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Poesía Rubén

Darío

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Sara es viciosa. Su
pupila oscura de
incitantes promesas
es venero... Bebe
como un tudesco, y
fuma y jura con el
canalla argot de un
marinero.

Su placer es
violento. Besa,
muerde y grita, y al
final de la batalla,
muere su voz y
hasta la vista pierde
y en nerviosos
ataques se
desmaya.

¡Oh, jilguero
embriagado de
alegría, nadie te vio
llorar!... ¡Tan sólo
un día furtivo llanto
se asomó a tus ojos

y tu mirada se
perdió en el cielo,
viendo dos hilos de
tu sangre rojos
temblando en la
blancura de un
pañuelo!...
Antonio
Machado

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solo,
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por él, y en
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cansado,
pensativo y
viejo.
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al cielo, tu
amo.
grande eres,
mi Dios! Eres
tan grande
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presente en ti
viejos colores

abarcarte.
Sufro yo a tu
costa,
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antaño.
no existente,
pues si Tú
existieras
existiría yo también de veras.
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y en ti
santuario.
tú y yo, Teresa
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aquí, en tus
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sabes que
morirse, vida
mía,
pero
tienes
sentido
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desde lo alto!

supimos de la
muerte;
por el
amor
supimos
que se muere; sabemos que se vive
La oración del
ateo
llega el
morirnos.

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de sus ojos melancólicos.
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de otoño-.

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de
heliotropos-.
Intelijencia,
dame
el nombre exacto, y tuyo,
No se atrevía a

mirarme;

suyo, y mío,
de las cosas!
le dije que
éramos
novios,

Soy animal
de fondo
«En fondo de
aire» (dije)
«estoy»,
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La
bibilioteca
tenía tres
puertas que
daban sobre
una terraza de
mármol. En el
jardín las
fuentes
repetían el
comentario
voluptuoso
que parecen
hacer a todo
pensamiento
de amor, sus
voces eternas
y juveniles. Al
inclinarse
sobre la
balaustrada,
yo sentí que el
hálito de la
Primavera me
subía al
rostro. Aquel
viejo jardín de
mirtos y de
laureles
mostrábase
bajo el sol
lleno de gracia
gentílica. En el
fondo,
caminando
por los
tortuosos
senderos de
un laberinto,
las cinco
hermanas se
aparecían con
las faldas
llenas de
rosas, como
en una fábula
antigua. A lo
lejos, surcado
por
numerosas
velas latinas
que parecían
de ámbar,
extendíase el
mar Tirreno.
Sobre la playa
de diorada
arena morían
mansas las
olas, y el son
de los
caracoles con
que
anunciaban
los
pescadores su
arribada, y e l
ronco canto
del mar,
parecían
acordarse con
la fragancia de
aquel jardín
antiguo donde
las cinco
hermanas se
contaban sus
sueños
juveniles, a la
sombre los
rosáceos
laureles.
Se
habían
sentado en un
gran banco de
piedra a
componer sus
ramos. Sobre
el hombro de
María Rosario
estaba posada
una paloma, y
en aquel
cándido
suceso yo
hallé la gracia
y el misterio
de una
alegoría.
Tocaban a
fiesta unas
campanas de
aldea, y la
iglesia se
perfilaba a lo
lejos en lo alto
de una colina
verde,
rodeada de
cipreses. Salía
la procesión,
que anduvo
alrededor de
la iglesia, y
distinguíanse
las imágenes
en sus andas,
con los
mantos
bordados que
brillaban al
sol, y los rojos
pendones
parroquiales
que iban
delante,
flameando
victoriosos
como triunfos
litúrgicos. Las
cinco
hermanas se
arrodillaron
sobre la
yerba, y
juntaron sus
manos de
rosas.
Los
mirlos
cantaban en
las ramas, y
sus cantos se
respondían
encadenándos
e en un ritmo
remoto como
las olas del
mar. Las cinco
hermanas
habían vuelto
a sentarse:
Tejían sus
ramos en
silencio, y
entre la
púrpura de las
rosas
revoloteaban
como albas
palomas sus
manos, y los
rayos del sol
que pasaban a
través del
follaje,
temblaban en
ellas como
místicos haces
encendidos.
Los tritones y
las sirenas de
las fuentes
borboteaban
su risa
quimérica, y
las aguas de
plata corrían
con juvenil
murmullo por
las barbas
limosas de los
viejos
monstruos
marinos que
se inclinaban
para besar a
las sirenas,
presas en sus
brazos.
Caminaban
lentamente
por los
senderos del
laberinto,
como
princesas
encantadas
que acarician
un mismo
ensueño.
Cuando
hablaban, el
rumor de sus
voces se
perdía en los
rumores de la
tarde, y sólo la
onda
primaveral de
sus risas se
levantaba
armónica bajo
la sombra de
los clásicos
laureles.
Cuan
do penetré en
el salón de la
Princesa, ya
estaban las
luces
encendidas.
En medio del
silencio
resonaba
llena de
gravedad la
voz de un
Colegial
Mayor, que
conversaba
con las
señoras que
componían la
tertulia de la
Princesa
Gaetani. El
salón era
dorado y de
un gusto
francés,
femenino y
lujoso.
Amorcillos
con
guirnaldas,
ninfas vestidas
de encajes,
galantes
cazadores y
venados de
encaramada
cornamenta
poblaban la
tapicería del
muro, y sobre
las consolas,
en graciosos
grupos de
porcelana,
duques
pastores
ceñían el
florido talle de
mármol de
marquesas
aldeanas. Yo
me detuve un
momento en
la puerta. Al
verme, las
damas que
ocupaban el
estrado,
suspiraron, y
el Colegial
Mayor se
puso en pie.

(...)
M
i
g
u
e
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d
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U
n
a
m
u
n
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E
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s
p
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j
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l
a

m
u
e
r
t
e

Historia
muy
vulgar

¡La
pobre! Era
una languidez
traidora que
iba ganándole
el cuerpo todo
de día en día.
Ni le
quedaban
ganas para
cosa alguna:
Vivía sin
apetito de
vivir y casi por
deber. Por las
mañanas
costábale
levantarse de
la cama, ¡a
ella, que se
había
levantado
siempre para
poder ver salir
el sol! Las
faenas de la
casa eránle
más gravosas
cada vez.
La
primavera no
resultábale ya
tal para ella.
Los árboles,
limpios de la
escarcha del
invierno, iban
echando su
plumoncillo
de verdura;
llegábanse a
ellos algunos
pájaros
nuevos; todo
parecía
renacer. Ella
sólo no
renacía.
“¡Esto
pasará -
decíase-, esto
pasará!”,
queriendo
creerlo a
fuerza de
repetírselo a
solas. El
médico
aseguraba
que no era
sino una crisis
de la edad:
aire y luz,
nada más que
aire y luz. Y
cpmer bien; lo
mejor que
pudiese.
¡Aire?
Lo que es
como aire le
tenían en
redondo,
libre, soleado,
perfumado de
tomillo,
aperitivo. A
los cuatro
vientos se
descubríaa
desde la casa
el horizonte
de tierra, una
tierra lozana y
grasa que era
una bendición
del Dios de los
campos. Y luz,
luz libre
también. En
cuanto a
comer...
“pero, madre,
si no tengo
ganas...”
-
Vamo
s, hija,
come,
que a
Dios
gracia
s no
nos
falta
de
qué;
come
-le
repetí
a su
madre
,
suplic
ante.
-Pero
si no
tengo
ganas,
le he
dicho.
..
-No
impor
ta.
Comie
ndo es
como
se las
hace
una.
La
pobre madre,
más
acongojada
que ella,
temiendo se
le fuera de
entre los
brazos aquel
supremo
consuelo de
su viudez
temprana, se
había
propuesto
empapizarla,
como a,los
pavos. Llegó
hasta a
provocale
bascas, y todo
inútil. No
comía más
que un
pajarito. Y la
pobre viuda
ayunaba en
ofrenda a la
Virgen
pidiéndole
diera apetito,
apetito de
comer, apetito
de vivir, a su
pobre hija.
Y no
era esto lo
peor que a la
pobre Matilde
le pasaba, no
era el
languidecer, el
palidecer,
marchitarse y
ajársele el
cuerpo; era
que su novio,
José Antonio,
estaba cada
vez más frío
con ella.
Buscaba una
salida, sí, no
había dudado
de ello;
buscaba ujn
modo de
zafarse y
dejarla.
Pretendió
primero, y con
muy grandes
instancias,
que se
apresurase la
boda, como si
temiera
perder algo, y
a la respuesta
de madre e
hija de : “No;
todavía no,
hasta que em
reponga; así
no puedo
casarme”,
frunció el
ceño. Llegó a
decirle que
acaso el
matrimonio la
aliviase, la
curase, y ella,
tristemente:
“No, José
Antonio, no;
éste no es mal
de amores, es
otra coas: es
mal de vida”.
Y José Antonio
la oyó mustio
y contrariado.
Seguía
acudiendo a la
cita el mozo,
pero como
por
compromiso,
y estaba
durante ella
distraído y
como absorto
en algo lejano.
No hablaba ya
de planes para
el porvenir,
como si éste
hubiera para
ellos muerto.
Era como si
aquellos
amores no
tuviesen ya
sino pasado.
Mirán
dole
como
a
espejo
le
decía
Matild
e:
-Pero,
dime,
José
Anton
io,
dime,
¿qué
te
pasa?;
porqu
e tú
no
eres
ya el
que
antes
eras...
-¡Qué
cosas
se te
ocurre
n,
chica!
¿Pues
quién
he de
ser...?
-Mira,
oye: si te has
cansado de
mí, si te has
fijado ya en
otra, déjame.
Déjame, José
Antonio,
déjame sola,
porque sola
me quedaré;
¡no quiero
que por mí te
sacrifiques!
-
¡Sa
cri
fic
ar
me
!
Per
o,
¡q
uié
n
te
ha
dic
ho,
chi
ca,
qu
e
me
sac
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co
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jat
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as,
Ma
tild
e. -
No
,
no
lo
oc
ult
es;

ya
no
me
qui
ere
s...
-¡Que
no te
quiero
?
-¡No,
no, ya
no me
quiere
s
como
antes,
como
al
pricni
pio...
-Es
que al
princi
pio...
¡Siem
pre debe ser
principio, José
Antonio!; en
el querer
siempre debe
ser principio;
se debe estar
siempre
empezando a
querer.
-
Bueno
, no
llores,
Matild
e, no
llores,
que
así te
pones
peor...
-¿Que
me
pongo
peor?,
¿peor
?;
¡luego
estoy
mal!
-
¡Mal...
, no!;
pero...
Son
cavilac
iones..
.
-Pues,
mira,
oye,
no
quiero
, no;
no
quiero
que
venga
s por
compr
omiso
...
-¿Es
que
me
echas
?
-
¿Echa
rte yo,
José
Anton
io, yo?
-
Parec
e que
tienes
empe
ño en
que
me
vaya...
Rompí
a aún más a
llorar la
pobre. Y
luego,
encerrada en
su cuarto, con
poca luz ya y
con poco aire,
mirábase
Matilde una y
otra vez en el
espejo y
volvía a
mirarse en él.
“Pues no, no
es gran cosa -
se decía-;
pero las ropas
cada vez se
me van
quedando
más grandes,
más holgadas,
este justillo
me viene ya
flojo, puedo
meter las dos
manos por él;
he tenido que
dar un pliegue
más a la
saya... ¿Qué
es esto. Dios
mío, qué es?”
Y lloraba y
rezaba.
Pero
vencían los
veintitrés
años, vencía
su madre, y
Matilde
soñaba de
nuevo en la
vida, en una
vida verde y
fresca, aireada
y soleada,
llena de luz de
amor y de
campo; en un
largo porvenir,
en una casa
henchida de
faenas, en
unos hijos y,
¿quién sabe?,
hasta en unos
nietos. ¡Y
ellos, dos
viejecitos,
calentando al
sol el postre
de la vida!
José
Antonio
empezó a
faltar a las
citas, y una
vez, a los
repetidos
requerimiento
s de su novia a
que la dejara
si es que ya no
la quería
como al
principio, si es
que no seguía
empezando a
quererla,
contestó con
los ojos en la
guija del
suelo: “Tanto
te empeñas,
que al fin...”
Rompió ella
una vez más a
llorar. Y él
entonces, con
brtalidad de
varón: “Si vas
a darme
toldos los días
estas
funciones de
lágrimas, sí
que te dejo”.
José Antonio
no entendía
de amor de la
rimas. ǵ
Supo
un día Matilde
que su novio
cortejaba a
otra, a una de
sus más
íntimas
amigas. Y se lo
dijo. Y no
volvió José
Antonio.
Y
decía
a su
madre
la
pobre:
-Yo
estoy
muy
mala,
madre
; yo
me
muero
...!
-No
digas
tonterías, hija;
yo estuve a tu
edad mucho
peor que tú;
me quedé en
los puros
huesos. Y ya
ves cómo
vivo. Eso no es
nada. Claro, te
empeñas en
no comer...
Pero a
solas en su
cuarto y entre
lágrimas
silenciosas
pensaba la
madre:
“¡Bruto, más
que
bruto¡ Por
qué no
aguardó un
poco..., un
poco, sí..., no
mucho... La
está
matando...ant
es de
tiempo...”
Y se
iban
los
días,
todos
iguale
s,
unáni
mes,
lleván
dose
coda
uno
un
jirón
de la
vida
de
Matild
e.
Acerc
ábase el día
de Nuestra
Señora de la
Fresneda, en
que iban
todos los del
pueblo a la
veneranda
ermita, donde
se rezaba,
pedía cada
cual por sus
propias
necesidades, y
era la vuelta
una vuelta de
romería, entre
bailes,
retozos,
cantos y
relinchidos.
Volvían los
mozos de la
mano, del
brazo de las
mozas,
abrazados a
ellas,
cantando,
brincando,
jijeando,
retozándose.
Era una de
esos besos
robados, de
restregones,
de apretujeos.
Y los mayores
se reían
recordando y
añorando sus
mocedades.
-Mira,
hija -dijo a
Matilde su
madre-; esta
cerca el día de
Nuestra
Señora,
prepara tu
mejor vestido.
Vas a pedirle
que te dé
apetito.
-¿No
será
mejor,
madre
,
pedirl
e
salud?
-No,
apetito, hija,
apetito. Con él
te volverá la
salud. No
conviene
pedir
demasiado ni
aun a la
Virgen. Es
menester
pedir poquito
a poquito; hoy
una miaja,
mañana otra.
Ahora apetito,
que con él te
vendrá la
salud, y
luego...
-
Luego,
¿qué,
madre
?
Luego
un
novio
más
decen
te y
más
agrad
ecido
que
ese
bárbar
o de
José
Anton
io.
¡No
hable
mal
de él,
madre
!
-¡Que
no hable mal
de él!ª ¿Y me
lo dices tú?
Dejarte a ti,
mi cordera, ¿y
por quién?
¿Por esa
legañosa de
Rita?
-No
hable mal de
Rita, madre,
que no es
legañosa.
Ahora es más
guapa que yo.
Si José
Antonio no
me quería ya,
¿para qué iba
a seguir
viniendo a
hablar
conmigo?
¿Por
compasión?
¿Por
compasión,
madre, por
compasión?
Yo estoy muy
mal, lo sé,
muy mal. Y a
Ritas da gusto
de verla, tan
colorada, tan
fresca...
-
¡Calla,
hija,
calla!
¿Color
ada?
Sí,
como
el
tomat
e.
¡Basta
,
v¡bast
a-1
Y se
fue a
llorar
la
madre
Llegó
el día de la
fiesta. Matilde
se atavió lo
mejor que
pudo, y hasta
se dio, ¡la
pobre!,
colorete en las
mejillas. Y
subieron
madre e hija a
la ermita. A
trechos tenía
que apoyarse
la moza en el
brazo de su
madre; otras
veces se
sentaba.
Miraba al
campo como
por
despedida, y
esto aun sin
saberlo.
Todo
era en torno
alegría y
verdor. Reían
los hombres y
los árboles.
Matilde entró
a la ermita, y
en un rincón,
con los huesos
de las rodillas
clavados en
las losas del
suelo,
apoyados los
huesos de los
codos en la
madera de un
banco,
anhelante,
rezó, rezó,
rezó,
conteniendo
las lágrimas,.
Con los labios
balbucía una
cosa, con el
pensamiento
otra. Y apenas
si veía el
rostro
resplandecien
te de Nuestra
Señora, en
que se
reflejaban las
llamas de los
cirios
Salier
on de la
penumbra de
la ermita el
resplandor
luminoso del
campo y
emprendieron
el regreso.
Volvían los
mozos, como
potros
desbocados,
saciando
apetitos
acariciados
durante
meses.
Corrían mozos
y mozas,
excitando con
sus chillidos
éstas a
aquéllos a que
las
persiguieran.
Todo eran
restregones,
sobeos y
tentarujas
bajo la luz del
sol.
Y
Matild
e lo
mirab
a todo
triste
mente
, y
más
triste
mente
aún lo
mirab
a su
madre
, la
viuda.
-Yo no
podría correr
si así me
persiguieran -
pensaba la
pobre moza-,
yo no podría
provocarles y
azuzarles con
mis carreras y
mis chillidos...
Esto se va.
Cruzár
onse con José
Antonio, que
pasaba junto
a ellas
acompañando
al paso a Rita.
Los cuatro
bajaron los
ojos al suelo.
Rita palideció
y el último
arrebol, un
arrebol de
ocaso
encendió las
mejillas de
Matilde, de
donde la brisa
había borrado
el colorete.
Sentía
la pobre en
torno de sí el
respeto como
espesado: un
respeto
terrible, un
respeto
trágico, un
respeto
inhumano y
cruelísimo.
¿Qué era
aquello? ¿Era
compasión?
¿Era aversión?
¿Era miedo?
¡Oh, sí; tal vez
miedo, miedo
tal vez!
Infundía
temor; ¡ella, la
pobre
chiquilla de
veintitrés
años! Y al
pensar en
este miedo
inconsciente
de los otros,
en este miedo
que
inconscientem
ente también
adivinaba en
los ojos de los
que al pasar la
miraban, se le
helaba de
miedo, de
otro más
terrible
miedo, el
corazón.
Así
que traspuso
el umbral de
la solana de
su casa,
entornó la
puerta; se
dejó caer en
el escaño,
reventó en
lágrimas y
exclamó con
la muerte en
los labios:
-¡Ay,
mi madre; mi
madre, cómo
estaré! ¡Cómo
estaré que ni
siquiera me
han retozado
los mozos! ¡Ni
por cumplido,
ni por
compasión,
como otras;
como a las
feas! ¡Cómo
estaré, Virgen
santa, cómo
estaré! ¿Ni me
han
retozado..., ni
me han
retozado los
mozos como
antaño! ¡Ni
por
compasión,
como a las
feas! ¡Cómo
estaré, madre,
cómo estaré!
-
¡Bárbaros,
bárbaros y
más que
bárbaros! -se
decía la
viuda-.
¡Bárbaros, no
retozar a mi
hija, no
retozarla...!
¿Qué les
costaba? Y
luego a todas
esas
legañosas...
¡Bárbaros!
Y se
indignaba
como ante un
sacrilegio, que
lo era, por ser
el retozo en
estas santas
fiestas un rito
sagrado.
-
¡Cóm
o
estaré
,
madre
,
cómo
estaré
que ni
por
comp
asión
me
han
retoza
do los
mozos
!
Se
pasó la noche
llorando y
anhelando y a
la mañana
siguiente no
quiso mirarse
enel espejo. Y
la Virgen de la
Fresneda,
Madre de
compasiones,
oyendo los
ruegos de
Matilde, a los
tres meses de
la fiesta se la
llevaba a que
la retozasen
los ángeles.
P
í
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B
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C
a
p
í
t
u
l
o

Comentar
io lo
pasado

A los
poco días de
llegar a
Madrid,
Andrés se
encontró con
la sorpresa
desagradable
de que se iba
a declarar la
guerra a los
Estados
Unidos. Había
alborotos,
manifestacion
es en las
calles, música
patriótica a
todo pasto.
Andr
és no había
seguido en los
periódicos
aquella
cuestión de
las guerras
coloniales; no
sabía a punto
fijo de qué se
trataba. Su
úinico criterio
era el de la
criada vieja de
la Dorotea,
que solía
cantar a voz
en grito
mientras
lavaba esta
canción:

Parece mentira que


por unos mulatos
Estemos pasando
tan malitos ratos. A
Cuba se llevan la
flor de la España y
aquí no se queda
más que la
morralla.

Todas
las
opini
ones
de
Andr
és
estab
an
cond
ensa
das
en
este
canta
r de
la
vieja
criad
a.
Al ver
el cariz que
tomaba el
asunto y la
intervención
de los Estados
Unidos,
Andrés quedó
asombrado.
En
todas partes
no se hablaba
más que de la
posibilidad del
éxito o del
fracaso. El
padre de
Hurtado creía
en la victoria
española,
pero en una
victoria sin
esfuerzo; los
yanquis, que
eran todos
vendedores
de tocino, al
ver a los
primeros
soldados
españoles,
dejarían las
armas y
echarían a
correr. El
hermano de
Andrés,
Pedro, hacía
vida de
sportman y no
le preocupaba
la guerra; a
Alejandro le
pasaba lo
mismo;
Margarita
seguía en
Valencia.
Andr
és encontró
un empleo en
una consulta
de
enfermedades
del estómago,
sustituyendo a
un médico
que había ido
al extranjero
por tres
meses.
Por la
tarde Andrés
iba a la
consulta,
estaba allí
hasta el
anochecer,
luego
marchaba a
cenar a casa y
por la noche
salía en busca
de noticias.
Los
periódicos no
decían más
que
necedades y
bravuconadas;
los yanquis no
estaban
preparados
para la guerra;
no tenían ni
uniformes
para los
soldados. En
el país de las
máquinas de
coser el hacer
unos cuantos
uniformes era
un conflicto
enorme,
según se decía
en Madrid.
Para
colmo de
ridiculez,
hubo un
mensaje de
Castelar a los
yanquis.
Cierto que no
tenía las
peroporciones
bufo-
grandilocuent
es del
manifiesto de
Victor Hugo a
los alemanes
para que
respetaran
París; pero era
bastante para
que los
españoles de
buen sentido
pudieran
sentir toda la
vacuidad de
los grandes
hombres.
Andr
és
siguió
los
prepa
rativo
s de
la
guerr
a con
una
emoc
ión
inten
sa.
Los
periódicos
traían unos
cálculos
completament
e falsos.
Andrés llegó a
creer que
había alguna
razón para los
optimismos.
Días
antes
de la
derro
ta
enco
ntró
a
Iturri
oz en
la
calle.
-¡Qué
le
parec
e a
usted
todo
esto?
-le
pregu
nto.
-
Esta
mos
perdi
dos.
¿Pero
si
dikce
n que
esta
mos
prepa
rados
?
Sí,
preparados
para la
derrota. Sólo
a ese chino,
que nosotros
consideramos
como el
colmo de la
candidez, se le
pueden decir
las cosas que
nos están
diciendo los
periódicos.
-
Hom
bre,
yo no
veo
eso.
-Pues
no hay más
que tener ojos
en la cara y
comparar la
fuerza de las
escuadras. Tú
fíjate;
nosotros
tenemos en
Santiago de
Cuba seis
barcos viejos,
malos y de
poca
velocidad;
ellos tienen
veintiuno, casi
todos nuevos,
bien
acorazados y
de mayor
velocidad. Los
seis nuestros,
en conjunto,
desplazan
aproximadam
ente,
veintiocho mil
toneladas; los
seis primeros
suyos sesenta
mil. Con dos
de sus barcos
pueden echar
a pique toda
nuestra
escuadra; con
veintiuno no
van a tener
sitio a donde
apuntar.
-¿De
mane
ra
que
usted
cree
que
vamo
s a la
derro
ta?
-No a
la
derro
ta, a
una
cacer
ía. Si
algun
o de
nuest
ros
barco
s
pued
e
salvar
se
será
una
gran
cosa.
Andr
és pensó que
Iturrioz podía
engañarse:
pero pronto
los
acontecimient
o le dieron la
razón. El
desastre había
sido como
decía él: una
cacería, una
cosa ridícula.
A
Andrés le
indignó la
indiferencia
de la gente al
saber la
noticia. Al
menos él
había creído
que el
español,
inepto para la
ciencia y para
la civilización,
era un
patriota
exaltado y se
encontraba
que no:
después del
desastre de
las dos
pequeñas
escuadras
españolas en
Cuba y en
Filipinas, todo
el mundo iba
al teatro y a
los toros tan
tranquilo:
aquellas
manifestacion
es y gritos
habían sido
espuma,
humo de
pajas, nada.

(...)
R
a
m
ó
n

P
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y
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C
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L
O
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I
.

RÚA
RUERA,
VISTA
DESDE
DOS
LADOS.

(El
lector
impaciente de
acontecimient
os recorra con
mirada ligera
este capítulo
que no es sino
el escenario
donde se va a
desarrollar la
acción.)

De la
zona
profunda,
negra y
dormida de la
memoria,
laguna Estigia
de nuestra
alma, en
donde se han
ido sumiendo
los afectos y
las imágenes
de antaño, se
levantan, de
raro en raro,
inesperadame
nte, viejas
voces y viejos
rostros
familiares, a
manera de
espectros sin
corporeidad.
Así como en la
noche los
lóbregos e
inmóviles
pantanos
respiran
niebla blanca
y fantasmal,
así nuestra
interior
laguna Estigia
deja en
libertad sus
vaporosos
espectros a
las horas en
que la tiniebla
del sueño
satura nuestro
espíritu. Pero,
en ocasiones,
las criaturas
incorpóreas
del más allá
de la memoria
se alzan a la
luz del día.
Ahor
a mismo me
apercibía yo a
describir la
Rúa Ruera, de
la muy ilustre
y veterana
ciudad de
Pilares, en
donde vivía
Belarmino
Pinto, llamado
también
monxú
Codorniú,
zapatero y
filósofo
bilateral,
cuando, al
pronto, en el
umbral u orilla
de mi
conciencia, se
yergue el
espectro de
don Amaranto
de Fraile,
enarbolando
un tenedor de
peltre, que a
mí se me ha
figurado
tridente de
Caronte, ese
Neptuno del
mar de la
eternidad.
Como Bruto a
la silueta de
César en la
tragedia
shakespearian
a, digo a la
sombra
incorpórea del
excelente don
Amaranto:

¡Spe
ak!
¡Spe
ak!
Y la sombra
rompe a
hablar, con la
propia gracia y
penetración
que hace
tantos años
me
deleitaban:

¿Vas a
describir la
Rúa Ruera?
¿Vas a
describirla, o
vas a pintarla?
—Advierto
dos
novedades.
Primera, que
don Amaranto
ahora me
trata de tú.
Segunda, que
la voz se le ha
ahilado y
suena como la
de un eunuco.
Prosigue la
voz:—Los
cíclopes veían
el mundo
superficialme
nte, porque
sólo tenían un
ojo. Los
cíclopes, por
ver el mundo
superficialme
nte, quisieron
asaltar el
Olimpo; pero
los dioses los
precipitaron
en el hondo
Tártaro.—Don
Amaranto
siempre con
sus
mitologías.—
El novelista es
como un
pequeño
cíclope, esto
es, como un
cíclope que no
es cíclope.
Sólo tiene de
cíclope la
visión
superficial y el
empeño
sacrílego de
ocupar la
mansión de
los dioses,
pues a nada
menos aspira
el novelista
que a crear un
breve
universo, que
no otra cosa
pretende ser
la novela. El
hombre, con
ser más
mezquino,
aventaja al
cíclope, a
causa de
poseer dos
ojos con que
ve en
profundidad
el mundo
sensible.
Ahora bien:
describir es
como ver con
un ojo,
paseándolo
por la
superficie de
un plano,
porque las
imágenes son
sucesivas en
el tiempo, y
no se funden,
ni
superponen,
ni, por lo
tanto,
adquieren
profundidad.
En cambio, la
visión propia
del hombre,
que es la
visión
diafenomenal,
como quiera
que, por
enfocar el
objeto con
cada ojo
desde un lado,
lo penetra en
ángulo y
recibe dos
imágenes
laterales que
se confunden
en una
imagen
central, es una
visión en
profundidad.
El novelista,
en cuanto
hombre, ve
las cosas
estereoscópic
amente, en
profundidad;
pero, en
cuanto artista,
está
desprovisto
de medios con
que
reproducir su
visión. No
puede pintar:
únicamente
puede
describir,
enumerar. La
misión de ver
con mayor
profundidad,
delicadeza y
emoción y
enseñar a los
otros a ver de
la propia
suerte, le toca
al pintor. La
maldición
originaria del
novelista
cífrase en que
necesariamen
te se ha de
extender
sobre
sinnúmero de
objetos. El
pintor, por el
contrario,
escoge un
solo objeto, o,
si toma varios,
los agrupa en
reducido
espacio, los
concentra y
sensibiliza. El
pintor, a la
inversa del
novelista, no
se deja
dominar por
la vastedad
del objeto,
sino que lo
domina. Que
sea el objeto
vértice del
ángulo de
visión del
pintor, y no el
pintor vértice
del ángulo de
contemplació
n del
panorama,
como lo es el
novelista. El
pintor que
pinta cuadros
de más de dos
metros
cuadrados, es
inexorableme
nte un pintor
superficial. La
cuestión, para
el pintor de
grandes
dimensiones,
es de
concepto; de
que se dé
cuenta que
debe ser
artísticamente
superficial, o
de que sea
superficial e
inartístico sin
darse cuenta.
Los famosos
pintores de
frescos, así
antiguos
como
modernos,
dándose
cuenta de
esto, pintaron
por largos
planos, con
tintas
monótonas,
esquivando la
sensación
obvia de
volumen y
profundidad;
fueron
deliberadame
nte
superficiales.
Yo
interr
ump
o a la
somb
ra
locua
z, de
voz
de
eunu
co:
—En
la iglesia
vecina ha
sonado el
Ángelus
meridiano. En
una hora
interrumpiré
mi trabajo. Si
te escuchase,
jamás haría
otra cosa que
dejarme
arrastrar en el
curso ocioso
de la
deleitación
discursiva.
Dime, en
resolución,
cómo he de
describir la
Rúa Ruera, y
que te plazca
la descripción.
—No
describiéndol
a. Busca la
visión
diafenomenal.
Inhíbete en tu
persona de
novelista. Haz
que otras dos
personas la
vean al propio
tiempo, desde
ángulos
laterales
contrapuestos
. Recuerda si
en alguna
ocasión te
aconteció ser
testigo
presencial de
cómo ese
mismo objeto,
la Rúa Ruera,
suscitó
duplicidad de
imágenes e
impresiones
en dos
observadores
de genio
contradictorio
; y tú ahora
amalgama
aquellas
imágenes e
impresiones.
—¡Recuerdo,
recuerdo…!—
exclamo; pero
ya la sombra
del excelente
don Amaranto
se ha
desvanecido,
al hombro el
tenedor de
peltre,
emblema del
ascetismo de
las casas de
huéspedes.
—Sí;
recu
erdo
que…
.
En
rigor, ¿qué
importa
describir o
pintar? ¿Qué
importa
obtener una
visión de dos
o de tres
dimensiones?
Lo importante
es
comunicarse,
manifestarse,
darse a
entender,
siquiera sea
por alusiones
remotas,
gestos mudos
y palabras
volanderas.
Mas, porque
no me
importune
nuevamente
la silueta
magistral e
imperiosa del
admirable don
Amaranto, me
doblegaré
esta vez a
seguir su
pauta.
Recu
erdo que,
viviendo yo en
la ilustre y
veterana
Pilares,
vinieron a
visitar la urbe
mis amigos
madrileños
Juan Lirio,
pintor, y Pedro
Lario, que no
sé lo que era;
él decía que
espenceriano.
Les acompañé
como guía. Al
llegar a la
acrópolis, o
parte alta de
la ciudad,
cuya calle más
antigua y
señalada es la
Rúa Ruera,
Lirio dijo,
haciendo
descompuesto
s ademanes
de
entusiasmo:

¡Qué
calle
más
herm
osa!

¡Qué calle tan
horrible!—
corrigió Lario,
frunciendo un
gesto
desabrido.
Añadió:—
¡Qué calle tan
absurda!
—Por
eso
es
herm
osa.

¿Lo absurdo
es lo
hermoso?…
¿Qué diría de
esa opinión
un griego,
para quien la
belleza era el
resultado más
meticuloso y
fino de la
lógica? El
mundo es
hermoso,
pulcro,
porque es
lógico.
—En
cuanto a la
belleza de los
griegos, te
respondo que
a la nariz, en
mármol de
Paros, de una
estatua,
prefiero la
nariz
respingadilla y
de aletas
palpitantes de
esa chatunga
que sube por
la calle. Y en
cuanto a la
belleza lógica
del mundo, te
respondo que
me atraen
más las obras
del hombre
que las de la
Naturaleza.
Me gusta más
una góndola
que un
tiburón, y si
me apuras,
admiro más
un cacharro
de Talavera
que el
Himalaya. En
la Naturaleza,
transijo mejor
con lo
caprichoso y
absurdo, o
que tal
parece. Una
jirafa me
divierte más
que el terreno
terciario.

Has caído en
contradicción.
Prefieres la
chata a la
estatua; y la
chata es una
obra de la
Naturaleza.
Prefieres la
góndola al
tiburón,
porque la
góndola es
obra del
hombre.

Sobre las
obras de la
Naturaleza
pongo las del
hombre, y
sobre las del
hombre, la
vida misma, y
con
preferencia la
fuente de la
vida: la mujer.
Pero concedo
que me
contradigo
con
frecuencia. ¿Y
qué? Así me
siento vivir. Si
no me
contradijese y
obedeciese a
pura lógica,
sería un
fenómeno de
naturaleza y
no me sentiría
vivir. Las obras
del hombre, y
más todavía
las de arte,
son
estimables en
la medida que
se las siente
animadas de
esa necesidad
de
contradicción,
que es la vida.
Esta calle es
hermosa y
tiene vida,
porque es
contradictoria
. Déjame que
tome un
apunte de
ella; no me
voy sin
pintarla. La
única nota
molesta y
detonante es
aquella casa
nueva y
afrancesada.
—Te
has mostrado
al desnudo.
Los pintores y
los filólogos y
eruditos sois
bestias de la
misma
especie, y me
irritáis tanto
los unos como
los otros.
Unos y otros
os alimentáis
de vejeces. Os
fascina lo
caduco, lo
carcomido, lo
apolillado.
Entre un
mamotreto
momia y un
gustoso
tratado de
sociología,
recién salido
del horno, el
filólogo y el
erudito eligen
el primero.
Entre un
mancebo
apolíneo y un
vejete
horrendo, de
verrugosa
nariz, el pintor
elige el
segundo y
disputa de
buena fe que
es más
hermoso
pictóricament
e. ¡Qué
aberración!
Pero hay algo
que me
exaspera aún
más. Y es que
el erudito se
figura que los
libros no
cumplen una
misión social
de
amenización y
perfeccionami
ento del
espíritu, sino
que existen
sólo para que
él tome notas.
Y el pintor se
figura que las
cosas y los
seres carecen
de finalidad
propia y
utilidad
colectiva, y
que existen
nada más
para que él
tome apuntes.
—A todo esto,
Lirio se
ocupaba en
dibujar la Rúa
Ruera. Como
no le
atajaban,
Lario
prosiguió:—
He aquí esta
calle absurda
y odiosa. ¿Por
qué se le ha
de denominar
calle? Cada
casa es el
producto
impulsivo del
arbitrio de
cada
habitante. No
hay dos
iguales. No se
echa de ver
norma ni
simetría. Todo
son líneas
quebradas,
colorines
desvaídos y
roña, que tú
quizá llames
pátina. Está,
además, en
una pendiente
de 45°, losada
de musgosas
lápidas de
granito. Por
ella no
pueden subir
carruajes, ni
caballerías, ni
cardíacos.
Soledad,
soledad. El sol
no penetra
por esta
angostura,
que parece un
intestino
aquejado de
estreñimiento
. Ahora tañen
las campanas
de la catedral
y nos
atruenan.
Probablement
e están
tañendo a
todas horas,
desde esa
mole
hinchada, de
alargado
cuello, que
gravita sobre
las prietas
casucas, como
una avestruz
clueca que
empollase una
nidada de
escarabajos.
¿Y esto es una
calle, una calle
hermosa? Una
calle es una
arteria de una
ciudad, por
donde deben
circular la
salud y la vida.
Ahora bien: la
idea, el
concepto de
ciudad
aparece
cuando el
hombre
comprende
que por
encima del
capricho
impulsivo de
su arbitrio
personal
están la
utilidad y el
decoro
colectivos, el
propósito
común de
prosperidad,
cultura y
deleite, en los
cuales
participan por
obligación y
derecho
cuantos en la
ciudad
conviven.
Antes de
llegar a este
punto, el
hombre
arraiga en
aldehuelas
salvajes o
posa en
aduares
nómadas. Mas
ya que el
individuo se
aplica a
realizar el
concepto de
ciudad, es
decir, de un
esquema, una
estructura,
con
propósitos
ideales, de la
cual él no es
sino
subordinada
partícula,
surge la
ciudad
helénica,
arquetipo de
urbes, surgen
la norma, el
canon, la
simetría, las
calles
soleadas,
regulares y
homogéneas,
las viviendas
civiles de
hospitalario
pórtico e
inviolable
hogar, los
jardines, el
mercado, el
ágora, el
templo
armonioso,
que no esa
catedral
bárbara y
campanuda.
—El
bárbaro eres
tú—
interrumpió
Lirio, mirando
con ojos
desdeñosos a
Lario—.¿De
suerte que,
para ti, una
ciudad
hermosa, una
ciudad
civilizada, una
ciudad lógica,
es una ciudad
regular y
homogénea?

Claro
está.
—Si
el hombre no
pudiera dar
de sí más que
eso, la ciudad
homogénea,
entonces
holgaba que
las especies
hubieran
evolucionado
y ascendido
hasta
fructificar en
el género
humano. Las
abejas y los
castores
construyen
ciudades
homogéneas.
—La
ciudad de las
abejas es la
república
ideal. Ya te he
dicho que el
mundo es
hermoso, es
pulcro,
porque es
lógico; eso
quiere decir la
voz mundo,
mundus, si no
me equivoco.
Todo en el
universo está
sujeto a
maravillosa
ordenación.
Lo inorgánico
se rige por
leyes serenas,
no
contingentes.
Lo orgánico y
zoológico,
hasta el
hombre, se
atiene al
instinto, que
procede
siempre en
derechura y
sin
dubitaciones.
En cambio, el
símbolo del
hombre fué el
jumento de
Buridán, que
poseía una
vislumbre o
premonición
de inteligencia
discursiva, y
por esto
mismo murió
de inanición
entre dos
montones de
heno,
dudando por
cuál decidirse.
Antes de que
las especies
evolucionen y
produzcan, el
género
humano,
antes del orto
del hombre
con su
conciencia, la
Naturaleza se
desarrolla en
un sentido
ideológico de
coordinación
y finalidad.
Seres y cosas
ensamblan
por algún
modo sutil. La
jirafa, ese
animal que te
agrada, por
absurdo, no es
nada absurdo;
tiene el cuello
largo, para
poder
alcanzar los
dátiles de las
altas
palmeras. El
tigre tiene
chorreada la
piel para
poder
disimularse
entre los
cañaverales.
—Y
las palmeras
son altas—
cortó Lirio—,
porque la
jirafa tiene el
cuello largo.
Los
cañaverales
existen para
que el tigre,
confundiéndo
se con el
medio,
adquiera una
piel bonita.
Esa calle
existe para
que yo la
pinte, porque
la juzgo
preciosa y
porque me da
la gana.

Prosigo sin
hacer caso de
tus
chocarrerías.
El
advenimiento
del hombre,
con su
inteligencia
precaria, en
medio de la
Naturaleza,
trae
aparejados el
desorden, la
discordia, las
dudas y
confusiones,
en cuanto a la
finalidad.
¿Qué otra
cosa es la
inteligencia
normal
humana sin
tentación al
desorden y
torpeza de
coordinación?
Apenas
levanta la
cabeza, el
hombre
trastrueca
todo el bien
concertado
sistema de
finalidades
con que el
universo se
sustenta en
equilibrio, y él
mismo se
erige centro
del universo y
foco de todas
las
finalidades. La
finalidad de
todas las
cosas reside
en el hombre,
dice el
hombre. Pero,
y el hombre,
¿qué finalidad
tiene?
Comienza la
era de lo
absurdo. La
lógica
humana, en
su origen, es
rudimentaria
e ilógica,
porque
procede por
tanteos y no
en derechura
ni con
seguridad.
Débese ello a
que durante
esta etapa el
hombre anda
buscando
finalidades
absolutas, en
lugar de
coordinacione
s
experimentale
s y finalidades
relativas; y
todo porque
tiene miedo a
la muerte,
pusilanimidad
desconocida
en la
Naturaleza
hasta el
nacimiento de
la conciencia
humana.
Cuando el
hombre, por
fin, se limpia
de niebla
metafísica y se
libra de
superstición
(que esta
palabra viene
de superesse
y superstare,
sobre ser,
sobre estar,
sobrevivir, o
seguir
viviendo, y
expresa el
desdén
irónico que
sentían los
antiguos hacia
los cristianos,
que creían en
la
inmortalidad),
renuncia a
escudriñar
finalidades
absolutas,
confórmase
con
finalidades
concretas,
naturales,
biológicas, se
perfecciona,
se somete a la
lógica
cósmica,
supera el
absurdo, obra
con rectitud,
simplicidad y
eficacia, como
un
mecanismo
perfecto;
vuelve a la
Naturaleza.
Lirio
va a
interr
umpi
r.
Lario
le
conti
ene
alarg
ando
la
man
o.

Aguarda.
Concluyo en
seguida. ¿Qué
es una ciudad,
y dentro de
una ciudad,
una calle?
Una finalidad
concreta; un
lugar donde
vivir de
asiento, con
agrado y
comodidad. El
hombre ya
manumitido
de
supersticiones
y que acepta
con buena
gracia los
postulados
biológicos,
trazará una
vía ancha, en
lugar llano, y
edificará
viviendas
holgadas,
aireadas,
luminosas,
higiénicas,
conforme a un
patrón fijo y
que mejor
provea en las
necesidades
domésticas. El
conjunto será
una calle
lógica,
decorosa,
bella.
Contempla
ahora ese
callejón
incongruente,
hacinamiento
de zahurdas,
que no
viviendas,
vergonzoso
vestigio de
tiempos
ignorantes y
supersticiosos
. Quienes
levantaron
esas casas no
pensaban vivir
en ellas de
asiento, sino
de paso, de
tránsito,
mientras
ganaban el
cielo. No les
preocupaba el
estar, sino el
superestar, el
sobrevivir en
el otro
mundo. No les
importaba la
humedad, el
mal olor, la
falta de aire,
luz y agua,
sino la
salvación
eterna. Todas
las casucas se
apretujan y
amontonan
por ponerse
en contacto
con el torso
de la catedral,
o, cuando
menos, por
situarse a la
sombra de su
torre. Sólo hay
una casa
decente: esa
de tres pisos,
blanca y
aseada, con
miradores de
hierro; ésa, en
cuyo piso
terrizo hay
una confitería,
con su grande
y llamativo
rótulo, que
dice:
«L'Ambrosie
des dieux; le
plaisir des
dames.
Confisserie et
pâtisserie de
René
Colignon.» —
¿Has
concluído?
—He
concl
uído.

Pues voy a
responderte,
sin lógica,
porque me
revienta la
lógica. La casa
esa blanca, yo
la derruía, y a
René Colignon
lo ahorcaba
de lo más
empinado de
la torre de la
catedral. Dices
que el
hombre es
hombre
superior
cuando se
convierte en
un
mecanismo
perfecto;
vaya, cuando
deja de ser
hombre. Pues
yo no quiero
ser hombre
superior. No
quiero
emanciparme
de
supersticiones
. Quiero
sentirme vivir;
y no me
siento vivir
sino porque
sé que puedo
morir. Amo la
vida, porque
temo la
muerte. Amo
el Arte,
porque es la
expresión más
íntima y
completa de
la vida. Pongo
el Arte sobre
la Naturaleza,
porque la
Naturaleza, no
sabiendo que
de continuo
se está
muriendo, es
una realidad
inexpresiva y
muerta. El
árbol amarillo
de otoño
ignora que se
muere; yo soy
quien lo sabe,
cuando en un
cuadro
perpetúo su
agonía. El Arte
vivifica las
cosas, las
exime de su
coordinación
concreta y de
su finalidad
utilitaria: las
hace
absolutas,
únicas y
absurdas; las
satura de esa
contradicción
radical que es
la vida, puesto
que la vida es
al propio
tiempo
negación y
afirmación de
la muerte.
Sólo las cosas
vivas son
hermosas. Esa
calle es
hermosa,
porque vive;
es lo contrario
de esas calles
inanimadas e
inexpresivas
que pregonas.
Tú mismo has
dicho que las
casas se
amontonan,
se empujan;
buscan el
abrigo de la
catedral. Sí;
parece que las
casas están
dotadas de
volición y de
movimiento.
Cada una
tiene su
personalidad,
su alma, su
fisonomía, su
gesto, su
biografía. Una
medita; otra
sueña; otra
ríe; otra
bosteza.
Aquella
casona de
sillares de
granito,
angostos y
escasos
huecos de
románico
diseño, gran
portón de
arco apuntado
y escudos
junto al alero,
es un señorón
feudal que se
atreve a mirar
a la Iglesia casi
par a par y se
mantiene
apartado de
ella. Aquella
otra casa
solariega, de
entrada
barroca y
escudo
blanquinoso,
labrado no ha
mucho, es un
noble de ayer,
y muy afecto a
la Iglesia,
puesto que
salen del
portal dos
dominicos de
abundantes
libras. Luego
vienen los
burgueses, el
estado llano,
la plebe. En
aquella casuca
amarilla, de
entrada
abismática,
como el
orificio de una
boca
desdentada,
galería de
vidrios como
antiparras, y
tejado
redondo,
negruzco y a
trechos
desguarnecid
o, como gorro
mugriento,
vive, sin duda,
un
prestamista.
Aquella casita
cenceña y
larguirucha,
con ventanas
pobladas de
macetas y
pájaros, ¿qué
ha de ser sino
la morada de
una doncella
talluda? Que
un zapatero se
asila en aquel
bajo, lo
proclaman las
dos disformes
botas de
montar que
cuelgan de
sendas
palomillas; y
que el
zapatero es
persona de
fantasía, se
desprende
con evidencia
del rótulo: «El
Nenrod
boscoso y
equitativo.
Zapatería
bilateral de
Belarmino
Pinto.» ¿A qué
seguir? Ya he
concluído mi
dibujo. ¿Qué
opinas, Lario?
Lario examina
el dibujo, y
exclama,
despojándose
del sombrero,
meneando la
cabeza y
rascándose
el colodrillo:
—La
calle no puede
ser más fea. El
dibujo no
puede ser más
hermoso.
Puesto que ya
la has
perpetuado,
ahora debían
arrasar la Rúa
Ruera.
T
e
a
t
r
o

R
a
m
ó
n

M
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l

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Escena
XII

Rinconada en
costanilla y
una iglesia
barroca por
fondo. Sobre
las campanas
negras, la
luna clara.
DON LATINO
y MAX
ESTRELLA
filosofan
sentados en
el quicio de
una puerta. A
lo largo de su
coloquio, se
torna lívido el
cielo. En el
alero de la
iglesia pían
algunos
pájaros.
Remotos
albores de
amanecida.
Ya se han ido
los serenos,
pero aún
están las
puertas
cerradas.
Despiertan las
porteras.

MAX: ¿Debe
estar
amaneciendo
?
DON LATINO:
Así es.
MAX: ¡Y que
frío!
DON LATINO:
Vamos a dar
unos pasos.
MAX:
Ayúdame, que
no puedo
levantarme.
¡Estoy
aterido!
DON LATINO:
¡Mira que
haber
empeñado la
capa!
MAX:
Préstame tu
carrik, Latino.
DON LATINO:
¡Max, eres
fantástico!
MAX:
Ayúdame a
ponerme en
pie.
DON LATINO:
¡Arriba,
carcunda!
MAX: ¡No me
tengo!
DON LATINO:
¡Qué tuno
eres!
MAX: ¡Idiota!
DON LATINO:
¡La verdad es
que tienes
una fisonomía
algo rara!
MAX: ¡Don
Latino de
Hispalis,
grotesco
personaje, te
inmortalizaré
en una
novela!
DON LATINO:
Una tragedia,
Max.
MAX: La
tragedia
nuestra no es
tragedia.
DON LATINO:
¡Pues algo
será!
MAX: El
Esperpento.
DON LATINO:
No tuerzas la
boca, Max.
MAX: ¡Me
estoy
helando!
DON LATINO:
Levántate.
Vamos a
caminar.
MAX: No
puedo.
DON LATINO:
Deja esa farsa.
Vamos a
caminar.
MAX: Échame
el aliento.
¿Adónde te
has ído,
Latino?
DON LATINO:
Estoy a tu
lado.
MAX: Como te
has
convertido en
buey, no
podía
reconocerte.
Échame el
aliento, ilustre
buey del
pesebre
belenita.
¡Muge,
Latino! Tú
eres el
cabestro, y si
muges vendrá
el Buey Apis.
Lo
torearemos.
DON LATINO:
Me estás
asustando.
Debías dejar
esa broma.
MAX: Los
ultraístas son
unos
farsantes. El
esperpentism
o lo ha
inventado
Goya. Los
héroes
clásicos han
ido a pasearse
en el callejón
del Gato.
DON LATINO:
¡Estás
completamen
te curda!
MAX: Los
héroes
clásicos
reflejados en
los espejos
cóncavos dan
el Esperpento.
El sentido
trágico de la
vida española
sólo puede
darse con una
estética
sistemáticame
nte
deformada.
DON LATINO:
¡Miau! ¡Te
estás
contagiando!
MAX: España
es una
deformación
grotesca de la
civilización
europea.
DON LATINO:
¡Pudiera! Yo
me inhibo.
MAX: Las
imágenes más
bellas en un
espejo
cóncavo son
absurdas.
DON LATINO:
Conforme.
Pero a mí me
divierte
mirarme en
los espejos de
la calle del
Gato.
MAX: Y a mí.
La
deformación
deja de serlo
cuando está
sujeta a una
matemática
perfecta, Mi
estética actual
es
transformar
con
matemática
de espejo
cóncavo las
normas
clásicas.
DON LATINO:
¿Y dónde está
el espejo?
MAX: En el
fondo del
vaso.
DON LATINO:
¡Eres genial!
¡Me quito el
cráneo!
MAX: Latino,
deformemos
la expresión
en el mismo
espejo que
nos deforma
las caras y
toda la vida
miserable de
España.
DON LATINO:
Nos
mudaremos al
callejón del
Gato.
MAX: Vamos a
ver qué
palacio está
desalquilado.
Arrímame a la
pared.
¡Sacúdeme!
DON LATINO:
No tuerzas la
boca.
MAX: Es
nervioso. ¡Ni
me entero!
DON LATINO:
¡Te traes una
guasa!
MAX:
Préstame tu
carrik.
DON LATINO:
¡Mira cómo
me he
quedado de
un aire!
MAX: No me
siento las
manos y me
duelen las
uñas. ¡Estoy
muy malo!
DON LATINO:
Quieres
conmoverme,
para luego
tomarme la
coleta.
MAX: Idiota,
llévame a la
puerta de mi
casa y déjame
morir en paz.
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DON LATINO
DE HISPALIS,
volviéndose
de espaldas,
comienza a
cocear en la
puerta. El eco
de los golpes
tolondrea por
el ámbito
lívido de la
costanilla, y
como en
respuesta a
una
provocación,
el reloj de la
iglesia da
cinco
campanadas
bajo el gallo
de la veleta.

MAX: ¡Latino!
DON LATINO:
¿Qué antojas?
¡Deja la
mueca!
MAX: ¡Si
Collet
estuviese
despierta!...
Ponme en pie
para darle una
voz.
DON LATINO:
No llega tu
voz a ese
quinto cielo.
MAX: ¡Collet!
¡Me estoy
aburriendo!
DON LATINO:
No olvides al
compañero.
MAX: Latino,
me parece
que recobro la
vista. ¿Pero
cómo hemos
venido a este
entierro? ¡Esa
apoteosis es
de París!
¡Estamos en
el entierro de
Víctor Hugo!
¿Oye, Latino,
pero cómo
vamos
nosotros
presidiendo?
DON LATINO:
No te
alucines, Max.
MAX: Es
incomprensibl
e cómo veo.
DON LATINO:
Ya sabes que
has tenido esa
misma ilusión
otras veces.
MAX: ¿A
quién
enterramos,
Latino?
DON LATINO:
Es un secreto
que debemos
ignorar.
MAX: ¡Cómo
brilla el sol en
las carrozas!
DON LATINO:
Max, si todo
cuanto dices
no fuese una
broma,
tendría una
significación
teosófica... En
un entierro
presidido por
mí, yo debo
ser el
muerto... Pero
por esas
coronas, me
inclino a
pensar que el
muerto eres
tú.
MAX: Voy a
complacerte.
Para quitarte
el miedo del
augurio, me
acuesto a la
espera. ¡Yo
soy el
muerto! ¿Qué
dirá mañana
esa canalla de
los
periódicos?,
se preguntaba
el paria
catalán.
MÁXIMO
ESTRELLA se
tiende en el
umbral de su
puerta. Cruza
la costanilla
un perro golfo
que corre en
zigzag. En el
centro,
encoge la pata
y se orina. El
ojo legañoso,
como un
poeta,
levantado al
azul de la
última
estrella.
MAX: Latino,
entona el
gori-gori.
DON LATINO:
Si continúas
con esa
broma
macabra, te
abandono.
MAX: Yo soy el
que se va para
siempre.
DON LATINO:
Incorpórate,
Max. Vamos a
caminar.
MAX: Estoy
muerto.
DON LATINO:
¡Que me estás
asustando!
Max, vamos a
caminar.
Incorpórate,
¡no tuerzas la
boca,
condenado!
¡Max! ¡Max!
¡Condenado,
responde!
MAX: Los
muertos no
hablan.
DON LATINO:
Definitivamen
te, te dejo.
MAX: ¡Buenas
noches!
DON LATINO
DE HISPALIS
se sopla los
dedos
arrecidos y
camina unos
pasos
encorvándose
bajo su carrik
pingón,
orlado de
cascarrias.
Con una tos
gruñona
retorna al
lado de MAX
ESTRELLA.
Procura
incorporarle
hablándole a
la oreja.
DON LATINO:
Max, estás
completamen
te borracho y
sería un
crimen
dejarte la
cartera
encima, para
que te la
roben. Max,
me llevo tu
cartera y te la
devolveré
mañana.

Finalmente se
eleva tras de
la puerta la
voz achulada
de una
vecina.
Resuenan
pasos dentro
del zaguán.

DON LATINO
se cuela por
un callejón.
LA VOZ DE
LA
VECINA:
¡Señá
Flora!
¡Señá
Flora! Se
le han
apegado a
usted las
mantas de
la cama.
LA VOZ DE
LA
PORTERA:
¿Quién
es?
Esperarse
que
encuentre
la caja de
mixtos.
LA VECINA:
¡Señá Flora!
LA PORTERA:
Ahora salgo.
¿Quién es?
LA VECINA:
¡Está usted
marmota!
¿Quién será?
¡La Cuca, que
se camina al
lavadero!
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Se oye el paso
cansino de
una mujer en
chanclas.
Sigue el
murmullo de
las voces.
Rechina la
cerradura, y
aparecen en
el hueco de la
puerta dos
mujeres: La
una, canosa,
viva y
agalgada, con
un saco de
ropa cargado
sobre la
cadera. La
otra, jamona,
refajo
colorado,
pañuelo
pingón sobre
los hombros,
greñas y
chancletas. El
cuerpo del
bohemio
resbala y
queda
acostado
sobre el
umbral al
abrirse la
puerta.
LA VECINA:
¡Santísimo
Cristo, un
hombre
muerto!
LA PORTERA:
Es Don Max el
poeta, que la
ha pescado.
LA VECINA:
¡Está del color
de la cera!
LA PORTERA:
Cuca, por tu
alma, quédate
a la mira un
instante,
mientras subo
el aviso a
Madama
Collet.

LA PORTERA
sube la
escalera
chancleando.
Se la oye
renegar. LA
CUCA,
viéndose sola,
con aire
medroso, toca
las manos del
bohemio y
luego se
inclina a
mirarle los
ojos
entreabiertos
bajo la frente
lívida.

LA VECINA:
¡Santísimo
Señor! ¡Esto
no lo dimana
la bebida! ¡La
muerte
talmente
representa!
¡Señá Flora!
¡Señá Flora!
¡Que no
puedo
demorarme!
¡Ya se me voló
un cuarto de
día! ¡Que se
queda esto a
la vindicta
pública, señá
Flora! ¡Propia
la muerte!

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