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GMA cte c o se r y ifo n ia r
12 MODE LOS 250 MAQUINAS DIARIAS
E S T A R T A y E C E NA R RO S.A.-ELGOIBAR (ESPAÑA)
'rep orta ción a t o d o s l o s j p a is^s
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la VUELTA al m u n d o .
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MARCIAL PINILLA
S A N T IA G O . Q u in ta n a , 41,
A lic a n te .— D e v e in te a ñ o s de
ed ad , d esea c o rre s p o n d e n c ia
NOTAS FILATELICAS D E C U B A D e s e a ría in te rc a m b io d e p o s
ta le s.
E ld a (A lic a n te ).— D e se a n co
rre s p o n d e n c ia , en in g lé s, con
con jó v e n e s e sp a ñ o la s, f r a n
c esa s e h i s p a n o a m e r i c a n a s
El d ía 4 de ju lio p a s a de m a yo de 1 9 1 4 a n tes así co m o con los aspec jó v e n e s de u n o y o tro sexo. m e n o re s de d ie c in u ev e a ñ o s.
do se puso en c irc u la c ió n c ita d o . tos fila té lic o s de sellos, L I S E C L E M E N T . 220, 5.a
A v e n id a. G ra n d -M è re , Q ue M ANUEL D O M IN G U E Z . TOM AS SOLANA G U I
en C u b a u na serie c o n - 3 0 ce n tavo s, 1 0 0 .0 0 0 m a ta s e llo s , e tc. bec (C a n a d á ).— D esea c o rre s R ic c h e ri, 2546, R o sa rio (R e LLEN. S a n a t o r i o de la
m o ra tiv a de los tr e in ta y e je m p la re s ; r e p r e s e n t a El se ñ o r T o r r a d e m é , p o n d e n c ia , en f r a n c é s , con p ú b lic a A r g e n tin a ).— D e s e a A su n c ió n , E l E s c o ria l (M a
cinco años de la m u e rte u n a p a rte del a vió n con q ue e s c rib ió u na in te re jo v e n de d ie c isie te a v e in te c o rre s p o n d e n c ia con p e rs o d rid ). — D esea c o rre s p o n d e n
a ñ o s. n a s de c u a lq u ie r p a r te del c ia con c h ic a s e sp a ñ o la s e
del a v ia d o r de a q u e l país que r e a l i z a r a su vu e lo sa n te H is to ria del C o rre o m u n d o , en e sp a ñ o l, p a r a in h is p a n o a m e ric a n a s .
Jaim e G o n z á le z C ro c ie r, G o n z á le z C ro cie r y la e f i cu b a n o , en la que se c o n M IR E IL L E A N D I B E R T . te rc a m b io d e re v is ta s , pos
uno de los precursores de g ie de éste. te n ía n d a to s m u y c u rio 46, B lu c h S t.- J e a n B a p tis te . ta le s, etc .
ANGEL LO PEZ, FA U S
la a v ia c ió n c u b a na . Y ya que nos r e fe r i sos no só lo sobre el C o C h ic o u tin e (C a n a d á ).— D esea T IN O R IV A S y J . M A
c o rre s p o n d e n c ia con jó v e n e s A U RA L O P E Z DOVAL. N U E L S A H E L IC E S . L la n o
G o n z á le z C ro c ie r re a m os a aspectos f i l a t é l i rre o , sin o ta m b ié n sobre de dieciséis a d ie c in u ev e añ o s C alle 23, 27-05, M a n i z a l e s A lto, B é ja r (S a la m a n c a ) .—
lizó , el d ía 2 0 de m ayo cos de C u b a , querem os los sellos de a q u e l país, p a r a in te rc a m b io de p o s ta (C o lo m b ia). — D e s e a c o rre s D e se a n c o rre s p o n d e n c ia con
de 1 9 1 4 , el p rim e r v u e reco g e r en esta sección era un e x c e le n te a m ig o les, re v is ta s , sellos, etc. p o n d e n c ia con e sp a ñ o le s de s e ñ o r ita s de tr e i n t a a ñ o s en
u n o y o tro sexo aficio n ad o s a d e la n te e sp a ñ o la s y e x t r a n
lo desde el in te rio r de la el s e n tim ie n to q ue e n tre de España, d o n de te n ía a los to ro s .
P E D R O D IA Z S O B R IN O . je ra s .
isla h a sta La H a b a n a . los fila te lis ta s c u b a n o s , m u y sinceros a m ig o s, que V ib a ñ o -L la n e s ( A s tu ria s ) .—
A h o ra el C o r r e o de así co m o e n tre sus a m i a p re c ia b a n su c a b a lle ro D e s e a c o rre s p o n d e n c ia con F E L I X D E L V E N N E . R ue G O T T F R IE D S C H L IC K S
gos de España, ha p ro jó v e n e s de d ie c in u e v e a v e in P iv é , 214, V a l S t.-L a m b e rt,
aquel p a ís c o n m e m o ra los sid a d y v a lía . tis é is a ñ o s e sp a ñ o la s o h is
B IE R . H a s g g a s e , 7 /1 , T u
d u c i d o el fa lle c im ie n to L ièg e ( B élgica). — D esea co b in g e n (A le m a n ia ).— D e v e in
tre in ta y c in c o años de Su a p o rta c ió n a l des p a n o a m e r ic a n a s . r r e s p o n d e n c ia con j ó v e n e s titr é s a ñ o s , e s tu d ia n te de
su m u e rte e m itie n d o dos de don A n g e l T o rra d e m é de u n o y o tro sexo, de v e in
a rro llo de la f ila t e lia c u M ed ic in a , d esea c o rre s p o n
B a la d o , q u ie n d u r a n t e J O S E A N T O N IO P A L A te a v e in tic in c o a ñ o s, en e s d e n c ia , e n e sp a ñ o l, in g lé s o
sellos p a ra co rre o aéreo b a n a , y el c o n sid e ra b le p a ñ o l.
m uchos años e stu vo al C IO S . P r o v e n z a , 373¿ 3.°, a le m á n , con s e ñ o r ita s desde
de los va lo re s, c ifra de v a lo r de su H is to ria del B a rc e lo n a .— D e se a c o rre s p o n los d ie c isie te a ñ o s de la C os
fr e n te del S e rvicio In te r
tira d a y rep re se n ta cio n e s C o rre o de aq u el p a ís, le d e n c ia e n e sp a ñ o l o in g lé s P IE R R E T T E M A R T I N . ta P a c ífic a , p re fe re n te m e n te
n a c io n a l de C orreos de la con m u c h a c h a s de c u a lq u ie r C hile.
sig u ie n te s : hacen a cre e d o r a q ue su B. P . 117, S te . A n n e de la
A d m in is tra c ió n c u b a n a , p a r t e del m u n d o . P o c a tiè re , K a m o u ra s k a , Q ue
12 ce n ta v o s , 5 0 0 .0 0 0 te n ie n d o a su ca rg o to d o m e m o ria sea te n id a en bec ( C a n a d á ) . — D e q u in c e M A R IA I S A B E L A L A
sellos; rep ro d u ce la t r a lo re la c io n a d o con n u e c u e n ta en a lg u n a c o n M A B E L M A R C H I. O lav a- a ñ o s, d esea c o rre s p o n d e n c ia , D R O . Y u n g a y , 940, C u ric o
r r í a , 3338, M a r del P la ta e n f r a n c é s , con jó v e n e s de ( C hile).— D esea m a n te n e r co
ye c to ria de l vu e lo de 2 0 vas em isiones de sellos, m e m o ra c ió n fila té lic a . (R . A rg e n tin a ). — D esea co q u in c e a d ie c isé is a ñ o s a f i r r e s p o n d e n c ia con j ó v e n e s
rre s p o n d e n c ia con p e rs o n a s cio n a d o s a la m ú s ic a , la lec e sp a ñ o le s o de c u a lq u ie r o tro
de c u a lq u ie r p a r t e del m u n d o . t u r a , etc . p a ís de h a b la c a s te lla n a .
M A R T A S A N JO S E . A ve A N T O N IO C A L V A C H E C E L IA A L A D R O T O L E
n id a J o s é A n to n io , 23, 4.°, L A R A . C a rm e n , 2, J a é n . — D O . A v. C am ilo H e n ríq u e z ,
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O CTU BRE 1955 LACOMUNIDAD DE
AÑO V ili
15 P E S E T A S
NACIONES HISPANICAS,
M A D R I D
BUENOS AIRES
M E X I C O
NECESIDAD INAPLAZABLE
POLITICA: / 7 A Y fechas para la evocación y la nostalgia, para la conm em o-
El mundo hispánico em pieza a proyectarse, por Eduardo C a rra n z a .. 5 ración lírica o para el recu erd o rom ántico e inoperante. F e
Los sueños pueden realizarse, por John L o d g e ............................................ 10 chas para q u e los niños de las escuelas agiten, en"form ación, bande-
Un año de Iberoam érica: de octubre a octubre, por José Luis Rubio . 25 ritas d e p a p el. P ero ahora, com o cada año, estamos nacía menos que
ante el 12 d e octub re, y ya va siendo el tiem po de q ue prescindam os
CULTURA: d e envolver la efem érid es del D escubrim iento con actos intrascenden
D efensa apasionada del español, por Justo Pastor B en itez....................... 6 tes q u e duran un solo día, que se rep iten m onótonam ente año a año
Escudos de los Institutos de Cultura Hispánica (D ibujes de D a n ie l).. 17 y q u e — chaqué, discurso y ofrenda d e flores— no añaden nada nuevo
Instrum entos de vinculación y centros de intercam bio iberoam e a lo q u e em pezó en 1492. E n cuanto se refiere a la com unidad de esos
ricanos ..................................................................................................................... 38
países hoy vigentes— o sea, de ese nuevo m undo — , y no a la suerte
BIOGRAFIAS, SEMBLANZAS: particular de cada nacionalidad, la historia inventada en 1492 ha
C alixto o el .amante, por Ignacio B. A nzoátegui (ilustraciones de M on quedado detenida en el p rim er tercio del siglo X I X : en el mom ento
tañés) ....................................................................................................................... 55 de las nacionalidades am ericanas, que es tam bién el m om ento de las
HISTORIA: nacionalidades europeas y de su pro crea d o r el Congreso d e Viena.
La patria de Cristóbal Colón, vor Modesto B a r a ..................................... 11 No hay inconveniente en que el 12 de octubre sea cada año la gran
¿Quiénes acom pañaron a Colón en el D escubrim iento?, por M unuel fech a para la nostalgia y el agradecim iento. E fectivam ente, estamos
Ballesteros Gaibrois ............................................................................................... 18
Am erigo V espucci o la gloria inm erecida, por Vicente O. S ie r r a ......... 20 todos obligados a ren d ir hom enaje a los reyes d e la gran quim era, del
La Rábida, Colón y Fray Junípero, por R. M ajó Framis g H . J. Cer gran su eñ o : a F ern a n d o e Isabel, fundadores d e un continente que
vantes ........................................................................................................................... 54 hoy se llama A m érica . Y con ellos a Cristóbal Colón, el ilum inado
LITERATURA, NARRACIONES, POESIA: genial. Y a H ern á n Cortés, y a Pizarro y los trece d e la fam a, y a
Canto de la gente hispánica, poema de Arturo Capdevila (ilustración Orellana, que m idió en aventura sobrehum ana el Amazonas, y a Val
de Z aragiieta)............................................................................................................. í6 divia y X im én ez d e Quesada y a H ernando d e Soto. Y a todos los
ARTES PLASTICAS Y ÄRQUFFCTURA: grandes capitanes q u e, injertos en la epopeya— y hoy suena a fábula
lejana y mítica — , realizaron la conquista d e A m érica para la cultura
El palacio de Colón renacerá de sus ruinas, por José M aría Moreno
G a lv á n .................................................................. 13 y la civilización occidentales.
MUSICA, TEATRO, «BALLET»: P ero el 12 de octub re— si con razones vitales y dinámicas q u ere
mos servir a un destino— obliga a algo más q u e al agradecim iento y
C ristóbal C olón, oratorio escénico de José M aría Pemán, música de
R. R ratouskg (ilustraciones de R ib a s ) ......................................... a la22evocación nostálgica e in erte. E l 12 d e octubre obliga tío sólo a
m irar hacia atrás, hacia 1492, sino principalm ente a m irar hacia ade
GEOGRAFIA, TURISMO: lante. No a lo que se anduvo— q ue lo anduvieron los dem ás, los p r e
Las ciudades hispánicas, orgullo del nuevo m u n d o.................................... 33
decesores — , sino a lo que queda por andar, a lo q u e hem os de andar
ECONOMIA: nosotros, los hispanoam ericanos d e las tres orillas. A lo q u e— al servi
La Am érica hispana, cuatro siglos después del D escubrim iento, por cio d e una gran fech a d e la H istoria: 12 de octubre— estamos haciendo
M iguel García P a lo p .................................................. , ...................................... 29 hoy, ahora, y a lo q u e pensam os hacer mañana.
DEPORTES: P o rq u e ¿nuestra acción está hoy, ahora, al servicio de cuanto r e
Los Juegos M editerráneos de Barcelona, por M anuel Vigil V á zq u e z.. 46 presenta la fech a fundacional, .a l'm a rg e n d e discursos conm em orati
MODAS: vos y d e juegos florales? ¿N uestra inquietud— el ím petu d e tanto país
La hora de España en la moda de París: la línea «Y», por Carlos Sentís . 49 hispánico— se aguza en servir estratégicam ente el sentido histórico del
12 d e o ctu b re? N o. F ren te al hecho cierto— vertiente d e la sangre,
ACTUALIDAD: vertiente d e la fe y el idiom a— de que somos una familia de pueblos
30 días, 30 noticias: la fo to de cada d í a .................................. .................... 51
llamada— p o r encim a d e cada singularidad íuicioiml— a un destino
VARIA: unitario, encontram os esta vigencia: la unidad ideal— ideal para to
Sentido m oderno de la nobleza, por Otto de A u stria -H u n n ría .............. 40 dos— se halla despedazada p o r la torpe acción d e los hom bres. N unca
La población de Iberoam érica ha superado a la de los EE. U U ......... 24 u n m undo, una zona geográfica, se encontró con tantas posibilidades
El «Día de Am érica» en O v i e d o ..................................................................... 44
para unificar su proyección politica e histórica y erigir su hegem onía,
PO RTA D A : A legoría del D escubrim iento, por José Feo. Aguirre. ni nunca — aquí y allá — los hom bres, entregados bizantinam ente a
montar y d irim ir discordias internas o vecinales, han desaprovechado
C O L A B O R A C I O N A R T I S T I C A DE
una coyuntura m ayor.
R eh a cer este viejo ideal, utiitario ha d e ser la tarea más urgente
Javier Barroso, José Francisco Aguirre, Zaragiieta,
Enrique Ribas, Daniel del S o l a r y M o n t a ñ é s . de hoy. P ero nada se podrá hacer en busca de una com unidad vigente
y operante si los pueblos hispánicos ca recen de propósitos concretos
F O T O G R A F I A S DE y d e unas prom ociones de hom bres capaces de convertirlos en realidad.
A veces el área hispanoam ericana nos so rp ren d e agradablem ente con
Basabe, Rodri, Connor, Barreiro, Tribaldo, Cifra, Ministerio de
Fomento de Venezuela, Cuban Tourist Commission, Bodo Wuth, acciones q ue hacen referen cia a este espíritu d e com unidad. Las e n
Oficina de Turismo del Uruguay, Alfonso, Archivo del diario A r r i trevistas q u e últim am ente se han celebrad o en tre los prim eros m an
ba, Campita, Contreras, Lena, Archivo de Marca, Postius y Portillo. datarios de diversos países— viajes del P residente de C hile a Bolivia,
d el d e P erú a V enezuela, del d e Bolivia al E cu a d o r y Colom bia, del
D IR E C C I O N Y R E D A C C I O N IMPRESORES de Colom bia al E cu a d o r, o la reu n ió n d e cancilleres d e los países cen
A venida de los R e y e s C a t ó l i c o s Tipografía y encuadernación: troam ericanos— son indicios d e una estrategia q u e pu d iera conducir,
(C iudad U niversitaria). T e l é f o n o s E ditorial M agisterio E spañol, S . A .
(M a d rid ). H uecograbado y offset: V Dios lo provea, a la form ación de una vasta com unidad.
24 87 91 y 37 32 10 - M adrid.
H eraclio F ournier, S . A . (V ito ria ). Para q u e su realización sea menos trabajosa, para que en la gran
P R E C IO S entidad q u ed en incursos todos los países y para q u e el bloque pueda
A D M IN IS T R A C I O N
E jem p la r: 15 pesetas. — Suscripción form arse y cam inar al ritmo acelerado q u e dem anda el tiem po actual,
Alcalá G aliano, 4. T eléfo n o 24 91 23. sem estral: 85 pesetas. — Suscripción
Dirección postal para todos los serv i es preciso q u e las clases directoras de nuestros pueblos d e je n a un
anual: 160 pesetas (5 d ó la res).—S u s
cios: A partado de Correos n ú m . 245 lado el gusto inoperante j>or el ditiram bo floréal y tam bién ciertos
cripción por dos años: 270 pesetas
(M a d rid ). (8,50 dólares). celos o recelos hasta hoy vigentes. A cam bio d e estas inquietudes
m enores y desechadas, habrá, q u e nutrirse con objetivos nuevos e in
ENTERED AS SECOND CLASS M A TT E R m ediatos: dejarse habitar p o r un espíritu nuevo, alegre, creador, im
EM P R ESA D I S T R I B U I D O R A A T TH E POST OFFICE A T N E W YO R K ,
E d i c i o n e s Iberoamericanas N EW YO R K «M VND O H I S P A N I C O » , petuoso, cargado d e fe ilusionada y lleno a la vez d e clara exp erien cia ,
M O N T L Y ; OCTUBRE 1 9 5 5 , N ." 9 1 . ROIG
(E. I. S. A .) . P izarro, 17 - M adrid. SPA N IS H BOOKS, 5 76 6 th . A v e . N . Y . C. de clara sabiduría. Y ya cotí esta dotación aním ica, e ilusionada y
5
Es infantil aducir que sólo en guaraní se traducen
bien los sentimientos. Es también posible hacerlo en
un idioma neolatino que cuenta con más de 20.000 pa
R
egheso
castellano en las calles asunceñas. Se olvida que en algunos escritores, el pensamiento naufragaba por de campaña deben contar con cursos complementarios
es el idioma nacional, el que nos acerca al mun fblta de expresión. Entiendo que en ese terreno hemos de letras españolas durante las vacaciones. Esas cla
do, el vehículo de la cultura. Es absurdo relegarlo por retrocedido. Los alumnos del padre Bienes y Girón, de ses deben funcionar en Villarrica, Concepción, Encar
un mórbido nacionalismo. El español es el idioma de Ramón Zubizarreta, de Delfín Chamorro, de Eugenio nación, San Juan de Misiones, Eusebio Ayala, Para-
nuestra historia y de la inteligencia paraguaya. Gra Bordas, de Manuel Amarilla, hablaban y escribían co guarí y Caazapá, porque el español es la espina dor
cias a él nos vinculamos con España progenitora y rrectamente y pronunciaban con exactitud el vibrante, sal de la primera enseñanza. En cuanto a la segunda
con América, donde está nuestro porvenir. En pleno multísino y metálico español, uno de los más hermosos enseñanza, las cátedras deben ser confiadas a es
florecimiento, como fuerza viva, creadora, unificadora, idiomas del mundo. El español tiene más matices que
critores y cultivadores del idioma o bien contratar diez
de 18 naciones. una pintura de Velázquez. No se hable de su pobreza
profesores en España, Es una obra civilizadora, de
En Nueva York tuve oportunidad de escuchar el elo cuando ha producido si Quijote, uno de los siete libros
capitales del mundo y el segundo en difusión. La li condicionamiento de la cultura nacional. El Gobierno
gio del español hecho por el representante de Israel en paraguayo debe adquirir 5.000 ejemplares del Quijote,
las Naciones Unidas, un joven educado en la Argenti teratura clásica hispánica es rica en vocablos, en
expresiones, giros, matices, color y ritmo. Pocas veces un diccionario para cada escuela de la campaña y
na y que lo habla como un sevillano. En este mo otros 5.000 libros de buenos escritores hispanoameri
mento el idioma de Cervantes sirve de vehículo de se ha dirigido el hombre a Dios en homenaje como en
las obras de Santa Teresa, San Juan de la Cruz, Fray canos, sencillos, para distribuirlos en los Institutos de
comunicación a 150.000.000 de personas, a los cuales
Luis de Granada, flores de espiritualidad. Ahí está el Primera y Segunda Enseñanza del interior como se
el ilustrado israelita pedía que se agregaron 2.000.000
manantial. millas.
de sefarditas que lo hablan en su patria y en Salónica.
Filipinas es un baluarte castellano en Asia. Es el se Pero el idioma no se ha estancado ni anquilosado. La estadística de 1950 es alarmante. Mientras no se
Sigue desarrollándose, enriqueciéndose; ha recibido el intensifique la enseñanza del español, los escritores y
gundo idioma del Occidente y el cuarto del mundo, al
lado del inglés, del chino y del ruso. La zona cultural aporte de voces y estilos y nuevas modalidades de la los periódicos tendrán poca difusión.
hispánica es inmensa y en pleno crecimiento; tiene snesibilidad del Nuevo Mundo y se afina por la acción El español no es sólo un ingrediente de cultura, sino
el segundo puesto en la publicación de periódicos y creadora de poetas y escritores, que son los artífices. un vínculo de civilización. El lenguaje es la manifes
el tercero en libros. Los grandes escritores americanos, como Andrés Bello, tación vivida de la lectura y de la decencia. Hay que
Descuidar ese idioma es alejarse, aislarse. Urge Montalvo, Martí, Hostos, Cecilio Acosta, R. J. Cuervo, hablar bien por respeto al semejante. Y con mayor
defenderlo, hablarlo, cultivarlo. Ricardo Palma, Restrepo, escribían en castizo castella razón para nosotros, en que ese idioma expresivo y
En el Paraguay el humanismo tiene por base el es no como una gala, sin mengua de su americanidad. radiante, arco iris de matices, gama de armonías, claro
pañol, como lo era en la Europa medieval y moderna Y en la época moderna son maestros del idioma, sin como una mañana de abril, es el tuétano de nuestra
el latín. El español tiene que ser la columna vertebral perjuicio de su acento personal y continental, Rodó, cultura, el módulo de nuestra formación, claraboya de
de la primera y segunda enseñanzas. Esta tesis na- Carlos Reyles, Alfonso Reyes, Enrique Larreta, Ricar luz, vínculo fraterno de 18 naciones. Rubén Darlo habla
cionl, por tratarse de un país bilingüe, fué apoyada do Rojas, Mariano Picón Salas, Pedro y Max Henri- de la sangre de Hispania fecunda. Parafraseando al
en la Universidad de Columbia por personas de auto ques Ureña, Rufino Blanco Fombona, Ventura García poeta que le arrancó nuevos acentos, diríamos: idioma
ridad en americanismo como Bernardo Houssay, el Calderón y Eduardo Barrios. fecundo de Hispania, eslabón espiritual y tesoro de un
doctor José Arce, Gilberto Freyre, Eduardo Santos y El idioma ha adquirido nuevos matices en la prosa vasto mundo nacido en Castilla ecuménica.
Galo Plaza. Porque es necesario armar al intelecto con de Ortega y Gasset, Valle-Inclán, Pedro Salinas, y en
el instrumento apropiado para su cultivo. I el verso de Rubén Darío, Díaz Mirón y Santos Chocano. J U S T O P A S T O R B E N I T E Z
realista, plantearse los problem as ele la com unidad— los internos y Un patrim onio com ún a todos y al q u e todos, por igual, estamos obli
los de su percusión e n el m undo— para resolverlos expeditiva y sagaz gados a d efen d er, preservándolo celosam ente.
m ente. D e estas tres finalidades, dos— la moral y la cultural— cuentan con
Cuando todos — hispanoam ericanos y españoles — tengamos clara bases reales; operan sobre hechos, sobre vigencias. Sobre algo que ya
conciencia d e q u e hem os d e unirnos, siquiera sea a ultranza, y de que existe, sobre algo que fu é y aun es la entraña com ún del hispano
nuestra com unidad p u ed e d ecid ir para el futuro la historia d e la tie am ericanism o. Se trata sólo d e d efen d erlo . La otra— la económica
rra, habrem os dado un gra n paso en nuestro porvenir. M ientras tanto, no existe; hay q ue crearla totalm ente.
V en sentido contrario, habrem os d e ten er consciencia de la triste rea
lidad v igen te: dispersos, desunidos y celosos o recelosos d el vecino, 'i- •!' -i*
somos un lam entable conjunto — o una lam entable dispersión — de
pueblos m arginales y segundones, a veces semicoloniales y de nula Junto a esta concreción d e objetivos precisamos tam bién de un
presencia en la historia d e hoy. talante especial para enfrentarnos a los problem as de cada día o de
Para alcanzar una vigencia efectiva en el m undo actual, las «.íncli los grandes proyectos unificadores. Un talante q u e nos aleje tanto de
tas razas ubérrim as», p o r encim a d e la rem em oración gozosa de una la fácil utopía del que se cree cargado de toda grandeza como del
brillante historia vivida en com ún, han de inventar u na estrategia y infecundo pesim ism o de los desposeídos de fe en nuestras gigantescas
pna táctica com unes. H an d e m aniobrar ágil y rápidam ente para ela posibilidades. P o rq u e lo que necesitamos en nuestros hom bres, en esta
borar una serie He finalidades concretas, que nosotros resum iríam os generación convocada para la gran em presa, es fe y optim ism o. Un
así: defensa económica, defensa moral y defensa cultural. optimismo esclarecido e ilum inado y no utópico: atento a las realida
La defensa económica co m ú n ha d e hacernos invulnerables al ju e des, y enfrentándolas, y no disparado hacia el sueño y la fantasía. Y
go fin anciero y com ercial d e los fuertes. H a de provocar nuestro des si los fundadores, los conquistadores, los em ancipadores, pudieron
arrollo arm ónico en libertad y sin tutelas. H a de crearnos una indus contra todo— contra la selva, contra la malicia hum ana, contra las di
tria planificada al servicio de toda la com unidad. Y ha de p erm itir ficultades casi invencibles— , nosotros también podemos, siem pre que
nos com erciar en tre nosotros sin la necesidad —y sin la angustia— de estemos dispuestos a m antener una fe idéntica a la q ue ardía en ellos.
rec u rrir a divisas fuertes y ajenas. Estamos ante el 12 d e octubre, Día de la H ispanidad y fech a augu
La defensa moral ha d e m antener la estructura típica d e nuestros ral que nos hizo unos, que nos quiso juntos y q u e nos obliga a ser de
pueblos, fundam entada en las entidades tradicionales: la fam ilia cris- siem pre y para siem pre m iem bros solidarios d e una gran familia.
tiana, la fe d e nuestros m ayores y el sentim iento prim ario d e nuestras E n estas vísperas nos atrevemos a p ro p o n er la urgencia de una con
instituciones m unicipales, públicas y privadas, sin m ixtificaciones creta acción en com ún. Y la urgencia no alude a un futuro próximo,
posibles. sino a hoy mismo.
Y la defensa cultural ha de atender a un patrim onio inm arcesible. A l f r e d o SANCHEZ BELLA
PARTI DA DE LAS NAVES
FRESCO DE VAZQUEZ DIAZ
ESPAÑA Y AME R I C A
UNIDAS EN LA RABIDA
EL MUNDO HISPANICO—ANTES RETORICA-
EM PIEZA A CONCRETARSE EN HECHOS
Por EDUARDO CARRANZA
T odo cuanto luego íue grande y glorioso—heroes Acuña y Diego Hurtado de Mendoza— , que a un tiempo allá por el último tercio del siglo xv—ya lo dije otra
M y patrias, imperios y ciudades, navegaciones crean el imperio y la lengua poética en que todavía vez—, en Salamanca por ejemplo, y en lo alto de una
y batallas—estuvo antes en los sueños y en hablamos con Dios, con el mundo y con nosotros mis torre, la torre del Clavero por ejemplo, una doncella
el corazón de los poetas. Apresuró la sangre y su mos los hispánicos de aquende y allende los mares. de ojos claros, que era princesa de Castilla, oyó can
bió a melodía, a música andariega, en los labios del Colón cruza el océano, poeta de sí mismo. En Lepanto, tar, entre el río y las estrellas, algún romance como
vate famoso o de anónimo cantor. Todo fue antes en sobre la proa de una galera, mientras Don Juan de aquel que empieza:
la palabra poética, que tuvo siempre un valor creador Austria alcanzaba la media luna, Miguel de Cervantes Conde niño por amores,
y fundacional y que siempre convivió hermosa y he se desangra de su brazo izquierdo para mayor gloria es niño y pasó la m ar...
roicamente con la Historia. Siempre, junto al estribo del de la mano diestra. Y Bolívar, cruzando pampas des
César, fué un juglar. Siguiendo al Cid, tras el paso mesuradas, trepando riscos y cortando ríos con su pe O aquel otro de la infantina que anduvo sobre las olas
heroico de su caballo por encinares de Castilla, por cho, fundando patrias y vaticinando, es a un tiempo para cortar la flor del agua:
pinares de Cuenca, por olivares andaluces, hasta des Odiseo, Aquiles y Homero de su epopeya. Todo fué M añanita de San Juan
embocar en el mar azul de Valencia, va el anónimo antes en la palabra poética: también las tierras soña anda el agua d e alborada.
juglar de Medinaceli, con su epopeya sobre el cora das que luego se convirtieron en nuevas Indias, en Estaba N uestra Señora
zón. Ante el Emperador, cuando atraviesa su imperio temblorosas Américas. Me gusta siempre pensar que en silla d e oro sentada,
sobre «el negro potro del desierto moro» en que le pin en el romancero español, soñado, vivido y escrito por bendiciendo el pan y el vino,
tara el Tiziano, vuela como un gerifalte el soneto in ese gran poeta que es el pueblo, estaba ya contado bendiciendo el pan y el agua,
mortal de Hernando de Acuña. Y le sigue su corte re- el descubrimiento de América y que allí se narra casi cuanto en el m undo se halla.
nacentiste de galanes heroicos— Cetina y Garcilaso, la navegación de las carabelas. Me gusta pensar que Dichoso varón o hem bra
7
El g o b e rn a d o r c iv il de H u e lv a e n tre g a a l p o e ta co que coja la flor del agua. leída. Por los hondos valles en donde el alba desem
lo m b ia n o E d u a rd o C a rra n z a su c re d e n c ia l de socio La hija del rey Io oyera boca «como una roja turba de leones», circulaba la
de h o n o r de la R eal S ociedad C o lo m b in a o n u be n se . de altas torres donde estaba. fiebre como una florida sangre terrible. Cruzaban rá
Muy de prisa se vestía, fagas de fruta y bandadas de flechas. Por los inmen
más de prisa se bajaba. sos ríos desbocados bajaban la tarde y las piraguas.
— Yo me viniera aquí sólo La india melodiosa coronaba sus cabellos con una
por coger la flor del agua... rama furiosamente verde. Una rama de esperanza
O aquel otro, tan misterioso, del conde Arnaldos, que brillaba sobre la morena sien de América.
ve llegar una galera—velas de seda, jarcias de plata En la madrugada de un día como éste, hoy hace
torcida—tripulada por el orfico marinero que solamen cuatrocientos sesenta y tres años, el grito de un es
te canta su canción, la canción que detiene las olas, pañol dividió la Historia en dos y despertó a la Bella
suspende el vuelo de los pájaros y hace subir los peces Durmiente del Mar. En la proa de la Santa María vi
a la superficie del mar; que sólo canta su canción a gilaba el almirante de frente silenciosa,
quien mágicamente va con él. Y me place pensar que en cuya mano pálida y errante
la princesa de ojos claros, oyendo este romance, sin florecía la rosa de los vientos.
tió en sus entrañas la alegría y el estremecimiento de El puro viento de Castilla inflaba las velas. El do
América, y entendió la canción del marinero y se fué rado viento andaluz. El húmedo viento galaico. El
con él hacia una tierra lejana, cálida y fragante, bajo viento músico del Levante. El seco viento de Extrema
el vuelo de las palmeras y los pájaros de colores. dura. El aguileno viento del Pirineo. El inmenso viento
América. de España y de Cristo. El viento del espíritu.
* * *
Y fué América. Nuestra Hispanoamérica, que tiene
América existía calladamente como un extendido y forma triangular, de arpa y corazón. Forma cordial de
adormecido cuerpo de doncella tras el ala de la dis caracol, en donde puede escucharse, como un mar,
tancia y de la fábula. Esperaba con labios de ena el porvenir. Fué América, pedestal de una nueva y
morada. Con sonrisa de espuma. Con su tórrida piel total humanidad. Asiento de la raza universal creada
de arena silenciosa. Con su voz de sirena india dul por España, sembrada por España en su darse y de
cemente ronca. sangrarse sin medida y sin término. Dándose a lo di
América, azul de ríos. América apoyaba sus pies vino, que, según palabras de santo, consiste en dar
sobre la tierra de fuego y un quieto relámpago con lo que se tiene y más de lo que se tiene. Y fué un
gelado coronaba su frente septentrional. En torno a su nuevo destino, todavía inconcluso, planeando sobre el
delgada cintura el verano deliraba, bebiendo un vino mundo. Todo por el amor de España fundadora.
de palmeras, y danzaban las olas y los vientos oceá * * *
nicos. Por la pampa huían los corceles del viento.
Ardían en la selva las maderas fragantes y brillaban España fundadora es nuestra Roma. Por allá suele
los ojos del tigre entre las flores peligrosas. Se oía llamarse con aire ponderativo «obra de españoles» lo
la patética respiración del abismo. Se abrían inmen que por acá se llama «obra de romanos». Por España
sas flores casi femeninas. Crecían los árboles de súbi nos insertamos en lo universal, en la cultura a la cual
to. Perfumaba la pina y parpadeaban los cocuyos. pertenecemos filialmente, que es la cultura occidental
Sobre los páramos tocaba la niebla su flauta des y cristiana. Pero es preciso no olvidar que también
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en América radica la vocación universal de España y verdad, una verdad del alma y de la tierra, que vive, ción e intercomunicación de técnicas y economías. Y
que la vocación española, que entiende la Historia en anda y ama. «También entre los pucheros anda el Se al intercambio de amores y de ideas, un intercambio
un sentido misional y misionero, es americana antes ñor», dijo en su entrañable y popular castellano la de mercaderías.
que europea o africana. Esto lo vió más claramente andariega y tan amada santa de Avila. Es decir, somos Nuestro más urgente quehacer es entonces la uni
que nadie, y antes que nadie, nuestra lúcida reina una sagrada y misteriosa integración de cuerpo y dad en todos los órdenes. La unidad constituye para
Isabel la Católica, madre de América. alma. Y no son posibles las cosas del espíritu sin un nosotros, pueblos hispanoamericanos que miran a los
Lecciones de unidad y de humanismo nos dió España sustento material, en donde pueda el espíritu apoyar dos grandes océanos del mundo, cuestión de vida o
desde el primer instante en que puso su planta en su paso transparente. Así, a la integración del alma, muerte, tarea inaplazable sobre la cual no podemos
América. Una heroica aspiración hacia la unidad es la lengua, sangre y fe, debe corresponder una integra errar si queremos, una vez más, (Paso a la pág. 63.)
historia española. El impulso genial de Isabel la Ca
tólica completa la unidad espiritual del mundo. Un
marino español completa la unidad geográfica de la En el p a tio m u d é ja r d e l m o n a ste rio ce le b ró solem ne sesión la Sociedad C o lo m b in a . En n o m b re de l Je fe del
tierra. Un teólogo español define la unidad metafísica Estado- esp a ño l, p re sid ió el c a p itá n g e n e ra l de l d e p a rta m e n to m a rítim o de C á d iz , don G u ille rm o D ía z de l Río,
del mundo. Otro fraile español, en Salamanca, bajo la a co m p a ñ a d o por el a lm ira n te je fe de la te rc e ra f lo t illa , d on José G a rc ía de L o m o ; e m b a ja d o r de EE. U U ., g o
mirada de Dios y del César, proclama la unidad de bernadores c iv il y m ilita r , obispo y dem ás a u to rid a d e s de H u e lv a . E duardo C a rra n z a p ro n u n c ia su discurso.
la raza humana, el parejo destino trascendente de to
dos los hombres y la dignidad del hombre americano.
Y no olvidemos que otro español, de ánimo errante,
quimérico y heterodoxo, descubrió la circulación de la
sangre. Sobre esta básica tensión hacia la unidad se
funda el humanismo español, del cual somos nosotros,
hispanoamericanos, criaturas y herederos. España nos
transmite el sentido humano, humanístico a la españo
la, de la vida, de la Historia, de las relaciones entre
los hombres. Todos los hombres, sea cual fuere su cir
cunstancia accidental y su transitoria posición en la
vida terrena, son inicialmente iguales ante Dios, por
que son ante él igualmente responsables y porque todos
pueden salvarse. Por este lema trascendente, todos los
hombres pueden y deben salvarse, España se desangró
durante tres siglos. Todos los hombres integran una
comunidad superior a lo cotidiano y perecedero. Mien
tras España tuvo aliento y brazos, luchó por mantener
la unidad metafísica del mundo. Hizo de tal hazaña la
razón de su existencia nacional y su misión en la His
toria. Por ella se desangró y> perdió su imperio. Pero
como era imperio y no emporio, caducado el poderío
político, evaporada la pujanza de signo material, Es
paña se salva en Hispanoamérica, se salva en su de
signio espiritual, se salva en una misión superior de
tipo ideal: la misión de restaurar el alma, la misión
de restaurar el humanismo a la española en el mundo
caído en que vivimos. Misión que debe asumir nuestra
América integral y conjuntamente con España. Somos,
pues, el área del alma. Y nos llamamos mundo his
pánico.
* * *
9
LOS SUEÑOS
PUEDEN REALIZARSE
ESPAÑA NUTRIO LA VISION
QUE H IZO POSIBLE
EL D E S C U B R I M I E N T O
Por Mr. JOHN LODGE
(E m b a ja d o r de los EE. U U . en M a d rid .)
10
LA P A T R I A DE
CRISTOBAL COLON
Por MODESTO BARA
T . A certeza del lugar donde nació Cristóbal Colón sigue siendo u n m isterio inescrutable. N o obstante
^ las teorías sostenidas -por num erosísim os investigadores histÓ7~icos, y en especial las de origen
italiano, que abogan por la cuna genovesa de Colón, estam os lejos de conocer la verdad. P osiblem ente, el
A lm ira n te, apesadum brado p o r unos antecedentes fam iliares o por u n pasado poco airosos, logró llevar-
se a la tum ba su secreto, y , en cualquier caso, la em presa del D escubrim iento, to ta lm en te española en
sus medios m ateriales y en sus espirituales fines, tiene tan gran altura al lado del problem a del naci
m iento de Colón, que él esclarecim iento d efinitivo del lugar de éste es realm ente secundario an te
aquélla. Sabem os que grupos de investigadores hispanos, deseosos, no obstante, de reivindicar para
el solar español el lugar donde nació él A lm ira n te, han trabajado durante largo tiem po, en u n esfuerzo
altam ente m eritorio, sin que se haya pronunciado aún la ú ltim a palabra. E n tr e estos grupos se en
cuentra el que defiende, con g ra n n úm ero de datos históricos y de pruebas indicióles, a Galicia, y
concretam ente a la r ía de P ontevedra, como la com arca donde vió la lu z Cristóbal Colón. S in p ro
nunciarse, porque no es com etido suyo, M V N D O H IS P A N IC O en u n sentido o en otro, acoge en sus
colum nas él docum entado trabajo del ilustre investigador y periodista gallego don M odesto Bara, digno
sucesor de aquella escuela que con De la R iega y otros eruditos defendieron siem pre la p a tria gallega
de Colón. De entre sus innum erables escritos sobre la m ateria, M V N D O H IS P A N IC O se honra en
publicar éste, concebido expresam ente para sus páginas y escrito con am enidad y conocim iento.
os personajes diametralmente opuestos, distin los documentos de la «Raccolta di documenti», en grande convenía, tanto más quiso que su patria y ori
D tos, son Cristoforo Colombo y Cristóbal Colón.
Uno, tejedor, vinatero, descendiente y empa
rentado con gentes todas de oficios manuales y servi
todas las cuales, contexte y acordemente, sin excep
ción, se atribuyen a Cristoforo Colombo, supuesto
Cristóbal Colón, a sus padres, a sus primos, tíos,
gen fuesen menos ciertos y conocidos» (cap. I).
Refiriéndose a los progenitores de su padre, dice :
«No encuentro en qué forma vivieron ni dónde ha
les, que permanece en Italia al pie de los telares y abuelos, los oficios de cardadores, tejedores, sastres, bitaron, a pesar de que el mismo Almirante diga en
de los toneles hasta los veintidós años, por lo menos, vinateros, queseros y hasta choriceros, sin que nin una carta que su trato y el de sus m ayores fu é sie m
de su vida ; otro, marino, descubridor, descendiente guno en absoluto figure como dedicado a los menes pre por m ar» (cap. II).
de gentes de mar, que anda en ella desde la más teres de la mar. «Por lo menos, teniendo en cuenta su nombradía y
temprana edad, que quiso que su origen y patria Don Fernando Colón, en su H istoria d e l A lm ira n te , su valor, los escritores que tratan de su profesión no
permaneciesen inciertos y ocultos. dice : deberían haberlo puesto entre los que ejercían artes
Vamos a demostrarlo con testimonios del propio «De tal modo que, si muy apta fué su persona y mecánicas» (cap. II).
Almirante y de su hijo don Fernando, así como con adornada de todo aquello que para un hecho tan «Volveré, pues, a nuestro intento, concluyendo por
11
Pequeña casa s itu a d a en P o rto -S a n to , p ro v in c ia de In s c rip c ió n e x is te n te en S anta M a r ía la M a y o r, de O tra de las in scrip cio n e s de P o rto -S a n to es é sta , g ra
P o n te ve d ra , en la q u e , según la tra d ic ió n , se cree P o n te ve d ra , en la que se le e : «Los do cerco de Ju a n bada sobre la d u ra p ie d ra de la base de un crucero,
tu é el lu g a r d o nde n ació el d e scu b rid o r de A m é ric a . N e to y de Joan de Colon fix e ro n esta c a p illa .» en la que se lee: « Juan Colon R° año 1 4 9 0 .»
decir que el Almirante fué hombre de letras y de Acta extendida en Génova a 21 de febrero de 1429. Acta hecha en Savona el 20 marzo de 1472. Cristo-
grande experiencia, y que no gastó el tiempo en co Según ella, Giovanni Colombo de Moconesi (abuelo foro Colombo, siendo testigo en Savona en un acta
sas manuales ni en artes mecánicas» (cap. II). de Cristoforo) conviene con Guillermo de Bravante, testamentaria, se declara lanero de G énova («lane-
En el capítulo IV dice : «Teniendo el Almirante tejed o r de paños, que su hijo Domenico (padre de rius de Ianua»),
conocimiento de dichas ciencias, comenzó a dedicar Cristoforo), de unos once años de edad, quede con Acta extendida en Savona en 26 agosto 1472. Do
se a navegar y a hacer algunos viajes por Levante y Guillermo en calidad de mozo y discípulo «para menico Colombo, lanero, habitante de Savona, y Cris
Poniente. De los cuales y de otras muchas cosas de aprender su arte» durante los seis años próximos ve toforo, su hijo, tam bién lanero, declaran deber 140
aquellos primeros días no tengo plena noticia, puesto nideros. libras de moneda de Génova a Giovanni de Signorio,
que él murió cuando aun no tenía yo ni atrevimien Acta 6 septiembre 1440, extendida en Génova. En por venta de lana. (Aquí, el Cristoforo, supuesto
to ni familiaridad bastante, por el respeto filial, para ella aparece cediéndose en arriendo a Domenico Co Cristóbal, ya tenía, por lo menos, veintiún años cum
osar preguntarle tales cosas.» lombo, tejed o r de paños, hijo de Giovanni, un terre plidos, y en vez de figurar como hombre de mar,
Cita don Fernando en este capítulo la carta que no en el Vico del Olivella. figura como lanero.)
don Cristóbal escribió a los Serenísimos Reyes Cató Acta 18 enero 1445, según la cual Giaccomo Fieschi Acta extendida en Savona el 7 diciembre 1474. Do
licos en 1501, «a quienes—dice don Femando—no arrienda a Domenico Colombo, tejedor de paños de menico Colombo figura aún entre los laneros de Sa
se habría atrevido a escribir sino lo que la verdad lana, un solar en Vico Dritto. vona. («De arte textorum pannorum en civitate
exigía», y de cuya carta son estas palabras : «Muy Acta 4 junio 1460, extendida en Génova. Antonio Saône.»)
altos reyes : De muy pequeña edad entré en la mar, Colombo, hijo del finado Giovanni (tío de Cristofo Acta extendida en Génova a 27 enero 1483. Dome
navegando, y lo he continuado hasta hoy...» «Ya pa ro), habitante de Quinto, promete a Antonio Delle- nico Colombo, hijo del finado Giovanni, «anterior
san de cuarenta años que yo soy en este uso. Todo piane, sastre de Génova, que quede el Gianetto, hijo mente tejedor de paños», ciudadano de Génova, da
lo que hasta hoy se navega, he andado.» de Antonio (primo de Cristoforo), de unos catorce en arriendo a Giovanni Battista Vila una tienda.
En el mismo capítulo dice que don Cristóbal, en el años, en calidad de aprendiz de dicha arte de sastre. Acta extendida en Savona el 10 septiembre 1484.
libro del primer viaje, afirma que empezó a navegar Acta de 2 marzo 1470. Domenico Colombo se en Según ella, Giaccomo Colombo, hijo de Domenico,
«de catorce años y que siempre anduvo en la mar». cuentra en Savona en calidad de tejed o r de paños ciudadano de Génova, se dió y colocó como mozo y
Con fecha 21 de diciembre de 1492, viernes, escri discípulo de Luchino Cademartori, por veintidós me
y hostelero.
bió don Cristóbal en su diario : «Yo he andado vein ses, con el objeto de aprender el arte de tejedor de
Acta extendida en Génova a 31 de octubre de 1470.
titrés años en la mar, sin salir della tiempo que se paños. (Este Giaccomo, que los italianos quieren
haya de contar...» Según esta acta, Cristoforo Colombo, hijo de Dome identificar con Diego, es hermano de Cristoforo.)
Resulta evidente que Colón y sus antepasados fue nico, mayor de diecinueve años, reconoce que debe Acta hecha en Génova el 25 agosto 1487. En ella
ron siempre gentes de mar y no dedicadas a oficios dar y pagar a Pietro Bellesio, de Puerto Mauricio, aparece Giaccomo, supuesto Diego, como tejedor de
manuales o serviles. 48 libras, 13 sueldos y seis dineros genoveses, los cua paños de lana en Génova. («Iacobo de Columbo tex
Veamos cuáles fueron las actividades de Cristoforo les adeuda por un resto de vin o vendido y entregado tore pannorum lane in Ianua.»)
Colombo y las de los suyos, a la vista de las propias por dicho Pietro al mismo Cristoforo. (Aquí, Colom- Y acta hecha en Génova el 30 septiembre 1494 (ya
actas italianas, de las que daremos somera referencia bo, siendo mayor de diecinueve años, aparece dedi verificado el Descubrimiento). En ella aparece Do
por orden cronológico. cado a vinatero-tabernero.) menico Colombo como testigo. (Pasa a la pág. 59.)
12
República Dominicana va a hacer revivir,
L EL PALACIO DE C O L O N
a
al cabo de los siglos, otro documento más,
acreditativo de su primogenitura. El alcázar
de don Diego Colón, que en los años en que se
gestaba América fué utilizado por lenguas equí
vocas como una prueba de deslealtad a la corona
de España, va a ser reedificado y utilizado para
los siglos venideros como prueba irrefutable de
una clara limpieza de orígenes. Esa es la decisión
EN C I U D A D T R U J I L L O
de un estadista, detrás de la cual está la decisión
de un pueblo.
Pareciera no bastarle al pueblo dominicano la
ingente cantidad de sus acrisolados títulos: ha
berse llamado «La Española», haber elevado las
RENACERA DE SUS RUINAS
primeras aulas de la disciplina universitaria, po
seer una catedral que por el estilo hunde sus raí
ces incluso en tiempos anteriores al Descubri
miento... Pareciera que un pueblo y un estadista
tratan de asir con una mano un porvenir de con
UN A RQ U ITECT O ES PAÑOL, J A V I E R B A R R O S O
cretas realidades y con la otra una gloriosa his
toria. D E V O L V E R A A L A S P I E D R A S SU A R M O N I A
Allá por los años de 1510 a 1514, don Diego
Colón, hijo del almirante, y su esposa, doña María
de Toledo, de la casa de Alba, mandaron edi
ficar un palacio que fuese digna residencia de un Por JOSE MARIA MORENO GALVAN
virrey de las Españas. (Porque virrey era en
el decir del pueblo y en la eficacia de sus prerro
gativas, por más que su título no fuese otro
que el de gobernador.) Se vivía un tiempo en que
el signo castrense era uno y el mismo que el
signo cortesano. Y por eso el palacio de don
Diego Colón escondió su cortesanía debajo de una
cierta ceñuda capa de hosquedad militante, cir
cunstancia que aprovecharon los eternos resen
tidos para crear en gabinetes toledanos y va
llisoletanos un clima de sospecha expectante. «Don
Diego Colón se alzaría con el poder de la isla
frente a la corona de Castilla.» No le bastó al
fiel mandatario un primer viaje a la metrópoli
para dejar bien sentada ante las apreciaciones
imperiales su lealtad inquebrantable. Hubo nece
sidad de un segundo viaje, que acabó con la
existencia en tierras metropolitanas del virrey
de «La Española». Allí quedó gastada, en largas e
infructuosas lides de gabinete, la vida señoril
—vida de un cortesano español del Renacimien
to—de aquel hijo de inventor de mundos. Doña
María, su esposa, fija su mirada en el azul de
las aguas, naciendo a la esperanza con la auro
ra de cada mañana y entregándose a la deses
peración con todos los crepúsculos, esperaba du
rante años, inútilmente, la llegada del esposo.
De la misma manera, durante siglos, inútilmente,
esperaría el palacio una hora reivindicatoría para
su abandono, que la persistencia fué transfor
mando lentamente en ruinas.
Ruinas doblemente ilustres por ser uno de los
primeros símbolos del genio de España en tierras
americanas y también por ir unidas a una en
soñación popular, que tiene casi aires de leyen
da, que quería ver a la esposa persistiendo en
una esperanza de retorno, a través de los siglos,
sobre los carcomidos murallones.
Pero la República Dominicana, que no ha ven
dido sus derechos de primogenitura por un plato
de lentejas, quiere repristinar sus viejos títulos
porque se está preparando para la hora del por
venir. Otra vez la casa de Colón volverá a lucir
su antigua gallardía. Si hasta aquí las ruinas no
tuvieron otra finalidad que el recuerdo, desde aquí
el palacio renacido va a tener una finalidad en
carada al futuro, pero siempre potenciada en el
recuerdo. Es ésta una característica de los pue
blos renacidos de nuestra estirpe, que, aun asen
tando su renacer en bases de muy concretas rea
lizaciones, nunca por ello dejan de olvidar que no
hay porvenir firme que no hunda sus raíces en la
Historia.
La República Dominicana es un pueblo tensio
nado magistralmente en esta hoíja de su historia
para crear un futuro. Por eso no podía realizar
nada, ni siquiera una reconstrucción histórica,
si tuviese la más leve sospecha de que lo rea
lizado iba a quedar invalidado para todo prag
matismo. Esa es la ley del tiempo que vivimos
y la República Dominicana vive en nuestro tiem
po. La futura Casa del Almirante, reconstrui
da, tendrá una finalidad práctica : se conver
tirá en un símbolo de la historia de su pueblo y,
por extensión, de todos los pueblos de la estirpe
hispana de América. Será destinada a Museo de
la Historia y de la Raza Hispánica en América.
Una especie de museo de recuerdos— de la vida,
de las costumbres, de las instituciones en el tiem
po fundacional— , pero también un museo incita
dor para las empresas del porvenir. El que quiera
sentirse por una vez avizor de lo sintomático po
dría conjeturar, a partir del breve dato de la
utilización práctica de un palacio, la caracterís
tica distintiva del sentido practicista hispánico.
Para el resto del mundo, las realizaciones efec
tivas no tienen historia. Para nuestros países,
toda realización práctica tiene también una direc
ción tradicional, esto es, espiritual y entrañable.
Pero ¿cómo es posible reconstruir con fidelidad
un palacio totalmente desfigurado por el tiempo,
abandonado casi durante siglos?
No hay que olvidar que la tarea ha sido enco
mendada a un arquitecto español, es decir, a un
arquitecto de la misma estirpe de aquel pueblo,
de aquella tierra fundacional y de aquellas pie
dras testificales del transportado primer renacen-
tismo hispano. Queremos decir que, además de
estar identificado con todas las exigencias de la
moderna funcionalidad, sabe discurrir por cada
nervadura de una piedra histórica con la misma
magistral sencillez con que se discurre por las
palabras vernáculas.
A la manera como, por la lógica de una sola
vértebra, el sabio investigador de la vida prehis
tórica es capaz de reconstruir el esqueleto de una
especie animal desaparecida, Javier Barroso, el
arquitecto encargado de esta reconstrucción— de
esta recreación, diríamos mejor— , va a devol
verle a todas las piedras su perdida armonía.
Javier Barroso conoce, de verdadero conoci
miento, todos los giros; todos los recovecos del
estilo Renacimiento de España. Con anterioridad
de algunos años al genuino plateresco se dió en
España ese estilo transicional, última llamarada
del goticismo hispano, que se llamó el «Isabel»,
O LU N (CIUDAD TRUJILLO estilo genuinamente cortesano, elaborado con
DE RECONSTRUCCIÓN toda la finura de un instante histórico en el que
ya el reino unificado podía darse al lujo de la
contemplación artística. Pero junto a él, en her
manado paralelismo, fructificó un tipo de rena-
centismo más severo, más cauto. Si el estilo Isa
bel corresponde a la conquista de Granada—el
estilo con el que se cierra España— , su hermano,
el estilo cortesano-castrense, es el de la apertura
de América. Es el estilo del palacio de Colón en
XüWXi Ciudad Trujillo y el del palacio de Cortés en
Cuernavaca.
Javier Barroso conoce bien todo el proceso de
su nacimiento, de su auge y de su ocaso. Por eso,
como el investigador de la prehistoria, sabrá en
contrar de nuevo la armonía de sus vértebras
para reconstruir una de las espinas dorsales de
la arquitectura civil de la conquista.
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C O L O N EN EL DESCUBRIMIENTO?
Por MANUEL BALLESTEROS - GIABROIS
Catedrático de la Universidad de Madrid
alguna ocaáión lie escrito que todo, La H istoria en crandes líneas. — Para
E
n
en torno a Cristóbal Colón, está ro centrar nuestro punto de mira tenemos que
deado de misterios y de oscurida darnos una idea de lo que fué la partida
des. De casi cada uno de los impor de Colón y los suyos hacia lo que a la
tantes hechos y actos colombinos existe un mayoría parecía una simple locura o, a lo
problema o hay dos opiniones encontradas : más, el primer intento serio de Castilla (y
nacimiento, educación, viajes, estancia en también del rey de Aragón) en las empre
diversos países, amigos, etc. Todo en torno sas que ya hacía años que cultivaban los
a Colón, rep ito,'está erizado de discusio portugueses y-—en opinión de Ju lio Gui
nes científicas, de hipercriticismos y de des llén— , clandestina o extraoficialmente, los
confianzas eruditas. No es una excepción andaluces. La partida de Colón era el re
el asunto de saber quiénes acompañaron al sultado de dos series de acciones que, aun
gran Almirante en el primero de sus via que enlazadas, son de orden diferente : los
jes, en el trascendental del descubrimiento actos oficiales y las gestiones particulares.
de las Indias. La serie de los actos oficiales comienza
Efectivamente, grandes han sido las dis con las conversaciones que desembocan en
cusiones que, desde que se escribieron las la firma de las Capitulaciones en la pobla
primeras crónicas del viaje, se han susci ción de Santa Fe, en virtud de las cuales
tado para fijar el número, calidad y nom los reyes se hacen cargo de la empresa que
bres de quienes fueron eompañeros de Co proponía el navegante genovés y conver
lón en el descubrimiento. Unos discuten tían a éste en un alto dignatario de la corte
simplemente el número, otros los nombres castellana, con el cargo u honor de Almi
y aun otros la distribución en las naves o rante de la Mar Oceana. A esta serie co
carabelas. Muchas veces se trata de meras rresponden las gestiones posteriores para
discusiones eruditas, en que difieren unas conseguir que el viaje pueda tener efecto,
opiniones de otras en la manera de leer un y entre ellas cuenta el modo de conseguir
nombre ; pero, como dice muy bien el his los barcos. Una de estas gestiones o actos
toriador Ballesteros-Beretta : «Del cúmulo oficiales es el embargo de dos naves en
de las minucias se construye el conjunto Palos. En este embargo es donde coinci
de la realidad histórica ; asi que no censu den las dos series de acciones, como va
ramos el ardor erudito de estos rebuscado mos a ver.
res de pepitas de oro.» No lo censuremos La serie de los actos particulares o ges
nosotros ahora tampoco, y veamos cómo tiones llevadas a cabo fuera de la esfera
se ha ido, lentamente, en el campo histo- oficial había comenzado paralelamente a la
riográfico, aproximándose al conocimiento otra. Los amigos de Colón apoyaban por
—siempre relativo—de lo que fué la ver todos sitios y ellos fueron los que forma
dad. ron el ambiente favorable que iba a con
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i’■
vertir unas proposiciones en las Capitula los documentos de" la época y las declara-
ciones. A esta serie, como es lógico, perte ziones que se hicieron tiempo después en
necen las gestiones que Colón inició para los pleitos colombinos y otras averiguacio
conseguir hacer del viaje una realidad : nes de la corona, en las cuales constaba, en
había que conseguir barcos y gente. Todos lo que cada uno decía de sí mismo, quié
aquellos que eran entusiastas de Colón, que nes habían ido con Colón en su primer
lo habían apoyado para que los Reyes de viaje. Fernández Duro da su lista definitiva
cidieran meter su empeño en el viaje, de y rectificada en 1892, en los momentos en
nada podían servirle para el hecho, casi que el mundo entero celebraba el cente
técnico, de conseguir unas embarcaciones nario del descubrimiento.
y unos tripulantes. Ni los valedores italia E l asunto se convertía en candente, y ya
nos, aragoneses o castellanos podían m o no sólo interesaba saber cuántos eran ni
verse en estos medios náuticos y de arma tampoco quiénes, sino su distribución en
dores, en los que se había de conseguir las tres naos, lo cual se había solucionado
la tangibilidad de la organización descu transitoriamente en 1892 para inscribir sus
bridora. Estas acciones particulares tenía nombres en un monumento, pero no de
que realizarlas Colón con otro grupo de finitivamente a los ojos de la ciencia, que
amistades, precisamente aquellas primeras seguía preocupada por el asunto. En 1893,
que había hecho en las márgenes del Tinto I Tenorio publicaba una nueva lista de tri
y del Odiel entre los armadores y nave pulantes, que fué válida hasta que la du
gantes andaluces. quesa de Alba, en el curso de sus edicio
Es indudable que los amigos andaluces nes eruditas, dió a conocer el auténtico ro l
de Cristóbal Colón le prestaron todo su de embarque, o sea, la lista de marineros
apoyo, y que entre ellos, como es sabido, que se habían inscrito y a los cuales se
se encontraban los poderosos Pinzón y sus había pagado. Don Antonio Ballesteros
parientes y amigos, pero también es cierto opone dos reparos importantes al valor del
que no era fácil, ni aun con su apoyo, con rol: que le falta un folio, y, por lo tanto,
seguir barcos y pasaje. Hablemos de los no nos da la lista completa, y que es una
barcos. Es en este punto donde concluyen lista «previa», es decir, de quienes cobra
las dos series paralelas de acciones : al no ron por ir en el viaje, pero sin seguridad
tener éxito Colón con las gestiones par alguna histórica de que luego fueran en él.
ticulares, hay que echar mano de un ex Estaba así el asunto crítico cuando van
pediente oficial y se procede al embargo, a aparecer en escena dos investigadores
obligando a dos naves a ponerse a dispo norteamericanos : Henry Vignaud y Miss
sición de Colón para el viaje, como pago Alicia B . Gould y Quincy. Ambos tienen
de una multa que debían a los reyes. La muy buena intención y agudo sentido crí
tripulación es ya otra cosa, y hay que si tico, pero su valía es muy desigual, ga
tuarse en las condiciones de fines del si nando en la liza la minuciosidad de la
glo XV. Todos eran en aquella época vasa investigadora. Vignaud pasará a la historia
llos del rey— ¡de ello no cabía duda!— , de la ciencia como un modelo de «hiper-
pero directamente el rey sólo podía obligarlos a ir a la hechos. Es lo que el historiador suizo Euetér llama crítico, lo cual no impide que a veces cometa gro
guerra o al cumplimiento de las leyes. Y la empresa, «procedimiento periodístico de historiar». Y precisa seros errores. Su obra replantea los asuntos, que sólo
el viaje de Cristóbal Colón, no era una guerra, ni mente dentro de este género se encuentra uno de los llegarán a la única solución posible en virtud de las
tampoco-el dejar de ir en él la infracción de una ley. primeros que nos hablan de Colón y del número de investigaciones de Miss A licia. Pero de ello quiero
Si lo de los barcos se solucionaba, lo del pasaje no. sus tripulantes : Pedro Mártir de Anghiera o An- hablar aparte.
Otra cosa hubiera sido si los reyes hubieran enco glería. E l, como Gonzalo Fernández de Oviedo, cuen
mendado al duque de Medinasidonia, por ejemplo, tan con detalle infinidad de cosas, sirviendo como R ecuerdo de M iss A licia B . G ould y Quincy .—
la comisión del viaje. Este habría tenido dispuestos verdaderas fuentes históricas de información ; pero Muchos hemos conocido a Miss Alicia, muchos la
para embarcarse a sus propios y directos vasallos y en lo relativo a los acompañantes de Colón— salvo recuerdan. Yo quiero brindar a su memoria el re
a sus criados, muchos de ellos gentes de las propias la mención de los más destacados, de que luego ha cuerdo lleno de afecto de quien supo, casi con in
riberas de los ríos donde se armaba la expedición. blaremos—son vagos y se guían por lo que se decía timidad fam iliar, la intensidad de sus desvelos por
Las grandes líneas de la Historia nos van mostran en aquel tiempo, sin demasiada exactitud. Ambos la averiguación de la verdad histórica. Son recuerdos
do de qué manera no había, ni podía haber entonces, dicen, grosso m o d o , que los tripulqntes eran en nú —y es recuerdo—en que se mezcla la relación con
un sistema automático de recluta del equipaje de la mero de 120. sus investigaciones con la intimidad amistosa que le
expedición. E l embargo de las embarcaciones y el unió con mi fam ilia. Miss Alicia era de Boston y
Aunque Bartolomé de las Casas tuvo a su alcance tenía ese aire y tensión aristocrática que caracteriza
flete de la tercera arreglaron esto en gran proporción, documentos pertenecientes a Colón, y Antonio de
ya que los armadores llevaron consigo parte de la a las personas pertenecientes a las viejas familias
Herrera, como cronista de Indias, con todos los pa que hicieron la historia de los Estados Unidos : una
tripulación. Era pues, desde el comienzo, indirecta peles oficiales a su disposición, estén muy informa
y heterogénea esta recluta. aristocracia democrática, si es que puede ser inteli
dos, no son ya relatores, como Oviedo y Pedro M ár gible esta paradoja. E l signo distintivo de la llaneza
Ocurre a menudo, y la Historia es pródiga en ejem tir, sino ya verdaderos historiadores. Y ambos difie bien educada. Una estampa de esa imagen de la so
plos de ello, que gentes que son muy arriesgadas en ren de los anteriores en el número de los tripulantes ciedad norteamericana, que está muy poco difundida
empresas que ellos mismos provocan, o de las que que llevó Colón. Para Las Casas y Herrera, los acom y que han oscurecido las imágenes de los despachos
son iniciadores, sienten desconfianza cuando no ha pañantes de Colón fueron 90 en número. Y así quedó periodísticos, Comisarías de Policía y otros lugares,
partido de ellos la idea o no son quienes la llevan —con una contradicción de treinta hombres—el asun popularizados por la novela y el cinema.
directamente a cabo bajo su responsabilidad. Este to, hasta que la crítica histórica se preocupó de bus
mismo fenómeno se produjo en 1492 en los puertos Fué hacia 1910 cuando Miss Alicia llegó a España,
car una solución más certera. Esto sucede a fines del
de la comarca entre Moguer y las marismas. Aquellos coincidiendo con la aparición, o poco menos, del
siglo xvill y comienzos del siglo xix.
navegantes estaban hacía tiempo lanzados a las más libro de Vignaud. Su deseo desde el comienzo fué
El nrimer gran americanista español es, sin duda, reconstruir la lista de los tripulantes colombinos,
arriesgadas aventuras—si no hubiera sido así, proba el valenciano Juan Bautista Muñoz, que recibió de
blemente Colón no habría ido a La Rábida y a la «mis tripulantes», como decía ella luego jocosamen
la corona española la pesada carga de hacer la H is te. Incansable tarea de búsqueda, primero en el Ar
región de Huelva— , avezándose en la lucha contra toria de las In d ia s y la misión de reunir los papeles
los piratas mahometanos y espiando el ir y venir de chivo de Indias, luego en el de Simancas, porque
de América con el fin de formar con ellos un gran no sólo había que encontrar los datos sobre la tri
los barcos portugueses «da Inda». Gentes broncas y archivo. Es por el cumplimiento de esta misión por
arriscadas, a las que nada que al mar se refiriera pulación colombina en papeles referentes a América,
lo que podemos decir que Muñoz es el padre del sino en documentos contemporáneos, de Justicia, de
hacía m iedo..., y, sin embargo, Colón no hallaba Archivo de Indias de Sevilla, cuyo plan de organi
fácil el conseguir el pasaje. Tuvieron que ser los Guerra y de Hacienda. Simancas fué para ella un
zación y fondos él realizó. Puesto a reunir papeles segundo lugar para amar, una segunda patria chica.
Pinzón y su prestigio de marineros y armadores los para su gran H istoria, forma la colosal «Colección
que tomaran sobre su cargo el completar el rol o Amó a Simancas, en la seca estepa castellana, como
Muñoz» (conservada hoy en la Real Academia de la si fuera el húmedo Boston de su nacimiento. Horas
lista de marineros y gente de mar. Historia casi íntegramente) y comenzó a seleccionar
Ante esta dificultad vuelven a coincidir las dos incansables en las salas heladas, en el autobús del
documentos para escribirla. La muerte había de sor renqueante motor—desde Valladolid y regreso— , en
series de acciones, la oficial y la particular. Visto el prenderle sin poder dar cima a su proyecto, pero no
conflicto, la corona concede indulto a los encerrados la hospedería hidalga simanquina, las de esta humil
sin escribir y publicar el primero de los tomos, que
en la cárcel de Palos por diversos delitos (ya volve de investigadora.
es precisamente el que nos interesa : el relativo a Humilde investigadora, sí, porque Miss Alicia B .
remos sobre ellos) si se inscriben en la empresa. Colón y el descubrimiento. Allí pone a presión crí
Estas son las grandes líneas, que nos permiten com Gould nunca tuvo la tonta soberbia del que hace
tica la contradicción de las fuentes y se pregunta, descubrimientos que juzga importantísimos, aunque
prender qué género de dificultades ha de presentar por primera vez, por qué hay discrepancia entre los
todo intento de investigación que desee averiguar en verdad los suyos sí lo fueron. Veamos qué hizo.
120 hombres de Pedro Mártir y Oviedo y los 90 de
quiénes y cuántos fueron los acompañantes de Colón. Las Casas y Herrera. ¿Fué que se inscribió sólo entre L a lista de tripulantes más aproximada.— De los
Detengámonos un poco en la reseña de este estudio. los 90 a los marinos y los 30 restantes fueron otras trabajos de Miss Alicia surgía una mayor seguridad,
gentes que no eran de mar? ¿Es que los 90 sólo com ya que no se entretenía en cábalas, sino en la paciente
H istoria de una investigación.—Hoy sabemos que prenden a los que fueron y vinieron, pero no a los identificación, uno por u n o , de todos los que fueron
hay documentos dignos de fe que permiten en mu que se quedaron en el fuerte Navidad? Todo eran en el primer viaje. De los- que antes se conocían
chos casos—y el de los tripulantes de Colón es uno conjeturas para armonizar dos cifras tan dispares. halló documentos para setenta y s e is , añadiendo
de ellos—establecer la verdad de los hechos. Docu Navarrete y Muñoz intentaron hacer una lista de los once más que no se conocían y dieciocho sobre los
mentos oficiales y privados. Pero estos documentos hombres que quedaron en La Española cuando Colón que ella misma lanzaba todavía una sombra de duda
no fueron siempre utilizados por los historiadores, regresó después del descubrimiento. crítica. Es decir, la lista de Miss Alicia elevaba con
que en el siglo xvi no se preocuparon excesivamente Un investigador español, Cesáreo Fernández Duro, algún reparo a ciento cuatro los tripulantes del
por la exactitud de los detalles. Para muchos de los es el primero que ve que la única solución del pro descubrimiento.
que historian en aquellos primeros momentos, des blema sería el conocimiento pormenorizado y nomi No cabe la menor duda de que la ciencia histórica
pués del descubrimiento, no se trata verdaderamente nal de quiénes acompañaron a Colón : frente a los tiene una deuda grande e importante con esta pa
de hacer historia, sino simplemente de dar noticia de números, los nombres. Para ello tuvo a mano todos ciente y benemérita investiga- (Pasa a la pág. 60.)
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AMERIGO V E S P U C C I
O LA G L O R I A I N M E R E C I D A
UN E Q U I V O C O C A R T O G R A F I C O HA H E C H O C R E E R
EN LA V E R D A D D E L S U P U E S T O V I A J E DE 1 4 9 7
on cuatro epístolas atribuidas a Amerigo Ves Alonso de Ojeda y Juan de la Cosa. La opinión Florida, tomado rumbo al septentrión, hasta alcan
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POEMA DE JOSE MARIA PEMAN
MUSICA DE RICHARD KLATOVSKY
L
A g ra n d e z a de un te m a ta n h o n d o y rico en a u to re s in te n ta n una ve rd a d e ra c o n trib u c ió n al a c tu a l co n ce pció n de l h o m b re n uevo y la lib e rta d .
valores h u m a n o s co m o el de la epopeya de te a tro m u s ic a l c o n te m p o rá n e o . Lo c u a l se e v i Por te rc e ra vez se u nen en c o la b o ra c ió n los
C o ló n ha in s p ira d o a José M a r ía Pem án la d e n cia no sólo en la n o ve da d de l le n g u a je m u sica l n om bres de José M a r ía Pem án y de R ich a rd K la
co m p o sició n de este g ra n h im n o a la H isp a n id a d y en el em p le o de los coros que in te rv ie n e n — ig u a l to v s k y , cu ya la rg a e x p e rie n c ia m u s ic a l h is p a n o
en fo rm a de o ra to r io escénico, cuya p a r titu r a es que en el a n tig u o d ra m a g rie g o — com o verdaderos a m e ric a n a le ha se rvid o e fic a z m e n te p a ra la co m
o rig in a l d el m úsico a u s tría c o R ich a rd K la to v s k y . p e rso n a je s, sino ta m b ié n en el d e sa rro llo é pico p o sición de la p a r titu r a q ue e x ig ía el poem a.
La o b ra , titu la d a « C ris tó b a l C o ló n » , co n sta de d e l p o e m a , en e l q ue no se in te n ta p ro p ia m e n te « C ris tó b a l C olón» será e s tre n a d o en A u s tria el
un p ró lo g o , cin co cu a d ro s y un e p ílo g o , y e xige — com o en o tro s casos que p u d ie ra n señalarse d ía 5 de m a rz o de 1 9 5 6 , en la c iu d a d de G raz,
la in te rv e n c ió n de sie te s o lista s, seis a cto re s, coros com o a n te ce d e n te s de e s ta o b ra — la e vocación con la in te rv e n c ió n de la O rq u e sta S in fó n ic a de
h a b la d o s , coros c a n ta d o s , d iv id id e s en va rio s g ru a n e c d ó tic a de la g e n ia l a v e n tu ra de C o ló n , sino V ie n a , coros de la c a te d ra l de G raz y solistas de
pos, y la o rq u e s ta . su p ro ye cció n h is tó ric a a tra v é s de los dos p r in la O p e ra de l Estado de V ie n a , b a jo la d irección
En esta o b ra — re a liz a d a en u n a fo rm a que no cip a les g ru p o s que sostienen la o b ra : los co n ce p d e l p ro fe s o r d o c to r A n to n L ip p e , y a c o n tin u a c ió n
ha sido u tiliz a d a h a sta a h o ra e n tre nosotros— los to s a n tig u o s d e l m u n d o de T o lo m e o y la m o d e rn a . este m ism o c o n ju n to lo re p re s e n ta rá en España.
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eg la palabra nuestra : en su escena final una Paloma.
¡C u lp able... S í..., cu lp a b le! No hay destrucción cuya última
palabra no la diga la Esperanza.
Contra o pinió n , V iracocha y T olomeo
(H ablado.)
O pinión
Desnudad la Verdad como una diosa.
(H a b la d o .)
Llevadla al tálamo del humano entender.
¡Sus hijos tendrán nombre de desengaño y Pero no es un mezquino pleito
[pena ! de morir o vivir esta disputa.
C on TRA OPINIÓN
(Coro cantado.)
O pinión
¡Con lluvia de palabras ocultó el horizonte
(C oro cantado.)
para que el mundo, ciego,
no viera sangre en él! Queremos una vida coronada
Nos congeló la sangre por un revuelo de palomas blancas.
como el espanto de la noche fría. ¡ Esperanza ! ¡ Esperanza !
Traspase como un viento las fronteras
O pinión
una sola palabra :
(H ablado.)
¡ Esperanza !
Estáis midiendo el círculo de la Tierra ¡Bienaventurados los débiles!
con el cinturón desmedrado de una mujer Sea la Paz la vencedora
[estéril. en la batalla.
O pinión
Sea la Libertad la que sojuzgue
( C antado.)
la tiranía hinchada.
Toda la tierra, toda ; En la palma desnuda de las manos vacías
los cielos y la tierra ¡ que las espigas canten su abundancia !
son el jardín de Dios Hermanos de la Tierra :
Cada río contesta a cada viento ; ¡bendita sea la fe
cada estrella dialoga de esta Segunda Alianza !
con cada flor. Dios hizo con los hombres su Testamento
¡Tan perfecta y exacta es la Armonía [ un día.
de esa Totalidad ¡ Hombre con hombre firmen
que pénsáis que es la Nada ! el Testamento de mañana !
¿Queréis que las Erinnias de alas negras
otra vez sigan nuestros pasos?
CONTRAOPINIÓN
¿Queréis, igual que Orestes,
repetir la pregunta que contiene ( Coro cantado al m ism o tie m p o q u e el a n terio r.)
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UN ANO DE
DE OCTUBRE
A O C T U B R E
IBEROAMERICA
Un colaborador de "M. H." ofrece su vision personal
sobre los últimos doce meses en Hispanoamérica Por JOSE LUIS RUBIO
A en el p rim e r p la n o de la a c tu a lid a d m u n d ia l.
El ré g im e n de Perón, d e c la ra d a m e n te c a tó lic o ,
e n tra b a de la noche a la m a ñ a n a en una lu ch a c o n
h e ch o o fic ia l, supera los 2 .5 0 0 m u e rto s .
A l a n o ch e ce r del m is m o 16 de ju n io , g ru p o s re d u
cidos q u e m a n las ig le sia s de l c e n tro de Buenos A ire s
y a lg u n a s del in te rio r. O c h o c ie n to s sacerdotes son d e
tra la Ig le s ia , p la n te a d a en té rm in o s c o m p le ta m e n te
so rp re n d e n te s, con un le n g u a je de v io le n c ia a b s o lu te n id o s.
ta m e n te desconocido en el país. El E jé rc ito se hace c a rg o de la s itu a c ió n . El orden
U nos pequeños roces, sin m a y o r tra s c e n d e n c ia , en es im p u e s to . Perón parece p ris io n e ro de este E jé rc ito ,
s e p tie m b re de 1 9 5 4 , son seguidos de una o fe n siva q u e le ha s a lv a d o . Sus p a la b ra s p o r ra d io p re d ic a n la
o fic ia l c o n tra la je ra rq u ía y el c le ro ca tó lic o s , in ic ia p a c ific a c ió n . La p re n sa cesa ra d ic a lm e n te en sus a t a
da con un d iscu rso de Perón el 10 de n o vie m b re a n te ques a la Ig le s ia . Los in c e n d io s son a trib u id o s a los
los g o b e rn a d o re s de los Estados. Se suspenden las co m u n is ta s . Los s a ce rd o te s son pu e sto s en lib e rta d .
em isiones c a tó lic a s . La prensa p e ro n is ta c o m ie n z a a El E jé rc ito d e sa rm a a la C. G. T . Los m in is tro s p re
a ta c a r a la Ig le s ia . El 17 del m ism o mes, en un a c to se n ta n su d im is ió n . B o rle n g h i sale del país.
en el L u n a P a rk , se c r itic a a los «m alos curas» y Los a n tip e ro n is ta s h a n lo g ra d o con la re v o lu c ió n
apa re ce n horcas con e fig ie s de sacerdotes. Se g r ita u n a v ic to ria c o n tra su p ro p io te m o r a h a b la r. N a d ie
«Perón, s í; c u ra s, n o » ; « H a g a p a tr ia : m a te a un se re c a ta de d e c ir sus o p in io n e s. Pero el P re sid e nte
c u ra » . Poco después se a p ru e b a in o p in a d a m e n te el sig u e en su p u e sto . In ic ia lm e n te con un p o d e r m ín i
d iv o rc io y, m ás ta rd e , la p ro s titu c ió n . Se s u p rim e n las m o, que cada d ía se hace m ás s ó lid o . Su h a b ilid a d
fa c ilid a d e s a las co n c e n tra cio n e s c a tó lica s. p o lític a va g a n a n d o u na b a ta lla cada d ía . O fre c e la
E m p ie za a d e sp erta rse en ton ce s u na fu e rte re a c p a z . En un d iscu rso p ro n u n c ia d o el 15 de ju n io a n te
ción re lig io s a . Las iglesias se ven llenas. El 8 de d i los d ip u ta d o s y senadores p e ro n is ta s a n u n c ia q u e la
cie m b re , una m isa v e s p e rtin a reú n e en la p la z a de re v o lu c ió n ha te rm in a d o y q u e él d e ja de ser el je fe
M a y o de Buenos A ire s a u n a g ra n m u ltitu d de fie le s, del p e ro n is m o p a ra ser el P re sid e n te de to d os los a r
g e n tin o s .
a u n q u e el s a n to s a c rific io ha de ce le b ra rse en el in
te rio r de la c a te d ra l. La o p o sició n p id e la ín te g ra v id a c o n s titu c io n a l
Se te rm in a n los subsidios a los co le g io s c a tó lic o s y p tira q u e h a y a p a z . Perón p id e la p a z p rim e ro p a ra
co m ie n z a n las d e te n c io n e s de sacerdotes a islados. El q ue haya v id a c o n s titu c io n a l. El p le ito no se resuelve.
I de e n e ro se s u p rim e el d ia rio c a tó lic o «El P ueblo». Se re a n u d a n las v io le n c ia s .
M ás ta rd e , un p e ta rd o m a ta a tres p o lic ía s : ya h a y El 31 de a g o s to , Perón a n u n c ia q u e , d a d o q u e la
o p o sició n p id e que se r e tir e p a ra q u e h a ya p a z , él se
m ue rto s.
El Jueves S a n to — 7 de a b r il— , una im p o n e n te s a c rific a p o r el in te ré s g e n e ra l y se va. In m e d ia ta
m a n ife s ta c ió n c a tó lic a re co rre el c e n tro de Buenos m e n te , la m á q u in a p e ro n is ta a c u m u la en la p la z a de
A ire s. Se g r ita : « C ris to , s í; o tro s, n o .» La ca m p a ñ a M a y o una m u lt it u d de p a rtid a rio s , q u e e x ig e n a Pe
de prensa a rre c ia ; los in s u lto s m ás soeces fre c u e n ta n rón q ue se quede. Perón cede y p ro n u n c ia p a la b ra s
las p á g in a s de los d ia rio s , q ue a d q u ie re n al a ta c a r de v io le n c ia : p id e que se m a te a q u ie ne s a lte re n el
o rd e n . El e s ta d o de s itio se d e c la ra en la c a p ita l. De
a la Ig le s ia un a ire c a rre te ril. P e rón , cuya é g id a fin a liz ó en o c tu b re ú ltim o . esta m a n io b ra Perón sale fo rta le c id o .
El 1 de m ayo , en la h a b itu a l c o n c e n tra c ió n de t r a
b a ja do re s en la p la z a de M a y o , el s e c re ta rio g e n era l D e trá s de to d os estos hechos, en el tra s fo n d o de
de la C o n fe d e ra c ió n G e n era l del T ra b a jo , V u le tic h , la v id a p ú b lic a a rg e n tin a , ¿qué ha e s ta d o sucediendo?
p ide la se p a ra ció n de la Ig le sia y el Estado. Se h a b la fu la re s la n o tic ia de q ue los c a tó lic o s q u e m a ro n el ¿Cuáles h a n sido los m o tivo s? M ú ltip le s in te rp r e ta c io
d ía a n te rio r una b a n d e ra a rg e n tin a , a lz a n d o en su nes se h a n d a d o, y de las m ás c o n tra d ic to ria s . F re n te
de los sa ce rd o te s co m o del « ú ltim o re d u c to de la
o lig a rq u ía » . «Si el p u e b lo q u ie re , se irá n » , dice Perón. lu g a r la de «un Estado e x tra n je ro » . A m e d io d ía hay a la idea c o rrie n te de que to d o es u na ra d ic a liz a c ió n
Pero el n ú m e ro de la m asa c o n g re g a d a fr e n te a la serios in c id e n te s a n te la c a te d ra l. La P o licía d e tie n e iz q u ie rd is ta del p e ro n is m o , o tro s o p in a n q u e to d o es
Casa Rosada no es ya el de o tro s años. a c ie n to s de ciu d a d a n o s q ue e sta b a n en e lla . P ro n to un g r ite r ío d e m a g ó g ic o p a ra o c u lta r el fra c a s o de la
Los s ig u ie n te s día s ven crece r la a g ita c ió n . La se e x tie n d e la in fo rm a c ió n de q ue fu é el m in is tro del « te rc e ra p o sició n » y la e n tre g a e co n ó m ica al c a p ita l
In te rio r , A n g e l B o rle n g h i, q u ie n o rd e n ó la q u e m a de n o rte a m e ric a n o .
prensa in s u lta a los c a tó lic o s — a «los m alos c a t ó li
cos»— y a los cu ra s— a «los m alos cu ra s » — . U na la b a n d e ra p a ra a t r ib u ir el h echo a los ca tó lic o s .
n u b e de h o ja s c la n d e s tin a s in u n d a el p a ís. H a y m a El c lim a de b e lig e ra n c ia ha lle g a d o a su p u n to c u l
m in a n te . Los ce n tro s de A c c ió n C a tó lic a está n c la u ¡P E R O N IS M O , N O !
n ife s ta c io n e s en q u e se g r ita a b ie rta m e n te : « ¡M u e ra
P e ró n !» Se s u p rim e la fie s ta del C orpus C h ris ti. Pero surados. El p a rtid o p e ro n is ta fe m e n in o ha m o v iliz a d o
El hecho es q ue el P re s id e n te Perón, p o s ib le m e n te
el sábado s ig u ie n te — 1 1 de ju n io — se c o n c e n tra n los a sus a filia d a s p a ra que in te rru m p a n serm ones y d e
p o r causas e co n óm ica s, a p a r t ir de la m u e rte de E v ita
fie les en la p la z a de M a y o p a ra c e le b ra rla . T e r m i n u n c ie n a los sacerdotes a n fip e ro n is ta s . M on se ñ o res
y de la fo rm u la c ió n del se g u nd o p la n q u in q u e n a l, ha
nada la m isa v e s p e rtin a en la c a te d ra l, en m a n ife s N o vo a y T a to san e xpulsados del país. La prensa los
d a d o m a rc h a a trá s en to d a la lín e a re v o lu c io n a ria .
ta ció n se d irig e n p o r la a ve n id a de M a y o h a cia la acusa de a b a n d o n a r co b a rd e m e n te a sus fie le s en los
La im p o rta n c ia n a c io n a l de las o rg a n iz a c io n e s la b o
p la za del C ongreso. La e n o rm e m u ltitu d a va n za en peores m om e n to s. La S a n ta Sede e x c o m u lg a a q u ie
rales e sta ba siendo ce rce n a d a . La C. G. T ., p e rd id a
silencio. Son ape dre a d o s «La Prensa» y « D e m o c ra nes in te rv in ie ro n en la e x p u ls ió n .
su v in c u la c ió n con los tra b a ja d o re s y c o m p le ta m e n te
cia » , según a se g u ra n los m a n ife s ta n te s , no p o r ellos, b u ro c ra tiz a d a , h a b ía sido d iv id id a , d e s g a ja n d o de e lla
sino p o r el m ism o p ersonal de los d ia rio s , p a ra poder S U B L E V A C IO N M IL IT A R la C o n fe d e ra c ió n G e n era l de P ro fe s io n is ta s y h a c ié n
in s u lta r con m ás v io le n c ia al d ía s ig u ie n te . E m p ie za n d o la lle g a r a un a c u e rd o n a c io n a l de p ro d u c tiv id a d
los ca n to s y los g rito s en la p la z a del Congreso. Se El 16 de ju n io e s ta lla u na c ru e n ta re b e lió n m ilita r . con la C o n fe d e ra c ió n G e n era l E co n ó m ica — de e m p re
izan en este e d ific io las ba n de ra s a rg e n tin a y p o n ti A las 1 2 ,4 0 , a vio n es de la M a rin a b o m b a rd e a n la sarios— , q ue s ig n ific ó un re tro ce so en las c o n q u is ta s
fic ia p o r m a n ife s ta n te s . Casa Rosada. G rupos civ ile s to m a n a lg u n a s em isoras. del tra b a ja d o r y q ue esta ba o rig in a n d o num erosas
El 12 de ju n io los d ia rio s p u b lic a n con g ra n d e s t i - La M a rin a se ha le v a n ta d o c a n tra Perón. Este escapa p ro te s ta s , a lg u n a s v io le n tís im a s , en los s in d ic a to s . La
25
in d e p e n d e n c ia e co n ó m ica esta ba sie n d o d e s v irtu a d a m o d ific a r sile n c io s a m e n te el a rtíc u lo 4 0 de la C o n s u na e n v e rg a d u ra que co lo ca a la re v o lu c ió n del M o
p o r u n a p o lític a de a tra c c ió n de c a p ita le s , que co titu c ió n , que im p id e la r a tific a c ió n del c o n tra to del v im ie n to N a c io n a lis ta R e v o lu c io n a rio a la ca b e za de
m e n za b a a p o n e r de n u e vo en m anos fo rá n e a s, sobre p e tró le o , m ie n tra s e stru e n d o sa m e n te se se p a ra b a a la to d as las re v o lu c io n e s h a b id a s en Ib e ro a m é ric a p o r su
to d o n o rte a m e ric a n a s , n um erosas riq u e za s. Pero el Ig le sia del Estado? e fic a c ia y re s p o n s a b ilid a d .
h e ch o m ás s in g u la r, m ás Inesperado y so rp re n d e n te , Desde lu e g o , no era h a cia la iz q u ie rd a h a cia donde Sin e m b a rg o , un g ra v e p ro b le m a le q u e d a b a por
fu é la firm a — no r a tific a d a a ú n p o r las C á m ara s— c a m in a b a el p e ro n ism o. Buena p a rte de la m asa p ro a fr o n ta r : el de la p a c ific a c ió n in te rio r, im p e d id a p o r
de un c o n v e n io con una n u e va f ilia l de la S ta n d a rd le ta ria b a ja lo h a b ía p e rc ib id o ya y su a u se n cia se c o m p lo ts y le v a n ta m ie n to s . M ie n tra s la iz q u ie rd a
O il— la C o m p a ñ ía C a lifo rn ia A r g e n tin a de P e tró leo , d e ja b a s e n tir en las c o n c e n tra c io n e s o fic ia le s y en la m a rx is ta — tro ts k is ta s y c o m u n is ta s — ib a m a rc a n d o
Sociedad A n ó n im a , de D e la w a re — p a ra la e x p lo ta c ió n e fe c tiv id a d de la C. G. T . Pero h o y, ¿ h acia dónde m ás a b ie rta m e n te sus d ife re n c ia s con el M . N . R., al
de e x te n s ís im a s zonas p e tro lífe ra s , concesión q u e , a c a m in a el rég im e n ? ¿Qué piensa el E jé rcito ? ¿Qué que lle g a b a n a a cu sa r de « fu e rz a re a c c io n a ria » , la
ju ic io del c a te d rá tic o de D erecho A g ra rio y M in e ro co n siste n cia tie n e la oposición? Es e v id e n te que Perón d e re c h a , sobre to d o desde el e x ilio , acusaba al M o
de la U n iv e rs id a d de Buenos A ire s , A d o lfo S ile n zi de sigue siendo un h o m b re de g ra n ta lla p o lític a , de g ra n v im ie n to N a c io n a lis ta R e v o lu c io n a rio de e n tre g a al
S ta g n i, es la «m ás e xte n sa q u e se conoce en el m y n - h a b ilid a d . La o p o sició n ¿ cu e nta con a lg u ie n con ta lla co m u n is m o . La p a rte fu n d a m e n ta l de esta de re ch a se
d o » . Las co n d ic io n e s de la m ism a son asom brosas. p a ra oponérsele? ¿El E jé rc ito d irá su ú ltim a p a la b ra ? a g lu tin a b a en la F ala n g e S o c ia lis ta B o liv ia n a — cuyos
Su á re a es de 4 9 .8 0 0 k iló m e tro s cu a d ra d o s (a lg o así En c u a lq u ie r c irc u n s ta n c ia , pase lo que pase en p o s tu la d o s n a c io n a le s y sociales no d is ta n m u c h o de
co m o la d é c im a p a rte de España). Su d u ra c ió n , de la A r g e n tin a , el p e ro n ism o ha s ig n ific a d o u na re v o lu los del se c to r m od e ra d o del « m o v im ie n tls m o » — , p ro
c u a re n ta años, p ro rro g a b le s . La c o m p a ñ ía puede c ió n social irre v e rs ib le . Perón to m ó un país de unos v o c a n d o num erosos c a n a to s de s u b le v a c ió n . La F. S. B.,
c o n s tru ir y m a n te n e r d e n tro y fu e ra del área de la m ile s de a rg e n tin o s y lo ha hecho de m illo n e s. La en p a rte ju s tific á n d o s e en el apoyo in ic ia l de los t r o ts
concesión a e ro p u e rto s , te lé g ra fo s , te lé fo n o s , e m b a r A r g e n tin a ha sido a rre b a ta d a a la m in o ría o lig á rq u ic a k is ta s del P a rtid o O b re ro R e v o lu c io n a rio al M . N . R.,
caderos, c a m in o s , e tc ., sin te n e r el d e b e r de p o n er y e n tre g a d a a la m a y o ría del p u e b lo . Este sie n te q ue y en p a rte p o rq u e te n ía n que ju s tific a r su p o stu ro
ta le s obras e in s ta la c io n e s o el uso de las m ism as a la p a tria es suya. Perón, el 2 7 de ju lio , d ecía a los c o n tra ria en la re v o lu c ió n p o p u la r de a b ril de 1 9 5 2
d is p o s ic ió n de te rce ro s, lo que s ig n ific a q u e , sin la tra b a ja d o re s : «El p u e b lo ha co m e n za d o a p a rtic ip a r — -la c o y u n tu ra m ás de cisiva de la h is to ria c o n te m
a u to riz a c ió n de la c o m p a ñ ía , la A v ia c ió n , el E jé rc ito , en la v id a de la n a c ió n , donde a n te s sólo era un in p o rá n e a de B o liv ia — , c o n s ta n te m e n te d e n u n c ia b a el
la M a rin a y las C o m u n ica cio n e s a rg e n tin a s no p o d rá n v ita d o de p ie d ra . El ha ve n id o a te n e r u na p a r tic ip a m a rx is m o del ré g im e n .
p o n e r el p ie o u t iliz a r u n a e xte n sa p a rte del t e r r it o ció n en lo e co n ó m ico y una p a rtic ip a c ió n en lo p o lí Los Estados U nid o s e n te n d ie ro n q ue este m a rx is m o
rio n a c io n a l. ¿Se o c u lta d e trá s de to d o esto u na c o n tic o . Ese p u e b lo está h o y en p re se n cia en todos los sólo era u na p o s ib ilid a d q ue a u m e n ta ría con la crisis
cesión de bases e s tra té g ica s? A s í lo pensaron m uchos a cto s in s titu c io n a le s g u b e rn a m e n ta le s , p o lític o s , eco e co n óm ica del p a ís , p e ro que d e s a pa re ce ría a m e d id a
a rg e n tin o s , sobre to d o e le m e n to s m ilita re s y n a c io n a n ó m ico s y sociales de la n a ció n . En n in g u n o de esos que esta crisis e co n óm ica d e s a pa re cie ra , y o b ra ro n
lis ta s . Pero, a dem ás, las co n d icio n e s sociales en la lu g a re s d o nde se d e cid e o choca el d e s tin o de los c u e rd a m e n te a y u d a n d o a Paz Estenssoro a resolver
concesión serán fija d a s ín te g ra m e n te p o r la c o m p a h o m bres o del p u e b lo , está el h o m b re del p u e b lo a u a lg u n a s s itu a c io n e s eco n óm ica s m u y c o m p ro m e tid a s .
ñ ía : el p e tró le o lo p a g a rá A r g e n tin a en dóla re s, com o se n te, que era el e sca rn io m ás espantoso de to d as las H o y , B o liv ia , con el h o riz o n te e co n ó m ico si no c o m
si se im p o rta ra , y ya co n ve ng a o no al p aís en cada d e m o cra cia s del p re se n te .» Este es el h e ch o h is tó ric o p le ta m e n te c la ro , al m enos más d e sp eja d o , e m p re n
m o m e n to ; los c o n flic to s e n tre la em presa y el G o irre v e rs ib le . ¿Lo ha d ig e rid o la oposición? Sin a s im i d ie n d o una ta re a de d iv e rs ific a c ió n e co n ó m ica , que
b ie rn o se reso lve rá n p o r á r b itr o e x tra n je ro , y re s u lta rá la rlo n a d a p o d rá h acer. Para a ta c a r a Perón tie n e que e m p ie z a a d a r buenos fr u to s con el in c re m e n to n o ta
fin a lm e n te , según el c ita d o c a te d rá tic o , q ue el p e e m p e z a r p o r reco n o ce r sus in d is c u tib le s triu n fo s . M u ble de la p ro d u c c ió n p e tro lífe ra , de a p e rtu ra de vías
tró le o será m ás c a ro así q u e si es im p o rta d o . chos de sus sectores d ifíc ilm e n te se d a rá n c u e n ta de de c o m u n ic a c ió n y de e x p lo ra c ió n de m in a s— come
«El ve rd a d e ro p u e b lo — d e cía al g e n e ra l Perón una ellos. Por eso el p ro b le m a a rg e n tin o tie n e d if íc il so las riq u ís im a s de h ie rro del M a tú n — , espera que en
h o ja c la n d e s tin a en el m es de m a yo — es el q ue no lu ció n . el p la z o de un p a r de años las d ific u lta d e s a ctu ale s
te p e rm itirá qu e , después de h a b e r sido e n g añ a d o una NOTA.—Cerrado este artículo, se ha producido un serán to ta lm e n te superadas y tie n e la p o s ib ilid a d c o
vez o yé n d o te h a b la r de so b e ra n ía e in d e p e n d e n cia nuevo levantamiento militar. El Ejército dijo su palabrr. m u n is ta m u y lejos.
e co n ó m ica , lo v u e lva s a e n g a ñ a r a h o ra con p e rse cu A 21 de septiembre, ese nuevo levantamiento — que esta A s í lo deben de h a b er e n te n d id o los d irig e n te s de
ciones c le ric a le s p a ra d is im u la r la e n tre g a del p a t r i vez se produjo conjuntamente en la Flota y en provin la F. S. B. ra d ica d o s en B o liv ia , in c lin á n d o s e p o r une
m o n io n a c io n a l, del p e tró le o , del su bsuelo del p a ís y cias, quedando leal a Perón Buenos Aires—aparece p o lític a de p a c ific a c ió n .nacional. En ju n io fu e ro n
de sus lu g a re s e s tra té g ic o s , con el fin de m a n te n e rte como victorioso. El Presidente, dimitido, se encuentra pu e sto s en lib e rta d 1 5 0 presos p o lític o s . Los lib e ra
unos día s m ás sobre un s itia l q ue ya consum e su c a r refugiado en un amonero paraguayo. Una Junta mili dos p e rte n e c ie n te s a la F. S. B., e n tre los que se h a
co m a .» tar ha tomado el mando en la capital y ha entablado lla b a el s u b je fe del p a rtid o , José A n z e J im é n e z , d i r i
¿Es v e rd a d e ra m e n te esto lo q u e h a y o h a b ía d e trá s negociaciones con los sublevados para poner fin a la g ie ro n u n a c a rta a su je fe , O scar U n z a g a de la V e g a ,
de to d a la ca m p a ñ a a n tirre lig io s a ? ¿Se tr a ta b a de lucha. ra d ic a d o en el B ra sil, en la q ue d e c ía n : «C reem o:
q u e en las a c tu a le s c o n d icio n e s y c irc u n s ta n c ia s qu«
v ive el p a ís, to d o t r a jín c a n s p ira to rio le es p e r ju d i
c ia l y que la p a tria n e ce sita un c lim a de tra n q u ilid a c
CONSOLIDACION DE LA REVOLUCION p a ra su p ro g re so .» C o n sid era b a n un e rro r los p a c to :
de su p a rtid o con las fu e rz a s o lig á rq u ic a s . In d ic a b a n
BOLIVIANA q ue la F. S. B. «debe d e c la ra r p ú b lic a m e n te q ue el
a c tu a l ré g im e n , pese a todos los errores que p u edan
co m e te rse d u ra n te las tra n s fo rm a c io n e s re v o lu c io n p -
rias, ha a d o p ta d o m ed id a s que b e n e fic ia n el d e s a rro
E fe c tiv a m e n te , la a p a rie n c ia de co n so lid a ció n que d ia l de l p re c io del estaño-— , h an sid o en su m a yo r llo de la n a c ió n , siendo una de las m ás im p o rta n te s y
da a la re v o lu c ió n b o liv ia n a el hecho de los via je s de p a rte superadas. La p o lític a de Paz Estenssoro ha sido g e n era le s la r u p tu ra to ta l con el pasa do » . Y c o n c lu ía n
su P re sid e nte a l e x te rio r— e n tre los que de staca el serena, sin in c lin a c io n e s co nservadoras o de m a g ó g ica s p id ie n d o n e g ocia cio n e s e n c a m in a d a s a la p le n a p a c i
e fe c tu a d o a L im a p a ra e n tre v is ta rs e con O d ría , con p e lig ro sa s, m a rc h a n d o a un r itm o c o n tin u o y sin p re fic a c ió n del país.
el que h a sta e n ton ce s m o s tra b a poca co n c o rd ia — res c ip ita c io n e s . Los pasos decisivos de la n a c io n a liz a El he ch o, in d u d a b le m e n te , te n d rá rep e rcu sion e s en
p o nde a u n a re a lid a d . Puede decirse q ue las m uch a s ció n m in e ra , la re fo rm a a g ra ria , el c o m ie n z o de la los p ró x im o s a c o n te c im ie n to s p o lític o s , sobre to d o en
y enorm es d ific u lta d e s de la em presa q ue a c o m e tió el re n o va ció n e d u c a c io n a l, la d iv e rs ific a c iá n económ ica las a n u n c ia d a s elecciones p re s id e n c ia le s y p a rla m e n
M o v im ie n to N a c io n a lis ta R e v o lu c io n a rio , p re c is a m e n y la p o lític a e x te rio r de a m is ta d sin s u b o rd in a c ió n ta ria s de m a y o de 1 9 5 6 , a p a r tir de las cuales B o li
te en el m o m e n to m enos p ro p ic io — el de la b a ja m u n - con los vecinos y con los Estados U n id o s, h a n sid o de v ia re to rn a rá , p o s ib le m e n te , a la n o rm a lid a d c o n s titu -
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d o n a i, y en las qu e , p o r p rim e ra ve z, se a p lic a rá el Está d e n tro de la ló g ic a el que el c a p ita l n o rte El P re sid e nte E isenhow er, en el m ensaje a l C o n
v o to u n iv e rs a l, pues a n te s e sta ba re s trin g id o a la a m e ric a n o b usque los negocios fá c ile s y re m u n e ra d o - greso sobre p o lític a e co n óm ica e x te rio r, p ro n u n c ia d o
m in o ría no a n a lfa b e ta . res, h u ye n d o de los poco p ro d u c tiv o s . Por e llo este el 1 1 de e nero, expresó su c o n v e n c im ie n to de q ue las
Para estas elecciones la C e n tra l O b re ra B o liv ia n a c a p ita l p riv a d o , q ue a tie n d e sobre to d o a las e m p re in ve rsio n e s p riv a d a s en Ib e ro a m é ric a d e b ía n in c re
ha p e d id o a Paz Estenssoro q u e p re se n te su c a n d i sas e x tra c tiv a s y a las de tip o co m e rcia l de g a n a n cia s m e n ta rs e g ra n d e m e n te y p ro p u g n ó una serie de m e
d a tu ra . Sin e m b a rg o , la C o n s titu c ió n p ro h ib e la re rá p id a s , no p u ede c o m p e n e tra rse con las ve rd a d e ra s d id a s e n c a m in a d a s a f a c ilita r lo . Después de un v ia je
ele cción . El p ro b le m a será re s u e lto en el V i l C ongreso necesidades e co n óm ica s de los pue blo s de Ib e ro a m é del v ic e p re s id e n te N ix o n p o r diversos países de la
del M . N . R., a c e le b ra r en o c tu b re . Para el caso de ric a . Estos n e ce sita n c a p ita l p á ra in v e rtir en e m p re zo n a del C a rib e — d u ra n te el c u a l su b ió in o p in a d a
q ue Paz Estenssoro no sea el c a n d id a to p re sid e n cia l sas de u tilid a d p ú b lic a , q ue no in te re sa n c o rrie n te m e n te el p re c io del c a fé en la Bolsa n e o y o rq u in a ,
del M o v im ie n to , se ha h a b la d o m u ch o del ex m in is m e n te al in v e rs io n is ta p riv a d o . P iden, en co n se cue n h a c ie n d o cre e r a los países p ro d u c to re s que la t e r r i
tro de M i,nas y P e tró le o y líd e r de la C. O. B. Ju a n cia , a los Estados U n id o s qu e , de la m ism a fo rm a b le crisis c a fe te ra se ib a a s o lu c io n a r, c re e n c ia d e
L e c h ín , h o m b re de in c lin a c ió n iz q u ie rd is ta , a u n q u e que han re g a d o con d in e ro o fic ia l E uropa y A s ia , los rru m b a d a al té rm in o del v ia je , cu a n d o el p re c io v o l
sus p o s ib ilid a d e s no están m u y seguras. a yu d e a ellos con d in e ro o fic ia l, q ue cada pa ís p u eda v ió a ca e r v e rtig in o s a m e n te — , éste a firm ó q ue la p o
In d u d a b le m e n te , la época d if íc il de la re vo lu ció n e n c a m in a r a la re a liz a c ió n de ta re a s de u tilid a d g e lític a n o rte a m e ric a n a h a b ría de c a m b ia r ra d ic a lm e n te .
b o liv ia n a ha sido su p e ra d a . El M . N . R. está r e a li n e ra l y de e le va ció n del n iv e l de v id a . (C on Eisenhow er y N ix o n a la c a b e za, el a m b ie n te
z a n d o la e v o lu c ió n m ás seria re g is tra d a en Ib e ro
(Ib e ro a m é ric a esperaba, c o n se cu e n te m e n te , que en o fic ia l n o rte a m e ric a n o parece s in c e ra m e n te d isp u esto
a m é ric a . N o se e q u iv o c a b a el s e c re ta rio a d ju n to in
la p ró x im a C o n fe re n c ia E conóm ica In te ra m e ric a n a los a este c a m b io . Sin e m b a rg o , quienes p rim a ro n ha sta
te rin o de A s u n to s L a tin o a m e ric a n o s en el D e p a rta
Estados U n id o s se d a ría n c u e n ta de esta necesidad a h o ra fu e ro n los intereses p riv a d o s .)
m e n to de Estado, Edward S parks, cu a n d o a firm ó en
y c a m b ia ría n su tra d ic io n a l p o lític a , dada la in d u d a La n ueva p o lític a y la de cisión de a p o y a r las in
el Senado de los Estados U n id o s: « M i o p in ió n , así
ble b u e na d isp o sició n del ré g im e n re p u b lic a n o y del versiones p riv a d a s , y la respuesta de los in v e rs io n is
com o la de la E m b a ja da n o rte a m e ric a n a y de o tra s
P re sid e nte Eisenhow er, p re sio n a d o p o r el in fo rm e de ta s a este deseo, se c a lib ra ro n en una re u n ió n c e le
fu e n te s in fo rm a tiv a s , es la de q u e no h a y n in g ú n p e
su h e rm a n o sobre las necesidades de los países del b ra d a en N u e v a O rle á n s en el mes de m a rz o con el
lig ro de in e s ta b ilid a d e,n B o liv ia n i en estos m o m e n
Sur.) f in de e s tim u la rla s . S eguida con g ra n e x p e c ta c ió n ,
tos ni en el f u tu r o in m e d ia to , pues su G ob iern o ha
sa bido g a n arse la c o n fia n z a y el apoyo de la g ra n Sin e m b a rg o , no se c u m p lie ro n las esperanzas. Sólo c o n s titu y ó su desenlace una d e silu sió n nueva. Unos
m a y o ría del p u e b lo .» a cu e rd o s de segundo o rd e n , de escasa tra sce n d e n cia , 2 5 m illo n e s de d ó la re s s ig n ific ó to d o el re s u lta d o . Las
se lo g ra ro n en la C o n fe re n c ia E conóm ica In te ra m e necesidades a n u a le s de Ib e ro a m é ric a c a lc u la d a s por
ric a n a de Río de Ja n e iro , in a u g u ra d a el 2 2 de n o la C. E. P. A . L. se c ifra n en 1 .0 0 0 m illo n e s.
vie m b re . La ce rra d a a c titu d de la d e le g a ció n n o rte En a b ril se re u n ie ro n en S a n tia g o de C h ile d e le
a m e ric a n a — q ue h a sta h iz o rebelarse a p a rte de la ga d os de nueve países p a ra e s tu d ia r la c rea ció n del
EL IN T E R A M E R IC A N IS M O m ism a — im p id ió lle g a r a n a d a e fe c tiv o . Para m uchos Banco In te ra m e ric a n o de F om e n to. El in fo rm e fa v o
de los delegados ib e ro a m e rica n o s, el p a n a m e ric a n is ra b le re d a c ta d o , en el q u e se fija b a un c a p ita l de 2 0 0
E C O N O M IC O , m o e n tra b a con e llo en una a g u d ís im a crisis, y la m illo n e s de d ó la re s, pasó a e s tu d io de los países de
EN C R I S I S n u e va p o lític a a n u n c ia d a en el N o rte , según la cu a l la O rg a n iz a c ió n de Estados A m e ric a n o s .
el « b uen socio» iba a suceder al «buen ve c in o » , no F in a lm e n te , en se p tie m b re se ha a b ie rto en B ogotá
p re sa g ia b a su so lu ció n . Sus pueblos, m o n ta d o s sobre el s e x to p e río d o de sesiones de la C. E. P. A . L. Sus
La C o m isión E conóm ica p a ra A m é ric a L a tin a de la v e n ta de m a te ria s p rim a s , p e d ía n a p o yo e co n óm ico tra b a jo s e in fo rm e s han sido h a sta hoy de g ra n tra s
las N a cio n e s U n id a s ha p u b lic a d o un e s tu d io sobre o fic ia l a N o rte a m é ric a p a ra e le va r sus n ive les de v id a ce n d e n c ia p a ra el d e s a rro llo e co n óm ico de Ib e ro a m é
«Las in ve rsio n e s e x tra n je ra s en A m é ric a la tin a » de e in ic ia r su in d u s tria liz a c ió n , co n sid e ra n d o in ju s to que ric a , in d u d a b le m e n te p o rq u e su re g io n a lis m o está
un in te ré s e x tra o rd in a rio . Señala el tr a b a jo que el to d a la a yu d a se d e rra m a ra sobre áreas e x tr a c o n ti m o n ta d o sobre u na base de a u te n tic id a d — la ig u a ld a d
c a p ita l n o rte a m e ric a n o ha d e sp la za d o del p rim e r n e n ta le s. La d e le g a ció n y c n q u i re h u yó to d o c o m p ro de la e s tru c tu ra e co n o m ico so cia l— q ue no tie n e el re
p u e sto al eu ro p e o en Ib e ro a m é rica . Sus inversiones m iso en este s e n tid o , c o n sid e ra n d o q ue el c a p ita l p r i g io n a lis m o c o n tin e n ta l de la O. E. A . Por p rim e ra vez
han lle g a d o en el p re se n te a los 6 .0 0 0 m illo n e s de va d o d e b e ría ser el in v e rtid o en Ib e ro a m é rica . Un España ha sido in v ita d a o e n v ia r una re p re s e n ta c ió n ,
dóla re s, desde los 3 .6 0 0 de 1 9 3 0 y la b a ja c ifra de p ro y e c to de B anco In te ra m e ric a n o de F om e n to, p re siendo el ú n ic o p aís sin te rr ito rio s en A m é ric a g ue
2 .8 0 0 de 1 9 4 0 . V e n e z u e la es el pa ís q ue m a rch a , se n ta d o p o r C h ile , c o n tó en seg u ida con el fa v o r de p a rtic ip a en esta fo rm a . España no e stá p re se n te en
con m u c h a d ife re n c ia , a la ca b e za de estas in v e rs io num erosos países, p e ro la d e le g a ció n n o rte a m e ric a n a los p ro b le m a s económ icos de Ib e ro a m é ric a sólo p o r el
nes. Le siguen B ra sil, C h ile , P anam á, M é x ic o , C uba, peso dé su p asado c o m ú n : en M a d rid , un g ru p o de
co n s ig u ió q ue se a p la za se su e stu dio .
Perú y C o lo m b ia .
(« C o m o b a la n c e de lo c o n ve n id o en Río— co m e n e sp e c ia lis ta s ha c u lm in a d o la d ifíc il la b o r de un es
( A p a r tir de 1 9 4 6 , el in c re m e n to in v e rs io n is ta n o r
ta b a un d ia rio e c u a to ria n o — , apenas pueden m e n tu d io sobre una po sib le U n ió n Ib e ro a m e ric a n a de Pa
te a m e ric a n o ha sido c o n tin u o , y el p ro m e d io de d ó
cio n a rse c ie rto s acu e rd o s de segundo orden sobre gos. Su tesis es s e n c illa m e n te é sta : el p rim e r paso
lares re c ib id o s p o r los c a p ita lis ta s de los Estados U n i
tra n s p o rte m a r ítim o y una d é b il o fe rta de que W à s h p a ra s o lu c io n a r los p ro b le m as económ icos de Ib e ro
dos en co n c e p to de u tilid a d e s s ig n ific ó el 4 0 p o r 100
de las g a n a n c ia s de los c a p ita le s n o rte a m e ric a n o s en in g to n a le n ta rá la in ve rsió n en Ib e ro a m é rica de c a a m é ric a no es el de la a y u d a e x te rio r: es el de e m
to d o el m u n d o , es d e c ir, 6 5 0 m illo n e s de dólares p ita le s p riva d o s n o rte a m e ric a n o s . A s í, en ve rd a d , no p e z a r a a yu d arse a sí m is m a , co o rd in á n d ose sus p a í
an u ale s, c a n tid a d q ue puede v a lo ra rse e x a c ta m e n te lle g a re m o s a n in g u n a p a rte . N u e stro s p u e blo s s e g u i ses e n tre sí. Los re s u lta d o s de la C o n fe re n c ia de Río
c o m p a rá n d o la con la de c u a tro o c in co m illo n e s q ue rán fo rm a n d o países su b d esa rrolla d o s y m uchos de y de la re u n ió n de N u e v a O rle á n s, así com o los in
los c á lcu lo s más e x a c to s se ñ a lan com o p ro m e d io a n u a l ellos c o n tin u a rá n o fre c ie n d o ca m p o p ro p ic io a las a c fo rm e s de la C. E. P. A . L. y el p ro y e c ta d o Banco In
que España e x tra jo de su Im p e rio a m e rica n o .) tiv id a d e s del co m u n ism o , co n sid e ra ció n que .no ha te ra m e ric a n o de F om e n to, pa re ce n s e ñ a la r que v e r
La e s p le nd id e z del n e g ocio que p a ra los in v e rs io pesado s u fic ie n te m e n te en la co n cie n cia de los g o b e r d a d e ra m e n te Ib e ro a m é ric a va a c o m p re n d e r d e f in it i
n ista s y a n q u is s ig n ific a Ib e ro a m é ric a v a ría según n a n te s de W à s h in g to n . N o se co m p re n d e a ú n que v a m e n te esta v e rd a d .
la ín d o le de la em presa. Las m ás re m u n e ra d o ra s son es p re fe rib le p re v e n ir a tie m p o que in te rv e n ir des
las p e tro lífe ra s — un p ro m e d io de u tilid a d e s del 31 pués. M á s fá c il y cóm odo p a ra los Estados U n id o s NOTA.—Cerrado este tr bajo, llega la noticia alenta
por 100 en los años de 1 9 4 8 a 1 9 5 1 — -, seguidas p o r re s u lta a y u d a r a Ib e ro a m é rica en lo e co n ó m ico que dora de que la C. E. P. A. L„ reunida en Bogotá, ha de
las c o m e rcia le s— un p ro m e d io del 2 8 p o r 1 0 0 — . Las v ic ia r la so b e ra n ía de sus n a ciones p ro m o v ie n d o le cidido crear—con cierta oposición norteamericana— una
m enos re m u n e ra d o ra s son las de servicios p ú b lico s: v a n ta m ie n to s m ilita re s c o n tra los reg ím e n es c o m u n is Comisión de comercio para estudiar el aumento de las
un p ro m e d io del 3 p o r 100. tas o c o m u n is to id e s que se in s ta u re n .» ) relaciones comerciales entre sus miembros.
27
cas. M á s ta rd e , ya en 1 9 5 5 , v a rio s barcos pesqueros
DOSCI ENT AS MILLAS M A R I T I M A S DE A G U A S n o rte a m e ric a n o s fu e ro n d e te n id o s p o r el Perú y E cua
d o r, im po n ié n d ose le s las resp e ctiva s m u lta s , a u n qu e
JURISDICCIONALES el D e p a rta m e n to de E stado p ro te s tó , negándose a
reconocer las 2 0 0 m illa s . En u no de estos in c id e n te s ,
el 2 6 de m a rz o , a l ser o b lig a d o a d irig irs e a G u a y a
q u il el pesquero « A r tic M a id » p o r un p a tru lle ro e cu a
to ria n o , h u yó a g ra n v e lo c id a d , p o r lo q ue se in ic ió
En r a tific a c ió n de com prom isos a n te rio re s — p r in n e r una co m p e n sa ció n . El p rin c ip io de la p la ta fo rm a
una persecución en la q u e los disparos e cu a to ria n o s
c ip a lm e n te la d e c la ra c ió n sobre zo n a m a rítim a a que c o n tin e n ta l fu é fo rm u la d o p o r T ru m a n , com o P resi
h irie ro n a un m a rin o de la nave p e rse g u id a , la que,
se lle g ó en S a n tia g o de C h ile en 1 9 5 2 — , las d e le g a d e n te de los Estados U n id o s, el 2 8 de se p tie m b re
fin a lm e n te , a c e p tó Ir a G u a y a q u il. El hecho e x c itó a
ciones del E cu a d o r, Perú y C h ile se re u n ie ro n en de 1 9 4 5 , siendo a c e p ta d o p o r to d a A m é ric a . Pero
a lg u n o s senadores n o rte a m e ric a n o s , q u e , con le n g u a
L im a el 1 de d ic ie m b re p a ra a c o rd a r las m edidas sucede q u e , m ie n tra s esta d o c trin a b e n e fic ia a c ie r
je v io le n to , p id ie ro n p ro te c c ió n a la A rm a d a p a ra sus
co n v e n ie n te s p a ra la de fen sa de la sob e ra n ía n a c io tos países p o r la suave in c lin a c ió n de l fo n d o su b m a
naves de pesca y creó un esta do de te n sión e n tre
n a l en u n a fr a n ja co ste ra de 2 0 0 m illa s m arin a s. rin o a n te sus costas, a C h ile , Perú y Ecuador no los
el E cuador y los Estados U nidos.
Se c o n v in o en q ue la de fen sa del de re ch o a la zona com pensa, p o rq u e el suelo b a jo el m a r en el P a cífico
C osta R ica d e fe n d ió a b ie rta m e n te la p o sición de
e s ta b le c id a será sie m p re c o n ju n ta , a u n q u e la defensa m u y p ro n to a lc a n z a los 2 0 0 m e tro s de p ro fu n d id a d
la D e c la ra c ió n de S a n tia g o , y en m a n ife s ta c io n e s de
en sí de la z o n a co rresponda a cada pa ís p o r sepa en que te rm in a la p la ta fo rm a . H a n de e m p le a r, pues,
su c a n c ille r, M a rio E squivel, fo rm u la d a s en Q u ito ,
ra d o ; cada n a c ió n reservará p a ra su u tiliz a c ió n e x las 2 0 0 m illa s sin te n e r en c u e n ta la p ro fu n d id a d .
p ro p u g n ó : «Q ue todos los países de A m é ric a se a d h ie
c lu s iv a las 12 p rim e ra s m illa s de su zona y concederá En este s e n tid o se recu e rd a que en el II C ongreso
ran a la C a rta de S a n tia g o ! in c lu ir este d o c u m e n to
y c o b ra rá los derechos de pesca en las re sta n te s l i de l In s titu to H isp a n o lu so a m e rica n o de D erecho I n
en el p ro b le m a de la de fen sa a n te una p o sib le in te r -
b re m e n te , e x ig ie n d o q ue un in sp e cto r n a cio n a l sea te rn a c io n a l, ce le b ra d o en Sao P a u lo en 1 9 5 3 , se
ran a la C a rta de S a n tia g o ; in c lu ir este d o c u m e n to
lle va do en todos los barcos a u to riz a d o s ; las c a n tid a a d o p tó una co n clu sió n e s ta b le cie n d o q ue «los E sta
in te rn a c io n a l en la U n ió n P a n a m e ric a n a , a b ie rto a
des o b te n id a s p o r perm isos p a ra la pesca de ballen a s dos que carecen de p la ta fo rm a s u b m a rin a tie n e n el
la a d h esió n de los dem ás países, y cre a r una P o licía
— que no p o d rá n concederse m ás que p o r la C o m isió n d e re ch o de fis c a liz a r re g u la rm e n te la ca za y la pesca
In te rn a c io n a l qu e , a la vez q ue g a ra n tic e la lib re
p e rm a n e n te t r ip a r t it a — serán in v e rtid a s en estaciones que se re a lice en las zonas de a lta m a r a d ya cen te s
n a v e g a c ió n c o m e rc ia l, p ro te ja la s o b e ra n ía de las
de B io lo g ía m a r ítim a , la p rim e ra de las cuales se es al m a r t e r r ito r ia l h a sta un lím ite de 2 0 0 m illa s m a
naciones en la pesca ile g a l y de p ira ta s .»
ta b le c e en las islas G a lápagos, del E cu a d o r; las m u l r ítim a s c o n ta d a s desde la lín e a a n te rio r de d ic h o m ar
La c u e s tió n — que los Estados U n id o s h a b la ro n de
ta s Im pu e sta s a pesqueros in fra c to re s de las 2 0 0 m i te r r ito r ia l» .
lle v a r a l T rib u n a l de La H a y a , a u n q u e m ás ta rd e
lla s se re p a rtirá n en fra ccio n e s ¡guales e n tre los tres La tesis ha sido to ta lm e n te re ch a za d a p o r las
a d o p ta ro n una a c titu d m ás c o n c ilia to ria — se p la n
países; y se f ija com o lím ite m a r ítim o e n tre éstos el p rin c ip a le s naciones pesqueras en la C o n fe re n cia T é c
te a rá a p rin c ip io s de 1 9 5 6 en una re u n ió n especial
p a ra le lo q ue pasa p o r el p u n to fr o n te r iz o de la costa, n ic a p a ra la C o nservación de los Recursos V ivo s del
de ju ris c o n s u lto s convocada p o r la O. E. A ., en donde
p ro b a b le m e n te c o n ta rá la a c e p ta c ió n de la tesis de
S a n tia g o con los v o to s fa v o ra b le s de casi todos los
países ib e ro a m e ric a n o s y, con se g u rid a d , los de A r
g e n tin a — q ue e n c o n tra rá un n u e vo a rg u m e n to sobre
las M a lv in a s — y M é x ic o , cuyas a g u as son tr a d ic io
n a lm e n te a p ro p ia d a s p o r pesqueros del N o rte , aun
d e n tro de las n ueve m illa s reco n o cid a s p o r los Es
tados U n id o s a este país.
Por a h o ra , la C o m isió n de D erecho In te rn a c io n a l
de las N a cio n e s U n id a s, re u n id a en G in e bra en el
mes de m ayo , a co rd ó una a m p lia c ió n p ro v is io n a l hasta
12 m illa s en la z o n a de a guas ju ris d ic c io n a le s , d e
b ie n d o ser d is c u tid a en la p ró x im a sesión de la A s a m
b lea G eneral de la O. N . U.
C u a lq u ie ra que sea el re s u lta d o de to d a esta a g i
ta c ió n , el hecho es q ue la a c titu d de C h ile , Perú y
E cuador, con su D e c la ra c ió n de S a n tia g o , ha p ro v o
cado un re p la n te a m ie n to in te rn a c io n a l de los lím ite s
de las a guas te rrito ria le s , a s u n to q u e tie n e u na tra s
ce n d en cia e v id e n te en la v id a del m u n d o y que c re
cerá cada d ía en im p o rta n c ia .
CENTRO AMERICA SE
A G I TA
los cuatrocientos cincuenta y tres años del producción de uno o dos de ellos— Brasil y A r
A gran acontecimiento de la Historia— del dia
en que Cristóbal Colón puso sus plantas en
tierra americana—, más de, 220 millones de seres,
gentina— ; unos dependen del comercio exterior
por sus exportaciones—Cuba, Bolivia, Uruguay— ;
en otros esta dependencia es más relativa— Mé
mayor porcentaje de consumo, tanto producida
por carbón como la que se produce con petróleo.
ligados entre sí por vínculos comunes de religión, xico, España, Perú, Chile—, y todos los del con H IER R O Y AC E R O : LAS NUEVAS
cultura y raza, en el Nuevo y en el Viejo Conti tinente americano son, en fin, importadores de PLAN TAS DE IBEROAMERICA
nente, PRODUCEN, CONSUM EN e IN TER CA M B IA N , es capitales, aunque sus balanzas sean activas debi
decir, desarrollan su proceso económico. Son las do a que pueden pagar largamente los intereses No hace muchos años, con excepción de Espa
naciones del denominado mundo hispánico, bloque con mercancías de su producción. En cuanto a ña, en el mundo hispánico no existía propiamen
que, económicamente considerado, es de tal tras España, que difiere notablemente en su estructura te una industria siderúrgica. Hoy día, los más
cendencia que, a poco que se intente compulsar el de los otros países del Nuevo Mundo, su carac importantes países cuentan con una respetable
desenvolvimiento económico mundial, habremos de terística principal es la de ser productora de ali industria de esta clase. A todos ha de servir de
tropezar con cualquiera de ellas. mentos y minerales y de un grado industrial más ejemplo las realizacionés del Brasil, Colombia,
Antes de pasar al examen de las peculiaridades avanzado, que en los últimos años está alcanzan México, la Argentina y Chile.
económicas de este mundo - que alboreó en 1492, do niveles muy considerables, hasta el punto de
conviene recordar, aunque sea a grandes rasgos, poderse ya observar un cambio en esta estructura
algo sobre la actual estructura económica de este al pasar a ser exportadora de importancia de EL SUBSUELO H IS P A N IC O : ESTAM O S
bloque de países. productos manufacturados.
A LA CABEZA EN LA P R O D U C C IO N
DE PETRO LEO, P L O M O , P L A T A , C O
LA ESTRUCTURA E C O N O M IC A BRE, E S TA Ñ O Y M E R C U R IO
LA IN D U S T R IA L IZ A C IO N
DEL MUNDO H IS P A N IC O
Algunos países del mundo hispánico basan su
Es de notar que en el área de los países ibero De la anterior situación es consecuencia lógica economía en la minería; pero casi todos, en ma
americanos se dan factores comunes o análogos que todos los países que nos ocupan busquen una yor o menor grado, son productores de impor
que nos inducen a pensar en la existencia de una mayor independencia económica mediante la in tancia de algún mineral. Recordemos a Venezue
unidad económica. Todas estas naciones quedan dustrialización, que se está llevando a cabo con la y en seguida la asociaremos al petróleo; y así,
incluidas dentro del grupo de las que se designan mayor o menor rapidez en todos ellos. Hoy día, México y la plata y el plomo, España y el mer
con el apelativo de «poco desarrolladas», en con para lograr el grado de desarrollo industrial ape curio, Chile y el cobre, Bolivia y el estaño. Tam
traposición con aquellos países de grado industrial tecido, el más importante factor es el de contar poco se puede olvidar el oro, las piedras precio
muy avanzado. Tienen de común su régimen de con fuentes de energía abundante, que ha de ser sas, el cristal de roca o el níquel, importantes
producción, que está dirigido hacia el grupo de el que ponga en marcha todo proceso de esta ín fuentes de riqueza de muchas naciones de esta
alimentos y materias primas; también la escasez dole. Por ello unidad económica.
de población en relación con su gran superficie,
así como la de mano de obra y la explotación in
suficiente de sus recursos. Sin embargo, y aparte IB E R O A M E R IC A , FACTOR D E C IS iy O
IB E R O A M E R IC A SE E L E C T R IF IC A
de la tendencia a una rápida industrialización, EN L A A L IM E N T A C IO N DEL M U N D O
sin descuido de sus tradicionales y naturales me
dios de riqueza—cuestiones también comunes a La producción de energía eléctrica ha tenido Iberoamérica cuenta con excedentes exporta
todos— , la especialización de la producción es un incremento enorme en pocos años. A pesar de bles de artículos agrícolas y ganaderos básicos
digna de tener en cuenta dentro de cada país, y ello y de ser el continente americano, con sus para la alimentación del género humano, de los
así vemos que, mientras unos son predominante grandes ríos, el de mayor potencial hidroeléctrico que destacamos por su importancia el azúcar,
mente productores de minerales — Venezuela —, del mundo, la energía de esta clase no está muy café, cacao, plátanos, trigo, maíz, carnes... Su
otros lo son de productos agrícolas, con notable desarrollada, siendo la térmica la que cubre el flora surte la farmacopea de todos los países del
29
sus producciones agrícolas, tienen gran importan
cia las de algodón y su semilla, quebracho, maíz,
PRODüi ; ;'
trigo, etc.
B O L IV IA
PETRÓLEO EM E /
Hoy día, Bolivia, una de las principales pro
ductoras mundiales de estaño, tiene su economía
ligada a la producción y a las alternativas del
MUNDO HISPÁNICO precio de este metal, cuya producción se ha na
cionalizado recientemente y ha conseguido en el
«...
= ÀM0 1954 = mercado mundial un equilibrio estable afortuna
damente.
Existe hoy en Bolivia una marcada tendencia
^VENEZUELA, (ÏNM ILES DESARRILCS DIARIOS) a la diversificación de su producción minera (tam
bién es gran productora de plomo, antimonio,
r ( « 8 0 ,7 ) : plata, cinc y cobre), así como al mejor desarrollo
w
de su agricultura y a la instalación de diversas
•^MEXICO*® industrias. En la actualidad su comercio sigue
vinculado a las exportaciones de estaño. También
¿ ( 2 2 8 ,4 )^ es Bolivia rico país ganadero.
B R A S IL
30
tructura económica chilena, situándose este país ritmo creciente se lleva a cabo a raíz del Alza destrozos, tanto en la industria como en las plan
en los primeros lugares de los del continente ame miento Nacional y la intensificación de los cul taciones agrícolas; pero ya se curaron esas he
ricano en cuanto a industrialización se refiere. tivos mediante la puesta en práctica de grandes ridas y la prosperidad ha vuelto a las islas.
El salitre sigue siendo la principal riqueza chi planes de colonización, en los que se incluye una Todas las producciones agrícolas han aumen
lena. eficaz mecanización agrícola. Otro de los éxitos tado, y en mayor escala las de arroz, copra, abacá,
de la política económica española es la repobla tabaco y caña de azúcar. No olvidemos sus ya
ción forestal que se lleva a cabo por todas las cimientos de oro, cromo, aluminio y hierro, siendo
C O STA R IC A las minas de este último mineral de las mejores
provincias.
Es uno de los más prósperos países de Cen- La riqueza minera española, muy variada, se del mundo.
troamérica. Es, como sus gemelas centrales, país explota en gran medida, sin que todavía se haya
eminentemente agrícola, con una respetable pro alcanzado su nivel máximo. España es la pri
G UATEM ALA
ducción de bananas, café, cacao, abacá, caña de mera productora mundial de mercurio y expor
azúcar y tabaco, de cuyos productos exporta en tadora de wolframio, hierro, plomo, sal, etc. Otro de los países centroamericanos que se
cantidades considerables. También España, como los demás países del caracteriza por su producción agrícola, poco di
bloque, es exportadora de alimentos, entre otros, ferenciada. La mayoría de su población se de
de aceite de oliva, con la mayor producción del dica a la agricultura. Su principal producción
CUBA mundo, naranjas, almendra y conservas de pes es la banana, de cuyo fruto exporta grandes
cado. cantidades, sobre todo a los Estados Unidos. Es
La isla de Cuba, con su privilegiada situación, El mayor esfuerzo se realiza ahora en la es
su fertilidad y sus medios naturales, ocupa lugar también gran productora de café y azúcar, que
muy destacado en la economía del mundo his fera industrial, y, dentro de ella, se atiende con también exporta. La industria no está muy des
preferencia a la electrificación mediante el apro arrollada, contando con fábricas de cemento, ela
pánico. Es el azúcar, como todos sabemos, la base vechamiento de la abundante hidrografía espa
de su economía, estando este producto íntima y boración de azúcar y electricidad.
ñola y la instalación de centrales térmicas. Des
prácticamente ligado a todas y cada una de las taca en España la industria textil, de gran abo
fases de la vida cubana. A pesar de que fueron
los tabacos los que dieron fama mundial a Cuba, lengo, y existen florecientes instalaciones de ma H A IT I
ha sido el azúcar el que la ha hecho unas veces quinaria, herramientas, motores, cerrajería, mul
titud de industrias del vestido y tocado, cuya pro También es nación agrícola y ganadera. El
muy rica y otras veces pobre. El tabaco es otro ducción cada día es mejor aceptada en el mer 90 por 100 de la población se ocupa en las faenas
producto básico en la economía cubana. Y ade cado mundial. del campo. Produce café, sisal, plátanos, arroz,
más de azúcar y tabaco, se produce también café azúcar y cacao. Es tradicional en Haití la in
y cacao de excelentes calidades, suficientes para dustria de elaboración de azúcar y sus derivados
cubrir las necesidades del mercado interno y dis F IL IP IN A S y en Puerto Príncipe se ha desarrollado una pe
poniendo de cantidades que destina a la expor queña industria textil.
tación. La ganadería está muy desarrollada, con Hoy tiene gran importancia la república de
un censo de más de cuatro millones de cabezas Filipinas en la economía mundial. Al incremento
de vacuno. económico de Filipinas han contribuido tanto la HONDURAS
Las industrias básicas de Cuba son, natural fertilidad del terreno como la laboriosidad de sus
mente, las de transformación del azúcar y del habitantes y los méritos de lus economistas y Es famosa por su producción de plátanos, así
tabaco. También hay que mencionar como sanas hombres de negocios. La guerra causó gravísimos como también por la de tabaco, copra y arroz.
fuentes de ingresos la pesca y el turismo.
ECU AD O R
EL S A L V A D O R
ESPAÑA
31
PUERTO RICO
CONSUMO REAL POR HABITANTE EN IBEROAMERICA La economía de esta isla depende casi exclu
sivamente de la agricultura, aunque dispone de
una naciente pero pujante industria. Su produc
Estados Unidos = 100 ción agrícola es de tabaco, azúcar, café y plá
tanos.
R E P U B L IC A D O M IN IC A N A
URUGUAY
íñ il i medio de cabezas de ganado vacuno, 250.000 de Así es, en líneas generales y muy resumidas,
- ........... .
equino y otro tanto de lanar. la actualidad económica del mundo que descubrie
ra Colón. Mucho es, en verdad, lo que se ha
realizado. Mucho más lo que queda por realizar
PERU en este sentido hasta que todos estos pueblos al
m & í cancen niveles materiales dignos de su condición.
N IC A R A G U A
32
AWNDO
HISPANICO
WWW
La gran capital de la República Argentina, que fundara en 1536 Pedro El panorama urbano de la capital de Colombia se conjuga bellamente con
BUENOS AIRES de Mendoza, ha crecido en proporciones insospechadas hasta los 197 BOGOTA el escenario serrano circundante. Santa Fe de Bogotá, fundada en 1538
kilómetros cuadrados, y sus edificios, de poderosa planta, proyectan sus por Jiménez de Quesada, vive su progreso en íntimo contacto con la na
terrazas ambiciosamente, batidos por los buenos aires del Plata. Así es esta prodigiosa turaleza brava, que la levanta como una ciudad de ensueño y la protege con sus altas
ciudad de tres millones y medio de habitantes, con avenidas las más fastuosas del mundo. almenas rocosas. Son bellísimos sus parques y jardines y es famoso su espléndido hipódromo.
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INSTITUTO BKASILEIRO
DE CULTURA HISPANICA x fe m a a q s iflu a ^ v '
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SA O PAULO NATAL LA P A Z A S U N C IO N COLON
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INSTITUTO HISPANO
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S A N T IA G O C O N C E P C IO N TUCUMAN M A D R ID G U A Y A Q U IL
INSTITUTO DE CULTURA HISPANICA
SUMA DE I NS T R U ME NT OS DE b iü propiciar el desarrollo de las vinculaciones entre los
pueblos iberoamericanos, el Instituto de Cultura Hispánica
VINCULACION IBEROAMERICANA se ha organizado como se muestra en el siguiente esquema
El ISTITUTOma«» IHM
ción. El intercam bio de valores entre sus distintos m iembros quedó librado
a iniciativas de inspiración u nilateral y logros aislados, parciales y de muy débil
persistencia. El In stitu to de C u ltu ra H ispán ica, con sede en M a d r id y apoyo
oficial de España, com enzó su tarea efectiva en el mes de septiembre de 1946,
concitando en su labor su pran acional la cooperación de todos los países ibero
ioeoomieoichaio que sigue, anticipa el detallado autoexam en que el In stitu to publicará al cele
brar sus diez primeros años de vida funcional al servicio de la mejor H ispan idad.
EL DERECHO
I y II Congresos Hispano-luso-americano de Derecho Interna
cional.
I y II Congresos Penal y Penitenciario Hispano-luso-americano y
Filipino. Edición de 29 libros de carácter jurídico.
LA ECONOMIA
I Congreso Iberoamericano de Cooperación Económica.
21000 26.000 31.400 47.000 66.400 82.000100.000 Edición de 29 libros de economía.
Estudios sobre la Unión Económica Iberoamericana.
I EXPOSIClOn TRIEÎ1AL M LIBRO IBEROAMERICANO
SENTIDO «Que aquel que es grande
en sus fechos
suele ser en todo grande» ESPAÑA CREA N O BLEZA
MODERNO ! E l s ig n o d e la n o b le z a n u e v a d e E s p a ñ a es s u a b n e g a d o e s p í r i tu d e s e r v ic io .
S u te s o r o lo c o n s t it u y e n lo s v a lo r e s i n ta n g i b l e s : e l c o n c e p to c r is tia n o d e l
h o n o r , d e l tr a b a jo y d e l s a c r ific io , a s e q u i b le a to d a s las c la s e s s o c ia le s .
DE LA
NOBLEZA
Por OTTO DE AUSTRIA - HUNGRIA
y * UEDE parecer anacrónico hablar de nobleza en 1955. En general, se admite que di
cho concepto ha quedado desbordado por los acontecimientos. En un mundo de
mocrático, cuando las masas se despiertan, podría suponerse que resulte absurdo dis
cutir de lo que, en opinión de mucha gente, quedó enterrado para siempre con los
últimos vestigios de la Edad Media.
Sin embargo, es preciso no olvidar que la palabra «nobleza» significó durante lar
go tiempo «selección», «lo más escogido», «lo más distinguido». Tan es así, que existe
en la vida pública una ley permanente en virtud de la cual todo régimen que quiere
subsistir se preocupa de selèccionar a los mejores y procura constituir una reserva
donde nuevas fuerzas se mezclen con las que representan la continuidad tradicional.
Esta selección, pues de esto se trata, en efecto, está generalmente dotada por el régi
men que la ha creado de lo que él considera que constituye una fuente de vigor per
manente. De esta manera pretende asegurar la perennidad de su pensamiento político. JOSE A N T O N IO (DUQ UE DE P R IM O DE R IV E R A : 18-7-48).
JOSE CALVO SOTELO (DUQUE DE C A L V O SOTELO: 18-7-48).
Estadista de genial clarividencia, leal siempre a una ideo
T EN IE N T E G E N E R A L D O N E M IL IO M O L A (DUQUE DE M O L A :
18-7-48). Iniciador del Movimiento en tierras de Navarra.
T E N IE N T E G EN ERA L D O N JOSE M O S C A R D O (CO ND E DEL
Alcázar de Toledo: 18-7-48). Glorioso defensor del Alcázar
Efectivamente, es un hecho indiscutible que el ambiente familiar ejerce una consi Fundador y primer jefe de la Falange, símbolo de una gene
ración. Con su elocuencia y su ejemplo, su inteligencia y su
logía invariable, hizo de la política sacerdocio y servicio. General jefe del Ejército del Norte, miuerto en acto de servi toledano, gesta de tan universal renombre, q>ue excusa todo
Previo una renovación española de signo joven. Su muerte cio a poco de iniciada la guerra. Navarra, Aragón, Vitoria, ulterior elogio. No rindió el Alcázar aunque le ofrecieran la
derable influencia en la vocación del hombre. Algunas cualidades son transferidas por entusiasmo fervoroso, supo encender en la juventud de Espa olevosa, am parada por el propio Gobierno republicano, sirvió quedaron en la zona nacional gracias a su ejemplo. Demos vida de un hijo, con quien los rojos pusieron en com unica
ña la antorcha de la fe en los destinos de la patria, por cuya de clarín para convocar el Alzam iento nacional. (+ 13-7-36.) tró caballerosidad inigualable con sus enemigos. (+ 3-5-37.)
herencia, así como ciertas particularidades del espíritu. Nada tiene de extraño, pues, unidad, grandeza y libertad ofrendó su vida. (+ 20-10-36.)
ción telefónica y que fué fusilado ante la heroica negativa.
que hijos y nietos de artesanos salgan a su vez excelentes artesanos. Del mismo modo
que aquel que lleva la política en su sangre y que, desde su más tierna infancia, ha
oído hablar en su casa paterna de los asuntos de Estado, se sentirá naturalmente incli
nado a servir a la colectividad.
Los regímenes democráticos no están exentos de un proceso semejante. En los Esta
dos Unidos, los descendientes de hombres de Gobierno se sentirán proyectados hacia
la vida pública. Se han establecido así verdaderas dinastías políticas, que tradicional
mente desarrollan un papel importante en la gran República americana. No hace falta
más que recordar los nombres de Roosevelt, Taft, Cabot, Byrd, Lodge, Saltonstall, Steven
son, Long, para comprenderlo. En Francia, por otra parte, no solamente existen familias
que de padres a hijos ocupan un escaño en las Asambleas legislativas, sino que tam
bién en la alta burocracia se observa una notable continuidad. Instituciones como el
Banco de Francia o el Quai d'Orsay están hoy frecuentemente dirigidas por los tatara
nietos de los que se erícontraban a la cabeza de las mismas en la época de la Monar
quía. Por lo demás, en la actual crisis del Estado francés, es esta estabilidad lo que
explica el porqué de la considerable vitalidad de algunas instituciones, en tanto que
otras se hunden o simplemente dejan de funcionar.
Lo que es menos conocido es el hecho de que en la propia Unión Soviética existe
una tendencia muy clara a formar una selección, una nobleza del régimen. Lenin hizo
su revolución en nombre de la igualdad absoluta; prometió abolir todas las diferencias.
Por el contrario, sus sucesores se esfuerzan por todos los medios para establecer un
grupo de seleccionados; pero, en realidad, no se trata más que de una clase de privi
legiados. La política actual de la U. R. S. S. está encaminada a estimular a los hijos de VICTOR PR A D ER A (CO ND E DE PR A D ER A : 18-7-49). FIG U - T EN IE N T E G E N E R A L D O N FID EL D A V IL A (M A R Q U E S DE A L M IR A N T E DON F R A N C IS C O M O R E N O (M A R Q U E S DE A L -
los comunistas para que entren a su vez en el círculo encantado de las minorías do O N E S IM O RED O N D O (CO ND E DE LABAJO S: 18 -7 -4 9 ). CA-
p itó n d e la F a la n g e de C a stilla , m u e rto traid o ram en te cuan
ra relevante de la tradición, luchador infatigable por la Dávila: 18-7-48). General jefe del Ejército del Norte, presi borán: 1-4-50). Alm irante de la Arm ada y jefe de la Flota,
unidad de la patria, vilmente asesinado por el nacionalismo dente de la Junta Técnica del Estado, jefe del Alto Estado que consiguió y mantuvo el dominio del mar durante la
minantes, asegurándoles una situación económica preferente y la posibilidad de crear do, a l fre n te d e ella, m a rc h a b a a c o m b a tir al A lto de los separatista a poco de iniciado el Alzamiento. En él encon Mayor, ministro de Defensa Nacional y del Ejército, prestó campaña. Su decisión le permitió rendir a la marinería del
Leones. El t ítu lo de su c o n d a d o e sp iritu a l se llam a así por
una fortuna personal considerable. g u e fu e en el p u e b lo d e L a b a jos, en C a stilla , donde 1lo
gamos buena parte del caudal heroico que tantos mártires
«Pararía a España a lo largo de la Cruzada de Liberación.
servicios a España durante más de cincuenta años, sin que acorazado «España» e iniciar así la lucha por el dominio
su fe inquebrantable y su valor supieran del desaliento. del mar. Simboliza la fidelidad tradicional de la M arina.
Aquí debemos destacar un hecho importante. En los esfuerzos para establecer esta a se sin a ro n u n o s m ilic ia n o s de la F. A . I. (+ 24-7-36.)
M H
¿Qué vigencia social tienen las aristocracias en el mundo contemporáneo? ¿Qué re selección, la Unión Soviética trata de alcan drían ser el lema de la verdadera nobleza elusivamente de la formación de grupos se ideas es el espíritu en que la institución ha
presentan y qué deben representar en la estructura del mismo? La nobleza, ¿es he zarla mediante la creación de privilegios cristiana, el de la selección soviética sería leccionados en las repúblicas. Precisamente sido inspirada. Hay, en efecto, noblezas, del
rencia o exigencia? ¿Cómo y por qué títulos de ejemplaridad debe surgir la instaura poder, riqueza y dominio. Por esta razón, lo hemos hecho así para demostrar que exis mismo modo que hay Estados. Lo que im
tangibles en el dominio económico. Esto está
ción de un linaje nobiliario? El Estado español, con su legislación ponderada, con en la línea del materialismo oficial del ré podemos indudablemente aventurar el pro te una ley en la vida de las colectividades porta, pues, no es tanto la justificación y el
su ejemplar y ceñida concesión de nuevos títulos, ha dado original respuesta a gimen. Y ahí precisamente radica la fun nóstico de que el esfuerzo comunista, histó humanas, porque con demasiada frecuencia papel de la institución en los tiempos mo
estas graves preguntas. Un hombre de los más altos títulos por la, inteligencia damental diferencia que existe entre el con ricamente hablando, está condenado al fra y por falta de auténticos conocimientos se dernos-siendo ella un factor permanente
y por la sangre, S. A. I. el archiduque Otto de Habsburgo, de quien los lecto caso. asocia la creación de una aristocracia con fundado en la naturaleza humana—como el
cepto occidental de nobleza auténtica, de se * * *
res de «Mvndo Hispánico» ya han tenido ocasión de conocer otros trabajos, hace lección moral, y la práctica soviética, incli la forma monárquica de gobierno. Y no es espíritu que la anima en relación con el bien
al respecto en este estudio un cuadro de consideraciones del mayor interés. nada a formar una casta de privilegiados así, según hemos podido comprobar. común.
económicos. Si mérito, trabajo y honor po A propósito hemos hablado hasta aquí ex- Lo que es fundamental en este orden de Desde este punto de vista, es necesario re-
40 41
conocer q u e e n la m a
S E N T I D O y o ría d e los p a ís e s la
n o b lez a (en el sentido
MODERNO restrictivo d e la p a la
b ra , e s decir, la q u e tie
ne, e n los E stad o s tra
DE LA dicionales) se e n cu e n tra
en p le n a crisis. Existen,
N O B L E Z A s i n d u d a , re s p e ta b le s
excepciones. No o b sta n
te, e n la E u ro p a contin en tal, se c to re s im p o rtan tes y,
so b re todo, m uy d e s ta c a d o s d e la n o b lez a no cum plen
y a s u s d e b e re s y, e n c o n secu en cia, se h a n hecho fra n
cam en te im p o p u lares. S e ría n e g a r la e v id e n cia y ce
rr a r los ojos a l a re a lid a d no reco n o cer q u e en la a c
tu a lid a d la m a s a d e sc o n fía d e a q u e llo s q u e tienen
título y q u e la a risto c ra c ia , como tal, no e s q u e rid a
por los pueblos.
Como su c e d e e n c a s o s p a rec id o s, los esp íritu s b ie n
in ten cio n ad o s su p o n e n q u e esto e s el re su lta d o d e u n a
in trig a in te rn ac io n al o d e la p ro p a g a n d a d e elem entos
dem agógicos. En o tra s p a la b ra s , se p re te n d e e c h a r la
c u lp a a l prójim o. E s é s ta u n a costum bre d e p lo ra b le ,
q u e no sirv e p a r a n a d a ni n a d a re su elv e . A nte este
fenóm eno g e n e ra liz a d o y contin u ad o s e ría m ucho me
jor tra ta r d e co m p ren d er su s ra íc e s v e rd a d e ra s y, con
ello, p r e p a r a r la s re fo rm a s q u e se h a c e n osten sib le
m ente n e c e sa ria s.
Un e stu d io o b jetivo d e e s ta evolución nos d e m o stra G A R C IA M O R A T O (M A RQ U ES DEL J A R A M A : 1-4-50). TE- T EN IE N T E G EN ERA L D O N A N D R E S SA L IQ U ET (MARQUES
rá , prim ero, q u e la institución d e la n o b lez a con título niente coronel de Aviación, que en todos los frentes de b a de Saliquet: 1-4-50). Jefe del Ejército del Centro, garantizó
h a tom ado m uy a m enudo en estos últim os siglos u n talla, y de modo destacado en el Jarama, logró, gracias a la presencia de Castilla en la obra de redención, vertebrán
c a rá c te r estático. A ntes d e l R enacim iento, en e l período su pericia y denodado valor, la superioridad de las alas es dose de este modo et sur y el norte. Se apoderó del mando
pañolas. Murió en accidente aéreo, cuando probaba un caza, de la séptima división, con base en Valladolid, y con ayu
p re d o m in an te d e O ccidente, la n o b lez a e ra e se n c ia l dos días después de finalizada la guerra de' Liberación. da de refuerzos falangistas, ocupó el A lto de los Leones.
m ente u n a e n tid a d din ám ica. N uevos elem en to s se a g r e
g a b a n sin c esar. El n o b le d e la E d ad M e d ia e r a sol
d a d o o a d m in istrad o r territo rial. E n otros térm inos, su
título d e s ig n a b a d e m odo p rim o rd ia l su función. El
d e rec h o fe u d al, a d e m á s , p ro p o rc io n a b a a l re g e n te los
m edios d e co m binar la s v e n ta ja s d e l p rín cip e h e red e ro
con la s d e l m érito ind iv id u al. A c a d a defunción d e un
señor, el so b e ran o d isfru ta b a d e l d e rec h o d e conferir
l a función y l a tie rra d el fallecido, b ien a su hijo, b ien
— e n e l c aso d e q u e s e c o m p ro b a ra su in c a p a c id a d —
a o tra p e rs o n a d e distinción.
E sta p rá c tic a e ra n o tab le m e n te fa c ilita d a p o r la id e a
q u e d e la p ro p ie d a d se te n ía e n l a E d ad M edia. Id e a
totalm ente d istin ta d e l sentido q u e a la p ro p ie d a d m á s
ta rd e dió el D erecho ro m an o y el liberalism o. En p rin
cipio, a l m enos, la tie rra, fu e n te d e riq u e z a s p o r exce
len cia, p e rte n e c ía a la c orona, e s decir, a l a colecti
v id ad . Se c o n ced ía e n usufructo vitalicio a los titu lare s
d e c ie rta s funciones com o re co m p en sa p o r u n tra b a jo
civil o m ilitar b ie n cum plido. Así, esto e q u iv a lía a los
p a g o s y s a la rio s q u e e l E stad o m oderno sa tisfac e a
sus servidores.
L a id e a d e p ro p ie d a d territo ria l to m a d e sa rro llo con
la d e c a d e n c ia d e l ré g im en fe u d al. D esd e q u e e l D ere
cho rom ano sustituyó a l concepto germ ánico, los titu la
re s d e la s funciones fu ero n a p ro p iá n d o se g ra d u a lm e n te
d e l suelo, o lv id an d o los d e b e re s q u e a n tig u a m e n te ju s
tific ab a n su disfrute. Se ib a e stab le c ie n d o d e e s ta m a
n e ra u n lazo íntim o en tre título y p o se sió n d e l terreno.
El n o b le se transform ó e n g r a n h a c e n d a d o y dejó d e C A P IT A N G EN ER A L DON JOSE EN RIQ U E V A R EL A (M A R - J O A Q U IN B E N JU M E A (CO ND E DE B E N JU M E A : 13-7-51).
s e r funcionario. qués de Varela de San Fernando: 1-4-51). Africa, en los Ingeniero de M inas, perdió un hijo— primer mártir del Mo
M ien tras q u e la tie rra fué e l fu n d am en to mismo de tiempos de guerra primero y en los de paz después, conoció vimiento en Sevilla— , y esta circunstancia le movilizó hacio
la econom ía n a cio n al, p u d o funcionar, e n rigor, este su heroísmo y su capacidad política y administrativa. En la la vida política. Ha. sido ministro de Agricultura y de Ha
guerra de Liberación española sus extraordinarias cualidades cienda en el momento m ás difícil de la economía espa
sistem a. Pero, con e l d e sa rro llo d e la s c iu d a d e s, to d a castrenses encontraron el más ancho y victorioso campo. ñola. Actualm ente es gobernador del Banco de Españo.
la e stru c tu ra d e la v id a m a te ria l d e la s n a cio n es cam
bió. D ism inuyó la re la tiv a im p o rta n cia d e la a g ric u l
tu ra , con lo c u a l se p ro v o c a b a n e c e sa ria m e n te la d e
c a d e n c ia d e los q u e c o n tro lab a n e s ta ra m a d e la p ro cialm en te estático d e la econom ía n a cio n al. Se obtiene e stru c tu ra , a p e n a s a d m itía n u e v o s elem en to s e n sus
ducción. con dificultad y se p ie rd e r a r a vez. N o p o d ía so rp re n filas. A quellos q u e c o n se g u ía n d e s ta c a rs e , so b resalir
A dem ás, la p o se sió n d e l a tie rra no e s fácilm ente der, p u e s, q u e la n o b lez a te rra te n ie n te s e v o lv ie ra tan d e la m u ch ed u m b re anónim a, c a re c ía n con frecuencia
a se q u ib le p a r a todo el m undo. Es u n elem ento esen- inm óvil, ta n e stá tic a com o su p ro p ied a d . D entro d e su d e m edios p a r a a d q u irir tie rras. ( P a s a a la p á g. 62.)
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42
ESPAÑA CREA NOBLEZA
TEN IEN TE G EN E R A L D O N G O N Z A L O Q U EIPO DE LL A N O D OCTOR DON H E R M E N E G IL D O A R R U G A (CO N D E DE A R R U - ' D O N JU L IO AR TEC H E (CO ND E DE AR T EC H E: 18-7-50). D i
(marqués de Queipo de Llano: 1-4-50). De la legión de es ga: 18-7-50). Sus investigaciones y labor clínica han contri rector del Banco de Bilbao, viene laborando incansablemen
forzados capitanes que se distinguieron en la alta empresa buido eficazmente al progreso de la ciencia médica, habien te, con su esfuerzo e inteligencia, en el engrandecimiento
de servir a la patria, se destaca con trazo vigoroso don do merecido la medalla Gonin, verdadero premio Nòbel de de la industria y de la economía nacionales. Es presidente
Gonzalo Queipo de Llano, teniente general de los Ejércitos la Oftalm ología. Ha publicado hasta la fecha ciento veinti o vicepresidente de tortísimos Consejos de Adm inistración y
del Sur, que ganó Sevilla y su región pora la causa nacional. cinco trabajos sobre distintos temas de su especialidad. ha logrado un mievo horizonte para la industria española.
43
Bajo la p olicrom ía do banderas y serpentinas y en - O tra de las carrozas que, con su tipico y elocuente
tre el vibrar de m archas, la carroza de A stu ria s a tr a - aire regional, destiló en la fiesta del « D ía de A m é ri-
EL DIA DE
viesa, plena de sím bolos, las p o b la d a s calles ovetenses. ca en A stu ria s» , es esta de los vaqueiros de Luarca.
A M ER IC A
EN
ASTURIAS
T odos los a ñ o s, el 24 de s e p tie m b re , O viedo, la
c a p ita lid a d e s p i r it u a l de u n a m a n e r a e sp e
c ia l de s e r e sp a ñ o l q u e es s e r a s tu r ia n o , ce
le b r a la e x a lta c ió n de la t i e r r a e x tr a p e n in s u la r
d o n d e m á s s a n g r e a s t u r i a n a h a sido v o lc a d a :
A m é ric a . E s lo q ue se lla m a el « D ía de A m é ric a
e n A s tu r ia s » . E s u n a fie sta d e c re a c ió n m u y r e
c ie n te . A p e n a s si c u e n ta con u n o s a ñ o s de h is
to r ia . F u é id e a d a p o r a lg u n a s m e n te s a s t u r ia n a s
c o n sc ie n te s de lo qu e p a r a A s tu r ia s y p a r a E s
p a ñ a s ig n if ic a e n el te r r e n o e s p ir itu a l, en el po
lític o , e n el de la c u lt u r a y a u n en el te r r e n o eco
nóm ico la r e a lid a d a m e r ic a n a . N o es u n a c a s u a
lid a d qu e e n tr e e sa s p r im e r a s m e n te s id e a d o ra s
de la fie sta de A m é ric a e s tu v ie s e u n p e rs o n a je
t a n p e n e tr a d o de la v id a a s t u r i a n a , ta n sab io de
s a b id u r ía s p o p u la re s , com o es A lfo n so , el p o p u
l a r h u m o r is ta re g io n a l, d e q u ie n sa b e todo el que
a s ie n ta s u p la n t a so b re a q u e lla t i e r r a . A m é ric a
es u n a p re s e n c ia c o n s ta n te del su b c o n s c ie n te co
le c tiv o a s t u r ia n o , com o p u e d e se rlo l a e n tr a ñ a de
s u su b s u e lo c a rb o n ífe ro , la le j a n ía de su s n e v a
44
T od a A m é rica estuvo representada en el m o nu m e n Sobre m otivos hispánicos, la carabela colom bina m a r La Reina de A m érica, elegida con m otivo de la festi
tal desfile. Esta carroza corresponde a Puerto R ico y cha sin que las olas zarandeen su casco. Es la bella vidad, sobre la solem ne carroza, luce su belleza, un
sobre ella se abre la sonrisa de tres bellas m uchachas. carroza que representa el Descubrim iento de A m érica. poco tím id a, como escondiéndose bajo el a la abierta.
d a s m o n ta ñ a s o la v e rd e fe c u n d id a d d e su s b o s
q u es y p o m a r a d a s .
L a fie sta de la a m e r ic a n id a d a s t u r i a n a te n ía
q u e c o n c r e ta r s e e n a lg o físic o q u e a l m ism o tie m p o
r e u n ie s e co n d icio n es de v e rd a d e r o sim b o lism o . Y
com o no h a y p re s e n c ia m á s r e a l q u e la d el h o m
b re , el h o m b re se e n c a rg ó d e d a r f e de la e x is te n
c ia v ita l de A m é ric a e n a q u e lla fie sta . N a t u r a l
m e n te , el h o m b re qu e h a b ía sa b id o u n ir co n los
lazo s de la c o m p re n s ió n y d el e n te n d im ie n to la p e y , v Jgjyflfe* a
q u e ñ a t i e r r a de A s tu r ia s con la co lo sa l t i e r r a ■ i * ■ g s B mY %W
t r a s a t l á n t i c a : el in d ia n o . L a fie s ta e s la a p o te o ** a , P al
sis d el in d ia n o .
Jfi a # / Æ
' Y a h a c e m u ch o tie m p o q u e l a f i g u r a d el in
d ia n o h a sido e x a lta d a y re iv in d ic a d a p o r q u ie n e s
. IJL g r& Ê
e s c rib e n con a m o r p o r E s p a ñ a ; p e ro e n e s ta
fie s ta e s a e x a lta c ió n h a e n c o n tra d o s u sím bolo.
Se g lo r if ic a en e lla el e s fu e rz o a n ó n im o , c o ro n a d o
o no p o r el éx ito , de q u ie n e s u n d ía a b a n d o n a
ro n v e rd e s v a lle s o n e v a d a s m o n ta ñ a s p a r a a d e n
t r a r s e en el c o n tin e n te de t r a s el A tlá n tic o , e n
c iu d a d e s in m e n s a s y e n se l- ( P a s a a la p á g . 6 0 .)
m *
»■‘— aCESI
Un récord español fué el resultado de la fin a l de El Palacio de Deportes presta al boxeo una am plitud El brillante gim n a sta español Joaquín Blum e alcan zó
los 1.500 metros, cuya salid a dam os en la foto, y que y visibilidad perfectas. En la foto, los tres primeros el primer puesto en la clasificación individual a b so
fué conseguido por el atleta catalán T o m á s Barris. clasificados: 1, Ita lia ; 2, Francia, y 3, España. luta. V é a n lo en una salida del caballo de saltos.
O LIM PIC A
au to m o v ilism o a u n e s ta b a e n s u in f a n c ia , y to
d a v ía e s tá n a h í los p a d re s , a u n lo zan o s, como
p u d o v e rs e e n la o rg a n iz a c ió n de la c a r r e r a del
añ o p a sa d o , que, p ese a s u c o m p le jid a d a c tu a l
p o r la fin a n c ia c ió n qu e e x ig e y la s m a s a s de es
p e c ta d o re s q ue m o v iliza, sig u e sien d o , com o en
DE
su s com ienzos, c u a n d o e r a u n a co sa de m u c h a -
ch ach o s, u n a o b ra de a r t e s a n í a . L á s tim a qu e e ste
año, p o r la s d e riv a c io n e s de la c a tá s tr o f e de Le
M a n s, q ue ta m b ié n h a n in flu id o en la s u p re s ió n
de la P a n a m e r ic a n a , el G r a n P re m io E s p a ñ a , o r
g a n iz a d o p o r P e ñ a R h in , no se p u e d a c o rr e r.
BARCELONA H IS T O R IA D E U N A P R IM E R A P IE D R A
Y de la s c a lid a d e s s e n tim e n ta le s q ue lo d e p o r
tiv o a lc a n z a en B a rc e lo n a , b a s te fija rs e en lo que
se re fie re a l n u ev o e sta d io en c o n s tru c c ió n del
C. de F . B a rc e lo n a , e s ta d io p a r a 150.000 e sp ec
Por M AN U EL V IG IL Y V A Z Q U E Z ta d o re s , 25.000 m á s que el de C h a m a r tín , e n M a
El atleta español Sebastián Junqueras deposita en la fuente del Estadio de M o n tju icK el a gu a m editerrá d rid . L a colocación de la p r im e r a p ie d r a fu é u n a
nea llevada en relevos desde A m p u ria s en ánfora de plata. V a n a com enzar los II Juegos Mediterráneos. de la s c e re m o n ia s m á s c o m p lic a d a s y ti e r n a s que
p u e d e n co n c e b irse . E s t a p r im e r a p ie d r a y a te n ía
su h is to r ia . F u é la que h a c e v e in tita n to s a ñ o s
E n t r e W a g n e r y la a l a r is to c r á tic o polo, B a rc e lo n a d isp o n e de clu b s. la h is to r ia del h o ck ey so b re h ie r b a e n E s p a ñ a . s irv ió p a r a no m en o s e m o tiv a c e re m o n ia en la
I I B ie n a l H is p a n o a m e ri E n c u a lq u ie r d e p o rte B a rc e lo n a o rg a n iz a u n t r o E n e ste d e p o rte , c u y a c a p ita lid a d e s p a ñ o la es T a in ic ia c ió n de la s o b ra s del a c tu a l e sta d io del B a r
c a n a de A r te , B a rc e lo n a feo, u n c a m p e o n a to , u n c o n c u rso . E n m u ch o s ca r r a s a , q ue es d o n d e h a y m á s eq u ip o s y m á s a f i celona, e n L a s C o rts . A n d a n d o el tiem p o , la ta l
se h a g a n a d o el d e rech o sos, B a rc e lo n a h a sido, com o en o tr o s a sp e c to s, la ción, E s p a ñ a se h a p ro c la m a d o c am p e ó n d el M e p r im e r a p ie d r a a p a re c ió e n te r r a d a e n el te r r e n o
a s e r se d e de u n a O lim p u e r t a p o r d o n d e u n d e p o rte se h a in tro d u c id o en d ite rrá n e o . de ju e g o . T o ta l, que, salv o p a r a c im e n ta r la ce
p ía d a . E s t á n p o r d e la n te E s p a ñ a . Y si no es B a rc e lo n a , es a lg u n a de la s L a s re la c io n e s e n tr e el h ockey y la in d u s tr ia re m o n ia , no h a b ía se rv id o a b s o lu ta m e n te p a r a
la s O lim p ia d a s d e M el p o b la c io n e s de s u c o m a rc a , e s tre c h a m e n te u n id a s te x til m e r e c e rá n s in d u d a , en su d ía , a lg ú n c u n a d a . N i p r im e r a n i ú ltim a .
b o u rn e y R o m a, y a se a la c a p ita l y q u e ju r íd ic a m e n te , e n el d e rech o rio so e stu d io de a lg ú n e ru d ito d e p o rtiv o . Como P u e s b ien, e s ta p r im e r a p ie d ra , ta n « h is tó ric a »
sa b e ; p e ro com o p rim e c a ta lá n , tie n e n in c lu so c o n sid e ra c ió n d e c a r r e r s , el c r o n is ta no lo es, sólo a p u n ta el hecho. Q ue como f r a c a s a d a , es la que h a se rv id o re c ie n te
ro d ijo el v ic e p re s id e n te es d e c ir, de c a lle s de B a rc e lo n a . A sí, p o r e jem p lo , re m o s d e c ir qu e m ie n tr a s en T a r r a s a , co n sus m e n te p a r a la in a u g u r a c ió n de la s o b ra s del n u e
d el C o m ité O lím p ico I n h a c e su s b u e n o s c u a r e n t a a ñ o s, u n o s c o le g ia le s v a rio s c e n te n a re s de fá b r ic a s de te jid o s de la n a , vo y co lo sal e sta d io , in m e d ia to a la D ia g o n a l y
te r n a c io n a l, M . M a s s a rd , de la s E s c u e la s P ía s de T a r r a s a o y e ro n h a b la r , se h a in ic ia d o el h ockey so b re h ie r b a y a llí se p ró x im o a l n ú cleo u n iv e r s ita r io de P e d ra lb e s , en
y lu e g o re p itió el re d a c tu v ie ro n n o tic ia s , de u n ju e g o , que se p r a c tic a b a c u ltiv a del m odo in te n siv o se ñ a la d o , u n o s in d u s c u y a s p r im e r a s fa s e s de c o n s tru c c ió n ta m b ié n nos
to r je f e del p e r i ó d i c o en I n g l a t e r r a , c o n s is te n te e n h a c e r c o r r e r u n a tr ia l e s te x tile s de B a rc e lo n a , los S a m a r a n c h , h a n h a lla m o s . L a p ie d r a fu é t r a í d a d el e s ta d io a n t i
d e p o rtiv o p a r is ie n s e p e lo tita so b re h ie r b a , im p u ls á n d o la a p a lo lim p io . sido los im p u ls o re s del h o ck ey so b re p a tin e s . ¡Y guo a l cam p o d o n d e se ib a a e d ific a r el n uevo p o r
L ’E q u ip e , B a rc e lo n a , con B u en o , q u e o y e ro n h a b la r del h o ck ey so b re h ie r qu é im p u ls o r e s ! ... E n h o ck ey so b re p a tin e s , E s u n a c o m itiv a en la qu e h a b ía tu r n o s p a r a i r in
la o rg a n iz a c ió n de los b a . L es e n tr ó c u rio s id a d a los m u c h a c h o s y no p a ñ a es c a m p e ó n m u n d ia l. m e d ia to s a l b lo q u e f u n d a c io n a l. H u b o s u e lta s de
I I J u e g o s M e d ite rrá n e o s , p a r a r o n h a s ta e n te r a r s e b ie n del ju e g o ese. U n p a lo m a s, o rfe o n e s m u ltitu d in a r io s , d is c u rso s , m i
c e le b ra d o s e s te v e ra n o , e n tr e los fe s tiv a le s w a g - in g lé s, ju g a d o r del R e a l E s p a ñ o l— lo de los j u lla re s y m illa re s d e a s is te n te s y ..., con la em o
n e ria n o s de la p r im a v e r a y la B ie n a l co n q u e se PEÑA R H IN
g a d o re s e x tr a n je r o s e n e q u ip o s de f ú tb o l no es ción, co lo c a ro n la p ie d r a en m edio de u n a calle
a b re la te m p o ra d a d e o to ñ o , h a m o s tra d o e s t a r n in g u n a n o v e d a d — , c o n o cía el h o ck ey so b re h ie r A u n g ru p o d e a m ig o s, a u n a « p eñ a» de café, en vez de d onde te n ía n q ue h a b e r l a p u e sto . E n
c a p a c ita d a s u fic ie n te m e n te p a r a a c e p ta r la re s b a y le s a se s o ró a c e rc a del m ism o . Se e n c a rg a r o n se debe la o rg a n iz a c ió n de l a c a r r e r a a u to m o v i m edio de u n a calle q ue h a de a b r i r s e e n el t e r r e
p o n sa b ilid a d de u n a O lim p ía d a . a F r a n c i a u n o s s t i c k s , y a q u e e sto s p a lo s c u rv o s lís tic a m á s im p o r ta n te de E s p a ñ a y u n a de las no d onde tu v o lu g a r la h e rm o s a c e re m o n ia , que
E n c u a lq u ie r d e p o rte , d esd e el fú tb o l de b a r r io a q u í e r a n desco n o cid o s p o r co m p leto , y com enzó p r im e r a s de E u ro p a .
47
46
no e r a el del n u ev o e s ta d io , sin o o tro de a l lad o .
T o ta l, q u e h a h a b id o q u e c a r g a r u n a vez m á s con
t a n fa m o s a p ie d r a . Y a l p a r e c e r se h a n a d o p ta d o
la s m e d id a s p e r tin e n te s p a r a a s e g u r a r q ue a h o ra
q u e d a r á in s e r ta d a e n la n u e v a c o n s tru c c ió n , y en
l u g a r re le v a n te , con in s c rip c ió n c o n m e m o ra tiv a
de s e m e ja n te e fe m é rid e s.
A Y U N T A M IE N T O D E P O R T I V O
E s to s y o tr o s m u c h ísim o s ep iso d io s e x p lic a n el
p r e s e n te d e s a r ro llo d e p o rtiv o de B a rc e lo n a y el
q u e h a y a sido e s c e n a rio m a g n ífico d e los I I J u e
g o s M e d ite rr á n e o s , t a n m ag n ífico , q u e la s m ism a s
a u to r id a d e s o lím p ic a s in te r n a c io n a le s h a n q u e d a
do c o n v e n c id a s d e qu e a B a rc e lo n a se le debe u n a
O lim p ía d a e n to d a la e x te n s ió n de la p a la b r a .
E l A y u n ta m ie n to h a s e rv id o el e n tu s ia s m o d e
p o rtiv o del M u n icip io co n e fic a c ia y g e n e ro s id a d .
A l A y u n ta m ie n to b a rc e lo n é s se debe el p rim e r
« d ia m a n te » de b a s e -b a ll de E u r o p a , d o n d e, d ía s
a n te s de los J u e g o s M e d ite rr á n e o s , la selección
e s p a ñ o la g a n ó el c a m p e o n a to e u ro p e o y con él la
re p r e s e n ta c ió n del V ie jo C o n tin e n te en la s e rie
m u n d ia l de M ilw a u k e e . P o r p r i m e r a vez E u r o p a
p a r t ic i p a e n u n to rn e o m u n d ia l d e b a se -b a ll, y lo
h a c e a tr a v é s de la « n o v en a» e s p a ñ o la , p ro c la m a
IM d a c a m p e ó n p re c is a m e n te e n B a rc e lo n a .
D
L a p is c in a de M o n tju ic h , c o n s tr u id a p o r el
IM A y u n ta m ie n to , com o la s d e m á s, n u m e r o s a s , v a r i a
O
d a s e im p o r ta n te s , en el m o n ta ñ o so p a r q u e del
El equipo español de baloncesto, que se proclam ò Los jugadores españoles de hockey sobre hierba, c am - m ism o n o m b re , es l a p is c in a d o n d e B o ite u x y o tro s
cam peón de los I I Juegos M editerráneos, posa con t o - peones del torneo mediterráneo, son felicitados en la
a s e s de la n a ta c ió n in te r n a c io n a l h a n m o s tra d o
das sus figu ra s en el Palacio M u n ic ip a l de Deportes. m ism a can cha por el inspector español de Deportes.
s u a l t a c la s e en los c ita d o s J u e g o s M e d ite rr á n e o s
a n te c a s i 9.000 e s p e c ta d o re s , q u e so n lo s q u e ti e
n e n a s ie n to e n e s ta s g r a d a s . F r a n c i a se p ro c la m ó
c a m p e ó n de r u g b y d el M e d ite rr á n e o e n el e sta d io
d e la F u x a r d a , q u e es u n re c in to h echo e x p ro f e
s a m e n te p a r a el r u g b y , e n m edio d e u n o de los
p a is a je s m á s delicio so s q u e p u e d e n im a g in a r s e .
E n el g r a n e s ta d io de M o n tju ic h , e s p e c ia lm e n te
d is p u e s to p a r a el a tle tis m o , d o n d e se c e le b ra ro n
la s c e re m o n ia s p r in c ip a le s d e los J u e g o s , E s p a ñ a
se p ro c la m ó c a m p e ó n d e h o ck ey s o b re h ie r b a , y
u n o de su s jin e te s , L ópez Q u e s a d a , g a n ó la m e
d a lla d e o ro de h íp ic a , m i e n tr a s I t a l i a y F r a n c ia
se r e p a r t í a n los tr o fe o s de a tle tis m o .
P e ro , d e ja n d o a u n la d o , p o rq u e el d e te n e rs e
e n to d a s p a r t e s no es p o sib le, el c am p o de tiro ,
el c ir c u ito de M o n tju ic h , el de P e d ra lb e s , la p is ta
d e ae ro m o d e lism o , el e s ta d io de G u in a rd ó , los
c lu b s n á u tic o s , el c e n te n a r de c a m p o s de te n is ,
la m u ltip lic id a d de p is c in a s , el G r a n P ric e , con
su s v e la d a s de b o x eo ; el P a b e lló n d el D e p o rte ,
los f r o n to n e s y o tr o s v a ria d o s e s c e n a r io s d e p o r
tiv o s, h a y q u e p a r a r s e a n te el n o v ísim o P a la c io
M u n ic ip a l de D e p o rte s , c o n s tru id o p o r el A y u n
ta m ie n to p a r a los J u e g o s M e d ite rr á n e o s y que
c o n s titu y e la fe liz h e re n c ia q u e é sto s h a n d e ja d o
a B a rc e lo n a . E n el P a la c io M u n ic ip a l de D e p o r
te s, s itu a d o ta m b ié n e n la m o n ta ñ a de M o n tju ic h ,
se h a n v iv id o la s j o r n a d a s m á s e m o c io n a n te s de
la O lim p ía d a m e d ite r r á n e a . A llí, e n tr e silen cio s
im p re s io n a n te s y g r i te r í o s e s tru e n d o s o s , I ta lia ,
v e n c id a e n su p ro p io p a ís e n el c a m p e o n a to m u n
d ia l de h o ck ey so b re p a tin e s , se p ro c la m a b a c a m
p e ó n del M a r e N o s tr u m , y E s p a ñ a h a c ía lo m ism o
e n b a lo n c e sto t r a s el p a r tid o m á s in c ie rto y a n
g u s tio s o d e la c o m p etició n , v en c ie n d o a la selec
ció n g r ie g a , no e n el ú ltim o m in u to , sin o e n el
ú ltim o s e g u n d o ...
E L P A L A C IO D E L O S D E P O R T E S
El últim o acto de los I I Juegos M editerráneos, celebrado en el espléndido escenario del Estadio de M o n tju ich , E l P a la c io M u n ic ip a l de D e p o rte s , p r e p a r a d o
fué la gra n prueba hípica. En ella, el jinete español Lápez Q u esad a g a n á otra m edalla de oro para España al p a r a h ockey, b a lo n c e sto , boxeo, b a ló n a m a n o , lu
adjudicarse el prim er puesto en la clasificación individual, seguido por el notable jinete francés Lefrant. c h a y c u a n to s d e p o rte s so n ( P a s a a la p á g . 6 1 .)
«LA HORA ESPAÑOLA»
EN LA MODA DE PARIS
LA N U E V A LIN E A «Y» IM P O N E LA D IS T IN C IO N
A lco bulle te rrib lem e n te en P a ris : teo de sus carnes de g o rd in fló n , D ior
la m oda. Las m u jeres elegantes estuvo m ás do cu m en tad o que elocuente.
que pasan el verano en las playas El h o m b re que tien e d etrás la gran in
o en las m ontañas ig n o ran , las p obres, d u stria tex til de F ra n c ia —p rin c ip a lm e n
lo que llevarán puesto el p róxim o in te B oussac—evocó e invocó los autores
vierno. Su ausencia d eja tra b a ja r tra n fam osos que en este país la gente p a
quilos a unos h o m b res—la m oda fem e rece saberse de m e m o r i a : B alzac,
n ina es siem pre una creación m ascu S ten d h al, V erlain e, B a u d elaire. De este
lina— , todos los días en n ú m ero más ú ltim o retu v e una atin ad a frase : «La
red u cid o . En pocos años una larga lista m oda es una d efo rm ació n su b lim e de la
de n o m b res fam osos de m odistos se N aturaleza.» B alzac, m enos poético, dijo
han apagado to talm en te o sólo so b rev i que la R evolución francesa no fué otra
ven com o p erfu m istas, d etallistas o algo cosa que una m oda y «en el fo n d o la
p o r el estilo. Los tres o cuatro que lucha d el paño co n tra la seda».
quedan en pie atestiguan p o r este solo
hecho su g enialidad. Los «grandes», al
q uedarse solos, a p a r e c e n como más IN V IS IB L E
grandes.
El o tro «grande», el o tro cíclope de
SORBONA la m oda, no habla n i se le ve. Soy b u en
am igo de C ristó b al B alenciaga, p ero no
U no de ellos— C hristian D io r— ha si se me ha o cu rrid o a rra n c a rle de su in
do en tro n izad o en la U n iv ersid ad de la v isib ilid ad an tes de p o n erm e a escrib ir
S orbona. A nte dos m il personas—la m a este a rtícu lo . He p re fe rid o ir a v er su
yoría estudiantes ex tran jero s que si p resentación de m o d elo s. D espués de
guen los cursos llam ados de «C iviliza so licitarlo m e han m etid o en el día r e
ción francesa»—, D io r, él m ism o lic e n servado a los g ran d es co m p rad o res a m e
ciado en C iencias P olíticas y Sociales, ricanos. T o d o s los q u e asistían a la p ri
ha dado una conferencia sobre la m oda. m icia firm aban un com prom iso de a d
L igeram ente tím id o , con cierto tem ble- quisició n p o r lo m en o s de dos m odelos.
P o r C A R L C s S E N T I S
Los talo n ario 4 circu lab an p o r las filas. m ero d el m o d elo , el co lo r, etc. En m i sim p lem en te con\p u n p e rch ero al cual desaparecido e innumerables modistos
No firm am os n i la duquesa de W in d so r cartap acio , p erfu m ad o com o to d o en cuelga u n a creación artística q ue tien e de aquí y fuera de aquí—, Balenciaga
n i M rs. C h ry sler, n i y o , claro. L as dos aq u ella casa, a p u n té alg u n as ob serv acio q u e v er m ás con la p in tu ra o el d ib u jo no interesaría tan enormemente.
p rim era s no firm aro n p o r p u ra e leg a n n es, m ien tras u n silencio sep u lcral—no q u e con el arte —m en o r—de la m o d is V iendo la colección B alenciaga se sa
cia y co q u ete ría. N o dos, sino casi la se oía una mosca p o rq u e no las h a b ía — te ría . P o r eso a B alenciaga le com pran be lo qu e se llev ará este a ñ o ... y el p ro
m itad de la colección se en carg an am envolvía el incesan te d e sfilar de las m o —o le cop ian —los m o d elos. E n tanto xim o tam b ién . D iríase q ue la m oda de
bas superelegantes todos los añ o s. A llí delo s, ora arro p a d a s con p ie le s, ora q u e ab stracció n su creación es a d ap ta cada año es la ad ap tació n , la puesta en
estaban con su la p ic e rito y u n c a rta p a desvestidas de noch e. b le hasta el in fin ito ; con ella y con un solfa, p o r los dem ás m odistos de los
cio que nos h a b ían d istrib u id o p re v ia La observación base : B alenciaga es poco de su erte se p u ed e v estir u na m u atisbos geniales de n u estro com patriota.
m ente a todos. C on cien zu d am en te, los ú n ico p o rq u e no viste de hecho a la je r. Si solam ente h iciera u n b o n ito ves E ste año, por ejemplo, Balenciaga
m ayoristas am ericanos a p u n ta b a n el nú- m u je r. P resc in d e de ella y la u tiliza tid o —com o h acía n todos los que h an presenta trajes—y (P a sa a la pá g . 61-)
M O D E L O S DE V A R G A S O C H A G A V I A • F O T O G R A F I A S B A S A B E
50
M Y N D O
H IS P A N IC O
co
O
5IAS, 30 NOTICIAS
LA F:OTO DE CADA DIA
« R e c o r d a r e s v o l v e r a v i v i r .» C o n s e r v a n d o e s ta s p á g in a s
d e Mvndo H ispánico , c u a n d o p a s e n lo s a ñ o s , u s t e d p o d r á
v i v i r d e n u e v o e s t a é p o c a a l e v o c a r lo s r o s tr o s y lo s h e c h o s
d e lo s p e r s o n a je s q u e e n e lla d e s p e r t a r o n s u a te n c ió n . C o n
s e r v e u s t e d p a r a lo s q u e le s i g a n la p e li c u la d e u n m u n d o
q u e n o h a n c o n o c id o y d e l q u e a s í t e n d r á n b r e v e n o tic ia .
2 DE S E P T IE M B R E . — «Queremos tratar A SOLAS con nuestro sultán .» D ic e n los m a r ro q u íe s , q u e d e se a n 3 D E S E P T IE M B R E . — Campeón mundial tras moto.
ir a M a d a g a s c a r p a r a v is it a r a B en Y u s s u f. E l p ro c e so p o lític o de M a rru e c o s d e jó a t r á s g r a n d e s c o n s Q uedó p ro c la m a d o el e sp a ñ o l y m a llo rq u ín G u ille r
tru c c io n e s— C o n sejo de R e g e n c ia , G o b iern o re p r e s e n ta tiv o , s a lid a de B e n A r a f a — v isib le s d esd e to d o s los m o T im o n e r e n el v eló d ro m o V ig o re lli, de M ilá n .
á n g u lo s , a u n q u e no m u y c o m p re n sib le s, y e n tr ó e n el la b e r in to de la s in t r i g a s e n tr e b a s tid o re s . L es p r e L a h a z a ñ a : 1 h o ra , 15 m in u to s y 3 segundéis en
se n ta m o s a l g r a n v is ir E l M o k ri, q u e fo rm ó el C o n sejo d e R e g e n c ia . C on él, F a u r e y el m in is tro M . J u ly . los 100 k iló m e tro s, a u n a m e d ia h o r a r i a de 79,865. 53
LA RABIDA, COLON Y FRAY JUNIPERO
F ray R afael V argas, después obispo en A m érica. F u e
ro n días de ardua dilatación y de congoja de ánim o ;
y era el estío, y la lum inosa Cádiz blanca estaba ju b i
losa de sus facilidades m ercantiles de entonces : las
p e lu c o n a s de oro auténtico saltando sobre el húm edo
m árm ol de las ruidosas tabernas de la p le b e ... ¿Q ué
hacer en los días lentos, de espera, m ientras llega
ban los otros? P o r palabras del p ropio P alo u , que
escribió la p rim itiva biografía de F ray Ju n íp e ro , no
hay constancia de que el fu n d ad o r futuro de C alifo r
nia pasase al m onasterio de La R ábida desde Cádiz.
■ E lisión P ero los días eran despaciosos, la espera larga ; ga
b arras com erciales hacían la singladura b reve, o rilla
da de pinos, entre Cádiz y el fangoso río T in to , que
tiene algo de genético o m atern al, y ju n to al que se
M IS IO N E S E N erige, rojiza de lad rillo s, hum ilde y solem ne, la p o
b re y augusta casa franciscana, a una atm ósfera de
A L IF O R N IA , una claridad de diam ante sin talla—la p u ra luz— , la
casa que un día dió cobijo a C olón. T am bién el ca
'Ú í s ió n S ^ ' m ino terrestre para ir a La R áb id a, subiendo a Se
villa, era am able para hom bres de p iernas fuertes,
com o Fray Ju n íp e ro , antes de que le nacieran a q u e
llas llagas m exicanas : A lm onte tal vez, La P alm a,
que era un pu eb lecillo , puesto a m odo de ram o o
u m b rela, com o su n om bre, en una colina ; San Ju an
del P u e rto , M oguer, P a lo s... ¿N o liaría Fray J u n í
pero este dichoso cam ino, la sandalia p o lv o rien ta, el
§ o ñ ^ ic L A t^ rosario al p u ñ o , la m irada ín tim a, la «interna» puesta
en las lejanías de su vocación : una provincia que
hacer, un rein o que le v a n tar...? Y si aq u el m onaste
rio de La R ábida era tam bién franciscano, com o el
cordón que él se anudaba a la cin tu ra, y si debajo
AliSiOV^ de aquellas bóvedas de lad rillo hab ía nacido A m é
rica, ¿cóm o él, que a A m érica ib a , y a fu n d a r , no
había de q u erer rem em o rar en tre aquellos m uros al
o tr o , el que fué el p rim ero , y del que la som bra cu r
vada, in sp irad o ra, todavía podía se n tirs e allí, si no
con los sentidos externos, sí con esa form idable v i
H is Í O T C 4 g v iE E O sión que no tiene paisaje, cuando doblara la rodilla
delante de aquella V irgen de los A ngeles, o de los
,oX /£ aMisiónB. M ilagros, o de los R em edios, que está en La R áb id a,
5-ULU-- cerca d el vestíbulo de lajas duras y grises, en que
M isión S.Ag. solían am pararse los p eregrinos, y el A lm irante se
¿ iis ió n s t^ iííS i: am paró tam bién en una noche m em o rab le?...
A llá fué, sí, p ro b ab lem en te, Fray Ju n íp e ro . La
im agen de la V irgen de los A ngeles es de m árm ol ;
tiene leyenda la rg a ; se la supone adorada en S ió n ;
luego, enterrad a para ocultarla de m o ro s; en fin,
MIO descubierta p o r piadosas m anos cristianas... T iene
>n r.Á p ijr is im A»¿ cara de n iñ a . A nte Ella rezó C olón p id ien d o las gra
Misioné cias del E sp íritu p ara su obra in v en to ra, la «m ayor
de los siglos», como escribe G om ara, el h isto riad o r
y í j s j p n BUElVAVT^ j p rim itiv o . S í; allí estuvo F ray J u n íp e ro ; él iba a
ensanchar a A m érica; no sabía cóm o, p o rq u e ¿q u ién
p en etra el p o rv en ir de D ios? ; pero lo sabía, y si él
era el epígono, el co n tin u ad o r, ¿ p o r qué no p ed ir
a esa especie de com unicación m etafísica la palabra
del p rim e r v iajero ?...
Sí, vedlos, a él y a P alo u . H an visitado a los com
pañeros fran ciscan o s; h an m usitado su rosario del
M is ió n atard ecer en aq u el ja rd in c illo o patizuelo u m brío
que está ju n to al refectorio de La R ábida ; h an p e
dido a D ios sosiego del alm a... N adie necesita de m ás
e sp iritu al sosiego que q uien m añana va a ejercitar
espu és de despedirse F ray Ju n íp e ro Serra de G ib raltar. De a llí to m aro n Serra y P a lo u nuevo p a
D saje p ara C ádiz, ya los dos en h áb ito civil, p o r si
u na vasta acción. Y a es la noche. E n la capilla de la'
sus herm ano s de la com unidad franciscana de V irgen hay unas claraboyas, p erlad as, hu m ild es... Y
P alm a, tom ó, en la am orosa com pañía de F ray acaso tro p ezab an con u n nuevo capitán anglicano.
E n C ádiz se aposentaba la m isión corporativa c o he aquí que al lado de F ray Ju n íp ero y su com pa
Francisco P alo u —o tro m a llo rq u ín p referid o p o r el
lecta d a —sea dicho al uso de la época—destinada al
ñ ero , arro d illad o s, vagam ente pardos— que así es el
E sp íritu —, pasaje en u n p a q u eb o te , de capitán in
colegio de San F e rn a n d o , de la ciudad de M éxico, sayal— , y ard ien d o alguna cera ante E lla, un dulce
glés y de inglesa b an d era, que hacía ru m b o a M ála
ga, en el dulce tráfico de higos y pasas, q u e fu é viejo especie de u n iv ersid ad m isio n al. Se lam en tab a la d e espectro se erige, im p alp ab le, tran sp aren te casi. Más
com ercio dieciochesco en estas costas m ed iterrán eas. fección de cinco religiosos co lec ta d o s, que tem ían el que un cuerpo, es como un pensam iento. Sin duda
¡ O h, qué noches de rezos ín tim o s en el estrecho ca em b arq u e y a la m ar, rudos h ijo s de lab ran tin es de es C olón, y este cuerpo, que no tiene gravedad, tie
m arote, en tanto la b risa com bate el co rd aje, que a tie rra ad en tro , a los que asom braba el red o n d o azul ne voz : una voz que los sentidos no oyen, pero p e
veces se hace lira , y hay clara lu n a en el aire, de un y sus horizo n tes sin ap aren te fro n tera, que tanto se netra el c o razó n : «Ve allá— dice— ; yo ab rí el cam i
asem eja a la red o n d ez perfecta de la idea de D ios. no ; ensánchalo tú ...» , m ientras que se d ib u ja etérea
m alva azulado, casi de seda! P ero el capitán era
H abía «patentes», cual entonces se decía, para Fray m ente el contorno de u na m ano franciscana, quizá
anglicano, como era p ro p io de capitán inglés y en
Ju n íp e ro y P alo u , y au n tres m ás, p or si h u b iera v o la de Fray A ntonio de M archena, quizá la del p rio r
el siglo x v i í i . E ra ap o p lético , u n poco zam bo de p ie r
lu n ta d en otros tres religiosos de pasar a In d ias. Fray F ray Ju an P érez, que le da la b en d ició n ...
nas, siem pre con la B iblia en las m anos y cuchillo y
pistola al cinto. F ray Ju n íp e ro y P a lo u h u y ero n de Ju n íp e ro trazó u n a carta p ara su provincia francisca F ray Ju n íp ero p artió para A m érica el 30 de agosto
la proxim idad de este vestigio en cuanto el breve na de M allorca ; pid ió tres m isioneros y llegaron los de 1749, hoy doscientos seis años hace, en el V illa-
paquebote echó ancla fre n te a la cárdena colina de tres : F ray Ju a n C respí, F ray G uillerm o V incens y so ta , desde el p u erto de Cádiz.
54
C A L I X T O
O EL
A M A N T E
Por I GNACI O B. ANZOATEGUI
D e s p u é s d e « M e n d o z a o e l h é r o e » y d e « G ó n g o r a o e l p o e t a »,
M V N D O H I S P A N I C O c o n t i n ú a la p u b li c a c ió n d e la p r o m e t i
d a te tr a lo g ía d e l p r o fu n d o y b r illa n te e s c r ito r a r g e n tin o I g
n a c io B . A n z o á t e g u i c o n la p r e s e n t e e n t r e g a d e « C a l i x t o o el
a m a n t e ». A e s t a v e r s i ó n o r i g i n a l í s i m a d e l a r d o r o s o a m a
d o r d e M e l ib e a s e g u i r á e l c u a r t o e n s a y o , i n é d i to , s o b r e « L a p i
c a r e s c a y V i c e n t e E s p i n e l ». q u e o f r e c e r e m o s p r ó x i m a m e n t e .
L a grandeza d el león n ecesita de la grandeza de El h o m b re es u n an im al social. N o es u n an im al de ser social q ue en la sociedad de E spaña tiene la
la Selva, com o la grandeza d el h o m b re n ece social p ara c u m p lir con el a u to r de u n a frase, sino v ehem encia m aravillosa de u na m anera de ser a n ti
sita de la grandeza de la p a tria . p ara c u m p lir con las oblig acio n es y con las te n ta c io social. P o rq u e e l pistolero español no lucha contra
E l p isto lero es la im itació n d e l p isto lero y el santo nes que le im p o n e su vida de sociedad. N o es u n a n i la ju sticia de E spaña, sino co n tra su in ju stic ia , p ero
es la im itación d el santo. P a ra ser u n b uen pistolero m al social que firm a u n co n trato d esventajoso a la lu ch a com o si luchara contra la ju stic ia , y el santo
se req u ie re lu s e e r u n a bu en a p isto la y vivii en una edad en que los h o m b re s no saben firm ar— com o q u e esp añ o l tiene todas las ten tacio n es d el pisto lero y,
b uena sociedad de p istolero s. P a ra ser u n b u en santo ría el p e tim e tre de F ra n c ia — , sino que es u n anim al sobre to d o , tiene un apuro de p isto lero . E l uno y el
se re q u ie re poseer una buena v irtu d y v iv ir en una social q u e nace con u n a m anera de ser social : una otro p ersig u en la grandeza de la sociedad p o r los dos
buena sociedad de santos. U n pisto lero p uede vivir m an era de ser v en tajo sa o desventajosa según la m a cam inos que el m undo rep u ta decid id am en te a n ti
en una sociedad de santos, p ern co rre el pelig ro de n e ra de p o rta rse de la sociedad y según la m an era de sociales : la pistola y la v irtu d . E l p isto lero busca su
llegar a ser santo. Ur. santo p u ed e v iv ir en u n a socie p o rta rse él en la sociedad ; u n a m anera de ser que ju sticia y el santo busca la ju sticia. E l o rd en español
dad de p isto lero s, pero co rre el peligro de lleg ar a obliga al santo y al p isto lero a p o rta rse com o santos sólo se conform a con el triu n fo d el b ien sobre el
hacerse p isto lero . y los tie n ta a p o rta rse como p isto lero s ; u n a m anera m al. E l orden d el m u n d o sólo se conform a con el
55
acom odo del b ien y del m al. La C risto como una sola nación vic
aspiración del m undo consiste en toriosa y como u n solo e n jam
que los crim inales se abstengan bre victorioso de alm as. Y E s
de tom ar alcohol. La aspiración paña, que había triunfado con la
de España consiste en que los espada, triu n fó otra vez con el
crim inales continúen tom ando a l fuego.
cohol y se conviertan en santos. De este fuego y de esa espada
El m undo quiere que la tierra nació la obra de F ernando de
se transform e en el ja rd ín laico R ojas.
de la tem planza. España quiere
que la tierra se transform e en un F ern an d o de R ojas pertenecía
a una raza fu ndam entalm ente in
viñedo de santidad . El m undo
h abilitada para el conocim iento
quiere su p rim ir el escándalo para
de la grandeza : una raza que h a
no m olestar al hom b re tran q u ilo
bía asesinado a la G randeza y que
y E spaña q u iere que el escándalo
había reclam ado para sí la re s
de la v irtu d triu n fe sobre el es
ponsabilidad s a n g r i e n t a de ese
cándalo del vicio para su p rim ir
asesin ato ; la raza que había n e
precisam ente al hom bre tra n q u i gociado a D ios por trein ta m one
lo. E l hom bre tra n q u ilo es la
das m iserables para inm olarlo en
negación del hom bre. Es el h o m
cruz como a un lad ró n .
bre que vive en el e q u ilib rio del
hom bre y de la b estia, p orque P ero el hijo de esa raza se h a
ignora que la salvación no puede bía convertido a la fe verdadera
alcanzarse sino p o r el d eseq u ili y se había convertido en España.
brio del ho m b re que tru n fa so A nte los ojos absortos de F e r
bre la bestia. Es el ho m b re que nando de R ojas se alzaba la cons
acalla su exigencia de cielo y su trucción gigantesca de la m o n a r
h o rro r del infierno para no d es quía española, de esa m onarquía
velarse con las exigencias d el cie querida p o r el esfuerzo de todas
lo n i con los horro res del in las generaciones de E spaña, de
fierno. Es el hom bre que en n o m esa m onarquía por la que su p u e
bre de la hum an id ad ren u n cia a blo pelea todavía para levantarse
su pro p ia naturaleza hum ana : el uno, grande y lib re . U no, grande
hom bre d el que E spaña ab o m i y lib re en el eterno am anecer de
na, p o rq u e ella tiene la re sp o n España.
sabilidad de la h um an id ad . E l pueblo de España es un pu e
E spaña vive m ilitarm en te . Vive blo n atu ralm en te m onárquico. El
en sus cuarteles de m u erte y en pueblo español sabe que un rey
sus cuarteles de am or, en sus no es el hom b re que alarga su
cuarteles de santidad y en su vida j u g a n d o espectacularm ente
cuarteles de pecado. Ella sab al tenis—porque eso puede h a
que el am or y la m u erte, la san cerlo cu alq u ier em pleado de tie n
tidad y el pecado form an parte da—n i es el que acorta su vida
de su vida. Y su vida es una m i jugando ocultam ente a las favo
licia, donde el ho m b re español, ritas—p o rq u e eso puede hacerlo
para ser m ás h om b re, vive en cu alq u ier com padrito sirviente-
guerra contra el ho m b re esp a ro— , sino que es el hom bre ca
ñol : una m ilicia donde el am or paz de acau d illar a su pueblo y
acecha y d onde el pecado se de llevarlo detrás de u na b a n
desespera de no p o d er llam arse dera inflam ada de sangre y de
lisa y p uram ente am or. sol. E spaña, vive en la realidad
E spaña tiene su estilo m ilitar m onárquica como la flor vive en
para salvarse y p ara p erd erse, para re ír y para llo ra r, ju sticia. No era la dictad u ra de los accionistas de una la realidad del aire de la m añana.
para enam orarse y para desenam orarse : u n estilo sociedad anó n im a, desconectada de las necesidades La C e le s tin a debía p roducirse en esa realid ad , p o r
que dirige todas sus actividades y que reconcilia a de su p u eb lo , sino la dictad u ra de u n ho m b re y de que a su grandeza le era indispensable la grandeza
todas en una sola m anera española : un estilo donde una m u je r u n id o s en tre sí con el vínculo sagrado del de E spaña : le eran indispensables su sol y su san
caben, sin contradicción y sin asom bro, en el nudo m atrim o n io y u n id o s a su p u eb lo con el vínculo fa gre, su rey y su p u eb lo , su paz y su guerra, su luz
apretado de un a angustia única, el ejercicio público m ilia r d el g o bernante y el gobernado. E ra la d ic ta y su cielo, su tierra y su som bra. Le era in d isp e n
de las arm as y el ejercicio íntim o de las lágrim as, d u ra que hacía la ley y que la aplicaba p o r su propia sable el orden im p erial en que se m ueven el hom bre
el estilo que perm itió a Francisco de Q uevedo a n u n m ano, po rq u e no tenía el te rro r dem ocrático de que y la naturaleza de E spaña.
ciar en la m uerte del d uque de O suna el en decasíla p u d iera pensarse m al del b ien . E ra la dictad u ra que F ern an d o de R ojas vivía en ese m ism o o rd e n ; en
bo de la alta dignidad española : llo rab a de venganza en la hora de guerra y que llo ese orden de santidad y de pecado donde la santidad
raba de alegría en la hora de la p a z ; la d ictadura está al servicio de la gloria y el pecado está al servi
e l lla n to m i l it a r c r e c ió en d ilu v io .
que u n d ía, p ara asegurar la lib e rta d del h o m b re, cio del arrep en tim ien to , porque todo en España está
E l estilo de E spaña sirve para la salvación y para instaló en E spaña el T rib u n a l de la Santa In q u isició n . ordenado al cielo.
la perd ició n . P o r él gana el santo m ilitarm en te su La Santa In q u isició n no era el trib u n a l in fa lib le R ojas no se propuso anim ar a -un determ inado n ú
cielo y p o r él gana el pecador m ilitarm en te su in m ente in ju sto que nos p in taro n los novelistas d el ro m ero de tipos españoles p ara d ar una visión de E s
fierno, p o rq u e e l pecad o r español es el ho m b re que m anticism o lib e ra l, con sus jueces in falib lem en te o b e p a ñ a ; pero él escribía en ella, y escrib ir en ella sig
llega a p ie hasta las pu ertas del infierno. Es el estilo sos o in falib lem en te enferm os del estóm ago y sus nifica d escribirla : d escribirla describiéndose, porque,
ard ien te de Santa T eresa y es el estilo ard ien te del víctim as in falib lem en te inocentes : era u n trib u n a l de como todo español, llevaba en su sangre la tibia y
am ador del A rc ip reste ; es el estilo desesp erad am en personas h o n rad as que tenían a su cargo la tarea de total lum inosidad de la vida española. L levaba en su
te heroico de San Ignacio y el estilo heroicam ente c o rreg ir a las personas equivocadas ; un trib u n a l de sangre la lucha encarnizada de las pasiones de E spaña.
desesperado de Calixto. personas que creían in genuam ente que la verdad era E l hom b re español es el hom b re que com prende
E spaña vive m ilitarm en te p orque vive en el ser d istin ta del e rro r y que los ho m b res que opin ab an m ejo r a sus sem ejantes y a sus desem ejantes, porque
vicio del a m o r; en el servicio del b uen am or o del que dos m ás dos eran cinco no d eb ían m o lestar a los dentro de él caben todas las sem ejanzas y todas las
loco am or, pero en el servicio siem pre del am or e n ho m b res que sabían que dos m ás dos eran cu atro . El desem ejanzas; el santo español sabe de qué m anera
loquecido. T rib u n a l de la Santa In q u isició n creía que la po se debe abofetear a cada instante al pecador que lleva
La vida y la m uerte son para ella la locura de la sión de la verdad no era la sim ple posesión de un consigo y el pecador español sabe con qué firm eza
vida y la locura de la m u erte. lo ro o de una corbata o de una m áq u in a de escrib ir, debe resistir al santo que lleva dentro de él. E l santo
Esta es la grandeza de la España de ayer y de la sino que im p o rtab a la obligación de resp etarla y de y el pecador se saben idénticos con u na pequeña des
España de hoy : la grandeza que puso su locura de h acerla respetable. La v erdad no ha sido dada al igualdad que triu n fa en un m om ento dado para ceder
vida en los ojos viajeros de A lonso Q uijano y puso hom bre para que se d ivierta a su costa, sino para que quizá en el m om ento siguiente ; se saben no obliga
su locura de m uerte en el corazón m o rib u n d o de cum pla con los deberes que le im pone la verdad n e dos al b ien ni obligados al m al, sino tentados por el
D on Q uijote de la M ancha. P o rq u e la m u erte de D on cesaria. España nacía a la lib e rta d p olítica y sus h o m bien y por el m al, acechados p o r D ios y p o r el d ia
Q uijote no es la m u erte de la grandeza de España. bres exigían la lib e rta d religiosa : no la lib e rta d re li blo, que los espían desde las saeteras de su propio
Es el ejem plo que la vieja España lega a la nueva giosa del lib e ra l m o d ern o , que sostiene la igualdad castillo in terio r.
E spaña. D on Q uijote m uere con toda la grandeza de de todas las relig io n es, sino la lib e rta d religiosa del En la tragicom edia de L a C e le s tin a , C alixto no es
su locura ; m uere realizando los cuatro actos que el h o m b re que q u iere m overse lib re m e n te en la verdad el ho m b re exclusivam ente ordenado a m o rir de m ala
m undo considera como los cuatro actos cardinales de sin la am enaza d el e rro r, po rq u e la lib e rta d am en a m uerte p o r el am or de una m u je r; es u n m ancebo
la locura de un hom b re : confesando sus pecados, p i zada no es otra cosa que u n estado de la opresión. noble a q uien se le ha perd id o un balcón. R ojas
diendo perdón a sus enem igos, p erd o n an d o a sus España necesitaba resp ira r el pu ro aire de su fe. N e em pieza su obra con estas sim ples palabras :
ofensores y rep artien d o sus bienes. cesitaba q u em ar, no a los apestados, sino a la peste
En esta E spaña de siem pre, u n h ijo de la raza judía «E ntrando Calixto en una h u erta en pos de un b a l
m ism a, y para q u em ar a ésta no ten ía otro r e
escribió la tragicom edia de C a lix to y M e lib e a . cón suyo, halló allí a M elibea, de cuyo am or preso
m edio que quem arla con el fuego de los apestados
Sansón había d erro tad o al león de Ju d ea y le había com enzóle de hablar.»
escandalosos. E spaña no perseguía al ju d ío p or el
sacado de la boca u n panal de m iel. Y el panal era hecho m ism o de su n acim iento, sino p o r el e rro r de La sangre de C alixto es la m ism a sangre que se de
un pan al ru b io de abejas españolas. su relig ió n y p o r el escándalo efectivo de su p ráctica. rram a en la conquista de A m érica y en la conquista
España vivía bajo el régim en de la d ictad u ra p a E spaña q u ería que el ju d ío se in co rp o rara a la fe de de un a m u je r, en la reconquista de las alm as y en la
tern al de sus reyes. E ra la dictad u ra que aseguraba al C risto ren u n cian d o a su alm a o que ren u n ciara a reconquista de u na noche gozada b ajo las estrellas, en
hom bre la m áxim a lib e rta d en el ejercicio de la ju s España ; q u e ría , en una p ala b ra , que E spaña fuera el m artirio y en el d elirio ; es la m ism a sangre del
ticia y la m ínim a lib ertad en la tentativa de la in española, para p o d er u n día presentarse delante de viejo P leb erio que canta los desengaños del am or pa-
56
sado, en las exequias de su hija dores, todo oficio de instru m en to ,
suicida : form a en el aire su no m b re. Cán-
tanla los carp in tero s, péinanla
. « ¡ Oh A m or, A m or ! ¡ Q ue no los peinadores, tejedores. L ab ra
pensé que tenías fuerza ni poder dores en las huertas, en las a ra
para m atar a tus sujetos! H erida das, en las viñas, en las segadas,
fué de ti m i ju v en tu d , p o r m edio con ella pasan el afán cotidiano.
de tus brasas p a sé : ¿cóm o me Al p erd er en los tableros, luego
soltaste para m e dar la paga de suenan sus loores. T odas cosas
la h uida en m i vejez? B ien pensé que son hacen, a do quiera que
que de tus lazos m e había lib ra ella está, el tal nom bre rep resen
do cuando los cuarenta años to tan... ¿Q ué quieres m ás, sino si
qué, cuando fui contento con m i una piedra toca con otra luego
conyugal com pañera, cuando m e suena : « ¡ P uta vieja ! »?
vi con el fruto que m e cortaste Es la sangre de E spaña que
el día de hoy. No pensé que to habla con esa voz : la sangre de
m abas en los h ijos la venganza E spaña entera que bulle en cada
de los padres. Si sé si hieres con español, con todos los defectos y
hierro ni si quem as con fuego. todas las v irtu d es, con todas las
Sana dejas la ro p a ; lastim as el flaquezas y todas las fortalezas,
corazón.» en una paialtra, con toda la m a
nera de ser española, bajo el sig
Es la voz de la e x p e r i e n c i a no irren u n ciab le del m ás escan
acongojada y de la inexperiencia daloso heroísm o.
que sabe que ha de llegar un día La tragicom edia de L a C e le s t i
la hora de la experiencia ; la voz n a no es la dem anda de un h o m
que apura la hora de la dulzura bre que pide consejo, no es el
para ap u rar la hora de la am a r alegato de una m u je r que trata
gura ; porque el español peca de defenderse. C alixto y M elibea
por tres razones : porq u e tiene saben perfectam ente que ellos no
ganas, porque no quiere a rre pueden esperar otro consejo que
pentirse de com eter el pecado y e l llanto arrep en tid o n i pueden
porque quiere arrep en tirse p ro n esperar otra defensa que el p e r
to de h aberlo com etido. Su caída dón. Ellos conocen exactam ente
tiene algo de salto ; su pecado el nom bre de su pecado : tienen
tiene un tram p o lín situado en el e l apetito oscuro, pero tienen la
abism o, que lo devuelve a la a l cabeza clara ; los ha vencido el
tura. Y desde la altu ra d el a rre ai ,tor y poseen el sentido de su
pentim iento el español m ira con d erro ta. No preten d en d iscu lp ar
un poco de lástim a y quizá con se ante D ios negándole su propia
un poco de tristeza el recuerdo responsabilidad de pecadores. En
de su pro p ia vida de pecado : m edio de su alegría y en m edio
porque si el pecador español es de su fracaso, no echan la culpa
el pecador inevitablem ente p ro a D ios, sino que lo confiesan : lo
visorio, el santo español es el confiesan com o lo confiesan los
santo peligrosam ente provisorio. ángeles y los dem onios, desde la
La voz de P leb erio es la m ism a gloria exaltada y desde el infierno
voz que suena en la sangre de h u m illad o . P o rq u e , como los á n
C alixto y es la m ism a voz que se geles y los dem onios, C alixto y
levanta en el taconeo im perioso M elibea creen en D ios.
de su pasión. Es la voz de la san Los am antes de F ernando de
gre que en España canta el d o lo r y la esperanza : Es la voz del h om bre que elogia las excelencias de R ojas son las víctim as del am or español. U n hom bre
su am ada con la precisión fervorosa de u n p in to r puede quedarse soltero porque no ha encontrado a la
C o r a z ó n , b i e n se te e m p le a en am orado, po rq u e el enam orado esp añ o l no p ro cla m u jer que le gusta o porque ha encontrado a dem a
q u e p e n e s y v iv a s t r i s te , ma la perfección de la m u je r, sino sus perfecciones. siadas m ujeres que le gustan. C alixto se queda sol
p u e s ta n p r e s to te v e n c is te El no afirma : «Mi am ada es la m e jo r m u je r del m u n tero porque ha encontrado a una m u je r que le gusta
d e l a m o r d e M e lib e a . do», sino que enum era su belleza, com o para som e dem asiado.
terla a la crítica d el h om bre desenam orado, como C alixto no es un alegre b u rlad o r de m ujeres ni
Es la voz de la locura de la m u je r española que para desafiar a éste a que le discuta la belleza de M elibea es una alegre b u rlad o ra de hom bres. E l p ri
paga con el precio de la m u erte su deuda de locura ; aq u élla. El enam orado español parece em peñado en m ero parece sim plem ente u n hom b re y la segunda
la voz que exige un castigo infinito para pagar el p re d em o strar que él no se enam ora de una m u je r p or la parece sim plem ente u na m u jer. P ero él es u n h o m
cio de un pecado infinito, po rq u e la m u je r española sencilla razón de que le parece b ella , sino p orque bre español y ella es una m u je r española. U n hom bre
sabe que su honra es un b ien infinitam ente su p erio r ella es o b jetivam ente bella ; bella no p o r el am or que y una m u je r q u e, gratuitam ente, sin necesidad alg u
a la pequeña alegría de una noche alzada de unos la em bellece, sino p o rq u e es bella in d e p e n d ie n te na, inventan para su propio uso una tragedia de
m inutos de gozo y escarm entada de m uchas h o ras de m ente d el am or. Es la voz de C alixto, que describe a m o r; un hom bre súbitam ente arrebatado a la irre a
do lo r, de una noche que la esperanza im agina ete r a M elibea : lidad p o r la exigencia de u n am or apasionado y una
nam ente gozosa y en que la som bra del gozo apaga m u jer deslum brada p o r el am or de ese ho m b re que
las estrellas que ilu m in ab an a la ilu sió n , de una de «Los ojos verdes, rasg ad o s; las pestañas luengas, un día llegó a su ja rd ín persiguiendo a un halcón.
esas noches en que el ho m b re se despide de la m u je r las cejas delgadas y alzadas, la nariz m ed ian a, la boca Calixto y M elibea no necesitan de C elestina para
con la vergüenza in en arrab le de h a b er nacido h o m p eq u eñ a, los dientes m enudos y blancos, los labios convertir a su am or en un pecado. Les basta con esa
bre. Es la m ism a voz del d o lo r de M elibea, que suena colorados y grosezuelos, el to rno del rostro poco más idea tan española de creer que lodo lo grande es ile
desde la to rre del suicidio, delante de la in ú til deses luengo que red o n d o , el pecho a lto ... La tez lisa, lu s gal. El problem a de C alixto no es un problem a sexual,
peración del padre : tro sa ; el cuello suyo oscurece la n ie v e ; la color m ez sino un problem a de am or : es Calixto quien busca
clada, cual ella la escogió p ara sí... Las m anos p e q u e una solución sexual a su problem a, sólo p o rq u e éste
«Mi fin es llegado, llegado es m i descanso y tu p a exige una solución y la solución ilegal del am or es la
ñas en m ediana m anera, de dulces carnes acom paña
sión, llegado es m i alivio y tu pena, llegada es m i solución sex u al; la solución de un hom bre trasto rn a
d a s ; los dedos lu en g o s; las uñas en ellos largas y do p o r un am or tan absurdam ente grande, que cuando
acom pañada hora y tu tiem po de soledad.»
coloradas, que parecen ru b íes en tre perlas.» Sem pronio le pregunta :
Es la voz que dice «mi acom pañada hora» : la voz Es la m ism a voz del h om bre que hace la autopsia
de la m u jer de España que, crim inalm ente desespe lírica dq, la m u je r ad o rab le, como hace el exam en —«¿T ú no eres cristiano?»,
rada, espera todavía en la m isericordia de D ios. Y sangriento de la m u je r detestable ; la m ism a voz que responde :
espera no con la pretensió n estúpida de q u ien rec la saca al m ercado público a la m u je r h o n rad a para —«¿Y o? M elibeo soy y a M elibea adoro y en M e
ma de D ios el cum plim iento de una obligación, sino gloriarse con su belleza y que llam a a su casa h o n libea creo y a M elibea amo» ;
con la esperanza española—y p o r española cristiana— rada a la m u je r deshonrada para escandalizarse con
de q uien conoce la am istad de D ios p ara con los c ri su fealdad. Es la voz que habla p or la boca de P ár- un am or tal que le hace renegar de D ios porque p ie n
m inales, no con la im pertin en cia de quien discute a m eno p ara situ ar a C elestina, con el corazón volcado sa que D ios no puede com prenderlo. E l dram a de
Dios su derecho a condenarnos al infierno, sino con en la exacta adm iración de la b ru ja : C alixto reposa sobre ese absurdo español que consiste
la hum ild ad de quien espera de Dios el favor de le en tom ar todas las cosas españolam ente, dem asiado
vantarnos gratuitam ente al cielo. Es la m ism a voz españolam ente, porque el español olvida a m enudo
«Si en tre cien m ujeres va y alguno d ic e : ’’ ¡P u ta que sólo D ios puede darse el lu jo de tom ar todas las
que acuna en el ja rd ín de M elibea los prep arativ o s
v ie ja ! ” , sin n in g ú n em pacho vuelve la cabeza y res cosas españolam ente. Calixto vive en la E dad M edia.
de su trágico am or :
ponde con alegre cara. En los convites, en las fiestas, No en la E dad M edia que decretaron los historiadores
P a p a g a yo s, r u is e ñ o re s,
en las bodas, en las cofradías, en los m o rtu o rio s, en b arbudos para dividirse cóm odam ente el trab ajo de
q u e c a n tá is a l a lb o r a d a : todos los ayuntam ientos de gentes, con ellas pasan escrib ir la historia del m u n d o , sino en la vida mism a
l le v a d n u e v a a m is a m o r e s tiem po. Si pasa por los p erro s, aquello suena su la de la Edad M edia, en su e sp íritu y en su carne, en
c ó m o e s p e r o a q u í a se n ta d a . d rid o ; si está cérca, las aves otra cosa no c a n ta n ; si ese esp íritu y en esa carne que es la piedra sillar y
las cerca los ganados, balando lo pregonan ; si cerca es el alm a encendida de la España inm ortal.
L a m e d ia n o c h e e s p a sa d a las b estias, reb u zn an d o d ic e n : ’’ ¡P u ta v ie ja ! ” Las Como b uen caballero español, Calixto adolece de
y n o v ie n e ; ranas de los charcos otra cosa no suelen m en ta r. Si una dificultad orgánica p ara resistir a la tentación
s a b e d m e s i h a y o tra a m a d a va e n tre los h e rre ro s, aquello dicen sus m artillo s. cuando la tentación tiene una bella cara de m u jer.
q u e lo d e ti e n e . C arp in tero s y arm eros, h errad o res, caldereros, arca U na bella cara de m u je r, y no sim plem ente un bello
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cuerpo de m u je r, p o rq u e e l es D on Ju a n se pierde p o r la m u
p añol, para pecar, necesita estar je r y después la m ira. C alixto se
siquiera un poco enam orado : n e pierda po rq u e cree que vale la
cesita ilu m in ar la in m undicia pena p erderse. D on Ju an se p ie r
del pecado con la flo r de una de porque cree que no vale la
adm iración. pena salvarse.
T oda la vida del español oscila D on Ju a n es el personaje m e
en tre la aventura del pecado y la nos español de la literatu ra espa
aventura de la santidad, p orque ñola. Es el R enacim iento que,
él no concibe la vida sino como para in tro d u cirse en E spaña, n e
una sucesión in in te rru m p id a de cesita d i s f r a z a r s e de caballero
aventuras extrem as y co n trad ic enam orado. P ero D on Ju an no es
torias : la aventura de la m u je r y un enam orado, sino un enam ora
la aventura del cilicio, la aven d o r : un enam orador que el n a u
tura de la sonrisa y la aventura fragio renacentista echó sobre las
de la espada. E l tra b a jo de D ios costas de E spaña, como podría
consiste en in v en tar, para salvar haberlo echado sobre las costas
le, u n a tentación m ás fu erte que de In g laterra. A prende a h ab lar
la inventada p o r el dem onio para el español y es con el idiom a que
p erd erle. E l españo l vive de te n enam ora a las m ujeres. Es el
tación en tentación y de aventura idiom a el que enam ora a las m u
en aventura, haciendo b a n d o leris jeres y no es D on Ju an : es la
mo de su v ida, p ara te rm in a r en la tem peratura del idiom a y no es
aventura de la m u erte. E l sabe la tem peratura de su voz. D el
que su ú ltim a aventura pertenece inventario de España puede, in
a D ios. P o r eso tiene confianza discutiblem ente, resu ltar la exis
en la vida, p o rq u e tien e confianza tencia de una figura precursora
en la m u erte. La fe m edieval p e r de la del b u rla d o r, como del
m itía a los h o m b res este abuso de inventario de u n castillo puede
confianza. E l pecado atenta con resu ltar la existencia de una
tra la fe y el abuso de confianza gallina. P ero .aquella figura no
atenta contra la paciencia : p o r pertenecería a E spaña, sino a su
que es evidente que, siendo la inventario, como la gallina no
fe un don gratuito y ofendiendo form aría parte d el castillo, sino
el pecado al d ad o r de aq u el don, del inventario del castillo. Llega
el donante pued e sentirse in c li un m om ento en que D on Ju an se
nado a revocar su donación cuan encuentra con España : es el m o
do el beneficiado se en tretien e m ento en que le sale al paso el
en tira r bom bitas de alq u itrán C om endador asesinado—con esa
contra el fren te de su casa, como seriedad de ajusticiados que tie
si se tratara de una sinagoga (1). nen los españoles en la m uerte—
P ero hay un a actitud p e o r que y le m uestra la justicia de E spa
la de ensuciar el fren te de la ña ; el m om ento en que D on
casa de nuestro benefactor : es la Ju an ap rende a ser hom bre p o r
de negar el beneficio y n eg ar el que se encuentra con un hom bre
no m b re del d ad o r de la gracia irrep arab lem en te español. Y , por
para convencerle de que no debe p rim era vez en su vida, D on Juan
sentirse m olestado p o r el hecho tiene m iedo, p o rq u e se ha con
de q ue le tirem os b om bitas de vertido en u n ho m b re : no tiene
a lq u itrán . Es la actitud de q u ie m iedo de un m u erto , sino de es
nes dicen a D ios : «Dios no tar m u erto ; tiene m iedo de esa
existe», p ara p o d er v ivir como si efectivam ente no contra la A utoridad y contra el ungido p o r la A uto realid ad tan sentidam ente española que es estar y es
existiera ; la actitud del ho m b re m o d ern o , que es el rid ad : p orque el desorden religioso lleva necesaria vivir en la m u erte, de esa realid ad que, si D ios no
único an im al razo n ad o r que em plea su razón para m ente a todas las form as del d esorden, como todas la h u b iera inventado, la h u b iera inventado E spa
engañarse a sí m ism o. las form as del orden llevan necesariam ente al orden ña para darle una dignidad española a la vida.
Calixto es cristian o . E l no niega a D ios, sino que rom ano. E l ho m b re m oderno es el enem igo d el o r España vive y goza y ríe y llo ra delante de la m u er
entre D ios y M elibea prefiere a M elibea ; prefiere el den, p o rq u e es el esclavo de su reb eld ía ; es el anim al te. España no es u n país trad icio n al p o r h o rro r al
barro policrom ado de la m u je r m aravillosa a la luz que persigue la instalación de un o rd en inventado fu tu ro , sino por am or al p asad o ; no lo es p o r la co
que ilum ina la belleza del b arro . Es el ho m b re que p o r é l, p o rq u e é l es im po ten te p ara v ivir en el o rd en . m odidad del pasado, sino p o r la u n id ad del pasado y
se enam ora del m ilagro y q u iere apoderarse de él pol Es el enem igo de la Iglesia, po rq u e la Iglesia pone del futuro a que obliga e l presente. P o rq u e España
los cam inos vedados que sólo p uede ab rirle su vehe orden en las alm as y es el enem igo del R eino porque tiene el sentido de la co n tin u id ad , que es el verdadero
m encia. E l no discute con Dios el derecho de jugarse el R eino asegura el o rd en de los h o m b res. Es el sentido de la com unidad. Es la com unidad de los
su alm a, sino que se juega el alm a con la conciencia anim al que, p o r el cam ino de la higiene, q uiere con m uertos que fraterniza con la com unidad de los vivos
plena de lo que gana y de lo que p ie rd e , y en la cre e n v e rtir al ho m b re en u n anim al de apetito carnívoro y es la com unidad de los pecadores que aspira a fo r
cia plena de que lo que gana es m ucho m ás que lo y de digestión v egetariana, y es el anim al que, p o r el m ar p arte de la com unidad de los santos. España es
que p ierd e. D iscute delante de D ios la belleza de cam ino de la fratern id ad , q u iere co n v ertir a la so una porque la une la m uerte : la une la m u erte, que
M elibea contra la belleza de E l, y D ios abandona la ciedad de los hom bres en una sociedad de m oluscos une a los santos que fueron pecadores con los peca
discusión para esperarle en el atajo de la m u erte. aném icos. P o rq u e el ho m b re m oderno q u iere, a todo dores que saben que los santos tam bién fueron p e
C alixto paga con la vida el precio de su pecado. trance, su p rim ir el heroísm o. cadores ; la m u erte, que une a los viejos que fueron
E l m undo m edieval sabía que el pecado no debe q u e No es sim plem ente u n cuarto de baño lo que se jóvenes con los jóvenes que saben que los viejos
dar sin escarm iento y sabía que lo m ejo r que puede para a la E dad M edia de la E dad C ontem poránea : tam bién fueron jó v en es; la m u erte, que u ne en E spa
pasarle al pecador es que D ios lo castigue en esta es nada m enos que el sentido de la vida y d el pecado. ña al cielo con la tie rra , p o rq u e la tierra española es
vida, aunque sea con la m u erte, p ara lib ra rle p re c i C alixto se enam ora de M elibea, y peca p o rq u e está la ladera del cielo español.
sam ente del castigo de la eterna m u erte. enam orado de u n a m u je r determ in ad a y quiere u n ir En E spaña no hay generaciones ni hay grados de
E l ho m b re m edieval sentía el o lo r d el pecado ; el se a esa m u je r; peca exclusivam ente con ella. El santidad y grados de pecado : el abuelo tiene la m is
hom bre m oderno se em peña en p o n erle al pecado ho m b re m oderno peca con una m u je r, y en ese in s m a edad que el p adre y el santo tiene la m ism a edad
o lo r a desinfectante. E l h om bre m edieval hacía p e tante peca con todas las m u jeres, p o rq u e q u iere p e que el pecador arrepentido.
nitencia después de p e c a r; el h om bre m oderno a d o p car—y en el pecado q u e re r es pecado— , q uiere pecar España vive en la etern id ad . Es la m ism a España
ta precauciones antes de pecar. E l ho m b re m edieval con el desnudo de la m u jer. que vió con sus ojos D on Q uijote de la M ancha y que
corría el riesgo de la in m u n d icia ; el hom bre m oderno H ay hom bres que creen en el desnudo artístico de M iguel de C ervantes le escam oteó un día para con
se procura un seguro de higiene. E l ho m b re m oderno la m u je r viviente : son los h om bres que leen a escon vertirla en un patio de picaros : p o rq u e el Q u ijo te es
es el anim al que se cree a sí m ism o algo más que un didas a P itig rilli. Yo creo en el desnudo artístico de una novela picaresca donde España es cu alquier parte
ho m b re y sostiene que el hom bre es algo m enos que una estatua, p o rq u e la estatua desnuda no tiene n o m del m undo m enos España y la verdadera España se
un anim al. Es el anim al que u tiliza su inteligencia b re , n i tiene p rofesión, n i p uede aparecérsenos m a llam a D on Q uijote, donde Sancho no se enloquece
para p red icar al ho m b re la prim acía del in stin to : la ñana vestido con un sw ea ter y una falda de s p o r t: p o r culpa de D on Q uijote, sino po rq u e en el escudero
prim acía de u n in stin to que él m ism o crea en el p o r eso se confunde con el arte, p o rq u e no podem os reside la realid ad del caballero.
ho m b re, como si éste no tuviera dem asiado trabajo aprovecharnos de ella sino para m ira r a la B elleza. D on Q uijote es todo generosidad y C alixto es todo
con sus instintos. Es el anim al que inventa una selva La m u je r tiene u n n om bre que la sitúa en una calle, generosidad. P ero el p rim ero es altru ista y el segun
para el ho m b re religioso e inventa una selva para el tiene una p rofesión que la pone quizá a n uestro a l do es egoísta. E l p rim ero se sacrifica a la santidad y
hom bre político ; el anim al que inventa una nueva cance y tiene u n sw eater y una falda de sp o r t p e lig ro el segundo se sacrifica a la felicidad. E l prim ero
especie de h am b re para el ho m b re religioso e inventa sam ente sem ejantes a los de alguna otra m u je r : por busca el reino de D ios y el segundo busca su propio
una nueva especie de h am b re para el ho m b re p o líti eso se distancia d el arte, p o rq u e podem os ap ro v ech ar rein o . C alixto es el D on Q uijote del am or terren al,
co : una selva y u n h am b re que obligan al h om bre nos de ella para pecar exactam ente contra la B elleza. que es lo m ism o que ser el D on Q uijote d el egoísm o,
a creerse algo m enos que u n an im al. Es el anim al que C alixto no inventa una teoría p erso n al sobre la p o rq u e en el am or te rre n a l no se pued e ser altruista
proclam a la santidad de la an im alid ad . Es el h om bre m u je r p ara convencerse de que puede jug arse el alm a sino a riesgo de hacerse m erecedor de ese sobrenom
resentido contra la grandeza de la Iglesia y contra la p or M elibea : inventa una teo ría p erso n al sobre M e bre agudo y decorativo con que el m undo llam a a los
grandeza d el R eino ; el an im al que levanta al hom bre libea p ara anim arse a jug arse el alm a p o r ella. m aridos dem asiado condescendientes.
Calixto es el ho m b re diam etralm en te opuesto a Don D on Q uijote podía ser altruista porque no era un
(1) Alude a lu reacción de muchos nacionalistas argentinos lu á n . E l es todo generosidad y D on Ju an es todo enam orado. En la realidad de la C aballería—que C er
contra el predominio de los elementos judíos en cierto momento
de la vida de Buenos Aires coincidente con la guerra civil espa cálculo. E l es todo delicadeza y D on Juan es todo vantes ignoraba cuidadosam ente— , D ulcinea del T o
ñola, (N. de P.) b ru ta lid a d . E l m ira a la m u je r y se p ierd e p o r ella. boso no era el nom bre de una m u jer, sino el
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nom bre de una v irtu d : la v irtu d del ra ju stificaba su alm a con un halo b la n de caídos : un lib ro para levantarse des sus antepasados es el que se llam a y
am or—que D on Q uijote servía—co n tra cuzco de tuberculosis pu lm o n ar— , sino pués de la caída m ed ian te el espec llam ó «siem pre» de C olón, y el linaje
puesta a la pasión de M elibea—que ser el pecado d u ro y decidido, el pecado táculo de la d erro ta. de los personajes italianos es el de C o
vía C alixto— . C alixto creía que M eli du ram en te sufrido y angustioso como Es el lib ro donde España se confiesa lom bo.
bea era un derecho y D on Q uijote sabía un p rim e r pecado. P o rq u e los pecado con la p recisión sangrienta del peca ¿ P o r qué creem os que C olón es es
que el am or es una obligación. res de L a C e le stin a pecan cada vez co d or sangrientam ente a rrep en tid o . E l l i p añol, gallego y pontevedrés? E l A lm i
C alixto y D on Q uijote tienen el m is mo si p ecaran p or p rim era vez, que es bro del ho m b re que vive de incendio en rante tuvo un decidido y m anifiesto em
mo com plejo español : la necesidad de la m anera de pecar con toda la des incendio ; que sale de u n incendio de peño (p o r nad ie discutido) de ocultar
d e ja r de ser para em pezar a ser, que es esperación y con toda la esperanza del fuego para e n tra r a u n incendio de luz, su origen y p atria. Así se explica que
la volu ntaria intim idad de la vida con verdadero p ecador. p orque el alm a española tiene la vida no se en cuentre el docum ento definitivo
la m uerte. C alixto cree en la eternidad P o r eso L a C e le stin a form a p arte de de la llam a. que aclare dónde ha nacido, y p o r ello
del rem olino am oroso y D on Q uijote la realid ad de E spaña. F ern an d o R ojas Es el lib ro del ho m b re que revuelve hay que valerse de la p rueba in d iciaría,
cree en la etern id ad d el vértigo del extiende esa realid ad como u n p ro fe en su carne el cuchillo del pecado para de los actos, de los dichos, de la m a
G raal. E l uno desciende a un ja rd ín y sor extiende su argum entación. El no escarm entar de la anim alid ad en el m a r nera de p roceder del d escubridor.
el otro asciende a las nubes. Y los dos la p in ta , sino que la m uestra ; no la tirio de su arre p e n tim ie n to , d el h o m Si los que defendem os su origen ga
persiguen u n éxtasis que les perm ita crea, sino que la señala. Y la señala b re que pisotea las rosas de su gozo llego alegam os com o m otivo de h ab er
evadirse del m undo. P o rq u e el m undo y la m uestra no para que nos q u ed e para a rrep en tirse del pecado en el olor tram ado aquella ocultación el ser o riu n
de C alixto y de D on Q uijote es nada mos en ella, sino p ara que nos lev a n agrio de las rosas m achucadas. do de G alicia (que tan recelosa y des
más que u n cam ino : el cam ino que tem os de ella, p ara que m idam os en Es la selva de España que se encien pectivam ente era m irada), el ser de o ri
lleva a la em pinada sierra m o rd id a p or ella nuestro d o lo r de hom bres. L a C e de en una llam arad a de voces suplican gen ju d ío y la circunstancia de estar en
la perrada del viento y el cam ino que le stin a es la p rim era parte de una guía te s; la selva que, para levantarse al aquel entonces G alicia enfrentada con
lleva a costa florida donde el M edite de pecadores. No es un lib ro p ara a n cielo, no tiene otro cam ino que el in los R eyes C atólicos, por haberse puesto
rrán eo baila su garrotín de en ag u as; el tes de pecar, sino para después de p e cendio. su nobleza al lado de D oña Juana la
cam ino p o r donde cam inan el Rey y el car ; no es u n lib ro de tentaciones, sino I. B. A. B eltraneja, en contra de D oña Isabel,
la b ra d o r y donde el Rey se llam a Rey no hacem os ninguna alegación in fu n
y el la b ra d o r se llam a la b ra d o r; el ca dada.
m ino de los héroes de la v irtu d y de Y ahí van algunos de los indicios, que
los héroes del pecad o ; el cam ino donde estim am os como p rueba plena :
la v irtu d se llam a virtu d y el pecado se
llam a pecado, aun para los pecadores.
P o rq u e España es la nación de las ideas
LA PATRIA DE CRISTOBAL COLON C ristóbal C olón, a las tierras descu
b iertas, sólo nom bres hispanos im puso
y ninguno italian o . E ntre esos nom bres
precisas y de las palabras precisas. La ( V ie n s d e la pág. 1 2 .) de un testa h ab er nacido en otra p arte de Italia? figuran m ás de cien de P ontevedra y
p alabra, para el hom bre español, no es m ento, y es la últim a en que se le cita, Si la «prueba» genovesa, que es la más su ría, otros tantos de la ría viguesa y
sim plem ente una voz que sirve para d e «como en otro tiem po te je d o r de paños «im ponente» y «eclipsó» a la de los otros otros m uchos de otros lugares gallegos.
signar por aproxim ación una cosa : es de lana». pueblos italian o s, carece de valor p ro T al co njunción de nom bres no puede
un juicio term inante que resum e una D e toda esta p ru eb a docum ental, de bato rio , es obvio que las dem ás n i p u e ser m era casualidad. B eltrán y R ózpide
idea term in ad a. El español dice «clavel» prim erísim o o rd en , resulta de form a in den contar. ya lo expresó en estas elocuentes p a
y nom bra el color encarnado y el p e rfu con tro v ertible, que el C ristoforo C o A parte la d iferencia de p erso n alid a labras : «No dejó en las tierras p o r él
m e sangriento y la plum a esponjada del lom bo genovès, la n e ro , te je d o r, ta b e r des existentes en tre el C olom bo lanero descubiertas n in g ú n nom b re italian o ...
clav el; dice «caballero» y otorga a un n ero , que se en cuentra en G énova, p o r y el C olón m arin o que hem os dejado T oda la nom enclatura geográfica de las
hom bre un certificado de caballero ; lo m enos, hasta los v intidós años de su apuntada ; aparte las opuestas activida tierras descubiertas p o r C olón en sus
dice «ladrón» y m ete a un h om bre en la edad, no puede ser el C ristóbal Colón des de uno y o tro, «vidas divergentes», cuatro viajes es española, siendo de n o
cárcel. d escu b rid o r, gente de m ar, como sus como las calificó el académ ico gallego tar que, en ella se repro d u cen voces
antepasados, que entra en ella a los ca F ernández-G il y Casal, se lev an tan otras propias y aun exclusivas , únicas , del
E spaña no se asusta de las p alabras : lito ra l gallego...»
adm ira o rep u d ia las cosas que designan torce años. dificultades in su p erab le s para la tesis
No lo decim os n o so tro s; lo dijo ya italian a, que n ad ie hasta ahora fué ca N inguno de los barcos de los cuatro
y las nom bra con su nom bre para ex
el que fué académ ico de la H istoria y paz de resolver, y estas dificultades son, viajes llevó un nom bre que recordase
presar su repudio o su adm iració n , sin
secretario de la R eal Sociedad G eográ en tre otras, las siguientes : algo italiano y, p o r el co ntrario, la
cuidarse quizá de quién las oiga, pero
fica don R icardo B eltrán y R ózpide, C olón, italian o , jam ás escribió en ita capitana del p rim ero se llam ó L a G a lle
cuidando siem pre de que se oigan. F e r
que term inaba su trab ajo C ristó b a l C o liano, sino en español, que conocía ya ga; en el segundo figuró otra nave con
nando de R ojas describe al vicio no con
ló n y C risto fo ro C o lu m b o (M adrid, 1918) m uchos años antes de v en ir a España el m ism o no m b re, y en el cuarto hubo
el vocabulario asustadizo que disim ula
con estas ro tu n d as p alabras : «El Colón (afirm ación de d o n R am ón M enéndez u n navio llam ado E l G a lleg o . A dem ás,
el escándalo, sino con el vocabulario sa
de los docum entos españoles no es el P id al). En español están todos los es a una isla le llam ó «La G allega».
nam ente escandaloso que el escándalo
C olum bo de los docum entos italianos.» critos que de él se conocen. N i aun E l 18 de diciem bre de 1492, Colón
req u iere ; no con el len g u aje viciosa
dirig ién d o se a italian o s y a in stitu cio celebró en uno de los puertos del N ue
m ente am able que decora la desnudez
nes italian as, utilizó el idiom a «m ater vo M undo p o r él descubierto una albo
del vicio, sino con el len g u aje que lo >{: %
no», ya que el e m b ajad o r de Génova rozada fiesta, m andando engalanar las
desnuda para exhibirlo en toda su in
en E spaña, N icolo O derigo, escribe en naves y d isp arar sendos tiros de lo m
m undicia : el lenguaje de la decencia,
Que C olón no es de G énova lo p ru e español, y el Banco de San Jorge, de b ard a, en conm em oración—según dice
que no tiene m iedo de n o m b ra r la in
ba esa docena pasada de pueblos de Ita G énova (de ser auténtica esta corres en su d iario —de la festividad de ese
decencia de las cosas indecentes.
lia que le disp u tan tal ho n o r. Y lo con pondencia), escribe igualm ente en espa d ía, que era N uestra Señora de la O,
El m undo m oderno confunde la in o dándose la singular circunstancia de que
cencia con la estupidez. La inocencia firm a la n o ticia, dada desde la propia ñ o l, y la contestación del últim o se hace
Rom a a la prensa de todo el m u n d o , en en la tín , cuando lo n atu ra l sería que N uestra Señora de la O es la Patrona
es el estado de las personas que viven canónica de P ontevedra desde tiem po
el año 1953, en la que se decía que am bos se expresasen en la lengua de
al m argen de la indecencia. La estu p i in m em orial.
dez es el estado de las personas que, h ab ían aparecido docum entos que p ro su p atria.
bab an , sin lu g a r a dudas, que C ristóbal O tro (y con el español son los únicos) En P o n tev ed ra, antes y después del
viviendo al m argen de la inteligencia, D escubrim iento, existió el apellido Co
creen que la decencia consiste en n e C olón había nacido en Casale M onfe que em pleó fué el la tín , y «los b a rb a
rrato y «en m odo alguno» en G énova. rism os de su la tín —dice S. de M adaria ló n . Así lo reconoció la A cadem ia de
gar la existencia de la in decencia, de la H isto ria, que en sesión de 14 de mayo
tal m anera que las cosas indecentes d e D em ostrando ello que la docum entación ga—eran sim plem entes h isp á n ico s; es
genovesa, tenido como el E vangelio, no d ecir, que cuando su la tín era m alo, de 1918 aprobó u n inform e, em itido
jan de serlo p o r falta de las palabras por los señores V ignau, U reña y M e
indecentes necesarias para nom brarlas. prueba lo que p reten d e, pues si así lo era a la m anera española». Y Cesare
fuera ño se h ubiese lanzado tan sor L o llis, com entando lleno de confusión néndez P id a l, en el que se establece la
En nom bre de la decencia le em p o l p ren d en te noticia. esta circunstancia, recoge h o n rad am en afirm ación de que ese apellido «está
vam os la cara a la indecencia. D ecen P ero tenem os nosotros, los españoles, te ejem plos de solecism os en el latín dem ostrado era usual en P on tev ed ra en
cia le llam am os nosotros a la in d ece n en contra de la naturaleza genovesa, de C olón, que— dice— «sólo se explican los siglos XV y XVI». Lo testifican docu
cia de sim ular una decencia que no te un apoyo de la m áxim a calidad, como en una persona de h ab la española». m entos inm aculados, así como la in s
nem os. D ecencia le llam am os nosotros que proviene de la R eal A cadem ia de Su español era correcto, y es otra c ir cripción pétrea descubierta en la ig le
a la costum bre de bañarnos todos los la H isto ria. Este docto organism o, en cunstancia destacable que se deslizasen sia de Santa M aría la M ayor de P o n te
días con el único objeto de p o d er fre sesión de 30 de a b ril de 1926, ad m itió, en él ab undantes galleguism os y p o rtu vedra y la del crucero de Porto-Santo.
cuentar la sociedad de los hom bres que in corporó al acta y p ublicó en su B o guesism os y, en cam bio, no se le fu e En P on tev ed ra, y no en Ita lia , han
se bañan todos los días. D ecencia le le tín una prop o sició n , que suscribían ran de los pun to s de la plum a n i un solo vivido, tuv iero n bienes, capillas, casas
llam am os a la costum bre de pagar las los n u m erario s señores R icardo B eltrán italian ism o , n i una sola p alab ra, frase y cobraron rentas y foros descendientes
deudas de juego antes de las v ein ti y R ózpide, Ju lio P u y o l, R afael U reña o giro de la lengua italian a o de alguno del D escubridor. A sí encontram os que
cuatro horas y de d eber indefin id am en y conde de C edillo, que dice así : «H a de sus dialectos. ¿Q ue olvidó fu lm in an en 1672 vivía en esta capital don M iguel
te las otras deudas. Le llam am os decen b iendo dado la A cadem ia publicid ad a tem ente el italian o , la lengua de su pa-' E nriquez Flórez de P o rtu g al y su es
cia al deseo de que nos tengan p o r p e r su acuerdo de 9 de a b ril, referen te a tria , hab ien d o estado viviendo en ella posa, doña G erónim a de V argas M achu
sonas decentes aquellos que esperan lo la falta de p ru eb a para p o d er asegurar hasta los v eintidós años, p o r lo m enos, ca, aquél fu n d ad o r d el m ayorazgo lla
mism o de nosotros, p o rq u e nuestra d e que don C ristóbal C olón nació en G a de su vida? ¡ Im p o sib le de toda im p o mado de «Las Colonas», que se ex tin
cencia no es m ás que el resultado de licia, los que suscriben p id en que se sib ilid ad ! guió en 14 de diciem bre de 1860 con
un contrato p o r el cual convenim os con haga tam bién p ú b lico , p o r m edio del C olón y los suyos, como hem os de la m uerte de doña V icenta G il A rias
los otros hom bres en no echarnos en B o le tín , la adición que presentaron al jado dem o strad o , fu ero n siem pre gen M ariño, llam ada «la A ldonza», que se
cara nu estra indecencia. m encionado acuerdo en la sesión del tes de m ar, y C olom bo y los suyos han decía era la ú ltim a descendiente de los
La decencia de F ern an d o de R ojas 16; a sa b e r: ’’Que si bien es cierto sido tejed o res, cardadores, v inateros, Colones en P o n tev ed ra, como así está
consiste en m o strar la cara de la in que hasta ahora no hay p ru eb a sufi sastres... com probado.
decencia para convencernos de que tiene ciente p ara d ecla rar que Colón nació en C olón dice, y confirm a su h ijo don E n poder de los h ered ero s del m édico
una cara indecente. A la luz ato rm e n P ontevedra, tampoco la hay de que na F ern a n d o , en tró en la m ar a la m ás tem pontevedrés don Jo aq u ín P iñ eiro existe
tada de L a C e le stin a el pecado asum e ció en G enova” .» p rana edad, y el C olom bo figura aú n a una escritura, de 26 de febrero de 1731,
toda su inim itable categoría de peca Este dato y el del nacim iento en C a los veintidós años en Génova como te de foros sobre varias casas de esta ca
do ; no es el pecado b lando y acom o sale M onferrato son ro tu n d o s y dan la jed o r. p ital, q ue com pra doña C atalina Colón
dado, el pecado burgués de las novelas razón a quienes vienen sosteniendo que Colón dice en la In stitu ció n Mayo- de P o rtu g al.
del siglo XIX— donde la m u je r p ecado Colón no nació en G énova. P ero ¿pudo razga que su lin a je «verdadero» y el de E n el R egistro de la P ro p ied ad figura
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una inscripción de un foro, otorgado 1-190», y en la fachada de la iglesia de m onum ento que la g r a titu d de unos relaciones, su sentido de la fidelidad
en m arzo de 1775, p o r don M iguel C o Santa M aría la M ayor, co n stru id a entri, hom bres h a elevado p a r a u n solo d ía p a r a con la tie r r a de prom isión, lo
lón de P o rtu g al. fines d el siglo xv o com ienzos del xvi a la tie r r a que supo a lb e rg a rlo s am o m a n te n g a n en la eleg id a. H e aq u í
Más detallada podíam os hacer esta r e por el poderoso grem io de m areantes, ro sam e n te en su seno. V an pisando por qué u n a razó n de índole p u ra
lación, que cerram os destacando el h e existe el busto de C ristóbal Colón. como u n a m u llida a lfo m b ra de flores m ente se n tim e n ta l y a fe c tiv a o rig in a
cho de que, en 1796, el entonces duque T odo este cúm ulo de ind icio s (d e triu n fa le s y las se rp e n tin a s h a n te con in u sita d a fre c u e n c ia que la tie
de V eragua vende una im p o rtan te finca jando otros aspectos d el p ro b lem a de jido u n a re d m u ltico lo r sobre la a n r r a de A s tu ria s recib a el beneficio
llam ada de «La P u n tad a» , sita en P orto la p atria d el A lm irante) constituyen una c h u ra de la calle. L a ciudad a n ta ñ o m a te ria l de sus h ijo s tra sh u m a n te s.
Santo (Poyo), que dice le pertenece por p ru eb a categórica de su naturaleza es n a y se cu la r, co ro n ad a de g ó ticas H e aq u í tam b ién , si se q u ieren ju s t i
herencia de sus finados p ad res. pañola y p o ntevedresa. B eltrán y Róz- a g u ja s c a te d ra lic ia s y o rn a d a de u n a ficaciones de o rden p ráctico en este
En ese lu g ar de P orto-S anto existe la p id e, rep etid am en te citado, d ijo «que cad en a de ig lesias del m ás alto m e tiem po ta n aficio n ad o a ellas, la ju s
tradición de que en una casita que allí el d e scu b rid o r de A m érica no nació en dievo, g lo rific a a la m ás jo v en y a tificación de u n a fiesta en tra ñ a b le .
se conservaba años atrás había nacido Genova y que fué o riu n d o de algún lu la m ás p u ja n te de la s tie r r a s del Si tuviésem os que eleg ir e n tre to
«o que d escu b riu as illas» (el que des gar de la tie rra hispánica situado entre m undo en la p erso n a de unos hom bres d as la s ciudades de E s p a ñ a u n a sola
cubrió las islas), trad ició n que fué r e la banda occidental de la P en ín su la, que h a s ta ella lle v aro n el eco de su p a r a a s e n ta r la c a p ita lid a d del am e
cogida y com probada en inform ación en tre los cabos O rteg al y San V icente». ex isten cia. rican ism o h ispano, se g u ra m e n te es
pública ab ierta al efecto en el año 1917 M ucho es lo que se lleva aclarado so E l m onum ento que A s tu ria s le debe ta ría m o s abocados a u n p ro b lem a de
por el entonces g o b ern ad o r civil de la bre la n acionalidad española de C ris al in d ian o es así u n m onum ento r e resolución im posible. C asi to d as las
provincia y secretario de la R eal So tó b al C olón, d ebido solam ente a la in i vitalizad o cad a año, en u n d ía d e te r ciudades de E s p a ñ a p o d ría n a d u c ir a
ciedad G eográfica, don L uis T u r y P a ciativa p a rtic u la r, y creem os que la tesis m inado, dedicado a l recu erd o y al su fa v o r ju stificacio n es de todo o r-i
lau , en colaboración con el académ ico p u d iera alcanzar la deseada m eta si reconocim iento de A m érica. den. U n as, h istó ric a s ; o tra s, de
nuestros organism os oficiales y c u ltu ra A s tu ria s es, con G alicia y la s V a s v inculación in m e d ia ta. Oviedo, como
F ernández-G il.
En este m ism o lu g a r existe un cruce les q u isieran e n tra r de llen o pn ella congadas, el so la r de los nuevos v i c a p ita lid a d de la s A s tu ria s , p re se n
ro con la inscripció n de «Juan Co’ón- M odesto BARA kingos p a r a la n u ev a h isp a n id a d . E l t a r í a en su h a b e r dos m érito s esen
tem ple de su hom bres e s tá dado de ciale s: el p rim ero , el h istó rico , que
ta l fo rm a , que en ellos h a y como un consiste en que, habiendo sido A s tu
a n sia de h o rizontes rem otos. S iem pre ria s el g erm en in icial de la rec o n
h a y que a lc a n z a r lo que queda m ás q u ista del suelo de E sp a ñ a , lo es ta m
bién del. d escu b rim ien to de A m érica,
EL DIA. DE AMERICA EN ASTURIAS a llá . P ero, como el viejo vikingo, en
el lu g a r en que estén , el a s tu ria n o , el y a que éste no fu é sino la c o n tin u a
vasco y el g allego co n serv an la come ción lógica de u n a em p re sa bélica es
( V ie n e de la pág. U5.) v as descono por el obrero m etalú rg ic o de G ijón— zón de los la re s p erdidos. N ecesita p iritu a l que d u ra b a ocho siglos. L a
cidas, tr a ta n d o de re a liz a r u n a f o r p a r a a s is tir gozosos a esa especie de la le ja n ía como u n a p u rificació n ; p e se g u n d a es de un o rd en p rá c tic o in
tu n a y, de paso, rea liza n d o u n a la g lo rificació n de los héroes de la epo ro, u n a vez alca n za d a, n ec esita el r e m ediato. Oviedo, como c a p ita l de A s
bor im pereced era. E l in d ian o es como peya la b o ra l de' A m érica. T a l vez, en to rno, au n q u e no sea m ás que p a r a tu ria s , es la ciu d ad c a ra c te riz a d o ra
u n a voz que E s p a ñ a c o n tin ú a la n algunos de los coches, confundido en u n breve tiem po, unos m eses, unos de u n a reg ió n que p o r ig u a l es f o r
zando h a c ia la s tie r ra s de A m érica, el tro p el como u n in d ian o m ás, v ay a días, p a r a volver a b eb er en la fu e n ja d o ra y re c e p to ra de p a r te de la r i
la cual, pasado el tiem po, logrado u n em b aja d o r de u n p a ís del C aribe. te de los viejos recu erd o s. U n a vez queza de A m érica.
o no el éxito, le devuelve el eco con E s aleccionador co m p ro b ar cómo la en la tie r r a de o rig en , tie n e necesi Si estos no son m érito s su ficien te s
su re to rn o . E l indiano necesita, al a le g ría p o p u la r d esb o rd a n te que se dad de d e ja r u n a m u e stra , lo m enos p a ra concederle a Oviedo la c a p ita li
volver a las tie r r a s o rig in a ria s , p a m an ifiesta en este d ía oveten se no p ereced era que le sea posible, de su dad del am erican ism o h ispano, lo son
te n tiz a r la eficacia de su esfuerzo. e s tá c o n tam in ad a en modo alg u n o pol reto rn o tra n s ito rio . Y entonces crea al m enos p a r a no re g a te a rle el d e re
N ec esita re n d ir cum plida c u e n ta a n te la so m b ra del re n c o r o del r e s e n ti la escuela, la ig lesia o la in stitu c ió n cho y, d iríam o s, casi el deber, de a l
sus p aisan o s del tr a b a jo realizado. m iento. L a h a z a ñ a del in d ian o es a l m édica. E s como u n a especie de p r e b e rg a r en su seno u n a fiesta ta n e n
Y esa lab o r, ese esfuerzo y ese éxito go ex clu siv am en te p o p u la r. M uchos sen cia e s p iritu a l la que q u iere a s e n tra ñ a b le , tra d ic io n a l ya, a p e s a r de
tie n e que sin te tiz a rlo en u n sím bolo son los au to re s, p ero el a u to r defini t a r sobre su v ie ja tie r r a , a u n cuando su ju v e n tu d , como es la fie s ta del
ú n ico : el coche (el « h aig a» , en el tivo es el pueblo de la s a lta s reg io y a los vínculos y los lazos de n u ev as «D ía de A m érica en A stu ria s » .
a rg o t castizo de estos últim os años). nes de E s p a ñ a y, en este caso, el de
E l coche es, po r oposición y c o n tra s la reg ió n a s tu ria n a . D e m a n e ra que
te con la placidez bucólica de la s tie ese día es el pueblo el que se sien te
r r a s del n o rte de E sp a ñ a , u n a es tr iu n f a d o r cuando ve p rem iad o de
pecie de sím bolo de lo nuevo, esto u n a m a n e ra eje m p la r el esfu erzo de
es, de A m érica. los hom bres laboriosos.
P o r eso, de e n tre ta n ta s fa c e ta s E l desfile de los « h aig as» a b re el
de que consta la fiesta de la e x a lta cortejo y luego lo c ie rra d efin itiv a
m ente. E n el in term ed io es el desfile ( V ie n e d e la pág. 1 9 .) d o ra, que e n tre su fam ilia, a la N iñ a , de la que era
ción a m e ric a n ista de A s tu ria s , n in g u
de las c a rro z a s aleg ó ricas, g e n e ra l gó cu aren ta años de su vida a la exclu m aestre y quizá co p ro p ietario . Los p i
n a posee un m ay o r clim a de em oción
m ente re la tiv a s a u n p a ís de in m i siva investigación de tem as críticos muy lotos eran tres : C ristóbal G arcía S ar
que aquel en que cientos y cientos de
g rac ió n a m e ric a n a o a u n a co m arca d ifíciles. Sus papeles, sus b ien o rd e n a m ien to , Sancho R uiz de G am a y Pedro
coches, g an ad o s en la b u en a lid de la
de A s tu ria s c a n te ra de e m ig ran te s. dos ficheros, la la b o r de estos ocho lu s A lonso N iño. V izcaínos—o sea, gente
n u ev a epopeya a m e ric a n a , conducidos
L as canciones de la reg ió n a s tu r ia n a tros colm ados, no han salido de España del N orte, que todos eran llam ados así—
p o r vigorosos brazos m odeladores de deb iero n ser los contram aestres Juan
ejem p lares em presas, p a s a n le n ta d an paso a u n fo lk lo re m ás am plio, para ning u n a in stitu ció n am ericana, si
luego se h acen n acio n ales y to d a s las no que han quedado en las m anos com Q uintero de A lgurla (¿A lg o rla?), B ar
m ente po r e n tre la a b ig a r ra d a m ul
tie r ra s de E s p a ñ a son en ellas evo petentísim a? de José de la P eña, el in tolom é G arcía y C hanchu, que debió
titu d . L a calle de U ria , esa calle que
cadas. P ero h ay m ás, las canciones d iscutible d irecto r d el A rchivo de I n serlo de la Santa M a ría , en opinión de
d efine sin to m á tic a m e n te a la ciudad
se hacen h isp á n ic as, porque y a no es dias, para que aun pued an d ar su fruto. Miss G ould.
de Oviedo— como ta n ta s o tra s calles
A s tu ria s n i el re sto de las regiones L os Compañeros de C ristóbal C olón M arineros, o allegados a los arm ad o
d efinitorias de la s ciudades de E s p a
españolas, sino to d a la la r g a y la en el recubrimiento .— Con las in v esti res y p ro p ietario s de las naves fueron,
ñ a— , a lb e rg a a m u ltitu d e s en a rd e c i sin d uda, C ristóbal Q u in tero , su am igo
das p o r el en tu siasm o que v ito re a n el an c h a g e o g ra fía del o rbe de n u e s tra gaciones que ráp id am en te hem os rese
le n g u a la que se h e rm a n a en u n coro ñado y con los lib ro s que se han ido G óm ez R ascón ; A ntón C alabrés, criado
paso de los coches como se puede v i
publican d o paralelam en te a las o p era de M artín A lonso P in zó n , y el grum ete
to r e a r el co rte jo de los vencedores. de m iles de voces. E l tr a j e reg io n al
ciones críticas de los eru d ito s ya no es portugués Ju a n A rias, con lo que «las
De todos los pun to s de la reg ió n a c u a s tu ria n o se h e rm a n a con los o tro s
posible ten e r m uchas dudas acerca de em presas oceánicas contaban con la m u
den g en tes de la m ás d iv e rsa índole tr a je s de E s p a ñ a y con ca d a uno de
los m ás im p o rtan tes no m bres y de su tua colaboración de españoles y p o rtu
y condición— desde la fa m ilia m in e ra los tr a je s p o p u la re s de los diversos gueses», como dice B allesteros-B eretta.
de M ieres y S am a a l g a n a d e ro de países hispánicos. C ad a c a rro z a sim origen.
C om enzando p o r el origen, parece U n m arin ero , luego m uy fam oso, ha sido
L lafies y C a n g as de Onís, pasando bólica de u n p aís es como un pequeño plenam ente identificado : Ju an R o d rí
que en la em presa tom aron p rin c ip a l
m ente p arte navegantes andaluces y can guez B erm ejo, al que una m ala lectura
tábricos. La presencia de estos últim os de su nom bre y el hecho de proceder
se .explica p o r ser el dueño y m aestre del b arrio sevillano de T rian a lo hizo
de la San ta M aría nada m enos que el pasar a la H istoria com o R o d rig o de
SU MEJOR COMPAÑERO DE VIAJE luego fam osísim o Ju an de la Cosa, cuya T ria n a . Su nom b re se rep ite siem pre
estancia en tierras del Sur ha sido p le con esta equivocación cuando se m e n
nam ente explicada p o r los estudios de ciona q uién fué el p rim ero que gritó
don A ntonio B allestero s-B eretta. E n la « ¡T ie rra !» al divisarse la costa de Gua-
S a n ta M aría em b arcaro n seguram ente n ah an í. E l capitán de la N iñ a era V i
los vascos, santan d erin o s y gentes del cente Y áñez P in zó n , luego insigne n a
N orte en general, que iría n a gusto con vegante p o r su cuenta y d escu b rid o r de
pilotos y m aestres que conocían ya. En largas costas am ericanas.
BARCELONA las otras em b arcaro n los andaluces, gen E ntre la gente m enor que com pletaba
tes de H uelva, del P u erto de Santa M a la m arinería y el equipaje estaban los
RAMBLA DEL CENTRO. 27
Telé). 318407
PASEO DE GRACIA. 44
VIAJES MARCO ría , de las m arism as y de M oguer, am i
gos y p arien tes de los P in zó n , cuyo
presos de P alos, a los que los reyes
in d u ltab an si se inscribían en el viaje.
prestigio era el que los a n im ab a, como M uchos autores los llam an c rim in a le s y
Telé). 318407
el de Ju an de la Cosa a los otros, para el dictado es abusivo, como lo es tam
arriesgarse en tan dudosa em presa como bién el que se haya usado de este d e
M A D R ID era «buscar el o rien te p o r poniente». talle para d ecir que el inicio de la labor
AVENIDA DE JOSE ANTONIO, 86 Siguiendo el orden que da B alleste colonizadora de E spaña en A m érica se
Edificio España ros-B eretta, encontram os entre los m a hizo con delincuentes. Es abusivo en
Telèi. 224599 rinos a F rancisco M artín P inzón (m aes am bos casos, p o rq u e entre los detenidos
tre de la P in ta ), y a Ju an N iño, que en P alos sólo había uno por delito gra
seguram ente daba n o m b re, por él o p o r ve, y éste era un hom icidio habido en
69
riña, no un asesinato ; los otros eran como platero iba C ristóbal Caro. G arcía que d ep o rtiv as, los H arlem Globe
delincuentes m enores. Y es tam bién H ernández era despensero de la P inta. tro tte rs , y se h an ido sucediendo DE LUNA A LUNA
exagerado en el caso segundo, porque No parece p ro b ab le—n i está p ro b a o tra s com peticiones con el fa v o r del
estas gentes no realizaron obra alguna do—que fuera n ingún religioso en la público barcelonés, p ren d ad o de este
de colonización, que com ienza mucho flota, con lo que resu ltan inexactos to v erdadero estad io cu b ierto que le han
después. El seguir usando de este d e
leznable tópico no h o n raría ni a España
dos los cuadros y reconstrucciones de
la bajada del A lm irante a tierra en Gua-
d ep arad o los Ju eg o s M ed iterrán eo s.
Y eso que el A y u n tam ien to no o rg a
MINISTROS COLOMBIA
nizó com itivas n i cerem onias de p r i
ni a H ispanoam érica, y conviene no
insistir en él, entre otras cosas—como
n ah an í acom pañado de frailes o sacer
dotes. No es ahora el m om ento de d is m eras p ie d ra s em otivas b ajo el vuelo N O S EN M A D R I D
liemos visto—por su falsedad. cern ir p o r qué se hacía así y p o r qué cándido de las p alo m as...
Junto a estos hom bres de m ar iban los expedicionarios de un reino cris P a r a esa O lim píada que B arcelona Los m inistros de H acienda y
tam bién facultativos y gentes de letras tiano p artían a un largo viaje sin los se h a g an ad o no sólo se d isp o n d rán Educación de Colom bia Han es
y su perior com petencia. En p rim er lu auxilios esp iritu ales, que podían h acér de las citad a s in stala cio n e s d ep o rti tado en M a d rid , de paso para
gar tenem os a los físic o s o m édicos, seles necesarios. La razón, sin d u d a, vas y o tra s que no se h a n m enciona Estam bul, donde asistirán a la
que fueron Ju an Sánchez (cirujano), está en las costum bres náuticas de la do, sino que p a r a entonces e s ta r á ya Conferencia de los Gobernadores
m aestre A lonso y m aestre D iego, p ro época. Colón no «partía para la guerra hace tiem po co n stru id o el nuevo es del Fondo y el Banco.
bablem ente h erbolario tam bién. Colón de los T rein ta Años», como se dice v u l tadio del B arcelona, cap az p a r a un H a sido una pausa fraternal,
llevaba a L uis de T o rres como in té r garm ente, es d ecir, no salía «para el to ta l de 150.000 espectadores, con un gentil alto en el cam ino d u
prete de lenguas orientales—no o lv id e descubrim iento de A m érica», sino que sus p ista s a é re a s de acceso a las lo rante el cual am bos m inistros h i
mos que él creía que iba a llegar a las iba a ex p lo rar, con m arinos, am igos y calidades su p e rio re s; e s ta r á ac ab a d a cieron interesantes declaraciones
tierras del G ran K han— , em parentado allegados, en una em presa cuya recluta la tra n sfo rm a c ió n del estad io del E s a la Prensa, tanto sobre la situ a
con el Bayle general de V alencia, don era voluntaria y que no parecía iba a pañol, en S a rriá , p a r a 90.000 alm as, ción industrial y económ ica de
Diego de T orres, y como servidores su d u ra r lo que du ró . Q ue no iban re li y m ucho a n te s h a b rá n quedado con C olom bia como sobre un nuevo e
yos al paje Pedro de Salcedo y al m aes giosos parece com probarlo el que, al cluidas en P ed ralb es las in stala cio interesante sistem a de estudios
tresala P edro de T erre ro s, y p ro b ab le regreso, el A lm irante p id iera en las nes d ep o rtiv as u n iv e rs ita ria s , en las para el exterior, seguido en aque
m ente a Colón se debió la presencia en Azores u n sacerdote que d ijera una que se tr a b a ja ac tu alm en te, y que de lla República.
la flota d el genovés Jácom e el R ico. m isa. En los relatos de viaje no hay p a r a rá n a B arcelo n a u n nuevo e s ta El m inistro de H acienda, que
E ntre el elem ento oficial hem os de rastro de interv en ció n eclesiástica. dio de atletism o , u n nuevo cam po de asim ism o es presidente de la
contar al «escribano de toda la a rm a R esumen .—Sabem os, pues, tras la p a ru g b y y o tro « d iam an te» , v a ria s p is C. E. P. A. L., dijo que aquella
da», R odrigo de E sco b ed o ; al «algua ciente lab o r investigadora de n u m ero ta s de baloncesto, o tr a de hockey, un A sa m b le a nació de un nuevo
cil» D iego de A rana, herm ano de B ea sos especialistas, casi exactam ente q u ié fro n tó n y v ario s cam pos m ás de tenis. concepto económ ico que conside
triz y tío, p o r tanto, de don F ernando nes fueron los com pañeros de Colón, Sí. L a a n to rc h a olím pica re s p la n ra la cuestión no desde un punto
C olón, fu tu ro biógrafo del A lm irante, su origen, su núm ero aproxim ado y el d ecerá en e sta B arcelo n a te x til y de vista insular, sino m ás bien
y a otro alguacil m enor llam ado Diego n om bre de cada uno de ellos o de casi w a g n e ria n a , p rá c tic a y sen tim en tal, como una necesidad de bloque.
Lorenzo. R odrigo de Escobedo tam bién todos ellos. N ingún ho m b re im portante a h o rra tiv a y espléndida, con llam a «N o es posible pensar— dijo— en
iba como rep resentan te real y como ha dejado de ser reseñado : saquem os m ás lum in o sa y cálid a que' nu n ca. un gran desarrollo de los países
v e e d o r R odrigo Sánchez de Segovia, y de entre ellos a los herm anos P in zó n , M. V IG IL V A Z Q U E Z industrializados s i n o e x i s t e n
Pedro G utiérrez como «repostero de es a Ju an R odríguez B erm ejo (R odrigo de otros países que puedan sostener
trados del rey», todos 'ellos en la nao ca T riana) y a Ju an de la Cosa, y digam os el consum o de esa industria.»
pitana. Oficios m enores eran d esem peña una vez m ás que si genovés fué el ca H abló tam bién de la conve
dos p o r gentes cuyos nom bres tam bién
conocem os: el sastre era Ju an de M edina,
pitán de la em presa, m uy española, in
discutiblem ente española, fué ésta. «LA HORA ESPAÑOLA» niencia de increm entar el inter
cam bio entre C olom bia y España,
BALLESTEROS-G A IBRO IS
el tonelero era el vizcaíno D om ingo y
EN LA MODA DE PARIS no sólo en las cosas, sino en los
h o m b r e s , ya que actualm ente
( V ie n s de la pá g . 5 0 .) no h abía h a b la aquel país se encuentra en un
do todavía E isenhow er del satélite a rti m om ento espléndido de supera
ción industrial, hallándose en el
LA POBLACION DE IBEROAMERICA ficial—m uy propios p ara viajes in te r
p la n e ta rio s: t ú n i c a s lisas, superficies entreacto para el com ienzo de
una nueva etapa de industria su
HA SUPERADO A LA DE LOS EE. UU. geom étricas, som breros como cubos o
rom o platillo s que d ejaro n de volar para perior.
El ministro de Educación ex
v erd a d era lib e rtad , la in dependencia posarse sobre una liviana cabeza. So
( V ien e de la pág. ZU-) U n diálogo plicó, entre otras cosas, el fu n
d efin itiv a. Y p a r a lle g a r a esto no es b riedad en tre española y sideral. A lgu
sen sato y lim pio, conducido por la cionam iento del In stitu to C o lo m
su ficien te con el g ran d io so crecim ien nos elem entos de la vieja España te r
com prensión m u tu a, porque si el hom biano de Especialización en el
to dem ográfico de Ib ero am érica, si cian en lo astronóm ico : hay som breros
bre cae con fre cu e n cia en la obedien Exterior. Se trata de un ingen io
este crecim iento no lleva consigo la directam ente in sp irad o s en u n a sartén o
te y estú p id a co m p arsería , fu e n te del so sistem a para la form ación in
distribución, la com prensión y el eq u i en una cazuela p ro p ia para guisar ju d ías
resen tim ien to y la in u tilid a d , las n a telectual y técnica en el extran
librio necesario. E s preciso com enzar con chorizo.
ciones a isla d as y desunidas re p re se n jero.
ta n el m ism o p apel sobre el escena cuan to a n te s u n a s e n sa ta y eficaz o r LA P E R IP U E S T A «Y» En realidad, el In stitu to es un
rio de la H isto ria . denación de Ib ero am érica, que solu organ ism o semejante a un B a n
E s preciso y u rg e n te lle g a r a u n a cione, a n te s que se produzcan, los Ha m atado B alenciaga—con D ior la
línea «H» y hasta la «A» lanzada esta co. A cada estudiante o profe
p u rificació n to ta l y sab er con c la ri problem as de este crecim iento, el m ás sional que solicita el perfeccio
dad lo que está en n u e stro poder y lo colosal de la H isto ria , y el que h a r á prim avera, y se lian ido de un golpe
muy lejo s, a la «Y». U na m u je r «Y», nam iento de estudios fuera de
que no es ta re a n u e s tra , porque de de Iberoam érica el m ás im p o rta n te Colom bia se le hace un presu
este conocim iento es del que b ro ta la bloque del fu tu ro . ¿no la ven ustedes? Es una m u jer pe
rip u esta, patética a veces, solem ne siem puesto de acuerdo con el nivel
p re. N i cortas ni largas faldas. Lo n e de gastos del país en el que vaya
a residir, concediéndosele el opor
CRECIM IENTO DE LAS CAPITALES IBEROAMERICANAS cesario para que la silueta acabe en r e
tuno préstam o económico. M ie n
gresiva b revedad. La m u je r «Y» es la
m u jer B alenciaga de siem pre : m ucho tras se continúan estudios el In s
Población Población Diferencia Porcentaje tituto ejerce un control del es
C A P IT A L E S más vestida y refinada que todas las
en 1940 en 1950 A um ento de aum ento tudiante y al regresar éste se le
m ujeres que hem os visto estos últim os
años disfrazadas de azafatas, de d e p o r fija una cuota de acuerdo con los
ingresos que obtenga de su es
600.000 23,07 tistas o de m uchachas falsam ente h u
Buenos A ires ......... 2.600.000 3.200.000 pecialidad.
31,18 m ildes. La m u jer «Y» no adm ite el tra
Río de Ja n e iro ....... 1.780.000 2.335.000 555.000 C om o incentivo para el apro
1.088.000 48,71 pillo, la blusita n i este ir vestida d u
M ad rid ...................... 1.618.000 530.000 vecham iento en estas especiali-
rante lodo el día de jugadora de golf o
S a n tia g o de Chile . 1.000.000 1.020.000 20.000 2,00 zaciones, por cada millón de pe
p intora de S aint-G erm ain.
M ontevideo ............... 770.000 850.000 80.000 10,38 sos que concede en préstam os el
54,63 Lo español, en B alenciaga, no ab u n
L im a ........................... 540.000 835.000 295.000 In stituto se condonan total o par
84,21 da m ucho m ás este año que en los a n
C a ra ca s ..................... 380.000 700.000 320.000 cialm ente las devoluciones de los
40,25 teriores : los negros y aterciopelados co
B ogotá ........................ 390.000 547.000 157.000 veinte mejores estudiantes que
12,06 lores velazqueños, un ligero recuerdo
L a P az ...................... 290.000 325.000 35.000 hayan term inado su preparación
112,66 de hábitos abaciales y, en tre otros, un
Q uito ........................... 150.000 319.000 169.000 en el exterior.
9,62 som brero idéntico al gorro m anchego
A sunción ................... 187.000 205.000 18.000 Este sistem a de estudios, in
forrado de piel de cordero que llevaba
dudablem ente, no sólo es inteli
Totales ......... 9.175.000 11.954.000 2.779.000 Sancho Panza. «Balenciaga a la hora
gente y bien ideado, sino ta m
española» ha escrito u n p eriódico en
bién eficaz y práctico. C uan do
un títu lo . P ero no es de hoy la cosa.
hayan transcurrido a lgu n os años,
T odos los años el relo j de B alenciaga
C olom bia recogerá el fruto de
él
De D iego R ib era son m uchos de los a b a n d o n a d a e s ta obligación, el título h a y m u ch a s v e c e s p rincipios que, am ol
veo en P arís incorporán d o se in sen sib le d a d o s a n u e stro propio c a rá c te r, p u e d e n
m ente en la constelación de los « g ran colores de las telas. Y para co n tin u ar m ismo d e la p o se sió n d e su dom inio se
en lo español, tam b ién Goya dice su h a c ía dudoso. In te re sá n d o se n a d a m á s ser d e g ra n u tilidad.
des». A unque tiene faldas inspiradas Es d e l sig u ien te m odo como en In g la
—color y form a—en las nodrizas g alle p alab ra en la colección. C astillo q u iere q u e p o r su b ie n e s ta r económ ico, s e r r a
convencernos de que su lín ea, hogaño, b a n sin p e n sa rlo la ra m a so b re la q u e te rra la n o b leza titu la d a continúa re n o
gas o las cam pesinas de C astilla, la co v á n d o se sin c e sa r. La co ro n a incluye
es com o u n látigo : recta, serp en tean d e s c a n s a b a n . L a reacció n , ta n g e n e ra l en
lección de C astillo-L anvin en tra a fo n siem pre en sus n om bram ientos u n a g ra n
te, o n d u lan te. A la española añade él E uropa, c o n tra la g ra n p ro p ie d a d — re a c
do en E l E scorial. Con él la C orte de m a y o ría d e oficiales, d e se c re ta rio s de
una variación japonesa. ción q u e a v e c e s s o b re p a s ó los lím ites
F elipe II ha v enido, tan severa y fo r so cial y económ icam ente justificad o s— , sindicatos, d e p ro feso res, d e h o m b res de
O tro español se m antiene en P arís,
m al, a la de Francisco I , donde dem a e ra , e n v e rd a d , l a c o n se cu e n cia lógica ciencia. M uchos lo res h a n com enzado su
especialm ente acreditado en u n a v arie
siadas guirnaldas y lazos h ab ía. Cada dad en la cual es im b atib le : el traje d el a b a n d o n o , p o r los te rra te n ie n te s, d e l c a rre ra como b ra c e ro s, m ineros o m a ri
uno de los m odelos de C astillo-Lanvin sastre. H e visto la colección de C ebrián concepto d e l servicio público, a b an d o n o neros. La posición a lc a n z a d a a fu e rz a de
está bautizado con u n n o m b re. La sola (firm a R afael) y en ella cam pea tr iu n q u e no tien e o tra justificación m á s q u e tra b a jo , d e a b n e g a c ió n y d e in te lig e n cia
reproducción de unos cuantos de ellos fante la lín ea «Y». la d e l m antenim iento d e su posición p ri h a m otivado la concesión p o r la co ro n a
dará idea de la aportació n española si L legados a la «Y», sin casi m ás letras v ile g ia d a . d e la m á s a lta distinción.
glo XVI : B lanca C erito, Cádiz, C lavel, en el abecedario, ¿d e qué lín ea d isp o n * * * Q ue no se e sta b le z c a n d ifere n cia s e n
Doña Sol, E b o li (no conlleva este m o d e d rá n p ara el año próxim o? ¿L a «Z»? tre los a n tig u o s y los n u e v o s lo res es
¿A n d arán para ello las m u jeres de ro b u e n a p ru e b a d e l b u e n juicio inglés. No
lo el ojo tapado), E scorial, G il Blas, La E sta crítica d e l a n o b lez a, ta l com o la
d illa s ?— C arlos S E N T I S . ex isten c a s ta s en la n o b lez a. Por conse
L eopolda, Las D ueñas, R ib era, etc. conocem os, p o d ría fácilm ente p ro v o c ar la cuencia, d entro d e la m a s a p o p u la r, c a d a
p re g u n ta d e si e n la s a c tu a le s condicio uno se e n c o n tra rá e n disposición d e a fir
n e s p u e d e h a b la rs e to d a v ía d e d a r a m ar q u e él tam bién, a fu e rz a d e sacrifi
e sta institución u n a m isión e n e l m undo cio o d e tra b a jo d e sin te re sa d o , p o d rá m e
m oderno. ¿No s e ría m ejor, sim plem ente,
BA N CO E S P A Ñ O L DE C R E D IT O h a ce , e n g e n e ra l, p a r a co n seg u ir v e n ta
j a s p e rso n a le s d e c a rá c te r económ ico.
P a r a él, b ie n s e a funcionario o in telec
blecim iento d e u n a selección re al.
A nte todo, se h a c e p re ciso q u e la n u e
v a n o b lez a s e a a se q u ib le a to d a s la s
Domicilio social: A LC A L A , 14 - M A D R ID tu al, lo q u e c u e n ta a n te todo e s el con c la se s sociales. Y d e b e c u id a r, p a rtic u
cepto d e l h o nor y d e l servicio. Se tra ta larm en te , d e no se r o d e no convertirse
a q u í, p u e s, d e v a lo re s e sp iritu a le s in ta n e n u n elem ento d e p lu to c ra c ia o e n un
gibles. A h o ra b ien , como y a dijim os, u n a m edio d e h o n ra r a c c io n e s q u e h a n e n
C APITAL D E S E M B O C A D O : 408.375.000,00 PESETAS g ra n p a rte d e la re co m p en sa a l tra b a jo c o ntrado v a su re co m p en sa en b ie n e s m a
RESERVAS: 605.119.131,09 PESETAS son los frutos q u e p u e d e n d e ja rs e a los teriale s. En el m undo m oderno la n o b le
hijos. El c re a r u n b ie n in m a terial q u e s e a za b ien e n te n d id a no s e rá rica, e n el s e n
tra n sfe rib le a los d e sc en d ien te s no es tido económ ico d e l a p a la b r a . Su tesoro
m ás q u e sim ple ju stic ia p a r a l a socie h a b rá n d e constituirlo los v a lo re s in ta n
471 D E P E N D E N C I A S EN E S P A Ñ A Y M A R R U E C O S d a d . He a h í u n a com p en sació n a d e c u a d a g ib le s— v a lo r, a b n e g a c ió n , honor, serv i
a u n a v id a d e m éritos. Si e s ta com pen cio— , c u y a fa lta tan to se a d v ie rte en
sación no existe, el único b ie n tra n s fe ri n u e stra a c tu a l so cied ad . T en d rá q u e ser.
b le s e rá el dinero, lo q u e in tro d u c irá un Dues, l a n e g a c ió n d e l concepto m a te ria
EJECUTA B A N C A R I A M E N T E T O D A C L A S E DE O P E R A C IO N E S
elem ento m a te ria lista a d ic io n a l e n n u e s lis ta d e l E stado, q u e tan to nos corrom pe.
M E R C A N T IL E S Y C O M E R C IA L E S tra v id a pú b lica. L a h e re n c ia d el título nobiliario e s tá
En in te rés d e l a colectiv id ad , los títu iu stificad a. No e s m á s q u e u n a p a rte in
• lo s n o b ilia rio s d e b e ría n se r o to rg ad o s a te g ra n te d el m ismo. P ero si d e se a m o s
los se rv id o res m á s em in en tes d e l bien c re a r u n a a u té n tic a n o b lez a, no deb em o s
D E P A R T A M E N T O DE E X TR A N JER O com ún y q u e éstos p u d ie s e n le g a rlo s a o lv id a r nunca- l a le y fu n d a m e n ta l: n o b le
Cedaceros, 4 - M adrid su s hijos. P or o tra p a rte , d e b ie ra e s ta z a obliga. E lla h a d e significar servicio
b le c e rse e n el esp ítritu d e la institución p e rm a n e n te y la c o n serv ació n d el tipo de
• u n criterio m o ral q u e p e rm ita elim in ar d e m oral e le v a d a a u e iu stif’có la concesión
I
la s fila s d e l a n o b lez a a a q u e llo s q u e d e l título a l a n te p a s a d o . C a d a g e n e ra c ió n
ESTA E S P E C IA L M E N T E O R G A N I Z A D O P A R A LA F I N A N C I A C I O N no e stu v ie se n a su a ltu ra . d e b ie ra e s ta r o b lig a d a , e n u n a c ie rta
DE A S U N T O S R E L A C I O N A D O S C O N EL C O M E R C I O EXTERIOR De lo q u e se tra ta , p u e s, e n últim o m ed id a, a v o lv er a m ere ce r el título q u e
a n á lisis, e s d e a b a n d o n a r e l concepto le vino p o r h e re n c ia . S e ría n e g a r el con
• estático d e la n o b lez a p a r a d e v o lv e r a tenido m ism o d e l a n o b lez a se lec ta , si no
é s ta el sen tid o d e form ación de u n a se tu v ie ra l a fa c u lta d d e re tira r e l título a
S E R V IC IO N A C I O N A L DEL T R IG O lección din ám ica, c re a d a p o r la recom q u ien e s no se c o n sid e ra ra d ig n o s d e él.
LIBRETAS DE A H O R R O S p e n s a a d e c u a d a y e v id en te a u n a acción Es n e c e sa rio tam b ién e v ita r q u e u n a
en p a rtic u la r b rilla n te o a u n a v id a d e d i n u e v a n o b le z a form e u n a c a s ta ni u n a
c a d a a l servicio. c la se a p a rte . P a r a el cum plim iento d e su
D esde este punto d e v ista, pod em o s m isión d e b e e s ta r v in c u la d a a to d a s la s
c ita r el ejem plo d e d o s p a ís e s en e l m un c la se s d e la so c ied a d , d e l a m á s h um il
A C L A R A C I O N . — En nuestro número anterior, se consignaron, por do contem poráneo. d e a l a m á s p o d e ro sa . P or consiguiente,
In g la te rra es, d e sd e luego, uno de e s in d is p e n s a b le q u e co n stitu y a u n a a u
error, las siguientes cifras: C apital desem bo’sado: 3 8 9 . 8 1 2 . 5 0 0 , 0 0
ellos. P o d rá o no g u sta rn o s este p a ís. tén tica selección d e lo m á s escogido en
pesetas. 1 eservas: 5 3 1 . 2 0 4 . 5 7 7 , 6 6 pesetas. D e p en d en cias en Es T oda p e rso n a d e s a p a s io n a d a h a d e r e to d a s la s ram ificacio n es d e l a v id a n a
p a ñ a y M arruecos: 4 6 7 , debiendo haber aparecido las que se in conocer, a p e s a r d e todo, q u e el Im perio cional, p a r a fo rm ar con e lla la v e rd a
sertan en este número, ya que las cifras referenciadas correspon britán ico h a a c e rta d o a d e s a rro lla r de d e ra a rm a zó n d e l E stad o en to d a s la s
u n m odo a d m ira b le l a cie n cia d el E stado. e s c a la s d e l a v id a social. El hech o d e
dían al ejercicio anterior. Existen, sin d u d a , e n el m undo a n g lo recib ir u n título no d e b e rá ten e r como
sa jó n n u m e ro sa s instituciones q u e no e n c o n se cu e n cia q u e el b e n eficia d o a b a n
c a ja n e n n u e stro s p a ís e s . Sin em bargo. done su c la se p a r a u n irse a otra. El au-
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téntico n oble h a b rá d e s a b e r q u e su d is p u e d e , a p e s a r d e todo, h a c e rs e d e un seem iiller trazó un m apa en 1516 con editado en V enecia (1504), dichas islas
tinción le o b lig a a p e rm a n e c e r a la c a m odo a isla d o . P a r a se r útil d e b e rá ir todos los erro re s de sus a n terio res p ie aparecen con los nom bres de «Spagno
b e z a d e lo m á s selecto d e su g rupo p ro a s o c ia d a a u n re n o v ac ió n d e l E stado, a l zas, pero sobre el trazado de la supues, la» un a y «Zoanna M ela» la otra. Es
fesio n al o d e su am biente. reto rn o a lo s v a lo re s c ristianos, sin los ta p en ín su la de la F lo rid a colocó una n o torio, en consecuencia, que tam bién
De lo q u e se tra ta , e n definitiva, e s de c u a le s n u e stro m undo lib re no p o d rá leyenda h a rto esclarecedora : T e rra d e para R eisch la tierra firm e co rresp o n
c re a r u n a v e rd a d e ra selección d e se rv i m an te n erse . N uestro p rim o rd ia l d e b e r es, C u b a -A sia P a rtis, la cual ah o rra e q u í día a C uba.
cio, que, en la s d ifere n te s funciones d e p u e s, o p o n e r d e n u ev o a la id e a m a te vocos sobre lo que dicho trazado re H em os p rocurado sintetizar en un a r
la v id a m o d ern a , re p re se n te los in d u d a ria lista d e l E stad o y d e la so c ied a d el p resenta y sobre la falasia de la p re tículo p eriodístico lo esencial del r e
b le s v a lo re s in ta n g ib le s, p e ro m uy efec concepto cristian o d e l honor, d e l tra b a jo sunta d em ostración cartográfica de la sultado de largas y pacientes in v esti
tivos, q u e form an la b a s e d e l E stado y d e l sacrificio. Esto es lo q u e h a hecho verdad d el viaje de V espucci de 1497. gaciones, que nos han llevado a la con
cristiano. U n a selección se m ejan te , tanto la E sp a ñ a c o n te m p o rá n e a con su ejem Y no es éste el ú n ico caso. El p lan isfe vicción de q ue, como d ije ra Izpizúa,
e n su s p rincipios como en su actuación, p la r y m e s u ra d a concesión d e nuev o s rio de Jo a q u ín W att, «El V adiano», de A m érica no debe a A m erigo V espucci
s e rá p o p u la r e n el m ejor sentido q u e títulos d e n o b lez a a l e n la z a r sin g u la re s 1534, presen ta u n N uevo M undo co n ti ni el descubrim iento de una roca. La
p o d am o s a p lic a r a l térm ino. serv icio s p re se n te s con los m á s g ra n d e s n e n ta l separado de A sia, cuya p arte sur verdad fué com prendida p o r M orison
U na refo rm a d e l concepto d e n o b leza h ech o s d e su b rilla n te historia. es llam ad a A m érica y «T erra de Cuba» cuando, al com entar el acta hecha lev an
p u e d e ten e r u n a lc a n c e c o n sid era b le . No O t t o de AUSTRIA-HUNGRIA la po rció n n o rte del c o n tin en te. En el tar p o r C olón p ara que sus cam aradas
globo alem án de Schöner, de 1520, se de em presa afirm aran que C uba era
ad v ierte u n trazado de la isla E sp añ o tierra firm e, dice : T o d o lo q u e lo g ró
la, seguido de la Isabela y de una C o ló n c o n este d é b il re c u rso fu é c o n
p u n ta de tie rra firm e que avanza sobre fu n d ir la g e o g ra fía d e l C a rib e d u ra n te
ésta y que lleva la d enom inación «T e m u c h o s d e los años s ig u ie n te s . E n e l
M iliti m m 0 rra de C uba». P ero nada m ás re v e
la d o r que el m apa de G regorio R eisch,
m a p a d e C a n tin o d e 1502, y e n c ie rto
n ú m e r o d e o tro s d e 1516, se e n c u e n tra
(Viene de la pág . 21.) p a ñ a ... Las p a de 1515. Sobre el trazado de lo que los u n a re g ió n c o n tin e n ta l, lla m a d a p o r a l
y «La E spañola» la que llam aro n «Ilha
labras del alm iran te parecen ser una a n terio res m apas llam an C uba, se lee g u n o s T E R R A D E C U B A -A S IA P A R
Issabella», con una d elincación tom ada,
descripción de los trazados de C am i «Zona Mela». W ieser dem ostró que tal T I S , q u e pa rece se r u n in te n to para r e
ev id en tem en te, de la C uba de Ju a n de
no, C aneiro y W aldseem iiller. d en o m in ació n p ro v ien e de u n pasaje c o n c ilia r la errada c reen cia d e C o ló n
la Cosa. E l resu ltad o fu ero n m apas con
Claro está que no es suficiente ex de una epístola de P e d ro M ártir de An- c o n la re a lid a d . R esultado de esa con
dos Cubas : u n a in su la r y otra co n ti
plicación del trastru eq u e el relato c i g leria, g uardada en el A rchivo M unici fusión es la gloria inm erecida que se
n en tal. G eorge N u n n dem ostró el o ri
tado, pues, para colocar una isla entre pal de F e rra ra , en el que el fam oso cro quiere m an ten er alred ed o r de la p e r
gen colom bino de los toponím icos
C uba y «La E spañola», los cartógrafos n ista, al d a r cuenta de que C olón h a sonalidad de A m erigo V espucci, con
puestos p o r C antin o , C aneiro y sus e p í
lusitanos necesitaron m ayores elem entos bía descu b ierto dos islas, dice : U na olvido de la verdad de que el n acim ien
gonos al trazado de la C uba c o n tin e n
de ju icio , que no les d ebió de ser difícil c h ia m ò la S p a g n o la , l ’altra la Z o a n n a . to del N uevo M undo fué la obra exclu
tal, supuesta pen ín su la de la F lo rid a.
en co n trar, pues el pro p io C olón se los M a la Z o a n n a n o e b b e b e n c e rto c h e siva dp la acción esforzada de los n au
C uando en el segundo viaje C olón
proveyó, y al gusto d el cartógrafo más le fu s se in so la . E n efecto, la «Zoanna» tas y exploradores españoles, sa lvo lo
p arte de la «C ibdad Isabela» para re a
avisado. En la p rim era la titu d que el q u iere d ecir la «Juana», o sea, C uba. q u e C o ló n d e s c u b r ió , com o d ije ra L ó
lizar el segundo costeo de C uba, se d i
alm iran te registra en el «D iario» de su En el «L ibreto de tu tta la navigation», pez de G om ara.— V ic e n t e D . SIE R R A .
rige al p u e rto de San N icolás, en la
p rim er v iaje, fija su posición en 42° de isla E sp añ o la, d e sd e d o n d e p u e d e a v is
latitu d n o rte en u n p u n to de la costa tarse C u b a , dice Sam uel E lio t R Íorison.
de C uba que no podía p asar de los E l hecho tien e lu g a r el 29 de ab ril. A l
21" 30’. N avarrete p ro cu ró explicar el día siguiente la flota se d esp ren d e de
dislate, y d ijo que los cuadrantes de
la época m edían la d o b le a ltu ra , m as,
com o com enta Ju lio A . G u illén , tal d e
«La E spañola» y se dirig e a la e x tre
m id ad o rie n ta l de C uba, d onde se d es
em barca, y C olón erige u n p ila r, te r
ESPAÑA Y AMERICA UNIDAS EN LA RABIDA
talle no debía de desconocerlo el P . Las m inado p o r u n a cruz, y tom a fo rm al (V iene d e la p á g . 9.) p a rtic ip a r e n la flote. Lim itam os con A sia, E u ro p a y A fri
Casas, y p o r su ex tra ñ e za ante la la ti posesión de «Juana» en no m b re de los H istoria u n iv e rsa l. La u n id a d — esto es ca. L a m é d u la h istó ric a y c u ltu ra l d e
tud establecida p o r C olón, dem ostró R eyes. La cerem onia tuvo lu g a r el 30 p re ciso re p etirlo a n g u stio sam e n te — e s la n u estro se r se lla m a E sp a ñ a . Su s a v ia
ig n o ra rlo ; sin contar que los c u ad ran de a b ril de 1494. P ues b ie n , ese cabo, su m a y d e c isiv a condición d e n u e stra telú rica, p o é tic a y ju v en il se lla m a A m é
tes de entonces m edían , p recisam ente, que puede avistarse desde «La E spaño p e rm a n e n c ia e n la H isto ria con signo rica. Su m iste rio sa raíz, m á g ic a y m ítica,
la a ltu ra , puesto que hacía de alidada la», y que en el m apa de Ju a n de la diferen cial. En la d isp ersió n serem os, por se lla m a la A tlán tid a. Soñam os, e s p re ci
una plom ada. El. 21 de noviem bre v u el Cosa se d enom ina «P unta de C uba», en u n a fa ta l e in elu d ib le ley histó rica, a b so re p etirlo u n a y o tra vez, con e l E stad o
ve C olón a estim ar la altu ra , y obtiene el de C antino tien e una d enom inación so rb id o s y colonizados. Es é sta , y no m u n d ia l h isp á n ic o d e tipo e sp iritu a l q u e
otra vez 42° d e la lín e a e q u in o c c ia l a rev elad o ra : «Cavo do firn de abril». o tra, la m isión d ra m á tic a d e n u e s tra g e tiene el extrem o d e u n a d e su s a la s en
la p a rte d e l N o r te , c o m o en e l P u e rto T al p atro n ím ico se re p ite en las cartas n eración, e n te n d ien d o p o r ta l a la com u el Pirineo, e l extrem o d e l a o tra d e sus
d e M a res, es decir, como en el caso de C aneiro, W ald seem iiller, R uysch y n id a d d e todos los h isp a n o a m e ric a n o s a la s e n la s is la s F ilipinas. Su corazón,
an terio r. E n la H isto ria d e las In d ia s , otros. E n consecuencia, la in clu sió n e n n a cid o s d e s p u é s d e 1900. Es é sta la cir sum ergido, la te e n la A tlán tid a. Sus a la s
el ilu stre dom inico com entó estas esti tre esa p u n ta y el p u erto de San N i c u n sta n c ia e se n cial, e s éste nuestro d e s in m e n sa s son d o s o c éan o s. L a E d a d d e
m aciones, explicándolas p o r defectos del colás de una isla denom inada «Ilha tino in so sla y a b le , n u e stro d e b e r en la h is Oro e s tá e n el po rv en ir. S u nom bre e s
cu ad ran te, pero en el «D iario» d el a l Issabella», no fu é p ara re p re se n ta r a to ria q u e vivim os y sufrim os, y en la q u e H isp an o am érica. Y su a p e llid o e s l a E s
m iran te agregó un com entario que m e C uba, que nun ca, n i d irecta ni in d ire c es n u e stro destino p a rtic ip a r. p e ra n z a .
rece recordarse. P ara c re e r —dice— q u e tam en te, fué llam ada Isab ela. El yerro C o n q u istad o re s y lib e rta d o re s cum plie E d u a rd o CARRANZA
e l c u a d ra n te anda b a b u e n o le m o v ía fué el saldo equívoco que denunciam os. ron su destino, el suyo, e l d e su tiem po,
v e r, d iz , q u e e l N o r te ta n a lto c o m o en Es tan n o to rio el yerro en que caye trá g ic a y b e lla m e n te . Ponem os h o y a n te
C a stilla , y s i esto es v e rd a d , m u c h o ron los ilu stres geógrafos e h isto ria d o la ju v en tu d , alto y d e ste lla n te , el herm o
a lleg a d o y ulto andava c o n la F lo rid a ... res, que se p leg aro n a las in feren cias de so y a rrie s g a d o destin o d e se r la g e n e
No nos interesa la causa d el e rro r, que V arnaghen, rev italizad as p o r L ev illier, ració n u n i f i c a d o r a , re u n ifica d o ra , q u e
suponem os una de las com unes a rg u
cias de C olón para deso rien ta r sobre el
que p re te n d e r sostenerlas en tra en el com plete, e n o rd e n a l m undo hispánico, IBS sumos Püffldl OEillMOSt
cam po de lo in co m p ren sib le, o de lo l a m isión d e l a g e n e ra c ió n lib e rtad o ra .
verdadero valor de sus d escubrim ientos, que O rtega y G asset llam ó L a barbarie A v an cem o s h a c ia e s e destino a le g re y (V iene d e la p á g . 10.) p o r b e llo s e n
sino su existencia. Con veinte grados de d e l e sp e c ia lism o . Más que capítulos de se riam en te , a p o y a d o s e n e l p a s a d o , a n su eñ o s, lo s se llo s e sp e c ia le s q u e los Es
e rro r en la estim ación de la posición histo ria p arecen páginas destinadas al d a n d o so b re el p re se n te y con u n a m ano ta d o s U nidos em itieron p a r a conm em orar
de C uba, los cartógrafos lusitanos no estudio de la psicología de los sabios. en el a la d o corcel d e l futuro. n o so la m e n te la s h a z a ñ a s d e Colón, sino
tuvieron d ificu ltad para situarla a la P o rq u e es la p ro p ia cartografía d el p r i tam bién la clara visión d e la rein a Isa b e l
altu ra de la F lo rid a, y les sobró esp a m er cuarto d el siglo xvi la que se e n y d e lo s fra ile s d e l a R ábida.
* * * P ara m í y p a r a otros m u c h o s m u c h a
cio para trazar entre la p u n ta de Cuba carga de estab lecer la v erd ad . W a ld
chos n orteam ericanos. Colón y s u s com
E stam o s vivien d o p le n a m e n te en l a e ra p a ñ e ro s p e rso n ific a b a n e l espíritu d e l v a
d e los E stad o s m u n d iales. Los e sla v o s lor y d e la a v en tu ra . A l le e r a cerca d e
h a n construido e l suyo, y el su y o h a n é l en la m a g n ífic a bib lio g ra fía d e W a s h
construido los a n g lo s a jo n e s . O tros p u e ington Irvin g , a m en u d o lo re la cio n á b a
blos, d o tad o s tam b ién d e v ita lid a d y d e s m o s e n n u e stro s su e ñ o s con e l m ismo
tino, p u g n a n h a c ia la m eta d e su re in te espíritu q u e sig lo s m á s ta rd e im p u lsó a
g ra c ió n e n fe d e ra c io n e s d e índ ole d iv e r lo s «C lip p e rs», d e Boston y d e N e w H a
sa , siem p re a c o r d a d a s a su g e n io p ro v en , en m i propio E stado d e Connecticut,
fundo. C onstituidos nosotros e n u n r a a le ja n a s c iu d a d e s d e l m u n d o entero.
d ia n te h a z d e p a tr ia s h isp a n o a m e ric a n a s, P ara los am ericanos, q u e h e m o s hon
ten d rem o s d e n u e v o v ig e n c ia y p re se n c ia rado la m em o ria d e C olón en lo s nom
e n el m undo. Un á g u ila v u e la so b re M é b re s d e u n a d o c e n a d e n u e stra s c iu d a d es
xico. Sobre el hom bro d e C hile se p o sa im portantes, e n sa lzá n d o le en nuestro m á s
la ra d ia n te p a lo m a ; q u é digo, la e stre lla antiguo p o e m a épico, co m p u esto por lo el
so lita ria. Y so b re C olom bia v u e la n el B arlow , y d a d o su nom bre a la U niver
GRAN COSTURA cóndor in sig n e y la m a rip o sa a zu l d e sid a d d e C olum bia, u n a d e n u e stra s m á s
C olom bia. Y d e l Río G ra n d e a la T ierra fa m o sa s y d e sta c a d a s instituciones docen
d e l F u eg o se o y e e l p re lu d io d e los n u e tes, es, cierta m en te, u n a cuestión d e or
vos him nos q u e h a d e c a n ta r e n voz a lta gullo q u e uno d e lo s estu d io s m á s com
el v a sto coro d e n u e stro s p u e b lo s. p leto s y eruditos d e la é p ic a d e Colón
L as id e a s, y a se dijo b ie n dicho, son h a y a sid o escrito p o r un profiesor d e
AV. CALVO S O T E L O , 16 TELEF. 35 05 12 como los b e so s: ig u a le s siem pre, p e ro N u e v a Inglaterra, S a m u e l E. M orrison:
(ANTES PASEO RECOLETOS) siem pre distintos c u an d o se d a n con am or, «A lm ira n te d e l M ar O c é a n o ». M orrison no
M A D R I D
c u an d o se d a n a la m ujer q u e se a m a. e s un in te lec tu a l encerra d o en su torre
Som os la A tlán tid a, q u e h a sa lid o a d e m arfil. P ara conocer lo s h e ch o s y el
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to d o — pór d eseó e x p re só de Su S a n t id a d A ñ o s a t r á s t a m b ié n h a b ía o c u p a d o la P r e s i
espíritu d e ¡a tre m e n d a a v en tu ra , n a v e g ó lla n te le y e n d a d e a u d a c ia y d e te rm in a d en cia , c o n q u is ta d a en e le c cio n e s libres, de
P ío X I I — el d e la e sca se z de sa cerd otes. El
por la ru ta d e Colón a tra v é s d e l A tlà n ción, proporcionaron cuatro sig lo s y m e p ro b le m a es de u n a terrible g ra v e d a d , pues 1 9 4 0 a 1944.
tico. S u recreación d e la H istoria e s u n a dio d e s p u é s un in ex tin g u ib le fa n a l d e el c re c im ie n to de la p o b la c ió n es a g o b ia n t e
e sp e ra n za e inspiración en un m undo di fre n te a la in su fic ie n c ia de clero. Se esp era
o b ra d e m ag ia . au m e ntar co n sid e ra b le m e n te la ayuda de
HONDURAS
R epito: m e sien to orgulloso y feliz de fícil y peligroso. El nom bre d e Colón es p a íse s e x tra ib e ro a m e ric a n o s. E s p a ñ a h a re a Pleito político en Honduras.
h a b e r podido asistir a e sta s c o n m o ved o una in sp iració n p a r a nosotros y su s te n liz a d o en este s e n tid o u n n o ta b le e sfu e rz o
ta r á a a q u e llo s c u y o s p a so s sig a n los e n v ia n d o en c u a t ro a ñ o s 1 2 0 sa c e rd o te s por El v ic e p re sid e n te h o n d u re ñ o , J u lio L o z a
ra s e im p re sio n a n tes cerem onias. Es p a ra no, reso lv ió en fo rm a e x tr a o r d in a ria el p le i
m e d io de su O b ra S a c e rd o ta l H is p a n o a m e r i
m í u n a p ro fu n d a sa tisfa cció n unirm e a nu estro s sobre los a m p lio s ca m in o s d el ca n a . S in e m b a rg o , e sta c a n t id a d es e x ig u a to p ro v o c a d o p or las e le c cio n e s p re sid e n cia le s,
los q u e rin d en Jributo a u n a fig u ra cuyo futuro. y h a de ser a u m e n t a d a c o n sid e ra b le m e n te de re su lta d o 'in d e c iso , a u n q u e de la s tres
M r . J o h n D. LODGE si se q u ie re p on e r rem ed io a las d if ic u lt a c a n d id a t u r a s la q u e p a re c ía ten er m á s p o
noble carácter, e le v a d a in te lig e n cia y bri s ib ilid a d e s e ra la liberal, p u e s la s o t ra s d o s
d e s co n q u e la p e rm a n e n c ia y e x te n sió n de
la Ig le s ia se e n fre n t a n en los p a íse s a m e r i s ig n ific a b a n u n a escisió n del n a c io n a lism o ,
c a n o s d e r a íz p e n in su la r. En este ca m in o , la u n a p a rte del c u a l te m ía la v u e lt a al p od er
re u n ió n de R ío h a sid o d e v it a l im p o rta n c ia de T ib u r c io C a r ia s A n d in o .
y n o t a rd a r á m u c h o en o b se rv a rse su fru to L a so lu c ió n a d o p t a d a por L o z a n o h a sid o
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