Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
DE V N SVSTO. #
i f "
Anode ^ffifVH
"S
i'
Plieg o s
C O N L I C E N C I A : En Madrid. A eofla de
D o n Pedro Jofeph Alonio y Padilla , Lïbre-j
to de Çareara de fu Mägeftad.
LICENCIA DEL CONSEJO,
FEE
VEE DEEKRATJS.
H E viftociteLibro ,intitula-
d o : Vantafias de unfttfio,
fu A u t o r D o n j u á n Martínez de
M o y a , y efta fiel , y v e r d a d e r a -
m e n t e impreííb , y correíponde
con fu original.
C o r r e d . General p o r í u M a g .
C
SVMA VE LA TASSA1
Si
r
4K r m
JnlmaL
Q u a t r o animales fe fuílentan,
cada qual de fojo un elemento : E l
T o p o de la T i e r r a , el A l a c h e del
agua ¿el C a m a l e ó n del viento , y
la Saiamandria del fuego,
Q u a t r o animales dan m a s p r o -
v e c h o al h o m b r e , q u e los otros:
L a ^ q v e j a S j , los. b u e y e s l a s , gaJU-
y las abejas.
^AhundáHclal
Alcanzar.
Afeftos,
E n quatro cofas p r i n c i p a l m e n -
te oprimen , y molefta los afectos
i los h o m b r e s : E n la ganancia del
í 4 di*
y i n e r o , e n el fubir à las dignidades^
en el recogimiento de la f a m i l i a , y
jen el l u c e r m a h
Q u a t r o afe&os infaciabíes fe h a *
Han en el h o m b r e : E l defeo de ad?>
^ u i r i r , el imitar de los o j o s , el d e -
9 faber, v el oír 4 $ orejas,
Q u a t r o obras ay en el m u n d o
<áe grande abufo : U n R e y i n i q u o
en el r e y n a c , un. efpiritu deícuida-»
d o en fu R e l i g i ó n , un fabio fin
© b r a s , y un rico, ítn 1 jmofria*
Q u a t r o obras del m u n d o fon de
g r a q 4 e ^ b u , f o ; U « Ghriftiano pley-*
tilla s un p o b r e fobervio , un v i e j a
fin Religipn, , y usía m u g e í íin v « « r
Q u a t r o a t u f o s a y en el ííglo
m u y grandes : Señor fin v i r t u d ,
Plebe fin difciplina, Pueblo fin l e y ,
y m a n c e b o fin obediencia*
Alegría,
I Aflicción,
Amor,
Q u a t r o fon los grados del a m o r :
E l v e r , hablar, tocar, y poflecr»
Avaricia»
Q u a t r o cofas nacen de la a v a -
ricia : M a r c o s , j u r a m e n t o s f a l l o s ,
engaños y h o m i c i d i o s .
y
Q u a t r o cofas hacen a v a r o a l
hombre : E l t e m o r d e la, caref-
tíi , el eftár o p r i m i d o p o r fer-
v i d u m b r e , la embidia q u e tiene
á- los otros , y los m u c h o s h i -
jos. -
Q u a t r o cofas deftierran a" la
avaricia : L a abundancia de r i -
quezas , la m o c e d a d fana » el,
tra-
trata? con g e n ^ l i b e r a l , y el ne¡
tener hijos. *
Ahogado*
Q u a t r o fuertes de h o m b r e s ay¿
que con m u c h a facilidad alcan-
zan las amiftades : L o s p o d e r o -
fos j los l i b e r a l e s , los benignos,
y los afables.
Q u a t r o cofas traen la amiftad:
E l benefìcio, la familiaridad , la
conformidad de c o í l u m b r e s , y l a
facundia del h a b l a r .
Amigos.
Q u a t r o fuertes de hombres
pierden injuftamente los a m i g o s :
£ 1 rico conítreñido de la necef-
fi-
E¡ d a d el poderofó privado de fu
p
ÁyUtíAt*
O u a t r o cofas d é b s hacer el
que; ayuna : C o m e r moderada-
m e n t e , huir los v i c i o s , acordar-
fe de las cofas celeftes ¿ y hacer
htnofna á los pobres*
Admiración.
Beneficio,
Q u a t r o fuertes de h o m b r e s
que ay contra fu voluntad , fe
les hace beneficio : E l deudor,
quando le hacen pagar lo q u e d e -
be j el n i ñ o , quando le azotan
mereciéndolo > el enfermo de
tabardillo , q u a n d o no le dexati
d o r m i r i el frenerico , q u a n d o le
atan en el frenesí.
Qua >
Q u a t r o cofas mueven aí h o m -
bre a hacer beneficio : L a g a -
nancia , el t e m o r la efperAnza,
}
y el amor*
FAN-
Fol.i:
FANTASÍAS
D E V N SVSTO.
A D. J V AN MARTÍNEZ
de Moya Secretarlo del llu/írifsi-
y
B J l e v e es el a r g u m e n t o , y ' v
al orador fe le c o n c e d e ( ; c o n íer
tan diferente el t u y o , que d e h P o e ¿
t a ) eleganeíají y alteza erpüs-clau-
fiílas, (coiiw) QuintjUano quiere)
;
A i aya
4 Fantafídi
a y a de negártele alPoeta,ufar el atr
to,nuevo,i figuradojdexádOjComo
íicr.te Elcaiigero? Vetus illudprif-
€f*m unie incttltum ,quod fai tan»
tum fujpJtioném fine nominis memo*
ría reliqult. Y o ííempre admiré 1¿
felicidad de fu ingenio de V . mdé
y m e p a r e c e , que fía diferentes
ocios diera el tiempo,c|ue al de fus
grandes o c u p a c i o n e s , tuviera I t a -
lia menos razón de afear los i n g e -
nios de Efpaña, por la falta del a r -
te , y en eftas pequeñas mueftras
de mayores e í l u d i o s , m u c h o que?
admirar los B e m b o s , y los B o c a *
cios en Ta moralidad ingeniofade
las proías, y la erudiccion m o d é r -
o a de ios M a r i n o s , y : C a b r e r a s ,
mu-
de un fu fio. " f
rriuchoqiíe imitar en la artificio*
fa conteftura de los verfos. G u a r -
de D i o s à V . m d .
S v V S T O.
... ^ Compadecieronfe de m i
dolorofa v o z en la refpuefta , y
h u m a n a d o s , m e pulieron e n m e -
dio , q u e fobre piadofos eran c o r -
t e f e s ^ c a m i n a n d o por aquel p a r -
d o v a l l e , á poca diftancia l l e g a -
m o s al pie de un m o n t e eminen-
te, alambique de los líquidos crif-
talesde el vecino l a g o . S u b i m o s
p o r u ñ a vereda ( que a u n q u e i n -
ton-
ieunfuflo, lf
tonfa) era apacible , q u e la natu.»
raleza avia favorecido aquella fcl-
vatiquéz con flores de olor,fra«*
gantiísimo , c u y a varia h e r m o f u -
ra fe d e l i n e a b a diftintamente»
porque el explendor que falia p o r
Ja eminencia del m o n t e , clarifi*
caba fus p t a n r a s , eílando en ella
dixeron Efte Orizonte a m e n o
que m i r a s , es un retiro de la t i e r *
r a , negado á h u m a n a planta, tea-
tro breve del m u n d o , donde fe
reprefentan imaginariamente l o s
abafos, d e l , para fu reformación,;
por fi acafo algún aífuftado buen
Chriftiano , fin la torpeza d e j o s
feotjdas exteriores , d ^ r ft
r í í t á a e e
ceis reformador i n ú t i l , y o c i o í a
& de
í*8 Tantapas
derla M o n a r q u í a , pero í a b e d , q u e
los f i t i o s , y veftigios , q u e e x a m i -
n a i s , eran inexpugnables f o r t a l e -
zas , contra la induftria, y m a q u i -
nas marciales, en t i e m p o que i n -
feílaban eftos p a i f e s , los faunos,
q u e fueron d e s h e c h o s , y e x p e l i -
dos por el divino Apolo>pero l u e -
g o que ceíTaron las guerras , y q u e
el tiempo los d e f í n a n t e l o , q u e d a -
ron extintos A l c a y d e s , y lucidos,
p o r q u e losMiniftros del ñamante
D i o s , eílan m u y atentos à deftruir
lascaufas , q u e inducen à malicia
los f u b d i t o s , diciendo : Q u e fue-
ra fcvera crueldad , digna de o b -
j e c i ó n , fia un cadáver fe aplica-
ran impertinentes fangrias. Y coa
de ún fuflol t£
cfto fe d e f p í d i e r o n , affegurando-
me defde alli pafío fin p e l i g r o , á
éftancias deliciofas á la v i f t a , y
prodigiofas á la a d m i r a c i ó n .
< Inclinando la cabeza , con v o i
fin artículos diílintos , rendí l o s
agradecimientos, dexando ambi-
guas las ceremonias vocales de l a
c o r t e í i a , porque ignoraba la d i g ~
nidad de mis precursores, aunque
por fer región q u e parecía e x e m p *
}
D 3 que
R
£4 Tañíalas
q u e causò un h o m b r e , qué con
fuma velocidad fubiaà l o s e f t r a -
d o s , llevaba un inftrumento de
m u f ì c a e n las m a n o s , a m a g a n d o
que lo quería r o m p e r , tan dei-
compuefto en la modeftia, que t e -
m i la indignación de Apolo , cu-
y o fulgorolo aípecto corrigiò fu
inquietud. Pero con los últimos
accidentes de la colera ,dixo : C o -
m o vueftra Deydad permite , q u e
en menofprecio de fu arco de o r o ,
defacreditando los numerofos con
c e n t o s d e l c o r o d e las ciilalias, p o -
niendo en contingencia , que la
dulce lyra de Anfión, ceda à la in-
trepida diíTonancia de las cañas de
Poiifemo? L a agonia con que arti-
:.>:•,! cu-
ele un fujfo. ff
culaba , prorrumpió el curio de
las palabras > y Apolo humanando
fu D e y d a d , dixo : Orfeo , t e m -
plad la colera , n o obre la pafsion
contra el predicamento de v u e f *
tro credito , que y o enmendaré la
caula que os precipita , y d e c o m -
pone. Efte es el mufico Tracio?
D i x e en mi confiideracion , y fin
d u d a , que aun le dura el frenesí
de la indagación de fu Euridice , y
f o f p e c h a , que pulios ágenos le i n -
faman fu inftrumento. Advertido
en s ì , proiìguiò Orfeo , diciendo:
L a mufica acorde , f e ñ o r , es t a c
noble , que fu origen procede de
los C i e l o s , cuya fue la primera
h a r m o n í a , y es un,raigo de las re»
D4 pul-
pulías de vueílra g l o r i a , y feña de
predestinación el afecto á fu m e -
lodía , y no d u d o , que vueílra g e -
ncrofa piedad dio noticia á losPrin
cipes del figlo de alguna parte de
elle armonioío efcandalo,losqua-
les fe precian de componer C o r o s
en fus P a l a c i o s , y aun tal vez fe
h a v i í l o , que Reyes i n v i c t o s , y
prudentes» han aplicado fus voces,
y fus pulfos con í u m a d e í l r e z a a,
elle facro exercicio , ííendo ello
aníi. Algunos detractores ( c u y a
villa fe ciega con la luz , y fu m a -
licia criticalabra d e . l a v i t t u d v e -
neno contra el crédito de candi-
das , y honeílasopiniones) c e n f u -
t a n , y condenan por exceflb , y
po-
de un füßo2 "ff
poca advertencia para el exempld
en los Principes, y Señores, curio'-
fidad tan honefta , y divcrtimien^-
t o t a n licito , fin hacer excepción
de los que fin fufpenfion de fu d u l -
zura cumplen acérrimamente las
obligaciones de fu dignidad»Y d e -
más de ello , f i les diífuena , ö e l
kiftrumenco, o l a v o z , ö lesdef-
place el concepto , llaman á los
Miniftros por vituperio muficos
del infierno , quitándome e l d e b i ¿
do t i t u l o , porque bien fabe vuef-
tra Deydad , q u e yo íblo pude
con vueftra permifsion hacer inter
cadentes, y aun fufpender las pe-
nas eternas de aquel miferable f e -
n o ; y analmente condenan por
de-
^8 í'Anta¡tas
clelyrios los concentos v o c a l e s , y
por embarazo los mílrumentos
•canoros, y por viciólos, y inexem-
plares á los Principes, y Señores,
q u e con fu magcíluofa atención
l o s califican , inflando deslucir
con memoriales enfáticos de f u -
ge ilion fus lucidifsimas acciones.
J u d o es ,feñor , q u e vueftra D e y -
<lad prevenga con caftigosíeveros
el reparo de tantos defereditos,
p o r q u e no fe haga irreparable el
d a ñ o , ó a l o menos dificultólo el
l e m e d i o . Apolo dixo a l T r a c i o ;
l a pafsion ciega vucílro diícuifo,
y n o p a f l a i s del irapulfo colérico
á los efeftos de las depravadas in-
tenciono* , q u e fíenten m a l de los
nu-
de un fúflf. f$
números canóros.Yá faben los hit
manos univerfaímence, quan h o -
nefta delectación caufan , y q u e
anees defpiertan los (émidos para
mejor acierco de las ob'igaciotaes.
L o s P r i n c i p e s , y Señores, que d e -
cís (teniendo fu conciencia quie-
ta) ufan de prudente razón de ef-
tadocontra fus detractores;pues
conociendo fu dañada inclinación
ofrecen á fu diente eífe b o c a d o ,
para que cebados en él,no pallen á
la reputación principal , y en fa
raifrna cenfura fe conoce íu m a l i -
cia , y fe conílitu ye fegura la o p i -
nión de los cenfurados. L o qual
les baila por caíligo. Solo encarga
a l o s afectos de tan b u e n g ü i l o ,
que
é»o Yanta fias
tjue ala dulce harmonía délos inf
trunientos , regulen la elegancia
de los c o n c e p t o s , porque algunas
tfeces alternan letras, que no a hu *
«nanalyra , pero á mi arco de oro
defacreditaron.
R o c i ó Francés ( q u e en tiempo
de T u l i o fue el m a s f a m o f o repre-
fentante , y c o m o tai advertido
con fu eloquencia) valiéndole de
fus magiUrales acciones en la p r o -
nunciación demonftrativa. Dixo:
Omnipotente Señor , y o f u i e l pri-
m e r o que perfecciónela reprefen-
tacion de c a f o s t r á g i c o s , y c ó m i -
cos en l o s T h e a t r o s , y Coiifeos
p ú b l i c o s , y el preceptor de ella,
deftruyendolos i n d e c e n t e s , y re-
de an fu fio. Si V-
1
Intrépidos abónetet
Vt
de un fu fio.
De nieve Sierra Nevada,
Si a la vijia dilatada.
Materia al efefáe leVe.
Puefto que toda fu nieve
No templa en fus moradores
Los indecentes ardores^
¿gne Ceres con Baco cria.
<Que diré diria , Ó^c.
Doce barbaros injufíos
( ¿¿hien aVra que aqueflo crea?)
Salieron a pecorea-
Mas que cortefes robufios,
Tara materiales gufios,
T con que templar fus llamas f
Fortificada fe baria.
Aunque el avaro no tiene •
Su cauta bolfa fe gura
De Jus/uñas , no es tan grande
Como el negro de la uñ#, .-::?,
Son fus piernas yfus bracos"
y
dad la l e y ó :
Syren* de nuejiro margen,
Bello affomhro del lugar,
Te foro negado al mundo,
Que felld la vanidad,
Confidera , que mufle,
Como nacen las demás,
Sujeta a la ley común
Tu divina humanidad.
No vana virgen prefuma
Ser excepción fingular,
T una fábula en el mundo,
Introducir por verdad.
Quando es cafi lo cvrrupt*
(De algunos Jigfos asa).
En
96 spdfítafíds
En el femenino J'exo,
Como culpa original,
Phenis , Pelicano - y Virgo,
9
RAS
de un Cufio. i!I
RASGO D E L A S FIESTAS
de Badajoz.
Al Vengador formidable
Dd pr'iwtro , y del fegundo*
La bruta vida, y el hierro
y
Fue
de m fufiol, i
Fue corona de tas fiefias,
O el alma de fus ajjumptos,
Vn juego de cañas , Marte
Embidiar alientos pudo*
La Primavera copiar
Flores para fus dibuxos,
T el Sol jomo del los afires
Mendigar fulgores puros.
La nomenclatura dexp
A otros mas verbofos duchos,
Porque de efios ajfonantes
Se vk rebañando el fluxo %
Uobilifsima Ciudad,
Ptifiino fymbolo Augufío
Ve la pi?^ , vuefiro maefiro
Primer mobil del efiudio.
De las letras os dedica
Con afeSio efios dlfcurfos,
tic* Vamafias
Za lengua mas eloquente,
Para el pobre es el de [nudo',
Premiad genero ¡amenté.
Ta que no el dòn , el impulfo,
Que aquel que lo acepta imita
Al Señor fupremo mucho.
No facilmente creáis
Que es efie Poèma culto
Efielionato , que temo
Audà^ no divulgue alguno,
QueJuan Mar tincado Moya,
Tángano del crijìal puro,
Ve Genti avrà efiarcido
Para e fia copia el dibuxo.
Que experto en la ingratitud.
Que engendra , la acción la pujo .
En mi cabera , aun no fiendo
Del Caifiro gavilucho.
Que
de un fujlo. 117
élhie ya los partos de ingenia \
Piden Autor campanudo, \
T el Bachiller Ñame puede • {
Ser efcandalo del mundo..
Y es lo mifmo ft fe advierte
En efe tiempo caduco,
Juan Martines, y. Poetd.
Jjhte feñor Don Diego , y zjtrdoí
*** .
L A U S DEO,
DISCVRSO L Y R I O 0 Í
E S C R I T O S I N A.
POR DON VER N / í N D O
Jacinto de Zurita y Haro , Señor de
la Villa del Villar del Saz^,y Veinte
yQuatro perpetuo de la Ciudad
de Xere\de laVr antera»
Segunda ¡mprefioni
C O N L I C E N C I A.
tnMatind. A Cofta de O. Pedro
Jofcph Alonfo y Padilla.
I
1 2t'
M. P. s.
gionüs.
PRO
PROLOGO A L L E C T O R .
Q Y e , y mascenfurará
Tu difcrecion , íí mecré,
Pues voces fin A bufqué,
Nobuíques vocescon A .
Si necio en quitarla he fido,
N o la bufques, ten cuydado,
Que fui necio apáfsionado,
Que ferás necio advertido.
Habla indifcreto Fifcal
Del aufente con defdén,
No tu , que difcurres bien,
Perdona fi juzgué mal.
Eftrangero curiofo,
Mi coico difcurfo hallana,
Que ala lenguaCaílellaUa,
Aun la fobra lo forzólo. ,
• • • ME-
*39
MÉRITOS;
.DISPONEN PREMIOS.
DISCVRSO L Y R I C O ,
ESCRITO SIN A.
Fe-
ilfponen premio s¡ tóy
Félix, un mozo poderofo ; que
con efta diga, qu e es uno de los
que con el mérito del interés,quie
ren confeguir el premio de fus de-
lyrios. Efte , pues, viéndome en
un Templo , me hizo punto de
fus libres preteníiones, fiendo, no-
tólo el difgufto de mis ojos> pera
íiendo fiempre el Continuo chif-
me de los vecinos. Y mi primo,
queíln repofo inquirió mi inno-
cente quietud, procuró ,pordife¿
rentes medios, el que Don Félix;.
zedieíTcdel ofenfor intento , pera
DonFelix no dexó de profeguit?
en fer licenciólo exemplo del pue*
blo. Y viendo mi tio el riefgode
Don Pedro fu hijo, y mieípofoy
\yó Méritos
y previniendo mi decorofo pro*
ceder; difpufo que fuelTe refugio
de mi honor un iumptuofó edifi-
cio , que en lo frondofo de un foco
fuyo mereció fer el único de co-
dos los primorofos del Reyno : Y
en elle honefto deleyce .viví poco
menos de un mes, fi es que vive
quien fíente ; pero no me efeusó
el retiro el difgufto de que Don
Félix profiguieíTc, ofendiendo mi
crédito , ó con repetidos muficos,
ó con fecrctos viíletes, o con pú-
blicos juegos. No pudo en efte
tiempo Don Pedro, mi primo,re-
primir, por ningún medio , el ii-
eenciofo ímpetu de Don Félix,
que enfee de fer poderofo, profí-
guió
difponen premios. 17F
guio en fer libre ,que el poder no
teme opoficion : Y viendo mi pri-
mo mi virtud >que ííempre expe->
rimentófindeícuydojy viendo el
defcoco de fu competidor /deter-
minó concluir fu difgufto; y brio-
ío , procuró que fu eftoque fuelle
remedio de fu dolor: Y con efte
prefupuefto midieron los dos el
foto, donde uno de otro fue de-
linquente, de que Fenifo fuecef-
tigo. Yo que fupe el defpeño de
mi primo , intente el eftorvo inu-s
tilmente; y fin prevenir el riefgo>
contingente , difenrriendo el bof--
que , encontré los briofos difun-
tos ; y el confufo Fenifo , como él
recitó, y mi tio, que deíde que
ocu-
1:7 ¿ Méritos
©cupé el retiro , por él difpueílo,
íiempre me viíitó fin defcuydo:
entonces, que repitiendo mi foli-
citud, pisó el íitio s como no me
encontró , teniendo informe de
que eneré por el m o n t e ; que efto
fupo de los hombres, y mugeres,
que en el foto tuve en mi fervicio:
feguido de eftos hombres, y de
otros que-configo truxo , me buf-
e o , fiendo origen de quevieíTen
los difuntos cuerpos, y de que Fe-
nifofueíTe prefo , y que y o oyen-
do el ruido me efeondiefle : Y co-
m o defpuesque bolvifupede mis
firvieotes,y de diferentes infor-
m e s , que-mi tio creyó quefuy
cómplice de el dolorofo fin de fií
hi-
difponen premios? x7 £
m" jo. Temi fu rigor, y recogiendo
todos los bienes de poco eftorvo,
y mucho precio, y el dinero que
pude cn*>ro , determiné huir i y
teniendo voz de que Fenifo fue
creído por fegundo en el delitos,
(pues terrible prefumpcion publi-
có, que yo difpufe el homicidio.)
Y como reconocí el riefgo de Fe-
nifo, por no huir fin pulfo que me
defendiefie , determiné romper fit
prifion, con fee de que Fenifo,
víendofe libre por mi difpoficion^
en reconocimiento del beneficio*,
fuelle decorofo , comofielcorref-
pondiente \ ó lo cierto es , que el
:
M
\?% .. Méritos
Cozj> es jufrir un defprecio,
Quien le prefunte Vencer,
X no prefumiendo el go^p,
¡Mu-erte es fentir un defden.
. Quien emprende en lo difícil*
Honor configue , porque
Siempre fue fuerte en rendir,
T es merito el emprender,
Pero feguir lo impofsible,
Es noble defpecho , pues
Del peligro que figuiò,
No fupo.el honor %eder.
No sé Ji vivo , o fi muero,
Que esfuerzo el defvelo sè f
Í
1 JO Méritos
él riefgo muy pofsible,y el reme-
dio muy difícil; y difcttrtiendono
tener otro , brevemente eferivió
un vil/ete j que d o b l ó , y metió
en el pecho: y muy pocodefpues
entró Irene, reboiviendo difguftos
y ejerciendo u g o r e s , que no re«
fiero,por exhimir lo prolijo. El
confufo Don L u i s , fin quietud ef-
t¿vvo no poco termmo*,y en fin re-
folvió huir del no comprehendi*
do litio. Y queriendo poner en
execucionfu intento,fe loeftor'
v ó N i f e ; porque teniendo modo
de dividirfe Irene, con prefurofo
pie llegó , donde encontró con
DonLuis. Brevemente recitó uno,
y otro el cortéscü;nplim iento;'y
í
:
Ал [ponen premies» 251
luego pufo en poder de Don Luis
un libro , ceñidos los liítones, y
en él ef condido el villete que ef -
crivió, diciendo: Eíte libro os rue-
go , feñor, que en viniendo Clo-
ri , no f olo le lo entreguéis, pero
que perdonéis el ruego j y de m o -
do cegtó el enredo de remitirle
por f u dif poíicion , que no-pudo
concebir recelo > pero Don Luis,
defcubriendo f u intento , dixo:
Siento mucho que me ocupéis en
vueího f érvido , en tiempo qué
eftoy dif poniendo irme luego.
Con diferentes cuplimientos p r o -
curo detenerlepor entonces-, y c o ?
nociendo fer inútil intercedió a j e
dixo: Noble f ois , y f o y i af d i ^
P 4 ШЦ-
Méritos
fnuger , y como mugcrnccefsito
(fi como muger os ruego) que ef-
íe libro quede en poder de Clori.
Fuelle Nife en diciendo efto 5 y
D o n L u i s , como crecieron con-
fufiones, y empeños,cedió de el
intento; bien que entre confufo,y
refuclto, meditó el íuceílo; y en
el fin de uno,y otro difcurfo,fiem-
pre encontró difícil conclufion.Y
por deftejer los confufos ñudos
del ultimo difcurfo ,deftegió los
lillones, y en el volumen encon-
tró el villetc figuiente:
"No folo creo que tendréis enten*
Aldo el prempto peligro que efpero,
procreo de y ue jiro noble ser ydel
7
i v
fu
2 £4 Méritos
fu defpeño.En fin, Tisbe cedió de
fer firme,y Rífelo configuio el de«
feo i y no sé fi fue por fu difpofi-
cion , o por el recelo de fu gente:
sé que Fileno los encontró en el
lecho; íiendo reconvenido de los
m u c h o s , y poderofos deudos de
Tisbe j y figuiendo los Fueros del
Rey no (que previenen por inven-
cible ley fer digno de muerte quic
comete eftrupo) el jufticierotio
decretó que murieíTe Rífelo , lue-
go que fueíTe efpofo de T i s b e : Lo
ultimo ,fe executó; y lo primero,
fe derogó , porque t o d o el coa*
curfodeTirol fue intercefsionde
que no murieíTe Rifcloé Gelebro«
fe el defpoforio muy folemnemen
te;
difpoxg» ptímlos? tff
t e j y como por deudo , y por fiel
correfpondientc , íiempre Rifeid
me eftimó, ni él permitió dividir-
fe de m i , ni yo pude huir de é l , y
entré en fu hoípicio, no folo por
el debido cumplimiento del def-
poforio ,fino diferentes veces ,fin
poder refiftir fusruegos. Y fiem-
pre que p u d o ,defcubrió Tisbe el
roftro dei fentimiento, perofiem-
prctedefmen;ti conocer fu enojo j y
fu ciego dolor no poreflo ccfsóde
correr libremente, y jufto es que
defdoblemos el fuceíTo de Filis,
que viéndole fin h©íior,y fin con-
fegair el ófjrccimi'encoifohcicó que
Riiélo fupieífe el fentim ienro fu.
yo. Y caen»lo procuró por dife-
¿«..•' • ien-
fy6 Méritos
¿entes medios,en unTempío con-
firieron los d o s , donde con trilles
quexidos repitió fu deshonor (que
quien refiere un oprobrio, otro
defcredito eoníigue pues le repite)
Quexofe Filis: fus voces fueron
defpojo del viento, pues folo con-
%figuió que Rífelo refirieífe el con-
tingente que le fucedio, defmin-
tiendo , que fueron fu guílo,pues
fe difculpó con que el rigor d& fu
tio le 'difpufo , y cefsó diciendo:
QueeligielTe un Conventó donde
vivir decentemente: y Filis vien-
do ofendido fu honor dos veces,
por el eftrupo , y homicidio que
tuvo en íilencio , creyendo con*
íeguit elpremÍQ que Icofrecie-
f 9tí
i
difponen premios* . lff
ron,encendido el difcurfo en cruel
odio , juró' defeubrir uno , y ocre*
delito. Y como Riielo.no queda
exempto del peligro primero, con
el fuceíTo íegundo , dexofe vencer
del temor del fupiiciojy fegun los
Fueros del Rey no, y fegun lo rec-;
tode Fileno fu t í o , no fue mucho
que temicífe, pues no d u d o , que
fu muerte redimieíTe los delitos.Yj
difeurriendo medios, no encon-
tró otro, que el de cometer nue-»
-vo. delito. Determinó en fin, que
murieíTe Filis; y por confeguir ef*
te prefupuefto , profiguiendo fin-
gimientos con Tirfe fu muger,fuc
difponiendo ferie precifo irfe de
Tirol por cinco, o feis meíes. L i e -
R gó
tf$ Méritos
| ó el dempo fingido, y viftiendo-
fe de color ,defpues de defpedir-
feyfieadifc Miño del Pueblo en un
bricío rocin , fue exerciendo el
cruelintento.Y comoTisbefe có-
fideró fin cftorvo, y con defeos,
porconfegnir el fin de ellos, dif-
curriendo vilmente, p revino con
fútil diipoficion , que mi querido
dueñofueffe el medio de fuspre-
tenfiones. N o fue muy difícil dif-
poficion, porque Tisbe, y mi due-
ño fe quifieron mucho en fus niñe«
ees. En fin , configuio introducir-
fe en fu hofpicio dos noches def-
puesque Rilelo fe fue de T i r o l ; y
eferiviendome un villece defdc el
holpicio de mi dueño,etinona-
difp one» premios?
brefuyo, me le entregó Tisbe,fín-
giendofe firviente de mi bien; y
por fer de noche , y por tenerle
cubiefco, no pude conocer fu rof-
tro.Rompl el fello,y ofrecí el por-;
te en un bolfillo con cien efeudos^
que recibió , por defmentir mejor
el fingimiento. Fueífe, y bufqué
luz , donde defpues de un tierno
difeurío leí lojfiguiente:
En Jiendo bien de noche os efpero:
m pofiigo tendréis prevenido, y en>
viéndonos, conoceréis lo que ¿{limé
Vue(lro firme fufrimiento,
Gozofo quede , prefumiendo
confeguir el reciproco fentimien->
toque merecí firmemente;y en
el tiempo que efpcréquefccum-
.j R i plief-
200 " Méritos
-pliefíe el termino que el villeté
me íiiuó ,requirió Rífelo el pof-
tigo del hofpicio de Filis, que ts
el fugeto que ofendió, y 4jue en-
tonces procuro ofender de nuevo,
y es el mefmo fugeto que yo eíli-
m e , y ferví, y . e n cuyo nombre
m e dieron el villete. Y como Ri-
fólo encontró el poíligo indefenfo
porque Tisbe le dexó fin peftillo,
entrofe fin opoficion.Y fu muger,
que creyendofer y o el bulto con
quien encontró fin luz, fe llegó di-*
ciendo: Quien es ? Y o foy , Filis
demis o j o s , refpondio Rifeló ,y
Tisjbe con tierno eftylo le entregó
el cuello , que fu ofendido dueño,
(bien que fin entender el delito,
dlfponen premiosi ¿óV
que vengó)le eifae.ehd£Q.ii.úa lien-
zo: Con que el rigor deüUfelo fue
el decreto ,y el golpe que juuYificó;
el honor ofendido , .fegun lo dif-
pueíto por Tisbe , que pues díTpu'-;
fo el deshonor,con el defeo le co-;
metió., O como el C i e l o , fiendo
fíempre mifericordiofo ,es jufti-
ciero fiemprel O como efte fucef»
fo nos previene, que eí defeo , r o -
lo es norte del precipicio 1 Pues,
donde Tisbe creyó cometer el er«
ror, dif pufo Dios quefueíTe el fu-
plicio de el intento, permitiendo.
que el mifmo ofendido fucíTe h o -
norífico verdugo, que redimieíTe
fu opr e b r i o , cu mplien.do, eí Di vi-
no Decreto. Q incompre¡|enfiblej
K 3 Juez
téi Méritos
J u e z Omnipótentel Pues los erro-
res propueftos viven incierto s, los
cometidos, c o m o viven feguros?
Murió T i s b e , y fu efpofo executó
fu muertemero creyendo cjúe fuef
fe Filis el yunque de fu golpe: Y
como llegó el tiempo que me citó
el villete , llegué, inquiriendo el
hofpicio de Filis , muy poco def-
pues que le dexó Rífelo : Efte me
encontró , y conociéndome (por
el reflexo de un linternón, que en
el (olido pueftpjcncendido de no-
c h e , fue luciente devoción de un
reverente Grucifixo) dixó : Todo
lo que fois he mencfter que em-
peñéis por mi en el fuceíTo que en
tendereis luego s pues de vueftro
difponen premios! zdj-
brio , y de vueftro filencio confio,
todo mi honor;y bolviendo ei rof
tro, me pidió que le figuieíTe.
Confufo , como refuelto , fegui
fu proporción , inquiriendo fyí
prefupuefto inutilmente, porque
en muy breve trecho que defcu -,
brio , dio con el hoípicio de Filis,
^ d e retrete en retrete llego do/ide
tropezó con el difunto cuerpo de
f u m u g e r : Q u e evitéis el ruidoi,
me dixo , es menefter , y que en*
tre los dos llevemos eíie cuerpo;
porque me conviene que no le en"
cuentren en eíle fitio. Los difcur-
fosque me ocurrieron no refiero,
pero note el necio , o el difcreto,
cpn que tropel de recelos y de x
R4 corn
lo" 4 Mmtús
«onfuíiones luché entonces (pero
determiné feguir el fuceíío, con
intento de defcobrir el fondo del,
y exercer el defempeño íuficience)
Y queriendo mover el coerpo Ri-
f e l o , y yo , oimos gemir un qui-
cio : Bolvi los o j o s , y vi que Filis
m o v i ó el ruidofo poítigo,que nos
íufpendió. Conocí fu loftrodefdf
l e j o s , por venir con luz. Dos ve*
ees pronuncio Filis el nombre de
Tisbe , luego que dexó fu retrete:
Y luego que nos conoció , y que
miró el infeliz defpojo del rigor,
fe turbó ,de modo , que no pudo
pedir focon o. Su roftro m iré po-
co menos que difunto, y poco me
nos el de Rifelo , que diciendo:
difponen premios? léf
Como es efto , Cielos impíos?
Con intrépido furor quifoofen-
der fu innocente p e c h o , que por
muger, y por dueño de mi fee,dos
veces defendí. Recob rofe Filis,re-
conociendo el focorro , y Rífelo
fe recobró, viendo mi reíolucion,
que fue freno de los dos; pues con
fguio que Filis no dicífe voces, y
que Riíelo , no folo fe detuvieífe,
pero que difcurriendo los riefgos
futuros j^iixeíTe : El ulencio de ef-
te fuccífo os conviene , no menos
que me conviene > y pues evito
vueílro riefgo,y el mio,recogeos,
y prevenid, que en el fecreto con-
iifteel bien de los dos. Filis fe re-
cogió , y Rífelo , y yo , cogiendo
el
z66 Méritos
el infeliz cuerpo de T i s b e , breve-
menee, fin fer defeubiertos, di-
mos con él en el hofpicio de Rífe-
lo , y por un pequeño poít.sgo(cu-
yós peíliílos nos obedecieron fue-
g o , por tener Rifelo el inftrumen-
to de mover los muelles) fue con •
ducido el infeliz cuerpo, y puefto
dentro de un profundo pozo, que
el hurto tiene fin petril, todo def-
cubierto: con que luego que Rífe-
lo cerró el poftigo, defpidiendofe
de mi,dio golpes en otro bien dif-
unto del huerto , pero de fu mif-
m o hofpicio refpondiofu gente.
Entró Rifelo , y difeurriendo los
retretes, defmintiendo fu delito,
preguntó por T i s b e : Y los hom-
bres,
dtffonenfreMioi. ±67 1
re-
dlffonenfremtosi i%f
refirió: y como por el primero in-^
forme folo fe mueve el necio d e -
terminó Olimpo feguir los indi*
cios délos zelos, fin perder tiem-
po en el crédito del h o n o r : C o n
que por no fer el punto que le ci-
tó Irene ,rebolviendo difpoficio-
nes, fe eftuvo no lejos del poftigo
de el huerto, por donde entró en
fiendo tiempo. Y en el referido,
bien fin quietud , eftuvo D . Luis,
que como leyó elvillete , y fe hi-
zo dueño de é l , no quifo recoger-
fe, fin entender el peligro de N i -
fe , y defde fu hofpicio entró ert el
huerto: fouícó los ciprefes, y en-
cubierto de unos entrecogidos jun-
cos, efperó que vinieífeNife , y
lúe*
286* > 'Méritos
luego que l l e g o , le pidió que ef-
tuvieífecon íilencio ",y comoref-
pondió Don L u i s , fue conocido;
y con prudente difpoficion defmin
tio Nife fer otro el fugetoque re-
convino con el villete, confirien-
do con Don Luis fu t e m o r , como
ü eftefueíTe el fugeto que procu-
ró. N o dudé , conociendo vueftro
noble pecho, feñor Don Luis ,di-
xo Nife , efte focorro que experi-
mento , y por el riefgo que temo,
como el breve termino que me
permite el rigor de Irene , es pre-
cifo que no recite el debido reco-
nocimiento que vueftro generólo
brio merece > y pues tenéis enten-
dido el noble honor que heredé, y
que
difponen premio f. 287
que por infelicesfuceííos quedé en
poder de Irene,cuyos preceptos
he obedecido. Entended ,que un
hombre muy rico, reíidente, y ve-
cino de T o r o , cuyo nombre es Fe-
lipe de Quiros, o por informes de
mi origen,o porque fe me incli-
nó (pero nosédonde ,pues folo
sé que no le hevifto) en diferen-
tes tiempos folicitócon muchos
ruegos íer mi efpofo ; y porque fu
origen es muy inferior del mió,
entonces menofprecié fu preten-
íion , y Niíe menofpreció fus rue-
gos: Pero oy, no sé qué prefupuef-
to motivó fu refolucion •> pues no
folo me dixo , que luego he de íer
empleo de efte rico ptetenfor que
def-
i 88 Mérito s
defprecié, porque no es noble; pe-
ro poniendo en execucion el rigu*
roío decreto que me propufo , le
elcrivió un pliego ,que poco def-
pues que yo le v i , fe le remitió; y
como fi yo fueGTe el r e o , h i z o pri-
lion de mi ofendido pecho efte re-
trete en que refido<Y efte fentí-;
miento, creed que no es produci-
do de misdefcuydos, fino de fus
rigores. El violento propofito me
ofende , y en fu execucion confu-
te mi muerte, pues primero que
me defpoíen con Felipe deQuiros,
permitiré que me entierren.No ptt
do fenecer el difcurfo, porque Ire-
ne lo eftorvó, que entonces pisó
el huerto, creyendo quehuvicífe
ve*
difponen premios. r8 o
Venido Olimpo, y c o m o Nife lin-
ciò el ruido , dixo : Suplicóos, Te-
nor Don Luis,que efpereís un po-
co , pues nal os pueden defeúbrir,
que quiero vèr fi puedo confeguic
que Irene defocupe el huerto:Lue-
go buelvo, que en v o s fundo codo
mi fofsiego > y uniendo lospofti-
goscon mucho filencio, fe fue.
Inmóvil quedo Don Luis,cotilo
oculto entre el frondofo edificio
de flores. Y como Irene no defeu-
briò en todo el huerto el bulto de
Olimpo , defconfio de que vinief-
fe : Y defpues de divertine no p o -
co tiempo ,fe retirò. Nife no p u -
do bolver m u y preño , por eftor-
yos que fe ofrecieron ; y temien -
T do
loo Méritos
do Don L u i s , que Irene defcu-
bricíle fu hofpicio , dexó erpucf*
to ,cou intento de bol ver en ven-
ciendo el temor que concibió> y
luego que efte dexó el huerto, en-
tró en él O l i m p o , que divertido
en rebolver recelos, no previno el
poco tiempo que perdió. Y cemo
pisó el huerto folo entonces, du-
dólo eftuvo , fin refolver en qué
pueftopudietTe refidirkene; pero
no movió los pies mucho trecho
fin fer defeubierto de Nife , que
entonces fe defocupó. Y preten-
diendo concluir el ruego que pro-
pufo , ocupó el ficio que dexó ; y
pocodiftrito de é l , diftinguiendo
el bulto , que creyó fer p o n Luis,
con
difponen premios» lol 1
De Hiíloria, Atifmeticase
Genealogías. Arquifte&ura.
Políticos. Cofmografia.
M axfim a s ,y ra - Aftro n o m ia . L V'
zon de efta- Esfera.
do. Pintura, y todo
EmpreíTas P o - Id que á éf~
1 i t i c a s, y m o- toa n oi*l esA r
rales. - : tes; pertene-
Emblemas. ; ce
¿
Matkenuticas. De'Secretarios,
-V4 Y,
y eítylos de Diálogos fobre
Cartas. * variascofas.
D e Éfcriyanos. Próbervios.
Notarios. . L Refranes.
Procuradores. Énygmas.
Agentes de N e - Pobiémas.
gocios,ypa- Símiles, ó com?
ra todo gene paraciones
. r o de Pape- Preguntas , y
liftas. refpueftas.
¡Vidas , dichos, Porque es de va
hechos , y rias cofas,
. fentenciasde Artes de eferi-
Philofophos, vir,
Emperado— Ortografías.
res,Reyes, y Retoricas.
de otros Va- EíoquenciasCaí
roñes Iluftres tellanas.
Dic^
Diccionarios, y De Aves.
Gramáticas DeAnimalester
de varios relies ^ m a -
Idiomas, dó rítimos.
de eftá la DcArboles. >
Caftellana. Frutas, Ternillas,
De Monedas* i -y yervas.f
De Medallas; De Agricultura.
De Metales.. \pataj:ardbes
DePiedras pre- . y .Gafas ~de
ciólas. Campo, v
De jugar la eX- DeSecretos. • ¿
pada,y otras Dejuegos deDa
armas. másdelAge-
DeTórear. dréz , y/xle'
DeEnfrenar,her otros juegos.
r a r , doctri- DePocsiade t o -
nar , y criar do genero de
cavalios. vcrfo. De
3V4
De Novelas, De todo lo refe
Cuentos,Hif rido eftà ef-
torias, y G a - criviendo el
fos Trágicos, dicho D . P e -
Cavallerias, dro Jofeph
Tragi-Qorne Aíonfo y Pa-
dias^yrtodo dilla, una Bi-
. * lo que á cita
á
blioteca to-
:.: claíTe; de di- da de Libros
verfion toca. Gaftellanos,
D e Comedias. También fe ha-
D e Entremefes. llarán en di-
Y de otros v a - cha Libreria
rios T r a t a - varios T o *
dos exquifi- mosdeLope
tos,yq:uecon de VegaCar-
dificultad fe pio.
hallan.
CA-
CATALOGO
D E L 1 B K O S EN I R É imi?
dos de Novelas»-Cuencos, Hifto-
rias, y Calos t r á g i c o s , para d i -
vercir la ociofídad > hecho por D .
Pedro J o f e p h A l o n í o y Padilla,
Librero de C á m a r a de fu M a g c í -
cad,quien da nocieraá los A f i c i o -
nados , y va reimprimiendo algu-
nos de l o s q a e aquí Van anocadoS,
que no los ay , y muchos no t i e -
nen noticia de ellos , por el cranf-
curío del ciempo.
EN Q \7 A R T O ,
TOMO PRIMERO.
[í. D í a , y Noche de Madrid;
i . LasTaraXcas de Madrid.
ii.LosGigantones de Madrid:
TOMO SEGUNDO;
T O M O TERCERO,
íi o El Cárdeno Lyrio. j ;
i . A l v a f in crepuículo.
i . Madrid llorando,
i. La verdad en el Potro;
i. Periquillo él de las Gallinera^
i . El V i v o , y el Dif unto.
TOMO QVARTOÍ
•I . Ei no №№№ faWma
Cathahgo de Libros entrstenidon
í". El Arc3 de N o é .
(j. El Diablo anda íueltp.
í í №
EN OCTAVO:
S. Experiencias de A m o r ; y Fortuna?
¡i. Eftevanillo González.. • •
¡i. El viage entretenido , de Aguf tin dé
R o x a s , eflá adornado de much os Cueng
tos, Ch ifles Novelas ,y Refranes.
y
no.
[i. Clavellinas de Recreación ,/on variai
biftorias ,y cuentos graciofos, por Ara-j
brofio de Salazar.
'i*-. Jocoferias, burlas , veras de los deíqr-
denes públicos > por Luis Quiñones de
Benavence.
CatbaJogo de Libres entretenidos¡
¡jr. Coloquios^ y Diálogos de Pedro M e ?
xia.
[i. Tardes apacibles,déguílofo,enrreceJ
oimiento, entremeíes, y bayles,eícogk
dos da los me -otes Ingenios de Eípa-3
ña.
'%, Entrecenirnientos de Damas, y Gala?
nes. EJidn prohibidos,
[i.ElPaftor de Iberia.
!i . L a Bella Cocaldá y Cerco de Paria*
i . Ninfas ,y Paftores de Nares,
¡i .Procedo de Carcas de Amores, profa¿
y verío.
•rj. El Paftor de Filida.
[i. A Imoneda de Vidas,
•íi. Tragicomedia de Lííado, y Roíená?
i . Las Cuevas de Salamanca-.
i. Las Aventuras de Telcnaaco.
a.. Retiro de Cuidadas ,Vida de Carlos}
y Rofaura.
i.Tbeatro Popular de Novelas mor.a3
. .les.
s. El Novelero;
i . F.xceflVisamorofos.
i . La Crjfclja de Lidacelijamofa, y ver?
cadera Híítoria de varios aconteció
rnicQá
Xlathalogo de Libros entretenidos^
truéneos de A m o r , y Atmas, con grSq.
cioías digreísiones de Encancaróicn-
tos, y Coloquios Paíioiiles.
[i.LaCeleftina , ó Gallito » y Melibea, 1
pa/a.
Li. Híftoria de Marco Antonio; y Cleo^
patra,.
[». Sagrario de Valencia.
>»Fieftas de, J a r d í n , que eontierun tres
1
5 . ElLicenciado Talega,
t i , La Ingenioía E l e n a , hija de Celeíti3
na.
[j.Eícaela de Csleftina ; y, ei Hidalga,
preíumide.
riv El Gallardo Efcarrarnáa;
[i. El Coche de las Eftafas.
fe E\ S_agáz Eft^cig, rnari4o examinada
í.£1
Gatbahgo de Libros entretenidos:
<?; £1 Cursólo , y Sabio Alexandro , FU g
c a l , y Juez de vidas agenas.
!i. La Caía del placer honeftó '
9
tos.
\i, Boca de tedas verdades.
ti. Las Coronas de el Parnafo; y plato
de las Mafas. Es variedad de Comedias i
Bntremefes, Profa ,y otras Poesías,
I* Rimas Cafteilanas.
Ij.Patrona de Madrid refticuida. Voéma
beroyco en oBavas.
fí. Triunfos de Santa Juana de la Cruz*
Poema beroyco en Oilavas.
[i. Correcion de vicios.
il¿ Romancero nniverfal.
I I N.
LO
Catbalogo de Libros entre etoidos}
Pliegos ^ ^ ii.
C O N L I C E N C I A : EnMadrid:
A cofrade D . Pedrojofeph Alon-
fo , y Padilla ,Librero de Cama*
ra de fuMageftad, Se hallará en
fu Imprenta , y Libreria, Calle de
Santo T h o m a s , junto
al Contrade.
lAPROBACION VEL P. Fr. PE1>KQ
de Cuerna, Confultor del SantaO/icio, zelofe
de fu Kelígiende N. Señora déla
Vitoria.
DE
Í>E ALVARO CUBILLO DE ARAGÓN}