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EL TEATRO

COLECCIÓN DE OBRAS DRAMÁTICAS Y. LÍRICAS

L Pili ACTO III 1 i l l


CUADRO DRAMÁTICO, E N V E R S O

(CONTlNUACIÓ?i DEL PRÓLOGO D E U N D R A M A )

ORIGINAL D E

JOSE ECHEG--A.RA.Y

MADRID
FLORENCIO F I S C O W I C H , EDITOR
(Sucesor de Hijos de A. Gullón.)
PEZ, 40.—OFICINAS: POZAS—2—2.°

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El PRIMER ACTO DE Ш ВША

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EL PRIMER ACTO DE 1 D M
CUADEO DRAMÁTICO, E N V E R S O

(CONTINUACIÓN DEL PRÓLOGO DE UN DRAMA)

ORIGINAL DE

JOSÉ ECHEGARAY

Estrenado en el TEATRO DE NOVEDADES, la noche del 25 de Febrero


de 1895.
PERSONAJES ACTORES

DONA MARIANA SRA. CIRERA.


BEATRIZ SBTA. PAREJO.
LEONELO SR. GONZÁLEZ.
DON ALVARO » CAMPOS.
DON LUIS MENDOZA » TORRECILLA.
RODRIGO » AGUADO

Escuderos, Pajes y Criados.

Esta obra es propiedad de su autor, y nadie podrá, sin su permiso,


reimprimirla ni representarla en España y sus posesiones de Ultramar, ni
en los países con los cuales se hayan celebrado <5 se celebren en adelante
tratados internacionales de propiedad literaria.
El autor se resenra el derecho de traducción.
Los comisionados representantes de la Galería Lírico-Dramática, titulada
El Teatro, de DON FLORENCIO FISCOWICU, son los exclusivamente encar-
gados de conceder ó negar el permiso de representación y del cobro de los
derechos de propiedad.
Queda hecho el depósito que marca la ley.
Advertencia.

E s t a obra la e s t r e n ó e n B a r c e l o n a la
c o m p a ñ í a d e los S r e s . D. R i c a r d o Calvo y
D. D o n a t o J i m é n e z .
E n Valladolid, la c o m p a ñ í a d e la s e ñ o -
r a Cirera y del S r . G o n z á l e z .
E n M a d r i d , e s t a m i s m a , s e g ú n el r e -
parto indica.
ACTO PRIMERO

La escena representa un saldn del castillo ó palacio-fuerte de


de don Alvaro, á alguna distancia de Barcelona: estilo gó-
tico, ó si no de los reyes Católicos: mejor esto último. El
frente, dividido en dos partes: á la derecha, una puerta
grande que conduce á la habitación que ocupa doña Mariana:
á la izquierda, una gran ventana con primorosa y gruesa reja
de hierro. Primer término: a la derecha una puerta, que se
supone que da á la escalera principal: esta puerta puede estar
también entre el primer término y el segundo: de este lado,
una mesa y sillón blasonado; á la izquierda, una gran chi-
menea de principios del Renacimiento. Segundo término, á
la izquierda, otra puerta que da á las habitaciones interio-
res. Adorno severo, pero de casa noble, y apropiado á la
época. Todas estas anotaciones pueden modificarlas las em-
presas, según lo exijan las circunstancias. Es la hora de
anochecer: por entre los barrotes de la reja, se ve el ciclo
azul: en la chimenea un resto de fuego.

ESCENA PRIMERA

R O D R I G O , escuchando á la puerta del fondo: después viene


al primer término.

RODRIGO. N O s e o y e r u i d o : s i n d u d a
reposa; ¡pobre Mariana!
¡Quién la vid c u a n d o e r a m o z a ,
— 8 —

m á s p u l i d a q u e la p l a t a ,
y m á s b r i l l a n t e q u e el s o l ,
y airosa como una palma,
y b u e n a c o m o los á n g e l e s ,
q u e a r r i b a b a t e n las a l a s !
¡Y q u i é n la v e e n a q u e l l e c h o
c o n v e r t i d a en u n a a n c i a n a ! . . .
h e r m o s a siempre, eso sí;
su cara, siempre es su cara,
p e r o es á m o d o de e s p í r i t u ,
que se viste de otras galas,
q u e n o s o n las d e la t i e r r a
y q u e á m í n o s e m e a l c a n z a n . (Compungido.)
¡Desde q u e s e fué L e o n c i o ,
d i j e , <qsu a u s e n c i a la m a t a ! »
¡y la m a t ó , p o r q u e y a ,
e s t o s e a c a b a . . . se a c a b a ! (Secándose los ojos.)
Vamos, que no sé por qué
l l e g u é á viejo: q u e m e c a n s a
..esta v i d a : q u e s i n ella,
; la v i d a e s l a r g a , ¡ m u y l a r g a !
Alguien viene... debe ser
" ía dueña de esta morada.
,;

' B e a t r i z , la n o b l e d o n c e l l a :
;•' ' ' p u e s t a m b i é n e s m u y g a l l a r d a
•: ' 1
y m u y b u e n a : m e parece
l • "que s e parece á M a r i a n a .

E S C E N A II

RODRIGO; B E A T R Í Z , por el fondo: viene del cuarto de


doña Mariana.

BEATRIZ. ¿ T Ú p o r a q u í , b u e n R o d r i g o ?
RODRIGO. ¿Cómo está? (Preguntando por su ama.)
BEATRIZ. Muy fatigada.
Al p a r e c e r , m u y d o l i e n t e .
¡Mira, m e d a m u c h a l á s t i m a !
¡No c e s a d e p r e g u n t a r
por Leonelo, y su mirada
en t o d a s p a r t e s le b u s c a
— 9 —

con t a n a n g u s t i o s a s a n s i a s ,
que sin querer, yo también
con la v i s t a p o r la e s t a n c i a
le b u s c o s i n c o n o c e r l e !
¿Ves q u é cosa t a n e x t r a ñ a ? (Sonriendo.)
RODRIGO. P o r q u e sois b u e n a : m u y b u e n a :
porque sois como Mariana.
BEATRIZ. ¿Quiere m u c h o á s u Leoncio?
RODRIGO L e q u i e r e c o n toda el a l m a .
BEATRIZ. ¿Y e s g a l l a r d o ?
RODRIGO ¡Muy g a l l a r d o !
BEATRIZ. ¿Y e s valiente?
RODRIGO ¡Pues no es nada!
No h a y h o m b r e q u e s e le p o n g a
frente á frente y c a r a á c a r a .
BEATRIZ. E s o s u m a d r e m e dijo:
que cuando empuña su espada
y l a e s g r i m e , ¡lodos h u y e n !
todos: la gente m á s brava:
¡rufianes y c a b a l l e r o s ,
h o m b r e s d e pica y e s p a d a ,
rondas, corchetes, villanos,
d e l a n t e á la d e s v a n d a d a ,
y él c o n s u t a j a n t e fiera,
golpeándoles las espaldas.
¡Mira t ú , q u e d e b e s e r
s u condición t e m e r a r i a !
RODRIGO. ¡En c e g á n d o s e , n o h a y m á s :
hiere, acosa!...
BEATRIZ. ¿Y t a m b i é n m a t a ?
RODRIGO. Si coge d e p u n t a , r o m p e :
si coge d e filo, r a j a .
BEATRIZ. ¿Sin d e t e n e r s e ?
RODRIGO. Jamás.
BEATRIZ. ¿Sin r e p a r a r ?
RODRIGO. NO repara.
BEATRIZ. ¿Será u n a fiera Leonelo?
RODRIGO. De l a s s e l v a s a f r i c a n a s .
BEATRIZ. ¡Qué m i e d o ! ¡Cuando le vea
(Todo esto con una mezcla singular de curiosidad y
terror, pero con mucho interés.)
v o y á t e m b l a r ! ¡Si s e enfada
— 10 —

c o n m i g o , y r o m p e en f u r o r e s ,
soy muerta! ¡Jesús m e valga!
RODRIGO. NO t e m á i s : n u n c a le he visto
e n o j a r s e con las d a m a s . (Sonriendo.)
BEATRIZ. ¿Le viste d a r m u e r t e á m u c h o s ?
RODRIGO. A u n o s ó l o . . . ¡cara á c a r a !
¡ P e r o fué h o r r i b l e ! D e s p u é s ,
emprenderla á cuchilladas
con los d e m á s ; y s a b e d
q u e e s t a b a llena la plaza.
BEATRIZ. ¡Qué e s p a n t o v e r l e , Dios m í o !
(Pausa pequeña.)
¿Y s a b e s q u e m u c h o t a r d a ?
RODRIGO. ¿Vos le avisasteis?
BEATRIZ. Salió
al d e s p u n t a r la m a ñ a n a
u n h o m b r e á d a r l e el a v i s o .
RODRIGO. Pero es que hay mucha distancia
al p u e r t o d e B a r c e l o n a ,
desde esta noble m o r a d a .
BEATRIZ. El m e n s a j e r o llevó
u n b u e n c a b a l l o , y se a c a b a
la t a r d e : s o n m u c h a s h o r a s .
Y él, al r e c i b i r la c a r t a ,
debió montar, y partir
c o m o flecha d i s p a r a d a .
¿No d i c e s t ú q u e á Leoncio
n i n g ú n o b s t á c u l o ataja?
P u e s dejar á B a r c e l o n a ;
d e v o r a r llanos y r a m b l a s ;
cruzar bosques; pasar ríos,
y en el patio d e e s t a c a s a ,
d e s g a r r a n d o á s u caballo
con la e s p u e l a e n s a n g r e n t a d a ,
penetrar, debieron ser
c o s a s h e c h a s al p e n s a r l a s ,
ó n o e s tu b r a v o L e o n e l o ,
el Leonelo q u e p i n t a b a s .
RODRIGO. Quizá n o e n c o n t r ó el c a m i n o ,
y s e p e r d i ó en las q u e b r a d a s .
BEATRIZ. P u e d e s e r . . . y a c a s o . . . s í . . . (Meditando.)
L a s e n d a en d o s s e s e p a r a ,
—a —
y si tomó p o r la i z q u i e r d a . . .
Aquella figura e x t r a ñ a
q u e v i esta t a r d e . . . ¿quién sabe?
Y esto explica la t a r d a n z a .
RODRIGO. No c o m p r e n d o . . .
BEATRIZ. Buen Rodrigo,
olvidé q u e t e l l a m a b a
tu s e ñ o r a .
RODRIGO. Voy al p u n t o .
(Beatriz queda pensativa. Rodrigo se dirige al fondo,
pero si vuelve para observar á Beatriz.)
Me r e c u e r d a á m i M a r i a n a
e s t a doncella g e n t i l .
T a n b u e n a , y la m i s m a g r a c i a . (Sale.)

E S C E N A III
B E A T R I Z ; después DON ALVARO

Es ya de noche, pero se ve el azul del cielo por la gran reja.

BEATRIZ. (Transcurrida una pausa.)


Gente l l e g a . . . si s e r á
ese mancebo...
(Se acerca a la puerta de la derecha.)
¡Mil a n s i a s
m e a c o s a n ! . . . ¡Qué h o m b r e tan fiero!
¡Qué e s p a n t o ! . . . ¡Que s u m i r a d a
no s e fije en m í , Dios m í o !
No he de v e r l e . . .
(Haciendo ademán de huir. Acercándose de nuevo á
la puerta.)
Mucho tarda.
¡Es m i p a d r e ! . . . ¡Qué a l e g r í a !
(Entra don Alvaro en traje de camino, y acompañado
de dos escuderos y criados con hachones.)
ALVARO. (Abrazándola.) ¡Mi Beatriz! ¡Hija del a l m a !
Dejad l u c e s , y s a l i d .
(Dejando luces, y todos se retiran: los criados por la
derecha, los escuderos por la izquierda, haciendo
sonar las espuelas: vinieron á caballo con su amo.)
— 12 —

BEATRIZ. ¡Qué a n s i e d a d , p a d r e , t a n l a r g a !
fueron t r e s d í a s . . . n o . . . m á s . . .
ALVARO. ¡ E t e r n a fué la j o r n a d a !
Siempre tendiendo los brazos,
sin que á m i s brazos llegara
el á n g e l d e m i s a m o r e s ,
ni s u s besos á m i s canas.
BEATRIZ. T Ú en l a a l e g r e B a r c e l o n a ,
y yo triste, abandonada.
(Con mimo y cariñosa reconvención.)
ALVARO. H a r t o lo s i e n t o .
BEATRIZ. ¿No s a b e s ?
h a y h u é s p e d e s e n la c a s a .
ALVARO. Ya lo s é : L u i s d e M e n d o z a ,
mi constante camarada.
BEATRIZ. D e F l a n d e s v i e n e .
ALVARO. ¡Cabal!
BEATRIZ. A B a r c e l o n a p a s a b a . . .
ALVARO. Y q u i s o d a r u n a b r a z o
á s u a m i g o d e la infancia.
¿Y d ó n d e está? ¿Dónde e s t á ?
P a s a r e m o s la v e l a d a
recordando mil locuras
y d e p a s o mil h a z a ñ a s .
BEATRIZ. Allá d e n t r o . P e r o , e s c u c h a :
no, d e d o n L u i s n o t e h a b l a b a .
Son o t r o s h u é s p e d e s , p a d r e :
gente m u y noble y muy alia.
(Con cierto misterio é interés.)
Yo p r e s u m o q u e hice b i e n :
s i e m p r e h a sido h o s p i t a l a r i a
t u v i v i e n d a , y fué p r e c i s o
que les franquease la entrada.
ALVARO. N O a d i v i n o ; p e r o c u e n t a .
BEATRIZ. P u e s e s c ú c h a m e c o n c a l m a .
(Don Alvaro se sienta, mostrando algún cansancio.
Beatriz, de pie a su lado 6 en un taburete, como re-
sulte mejor.)
Era u n a noche cruel:
r e t e m b l a b a el firmamento:
m u c h a lluvia, m u c h o v i e n t o ,
y granizos á granel.
— 13 —

Por entre esas gruesas rejas,


(Señalando á la gran reja.)
d e p r o n t o el cielo i n f l a m a d o ;
y t u lebrel e s p a n t a d o
y a g u z a n d o las o r e j a s .
De a l g ú n g e m i d o , el r e m e d o :
ancha sombra muy tupida,
y y o , sólita, e n c o g i d a ,
y muriéndome de miedo.
A los r u m o r e s lejanos,
¡qué a t e n t o s i e m p r e el o í d o !
el c o r a z ó n , ¡qué o p r i m i d o !
¡y qué h e l a d i t a s las m a n o s !
(Coge las de su padre entre las suyas.)
Era una tormenta brava:
era un temporal deshecho:
e r a d e s p l o m a r s e el t e c h o :
e r a el m u n d o q u e se a c a b a .
¡De d r a g o n e s , u n e n j a m b r e !
(Con terrores de niña medrosa, que cree y no cree lo
que dice.)
¡De m o n s t r u o s , u n a legión
q u e c r u z a n p o r la e x t e n s i ó n
a c o s a d o s p o r el h a m b r e !
¡Unos n e g r o s , o t r o s r o j o s ,
(Señalando á la ventana.)
del r a y o al c á r d e n o brillo
les v i r o n d a r el castillo
buscando humanos despojos!
Y m e afano p o r q u e l a d r e
t u l e b r e l , y les a u y e n t e ;
que escuché distintamente:
«¡la dejó sola su p a d r e ! »
¡Ay q u é m o n s t r u o t a n feroz!
¡en los h i e r r o s , q u é a l e t a z o s !
(Señalando siempre á la reja.)
¡y sin t e n e r t e en m i s b r a z o s ,
n i al alcance d e m i v o z !
Si no l a d r a el p e r r o . . . d i g o
lo c i e r t o — ¡ e l m o n s t r u o m e i n m o l a !
¡No m e d e j e s n u n c a s o l a :
llévame siempre contigo!
— 14 —

(Abrazándose á él con mucho mimo y muy cariñosa.!


ALVARO. ¡Que s i e n t a e s p a n t o s lan g r a n d e s
porque pasa un ruin nublado,
la hija d e u n viejo s o l d a d o
del viejo tercio d e F l a n d e s !
(Dice todo esto sonriendo y acariciándola.)
BEATRIZ. C u a n d o en l a n e g r a extensión
a r r e c i a b a la i n c l e m e n c i a ,
g o l p e a r o n con g r a n violencia
el p o s t i g o del p o r t ó n .
«Acaso a l g ú n p e r e g r i n o .
(Repitiendo lo que ella pensó.)
Algún viandante extraviado
¡í q u i e n s o r p r e n d i ó el n u b l a d o
en m i t a d d e s u c a m i n o . »
Mando abrir p o r caridad,
• y u n a d a m a , una viajera,
llevada en u n a litera,
demanda hospitalidad.
ALVARO. L O r e s t a n t e y a s e i n í i e r e .
BEATRIZ. L e d i a l b e r g u e .
ALVARO. Bien h i c i s t e .
BEATRIZ. P e r o falta lo m á s t r i s t e :
es q u e la p o b r e s e m u e r e .
ALVARO. N u e s t r a v i d a , Dios la t a s a .
¡Él e s el a m o , B e a t r i z ! . . .
P e r o al m e n o s , la infeliz,
que muera como en su casa.
Q u e a c u d a m i capellán
y q u e a c u d a n los d o c t o r e s :
suyos son mis servidores:
y aquí las honras serán,
y a q u í le h a r e m o s el d u e l o .
BEATRIZ. P u e s p a r e c e q u e la d a m a
t i e n e u n hijo, q u e s e l l a m a ,
s e g ú n m e h a d i c h o , Léemelo.
(Se queda mirando á su padre, que está algo dis-
traído.)
¿No e s c u c h a s , p a d r e ?
ALVARO. Ya e s c u c h o .
No i m p o r t a el n o m b r e g r a n c o s a .
BEATRIZ. Y la d a m a e s m u y h e r m o s a .
— 1S —

ALVARO. T a m p o c o e s o i m p o r t a m u c h o .
BEATRIZ. Leonelo t r a j o d e A r g e l (Con cierto orgullo.)
presas que supo rendir.
ALVARO. P u e s h a y q u e h a c e r l e v e n i r .
BEATRIZ. A B a r c e l o n a p o r é l ,
mandé un hombre esta mañana.
ALVARO. ¿No v i n o ?
BEATRIZ. V e n d r á d e fijo.
L e o n e l o , s e l l a m a el h i j o :
(Como una gran noticia y como si ya no lo hubiera
dicho varias veces.)
la m a d r e , d o ñ a M a r i a n a .
ALVARO. ¡ E S s i n g u l a r ! . . . ¿No h a llegado?
(Con extrañeza y como si recordase algo: lo que lue-
go refiere.)
P u e s viniendo á media rienda
á lo l a r g o d e la s e n d a ,
que llaman del renegado,
hará tres horas, no más,
e s c u c h a m o s c o m o el r u i d o ,
q u e h a c e el e s c a p e t e n d i d o
d e u n caballo, y h a c i a a t r á s
t o d o s v o l v i m o s la v i s t a ;
con q u e v e m o s , q u e volaba
e n el p o t r o q u e m o n t a b a ,
como vuela rota arista
q u e a r r e b a t a el v e n d a v a l ,
ginete q u e espacio anhela,.
c o n la voz y c o n la e s p u e l a
h o s t i g a n d o al a n i m a l .
La b o c a , d e e s p u m a b l a n c a ;
el ijar, e n s a n g r e n t a d o ;
y él, el s o m b r e r o e n r e d a d o
en u n arbusto que arranca
del saliente d e u n a roca
dejó, y parte del cabello;
p e r o s i n p e n s a r en ello,
siguió s u c a r r e r a loca.
«A u n l a d o , q u e é s t e a t r e p e l l a , »
g r i t é á T r i s t á n y á Moncasi;
y atrepellándonos casi,
p a s ó c o m o u n a centella.
— 16 —

BEATRIZ. P u e s e r a L e o n e l o , p a d r e .
ALVARO. ¡ P u e s a p r i s a v a L e o n e l o !
BEATRIZ. E S el g e n e r o s o a n h e l o
de hijo, que busca á su m a d r e .
ALVARO. ¿Más c ó m o fué, q u e no vino?
¡porque mira que aquel paso!...
¿ r e v e n t ó al caballo acaso?
BEATRIZ. O a c a s o p e r d i ó el c a m i n o .
ALVARO. Si al l l e g a r del b o s q u e al c e n t r o ,
t o m ó el m o z o h a c i a L e v a n t e . . .
(Como dando la razón á su hija.)
BEATRIZ. P u e s e s c ú c h e m e u n i n s t a n t e ,
que también tuve mi encuentro.
(Pequeña pausa.)
Q u i s e p a s e a r : p o r la c u e n t a ,
m e dejó m u y e x c i t a d a ,
el r u i d o d e la t r o n a d a ,
6 el p a s o d e la t o r m e n t a .
Salí c u a n d o el sol p o n i e n t e
ya fatigado s e i n c l i n a ,
y r o d e a n d o la colina
con M a r t a , bajé á la f u e n t e .
¡Me alejé m u c h o ! ¡un a l a r d e
de valor; pero sentía
t a n t o p l a c e r ! ¡y c a í a
t a n d u l c e m e n t e la t a r d e !
Del s o l , el r o j o f a n a l . . .
d e l c a ñ o , el bullir s o n o r o . . .
y mil e s t r e l l i t a s d e o r o
d e la fuente en el c r i s t a l . . .
De p r o n t o , u n c o n t o r n o o s c u r o ,
en un recodo aparece
del camino: avanza, crece,
llega c e r c a , y m e a s e g u r o ,
q u e viene hacia nuestro lado,
por nuestro mismo sendero,
u n j i n e t e sin s o m b r e r o ,
sobre un potro desbocado.
Ya n o h a y t i e m p o d e c o r r e r ;
ya no hay tiempo de gritar;
q u i e r o el s e n d e r o d e j a r ,
¿y q u é consigo? c a e r .
— 17 —

¡A la d e r e c h a u n a s i m a ,
y p o r la i z q u i e r d a u n a r o c a !
¡El c a b a l l o y a m e toca;
el caballo y a está e n c i m a !
E n t o n c e s , casi al s e n t i r m e
p o r el p o t r o p i s o t e a d a . . .
el jinete una parada
hizo d e p r o n t o , y en firme.
¡Qué v i g o r o s a la m a n o ,
y el c u e r p o q u é v i g o r o s o ,
y q u é aliento g e n e r o s o ,
y q u é esfuerzo s o b r e h u m a n o !
N a d a n d o el r o s t r o en s u d o r
p o r la fatiga y él s u s t o ,
h a c i a u n lado inclina el b u s t o
para mirarme mejor.
Y en voz t r i s t e y a n h e l o s a
a s í d i c e : «es m i d e s t i n o :
q u i e n s e e n c u e n t r a en mi c a m i n o ,
m u c h o arriesga, niña h e r m o s a . »
Paso": siguió p o r el m o n t e :
c r u z ó la a r b o l e d a u m b r í a ,
y á m u y poco se p e r d í a
en el lejano h o r i z o n t e .
¡Jinete q u e e s p a c i o q u i e r e ;
potro deshecho á espolazos,
y u n hijo q u e va á los b r a z o s
do s u m a d r e q u e se m u e r e !
ALVARO. ¡ J e s ú s , y q u é c r i a t u r a !
¡Qué l a n c e ! ¡Qué d e s a t i n o !
«¡Su d e s t i n o ! ¡Su d e s t i n o ! » . . .
P u e s yo digo ¡su l o c u r a !
¿Con q u e p o r u n m o z a l b e t e
tan gran peligro corriste?
BEATRIZ. N O tan g r a n d e : t ú lo v i s t e :
es un soberbio jinete.
ALVARO. Soltó la r i e n d a al b r i d ó n ;
y a u n q u e él es fuerte y e s d u c h o . . .
BEATRIZ. Se c o r r e sin d u d a m u c h o
c u a n d o a r r a s t r a el c o r a z ó n .
¡Llega g e n t e ! . . . (Asomándose á la ventana )
¡Viene ya!
2
— 18 —

¡Debe s e r Léemelo, p a d r e !
LEONELO. ¡Mi m a d r e ! . . . ¡Busco á m i m a d r e í
(Desde dentro.)
CRIADO. (Precediendo á Leonelo.)
Aquí don Alvaro está.

E S C E N A IV
BEATRIZ y DON A L V A R O ; L E O N E L O , con la cabeza
descubierta, el pelo enmarañado, cubierto de sudor y polvo,
desesperado y anhelante; en fin, como el ador crea oportuno,
dada la situación, y todo lo que se ha dicho.

LEONELO. ¡Mi m a d r e ! . . . ¡Señor, p e r d e r l a


(A don Abaro.)
no e s posible! ¡Pronto, hablad!
¡ P o r c o m p a s i ó n ! ¡Por p i e d a d !
¡Quiero v e r l a ! ¡Quiero v e r l a !
(Mirando á todas partes. La actitud de Beatriz al en-
trar Leonelo, queda encomendada á la actriz.)
¡ P o r q u e v i v e , estoy s e g u r o !
¿No r e s p o n d é i s ? ¡Ay, d e m í !
BEATRIZ. S Í , v i v e , L e o n e l o , s í .
LEONELO. Con u n a c e n t o t a n p u r o
(Entre alegre, cortés, agradecido y siempre fuera de
sí mismo.)
no s e da u n a mala nueva.
Perdonad mi desvarío,
p e r o á s u s b r a z o s , Dios m í o ,
¿quién m e guía? ¿Quién m e lleva?
ALVARO. H e llegado h a c e u n m o m e n t o . . .
LEONELO. ¡La t a r d a n z a e s i n h u m a n a !
BEATRIZ. R e p o s a d o ñ a M a r i a n a . (Con cierto micdo.í
LEONELO. ¿Dónde?
BEATRIZ. En aquél aposento.
LEONELO. ¡ M a d r e ! . . . (Dirigiéndose & él.)
BEATRIZ. Me p a r e c e m a l
6 a r r i e s g a d o lo q u e i n t e n t a ,
p o r q u e u n a emoción v i o l e n t a
p u d i e r a s e r l e fatal.
LEONELO. L e t r a i g o paz y c o n s u e l o ;
— 19 —

le t r a i g o fuerza y s a l u d ;
n o h a y filtro d e m á s v i r t u d
p a r a ella, q u e s u L e o n e l o .
Si le g r i t o : « ¡ m a d r e m í a ,
es tu Leonelo: despierta!»
¡Ha d e e s t a r m u e r t a ! p u e s m u e r t a ,
por m í resucitaría.
BEATRIZ. Sin e m b a r g o . . . (Con timidez.)
LEONELO. ¡Pesia á mí;
entre u n a m a d r e y u n hijo,
nadie!
(Beatriz espantada se guarece en los brazos de don
Alvaro.)
ALVARO. Pensad...
LEONELO. ¡Yo lo e x i j o ! . . .
¿No lo d i j e ? . . . ¡Ya e s t á a q u í !
(Con suprema alegría.)

ESCENA V
DICHOS; DOÑA M A R I A N A , por el fondo, débil y casi
moribunda.

MARIANA. ¡ L e o n e l o !
LEONELO. ¡ M a d r e ! (Abrazándose.)
MARIANA. ¡Dios s a n t o ,
gracias por este consuelo!
LEONELO.¡Por fin!
MARIANA. ¡ P o r fin, m i L e o n e l o !
¡Qué g a l l a r d o !
(Separándose algo para contestarle.)
LEONELO. ¡Seca el l l a n t o !
MARIANA. ¡ P e n s é n o v e r t e y a m á s !
¡ C u á n t o , hijo m í o , s u f r í !
LEONELO. ¡Ya n o m e a p a r t o d e t í ,
madre del alma, j a m á s !
MARIANA. P u e s si c o n v i d a m e v e s ,
á e s e á n g e l s e lo h a s d e b i d o .
(Señalando á Beatriz.)
BEATRIZ. E S m i b u e n p a d r e .
(A doña Mariana, presentando á don Alvaro.)
ALVARO. Rendido
— 20 —

y o b e d i e n t e á v u e s t r o s p i e s . (A doña Mariana.)
LEONELO. Si ella t u v i d a s a l v ó , (indica á Beatriz.)
q u e ella la v i d a m e pida;
q u e d e s d e h o y , d a r l e mi vida
s e r á d a r la q u e m e dio.
(Se adelanta: se inclina ante Beatriz y tiende la mano
a don Alvaro.)
ALVARO. Con v u e s t r o p e r m i s o a h o r a
y la m e j o r v o l u n t a d ,
p a r a daros libertad
nos retiramos, señora.
P e r o d i s p o n e d sin t a s a (A ios dos.)
d e la c a s a y s u s s e ñ o r e s ;
señores que, servidores,
s o n v u e s t r o s en e s t a c a s a .
MARIANA. Con t o d a el a l m a a g r a d e z c o
tan generosa acogida.
LEONELO. Ofrecí u n a vez m i v i d a , (A don Alvaro.)
y sólo u n a vez la ofrezco.
(Don Alvaro y Beatriz se retiran por la izquierda.)
ALVARO. ( P u e s B e a t r i z , e n m i opinión,
d a m a es de mucha hidalguía.)
(Aparte á Beatriz.)
BEATRIZ. P u e s el m a n c e b o , en la m í a ,
tiene un noble corazón.
(Aparte á su padre. Salen por la izquierda.)

E S C E N A VI
DOÑA MARIANA y L E O N E L O ; Leonelo hace que se
siente su madre, y se coloca á su lado.

MARIANA. Al fin, al fin; ¡ m e n t i r a m e p a r e c e


sentirlo j u n t o á mí! que entre mis brazos
p u e d a s i e m p r e q u e q u i e r a , con t e n d e r l o s ,
con tenderlos, no m á s , aprisionarlo.
LEONELO. ¡Madre del a l m a !
MARIANA. ¡Cuánto t i e m p o sola!
¡Lo q u é h e sufrido y o ! ¡lo q u e h e l l o r a d o !
«¡Leonelo!» al d e s p e r t a r , y m i L e o n e l o
no acudía j a m á s á mi reclamo.
— 21 —

Al s e n t a r m e á la m e s a , «ve R o d r i g o :
q u e v e n g a m i L e o n e l o . » Y el a n c i a n o ,
m o v i e n d o la c a b e z a t r i s t e m e n t e ,
m u r m u r a b a : « S e ñ o r a , se ha o l v i d a d o
q u e en Sevilla no e s t á . T o m e , s e ñ o r a ,
u n poco de alimento.» Es m u y a m a r g o
este q u e a q u í m e d a s : con hiél sin d u d a ,
n o con especie y sal lo s a z o n a r o n .
LEONELO. ¡Madre q u e r i d a !
MARIANA. Siempre, siempre sola.
¿El sol b a j a b a a l e g r e hacia s u ocaso?
p u e s del G u a d a l q u i v i r p o r l a s o r i l l a s ,
n o podía pasear ni un breve rato;
q u e el hijo de m i v i d a e s t a b a en F l a n d e s ,
y m e faltaba s u r o b u s t o b r a z o .
Yo te b u s c a b a con febril a n g u s t i a :
yo te b u s c a b a , p e r o s i e m p r e en v a n o .
¡Ah! c u a n d o n o se e n c u e n t r a al s e r q u e r i d o ,
¡qué sólo y q u é vacío es el e s p a c i o !
Y v e n í a l a n o c h e , «¡y m i Leoncio!»
g r i t a b a yo con g r i t o a c o n g o j a d o :
«¿por q u é n o v i e n e , c o m o t a n t a s v e c e s ,
por despedida á darme y por regalo
el beso de la noche, q u e p r e p a r a
t a n b l a n d a m e n t e al s u e ñ o y al descanso?»
Y en t o d o a s í ; d e m o d o q u e h e c r e í d o
m o r i r sin v e r t e m á s , L e o n e l o a m a d o .
P e r o tuvo p i e d a d la V i r g e n p u r a :
c o m o e s m a d r e t a m b i é n , cedió á m i l l a n t o ,
y m o r i r é , hijo m í o , c o n s o l a d a ,
y a l e g r e c a s i , si te t e n g o al l a d o .
(Desfalleciendo.)
LEONELO. Calla, m a d r e , p o r Dios: no d i g a s e s o .
(Sosteniéndola.)
¿Quién h a b l a d e m o r i r , c u a n d o e m p e z a m o s
n u e v a vida con n u e v a s e s p e r a n z a s ,
. y con o t r o h o r i z o n t e a l e g r e y ancho?
M a ñ a n a , al d e s p u n t a r la luz del d í a ,
los d o s á B a r c e l o n a . ¿No h a s e s t a d o
en la c i u d a d condal? ¿No la conoces?
¡Me a l e g r o , vive Dios! ¡Verás q u é tráfico;
q u é v i d a ; q u é riqueza; c u á n t a s n a v e s ,
— 22

en el oleaje v e r d e el n e g r o c a s c o ,
al v i e n t o c o r d e l a j e y b a n d e r o l a s ;
la b l a n c a vela en el azul e s p a c i o !
¡Qué e m a n a c i ó n s a l o b r e d e las a g u a s
y q u é olor á a l q u i t r á n ! ¡qué olor tan s a n o !
¡Tu p o b r e pecho en el m a r i n o a m b i e n t e ,
c ó m o va á d i l a t a r s e c o n s o l a d o !
¡La s a l u d , la a l e g r í a , el a n c h o p u e r t o ,
y el s o l , y el m a r , m i s b e s o s y m i s b r a z o s !
MARIANA. ¡Ay, q u é h e r m o s o s e r í a lo q u e d i c e s !
P e r o y a llega t a r d e : n o lo a l c a n z o .
(Desfalleciendo otra vez.)
LEONELO. ¿Que no lo a l c a n z a s tú? ¿pues q u i é n se
[opone?
¿quién n o s detiene? ¿Quién n o s c i e r r a el
[paso?
¡No d i g a s tal, q u e siento en m i s e n t r a ñ a s
d e l d o l o r las t e n a z a s y los garfios!
(Desesperado.)
MARIANA. NO h a b l e m o s d e e s t a s c o s a s si te afiijen.
(Consolándole á su vez.)
S e r e m o s m u y felices. ¿Se h a n c o l m a d o
l a s d e s d i c h a s ? P u e s b i e n ; las a l e g r í a s
e s n a t u r a l q u e l l e g u e n : las a g u a r d o . . .
con la s o n r i s a . . . m í r a m e hijo m í o . . .
con la s o n r i s a . . . p l á c i d a . . . en los l a b i o s .
(Haciendo esfuerzos supremos.)
¿Te he p u e s t o t r i s t e ? . . . E s t u v e m u y e n -
[ferma...
¡todo lo vi tan n e g r o . . . t a n c e r r a d o ! . . .
Y m e c o g e de n u e v a s la a l e g r í a . . .
ya m e iré poco á poco a c o s t u m b r a n d o .
Habíame de tus viajes... tus proezas
en F l a n d e s y en los p u e r t o s a f r i c a n o s .
¿No q u i e r e s t ú q u e h a b l e m o s d e e s t o s l a n -
[ees?
LEONELO. S Í , m a d r e , S Í . (Se ha quedado sombrio.)
MARIANA. P u e s v a y a , ¿no e m p e z a m o s ?
A h o r a el t r i s t e e r e s t ú .
LEONELO. No lo i m a g i n e s .
MARIANA. ¿ P r i m e r o á F l a n d e s ?
LEONELO. Sí.
— 23 —

MARIANA.. ¿Y t e a d m i r a r o n
t o d o s al v e r t u s i n i g u a l b r a v u r a ?
LEONELO. M o s t r é q u e p u e d o s e r u n b u e n s o l d a d o . . .
(Dejándose llevar de un recuerdo.)
y hasta un buen capitán.
M u c h o s con b a n d a ,
d e t r á s d e t u Leoncio s e q u e d a r o n ;
p e r o c e r r ó m e el p a s o el d e M e n d o z a .
(Con enojo.)
MARIANA. ¿Don Luis?
LEONELO. Don L u i s : y con don L u i s , el diablo
c a r g u e , y a s í v e r e m o s q u e s e lleva
al infierno, p o r fin, u n h o m b r e h o n r a d o .
A s u tienda l l a m ó m e con m i s t e r i o ;
y en pie, glacial, m i r a n d o d e s o s l a y o ,
a s í m e dijo c o n a c e n t o d u r o :
«Escucha bien, m a n c e b o : yo h e j u r a d o
no decir lo que sé; p e r o n o q u i e r o
v e r tu e s p a d a d e s n u d a en n u e s t r o c a m p o ,
q u e si s u s m a n c h a s la Victoria o b s e r v a ,
el laurel n o c a e r á d e n u e s t r o l a d o .
A n t e s q u e llegue el día, el c a m p a m e n t o
a b a n d o n a p o r s i e m p r e : y o lo m a n d o . »
MARIANA. ¿Y t ú ? (Con angustia.)
LEONELO. P u e s y o , c l a v a n d o e n él la v i s t a ,
d o s p a s o s a v a n c é : c r u c é los b r a z o s ,
y repliqué: aseréis obedecido,
a u n q u e t a n n e c i o s o i s , c o m o sois b r a v o . »
La espalda le volví, y en breves h o r a s ,
s o b r e m i potro a b a n d o n é s u c a m p o .
De trecho e n t r e c h o , a l g u n a roja h o g u e r a
m e m i r a b a al p a s a r , y con s u s r a y o s ,
d e l p a r r i c i d a i l u m i n a b a el r o s t r o ,
(Con ironía cruel.)
recogiéndolos luego con espanto.
«Adiós, tercios d e F l a n d e s ; c u a n t a g l o r i a
p u d e a d q u i r i r , o s cedo y os r e g a l o .
El maldito se va: y a q u e d a n l i m p i o s
el viejo t e r c i o , y s u p e n d ó n a h u m a d o . »
MARIANA. ¡ P o b r e hijo m í o ! . . .
LEONELO. N O : si y o d e s d e ñ o
c u a n t o al v o l v e r la v i s t a e n t o r n o a b a r c o .
— 24 —

¡Mi a m o r , p a r a m i m a d r e : p a r a el m u n d o . . .
p a r a el m u n d o , d e s p r e c i o s o b e r a n o !
(Doiia Mariana quiere hablar, él la contiene, la aca-
ricia, ríe con risa forzada, y sigue.)
D e s p u é s á Italia fui, q u e allá Mendoza
¡voto á Luzbel! n o iba á c e r r a r m e el p a s o .
P u e s Mendoza n o fué; m a s fué u n a l f é r e z ,
según supe después; u n sevillano.
Contó lo q u e c o n t ó . . . y en t o r n o m í o ,
algo m u y r e p u l s i v o , m u y e x t r a ñ o
sentí extenderse: todos m e esquivaban...
corteses, temerosos y espantados.
A m i s solas, yo madre, me reía;
y d e u n a c o r a c i n a e n el t e m p l a d o
b r u ñ i d o espejo q u e á la luz r e p e l e ,
contemplaba mi rostro muchos ratos,
p r e g u n t a n d o al a c e r o : « d í m e , d i m e
¿ c d m o e s d e u n parricida el r o s t r o pálido?»
MARIANA. ¡NO lo e r e s t ú , L e o n e l o !
LEONELO. N o te i m p o r t e :
y a m e i r é p o c o á poco a c o s t u m b r a n d o .
E s c a r m e n t é al alférez p o r el p r o n t o . . .
y a d i ó s Italia y s u s h e r m o s o s c a m p o s .
A Barcelona vine: una galera
flete, y al m a r : y l u e g o al africano
le d i s p u t é s u s p r e s a s : hice v a r i a s :
b a r r í s u s playas: y si algún corsario
•••• d e m i mástil c o l g a b a , m e d e c í a :
... parricida otra vez, y a ú n n o estoy h a r t o . »
MARÍASA. ¡Calla, calla p o r Dios! ¿Poro a q u í n a d i e
; . :•' s o s p e c h a n i te a c u s a ? (Con ansiedad.)
LEO.NEIÍO. Más d e s p a c i o ;
" " --' •;q u e u n l a n c e m e o c u r r i ó , q u e a ú n m e con—
[funde.
MARI ASA. P u e s c u e n t a c ó m o fué.
LtONKLo. "Voy á c o n t a r l o .
./' " N o lejos d e B a r c e l o n a
h a y u n a playa salvaje:
:

• m u c h a p e ñ a , m u c h o oleaje,
mucha gaviota chillona.
• L a a r e n a , el solo c a m i n o :
u n lanchen junto á una estaca,
— 2o —'

y á manera de barraca
la v i v i e n d a d e u n m a r i n o .
Me a g r a d ó la s o l e d a d
d e la p l a y a y su t r i s t e z a :
y m e a g r a d ó la g r a n d e z a
d e la azul i n m e n s i d a d .
Y u n a y o t r a vez v a g a b a
solo, por aquel desierto,
c u a n d o el tráfico del p u e r t o
y del m u e l l e m e c a n s a b a .
Bajo la p o b r e t e c h u m b r e
d e la choza, d o s c h i c u e l o s ,
a r r a s t r a n d o p o r los s u e l o s ,
j u g u e t e a b a n de c o s t u m b r e .
Y entre los agrestes picos,
y j u n t o á la m a r s a l a d a ,
jornada, tras de jornada,
m e h i c e a m i g o d e los chicos.
Ellos c o n c h a s á g r a n e l
en la p l a y a m e c o g í a n ,
y zequíes recibían
d e m i s p r e s a s en A r g e l . (Pequeúa pausa.)
Era una tarde serena:
el h o r i z o n t e sin b r u m a ,
y con c i n t u r ó n d e e s p u m a
t o d a la faja d e a r e n a .
E n el cielo, m u c h a c a l m a ,
y m u c h o azul en el m a r :
y mucha ansia de soñar
s u e ñ o s de a m o r , en el a l m a .
«Nadie a q u í p o d r á v e n d e r m e ,
pensaba; nadie acusarme:
¿los n i ñ o s ? . . . ¡ a c a r i c i a r m e !
¿las b l a n d a s o l a s ? . . . ¡ m e c e r m e !
¡ T ú , q u e m e c o n o c e s , cielo;
y tú, m a r adormecida,
¡no l l a m a r é i s p a r r i c i d a
al p a r r i c i d a Leonelo!»
Y m e a c e r q u é á la c a b a n a ,
y á los chiquillos l l a m é .
¡Salieron... pero noté
una expresión muy extraña
— 26 —

en los d o s : algo m u y r a r o ! . . .
u n a actitud r e c e l o s a . . .
y u n o dijo en voz m e d r o s a
p e r o con a c e n t o c l a r o :
«Nos h a d i c h o n u e s t r a m a d r e ,
que no j u g u e m o s contigo.
¡La c r u z ! a p a r t a e n e m i g o .
(Haciendo la cruz y recordando lo que los chicos le
dijeron.)
¡La c r u z ! q u e m a t ó á s u p a d r e .
Al m a l d i t o , ¡cruz y r a y a !
¡y la h o g u e r a y la c o r o z a ! . . . »
Y m e t i é n d o s e en la choza
m e d e j a r o n en la p l a y a .
El m a r , a n t e s tan s e r e n o ,
s e r e v u e l v e y cabrillea:
la voz del n i ñ o b r a v e a
con los f r a g o r e s del t r u e n o :
v i roja el a g u a c e r c a n a ,
y v i rojo el sol p o n i e n t e . . .
¡en un s e r , tan i n o c e n t e ,
s e n t e n c i a tan i n h u m a n a !
(Pausa: madre é hijo quedan en silencio: él con la
cabeza sobre el pecho.)
MARIANA.. ¿Cómo se s u p o el fatal
secreto?
LEONELO. ¡ P u e s ya es faena
d e s c u b r i r l o ! Una c a d e n a
sin u n e s l a b ó n final.
A s u m a d r e . . . (Indicándole la madre de los chicos.)
un m a r i n e r o :
al m a r i n e r o , u n e s c l a v o :
al e s c l a v o , cierto b r a v o :
al b r a v o , u n p o b r e r e m e r o ,
y de mi propia galera.
Con el r e b e n q u e le exijo,
q u e d e c l a r e quién lo dijo.
P u e s u n a m o r a .hechicera
(Riendo y ponderando la hermosura de la mora: lue-
go se verá que fué la hija de Centellas.)
h u é r f a n a de u n r e n e g a d o :
la m a d r e , u n a gitanilla:
— 27 —

el p a d r e m u r i ó e n Sevilla
en u n lance d e s d i c h a d o .
¡Para qué cansarnos, m a d r e !
el a i r e , la t i e r r a , el m a r ,
cuanto existe, h a de gritar:
«¡Leonelo m a t ó á s u p a d r e ! »
¡Si p o n g o el a l m a y l a v i d a ,
y la v i d a d e l o s d o s . . . . (Por su madre y por él.)
q u e h a s t a e n g a ñ a r o n á Dios,
y m e juzga parricida!
MARIANA. N O b l a s f e m e s , hijo m í o :
Dios p e n e t r a e n lo p r o f u n d o ;
y el m u n d o . . . y a s a b r á el m u n d o
(Con misterio y energía; pero sus fuerzas se van ago-
tando.)
la v e r d a d : y o t e lo fío.
¡Hijo, e n g a ñ a r t e n o q u i e r o . . .
ya n o h a y t i e m p o q u e p e r d e r . . .
soy u n a pobre mujer...
la vida s e v a . . . m e m u e r o ! . . .
LEONELO. ¡ M a d r e !
MARIANA. Y antes de morir...
LEONELO. ¡ESO n o , m a d r e a d o r a d a !
MARIANA. Q u i e r o dejar c o n j u r a d a
esa m a l d i c i ó n . . . Decir
la v e r d a d , y d e u n a vez,
¡pero e n t e r a y e v i d e n t e ! . . .
« q u e la m a n c h a e s t á en m i frente
y la v e r g ü e n z a e n m i tez".
¡en m i tez e n r o j e c i d a ! »
¡Si todo m e i m p o r t a p o c o ! . . .
LEONELO. ¡Calla, q u e m e vuelvo loco!
MARIANA. ¡ P e r o n o e r e s p a r r i c i d a !
E s t o pliego te r e i n t e g r a (Sacando un pliego.)
en t u p u e s t o d e h o m b r e h o n r a d o ,
y e s t á todo bien p r o b a d o
con c a r t a s d e T o r r e n e g r a .
Cuanto d e vida quedaba
á t u m a d r e . . . a q u í lo p u s o :
no hay nada vago... confuso...
Dios, q u e m i r u e g o e s c u c h a b a
en s u t r o n o s o b e r a n o , (Con fervor religioso.)
— 28 —

concedió en a q u e l m o m e n t o ,
c l a r i d a d al p e n s a m i e n t o ,
y h a s t a firmeza á la m a n o .
¡Este pliego e s la e v i d e n c i a ! . . .
s e lo e n t r e g a s á M e n d o z a ,
verás cómo s e alboroza
y proclama tu inocencia.
(Interrumpiendo las protestas de Leonelo.)
Si u n a m a d r e dice «¡quiero!»
u n hijo n u n c a v a c i l a . . .
y así moriré tranquila...
p o r q u e , hijo m í o , ¡me m u e r o ! (Desfalleciendo.)
LEONELO. ¿Con t r o z o s d e t u p u d o r
y de tu nombre sin lacha,
tejer d e n u e v o la h i l a c h a
desprendida de mi honor?
Si d e s h o n r a r á m i m a d r e
por miedo á la gente impía,
¡es m u c h o m á s , m a d r e m í a ,
que haber matado á mi padre!
¿Qué m e i m p o r t a e s e t u r b i ó n
d e c a l u m n i a s y recelos?
y a s a b e el Dios d e los cielos
q u e está l i m p i o el c o r a z ó n .
Si s o y el q u e s i e m p r e fui:
si p a r r i c i d a n o h e s i d o :
si á q u i e n m a t é , fué á u n b a n d i d o
y p o r defenderte á tí.
P u e s b i e n ; l a razón l e s d o y
á tantos mezquinos seres:
q u e h a c i e n d o lo q u e t ú q u i e r e s
¡parricida, y a lo soy!
¡Y d e q u é m o d o , Dios s a n t o !
¡contigo, toda pureza!
estrujando t u terneza,
y saboreando tu llanto.
¡No d e l s e r fuerte q u e h i e r e
con i r r e s i s t i b l e e m b a t e !
¡no del p a d r e q u e s e b a t e !
¡de la m a d r e q u e s e m u e r e !
MARIANA. ¡ L e o n e l o !
LEONELO. N O digas m á s .
— 29 —

¡Ese papel!
MARIANA. ¿ P a r a qué? (Defendiéndolo.)
LEONELO. Y a lo v e r á s .
MARIANA. Y a lo s é .
¡ J a m á s ! (Levantándose, y separando el pliego.)
LEONELO. Dices b i e n , ¡ j a m á s !
D a m e : q u e n a d i e lo v e a .
¡Al fuego! ¡A la l l a m a r a d a !
(Seflalando hacia la chimenea.)
¡Tú s e g u i r á s s i e n d o h o n r a d a ,
y y o s e r é lo q u e s e a !
MARIANA. ¡Eso n o . . . R o d r i g o , á m í !
(Huyendo: Leonelo la sigue á la vez cariñoso y des-
esperado.)
LEONELO. ¡Es p r e c i s o , m a d r e m í a !
MARIANA. ¡Beatriz!
LEONELO. ¡Perdón!
(Besándola la mano libre, pero queriéndole quitar el .
papel.)
MARIANA. ¡ E S porfía
inicua! ¡Pues n o !
(Desfalleciendo, pero defendiéndose.)
LEONELO. ¡Pues sí!

E S C E N A VII
DOÑA MARIANA y LEONELO; B E A T R I Z , por la iz-
quierda; RODRIGO, por el fondo.

Al ver á Beatriz, Leonelo deja á su madre, y cae en un sillón


cubriéndose el rostro: doña Mariana se refugia en los brazos de
Beatriz: Rodrigo se acerca á su ama.

BEATRIZ. ¡Leonelo!
RODRIGO. ¡Doña M a r i a n a ! (Pausa.)
LEONELO. ¡Fué l o c u r a !
BEATRIZ. ¡Fué c r u e l d a d ! (A Leonelo.)
MARIANA. ¡NO hija m í a , fué p i e d a d !
BEATRIZ. ¡ P o b r e m a d r e ! . . . ¡Fué villana
acción, q u e n o la c r e y e r a !
MARIANA. ¡Niña, p a r a el p e n s a m i e n t o !
- 30 —

LEONELO. ¡ M a d r e !
MARIANA. ¡Me falta el a l i e n t o !
BEATRIZ. N O e s u n h o m b r e ; e s u n a fiera.
MARIANA. L e o n e l o , v e c o n R o d r i g o . . .
preparad nuestra partida...
(Beatriz hace un ademán de oponerse: doña Mariana
la contiene.)
y c o n el a l b a . . . L a v i d a
se m e acaba y m e fatigo...
r e p i t i e n d o este m a n d a t o .
Con el a l b a . . . á B a r c e l o n a .
LEONELO. ¡Madre! (Acercándose á ella.)
RODRIGO. Si n o le p e r d o n a
(A doña Mariana, intercediendo por Leonelo.)
su locura y su arrebato,
no saldrá nunca de aquí.
MARIANA. ¡ P e r d o n a r l e ! . . . ¡Estás d e m e n t e !
(Le abre los brazos, y Leonelo se arroja en ellos llo-
rando.)
BEATRIZ. ( V a m o s , al fin s e a r r e p i e n t e . ) (Aparte.)
LEONELO. ¿ P e r o , m e p e r d o n a s ?
MARIANA. Sí.
(Leonelo se separa de su madre y se-dirige al fondo:
le sigue Rodrigo.)
LEONELO. ¡Hice m a l ! . . . ¡pero b i e n hice!
(A su madre, desde lejos.)
BEATRIZ. (¿Este h o m b r e , acaricia ó hiere?) (Aparte.)
LEONELO. ¡ A y ! . . . ¡que m i m a d r e s e m u e r e :
q u e s u r o s t r o m e lo dice!
(Sale con Rodrigo por el fondo.)

E S C E N A VIII
BEATRIZ y DOÑA MARIANA; doña Mariana dadnos
pasos vacilantes y sostenida por Beatriz, que acude á ella:
cae en el sillón.

BEATRIZ. N O a t i n o , d o ñ a M a r i a n a ,
en el e s t a d o e n q u e e s t á i s ,
c ó m o e s e viaje i n t e n t á i s ,
tan d e r e p e n t e . Mañana,
— 31 —

dijisteis, y y o n o sé
si e s posible esa p a r t i d a .
MARIANA. ¿Sabes tú, niña querida,
s i m a ñ a n a viviré?
(Movimiento de protesta en Beatriz: doña Mariana le
contiene.)
Q u i s e a l e j a r l e , no m á s ,
p o r q u e m e siento m o r i r . . .
y te t e n g o q u e p e d i r
lo q u e no m e n e g a r á s .
BEATRIZ. ¡La m u e r t e , n o ! ¿Quién evoca
su imagen aborrecida?
MARIANA. E s q u e t i e n e s m u c h a vida;
p e r o yo t e n g o m u y p o c a .
E n fin, d e c u a l q u i e r m a n e r a . . .
¿ p u e d o yo c o n t a r contigo?
Si t u p r o t e c c i ó n c o n s i g o . . .
moriré... dado que muera...
t r a n q u i l a . . . y h a s t a feliz.
BEATRIZ. ¡Mi p r o t e c c i ó n ! ¡ s o m b r a v a n a ! (Sonriendo.)
¿ p u e s q u é p u e d o y o , Mariana?
MARIANA. T Ú p u e d e s m u c h o , Beatriz.
¿Conque q u i e r e s ?
BEATRIZ. ¿Qué es q u e r e r ? . . .
P e r o en fin, no m e t e n í a
p o r d a m a d e tal valía
ni de t a m a ñ o p o d e r .
Poco importa; cuanto soy,
p o r m í m i s m a , ó p o r m i p a d r e , (Muy cariñosa.)
como á dueña, como á m a d r e ,
o s lo ofrezco y os lo d o y .
MARIANA. ¡Gracias! ¡ g r a c i a s ! . . . ¡Ay qué p e s o . . .
m e v a s á q u i t a r del a l m a !
Ahora y a . . . la p a z . . . la c a l m a . . .
BEATRIZ. ¡Por D i o s ! . . .
MARIANA. Pero dame un beso.
E s c u c h a . . . t ú , ¿qué h a s p e n s a d o
d e L e o n e l o ? . . . ¡La v e r d a d !
BEATRIZ. ¡Fué m u y g r a n d e su c r u e l d a d !
(Lo dice con miedo de ofender á doña Mariana, y des-
pués de vacilar mucho.)
MARIANA. ¡ N O es lo q u e has imaginado!
— 32 —

BEATRIZ. ¡ES violento!


MARIANA. ¡Tiene p e n a s
muy grandes!... Conque á ver... díme.
BEATRIZ. ¿Cómo q u e r é i s q u e a d i v i n e
c u a n d o le conozco a p e n a s ?
¡Yo s u c o n d u c t a s e ñ a l o
n a d a m á s : no la c o n d e n o :
á veces parece bueno...
p e r o o t r a s . . . m a l o , m u y m a l o ! (Con terror.)
¡Su m i r a d a es limpia y p u r a ;
luz p a r e c e q u e codicia!
Con los ojos a c a r i c i a . . .
¡ay!... c o n las m a n o s t o r t u r a .
¡ S i e m p r e q u e llora p o r v o s ,
Dios p a r e c e q u e está en él,
p e r o si os t r a t a c r u e l ,
e s fiera sin ley d e Dios!
A s í e s q u e yo m e c o n f u n d o ;
q u e d o s h o m b r e s en él v i e n d o ,
ni sus furores comprendo
ni su cariño profundo.
Más cese v u e s t r o d o l o r :
(Al notar que doña Mariana protesta y se enoja.)
no miréis acongojada:
m á s fe t e n g o en s u m i r a d a
(Con verdadero entusiasmo.)
q u e en s u a l a r d e de furor.
MARIANA. T i e n e s i n s t i n t o divino
y a d i v i n a s la v e r d a d .
¡Mira; la f a t a l i d a d . . .
s u m a l a s u e r t e . . . el d e s t i n o . . .
algo h o r r i b l e . . . p e r o i n j u s t o ,
s o b r e m i Leonelo p e s a !
Acusación que no cesa...
f a n t a s m a de c e ñ o a d u s t o ,
que á bramidos ó muy quedo,
y s i e m p r e con m a l a s a r t e s ,
le p e r s i g u e en t o d a s p a r t e s ,
m a r c á n d o l e con el d e d o .
Yo no te p u e d o e x p l i c a r . . . .
n i tú p u e d e s c o m p r e n d e r . . .
¡Te b a s t a , n i ñ a , s a b e r . . .
— 33 —

q u e y o le q u i e r o s a l v a r !
BEATRIZ. B u e n a la intención y s a n a . . .
(Con timidez y recelo.)
p e r o , ¿por qué" t a n clemente?
¿ p o r q u e es Leonelo i n o c e n t e ,
ó p o r q u e le a m á i s , Mariana? (En voz baja.)
MARIANA. ¡ E S i n o c e n t e ! . . . ¡Esa i d e a ! . . . (Protestando.)
¡Esa d u d a ! . . . ¡Dios m e a y u d e !
El q u e lo n i e g u e ó lo d u d e . . .
¡maldito... maldito sea!
(Fuera de si: va perdiendo el sentido y el juicio.)
BEATRIZ. ¡No o s aflijáis!... ¡Si yo c r e o
que es honrado, noble y puro!
(Consolándola, animándola y viendo que desea creer
en la inocencia de Leonelo.)
L e d e f e n d e r é . . . ¡lo j u r o !
P u e s si y o . . . ¡qué m á s d e s e o !
MARIANA. ¡Lo a s e g u r a s d e tal s u e r t e ! . . .
(Descontenta y dudando.)
BEATRIZ. P o r q u e la h a z a ñ a e s c u r i o s a .
(Procurando animarla y bromeando en tanto.)
¡Yo, la débil, la m e d r o s a ,
p r o t e g i e n d o á u n s e r t a n fuerte!
MARIANA. T o m a esto p l i e g o . . . haz q u e l l e g u e . . .
á donde dice...
(Dándole un pliego. Ya está en el límite de las fuerzas:
empieza la agonía.)
BEATRIZ. ¿Y no más?
MARIANA. N O m á s . . . y a s í l o g r a r á s . . .
q u e la m e n t i r a . . . se a n e g u e . . .
do la v e r d a d . . . e n la l u z . . .
y q u e se s a l v e . . . L e o n e l o . . .
¡y q u e su c r u z . . . caiga al s u e l o ! . . .
(Con la última energía del moribundo.)
BEATRIZ. ¡ P u e s m i s b r a z o s á s u c r u z !
(Como si quisiera sostenerla.)
P o r mi p a d r e y p o r m i Dios
lo j u r o , d o ñ a M a r i a n a :
¡si m i a y u d a fuese v a n a ,
será una cruz para dos!
(Dice esto sin saber lo que dice; en parte, porque I»
siente; en parte, por consolar á la pobre madre.)
— 34 —

¡Qué c o s a s d i j e ! . . .
(Se avergüenza y lo echa a broma.)
¡Me hechiza
la e m p r e s a ! Y e s c l a r o . . . al fin
braveo cual paladín
q u e s e p r e p a r a á la liza.
MARIANA. S Í . . . t u p r o m e s a e s s i n c e r a . . .
lo estoy l e y e n d o e n t u s o j o s . . .
(Cogiéndola la cabeza, y mirándola de cerca.)
Ahora, que de mis despojos...
disponga Dios... cuando quiera.
(Le da un beso, y se desploma ya sin alientos ni
fuerzas.)
BEATRIZ. ¡Doña M a r i a n a ! . . .
MARIANA. Hija m í a . . .
hice u n esfuerzo s u p r e m o . . .
y a lo v i s t e . . . y m u c h o temo
que agoté cuanto tenía...
de v i d a en m i p o b r e s e r . . .
BEATRIZ. ¡ R o d r i g o ! . . . ¡ L e o n e l o ! . . . ¡Aquí!
(Llamando al fondo.)
MARIANA. ¡Que v e n g a ! . . . ¡Que v e n g a ! . . . ¡Sí!
BEATRIZ. ¡Ya viene! (Consolándola.)
MARIANA. ¡Le q u i e r o v e r !
BEATRIZ. ¡ T r i s t á n ! . . . ¡ M o n c a s i ! . . .
(Llamando por la Izquierda.)
¡A m i p a d r e ! . . .
(A dos escuderos que se asoman en el instante.)
¡Doña M a r i a n a s e m u e r e !
(En voz baja á los mismos. Los escuderos salen.)
¡Leonelo!
MARIANA. ¿Pero n o quiere
v e n i r y a ? . . ¡Leonelo!
r

LEONELO. ¡Madre!

ESCENA IX
DICHOS; LEONELO y RODRIGO; después DON A L -
V A R O , DON LUIS y DOS ESCUDEROS

LEONELO. ¿Qué tienes?


MARIANA. (Haciendo un último esfuerzo, abrazando ú su hijo,
— 35 —

señalando á Beatriz que estará á su lado y con son-


risa de triunfo.)
¡ E n t r e las d o s ! . . .
¡Ya n o s e r á s p a r r i c i d a ! . . .
(Alejando con las manos un poco á Beatriz, abrazan
do á Leonelo, y hablándole al oido.)
¡Un b e s o d e d e s p e d i d a . . .
y h a s t a q u e n o s j u n t e Dios! (Cae muerta.)
LEONELO. (Abrazándose á ella desesperado.)
¡Madre... mi m a d r e . . . mi bien!...
¡alma q u e t a n t o m e a m ó !
¡ o y e . . . q u e te l l a m o yo!
¡ v a m o s . . . l l a m a d l a también! (A Beatriz.)
¡Un g r i t o t r a s o t r o g r i t o !
¡No l l o r é i s ! . . . ¡ G r i t a d . . . g r i t a d ! (A Beatriz.)
¡Alaridos, r e s o n a d . . .
r e s o n a d en lo infinito!
¡Que s e a g u a r d e t o d a v í a !
¡Que d e t e n g a s u c a r r e r a !
¡Madre... madre... espera, espera...
no m e d e j e s , m a d r e m í a !
(Cae llorando sobre el enerpo de su madre.)
ALVARO. ¿Qué o c u r r e ?
BEATRIZ. ¡Mira... murió!...
(Saliéndole al encuentro llorando, y hablando en voz
baja como imponiéndole silencio: señalándole.)
¡ P o b r e m u j e r ! . . . ¡Y L e o n e l o . . .
e r a todo su consuelo
s u m a d r e . . . p u e s la perdió!
Luis. ¿Leonelo d i c e s ? . . . No h a y d u d a . . .
(Acercándose un poco. Todo esle grupo habla en voz
baja con el respeto que la muerte impone. Leonelo
siempre abrazado á su madre, llorando.)
¿Su m a d r e ? (A Beatriz.)
BEATRIZ. D o ñ a M a r i a n a . (Señalando. Pausa.)
Luis. ¡Pobre Mariana!... ¡Inhumana
(En voz alta y con solemnidad.)
fué la s u e r t e ! . . . ¡A p r u e b a r u d a
sometió á ese pobre ser!
M u e r t e q u e t o d o lo i g u a l a s ;
devuelve á ese ángel sus alas,
y d a paz á esa m u j e r .
— 36 —

(Leonelo, al oír aquella voz, vuelve algo la cabeza.)


ALVARO. Vistan n e g r a v e s t i d u r a
m i s s e r v i d o r e s leales,
y honremos sus funerales,
y honremos su sepultura.
BEATRIZ . ¿Y L e o n e l o ?
(A don Luis, como pidiendo compasión para Leonelo
en voz baja.)
¡Es infinita
su p e n a !
Luis. Deja q u e llore:
(En voz alta: este es un viejo muy severo y algo
imprudente.)
que se arrepienta: q u e implore
el p e r d ó n q u e n e c e s i t a .
BEATRIZ. ¡ E S i n o c e n t e ! . . . ¡por él
(En voz alta y como crea la actriz que deba decirlo.!
yo r e s p o n d o ! . . . ¡su c r u z lleva
sin r a z ó n !
Luis. ¿Y q u i é n lo p r u e b a ?
ALVARO. ¡NO c o m p r e n d o !
BEATRIZ. Este papel.
(Mostrándole el pliego.)
LEONELO. ¿Qué e s e s o ? . . . (Leonelo se pone de golpe, de pie.)
¿Quién o s lo h a dado?
BEATRIZ. ¡ V u e s t r a m a d r e !
LEONELO. ¡Madre mía!
BEATRIZ. Me suplicó e n s u a g o n í a
q u e o s s a l v a s e , y lo h e j u r a d o .
LEONELO. ¡ P u e s e s e papel e s m í o !
(Acercándose á Beatriz.)
BEATRIZ. ¡ L e o n e l o ! . . . (Beatriz con miedo.)
ALVARO. ¡Leonelo! (Queriendo interponerse.)
LEONELO. ¡Atrás!
Luís. ¡LO q u e e n él d i c e ! . . .
LEONELO. Jamás
lo s a b r é i s .
(Le arranca de pronto el papel á Beatriz: todos acu-
den á ella: él retrocede y lo arroja al fuego de la
chimenea.)
¡Cadáver frío
d e la m a d r e d e m i v i d a ,
— 37 —

d e s c a n s a al fin en la t i e r r a !
¡Tú, la p a z ! . . . ¡Yo, e t e r n a g u e r r a !
¡Tú, h o n r a d a ! . . . ¡Yo, p a r r i c i d a !
(Esto en voz baja al cuerpo de su madre.)
¡ R e s u e n e el f ú n e b r e c a n t o !
¡ardan las h a c h a s m o r t u o r i a s ! . . .
y tu amor y tus memorias
a b r a n s u r c o s á m i llanto!
Y t ú , n i ñ a , á n g e l d e Dios, (A Beatriz.)
q u e te a p i a d a s t e de m í ;
ven, y lloremos aquí
j u n t o á m i m a d r e , los d o s .
(Beatriz se dirige á Leonelo. Bou Luis la contiene.)
Luis. Con L e o n e l o , n o .
ALVARO. Mendoza, (Con severidad.)
es un p i a d o s o t r i b u t o
á la m u e r t e .
Luis. No d i s c u t o
en tal c a s o .
(El mismo don Alvaro lleva á Beatriz junto al cadá-
ver de dofia Mariana.)
¡Sólo g o z a
d e u n a t r e g u a . . . q u i e n tal hizo!
(A Leonelo en voz alta.)
¡entiéndelo b i e n , Leonelo!
LEONELO. ¡Ni pido paz, ni c o n s u e l o :
c o m o t r e g u a la utilizo! (Con fiereza.)
¡ D e s p u é s , r ó m p a s e la valla:
ella, al d e s c a n s o p r o f u n d o :
(Señalando á su madre.)
y y o . . . solo p o r el m u n d o
r i ñ e n d o e t e r n a batalla!
(Después, con abatimiento y voz llorosa á Beatriz.)
¡Llora, n i ñ a ! . . . ¡ A g r a d e c i d a
está m i m a d r e á tu l l a n t o !
BEATRIZ. ¡ P o b r e L e o n c i o . . . Dios s a n t o !
(Arrodillándose junto i doña Mariana.)
LEONELO. ¡ P o b r e m a d r e de m i v i d a !

FIN DEL CUADRO


OBRAS DE D. JOSÉ EGHEGARAY

EL LIBRO TALONARIO, c o m e d i a e n u n a c t o , original y e n v e r s o .


LA ESPOSA DEL VENGADOR, d r a m a en t r e s a c t o s , o r i g i n a l y en v e r s o .
LA ÚLTIMA NOCHE, d r a m a en t r e s a c t o s y u n e p í l o g o , o r i g i n a l y
en v e r s o .
E N EL PUÑO DE LA ESPADA, d r a m a t r á g i c o e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y
en v e r s o .
U N SOL QUE NACE Y UN SOL QUE MUERE, c o m e d i a e n u n a c t o , ori-
ginal y e n v e r s o .
CÓMO EMPIEZA Y CÓMO ACABA, d r a m a t r á g i c o en t r e s a c t o s , origi-
nal y e n v e r s o . ( P r i m e r a p a r t e d e u n a t r i l o g í a . )
EL GLADIADOR DE RAVENA, t r a g e d i a e n u n acto y e n v e r s o , imi-
tación.
O LOCURA Ó SANTIDAD, d r a m a e n t r e s a c t o s , original y en p r o s a .
IRIS DE PAZ, c o m e d i a e n u n a c t o , original y e n v e r s o .
PARA TALCULPATAL PENA, d r a m a e n d o s a c t o s , o r i g i n a l y e n v e r s o .
Lo QUE NO PUEDE DECIRSE, d r a m a en t r e s a c t o s , original y e n p r o -
s a . ( S e g u n d a p a r t e d e la trilogía.)
E N EL PILAR Y EN LA CRUZ, d r a m a en t r e s a c t o s , original y en v e r s o .
CORRER EN POS DE UN IDEAL, c o m e d i a o r i g i n a l , en t r e s a c t o s y en
verso.
ALGUNAS VECES AQUÍ, d r a m a o r i g i n a l , en t r e s a c t o s y en p r o s a .
MORIR POR NO DESPERTAR, l e y e n d a d r a m á t i c a o r i g i n a l , e n u n acto
y en verso.
E N EL SENO DE LA MUERTE, l e y e n d a t r á g i c a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s
y en verso.
BODAS TRÁGICAS, c u a d r o d r a m á t i c o del siglo x v i , o r i g i n a l , e n u n
acto y e n v e r s o .
MAR SIN ORILLAS, d r a m a o r i g i n a l , en t r e s a c t o s y e n v e r s o .
LA MUERTE EN LOS LABIOS, d r a m a en t r e s a c t o s y e n p r o s a .
E L GRAN GALEOTO, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o , p r e -
cedido d e u n diálogo e n p r o s a .
HAROLDO EL NORMANDO, l e y e n d a t r á g i c a o r i g i n a l , en t r e s a c t o s y
en v e r s o .
Los DOS CURIOSOS IMPERTINENTES, d r a m a en t r e s a c t o s y e n v e r s o .
( T e r c e r a p a r t e d e la t r i l o g í a . )
CONFLICTO ENTRE DOS DEBERES, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o .
U N MILAGRO EN EGIPTO, e s t u d i o t r á g i c o e n t r e s a c t o s y en v e r s o .
PIENSA MAL. .. ¿Y ACERTARÁS? casi p r o v e r b i o en t r e s a c t o s y e n
verso.
L A PESTE DE OTRANTO, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y en v e r s o .
VIDA ALEGRE Y MUERTE TRISTE, d r a m a o r i g i n a l , en t r e s a c t o s y en
verso.
E L BANDIDO LISANDRO, e s t u d i o d r a m á t i c o , en t r e s c u a d r o s y e n
prosa.
D E MALA RAZA, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
Dos FANATISMOS, d r a m a en t r e s a c t o s y en p r o s a .
E L CONDE LOTARIO, d r a m a e n u n acto y e n v e r s o .
LA REALIDAD Y EL DELIRIO, d r a m a e n t r e s a c t o s y en p r o s a .
E L HIJO DE CARNE Y EL HIJO DE HIERRO, d r a m a en t r e s a c t o s y en
prosa.
Lo SUBLIME EN LO VULGAR, d r a m a e n t r e s a c t o s y en v e r s o .
MANANTIAL QUE NO SE AGOTA, d r a m a e n t r e s actos y en v e r s o .
L o s RÍGIDOS, d r a m a e n t r e s a c t o s y en v e r s o , p r e c e d i d o d e u n
diálogo-exposición en prosa.
SIEMPRE EN RIDÍCULO, d r a m a en t r e s a c t o s y e n p r o s a .
E L PRÓLOGO DE UN DRAMA, d r a m a e n u n acto y en v e r s o .
IRENE DE OTRANTO, ó p e r a e n t r e s actos y e n v e r s o .
U N CRÍTICO INCIPIENTE, c a p r i c h o cómico e n tros a c t o s y e n p r o s a .
COMEDIA SIN DESENLACE, e s t u d i o c ó m i c o - p o l í t i c o , en t r e s a c t o s y
en p r o s a .
E L HIJO DE DON JUAN, d r a m a o r i g i n a l , en t r e s a c t o s y e n p r o s a ,
i n s p i r a d o p o r la l e c t u r a d e la o b r a d e l b s e n titulada Gangan-
gere.
Sic v o s NON VOBIS ó LA ÚLTIMA LIMOSNA, c o m e d i a r ú s t i c a o r i g i n a l ,
en t r e s a c t o s y e n p r o s a .
MARIANA, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y u n e p í l o g o , e n p r o s a .
E L PODER DE LA IMPOTENCIA, d r a m a e n t r e s a c t o s y en p r o s a .
Á LA ORILLA DEL MAR, c o m e d i a en t r e s a c t o s y un e p í l o g o , en p r o s a .
LA RENCOROSA, c o m e d i a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
MARÍA-ROSA, d r a m a t r á g i c o , d e c o s t u m b r e s p o p u l a r e s , en t r e s
a c t o s y en p r o s a . ( T r a d u c c i ó n . )
MANCHA QUE LIMPIA, d r a m a t r á g i c o , en c u a t r o a c t o s y en p r o s a .
E L PRIMER ACTO DE UN DRAMA, c u a d r o d r a m á t i c o , en v e r s o .
ARCHIVO Y COPISTERIA MUSICAL

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FLORENCIO FISCOWICH, EDITOR

Habiendo adquirido de un gran número de nuestros mejores


Maestros Compositores la propiedad del derecho de reproducir
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ción de sus obras musicales, hay. un completo surtido de ins-
trumentales, que se detallan en Catálogo separado, á disposi-
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mente al EDITOR, acompañando su importe en sellos de fran-
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