o d . , Com. a los «Analíticos Primeros», págs. 21-22,
68-69 y 345 W a l l . , m ientras que en los hiposilogísticos, la premisa trópi­
ca es sustituida p or una que parece equivalente, cf. A l e j . d e A f r o d . , Com.
a los «Analíticos Primeros», págs. 84 W a l l . (SVF II 264). Los argum en­
tos conclusivos no silogísticos reciben el nom bre de «conclusivos» de m a­
nera genérica, cf. D i ó g . L a e r c ., V II 7 7 .
81 A n t í p a t r o d e T a r s o , fr. 41 (SVF III, pág. 250).
44 C R IS IP O D E SO LO S

sip o te stim o n ia d e h e c h o , p u e s n o p r e c isa en n in gú n p a sa je


d e su s esc rito s d e a q u e llo s s ilo g is m o s para d em ostrar d o c -
20 trina n in gu n a. P er o d e c ó m o h a y q u e re c o n o c e r y d istin gu ir
p r o p o sic io n e s cie n tífic a s, retóricas y so fístic a s, y a n o esc ri­
b ie ro n n ad a d ig n o d e m e n c ió n C risip o y lo s su y o s, n i p arece
q u e lo h ay an p r ec isa d o .

3 7 5 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V I I I 4 4 3
P u e s lo d e d ecir q u e a C risip o n o le p la c e n lo s argu m en ­
to s c o n u n a so la p re m isa, lo q u e q u izá s adu cirán algu n o s p a­
ra afrontar esta o b jec ió n , e s c o m p leta m en te va n o. P u es n o
h a y n e c e sid a d d e atend er a la s p alab ras m ism a s d e C risip o ,
c o m o s i d e or á cu los d e la P itia s e tratara, n i atend er al te s ti­
m o n io d e h o m b re s (a lo s q u e e s fá c il con fu n d ir) a partir d e
u n te stig o q u e d ic e lo contrario. P u es A n tip a tro, e l m á s ilu s­
tre v ar ó n e n la se c ta e sto ic a , d ijo q u e e s p o s ib le co m p o n er
ar gu m e n tos d e u n a so la p r e m is a 82.

Pa r a d o ja s y So f is m a s

37 6 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 , 1 0 5 9 D - E
A s í c o m o d e c ía C atón q u e, fu era d e l fa m o so C ésar, n a­
d ie sob rio y en su san o j u ic io s e h ab ía d ed ic a d o a lo s asu n ­
to s p ú b lic o s para d estr u cció n d e la rep ú b lic a, ig u a lm en te m e
p ar ec e q u e este h o m b re (s e . C risip o ) s e p ro p o n e c o n e l m a ­
y o r cu id a d o y h ab ilid ad v o lte a r y derribar e l sen tid o co m ú n ,
c o m o te stim o n ia n in c lu so a q u e llo s q u e lo v en er a n cu an d o se

82 Sobre esta posibilidad de argum entos con u na sola prem isa adm itida
por A ntipatro, V on A rnim rem ite a A l e j . d e A f r o d ., Com. a los «Tópi­
cos», pág. 6 (FDS 74). El suplem ento que seguimos en la frase anterior es
de M u t s c h m a n n .
FRAGM ENTOS 45

v e n en d isc ord ia c o n é l a p ro p ó sito d e l m e n tir o s o 83. P u e s el


n ega r q u e u n a c o n ju n ció n d e p r o p o sic io n e s con trad ictorias
en form a in d e fin id a 84 se a fa lsa sin m á s, y el d ecir a su v e z
q u e h a y argu m en to s c o n p rem is a s ver d ad eras y c o n c lu s io ­
n e s v á lid a s, p ero q u e las con tr ad ictorias d e la s c o n c lu sio n e s
so n tam b ién v á lid a s, ¿qué n o c ió n d e d em o str ació n , q u é n o ­
c ió n d e p ru eb a n o r e v u e lv e ? D ic e n q u e e l p u lp o d evo ra su s
te n tá cu lo s en tiem p o d e in v ie r n o 85, p er o la d ia lé ctica d e C ri­
sip o, al destruir su s partes fun dam entales y m utilar sus p rop ios
p rin cip io s, ¿qué otra n o c ió n h a d ejad o fu era d e so sp ec h a?

3 7 7 Se x t o Em pír ic o , E s b o z o s p i r r ó n i c o s I I 2 5 3 86
Y si lo s d o g m á tico s d e la e sc u e la d e C risip o en la d is c u ­
sió n d el sorites d ic e n q u e c o n fo r m e p ro gre sa e l argu m en to
h a y q u e d eten erse y su sp en d er e l j u ic io para n o caer e n el

83 Se refiere a la paradoja del m entiroso a la que dedicó Crisipo al m e­


nos tres obras (cf. núms. 96, 98 y 102 H.-G.). L a referencia a los descon­
tentos con la solución crisipea de la paradoja pu ed e ser a Antipatro.
84 Tanto I s n a r d i , I pág. 498 (quien sigue a Chem iss), como L.-S. y
H ülser corrigen el texto transm itido o áriste en aoristös (W yttenbach) o
aórista. Babut, sin em bargo, lo considera plenam ente aceptable y, de
acuerdo con él, habría que traducir «oh, excelente amigo», y elim inar de
ese m odo la referencia a los indefinidos. L a aceptación de la corrección
puede apoyarse en los títulos de los núms. 98-100 H.-G. L a frase hace alu­
sión a la solución que daba Crisipo a M entiroso, al que dedicó los libros
núm s. 94-104 H.G., consistía no tanto en m ostrar su error formal com o en
declararlo sin sentido, cf. fr. 19 col. x, y A l e j . d e A f r o d . Com. a los
«Tóp.», pág. 188 W a l l (FDS 1183).
85 Este dicho parece leerse ya en H e s ., Trabajos 524, com entado p o r el
propio Plutarco (fr. 72 S a n d b a c h ), quien lo considera falso en Sobre la
inteligencia de los animales 965E. L a com paración aplicada a la práctica
de los dialécticos rem onta a C am éades en E s t o b ., II 2, 20 (fr. 42 W i s ­
n i e w s k i ). La im agen del pulpo tiene tam bién vigencia en el contexto de la
psicología estoica, cf. fr. 446 en nota.
86 Sobre el Sorites, cf. los núms. 47 y 107-108 H.-G. y la bibliografía
en Introducción, pág. 66, nota 144.
46 C R IS IP O D E SO L O S

ab surd o, m u ch o m á s ap rop iad o n o s sería a n o so tr o s, q u e


s o m o s e s c é p tic o s y q u e sie m p re s o sp e c h a m o s e l absurdo, n o
p r e c ip ita m o s en la s d is c u s io n e s d e la s p r o p o sic io n e s, sin o
su sp e n d er e l ju ic io en cad a p u n to h a sta q u e s e co m p le te la
d is c u s ió n d e l argu m en to.

378 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V I I 4 1 6
D a d o q u e en e l so rite s la rep r esen ta c ió n co m p r en siv a ú l­
tim a e s v e c in a d e la p rim era n o c o m p r en siv a y e s p rá ctica ­
m e n te in d isce rn ib le , afirm an C risip o y su s d isc íp u lo s q u e en
e l ca so d e re p resen ta cio n es e n la s q u e e s tan p eq u e ñ a la d i­
fere n cia , e l sa b io se d eten d rá y reposará; e n e l ca so d e q u e
la d ifere n c ia s e a m ay or, asen tirá a la q u e p a rez ca verdadera.

379 Cic e r ó n , L ú c u lo 2 9 , 9 3 -9 4
«P er o lo s sorite s s o n argu m en to s v ic ia d o s» . R o m p e d lo s,
en to n ce s, s i p o d é is , para q u e n o o s sea n in c ó m o d o s. « Y a e s ­
ta m o s p re ca v id o s. E n e fe c to , C risip o — d ic en — e s d el p are­
ce r q u e, cu an d o se interroga p o r gr ad os, p o r e jem p lo , si tres
so n p o c o o m u ch o , h a y q u e h a ce r u n b rev e d e sc a n so an tes
d e lleg ar al ‘m u c h o ’ (e sto es, lo q u e e llo s llam an ‘rep osar’)» .
«P o r m í p u e d e s h a sta ron car s i q u ier es» , d ic e C a m é a d e s, y
n o só lo d escan sar. P er o, ¿d e q u é te sir v e? P u es v ie n e en s e ­
gu id a q u ien te saq u e d e l su eñ o y te p regu ntará d e e ste m o ­
do: «L a can tid ad en q u e te q u e d a ste ca lla d o , si le añ ad o u n a
u n id ad al n ú m ero e n cu e stió n , ¿ son y a m u c h o s o n o ? » S e ­
gu irás d e n u e v o h asta q u e te p a rez ca b ie n . ¿Para q u é seg u ir
m á s? E stá s y a c o n fe sa n d o lo sig u ie n te : q ue n o p u e d e s re s­
p o n d er n i q u e e s e l ú ltim o d e p o c o s n i e l p rim ero d e m u ­
ch o s. Y la incertid u m b re d e e ste gé n er o p r o sig u e d e tal m o ­
d o q u e n o a lca n zo a v er h asta d ón d e n o p u e d e llegar. « N a d a
m e a fe cta — d ic e (se . C risip o)— , p u e s c o m o u n h á b il c o n ­
d u ctor d eten d ré lo s c a b a llo s an tes d e q u e lle g u e n al lím ite,
FRAGM ENTOS 47

tan to m á s si e l lu g ar al q u e m e arrastran lo s cab allos e s un


p recip icio; así y o — d ice— , m e ad ela n to a d eten erm e, y n o
seg u ir é co n te sta n d o a tu s p reg u n tas e n g a ñ o sa s» .

380 Si m p l ic io , C o m en ta rio a la s ‘C a te g o r ía s ’, p á g . 105, 7-20


Ka l bf .87
M e rec e la p en a ind agar, a p ro p ó sito d e q u ien es d an a las
id e a s y lo s g én er o s su b siste n c ia y o rig en , si s e dirá q u e so n
‘e s t o ’ ( tád e ) s8. D e h e c h o , C risip o s e p regu n ta sob re la id e a
s i se dirá d e e lla (se. la id e a ) q u e e s ‘esta cierta c o s a ’ (tó d e
ti). H a y q u e ten er e n cu en ta, ad em ás, la d octrin a al u so entre
lo s e s to ic o s sob re lo s cu a lific a d o s g en ér ic a m en te , a sab er,
c ó m o se ex p re san se g ú n e llo s lo s c a so s, c ó m o a lo s n o m b res
c o m u n es se le s d ic e en tre e llo s ‘n o cierta s c o s a s ’ (o u tin á ) y
c ó m o , p or ig n o ran cia d el h e c h o d e q u e n o to d a su sta n cia
s ig n ific a ‘esta cierta c o s a ’ ( tó d e ti), n a c e e l so fism a N a d ie
d e la form a d e la ex p re sió n , p o r ejem p lo : « S i alg u ie n e stá en

87 C o m e n ta r io a A r i s t ó t ., Categ. 3 b l 0 .
88 C o n e l d e m o str a tiv o d e íc tíc o d e la p r im er a p e r so n a (hóde) lo s e s t o i­
c o s s e r e fie r e n a in d iv id u o s sin g u la r e s e n c u a n to ta le s . E s e l m o d o d e r e fe ­
rirse a lo s c u e rp o s e n la lla m a d a p r im er a c a te g o r ía o d e su je to (hypokei-
menon), a sí c o m o d e c on str u ir p r o p o s ic io n e s d e fin id a s. L o s u n iv e r s a le s ,
q u e lo s e s t o ic o s d e sig n a b a n c o m o c o n c e p to s , c u y a c o n sid e r a c ió n in a d e ­
c u a d a p r o d u c e fa la c ia s, s o n d e sc r ito s c o m o « f ic c io n e s » y « c a s i c o s a s » , cf.
A r i o D í d i m o , fr. 40, ap. E s t o b ., I 12, 3 (SVF I 65), y D i ó g . L a e r c ., VII
60, y en tran e n e l d if íc il g é n e r o (u n « lim b o o n t o ló g ic o » , se g ú n la e x p r e ­
s ió n d e L .- S .) d e lo q u e n o e s c ie rta c o s a (oúti), al m e n o s e n u n a d e la s
v e r s io n e s d e la o n to lo g ía e s to ic a , p r o b a b le m e n te la d e C r isip o , c f. L .-S .,
CCS, p á gs .
v o l. I, p á g s . 181-182, y B r u n s c h w i g , « S to ic M e ta h p y s ic s » ,
220-227; V. C a s t o n , « S o m e th in g a n d n o th in g . T h e s t o ic s o n C o n c e p ts
a n d U n iv e r s a le » , Oxf. Stud. Anc. Phil., 17 (1999), 145-213, d e fie n d e qu e
la c la s if ic a c ió n a d e c u a d a e n su v e r s ió n p rim era se r ía la d e « c ie rta s c o s a s
n o e x is te n te s » , c o n lo q u e q u ed arían in c lu id o s e n e l g é n e r o su p r em o d e las
c o s a s d e te rm in ad a s tiná.
48 C R IS IP O D E S O L O S

A te n a s, n o está en M égara; (p er o u n h o m b r e 89 está en A te ­


n as, p o r tan to n o h a y u n h o m b re e n M é g a r a )» 90. E n e fe c to ,
‘h o m b r e ’ n o es a lg u ie n , p u e s e l h o m b re c o m ú n n o e s al­
g u ie n , p er o lo to m á b a m o s c o m o a lg u ie n en e l argu m en to an ­
terior; d e e sto r e cib ió e l argu m en to s u n om b re, y s e lla m a
N a d ie . L o m ism o s e d a en e l s ig u ie n te sofism a: « L o q u e y o
s o y n o lo er e s tú; y o s o y h om b re; lu e g o tú n o eres h o m ­
b r e » 91. T a m b ié n e n e ste s o fis m a e l ‘y o ’ y e l ‘tú ’ se d ic e d e
lo s in d iv id u o s. M a s ‘h o m b r e ’ n o s e d ic e d e n in g u n o e n p ar­
ticu lar. P o r tan to, la fa la c ia s e d a p o r servirse d e ‘n o a l­
g u ie n ’ c o m o s i fu era ‘a lg u ie n ’ 92.

381 Sa n Je r ó n im o , C a r ta 6 9 (a O c é a n o ) 2 , p á g. 6 8 1 H i l -
be r g

D e rep e n te, c o m o s i m e h u b ie ra g o lp e a d o u n p ú g il m u y
fu er te, e m p e z ó a caer la o scu rid a d e n m is o jo s, y al p u n to

89 Se. u n ser humano.


90 L a prem isa conservada presenta la m ism a form a que D i ó g . L a e r c .,
V I I 186 (cf. test. 1 § 187), a excepción del orden invertido de los nom bres
de lugar. H ay paralelos en otros com entaristas, com o E l i a s , Com. a las
«Categ.», pág. 178, 1-12 (FDS 1249) y escolio del cod. Marc. 217 a la lí­
n ea 4 de Ju a n F i l ó p ., Corn, a las «Categ.», pág. 72 (FDS 1248), que in­
cluyen versiones corregidas del argumento, donde se conserva la referencia
particular en la m enor y la conclusión, sobre los cuales, cf. J. M a n s f e l d ,
«V ersions o f N obody», Mnemosyne 37 (1984), 445-447. Sobre el sentido
de la paradoja, cf. F r e d e , D ie stoische Logik, págs. 56-57. y, L.-S., vol. I,
p ág . 181. Se q u iere m o strar el ab su rd o que d eriv a de su stitu ir u n té r­
m ino de referencia particular (tis, una persona determinada), por un término
u niv ersal, en este caso ‘h o m b re’. C onv iene ten er en cuenta que el térm i­
no utilizado para dar nombre a la paradoja es Otitis, que se toma literalmente
com o «no-alguien», y que los pasajes m encionados de Elias y Filópono re­
lacionan el nom bre con la fam osa estratagem a de O diseo ante el Cíclope.
91 Este paralogism o es conservado tam bién en el pasaje de Filópono
citado en nota anterior.
92 A u l . G e l ., X V I I I 13, 7-8, cuenta que u n dialéctico de la escuela de
Platón planteaba a D iógenes el Cínico este sofism a (fr. 480 G i a n n .).
FRAGM ENTOS 49

m e acord é d el s o fis m a d e C risip o: « s i m ien te s, d ic e s esta


verd ad , q u e m ien te s» .

382 Cic e r ó n , L ú c u lo 2 9 , 9 5 - 3 0 , 9 6 93
¿Y q u é h a y d e l h e c h o d e q u e a q u e lla m ism a arte, co m o
u n a P e n élo p e q u e d este jía su tela, e lim in a al fin a l lo s p a so s
an teriores? ¿E s v u estr a o e s n u e stra la culpa? E s, sin duda,
fu n d a m e n to d e la d ia lé c tic a q u e a q u e llo q u e se e n u n c ia
— e s o e s , en e fe c to , q u e lo q u e lla m a n a x io m a , que e s c o m o
p r o p o sic ió n (effatu m ) — , e s o verd ad ero o fa lso . E n ton ces,
¿ es verd ad ero o fa lso lo sig u ien te: « S i d ic e s q u e m ien te s y
d ic e s la verdad, m ie n te s » ? 94 E sto , e v id en te m en te , d e c ís que
e s in s o lu b le , lo c u a l e s m á s o f e n s iv o q u e a q u e lla s c o s a s
q u e n o so tr o s lla m a m o s n o c o m p r en siv a s o n o p ercib id as.
P er o d ejo esto a u n lad o y p re g u n to m á s b ie n , si esa s co sa s
n o p u e d e n re so lv e r se , n i s e en cu en tra criterio algu n o para
q u e p o d á is resp on d er s i s o n verd ad eras o fa lsa s, ¿d ón d e
q u ed a aq u e lla d e fin ic ió n d e q u e u n a p r o p o sic ió n es a q u e llo
q u e e s verd ad ero o fa lso ? T om a n d o ciertas p re m isas sacaré
d e e lla s la c o n c lu sió n d e q u e h a y q u e acep tar u n as y re ch a­
zar la s con trad ictorias. ¿ D e q u é m o d o ju z g a s e ste argu m en - 96
to: « S i d ic e s q u e ahora e s d e d ía y d ic e s la verdad , (e s de
día; p ero d ic e s q u e e s d e d ía ah ora y e s verdad); lu e g o e s de
d ía»? S in d ud a ap rob áis e ste tip o d e argu m en to y afirm áis
q u e está p er fec ta m en te co n c lu id o . Y a sí, cu an d o lo en señ á is,
tran sm itís e l p rim er m o d o d e co n clu ir . P or tan to, o h a b é is de

93 Sobre este texto cf. B o b z i i í n , «Logic. T he Stoics», en CHHP , págs.


1 6 3 -1 6 7 .
94 Los m ss. presentan aquí una dificultad textual que ha dado lugar a
varios intentos de corrección: «Si dices que m ientes, m ientes y d ices la
verdad» (P l a s b e r g ); «Si dices que m ientes y dices en ello la verdad,
¿mientes (o) dices la verdad?» (R e í d ); «Si dices que m ientes y en ello di­
ces la verdad, m ientes, ( y si dices que m ientes y en ello m ientes,) dices la
verdad» (H ü l s e r ).
50 C R IS IP O D E S O L O S

aprobar to d o lo q u e se c o n c lu y a d e e s e m o d o , o e s e arte
q u ed a en nada. P ien sa , e n to n c e s, s i v a s a aprobar esta argu­
m e n ta ció n o no: « S i d ic e s q u e m ie n te s y d ic e s la verdad ,
m ien te s; p ero d ic e s q u e m ie n te s y d ic e s la verdad ; lu e g o
m ie n te s» . ¿C ó m o n o v a s a ap rob ar e s a co n c lu sió n , cu an d o
h a s acep tad o la anterior, q u e e s d e l m is m o g én er o? É sta s
so n c u e stio n e s crisip ea s, q u e n i é l m is m o h a re su elto . P u e s,
¿q ué p o d r ía h acer para esta argu m en tación : « S i h a y lu z ,
(h a y lu z); p er o h a y luz; lu e g o h a y lu z » ? E v id e n te m en te la
aceptaría. P u es la m is m a ra zón , cu an d o h a s c o n c e d id o lo an­
terior, te o b lig a a c o n c e d e r lo p o sterio r. ¿ Y en q u é se d ife ­
ren c ia esta a rg u m e n tación d e aq uélla: « S i m ie n te s, m ie n te s;
p er o m ie n te s; lu e g o m ie n te s» ? D ic e s q u e n o p u e d e s n i c o n ­
ce d er e s o n i dejar d e co n c e d e r lo . ¿P or q u é , en to n c e s, a q u e ­
llo sí? S i e l arte, la razón , e l m é to d o , s i la fu er za, en fin , d e
la c o n c lu sió n e s v álid a , e s la m is m a en u n o y otro ca so .

383 Ci c e r ó n , L ú c u lo 4 6 , 143
S ob re e s o m ism o q u e lo s d ia lé c tic o s en se ñ a n en d octr i­
n as e le m e n ta le s, d e q u é m o d o c o n v ie n e ju zg a r si e s v er d a ­
d ero o fa ls o , si h a y a lg u n a im p lic a c ió n d e l tip o « s i e s d e d ía,
h a y lu z » , ¡cuánta d isp u ta h ay! D e u n m o d o p la c e a D io d o r o ,
d e otro d iferen te a F iló n , d e otro a C risip o . ¡Y cu án tas v e c e s
d isie n te C risip o d e C le an te s, q u e fu e su m aestro!

Re t ó r ic a 95

384 Ci c e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l I V 3, 7
T o d o e ste g én er o (se. d e la retórica p o lític a ) Z e n ó n y lo s
q u e d e é l d e sc ie n d e n n o p u d ie ro n (c on sid er ar lo ) o n o q u isie ­

95 Sobre la retórica estoica, cf. A t h e r t o n , «H and over fist», G o u r i -


nat , Dialectique des stoïciens, págs. 35-45. L a partición de la retórica en
FRAG M ENTO S 51

ron , p ero e n ver d ad lo ab an d on aron , s i b ie n C lean tes e sc r i­


b ió u n arte retórica y ta m b ién C risip o , p ero d e suerte q u e si
a lg u ie n q uiere p erm a n e ce r m u d o n o tie n e q u e leer otra c o sa .

385 Qu in t il ia n o , I n s titu c ió n O r a to r ia 1 1 5 , 3 4
A esta m ateria p rop ia (s e . d e la retórica) corresp o n d e
m u y b ie n la d e fin ic ió n «L a retó rica e s e l arte d e h ablar
b ie n » 96. P u es reú ne d e u n a v e z tod as la s virtu d es d el d isc u r­
s o y , al m ism o tiem p o , ta m b ién las co stu m b re s d el orador,
y a q u e n o p u e d e h ab lar b ie n q u ie n n o e s b u en o. L o m is m o
q u iere d ec ir la d e fin ic ió n d e C r isip o, traída d e C lea n tes, de
« E l arte d e h ablar rectam en te» . H a y m á s (se. d e fin ic io n e s)
d e é l, p ero c o n cier n e n m ás b ie n a otros p rob lem as.

386 A n ó n im o , A r te r e tó r ic a I, p ág . 4 5 4 S p e ng e l

F u n c ió n d el e p ílo g o , d ic e P la tó n e n e l F e d r o 97, es dar un


re su m en d e cad a c o s a al fin al, para record ar a lo s que e s c u ­
ch a n lo q u e s e h a d ich o . A la m ism a o p in ió n se atien e C r is i­
p o , p u e s tam b ién é l d ic e q u e e l e p ílo g o tie n e u n a so la parte.

invención (heúresis, sobre cuya insuficiencia se expresa Cicerón, cf. fr.


3 2 2 ) , expresión (phrásis) y ordenación (táxis) la trasm ite D i ó g . L a e r c .,
V II 4 2 (SVF II 2 9 5 ) , ju n to con la clasificación de los géneros oratorios en
deliberativo, forense y encom iástico) y las partes del discurso en proem io,
narración, refutación y epílogo (sobre el cual cf. fr. 3 8 6 ). Sobre la parte de
la actuación (hypókrisis), cf. fr. 4 0 de Sobre la retórica.
96 Esta definición general la recoge S e x t o E m p ., Contra los profesores
II 6-7 (SVF II 294), quien la distingue de la definición análoga atribuida a
Jenócrates, Escolios a H e r m ó g e n e s , Art., en Rhet. Graec. VII, pág. 8
W a l z (SVF II 293). L a version crisipea aparece en fr. 40 de Sobre la retó­
rica.
97 P l a t ó n , Fedro 267d.
52 C R IS IP O D E S O L O S

387 O l i m p i o d o r o , C o m e n ta r io s a l « G o r g ia s » 12, 1, p ág .
7 0 , 1-7 W e s t e r i n k 98
P u es b ie n , C le an te s d ice: « E l arte (téc h n ë) e s u n a d is p o - ·
s ic ió n q u e realiz a to d a c o sa m e tó d ic a m e n te » . E s in c o m p leta
esta d e fin ic ió n , p u e s la n a tu raleza e s ta m b ié n u n a d is p o s i­
c ió n q u e p ro d u c e to d o m e tó d ic a m en te . D e ah í q u e C risip o
añ ada «a com p a ñ ad a d e re p r esen ta c io n es» y d iga: « E l arte e s
u n a d isp o sic ió n q u e p ro ce d e c o n m é to d o acom p a ñ a d a d e re ­
p rese n ta cio n e s» . P u e s b ie n , la retó rica v ie n e a caer d en tro
d e esta d e fin ic ió n , p u e s e s u n a d is p o s ic ió n q u e p ro ce d e p o r
m é to d o y orden; p or e jem p lo , e l orad or s e sir ve p rim ero d e
p ro em io s, d esp u é s d e p relim in ar, e x p o s ic ió n y d e lo q u e s i­
g u e aten ié n d o se a u n orden.

388 F i l o d e m o , R e tó r ic a , c o l. x v m 9 -2 0 , v o l. II, p ág . 2 2 3
S u d h a u s 99
¿ C óm o n o s e le ocu rrió cu an d o esc rib ía e sto tam b ién
h a cer se recordar lo q u e e s p r e v io a e sta s co sa s? ¿Por q u é n i
siq u ier a S ócrates, q u e sab ía c o n c ilia r a la s p erso n a s u n a a

98 C om en ta rio a P l a t ó n , Gorg. 4 6 2 b 1 1 -4 6 3 a 5. E l te x to ap arece s ó lo


entre lo s fr a g m e n to s d e C le a n te s(SVF I 4 9 0 ), p e r o n o e n lo s d e C risip o , cf.
M a n s f e l d , «Techne. A n e w F ragm en t o f C h ry sip p u s» , q u ie n aporta n u e v o s
SVF, c o m o D a v i d , Proleg. 14, 4 3 ,
p a r a le lo s p ara e l p asaje, n o r e c o g id o s e n
3 0 -4 4 , 5 B u s s e (FDS 393 a ), d o n d e s e e x p lic a la d e fin ic ió n q u e O lim p iod or o
atrib uye a C r isip o , au n q u e sin m e n c io n a r al f iló s o fo . E n e l te x to d e O lim p io ­
d oro (c o m o ta m b ié n e n e l d e D a v id ) s ig u e u n a d e fin ic ió n d e arte atrib u id a a
Z enón (SVF I 7 3 ), p e ro M a n sfe ld d e fie n d e , con tra V o n A r n im , e l carácter
SVF I 7 2 (E s c o lio s a D i o n i ­
g e n u in o d e la d e fin ic ió n d e Z e n ó n r e c o g id a e n
s io T r a c i o 118, 14-16 H i l g a r t ). L a c o rr e c c ió n d e C r isip o a la d e fin ic ió n
d e su s m a estro s tie n e e l se n tid o d e d ife re n c ia r e l arte d e la n atu raleza.
99 Texto recogido com o fr. 17 en por A c o s t a , A n g e l í , Filodemo, Tes­
tim oníam e su Socrate, N ápoles, 1990, pág. 162 y com entario en págs. 269
s. Según estos autores, el ataque de Filodem o es probablemente a Diógenes
de Babilonia, quien defendía que un orador ayuno de filosofía es incapaz
de hacer buenos discursos, lo que convierte al estoico en el orador óptim o,
cf. D i ó g . B a b ., fr. 125 (SVF III, pág. 243). D esde Sócrates y A ntístenes, la
FRAGM ENTOS 53

una, p arece ca p a z d e h a ce rlo e l só lo c o n la m u ltitu d , n i A n -


tis te n e s, n i Z en ón , n i C lea n te s, n i C risip o , n i n in g ú n otro
q u e h a ya alca n za d o tan tos p ro gr esos?

3. F ÍS IC A 100

Cu e r po s , pr in c ipio s y e l e m e n t o s

389 Ca l c id io , C o m e n ta r io a l « T im e o » 2 9 0 , p á g . W a sz .
M u ch o s, sin em b a rg o, d is tin g u en la m ateria (silu a ) d e la
e se n c ia (e s s e n tia ), c o m o Z e n ó n y C risip o . D ic e n , en e fe c to ,

transform ación del ideal político de la concordia (homónoia) en un sentido


m oral ha llevado a un desarrollo específico del tem a que es el que supone
la crítica de Filodem o, quien señala la incom petencia de los filósofos en el
contexto propio de la oratoria política. Sobre la homónoia en Crisipo,
quien dedicó u n libro al tema, cf. ir. 167 y nota. E l nom bre de Crisipo se
lee tam bién en Ret., col. x x m 10-12, vol. II, pág. 228 S u d h a u s , ju nto con
el de Zenón y Cleantes.
100 L a partición de la sección física en D i ó g . L a e r c ., V II 132-133, no
aparece atribuida a autor alguno, pero L.-S., v. II, pág. 267 consideran
plausible que rem onte a Crisipo, aunque a D iógenes llegue p o r m ediación
de u n m anual escrito en época p osterior a Posidonio. D iógenes ofrece dos
particiones, una específica (eidikós ), que distingue los tópoi dedicados a:
(i) cuerpos, (ii) principios, (iii) elem entos, (iv) dioses, (v) lím ites, (vi) lu­
gar y (v n) vacío. L a división genérica es tripartita: (a) sobre el universo
(dividida a su vez en (a.i) la que lim ita con la astronom ía y (a.n) la p ro ­
piam ente física, que concierne a la sustancia del universo, su origen n atu ­
raleza y destino, según las distinciones características de la literatura doxo-
gráfica), (b) sobre los elementos y (c) las causas (aitiológikón , que se divide
a su vez en (c.i) una parte, que se solapa con la m edicina, dedicada en es­
pecial a las cuestiones del alma, y (c.n) otra dedicada a cuestiones de h is­
toria natural). L a diferencia entre las dos particiones se describe bien si se
atiende al hecho de que la específica tiene una perspectiva m etafísica o de
primera filosofía, mientras que la genérica toma el universo como constitui­
do y presenta u n a relación razonada de los fenóm enos naturales, cf. L.-S.,
v. I, pág. 268 y B r u n s c h w i g , «Stoics m etaphysics», CCS, págs. 205-208.
54 C R IS IP O D E S O L O S

q u e m ateria e s a q u e llo q u e su b y a c e a to d o cu an to tie n e cu a ­


lid a d es, p ero la e se n c ia e s la m a teria p rim era d e to d a s la s
c o s a s , o b ie n su m á s p rim itiv o fu n d a m en to; y q u e p o r sí
m ism a ca rece d e figu ra y form a; p o r ejem p lo , e l b r on ce , e l
oro, e l h ierro y la s d em á s c o s a s d e e s e g én er o so n m ateria
d e a q u e llo q u e s e fab rica d e e lla s , p er o n o e se n c ia . A h or a
b ie n , a q u e llo q u e e s la ca u sa d e q u e tan to é sta s c o m o la s
otras ex ista n , e s o m is m o e s la s u s ta n c ia 101.

390 Est o be o , 1 1 1 , 5 a 102


D e C r is ip o , e l e s to ic o , (se . L a su sta n c ia e s ) la m ateria
p rim era d e la s c o s a s q u e su b siste n se g ú n u n a cu alid a d . E s

101 Sobre esta distinción, cf. fr. 260 de los Libros Físicos. Calcidio re­
visa en los capítulos 289-294, lo esencial de la doctrina estoica sobre los
principios, que él considera en lo fundam ental derivada indebidam ente del
Timeo.
102 A r io D ídim o, fr. 20, pág. 458 DG. Previam ente se presenta la defi­
nición de sustancia (ottsía) de Z enón (SVF I 85), que m uestra estrechas
afinidades con el texto de Crisipo, que parece m ás bien dedicado a preci­
sar las doctrinas fundamentales: m odo de existencia de la m ateria y proce­
so de transform ación de las partes. D iels hace seguir a la exposición de
Crisipo la de Posidonio (ir. 92 E.-K.; en Estobeo sigue el texto que D iels
asigna a A ecio , I 9, 6-7). L a traducción se atiene al texto de V on A rnim,
excepto en la oración inicial, que en SVF exige la tradución: «la m ateria
prim era subsistente a las cosas conform e a u n a cualidad». A p artir de la
frase consecutiva el texto es controvertido. El propuesto p o r D iels exige
traducir: «no p or división (o fusión in app.), sino por sem ejanza a la fu­
sión...». U sener proponía elim inar la negación y corregir allá «sino» en
háma «al m ism o tiempo». Es el texto que acepta H ülser, que exigiría la
traducción «de m odo que la destrucción sucede por división de determ ina­
das partes en determinadas partes, al tiem po que, p o r analogía, deter­
m inadas partes nacen p o r fusión de determ inadas partes». L a diferencia
fundam ental está en el sentido que se preste al térm ino analogía, que p ue­
de significar «proporción», analogía (procedim iento constructivo de los
conceptos según D i ó g . L a e rc ., V II 52) o sim ple «semejanza», que es el
sentido frecuente con el régim en en dativo.
FRAGM ENTOS 55

ésta eterna, n o su fre au m en to n i m e n g u a , p ero ad m ite d iv i­


sió n (d ia ír e s is ) y fu s ió n (s y n c h y s is ) e n la s p artes, d e m o d o
q u e su ced e la d estr u c ció n , d a d o q ue, n o (s ó lo ) p o r d iv isió n
re su ltan d eterm in ad as p artes e n d eterm in ad as partes, sin o
q u e, an álo gam en te, p o r fu s ió n d eterm in ad a s p artes n a cen d e
d eterm in ad as p a r te s 103.

391 Est o be o , 1 1 3 , l e 104


D e C r is ip o . C risip o d ic e q u e u na ca u sa (a ítio n ) es « p or
lo q u e» ( d i ’ h ó ), y q u e la ca u sa e s u n e x iste n te (ón) y u n

103 Cf. O r íg ., D e orat. 27, 8, 9-27 (S V F W ilK ).


104 A r i o D íd im o , fr. 18, p á g . 457 D G . C o m o la d o x o g r a ñ a d e l fr. a n te ­
rior, é sta so b re la c a u sa (aítion) p r e se n ta la d o c tr in a d e C r isip o entre l a d e
Z enón (SVF I 89) y la d e P o s i d o n i o (ft. 95 E.-K.), la s c u a le s h an or ien tad o
la c o r r e c c ió n d e l te x to . E l fa c to r c o m ú n d e la s tr es r e la c io n e s d o x o g r á fic a s
e s la d e fin ic ió n d e c a u sa c o m o d i’ hó ( c f. P l a t ó n , Crát. 413a). L a m a y o ­
r ía d e e d ito r e s d e s d e W a c h sm u th (a s í V on A r n im , H ü lse r y L .-S .) in c o r p o ­
ran e l su p le m e n to s e ñ a la d o q u e e x p lic ita r ía la c o n d ic ió n o n to ló g ic a d e lo
c a u sa d o c o m o in c o rp or al, fr en te a la c o rp ó re a p r o p ia d e la c au sa, e x p r e s a
e n Z e n ó n y P o s id o n io ; c f. A e c i o e n P s . P l u t . , M áximas de filósofos 1 1 1 ,
5, 882F (SVF II 340) y G a l . , D e f med. 154, X IX , p ág . 392 K. (SVF II
354), q u ie n d e sta c a u n r a s g o a u se n te e n la fo r m u la c ió n d e C r isip o, la p r o ­
d u c tiv id a d (poiêtikôr), c f. S é n e c a , Ep. 65, 4 y 11 (SVF II 346a), C le m . d e
A l . , Estróm. V III 9, 27, 3 (SVF II 347). B o b z i e n , Determinism and Free­
dom, p á g s . 18-19 n o ta 9, su p le: « ... la c a u sa e s u n e x is te n te y u n c u e rp o,
(pero a q u e llo de lo q u e e s c a u sa e s u n no-existente y u n predicado)», y
c o n sid e r a q u e la d e fin ic ió n d e c a u s a q u e S e x t o E m p ., Contra los profeso­
res IX 211-212 (SVF II 341) atrib u y e e n g e n e r a l a lo s e s t o ic o s c o in c id e
c o n la d e C risip o. E l te x to ad op tad o para e sta frase p o r D ie ls e s e l d e Heeren,
s in su p le m e n to algu n o: « la c au sa e s u n e x is te n te y u n cu erp o , y ‘p o r q u e ’
(hóti). M a n s f e l d , « C h r y sip p u s’ d e fin itio n o f c a u se » , p ág . 104, p r o p o n e
tam b ié n u n te x to sin su p le m e n to y co rr ig e e n ti « a lg o » e l diá ti de lo s m ss .
D u h o t , Conception stoïcienne de la cause, p á g s. 143-150, su braya e l c a rá c ­
ter lin g ü ístic o -s e m á n tic o d e la d e fin ic ió n d e ca u sa e n estas d ox og r a fía s, la de
C r isip o esp e cia lm en te: c a u sa e s lo in tr od u cid o p o r la fó rm u la cau sal ‘p o r
ca u sa d e ’ (e n gr. diá + a cu sa tiv o ). L o s e s to ic o s s ó lo r e c o g e n e n este p rim er
m o m e n to u n a c o n c e p c ió n a m p lia m en te d ifu n d id a e ‘in g e n u a ’ d e causa.
56 C R IS IP O D E SO L O S

cu erp o, (p ero aq u e llo d e lo q u e e s ca u sa n o e s u n e x iste n te


n i cu er p o) y q u e ca u sa es « p o rq u e » (h ó ti), p er o aq u e llo d e lo
q u e es ca u sa e s « a ca u sa d e a lg o » ( d iá ti). A su v e z , u n a e x ­
p lic a c ió n ca u sa l (a itía ) e s u n en u n c ia d o d e u na cau sa, o b ie n
u n en u n c ia d o sob re la ca u sa e n cu an to c a u s a 105.

3 9 2 S i r i a n o , C o m . a la « M e ta fís ic a » , p á g. 105 K r o l l 106


P ero para n o p erd er e l tie m p o ah ora en u n a c u e stió n q u e
e s y a ev id en te , se p rec is a e n re la c ió n c o n aq u é l (se. A r is tó ­
te le s ) u n so lo argu m en to so b re S ó cr a tes y P la tón , a sí c o m o
lo s seg u id o r es d e P a rm én id es y P itá go ra s, e n e l sen tid o d e
q u e la s form a s n o fu eron in tro d u c id a s p o r a q u e llo s va ro n es
d iv in o s (s e . P lató n y su s p re cu r sor es) n i c o n v ista s al u so
c o m ú n d e lo s n o m b res, c o m o C r isip o, A r q u e d e m o 107 y la
m a y o r ía d e lo s e s to ic o s cr ey er o n d e sp u é s — p u e s so n m u ­
c h a s la s d ifer en cia s q u e sep aran las form as en sí d e lo q u e se
d ic e en e l u so com ú n — , n i su b siste n en la m en te d e m an era

105 T am bién h ay diferencias respecto d el sentido que debe darse al


térm ino aitía. P ara M a n s f e l d , « C hrysip pus’ d efin ition o f cause», págs.
106-108, se trata de u n a explicación (cf. SV F III 68), m ientras que p ara
B o b z i e n , «C hrysippu s’ T heory o f Causes», págs. 200-201, se trata de la
R azón en el sentido corpóreo: la porció n d e pneûm a racio nal que perm ea
el aítion. O tros detalles de la idea de causa en Crisipo se desarrollan a
propó sito de su doctrina sobre el destino, véanse los frs. 45 8-462 (nece­
sidad y determ inación), y sobre el alm a (contacto e interacción) cf. fr.
438. F r e d e , «T he original notion o f cause», señala que la d istinción en ­
tre aítion y aitía deriv a d e u na reflexión a p artir de P l a t ó n , Fedón 98b-
99b.
106 Com entario a A r i s t ó t ., M etafísica A 9, 992b7.
107 A r q u e d e m o , fr. 13 (SVF III, pág. 263), cf. test. 22 y nota. Sobre
este sentido de synétheia en Crisipo, desarrollado probablem ente en el li­
bro Discursos contra el uso común, núm. 46 H .-G ., cf. fr. 16 de Contra la
experiencia y nota.
FRAGM ENTOS 57

sem eja n te a a q u e llo s « e x p r e sa b le s» d e lo s q u e tanto s e h a ­


b la , c o m o L o n g in o p refería s o s te n e r 108.

393 P r o c l o , C o m e n ta r io a l lib r o I d e lo s « E le m e n to s » d e
E u c lid e s 3 5 , p á g. 3 9 5 F r i e d . 109
E ste tip o d e teor em a s, c o m o d ic e G é m in o 110, C risip o lo s
com p arab a a la s id eas. P u es d e l m o d o en que aq u é lla s c ir­
cu n scrib en la g é n e s is d e u n n ú m er o ilim ita d o d e ca so s en
lím ite s d e fin id o s, a sí en é sto s re su lta ta m b ié n la circu n scrip ­
c ió n d e c a so s ilim ita d o s en lu g a r es d e fin id o s, y p o r esta d e ­
fin ició n se m u estra la iguald ad . P u es la altura d e la s p aralelas,
si s e m an tien e ig u a l, cu an d o im a g in a m o s u n n ú m ero in d e ­
term inado d e p aralelogram os sob re la m ism a b a se, m u estra
q u e to d o s so n ig u a le s en tre sí.

394 Pl u t a r c o , L a d e s a p a r ic ió n d e lo s o r á c u lo s 2 9 , 4 2 6
A - B 111
¿ A c a so será p o s ib le q u e aq u í abajo a m e n u d o u n cu erp o
s e co m p o n g a d e cu er p o s d istin to s (p or ejem p lo , u na asa m -

108 Cf. L o n g i n o , fr. 18 B r i s s o n -P a t h a o n . L a polémica contra las ideas


platónicas es uno de los rasgos definidores del estoicism o desde Zenón, cf.
A e c i o en Ps. P l u t ., M áximas de filósofos I 10, 5 , 882E (SVF III 360). El
tem a h a sido revisado recientem ente p o r A l e s s e , Stoa, págs. 181-218.
109 Com entario a E u c l ., Elem. II 35: «Los paralelogram os que están
sobre la m ism a base y en las m ism as paralelas son iguales entre sí».
110 G ém ino, probablem ente de Rodas, íue alum no de Posidonio y autor
de u n resum en del libro I de los Elementos del que se sirvió Proclo, cf. R.
B. T o d d , «Géminos», G 15, DPhA III, págs. 472-477.
111 L o s e s t o ic o s c o n c lu ía n a p artir d e la u n id a d d e la p r o v id e n c ia so b r e
la u n ic id a d d e l m u n d o . L a p arte r e le v a n te c o n c ie r n e , s in em b a r g o, a la
d oc tr in a c r isip e a sob re l o s d ife r e n te s g r a d o s d e u n id a d d e l o s c o n ju n to s e n
(henóména) o n o (synëm-
f u n c ió n d e q u e l o s c o h e s io n e u n a t e n s ió n ú n ic a
ména), c f. P l u t ., D eberes del matrimonio 34, 142E-143A (SVF II 366),
A q u i l e s , Isagoge 14, p . 134 M a a s (SVF II 368), S é n ., Ep. 102, 5 (SVF III
160) y S e x t o E m p ., Contra los prof. IX 78 (SVF II 1013). E n r e la c ió n c o n
la s d is tin c io n e s q u e a p a r e c e n en P l o t ., V I 9, 1, c f. P. A. M e i j e r , « S t o i ­
c is m in P lo tin u s ’ Enneads V I 9 ,1 » , QUCC 30 (1988), 61-76.
58 C R IS IP O D E SO L O S

b le a , u n ejército o u n co r o ), a cad a u n o d e lo s cu a les le c o ­


rresp on d e viv ir, p en sa r y ap ren der, c o m o cree C r isip o, p ero
q u e en e l U n iv e r so se a im p o s ib le q u e d ie z m u n d o s o c in ­
cu en ta o c ie n in c lu so s e a te n ga n a u n a m ism a raz ón y e sté n
ord en ad os co n fo rm e a u n p rin c ip io ú n ico ?

395 Ga l e no , S o b r e e l m é to d o d e c u r a r 1 2 , X , p ág. 15 K ü h n

S i ad m itiéram os en n u e stro c o n s e jo a lo s filó s o fo s e s to i­


c o s y le s co n ce d iér a m o s ta m b ién v o to , darían la co ro n a a
H ip óc ra te s p o r la s d o ctrin as q u e p ro fesa n . P u e s H ip óc rates
fixe e l p rim ero q u e in trod ujo lo c á lid o y lo fr ío , lo s e c o y lo
h ú m ed o y , d esp u é s d e él, A r istó te le s d io la d em o str a ció n d e
e l l o 112. C r isip o y su s d isc íp u lo s re cib ie ro n esta s d octrin as y a
esta b lec id a s y n o p o le m iz a r o n c o n e lla s , sin o q u e d ic en q u e
la to ta lid a d d e la s c o s a s s o n m e z c la d e e s o s e le m e n to s ,
q u e actú an y re cib e n la a c c ió n r ecíp ro ca m en te y q u e la n atu ­
ralez a e s artífice. Y re sp e cto d e la s d em á s d o ctrin as d e H i­
p óc ra te s sob re la n atu raleza, la s a cep tan tod as. H a y , sin e m ­
b arg o, u n a p eq u e ñ a d ifere n c ia c o n re sp e cto a A r is tó te les.
P u e s cu an d o H ip ó cra te s d ic e co rrecta m en te q u e to d o cu erp o
e stá u n id o p o r u n s o p lo v ita l y u n flu jo , y q u e to d as la s par­
te s d e l an im al s e a fe cta n m u tu a m en te ( s y m p a th ê ), en este
p u n to u n o s y otros está n d e acu erd o, p ero d ifiere n en q u e
A r istó te le s en tien d e q u e so n s ó lo la s cu a lid a d es la s q u e s e
atraviesan y se m e z c la n to ta lm en te , m ien tras q u e lo s e sto i-

112 E l pretendido acuerdo entre H ipócrates y A ristóteles es una idea


que repite G aleno en Sobre las facultades naturales II 4, II, págs. 88-92
(SVF II 410) y sobre la deuda de los estoicos con A ristóteles en esta doc­
trina de las cualidades elementales, cf. Sobre las facultades naturales I 3,
II, pág. 7 K. (SVF I I 406). A ristóteles había establecido el carácter elem en­
tal de estas cualidades en Acerca de la generación y la corrupción II 3,
330a.
FRAGM ENTOS 59

c o s en tie n d en q u e n o so n s ó lo ésta s, sin o tam b ién las s u s ­


ta n cia s m is m a s 113.

396 E s t o be o , I 10, 1 6 c 114


D e C r is ip o . S o b re lo s e le m e n to s d e la su stan cia d eclara
m á s o m e n o s lo sig u ie n te , sig u ie n d o a l je f e d e la e sc u e la ,
Z en ón . D ic e q u e so n cuatro lo s e le m e n to s , (fu e g o , aire, ag u a
y tierra, a partir d e lo s cu a les s e co m p o n e n to d o s lo s ser es,
tan to a n im a le s )115, c o m o p la n ta s y e l m u n d o en tero ju n to
c o n a q u e llo q u e en sí abarca, y q u e e n e llo s s e d isu elv e n .
Q u e (e l f u e g o ) 116 s e d ic e a d em á s ele m e n to p o r e x c e le n c ia ,
p orq u e d e é l se co m p o n e p rim a ria m e n te tod o lo d em ás p or
tr an sfor m a ció n y e n é l fin a lm en te flu y e tod o y se d isu e lv e ,
m ien tras q ue é l n o ad m ite flu jo n i r e so lu c ió n en otro e le ­
m e n to.
A partir d e é l s e co n stitu y e e l re sto y en e l acab an a l f i ­
n al flu y en d o . P or lo q u e se le d ic e ‘e le m e n to ’, lo que está
fir m e p rim ariam en te d e tal fo r m a q u e d a a partir d e sí m is ­
m o co n siste n c ia ( s y s ta s is ) y r e c ib e en s í e l flu jo y d is o lu c ió n
d el r e s to 117.

113 Cf. G a l ., In Hipp. Nat. hom. I, X V , pág. 32 K. (SVF II 463) y D e


elem. sec. Hipp. I 9, I, pág. 489 (SVF II 464). G aleno no refleja b ie n la
opinion de A ristóteles, quien no afirm a que las cualidades se m ezclen por
completo. Sobre la relación entre elem entos y cualidades elementales e n el
estoicism o, cf. fr. 396.
114 A r i o D í d i m o , fr. 21, págs. 458-459 DG.
115 Suplemento de Diels.
116 E l suplemento de H eeren y U sener, que L.-S. rechazan por ser su ­
perfluo y alterar la estructura del pasaje. Crisipo trataría prim ero del senti­
do de elem ento (stoicheîon), y sólo m ás adelante procedería a clarificar
p or qué el fuego lo es por excelencia.
117 E l párrafo es secluido por W achsm uth com o interpolación de un
lector y así aparece señalado por V on Arnim. L.-S lo consideran efectiva­
m ente redundante, pero en él se desarrolla de m anera explícita una arg u ­
mento etim ológico que hace derivar ‘elem ento’ (stoicheîon) de ‘estar (o
60 C R IS IP O D E SO L O S

S e g ú n e ste ra zon am ie n to, e l fu e g o se d ic e e lem en to d e


m an era p erfecta 118, p u e s n o s e ac om p añ a d e otro. S in e m ­
b argo, se g ú n e l argu m en to p rim ero, e s tam b ién co n stitu tiv o
ju n to c o n otr os, sie n d o la p rim era tr a n sfo rm ac ió n la q u e s e
d a p o r c o n d e n sa c ió n d el fu e g o en aire, la seg u n d a , d e é ste
en agu a, la tercera, cu an d o e n p ro p o rció n e l a gu a se c o n d en ­
sa aú n m á s e n tier ra 119. Y a la in v e rsa , a partir d e ésta, p or
r e so lu c ió n y fu sió n , la p rim era es e n agu a, la seg u n d a , d e
ag u a en aire, y la tercera y ú ltim a , e n fu e g o . S e d ic e fu e g o a
to d o lo íg n e o , aire, a lo aéreo, y d el m ism o m o d o e l resto.
D a d o , en su m a, q u e, se g ú n C risip o, e lem en to se d ic e d e
tres m o d o s, u n o e s e l m o d o d e l fu e g o , p o rq u e d e é l to m a

poner) firm e o en p ie ’ (hístemi) y dar ‘consistencia’ o ‘condensación’ (sÿs-


tasis) a las dem ás cosas. L a idea de la consistencia elem ental del fuego
(systatikon stoicheíon), en el doble sentido de lo que se m antiene por sí
(auíotelós) y lo que en diversos grados de condensación (systasis) consti­
tuye el resto de las sustancias en un fluir elem ental continuo, es clave en lo
que sigue del texto.
118 Autotelós, rem ite al kat 'exöchen «por excelencia» de m ás arriba. E l
térm ino reaparece en la clasificación de las causas para designar la causa
«com pleta» o «perfecta», cf., infra, fr. 469. L.-S., v. I, pág, 280, traducen
el sintagm a com o «elem ento sui generis», refiriéndolo de este m odo a la
distinción de sentidos diferentes que Crisipo daba al térm ino stoicheíon y
que se enum era a continuación. Sobre el privilegio del fuego com o ele­
m ento en el estoicism o, cf. A e c i o , en Ps. P l u t ., Máximas de filósofos I 7,
33 (SVF II 1027), C íe., Sobre la nat. de los dioses III 35 (SVF I I 421), F i ­
l ó n d e A l ., D e vision, ang., pág. 616 A u c h e r (SVF II 422), A g u s t .,
Ciudad de D ios V III 5 (SVF II 423), Escolios a H e s ., Teog. 120 (SVF II
445), y el fr. 228 de Sobre la providencia.
119 P ara este ciclo, de ascendencia heráclitea (cf. fr. A5 y B31 D K y
P l a t ó n , Tim. 49b-c), véanse el fr. 248 de Sobre la naturaleza y el fr. 228
de Sobre la providencia, donde la descripción de la transform ación ele­
m ental, p o r centrar la atención m ás al proceso cosm ogónico que a la es­
tructura del m undo, señala las m ediaciones entre los elementos; cf. D i ó g .
L a e r c ., V II 135-136 y 142 (SVF I 102), asignados p or V on A m im a Z e­
nón, y H a h m , Origins, págs. 57 ss.
FRAG M ENTO S 61

co n siste n c ia to d o lo d em á s p or tr an sfor m a ció n y en él tien e


su resolu ción ; otro e s e l m o d o p o r e l q u e se d ic e n lo s cuatro
e lem en to s, fu e g o , aire, agu a y tierra, p u e sto q u e por m e d io
d e e llo s , se a u n o , v a rio s o to d o s, se co n stitu y e tod o lo d e ­
m ás: p or m e d io d e lo s cu atro, c o m o lo s an im ales y to d o s lo s
co m p u esto s terrestres, p o r d o s, c o m o la lu n a q u e se c o m p o ­
n e d e fu e g o y aire, y p or u n o , c o m o e l S o l, p u e s es s ó lo de
fu e g o , y a q u e e l so l e s fu e g o p uro. S e g ú n e l tercer m o d o se
d ic e ta m b ié n 120 q u e ele m e n to e s lo q u e está co n stitu id o p ri­
m ariam en te d e tal m o d o q u e b rind a n a c im ie n to seg ú n u n
p r o c e so h asta e l fin y d esd e é s te r e cib e la r e so lu c ió n e n sí
m is m o p o r e l m is m o p ro ce so . D e c ía (s e . C r isip o) que ta m ­
b ié n s e h an d ado d e fin ic io n e s d e ele m e n to ta les co m o lo q u e
e s p o r sí m ism o m á s su sc e p tib le d e m o v im ie n to , e l p r in c i­
p io , (la ) raz ón (s e m in a l)121 y la fu er za etern a q u e tien e u n
p o d e r tal q u e se m u e v e a sí m is m a s e g ú n su in c lin a c ió n ta n ­
to h a cia abajo, c o m o h ac ia arriba d e sh a cien d o e l giro p o r
c o m p le to en u n c ic lo , c o n su m ié n d o se e n sí m ism a y r e in s ­
tau rán d ose a partir d e sí m is m a co n fo r m e a u n ord en y un
p r o c e s o 122.

120 V on A m im señala, a partir de W achsm uth, una laguna en este pun­


to del texto que no reconocía D iels n i recogen L.-S.
121 Suplemento de U sener.
122 E sta últim a definición de elem ento se presenta en u n texto de nota­
ble dificultad, com o señala D iels en el aparato crítico. H em os seguido en
lo esencial el texto de V on A m im que incorpora la propuesta de U sener de
corregir trophén «alim ento» en trapén «giro», «cambio», que representa el
térm ino del ciclo de transform aciones elem entales que, en calidad de giros
sucesivos en un ciclo, se llam an propiam ente tropaí. E l hecho de que esas
transformaciones alcanzan su térm ino en el elem ento tie rra explica el
hecho de que el térm ino gen se haya introducido repetidam ente en el texto.
62 C R IS IP O D E SO L O S

397 Pr o bo , C o m e n ta r io a la s « É g lo g a s » V I, 3 1 , p ág . 10,
3 3 -1 1 , 4 K .
Q u e , a co n tin u a ció n , to d o s e for m a a partir d e é sto s (se.
lo s cuatro e le m e n to s) lo tran sm iten lo s e s to ic o s Z e n ó n d e
C itio , C risip o d e S o lo s y C lea n te s d e A s o s , q u ien es tu v ie ro n
p o r g u ía a E m p é d o c le s d e A g r ig e n to , q ue e sc rib e d e este
m o d o acerca d e e llo s (se . lo s e le m e n to s):

E n p r i m e r lu g a r , c u a tr o s o n la s r a í c e s d e to d a s la s c o s a s m .

398 Te m is t io , S o b r e la « F ísic a » , p ág. 1 0 4 ,1 4 -1 9 S c h e n k l 124.


M a s d e este m o d o n o s saldrá al p a s o lo m á s ab su rdo d e
tod o: q u e u n cu erp o atravesará otro cu er p o en su to talid ad , y
d o s cu erp o s ocu p arán e l m is m o lugar. P u es si e l lu ga r e s
cu erp o y lo q u e en é l está es cu er p o , y a m b os tien en d im en ­
s io n e s ig u a le s, e l cu erp o estará en otro cu erp o ig u a l. E sto

123 Z e n ó n , SVF I 10 2 y C l e a n t e s , SV F I 496. E l texto aparece reco­


gido com o E m p é d o c l e s , fr. 6A DK.
124 C o m e n ta r io al tr a tam ie n to d e l e s p a c io e n Física I V 1-4 . T e m is tio
r e v is a la o b je c ió n d e A r is tó te le s a c on sid e r a r e l lu g ar (topos) u n c u e rp o
( 2 0 9 a 6 ). C f. Ju a n F i l ó p ., Com. a la «Física» 5 0 5 , 1 0 -1 5 . T e m is tio n o e s ­
tá atr ib u y e n d o a l o s e s t o ic o s u n a d o c tr in a d e la c o r p o r e id a d d e l lu ga r, a je ­
n a p o r c o m p le to a l e s t o ic is m o , s in o s ó l o la d oc tr in a d e la in te rp en etr a ció n
d e l o s c u e r p o s, q u e e x p r e s a c o m o s i u n o s e h ic ie r a « lu g a r » d e otro, cf.
P l u t ., Sobre las nociones comunes 3 7 , 1 0 7 2 E - 1 0 7 8 B (SVF I I 4 6 5 ) . E l e s ­
c á n d a lo d e la d oc tr in a e s to ic a so b r e la m e z c la to ta l d e l o s c u e r p o s, p o r
c o n tr a d e cir la id e a m is m a d e c u e r p o , e s tá a m p lia m e n te r e fle ja d o e n la tra­
d ic ió n d o x o g r á flc a , c f. G a l ., In Hipp. Nat. hom. I, X V , p á g . 3 2 K . (SVF II
463) y D e elem. sec. Hipp. I 9 , 1, p á g ., 4 8 9 (SVF' II 4 6 4 ), S i m p l ., Com. a la
«Fis.», p á g . 5 8 9 D i e l s ( SVF I I 4 6 7 ) , so b r e to d o p o r n o c o n sid e r a r d e str u c ­
c ió n , v a c ío n i c or te , c f. A l e j . d e A f r o d ., Cuestiones I I 12 , p á g . 5 7 B r u n s
(SVF I I 4 7 5 ) y Mantisa, p á g s . 1 3 9 - 1 4 0 B r u n s (SVF I I 4 7 6 ) , y P l o t ., II 7,
1 (SVF I I 4 7 8 ) . S o b re la c e n tr a lid ad d e e sta d o c tr in a p ara la s id e a s e s to ic a s
so b re e l a lm a , e l d e s tin o , l o s p r in c ip io s y la d iv in id a d e s e lo c u e n te te s ti­
Sobre la mezcla, p á g . 2 2 6 B r
m o n io A l e j . d e A f r o d ., uns (SVF II 4 7 5 ) .
C f. fr. 2 6 6 d e Libros físicos y l o s frs. 4 0 0 y 4 0 1 .
FRAGM ENTOS 63

está en la s d octrin as d e C risip o y en la s d e lo s su ceso r es d e


Z en ó n , p ero lo s an tig u o s la co n sid era ro n u n a im p o sib ilid a d
ev id en te .

399 H ipó l it o , R e fu ta c ió n d e t o d a s la s h e r e jía s I 2 1 , 5, p á g.


5 71 D G
C risipo y Z en ón su p u sieron q u e tod as las co sa s so n cu er­
p o s y q u e u n cu erp o atra vie sa otro cu erp o, q ue h a y m e z c la ,
q u e to d o está p le n o y q u e n o h a y v a c ío . E sto tam b ién lo s o s ­
tie n e n lo s e sto ic o s.

400 Al e ja n dr o d e A f r o d is ia s , S o b r e la m e z c la y e l a u ­
m en to 2 -4 , p á g s . 2 1 6 , 1 - 2 1 8 , 1 0 B r u n s 125
V o lv á m o n o s a lo s q u e d ic e n q u e la m ateria está u n ific a ­
d a co m p le ta m en te y su p o n en q u e e s u n a so la y la m ism a p a ­
ra to d o lo q u e n a ce . D e ja rem o s a u n la d o su s p rop u estas m á s
su p erficia les y fá c ile s y e le g ir e m o s p ara exa m in a rla s la s q u e
tie n e n fam a d e ten er algu n a razón . P u e s b ie n , d e entre q u ie ­
n e s d ic e n q u e la m ateria está u n ific a d a , lo s d el P órtico p a re­
c e q u e an a lizan sob re to d o y p red o m in a n tem en te la c u estió n
d e la m e z c la . S i b ie n h a y en tre e llo s d ise n sio n e s (p u es ca d a
u n o d e e llo s d ic e q u e la s m e z c la s se d an d e m an era d ifere n ­
te ), la d octrin a sob re la m e z c la q u e p a rec e tener m á s a ce p ta ­
c ió n en tre e llo s e s la q u e p ro p on e C risip o . D e su s su ceso r es,
en e fe c to , u n o s está n d e a cu erd o c o n C risip o , p ero otro s,
q u e d esp u é s p u d ie ro n c o n o c e r la o p in ió n d e A r istó teles, re ­

125 T o d d , Alexander on Mixture, pág. 1 8 9 , distingue dos fuentes en el


inform e de A lejandro, para dar cuenta de las diferencias en la exposición
de la doctrina entre los dos capítulos: una fuente doxográfica para el p ri­
m er capítulo y una fuente estoica de naturaleza escolar, trabadas por una
racionalización del propio A lejandro sobre el m odo en que procede C risi­
po para la dem ostración de sus teorías. A tiéndase, además, al hecho de
que, en el capítulo IV, A lejandro parece referirse m ás bien a aquellos «que
siguen a Crisipo». P ara otros textos sem ejantes, cf. fr. 4 0 1 .
64 C R IS IP O D E SO L O S

p iten p o r su p arte m u c h o d e lo q u e é s te d ijo sob re la m e z c la


(en tre lo s q u e se cu en ta S o s ig e n e s , co m p a ñ er o d e A n tip a ­
tr o ) 126. C o m o n o p u e d e n estar co m p leta m en te d e acu erd o
co n ella s, a ca u sa d e la s d ifere n c ia s en lo s d em á s p u n to s, se
le s en cu en tran co n tr a d icc io n e s en m u ch a s cu estio n es.
L a d octrin a d e C risip o so b re la m e z c la e s c o m o sig u e .
S o stie n e q u e la su sta n cia to d a está u n ifica d a , p u e s la atra­
v ie s a to d a e lla u n h á lito (p n e ü m a ) p o r e l q u e e l to d o s e m a n ­
tien e u n ific a d o y esta b le y en re la c ió n c o n s ig o m is m o (s y m -
p a th é s ) . D e lo s cu er p o s q u e s e m e z c la n en ella , d ic e q u e la s
m e z c la s p o r y u x ta p o s ic ió n ( p a r á th e s is ) su rgen cu an d o d o s o
m á s su sta n cia s s e co m p o n e n y y u x ta p o n e n entre sí, se g ú n
d ic e , «p or a ju s te » 127, m a n te n ien d o ca d a u n a d e e lla s en tal
y u x ta p o sic ió n su p ro p ia e s e n c ia y cu a lid a d re sp e cto d e su
p erfil, c o m o ocurre, d ig a m o s, al p o n e r ju n to s h a b as y g ran os
d e trigo. S u r g en otras p o r fu s ió n to ta l (s ÿ n c h y s is ), cu an d o
la s su sta n cia s m ism a s y su s cu a lid a d es se d estru ye n m u tu a­
m e n te, c o m o ocurre, d ic en , en lo s r e m e d io s m e d ic in a le s p o r
d estr u cció n con ju n ta d e lo s co m p o n e n te s, p u e s n a ce d e e llo s
u n cu erp o d iferen te. O tras m e z c la s d ic e q u e su rgen cu an d o
ciertas su sta n c ia s s e h a cen c o e x te n s iv a s u n a s d e otras ju n to
c o n su s cu a lid a d es p r o p ia s, s i al m is m o tie m p o en u n a tal
m e z c la s e co n ser v a n la s su sta n cia s o r ig in a le s y su s cu a lid a ­
d e s, m e z c la q u e d ic e ser p ro p ia m en te u n a m ix tió n (k r á s is ).
P u e s b ie n , d e en tre la s m e z c la s , s ó lo la c o e x te n s ió n total d e
d o s o m á s cu er p o s cu a le sq u ie ra en su totalid ad , d e m o d o
q u e c o n se r v e cad a u n o d e e llo s en u n a tal m e z c la su p rop ia

126 Sosigenes, com pañero de A ntipatro (sobre el cual, cf. test. 20 y no ­


ta), sólo aparece m encionado en este pasaje de A lejandro (SVF III, pág.
258) y en un pasaje de F i l o d ., índice, col. l i v , 1 D o r a n d i , en el que
Comparetti restituyó el nombre. Tal vez es el destinatario del núm. 41 H.-G.
127 H arm é ‘ajuste’ es conjetura de Bruns, aceptada p or Todd. Es tér­
m ino raro que sólo encontram os testim oniado en su variante jo n ia (árme)
en E r o c i a n o , Léxico Hipocr., pág. 50 N a c h m a n s o n .
FRAGM ENTOS 65

su sta n c ia y cu alid a d es, d ic e q u e e s u n a m ix tió n , p u e s es


p ro p io d e lo s cu erp o s q u e está n a sí m e z c la d o s e l p o d er se p a ­
rarse d e n u e v o u n o s d e otros, lo cu al s ó lo su ce d e p o r c o n se r ­
var lo s co m p o n en te s en la m e z c la su s n atu ralezas p rop ias.
Q u e ésta s so n la s d ifere n c ia s en tre la s m e z c la s in ten ta
con firm arlo p o r m e d io d e la s n o c io n e s co m u n e s, sob re to d o
p o rq u e d ic e q u e ésta s la s te n e m o s p o r n a tu raleza co m o cri­
terio s d e la v e r d a d 128: te n e m o s, p o r e jem p lo , u n a rep resen ­
ta c ió n d iferen te d e la s c o sa s q u e está n u n id as p o r aju ste,
otra d e las q u e están fu sio n a d a s y se h an d estru id o al m is m o
tie m p o , y otra d e la s c o s a s m e z c la d a s q u e so n c o e x te n siv a s
to ta lm en te entre sí d e m o d o q u e co n se r v a cad a u n a su n atu ­
ra le za p rop ia. P ero n o te n d ría m o s sem ejan te d ifer en cia d e
im p resio n es si to d o s lo s e le m e n to s m e z c la d o s fu eran a d y a ­
ce n tes p o r aju ste. P er o u n a ta l c o e x te n s ió n d e lo s ele m e n to s
m ix tu rad os su p o n e q u e s e d a cu a n d o s e p en etran entre s í lo s
cu erp o s m ix tu rad os d e m o d o q u e n in g u n a parte h ay a en
e llo s q u e n o p articip e d e to d o lo q u e h a y e n sem eja n te m e z ­
c la m ixtu rad a. P u e s s i n o s e d ie ra e so , e l resu ltad o n o sería
y a u n a m ix tió n , sin o u n a y u x ta p o sic ió n .
L o s rep resen tan tes d e esta d octr in a ad u cen e n fa v or d e
su cr een cia en este h e c h o q u e m u c h o s cu erp o s co n serv an
su s cu a lid a d es p rop ias cu an d o está n tan to en v o lú m e n e s v i-

128 L a atribución a Crisipo de esta doctrina de las nociones com unes


com o criterio no concuerda con lo que se lee en D i ó g . L a e r c ., V II 54
(SVF I I 105), que asigna el papel de criterio a la representación com pren­
siva en el, prim er libro de la Física. Con todo, m ás adelante el propio D ió ­
genes señalaba la contradicción en que incurría Crisipo con lo dicho en el
libro Sobre la razón, donde se m encionan com o criterio la sensación y las
prenociones (prolépseis), distintas de las nociones com unes propiam ente
dichas (fr. 34). G o u l d , Crysippus, págs. 60-61, considera am bas posicio­
nes conciliables y recurre precisam ente a este pasaje de Alejandro. T o d d ,
Alexander on Mixture, pág. 195, considera que se trata de u n a racionaliza­
ción de Alejandro mismo.
66 C R IS IP O D E SO L O S

sib le m en te m en o res c o m o e n m a y o r es, c o m o p u e d e v e r se en


e l ca so d el in c ie n so , q u e, au n q u e s e en rarece co n fo rm e se
co n su m e , m a n tien e p o r c o m p le to su cu alid a d p rop ia. A d e ­
m ás, (s e . d ic en ) q u e m u ch as c o s a s h a y q u e p o r s í m ism a s
so n in c a p a c es d e alcan zar u n a cierta d im en sió n , p ero q u e
ayu d ad as d e otras s e p ro lo n g a n h a sta ella , p o r ejem p lo , e l
oro m e z c la d o c o n cie rto s re a c tiv o s s e e x tie n d e y en rarece al
m á x im o 129, en u n a m e d id a e n la q u e p o r s í m is m o n o p o d r ía
si es: b a tid o. Y n o so tr o s tam b ién , a q u e llo q u e n o so m o s c a ­
p a c e s d e ’realizar p o r n o so tr o s m is m o s lo em p ren d em o s ju n ­
tó c o n otros, p o r ejem p lo , e n la zá n d o n o s u n o s c o n otros v a ­
d e a m o s ríos q u e n o p o d ría m o s va d ea r n o so tr o s s o lo s , y
tran sp ortam os c o n ayu d a d e otros p e s o s q u e n o p od ría m o s
lle v a r en la p arte q u e n o s to ca si n o s q u ed áram os s o lo s , y la s
v id e s , q u e n o p u e d e n m an te n e rse d er ech a s p o r s í m ism a s, s e
levan tan en red án d o se entre· sí.
S i e sta s c o sa s so n d e e ste m an era, d ic en , n o h a y q u e ad­
m irarse d e q u e d eterm in ad os cu er p o s s e a y u d e n m u tu am en ­
te en tre sí,i h asta u n irse to ta lm en te d e m an era q u e sea n en su
tota lid ad c o e x te n s o s to ta lm en te en tre sí, p er o co n ser va n d o
su s eu álid a d es p ro p ia s, in c lu s o e n e l ca so d e q u e a lg u n o s
cu erp o s se a n d e m en o r v o lu m e n y n o p u e d a n p o r sí m ism o s
ex ten d e rse y co n ser v ar su s p ro p ia s cu alid a d es. P u es e s a sí
c o m o una co p a d e v in o s e m e z c la c o n agu a abun d an te y ,
c o n su a u x ilio , a lca n za tal e x t e n s ió n 130.
D e q u e e sto es a sí to m a n c o m o p ru eb as claras e l h ech o
d e q u e e l alm a, q u e tien e u n a su b siste n c ia p rop ia, al ig u a l
q u e e l cu erp o q u e la re cib e , atr a viesa la to ta lid ad d e l cu erp o
e n u n a m e z c la q u e c o n ser v a r e sp e cto d e é l su p ro p ia su stan ­
cia, (p u es n ad a deja d e te n er p arte d e l alm a e n e l cu erp o q u e

129 P ara este sentido de phármakon, cf. Pap. Aich. Leid. 10 fr. 14, 3-5.
130 Cf. fr, 266 de la Física y 270 de Investigaciones físicas.
FRAG M ENTO S 67

la tien e), d el m is m o m o d o está ta m b ién la n atu raleza d e las


p lan ta s, y la d is p o s ic ió n (h éx is ) en lo s cu erp os c o h e sio n a d o s
p or la d is p o sic ió n e n cu estió n . T a m b ié n d ic en q u e e l fu e g o
en su tota lid ad a trav iesa to ta lm en te e l h ierro, co n ser va n d o
cad a u n o su p r op ia cu alidad ; y d o s d e lo s cuatro e lem en to s,
d ic en , e l fu e g o y e l aire, c u y a s p artes so n su tile s, lig era s y
b ie n te n sas, atrav iesan en su to ta lid a d lo s o tros d o s to ta l­
m e n te, tierra y agu a, d e p a rtes m á s g ru esa s y falta s de: te n ­
sió n , con servan d o la n aturaleza p rop ia y la con tin uid ád tanto
é sto s c o m o a q u é llo s 131. L o s fá rm ac os d eleté reo s, así c o m o
lo s o lo re s d e e s a c la se , p ie n sa n q u e s e m e z c la n c o n q u ien es
su fren su e fe c to ex te n d ié n d o se en su <totalid ad p o r to d o el
cu erp o, y la lu z, d ic e C risip o, s e m e z c la c o n e l aire. E stá es
la d octrin a sob re la m e z c la d e C risip o y d e lo s filó s o fo s q u e
lo sigu en .

401 Es t o be o , 1 1 7 , 4 132
C risip o so ste n ía co n sta n te m en te u n a te sis d e este g é n e ­
ro. L o q ue e x iste (ó n ) e s h á lito (p n e ü m a ) q u e s e m u e v e a sí
m ism o h a cia sí m is m o y a p artir d e s í m ism o , o b ie n h á lito
q u e se m u e v e a sí m is m o a d elan te y atrás. S e co n sid era h á li-

131 L a diferencia entre los elem entos aparece señalada en G a l ., Introd.


9, X IV , pág. 698 K. (S V F ll 416), N e m e s ., Nat. hom. 5, págs. 185-188 M é -
r a n i (SVFR 418), y P l u t ., Sobre las nociones comunes 49, 1085C-E
(SVF I I 444).
132 A r i o D í d i m o , fr. 28, págs. 463-464 D G . O tra relación sem ejante de
las diferentes clases de m ezcla es la que presenta F i l ó n d e A l., Conf.
Ling. 184-188 (SVF II 472). Frente a A lejandro, quien hace de la m ezcla
(míxis) el térm ino genérico, y Estobeo (Ario), que-especializa; el térm ino
para designar la m ezcla total para las sustancias que no se an líquidos, F i­
lón hace de la míxis una yuxtaposición (paráthesis) de sustancias sólidas.
El texto de referencia para estas distinciones es A r i s t ., Acerca de la gene­
ración y la corrupción I 10. U na historia detallada del problem a desd e sus
prim eros planteam ientos, en S o r a b j i , Matter, space and motion ; págs. 61-
115.
68 C R IS IP O D E SO L O S

to p orq u e se d ic e q u e e s aire e n m o v im ie n to , y su ced e d e


m an era a n á lo g a a p ro p ó sito d e l éter, d e m o d o q u e e l d isc u r­
so v ie n e a parar e n la m ism a d e fin ic ió n . U n m o v im ie n to d e
e s e g én ero só lo ocu rre se g ú n a q u e llo s q u e p ie n sa n q u e la
su sta n cia to d a ad m ite ca m b io y , a d em ás, fu sió n , c o m p o s i­
ció n , co n m istió n , u n ió n y otro s fe n ó m e n o s p ar ec id os. L o s
d e la e sc u e la e sto ic a so n d el p arec er d e q u e s o n d ifere n tes
yu xtap osic ió n , m e zcla , m ix tió n y fu sió n . Y u x ta p o sició n (p a -
r á th e s is ) e s con ta cto d e cu er p o s en su s su p e rficies, c o m o
v e m o s en lo s m o n to n es e n lo s q u e s e ju n ta trigo, ceb ad a,
len tejas y otros cu er p o s sem eja n te s, o lo s guijarros y la are­
n a d e la p laya . M e z c la (m íx is ) e s la c o e x te n s ió n co rre sp on ­
d ie n te (a n tip a r é k ta s is ) to tal d e d o s o m á s cu erp o s q u e m a n ­
tie n e n su s cu a lid a d es p r op ia s, c o m o ocu rre c o n e l fu e g o y e l
h ierro al rojo, p u e s en e s to s cu er p o s s e d a la c o e x te n s ió n c o ­
rresp o n d ien te total. D e l m is m o m o d o ocu rre c o n la s alm as
q u e h a y e n n o sotros: se c o e x tie n d e n c o n la to ta lid a d d e
n u estro s cu erp o s e n for m a cor re sp o n d ien te . S o n , en e fe c to ,
d e la o p in ió n d e q u e u n cu erp o p u e d e ex ten d e rse a tr a vés d e
u n cu erp o d e m an era cor resp on d ien te.
L a m ix tió n ( k r á s is j e s la c o e x te n s ió n re cíp r oc a total d e
d o s o m á s cu erp o s líq u id o s, cu an d o p erm a n e cen la s c u a li­
d a d e s q u e h a y en e llo s . D e h e c h o la m e z c la p u e d e d arse
ta m b ién en lo s só lid o s , c o m o p o r eje m p lo la d e l fu e g o y e l
h ierro, o la d el alm a y e l cu erp o q u e la e n v u e lv e , p ero la
m ix tió n s e d a s ó lo e n e l c a s o d e lo s l í q u i d o s 133. E n e f e c t o ,
la m ix tió n surte ta m b ié n la ap a rien cia d e la cu alid a d d e cad a
u n o d e lo s líq u id o s, p o r e jem p lo , v in o , m ie l, ag u a, v in a g re y
sem eja n tes. Q u e e n esta s m ix tio n e s p e r m a n e cen la s cu a lid a ­
d e s d e lo s cu er p o s q u e en tran en e lla s e s e v id e n te p o r e l
h e c h o d e q u e m u ch a s v e c e s a partir d e u na m a n ip u la ció n s e

133 W achsm uth secluye esta frase.


FRAGM ENTOS 69

sep aran d e n u e v o u n o s d e otros. P or ejem p lo , si alg u ie n su ­


m e rg e en u n a m ix tió n d e v in o c o n a gu a u na esp o n ja em p a ­
p ad a d e a ce ite, separará e l a gu a d el v in o , p o rq u e e l a gu a se
absorb erá en la esp o n ja . L a fu s ió n (s y n c h y s is ) e s la tran s­
fo r m a ció n e n lo s cu er p o s d e d o s o m á s cu a lid a d es en otras
cu an d o n a ce d e u n a cu a lid a d d ife re n te d e éstas, co m o ocu rre
e n la c o m p o s ic ió n d e lo s p e r fu m e s y lo s re m ed io s m e d ic i­
n a les.

402 A l e ja n dr o d e A f r o d is ia s , S o b r e la m e z c la y e l a u ­
m en to , p á g . 2 1 3 , 2 - 8 B r u n s

¿ Y c ó m o p o d r ía acep tarse la id e a d e q u e e n sem eja n te


m e z c la cad a u n o d e lo s cu er p o s m e z c la d o s p u ed a con ser var
su p ro p ia su p e rficie, d e m o d o q u e, d e u n la d o , n i la m á s p e ­
q u eñ a parte d el co m p u e sto e x is ta p o r sí sep arad a d el otro y,
d e otro, c o n se r v e cad a u n o d e lo s cu er p o s la su p erfic ie p r o ­
p ia q u e te n ía an tes d e la m e z c la ? E sto q u e d ic e C risip o su ­
p era h asta la s m a rav illas q u e s e cu en tan en lo s m ito s, tan to
c o m o lo d e q u e en e ste ca so s e p u ed en d e n u e v o separar lo s
ele m e n to s m e z c la d o s.

403 E s t o be o , 1 1 4 , l e 134
C r isip o d e c ía q u e lo s cu er p o s p u e d e n d iv id irse ilim ita ­
d am en te (e is á p e ir o n ), e ig u a lm en te lo q u e se a sem eja a un
cu erp o, c o m o la su p e rficie, la lín e a , e l lugar, e l v a c ío y el
tiem po. Y aunque p u e d en cortarse ilim itadam en te, n o se c o n s ­

134 A e c i o , 1 16, 4, p á g . 315 D G. U n a n á lis is d e ta lla d o d e e ste p a s a je se


d e b e a D u m o n t , « M o s g e o m e tr ic u m , m o s p h y s ic u m » , e n B r u n s c h w i g ,
L o g iq u e , p á g s . 127 s s ., q u ie n lo c o n s id e r a p r u e b a d e q u e p ara C r isip o la s
r e a lid a d e s g e o m é tr ic a s er an in c o r p ó r e a s. R u n i a , « A d d itio n a l fr a g m e n ts o f
A r iu s D y d im u s » , p á g . 373, c o n sid e r a m á s p r o b a b le la a d s c r ip c ió n d e e s te
le m m a a A r io D íd im o .
70 C R IS IP O D E SO L O S

titu y e u n cu erp o a partir d e u n n ú m er o ilim ita d o d e cu erp o s,


c o m o tam p oc o su p e rficie, lín e a , lu ga r, (v a c io n i t ie m p o )13S.

404 D ió g e ne s La e r c io , V I I 15 0
S e g ú n e llo s (se. lo s e s to ic o s ) la su sta n cia e s u n cu erp o y
e s lim ita d a , c o m o d ic e A n tip a tr o e n e l lib r o s e g u n d o d e
S o b r e la s u s ta n c ia y A p o lo d o r o en su F í s i c a 136. Y e s s u s­
c e p tib le (se . la m ateria) d e a fe c c io n e s , c o m o d ic e e l m is m o
(se . A p o lo d o r o ), p u e s si fu era in alterab le n o n a ce ría n d e e lla
lo s seres. D e ah í s e (s ig u e ) q u e s e o p er e ilim ita d a m en te la
d iv isió n , la cu al, d ic e C r isip o, e s ilim ita d a 137: n o e x is te , en
e fe c to , a lg o ilim ita d o e n lo q u e re su lte la d iv isió n , sin o q u e
e s su scep tib le d e n o in ter ru m p ir se138. Y la s m e z c la s so n to ­
ta les.

135 Suplemento de H eeren aceptado p o r Y on A m im .


136 A n t í i -a t r o , fr. 32 (SVF III, pág. 249), cf. test. 15 y nota 65. A p o ­
l o d o r o , fr. 4 (SVF III, pág. 259), cf. test. 29 y nota 92.
137 E l prim er suplem ento se debe a V on A m im , quien en este punto
añade un segundo suplemento que exigiría incorporar el texto «(no indefi­
nidamente)», lo cual parece contradecir ju stam ente lo que leem os en el
fragm ento anterior. I n w o o d , «Chrysippus on extension and void», págs.
255-256, interpreta el texto con el suplem ento en el sentido de que Crisipo
niega la existencia de una infinidad real que alcanzar, de una form a cerca­
n a a la que A r i s t ó t e l e s propone, Fis. III 6, 206a y V I 2, 233a. Para In ­
w o o d , ibidem, pág. 255, nota 32, el inform e de Estobeo no presenta la
form ulación exacta de la teoría de la divisibilidad ilim itada, cf. G o u l d ,
Chrysippus, pág. 116; D ufour recoge la opinión inversa.
138 T o d d , «Chrysippus on Infinite D ivisibility», pág. 30, propone co­
rregir akatálektos en akatáléptos «incom prensible», térm ino forjado en la
polém ica con los académ icos para designar la im posibilidad de que ciertas
impresiones puedan brindar una com prensión (katálépsis) de la realidad,
cf. Io p p o l o , Opinione e scienza, págs. 21-27.
FRAGM ENTOS 71

405 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s co m u n e s 3 8 , 1 0 7 9 A -C 139
D ia d ú m e n o : ... A h o ra b ie n , ¿ có m o n o v a a ser e v id en te
q u e e l h om b re está co n stitu id o d e m á s p artes q u e e l d e d o d el
h om b re y q ue, a su v e z , e l m u n d o lo e stá d e m á s partes q u e
e l h om b re? E sto lo sa b en y lo p ie n sa n , en e fe c to , to d o s lo s
h o m b res, si n o h an lle g a d o a ser e sto ic o s; p ero, u n a v e z q u e
s e h a cen e s to ic o s , d ic e n to d o lo con trario, y o p in an q u e el
h o m b re n o se c o m p o n e d e m á s p artes q u e e l d ed o , n i e l u n i­
v er so d e m á s q u e e l h om b re. P u e s la d iv is ió n p ro lo n g a lo s
cu er p o s in d efin id a m en te y d e lo s in d e fin id o s n o h a y m á s n i
m e n o s, n i en gen er al can tid ad m a y o r q u e otra, n i d eja n de
d iv id irse la s p artes d e lo q u e v a q u e d a n d o n i d e resultar u na
m u ltitu d a partir d e e lla s m is m a s 140.
Co m pa ñ e r o : ¿ Y n o s e d e fie n d e n d e esta s d ific u lta d es?

139 B a b u t , Plutarque et le stoïcisme, pág. 230, considera que este y el


siguiente fragmento pueden provenir de las Investigaciones fisicas, que
Plutarco acaba de citar en el capítulo anterior. V on A rnim incluye la p rác­
tica totalidad de los capítulos 38-40 del escrito de Plutarco en la sección
dedicada a la divisibilidad infinita. H em os seguido el ejem plo de L.-S., en
el sentido de procurar una relación lo menos fragm entaria posible d e un
texto en el que im porta tener presente el contexto polém ico de la cita.
H em os reagrupado los textos en tres fragm entos que resum en lo esencial
de la crítica de Plutarco a las doctrinas crisipeas relacionadas con el conti­
nuo, que tienen com o punto de partida la original posición estoica sobre la
condición de los lím ites, que no son considerados partes de un cuerpo, cf.
P l u t ., Sobre las nociones comunes 38, 1078E-F (SVF II 485) y P r o c l o ,
Com. a Euclides I, pág. 89 F r i e d l e i n (SVF I I 488). En este primero se re­
sum e la solución práctica que aporta Crisipo a la discusión dialéctica sobre
la divisibilidad de los conjuntos y que recuerda en cierto m odo a la que
daba para el sorites de no dejar que el argum ento proceda adelante. E n el
segundo se recoge la solución crisipea al problem a de las superficies de la
pirám ide y el cono, que Crisipo desarrollaba en polém ica con D emócrito,
fr. 406. Finalmente, incorporam os com o fr. 407 la paradoja que para P lu ­
tarco resulta de las ideas estoicas de la divisibilidad a la hora de explicar el
contacto entre los cuerpos.
140 P ara este pasaje hem os seguido el texto propuesto por Babut.
72 C R IS IP O D E SO L O S

D ia d ú m e n o : C o n m u ch a h a b ilid a d y valor. P u e s C risip o


d ic e q u e si se n o s p regu n ta si te n e m o s p artes y cu ántas,
c o m p u esta s d e q u é p artes y d e cu án ta s, n o s ser v ir em o s d e
u n a d istin ció n , ex p o n ie n d o q u e en con ju n to n o s c o m p o n e ­
m o s d e ca b eza , tro n co y ex trem id a d es, p u e s e sto era, en
e fe c to , to d o lo q u e se in d agab a. «P er o si in ten tan lle va r su s
p regu n tas a la s partes ú ltim a s — d ic e— , en ab so lu to h a y q u e
asu m ir ta les p artes, sin o d ec ir q u e n o e sta m o s co m p u e sto s n i
d e ciertas partes n i, p o r lo m is m o , d e u n n ú m ero d e p artes,
se a n ilim itad as o lim itad as». Y m e p a rec e q u e h e u sa d o su s
m is m a s p a la b r a s, p a ra q u e v e a s d e q u é m o d o s a lv a g u a r ­
d a la s n o c io n e s , cu an d o n o s p id e q u e co n sid e r e m o s q u e c a ­
d a cu erp o n o se c o m p o n e n i d e p a rtes d ete rm in ad a s y en n ú ­
m ero d eterm in ad o, c o m o ta m p o c o d e p a rtes ilim ita d a s n i d e
lim itad as.

406 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 3 9 , 1 0 7 9 D -
1 0 8 0 A 141
A e sto añ ad e la te m erid ad d e d ec ir q u e d ad o q u e la p i­
rám id e s e c o m p o n e d e tr iá n gu lo s, lo s la d o s c o n fo r m e d e c li-

141 Se trata de uno de los fragm entos m ás debatidos de Crisipo, cf. B a -


b u t,págs. 314-315, para una revisión de las posiciones fundam entales. El
texto presenta incertidum bres en la form ulación del problem a, una de las
cuales concierne al sentido de «lados» pleurá, que no son las caras de la
pirám ide, sino los triángulos im aginarios que resultan de cortes sucesivos
paralelos a la base, en concordancia con la crítica a D em ócrito que sigue
inm ediatam ente. L.-S. v. I, págs. 301-303, p refieren in te rpretar el texto
de m anera genuinam ente aporética, com o si Crisipo hubiera abordado de
nuevo u n problem a que, de acuerdo con sus doctrinas sobre los límites y el
contacto, es sencillam ente inexistente. Su respuesta a la perplejidad que
suscita la dism inución progresiva de la pirám ide, «ni iguales ni desigua­
les», expresaría de m anera cualitativa lo que el análisis hace en térm inos
de «convergencia al límite».
FRAGM ENTOS 73

n a n 142 sig u ie n d o la lín e a d e c o n ta c to so n d esig u a le s, p ero n o


so b resa len co n fo r m e s e h a c e n m a yo res. ¡A sí so stie n e las
n o c io n e s! P u es, si h a y a lg o m a y o r q u e n o sob rep asa, habrá
ta m b ié n a lg o m á s p eq u e ñ o q u e n o q u ed a corto. D e m o d o
q u e h a y lo d e sig u a l q u e n o so b re p a sa n i q u ed a corto, e s d e ­
cir, q u e lo d esig u a l e s ig u a l y lo m a y o r n o es m ayo r, n i m e ­
n o r lo m en or . M ir a, a d e m á s, e l m o d o en q u e c o n te s ta a
D e m ó c r ito 143, q u ie n se p la n te ab a ag u d a m en te en térm in os
fís ic o s q u e, si s e corta u n c o n o en u n p la n o p ara lelo a la b a­
se , ¿ có m o h a y q u e co n sid e rar la s su p e rficies d e las s e c c io ­
n e s resu lta n tes? , ¿ ig u a le s o d e sig u a le s? S i so n d esig u a le s,
p rod ucirán u n c o n o irregular d e n u m er osa s in c isio n e s e s c a ­
lonad as y rugosid ad es; si so n ig u a le s, serán sec cio n e s ig u a le s
y e l co n o p arecerá te n e r la for m a d e u n cilin d ro, co m p u esto
d e círc u lo s ig u a le s y n o d e sig u a le s, lo cu al e s c o m p le ta m e n ­
te absurdo. E n e ste p u n to a cu sa a D e m ó c r ito d e ig n o ran cia y
d ic e q ue la s su p e r fic ie s n o s o n n i ig u a le s n i d esig u a le s, p ero
q u e lo s cu erp o s so n d e sig u a le s p o r te n e r su p e rficies n i ig u a ­
le s n i d e s ig u a le s 144. (...) P u e s s i afirm a (se. C r isip o) q u e de
e sa m an era (s e m u estra q u e D e m ó c r ito ) v io le n ta (las n o c io ­
n e s, lo m ism o le p a sa a é l cu an d o esc rib e): « E n e fe c to , las
in c is io n e s en to m o al c o n o , q u e él m ira c o n su sp ica c ia (se.

142 Según la propuesta de B em ardakis y B abut. L.-S. m antienen la lec­


tura de los mss.
143 D e m ó c r i t o , fr. B155 DK. N o conocem os la solución dada por
D em ócrito a esta paradoja.
144 Según H a h m , «Chrysippus Solution to the D em ocritus’ D ilem ma
o f the Cone», pág. 214, esta últim a frase que da razó n de la desigualdad de
los cuerpos, es decir, de las sucesivas secciones triangulares, no responde
al pensam iento de Crisipo, que no hab ría nunca postulado u n interm edio
entre lim itado e ilimitado, sino al interlocutor guiado por sus intenciones
refutadoras.
74 C R IS IP O D E SO L O S

D e m ó c r ito ) la s p rod u c e sin d ud a la d es ig u a ld a d d e lo s cu er ­


p o s , n o la d e la s s u p e r fic ie s » 145.

407 P l u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 4 0 , 1 0 8 0 E
C iertam en te v a contra la s n o c io n e s q u e n ada entra e n c o n ­
ta c to c o n n ada, p er o, n o m e n o s q u e e s o , e l q u e lo s cu erp o s
e sté n e n con ta cto entre sí, p er o q u e n o co n ta c te n c o n n ada.
E sto e s, sin em b a rg o, lo q u e n ece sa ria m en te h a n d e ad m itir
lo s q u e n o d ejan la p o sib ilid a d d e p a rtes m ín im a s d e u n
cu erp o, sin o q u e en tien d en q u e h a y a lg o sie m p re d ela n te d e
lo q u e p ar ec e en co n ta cto y n o d ejan n u n ca d e h acer q u e se
p r o lo n g u e m á s allá. E sto e s, al m e n o s , lo q u e sie m p re im p u ­
tan a lo s q u e d e fie n d e n lo s in d iv isib le s: q u e n o p u e d e h ab er
co n ta cto d e co n ju n to s c o n con ju n to s n i d e p artes c o n p artes,
p u e s lo u n o n o p ro d u ce u n c o n ta c to sin o u n a m e z c la , y lo
otro n o e s p o sib le , p u e s n o tie n e n p a rtes lo s in d iv is ib le s 146.
P er o, ¿ c ó m o n o v a n a caer e llo s e n lo m ism o , cu an d o n o d e ­
ja n la p o sib ilid a d d e u n a p arte ex tre m a o in ic ia l? P orq u e, d i­
ce n , p o r Z eu s, q u e lo s cu er p o s entran en co n ta cto p o r e l lí­
m ite , n o d e con ju n to a co n ju n to n i d e parte a parte. P ero e l
lím ite n o e s u n c u e r p o 147.

145 H a h m , «Chrysippus Solution to the D em ocritus’ D ilem m a o f the


Cone», pág. 215-216, considera, frente a la m ayoría de los estudiosos des­
de Pohlenz, que esta últim a cita no puede rem ontar a Crisipo, pues lo haría
incurrir en una contradicción, cf. B a b u t , págs. 316-318, cuyo suplemento
hem os traducido.
146 Crisipo critica a los epicúreos y dem ás defensores de la existencia
de minima (Diodoro Crono, por ejemplo), y sus argum entos recuerdan a
A m s t ., Fis. V I 1, 231b. P ara la contestación, cf. E p i c u r o , Carta a H ero­
doto, 57-58.
147 El estatuto ontológico de los lím ites (pérata) en el estoicism o es
controvertido. B r u n s c h w i g , «La théorie stoïcienne du genre suprem e»,
Matter and Metaphysics, págs. 28 y ss, les asigna la condición de «no algo»
(outina), ju n to con los conceptos com o m eros constructos mentales, dentro
de una doctrina del género supremo que presenta una indeterm inación por
FRAGM ENTOS 75

M o v im ie n t o , l u g a r y t ie m po

408 E s t o be o , 1 19, 3 148


D e C r is ip o . C risip o d ic e q u e e l m o v im ie n to (k ín é s is ) es
tra n sform ación (m e ta b o le ) re sp e cto d e l lugar, o total o par­
cial, o b ie n , ca m b io (m e ta lla g é ) d e sd e u n lugar, o to ta l o
p a r c ia l149. D e otro m o d o . E l m o v im ie n to e s ca m b io re sp e cto
d e l lugar o la figu ra. T ra sla ció n (p h o r á ) es m o v im ie n to rá­
p id o , rep o so (m o n e) e s , d e u n la d o , c o m o in m o v ilid a d d e un
cu erp o, d e otro, la p o s ic ió n (s c h é s is ) d e u n cuerp o e n el

encim a del ti, «algo», p ara una revisión de su prim er trabajo y una contes­
tación a las críticas que provocó, cf. «Stoic M etaphysic», en CCS, págs.
221-227. L.-S., v. I, págs. 163-164, los ubican con las ficciones com o ter­
cer térm ino, que incluye lo que queda fuera de los cuerpos y los in corpó­
reos; cf., supra, nota 88.
148 A r i o D í d i m o , fr. 2 2 , pág. 4 5 9 DG. L a exposición de la doctrina
crisipea del movim iento precede a u na exposición atribuida a Zenón sobre
la consistencia del m undo a partir de la tendencia o traslación de todo al
centro (A r i o , fr. 2 3 , SVF I 9 9 ) y la de A p o l o d o r o , fr. 7 (A r i o , fr. 2 4 , SVF
III, pág. 2 6 0 ) , con la cual la de Crisipo presenta estrechos paralelismos.
149 C o m o e je m p lo d e m o v im ie n to s p a r c ia le s s o n e s p e c ia lm e n te im p o r ­
ta n te s l o s d e l alm a. E l v o c a b u la r io d e la s e s p e c ie s d e m o v im ie n to e n la
d o c tr in a e s to ic a p r e se n ta e n la s fu e n te s u n a gr an v ar ia c ió n . S e x t o E m p .,
Contra los profesores X 52 ( in c lu id o e n SVF II 492), p r e se n ta u n a d e f in i­
c ió n se m e ja n te d e l m o v im ie n to q u e E s to b e o (A r io ) lla m a m etallagé c o n el
té rm in o metábasis « tr a n sic ió n » . S o b r e e s te p r iv ile g io d e l m o v im ie n to e s ­
p a c ia l, p r o p io d e lo s f i ló s o f o s p r im e r o s, c f. A r i s t ., Fis. V III 9 , 265b-266a,
aclar a S im p lic io q u e, s e g ú n lo s e s t o ic o s , s u y a c e o s u b s is te a tod o m o v i ­
m ie n to , c f. S i m p l ., Com. a la «Física», p á g . 1320 D i e l s (SVF II 496). A
su v e z , e l u s o d e metallagé c o m o g é n e r o d e l c a m b io e s p a c ia l y c u a lita tiv o
a p a r e ce c u b ie rto e n G a l ., D e meth. Med. I 6, X , p ág . 46 IC. (SVF II 494),
p o r e l té rm in o exállaxis o exallagé (q u e G a le n o p a r e ce tratar c o m o s in ó ­
n im o d e metabolé), d e l q u e se r ía n la s e s p e c ie s phorá y allóiosis. E n las
d oc tr in as é tic a s y f ís ic a s e s h ab itu al se r v ir se d e l p ar kínésis/schésis para
r es u m ir la s l o s e s ta d o s b á s ic o s d e l o s c u e r p o s, c f. fr. 539. P ara su r e la c ió n
c o n e l a n á lisis ca u sal, c f. B o b z i e n , Determinism and freedom, p ágs. 21-27.
76 C R IS IP O D E SO L O S

m is m o esta d o y d el m is m o m o d o ahora q u e a n te s 150. D e


m u c h o s m o d o s se d ic e e l m o v im ie n to y e l r e p o so , p o r lo q u e
s e d an m u ch as d e fin ic io n e s se g ú n cad a sig n ific a d o . P er o lo s
m o v im ie n to s p rim arios so n d o s, e l re cto y e l cu rvo , y p o r la
m e z c la d iversa d e é sto s n a c e n m o v im ie n to s n u m ero so s y d i­
fe r e n te s 151.

409 Ga l e n o , S o b r e la s f a c u l t a d e s n a tu r a le s 1 2 , II, pág. 4 K .


P u e s s i n o c o n o c e n cu an to h an escrito A r istó te le s y ,
d e sp u é s d e él, C r isip o so b re e l ca m b io q u e a fe cta a la to ta li­
d ad d e la su stan cia, habrá q u e in v ita rles a q u e to m en fa m i­
liarid ad c o n su s e s c r ito s 152.

410 Es t o be o , 1 18, 4 d 153


D e C r is ip o . C risip o e sta b le c ía q u e e l lu gar (to p o s ) e s lo
o cu p a d o co m p leta m en te (d i ’ó lo u ) p o r u n ex iste n te , o b ie n lo

150 Si m p l ., Com. a las «Categorías», pág. 436 K a l b f . (SVF II 500),


presenta una detallada relación de las form as de reposo, que, com o destaca
D o t o u r , v. I, págs. 625-626, supone una innovación importante p or parte
de los estoicos. A porta tam bién inform ación sobre las distinciones estoicas
en torno a la automoción en Corn, a las «Categorías», pág. 436 K a l b f .
(SVF II 499, texto especialente relevante para las teorías psicológicas) así
com o sobre el debate que suscitan algunas de sus doctrinas sobre el m o ­
vim iento; en Com. a las «Categorías», pág. 307 K a l b f . (SVF II 498), so­
bre las críticas de Jám blico a la idea estoica de la incom plitud o im perfec­
ción (atelés) del movim iento.
151 Sobre los tipos de m ovim iento y su com binación, cf. A r i s t ., Fis.
V III 8, 261b y 9. 265a.
152 G aleno ha m encionado las opiniones de los «sofistas» que conside­
raban que nuestras percepciones son engaños de los sentidos, y de quienes,
com o A naxágoras, considera inm utables las cualidades. Sobre la aproxi­
m ación abusiva de las doctrinas estoicas a las aristotélicas, cf. S i m p l .,
Com. a la «Física», pág. 306 K a l b f . (SVF I I 497).
153 A r i o D í d i m o , fr. 25, págs. 46 0-461 D G . K . A l g r a , «Z eno o f
Citium and Stoic Cosm ology. Tw o case studies», Elenchos 24 (2003), 20-
FRAGM ENTOS 77

su scep tib le d e ser o cu p a d o co m p leta m en te p o r u n e x iste n te


y q u e está o cu p ad o co m p leta m en te p o r u na c o s a o p o r v a ­
rias. S i lo su scep tib le d e ser o cu p a d o p o r u na c o s a e s o c u p a ­
d o en parte sí y en parte n o , e l con ju n to n o será n i lu g ar n i
v a c ío , sin o a lg o q u e n o h a re cib id o n om b re. P u es e l v a c ío
(k e n ó n ) se d ic e d e m an era sem eja n te a lo s re cip ien tes v a c ío s
y e l lugar, a lo s lle n o s. E l e s p a c io (c h o r a ), ¿ es aca so lo que
p u ed e ser oc u p ad o m á s am p liam en te p o r u n a c o sa y c o m o
u n recip ien te m á s gran d e q u e u n cu erp o, o lo q u e co n tien e
u n cu erp o m ayor?
E l v a c ío , a su v e z , s e d ic e q u e e s ilim ita d o (á p e ir o n ),
p u e s lo q u e h a y fu era d el m u n d o e s d e e s e gé n er o, p ero el

26, hace un detallado cotejo con otras relaciones doxográficas com o A e -


c io , I 20, 1, pág. 317 D G (SVF I 95 y 504, atribuida a Z enón y sus segui­
dores por Estobeo y a «los estoicos y Epicuro» por el pasaje paralelo de
Ps. Plutarco) y S e x t o E m p ., Contra los profesores X 3-4 y Esbozos pirró­
nicos III 124 (SVF II 505, atribuida en general a los estoicos), donde en­
contram os versiones próxim as a la de Crisipo de la distinción entre lugar
(topos), vacío (kenón) y espacio (chéra) y sus respectivas definiciones que
parecen sistematizar la idea básica de Crisipo, y concluye que la form ula­
ción originaria de esta distinción rem ontaría a Crisipo, y que después se
establecería com o doctrina generalm ente aceptada y reform ulada en diver­
sas variantes. Com o en tantos otros casos, la doctrina com ún se atribuyó
ocasionalm ente al fundador de la escuela. In w o o d , «Chrysippus on E x­
tension and the V oid», 247-254, destaca la originalidad del desarrollo que
hace Crisipo de la noción de lugar descartada p o r A ristóteles, en especial
la de extensión ocupada p o r un cuerpo, así com o el desarrollo de la noción
de «extensión» a la que tentativam ente Crisipo denom ina chora, p ara dar
u n soporte conceptual a la idea de vacío (extensión no ocupada y suscepti­
ble de serlo) y de lugar (extensión susceptible de ser ocupada y efectiva­
m ente ocupada), sin increm entar la lista de incorporales, describiendo la
condición del «todo» (to pân) como extensión «semillena» y haciendo po­
sible el ciclo cósmico. Considera, adem ás, In w o o d , ibidem, págs. 254-
256, que la idea de infinitud (ápeiron) que se aplica al vacío no indica ex­
tensión infinita real, sino la condición ilim itada de un incorpóreo, que de
por sí no tiene límites. D e ahí nuestra traducción. Cf., para la opinión con­
traria, H a h m , Origins, págs. 106-107.
78 C R IS IP O D E SO L O S

lu ga r e s lim ita d o, p o rq u e n o h a y n in g ú n cu erp o ilim ita d o.


D e l;m o d o en q u e lo co rp ó reo e s lim ita d o , a sí lo in corp óreo
e s ilim ita d o . P u es c o m o la n a d a n o e s lím ite alg u n o , a sí
ta m p o c o d e la n ad a h a y lím ite . E s ilim ita d o se g ú n su p ro p ia
su b siste n c ia y re cib e lím ite s cu a n d o e s llen a d o , p ero cu a n d o
s e q u ita lo q u e lo lle n a , n o s e p u e d e co n c e b ir lím it e 154.

411 Te m is t io , C om . a la « F ísica » , p ág. 1 1 3 ,7 -1 1 S c h e n k l 155


N o s q ued a, p o r tan to, d em ostrar q u e e l lu gar ta m p o c o e s
in ter v alo (d iá s te m a ). In ter va lo e s lo q u e e n te n d em o s q u e
h a y en tre lo s lím ite s d e a q u e llo q u e c o n tie n e , p o r ejem p lo lo
q u e h a y en tre la su p e rficie c ó n c a v a d e u n r e cip ie n te. E s d o c ­
trin a an tigu a y c o n v e n ie n te p ara q u ie n e s p ro p o n e n e l v a c ío ,
y la sig u ió , sin em b a rg o, C risip o y e l co r o d e su s d isc íp u lo s
y , m á s tarde, E p ic u r o I56.

412 E s t o be o , I 8, 4 2 157
D e C r is ip o . C risip o d ic e q u e e l tie m p o e s in terv alo d e l
m o v im ie n to , se g ú n e l cu a l s e h ab la a v e c e s d e m e d id a d e

154 Sobre la cuestión del vacío en relación con los ciclos del m undo y
su expansión, cf. frs. 154 y 155 de Sobre el vacío.
155 Com entario a Física IV 4, 211b 19 s.
156 L a idea de intervalo (diástema) no aparece en el texto atribuido a
Crisipo para definir ninguna de las nociones propuestas, y sólo lo hace en
la definición de ketión y chora que leem os en S e x t o E m p ., Contra los p ro ­
fesores X 3-4, aunque sí en la del tiem po, cf. fr. 412. Respecto de la con­
cordancia co n Epicuro, o b ien se trata de una incongruencia de Tem istio, o
bie n hem os de dar a la expresión el sentido de «y adem ás», como sugiere
Isnardi sin m ucha convicción. U na definifición de lugar en térm inos de in ­
tervalo entre lím ites extrem os de un recipiente encontram os en S i m p l .,
Corn, a la «Física», pág. 571 D i e l s (SVF II 508), donde encontram os tam ­
bién la definición de lugar, donde se cita tam bién a Epicuro ju nto con
D em ócrito y Platón.
157 A r i o D í d i m o , fr. 26, págs. 461-462 D G . Preceden a la de Crisipo
las doctrinas de Zenó n (SVF I 93), A p o l o d o r o , fr. 8 (SVF III, pág. 260) y
P o s i d o n i o , fr. 98 E.-K..
FRAGM ENTOS 79

rap id e z y le n titu d 158; o b ie n e l in ter v a lo q u e secu n d a e l m o ­


v im ie n to d el m u n d o; y q u e se g ú n e l tiem p o s e m u e v e y
e x iste cad a c o s a — si n o e s d e d os m an eras q u e se d ic e- el
tiem p o , c o m o la tierra, e l m ar y e l v a cío : tan to el con ju n to
c o m o su s partes. Y q u e d el m is m o m o d o q ue e l v a c ío e s en
su tota lid ad ilim ita d o p o r d o q u ier, ta m b ié n e l tiem p o e s to d o
él ilim ita d o en lo s d o s sen tid os, p u es tan to el p asad o c o m o el
fu tu ro so n ilim ita d o s.
Y d ic e c o n tod a clarid ad q u e n in g ú n tiem p o está to ta l­
m e n te p r e s e n te 159. P u e sto q u e la d iv is ió n d e lo s co n tin u o s es
ilim ita d a, co n fo rm e a esta d iv is ió n tam b ién e l tiem p o to d o
s e d iv id e ilim ita d a m en te , d e m o d o q u e n in g ú n tiem p o es
p re sen te en se n tid o estr ic to , sin o q u e e sto se d ic e en se n tid o
la t o 160. S ó lo s e da, d ic e , e l p resen te; e l p a sa d o y el futuro
su b siste n , p ero n o se d an en a b so lu to , c o m o se d ic e tam b ién
q u e s e dan en calid a d d e p re d ic a d o s s ó lo lo s atributos actu a-

158 U na definición m uy semejante del tiem po atribuye A rio D ídim o a


Zenón («intervalo del m ovim iento, eso es tam bién m edida y criterio de ra­
pidez y lentitud») en las secciones precedentes de la doxografia y, a los es­
toicos en general en P l u t , .Cuestiones platónicas V I I I 4, 1007Α -Β (SVF II
515). D entro de la sección dedicada a la sustancia del tiem po, en E s t o b ., I
8, 40b (SVF II 514), la frase «m edida de rapidez y lentitud dice Crisipo»
aparece tras la definición de Jenócrates (A e c i o , I 22, 2, pág. 318 D G , fr.
159 Is n a k d i ), aunque a los estoicos se atribuye la doctrina de que la sus­
tancia del tiem po es «el m ovim iento m ism o» (A e c i o , I 22, 7, pág. 318
D G ), cf. S i m p l ., Com. a la «Física», pág. 700 D i e l s (SVF II 516). Pro ba­
blem ente, se trata de uno de los casos en los que Estobeo ha com plem en­
tado el m aterial de A ecio con el m ás abundante de A rio Dídimo.
159 O «ningún tiem po está presente en su totalidad», com o lee S c h o ­
f i e l d , «The retrenchable Present», pág. 335, nota 6, traducción que desta­
ca m ejor la peculiaridad de la contestación de Crisipo a las paradojas de
D iodoro Crono sobre el presente, cf. S e x t o E m p ., Contra los profesores
X 119.
160 O b ie n , « n in g ú n tie m p o e s tá r ig u r o s a m e n te p r e s e n te , s in o q u e se

d ic e p r e s e n te s e g ú n u n a c ie rta e x te n s ió n » , c o m o p r o p o n e G o l d s c h m id t ,

Système stoïcien, pág. 31.


80 C R IS IP O D E SO L O S

le s (s y m b e b ë k ô ta ), p o r eje m p lo , e l p a sea r se d a e n m í cu a n ­
d o p a se o , p ero, cu an d o e s to y re co sta d o o sen ta d o, n o se
d a 161.

413 Si m pl ic io , C o m e n ta r io a la s « C a te g o r ía s » 3 5 0 , 15 -1 6
Ka l bf . 162
D e en tre lo s e s to ic o s , Z e n ó n d ijo q u e e l tiem p o e s e l in ­
terv alo d e to d o m o v im ie n to en g en er a l, C risip o, e l in terv alo
d e l m o v im ie n to d e l m u n d o 163. N o u n e d o s d e fin ic io n e s en
u n a, sin o q u e h a ce u n a so la d e f in ic ió n 164, q u e tie n e carácter
p ro p io fren te a la n e g a c ió n d e la s otras.

161 E l texto acaba, según M eineke, en una laguna. Sobre el contraste


entre el m odo de existencia del presente respecto de los dem ás tiem pos, cf.
fr. 154 de Sobre el vacío, y fr. 164 de Sobre las partes y, en referencia ge­
nérica a los estoicos, P l u t ., Sobre las nociones comunes 41, 1081C (SVF
II 519). L a condición incoporal del tiem po, cf. P r o c l o , Com. al «Timeo»
271 D i e l s (SVF I I 521).
162 Com entario a Cat. 9, 1 lb -12 . Sim plicio sigue a Jám blico en su co­
m entario de la definición de A rquitas de la naturaleza del tiem po, que al­
gunos consideraban la unió n de las definiciones de A r i s t ., Fis. IV 11,
2 1 9 b l-2 , y de los estoicos. Jám blico contesta esta opinión.
163 SVF 1 93. La m ism a definición del tiem po com o «intervalo del m o­
vim iento del m undo» se atribuye a A p o l o d o r o , fr. 8 (SVF III, pág. 260)
y, en general, a los estoicos, cf. F i l ó n d e A l ., D e incorr. mund. 52-54 (in­
corporado en extracto p o r V on A rnim , SV F II 509), D e opif. mundi 26
(SVF II 511), S e x t o E m p ., Contra los profesores X 170 (SVF II 513), y
D i ó g . L a e r c ., V I I 141 (SVF II 520). Com. a la «Física», pág. 700 D i e l s
(SVF II 516), transm ite la definición, que algunos estoicos tom aron de A r­
quitas, el pitagórico, «intervalo de la naturaleza toda». Otros lo definieron
com o «movim iento sin m ás», cf., supra, nota 158.
164 D e H a a s & F l e e t (pág. 208 nota 425), a propósito de este pasaje,
señalan que von A m im atribuye incorrectam ente el sujeto de esta oración
a Crisipo y, siguiendo a H offm an, proponen la siguiente traducción: «A ho­
ra, (A rquitas) no une (estas) dos definiciones, sino que establece una sola
defin ició n ...».
FRAGM ENTOS 81

U n i v e r s o , m u n d o y c i c l o s 165

414 B a s il io d e C e s a r e a , C o n tr a E u n o m io I 5, 5 1 6 , 4 3 -4 6 ,
P G X X I X , p ág . 5 1 6
¿O e s q u e a ca so n o s h a c e n falta lo s ra zo n a m ien to s de
A r istó te le s o lo s d e C risip o p ara ap ren d er q u e lo in e n g e n -
drado n o p u e d e ser en gen d ra d o, n i é l p or s í m ism o , n i p o r
otro ser? ¿O q ue n o e s n i m á s v ie jo n i m á s jo v e n q u e sí
m ism o ?

415 E s t o be o , I 2 1 , 5 166
D e C r is ip o . E l m u n d o ( k ó s m o s j, d ic e C r isip o , es e l c o n ­
ju n to (s y s të m a ) d el c ie lo , la tierra y lo s seres q u e en e llo s

165 R e s e r v a m o s e l té r m in o « u n iv e r s o » para trad u cir la e x p r e s ió n to pân


q u e l o s e s t o ic o s a p lic a b a n a l v a c ío ilim ita d o ju n to c o n e l m u n d o , y d is tin ­
g u ía n r ig u ro sam en te d e o tr as e x p r e s io n e s c o m o td hólon y kósmos, q u e
tr ad u c ir e m os g e n e r a lm e n te p o r « m u n d o » , c f. A e c i o , I I 1, 7, p ág. 328 D G
(SVF II 522), A q u i l e s , Isag. 5 (SVF II 523), S e x t o E m p ., Contra los p ro ­
fesores IX 332-333 y 336-337 (SVF II 524) y P l u t ., Sobre las nociones
comunes 30, 1073D -1074C (S V F ll 525).
166 A r i o D í d i m o , fr. 31, p á g s . 465-466 D G . S o b re e s ta c o s m o lo g ía
e s e n c ia l, q u e e la b or a l o s r a sg o s m á s c a r a c te r ístic o s d e la d e P la tó n y A r is ­
tó te le s , c f. H a h n , Origins, p á g s . 91 s s y 249-259 (Appendix IV), d o n d e
e x p o n e ta b u lar m e n te e s t e te x to ju n to c o n la c o s m o lo g ía atrib u id a a Z e n ó n
e n E s t o b ., I 19, 4 (A r i o D í d i m o , fr. 23, SVF I 99), A q u i l e s, Isag. 9, 1-11
Z i e g l e r (SVF II 554), 4 y 7, y C íe., Sobre la naturaleza de los dioses II
115-119 (d e la s e c c ió n terc era d e l d is c u r s o d e B a lb o , p a r c ia lm e n te r e c o g i­
do en SVF II 549), a l o s q u e h ab ría q u e añ ad ir e l d e C l e o m ., Sobre el mo­
vimiento circular 6, p á g . 10 Z i e g l e r (SVF II 540). D e l c o t e j o d e lo s t e x to s
s e o b s e r v a u n a e s p e c ia l a fin id a d d e l fr. c o n e l t e x to d e C ic e r ó n p or la a te n ­
c ió n e s p e c ia l q u e p r e sta n a m b o s a la c o n fig u r a c ió n d e l m u n d o . L o s te x to s
a d u c id o s p o r H a h n s e r e fie r e n so b re to d o a l o s ar g u m e n to s a fa v o r d e la
c o h e r e n c ia e in m o v ilid a d d e l m u n d o , p r o b le m a s a lo s q u e e s te fr a g m e n to
s ó lo alu d e.
82 C R IS IP O D E SO L O S

h a y 167. O b ie n e l con ju n to d e d io s e s y h o m b re s y d e lo q u e
s u c e d e p o r e llo s . E n otro sen tid o se d ic e ta m b ié n al m u n d o
« d io s » , c o n fo r m e al cu a l la o rd en a ció n (d ía k ó s m é s is ) su rge
y s e c u m p le 168.
D e l m u n d o q u e s e d ic e s e g ú n la o rd en a ción , u n a p arte e s
la q u e g ir a en to m o al cen tro, otra la q u e p er m an ece . G ira e l
éter, p e r m a n e c e la tierra, la h u m ed a d y e l aire q ue h a y en
ella . P u e s lo m á s d e n so d e la m ateria e s p o r n atu raleza e l
sop or te d e to d a s la s c o sa s, d e l m is m o m o d o q u e lo s h u e so s
e n lo s a n im a les, y e sto e s lo q u e s e lla m a tierra. A lr ed ed o r
d e ésta s e e x tie n d e e l ag u a esfé r ic a m e n te , d ad o q u e tie n e
u n a fu er za m á s h o m o g é n e a . P u e s la tierra tie n e e le v a c io n e s
irregu la res q u e s e a lz an en altura atravesan d o e l agu a, q u e
s o n la s lla m a d a s isla s. D e en tre e lla s , la s q u e a lca n za n m á s
e x te n s ió n s e lla m a n co n tin en te s, p or q u e se ig n o r a q u e tam ­
b ié n é sta s está n rod ead as p o r g ra n d es m a res. D e l agu a a s­
c ie n d e e l aire c o m o en e x h a la c io n e s y se ex tie n d e e sfé r ic a ­
m e n te , y d e éste e l éter, q u e e s e l e le m e n to m á s raro y p uro.
P u e s b ie n , e l m u n d o en e l sen tid o d e o rd en a ció n se en c u e n ­
tra d iv id id o en e sta s n atu ralezas.
E l e le m e n to q u e gira circu lar m en te en to m o a e lla e s e l
éter, en e l cu a l se asien tan lo s astros, lo s fijo s y lo s errantes,
q u e s o n d iv in o s p o r n a tu raleza y está n v iv o s , y so n g o b er­
n a d o s se g ú n la P ro v id en cia . L a can tid ad d e astros fijo s es
inab arcab le; lo s errantes so n sie te en n ú m ero , y to d o s lo s a s­

167 L a m ism a definición en C l e o m ., Sobre el movimiento circular 1,


(SVF II 529) y Ps. G a l ., An animal sit 1, X IX , p á g .
p á g . 2, 7-12 Z i e g l e r
151 K. (SVF I I 638).
168 E stos tres sentidos de kósmos aparecen en D i ó g . L a e r c ., V II 137
(SVF II 526) y en A r i o D í d i m o , fr. 29, pág. 464 D G , en E us., Prep. Ev.
X V 15, 3 (SVF II 528), que desarrolla, a diferencia de los dem ás fragm en­
tos, la m etáfora política del m undo «com o u na ciudad», cf. adem ás P l u t .,
Sobre las noc. comunes 34, 1076F-1077A (SVF II 645).
FRAGM ENTOS 83

tros errantes so n m e n o r es q u e lo s fijo s. E stán ord en ad os lo s


fijo s en u n a m ism a su p e rficie, c o m o p u ed e v er se, y lo s
errantes, e n d ife re n tes esfera s, p ero e l con ju n to d e las e s f e ­
ras d e lo s errantes e stá ab arcada p o r la d e lo s fijo s. D e la s de
lo s errantes la m á s elev a d a , q u e sig u e a la d e lo s fijos, e s la
de C rono, d esp u é s d e ésta, la d e Z eu s, sig u e la d e A r e s, a
co n tin u a ció n , la d e H erm es, d e sp u é s, la d e A fro d ita . S ig u e
la d el s o l y , sob re tod as, la d e la lun a, q u e lin d a y a c o n e l a i­
re, p o r e s o su ap arien cia e s m á s aérea y su in flu e n c ia e s la
q u e m á s alca n za a la z o n a d e la tierra. P or d eb a jo de la lu ­
nar, q u e e s m o v id a p o r e l aire m is m o , s ig u e la d el ag u a y ,
fin a lm en te , la d e la tierra, q u e re p o sa e n e l p u n to cen tral d el
m u n d o , q u e e s abajo d el to d o , arriba e s lo q u e d esd e ah í se
ex tie n d e e n cír c u lo p o r d oqu ier.

416 D ió g e ne s La e r c io , V II 143
Q u e e l m u n d o e s u n o lo d ic e n Z e n ó n e n S o b r e e l u n iv e r ­
s o y C r is ip o 169.

417 Sim pl ic io , C o m e n ta r io a l « A c e r c a d e l c ie lo » , p á g s .
2 8 5 -2 8 6 H e ib e r g

S ea , si e s p o s ib le , q u e fu er a d el m u n d o h a ya v a cío . É ste
e s o b ie n lim ita d o , o b ie n ilim ita d o . S i e s lim ita d o , es lim i­
tad o p o r a lg o , y d e n u e v o se h ará la m is m a p regu n ta sob re e l
lím ite d el va cío, si se podrá extend er la m an o o n o se p o d r á 170.

169 Z e n ón ,SVF I 97. P resen tad o c o m o doctrin a esto ica, cf. A e c i o , I 5, 1,


p ág. 291 D G (SVF Π 520). Cf. F i l ó n d e Α χ ., De migr. 180 (SVF H 532), q u ien
atribuye a lo s C ald e os u n a c o s m o lo g ía cercan a a la estoica; y P r o c l o , Com. al
«Timeo», p ág. 138 D i e l s (SVF I I 533), q u ie n h a ce derivar la u n id a d d el m u n d o
d e l carácter u n ifica d o (hënôsthai) d e la su stan cia esto ica. S ob re la tesis c o m ­
p lem en taria d e la lim itac ió n (peperasménos) d el m u n d o, cf. C l e o m ., Sobre el
movimiento circular, p ágs. 2 ,1 2 -4 , 6 Z i e g l e r (SVF I I 534).
170 L a prueba im aginaria que se supone en este pasaje h a sido expuesta
por Sim plicio anteriorm ente (págs. 284-285, incluida en el fragm ento p or
84 C R IS IP O D E SO L O S

¿Q u é dirán lo s e sto ic o s? ¿ Y s i fu er a ilim ita d o , c o m o cree


C risip o , y afirm an q u e e l v a c ío e s u n a e x te n sió n q ue, aun
sien d o ca p az d e alojar u n cu erp o, n o lo tien e alojad o? E n lo s
re la tiv o s e s n e c e sa r io q u e s i h a y u n a co sa , h a y a tam b ién la
otra; si e x iste lo ca p a z d e alojar, ex istirá tam b ién o e s p o s i­
b le q u e e x ista lo q u e p u e d e ser aloja d o . P er o n o h a y u n
cu er p o in d efin id o , c o m o e llo s m is m o s d ic en , q u e se a ca p az
d e ser a lo jad o en e l v a c ío ilim ita d o . T a m p o co e x iste , en to n ­
c e s , lo ca p az d e alojarlo.

418 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 4 4 , 105 4B -C
Q u e fu era d el m u n d o h a y u n v a c ío ilim ita d o y q u e lo
ilim ita d o n o tie n e n i p rin c ip io n i m e d io n i fin h a sid o d ic h o
p o r é l (se . C r isip o ) m u ch a s v e c e s 171. Y e s, sob re to d o , p o r
esta ra zó n p o r la q u e elim in a n lo q u e E p icu ro lla m a m o v i­
m ien to d e caíd a d e l á to m o p o r s í m i s m o 172, p u e s n o h a y en
lo ilim ita d o d ifere n c ia algu n a p o r la q u e s e p u e d a p en sa r
q u e u n a c o s a e sté arriba y otra abajo.

419 Te m is t io , S o b r e la « F ís ic a » , p á g . 1 30 , 1 3 -1 7 S c h e n k l

E sto h a y q u e p regu n tar a C risip o y lo s su y os: ¿por q u é


n o creer q u e e l m u n d o se a lle v a d o in d istin ta m en te a cu a l­
q u ier p arte d el v a c ío ? O , ¿por q u é p r eten d e n so ste n er lo e n

V on A m im ), y atribuida expresam ente a los estoicos. La conocem os tam ­


bién por A l e j . d e A f r o d ., Cuestiones III 12, pág. 101 B r u n s (SVF II
536), a quien cita Sim plicio, y ha sido detalladam ente estudiada p o r So-
RABJi, Matter, space and motion, págs. 125-141.
171 Sobre el vacío exterior ilim itado postulado por los estoicos, cf.
C l e o m ., Sobre el movimiento circular, págs. 6, 11-17 Z i e g l e r (SVF II
537), 4, 6-7 (SVF II 538), 10, 24-12, 5 (SVF II 540) y 8, 10-14 (SVF II
541), G a l ., D e anima pecc. 7 V , pág. 101 K. (S V F ÏÏ 542) ju n to con el fr.
155 de Sobre el vacío y A rte fisica.
m Fr. 299 U s e n e r , ju n to con P l u t ., Sobre la desaparición de los
oráculos 425D y Contra Colotes 111 IB. Sobre el m ovim iento de los áto­
m os, cf. E p i c u r o , Carta a Pitocles 60-61.
FRAG M ENTO S 85

e s e p u n to? P u es re sp e cto d e l n o ser d esm em b r ad o b a ste la


c o h e s ió n q u e lo m an tien e u n id o 173, p ero re sp e cto d el m u n d o
p ro v isto d e la c o h e s ió n q u e lo m a n tien e u n id o , ¿qué lo h aría
p erm an ecer ahí?

420 A q u il e s , I n tr o d u c c ió n a A r a to 4 , p á g . 3 2 M a a s 174
B ie n estaría dar la ra zó n a C risip o cu an d o d ic e q u e la e s ­
tructura d e l U n iv e r so su rge a p artir d e lo s cuatro e lem en to s,
y q u e la ca u sa d e su esta b ilid a d e s la eq u ip on d eran cia ( is o -
b a r é s ) d e ésto s, p u es d o s so n p e sa d o s, e l agu a y la tierra, y
d o s lig ero s, e l fu e g o y e l aire, y su m e z c la e s la ca u sa d el
ord en a m ien to u n iv e r s a l175. P u e s, así c o m o e l m u n d o , si f u e ­
ra p e sa d o , caería h a cia abajo, d e l m is m o m o d o s e eleva ría,
s i fu era lig er o . P ero s e m a n tien e, p orq u e tie n e p o r igu al p e s o
y lig er eza . E l éter, o b ie n e l c ie lo , (se a n lo m is m o o d ifere n ­

173 Sobre la héxis que impide la dispersión del m undo, ef. las objecio­
nes de S i m p l ., Com. a la «Física», pág. 671 D i e l s (SVF II 552), quien cita
a A lejandro de A frodisias, y la defensa de C l e o m ., Sobre el movimiento
circular, págs. 1 0,24-1 2, 5 Z i e g l e r (SVF II 540).
174 Sobre el argum ento de la equiponderancia a favor de la inm ovilidad
del m undo, cf. H a h m , Origins, págs. 111 s. La ascendencia zenoniana del
argum ento parece confirm ada por A r . D í d ., fr. 23, págs. 459-460 D G ., en
E s t o b ., I 19, 4 (SVF I 99), pero A l g r a , «Zeno o f Citium », págs. 18-19,
considera sospechosa esta atribución de Estobeo a Zenón. L a cuestión ha
sido tratada en detalle tam bién por K . A l g r a , «The early Stoics o n the
Inm obility and Coherence o f the Cosm os», Mnem osyne 33 (1988), 155-
180, quien establece que el argum ento de la equiponderancia no tiene en­
tidad independiente respecto del que apela a la cohesión centrípeta, el ú n i­
co que los prim eros estoicos utilizaron para dem ostrar la inm ovilidad y,
sobre todo, coherencia del cosmos; el argum ento de la equiponderancia,
del que sólo es testim onio este texto de A quiles, surgió com o desarrollo
del prim ero para contestar las objeciones, para lo que desarrolló algunas
prem isas im plícitas en el prim ero: el hecho de que tam bién los elem entos
ligeros tiend en al centro, produciéndose en ellos un equilibrio de fuerzas
centrípeta y centrífuga.
175 C f. A e c i o , I 12, 4 (SVF I I 571).
86 C R IS IP O D E SO LO S

te ) está e n e l exterior en fo rm a d e esfer a, y a co n tin u a ció n ,


e n su interior, está e l aire, q u e ta m b ién en g lo b a en for m a e s ­
fé rica a la T ierra e n su exterior. M á s adentro h a y u n a tercera
esfe ra , la d e l agu a, q u e ro d ea a la T ierra y q u ed a en m e d io
d e la T ierra y e l a ir e 176. L a T ierra e stá en e l m is m o m e d io ,
o ste n ta la p o s ic ió n d e l cen tro y s u á m b ito c o m o en u n a e s f e ­
ra, m ien tras la s otras tres o cu atro esfe r a s giran a su alred e­
dor. S ó lo la T ierra está q u ieta. (...)
D e q u e la tierra está firm e to m a n c o m o e je m p lo e l s i­
g u ie n te. « S i a lg u ie n — d ic en — p o n e e n u n a v e jig a u n gran o
d e m ijo o u n a le n teja y , d e sp u é s, so p la h a sta llen arla d e aire,
resultará q u e é sta q ued ará su sp e n d id a e n e l m e d io d e la v e ­
jig a . Ig u a lm en te , la tierra, em p u jad a p o r e l aire p o r to d o s la ­
d o s c o n ig u a l im p u lso , está y p e r m a n e ce e n e l m e d io . O , d e
n u e v o , e s c o m o s i a lg u ie n tom ara u n cu erp o , lo atara p o r to ­
d o s la d o s c o n ca b o s y le ap lica ra ex a c ta m e n te ig u a l fu erza
d e atracción : resu ltará q u e, al estar atraído p o r ig u a l d e to ­
d o s la d o s, q uedará in m ó v il» .

421 Eu s e b io , P r e p a r a c ió n E v a n g é lic a X V 18, 1 - 3 177


C ó m o p ie n sa n lo s e s to ic o s sob re la co n fla g ra c ió n u n i­
versa l.

176 Sobre esta estructura concéntrica del m undo derivada del m ovi­
m iento propio de cada elem ento, cf., supra, fr. 415 y D i ó g . L a e r c ., V II
155 (SVF II 558), F i l ó n A l ., Quaest in Exod. II 81 (SVF II 561), Escolios
a Teog. 119 (SVF II 563), 116 (SVF II 564), 115 (SVF II 565) y 397 (SVF
II 573), F i l ó n d e A l „ Quaest. in Gen. I 64 (SVF II 567) y 62 (SVF II
568), C l e o m ., Sobre el movimiento circular, págs. 110-112 Z i e g l e r (SVF
I I 572).
177 A r i o D íd im o , fr. 36, págs. 468-469 D G. Eusebio presenta las doc­
trinas com o citas de la obra de Ario. L a doctrina de los ciclos del mundo
im plica la opinión de que el m undo nace (gennëtôn), cf. C le m , d e A l . , Es -
tróm. V 14, 92, 4 (SVF II 574), A e c i o , II 4,1 (SVF II 575), F i l ó n d e A l . ,
D e prov. 9-10 (SVF II 577 y 578) y S im p l., Com. a la «Física», pág. 1121
D i e l s (SVF II 576), y se d estru y e (phthartón), cf. A e c i o , II 4, 7 (SVF II
FRAGM ENTOS 87

« L o s filó s o fo s m á s an tig u o s d e esta e sc u e la p ie n sa n q u e


to d o s e tran sform a e n éter al ca b o d e d eterm in a d os p er ío d os
m u y larg os, cu an d o to d a s la s c o s a s se d isu e lv e n en u n fu e g o
etére o» . A c o n tin u a c ió n añ ad e (se . A rio):
« A partir d e e sto e s e v id e n te q u e C r isip o n o to m ó esta
fu s ió n (s y n c h u s is ) a p lic a d a a la su sta n c ia (p u es e s im p o s i­
b le ), sin o aq u e lla q u e s e d ic e e n v e z d e la tran sform ación
(m eta b o le ) 178. E n e fe c to , q u ie n e s d e fie n d e n la d octrin a d e la
d iso lu c ió n en e l fu e g o — la q u e lla m a n «c o n fla g ra c ió n »
(e k p ÿ r o s is ) — ap lic ad a a la d estr u c ció n q u e su c e d e al m u n d o
al ca b o d e d eterm in a d os p e r ío d o s m u y larg os, n o tom a ron
‘d estr u c ció n ’ ( p h th o r a ) en sen tid o p ro p io , sin o q ue u sa n el
té rm in o ‘d estr u c ció n ’ en e l sen tid o d e «tra n sform ación c o n ­
fo rm e a la n atu raleza». P u e s lo s e s to ic o s so n d e l p a recer d e
q u e la totalid a d d e la su sta n c ia s e transform a en fu e g o c o m o
en u n a sim ien te , y q u e a partir d e ésta cu m p le la m ateria d e
n u e v o la m ism a o rd en a ció n c ó sm ic a , ta l c o m o era a n t e s 179.
E sta d octrin a la ace p taron lo s p r im er o s y m á s an tig u o s d e la
e sc u e la , Z e n ó n , C lea n te s y C r is ip o 180, p ero e l d isc íp u lo d e

585), L a c t ., Inst. Div. II 10 (SVF II 588), D i ó g . L a e r c ., V II 141 (SVF II


589); esta destrucción se consideraba una ‘purificación’ (kátharsis), cf.
H i p ó l . R o m ., Refill. I 21, 4-5 D G (SVF II 598). L a doctrina es pu esta en
estrecha relación con H eráclito (cf. frs. B30-31 D K .), cf. C l e m , d e A l .,
Estróm. V 14, 104, 1 (SVF II 590) y A l e j . d e A f r o d ., Com. a los «Me­
teorológicos», pág. 61 H a y d . (SVF II 594).
178 Cf. las distinciones sobre los sentidos de cam bio, cf. fr. 408.
179 L a conflagración por el dom inio del fuego, O r í g ., Contra Celso
V II 72 (SVF II 600), y los frs. 227-228 de Sobre la Providencia, de nuevo
pu esta en relación con H eráclito, S i m p l ., Corn, a la «Física», pág. 480
D œ l s (SVFW 603).
180 Cf. A r n o b i o , Contra las naciones II 2 (SVF I 107): «Quien am e­
naza al m undo con el fuego y venga cuando el tiem po vaya a consumirse,
¿no cree en Zenón, Cleantes y Crisipo?».
88 C R IS IP O D E SO L O S

é ste y su ceso r d e la e sc u e la , Z e n ó n , d ic e n q u e p la n te ó re ser­


v a s sob re la co n fla g ra c ió n u n iv e r s a ll81.

422 Fil ó n d e Al e j a n d r ía , D e la e te r n id a d d e l m u n do 9 0
F a b u la c io n es so n ésta s d e g e n te a rtific io sa q u e m aq u in a
con tra la verdad . ¿Por q ué? P orq u e, cu an d o e l m u n d o h a y a
su frid o la co n fla g ra c ió n , e s im p o s ib le q u e s e h a y a co n v er ti­
d o en u n a su erte d e carbón , c o m o s e h a d em ostra d o, a ca u sa
d e l ab u n dante e lem en to terrestre q u e q uedaría, n ece sa rio p a ­
ra alojar e l fu e g o — tal v e z e n to n c e s n o lograría d om in ar la
co n fla g ra c ió n , d ado q u e p erm a n ece e l ele m e n to m á s p esa d o
e in c o n su m ib le, o sea , la tierra q u e n o se h a d isu elto — ; o
b ie n s e h a d e transform ar se a e n llam a, se a en resplan dor: en
lla m a (p h ló x ), se g ú n C lea n te s, e n re sp lan d or (a u g é), s e g ú n
C r is ip o I82.

181 Z e n ó n , SVF 1 1 0 7 . D i e ls p r e se n ta e n c o lu m n a p a r a le la a e s t e párra­


f o e l te x to d e E s t o b ., I 2 0 , l e : « Z e n ó n , C le a n te s y C r isip o s o n d e la o p i­
n ió n d e q u e la su sta n c ia c a m b ia c o m o e n s im ie n te (e n ) e l f u e g o y , a la in ­
v e r s a , a partir d e é s t e s e c o m p le ta u n a o r d e n a c ió n ta l c o m o \a q u e h a b ía
a n te s» . R e s p e c to d e la v e r s ió n d e E u s e b io , la q u e tr a n sm ite E s to b e o p a r e c e
e n te n d e r la rec u r re n c ia d e l c ic lo e n té r m in o s d e s e m e ja n z a m á s b ie n q u e
d e id e n tid ad . C o m o d o c tr in a q u e d ifie r e d e la d e lo s a n tig u o s , s ig u e e n E s ­
to b e o la d e P a n e c i o (fr. 6 9 V a n S t r a a t e n ), e n lu gar d e la d e Z e n ó n d e
T a r so . L a d is p o s ic ió n s in ó p tic a d e ja v e r c la r a m en te la d ife r e n c ia en tre lo s
m o d o s d e r e s u m e n q u e s ig u e n r e s p e c tiv a m e n te E u s e b io y E s to b e o r e s p e c ­
to d e l o r ig in a l d e A r io D íd im o . S o b r e Z e n ó n d e T a r s o , fr. 5 (SVF III,
p á g . 2 0 9 ) , c f. te st. 14 y n ota.
182 Cleantes, SVF I 511. E n párrafos anteriores (§ 8 7 - 8 8 ) F ilón presen­
ta la división del fuego en tres estados, «carbón» (á n th r a x ), «llama»
( p h ló x ) y «resplandor» (a u g é ). E n el prim ero el tenor neum ático que atra­
viesa la m ateria terrena se esconde com o «acechando», m ientras que la
llam a se eleva una vez alim entado el fuego; resplandor es lo que despide
la llam a y colabora (s ÿ n e r g o n , cf. la tipología de las causas, fr. 462) con
los ojos en la visión (SVF II 162). E l argum ento de F iló n es que, si en la
conflagración todos los elem entos se consum en en el fuego, el fuego m is­
m o será tam bién imposible, pues se elim ina su alim ento m aterial y , con él,
FRAGM ENTOS 89

423 Fil ó n d e Al e j a n d r ía , D e la e t e r n id a d d e l m u n d o 9 4 -
9 5 183
C on sid era ahora, c o m o d ic e C risip o , que e l fu eg o q u e
re d u ce a su p ro p io ele m e n to la o rd en a ción u n iversa l e s la
sim ien te d el m u n d o q u e está p o r co n stitu irse. D e lo q u e s o ­
b re e ste te m a h a filo s o fa d o n a d a h a y errón eo, en p rim er lu ­
gar, q u e la g en er a ció n p r o c e d e d e la sim ien te y la r e so lu c ió n
e s en la sim ien te; d e sp u é s, la d octrin a fís ic a d e q u e el m u n ­
d o y la n atu raleza so n r a c io n a les, n o s ó lo d ota d os d e a lm a,
s in o in c lu so d e in te le c to y , a d em á s, d e sabidu ría. A partir d e
e sto s arg u m en tos se co n str u y e lo contrario d e lo q u e él p r e ­
tend e: q u e n u n ca será d estru id o.

424 Ci c e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e lo s d io s e s I I 14, 3 8
D ic e b ie n e l p ro p io C risip o cu a n d o , u n ien d o las c o s a s
sim ila re s, en señ a q u e e s su p erior to d o a q u e llo q ue se e n ­
cu en tra en la s re alid a d es q u e s o n p er fec ta m en te co m p leta s,
c o m o en u n ca b a llo m á s q u e e n u n p o tro , en u n perro m á s
q u e en u n cachorro, en u n h om b re m á s q u e en u n n iñ o. A s í
q u e lo q u e se a p erfecto e n la to ta lid a d d e l U n iv e r so se h a d e

sus form as de llam a y resplandor. L a conflagración es por tanto im posible,


pues no dejaría posibilidad alguna de regeneración (palingenesia). F ilón
refuta a continuación el artificio de los estoicos que pretenden que tras la
conflagración queda un rescoldo de fuego que da inicio a la nueva ordena­
ción, lo cual es imposible en cualquiera de las tres form as que se le oto r­
gue a ese fuego residual. Cf. D i ó n d e P r u s a , X X X V I 5 5 (SVF II 6 2 2 ) ,
donde D ión presenta una alegoría de la unión entre Zeus y H era que re­
cuerda las representaciones evocadas en test. 1 de Sobre los fisiólogos an­
tiguos, y fr. 123 de Epístolas eróticas.
183 Cf. P l u t ., Sobre las nociones comunes 35, 1077B, p r e se n ta la d o c ­
trin a d e la r e d u c c ió n s e m in a l d e l o r d e n d e l m u n d o tras la c o n fla g r a c ió n ,
q u e é l c o n sid e r a c on tr ad ic to r ia c o n e l v o lu m e n q u e ad q u ie re e l f u e g o en
e s e e sta d o d e l c ic lo , d ad o q u e la s e m illa s u p o n e , s e g ú n l o s e s to ic o s , u n a
r e d u c c ió n d e m a sa . Cf. u n a r gu m e n to se m e ja n te e n F iL . d e A l ., De aetern.
101-103 (SVF 11619).
90 C R IS IP O D E SO L O S

dar en a lg o p erfecto y ex e n to . P er o n ad a h a y m á s p erfecto


q u e e l U n iv erso , n ad a m e jo r q u e la virtud . P o r tan to, la v ir­
tu d es p ro p ia d e l m u n d o . P e ro la n atu raleza d e l h o m b re n o
e s p erfecta y , sin em b a rg o, s e p ro d u ce e n e l h o m b re la v ir­
tud . ¡C u ánto m á s fá c ilm e n te e n e l U n iv e r so ! P or co n sig u ie n ­
te, h a y en é l virtud. E s sab io y , p o r e llo m ism o , u n d ios.

425 E u s e b io d e Ce sa r e a , P r e p a r a c ió n e v a n g é lic a X V 15,


8184
A lg u n o s d e esta e s c u e la (s e . la e s to ic a ) op in a ron q u e la
tierra e s la p arte d irectora d e l m u n d o 185, p ero C risip o o p in a
q u e e s e l m á s p uro y r efin ad o éter, p o r ser lo m á s m ó v il y lo
q u e ab arca e l m o v im ie n to total d e l m u n d o .

426 E s t o be o , 1 2 5 , 5 186
D e C r is ip o . C risip o d e c ía q u e e l s o l e s u n a m a sa in ca n ­
d esc e n te (é x a m m a ), in te lig e n te , p ro ce d e n te d e la s e x h a la c io ­
n e s d el m a r 187 y q u e tie n e fo rm a e s f é r ic a 188.

184 A m o D íd im o , fr. 2 9 , pág. 4 6 5 D G. El extracto de Eusebio deja v er


de nuevo el m odo de trabajar de original de A rio D ídim o, quien a una
doxografía com ún a la escuela hace seguir las doctrinas particulares que
suponen una singularidad digna de m ención. E n la presente, las diferencias
son las que conciernen a la identidad del hégemonikón del m undo. A rio
m enciona la doctrina de Cleantes (quien lo identifica con el Sol, SV F I
4 9 9 ) , antes de m encionar lo esencial de la de Crisipo.
185 P or lo extraño de la form ulación D iels propuso corregir g é n en m i­
r a tio n . Isnardi propone identificar en esta alusión las teorías de A rquede-
m o de Tarso.
186 A r i o D í d i m o , fr. 3 3 , p á g . 4 6 7 D G., q u e in c lu y e p r e v ia m e n te la o p i­
n ió n d e Z e n ó n so b r e l a n a tu ra le za d e l o s astr o s (SVF I 1 2 0 ). E l le m a q u e
s ig u e e n E s to b e o r e c o g e la dóxa d e E u r í p i d e s so b r e la n a tu ra le za íg n e a
d e l S o l, c o n la c ita d e Fenicias 3 y d e l fr. 7 7 2 N 2 d e la tr a ge d ia p e r d id a
Faetonte. D i e ls su g ie r e q u e e s t o s t e x to s d e E u r íp id e s lo s e n c o n tr ó A r io e n
la o b r a d e C r isip o .
187 Para esta descripción de la sustancia del Sol, cf. A e c i o , II 20, 4
(SVF II 6 5 5 , que Estobeo atribuye a los estoicos en general y Ps. Plutarco
FRAGM ENTOS 91

427 E s t o be o , 1 2 6 . I I 189
C risip o d e c ía q u e la lu n a e s u n a m a sa in c a n d esc en te
(é x a m m a ) q u e sig u e al s o l, in te lig e n te , p ro ce d e n te de la e x ­
h a la c ió n d e la s a gu as d u lce s, p o r lo q u e s e alim en ta de ellas;
q u e tie n e form a esfé r ic a y se lla m a m e s al p er io d o d e su ór­
b ita. U n fa se e s, d ic e, la p arte q u e n o s e s v is ib le d e la lu n a o
la lu n a en la parte q u e n o s e s v is ib le .

a C le a n te s ), D i ó g . L a e r c ., V II 1 4 4 (SVF II 6 5 0 ) y E s c o lio s a D i o n .
T r a c ., p á g. 6 6 8 B e k k e r . E sta s d o s fu e n te s p r e se n ta n e l té r m in o ánamma
e n lu g a r d e l athroisthèn éxamma d e A r io . A e c i o , II 2 3 , 5 , e n P s. P l u t .,
Máximas de filósofos 8 9 0 E (SVF II 6 5 8 ) , d e s c r ib e e l c u r so d e l s o l c o m o
g u ia d o p o r e l a lim e n to q u e le b rin d an la s e x h a la c io n e s (anathymiasis) d e
la tierra y e l o c é a n o , c f. S e r v i o , Com. a la «Eneida» I 6 0 7 (SVF II 6 5 9 ) ,
E s c o lio s a L u c a n o , V II 15 (SVF II 6 6 0 ) , E s c o lio s a T e o g ., v . 2 7 6 (SVF II
6 6 2 ), P l u t ,, Isis y Osiris 4 1 , 4 6 7 (SVF II 6 6 3 ) y la r e fu ta c ió n d e A l e j . d e
A f r o d ., Com. a los «Meteorológicos», p á g . 7 2 H a y d . (SVF II 6 6 1 ) , d e
q u e e s ta e x p lic a c ió n d a c u e n ta d e l o s s o ls t ic io s . U n a d e la s c au sa s d e la
c o n fla g r a c ió n era p r e c isa m e n te e l a g o ta m ie n to d e e s te a lim e n to p or p arte
Sobre la naturaleza de los dioses II
d e l s o l y lo s c u e r p o s c e le s t e s , c f. C í e .,
118 (SVF II 59 3 ), A l e j . d e A f r o d . , Com. a los «Meteorológicos», p á g s .
6 1 - 6 2 H a y d . (SVF I I 5 9 4 ) y M i n u c . F é l i x , Octav. 3 4 , 2 (SVF I I 5 9 5 ).
188 Cf. A e c i o , II 22, 3, en P s. P l u t ., M áximas de filósofos 890D (SVF
II 654) y A q u i l e s , Isag. 14 (SVF I I 653).
189 A r i o D í d i m o , fr. 34, pág. 467 D G ., que incluye previam ente las
opiniones de Zenón y Cleantes. V on A m im incorpora en el mismo frag ­
m ento el texto de P l u t ., Sobre la cara de la luna 25, 940C-D (SVF II
677), quien asigna a la luna el alim ento de las aguas terrestres. La opinión
de Crisipo se distingue p o r no hacer en principio distinción explícita en la
com posición m aterial de la luna, cf. A e c i o , II 25, 5, en Ps. P l u t ., M áxi­
mas de filósofos 891B (SVF II 669, atribuida a «Posidonio y la m ayoría de
los estoicos»), 28, 3, en E s t o b ., I 26, 2 (SVF II 670) y 30, 5, en E s t o b ., I
26, 4 y Ps. P l u t ., Máximas de filósofos 892B (SVF II 671). Sobre su for­
m a esférica, cf. A e c i o , I I 27, 1 (SVF II 666), quien atribuye la dóxa a «P o­
sidonio y los estoicos» y sobre su efecto en la tierra.
92 C R IS IP O D E SO L O S

428 E s t o be o , 1 2 6 , 3 190
C risip o d e c ía q u e la lu n a s e e c lip s a p orq u e la tierra s e le
in terp on e y ca e b ajo la som b ra q u e é sta p royecta.

429 Est o be o , I 8 , 4 2 a 191


L a p rim avera e s la e sta c ió n d e l añ o m e z c la d el fin a l d el
in v ie rn o y e l p rin cip io d e l veran o . O la q u e s ig u e al in v ie rn o
an tes d e l veran o. E l ve ran o e s la e sta c ió n d el añ o q u e m á s
resu lta ab rasad a p o r e l so l. E l o to ñ o e s la e sta c ió n d e l añ o
q u e sig u e al vera n o, p ero a n tes d e l in v ie rn o , m e z c la (s e . d e
am b as e sta c io n e s). E l in v ie rn o e s la esta c ió n d e l año m á s
fría o e l aire q u e ro d ea la tierra en friad o. H a y d o s e q u in o c ­
c io s cad a añ o y d o s s o ls tic io s . E q u in o c c io s, cu an d o la s n o ­
c h e s so n ig u a le s a lo s d ías. D e e llo s , u n o su c e d e en p rim a ­
ve r a y e l otro, en ver an o . D e lo s s o ls tic io s , u n o en ver an o ,
otro en in viern o .

430 Est o be o , I 3 1 , 7 192


D e C r is ip o . C risip o d e c ía q u e la n e b lin a e s u n a n u b e d i­
fu sa , o aire q u e tie n e esp esor . E l r o c ío e s h u m ed ad q u e ca e

190 A e c i o , II 29, 8, pág. 360 D G . E xplicación expuesta en D i ó g .


L a e r c ., V II 146, atribuida a Tales, A naxágoras, Platón y los estoicos de
acuerdo con los matem áticos en E s t o b ., 1 20, 1, y a Platón, A ristóteles, los
estoicos y los m atem áticos en Ps. P l u t ., M áxim as de filósofos 891F, for­
m ando ambos A e c i o , I I 29, 6, pág. 360 D G (SVF I I 676).
191 A r i o D í d i m o , fr. 26, pág. 462 D G. L a prim era parte de este frag­
m ento de A rio constituye el fr. 412. D i ó g . L a e r c ., V II 151, da una rela­
ción sem ejante atribuida genéricam ente a los estoicos, pero se inicia con la
prim avera y define las estaciones teniendo en cuenta no tanto la m ezcla de
las estaciones com o la distancia respecto del sol. L a propuesta de Crisipo
se asem eja bastante a la que se puede postular para H ipócrates para expli­
car el régim en anual de los humores.
192 A r i o D í d i m o , fr. 35, pág. 468 D G. D i ó g . L a e r c ., V II 153 (SVF 11
702) para una relación sem ejante de la lluvia, la escarcha, el granizo y la
nieve, ésta últim a atribuida a P o s i d o n i o , fr. 11 E.-K.
FRAGM ENTOS 93

de la n eb lin a . L a llu v ia e s c a íd a d e ag u a d esd e la s n u b es,


torm en ta e s caíd a v io le n ta y ab un d an te d e agua. E l gran izo ,
fr ag m en ta ció n d e llu v ia co n g ela d a . N ie v e , n u b e co n g ela d a o
c o n g e la c ió n d e u n a n u b e. H ie lo e s e l a g u a co n g ela d a e n la
tierra. E scarch a, r o c ío co n g e la d o .

431 E s t o be o , 1 2 9 , 1 193
C risip o d ic e q u e e l re lá m p a g o es in fla m a c ió n d e la s n u ­
b e s al ser frotad as y reven tad as p o r e l v i e n t o 194; e l trueno e s
e l so n id o q u e p rod u cen ; q u e e l tru en o y e l relá m p a go se p r o ­
d u cen sim u ltá n e am en te en e l aire, p er o e l relá m p ag o n o s
a lc a n za an tes, p orq u e n uestra v is ta es m á s agu d a que e l o í ­
do; cu a n d o e l em p u je d e l v ie n to s e h a ce m u y v io le n to e í g ­
n e o , p ro d u c e e l ray o, cu an d o e l v ie n to sa le en b lo q u e y e s
m e n o s íg n e o , tie n e lu ga r e l to r b e llin o y , cu an d o está aú n
m e n o s en ce n d id o , u n tifón .

L os SE R E S V IV O S Y E L A L M A

432 Ga l e no , D e la fo r m a c ió n d e l f e t o 3, IV , p ág. 6 6 5 K ü h n

E s n ece sa rio h ab er re fle x io n a d o p rim ero sob re la g e n e ­


ra ció n d e la s p lan tas. P u es a p artir d e lo n e c e sa r io para e lla s
e s p o s ib le c o n o c e r la c la se y e l n ú m ero d e co m p o n en te s q u e
n e c e sita e l em b r ión h a sta e l m o m e n to e n q ue e s go b ern ad o

193 A e c i o , III 3 , 13, págs. 3 6 9 , 3 4 - 3 7 0 , 5 D G . D e nuevo, D i ó g .


L a e r c ., V II 153 (SV F II 7 0 4 ) da definiciones u na relación semejante del
relám pago (atribuida a Z e n ó n , SVF 1 1 1 7 ) , el trueno, el rayo y el tifón y el
torbellino, y, más brevem ente, A e c i o , III 10 , 12 (SVF II 7 0 5 ) , del trueno,
el relám pago, el rayo y el torbellino. U na explicación análoga de estos fe­
nóm enos m etereológicos se lee en E p i c u r o , A Pitocles 1 0 0 -1 0 5 .
194 T r a d u c im o s p o r v ie n t o e l té r m in o pneúm a e n c o n te x to m e te r e o ló -
g ic o , c f. A e c i o , III 7, 2 , e n P s. P l u t ., Máximas de filósofos 8 9 5 A B (SVF
I I 6 9 7 ).
94 C R IS IP O D E SO L O S

p or u n alm a ú n ic a , c o m o la s p lan tas. C u an d o n o s e trata e x ­


p resam en te d e in v e stig a r e ste te m a d a m o s a esta alm a e l
n o m b re m á s gen eral d e ‘n a tu ra le za ’ (p h y s is ) , p ro p io d e la
su sta n c ia en su con ju n to, q u e e s e l q u e m a n tu viero n C risip o
y su s d isc íp u lo s in c lu so e n s u s in v e s tig a c io n e s m á s e x ig e n ­
te s 195, n o c o m o A r istó te le s y P la tón .

433 G a l e n o , S o b r e la f o r m a c ió n d e l f e t o 4 , IV , p ág . 6 7 4
KÜHN
¿P or q u é fu e la o p in ió n d e C risip o y d e otros m u c h o s f i ­
ló s o fo s e s to ic o s y p erip a té tic o s so b re e l co r a zó n q u e es e l
p rim ero d e lo s ór ga n o s d e l a n im al en surgir, q u e e s p o r e f e c ­
to su y o q u e lö s d em á s ór g a n o s n a c e n y q u e, c o m o co rre s­
p o n d e a lo p rim ero q u e to m a fo rm a, es; n ece sa ria m en te e l
c o m ie n z o d e v e n a s y ar teria s196?

195 L o s e s t o ic o s , ta l v e z lle v a d o s d e u n a r a z ó n e t im o ló g ic a , s e sir v ie r o n


d e l té r m in o physis para d e sig n a r e l tip o .d e c o h e s ió n n e u m á tic a q u e c o r r e s­
p o n d e a la s p la n ta s(phytá) q u e d aría c u e n ta , d e su s f u n c io n e s y a c tiv id a ­
d e s y la s d is tin g u e d e l o s c u e r p o s in e r te s, a c u y a c o h e s ió n s e d a e l n o m b r e ,
ta m b ié n g e n é r ic o , d ehéxis C le m . d e A l . , Estróm. II 20, Γ 10, 4 (SVF II
714), P s. G a l . , Introd. Med. X I V , p á g . 697 (SVF II 716). E n r ig o r , p u e s ,
n o e s a p r op ia d o a sig n a r le s a lm a (psyché), q u e e stá r e s e r v a d o a l o s se r e s
v i v o s , c f. G a l . , Sobre las doctrinas de Hipócrates y Platón V I 3, 8 (SVF
II 710) y Sobre las «Epidemias» de Hipócrates 6 X X V I I B , p á g . 251 K .
(SVF II 715), lo s c u a le s in c o r p o r a n las· fo r m a s in fe r io r e s del,pneuma, c f.
G a l . , Cont, J u l 5 X V I I I A , p á g . 266 K . (SVF II 718). D e h e c h o , e l e m ­
b r ió n e s p ara lo s e s t o ic o s se m e ja n te a u n a p la n ta , c f. A e c i o , V 15, 2, e n
P s. P l u t . , M áximas de filósofos 907C (SVF II 756), G a l . , Def. M ed., 2
X I X , p á g . 452 K . (SVF II 77) y F i l ó n d e A l . , D e virt. 138 (SVF II 759).
L a tr a d ic ió n d o x o g r á fic a e n fr en ta d e e s t e m o d o a lo s e s t o ic o s c o n P la tó n y
Paraphr. de anim., p á g . 45 H e i n z e (SVF I I 709).
A r is tó te le s , c f. T e m is t .,
196 L a posición, de A ristóteles sobre el nacim iento del corazón ap arece
expresa1en Sobre la generación y la corrupción II 1, 735a22-26 y Sobre
las partes de los animales III 4, 66610-11. M ás-adelante (pág. 677 Κ .),
G aleno afirm a que los que sostienen esta teoría no lo hacen a partir de
pruebas que deriven de la disección ni por dem ostración lógica, y subraya
FRAGM ENTOS 95

434 G a l e n o , S o b r e la f o r m a c i ó n d e l f e t o 4 , IV , p ág . 6 9 8 K .
L a p rim era h ip ó te sis la av a n za n cu a n d o d ic en q u e e l c o ­
ra zó n e s e l p rim ero q u e n a ce d e to d o s lo s ó rga n o s. L a s e ­
gu n d a se añ ad e a ésta, q u e e l c o r a zó n co n fig u ra las d em ás
p artes, en la id e a d e q u e se h a d estru id o lo que le d io for m a
a é l, lo· q u e q u iera q u e sea , y y a n o e x is te . P ro sig u en y añ a­
d e n c o m o c o n se c u e n c ia q u e la p arte d elib e ra tiv a d e n uestra
alm a se asie n ta en é l y , s i está la d elib erativ a, tam b ién e stá
la q u e d e se a a lim en to s, se g ú n d ic e n , b eb id a s, trato se x u a l y
riq uezas, así c o m o , ev id en tem en te, la ira scib le y p en denciera.

435 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 4 4 , 1 0 8 3 A -D
E l argu m en to so b re e l au m en to e s an tigu o. F u e y a p la n ­
tea d o p o r E p ic arm o, c o m o d ic e C r is ip o 197. C ontra lo s a c a ­
d é m ic o s, q u ien es d ic e n q u e n o e s n ada fá c il mi h a y so lu c ió n
in m ed iata , lan z aro n ( é s t o s ) 198 m u ch a s a c u sa c io n e s, le s r e ­
p roch an q ue elim in a n la s p r e n o c io n e s y (filo so fa n ) con tra
la s n o c io n e s co m u n es. (S in em b a rg o, s o n e llo s m ism o s lo s

el sinsentido de hacer del corazón el origen o causa (hypö tés kardíás) de


todos los dem ás órganos, así com o el «director» (hëgemôn) de su genera­
ción y gobierno.
197 S e : refiere probablem ente al fragm ento que conocem os por D i ó g .
L a e r c ., III 11 (fr. 136), quien cita com o fuente al historiador A lcim o
(FGrHist 560 fr. 6). Epicarm o aparece igualm ente citado p o r P l u t a r c o
en relación a este argum ento en D e la tardanza dé la divinidad en castigar
559B y en T e s e o , 23,1, así como en el Comentario ánónimo al Teeteto,
Col. L X X , 5-7 B a s t i a n i n i -S e d l e y (CPF III, pág. 454), donde ju n to a
Epicarmo se cita a P l a t ó n , Banquete 207a-b. A l argum ento, prom ovido
por los académicos, dedicó Crisipo un libro, cf. fr. 72.
198 Los m ss. presentan en exte punto u na laguna de entre cuatro y seis
letras que hem os suplido con la propu esta de Chem iss, quien aprovecha la
corrrección del verbo anterior en la form a personal que avanza W ytten-
bach. L a solución de B abut tiene la ventaja de no precisar la corrección del
verbo, pero es más am plia de lo que el espacio perm ite.
96 C R IS IP O D E SO L O S

q u e n o só lo n o ) se a tie n en a (la s n o c io n e s c o m u n e s ) 199, sin o


q u e d istor sio n a n la p e r c e p c ió n d e lo s sen tid os.
E l argu m en to e s sim p le y é sto s (se . lo s e s to ic o s ) acep tan
la s p rem isas: q u e tod as la s su sta n c ia s p a rticu lares flu y e n y
se m u e v e n lib era n d o ciertas p a rte s y r e cib ie n d o otras d e otro
s itio . L o s n ú m e r o s y c o n ju n to s a lo s q u e s e su m a n y q u e
ab and on an n o p erm an e cen id é n tico s, sin o que d ev ien en otros
d ife re n tes, p u e s la su sta n c ia v a su fr ie n d o tra n sfo rm a ció n p o r
la s m e n c io n a d a s en tradas (y s a lid a s )200. S in ju s tific a c ió n al­
gu na se h a im p u esto e l u so d e llam ar a estas tran sform acion es
« a u m en to s» y « d ism in u c io n e s» , cu an d o m á s b ie n c o n v e n ­
dría llam arlas « n a c im ie n to s» (g e n é s e is ) y « d estr u c cio n e s»
(p h th o r a í), p u e s p ro d u cen e l p a so d e u n esta d o a otro, m ie n ­
tras q u e lo d e au m en tar y d ism in u ir so n a fe c c io n e s d e u n
cu erp o q u e su b y a c e y p erm a n ece . U n a v e z esta b le c id a s y
d isp u esta s a sí la s p re m isa s, ¿q u é d e fie n d e n e s to s a b o g a d o s
d e la e v id e n c ia , e sto s c á n o n e s d e la s n o c io n e s co m u n es?
Q u e cad a u n o d e n o so tr o s e s u n p ar d e g e m e lo s , d e n atura­
le z a d ual y d o b le 201, n o c o m o cr ee n lo s p o eta s q u e eran lo s
M o lió n id a s, u n id o s p o r ciertas partes y sep arad os p or otr as202,
sin o d o s cu erp o s q u e tie n e n e l m is m o co lo r, la m ism a fo r­
m a , e l m is m o p e s o y (o c u p a n e l m is m o ) lu gar, (si b ie n ) 203

199 L os tres suplem entos señalados por los paréntesis angulares com ­
pletan una única laguna en el texto señalada p o r W yttenbach. Las solucio­
nes de los editores son m u y sim ilares entre sí.
200 El suplemento es de V an H erw erden.
201 Cf. P o r f i r i o en S i m p l ., Com. a las «Categorías», pág. 48, 11-12
K a l b f . y P o p . Oxyrh.. 3008,2-1 8.
202 Éurito y Ctéato, hijos gem elos de M olíone y Posidón contra los que
H eracles luchó en su expedición contra el rey A ugias. Se les representa a
veces com o un ser de dos cabezas, cf. P l u t ., Sobre el am or fraterno
478C., P s . H e s ., fr. 17-18 M e r k .-W e s t , A p o l o d ., Bibi. I I 7 ( 2 ) 139-141.
203 El texto presenta u na laguna de entre diez y veinte letras que hem os
com pletado co n la propuesta de Babut.
FRAGM ENTOS 97

n o v is to s an tes p o r p erso n a algu n a. E llo s so n lo s ú n ic o s q u e


h an v is to esta c o m p o sic ió n , e sta d o b le z y am b igüed ad : q u e
cad a u n o d e n o so tr o s e s d o s su stratos, su sta n cia e l u n o , el
otro, (c u a lifica d o in d iv id u a l)204, y q u e u n o flu y e y se m u e v e
s in au m entar n i d ism in u ir, n i e n a b so lu to p erm an ecer ta l
cu al e s, m ien tras q u e e l otro p erm a n e ce, au m en ta y d is m i­
n u y e , y le su ced e to d o lo con trario q u e al an terior205, al q u e
s e en cu en tra con n atu ralm en te u n id o , aju stad o y fu sio n a d o ,
s in dejar a la p e r c e p c ió n sitio a lg u n o p ara ap reh en der la d i­
feren cia.

436 Ga l e n o , C o n tr a J u lia n o 4 , X V I I I A p á gs. 2 5 8 -2 6 0 K .


¿ D e b e ré e n to n ce s citar a c o n tin u a c ió n la s palabras d e
A r istó te le s y C risip o y to d o s lo s d em á s p erip atétic os y e s ­
to ic o s en la s q u e atrib u yen a la fle m a y la b ilis la cau sa d e
la s en fe rm ed a d es, y afirm an q u e h ay cuatro en fe rm ed a d es
p rim eras, d el m ism o m o d o q u e s o n cu atro lo s e le m e n to s, lo
calien te, lo frío, lo s e c o y lo h ú m ed o ?, o ¿esto, q u e v a le n o y a
para llen ar u n o o d o s lib r os, sin o para dejar h a sta tres, c u a ­
tro y h asta m á s lib r os, e s m e jo r d ejarlo y co n te n ta m o s c o n
lo s escrito s d e P lató n so la m en te ? T al v e z se a m ejo r así, y n o
seg u ir a este so fista (se . Ju lian o) en su charlatanería, s in o
d ec ir só lo e sto sob re lo s p er ip atétic o s y lo s e s to ic o s y d ejar­

204 H ay una laguna de entre seis y ocho letras en el que hay que sólo
cabe suplir un término del orden de la cualidad. W yttenbach propuso
poiótes «cualidad» (que acepta Chem iss), pero otros autores consideran
preferible restituir el térm ino que designa el cualificado poión (Zeller) o,
como Babut, el «cualificado individual», idios poión, que tam bién p refie­
ren L.-S., en la form a de idiöspoiós ( ‘individuo cualificado’).
205 E l antecedente de esta exposición lo señaló Chem iss en A r i s t ó t .,
Acerca de la generación y la corrupción 321b22-34; y su elaboración en
e l estoicismo posterior puede leerse en Posidonio, fr. 96 E .-K . en E s t o b ., I
20, 7, pág. 462 DG.
98 C R IS IP O D E SO L O S

lo s estar. N o p od r ías, (e n e fe c to ), en con trar lib ro a lg u n o d e


A r istó te le s o T eo fr asto en e l q u e , ac e rca d e la s en fe rm ed a ­
d es, h a yan d esarrollad o h asta e l fin a l su argu m en to o b lig a ­
d o s a d ecir q u e recu erd an a lg o (aparte d e ) lo ca lien te , lo s e ­
c o , lo frío y lo h ú m ed o , sin o q u e siem p re h a c e n m e n c ió n d e
e sto s ele m e n to s y , c o n e llo s , d e la s d o s b ilis , la am arilla y la
n egra, y n o p o c a s v e c e s la s v ar ie d a d es d e la fle m a q u e e llo s
e x p lic a n e n d eta lle, c o n lo s n o m b re s d e agria, salob r e o d u l­
ce . P er o ta m p o c o C risip o lo h a c e d e m o d o d iv e rso , sin o q u e
e s e n e s o s térm in o s c o m o h ab la sie m p re sob re la s en fe rm e­
d a d es y lo s h u m ores. S i a lg u ie n estu v ier a d isp u esto a s e le c ­
cio n a r lo s te x to s só lo d e lo s tres h om b re s m e n c io n a d o s, lle ­
nará n o p o c o s lib r os, d ed ic a d o d e e sta m an era al o c io c o m o
lo h a cía Ju lian o en A lejan d ría; y s i q u iere, ad em ás, s e le c ­
cionar; lo s d isc u r so s d e cad a u n o d e lo s d em á s e s to ic o s , l le ­
n ará u n a b ib lio te c a entera.

437 Ga l e n o , L a s f a c u l t a d e s d e l a lm a s ig u e n lo s te m p e r a ­
m e n to s d e l c u e r p o IV , p á g . 7 8 3 -7 8 4 K .
E n e ste m is m o g én er o d e su sta n c ia se in c lu y e la q u e
p ro p o n e n lo s e s to ic o s , p u e s p reten d e n q u e e l alm a e s u n
cierto h á lito (p n eú m a ) c o m o ta m b ién lo e s la n a tu ra le za 206,
p er o e l d e la n a tu raleza e s m á s h ú m ed o y fr ío , m ien tras q u e
e l d e l alm a es: m á s s e c o y cá lid o . D e su erte q u e este h álito e s
u n a m ateria ap rop iad a al alm a, p ero la form a d e e s a m ateria
e s u n a m e z c la cu a lifica d a q u e resu lta en u n a cierta p rop or-
£c ió n d e la m ateria aérea y la íg n e a . P u es n o e s p o s ib le d ec ir
q u e e s só lo aire e l alm a, n i fu e g o , p u e s n o p er m ite e l cu erp o
d e l ser v iv o n i e l frío ex tre m o n i e l ca lo r ex trem o , y n i s i­

206 «N aturaleza» (phÿsis) entendida com o se precisa en fr. 432. Para


las ideas de proporción, symmetria en contexto psicológico, cf. fr. 181 de
Sobre las pasiones.
FRAGM ENTOS 99

q u iera el d o m in io d e u n o d e e llo s en u n a su p eriorid ad c o n ­


sid erab le, d ado q u e, in c lu so s i resu lta p eq u eñ a la d ife re n c ia
en la p ro p o rció n , tie n e fieb re e l a n im a l a ca u sa d e-la su p e ­
riorid ad d esp rop orcio n a d a d e l fu e g o , y p asa fr ío , p a lid e c e y
p ie rd e sen sib ilid a d , in c lu so s e v u e lv e in se n sib le p o r c o m p le ­
to cu an d o d o m in a e l aire. P u e s éste, to m a d o e n sí, es fr ío ,
p ero p o r la m e z c la en e l e le m e n to íg n e o se h a c e tem p lad o.
T e h a q u ed ad o claro, p o r tan to, q u e la su sta n c ia d el alm a,
se g ú n lo s e sto ic o s, resu lta d e la m e z c la cu a lifica d a d é aire y
fu e g o y q u e C risip o d eb e su in te lig e n c ia a la m e z c la te m ­
p lad a d e e s o s e le m e n to s, m ien tras q u e la estu p id ez d e lo s
h ijo s d e H ip ó cra te s, q u e rid icu liza n lo s c ó m ic o s , se d eb e al
ca lo r d esp rop orcion ad o .

438 N e m e s io de Ém e sa , S o b r e la n a tu r a le z a d e l h o m b r e 2 ,
116 y 167 Ein a r s o n
P u esto q u e circu lan d éterm in a d os a rgu m e n tos n ada d e s ­
p rec ia b les d e C le a n te s y C risip o h a y q u e ex p o n er lo s, c o m o
ta m b ié n la s s o lu c io n e s q u e h a n d ado d e e llo s lo s seg u id o res
d e P latón . ( . ..) 207 C r isip o , a su v e z , d ice: «L a m u erte e s s e ­
p aració n d e l alm a r e sp e cto d e l cu erp o. A h o ra b ie n , n a d a ¡in­
corporal s e sep ara d e u n cu erp o, p u e s ta m p o c o u n in corporal
está en co n ta cto c o n u n cu erp o. P er o e l alm a está en c o n ta c ­
to y s e separa d el cuerpo. L u e g o n o es e l alm a in corp ora l» 208.

439 Te r t u l ia n o , S o b r e e l a lm a 5, p á g. 6 W a s / . i n k
M a s tam b ién C risip o le tien d e la m a n o (se. a C lea n tes)
cu a n d o e sta b lec e q u e la s realid a d es cor p óreas n o p u e d e n ser

207 Siguen los argum entos de Cleantes y sus refutaciones, SVF 1 5.18.
208 Sobre la construcción del argum ento sobre la corporeidad del alm a
en este y el siguiente fragm ento a partir de planteam ientos platónicos y
aristotélicos, cf. H a h m , Origins, págs. 15-16. Cf. A l e j . d e A i r o d ., M an­
tisa II, págs. 117-118 (SVF I I 792),
100 C R IS IP O D E SO L O S

ab an d on ad as en a b solu to p o r la s in corp óreas, p o rq u e n i tan


siq u ier a so n to cad as p o r e lla s (d e d o n d e ta m b ié n lo d e L u ­
crecio: n ada p u ed e tocar o ser to c a d o si n o e s u n c u e r p o )209.
A h o ra b ie n , cu an d o e l cu erp o e s ab an d on ad o p o r e l alm a, le
p ro d u c e la m u erte. P or tan to, e s cu erp o e l alm a, p orq u e si n o
fu era corp órea n o p o d r ía ab and onar e l cu erp o.

440 E u s e b io d e Ce sa r e a , P r e p a r a c ió n e v a n g é lic a X I V 21
1-2
D e la s co sas d el alm a n in gu n a h u e lla n i sig n o se p u e d e
encontrar e n e l cu erpo, au nq u e alg u ien s e em p e ñ e , c o m o E p i­
curo y C risipo, en levan tar tod as las p ied ras y en ind agar tod a
facu ltad d el cuerpo para p rodu cir la s a cc io n es d el a lm a 210.

441 Te r t u l ia n o , S o b r e e l a lm a V I 8
T al e s , sin em b ar go, la en o rm e a p lic a c ió n d e la m en te f i­
lo s ó fic a q u e c o n fr ecu en cia n o a lc a n za a v er lo q u e tie n e d e ­
lan te d e su s o jo s — a sí lo d e T a le s, q u e c a y ó a u n p o z o — , y
ta m b ién e s m u y h a b itu a l q u e, p o r n o en te n d er siq u iera su s
p ro p ia s d o ctrin as, se s o sp e c h e d e la p rop ia sa lu d — a sí lo d e
C risip o y e l elé b o ro . T al le ocu rrió, p ie n s o y o , cu a n d o a s e ­
v e r ó q u e d o s cu erp o s n o p u e d e n c o n te n e rse en u n o , apartan­
d o la v is ta y e l en te n d im ien to d e la s p reñ ad as q u e lle v a n e n
e l e sp a c io d e su ú n ic o vien tre d iariam en te n o y a u n cu erp o,
s in o h asta d o s y tres.

442 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 4 1 , 1 0 52 F
P ie n sa (se . C r isip o ) q u e e l fe to s e a lim en ta e n e l vien tre
p o r n atu raleza, c o m o u n a p la n ta 211. C u an d o e s d ad o a lu z , e l

209 C f. L u c r ., 1 305.
210 Eusebio está citando a Longino, fr. 2 0 B r i s s o n -P a t i l l o n .
211 Phÿsis es, en efecto, el segundo grado de cohesión, que se atribuye
a las plantas, cf. supra fr. 432.
FRAGM ENTOS 101

h á lito, en friad o y te m p la d o p o r e l aire, s e transform a y se


v u e lv e v iv o . P or lo cu al n o e s sin raz ó n q u e e l alm a (p s y c h e )
r e cib e e l n om b re p o r e l en fr ia m ie n to (p syx is ) 212. P ero, a su
v e z , é l m is m o (se. C r isip o) co n sid e ra q u e e l alm a es so p lo
v ita l m á s raro y m á s su til q u e la n atu raleza, en co n trad icc ió n
c o n s ig o m is m o 213.

443 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d é l o s e s to ic o s A l, 10 53 C -D
F u era d e esto, su raz o n a m ie n to (s e . d e C r isip o) so b re el
n a cim ien to d el alm a p resen ta u n a d em o str a ció n q u e co n tr a ­
d ic e su d octrina. D ic e , en e fe c to , q u e e l alm a n a c e cu an d o el
fe to e s d ado a lu z, p o rq u e e l h álito s e tranform a a ca u sa d el
en friam ien to , c o m o si d e u n te m p le s e tratara. C o m o argu ­
m en to d e q u e e l alm a n a ce y q u e lo h a c e m ás tarde, se r e m i­
te a l h ech o d e q u e lo s h ijo s s e p a rec en e n lo s m o d o s y e n e l
carácter a su s p r o g e n ito r e s214. E s v is ib le la co n tr a d icc ió n ,
p u e s n o es p o s ib le q u e e l a lm a ad qu iera carácter an tes d el
p arto si e s q u e n a c e c o n e l p arto. O b ie n ocurrirá que, an tes
d e ser alm a , se a y a sem eja n te a u n a lm a, lo q u e q uiere d ec ir

212 E l ju ego etim ológico se conoce y a desde P l at ó n , Crát. 39 9 d y


A r i s t ó t ., Acerca del alma I 2, 405b28-29; cf. además O r í g ., Sobre los
principios II 8 3, 155-156 (SVF II 808).
213 Sobre esta idea del nacim iento del alm a, además del fragm ento si­
guiente, cf. P l o t . , IV 7, 8 , 1-9 (SVF II 804), Te r t u l ., Sobre el alma 2 5 , 2
(SVF II 805), P l u t ., Sobre el principio del frío 2 , 9 4 6 C , Sobre las nocio­
nes comunes 4 6 , 1084E, P o r f i r i o , ap. E u s e b ., Prep. Ev. X V 11, 4 y B a ­
s i l i o , Hornilla sobre el Salmo 114, P G 2 9 , col. 4 8 9 (incluidos en extracto
p or V on A m im en SVF II 8 0 6 ), H i p ó l . , R efit. I, 2 1 3 -4 (SVF II 8 0 7 ). So­
bre estos textos, cf. K o h n k e , « Γ α σ τ ή ρ έ ρ γ α σ τ ή ρ ι ο ν φ ύ σ ε ω ς », quien lo­
caliza u n dicho de Crisipo en algunos pasajes de Filón de A lejandría don­
de se llam a al vientre femenino «taller de la naturaleza», cf. Vida de
M oisés 2 , 8 4 , De aetem. mundi 6 6 , Leg. ad G. 5 6 y P s. G a l . , An anim al 1,
X IX , págs. 1 6 0 -1 6 2 K. (SVF II 6 3 8 ).
214 E l argum ento del parecido entre progenitores e hijos había sido
utlilizado por Cleantes para probar la corporeidad del alma.
102 C R IS IP O D E S O L O S

q ue e s p o r la sem eja n za y n o p o r n o h ab er n a c id o aún. P er o


s i a lg u ie n ob jeta q u e, p u e sto q u e la sem eja n za s e da p o r la
m e z c la d e lo s cu erp o s, la s alm a s se tran sform an u n a v e z n a­
cid a s, d estruirá la p ru eb a d e q u e e l alm a h a n a cid o , p u e s en
e s e ca so e s p o s ib le ta m b ié n q u e e l a lm a, aun sien d o in en -
gen d rad a, s e tran sform e al in trod u cirse en e l cu erp o p o r la
m e z c la q u e p ro d u c e la sem eja n za .

444 D ió g e ne s La e r c io , V I I 15 7
O lean tes d ic e q u e to d a s la s alm as p erm a n e cer án h asta la
con fla gr a ció n ; C r isip o q u e s ó lo la s d e lo s s a b io s 215.

4 4 5 E s c o lio s a H o me r o , I lía d a X X I V 6 6 , 3 -5 E r bse 216


D e ahí q u e A n tísten es d ig a q u e la s alm as tien en la m ism a
ap ariencia q u e lo s cu erp os q u e la s en v u elv en , y C risipo afir­
m a que tras la sep aración d el cu erp o to m a n form a e sfé r ic a 217.

215 E sta distinción en la suerte de las alm as es lugar com ún de la tradi­


ción doxográfica, cf. A r i o D í d i m o , fr. 39, pág. 471 D G , en E u s e b ., Prep,
Ev. X V 20, 6, 2-7, 4 (SVF II 809), A e c i o , IV 7, 3, en P s . P l u t ., Máximas
de filósofos 899C y Te o d ., Graec. Affec. V 23, 5-24, 1 (SVF II 810). Otras
fuentes elaboran esta distinción p o r m edio de las doctrinas sobre los dé-
m ones, cf. S e x t o E m p ., Contra los profesores IX 71-74 (SVF II 812),
L a c t ., Inst. Div. V II 20 (SVF H 813), T e r t ., Sobre el alma 54-55 (SVF II
814), y escolios a L u c a n o , IX 1, pág. 290 Us. (SVF II 817).
216 E l com entario es suscitado p o r los versos de la Ilíada que relatan la
aparición de Patroclo a A quiles (X X III 65-67): «Llegó el alm a del m ísero
Patroclo, / en todo parecida a él, en la talla, en los bellos ojos, / en la v oz y
en las ropas ...». E u s t a c i o , Com. a la «Ilíada» I V , pág. 682, 13-16 V a n
d e r V a l k , recoge las opiniones de los dos filósofos en térm inos sem ejan­

tes, pero señala que A ntístenes sigue a los antiguos, m ientras que Crisipo
no se refiere a Homero. La doctrina de la esfericidad de las almas tras la
m uerte la transm ite tam bién Je r ó n ., Epíst. 108, 24 (SVF II 816).
217 Sobre A ntístenes de A tenas, quien prestó una especial atención a la
interpretación de los poem as de H omero, cf. test. 1 6 y frs. 2 4 0 , 3 2 4 y 4 4 5 .
El texto está recogido com o fr. 193 G i a n n .
FRAGM ENTOS 103

446 Est o be o , 1 4 9 , 3 3 218


L o s filó s o fo s h ered eros d e C risip o y Z en ó n , y to d o s
cu a n to s con sid e ra n q u e e l a lm a e s u n cu erp o, reú n en la s fa ­
cu lta d es co m o c u a lid a d es e n u n su jeto, y esta b lec en q u e el
alm a es c o m o u n a su sta n cia p r e v ia a la s facu ltad es; d e e s to s
d o s p rin cip ios ju n tan u n co m p u esto d e partes d esigu a le s. (...)
P ero se g ú n lo s q u e p ie n sa n q u e la v id a d el a lm a es ú n ic a ­
m en te la d el c o m p u esto , se a q u e esté e l alm a m e z c la d a c o n
e l cu erp o, c o m o d ic e n lo s e s to ic o s , s e a q u e p ro p or cion e al
con ju n to d e l an im al tod a la v id a q u e tien e, c o m o asegu ran
lo s p erip atético s, se g ú n é sto s s ó lo h a y u na m an era d e p re­
se n c ia d e l alm a, la d e la p ar ticip ac ió n , o b ie n la d e la m e z c la
c o n la totalid a d d el ser v iv o . ¿ C ó m o , en to n c e s, se d iv id en
(se . la s fa cu lta d es)? S e g ú n lo s e s to ic o s , u n as p o r la d ifere n ­
c ia d e lo s cu erp o s q u e su b y a c e n a e lla s , p u e s d ic e n q u e d ife ­
ren tes h á lito s v ita le s (p n e ú m a ta ) se ex tie n d e n d esd e la p arte
d irectora a la s d ifer en tes p a rtes d el cu erp o, u n o s a lo s o jo s,
otros a lo s o íd o s y otros a lo s d em ás sen tid os. O tras, p o r la
p articularid ad d e u n a cu alid a d r e sp e cto d el m is m o su jeto.
E n e fe c to , d el m o d o e n q u e la m a n za n a tien e e n el m ism o
cu er p o e l d u lzor y e l arom a, d e este m o d o tam b ién la p arte
d irectora co m p r en d e e n sí la r ep resen ta ció n , e l asen tim ie n to ,
e l im p u lso y la r a z ó n 219.

218 Estobeo recoge esta doxografla estoica al extractar la obra de Jám-


bl ic o, Sobre el alma, tras resum ir la posición de Platón y A ristóteles. En
el texto que hem os om itido Jám blico presenta brevem ente la opinión de
quienes, com o Platón y Pitágoras, piensan que la vida del ser hum ano es
doble. Las opiniones de los estoicos se aproxim an en un prim er m om ento
a las de los peripatéticos, para después distinguirse en el análisis de las
partes del alma.
219 El texto de Estobeo (Jám blico) parece separar, de u n lado, las p ar­
tes propiam ente dichas del alma, que los estoicos distinguían en núm ero
de ocho según el grueso de la tradición doxográfica sobre este tópico, cf.
infra, fr. 448 y A e c i o , II 4, 4, en Ps. P l u t ., M áximas de filósofos 898E-F
104 C R IS IP O D E SO L O S

447 Séneca, E p ís to la s m o r a le s a L u c ilio 1 0 3 , 2 3


P ero n o p ie n se s q u e s o y y o e l p rim ero en tre lo s d e n u e s ­
tra e sc u e la q u e n o m e a te n g o a lo e sta b le c id o , sin o q u e s ig o
m i p ro p ia op in ión : en tre C le an te s y su d is c íp u lo C risip o n o
h a y acu erd o sob re q u é se a la m arch a. C le a n te s d ic e q u e es
h á lito tran sm itid o d esd e la p arte d irectora h asta lo s p ie s ,
C risip o q u e es la p arte p rin cip al m is m a 220.

448 E s t o be o , III 3 , 5 5
C risip o e l e s to ic o d e c ía q u e e l p e n sa m ie n to e s la fu en te
d e la r a z ó n 221.

(SVF II 8 2 7 ), D i ó g . L a e r c . , V I I 1 1 0 y 1 5 7 (SVF II 8 2 8 ), O r í g ., Contra


Celso V 4 7 (SVF II 8 2 9 ), F i l ó n , d e A l . , D e aetern. M undi 91 , 4 - 9 8 , 1,
Quaest. gen. I 7 5 (SVF II 8 3 2 ; V o n A r n im r e ú n e e n SV F II 8 3 3 u n e le n c o
d e p a s a je s filo n ia n o s d o n d e s e te s tim o n ia e s a p a r tic ió n d e l a lm a ) y P o r f i ­
r i o , e n E s t o b ., 1 4 9 , 2 5 a , 6 -1 1 (SVF II 8 3 0 ); d e otr o , la s p o te n c ia s e s p e c í­
fic a s d e la p arte d ir ectora d e l a lm a , e n n ú m e r o d e cu atro , c f. A e c i o , I V 2 1 ,
1 -4 , e n P s. P l u t . , M áximas de filósofos 9 0 3 A C (SVF II 8 3 6 , q u e d e sc r ib e
la r e la c ió n en tre la p arte d ir ectora y la s d e m á s p ar te s a p artir d e la im a g e n
d e l p u lp o ) y J á m b l i c o , e n E s t o b ., I 4 9 , 3 4 , 2 - 5 , D i ó g . L a e r c . , V I I 15 9
(SVF II 8 3 7 ). S o b r e e s t a d if e r e n c ia e n e l a n á l i s i s d e la s p a r te s d e l a lm a ,
cf. I n w o o d , Ethics and Human action, p á g s . 1 9 -4 1 , q u ie n s e ñ a la la im ­
p o r ta n c ia d e l te x to d e S im p l., Com. a las «Categ.», p á g 2 2 4 (SVF III 2 0 3 )
p ara la ad e c u a d a in te rp re ta ció n e n e l e s t o ic is m o d e l té r m in o dynamis, q u e
E s to b e o (J á m b lic o ) u s a p ara h ab la r g e n é r ic a m e n te d e la s d ife r e n c ia s e n e l
alm a . C f. ta m b ié n e l fr. 2 8 8 d eSobre el alma.
220 C le a n te s, SVF 1 525.
221 C f. fr. 294 d e Sobre el alma. P ara e l s e n tid o d e l té r m in o ‘p e n s a ­
m ie n t o ’ (diánoia) c o n ; e l q u e r e s u m e n la s p o te n c ia s d e la p arte d ir ec to ra
fr en te a la s e n s a c ió n (aisthësis), c f. S e x t o E m p ., Contra los profesores V II
307 y 359 (SVF II 849). L a im a g e n d e la fu e n te (pegê), c f ., infra, fr. 450 y
G a l . , D e sympt. I 8, V II, p á g . 139 K . (SVF Π 855), ilu stra la r e la c ió n en tre
la p arte d ir ec to ra y la s d e m á s p a rtes c o m o u n flu jo p n e u m á tic o c o n tin u o
(logos) c o n stitu tiv a, c f. D i ó g . L a e r c .,
q u e tran sm ite e s e n c ia lm e n te su ra zó n
V II 159 (SVF II 837) y A e c i o , IV 8, 1 e n P s. P l u t . , M áximas de filósofos
899D (SVF II 850). U n v a lo r se m e ja n te tie n e ta m b ié n la im a g e n d e l p u lp o
e n s e d e d ia lé c tic a , c f. fr. 376.
FRAGM ENTOS 105

449 E s t o be o , I 5 2, 18 222
C risip o (sc. d ic e ) q u e v e m o s p o r la ex te n sió n (s y n é n ta -
s is ) d el aire in term ed io , g o lp e a d o p or e l h á lito v isu a l que
p ro ce d e d esd e la parte d irectora h asta la p u p ila y que s e e x ­
tie n d e en form a d e c o n o en su co n ta cto c o n e l aire circ u n ­
d ante cu an d o e l aire e s h o m o g é n e o . Y q u e se d esp ren d en de
la v ista ra yo s íg n e o s , n o n e g r o s n i n e b lin o so s, p o r lo c u a l es
tam b ién v is ib le la o scu rid a d 223.

450 Ca l c id io , C o m e n ta r io a l « T im e o » 2 2 0 , p ág. 2 3 2 W a s -
Z IN Z K 224
L o s e s to ic o s está n d e ac u er d o e n afirm ar q u e e l co ra zó n
e s e l asie n to d e la p arte d irectora d e l alm a y q u e n o e s la
san gre, q u e n a ce ju n to c o n e l c u e r p o 225. Z en ó n lle g a a co n -

222 A e c i o , IV 15, 3, pág. 406 D G . El texto paralelo del P s. P l u t .,


Máximas de filósofos 9 0 ID , no presenta diferencias significativas. Sobre
la visión, cf. fr. 265 de Libros físicos y los pasajes de C a l c i d ., Sobre el
Timeo l ' i l (SVF II 863), A l e j . d e A e r o d ., Mantisa, págs. 130-131 B r u n s
(SVF II 864) y G a l ., Sobre las doctrinas de Hipócrates y Platón V I I 7, 21,
1-2 (SVF II 865). Los dos últim os fragm entos transm iten la im agen del
bastón, com o el fr. 265.
223 L a entrada anterior de A e c i o , IV 15, 2 ap. Ps. P l u t ., Máximas de
filósofos 90 ID (SVF II 869), transm ite con otra form ulación la doctrina de
la visión en la oscuridad, atribuida a los estoicos en general. Los rayos íg­
neos aparecen también en la breve noticia de A u l . G e l ., V 16 ,2 (SVF Π 872).
224 Incluido por von A m im , ju n to con el siguiente, entre los textos per­
tinentes al libro Sobre el alma. Las observaciones de T i e l e m a n n , Galen &
Chrysippus, pág. 147, nota 2, hacen conveniente la reserva acerca de esta
adscripción.
225 Para esta distinción característica de la tradición doxográfica, cf.
T e o d ., Graec. affec. V 22, 7-23, 1 (citado en SV F II 838), que distingue a
los estoicos de filósofos com o Em pédocles que situaban el alma en la san­
gre. T e r t ., Sobre el alma 1 5-6, se refiere probablem ente al Crisipo m édi­
co com o defensor de esta opinión, ju n to con Praxágoras y A polodoro, y
les da com o antecedentes a O rfeo y Em pédocles. Von A m im recoge tres
pasajes de G aleno, cf. G a l ., De usu part. V I 17, III pág. 286 K. (SVF II
106 C R IS IP O D E SO L O S

sid erar q u e e l alm a e s a lien to o esp íritu d e e ste m o d o :


« A q u e llo p o r c u y o ab an d on o e l a n im al m u er e e s ciertam en ­
te e l alm a; e l an im al m u ere cu an d o e l alien to lo abandona;
lu e g o e l alm a e s e l a lien to n a tu ra l» 226. S ig u e C risipo: « S in
d ud a resp iram os y v iv im o s — d ic e — c o n u na so la y m ism a
co sa ; resp iram os p o r e l h á lito natural; lu e g o v iv im o s tam ­
b ié n p o r e l m ism o h á lito . P er o v iv im o s p o r e l alm a; a sí re ­
su lta q u e e l alm a e s e l h á lito n atu ra l227.
» E n c on tr am os — d ic e — q u e é sta s e d iv id e en o c h o par­
te s, p u e s co n sta d e la d irectora y lo s c in c o sen tid o s, ad em ás,
la su sta n c ia v o c a l y la ca p a cid a d d e en gen d rar y procrear.
A d e m á s, la s p artes d e l alm a flu y e n d e l a sie n to d e l co ra zó n
c o m o d e la b o c a d e u n a fu en te , s e ex tie n d e n p o r e l con ju n to
d e l cu erp o y to d o s lo s m iem b r o s h asta q u e lo lle n a n p o r d o ­
q u ier d e h álito v ita l, lo rig en y lo g ob ie rn a n p or in co n ta b le s
virtu d es d iferen tes: lo n utren , lo h a c e n crecer, lo m u e v e n , lo
re gu la n c o n m o v im ie n to s p ro p io s, lo em p u jan c o n lo s sen ti­
d o s a obrar y e l alm a tod a ex p a n d e lo s sen tid o s, q u e so n su s
fu n c io n e s, c o m o si fu eran ram as, d e sd e a q u e lla su parte d i­
rectora c o m o d esd e u n tr on co , para q u e sean m e n sa je ro s d e
aq u e llo q u e p er cib en , m ien tras q u e e lla m ism a ju z g a c o m o
u n r e y lo q u e le h an an u n cia d o. A d e m á s, lo q u e se p e r c ib e
so n c o m p u esto s, c o m o cu er p o s q u e so n , p ero c o n cad a se n ­

781), In Hipp. Epid. V I 5, X V IIB, pág. 246, 14-247, 3 (SVF II 782) y D e


usu resp. 5, V I, pág. 502 K. (SVF II 783) donde se expone la idea de que
el alm a se alim enta de las emanaciones de la sangre, aunque atribuida sólo
en el últim o fragm ento a los m ás ilustres filósofos y médicos.
226 S V F 1 138.
227 Cf. u n argum ento sem ejante sobre la identidad de respirar y viv ir
en Te r t ., Sobre el alma 10, 7 (SVF II 784). E l pneúm a com o sustancia del
alma es doctrina fundam ental de los estoicos, cf. N e m e s ., Sobre la natura­
leza del hombre 2, 2-9 (SVF II 773, ju n to con T e r t ., Sobre el alma 5, 2),
D i ó g . L a e r c ,, V II 156-157 (SVF II 774), G a l ., De simpl. med. V 9, XI,
pág. 731 K. (SVF II 777), A e c i o , IV 3, 3 (SVF II 779).
FRAGM ENTOS 107

tid o se p er cib e u n a so la c o s a determ inada: é ste , lo s c o lo re s,


otro, lo s so n id o s, aq u é l d isc ie r n e lo s sab ores d e lo s ju g o s ,
és te , lo s e flu v io s d e lo s o lo r e s, aq u é l, lo ásp ero y lo su a v e
p or e l tacto. Y to d o esto en e l p re sen te, p u e s n o recu erd a
sen tid o algu n o se n sa c io n e s p a sa d a s n i barrunta la s futuras».
L o p ro p io d e la d elib e ra ció n y c o n sid e r a c ió n interior es
en ten d er la a fe c c ió n d e cad a se n tid o y c o le g ir d e a q u e llo
q u e an un cian q ué s e a a q u e llo , a sí c o m o aceptar lo p rese n te,
record ar lo au sen te y p reve r lo q u e h a d e ven ir. E l m is m o
(se. C r isip o) d e fin e a s í la d elib e ra ció n interior d e l alma: «L a
fu er za ca p a z d e ra zón e s u n m o v im ie n to intern o d el alm a» .
T ien en ta m b ién la s fieras m u d a s p arte d irectora d el alm a
p o r la q u e d is tin g u en lo s a lim en to s, s e form an im á g en es,
es q u iv a n la s tram p as, saltan p o r e n c im a d e escarp adu ras y
p r e c ip ic io s y r e c o n o c e n a lo s a lleg a d o s; ciertam en te n o es
racion al, p ero, c o n to d o, sí natural. S ó lo e l h om b re d e en tre
lo s ser es m o rta le s tien e u s o d e la p arte p rin cip al d el alm a
para e l b ie n , e s d ec ir d e la raz ón , c o m o d ic e C r isip o m ism o .
« C o m o la araña en e l centro d e su te la tie n e en su s p atas lo s
ca b o s d e to d o s lo s h ilo s , d e m o d o q u e, si u na b e ste z u e la ca e
en cu a lq u ier parte d e la tela, in m ed ia ta m en te lo p e rc ib e, así
la d ir ecc ió n d el alm a, q u e tie n e su a sien to en e l m e d io d el
cor az ón , so stie n e lo s ca b o s d e lo s sen tid o s, para p od er r e c o ­
n o c e r in m ed ia ta m en te lo q u e le a n u n c ie n » 228. D ic e n ta m ­
b ié n q u e la v o z se d e sp id e d e lo p ro fu n d o d el p ech o , e s d e ­
cir, d el cor azó n , cu an d o el a lie n to p resio n a e n e l se n o d el
cor az ón , p o r d o n d e u n a v ía cu b ierta d e n erv io s se in terp on e
y sep ara e l co r a zó n d e am b os p u lm o n e s y lo s d em á s ór ga n o s
v ita les; p o r e l cu al a lien to , c o n e l co n cu rso d e la len g u a q u e
g o lp e a y da form a a la s estr e c h e c e s d e la gargan ta, ju n to c o n
lo s d em á s ór ga n o s v o c a le s , s e p ro d u cen lo s so n id o s articu ­

228 Para esta im agen del alma, S a m b u r s k y , Stoic Phyicis, págs. 123-
124, señala el antecedente de H e r a c l i t o , 22 B 67a DK.
108 C R IS IP O D E SO L O S

la d o s, lo s ele m e n to s d e l h a b la, d e m o d o q u e sa lg a n a la lu z
lo s m o v im ie n to s esc o n d id o s d e l p en sa m ien to . E sto lo lla m a
m á s ad elan te la parte p rin c ip a l d e l alm a.

451 Te r t u l ia n o , S o b r e e l a lm a 14, 2 y 15, 6, p á g . 2 0


W a s z in k

14, 2. S e d iv id e e l alm a e n p artes, y a sea en d o s c o m o


h a c e P la tón , en tres, c o m o h a c e Z en ó n , en c in c o y se is, c o ­
m o P a n e c io , e n siete , c o m o h a ce S oran o, en o c h o c o m o
h a c e C risip o y h asta e n n u e v e , c o m o h a c e A p o ló fa n e s , p ero
a lg u n o s e s to ic o s lo h a cen en d o c e p a rtes, y h asta en d o s
m á s, c o m o P o sid o n io .
... 15, 6. T a m b ié n P rotágoras, ta m b ién A p o lo d o r o y C ri­
sip o so n d e esta o p in ió n (se. q u e la p arte d irectora está en e l
c o r a z ó n )229.

452 Fil o de mo , S o b r e la p i e d a d (P a p . H e r e . 1 4 2 8 ) , co l. IX
9 - x 8 H e n r i c h s 230
S in em b a rg o, a lg u n o s e s t o ic o s d ic e n q u e la p arte d ir ec ­
tora está e n la ca b ez a, p u e s e s la in te lig e n c ia (p h r ó n e s is ),

229 S o b re e s to s p a s a je s d e T e r tu lia n o (q u e s ig u e a S o r a n o ) y la trad i­


c ió n d o x o g r á fic a q u e r e c o g e n , c f. M a n s f e l d , « D o x o g r a p h y an d D ia le c ­
tic » , p á g s . 3099-3108. L a p rim era p arte d e e s t e te x to n o e s tá r e c o g id a e n
SVF. L a p a r tic ió n e n o c h o p artes e s la q u e e n c o n tr a m o s c o m d o c tr in a e s ­
to ic a , c f. fr. 288 d e Sobre el alma y fr. 441 y n o ta s . E n lu g a r d e P r o tá g o ­
ras, d e c u y a s o p in io n e s so b re e l a lm a n a d a s a b e m o s , tal v e z d e b a le e r s e
« P ra x á g o r a s» , m é d ic o d e l s ig lo i v c u y a in flu e n c ia e n C r isip o e s b ie n c o ­
n o c id a , c f. fr. 302 d e Sobre el alma. L a u b ic a c ió n d e la d ir e c c ió n d e l a lm a
e n e l c o r a z ó n p o r p arte d e lo s e s t o ic o s e s u n t ó p ic o d e la literatu ra d o x o ­
(SVF II 837), A e c i o , IV 5, 6 , e n P s.
g r áfic a, c f. D i ó g . L a e r c . , V II 159
Máximas de filósofos 899A (SVF II 838), A l e j . d e A f r o d . , Sobre
P lu t .,
el alma, p á g s . 97-98 (SVF II 839) y c o n s titu y e u n d e l o s c e n tr o s d e la r e fu ­
ta c ió n q u e e m p r e n d e G a le n o d e la p s ic o lo g ía u n ita ria d e C r isip o , so b r e la
Sobre el alma.
c u a l c f. fr. 288 d e
230 V on A rnim incorpora al fragm ento una referencia a O r í g ., Contra
Celso V I I I 67.
FRAGM ENTOS 109

p or lo q u e e s lla m a d a ta m b ié n M e tis 231. C risip o, p or e l c o n ­


trario, (se. d ic e ) q u e la p arte d irectora está en e l p e c h o , y
q u e a llí n a ció A te n e a , q u e e s la in te lig e n c ia , p ero p o r el
h ech o d e q u e la v o z s e d e sp re n d e d e la ca b ez a s e d ic e « d e la
ca b ez a» ; «p or obra d e H e fe s to » (se. s e d ic e) p orq u e la in te ­
lig e n c ia su rge p o r e l arte (té e h n ë ); q u e A te n e a s e d ic e c o m o
‘A tr en a ’; q u e (se. A te n e a se lla m a ) T ritón id e y T rito gen ia
p orq u e la in te lig e n c ia se co m p o n e d e tres d isc u r so s, fís ic o s ,
é tic o s y ló g ic o s ; y a sim ila su s d em ás n o m b re s e in d u m en ta­
ria sed u ctor am en te a la in te lig e n c ia 232.

De s t in o y d e t e r m in a c ió n

453 Te o do r e t o d e Cir o , C u r a d e la s a fe c c io n e s d e lo s
g r i e g o s V I 12, 7 -1 4 , 3 C a n iv e t 233
D a n (se. lo s e s to ic o s ) a la P ro v id en cia (P r ó n o ia ) ese
n om b re p orq u e ad m in istra e l U n iv e r s o c o n v ista s a lo ú til, y

231 C f., sobre esta disputa entre los estoicos y la interpretación alegóri­
ca del m ito del nacim iento de A tenea de la cabeza de Zeus, a partir de los
versos de Teog. 886 y ss., cf. fr. 314 de Sobre el alma, donde se define la
inteligencia com o métis en relación con las artes o técnicas (téchnai), cf.
C o r n u t o , Teol., pág. 35 L a n g . C f. A . H e i n r i c h s , «Tow ard a N ew E di­
tion o f Philodem us’ D e Pietate », GRBS 13, 1972, págs. 94-96.
232 D os interpretaciones etim ológicas características de la exégesis es­
toica de los poetas. Crisipo sugiere la vinculación etim ológica del nom bre
Athënâ con el verbo athréó «observar», «considerar», cf. C o r n u t o , Teol.,
pág. 36 L a n g . E n los dos epítetos tritónide y tritogéneia Crisipo le ía el
num eral tres, que correspondería a la partición de la m ateria filosófica vi­
gente entre los estoicos, cf. C o r n u t o , Teol., pág. 37 L a n g , e Introduc­
ción, págs. 51-55. Sobre la rica actividad etim ológica a la que dio lu gar la
figura de A tenea en sede filosófica, especialm ente en el estoicism o, cf.
B u f f i è r e , M ythes d ’Homère, esp. págs. 2 7 9 - 2 8 9 .
233 A este texto precede una relación de la etim ología de las Parcas
m uy semejante a las de Estobeo y Eusebio que hem os recogido en los frs.
110 C R IS IP O D E SO L O S

la m ism a A d rastea, p o rq u e n a d a s e le esc a p a (a p o d id r á s -


k ei) 234. Y n o só lo D e m o c r ito , C risip o y E p ic u ro afirm an q ue
to d o su c e d e p o r n e c e sid a d cu a n d o lla m a n n e c e sid a d al D e s ­
tin o , sin o q u e tam b ién e l fa m o so P itá go ra s d ijo q u e la n e c e ­
sid ad c iñ e e l m u n d o , y P ar m én id es lla m ó a la n e c e sid a d
D io s a , Ju sticia y P ro v id en cia , y H er á clito d ijo q u e to d o su ­
ce d ía co n fo rm e al D e stin o y ta m b ién é l lla m ó al D e stin o n e ­
ce sid ad . C r isip o e l e s to ic o d ijo q u e en n a d a se d ifer en c ia b a
lo n ece sita d o d e lo d estin ad o, y q u e e l D e stin o e s m o v i­
m ie n to etern o, co n tin u o y ord en ado.

4 54 Ca l o d io , C o m e n ta r io a l « T im e o » 1 4 4 235
E s así q u e a lg u n o s p ie n sa n q u e se p u e d e p lan tear u n a d i­
fe ren cia entre P ro v id en cia ( p r o u id e n tia ) y D e stin o (fatu m ),

106 y ¡107 d e Sobre el Destino e infra fr. 470. E l te x to d e T e o d o r e to aporta


la, r e la c ió n d o x o g r á fic a m á s c o m p le ta , fr e n te a la s fu e n te s q u e u s u a lm e n te
p e r m ite n la r e c o n s tr u c ió n d e A e c i o , I 27, p á g . 322, D G . L a d e P s. P l u t . ,
M áximas de filósofos 884F, n o in c lu y e r e fe r e n c ia a lg u n a a C r isip o (a u n ­
q u e s í u n a g e n é r ic a a lo s e s t o ic o s ) , y la d e E s t o b e o , I, 5, 15, p r e se n ta u n
te x to la c u n o s o e n e l q u e h a y q u e su p lir p r e c is a m e n te e l le m a « C r isip o » ,
a s í c o m o e l c o m ie n z o d e la d e f in ic ió n d e l D e s t in o , y a q u e s e le e ta n s ó lo
«a ju stad o p o r en trelaza m ie n to d e la s p artes». P o r lo d e m ás, T e o d o r eto am al­
g a m a l o s c a p ítu lo s d o x o g r á fic o s , d ife r e n c ia d o s e n la s otras fu e n te s, d e
A e c i o , I 25, p á g . 321 D G , « S o b r e la n e c e s id a d » (P itá g o r a s, P a rm é n id e s,
D e m ó c r ito ) y A e c i o , I 27, p á g . 322 D G , « S o b r e e l D e s t in o » (H e r á c lito ,
C r isip o ). V o n A r n im in c lu y e e n e s te n ú m er o la en trad a d e la Suda, s. v.
« D e s t in o » (heimarménè'■ ), Ε 412: « L o s f i ló s o f o s d ic e n q u e e s u n a s o la c o s a
D io s , In te le c to y D e s tin o , y q u e s e le d an otras d e n o m in a c io n e s . Y e s e l
D e s tin o c a u s a c o n tin u a d e to d a s la s c o s a s , o r a z ó n c o n fo r m e a la q u e e l
m u n d o s e d e sar ro lla , o c ie r to e n c a d e n a m ie n to o u n ió n in tr a n sg r e d ib le p o r
u n a c a u sa in e lu c ta b le » .
Prep. Evang. X V 15, 7.
234 C f. E u s e b . d e C e s .,
235 Los textos de Calcidio (cf., infra, fr. 457) pertenecen a la sección del
com entario dedicada a las doctrinas sobre el destino y la providencia (§§
142-190), sobre la cual cf. J. d e n B o e f t , Calcidius on fate, his doctrine
and sources, Leiden, 1970. L a exposición de Calcidio m uestra afinidades
FRAGM ENTOS 111

aun cu an d o la c o sa m ism a s e a u n a so la . E n e fe c to , la P r o v i­
d en cia es la v o lu n ta d d e D io s y , a su v e z , su v olu n ta d e s la
serie d e la s cau sas. E n tan to q u e su v o lu n ta d e s la P r ov id en ­
cia , p ero, en tanto q u e e s ta m b ién la ser ie d e la s cau sas, re ­
cib e e l n o m b re d e D e s t in o 236. D e lo cu a l resu lta que lo que
e s co n fo rm e al D e stin o e s ta m b ién p o r obra d e la P ro v id en ­
cia. E ig u a lm en te , q u e lo q u e e s co n fo r m e a la P ro v id en cia
tam b ién se a p o r obra d e l D e stin o , c o m o p ie n sa C risip o.
O tros, sin em b a rg o, p ie n sa n q u e lo q u e p ro v ien e d el p o d e r
d e la P ro v id en cia s e cu m p le fa ta lm en te , p ero n o tod o lo que

con los textos del N e m e s i o , De la naturaleza del hombre (fr. 467) y Ps.
P l u t a r c o , Sobre el destino (fr. 603), reveladores de una dependencia
com ún de las doctrinas medioplatónicas.
236 S e g ú n B o b z i e n , Determinism and Freedom , p á g . 46 n ota 77, la d e ­
fin ic ió n d e D e s t in o c o m o « e n c a d e n a m ie n to (series, heirmós) de c a u s a s »
n o d e b e atrib u irse a C r isip o , sin o q u e s e d e b e a l e s to ic is m o p o ster io r, a u n ­
q u e s e a e n e l e sp ír itu d e C r isip o q u ie n , c r e e m o s , d ifíc ilm e n te s e h u b ie ra
r e s is tid o a u n a r e la c ió n e t im o ló g ic a c o n heimarménë. C o n to d o , la e t im o ­
eiroménê. E sta d e f i­
lo g ía p r e fe r id a era m á s b ie n la q u e la r e la c io n a b a c o n
n ic ió n ap a r e ce e n u n b u e n n ú m er o d e fu e n te s r e c o g id a s p o r V o n A m im
atrib u id a g e n é r ic a m e n te a lo s e s t o ic o s , cf. A e c i o , I 28, 4, e n P s. P l u t .,
Máximas de filósofos 885B (SVF II 917) N e m e s ., Sobre la naturaleza de
los dioses 37 (SVF II 918), A l e j . d e A f r o d ., Mantisa, p á g . 185 B r u n s
(SVF II 920), C í e ., De div. I, 55, 125-126 (SVF II 921), A g u s t ., Ciudad
de D ios V 4 (SVF II 932). C o m o h a se ñ a la d o H a n k i n s o n , « C ic e r o ’s ro ­
p e » , Polyhistor, p á g s . 185-205, e n la im a g e n d e l e n c a d e n a m ie n to d e b e
d e sta c a r s e n o la r e la c ió n en tr e m o m e n to s d is c r e to s d e u n a se rie , s in o , s o ­
b r e to d o , la id e a d e e n tr e la z a m ie n to e str e c h o (eirá) h asta fo rm ar u n c o n ti­
n u o , q u e s e e x p r e s a m e jo r c o n la im a g e n d e la c u e rd a q u e e n c o n tr a m o s en
C ic e r ó n . E l r a sg o fu n d a m e n ta l d e e s e la z o e s e l d e c o n tin u id a d e n e l d e s ­
p lie g u e or d e n a d o d e u n a d e te r m in a c ió n p u e s ta e n j u e g o p o r la fu e r za
n e u m á tic a d e u n a r a z ó n ú n ic a . E l té r m in o p r e fe r id o p o r C r isip o p u d o ser
m á s b ie n e l d e epiploké ( c f., supra, fr. 446 n o ta ) o symploke, cf. A e c i o , I
27, 2, e n P l ut ., M áximas de filósofos (d o n d e s e se ñ a la la r e la c ió n c o n P la ­
tó n ), P l o t ., Ill 1 ,4 (SVF η 934).
112 C R IS IP O D E SO L O S

su c e d e p o r e l D e stin o p r o v ie n e , a su v e z , d e la P ro v id en cia ,
c o m o C le a n te s237.

4 5 5 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s A l, 10 56D -E
N o u n a n i d o s v e c e s , sin o p o r d o q u ier, sob re to d o en to ­
d as su s ob ras sob re fís ic a , h a e sc r ito (s e . C r isip o ) q u e se d an
m u c h o s im p ed im en to s y o b stá c u lo s a la s n a tu ralezas y lo s
m o v im ie n to s p articu lares, p ero n in g u n o al U n iv erso .

4 5 6 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 3 4 , 1 07 6E
S i, c o m o d ic e C r isip o , n i la m á s p eq u e ñ a d e la s partes
p u e d e estar d e otro m o d o q u e co n fo r m e a la v o lu n ta d d e l
D io s , sin o q u e to d o an im al tie n e tal d is p o s ic ió n y se m u e v e
p o r n a tu raleza tal c o m o aq u é l lo c o n d u c e y aq u é l lo orien ta,
so stie n e y d isp on e,

H e a h í u n a v o z m á s r u in o s a q u e a q u e l l a 238.

457 Ca l c id io , C o m e n ta r io a l « T im e o » 1 6 0 - 1 6 1 , p á g s . 1 9 3 -
195 W a s z in k

D ic e n (se. lo s e sto ic o s d isc íp u lo s d e C risipo): « S i e l D io s


c o n o c e to d o d esd e e l p rin cip io an tes d e q u e su ced a y n o só -

237 SV F I 551. Cf. sobre este texto, M . D r a g o n a M o n a c h o u , «Provi­


dence and fate in Stoicism and pre-Neoplatonism : Calcidius as an author­
ity on Cleanthes theodicy», Philosophia 3 (1973), 262-306. L a identifica­
ción de hado y providencia en la divinidad según los estoicos, cf. A l e j . d e
A f r o d ., Sobre el destino, 31, pág. 203 (SVF II 928) y A g u s t ., La ciudad
de D ios V 4 (SVF II 932).
238 Trím etro yám bico de autor desconocido asignado tanto a tragedia
(fr. 417 N 2) com o a com edia (fr. 743 K .-A .), que Babut considera m ás
probable a p artir del paralelo de A r i s t ó f ., Asamb. 1053 y 1070, com o p a­
rodia de versos trágicos. Crisipo expuso la idea de determinismo absoluto
en estos térm inos prim ero en el Sobre la naturaleza, cf. fr. 250. A l e j . d e
A f r o d ., Sobre el destino, pág. 175 B r u n s (SVF II 936) es un ejem plo de
la recepción posterior de esta formulación.
FRAGM ENTOS 113

lo la s co sa s c e le s te s q u e se s o stie n e n p o r u na n e c e sid a d f e liz


d e p erp etu a b ien av en tu ra n za c o m o si d e u n cierto D e stin o se
tratara, sin o tam b ién n u estro s p la n es y vo lu n ta d es; y si c o ­
n o c e tam b ién a q u e lla n atu ra leza co n tin g en te y tien e e n su
p o d e r lo p a sa d o , lo p re sen te y lo futuro, y n o p u ed e e l D io s
eq u iv o ca rse, e n to n ce s tod as la s c o sa s está n d isp u estas y d e ­
cretadas c o n certeza d esd e e l p rin c ip io , tan to aq u e lla s q u e se
d ic e q u e están en n u e stro p o d e r c o m o la s fortuitas y q u e n o
d ejan d e estar su jetas a lo s azar es» . A d e m á s, c o m o q u iera
q ue to d as esta s c o sa s y a están d ecretad as, c o n c lu y e n q u e to ­
d o lo q u e su c e d e su c e d e p o r e l D e stin o . In clu so las le y e s ,
las ex h o rta cio n es, la s r e c o n v e n c io n e s y las d is c ip lin a s y
cu alq u ier c o sa d e e s e g én er o , to d o se so stie n e p or lo s la z o s
d el D e stin o , d ado p orq u e, s i e stá d ecreta d o q u e le su ced a a l­
g o a a lg u ie n , al m is m o tiem p o está d ecr eta d o e n b e n e fic io y
p r o v e c h o d e q u ién le d eb e su ced er. P or ejem p lo , s i a a lg u ie n
le h a d e su ce d er q u e lle g u e a sa lv o d e la n a v eg a ció n , n o le
su ce d er á e sto si n o e s te n ien d o u n d eterm in ad o capitán q u e
g o b ie rn e la n a v e; o, s i a u n a c iu d a d le h a d e tocar servirse d e
b u e n a s in stitu c io n e s y co stu m b re s, d eb ería e sto ocu rrirle
c o m o a E sparta p or la s le y e s d e L icu rg o . A d e m á s, si a lg u ie n
h a d e ser ju sto en e l futuro, a é s te la e d u c a c ió n d e sus p ad res
h a d e ser le d e ayu d a para alcan zar la ju stic ia y la eq uidad .
D e ig u a l m o d o d ic e n ser m a n ifie sto q u e la s artes cae n b a jo m
e l d ecr eto d el D e stin o , p orq u e ta m b ién e n este c a s o está y a
d e an tem an o p r efija d o q u é en fe rm o habrá d e recu perar la
salu d y c o n q u é m é d ic o . S u c e d e d e h e c h o c o n fr ec u en cia
q u e u n en fe rm o se a cu rad o n o p o r u n m é d ic o , sin o p o r u n
in e xp erto, c o m o q u iera q u e a sí se a la c o n d ic ió n p rev ista p o r
e l D e stin o . L a m ism a ra zó n s e a p lic a a l ca so d e la s alab an ­
za s y la s re p ren sio n es, lo s c a s tig o s y lo s p re m io s. D e h e c h o ,
ocu rre c o n fr ec u en cia q u e, si e l D e stin o s e o p o n e , lo q ue e s ­
tá cor rectam en te h e c h o n o s ó lo n o p rocu ra alab an za n in g u -
114 C R IS IP O D E SO L O S

n a, sin o , p o r e l con trario, re p ren sió n y c a stig o . « Y en cu an to


a la a d iv in a ció n — d ic en — , d em u estr a clara m en te q u e lo s
e v e n to s está n d ecretad os d e sd e h a ce y a tiem p o , p u e s s i n o
p re ced iera e l d ecreto, n o p o d r ía n alcan zar lo s a d iv in o s ra zó n
d e a q u é llo s. Y lo s m o v im ie n to s d e n u estras a lm as n o so n
otra c o s a q u e o b e d ie n c ia a lo s d ecr eto s d el D e stin o , c o m o
q u iera q u e se a n ece sa rio q u e s e ob re p o r n u e stro in ter m ed io
p o r obra d el D e stin o . L o s h o m b res re cib e n a sí la fu n c ió n d e
la s c o sa s q u e lla m a d a s « s in lo q u e n o p u e d e h a ce rse
q u e ..» 239, d e l m ism o m o d o q u e , sin e l lu gar, n o e s p o s ib le e l
m o v im ie n to o e l rep o so » .

4 S 8 C i c e r ó n , S o b r e e l d e s tin o 4 , 7 -5 , 9 240
D e sp id a m o s a P o sid o n io c o n n u e stro r e c o n o c im ie n to 241,
c o m o e s ju sto , y v o lv á m o n o s a lo s la z o s d e C risip o y rep li-
q u é m o sle , p rim ero, r e sp e cto d e la c o n e x ió n 242 m is m a en tre
la s c o sa s, q u e m á s tarde n o s o cu p a rem o s d e l re sto . V e m o s
cu án grand e e s la d ifere n c ia en tre la s n atu ralezas d e lo s lu ­
gares, q u e u n o s so n sa lu d a b les y otr os in sa lu b re s, q u e en
u n o s h a y catarrosos ca si h asta e l d esb o rd a m ie n to , en otros

239 Cf. P r o c l o , Com. al «Timeo» 143a, II p á g 15-24 D i e h l .


240 U n detallado análisis de este texto incluido en el fr. 462 se encuen­
tra en S e d l e y , «Chrysippus on psychophysical causality», en B r u n -
SCHWIG, N u s s b a u m , Passions and Perceptions, págs. 313-331.
241 Posidonio, a quien Cicerón h a reconocido com o m aestro, ha sido el
blanco de la refutación en los párrafos 5-6 (fr. 104 E.-K.). Cicerón vuelve
su atención a Crisipo, quien constituye el centro de sus ataques en los p a­
sajes perdidos.
242 Contagione es la lectura de los m ss. que h a suscitado diversas p ro ­
puestas de correción, entre las que Sedley destaca la de T um ebus cogna­
tione. E n cualquier caso, Cicerón parece traducir la noción estoica de la
sympátheia que m antiene en conexión el U niverso; otras tentativas de tra­
ducción son apuntadas por Sedley en C íe., Sobre la adivinación II 34 (co-
niunctio naturae, concentus, consensus) y 124 (conuenientia et coniunctio
naturae).
FRAGM ENTOS 115

so n co m p le ta m en te s e c o s y a d u sto s, y q u e m u ch a s otras s o n
la s d ifer en cia s q u e d istin g u en e n gran m e d id a u n lugar d e
otro. H a y en A te n a s u n c ie lo 'ligero, p o r e l cu al su s h ab itan ­
te s tie n e fam a d e agu d os; d e n so lo h a y e n T eb as, por cu y a
ca u sa lo s teb a n os so n lerd os y v ig o r o s o s 243. S in em b argo,
n o será aq u el c ie lo lig e r o e l q u e h a g a q u e a lg u ie n esc u c h e a
Z en ó n , a A r c e sila o o a T eo fr a sto , n i a q u el cra so , que a l­
g u ie n co m p ita en N e m e a m á s q u e en e l Istm o. D istin g u e
aún m ás. ¿Q u é p u e d e im p ortar la n a tu raleza d e l sitio p ara
q u e p a se e m o s e n e l P ór tic o d e P o m p e y o 244 y n o e n e l C a m ­
p o d e M arte? ¿O co n tig o y n o c o n otra p erson a? ¿O en lo s
Id us y n o en la s C alen d as? P or tan to, a s í co m o para d eter­
m in ad as c o sa s la n atu raleza d e l lu g ar e s d e algú n m o d o p e r ­
tin e n te , m a s n o para otras, ta m b ién d e e s te m o d o v a le la p o ­
s ic ió n d e lo s astros p ara d eterm in a d as c o s a s , p ero, sin d ud a,
n o vald rá para tod as. «P ero , p u e sto q u e la s n atu ralezas d e
lo s h o m b re s so n d ife re n tes, d e su erte q u e a a lg u n o s gu sta n
las c o sa s d u lce s y a otros la s m u y am argas, y u n o s so n v o ­
lu p tu o so s, otros, ira scib les, c r u e le s o arrogan tes y otros s e
esp an tan d e ta les v ic io s , así p u e s — d ic e — , p u e sto que e s
tan ta la d ista n c ia d e u n a n atu raleza a otra, ¿qué h a y d e a d ­
m ira b le en q u e esta s d isim ilitu d e s h a y a n sid o p rod u c id as
p or ca u sa s d ifer en tes?» . C u an d o a sí argu m en ta, n o v e d e
q ué se trata n i e n q u é c o n s is te la c u e s t ió n 245. P u es n o e s e l
ca so d e q u e, si u n o s s o n m á s in c lin a d o s a ciertas c o sa s y

243 L a agudeza de A tenas por la calidad sutil de su aire era tan tópica
(P l , Tim. 24c) como la lentitud de los tebanos y el contraste de am ­
a t ó n

bos, cf. Cíe., Tuse. I 80 y E s t r a b . , I I 3, 7 (de P o s i d o n i o , fr. 49 E .-K .)


244 El Pórtico que mandó construir este general en 55 a. C., donde fue
asesinado César en los Idus de M arzo del año 44 a. C. A lgunos com enta­
ristas no h an dejado de ver en este ejem plo una alusión velada de Cicerón
al acontecimiento.
245 O bien, «en qué consiste la causa», como propone S e d l e y , «C hry­
sippus on psychophysical causality », pág. 315, no ta 7.
116 C R IS IP O D E SO L O S

otros a otras p or ca u sa s n a tu rales y a n te ced en te s, p o r e llo


m is m o tam b ién h a y a ca u sa s n atu ra les y a n te ced en te s d e
n u estras v o lu n ta d es e in c lin a c io n e s, p u e s n ad a h abría e n
n u estro p od er si esto fu era así. E n rea lid ad , ad m itirem os q u e
e l ser ag u d o s o tor p es, fu ertes o d é b ile s n o está en n u estro
p o d er. P er o q u ien p o r e llo p ie n sa q u e se im p o n e ta m b ié n
q u e n o está en n o so tr o s n i siq u ier a e l se n ta m o s o p asear, n o
v e q ué co sa s se sig u e n d e cu á les. P u es d el m o d o en q u e n a ­
c e g en te in g e n io sa o len ta p o r d eterm in ad a s ca u sa s a n tec e­
d en tes y tam b ién g en te fu erte o d éb il, n o se sig u e , sin e m ­
b argo, q ue ta m b ié n e sté fija d o y esta b le c id o p o r ca u sa s
p rin cip a le s q u e e llo s e sté n sen ta d o s y p a s e e n o re a lic en d e­
term in ad a acció n .

459 Cic e r ó n , S o b r e e l D e s tin o 1 0 , 2 0 - 2 1


C r isip o c o n c lu y e d el m o d o sig u ie n te : « S i h a y u n m o v i­
m ie n to sin ca u sa, n o tod a p r o p o sic ió n (q u e lla m an lo s d ia ­
lé c tic o s a x io m a ) será o verd ad era o falsa; p u e s lo q u e n o
te n g a ca u sa s e fic ie n te s (e ffic ie n te s ), e s o n o será n i v er d a d e­
ro n i fa lso . P er o tod a p r o p o sic ió n e s o verd ad era o falsa.
L u e g o n o h a y m o v im ie n to sin cau sa. S i esto e s así, to d o lo
q u e su c e d e su ced e p or ca u sa s p rev ia s (a n te g r e s s a e ); y s i e s ­
to e s así, to d o su c e d e p o r e l D e stin o . R esu lta , p o r tan to, q ue
to d o lo q u e su ced a su c e d e p o r e l D e s t in o » 246. E n este p u n to,
s i q u isier a ad herirm e a E p ic u r o y n eg a r q u e to d a p r o p o si­
c ió n e s verd ad era o falsa, p referiría recib ir e s e g o lp e q u e
aceptar q u e to d o ocu rre p o r ob ra d e l d estin o ; a q u e lla afir­
m a c ió n p rec is a d is c u sió n , p er o ésta e s in tolerab le. P or e s o ,

246 El argum ento se funda en el principio de bivalencia rigurosam ente


defendido p or los estoicos en la definición de la proposición (axioma, que
Cicerón traslada al latín en este pasaje por enuntiatio), cf. fr. 1 de Defini­
ciones dialécticas. U n análisis m uy detallado del argum ento en B o b z i e n ,
Determinism and freedom , págs. 61-86 y D u h o t , Causalité, págs. 196 s.
FRAGM ENTOS 117

to d o e l esfu e rzo d e C risip o s e co n ce n tra en p er su ad im os d e


q u e tod o a x iö m a e s o verd ad ero o fa lso . E n e fe c to , así c o m o
E p icu ro te m e q ue, s i ad m ite e sto , habrá tam b ién d e ad m itir
q u e lo q u e su ced e su c e d e p o r e l D e stin o (p u es si una d e la
d o s alternativas e s verd ad era d e sd e la etern idad , será ta m ­
b ié n cierta y , si e s cierta, ta m b ién n ecesa ria; d e este m o d o
p ie n sa q ue s e afirm an a la v e z e l D e stin o y la n e c e s id a d )247,
así ta m b ié n C risip o te m ió q u e, d e n o h a ce r ad m itir que tod a
p r o p o sic ió n q u e se e n u n c ie e s o verd ad era o fa lsa , n o p o d r ía
so ste n er q ue to d o su c e d e p o r e l D e stin o y p or ca u sa s etern as
d e lo q u e h a d e ocu rrir248.

460 C ic e r ó n , S o b r e e l D e s tin o 6, 12 -8 , 1 5 249


A s í p u e s, sea n lo s p r in c ip io s d e lo s a str ó lo g o s d e e s te 12

m o d o , p o r ejem p lo , « S i a lg u ie n n a ce al elev a r se la C a n íc u ­

247 Fr. 2 8 1 U s e n e r .
248 Cicerón revisa a continuación la solución epicúrea de defender m o ­
vimientos sin causa ( 2 2 - 2 3 ) y expone la observación de Cam éades sobre
la inutilidad de este concepto: los epicúreos pueden perfectam ente defen­
derse de Crisipo, pues aceptan la posibilidad de m ovim ientos voluntarios
del alm a que no pueden considerarse del m ism o tipo que las temidas cau­
sas antecedentes, sino que son in nostra potestate ( 2 3 - 2 5 ) . Es bastante
plausible que tam bién haya que considerar una cita de Crisipo el párrafo
2 6 (que falta en SVF), en el que Cicerón presenta en estilo directo la con­
testación a la cuestión de p o r qué no se da el principio de am bivalencia si
no se concede el de que tod o sucede p o r el destino: « ‘Porque — dice (se.
Crisipo)— las cosas futuras verdaderas no pu eden ser aquellas que no tie ­
nen causas por las que han de suceder (futura); es necesario, p o r tanto, que
tengan causa las cosas verdaderas; así, cuando ocurran, habrán ocurrido
p or el D estino’». Cf. B o b z i e n , Determinism and freedom , págs. 6 7 -6 8 .
249 Contestando a Crisipo (cf. fr. 4 5 1 ) , Cicerón acaba de afirmar la p o ­
sibilidad de corregir ciertos vicios que derivan de las causas naturales por
m edio del esfuerzo hum ano, pero considera que la aceptación de las p rác­
ticas adivinatorias dejaría sin validez sus propuestas, y daría apoyo al de-
term inism o crisipeo. E n el texto que sigue emprende la refutación de la
adivinación com o si interpelara directam ente a Crisipo. Cicerón establece
118 C R IS IP O D E S O L O S

l a 250, é ste n o m orirá en e l m ar». C u íd ate, C r isip o , d e n o


aband on ar tu ca u sa p o r la q u e tie n e s trabada u n a gran lu ch a
c o n D io d o r o , e l gran d ia lé c tic o 251. P u e s s i e s ver d ad lo q u e
está u n id o co n d ic io n a lm e n te c o m o « S i a lg u ie n n a c e al e le ­
v a rse la C a n ícu la, é ste n o m orirá e n e l m ar», tam b ién será
v erd a d a q u e llo d e « S i F a b io n a c ió al ele v a r se la C an ícu la,
F a b io n o m orirá e n e l m ar». E s a sí q u e se o p o n e n en tre s í
q u e F a b io n aciera al ele v a r se la C a n ícu la y q u e F a b io h u b ie ­
ra d e m orir en e l mar; y , p u e sto q u e e s cierto d e F a b io q u e
n a ció al elev a r se la C a n íc u la , se o p o n e n en tre s í ta m b ié n
q u e F a b io e x ista y q u e F a b io h a y a d e m orir e n e l m ar. L u e ­
g o esta c o n ju n ció n resu lta d e c o s a s o p u e sta s, « F a b io e x is te
y F ab io habrá d e m orir e n e l m ar», p o rq u e , tal c o m o está
p ro p u e sta , n o p u ed e su ce d er e n a b so lu to . L u e g o «F a b io m o ­
rirá en e l m ar» p er ten ece al g én er o d e lo q u e n o p u e d e s u c e ­
der. P or tan to, to d o lo fa lso q u e s e d ig a e n futuro n o p u e d e
su ced er.

que llam ará percepta a lo que los estoicos llam an en griego theôrëmata
«principios» como fundam ento de cualquier arte que se pretenda tal, cf.
Anecd. Gr. Paris, ed. C r a m e r vol. I pág. 171 (SVF II 214). E n este senti­
do, los theoremata tiene u na función en la doctrina de las virtudes, consi­
deradas p o r los estoicos com o artes (E s t o b ., II 7, 5b), y su interrelación,
cf. E s t o b ., II 7, 5 b l (SVF III 278). E l térm ino tam bién podía traducir ka-
tálepsis, cf. C í e ., Lúculo 22 y Sobre Ia naturaleza de los dioses II 148. U n
detallado análisis de los argum entos para evitar que la necesidad pase del
antecedente al consecuente, cf. R. S o r a b j i , Necesidad, causa y culpa.
Perspectivas sobre la teoría de Aristóteles, M éxico, 2003, págs. 116-123.
250 Se refiere a la estrella Sirio cuyo orto helíaco m arcaba en la A nti­
güedad el com ienzo del verano, cf. fr. 276 de Tesis fisicas. E n la latitud de
A tenas en el año 43 a. C. era el 29 de lulio.
251 Sobre D iodoro Crono y sus teoría de la m odalidad a partir de la
cual Crisipo define sus posiciones, cf. fr. 10 de Sobre los posibles y notas.
Cicerón considera que la posición de Crisipo sobre la adivinación lo obli­
ga a coincidir con D iodoro respecto a la convergencia de necesidad y p o ­
sibilidad, pese al propio Crisipo.
FRAGM ENTOS 119

P er o esto , C risip o , e s lo ú ltim o q u e q u ieres, y es p r e c i- 13 7

sám en te sob re e ste p u n to sob re e l q u e tie n e s tu rivalid ad c o n


D io d o ro . P u es aq u é l d ic e q u e só lo p u e d e su ce d er a q u e llo
q u e e s verd ad ero o será ver d ad ero, d ic e q u e lo q u e h a y a de
ser e s n ece sa rio q u e su ced a y n ie g a q u e p u ed a su ce d er lo
q u e n o h a y a d e ser. T ú d ic e s q u e in c lu s o co sa s q u e n o serán
p u ed en su ced er, c o m o q u e e sta p ied ra p r e c io sa se rom p a,
au nq u e n u n ca h a y a d e su ce d er , y q u e n o fu e n ece sa rio q u e
C íp se lo reinara en C or in to, au n q u e m il añ os an tes lo h u b iera
an u n cia d o e l orác u lo d e A p o l o 252. P er o si tú ad m ites esta s
p re d ic c io n e s d iv in a s, d eb erás con tar ta m b ié n en tre la s c o sa s
q u e n o p u ed en su ced er lo q u e d e fa lso s e d ic e sob re el fu tu ­
ro, c o m o s i se d ijera q u e E s c ip ió n e l A fr ica n o n o tom ará
C artago; y si se d ic e ver d ad so b re e l futuro y d e tal m an era
ocu rre, h a s d e d ec ir q u e era n e c e sa r io , lo cu al e s la su m a d e
la o p in ió n d e D io d o r o , o p u e sta a la vu estra. E n e fe c to , s i es 14

verd ad era la im p lic a c ió n « S i h a s n a c id o al elev a r se la C a n í­


cu la, n o m orirás en e l m ar» y e l an teced en te e n la im p lic a ­
c ió n « T ú h a s n a c id o al e le v a r se la C a n íc u la », e s n ece sa rio
— p u e s to d o lo q u e se d ic e verd ad ero sob re e l p a sa d o e s n e ­
cesa rio en la o p in ió n d e C risip o , en d esa cu er d o sobre este
p u n to c o n C lea n tes, p u e s so n in m u ta b le s y n o p u ed en c a m ­
b ia r d e verd ad ero e n f a ls o 253— , p u e s b ie n , si e l an teced en te
d e la im p lic a c ió n e s n e c e sa r io , e l co n se c u e n te s e h ace ta m ­
b ié n n ec esa rio . A u n q u e C risip o , ciertam en te, n o e s d el p a re­
cer d e q u e esta c o n se c u e n c ia se a v á lid a en to d o s lo s c a so s.
P er o, c o n to d o, si h a y u n a ca u sa n atural para q u e F ab io n o
m u era en e l m ar, F a b io n o p u e d e m orir e n e l m ar.

252 L a historia de Cípselo com o tirano de Corinto la conocem os por


H ., V 9 2 ss.
e r ó d

253 L a diferencia con Cleantes respecto al argum ento dom inador de


D iodoro Crono se encuentra recogida en el fr. 10 de Sobre los posibles.
120 C R IS IP O D E S O L O S

is E n este p u n to C risip o s e altera y p reten d e en gañ ar a lo s


c a ld e o s y lo s d em á s a d iv in o s y q u e n o u tilic e n im p lic a c io ­
n e s para p resentar su s p rin c ip io s, c o m o « S i a lg u ie n h a n a c i­
d o cu an d o se e le v a la C an ícu la , é s e n o m orirá en e l m ar»,
sin o q u e se ex p re sen m á s b ie n d e e s te m od o: « N o es cierto
q u e h a n a cid o cu an d o se e le v a la C a n ícu la y q u e m u er e en e l
m ar». ¡Q u é salid a m á s risib le ! Para n o caer en D io d o r o , en ­
se ñ a a lo s c a ld eo s e l m o d o e n q u e c o n v ie n e p resen tar su s
o b serv a c io n es. P reg u n to, en to n c e s, si lo s c a ld e o s se ex p re ­
sa n d e m o d o q u e, en lu gar d e im p lic a c io n e s in d efin id a s,
form u lan n e g a c io n e s d e c o n ju n c io n e s in d efin id a s, ¿por q u é
n o p od rían h acer lo m is m o lo s m é d ic o s , lo s ge ó m etr a s y lo s
d em ás?

461 Cic e r ó n , S o b r e e l D e s tin o 1 3 , 3 0


E sta arg u m en ta ción e s critica d a p o r C r isip o 254. « P u es
alg u n as c o s a s e n la n atu ra leza — d ic e — so n sim p le s, otras
co n ec ta d a s. S im p les: «M orirá S óc ra te s en d eterm in ad o d ía».
Para é ste , h a g a lo q u e h a ga , e stá d eterm in a d o e l d ía d e su
m u erte. P er o s i lo d estin a d o fu era d e este m od o: « N a c erá
E d ip o a L a y o » , n o p o d ría d ecirse « h a y a esta d o o n o L a y o
c o n u n a m u jer»; p u e s se trata d e a lg o c o n e c ta d o y c o d e sti-
n a d o (c o n fa ta lia ). D e e ste m o d o lo d en o m in a , p o rq u e está
a sí d estin ad o q u e habrá d e y a c e r L a y o c o n su e s p o s a y q u e

254 Se trata del argum ento llam ado «perezoso» (argos logos, ignaua
ratio) que Cicerón h a expuesto inm ediatam ente antes (12, 28-13, 29); cf.
O r í g ., Contra Celso II 20, 47-88 (SVF II 957) quien presenta dos de los
ejemplos que aporta Cicerón (Edipo, con cita de E u r í p ., Fen. 18-20; véase
fr. 109 de Sobre el destino y fr. 465, y el caso práctico de llam ar al m édi­
co) y S e r v i o , Comentario a la 'Eneida IV 696 y 467 (codd. TF) (SVF II
958). J. B a r n e s , «Cicero’s D e Fato and a G reek source», en Historia et
structure, à la memoire de V. Goldschmidt, París, 1985, págs. 229-239, de­
fiende que la versión que da Cicerón de la ignaua ratio desde § 28 contie­
ne la traducción que el propio Cicerón hace del texto original de Crisipo.
FRAGM ENTOS 121

d e e lla en gend rará a E d ip o. Ig u a lm en te , si se h u b iera d ic h o ,


«L uch ará en O lim p ia M iló n » , y a lg u ie n contestara, « P o r
tan to, luchará tan to si tie n e ad v ersario c o m o si n o lo tie n e » ,
s e eq u ivocaría; p u e s «lu ch ará» está co n ec ta d o , p orq ue sin
ad versario n o h a y lu ch a algu n a. A s í p u e s, to d a s la s tram pas
d e e s e gé n er o s e refu tan d e e s e m is m o m o d o . E s e q u ív o c o
« te resta b lecer ás tan to si h a c e s v en ir a u n m é d ic o co m o si
n o lo h a c e s ven ir » . T a n d estin a d o está h a ce r v en ir a u n m é ­
d ic o c o m o resta b le ce rse. E sto s h e c h o s , c o m o d ije, lo s lla m a
aq u é l (se. C r isip o ) « c o d e stin a d o s» (c o n fa ta lia ).

462 Ci c e r ó n , S o b r e e l D e s tin o 17, 3 9 -1 9 , 4 4 255


D a d o q u e h a b ía d o s d octrin a s entre lo s an tig u o s f iló s o ­
fo s, u na, la d e lo s q u e p en sab a n q u e to d o s e h a ce p o r el D e s ­
tin o , d e m o d o q u e e ste D e stin o aportab a la fu erza d e la n e ­
c e sid a d (o p in ió n en la q u e se cu en tan D e m ó c r ito , H erá clito ,
E m p é d o c le s, A r is tó te le s )256, otra, la d e a q u e llo s a q u ien es

255 Sobre esta versión del determ inism o crisipeo definido frecuente­
m ente com o «soft» p o r la com patibilidad que pretende con un a idea de li­
bertad y m érito, cf., infra, fr. 467 y nota. E l contraste m arcado con el rig o r
del determinismo crisipeo que conocem os p or otras fuentes, cf. además de
los frs. 450, 456 y 460, O r í g ., Sobre los principios III 1, 2, 1-5, 26 (SVF II
988), Sobre la oración 989, A l e j . d e A f r o d . (fr. 588) y P l o t ., Ill 1, 7
(SVF II 986), ha llevado a D o n i n i , «Plutarco el ¡1 determinismo di C risi­
po», a considerar que la versió n ciceroniana aquí expuesta de los argum en­
tos de Crisipo no es fiel al original, sino que se atiene a una reelaboración
posterior que quiere defender a Crisipo de las objeciones académicas, cf.
infra fi. 470 y nota para el caso de Plutarco. D onini defiende la incom pa­
tibilidad entre este deterninism o atenuado y el que encontram os en § 7-9
de esta m ism a obra, recogidos com o fr. 458.
256 E l determinismo de D em ócrito aparece en la doxografïa (A e c i o , I
25, 3, pág. 321 D G., fr. 32 D K y D i ó g . L a e r c ., IX 45) así como el de
Heráclito (A e c i o , I 27, 1, pág. 322 D G ), a quien tanto deben los estoicos.
Para Em pédocles, cf. frs. 30 y 115 D K. L a presencia de A ristóteles entre
los determ inistas puede sorprender (de hecho, el nom bre fue corregido p o r
122 C R IS IP O D E SO L O S

p a re cía q u e lo s m o v im ie n to s v o lu n ta r io s d e l alm a se dan sin


D e stin o a lg u n o, m e p a re ce q u e C risip o q u iso m arcar e l m e ­
d io c o m o u n árbitro o f ic io s o 257, au n q u e s e in c lin a , m á s b ie n ,
a a q u e llo s q u e p reten d e n q u e lo s m o v im ie n to s d e l alm a e s ­
tán lib res d e l D e stin o . P er o, cu an d o s e ex p re sa en su s p ro ­
p io s té rm in o s, s e v a d e sliz a n d o a e sa s d ificu lta d e s, d e m o d o
q u e aca b a con firm an d o sin q u erer la n e c e sid a d d e l D e stin o .
V e a m o s, s i te p arece, c ó m o s e p ro d u c e e sto en e l ca so d e lo s
a sen tim ien to s q u e y a traté en la p rim era p a rte 258. L o s an ti­
g u o s filó s o fo s q ue so ste n ía n q u e to d o su c e d e p o r m e d ia c ió n
d e l D e stin o d ecía n q u e se p ro d u cía n (se . lo s a sen tim ien to s)
p o r la fu erza y n ec e sid a d . P ero lo s q u e d ise n tía n d e e llo s d e ­
ja b a n lo s a sen tim ien to s lib r es d e l D e stin o y n eg a b a n q u e
cu an d o e l D e stin o s e ap lic ab a a lo s a sen tim ien to s se p u d iera
apartar d e e llo s la n ec esid a d ; y é sto s argu m en tab an así: « S i
to d a s la s c o sa s se h a c e n p o r e l D e stin o , tod as su c e d e n p o r
u n a ca u sa an teced en te, y si e l im p u lso , ta m b ién lo q u e sig u e
al im p u lso , p o r tan to, ta m b ié n lo s a sen tim ien to s. P ero si n o
h a y ca u sa d el im p u lso u b ica d a e n n o so tr o s, ta m p o c o e l im ­
p u lso m ism o está e n n u estro p o d e r y , s i e sto e s así, n i s i­
q u iera a q u ella s c o s a s q u e s e h a c e n p o r e l im p u lso está n u b i­
ca d a s en n o so tros; lu e g o n o está n n u estro p o d e r n i lo s
a sen tim ien to s n i la s a c c io n e s. D e lo cu al resu lta q u e n i las

K arsten en «Anaxágoras» y com o tal aparece en 68 A 66 DK). Sharpies


aduce com o posibles fuentes A e c i o , I 92, 2, pág. 151 D G y T e o d . d e C ir.,
Cura de las afecciones de los griegos V I 7, así com o C íe., Acad. 29, que
transm itiría las ideas de Antíoco.
257 Arbiter honorarius, el designado no por el pretor, sino por las p ar­
tes en litigio. U na caracterización sem ejante da de Cam éades C íe., Tuse.
V 120. L a im agen aparece y a en A r i s t ., Acerca del cielo I 10, 179b8-12.
258 E sta refutación debía figurar en la parte perdida del texto, situada
entre los actuales capítulos 4 y 5.
FRAGM ENTOS 123

alab an zas so n ju sta s n i la s r e c o n v e n c io n e s, n i lo s h on o res n i


lo s c a stig o s» . D a d o q u e esto e s fa la z, p ie n sa n q u e se c o n ­
c lu y e c o n p rob ab ilid ad q u e n o to d a s la s c o sa s q u e su ced en
su c e d e n p o r e l D e stin o .
C risip o, sin em b a rg o, c o m o q u iera q u e rech azab a la n e - 4i is
c e sid a d y , al m ism o tie m p o , n a d a q u ería q u e su ced iera sin
cau sa s p re c ed en te s { p r a e p o s ita ), d is tin g u e g én er o s d e ca u sa,
para esq u iva r la n e c e sid a d y co n ser v ar e l D e stin o . « D e la s
ca u sa s — d ic e— , u n a s so n c o m p le ta s ( p e r fe c ta e ) y p rim eras
(p r in c ip a le s ), otras au xiliar es (a d iu u a n te s ) y p ró xim as ( p r o ­
x im a e ). P or e llo , cu an d o d e c im o s q u e to d o su c e d e p o r e l
D e stin o en virtu d d e ca u sa s a n te c ed en te s, n o q u e rem os q u e
e sto se en tien d a p o r ca u sa s co m p leta s y p rim eras, sin o p o r
ca u sa s au x iliare s y p ró x im a s» . Y r e p lica c o m o sig u e al ra­
zo n a m ien to q u e h e h e c h o u n p o c o m á s arriba259: « S i to d o
su c e d e p o r e l D e stin o , s e s ig u e a q u e llo d e q u e to d o su c e d e
en virtu d d e ca u sa s q u e p r ec ed en ( p r a e p o s ita e ) , m a s n o c a u ­
sa s p rim eras y co m p leta s, sin o a u x iliar es y p róx im as. Y , si
b ie n ésta s n o están e lla s m ism a s en n u e str o p o d er, n o s e s i­
g u e q u e ta m p o co e l im p u lso e s té en n u e stro p od er. A h o ra
b ie n , e sto se seg u iría s i d ijéram os q u e to d o su c e d e en virtu d
d e ca u sa s c o m p leta s y p rim eras, d e su erte q ue, co m o e sta s
ca u sa s n o están en n u estro p o d e r, ta m p o c o aq u él (se. e l im ­
p u lso ) lo estaría. P or esta raz ón , a q u e lla c o n c lu sió n va ld rá 42

con tra a q u e llo s q u e in trod u cen e l D e stin o para u n irle la n e ­


ce sid a d , p ero n ad a vald rá con tra lo s q u e d iga n q u e las c a u ­
sas an te ced en te s n o s o n c o m p leta s n i p rim eras».
R e sp e c to a la a fir m ac ió n d e q u e lo s a sen tim ie n to s s u c e ­
d en p o r ca u sa s q u e p re c ed en ( a n te p o s ita e ), p ie n sa (se. C ri-

259 Referido al argum ento expuesto anteriorm ente en el párrafo 40.


124 C R IS IP O D E SO L O S

sip o ) q u e p u ed e fá c ilm e n te ex p lica rlo . E n e fe c to , au nq u e e l


a se n tim ien to n o p u ed a p ro d u c irse si n o e s p ro v o ca d o p o r
u n a re p resen tac ión se n sib le (u isu m ) 260, sin em b a rg o, p u e sto
q u e la re p r esen ta ció n e s su ca u sa p ró x im a y n o su ca u sa
p rim era, tie n e la e x p lic a c ió n , se g ú n p reten d e C risip o , q u e
d im o s antes: n o q u e e l as en tim ien to p u ed a p ro d u c irse sin
q u e con cu rra u n a fu er za extern a (p u es e l a sen tim ie n to d eb e
ser p ro v o ca d o p o r u n a rep resen ta ció n ), sin o q u e v u e lv e a su
cilin d ro y a su p eo n za , q u e n o p u e d e n em p e za r a m o v e r se si
n o e s tras ser em p u ja d o s, p er o, u n a v e z q u e e sto ocurre,
p ie n sa q u e p o r su p r o p ia n atu ra leza e n lo s u c e s iv o ru ed a e l
19 43 cilin d ro y la p e o n z a gira. « P u e s d e l m o d o en q u e — d ic e—
q u ien em p u ja u n cilin d ro y le d a e l in ic io d e su m o v im ie n to
n o le d a su ca p a cid ad d e rodar, a sí a q u e lla re p r esen ta ció n
u n a v e z p resen tad a, d ejará im p re sa y c a s i c o m o sella d a en e l
a lm a su figu ra, p ero e l a sen tim ien to estará en n u estro p oder;
y é ste , al m o d o d el m e n c io n a d o cilin d ro , u n a v e z em p u jad o
d e sd e fu era, segu irá rod an d o p o r su p rop ia fu er za y natura­
leza . P orq u e si algu n a c o sa su ce d ier a s in ca u sa an teced en te,
sería fa lso q u e to d o su c e d e p o r e l D e stin o ; p ero, si a to d o lo
q u e su c e d e e s v e r o sím il q u e a n te ced a u n a cau sa , ¿q u é se
p o d r ía aportar para n o ten er q u e ad m itir q u e to d o su c e d e p o r
e l D e stin o ? B a sta c o n q u e en te n d a m o s la d is tin c ió n y la s d i­
fe ren cia s en tre la s cau sa s» .
44 D a d o q u e ésta s so n la s e x p lic a c io n e s p o r parte d e C risi­
p o , si a q u e llo s q u e n ie g a n q u e lo s a sen tim ien to s su c e d e n p o r
e l D e stin o ad m iten , sin em b a rgo , q u e n o s e d a n sin q u e p r e­
c e d a u n a re p r esen ta ció n , e s otra cu estió n ; p ero s i c o n c e d e n
q u e v a n an tes la s im p r e sio n e s y q u e, c o n to d o, n o su ced en
lo s a sen tim ien to s p o r e l D e stin o , p orq u e la ca u sa p ró x im a

260 Visum, que traduce el térm ino estoico phantasia.


FRAGM ENTOS 125

(p r o x im a ) y c o n tig u a (c o n tin e n s ) n o p r o v o c a e l a sen tim ien ­


to, atien d e, n o se a q u e estén d ic ie n d o lo m ism o . P u es C r isi­
p o , s i b ie n c o n c e d e q u e la c a u sa p ró x im a y co n tig u a d el
a sen tim ie n to está e n la re p r esen ta ció n , ta m p o c o co n c e d e
q ue se a ca u sa n ece sa ria para e l asen tim ien to , d e m od o q u e,
si to d o su ced e p o r e l D e stin o , to d o su c e d e p o r cau sa s an te­
c e d e n tes (a n te c e d e n te s ) y n ece sa ria s ( n e c e s s a r ia e ) 261.

463 H ip ó l it o d e Ro m a , R e fu ta c ió n d e to d a s la s h e r e jía s I
2 1 , 2 , p ág. 571 D G 262
T a m b ién e llo s (se. Z e n ó n y C r isip o ) so stie n e n que to d o
su c e d e seg ú n e l D e stin o sir v ié n d o se d e l sig u ie n te ejem p lo .
D e l m o d o en q u e u n p erro atad o a u n carro, si q u iere seg u ir­
lo , e s arrastrado y lo sig u e , y ju n to c o n la n ec e sid a d ob ra
tam b ién su vo lu n ta d (a u to e x o ú s io n ), p er o , si n o quiere s e ­
gu irlo, s e v erá d e to d o s m o d o s o b lig a d o a e llo , lo m is m o
ocu rre en e l ca so d e lo s h om b res: au nq u e n o q u ieran se g u ir ­
lo , se ver án d e to d o s m o d o s o b lig a d o s a avan zar h a cia e l
D e stin o .

261 Para los problem as vinculados con esta tipología de causas, que
exigen la traducción de continens por «contigua», cf. Introducción, págs.
75-77. Las dificultades de este pasaje y la identificación de las posiciones
que Cicerón distingue en la discusión son tratadas con detalle en S i i a r -
p l e s , págs. 191-193.
262 B o b z i e n , Determinism and freedom , págs. 351-357, defiende con
argum entos de peso que esta atribución a Crisipo del símil del perro arras­
trad o p o r el catrro no es fiable, sino q ue es m ás afín a los p la n tea m ie n ­
tos de C leantes, que te n d rá n en la E sto a ro m an a especial divu lg ación
dentro de u n desarrollo del pensam iento sobre el destino centrado en la
cuestión de la libertad.
126 C R IS IP O D E SO L O S

464 Eu se b io d e Ce sa r e a , P r e p a r a c ió n E v a n g é lic a V I 6,
7 4 -7 , 2 263
74 P ero e sc u c h a d e n u e v o 264 a aq u e l q u e p u so a su p ro p ia
obra e l títu lo d e D e n u n c ia d e lo s h e c h ic e r o s . M ira c ó m o c o ­
rrige c o n rigor la. e stu p id e z d e la m u ltitu d y d el m is m o A p o ­
lo . H e aq u í lo q u e d ic e c o n su s p alab ras 265.
71 « N o eres ca p az d e q ued arte sen ta d o en D e lf o s y callar
aun q u e q uieras. R esu lta , e n to n c e s, q u e A p o lo , e l h ijo d e
Z e u s, tie n e asig n a d o n o lo q u e q u iere, sin o lo q u e la n e c e s i-
2 d ad le o b lig a a querer. P er o, p u e sto q u e , n o s é c ó m o , m e h e
v is to lle v a d o a este, te m a , cr eo c o n v e n ie n te dejar a u n la d o
to d o lo d em ás y d ed ica rm e a in d a ga r lo q u e co n sid e ro apro1
p ia d o y d ig n o d e co n sid e ra ció n . P u e s p erd id o está, p o r lo
q u e to c a a lo s sa b io s, p erd id o c o m o q u iera q u e s e le lla m e ,
se a tim ó n , so sté n o b a s e 2®6, la p o te sta d sob re n u estra p rop ia
v id a , q u e n o so tr o s p on em os: c o m o so b eran a a b so lu ta d e la s
c o s a s m á s n ece sa ria s; m a s D e m ó c r ito , s i n o m e e n g a ñ o 267, y

263 Eusebio recoge aquí am plios pasajes de la obra del filósofo cínico
Enom ao de G ádara, que hay que situar probablem ente en el siglo π d. C.,
autor de u na obra de título controvertido cuya traducción m ás aceptada es
D enuncia de lbs hechiceros (Goëtôn phörn). E n ella hacía Enom ao unat
acerba crítica dé los adivinos, los oráculos y las pretensiones de adivinar el
futuro en cuanto que suponen negar la; libertad hum ana. Sus argumentos
encontraron notable eco en autores cristianos com o Clem ente de A lejan­
dría y O rígenes. El texto que incluim os en el fr. siguiente aparece recogido
com o fr. 16 H a m m e r s t a e d t .
264 Eusebio h a citado y a a Enom ao por extenso en Prep. Ev. V 6-35
(fr. 1-12 H a m m e r s t a e d t ).
265 E l párrafo que sigue com ienza una nueva sección de este libro en­
cabezada p o r el título: «VI. Cóm o los filósofos de los m ism os griegos re­
futaron las opiniones de sus propios dioses sobre el D estino con razona­
m ientos m ás correctos. D e Enomao».
266 P ara estas im ágenes cf. P l a t ó n , Ale. 1 117d.
267 D em ócrito aparece entre la nóm ina de determ inistas, cf. fr. 4 6 2 y
en P l o t ., I l l 1, 2 , 1 5 -1 7 , quien a continuación refuta a los estoicos p o r la
FRAGM ENTOS 127

C risip o s e p r o p o n e n d em ostrar q u e la m á s h er m o sa d e la s
c o sa s h u m an as e s e sc la v a , se g ú n e l u n o , y se m ie sc la v a
(h ém íd o u lo n ), se g ú n e l o tr o » 268.

465 Eu s e b io d e Ce sa r e a , P r e p a r a c ió n E v a n g é lic a V I 7 , 9 -
2 8 269
«P ero , p u e sto q u e p a rec e q u e te n e m o s tiem p o para h a ­
b lar la rgam en te y la d isc u sió n n o ca rec e d e re la c ió n c o n e l
te m a , d im e lo sig u ie n te (p orq u e tal v e z n o s se a su ficien te
c o n u n a s p o c a s c u e stio n e s en tre m u ch as): ¿ A c a so so m o s tú
y y o a lg o ? D iría s q u e sí. Y e sto , ¿d e d ón d e lo sa b em os? ,
¿ co n q u é p o d e m o s ju z g a r q u e lo sa b em o s? , ¿a ca so h ay a lg o
m á s ca p a z q ue la s e n sa c ió n p ro p ia ( s y n a ís th e s is ) y la p er­
c e p c ió n ( a n tü é p s is ) d e n o so tr o s m ism o s? ¿ Y c ó m o h e m o s
a verig u ad o q u e s o m o s ser es v iv o s ? , ¿ c ó m o , que en tre lo s s e ­
res v iv o s so m o s h o m b re s y , d iría y o , en tre lo s h om b res, e l
u n o , h ech icer o y e l otro refu tad or d el h e c h ic e r o o , d irías tú ,
e l u n o , h om b re y e l otro, d io s, e l u n o, a d iv in o y e l otro, f a l­
sario? Q u e d e e sto a sí e n lo q u e a ti re sp ecta, p or s i se m e r e ­
futa. P ero, ¿ có m o h e m o s c o n o c id o q u e esta m o s ahora d is c u ­

m ism a doctrina. Y a en este sentido lo enjuiciaba A r i s t ó t ., Gen. Animal.


V 8, 789b2.
268 (->£ t e o d o r ; Curación de las enfermedades de los griegos V I 8.
269 E n o m a o , fr. 16, págs. 102-105 H a m m e r s t a e d t . E l fragmento que
ofrece V on A m im recoge sólo el contexto inm ediato donde Crisipo ap are­
ce citado expresam ente. Pero es difícil entender el sentido de la refutación
de Enom ao y el papel que en ella tiene la figura y el pensam iento de C risi­
po sin un contexto m ás amplio. A lo largo del fragmento, que sigue rep ro ­
d u cien d o , com o el anterior, las palabras de Enom ao (katá léxin), éste se
sirve del procedim iento de la fictio personae e interpela directam ente co ­
m o interlocutor a Apolo, quien constituye, en calidad de dios de la ad iv i­
nación y de los adivinos, el blanco de sus críticas y refutaciones, aunque
ocasionalmente desplaza su alocución a los filósofos que con sus doctrinas
sostienen las pretensiones de la adivinación, com o D em ócrito y Crisipo
(quien representa aquí a la secta estoica).
128 C R IS IP O D E S O L O S

tien d o ? ¿C ó m o d ic es? , ¿ a ca so n o h e m o s d eterm in ad o c o ­


rrectam en te n uestra p e r c e p c ió n (a n tíle p s is ) c o n a q u e llo q u e
n o s es p re cisam en te m á s ce rca n o? E v id e n te m en te . N a d a p o ­
dría h ab er su perior, n i m á s v en er a b le n i m á s fia b le . P orq u e
si e sto n o es así, q u e n a d ie e n lo s u c e s iv o se p re sen te ante ti
e n D e lf o s c o n e l n om b re d e A lc m e ó n , tras h ab er m atad o a
su m ad re, tras ser ex p u lsa d o d e su ca sa y c o n e l d e s e o d e
v o lv e r ella, p u e s n o sa b e siq u iera s i e s a lg o en a b so lu to , n i s i
h a sid o ex p u lsa d o d e su casa , n i s i d e s e a v o lv e r a casa. P ero
s i A lc m e ó n está lo c o y cree lo q u e n o e x is te , e l P itio al m e ­
n o s n o lo está. T a m p o co le d ig a s a é l (se . A lc m e ó n ):

B u s c a s e l c a m in o d e r e g r e s o a tu tie r r a p a tr ia ,
h ijo d e A n f la r a o 270,

p u e s n i tú sa b es s i alg ú n h ijo d e A n fia ra o te está p regu n tan ­


d o n i si eres tú m is m o e l q u e eres in terro ga d o y p u e d e s re s­
p o n d er sob re lo q u e a lg u ien te p regu n ta. Q u e ta m p o c o C ri­
sip o , q u ie n in trod ujo la s e m ie sc la v itu d (lo q u e q u iera q u e
e sto esa ), se p re sen te e n e l P ó rtic o , n i crea q u e le saldrán al
en c u e n tr o a q u e llo s ig n o r a n te s p a ra e s c u c h a r e l N a d ie , n i
s e e sfu e r c e p o r h a cer fren te sob re m ateria n in g u n a a A r c e s i­
la o p re sen te y a E p icu r o au sen te. P u e s, ¿qué e s A r c e sila o ,

270 N úm. 202 P a r k e -W o r m e l l y L 40 F o n t e n r o s e . A lcm eón de A r­


gos era hijo del adivino A nfiarao y Erífila. É sta se había dejado sobornar
p o r Polinices y falló en arbitraje que su m arido debía seguir a A drasto en
la expedición contra Tebas. Cum pliendo la prom esa hecha a su padre
cuando éste m archaba a la expedición de la que, como adivino, sabía que
no volvería, A lcm eón asesinó a su m adre siguiendo el oráculo de A polo.
Tras u n largo vagabundaje por el delito com etido, este m ism o oráculo le
señaló el lugar donde podría instalarse y se estableció en A carnania, en las
tierras de aluvión de la desem bocadura del A queloo, cf. T u c í d ., I I 102. Su
peripecia fue objeto del interés de los tragediógrafos, sobre tod o de E urí­
pides, quien le dedicó varias tragedias, una de ellas de notable éxito p or la
presentación que hacía del personaje.
FRAGM ENTOS 129

q u é E p icu ro, q u é e l P ór tic o, q u é e l N a d ie ? N i lo sabe n i lo


p u ed e saber. Y lo q u e e s m u c h o m á s im p ortan te, n i siqu iera
sab e s i é l m ism o es alg o. P ero n i v o so tr o s n i D em ócrito p o - 16

dréis sop ortar q u e se d ig a e sto , p u es n o h a y m ed id a m á s


fia b le q u e la q ue d ig o . A u n q u e p a re zca q u e h ay otras, n o se
p od r ían igu alar a ésta y , s i s e p u d ieran igualar, n o p od rían
superarla. P or tan to, p o d ría a lg u ie n d ecir, ¡oh D e m ó c r ito !, n
¡y tú, C risip o!, ¡y tú, a d iv in o !, y a q u e o s in d ign aríais s i a l­
g u ie n q u isie se arrebataros la p e r c e p c ió n d e v o so tr o s m i s m o s
(p u es n o existirían , en to n ce s, aq u e lla m u ltitu d d e lib r os),
v e n g a , tam b ién n o so tr o s n o s irritarem os p or n uestra parte.
¿Por q u é d o n d e o s p a rec e, h a d e ser e sto lo m á s fia b le y r e s- is
p e ta b le 271, y d on d e n o , h a d e d etentar e l d o m in io alg o q u e
n o s e p ercata d e sí, se a e l D e stin o ( h e im a r m é m ) (o ) e l H a d o
(p e p r ô m é n ë ), c o n la d ifere n c ia r e sp e c tiv a d e q u e , para e l
u n o , v ie n e d el D io s y , para e l otro, d e a q u e llo s m in ú sc u lo s
cu er p o s q u e ca e n y saltan , se en trela zan y se su eltan , se s e ­
p aran y s e ju n ta n se g ú n n e c e s id a d ? ’ M ira, d el m o d o en q u e 19

te n e m o s p e r c e p c ió n d e n o so tr o s m is m o s , así tam b ién la t e ­


n e m o s d e lo q u e en n o so tr o s h a y d e vo lu n ta rio y fo r z o so , y
ta m p o c o n o s p a sa d esa p er cib id a la d ista n cia q u e h a y entre
ca m in ar y ser arrastrado, n i la q u e h a y en tre levan tarse y ser
ob ligad o a e llo. ¿ Y p o r q u é h e incorporado estos tem as a n u e s- 20

tra d iscusión ? Porque se te h a escapad o, ¡oh ad ivino!, aq uello


d e lo que so m o s d u eños n osotros, y tú, q u e tod o lo sab es, e sto
n o lo p odrías conocer: aq u e llo cu y a s amarras p en d e n d e n u e s­
tra vo lu n tad : ésta p ar ec ía y a ser p rin c ip io d e n o p o c o s a su n - 21

to s, p ero a q u ien se le h a esc a p a d o e l p rin c ip io , q u e es p r e c i­


sa m en te la ca u sa d e lo q u e d esp u é s v ie n e , ¿a ca so p od ría é s e
d e alg ú n m o d o sab er lo q ue s ig u e al p rin cip io ? D e sv e r g o n - 22

271 L a percepción de sí m ism o o synaísthesis establecida com o criterio


al comienzo del fragmento.
130 C R IS IP O D E SO L O S

za d o fu e, ev id en te m en te , e l q u e p r o fe tiz ó a L a y o q u e lo a s e ­
sinaría aq u el q u e é l en gend rara, p u e s e l n a cid o ib a a ser d u e ­
ñ o d e su p ro p ia v o lu n ta d y n i A p o lo n i n in g ú n ser p o r e n ­
cim a d e é l sería p o r fu er za algu n a ca p az d e a q u e llo cu y a
23 e x is te n c ia y n a cim ien to n o so n n e c e sa r io s. E n e fe c to , lo m á s
rid ícu lo d e to d o es ju sta m e n te a q u e lla m e z c la y con cu rren ­
c ia d e q u e a lg o esté en p o d e r d e lo s h o m b re s y d e q u e n o d e­
j e d e h ab er u n en ca d en a m ien to , p u e s e s o se p arece, c o m o
24 d ic e n lo s m á s sa b io s, al argu m en to d e E u ríp id es. L a y o q u iso
en g en d ra r u n h ijo , L a y o era d u e ñ o (s e . d e su v o lu n ta d ) y
e sto esc a p ó a la m irad a d e A p o lo ; p er o, al ten er e l h ijo, s o ­
b rev in o la n e c e sid a d in e lu c ta b le d e m or ir p o r e l n acid o; d e
este m o d o , en to n ce s, la n e c e sid a d so b re e l futuro da al a d i­
v in o la p e r c e p c ió n ad elan tad a d e lo q u e h a d e ocurrir. T a m -
25 b ié n e l n a cid o , creo y o , era señ o r d e su volu n tad , c o m o lo
fu e e l q u e lo h iz o n acer, y a sí c o m o a q u el lo fu e d e e n g e n ­
drar o n o , a sí éste d e m atar o n o . T a le s so n to d o s vu estr o s
orác u los. E sto es lo q u e d e c ía e l A p o lo d e E urípides:

Y to d a tu c a s a p r o c e d e r á p o r la s a n g r e 212.

. 26 Q u e habrá d e m u tila rse e l n a c id o p o r su p ro p ia m an o a ca u ­


sa d e l m atrim on io c o n la m ad re y la tiran ía q u e re cib ió p o r
re so lv e r e l en ig m a , y d e g ü e llo s d e m u erte re cíp r oc a en tre
su s h ijo s p o r e l e x ilio d e u n o y la a m b ic ió n d el otro, y p o r e l
m atrim o n io d el e x ila d o en A r g o s y p o r la e x p e d ic ió n y c o n ­
ju ra d e lo s sie te rid ícu lo s g en er a le s, s u c e s o s q u e sep arad os
c o m o está n e n d ifere n tes p rin c ip io s y p o te sta d es, ¿ có m o p o ­
drías co n o c e r lo s co m p leta m en te o u n ific a rse su en ca d en a-
27 m ien to ? P u es, a su v e z , si p o r ser d u eñ o d e sí h u b iera re ch a­
za d o E d ip o la tiranía o, a p esa r d e q u ererla y ob ten erla, n o
h u b iera e s c o g id o d esp o sar a Y o c a sta o , tras ca sa rse, n o se

272 E u r í p ., F e n . 2 0 .
FRAG M ENTO S 131

h u b iera infatu ad o n i h u b iera sid o irritable y d e trato d ifíc il,


¿ có m o se habrían p o d id o re aliz a r cad a u n a d e la s a cc io n es? ,
¿ có m o habría p o d id o echar m a n o a su s ojos?, ¿c ó m o h abría
p o d id o m a ld ecir a su s h ijo s c o n la m a ld ic ió n d e E u r íp id es y
la tu ya? Y lo s s u c e s o s q u e sig u ie ro n , ¿d e qué m o d o habrían
p o d id o ocurrir si n o s e h u b ieran d ado an tes la s cau sas? Y tú,
¿q u é h ab rías p o d id o d ec ir d e lo su c e s o s fu tu ros?».

466 Eu s e b io d e Ce sa r e a , P r e p a r a c ió n E v a n g é lic a V I 7 ,
3 9 - 4 2 273
« ¿ C ó m o p u e d e s, en to n c e s, o h A p o lo , alabar a aquel gran
L ic u rg o, q u e fu e v a lie n te n o p o r q uererlo n i p or h ab erlo e l e ­
g id o , sin o con tra su d e se o ? S i e s q u e a lg u ie n p u e d e h a ce rse
b u en o con tra su volu n tad . P a re ce q u e lo q ue h a c é is ah ora es
c o m o si a lg u ie n alabara y en sa lza ra a la s p er so n a s d e cu er p o
h erm o so y a lo s d e cu erp o fe o lo s criticara y castigara. E n
e fe c to , c o n ju stic ia o s dirían lo s m a lv ad os: ‘N o n o s c o n fia s ­
te is, oh , d io se s, la p o sib ilid a d d e lleg a r a ser b u en o s. Y n o
s ó lo e so , sin o q u e a d em á s n o s fo r za steis a ser m a lv a d o s’. Y
lo s b u e n o s, n i aun qu e p asearan atad os, n a d ie se lo otorgará,
sin o q ue dirá: ‘ ¡O h C risip o y C le a n te s y cu a n tos p erten ecé is
al m is m o co ro (p u es v o so tr o s p re ten d é is ser b u en os)! Y o
alab o la virtud , p er o n o o s alab o c o m o v ir tu o s o s ’. Pero in ­
clu so a E p icu ro, d el q u e tan m a l h as h a b la d o (se. C risip o),
lo a b su e lv o d e la s a cu sa cio n es en lo q u e a ti resp ecta. P u e s,
¿q ué d eb e sufrir aq u el q u e con tra su volu n tad e s d éb il e in ­
ju sto , c o m o m u ch as v e c e s lo h a s vitu p erad o?
B e n é v o lo s s o n lo s d io s e s co n la v id a d e lo s h o m b r e s m o d e ­
la d o s ,
y a c e p ta n lo s s a n to s s a c r if ic io s y h o n o r e s d e lo s h o m b r e s
[p i a d o s o s 21A.

273 E n o m a o , fr. 16, págs. 107 s. H a m m e r s t a e d t .


274 Los hexámetros citados sólo aparecen en la obra de Enomao.
132 C R IS IP O D E SO L O S

P ero a m í m e p a rec e q u e n o d iríais e sto si n o estu vier a is


c o n v e n c id o s d e q ue n o e s con tra su v o lu n ta d , sin o p o r e lla
p o r lo q u e h a cen lo q u e h a cen . S in em b a rg o, a q u e llo q u e
q u ieren , n i u n d io s n i u n so fista (d e sp u é s d e la s p ru eb as
aportad as) se atreverá a d ec ir q u e esta b a y a a sí ord en ad o. O
b ie n y a n o co n v er sa re m o s c o n él, sin o q u e to m a re m o s u n a
correa b ie n curtid a y , c o m o a u n m u ch a ch o d ís c o lo , le a lisa ­
r e m o s b ie n la s esp a ld a s.

467 N e m e s io d e Ém e sa , S o b r e la n a tu r a le z a d e l h o m b r e
3 4 , 1 05 , 6 -1 0 6 , 13 M o r a n i 275

Q u ie n e s d ic en q u e tanto lo q u e e stá en n u estro p o d e r


c o m o lo q u e e s c o n fo r m e a l D e s t in o p u e d e m a n te n e r s e
— p u e s a cad a ser q u e n a ce le e s d ad o a lg o s e g ú n e l D e stin o ,
p o r ejem p lo , al agu a e l enfriar, o e l dar d eterm in ad o fruto a
cad a p lan ta, a la p ied ra, la te n d en cia a caer, y al fu e g o , a as­
cen d er, e ig u a lm en te al an im al, asen tir y seg u ir e l im p u lso ;
y cu an d o n ad a d e lo ex terio r n i c o n fo r m e al D e stin o o b ste a
e s e im p u lso, en to n ce s e l andar estará co m p letam en te en n u e s­

275 Sobre la doctrina recogida en este texto y su relación con la de A le­


jandro, cf. fr. 588 y nota. R. S a l l e s , «Com patibilism : Stoic and M odem »,
Arch. f. Gesch. Philos. 83 (2000), 1-23, señala que el térm ino ‘ju ic io ’ (krí-
sis) con que m ás adelante se precisa la diferencia hum ana en la escala de
la naturaleza debe entenderse com o capacidad de aceptar críticam ente las
im presiones, cf. O r íg ., Sobre los principios III 1 (SVF II 988), y que el
im pulso basado en ella es considerado com o suficiente para hacer la ac­
ción responsable, a diferencia de la que Salles señala com o versión stan­
dard del com patibilism o veteroestoico, que exige com o condición necesa­
ria para la responsabidad del agente la posibilidad de u na acción diferente,
cf. L.-S., vol. I, págs. 235. Sobre el filósofo Filopátor, al que sólo conoce­
m os porque G aleno (De cognosc, an. morb. 8, V , pág. 41 K) afirm a haber
sido discípulo suyo a los quince años durante bastante tiem po (con lo que
habría que situar su flo ru it entre el 80 y el 130 d. C.), y la razón de la
m ención de Crisipo, al que probablem ente citaba el propio Filopátor en su
libro, cf. B o b z i e n , Determinism and freedom , págs. 368-370.
FRAGM ENTOS 133

tro p o d er— , q u ie n es e sto d ic e n (entre lo s e s to ic o s C iis ip o ,


F ilop áto r y otros m u c h o s e ilu str es h om b re s) n o p reten den
d em ostrar otra c o s a sin o q u e to d o ocurre co n fo rm e al D e s t i­
n o. P u es si h asta lo s im p u lso s, d ic en , n o s so n d ados p o r el
D e stin o y é sto s so n im p e d id o s p o r e l D e stin o u n as v e c e s sí
y otras n o , e s e v id en te q u e to d o su ced e co n fo r m e al D e stin o ,
in c lu so lo q u e n o s p a rec e estar en n u estro p oder.
P ero ahora n o s ser v ir em o s d e su s m ism o s arg u m en tos
contra ello s, para m ostrar e l absurdo d e su p o sic ió n . E n e f e c ­
to, si, cu an d o se co n cier ta n id én tica s cau sas, seg ú n d ic e n
e llo s , e s d e tod a n e c e sid a d q u e la s m ism a s c o sa s su ce d an y
n o e s p o s ib le q u e su ced a n u n a s v e c e s a sí y otras d e otro
m o d o , p u e s d esd e la etern id ad está n d estin ad as, es tam b ién
n e c e sa r io q u e e l im p u lso d el an im al su ced a en to d o s lo s r e s­
p e c to s y m o d o s d e la m ism a m an era, s i s o n la s m ism a s c a u ­
sas la s q u e concu rren. P ero si s e sig u e p o r n ec e sid a d e l im ­
p u lso , ¿dónd e, en to n ces, q u ed a lo que está en n osotros?, p u es
lo q u e está en n o so tr o s tie n e q u e ser lib re. Y sería lib r e si,
d á n d o se la s m ism a s circ u n sta n cias, estu v ie ra e n n oso tro s
seg u ir u n as v e c e s e l im p u lso y otras n o seg u ir lo . Pero s i el
im p u lso se sig u e p o r n e c e sid a d , e s e v id e n te q u e lo que c o n ­
c ier n e al im p u lso ta m b ié n es p o r n ec e sid a d , in c lu so si está n
b ajo n u e stro p od er y c o n fo r m e a n u e stra n atu raleza e l im ­
p u ls o y e l j u ic io (k r ís is ) . P u e s , si fu er a p o s ib le q u e n o se
d iera (se. e l im p u lso ), sería, en to n c e s, fa lsa la p rem isa q u e
d ic e q ue, d adas la s m ism a s cir cu n sta n cias ca u sa le s, e s d e
n e c e sid a d q u e s e sig a n la s m ism a s c o n se c u e n c ia s. Y lo m is ­
m o h a lla r em o s p ara e l ca so d e lo s s e r e s irr ac io n a le s y lo s
inan im ad os, p u e s si e l im p u lso lo asign a n a n uestro p od er p or
te n e rlo d e natural, ¿p or q u é n o d ecir q u e está e n p o d er d el
fu e g o e l q uem ar, p u e sto q ue p o r n atu raleza q u e m a el fu e g o
(c o m o p ar ec e, en cie rto m o d o , in sin u ar F ilop á to r en S o b r e
e l D e s tin o ) ? L u e g o n o está e n n u estro p o d e r lo q u e su c e d e
134 C R IS IP O D E SO L O S

p o r n uestra m e d ia c ió n p o r e fe c to d el D e stin o ; seg ú n este


m is m o raz on am ien to h abría a lg o en p o d e r d e la lira, las
fla u tas o cu a lq u ier otro in stru m en to, a sí c o m o en e l ca so d e
lo s ser es irrac io n ales y lo s in a n im a d o s, lo q u e a lg u ie n ob ra­
ra p o r m e d io d e e llo s , lo cu a l e s absurdo.

468 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e l o s e s to ic o s 4 7 , 1 05 6 E -
1057A
A p arte d e esto , s i la s re p r esen ta c io n es n o s u c e d e n c o n ­
fo rm e al D e stin o , (ta m p o co d eb e ser co n fo r m e al D e stin o la
c a u s a )276 d e lo s asen tim ie n to s. P er o, s i p o r p rod u cir (se. e l
D e stin o ) rep r esen ta cio n es q u e c o n d u c e n al asen tim ie n to , se
d ic e q u e lo s asen tim ien to s su c e d e n co n fo r m e al D e stin o ,
¿ có m o n o v a a estar m u ch a s v e c e s en co n tr a d icc ió n c o n s ig o
m is m o (se . el D e stin o ) al p ro d u c ir en c u e stio n e s d e gran im ­
p ortan cia rep resen tacion es d iferen tes q u e arrastran al p en sa ­
m ien to en sen tid o s con trarios, d ad o q u e d ic e n (se . lo s e s to i­
c o s ) q u e lo s q u e se in clin an p o r u n a d e e lla s y n o su sp e n d en
e l ju ic io yerran, se a q u e se p rec ip itan , si ce d e n a im á g e n e s
in c ierta s, se a q ue s e en ga ñ a n , si e s a fa lsa s, se a q u e op in an ,
si e s a la s co m ú n m e n te in c o m p r e n s ib le s 277? P er o e s p r e c is o
u n a d e tres: o q u e n o to d a rep r esen ta c ió n se a ob ra d e l D e s ti­
n o , o q u e to d a r e c e p c ió n d e u n a re p resen ta ció n y e l a sen ti­
m ien to se a in ca p a z d e yerro, o b ie n q u e n i e l m is m o D e stin o
se a irrepren sible, p u es n o v e o có m o resulta in acu sab le, cu an ­
d o p ro d u ce ta les re p resen ta cio n es a la s q u e tan to n o op o n er­
s e c o m o asen tir y c e d er resu lta rep roch ab le.

276 L a laguna fue indicada y a p o r X ilander. E l suplemento que tradu­


cim os es de Chemiss. Babut propone «(tam poco es posible decir que el
destino es una causa inicial)».
277 Según Chem iss sólo esta últim a distinción reproduce la doctrina es­
toica.
FRAGM ENTOS 135

469 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e l o s e s to ic o s 4 7 , 1 0 5 5 F -
1056A
M as tam b ién lo q u e se d ic e p rec ip ita d am en te sob re las
rep r esen ta cio n es está en c o n tr a d icc ió n co n e l D e stin o . E n
e fe c to , en su d e se o d e d em ostrar q ue la rep resen tación n o es
cau sa co m p leta (a u to te lé ) d el asen tim ien to, tie n e dicho: « L o s
sa b io s cau sarán p er ju icio cu an d o in d u zc an rep r esen ta cio n es
fa lsa s, en e l ca so d e q u e la s fan ta sías p r od u z ca n co m p leta ­
m e n te lo s a sen tim ien to s. E n e fe c to , m u ch a s v e c e s lo s sa b io s
se sir v en d e la s m en tiras fren te a lo s n e c io s y le s o fr ece n
u n a r ep r esen ta ció n p la u sib le q u e n o e s ca u sa d e l as en tim ien ­
to , p u esto q u e será ta m b ién ca u sa d e la su p o sic ió n fa ls a y
d el e n g a ñ o » 278.

470 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 4 7 , 10 56 B -C
Y q u ien d ig a 279 q u e C risip o n o h a c ía al D e stin o ca u sa
co m p leta d e e sto (s e . obrar re cta m en te y ser sa b io), sin o

278 Cf. ft. 558 sobre la doctrina, de ascendencia socrática, de que el sa­
bio no puede dañar ni recibir daño. P o r S e x t o E m p ., Contra los profesores
V III 38-45 (SVF II 132) conocemos la diferencia entre la verdad, que es un
cuerpo en ta n to d isp o sició n del alm a d el sabio , y lo verdadero, q u e es
un incorporal y que no siem pre conviene al sabio decir lo verdadero, sin
ser por ello m entiroso. La conveniencia de ciertas m entiras en asuntos po ­
líticos es conocida p or P l a t ó n , Rep. II 382c.
279 A . S c h m e c k e l , D ie positive Philosophie I, B e r lín , 1938, p á g s .
269-, id e n tific a b a a e s t e ob je to r c o n A n tip a tro d e T a rso, q u ie n in ten tar ía
h a c e r m á s p la u s ib le s la s r a z o n e s d e C r isip o ate n u a n d o la fu e r za d e te r m i­
n a n te d e l D e s tin o . E n c o n tr a e s tá la o p in ió n d e W . T h e i l e r , « T a c ita s u n d
Phylloboliafîir P. van der Mithll, B a s ile a ,
d ie an tik e S c h ic k s a ls le h r e » , e n
1946, p á g . 64 n o ta 1. A fa v o r d e la in te r p r e ta c ió n d e S c h m e c k e l, s in c o m ­
p r o m iso so b re e l r e s p o n s a b le d e la r e e la b o r a c ió n d e la d o c tr in a d e C r isip o ,
e stá D o n i n i , «P lu ta rc o e l il d e te r m in ism o d e i C r isip o » , p á g s . 23-32. S o b re
la t ip o lo g ía d e c a u sa s e n e s te p a s a je e n r e la c ió n c o n la q u e e n c on tr a m os
s o b r e to d o e n e l fr. 462, h a y u n a d e ta lla d a r e v i s i ó n e n B a b u t , p á g s .
357-358.
136 C R IS IP O D E SO L O S

cau sa in ic ia l só lo , m ostrará d e n u e v o q u e aq u él (se. C risip o)


se con trad ice a llí d o n d e alaba d esm esu ra d a m en te lo q u e H o ­
m ero d ic e d e Z eus:

A te n e o s a l m a l q u e a c a d a u n o d e v o s o t r o s o s e n v í e 2*0,

y a E urípides:

O h Z eu s, ¿ c ó m o d e lo s m a la v e n tu r a d o s m o r ta le s
p o d r í a d e c ir q u e p i e n s a n ? P u e s d e ti e s ta m o s p e n d i e n t e s
y o b r a m o s j u s t o a q u e llo q u e a tu p e n s a m ie n to a l c a n z a 281.

E scr ib e é l (se. C r isip o ) m u ch a s c o s a s en co n fo rm id a d


c o n e sto y term in a d ic ie n d o q u e n ada, n i lo m á s m ín im o , se
d etien e o s e m u e v e si n o e s e n co n fo r m id a d c o n la raz ón d e
Z eu s, q u e e s lo m ism o q ue e l D e stin o . A d e m á s, la ca u sa in i­
c ia l e s m á s d éb il q u e la c o m p le ta y n o alca n za, si es d o ­
m in ad a p o r a lg o q u e la o b sta cu liz a , m ien tras q u e d eclara
q u e e l D e s tin o e s c a u sa in v e n c ib le , n o im p ed id a , irr ev er si­
b le cu an d o é l m ism o la lla m a A tr op o, A d rastea, N e c e sid a d
y D e stin o (P e p r ô m é n ë ) p u e s im p o n e u n té rm in o (p é r a s ) a
to d o 282.

280 II. X V 105, cf. fr. 110 del libro Sobre el Destino.
281 E u r ., Suplicantes 734-736. E l últim o verso presenta variantes res­
p ecto de la trad ición directa de E urípides, que exig iría trad u cir «que tú
deseas (thélôn)». Los m ism os versos aparecen citados en D i ó g . L a e r c .,
IX 71, dentro de la vida de Pirrón, com o prueba del escepticism o de E urí­
pides.
282 Sobre las etim ologías de las Parcas, que aparecen en P l u t ., fr. 21
S a n d b a c h (ap. E s t o b ., I 5, 19), cf. fr. 106 de Sobre el destino.
FRAG M ENTO S 137

D io s e s , pr o v id e n c ia y a d iv in a c ió n

471 E t im o l ó g ic o M a g n o , s .v . « In ic ia c ió n » (te le té ), p ág .
7 5 1 , 16 G a is f o r d

C risip o d ic e q u e lo s d is c u r so s sob re lo s d io s e s se llam an


raz o n a b lem en te « in ic ia c io n e s » (te le ta í), p u es e s p re ciso e n ­
señ ar lo s al fin al ( te le u ta îo i) y c o m o c o lo fó n , cu a n d o e l alm a
tien e a p o y o y está for ta lecid a, y es ca p a z d e callar an te lo s
n o in ic ia d o s . E s, e n e f e c t o , u n gran tr o fe o e s c u c h a r so b r e
lo s d io se s la s co sa s correctas y co n v er tir se en p o se e d o r e s de
e lla s 283.

472 Cic e r ó n , D e la n a tu r a le z a d e l o s d io s e s III 10, 2 5 -


2 6 284
Y c o n a gu d eza te p arecía q u e h a b la b a C risip o , h o m b re 25

sin d ud a á g il y d iestro (lla m o á g il a a q u e llo s cu y a m en te se


a p lic a c o n ra p id ez, m a s d ie str o s, a a q u e llo s c u y o esp íritu e s ­
tá a v ez a d o p o r e l u so , c o m o la m a n o p o r la a cc ió n ). D ic e , en
efec to: « S i h a y a lg o q u e e l h o m b re n o p u e d e realizar, a q u e ­
llo q u e lo re a lic e será m ejor q u e e l h om b re. P er o e l h om b re
n o p u e d e realizar lo q u e en e l U n iv e r so h a y. P or tan to, q u ie n
lo h iz o está p o r en c im a d e l h om b re. P e ro, ¿q u ién podrá estar
p or en c im a d el h om b re si n o e s e l D io s ? Por tan to, e l D io s
ex iste » . (...) E l m is m o (5 c. C risip o) d ic e que, si lo d io se s n o 26

283 Cf. fr. 3 6 de Sobre el uso de la razón, donde explica el sentido de


este orden de las m aterias filosóficas. L a im agen iniciática de la filosofía
aparece en D i ó n d e P r u s a , X II, 3 4 y M á x i m o d e T i r o , X X X IX 3.
284 P ara los argum entos crisipeos sobre la existencia de los dioses re­
cogidos en estos fragm entos y su ordenación adecuada respecto a la p ro ­
puesta por V on A m im , cf. Introducción, págs. 78-79.
138 C R IS IP O D E SO L O S

e x iste n , n o h ay en la n atu ra leza n ad a m e jo r q ue e l h om b re;


ah ora b ie n , q u e u n h o m b re p u e d a p en sar esto , q u e n ada h a y
su p erior al h om b re, lo co n sid e ra la m a y o r arrogancia. (...)
« E s ig u a l e l ca so d e u n a m a n sió n h erm o sa — d ic e — : en ten ­
d er ía m os q u e está con stru id a p o r su s d u e ñ o s y n o p or rato­
n e s. A s í tam b ién h e m o s d e co n sid e rar e l m u n d o la m a n sió n
d e lo s d io s e s » ( . .. ) 285.

4 7 3 C i c e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e lo s d io s e s II 6, 1 6 -1 7
A s í C risip o, p e s e a ser d e in te lig e n c ia m u y agu da, d ic e
e sta s c o sa s d e m o d o q u e p ar ec e q u e la s h u b iera ap ren dido
d e la n atu raleza m ism a , n o c o m o si é l la s h u b iera d e scu b ie r­
to. « P u es — d ic e— , si h a y a lg o en e l U n iv e r s o q u e la in te li­
g e n c ia d e l h om b re, su razón , su fu erza, su p o d er, n o p u e d an
realizar, ciertam en te a q u e llo q u e lo p u e d e rea lizar es m e jo r
q u e e l h om b re. A h or a b ie n , lo s ser es c e le s te s y to d a s aq u e­
lla s c o sa s cu y a o rd en ac ió n e s etern a n o p u e d e n h ab er sid o
re aliza d a s p o r e l h om b re. P or tan to, a q u e llo p o r lo q u e h an
sid o re aliza d a s es m ejo r q u e e l h om b re. P er o, ¿q u é otra c o sa
p o d r ía s d ecir sin o e l D io s ? A h o ra b ie n , s i n o h a y d io se s,
¿q ué p u e d e h aber en la n a tu raleza m ejo r q u e e l h om b re? S ó ­
lo en é l h a y razón , p o r en c im a d e la cu a l n ada p u e d e haber.
P ero, q u e h a y a u n h om b re q u e p ie n s e q u e n ad a en to d o e l

285 N o recogem os las objeciones de Cota en cada una de las pruebas de


Crisipo. A l prim er argumento Cota objeta que Crisipo, com o Zenón, no da
definición de «superior» o «excelente»; al segundo, que es signo m ás de
prudencia que de arrogancia pensar que el hom bre y no u n astro está dota­
do de razón; finalmente, Cicerón alude a una refutación que no encontra­
m os en la obra acerca de la suposición de que el m undo está construido
com o una casa. Sobre la contestación académ ica a estas pruebas, cf. L. P.
G e r s o n , God and Greek Philosophy. Studies in the early History’ o f Natu­
ral Theology, Londres-N ueva Y ork, 1994, págs. 167-173.
FRAG M ENTO S 139

U n iv e r so e s su perior a é l e s d e la m á s ig n oran te arrogancia.


P or c o n sig u ie n te , h a y a lg o m ejor. Y e s , en e fe c to , el D io s » .
P or otro la d o , s i v e s u n a ca sa a m p lia y h erm osa , n o s e te
p od r ía in d u cir a p en sar, au n q u e n o v e a s al d u eñ o, que h a s i­
d o ed ifica d a para lo s raton es y la s com ad rejas. P or tan to, tan
gran de ornato d el m u n d o , tan ta d ive rsid ad y b e lle z a d e las
c o sa s c e le ste s, tanto p o d e r y gra n d ez a d el m ar y la tierra, si
co n sid era s q ue es tu re sid e n c ia y n o la d e lo s d io se s in m or ­
ta les, ¿no p arecerá a ca so q u e h as p erd id o sin m á s e l ju ic io ?

474 La c t a n c io , S o b r e la ir a d e D i o s 10
S i h a y u n ser, d ic e C risip o, ca p az d e h a ce r lo q u e el
h om b re, d otad o d e razón , n o e s ca p a z d e h acer, es a q u él un
ser m ayo r, m á s fu erte y m á s sa b io q u e e l h om b re.

475 La c t a n c io , S o b r e la ir a d e D i o s 17
¿ A c a so si v ier a s u n a ca sa am p lia y h er m osa se te p od ría
in d u cir a p en sar q u e, p u e sto q u e n o s e v e al señ o r d e e lla , la
h a n con str u id o raton es y g a to s? E n to n c es, tan ta m ar avilla
d e l c ie lo , tan gran d iv ersid a d y b e lle z a d e ob je to s c e le ste s,
tan to p od erío y gran d eza d el m ar y d e la tierra, si lo tie n e s
p or h a b ita ció n tu y a y n o d e lo s d io se s, ¿a ca so n o v a a p a re­
cer q u e h a s p erd id o co m p leta m en te e l ju ic io ?

476 Te m is t io , C o m e n ta r io a « A n a lític o s S e g u n d o s » , p á g .
79, 1 S p e ng e l

P a se m o s ahora al h e c h o d e q u e e n la s d em o str a cio n es el


ser s e d ic e d e m u c h o s m o d o s: a v e c e s p o r a cc id en te y a leja ­
d o d e la su stan cia d e la c o sa , a v e c e s a partir d e la co sa y de
alg u n a p rop ied ad su ya . P or e jem p lo , q u e e x is te n lo s d io se s:
p o r a cc id en te , p orq u e h a y altares, c o m o d ic e C risipo; p o r la
c o sa , p o rq u e p ro te g en , p orq u e p red icen , p o rq u e se m u e v e n
p or la etern id ad en m o v im ie n to s variad os.
140 C R IS IP O D E SO L O S

477 T e m i s t i o , C om . a l « A c e r c a d e l a lm a » I 1, p ág . 8 , 1
Spengel
E s c o m o s i a lg u ie n q u e p re te n d e d efin ir la d iv in id a d
cr eyera q u e e l q u e h a y a altares d e lo s d io se s, sa cr ific io s,
te m p lo s y estatu as co n trib u y e a la d em o str a ció n d e su e s e n ­
cia , c o m o p reten d ía C risip o. E n e fe c to , e sto está b astan te
aleja d o d e la e se n c ia d e lo s d io s e s , m ien tras q u e e l m o v e r se
sie m p re y q u e A p o lo p red ig a, q u e A s c le p io sa n e, e s y a b a s ­
tan te p ro em io d e la e se n c ia , p o r eje m p lo q u e e l D io s e s u n
v iv ie n te etern o q u e h a ce e l b ie n al h om b re.

478 La c t a n c io , I n s titu c io n e s d iv in a s I 5
C risip o lla m a al D io s fu er za n atural d otad a d e razón d i­
v in a , a v e c e s n e c e sid a d d ivin a.

479 H ipó l it o d e Ro m a , R e fu ta c ió n d e to d a s la s h e r e jía s I


2 1 , 1, p á g . 571 D G
L o s e s t o ic o s ta m b ié n in c r e m e n ta r o n la f i lo s o f ía c o n
s ilo g is m o s y c a s i la ab ra za ro n c o n d e f in ic io n e s . E n e s to
fu e r o n d e l m is m o p a r e c e r Z e n ó n y C r is ip o , q u ie n e s su p u ­
s ie r o n ta m b ié n q u e h a y u n d io s d e l U n iv e r s o , q u e e s e l
c u e r p o m á s p u ro , y q u e su P r o v id e n c ia s e e x t ie n d e p o r
to d a s la s c o s a s .

480 Pr o c l o , C o m en ta rio a l « T im eo » I, p á gs. 4 1 3 -4 1 4 D i e h l

M u y le jo s está d e p a ran gon arse a e ste m u n d o e l c o n s­


tru id o p o r C r isip o. P u es é ste c o n fu n d e la s ca u sa s n o p a rtici­
p a d a s y la s p articip ad as (m eth ek ta í), la s d iv in a s y la s in te ­
le c tiv a s, la s in m ateria le s y la s m a teria les. P orq u e e l m is m o
d io s, aun sien d o , se g ú n él, p rim ero, atra vie sa e l m u n d o y la
m ateria, y e s alm a y n a tu raleza in sep a ra b le d e lo s ele m e n to s
q u e gobiern a.
FRAGM ENTOS 141

481 O r íg e n e s , C o n tr a C e ls o V I I 4 9
N i tam p oc o para n o so tr o s e s u n cu er p o la d ivin id ad , p a­
ra q u e n o ca ig a m o s e n lo s ab su rd os e n q u e ca e n lo s q u e si­
g u en la filo s o fía d e Z en ó n y C r isip o 286.

482 E s t o be o , I 1, 2 6 287
D e C r is ip o . Z eu s re cib e , e v id en tem en te, su n om b re p or
dar a to d o s la v id a (z é n ). L o lla m a n ‘D í a ’ p orq u e es la ca u sa
d e tod as la s c o sa s, y p o r su ca u sa (d i ’ a u tó n ) so n tod as las
co sa s.

4 8 3 Ju a n L r o o , S o b r e lo s m e s e s IV 7 1 , p ág. 12 2 W ü n sc h

C rates p reten d e q u e e s p o r h u m ed ece r (d ia ín ein ), e s d e ­


cir, p o r fertilizar la tierra p o r lo q u e se lla m a ‘D ía ’, que atra­

286 O r íg e n e s c o n te sta la e q u ip a r a c ió n d e l pneúm a c r istia n o c o n e l d e


lo s e s to ic o s , c o n la c o n s ig u ie n te id e a c o rp ó re a d e D io s(Contra Celso VI
2 9 y 7 1 , te x to q u e ex tr a c ta V o n A r n im d en tro d e l fr a g m e n to 1 0 5 1 ). L a
d o ctrin a d e q u e e l D io s e s u n c u e rp o p o r se r e se n c ia lm e n te fu e g o , s i b ie n
in te lig e n te y artista, e s u n tó p ic o d e la d o x o g r a fía e sto ic a ; cf. Ju a n D a -
ma sc ., Sobre las herejías 7 (SVF II 1 0 2 6 ), T e o d o r , d e C i r ., Cura de las
enfermedades de los griegos II 113 1-2 (SVF II 1 0 2 8 ), O l i m p i o d ., Com. al
«Fedón» 6 2 (SVF II 1 0 3 0 ), Se r v i o , Corn, a la «Eneida» V I 7 2 7 (SVF II
1 0 3 1 ), E u s e b ., Prep. Ev. III 9 , 9 (SVF II 1 0 3 2 ), T e r t ., Apol. 4 7 (SVF II
1 0 3 4 ), fr e c u e n te m e n te u n id o al d e su in e x tr ic a b le m e z c la c o n la m ater ia ,
c f. C l e m , d e A l ., Estróm. V 14 , 8 9 , 2 (SVF II 1 0 3 5 ), I 11, 5 2 , 2 (SVF II
1 0 4 0 ), Protr. 5 , 6 6 , 3 - 4 (SVF II 1 0 3 9 ) , T e r t ., Contra Hermág. 4 4 (SVF
II 1 0 3 6 ), T e ó f . A n t ., A d Autol. II 4 , 7 (SVF II 1 0 3 3 ), A l e j . d e A f r o d .,
Sobre la mezcla, p á g . 2 2 5 B r u n s (SVF II 1 0 4 4 , q u e in c lu y e u n a p r e c is ió n
d e in te ré s so b re e l s e n tid o e n q u e e l D i o s p r o d u c e e l m u n d o c o m o u n a r tis­
ta ), p á g . 2 2 6 B r u n s (SVF II 1 0 4 8 ).
287 A r i o D íd im o , fr. 3 0 , p á g . 4 6 5 D G . L a a tr ib u c ió n a A r io D íd im o
p o r p arte d e D ie ls d e b e c o n sid e r a r s e c o n r e se r v a , s e g ú n Ru n i a , « A d d itio ­
n a l fr a g m e n ts o f A r iu s D y d im u s » , p á g . 3 7 7 . C f. so b r e la s e tim o lo g ía s y lo s
a r g u m e n to s q u e s e fu n d a n e n e lla s e n e s t e t e x t o y e l s ig u ie n t e , fr . 1 2 6
de Sobre los dioses y fr. 3 3 0 , y E u s e b . C e s., Prep. ev. X V 15 , 6. L a n o tic ia
d e L id o e n e l fr a g m e n to s ig u ie n te d e p e n d e d e u n a s o lu c ió n d o x o g r á fic a
se m e ja n te . C f. fr. 1 02 E .-K . i
142 C R IS IP O D E SO L O S

v ie s a to d o. P o sid o n io lla m a ‘D i a ’ al q u e go b iern a (d io ik o û n -


ta ) to d o , y C r isip o, p orq u e to d as la s c o s a s so n p o r ca u sa su ­
y a ( d i ’ a u tó n ).

484 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 3 6 , 1 0 7 7 D
D ic e , en e fe c to , C risip o q u e Z e u s y e l m u n d o se p a re cen
a u n h om b re, y la P ro v id en cia , al alm a, d e m o d o q u e, cu an ­
d o te n g a lu gar la co n fla g ra c ió n , Z eu s, q u e e s e l ú n ico d e lo s
d io s e s q u e e s im p er ece d er o , s e re p legar á e n la P ro v id en cia
y , d esp u é s d e h a ce rse u n o , p e rm a n e ce rá n am b os en la ú n ica
su sta n cia d el é te r 288.

485 Cic e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e lo s d io s e s I I 2 4 , 63
S eg ú n otro razon am ien to, tam b ién d e carácter físic o , flu ­
y ó u n a gran m u ltitu d d e d io s e s q u e ad optaron for m a h u m a­
n a y d ie ro n asu n tos a lo s p o eta s, p ero llen a ro n la v id a d e lo s
h o m b re s d e to d o tip o d e su p e rstición . E ste te m a , tras h aber
sid o tratado p o r Z en ó n , h a sid o d e sp u é s d esa rrollad o p or e x ­
te n so p o r C lea n te s y C r isip o. P u e s, c o m o q u iera q u e esta an ­
tig u a o p in ió n se h u b iera e x ten d id o p o r to d a G recia, q u e e l
C ie lo fu e m u tilad o p o r su h ijo Saturno y q u e S aturno m ism o
fu e, a su v e z , en ca d en a d o p o r su h ijo Júpiter, s e in c lu y ó en
esta s fáb u las im p ía s u n a in terp retación fís ic a n o ex en ta d e
ele ga n cia : q u isie ro n d ec ir q u e la n atu ra leza d el c ie lo su b li­
m e y etérea, es d ecir íg n ea , d ado q u e p o r sí m is m a p o d ría
engen d rar to d o , n o tie n e e sa p arte d el cu erp o q u e en u n ió n
d e la otra e s p rec isa para la p r o c r e a c ió n 289.

288 O r í g ., Contra Celso IV 14 ( S F F I I 1052), y los frs. 131 de Sobre


los dioses. E l recogim iento de Zeus sirve de m odelo al sabio en su retiro,
cf. S é n e c a , Epíst. IX 18 (SVF II 1065).
289 Sobre el sentido de este texto en la interpretación estoica de los m i­
tos, cf. G. R. B o y s -S t o n e s , «The S toics’ Two Types o f A llegory», en
B o y s -S t o n e s (ed.), Metaphor, Allegory and the Classical Tradition. An-
FRAGM ENTOS 143

486 Cic e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e l o s d io s e s I I I 2 4 , 63
Gran trabajo s e tom aro n in n ec esar ia m en te p rim ero Z e ­
n ó n , lu e g o C le an te s y fin a lm en te C risip o en dar razón d e las
fáb u las m e n tiro sa s y e n ex p lic a r la s ca u sa s d e lo s térm in os,
d e p o r q u é se le lla m a d e ta l m an era a determ inada co sa .
C u an do h a c é is e s o , r e c o n o c é is al p u n to q u e la realid ad es
m u y d ifere n te d e la o p in ió n v ig e n te d e lo s h o m b res, y q u e lo
q u e re cib e lo s n o m b re s d e lo s d io se s e s la n atu raleza d e las
c o sa s, n o la s im á g e n e s d e d io se s.

487 Te ó f il o d e A n t i o q u í a , A A u tó lic o III 8


C risip o , q u e tan tas ton te ría s d ice, ¿ có m o n o se sab e q u e
señ a la q u e H era se u n e a Z e u s c o n b o c a im pura?

488 O r íg e n e s , C o n tr a C e ls o I V 4 8
¿Para q u é h abría d e en u m erar la s absurdas h isto ria s d e
lo s g r ie g o s sob re lo s d io se s, y a d e p rin cip io im p ía s in c lu so
cu an d o so n a leg or iz a d a s, c o m o cu an d o C risip o d e S o lo s , re­
p u tad o p o r h aber ad ornado e l P ó rtic o d e lo s filó s o fo s c o n
n u m ero so s e in te lig e n te s e sc rito s, interpreta la pintura que
h a y en S a m o s en la q u e se p in tab a a H era h a cien d o a Z eu s
a cto s ab om in ab les? D ic e , en e fe c to , e ste h on o ra b le filó s o fo
en su s p ro p io s escrito s q u e la m ateria recib e la s raz on es s e ­
m in a les d e Z eu s y la s retien e e n s í para la or d en a ción d el
m u n d o , p u e s la H era d e la p intu ra d e S a m o s e s la m ateria, y
Z eu s, la d iv in id a d 290.

d e n t Thought and Modern Revisions, O x fo rd , 2 0 0 3 , p á g s . 1 8 9 -2 1 6 y fr.


12 6 d e Sobre los dioses.
290 P ro b a b le m e n te h a y a q u e atribuir e s te fr a g m e n to y e l an terior o b ie n
a la ob ra Sobre los antiguos fisiólogos, c f. te st. 1, §§ 1 8 7 -1 8 8 , o b ie n a las
Cartas eróticas, c f. fr. 12 3. S ob re e l se n tid o f ís ic o d e e s ta aleg o r ía , cf.
H a h m , Origins, p á g s . 6 1 -6 2 .
144 C R IS IP O D E S O L O S

4 8 9 E tim o ló g ic o M a g n o , s. v. « R e a » , p á g. 7 0 1 , 1 8 -1 9 , 2 4 -
2 5 , c o l. 1 97 8 G a is f o r d 291
R ea: d e la d io sa. P la tó n d ic e q u e v ie n e d e flu ir (r h eîn ) y
d e q u e e l tiem p o n o p e r m a n e c e 292. O tros p o rq u e la s llu v ia s
c a e n d e l h ijo d e ella, Z eu s. D ic e n q u e s e u n ió a C ron o, d ado
q u e sem ejan te flu jo e s etern o. L o s e g ip c io s d ic e n q ue e s e l
flu jo y m o v im ie n to d e la s c o s a s q u e d e v ien en . C risip o d ic e
q u e la tierra es llam ad a R e a p o rq u e la s agu as flu y e n (rh eí)
d e ella. C rono e s la in v e n c ió n , la ca u sa in ic ia l d e lo s p r o c e ­
d im ien to s.

490 E s c o lio s a H e s ío d o , T e o g o n ia 1 3 5 b -1 3 6 b , p á g. 3 2 D i
Gr e g .
R e a e s e l flu ir d e la s llu v ia s, p ero, s e g ú n C risip o, R e a es
la tierra su jeta a d estru cció n , p o rq u e e n e lla n o s d is o lv e m o s
y to d o s lo s q u e en e lla se en cu en tran corren en u n flu jo.
T e m is e s la p o s ic ió n (th é s is ) in a m o v ib le d e l to d o , y M n e -
m ó s in e la p er m an en c ia (e p im o n é ) d e la co n fo r m a c ió n d e lo s
a n im a les. F eb e e s la p arte pura d e l aire y p o r e llo e s tam b ién
« d e áurea cor o n a » , p u e s e l oro e s p u ro, y « T e tis la d e se a -

291 L o s frs. 482-484 p a r e c e n d e r iv a r d e u n c o m e n ta r io a le g ó r ic o -e ti-


m o ló g ic o d e lo s v e r s o s 134-137 d e la Teogonia, d o n d e H e s í o d o e n u m e r a
la d e s c e n d e n c ia d e G e a y U r a n o q u e c u lm in a e n C r o n o , d e l q u e in te resa,
so b r e to d o , e l e p is o d io q u e lo e n fr en ta a U r a n o . V o n A r n im in c o rp or a c o ­
mo SV F II 1086 la s lín e a s 10-13 D i G r e g . d e l e s c o lio al v e r s o 134, c o n la
e tim o lo g ía d e l titá n C e o e n r e la c ió n c o n e l té r m in o e s to ic o p ara e l c u a lifi­
cado, poión, ju n to c o n la d e C r ío , H ip e r ió n y Já p eto, te x to q u e e n u n a v e r ­
s ió n d ife r e n te ( E s c o lio s T , lín . 14-19 D i G r e g .) r e c o g ía y a c o m o SV F I
100 e n tre lo s fr a g m e n to s d e Z e n ó n (c f. C o r n u t o , Teol. 17). E s te v e r s o d e
la Teogonia ap ar e ce c ita d o e n e l in fo r m e d e A e c i o , I 6 so b re la s d ife r e n te s
c la s e s d e d io s e s , e n P s. P l u t ., Máximas de jilos. 880C (SVF II 109). S o ­
b re e l s e n tid o y a lc a n c e d e e s ta s in te rp re ta cio n e s d e la s d iv in id a d e s h e s ió -
d ic a s, K . A l g r a , « C o m m e n ts or C o m m e n ta r y: Z e n o o f C itiu m an d H e ­
s i o d ’s Theogonia », Mnemosyne 54 (2002), 562-581.
292 P l a t ó n , Crát. 4 0 2 b .
FRAGM ENTOS 145

d a » 293 e s e l m ar n u tricio y n a v e g a b le , q u e alim en ta grac ia s a


la ganancia.

4 9 1 E s c o lio s a la T e o g o n ia 4 5 9 , p á g . 7 4 d i Gr e g . 294
S e le llam a C ron o p o r fu sio n a r (leerán) y m e zc la r (k ir -
n á n ) cad a estirp e y m e z c la r lo fe m e n in o c o n lo m a sc u lin o .
C r isip o d ic e q u e, d ad o q u e to d a s la s c o sa s está n llen a s d e
h u m ed ad y so n m u ch a s la s llu v ia s q u e ca en , se lla m a C ron o
a la seg r eg a ció n (ék lcrisis) d e ésta s. S u ca stra ció n se r e su e l­
v e d el m o d o m o d o sig u ie n te . C u an d o tu v o lugar la u n ió n d e
U ra n o y G ea , n a cía n m u ch o s ser es v iv o s ; a co n tin u a ció n ,
co n fo r m e e l tiem p o fu e d istin g u ien d o ca d a e s p e c ie y e n g e n ­
draba y a p or m e d io d e la u n ió n d e lo s ser es entre sí, se d ic e
q u e U ran o fu e castrad o. O tros d ic en q u e se le lla m a C ron o
p orq u e fu e e l p rim ero d e lo s d io s e s q u e em p ren d ió la se p a ­
ra ció n (k r ís is ) 295.

4 9 2 Ps. P l u t a r c o , E r ó tic o 13, 7 5 7 B


C risip o, al ex p lica r e l n om b re d e e ste d io s (se. A r e s),
h a ce u n a a c u sa c ió n y u n a calu m n ia . P u e s d ic e q u e A r es es
«m atar» (a n a ir eín ), c o n lo q u e da fu n d a m en to a q u ie n es

293 A mbos epítetos atribuidos a las diosas respectivas en Teog. 16.


294 La m ism a explicación etim ológica con m ínim as variantes en Etim.
Magn. s.v. «Crono», pág. 540 G a i s f o r d (SVF II 1089).
295 V on A m im incluye en este fragm ento el texto del escolio al verso
137, líns. 1-3 D i G r e g .: «Crono es la separación (apóbisis) de los ele­
mentos, que, una vez operada, permanecen en orden unos respecto de otros
en lo sucesivo» (el texto editado por V on A m im d a «sin orden»). V on A r­
nim incluye com o SVF II 1087 las líneas 10-15 de este m ism o escolio al
verso 459, com o alegoría del tiempo y del curso de los astros, cf. C o r n u ­
t o , Teol. 6, pág. 7 L a n g , y Cíe., Sobre la naturaleza de los dioses II 64
(SVF H 1091).
146 C R IS IP O D E SO L O S

p ie n sa n q u e la parte b e lic o sa , d is id en te e ira scib le q u e h a y


e n n o so tr o s s e lla m a A r e s 296.

4 9 3 M a c r o b i o , S a tu r n a le s 1 17, 7
P la to n escrib e q u e e l so l e s lla m a d o A p o lo p o r «b lan d ir»
( a p o p á lle in ) su s ra y o s, es d ecir, p o r e l la n z a m ien to d e su s
r a y o s 297; C r isip o, q u e e s A p o lo p o r n o ser d e su sta n c ia s d e
fu e g o co m ú n (o u c h i to n p o l l ó n ) y v u lg a r, p u e s la p rim era le ­
tra c o n ser v a su sen tid o d e n e g a c ió n , o b ie n p o rq u e e s ú n ic o ,
y n o m ú ltip le (o u ch i p o l l o í) .

4 9 4 J u a n L i d o , S o b r e lo s m e s e s IV 4 4 , p ág . 11 6 W ü n s c h
C risip o p reten d e q u e n o se le lla m e D io n e , sin o D id o n e ,
p or «añadir e l d o n d e» ( e p id id ó n a i) lo s p la c ere s d el en ­
gendrar, y q u e se le lla m a C ip ris p o r «otorgar la g ra vid ez »
( p a r é c h e in k u eîn ), e ig u a lm en te C iterea, p o r otorgar e l en ­
gend rar n o só lo a lo s h om b res, sin o ta m b ié n a las fiera s
(th é r ía ).

4 9 5 P l u t a r c o , C h a r la s d e s o b r e m e s a I X 14, 7 4 3 D
Y o r e iv in d ic o e n cierto m o d o a T er p síco re , si e s cierto,
c o m o d ic e C risip o, q u e le co rre sp on d e lo p la cen tero ( e p ite r -
p é s ) y agrad ab le (k e c h a r is m é n o n ) d e la r e u n ió n 298.

296 C f. para esta etim ología del dios A res, C o r n u t o , Teol. 2 1 , pág. 4 0
L ang.
297 La interpretación del dios A polo en relación con los rayos del sol
tiene una larga tradición filosófica que rem onta a la escuela platónica
(aunque M acrobio atribuye la etimología al propio Platón), probablem ente
a Espeusipo (fr. 152 Is n a r d i ; 84 Ta s a n ); M á x . d e T i r o , X X II 7, c f .
B u f f i è r e , Les mythes d'Homère , págs. 1 8 7 y ss.
298 D oble etim ología que encontram os en C o r n u t o , Teol., pág. 16
L ang.
FRAGM ENTOS 147

496 Pl u t a r c o , I s is y O s ir is 2 5 , 3 6 0 E
M ejo r d ijeron a q u e llo s q u e tie n e n la s h isto ria s de T ifó n ,
O siris e Isis n o p or p a d e c im ie n to s d e d io s e s u h o m b res, sin o
d e gran des d ém o n es, d e lo s q u e d ic en P la tón , P itágoras, J e­
n ócrates y C risip o , s ig u ie n d o en esto a lo s an tig u o s t e ó lo ­
g o s , q u e fu eron m á s p o d e r o so s q u e lo s h o m b re s y m u y su ­
p erio res en fu erza a n uestra n a tu raleza, si b ie n e l elem en to
d iv in o n o lo tie n e n p uro n i sin m e z c la , sin o q u e tien e a s ig ­
n ad a u n alm a p o r n a tu raleza y u n cu er p o para la sen sa ció n ,
ca p a z d e recib ir p la c er y d o lo r y cu an tas a fe c c io n e s su rgidas
en lo s ca m b io s agitan a u n o s m á s y a otr os m e n o s 299.

497 Pl u t a r c o , L a d e s a p a r ic ió n d e lo s o r á c u lo s 17, 4 1 9 B
P ero n o es só lo E m p é d o c le s q u ien ad m ite d ém o n es m a l­
v a d o s, sin o tam b ién P la tón , Jen ócr ates y C risip o, e in c lu so
D e m ó crito 30°.

299 U na caracterización de los dém ones com o «sustancias psíquicas»


atribuida a Tales, Pitágoras, Platón y los estoicos la transm ite A e c i o , I 8, 2
(SVF II 1101), donde se añade que los héroes son las almas que viven sin
el cuerpo, cf. S e x t o E m p ., Contra los prof. I X 71 (SVF II 1105). Según
Isnardi, lo que sigue en el texto de Plutarco debe atribuirse a Jenócrates, fr.
225 Is n a r d i . Sobre este pasaje y la posibilidad de adscribir estas ideas so­
bre los dém ones a Crisipo, cf. fr. 518 y B a b u t , Plutarque et le stoïcisme,
págs. 389-390.
300 Je n ó c ra te s, fr. 226 I s n a r d i P a r e n t e . D i ó g . L a e r c ., V II 151 (SVF
II 1102) atrib u ye a lo s e s t o ic o s la o p in io n d e q u e lo s d é m o n e s c om p a r te n
la s p a s io n e s c o n lo s h o m b r e s y q u e l o s h a y b u e n o s y m a lo s . S ob re D e m o ­
c r i t o (fr. A 78 DK), Isn ar d i c o n sid e r a q u e e s ta tr a d ició n d e m o n o ló g ic a
p u e d e estar e n r e la c ió n c o n la fig u r a d e B o lo d e M e n d e s , c o n q u ien p r o n to
s e r e la c io n ó a D e m ó c r ito e n u n a fig u r a sin c r é tic a , B o l o D e m ó c r i t o (c f.
68 B 300 DK).
148 C R IS IP O D E SO L O S

498 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 3 8 , 1051E 301


P u gn a (se. C r isip o ) sob re to d o c o n E p ic u r o 302 y cu a n to s
elim in a n la P ro v id en cia d e la s n o c io n e s c o m u n es q u e te n e ­
m o s sob re lo s d io se s cu an d o lo s p en sa m o s b en efa c to re s y
h u m an itarios. Y c o m o e sto está esc rito y d ic h o p o r e llo s p or
d o q u ier n o h a ce falta citar su s p alab ras.

301 V o n A m im se ñ a la e n SVF II 1 1 0 6 q u e e n la s e c c ió n so b re la d o c ­
trin a e s to ic a d e la P r o v id e n c ia h ab ría d e in c lu ir s e la d is c u s ió n c o n te n id a
e n e l lib ro s e g u n d o d e Sobre la naturaleza de los dioses a l c o m p le to . S e
e n tie n d e q u e s e r efie r e e s e n c ia lm e n te a la p arte d e l d isc u r so d e B a lb o d e ­
d ic a d a a l te rcer y cu arto tó p ic o s d e la t e o lo g ía e s to ic a , q u e o c u p a n r e s p e c ­
tiv a m e n te l o s §§ 7 3 - 1 5 3 y 1 5 3 -1 6 7 , au n q u e e l te m a d e e s te ú ltim o , la P ro ­
v id e n c ia d iv in a e n e l c a s o e s p e c íf ic o d e l se r h u m a n o , c o m ie n z a y a e n e l §
1 3 3 . S o b re e l co n ju n to d e l m ater ia l q u e V o n A m im r eú n e e n e sta s e c c ió n
v é a s e e l d e ta lla d o a n á lisis d e D r a g o n a - M o n a c h o u , Stoic arguments,
p á g s . 1 3 1 -1 5 9 , q u ie n c o n sid e r a q u e l o s a r g u m e n to s q u e in c o rp or a C ic e r ó n
e n e sta s e c c ió n te rcera d e l d isc u r so d e B a lb o r em on ta n e n lo e s e n c ia l a
C r isip o , Ibidem, p á g . 1 3 3 . C r isip o p a r e c e h a b er d ad o e s p e c ia l im p o r ta n c ia
a la d im e n s ió n h u m an a d e la p r o v id e n c ia , q u e p arte d e la c a p a c id a d d e b e ­
n e f ic io c o m o n o c ió n e le m e n ta l so b r e l o s d io s e s , c f. A e c i o , I 6 e n P s.
P lu t. Máximas de filósofos 8 8 0 B (SV F ÏÏ 1 0 0 9 ), C í e ., Sobre la naturaleza
de los dioses II 13 (SVF I 5 2 8 , C le a n te s ), O r í g ., Pedag. I 8 ( SVF II 1 1 1 6 ),
S é n ., Epíst. 9 5 , 4 7 (SVF I I 1 1 1 7 ), Sobre los benef. IV 2 5 (SVF II 1 1 1 9 ), II
2 9 (SVF II 1 1 2 1 ) , L a c t . , Sobre la ira de D ios 5 (SVF II 1 1 2 0 ) , O r í g .,
Contra Celso I V 7 9 (SVF I I 1 1 2 2 ), Pedag. 3 (SVF I I 1 1 2 3 ); so b re s u lu ga r
e n la é tic a y la fig u r a d e l s a b io , c f. fr. 5 3 8 y D r a g o n a - M o n a c h o u , Stoic
arguments, p á g s. 1 5 1 -1 5 6 . D e e s p e c ia l in te ré s e s la o b je c ió n d e la q u e s e
h a c e e c o A l e j . d e A f r . , Cuest. II 2 1 , p á g . 6 8 - 7 0 B r u n s (SVF II 1 1 1 8 ),
q u e V o n A r n im p r e se n ta c o m o te x to o r ig in a lm e n te c r is ip e o , d o n d e s e
a fir m a q u e e s a d e d ic a c ió n d e la d iv in id a d a l h o m b r e la c o n v ie r te e n s ie r v a
d e u n se r in fe rio r, cf. D a m a s c ., Com. al «Fedón», p á g . 3 2 , 1 -9 F i n c k h .
E sta in q u ie tu d c r isip e a p o r la fila n tr o p ía d iv in a e x p lic a s u e s p e c ia l in te ré s
Sobre la providencia.
p o r l o s p r o b le m a s d e la te o d ic e a , c f. frs. 2 3 2 - 2 3 3 d e
302 Para esta negación de la Providencia p or parte de Epicuro y la p o ­
lém ica con Crisipo, cf. P l u t . , Sobre las nociones comunes 32, 1075E-F
(SVF I I 1126).
FRAGM ENTOS 149

499 Fi l ó n d e Al e j a n d r ía , S o b r e la P r o v id e n c ia I I 7 4 303
S in em bargo, e l n úm ero d e lo s p lan etas b en eficia al U n i­
verso, aunque es tarea d e h om b res d ed icad os a la in dagación
d istinguir la u tilidad d e cada uno. Pero es con ocid a, n o sólo p or
la razón, sin o tam bién p or lo s sen tid os, p u es así m u ev e la P ro ­
vid en cia, la cual, co m o d icen C risipo y C lean tes, nada d escu ida
d e lo pertinente para u n a m ás segu ra y p rov ech osa adm inistra­
ción . Porque, si fuera p o sib le adm inistrar m ejor lo s asuntos d el
m u n do, hubiera adoptado una d isp o sic ió n de ese m od o, p u es
nada podría acontecer para obstacu lizar a la divinidad.

500 P o r f ir io , S o b r e la a b s tin e n c ia I I I 2 0 304


P ero, ¡por Z e u s!, c o n v in c e n te era aq u e llo d e C risip o d e
q ue lo s d io se s n o s crearon en b e n e fic io p ro p io y m u tu o, p e -

303 V o n A m im in c lu y e e n e sta s e c c ió n u n b u e n n ú m er o d e p a s a je s d e
e s te lib r o d e F iló n q u e c o n o c e m o s s ó lo e n tr a d u c c ió n a rm en ia. S ig u ie n d o
la estru ctu ra d e la s e c c ió n e n la ob ra c ic e r o n ia n a , D r a g o n a -M o n a c h o u ,
Stoic arguments, p á g s . 137-138, co n tr as ta F i l ó n d e A l ., Sobre la prov. I
25-40 (SVF II 1111-1114) c o n Sobre la naturaleza de los dioses II 76-89,
se ñ a la n d o , e n g e n e ra l, q u e la estru ctu ra d e l Sobre la prov. e s sim ila r a la
d e la s e c c ió n c ic e r o n ia n a e n c u e stió n . O tra a m p lia s e c c ió n d e c ita s d e r iv a n
d e F i l ó n d e A l ., Sobre la prov. II 55-84 (SVF II 1141-1149), q u e D r a ­
g o na -M o n a c h o u (ibidem, p á g s . 147-151) p o n e e n p a r a le lo c o n Sobre la
naturaleza de los dioses II 90-156. R e s p e c to d e l o s c a p ítu lo s 81-90, q u e
a r gu m en tan a fa v o r d e la p r o v id e n c ia a r tífice , l o s te x to s m á s r e le v a n te s d e ­
riv an d e G a le n o , c f. Ibidem 143-147. E l c a p ítu lo d e V o n A m im se c o m ­
Contra los profesores IX
p le ta c o n ab u n d a n te s c ita s d e S e x t o E m p í r i c o ,
77 (SVF II 1020), 79-86 (SVF II 1013), 86-87 (SVF II 1014), 95-100 (SVF
II 1015), 111-120 (SVF II 1016), 123-131 (SVF II 1017), 132 (SVF II
1018). L as p r u e b a s d e C a m é a d e s e n co n tr a d e e s t o s a r g u m e n to s la s c o n o ­
c e m o s ta m b ié n p o r S e x t o E m p ., Contra los profesores IX 131 ss. y 180
ss . (fr. 3 M e t t e ). S o b re la c rític a d e S e x to a la t e o lo g ía e s to ic a , cf. G e r -
s o n , God and Greek Philosophy, p á g s . 184-184.
304 Sobre estos textos cf. R. S o r a b j i , Anim al minds (and human m or­
als. The origins o f the Western Debate), Ithaca, 1993, págs. 125 y 199. La
extrem osidad de la subordinación del anim al al hom bre distingue a los es­
toic os, cf. fr. 258 de Sobre la naturaleza, y C íe ., Lúculo 120 (SVF II
150 C R IS IP O D E SO L O S

ro lo s an im ales en n u estro b e n e fic io ; lo s c a b a llo s co la b ora n


e n n u estras guerras, lo s p erros en n u e stras cac er ía s, la s p a n ­
teras, o s o s y le o n e s so n eje r c ic io d e n u e stro valor. Y e l cer­
d o , y éste es e l m á s d u lce d e lo s fa v o r e s, n o n a c ió sin o para
ser sacrificad o: la d iv in id a d m e z c ló e n su carn e e l alm a, al­
g o así c o m o en calid a d d e sa l, e in g e n ió d e e ste m o d o u n
b an q u ete para n o so tr o s. Para q u e d isp o n g a m o s d e abu nd an­
c ia en g u is a d o s y en tr em e se s, d isp u so la d iv in id a d to d o g é ­
n ero d e ostras, co n ch a s y a c a le fo s , ju n to c o n e s p e c ie s varia ­
d as d e a v e s, sin otro recu rso sin o e l d e d ed icar b u en a parte
d e sí m ism a en n u estro g o c e , su p eran d o d e e ste m o d o a la s
am as d e cría y p o b la n d o d en sa m en te la su p e rficie terrestre
c o n p la c ere s y d is fr u te s305.

5 0 1 C i c e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e l o s d io s e s I I 14, 3 7
S a b iam en te d ic e C r isip o q u e d e l m o d o en q u e la tu n d a
está h ech a para e l e sc u d o y la v a in a p ara la esp ad a, d e este
m o d o , a e x c e p c ió n d e l m u n d o , to d o lo d em ás h a sid o cread o
p o r ca u sa d e otras c o s a s , c o m o esta s frutas y frutos q u e la
tierra d a so n p o r ca u sa d e lo s an im a les, p ero lo s a n im ales,
p o r ca u sa d el h om b re, c o m o e l c a b a llo para transportar, e l
b u e y para arar o e l perro para caza r y v ig ila r.

5 0 2 C i c e r ó n , S o b r e la n a tu r a le z a d e lo s d io s e s II 6 4 , 160
E l ce rd o, ¿qué tie n e si n o e s a lim en to ? A é ste , para q u e
n o se pud ra le h a sid o d ada e l alm a e n lu gar d e la sal, d ic e

1161), Sobre las leyes I 8, 25 (SVF II 1182). Sobre el carácter subsidiario


y accidental de la acción de la Providencia respecto de los animales no ra­
cionales, cf. O ríg ., Contra Celso IV 54 (SVF II 1155), 74 (SVF TÍ 1157),
Com. a los «Psalmos» II, pág. 532 D e l a r u e (SVF I I 1156).
305 Sigue la refutación de Cam éades a partir de las prem isas de los es­
toicos, en el que L.-S. vol. I, pág. 332 reconocen la incorporación de la
idea de finalidad aristotélica.
FRAGM ENTOS 151

C risip o. N a d a h a en g en d rad o la n atu raleza que se a apto para


la a lim en ta ció n h u m an a m ejo r q u e este an im al.

503 Pl u t a r c o , C u e s tio n e s P la tó n ic a s II 1, 1 0 0 0 F
P u es ta m p oc o , d ic e C risip o , se d ic e p adre d e la p la cen ta
al q u e procura e l se m e n , au n q u e ésta h a y a n a cid o d el s e ­
m e n 306.

504 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 2 1 , 1 0 4 4 E
E n su m a, d el m o d o en q u e e s ab su rd o q u e a lg u ien r e ­
p ro ch e a lo s c o m e n sa le s q u e co n su m a n c o n fite s, v in o s y
carn es, m ien tras alaba al an fitrión q u e lo s ha c o n v id a d o a
e s e b a n q u ete, así e l q u e cele b r a a la P ro v id en cia p orq ue d is ­
p u so p e c e s , a v es, m ie l y v in o , p ero a cu sa a lo s q u e n o d e s ­
ec h a n esto y se con ten ta n c o n e l p an d e D e m é te r y agu a c o ­
rriente p o r b eb id a , c o s a s q u e te n e m o s a m an o y n o s d a la
n atu raleza d e a lim e n to 307, n o p ar ec e parar m ien te s en q u e se
con trad ice.

306 L a cuestión en la que se invoca el testim onio de Crisipo es si, al dar


Platón al D ios el título de padre y artífice de todas las cosas (cf. Tim.
28c3-4, que Plutarco cita, según es uso del platonism o m edio, invirtiendo
el orden de los térm inos, originalm ente «artifice y padre»), estamos im pli­
cándolo en la creación de cosas irracionales e inanim adas. E l argumento,
tomado de la em briología de Crisipo, perm ite no aplicar la patern idad a
todo lo que se sigue del poder generativo de la semilla. Sin embargo, in­
m ediatam ente Plutarco utiliza ideas estoicas para señalar precisam ente la
inm anencia de la divinidad en la m ateria que hace inseparable al artista de
su obra en el caso del universo
307 Plutarco adapta las líneas de E u r í p ., fr. 892 N 2, citadas en otros li­
bros en los que se recom endaba con ellas precisam ente la frugalidad, co ­
m o versos especialm ente queridos de Crisipo. Cf. también, A u l o G e l i o ,
V I 16, 6-7.
152 C R IS IP O D E SO L O S

505 Cic e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n II 6 3 , 1 3 0 308


C risip o d efin e la a d iv in a c ió n c o n la s sig u ie n te s palabras:
«F a cu lta d d e co n o ce r, v e r y e x p lica r lo s sig n o s q u e so n
m ostr a d o s p o r lo s d io se s a lo s h o m b res» . S u d eb er es c o n o ­
cer c o n a n te la ció n q u é in te n c ió n tie n e n lo s d io se s h a cia lo s
h o m b re s y q u é le s d an a en te n d er y d e q ué m o d o p u e d e n
p r ev erse y escru tarse an ticip ad a m e n te. E l m is m o d e fin e d e
e ste m o d o la in terp retación d e lo s su eñ os: «F a cu lta d d e d is­
cern ir y ex p lica r lo q u e lo s d io s e s d an a en ten d er a lo s h o m ­
b res e n lo su eñ o s» .

506 Cic e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n 1 3 8 , 8 2 -8 4
82 Q u e e sto su ce d a re a lm en te s e c o n c lu y e c o n e ste ra zo ­
n am ie n to d e lo s e sto ic o s. S i e x is te n lo s d io s e s y n o d eclaran
c o n a n te la ció n a lo s h o m b re s lo q u e v a a ocurrir, o b ie n e s
q u e n o am an a lo s h o m b re s o e s q u e ign o ran lo q u e h a d e

308 S o b re la a d iv in a c ió n c f. lo s frs. 1 1 7 - 1 2 2 d e Sobre los ensueños y


Sobre los oráculos y lo s frs. 1 6 1 -1 6 3 d e Sobre la adivinación. S ob re la s
p a r tic io n e s d e e s te arte d o n d e lo s e s t o ic o s a te n d ía n , d e u n la d o , a la e x is ­
te n c ia d e in sp ir a c ió n (éntheon), q u e p r o b a b le m e n te in c lu y e lo s ensueños,
c f. fr. 5 0 7 y A e c i o , V I , 1 e n P s. P l u t ., Máximas de filósofos 9 0 4 E (SVF
I I 1 1 9 0 ), y lo s o r á c u lo s , c f. frs. 5 0 9 y 5 1 0 , y , d e otr o , a la s d iv e r s a s v a r ie ­
d a d e s d e la a d iv in a c ió n , d o n d e al p a r e c e r p r o c u r a b a n in c lu ir to d a s la s p o ­
s ib le s , C í e ., Lúculo 1 0 7 (SVF II 1 1 8 8 ) y Q u i n t il ., V 7 3 5 (SVF Π 1 1 9 5 ).
A la a d v in a c ió n n o in sp ir a d a o a r tific io sa , d e r iv a d a d e u n a e x p e r ie n c ia lo
m á s a m p lia p o s ib le , era r e fe r id a la in te rp re ta ció n c o n je tu ra l d e lo s s ig n o s
q u e s e o fr e c e n e n d iv e r s o s á m b ito s, c o m o lo s fe n ó m e n o s m e te r o ló g ic o s ,
la s en tra ñ as d e la s v íc tim a s o e l v u e lo d e lo s p á ja r o s, c f. C í e ., Sobre la
adivinación I 3 3 , 7 2 (SVF II 1 2 0 7 ), 4 9 , 1 0 9 - 1 1 0 (SVF II 1 2 0 8 ), d o n d e
ta m b ié n te n ía s u p e c u lia r m o d o d e p r e s e n c ia lo d iv in o , c f. fr. 5 0 8 y n ota.
R e c ie n te m e n te S c h r ä d e r , « P la to n o d e r C h r y sip p » h a d e fe n d id o la a s c e -
d e n c ia c r isip e a d e la id e a d e la in s p ir a c ió n or a cu la r q u e s e l e e e n P l u t .,
Los oráculos de la pitia 2 0 , 4 0 4 A - 2 3 , 4 0 6 B , p r o p u e s ta a v a n z a d a e n su
c o m e n ta r io al te x to d e P lu ta rc o (S tu ttga rt, 1 9 9 0 , p á g s . 2 5 - 5 1 ) y q u e h a b ía
s id o c o n te sta d a p o r J. H o l z h a u s e n , «Z u r In sp ir a tio n sth e o r ie P lu ta rch s in
D e Pythiae oraculis », Phil. 1 3 7 ( 1 9 9 3 ) , 7 2 - 9 1 .
FRAGM ENTOS 153

aco n tecer, o es q u e p ie n sa n q u e n ada ap ro v ec h a a lo s h o m ­


b res c o n o c e r q u é h a d e su ced er, o p ie n sa n que n o es p ro p io
d e su m ajestad an un ciar a lo s h o m b re s lo que h a d e ocurrir,
o b ie n n i siq u iera e llo s , c o n ser d io se s, p u e d e n darlo a e n ­
tend er. A h o ra b ie n , n i e s q ue n o n o s a m en , p u e s so n b e n é fi­
c o s y a m ig o s d e l g én er o h u m an o, n i q u e ig n o ren a q u e llo
q u e h a sid o co n stitu id o y p la n ea d o p o r e llo s m ism o s; n i es
q u e n o n o s in terese sab er lo q u e h a d e aco n te ce r, p u e s se r e ­
m o s m á s p rec a v id o s s i lo sab em o s; n i e s que lo co n sid e re n
ajen o a su m ajestad , p u e s n ad a está p o r en cim a d e h acer e l
b ien ; n i e s q u e n o p u ed a n c o n o c e r c o n a n te la ció n e l futuro.
A s í p u e s, n o e x is te n lo s d io s e s y n o d an a en ten d er lo q u e h a
d e acon tecer; p ero e x is te n lo s d io se s; p o r tanto, lo dan a e n ­
tend er. Y n o es e l ca so d e q u e lo r e v e la n y n o n o s dan m o d o
a lg u n o d e alcan zar e l sab er d e e s a r e v e la c ió n , p u e s en v a n o
n o s lo revelarían; n i ta m p o c o , s i n o s d an lo s m e d io s, q u e n o
e x ista la a d iv in a ción . P or tan to, e x iste la a d iv in a ción . D e e s ­
te argu m en to se sirv en C risip o , D ió g e n e s y A n tip atro 309.

5 0 7 C i c e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n 1 2 0 , 39
P a se m o s a lo s su eñ o s, so b re lo s c u a le s, cu an d o C r isip o
d isp u ta y reú n e m u c h o s y m in u c io so s , h a ce lo m ism o q u e
A n tip atro cu a n d o in d a ga a q u e llo s q u e, e x p lic a d o s p or la in ­
terp retación d e A n tifo n te d ejan v er la a g u d e za d e l intérp re­
te, p o r m á s q u e h u b iera c o n v e n id o recurrir a ejem p lo s m á s
im p o rta n te s310.

309 D i ó g e n e s d e B a b i l o n i a , fr. 37 (SVF III, pág. 218) y A n t i p a t r o


de T a r s o , fr. 40 (SVF III, pág. 250). L a sum a del argum ento puede leerse
en C íe., Sobre la nat. de los dioses I I 49, 101 (SVF I I 1193) y, con m ás de­
talle, en Sobre las leyes II 32 (SVF II 1194), cf. fr. 162 de Sobre la adivi­
nación.
310 Sobre A ntifonte, cf. fr. 122 de Sobre los oráculos y Sobre los en­
sueños. Entre las artes adivinatorias los estoicos otorgaban especial interés
154 C R IS IP O D E SO L O S

508 Cic e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n II 15, 35


N o m e a v er g ü en zo p o r ti, sin o d e C risip o, A n tip atro y
P o s id o n io , q u ien es d ic en e s o m is m o q u e h a s d ic h o tú: q u e
para ele g ir a la v íc tim a h a y u n a d eterm in ad a fu erza p erc ep ­
tiv a y d iv in a q u e está d ifu sa p o r e l m u n d o u n iv er so entero.
P er o e s aún m u ch o m ejo r a q u e llo q u e tú h as u tiliz a d o y
a q u é llo s d icen : q u e cu an d o a lg u ie n v a a sacrifica r se p rod u ­
c e u n ca m b io en la s v isc e r a s para q u e a lg o fa lte o sob re,
p u e s tod a s la s c o sa s o b e d e c e n a la v o lu n ta d d iv in a 311.

509 Cic e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n II 5 6 , 115


¡A ti m e lle g o , san to A p o lo ! C risip o h a llen a d o su libro
d e tu s orác u los, fa ls o s en p arte, cr eo , en p arte verd ad eros
p o r p u ro azar, c o m o su e le ocurrir en lo s d isc u r so s d e este ti­
p o , e n parte tan in trin ca d o s y o sc u r o s q u e u n intérp rete p re­
c is a d e otro intérp rete, y la su erte m is m a d eb e ser rem itid a a

a los ensueños, a los que Crisipo dedicó un libro de gran difusión en la an­
tigüedad, sobre cuya circulación cf. nota a Sobre los ensueños. Los hom ­
bres se vinculan en los ensueños con la divinidad, quien los envía y repar­
te, cf. C íe., Sobre la nat. de los dioses I I I 93 (SVF I I 1197), y participan de
su plan racional, cf. C a lc ., Com. al «Timeo» 251 (SVF II 1198), quien
hace a los estoicos seguidores en esto de H eráclito, fr. B l , 2, 114 D K,
aunque lo que a continuación afirm a de él, su defensa de la utilidad de la
adivinación, no se encuentra testim oniado independientem ente.
311 Cicerón ha descrito el fenómeno de «sim patía universal» (contagio,
cf. 458 y nota) que explica el papel de la divinidad en la adivinación artifi­
ciosa, cf. C íe., Sobre la adivinación II 14, 33-34 (SVF Π 1211) y I 53, 120
(SVF I I 1213); por otro lado, ésta no exige la intervención en cada detalle,
sino que se explica en térm inos de una fuerza universal que atraviesa todo,
que se hace operante en la acción m ism a adivinatoria y es, p o r tanto, signo
que precisa la adecuada y experta interpretación, cf. I 52, 118 (SVF II
1209 y 1210). P ara P o s i d o n i o , cf. fr. 106 E.-K ., y A n t i p a t r o d e Ta r s o ,
fr. 39 (SVF III, págs. 249-250).
FRAGM ENTOS 155

otras suertes; y en parte tan a m b ig u o s q u e d eb en ser d a d os a


u n ex p erto en d ia lé ctica para q u e lo s e x p liq u e 312.

510 Cic e r ó n , S o b r e la a d iv in a c ió n 1 1 9 , 3 7
C r isip o r e c o g ió u n n ú m ero extraord inario d e o rác u lo s,
n in g u n o sin abun dante au torid ad y te stig o s.

4. ÉTICA

Pa r t ic ió n d e l a é t ic a

511 D i ó g e ne s La e r c io , V II 8 4
D iv id e n la parte d e la f ilo s o fía d ed ic a d a a la étic a e n e l
tó p ic o (to p o s ) co n ce rn ie n te al im p u lso y e l tó p ic o co n c e r ­
n ie n te a lo s b ie n e s y lo s m a le s; ad em ás, e l co n cern ien te a la s
p a sio n e s, e l co n ce rn ie n te a la virtu d, e l co n ce rn ie n te a lo s
fin e s, e l co n ce rn ie n te a lo s p r im er os v a lo res y la s a c c io n e s y
e l co n ce rn ie n te a la s ex h o rta cio n e s y la s d is u a s io n e s 313. É sta

312 C i c e r ó n , Sobre la adivinación II 15, 117 (SVF Tí 1215), objeta a


continuación que desde hace m ucho tiem po no se dan oráculos a la m anera
antigua en D elfos, y reg istra la contestación de los estoicos en el entido de
que el lugar ha perdido con el tiem po la cualidad en virtud de la cual se
daba la inspiración, a saber, las emanaciones de la tierra (anhelitus terrae).
U na teoría semejante sostiene A m onio en P l u t ., La desaparición de los
oráculos 431B-438B, un diálogo en el que Crisipo (cf. fr. 490) aparece ci­
tado en relación con la teoría que pone en ju ego la dem onología para ex­
plicar el fenómeno.
313 L a m ención de las «acciones» (práxeis) dentro del tópico del valor
prim ario no parece responder a partición ninguna de origen estoico. S c h o ­
f i e l d , «S to ic E th ic s» , CCS, pág . 23 7, n o ta 7, su g ie re que h a habid o un
desplazamiento y que habría que leer el térm ino práxeón con el tópico si­
guiente, lo cual exigiría una traducción com o «el concerniente a las exh or­
taciones y las disuasiones a las acciones». L o n g , «Arius D ydim us and
156 C R IS IP O D E S O L O S

e s la su b d iv isio n q u e h a ce n C risip o , A rq u ed em o , Z en ó n d e
T arso, A p o lo d o r o , D ió g e n e s (se . d e B a b ilo n ia ), A n tip atro y
P o s id o n io 314. E n e fe c to , Z e n ó n d e C itio y C lea n te s, c o m o
co rre sp o n d e a q u ien es so n m á s a n tig u o s, d iv id ía n lo s te m as
d e for m a m á s sen cilla . É sto s d iv id ie r o n tam b ién la parte l ó ­
g ic a y la f ís ic a 315.

Im pu l s o y a pr o pia c ió n

512 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 12, 1 0 3 8 B
P er o, ¿ có m o e s, e n to n c e s, q u e a C risip o n o le an gu stia
h aber escrito en to d o s su s lib r o s d e fís ic a y , p o r Z eu s, ta m ­
b ié n en lo s d e ética, q ue d e sd e q u e n a c e m o s te n e m o s u n a
d is p o s ic ió n d e ap ro p ia ció n r e sp e cto d e n o so tr o s m ism o s,
n u e stros ór ga n o s y n u estra d e s c e n d e n c ia 316?

Stoic Ethics», en Stoic Studies, pág. 1 2 3 , señala que en lugar de las accio­
nes, se espera en relación con el valor una m ención de los indiferentes.
T s e k o u r a k i s , Studies, págs. 5 -7 , entiende que el conjunto de la lista se re­
fiere estrictam ente a la m oral, con exclusión del ám bito de lo apropiado, lo
que exige que interpretem os el térm ino kathékon com o acción perfecta
(katórthoma). Sobre el valor de esta lista de tópicos, una «partición» (me-
rismós) propiam ente dicha, no una d ivisión (dihairesis), cf. fr. 3 6 4 ; para la
reconstrucción de la ética estoica y los problem as que conlleva al contras­
tarse con las exposiciones de que disponemos, cf. Introducción, págs. 8 4 -8 5 .
314 A r q u e d e m o , fr. 18 (SVF III, p á g . 264); Z e n ó n d e T a r s o , fr. 4
(SVF III, p á g . 209); A p o l o d o r o d e S e l e u c i a , fr. 13 (SVF III, p á g . 261);
D i ó g e n e s d e B a b i l o n i a , fr. 38 (SVF III, p á g . 218); A n t í p a t r o , fr. 51
(SVF III, p ág . 251); P o s i d o n i o , fr. 189 E.-K. S o b r e A r q u e d e m o y A n típ a ­
tro, c f. te st. 22; so b re Z e n ó n d e T a r so , te st. 14; so b r e A p o lo d o r o d e S e le u ­
cia , c f. test. 29; y sob re D ió g e n e s d e B a b ilo n ia , cf. te st. 15. L a c o n c or d an c ia
e n la p a r tic ió n n o im p lic a q u e ta m b ié n la h a y a r e s p e c to d e la o r g a n iz a c ió n
d e lo s tó p ic o s e n l o s au to re s e n u m e r a d o s.
315 SV F 1 178.
316 Sobre la oikeiôsis, cf. el fr. 242 de Sobre los fin es y , además, A u l .
G e l ., X II 5, 7 (SVF III 181), C í e D el supremo bien y del supremo m al III
FRAGM ENTOS 157

513 E p i c t e t o , D is e r ta c io n e s II 6 , 9 - 1 0 317
R ecu erd a siem p re lo q u e te e s p r op io y lo q ue te es ajen o
y n u n ca te turbarás. P o r esto tie n e ra zón C risip o cu an d o d i­
ce: «M ien tras m e sea n d e sc o n o c id a s la s c o n sec u e n c ia s, m e
atend ré siem p re a lo m á s n atural para alcan zar aq u e llo q u e
e s co n fo r m e a la n atu raleza, p u e s la d iv in id a d m ism a m e ha
h e c h o ca p az d e e le g ir 318. S i y o e n este m o m e n to su piera q u e
e s to y d estin ad o a en ferm ar ahora, ten d ría u n im p u lso h a cia
e llo , y d e h ech o h asta e l p ie , s i tu v iera co n c ie n c ia , tend ría
u n im p u lso a llen arse d e fa n g o » .

514 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 1 0 5 7 A -C
Y e n la d isp u ta con tra lo s A c a d é m ic o s , ¿de q u é trata e
argu m en to m á s am p lio d e C risip o y A n tip atro? E s acerca d e
q u e n o h a y a c c ió n n i im p u lso s in asen tim ien to , y d e que e s ­
tán forjan do fic c io n e s e h ip ó te sis v a c ía s a q u e llo s q ue s o s tie ­
n en q ue, si se p resen tan im p resio n es ap rop iad as, in m ed ia ­
tam en te se d a e l im p u lso sin n e c e sid a d d e ap rob ació n n i

5, 16-7, 23 (SVF III 182 y 186-189), A l e j . d e A f r o d ., Mantisa, pág. 150


B r u n s (SVF III 183) y S é n e c a , Epíst. 121, 5-14 (SVF III 184). Sigue el
fr. 90 de Sobre la justicia donde Crisipo desarrollaba el instinto de ap ro­
piación de la descendencia en los diversos reinos de la naturaleza, cf. C íe.,
Sobre la naturaleza de los dioses II 129.
317 D e la disertación Sobre los indiferentes, donde Epicteto intenta
convencer a su auditorio de que la indiferencia no im plica descuido. L a ci­
ta de Crisipo sirve a Epicteto para exponer que el establecimiento de los
indiferentes presupone el conocim iento de lo que nos es propio y ajeno.
318 E l adjetivo eklektikón rem ite al térm ino ekloge («elegir» o «selec­
cionan)), por el que los estoicos designaban la acció n apropiada de selec­
cionar las cosas conform e a la naturaleza, cf. P l u t ., Sobre las nociones
comunes 26, 1071A (SVF I I I 195) y A l e j . d e A f r o d ., Mantisa, págs. 163-
164 B r u n s (SVF III 192-194), a la que corresponde la acción de tomar,
lépsis. A ntipatro de Tarso dio u n especial protagonism o a la acción de es­
coger en su form ulación del fin estoico.
158 C R IS IP O D E SO L O S

a se n tim ie n to 319. D e n u e v o , d ic e C risip o q u e tan to la d iv in i­


d ad c o m o lo s sa b io s in d u ce n im p r e sio n e s fa lsa s, p ero n o p o r
e llo req u ieren q ue a sin ta m o s n i c e d a m o s, sin o q u e a ctu e m o s
y sig a m o s lo s im p u lso s h a cia a q u e llo q u e ap arece, p ero q u e
n o so tr o s, in se n sa to s c o m o s o m o s , a se n tim o s lle v a d o s p o r
n u e stra d eb ilid a d an te ta le s im p resio n es. Y n o e s m u y d ifícil!
d iscern ir la co n fu sió n y la falta d e co h er en cia d e e sto s ar­
g u m e n to s 320, p u e s aq u e l, se a d io s o sa b io , q ue n o req u iere
q u e a sin tam os, sin o só lo q u e a c tu e m o s y sig a m o s e l im p u lso
para e l q u e n o s e n v ía im p resio n es, sa b e b ie n q u e para la a c ­
c ió n b astan la s im p resio n es y q u e e l asen tim ien to está d e
sobra. Ig u a lm en te, si, aun sa b ie n d o q u e la rep r esen ta ció n n o
in d u ce u n im p u lso p rá ctico sin as en tim ien to , p rod u c e im ­
p r e sio n e s fa lsa s p ero c o n v in c e n te s, e s ca u sa in ten cio n ad a d e
q u e q u ien es dan su a sen tim ien to a im p r e sio n e s co m p r en si­
v a s s e p re cip iten y c a ig a n e n e l error.

319 Los académ icos en cuestión) son principalm ente A rcesilao y Car-
néades (cf. P l u t ., Contradicciones de los estoicos 10, 1036A-B), a quie­
nes contestan respectivam ente Crisipo y A ntipatro, fr. 19 (SVF III, pág.
246). Sobre la cuestión del autom atism o del asentim iento ante la represen­
tación, cf. B r e n n a n , «Stoic M oral Psychology», CCS, págs. 266-267 y,
sobre la contestación de los académicos, cf. B a b u t , Plutarque et le stoï­
cisme, págs. 279-281, quien señala los pasajes dé P l u t ., C o lo teS jA Y llh -
C, para el desarrolló1del argum ento académico. E n general, sobre la dispu­
ta entre académ icos y estoicos, cf. Introducción, págs. 22-23 y 28-31.
320 Com o señala: Chem iss, el siguiente pasaje no recog e el contenido
de la doctrina estoica, sino un argum ento esgrim ido para contrarrestar la
acusación de inconsistencia hecha p o r Plutarco y que V on A m im no in­
cluye en su fragm ento. Pensamos, sin em bargo, que el breve pasaje es fun­
dam ental para com prender el sentido general.
FRAG M ENTO S 159

L O S B IE N E S , E L F I N , L A V I R T U D Y L A F E L IC ID A D

5 1 5 C o m e n ta r io s a L u c a n o I I 3 8 0 , p ág. 7 3 U s.
C o n e sto s v e r so s d eclarab a q u e C a tó n era e s t o ic o 321, y el
fin d e esta filo s o fía e s, seg ú n C risip o , « v iv ir e n coh er en cia
c o n la n atu raleza», e s d ecir, d e for m a co h er en te c o n la n atu ­
raleza.

516 E s t o be o , íII 7 , 6 a 322


C lea n te s, q u e fu e e l p rim ero en su ced er le (s e . a Z e n ó n )
en la esc u e la , le añ ad ió «a la n a tu ra le za » , q ued an d o d e esta
m anera: « E l fin e s v iv ir en c o h er en cia c o n la n atu raleza».
C risip o, q u erien d o h a ce r la ¡frase aún m á s clara, la ex p re só
d e la sig u ie n te m anera: « V iv ir s e g ú n la ex p er ie n cia d e la s
c o sa s q ue su ced en p o r n atu raleza».

321 El-.comentario se refiere a la descripción del carácter de Catón a


propósito de su segunda boda con M arcia en el cam pam ento en presencia
de Bruto. Catón no se habría unido a su m ujer, en lo;que Lucano señala un
rasgo de la virtud del filósofo, Farsalia II 380-383: «Esas las costumbres,
ésa del duro Catón la inam ovible / escuela fue: ser m oderado y atender al
fin, / seguir a la naturaleza y poner en riesgo la vid a por la patria, / y creer
que no es para sí que se ha nacido, sino para el universo entero». La capa­
cidad de Catón para explicar la filosofía;estoica era reconocida por el p ro ­
pio C i c e r ó n , D el supr. bien y del supr. mal III 12, quien decían que C atón
«enseñó a la filosofía a hablar en latín». Su habilidad para introducir razo ­
nam ientos filosóficos en sus discursos es evocada por Ci c e r ó n al inicio
de Paradojas de los estoicos 1 1-2. Sobre la form ulación m ás rigurosam en­
te crisipea del télos estoico y su relación con sus antecesores en la escuela,
cf. frs. 242 y 243 de Sobre el fin . L a que se le atribuye en este fragmento,
citada en griego, es la que se suele asignar a los prim eros estoicos.
322 Para las definiciones del fin últim o y la felicidad recogidas en este
fragmento y el siguiente, provenientes am bos de la doxografía ética de
A rio D ídimo, cf. fr. 242 de Sobre el fin .
160 C R IS IP O D E SO L O S

517 E s t o be o , II 7, 6e
D ic e n (sc. lo s e s to ic o s ) q u e e l fin e s e l ser fe liz , p o r lo
cu a l se h a ce to d o , m ien tras q u e e llo n o s e h a ce p o r n ada
m ás. E sto se da en e l v iv ir se g ú n la virtud , en e l v iv ir c o h e ­
re n tem en te y ad em á s, lo q u e e s lo m is m o , en e l v iv ir seg ú n
la n aturaleza. D e esta m an era Z e n ó n d e fin e la felic id ad : «L a
fe lic id a d e s e l fá c il cu rso d e la v id a (e ú n o ia )» . C lea n te s en
su s es c rito s ad optó la m ism a d e fin ic ió n , a sí c o m o C risip o y
to d o s lo s q u e v in ie r o n d e sp u é s, d ic ie n d o q u e la fe lic id a d n o
era otra c o s a q u e la v id a fe liz , p ero , al d ec ir « fe lic id a d » , es
e l o b je tiv o (s k ó p o s ) lo q u e e x p o n e n , m ien tras q u e e l fin (té -
io s ) e s alcan zar la fe lic id a d 323 o , lo q u e e s lo m ism o , ser f e ­
liz . A partir d e e sto e s, p u e s, e v id e n te q u e tie n e n e l m ism o
sen tid o « v iv ir s e g ú n la n a tu raleza», « v iv ir h o n e sta m en te » y
«v iv ir b ie n » y , a su v e z , « lo b e llo y h on esto» , « la virtud» y « lo
q u e p articip a d e la virtu d », y q u e to d o lo b u e n o e s h o n e sto ,
d e l m ism o m o d o q u e to d o lo v e r g o n z o s o e s m a lo , p o r lo
cu a l e l fin d e lo s e s to ic o s e q u iv a le a la v id a seg ú n la vir­
tu d 324.

323 É sta d istin ció n p are ce d eb erse a los esto ic o s, pues, com o se h a
visto, en A ristóteles am bos térm inos se tienen por sinónim os (Pol. V I I
1331b28-33). Según Estobeo, haciéndose eco de esta posición estoica,
skópos u objetivo sería el objeto que se busca (un cuerpo), y télos, su co­
rrespondiente predicado incorporal; cf. E s t o b ., II 7, 6b (SVF III 3), Cíe.,
D el supr. bien... III 22 (SVF III 19), F i l ó n d e A l . Sobre M oisés II 151
(SVF III 10), A l e j . d e A f r o d ., Cuest. II 16, pág. 61 B r u n s (SVF III 19).
D iscusiones recientes sobre este problem a largam ente tratado se deben a
I n w o o d , «G oal and Target in Stoicism» y a M i t s i s , «G oal and Target in
Stoicism», am bos en Journal o f Philology 83 (1986), 547-557. Según
P o h l e n z , pág. 225, nota 2, esta distinción es posterior a Crisipo.
324 Sobre la identificación entre lo bueno y lo honesto (kalôn), cf. el fr.
147 de Sobre lo honesto.
FRAGM ENTOS 161

518 G a l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H i p ó c r a t e s y P la tó n V
6, 3 -1 2 , p ág. 3 2 6 , 2 0 D e L a c y 325
Q u e la d octrin a correcta so b re la s virtu d es resulta estar
u n id a a la d octrin a so b re la s p a s io n e s , cr eo h ab e rlo y a d e ­
m o strad o su ficien te m en te . P er o d e q u e tam b ién lo está la
o p in ió n sob re lo s b ie n e s y e l fin , b a ste citar la s palabras d e
P o sid o n io , q u e so n c o m o sig u e n : «L a ca u sa d e la s p a sio n es,
e sto e s, d e la in c o h e r e n c ia 326 y d e la v id a d esd ich ad a, está
en n o seg u ir e n to d o a n u e str o p rop io d em o n , q ue n o s es
con n atu ral y tien e u n a n atu raleza a n á lo g a al q u e adm inistra
e l U n iv e r so en tero, sin o d ejarse llev a r in c lin á n d o se al la d o
p eo r y b estia l q u e te n e m o s. P e ro e llo s (se. C risip o y su s d is ­
cíp u lo s), al n o tom ar e sto en co n sid e ra ció n , n o p u ed en dar
m ejo r e x p lic a c ió n d e la ca u sa d e la s p a s io n e s en estas situ a ­
c io n e s, n i tien en u n a o p in ió n correcta so b re la fe lic id a d y la
coh er en cia . N o v e n q u e en e lla lo p rim ero es n o dejarse l l e ­
var b ajo n in gú n co n c e p to p o r la parte irracion al ( á lo g o s ),
m a lv a d a e im p ía (á th e o s ) d el alm a ».
C o n e sa s p alab ras, P o sid o n io h a en señ a d o claram en te
cu án to s e eq u iv o c a n lo s d isc íp u lo s d e C risip o , n o só lo e n lo
referen te a su s ar gu m e n tos so b re la s p a sio n e s, sin o tam b ién
acerca d el fin . E n e fe c to , e l v iv ir en c o h er en cia c o n la n a tu ­
ralez a n o c o n siste en lo q u e e llo s d ic en , sin o en lo que e n s e ­
ñ ó P la tón , p u e s, d ado q u e h a y en n o so tr o s u na p arte d el a l­
m a m ejo r y otra p eo r, d ir em os q u e aq u e l q u e s ig u e la p arte
m e jo r d e su alm a v iv e en co h er en cia c o n ella , y q u e e l q u e
sig u e la parte p eo r v iv e en in c o h e ren cia c o n ella . E ste e s e l
q u e v iv e s e g ú n la p a sió n , aq u él, se g ú n la razón.

325 P o s i d o n i o , fr. 187 E.-K. Sobre los dém ones en Crisipo, cf. frs. 496
y 497.
326 Para el térm ino anomología, cf. fr. 71 de Sobre el desacuerdo. La
relación entre desacuerdo e infelicidad es ya fundam ental en la form ula­
ción del fin en Zenón, cf. D ió o . L a e r c ., V II 84 (SVF 1 179).
162 C R IS IP O D E S O L O S

N o sa tisfe ch o c o n esto , P o s id o n io ataca d e m an era m á s


clara y v eh e m e n te a lo s d isc íp u lo s d e C risip o , p orq u e n o
h a n interp retado co rrectam en te (se . la d octrin a) d el fin . É s­
tas so n su s p alabras: « A lg u n o s , d ejan d o a u n lad o e l resto,
red u ce n ‘e l v iv ir en c o h e r e n c ia ’ a ‘h a ce r to d o lo p o s ib le c o n
v ista s a la s c o sa s p rim eras se g ú n n a tu ra le za ’ 327, y h a c e n d e
e ste m o d o a lg o sem eja n te a p ro p on er q u e e l fin se a e l p la ­
cer, e l s o s ie g o o cu a lq u ier otra c o s a p arecid a . H a y u n a e v i­
d e n te co n tr a d ic ció n e n esta e x p lic a c ió n , p ero n ada q u e se a
h o n e sto o p ro p io d e la fe lic id a d . A l fin , en e fe c to , se lle g a
p o r n e ce sid a d , p ero e sto n o e s e l fin . E n ca m b io , s i s e to m a
correctam e n te la d e fin ic ió n , p o d r e m o s s e r v im o s d e e lla a fin
de cortar la s ap orías q u e p ro p o n e n lo s s o fis ta s 328, p ero n o ,
c ie r ta m e n te , d e a q u e llo d e ‘v iv ir s e g ú n la e x p e r ie n c ia d e
la s c o sa s q u e su c e d e n c o n fo r m e a la n atu ra leza u n iv e r sa l’,
lo cu a l es lo m ism o q u e d ec ir ‘v iv ir e n co h er en cia , cu an d o
e sto n o tien d e d e m an era m e z q u in a a alcan zar la s d ifer en ­
c ia s ’» 329.

327 Sobre «las cosas prim eras de la naturaleza» (tó prôta tés physeös),
cf. E s t o b ., II 7, 7a (SVF I I I 140) y 7d (SVF III 141), C íe., D el supr. bien...
III 6, 21-23. U na fórm ula cercana del télos se atribuye a A ntipatro de T ar­
so, fr. 57 (SVF III, pág. 252) en la doxografía ética de A rio D ídimo, cf.
E s t o b ., II 7, 6a. E sta cuestión fue objeto de discusión entre A n t i p a t r o ,
ft. 55 (SVF Til, pág. 243) y Cam éades.
328 L a referencia puede ser a los académ icos, quienes se servían de es­
tas interpretaciones cada v ez m ás detalladas y com prom etidas del télos ze-
noniano para señalar que, en definitiva, los estoicos coinciden con ellos en
lo esencial, cf. C íe., D el supr. bien... I I 34-35 (SVF I I I 13).
329 D e L acy m antiene la lección de los m ss. diaphorón frente a la co­
rrección adiaphörön que acepta V on A m im . Con la prim era opción hay
que entender que la redefinición del fin introduce la consideración de las
diferencias, siempre que no se trate de diferencias de po ca m onta, orienta­
ción que D e L acy relaciona con las propuestas de Panecio y su teoría de
las personae; cf. C íe., Sobre los deberes 1 107 ss.
FRAGM ENTOS 163

519 Cic e r ó n , D e l s u p r e m o b ien y d e l s u p r em o m a l IV 11, 28


C risip o, al ex p o n er la s d ifere n c ia s en tre lo s seres v iv o s ,
d eclara q ue, d e e llo s , u n o s d estac an p o r e l cu erp o, otros p o r
e l alm a y a lg u n o s p o r am b as c o sa s, y lu e g o p ro ce d e a r e v i­
sar cu á l e s e l fin ú ltim o q u e cor re sp o n d e a cad a una d e las
e s p e c ie s d e a n im a les. A l c o lo c a r al h o m b re en u n gén ero de
ser es v iv o s a lo s q u e atribu ye la e x c e le n c ia d el alm a, e sta ­
b le c ió e l su m o b ie n d e tal m o d o que s e v ier a n o que e l alm a
e s su perior, sin o q u e n o es (se. e l h o m b re ) otra co sa sin o
a lm a 330.

520 C i c e r ó n , L ú c u lo 4 5 , 138 y 4 6 , 1 4 0 331


A b u n d an lo s te stim o n io s d e q u e se g ú n C risip o só lo h a y 138
tres d octrin as q u e s e p u ed an d efe n d er sob re lo s fin es ú lti­
m o s. C iertam en te, re d u ce y e lim in a u n b u en núm ero: o la
virtu d es e l fin , o e l p la c er o am b os, p u e s lo s q u e d ic en q u e

330 L a identidad entre el hom bre y su alma responde a la más estricta


inspiración socrática (cf. P s. P l a t ó n , Ale. I 130c), que encuentra u n a es­
pecial recepción en el estoicismo, cf. O l e a n t e s (SVF I 538). Sobre esta an­
tropología estoica en el contexto del debate filosófico que recibe Cicerón,
cf. J. P é p i n , « ‘Q ue l ’hom m e n ’est rien d ’autre que son âm e’. Observations
sur la tradition du Premier Alcibiade », R ev Ét. Gr. 82 (1969), págs. 62-70,
quien propone tentativam ente la m ediación posidoniana.
331 E l texto pertenece a la réplica de Cicerón a Lúculo. L é v y , Cicero
Academicus, págs. 347-352, h a estudiado con detalle esta versión d e la
Chrysippea diuisio y su lugar en el texto ciceroniano en relación con la re­
elaboración que de ella hizo Carnéades (que Cicerón acaba de presentar
ibid. 42, 129-131, y que le atribuye explícitam ente en D el supremo bien...
V 6, 16-8, 23). A l respecto, L évy destaca la im portancia de D el supremo
bien... III 9, 30-31 para la reconstrucción de la diuisio originaria de Crisi­
po, centrada en destacar la opción estricta por la belleza m oral u honestas
(una versión m enos estricta se lee en Sobre los deberes I 2, 6 y Leyes I 13,
37-38). Vid. igualm ente A l g r a , «Chrysippus, Carneades and Cicero».
164 C R IS IP O D E SO L O S

e l su m o b ie n c o n siste en estar lib r e d e to d a in c o m o d id a d 332


h u y e n d e l o d io so n o m b re d e l p la cer , p ero s e m a n tie n en en
su ve c in d a d , q u e e s lo q u e h a c e n ta m b ién lo s q u e lo a so cia n
a la virtu d ; n i s e d ife r e n c ia n e n m u c h o a q u e llo s q u e a ñ a ­
d en a la virtu d lo s n atu rales. A esta s tres se re d u ce n la s d o c ­
trinas q u e p ie n sa q u e p u e d e n ser d efe n d id a s c o n p ro b a b ili­
dad. ( . .. ) 333
140 S ó lo q ued a, p or tan to, u n p ar q u e s e enfren te: e l p la c er a
lo h o n e sto , sob re lo cu a l, a m i en te n d er, C r isip o n o a p lic ó
m u ch o esfu erz o . S i v a s en p o s d e l p rim ero , m u ch as c o sa s se
derrum ban, sob re to d o la u n ió n en tre e l g én er o h u m an o , e l
a fe c to , la am istad , la ju s tic ia y la s d em á s virtu d es, p u e s n ad a
d e e sto p u e d e ex istir si n o e s d e m an era d esin teresad a. D e
h ec h o , aq uel d eb er q u e s e re aliza lle v a d o d el p la cer c o m o u n
p a g o n o e s virtud, sin o im ita ció n en g añ o sa y virtud sim u lad a.

52 1 C i c e r ó n , D e l s u p r em o b ien y d e l s u p r em o m a l II 1 3 ,4 3 334
H erilo , p o r su p arte, lo c o n d u c e to d o al c o n o c im ie n to y
s ó lo co n sid era u n d ete rm in ad o b ie n , p er o e sto n o e s e l b ie n
su p r em o n i a q u e llo c o n lo q u e p u e d a g u iar se la vid a . E n
co n se c u e n c ia , h a sid o re le g a d o h a ce y a tie m p o , p u e s n o h a
sid o o b jeto d e d eb ate d esp u é s d e C r isip o.

332 Es la posición (uacare omni molestia) que se atribuye al peripatéti­


co Jerónim o de Rodas, cf. Cíe., Lúculo 42, 131 y D el supremo bien y del
supremo m al II 8, 16; otras veces aparece com o uacuitas doloris, cf. D el
supr. bien... V 5 ,1 4 y 7 ,2 0 , pero siempre cercana a la posición de Epicuro.
333 E n el pasaje que om itim os, Cicerón, exhortado por la razón m ism a,
rechaza com o inaceptable cualquier otra po sición que no dé la prim acía a
la virtud, cf. L évy, Cicero Academicus, págs. 342-343.
334 Este fragmento y el siguiente form an parte de la exposición que Ci­
cerón hace en el libro II en contestación a la que C. L. M anlio Torcuato,
conocedor de los sistemas filosóficos, h a hecho en el libro I del Sobre los
fin e s de la doctrina epicúrea del placer. E l contexto de refutación se cons­
truye sobre una de las versiones de la Carneadeia diuisio (cf. L é v y , Ci-
FRAGM ENTOS 165

522 C i c e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l I I 14, 4 4
U n a v e z elim in a d a s la s d em á s d isp u tas, q ued a, n o la m ía
contra T orcu ato, sin o la d e la virtu d con tra e l p lacer, la q u e
n o d esp re ció aq u e l va ró n a g u d o y d ilig en te , C risip o, p u e s
co n sid era q u e la c u e stió n d ec iso r ia so b re e l su m o b ie n está
tod a en la co m p a ra ció n entre am b os.

523 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 7 , 1 0 7 1 F -
1072A
V e s c ó m o ta m b ié n C r isip o arrastra a A ristó n m ás b ie n a
esta aporía, d ado q u e la s c o sa s (n o p e r m ite n )335 co n c e b ir la
in d ife re n cia en r e la c ió n c o n lo q u e n o e s n i b u en o n i m a lo si
n o s e h a alca n za d o an tes la n o c ió n d e lo b u en o y lo m alo ; d e
e sa m anera, en e fe c to , parecerá q u e la in d ife ren cia tiene su b ­
siste n c ia p re v ia a s í m ism a , s i e s cierto q ue, d e u n la d o , n o
se p u ed e ten er n o c ió n d e e lla sin ten e rla an tes d el b ie n y,
p o r otro, q u e e l ú n ic o b ie n n o e s otra c o s a que e lla m ism a 336.

cero Academicus, págs. 361-363), en la que H érilo de Cartago y A ristón,


am bos discípulos de Zenón, aparecían generalm ente com o autores cuyas
posiciones se consideraban refutadas y carentes de actualidad (iam diu
abiecti), cf. Lúculo 42, 130. L a refutación de H érilo aparecía en el libro
Sobre los bienes, cf. fr. 70. P ara la de A ristón, cf. infra fr. 533 y los frs.
42-43 de Sobre la diferencia de las virtudes. Sobre Hérilo, cf. fr. 70 de
Sobre los bienes y nota.
335 Suplem ento de Bem ardakis. C on C hem iss y Babut hemos m an te ­
nido el adverbio mállon «más bien», que es suprimido p o r algunos ed ito­
res siguiendo a Bemardakis.
336 E n este caso, la crítica de Crisipo a A ristón se orienta a su defin i­
ción del fin com o adiaphoria, cf. D i ó g . L a e r c ., VII 1760 (SVF I 351) y
C íe., Lúculo 42, 131 (SVF I 362). Para Crisipo, esta actitud elimina toda
posibilidad de vid a m oral, cf., infra, fr. 524 e I o p p o l o , Aristone, págs.
166-170. Otros aspectos de la polém ica entre Crisipo y A ristón aparecen
recogidos en frs. 42-43 y 533.
166 C R IS IP O D E SO L O S

5 2 4 C i c e r ó n , D e l s u p r em o b ien y d e l s u p r e m o m a l I V 2 5 , 68
C u and o se afirm a q u e s ó lo e s u n b ie n lo q ue e s h o n e sto ,
s e e lim in a e l cu id a d o d e la sa lu d , la a te n c ió n d e lo s asu n tos
fa m ilia re s, e l g o b ie rn o d e la c o s a p ú b lica , la rectitu d e n la
ad m in istr ación d e lo s n e g o c io s , lo s d eb er es d e la v id a y , en
fin , se term in a p o r ab and on ar p r ec isa m en te a q u e lla h o n e sti­
d ad e n la q u e q u e réis q u e s e b a se to d o ú n ic a m en te . E s lo
q u e d el m o d o m á s in te lig e n te d ic e C risip o con tra A r is tó n 337.

525 E st o be o , II 7 , 1 1 g
D ic e n q ue to d o va rón h o n e sto y b u e n o es p erfecto , p o r­
q u e n o le falta n in g u n a virtud , m ien tras q u e e l v il e s im p er ­
fe c to , p orq u e n o p articip a d e n in gu n a . P or e s o lo s h o m b re s
b u e n o s so n siem p re a b solu ta m en te fe lic e s , y lo s m a lo s, in fe ­
lic e s , y la fe lic id a d (d e a q u é llo s) n o s e d ifere n c ia d e la d e
lo s d io se s n i, lo d ic e C risip o , la fe lic id a d d e u n in stan te se
d ifer en cia d e la d e Z eu s, n i e s la fe lic id a d d e Z e u s en n ada
m á s e s c o g ib le , m á s h er m osa n i m á s ve n er a b le q u e la d e lo s
sa b ios.

5 2 6 T e m i s t i o , D z 's c t /r m s V III lO ld
C risip o h asta en su s p alab ras s e m u estra v a lie n te , p u es
d ic e q u e para u n h om b re v irtu o so u n s o lo d ía, e s m á s, u n a
so la h ora v a le tan to c o m o m u c h o s añ os.

527 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 18, 1 0 4 2 A
Q u e la e se n c ia d e la in fe lic id a d e s e l v ic io lo m u estra
(s e . C r isip o) en to d o s su s lib r o s é tic o s y fís ic o s , e in siste en
q ue v iv ir en e l v ic io e s lo m is m o q u e v iv ir in fe liz m e n te 338.

337 Cf. C íe., D el supr. bien y del supr. mal III 9, 31.
338 Sigue la cita del fr. 256 de Sobre la naturaleza.
FRAGM ENTOS 167

528 A l e ja n d r o d e A f r o d i s i a s , M a n tis a d e « A c e r c a d e l
a lm a » , p á g . 1 6 6 B r u n s 339
S i v e m o s c o n a q u e llo p o r cu y a virtu d v e m o s b ien , o ím os
c o n a q u e llo p o r cu y a virtu d o ím o s b ie n , y v iv im o s grac ia s a
a q u e llo p o r cu y a virtu d v iv im o s b ie n , resu lta q u e la virtu d
d el alm a sería la fe lic id a d , p u e s v iv im o s p o r e l alm a.

529 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s X I 3 3
Pero e llo s (se. lo s e s to ic o s ) h a ce n fren te a e sta a cu sa ció n
d ic ien d o lo sig u ien te: « C u a n d o d e c im o s ‘es b u e n o a q u e llo
d e lo q u e resulta u n b e n e f ic io ’, d e c im o s lo m ism o q u e ‘es
b u e n o aq u e llo d e lo q u e resu lta u n d eterm in ad o b e n e fic io en
la s c o sa s d e la v id a ’, p u e s d e e s te m o d o resultará u n b ie n de
cad a virtud e s p e c ífic a q u e n o aporta b e n e fic io d e m an era
gen er al, sin o q u e e s ú til a a lg u n a d e la s c o sa s d e la v id a , p o r
ejem p lo e l ser p ru den te, c o m o h a ce la p ru d en cia, y ser m o ­
d erad o, c o m o h a ce la m o d e r a c ió n » 340.

339 El texto pertenece al capítulo titulado «Q ue la virtud no basta para


la felicid ad» (págs. 159-168 B r u n s ). A lejan d ro refu ta este argum ento
indic ando q ue p ara la v isió n buena, adem ás d e la virtu d d el ojo se p re ­
cisa luz.
340 Sexto acaba de establecer los tres sentidos de «bueno» para los es­
toicos, sentidos que se im plican sucesivam ente (emperilëptikà, cf. Contra
los profesores X I 30), y aporta las refutaciones a cada m odo de decir el
bien com o «beneficio (ophéleia) o no o tra cosa que beneficio», que es, se­
gún Sexto {Ibid. X I 22) la definición fundam ental de los estoicos «ate­
niéndose a las nociones com unes», cf. E s t o b ., II 7, 5d (SVF III 74 y 86) y
D ió g . L a e r c ., V II 94 (SVF III 76) y 98 (SVF III 87). L a refutación, a la
que responden «los estoicos» en el texto del fragm ento, ataca el sentido
del beneficio com o aquello «de lo que se puede obtener beneficio», porque
en ese caso este efecto propio del bie n quedaría restringido a la v irtu d en
general (geniké). La contestación de los estoicos, que es, en esencia, la de
Crisipo, adapta a la disputa el argum ento sobre la diversidad de las v irtu ­
des (que conocem os p o r sus diferencias con A ristón, cf. frs. 42-43), así
168 C R IS IP O D E SO L O S

530 D ió g e n e s La e r c io , V I I 127
P ara C risip o la virtu d se p u e d e p erd er, para C le a n te s n o.
A q u é l d ic e q u e se p u e d e p erd er p o r e fe c to d e la em b r ia g u ez
o d e la m e la n co lía , éste d ic e q u e n o s e p u e d e p erder, p o rq u e
su rge d e u n a co m p ren sió n s e g u r a 341.

531 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 3 3 , 1 0 7 6 A 342
P er o seg ú n C risip o , lo s d io s e s n o av en tajan a lo s h o m ­
b res en fe lic id a d . Z eu s, e n e fe c to , n o su pera a D ió n e n v ir­
tu d y am b os, en tan to q u e so n sa b io s, s e b e n e fic ia n m u tu a­
m e n te p o r ig u a l cad a v e z q u e e l u n o s e encu en tra c o n e l
otro en su m o v im ie n to . P u es é ste y n in g ú n otro e s e l b ie n
q u e v ie n e d e lo s d io se s a lo s h o m b res, y d e lo s h om b re s a
lo s d io s e s cu an d o so n sa b io s. Y si u n h o m b re n o e s d e fic ie n ­
te en virtud , d ic en q u e n ad a le falta d e fe lic id a d , sin o q u e el

c o m o la fo r m u la c ió n e s p e c íf ic a d e l f in v in c u la d o a la e x p e r ie n c ia d e lo
q u e oc u rre e n la v id a p o r n atu raleza .
341 SV F I 5 6 8 . C o m o n o ta n L .- S ., v . II, p á g . 3 7 8 , p ara C le a n te s, e l c a ­
epistëmë, im p lic a q u e la s v ir tu d e s ca rd i­
rá cter m is m o d e l c o n o c im ie n to ,
n a l e s s o n n e c e s a r ia m e n t e s e g u r a s . L a o b s e r v a c ió n d e C r is ip o a p a r e c ía
p r o b a b le m e n te e n su lib ro Sobre las virtudes, fr. 4 4 , q u e e s c ita d o p o r
D ió g e n e s a c o n tin u a c ió n , y c o n c u e r d a b ie n c o n s u c o n o c id o tra tam ie n to a
b a s e d e e lé b o r o , c f. te sts. 2 4 y 4 6 , a s í c o m o su r e s e r v a a la e m b r ia g u e z tie ­
n e s u r e fle jo b io g r á fic o e n su p r o v e rb ia l r e s is te n c ia e n la b e b id a , c f. te st. 1
§ 1 8 3 . S e h a c e n e c o d e e sta s p o s ib ilid a d e s d e p e r d e r la virtu d , S i m p l ,,
Com. a las «Categorías», p ág . 4 0 2 Ka l b f . (SVF I I I 2 3 8 ), A l e j . d e A f r o d .,
Mantisa, p á g . 161 B r u n s (SVF III 2 3 9 ) y C l e m . d e A l e j ., Estróm. IV 2 2
(SVF III 2 4 0 ).
342 P lu ta rc o p r e se n ta la o p in ió n d e C r isip o e n c o n tr a d ic c ió n c o n la n o ­
c ió n fu n d a m e n ta l d e lo d iv in o , s e g ú n la c u a l e n n ad a s e d ife r e n c ia n ta n to
lo s h o m b r e s d e l o s d io s e s c o m o e n la d ic h a d e la q u e g o z a n . D ió n y T e ó n
s o n l o s n o m b r e s h a b itu a le s e n lo s e je m p lo s d e l o s e s t o ic o s , c o m o e l p r o p io
P lu ta rc o a c a b a d e m ostrar. E sta c o n c e p c ió n , a u n q u e con traria a la id e a tra­
d ic io n a l d e la d iv in id a d , e s c o h e r e n te c o n la c o n c e p c ió n e s t o ic a d e la r ela ­
c ió n en tre l o s sa b io s; c f. so b re e l b e n e f ic io m u tu o , E s t o b ., II 101 (SVF III
6 2 6 ) y E p i c t .,1 1 ,7 - 1 2 .
FRAGM ENTOS 169

d esa fortu n ad o q u e s e o b lig a a sí m is m o a abandonar la v id a


p or ca u sa d e u n a en fe rm ed a d o está tu llid o e s ig u a l d e d i­
c h o so q u e Z eu s S a lvad or, c o n tal d e q u e sea s a b io 343.

532 Te m is t io , D i s c u r s o s II 2 7 c
S i a lg u ie n d ijera q u e es ad u la ció n com p arar a un re y c o n
A p o lo P itio , n i C risip o , n i O le an te s n i to d a u n a raza f ilo s ó f i­
ca o s lo co n ce d e ría n , p u e s e l co ro d el (se. P ó rtic o ) P o líc r o ­
m o afirm a q ue e s u n a m ism a la virtu d y la ver d ad d e h o m ­
b re y d io s.

533 Pl u t a r c o , S o b r e la v i r t u d m o r a l 2 , 4 4 1 A 344
P arece q u e Z e n ó n d e C itio se in c lin a en cierta for m a
h a cia esta id ea, cu an d o d e fin e c o m o ju stic ia la sabidu ría
(ph rcm esis) en aq uello que se d eb e asignar, co m o tem p lan za en
a q u e llo q u e se d eb e e sc o g e r , y c o m o v a lo r en a q u e llo q u e se
d eb e soportar. Q u ie n e s d e fie n d e n a Z e n ó n p ostu la n q u e en
e sto s c a s o s la c ie n c ia (e p is te m ë ) fu e llam ad a «p ru d en cia»
p o r Z e n ó n 345. C risip o, a su v e z , en la o p in ió n d e que la vir-

343 Sobre la igualdad respecto de las virtudes entre hom bres y dioses,
cf. C í e ., Sobre las leyes I 8, 25 (SVF III 245), A l e j . d e A f r o d ., Sobre el
destino 37, pág. 211 B r u n s (S V F III 247), O r í g ., Contra Celso V I 48
(S V F lll 248) y 29 (S V F lll 249), C l e m . d e A l ., Estróm. V II 14 (S V F lll
250) y P r o c l o , Com. al «Timeo» I, pág. 251 D i e h l (S V F lll 252).
344 Plutarco ha expuesto la posición de A ristón de Q uíos acerca de la
virtud, según la cual «la virtud es u na y tom a el nom bre de salud», y a p ar­
tir de allí se diferencia y m ultiplica en forma relativa, cf. S V F l 375. El de­
bate contra Aristón sobre la diversidad de las virtudes a p artir de la form u­
lación zenoniana fue objeto de u n tratam iento especial por parte de
Crisipo, que conocem os esencialm ente por G aleno, cf. frs. 42-43 de Sobre
la diferencia entre las virtudes y Sobre que las virtudes son cualificados.
Sobre la asignación categorial de las virtudes, cf. la nota a estos títulos.
345 SVF I 201. E n la doctrina estoica de las virtudes, la phrcmesis apa­
rece después com o u na de las virtudes cardinales, cf. E s t o b ., I I 7, 5b (SVF
I I I 262).
170 C R IS IP O D E SO L O S

tu d s e co n stitu y e co n fo rm e al cu a lific a d o p or u n a cu a lid ad


particular, su scitó sin d arse cu en ta lo q u e P la tó n lla m a «u n
en jam b re d e v ir tu d e s» 346 in u sita d a s y d esco n o cid a s: co m o
‘v a lo r ’ d e l v a lien te , ‘m a n sed u m b r e’ d e l m a n so y ‘ju s tic ia ’
d el ju sto , ig u a lm en te ‘g r a c ia s’ d el g ra c io so , ‘b o n d a d e s’ d el
b u e n o , ‘g ra n d eza s’ d e l gran de, ‘b e lle z a s ’ d e l b e llo , y al e s ­
ta b lece r d e este m o d o c o m o virtu d es otras ‘d e str e z a s’, ‘a fi­
n id a d e s’ e ‘in g e n io s id a d e s ’ sim ila res, h a llen a d o la filo s o fía ,
q u e en a b so lu to lo n ece sita , d e m u ltitu d d e n o m b re s absur­
d o s 347.

534 G a l e n o , S o b r e la s d o c tr in a s d e H ip ó c r a te s y P la tó n V
5, 3 6 -4 0 , p á g s. 3 2 5 , 2 4 - 3 2 6 , 8 D e L a c y
S ig u e al tratado sob re la s p a s io n e s e l d e las virtu d es, q u e
tie n e ta m b ién é l u n fa llo d o b le , y a la s c o n c ib a m o s tod as
37 e lla s c o m o c ie n c ia s, y a c o m o fa c u lta d e s 348. E s, en e fe c to ,

346 Se trata de la conocida expresión de P l a t ó n , Menón 72a.


347 Plutarco ridiculiza aquí la propensión de Crisipo a acuñar neolo­
gism os en su filosofía, sirviéndose de la capacidad de derivación de sus­
tantivos a p artir de adjetivos p o r m edio del sufijo -tés. A l parecer se trata
de neologism os creados por Crisipo, que responden a su preocupación por
crear sustantivos que denoten inequívocam ente una determ inada cualidad
señalada p o r determ inados adjetivos referentes al ám bito de la ética. U na
preocupación sim ilar aqueja a A ristóteles, quien se ve forzado a imple-
m entar soluciones sim ilares, cf. Ét, Nie. 7, 1107b ss. Sobre la relación en­
tre las virtudes y otros bienes del alm a que participan de ellas, cf. E s t o b .,
II 7, 5b (SVF III 278), quien diferencia entre virtudes propiam ente dichas,
que son artes (téchnai), y ciertas capacidades o facultades (dynámeis) que
«sobrevienen» a ellas, cf. Cíe., Tuse. IV 13, 30-31 (SVFIW 279).
348 Traducim os dÿnamis com o «facultad», aunque el sentido específico
del térm ino en la psicología de los estoicos, si es que fue originariam ente
usado p o r ellos en su psicología, es m ás elaborado y respeta la posibilidad
de m antener una idea unitaria de alm a aun reconociendo la diversidad de
sus actividades, cf. fr. 446 y S i m p l ., Com. a las «Categorías», pág. 224
K a l b f . (SVF III 203), donde la virtud es definida com o «facultad (dyna-
FRAGM ENTOS 171

n ece sa rio q ue la s virtu d es d e la s p artes irracion ales d el alm a


sea n tam b ién irra cio n ales, y q u e s ó lo sea racion al la d e la
p arte racion al. D e m o d o q u e, ló g ic a m e n te , la s virtu d es de
aq u e lla s partes serán fa c u lta d es y so la m en te la virtud d e la
p arte rac io n al d e l alm a será c ie n c ia . C risip o s e eq u iv o c a
en o rm em en te, n o p o rq u e c o n sid e re q u e n in gu n a virtu d es
u n a facu ltad — lo cu a l n o e s u n a gran eq u iv o c a ció n , n i e s ­
ta m o s d isp u tan d o e ste p u n to— , sin o p orq u e, aun afirm an do
q u e e x is te n m u ch as c ie n c ia s y v irtu d es, afirm ó q u e h a y una
ú n ica facu ltad d e l alm a. P u es n o ca b e q u e h a y a m u ch as vir­
tu d es d e u n a so la fac u lta d , y a q u e ta m p o c o ca b e que h a y a
m u ch as p e r fe c c io n e s d e u n a s o la co sa . E s, en e fe c to , u n a s o ­
la la p e r fe c c ió n d e cad a u n o d e lo s ser es, y la virtud e s la
p e r fe c c ió n d e la n a tu raleza d e cad a u n o , co m o é l m ism o re­
c o n o c e 349. M u ch o m ejor, p o r tan to, d eclarab a A r is tó n de
Q u ío s q u e la s virtu d es d el alm a n o eran m u ch as, sin o una
so la , la c ie n c ia d e lo s b ie n e s y lo s m a le s, sin escrib ir acerca
d e la s p a sio n e s c o s a s con trarias a su s p ro p io s p ostu la d o s,
c o m o h a ce C risip o.

535 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 7 , 1 0 3 4 D
P ero en to m o a e ste p ro b le m a (se . si la virtu d es u n a o
m u ch as), n o só lo s e co n tr a d ice Z en ó n , sin o tam b ién C r isip o
cu an d o p o le m iz a c o n A r is tó n 350, d e u n lad o, q u ien d e c ía que
la s virtu d es eran to d a s d isp o sic io n e s d e una so la , p er o , de
o tr o , s e m o str a b a d e a c u e r d o c o n Z e n ó n , q u ie n d e fin ía
d e e s e m o d o cad a u n a d e la s v irtu d es.

mis) de producir m uchos sucesos (symptómata)». Otro uso del térm ino
dÿnamis en contexto ético ha sido señalado ya en la nota anterior.
349 Cf. Sén., Epist. 76, 10.
350 A r i s t ó n , S V F I 373 y frs. 42-43.
172 C R IS IP O D E SO L O S

536 D io g e ne s La e r c io , V II 9 2
P a n ecio d ic e q u e la s virtu d es so n d o s, la co n te m p la tiv a y
la activa; otros d ic en q u e so n tres, la ló g ic a ,, la fís ic a y la
ética; lo s d isc íp u lo s d e P o s id o n io 351 d ic e n q u e s o n cuatro, y
lo s d e O lean tes, C risip o y A n tip atro, q u e so n m u ch as m á s352.

537 Cic e r ó n , T u sc u la n a s I V 2 4 , 5 3
L a fo rta leza es u n a d is p o s ic ió n d e l alm a q u e o b e d e c e a
u n a le y su p erior sop ortan d o la s v ic isitu d e s; o la o b ser v a n cia
d e u n ju ic io fírm e en a q u e llo s m o m e n to s q ue p a re cen terri­
b le s , para afrontarlos o rech a zarlos; o la c ie n c ia q u e co n ser­
v a e l ju ic io esta b le en aq u ella s c o sa s terrib les y contrarias, o
e n la s co m p leta m en te in d ife ren tes; o, m á s b rev em en te , c o ­
m o d ic e C risip o , p u e s la s d e fin ic io n e s p r e c ed en tes eran d e
E s fe r a 353, q u e era d e lo s m e jo re s a la h o ra d e dar b u e n a s d e ­
fin ic io n e s , seg ú n p ie n sa n lo s e s to ic o s . D e h e c h o , to d as so n
ab so lu ta m en te ig u a le s y s ó lo re tom an n o c io n e s co m u n es,
u n a m e jo r q u e otra. P er o, ¿cu ál, e n to n c e s, e s la d e fin ic ió n d e
C r isip o ? « F ortaleza e s — d ic e — la c ie n c ia d e la s c o sa s q u e
s e d e b e n so p o rta r, o la d is p o s ic ió n d e l a lm a q u e s e s o m e ­

351 P a n e c i o , fr. 67 A l e s s e ; P o s i d o n i o , fr. 180 E.-K .; C l e a n t e s , SVF I


565; A n t í p a t r o , fr. 60 (SVF IU, p á g . 253).
352 Por el im pulso de Crisipo y su ju stificación de la pluralidad de las
virtudes (cf. fr. 42-43), este tópico ético se desarrolló en una am plia y de­
tallada catalogación de las virtudes a p artir del esquem a básico de cuatro
virtudes cardinales, prudencia, justicia, fortaleza y tem planza, cf. Je r ó n .,
Ep. 66 (SVF III 300), que conocem os p o r una am plia literatura doxográfi-
ca, cf. E s t o b ., II 7, 5b (SVF III 262 y 264), F i l ó n d e A l ., Alleg. Leg. I
63-87 (SVF III 263), D i ó g . L a e r c ., V II 92 (SVF III 235), A n d r ó n i c o ,
Sobre las pasiones 1-8 (SVF III 266-270, 272-273), S e x t o E m p ., Contra
los profesores IX 153-174 (SVF III 274), C l e m , d e A l ., Estróm. II (SVF
I I I 275) y Pedag. II (SVF I I I 276).
353 Esfero de Borístenes, SVF I 628, sobre el cual, cf. test. 1, § 186.
FRAGM ENTOS 173

te sin tem or a u n a le y su p erior a la h ora d e sufrir y sop ortar


a lg o » 354.

L o s IN D IFE R EN T ES Y LOS PREFER ID OS

538 D io g enes La e r c io , V II 1 0 1 -1 0 3
D ic e n q ue d e la s c o sa s u n a s so n b u en a s, otras m a la s y
otras neutras. B u e n a s so n la s virtu d es, la p ru den cia, la j u s ti­
cia , e l va lo r, la te m p la n za y la s d em ás. M a la s so n su s c o n ­
trarias, la in se n sa tez, la in ju stic ia y la s d em ás. N eu tr as so n
aq u e lla s c o sa s q u e n i b e n e fic ia n n i p erju d ican , co m o la v id a ,
la salu d , e l p lac er, la b e lle z a , e l v ig o r , la riq u eza, la b u en a
r e p u ta c ió n 355, e l lin a je, y a sim ism o su s con trarios, la m u er ­
te , la en ferm e d ad , e l d o lor, la v er g ü e n z a , la d eb ilid ad , la p o ­
b reza, la oscu rid ad , e l ser d e b ajo o rig en y su s sim ila re s, s e ­
g ú n d ic e n H eca tó n en e l lib ro sép tim o d e S o b r e e l fin ,
A p o lo d o r o e n su É tic a y ta m b ién C r is ip o 356. É sto s n o so n ,
e n e fe c to , b ie n e s, sin o in d ife ren te s ( a d iá p h o r a ) d el tip o de
lo s p re fer id os (p r o ë g m é n a ) , p u e s así c o m o lo p rop io d e l ca ­
lo r e s calen tar y n o enfriar, a sí lo p articu lar d el b ie n es b e n e -

354 Esta definición de valor sólo se encuentra en F i l ó n d e A l ., Alleg.


Leg. I 67 (SVF I I I 263), quien la describe com o «ciencia» (epistémë).
355 Los editores, siguiendo a Long, han preferido corregir el térm ino
dóxa en eudoxía, que se contrapone m ejor al térm ino adoxía, el cual apa­
rece unas líneas m ás abajo. Sin em bargo, dóxa aparecerá en las listas de
bienes y m ales opuestos que se desarrollan en V II 104 y 106. Cf. G o u l e t ,
pág. 854, nota 6.
356 H e c a t ó n , fr. 2 G o m o l l ; A p o l o d o r o , fr. 14 (SVF III, pág. 261).
L a exposición de D iógenes refleja la dihaíresis fundam ental que introduce
la doxografia ética de A rio D ídimo en E s t o b ., II 7, 5a (SVF III 70), donde
se da el nom bre de «indiferentes» (adiáphora) a lo que D iógenes llama
«neutros», oudétera, aunque más adelante recoge la term inología habitual,
cf. Se x t o E m p ., Contra los prof. X I 3 (SVF III 70).
174 C R IS IP O D E SO L O S

ficia r y n o perjudicar. S in em b a rg o, la riq u e za y la sa lu d n o


b e n e fic ia n m á s d e lo q u e p erju d ica n , d e m o d o q u e n o so n u n
b ie n . Y d ic e n tam b ién lo sigu ie n te: a q u e llo d e lo q u e p u ed e
h a cer se u n b u en o u n m a l u s o n o p u e d e ser u n b ie n . D e la
riq u eza, c o m o d e la salu d , p u e d e h a cer se b u e n o m a l u so , d e
m o d o q ue n o so n u n b ie n , p ero P o s id o n io d ic e q u e tam b ién
é sta s s e cu en tan en tre lo s b ie n e s 357.

539 D ió g e ne s La e r c io , V II 1 0 4 358
B e n e fic ia r es m o v e r se o estar en u n a d is p o s ic ió n c o n ­
fo rm e a la virtud , m ien tra s q u e p erjud icar, m o v e r se o estar
e n u n a d isp o sic ió n co n fo r m e al v ic io .

540 Pl ut a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 3 1 , 104 8C -D
P ero e n la d em o str a ció n e s cu an d o h a c e n aún m á s e v i­
d en te la con tr ad ic ció n , p u e s d ic e n (se . lo s e s to ic o s ) q u e
a q u e llo d e lo q u e p u e d e h a cer se b u en o m al u s o n o e s n i
b u e n o n i m a lo . S in em b a rg o, d e la riq u eza, la sa lu d y e l v i­
g o r d el cu erp o to d o s lo s in se n sa to s h a c e n u n m a l u so , p o r lo
q u e n o p u e d e n ser u n b ie n 359.

357 P o s i d o n i o , fr. 171 E.-K. Sigue el fr. 103 de Sobre el placer. El cri­
terio del buen o m al uso para el establecim iento de los indiferentes aparece
en S e x t o E m p ., Contra los profesores X I 59 (SVFW l 122), com o especifi­
cación del tercer sentido en que se dicen los indiferentes: lo que no contri­
buye a la felicidad ni a la infelicidad. Cf. tam bién el fr. 67 de Sobre los
bienes.
358 Sobre el ser útil o beneficiar (ôpheleîn) com o lo propio del bien, cf.
supra fr. 4 0 8 y nota. Para la distinción entre m ovim iento (kïnësis) y dispo­
sición (schésis) en la clasificación de los bienes, cf. E s t o b ., II 7 , 2 (SVF
III 111, de la doxografía ética de A rio D idim o), quien especifica que las
virtudes, en cuanto «tenores» (liéxeis) que son, constituyen u n tipo de dis­
posiciones, cf. tam bién O r í g ., Contra Celso V III 8 (SVF III 7 8 ), F i l ó n d e
A l ., De sobr. 3 4 (SVF I I I 2 4 4 ) y De fort. II (SVF III 5 5 8 ).
359 Plutarco desarrolla a continuación (1048D -E) un dilem a que expo­
ne a los estoicos a la paradoja de cjue, según sus propuestas, los dioses son
FRAGM ENTOS 175

541 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 3 , 1 0 7 0 A
E n e fe c to , n o s e co n fu n d ía n (se. lo s filó s o fo s a n tig u o s)
c o m o lo s q u e in ten tan ele v a r se d e la tierra d e u n salto para
caer d e n u e v o en tierra, d ic ie n d o d e la s m ism a s c o sa s q u e se
p u ed en tom ar p ero n o e s c o g e r 360, q u e so n ap rop iadas, p ero
n o b u e n as, q u e n o s o n b e n e fic io s a s p er o sí ú tile s, y q u e n o
so n n ad a para n o so tr o s, p ero la s llam an p rin cip io s de la s a c­
c io n e s ap rop iad as361.

542 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 3 0 , 1 0 4 7 E 362
P ero C risip o d ejó e l asu n to m á s en re v esa d o , p u es d ic e
q u e está n lo c o s q u ie n e s n o tie n e n en n ad a la riq u eza, la sa ­
lud , la a u sen cia d e d o lo r y la in teg rid ad d el cuerpo, y n o
p ersev era n en esta s c o sa s, y a v e c e s , citan d o lo s v e r so s de
H esío d o :

incapaces de beneficiar realm ente a los hom bres (SVF I I I 215). La contes­
tación a este argumento aparece en M a r c o A u r e l i o , IX 40.
360 L a distinción entre «lo que puede tom arse» (léptá) y «lo que puede
escogerse» (hairetá), referida a los bienes, aparece desarrollada en E s t o b .,
II 7, 5o (SVF III 131) y 7e (SVF III 142), donde se identifica los léptá con
las cosas conform e a la naturaleza. Cf. Cíe., D el supremo bien y del su­
prem o mal IV 39 (SVF I I I 132).
361 Plutarco contrasta la coherencia de los filósofos antiguos — entre
los que incluye a A ristóteles, Teofrasto, Jenócrates y Polemón, a quienes
habría seguido el propio Zenón— , con las distinciones de Crisipo entre la
serie de los bienes y la de las cosas conformes a la naturaleza.
362 Previam ente, Plutarco ha expuesto con u na im agen m ercantil la si­
tuación de Zenón y su propuesta acerca de lo preferible: es como u n co­
m erciante al que se le agria el vino y no puede venderlo ni como vinagre
ni com o vino. E l uso de la imagen sugiere que la crítica proviene de A ris­
tón de Quíos, pero tam bién puede tener procedencia académica. Plutarco
prosigue su crítica de Crisipo con u n a cita de Sobre los géneros de vida,
fr. 74.
176 C R IS IP O D E S O L O S

T r a b a ja , P e r s e s , e s t i r p e d i v i n a 363,

d ic e ex p lícita m e n te q u e sería u n a lo cu ra exh ortar a lo c o n ­


trario, e s decir:

N o tr a b a je s , P e r s e s , e s t i r p e d iv in a .

543 E p i c t e t o , D is e r ta c io n e s 1 4 , 2 6 - 3 1364
P u es, ¿qué otra c o s a so n la s tr aged ia s sin o su frim ie n to s
d e h o m b re s q u e ad m iran la s c o s a s ex tern as, e x p u e sto s en u n
27 d eterm in a d o v er so ? C ierto q u e, si p o r m e d io d e d eterm in a­
d o s en g a ñ o s h u b iera d e ap ren d erse q u e d e la s c o sa s extern a s
y ajen as a n uestra v o lu n ta d n ad a h a y q u e n o s con cier n a , e s ­
taría y o m ism o d isp u esto a sem eja n te en g a ñ o , d e l cu al v e n ­
d ría u n fá c il e im p erturbab le cu rso d e la vid a . P er o v o so tr o s
28 m is m o s v e r é is q u é q u eréis. E n to n c e s, ¿q ué o s b rind a C risi­
p o ? «P ara q u e sep as — d ic e— q u e n o e s fa ls o aq u e llo d e lo
q u e d eriv a e l cu rso fá c il d e la v id a y n o s sa le al en cu en tro la
im p ertu rbab ilid ad, to m a m is lib r o s y sab rás cu án verd ad ero
y con co rd an te c o n la n atu raleza e s a q u e llo q u e m e h a ce im ­
p ertu rb ab le». ¡Q u é gran de y afortu n ad o azar!, ¡q ué gran b e -
30 n efa c to r q u e n o s in d ica e l ca m in o! Y lo s h o m b re s h an le ­

363 H e s ., Trabajos 299. L a práctica de alterar los versos de los poetas


para extraer su sentido m oral es característica de los estoicos, cf. P l u t .,
Cómo debe el joven escuchar la poesía 33C-D. E l ejercicio de invertir el
sentido por m edio de la negativa aparece ejem plificado en el Pap. Paris.
2, atribuido a Crisipo, cf. fr. 592.
364 Epicteto acaba de contrastar las palabras de Sócrates antes de su
m uerte (P l a t ó n , Critón 43d) con las de personajes de tragedia como
Príam o y Edipo, con cita tal vez de un verso trágico. L a idea m oral de la
tragedia que expone sum ariamente a continuación recoge uno de los valo­
res filosóficos de la m isma, que aparece tam bién en M a r c o A u r e l i o , X I
6. L a exaltación de Crisipo com o héroe de la verdad se acerca mucho al
m odo reverente en que los discípulos de Epicuro hablaban de su maestro,
cf. Cíe. D el supremo bien y del supremo mal 1 10.
FRAGM ENTOS 177

v an tad o en h o n o r d e T rip tó lem o te m p lo s y altares, p orq u e


n o s h a h e c h o e l d o n d e l a lim en to c iv iliz a d o , m ientras q u e al 31

q u e h a h a lla d o la verd ad , la h a p u e sto a la lu z y la ha p u b li­


ca d o a to d o s lo s h o m b res, n o y a para e l v iv ir , sin o para e l
v iv ir b ie n , ¿q u ién d e v o so tr o s le h a le va n ta d o u n altar, u n
te m p lo o u n a estatua, o se in c lin a an te é l c o m o an te un d io s?

544 A l e ja n dr o d e Af r o d is ia s , C o m e n ta r io s a lo s « T ó p i­
cos» 1 4 3 , p á g . 7 9 W a l l ie s

... o s i la sa lu d e s u n b ie n o n o , c o m o d ic e C r isip o 365.

545 C i c e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l 1 1 1 , 3 9
M i p adre d ecía q u e n i siq u ie ra u n a estatua, si p u d iera
hablar, d iría e s o 366. S e trata, e n e fe c to , d e u n argu m en to in ­
c isiv a m e n te e fic a z contra lo s cir e n a ic o s, p ero n o contra E p i­
curo. E n e fe c to , s i s ó lo h u b iera e l p la cer q ue, p o r a sí d e cirlo,
c o sq u ille a lo s s e n tid o s 367 y s e d esliza ra d u lce m en te h a sta
e llo s , n i la m an o n i n in g ú n otro m iem b ro d e l cu erp o p od rían
estar sa tisfe c h o s so la m en te c o n la a u sen cia d e d olo r sin e s ­
tar acom p a ñ a d a d e u n a agrad able a g ita ció n d e p lacer. E n
ca m b io , s i e l m á x im o p la cer e s , c o m o q u iere E p icu ro, s im ­
p le m en te n o sen tir d o lo r a lg u n o , en to n ce s, C r isip o , se te h a

365 A lejandro m enciona a Crisipo para ejem plificar la definición aristo­


télica de tesis (Tópicos I 104b 19) com o el tipo de problem a que surge de
una opinión paradójica de alguien de reconocida fam a en la filosofía, entre
los que figuran tam bién H eráclito, Parm énides, Z enón de E le a y A ntíste-
nes. L a salud es un caso privilegiado en la discusión de los indiferentes, cf.
S e x t o E m p ., Contra los profesores X I 48-50.
366 El texto inm ediatam ente anterior, en el que se describe la estatua
del Cerámico y el silogism o que expresaba su gesto, está recogido com o
test. 24.
367 Cf., para la expresión, Cíe., Sobre los deberes II 63 y Sobre la na­
turaleza de los dioses 1113.
178 C R IS IP O D E S O L O S

d e co n ce d e r la p rim era p re m isa c o n to d a razón , q u e la m a ­


n o , a sí en e l esta d o en q u e está, n o d e se a n ada. S in em b argo,
n o e s correcto con ce d erte la seg u n d a , q u e si e l p la cer fu era
u n b ie n , la m a n o h abría d e d esea rlo . N o lo d esear ía, en e f e c ­
to , p re c isa m en te p o rq u e lo q u e está lib r e d e d olo r está en u n
esta d o d e p la c e r 368.

546 C i c e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l III 17,


57
C risip o y D ió g e n e s (se. d e B a b ilo n ia ) d ecía n q ue, s i le
q u ita m os su u tilid ad , n o v a le la p en a m o v e r u n d e d o p o r la
b u en a fam a (q u e e llo s lla m a n e u d o x ía , y q u e aq uí e s m e jo r
lla m ar «b u e n a fa m a» q u e « g lo r ia » ), c o n lo cu al y o e s to y to ­
ta lm en te d e acu erdo. S in em b a rgo , su s su c e so r e s, in c a p a c es
d e so ste n er esta te s is fren te la s o b je c io n e s d e C a m é a d e s,
term in aron d ic ie n d o q u e la b u e n a re p u ta ció n era p referib le
p o r sí m ism a y q ue d e b ía ser to m a d a c o m o u n b ie n 369.

368 P ara Epicuro, la im perturbabilidad y la ausencia de dolor eran p la­


ceres estáticos (katastematikaí), m ientras que el gozo y la alegría eran p la­
ceres en m ovim iento (katà kinësin), cf. E p i c u r o , fr. 2 U s e n e r . E n ese
sentido, su concepción del placer se diferenciaba de la de los cirenaicos,
pues éstos no aceptaban el placer estático, sino sólo los que se dan en m o ­
vimiento, cf. E p i c u r o , fr. 1 U s e n e r (D i ó g . L a e r c ., X 136). P ara las críti­
cas de Cicerón al hedonism o epicúreo, cf. M. S t o k e s , «Cicero on E picu­
rean Pleasures», en P o w e l l , Cicero, págs. 145-170.
369 L a utilitas que m enciona Cicerón responde al valor (áxia) que se
atribuye a los indiferentes preferidos (salud y riqueza, por ejemplo), con­
cretam ente en el sentido de valor que D i ó g . L a e r c ., V II 105 (SVF III
126), form ula como «utilidad que contribuye a la vid a conform e a la n atu­
raleza», cf. C í e ., D el supremo bien y del supremo mal II 74 (SVF III 72).
E l texto está recogido entre los fragm entos de C a r n é a d e s com o fr. 6
M e t t e , y com o D i ó g e n e s , fr. 42 (SVF III, pág. 219). Entre los autores
posteriores a los que se refiere el Catón ciceroniano está probablem ente
A n t i p a t r o d e T a r s o , fr. 55 (SVF III, pág. 252).
FRAGM ENTOS 179

La s l e y e s y l a s a c c io n e s a pr o pia d a s

547 C i c e r ó n , T u s c u la n a s 1 4 5 , 108
P ero, ¿por q u é h abría d e p restar a te n c ió n a o p in io n es in ­
d iv id u a le s, cu an d o a la v ista está n lo s m u ch o s ex tra víos d e
las n a cio n e s? L o s e g ip c io s em b a lsa m a n a su s m u ertos y lo s
co n ser v an en su s h o g a re s, lo s p e rsa s lo s u ntan tota lm en te d e
cera para q u e s e co n se r v e n lo m á x im o p o sib le , h a y una c o s ­
tu m b re en tre lo s m a g o s p o r la q u e n o s e p u e d e n inh um ar lo s
ca d áv eres d e lo s su y o s si an tes n o so n d esp ed a za d o s p o r la s
fieras s a lv a je s 370, y e n H ircan ia la p le b e m a n tie n e p erros a
ex p e n sa s d el E stad o, m ien tras q u e lo s n o b le s lo s tien en en
su s ca sa s (p u es sa b e m o s q u e s e trata d e u n a ex c e le n te raza)
y cad a q u ien trata, en la m e d id a d e su s m e d io s, d e procurar­
se u n o para h a cer se co m er p o r e llo s , p u e s con sid eran q u e n o
h a y m ejo r fu n era l371. C risip o s e en ca rgó de re cop ila r m u -

370 L a m ayoría de las noticias que se recogen en esta revisión de cos­


tum bres variadas son tópicos en la literatura etnográfica desde H eródoto,
pero adquieren im portancia en la literatura filosófica sobre todo en el es­
cepticism o pirroniano, que hace de la exposición de la variedad de las cos­
tumbres el décim o m odo de argum entación, cf. S e x t o E m p ., Esb. Pirr. I
145-163. L a técnica egipcia del em balsam am iento tiene su locus classicus
en H e r ó d ., II 86 ss.; en cuanto a los persas, sus costumbres funerarias son
tratadas tam bién por H eródoto en I 140, quien m enciona tanto la práctica
de arrojar los cadáveres a los perros antes de ser enterrados como la de cu ­
brirlos de cera, pero no asigna la prim era de m anera exclusiva a los m a­
gos. Sólo se reseña la especial veneración que recibe el perro entre ellos,
por ser el único animal que no matan.
371 Com arca de la antigua Asia, ribereña del M ar Caspio y colindante
con la M edia, la Partía y la Escitia. A ctualm ente forma parte de Irán. A la
costumbre alude P l u t ., Si el vicio puede causar infelicidad 3, 499D y So­
bre la inteligencia de los animales 670C, y, en contexto filosófico, S e x t o
E m p ., Esb. Pirr. I I I 227 y P o r f ., Sobre la abstinencia IV 21.
180 C R IS IP O D E SO L O S

c h o s otros ejem p lo s, m e tic u lo s o c o m o era en tod a in d aga ­


ció n , p ero esta s co sa s so n tan r e p u lsiv a s q u e e l h a b la se
aparta y h u y e d e e lla s 372.

548 E u s e b io , P r e p a r a c ió n e v a n g é lic a V I 2 6 4 b
¿ C óm o p u e d e s d ecir (se. C risip o ) q u e tod as la s le y e s e s ­
ta b lecid a s y la s c o n stitu c io n e s s o n u n error373?

549 Sé n e c a , S o b r e lo s b e n e f ic io s I I I 2 2 , 1
S eg ú n C risip o , e l e s c la v o e s u n m e rc en a rio d e p o r vid a .
A s í c o m o éste d a u n b e n e fic io cu an d o p resta u n ser v ic io
m a y o r q u e aq u e l para e l cu a l fu e con tratad o, a sí e l e s c la v o ,
cu an d o p o r la b e n e v o le n c ia q u e sie n te p o r su señ o r v a m á s
a llá d e lo q u e p o r su c o n d ic ió n le co rre sp on d e y s e atreve a
h a ce r a lg o m á s e le v a d o , q u e in c lu so adorn aría a u n h om b re
d e m á s f e liz n a cim ien to , y sob rep asa la s e x p ec ta tiv a s d e su
d u eñ o, e s u n b e n e fic io q u e u n o s e en cu en tra en c a s a 374.

372 Para el contraste entre la ley natural y universal, sobre la cual, cf.
fr. 149 de Sobre lo honesto y fr. 166 de Sobre la ley, y los usos diversos y
enfrentados de los pueblos, cf. F i l ó n d e A l ., Sobre José 29-39 (SVF III
323) y Cíe., Sobre la república II 33 (SVF III 325).
373 Eusebio está citando a D iogeniano, sobre el cual cf. fr. 109 y nota.
E r s k i n e , Hellenistic Stoa, págs. 68-69, considera que este juicio subyace
a las criticas de los estoicos a las consituciones m ás prestigiosas, com o las
de Solón, Clístenes y Licurgo, cf. P l u t ., Contradicciones de los estoicos
1033F y Cíe., Lúculo 136.
374 La definición del esclavo com o m ercenario está supuesta en Cíe.,
Sobre los deberes I 41. Sobre la distinciones de Crisipo en tom o a la con­
dición del esclavo, cf. fr. 167 de Sobre la concordia y R. M a r t i n i , «Se­
nius perpetuus mercennarius est», Labeo 35 (1989), 189-194. E r s k i n e ,
Hellenistic Stoa, págs. 50-51, señala que en esta definición se encuentran
los dos rasgos fundam entales de la definición crisipea, subordinación y
pertenencia. U na revisión detallada de las ideas estoicas sobre la esclavi­
tud puede leerse en E r s k i n e , Ibid, págs. 44-63 y P. G a r n s e y , Ideas o f
slaveiy from Aristotle to Augustine, Cam bridge, 1996, págs. 128 ss. E l res-
FRAGM ENTOS 181

550 Cic e r ó n , D e l s u p r e m o b ie n y d e l s u p r e m o m a l III 2 0 ,


67
E ig u a lm en te p ie n sa n q u e e x is te u n v ín c u lo ju ríd ic o e n ­
tre lo s h om b res, p ero q u e n o h a y n in g ú n v ín c u lo ju ríd ico
q u e u n a a lo s h o m b re s c o n la s b estia s. B rilla n te estu vo C ri­
sip o cu an d o d ijo q u e la s d em á s criaturas h an n a cid o para
p ro v ec h o d e lo s h om b re s y d e lo s d io se s, y q ue, en cam b io ,
e sto s ú ltim o s se m a n tien en en su p r o p ia co m u n id ad y s o c ie ­
dad, d e m o d o q u e lo s h o m b re s p u e d e n h a ce r u so d e las b e s ­
tias sin co m eter in ju stic ia a lg u n a 375. Y e sto se d eb e a q u e e s
tal la n atu raleza d e l h om b re, q u e lo v in c u la c o n e l g én er o
h u m an o u n a e s p e c ie d e d er ech o civ il: aq u e l q u e lo o b ser v e
será ju sto , e l q u e lo tran sgred a, in ju sto. Y así c o m o en u n
teatro b ie n p u e d e d ecirse q ue, au nq u e e l teatro e s un lu ga r
p ú b lico , cad a q u ien tie n e su p u e sto , q u e e s su y o , a sí tam b ién
e l h e c h o d e q u e u na ciu d a d o e l m u n d o sea n c o m u n es n o e s
contrario al d er ech o q u e cad a u n o tien e d e p o se e r una p arte
d e e l l o s 376.

to de los textos recopilados p o r V on A rnim conciernen a la condición no


natural de la esclavitud, cf. F i l ó n d e A l ., Spec. Leg. II 232 (SVF III 352)
y C l e m . d e A l ., Pedagogo III 8, 58, 3 (SVF III 354), y a la doctrina am ­
pliam ente testim oniada de la libertad del sabio frente a la esclavitud del
ignorante, c f D i ó g . L a e r c ., V II 121 (SVF III 355) y D i o n d e P r u s a , X IV
16 (SVF III 356). E n SVF III 357-363, V o n A r n i m extracta los pasajes
m ás significativos de F i l ó n d e A l ., Q uod omn. prob. 32-61.
375 Las opiniones extrem as de Crisipo sobre el aprovechamiento de los
anim ales por parte del hom bre han aparecido en los 96 de Sobre la ju sti­
cia, fr. 257 de Sobre la naturaleza. Sobre sus doctrinas al respecto y las
críticas que desencadenaron, cf. S o r a b j i , Animal M inds , págs. 124-125 y
199.
376 Sobre esta im agen del teatro para ju stificar la propiedad, cf. E r s k i -
n e , Hellenistic Stoa, págs. 105-110, quien considera que, p o r el tipo de
teatro «de clase» que supone, la im agen no puede tener su origen en el es­
toicism o antiguo, y concluye acerca del cambio de ideas sobre la p ropie­
182 C R IS IP O D E SO L O S

551 Se x t o Em pír ic o , E sb o zo s p ir r ó n ic o s I 6 9 - 7 0
S eg ú n C r isip o, q u ie n d esta c a p o r su h o stilid a d h a cia lo s
a n im a les irra cio n ales, h asta p articip a (se . e l p erro) d e su c e ­
leb rad a d ia lé ctic a. P u es d ic e e l m e n c io n a d o va ró n q u e re cu ­
rre al q u in to in d em o strab le m ú ltip le cu an d o , al lleg a r a u n a
en cru cijad a, rastrea p rim ero la s d o s p rim eras p o r la s q u e n o
sig u ió la p r esa y s e la n z a sin m á s rastreo d irecta m en te p o r la
tercera. E n p o te n c ia ra zon a d e la s ig u ie n te m anera: « la p r esa
sig u ió b ie n p o r aq uí, b ie n p o r aq u í o b ie n p o r aquí; n i p o r
aq u í n i p or aquí; lu e g o p o r a q u í» 377.

552 P l u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 3 , 1 0 6 9 E
«¿P or d ó n d e — d ice— co m en za ré ? ¿Q u é tom aré c o m o
p rin cip io d e la a c c ió n ap rop iada y c o m o m ateria (h ylë) d e la
v ir tu d 378, si d ejo d e la d o la n atu raleza o lo q u e e s co n fo rm e
a ella ?»

553 E s to b e o , IV 39, 22
D e C risipo: « Q u ie n p ro g resa h a sta la cu m b re c u m p le en
to d o c o n to d as la s a c c io n e s ap rop iad as, sin dejar d e lad o
n in gu n a. P er o la v id a d e éste n o e s aún f e liz — d ic e— , sin o

dad en el estoicism o rom ano respecto del com unism o prim itivo. E l cam bio
a estilo directo sugiere que Cicerón ha dejado de citar a Crisipo.
377 Cf. F i l ó n d e A l ., D e anim. 45 y 84-85 (SVF 11725) y S e x t o E m p .,
Contra los profesores V III 270-271 (SVF II 71), ju n to con la discusión de
S o r a b j i , Anim al Minds, págs. 21-26 y 94-89.
378 V on A rnim consideraba plausible atribuir este texto al libro Sobre
las acciones apropiadas, cf. fr. 143-147. T s e k o u r a k i s , Studies, págs. 30-
37, entiende que Crisipo subraya de este m odo la diferencia entre el papel
fundam ental de los indiferentes en la constitución de las acciones apropia­
das y su m era condición de m ateria en la esfera de la m oralidad; considera,
además, que la expresión «conform e a la naturaleza» debe entenderse refe­
rida al conjunto de los indiferentes, y no sólo a los preferidos. Cf., sin em ­
bargo, L .-S ., v. I, págs. 366-367, y v. II, pág. 355.
FRAG M ENTO S 183

q ue la fe lic id a d le lle g a cu a n d o la s a c c io n e s in term ed ias,


c o m o ta le s, ad qu ieren la fir m ez a, la c o n d ic ió n d e u na d is p o ­
s ic ió n y u n a p articu lar fije za » 379.

554 Pl u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 10, 10 37 C -
E 380
D ic e n q u e la a c c ió n recta (k a tó r th o m a ) e s u n m an d ato
d e la le y , m ien tras q u e la falta (h a m á r te m a ) es u n a p ro h ib i­
c ió n d e la le y . P or e llo , la le y p ro h íb e m u ch as c o sa s a lo s in ­
sen sa to s, p ero n o le s ord en a n ada, p u e s n o so n cap a ce s d e
a c c io n e s rectas. ¿ Y q u ié n n o sa b e q u e al in c ap a z d e a c c io ­
n e s rectas le es im p o sib le dejar d e errar? Por c o n sig u ie n te ,
h a cen q ue la le y s e con trad ig a a sí m ism a , p u e s le s ord en a,
d e u n lado, lo q ue n o p u e d en hacer, y le s p roh íb e, de otro,
a q u e llo d e lo q u e n o p u e d e n ab sten erse. E n e fe c to , e l h o m ­
b re q u e n o p u e d e m od erarse n o p u ed e dejar d e ser lic e n c io ­
so , y e l q u e n o p u e d e ser sen sa to n o p u e d e sin o com p ortarse
in sen sa ta m en te. P er o e llo s d ic e n q u e q u ien es p ro h íb en a lg o
d ic en u n a c o sa , p r oh íb en otra y ord en an otra d iferen te. E l
q u e d ic e « n o ro b es» d ic e e s o m is m o d e « n o ro b es» , p ro h íb e
(robar y o rd en a )381 n o robar. P or tan to, la le y n o p roh íb e n a ­
da a lo s h o m b re s v ile s , p u esto q u e n ada le s ord en a. T am b ié n
d ic e n q u e e l m é d ic o orden a a l d isc íp u lo cortar y cauterizar

379 Las «acciones m edias» (mésai) describen las acciones apropiadas


en tanto que se oponen a las «acciones rectas» o katorthómata , tam bién
llam adas «acciones apropiadas perfectas» (téleia kathekonta), cf. E s t o b .,
II 7, 8 (SVF III 494) y F i l ó n d e A l ., D e sacrif. 43 (SVF III 522). Sobre
los problem as de esta cualificación u n poco desafortunada de las acciones
apropiadas y sus orígenes y razones, cf. T s e k o u r a k i s , Studies, págs. 12-
15, quien señala com o posible origen P l a t ó n , Gorg. 467e y Fed. 90a.
380 V on A m im sugiere para este texto, que él divide en dos fragm en­
tos, el tratado Sobre la Ley. Para la relación entre nomos y kathórthóma,
c f fr. 1 6 5 de Sobre la ley, y E s t o b ., II 7 , 1 le (S V F lll 5 0 2 )
381 El suplemento es de M eiriziac, aceptado p o r Chemiss.
184 C R IS IP O D E SO L O S

d ejan d o en m o d o e líp tic o « o p or tu n a m en te» y « m ed id a m en ­


te » , y al m ú sic o tocar la lira y cantar d ejan d o en m o d o e líp ­
tic o lo d e « a fin a d a m en te» y « ac or d a d a m en te» , p or lo cu a l
c a stig a n a lo s q u e lo h a c e n sin arte y m al: le s fu e ord en ad o,
e n e fe c to , lo d e « b ie n » , p ero n o lo h a n h e c h o b ie n . P or tan ­
to , cu an d o e l sa b io ord en a a su sierv o q u e d ig a o h a ga a lg o y
lo c a stig a si n o lo h a ce en su m o m e n to o c o m o d eb e, e s e v i­
d en te q u e está orden an do un a a c c ió n in term ed ia, n o u n a recta.

5 5S Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 10, 10 6 2 F -
1 0 6 3 A 382
S i e sto lo d ic en sin p ro p ó sito s se r io s, q u e d ejen d e frun ­
cir e l c e ñ o , p ero si e s en ser io y c o m o filó s o fo s , e s con trario
a la s n o c io n e s c o m u n e s censu rar y co n sid e rar m a lv a d o s a
to d o s lo s h o m b re s y , sin em b a rg o, tratar a u n o s c o m o m o d e ­
rad os y a otros c o m o lo s m á s m a lv a d o s, y adm irar, d e u n la­
d o , a C r is ip o y rid icu liza r , d e otro, a A l e x i n o 383, y creer
q u e lo s h om b res n o so n n i m á s n i m e n o s in sen sato s u n o s que
otros. « S í — d ic en — , p ero a sí c o m o a q u el q u e s e en cu en tra
a u n co d o d e la su p e rficie d e l m a r n o s e a h o g a m e n o s q u e e l
q u e está h u n d id o a q u in ien ta s b razas, a sí ta m b ié n lo s q u e se
acerca n a la virtu d n o está n m e n o s su m id o s e n e l v ic io q ue
lo s q u e está n le jo s d e ella. Y a sí c o m o e l q u e está c ie g o ,
c ie g o está au nq u e e sté a p u n to d e recu perar la v ista ( a n a b lé -
p e in ) 384, a sí ta m b ié n lo s q ue está n p ro gr esan d o, m ien tras

382 Para V on A rnim se trata de u n fragm ento incierto, tal vez tomado
de uno de los tratados éticos de Crisipo. U na com paración con D ió g .
L a e r c ., V II 120 (fr. 176) y Cíe., D el supremo bien y del supremo m al III
14, 48 (SVF III 530) para la im agen del que se ahoga, y con S i m p l ., Com.
a las «Categorías» 401, 3-13 K a l b f (fr. 7, de Sobre las privativas) para la
del ciego, perm ite concluir que Crisipo seguram ente utilizó am bas m etáfo­
ras, cf. L u s c h n a t t , «Das Problem des ethischen Fortschritts», pág. 210.
383 Sobre A lexino de Elide, cf. fr. 18 de Contra la experiencia.
384 P l a t ó n , Fedro 243b.
FRAGM ENTOS 185

q u e n o alca n ce n la virtud , aún s e en cu en tran su m id o s e n la


ig n o ra n c ia y en la m is e r ia » 385.

La v id a d e l s a b io . Pr e c e pt o s

556 Pl u t a r c o , C h a r la s d e s o b r e m e s a I 9 , 6 2 6 F -6 2 7 A
C u an d o fu im o s a g asa ja d os en ca sa d e M estrio F lo ro ,
T e ó n e l gram ático, d ir ig ié n d o se al e s to ic o T e m ís to c le s 386,
p la n te ó e l p r ob le m a d e p o r q u é C risip o h a ce m e n c ió n en
m u ch o s lu gares d e tan tas c o s a s extrañ as y absurdas sin dar
e x p lic a c ió n algu n a d e ella s, c o m o , p o r ejem p lo , q u e e l p e s ­
ca d o salad o , si se p o n e en sa lm u era, s e p o n e m á s d u lce , o
q u e lo s c o p o s d e lan a c e d e n m e n o s al q u e lo s in ten ta separar
p o r fu erza q u e al q u e lo s v a so lta n d o d e sp a c io , o que se c o ­
m e m á s d esp a cio cu an d o se h a ay u n a d o q u e cu an d o s e h a
co m id o p reviam en te. T e m ís to c le s , tras resp on d er que C r i­
sip o d ecía esta s c o sa s in c id e n ta lm en te , p o n ién d o la s c o m o
e je m p lo d e c ó m o n o s d e ja m o s atrapar d e m an er a f á c il e
irracion al p o r lo v e r o sím il y , al contrario, d e sc o n fia m o s d e

385 Sobre esta doctrina de los estoicos que se sigue de su rigurosa dis­
tinción entre virtud y vicio sin dejar lugar a grados, cf. fr. 138 de Investi­
gaciones éticas, y P l u t ., Cómo percibir los propios progresos en la virtud
2 , 75C (SVF III 535), quien califica el progreso de los estoicos de «enigma».
386 E l problem a planteado en este capítulo reza «Por qué los vestidos
se lavan m ejor con agua dulce que salada», que encontram os igualmente
en M a c r o b i o , Sat. V II 13, 17-27. E n cuanto a los personajes, el gramático
T eón no es, según Chem iss, el m ism o que Plutarco presenta en el p roble­
m a 4 com o «com pañero», sino el que aparece en Sobre la cara visible de
la luna 939C y, m ás adelante en esta m ism a obra, en el problem a 8 d el li­
bro IV (728F). M estrio Floro, persona m uy cercana a Plutarco, fue cónsul
durante el gobierno de V espasiano y participa en diez de estas conversa­
ciones de sobremesa. El estoico Tem ístocles, que se decía descendiente
del gran político ateniense, fue conocido p or Plutarco cuando ambos estu ­
diaban con A m onio en A tenas, cf. Vida de Temístocles 32, 6.
186 C R IS IP O D E SO L O S

lo q u e v a con tra la v er o sim ilitu d , s e v u e lv e a T e ó n y le d ice:


« ¿ Y en q u é te c o n cier n e n a ti esta s c u e stio n e s? S i te n o s h as
h e c h o in q u isitiv o y e sp e c u la tiv o en a su n to s d e ca u sa s, n o te
a leje s tan to d e lo s a su n to s q u e te so n p ro p io s... » 387.

557 E s t o be o , III 7 , 2 0
D e c ía C risip o q u e e l sa b io sie n te d o lor, p ero n o e s tortu­
rad o, p u e s n o ce d e e n e l alm a. Y ta m b ién tien e n e c e sid a d e s,
p ero n o esp era n a d a 388.

558 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 2 0 , 1 0 4 4 A
E n e fe c to , n a d ie e s ob jeto d e in ju stic ia sin ser p erju d ica­
d o , d e d o n d e se tie n e q u e e l sa b io , d e l q u e en m u ch o s otros
e sc r ito s d eclara q u e n o p u e d e sufrir in ju stic ia , d ic e aq u í q u e
r e cib e u n a cierta in ju stic ia 389.

387 Tem ístocles sugiere a Teón la cuestión de por qué H om ero hace
que N ausicaa m arche al río a lavar la ropa, cuando tiene el m ar cerca (Od.
V I 5 9 ).
388 El texto de Estobeo une dos ideas asociadas a la difícil figu ra del
sabio estoico. Por un lado, su indiferencia a la tortura y la desgracia ex­
trem a que nada em pece para su felicidad, cf. G r e g . N a z ., Epíst. 32, 7
(SVF III 586) y E s t é f a n o , Comentario a la «Retórica», pág. 325 R a b e
(SVF III 585), pues nada le puede perjudicar (blabeín), cf. D i ó g . L a e r c .,
V II 123 (SVF III 588) y E s t o b ., II 7, l l i (SVF III 587), aunque, cierta­
mente, sentirá el dolor inevitable por su condición corporal, com o en ge­
neral es afectado por las im presiones que pueden dar lugar a las pasiones,
sin ceder a ellas, cf. S é n e c a , Sobre la ira II 3, 1-2, 4 y A u l . G e l ., X IX 1,
17-18 (E p i c t e t o , fr. 9 S c h e n k l ). P or otro, en el m odo peculiar en que el
sabio necesita algo, cf. fr. 152 de Sobre las acciones apropiadas.
389 E l pasaje sigue a u na larga exposición del libro Sobre los géneros
de vida (fr. 76), donde Crisipo daba ciertos consejos a la hora de estable­
cer y recibir los honorarios para evitar que se diera lugar a injusticias. Plu­
tarco concluye la incoherencia de Crisipo con la doctrina de que el sabio
es inaccesible al perjuicio, cf. E s t o b ., I I 7, l l m (SVF III 578).
FRAGM ENTOS 187

559 D ió n d e P r u s a , D isc u rso s L X IX 4


S i su alm a es sen sa ta y su m e n te e s b u en a , y si am b as
so n cap ac es d e h acer co rrectam en te lo p r op io y lo d e lo s
d em á s, é s o s n ece sa ria m en te llev ar á n u n a v id a fe liz , por ser
v a ro n es r e sp e tu o so s d e la le y , q u e h an ob te n id o u n esp íritu
b e n ig n o (a g a th o ú d a ím o n o s ) y so n a m ig o s d e lo s d io se s.
P u es n o es v e r o s ím il q u e u n o s se a n sa b io s y otros d ifere n tes
lo s que tien en exp er ie n c ia d e la s c o sa s h u m an as, n i que u n o s
c o n o z c a n la s c o sa s h u m an a s y otros d ifer en tes la s d iv in as,
n i q u e u n o s se a n ex p er to s en la s co sa s d iv in a s y otros d if e ­
ren tes lo s p ia d o so s, n i q ue u n o s sea n p ia d o so s y otros d i­
fe re n te s lo s a m ig o s d e lo s d io s e s . T a m p o co serán u n o s a m i­
g o s d e lo s d io se s y otros d ifer en tes f e li c e s 390.
T a m p o co so n u n o s lo s h o m b res in se n sa to s y otros d if e ­
ren tes lo s ign o ra n tes d e lo s asu n tos q u e le s so n p rop ios. N i
q u ien es ign o ra n lo q u e le s co rre sp on d e c o n o c e n lo s asu n tos
d e lo s d io se s. N i lo s q u e tie n e n id ea s erradas c o n resp e cto
d e lo s d io se s n o so n im p ío s. N i es p o s ib le q u e lo s im p ío s
sea n a m ig o s d e lo s d io se s, n i q u e q u ien es n o so n a m ig o s d e
lo s d io se s n o sea n in fe lic e s.

560 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 2 2 , 1 0 6 8 F -
1069A
S i u n so lo sab io ex tie n d e sa b ia m en te e l d ed o en c u a l­
q uier lugar q u e sea , to d o s lo s sa b io s d e la tierra s e b e n e fi-

390 Sobre la beatitud absoluta del sabio y la infelicidad del tonto, cf.
C í e ., D el supremo bien y del supremo m al I I I 26 (SVF III 582) y F i l ó n d e
A l . , Quaest. in Gen. TV 92 (SVF III 583). Los sabios son en el sentido es­
tricto «divinos» y tienen «com o un dios en su interiore, cf. D i ó g . L a e r c .,
V II 119 (SVF III 606) y C í e ., Sobre la adivinación II 129 (SVF III 607).
L a piedad (eusébeia), que im plica el conocim iento (epistémë) de las cosas
divinas, cf. E s t o b ., II 7 , l i s (SV F III 605), es tam bién una cualidad exclu­
siva del sabio, com o la im piedad lo es del hom bre vil, cf. E s t o b ., II 7 , 5b
(SVF I I I 604) y D i ó g . L a e r c ., V I I 119 (SVF III 608).
188 C R IS IP O D E SO L O S

cía n d e e l l o 391. É ste e s e l e fe c to d e su am istad , en este fin se


c u m p len la s virtu d es d e lo s sa b io s p o r su s b e n e fic io s c o m u ­
n e s 392. P er o d e c ía d isp arates A r istó te le s, lo s d e c ía Jenócra-
t e s 393, q u ien es, ciertam en te, d ecla ran q u e lo s h o m b res re ci­
b en b e n e fic io s d e p arte d e lo s d io s e s , d e parte d e lo s p adres
y d e p arte d e lo s m a estros, p ero ig n o ra n e l m a r a v illo so b e ­

391 L a acción de estirar o contraer el dedo aparece tam bién com o


ejem plo de acto indiferente en el sentido m ás estricto, incapaz de suscitar
im pulso o aversión alguna, cf. E s t o b ., II 7, 7 ( S V F lll 118), D ió g . L a e r c .,
V II 104 (SVF III 119) y S e x t o E m p ., Contra los profesores X I 59 (SVF III
122) y , com o tal, no alcanza a tener relevancia ética, cf. fr. 105 de Sobre
Zeus. Servía a Crisipo tam bién de acto m ínim o p ara indicar el escaso valor
de algo, cf. fr. 139 de Investigaciones éticas.
392 L a d o c tr in a d e q u e e l b e n e f ic io u n iv e r sa l a fe c ta a to d a s la s p e r so n a s
v ir tu o sa s ap ar e ce e n E s t o b ., II 7 , l l i (SVF III 6 2 6 ) , C íe., D el supremo
bien y del supremo m al III 6 9 (SVF III 9 3 ) y S é n ., Epíst. 1 0 9 , 1 -1 6. D e s d e
Z e n ó n , la a m ista d u n e a to d o s lo s h o m b r e s s a b io s , c f. C le m , d e A l . , E s -
tróm V 14, 9 5 (SVF I 2 2 3 ) , a u n q u e su s a n te c e d e n te s s o n s o c r á tic o -p la -
t ó n ic o s , c f. P l a t ó n , Lisis 2 1 4 c - d ( e l p r o p io C le m e n te la r e m o n ta a P la tó n
y a la « f ilo s o f ía d e lo s b á r b a r os »), A p u l e y o , Sobre Platón II 2 2 y Já m -
b l i c o , Vida pitagórica 2 3 7 (p e r o c f. E u r í p ., fr. 9 0 2 N 2 d e u n a tr a g ed ia
p e rd id a); d e m a n e r a e stric ta , s ó lo p u e d e d a rse e n tre e llo s , c f. E s t o b ., II 7 ,
1 I m (SVF III 6 3 0 ); D i ó g . L a e r c ., V II 1 2 4 (SVF III 6 3 1 ); E p i c t ., II 2 2 , y
s in tan siq u ie r a c o n o c e r s e , c f. Cíe., Sobre la naturaleza de los dioses 1 121
(SVF III 6 3 5 ). S o b re la c u e s tió n d e la a m ista d e n e l e s t o ic is m o , c f. J.
V o e l k e , Les rapports avec autrui dans la philosophie grecque, P aris,
1 9 6 1 , p á g s . 1 2 2 -1 2 3 y 1 7 6 - 1 7 7 y e l fr. 2 4 7 d e Sobre la amistad.
393 E l texto está recogido com o Jenócrates, fr. 252 I s n a r d i . L a refe­
rencia a A ristóteles no parece ser a texto alguno en especial, cf. F. S a n d ­
b a c h , «P lutarch and A ristotle», Illin. Class. Stud. 7 (1982), 227-228,
quien sugiere la posibilidad de que el origen de las tres fuentes de benefi­
cio enum eradas sea el perdido Protréptico, si bie n Chem iss rem ite a A r i s -
t ó t . , Ét. Nie. I 1099b, V I II 1161a, 1162a, I X 1164b y X 1179a. Cicerón
m enciona con frecuencia a A ristóteles ju n to con Jenócrates com o com par­
tiendo las m ism as doctrinas, cf. D el supremo bien y del supremo mal I V
18, 49 y Lúculo 44, 136.
FRAG M ENTO S 189

n e fic io q ue se aportan m u tu a m e n te 394 lo s sa b io s q u e se c o n ­


d u cen co n fo rm e a la virtud , au n q u e n o e sté n ju n to s n i se c o ­
n o zca n .

561 P l u t a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 3 1 , 1 0 4 8 E
P ero e s m ás, si n i e l m ism o C risip o s e ten ía p or b u e n o ,
n i n in gú n otro d e su s d isc íp u lo s n i d e su s m aestros, ¿q u é
p en sarán d e lo s d em ás sin o e s o q u e d ic e n , q u e to d o s está n
lo c o s , q u e desbarran, q u e so n im p ío s, ile g a le s , q u e lleg a n al
c o lm o d e la in fe lic id a d y d e la total d e s d ic h a 395? ¿Y será
q u e tan la m en tab le situ a ció n n o s h a sid o así d isp u esta p o r la
P ro v id en cia d iv in a 396? E n to d o c a so , s i lo s d io se s cam b iaran
d e o p in ió n y q u isieran p erju d ica m o s, m altra tam os, ex tra ­
v ia m o s y , e n fin , a flig im o s aú n m ás, n o p od rían p o n e m o s
en p eo r c o n d ic ió n d e la q ue te n e m o s, p u e s afirm a C r isip o
q u e la v id a n o ad m ite m a y o r grad o d e v ic io n i d e in f e lic i­
dad, d e m o d o q u e s i tom ara v o z , d iría lo d e H eracles:

R e p le to e s t o y y a d e m a le s y n o h a y d ó n d e m e t e r l o s 291.

394 P ara la definición de «causar/obtener beneficio», cf. E s t o b ., II 95,


3 (SVF I I I 94).
395 Sobre la afirm ación de que ninguno de los estoicos se reconocía a
sí m ism o sabio, y en general sobre la posibilidad de la existencia del sabio
estoico, cf. el detallado análisis de B r o w e r , «Sagehood and the Stoics».
L a locura de todos los ignorantes ju n to con el te n er la sum a de todos los
vicios es una de las afirm aciones m ás escandalosas de los estoicos, que
ellos consideraban en perfecta coherencia con el resto de sus doctrinas
(como señala el propio P l u t a r c o , Sobre las nociones comunes 10, 1062E),
cf. A l e j . d e A f r o d ., Sobre el destino 28, pág. 199 B r u n s (SVF III 658),
S e n ., Sobre los beneficios IV 27 (SVF III 659), E s t o b ., II 7, 5b (SVF III
663), D i ó g . L a e r c ., V II 124 (SVF III 664), C íe., Tuse. IV 54 (SVF III
665) y P o r f i r i o , Com. a las «Sátiras» de Horacio II 3, 32 (ÄFF III 666).
Con especial detalle dem ostraban la im piedad e im pureza del hombre vil
ante la divinidad, cf. E s t o b ., II 7, 5b (S V F lll 660) y 7, l l k (S K F III661).
396 Sobre los problem as planteados p or la idea estoica de la pro viden­
cia, cf. fis. 228-235 de Sobre la Providencia y las notas a los fragmentos.
397 E u R Î p .,iïe r . 1245, cf., infra, fr. 581.
190 C R IS IP O D E SO L O S

P ero, ¿q u ién p o d ría en con trar a firm a cio n e s m á s contra­


d ic toria s q u e la d e C r isip o ace rc a d e lo s d io s e s y d e lo s
h o m b re s, cu an d o d eclara q u e lo s p rim er os n o s p r o v e e n d e la
m ejo r m an era y lo s se g u n d o s a ctu a m os d e la p eo r m a n e­
r a 398?

562 Se x t o Em pír ic o , C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V I I 4 3 2 -4 3 4
P or otro la d o , s i tod a o p in ió n d el h om b re v il e s ign o ra n ­
c ia y só lo e l sab io d ic e la v er d a d y tie n e la c ie n c ia y la fir­
m e z a d e lo verd ad ero, se sig u e q u e , d a d o q u e h asta ahora n o
s e h a p o d id o h allar al sa b io , lo verd ad ero e s in h a lla b le y
q ue, p o r e llo tam b ién , to d o e s in c o m p ren sib le , p u e sto q ue
to d o s n o so tr o s, v ile s c o m o s o m o s , n o te n e m o s co m p r en sió n
433 firm e d e la s c o sa s. S i e sto e s a sí, q u ed a q u e to d o s lo s argu ­
m e n to s a d u c id o s p o r lo s e s to ic o s con tra lo s e sc é p tic o s p u e ­
d en d ecirse u n o p o r u n o contra a q u é llo s p o r p arte d e lo s e s ­
c é p tic o s. E n e fe c to , p u e sto q u e , s e g ú n e llo s m is m o s , tanto
Z en ó n , c o m o C le a n te s, C risip o y e l re sto d e lo s d e la e s c u e ­
la s e cu en tan entre lo s h om b re s v ile s , y to d o h om b re v il está
d o m in a d o p o r la ign o ra n cia, Z e n ó n ig n o ra p o r c o m p le to si
e stá co m p r en d id o en e l m u n d o o e s é l m is m o q u ie n c o m ­
p r en d e al m u n d o , y s i e s h om b re o m u jer, y C le an te s n o sa-
434 b ía si e s h om b re o u n a b e stia m á s artera q u e T if ó n 399, y , en
fin , C risip o , o b ie n c o n o c ía e s a d octrin a, e s to ic o c o m o era,
m e refie ro a « T o d o lo ign or a e l h om b re v il» , o n i e s o s iq u ie ­
ra co n o cía . Y , si lo co n o c ía , era e n to n c e s fa ls o q u e to d o lo
ig n o ra e l v il, p u e s e s o m ism o , aun v il c o m o era, lo c o n o c ía
C r isip o , a sab er, q u e to d o lo ig n o ra e l h om b re v il. P er o, si n i
siq u ier a e s o m is m o sab ía, lo d e q u e to d o lo ig n o ra b a , ¿ c ó -

398 Sobre este argum ento y su refutación académ ica, cf. C íe., Sobre la
naturaleza de los dioses III 70-71 (SVF I I 1186).
399 A lusión a la duda que sobre sí m ism o expresa Sócrates en el cono­
cido pasaje de P l a t ó n , Fedro 230a.
FRAGM ENTOS 191

m o e s q u e se p ro n u n cia sob re tan tas d o ctrin as, esta b lec ie n d o


q u e el u n iv er so es u n o s ó lo , q u e se go b ie rn a p o r la P r o v i­
d en cia , y q u e la su sta n cia es c o m p leta m en te tran sform ab le,
a sí c o m o m il otras d o ctrin as sem ejan tes?

563 E u s e b io , P r e p a r a c ió n e v a n g é lic a V I 8 , 1 1 - 1 3 400


A m i m e p ro v o ca a d m ira ción q u e a l d ecir e sto (se. C ri­
s ip o ) n o s e p erc ate d e la v a n id a d d e su s p rop ias p alab ras.
S e a q u e e s p o r ten er lo s h om b re s ta les n o c io n e s , c o m o é l
m ism o esta b le c e p o r la e tim o lo g ía , q u e lo s n o m b res está n
a sí im p u e sto s, se a p o r ser su d octrin a q u e tod o lo co m p r en ­
d e e l d estin o , y q u e so n in m u ta b les las ca u sa s q u e están p re­
v ia m en te co m p ren d id a s d esd e la etern id ad para to d o lo q u e
e s y será. ¿Por q u é, en to n c e s, C risip o, te a tie n es a tod as la s
o p in io n e s d e lo s h o m b re s sin q u e te p a re zca e q u iv o c a d a
n in g u n a d e e lla s sob re asu n to a lg u n o , sin o q u e so n to d os lo s
h om b re s in d aga d o res d e la verd ad ? ¿ C ó m o p u e d e s d ec ir
q ue, c o n e x c e p c ió n d e l sa b io , n o h a y h o m b re q u e n o te p a ­
re zca ig u a l d e lo c o q u e O restes y A lc m e ó n ; q u e sa b io s h a y ,
a lo su m o, u n o o d o s, y q ue lo s d em á s s o n to d o s ign o ra n tes,
al ig u a l q u e lo s q u e an teriorm en te m en c io n a b as?

564 C i c e r ó n , S o b r e lo s d e b e r e s I I I 10, 4 2
N o d eb em o s, sin em b a rg o, d escu id a r n u e stros in ter eses
p articu lares y d eleg a rlo s en otr os cu an d o n o s se a n p rec is o s,

400 Eusebio está citando a D iogeniano (cf. fr. 109 y nota), que precede
inm ediatam ente a este texto. D iogeniano reprocha a Crisipo la atención
que presta a las opiniones com unes sobre el D estino com o reflejo de las
nociones verdaderas sobre la cuestión, y pone en contradicción esta aten ­
ción incondicional con la doctrina de la inexistencia del sabio. Orestes y
A lcm eón son los héroes del m ito que gracias a las versiones de Eurípides
se hicieron para Crisipo figura representativa del desvario en varios con­
textos doctrinales; cf. fr. 217 de Sobre las pasiones y frs. 325 y 465.
192 C R IS IP O D E SO L O S

sin o q ue se d eb e atend er al p ro p io b ie n , siem p re q u e se a sin


p erjud icar a otro. C risip o, a gu d a m en te c o m o tan tas v e c e s ,
d ice: « E n e l estad io , e l corred or d eb e co m p etir y em p eñ ar se
to d o lo p o sib le en v e n ce r, p ero d e n in gu n a m an era p u e d e
h a ce r za n ca d illa s n i em pu jar h a c ia atrás c o n la s m a n o s al
con trin can te. A s í, e n la v id a , n o tie n e n ada d e in ju sto q u e
cad a q u ien p ersig a lo q ue le s e a ú til; lo q u e es in ju sto e s q u i­
tár selo a otro y p er ju d ica rlo » 401.

565 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 7 , 1 0 6 1 D
¿ S ig u e en to n ce s e l sab io ig u a lm en te d esp reocu p ad o cu an ­
d o le v a falta n d o la sa lu d , cu a n d o s e le d eb ilita u n se n tid o o
v a p erd ien d o su fortuna? O igu a lm en te, cu and o la salu d m e n ­
gu a, lo s sen tid o s está n ag ita d o s y lo s re cu rso s se d ilu ye n ,
¿d eb e e l sa b io com p o rtarse c o m o si n a d a d e e sto estu vier a
p asa n d o ? ¿O cu an d o está en fe rm o m a n d a su su eld o a lo s
m é d ic o s, y p o r ca u sa d e l d in ero n a v e g a h asta d o n d e L eu có n ,
r e y d el B o s fo r o , o m arch a a v isita r a Id an tirso e l escita? ¿N o
d ic e a ca so C risip o q u e h a y cie rto s sen tid o s q u e, u n a v e z
p e rd id os, n o v a le la p e n a seg u ir v iv ie n d o ? » .

401 El ejem plo de Crisipo es introducido para ilustrar dos casos rom a­
nos de com petencia en los que se ju e g a la oposición entre lo útil y lo
honesto en forma de prudencia. A . R. D y c k , A Commentary on Cicero,
‘D e O fficiis’, A nn A rbor, 1996, págs. 545-546, sugiere que la cita de Cri­
sipo llegara a Cicerón p o r el interm edio del Canon de Posidonio. El conse­
jo de Crisipo está cercano a las ideas que m ás adelante se atribuyen a
H ecatón (III 15, 63), autor de un extenso libro Sobre las acciones apro­
piadas, cf. J. A n n a s , «Cicero on Stoic Philosophy and Private Property»,
en M. G r i f f i n , J. B a r n e s (eds.), Philosophia Togata. Essays on Philoso­
p h y and Roman Society, O xford, 1989, pag. 187.
FRAGM ENTOS 193

566 E s t o be o , I V 4 , 2 9 402
P regu n tad o C risip o p or q u é n o p articip ab a en la v id a p o ­
lític a , resp on d ió: «P orq u e si h a g o m a la p o lític a o fe n d o a lo s
d io se s, y , si la h a g o b u en a, o fe n d o a lo s ciu d a d a n o s» .

567 Sé n e c a , S o b r e e l o c io 8, 1
A e sto se añ ad e e l h e c h o d e q ue, seg ú n e s d octrin a d e
C risip o, e l sab io p od r á v iv ir lib r e d e lo s asu n tos p ú b lico s.
N o d ig o q u e d eb a re sig n a rse a cu alq u ier tip o d e o c io , sin o
q u e lo elija. L o s n u e stros d ic en q u e e l sa b io n o s e d ed icará a
cu alq u ier ca rgo p ú b lic o 403.

568 Sé n e c a , S o b r e la tr a n q u ilid a d d e l a lm a 1 , 1 0
P ron to y d isp u esto s ig o a Z e n ó n , a C lea n te s y a C risip o,
n in g u n o d e lo s c u a le s se d e d ic ó a lo s asu n tos d e l E stad o, n i
tam p o co d ejó d e en co m en d a r lo s (se. a su s d is c íp u lo s )404.

569 A t e ne o , B a n q u e te d e lo s e r u d ito s I 18B


H om er o in d ic ab a lo c o n v e n ie n te cu an d o rep resen tab a a
lo s h éro e s en lo s b a n q u etes sin co m er otra c o s a q u e carn e
d esp u é s d e h a b é rsela p rep arad o e llo s m is m o s , p u e s n o te n ía
n ada d e rid íc u lo n i d e v e r g o n z o s o e l v e r lo s p rep arársela p o r
sí m ism o s. S e ocu p a b a n d e ser v ir se e llo s m is m o s , d ice C ri­
sip o, y s e sen tía n m u y u fa n o s d e su h a b ilid a d e n ello. O d i-
s e o afirm ab a q u e n o te n ía riv al a la h o ra d e trinchar la carn e
y « en ce n d er e l f u e g o » 405; en lo s R u e g o s 406, P atr oclo y A q u i-

402 Sobre la reserva esencial de Crisipo hacia la vida política, cf. fr. 75
de Sobre los géneros de vida.
403 Cf. una recomendación semejante en Sén., Epíst. 68, 2 (SVF 111 696).
404 Cf. el test. 1 § 185 sobre la actitud de Crisipo ante la solicitud de
Ptolomeo.
405 Od. X V 321.
406 Se refiere al episodio del banquete en las em bajadas a A quiles con­
tenido en el canto IX, 202 ss., conocido así antes de la num eración según
194 C R IS IP O D E SO L O S

le s lo d isp o n en to d o para la co m id a , y cu an d o M e n e la o c e ­
leb ró la s b od a s, fu e e l n o v io M e g a p e n te q u ie n e sc a n c ió e l
v i n o 407. A h ora , en ca m b io , n o s e c h a m o s r e co sta d o s para c e ­
lebrar e n lo s b a n q u etes.

570 E s t o be o , III 1 8 , 2 4
D e C risipo: «L a em b ria g u ez e s, e n e fe c to , u n a p eq u e ñ a
lo c u r a » 408.

571 E s t o be o , IV 2 0 a , 3 1
D e C risipo: A u n o q u e d ecía : « E l sa b io n o d eb e en a m o ­
rarse, lo ate stig u a n M e n e d e m o , E p ic u ro y A le x in o » , « M e
serv iré — le d ijo— d e la s ig u ie n te d em o str a ción . S i A le x in o
e l grosero, E p icu ro e l in se n sib le , y M e n e d e m o (e l n e c io ),
d ic e n q u e n o h a y q u e en am orarse, e n to n c e s h a y q u e e n a m o ­
ra r se» 409.

las letras del alfabeto. Se ve que las antiguas denom inaciones de los epi­
sodios de la Ilíada, anteriores a la nom enclatura alejandrina, m ás pintores­
cas y p or tanto m em orizables, sobrevivieron aún tiem po después.
407 Od. X V 141.
408 L a em briaguez y la locura son am bas capaces de hacer perder la
virtud; cf., supra, fr. 430. Consecuentem ente, la doctrina de las acciones
apropiadas se preocupó de los m odos adecuados de servirse de la bebida,
cf. F i l ó n d e A l ., D e Plant. 142-154 (SVF III 711), donde se recoge u na
curiosa distinción entre dos m odos de estar ebrio (methysihénai): estar b e­
bido (oinoústhai), perm itido al sabio, y desvariar durante la bebida (lëreîn
en tói oínoi), que, naturalm ente, no le es apropiado. E n relación con estos
preceptos, están las indicaciones sobre el com portamiento en el sim posio
(sympotikds), estrecham ente relacionado con el am oroso (erôtikôs), cf.
E s t o b ., II 7, 5b (SVF III 717). Sobre la herencia de estas ideas de Crisipo
en D iógenes de Babilonia, cf. G. M. R i s p o l i , «La m ura di Tebe. M elos en
m ovim ento nella dottrina epicúrea», CEr 25 (2005), 96-97.
409 P ara las ideas de Crisipo sobre el amor, cf. fr. 77 de Sobre los gé­
neros de vida y fr. 124 de Sobre el amor. Sobre A lexino y M enedemo, de
la escuela de M égara, cf. fr. 18.
FRAGM ENTOS 195

5 7 2 Je r ó n im o , C o n tr a J o v in ia n o I I 4 8
R id ic u la m en te d a C r isip o al sab io e l p recep to d e q u e
to m e e sp o sa para n o ofe n d er a Júpiter G a m elio y G en etlio.
D e este m o d o n a d ie tom ará e s p o s a en tre lo s la tin o s, p u e s n o
tien en u n Júpiter p ro tecto r d e la s b o d a s 410.

573 Q u in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 1 , 1 5 - 6
H a y q u ien es p ie n sa n q u e n o s e d eb e instruir e n la s letras
a lo s n iñ o s m en o res d e siete a ñ o s, p u e s s ó lo a e s a ed ad están
cap a citad os para com p ren d er la s d is c ip lin a s y sop ortar el
trabajo in te le c tu a l411 ... P er o m ejo r e s la p rop u esta d e lo s

410 V on A m im incluye en este fragm ento el texto de D i ó n d e P r u s a ,


V II 134: «N o sienten verg üenza algun a (se. los proxenetas) de los h o m ­
bres ni de los dioses, pues no tienen n i u n Zeus G enetlio n i una H era G a­
m ella». N o hay m ás noticia de un Zeus «m atrimonial», aunque sí de H era
en esta advocación, cf. E s t o b ., II 7, 3a. L a recom endación crisipea de to ­
m ar esposa, que no parece necesaria en la república de los sabios (cf. fr.
233 de Sobre la república [pero véase la recom endación de Zenón en su
República, D i ó g . L a e r c . , V II 121, SV F I 270]), figura entre las acciones
apropiadas; cf. E s t o b ., II 7, 8 (SVF I I I 494) y 1 l b (SVF III 611), C íe ., Del
supremo bien y del supremo m al III 68 (SVF III 616). Con cierta im pro­
piedad aparece tam bién calificado de indiferente, cf. C le m , d e A l . , E s -
tróm. II 23, 138, 5 (SVF III 163) y T e o d ., Curación de las afecciones de
los griegos X II 74 (SVF III 164). P ara otros deberes respecto de los p ro g e­
nitores y los hijos (philostorgía), cf. D i ó g . L a e r c . , V II 120 (S F F III 731).
Según C le m . d e A l . , Contra Celso V II 63 (SVF III 730), Z enón recom en­
daba evitar el adulterio.
411 Los siete afios señalaban para los estoicos el m omento en que la ra­
zón encuentra su prim era m aduración a partir de las prenociones, cf. A e -
c i o , IV 11, 4, en P s. P l u t ., M áximas de filósofos (SVF II 83); la m adura­
ción (teleiótés) de la razón viene con la segunda septena, cf. A e c i o , IV 23,
1 en P s. P l u t ., M áximas de filósofos 909C-D (SVF II 764), quien presenta
esta opinión com o com ún a los estoicos y H eráclito (fr. A18 DK); cf.,
además, Escolios a Alcib. I 12 1E , Jám blico en E s t o b ., I 48, 8 (recogido
com o SV F I 149 y II 835). Sobre la recepción de Crisipo en Q uintiliano,
probablemente por m edio de Antíoco, ef. A. Gw l l i , «Come Q uintiliano co-
nobbe Crisippo?», Riv. Stor. Filos. 51 (1996), 245-256.
196 C R IS IP O D E SO LO S

q u e d ic e n q u e n in g u n a ed a d d eb e estar e x e n ta d e cu id a d o s,
c o m o C risip o, p u es p ie n sa q u e , au n q u e lo s tres p rim eros
a ñ o s d e su v id a se c o n fía n lo s n iñ o s a la s n o d r iza s, y a en ­
to n c e s e lla s d eberían form ar la m e n te d e lo s n iñ o s d e la m e ­
jo r m anera p o s ib le 412.

574 Q u in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 1 , 4
A n te to d o , q ue la s n od riza s n o te n g a n u n m o d o d e h a ­
b lar in ap rop iad o, p u e s, sí fu era p o s ib le , C r isip o h abría q u e­
rid o q u e fu eran sab ias, o , en la m e d id a e n q u e lo p erm itieran
la s circu n stan cia s, q u e se e lig ie r a n la s m ejo re s. Y , sin duda,
e l p rim er criterio para e sc o g e r la s serían su s co stu m b re s, p e ­
ro tam b ién d eb en h ab lar co rrecta m en te, p u e s e s a e lla s a
q u ie n e s p rim ero oirá h ablar e l n iñ o y su s p alab ras inten tará
im itar.

575 Qu in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 1 0 , 3 2
S a b e m o s q u e P itá goras c o n s ig u ió ap acigu ar a u n o s j ó ­
v e n e s q u e p en sa b a n llev a r la v io le n c ia a u n a ca sa resp etab le
m an d a n d o al fla u tista cam b ia r e l ritm o p or e s p o n d e o s 413.
Igu a lm en te C risip o a sig n a a la s n o d riz as a la s q u e l e s so n
c o n fia d o s lo s n iñ o s u n ca n to e s p e c íf ic o p ara calm arlo s.

412 Sobre esta preocupación crisipea, que continúa las inquietudes de


P l a t ó n en República y Leyes, cf. M . V e g e t t i , Ética de los antiguos, M a­
drid, 2005, pág. 300.
413 Conocem os u na anécdota sem ejante sobre el m úsico y teórico m u­
sical D am ón (test. A 8 D K), que relata G a l ., Sobre las doctrinas de Hipó­
crates y Platón V 6, 21-22, precisam ente en el contexto de su polém ica
contra Crisipo acerca de la pasiones. E n u n banquete D am ón habría hecho
a la flautista cam biar de la arm onía frigia a la doria, con u n efecto term i­
nante sobre unos jó venes bebidos que em pezaban a desm andarse. L a anéc­
dota sirve a G aleno para corroborar su argum ento a favor de la existencia
de partes irracionales del alma, que precisan com o tales una terapia apro­
piada por m edio de m ovim ientos irracionales.
FRAGM ENTOS 197

576 Q u in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 3 , 1 4
C iertam en te q u e g o lp ea r a lo s d is c íp u lo s, aun qu e e s c o s ­
tum b re tran sm itid a y C risip o n o la d esap ru eb a, e s lo ú ltim o
q u e querría.

577 Q u in t il ia n o , I n s titu c ió n o r a to r ia 1 1 1 , 1 7
P rin cip a lm en te esta q u ir o n o m ía , q u e es, c o m o su n o m ­
b re lo d ic e, u n a p rec ep tiv a d e lo s g e s to s, su rgió d esd e lo s
m is m o s tiem p o s h e r o ic o s y h a sid o ap reciad a p o r lo s m á s
ilu str es va ro n es d e G recia, in c lu s o p o r e l m ism o S ócrates y
p or P la tón , q u e la co n sid era en tre la s virtu d es c iv ile s , y p o r
C risip o, q u e n o la o m itió en tre lo s p rec ep to s p ara la e d u c a ­
c ió n d e lo s h ijo s.

578 D io g e ne s La e r c io , V II 12 9
C risipo d ic e q u e tam b ién lo s estu d io s en ciclo p éd ico s so n
ú t ile s 414.

579 E p i f a n io , C o n tr a lo s h e r e j e s III 3 9 (D G ., p á g. 5 9 3 ,
4 -1 9 )
C risip o d e S o lo s e sc rib ió le y e s n o co n fo r m es c o n la le y
d iv in a. D ijo q u e lo s h ijo s d eb en u n irse c o n su s m ad res y la s
h ija s c o n su s p adres. Para e l re sto s e h iz o e c o d e Z en ó n d e
C itio . A d e m á s, d efe n d ía la an trop ofa gia, y q u e e l fin d e to d o
era alcan zar u n a v id a d e p la c e r 415.

414 E n este sentido, Crisipo se opone a la valoración negativa que hace


de tà enkyklia Zenón, bajo la influencia de los cínicos, cf. D i ó g . L a e r c .,
V II 32 (S V F I 259). Igualm ente E p i c u r o , Sent. Vat. LVIII, cuestiona el
valor de estos estudios.
415 Epifanio atribuye en § 43 las m ism as opiniones de Crisipo y Z enón
a A tenodoro de T arso , ta l vez el ap odado C ordilión. Cf. R. G o u l e t ,
«A thénodore de T arse dit Cordylion», A 498, D PhA I, págs. 658-659. La
breve noticia de Epifanio resum e las acusaciones m ás usualm ente m ovidas
contra las ideas políticas y sociales de los estoicos, que incluían una co n ­
198 C R IS IP O D E SO L O S

580 Pl ut a r c o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s to ic o s 1 8 , 1 0 4 2 D 416
P er o C r is ip o c r e e , d ic e n , q u e n i e l p e r m a n e c e r e n e sta
v id a d e b e m e d ir se to ta lm e n te e n r e la c ió n c o n lo s b ie n e s ,
n i e l sa lir d e e lla e n r e la c ió n c o n lo s m a le s , s in o c o n la s
c o s a s in te r m e d ia s c o n fo r m e a la n a tu ra leza , p o r lo q u e e s
p o s ib le q u e a a lg u ie n q u e e s f e l i z le s e a a p ro p ia d o sa lir y
q u e , e n c a m b io , a a lg u ie n in f e liz le s e a ap ro p ia d o p e r m a ­
n e c e r v iv o .

s id e r a c ió n in d ife r e n te d e c ie rtas c o stu m b r e s e s c a n d a lo s a s d e s d e e l p u n to


d e v is t a g r ie g o , e s e n c ia lm e n te la a n tr o p o fa g ia y e l in c e s to . L o s e sc r ito r e s
c r istia n o s d ie r o n e s p e c ia l im p o r ta n c ia a e sta s im p ie d a d e s y la s c o n v ir tie ­
r o n e n u n lu g ar c o m ú n d e su s a c u s a c io n e s co n tr a l o s e s t o ic o s , c f. Te ó f .
A n t ., A Autólico III 5 - 6 (SVF III 7 5 0 ) y L a c t a n c i o , Instituciones divinas
V I 1 2 (S F F III 7 5 1 ). L a v a lo r a c ió n d e e sta s p r á c tic a s p o r p arte d e C r isip o
h e m o s p o d id o le e r la e n l o s frs. 2 2 3 d e Sobre la República, fr. 9 5 d e Sobre
la justicia, fr. 1 4 6 d e Sobre las acciones apropiadas y fr. 2 3 9 d e Protrép-
ticos.
416 L a d e fe n s a d e l s u ic id io c o m o « s a lid a » (exagôgë) r a z o n a b le e n d e ­
te rm in ad as c ir cu n sta n c ia s ( e s d e c ir , c o m o u n kathékon peristatikón) es
d o c tr in a ge n e r a l d e la e sc u e la ; c f. D i ó g . L a e r c ., V II 130 (SVF III 7 5 7 ) y
E s t o b ., II 7 , l i m (SVF III 7 5 8 ) . N o o b sta n te , s í b ie n p r e se n ta d ife r e n c ia s
sig n ific a tiv a s , q u e s e h a c e n p a te n te s so b r e to d o e n S é n e c a (c f. R i s t , Filo­
sofía estoica, p á g s . 2 4 2 - 2 6 4 , q u ie n h a b la e n e s t e c a s o d e « o b s e s ió n » , p á g .
2 5 5 ) , m ie n tra s q u e e n l o s e s t o ic o s an te r io r es la a c titu d al r e s p e c to e stá r e ­
la c io n a d a c o n la id e a so c r á tic a d e la « s e ñ a l d iv in a » . L a p o s ic ió n m a tiza d a
(rnésa), la c o n o c e ­
d e C r isip o , q u e to m a c o m o m e d id a l o s « in d ife r e n te s »
m o s p o r e l fr. 2 5 6 d e Sobre la naturaleza y e l fr. 2 4 0 d e Protrépticos
(a d e m á s d e l fr. 5 8 2 ); e s , a d e m á s, d o c tr in a g e n e r a l c o m o s a b e m o s p o r C íe .,
D el supr. bien y del supr. m al III 6 0 -1 (SVF III 7 6 3 ) y p e r m itió a s u s r iv a ­
le s f ilo s ó f ic o s p r e se n ta rla c o m o c on tr ad ic to r ia , c f. A l e j . d e A f r ., M anti­
sa, p á g . 1 6 8 B r u n s (SVF III 7 6 4 ), p á g . 1 6 0 B r u n s (SVF III 7 6 6 ) y p á g .
1 5 9 (SVF III 767); C l e m . d e A l ., Estróm. I V 6 (SVF Ι Π 7 6 5 ) . L a e x p r e ­
s ió n a p a r e n te m e n te e u fe m ís tic a d e « sa lir » o «p artir» s e d e sa r r o lla e n la s
SVF I 3 5 1 ) o e l b a n q u ete ,
im á g e n e s d e l teatro (y a e n A r is tó n d e Q u ío s, c f.
c f. Excerpta Coisliniana, 3 8 7 Anee. Par., v o l . I V , p á g . 4 0 3 C r a m e r (SVF
III 7 6 8 ), p a r a ilu strar e sta a c c ió n ap r op iad a.
FRAGM ENTOS 199

581 Pl u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 11, 1 0 6 3 C -D
P u es b ie n , ta les c o sa s está n leg isla d a s en e l P ó rtico , y
h a c e n salir (se. d e la v id a ) 417 a m u c h o s sab io s, co m o s i lo
m ejo r fuera dejar d e ser fe liz , y re tien en en e lla a m u ch o s
h o m b re s v ile s , c o m o s i fu era u n d eb er v iv ir e n la d esd ich a.
S in em b argo (se. para e llo s ) e l sab io e s rico, fe liz , to talm en ­
te fe liz , seg u ro y a sa lv o , m ien tras q u e e l v il e s to n to , al
p u n to d e exclam ar:

T a n to s m a le s te n g o q u e n o s é d o n d e m e t e r l o s m .

Y , sin em b a rg o, p ie n sa n q u e a é s to s so la m en te le s es
ap rop iado p erm an ecer en la v id a , m ien tras q u e para a q u é llo s
lo e s salir d e ella . « Y es ju s to — d ic e C risip o— , p u es la v id a
n o d eb e ser m e d id a en re la c ió n c o n lo s b ie n e s y lo s m a le s,
sin o c o n lo q u e e s co n fo r m e o contrario a la n aturaleza».
¡D e e s e m o d o salvagu ard an p ara lo s h om b re s la ex p er ie n c ia
y s e a tie n en a la s n o c io n e s c o m u n e s e n su filo so fía !

582 P l u t a r c o , S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s 11 , 1 0 6 4 A -B
Y sin em b ar go , é sto s (se. lo s e s to ic o s ) en tregan la p ru ­
d en cia a cam b io d e la salud . D e h ech o d ic en q u e h u b iera si-

417 El verbo exágó significando «hacer salir de la vida», con un m atiz


eminentem ente violento, parece tener un uso relativam ente tardío, y está
atestiguado en P o l i b i o (X X IV 12, 13 y X L 3, 5), pero especialm ente en
P l u t a r c o (134 C, 837 E, 1076 B), significando tam bién «suicidarse»,
como es el caso. M. K o k o l a k i s , The dramatic simile o f the life, A thens
1960, págs. 24-25, nota que el texto está inserto en un contexto teatral, por
lo que el térm ino puede entenderse com o una m etáfora dramática, en el
sentido de «salir de la escena».
4,8 E u r í p . , Her. 1245, c f . , supra, f r . 561.
200 C R IS IP O D E SO L O S

d o ap ropiad o a H er á clito y F e r e c id e s, d e h aber p o d id o , dejar


ir su virtu d y sab id u ría c o n ta l d e dejar d e sufrir la p tiría sis y
la h id r o p e sía 419, y q u e, d e h a b er v er tid o C irc e d o s b e b ed i­
z o s , u n o q u e h ic iera a la g e n te d e sen sa ta e n in sen sa ta , y e l
otro q u e con v irtiera (e n a sn o s a lo s h om b re s, s i b ie n en as­
n o s p ru d en tes, O d ise o h u b iera h e c h o lo co r r e c to )420 en b e ­
b er e l d e la in se n sa te z an tes d e cam b iar su ap arien cia e n la
d e b estia , aun qu e se a u n a q u e te n g a p ru d e n c ia — y c o n la
p ru d en cia , ev id en te m en te , la fe lic id a d — , y q u e esto e s a lo
q u e in d u ce y lo q ue p rescrib e la p ru d e n c ia m ism a : « ¡D é ja ­
m e y n o to m es en c o n sid e r a c ió n q u e m e d estru y a y o y p e ­
re z c a en la ca b ez a d e u n a s n o !» 421

419 L a m uerte de Ferecides por esta enferm edad aparece y a m enciona­


da p o r A r i s t ó t ., Investigación sobre los animales 557a y en la biografía
que le dedica D i ó g . L a e r c ., I 118. L a hidropesía de H eráclito es uno de
los detalles m ás conocidos de su biografía, cf. D i ó g . L a e r c ., IX 3-5.
420 E l suplemento es el que incorpora Chem iss a partir de la propuesta
de Bem ardakis. E n Od. X 210-243 sólo se m encionan lobos, leones y ja ­
balíes, pero en P l u t a r c o , Los animales son racionales o Grilo 896B,
aparecen incluidos los asnos (cf. A p o l o d ., Epit. V II 15), un animal que
figura igualm ente en la anécdota sobre la m uerte de Crisipo; cf. test. 1, §
185 y n. 26.
421 S e g ú n W . C r ö n e r t , Symb. Osl. 1 4 ( 1 9 3 5 ) , 1 2 6 -1 3 3 , C r isip o h a b ría
c o n str u id o e sta p r o so p o g r a fía d e la sa b id u r ía a p artir d e v e r s o s d e l Elpénor
d e T im o te o . U n v e r s o d e l Ciclope d e e s te d itir a m b ó g ra fo d e l s ig lo rv a p a ­
r e c e c ita d o e n e l Pap. Paris 2, a tr ib u id o a C r isip o , c f. fr. 5 9 2 . S o b re la c ir ­
c u n s ta n c ia e xtre m a d e u n a lm a h u m a n a en cer ra d a e n c u e r p o d e a n im a l
(q u e e s e n d e fin itiv a la p e r ip e c ia d e L u c io , q u e c o n o c e m o s p o r A p u le y o y
L u c ia n o ), c f. e n u n se n tid o in v e r s o al d e C r isip o , L a c t ., Inst. Div. V 1 1 , 2 ,
q u ie n c ita a C i c e r ó n , p r o b a b le m e n te u n p a s a je or ig in a r io d e Sobre la Re­
pública; c f. ta m b ié n Sobre los deberes 3 , 3.
FRAGM ENTOS 201

5. HOMÉRICAS422

5 8 3 E s c o lio s a la I lía d a I 1 2 9 a l 423


Z o ilo d e A n f íp o lis 424 y C risip o e l e s to ic o creen q u e el
p o e ta c o m e te u n s o le c is m o cu an d o e m p le a e l v er b o e n p lu ­
ral, en lugar d e en singu lar. D ic e n q u e d ó s i e s plural, así
c o m o a g n o ú s i.

5 8 4 E s c o lio s a la I lía d a V III 4 4 1 a l 425


a m b ô m o îs i] se g ú n C risip o s e p ro n u n cia c o m o u na so la
palabra, p ero A rista rco to m a la e x p r e sió n co m o d o s p artes y
p o n e e l acen to circu n fle jo .

422 E l papiro Pap. Med. inv. 210 v, editado p o r G. B a s t ia n in i y M .S.


F u n g h i en CPF I 1* 30, 5T, págs. 421-425, m enciona probablem ente a
Crisipo en col. I I 1. 12 (según propu esta de H aslam que los editores acep ­
tan). T rata de algunos versos de la Odisea, concretam ente X 387, 390, 392
y 90-91. L a situación del papiro hace conjetural cualquier traducción. So­
bre los intereses de los prim eros estoicos en H om ero, puede verse la deta­
llada revisión de L o n g , «Stoics readings o f H omer», en Stoic Studies,
págs. 58-64.
423 II. I 128-129: «si alguna vez Zeus / nos concede (dósi) saquear la
bien am urallada ciudad de Troya». E n lo sucesivo presentam os en n o ta la
traducción del verso hom érico y destacam os en cursiva la palabra o frase
objeto de comentario.
424 Zoilo, contem poráneo de A ristóteles, fue conocido p o r el apodo de
«azote de H om ero», p o r sus críticas virulentas; cf. R. P f e i f f e r , Historia
de la filología clásica, vol. I, M adrid, G redos, 1981, pág. 137. En el dia­
lecto homérico, el térm ino criticado a continuación por Z oilo y Crisipo es
una variante de la tercera persona del singular del verbo didömi en aoristo,
pero su form a lo aproxim a a las terceras personas de plural. A Crisipo le
interesaría m ás el efecto deform ador de la anom alía, que afecta a todo len­
guaje con el tiempo, que la crítica de la pretendida incorrección gramatical.
425 II. V III 441: « c o l o c ó e l c a r r o sobre tarimas y e x t e n d i ó p o r e n c i m a
u n l i e n z o » . Cf. H e r o d i a n o , e n Gramm. Graec. III 2 , p á g s . 6 2 y 3 0 8

L e n t z ; Etim. Magn., s . v . «ambomoîsi », c o l . 2 2 3 G a i s f o r d ( v o l . I, p á g .


202 C R IS IP O D E SO L O S

5 8 5 E s c o lio s a la I lia d a X 2 5 2 426


C r isip o d ic e q u e e s c o m o si a lg u ie n , h a b la n d o d e u n p la ­
z o d e tres d ías, d ic e en e l tercero q u e q u ed a u n d ía aún, aun­
q u e n o p ro n u n cie la s p alab ras « al am a n ec er ». D e este m o d o
O d ise o , au nq u e h a ya n p a sa d o m á s d e la s d o s terceras p artes,
d ic e q u e aún q u ed a la tercera, p o rq u e s i la n o c h e tie n e tres
p a rtes, cad a parte e s tom ad a c o m o u n a u n id a d , d e m o d o
q u e, aun qu e e sté d em ed iad a e in c o m p leta , se cu en ta c o n to ­
d o c o m o u n tercio. P u e s a sí ta m b ién u n h om b re, aun a falta
d e u n p ie , recib e e l n om b re c o m p le t o 427.

5 8 6 E s c o lio s a la I lia d a X III 4 1 c 428


C risip o e l e s to ic o y D io n is io T r ac io p o n e n esp íritu á sp e­
ro a a u ía c h o i, para q u e sig n ifiq u e « d e v o z ro n ca».

5 8 7 E s c o lio s a la I lia d a X V 2 4 1 b 429


A m p h ï h è g ig n o s k ö n ] C risip o p o n e a la é p s ilo n esp íritu
su a v e en la id ea d e q u e e s su p e rflu a , y d ic e a m p h ig n ó ñ n 430
e n lu gar d e a m p h ib ä llö n .

395 L a s s .-L i v .); Anecd. Graeca, vol. IV , pág. 8 Cr a m e r . El análisis de


A ristarco hace explícita la com posición del sintagm a en ám (variante de la
preposición aná ante labial en el dialecto épico) y bomoísi.
426 II. X 252: «Los astros han recorrido su curso y sólo un tercio nos
queda aún». Es posible que este texto tenga relación con la sutil distinción
crisipea en lo que se refiere a la verdad de los juram entos, cf. fr. 335.
427 Referencia a la paradoja de la identidad que recoge el fr. 75 de So­
bre el argumento creciente : a falta de u n pie, D ió n m antiene su identidad.
428 II. X III 41: «entre alboroto y alaridos ». Crisipo, al considerar ade­
cuado para este término el espíritu áspero (en lugar del suave que léxica­
m ente le corresponde) parece atenerse a las exigencias m im éticas de as­
cendencia heraclitea que conocem os por el Crátilo de Platón, cf. más
abajo la nota 431. D i o n i s i o T r a c i o , fr. 3 L i n k e .
429 II. X V 241: «y reconocía a sus com pañeros alrededor ».
430 E l verbo aparece testim oniado sólo en la prosa del siglo v.
FRAGM ENTOS 203

5 8 8 E s c o lio s a la I lía d a X X I I 2 1 2 431


m é s s a ] C r isip o esc rib e r h y m a , p u e s e l in clin a rse d e la
b a la n za s e lla m a así.

5 8 9 E s c o lio s a la O d is e a V 2 4 0 432
p e r i k ë l a ] A rista rco la a ce p ta c o m o seca, req u em ad a p or
e l sol. C risip o la d iv id e en d o s, p e r í y k ë l a : ‘m u y ’ y ‘s e c a ’.

5 9 0 E tim o ló g ic o M a g n o , s .v . «b esa r» ( e p ik y n e ín ), pág. 3 6 1 ;


co l. 10 33 G a is f o r d 433
T a m b ié n C r isip o esc rib e « H erm es C ile n io » 434, p o rq u e
su b a stó n « en ca n ta lo s o jo s d e lo s h om b re s». ...L o s fe a c io s
le h a cen sa c r ific io s p o r la tarde a ca u sa d el su eñ o, c o m o

431 II. X X II 212: «la cogió por el centro y la suspendió». Crisipo p are­
ce haber tomado el adverbio derivado adjetivo mésos «medio» (en su for­
m a hom érica méssos) por un sustantivo, y lo h a sustituido por el térm ino
rhÿma, que significa propiam ente «disparo» o «tiro». El sentido dinámico
de este térm ino deriva tanto de su significado com o de su significante que,
en la línea del Crátilo 40 2a platónico, podía incluirse en la fam ilia que
significa naturalm ente el flujo y el m ovim iento.
432 Od. V 240: «de m adera ya enjuta»; cf. H e r o d ., Odyss. Prosod. ap.
Gramm. Graec. Ill 2, pág. 143 L e n t z . A la inversa del procedim iento en
los fragm entos anteriores, Crisipo se em peña aquí en analizar los com po­
nentes del com puesto, dando un adjetivo kéla c on un sentido de «seca», cf.
H e s i q u i o , s . v . « kelón », K 2055: «Seco».
433 L a entrada del diccionario explica el térm ino com o «besar en la bo­
ca», pero a continuación, precisa que es más apropiado decir en los párpa­
dos, llamados tam bién kyloi, de donde el verbo correspondiente kyloidián
(que significa «tener los ojos inflamados»). Sigue la m ención a la explica­
ción de Crisipo del epíteto de Herm es. Iguales contenidos, en las entradas
correspondientes del Etim. Gud. add., págs. 505-506 D e S t e f a n i , y Etim.
Gud., s.v. « episkyneín », pág. 509 D e S t e f a n i . Cf. tam bién Anecd. Graec.
Oxon, vol. II, pág. 437 y C r a m e r , Etim. Parvum 51 P i n t a u d i , sin m en­
ción de Crisipo.
434 Od. X X IV 1.
204 C R IS IP O D E SO L O S

H o m er o d ic e, « y a p en sa n d o e n e l le c h o » 435, n o p orq u e e n v íe
lo s en su e ñ o s, sin o p o r ser ca u sa d e u n su eñ o d u lce .

591 H o r a c io , E p ís to la s 1 2 , 1 - 4 436
A l escritor d e la guerra troyana, M á x im o L o lio ,
m ien tra s d ec la m a s tú en R o m a , re le í y o en P ren este;
aq u él, q u é se a lo h o n r o so , lo ru in, lo ú til, lo q u e n o ,
m á s y m ejo r d ic e q u e C risip o y Crántor.

435 Od. V I I 138.


436 Este últim o verso fue enm endado p o r M ette en «Espeusipo y Crán­
tor» en su edición de los fragmentos de este últim o académico (test. 7
M e t t e ). Contra esta atribución h a argum entado concisam ente T. D o r a n -
d i , «Crisippo o Speusippo», Prometheus 13 (1986), 28. H oracio hace refe­
rencia a la tradición de interpretación ética de la figura de O diseo que le
llega sea por Panecio, sea, m ás probablem ente, p o r el interm edio de Filo-
dem o. Crisipo aparece, además, en las Sátiras I 3 ,1 2 4 -1 3 3 , donde se alude
a la ciencia absoluta del sabio estoico, y en II 3, 42-44 y 286-287, donde
H oracio se hace eco de la diferencia radical que hace a todos los hom bres,
m enos los sabios, locos, cf. J. P i g e a u d , «La folie dans la satire II, 3
d ’H orace», Orphea voce 3 (1990), 7-43.
C ) F R A G M E N T O S D E A T R IB U C IÓ N D U D O S A O
PROBABLE

5 9 2 P a p ir o P a r is in o 2 (P a p . L o u v r e in v . 2 3 2 6 ; S V F II 180;
F D S 1 0 8 0 ) 437

l . 438 (S i n o fu era verd a d n i fa lse d a d lo q u e se p o d r ía


d ecir así:

recto d e u n p a p i­
437 E l te x to q u e tr a d u c im o s s e en c u e n tr a e s c r ito e n e l
Serapeum d e M e n f is , q u e e n e l verso e stá
ro o p istó g r a fo p r o v e n ie n te d e l
fe c h a d o e n e l a ñ o 21 d e l r e in o d e P t o lo m e o F ilo m é to r (159 a. C .), lo c u a l
d a p ara e l te x to q u e n o s o c u p a u n a f e c h a h a c ia e l 200 a. C ., e s d ecir, m u y
c er c a n a a la m u e r te d e C r isip o . F u e p u b lic a d o p o r p r im era v e z p or M . L e -
t r o n n e e n 1838 (p o r c u y o n o m b re s e c o n o c e ta m b ié n e ste p ap ir o ) y e s t u ­
d ia d o p o r T h . B e r g k ,Commentatio de libris Crisippi π ε ρ ί α π ο φ α τ ι κ ώ ν ,
en Kleine Schriften II, H a lle , 1886, p á g s . 114-125, q u ie n lo atr ib u yó a l l i ­
b ro d e C r isip o , Sobre las negativas, a A r istá g o r a s , e n tres lib ro s (10 H .-
G .). E sta fu e c o n te sta d a y a p o r V o n A r n i m ( SV F I, p á g s . v n - i x ) , q u ie n ,
c o n to d o , in c lu y ó e l p a p ir o e n su c o le c c ió n y , m á s r e c ie n te m e n te , p o r W .
C a v i n i , « L a n e g a z io n e d i fr a se n e lla lo g ic a g r e c a » , e n A A V V , Studi su
papiri greci di logica e medicina, F lo r e n c ia , 1985, p á g s . 120-121, q u ie n lo
c o n sid e r a u n a r e fu ta c ió n d e u n a d o c tr in a d e la n e g a c ió n fo r m u la d a e n te r ­
m in o lo g ía e s to ic a . H e m o s s e g u id o la e d ic ió n d e M . C . D o n n i n i M a c c ió y
M . S e r e n a F u n g h i, ibid., p á g s . 129-171. C f. a d e m á s, so b re la s p e c u lia r i­
d a d es lib rarías d e l te x to , J. I r i g o i n , « C h iy s ip p e . S u r le s p r o p o s itio n s n é ­
g a tiv e s » . H a s id o ta m b ié n e d itad o y tra d u cid o p o r B a l d a s s a r r i, v o l. 2,
p á g s . 67-108, c o n u n a m p lio e n s a y o in tr od u c to r io .
438 Seguimos la reconstrucción de Cavini. Este ejercicio, como los (2),
(13), (15), (16) y (23), son indemostrables prim eros, el resto son indemos-
206 C R IS IP O D E SO L O S

« N s é c ó m o se p u e d e , sin c o n o c e r lo s claram en te,


criticar la p reo c u p a ció n d e H era c les» ,
n o e s ver d ad lo q u e d e c ía e l p oeta:
N o s é c ó m o s e p u e d e , s in c o n o c e r lo s c la r a m e n te
c r itic a r la p r e o c u p a c ió n d e H e r a c le s .
Sí.
N o e s n i v erd ad n i fa lsed ad ) lo q u e s e p o d ría d ecir así:
« N s é c ó m o s e p u ed e, sin c o n o c e r lo s cla ram en te,
criticar la p reo c u p a ció n d e H e r a c le s 439».
N o e s verd ad lo q u e d e c ía e l p oeta:
N o s é c ó m o s e p u e d e , s in c o n o c e r lo s c la r a m e n te
c r itic a r lo s c u id a d o s d e H e r a c l e s 440.

trables segundos. Sólo los argum entos 13 y 23 no son firm em ente válidos.
Com o señala H ü l s e r , pág. 780, las prem isas son todas m etaenuneiados
que incluyen veinticuatro citas de poetas, todas ellas con alguna form a n e­
gativa (excepto las incluidas en 13 y 23), cuya condición hay que diluci­
dar. L a negación ‘n o ’ (ou) aparece siem pre en prim er lugar y su form a en
los m etaenuneiados que form an las prem isas es constante, m ientras que en
las citas poéticas varía según las form as que el griego perm ite p o r com po­
sición o fonética sintáctica (ou, ou-, ouk, ouch). Contra el uso de la lengua
griega, la negación aparece am algam ada al verbo inicial de la frase poéti­
ca, dando una suerte de «verbo negativo». H em os intentado reproducir es­
ta invención en castellano con formas igualm ente extrañas al uso: «N sé » =
«No sé» (§ 1, 12, 13), «Ntengo» = «N o tengo» (§ 20), «Ñera» = «N o era»
(§ 22), «Ncreí» — «No creí» (§ 21).
439 H em os seguido la disposición de Cavini, que traslada las indicacio­
nes m arginales del papiro a nuestras convenciones tipográficas. L a opción
im plica una interpretación del sentido de los ejercicios. B a l d a s s a r r i edi­
ta el texto de m odo que los adverbios «Sí» y «N o» aparecen com o opcio­
nes disponibles al lector, que en cada caso debe realizar el ejercicio en
cuestión; en consecuencia, la negación que Cavini asigna a la prem isa se­
gunda del silogism o, debe extraerse de la frase y alinearse con la afirm a­
ción precedente. Para Cavini, la afirm ación es la que señala que el discípu­
lo sigue las propuestas del profesor.
440 D e una tragedia de autor no determ inado, TGrF II, fr. 103b K a n -
n ic h t -S n e l l .
FRAG M ENTO S 207

2. S i n i fa lsa n i ver d ad eram en te p u d iera d ec irse así:


«C iertam e n te ajen o y n o ig n or an te d e la s M u sa s m e cr ió la
ilu stre T eb as» ,
n o es verd ad lo q u e d e c ía ... p o d ría h ab erse d ic h o así:
N i a je n o c ie r ta m e n te n i ig n o r a n te d e la s M u s a s m e c r ió
la ilu s tr e T e b a s 441.
Sí.
N i fa lsa n i ver d ad eram en te p od ría d e c ir se así:
«C iertam en te ajen o y n o ign oran te d e la s M u sa s m e cr ió la
ilu stre T eb as»
Sí.
N o es ver d ad lo q u e d e c ía ... p o d ría h a b e rse d ic h o así:
n i a je n o c ie r ta m e n te n i ig n o r a n te d e la s M u s a s m e c r ió
la ilu s tr e T e b a s .

3. S i c o n verd a d u n o d e lo s p o eta s s e ex p resa b a así:


N o m e a g r a d a lo q u e p i e n s a S a r d a n á p a l o 442,
se o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o m e a g r a d a lo q u e p i e n s a S a r d a n á p a lo .
Sí.
N o s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o m e a g r a d a lo q u e p i e n s a S a r d a n á p a lo .
S í.
N o c o n verd ad se ex p resa b a a sí u n o d e lo s p oetas:
N o m e a g r a d a lo q u e p i e n s a S a r d a n á p a lo .

441 P í n d a r o , fr. 1 9 8 a * * M a e h l e r -S n e l l .
442 Se trata de un hexám etro de autor incierto que Bergk identificó con
Q uérilo de Samos. La figura de Sardanápalo atrajo la atención de Crisipo,
quien reelaboró algunos poem as de otros poetas sobre su persona, ta l vez
entre ellos los de Q uérilo, cf. fr. 59 y notas.
208 C R IS IP O D E SO L O S

4 . S i u n o declaró:
L u e g o n o h a b ía p e n a l i d a d q u e m o r d ie r a e l á n im o
lib r e d e un v a r ó n ig u a l q u e la d e s h o n r a 443,
s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
L u e g o n o h a b ía p e n a l i d a d q u e m o r d ie r a e l á n im o
lib r e d e un v a r ó n ig u a l q u e la d e s h o n r a .
S í.
N o s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n a firm ativa a:
L u e g o n o h a b ía p e n a l i d a d q u e m o r d ie r a e l á n im o
l ib r e d e un v a r ó n ig u a l q u e la d e s h o n r a .
S í.
N a d ie d eclaró:
L u e g o n o h a b ía p e n a l i d a d q u e m o r d ie r a e l á n im o
l ib r e d e un v a r ó n ig u a l q u e la d e s h o n r a .

5. S i E u ríp id es n eg a b a a s í444:
N o e s e s to lo q u e a d m ir o d e un h o m b r e e x c e le n te ,
S e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm a tiv a a:
N o e s e s to lo q u e a d m ir o d e un h o m b r e e x c e le n te .
Sí.
N o s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativ a a:
N o e s e s to lo q u e a d m ir o d e un h o m b r e e x c e le n te .
S í.
N o n eg a b a a sí E u rípid es:
N o e s e s to lo q u e a d m ir o d e un h o m b r e e x c e le n te .

6. S i la A n d ró m ac a d e E u r íp id es d ec la ró a H erm io n e d e
e ste m od o:
N o e s p o r m is h e c h iz o s q u e te o d ia m i m a r i d o A4í,

443 V ersos trágicos de autor desconocido, fr. 110, 1-2 K a n n i .-S n e l l ,


quienes lo atribuyen a u n parlam ento de A yante.
444 Iflg. Aul. 28. Respecto del texto de la tragedia, el del papiro m an­
tiene el hiato en taúta andrós.
445 Andr. 205.
FRAGM ENTOS 209

s e o p o n e u na p r o p o sic ió n afirm ativa a:


N o e s p o r m is h e c h iz o s q u e te o d i a m i m a r id o .
Sí.
N o se o p o n e u na p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o e s p o r m is h e c h iz o s q u e te o d i a m i m a r id o .
Sí.
N o d eclaró la A n d ró m a ca d e E u ríp id es a H er m io n e d e e ste
m od o:
N o e s p o r m is h e c h iz o s q u e te o d i a m i m a r id o .

7. S i es verd a d lo q u e se p o d ría h a b er d ic h o así:


N o h a y h o m b r e q u e p u e d a s e r f e l i z en t o d o 446,
se o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o h a y h o m b r e q u e p u e d a s e r f e l i z en to d o .
Sí.
N o se o p o n e m a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o h a y h o m b r e q u e p u e d a s e r f e l i z en to d o .
N o es verd ad lo q u e s e p od ría h a b er d ic h o así:
N o h a y h o m b r e q u e p u e d a s e r f e l i z en to d o .

8. S i e s verd a d lo q u e d e c ía E u rípid es:


N o e n tr e m u je r e s m á s e s p r e c i s o q u e lo s j ó v e n e s
e n tr e h ie r r o y a r m a s a lc a n c e n h o n o r e s 441,
se o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o e n tr e m u je r e s m a s e s p r e c i s o q u e lo s j ó v e n e s
e n tr e h ie r r o y a r m a s a lc a n c e n h o n o r e s .
Sí.
N o s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o e n tr e m u je r e s m a s e s p r e c i s o q u e lo s j ó v e n e s
e n tr e h ie r r o y a r m a s a lc a n c e n h o n o r e s .

446 E u r í p ., Estenobea 661 N 2, citado en A r i s t ó f ., Ranas 1217.


447 D e la trag ed ia p erd id a Escirios, fr. 880 N 2, fr. 911 M e t t e .
210 C R IS IP O D E SO L O S

N o e s ver d ad lo q u e d e c ía E u rípid es:


N o e n tr e m u je r e s m a s e s p r e c i s o q u e lo s j ó v e n e s
e n tr e h ie r r o y a r m a s a lc a n c e n h o n o r e s .

9. S i u n p o eta d eclaró así:


N o m e c u id o y a d e lo s m e lo d io s o s h im n o s n i d e l c a n t o 44*,
e s u n a a firm a ció n a q u e llo q ue p o d r ía h a b e rse d ic h o así:
« M e cu id o d e lo s h im n o s m e lo d io s o s , n o d el can to».
S í.
N o e s u n a d eclar ac ió n a q u e llo q u e p o d r ía h ab e rse d ic h o así:
« M e cu id o d e lo s h im n o s m e lo d io s o s , n o d el ca n to» .
Sí.
N o h a y u n p o e ta q u e d eclaró:
N o m e c u id o y a d e lo s m e lo d io s o s h im n o s n i d e l c a n to .

10. S i u n p o e ta d eclaró así:


N o m e c u id o y a d e lo s m e lo d io s o s h im n o s n i d e l c a n to ,
se o p o n e a:
N o m e c u id o y a d e lo s m e lo d io s o s h im n o s n i d e l c a n to
u n a p r o p o sic ió n afirm ativa.
Sí.
N o s e o p o n e a:
N o m e c u id o y a d e lo s m e lo d io s o s h im n o s n i d e l c a n to
u n a p r o p o sic ió n afirm ativa.
Sí.
N in g ú n p o e ta d eclaró así:
N o m e c u id o y a d e lo s m e lo d io s o s h im n o s n i d e l ca n to .

11. S i e l C íc lo p e d e T im o te o d eclaró así a u no:


N o a s c e n d e r á s a l c ie lo q u e to d o lo a b r a z a 449,

448 V erso recogido en Iambi et Elegi, fr. adesp. 8 W e s t .


449 Recogido en PMG fr. 78 1 P a g e .
FRAGM ENTOS 211

s e o p o n e n a u n a so la p r o p o sic ió n afirm ativa d o s p r o p o s ic io ­


n e s n eg ativ a s.
S í.
N o s e o p o n e n d o s p r o p o sic io n e s n e g a tiv a s a u n a so la p ro p o ­
s ic ió n afirm ativa.
S í.
E l C íc lo p e d e T im o te o n o d ec la ró así a u no:
N o a s c e n d e r á s a l c ie lo q u e to d o lo a b r a z a .

12. S i a lg u ie n d ec la ró así:
N o s é, p u e s la v e r d a d e s c o s a s e g u r a d e d e c i r 450,
declararía:
« N s é , p u e s la ver d ad e s c o s a seg u ra d e d ecir».
Sí.
N o d eclararía algu ien :
« N s é , p u e s la ver d ad e s c o s a seg u ra d e d ecir».
N a d ie d eclaró así:
N o sé, p u e s la v e r d a d e s c o s a s e g u r a d e d e c ir .

13. S i n a d ie d eclarase así:


« N s é p o r r e fle x ió n , tras v er lo te h a b lo »,
n o n eg a b a a sí e l p o eta T esp is:
N o lo s é p o r r ef le x ió n , tr a s v e r lo te h a b lo 45*.
S í.
N a d ie d eclararía así:
« N s é p o r r e fle x ió n , tras v er lo te h a b lo ».
Sí.
T e sp is e l p o eta n o n eg a b a así:
N o lo s é p o r r ef le x ió n , tr a s v e r lo te h a b lo .

450 D e una tragedia de autor indeterm inado, TGrF II fr. 103c K a n n i .-


Sn e l l .
451 Te s p i s , TGrF I fr. 2 , K a n n .-S n e l l .
212 C R IS IP O D E SO L O S

14. S i S a fo d eclaró así:


N o c r e o q u e en n in g ú n tie m p o v e a la lu z d e l s o l
u n a d o n c e lla d e u n a s a b id u r ía t a l 452,
se o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o c r e o q u e en n in g ú n tie m p o v e a la lu z d e l s o l
u n a d o n c e lla d e u n a s a b id u r ía tal.
S í.
N o s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativ a a
N o c r e o q u e en n in g ú n tie m p o v e a la lu z d e l s o l
u n a d o n c e lla d e u n a s a b id u r ía tal.
Sí.
S a fo n o d eclaró así:
N o c r e o q u e en n in g ú n tie m p o v e a la lu z d e l s o l
u n a s o l a m u c h a c h a d e u n a s a b id u r ía ta l.

15. S i n o se o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:


N o e s p o s i b l e y a h a lla r p a r a lo s m u e r to s r e m e d io d e v id a 453,
e l p o e ta íb ic o n o d eclaró así:
N o e s p o s i b l e y a h a lla r p a r a lo s m u e r to s r e m e d io d e v id a .
Sí.

N o s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm a tiv a a:


N o e s p o s i b l e y a h a lla r p a r a lo s m u e r to s r e m e d io d e v id a .
Sí.
E l p o eta íb ic o n o d eclaró así:
N o e s p o s i b l e y a h a lla r p a r a lo s m u e r to s r e m e d io d e v id a .

16. S i n o h a y lo c u c io n e s a m b ig u a s, E u ríp id es, al d e c la ­


rar así:
N o p o d r í a a lg u ie n h o n e s to v e n ir d e p a d r e v i l l a n o 454,
n o (n eg a b a
«p od r ía a lg u ie n h o n e sto v en ir d e p adre v illa n o » .

452 S a f o , PM G fr. 5 6 P a g e .
453 Íb i c o , PM G fr. 3 1 2 P a g e .
454 E u r í p ., fr. 3 3 3 N 2, atrib u id o a l Dictis.
FRAGM ENTOS 213

Sí.
N o h a y ex p r e sio n e s am b igu a s.
Sí.
E u ríp id es, cu an d o declaraba:
n o p o d r í a a lg u ie n h o n e s to v e n ir d e p a d r e v illa n o ,
n o negaba:
«p o d ría alg u ie n h o n e sto v en ir d e p adre v illa n o » )455.

17. S i es o verd ad ero o fa ls o lo d ic h o por E u r íp id es d e


e ste m o d o
N o s e p u lta m o s a s í a lo s m a r in e r o s m u e r t o s 456,
s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o s e p u lta m o s a s í a lo s m a r in e r o s m u e r to s .
S í.
N o se o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativ a a:
N o s e p u lta m o s a s í a lo s m a r in e r o s m u e r to s .
S í.
N o e s n i verd ad ero n i fa lso lo d ic h o p o r E u ríp id es d e e ste
m od o:
N o s e p u lta m o s a s í a lo s m a r in e r o s m u e r to s .

18. S i E u ríp id es d e c ía c o n verdad:


N o h a y tie r r a m á s d u lc e q u e la q u e te c r ió 457,
se o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o h a y t ie r r a m á s d u lc e q u e la q u e te c r ió .
S í.
N o se o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
n o h a y tie r r a m á s d u lc e q u e la q u e te c r ió .
S í.

455 Suplemento de Cavini. U n argum ento se h a perdido en este lugar


del papiro.
456 Hel. 1245.
457 D e una tragedia incierta, fr. 817 N 2. M ette la asigna a Fénix de E u­
rípides, cf. fr. 1137b M e t t e .
214 C R IS IP O D E SO L O S

N o d e c ía E u ríp id es c o n verdad:
N o h a y tie r r a m á s d u lc e q u e la q u e te c r ió .

19. S i E u ríp id es d eclaró así:


N o e s p o s i b l e s e r f e l i z h a s ta e l f i n a l 45S,
s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n afirm ativa a:
N o e s p o s i b l e s e r s i e m p r e f e l i z h a s ta e l f in a l.
S í.
N o s e o p o n e u n a p r o p o sic ió n a firm ativa a:
N o e s p o s i b l e s e r f e l i z h a s ta e l f in a l.
S í.
N o d eclaró E u ríp id es así:
N o e s p o s i b l e s e r f e l i z h a s ta e l f in a l.

2 0 . S i a sí d eclarab a u n o d e lo s p o e ta s 459:
N o te te n g o p o r d ig n o d e p o c o , p e r o n o te n g o m u c h o ,
a lg u ie n p o d r ía d eclarar d e e ste m od o:
« N te n g o p o r d ig n o d e p o c o , p er o n o te n g o m u ch o » .
S í.
N o h a y n a d ie q u e p u d iera d eclarar así:
« N te n g o p o r d ig n o d e p o c o , p ero n o te n g o m u ch o » .
S í.
N in g ú n p o eta d eclarab a así:
N o te te n g o p o r d ig n o d e p o c o , p e r o n o te n g o m u c h o .

2 1 . S i A g a m e n ó n n eg a b a así:
N o c r e í i r r ita r d e t a l m a n e r a e l v a le r o s o c o r a z ó n d e A q u ile s
D e m a n e r a ta n te r r ib le , p u e s e r a un g r a n a m ig o m ío ,
h a y u n a p ro p osic ió n :
« N c r e í irritar d e tal m an era e l v a le r o so co ra zó n d e A q u ile s
D e m an era tan terrible, p u e s era u n gran a m ig o m ío » .
S í.

458 Supl. 207.


459 D e u na tragedia de autor desconocido, fr. 103d K a nn .-S n e l l .
FRAGM ENTOS 215

N o h ay u n a p r o p o sic ió n :
« N c r e i irritar d e tal m an era e l v a le r o so co ra zó n d e A q u ile s
D e m an era tan terrib le, p u e s era u n gran a m ig o m ío».
Sí.
N o n eg a b a A g a m e n ó n así:
N o c r e í ir r ita r d e t a l m a n e r a e l v a l e r o s o c o r a z ó n d e A q u ile s
D e m a n e r a ta n te r r ib le , p u e s e r a un g r a n a m ig o m ío ,

2 2 . S i e l p o eta A le m á n d eclarab a a s í 460:


N o e r a un v a r ó n v u lg a r n i to r p e ,
a lg u ie n p o d r ía afirmar:
« Ñ era u n varón v u lg a r n i torp e».
Sí.
N a d ie p od ría afirmar:
« Ñ e ra u n va rón v u lg a r n i torp e».
S í.
N o d eclarab a así e l p o e ta A le m á n :
N o e r a un v a r ó n v u lg a r n i to r p e .

2 3 . S i n a d ie d eclarara a s í461:
« M a s so y , a m i v e z , firm e
y n o agrad ab le a m is co n ciu d a d a n o s» ,
n o h abría d eclarad o a sí A n acreon te:
M a s n o so y, a m i vez, fir m e
n i a g r a d a b le a m is c o n c iu d a d a n o s .
Sí.
N a d ie p o d r ía declarar:
« M a s so y , a m i v e z , firm e
y n o agrad ab le a m is co n ciu d a d an os» .
Sí.
A n a cr eo n te n o d eclaró así:

460 PM G fr. 16 P a g e .
461 PM G ft. 2 6 P a g e .
216 C R IS IP O D E SO L O S

M a s n o so y, a m i vez, fir m e
n i a g r a d a b le a m is c o n c iu d a d a n o s .

2 4 . S i S a fo cu an d o d eclara b a d e esta m an er a 462:


N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s ,
estab a n eg a n d o
« S é lo q u e h aré, d o s s o n m is p en sa m ie n to s» ,
s e trata d e ex p r e sio n e s am b igu a s.
S í.
N o s o n ex p re sio n es am b igu a s.
Sí.
S a fo cu an d o declaraba:
N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s ,
n o esta b a n egan d o:
« S é lo q u e h aré, d o s so n m is p en sa m ien to s» .

2 5 . S i S a fo n eg a b a d e esta m anera:
N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s ,
h a y u n a p r o p o sic ió n afirm ativa o p u e sta a:
N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s .
S í.
N o h a y u n a p r o p o sic ió n afirm ativa o p u e sta a:
N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s ,
S í.
S a fo n o n eg a b a d e esta m anera:
N o s é q u é h a r é : d o s s o n m is p e n s a m ie n to s .

2 6 . S i u n p o eta d eclarara a s í 463:


N o h e v is to m u c h a c h a v e l o z c o m o e l v ie n to ,
h a y u n a p r o p o sic ió n afirm ativa o p u e sta a:
N o h e v is to m u c h a c h a v e l o z c o m o e l v ie n to .

462 El texto presenta ciertas irregularidades m étricas y h a sido corregi­


do en el prim er verso por B ergk en «Pero no soy fácil de apartar».
463 D e un poeta desconocido, PM G fr . adesp. 958 P a g e .
FRAG M ENTO S 217

Sí.
N o h a y u n a p r o p o sic ió n afirm ativa o p u e sta a:
N o {h e v is to m u c h a c h a v e lo z c o m o e l v ie n to .
Sí.
N o d ijo u n p o eta así:
N o h e v is to m u c h a c h a v e l o z c o m o e l v ie n to ) 464.

593 Ga l e n o , S o b r e lo s s o f is m a s lin g ü ís tic o s 4 , X IV , p á g.


595 K ü h n 465
D a d o q u e lo s e s to ic o s h an tratado a lg u n o s p u n tos so b re
e sto s te m as, m e r e c e la p en a q u e lo s q u e ab ord an e l tem a en
d etalle v e a n s i a lg u n o d e su s m o d o s q u ed a fixera d e lo s y a
d ic h o s. E sta p ru eb a p o d r ía co n sid era rse in d u ctiv a, y , p o r lo
d e m á s, n o se r ía j u s to d ejar d e m e n c io n a r la s o p in io n e s d e
g e n te d e p re stig io . D e je m o s p o r ahora la d e fin ic ió n d e a m ­
b igü ed ad , aunque en m u ch o s p u n tos p a rec e contradecir n u e s ­
tras id e a s (s e trataría e n e fe c to d e otra in v e stig a ció n ). H a y
q u e co n sid era r la s d ife r e n c ia s m is m a s en tre la s a m b ig ü e ­
d ad e s m e n c io n a d a s. S e g ú n lo s m á s d istin g u id o s so n o c h o .
L a p r im e r a la q u e lla m a n « c o m ú n a l c o n tin u o y d i v i s i ­

464 Suplemento de Cavini. Siguen dos ejercicios más que usan el verso
últim o de A lem án, pero su reconstrucción es difícil a partir de los restos
que quedan.
465 E l texto ofrece la única clasificación de las am bigüedades atribuida
expresamente a los estoicos, pero se encuentra en un estado bastante difí­
cil. L a enum eración es incorporada p o r G aleno p ara probar la correción y
am plitud de la clasificación aristotélica de las falacias que derivan del le n­
guaje (cf. Ref. sof. 4, 165b 23-23). Cf. R. B. E d l o w , «The Stoics on am ­
biguity», JH P 13 (1975), 423-435. U n tratam iento detallado del texto con
traducción inglesa se debe a A t h e r t o n , The Stoics on Ambiguity , págs.
175-183, quien tom a la edición de G abler com o texto de referencia, ju n to
con el texto del retor T e ó n , Progimnásmata pág. 80, 30-81, 13 S p e n g e l
(deest SVF), que presenta una lista de tipos de am bigüedad semejantes,
que atribuye a los dialécticos. A t h e r t o n , Ibidem, págs. 192-214, hace
una detallada comparación entre los dos textos.
218 C R IS IP O D E SO L O S

b le » 466, c o m o a u l ë t r i s p e s o u s a : la am b ig ü ed ad es c o m ú n al
su sta n tiv o A u lë tr is y al su sta n tiv o d iv id id o 467. L a seg u n d a
d eriva d e la (h o m o n im ia ) en lo s n o m b re s s im p le s 468, c o m o
‘v ir il’, b ie n u n a tú n ica, b ie n u n h om b re. L a tercera d eriva d e
la h o m o n im ia e n la u n ió n d e la s p a lab ras, v. g r . « e l h o m b re
e x is te » , e s am b igu a la e x p r e sió n en tre sig n ific a r q u e e x iste
la su sta n c ia o e l c a s o 469. L a cuarta d er iv a d e la e lip sis, c o m o
« tu y o es e l h ij o ...» 470, p u e s e n e fe c to fa lta e l té rm in o m e d io ,
p o r ejem p lo e l d el d u eñ o o d e l p adre. L a q u in ta d eriva d el
p le o n a sm o , c o m o la sig u ie n te , « le p ro h ib ió n avegar»: la p r e­
se n c ia d e la n e g a c ió n d eja in c ierto d el con ju n to, si e s q u e le
p ro h ib ió n av eg ar o n o n a v e g a r 471. L a se x ta d ic e n q u e e s la
q u e n o d eja clara q u é p arte caren te d e s ig n ific a d o s e añ ad e a
otra, c o m o e n k a i n y k e n e p a r e l a s s e n 472, p u e s la letra (ë ) p o ­
dría ser (p rim era o ú ltim a), (o b ie n ) 473 la c o n ju n ció n d isy u n ­
tiva. L a sép tim a es la q u e n o d eja claro q u é p arte sig n ific a n ­

466 Seguimos las correcciones de V on A rnim al texto de G aleno p ro ­


puestas en aparato crítico: eirouménou en lugar de eireménou. A therton
incorpora la corrección de los térm inos en diêrêménou y adiairétou, si­
guiendo el paralelo del texto de Teón.
467 E l ejem plo perm ite dos segm entaciones diferentes: Auletris pesoú-
sa («la flautista al caer») y Aule tris pesoûsa («la casa al caer tres veces»).
E l m ism o ejem plo aparece en D ió g. L a e r c ., V I I 62.
468 Corrección (haploís en lugar de haplôs) y suplemento de V on A r­
nim.
469 E n el prim er caso se refiere a la entidad «hombre»; en el segundo
deberíam os traducir com o « ‘ho m bre’ existe», refiriéndonos al sustantivo.
470 Corrección de G a b l e r . Para suplir el ejem plo ininteligible en la
form a que transm ite el texto de los m s., A therton incorpora la propuesta de
Sedley: «¿de quién eres tú?».
471 L a am bigüedad deriva de que el verbo apagoreúo en griego puede
incluir, com o en sus correspondientes latinos, u n a negación en la subordi­
nación. A sí, prohibeo ne venias: «te prohíbo venir».
472 Se trata de una cita de II. X X II I382.
473 Los suplementos son de G abler, aceptados p o r A therton.
FRAGM ENTOS 219

te se añ ade a otra, c o m o c in c u e n ta d e c ie n h o m b r e s d e jó e l
d iv in o A q u i l e s 414. L a o c ta v a (...) la q u e n o m u estra a q u é se
refie re algú n térm in o, c o m o la q ue (h a llarías) e n « D ió n es
(ta m b ié n )475 T e ó n » , p u e s e s in cierto s i s e refiere a la e x i s ­
te n c ia d e am b o s o a a lg o a sí c o m o q u e D ió n e s T e ó n y v i c e ­
v e r s a 476.

594 Se x t o Em pír ic o , E sb o zo s p ir r ó n ic o s I I 1 1 1 -1 1 2 .
Q u ie n es in trod ujeron la c o h er en cia ( s y n á r té s is ) c o n s id e ­
ran q u e e s v á lid a u n a im p lic a c ió n cu an d o la con trad ictoria
(a n tik e ím e n a ) d e la c o n se c u e n te está e n c o n flic to c o n la an ­
tece d en te . S eg ú n e llo s , la s im p lic a c io n e s an teriores n o so n
v á lid a s, p ero la sig u ie n te e s válid a : « S i es d e día, e s d e
d ía » 477.

595 A l e ja n d r o d e Af r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 1 3 , p á g s .
1 8 1 , 1 3 - 1 8 2 , 2 0 B r u n s 478
P u es tras elim in a r q u e e l h o m b re te n g a p o te sta d d e e l e c ­
c ió n y a c c ió n en tre o p u e sto s, d ic e n q u e lo que e stá en n u e s ­

474 E l verso puede significar tam bién «cien de cincuenta» o «ciento


cincuenta», debido a que estos num erales son indeclinables en griego.
475 Los suplementos son de Sedley, aceptados por A therton. El texto
de V on A rnim presenta el ejem plo com o «Dión es Teón».
476 Para la prim era interpretación deberíam os traducir la frase com o
«D ión es y Teón también».
477 L a m ay o ría de los estu d io so s co n sid eran que S exto se refiere
bajo la expresión elíptica a Crisipo, cf. G o u l d , Chtysippus, págs. 74 s.,
S t e i n m e t z , «Stoa», págs. 600 s., a p artir de los paralelos que ofrece D i ó g .
L a e r c ., V II 73-74 (SVF II 215). S e x t o E m p ., Contra los profesores V III
88-90 (SVF II 214), desarrolla una crítica sobre la idea de contradicción de
los estoicos.
478 A unque en SVF se incluye la práctica totalidad de Sobre el destino
de A lejandro de A frodisias desde el capítulo 7 h asta el final, recogem os en
esta sección los textos que V on A rnim presentaba com o fieles al p en sa­
m ie n to de Crisipo sobre el destino. B o b z i e n , Determinism and Freedom ,
220 C R IS IP O D E SO L O S

tro p o d e r e s lo q u e ocu rre p o r n u e stro in term ed io . E n e fe c to ,


d ic en , p u e sto q u e la s n a tu raleza s d e la s c o sa s q u e so n o n a ­
c e n so n d ifere n tes y d iv ersa s (p u es n o s o n la s m ism a s la s d e
lo s ser es an im ad o s y la s d e lo s in a n im a d o s, n i, a su v e z , la s
d e lo s an im ad o s so n to d as la s m ism a s, p o rq u e la s d iferen ­
cia s d e e s p e c ie en tre lo s ser es r e v ela n d ifere n c ia s d e su s n a ­
tu ra lez a s), y lo q u e su c e d e p o r cad a c o s a su c e d e se g ú n su
n a tu raleza p rop ia (lo q u e su c e d e p o r la p ied ra se g ú n la d e la
p ied r a, lo q u e su c e d e p or e l fu e g o se g ú n la d e l fu e g o y lo
q u e su ced e p o r e l an im al se g ú n la d e l an im a l), d ic en q u e
n ad a d e lo q u e p o r cad a ser su c e d e se g ú n su p ro p ia natura­
le z a p u e d e ser d e otro m o d o , sin o q u e ca d a c o sa q u e su c e d e
p or e llo s lo h a ce o b lig a d a m e n te , p o r n e c e sid a d n o d e la v i o ­
le n cia , sin o d e l n o p o d e r lo q u e e s d e tal natural, cu a n d o so n
la s circu n sta n cia s ta le s q u e e s im p o s ib le q u e n o se le p rese n ­
te n , m o v e r se d e a lg ú n otro m o d o q u e n o se a d e e s e m o d o
d eterm in ad o. P u es n i la p ied ra, s i e s arrojada d e sd e cierta a l­
tura, n o p od r ía d ejar d e caer h a cia ab ajo, si n ad a lo im p id e;
p or e l te n er e lla p e s o en sí m is m a e s p o r n a tu raleza la ca u sa
d e sem eja n te m o v im ie n to y , cu an d o s e d an ta m b ié n la s ca u ­
sa s extern as q u e co n tr ib u y en a l m o v im ie n to natural d e la
p ied ra, e s n e c e sa r io q u e la p ied r a se m u e v a se g ú n su natural
(e n cu a lq u ier c a s o y n ec e sa ria m en te le a sisten esta s ca u sa s
p o r la s q u e se m u e v e ). N o s ó lo n o p u e d e dejar d e m o v e rse,
si s e d an esa s circu n sta n cia s, sin o q u e n ec esa ria m en te se
m u e v e en e s e m o m en to y su c e d e e s e m o v im ie n to p o r e l d e s ­
tin o p o r m e d io d e la p iedra. E l m is m o argu m en to v a le para

págs. 8-9 y detalladam ente págs. 359 ss., tom a los textos de A lejandro,
ju n to con el de N em esio (fr. 463), com o punto de partida para establecer la
doctrina de un estoico anónim o contem poráneo. Cf. tam bién D u h o t , La
conception stoïcienne de cause, págs. 236-240. H em os seguido la edición
aum entada de S h a r p l e s , quien añade los textos pertinentes de M antisa y
Cuestiones. Cf., infra, frs. 601-602.
FRAGM ENTOS 221

lo s d em á s ca so s. T a l c o m o su c e d e en lo s in an im ad os, ta m ­
b ié n así, d ic en , se d a e n lo s an im a les, p u e s h ay tam b ién en
lo s a n im a le s u n m o v im ie n to co n fo r m e a n atu raleza que e s e l
co n fo rm e a su im p u lso . P u es to d o an im al, cu an d o se m u e v e
en tan to q u e an im al, sig u e e l m o v im ie n to con fo rm e al im ­
p u lso , q u e su ced e p o r e fe c to d e l d estin o p o r m e d io d el a n i­
m al.
A s í la s c o sa s, d ad o q u e p or e fe c to d e l d estin o su ced en
lo s m o v im ie n to s y lo s p r o c e s o s en e l u n iv er so , u n o s p o r
m e d io d e la tierra, si a sí to c a , otro s p o r e l aire, otros p o r e l
m ar y otras p o r algú n otro e le m e n to , sie n d o a sí q u e a lg u n o s
a c o n te cen p o r lo s an im a les (é s to s so n lo s q u e su ced en c o n ­
fo rm e al im p u lso ), e s to s q u e su c e d e n p o r m e d io d e lo s a n i­
m a le s p o r e fe c to d el d estin o d ic e n q u e está n en p o d e r d e lo s
a n im a les, y su c e d e n e n lo q u e a la n e c e sid a d re sp ecta d e
m an era sem eja n te a lo s d em ás: d eb en ta m b ié n d arse e n to n ­
c e s la s ca u sa s ex ter io re s n ec e sa ria s, d e suerte q u e p reced a n
d e algu n a m an era p o r n e c e sid a d al m o v im ie n to q u e de e llo s
m ism o s d eriva co n fo r m e al im p u lso . P ero , p u e sto que e s to s
m o v im ie n to s su c e d e n p o r m e d io d el im p u lso y e l a se n ti­
m ie n to , m ien tras q u e lo s d e a q u e llo s su c e d e n p o r e l p e s o ,
p o r e l calor, y otros p o r algu n a otra ** * d ic en q u e é sto s e s ­
tán e n p o d e r d e lo s a n im a le s, p er o r e sp e cto d e a q u ello s n o
está n y a en p od er d e la p ied ra o d el fu e g o . É sta e s su o p i­
n ió n sob re la s c o sa s q u e está n e n n u e stro p od er, resu m id a en
p o c a s palabras.

596 A l e ja n d r o de Af r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 2 6 , p á g s .
1 9 6 , 1 3 -1 9 7 , 2 B r u n s

L a s d ificu lta d e s d e q u e h a y a a lg o d e e s e g én er o que e s té


en n u estro p o d e r, ta l y c o m o cree la c o n c e p c ió n co m ú n d e
lo s h om b res, n o d eja d e ser ra zo n a b le q u e las p la n teen , p ero
q u e s e e le v e n a e sa s d ificu lta d e s co m o s i s e tratara d e c o s a s
222 C R IS IP O D E SO L O S

r e co n o cid a s para elim in a r, d e u n la d o , lo m á s e v id en te y


con ver tir la v id a h u m an a en u n esc e n a r io o u n ju e g o d e n i­
ñ o s, y com batir, p or otro, la s d ificu lta d e s q ue se p lan tean c o n ­
tra e llo s , ¿n o es a lg o c o m p leta m en te ab surd o? P u es tam p o co
aq u e l q u e n o p u e d e re so lv e r a lg u n o d e lo s arg u m en tos d e
Z e n ó n contra e l m o v im ie n to tie n e in m ed ia ta m en te q u e e li­
m in a r e l m o v im ie n to . E n e fe c to , la e v id e n c ia d e la c o sa e s
raz ó n m á s ad ecu a d a para e l a sen tim ien to q u e tod a p ersu a­
s ió n q u e p reten d a elim in a rla c o n argu m e n tos. P er o tal v e z
n o se a m a la id e a q u e ta m b ién n o so tr o s to m e m o s e sa s d ifi­
cu lta d es d e la s q u e tan to a n im o saca n y la s ex a m in e m o s p a ­
ra v e r e l esta d o d e la c u e s tió n p o rq u e q u izá ta m p o c o n o s
p a re zca n ser d em asia d o d ifíc ile s . U n o d e lo s p ro b le m a s q ue
su scita n e llo s e s m á s o m e n o s así. « S i está n en n u e stro p o ­
d er — d ic en — aq u e lla s c o sa s d e c u y o s con trarios tam b ién
s o m o s ca p a ce s, y a a c c io n e s se m eja n te s se a p lica n la s ala ­
b a n z a s y lo s re p r och es, la s ex h o r ta c io n e s y la s d isu a sio n e s,
lo s c a stig o s y lo s p rem io s, n o estará e n p o d e r d e lo s q u e tie ­
n e n la s virtu d es e l ser sa b io s y te n e rla s, p o rq u e n o so n ca p a­
c e s d e re cib ir lo s v ic io s co rre sp o n d ie n te s a la s virtu d es en
cu estió n . Y , d e ig u a l m o d o , ta m p o c o lo s v ic io s está n en p o ­
d er d e lo s v ic io s o s , p u e s ta m p o c o está e n e llo s e l d ejar d e
ser m a lv a d o s. P ero e s ab surd o d ec ir q u e n o está n en n u estro
p o d e r la s virtu d es y lo s v ic io s , y q u e la s alab an zas y lo s re­
p ro ch es n o s e a p lic a n a ella s. P or tan to, lo q u e está en n u e s­
tro p od er n o e s d e e s e g én er o (se. d e lo q u e p o d e m o s h acer
lo con trario)».

597 A l e ia n d r o d e A f r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 3 3 , p á g .
2 0 5 , 1 -2 1 B r u n s
D e c ir q u e yerran a q u e llo s q u e n o acep tan q u e en e l m a n ­
te n im ien to d e la ac tiv id a d co n fo r m e al im p u lso en lo s ser es
v iv o s se m a n tien e ta m b ié n lo q u e d ep en d e d e n o so tr o s, p o r­
FRAG M ENTO S 223

q u e to d o lo q u e su ced e c o n fo r m e al im p u lso está en e l q u e


s e m u e v e p o r e l im p u lso , y tras e sto p regu ntar s i n o es u n a
a ctiv id ad lo q u e está en n u e stro p oder; y , tras co n seg u ir e s te
p u n to, p regu ntar a su v e z si n o e s cierto q u e, d e en tre las a c ­
tiv id a d e s, u n as so n co n fo r m e a l im p u lso y otras n o; y añadir
d e n u e v o , tras dar p o r ad qu irido e ste p u n to , si n o e s m e n o s
cierto q ue, d e entre la s ac tiv id a d es, n in g u n a que n o sea c o n ­
fo rm e al im p u lso d ep en d e d e n oso tro s; c o n c e d id o lo cu a l,
afirm ar sob re la b a se d e esta s a firm a cio n e s q u e to d o a q u e llo
q ue su ced e co n fo r m e a im p u lso d ep en d e d e lo s q u e a sí a c ­
túan, d ado q u e n o s e d a en n in g u n a d e la s a c c io n e s d e otro
gén ero; y p o r e sto d ec ir q u e s e g ú n e llo s tam b ién se m a n tie­
n e q u e d ep en d e d e n o so tr o s a q u e llo q u e p u ed e ser llev a d o a
ca b o o n o p o r n o so tr o s, p u e s la s c o sa s q u e su c e d e n de e s te
m o d o se cu en tan en tre las q u e s e dan co n fo r m e al im p u lso ,
¿no e s p ro p io d e g en te q u e ig n o ra p o r c o m p le to la s m aterias
q ue está n en d iscu sió n ?

598 A l e j a n d r o d e A f r o d i s i a s , S o b r e e l d e s tin o 3 4 , p á g s .
2 0 5 , 2 4 -2 0 6 , 2 B r u n s

P u es, tras ad m itir q u e cad a co m p u e sto natural e s tal cu a l


e s co n fo rm e al D e stin o , c o m o s i fu era lo m ism o d ecir «p o r
natu raleza» y «c on fo rm e al D e stin o » , añaden: «P or c o n s i­
g u ie n te, co n fo rm e a l D e stin o p ercib irán lo s an im a le s y s e ­
gu irán su im p u lso y , d e lo s a n im a les, u n o s realizarán a c c io ­
n e s s ó lo , otros realizará n a cto s r a c io n a les, y u n o s co m ete rá n
faltas, otros obrarán rectam ente. E sto, en efec to , e s para e llo s
co n fo r m e a la n atu raleza, p ero d ad o q u e p er m an ece n las a c ­
c io n e s erradas y la s recta s, y n o p er m an ece n ign orad as su s
n atu ralezas y cu alid a d es, ta m b ié n p erm a n ecer án la s alab an ­
z a s y lo s op ro b io s, lo s c a stig o s y lo s p rem io s. T al es e n
e fe c to la c o n se c u e n c ia y e l ord en d e la c o sa » .
224 C R IS IP O D E S O L O S

599 Al e ja n d r o d e A f r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 3 5 , p á g s .
2 0 7 , 4 - 2 1 B r u n s 479
N o om itam os tam p oco aquel fam o so razonam iento p or el
q ue se u fanan creíd os d e que es cap az d e dem ostrar alg o d e lo
q u e h e m o s ex p u esto an teriorm en te. D ic e n , en efec to: « N o es
el caso que e l D estin o sea d e este m o d o y n o h ay a el h ado, (ni
q u e h aya e l h ado) y n o h ay a la suerte, n i que h aya la suerte y
n o h aya retribución, n i que h aya retribución y n o h aya ley , n i
q u e h aya le y y n o h aya recta razón q u e m an d e lo que h a y que
h acer y prohíba lo que n o h a y q ue hacer. Pero se p roh íb en las
faltas y se ordenan las accio n es rectas. P or tanto n o es e l ca so
q u e sea tal el D estin o y n o h aya faltas y a ccio n es rectas. Pero sí
h a y faltas y a ccio n es rectas, h ay virtud y v ic io , y si h ay estas
cosa s, h ay lo d igno y lo ind ign o. P ero lo d igno m e re ce alaban­
za, lo in dign o oprobio. Por tanto n o e s e l caso q u e sea tal el
D estin o y n o h aya lo q u e m e re ce alabanza u oprobio. Pero lo
que m erece alabanza es d igno d e p rem io, lo que m erece op ro­
b io d e castigo. Por tanto n o e s e l ca so q u e sea tal e l d estin o y
n o h aya p rem io y castigo. Pero e l p rem io e s recon ocim ien to d e
d istin ción , e l castigo una corrección. P or tanto, n o es el ca so
q u e sea tal e l D estin o y q u e n o h aya reco n o cim ien to d e distin­
ció n y corrección. S i esto es c o m o se h a d icho, se m an tien en ,
aunque tod as las co sa s ocurran seg ú n e l D e stin o , las a ccio n es
rectas y las faltas, lo s p rem ios y lo s castigos, y e l re con oci­
m ien to d e d istin cion es, y las alabanzas y lo s reproches».

600 Al e ja n d r o d e Af r o d is ia s , S o b r e e l d e s tin o 3 7 , p á g .
2 1 0 , 1 4 -2 9 B r u n s
P er o v e a m o s ta m b ié n u n arg u m en to q u e s e añ ad e a este,
p o r si co m p or ta la m ism a n e ce sid a d . D ic e d e e ste m o d o :

479 Sobre este capítulo, cf. M. V e g e t t i , «Fato, valutazione e imputabi-


litá. U n argom ento stoico in A lessandro, D e Fato 35», Elenchos 10
(1991), 257-269.
FRAGM ENTOS 225

« N o e s e l ca so q u e to d o e s co n fo r m e al D e stin o y la org an i­
za c ió n d el u n iv er so n o e s sin o b stá cu lo y sin im p ed im en to .
N i e s e l ca so q u e e sto se a así y n o e x ista e l u n iv er so , n i q u e
e x ista e l u n iv er so y n o e x ista n lo s d io se s, n i q u e ex ista n lo s
d io se s y n o sea n b u e n o s; p ero s i e sto e s a sí, e x iste la virtud;
p er o s i e x iste la v irtu d e x iste la sabid uría, p ero s i e sto es a sí,
e x is te la c ie n c ia d e la s c o sa s q u e h a y q u e h acer y la s q u e n o
h a y q u e h acer. A h or a b ie n , h a y q u e h a cer las a c c io n e s r e c ­
tas, n o h a y q u e co m ete r la s falta s. E n to n c es, n o e s el c a s o
q u e to d o su ce d a co n fo r m e al D e stin o y q u e n o h a y a a c c ió n
re cta y falta. P er o la s a c c io n e s rectas s o n d ig n a s, las fa lta s
in d ig n as, y la s c o sa s d ig n a s re q u iere n alab an za, la s m a la s
op rob io. P or tan to, n o e s e l c a so q u e to d o es co n fo rm e al
D e stin o y q u e n o h ay a c o sa s q u e req u ieran alab an za y o p r o ­
b io . P ero s i e sto e s a sí h a y alab a n za s y op ro b io s. P ero a q u e ­
llo q u e a lab a m os lo h o n r am os, lo q ue cr itica m o s lo ca stig a ­
m o s , y e l q u e c o n c e d e h o n o r es d istin g u e, e l q u e ca stig a
cor rige. P or tan to, n o e s e l ca so q u e to d o ocurra co n fo rm e al
D e stin o y q u e n o h a y a d is tin c ió n y co rre cció n » .

601 A l e ja n d r o d e Af r o d is ia s , C u e s tio n e s II 4 , p ágs. 5 0 ,


3 0 -5 1 , 18 B r u n s

Si d ep en d e d e n o so tr o s a q u e llo c u y o contrario d ep en d e
d e n o so tr o s, a q u ello , c u y o con trario n o d ep en d e d e n o sotro s,
n o d ep en de d e n osotros. Pero lo contrario d e lo que d ep en de d e
n o s o tr o s n o d e p e n d e d e n o s o tr o s , p u e s d e lo q u e d e p e n d e
d e n o so tr o s es contrario lo q ue n o d ep en d e d e n osotros. P e ­
ro, en to n ces, n i siqu iera lo que d ep en d e d e n oso tros (d ep en d e
d e n o so tr o s). Y si lo q u e d ep en d e d e n o so tr o s n o d ep en d e d e
n o so tr o s, n ad a d ep en d e d e n oso tr o s. P or c o n sig u ie n te , seg ú n
a q u e llo s para lo s q u e d ep en d e d e n o so tr o s a q u e llo cu y o c o n ­
trario d ep en d e d e n o so tr o s, co n fo r m e a e s to s n ada d ep en d e
d e n o sotro s.
226 C R IS IP O D E SO L O S

602 A l e ja n d r o d e A f r o d is ia s , C u e s tio n e s II 5, p á g. 5 1 ,
2 -2 6 B r u n s

A q u e h a y a lg o e n n u e stro p o d e r s e o p o n e q u e n ad a h a y
en n u estro p oder. (P ero q u e n ad a e s té en n u e stro p o d e r
e s ) 480 im p o sib le , a sí q u e lo contrario d e q u e h a y a a lg o en
n u estro p o d e r e s im p o sib le . A h o ra b ie n , a q u e llo cu y o c o n ­
trario e s im p o sib le , e s co n fo r m e al D e stin o , si e s q ue o c u ­
rren co n fo rm e al D e stin o a q u e llo s s u c e s o s c u y o s con trarios
e s im p o sib le q ue sea n o q u e lle g u e n a s e r 481. E n to n c es, q u e
h a y a lg o en n u estro p o d e r e s co n fo r m e al D e stin o , p or e l
h e c h o d e q u e h a y a lg o en n u e str o p o d e r c o n fo r m e al D e stin o
q u ed a a sa lv o e l q u e h a y a a lg o e n n u estro p o d e r se g ú n a q u e ­
llo s q u e p ie n sa n q u e to d o ocurre co n fo r m e al D e stin o .

6 0 3 P s. P l u t a r c o , S o b r e e l h a d o 11, 5 7 4 D - F 482
P u es b ie n , tal sería n u e stra d octr in a resu m id a e n su s
p u n to s fu n d a m en ta le s, p ero la con traria n o só lo d eja to d o al
D e stin o , sin o co n fo r m e al D e stin o , p u e s to d o co n cu er d a c o n
otra c o sa . T o d o con cu er d a c o n otra c o s a , y lo q u e con cu er d a
c o n otra c o sa e v id en te m en te co n cu er d a a su v e z c o n otra.
P u e s b ie n , co n fo r m e a n u e stro argu m en to y a q u ed a d ic h o
q u e en p rim er lu ga r está lo p o s ib le , e n seg u n d o lu gar lo q u e
está en n u estro p od er y , en terce r lugar, la fortu na, e l azar y
cu a n to e s co n fo r m e a e sa s c o sa s. E n cuarto lugar, la alab an ­
za , e l o p ro b io y lo q u e a e s o s e v in c u la , en q u in to lu g ar y
p or en c im a d e to d o sea n la s sú p lica s a lo s d io s e s y su ritua­
le s. S e g ú n este razon a m ien to to d as la s argu m en ta cio n es d el

480 Integración de V on A m im.


481 Según Sharpies, pág. 17 7 , lo que sigue no pertenece a la form ula­
ción de la cuestión, sino al com entario de A lejandro.
482 Hemos ampliado respecto a V on A m im para incluir el contexto dialéc­
tico en el que se insertan las opiniones estoicas, cf. sobre este libro y su recep­
ción de las teorías estoicas B a b u t , Plutarque et le stoïcisme, págs. 3 0 8 -3 1 6 .
FRAGM ENTOS 227

p e r e z o so , d el seg a d o r y aq u el q u e r e c ib e su n om b re d el d e s-
tin o, resultan ser en verd ad so fism a s.
Pero, seg ú n e l raz on am ien to contrario, en p rim er lu gar se
situaría q ue n ada su c e d e sin ca u sa s sin o co n fo r m e a ca u sa s
an tec ed en tes; en seg u n d o lu gar, q u e e ste u n iv er so se g o b ie r ­
n a p o r la n atu raleza, q u e co m p a rte u n m ism o h á lito e in ter-
actú a c o n s ig o m ism o ; y en ter ce r lugar, a q u e llo q u e p a re cen
ser la s m ejo re s te stim o n io s d e e s o s h ech o s: e l arte a d iv in a ­
toria, q u e g o z a d e p r e stig io entre to d o s lo s h om b res, p o rq u e
verd ad eram en te cr ee n q u e su e x is te n c ia es u n a con la d el
D io s ; seg u n d o , la c o m p la c e n c ia d e lo s sa b io s c o n a q u e llo
q u e ocurre, en la id e a d e q u e to d o ocu rre co n fo rm e al D e s t i­
n o; y , tercero, e l fa m o so d ic h o d e q u e to d a p ro p o sic ió n e s o
verdad era o fa lsa. H e h e c h o m e n c ió n p rec isa d e to d o , lo j u s ­
to c o m o para q u e se a n e v id e n te s, en b rev e s térm in os, las
cu e stio n e s b á sic a s sob re e l D e stin o q u e d eb en in d aga rse a
u n a co m p ro b a ció n rigu rosa d e lo s argu m en tos e n uno y otro
sen tid o, p ero d ejem os e l d etalle para otra ocasión .

6 0 4 G a l e n o , S o b r e la s c a u s a s c o h e s iv a s 1, 1-2, 4 L y o n s 483
H e sa b id o q u e lo s f iló s o fo s e s to ic o s fu eron lo s p rim er os
e n dar n o m b re a la ca u sa c o h e s iv a (c o n te n tiu a ) 484, que ta m ­

483 L a traducción com pleta del texto latino se encuentra en D u h o t ,


Théorie stoïcienne de la causalité , págs. 282-290, y un análisis detallado
ibid., págs. 153-159. La edición árabe es de M. L y o n s , Galen : on cohe­
sion, ed. y trad., CMG, Suppl. Or. 2, Berlín, 1969, con traducción inglesa.
L a traducción de L .-S . es una adaptación de la versión inglesa de Lyons,
pero presentan la versión latina en el texto, com o hace tam bién D ufour,
que es la que hem os seguido.
484 Contentiva tra d u c e e l g r ie g o synektiká p o r e l se n tid o , p ero p o r la
e tim o lo g ía p a r e c e m á s ad e c u a d a la tr a d u c c ió n alter n a tiva d e coniuncta d e
synechés, q u e , a d e m á s, h a c e p a te n te u n se n tid o im p o r ta n te d e l té r m in o ,
c o m o e s la u n ió n q u e r e su lta e n u n c o n tin u o . D u h o t , Théorie stoïcienne
228 C R IS IP O D E SO L O S

b ié n se lla m a «v in cu la d a » (c o n iu n c ta ). P reten d en , en e fe c to ,
q u e lo s cu erp o s q u e A r istó te le s lla m a h o m e ó m e r o s y P latón ,
p rim eros está n h e c h o s a partir d e lo s cuatro e le m e n to s, y
q ue a partir d e e llo s s e c o m p o n e n lo s d em á s cu erp os. E ntre
lo s e lem en to s lla m a n a u n o s m a ter ia les y a otros, a ctiv o s y
d ota d os d e fu erza (u ir tu o s a ), y d ic en q u e lo s m ateria les e s ­
tán su sten tad os p o r lo s d o ta d o s d e fu erza; q u e e l fu e g o y e l
aire so n ele m e n to s a c tiv o s, m ien tras q u e la tierra y e l agu a
s o n m a teria les, q u e se atrev iesa n co m p leta m en te en la s m e z ­
c la s, ev id en te m en te lo s a ctiv o s a lo s m a te ria le s, c o m o e l a i­
re y e l fu e g o atrav iesa e l ag u a y la tierra; q ue e l aire e s frío,
e l fu e g o , calie n te , y q u e la su sta n cia re cib e c o n c r e c ió n y
co n ce n tra ció n p o r la n a tu raleza aérea, p er o se e x tie n d e y se
ex p an d e h asta q u e o cu p a u n am p lio e sp a c io p o r ob ra d el
fu eg o ; y q u e so n su tile s lo s e le m e n to s a c tiv o s, m ien tras q u e
lo s otros s o n p e sa d o s. L la m a n h á lito (s p ir itu s ) a tod a su s­
ta n cia su til, cu y a la b or e s c o h esio n a r to d o s lo s cu erp o s n atu ­
ra le s y lo s d e lo s ser es v iv o s , , .. 485
T o c a a A te n e o d e A ta lia, q u e fu n d ó la e sc u e la m é d ic a d e
lo s p en u m a tista s486, e l h aber d ic h o q u e la ca u sa d e la s en ­
fe rm ed a d es es v in c u la d a (c o n iu n c ta ), b ie n p o rq u e lo to m ó

de la causalité, pág. 153, nota 2, señala que G aleno usa frecuentem ente de
m anera sinónim a synektikón y synéchon calificando a aítion.
485 Sigue una com paración sobre los m odos artificiales (nudos, cola,
etc.) y naturales (cartílagos, carne, etc.) de cohesión. Para los estoicos, es
el hálito o pneúm a lo que obra esa cohesión y es, por tanto, la causa cohe­
siva.
486 A teneo de A talia en Panfilia, discípulo de Posidonio, vivió en el si­
glo i a. C. Se le considera fundador de una escuela estrechamente vin cula­
da con el estoicism o p o r su dotrina del pneûma. D e esta escuela es tam ­
bién A rquígenes de A pam ea, de la época de Trajano, cf. fr. 4. Para estas
distinciones en la term inología m édica aribuidas a A teneo, cf. G a l ., Def.
med. X IX pág. 392 K . Cf. R. G o u l e t , «A thénaios d ’A ttallia», A 480,
DPhA I, págs. 643-644.
FRAGM ENTOS 229

d e la e sc u e la e sto ic a (a sistió , e n e fe c to , a las c la se s d e P o s i­


d o n io); p ero n o es ad ecu ad o para lo s otr os m é d ic o s, q ue c u l­
tiv an otras d octrin as, b u sca r ca u sa s v in c u la d a s d e cad a en ­
ferm ed ad , c o m o ta m p o c o d e lo s cu er p o s h o m eó m ero s q u e
h a y en la n atu raleza. T a m p o c o le s co rresp on d e h ablar d e lo s
d ifere n tes tip o s d e ca u sa s c o m o A te n e o , q u ien d ecía q u e h a ­
b ía tres p rim eras y g en er a lísim a s, q u e son , en p rim er lugar,
la s v in cu la d as (c o n iu n c ta e ), en seg u n d o lugar, las a n te c e ­
d en tes (a n te c e d e n te s ) y , en te rc er lugar, la s in ic ia le s ( p r o c a -
ta r c tic a e ) . L la m a n a sí (se. in ic ia le s ) a to d a s la s co sa s e x te r ­
n as al cuerp o q u e le p erju d ican y p r o v o c a n la en ferm ed ad .
L as cau sa s q u e actú an d esd e e l interior se lla m a n a n te ced en ­
te s, p ero la alter ació n d el h á lito conn atu ral q u e se p rod u c e
p o r la s an te ced en te s, ad em ás d e p o r ca u sa d e la s extern as,
cu an d o e l cu erp o re su lta h u m id ific a d o , d e se c a d o , en friad o o
calen tad o, d ic e q u e so n ca u sa s v in c u la d a s de la s en fe rm ed a ­
des: e s, en e fe c to , e l aire q u e p a sa a trav és d e lo s cu erp o s
h o m e ó m e r o s y le s trasm ite su p ro p ia alteración . A s í p u e s,
d ic en q u e m u ch a s v e c e s la s ca u sa s v in c u la d a s so n resu ltad o
d irecto d e la s in ic ia les.

6 0 5 P a p . M il. V o g lia n o inv. 1 2 4 1 487


... a p e sa r d e su p ro gr eso lo p o se e . P u es d el m ism o m o ­
d o q u e la c e g u e ra p o s e e al q u e s ig u e p ro g re sa n d o y an tes
estab a c ie g o , así tam b ién e l estú p id o, au nq u e sig u e p rogre-

487 A tr ib u c ió n p r o p u e sta p o r C o l o m b o , « U n n u o v o fr a m m e n to d i C ri-


s ip p o ? » , n o a c e p ta d a p o r M . F . D e c l e v a C a i z z i , C PF I 1 * , p . 4 3 0 y
* C P F I 1 * * * 1 0 0 ( « S t o ic i» ) 12 T , p á g s . 8 1 3 - 8 1 4 . L a e d ic ió n se g u id a e s la
d e F. D e c l e v a C a i z z i y M . S . F u n g h i , « U n te s t o su l c o n c e tto s t o ic o di
p r o g r e s so m o r a le (PMilVogliano in v . 1 2 4 1 )» ,
Aristoxenica, Menandrea,
Fragmenta Philosophica (S tu d i e T e s ti p e r il C o r p u s d e i P a p iri F ilo s o f ic i
3 ), F lo r e n c ia , 1 9 8 8 , p á g s . 8 5 -1 2 4 ; c f. M . G i g a n t e , « D o s s o g r a fia s to ic a » ,
en STCPF 5 ( 1 9 9 1 ) , 1 2 3 -1 2 6 , y F . D e c l e v a - C a i z z i & M . S . F u n g h i ,
ibid., p á g s . 1 2 7 -1 3 4 .
« D o s s o g r a fia sto ic a . R is p o s ta a M . G ig a n te » ,
230 C R IS IP O D E SO L O S

sa n d o h a cia la virtu d n o e s m e n o s in se n sa to h a sta q ue, su ­


p eran d o u n tal p r o gr eso, a lca n za la d is p o s ic ió n q u e d esd e
e s e in sta n te elim in a la in se n sa te z p o r co m p le to , seg ú n añ a­
d ie ro n lo s q u e m u estran c o n clarid ad ta le s c o s a s 488. E n e f e c ­
to , d e ca m in o a u n a ciu d a d u n o m ar ch a m á s ad elan tad o q u e
e l otro, p er o, c o n to d o , aun lle g a n d o ce rca d e la ciu d ad , n o
se en cu en tra y a e n e lla , p e s e a to d o su p ro gre so .
A s í q u e e l p ro gr eso e n la virtud , n i siq u ier a cu an d o se
ex tie n d e , lle g a a sab id u ría y s e libra d e la in sen satez . T a m ­
b ié n s e p u e d e aportar e l e je m p lo d e lo s ca c h o r r o s q u e la
falta d e v is ió n h a ce c ie g o s al n a c e r 489 y afirm ar q u e e s o d e ­
m u estra q u e e l q u e se acerc a a la virtu d n o a lc a n za la sab i­
d uría h asta q u e n o se e s sab io: d e h e c h o ta m p o c o lo s c a c h o ­
rros v e n la lu z, p ero c o n e l p a s o d e tie m p o ...

6 0 6 P l i n i o , H is to r ia N a tu r a l X X X 103 490
C r isip o e l f iló s o fo d ic e q u e e l p h r y g a n iu m c o m o a m u le­
to sirve d e rem ed io para la s fieb re s cu artanas. Q u é an im al
sea , n i é l lo d es cr ib ió n i h e m o s h a lla d o a q u ie n lo h a y a c o ­
n o c id o . P er o la o p in ió n d e u n autor tan serio h a te n id o q u e
ser ex p u esta , p o r si a lg u ie n se a p lic a c o n m á s é x ito a su in ­
d aga ció n .

488 Probablem ente Crisipo; cf. D i ó g . L a e r c ., V II 120 (fr. 318). Esta


expresión m uestra que el escrito no deriva de u n estoico antiguo, sino que
es de naturaleza doxográfica. Para el argum ento del camino, cf. M á x i m o
d e T i r o , X X X IX 3.
489 A r i s t ó t ., Hist. anim. V I 574a 24 y C íe., D el supremo bien y del
supremo m al IV 14, 48 (S V F III 530). Aorasía designa la falta de visión
que procede no de u na privación irreversible, sino de una situación en la
que el ser en cuestión no está tod avía en disposición de una facultad, cf.
A r i s t ., Categ. 13a y las reflexiones crisipeas sobre la privación (cf. 1rs. 5-9).
490 Sobre la posibilidad de que esta m ención a Crisipo sea el filósofo
estoico, cf. C. N a i l i s , «Chrysippus philosophus ou Chrysippus m edicus?»,
L ’Ant. Class. 13 (1944), 113-118.
C O R R E S P O N D E N C IA S D E E S T A T R A D U C C IÓ N
C O N S V F , L O N G -S E D L E Y Y F D S

ESTA TRAD. SVF L.-S. FDS

Te s t im o n io s

I 11 1 ,6 -1 0 ,2 7 9 ,6 8 5 , 3 1 0 ,31Q 1 5 4 ,1 2 0 5
744, 7 4 7 ,1 0 7 1 ; III
685
2 I I 2-3, 5 160
3
4 I I 19
5 III
6 128 126
7 127 123
8 1 14; I I 4
9
10
11 I I 21
12
13 I I 12 160
232 C R IS IP O D E SO L O S

ESTA TRAD. SVF L.-S. FDS

14 III, pág . 209, fr. 1


15 II 34 171
16 121
17 118
18 119
19
20
21 I I 29 158
22 159
23 127
24 I I 287, III 622 37L 98, 2 38, 797,
1228, 1255
25 I I 11
26
27 113
28 II 3b 155
29 1113-18 194
30
31 157
32 I I 22
33 I I 23
34 I I 24 233, 59'
35
36
37
38 I I 26
39 86
40 I I 27
41 II 28 218
42
43 I I 32 351
44 156
45 II 33 4 0G 301
C O R R E S P O N D E N C IA S 233

ESTA TRAD. SVF L .- S . F D S

46 157
47
48
49
50
51
52
53
54
55 126
56
57
58
59

Fr a g m e n t o s

1 I I 193 34A 874


2 I I 207 35A 914
3 I I 226 32 C 621
4 I I 47 239
5 I I 174 955
6 I I 175 942
7 I I 177 936, 938, 933
8 I I 178 937
9 I I 179 935
10 I I 283 3 8A 993
11 I I 28 4
12 II 551
13 II 551
14 I I 151 640
15 II 2 0 6 a 41
234 C R IS IP O D E SO L O S

ESTA TRAD. SVF L .-S . FDS

16 II 109 351
17 II 109 289
18 II 109 29 0
19 1129 8a 37G 698
20
21 I I I 464
22 I I ; III, pág . 202,
ft. 1
23 III, pág. 2 02, fr. 2
24 III, pág. 2 02, fr. 3
25
26
27
28 III, pág. 202, fr. 4
29 III, pág. 202, fr. 5
30 III, pág. 2 02, fr. 6
31 III, pág. 2 02, fr. 7
32 III, pág. 2 02, fr. 8669
33 I I 37 26 B 187
34 I I 105 40A 254
35 I I 841 47H , 5 3 V 278
36 I I 50 25
37 II 129 31P
38 I I 271
39 1 1 3 1 ,1 2 6 217
40 1 1 2 9 7 ,2 9 8 31H 51
41 I I I 698 66 B 54
42 I I I 25 6
43 I I I 259
44 I I I 49
45 I I I 295
46 I I I 350
47 III, pág. 197, fr. 1
C O R R E S P O N D E N C IA S 235

EST A TRAD. SVF L .-S . FDS

48 III, pág. 198, fr. 2


49 III, pág . 198, fr. 3
50 III, pág. 199, fr. 4
51 III, pág . 199, fr. 5
52 III, p ág . 199, fr. 6
53 III, pág. 199, fr. 6
54 III 70 9, pág . 199,
fr. 6
55 III, pág . 199, fr. 7
56 III, pág . 199, fr. 8
57 III, pág . 199, fr. 9
58 III, pág . 200, fr. 10
59 III, pág. 200, fr. 11
60 III, pág. 200, fr. 12
61 III, pág. 200, fr. 13
62 III, pág . 200, fr. 14
63 III, pág . 200, fr. 15
64
65
66 II 7 2 9 a
67 III 137 58 H
68 III 148
69 1 1 1 4 18,6 72
70 III 25
71 III 390
72 I I 397 28P 845
73 III 69 1, 693
74 III 693
75 III 697
76 III 701
77 III 716
78 III 702 6 7X
79 III 703
236 C R IS IP O D E SO L O S

ESTA TRAD. S V F L .- S . F D S

80 I I 42
81 I I 270
82 III 704
83 III, pág. 195, fr. 1
84 III, pág. 195, fr. 2
85
86 I I 1125
87 III 699
88 I I 1175 y III 23
89 III 367
90 I I 724
91 I I 1182
92 III 545 6 6A
93
94 III 23
95 III 748
96 III 705
97 III, pág . 195, fr. 1
98 III 455
99 III 157
100 III 288
101 III 313
102 III 2 4
103 III 289
104 III 2 9 7
105 III 226 y 211
106 I I 913 55M
107 I I 914
108 I I 915
109 I I 939 55P
110 I I 925 y 999
111 I I 998 62F
112 I I 998
C O R R E S P O N D E N C IA S 237

ESTA TRAD. SVF L .-S . F D S

113 I I 927
114 III 667
115 III, pág. 196, fr. 2
116 III, pág. 196, fr. 3
117 I I 1187
118 I I 1201
119 I I 1202
120 II 1200 y 1204
121 I I 1205
122 1206
123 I I 1072
124 III 716 y 718
125 II 1022 43A
126 II 1076
127 I I 687
128 I I 1077
129 II 1078 54S
130 I I 1176
131 II 1049
132 I I 1068
133 I I 1049
134 III 212
135 III 212
136 III 326
137 III 156
138 III 527
139 III 54, 210 y 55
140 III 54 y 210
141 III 299 y 243 61F
142 III, pág . 197, fr.4
143 III 174
144 III 688
145
238 C R IS IP O D E SO L O S

EST A TRAD. SV F L .-S .

146 III 752


147 III 30
148 I I I 29
149 III 308
150 III 709
151 III 674
152 I I I 674 y 672
153 III 674
154 I I 518 51C
155 I I 553
156 I I 434
157 II 550 491 y 2 9D
158 II 913 55M
159 I I 62 4 52F
160 III 617
161 I I 1183
162 I I 1191
163 I I 1216
164 II 517 51C
165 III 175
166 III 314 67 R
167 III 353 67Q
168 III, pág . 201
169 I I 412
170 I I 1178
171 III 45 7
172 III 461
173 III 45 8
174 III 483
175 III 45 9
176 III 459 6 5G
177 III 384
178 III 456
C O R R E S P O N D E N C IA S 239

ESTA TRAD. SVF L .-S . F D S

179 III 461


180 III 34 0 y 462
181 III 4 6 2 65 J
182 III 466
183 III 463 65D
184 III 461
185 III 462
186
187
188 III 465
189 III 465
190 III 466 650
191 III 467
192 III 468
193 III 469
194 III 229 b
195 III 461
196 III 47 0
197 III 471
198 111471a
199 III 472
200 III 472
201 III 473 65 T
20 2 III 474
203 III 474
204 III 475
205 III 476
20 6 III 477
20 7 III 478
208 III 47 9
209 III 4 8 0 65L
21 0 III 481
211 III 482
240 C R IS IP O D E S O L O S

E ST A TRAD. SVF L .-S . FDS

212 I I I 417
213 I I I 484
214 I I I 485
215 I I I 486
216 I I I 487
217 I I I 488
218 III 706
219 III 706
220
221 III 714
222 III, pág. 203
223 III 728
224 III 745
225
22 6
227 II 604 46E
228 II 605 46 F
229 II 633 5 3X
230
231 I I 1000 5 5 K y 66 D
232 I I 1169 y 1170 54Q
233 II 634 y 644 470
23 4 II 693 52B
235 II 1023
236 III 69 y 139 60B
237 III 139
238 III 139
239 III 753 67F
24 0 III 761 61K
241 I I 242 1103, 1107 y
1131
242 III 178 57A
C O R R E S P O N D E N C IA S 241

ESTA TRAD. SVF L .-S . FDS

243 III 4 63C


244 III 85 60R
245 III 85 60R
246 III 223 61K
247 III 724
248 II 579
249 II 636
250 II 937 54 T
251 I I 1181 61R
252 I I 1181
253 III 153
254 III 153
255 III 526
256 III 760
257 III 754
258 I I 1163 540
259 I I 30 0 y 299 44B
260 II 316
261 II 580 47 B
262 II 581
263 I I 140
264 I I 741
265 II 867 5 3N
266 I I 47 9 48A
26 7 I I 42 9 y 449 47M
268 I I 42 9
26 9 I I 43 0 47T
270 I I 48 0 48B
271 II 665
272 I I 128
273 II 763
27 4 III 68 6 0A
275 I I 435
242 C R IS IP O D E SO L O S

E ST A TRAD. SV F FDS

276 II 683
277 I I 748
278 I I 1081
279 I I 1080
280 I I 1082
281 I I 1082
282 III 725
283 III 726
28 4 II 881
285 11 51 y II 882
286 II 883
287 II 884 561
288 II 885
289 II 886
290 II 887
291 II 890
292 II 891
293 II 892
294 II 894
295 II 894
296 II 895
297 II 896
298 II 896
299 II 897
300 II 897
301 II 897
302 II 897
303 II 898
304 II 898
305 II 898
306 II 899
307 II 900
308 11901-902
C O R R E S P O N D E N C IA S 243

ESTA TRAD. SVF L .-S . FDS

309 II 902
310 II 903
311 II 904
312 II 905
313 11906
314 II 906
315 11907
316 II 90 8-909
317 II 55
318 I I 131 41D 88
319 2B
320 41 y 43 26B 1
321 I I 30
322 I I 45 311 252
323 230
324 II 51 95
325 II 54 39B 268
326 II 56 259
327 I I 56 260
328
329 I I 62 351A
330 II 81 302
331 I I 100 611
332 I I 101 616
333 I I 122 63
334 I I 127 31P 351
335 I I 134 38
336 I I 143 512
337 I I 147 536
338 I I 148 539
339 I I 152 37N 636
340 I I 154 642
341 I I 155 641
244 C R IS IP O D E S O L O S

ESTA TRAD. SVF L .- S . FDS

342 II 156 664


343 II 157 664
344 II 159 662
345 II 160 668
346 I I 161 676
347
348
349 666
350 667
351 II 163 663
352 670
353 671
35 4 678
355 II 197 905
356 I I 202 1008
357 11202a 38 F 994
358 I I 203 914
359 I I 208 235 y 951
36 0 I I 210 947
361 947
362 I I 212 688
363 I I 234
364 I I 224 30Y 629
365 I I 230 32G 399
366 I I 231 227
367 I I 233 231
368 I I 217 1136
369 I I 241 36A 1036
370 I I 244 1081
371 I I 245 1130
372 I I 246 1151
373 I I 247 1086
3 74 I I 248 3 6H 1160
C O R R E S P O N D E N C IA S 245

ESTA TRAD. SVF L .-S . FD S

375 II 249 36C 1053


376 I I 250 371 1213
377 I I 275 1201
378 II 276 37F 1242
379 I I 277 37H 1243
380 I I 278 3 OE 1247
381 I I 281 1214
382 I I 282 37H 1212
383 I I 285 226
384 I I 288 50
385 I I 292 50
386 I I 296
387
388
389 I 86 y II 316 743
390 II 317 741
391 II 336 55A 762
392 II 364 3 OH 318A
393 II 365 50G 458
394 I I 367
395 I I 411
396 I I 413 47A
397 1 102, 49 6 y 413
398 I I 468 48F
399 I I 469
400 I I 470 y 473 48C
401 I I 471 48D
402 I I 481
403 I I 482 50 A
404 I I 482 5 OB
405 I I 4 8 4 y 483 50C
406 I I 489 50C 460
407 I I 48 6-487
246 C R IS IP O D E SO L O S

EST A TRAD. SVF L .-S . FDS

40 8 I I 492 758
40 9 I I 495
410 I I 503 49A
411 I I 506
41 2 I I 509 51B
413 I I 510 51A
41 4
415 I I 527
41 6 I I 531
417 I I 535
418 I I 539
419 I I 553
420 I I 555
421 I I 596 46K
42 2 I I 611
423 I I 618
424 I I 641
425 I I 642
42 6 I I 652
42 7 I I 677
42 8 I I 678
42 9 I I 693
43 0 I I 701
431 I I 703
43 2 I I 712
433 I I 761 28 A
434 I I 761
43 5 I I 762 2 8 A 843A
436 I I 771
43 7 I I 789
43 8 I I 790 4 5D
43 9 I I 791
44 0 I I 800
C O R R E S P O N D E N C IA S 247

EST A TRAD. SVF L .-S. FDS

441
442 II 806
443 II 806 53C
444 II 811
445 II 815
446 1 142 y II 826 28F y 53K
447 II 836 53L
448 II 840
449 II 886
45 0 II 879 53G
451 II 880
452 II 910
453 II 916
454 II 953 54U
455 II 935
4 56 I I 937
457 I I 943
458 I I 950-951 55Q
459 II 952 34 C y 38 G
460 II 954 38E
461 II 956 55R
462 I I 974 62C
463 I I 975 62A
4 64 I I 978
465 I I 978
466 I I 978
467 II 991 530
468 II 993
469 II 994
470 I I 997 55R
471 I I 1008
472 I I 1011
473 I I 1012 55E
248 C R IS IP O D E SO L O S

ESTA TRAD. SVF L .-S . FDS

47 4 I I 1012
475 I I 1012
47 6 I I 1019
47 7 I I 1019
478 I I 1025
47 9 I I 1029
48 0 I I 1042
481 I I 1051
48 2 I I 1062
483 I I 1063
484 I I 1064
485 I I 1067
48 6 I I 1069
48 7 I I 1073
488 II 1074
48 9 II 1074 659
49 0 I I 1085
491 II 1090 y 1088 654
49 2 I I 1094
493 II 1095 656
494 I I 1098
495 I I 1099
49 6 I I 1103
49 7 I I 1104
49 8 I I 1115
49 9 I I 1150
500 II 1152 52P
501 I I 1153
502 I I 1154
503 I I 1158
504 I I 1160
505 I I 1189
506 II 1192 42 D
C O R R E S P O N D E N C IA S 249

ESTA TRAD. S V F L .-S . F D S

507 I I 1199
508 I I 1209
509 I I 1214
510 I I 1214
511 III 1 56 A
512 III 179 57E
513 III 191
514 III 177 53S
515 III 5
516 III 12
517 III 16 63E
518 III 12 y 460
519 III 20
520 III 21
521 1414
522 III 22
523 III 26
524 III 27
525 III 54
526 III 54
527 III 55 36H
528 III 57
529 III 75
530 III 237 611
531 III 246 61 J
532 III 251
533 III 255 61B
534 III 257
535 III 258 61C
536 III 261
537 III 285
538 III 117
539 III 117
250 C R IS IP O D E SO L O S

ESTA TRAD. S V F L .-S . F D S

540 III 123


541 III 123
542 III 138
543 III 144
544 III 147
545 III 148
546 III 159
547 III 322
548 III 32 4
549 III 351
550 III 371
551
552 III 491 5 9A
553 III 510 591
554 III 520-521
555 III 539 61T
556 III 546
557 III 574
558 III 579
559 III 584
560 III 627
561 III 662 y 668
562 III 657
563 III 668
564 III 689
565 III 691
566 III 694
567 III 695
568 III 695
569 III 708
570 III 713
571 III 720
572 III 727
C O R R E S P O N D E N C IA S 251

EST A TRAD. SV F L .-S . FDS

573 III 733


574 I I I 734
575 III 735
576 III 736
577 III 737
578 III 738
579 I I I 74 6
580 III 759
581 III 759
582 III 762
583 III 769
584 I I I 771 613
585 I I I 772
586 III 773 614
587 III 774 615
588 III 775 617
589 III 776 620
590 III 777
591
592 I I 180 1080
593 II 53 37Q 633
594
595 II 979 62G
596 I I 984
597 I I 1001
598 I I 1002 621
599 I I 1003 62J
600 II 1005
601 I I 1007
602 I I 1007
603 I I 912 883

604 53F
605
605 I I 737
C O R R E S P O N D E N C IA S D E S V F C O N E S T A
T R A D U C C IÓ N

SV F EST A TRAD. SV F EST A TRAD.

I 1 22 II 12 test. 13
I 14 test. 8 II 19 test. 4
I 26 test. 55 II 21 test. 11
I 27 test. 7 II 22 test. 32
I 28 test. 6 II 23 test. 33
I 86 389 II 24 test. 34
I 102 397 II 26 test. 38
I 142 44 6 II 27 test. 40
I 151 285 II 28 test. 41
I 413 397 II 29 test. 21
I 414 521 II 30 321
I 496 397 II 31 39
II 13-18 test. 29 II 32 test. 43
II 6-10 test. 1 II 33 test. 45
II 1 test. 1 y 5 II 34 test. 15
II 2 test. 2 II 37 33
II 3 test. 2 II 41 320
II 3a test. 27 II 42 80
II 3b test. 28 II 43 320
II 4 test. 8 II 45 322
II 5 test. 2 II 47 4
II 11 test. 25 II 50 36
254 C R IS IP O D E SO LO S

SV F ESTA TRAD. SVF EST A TRAD.

II 51 324 II 163 351


II 53 593 II 174 5
II 54 325 II 175 6
II 55 317 II 177 7
II 56 326 II 178 8
II 56 327 II 179 9
II 62 329 II 180 592
II 81 330 II 193 1
II 100 331 II 197 355
II 101 332 II 20 2 356
II 105 34 II 202a 357
II 109 16 II 203 358
II 109 17 II 206a 15
II 109 18 II 20 7 2
II 122 333 II 208 359
II 126 39 II 210 360
II 127 334 II 212 362
II 128 272 II 217 368
II 129 37 II 224 364
II 131 318 II 226 3
II 134 335 II 230 365
II 140 263 II 231 366
II 143 336 II 233 367
II 147 337 II 234 363
II 148 338 II 241 369
II 151 14 II 242 241
II 152 339 II 24 4 370
II 154 340 II 24 5 371
II 155 341 II 246 372
II 156 342 II 247 373
II 157 343 II 248 374
II 159 344 II 249 375
II 160 345 II 250 376
II 161 346 II 27 0 81
C O R R E S P O N D E N C IA S 255

E ST A TRAD. SV F ESTA TRAD.

271 38 II 435 275


275 377 II 449 267
276 378 II 468 398
277 379 II 469 399
278 380 II 470 400
279 test. 1 II 471 401
281 381 II 473 400
282 382 II 479 266
283 10 II 480 270
28 4 11 II 481 402
285 383 II 482 403
287 test. 24 II 482 404
288 384 II 483 405
292 385 II 484 405
296 386 II 48 6 407
297 40 II 487 407
298 40 II 489 406
298¡ 19 II 492 408
299 259 II 495 409
300 259 II 503 410
316 26 0 y 389 II 506 411
317 390 II 509 412
336 391 II 510 413
364 392 II 517 164
365 393 II 518 154
367 394 II 527 415
397 72 II 531 416
411 395 II 535 417
412 169 II 539 418
413 396 II 550 157
429 268 II 551 12
429 267 II 551 13
430 269 II 553 155
434 156 II 553 419
256 C R IS IP O D E SO L O S

SV F E ST A TRAD. SV F E ST A '

II 555 420 II 748 277


II 579 248 II 761 433
II 580 261 II 761 434
II 581 262 II 762 435
II 596 421 II 763 273
II 604 227 II 111 436
II 605 228 II 789 437
II 611 422 II 790 438
II 618 423 II 791 439
II 624 159 II 800 440
II 633 229 II 806 442
II 634 233 II 806 443
II 636 249 II 811 444
II 641 424 II 815 445
II 642 425 II 826 44 6
II 644 233 II 836 447
II 652 426 II 840 448
II 665 271 II 841 35
II 677 427 II 867 265
II 678 428 II 879 45 0
II 683 276 II 880 451
II 685 test. 1 II 881 28 4
II 687 127 II 882 285
II 693 234 II 883 286
II 693 429 II 884 287
II 701 430 II 885 288
II 703 431 II 886 289
II 712 432 II 886 449
II 724 90 II 887 290
II 72 9a 66 II 890 291
II 737 606 II 891 292
II 741 264 II 892 293
II 744 test. 1 II 894 294
II 747 test. 1 II 894 295
C O R R E S P O N D E N C IA S 257

E S T A T RA D , SVF ESTA TRAD.

895 296 II 937 456


896 297 II 939 109
896 298 II 943 457
897 299 II 950 458
897 300 II 951 458
897 301 II 952 459
897 302 II 953 454
898 303 II 954 460
898 304 II 956 461
898 305 II 974 462
899 306 II 975 463
900 307 II 978 464
901 308 II 978 465
902 309 II 978 466
902 308 II 979 595
903 310 II 984 596
904 311 II 991 467
905 312 II 993 468
906 313 II 994 469
906 314 II 997 470
907 315 II 998 111
908 316 II 998 112
909 316 II 999 110
910 452 II 1000 231
912 603 II 1001 597
913 106 II 1002 598
913 158 II 1003 599
914 107 II 1005 600
915 108 II 1007 601
916 453 II 1007 602
925 110 II 1008 471
927 113 II 1011 472
935 455 II 1012 473
937 250 II 1012 474
258 C R IS IP O D E SO L O S

SV F EST A TRA D. SV F ESTA TRAD.

I 1012 475 II 1098 494


I 1019 476 II 1099 495
I 1019 477 II 1103 496
I 1022 125 II 1104 497
I 1023 235 II 1115 498
I 1025 478 II 1125 86
I 1029 479 II 1150 499
I 1042 480 II 1152 500
I 1049 131 II 1153 501
I 1049 133 II 1154 502
I 1051 481 II 1158 503
I 1062 482 II 1160 504
I 1063 483 II 1163 258
I 1064 484 II 1169 232
I 1067 485 II 1170 232
I 1068 132 II 1175 88
I 1069 486 II 1176 130
I 1071 test. 1 II 1178 170
I 1072 123 II 1181 251
I 1073 487 II 1181 252
I 1074 488 II 1182 91
I 1074 489 II 1183 161
I 1076 126 II 1187 117
I 1077 128 II 1189 505
I 1078 129 II 1191 162
I 1080 279 II 1192 506
I 1081 278 II 1199 507
I 1082 280 II 1200 120
I 1082 281 II 1201 118
I 1085 490 II 1202 119
I 1088 491 II 1204 120
I 1090 491 II 1205 121
I 1094 492 II 1206 122
I 1095 493 II 1209 508
C O R R E S P O N D E N C IA S 259

EST A TRA D. SV F ESTA TRAD.

509 III 117 538


510 III 117 539
163 III 123 540
1 511 III 123 541
4 243 III 137 67
5 515 III 138 542
5 140 III 139 237
12 516 III 139 238
12 518 III 139 236
16 517 III 144 543
20 519 III 147 544
21 520 III 148 68
22 522 III 148 545
22 105 III 153 253
23 88 III 153 254
23 94 III 156 137
24 102 III 157 99
25 70 III 159 546
26 523 III 174 143
27 524 III 175 165
29 148 III 177 514
30 147 III 178 242
49 44 III 179 512
54 525 III 191 513
54 526 III 201 168
54 139 III 203 222
55 527 III 210 140
55 139 III 210 139
57 528 III 211 105
68 274 III 212 134
69 236 III 212 135
75 529 III 223 246
85 244 III 229b 194
85 245 III 237 530
260 C R IS IP O D E S O L O S

SVF ESTA TRAD. SVF ESTA TRAD.

I l l 243 141 III 458 173


III 246 531 III 4 5 9 175
III 251 532 III 45 9 176
III 255 533 III 46 0 518
III 256 42 III 461 172
III 257 534 III 461 179
III 258 535 III 461 184
III 259 43 III 461 195
III 261 536 III 46 2 181
III 285 537 III 462 185
III 288 100 III 462 180
III 289 103 III 463 183
III 295 45 III 464 21
III 297 104 III 465 188
III 299 141 III 465 189
III 308 149 III 466 182
III 313 101 III 46 6 190
III 314 166 III 46 7 191
III 322 547 III 46 8 192
III 324 548 III 4 6 9 193
III 326 136 III 470 196
III 340 180 III 471 197
III 350 46 III 4 7 1 a 198
III 351 549 III 472 199
III 353 167 III 472 2 00
III 367 89 III 473 201
III 371 550 III 4 7 4 202
III 384 177 III 4 7 4 203
III 390 71 III 475 204
III 417 212 III 476 205
III 418 69 III 477 2 06
III 455 98 III 478 207
III 456 178 III 479 208
III 457 171 III 480 209
C O R R E S P O N D E N C IA S 261

EST A TRA D. SV F ESTA TRAD.

481 210 III 688 144


482 211 III 689 564
483 174 III 691 565
484 213 III 691 73
485 214 III 693 74
486 215 III 693 73
48 7 216 III 694 566
488 217 III 695 567
491 552 III 695 568
510 553 III 697 75
520 554 III 698 41
521 554 III 699 87
526 255 III 701 76
527 138 III 702 78
539 555 III 703 79
545 92 III 704 82
546 556 III 705 96
574 557 III 706 218
579 558 III 706 219
584 559 III 708 569
617 160 III 709 150
622 test. 24 III 709 54
627 560 III 713 570
657 562 III 714 221
662 561 III 716 77
667 114 III 716 124
668 563 III 718 124
668 561 III 720 571
672 69 III 724 247
672 152 III 725 282
674 151 III 726 283
674 153 III 727 572
674 152 III 728 223
test. 1 III 733 573
262 C R IS IP O D E SO L O S

SVF EST A TRAD. SV F EST A TR A

III 734 574 III 196 fr. 2 115


III 735 575 III 196 fr. 3 116
III 736 576 III 197 fr. 1 47
III 737 577 III 197 fr. 4 142
III 738 578 III 198 fr. 2 48
III 745 224 III 198 fr. 3 49
III 746 579 III 199 fr. 4 50
III 748 95 III 199 fr. 5 51
III 752 146 III 199 fr. 6 52, 53 y 54
III 753 239 III 199 fr. 7 55
III 754 257 III 199 fr. 8 56
III 759 580 III 199 fr. 9 57
III 759 581 III 20 0 fr. 10 58
III 760 256 III 20 0 fr. 11 59
III 761 24 0 III 200 fr.1 2 60
III 762 582 III 200 fr. 13 61
III 769 583 III 20 0 fr. 14 62
III 771 584 III 200 fr. 15 63
III 772 585 III 20 2 fr. 1 2
III 773 586 III 202 fr. 2 23
III 774 587 III 202 fr. 3 24
III 775 588 III 202 fr. 4 28
III 776 589 III 20 2 fr. 5 29
III 777 590 III 20 2 fr. 6 30
III 195 fr. 1 97 III 202 fr. 7 31
III 195 fr 1 83 III 2 0 2 fr. 8 32
III 195 fr 2 84
F R A G M E N T O S A S IG N A D O S A LIBR O S

H .-G . T ítu lo F ra g m e n to s*
/ V o n A r n im

3 /X L I D e f in ic io n e s d ia lé c tic a s , a M e ­ 1-3
tro d o ro , seis lib ro s
4 S o b r e lo s té r m in o s u s a d o s en 4
d ia lé c tic a , u n libro, a Z e n ó n
12 / L I S o b r e lo d ic h o s e g ú n la p r i v a ­ 5-9
ció n , a T earo, u n libro
2 2 /X V S o b r e lo s p o s i b l e s , a C lito, cu a­ 10-13
tro lib ros
42 S o b r e la a n o m a lía en la s p a l a ­ 14
b r a s , a D io n, cu atro lib ro s
4 9 /L V S o b r e e l o r d e n d e lo s e n u n c ia ­ 15
d o s , cuatro lib ro s
50 S o b r e e l o r d e n y lo s e le m e n to s 15
d e l o s e n u n c ia d o s , a F ilip o ,
tres lib ros

* Los paréntesis indican que el fragmento en cuestión cita o alude al li­


bro, pero no aparece recogido con los demás fragmentos bajo el título del
libro citado, los marcados por el signo ? son de atribución dudosa o conje­
tural.
264 C R IS IP O D E S O L O S

117 / LU I C o n tr a l a e x p e r ie n c ia , a M etro - 16-18


doro, seis lib ro s
118 A f a v o r d e la e x p e r ie n c ia , a G or- 16-18
gíp ides, sie te lib ro s
119 I n v e s tig a c io n e s L ó g ic a s , trein ta 19
y n u ev e lib ros
120 / L V II E s b o z o d e l d is c u r s o ( é tic o ) , a 20
T eó p o ro , u n lib ro
126 D e f in ic io n e s , a M e tr o d o r o , p o r 21
g é n e r o s , siete lib ro s
1 3 8 /X L V S o b r e lo s p r o v e r b i o s , a Z en ó d o - 2 2-32, ¿63?
to, dos lib ros
148 /X X IV S o b r e la r a z ó n , do s libros 33-35
149 S o b r e e l u so d e la r a z ó n , a L ep- 36-38
tines, u n lib ro
1 5 1 /V I I I S o b r e la d ia lé c tic a , a A risto - 39
creonte, cuatro libros
153/L S o b r e la r e t ó r ic a a D io scó rid es, 40-41, (68)
cu atro libros
1 5 6 /IV S o b r e la d if e r e n c ia e n tr e la s v ir ­ 4 2 -4 3 , (193)
tu d es, a D iodoro, cuatro libros
157 S o b r e q u e la s v i r tu d e s s o n c u a li­ 4 2 -4 3 , (193)
f ic a d o s
1 5 8 /III S o b r e la s v ir tu d e s , a P o lis, dos 44 -4 6
libros
1 5 9 /X X V III S o b r e lo h o n e s to y e l p l a c e r , a 4 7 -6 6
A risto creo n te , d iez lib ro s
1 6 3 /1 S o b r e lo s b ie n e s o S o b r e e l b ie n 67-70
1 6 4 /1 1 S o b re e l desa cu erd o 71
1 6 5 /V I S o b r e e l ( a r g u m e n to ) c r e c ie n te 72
1 6 6 /V II S o b r e lo s g é n e r o s d e v id a , cua­ 73-81
tro lib ros
1 6 7 /IX S o b r e la s c o s a s q u e d e b e n s e r (68), 82-83
e s c o g id a s p o r s í m is m a s
1 6 8 /X S o b r e la s c o s a s q u e n o d e b e n s e r 84-85
e s c o g id a s p o r s í m is m a s
F R A G M E N T O S A S IG N A D O S A L IB R O S 265

1 6 9 /X I S o b r e e l j u z g a r , u n libro 86-87
1 7 0 /X I I S o b r e la j u s t i c i a 88-97
1 7 1 /X IlA S o b r e la J u s tic ia , c o n tr a P la tó n 98-101
1 7 2 /X II b S o b r e la J u s tic ia , c o n tr a A r i s t ó ­ 102
te le s
173 / Χ Ι Ι Ι D e m o s tr a c i o n e s s o b r e la j u s t i c i a 103-104
1 7 4 /X I V S o b r e Z eu s , u n libro 1 0 5 ,(1 3 5 )
1 7 5 /X V I S o b r e e l d e s tin o 106-113
176 / X V II I n tr o d u c c ió n a l t r a t a d o s o b r e lo s 114-116,
b ie n e s y lo s m a le s (321)
1 7 7 /X I X S o b r e lo s e n s u e ñ o s 117-122
178 S o b r e la s d is p o s ic io n e s (267)
1 7 9 /X X I E p í s to la s e r ó tic a s 123
1 8 0 /X X I I S obre e l am or 124
1 8 1 /X I I S o b r e lo s d io s e s (86), 125-136
1 8 2 /X X IV S o b re e l p la c e r 137
1 8 3 /X X V I n v e s tig a c io n e s étic a s , diez libros 138
184 / X X V I S o b r e la s a c c io n e s a p r o p ia d a s (6 5 ) 143
1 8 5 /X X V I I S o b r e lo h o n e s to 147-149
1 8 6 /X X IX ¿69?, 151-
S o b r e la s a c c io n e s r e c ta s
153
1 8 7 /X X X S o b r e e l v a c ío 154-155
1 8 8 /X X X I S o b r e e l m o v im ie n to 156-157
1 8 9 /X X X II S o b re e l m undo 158-159
1 9 0 /X X X II S o b r e q u e Z e n ó n u s a b a lo s n o m ­ 160
b re s con p r o p ie d a d
191 /X X X V I S o b r e la a d iv in a c ió n 161-163
1 9 2 /X X X V II S o b r e la s p a r t e s 164
1 9 3 /X X X V III S o b r e la le y, u n lib ro 165-166
1 9 4 /X X X IX S o b r e la c o n c o r d ia 167
1 9 5 /XL S o b r e e l im p u ls o (21), 168
1 9 6 /X L III S o b r e la s u s ta n c ia , 169
1 9 7 /X L I V S o b r e la s p a s io n e s , cu atro lib ros (21), (43),
171-217
198 / X L V II S o b r e la r e p ú b lic a (65), 218-
226, ¿321?
266 C R IS IP O D E SO L O S

1 9 9 /X L V III S o b r e la p r o v i d e n c i a , cin co li­ (125 ), 227-


b ros 237.
20 0 / X L IX S o b r e la ex h o rta c ió n o P r o tr é p ti- 236 -2 4 0
cos
201 / LII S o b r e lo s s ilo g is m o s , p r i m e r a in ­ 241
tr o d u c c ió n
202 / L V I S o b r e e l f i n o S o b r e lo s f in e s , 242 -2 4 6
do s lib ros
203 / L V III S o b r e la a m is ta d 247
2 0 4 /L IX A S o b r e la n a tu r a le z a , cin co li­ 248-258
bro s?
2 0 5 /L IX b F í s ic a o ( L ib r o s ) f í s i c o s (33-34), 2:
267 , (40 5-
40 6)
2 0 6 /L X I n v e s tig a c io n e s f í s i c a s , dos li­ 268 -271
bro s?
207 / L X I T e s is f í s i c a s 2 72 -2 7 4
2 0 8 /L X I I (155), 275-
A r te f í s i c a , dos lib ro s?
276
20 9 / L X III S o b r e lo s a n tig u o s f i s i ó l o g o s 277-278
2 1 0 /L X I V S o b r e lo s b e n e f ic io s 279
211 /L X V S o b r e lo s o r á c u lo s 117-122
2 1 2 /L X V I S o b r e e l a lm a 284-317
213 S o b r e la c i u d a d y la le y (226 )
217 O b r a in c ie r ta 318
ÍN D ICE D E FU E N T E S D E L O S F R A G M E N T O S

A l e j a n d r o d e A f r o d is ia s , S o b r e m e z c la y e l a u m e n to
C o m e n ta r io a lo s « A n a líti­ (B r u n s) 2 -4 , págs. 216,
c o s p r im e r o s » (W a l l i e s ), 1-218, 10: fr. 400; pág .
p á g s . 1 7 7 , 2 5 - 1 7 8 , 8: fr. 2 1 3 , 2-8: fr . 402.
3 5 7 ; p á g . 1 8 0 , 3 1 - 3 6 : ir. A p o te g m a s v ie n e s e s ( W a c h s -
159. m u t h ) núm . 144, pág. 25:
C o m e n ta r io s a lo s « T ó p i­ test. 49 ; núm . 145, pág. 26:
c o s » (W a l l ie s ) 1 4 3 , pág. test. 50.
7 9 : fr. 5 4 1 . A q u il e s Ta c io ,
C u e s tio n e s (B r u n s ) II 4 , In tro d u cció n a A r a to ( M a a s s )
p á g s . 5 0 , 3 0 - 5 1 , 1 8: fr. 4 , pág. 32: fr. 420; pág .
6 0 1 ; 5 , p á g . 5 1 , 2 - 2 6 : fr . 40: fr . 127;
602. A r te r e tó r ic a ( S p e n g e l ) I p ág .
M a n tisa d e « S o b re e l alm a » 454: fr. 386.
(B r u n s ), p á g . 1 66 : fr. 5 2 8 . At eneo ,
S o b re e l d e s tin o (B r u n s ) B a n q u e te d e lo s e r u d ito s , I
13, p ágs. 181, 1 3 -1 8 2 , 4B: fr. 52; 5E: fr . 58;
20: fr . 595; 26, p ágs. 8C: fr. 63; 9C: fr. 57;
1 9 6 , 1 3 - 1 9 7 , 2 : fr . 5 9 6 ; 18B: fr. 569; 67C: fr.
33, pág. 205, 1 - 2 1 : fr . 62; III 89D : fr . 66;
597; 3 4 , p ágs. 2 0 5 , 2 4 - 104A : fr . 53; IV 137F:
2 0 6 , 2 : fr . 5 9 5 ; 3 5 , p á g s . fr . 49; 158A: fr. 150;
2 0 7 , 4 -2 1 : fr . 5 9 9 ; 37, 159A: fr. 84; V 159S:
p á g . 2 1 0 , 1 4 - 2 9 : fr . 6 0 0 . fr . 115; V I 267B: fr.
268 C R IS IP O D E S O L O S

167; V II 278E : fr. 54; L ú c u lo { A c a d é m ic o s P r im e ­


285D: fr. 83; V III 335A - r o s II) 2 4 , 7 5 : fr. 1 8 ; 2 7 ,
B: fr. 51; 335E -337A : 87: fr. 1 7 ; 2 9 , 9 5 - 3 0 ,
fr. 59; IX 373A : fr. 50; 9 6 : fr . 3 8 2 ; 4 5 , 1 3 8 - 4 6 ,
464D: fr. 114; Χ Ι Π 565A: 140: fr. 5 2 0 ; 4 6 , 1 4 3 : fr .
fr. 48 ; X IV 616A : fr. 383.
55; 616B: fr. 56; 659A : O r a d o r , 3 2 , 1 1 5 : fr. 3 3 5 .
fr. 6 1 ;X V 6 8 6 F : fr. 60. S o b r e e l d e s tin o , 4 , 7 - 5 , 9:
A u lo G e lio , fr. 4 5 8 ; 6 , 1 2 - 8 , 1 5 : fr.
N och es Á tic a s V I 16, 6: fr. 4 6 0 ; 1 0 , 2 0 - 2 1 : fr . 4 5 9 ;
219; V II 1, 1-13: fr. 232; 13, 30: fr. 4 6 1 ; 1 7 , 3 9 -
2, 1-14: fr. 231; X I 12, 19, 44: fr. 4 6 2 .
1-3: fr. 339; X IV 4: fr. 47. S obre el o ra d o r I 11, 50:
test. 38.
B a s il io d e Ce s a r e a ,
S o b r e la a d iv in a c ió n I 3 , 6 :
C ontra E unom io I 5, 516,
fr. 1 1 7 ; 1 9 , 3 7 : fr. 5 1 0 ;
43 -4 6 , P G X X IX pág.
2 0 , 3 9 : fr . 5 0 7 ; 2 6 , 5 6 -
516: fr. 414.
57: fr. 1 2 0 ; 3 8 , 8 2 - 8 4 :
Ca l c id io , fr . 5 0 6 ; II 3 5 : fr . 5 0 8 ;
Comentario al «Timeo» ( W a s - 56, 115: fr . 509; 61,
z i n z k ) , 144: fr. 454; 160- 1 2 6 : fr . 3 2 9 ; 6 3 , 1 3 0 : fr .
161, págs. 193-195: fr. 505; 65, 134: fr . 117;

457; 220, pág. 232: fr. 7 0 ,1 4 4 : fr. 1 2 2 .


450; 290: fr. 389. S o b r e la n a tu r a le z a d e lo s
C ic e r ó n , d io s e s I 15, 3 9 -4 1 : fr.
C a rtas a los fa m ilia r es IX 1 2 8 ; II 6 , 16: fr. 4 7 3 ; 1 4 ,

4: fr. 11. 3 7 : fr . 5 0 1 ; 1 4 , 3 8 : fr .
D e l suprem o bien y d el su ­ 4 24; 2 4 , 63: fr. 4 8 6 ; 6 4 ,
p r em o m al I 2, 6: test. 160: fr. 5 0 2 ; III 2 4 , 6 3 :
15; 11, 39: test.26 y fr. fr . 4 8 6 .
545; II 13, 43: fr. 521; S obre la R e p ú b lic a I II 8,
14, 44: fr. 522; III 17, 12: test. 39; 8 ,1 2 : fr. 9 7 .
57: fr. 546; 20, 67: fr. S o b r e lo s d e b e r e s III 1 0 , 4 2 :
550; 11, 28: fr. 519; 25, fr . 5 6 4 .
68: fr. 524; 3, 7: fr. 383; T u s c u la n a s I 4 5 , 108: fr .
4, 9-10: fr. 322. 5 4 4 ; III 2 2 , 5 2 : fr . 2 1 2 ;
ÍN D IC E D E F U E N T E S D E L O S F R A G M E N T O S 269

25, 59: fr. 21 6; 2 5 , 61: 1 3 7 ; 1 0 4 : fr . 5 3 9 ; 111:


fr. 21 4; 31, 75-76: fr. fr . 178; 120: fr . 138;
215; IV 5, 9: fr. 174; 5, 121: fr. 7 5 ; 1 2 2 : fr . 1 6 0 ;
11-14: fr. 186; 7, 16-9, 1 2 5 -1 2 6 : fr. 4 5 ; 1 2 7 : fr.
22: fr. 187; 24, 53: fr. 4 4 ; 127: fr. 5 2 7 ; 1 2 8 : fr.
537; 29, 62-63: fr. 217; 149; 129: fr . 89; 129-
29, 63: fr. 213. B O : fr. 7 7 ; 1 2 9 : fr . 5 7 8 ;
Cir il o , 130: fr. 124; 131: fr .
L é x ic o ( C r ä m e r ) A n é c d o ta 223; 1 3 4 : fr . 2 5 9 ; 135-
G raeca, vol. IV, pág. 193: 137: fr . 261; 1 3 8 -1 3 9 :
fr. 354. fr. 233; 140: fr . 155;
C o m e n ta r io s a L u c a n o II 380 142: fr. 2 6 2 ; 1 4 2 - 1 4 3 :
(U sen er ), p ág . 73: fr. 512. fr. 2 2 9 ; 1 4 3 : fr. 4 1 6 ;
C ó d i c e P a r is . G r. Suppl. 134, 1 4 8 : fr. 1 2 5 ; 1 4 9 : fr.
num . 138 ( S t e r n b a c h ) , pág. 108; 1 4 9 : fr . 1 6 2 ; 150:
16 [150]: test. 54. fr. 2 6 0 ; 1 5 0 : fr. 4 0 3 ;
1 5 1 : fr. 2 6 6 ; 1 5 7 : fr.
D a m a s c io , 2 6 8 ; 1 5 7 : fr. 4 4 3 ; 1 5 8 -
V id a d e I s i d o r o ( Z i n t z e n ) , 159: fr . 264; 1 7 9 -1 8 9 :
fr. 36, 9-11: test. 10. test. 1; 1 8 9 -2 0 2 : test.
D io g e n e s L a e r c io , 2 9 ; IX 52: test. 59; X
V id a d e lo s f d ó s o f o s ilu s ­ 3: test. 4 8 ; 2 6 -2 7 : test.
tr e s I 14-15: test. 16; 16: 47.
test. 31; IV 62: test. 44; D i o g e n i a n o (V o n L e u t s c h )
V I I 1: fr. 22 ; 34: fr. 222; 1 6 2 , p á g . 10 : fr . 2 4 .
39: fr. 33; 40: fr. 320; D ió n d e Pr u s a ,
50: fr. 317; 54: fr. 34; D iscu rso s X L V I I 2 : test. 6;
55-56: fr. 263; 57: fr. L X I X 4 : fr . 5 5 9 .
33 7; 60: fr. 3; 62: fr. D io n is io d e Ha l ic a r n a s o ,
333; 65: fr. 1; 68-69: fr. S obre la com posición lite ­
358; 71-73: fr. 2; 79-81: raria, 3 0 - 3 1 : test. 4 1 ; 3 1 -
fr. 366; 84: fr. 511; 85- 32: fr. 1 5 .
86: fr. 242; 87-89 : fr.
243; 91: fr. 246; 92: fr. El ia n o ,
536; 101: fr. 147; 101- H isto ria Varia, fr. 1 H e r -
103: fr. 538; 103: fr. c h e r : test. 9 .
270 C R IS IP O D E SO L O S

Epic t e t o , fr . 3 9 5 ; 1 1 , 5 a : fr . 3 9 0 ;
I 4, 5-10:
D is e r ta c i o n e s 1 3 , l e : fr . 3 9 1 ; 14, le :
test, 20 ; 14: fr. 168; 26- fr . 4 0 3 ; 1 7 , 4 : fr . 4 0 1 ;
31: fr. 543; 17, 10-12: 1 8 , 4 d : fr . 4 1 0 ; 1 9 , 3 : fr .
fr. 324; 13-29: te st. 21; 4 0 8 ; 2 1 , 5: fr . 4 1 5 ; 2 4 ,
II 19, 1-10: fr. 10; 6, 9- 5 : fr . 2 7 9 ; 2 5 , 5 : fr . 4 2 5 ;
10: fr. 513; III 21, 7: 2 6 , 3 ,: fr . 4 2 8 ; 2 6 . 11: fr .
test. 22. 4 2 7 ; 2 9 , 1,: fr . 4 3 1 ; 3 1 ,
Epd a n io , 7: fr . 430; 49, 33: fr .
C o n tr a lo s h e r e je s III 39 4 4 6 ; 5 0 , 3 0 : fr . 3 3 3 ; 5 2 ,
(D G . pág. 593, 4-19): fr. 1 8 : fr . 4 4 9 ; II 7 , l l g : fr .
578. 525; 7, 6 a : fr . 5 1 6 ; 7,
E sco lio s a H o m e r o , 6 e : fr . 5 1 7 ; 7 1 2 : fr . 2 6 ;
I li a d a I 129: fr. 583; V III I II 3 , 5 8 : fr . 4 4 8 ; 7 , 2 0 :
44 1: fr. 584; X 252: fr. fr . 5 5 7 ; 1 8 , 2 4 : fr . 5 7 0 ;
585; X III 31: fr. 586; 2 8 , 1 8 : fr . 3 5 5 ; IV 4 , 2 9 :
X V 241: fr. 587; X X I fr . 5 6 6 ; 2 0 a , 3 1 : fr . 5 7 1 ;
48 3: fr. 27 7; X X II 212: 3 9 , 2 2 : fr . 5 5 3 .
fr. 588; X X IV 66, 3-5: E tim o ló g ic o d e O r io n ( S t u r z ) ,

fr. 445. s.v . « c o d o » (a n k ô n ) : p á g . 17a:


O d is e a V 240: fr. 589. fr . 3 4 4 .
E sco lio s a H e s í o d o , E tim o ló g ic o G u d ia n o ( D e S t e -

T e o g o n ia (D i G r e g o r i o ) f a n i ) , .y. v. « f a n f a r r ó n » ( a l a ­
135 b-13 6b, pág . 32: fr. z o n ) : fr . 3 4 7 ; s .v . « iz q u ie r d a »

4 90; 459, pág . 74: fr. ( a r i s t e r á ) : fr . 3 4 8 ; s .v . « t i e r ­

491. n o » ( a t a l ó s ) : fr . 3 4 9 ; s .v . « a r ­
E sco lio s a P ÍN D A R O , t e s a n o » ( b á n a u s o s ) : fr . 3 5 0 ;
í s t m i c a s II 17 ( D r a c h - s .v . « k o r y t h a l ë » : fr . 3 5 2 .
m a n n ) , vol. III, pág. 215: E tim o ló g ic o M a g n o ( G a is f o r d ) ,
fr. 23. s . v. « b e s a r » ( e p ik y n e ín ) , p á g .

E sco lio s a E u r í p i d e s , 3 6 4 : fr . 5 9 0 ; s .v . « e n s e ­
A n d r ó m a c a 276: fr. 142. ñ ar» (d id á s k o ), p á g . 2 7 2 :
E s to b e o (W a c h sm u th -H e n se ) fr . 3 4 5 ; s .v . « i n i c i a c i ó n »
I 1, 26: fr. 482; 5, 15: fr. ( t e l e t é ) , p á g . 7 5 0 , 1 6 : fr .
106 y fr. 158; 8, 42: fr. 471; s .v . « p a lm a » (p a -
412 y fr. 429; 10, 16c: l a i s t é ) , p á g . 6 4 7 : fr . 3 4 6 ;
ÍN D IC E D E F U E N T E S D E L O S F R A G M E N T O S 271

í.v . « R ea» , p á g . 701: S obre lo s d io s e s (D ie l s ),


fr. 486; s.v. «vengador» cols, v u 2 8 - v i i i 5 , págs.
(a lá sto r) , pág. 57: fr. 342. 2 5 - 2 6 : fr. 1 6 1 .
Eu s e b io d e Ce sa r ea , S o b r e lo s e s to ic o s ( D o r a n -
P r e p a r a c ió n E v a n g é lic a IV 6, cols. X V 2 5 -x v i 4,
d i)

3, 1-13: fr. 109; V I 6, p ág . 102: fr. 226; col.


74-7, 2: fr. 4 64; 7, 9-28: x v i 4-16, pág. 102: fr.
fr. 465; 7, 39 -42: fr. 85; col. X V I 16-19, pág.
466; 8, 1-3: fr. 110; 8, 8- 102: fr. 64; col. x v i 20-
10: fr. 107; 8, 11-13: fr. 2 1 , pág. 102: fr. 93; col.
563; 8, 25-29 : fr. 111; 8, XVI 25-27, pág. 102: fr.
33-34: fr. 112; 26 4b: fr. 145; fr. 12, pág. 104: fr.
548; X IV 21 1-2: fr. 65.
440; X V 13, 6-9: test. F il ó n d e A l e j a n d r ía ,
17; 15, 8: fr. 425; 18, 1- D e la in c o r r u p tib ilid a d d e l
3: fr. 421. m u n d o 48: fr. 72; 90: fr.
421; 94-95: fr. 422.
F il o d em o , S o b r e la P r o v id e n c ia , II 74:
ín d ic e d e lo s es to ic o s (.P H e rc. fr. 499.
1018 D o r a n d i ), cols. F o c io ,
3-X LI, págs. 90-
X X X V II, L éx ic o (T h e ODORTO-L i VAD.-
95: test. 2; x l v i - x l v i i , Po r so n ), s . v . «vengador»
pág. 96-99: test. 13. ( a lá s to r ), A 896 y 897:
R etó rica (S u d h a u s ), col. x v m fr. 343; s .v . « m é n to i »:
9-20: fr. 388. test. 35; s .v . «A l m o d o
S o b r e la ir a ( I n d e l l i ), c o l . de la cabra»: fr. 2 5 ; s.v.
i 8-27, págs. 62-63: fr. «polluelo » (n e o ttó s ): fr.
196. 119.
S o b r e la p i e d a d ( H e n r ic h s ), Fr ín ic o ,
col. IV 1 2-vi 16: fr. 126; c h e r ) 153, 1-
É g lo g a s (F i s
col. v i 16-vii 3: fr. 129; 3: test. 36; 285, 1-2: test.
col. v u 7-12, pág . 17: fr. 37.
278; col. v u 12 -v m 4: Fr o n t ó n ,
fr. 249; col. v m 4-13: fr. S o b r e la e lo c u e n c ia ( V a n

23 5; col. ix 9 -x 8: fr. De n Ho u t ) 2, 14, págs.


452. 141-142: test. 40.
272 C R IS IP O D E SO L O S

Fu l g e n c io , fr. 433; pág . 698: fr.


M ito lo g ía , P roem io: fr. 113. 434.
S o b r e la lo c a liz a c ió n d e la s
Ga l e n o , h n ) III
e n fe rm e d a d e s (K ü
C o n tr a J u lia n o ( K ü h n ) 4, 1, V III, pág. 138: fr. 171.
X V IIIA , págs. 258-26 0: S o b r e la s c a u s a s c o h e s iv a s
fr. 436. 1 ,1 -2 ,4 : fr. 604.
C o n tra L ic o (K ü h n ) 3, XVIII, S o b r e la s d o c t r in a s d e H i­
pág. 209: fr. 368. p ó c r a te s y P la tó n (D e
I n tr o d u c c ió n a la d ia lé c t ic a La c y ) , I 5, 6-7, pág. 76,
( K a l b f l e i s c h ) IV 4-6, 14-18: fr. 299; 6, 3, pág .
p ág . 10: fr. 359 ; V 5, 78, 24 -26: fr. 300; 12-
p ág . 13: fr. 372; V I 6, 13, pág. 80, 18-24: fr.
p ág . 15: fr. 371; V II 1- 301; 7, 1, pág. 82, 11-
2, pág . 16: fr. 370; X IV 13: fr. 302; II 2, 4-8,
2-6, pág . 32: fr. 368; p ág . 104, 6-26: fr. 286;
X IX 6, p ág. 48: fr. 373. 9-11; pág. 104, 2 7 -106,
L a s f a c u l t a d e s d e l a lm a s i ­ 6: fr. 296; 3, 8-10, pág.
g u e n lo s te m p e r a m e n to s 110, 15-30: fr. 366; 18-
d e l c u e r p o ( K ü h n ) IV , 2 0 , pág. 114, 1-13: fr.
pág . 820: fr. 193; pág. 374; 5, 15-20; págs.
783-784: fr. 437. 130, 2 2 -132, 16: fr. 294;
S o b r e e l m é to d o d e c u r a r 35, pág. 134, 23-26: fr.
( K ü h n ) I 2, X , pág . 15: 285; 57-61, págs. 138,
fr. 395. 24 -1 4 0 -3 : fr. 295; 68-
S o b re la c u r a c ió n de la s 73; págs. 140, 2 4 -1 42,
a f e c c io n e s p r o p i a s del 7: fr. 303; 95-97 , págs.
a lm a ( K ü h n ) I, V , p á g . 146, 3 4 -148, 6: fr. 304;
3: fr. 195. 7, 3; pág. 152, 13-17: fr.
S o b r e la d if e r e n c ia d e p u l ­ 305; 4 -12; págs. 152,
s o s ( K ü h n ) II 4, V III, 17-154, 14: fr. 290; III
págs. 578 s.: fr. 4; 10, 1, 9-17; p ág . 170, 9-30:
V III, pág . 631 : test. 34. fr. 288; 21 -2 5 ; pág . 172,
S o b r e la f o r m a c i ó n d e l f e t o 12-24: fr. 289; 2, 1-5;
(K ü h n ) 3, IV , pág. 665: p ág s. 174, 2 5 -176, 16:
fr. 432; 4, IV , pág . 674: fr. 291; 10-17, págs. 178,
ÍN D IC E D E F U E N T E S D E LO S F R A G M E N T O S 273

1-182, 20: fr. 313; 3, 13- 2 9 -2 6 4 , 16: fr. 2 0 9 ; 6,


27; págs. 188, 15-190, 1-9, págs. 270, 10-272,
35: fr. 314; 4, 1-14, pág. 8: fr. 201; 23-32, págs.
192, 7-9: fr. 309; 15-16, 274, 2 3 -276, 23: fr. 204;
págs. 194, 31 -196, 3: fr. 3 4 -4 8 , p á g s. 2 7 6 , 28-
315; 5, 1-5; págs. 200, 280 17: fr. 207; 7, 1-7,
2 8 -202, 3: fr. 292; 8; pág . 280, 19-282, 7: fr.
pág . 202, 8-17: fr. 293; 210; 7-11, págs. 2 8 2 , 7-
21-26; pág . 204, 23 - 284, 2: fr. 211; 12-23,
206, 12: fr. 287; 27-28; p ág . 28 4, 3-27: fr. 190;
pág. 2 06, 12-18: fr. 297; V 1, 1-2; pág. 2 9 2 , 3-
31; pág . 206, 24 -26: fr. 11: fr. 284; 4, pág . 292,
298; 36-4 4, pág . 208, 2- 17-20: fr. 184; 11, pág.
31: fr. 306; 7 1-4; pág. 29 4 , 20 -25: test. 4 2 ; 2,
212, 6-18: fr. 307; 20- 2-3 , pág. 294, 29 -25: fr.
22, págs. 216, 6-16: fr. 188; 13-15, pág. 2 9 8 , 1-
308; 24-45, págs. 216, 8: fr. 189; 20-34, págs.
22 -220, 27: fr. 310; 48- 298, 2 3 -3 0 0 36: fr. 197;
55, pág. 315: fr. 311; 8, 47-51, pág . 304, 9-27:
1-20, págs. 2 22, 29-228, fr. 198; 3, 1-7, págs.
12: fr. 316; IV : fr. 191; 304, 3 3 -306, 23: fr. 35;
1, 5-3, 3, págs. 234, 22- 12-15, p ág . 308, 8-13:
236, 15: fr. 31 2; 14-17, fr. 199; 20 -2 1 , pág. 310,
pág. 2 38, 1-23: fr. 179; 3-8: fr. 200; 5, 1-21,
2, 1-7, pág. 2 38, 24-240, pág . 316, 21-320, 28 : fr.
10: fr. 183; 8-27, págs. 194; 36-40, págs. 325,
240, 10-242, 12: fr. 181; 2 4 -326, 8: fr. 534; 6, 3-
3, 1-9, pág . 247, 36- 12, pág. 326, 20: fr.
248, 32: fr. 185; 4, 2, 518; 44 -4 5 , pág. 336: fr.
pág . 250, 8-12: fr. 21; 5- 173; 7, 52, pág. 348, 27-
8, pág. 250, 2 7 -252, 19: 31: fr. 172; V II 1, 8-16,
fr. 180; 16-32, pág. 254, págs. 4 30, 7- 432, 1 6 fr.
7-258 , 1: fr. 20 5; 5, 3-6, 43; 2, 2-17, págs. 434,
pág . 26 0, 8-15: fr. 182; 30-436, 30: fr. 42; V III
13-14, pág. 2 62, 5-10: 3, 12-14, pág . 499, 1-8:
fr. 208; 19-25, págs. 262, fr. 338.
274 C R IS IP O D E SO L O S

S o b r e la s f a c u l t a d e s n a tu r a ­ Is id o r o d e Pe l u s io ,
le s ( K ü h n ) I 2 , II, p á g . E písto la s V 558, PG LX X V m ,
4 K .: fr. 4 0 9 . col. 1637: fr. 319.
S o b r e lo s e le m e n to s ( K ü h n )
I 9, I, p á g . 4 8 7 : fr. Je r ó n im o ,
169. A p o l o g ía c o n tr a R u fin o I,
S o b r e lo s m e d ic a m e n to s s im ­ 30, PG X X III, c o l.
p le s (K ü h n ) II 1 6 , X I, 4 4 1 C -4 4 2 B : fr. 323.
p á g . 4 9 9 : fr. 3 6 2 . C a r ta 69 ( H i l b e r g ) 2 , pág.
S o b r e lo s s o f is m a s lin g ü ís ­ 681: fr. 381.
tic o s (K ü h n ) 4 , X IV , C o n tra Jovin ian o I I 48: fr. 572.
p á g . 5 9 5 : fr. 5 9 3 . Ju a n L id o ,
S o b re m is lib r o s (K ü h n ) D e lo s m e s e s ( Wü n s c h ) IV

11, X IX , pág . 43: fr. 4 4 , p á g . 116: fr. 4 9 4 ;


368; 16, X IX , p ág . 47: IV 48 , p ág . 122: fr. 483.
test. 58.
V é a s e ta m b ié n P seu d o G a­ La c t a n c io ,
leno. I n s titu c io n e s d iv in a s 1 5 : fr.
478; I 6: fr. 163; V I I 23 ,
He r o d ia n o , 3: fr. 234.
P r o s o d ia g e n e r a l (L e n t z ), S o b r e la ir a d e D i o s 10: fr.
G ra m m . G r a e c . v o l. III, 4 7 4 ; 17: fr. 475.
1, pág. 108: fr. 353. La m p r ía s ,
H ie r o c l e s , C a t á lo g o d e la s o b r a s d e
E le m e n to s d e m o r a l ( L o n g - P lu ta r c o : test. 57.
Ba s t ia n in i), c o l. v i n 9 - Lu c ia n o ,
12: fr. 328; I c a r o m e n ip o 24: fr. 367.
H ip ó l it o d e Ro m a , V enta d e vid a s 20-25: test. 24.
R e fu ta c ió n d e to d a s la s h e ­ V é a s e ta m b ié n P seu d o L u ­
r e jía s (D G ) I, ín d ice, 5: ciano
test. 19; I 21, 1, pág.
571: fr. 479; 2, pág. 571: M a c r o b io ,
fr. 463; 5, pág. 571: fr. S a tu r n a le s 1 1 7 7: fr. 493.
399. M a r c ia n o ,
Ho r a c io , In stitu cio n es (M o mmsen ) I,
E p í s to la s 1 2 , 1-4 : fr. 5 9 1 . vol. I , pág. 11,25: fr. 166.
ÍN D IC E D E F U E N T E S D E L O S F R A G M E N T O S 275

N e m e s io d e Émesa , I , 1000 F: fr. 503; V III


S o b r e la n a tu r a le z a d e l h o m ­ 9, 732 F -733 A : fr. 361;
b r e ( M o r a n i ) 2, 116 y IX 14, 743D : fr. 4 95.
167: fr. 4 35; 34 , 24-66.: C ó m o d e b e e l jo v e n escu ­
fr. 464. c h a r la p o e s í a 31E : fr.
332; 34B: fr. 331.
Ol im p io d o r o , C o n tr a d ic c io n e s d e lo s e s ­
C o m e n ta r io s a l « G o r g ia s » to ic o s 2 1033E: t e s t . 28;
(W e s t e r in k ) 12, l , p á g . 1033B-E: t e s t . 7; 1033C-
70, 1-7: fr. 387. D : fr. 78; 4, 1034A: te s t.
Or íg e n e s , 55; 5, 1034 B: fr. 4 1 ; 7,
C o m e n ta r io a M a te o (D e - 1034D: fr. 535; 9 , 1035A-
l a r u e ), v o l. III, pág. B : fr. 80; 1035B: fr. 321;
591: fr. 206. 1035C: fr. 136; 1035C:
l a r u e) I
C o n tr a C e ls o ( D e fr. 27 4; 1035D -F: fr. 36;
40: test. 32; 64: fr. 202; 1 0 ,1035F-1036A: fr. 334;
IV 48: fr. 488; 63: fr. 1036B-C: te st. 43; 1036C-
116; V 57: test. 33; V II 1037A: fr. 16; 1036D -
49: fr. 481; V III 51, F : fr. 81; 1036F: fr. 38;
p ág . 779: fr. 203. 1037B: fr. 37; 1037B:
fr. 272; 1037C-E: fr. 554;
Pa u s a n ia s , I I , 1037F: fr. 165; 12,
D e s c r ip c ió n d e G r e c ia 1 1 7 , 1038A : fr. 151; 1038B:
2: test. 27. fr. 90; 1038B: fr. 522;
P a p ir o d e H e r e . 307: fr. 19; 1 3 ,1038C: fr. 255; 1038E-
1020: fr. 318; 1038: fr. 230. F: fr. 105; 1039A: fr. 134;
P a p i r o M il. V o g lia n o 11: test. 1039B: fr. 247; 1039C:
30; 1241: fr. 605. fr. 148; 14, 1039D -F: fr.
P a p i r o P a r is i n o 2 (P a p . L o u v r e 2 40; 15, 1040A: fr. 101;
in v. 2 3 2 6 ) : fr. 592. 1040B-C: fr. 88; 1040D:
Pl in io e l V ie j o , fr. 99; 1040E: fr. 102;
H is to r ia N a tu r a l X X X 103: 1041A: fr. 104; 1 6 ,1041B-
fr. 606. C: fr. 100; 1041B -D : fr.
Pl u t a r c o , 103; 17, 1041E: fr. 236;
C h a r la s d e s o b r e m e s a I 9, 1041F-1042A : fr. 92; 18,
626F -6 27A : fr. 556; II 1042A-B: fr. 256; 1042A:
276 C R IS IP O D E SO L O S

fr. 524; 1042D : fr. 580; fr. 24 8; 1053B : fr. 228;


19, 1042E: fr. 244; 20, 1053C -D : fr. 443; 42,
1043A-B: fr. 79; 1043B: 1053E: fr. 156; 43, 1053E-
fr. 82; 1043B-E: fr. 73; 1054B: fr. 267; 1053F:
1043E: fr. 253; 1043E - fr. 275; 44 1054E-1055C:
1044A: fr. 76; 1044A: fr. 157; 1054B-C: fr. 418;
fr. 558; 21, 1044 C-D: 1054C-D: fr. 12; 4 6 ,1055D:
fr. 25 8; 1044B: fr. 218; fr. 356; 47, 1055F-1056A:
1044C: fr. 220; 1044D - fr. 469; 1056BC: fr. 470;
E: fr. 221; 1044E: fr. 1056D: fr. 455; 1056E-
504; 22, 1044F: fr. 239; 1057A : fr. 468; 1057A-
1045A: fr. 257; 23, 1045 C: fr. 514.
C-D: fr. 87; 1045E: fr. L a d e s a p a r ic i ó n d e lo s o r á ­
143; 24, 1045F-1046B : c u lo s 17, 4 1 9 B: fr. 49 7;
fr .3 9 ; 2 5 , 1 0 4 6 B -C : 2 8 , 4 25D -E : fr. 13; 29,
fr. 69; 26, 1046C-E: fr. 4 26A -B : fr. 391.
139; 27, 1046E-1047A: I s is y O s ir is 25, 360E : fr.
fr. 141; 28, 1047A -B : fr. 496.
40; 29, 1047B: fr. 273; S o b r e e l p r in c ip io d e l f r ío
1047C-E: fr. 360; 30, 17, 9 5 2 C -D : fr. 2 6 8 ; 9-
1047E: fr. 542; 1047F: 1 1 ,948D -950A : fr. 269.
fr. 74; 1047F: fr. 144; S o b r e la n o b le z a 12-16: fr.
1048A: fr. 67; 1048A: 46; 17: fr. 68.
fr. 237; 1048E: fr. 254; S obre la v i r t u d m o r a l 2,
31, 1048C-D : fr. 540; 4 4 Ι Α : fr. 533; 3, 4 4 1 C -
1048E: fr. 561; 3 2 ,1049A: D : fr. 175; 7, 446 F: fr.
fr. 96; 33, 1049D-E: fr . 176; 9, 4 4 9 C : fr. 177;
86 ; 3 4 , 1049F-1050D : 10, 449 D -4 5 0 B : fr. 192;
fr . 2 5 0 ; 3 5 , 105 0E : fr. 10, 4 5 0 C :fr. 71.
130; 1050F-10 51A : fr. S o b r e la s n o c io n e s c o m u n e s
251; 36, 1051A: fr. 91; 1, 1 0 5 9 B -C : te st. 4 5 ;
37, 1051B-C: fr. 170; 38, 2 , 1059D -E : fr. 376; 5,
1051E: fr. 498; 1051F: fr. 1060E: fr. 238; 6 , 1061A:
131; 39, 1052B-C: fr. fr. 1 3 5 ; 7 , 1 0 6 1 D : fr.
132; 1052C D : fr. 227; 5 6 5 ; 8, 1 0 6 1 F -1 0 6 2 A :
41, 1052F: fr. 44; 1053A: fr. 140; 9, 106 2C : fr.
ÍN D IC E D E F U E N T E S D E L O S F R A G M E N T O S 277

245; 10, 1062F-1063A: C o m e n ta r io al « T im e o »


fr. 555; 11, 1063C-D: fr. (D ie h l ) I, pág . 414: fr.
581; 1064A -B: fr. 582; 480.
13, 10 65B -14, 1065D: Pse u d o Cl em en t e ,
fr. 2 5 2 ; 2 0 -2 1 , 1 0 6 8 A - H o m ilía s V 18, 5-19, 1: fr.
D : fr. 152; 22, 1068F- 123.
10 69A : fr. 560; 23, Pse u d o Ga l en o ,
1069E: fr. 552; 1070A: 3, pág.
H is to r ia f i l o s ó f i c a
fr. 541; 25, 1070D : fr. 6 0 0 ,4 -1 1 D G : test. 18.
70; 1070D: fr. 94; 1070E: Pse u d o Lu c ia n o ,
fr. 98; 27, 1071F-1072A: L o n g e v o s 20: test. 5.
fr. 523; 31, 1075A-C: fr. Pse u d o M á x im o ,
133; 3 3 , 1076A: fr. 531; m ), cap.
L u g a r e s c o m u n es (I h
34, 1076E: fr. 456; 36, X («S obre la m en tira y
1077D: fr. 484; 37, 1078E: la calu m nia»), núm . 42,
fr. 270; 38, 1079A -C: fr. p ág . 255: test. 51; núm .
405 ; 39, 1079D -1080A : 4 3 , pág. 25 5: test. 52;
fr. 406; 4 0 , 1080E: fr. n úm . 44 , p ág s. 255-256:
407 ; 41, 1081F: fr. 154; test. 53.
1081F: fr. 164; 1 0 8 3 A - Pse u d o Pl u t a r c o ,
D : fr. 4 3 5 ; 4 5 , 1 0 8 4 C - E r ó tic o 13, 75 7 B: fr. 492.
D : fr. 271. M á x im a s d e filó s o fo s 12,
V id a d e A r a to 1, 1 : fr. 31. 9 0 0 D -F: fr. 325.
V é a s e ta m b ié n P seu d o P lu ­ S o b r e e l h a d o 11, 574D -F:
tarco. fr. 603.
Po r f ir io d e T ir o , S o b r e la f o r tu n a o v i r tu d d e
S o b r e la a b s tin e n c ia III 20: A le ja n d r o I 3: fr. 29.
fr. 500.
Pr o b o , Qu in t il ia n o ,
C o m e n ta rio a la s « É g lo g a s» I n s titu c ió n o r a to r ia I 1, 4:
V I, 31, pág . 10, 33-11, fr. 574; 15-6: fr. 5 7 3 ;
4: fr. 397. 3, 14: fr. 576; 10, 32:
Pr o c l o , fr. 575; 11, 17: fr. 5 7 7 ;
C om en tario a E u clides (F r ie d ­ 15, 34: fr. 382; X II 1,
l e in ) 3 5 , pág . 3 9 5 : f r . 18: te st. 2 3 ; 7, 9: te st.
393. 8.
278 C R IS IP O D E SO L O S

SÉ N E C A , fr. 8: fr. 5; 4 05, 2 5 -406,


E p í s to la s m o r a l e s a L u c ilio 5: fr. 6.
9, 14: fr. 153; 113, 23: C o m e n ta r io a l « A c e r c a d e l
fr. 447. c ie lo » (H e ib er g ), pág.
S o b r e e l o c i o 8 ,1 : fr. 567. 285 -2 8 6 : fr. 417.
S o b r e la c o n s ta n c ia d e l s a ­ Sir ia n o ,
b io 17, 2: test. 25. C o m e n ta r io a la « M e ta fís i­
S o b r e la t r a n q u i l i d a d d e l ca» (K r o l l ), pág. 105:

a lm a 1, 10: fr. 568. fr. 392.


Suda ( A d l e r ) , s . v . «C ércopes»
S o b r e lo s b e n e f ic io s I 3, 2-
10: fr. 279; 4, 1: fr. 280; (K 1405): fr. 32; s.v. « D el
v en g ad o r» (tim o r o ú n to s ) (T
4, 4-6: fr. 2 81; II 17, 3:
636): fr. 121; s. v. «A risto-
fr. 282; 25, 3: fr. 283; III
c le s » (A 3 1 9 7 ): te st. 5 6 ; s.
22 , 1: fr. 549.
v. «C risip o » (X 568): test.
Se x t o Em p ír ic o ,
3; s. v. « D iscíp ulos crisi-
C o n tr a lo s p r o f e s o r e s V II
p eo s» , X 567: test. 12; s. v.
227-231: fr. 326; 372-374:
« Z en ó n » (Z 80): test. 14.
fr. 3 2 7 ; 4 1 6 : fr. 3 7 5 ;
4 3 2 -4 3 4 : fr. 5 5 9 ; V III
Te m is t io ,
2 2 3 -2 2 8 : fr. 2 4 1 ; V III
C o m e n ta r io a la « F ís ic a »
443: fr. 375; IX 194: fr. (S c h en k l ), pág. 1 0 4 ,1 4 -
146; X I 8-11: fr. 364; 19: fr. 398; pág. 113, 7-
33: fr. 529; 192: fr. 95. 11: fr. 4 22; pág . 130,
E s b o z o s p ir r ó n ic o s I 69-70: 13-17: fr. 419.
fr. 551; II 111-112.: fr. C o m e n ta r io a lo s « A n a líti­
594; 253: fr. 377; Π Ι 205: c o s S e g u n d o s » , pág. 79,
fr. 224; 246-247: fr. 225. 1 Sp e n g e l : fr. 476.
S im p lic io , C o m e n ta r io a l « A c e r c a d e l
C o m e n ta r io a la s « C a t e g o ­ a lm a » I 1, p á g . 8, 1
ría s » ( K a l b f l e i s c h ) , pág. Spe : fr. 474.
n g e l

105, 7-20: fr. 377; pág. D is c u r s o s II 27c: fr. 531;


3 5 0 , 1 5 -1 6 : fr. 4 1 0 ; V III lO ld : fr. 526.
pág . 389,18-28: fr. 5; pág.
Te o d o r et o d e C ir o ,
394, 29 -36: fr. 9; pág.
C u r a d e la s a f e c c io n e s d e
395, 8-396, 21 y 4 03, 5-
lo s g r i e g o s V I 12, 7-14,
7: fr. 7; pág. 4 01, 3-13:
3: fr. 453.
ÍN D IC E D E F U E N T E S D E L O S F R A G M E N T O S 279

Teó f il o d e An t io q u ía , Va r r ó n ,
A A u tó lic o III 8: fr. 487. La le n g u a la tin a ( G o e t z -
Te r t u l ia n o , Sc h ö l l ) V I 1-2: fr. 343;
A c e r c a d e l a lm a ( W a s z in k ) 11: fr. 354; 56: fr. 339;
5, pág . 6: fr. 439; 15, 6, IX 1, 1: fr. 14; X 59: fr.
p ág . 20: fr. 4 51; V I, 8: 344.
fr. 441.
Ze n o b io (V o n Le u t sc h -S c h n e i-

V a l e r io M á x im o , d e w in ),
D ic h o s V III 7, 5: test. 46; I 77: fr. 26; III 40: fr. 30 ; 5:
10: test. 4. fr. 27; V 32: fr. 28.
ÍN D IC E D E N O M B R E S PR O PIO S

A cad em ia, tests. 1, 45, 49; — A leja n d ro , hijo d e P ríam o, frs.


A n tig u a, test. 16; — M edia, 10, 109.
test. 16; — N u ev a, test. 16. A lejandro Polihístor, tests. 1, §
académ icos, frs. 329, 514. 1 7 9 ,4 4 .
A c o y A lf ito , fr. 101. A lejan d ro (d estin atario de dos
A d m eto , fr. 207. obras de C risip o), test. 29.
A d rastea (P arca), firs. 4 5 3 ,4 7 0 . A lejand ro de M acedonia, frs. 48,
A d riático , fr. 83. 73.
A fro d ita, frs. 46, 126, 415; — A lejan d ro de T arso , tests. 1 ,2 9 .
C ipris, C iterea, fr. 494; — A le x in o , frs. 18, 555, 571.
Dione, fr. 494; — V enus, fr. A lexis, fr. 48.
279. A m aran teo (d iscíp u lo de C risi­
A g am en ó n , test. 24; frs. 187, p o ), test. 13.
3 1 3 ,5 8 5 . A m in ia s (d estin atario de u n a
A gató n, test. 29. o b ra de C risip o), test. 29.
Á glaye, fr. 279. A n acreo n te, fr. 585.
A g rig en to , fr. 397. A n ax ág o ras, tests. 16, 31; frs.
A lceo , fr. 360. 1 2 7 ,2 1 1 .
A lem án, fr. 585. A n ax íg en es (d iscíp u lo de C risi­
A lc m eó n (hijo d e A nfiarao), p o ), test. 13.
frs. 465, 563. A n ax im an d ro , test. 16.
A lejandría, test. 30. A n ax im en es, test. 16.
282 C R IS IP O D E S O L O S

A n d ró m aca, fr. 585. A res, frs. 46, 126, 415, 492.


A nfiarao, fr. 465. A rg o s, frs. 123, 465.
A ntifonte, frs. 122, 170, 507. A rio D íd im o , fr. 421.
A n tig o n o , test. 1, § 188. A ristá g o ras, test. 29.
A ntíoco, fr. 216. A ristarco , frs. 584, 589.
A n tip atro de T arso , tests. 7, 15, A ristó b u lo , test. 13.
18, 22, 30, 55; frs. 10, 34, A risto cle s, tests. 13, 56.
1 3 1 ,2 3 3 , 262-263, 340, 358, A risto creo n te (so b rin o de C ri­
374 -375, 400, 404, 507- sipo), tests. 1, 13, 28-29.
5 0 8 ,5 1 1 ,5 1 4 , 536. A risto d em o , fr. 23.
A ntistenes, tests. 16-18, frs. 240, A r is tó f a n e s d e B iz a n c io , fr.
32 4, 388, 445. 61.
A p ela s (d estin atario de u n lib ro A ristó n de Q uío s, tests. 1, 31,
de C risip o), test. 29. frs. 42-4 3, 523, 534-535.
A p eles (disc, de C risip o), test. A ristó tele s, tests. 10, 16, 19, 31,
13. 37, 47; frs. 5, 7-9, 73, 97,
A p o lo , frs. 126, 460, 464 -4 6 5 , 102, 127, 169, 195, 286,
477, 493, 532; — Pitio, fr. 311, 365, 395, 400, 409,
465. 4 3 2 , 4 3 6 ,4 6 2 , 560.
A p o lo d o ro d e A te n as (T irano A rq u ed em o , test. 22; frs. 10,
d el Jardin ), test. 1, § 181. 259, 261, 263, 320, 358,
A p o lo d o ro el C ronógrafo, test. 3 9 2 ,5 1 1 .
1, § 184. A rq u efo n te (d iscíp u lo de C risi­
A p o lo d o ro de S eleucia, frs. 33 - p o ), test. 13.
34, 45, 77, 155, 229, 26 5,A rq u ela o , test. 16.
4 0 4 ,4 5 1 ,5 1 1 ,5 3 8 . A rq u éstrato , frs. 51-54.
A p o ló n id es (d estin atario de u n a A rq u íg en es de A p am ea, fr. 4.
o b ra de C risipo), test. 29. A rte m id o ro , test. 59.
A p o ló n id es, tests. 2-3, 29. Á rte m is, fr. 277.
A polonio, padre de Crisipo, test. A scle p io , fr. 477.
2. A so s, fr. 397.
A q u ero n te, fr. 269. A fam ante, fr. 313.
A q u iles, test. 30; frs. 191, 207, A ten ad es (d estin atario de tres
2 5 2 ,3 1 3 ,5 6 9 ,5 8 6 . o b ras de C risip o), test. 29.
A rcesilao , tests. 1, § 184, 16, A tenas, tests. 1, 34; frs. 49, 83,
45; frs. 16, 458, 465. 1 1 5 ,3 6 8 ,3 8 0 , 458.
ÍN D IC E D E N O M B R E S P R O P IO S 283

A tenea, frs. 31 6, 4 52; — T rito - Cilicia, test. 34.


genia, fr. 452; — T ritó n id e, Cilón, fr. 170.
fr. 452. C ípselo , fr. 460.
A ten eo de A talia, fr. 605. C irce, fr. 58.
A te n o d o ro (d estin atario de u n a C irenaicos, fr. 212.
o b ra de C risip o), tests. 29 , § C irene, te st. 44.
190, 31; frs. 1 6 2 ,3 5 8 . C im o , fr. 240.
Á tica, test. 34. C lean tes, tests. 1, 3, 6 -9 ,1 1 , 16-
A tilio , frs. 187. 18, 23, 55; frs. 1 0 ,1 2 9 , 133,
A tro p o (P arca), frs. 106-107, 215, 233, 243, 246, 259,
470. 262, 32 3-324, 326-328,
332, 3 83-385, 388, 397,
B aco , test. 1, § 184. 4 2 1 -4 2 2 , 438-439, 444 , 447,
B ió n de B o rísten es, fr. 196. 454, 460, 466, 485-486, 499,
B iz an cio , fr. 48. 511, 51 6-517, 530, 532,
B o eto , test. 31; frs. 34, 108, 5 3 6 , 5 6 2 , 568.
370. Clearco, fr. 25.
B óreas, fr. 269. Cleón, tests. 13, 29 , 252.
B osforo, fr. 565. C lito, test. 29.
B risó n , test. 31. C litó m aco, test. 16.
Cloto (P arca), frs. 106-107.
C alim aco, fr. 52. Cnido, fr. 62.
C alístenes, fr. 73. Codro, test. 34.
C an (estrella de S irio), fr. 276. C orinto , frs. 27, 46 0.
C anope, fr. 138. C ránto r, test. 16; fr. 591.
C am éad es, tests. 1, 16, 31, 43 - Crates (el C ín ico), tests. 16-17;
45 , 47; frs. 216, 379, 546. fr. 150.
C artago, fr. 460. Crates (de P érg am o), frs. 14,
C ató n, frs. 376, 515. 483.
C éfalo (p ad re d e L isia s), fr. Crinis, fr. 358.
101. C risip eos, test. 12.
Celso, fr. 116. C risip o de Cnido, test. 1, § 186.
C erám ico, tests. 1, 26. Crono, frs. 126, 31 6, 415, 489,
C eres, fr. 128. 491; — Saturno, fr. 485.
César, fr. 376.
C icerón, test. 23; fr. 234. D eífo b o , fr. 10.
284 C R IS IP O D E SO L O S

d élfica, v éase sib ila délfica. É fo ro d e Cim e, fr. 73.


D elfo s, frs. 464-46 5. eg ip cio s, fr. 547.
D em éter, frs. 126,2 1 8 -2 1 9 , 504. E g ip to , 62.
D em etrio de M agnesia, test. 1, E lectra, test. 24; fr. 325.
§185. E m p éd o cle s, frs. 287, 314-315,
D em ilo (tirano de Elea), fr. 170. 397, 4 62, 497.
D em ó crito , test. 31; frs. 127, E n eas, fr. 313.
4 0 6 ,4 5 3 ,4 6 2 ,4 6 4 -4 6 5 ,4 9 7 . E n o sig eo , fr. 313.
D em ó sten es, test. 23. E p icarm o , fr. 435.
D iá fan es d e T em nos, test. 13. E p íco m o (p adre d e C am éad es),
D iocles (destinatario de dos obras test. 44; véase Filocom o.
de Crisipo), tests. 13,29. E p icrates, test. 29.
D io cle s d e M ag n esia, test. 1, § E p icteto , fr. 168.
179-180. E p icu ro , tests. 7, 16, 31, 47-48;
D iodoro Crono, tests. 13, 29; frs. frs. 53-54 , 127, 139, 183,
1 0 -1 1 ,1 8 ,3 3 9 ,3 5 6 ,3 8 3 ,4 6 0 . 1 9 4 ,2 1 5 ,2 5 0 ,4 1 1 ,4 1 8 ,4 4 0 ,
D ió d o to , fr. 11. 453, 45 9, 465-466, 498, 545,
D ió g en es de B ab ilo n ia , tests. 7, 571.
15, 18, 30; frs. 2, 33, 117, ep icú reo s, fr. 323.
128, 263, 294, 337, 507, E rasístrato , test. 1; fr. 300.
5 0 8 ,5 1 1 ,5 4 6 . E rató ste n es, fr. 360.
D ió g en es de Sínope, tests. 16- E recteo , test. 34.
18; frs. 48, 8 5 ,2 1 8 , 226. E rifila, fr. 201.
D ió n (d estin ata rio de o b ras de E scip ió n el A fric an o , fr. 460.
C risipo), test. 29. E sciro , fr. 24.
D io n isio (tiran o de Siracusa), E scitia, fr. 73.
fr. 170. E sfero, tests. 1 3 ,2 9 ; fr. 537.
D ionisio Tracio, test. 29; fr. 586. E sparta, frs. 6 0 ,4 5 7 .
D io n e, fr. 494. E sp eu sip o , test. 16; fr. 252.
D io scú rid es (p ad re de Z en ó n de E steság o ras (d estin ata rio de u n
T arso), tests. 14, 29. lib ro de C risipo), test. 29.
D iotim o, test. 48. E stesíco ro , frs. 314-3 15.
D io x ip o , fr. 360. E stilp ó n , test. 31; frs. 18, 38.
D o d o n a, fr. 332. E stoa, tests. 1, § 183, 24; frs.
1 5 ,5 1 ,4 8 8 ,5 8 1 .
E d ip o , frs. 109, 461. E strató n , fr. 39.
ÍN D IC E D E N O M B R E S P R O P IO S 285

E ubúlides, test. 1, § 187. G racias, frs. 278-279, 281.


E u d ro m o , frs. 33, 320. G recia, frs. 485, 577.
E ufro sin e, fr. 279.
É upolis, fr. 360. H ades, test. 1, § 184; frs. 126,
E u rín o m e, fr. 279. 269.
E urípid es, frs. 86, 101, 129, H ecató n de R odas, test. 1, § 81;
2 0 1 ,2 0 7 ,2 1 1 ,2 1 6 ,2 1 8 -2 1 9 , frs. 44 -4 5 , 137, 147, 24 6,
314, 331, 360, 465, 470, 279, 538.
585; M e d e a , test. 1, § 181; H écu b a, fr. 10.
O r e s te s , fr. 217. H écto r, frs. 10, 186.
H éd ilo (d estin atario de u n lib ro
F álaris, fr. 252. de C risip o), test. 29.
F eacio s, fr. 590. H efesto , frs. 4 6 ,1 2 6 , 3 1 6 ,4 5 2 .
F erécid es, fr. 582. H eg esarco , fr. 111.
F ilarco (destinatario de u n a obra H elena, fr. 201.
de C risipo), test. 29. H elán ic o de L esbos, fr. 10.
F ilén id es, fr. 51. H era, te st. 1, § 187; frs. 311,
F ilip o (d estin atario d e u n lib ro 3 1 3 ,3 1 6 ,4 8 7 -4 8 8 .
de C risipo), test. 29. H eracle s, test. 17; frs. 140, 207,
F ilistió n , fr. 360. 2 52, 585.
F ilo co m o (p adre de C am éad es), H eraclid es, tests. 1 3 ,2 9 -3 0 .
test. 44 ; v éase E pícom o. H eráclito (discípulo de Crisipo),
F iló crate s (sobrino de C risip o), frs. 2 4 9 ,4 5 3 ,4 6 2 ,5 8 2 .
test. 1, § 184. H erea, test. 13.
F iló m ate s (d estin ata rio de u n a H érilo d e C artago (o C alced o ­
obra de C risip o), test. 29. nia), fr. 521.
F iló n (d estin atario d e u n a obra H erm es, test. 24; fr. 415; — Ci-
de C risipo), test. 29; fr. 383. lenio , fr. 590.
F ilo p áto r, fr. 467. H erm io n e, fr. 585.
F iló x en o , fr. 58. H erm ip o , test. 1, § 184.
H ero d ia n o , fr. 345.
G ea, frs. 3 1 0 ,4 9 1 . H eró d o to , fr. 127.
G ela, fr. 52. H esio d o , firs. 88, 128-129, 257,
G ém in o, fr. 93. 269, 2 7 9 ,3 1 3 -3 1 5 , 3 3 1 ,5 4 2 ;
G o rg íp id es (d estin ata rio de u n T e o g o n ia , fr. 316.
lib ro de C risip o), test. 29. H icam ia, fr. 547.
286 C R IS IP O D E SO L O S

H ilo de So los (d iscípulo de C ri­ L eu có n P ó n tico , frs. 73, 565.


sipo), test. 13. L icas, fr. 140.
H ip arco , frs. 360-361. L iceo , test. 1, § 185; fr. 49.
H ip ó crates, frs. 360, 395, 437. L icurgo de Esparta, fr. 2 5 2 ,4 5 7 .
H ip sícrates, test. 1, § 188. L inceo, fr. 52.
H o m ero , frs. 10, 110, 128-129, L o n g in o , fr. 392.
250, 2 7 9 ,3 1 3 -3 1 5 , 325, 470, L u crecio , fr. 439.
590.
H oras, fr. 279. M ag o s, fr. 547.
M arte, C am p o de, fr. 458.
íb ico , fr. 585. M áx im o L o lio , fr. 591.
Id a, fr. 332. M ed ea, frs. 1 8 1 ,2 0 1 , 314.
Id a n tirs o d e E sc itia , frs. 73, M e d e a (tragedia), véase Eurípides.
565. M eg ap en te, fr. 569.
Isis, fr. 496. M ég ara, test. 1; frs. 61, 120-
Isó crate s, test. 4. 1 2 1 ,3 8 0 .
Istm o , frs. 368, 458. M eleag ro , test. 29.
M ele to , fr. 252.
Jám b lico , fr. 5. M eliso , test. 31.
Jen ó crates, tests. 16, 31; frs. 73, M en an d ro , frs. 7 1 ,2 0 7 .
2 5 2 ,3 6 1 ,4 9 6 -4 9 7 , 560. M en écrates (d iscíp u lo d e C risi­
Jen o fo n te , fr. 324. po), tests. 1 3 ,2 9 .
Jerónim o de R odas, test. 7. M en ed em o , test. 31; frs. 38, 73,
Jonia, fr. 115. 571.
Ju b a de M au ritan ia , test. 27. M en elao , frs. 201, 569.
Ju lian o (m édico), fr. 43 6. M ercu rio , véase H erm es.
Jú piter, v éase Zeus. M esó n, fr. 61.
M estrio F lo ro, fr. 556.
L ácid es, tests. 1, § 1 8 4 ,1 6 . M etis, fr. 316.
L ao d am an te (d iscíp u lo d e C ri­ M etro d o ro (d iscíp u lo de C risi­
sipo), tests. 13, 29. p o ), tests. 13, 29.
L áq u esis (P arca), frs. 106, 107. M iló n , fr. 461.
L ay o , frs. 4 6 1 ,4 6 5 . M n esarco , test. 15.
L ep tin es (d estin atario d e una M n esíteo , fr. 365.
o b ra d e C risip o), test. 29. M o lió n id as, fr. 435.
L eto , fr. 310. M u sas, frs. 279, 585.
ÍN D IC E D E N O M B R E S P R O P IO S 287

M u seo , fr. 128-129. P arcas, frs. 106-107, 110.


P aris, fr. 142.
N em ea, fr. 458. P asitea, fr. 279.
N icias (d estin atario de u n a obra P atro clo , frs. 191, 569.
de C risip o), test. 29. P ericle s, fr. 252.
N ín iv e, fr. 59. P erseo , fr. 138.
N in fis (d iscíp u lo de C risipo), P erses, fr. 542.
test. 13. P ín d aro , test. 269.
N ío b e, test. 24. P irrón, test. 31.
N o eto (d iscíp u lo de C risip o), P itág o ras, tests. 31, 33; frs. 170,
test. 13. 1 8 6 ,3 1 9 , 392, 496, 575.
N o to (viento del Sur), fr. 269. pitag ó rico s, fr. 231.
Pitia, fr. 375.
O céano, fr. 316. P ito , 310.
O deón, tests. 1, 7. P ito n acte (d estinatario de u n a
O diseo, frs. 313-314, 56 9, 582, o b ra d e C risip o), test. 29 .
585. P lató n , tests. 16, 19, 32, 40; frs.
O lim pia, frs. 122, 194, 461. 39, 42, 98 -101, 105, 172,
O linto, fr. 73. 1 8 6 ,1 9 5 ,2 0 1 ,2 3 2 ,2 4 0 , 273,
O restes, test. 24; frs. 217, 325, 288-289, 3 0 6 ,3 1 2 ,3 1 4 ,3 1 9 ,
563. 338, 360, 369, 3 9 2 ,4 3 2 ,4 3 6 ,
O restes (tragedia), véase Eurípides. 438, 4 8 9 ,4 9 3 , 496, 533, 577;
O rfeo, frs. 1 2 8 -1 2 9 ,3 1 4 . L a q u e s , 42; T im e o , 127; F i-
Ó rñ co s, fr. 315. le b o , 365; L e y e s , 367; F e -
O siris, fr. 496. d r o , 386.
Pléy ad es, fr. 276.
P anecio , test. 15; frs. 162, 262, P lu tarco , fr. 313.
451. P o lem ó n d e Ilion, test. 1, § 188.
P ánopes, fr. 310. P o lem ó n (A cadém ico), test. 16;
P an taleó n , fr. 55. fr. 39.
P an ticap eo (C abo), fr. 73. P o lícrates, fr. 31.
P an to id es (d estin ata rio de u n a P o lis (d estin atario de u n lib ro
obra de Crisipo), test. 29; fr. de C risipo), te st. 29.
10 . P o m p ey o (P órtico de), fr. 4 58.
P arm én id es, test. 31; fr. 392. P ó rtico , test. 1, §§ 183-184; —
P ásilo , test. 29. P o lícro m o , fr. 532.
288 C R IS IP O D E SO L O S

P o sid ó n , fr. 126; — N ep tu n o , T ales, te st. 16.


fr. 128. T alia (G racia), fr. 279.
P osidonio, tests. 15, 18, 30; frs. T arso, tests. 1, 3 ,1 4 .
33, 43, 125, 155, 162, 190- T ártaro , fr. 269.
191, 193-194, 210-211, 229,T earo (d estin ata rio d e u n a o b ra
2 3 3 ,2 4 6 ,2 5 9 ,2 6 2 ,3 3 3 ,4 5 1 , d e C risip o), test. 29.
483, 5 0 8 ,5 1 1 ,5 1 8 , 538. T eb as, frs. 4 58, 585.
P ren este, fr. 591. T elé m aco , fr. 313.
P riam o, frs. 1 0 ,1 9 2 ,2 0 7 . T em is, fr. 316.
P rotágoras, fr. 451. T em ísto cle s, fr. 556.
P to lo m eo (III E v érg etes), tests. T enea (aldea de Corinto), fr. 27.
1, §§ 1 8 5 -1 8 6 ,2 7 . T eo clim en o , fr. 325.
Teofrasto , test. 16; frs. 286, 365,
R ea, frs. 126, 129, 490. 4 3 6 , 458.
R o d as, fr. 48. T eo g n is, frs. 5 3 ,2 4 0 .
R o m a, fr. 591. Teón (discípulo de Crisipo), tests.
13, 30; frs. 19, 72 , 3 5 9 ,
Safo, fr. 586. 58 6.
Sam os, fr. 488. T eó n (g ram ático ), fr. 556.
Sardanápalo , frs. 59, 252, 585. T eó n (rem iten te d e u n a carta),
sib ila délfica, fr. 163. test. 30.
Sidón, test. 14. T eó p o ro (d estin ata rio d e u n a
S im ónid es, fr. 120. o b ra de C risipo), test. 29.
S iracusa, fr. 52. T erp síco re, fr. 495.
S oeión, te st. 1, § 184. T ersites, fr. 252.
S ócrates, tests. 8 ,1 6 -1 8 , 31; frs. T eseo, fr. 211.
39, 217, 252, 324, 392, 461, T esp is, fr. 585.
577. T etis, frs. 316, 490.
S ófocles, fr. 29. T étix , fr. 61.
S olón, test. 34; fr. 60. T icio , fr. 310.
Solos, tests. 1-3, 9; frs. 397, 488, T ifón, frs. 4 96, 562.
579. T im o crates (d estin ata rio d e u n a
So rano, fr. 451. o b ra de C risip o), test. 29.
S osigenes (d estin atario de u n a T im ón, frs. 1 5 0 ,1 8 7 .
o b ra de C risip o ), test. 29; fr. T im o n acte (d estin ata rio de u n a
400. o b ra de C risip o), test. 29.
ÍN D IC E D E N O M B R E S P R O P IO S 289

T im ó strato (d iscíp u lo d e C risi­ 223, 260-262, 285, 292, 294,


po ), tests. 13, 29. 3 0 5 ,3 1 0 ,3 1 3 , 320, 322, 32ó’
T im oteo, frs. 48, 585. 363, 384, 388-389, 396-399,
T irteo, frs. 240, 314-31 5. 4 1 3 ,4 1 6 ,4 2 1 ,4 4 6 ,4 5 1 ,4 5 8 ,
T orcuato, fr. 522. 463, 47 9, 4 8 1 ,4 8 5 -4 8 6 , 511,
T rasó nidas, fr. 124. 516-517, 533, 535, 562, 568,
T rip tólem o, fr. 543. 579.
T ríto n o (río), fr. 316. Z enón de Tarso, test. 14; fr. 511.
Zeus, tests. 1, 24; frs. 19, 123,
U rano, fr. 491. 125 -126, 129, 131-133,
138, 227, 2 3 0 ,2 4 3 ,2 4 9 -2 5 0 ,
V enus, véase A frodita. 255, 2 6 1 ,2 7 8 ,3 1 0 ,3 1 3 ,3 1 6 ,
3 2 1 ,3 2 4 , 332, 3 4 2 ,4 1 5 , 464,
Y ocasta, fr. 465. 470, 484, 525, 531; — C ro-
n id a, fr. 332; — G enetlio,
Z enódoto , test. 29. fr. 572; — G am elio, fr. 572;
Z en ó n de Citio, tests. 1, 6-8, — Júpiter, frs. 128, 281,
16-19, 23 , 29, 31, 47, 55; 4 85, 572.
frs. 22 , 33, 4 4 , 77, 108, 123, Z o ilo de A n ñ p o lis, fr. 583.
162, 170, 183, 197, 222- Z óster, cabo, test. 7.
ÍN D IC E G E N E R A L

F r a g m e n t o s 3 1 9 -6 0 6 ....................................................................... 7

B) F r a g m e n to s s in in d ic a c ió n d e o b r a .................. 9
1. D e f in ic ió n y p a r te s d e la f i l o s o f í a ............. 9
2. L ó g ic a ............................................................ 11
3. F ís ic a ................................................................................ 53

4. É t i c a ................................................................ 155
5. H o m é r i c a s ...................................................... 201
C) F r a g m e n to s d e a tr ib u c ió n d u d o s a o p r o b a b le . 205

C o r r e s p o n d e n c ia s d e e s t a t r a d u c c ió n c o n SVF,
L o n g -S e d l e y y F D S .................................................................. 231

C o r r e s p o n d e n c ia s d e SVF c o n e s t a t r a d u c c ió n . . 253

Fr a g m e n t o s a s ig n a d o s a l ib r o s ........................................ 263

Ín d ic e d e f u e n t e s d e l o s f r a g m e n t o s ............................. 267

Ín d ic e d e n o m b re s p ro p io s ........................................... 281

También podría gustarte