CAPÍTULO VIII

PRULLA

No es posible decir con exactitud en qué tiempo lle­

gó santo Domingo a Prulla y a Fanjeaux por primera
vez. Acaso en el otoño de 1206, si es que los predicado­
res prefirieron llegar a Tolosa por aquellas regiones con­
taminadas, más bien que por el camino directo de Cas­
telnaudary. Lo más tarde, en el invierno siguiente.
Fue un momento decisivo en la vida del padre de los
Predicadores. A diferencia de Diego de Acebes, cuya
generosidad, siempre alerta, continuamente estaba ima­
ginando empresas apostólicas nuevas, a las que luego
se lanzaba con ímpetu, Domingo era el hombre de los
pocos planes, pero madurados en largo silencio y reali­
zados luego con tenacidad. Ciertamente Domingo no
era menos sensible que su obispo a la llamada de los
seres y de los acontecimientos, esto es, de la Providen­
cia. Pero los encuentros con Dios provocaban en él se­
cretas conmociones antes que gestos inmediatos. Todo
parece confirmar que en Fanjeaux tuvo uno de estos
encuentros.
El camino zigzagueante seguido por él hacia el sur,
para subir de la llanura al burgo fortificado, pasaba por
la puerta de Aimeric, en el nivel inferior de la localidad 1.
La puerta y el puente levadizo del burgo se abrían en el
lado opuesto. Dos montículos coronaban el reborde de
la meseta hacia la que subía Domingo. El arrabal esta-

1 VICAIRE, Luragais, 20-23. Plano de 1665, p. 16. El «camino

de santo Domingo» no está en servicio, desde el s. XVII, más que
para el campo. Se pierde en parte desde mediado el s. XX, al ser
necesario modificar los accesos para los tractores.
308 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
b a sobre e l d e l este; el b u r g o , sobre e l m á s a l t o , a l oeste;
e n t r e los d o s , el foso, p o r d o n d e h o y p a s a n las carrete-
ras q u e escalan la meseta. L l e g a d o a la c i u d a d , D o m i n -
g o se i n t e r n ó p o r las callejuelas. D e j a n d o a s u derecha
la « c a r r e r a de los c a b a l l e r o s » ^ b o r d e a d a p o r las m a n -
siones de las f a m i l i a s nobles de la c i u d a d , llegó a la i g l e -
sia y a l c a s t i l l o , q u e se e n c u e n t r a n e n la c i m a de la loca-
l i d a d . U n o s pasos t o d a v í a hacia el n o r t e , y l l e g a b a a l
s i t i o m á s escarpado, sobre u n a p e ñ a . Entonces c o n t e m -
p l ó u n e s p e c t á c u l o c a p a z de c o n m o c i o n a r l e . A n t e sus
ojos se e x t e n d í a t o d o el L a u r a g a i s . ¡ A q u e l l a t i e r r a q u e
había que devolver a Cristo Crucificado!
A los pies d e la l a r g a cuesta q u e acababa de s u b i r ,
h u y e n d o lejos p o r la l l a n u r a d i v e r g í a n c i n c o c a m i n o s ' :
a Laurac-le-Grand, a Villasavary y Castelnaudary, a
B r a m y V i l l e p i n t e , a M o n t r e a l y Carcasona, y a L i m o u x .
A su espalda, el c a m i n o que había traído continuaba su
c u r s o h a c i a M i r e p o i x , P a m i e r s y e l c o n d a d o de F o i x . A
c u a r e n t a k i l ó m e t r o s a l n o r e s t e , e m e r g í a la oscura s i l u e -
ta d e la M o n t a ñ a N e g r a . Y d e t r á s , a ochenta k i l ó m e t r o s ,
las n i e v e s r u t i l a n t e s d e los P i r i n e o s .
U n p r o m o n t o r i o , u n a p e ñ a b l a n c a , u n paisaje a m -
p l i a m e n t e e x t e n d i d o , c a m i n o s q u e corrían a la c o n q u i s t a
d e los h o m b r e s , m o n t a ñ a s i g u a l m e n t e h o s t i l e s , c o n s u
c o l o r d e s v a í d o o s u b l a n c o r inaccesible, ¿ d ó n d e l o h a -
b í a v i s t o y a D o m i n g o ? ¿ D ó n d e h a b í a él p e r c i b i d o el l e n -
guaje d e estas cosas, c o n a q u e l l a m i s m a a g u d e z a casi
d o l o r o s a a f u e r d e v i o l e n t a ? U n a o l e a d a de r e c u e r d o s
' G U I R A U , Cartulaire I I , 104. E n adelante, en el presente ca-
pítulo, citaremos esta obra por la sigla G , con la indicación del
tomo y de la p á g i n a . Igualmente, K O U D E L K A por la sigla K
seguida del n. del acta.
' Estos caminos están señalados en particular sobre los ma-
pas de límites de 1252 y 1316, G . I I , 65-67 y 121-123. Son bastan-
te diferentes de las carreteras actuales, que datan de los siglos
X V I I - X I X . C a s i todos los hallamos en el mapa de C a s s i n i (1747-
1784), reproducido en G U I R A U D , ¡nquisition, I, 564. Sobre la
Estrada, ruta principal del Lauragais desde la antigüedad, cf. A.
R A M I É R E , BuII. Philos. et hist. de 1977,49, n. 2.
VIII. Prulla 309
le i n v a d i ó y le d o m i n ó . D e r e p e n t e r e v i v í a e n él el m u -
c h a c h i t o de C a l e r u e g a q u e oteaba la l e j a n í a d e s d e la
c i m a de la P e ñ a de San Jorge'. ¡Mira p o r d ó n d e , c o m e n -
zaba a m a n i f e s t á r s e l e e l s e n t i d o de a q u e l l a l l a m a d a es-
c u c h a d a en o t r o t i e m p o ! A s í , p u e s , ¿era p a r a esto p a r a
l o q u e se h a b í a h e c h o c l é r i g o , sacerdote, r e l i g i o s o , m i -
s i o n e r o s e g ú n el m o d e l o de los A p ó s t o l e s ? E l S e ñ o r le
ponía delante su rebaño.
A q u í el paisaje estaba m e n o s d e s n u d o q u e e n Cas-
t i l l a . L a t i e r r a se c u b r í a d e casas, de p u e b l o s , d e c i u d a -
des; t i e r r a r i c a y c u l t i v a d a e n todas partes. Pero e l cora-
z ó n c a t ó l i c o d e l j o v e n p r e d i c a d o r , a l m i r a r t o d o eso,
e x p e r i m e n t a b a a h o r a u n a a n g u s t i a q u e e l n i ñ o de e n -
tonces n o s e n t í a . E l v i e n t o i n v e r n a l q u e b a r r í a esta tie-
r r a en a q u e l f i n a l de a ñ o era m á s h e l a d o q u e el d e l D u e r o
y el d e los M o n t e s I b é r i c o s . Las t o r r e s h o s t i l e s d e las
m u r a l l a s d a b a n a las c i u d a d e s u n aspecto b i e n d i s t i n t o
q u e los c a m p a n a r i o s . U n a g u e r r a e n d é m i c a h a b í a a r r a -
sado la c a m p i ñ a . ¡ C u á n t a r u i n a p o r todas p a r t e s ! ¡Has-
ta las capillas h a b í a n s i d o abatidas! Y sobre t o d o , ¡cuánto
d r a m a e n la c o n c i e n c i a d e las gentes d e a q u e l l a r e g i ó n !
E l p e l i g r o s o d e s c a r r í o d e m u c h o s c r i s t i a n o s sinceros,
a r r a s t r a d o s p o r las sectas lejos d e los c a m i n o s d e la sal-
v a c i ó n y r e b e l a d o s c o n t r a la Iglesia d e la C r u z y d e la
E u c a r i s t í a . L a i n d i f e r e n c i a y la i n m o r a l i d a d , acrecidas
p o r la d i s c o r d i a de las creencias. L o s v i c i o s d e la v i o -
l e n c i a , d e la u s u r a , d e la l u j u r i a , p u l u l a b a n e n e l seno
de la a n a r q u í a c i v i l y r e l i g i o s a . ¿ Q u i é n d e v o l v e r í a a este
p u e b l o la p a z y la fe v e r d a d e r a s ? « ¡ S e ñ o r , c o m p a d é c e -
te d e t u p u e b l o ! ¿ Q u é v a a ser d e los p e c a d o r e s ' ? » Es
casi seguro que este g e m i d o se e s c a p ó de su pecho, c o m o
tantas veces e n la i g l e s i a e n sus noches de o r a c i ó n .
A l l á abajo, a los pies d e su o b s e r v a t o r i o , D o m i n g o
m i r a b a a h o r a la g r a n e n c r u c i j a d a de d o n d e p a r t í a n los
c a m i n o s hacia t o d o s los p u n t o s d e l h o r i z o n t e . J u n t o a
u n a c a p i l l a , d i s t i n g u í a los restos d e u n p o b l a d o . E r a
' Cf. supra, 51-54.
' Proc. Thol., n. 3 y n. 18. Cf. F R A C H E T , I I , 23.
310 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
P r u l l a ^ ¿ C o m p r e n d i ó y a desde ese instante que en aque-
lla e n c r u c i j a d a era d o n d e c o n v e n i a establecer l a base y
centro de las operaciones m i s i o n e r a s ? ¿ T u v o u n a intui-
ción sobrenatural que le i n d u j o interiormente a l a elec-
ción? U n a t r a d i c i ó n , tardia y m u y sospechosa^ a f i r m a
que fue u n prodigio lo que d e t e r m i n ó esta elección. U n a
tarde de ferviente o r a c i ó n , D o m i n g o h a b r i a visto des-
cender sobre P r u l l a u n a l l a m a . E l n o m b r e de Seignadou
{Senhador «el lugar d e l s i g n o » ) - n o m b r e d e l m i r a d o r , al
m e n o s desde e l siglo X I V ^ - p r o v e n d r í a de ello, a no ser
Para la h i s t o r i a i n i c i a l d e l m o n a s t e r i o de P r u l l a d i s p o n e m o s ,
a d e m á s d e las fuentes generales d e la v i d a de santo D o m i n g o ,
de la información d e B E R N A R D O G U I ( M A R T É N E , V I , 437-456),
de los d o c u m e n t o s d e l m o n a s t e r i o ( G U I R A U D , Cartulaire; K O U -
D E L K A , Monumenta diplomática S.Dominici) y p o r último, d e ex-
tractos d e l desaparecido «Bulario d e B e r n a r d o Gui» - b u l a r i o - c a r -
t u l a r i o d e P r u l l a a l q u e se h a b í a j u n t a d o l a n o t i c i a d e G U I - ,
extractos q u e se p u e d e n espigar e n las obras d e R E C H A G y d e
P E R G I N , y e n f i n , e n la Gallia Clnistiana. Estas últimas obras, a
s u vez, h a n r e c o g i d o a l g u n o s datos t r a d i c i o n a l e s sobre P r u l l a .
G U I R A U D , Fondation et cartidaire, c o n s e r v a n s u v a l o r , a u n q u e
necesiten e n m i e n d a s . V e r t a m b i é n La naissance de Sainte-Marie de
Prouille, e n M A N D O N N E T - V I C A I R E 1,99-113), d o n d e se h a l l a -
rá u n a crítica d e S C H E E B E N , Die Anfange des zweiten Ordens des
hl. Dominikus, e n A F P , 2 (1932) 284-314. que, n o obstante, tiene
su v a l o r . Desde l a p r i m e r a edición, h a n a p a r e c i d o los estudios
críticos d e L O E N E R T Z , Prouille. K O U D E L K A , Hotes I a V , y R A -
M I É R E - G U I L L E R É , CP, X V I , 107-153.
' E n l a c o m p i l a c i ó n d e C a m b e f o r t (1646), F" 13; R E C H A G
(1647), 119 y P E R G I N (1693), 4. K O U D E L K A , Note V 11-13, mues-
tra b i e n l a inconsistencia d e esta l e y e n d a , q u e v e m o s aparecer y
desarrollarse l i b r e m e n t e e n e l s. X V I I , s i n f u n d a m e n t o a l g u n o .
Ya M A M A C H I 1 5 9 - 1 6 0 y 163 n . l , se negaba a t o m a r e n serio e l
relato d e P E R G I N . Sobre u n a l e y e n d a p a r e c i d a , en el monaste-
r i o d e T ó s s , M . C . D A E N I K E R - G Y S I N , Gesch. des Dominikane-
rinklosters Tóss, W i n t e r t h u r 1957, 17.
" Desde 1320, K O U D E L K A , Note V , 12. Sin e m b a r g o , n o h a y
razón a l g u n a p a r a d i s t i n g u i r , c o m o se hace e n ese e s t u d i o , e l
Seignadou d e l s. X I V y el d e l s. X V I I . A. Signaut, al Senhador cali-
fica c o n e x a c t i t u d la z o n a de h u e r t o s , p r a d o s y viñas que se ex-
t i e n d e a l este de Fanjeaux, infra dictum locum, entre el m i r a d o r y
la m u r a l l a , q u e aquí está en s u p u n t o m á s bajo. Sin ser m u y ex-
VII!. Prulla 311
que la l e y e n d a v a y a al contrario. U n a c r u z y u n a c a p i -
lla d e d i c a d a a santo D o m i n g o ' r e c u e r d a n h o y esta tra-
d i c i ó n . S e a n cuales fueren s u v a l o r y s u p u n t o de parti-
da, éstas c o n m e m o r a n u n a realidad profunda: l a certeza
a d q u i r i d a desde a q u e l m i r a d o r por santo D o m i n g o , de
q u e en ese territorio era d o n d e tenia él q u e r e a l i z a r la
l l a m a d a escuchada en s u infancia en la P e ñ a de S a n
Jorge de C a l e r u e g a , y d e que P r u l l a debia ser e l centro
de s u m i s i ó n sobrenatural.
P r u l l a h a b l a tenido a l g u n a i m p o r t a n c i a al c o m i e n -
z o de l a e d a d feudal. E n los siglos X I y X I I , los d o c u -
m e n t o s m e n c i o n a n a veces e l linaje de s u s s e ñ o r e s : u n
Isarno (1125), u n G u i l l e r m o d e P r u l l a (1139,1141,1145),
v a s a l l o s d e l v i z c o n d e de Carcasona"*. D e s d e el siglo X I ,
entre e l rio S e s o i n a " y el á n g u l o a g u d o de l a e n c r u c i j a -
d a , se h a b l a l e v a n t a d o u n a mota'^, con e l evidente pro-
tensos, estos terrenos s o n d e g r a n p r e c i o , p o r q u e están intra mu-
ros. E l n o m b r e d e l l u g a r es de o r i g e n estrictamente occitano: e n
latín n o existe signatorium, es u n a creación sobre el t i p o de dor-
mitorium, c o n m i r a s a la r e d a c c i ó n d e l o s d o c u m e n t o s e n latín.
Pero e l t é r m i n o existe e n occitano, y el l a n g u e d o c i a n o P E R G I N
l o t r a d u c e exacta y ú n i c a m e n t e p o r «el l u g a r d e l s i g n o » , e l l u g a r
d o n d e se signa, d o n d e se hace e l s i g n o , d o n d e se percibe e l s i g -
n o . L a t r a d u c c i ó n : «signo de D i o s » es p u r a fantasía. E l p a g o así
n o m b r a d o p o s i b l e m e n t e es m u y a n t e r i o r a l s. X I V . Es c i e r t o q u e
el m i r a d o r se prestaba a c o m u n i c a r s e p o r s e ñ a l e s c o n M o n t r e a l ,
B r a m y l a M o n t a ñ a N e g r a . Esta h i p ó t e s i s vale l o q u e c u a l q u i e r
otra.
' S e g ú n C a m b e f o r t , la c a p i l l a dataría d e 1538. Pero, ¿ n o es
a n t e r i o r la c r u z , q u e servía d e c r u z d e Rogativas a la p a r r o q u i a ?
E n e l catastro d e 1665, ibid., 16, aparece aislada. D e s t r u i d a s las
d o s e n la R e v o l u c i ó n , f u e r o n r e c o n s t r u i d a s e n 1860 y 1868, ibid.
28. Pero, ¿ p o r q u é l e v a n t a r esta c a p i l l a a santo D o m i n g o en 1538?
E n la m i s m a é p o c a , se reconstruía l a c a p i l l a d e l m i l a g r o d e l f u e -
go, q u e se c o n s a g r ó e n 1546, ibid., 27-29 y 33-34!
V A I S S É T E , V , 1033,1047,1062; X I , 205 (se trata d e I s a r n o y
de G u i l l e r m o d e P r u l l a ) .
" Sesonia, Sidonia, de los d o c u m e n t o s ; h o y F o n t - S a i n t - M a r t i n .
El a r r o y o La P r e u i l l e se encuentra u n p o c o a l este.
" Mota: G . I I , 44, 47, 55. La m o t a es el t i p o d e la fortificación
312 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
p ó s i t o d e p o d e r c o n t r o l a r la c i r c u l a c i ó n q u e c o m e n z a -
b a a hacerse intensa. U n a t o r r e c u a d r a d a , p a r e c i d a a l
t o r r e ó n de C a l e r u e g a , v e n í a a c o r o n a r la c u m b r e de u n
m o n t í c u l o a r t i f i c i a l ; los fosos y u n a e m p a l i z a d a c o m p l e -
t a b a n la defensa. A l r e d e d o r se a g r u p a b a n a l g u n a s ca-
sas b u s c a n d o la p r o t e c c i ó n de la m o t a . Por ú l t i m o , u n a
m u r a l l a , q u e cerraba e l c o n j u n t o , h a b í a c o n s t i t u i d o e l
b u r g o f o r t i f i c a d o d e l q u e t o d a v í a h a b l a b a n los textos a l
c o m i e n z o d e l s i g l o X l l l " . H a b í a allí u n h o r n o c o m ú n " ,
una f u e n t e " y una capilla dedicada a Nuestra Señora".
L a c a p i l l a p o s e í a s u c e m e n t e r i o y u n « d e c i m a r i o » {de-
cimariumy^, p o r c i ó n b i e n d e l i m i t a d a d e la c a m p i ñ a c i r -
c u n d a n t e , d e n t r o d e la c u a l los aparceros d e b í a n d a r el
d i e z m o a l c a p e l l á n o a c u a l q u i e r a u t o r i d a d q u e los te-
n í a . D e esta m a n e r a , la c a p i l l a se p r e s e n t a b a c o m o u n a
d e tantas c a p i l l a s r u r a l e s q u e p o n í a n r i t m o a l paisaje
m e d i e v a l y recordaban u n a división a d m i n i s t r a t i v a y
f i s c a l a n t e r i o r a l a o r g a n i z a c i ó n d e las p a r r o q u i a s " . E n
las p r o x i m i d a d e s , e x i s t í a o t r a c a p i l l a r u r a l , San M a r t í n ,
también provista de su d e c i m a r i o " . Había, además, toda
de los siglos X y XI en occidente. E n 1063, Rangardo de Carcasona
y s u hijo el conde Roger recibían la mitad del castillo de Prulla,
VAISSÉTE, V , 516.
" Cíisfrum vetiis: G . I I , 3 5 , 4 0 , 4 1 , 4 3 , 44, 60, 78, 84. L a mota es
el castillo. E l castrum vetus es la localidad, el viejo burgo.
" G . II, 74.
" G . I I , 35, 39, 42, 50, 52. Debía de hallarse fuera del recinto
del monasterio, pues en 1294 habrá que hacer obra para condu-
cir el agua dentro, G . I, 265.
" G . I, 53; I I , 77-78, etc.
" E l cementerio está atestiguado, G . I I , 46 y 56. G . I I , 39, 62,
65-67, 84, 121-123, 169-171.
'* A . R A M I É R E D E F O R T A N I E R , Un ermite limousin en Lau-
ragais. Permanence d'un lien de cuite populaire: Notre-Dame de
Bagnéres, en Buíletin philol. et hist., de 1977, París 1979,49-53. L o s
dos documentos que pretenden que la iglesia había sido parro-
quia no son auténticos. N i n g ú n detalle confirma ese dato en los
documentos y cartas de Prulla, L O E N E R T Z , Prouille, A2-A7.
G . I I , 37, 45, 58; B A L M E : , I, 288, n. 1.
VIII. Prulla 313
u n a serie d e c a p i l l a s , d i s p u e s t a s d e t r á s d e la l o c a l i d a d ,
sobre las cuestas que subían hacia Fanjeaux: Saint-Fierre
d e la T e r r e - C a p l a d e , S a i n t - S e r n i n d e la l l h e , S a i n t -
Etienne de Tonneins, Saint-Fierre de Rebenti, dotadas,
cada u n a , c o n s u decimario^".
C u a n d o Diego, Raúl y D o m i n g o comenzaron su
a p o s t o l a d o p o r los a l r e d e d o r e s d e F r u l l a , el t o r r e ó n d e
la m o t a estaba d e s m a n t e l a d o ; q u i z á s h a b í a desapareci-
d o ; e n s u l u g a r se a l z a b a u n m o l i n o d e v i e n t o ^ ' . Las
m u r a l l a s estaban a r r u i n a d a s e n p a r t e " . L a s u p e r f i c i e d e l
a n t i g u o b u r g o y las cuestas m i s m a s de la m o t a , d e s p r o -
vistas y a d e su s i g n i f i c a c i ó n m i l i t a r , h a b í a n s i d o p a r c e -
ladas e n u n m o s a i c o de c a m p o s , d e h u e r t o s y d e case-
r í o s " . L a i g l e s i a , e n b a s t a n t e m a l estado, n o t e n í a y a
c a p e l l á n " ; h a b í a s i d o v i n c u l a d a a la p a r r o q u i a de F a n -
j e a u x " , c o n t o d o s sus d i e z m o s , s i es q u e t o d a v í a los
p e r c i b í a " . L a c a p i l l a d e San M a r t í n estaba d e s m o r o n á n -
d o s e " . L a g u e r r a h a b í a p a s a d o p o r allí. D u r a n t e e l s i -
'" G . I I , 65-67, 121-123; 169-171 (amojonamientos entre los
«decimarios»).
" G . II, 47.
' ' De ahí el nombre de castrum vetus: el lugar y a no está for-
tificado. E s posible que haya servido de base para la clausura el
antiguo muro, pero no será construida en piedra hasta después
de 1294, G , I, 265.
" Cf. actas citadas supra, n. 11 y 13.
" N i n g u n a mención de capellán en los documentos; la po-
blación ha desaparecido casi completamente; los documentos
que atribuyen a las monjas la casi totalidad del viejo burgo (supra,
n. 13) mencionan en total tres casas. Habrá que reconstruir la igle-
sia en 1267. Todavía existía en el s. X V I I , R E C H A C , 197.
' ' Se deduce de la intervención de solo el obispo, a cuyo
manso pertenecia la iglesia de Fanjeaux ( G , 1,6) por la concesión
de la iglesia de Santa Maria (infra, n. 44).
Por causa de la herejía y del anticlericalismo de las autori-
dades, o del empobrecimiento de los «decimarios». L a vecina ca-
pilla de S. Sernin de la Ihle, donada a las monjas después del res-
tablecimiento del catolicismo, en 1265, con todos sus diezmos y
derechos no daba m á s renta que 20 libras tornesas, G . II, 114-115.
2 ' «Quasi destructa» en 1246, G . I I , 58.
314 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
g l o X I I , los c a m p o s d e l L a u r a g a i s h a b í a n s e r v i d o de
c a m p o d e o p e r a c i o n e s a las constantes h o s t i l i d a d e s de
las casas de T o l o s a y de Beziers-Carcasona. A n t e la f r e -
c u e n c i a de los asaltos y e l p r o g r e s o d e l arte m i l i t a r , la
m o t a apenas ofrecía y a a l g u n a defensa. Las v i v i e n d a s ,
d e m a s i a d o dispersas, c o m o l o d e m u e s t r a n las m ú l t i p l e s
c a p i l l a s d e los a l r e d e d o r e s d e P r u l l a , r e s u l t a b a n r e a l -
mente inhabitables. Campesinos y nobles habían bus-
c a d o r e f u g i o e n m a s a e n la c i u d a d f u e r t e de Fanjeaux.
L o s m i s i o n e r o s c a t ó l i c o s p u d i e r o n hacerse p r o n t o
c o n a l g u n o s fieles e n P r u l l a . L a a n t i g u a f a m i l i a s e ñ o r i a l
- d e s p o s e í d a , p o r l o d e m á s - estaba r e p r e s e n t a d a p o r los
h e r m a n o s I s a m o " y G u i l l e r m o P e y r e " d e P r u l l a . E l se-
g u n d o era u n c a t ó l i c o cabaP". E l p r i m e r o , a q u i e n p u d o
v é r s e l e e n 1204 a s i s t i e n d o a u n a c e r e m o n i a c á t a r a " , p a -
recía h a b e r v u e l t o a r e a f i r m a r s e e n la fe o r t o d o x a , g r a -
cias, q u i z á s , a los p r e d i c a d o r e s . Estos a t r a j e r o n t o d a v í a
a a l g u n o s b u e n o s c a t ó l i c o s d e e n t r e l a gente h u m i l d e .
L a c a p i l l a se les h a b í a a b i e r t o p a r a la r e c i t a c i ó n d e l
oficio y para el culto sagrado. Evidentemente, el párro-
co d e Fanjeaux n o les n e g a b a s u uso. Estaba d e d i c a d a a
la S a n t í s i m a V i r g e n , y d e s d e h a c í a m u c h o t i e m p o -se
d e c í a - , era e l c e n t r o d e g r a n d e v o c i ó n popular*^. E l m i -
'* F i r m a diversos documentos de las monjas en 1221,126, G .
I, 36;II, 51. E n 1212 le queda una propiedad, G I I , 46. M á s tarde
hubo u n Bernardo de P r u l l a , B A L M E , I, 272.
' ' F i r m a o aparece en los documentos de 1226 y 1227, G . 11,
51 y 54. E n el primero, es mencionado como hermano de Isamo.
E n el segundo, como miles de Proliano.
«Fuit vir catholicus et fidelis et bonus et non fuit faiditus
et decessit in bono statu». Declaración de A m a l d o de Laure cuan-
do la encuesta de C a r c a s o n a , hacia 1258, VAISSÉTE, V i l , 354;
D E L I S L E , en Recueil, X X I V , 558 j .
" B A L M E , I, 169. E n ella habría escuchado y « a d o r a d o » a
Guilaberto de Castres.
' ' Desgraciadamente la noticia es u n poco tardía, viniendo
de S A L A G N A C , 15 y de F R A C H E T , 63-64. ¿Se p o d r á hallar de
n u e v o esta Virgen de Prulla? Existen varias estatuas del antiguo
Prulla, que actualmente se encuentran en G r a m a z i e , Belveze y
C a s t e l n a u d a r y (iglesia de san Francisco). N i n g u n a es anterior a
VIII. Prulla 315
n i s t e r i o c o m e n z ó , y m u y p r o n t o r e c o g i e r o n los p r i m e -
ros f r u t o s . L o s h a b í a preciosos y , a la vez, embarazosos.
Los c u a d r o s q u e h e m o s i d o v i e n d o de la v i d a de los
c á t a r o s n o s h a n m o s t r a d o s u f i c i e n t e m e n t e el p a p e l de
las m u j e r e s en la secta", eco d e s u i m p o r t a n t e p a p e l e n
la v i d a r e l i g i o s a de a q u e l t i e m p o " . ! D e s d e e l s i g l o X I , e l
m o v i m i e n t o e s p i r i t u a l y m í s t i c o se h a b í a d e s a r r o l l a d o
e n E u r o p a e s p e c i a l m e n t e e n t r e las m u j e r e s . N u n c a h a -
bían sentido tan v i v a m e n t e u n a nostalgia parecida p o r
la « v i d a a n g é l i c a » . E l c a t a r i s m o m e r i d i o n a l d a b a a esta
n o s t a l g i a u n a respuesta p a r t i c u l a r m e n t e a t r a c t i v a . M á s
generosas q u e los h o m b r e s , y m á s l i b r e s t a m b i é n d e l
c o n t a c t o c o n l o m a t e r i a l q u e sus m a r i d o s , g u e r r e r o s , ;
b u e n n ú m e r o de mujeres o de jóvenes nobles habían
r e c i b i d o el consolamentum y l l e v a b a n v i d a de « p e r f e c -
tas». C o m o Blanca d e L a u r a c " o Fabrisa d e M a z e r o l e s
e n M o n t r e a l " , G u i l l e r m a d e T o n n e i n s " representaba e n
Fanjeaux el p a p e l de patriarca~.]Sus bienes y los trabajos
de s u s e r v i d u m b r e - q u e n o d ^ e l l a - , sus castillos y sus
h o s p i c i o s , s i n h a b l a r de s u p r o s e l i t i s m o p e r s o n a l , cons-
tituían u n o s t r i u n f o s i n c o m p a r a b l e s p a r a la a c c i ó n d e
los últimos años del s. X I I I . P r u l l a conserva varias Vírgenes an-
tiguas. L a única que es del s. X I I (en madera y sedente sobre tro-
no) no es originaria de Prulla; proviene del convento dominica-
no de L i m o u x . L a Virgen de la basílica es una reconstrucción del
siglo X I X que tiene por modelo la imagen del sello del siglo X I I I ,
N o hay razón para pensar que éste reproduce una imagen de su
mismo tiempo. L a sola prueba que tenemos de u n culto antiguo
de la Santísima Virgen sigue siendo, por tanto, el título de la igle-
sia de Prulla, que, además, es explícito. Nótese que, antes de 1240,
las monjas de P r u l l a habían dado a g u a r d a r en depósito a la
abadía de S. Hilario una imagencita de la Virgen, Recueil, X X I V ,
299, n. 8.
" C f . B A L M E , I, 130-135: G U I R A U D , Fondation, 225-228 y
Saint-Dominique, París 1899, 53-58.
" Sobre este movimiento, G R U N D M A N N , 170-438; R O I S I N ,
342-378; M E N S , 82-95; 273-322.
•" Supra, p. 264-265. , ; . .
G U I R A U D , Cartu/aírc C C L I .
•" G U I R A U D , Carfu/aírc C C X L V - C C X L V I .
316 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
los « p e r f e c t o s » ; S i g u i e n d o el u s o de los c o n v e n t o s c a t ó -
licos, recibían a d e m á s e n sus c o m u n i d a d e s a adolescen-
tes, p a r a f o r m a r l a s a su m a n e r a ; ¡a veces, i n c l u s o n i ñ a s
de 7, d e 5 y hasta d e d o s a ñ o s y m e d i o ! " . E n t r e los c á -
t a r o s se d a b a n las m i s m a s c o s t u m b r e s d e l a n o b l e z a
c a t ó l i c a . L o s m o t i v o s q u e les i n d u c í a n a c o n f i a r d e este
m o d o sus hijas a los conventos dualistas n o era s o l a m e n -
te l a e d u c a c i ó n o l a p e r f e c c i ó n r e l i g i o s a . A l h a c e r l o ,
encontraban una solución para la pobreza a que m u y
f r e c u e n t e m e n t e h a b í a n l l e g a d o aquellos nobles m e r i d i o -
n a l e s " ; d e esta m a n e r a la f i d e l i d a d d e las p o b r e s j o v e n -
citas a los « p e r f e c t o s » se veía r e f o r z a d a p o r las necesi-
dades de su v i d a material.
¡Cuántos problemas, pues, n o planteaba el r e t o r n o
de estas d a m a s o de estas j ó v e n e s n o b l e s a l c a t o l i c i s m o !
C o n l a c o n v e r s i ó n n o h a c í a n m á s q u e c o m e n z a r . Se
i m p o n í a e n c o n t r a r p a r a estas m u j e r e s , d e s p u é s d e s u
vuelta a la Iglesia, u n a f o r m a d e v i d a que n o fuera m e -
nos e x i g e n t e q u e la d e los « p e r f e c t o s » , p u e s u n a c o n v e r -
sión n u n c a d e b e s i g n i f i c a r u n a d i s m i n u c i ó n d e g e n e r o -
s i d a d . H a b í a q u e buscarles t a m b i é n u n a m b i e n t e y , c o n
f r e c u e n c i a , u n o s m e d i o s t a m b i é n d e subsistencia. ¿ V o l -
ver a su familia? A l g u n a s podían hacerlo, sin d u d a ; pero
la h o s t i l i d a d de u n a f a m i l i a c á t a r a se l o h a c í a t o t a l m e n -
te i m p o s i b l e a las d e m á s . L o s v í n c u l o s d e l l i n a j e e r a n
p o r a q u e l l a é p o c a m u c h o m á s f u e r t e s q u e los d e l a f a -
m i l i a actual, pero también m u c h o más opresivos. E n
a q u e l t i e m p o , n o f a l t a b a el caso e n q u e u n m i e m b r o d e
la f a m i l i a e r a a t r o z m e n t e t r a t a d o , y a veces p a r a l a r g o
t i e m p o encarcelado, p o r m o t i v o s m a t r i m o n i a l e s o reli-
giosos. C u a n d o n o h a b í a h o s t i l i d a d , p o d í a l a p o b r e z a
de l a f a m i l i a e n t r a r e n j u e g o p a r a hacer d e l a c o n v e r t i -
da u n a ruina.
D i e g o n o se p a r a b a e n b a r r a s , p o r l o q u e d e c i d i ó le-
C f . diversos casos citados en B A L M E , I, 131-132 y A .
G U I R A U D , Saint-Dominique. París 1899, 54-55; infra, c. IX, p. 374.
" « F e m i n e nobiles, quas paren tes earum ratione paupertatis
erudiendas et nutriendas tradebant hereticis», J O R D Á N , n . 27.
VIII. Prulla 317
v a n t a r u n m o n a s t e r i o ' " p a r a r e c i b i r a t o d a clase d e c o n -
v e r t i d a s . C o n e l l o se les a s e g u r a b a u n asilo y a l m i s m o
t i e m p o se les creaba u n a m b i e n t e de o r a c i ó n y d e s a n t i -
ficación, c o n l o c u a l se tenía u n m e d i o p a r a r e c u p e r a r a
las j ó v e n e s e d u c a d a s p o r las « p e r f e c t a s » . P o r o t r a p a r t e
esta c o m u n i d a d f e m e n i n a , gracias a s u e s t a b i l i d a d y a
los servicios d e s u p e r s o n a l , p o d r í a sostener la v i d a co-
t i d i a n a d e l g r u p i t o de p r e d i c a d o r e s ( c o m o los h o s p i c i o s
d e c á t a r a s h a c í a n c o n los « p e r f e c t o s » i t i n e r a n t e s ) y c o n
su oración y sus sacrificios a p o y a r í a n su a p o s t o l a d o . Así
es c o m o e n t r e 1206 y 1207 f u e e s b o z á n d o s e e n N u e s t r a
Señora de Prulla u n centro m i s i o n e r o católico que, de
allí a pocos meses, s e r v i r í a d e m o d e l o a los centros d e
p r e d i c a c i ó n d e los abades cistercienses.
L o p r i m e r o q u e h a b í a q u e hacer, e n c o n f o r m i d a d c o n
el Derecho, era obtener l a autorización d e l obispo, a
q u i e n correspondía también concederles la iglesia de
Santa M a r i a " . P r u l l a d e p e n d í a d e la sede d e T o l o s a . E l
obispo, Fulco'^ había t o m a d o posesión al comenzar el
a ñ o 1205, s u c e d i e n d o a u n o b i s p o d e p u e s t o . L o s c a n ó -
n i g o s electores, s i g u i e n d o e l p a r e c e r d e l o s l e g a d o s ,
h a b í a n e l e g i d o a u n h o m b r e excelente p a r a este p u e s t o
de p r i m e r o r d e n . O r i u n d o de Marsella, a m i g o de los
reyes d e I n g l a t e r r a y d e A r a g ó n y c o l a b o r a d o r d e G u i -
llermo de Montpellier, Fulco había sido en s u t i e m p o
u n t r o v a d o r d e l o s m á s c é l e b r e s . P e r o e n 1196 h a b í a
e n t r a d o e n la o r d e n Cisterciense c o n s u m u j e r y sus d o s
h i j o s . M u y p o c o d e s p u é s era y a a b a d d e T h o r o n e t . Allí
f u e d o n d e se le b u s c ó p a r a q u e se h i c i e r a c a r g o d e esta
«diócesis m u e r t a » . S i e n d o o b i s p o cisterciense, estaba e n
la m e j o r s i t u a c i ó n p a r a c o l a b o r a r c o n los l e g a d o s y m i -
sioneros d e s u o r d e n . A u t o r i z ó s i n d i f i c u l t a d l a f u n d a -
ción y les d i o l a iglesia. E n c u a n t o a l a c o n c e s i ó n d e los
d i e z m o s y d e las p r i m i c i a s , q u e n o p o d í a i r separada d e
'" J O R D Á N , n . 27, confirmado por el documento de Beren-
guer, K O U D E L K A , n . 5.
" Cf. infra, n. 45.
" S T R O N S K I , 3*-113*. :.,:..\C,.,v :.:.
318 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
VIH. Prulla 319

la d o n a c i ó n d e la c a p i l l a , h u b i e r a t e n i d o p o r p a r t e s u y a
d e sus d e r e c h o s y d e s u n o m b r e , n o d e j a r á a las m o n j a s
c i e r t o m é r i t o e n h a c e r l a , t a n g r a n d e era la m i s e r i a d e las
su p o r c i ó n d e la m o t a h a s t a f e b r e r o d e 1 2 2 4 " , u n o s p o -
finanzas episcopales"; pero sin d u d a n o había nada que
cos d í a s d e s p u é s d e m a r c h a r s e d e l p a í s los c o n q u i s t a -
d a r ; a l m e n o s n o parece q u e se h a y a r e d a c t a d o n i n g ú n
d o r e s franceses y d e r e g r e s a r e l l a a s u s e ñ o r í o d e F a n -
d o c u m e n t o de c o n c e s i ó n " .
j e a u x . V e i n t e a ñ o s d e s p u é s , e l l a m i s m a se d a r á a l
Los m i e m b r o s de la f a m i l i a n o b l e de P r u l l a , I s a m o
m o n a s t e r i o , p a r a v i v i r e n él y m o r i r c o m o b u e n a c a t ó -
y G u i l l e r m o - P e y r e , n o estaban t a m p o c o e n condiciones
l i c a " , c o r o n a n d o así u n a l a r g a a v e n t u r a e n las f i l a s d e
d e c o n c e d e r n a d a . C o m o t a n t o s c a b a l l e r o s d e l p a í s , es-
la Iglesia c á t a r a " . L o s otros s e ñ o r e s de Fanjeaux q u e
taban a r r u i n a d o s , y n i siquiera tenían ya derecho algu-
p o s e í a n b i e n e s d e n t r o o e n las c e r c a n í a s d e l a n t i g u o
n o s o b r e la m o t a f e u d a l , q u e a h o r a c o m p a r t í a n u n a f a -
b u r g o de P r u l l a : I s a m o Bola'", G o d , M a u r i n o , Pedro
m i l i a de ricos labradores y D o ñ a Cavaers, d u e ñ a de
Roger, G u i l l e r m o A r n a l d o P i c a r e l l a " y G u i l l e r m o de
Fanjeaux". Ésta gozaba t a m b i é n en P r u l l a de derechos
D u r f o r t ' ^ , t a m p o c o d i e r o n n a d a . Sus n o m b r e s n o a p a -
señoriales; pero ningún i n d i c i o nos p e r m i t e a f i r m a r que
recieron en los d o c u m e n t o s d e l m o n a s t e r i o hasta m á s
i n t e r v i n i e r a e n la n u e v a f u n d a c i ó n " . S u h i j a , h e r e d e r a
tarde, p o r cuestiones de cambios, de ventas o d e c o n -
fiscaciones d e t i e r r a s . L o s g r a n d e s p r o p i e t a r i o s d e l l u -
" PUYLAURENS, cVIL gar, a q u e l l o s l a b r a d o r e s e n r i q u e c i d o s a costa d e la f a -
" Existen tres documentos relativos a la cesión de Santa Maria
milia noble de Prulla, apodados «Los Babones»":
de P r u l l a por Fulco de Tolosa: uno fechado en 1206 (Gallia Christ.
A m a l d o , R o j o y s u h i j o P e d r o , n o d i e r o n s u p a r t e d e la
X I I I , 247 instr.); L A U B E N T , n . 4) y los otros dos en 1211
( R E C H A C , 198-199 y L O E N E R T Z , 38 y 39). Y a se había indica-
do que el primero no es auténtico: M A N D O N N E T - V I C A I R E , I,
" G . I I , 47.
105, n . 39. L O E N E R T Z , 40-46 demuestra la falsedad de los otros
" E n 1243 hace a las hermanas una donación importante, G .
dos. Sin embargo, advierte que estos dos, aunque falsos, han sido
II, 57; en 1246 deja todos sus derechos a R a i m u n d o V I I y entra
establecidos partiendo de u n dato escrito. « D . Fulco... dedit et
en Prulla, G , I, 58; otras donaciones por esta época, G . I I , 7; h a -
concessit ecclesiam beatae Mariae de PruUiano, a d preces domini
cia 1258, A m a l d o de L a u r e declara a propósito de ella: «fuit bona
dominici oxomensis, pro mulieribus conversis per praedicatores
et catholica, et fuit monacha P r u l i a n i u b i c o m habitu moniali
ad p r a e d i c a n d u m contra haereticos et a d repellendam haeresim
decessit ut bona d o m i n a » . VAISSÉTE, V I I , 379, D E L I S L E , en
delegatos... absque decimis et primiciis». Este dato es precioso,
Recueil, X X I V , 592; G . C f . ibid., 670-671, declaración de las mon-
pues prueba que la iglesia de Prulla dependía efectivamente del
jas.
obispo y sólo del obispo.
" B A L M E , 139 y n. 2, traza su itinerario espiritual.
Parece posible dar por válidos también otros datos del do-
G . I I , 2,35,41, 42,45,46,119. N o hacía mucho, había entre-
cumento, en la forma crítica establecida por L O E N E R T Z , 39: la
gado alos c á t a r o s a s u sobrina y pupila A r n a l d a de Fremiac, la
m e n c i ó n de la unión de la iglesia de Prulla a la de Fanjeaux, la
que Domingo reconcilió, hacia 1211, después de que pasara seis
fecha de 1211 y la fórmula literaria «et praecipue quia v i s u m fuit
años de «perfecta», B A L M E , I, 271.
esse pietatis et misericordiae». E n cuanto a la fecha y a la fór-
" G , II, 4 2 , 4 5 , 4 7 , 5 2 , 7 4 , 75,78; cf. G U I R A U D , Fondation, 244-
m u l a , no había razón alguna para que u n falsario las introduje-
245, C f. B A L M E , I, 291 y n. 1.
ra en s u acta, a menos que las encontrase con los otros datos en
" G , I, 52; I I , 36, 37, 38, 55, 75; Bernardo de Durfort, propie-
una fuente de valor.
tario igualmente de P r u l l a , G . I I , 41; Sicardo de Durfort y s u
" G . I I , 44 y 47; K O U D E L K A , n. 66.
hermano Pedro de la Ihle, sobrino de G o d Picarella, G . I I , 52, 53,
L a sola mención que se haya hecho de s u intervención está
55. Sobre la familia de Durfort, poderosa familia de Fanjeaux,
en el « m a n u s c r i t o de Fanjeaux», citado por P E R C I N , 4 y que po-
aliada de la de Foix y m u y comprometida con la herejía,
dría ser el de Cambefort. N o tiene la menor autoridad. Esta dama
G U I R A U D , Fondation, 244-246.
tenía cierta inclinación por los cátaros, cf. supra, c. V I I , 266, n. 8.
G . I I , 44, 55, 57, 59; B A L M E , 1, 542, n. 1.
320 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
m o t a hasta 1215"; G u i l l e r m o y s u h e r m a n a A l a z a i c a n o
v e n d i e r o n hasta 1229 u n casal q u e t e n í a n j u n t o al ce-
m e n t e r i o " , m o l e s t o enclave en las tierras de las monjas.
A f o r t u n a d a m e n t e h a b í a personas m u c h o m á s gene-
rosas q u e esta n o b l e z a m á s o m e n o s afecta a los c á t a r o s
y q u e estos p r o p i e t a r i o s e n r i q u e c i d o s . D e s d e los p r i m e -
ros m o m e n t o s d e P r u l l a , se v e aparecer a l q u e s e r á e l
p r i m e r colaborador de D o m i n g o en torno al monaste-
r i o , G u i l l e r m o C l a r e t , d e l q u e s i n d u d a es p a r i e n t e u n a
d e las f u n d a d o r a s , sor R a i m u n d a Claret**. Este c l é r i g o ,
o r i u n d o d e P a m i e r s , es u n cisterciense d e B u l b o n a , e n
c u y o s d o c u m e n t o s aparece desde 1196. T o d a v í a e n 1203
d e s e m p e ñ a b a el c a r g o d e operarius, es d e c i r , capataz d e
las c o s t r u c c i o n e s y de los o b r e r o s " . ¿ V i n o p o r su p r o -
p i a c u e n t a a u n i r s e a D i e g o , o se l o p r e s t ó l a a b a d í a ? L o
c i e r t o es q u e , e n l a c o m u n i d a d n a c i e n t e , d o n d e n o t a r -
d a r í a e n c o n s t r u i r , D i e g o le c o n f i ó u n o f i c i o a n á l o g o a l
q u e t e n í a e n B u l b o n a . M i e n t r a s a D o m i n g o le encarga-
r o n l o e s p i r i t u a l , G u i l l e r m o se e n c a r g ó d e l o t e m p o r a l .
E n 1217, h a r á f o r m a l m e n t e p r o f e s i ó n d e la Regla d e san
A g u s t í n y d e las c o s t u m b r e s d e l o s P r e d i c a d o r e s : s i n
" G . I I , 44.
•" E l acta los llama Papau, G . I I , 56; G . I, C C C X X I V , cree que
pertenecían también a la familia Babón.
•" Sobre G u i l l e r m o Claret, J O R D Á N , n . 29. G U I , Defundatione,
24 y aparato. G u i l l e r m o aparece en el primer documento de P r u -
lla, G . I I 1 5 8 y K . N . 5 (17 de abril de 1207). R a i m u n d a Claret está
e n la lista de las fundadoras, infra, 317. L a viña de los Claret en
C r i e u , cerca de Pamiers, forma parte de los bienes de Prulla en
1215 y 1218, K . n n . 65 y 90. A g r a d e z c o v i v a m e n t e a D . Juan
D u v e r n o y el que m e h a y a confiado u n a c o m u n i c a c i ó n inédita
sobre Bulbona, según los documentos de Doat, que aparecerá en
Tolosa en 1982 {Le Lauragais, Actes du... congrés de... Castelnaudaiy
1981). E n ella distingue a G u i l l e r m o Claret el viejo (en los docu-
mentos de 1178 a 1197) y a s u sobrino del m i s m o nombre (docu-
mentos de 1196 a 1203, y luego de 1230 a 1241). B A L M E , 1, 263
había rozado el problema, pero no había ahondado. L a exposi-
ción de D u v e r n o y estudia la historia de los dos G u i l l e r m o s (los
guilleimi ciareis, como dice un documento de 1197) y la de su viña.
" Sobre el operarius o praefectus operis, cf. VAISSÉTE, V I H ,
1312; V O C A I R E en C F IX, 212: H U M B E R T O , Reg. 11, 331-333
VIII. Prulla 321
d u d a , l o m i s m o él q u e D o m i n g o d e b i e r o n d e c o n s i d e -
r a r q u e la a u s t e r i d a d de la O r d e n les p e r m i t í a n o tener
en c u e n t a la p r o f e s i ó n cisterciense a n t e r i o r . P o r f i n , será
p r i o r d e P r u l l a , d e s d e 1218 hasta 1224". E n este a ñ o , a
r a í z d e la p r o f u n d a c o n v u l s i ó n q u e s a c u d i ó a l p a í s y a
sus i n s t i t u c i o n e s tras la m a r c h a d e los c o n q u i s t a d o r e s
franceses y el regreso d e los «faidits», B u l b o n a l o recla-
m a r á i m p e r a t i v a m e n t e ; p a r a e l l o , la a b a d í a p o d r á a p o -
y a r s e e n l a d e c i s i ó n f o r m a l d e l a Santa Sede y e n u n
e s t a t u t o d e l c a p í t u l o g e n e r a l q u e , desde 1223, p r o h i b í a
a t o d o cisterciense pasarse a los P r e d i c a d o r e s o a los
M e n o r e s , bajo p e n a d e ser t r a t a d o c o m o f u g i t i v o y , f i -
nalmente, excomulgado. Conocemos, p o r lo menos, u n
caso p a r e c i d o " . Se dice q u e G u i l l e r m o , a l v o l v e r a s u
a b a d í a d e o r i g e n , i n t e n t ó traspasar a la o b e d i e n c i a d e l
Císter el m o n a s t e r i o que tenía a su cargo. ¿Creyó q u i -
z á s q u e esto era i n d i s p e n s a b l e p a r a s a l v a r l a casa y v o l -
*• E l 31 de marzo de 1217, forma parte de la c o m u n i d a d de
San R o m á n de Tolosa, K O U D E L K A , n. 82. Después de finales
de 1218 es prior y procurador de P r u l l a , G . I I , 160, 161, 46, 47,
163 (el 21-6-1221, sin embargo, u n documento da el título de prior
de P r u l l a a fr. G u i r a l d o de Esparros, que ya no reaparece en n i n -
guna otra parte, K n . 176); s u última acta de P r u l l a es d e l 4 de
septiembre de 1224, G . I I , 48. Bernardo G u i pretende haber vis-
to u n a de 1229. E l acta quizás ha desaparecido, pero puede ser
u n error de G u i , pues no se encuentra ninguna otra mención de
G u i l l e r m o en los numerosos documentos de P r u l l a posteriores
a 1224. E n adelante el prior es y a R a i m u n d o Catalán; cf. doc. del
9 de octubre de 1225, que enumera a los frailes de la Predica-
ción de P r u l l a , sin G u i l l e r m o , G . I I , 51.
" C f . infra, p. 816, el caso de fray Cristián en Colonia. E n aque-
lla época, u n profeso no podía pasar a otra orden que no fuera
m á s austera. L o s propios Predicadores h a n de respetar esta re-
gla en 1217, K . n. 81; pero en 1221, esa regla ya no existe, K . n.
141: a la O r d e n se la considera, pues, como en la cumbre de la
austeridad. S i n embargo, en 1223, los cistercienses obtienen del
p a p a el derecho de impedir a sus profesos pasarse a los m e n -
dicantes, B O P I, 77, y en sus estatutos escriben que deben tratar
a esos frailes como fugitivos. E n consecuencia, los Predicadores
corrigen sus propios textos, / Const., 29, Dist. I c. 14. C f .
T H O M A S , Constituties, 168 y n. 182; 325.
322 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
v e r a u n a p o s i c i ó n q u e acaso D i e g o h a b í a p e n s a d o e n el
origen*"? ¿ E s t a b a él p e r s o n a l m e n t e d e s l i g a d o d e la O r -
d e n , en la q u e n o parece h a b e r e j e r c i d o o t r o c a r g o q u e
e l d e la a d m i n i s t r a c i ó n y g o b i e r n o d e P r u l l a , y c u y a
d e c l a r a c i ó n d e la m e n d i c i d a d c o n v e n t u a l de los f r a i l e s ,
e n 1220, le habría decepcionado? E l r u m o r q u e sobre e l l o
c o r r i ó desde el s. X I I I parece c o n f i r m a d o p o r la c u r i o s a
h i s t o r i a de la v i ñ a d o n a d a p o r s u f a m i l i a a B u l b o n a y
d e la q u e él h a b í a c o n s e r v a d o u n a especie d e p r o p i e d a d ,
viña que, después de seguirle a Prulla, habría sido ven-
d i d a p o r el m o n a s t e r i o a los c a n ó n i g o s de San A n t o n i n o
d e P a m i e r s y q u e d u r a n t e casi t r e i n t a a ñ o s f u e m a n z a -
n a d e la d i s c o r d i a e n t r e B u l b o n a y San A n t o n i o * ' . E n
B u l b o n a . , G u i l l e r m o f u e n o m b r a d o sacristán. D u r a n t e
e l p r o c e s o de c a n o n i z a c i ó n d e santo D o m i n g o , se le i n -
terrogó, pero de u n m o d o verdaderamente desolador
para nuestro p u n t o de vista*^ tanto que su deposición.
*" G U I , De fundatione, 24 y aparato. E l eco de esta crisis, en
J O R D Á N Epistulae, X V I I y X X V I I I . A fines de 1223, en Santa Inés
de Bolonia se esperaban monjas de Prulla. E n el verano de 1224,
Jordán hace saber a Bolonia que no las esperasen ya, por moti-
vos cuya explicación se reservaba. Sobre la orientación cistercien-
se de los orígenes, infra, 331.
*' Cf. J. D U V E R N O Y , estudio mencionado supra n.56. L a fa-
milia había proporcionado esta viña a G u i l l e r m o el viejo, y la he-
r e d ó el sobrino que la cedió a Prulla. Conocemos, entre los cis-
tercienses, otros casos de tierras conservadas por monjes en
calidad de casi propietarios. ¿Porqué se vendió esta viña a los
canónigos de Pamiers? Quizás d e s p u é s del capítulo de 1220, que
obligaba a los frailes a deshacerse de toda propiedad; quizás des-
p u é s que G u i l l e r m o r e g r e s ó a Bulbona, las monjas la vendieron
porque temían no poder defender esa posesión, lejana, contra los
e m p e ñ o s de los cistercienses; por su parte, los canónigos esta-
ban en mejor posición.
*' Proces. Thol., n. 4, fr. G u i l l e r m o , sacristán de Bulbona, que
evoca el tiempo en que viajaba con Domingo. Fr. B. Claret, que
declara d e s p u é s de él, era sin d u d a pariente suyo ibid. n. 5. L e
presentaron una lista de 25 párrafos, que resumían las virtudes
del santo, para ver si los aprobaba. Él a ñ a d e solamente un re-
cuerdo personal bien característico de un antiguo procurador:
D o m i n g o repartía entre los frailes las túnicas que le daban.
VIH. Prulla 323
q u e h u b i e r a p o d i d o d e c i r n o s tantas cosas, q u e d ó des-
provista de t o d o interés.
D e allí a p o c o s meses, d o s s i e r v o s d e V i l l a s a v a r y , í-3Ír 'v->..-> o
R a i m u n d o Gasc y E r m e n g a r d a G o d o l i n e , se d i e r o n t a m -
b i é n « A l s e ñ o r D i o s , a la B i e n a v e n t u r a d a M a r í a , a t o -
d o s los santos de D i o s y a la Santa P r e d i c a c i ó n , y a t o -
d o s los h e r m a n o s y h e r m a n a s » . I g u a l m e n t e e n t r e g a b a n
s u casa d e V i l l a s a v a r y , s u h u e r t o y t o d o s sus b i e n e s ,
m u e b l e s e i n m u e b l e s . Para q u e p u d i e r a n h a c e r l o , s u
s e ñ o r les m a n u m i t i ó . T a m b i é n m a n u m i t i ó a a l g u n a s
p e r s o n a s d e V i l l e p i n t e , p o r c i e r t o s d o n e s h e c h o s a la
Santa P r e d i c a c i ó n , a u n q u e , p o r l o d e m á s , r e s e r v á n d o -
se él sus p r o p i o s i m p u e s t o s * ' . . i; ; ;
Q u i z á s f u e p o r este t i e m p o c u a n d o o t r o m a t r i m o n i o
« e n t r ó e n e l m o n a s t e r i o » y le e n t r e g ó sus bienes: A r n a l -
d o O r t i g u e r s y s u m u j e r Alazaica**. Ellos h u b i e r a n q u e -
r i d o que su hijo, el joven G u i l l e r m o , hiciera otro tanto;
p e r o el c h i c o d e b í a d e tener y a m á s d e catorce a ñ o s y se
n e g ó a e l l o , a u n q u e s i g u i ó s i e n d o m u y a m i g o d e la co-
m u n i d a d * ' , y , llegado a u n a e d a d avanzada, realizó el
deseo d e sus p a d r e s , d á n d o s e a l m o n a s t e r i o , m u c h o
t i e m p o d e s p u é s q u e ellos, e n 1256**. , ¡
*' G . I I , 1; K . n. 6. L a fecha 8 de agosto de 1207 está corregida
por el editor de C E R N A I , 43, n 1. Sobre los G a s c y los G o d , la-
bradores del lugar, G . 11, 17, 44, 50, 51, 55, 79; 43, 46, 55; cf.
B A L M E , 1,166-167.
** G . I I , 8. «Entraron en el m o n a s t e r i o » e hicieron profesión
en manos de santo Domingo. E l significado de la expresión no
es necesariamente que se hicieran religioso y religiosa: pudie-
ron seguir viviendo como labradores donados. Sin embargo es
probable lo primero. E n tal caso, esta A l a z a i c a se identificaría
con aquella que aparece en la primera lista de Prulla; A m a l d o
se habría hecho hermano converso: firma algunas actas de Prulla
en 1212, G . I I , 40, 76: así B A L M E , I , 329, sitúa su donación por
este tiempo.
" F i r m a diversos documentos de Prulla en 1212,1227,1229,
1256, G . I I , 39, 54, 56, 138 . C f . B A L M E , I , 326-329.
** Hace «voto solemne» de obediencia al prior de Prulla, per-
manecerá con el hábito de los clérigos, será «chasé» ( p r o v e í d o
de una tierra) por la c o m u n i d a d y tendrá parte en sus bienes es-
pirituales, pero no estará obligado a las observancias, G . 11, 8-9.
 324 VICAJRE: Historia de Santo Domingo
Pero y a el 17 de a b r i l de 1207, D o m i n g o h a b í a obte-
n i d o p a r a el m o n a s t e r i o u n a d o n a c i ó n m u c h o m á s i m -
p o r t a n t e : la i g l e s i a de San M a r t í n d e L i m o u x , q u e le
h a b í a c o n c e d i d o e l jefe d e l a p r o v i n c i a , B e r e n g u e r de
N a r b o n a " . Ya hemos señalado algunas circunstancias
de esta d o n a c i ó n , he c ha a l t e r m i n a r la g r a n d i s p u t a de
M o n t r e a l " . D u r a n t e la d i s p u t a h a b í a c r e c i d o el n ú m e -
r o d e c o n v e r t i d a s , q u e era p r e c i s o s o c o r r e r ; D o m i n g o
tenía así u n a r g u m e n t o m á s p a r a o b l i g a r a l p r e l a d o a
sostener la o b r a n a c i e n t e . L o d o n a d o era c o n s i d e r a b l e :
d i e z m o s , p r i m i c i a s , oblatas y o t r a serie de rentas p r o -
pias d e u n a g r a n p a r r o q u i a , a las cuales se j u n t a b a n las
de T a i c h , u n t e r r i t o r i o v e c i n o . L a ú n i c a c o n d i c i ó n i m -
p u e s t a era: p r e s e n t a r y m a n t e n e r a u n p á r r o c o . L a s
m o n j a s c o n s i d e r a r o n desde entonces s u p r o p i e d a d d e
L i m o u x c o m o u n a d e las mejores p a r t e s d e s u p a t r i m o -
n i o . Pero t e n í a n q u e d e f e n d e r l o e n é r g i c a m e n t e . ¿ T e n í a
v e r d a d e r a m e n t e B e r e n g u e r e n 1207 e l d e r e c h o a d i s p o -
n e r d e t o d o ello? L a t o m a d e p o s e s i ó n « c o r p o r a l » n o se
r e a l i z ó h a s t a d o s a ñ o s m á s t a r d e " . L o p e o r v i n o des-
p u é s . L a p o d e r o s a a b a d í a d e San H i l a r i o r e c l a m ó tenaz-
m e n t e esta i g l e s i a c o m o s u y a . F u e r o n precisos l a r g o s
procesos e n R o m a p a r a q u e q u e d a r a n d e f i n i t i v a m e n t e
d e s e s t i m a d a s las r e c l a m a c i o n e s d e l a abadía^".
P r e p a r a d a d e este m o d o p o r las d o n a c i o n e s d e l a
gente d e l l u g a r afecta a la i g l e s i a y p o r las d e l o b i s p o y
d e l a r z o b i s p o , la f u n d a c i ó n p o d í a llevarse a cabo. M i e n -
tras D o m i n g o y sus c o l a b o r a d o r e s r e c o r r í a n el p a í s p r e -
d i c a n d o y m e n d i g a n d o , los frailes y las m o n j a s de P r u l l a
t e n d r í a n s u exis tenc ia casi a s e g u r a d a .
|~ A lo largo de nuestro caminar, hemos i d o encontran-
d o y a a l g u n a q u e o t r a d e las m o n j a s d e p r i m e r a h o r a :
Sor R a i m u n d a C l a r e t , Sor A l a z a i c a . L a p r i m e r a l i s t a
" ' G . I I , 158; K . n . 5.
Supra, c. V I I , p. 281.
G . II, 159; K . n. 9.
G . I I , 159-171. Sobre estos debates y la victoria final de
Prulla, G U I R A U D , Fondation, 248-254.
VIH. Prulla 325
c o n o c i d a de l a C o m u n i d a d c o n t i e n e u n a d o c e n a d e
nombres^'. O t r a s tres h e r m a n a s t i e n e n u n o r i g e n c o n o -
c i d o : R i c a r d a , d a m a de B a r b a i r a ( A u d e ) ' ' ' , G u i l l e r m i n a
d e B e l p e c h ( A u d e ) , G u i l l e r m i n a de Fanjeaux ( A u d e ) .
Las d e m á s son p a r a nosotros s i m p l e s n o m b r e s : R a i m u n -
da-Paserina", Berenguela, Jordana, C u r t o l a n a , Gencia-
n a , Ermesenda''VLos p o r m e n o r e s con oci dos i n d i c a n q u e
v a r i a s m o n j a s , si n o t o d a s , c o m o q u i e r e J o r d á n de Sa-
j o r n a " , p e r t e n e c í a n a l a n o b l e z a . Sus l u g a r e s d e o r i g e n ,
a u n s i e n d o m u y d i s t i n t o s , se d i s t r i b u í a n a l o l a r g o d e l
c a m i n o d e Beziers, Carcasona y P a m i e r s , p r e c i s a m e n t e
allí d o n d e se h a b í a d e s a r r o l l a d o l a l a b o r d e los m i s i o -
" Esta lista ha sido conservada por el ms. de Prulla (cf. supra,
n. 6) y editada por R E C H A C , 197; P E R C I N , 6, n. 27 y E C H A R D ,
I, 6, n, Q, que se hizo enviar una copia especial de ella. E s difícil
remontarse hasta el texto del manuscrito; las tres ediciones cita-
das no concuerdan (la de R E C H A C es la mejor). E n cambio los
11 (ó 12) nombres de la lista (I) se encuentran también en la lista
(II) de las 19 monjas de 1211, dada por un documento de Fulco
( G . II, 109 y K . n. 11). Podemos preguntarnos si la I no habrá sido
compuesta artificialmente partiendo de la I I . E n este caso, hay
que advertir que el autor del ms., que identificaba a las 9 con-
vertidas de Fanjeaux con las fundadoras de Prulla, habría toma-
do los 9 primeros nombres de la lista I I . A h o r a bien: 1") en la I
hay 11 (ó 12) nombres, lo cual molesta evidentemente al autor
del cartulario; 2") el orden de I no coincide con el de I I ; 3") la
forma de los nombres es claramente diferente en I y en II: es mejor
en II.
' ' Cantón de C a p e n d u , sobre el A u d e , un poco antes de C a r -
casona. L a familia de esta religiosa estaba gravemente compro-
metida con el partido de la herejía, VAISSÉTE, V I I , 452 y col. 339,
346, 347, 362, 365, 396.
" R a i m u n d a y Paserina, ¿son nombres distintos o es u n nom-
bre compuesto? M á s bien esto último; Paserina sería el sobre-
nombre.
Nosotros identificamos la Mesanda de la lista (Manenta,
Massana), con la E r m e s e n d a del documento de 1211.
" N . 27. N o hay lugar a dar un sentido fuerte al dominae que
encontramos junto a sórores y moniales en los documentos de
Prulla. E r a u n t é r m i n o corriente aplicado a las religiosas. E n
castellano, «dueñas». N . del T .
326 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
ñ e r o s c a t ó l i c o s desde fines d e 1206. A pesar de la a f i r -
mación genérica del d o c u m e n t o de Berenguer: «monjas
r e c i e n t e m e n t e c o n v e r t i d a s p o r el e j e m p l o y las e x h o r t a -
ciones d e f r a y D o m i n g o d e O s m a y de sus c o m -
p a ñ e r o s » " , n o todas h a b í a n v e n i d o d e la h e r e j í a .
D e las c o n v e r t i d a s p r o p i a m e n t e d i c h a s , v a r i a s e r a n
de Fanjeaux; u n a de ellas, B e r e n g u e l a , testificará e n e l
proceso de canonización de santo D o m i n g o haber visto
c o n sus p r o p i o s ojos y e s c u c h a d o c o n sus o í d o s e n la
iglesia de este b u r g o , e n los t i e m p o s de la f u n d a c i ó n , u n a
escena h o r r o r o s a . N u e v e d a m a s n o b l e s (matronae) aca-
b a b a n de a b a n d o n a r el e r r o r . D o m i n g o las o b l i g ó a m i -
r a r a l q u e hasta e n t o n c e s las h a b í a p o s e í d o . A l m o m e n -
to a p a r e c i ó e l d e m o n i o e n f o r m a d e g a t o , « c u y o s ojos,
g r a n d e s c o m o los de u n b u e y , semejaban l l a m a s a r d i e n -
tes; s u l e n g u a , c o l g á n d o l e u n b u e n t r o z o , p a r e c í a d e
f u e g o ; tenía u n a cola l a r g a c o m o d e m e d i a b r a z a y s u
c u e r p o era g r a n d e c o m o el d e u n p e r r o . A u n a o r d e n
d e l s a n t o , d e s a p a r e c i ó p o r e l a g u j e r o d e la c u e r d a de la
c a m p a n a » " . L a espantosa f i g u r a c o r r e s p o n d í a exacta-
m e n t e a la q u e aquellas pobres señoras pensaban que
i b a n a v e r aparecer. ¿ N o d e c í a n los c a t ó l i c o s q u e los
m a e s t r o s c á t a r o s a d o r a b a n a L u c i f e r , e l c u a l se les apa-
recía e n f o r m a d e gato? Y l o a d o r a b a n d e u n m o d o as-
q u e r o s o ; a l m e n o s así l o r e v e l a b a la g r a n Suma contra los
herejes, q u e e l m a e s t r o A l a n o d e L i l l e acababa d e p u b l i -
car e n M o n t p e l l i e r . P r e c i s a m e n t e d e ese «cat» (gato) se
d e c í a q u e se h a b í a f o r m a d o e l n o m b r e d e c á t a r o s " .
" G . I I , 158 y K . n. 5. L a palabra conversa puede tener u n a
acepción referida puramente a la vida regular: hermana conversa
o lega, por ejemplo; aquí, en la expresión moniales noviter con-
versas, dominae conversae religiose viventibus significa con toda cer-
teza convertidas, en el sentido actual de la palabra, MAN-
D O N N E T - V I C A I R E , I, 100.
" Processus Thol., n. 23.
™ Contra haereticos, L . 1, c. 63. P L 210, 366 A : «Vel cathari
dicuntur a cato, quia, ut dicitur, osculantur posteria catti, in cujus
specie, ut dicunt, apparet eis Lucifer». Se trataba de una creen-
cia popular de los católicos. Alano de Lille era demasiado fino
para sacar de ahí otra cosa que una chusca etimología.
VIII. Prulla 327
H a c i a m e d i a d o s d e s i g l o , la terrorífica a n é c d o t a se
h a b í a n o t a b l e m e n t e e m b e l l e c i d o e n la l e y e n d a o f i c i a l d e l
santo, r e d a c t a d a p o r C o n s t a n t i n o de O r v i e t o . Se a f i r m a -
b a entonces q u e d e las n u e v a s conversas, v a r i a s h a b í a n
e n t r a d o e n P r u l l a " . Es p o s i b l e , p e r o l o c i e r t o es q u e Be-
r e n g u e l a n o era d e ellas, a u n q u e se h a y a dicho*", n i t a m -
p o c o la t o t a l i d a d d e l g r u p o c o n v e r t i d o . Por o t r a p a r t e ,
aquellas q u e e n t r a r o n n o c o n s t i t u y e r o n t a m p o c o e l n ú -
cleo i n i c i a l d e l m o n a s t e r i o , p u e s éste existía y a antes d e
su aventura*'.
E l c o n v e n t o f u e f u n d a d o a finales d e 1206*'. E n esta
fecha se c o n s t i t u y ó s o l a m e n t e u n g r u p o d e m o n j a s , c o n
s u p r i o r a . Pero e n el c o n v e n t o n o existía t o d a v í a la o b -
servancia r e g u l a r completa, n o pudiéndose hablar de
c l a u s u r a n i d e v i d a e n t e r a m e n t e c o m ú n . L a estrechez
d e l a l o j a m i e n t o p r o v i s i o n a l d e las h e r m a n a s - u n a ca-
sucha a b a n d o n a d a , j u n t o a la iglesia de Santa M a r í a -
n o p e r m i t í a j u n t a r a t o d a s . E l 17 de a b r i l q u e d a b a n t o -
d a v í a a l g u n a s e n Fanjeaux*'. E r a el caso d e l a p r i o r a
" Sobre el m o d o como C O N S T A N T I N O , nn. 48-49 y B O U R -
B O N , n. 27, h a n reelaborado este testimonio popular con crite-
rios de cultura erudita, cf. J . C . S C H M I T T , La parola addomesticata.
San Domenico, il gatto e le donne di Fanjeaux, en Quaderni storici 41
(1979) 416-439. Otra aparición del gato, B O U R B O N , n. 367.
*" E l cartulario de Prulla, citado por P E R C I N , 4, n. 17.
*' C O N S T A N T I N O , ibid., hace notar que tomaron el hábito
en el convento de las monjas de P r u l l a , lo que indica que éstas
y a existían antes.
*' E l documento del 14 de abril de 1207 supone u n convento
reciente, pero ya constituido. A h o r a bien, Domingo y sus com-
p a ñ e r o s se encontraban demasiado atareados las semanas pre-
cedentes con la disputa de Montreal, para que se ocuparan de
aquello. Anteriormente, Diego, que contribuyó a la fundación -
J O R D Á N , n. 2 7 - estaba en C a s t i l l a desde el 3 de febrero;
G A L L É N , Les voyages, 80. L a fundación no es posible d e s p u é s
de mediados de enero de 1207: ¡ d i g a m o s a finales de 1206!
G . I I , 158; K . n. 5. E l documento del 19 de marzo de 1209
emplea los mismos términos. Pero, puesto que, por comodidad,
repite el formulario del documento de Berenguer, dicho docu-
mento carece y a de significado, G . 11,159; K . n. 9.
328 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
Guillermina. Durante el verano h u b o que construir al-
g ú n e d i f i c i o . U n a t r a d i c i ó n , q u e escapa a l a crítica, a f i r -
m a q u e las h e r m a n a s p u d i e r o n r e u n i r s e u n 22 d e n o -
v i e m b r e * ' . Es casi c i e r t o q u e l a c l a u s u r a se e s t a b l e c i ó u n
27 d e d i c i e m b r e * ' . Pero, ¿ d e 1207, o m á s b i e n d e 1212?
M á s adelante trataremos de precisarlo.
E n t o d o caso, c l a u s u r a f l e x i b l e t o d a v í a . D u r a n t e
m u c h o s años los c u l t i v a d o r e s de los campos vecinos
c o n s e r v a r o n a l g u n a s t i e r r a s d e n t r o d e l r e c i n t o d e las
m o n j a s **. N o f u e hasta 1294, c u a n d o se c o n s t r u y ó d e f i -
n i t i v a m e n t e e l m u r o c o n t i n u o d e p i e d r a y se p u s o l a
c o n d u c c i ó n de agua a l i n t e r i o r de la clausura*'. C o n
t o d o , n i n g u n o d e los n u m e r o s o s d o c u m e n t o s d e l c a r t u -
l a r i o d e P r u l l a s e ñ a l a l a p r e s e n c i a d e u n a sola m o n j a
f u e r a d e l m o n a s t e r i o , n i s i q u i e r a d e l a p r i o r a . Y a se t r a -
tase d e r e c i b i r d o n a c i o n e s , y a d e c u a l q u i e r a c c i ó n j u d i -
cial, los negocios de P r u l l a los solventaban exclusiva-
m e n t e representantes m a s c u l i n o s ; y s i n e m b a r g o , e n esta
é p o c a n o era r a r o q u e las abadesas s a l i e r a n d e c l a u s u r a
p a r a r e s p o n d e r ante l a justicia**. L a c l a u s u r a d e P r u l l a
iba, p u e s , e n serio. Es m u y p o s i b l e q u e f u e r a r e f o r z a d a
e n 1218 y 1221, c o m o a s u t i e m p o d i r e m o s * ' . ¿ L o f u e d e
n u e v o e n t i e m p o s d e I n o c e n c i o I V ? E n 1246, l o s P a d r e s
d e l m o n a s t e r i o t r a t a r o n d e obtener d e l o b i s p o d e T o l o s a
la c a p i l l a d e San M a r t í n , r u i n o s a y n o a p t a y a p a r a e l
c u l t o ' " . E n t o n c e s l a r e c o n s t r u y e r o n d e n t r o d e l a casa,
p a r a c e l e b r a r e l o f i c i o e n e l l a y asegurar e l c u l t o p a r a
los c o n v e r s o s y los d o n a d o s . D e este m o d o p u d o dejar-
*' E l cartulario de P r u l l a , citado por P E R C I N , 4. n . 17.
** E s t a fecha, recogida igualmente por el cartulario de P r u l l a ,
la da Bernardo G u i como una tradición oral del monasterio, L O E -
N E R T Z , 9.
»* E n 1253, G . 11, 60. E n 1307, Prulla recibe todavía u n a tierra
sita junto al viejo burgo, G . 11, 84.
" G. 1, 265.
»» H U Y G H E , 72, 77, 81-82, 88.
C f . infra, c. X I l l , 589 y n. 68; Apéndice, V I H n . 3, 13,14.
* G . I I , 58.
VIII. Prulla 329
se c o m p l e t a m e n t e p a r a las m o n j a s l a i g l e s i a d e Santa
M a r í a y q u e d a r t o t a l m e n t e aisladas a m b a s c o m u n i d a -
des. A l p o c o t i e m p o , las b u l a s p o n t i f i c i a s c o m e n z a r o n
a d a r a las m o n j a s e l título d e sórores inelusae - « m o n j a s
e n c l a u s t r a d a s » - título q u e c o n s e r v a r o n y a e n l o sucesi-
vo".
N o h a b r í a r a z ó n esta v e z p a r a v e r e n l a a t r i b u c i ó n
d e este c a l i f i c a t i v o , e n a d e l a n t e m u y e x t e n d i d o , u n a
a c e n t u a c i ó n d e la c l a u s u r a ; s i g n i f i c a s o l a m e n t e la e n t r a -
da de Prulla en el conjunto de monasterios femeninos
q u e , d e s d e 1245, e l p a p a i n c o r p o r a b a d e f i n i t i v a m e n t e
a l a O r d e n d e P r e d i c a d o r e s , d á n d o l e s , e n t r e o t r o s , este
c a l i f i c a t i v o " . L a r e g l a d e l a c l a u s u r a , si n o s u r e a l i z a -
c i ó n p r á c t i c a o m á s b i e n sus d i s p o s i t i v o s , n o h a b í a p o -
d i d o c a m b i a r m u c h o e n P r u l l a d e s d e l a m u e r t e d e san-
to D o m i n g o . D e t o d o s m o d o s h a y q u e a d m i t i r q u e
durante los p r i m e r o s años, a u n c o n edificios todavía
m u y i n c ó m o d o s , las m o n j a s d e P r u l l a o b s e r v a r o n u n a
c l a u s u r a s u f i c i e n t e m e n t e precisa, s i n o e n t e r a m e n t e r a -
d i c a l . Esta c l a u s u r a d e b í a d e parecerse a l a d e las m o n -
jas cistercienses, las m e j o r e n c l a u s t r a d a s d e las m o n j a s
d e a q u e l t i e m p o " , u n s i g l o antes d e q u e u n a d e c r e t a l d e
Bonifacio V I I I definiera la regla clásica de la clausura
solemne".
Había también personal masculino f o r m a n d o par-
te d e l a casa. A l c o m i e n z o , D o m i n g o y G u i l l e r m o C l a r e t
la g o b e r n a b a n c o n j u n t a m e n t e " . E n e l v e r a n o d e 1207,
D i e g o r e p a r t í a e n t r e l o s d o s l o s cargos: a D o m i n g o , le
dejaba l a d i r e c c i ó n e s p i r i t u a l y l a a u t o r i d a d p r i n c i p a l ;
" E l 18 de agosto de 1248. G . I, 8. E n 1256, 1257, 1258, G . I,
14,16,19.
" B O P , I, 131, 134, 148, 150, 151, 153, 158, 159; G R U N D -
M A N N , 204,272-273; C R E Y T E N S , Monlargis, 55. Desde 1215 co-
rrientemente se usaba includere p a r a p o n e r en c l a u s u r a , cf.
M E E R S S E M A N N , en Zeitschr. F. Schweizer. Kirchangesch. 48
(1954) 91.
" H U Y G H E , 74-87. . w / V ' , v ) , ; > V i í r . v C ' ^ : i'
" Constitución Periculoso, c. único. De Stat. Reg. I I I . 16. in V I " .
330 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
a G u i l l e r m o , el c u i d a d o de l o t e m p o r a l " . M á s tarde f r a y
N o e l sustituyó a D o m i n g o " , y luego fue p r i o r G u i l l e r m o
Claret E l p r i o r o procurador t e n í a j u n t o a sí o t r o s sa-
c e r d o t e s . D o m i n g o d e c i d i ó - s e g u r a m e n t e e n 1218- que
f u e r a n c u a t r o " . Este g r u p o s a c e r d o t a l n o se o c u p a b a
s o l a m e n t e d e las m o n j a s . E n 1207 c o n s t i t u í a la Santa
P r e d i c a c i ó n . D e s p u é s d e la i n s t i t u c i ó n d e los P r e d i c a -
dores, se recuperó la «Predicación de la casa de
Prulla»'°°. A l g u n o s h e r m a n o s conversos"", que n o p o -
dían pasarse a o t r o c o n v e n t o " " , a y u d a b a n en la p a r t e
m a t e r i a l . P o r ú l t i m o , u n a serie de d o n a d o s d e d i s t i n t a s
categorías"", de clérigos, de i n d i v i d u o s aislados libres.
^5 G . I I , 158; K . n. 5. ' ':
* J O R D Á N , n. 29.
E l 2 de marzo de 1216, se llama a N o e l prior, G . I I , 189 y K .
n.70.
C f . M O P H , X V 76, n. 1; lo m i s m o en 1218 ( G . I I , 44,136 y K .
nn. 85 y 89). Pero el 26 de noviembre de 1218, es Guillermo Claret
quien lleva y a el título de prior, G . I I , 160; K . n. 93. E n el entre-
tanto Fr. N o e l se habría ahogado cerca de L i m o u x , B E R N A R D O
G U I , citado por B A L M E I, 248.
Cf. nota precedente. E l 13 de abril de 1219 se intitula prior
y procurador, G . I I , 161; K . n. 98.
**Según Gregorio IX, informado directamente por las m o n -
jas: bula del 24 de m a r z o de 1236, G . I, 7. E n u n documento de
1230, vemos la cosa realizada y a , G . I I , 4. Antes de 1219, n u n c a
se ve citar m á s que a dos religiosos ( G . I I , 136, y K . n. 95). E n 1223,
algunos documentos mencionan al prior, a dos o tres canónigos
y a algunos frailes ( G . I I , 45,46,47); en 1225, a 6 religiosos, entre
ellos algún fraile. L a institución debe de datar de 1218, cuando
el santo p a s ó por última vez por Prulla.
A c t a de 9 de octubre de 1225, G . I I , 51. Sobre su función
de consejeros, en 1258, G . I, 256.
C f . supra, n. 99. H a c i a 1225, había 3 o 4. E n 1256, encontra-
m o s 11: G . I I , 9. Estos conversos formaban parte de la O r d e n
desde su institución M U L H E R N , 89-93: C R E Y T E N S , Les convers
des moniales dotninicanes au moyen üge, en A F P , 19 (1949) 7-16.
Prescripción tardía, de 1256, G . I, 256. Sobre los conversos
de las monjas cistercienses, también intransmisibles, R O I S I N ,
367.
" ° Estos seglares, a los que M U L H E R N , 90-92, llama impro-
piamente conversos, son distintos de los conversos de la Predi-
_ VIII. Prulla 331
de f a m i l i a s enteras d e l i b r e s o de s i e r v o s " " , se h a b í a n
v i n c u l a d o al c o n v e n t o . La m a y o r parte a d m i n i s t r a b a o
c u l t i v a b a las t i e r r a s c o n t i g u a s a l m o n a s t e r i o o las más
alejadas. L o m á s f r e c u e n t e era q u e h u b i e r a n d a d o sus
b i e n e s a l a casa, a l m e n o s d e p o r v i d a , p a r t i c i p a n d o e n
c a m b i o e n su v i d a y e n sus b i e n e s e s p i r i t u a l e s . A l g u n o s
habían hecho incluso v o t o de castidad, de obediencia o
d e f i d e l i d a d " " . E l r i t o d e este c o m p r o m i s o era e l m i s m o
d e l h o m e n a j e f e u d a l : e n las m a n o s d e l s u p e r i o r " * * .
Este p e r s o n a l era m u y d e s i g u a l d e s d e e l p u n t o de
v i s t a h u m a n o y r e l i g i o s o " " . C o m o e n e l caso d e las
m o n j a s , las c i r c u n s t a n c i a s e c o n ó m i c a s y sociales c o n t r i -
cación. Se h a n conservado 10 actas de donación a Prulla, refe-
rentes a unas veinte personas, anteriores a la organización defi-
nitiva del monasterio bajo H u m b e r t o de Romans: G . II, 1,2, 6, 8,
48,53,189. Varias han desaparecido. E s el «homenaje servil» que
hace un siervo de u n hombre libre; en cambio, el « d o n a d o » per-
manece libre. C f . P. O U R L I A C , L'liommage servil dans la région
toulousaine, en Mélanges Halphen, París 1951, 551-556.
" " A l g u n o s siervos se dan con s u familia en 1207 y 1224. G .
II, 1 y 48; algunos clérigos, en 1241, 1247,1256, G . I I , 6 y 8. L a s
otras donaciones conciemen a familias enteras.
" " E n 1258 definía así H u m b e r t o de R o m a n s a los donados:
«Donatos vero vocamus vel [1"] qui remanentes i n seculo, sua
dant d o m u i in vita vel etiam post mortem, et d o m u s obligat se
eisdem a d aliquod s u b s i d i u m temporale, vel [2"] qui veniunt ad
d o m u m habitaturi i n ea, obligant se ad castitatem vel a d
fidelitatem servandam d o m u i et s e r v i e n d u m eidem s e c u n d u m
quod eis i n i u n c t u m fuerit, et d o m u s obligat se ad p r o v i d e n d u m
in necessariis, ita tamen quod si malae vitae fuerint notabiliter,
d o m u s eis a m p l i u s non teneatur et possit eos repeliere, nec ipsi
amplius, ex obligatione predicta, in aliquo teneantur». G . I, 256.
L a s diez actas arriba mencionadas entran en u n a u otra de am-
bas c a t e g o r í a s . F. H I L D E S H E I M E R , Les donáis d'Église d'aprés
quelques textes méridionaux, en Bull. philos. et hist. 1958, 89-101.
Actas de 1212 y 1230, G . I I , 2 y 3-4. Son e x p l í c i t a m e n t e
empleadas las palabras hominium, commendare. Se trata de s i m -
ples donados que, sin embargo, p r e v é n el caso de que ulterior-
mente p u d i e r a n hacerse frailes o monjas, respectivamente, del
convento.
E n 1220 se encontraba en Prulla un converso, Pedro Roger,
que secretamente seguía las reuniones de los cátaros, G U I R A U D ,
Inquisition, 348.
332 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
b u í a n a p r o v o c a r las d o n a c i o n e s . A n t e las d i f i c u l t a d e s
de la v i d a o la i n c e r t i d u m b r e de los t i e m p o s , m u c h o s
p r e f e r í a n darse a u n p o d e r o s o s e ñ o r o a a l g u n a c o m u -
n i d a d , mejor preparados para defenderles"*. ¿Acaso no
h a b í a a l g u n o s q u e se h a b í a n d a d o a los d u a l i s t a s p o r
r a z o n e s semejantes? É s t e era p r e c i s a m e n t e e l caso d e
aquel h o m b r e convertido por D o m i n g o , que n o podía
dejar a sus p r o t e c t o r e s c á t a r o s p o r t e m o r a m o r i r d e
hambre"'.
A s í , p u e s , el c o n v e n t o d e P r u l l a , c o n sus d o s c o m u -
n i d a d e s : e l m o n a s t e r i o y la P r e d i c a c i ó n , estaban e n la
c a t e g o r í a d e los c o n v e n t o s d o b l e s , f r e c u e n t e s e n el s i -
g l o X I I , p e r o e n c a m i n o d e desaparecer e n el s i g l o X I I I
L a p a r t e m a s c u l i n a s i g u i ó p r i m e r o la e v o l u c i ó n d e
la P r e d i c a c i ó n d e Jesucristo y l u e g o la d e los P r e d i c a -
d o r e s . L a p a r t e f e m e n i n a , e n c a m b i o , e x p e r i m e n t ó las
angustiosas v i c i s i t u d e s de las m o n j a s d o m i n i c a s " ' , a las
que v i n i e r o n a juntarse algunas incertidumbres propias.
E n sus p r i m e r o s a ñ o s , la v i d a d e la c o m u n i d a d d e -
pendía d e m a s i a d o de su sistema e c o n ó m i c o para n o
s e g u i r las f l u c t u a c i o n e s de éste. L o s b i e n e s d a d o s e n u n
p r i n c i p i o a las h e r m a n a s p o r la g e n t e d e l p a í s o p o r
Berenguer de N a r b o n a aseguraban sin d u d a su v i d a
c o t i d i a n a , p e r o n o p e r m i t í a n e m p r e n d e r la c o n s t r u c c i ó n
d e e d i f i c i o s m o n a c a l e s de cierta a m p l i t u d . T a m p o c o se
p o d í a p e n s a r e n establecer a l r e d e d o r d e la c a p i l l a u n
L a posición de los labradores del L a n g u e d o c empeora en-
tre los siglos XI y X I I I . Poco a poco, cada v e z en mayor n ú m e r o ,
iban dejando de ser libres para ligarse a los señores o a alguna
institución, por medio del homenaje servil: Paul O U R L I A C , Les
villages de la región toulousaine au Xlle sede, en Annales, 4 (1949)
268-277, especialmente 272-275.
J O R D Á N n. 35.
C f . V . BERLIÉRE, Les monastéres doubles aux Xlle et XlIIe
siédes (Mém. Lettres Acad. Royale de Belgique, I I , X V I I I ) , Bruselas
1924, St. H I L P I S C H , Die Doppelklóster, Münster 1928.
O . D E C K E R , Die Stellungdes Predigerordens zu den Dotnini-
kanerinnen (1207-1267), Q E , 31, Vechta 1935; G R U N D M A N N ,
208-252 y 274-303; C R E Y T E N S , 41-43
cercado de cierta e n v e r g a d u r a . Desde m e d i a d o s de
1207, D i e g o se p r e o c u p ó de p r o p o r c i o n a r l e s otros recur-
sos p r o c e d e n t e s de O s m a ; p e r o n o llegó a c o n s e g u i r l o ' " .
L a h i s t o r i a se calla c o m p l e t a m e n t e acerca d e la v i d a d e l
c o n v e n t o e n los a ñ o s 1208,1209 y 1210. Era la é p o c a d e
los g r a n d e s d r a m a s d e la c r u z a d a c o n t r a los albigenses.
D e s d e e n t o n c e s h a b í a g u e r r a e n t o d a la r e g i ó n . L a h u i -
d a de los a n t i g u o s s e ñ o r e s c o m p r o m e t i d o s c o n los c á -
taros y el t r a s t o r n o de la r e g i ó n p o r las r e p e t i d a s o p e r a -
ciones m i l i t a r e s , a u m e n t a r o n e v i d e n t e m e n t e la p e n u r i a
d e la c o m u n i d a d . ¡La c i u d a d d e L i m o u x , de d o n d e les
v e n í a n las r e n t a s m á s saneadas, sería d e m o l i d a y o b l i -
g a d a p o r d o s veces a a b a n d o n a r s u e m p l a z a m i e n t o y
ser r e c o n s t r u i d a e n la l l a n u r a ! E l p o r v e n i r m a t e r i a l d e l
c o n v e n t o se e n c o n t r a b a g r a v e m e n t e c o m p r o m e t i d o .
A h o r a b i e n , d u r a n t e el a ñ o 1210, D o m i n g o m i s m o se
e n c o n t r a b a ausente, a l parecer. A l l a d o d e l o b i s p o F u l c o ,
se h a l l a b a e n t r e g a d o a u n i n t e n s o m i n i s t e r i o d e p r e d i -
c a c i ó n e n la c i u d a d d e T o l o s a ' " . E n f e b r e r o d e 1211, u n a
v i s i t a a las m o n j a s le p e r m i t i ó darse c u e n t a d e las d i f i -
c u l t a d e s d e s u s i t u a c i ó n ' " . A l g u n a s semanas m á s tar-
d e , a l t e n e r f i n e l asedio de L a v a u r , se e n t r e v i s t ó c o n e l
obispo Fulco - f o r z a d o a abandonar Tolosa, d o n d e el
c o n d e R a i m u n d o acababa d e v o l v e r s e c o n t r a la I g l e s i a -
y c o n S i m ó n d e M o n t f o r t , j e f e m i l i t a r d e la c r u z a d a ' " .
D o m i n g o h i z o c o m p r e n d e r al obispo «que sería u n
acto d e p i e d a d y d e m i s e r i c o r d i a » " * ceder d e f i n i t i v a -
m e n t e e l s a n t u a r i o de P r u l l a , c o n sus rentas y los o t r o s
' " «Proponens... aliquam inde pecuniam ad consummatio-
n e m prefati monasterii feminarum secum assumere et revertí»,
J O R D Á N , n. 28.
Cf. infra, 376 y A p é n d i c e I V .
' " E n febrero vino a bautizar a la hijita de Montfort, proba-
blemente a Montreal. Cf. infra, 365.
' " G . I, 52-53 y I I , 109; K O U D E L K A , n n . 10 y 11 (15 de mayo
de 1211); C E R N A I , nn. 222-226 y p. 231, n. 5.
A pesar de la inautenticidad del documento de concesión
del santuario como tal, le concedemos, sin embargo, valor do-
cumental en cuanto a los datos narrativos. Cf. supra, n. 44.

334 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
derechos d e la iglesia, a las conversas q u e l o h a b i t a b a n .
¿ A c e p t ó F u l c o r e s t i t u i r l e s los d i e z m o s q u e d e n u e v o
c o m e n z a b a n a i r l l e g a n d o ? Parece q u e s í " ' . C o n t o d o ,
n o s d a la i m p r e s i ó n d e q u e v a c i l ó " * ; l a s i t u a c i ó n e c o n ó -
mica del obispado no había mejorado totalmente.
Pero S i m ó n d e M o n t f o r t , c u y a a m i s t a d p a r a c o n san-
t o D o m i n g o v e r e m o s m á s t a r d e , d i o e j e m p l o . E l 15 d e
m a y o , el f r a n c é s o t o r g a b a a P r u l l a u n a v i ñ a sita a o r i -
llas d e l Sesoina, j u n t o a l m i s m o m o n a s t e r i o , q u e p r o v e -
n í a d e los bienes confiscados alfaidit B e r t r á n d e Saissac.
Sobre t o d o , d o n a b a a la p r i o r a , a los f r a i l e s y a las h e r -
m a n a s t o d o l o q u e acababa d e c o n q u i s t a r e n el t e r r i t o -
r i o d e Sauzenc, e n t r e B r a m y V i l l e p i n t e , a l n o r t e d e P r u -
l l a " ' . Esta v e z F u l c o se d e c i d i ó . E l m i s m o d í a e n t r e g a b a
la p a r r o q u i a d e B r a m c o n sus rentas «a las d a m a s c o n -
versas, q u e l l e v a n v i d a r e l i g i o s a j u n t o a l a i g l e s i a d e
Santa M a r í a d e P r u l l a » " " . L a r e l a c i ó n d e l acta n o s r e v e -
la a la v e z el m o t i v o d e las v a c i l a c i o n e s d e l o b i s p o . N o
e n t r e g a b a esos b i e n e s a la i n s t i t u c i ó n c o m o t a l , s i n o a
las m o n j a s t o m a d a s i n d i v i d u a l m e n t e , c u y o s n o m b r e s
e n u m e r a c o m e n z a n d o p o r G u i l l e r m i n a , l a p r i o r a . Les
d a b a estos b i e n e s p a r a m i e n t r a s v i v i e r a n , l o c u a l i n d i c a
q u e t e n í a sus d u d a s sobre l a p e r m a n e n c i a d e la c o m u -
n i d a d . Y a v e r e m o s c ó m o de e l l o e r a n responsables la
p o b r e z a d e l m o n a s t e r i o y l a i n c e r t i d u m b r e d e los t i e m -
p o s . Pero t o d o i b a a c a m b i a r .
E l 25 de m a y o de 1214, Fulco renuncia a los diezmos y pri-
m i c i a s de ciertas tierras de P r u l l a sitas en el « d e c i m a r i o » de
Fanjeaux, G . I I , 76: K . n. 58. Si no hubiera concedido a las mon-
jas los diezmos de la iglesia de Prulla, tenía que haber multipli-
cado las actas de esta índole, dados los numerosos bienes de las
monjas sitos en el « d e c i m a r i o » de P r u l l a . S i n embargo no se
encuentran vestigios de tales actas.
"« C f . la insistencia de santo D o m i n g o a lo largo de su peti-
ción.
G . I, 53; K O U D E L K A , n. 10. Acerca de esta hermosa pro-
piedad, B A L M E , I, 220-222.
" " G . I I , 109; K O U D E L K A n. 11. B r a m había sido conquista-
do el a ñ o anterior con gran crueldad, C E R N A I , n. 142.
•:yfr
VIII. Prulla 335
Los g r a n d e s éxitos d e S i m ó n d e M o n t f o r t d u r a n t e e l
a ñ o 1210 h a b í a n d e c i d i d o a b u e n n ú m e r o de caballeros
d e l país a p r e s t a r l e s u m i s i ó n . R e a p a r e c i e r o n e n P r u l l a
y e n F a n j e a u x " ' . Los c a t ó l i c o s c o n v e n c i d o s , y t a m b i é n
a l g u n o s s e ñ o r e s sospechosos d e h a b e r p r o t e g i d o a la
herejía y q u e a h o r a q u e r í a n r e p a r a r o deshacer las sos-
pechas, c o m e n z a r o n a m u l t i p l i c a r los rasgos d e s u ge-
n e r o s i d a d . E n d i c i e m b r e d e este a ñ o , u n t a l R a i m u n d o
d e V i l l a r d o n a b a a l m o n a s t e r i o t o d o s los b i e n e s q u e
p o s e í a e n s u p u e b l o n a t a l " ' , antes d e hacerse él m i s m o
c a n ó n i g o d e San A n t o n i n o , e n P a m i e r s . U n o s v e i n t e
a ñ o s m á s t a r d e , s i e n d o s a c r i s t á n d e l c a b i l d o , se v e r í a
e n c a r g a d o d e l proceso i n f o r m a t i v o p r e v i o p a r a la cano-
nización de santo D o m i n g o ' " . Y luego H u g o de Rieux,
I s a r n o Bola, B e r n a r d o H u g u e s , A m i e l C e r d a n a y o t r o s ,
t u v i e r o n t a m b i é n sus rasgos d e g e n e r o s i d a d ' " . E l 9 d e
f e b r e r o d e 1212, los h e r m a n o s U s a l g e r y R a y n e s d o n a -
r o n a P r u l l a sus p r o p i e d a d e s y sus d e r e c h o s sobre la
t i e r r a de F e n o u i l l e t , es d e c i r , sobre s u p a t r i m o n i o , p u e s
d e s c e n d í a n d e u n a r a m a d e s e g u n d o n e s d e los v i z c o n -
des d e F e n o u i l l e d e s ' " . S i m ó n d e M o n t f o r t r e n o v ó v a -
rias veces sus gestos d e g e n e r o s i d a d " * .
C E R N A I , n. 214.
G . I I , 109; K O U D E L K A , n. 13. E l acta parece redactada en
Pamiers. E s preciso distinguir a este personaje, originario s i n
d u d a de V i l l a s a v a r y (llamado entonces Vilarium, cf. K O U -
D E L K A , n. 66. Inútil invocar, como hace L A U R E N T , M O P H X V ,
185, u n V i l l a r - e n - V a l , junto a L i m o u x , o u n Villar hipotético en
el Ariege, como quiere B A L M E ) del clérigo h o m ó n i m o de F a n -
jeaux, párroco m á s tarde y notario, que terminó por darse a Prulla
en 1247; éste era uno de los m á s ricos propietarios del burgo
( B A L M E , I I , 330). C f . G . I I , 6; G U I R A U D , Fondation 238.
"* Proces. Thol., n.l.
" ' G . II, 2-3, 35 y 74; K . n n . 15, 17, 18, 21, 22, 24.
"* G . I I , 119; K . n. 21. L a s confirmaciones que pueden leerse
en G . I, 53-54 y 11,120, no son auténticas. K O U D E L K A , Notes I,
100-111. Acerca de los dos hermanos y de su linaje, VAISSÉTE,
V I I , 83-86.
"* G . I, 53; K . n. 38. C f . también L . 65 y J O R D Á N , n. 37.
336 VICAIRE: Historia de Santo Domingo _
Los c r u z a d o s franceses, a b u n d a n t e m e n t e p r o v i s t o s
de t i e r r a s confiscadas e n el v i z c o n d a d o de Carcasona,
c o n t r i b u y e r o n t a m b i é n l o s u y o . U n jefe m e s n a d e r o , Pe-
d r o el A r a g o n é s , r e c o n c i l i a d o c o n la Iglesia, f u e e l p r i -
m e r o c o n s u e j e m p l o " ' . E n t r e f e b r e r o de 1212 y j u n i o de
1214, F r e m i s el F r a n c é s , R o b e r t o M a u v o i s i n , G u i l l e r m o
d e l Essart, E n g u e r r a n d o de Boves, H u g o de Lascy, L a m -
b e r t o de T l i u r y y A l a n o de R o u c y " * , a los cuales h a y que
a ñ a d i r P e d r o de V i c , H u g o de N a n t y G u y d e L e v i s " ' ,
t o d o s ellos c o m p a ñ e r o s fieles d e S i m ó n d e M o n t f o r t e
i n s t a l a d o s p o r él e n las c e r c a n í a s d e Fanjeaux, d o n a n a l
m o n a s t e r i o a l g u n o s d e sus n u e v o s bienes. D e s d e 1212,
las I n s t i t u c i o n e s d e P a m i e r s les a u t o r i z a b a n a d a r d e sus
b i e n e s e n l i m o s n a hasta l a q u i n t a p a r t e " " . P o r ú l t i m o e l
o b i s p o d e T o l o s a c o n c e d i ó e n 1214 a l g u n o s d i e z m o s d e
F a n j e a u x " ' . D e esta m a n e r a , e n casi tres a ñ o s , P r u l l a
quedó sólidamente dotada en L i m o u x , Fenouillet, Villa-
s a v a r y , V i l l e s i s c l e , B r a m , V i l l e n o u e t t e y Sauzenc, s i n
h a b l a r d e P r u l l a y d e Fanjeaux.
" ' C f . infra, 362.
"» G . I I , 54, 75-76, 154, 110; K. nn. 28, 30, 32, 33, 39, 59, 60.
Sobre estos diferentes personajes, cf. G U I R A U D , Fondaf/on, 243-
248, y las notas eruditas del editor de C E R N A I , según las tablas.
" ' N o tenemos y a los documentos de estos tres personajes,
pero sus donaciones están confirmadas por el p a p a el 8 de octu-
bre de 1215, K . 65. Acerca de Pedro de V i c , señor de Quercorbes,
K O U D E L K A , n n . 71 y 90, y B A L M E , I I , 32, n. a y 35-36; sobre
G U I de Levís, mariscal de Montfort, antepasado de los L e v i s -
Mirepoix, S. O L I V E , Archives du cháteau de Léran, I, 21-42.
«Cuilibet, sive militi, sive rustico, licitum erit delegare in
eleemosinam de hereditate propria usque ad quintam partem,
a d c o n s u e t u d i n e m et u s u m Francie circa Parisius.» Statuts de
Pamierrs, c. X, M A N S I , X X I I , 857.
' " L O E N E R T Z , A F P , 24 (1954), 37-47, ha demostrado la inau-
tenticidad de L A U R E N T , M O P H X V , n . " 58, s e g ú n el cual la
iglesia de Fanjeaux se vería privada de sus diezmos, y sin com-
pensación, en provecho de Prulla. Estos diezmos no fueron con-
cedidos, juntamente con la iglesia, hasta 1221, K O U D E L K A , n.
153. Sin embargo es cierto que, en 1214, Fulco concedió a Prulla
diezmos procedentes de Fanjeaux, pues son confirmados por el
p a p a en 1215, K O U D E L K A , n. 65; J O R D Á N , n. 37.
VIII. Prulla 337
D o m i n g o p r o c u r ó s i n t a r d a n z a o b t e n e r la c o n f i r m a -
ción d e las p r i n c i p a l e s d o n a c i o n e s . E l o r i g e n de m u c h a s
de ellas las h a c í a d e m a s i a d o precarias. L a i n t e r v e n c i ó n
d e S i m ó n d e M o n t f o r t las p o n d r í a bajo la p r o t e c c i ó n d e l
jefe e f e c t i v o d e l p a í s . S i m ó n n o se n e g ó " ' . Pero m u y
pronto, como veremos, D o m i n g o obtendrá otra confir-
m a c i ó n m u c h o m á s preciosa: la d e l p a p a .
S i n e m b a r g o , las tierras así allegadas p o r el azar de
las donaciones, se h a l l a b a n dispersas p o r los c u a t r o p u n -
tos c a r d i n a l e s . D o m i n g o se f o r z ó p o r c o n s t i t u i r , a l m e -
n o s e n e l c e n t r o , u n a sola p r o p i e d a d ; sus sucesores h a -
r á n o t r o t a n t o c o n las t i e r r a s p e r i f é r i c a s . D o m i n g o
v e n d i ó , c o m p r ó y c a m b i ó parcelas, n o s i n h a b i l i d a d , c o n
l o q u e l o g r ó l i b e r a r la m a y o r p a r t e d e l a n t i g u o b u r g o y
d e l r e c i n t o d e las m o n j a s , a g r e g a n d o terrenos c o l i n d a n -
tes y a d q u i r i e n d o la t o t a l i d a d d e u n m o l i n o " ' .
D e s d e l a p r i m a v e r a d e 1212, D o m i n g o d i s p o n í a y a ,
s i n e m b a r g o , d e tierras suficientes p a r a e m p r e n d e r o t r a
o b r a : c o n s t r u i r a l l a d o de l a i g l e s i a u n v e r d a d e r o claus-
t r o c o n todas sus dependencias. L a c o n s t r u c c i ó n c o m e n -
z ó e n t r e m a r z o y a b r i l , y n o se d u r m i ó , p u e s desde e n -
tonces, t o d a u n a serie d e d o c u m e n t o s c o m i e n z a n a
m e n c i o n a r «el m o n a s t e r i o » e i n c l u s o «la a b a d í a r e c i é n
c o n s t r u i d a » ' " ¿ H e m o s de t o m a r esta ú l t i m a d e n o m i n a -
ción e n su sentido técnico? T a l d e n o m i n a c i ó n n o fue e n
v e r d a d adoptada definitivamente, pues p o r el m i s m o
t i e m p o subsisten otros títulos m á s modestos c o m o
ííomiís'", /ocMs"*, ecclesia^^'', o m á s s e n c i l l a m e n t e , Santa
M a r í a d e P r u l l a , y hasta P r u l l a a secas. P o r l o d e m á s ,
n u n c a el p r i o r n i la p r i o r a l l e v a r o n el título d e a b a d o
K. n n . 32, 50, 52. G . I, 54-55; I I , 36-37.
E n septiembre-octubre de 1212 y abril-mayo de 1213,
K O U D E L K A , n n . 34-37 y 46-49.
' " K O U D E L K A , nn. 28 ss., 36 ss., 39, 46-49.
N ú m e r o s 10, 31, 32, 50, 51..
" ' N ú m e r o s 28, 29.
N ú m e r o s 10, 35, 37, 38, 57, según el uso de entonces, que
incluía a la iglesia en la casa religiosa; cf. ecclesia = abbatia, n. 37;
ecclesia = domus, nn. 10, 56, 72.
 338 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
abadesa, r e s p e c t i v a m e n t e . E n f i n , d e s p u é s de 1213, des-
a p a r e c i ó . P o d e m o s v e r e n este título, u n p o c o s o l e m n e ,
el reflejo de la i m p r e s i ó n q u e la a m p l i t u d r e l a t i v a d e las
n u e v a s c o n s t r u c c i o n e s p r o d u j o sobre los c o n t e m p o r á -
neos. P o d r í a ser q u e el p r i o r d e P r u l l a h u b i e r a a b a n d o -
n a d o e s p o n t á n e a m e n t e u n título d e m a s i a d o p o c o a p o -
l o g é t i c o e n p a í s a l b i g e n s e . P e r o es p r o b a b l e q u e la
a p a r i c i ó n p r i m e r o y la d e s a p a r i c i ó n d e s p u é s d e l título
de «abadía» tuviera u n a significación m á s p r o f u n d a , l i -
g a d a a la o r i e n t a c i ó n e s p i r i t u a l d e la casa.
D e s d e el c o m i e n z o , l a c o m u n i d a d f e m e n i n a h a b í a
a p a r e c i d o c o m o u n « m o n a s t e r i o » , y las h e r m a n a s c o m o
« m o n j a s » , c o n u n a « p r i o r a » a la cabeza"*; e s t a b a n esta-
bilizadas «para s i e m p r e » " ' , en su pobre alojamiento.
R é p l i c a d e las c o m u n i d a d e s d e « p e r f e c t a s » , e n c i e r t a
m a n e r a , P r u l l a se d i s t i n g u í a e s e n c i a l m e n t e d e ellas p o r
s u m a n e r a d e concebir la v i d a i n t e r i o r d e la c o m u n i d a d .
L a i n s t a l a c i ó n e n u n a i g l e s i a estaba y a , p o r sí sola, car-
g a d a d e s e n t i d o . N i u n a p a l a b r a d e los d o c u m e n t o s per-
m i t e sospechar q u e e l ordo, apenas esbozado, i n t e n t a r a
a p a r t a r s e d e los t i p o s c l á s i c o s d e o c c i d e n t e . Sobre u n
p u n t o esencial, i n c l u s o p o d e m o s c o m p r o b a r q u e e l c o n -
tacto d e l m o n a s t e r i o c o n las concepciones c a t ó l i c a s c o n -
temporáneas delimitó el proyecto que había dado
l u g a r a la f u n d a c i ó n : P r u l l a r e h u s a b a t r a n s f o r m a r s e -
c o m o a l g u n o s d e n u e s t r o s c o n v e n t o s m o d e r n o s - e n ins-
titución p a r a m u c h a c h a s . E f e c t i v a m e n t e , e n n i n g u n o d e
los n u m e r o s o s d o c u m e n t o s d e l c o n v e n t o h a l l a m o s m e n -
c i o n a d o s o t r o s e l e m e n t o s q u e las h e r m a n a s o m o n j a s ,
l o c u a l p e r m i t e a t r i b u i r a P r u l l a la p r e s c r i p c i ó n s i g u i e n -
te, sacada d e u n a r e g l a p o s t e r i o r e s t r e c h a m e n t e l i g a d a
al m o n a s t e r i o " " : « N o tenemos e n a b s o l u t o c o s t u m b r e de
r e c i b i r j ó v e n e s d e m e n o s d e once a ñ o s ( h a y q u e tener
e n c u e n t a la p r e c o c i d a d d e n i ñ o s y n i ñ a s e n a q u e l s i g l o
y e n esta r e g i ó n ) . Si se recibe a l g u n a d e m e n o s e d a d .
™ Documento de Berenguer, G . II, 158; K. n. 5; JORDÁN, n. 27.
« N u n c et in p e r p e t u u m » .
L a regla de San Sixto, cf. A p é n d i c e VIII.
VIII. Pndla 339
para evitar u n a grave ocasión de caída o procurarle u n
b e n e f i c i o e s p i r i t u a l , q u e se la e d u q u e a p a r t e y se la f o r -
m e c u i d a d o s a m e n t e hasta la e d a d de catorce a ñ o s » " ' .
L a p r i m e r a p a r t e d e esta p r e s c r i p c i ó n , c u y o e q u i v a l e n -
te e n c o n t r a m o s e n las reglas c o n t e m p o r á n e a s " ' , tiene
p o r c o n t e x t o la r e a c c i ó n d e las c o n g r e g a c i o n e s r e l i g i o -
sas c o n t r a los d e s ó r d e n e s i n t r o d u c i d o s e n los c l a u s t r o s
p o r la presencia d e u n n ú m e r o d e m a s i a d o g r a n d e de
n i ñ a s . L a s e g u n d a p a r t e , p o r el c o n t r a r i o , m a n i f i e s t a las
i n t e n c i o n e s p r e s e r v a d o r a s q u e h a b í a n s i d o el m o t i v o d e
la f u n d a c i ó n .
E n 1211-1212, e l i d e a l n o h a b í a c a m b i a d o . L a c o m u -
n i d a d p e r m a n e c í a estable a pesar d e las p r u e b a s . E n la
lista d e las m o n j a s d a d a e n el d o c u m e n t o de F u l c o c u a n -
d o c o n c e d i ó la iglesia d e B r a m , e n c o n t r a m o s el n o m b r e
d e las once p r i m e r a s h e r m a n a s ' " . A ellas se h a b í a n agre-
g a d o otras siete n u e v a s , e n t r e las cuales estaba sor B l a n -
ca, u n a r i c a d a m a d e T o l o s a , q u e acababa d e e n t r a r e n
la v i d a r e l i g i o s a a l m i s m o t i e m p o q u e s u m a r i d o , y c u y a
f o r t u n a p e r m i t i r á c o n s t r u i r la m i t a d d e l d o r m i t o r i o d e
las m o n j a s , c o n bellas p i e d r a s s i l l a r e s " ' . L a casa s e g u í a
s ó l i d a m e n t e c o n s t i t u i d a bajo l a d i r e c c i ó n d e l a m i s m a
p r i o r a . ¿ C u a l era, p u e s , la o r i e n t a c i ó n d e la v i d a r e g u -
lar d e la c o m u n i d a d ?
Podemos responder con seguridad: u n a orientación
cisterciense. Ya l o h e m o s p u e s t o de r e l i e v e a p r o p ó s i t o
d e l v e s t i d o " ' . T o d a s las c i r c u n s t a n c i a s s u g i e r e n l a m i s -
" ' B A L M E , I I , 431; SIMÓN, 145.
' « Cf. B A L M E , I I , 431, n. 3 y 4.
" ' G . I I , 109; K . n . 11.
' " O t r a Berenguela, Blanca, otra G u i l l e r m i n a , Francisca,
A r n a l d a , A r s e n d a , Experta. Sobre Blanca, cf. A p . I V . E n 1233,
once monjas declaran en el proceso de canonización, monjas que
indudablemente habían conocido a Domingo. L o s d e m á s nom-
bres citados no pertenecen a la lista de 1212: A i s a , Savara, C r i -
sana, Saura de Valentí. ¿ Q u i z á s entraron entre 1212 y 1218?
K O U D E L K A , A F P , 42 (1972) 65.
" ' T A E G G I O , Chronica brevis, año 1206, en A S O ? , 5 (1901-
1902), 85; M A M A C H I , 158, n. 30. Cf. R E C H A C , 197.
340 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
m a respuesta. P r u l l a h a b í a n a c i d o y c r e c i d o e n t r e los
cistercienses, los p r i n c i p a l e s e d u c a d o r e s d e las m o n j a s
e n a q u e l l a é p o c a " * . E n e l m o m e n t o d e la f u n d a c i ó n ,
D i e g o estaba l l e n o d e e n t u s i a s m o p o r ellos. Y c o n ellos
había colaborado desde entonces D o m i n g o " ' . A h o r a
b i e n , c u a n d o éste l l e g ó a la N a r b o n e n s e , n i se h a l l a b a
p r e p a r a d o , n i estaba d e c i d i d o a hacerse f u n d a d o r de
u n a o r d e n , y m e n o s t o d a v í a de m o n j a s , p u e s hasta e n -
tonces n u n c a h a b í a d i r i g i d o a n i n g u n a . E n c a m b i o , es-
t a n d o j u n t o a A r n a l d o y c o n m u c h o s o t r o s cistercienses,
le era m u y fácil hacerse c o n las reglas d e l C í s t e r " * . Te-
n e m o s , p u e s , d e r e c h o a pensar q u e así l o h i z o desde u n
p r i n c i p i o y q u e s u p r o p ó s i t o d e s d e entonces, c o m o e l
d e D i e g o , era el d e i n c o r p o r a r s u casa r e l i g i o s a a la o r -
d e n d e san B e r n a r d o , e n c a l i d a d de a b a d í a f e m e n i n a .
Pero era p r e c i s o esperar a q u e el m o n a s t e r i o e s t u v i e -
ra s u f i c i e n t e m e n t e e s t r u c t u r a d o . E n 1212-1213 p a r e c í a
ser l l e g a d o el m o m e n t o . ¿ H i z o q u i z á s D o m i n g o a l g u -
nas gestiones e n este sentido? Por o t r a p a r t e , está v e r i -
f i c a d o q u e , p r e c i s a m e n t e e n este a ñ o d e 1213, la o r d e n
cisterciense m a n i f e s t ó p o r p r i m e r a v e z f u e r t e resisten-
cia — q u e n o c e s a r í a d e a u m e n t a r - a t o d a i n c o r p o r a c i ó n
de a b a d í a s f e m e n i n a s " ' . A c a s o P r u l l a d e b i ó a esta c i r -
c u n s t a n c i a el n o ser o f i c i a l m e n t e r e c o n o c i d a c o m o aba-
d í a cisterciense y e l n o ser c o n f i a d a a l a a d m i n i s t r a c i ó n
d e los r e l i g i o s o s d e s a n B e r n a r d o .
"* G R U N D M A N N , 203-208; H U Y G H E , 65-67 y 74-87.
" ' E n 1213 Domingo era vicario general del obispo cistercien-
se G u i de Carcasona. Por esta época se le veía predicar, en com-
pañía de abades o de conversos cistercienses ( B A L M E , I, 471;
F R A C H E T , 76; C O N S T A N T I N O , n. 55). C f . M A N D O N N E T -
V I C A I R E , I, 107, n. 46. Para G . Claret, cf. supra, 312.
"* L a s monjas cistercienses no tenían regla especial; seguían
la regla y las costumbres de la rama masculina, completadas por
los estatutos de los capítulos generales. Ellas tenían su propio
capítulo general en la abadía femenina del Tart.
C A N I V E Z , I, 405; G R U N D M A N N , 204; M A N D O N N E T -
V I C A I R E , I, 107, n. 46. L a s prohibiciones formales de 1228 no
impedirán a estas corporaciones multiplicarse, R O I S I N , 342-361.
VIII. Prulla 341
¿ F u e entonces c u a n d o se c o n s t i t u y ó la clausura? Es
n a t u r a l q u e , p a r a h a c e r l o , esperasen a q u e e s t u v i e r a n
t e r m i n a d o s los n u e v o s e d i f i c i o s , es decir, hasta f i n a l e s
de 1212. ¿ R e d a c t ó entonces D o m i n g o u n a r e g l a p a r a las
monjas? Es p o s i b l e . El c u i d a d o y la eficacia c o n q u e aca-
baba d e c o n s t i t u i r l o t e m p o r a l d e l m o n a s t e r i o h a b í a n de
c o n d u c i r l e a ocuparse también de lo e s p i r i t u a l . Pero
p o d r í a t a m b i é n o c u r r i r q u e se h u b i e r a c o n t e n t a d o e n
este p u n t o c o n m a n t e n e r e n P r u l l a las c o s t u m b r e s d e l
Císter. L a s i t u a c i ó n n o se n o s aclara a l g o hasta d e s p u é s
d e 1216. E n esta á p o c a , se r e d a c t a r í a - b i e n e n t o d a s sus
partes b i e n c o r r i g i e n d o u n t e x t o a n t e r i o r - u n a r e g l a de
o b s e r v a n c i a q u e t o m a r i a c o m o base las costumbres de
la o r d e n m a s c u l i n a de s a n t o D o m i n g o " " . E n 1221, D o -
m i n g o l l a m a r í a a R o m a a siete m o n j a s d e P r u l l a p a r a
f o r m a r e n las o b s e r v a n c i a s r e g u l a r e s a u n a n u e v a co-
m u n i d a d j u n t a d a p o r él e n e l c o n v e n t o d e San S i x t o " ' .
A h o r a b i e n , la r e g l a d e San S i x t o la p o s e e m o s t a l c o m o
existía hacia el a ñ o 1 2 3 2 ' " . Es i m p o s i b l e q u e e n ella n o
se e n c u e n t r e n , e n p a r t e a l m e n o s , las o b s e r v a n c i a s q u e
e n s e ñ a r o n las m o n j a s d e P r u l l a , y p o r c o n s i g u i e n t e la
r e g l a m i s m a d e P r u l l a " ' . Y si n o , ¿ c ó m o h a b r í a n p o d i -
d o las m o n j a s d e P r u l l a d e c l a r a r e n 1236 a l S u m o P o n -
tífice q u e en el « m o m e n t o d e s u c o n v e r s i ó n » , esto es, e n
los o r í g e n e s r e g u l a r e s d e s u m o n a s t e r i o , h a b í a n d e
c o n s u n o a d o p t a d o c o m o r e g l a «la r e g l a d e las m o n j a s
d e San S i x t o de R o m a » ? " ' . Esta d e c l a r a c i ó n , a n a c r ó n i c a
p e r o c o m p r e n s i b l e , q u e i n d i c a b a a l p a p a u n a legislación
d e s i g n á n d o l a c o n la f o r m a q u e le era m á s f a m i l i a r , n o
p u e d e s i g n i f i c a r o t r a cosa q u e la c o n t i n u i d a d t e x t u a l d e
la r e g l a d e P r u l l a , p o s t e r i o r a 1216, e n la r e g l a d e San
" " A p é n d i c e V I I I , n n . 8-11 y 14. '
" ' M O N T E F I A S C O N E , 70.
" ' Esta regla, contenida en la bula de Gregorio IX de 1232,
está editada por B A L M E , I I , 425-453 y SIMÓN, 142-153. Noso-
tros la estudiamos en el A p é n d i c e V I I I .
" ' A p é n d i c e V I I I , nn. 3 y 13. ,)•, ,•;•):••»• .) • ,, ,
" ' G . 1, 7. , ;,, .
 342 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
S i x t o . S i n e m b a r g o , d a d o s los r e t o q u e s s u f r i d o s p o r los
d o c u m e n t o s , es i m p o s i b l e e n c o n t r a r c o n a l g u n a certe-
za e n el t e x t o de 1232 - e l ú n i c o q u e t o d a v í a p o s e e m o s -
la r e g l a de P r u l l a de d e s p u é s d e 1 2 1 6 " ' . M á s i m p o s i b l e
a ú n s e r á el d a r c o n u n a e v e n t u a l r e g l a de 1212"*.
C u a l q u i e r a q u e fuese la r e g l a , la v i d a de las m o n j a s
de P r u l l a estaba c o n s a g r a d a a la o r a c i ó n litúrgica, a la
ascesis y a l trabajo m a n u a l . U n d o c u m e n t o d e u n a v i s i -
ta d e l s i g l o X I V r e l a c i o n a c o n este a s u n t o la t r a d i c i ó n
d e l m o n a s t e r i o : « C a d a a ñ o -se dice e n é l - se d i s t r i b u -
y e n a las h e r m a n a s q u i n c e q u i n t a l e s d e l a n a , b i e n l i m -
p i a y c u i d a d o s a m e n t e escogida; ellas la h i l a n y la tejen
e n las h o r a s q u e n o o c u p a n c o n e l o f i c i o d i v i n o , y l o
h a c e n s i g u i e n d o la a n t i g u a c o s t u m b r e y e l m a n c i a t o
e x p r e s o d e n u e s t r o p a d r e s a n t o D o m i n g o , q u e así l o
q u i s o p a r a d e s t e r r a r la o c i o s i d a d , m a d r e d e t o d o s los
v i c i o s » " ' . I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e la t r a d i c i ó n g e n e r a l
d e l m o n a c a t o o c c i d e n t a l , la o r i e n t a c i ó n cisterciense p r i -
" ' A p é n d i c e V I I I , n . 14.
* " * Si esta regla ha existido, no sería imposible que Domingo,
para componerla, se hubiera servido de textos premonstratenses.
Las consuetudines arctiores de P r e m o n t r é , c o n v e n í a n a estas
cátaras convertidas. Por otro lado, calcadas en parte sobre las cos-
tumbres cistercienses, conservaban la observancia anterior de las
monjas de Prulla. Así compuestas, dichas costumbres pudieron
luego adaptarse a las costumbres de los frailes Predicadores,
compuestas éstas, a s u vez, con la a y u d a de textos p r e m o n s -
tratenses, cf. A p é n d i c e V I I I , n n . 11 y 14. Se ha querido hacer i n -
tervenir a P r e m o n t r é , también por el hecho de que éste conoció
desde el principio los conventos dobles parecidos a lo que será
Prulla d e s p u é s de la institución de los frailes Predicadores. Sin
embargo, las comunidades femeninas habían sido separadas des-
de 1140, y luego condenadas a la extinción en 1198, E R E N S , 6-
10. De este modo la regla de San Sixto no toma nada de la regla
de las monjas de los primeros estatutos de P r e m o n t r é (ed, V A N
W A E L F E L G H E M , en Analectes de Prémontré, L o v a i n a 1913, 63-
67).
" ' B A L M E , I I , 450, n. 1. L a noticia se refiere en su última fra-
se a una prescripción de la regla de San Sixto, procedente a su
vez de san Benito.
VIH. Prulla 343
m i t i v a de P r u l l a habría bastado para dar gran i m p o r -
t a n c i a a l t r a b a j o m a n u a l de las m o n j a s c o n t e m p l a t i v a s ,
c o s t u m b r e i n c o m p r e n s i b l e m e n t e casi e n desuso e n es-
tos ú l t i m o s t i e m p o s .
El 8 d e o c t u b r e d e 1215, la s i t u a c i ó n j u r í d i c a d e l m o -
n a s t e r i o se v i o r e f o r z a d a p o r la p e q u e ñ a b u l a q u e ese
d í a o b t u v o D o m i n g o d e R o m a D i c h a b u l a e x t e n d í a la
p r o t e c c i ó n d e la S a n t a Sede e s p e c i a l m e n t e sobre las
p r o p i e d a d e s q u e las m o n j a s h a b í a n r e c i b i d o d e los c r u -
z a d o s " * . Por ú l t i m o , e l 30 d e m a r z o d e 1218, u n p r i v i l e -
g i o c o n s i s t o r i a l a p o r t a b a la s u p r e m a s a n c i ó n r o m a n a " ' .
El d o c u m e n t o c o n s t i t u í a u n a a m p l i a c i ó n , p a r a u s o d e
los frailes d e P r u l l a , d e l p r i v i l e g i o d e c o n f i r m a c i ó n d e
la O r d e n d e P r e d i c a d o r e s . A n t e t o d o c o n c e r n í a a la co-
m u n i d a d masculina o Predicación del convento, pero
estaba r e d a c t a d o a n o m b r e d e l m o n a s t e r i o c u y o s b i e -
nes acababa d e c o n f i r m a r . A s í p u e s , las m o n j a s se h a -
l l a b a n o f i c i a l m e n t e v i n c u l a d a s a los P r e d i c a d o r e s a t r a -
v é s d e la c o m u n i d a d m a s c u l i n a . Q u i z á s f u e entonces
c u a n d o r e c i b i e r o n la r e g l a e l a b o r a d a o c o m p u e s t a a te-
n o r de las costumbres d e los P r e d i c a d o r e s .
E n 1236, d e s p u é s d e u n d o l o r o s o p e r í o d o e n q u e e l
m o n a s t e r i o p a r e c i ó estar a p u n t o d e ser a b a n d o n a d o p o r
los Padres, se m a n t u v o o f i c i a l m e n t e bajo la d i r e c c i ó n d e
los P r e d i c a d o r e s , p o r d e c i s i ó n d e l P a p a G r e g o r i o 1X'*°.
P o r esta é p o c a , P r u l l a m e r e c í a d e J o r d á n d e Sajonia e l
s i g u i e n t e e l o g i o : « L a casa... existe t o d a v í a ; las siervas d e
D i o s c o n t i n ú a n o f r e c i e n d o e n ella u n c u l t o a g r a d a b l e a
s u C r e a d o r y , c o n s u recia s a n t i d a d y l a p u r a c l a r i d a d
d e su i n o c e n c i a , l l e v a n u n a v i d a s a l u d a b l e p a r a ellas,
e j e m p l a r p a r a los d e m á s h o m b r e s y a g r a d a b l e a los án-
geles y a D i o s » ' * ' . ;?
"* G . I, 2; K . n. 65. Se observará que en este documento, por
lo general, no están m e n c i o n a d a s las donaciones hechas por
losautóctonos. " i •
G . 1,3-5; K . n. 90. ' •' • ' *
' * G . 1,7. í? ', . : •
"•'JORDÁN, n. 27. E l texto es de 1234.
 344 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
E n 1248, I n o c e n c i o I V r e n o v ó este p r i v i l e g i o d o m i -
n i c a n o ' * ' - P o r u n a e x c e p c i ó n casi ú n i c a , d e n u e v o l o
h a c í a e n 1252, a pesar de q u e los P r e d i c a d o r e s h a b í a n
o b t e n i d o d e l p a p a ser e x o n e r a d o s d e t o d a asistencia a
las m o n j a s , p a r a n o ser d i s t r a í d o s «en sus e s t u d i o s y e n
su e n s e ñ a n z a d o c t r i n a l » ' " . D e s p u é s d e 1248, las m o n j a s
se d e n o m i n a b a n o f i c i a l m e n t e « H e r m a n a s d e c l a u s u r a
de la O r d e n d e san A g u s t í n , d e la d i ó c e s i s de T o l o s a » ' * ' .
E n 1258 se h a b í a a ñ a d i d o : « s e g ú n las i n s t i t u c i o n e s d e
la O r d e n d e P r e d i c a d o r e s » ' * ' . P o r estas fechas, H u m -
b e r t o d e R o m a n s , q u i n t o g e n e r a l d e l a O r d e n , acababa
de s a l v a r d e f i n i t i v a m e n t e a las m o n j a s d o m i n i c a s y e d i -
tar p a r a ellas u n a r e g l a c o m ú n ' * * . L a S e g u n d a O r d e n
estaba f u n d a d a y P r u l l a o c u p a b a u n l u g a r d e h o n o r .
A l t é r m i n o d e este repaso h i s t ó r i c o q u e h e m o s h e c h o
a l o l a r g o d e l s i g l o X l l l , p a r a p o d e r s e ñ a l a r los r e s u l t a -
d o s f i n a l e s , n o s es p o s i b l e d i s c e r n i r c o n m a y o r c l a r i d a d
la p a r t e q u e c o r r e s p o n d i ó a los d i v e r s o s f u n d a d o r e s d e l
m o n a s t e r i o de P r u l l a . J o r d á n d e Sajonia a d j u d i c a b a esta
c u a l i d a d a l o b i s p o d e O s m a ' * ' . Las l e y e n d a s d o m i n i c a -
nas p o s t e r i o r e s se la r e s e r v a n a santo D o m i n g o ' * * . F u l c o
se la a t r i b u y ó a sí m i s m o e n u n d o c u m e n t o d e 1230'*'.
D i e g o f u e e l p r i m e r o e n d e c i d i r la f u n d a c i ó n ; c o m o
de o r d i n a r i o , su resolución fue p r o n t a . Luego continuó
o c u p á n d o s e d e ella. C u a n d o p o c o d e s p u é s a b a n d o n ó e l
país, lo h i z o con la intención explícita de i r a buscar
G . I- 8.
' « G . L 13.
G. 18.
"*5G. L 19.
i « C R E Y T E N S , 58-64. Humberto de R o m a n s recibió del papa
la orden de elaborar estas nuevas constituciones, en agosto de
1257. A l año siguiente estaban acabadas. Ibid. 59, n. 68.
N . " 27.
H U M B E R T O , n . 19; pero ya está en algunos manuscritos
de F E R R A N D O , n. 16. F u e H u m b e r t o quien, en 1257, dio orden
de sustituir en las leyendas el nombre de Diego por el de D o -
mingo, Acta, I, 98.
u^» «Quod a nobis aedificatum fuit et c o n s t r u c t u m » , XII-1230,
G . II, 78; cf. I, 6 y 15.
WJJ. Prulla 345
recursos p a r a el m o n a s t e r i o " " . Fulco n o p o d í a m e n o s de
i n t e r v e n i r e n la f u n d a c i ó n , p u e s t o q u e d e b í a a u t o r i z a r -
la. T a l era s u d e r e c h o y su d e b e r c o m o o b i s p o d e la d i ó -
cesis. A l c o m i e n z o , s u i n t e r v e n c i ó n n o p a s ó d e ahí. Tar-
dó m u c h o e n c o m p r e n d e r la i m p o r t a n c i a d e l m o n a s t e r i o
y e n v e r d a d n o se m o s t r ó m u y generoso c o n él hasta
1211.
M u y d i s t i n t a f u e la p a r t e de D o m i n g o . D o m i n g o f u e
el p a d r e e s p i r i t u a l , el p r o v e e d o r m a t e r i a l , el l e g i s l a d o r .
Los textos m á s a n t i g u o s de los a r c h i v o s c o n t e m p o r á n e o s
de los o r í g e n e s le a t r i b u y e n el p a p e l p r i n c i p a l : t r a e r a l
m o n a s t e r i o n u e v a s « c o n v e r s a s » . T a m b i é n le a t r i b u y e n
las gestiones q u e o b t u v i e r o n p a r a las m o n j a s l o m e j o r
d e s u p a t r i m o n i o . C o n t i n u ó s i r v i é n d o l a s e n t o d o . Él
p r o v o c ó la oleada d e donaciones de 1211 y 1212. Él cons-
t r u y ó entonces la a b a d í a , y la o r g a n i z ó . É l fijó el siste-
m a de d i r e c c i ó n , e l n ú m e r o de Padres, las t r a d i c i o n e s
i n t e r n a s , el t r a b a j o m a n u a l d e las m o n j a s . E n t r e 1212 y
1215 r e h u s ó u n o b i s p a d o q u e le f u e p r o p u e s t o - l o q u e
t a m b i é n se h i z o c o n v a r i o s c o l a b o r a d o r e s d e la Santa
P r e d i c a c i ó n - , p a r a n o d e s c u i d a r , d e c í a él, «la t i e r n a
p l a n t a c i ó n de P r u l l a q u e tenía a s u c a r g o » ' " . E n adelante
veló p o r ella c o n m u c h o m a y o r c u i d a d o todavía. De
1211 a 1214, P r u l l a f u e i n c o n t e s t a b l e m e n t e u n a d e sus
p r i n c i p a l e s p r e o c u p a c i o n e s . I n s t a l a d o e n Fanjeaux e n
1214, le v e r e m o s p r i v a r s e d e t o d o c u a n t o p o d í a , p a r a
sostener a las h e r m a n a s ' " . Pero t o d a v í a le v e r e m o s p r e -
o c u p a r s e m á s a ú n d e a l i m e n t a r l a s c o n sus i n s t r u c c i o -
nes e s p i r i t u a l e s . L a t r a d i c i ó n h a c o n s e r v a d o c u i d a d o -
s a m e n t e las h u e l l a s d e l s i n u o s o s e n d e r o r e c o r r i d o p o r
el santo p a r a l l e g a r desde s u a l o j a m i e n t o d e Fanjeaux
al m o n a s t e r i o sito e n la l l a n u r a ' " . S u b i d o a Fanjeaux,
™ J O R D Á N , n. 28. C o m o Jordán no detalla los regresos de
Diego a Castilla, p u d o ser ya a mediados de enero de 1207, justo
después de la fundación de Prulla, cf. supra, 319 y n. 82.
" ' Preces. 77io/., n. 3.
' " J O R D Á N , n. 37. :,,.M,,U,;1ÍÍ,,V ; , : . . H ¿ .•:>-:„;.:(•::.••
' " K I R S C H , 123-124. ^ ¡y? .'s','
346 VICAIRE: Historia de Santo Domingo - VIII. Prulla
m i e n t r a s trabajaba e n c o n v e r t i r u n a c i u d a d c r u e l en su
h o s t i l i d a d o m i e n t r a s d e d i c a b a largas horas a la o r a c i ó n
e n la iglesia, p o d í a escuchar a l o lejos, d u r a n t e el día y
d u r a n t e la n o c h e , c o m o p a r a d a r l e á n i m o s , el d e v o t o
t a ñ i d o de la c a m p a n a d e las m o n j a s de P r u l l a .
( . D o m i n g o t u v o i n d u d a b l e m e n t e u n a g r a c i a especial
p a r a el m i n i s t e r i o f e m e n i n o . P r u l l a b a s t a r í a p o r sí s o l o
p a r a p r o b a r l o . Pero la h i s t o r i a nos h a c o n s e r v a d o ade-
m á s o t r o s d o c u m e n t o s d e l p e r í o d o c o r r e s p o n d i e n t e a la
misión d e l A l b i g e o i s : recuerdos de su apostolado entre
las d a m a s n o b l e s , « c r e y e n t e s » de la secta, q u e él d e v o l -
v i ó a l seno d e la I g l e s i a c o n o c a s i ó n d e p e d i r l e s h o s p i -
t a l i d a d " ' . T e s t i m o n i o s de m u c h a s m u j e r e s e n el p r o c e -
so d e T o l o s a , q u e d e j a n e n t r e v e r , m u y v i v a t o d a v í a ,
d e s p u é s de t r e i n t a a ñ o s , s u t e r n u r a m e z c l a d a d e a d m i -
r a c i ó n y d e c o m p a s i ó n m a t e r n a l ante l a e x t r e m a d a aus-
t e r i d a d , el a r d o r e n la o r a c i ó n y la g e n e r o s i d a d d e l p r e -
d i c a d o r " ' . Anécdotas que p o n e n de relieve su caridad
h e r o i c a ante la l l a m a d a d e l d o l o r de u n a m a d r e o de u n a
h e r m a n a " * . A p e n a s l l e g a d o a T o l o s a e n 1215, D o m i n g o
abre u n a casa de j ó v e n e s p o b r e s c o n v e r s a s " ' . Pasa l u e -
g o a M a d r i d y crea u n n u e v o c o n v e n t o , q u e es el q u e
c o n s e r v a la ú n i c a carta q u e d e él n o s h a l l e g a d o . V a a
B o l o n i a , y nace u n c o n v e n t o m á s d e m o n j a s . E n
Florencia y en Roma, su m i n i s t e r i o femenino p r o d u c e
t a m b i é n sus f r u t o s . P o r ú l t i m o e l p a p a le e n c a r g a u n a
f u n d a c i ó n e j e m p l a r : San S i x t o , q u e s e r v i r á d e m o d e l o ,
n o s o l a m e n t e e n la c i u d a d e t e r n a , s i n o t a m b i é n e n g r a n
p a r t e de la c r i s t i a n d a d , p u e s s u i r r a d i a c i ó n d e s b o r d a -
rá, b a j o el i m p u l s o d e G r e g o r i o I X , el c a m p o d e a c c i ó n
de los m i s m o s P r e d i c a d o r e s .
D o m i n g o n o h a b í a b u s c a d o este m i n i s t e r i o . Su i n f a n -
cia e n casa d e l a r c i p r e s t e , l o m i s m o q u e sus e s t u d i o s e n
Palencia, n o le h a b í a n p u e s t o e n c o n t a c t o c o n las m u j e -
" " F E R R A N D O , n n . 22-23.
Proces. Thol., n n . 15,16, 17.
"* F E R R A N D O , n . 21; C E C I L I A , c. 1.
' " K O U D E L K A , n. 64.
347
res. M á s b i e n p r o c u r a b a apartarse d e ellas, t e m i e n d o el
peligro que hay en su trato frecuente para q u i e n quiere
h u i r d e l s i g l o " * . Pero p r e c i s a m e n t e esta reserva era l o
q u e le p r o c u r a b a el é x i t o e n t r e ellas. I n t u í a n p e r f e c t a -
m e n t e s u t o t a l d e s i n t e r é s en s u e v a n g e l i z a c i ó n , y la d e -
l i c a d e z a de s u c a s t i d a d p r e s t a b a a sus e x p a n s i o n e s es-
p i r i t u a l e s u n a e s p o n t a n e i d a d y u n frescor q u e v e n í a n a
a u m e n t a r s u y a e l e v a d o p r e c i o . ¿ N o r e s u l t a acaso en-
c a n t a d o r a esta c o n f i d e n c i a hecha a l f i n de su v i d a : « q u e
a pesar d e sus esfuerzos n o h a b í a p o d i d o e v i t a r la i m -
perfección de encontrar m a y o r atractivo en charlar con
las j ó v e n e s q u e c o n las v i e j e c i l l a s » " ' ? D o m i n g o era esen-
c i a l m e n t e u n a p ó s t o l ; s a b í a hacerse t o d o p a r a t o d o s ,
p e r o , c o m o se d a b a g e n e r o s í s i m a m e n t e a los q u e a él se
dirigían, s i n b u s c a r l o , d e s c u b r í a la a l e g r í a q u e e n c i e r r a
la c o m u n i c a c i ó n e s p i r i t u a l . E x i g e n t e c o n los d e m á s
c o m o l o era c o n s i g o m i s m o , era, n o o b s t a n t e , m u y q u e -
r i d o de t o d o s . Este afecto, eco de s u p r o p i a a m i s t a d , q u e
de n u e v o v o l v í a a él, le i b a a b r i e n d o a u n g o z o q u e a u n
i g n o r a b a . E l s o l i t a r i o d e Palencia o d e l c l a u s t r o de O s m a
n o estaba y a , a h o r a , solo c o n D i o s . H a b í a e n c o n t r a d o
u n a f a m i l i a , u n h o g a r , d o n d e , s i n tener q u e r e n u n c i a r a
s u v i d a austera n i p e r d e r n a d a de s u reserva, p o d í a re-
hacer sus f u e r z a s , tener u n a p o y o p a r a s u o r a c i ó n y p o r
último desahogar su corazón.
T o d a v í a n o estaba e n la m i t a d d e s u v i d a n i era t a m -
p o c o la h o r a d e las obras m a d u r a s . P e r o h a b í a l l e g a d o
a la e d a d e n q u e e l h o m b r e a b a n d o n a d e f i n i t i v a m e n t e
a l p a d r e d e s u j u v e n t u d , p a r a e n t r a r solo p o r c a m i n o s
d e f i n i t i v o s . H a b í a l l e g a d o la h o r a p a r a D o m i n g o . D i o s
le d a b a P r u l l a c o m o sólido a p o y o e n el m o m e n t o e n q u e
iba a p e d i r l e u n sacrificio m u c h o m a y o r . Iba a perder a
D i e g o . E l o b i s p o d e O s m a , v u e l t o e n j u n i o de E s p a ñ a ,
a d o n d e h a b í a m a r c h a d o tras la d i s p u t a g e n e r a l de
" " J O R D Á N , n. 92: « q u o n i a m hoc genus illecebrosum est
nimis et efficax illaqueandis animabus...». '
348 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
M o n t r e a l , veía a r r a i g a r e n P r u l l a l a o b r a d e c o n v e r s i ó n
a q u e se h a b í a e n t r e g a d o d e s d e h a c í a m á s d e u n a ñ o ,
e n t a n t o q u e l a m i s i ó n cisterciense c o m e n z a b a a d a r
s e ñ a l e s d e f a t i g a e n a q u e l v e r a n o d e 1207. D e c i d i ó r e -
gresar u n a v e z m á s a Castilla'*". C o m o s i e m p r e , r e b o -
saba d e p r o y e c t o s generosos. Allí r e u n i r í a h o m b r e s y
recursos; l u e g o pediría e l consentimiento d e l papa y
p o d r í a c o n s t i t u i r e n l a p r o v i n c i a d e N a r b o n a u n a Pre-
d i c a c i ó n v e r d a d e r a m e n t e d u r a b l e ' * ' . D i s t r i b u y ó los d i -
ferentes cargos e n P r u l l a , y p a r t i ó ' * ' .
Las p r i m e r a s etapas d e l viaje n o p o d í a n m e n o s d e
hacerse e n c o m ú n , p u e s s i e m p r e d a r í a n o c a s i ó n d e t o -
p a r c o n herejes e n aquellas t i e r r a s . E l o b i s p o p e n s a b a
atravesar los P i r i n e o s p o r e l a l t o v a l l e d e l A r i e g e ' * * . Se-
guiría, pues, la r u t a d e l c o n d a d o de Foix, que precisa-
m e n t e p e r t e n e c í a a Fanjeaux: M i r e p o i x , P a m i e r s , F o i x ;
p o r la C e r d a ñ a , llegaría a A r a g ó n , y f i n a l m e n t e a O s m a ,
pasando por Zaragoza.
H a b í a p r e v i s t o tener u n c o l o q u i o e n Pamiers, los
p r i m e r o s días d e s e p t i e m b r e . N o era la p r i m e r a v e z q u e
allí se e n c o n t r a b a c o n los herejes'*'. A los p r e d i c a d o r e s
se u n i e r o n l o s o b i s p o s F u l c o d e T o l o s a y N a v a r r o d e
J O R D Á N , n. 28. L a cronología de Jordán es demasiado lar-
ga. H a b l a de dos años completos pasados por Diego en la Nar-
bonense; es a ñ o y medio. C E R N A I , n n . 48-50 y G A L L É N , Les
voyages, 80, p e r m i t e n rectificar y precisar las fechas. E l 25 de
septiembre, está en San Esteban de G o r m a z , es decir, en O s m a .
Esto determina s u partida a finales de agosto.
C f . supra, 297.
E s casi seguro que D o m i n g o a c o m p a ñ ó a Diego a Pamiers.
E s s u «socius», s u c o m p a ñ e r o de ministerio; para esta disputa,
se h a reunido a la totalidad de predicadores de la región; D o -
mingo h a entablado amistad d u r a d e r a con A r n a l d o de C r a m -
pagna. M . - H . V I C A I R E , Reencontré á Pamiers des courants vaudois
et dominicains (1207), C F I I , 163-194, especialmente 165-167.
' " C E R N A I precisa bien: « D u m igitur recederet, tendens in
H i s p a n i a m , venit a p u d A p a m i a m » , n. 48.
' " ' J O R D Á N , n. 23, habla de frecuentes disputas, particular-
mente en Pamiers.
VIII. Prulla 349
Couserans'**, q u e l l e g a b a n a la c i t a p o r e l v a l l e d e l
A r i e g e . T a m b i é n se h a l l a b a n p r e s e n t e s a l g u n o s aba-
des'**, entre los cuales estaban, s i n d u d a , V i d a l de Saint-
A n t o n i n ' * ' y Enrique de Mont-Sainte-Marie'**. El b u r g o
f o r t i f i c a d o d e P a m i e r s , s i t u a d o a o r i l l a s d e l A r i e g e , per-
t e n e c í a a l o s c a n ó n i g o s r e g u l a r e s d e San A n t o n i o d e
Fredelas, c u y o m o n a s t e r i o se alzaba f u e r a d e l p o b l a d o ,
a u n kilómetro'*'. C o n t o d o , los canónigos n o habían
p o d i d o e v i t a r e l e n f e u d a r d i c h o l u g a r , e n pareaje c o n
R a i m u n d o Roger, c o n d e d e F o i x " " . Este o c u p a b a e l cas-
t i l l o , d e l q u e t o d a v í a p u e d e n verse restos, a l l a d o d e l a
c a t e d r a l . E l c o n d e h a b í a j u r a d o c u a n t o se q u i s o q u e j u -
rase, p a r a p r o t e g e r l a fe y l a l i b e r t a d d e l o s c a n ó n i g o s .
Pero d a b a d e m a s i a d a i m p o r t a n c i a a l a p o s e s i ó n d e l a
cindadela, y n o perdonaba m e d i o para i r desplazando
a ios principales señores. U n m e d i o b i e n seguro era la
h e r e j í a . Y l a e s p a r c í a hasta p o r m e d i o d e s u p r o p i a f a -
m i l i a . Allí estaban s u m u j e r y sus dos h e r m a n a s , u n a d e
ellas l a c é l e b r e E s c l a r m u n d a . Las tres p e r t e n e c í a n a las
sectas: d o s a los c á t a r o s y u n a a los v a l d e n s e s ' " . E l c o n -
d e h a b í a l l e g a d o hasta i n s t a l a r e n la c i u d a d a s u tía F a í s a
í ".«rv/j .'••i',,::;.r. C/y-r. '-'r • • , '•• ; , , v
'"* 1200-1212. E n mayo de 1207 había recibido delegación para
la corrección de Berenguer de N a r b o n a , P O T T H A S T , n . 3113;
V I L L E M A G N E , 103-104. Asociado a Fulco a partir de 1208, tra-
bajará firmemente por la c r u z a d a en contra de los herejes. S i n
d u d a había sucedido enteramente a Raúl desde el verano de 1207.
'"'• C E R N A I , n . 48.
'*' E l abad de los c a n ó n i g o s , de quien d e p e n d í a P a m i e r s ,
C E R N A I , n. 116 y n, 1. VAISSÉTE, I V , 430.
'"" A quien habian confiado Pamiers en abril, cf. supra, p . 286
yn.lOl.
'»" C E R N A I , n. 198 y n . 3.
' " E n 1198, VAISSÉTE, V , 1616; G U I R A U D , Iquisition, 311.
Sobre el pareaje en la región tolosana, VAISSÉTE, V i l , 152 y 212
(el pareaje permitía al señor u n derecho sobre u n a propiedad,
igual al del propietario, concedido por éste a cambio de ciertas
ventajas). Sobre Pamiers au début du XlIIe siécle, G . M . D E L L O B E T ,
C F , 11, 195-243. • : ; *
'"' C E R N A I , n. 48 y n . 3 y 4; n. 198.
350 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
de D u r f o r t " ' , d e Fanjeaux, heresiarca m a y o r , d e l t i p o d e
Blanca de L a u r a c , c u y o p e n e t r a n t e p r o s e l i t i s m o n o h a -
bía d e j a d o de ser eficaz e n t r e la p o b l a c i ó n . Esto era d e -
m a s i a d o y a p a r a los s e ñ o r e s c a n ó n i g o s . R e a c c i o n a r o n
y e x p u l s a r o n a Faísa d e su c i u d a d . E l c o n d e m o n t ó e n
cólera. U n c a n ó n i g o f u e asaltado e n el m o m e n t o e n q u e
iba a celebrar la m i s a y d e s c u a r t i z a d o . D u r a n t e v a r i o s
a ñ o s , la s a n g r e q u e d ó v i s i b l e sobre e l a l t a r . A o t r o le
a r r a n c a r o n los ojos. E l c o n d e p e n e t r ó p o r la f u e r z a e n
el m o n a s t e r i o , e n c e r r ó a l a b a d y a sus r e l i g i o s o s e n t a n -
to q u e d e s t r u í a u n a p a r t e d e los e d i f i c i o s , y t e r m i n ó
e c h á n d o l o s m e d i o d e s n u d o s a l c a m p o raso.
R a i m u n d o R o g e r s a b í a a d m i n i s t r a r sus v i o l e n c i a s .
Para c o n los m i s i o n e r o s , t o d o él f u e p u r o h a l a g o " * . L o s
gastos d e los p a r t i c i p a n t e s a l c o l o q u i o c o r r i e r o n de s u
c u e n t a , y t r a t a b a u n d í a c o n los c a t ó l i c o s y o t r o c o n los
a d v e r s a r i o s . É s t o s e r a n p r i n c i p a l m e n t e valdenses. Pero
t a m b i é n h a b í a c á t a r o s " ' . L a d i s p u t a se t u v o e n e l casti-
l l o " ' . Las s e ñ o r a s d e F o i x n o e r a n t a n i m p a s i b l e s c o m o
s u m a r i d o y h e r m a n o . T o m a r o n p a r t e e n la d i s c u s i ó n .
U n a d e las h e r m a n a s m e r e c i ó d e u n r e l i g i o s o c a t ó l i c o ,
f r a y Esteban d e la M i s e r i c o r d i a , esta r e p r e n s i ó n : «¡Se-
ñ o r a - l e d i j o - , i d o s a d a r l e a v u e s t r a r u e c a . N o os co-
r r e s p o n d e h a b l a r e n estas r e u n i o n e s » " * . V e r d a d e r a m e n -
te ésta era la t r a d i c i ó n d e l N u e v o T e s t a m e n t o : «Mulleres
in ecelesiis taceant»^"^^; p e r o n o era u n a r g u m e n t o . N o
" ' Según J. L A H O N D E S , citado por el editor de C E R N A I , n.
199, n . 4. E r a ésta la madre de Sicardo y de Pedro de L a llhe, ca-
balleros de Fanjeaux, «faidits», de quienes hablan varios docu-
mentos de P r u l l a en 1226 ( G . I I , 52) y en 1227 ( G . I I , 55). Sicardo
habría sido el autor de la matanza a que nos referimos, C E R N A I ,
n. 199, n. 5.
"* C E R N A I , n. 48.
i M C E R N A I , n. 48, no menciona m á s que a ellos; pero
P U Y L A U R E N S c. V I I I , que insiste a d e m á s sobre los valdenses,
señala también a «los otros herejes», los cátaros.
C E R N A I . n. 48.
P U Y L A U R E N S , c. V I I I .
I C o 15, 34.
VIH. Prulla 351
o b s t a n t e , los c a m p e o n e s c a t ó l i c o s d i s p o n í a n de o t r o s
mejores.
D e c o m ú n a c u e r d o se h a b í a e l e g i d o c o m o á r b i t r o a
u n h o m b r e n o t a b l e , el m a e s t r o A r n a l d o d e C r a m p a g n a ,
c l é r i g o secular m u y c o n o c i d o entonces e n la c i u d a d y
q u e se h a b í a a d h e r i d o a los v a l d e n s e s " * . E n la d i s p u t a
q u e d ó c o n v e n c i d o y d i c t ó sentencia e n f a v o r d e los ca-
t ó l i c o s y e n c o n t r a d e los herejes, t a n t o c á t a r o s c o m o
valdenses. A b j u r ó entonces d e la secta y , c o n u n gesto
q u e i m p r e s i o n ó m u c h o , se d i o e n s u p e r s o n a y e n sus
bienes al obispo de O s m a , m e d i a n t e u n j u r a m e n t o de
d e p e n d e n c i a de t i p o f e u d a l " ' . D e s d e ese m o m e n t o , n o
c e s ó d e h o s t i g a r v a l i e n t e m e n t e a los sectarios p r o t e g i -
d o s p o r la f a m i l i a d e l conde'™. H e c h o c a n ó n i g o y sacris-
t á n de San A n t o n i n o , y m u y a f i c i o n a d o a s a n t o D o m i n -
go, se e n c o n t r a r á c o n éste, p o r ú l t i m a v e z , e n R o m a , e n
1221, a d o n d e le h a b r á n l l e v a d o los asuntos d e l c o n d a -
d o d e T o l o s a " " . M á s t a r d e sería testigo e n e l p r o c e s o de
canonización de su a m i g o " " .
N o f u e él solo e n verse c o n m o c i o n a d o . A q u í c o m o
e n S e r v i á n , M o n t r e a l y Fanjeaux, los p o b r e s y los a m i -
gos de la p o b r e z a q u e d a r o n f u e r t e m e n t e i m p r e s i o n a -
dos'"*. U n n u t r i d o g r u p o d e v a l d e n s e s , q u e d e s d e h a c í a
t i e m p o venían atacando el d u a l i s m o cátaro en términos
m u y p a r e c i d o s a los de los c a t ó l i c o s , e n t r ó d e n u e v o e n
el seno d e la Iglesia, encabezados p o r el m a e s t r o D u r a n -
d o de H u e s c a . ¿ Q u i z á s a l g u n o s d e ellos se h a b í a n c o n -
v e r t i d o en las d i s p u t a s anteriores? E n ese caso, la re-
u n i ó n de P a m i e r s h a b r í a s i d o u n a especie d e c o n c l u s i ó n
"»Sobre A m a l d o de C . , C E R N A I , n. 48 y n. 1; P U Y L A U R E N S ,
c. V I I I ; VAISSÉTE, V I I I , 578, 798, 876,1142 (figura en varias ac-
tas relativas a Pamiers, d e s p u é s de 1209). C F I I , 168-170.
" ' C E R N A I , 48.
™ M á s tarde trabaja como colaborador de la inquisición,
D O U A I S , Documents I, C X X X V I y C L I l .
"" F i r m a un acuerdo entre F u l c o y Domingo, el 17 de abril
de 1221, K O U D E L K A , n. 153.
2112 procps. Thol., n. 7. E r a entonces sacristán de San Antonino.
Así lo advierte C E R N A I , n. 4: «praecipue p a u p e r e s » .
 352 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
g e n e r a l , u n a manifestatio haeresis, d e s t i n a d a a g e n e r a l i -
z a r e l m o v i m i e n t o d e regreso a la I g l e s i a y m a r c a r la
nueva andadura"".
M a r c h a r o n a R o m a p a r a p e d i r la a b s o l u c i ó n de sus
errores y la p e n i t e n c i a c a n ó n i c a . A d e m á s q u e r í a n obte-
n e r a l g o q u e n i n g ú n o b i s p o de la N a r b o n e n s e h a b r í a
p o d i d o d a r l e s : la f a c u l t a d de c o n t i n u a r c o m o c a t ó l i c o s
su v i d a apostólica y su evangelización, especialmente
c o n t r a los cátaros. I n o c e n c i o I I I estaba p l e n a m e n t e abier-
to a sus deseos. E l é x i t o de la p r e d i c a c i ó n a p o s t ó l i c a e n
la N a r b o n e n s e le h a b í a c o n f i r m a d o e n s u a c t i t u d aco-
g e d o r a respecto d e los H u m i l l a d o s d e L o m b a r d í a y los
valdenses de M e t z " " . Y aceptó la oferta de D u r a n d o y
de sus c o m p a ñ e r o s , r e c o m e n d a d o s p o r D i e g o . D e s p u é s
d e e x i g i r l e s el j u r a m e n t o d e f i d e l i d a d j u n t a m e n t e c o n
la p r o f e s i ó n d e o r t o d o x i a , les c o n c e d i ó c i e r t a f o r m a de
v i d a r e g u l a r y la f a c u l t a d d e p r e d i c a r . A s í es c o m o se
c o n s t i t u y e r o n e n 1208 los Pobres C a t ó l i c o s ' " * , q u e se
d e r r a m a r o n especialmente p o r Cataluña y la N a r b o -
nense. P r i m e r a c o m p a ñ í a m e n d i c a n t e d e la Iglesia r o -
mana, trabajaron con ardor en su misión evangélica y
s u p i e r o n p e r m a n e c e r fieles. C o n t o d o , c h o c a b a n c o n la
h o s t i l i d a d i n s t i n t i v a de las p o b l a c i o n e s y d e l c l e r o l o -
cal, q u e n o l l e g a b a n a d i s t i n g u i r l o s b i e n d e los valdenses
a n t i c l e r i c a l e s . A pesar d e l a p o y o d e c i d i d o d e t o d a u n a
serie de p a p a s , e l m o v i m i e n t o apenas se d e s a r r o l l ó . E n
1256 a c a b ó p o r p e r d e r s e , c o m o e l a r r o y o e n e l río, e n la
c u a r t a o r d e n m e n d i c a n t e q u e se o r g a n i z a b a p o r e n t o n -
" " P U Y L A U R E N S , c. V I I I . Sobre la patria de D u r a n d o (Losca,
en Rouergue, mejor que Huesca), C F II, 213. A l estudiar la difu-
sión de los valdenses en el Mediodía francés d e s p u é s de 1230,
Y v ó n Dossat pone de relieve s u casi ausencia en las regiones de
Carcasona y de Tolosa, mientras que son numerosos en todas las
d e m á s partes, como si el movimiento de conversión de D u r a n -
do los hubiera absorbido recientemente, C F I I , 207-226.
Cf. supra, p. 235 y n. 33-36.
P I E R R O N , 22-117- G R U N D M A N N , Bewegungen, 100-117.
T H O U Z E L I E R , III y I V parte; Vaudois languedociens et Pauvres
Catholiques, Tolosa-Fanjeaux, 1967.
VIII. Prulla 353
ees, la d e los E r m i t a ñ o s de san A g u s t í n . E n 1210, o t r o
g r u p o valdense del A l b i g e o i s , capitaneado p o r Bernar-
d o P r i m , h a b í a o b t e n i d o d e l p a p a u n a f ó r m u l a de v i d a ,
i d é n t i c a a la de D u r a n d o d e H u e s c a ' " ' . T a m b i é n ellos
d i s p u t a b a n c o n t r a los dualistas'"*.
Pero t a m b i é n a l g u n o s c á t a r o s se s i n t i e r o n s a c u d i d o s
p o r la d i s p u t a d e Pamiers'"". Para p o n e r d e r e l i e v e e l
a r r a i g o d e la Iglesia d u a l i s t a e n las t i e r r a s d e l M e d i o -
día, n a d a m e j o r q u e e l d i á l o g o q u e se e n t a b l ó e n t r e e l
o b i s p o F u l c o y el c a b a l l e r o de S a v e r d u n " " , P o n c e A d e -
m a r e de Roudeille, a q u i e n n o faltaba f i n u r a : «¡Nunca
nos hubiéramos f i g u r a d o - d i j o é s t e - que R o m a t u v i e r a
c o n t r a estas gentes razones d e t a n t a eficacia!» - « ¿ R e c o -
n o c é i s , p u e s , q u e esta gente n o tiene c o n q u é r e s p o n d e r
a n u e s t r o s a r g u m e n t o s ? » , p r e g u n t ó e l o b i s p o . - « L o re-
c o n o c e m o s » , d i j o él. - « ¿ P o r q u é entonces n o los e x p u l -
sáis d e v u e s t r a s t i e r r a s , e c h á n d o l e s de a q u í ? » , r e p l i c ó
el o b i s p o . - « ¡ N o p o d e m o s ! N o s h e m o s c r i a d o entre ellos,
e n t r e ellos t e n e m o s a a l g u n o d e n u e s t r o s p a r i e n t e s , y
vemos que v i v e n con perfección»'".
A q u í , e n t r e la gente d e este p a í s , m á s q u e e n n i n g u -
n a o t r a p a r t e , se necesitaba e l e j e m p l o d e u n a v i d a p e r -
fecta, si se q u e r í a q u e l a l u z llegase a sus a l m a s . E l o b i s -
po de O s m a había p r e s e n t i d o con m á s agudeza que
n a d i e la n e c e s i d a d d e u n i r a m b a s cosas e n l a p r e d i c a -
c i ó n , y e l l o era d e b i d o , s i n d u d a , a q u e l o s e n t í a c o m o
u n a e x i g e n c i a de s u v i d a p e r s o n a l . Faceré et docere, d e -
cía d e J e s ú s e l E v a n g e l i o ' " : « O b r a r l o q u e se e n s e ñ a » .
" " G R U N D M A N N , 118-127, que corrige a P I E R R O N , 117-160.
Se trata de Pobres de Lión, no de Pobres de L o m b a r d í a . E l p a p a
aprobó solamente u n propositum conversationis, no una orden.
"** Bernardo Prim disputaba hacia 1208 contra Isarno de C a s -
tres en Laurac-le-Grand, P I E R R O N , 172. T H O U Z E L I E R , 232-237.
™ «Fuerunt et alii heretici convincti etiam inmicorum judicio
evidenter», P U Y L A U R E N S , c. V I I I .
™ C E R N A I , n . l l 6 , n. 2.
' " P U Y L A U R E N S . c. V I I I , que cita este hecho como una prue-
ba del r á p i d o quebrantamiento de los creyentes cátaros.
' " H c h l , 1.
354 VICAIRE: Historia de Santo Domingo
A s í c o m p r e n d e m o s la insistencia d e los d o c u m e n t o s de
P r u l l a a l h a b l a r de las d a m a s c o n v e r t i d a s « p o r los ejem-
p l o s y las e x h o r t a c i o n e s de f r a y D o m i n g o » ' " . Verbo et
exemplo; la f ó r m u l a era v i e j a ' " . D i e g o h a b í a s a b i d o i n -
f u n d i r l e n u e v o v i g o r c o n s u g e n e r o s i d a d i n s p i r a d a . Las
palabras que otros empleaban cambiaban de sentido
p r o n u n c i a d a s p o r sus labios. U n a n u e v a e v a n g e l i z a c i ó n
n a c í a d e la i m i t a c i ó n de los A p ó s t o l e s .
Y a h o r a D i e g o partía. Era la p r i m e r a v e z q u e D o m i n -
g o le p e r d í a , d e s p u é s d e d i e z a ñ o s d e c o n v i v e n c i a . L a
s e p a r a c i ó n d e b i ó d e costarle, y m u c h o m á s le h u b i e r a
c o s t a d o d e h a b e r b a r r u n t a d o q u e a q u e l l o s adioses i b a n
a ser los ú l t i m o s . E r a s e p t i e m b r e d e 1 2 0 7 ' " . D i e g o l l e -
gaba e n u n a s pocas semanas a O s m a . L a t r a v e s í a d e las
m o n t a ñ a s , e l c a m i n o a p i e d e s p u é s d e tres a ñ o s d e i n -
cesante p e r e g r i n a r , p r e d i c a r y d i s p u t a r , e n u n a m b i e n -
te d e e x t r e m a a u s t e r i d a d , h a b í a n m i n a d o sus f u e r z a s .
Por l o d e m á s , h a b í a e n t r a d o y a e n la vejez"*. E n Castilla,
el servicio a la Iglesia y a l r e y n o le p e r m i t i ó u n m o m e n t o
de respiro. H a c i e n d o i m n u e v o esfuerzo, procuró p o -
n e r t o d o e n o r d e n , l o c u a l h e c h o , se d i s p o n í a y a a v o l -
v e r " ' , c u a n d o la e n f e r m e d a d le i n m o v i l i z o . M u r i ó . Era
e l 30 d e d i c i e m b r e d e 1207"*.
" ' K O U D E L K A , n n . 5 y 9.
' " Acerca de esta fórmula en la E d a d Media, M A N D O N N E T -
V I C A I R E - L A D N E R , II, 57; en Inocencio I I I , ibid. 1,119-121; la en-
contramos en la fundación de los Predicadores en Tolosa, K O U -
D E L K A , n. 63, y en el canon de Letrán sobre la predicación (X),
H E F E L E - L E C L E R C Q , V , 1340; F R A C H E T , 102. Cf. supra, c, V I I ,
284, n . 92.
" * C o m o la partida de P r u l l a se sitúa hacia agosto (época de
los primeros abandonos por parte de los cistercienses, cf. supra,
p. 294-96, n . l 4 0 y 143), la de Pamiers hay que ponerla hacia sep-
tiembre de 1207. C f . C E R N A I , n . 48, n . 2. L O P E R R Á E Z , 1,193,
coloca en octubre la llegada de Diego a O s m a . D e hecho, allí fir-
m a u n documento real el 25 de noviembre (San Esteban de
G o r m a z ) ; en Brihuega, el 25 de octubre; en Buitrago, el 7de no-
viembre; en Palencia, el 30de noviembre, G A L L É N , 80.
«In senectute b o n a » , dice C E R N A I , n. 49.
' " « D u m rediré disponeret», ibid.
VIII. Prulla 355
Tres s e m a n a s m á s t a r d e , D o m i n g o r e c i b í a , casi a l
m i s m o t i e m p o , la n o t i c i a d e esta m u e r t e y la d e l asesi-
nato del legado Pedro de Castelnau"". U n familiar del
c o n d e d e T o l o s a h a b í a m a t a d o a l cisterciense en el ba-
r r i o d e T r i n q u e t a i l l e , d e A r l e s . Esta ú l t i m a d e s a p a r i c i ó n
t u v o que i n q u i e t a r s o b r e m a n e r a a D o m i n g o . La c r i s t i a n -
d a d , atacada e n u n r e p r e s e n t a n t e d e l p a p a , estaba cons-
ternada y reaccionaría dramáticamente. ¿Qué iba a pa-
sar? S i n e m b a r g o , la n o t i c i a d e la m u e r t e d e l o b i s p o de
O s m a d e b i ó d e p r o v o c a r e n t o d o el ser d e D o m i n g o u n a
c o n m o c i ó n d e m u y d i f e r e n t e n a t u r a l e z a . D e b i ó d e sen-
tir crujir su p r o p i a v i d a .
Y es q u e D i e g o n o era s o l a m e n t e la p e r s o n a l i d a d d e
p r i m e r p l a n o , d e q u i e n t o d o s los d o c u m e n t o s s u b r a y a n
la m a g n a n i m i d a d , la d i v i n a i n s p i r a c i ó n , e l saber, la p u -
reza m o r a l , el celo l l e n o d e e f i c a c i a " " . D i e g o era p a r a
D o m i n g o el p a d r e y el m e n t o r . ¿ N o h a b í a n l l e v a d o v i d a
c o m ú n d u r a n t e d i e z a ñ o s ? Pero h a y q u e a ñ a d i r : a m b o s
se c o m p l e t a b a n . D i e g o era el h o m b r e i m a g i n a t i v o , ar-
d i e n t e y generoso, q u e n o p o d í a tener p o r d e l a n t e u n a
e m p r e s a s o b r e n a t u r a l s i n q u e se e n t r e g a r a a e l l a ; p e r o
no atropellado n i inconstante, sino de una actividad
i n c o m p a r a b l e . D o m i n g o , e n c a m b i o , era e l h o m b r e se-
reno y reflexivo, p o r más que su sensibilidad fuera m u y
e m o t i v a ; e l h o m b r e de u n a i n c o n c e b i b l e c o n t i n u i d a d e n
sus p e n s a m i e n t o s y e n sus esfuerzos, p u e s t o d o e n é l
emergía de u n a v i d a interior n u n c a i n t e r r u m p i d a . M e -
n o s d o t a d o q u e D i e g o p o r el l a d o d e la f a n t a s í a , n o era
"» Cf. V I C A I R E , 1207, 343-345, donde se establece cuidado-
samente esta fecha. También se encontrarán indicaciones sobre
el sepulcro y las reliquias de Diego.
' " E l 14 de enero de 1208, C E R N A I , n. 55, n . 1, según el necro-
logio de C a s s á n . C f . VAISSÉTE, V , 36.
" " «Vir mitissimus ac disertus», R O B E R T O D E A U X E R R E ,
M G . SS. X X V I 271. «Vir magnus et magnifice extollendus»; «vir
Deo plenus», C E R N A I , nn. 20, 21. «Vir venerabilis vitae... quem
sacrarum litterarum notitia et s e c u n d u m s a e c u l u m natalis i n -
genii, magis autem m o r u m insignis decorabat honestas». JOR-
D Á N , n. 4. «Electus púgil», P U Y L A U R E N S , c. V I I I .
356 VICAIRE: Historia de Santo Domingo _______

menos dinámico y emprendedor, pues era el hombre de

una sola y grande idea. La idea venía de Diego, con
fulpetu. Y Domingo no podía imaginarse privado de su
padre. Estar a la sombra de éste, era la delicia de su
humildad. ¡Y ahora, todo estaba acabado! Raúl de Font­
froide había muerto. Su colega Pedro de Castelnau, ase­
sinado. Amaldo Amaury, el tercer legado, ausente. Los
predicadores cistercienses, vueltos a sus abadías. Diego
acababa de expirar en Castilla. Domingo estaba solo
para tomar sobre sí la enorme tarea apostólica.