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;N U¿à-
M E R O
E S P E C IA L
BARCELÓ
1959
«
n .° 138 25 ptas.
Tres tipos diferentes de trasatlánticos con e spléndidas acom o
d aciones de Primera, S e g u n d a y Tercera clase, para d ar satis
facción a todos los gustos y al alcance de todas las econom ías.
S a lid a s de: V i g o r L isb o a y Las P a lm a s p a r a Reclfe
(P ernam b ucoj, S a lv a d o r (Bahía), Río d e J a n e iro , S a n
tos, M o n t e v id e o y B u e n o s A ire s.
PROXIMAS SALIDAS
H IJ O S DE BA ST E R R EC H E A S O B R IN O S DE J O S E P A S T O R
P ase o de Pereda, 9 - S A N T A N D E R Edificio Pastor: LA C O R U Ñ A y V IG O
RETRATOS
ESTUDIO DE PINTURA DE
VENTA EXCLUSIVA
d e
M erca d o
oficial de
artesanía El éxito español en la Feria de Comercio de Nueva York, donde los
esp añola
exportadores de la Península consiguieron pedidos por un total de seis millo
nes de dólares, ha animado a los comerciantes españoles a participar en la
exposición que se celebrará en Santiago de Chile el año 1960. A tal efecto
se ha constituido una entidad privada—Promo Chile—, integrada por Nitratos
de Chile y un gran número de industrias españolas.
Con un presupuesto de cuatro Shell, creada por la empresa pe
millones de bolívares (1.142.000 trolífera del mismo nombre, que
dólares) anuales ha quedado cons se dedicará a actividades científi
tituida en Venezuela la Fundación cas, benéficas y culturales.
SANTA CRUZ Jaime Laredo, el joven violinista boliviano que obtuvo en Bruselas el
premio en el difícil Concurso de Música Reina Isabel de Bélgica, ofrecerá
en octubre un recital en el Carnegie Hall, de Nueva York y otro en Filadèlfia,
DE TENERIFE
donde volverá a actuar en diciembre como solista, bajo la dirección de
Eugène Ormandy. Luego realizará una jira por Hispanoamérica.
de Hispanoamérica Un reactor nuclear que tendrá Brasil, a orillas del río Iguape, a
una capacidad de 150.000 kilova 160 kilómetros del puerto de San
« tios y producirá energía eléctrica tos. La construcción de la central
al mismo costo que la actual, ba costará 40 millones de dólares y
sada en el consumo de carbón o entrará en fu n cio n a m ien to en
petróleo, va a ser instalado en 1963.
Armando PUENTE
MUNDO HISPANICO
Director : J O A Q U I N CAMPI LLO
SUMARIO zííl
P O R T A D A . (F o to co lo r de R oca C asan o v a.)
L os tra b a jo s y los d ía s, p o r A rm a n d o P u e n te ............................................................................... 4
B a rc e lo n a , p o r Jo sé M aría de P o rció les, a lc ald e de B a rc e lo n a ................................................~ 0
C a ta lu ñ a , p o r B las P iñ a r ............................ ............................................................................................... J
U n a c iudad de la V irg e n , p o r Jo sé M a ría de S a g a r r a ..................................................................... *
C a rte l de fiestas. (Ilu s tra c ió n de J ip .) ................................................... . ............................................ I®
F ie s ta s de la M erced, p o r J o a q u ín M a ría de N a d a l. (F o to s de Sáenz G u e rre ro .) ........ 11
F ie s ta m a y o r en la que la fe se a s ie n ta ........................................................................................... *4
N o ch es de B arce lo n a , p o r S e b a stiá n G asch. (F o to s P o s tiu s .) ................................................ 15
B a rc e lo n a desde a r r ib a . (F o to s P o s tiu s .) .......................................................................................... *9
A lg u n a s c ifra s de B arc e lo n a .................................. ................................................................................... 20
R e to rn o de E u g en io d ’O rs, p o r J a im e F e r r á n ........................................................................... 21
E l paseo de G racia, p o r Jo sé M aría E sp in á s ........................................ ........................................ 23
B a rc e lo n a ro m a n a , p o r A g u stín D u rá n y S a m p e re . (F o to s P o s tiu s .) .............................. 27
B a rc e lo n a , de fiesta en fie sta , p o r «S em pronio». (F o to s P o s tiu s y S áenz G u e rre ro .) 31
C a rte l de la M erced ................................................................................................. 35
P o s ta le s de B arce lo n a . (F o to co lo r de R oca C asa n o v a.) ............................................................. 36
L a s re a le s A ta ra z a n a s , p o r J o sé M aría M a rtín e z H id alg o , d ire c to r del M useo M arítim o . 40
L a V I F lo ta de los E sta d o s U nid o s, h a b itu a l e n B a rc e lo n a , p o r M an u el V ig il. (F o to s
P o s tiu s y O fficial P h o to g ra p h U . S. N a v y .) ................ .............................................................. 47
C o n fe re n c ia C lub, p o r C arlo s S oldevila. (F o to S a g a rra .) ......................................................... 51
E n p rim e ra fila del a r te a b s tr a c to , p o r C esáreo R o d ríg u e z A g u ile ra .............................. 52
E l te a tr o g rie g o , p o r L u is M arsilla c h . (F o to s X a v ie r M ise ra c h s, e x clu siv a s.) ................ 57
B arc e lo n a y su cin e, p o r J u a n F ra n c is c o de L a s a . (F o to s a rc h iv o R a m iro de C a ra lt.) 60
C. de F . B arce lo n a , p o r M iguel G a rc ía B aró ....................... •••••;• 63
B arce lo n a , ¿ p rim e ra P la z a de T oros de E s p a ñ a ? , p o r N é s to r L u já n . (F o to s T. A . F .
y E u ro p a P re s s.) ........................................................................................................................................
U n a ig le sia fu n c io n a l y m ís tic a , p o r M. S .......................... ......................................................... ¿1
T a r r a s a y sus ig le sias v isig ó tic as, p o r J o sé C arb o n ell C osta ........................................... 81
E l c a ta lá n , le n g u a h is p á n ic a , p o r G u illerm o D ía z -P la ja . (Ilu stra c io n e s de L u is de B en .) 87
E l P re m io B oscán, p o r J o sé M a ría C a s tro C alvo ...................................................................... 89
El I n s titu to de E stu d io s H isp án ic o s de B a rc e lo n a , p o r R am ó n M u lle ra s .................. . 89
Dos vacíos en la poesía c a ta la n a c o n te m p o rá n e a : C arie s R ib a y J o sé M .n López P ic o . 90
A n to lo g ía de poesía en c a ta lá n . (S elección de A n to n io C o m a s; ilu s tra c io n e s de Ig le
s ia s del M a rq u e t.) ...............................................................-........................... ••••••;............. :........... . ^3
A n to lo g ía de p o e ta s c a ta la n e s en c aste lla n o . (Selección de F . G alí ; ilu s tra c io n e s de
L u is de B en.) .................................................................................................................................................
C o lab o ració n lite r a r ia de M an u e l V ig il, E d u a rd o M arco, J o sé M a ría G a rc ía B aró
y S a lv a d o r Jim é n ez .
C o lab o ració n a r tís tic a de L u is de B en , Ig le sia s del M a rq u e t, C. E . S. C., J ip , O lom í
y D a n iel del S o la r.
D IR E C C IO N , R E D A C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N
A v e n id a de los R eyes C atólicos, C iu d ad U n iv e rs ita ria (M a d rid )
T E L E F O N O S :
R e d a c c ió n : 57 32 10. A d m in is tra c ió n : 57 03 12. A d m in is tra c ió n y R e d a c c ió n : 24 91 23
E N T E R E D A S SE C O N D C L A SS M A T T E R A T T H E P O S T O F F IC E A T N E W Y O R K .
M O N T H L Y : 1959. N U M B E R 138. R O IG , N E W Y O R K «M U N D O H IS P A N IC O » . S P A N IS H
B O O K S, 576, 6 th A ve. N . Y . C.
PR E C IO S :
E S PA Ñ A .-—E j e m p la r : .15 p e se ta s.— S u sc rip c ió n s e m e s tra l: 85 p e se ta s.— S u sc rip c ió n a n u a l :
160 p e se ta s.— S u sc rip c ió n p o r dos a ñ o s : 270 p e se ta s.— A M E R IC A .— S u sc rip c ió n a n u a l : 5 dó
la re s.— S u scrip ció n p o r dos a ños : 8,50 d ó la re s.— S u sc rip c ió n p o r tre s a ños : 12 d ó la re s.—
E S T A D O S U N ID O S Y P U E R T O R IC O .— S obre el p re c io de su sc rip c ió n : 1,50 d ó la re s p o r
a ñ o , de g a sto s de fra n q u e o .— E U R O P A Y O T R O S P A IS E S .— Sobre el p recio de su sc rip c ió n :
p o r a ñ o , 60 p e se ta s p o r g a sto s de fra n q u e o s in c e rtific a r, o 120 p e se ta s p o r g a sto s de
fra n q u e o certificado.
IT LINDO HISPANICO” este este de 1959, en el que tantos logros se
/■ m magnífico portavoz de la consolidan y tantas aspiraciones se concre
/ ■ /■ m isió n e c u m é n ic a de tan. Año en el que la tradicional inquietud
I ■ / ■ nuestra raza, dedica el emprendedora de sus hijos encontrará am
I mi ■ presente número a Barce- biente propicio en la nueva política econó
j V I lon a, p rosigu ien d o su mica emprendida por el Gobierno, que
> mf ■ plausible tarea de dar a exige esfuerzos y lealtad en un trabajo te
■■■ conocer los valores y las naz y continuado, tan en armonía con las
características de las tierras y las gentes virtudes laborales de este pueblo.
hispanas. Recuerdo que ya en 1951 publicó Si en el orden económico europeo Bar
esta revista un estudio monográfico de la celona se dispone a trabajar con entusias
ciudad, que, por su alarde tipográfico y por mo, no menos saludable es su estado de
el interés de sus colaboraciones, constituye ánimo en relación con los mercados de ha
una referencia documental de primer or bla española, de antiguo atendidos por co
den, digna de figurar en la mejor hemero merciantes catalanes que en América se
teca barcelonesa. hicieron famosos. En definitiva, se trata de
Será, pues, sumamente ilustrativo poder fortalecer los vínculos comerciales creados
comparar la fisonomía de la urbe a través por aquellos hombres de empresa barcelo
de esos ocho años que separan a ambos nú neses de nacimiento o por adopción que
meros de esta publicación. Barcelona es supieron comprender las posibilidades eco
una ciudad que vive la crisis de un creci nómicas e incluso ideológicas de este inter
miento ininterrumpido, que desborda los cambio comercial. Son los ejemplos inolvi
límites de su término municipal y reclama dables de Juan Güell, de José Xifré, que fué
un nuevo trato jurídico administrativo. En alcalde de Barcelona; de Manuel Girona,
esta coyuntura histórica, henchida de pro de Bosch y Labrus y de tantos otros que
mesas e ilusiones, la ciudad se prepara y en el comercio, en la industria o en la ban
toma aliento para emprender su marcha ca contribuyeron a hacer de la Hispanidad
hacia la plenitud, asegurada por su vigo un cuerpo vivo, dinámico e indisoluble.
roso complejo económico-demográfico y La Barcelona de nuestros días, progre
alen tad a y en cau zad a por el n u evo siva y sensible, quiere hacer honor al elo
régimen administrativo que el Estado, con gio cervantino estableciendo, a través de
generosa visión, le ha concedido. sus hombres y sus empresas, una corres
Año feliz y prometedor para Barcelona pondencia grata de firmes amistades.
J O S E M A R I À D E P O R C I O L E S
C A L C A L D E D E B A R C E L O N A )
CATALUÑA
P o r
BLAS PIÑAR
oda aquella extensión territorial, Lo hispánico, en aquel entonces, se iden bres que estamos embarcados en la tarea
T
dividida en condados y sujeta tifica y entraña en lo catalán. La tarea de mantener por el mundo toda la siembra
a los avatares y vicisitudes de española, que tuvo brotes en latitudes pen de España, no podemos por menos de re
una época dura y revuelta, insulares distintas, tiene aquí fisonomía cordar que esta filiación hispánica de Ca
comparece y se delimita como más dibujada. La empresa catalana tiene taluña, que fué, como os he dicho, una filia
la «Marca Hispánica». H ay marchamo español, y mientras en dichas ción originaria y de nacimiento, se perpetúa
aquí como un símbolo claro de esta idea latitudes nacen reinos con variadas deno y se prolonga sin soluciones de continuidad.
clave de la misión : dos condados, el del minaciones, aquí se funda una región be Porque cualquiera que sea lo que .afirmen
Pallars y el de Ribagorza, que estuvieron ligerante con el nombre significativo de ciertos historiadores en torno a las Capitu
libres de la invasión sarracena, es decir, «Marca Hispánica», primer llar y campa laciones de Santa Fe, lo cierto es que en
que nunca fueron conquistados por fuerzas mento de la Hispanidad. la tarea descubridora del Nuevo Mundo y
extrañas y que, por tanto, nunca fué pre Cuando, al servicio de esta Hispanidad en esas Capitulaciones estuvieron presen
ciso reconquistar, no entran ni constituyen por América y Oceania, hemos conversado tes los súbditos del rey de Aragón y que
la «Marca Hispánica». Lo hispánico co con los hombres de nuestra estirpe y hemos fueron los florines aragoneses y catalanes
mienza, pues, con la Reconquista, con la contemplado la vastedad de las tie r r a s los que hicieron viable económicamente la
redención, con la liberación de lo que cons adonde llegó la imprenta y el sello de Es empresa descubridora; y porque fué preci
tituye después el contorno geográfico de paña, nuestro recuerdo ha volado hacia las samente Barcelona, la capital, donde los
España. Aquello que no es preciso recon brumas del Canigó y las aguas tibias y Reyes Católicos Isabel y Fernando recibie
quistar ni liberar se hace hispánico por azules del golfo de Rosas, porque allí, en el ron a Cristóbal Colón, el Almirante, al re
su aportación a la empresa común, por su Ampurdán, en Cataluña la Vieja, latió por gresar del primer viaje al mundo recién
incidencia en el afán colectivo, por su en vez primera, y bajo el signo de San Jorge, aparecido.
voltura y mestizaje, de tal modo, que si, el corazón de nuestra Hispanidad. Más tarde, en medio de las vicisitudes
replegado en sí mismo, hubiera estado au Por eso, cuando ahondando y profundi y de las luchas políticas de nuestro pueblo,
sente de la aventura, jamás habría mere zando en el alma de Cataluña, encontramos son los catalanes los que insisten y reivin
cido el agua lustrar de Hispania y el pa su vena hispánica, frente a deserciones que dican, frente a los reyes Austrias y Borbo-
tronímico de hispánico. más tarde habrían de producirse, los hom- nes, su derecho, como españoles, a comer-
I
T o rre s r e m a n a s c /e / a
c a //e c /e /O ó /s /fo .
ciar con América; catalanes fueron los bién lo es que los españoles del resto de Al norte de la Maresma, la Costa Brava,
creadores de aquella compañía mercantil España no conocemos bastante a Cataluña. con Tossa, S’Agaró y Bagur, cuyas calas
de Nuestra Señora de Montserrat, que llevó Y de Cataluña no hay que conocer tan sólo contemplé una tarde de invierno, y en el
barcos, mercancías y hombres a Puerto la superficie y el barniz externo, sino el triángulo que constituye Cataluña la Vieja,
Rico, a Santo Domingo, a la Margarita y paisaje y los hombres; y si hemos dicho Olot, Gerona y el Montseny.
a todos los puertos de ambas orillas del que en la vieja Cataluña, pirenaica y sep Luego, al interior, las comarcas del Pa-
Atlántico y del Pacífico de la América es tentrional, se encuentra la cuna hispánica, nadés y del Vallés, y bajando de nuevo,
pañola. allí hemos de empezar nuestra peregrina junto al mar, Tarragona, «Hispanici orbis
Finalmente, cuando el Imperio se frag ción, allí hemos de ir con los ojos anhelan regina et dea», reina y diosa del mundo
mentó y entró en la última etapa de su tes a beber la luz del paisaje y a conversar hispánico; Reus, a la izquierda, en disputa
liquidación y derrumbamiento, fueron los con los hombres para conocer su alma. En con la capital, y Salou, con su playa her
catalanes los que, atentos a su misión his el Ampurdán, viejo, antiguo, pirenaico y mosa.
panoamericana, a su vieja histórica tradi alto, en la vieja Cataluña, la más pura, Más abajo, en el linde casi con el país
ción, urgieron y presionaron al Gobierno entrañable y limpia de todas las Cataluñas, «valensiá», Tortosa, con el delta del Ebro,
central a fin de que crease un Ministerio el campesino viste aún su barretina, y transformado en arrozal, como si el río que
preocupado de manera exclusiva de los pro allí «les cobles»—conjunto u orquesta ins llega hasta allí desde los montes de Canta
blemas ultramarinos. El Ministerio de Ul trumental de viento que preside el «fa- bria quisiera despedirse con un beso de
tramar, que quizá sea el viejo precedente biol», hombre que al mismo tiempo que espigas de la tierra que le fué acariciando
del Instituto que yo dirijo, aquel Ministerio sopla maneja con la mano el tamboril— en su duro y largo recorrido.
fué creado a sugerencia, a impulso y bajo acompasan el ritmo de las parejas, que en Al interior, la hoya de Lérida, con la Sé-
la presión de los catalanes, de tal forma, el aire ponen el sesgo de la fina silueta y garra y Cervera— de «ciervo» o «cerviz»— ,
que dos catalanes ilustres, don Francisco de los pasos inocentes y populares de las dejando pasar la carretera por debajo de
Permanyer y don Víctor Balaguer, tuvieron «sardanas». su hondura y alzada sobre una loma, en
al principio que regentarlo. Desde aquella región ampurdanesa—la carando la estepa fronteriza de los Mone-
No está, por consiguiente, Cataluña aje más pura entre las regiones catalanas— , gros, próximos a transformarse de erial
na a la tarea hispánica, y si hemos dicho la tierra de Caterina Albers, el Pirineo en jardín.
que este quehacer histórico dibuja la con ciñe y atraviesa el valle de Arán, Andorra Y en el centro, dominando y protegiendo
ciencia nacional, está claro que en la me y la Cerdaña, con Puigcerdà y el enclave a toda Cataluña, Montserrat, con su Virgen
dida en que pongamos en el horizonte de de Llivia y la Seo de Urgel. morena, donde aún van los prometidos a
la juventud española el ideal de América, Dos ríos—el Noguera Pallaresa y el No casarse y los recién casados a prometerse
en esa medida nuestras juventudes—y, por guera Ribagorzana—constituyen los ejes fidelidad, y donde, entre hábitos monacales,
tanto, la juventud de Cataluña—estarán de un sistema hidroeléctrico fundamental cabezas tonsuradas, cantos gregorianos y
plenamente identificadas con los destinos para Cataluña y especialmente para la zona millares de exvotos, una escolania de voces
nacionales de nuestro pueblo. industrializada de la Maresma, que, con atipladas y agudas entona el «virolay».
Pero si es verdad que Cataluña ha es Mataró y Arenys de Mar, como núcleos
tado presente en la tarea española, tam más importantes, termina en Barcelona. B. P.
UNA CIUDAD DE LA VIRGEN
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UÉ en los albores del antiguas instituciones gremia rable, de una muy misteriosa rios sobre la piel de mi ciudad,
siglo xiii cuando Pe les y municipales, más que el gracia femenina, para que nues intento a veces formarme una
dro N olasco, R ai capricho aventurero de un ma tra ciudad se haya podido pro idea o un concepto de la esen
mundo de Peñafort rido impetuoso y soñador, se yectar en la Historia con un cia de Barcelona, y si me pier
y Jaime, llamado el adivina el cálculo, el realismo y color y con un timbre tan ori do entre sus muchos elementos
Conquistador, conde el sentido común de una mujer ginales y tan eficaces. Sin este y sus componentes, si se me
de Barcelona y rey de Aragón, ponderada, de fértil y generosa algo—que es puro misterio o destroza lo histórico dentro de
fundaron en nuestra catedral la matriz, pero de mano segura en puro milagro—yo no compren ese caos de la Barcelona actual,
Orden mercedaria para la re el mantenimiento de las llaves dería la frase de Carlos V pre henchida de inmigraciones, su
dención de cautivos. La Virgen y en el gobierno de la casa. firiendo el título de conde de cia y brillante de vulgaridad;
María había favorecido a la ciu Cuando los reyes de Aragón Barcelona al de Emperador de si comparo el vestido y el porte
dad con la luz del milagro y la fueron leones del Mediterráneo, los romanos. Ni comprendería, de todas las Barcelonas de mi
ciudad le dió este nuevo título : su rama y su sangre principa admitiendo aún todo lo ficticio recuerdo, a fin de cuentas lo
Nuestra Señora de las Merce les eran estrictamente barcelo que pueda acarrear la literatu que resalta, lo que queda para
des. Doscientos años antes, Oli nesas. Barcelona era dentro de ra, los desmesurados y extraor mi meditación, sobre tantas es
va, biznieto de nuestro primer la confederación la primera, la dinarios p irop os que dirigió tampas crueles, v erg o n zo sa s,
conde soberano, abad de Ripoll más rica, la más importante, la Cervantes a nuestra ciudad. Es gloriosas o apasionadas de mi
y de Cuixá y obispo de Vich y de peso específico más conside significativo que desp u és del Barcelona, es este su tremendo
de Elna, había inmortalizado en rable; pero aquellos monarcas choque de Don Quijote con Bar carácter femenino, es esta pro
Montserrat—la sagrada monta se llamaron reyes de Aragón, celona entre en las páginas del funda dulzura de su filiación
ña de Barcelona—la luz de otro de Valencia, de Mallorca y de gran libro un chorro de piedad, mariana : Montserrat y Merce
milagro de la Virgen, fundando Sicilia, y al final, condes de de razón y de comprensión, y des, dos nombres pronunciados
el monasterio, que, por su ex Barcelona. Es decir, Barcelona, en la muerte del héroe nos sea sin afectación, dos esencias pe
traordinaria trascendencia, fué cabeza de Cataluña, era la que dado respirar un perfume como rennes en la columna vertebral
y sigue siendo el más alto ex por derecho propio le tocaba ir de maternal ternura. de la ciudad más ponderada y
ponente que ha dado Cataluña en cabeza, y en realidad iba a Tampoco creo gratuito el he más disparatada, la mayor en
a la cultura occidental. la cola, y no con denominación cho de que San Ignacio de Lo volumen y en aventura humana
Desde entonces, Montserrat y de monarquía, sino de simple yola—a mi modo de ver, el va de cuantas viven todavía ba
Mercedes—estos dos nom bres condado. El peso, la fuerza y rón más alto y más universal ñándose en la sal del Medite
marianos—permanecen incrus el dinero estaban en el Consejo que España haya dado al mun rráneo.
tados en la columna vertebral de Ciento y en la Generalidad do—aprendiese sus latines en Barcelona será algo muy re
de Barcelona. Los hechos histó de Barcelona; el rey y las ins tre unos párvulos barceloneses cónditamente femenino, porque
ricos que aquí ha ido acumu tituciones barcelonesas lo sa y que la caridad de dos piadosas somos los hombres de acá, mu
lando el tiempo se han produ bían perfectamente; pero aque mujeres de nuestro casco viejo cho más que las mujeres, los
cido bajo el signo de otros nom lla Barcelona tan femenina y le nutriese de sopas b a r c e lo que sentimos una pasión por
bres, pero ninguno ha tenido ni tan segura de su realidad, des nesas. ella. Nos sorprende a veces una
la grandeza ni la voluntad de preciando la pompa de los nom Nuestros dos más ejemplares Barcelona monstruosa que nos
permanencia que los que en- su bres y ateniéndose a la verdad poetas modernos, Verdaguer y molesta, pero en seguida nos
oculta intimidad o en su exter de los hechos, se complacía pa Maragall, en sus dos respecti compensa la molestia una Bar
na resonancia se han acogido radójicamente en un secreto or vas odas a nuestra ciudad, exal celona que es simple encanto.
al signo mariano. Barcelona es, gullo y en una exterior modes tan a Barcelona bajo una forma No sentimos el orgullo de ser
pues, en su jugo histórico, una tia; era la gran señora que no femenina. Verdaguer ve en ella hijos de ella, sino el deseo de
ciudad de la Virgen, a la que necesitaba salir al balcón con a la hija de Hércules; Mára- servil-la, la solicitud de mejo
otra virgen—la mártir Santa la corona puesta para que todo gall, menos retórico y mitológi rarla y la ambición de ennoble
Eulalia—vino a añadir feminei el mundo se diera cuenta de su co, la personifica en una mujer cerla. Porque esta Barcelona, a
dad, ennobleciendo con su ban valor. de carne capaz de lo más selec pesar de su venerable anciani
dera el Consejo de Ciento o mu Esta manera de ser democrá to o de lo más grosero, pero, dad, de su brutal hinchazón, de
nicipio barcelonés. tica, lisa y llana, y este prurito a pesar de todos los pesares, su promiscuación contemporá
No creo que sea un puro ca en preferir el fruto del trabajo siempre arrebatadoramente en nea y de su vitalidad excesiva,
pricho poético atribuir a Bar al fruto de la retórica o del es cantadora. nos parece todavía una mucha
celona una realidad histórica fuerzo brillante, tan caracterís En más de cincuenta años de cha a medio vestir y a medio
entrañablemente femenina, co ticos de la mentalidad barcelone experiencia ciudadana, y des alhajar, que espera todavía mu
mo su nombre, porque en la sa, deben de haber ido siempre pués de haber vivido tantos mo cho de nuestro cuidado y de
perfección democrática de sus acompañados de una imponde mentos dispares y contradicto nuestra ternura.
J O S E M A R I A D E S t
A G A R R A
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'IESTA de la Merced, fiesta mayor de Barcelona, de esta Barce tulo que damos a esta fiesta. Si nos atenemos al sentido puramente
lona que vio nacer su devoción y su advocación; fiesta mayor gramatical, la fiesta mayor es tan sólo la mayor de las fiestas del año.
de innumerables iglesias de todo el mundo, singularmente del mun Pero esta interpretación resultaría errónea, porque sería tan sólo cuan
do hispanoamericano, al que España llevó la devoción a la Virgen titativa, y la fiesta mayor no es una cantidad, es una cualidad; es un
blanca con el descubrimiento, o con la conquista, acompañada con el sentimiento. ¡Desdichados los pueblos que no la juzguen así!
recuerdo inolvidable de dos santos y de un rey. Fiesta mayor en las La fiesta mayor es como si todas las fiestas del año se hubiesen
calles y en los espíritus. hecho alegría, y esta alegría se hubiese convertido en fiesta: fiesta del
¡Ah!; yo quisiera entretenerme un poco en la interpretación del tí cuerpo y fiesta del alma. Justo así, por este orden, con las sonoridades )
11
FIESTAS DE LA MERCED
de lo material y los sentimientos de lo espiritual resonando en los oídos,
fulgurando en los ojos, cantando en el alma.
Teóricamente, en principio, la fiesta se celebra para honrar al Santo
Patrón o a las Vírgenes en sus distintas titulaciones, pero algunas ve
ces, y aun muchas veces, la idea del festejo se desplaza o se vuelve tan
dominadora que el santo llega a desaparecer; algo así como aquellas
Vírgenes que la piedad mal entendida vistió con ropajes y mantos y
joyas y coronas hasta el punto de desaparecer bajo todo ello la santa
imagen a la que quiso honrar. En tales casos, el santo llega a conver
tirse en un mero punto de referencia, que situamos en el tiempo y en
el espacio, y la fiesta mayor es el día en que se estrenaron tal traje
o tales zapatos, o tal novio, o la fecha en que cogieron a tal torero,
o triunfó tal equipo o riñeron los bandos enemigos de dos pueblos
vecinos.
Y es que lo adjetivo llega a dominar a lo sustantivo hasta el punto
de ofuscarlo completamente. Y, no obstante, desdichados de nosotros
el día en que las fiestas mayores desapareciesen, porque, a pesar de
los errores en que puede incurrirse en ellas, o en torno de ellas, consti
tuyen la base en que se asienta la fe de los pueblos y tienen una pro
yección espiritual inmensa en la vida de ellos.
Ahora bien, las fiestas mayores tienen reacciones espirituales dis
tintas en los pueblos y en las ciudades; a los pueblos les inspiran ten
dencias de ciudad, y a las ciudades, inclinaciones de pueblo. Así vemos
que en los pueblos que carecen de salones ciudadanos se levantan esos
fantásticos entoldados llenos de espejos y de cortinajes y de alfombras,
y de arañas de cristal o de vidrio, con orquestas más o menos famosas
y aun chillonas o lánguidas animadoras; y, en cambio, en las ciudades
se levantan arcos de follaje, se disfrazan las calles con arreos pueble
rinos, se tienden de casa a casa las cadenetas de «sortija», se desen
tierra la indumentaria popular folklórica, y aun pedimos prestada a
los pueblos una «cobla» que lleve a nuestras plazas, con las danzas
típicas de las montañas, los sones humildes que diríase que nos traen
perfumes de tomillo, de boj y de romero. Y es porque, guiados por
un instinto de superación, los pueblos sienten la apetencia de la gran
deza, y las ciudades el orgullo de ser pueblo, como aquellos modestos
hijos del pueblo a quienes la suerte ha favorecido y recuerdan con año
ranza los tiempos de sus humildades. Y los pueblos se convierten en
ciudades pequeñas y las ciudades en pueblos grandes.
Y no obstante, la posición de unos y otras sigue siendo fundamen
talmente la misma: en su devoción por el santo, unos quieren emularle
a fuerza de grandezas y las otras a copia de simplicidades. Tal vez ha
llegado el momento de decir: «¡Ay de los pueblos que no sienten aque
llos estímulos de superación!; pero ¡ay de las ciudades que no sienten
las humildades de pueblo, porque serán como los nuevos ricos que re
niegan de la modestia de sus padres!»
Por una mal entendida vergüenza de parecer pueblo, se perdieron las
típicas fiestas de la Merced de Barcelona hace años. Yo las recuerdo aque
llas fiestas sencillas de mi infancia, en las que triunfaba la personalidad
de cada calle, la fraternidad de cada barrio, la flor de la menestralía
y el rígido colorido de la lustrina y la «sortija» serpeteante. Con estos
cinco elementos y un hondo sentido religioso se organizaban las fiestas
de la Merced más atrayentes, y en las calles resonaban alegrías con las
canciones de las muchachas, los galanteos de los mozos, la palabrería
de las mujeres, el ruido isócrono de los instrumentos, el canto de los
pájaros enjaulados y el correteo de los chiquillos en libertad. (No sé
yo si hubiese sido más discreto enjaular a los chiquillos y dejar en
libertad a los pájaros.)
La «sortija» era el primer elemento decorativo; orgía de colores,
con la que se podían levantar salones de fiestas, palacios de fantasía
y catedrales de ensueño. Pero no una «sortija» prefabricada, que puede
comprarse a metros, sino de «artesanía», una artesanía que unía en
sus mallas todas las casas y aun todas las viviendas, y todas las ca
lles y todas las almas; una artesanía en la que habían puesto su trabajo
todos los hombres y sus tijeras todas las mujeres. (Conste que esto
último lo digo sin segunda intención.)
Y ahora, ¡perdónenme los lectores!, porque voy a decir algo que
sonará a profanación en mi boca, acostumbrada a cantar las glorias
de la generación de 1888. Y lo que digo es esto: que con aquellas fies
tas de la Merced de tipo popular y de barriada acabó la Exposición
Universal de 1888.
La cosa es dolorosa, pero es auténtica. Habíamos recibido a tantos
reyes y a tantos príncipes; habíamos realizado tan extraordinarios fes
tejos; habíamos entablado tan altas relaciones; en una palabra, había
mos crecido tanto, que nos avergonzamos de nuestras fiestas modestas
y tradicionales, que nos hacían parecer tan pequeños. Y la gente em
pezó a retraerse, y se llegó a más: a retrasar el regreso del veraneo
para no tener la impresión de que la ciudad parecía un pueblo. Y de
esta manera malvivimos unos años—concretamente cinco—, hasta que
a un dulcísimo día de la Merced le puso la nota trágica, en plena
«parada» militar, la bomba de un anarquista. Aquella bomba malhirió
al general Martínez Campos, pero hizo algo más grave aún: mató las
fiestas de la Merced.
Unos años más tarde (en 1902), el esfuerzo esporádico de un Ayun
tamiento reinstauró aquellas fiestas con esplendores singulares; pero,
de hecho, las fiestas habían muerto. No olvidemos que es más fácil dar
la vida a los hombres que resucitar a los pueblos.
Hace unos pocos años el Ayuntamiento de Barcelona ha intentado
nuevamente la aventura. Los barceloneses debemos agradecérselo. Pero
no olvidemos que para resucitar aquellas fiestas hemos de resucitar
primero el espíritu que las informaba, que era la sutil amalgama de
un hondo sentimiento religioso y de un profundo sentido de pueblo.
Para conseguir una y otra cosa es menester superar la crisis de es
piritualidad que está padeciendo el mundo; sólo esta victoria sobre
nosotros mismos puede asegurarnos el éxito de las fiestas, no olvidan
do, entre tanto, que es preferible una espiritualidad sin fiestas que
unas fiestas sin espiritualidad.
He aquí marcado el camino de la gran resurrección. Hay que empe
zar por resucitar el espíritu y luego entregarse confiadamente a nues
tras fiestas; entregarnos a ellas con el alma y con el cuerpo, y resuci- j
tar, con ellas, un espíritu y unas costumbres, y si alguien pretende za
herir nuestra fiesta mayor diciendo que «hace pueblo», contestémosle
con el orgullo del convencimiento: «¿Un pueblo? ¡Enhorabuena! Lo
fuimos, lo somos y queremos serlo. Un pueblo hondamente religioso y
profundamente mariano, que supo hacer una ciudad soberbia para los
hombres y conservarse "pueblo” para las humildades de Dios.»
J
La l e c t u r a del
p r e g ó n de la s
fie s ta s, solem ne
pórtico del feste
jo popular y b e
lla retórica para
◄
anu ncia r la ale
gría de un p u e
b lo q u e r in d e
así cálido h o m e
naje a la Se ñ o
ra de la M e rce d .
pía f* d/ÆFï
H :j
A M1
Fiesta de color y
de form as, gran
espectáculo para
n iñ o s y p a ra
grandes. T r a d i
ción y leyenda de ^
estos giga n ton es, ^
con su grotesca
corte de enanos
y cab ezud os,
que congregarán
a la m u l t i t u d .
LA ALEGRIA C O N V E R T ID A EN FIESTA ►
La sardana, co
m o c e r e m o n ia
ineludible, p r e
t e x t o p a r a la
c o m p e t ic ió n , la
a g ilid a d y la
◄
gracia. A q uí, la
alegría está co n
tenida y expresa
da con sobria ele
gancia, heredada
por generaciones.
El juego, el re
galo y la sorpre
sa andan juntos
e n esta b r o m a
an tig u a de la p i
ñata, a la que se ^
prestan v o lu n ta - ™
ñ á m e nte los ra
paces de todo el
m undo. T a m b ién
— ¡ c ó m o no !—
los de Barcelona.
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Fiesta mayor en la
que la fe se asienta
FOTO: POSTIUS l Mediterráneo ama las fiestas. Y Barcelona,
D
ta, la Barcelona de entre ambas gue
rras, no cesaba de asombrarse. Podíase
decir a la sazón que el mar y Barce
lona eran los dos espectáculos que se
renovaban con mayor frecuencia. Nun
ca una ola es igual a la precedente, y
en las calles de Barcelona, abundantes
en mujeres adorables, millonarias en
personajes curiosos, en escenas pinto
rescas, la mirada no cesaba de admi
rarse.
BARCELONA
DESDE ARRIBA
La catedral, rodeada amorosamente por el casco antiguo, es anclada vigía permanente de la ciu
dad, centro, en el corazón del arte y del espíritu, de la historia de una ciudad que supo ganarse
el puesto capital en el concierto de la civilización del mundo medieval, con el reconocimiento y
la admiración de las más preclaras intelectualidades del globo. Pero con el ímpetu y la juventud
de quien sabe unir, fundidos como en un único crisol, los caracteres diversos e indelebles de siglos
remotos y modernos, del espíritu y el modo de vivir de hoy con el de ayer y con el de siempre.
Barcelona tiene, desde el mar, un rostro nuevo que mostrar al viajero. Es quizá así, con su amplia
frente de piedra, la cambiante y pertinaz cara vuelta, desde siempre y para siempre, al Medite
rráneo. Y, no obstante, el panorama de la ciudad guarda siempre un aspecto inédito, como guarda
siempre, en sus bulliciosas y recoletas calles, entre la vivaz y activa gente de este, más que fértil,
fecundo valle, una nueva maravilla que descubrir. «Barcino», fundada por Amílcar Barca, está siendo
inventada de nuevo cada día por sus ciudadanos y por sus visitantes. Su extensa área urbana es
el laberinto y la teoría perfecta para todos los caminos. Su actividad trasciende a todo el conti
nente, como fuente, destino y módulo del trabajo ordenado, limpio augurio de las mejores empresas.
ALGUNAS CIFRAS SOBRE BARCELONA
arcelona constituye la provincia más na, alcanzó, en el año 1956, las siguientes sonas, que cultivan el 25 por 100 del terri
EMPRESA U A L BE
V ista parcial del e stable cim ien to de flores y fru ta s artificia le s de H IJ O S DE P. CO RRO N S, sito en la avenida de José A n to n io , 536, en Barcelona
_____________________________________________
Cabeza de la hija de A n to n in o Pío.
e f ie r e una antigua leyenda, con resonancias en textos de Papi- para orgullo de museos, sino de verdaderos monumentos arquitectónicos
►
Que aumentan los alumbramientos. Mientras tanto, en Barcelona se producían nuevos descubrimientos en
, Me refiero a los incesantes hallazgos de restos romanos que se efec la plaza de Ramón Berenguer, por haber quedado al descubierto un
túan en los sectores antiguos de la ciudad desde treinta años a esta espectacular sector de la muralla romana, gracias al derribo de unas
Parte con ritmo que parece acelerarse. No se trata de piezas de vitrina cuantas casas particulares que se habían adherido. Una discreta restau-
B A R C E LO N A
R O M A N A
ración valoró el conjunto, al mismo tiempo que los jardineros urbanistas
le creaban una peana viviente.
El filón estaba, pues, descubierto. No hacía falta sino ir desenterran
do monumentos para que se reprodujera el prodigio de la cantera legen-
daria. Efectivamente, desde entonces, los años barceloneses se han po
dido contar por las nuevas afloraciones romanas, con riesgo de desvirtuar
el slogan de «barrio gótico», que ha dado extraordinario prestigio tu
rístico a los alrededores de la catedral, donde se producen los descubri
mientos romanos.
Los aledaños del foro, del siglo u, puestos al descubierto con nume
rosos pedestales de estatuas, ricos en epigrafía, abrieron una nueva eta
pa de hallazgos trascendentales. Siguió la localización de una basílica
paleocristiana, con restos decorativos de época visigótica. Continuó la
liberación de una torre angular de la vieja muralla, cuyos cimientos
► mostraron la sistemática utilización de elementos arquitectónicos proce
dentes de construcciones anteriores. Vino poco después la aparición, en
plena Vía Layetana, de-los pavimentos de mosaico de una villa incen
diada en el siglo iii, encima de cuyas ruinas se habían construido se
pulcros cristianas humildes, a excepción de uno, ya del siglo v, que
apareció con su cubierta de mosaico policromo, con temas de ascendencia
africana.
Sumemos a todo esto el hecho de que varios edificios particulares
de las calles del Coll y de Avinyó y de la plaza de Arrieros revelaron
la existencia de torres y lienzos de muralla, que pudieron ser restaurados
con auténtica satisfacción de propietarios y usuarios, los cuales mues
tran ahora su parte de muralla con noble orgullo ciudadano y con espí
ritu de emulación.
Vino poco después una verdadera sorpresa arqueológica, algo total
mente insospechado, de cuya existencia nadie tenía idea ni los viejos
cronistas habían dicho una sola palabra. Ello sucedió además fuera de
los límites del barrio gótico, en los solares que ahora forman la fla
mante plaza de la Villa de Madrid. Apareció primero un sepulcro romano
del tipo de cupa, frecuente en Barcelona, con la singularidad de ser
el primero que podíamos contemplar in situ, completamente entero. A
este primer sepulcro siguieron otros, abundando los del mismo tipo, has
ta que quedó al descubierto un buen trecho de camino con restos de
sucesivas reparaciones en la calzada, bordeado de sepulcros, cuyas ins
cripciones daban el nombre y la condición social de muchos ciudadanos
barceloneses de los primeros siglos de nuestra era. La urbanización
de la plaza permite que queden a la vista, a cielo abierto, los monu
mentos sepulcrales, rodeados de laureles, mirtos y otras plantas, tal
como debieron estar en sus tiempos y tal como exigen también las mo
dernas ideas urbanísticas.
Aún no estaban terminados los trabajos de esta curiosa y única
necrópolis cuando el derribo de un grupo de casas sin interés de la plaza
Nueva nos deparaba el más espectacular de los descubrimientos. No era
ningún secreto la existencia, al respaldo de estas construcciones, de otro
importante sector de la muralla con sus correspondientes torres. La
verdadera sorpresa vino por dos caminos distintos : el primero fué la
rapidez de los derribos y la aparición súbita de la construcción romana,
que dió al lugar un aspecto totalmente distinto, y que constituyó la
fachada más monumental y más propia del barrio primitivo de la ciu
dad, centrado por la catedral. Otro motivo de sorpresa fué la identifica
ción de un arco del acueducto que traía a la ciudad el agua captada
en los vecinos montes de Collerola, al cual alude una inscripción que nos
da el nombre de Lucio Minicio Natal, que lo hizo edificar al mismo tiem
po que unas termas.
El éxito obtenido en tantas empresas avivó el afán de iniciar otras
nuevas, coronadas desde sus principios por hallazgos de importancia ex
traordinaria. Se trataba de reconocer el contorno de la muralla romana
del lado de la calle Tapinería, a fin de completar la restauración del
ámbito del antiguo palacio real mayor. Realizados algunos sondeos en
el macizo de los cimientos, pudo apreciarse la abundancia de elementos
empleados y la necesidad de extraerlos. La mayor parte eran zócalos,
capiteles, fustas de columnas y relieves con cabezas de la gorgona, todos
de procedencia sepulcral, como lo eran, al parecer, dos estatuas bastante
toscas y otras piezas indeterminadas.
En el mismo relleno de la muralla apareció una estatuita decapita
da de Diana y, poco después, dos bustos imperiales de extraordinaria
belleza, que han constituido el golpe apoteósico de los trabajos para la
recuperación de la ciudad romana de Barcelona. La cabeza de Antonino
Pío es una de las mejores de entre las muchas que se conocen de este
emperador. El escultor supo darle una expresión noble, de profunda vida
interior, que el numeroso público que acudió a contemplar el hallazgo,
durante los días que estuvo expuesto, supo apreciar y ponderar con
entusiasmo.
El descubrimiento de esos mármoles imperiales (la cabeza de Faus-
tina la Joven es también de alta calidad) obliga a mejorar el concepto
que se tenía de la Barcino romana, eclipsado por el prestigio de su ve
cina Tarraco. La colonia Favencia Julia Augusta Barcino tuvo, por lo
menos durante el siglo I I , un auge considerable, demostrado por la exis
tencia de un foro, cuyas estatuas presidía el monumento ecuestre de
Caraealla; por el templo de Augusto, al cual recientemente se le ha po
dido añadir una más de sus grandes columnas; por sus termas y su
bello mosaico de las carreras del circo, y ahora por las nuevas aporta
ciones del macizo de las murallas.
Todos estos trabajos han sido sufragados totalmente por la Corpo
ración municipal, y han estado dirigidos por especialistas, en calidad
de delegados municipales, al lado de arquitectos y urbanistas, también
municipales.
Los resultados de tantos desvelos y de tan importantes dispendios
pueden resumirse en tres ventajas evidentes. En primer lugar, el mejor
conocimiento de la historia primitiva de la ciudad, con la clara distinción
entre los monumentos anteriores a la destrucción ocurrida a finales del
siglo i i i y la ciudad romana posterior, protegida por sus murallas.
En segudo lugar, el sistema de dejar los hallazgos in situ y de fácil
y agradable visita. Por último, el privilegio de haber podido convertir
la mayor parte de los descubrimiento en otras tantas mejoras urbanas,
y de modo que la arqueología ha facilitado al urbanismo los elementos
espectaculares de sus más originales realizaciones.
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E s ta p rim e r a n a v e, p rim e ra fa se del p ro y e c to , tie n e u n a su p e rfic ie de m ás
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Con este m otivo deseam os a I. D. A . S. A . el m a y o r éxito.
JE T S T R E A M es u n a m arca p ro p ie d a d e x c lu siv a de T W A
BARCELONA
FESTA
FIESTA
I
víspera de la Epifanía, los Ma
gos hacen su entrada por entre una
muchedumbre infantil y burbujean
te, apiñada en la calle de Pelayo, ca
mino real del comercio popular y
estruendoso.
Otra cabalgata muy d is tin ta as
ciende días después la cuesta de ene
ro. Por las castizas Rondas desfilan
los «Tres Tombs». Los últimos y fa
chendosos cocheros, con sombrero de
San C ristób al, Patron de los a utom ovilistas, se v e
nera en una centenaria capilla de la calle de R e -
gom ir, donde acud en los veh ícu lo s a recibir la
oportuna bendición.— A b a jo : un aspecto de la
típica plaza de San Jaim e el día de la M e rce d .
fp ./
/ \
I. /■>#?ÚeL -
•«**•* >>• ....
La feria de rosas en el patio de la D ip u ta c ió n Provincial, don de se rinde culto a San Jorge. Los cocheros fachen dosos celebran la cabalgata de los « T re s T om b s» .
nes callejeras transforman las rúas en versiones La Merced suena la retreta. Terminó la licencia belenes y se escuchan los primeros villancicos.
populares de las Mil y una noches. Las orquestas del verano. La ciudad se puebla de nuevo. En los La alegría de las modistillas se moviliza por Santa
atruenan el espacio. Y en las plazas, los «envelats» labios despintados de las colegialas hay conversa Lucía, la virgen hospedada en un ángulo de la
(entoldados) pretenden mantener el empaque y el ciones de color menta, como dijo un poeta. Oc catedral.
ceremonial de los bailes ochocentistas. tubre es nada festero. Mes de la penitencia civil, Y precedida por la añeja feria de Santo Tomás,
Mientras, en la plaza Nueva, San Roque convoca a cuyo final pensamos en los muertos. Los crisan cuyo postrer vestigio son los pavos de la rambla
en su capillita a los antiguos vecinos de un barrio temos, melancólicos soles otoñales, festonean la de Cataluña, se presenta, majestuosa, Navidad, con
derruido. Y el cinturón de Barcelona—Sans, la Rambla. Estamos en Todos los Santos. En las es sus misas del gallo, con sus mercados pantagruéli
artesana; Las Corts, deportiva y fabril; Barcelo- quinas brindan las castañeras sus asados frutos, cos y con el imponente festín del día 25. Y el
neta, la marinera... es sacudido por las respectivas que, alternados con los «panellets», forman la fulgor de Navidad, por el ya desvaído puente de
Fiestas Mayores. Ferias ambulantes, tiovivos y co minuta de la castañada. Al día siguiente, los ce los Santos Inocentes, dura hasta la víspera de San
lumpios constituyen el más vibrante fleco subur menterios son invadidos por las multitudes. Silvestre, para disolverse del todo en la Nochevie-
bial. Hasta venir la ciudad madre, la capital, a Y así sigue el noviembre, donde en la calle no ja, cada vez más inverecunda y extranjerizada. La
reasumir todas las fiestas en los holgorios de la sucede hada. Hay que aguardar a que el Frima- lividez de la turbia madrugada nos advierte que
solemnidad de su Patrona, la Virgen de la Merced, rio venga a decorar de invierno los escaparates. estamos en Año Nuevo y que el ciclo vuelve a
entronizada en un templo neoclásico, al cual dan Entonces, sincronizando el diciembre, vive Bar empezar...
guardia de honor las jarcias de los veleros y las celona otra gran temporada costumbrista. Con la
palmas del paseo de Colón. Purísima asoman los puestos de figurillas para Fotos:” POSTIUS Y SAENZ GUERRERO
arcelona Se .iliernbre, 195
POSMES
DE BAELONA
as postales en colores son siemp&suIta cada vez más romano y cada vez
una tentación irresistible para Menos gótico. Entre el cementerio roma-
viajero. Y M undo H ispánico se compj) y el barrio gótico se insertan, en el
ce en ofrecer ahora unas cuantas de lempo, el magnífico románico de Santa
nueva visita a Barcelona. desgraciadamente abrumado por
No, no se busque entre ellas las qXja elefantiásica construcción bancaria,
reproducen el monumento a Colón, |1 las murallas de las Atarazanas, con su
Ramblas, la plaza de Cataluña, el past tre del xiv, también de reciente libe-
de Gracia o la Sagrada Familia, poag ,ción del olvido y la desidia,
mos por temas barceloneses típicos. 1 Y mientras el puerto se remoza y se
colección breve que aquí ofrecemos i ice más ostensiblemente deportivo, y
la de una Barcelona muy actual, que i plaza de España mantiene intacto el
desde el siglo m hasta casi el xxi. Mu estigio de la Exposición de 1929., y es
actual, sí, la del siglo m, porque es itrada a lo que hoy es la Feria, en cuyo
tumbas romanas halladas en el cent mtro luce la fuente mágica de Buhigas,
de la novísima plaza de la Villa de M güimos más arriba, camino de Pedral-
drid, inaugurada en las anteriores fiel adonde ya el siglo xxi .barcelonés ha
SÈMiTii de la Merced, constituyen uno de li iesto su avanzada con el airoso íuncio-
descubrimientos más recientes de la rii dismo de la nueva Facultad de Dere-
arqueología de Barcelona. Tumbas aiBio, con la que en el último curso ha
riores al prestigioso barrio gótico—«dBjmenzado la vida universitaria en aque-
cubrimiento» de hace treinta años-ios hermosos e ilustres parajes altos de
que, según adelantan las excavacionep Ciudad Condal.
_____
P L A Z A DE L A V I L L A DE M A D R ID . — El cem enterio romano, del siglo II I, 'hallado al construirse esta P L A Z A DE E S P A Ñ A .— Desde las alturas del Palacio N acional de M ontjuich, Barcelona sigue ofreciendo
plaza en el casco a n tig u o de la ciudad, donde se alzaba hasta ei año 1936 el convento de Santa Teresa. ei espectacular aspecto que la m agnificó desde 1929 con la inolvidable y feliz Exposición Internacional.
P L A Z A DE R A M O N B ER EN G U ER .— De Berenguer el Grande (1 0 9 6 -1 1 3 1 ), el q ue reconquistó la imperial F A C U L T A D DE D ER EC H O .— En menos de un año fu é levantada en Pedralbes la nueva Facultad de
Tarragona a la morisma. Sobre la m uralla romana se apoyó el trente fortificado, el Palacio Real M a yo r Derecho, inaugurada en el ourso último, y que acaba de obtener el Premio de Arquitectura del año,
de A ragón , el palacio de los condes de Barcelona, que hoy ofrece uno de ios más sugestivos panoramas. instituido por el Fom ento de las A rtes Decorativas. A u to re s de este edificio, que marca la pauta de la
S A N T A A N A . — Parroquia m ayor de Barcelona. C onstrucción del X|l, para sede eclesiástica de ia Orden Barcelona del futuro, son los señores López Iñigo, Giráldez Dávilae y Subías Fagés. Una perspectiva.
del Santo Sepulcro en la Ciudad Condal. En ella reunió las Cortes el rey Fernando ei Católico en 1493. D E SD E EL PU ER T O .— V ista marinera de Barcelona, con las em barcaciones deportivas ancladas en primer
M U R A L L A S DE A T A R A Z A N A S . — En el com ienzo del frívolo Paralelo, este lienzo de la muralla, con su término, en el centro m ism o del puerto, donde se ha instalado la novísim a sede dei Real Club M arítim o.
torreón del siglo X IV , nos recuerda que durante quince siglos Barcelona fue una fortaleza militar.
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La M a y o r O r g a n iz a c ió n
d e V iajes d e l M u n d o
tiguo arsenal de España, fundado nada El Museo Marítimo ocupa buena parte
arcelona ha sido calificada, del recinto de las Atarazanas, y existe
muy justamente, como una menos que por Jaime I de Aragón, se
guramente al planear sus empresas ma el proyecto de que lo abarque todo. En
ciudad de museos. Por su nú tonces, al transponer el portal dovelado
mero, variedad y contenido rítimas, o sea, al correr de los años si
guientes al primer cuarto del siglo XIII. de acceso, à través de una majestuosa
merece, desde luego, tan hon galería de Almirantes, se ofrecerá al vi
roso título, expresión de una Ampliada luego por Pedro IV el Cere
monioso, esta maravillosa pieza de ga sitante la soberbia perspectiva del con
inquietud cultural permanen junto, con cerca de doscientas columnas
te y de una sensibilidad ar llardas arquerías y almenadas torres,
llega casi intacta hasta nuestros días en unidas por los impresionantes arcos de
tística ya tradicional. las gradas, a lo largo de las cuales se
Y entre todos ellos, el Mu sus elementos esenciales, tras servir du
rante muchos años de cuartel y Maes deslizaron aquellas bravas galeras que
seo Marítimo, perteneciente a desde las escalas de Levante a las co
la excelentísima Diputación tranza de Artillería. Y por ello es un
deber rendir público testimonio de ad lumnas de Hércules, en cientos de vic
l, goza de noble singularidad toriosas acciones, hasta culminar en Le
garse en un recinto tan ade- miración y agradecimiento a este ilus
trado y glorioso Cuerpo, orgullo de las pante, afirmaron el poderío de España
____ _ ^„e no se comprendería otro des y la hicieron señorear en las aguas del
tino, las Reales Atarazanas, el más an- armas españolas. viejo mar de la civilización, mientras en
el Atlántico y en el Pacífico serían los
galeones las naves de nuestra expansión
y dominio oceánico.
Entre la galería de Almirantes y la
grada central estará representada la
marina antigua. En esta grada se alza
rá una suntuosa y emotiva reconstitu
ción de la «Real», galera capitana de
Don Juan de Austria en Lepanto, cons
truida precisamente en las Reales Ata
razanas, y a cuyo ornato Barcelona pue
de contribuir con muchas y valiosísimas
reliquias lepantinas traídas por don Luis
de Requeséns. ¡Qué gran jornada inau
gural al llevar procesionalmente a la ga
lera el venerado Cristo de Lepanto, ex
puesto a la ininterrumpida adoración de
los fieles en la catedral barcelonesa!
Desde la grada mayor, ambientada
en su original destino de astillero, a los
límites de la muralla del Paralelo, será
el espacio destinado a la marina moder
na, a todo cuanto tiene hoy interés di
dáctico y al cabo de los años lo tendrá
A rriba: A sp e cto parcial de la sala C apm any. Abajo:
La reconstruida carabela «Santa M a ría » , am arra
da de popa en el m uelle de la Puerta de la Paz.
SAN JUAN
gena simbolizan la marina mercante y lestes ; en la de Arte Popular se exhiben
EMPRESA de guerra; modelos, pinturas y graba PUBLIFOTO numerosos exvotos procedentes de las
dos, entre aparatos e instrumentos de ermitas marineras, y en la de «Macips
DE
navegación, señalan la actividad pasada
y J. FRANCIS de Robera», la bandera gremial, docu
DE PUERTO R ICO
AVIACION y presente de armadores y empresas tan ESTO R C H mentación y privilegio (1513) de los fa
BOGOTA
MAS conocidas como Vidal Sala, Jover y Se quines de la antigua aduana de Bar
rra, Isleña Marítima, Folsh, Casaseca, celona.
ANTIGUA Ramos, Pinillos, Campsa, Ibarra y Tras Además de cuanto en lo posible se
DE mediterránea, laudables protectores, que muestra en las salas, tiene el Museo, al
con sus donativos harán ampliar en servicio del investigador y hasta del cu
AMERICA breve esta sala, donde también figuran A, rioso, una biblioteca especializada, sec
otros modelos de compañías extranje ción de cartografía, fichero histórico de
ras y una sección a gran escala del di i buques y armadores, así como otro fo
¡AHORA que flotante y deponente del puerto de tográfico y documental.
TODOS LOS 1
Barcelona.
MIERCOLES! Del ya citado recinto de Pedro IV
En el taller de la institución no sola
mente se reparan los modelos expuestos
arranca una señorial escalinata que con en las salas, sino que asimismo se cons
duce a la planta superior, donde, en un truyen otros que pasan a aumentar los
vestíbulo de mascarones de proa, se pue fondos expositivos del Museo.
de admirar el famoso de la «Blanca Por gentileza del Ministerio de Mari
Aurora», de romántica historia, repre na pertenece hoy al Museo Marítimo,
sentativo de una doncella de Lloret de donada a este fin a la Diputación Pro
Mar, hija del capitán y armador; otro vincial, la carabela «Santa María». Des
es el «Ninot», que dió nombre a todo un de su llegada al muelle de la Puerta de
barrio de la ciudad, cuando servía de re la Paz en 1952, con motivo del Congreso
clamo a una taberna, y no menos famoso Eucarístico Internacional, la «Santa Ma
es el «Negro de la Riba», que estuvo en ría» se ha convertido en una estampa
la Barceloneta, cerca de la desaparecida típica del puerto de Barcelona y ha sido
fuente de Neptuno, y que en el enton visitada ya por más de medio millón de
ces era algo así como el «coco» de los personas. Ahora, después de reconstruir
niños barceloneses. una parte del casco y en curso de re
Por este vestíbulo se pasa a la sala apare jamiento, se va a instalar un mu
de Pedro IV, dedicada a la evolución del seo colombino a su bordo, cuya idea es
buque a través de los tiempos, donde, la siguiente: en la cámara del Almiran
no obstante, se acumulan elementos te, los medios náuticos con que España
ajenos a su destino inicial en espera de
llevó a cabo del descubrimiento del
instalaciones especiales. Presidida por
Nuevo Mundo; en la cubierta principal,
C
la estatua del monarca que tanto impul
so diera a las Reales Atarazanas, obra bajo la tolda, la expansión española por
del escultor Enrique Monjo, hay en ella todos los mares y océanos, y en la bo
3 dega, convenientemente iluminada, una
modelos de embarcaciones egipcias y ro
manas, una réplica estupenda de la coca síntesis del desarrollo de los pueblos de
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1 los Juegos Florales fueron establecidos en Barcelo Condal, esta actividad, que en tantas urbes del mundo alcan
0
na por decisión real de Juan I de Aragón y protegi zaba una extensión rayana eíi manía y que daba incluso pá
dos por sus sucesores, justo es reconocer que la res bulo a toda una literatura de burlas y cuchufletas, adolecía
tauración de tal institución en 1859, como la de la en Barcelona de cierta anemia.
m ayoría de entidades que a lo largo de los siguientes N i corto ni perezoso, convocó en 1980 a unas cuantas da
se crearon para fom entar la cultura de la región, mas y caballeros de la aristocracia y de la intelectualidad, y
fueron fruto de la iniciativa privada. Hay, induda les exhortó a crear una sociedad de conferencias como las que
blemente, en la manera de ser de los catalanes una ya funcionaban en otras ciudades de Europa. Entregó inm e
m anifiesta inclinación a servir sus propias necesidades mdiatam
e ente una cantidad para los primeros gastos, designó
diante directivas y esfuerzos marcadamente propios, aunque en principio unos cuantos nombres para que integrasen la
sus patrones o modelos provengan de allende los Pirineos o junta directiva, y pocos años después hubo de adm irarse de
de allende el Ebro, o del otro lado del Mediterráneo. De ahí que su impulso creador— en este caso ni m uy sostenido ni
El fam oso financiero H einem ann, después de pro nu ncia r una conferencia en la asociación C onferencia C lu b , rodeado de varios m iem bros de la Junta.
que la lista de academias, juntas, asociaciones, institutos, que muy vigilante— bastase para levantar una entidad que, con
se han creado por un pequeño núcleo autóctono y han cre el solo paréntesis de nuestra guerra y años inmediatos, no ha
cido o languidecido por obra de sus paisanos, alcance un nú cesado en su m isión de promover conferencias. Entre éstas, las
mero realm ente considerable. Entre ellos justo es m entar el que, por indicación y con ayuda del fundador, vino a dar el
Conferencia Club. Cuando don Francisco Cambó tuvo la ocu conde de K eyserling y la serie que poco m ás tarde desarrolló
rrencia de instituir esta asociación, sin duda se daban cierto André Maurois, ya en la plenitud de su fam a, constituyeron
número de conferencias en las academias y asociaciones bar éxitos m em orables: la consolidación de la empresa. El «sno
celonesas, pero a juicio del malogrado político, que tan inten bismo», que puede— y con razón— suscitar críticas y preven
samente se preocupó de fom entar la cultura de la Ciudad ciones, en este caso, como en algunos otros, fué un precioso
conferencia club
D E L ARTE
pendio francamente módico. La junta directiva de aquella
época— de la que sólo quedamos en ejercicio la marquesa de
Marianao, la duquesa de Santángelo y quien suscribe estas
líneas— pudimos elejir, entre los nombres más ilustres de Euro
pa, a Jules Romains, Paul Valéry, Renato Ferschi, García
Gómez, René Benjamin, Robert Speaight, Julián Marías, Du
quesa de La Rochefoucauld, doctor Marañón, Paul Poulenc,
Bernard Gavoty, etc., etc. A B S T R A C T O
Los viajes resultaban baratos y los hoteles no sólo no eran
caros, sino que consentían con gusto notables rebajas para
esta clase de huéspedes. Con nuestros 500 socios dábamos per
fectamente al abasto, aun imponiéndoles cuotas que no so
Por CESAREO RODRIGUEZ-AGUILERA
brepasaban las 100 pesetas anuales. Cuando nuestro Club fué
resucitado después de la guerra, por empeño de quien es hoy n la gran difusión del arte en imitar a la Exposición de Arte pamos que entre aquéllos figura
E ban Grau Sala, De Sucre, Villá,
su presidente, el excelentísimo señor don Felipe Bertrán Güell, actual—uno de los signos Abstracto, compuesta exclusiva
sociales y culturales más mente de artistas catalanes, orga Miró y Torres García, de los cua
la cosa resultó bastante más difícil. Pero no nos han faltado les ninguno podía, en rigor, ser
representativos de nuestro nizada en honor de los ilustres re
colaboraciones y entusiasmos, que han permitido continuar la tiempo—, Barcelona, como síntesis presentantes de la prensa univer clasificado como pintor abstracto
de una región de acusada perso sal con ocasión del XVIII Congre en el sentido que hoy damos a la Abajo: «Lyon 1
tarea iniciada, que, por otra parte, la multiplicación de las expresión. Belleville», de
nalidad, ha estado y sigue estando so Internacional de Prensa. Dicha Modest Culxart,
disertaciones, que se pronuncian todos los días laborables en en primera línea. exposición se realiza con el fin de El arte abstracto (el cuadro ob 1957, 73 X 54
El monumento al Greco en Sit dar a conocer las más adelantadas jeto plástico sin referencia direc centímetros (co
tre siete y nueve, ha tornado menos dispensable.
ges por los novecentistas capita manifestaciones de arte que, al ca ta a ninguna forma real) tal vez lección Emilio
Con sus treinta años de tradición a cuestas y la brillante sea una de las constantes del arte. Ardittl, Parla).—
neados por Rusiñol, la obra insó lor de la modernidad, se vienen Derecha: «Hie
lista de personajes que han desfilado por su tribuna, nuestro lita de Gaudí, la audaz tarea «mo produciendo en Barcelona simultá- l, En el ciclo de nuestro tiempo—el rro», Subirachs,
dernista» de las Galerías Dalmau, neamente a las más avanzadas ten- / que comienza con el impresionis 1958. 190 cm.
Club— que si de algo puede quejarse es del escaso o, por lo mo—ha tenido dos momentos de
son un exponente entre tantos dencias europeas».
menos, intermitente interés de las juventudes estudiantiles, otros numerosos que se podrían Aunque, a pesar del texto, a la desarrollo. Su primera época (Kan-
citar. hora de examinar los expositores dinsky, Mondrian, Malevich...), de
para las que creó una cuota especial— no pasa curso sin dar una
En un catálogo de octubre de y enterarnos, por algunos partíci 1912 a 1920, y la actual, desde
nota de novedad o de alto prestigio. Su elegante y fiel clientela 1929, José Dalmau «se complace pes, de las obras presentadas, se 1945, más o menos.
femenina, para la que primordialmente fué creada, le comunica
un atractivo que no ha dejado de sorprender a los mismos con
ferenciantes, habituados a hablar en la titulada Université des
Annales parisiense. El sombrero, que tanto ha retrocedido en
estos últimos años, tiene en su salón de audiciones uno de sus
más notorios baluartes.
El mecenazgo, asumido por un potentado, no ha desapare
cido de nuestras costumbres, si bien al compás de la evolu
ción general del mundo retrocede a ojos vista. Lo firm e to
davía es el mecenazgo ejercido por un grupo social numeroso;
así, por ejemplo, es de justicia mencionar el grupo teatral
formado en el Círculo Artístico de Sant Lluc, que todos los
años da unas cuantas representaciones selectas, y además, ya
sea en el gran teatro del Liceo, ya en la sala magnífica del
teatro Windsor, una representación en que toman parte gran
número de aficionados a este viejo arte, y en que echan el
resto los decoradores y atrezzistas del propio Círculo. Tam
bién es preciso mencionar con elogio la generosidad y entu
siasmo del Patronato Pro Música, que tan importante es
fuerzo ha aportado recientemente al filarmonismo de Barce
lona, sin dar señales de miedo ante la perspectiva del déficit.
Sin duda, nuestro Conferencia Club no constituye empresa
de tantos arrestos, pero es innegable que su continuidad a lo
largo de los años ha multiplicado los vínculos internacionales
y ha comunicado variación y excitantes a la sed de cultura
y a la vida social de Barcelona.
C. S.
les». Y con acierto se le considera como una
convergencia entre el surrealismo y la abs
tracción (la abstracción geométrica, en lo que
tiene de no figurativa).
Pese a la reciente encuesta de la revista
francesa Arts (junio de este año), que tan po
deroso impacto ha producido en los medios ar
tísticos barceloneses, en la que se presenta el
arte abstracto, en su totalidad, como definiti
vamente condenado. En la práctica, la cues
tión seguirá su curso, aunque este curso pro
bablemente sea la penetración—-o la acepta
ción—de ciertas formas más concretas y ob
jetivas. Sin perder—porque tal vez aquí esté
lo conquistado—las valiosas calidades de mate
ria y la magia y el misterio de realidades pro
fundas. Hace unos días decía Dalí, comentan
do la encuesta de Arts, que lo abstracto, más
que como final, debe verse como principio de
etapa.
En este sentido bien pudiera ser Tharrats
—en la meta, tras un largo y laborioso es
fuerzo, del dominio total de una técnica, con
la herencia, recibida apasionadamente, de los
ensayos surrealistas y cargado de una múlti
ple experiencia humana—el nuevo capitán in
ternacional del inmediato momento plástico, de
igual modo que hoy lo es, sin duda, Tapies,
y ayer lo fueron Dalí o Miró.
Aunque, desde el punto de vista del arte
abstracto catalán, justo será señalar como pre
cursor a Gaudí, en algunas de sus composicio
nes plásticas incorporadas, especialmente las
del parque Güel.
Miró, cuya obra está tan próxima de la abs
tracción, ha condenado públicamente el arte
abstracto, y hace tiempo recomendó a los jó
venes que se inspirasen en la realidad o en
el Museo Romántico.
Dalí, cuya pintura es la antítesis de la abs
tracción, sobre todo la de sus últimos años,
habla ahora (tal vez el ambiente americano
que respira) de la pintura abstracta con cre
ciente interés. En nuestra última conversación
aseguraba que este verano acabaría una obra
S o b re le pugna abstractismo- abstracta, aunque con características—claro
está—dalinianas.
El grupo informalista catalán, en sus más
informalismo, la realidad sólidos representantes^—-Tapies, Tharrats, Cui-
xart—, procede y fué, en esencia, el grupo
surrealista Dan al Set, nacido en 1948, que
de unos nom bres consagrad o s nos ha dejado la más original de las revistas
poéticas y artísticas de España, amén de un
conjunto de obras dignamente enlazadas con
Hay en su origen cierta relación con el la pintura abstracta llamada geométrica y, con el surrealismo europeo de entreguerras.
dadísmo: concesión al azar o al inconsciente, exceso, lírica. La conclusión honesta frente a De los tres, Tapies ha sido, hasta hoy, el
ausencia de la razón. Pero más bien se ofrece tan elemental espectáculo (aun a riesgo de la triunfador internacional, después de fase su-
como final, como última simplificación posible ira de los snobs y de los arrivistas) no podía realista: simbolista (hasta 1950), social-surrea-
de la síntesis plástica (Blanco sobre blanco, de ser más que la denuncia de su futilidad. Así lista (a su regreso de Francia; 1951-1952) y
Balevich, en 1914). Había, pues, nacido y muer lo hicimos en periódicos y revistas y en nues abstracta (a su regreso de los Estados Uni
to rápidamente. tra Antología española de arte contemporáneo. dos; 1953). Probablemente es el pintor espa
Pero en la última postguerra (a partir de No se tardó mucho en abandonar el callejón ñol que ha conseguido más galardones inter
1945) el arte abstracto adquiere un desarrollo sin salida. En seguida empezó a hablarse—des nacionales en menos tiempos : en la Bienal His
tan extraordinario que, en número al menos, de lo no figurativo—de «otro arte». Michel panoamericana, en- la de Sao Paulo (1955), en
casi ensombrece el vigoroso y riquísimo arte Tapié denunció la abstracción geométrica como la de Venecia (1958), el Premio Lisone, de
expresionista de nuestro tiempo. la última expresión del academicismo. El nue Milán (1958), y el de Carnegie, de Pittsburgh
Se dice que la Escuela del Pacífico o de vo arte no figurativo quería ser—o mejor, se (1958).
Norteamérica cuenta con tales o cuales jura guir siendo—expresión representada. Y nace Junto a ellos, en orden a sus principos y a
dos o premios; que el arbitrio y la gratuidad un nuevo término: informalismo. su obra, aunque con las características per
facilitan el carácter masivo de los creadores El público, en general, no distingue entre sonales de cada uno, pueden situarse a Car
abstractos; que nos encontramos frente a un ambas posiciones. El abstractismo geométrico los Planell, Vila-Casas, Alcoy, Hernández-Pi-
academicismo abstracto, etc. Pero no hay duda y el informalismo pintan cosas que no pare juán, Tábara, Ramón Vallés, Mier, Rodríguez
que el hecho social y cultural del arte abs cen sacadas de la realidad exterior. No recuer Cruells, Magda Ferrer, Josefina Miró y, últi
tracto está presente como una realidad pode dan nada visto. Por tanto, con lógica simpli mamente, Curós, quien dé un expresionismo
rosa. Y más que negar a priori, vale más cidad, se confunden y todo se designa como prometedor, aunque vacilante, se nos ha pre
contemplar y tratar de comprender. Aunque pintura abstracta. sentado en la temporada actual como un abso
luego la conclusión sea positiva o negativa, es- Pero la intención, el propósito perseguido, luto informalista, consagrado a las calidades
peranzadora o triste. no sólo es distinto, sino que casi podríamos ca de materia de su obra, aunque con deliberada
En los primeros años de la última fase del lificarlo de opuesto. Para el informalismo se atención al color.
abstractismo, el dogma consistía simplemente habla de «integrar la realidad en el cuadro por La fidelidad al abstractismo geométrico la
en huir de lo real, consciente o inconsciente; medio de acumulación de materias o de reduc ha mantenido hasta fecha muy reciente Pla-
en la asepsia pura; en el color por el color; ción del hecho pictórico a su sola sustantivi- nasdurá, uno de los primeros y más firmes
en el puro placer cromático; en la tinta plana- dad». Se dice que las imágenes informales son abstractos catalanes, hoy metido en una per
sin referencias, consideradas como lastre. Fué «imágenes del alma», o bien «paisajes menta sonal experiencia tachista.
Como extranjeros residentes en Barcelona,
donde su obra se ha hecho realmente en la
manera abstracta que hoy presentan, hay que
destacar a Will Faber y Hsiao Chin. De la
provincia, Brugalla y Furriol, de Vich, y An
dreu, Castells, Bermúdez y Borrell, de Saba
dell.
—En pugna con los conceptos de abstractismo
e informalismo—aunque sólo hasta cierto pun
to—, podemos considerar incluidos entre los
pintores abstractos catalanes aquellos que, pro
cedentes de la figuración expresionista, natu
ralista o fauve, y sin haber perdido cierta in
tención de referencia a la realidad, han desin
FoíO S: tegrado y sintetizado de tal modo sus formas,
que, prácticamente, el resultado objetivo les
sitúa dentro de aquella amplia noción. Tal es
ROBERT el caso de la última obra de Guinovart, de
Hurtuna, en cierto modo de José Luis García
y decididamente de Rafols Casamada.
En escultura, la tierra de Julio González te
nía que darnos los continuadores de una obra
tan singular, y los tiene hoy en Eudaldo Serra
y José María Subirachs, a los que, como abs
tracto, se ha incorporado recientemente Marcel
Martí.
El somero panorama trazado nos demuestra
que el arte abstracto en Cataluña ocupa un
destacado lugar, habiéndolo mostrado el III Sa
lón de Mayo (1959), en el que, en número,
quedaban equiparados abstractos y expresio
nistas; que su calidad es de primer orden,
como nos lo dice su reciente consagración in
ternacional, y que en su desarrollo futuro—que
ha de ser progresivo y cambiante y probable
mente integrador de lo esencial de las distin
tas experiencias anteriores—puede seguir im
poniéndose en el mundo, como nos lo anuncian
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gracia sutil de un madrigal, y así el grito obra esta última en magnífica versión de
desgarrado do la tragedia griega se quiebra, Juan Germán Schroeder, que valió a su pro
entre flores, en el donaire de una sonrisa tagonista, Nuria Espert, un éxito clamoro
nueva. so, que convirtió a la joven actriz—entonces
Al teatro Griego de Montjuich lo tenía de diecinueve años—como la gran revela
mos olvidado. Lugar de libre acceso, sólo ción de la temporada. Después compareció
servía, como postrer ultraje a los dioses una joven formación artística, encabezada
caídos, para alguna que otra merendola fa por María Jesús Valdés y José María Mom-
miliar y para que la chiquillería brincase, pín, que puso La fierecilla domada y Elec
no sin riesgo, por el graderío; al caer las tro, de Pemán, y cerró el ciclo la compañía
sombras de la noche, soledad, silencio y el de Tamayo con El alcalde de Zalamea, La
aire brujo del mundo natural dormido en vida es sueño—que fué un fracaso, todo
su grandeza. hay que decirlo; el único que se ha regis
El redescubrimiento del teatro Griego de trado en el Griego—y La cena del rey Bal
Montjuich se produjo en 1954, cuando lle tasar.
garon a Barcelona, por primera vez, los Me he referido un poco por lo menudo
Festivales de España, del Patronato de Edu a esa temporada de 1954 porque es la del
cación Popular, dependiente del Ministerio descubrimiento popular del teatro Griego
de Información y Turismo. Los Festivales de Montjuich. El público de Barcelona, que
se presentaron con una decena de arte dra ni se acordaba de que tuviese un teatro al
mático, y fué tan grande su éxito, que se aire libre en Montjuich, acogió los festiva
puso una obra más de las anunciadas, con les con un interés enorme, demostración pa
lo que la decena constó, con perdonable tente de su cultura y su sensibilidad. En
agravio a las matemáticas, de once obras. tonces se produjo lo que después, en otras
Para las representaciones se habían elegido temporadas, hemos visto repetirse con bas
dos lugares de singular belleza : la plaza tante frecuencia: un público numeroso—a
del Rey y el teatro Griego, pero el primero veces más de 2.000 personas—soportando
resultó pequeño e incómodo para la gran la lluvia para no perderse un espectáculo
masa de espectadores que pretendía asistir de arte. La noche aquella en que público y
a las funciones. En la plaza del Rey sólo comediantes resistieron impávidos la lluvia
se dieron tres sesiones, en las que sepresen- durante todo el tercer acto de El alcalde de
taron El villano en su rincón, Fuenteove- Zalamea es digna de pasar a la historia. Co
juna y Las mocedades del Cid. Las otras mo aquella otra en que un aguacero im
obras anunciadas para representarse en di ponente, que llevaba trazas de persistir has
cho lugar fueron trasladadas al teatro Grie ta más allá del alba, no pudo disolver una
go. Las representaciones en el Griego co multitud entusiasta y valiente, que así,, gra
menzaron la noche del 16 de junio con la cias a su entereza, unos minutos después
tragedia Antígona, en la versión moderna presenciaba la fastuosa representación de La
de jean Anouilh, bajo la dirección de Ca cena del rey Baltasar. Casos así los hemos
yetano Lúea de Tena y con Aurora Bau visto todas las temporadas en el Griego y
tista y Carlos Lemos como primeras figuras a mí la estampa de un espectador de teatro
del reparto. La misma compañía puso des aguantando la lluvia encogido de hombros
pués El sueño de una noche de verano y o bajo la pobre defensa de un paraguas me
El villano en su rincón, y luego siguió el conmueve y, como barcelonés, me llena de
Teatro de Cámara de Barcelona con Fuente- orgullo.
ovejuna, Las mocedades del Cid y Medea, Los dos años siguientes (1955 y 1956) tu
fué un beneficio, pues dos años en manos ter; Tamayo, con La Orestíada, en versión
inhábiles lo habían hecho perder totalmen de Pemán y Sánchez-Castañer, y Nuria Es-
te en el favor del público. Había que pres pert, con Ana Christie, de O’Neill. Y se
tigiarlo de nuevo, y esto se logró en la tem anuncia otra vez Tamayo con Doña Fran
porada de 1958, que abrió mi hijo Adolfo cisquita y Van y toros y «Ballet» de Pilar
con Alejando Magno, de Rattigan; Los lo López.
cos de Valencia, de Lope de Vega, y Ondi Todo marcha a las mil maravillas, pero
na, de Giraudoux. Continuó Tamayo, pri lo más importante es que en ese teatro, úni
mero con un ciclo dramático, con Enri co en el mundo, con su grandioso fondo
que IV y Los seis personajes en busca de vegetal, su amplio «vestíbulo», de primoro
autor, de Pirandello, y La Celestina, y lue sa jardinería; su perfecta acústica, se está
go, en género lírico, con Doña Francisquita, realizando una espléndida labor de difusión
para cerrarse la temporada con el «Ballet» cultural y de ennoblecimiento del arte escé
español de Pilar López. nico. Incluso se dignifica la profesión de
Esta temporada de 1958 hizo ya defini comediante, pues este año, gracias al inte
tivamente popular el teatro Griego, que es rés y cuidado que pone el actual Ayunta
tuvo muy animado siempre y se llenó por miento en la elevada empresa, todos los de
completo todas las noches en que se puso partamentos y servicios del teatro Griego
—magníficamente, por cierto— Doña Fran de Montjuich han sido mejorados notable
cisquita. Ya en el camino del éxito, todo mente, y los actores disponen de unos ca
marcha en la actual temporada sobre rie merinos amplios, confortables y elegantes,
les. Hasta ahora han pasado por el teatro como no hay otros en España.
Griego en este verano el Teatro de la Zar Todo es bello y noble en ese amenísimo
zuela, de Madrid, con Marina, que tuvo por recinto, en el que diría que se gana el dere
principal intérprete a Alfredo Kraus; Adol cho a mirar a las estrellas.
fo, con César y Cleopatra, de Shaw, en
versión, bastante libre, de Torrente Balles L. M.
E oído decir con bastante frecuen le han concedido a la Ciudad Condal?...
cia—y a guisa de reproche—que Seamos justos.
Barcelona se interesa muy poco Desde que el cine español existe—y
por su cine. Tal vez sea cierto. Eduardo Jimeno filmó en Zaragoza la pri
Dentro de la multiforme actividad mera película nacional en 1896, seguido de
industrial y artística de la capital Fructuoso Gelabert, quien produjo el pri
de Cataluña, sólo muy de tarde mer film de argumento en Barcelona al año
en tarde la producción cinemato siguiente—, en muy raras ocasiones nues
gráfica autóctona pasa a primer tra auténtica realidad ha sido reflejada en
plano de actualidad. Y es que hace el celuloide.
tiempo que Barcelona ha dejado Con mucha frecuencia los operadores han
de ser una ciudad cinematográfica. Quizá su instalado sus cámaras en plazas y calles,
mayor vibración en este sentido date de los ante monumentos y paisajes catalanes de
primeros tiempos del sonoro, cuando se ha todos conocidos; pero esta simple localiza
blaba de transformar la montaña de Mont- ción material nunca ha tenido la menor
juich—después de la sensacional Exposición trascendencia, porque a productores y guio
Internacional de 1929—en una modernísima nistas ño les ha interesado profundizar pa
ciudadela fílmica, capaz de competir con ralelamente en nuestra psicología o en nues
las mejores del extranjero. Sin embargo, el tra problemática. Así está aún por realizar
ambicioso proyecto no llegó a convertirse la gran película de Barcelona—y conste que
en realidad. Inexplicablemente, nuestros otro tanto podríamos decir de Madrid, pese
hombres de cine desperdiciaron las extra a los incontables sainetes baratos que han
ordinarias posibilidades de este lugar privi utilizado su maravillosa escenografía urba
legiado, sin que—digámoslo ya en honor a na—, una película inteligente que, sin nece
la verdad—los barceloneses le concediéramos sidad de recurrir a manidos cuplés o a ro
demasiada importancia a la cosa. Así, uno sadas calcomanías históricas, componga un
tras otro, han ido desapareciendo la mayor bello cuadro en el que resplandezcan las
parte de los estudios de rodaje—I.epanto, virtudes y las cualidades de este pueblo su
Kinefón, Diagonal y Trilla—, hasta quedar frido y ejemplar y al propio tiempo apasio
reducidos en la actualidad a los bien equi nadamente vinculado a su tierra.
pados establecimientos Orphea Film de Mont- Por paradoja, los dos únicos intentos dig
juich, que con los dos platos de Iquino, cons nos de mención en este sentido—Mariona
tituyen los dos únicos testimonios de la Rebull y El señor Esteve, películas basadas
producción cinematográfica en nuestra re en las obras de Ignacio Agustí y Santiago
gión. Rusiñol, respectivamente—salieron de las
Ahora bien, esta reconocida indiferencia manos de dos realizadores no catalanes,
de Barcelona hacia su cine, ¿no será, a fin José Luis Sáenz de Heredia y Edgard Ne-
de cuentas, una lógica consecuencia de la ville. Y, en cambio, en la ya extensa fil
escasa atención que nuestra cinematografía mografia de los más caracterizados elemen-
Una foto histórica. Julio Salvador dirigiendo a la entonces debutante y hoy consagrada Sarita M ontiel.
tos del cine barcelonés, junto a docenas de notable equipo de críticos integrado por
cintas impregnadas de ese falso andalucis Jaime Picas, José Palau, Luis G. de Blain y
mo para la exportación, o calcadas en los Jorge Torras, entre otros, ha mantenido
modelos de acción e intriga del cine yanqui, constantemente izada la bandera del buen
pueden contarse con los dedos de una mano cine en las numerosas instituciones cultu
las producciones en que—con más o me rales de nuestra región. A esto debe aña
nos fortuna—se intentó plasmar algo au dirse algo más referente al cine «amateur»,
ténticamente nuestro. esencialmente nuestro, y cuya sede nacional
Véanse sino las incontables películas de radica en el local del Centro Excursionista
Ignacio F. Iquino—un director que habría de Cataluña, representante en España de la
podido hacer mucho por la causa del cine Unión Internacional del Cine Amateur. De
de no haber enfocado siempre sus empresas él han salido las grandes figuras de la prime
hacia lo descaradamente populachero, que ra época del cine no profesional, tales como
no resulta tan comercial como muchos se Delmiro de Caralt—realizador de Mermórti-
imaginan—o las curiosas «paellas cinemato go y Montserrat y creador de esta Biblioteca
gráficas» del simpático hostelero Antonio Bo- del Cinema de Barcelona, que cuenta ya
farull (al estilo de Kubala o Escuela de Pe con cuatro mil ejemplares de libros cinema
riodismo), con la única excepción de Hay tográficos y con un archivo de más de trein
un camino a la derecha, dirigida para él ta mil fotografías—, Domingo Giménez, En
por el inteligente Rovira Beleta; o los films rique Fité, y posteriormente, Pedro Font—el
de Miguel Iglesias, de Fogués, de Fortuny, más galardonado entre todos los cineístas
de Gascón, de Xiol, de Salvador y de tantos no profesionales—, Francisco Font, Juan
otros como han ocupado con frecuencia los Pruna, Felipe Sagués, José Mestres, Jesús An
platós barceloneses. gulo, Juan Olivé y Emilia Martínez de Oli
Tal vez ahora Julio Coll—en cuyas pelícu- , vé, Juan Torrens, Quirico Parés, Salvador
las Distrito quinto y Un vaso de whisky Baldé y tantos otros, sin olvidar el grupo
había bastantes cosas dignas de atención— de la «Gente Joven», integrado por los in
pueda hacer mucho por reparar estos erro quietos Jorge Felíu, Pedro Balañá, Jorge Ju-
yol y Sergio Shaaff...
res de nuestro cine. Y lo mismo digo de
José Antonio de la Loma, José María Forn, Gracias al esfuerzo de todos ellos, España
Pérez-Dolz y del ya mencionado Rovira Be ha alcanzado un verdadero prestigio en el
leta. El cine barcelonés espera mucho de ámbito del cine de paso estrecho, que, no
ellos, y los nombres de estos cineístas sue obstante, es ancho de horizontes y de in
nan con harta frecuencia en el transcurso quietudes, entre otras cosas, porque es libre
de coloquios y cinefórum. como un pájaro, porque es noble y desinte
Porque ya es hora de decir que en Bar resado, porque ni es negocio ni lo será nun
ca... Y aunque muchos se rían de él y de
celona—como contrapeso de esa indiferen
mis palabras, es posible que éste sea el úni
cia hacia la producción comercial—existe co cine barcelonés del momento presente...
un importante movimiento de atención ha-
cia el cine como fenómeno intelectual. Yo
mismo he dado esta última temporada en j U A N f r a n c i s c o d e l a s a
Cataluña más de ochenta conferencias so
fotografías: C. Pérez de Rozas y D. de Caralt
bre temas cinematográficos; y asimismo el
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Por M IG UEL G ARC ÍA BARÓ
ha fantaseado mucho
E de p o sib ilid a d , de viabilidad. Y
sobre el Barcelona en los aquí está todo. Hecho. Sencilla
ú ltim o s tiem p o s. «El mente. «Eso pretendo, eso busco,
Barcelona tendrá un fa eso pongo, eso trabajo.» ¡Yhecho!
buloso campo de fútbol. Conocemos pocas soluciones tan
El Barcelona será e ste afortunadas como remate de la te
año de 1959 campeón de nacidad, de la insistencia, del en
la Liga española. El Bar tusiasmo. Si el Barcelona consi
celona será, a continua guió todo fué... porque no olvidó
ción, campeón de la Co nada. ¡Qué lecció n para quien
pa del Generalísimo. El quiera escuchar y entender!
Barcelona construirá una
gran Ciudad D ep o rti
va...» ¡Oh, se ha fantaseado mu UN VERTICE MUNDIAL
cho! Se ha fantaseado cuando las
cosas estaban por conseguir. Y termina la temporada 1958-59
¡Oh, no se ha fantaseado nada! con el Barcelona colocado «en ór
Porque todas las cosas, difíciles bita», tras su fenomenal impul
por empinadas, por superiores y sión, en el ápice del fútbol espa
primeras, se han conseguido. Sin ñol: lo que significa en un vértice
dejar ninguna olvidada. mundial. Porque el fútbol español,
He aquí la lección total del viejo no se olvide, es ese mismo que en
Club azulgrana. Lección envolven este cuarto año de la Copa de Euro^
te rotunda, que justifica cualquier pa consigue, a través del Real Ma
ditirambo. Porque el ditirambo se drid, que el trofeo, desde que se
ha reducido y apretado a términos inventó, siga perteneciendo a este
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S T E es el n u evo y f la m a n te e sta d io del C lub de F ú tb o l B arce lo n a , re a liz a d o del g ra d e río p rin c ip a l, c o n stru id a en h ie rro , v u e la 40,40 m e tro s, c o n sid erán d o se como
E p o r la E m p re sa C o n s tru c to ra Ingarr, S. A ., con d o m icilio en la p la z a d e Me u n a de las m e jo re s del m undo. E s ta m a rq u e s in a va a n c la d a a p ila re s de h o rm ig ó n
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E s de d e s ta c a r la m a g n ífic a la b o r d e s a rro lla d a p o r e s ta p re s tig io s a fir m a en la L a visib ilid ad en el cam po es u n ifo rm e desde c u a lq u ie r p u n to , sin que e sta
c o n stru cc ió n del n u ev o e sta d io , de a cu e rd o con el p ro y e c to del m ism o, del que son p u e d a s e r d ificu lta d a p o r p ila re s , zonas m u e rta s , etc ., etc.
su s a u to re s los a rq u ite c to s don F ra n c is c o M itja n s , don J o sé S o te ra s M au ri y don L as m edidas del te r r e n o de ju e g o son de 110 X 75 m e tro s, y tie n e u n a capacidad
L o ren z o G a rc ía B arb ó n . to ta l, en la a c tu a lid a d , p a r a 90.000 e sp e c ta d o re s, de ellos 42.000 se n ta d o s, e sta n d o
Se in ic ia ro n la s o b ra s el d ía 22 de ju n io de 1955 y se te rm in a ro n el 25 de p re v is ta u n a seg u n d a fa s e de a m p lia c ió n h a s ta los 125.000. E n e sta s e g u n d a fase
se p tie m b re de 1957. H u b o q u e re m o v e r la c a n tid a d de 1.500.000 m e tro s cúbicos de se c o n s tr u irá , en la p a r te in fe rio r, p is c in a , cine, g im n a sio , r e s ta u r a n te , y en t e r r e
tie r r a s , y tr a b a ja r o n en la c o n stru cc ió n del m ism o u n p ro m ed io d ia rio de 40 té c n i nos c o lin d a n te s, d iv e rsas in sta la c io n e s d e p o rtiv a s.
cos y 1.500 o b rero s. Se c o n su m iero n 24.000 to n e la d a s de cem ento, 6.000 de h ie rro L a su p erfic ie de a p a rc a m ie n to p a r a coches, p ro p ie d a d del C lub, tie n e capacidad
y 126.000 de á rid o s. p a r a 1.500, y p a r a d e s a lo ja r la to ta lid a d del cam po sólo son n ecesario s s ie te m in u to s.
E n t r e las d iv e rsas d ificu ltad es que p re s e n ta b a e s ta g ra n d io s a o b ra m erece Y é s ta es, a g ra n d e s ra sg o s, la o b ra re a liz a d a p o r I n g a r , S. A ., que, sin duda
d e s ta c a r e sp e c ia lm en te la del voladizo q u e c o n to rn e a todo el cam po, c a rg a d o de a lg u n a , se puede c o n ta r e n tre la s m e jo re s de su clase y de la que e sta e m p re sa
e sp ectad o res y con u n s a lie n te de 14 m e tro s , todo él de h o rm ig ó n . L a m a rq u e sin a puede s e n tirs e le g ítim a m e n te o rg u llo sa .
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en un templo moderno
B
tura religiosa, puede ser una es
tridencia dispersadora o un feliz
hallazgo de formas que permitan
albergar la noble función a que
se destinan. En el caso del tem
plo de los Hogares Mundet, la
estructura física del edificio vie ___ r v ? ? .rj
ne a ser una perfecta conjugación de ele
mentos materiales y tradición artística.
Las cualidades que primero se destacan
son la pureza de líneas, la claridad, el
limpio orden de los espacios creados y
limitados por los muros.
El conjunto es tan armónico como
pueden serlo las diversas partes que lo in
tegran consideradas independientemente.
Es decir, aquí todo está subordinado a
un orden superior, sacrificado y fecundi
zado en virtud de una función más alta
o, si se quiere, de tres funciones superio
res : el lugar en que se levanta la mate
rialidad de su fábrica y las formas cir
cundantes, la necesidad de cerrar y abrir
prendida entre el llamado pabellón de Le
unos espacios habitables y la noble inten ! Una obra vante, el pabellón sanitario y el que co
ción de inventar una forma, un todo, que
rresponde a la residencia de niñas. La
dé expresión al templo realizado. Y eso,
ultramoderna planta está en línea de la más pura tradi-
aun cuando la naturaleza de habitabilidad y ------------------------------
dición; es de cruz latina. Exteriormente
de estos espacios esté supeditada a otras
exigencias. Se trata de arquitectura reli Las tres funciones, o mejor, los tres ór es de líneas aplomadas y perpendiculares,
giosa, y, por tanto, cuenta menos el mó denes en que se desarrolla la arquitectu concebida en planos sobriamente quebra
dulo humano para la medida y el desarro ra, han sido medidos y cubiertos con toda dos; el punto de partida—al parecer, los
llo de los ritmos arquitectónicos que la exactitud y armonía. Esta es la excepcio- signos más habituales y representativos en
dimensión sobrenatural del hombre, que r nal virtud del templo. La originalidad y esta clase de arquitectura—ha sido lleva
es a la que hay que atender y dar cabida i jerarquización orgánica con que se ha do, a través de una transformación y de
en la resolución de los problemas que en planteado y estructurado la obra. puración del estilo, hasta la sencilla con
trañe la concepción y la construcción del La iglesia de los Hogares «Ana Girone secuencia de una obra ultramoderna, con
templo. lla de Mundet», levantada con la suficiente figurada austeramente dentro de la tradi
holgura y libertad de espacio, está com- ción más pura.
la imagen de la Virgen de Rebull tras el
altar, a una regular altura sobre él, ado- »
sada al muro absidial. Esto continuaba el
ritmo de verticalidad, pero exigía una ade
cuación del fondo del muro. La austeridad
de color del templo ofrecía la posibilidad
de resolver con color este problema. Así,
J. J. Tharrats pintó un fondo tachiste de
matizadas gradaciones cerúleas y verdes,
sutilmente acompasadas con las formas
rectangulares de los muros, rodeando sin
estridencia la imagen rectora y producien
do un extraordinario efecto de vibración
reposada.
El altar mayor está presidido por un
torturado crucifijo de Subirachs, quien ha
realizado también la losa frontal de gres
en bajorrelieve, con un gran amor a la
calidad de la materia, decorando diversos
elementos con signos primitivos y estili
zados.
El laconismo
de la
fa c h a d a
MARBEL
PEDRO RO D RIG U EZ
M ARBEL
ras, puede dar por descontado que le espera el éxito más rotundo.
En casa ya estamos acostumbrados a ver que las cosas están muy bien
y no nos produce extrañeza ; fuera, como nuestra propaganda no es
tan sonora y constante como la que otros países emplean para tener
alerta el interés del público por sus creaciones, nuestras huestes hacen
estragos a su paso. Un ejército vencedor de organzas, tules y rasos.
Un grupito de niñas en los puros huesos, sin fuerzas para apagar un
candil, nos trae, cada vez que sale, bonitos triunfos internacionales
en el difícil campo de la moda.
Esperamos, pues, que la nueva moda nos dé pretexto el año que
viene para continuar el camino ascendente de la costura española.
VARGAS OCHAGAVIA
il
j n a de las más antiguas casas de Europa dedicadas a la fabri- dañen a la vista. Hay muchísimos detalles que no citamos por no in
wertheim wertheim
LA GRAN PROMOCION
ALGODONERA DE BARCELONA
i XJANDO podía parecer, ante la invención de fibras sintéticas, que el algodón ñol de la moda realizada en algodón obtenía los m ás vigorosos ecos en aquella «Prim a
perdería valor como fib ra textil, ya se sabe lo ocurrido : que el mismo progreso Mondiale di Cotone», celebrada hace dos años en el Lido veneciano. Después, en otros
químico ha perm itido tales m ejoras en el acabado de los tejidos de algodón, que escenarios internacionales, la moda española ha ido igualm ente obteniendo el m áxim o
el algodón es hoy más que nunca, o como nunca lo ha sido, una fibra de moda. suceso. Y recientem ente, en los últim os desfiles, los desfiles de este año, prim ero en
U na fibra con la que se dicta la moda. El algodón está hoy en la prim era línea Barcelona y luego en M adrid, los tejidos de algodón de Barcelona confeccionados por
de la elegancia fem enina. los grandes modistos de am bas capitales se han impuesto. No sólo desde la p asa
Y es precisam ente B arcelona, a la qi\e este núm ero de MUNDO H ISPA NICO festeja, rela- por donde desfilan las gentiles modelos, sino que triu n fa b a n ya en las mism as
una de las ciudades que más está contribuyendo al renovado y esplendente prestigio espectadoras, pues a estas fiestas—la barcelonesa es n o ctu rn a—las señoras asisten ves
del algodón tidas con creaciones realizadas exclusivam ente en algodón. En ese algodón tejido y
El que otras in d ustrias—m ultitud de ellas—hayan venido en los últim os decenios acabado en B arcelona, que es hoy u n a de las telas de m ás vestir que pueda haber.
a establecerse en la Ciudad Condal y hayan alcanzado muchas una g ran expansión, La coordinación entre la industria tex til barcelonesa y los creadores de la moda
no quita p a ra que industrias de m ayor abolengo en la capital catalan a hayan logrado es, pues, una de las m ás notables realizaciones de la « cu arta generación», pues no
tam bién un despliegue que m arav illa ría a sus fundadores, ni quita p a ra que siga es sólo con estos desfiles, sino con iniciativas constantes que se refleja-n en servicios
siendo la ind u stria tex til, y enp a rticu lar la algodonera, la m ás característica de inform ativos gráficos y docum entales, que la p ren sa recibe con regularidad, como la
Barcelona. promoción algodonera de la moda se m antiene a vivo ritm o.
Los bisnietos de los fundadores de la industria textil, la llam ada «cuarta genera Pero si el algodón barcelonés, m erced a los nuevos a-cabados, se ha introducido en
ción» de Barcelona, se han visto an te responsabilidades im pensadas aun por la misma las m ás encopetadas fiestas de noche, no ha dejado ni m ucho menos sus sólidas po
generación que los precede. Y han hecho— están haciendo—fren te a las m ism as con el siciones de tejido p a ra la vida cotidiana. Y así, desde las populares «quincenas blan
vigor y la im aginación de los tiem pos fundacionales. E stán «recreando» la industria cas» hasta la cam paña actual, graciosam ente titu lad a «el algodón va al colegio», la
en todos los órdenes. Y uno de ellos es precisam ente ese prom over que la moda se industria, a través de su servicio com ercial, proporciona de continuo nuevas ideas y
vista de algodón. Que la alta costura sea en algodón. alicientes, tan to p a ra los com pradores de tejidos como p ara los com erciantes que los
De esto, la prueba m ás palpable la tenemos en las ya fam osas «Sem anas del venden.
algodón», m ediante las que, adaptando un a iniciativa de los algodoneros norteam erica L a promoción algodonera de B arcelona resu lta ser adem ás uno de los estim ulantes
nos, se ha movido a que las firm as de los grandes modistos de M adrid y Barcelona de la vida económica del país, pues sus procedim ientos, sus iniciativas y realizaciones,
se hayan interesado en los nuevos tejidos de algodón y lancen creaciones realizadas de un felicísim o sentido estético m oderno, revierten en sus beneficios incluso en sectores
a base de los mismos, que com piten en grandes desfiles internacionales, organizados ajenos a la industria tex til algodonera propiam ente dicha. Y son adem ás un ejemplo de
por la misma- industria tex til barcelonesa a través de su servicio comercial. eficacia y estilo p ara otras em presas. La ind u stria tex til algodonera de Barcelona
Se vió ya MUNDO HISPA N IC O lo reflejó en su mom ento—como el acento espa rinde, pues, un auténtico servicio nacional.— M. V.
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cés.— A b ajo : T e jid o italiano florentino de hacia 1 4 0 0 .
EL MUSEO
TEXTIL BIOSCA
ataluña, tie rra de secular tra d ic ió n textil, carece a lo largo de toda su
historia, desde los tiem pos m edievales de los grem ios hasta los m odernos
de la gran in d u stria fabril, de una producción notable de tejid o s a rtís
ticos. M ientras la producción de telas de uso co rrien te ha sido casi siem
p re, en C ataluña, suficiente p ara n u tr ir una im p o rtan te exportación, los
tejidos su n tu ario s han sido buscados afanosam ente en los países e x tra n
jeros, ya fueran europeos, ya orientales, por los m ercaderes catalanes, que
fácilm ente los v endían, pese a sus precios exorbitantes, en tre las clases
nobles o la b urguesía acom odada.
Nos sugiere esta consideración histórica el hecho, im p o rtan te para la
c u ltu ra y el a rte, de la existencia en T arrasa, cen tro destacado de la in
d u stria tex til, de una institu ció n que, bajo el nom bre de «Musco T extil
Biosca», reú n e im p o rtan tes colecciones de lelas antiguas, de gran belleza y
valor. Telas que se dan a conocer, en sus rasgos fundam entales, y hasta
tanto no se p u b liq u e el catálogo general a través de una publicación que, cum pliendo funciones de in tro
ducción o guía del nuevo M useo, se titu la Las colecciones d e l M useo T e x til Biosca.
D ignam ente instalado en el edificio del In stitu to In d u stria l, es posible e stu d ia r esa serie de grupos
históricos que en la guía alu d id a se van d escrib ien d o , y com prender que este centro m useístico ha de
ser de gran u tilid a d p ara los estudiosos del arte, de la h isto ria y de las técnicas textiles, m áxim e por
radicar en p len a zona in d u stria l catalana, cerca de B arcelona y ju n to a la Escuela de In g en iero s T exti
les de T arrasa, único cen tro de España en su género.
A las colecciones tex tiles del Museo E piscopal de Vich, a las existentes en B arcelona, particu lares o
públicas, y a otras de m enor im portancia, dem ostrativas del in terés constante por estas m uestras del arte
y la técnica, se u n en de m anera sobresaliente las m uy com pletas del Museo Biosca, de 1 arrasa.
Siguiendo esta guía de sus colecciones, se puede conocer, en breve tiem po y espacio, u n resum en com
pleto de cada uno de los países y épocas que alcanzaron fam a especial po r su hegem onía en la producción
de telas de lu jo .
EL M Ü S E O La Escuela TARRASA
TEXTIL BIOSCA
Tejidos coptos, correspondientes a la fabricación de los tejedores del valle
de Ingenieros E S C U E L A T E C N I C A DE
PERITOS INDUSTRIALES
del Nilo, de cuyas sepulturas fueron arrancados, y con los que va seña*
Jándose la huella e influencia de los sucesivos pueblos dom inadores de
aquella crucial zona histórica de la antigüedad : helenísticos, bizantinos, ro
manos, persas, árabes...
Tejidos españoles de los reinos musulmanes, bellísim as m uestras de un
arte que, por cum plir con los preceptos coránicos, prescinde de la deco
ración con seres vivientes y extrema, para contrarrestar esta deficiencia, la
perfección de sus arabescos y dibujos geométricos, hasta llegar a em plear
las propias inscripciones como tema decorativo. Telas estas particularm en ntre las actividades docentes que se dan en la ciudad de Tarrasa, ocupan lugar destacado las de la carrera de
te apreciadas y codiciadas en los reinos cristianos peninsulares, en p a r
ticular por la corte y la Iglesia, que adornaban sus palacios y templos
con estas muestras de una artesanía inim itable.
E perito in d u strial en sus diversas especialidades : p eritaje mecánico, textil, electricista y químico, tanto por el ele
vado núm ero de alumnos que las cursan como por la rancia solera de la Escuela, hoy denom inada Técnica de
P eritos Industriales y antaño vulgarm ente conocida por el nom bre de Escuela Industrial, que vió agrupadas bajo aquel co
m ún denom inador tanto aquellas especialidades docentes como las enseñanzas superiores de la ingeniería textil, las de
m aestría in d u strial y las de artes y oficios, desde su fundación, al iniciarse en el comienzo del siglo—en 1901—, la
Estas telas hispano-árabes, junto con la numerosa colección copta, com
organización de la enseñanza técnica en España, bajo el m andato m inisterial, en la cartera ala sazón denominada^ de
pletadas por un n utrido lote de tejidos m arroquíes, constituyen las colec Instrucción Pública y Bellas Artes, del conde de Romanones, y por la tenaz y constante solicitud del prim er conde de Ega
ciones más valiosas y selectas del Museo tarrasense. ra, don Alfonso Sala Argemí, en aquel entonces diputado a Cortes por T arrasa, ambos, por tanto, auténticos artífices de
A ellas deben añadirse las telas orientales, tam bién representadas en la organización de las enseñanzas técnicas especializadas en nuestra P atria.
Bien es cierto que las iniciativas a ello encaminadas, salidas de la ciudad de Tarrasa, hallaron el aval de las cor
el Museo. Tejidos bizantinos, correspondientes al país que durante el re i poraciones todas de ella : Ayuntam iento, Cámara de Comercio e Industria, Instituto In d u strial y A condicionam iento Ta
nado de Justiniano obtiene el secreto de la seda, codiciada m ateria prim a rrasense ; esto es, se bregó con éxito para que en aquel sentido se legislara el m edio más eficaz para que la industria
básica para* las telas suntuarias, hasta entonces monopolio exclusivo de pudiera hallarse cim entada en un tecnicismo hasta entonces casi desconocido.
Diremos tam bién que la labor realizada desde la im plantación de aquellas enseñanzas de los peritajes industriales di
la China im perial. Colecciones de tejidos y alfom bras de T urquía y P è r versos se ha llevado a cabo en franca y constante colaboración con el entonces Patronato local de la Escuela, con su
sia, países con prestigio de m agisterio en la historia textil universal. Telas comisario regio y con los claustros de profesores que han venido sucediéndose en el correr de los tiempos, aunándose
de gran belleza y colorido, de sólidos tintes, en las que privan temas y así los esfuerzos, pensando siem pre en una necesaria continuidad, que ha agrupado en todo momento alrededor de la
composiciones de simetrías, consideradas como reglam entarias, y de simbo Escuela Industrial, al m argen de las situaciones políticas, a las corporaciones representativas de la ciu d ad ; labor en
vínculo reconocida oficialm ente por el Estado al conceder a Tarrasa la Corbata de Alfonso X el Sabio, que hoy campea
lismo especial, al igual que las de China y otros países del O riente asiá
en su escudo heráldico.
tico, en las que animales y plantas tienen su significación religiosa o P o r esta estrecha colaboración, traducida en ayuda m oral y aun m aterial a través de sus cincuenta y ocho años de
política. existencia, llegándose en ocasiones varias a donde no llegaba el apoyo presupuestario estatal, pudo dotarse a las ense
ñanzas técnicas dadas en Tarrasa de m aquinaria para clases prácticas y de m aterial para sus talleres y laboratorios, por
G rupo notable y apasionante el de las telas americanas, precolombinas
la donación hecha por numerosos industriales, que así quisieron dar fehaciente prueba de su amor a ese centro docente.
o virreinales, tam bién representadas en el Museo tarrasense, y que ofrecen A los dos años de su establecim iento—la Escuela de P eritos es una de las más antiguas de España, pues se in i
al estudioso el interrogante de sus relaciones con otros grupos de países ciaron sus tareas a los pocos meses del decreto fundacional, de 1901—, su labor fué ya^ reconocida oficialm ente al otor
lejanos e ignorados. gársele la facultad—única entre las demás de España—de que los cursos de p eritaje in dustrial textil tuvieran en esta
Y luego la producción textil de los países europeos, a p a rtir del ocaso
de la Edad Media, cuando las ciudades italianas y luego los centros tex
tiles de España, Flandes, el centro de Europa y otras zonas del Viejo M un
do producen damascos y terciopelos, bordados y tapices, que se hallan
abundantem ente representados en el Museo que nos ocupa. Con su decora
ción majestuosa, sus grandes composiciones y las especiales características
de cada escuela de cada ciudad italiana de im portante tradición textil,
este momento de la historia del tejido halla su com plemento museístico
en una selección de ropas litúrgicas (capas, dalmáticas y casullas) de re
única que P o s e e sección textil
conocida im portancia.
a actual Escuela Técnica Su está en vías de realización. Con cupo la gloria de ser el impulsor
L
Una nueva etapa en la historia del tejido artístico y un nuevo país de esta investigación en España.
perior de Ingenieros Indus la eficaz e importante ayuda del
viene a su stituir a Italia : la Francia llam ada de los Luises, correspondien Pero tras él marcha actualmente
triales, Sección Textil, de Ayuntamiento de Tarrasa, que ha
te principalm ente a los reinados de Luis XIV, Luis XV y Luis XVI. Tarrasa, es la única en España donado unos excelentes terrenos, otra serie de jóvenes investigado
Telas exuberantes en sus temas florales, animada su vegetación por com donde se cursan las enseñanzas de y la de los industriales de la ciu res, que laboran para el mejora
posiciones en las que aparece con frecuencia la figura hum ana, los más Ingeniería Textil. dad, que aportan una cuantiosa miento de la industria textil pa
raros animales o las más caprichosas construcciones arquitectónicas. Tejidos En realidad, estas enseñanzas ayuda económica, el Ministerio de tria. En el seno de la Escuela es
que corresponden a las exigencias de la corte de Versalles, a las frívolas tienen ya una antigüedad en nues Educación Nacional va a empren tán funcionando los Laboratorios
veleidades de sus caprichos y a las modas más pasajeras o interesadas, tra Patria, puesto que en el año der en el presente año la cons de Cooperación Industrial y de In
cual las chinoiseries, impuestas por la Pom padour. 1954 se han celebrado sus bodas trucción de los edificios que han vestigación Textil, que, junto con
de oro. de ser la sede digna y justa de el segundo cometido que encierra
Y, finalm ente, las nuevas m odalidades del tejido artístico, representadas su título, prestan gran atención
Efectivamente, en el año 1904, una Escuela de la importancia de
por los estampados decimonónicos, de los que pueden estudiarse notables ésta. Sus aulas y laboratorios, sus al primero, en el sentido de ayu
por real decreto de Alfonso XIII,
y muy estimados ejem plares. Momento que introduce ya la artesanía del se creaba en la Escuela Superior amplios y bien dotados talleres, y dar a resolver los problemas que
tejido en los dominios del maqumismo, y con ello consuma la transfor de Industrias de Tarrasa, con ca hasta su edificio dedicado exclu se plantean al industrial.
mación en piezas de museo de unas telas correspondientes a épocas supe rácter único, una sección de estu sivamente a la investigación tex La Escuela cuenta con el Cole
radas técnicam ente, pero en las que el trabajo del hombre y la personali dios textiles superiores, que daba til, han de ser el marco adecuado gio Mayor «Alfonso Sala», mag
dad del artista valoraban cada creación. lugar al título de Ingeniero de para la labor que tienen encomen nífica residencia para estudiantes,
Todo eso contiene en sus diversas colecciones el Museo Textil Biosca. industrias textiles. Una y otro se dada, y que hoy se viene reali que ya resulta insuficiente.
debieron, sin duda de ninguna zando sin la holgura necesaria.
Puede esperarse mucho del porvenir y rendim iento de un organismo que
clase, al esfuerzo y a las gestio De la Escuela de Tarrasa han Si bien en su primer año de
faltaba en el campo de la docencia textil, y que por ello honra a esta
nes del gran patricio tarraconen salido unos 750 ingenieros texti vida, en el 1904-1905, la Escuela
rama de la más representativa industria de Cataluña. se don Alfonso Sala y Argemí, les, cuya mayoría trabaja con éxi contó con seis alumnos matricu
primer conde de Egara. to en España, pero de los que no lados, durante los tres últimos
Posteriormente, por decreto de son pocos los que demuestran en está teniendo unos 300 en cada
Este Museo, que tan rico contenido atesora y que, pese a no contar con 29 de diciembre de 1948, se esta otros países los conocimientos uno de ellos. La afluencia princi U na de las clases prácticas de los alum nos de la Escuela de Peritos Industriales de Tarrasa: la de taller mecánico.
más de una docena de años de existencia, es ya conocido en todo el m undo blece un nuevo plan de estudios técnicos aquí adquiridos. Tenemos pal la dan, naturalmente, las pro
y orgullo de la ciudad de Tarrasa, fué creado por iniciativa del egarense y se crea, con vida propia y ab ingenieros españoles en los países vincias catalanas; pero son cada
don José Biosca Torres, bajo el patrocinio de la industria textil lanera soluta independencia, la Escuela de la América del Sur y en los l vez más numerosos los alumnos
Especial de Ingenieros de Indus de la Central, pero los tenemos ■s del resto de España, y muy es su aplicación para dar paso a la carrera y al títu lo de Ingeniero de industrias textiles, única especialización entre los
española, y en la actualidad pertenece al patrim onio de la ciudad. Sus peritajes industriales que por el momento se reconoció.
trias Textiles, puesta bajo la tu también en otros de tanta tradi pecialmente los valencianos, vas
reservas contienen más de cuatro m il piezas, algunas de las cuales han sido Es forzoso reconocer, no obstante, que hoy en día, y en m éritos de la Ley de Ordenación de las Enseñanzas Téc
tela de un Patronato, que presi ción textil y pujante industria co cos, castellanos y andaluces. Sue nicas, recientem ente prom ulgada y ya en vía de desenvolvimiento, aquella meta, aquel ideal del que fué comisario re
presentadas en exposiciones en M adrid, Barcelona y otras ciudades espa len haber todos los cursos alum
de el ministro de Educación Na mo Inglaterra, Francia, Alemania gio de la Escuela, Alfonso Sala, y presidente de su Patronato de Form ación Profesional, de que el Estado español, al
ñolas, y tam bién en Roma, Santiago de Chile y algunas ciudades fran cional, y cuya Comisión Perma y Japón. nos extranjeros, hispanoamerica igual que en otros países, confiriera, a través de centros adecuados, los títulos de Ingeniero mecánico, quím ico y elec
cesas. nente se pone bajo la presidencia La nueva Ley, de 20 de junio de nos en su mayor cuantía, pero tricista, es ya u n hecho. Lo que en escritos y discursos aquel hombre público propugnara, recogiendo así las ansias de
Prueba del prestigio con que cuenta esta institución cultural, que puede de don Antonio Sala Amat, se 1957, de Reforma de las Enseñan también portugueses, franceses, las gentes, hoy es ya tangible realidad, como una consecuencia justa que los hombres de gobierno del régim en del 18
estim arse como única en su género y especialidad en España, es el hecho gundo conde de Egara y fiel con zas Técnicas, consolida la posición marroquíes y otros. de Julio han estimado.
Orgullo de la ciudad de Tarrasa es la Escuela Técnica de P eritos Industriales, no sólo por el núm ero de los titu
de que pertenece sim ultáneam ente a organismos tan conocidos como son el tinuador de la obra de su padre. de la Escuela, ya que el espíritu En la Escuela se trata de tener lares que de sus aulas han salido—alrededor de 150 en la últim a promoción, en el conjunto de los peritajes varios que
español Consejo S uperior de Investigaciones Científicas y los extranjeros De esta forma quedan las ense con que ha sido promulgada es siempre al día sus enseñanzas téc en ella se cursan, con alrededor de 2.000 m atriculados en la diversidad de cursos, amén de 400 aspirantes al ingreso—,
I. C. O. M. (International Council of Muséums), de la U. N. E. S. C. O., y
ñanzas de ingeniería textil equi el mismo que animó a los funda nicas, y éstas se complementan, sino por el aprecio que dentro de las esferas industriales, tanto nacionales como del extranjero, se tiene a los titulados
paradas a las otras enseñanzas dores de la ingeniería textil: la para sus alumnos y posgradua procedentes de la Escula de Tarrasa, distribuidos por todo el ámbito de España y aun en núm ero im portante en países
C entre International d ’Etude des Textiles Anciens, de Lyon (Francia), or especialización dentro de la ense
cursadas en escuelas especiales de dos, con conferencias, que se en- de Europa y América.
ganismos que, al igual que los museos especializados extranjeros, han des Bien puede achacarse tam bién ese prestigio que trasciende de las anteriores cifras a la labor coincidente que profeso
ingenieros, como prueba de la ñanza técnica hasta el grado que \ cargan a personalidades de relie rado y tarrasenses, de u n modo conjunto, han venido llevando a cabo, con una tenaz continuidad, bajo u n signo que,
plazado expertos para conocer y estudiar las telas que atesora y cuida importancia que el Estado reco sea necesario, sin perder de vista ve dentro de su campo profesio cuando preside toda labor, es la m ejor garantía de su eficiencia : unidad, y a despecho de avatares políticos y superando
con el mayor celo el Museo y la ciudad de Tarrasa, centro de prim er noce a la formación de los que han los estudios fundamentales de la nal. discrepancias, lo que significa que Tarrasa, m ediante sus autoridades, corporaciones y entidades, se ha sentido soli
orden de la industria textil española. de dirigir la industria textil na ingeniería general. daria con su Escuela de P eritos Industriales y con el floreciente desenvolvimiento de las enseñanzas técnicas que en ella
cional, una de las primeras da la Hay que destacar la labor de se cursan.
economía española. investigación textil que viene des J osé CEGARRA SANCHEZ
La ubicación material de la Es arrollándose en la Escuela. Al pro ~ T T T i ' V T m A T T ^ (Secretario de la Escuela Técnica de
D r . F rancisco T ORRELLA NIUBO cuela, sin embargo, es lo que aún fesor Blanxart, ya jubilado, le
(Director de la Escuela Técnica Superior
de Ingenieros Industriales, Sección Textil)
L U I S (jt . V JÍj JN 1 A. L L U P eritos In du striales de Tarrasa)
cA<m¿ iJlrtdtô’ ofyndôvva
LE P O S T E DE L A B O N N E H U M E U R = Ë
O .M . 3 0 0 m .6 0 9 9 8 kcs
O .C . 5 0 m.23 5972 kcs
El catalán, lengua hispánica
Por G U I L L E R M O DIAZ-PLAJA
LURALIDAD COMO RIQUEZA.—No es tarea fácil hacer llegar a las gentes hispanas,
P soberbiamente unidas por el bloque glorioso monolítico de una lengua com ún, el
elemento de riqueza que trae aparejada la diversidad lingüística peninsular. Ha faltado
una voluntad informadora y, por tanto, educadora, en este sentido. A los niños españoles
—e hispanoamericanos—se los instruye muy superficialmente sobre la existencia viva de unas
lenguas ancladas secularmente en la piel de toro de Iberia, y cuya existencia es irrefragable
como cualquier otro fenómeno biológico. Cualquier atlas lingüístico señala, en efecto, cuatro
ámbitos idiomáticos sobre la superficie peninsular: el castellano, el catalán, el gallego y el
vascuence. El otro hecho, también, por existencial, irrefragable, de que la lengua castellana
f
constituya el noble vínculo de unión que supone la lengua comúnmente aceptada por todos,
no debe quitar realidad al otro hecho, evidente, de unos grupos de españoles que tienen
lengua vernácula distinta, en la que se expresan, pura y llanamente, por razón de herencia
h istórico-geogr áfica.
B O S C A N Estudios Hispánicos
A
l
de Barcelona
constituirse en Barcelona el Instituto de E studios H is
pánicos, se pensó que una de sus principáles tareas
había de ser cultivar las letras españolas e hispano
americanas. E ste organism o, en realidad, se creaba para es l Instituto de Estudios Hispánicos de Barcelona surgió hace
trechar nuestras relaciones con los pueblos del N uevo Conti
nente de habla e s p a ñ o la . Y era lógico y n a t u r a l que la
literatura ocupase un lugar destacado. A sí lo entendió el en
tonces presidente, don Juan Carandell, y el Instituto quedó
abierto a los jóvenes.
E
América.
doce años como instrumento al servicio de la Hispanidad.
El Instituto de Estudios Hispánicos encauzó, desde su crea
ción, la latente y eficaz vocación catalana por las cosas de
Entre los propulsores de este m ovim iento vino el poeta En su línea de actividades, el Instituto dedica preferente aten
Francisco Galí. Por iniciativa suya nació el Sem inario Juan ción al estudio de los problemas que afectan a la comunidad hispá
Boscán, encauzador de las tareas literarias. Desde el primer nica, y a este efecto 'patrocina y dota económicamente a los equipos
momento, esta Sección del Instituto tuvo una gran actividad. de trabajo especializados.
Quiero recordar aquí los nombres de Carmen Sender, José Objeto de especial atención para el Instituto de Estudios His
María Rodríguez Méndez, Julio Garcés, A lfonso Pintó, Enrique pánicos es la asistencia a los estudiantes hispanoamericanos que
Badora, María Teresa Pérez Gardeta, A ngel Antón, Jorge Ga- estudian en Barcelona, cuyo número ha alcanzado la cifra de 837
bernet y Francisco González Ledesm a, que en el acto celebrado en el curso 1958-1959. Un Colegio Mayor y una Residencia Hispa
en la Biblioteca Central establecieron bases y directrices del
noamericana acogen continuamente a los estudiosos de los países
trabajo a realizar. Desde entonces una tarea cotidiana de in
formación bibliográfica, de intercam bio de las revistas del Ins iberoamericanos que vienen a Barcelona. Por otra parte, el Insti
tituto con otras españolas y extranjeras, así como el estableci tuto promueve empresas tendientes a incrementar la cooperación y
miento y organización de ciclos de lecciones y conferencias, colaboración entre los países hispánicos. En primer lugar de estas
a cargo de las m ás destacadas figuras de la cultura, no ha actividades está el Pabellón del Mundo Iberoamericano de la Feria
cesado, pudiendo afirm arse que es uno de los exponentes de de Muestras de Barcelona, que cada año se celebra, durante los
la vida de este organism o.
A partir del 23 de febrero de 1948, a propuesta de don
Francisco Galí, se estableció el Prem io de Poesía Juan Boscán.
Era ofrecer ocasión para el reconocim iento de la poesía joven.
El Jurado, presidido desde entonces por quien firma estas
líneas, juzgaría las m ejores poesías de las m ás variadas escue
las y tendencias. E ste criterio amplio y al m ism o tiem po con
ciliador pudo m antenerse gracias a la participación de exce
lentes críticos de literatura que en los diversos años fueron
participando en esta labor. Los nombres de M artín de Riquer,
Antonio Vilanova, N éstor Luján, José María Castellet, A lfonso
Costafreda, Lorenzo Gomis, Jaim e Delgado, José María Val- IS33Ë!
verde, Fernando Gutiérrez, A gu stín del Saz, R afael Santos
Torroella, Carlos Barrai, Alberto Oliart, Julio Garcés, Fran
cisco Casam ajó y Francisco Galí, como secretario, son la m ejor
garantía de la concesión del Prem io Boscán. A la Junta Rec
tora del Instituto de Estudios H ispánicos, encargada de la
designación del Jurado, corresponde el gran acierto de soli
citar en cada convocatoria la colaboración de estos prestigiosos
hombres de letras.
El esfuerzo se ha visto coronado por el éxito. El Boscán
es uno de los m ás antiguos y acreditados prem ios literarios.
Y desde el primer m omento los m ejores poetas españoles e
hispanoam ericanos se lo han disputado y han considerado como
uno de los m ás valiosos honores el poseerlo.
Me es m uy grato recordar aquí, a lo largo de los once años
de su existencia, los nom bres y las obras que obtuvieron el
Premio :
Año 1949, A lfonso Costafreda: «N uestra elegía».
Año 1950, Blas de Otero: «Redoble de conciencia».
Año 1951, Victoriano Crémer: «N uevos cantos de vida y
esperanza».
Año 1952, José Ramón Medina: «Texto sobre el tiem po». veinte primeros días del mes de junio, en el recinto que se extiende
Año 1953, Eugenio de N ora: «España, pasión de vida». en la falda de la noble montaña de Montjuich, y en el que se presenta
Año 1954, Pío Gómez N isa: «Elegía por uno». el balance anual de un mundo en pleno desarrollo económico y
Año 1955, Concha Zardoya: «Debajo de la luz». social, poniendo de relieve las grandes realizaciones materiales, la
Año 1956, José A gustín Goytisolo : «Salmos al viento». industrialización progresiva, la expansión agrícola y minera, la
Año 1957, Jesús Lizano: «Jardín Botánico». extensión de los transportes y las grandes conquistas alcanzadas
Año 1958, José Manuel C a b a lle r o B o n a ld : «Las horas por Iberoamérica en el aspecto social y humano, así como en sus
muertas». manifestaciones artísticas y culturales.
Año 1959, R afael Santos Torroella: «Noche cerrada».
El Instituto, ya en el m andato de su segundo presidente, Barcelona, encrucijada de tres mundos, con su puerto abierto a
señor Sedó Perís-M encheta, tomó el acuerdo de publicar, en las brisas del Mediterráneo y sus enlaces por tierra y aire con todas
ediciones esm eradas, los libros premiados. la capitales europeas, es para el viajero que llega de América puerta
Y, por últim o, el actual presidente, excelentísim o señor don de entrada a la vieja Europa, y por esto el Instituto de Estudios
Felipe Beltrán y Güell, acogió con tanto interés el Premio Hispánicos tiene establecido un servicio de Organización de Viajes,
Boscán, que es una de las m ás destacadas m anifestaciones mediante el cual prepara los desplazamientos y recorridos por Es
de su m ecenazgo. paña y Europa de los miles de personas que, en grupos o indivi
Tal es, en sín tesis, la historia del Prem io Boscán. dualmente, llegan cada año al puerto de Barcelona.
J osé M.» CASTRO CALVO Ramón MULLERAS
vacíos en Doesia
En la muerte de Caries Riba
D
talana contemporánea. Uno que recogiera y tamizara sus tres «suites» : Elegies de Bierville, Del Joc i del Foc y Salvatge
el habla popular, que la vivificara sabiamente, que Cor. Y al tiempo que el poeta nos legaba su obra cuajada, tenía aún
la elevara y la trascendiera. En él, fulgurante, vería tiempo para ofrecernos sus modélicas versiones de Esquilo y de La
mos la obra de José Carner. Otro que aplicara a la Odisea, entre otros trabajos que su afán humanista nos dejó.
poesía una norma clásica, un rigor universitario, una Todas estas circunstancias hicieron de Caries Riba un maestro
mesura humanista. En él brillaría, incomparable, la estrella indudable
de Car de las promociones poéticas catalanas de hoy. Y el ma
ies Riba. gisterio de Riba no se circunscribió al área de la poesía, sino que
Es una lástima que el vehículo idiomático—ya que Caries Riba quiso abarcar un radio de acción mayor, predicando, en tenaz alarde
escribió toda su obra en catalán—fuese un obstáculo para muchos de civismo, una unión más honda entre los poetas todos de España.
lectores durante muchos años hasta que apareció la «Obra poética» Desde la convocatoria del I Congreso de Poesía—en Segovia—
de Riba, magníficamente traducida por Paulina Crusat, Alfonso hasta la celebración del III Congreso— en Santiago de Compostela— ,
Costafreda y Rafael Santos Torroella, en Insula. Es una lástima, Riba fué un puente de aproximación en muchos problemas que a
porque en Riba teníamos, indudablemente, a uno de nuestros gran veces parecían insolubles y que su comprensión y su mesura alla
des poetas contemporáneos. Y su obra exigente y rigurosa era una naron para todos. Los que tuvimos la suerte de vivir a su lado, en
de las más representativas, entre nosotros, de una «poesía de cul alguna de esas lejanas ocasiones, sabemos bien la importancia que
tura», una poesía que no se hacía de facilidades, sino de exigencias;
que se fiaba más de la inteligencia que de puras intuiciones. tuvo su palabra y su ademán permanentemente conciliador. Los que
Más cerca de Pound o de Rilke—y quizá aún más de Holderlin— tuvieron la suerte de compartir su amistad, de acercarse a su dilecto
que ningún otro poeta español contemporáneo, Riba construyó un círculo barcelonés, saben perfectamente que con Caries Riba se ha
edificio poético de fulgor diamantino. En él cupieron algunas de las ido un gran poeta catalán, uno de los más altos, y un hombre que
obras más considerables que nos ha proporcionado últimamente la quiso hacer de su vida un continuo acto de servicio a la verdad
poesía catalana. Desde los lejanos libros de Estances hasta la últi y a la cultura.
V II
Vil Com ho diria, germans, si no se si parlo amb
[vosaltres ? H e navegado como Ulises p o r el noble m a r que se p a ra —
He navegat com Ulisses pel noble mar que separa Ni us parlaría tan sols? Sóc en l’espera d’un déu con titá n ic a so n risa de obediencia al azul,—la isla del
amb un titanic somris d’obediencia a l’atzur, últim o adiós, donde se inclinó m i m ediodía,—y el nece
Entre el silenci i el curt sospir d’una onada tran- sario poniente, dulce p o r u n a gloria que sa n g ra .— Sobre
Tilla de Tultim adéu, on es va inclina’el meu mig- [quil • la la rosa de los astro s, siete vientos, atónitos, dejab an —-
[dia que solo uno exultase, el decretado p a r a el reto rn o .— Si
—una marcada en el temps, per a mi sol en el el m agnánim o héroe durm ió en la popa seg u ra—m ás hon
i el necessari ponent, dolç d’una gloria sagnant. [temps dam ente que p o r vino o p o r m u erte,—se cu en ta cómo los
Sobre la rosa dels astres, set vents, atònits, deixaven ojos de los m arin ero s reales lo vieron : —el tra b a jo in te
que n’exultés un de sol, el decretat del retorn. anterior a la nit—em sera de cop a la vora, rio r ; él lo supo y los dioses, p o r lo que yo sé de m í.—
I Oh. qué desnuda era y cuán abandonada—la fe que a
Si el magnanim heroi dormi dins la popa segura simple i juvenil, coneixedor sense esclat m i fa v o r u nió los dos,— que a u n lado y a o tro de la
mes profundament que per cap vi ni per mort. per la ma, coneguda invisible sobre ma espatlla : som bra m e solicitaban !—N o p o r el fin a tra íd a , sino v ir
ginal a u n im pulso— que desde m i a v e n tu ra innum erable
és contat com els ulls dels reials mariners ho veie- el meu déu parcial, que m’ha elegit per orgull y desde m is p ro p ias— raíces m e atrav esab a : al igual que
[ren : fins a la injusticia—dic jo. Em donara per als altres dentro— del vivo v ien tre, el se r que allí se fo rm a es todo
crecim iento— con las p u ra s fu erzas originales, y no es
Tinterior treball, ell va saber-lo amb els deus, Taire d’un mendicant que es pacient als portals. suyo el destino,— que lo em p ap a y lo em p u ja igual que
pel que jo sé de mi. Oh! com era nua, com era Ell i jo sol sabrem quin tresor desarèm, que jo u n a crecida— de ag u as an tig u as, h a s ta que h a nacido, y
[duia : llorado, y v is to ;—y solam ente entonces le pertenecen ya
abandonada, la fe que a favor meu va lligar n u estras p alab ras— «despierto» y «dorm ido». E n tr e nos
els dos mons, que em volien, de banda i banda de no els diamants del crit i de la presa i del foc otros, hum anos,— i dioses 1. las p alab ras son sólo p a ra en
[l’ombra ! (negra-escuma, tu el tens); dels meus dies d’erra i tendernos, no p a ra e n te n d e rla s ;— son el principio, apenas
u n a señal del sentido.-—P arecen precedernos, cam ino del
No atreta pel fi : ans virginal a un impuls [de coneixer m isterio, y nos d ejan oscuros— delante de u n brocado,
que em travessava d’enllà de la meva innombrable tris te s a u n eco que huye.—N ecesitam os la llave secreta :
un sol día he salvat: el que en salvava; i dins un recuerdo que viene de vosotros,— | dioses !, y que no
[aventura [ell, nos alcan za h a s ta que hemos llegado ; —quizá ta l com pa
i de mes propies arrels; com dins el ventre com les figures per gracia escollides que omplen ración, que nos cafa de súbito como u n a pied ra—brillan te
en las m anos, d u ra en su f r í a v irtu d ,—y que g u ard áb a
[vivent un somni. mos con o tra s triv iales h a s ta e s ta r en la viva aren a,—
l’esser que s’hi perfà es tot ell creixença amb les el tan divers amor dels qui per mi, al meu pas, al extrem o del m a r ( j. rep atriad o s o llegados?).— ;. Cómo
[pures decirlo, herm anos, si ignoro si hablo con vosotros?— ¿ N i
pel que em donaven d’ells han esdevingut una mica ta n siqu iera os h ab la ría ? E stoy en la esp era de u n dios.—
forces originals, i no es seu el desti E n tre el silencio y el corto su sp iro de u n a onda tra n q u i
que Tamara i l’empeny, talment una pluja d’anti- més el que eren; i tot el que en el freu ha la— (u n a señalada en el tiem po, p a ra m i solo en el tiem
[gues [compres. p o - a n t e r i o r a la noche) lo te n d ré de p ro n to a mi vera,—
sim ple y juvenil, reconocible fácilm ente— p o r la mano,
aigües, fins que ha nascut i que ha plorat i que Oh tresor, tan real que podría comptarlo i triarlo! conocida invisible sobre m i espalda : •—-mi dios p arcial, que
Mentre, pero no seré rei de ma ultimà pau, me ha elegido en su orgullo—h a s ta la in ju sticia, digo yo.
[ha vist ; Me d a rá p a ra los dem ás—el a ire de u n m endigo paciente
i, és llavors solament que ja li convenen els nostres me’l guardaran les Nimfes gentils que teixeixen en los portales.— E l y yo sólo sabrem os qué tesoro, que
mots despert i adormit. Entre nosaltres humans, yo llevaba, guardarem os : -—no los d iam antes del g rito y
[amb lenta de la p resa y del fuego— (tú los posees, n eg ra espum a);
deus! els mots son nomes per a entendre’ns i no trama de porpra i cristall els pertinaços ordits de m is días de e r r a r y de conocer—u no solo h e salvado :
[per a entendre’Is ; el que m e salvaba ; y d entro de él,— como las figuras por
dels invisibles corrents, dins l’obac obrador sub- gracia escogidas que llenan los sueños,— el ta n diverso
són el començament, just un senyal del sentit. [terrani am or de los que p o r m í, a m i paso,—p o r lo que de ellos
Semblen precedimos cami del misteri i ens deixen on Tabella de l’erm va, esmunyedissa, a fé el
me daban, h a n llegado a ser u n poco m ás—lo que eran ;
y todo aquello que he com prendido en el estrecho.— ; Oh
foscos davant d’un brocat, tristos a un eco que tesoro, ta n real, que p o d ría co ntarlo y seleccionarlo!—
[fuig. rusc. P ero m ien tra s no sea rey de m i ú ltim a paz,—lo g u a rd a
Cal la secreta clau : un recort que ve de vosaltres. Itaca, regne petit, conec la cova profunda ! rán p a r a m í las n in fa s gentiles, que te je n con lenta
tra m a — de p ú rp u ra y cristal las pertin aces u rdim bres de
déus! i que no ens ateny fins que ja hem arribat: Olivereda amunt, fora cami, en el rocall; las invisibles corrientes, d entro del som brío taller subte
tal comparança potser, que ens queia de sobte com closa i subtil com l’hora d’un sol pensament per rrán eo ,— donde la ab eja del yerm o va, deslizante, a cons
tr u ir la colmena.— ; Ita c a , reino pequeño, conozco la cue
[una [a entrar-hi va profunda-—O livar a rrib a , fu e ra del cam ino, en la
pedra brillant a les mans, dura en sa freda virtut, calen un front humil sota la llinda i un salt. rocalla, cerrad a y su til como la h o ra— de u n solo p en sa
m iento ; p a r a e n tr a r en ella se precisan u n a fre n te h u
i que guardavem amb altres banals, dins que som milde bajo el d intel y u n salto.
[a la viva C arles RIBA Carles RIBA
(D e E legías de Bierville)
sorra a la fi de la mar—repatriats o arribats? {Elegies de Bierville) (T raducció» de Alfonso C ostafreda.)
catalana contemporánea
ÿ. JoséM aría López Picó
Un oasis de mansedumbre
ARTE POETICA está brotándome en el pecho.
A Vicente Aleixandre. S usana March
La nostalgia del sol en los terrados, SORIA
en el muro color paloma de cemento
—sin embargo, tan vivido—, y el frío Salta el agua del caño de la fuente
repentino que casi sobrecoge; con un rumor de luz. Y a su conjuro
la dulzura, el calor de los labios a solas, te vas abriendo, Soria, al aire puro
en medio de la calle familiar, como una rosa nueva, de repente.
igual que un gran salón donde acudieran Miro por entre el barandal del puente
multitudes lejanas como seres queridos, surgir tu soledad, que allá en lo oscuro
y sobre todo, la eternidad del tiempo, del tiempo se remonta. Y es maduro
el gran boquete abriéndose hacia dentro del fruto de siglos el azul ferviente
[alma,
mientras arriba sobrenadan promesas que sobre tu desnuda piedra clama.
que desmayan, lo mismo que si espumas... De una ventana abierta en una torre
serenamente el alma se derrama
Es, sin duda, el momento de pensar
que el hecho de estar vivo exige algo; de tu silencio. En tanto el Duero corre
acaso heroicidades, ¿o basta simplemente con mansedumbre de animal que llama
alguna humilde cosa común algo que está temiendo que se borre.
cuya corteza de materia terrestre J aime F errán
tratar entre los dedos con un poco de fe?
Palabras, por ejemplo.
Palabras de familia gastadas tibiamente.
J aime Gil de B iedma
SENCILLAMENTE A DIOS
¿Cuántas veces pudo ocurrir Septiembre me trajo el viento, Le diré: «Mira, Dios: mi casa es esto:
lo que parece ahora tan extraño? soledad acompañada. mi mujer, mis tres hijas, mis amigos.
Debió de ser en tardes señaladas, Tengo la casa dulcemente llena.
a la hora del sol, Y octubre, este cobre viejo,
más sola que nunca el alma. Siéntate un rato y, si es que estás dispuesto,
cuando sestea la disciplina.
ahora que estamos solos, sin testigos,
En seguida volvía Los árboles se desprenden te explicaré por qué la vida es buena.»
crujiendo en su uniforme almidonado de sus últimas palabras... F ernando Gutiérrez
y miraba muy seria al habitante
que aún le sonreía Los pájaros, casi piedra,
del otro lado de la tela metálica. casi temblor las estatuas.
Vaciaba el barreño
sobre la grava del jardín. Color de minas los montes,
Burbujas brillo de acero en las charcas. CANDOROSA
en la velluda piel de los geranios
Su cuerpo desnudo, Los niños encienden velas Agitaré una rama de mimosa
al que las ramas rendían homenaje, por temor a los fantasmas. sobre tu cabecita fresca y viva
admitiré que sea y besaré tu frente despejada
nada más que un recuerdo esteticista. Agrupadas las estrellas, con sus mágicas flores amarillas.
Pero me gustaría ser más joven desavenidas las ranas. Enlazaré mi mano con la tuya,
Para poder imaginar y por la senda del jardín tranquila,
(pensando en la inminencia de otra cosa) La tarde se me hizo noche, acariciados por un sol naranja,
que era el vigor del pueblo soberano. mi soledad asombrada. me contarás la historia de tu vida.
Carlos B arral J uan Germán S chroder F rancisco Salvà Miquel
NOSTALGIA DE REGAZO EL R E T O R N O FIESTA INFANTIL
Platéame la barca bien ceñida ( Fragmento ) Sonríen los farolillos
— sombras de luz y cuerdas de cubierta con dientes japoneses, afilados.
venan mi faz—. ¡Oh madre!, canta muerta Yo recuerdo tus ojos cuando decías: «Aire», Venid aquí a jugar,
la canción de la vida: porque el cielo venteaba en tus pupilas. venid bajo las luces a jugar,
vivir. Yo recuerdo tus manos—«hace frío»— con los trenes que cruzan el jardín
Era en el valle verde; mente arropándome el lecho, como trozos —escuchad sus silbidos en la noche— ;
de sol, de cuatro cúpulas badajo. de hielo enamorado. venid; bajo las luces os esperan
Me dice su pesar; ¡qué transparente La luz era contigo las trenzas de las niñas
el recuerdo que ordena mi trabajo más clara; — ¿quién si no?—,
el canto de los chopos! Dulce y mía la alegría, en tu boca, era tu boca, de caramelo tímido,
tierra en silencio esquinada, prueba y el jardín era sombra, porque cuando decías: para jugar.
de borde al mar tu blasfemar, sombría «Jugad en el jardín», Sonríen
a la agridulce ensoñación del canto, nos cubrías de un tenue perfume de enramada. los farolillos,
ahogándose, tan lejos, mar adentro; J osé A gustín Goytisolo sus cuchillos sonríen;
ahogándome, tan cerca, inesperadamente, venid a jugar
mar afuera. con las niñas de pelo casi blanco,
(Mi madre, el pobre encuentro como el sol;
ignorando, dormía su cosecha ¿recordáis?,
de formas mías. Luego, luego en sombras de los cuentos de nieve;
arrebujaba la mirada estrecha, venid
entre egoísmos, mi canción, deshecha a jugar con las niñas y los trenes
en estrías, robaba.) Si me nombras eléctricos.
al caer de la tarde, has de acordarte Nosotros, niños, vamos
de los rebaños que del monte bajen mirando
fingiendo plenitud, cuando trabajan —la fiesta es la serpiente—
la silueta del monte; has de mirarte esas luces que laten en la niebla,
en el riachuelo llano, esas luces que lucen
y mi nombre verás, tan derribado como hules
de su altura, que cada iluminados, azules, en el agua
flauta tendrá un pedazo de mi mano. —todos tenemos frío—;
F élix Ros y rueda tan despacio, tan callada,
la rueda; rueda
tan callada la rueda de la fiesta
—la fiesta es la serpiente—,
y nosotros miramos tan callados,
nosotros, niños, pajaritos gordos,
L A S E L V A la rueda de la fiesta,
y tenemos un frío
i tan azul y lejano,
que poco a poco vamos,
Vives junto a los hombres encubierto. PERPIGNAN pajaritos pequeños,
El silencio, tu cómplice, te ampara. poniendo nuestro pico,
Nadie te reconoce en el pecado, Cristo de los catalanes poco a poco,
aquel crimen oculto y sigiloso en la miga tan blanda de la fiesta.
■en que creces impune día a día.
A José Luis Aranguren. L orenzo Gomis
A veces ni reparas. Participas ¿De quién, si no,
a diario en la conjura, martilleas trágico Cristo que agoniza siempre,
sobre la misma piedra, el mismo cráneo, indefensa verdad en carne herida,
esa larga paciencia que es tu prójimo, oscura tierra lacerada en vano,
dentro de la cual alientas sin saberlo. carne de tierra que muriendo vive?
LA EDITORIAL CATOLICA, S. i.
ALFONSO XI , 4 • MADRID 1