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•AtfTASIAS'

DE V N SVSTO. #
i f "

POR D O N JÜAN! M A R T I N E ' ^

AÛAÙIDO ÉK ESTA SËGVNDA


itnprefsion el Libro , inîitulado : Mcritos dif^
pohen premibSjdilcuffo LyricOj.efenr.a
fin A<

Anode ^ffifVH
"S
i'
Plieg o s

C O N L I C E N C I A : En Madrid. A eofla de
D o n Pedro Jofeph Alonio y Padilla , Lïbre-j
to de Çareara de fu Mägeftad.
LICENCIA DEL CONSEJO,

^Ieñé licencia de losSeñoresdé


e Í R e á l C o a f é j o deCaftiilá
D o n Pedro j o f e p l i A í o ñ í o y Padi-
lla , L i b r e r o de C á m a r a dé fu M á -
geftad , para poder i m p r i m i r el L i -
b r o j n t i t u l a d o : Fantaféas de únJtif-
io fu Autor D . Juáft Martines de
t

M o y a ¡j y ctírféípondé con fu ÚiU


ginaí á qué rae rerriico^
$

jjon Miguel VernandsTí


MumÜAi

FEE
VEE DEEKRATJS.

H E viftociteLibro ,intitula-
d o : Vantafias de unfttfio,
fu A u t o r D o n j u á n Martínez de
M o y a , y efta fiel , y v e r d a d e r a -
m e n t e impreííb , y correíponde
con fu original.

Lie, Don Manuel García


Alefson.

C o r r e d . General p o r í u M a g .
C
SVMA VE LA TASSA1

T Aliaron los Señores del R e a l


C o n f c j o de Caftilla eíle
L i b r o , intitulado : Fantafias de
un /ttfio , fu A u t o r D o n J u a n
Martínez de M o y a > á feis m a -
ravedís cada p l i e g o , c o m o conf-
t a d e fu original.

Si
r
4K r m

XJatrcr colas fe perfeccionar!


coa el A r t e ' : L a m u g e r
^ ^ ^ p r u d e n t e , la facundia del
hablar, el fentido natural, y la g r a -
cia en las cofas m u n d a n a s .

JnlmaL

Q u a t r o animales fe fuílentan,
cada qual de fojo un elemento : E l
T o p o de la T i e r r a , el A l a c h e del
agua ¿el C a m a l e ó n del viento , y
la Saiamandria del fuego,
Q u a t r o animales dan m a s p r o -
v e c h o al h o m b r e , q u e los otros:
L a ^ q v e j a S j , los. b u e y e s l a s , gaJU-
y las abejas.
^AhundáHclal

D e quatro cofas es daaofa la


abundancia de m u g e r e s : D e c o -
medores , de j u e g o s , y de p a l a b r a s .

Alcanzar.

Q u a t r o fon las cofas q u e los


hombres m u c h o defean , y no las
pueden alcanzar:! íarto dincto,per-
feccion de c i e n c i a , repofe* c o n t i -
n u o , y alegría perpetua.-

Afeftos,

E n quatro cofas p r i n c i p a l m e n -
te oprimen , y molefta los afectos
i los h o m b r e s : E n la ganancia del
í 4 di*
y i n e r o , e n el fubir à las dignidades^
en el recogimiento de la f a m i l i a , y
jen el l u c e r m a h
Q u a t r o afe&os infaciabíes fe h a *
Han en el h o m b r e : E l defeo de ad?>
^ u i r i r , el imitar de los o j o s , el d e -
9 faber, v el oír 4 $ orejas,

Q u a t r o obras ay en el m u n d o
<áe grande abufo : U n R e y i n i q u o
en el r e y n a c , un. efpiritu deícuida-»
d o en fu R e l i g i ó n , un fabio fin
© b r a s , y un rico, ítn 1 jmofria*
Q u a t r o obras del m u n d o fon de
g r a q 4 e ^ b u , f o ; U « Ghriftiano pley-*
tilla s un p o b r e fobervio , un v i e j a
fin Religipn, , y usía m u g e í íin v « « r
Q u a t r o a t u f o s a y en el ííglo
m u y grandes : Señor fin v i r t u d ,
Plebe fin difciplina, Pueblo fin l e y ,
y m a n c e b o fin obediencia*

Alegría,

Q u a t r o cofas engendran alegría


en un m o m e n t o : E l falir de la c á r -
cel , el cafarfe, el hacerfe S o l d a d o ,
y el alcanzar dignidad.

I Aflicción,

P o r quatro ocafíonesfe aflige el


h o m b r e : P o r alcanzar dignidad,
por huir de la p o b r e z a , por evitar
la afrenta, y p o r e n r i q u e c e r á fus

Amor,
Q u a t r o fon los grados del a m o r :
E l v e r , hablar, tocar, y poflecr»

Avaricia»

Q u a t r o cofas nacen de la a v a -
ricia : M a r c o s , j u r a m e n t o s f a l l o s ,
engaños y h o m i c i d i o s .
y

Q u a t r o cofas hacen a v a r o a l
hombre : E l t e m o r d e la, caref-
tíi , el eftár o p r i m i d o p o r fer-
v i d u m b r e , la embidia q u e tiene
á- los otros , y los m u c h o s h i -
jos. -
Q u a t r o cofas deftierran a" la
avaricia : L a abundancia de r i -
quezas , la m o c e d a d fana » el,
tra-
trata? con g e n ^ l i b e r a l , y el ne¡
tener hijos. *

Ahogado*

Q u a t r o cofas debe tener el


a b o g a d o : O i r con p a c i e n c i a s ffl
adverfario , confiderar bien las
cofas que ha o í d o , tener a p a r e -
jada l » refpucfta conveniente i
ÍQ que foa conílder^do , y c o n -
cluir la caufa , alegando las c o -
fas, por él traídas.

Quatro, condiciones debe te-


flíí el Alférez 2 N o b l e z a de lina-
a m o r á fu Patria , a r d i m i e n -
to
co de c o r a z ó n ] y difcreckm en
la guerra.

Q u a t r o fuertes de h o m b r e s ay¿
que con m u c h a facilidad alcan-
zan las amiftades : L o s p o d e r o -
fos j los l i b e r a l e s , los benignos,
y los afables.
Q u a t r o cofas traen la amiftad:
E l benefìcio, la familiaridad , la
conformidad de c o í l u m b r e s , y l a
facundia del h a b l a r .

Amigos.

Q u a t r o fuertes de hombres
pierden injuftamente los a m i g o s :
£ 1 rico conítreñido de la necef-
fi-
E¡ d a d el poderofó privado de fu
p

>oder , el viejo confumido de


a ñ o s , y el d i c h o f o o p r i m i d o p o r
la defgracia.
Y aun eftos fon mcnofprecia-
dos , y tenidos en p o c o de los
hombres.
Q u a t r o fon las fuertes m a s
principales de amigos : A m i g o s
de fortuna , de mefa , de fee,
y de fervicio : L o s primeros fe
defpiden en defpedirfe la fortuna;
los fegundos defaparecen al q u i -
tar de las m e f a s j í o s terceros d u -
ran perpetuamente > y los últi-
mos duran mientras el fervicio
dura.

Q u a t r o fon las cofas , c u y o


efec-
e f t & o falé fierripré d i g n ó de
grande álabaftáá: E l pedir confe-
j o , el vivir con fu propio fudor,
el apiadarle de los afligidos, y h a -
ceilimoina.

ÁyUtíAt*

O u a t r o cofas d é b s hacer el
que; ayuna : C o m e r moderada-
m e n t e , huir los v i c i o s , acordar-
fe de las cofas celeftes ¿ y hacer
htnofna á los pobres*

Admiración.

Quacro cofas ay de grande ad*


miración en el m u n d o : Q u e un
tyrano c d i o í o tenga d e b a x o de
fu
fa d o m i n i o un Pueblo g r a n d e ,
que en la guerra el numero m e -
nor falga con fu incento , q u e
los pobres no quiten las hacien-
das à los ricos , y que la m a l t i -
tud de la gente pueda eftár a d -
vertida à todos los engaños.

Beneficio,

Q u a t r o fuertes de h o m b r e s
que ay contra fu voluntad , fe
les hace beneficio : E l deudor,
quando le hacen pagar lo q u e d e -
be j el n i ñ o , quando le azotan
mereciéndolo > el enfermo de
tabardillo , q u a n d o no le dexati
d o r m i r i el frenerico , q u a n d o le
atan en el frenesí.
Qua >
Q u a t r o cofas mueven aí h o m -
bre a hacer beneficio : L a g a -
nancia , el t e m o r la efperAnza,
}

y el amor*

FAN-
Fol.i:

FANTASÍAS
D E V N SVSTO.

A D. J V AN MARTÍNEZ
de Moya Secretarlo del llu/írifsi-
y

mo Señor Don Mendo de BenAyidesy


Frefidente de U RealCbancUlerta de
Granad*. D. Aguflin Collado/f
" del Hierro. fí'®^

B J l e v e es el a r g u m e n t o , y ' v

grande al difcurfo el eften-


dido c a m p o á la contemplación
A fu*
l' " FatJtafías
f u y a , que con no m e n o r a g u d e -
za de ingenio , que novedad d ^
eftyio , felizmente V. m d . defeu-
Jjre no pocas luces de la M o r a l F i -
[ofophia.Quiíiera m ' i c h o no obli-
g a r m e al juicio de ambas erudic-
ciorves, porque c o m o á todos es
igual la c u m b r e d e l a s l e t r a s , p u e -
den el eftudio,yladiligencia a c e r -
tar con el derecho c a m i n o , q u e
fu claridad pretende,quando m a s
l a b o r i o i o le bufean , l a e x o r n a -
ción d é l a s p a l a b r a s , y la grande-
za de las elocuciones.Mas refpon-
¿\cndoex temfort, á l o q u e V . m .
defea en fu propoíicion , d i g o ,
que a v i e n d o l o leído rodo c o n
atención g u f t o f a , me parece p r e -
ten-
de un fufío. i
tenderán culparle por cuydadofo
en la piofa , y afectado en los v e r -
fas. Si en lo p r i m e r o imitando tan*
tos P h i l o í o p h o s antiguos , fe i n -
tenta 1 a perfuafion , ó el conocí-*
m i e n t o . R e f p o n d a ty.md. con el
Padre de ;la R o m a n a eloquenciai
J$Ma.m contemwt ;<quam. defplciet^
9

qtiamprQ ni hilo fwtahh.€*>q.u&'vul-*


go dicunt awplifaima ,&£. A lo f e *
g u n d o del eftylo no a f e c l a d o , f i -
no grande en :1 os veríos;, y fuera
del c o m ú n m o d o de hablar mjef*
« a lengua quien ignora ,¿que í l
v

al orador fe le c o n c e d e ( ; c o n íer
tan diferente el t u y o , que d e h P o e ¿
t a ) eleganeíají y alteza erpüs-clau-
fiílas, (coiiw) QuintjUano quiere)
;

A i aya
4 Fantafídi
a y a de negártele alPoeta,ufar el atr
to,nuevo,i figuradojdexádOjComo
íicr.te Elcaiigero? Vetus illudprif-
€f*m unie incttltum ,quod fai tan»
tum fujpJtioném fine nominis memo*
ría reliqult. Y o ííempre admiré 1¿
felicidad de fu ingenio de V . mdé
y m e p a r e c e , que fía diferentes
ocios diera el tiempo,c|ue al de fus
grandes o c u p a c i o n e s , tuviera I t a -
lia menos razón de afear los i n g e -
nios de Efpaña, por la falta del a r -
te , y en eftas pequeñas mueftras
de mayores e í l u d i o s , m u c h o que?
admirar los B e m b o s , y los B o c a *
cios en Ta moralidad ingeniofade
las proías, y la erudiccion m o d é r -
o a de ios M a r i n o s , y : C a b r e r a s ,
mu-
de un fu fio. " f
rriuchoqiíe imitar en la artificio*
fa conteftura de los verfos. G u a r -
de D i o s à V . m d .

S v V S T O.

E L extafis, el fueño , y el fuftò


fufpendcn la h a r m o n í a de
los ientidos e x t e r i o r e s , o b r a n d o
el entendimiento , fin fu miniftc-
rio ; porque falta la información
de imagines vifibles, para las f a -
bricas de la idèa > y afsi los c o n c i -
be mas d i f u f a m e n t c , y en mais
breve ¿efpacio , que fi los Ientidos.
i n t e r i o r e s , y exteriores cooperan
juntos en el concepto. Y el e x t a -
fis, y el fuílo con m a y o r eficacia
A3 cna-
É Tantajíits
enágerian el individuó del ufo de
los e x t e r i o r e s , tabto , que fin las
efpecies que la aprehensión pudo
dexar de objetos perceptibles,
obra el entendimiento con m a y o r
celeridad , y difufion ^haciendo en
lasfanrafias c o n c e p t o s , y difcur-
f o s d e l o que jamás las imagines
vifibles le i n f o r m a r o n ; y acabado
el efedro de eftos r a p t o s , profigue
la harmonía de los f e n t i d o s , y fe
halla capaz la m e m o r i a de referir
e x a & a m e n t e los objetos famaíti-
c o s , que el entendimiento en b r e -
v e eípacio concibió.
Neceífario ha fido , no para los !

científicos, si para los críticos l e -


g o s , prevenir mi difcurfo con ef-
ta
de un fuß o. f
ta advertencia > porque ha de c o n -
tener varias reprefentaciones, y
defcripciones,que la fantaíia apre-
hendió en el breve eípacio de un
fuft,o que por admirables m e a n i -
}

mé á encomendarlas à efte papel,


fin temer la duda del credito^aun -
que fe regulen con, la brevedad de
el tiempo que íe permite , para la
prefervacion del c u e r p o .
L o s que tienen vinculado fu
alimento en los réditos de fu p r o -
pria i n d u í l r i a , fon peregrinos for-
zofos de la fortuna : por cuya in-
conílancia y o , c o m o numero de
eftaefphera , c o n ciega voluntad
à la obediencia , dexé el florido'
margen de G e n i l , büfcando Ia&
A4 her-
8 Vantajtas 1

herbofas riberas deGuadiana;por-


cjue el alTumpco de mi j o r n a d a ,
m e dirigió a la Ciudad de B a d a -
j o z , puefta c o m o fu cabeza en l o
eftremo de Eftremadura. P r o í i -
guiendo mi c a m i n o , llegué á S i e r -
l a M o r e n a , y en l o m a s excelfo,
ó fatigada del c a n f a n c i o , ó p o r
fuerza de m a l a coftumbre , z o z o -
b r o mi m u í a , que era la zorrera
d e las de l a c o n l e r v a , levánteme
q u a n d o p u d e , y ella quando q u i -
f o : c o m p u f e el p o r t a m a n t e o , y
tirando de las r i e n d a s , p o r acer-
carla á un c e f p e d , íe rompieron*
y hallandofe libre de aquel v i n c u -
l o , m e d e x ó con el timón en las
manos, y con las a n c o r a s e n los
pies,
de un fuß oí o
píes, torciendo el r u m b o con tan-
ta velocidad l que dude fi é r a l a
obediente de las rotas riendas,
porque h a d a allí cali la avia c o n -
ducido á la firga. Difcurrio por e l
fupremo llano hafta llegar al r e -
m a t e , que era ceja de una profun-
didad indifcemible; y prolíguien-
d o , fino fus paíTos, fu porfía , fe
defaparecio : acerqueme á a q u e -
lla p a r t e , y v i el raftro de fu d e -
fefpcracion , y no la extremidad
de la fima,que defde el roílro e m -
pezaba con inclinación s y p a r e -
ciendome fegura cútela algunas
m a t a s b a x a s , que fe ofrecían a m i
m a n o , m e refolvi á repetir fus
confufos v e f t i g i o s : previ el p e l i -
gro.
lo Tanta fias
g r o , y aunque m i conciencia p e -
dia mayores diligencias,me rubri-
q u é con muchas Cruces > porque
al p e c a d o r , que ufa de eíla figría*
tura,llamaelenemigo c o n a u o / w
Vacuitm yfed bene fignatum. C o n ef-
t a C á t h o l i c a prevención e m p e ¿ é
á b a x a r por aquella inculta l a d e -
ra a, y á pocos paíTos faltó el íílvef-
tre a p o y o de que me fié i y q u a n -
d o eftaba á treinta g r a d o s , ( f e -
gun mi juicio ) impidió mi fatiga
la calina de un p á r a m o rafo , y
tan inclinado , q u e no permitía fi-
x o f e l l o d e l pie. V i é n d o m e v a r a -
d o , y impofsibilitado para r e p e -
tir lo difcurrido por el fuperior af-
c e n f o , y para, profeguir m i d e r r o -
ta
de un fuße", i i
ta por falta de a p o y o , confuiré
mi entendimiento en el difcurfo
íufpenfocon temerofa confufipn;
y aíidas las dos m a n o s de un d e -
bil terebinto ( q u e fue el u l t i m o
afylo de aquel n a u f r a g i o ) oi ázia
la parte inferior formidables a h u -
llidos j.y perezofos l i l v o s : incliné
la v i í l a , y a larga diftancia e x a m i -
n é u n * v u l g o dilatado de funeftos
ciprefes, con otros arboles o p a -
cos de verdinegras hojas , que
guarnecían las cordilleras de un
imaginado valle, de cuya profun-
didad filia un confufo reíplandor,
exhalando melancólicos g e m i d o s ;
y aunque la razón pudiera eilen-
der el difcurfo a c o n o c i m i e n t o ,
que
12 Vant aftas
q u e eran fantafias de t e m o r , lo
concebí can grande , que las ad-
miré entes R e a l e s ; y acordándo-
m e entonces del prodigioío P u r -
gatorio de San P a t r i c i o , m e Po-
bre vi no un f a f t o , que tutbó mis
potencias, y f'entidos , c o n que v i -
ne á padecer el t e m i d o precipicio.
Inftantaneamence m e hallé al
margen de un lago e x a & o „.y d i -
f u f o , c u y a s linfas cambiaban in-
diftintascon íaconfufá, y m e n d i -
g a l u z , que concedíanla altitud
de aquella profundidad , y la den-
íídad de las hojas de los fupremos
arboles,que lo aíTombraban.
Surto eftaba un batel afianza*
do con una filaftica al tronco de
un
de un fujlo» i j
un verde alifo , de donde le defa*
t é , y con curioíidad fin difenrfo,
ocaíionado de la c o m o d i d a d de
dos r e m o s , m e fié de aquel íeño,
y con impenfada velocidad t o m é
puerto en el otro m a r g e n j y quan-
do empecé á difenrrir con ios pies
y con la v i d a la nueva tierra , fe
ofrecieron al patio dos f e m i c a -
p r o s , d e m a s q u e mediana efta-'
tura con mazas n u d o í a s , que con
humana v o z , me preguntaron,
qué deftino m e avia llevado á
aquella R e g i ó n ? Y aunque fus af-
pectos h o r r i b l e s , y deíentonádo
acento , pudieran ( añádicñdo fuf- ;

t o a fuílo ) multiplicar los a c c i - !

dentes del p r i m e r o > referVU d e - i


fcf-
14 Vántapds
fefperada caufa , y los rigores de
f o » t u n a , q u e m e avian conduci-
d o á aquel incógnito c l y m a , y
con m u c h o dolor repetí.

Per tot cajus per tot difcrimln*


t

yerma tenáimus, £5"Í\.

... ^ Compadecieronfe de m i
dolorofa v o z en la refpuefta , y
h u m a n a d o s , m e pulieron e n m e -
dio , q u e fobre piadofos eran c o r -
t e f e s ^ c a m i n a n d o por aquel p a r -
d o v a l l e , á poca diftancia l l e g a -
m o s al pie de un m o n t e eminen-
te, alambique de los líquidos crif-
talesde el vecino l a g o . S u b i m o s
p o r u ñ a vereda ( que a u n q u e i n -
ton-
ieunfuflo, lf
tonfa) era apacible , q u e la natu.»
raleza avia favorecido aquella fcl-
vatiquéz con flores de olor,fra«*
gantiísimo , c u y a varia h e r m o f u -
ra fe d e l i n e a b a diftintamente»
porque el explendor que falia p o r
Ja eminencia del m o n t e , clarifi*
caba fus p t a n r a s , eílando en ella
dixeron Efte Orizonte a m e n o
que m i r a s , es un retiro de la t i e r *
r a , negado á h u m a n a planta, tea-
tro breve del m u n d o , donde fe
reprefentan imaginariamente l o s
abafos, d e l , para fu reformación,;
por fi acafo algún aífuftado buen
Chriftiano , fin la torpeza d e j o s
feotjdas exteriores , d ^ r ft
r í í t á a e e

parage , y aprehende atento las


cuer-
16 Vantapas
cuerdas refoluciones , acertados
j u i c i o s , y breves defpachos en los
cafos qcre fe o f r e c e n , y materias
que fe tratan en i m a g e n , c o m o los
que realmente fe practican , y fu-
ceden en el dilatado m u n d o , l e -
p a referir e x e m p l a r e s p a r a l a e n -
mienda.
Defde el pináculo de aquel B ó -
l i d o obeliíco, fe defeubrian d i v e r -
f o s l i t i o s , unos en lugares e x c e l -
f o s , y otros en valles medio m u -
ros de algunas p o b l a c i o n e s , q u e
los deípojados c i m i e n t o s , torres,
y murallas rotas, eran feñas d e an*
t i g u a s , y inexpugnables fortale-
z a s , rumas y á de los petrardos del
tiempo , y dcfcuydos de la pase
irán-
de un fuße. \f
tranquila: la idea me las repréfen-
tb , craíTuropcos de algunos caíti-
llosdefmancelados,que en E l p á -
ña han quedado p o r litios í o l a r i e -
gos de los A l c a y d e s , y por v o z
que acredite íus graciofos fueldos,
pregunté con reípeto á mis c o l a *
terales, íí aquellos rotos edificios;
y.veftigios de los depueftos, avian
fido c a d i l l o s , y por cuya cuenta
cprria fu erección , porque, fue-
ra bruta ignorancia , fi p r e g u n t a -
rá á c a r g o de qué fidelidad eftaba
fu cuftodia , q u a n d o el efpetaculo
de aquellas laftimofas ruinas, m a s
pedia reparo , quépieyco o m e n a -
je refpondieron , d i c i e n d o : Pare*
y

ceis reformador i n ú t i l , y o c i o í a
& de
í*8 Tantapas
derla M o n a r q u í a , pero í a b e d , q u e
los f i t i o s , y veftigios , q u e e x a m i -
n a i s , eran inexpugnables f o r t a l e -
zas , contra la induftria, y m a q u i -
nas marciales, en t i e m p o que i n -
feílaban eftos p a i f e s , los faunos,
q u e fueron d e s h e c h o s , y e x p e l i -
dos por el divino Apolo>pero l u e -
g o que ceíTaron las guerras , y q u e
el tiempo los d e f í n a n t e l o , q u e d a -
ron extintos A l c a y d e s , y lucidos,
p o r q u e losMiniftros del ñamante
D i o s , eílan m u y atentos à deftruir
lascaufas , q u e inducen à malicia
los f u b d i t o s , diciendo : Q u e fue-
ra fcvera crueldad , digna de o b -
j e c i ó n , fia un cadáver fe aplica-
ran impertinentes fangrias. Y coa
de ún fuflol t£
cfto fe d e f p í d i e r o n , affegurando-
me defde alli pafío fin p e l i g r o , á
éftancias deliciofas á la v i f t a , y
prodigiofas á la a d m i r a c i ó n .
< Inclinando la cabeza , con v o i
fin artículos diílintos , rendí l o s
agradecimientos, dexando ambi-
guas las ceremonias vocales de l a
c o r t e í i a , porque ignoraba la d i g ~
nidad de mis precursores, aunque
por fer región q u e parecía e x e m p *
}

ta de leyes poficivas, pudiera fin


efcrupulo d e í n violencia, l l a m a r -
los fe ñon a pero los a d u j a d o s
(fegun m i puntualidad) n o f o n l í -
fonjeros , q u a n d o y a , ó por v a n i -
d a d , ó por rmsf «ed excede la íeño
ría á la fraternidad > y fe vé« cif*
B i nías
xo V ¿mafias
masdeMarquefes,y Condes.De-
m á s d e q u e no v i por allí delato-
res , ni centelles, que el aliento de
los u n o s , y la depoíicion de los
o t r o s , incitaíTen ía captura de m i
p e r f o n a , y laexecucion de la l e y .
Haciendodifcurfos fobre eftos
puntillos , b a x é á un llano ¡.donde
avia un á m b i t o decapacifsimo l i -
tio m u r a d o , con cerca eminente
de arboles frondofos entretexi-
d o s , y unidos con j a z m i n e s , r o -
í a l e s , y M o f q u e t a s , cuyas flores,
y fragrancia eran dulce fufpeníion
d e l o f a t o , y bellifsimalifonja de
la vifta. L l e g u é á la entrada , q u e
fin eftprvo de puertas la concedía,
aunque la forma parecía cuy d a d o
ele un fufiaT. 21
del a r t e , tan oficióla anduvo* n a -
turaleza en fa pulimiento , entre,
y defde latrio v i . que con advertid
da orden eftaban difpueftos, y dif*
tintos d i v e r f o s T r o n o s , y T r i b u -
nales , donde concurrían varias
gentes con reverencia á l o s v e n e -
rables v a r o n e s , que prefidian los
folios de aquella circunfpeccion.
Y m e pareció , que todos obfer*
vaban graduación enlc*s afsientos
y orden en las platicas. Y enrac*
dio de eíla deletacion , tuvo m i
fentimiento la quexa ordinariadé/
la fortuna, que aun en imagen me:-
negó el o r o , d i a m a n t e s , y piedras
inextimables , c o n que la idea de
los Poetas hace fabrican , j s o d e
B 3 pom-
tí Fantaftas
p o m p a fu jeta al intem perie.
C o n c u r i o f i d a d m e acerqué á
ía primera eftancia , T r i b u nal fu -
p e r i o r , donde fe proponían a g r a -
v i o s de proceíTos , y fentenciasde
J u e c e s j q u e en Jos E f t a i o s de un
gran feñor fe hacían, y pronuncia-
b a n en prefencia de los M i n i í h o s
de aquel S u p r e m o T r i b u n a l , ef-
taba un J u e z , q u e era objeto de
l o s c i r c u n f t a n t e s , cuyos acciden-
tes indicaban pefirnascoftumbres,
aguardaba la relación , y juicio de
i o s exceíTos, de que era acufado.
U n R e l a t o r mere lego , pintor ad
platicum de los g e n e r o f o s , copió
l a s culpas del R e o c o n tanta v a -
lentía, y v e r d a d , q u e bien pareció
. qae
w un fupa. tz$
que no le avia h a b l a d o á U marto-,
fiado fin duda, en que eran a m i -
g o s , y en aquella blasfema p r o .
poficion , con razón , ó fia r a z ó n
ayude D i o s á los n a e h V o s , por-;
que los dos eran c o x o s d e un h u -
m o r . Ofendieron fus maldades las
callas orejas de los Miniftros, y ef ?

candalizaron á los ateneos. E n t r e


otros C a p í t u l o s , ponderé dos p o t
defollados.Queaviendo fid'o J ue&
m u c h o s años folicicaba fus a l c e n * '
f o s c o n temerarios juicios, f u n d a -
d o en la opinión de f a m o f o , ante?
poniéndola á la fama de julio , y
que con efte pretexto avia proce-
d i d o exabrupto, derramando fan*
gre d e inocentes ^ figuiendo e l
B4 exem*
I4f FantdftAs
e x c m p l ó de fus predecesores.
Q u e aviendofele dado plena c o -
mifsion para caftigar los ladrones,
¿ i n c o r r e g i b l e s , q u e infeftaban los
Eftados de aquel Señorío ,hizo fu-
maria anee una legalidad de fu ele
cion , en q c e e m p a d r o n ó a los
m a s íicos¡ y mas pobres de la P r o -
vincia , íiendo culpa redimible en
aquellos fu c a u d a l , y pena inape-
lable en ellos fu miferia , c o n que
a u m e n t ó la fevera opinión de f a -
roofo , y fue heredero violento en
vida de los que la redimieron con
fu hacienda. Pero cue/dos fe a u -
fentaron de aquel cerricorio , p o r -
q u e no b o l v ü f l e , y loshallafle i n -
defenfoscon culpa de p o b i e s . P r e -
de un fuflú. tf
guntaron iGsMiniftros por el Fif-
cal del T r i b u n a l , y por qué caufa
faltaba á la ponderación de tan de
tcftables delitos? E l Portero ref-
p o n d i ó , que ya avia dicho á fu S e -
ñoría, c o m o fe avia efcufado , p e *
r o q u e allj eftaba fu Agente,íi baf-
taba para fuplir íu falca: el que pre
lidia fe alteró con d e m a f i a d a c o -
lera , y díxo al Portero : Sois un
necio inadvertido , porque aveis
de decir en nueftra pretenda , que
nueftro Fiícal tiene Agente , y
proponerlo para fobftituir tan m a
geftuofo oficio qué í i g m f i c a A g e n
;

te de Fifcal ? Fifcal si avia de avec


contra agentes. D e aquí adelante
m a n d o , que f e l l a m e n porta-
pley-
i6 Fdntdfías
f>leytos F i f c a l c s , y los que d i v i r -
tieren efte titulo /experimentarán
el rigor de m i indignación : C o n
efto los Señores Ce confultaron en
fecreto , y ahorrándola m e m o r i a
para el Acuerdo , pronunciaron
defde los E í l r a d o s fentencia de
muerte contra el R e o , m a n d a n -
d o , que c n l a e x e c u c i o n fe obfer-
vafle la forma del juicio de C a m
b i f e s : cargaban tantas querellas
contra efte J u e z d a m n a d o , que
efcandalizado,me aparté de aquel
íitio.
Sucedía á efte T r i b u n a l o t r o ,
que fe l l a m a b a j u z g a d o de losFie*
l e s , q u e confiaba de d o s , y del
G o v e r n a d o r de Diftrito.. A q u i ft
co-
de un fufto. if
conocía de caufas de govíerac* ,ef-
taban haciendo A u d i e n c i a , y e l
Efcrivano cenia en la tabla un m a
nojo de denunciaciones,que a q u e -
lla mañana íe avian f u l m i n a d o
muchas fin excepción, porque era
Diputado del mes un R e g i d o r de
hecho , y de derecho, Efte m ando
numerar las caufas con declara-
ción de p e r f o n a s , y diftincion de
g é n e r o s , con animo alentado d e
condenarlas, fin maltratar las o r -
denanzas. Di x o el Efcri va n o, qu a-*
renta fe han hecho de tabernas,
donde fe vendía vino de efpbnja,
y fiendo t o d o uno , á diferentes
precios , los dueños de eftas acef-
forias ( l l a m a d a s a n f i , por el ref-
pe-
2$ Tdntafias
peto) fon de perfonas,cuyos n o m -
bres por fu autoridad no fe expli-
c a n : dixolos en puridad á los fe-
ñoresGovernadores,y D i p u t a d o s ,
y el J u r í d i c o con roftroefcrupu-
l o f o , levantando los ojos al C i é *
l o , con müertra de a b o m i n a c i ó n ,
dixo : G r a v e daño padece la R e -
publica, donde fon Herederos, los
que la 1 N o acabó la razón y u n -
que la fignificó cabeceando: A ñ a -
d i ó el E í c r i v a n o a l a relación , d i -
ciendo : Q u e aquellas caufasmas
que por el exceltb,fe avian f u l m i -
nado por extirpar de lasaceíTorias
a l g u n a s pecadoras reformadas del
n u m e r o c o m u n i q u e vendían el
v i n o s aviso , y delación de un
Con-
de un fu fio» 20
C o n g r e g a d o , poderofo feñor de
cftos a l v e r g u e s , que con prejexto
de Religion,franqueaba el ufo p a -
ra el trato. Otra fe ha hecho, p r o -
siguió el Efcrivano, contra un def.
penfer^o particular, y g e n e r a l , y
juntamente Tabernero , y B o d e -
gonero , p o r cxceíío de pofturas,
y por la implicación de oficios, en
que ha reincidido con atrevida
c o n c i e n c i a , y paffan de q u i n i e n -
tas caufas las que, fe le han h e c h o ,
y ninguna condenación. B l G o v e r ¿
nador d i x o : C o r r a eíTa c o m o han
corrido las d e m á s , que y á c o n o -
céis el efpiritu , que defalma á ef-
te Vivandero , y habló en fecreto
al D i p u t a d o m e l i n d i o f o , el q u a l
30 VAnta.fias
le d i x o c o n VQZ b a x a : O quantas
injurias padece la J u (Vicia por un
fuperior manejable l Fin dio a l a
relación, y á la audiencia una cau-
fa contra los Fieles del m a t a d e r o ,
y unos paftores, los unos por in-
fieles en la m a n i f e f t a c i o n d e b a -
xas , y l o s otros porque no decla-
raban el verdadero dueño d e l g a -
nado , que regiftraban, fingiendo
q u e lo eran e l l o s , y porque licen-
ciofamente lo herbajaban en las
h e r e d a d e s , de que refultaban c o -
nocidos daños al Pueblo , c u y a
v o z fencia m a l del G o v e r n a d o r , y
del g o v i e r n o . Entonces e l D i p u t a -
d o zelofo del bien p u b l i c o , infla-
m a d o de c o l e r a , y de razón, per-
de un fufto. 3 i
diendoîa modeftia ,fe levantó , y
d i x o i E n ello fe ha de hacer u n
caftigo e x e m p l a r , p o r q u e es d e l i -
to de tyrania inhumana. El G o -
vcrnador viéndolo efcandalizado,
d i x o c o n defenfado al Efcrivano:
R e v e l a d en fecreto al íeñor D i p u -
tado la cifra de cite myfterio ; y
vos pudierades eftàr advertido p a -
ra la o m i í s i o n , pues tantas vezes
lo aveis lido de m i en las caufas
de erte genero. E l Eferivano con
rifa enfatica orejeó al D i p u t a d o ,
el quai haciendofe Cruces, con af-
peóto f e v e r o , mirò ex diametro
al G o v e r n a d o r , c o m o fi fuera el
aíTumpto de aquel myfterio. Sin.
d u d a , d í x o a n o de los Oficiales d e
aque-
'F'antafia y
aquella Oficina , q u e efte D i p u t a -
d o , es peregrino en el P u e b l o ,
pues fe alborota con fingularno*
v e d a d de l o q u e e f t a efcandaliza-
d a la República. Acabófe la r e l a -
ción de lo hecho,y no fe h i r o c o n -
denación de lo d i c h o . E l m e l a n -
c ó l i c o D i p u t a d o , d i x o : Señor G o -
v e r n a d o r , con fu licencia he de
dar noticia al dueño de cite d o m i -
n i o , para que quite los o f i c i o s a
ios Miniftros, 2, quien toca el g o -
vierno , 6 la o c a f i o n , q u e lo i n d u -
ce m a l o , que no es razón, que f o -
color de íeis cepas fe t e n g í una
fuente peremne de vinoforaftero:
Y con un c o r t i j o , que apenas baf-
t a á fuílencar una p e q u e ñ a f a r n i *
de un fufioi
lia ,fc c o n d u z g a a l aihondiga t r i -
g o codo el año , amancillando la.
R e a l Pragmática , ni que en f u »
puefta cabeza fe * abaftezcan las
carnicerías, eílorvando la liberta-
da mejor poftura , íiendo Faraón,'
quien debiera fer J o f e p h , y q u e
con v o z de defpenfevós particula-
res , a y a tantos Generales. L e v a n -
tófe el G o v c r n a d o r , diciendo : N o
fea efcrupulofo V . m d . q u e l o s í i n -
gulares mueren p o d r i d o s , y def-
perdician el t i e m p o , que gaftan en
felicitar el remedio del abufo de
i n m e m o r i a l coftumbre ; y con ef-
t o f e f u e r o n , y profegui m i d i f -
curfo.
U n Provifor eftaba haciendo
C Au-
34 r F anta fus
a u d i e n c i a en o t r o T r i b u n a l , dif-
puefto con fus Oficiales en buen
orden. L l e g u é , q u a h d b dos h o m *
(ores pedían : el uno d i v o r c i o , y e.l
otf o ucencia para c a í a r í e : el Pro*
v i f o r d i x o á efte : N o os defalien*
ta el intento de vueftro concurren
t e ? Q u e y o m e acuerdo averíela
d a d o para el lazo n u p c i a l ; y lera,
fuerza dilTolverlo , fi juftificaíu
.demanda > antes r e f p o n d i ó , m e
alienta para que prófiga la m i a ,
aviendo defcubierto tan fácil r e -
m e d i o á la redempcion de enfa-
dos , pues en la m a n o que hizo la
llaga , fe halla la medicina , para
fanarla, y c o m o oi materia de ma#
«ridp, atemorizado pafse adelante.
de un fu fio. y$
E n un c o m p á s , que cercaban
frondofas parras, le pafleaban tres
perfonages de a i p e ò W m a l conten
t~o,y" de fus platicas inferì,que eran
G o v c r n a d á r e s , curiólos del m u n -
d o , ? atalayas fin melindre de fus
cafas. Propufo el uno algunos i n -
convenientes , que e x p e r i m e n t a -
ba de la baxa de vellón , y los q u e
avia experimentado de la fubiday
y que avian fido de mejor calidad;
las mercaderías , que el dinero en 1

fu diminución ; pues aquellas c o n -


fervaban fu antiguo p r e c i ó , y aun?
l o avian crecido, y eíle , y fus d u e *
ños perdido la mitad de fu Valor,
y la plata corria con alto p r e m i o .
E l otro dixo falta de g o v i e r n d , y '
C i de
$6 ,V antipas
4e c u y d a d o en la execucion de ías
Santas P r a g m á t i c a s , es fin d u d a ¿
pues aviendo tanta m o n e d a de
p l a t a , tengan poder la a v a r i c i a , y
¡ a c o d i c i a Retirándola para hacen
la mercaderiai y aviendo t a m b i é n
la D i v i n a Potencia , con c o p i ó l a
a b u n d a n c i a , y fertilidad , abierto
las entrañas de la tierra c o n o p i -
m o s c o l m o s d e fruto. Valgan c a -
ros todos los baftimentos, y m e r -
c a d e r í a s , por la diligencia i m p í a
de l o s p o d e r o f o s , y logreros de la
R e p ú b l i c a , que los entroxan , y
almacenan contra la generofa pro
videncia de Dios , rruílrando el
fina que le dirigieron los intentos
f a n t o s , y reíoluciones doctas de
de un fuß al 37
ios p r u d e n t í s i m o s , y candidifsii-
m o s v a r o n e s , q y e congregó i m -
periofamence la juventud mas p o i
tentóla. E l otro mas cuerdo G o -
vernador d i x o : N o "fe trate m a s
de ella materia , que eíTas per ra t i -
flones penden del inveftigable jui-
cio de D i o s por nueílros pecados,
pues nos caftigacon c u l p a s , y v e -
m o s , que de caafas diferentes n a -
ce..un mifmo e f e d o , p a r a nueftra
c o n f u í i o n , y defconfuelo; y la fer-
tilidad viene à fer plaga , pues c o n
abundancia nos neceísira, c a í l i g o
fcvero de fu Divina Jufticia.
C o m o en retiro eftaba un p K i J
cercado c o n rotas paredes remen-
dadas , y z u r c i d a s d e frondofaiye-
C 3 dra,
1% Vantafias
d r a , y fentados en varios afsien-
tos muchos hombres de diferen-
tes hábitos , fin diftincion , e n -
m e d i o unbufete , y á u n a efquina
con dos barajas de naypes el hutf-
ped de aquel litio , cafando j u e -
gos , y t a u r e s , pero no pudo ar*
m a r entretenimiento alguno , n o
por el temor de la Jufticia , por-
q u e ay garito(que anü íe l l a m a b a
aquella congregación) previlegia>
d o por fus Miniftros inferiores,
m i e m b r o s , de que fe c o m p o n e ,
que fuera malicia m u y culpable
paífar la fofpecha á la cabeza , fi-
no por falta de d i n e r o ; de m a n e -
ra , que y a folo concurren aqni
mirones o c i o f o s , y camaleones de
.-. la
de un fu fio. 59
la fuerte. D í platica en platica*
( defpuesde aver desflorado algu ¿ :

ñas honeftidadcs, y cenfurado el


defcu/do de í u s d u e ñ o s } llegaron
á tratar los circundantes deiína>
ges ( q u e también acuden á efte
conclave curiofos .Canonííbis dé
e l l o s . ) U n o el mas anciano , p e r a
el mas verbofo , dexó de T a r a c e a
las familias mas ingenuas de a q u e
lia R e g i ó n . S o l o la fuy a (feguñ la
graduación del árbol v o c a l , q u e
erigió ) era la candida , y sólida.
Otro c o n c u r r e n t e , fino: ofendido
de fus d e l i n c a c i o n e s - c a t h o l i c a í -
mente dH&uíVado de fu vanidad
gentil , dixo ¡ P r e g u n t o y f e ñ o r ti r

Genero H u m a n ó de quien prvace*


C 4 de?
4« Tdntafids
de* L o s que peregrinamos efte v a -
l l e , y los H é r o e s , cuyas acciones
los han eternizado en la h u m a n a
m e m o r i a , y los miferos ícrviles
d e la R e p ú b l i c a , que nos han pre-
cedido , tomos , y fueron diferen-
tes en la eífencia ? E l h o m b r e no
es efpecie ? Sus predicados no ion
l o s individuos Racionales ? T i e n e
a l g u n o excepción en la plafmacion
d e la materia ? Nueftros primeros
padres no fon el tronco original de
nueftra generacion?Quien no p r c
cediere de eftaeftyrpe ( t e n i e n d o
imagen de h o m b r e ) ferá m o n f -
t r u o . E l Altifsimo Padre de las lu -
e e s , vinculó gloria para el perfec-
t o , y dolor eterno para el ingrato
' ' pe-
de un fu fiel 4!
p e c a d o r ; y n o fon méritos para
gozar l o u n o , ni excepción para
iedimirfe de lo otro , l o s b l a f o n e s ;
y trofeos de los quarteles de un ef-
c u d o , q u e m u c h o s ay que deben
a l p i n z é l e l e.de-lionato que c o m e -
ten. R e p r e g u n t ó , feñor , ü V . m d ,
fe hallara en el articulo fatal proxi*-
m o al u l t i m o a c e n t o , y dudofo á
que alojamiento avia de fer trasla-
dado en la otra vida : Q u a l quifie-
ra mas , aver fido un gran p o t e n -
t a d o , y aver d e x a d o nobilifsimo
fu eícudo , con blafones hereda-
dos , y adquiridos , l l e n d o vana
aclamación de la lifonja , ó un hu *
milde. mecánico de. linage obscu-
recido p o r faltadé adulación p o n -
42 ¥*nt aftas
d e r a d a , queen e l m i f m o . articulo
pudiera dar cuenta con p a g o de
l o s t a l e n t o s , que la (tuna bondad
•le fió ? E l linajudo , y otros de fu
fequico fe carearon , y dixeron:
-No cieñe fácil réfpueíta can difícil
prégunta.Entoncesfeefcandalizó
<1 concurrente C a t h o l i c o , y dix©:
Q u a n d o nueftto R e d e m p t o r v e n -
g a c o m o J u«w fe v e r o a l m ü nd o ,
fe verán c í t a s e l o s Gecarqoias fe -
paradas para la final pronuncia-
t i o n . Riéronle con ignorante m c ¿
n o f p r e c i o , diciendo ; P r ó x i m o s
indicios da de eíTe dia viieftra p r e -
dicación , vulgar al fin en d dif-
c u r í o j c o m b en la calidad. Pare-
ció m e , qu c al saltante f e a v i a ef*
tre-
de un fufto, •' 43
tremecido todo, el territorio de
aquel Oriz^nte ,y que la.baga ef*
phera con eftrepitos aiTombrofos,
fe avia denfado caliginofamente,
Pero que defvanecidos los m e t e o -
ricos horrores , fe ofreció á la vida
ún valle árido, lleno de varias pér-
fonas de los dos f e x o s , y queeíi
una nube Diafana por t r o n o , fe
avia aparecido un m á c e b o herrno-
famente fevero ,afsiftido de efpi>
ritus Angélicos; A cuya voz fe dif*
tinguieron en dos co.pibfasefqifa-í
dras los concurrentes del vatlle,
-los de la una con agilidad íe ele:*
.varón efpiritualizada fu materia*
impeliendo de fus roftros gratos
fulgores ihícriptosneá ello&:. E±al-
n , t<z~
44 Pdxtaft4s
tavit hum'ílej^los de la otra fe m u -
daron en horribles f o r m a s , y los
laureles de los C e f a r e s , y muchas
T i a r a s , y C o r o n a s de Reyes en
enrofcadas v i v a r a s , c o n efta inf-
cripcion : De pofjttit potentes de Je»
de.Con atención bufcaba á l^s dcf-
^vanecidos linajudos, y muchos de
ellos advertí, y en efpecial mis re-
prehendidos , q u e e f t a b a n v o m i -
tando entre llamas exhaladas la-
pos , y culebras, que retrocedían
áfus entrañas. J u z g u é , q u e eftos
efpectaculos eran aíTumpto déla
caufade m i f u f t o . y anfi ratificán-
dolo fin aguardar la refolucíon,
m e aparte de aquella e f t a n c i a .
P a r e c i e n d o m e , que li difcurriá
el
de un fttftoi 4f
el ámbito fe avian de. multiplicar
los efpedaculos en m i d e f e o n f u e -
l o , inquiría alguna entrada á otro
fitio para redimirlos > y con poca
diligencia m e hallé al umbral ¿ *
una, que penetraba á un globo de
tolerable e x p l e n d o r : eneré , y en
un pináculo de llanura capaz , v i ,
que en afsientos de materia D i a -
fana eítaban nueve hermoíiísimas
Semideas, levantados losraftros
a la Efphera c e l e f t i a l , tan diverti-
das, que pude penfar, qué fe avian
er.agenado con fufto de mejor ca-
lidad que el mió* C o n eminencia
á los d e m á s , difeemi un afsieoto
de la mifma materia; pero de m a s
hermofa arquitectura, que no era
o cu-
46* Fantajtas
ocupado de Deydad alguna ; y*
quando la admiración m e tenia
fufpenfo con alegría fobrenatural,
01 por el ayre acentos d e i n f t r u -
mentos canoros , y concentos de
voces acordes, que eran prccurfo-
res de un opaco refplandor,en for-
m a de nube,que circundó la man-
fion defierta, y iluminó aquel ma-
geftuofo f o l i o , y fe apareció fcn-
t a d o en ella un m a n c e b o rediante,
ceñida la frente de facro laurel,
que no parecia imperfección de la
gallarda veftidúra , que traía de
indiícernida materia. Por unas
gradas fubian al folio algunas per -
lonas de mas humana f o r m a . P r e -
gunté á uno , qué concurfo era
aquel,
de un ftifio-. 47
aquel , y q u é litio ? Jlefpondió: E l
que pifas es la Provincia de D é l o ,
donde fu f c ñ o r , que es el D i v i n o
Apolo , h a b a x a d o a dárAudienJ-
ciaá los que rellofos de fus influi-
dos , y las q u e le afsiften , í o n las-
nueve Muías,que miniítran fu inf.
pitacion , l o s q u e f u b e n unosque-¡
reliantes, y otros O f i c i a l e s , q u e
deben ocurrir áefte a£to. S u m m o
gozo recibí de ver aquella iluíUe,
y luminofa Junta \ y aviendo h e -
cho A p o l o una breve p l a t i c a , c u -
ya fubílancia no en tendí d tilinta-,
mente¿,me mejoré de'.fitio en las
gradas, y v i , que un yaron vene-
rable ,,con roftro difgufcado , dio
á Mejpomene tina,petición, que
: , i '' '' • le-
4? Fantajtas
leyefíe de efte tenor: Terencio , en
n o m b r e delGefe de losPoetas C ó -
m i c o s , Cifhe Pelicano del h u m i l -
de M a n z a n a r e s , que corre difsi-
mulado por el T e r r e n o de la n o -
ble Mantua C a r p e n t a n a , y de los
demás fus imitadores, l e g o s , l l a -
nos , y abonados, m e querello a n -
ee vueílra D e y d a d , de aquellos,
que por o c u l t o s , y peregrinos t y -
ranizan el Sagrado Titulo de c u l -
tos ; y premiiTas lasfolemnidades
del derecho , d i g o , que en m e n o s
precio de los eftatútos de fu f a c u l -
tad , y con defprecio de vueílra d i -
vina infpiracion , ufando mal de
ella , y de las afluencias de las M u -
ías , a p o í k c a n d o de fu p r o p r i o , y
na-
de m fuflól 0
natural I d i o m a , habían , y e f c r i -
ven con voces tan forafteras,y fra-
tes tan m a n c a s , que ningún d i a -
lecto las c o n o c e , y han introduci-
do en lasProvincias deEfpaña una
i m p l í c i t a , y crefpa locución , que
ha defacredítado , ó intentado d e -
facreditar la confonancia de n ú -
meros claros , y e l e g a n t e s , anfi en
c ó m i c o s difeurfos, c o m o e n h e -
roycos épicos, y lyricos P o e m a s ,
de m a n e r a , que han hecho preva-
ricar al Gefe , y á o t r o s , que han
merecido vueftro deifico laurel,
por fus conceptos comunicados
en d u l c e s , y entendidas l o c u c i o -
nes*, porque algunos Herefiarcas
de cita ¿ e á a , con fu mucha a u t o -
f amafias
ridad la han propagado , cuyos
rumbos figuen los p r e f u m i d o s i n -
capaces , que chocan en los é f c o -
llos de la ignorancia , inflando
atrevidos defgajar ramos del S a -
grado a i b o l , para ceñir fus indig-
nas íienes, y de otros mere l e g o s ,
que fin mas c i e n c i a , que fu frene-
tico ardor , fe atreven á efcn'vir
C o m e d i a s , y remendar algunas
de fu Gefe, animados con la a c e p -
ción , que hallan en los papagayos
de los T h e a t r o s públicos donde
las refieren ; en que han c o m e t i -
do graves d e l i t o s , por los quales
merecen fer los unos expelidas de
las Provincias políticas, privando-
Íes de las temporalidades c o m o ef-
de un fnfto* $\
traños , y los otros-declarados por
m e c á n i c o s , A p o l o , que c o m o
D i o s tiene previftos los c a l o s , y
juílificaciones delasquerellas,dan
do efta por confidente, pronuncio
fentencia , diciendo : Condeno á
los Panegyricos,y Poemas h e r o y -
c o s , y Lyricos, Épicos, y C ó m i -
cos , que han incurrido halla aquí
en a b n e g a c i ó n , y foraíleridad de
fu proptio,y natural Idioma á i m -
plícitos c o m m e n t o s , taraceados
con Autores clafsícos ,para cuya
nomenclatura fean incapaces feis
hojasde elle t a m a ñ o , que pongan
en duda el crédito , no de averíos
l e í d o , fino aun de o b j e c t o s , fin
m e t h o d o á la vifta ¿ porque es c o -
Di ía
Vafttafias
fa razonable , que fe aneguen e á
tinieblas los p a r c e s q u e defde fu-
concepto aborrecieron la luz > y
m a n d o , q u e de aquiadelante e f -
tosapoftatas no fatiguen los enten
dimiencos con difeurfos crefpos,
para la inteligencia, con apercibi-
m i e n t o , que»ferán privados de l a ?
temporalidades ,y h a b i d o s , y e x *
peí idos por eftraños de l o s R e y n o s
p o l í t i c o s ; y en quanto á los P o e -
tas l e g o s ,que eícriveOjy r e m i e n -
dan C o m e d i a s , m a n d o , que las
de fu concepto fe eftingan, y c o n -
fuman en la fabrica d e c o e t c s , y
c a r t o n e s , y que las remendadas
del Gefe,fereduzgan á fu proprio
dictamen , que n q . por la inconf-
• <l Wn-
de un fufidl
¡Uncía de los g u f t o s , fe ha de qui*
tar el lauro , que les dio el aplaufo
de la Curia P h i l i p i c a , y que de
aquí adelante no hagan can atrevi-
das mutilaciones , con apercibí*
miento , q u e f e r á n rubricados por
l o c o s , para que la turba pueril íe
entretenga pero doyles licencia,
que puedan efcrivirComedias, Au-
tos, y L o a s , para bogigangas , b o *
lolves , y fasandulas. Efta fenecí -
cia efcrivióPolimia,para que fuef-
fe confiante en la duracion.Tcren-
cio quedo fatisfecho con el jufto
juicio del D i o s , y fu roftro redu-
cido á femb!ance*de mas gufto.
N o dio lugar á la admiración
de tan alto decreto el cícandalo >

D 3 que
R
£4 Tañíalas
q u e causò un h o m b r e , qué con
fuma velocidad fubiaà l o s e f t r a -
d o s , llevaba un inftrumento de
m u f ì c a e n las m a n o s , a m a g a n d o
que lo quería r o m p e r , tan dei-
compuefto en la modeftia, que t e -
m i la indignación de Apolo , cu-
y o fulgorolo aípecto corrigiò fu
inquietud. Pero con los últimos
accidentes de la colera ,dixo : C o -
m o vueftra Deydad permite , q u e
en menofprecio de fu arco de o r o ,
defacreditando los numerofos con
c e n t o s d e l c o r o d e las ciilalias, p o -
niendo en contingencia , que la
dulce lyra de Anfión, ceda à la in-
trepida diíTonancia de las cañas de
Poiifemo? L a agonia con que arti-
:.>:•,! cu-
ele un fujfo. ff
culaba , prorrumpió el curio de
las palabras > y Apolo humanando
fu D e y d a d , dixo : Orfeo , t e m -
plad la colera , n o obre la pafsion
contra el predicamento de v u e f *
tro credito , que y o enmendaré la
caula que os precipita , y d e c o m -
pone. Efte es el mufico Tracio?
D i x e en mi confiideracion , y fin
d u d a , que aun le dura el frenesí
de la indagación de fu Euridice , y
f o f p e c h a , que pulios ágenos le i n -
faman fu inftrumento. Advertido
en s ì , proiìguiò Orfeo , diciendo:
L a mufica acorde , f e ñ o r , es t a c
noble , que fu origen procede de
los C i e l o s , cuya fue la primera
h a r m o n í a , y es un,raigo de las re»
D4 pul-
pulías de vueílra g l o r i a , y feña de
predestinación el afecto á fu m e -
lodía , y no d u d o , que vueílra g e -
ncrofa piedad dio noticia á losPrin
cipes del figlo de alguna parte de
elle armonioío efcandalo,losqua-
les fe precian de componer C o r o s
en fus P a l a c i o s , y aun tal vez fe
h a v i í l o , que Reyes i n v i c t o s , y
prudentes» han aplicado fus voces,
y fus pulfos con í u m a d e í l r e z a a,
elle facro exercicio , ííendo ello
aníi. Algunos detractores ( c u y a
villa fe ciega con la luz , y fu m a -
licia criticalabra d e . l a v i t t u d v e -
neno contra el crédito de candi-
das , y honeílasopiniones) c e n f u -
t a n , y condenan por exceflb , y
po-
de un füßo2 "ff
poca advertencia para el exempld
en los Principes, y Señores, curio'-
fidad tan honefta , y divcrtimien^-
t o t a n licito , fin hacer excepción
de los que fin fufpenfion de fu d u l -
zura cumplen acérrimamente las
obligaciones de fu dignidad»Y d e -
más de ello , f i les diífuena , ö e l
kiftrumenco, o l a v o z , ö lesdef-
place el concepto , llaman á los
Miniftros por vituperio muficos
del infierno , quitándome e l d e b i ¿
do t i t u l o , porque bien fabe vuef-
tra Deydad , q u e yo íblo pude
con vueftra permifsion hacer inter
cadentes, y aun fufpender las pe-
nas eternas de aquel miferable f e -
n o ; y analmente condenan por
de-
^8 í'Anta¡tas
clelyrios los concentos v o c a l e s , y
por embarazo los mílrumentos
•canoros, y por viciólos, y inexem-
plares á los Principes, y Señores,
q u e con fu magcíluofa atención
l o s califican , inflando deslucir
con memoriales enfáticos de f u -
ge ilion fus lucidifsimas acciones.
J u d o es ,feñor , q u e vueftra D e y -
<lad prevenga con caftigosíeveros
el reparo de tantos defereditos,
p o r q u e no fe haga irreparable el
d a ñ o , ó a l o menos dificultólo el
l e m e d i o . Apolo dixo a l T r a c i o ;
l a pafsion ciega vucílro diícuifo,
y n o p a f l a i s del irapulfo colérico
á los efeftos de las depravadas in-
tenciono* , q u e fíenten m a l de los
nu-
de un fúflf. f$
números canóros.Yá faben los hit
manos univerfaímence, quan h o -
nefta delectación caufan , y q u e
anees defpiertan los (émidos para
mejor acierco de las ob'igaciotaes.
L o s P r i n c i p e s , y Señores, que d e -
cís (teniendo fu conciencia quie-
ta) ufan de prudente razón de ef-
tadocontra fus detractores;pues
conociendo fu dañada inclinación
ofrecen á fu diente eífe b o c a d o ,
para que cebados en él,no pallen á
la reputación principal , y en fa
raifrna cenfura fe conoce íu m a l i -
cia , y fe conílitu ye fegura la o p i -
nión de los cenfurados. L o qual
les baila por caíligo. Solo encarga
a l o s afectos de tan b u e n g ü i l o ,
que
é»o Yanta fias
tjue ala dulce harmonía délos inf
trunientos , regulen la elegancia
de los c o n c e p t o s , porque algunas
tfeces alternan letras, que no a hu *
«nanalyra , pero á mi arco de oro
defacreditaron.
R o c i ó Francés ( q u e en tiempo
de T u l i o fue el m a s f a m o f o repre-
fentante , y c o m o tai advertido
con fu eloquencia) valiéndole de
fus magiUrales acciones en la p r o -
nunciación demonftrativa. Dixo:
Omnipotente Señor , y o f u i e l pri-
m e r o que perfecciónela reprefen-
tacion de c a f o s t r á g i c o s , y c ó m i -
cos en l o s T h e a t r o s , y Coiifeos
p ú b l i c o s , y el preceptor de ella,
deftruyendolos i n d e c e n t e s , y re-
de an fu fio. Si V-
1

diculps virajes de los HiíTrionesf


que c o m o dice Cicerón en fus P a -
radoxos eran b u r l a d o s , y efcarne*
cidosde los entendidos. D e m a -
nera , <jue con m í autoridad, y
cxcmplo mis fucefíbres han hecho
cíte jovial exercicio , arce de bien
pronunciar, y merecen el apiaufo,
y acepción de los Principes, y aun
han dado lauros á los P e o r a s , c u -
yos numerólos conceptos recita*
ron, y aníi m e t ó c a l a defenfion
de ios profelTores de mi doctrina,
y folicitar el aumento , y c o n í e r -
vacion de tan delicióla invención,
Y o no m e e n t r e m e t o , S e ñ o r , en
defender, íi efte exercicio es per-
Mciofoá las coftumbres del p a e -
6i Fántáfids
b l o , o infame fu profefsion, que
ya fe han hecho fobre ello largos
difcurfos por dóótos varones, con
opiniones encontradas , folamen *
te traté del remedio alas injurias
perfonales, y propondré ante vuef
tra Dey dad las caufas de e f t e i m -
pulfo. En Efpaña ha llegado á f u -
m a altura la repreferítacion c ó m i -
ca , y t r á g i c a , y con tanta deftre-
z a , y dulzura fe exercita, que no
fe repara en ia obíervancia de los
preceptos del arte. Son fus profef-
fores admitidos , y eftimados, si
bien no eftá deftruida la nota ori-
ginal de losdeHetruria. E n e f t o s
ligios florece famofamente una
muger , beliifsimo alfombro de
los
de un fufio*
l o s T h e a t r o s , á q u i e n debo l u c i -
dos aumentos de mi invención*
contra la cjual un Poeta ( quiza
ofendido , de que los partos de fu
c o n c e p t o , fon abortos en ej e x a -
men de fus Autores) ha hecho d i -
verfas fatytas , y en efpecial la m -
clufa en efte P a p e l , q u e d i ó á E u -
terpe , y la l e y ó :
C Al Venís de la, Comedia,
A ñ U mejor yagante y

Jffue tn comeos Colifeos


Verfos refino Venales.
Tu | que puedes con las tres>
<%fe antiguamente ignorante
La Ciudad Venero torpe,
Dignamente numerarte.
Pues incurja enfimwia
Va-
64 ''fátttafias
Varias Vo%es permmajie^
Por vil efiipendio humano
Todas tus divinas partes.
Vn afefáo , que te ha dado
Mas vistores , que en f0 margen*
ü

Intrépidos abónetet

Oyeron Tormcs >y Henaresí


Te efctiveejlos pocos verfos„
Sino ocultos con/alares,
Atiende grata , y perdona^
Por el impulfo el lengtwge.
En la Corte fe han Jal/ido
Las intercadencias grandes 9

Jgue han hecho tus apetitos,


Culpa del tiempo infaciablel
¿s{ue fi bien en tu concepto
Es verdad , lo que es imagen,
Siendo falat^ U cofítembre
de un fufto* éf
í>e antiguas felicidades.'
De los ojos del curiofo
Mueftra el perpica^ examen.
Tu dificultad al gufio
Vara los defprecios fácil*
guando efie piélago inmenfo
Con flor juvenil furca fie,
Colaban de opimos frutos
Tus cofres > y puladares»
Era tu centro Madrid,
Donde al concurfo agradable,
Vara Id pofleridad
Afectabas Voluntades.
Vero el emulo común
Te incito peregrinajes \
Eftrangeros Orientes,
Que te fingió naturales.
Jpifcurrifielos ,y en ellos
5 Mi
66 FAKtd/ídS
Fuifie , sí admiración antes.
Con la opinión a la vifta.
Tarto vil del monte grave.
El pie a Madrid retrocede^
Antes que prolija p*¡je%
Trefcripcion por la memoria
De tus acciones infantes.
T provida cambiaras
Tus ricas galas , pues fabes,
Jgue tienen precio en el ujo y

T que los ay por inflantes.


Torque fi aguardas que el fruto
Jgue rindieron fen/uales
Mofe áteles apetitos,
Con el tiempo fe avinagre.
Sera fuerza , que otra Vet^
Buelvas menos arrogante
A ofrecer m¿diü%con limpio ,
de un fufto* 6f
En la Etyopica calle.
- Fecha en la de Canta Ranas
Ve tu cafa a los umbrales,
Mas no tan a la malicia,
Pataco Critico Vale.
C Profiguió R o f c i o , dicien-
do : Efte P o e t a , añadiendo delito
á delito /haciendo clara d e m o n f -
tracion de la ira que tiene contra
efta g e n t e , con ocafion de avec
corrido fama , que caminando de-
fenquadernada una C o m p a ñ í a de
GomicoSjdeídeGranada ¿ M u r c i a ,
baxaron docebaqueros de Sierra
Nevada , á un camino de fu falda,
y á titulo de f e r o c e s , avian hecho
rapto de t r e s d a m a s , fino las m a s
h e r m o í a s , las m a s prefumidas á
E z pe-
6$. Vamafias
pefar de fu tutela , e m b o f c a n d o -
las en la fragoíidad , con intento
fano , h i z o una f a t y r a , para que
fe cantafle , porque el cafo fueífe
m a s común , la qual leyó E r a t o
graciofamente.
^ Jíhte diré diría,
J>{ue diré de la taquería»
^ue diré de los Baqueros,
¿Que ignorantes de la Ley,
A fu gufio como á Rey,
Solo obedecen feveros.
T que en fu exercicio aufierost
Continentes todo el año,
Por efeufar mayor daño
Solicitan un buen día.
¿¡hte diré diría , &c,
... Diré , que es esfera bwve 9

Vt
de un fu fio.
De nieve Sierra Nevada,
Si a la vijia dilatada.
Materia al efefáe leVe.
Puefto que toda fu nieve
No templa en fus moradores
Los indecentes ardores^
¿gne Ceres con Baco cria.
<Que diré diria , Ó^c.
Doce barbaros injufíos
( ¿¿hien aVra que aqueflo crea?)
Salieron a pecorea-
Mas que cortefes robufios,
Tara materiales gufios,
T con que templar fus llamas f

Tropezaron con tres Damas,


Dos bermofas, y una harpía,
¿¡¡hte diré diria , 0*c.
Dos veces Damas las tres,
7o Tanta fias
fueron las de efa tragedia,
Porque lo es en la Comedia, .
Jshúen antes de ella lo es'.
Si el buen ffu&n de Legones
En efe tiempo viviera,
Tres entre doce dixera,
Lo que a cada uno cabla.
Jgue diré diría.
La mas prefumlda al pie
De un erizado madroño^
{De/amparada del moño)
Calida ferplente fue^
Pero de una de ellas se,
¿$ue alebrado de fus faldas
Inundo las efmeraldas
Con las perlas que vertía.
£{ue dlre diría , &c.
Vn Varón de eran conciencia
de Un ftifio» 71
Dice i que no cometieron
Culpa , fupusfio que fueron
Miañadas con violencia:
T anfi un dotío, en efiaciencia*
Lo confie fia > fero que
Si fe arrobaron lo fue,
T es lo contrario heregia*
JQuè dire diria, , &c\
Si à quien toco el patrocinio
De las honras ( fties que vio
Los accejjos ) fi incurrió.
Se pregunta en latrocinio}. "
^jtè incurrió ? Refponde Plinio: ,
Mas fi de pacientes es tal,
Probajfe U inmemorial,
No merece argenteria,
J$uè dire diria, -
Jguè dire de la betqueria»
E4 De-
yt Vdtttajíds
^ D e m á s de efto , feñor , d i -
x o el F r a n c é s : Su malicia dá m u -
nición á los mofqueteros , y c o n
fofifticas razones defazona los
guftos de la juventud ocióla , y a
f u e x e m p l o paflan los críticos de
m a l contentos á inmodeilos , c o n
que hace follas las C o m e d i a s de
m e j o r efperanza , todo c o m o d i -
g o en ira de que algunas fuy as n o
las admiten los Autores d e l a t e -
preíentacion > porque dicen que
carecen de la íuavidad c ó m i c a ,
maná de todos guftos : Peroles
replica , q o e á ellos toca la repeti-
c i ó n , y no juzgar del dictamen,
que cali ííempre eligen ¡ o p e o r ,
llevados d é l a aprobación p o p u -
lar,
de un fufó. yf
l a r , c o m o fi los Poetas acredita-
dos no huvieran empezado por e t
e r r o r , y c o m o fino lo cometieran
cada dia,defcuydadoscon la o p i -
nión aflentada en el ignorante pre
dicamento : otros atrevimientos
comete con tan defordenada licen
cia , q u c fi vueftra Deydad dilata
el remedio en el caftigo , obligará
á ella miferable gente , que retro-
cedan los pies á los paíTos mecáni-
cos de fus padres, y todas las g a -
las fobre que vinculan fus medras,
padezcan laefterilidad délos ufos
y que los Poetas C ó m i c o s f o l i c i -
ten comifsiones , ó que apliquen
íu's plumas á copiar diícuríbs c a u -
í i d i c o s : Y pues á vueftra Deydad
ef-
74 Vantajtds
cftà preferite lo pretèrito, y f u t u -
r o , efcuso las ponderaciones , y
jufíifkacion de mi querella para.
Ja comiíeracion.Apolo d i x o : R o f -
cío , vueftjo zelo es loáb'e, si bien
en la propoficion falcan las circuf-
tanciasde razón , pa»a cafligar ai
R e o , p o r q u e con julta caula e f t i
q u e x o f o d e q u e no fe reciten fus
Comedias condenándolas por
improprias el juicio ignorante de
los memoriofos recitantes.De ma
n e r a , que llega fu p r e í u m p c i o n á
p e n í a r , que los laureles de la i m i -
tación fe deben condignamente à
fus íienes, y vendrá tiem po , que
mis influécias fea de béhetria,y no
es pequeño principio de: t e m o r
aver
de un fiijto.
aver hecho venales los generólos
conceptos de e l l a s , y faty ras c o n -
tra efte genero de gente , no fon
culpables para p e n a , porque falta
materia ala eílimacion. P e r o d e -
feando vueftto c o n f u e l o , m a n d o ,
que eílc Poeta dé á los me-morio-
fosComedias c o d e a d a s , ó dota-
das , hafta que el aplaufo vulgar
lascalifiquc,y merezca fer n u m e -
ro en el reculo de los aclamados,
que ninguno dexó de paíTar por ef
te noviciado, y q u e pena de m i
indignación , y de las pérdidas de
los intereííes pistantes , no difguf-
tc , nidefazone losaplaufos, que
no están inexperto , q u e ignore el
daño q u e r e f u l t a á l o s yerfiftasCo-
mi-
76 Tanta/tas
m i c o s , y arrendadores de los Co~
liíeos.
N o replico R o f c i o , p e r o levan -
tófe un congregado circunfpe<fto,
y d i x o : Señor, vueílra Deydad ha
de mandar caíligar feveramente
áefte Poeta , porque n o f o l o faty-
rizalascaufas de fu i n j u r i a , pero
guiado de Cu inclinación fíente
m a l del govierno , y nota los v i -
cios que fe le antojan de la R e p ú -
b l i c a , c o m o lo hizo en ellos ver-
f o s , que leyó G l i o .
Ay , ay qu4 el dolor fe»ores
y y 9

Sella a la lengua los labios,


Jjjhíe J(telen fer los agravios
En el ¡tiendo menoresi
T fi dichos fon mayores^
T
de un fuftol ff
T atroTí c a figo Je aplica
Al trifie que los predica,
El callar es lo mejor,
Ay qué rigorl
Si aunque ia humana malicia^
( Que fon, nos mué jira a los ojos)
Del vil interés deIpojos,
El amor , y la jujlicia,
lio aprovecha la noticia,
NJ el dejengaño aprovecha,
En tormenta tan deshecha,
El callar es lo mejor,
Ay que rigor.
Si del que Va a cafiigar
Ladrones por los Lugares,
Es la Vara en fus pulgares
Vna caña de pefcarj
T poderofa afacar
<T*ntA¡ÍAS
jfttgo de uña piedra avara,
Sin fer de Moyfes Id y ara,
El callar es lo mejor,
Ay que rigor, <•
: Reciprocas une ,y ata
Las voluntades amor,
X el liberal gafiador
Con una mina de plata
El vinculo desbarata:
Si pendo cierto ejté engaño
No aprovecha el defengaño,
El callar es lo mejor,
Ay que rigor, - ;
Si él que iuris ignorante
Perito por lo barbado,
¿gue viviendo defcanfado,
X haciendo la Ley montante
Solicita al litigante, -
de un fufiol 70
T'en fu alegato indigefio,
Es pendanga qualquhr texto, »
El callar es lo mejor,
Ay que rigor, •
• Si el DocJor , de cuya ciencia
Fia> el otro fu falud.
Lo traslada a un atahud,
T es el md fu conveniencia^
Recetando fin conciencia '
Al inocente Veneno,
T echa la culpa a Galeno,
El callar es lo mejor,
Ay que rigor. •
M&s díífono á A p o l o el e í l y l o ,
que el aíTumpto, y á i x o : De efta,
y de otras intenciones fe me han
dado muchas q u e x a s , y requiere
largo efpaciofu deÍiberacion,qüe
en
8o Vamafias
en e d o quifo el D i o s ( a u n q u e la
culpa , y el caftigo eftán p r o m p -
tos en fu m e n e e ) dar exemplo \
los Jueces de la cierra , para la
atentada refolucion de las m a t e -
rias , que les fia.
C o n mucha fatiga, y celeridad
fubió por las gradas un bulto de
muger , c o m p u e í t o con r o p a , y
j u b ó n de damafeo b l a n c o , y en
aguas de engomada gafa ( g a l a dé
mal g ü i l o ) llevaba recogidas las
faldas fuperiormente , p i e n f o q u e
vino bolando. L l e g ó á los c í l r a -
dos , donde foltó los pliegues, y
chapines,batas de fus i m p e r c e p -
tibles colunas ; y con melancólico
acento d i x o : F l a m a n t e D i o s , yo
foy
deunfufiol Sf
f ó y u n a m u g e r de bien (queeftc
epice&o es el genero , de donde fe
predican los ingenuos , y vi.tuo-
fos blafones) naci, y m e crié, haf-j
ta mi juventud en carne palpable,
y l o s Maeftros de ceremonias de
Hy meneo , fin gaftar , muchas
grangearon m i voluntad en el c ó -
forciojporque mi defeo tenia bien
diípuefta la materia á la elección;
Hálleme fin penfar en fu coyunda
apar de un hablador en infinito,
con que antes d é l a prueba del t á -
l a m o eíluve arrepentida; porque'
j u z g a b a que todos los T á c i t o s
eran buenos para C o r n e l i o s : pero
l a experiencia m e facóbrevemen-;
te de efte cuydado> y á f o l a m e e n ^
l faj
ti Váhtafias
W a W a fü verbofa facundia , y pi-
asen dolé- uh dia algunos parence-
fi-s i para mis Tazor.es, m e d i x o :
Prenda mia ( h a b l o propriamen-
t e ) has de f a b e r , que foy traduci-
do en lengua , c u y o oficio es a r t i -
cular , y pronunciar los conceptos
de ingenio; refirió los auxilios q u e
i n t é r p u f o , para la traducion , de
los quales m e v a l i , y con tanta
f u e r z a , y contrición pedí el c o n -
tra veneno á la D e y d a d d e e f t o s
m i l a g r o s , q u e reftringió m i c a r -
ne , y me reduxo á voz en gueíTo.
Gon que mi marido no pronuncia
fin mis artículos. A viendo c o n f e -
guido elle intento , c o n f i d e r a n d o
mi fealdad lo mejor que puedo, ia
de un fufto, %j
defmiento^on ociofas galas , a n -
Ci pudiera m i vana p r e í u m p c i o n ,
que conocida de un P o e t a , efcri-
vió u n a S a t y r a c o n efte t i c u l o : C c -
niza á la vanidad de L i l i , que l e -
y ó Urania.
^: Fuer^fadece mi ingenio",
Violenta corre mi flama,
T mi natural concepto,
Motifiruofos partos anuncia.
Sino déla m¿s fútil,
Son de la mas flaca Mufa,
Los anhelos , que me infpiran,
Los aflatos que me turban*
Na es pafsible , no prefumo,
Jjhte aya enlodas nueve alguna,
Jíhte a números una lima
Con VQT^ humana tedu^ga^
8£ Tant aftas
' Vero fin duda Siringa
gis augmento de efla runfijt,
X porque cante una caña.
Alienta mi avena ruda.
_ Ardiente furor; me incita,
Fuerte genio me inflimula,
Pues audaz^ me voy metiendo
( Como dicen ) por las puntas i
Clori es mi affumpto buido:
Simple, concepto fin duda,
De un zafiro , cuyo parto
Fue dejatado en efpuma.
Que ya depone las flechas
El rapas , y haciendo burla
Con bocanadas de viento
Acomete , Vence ,y triunfa..
Traduxola en débil junco
Defpues de fu genitm a,
de un fu fio*. %f
T es de prodigio en prodigio
Fantafia que articula.
En figura de muger
Al gufio la dificulta,
Raro milagro 1 no aviando
materia pira figura.
T como tal ve^ el Cielo
Cafiiga culpas con culpas.
Examine en una reja
Aquella pompa fin pulpa. à
Oí de la Vo%^ el veo,
Que Jólo por conjeturas
Se viene en conocimientos
Del cuerpo que la pronuncia» '
Inflóme un torpe de feo, ' .
Que con pajfo veloz^ Juba
A fuflancla , que efie monfltuo
Tuvo fuerza* degarfuchoLê .
F 2 E»
86* Tantéfiat
Entri en fu falon , y viendo
^¡ue era à mis rabones muela,
¿fhtife embefiirla atrevido,
Con deliberación .bruta.
Pero hallo en la execucion
Mi defordenada furia,
Vn bochorno , que refuelve
Bn relámpagos la pluvia.
Vna bajía toque con joyas,
T dixe el tiempo caduca,
Tùes oy conti» en otro en Roma
Las almonedas fe ufan.
E fia fu cuerpo en fus galas,
v ( Aunque nos parezcan jifias)
Como el zancarrón en Meca,
Sin dependencia ninguna.
Si algún.patente ton ella
Cometiere ¿Igwa culpa,
de un fuftoi %y
Parecerá galeón
J¡>ue [obre el ferro fluBua,
Enemigo es de fp al/na,
Su guejfo y en el incltfa,
y r
Del mundo y de Satanás
y

Fortificada fe baria.
Aunque el avaro no tiene •
Su cauta bolfa fe gura
De Jus/uñas , no es tan grande
Como el negro de la uñ#, .-::?,
Son fus piernas yfus bracos"
y

Lineas fútiles , qué bufcan %

Como punto indivifih U)


La re fiante arquitectura,
Su individual .flk-quesyt. : t

Se vé , y fe mera fin ÁUAA


¡La d.e fu h mr y ; ú¡ № fer :
Jímedipc9mu Ittjmay \,.
1: V F4 '
tt i Tdtttaftas
Tero no [era individuo,
Sino alguxt alma que purga, ' >
En un guefjo fus pecados,
T de dar affombros gufla.
Recoged Mufa el aliento,
Jgue ya parecen injurias
Los encomios y que de Clon
"Repite mi lengua .Inculta.
. T me ddra.yji lo fabe,
Severamente fañuda,
Con folo una manotada,
Cinco puñaladas juntas,
A p o l o confoló á la querellan*
t e , y avienáo encarecido con par*
ticular ponderación el dañado im.
pulió de aquel libelo , dixo : V a -
y a luego un facyro de los de efta
í e l v a , y con efta dama de al A u -
tot
ieún''fufa: 89
t o r dos mugeradas dé da mi afeo,
puesferá lo m i f m o que darle c o a
un puñal de d a m a í c o /quedó iá
delicada feñora íatisfecha de fu
quexa en el caftigo , y retirófc i
una parte defpejada , y con el de-
do index,y un iifton eolio un c h a -
pín, que fe le avia defcapellado en
la fatiga.
Levantófe ün h o m b r e abizcay-
n a d o , eícaío de razones , y de
o b r a s , y dixo : Y o rae querello
de otro P o e t a , que\motejandome
d é l o que mas m e p r e c i o , e f e r i v i ó
los verlos ¡¡que contiene efte P a -
pel , que recibió Caliope , y
f v •• lo leyó:
•ipo Fontanas
, • Al cddáVer de un *Var»
Tira un diamante previene,
Rebelde M' proxim» el uno,.
íSi el otro al fincel rebelde.
El afir o , que clarifica
Las imágenes celefies,
Se le niegue generofo,
A quien jamas fe concede,
JQudndo tribute a la tierra,
*4!ue fío lo hiciera viviente,
Ramos de durazno ciñan
En Ve% de laurel Jnsfijenes.
Todo Oficial de tenada!
JZn tales cafos lamente,
-Fms en fu exemplo oficiofo
La mejor tenada fierden.
No querrá., por no obligar fe,
Pedir la vida a la muwte,
Que
de un fúflol
Que el que para nadie vive,
"Refucita quando muere.
De arpillera de lene
Mortaja inconfutll lleve.
Porque el color con el fardo
fíafa las aras concuerde*
Sean por lo tenedores
Sus Atlantes los corch etes,
Ко fu dureza condaz^gan
Hofpitaiej ombros peles.
Quando aya refucilado '
Para la v'tAa peremne,
Deshará f* h ydropefía
Él dich ofO que té h erede.
Qßte es Vaticinio infalible,
Que un manirroto difреп[e,
L o que avaramente - robó
Mendiga h ydrvpieo^ т'рНПШ*
oi famafias
Mira Mifero > que apenas
Dará tu felt^ figuiente,
Vna tarja con que pagues
Al negro Aqueron el flete.
N o me peía,feñor,dixo el q u e -
rellante , que aya querido defa-
creditarroe con fu P o e m a , uno de
averie dado materia para que lo
haga , porque toda mañera de dar
ofende mi coílumbre , y pienfe
prefumido de s i , que es acierto
de fu i n g e n i o , y que diga con v a -
nidad humilde:
N<? incurrayo Señor en Vanagloria,
y

de fe de mi i dentó a Vos la gloria


Á vueílraDeydad fupiico lo man-
de caftigar feveramente , y que
y o litigue por pobre , g u e s l ó f o y
de
de un fujiól o£
d e f o l e m n i d a d , porque el avaro
Tolo es depoíitario para la mano
generóla , que fucede en fu t h e f o -
ro. A p o l o dixo : L a s fatyras fon
ofeníivas , y vituperables, a u n -
que la materia efté difpueíla para
el aífurapto. Y aníi lo declaro por
m o r d a z , y permito que fu deíti-
no le necefsite á q u e os aya m e *
nefter.Que tan fevero caftigo m e -
rece quien predica á un gueíTo?
Suelto con d e f c u y d o , y para
dar cuydados el cabello una b e -
llifsima muger, que pudiera cora -
petir con la mas prelumida M u f a ,
si defsigual en la edad , porque no
debia un luftro al ufo de la razón:
Aviendo primero cohechado , ó
©4 FátltApAS
preíutmáa cohechar al D i v i n o
A p o l o , con la gravedad de tu vif-
t a / t a n fiada eftaba de fu perfec-
ción , d i x o : Lucidifsimo feñor,
y o foy una d o n c e l l a , en cabello
excepción del juicio vulgar , can
advertida en coofervar efte virgí-
neo , y dificultólo t i t u l o , que no
h u y o las ocaiiones de fu deftruy-
cron , porfiando vencer con la e x -
periencia la malicia de la curiofi-
dad. D i g o , f e ñ o r , qué no reparo
en recibir vifitas , y r e g a l o * , folo
puedo fer culpable en las licencias
del efcandalo i pero un Poeta de
los incurfos en el cantagio de fuef-
fe Bras de la c a b a n a , h i z o una f a -
ty r a , con pretexto confular con -
tra
de un Juftol of*
tra mi prefumpcion caprichofa;
cuya copia es í a q u e ^ n t r e g ó Aca-
lia que por mandado de fu D e y -
f

dad la l e y ó :
Syren* de nuejiro margen,
Bello affomhro del lugar,
Te foro negado al mundo,
Que felld la vanidad,
Confidera , que mufle,
Como nacen las demás,
Sujeta a la ley común
Tu divina humanidad.
No vana virgen prefuma
Ser excepción fingular,
T una fábula en el mundo,
Introducir por verdad.
Quando es cafi lo cvrrupt*
(De algunos Jigfos asa).
En
96 spdfítafíds
En el femenino J'exo,
Como culpa original,
Phenis , Pelicano - y Virgo,
9

Nadie niega que los ay,


Pero todos lo confíeffan.
En fee , como Deydad,
Aya un Bras en tu cabana,
No aya en ella tanto Bras, .
Que infaman de los que vienen
Juos pajfos de los que Van,
Era una- muger juftilla
En fu Pueblo principal,
T fe le fue en gujladuras
Su loca virginidad,
Pien.fa que para la enmienda
Es valiente el exemplar,
Elige un jayán robu fio,
Que nos foque de efte. afán, '
de un fufio» y}
T fi el primer rompimiento
Te fructificare mal,
Die?^ , o doce efielionatos
Zurcidos lo enmendaran»
Ta nadie da , fino toma.
No tomes fino has de dar %

Que es obfervado precepto


Donde las toman las dan.
Con fal de la juventud
[Niña jabonada efias,
No aguardes , que con d tiempo
Se defvane^ca efia fal.
L a deciísion de Tu querella la
defató en l a g r i m a s , y coníideré á
Apolo tan atento á aquel hermo-
fo prodigio, que c a l i , cali le v i ,
que veftia fu afpe&o de pafsiones
de criatura > pero enjugando las
G la-,
^8 Fant aftas
lagrimas de la querellante con hu-
m a n a corteña , m a n d ó , que fe le
dicíTen cifrados , q u e la belleza es
privilegio noble para merecerlos,
y condenó al Poeta á h i j a s , para
que fea incrédulo en caufa p t o -
pna.
C o n tropel efpantofo fe apare-
ció por el ayre muy afligida una
vieja efqueleco , que fu ciencia la
hacia ágil fin alas>aviendo t o m a -
do tierra en aquel Cielo , d i -
^xo: S e ñ o r , j u í l i c i a , jufHcia c o n -
tra el Poeta , Autor de la inju-
ria de efta niña , que á m i , y á
un Serefln Doncel pedazos deef-
tosguelfos ( p o r q u e m i n t i e r a , íí
dixera de efta c^rne nos desflora
con
de un fu fio i 99
con fus vèrfos cn o d i o , que y o n o
ie a d m i t o , aunque mi m u c h a c h a ,
com©ignorante de efta gerite, fe
le inclinara >porque quando fon
admitidos , pagan los güitos en
poéticas liíonjas; y quando tripu-
la d o s , fe vengan en fangrientas
f a t y r a s , c o m o efta q u e p r e f e n t o
ante vueílra D e y d a d , que leída
por S t e r f i c h o r e , decía anfi:
N0 argonauta de Liguria,
Mar naufrago tan difufo,
Comoya inquiriendo efirechos
En el breve frágil mundo.
La perfección de Amaráis
VOT^ de Cocodrilo afiuto,
{Que por mis atentos ojos
Veneno en el (tima impufsrf)
Gz
t'OO - Famafias
' Divertidas las potencias *
Igual cafi con los brutos,
Inclino'mi Voluntad -
A que figui*JJe fus rumbos*
:

Fue doncella titular


A mi material impullot

Ten/ando que no curfáha


En la academia del vulgo*
• . ¿gulfo fin duda por- necio.
Ta que no por boquirrubio,
De fu bellocino hacerme
Ja fon pacifiso al ufo.
Tiene una madre Amarilis,
^ue es en la oratoria un Tttllo¿
Admiración de Tefalia,
T obfervadora de infiuxos.
Ayudo a naturaleza
El f vpirfilciof r efiu dio
t
de an faß o? toi
Tanto Í que loco ante fufe
A los peligros el gußo.
Pafsé a la Isla de Coico S$-.
T de un piélago profundo
A los margenes baile
Divifo el vellón que bufeo.
Animadamente ciego y

Bien armado ,y md defnudo,


Al ignoto mar me arrojo.
Que f tteinto efirecho ju-z^go,
Fuerame a pique 3 fado
Inexperto en lo robußo t

Si las Vecinas guedejas


Se negaran a mis puños.
Colofo al rebes entonces
La contemple , quando incktfo
En la my^ crioja letra.
De Pytagoras flufáuo,
G 2 Tan
iól fant aftas
Tan capaz, halle aquel lago,
Que fi anfl fuera fu affumptn,
No pajaro le llamara,
SI Arcipielago Catulo.
L a vieja indignada por ío agrio
de la fatyra, con defenconadas v o -
ces pedia cafíigo capital contra el
Ariftarcho de fu h o n o r , con tan-
ta continuación , y cauíando t a n -
t o c f c a n d a l o , que m a n d ó A p o l o
echarla de los eftrados; la qual fe
pufo de puntillas, y d e f c o m p u e f -
t o fu pelo corto , y cano , los o j o s
fixos en el Cielo , oró , fino entre
dientes , entre encias > y en un i n f -
tante fe convirtió aquella claridad
en denfas n u v e s , y todo el O r i -
zontefe eftremeció c o n e f p a n t o -
deunjufto. l p£
Tos truenos.O muger célebre! me«*
recedora de aplaufo meridional, y
de triunfo publicofobre el a n i m a l
de Apuleyo , pues tu fingalar e f -
tudio es poderoíoá defvanecer el
esplendor dei flamante N u m e n ,
y á defordenar ,y turbar fu deifi-
ca Cnancillería.
Y o entonces dupliqué las C r u -
c e s , / me hallé en un monte de
pizarras, junco á un h o m b r e , que
traía un zodiaco tachonado de pif
tolas ,y una en la mano , dirigida
á mi p e c h o , que con tartamuda
voz d i x o : Y o foy el L e m o ü ñ o
centellas , q u e en mi Idioma def?»
crivi el Purgatorio prodigipfo de
San P a t r i c i o , i^uftrívjp^jfi pro/a, y
G4 ver-
*t04 YmtApAs
v e r f o , por el D o d o r Juan Pérez
d e M o n t a l v á n , inmediato fucef-
for de la facundia del f a m o f o L o -
pe F é l i x , y últimamente figura-
do en tramoyas al Pueblo por el
Iliodoro-atrevido d e l l i b e r i a , que
por jufto juicio Divino eftoy p a -
deciendo en el miirnoPurgarorio,
de donde he falido á caftigaros
por vueftra incredulidad , porgue
he fabido , q u e nueftros difeutfos
los juzgáis a p ó c r i f o s , y f o f p e c b o -
fos en la Fe , y diciendo :E1 alien-
t o de efta piftola os privara de el
que os vivifica , apretó la l l a v e , y
el temor de ia imaginada e x a l a -
cion venció los accidentes del íuf-
t o , y reftkuyo ai cuerpo la h a r -
mo-
de un fuß o* %of
«ionia de !os fentidos, y obrando
el principal , me hallé ál margen
de un ràpido arroyuelo, y alcé los
ojos ala eminencia de fu cordille-
ra , cjüe confiderando la diílancia,
defde la falda à la cima , la admi-
ración hacia increíble el pr ecipi-
ciocon mi vida, ò milagrcfa mi
decenfion.Eílahdo ei entendimien
tofabricando eftos difcurfos, oí
un ruido de confufa tropa, que fe
aproximaba a la parte donde cita-
b a , y me pufo en grande aflic-
ción ; porque los rigores del fulla
fon en amago ,y los que amenaza
el examen de la vida , y del oído
en execucion; pero de fem peñó mí
cuydadodeeíle temor el ver mis
ca-
toó* Fdtttájias
cam aradas, que traian á xorro mi
muía con codos fus pertrechos,
Maravillaronfe ,y aun celebraren
con rifa el verme imagen eftropea
da de Saulo: yo les perdónelas
burlas por las veras de venir á fa-
carme de aquel peligro, atribu-
yendo á milagro mi invención > y
poruña eftrecha vcTreda , aviendo
tomado poCTefsion de rai fugitiva
rebelde (aunque fin riendas) fali-
mosal camino , y en la diílancia
defde alli á !a pofada,les referí mis
vifionesexadamente, que un fuf-
coes anacardina xle la memoria,
pareciéronle á un femiculto de la
compañía fingulares ,y tuvo cu-
riofidad de copiarles , y valoren
de un fuß o". iof
mi obediencia, para que las diede
àlaEdampa.
Llegamos à Badajoz en ocafion
que edaba alborozada la Ciudad,
previniendo fiedas, en demonf-
tracíon de alegría, por el felice
nacimiento del Principe de Adu-
nas , Don Baltafar Carlos de Auf-
tria nuedro feñor : celebráronle
grandiofas : en la pluralidad, y lu-
cimiento las admire fin imita-
ción. Erigió para reprefentacion
de aótos bélicos, y mageftuoíasi
ceremonias, ponderofas maqui-
nas de anfiteatros, Ciudades, y
Cadillos, que parecían fatiga de
largo tiempo ,.y rebeldes àfu vo-
racidad, con tanta obdentación,
or-
l ot VAnta flus
ornato, y pulimiento, que digna-
mente merecían efta inferipcion,
Bahara fyramldum Jilean
miracula Menfis.
La mayor ponderación , y ere»
dito de eftas fieftas foan .la noticia
de que fue iu efpiritu eficiente D.
Luis de Godoy Ponce de León,
Cavallero de Santiago , Corregi-
dor de aquella Ciudad, Trajano
Efpañoljque cafi ,cafi la voz co-
mún quiere que el titulo de Bár-
baro ,que le da, fea por no aver
perdonado en la execucion déla
Leyá f« hijo ,quando fe le debe
por el fitio de fu cuna. Los inge-
nios de la fecundidad de Guadia-
na, hicieron numerólos difeurfos,
y
de m fuffoZ roo
y crefpos elogios en profa á efte
affumpto , relevando fus plumas,
fin advertir con fu afecto los de-
feca os del contexto ', y colocación
de voces. Es Maeílro de enfeñac
los primeros rudimentos eneíla
Ciudad el Bachiller Ñame de co-
lor negtOjPoeta de verfos de cam-
pas , juzgándome hereje de la
nueva fe ¿ta dé los cultos, me pi-
dió , que efetivieílc en Vetfo de la
medida menor las fieílas,y las pu-
fieífe en fu negra cabeza, paraban
cer un preíente á la Ciudad ,que
movieffe i fus confcripcós i que
y

fe lo premiaíTen con alguna ayu-


da de coila, fiado en elexarapío
déla liberalidad que ufaron con
Don
lio <' FantapAÍ
Don Francifco Mafcareñas, que
le dieron cinquenca efcudos por
un pliego de riquifsima profa,lle-
na de diamantes, y telasrizas.Yo
piadofamente (aunque no ignoro
3a poca dicha que tengo en los par
tos de efte genero) le obedecí,
haciendo un romance Jovial ca-
lamocurrente, raigo del afiump-
to masfeftivo: si bien mis núme-
ros no pudieron fer defconocidos,
aunque paliados con tan negro te •
lliz. El curiofo Efcriptot de mis
Fantaíias, quifo que el romance
corriefle con ellas en cilampa
los peligros de el
error.

RAS
de un Cufio. i!I

RASGO D E L A S FIESTAS
de Badajoz.

B Adajo^ cita al ribete,


Que perfila, el crijlal turbio,
De Guadiana , que nunca
Lo lleva claro efie fluvt'o.
' Culto he,de hablar, a pefar t

Del encrejpado gramujo;


"Porque también pueden fer ,
Culteranos los adufíos*
Los de Congo boca a baca, \
Al Dios comunican Rubio,
T anfi fus facros reciben
Aflatos con mayor fluxo..
El Bachiller Hume foy v ':.
Grado debido a\los.iurfos, V,
11 i Pantanas
Que en Salamanca gane
En mis trei primeros tufros*
Bien hs lucido en Us letras,
Pues que dignamente ocupo
La Cathedra de Bambin,
Que es la de Prima en el Mundo.
Buelvo al tema , Badajoz*
Con afe&uofo impulfo,
plepas por el nacimiento
Del Sol en Aufirla ¡egundo %

Celebro , y las cuento yo


Reducías a cfies rajguñas,
Que p las cantara , diera
Mi Voz, cantaleta al Vulgo.
Para eP» a la Mufa , que
Por particular indulto,
En gente pn Rey Infplra,
( Di¿* en mulatos ) conjuro.
Je un fu/lo, i\f
No las limphas cambiantes,
Aud^ de Hypocrene chupo,
Que en los charcos haborreo,
Fragmentos de fus conducios.
Aguardo , que algún Verfifis
Vnicornio , o cornimucho,
Zabulla en ellos fus puntas,
Por fi' ay Veneno corrumpto.
T anfi libres de contagio
Números aqui acomulo,
¿$ue fuera inhumanidad
Dar chafeo fatal al mundo.
Luego , pues , que la Ciudad
El ntteVo Parelio fupo,
(Dixe Pareiio 1 'fía ve^
<^»edo en opinión de ducho)
Era de noche imprimió
Un la cera ,y en el unto,
H Tasi
|f4 ,Pahtafias
!

Tanto el urente elemento, •


Que mi Teucro temí chamufco.
El, Sol predixo el fuceffo, '
Sincopas hi^p en fu curfo,
T llego dos horas antes.
Que debiera a fu fepulero.
Pc?<que a la pluridad
De luces temió f t orgullo,
Que d explendor del obje&o
Disluciera un plenilunio.
El fewr Corregidor
Don Luis de Godoy {'efeufoy
Al nombrarle lo cr.efpofio
Del Idioma tartamudo.,
Trajam Efpañol que leyes
f

Diera u Solón ,y a Lycurgo,


Por no nacer en fu tiempo
Atticos fe pierde atkps)
r t• Con
ele un fupo. \\f
Con autoridad cortes
"La frriualidad di/pufo,
Ve lax pe fias , porque iguale
El a pía tíjo con el gufio.
T aunque la cara de hereje
Poner ob(isculo pudo.
En la execucion , Venció
J fu fachada el impuljo.
Porque el erario común
Cuerpo defalmado , y mudof
Cenerofo concedió
En Embrión ¡us tributos*
Declaróme , digo, , que
Hallandofe entonces lumpié
he vellón , anticipo
A Enero el plasmo de Junté*.
A la tacita refpond»
Señor mordaz, , na es defcmydo,
Hi La
ivé - Fantafias
Lo lumpio que en mi dialecto
Efia T<4 n 9 s r
di fita el ufo,
Fie fias de toros , y cañas
Publico , porque el concurfo,
De for a fieros ks de
Opinión de mayor rumbo.
Quando por muerte del Sol
El Orbe vimos con luto,
T el esférico zafir
Tachonado con carbunclos,
Al fon de una b ají ardilla,
{Que alentó un Bóreas rohufio',
Si idolatra del. Dios Baco,
Keligiofo de Juan Hugo)
Quarenta Febos girando,
Paralelas ,y coluros,
En la fierra difcurrieron,
Sobre imaginados bultos.
de un fufiol 117
De un céfiro , dude entonces, <
y

Si cambiaban rayos puros


Los diamantes d/ fas plumas,
O las hachar de fus puños.
Efia fue la encamifada,
Sino intsmpefliyo hurta
De Flora , que tantas galas
Tiempo mintieron , Mayumo*
Oy el bárbaro prudente
( Parece que el atributa
Me efcandaliza \} apofialias
A luz con Apolo pudo.
Galán fobre un Hypogrifo,
Obediencia de fu pnljo,
Defvanecio la materia
Al clymaterico infiuxo.
Los mecánicos por gremios
Mas que efpontaneos compulfos,
Hj Co»
\t% Vantajtas
Con invenciones co(tojas,
Dieron carcaxada al vulgo.
Otros métricos ociejos,
Sí materiales facundos,
CándaloJos trocar pueden
e mondongo en menudos,
Llefrb el dejiinado dia,
T Je vieron en un punto
Limpios el circo de lodo,
T ejja Vagmdad de nublos.
Que quijo entre tantos joles,
Dcjmelenando fus tufos,
Ser el de la qntrta ejphera,
Sin cataratas , el fumo.
" Veinte toros, fe encerraron}
Quiero dexar de fer culto,
T el trabucar las ejjenclas
Al Poeta narigudo.
deun fuß o, Ii.
Entraran en el toril
Tan pacíficos , y mußios,
Que entonces los admire
De dos maneras cornudos.
Congregada la atención
De lo fele&oy del vulgo,
Que, graduó en fus efiancias
El cuy da do del Tribuno.
Don Juan de Tobar bizarro,
Perfecto galán del ufo,
T Don Come^ de la Rocha
Su hermano ., Afielfo Jegmdo.
Émulos por lo flamante
De Polux , y Cafior juntos,
Vi en Ja palefira oprimiendo
Hijos del viento a dos brutos,
T a-Don Alón fo Manrique
Tan ayrofo ^ que cunfufo
H 4
1
'lio Tdntajtas
'"En un penfamiento atado,
Del polvo excepción lo ju^gol
T tan brillantes los tres,
J$hte pareció cada uno
Sobre peñafco de e/pumas,
Con efplritu , un carbunclo.
T admirando a los acentos,
1,0s inundaba un diluvio
De Lac'jws , y rejones,
Grato efcandalo del Vulgo.
Pondero jo un tygre entonce s,
Volcan de fuego , y de^ humo
Sallo a la arena ( ptreee
¿Que prevarico el dljcurfo\
Supuefio que veinte bueyes
tengo en el toril Inclufos,
T en un palmo de dijí Ancla
Agora lii efpecle mudo)
de m fuß9i Vit]
Monte de carne ,y de cuernos
Era l no el pafto fecund»
Ve Medellln herbajo.
Animal mas colmilludo.
Miraba los clrcunfl antes "
Con afpeßo tan Jañudo,
¿Que mas horror , que fus lanas.
Imprimieron ftts columbres.
Midió la circunferencia
Tan efcupulofo el bruto,
¿Que a fu fentlmiento era
El ßho menor repullo.
Mas quxndo delineo
Los tres jóvenes , compufo
La prefumpclon , y los paffos
Con veneración tetruxo.
Colérico ytemerofo
Hacia en la tierra furcos¡
' $2 % V amafias
Sino^pr.ovido previendo
Su breveyfin , Ju fepulcro.
Intrépido Acometió
{Qui%a inflado del tumulto)
A Don vjuan , que lo juagaba
Trofeo para fu triunfo»
¿..Mas con el rejón luciente
Termino a fu aliento pufo,
Que parece que traía
La muerte expreffa en el puño*
A la Venganza falió
Dando feñas de difcurfo,
Otro monftruo , del primero
Horrible , y feroz^ trajjumpto.
Don Gomczjcon noble embidia
A fu hermano fe antepufo.
Que en los riefgos no repara
Con la mayoría en puntos,- .......
de un fufiol YiJ"
Parte el bruto , el joven pane,
Conformes en los impulfosj
Pero el Valiente Don Gome^
Fue. executor del tributo.
Que el tero pago a la tierra,
Haciendo el cuello robu fio
AljaVa de toda el h&fia\
Vila emb*ynada > y lo dudol
Otro fobervio animal
Sallo a U are*na , prefumo f

Que venían ala muerte


Los mas brabas por fu twno.
Con un rejón Don Jlonjo,
Tica do de honor je opufo y

Al Vengador formidable
Dd pr'iwtro , y del fegundo*
La bruta vida, y el hierro
y

Salieron a un mlfrno punto


Wel
t24 Fântafîas
Del cuerpo , que panetero»
De Jupiter r.*yo , y pulfo.
Cilericas maripofas
Tuer on otros quatro brutos,
Solicitando el ardor
De la nobleza iracundos.
j/> Los bizarros Caballeros
El circo dexando tuto,
( Digámoslo anjí ) fe fueron* '
Caufando común fdfurro.
Torque à los toros fíguientes
fue efpefíaculo confufo,
Tantas ^Muertes rubricadas
Con fangre en el fuelo duro.'
T anf à la furia infaciable
Del inhumano concurfo,
De la plebe fe entregaron
De fu corage repulfost v

Fue
de m fufiol, i
Fue corona de tas fiefias,
O el alma de fus ajjumptos,
Vn juego de cañas , Marte
Embidiar alientos pudo*
La Primavera copiar
Flores para fus dibuxos,
T el Sol jomo del los afires
Mendigar fulgores puros.
La nomenclatura dexp
A otros mas verbofos duchos,
Porque de efios ajfonantes
Se vk rebañando el fluxo %

Uobilifsima Ciudad,
Ptifiino fymbolo Augufío
Ve la pi?^ , vuefiro maefiro
Primer mobil del efiudio.
De las letras os dedica
Con afeSio efios dlfcurfos,
tic* Vamafias
Za lengua mas eloquente,
Para el pobre es el de [nudo',
Premiad genero ¡amenté.
Ta que no el dòn , el impulfo,
Que aquel que lo acepta imita
Al Señor fupremo mucho.
No facilmente creáis
Que es efie Poèma culto
Efielionato , que temo
Audà^ no divulgue alguno,
QueJuan Mar tincado Moya,
Tángano del crijìal puro,
Ve Genti avrà efiarcido
Para e fia copia el dibuxo.
Que experto en la ingratitud.
Que engendra , la acción la pujo .
En mi cabera , aun no fiendo
Del Caifiro gavilucho.
Que
de un fujlo. 117
élhie ya los partos de ingenia \
Piden Autor campanudo, \
T el Bachiller Ñame puede • {
Ser efcandalo del mundo..
Y es lo mifmo ft fe advierte
En efe tiempo caduco,
Juan Martines, y. Poetd.
Jjhte feñor Don Diego , y zjtrdoí

^ Muy culpable es la docU


lidad y muy notable la faci-
f

lidad en conceder coías , que


aventuran en fu efecto la opi-
nión > y aunque lo advertí , di
ellos errores á la eílampa : pe-
ro como quiera que fu fin no
es.de ambición , ni codicia,
pfíC^íubílancia hallarán losZoy-
.T los
' i2$ Tdtttáfias
los para mi defcrcdito : no ame-
nazo con otros partos , porque
AO prevengan fu concepto
á rabiofa cenfura.

*** .

L A U S DEO,
DISCVRSO L Y R I O 0 Í
E S C R I T O S I N A.
POR DON VER N / í N D O
Jacinto de Zurita y Haro , Señor de
la Villa del Villar del Saz^,y Veinte
yQuatro perpetuo de la Ciudad
de Xere\de laVr antera»

Segunda ¡mprefioni

C O N L I C E N C I A.
tnMatind. A Cofta de O. Pedro
Jofcph Alonfo y Padilla.
I
1 2t'

P AREGER DEL MAESTRO


Fr. M'iguel de Cárdenas, Predicador
de fu Magefiad, y Calificador del
Supremo Confeso de Inquificion»

M. P. s.

E Ste genero de letras,que V, A :


remite á<miCenfura, para
por mi examen dar facultad ala
prenfa,ha fido corriente en to-
das edades en las Republicas.Ufá-
ronlo los Griegos,y Latinos,y
no foloflrve ala curiofidad, y en-
tretenimiento ,fino muchas veces
conduce á la utilidad , y enfeñan-
za > y iosque profesamos letras
11 fu-
ítiperiores, folemos hurtarles fus
caracteres , y aprovecharnos de
fus propueílas. Letras humanas
componen las divinas,y Salomón
las llamó aflea, y ornato de la fa-
biduria. Elle modo de efcrivir es
no pequeña parte de la erudición,
porque iluftrando el ingenio, afi-
ciona la voluntad •, y como el fen-
tir en muchos fe dexa llevar de la
ociofidad ,es necelTario darlesce-
bopara la licita ocupación. Las
plumas no nacieron íolo para bo-
lar ,fino para efcrivir: y Dios no
las quería para holocauílo, por no
reducirlas á cenizas, fino dexar-
las inmortales : Elle genero de
eternidad da la píenla, y la mere-
ce
ceeíefcrito, cuyo Autor conóz*
co por fu fangre,y férvidos, y ¡de
nuevo venero por fus eftudios;
que ha fabido hacer una Cruz de
pluma , y efpada , y íin agravio
de la Fe y ofenfa de coílumbres,
?

merece la licencia que pide , y em-


pero de ello fe unirá lo dulce ¿on
lo útil, que es el ultimo puntó de
la erudición, y elegancia, y eftre*
m o , q u e fe puede defear del cf-
criftor. Afsi lo liento. En elCar-¡
men deMadrid.Julio 2 9 de 1 6 5 - 4 .

Fr. Miguel de Cárdenas.


114
APROBACIÓN*, T CENSVRA
del R.mo P„ M, Vr. Diego tsijjeno,
delOrdm del Gran Bajillo , Pee*
triarca de todas las Reli* 's

gionüs.

' L efcrito,cuyo cítalo es: Me»


ritos dijponen premios ,,y cu-
yo Autor Don Fernando Jacinto
de Zurita y Haro ,y que V. S. me
manda cenfurar, no falo no con-
tiene propóficion alguna,que pue
da malquijlarfe con Lo fineero de
nueftraCatholicaFe, ni oponerfe
a l o decente de las criftianas cof-
tumbres, fino que antes es un def-
velo ,dífpuefto con fingular airi-
ficio,y artificiado con eíludicfo
cuy-
cuydado: puesíiendo la A. lapri-
meraletra del Alfabeto de.todas
las mas clafsicas Naciones j aqui;
ha quedado efcluida con, tan pri-
mor o fa advertencia, que parece
que fin ella pudiera efcrivirfequ^l
quier materia ,como nc- huviera,
de incluir las voces, á quienes lc* :

precifo del aflumpco no pudiera:


perder el decoro ,fino es quec.cm,
violentas, ó ridiculas, y .fubtíles,
perifraíis (que fuera lo mas, cier-
to ) fe fuplievala voz ,que aviade,
fignificar la cofa deque fe trata-;
ha. Ya otro tomó á fu car^oefta,
mifma empreífa ,ü ardura provini-
era i y vencido de la dihxujcadi, fe;
dilató enpocaslineas ,cpaque le
Í4 fe
ftlió tofaultx* «1 intento. Aquiíe
lia logrado con tanta felicidad , y
facilidad , que fe defcuella mas, y
campea lo iluftre de ella fatiga,
pues en lo difícil que aquel Autor
reconoció en aquella tarea , fe
«Jcfcubreio cfclarecido de efta por
fia. En fin,el Efcritor es acodas
luces grandes y íí fe huviera eften-
dldo mas el argumento , pudiera
gloriarfe nueftrado<5tifsima Efpa-
$ a , d e que ya tenia fu Eliodoro,
que en cfte genero la iiuítraffe , y
fu Silvio que la defempeñafie : fi-
no es que fueífe decorofa modef*
tía del Autor moderar las luces de
l o dilatado , por no efcurecer
los rayos de elfos, y otros Auto-
res,
, Mr
res, que trataron de féme;ante af-
fumpto , y afsi no inquietallcs ia
poífefsion de tan luengos figlos ad
quirida. Tal es la galanteria Efpa-
ñola ,pero quando ta arrafferà tan*
to la cortefia ,fe pifa en fus urba-
nidades ; qué entonces es quando
mas gloriola íe dcnoblea ,y mas
indita triunfa. Efte es mi parecer.
E n e l Gran Baíilio de Madrid.
Agofto 4 . de i 65-4.

Fr. Diego Nifetto.

PRO
PROLOGO A L L E C T O R .

Q Y e , y mascenfurará
Tu difcrecion , íí mecré,
Pues voces fin A bufqué,
Nobuíques vocescon A .
Si necio en quitarla he fido,
N o la bufques, ten cuydado,
Que fui necio apáfsionado,
Que ferás necio advertido.
Habla indifcreto Fifcal
Del aufente con defdén,
No tu , que difcurres bien,
Perdona fi juzgué mal.
Eftrangero curiofo,
Mi coico difcurfo hallana,
Que ala lenguaCaílellaUa,
Aun la fobra lo forzólo. ,
• • • ME-
*39

MÉRITOS;
.DISPONEN PREMIOS.

DISCVRSO L Y R I C O ,
ESCRITO SIN A.

E Ntre los.Reynos de Lton,


y de Toro , con divinos
primores dibujo omnipo-
tente pincel los Hibleos penísíes
en un fértil monte , donde el ce-*
ñudo Invierno no tiene jurifdic-
cion.cuyo florido litio vive exen-
to de los rigores del Eftio ,no foio
por
140 Méritos
por los continuos íoplos con q,ue
el zefiro le entretiene, fino por-
que le defienden los pompólos
frefnos, robuftos chopos, y fo-
bervlos olmos, que entretexidos
unos, y otros de filveftres flores,
con fuertes vides, y con débiles
juncos , que componen fubtiles
redes, donde los ojos tienen co-
mo libre divertimiento, dulce pri-
fion en primorofo eftorvo. En ef-
te , pues; florido fitio , con mu-
cho contento, fe vio dueño de po-
cos corderos el heroyco Olimpo,
joven prudente, difereto fin pre«
fumpcion,y brioíoene! empeño,
y en el lucimiento ,que entre to-
dos los diieurfos brilló fiempre el
di/ponen premios. 141
fuyo ,bien como el Sol, que luce
foto , reíidíendo entre orofcopos^
que eftos entonces ion ceíeítescó-
fuííones, íí de noche fueron reful-
gentes luces. Y en efte , pues, ol-
vido de lifo.ngeros jaicios vive
Rueftro Héroe luciendo fu mérito
entre émulos opoíitores ;¡ que íl
esfeliz quien fufre opoficion , es
infeliz el mérito ,que vive cbfcu-
recido ; y íiendo triunfo de todos,
como dixe , y trofeo de fu difcur-
fofolo,por fer fu difcuríoNife,
hermofo prodigio delOrbe,y cérr*
tro de los rigores,que tiendo ííem-
pre cruel, eftudió fer firme ítem-
pre y y dcfpues que Olimpo be-
bió el dulce veneno de los ojos de
*42 s
Méritos
Mite, fin perder medio, qué el dif-
curfo le ofreciefle, procurò que el
origen defu defveio le entendief-
fe> y efto folo configuio , no por-
que Nife noie correjpondieíTeen
d fentir, fino porque con fé vero
difsimulo encubrió el indicio que
de Ta rendimiento t u v o , fin que
el menor defcuydo fuyo fuefle dif
corrido confitelo de el" dolorofo
Olimpo , que loco fin creer pof-
feísion,y firme fin cometer olvi-
do, determinò morir primero.que
zederdefu intentojbien.que fiem-
prc 5 con reverente c u r i o , fi-
guiò el violento fofsiego de fu fee,
cuyosoidosno eítuvieron fordos,
pero íus ojos humildes,por mo-
di [ponen, premios. 14^
dedos ,.y foberviospor hermofos
encubrieron' lucir rendidos y rin-
i

diendo. O injufto rigor del filen-


cio , que fiempre eres delinquente
de cu dueño I O Niíe I Por qué
mueres , conociendo que es tu
muerte cómplice de ctrohomici-
do? Y por qué enmudeees,fien-
dotu voz el indulto deefíos dos
deÍitos?Pero difcolpo tu omifsion,
que Como un bien confeguido
íiempre produce menoíprecios,
juño es tu temor : vive fufnendo,
porque el tiempo ce explique el
fentimiento de tu preceníbr; pero
bien puedes tener reconocido íu
irme pecho , püés fin defiftír de
fu pretenfioñ en el prolijo termi-
no
144 Méritos
no de un luftro, Gguiendo tus ri-
gores , fe te previene invencible.
Cinco veces fe viílio el foto de flo-
res, fin que el merito de elfufri.
miento de Olimpo, configuieíTc
otro premio, ù otro confitelo, que
el repetir el dolor, viendo el ori-
gen de fu feníimienro;y el de con -
ferir el vehemente dolor defa def-
confuelo con Fenifo, mozodif-
creto, y fiel correfpondiente,pues
conmovido de los ruegos deOlim
po ,fe ie.ofreciò no folo : empero
hizo que Clori, fu conforte , in-
tercedieíTe con Nife menos rigo-
res j porque Niíe , y Glori feqúi-
fieron, de modo,que con fu firme
union .fue débil el bronce ; Y co-
difponen premios, • 14<j*
tno el ruego de fu cfpofo interceJ
diefle por Olimpo , conociendo
Clori fu honeíto intento , Convi-
no el fer difpoficion , como def-
pues lo configuió ,de que Niíele
eliglelfe por dueño ;que repetidos
ruegos en el pecho menos dócil,
es continuo golpe de liquido ele*
mento,que enternece el duro pór-
fido : Y no Fue mucho que Nife
concedieííe fer empleo deOlim-;
po , porque un decorólo rendi-
miento no ofende el honor; pues
el honor,del refpeto recibe nue-
vo tuítre. 'Diferentes veces, por el
mejor eítylo que pudo,- introdu-
j o Clori fu intercesiónpero Ni*
fe fiempte def mintió el gozo, que
K la
i'4^ ' • Méritos
fu herido pecho recibió, ííendo
folicicud de fu propio defeo. Coa
ellos defdenes fementidos, el fin
confuelo pretendiente vivió mu-
riendo el tiempo referido;y no
perder el juicio en él, fué, que por
confeguir el mérito¡, esforzólo
cuerdo j y el Cielo conmovido de
fus quexidos, mejoró ele-arfo de
-fu infelizfuerte,fiendo motivo de
mejor difpoficion un diefpoforio,
.Cuyos regocijos fe hicieron en el
Soto. ,no folo.pór fer puedo pro-
picio ,fino por fer jurifdiecion del
hofpicio de Nife; y elle poíTefsioo
de Irene, muger noble ,.y dueño
del Pueblo , donde fon vecinos
los novios./ Brevemente referiré
difyetten premia si I47
que Niíe >def de f u niñez , f e crió
en poder deíreñe , por íer el deu- ?

do muy próximo , y porque Don


Vicence de Quiñones , que es de
quien Nif e recibió el ser , f ió dé
Irene fu pueril f uceísion s porque
DonVicente fue precito vivir muí
lexosde ef cos Rey nos, por un fu-;
teflo peligrólo , que por no f er
precifo , dexo en f ilencio j pero e¿
precifo ref erir, que f u nombré,
tío fólo vive oculto, peto encendi-
do de ningún ref idénce del Soco,
y de fus contornos , conque pro-
íiguiendo lo? regocijos del def po*
forio i que f ueron divercimientí*
de todos los mozos del diftritó¿
que unidos en el Soco, hicieron
; К г ce :
l4& Méritos
célebres juegos , y primorofos
cxercicios, que Fueron inílrumen-
to de que el brio, y diícurfo de
Olimpo lucieíTe entre todos los
difcretos, y fuertes regocijos:No
fue mucjio,porque los ojos deNi-
fe le infundieroa robuíto primor,
y.difcreto esfuerzo, que con guf-
to de los juez.esllevólos premios
pertenecientes en todos los exerci^
cios, y hjUinildemente los pufo en
poder de Nife, introduciendo en
ellos un Soneto, que fin fervifto
íe recibió. Y Febo ,que entonces
retiró el luciente coche, dividió
el unido concurfo ,,si bien todos
diípufierpn que elrSol, y ellos vi*
niefícn juntos defpaes del Lucero,
di/ponen premios'. 140
precurfor de fui luz j y-Nife ,cjue
en fu retrete fe vio fin teftigos¿
difeurrierído los premios, encon¿
tro el Soneto figuiente:
Morir fufriedo ,es noble fentimiíto
Si un de/velo no es bit correfpo dldo,
Porque del Infetiz^pecho rendido,
El dolor le ennoblece el fufrimicnto.
Peto vivir fintlendo,es vil intento
Del pecho, § medrofo dio en fufrldo,
Pues del dolor q es mérito elquexido
El filencio es injufio monumento.
Mi humilde pecho tu rigor percibe}
X menos muerte en lo cruel inquiere,
Que el temerof1 muere lo que vive. ;

Empero entre rigor mi voz^ prefiere


De cuyos ecos nuevo sét recibe,
Que ¡do mmrecl q>enfilíelomuerei
K'j Ni- •
ifo Méritos
Nife, viendo fin tiefgo el de-
coro, corrió el velo del fufrimien-
to , y celebró con mucho gozo el
Soneto, bien que profiguió en dei-
mentir el que fiempre ocultó. Y
por ler riempo ,Nife bulcó en el
lecho quietud , pero fin repofo; y
en el punto que encendió elSol los
floridos olores del luciente Soco,
los prevenidos mozos ,cumpiien«
do el prccexto, viniendo con el
Sol, le ennoblecieron ;bien que el
difeurfo de Olimpo folo recono-
ció mejores luces en los ojos de
fu hermofo dueño, delcubrienio
t n ellos no sé quéviíos depofsi<
bles: Sufpendido quedó >gozoío
del nuevo defcuydo,quc miró cíe-
goj
difpoften premios 1^ir
go i pero porque no conocieíTen
los otros fu embeleíojíolicitó^ue
todos diípufieífen un curiólo jue -
go , en que fe divirtieron no poco
tiempo, pero fue fufpeníion de to-
dos eí no prevenido fuceíTb de ver
deícender defde lo eminente de
unrifcoun preíurofo bruto,y en
él un hombre, que brevemente
los dos en el íuelo recibieron un
terrible golpe : Condolidos todos
del infeliz precipicio, fin deten-
ción fueron focorro del mifero jo-
Ven , que poco menos que difun-:
to , vieron cubierto del rojo hu-
mor vertido. En todos engendro
dolor el miíero defpeño; bien que
en el pecho,deirepecoíl prehemi-
K4 ncn-
lf% ~ Méritos '
nente fentlmiento , porque de el
moribundo mozo , el menor epi-
teóto es, fer con perfección biert
difpuefto >.y fegun deípues fe co-
nociólo íolo el dolor común fin-
tió Irene, pero íiritió interiormen-
te otro no menos fenfibie i y fien-
do propuefto de todos fer precifo
íocorrerel peligro prefente , Irene
convino con ellos , diciendo, que
fueífe en fu recogimiento ,pot fer
poco lejos del litio donde lucedió
el delpeño , y los condolidos mo-
zos pulieron fobre los ombros el
herido cuerpo, que en breve ter-
mino , defpues de defnudo , le
metieron en un rico lecho, como
Irene ordenó. Todo elle tiempo
ef-
Al/ponen premios* iff
eftuvo fin fentido Don Luis Enri-
ques ,quc eíte nombre defcubrio
ferfu-yo uno de los mozos prefen-
tes,que en los Eftudios le cono-
ció \ pero poco defpues bolvió en
si, y reconociendo el fitio , con-
fuio de verfe en é l , prorrumpió el
filcncio de eíte modo : Por el hof-
picic que pofleo,reconozco píos,
como nobles pechos,el focorre*
que os debo, y que oseítimo.: el
Cielo premie vueft.ro generóla
exercicio ,y me dé tiempo,en que
fi es pofsible ,recompenfe el be-
neficio que os íonfieíío deber.
Cortéímente refpondjero.n todos,
y Irene , como dueño del hospi-
cio , de nuevo fe ofreció, y los re-
me»
1-^4 Méritos
medios quehuvieíTe meneíler fu
indifpoficion. Don Luis, con dif-
creco rendimiento, recompenso
k> mejor que pudo el beneficio , y
por no concederle permifsion , no
fe viftió; que íus ruegos dieron in-
dicio de querer profeguir el curfo:
bien terrible refolucion , porque
el golpe recibido fue muy peligro
fo : Irene, no folo 1 e reprefentó el
riefgo prefente, pero efeusó el fu -
turo, con remedios que folicicó
brevemente. En efto eítnvieron
entretenidos unos, y otrosjy líen-
do de noche fe defpidieron los mo
z ° s , y gente del defpoforio. Que-
dó con Don Luis Olimpo Fenifo,
y Clori, porque Irene, y Nife les
àifiponen premios', iff
pidieron que no fe fueíTen,yOHm-
po, por no perder punto, pidió
un inftrumento , proponiendo in-
quiiir el divertimiento del enfer-
mo ; pero fu intento nos expli-
quen los verfos figuicnces , que
con fonoro metro recito.
Del prèmio es digno folo,
Quiín mereció fttfriendo,
Porque del pecho firme
Es vo^ el fufrimiento.
Rindieron mis d'tfcurfos
Tus ojos fiólo helios,
Que fiempre de lo hefflfrofo.
Lo libre fue trofeo.
Tu difcurjo es mi nortea
Sus luces figo ciego, -
T quien fin ojos com,
l¿6 Méritos
Que prompto vio el de/peño;
Siendo /» Iwz^mi muerte,
Solo morir pretendo,,
Que donde el fin es goza,
Quietud previene el riejgo.
• El de(lino que lloro,
Guflofo Voy figuiendo,
De quien piloto el guflo,
Siempre el peligro es puerto,
Muero , y vivir procuro,
Siendo imfofsihle el medio,
T es mi remedio folo
El bien *jue defefpero*
Gefsó O&tnpo, y los oyentes^
cjue con fílencio difcurrjeron lo
dulce de los Verfos, lo dieftro del
fentido,y lo fonoro del inftru-
raenco: fue cortés obfecjuio > pe-
ro
difponen premios. I f?
rocon menos voces los ojos de
Nife enriquecieron el pecho de
Olimpo , firme teforo de el ri-
gor de fus luces jpero el difcreto
Olimpo previniendo ,que es difí-
cil encubrir el gozo ,pueslosojos
fon interpretes del contento, que
el filencio encubre , por no per-
der con poco defcuydoel premio
que mereció con muchos defve-
los., con que previniendo que los
gozos del infeliz tienen menos pe-
ligro , teniendo menos emú los,
por eximir el fuyo del rieígode
fer publico ,pueftoen pie dio in-
dicio dequerer irfeypero Irene le
rogo, que fe eftuvieíTe quedo, por
que el nuevo hucfped , que reci-
bió
Méritos
bió en fu pecho , encendió en él
un defeo de defcubrir, no folo fu
origen , pero el motivo que le pu-
fo en el fitio prefente>y difcurrien-
do el modo ,conoció fer el mejor
eíle qué explicó, diciendo: Mucho
tiempo he vivido , feñor Fenifo,
con deféo de entender elfuceíTo
que os motivó fer vecino de ellos
defiertos > y pues debemos todos
inquerir el confuelo del trille ,en
nombre del feñor D. Luis os rue-
go recitéis vueílro fuceffo , que
con eíTo confeguis el mérito de
cumplir fu divertimiento, y mi
ruego , fio efcrupulo de necioj
que remiílb comete el error de in¿
obediente, t^rofiguió el cortés Fe-
difponen premios. \fy
niío de eíle modo j bien que poco
défpues que comenzó, con prevea-
nido defcuydo,Niíe dexó el puelV
to , proponiendo bolver luegoí,
como lo hizo; pero el quento que
r

Fenifo recitó, fue como fefigue:


En Toledo , Corte de ellos Rey*
nos, murieron los que me dieron
el ser , y por fu muerte quedé fin
refugio , lien do muy niño , y he-
íedero folo de un noble origen*
£1 poco difcu.rfo de lo pueril, y el
mucho defprecio de lo pobre,fue
motivo de que eligteííe el fervir
en dpn.de pude, bienqiíe índeccn>
terrrente , fegnn lopandonotofo*
de mi brio ; pero corrió el ftrvien-
te no delinque eai:el deferedito- dei
fer-
j6o Méritos
f e r v i d o , fi efte exerce puefto in-
digno , no desluftrè entonces lo
q u e pude merecer defpues. Gre-
ci en difeurfo ; y teniendo tres luí-
tros y medio , reeonoci el peligro
4c feguir t i exercicio en que n?e
o c u p é , y comencé el vélico cur-
i o , por fer el que exerciò m i eftir-
p é > y por fer efte, fi todos reco-
n o c e n los t y m b r e s de fusprogeni«
t e r e s , el pulfo que ios e n c u m b r o .
En opoficion de los rebeldes fer-
v i ^ en breve tiempo mis muchos
fer vicios merecieron que fue(fc
Upo de los que dieron qu,c decir
»entre los m i l m o s e n e m i p o s : no
p o c o embidiofos de mi fuerce,
q u e en ello d e x ò de fer cruel.
lonen premios. ió"í!
Treslüftros fcrvi fin otro premio;
y pidiendo permiísion , con voz
de pretendiente, mis fu per ¡ores lo
concedieron : Siguiendo el rum-
bo infeliz , me vi perdido en ua
bofque , donde poco lejos de mi
defeubri dos hombres deíhudos,
menos lo que les permitió el fer
honeftos , que conílruyendo un
zelofo defpecho, fe diron muer*
te ,finpoderlos detener > porque
un movimiento les dio fin i bien
que el uno moribundo me dixo,
queClorifue el objeto deíu trifte
fepulcro. Pidióme efte ,que fiel
Cielo difpufielTe que murieíTe en -
tonces f por quien vivió fiemprej
que un bofquexo , que pendiente
L de
l&2¡ , Méritos
de fu roto cuello truxo , y me en-
tregó, porque le firvicíTe en refti-
tuirle defpues de fu muerte. Dio
fin , y quedé confufo, como dolo-
rido , de ver el infeliz fueeífo : pe-
ro profiguiendo por el bofque*
corrí el velo, que encubrió el pin-
c é l a l o del luciente roftro de Clo-
ri : Quedó mi pecho fufpcnfo,
viendo el hermofo hechizo. Dos
veces me vi perdido? fin ral, por-
que me robó el fer Clqri; y fin ti-
no , por lo frondofodelbofque,y
poco trecho, difeurri de él, fin que
otro fuílo me detuvieífe: pues por
entre lo efpefo délos roblesdef-
cubu, cubierto el roílrq ,-un bul-
to femenil , que con prefurofo pie
lie-
di [ponen premios. i6*$
llegó donde pude inquirir fu incen
t o : Preguntóme por fu dueño 5 y
tendiendo los ojos, defeubrió el
funefto informe de los dos cuer-
pos reducidos en polvo j y en fus
doloridos extremos conoci, que
fue el principio, y fin del mifero
fuceflb. Procuré fu confuelo , que
juzgué impofsible ; y fin poder
oirme, procuró efeonderfe en el
bofque ,huyendo de unos relin-
chos, que fueron vozesde no me-
nor confufion, pues brevemente
meembiftieron feis hombres,cu-
yo rigor no detuvo mi innocente
ruego, y fin poder defenderme,
fui prifionero de los feisj y puef*
toen un ficio lóbrego,cruel pnU
h1 fion,
164 Méritos
íion, poderlo de un innocente > f
(blome firvióde confuelo elfer-
} o , porque un perieguido, exento
de delito, en el riefgo, vive fin te-
mor. Prefto focorrió el Cielo mi
ruego: Pero de qué trille quexido
no es refugio el Cielo? Y fue , que
un-¿eceo divirtió mi confufion:
bol viendo el, roílro, vi un joven,
que cubierto el fuyo , me dixo;
Conozco que os tiene en elle fítio
firíieílo informe : feguidme , que
el prompto peligro que tenéis ,no
permite omifsion ; y el veros libre
me conviene ,y os conviene , co-
mo veréis : Y brevemente me lle-
vó donde tuvo prevenidos dos ve-
loccsbrutos, que nos pulieron en
el
di [ponen premios? Ì6f
el feguro de un cortopueblò. ÑH1
difcurfos hize , fin reconocer el
intento de mi focorro > pero def-
pues que fue fiofpicio de los dos
un pobre mefon ,defcubriendo el
roílro, que falo enronces vi fin
embozo , dexò de nuevo en con-
fufion mi pecho : Sufpenfo os juz-
go , me dixo , viendo mi refoiu-*
cion;pero con promptitud refe-
riré el morivo : Y o , feñor , como
tenéis villo ,foy muger ,'mi nom*
bre es Clori., mi eííyrpe noble,*
mi figno infeliz ; pero porqué lo
efcucheis del propio fcnrimiento¿
c«npermifsion de vueílro fentir,
recite Clori lo, que entonces me
dixo > y Clori obedeciendo el
ty me-
\66 Méritos
ruego de todos, proíiguió dicien-
do:Noble,y diícreto concurfo, re-
ferir lo iluftre,y lo poderofo de D,
Rodrigo OíTorio , que fue quien
me dio el ser, es quereros ofender
con lo prolijo :Tolo diré , que por
fu muerte quedé en poder de Don
Euíebio OíTorio mi tio, y mi tu -
tor ,cuyo precepto doctrinó mi
niñez , y mi juventud obfervó:
Crióme, como he dicho, y en
efte tiempo le crió conmigo Don
Pedro , hijo fuyo ; porque de un
luftro quedé en poder de mi tio,
y entonces Don Pedro mi primo,
cumplió un luftro, y diez meíes;
y el pueril divertimiento ,como
íiempre fucede,engendró en nuef-
•j tros
difpomn premio sí £67-
tros pechos un guílofo defveloi
que los unió : Y Don Eüfebio mi
tio , conociendo el fentir de Don
Pedro , ó el querer mió; ó movi-
do del interés ,qae los bienes de
que el Cielo me dotó Fueron mu-
chos ; y juzgo que por unirlos con
los Tuyos, me defeubrió , por di*
ferentes rodeos, fu intento , que
fue que eligieífe por mi dueño el
mefmo pecho , que defde mi ni-
ñez mereció elle nombre: Y no
juzguéis, feñores, que es fingi-
miento del decoro el decir,que
en ningún tiempo configuió el me
rico de mi primo, otro premio de
mi, que el noble reconocimiento»,
y un bofquexo de mi róftro ,q.u$.
.. .:. L 4 k
1 Méritos
letemitien un tiempo ,que por
cierto fuceífo vivió en diferente
pueblo -,y eíte es el que dixo Pe-
rnio, que le defcolgó del cuello en
el bofque; pero efto no es del iu-
ceíTo.Y bolviendo donde dexéei
difcurfo , digo :Que con pruden-
te difsimulo defcubrí no tener dif-
gufto del querido empleo que me
propufo; y contento mi tio , con
mi permifsion , procuró diligente
confeguir elBuleto del SumoPon-
tifíce; pero qué futuro no fue con-
tingente?Puesfinpermitir el tiem -
po termino, de que bolviefle el
correo , hizo preíente dolor el ve-
nidero gozo ,que mi primo, y yo
creímos. Fue el fuceflo que Don
x

Fe-
ilfponen premio s¡ tóy
Félix, un mozo poderofo ; que
con efta diga, qu e es uno de los
que con el mérito del interés,quie
ren confeguir el premio de fus de-
lyrios. Efte , pues, viéndome en
un Templo , me hizo punto de
fus libres preteníiones, fiendo, no-
tólo el difgufto de mis ojos> pera
íiendo fiempre el Continuo chif-
me de los vecinos. Y mi primo,
queíln repofo inquirió mi inno-
cente quietud, procuró ,pordife¿
rentes medios, el que Don Félix;.
zedieíTcdel ofenfor intento , pera
DonFelix no dexó de profeguit?
en fer licenciólo exemplo del pue*
blo. Y viendo mi tio el riefgode
Don Pedro fu hijo, y mieípofoy
\yó Méritos
y previniendo mi decorofo pro*
ceder; difpufo que fuelTe refugio
de mi honor un iumptuofó edifi-
cio , que en lo frondofo de un foco
fuyo mereció fer el único de co-
dos los primorofos del Reyno : Y
en elle honefto deleyce .viví poco
menos de un mes, fi es que vive
quien fíente ; pero no me efeusó
el retiro el difgufto de que Don
Félix profiguieíTc, ofendiendo mi
crédito , ó con repetidos muficos,
ó con fecrctos viíletes, o con pú-
blicos juegos. No pudo en efte
tiempo Don Pedro, mi primo,re-
primir, por ningún medio , el ii-
eenciofo ímpetu de Don Félix,
que enfee de fer poderofo, profí-
guió
difponen premios. 17F
guio en fer libre ,que el poder no
teme opoficion : Y viendo mi pri-
mo mi virtud >que ííempre expe->
rimentófindeícuydojy viendo el
defcoco de fu competidor /deter-
minó concluir fu difgufto; y brio-
ío , procuró que fu eftoque fuelle
remedio de fu dolor: Y con efte
prefupuefto midieron los dos el
foto, donde uno de otro fue de-
linquente, de que Fenifo fuecef-
tigo. Yo que fupe el defpeño de
mi primo , intente el eftorvo inu-s
tilmente; y fin prevenir el riefgo>
contingente , difenrriendo el bof--
que , encontré los briofos difun-
tos ; y el confufo Fenifo , como él
recitó, y mi tio, que deíde que
ocu-
1:7 ¿ Méritos
©cupé el retiro , por él difpueílo,
íiempre me viíitó fin defcuydo:
entonces, que repitiendo mi foli-
citud, pisó el íitio s como no me
encontró , teniendo informe de
que eneré por el m o n t e ; que efto
fupo de los hombres, y mugeres,
que en el foto tuve en mi fervicio:
feguido de eftos hombres, y de
otros que-configo truxo , me buf-
e o , fiendo origen de quevieíTen
los difuntos cuerpos, y de que Fe-
nifofueíTe prefo , y que y o oyen-
do el ruido me efeondiefle : Y co-
m o defpuesque bolvifupede mis
firvieotes,y de diferentes infor-
m e s , que-mi tio creyó quefuy
cómplice de el dolorofo fin de fií
hi-
difponen premios? x7 £
m" jo. Temi fu rigor, y recogiendo
todos los bienes de poco eftorvo,
y mucho precio, y el dinero que
pude cn*>ro , determiné huir i y
teniendo voz de que Fenifo fue
creído por fegundo en el delitos,
(pues terrible prefumpcion publi-
có, que yo difpufe el homicidio.)
Y como reconocí el riefgo de Fe-
nifo, por no huir fin pulfo que me
defendiefie , determiné romper fit
prifion, con fee de que Fenifo,
víendofe libre por mi difpoficion^
en reconocimiento del beneficio*,
fuelle decorofo , comofielcorref-
pondiente \ ó lo cierto es , que el
:

temor no me dexó conocer el rief*


go que defpues temiI que el mie-
do
174 Méritos
do íiempre huye del riefgo preferí-
ce ,fm prevenir el futuro: en fin,
con refolucion rompí fus prifio-
ncs, y confié mi honor, y ser de
fu noble proceder. Cefsó Clori,
porejue Fenifo profiguió , dicien-
do :Defde eííe punco profeguiré
yo : No fue coreo el confuelo qufi
recibí ^reconociendo fer el origen
del bofquejo , ó pincel, que robó
mifee ,y de poder pretender el
mérito de fervir fin opoficion , y
con crédito, pues no me quedo
efcrupulo del cortejo de fu primo,
no folo por verle difunto , pero
por creer, que el proceder de Clo-
ri fue íiempre como de noble mu-
ger: Lo cierto es, que como de-
dlfpopen premios. \7$
feofo eftimé el fuceífo , viendo
pofsibleellqtgro. Clori ,que con
trifte roftro trie defcubrió cite*
mor de verle en mi poder (pero
quien fe refolvió con promptítud,
que con promptitud no temieíTe?)
con medrofos difcurfos me recon*
vino, proponiendo fu honor,y
el empeño mió de verme vivó, y
libre por fu refolucion. Rogóme
humilde ,y cortefmcnte difjp.u£e&
fe que un Convento fuelle teforo¿
yeícudo de íu honor. Oyendo ef*
tuveíu honefto miedo, y fu no*
ble refolucion ,y de nuevo quedé
fin mi, que como el temor deco •»
rofo produce colores, fe encendió
fu roftro con mejores luces; por-
•„¡ . que
176 Méritos
¿que lo hónefto es retoque de Ib
h e r m o f o j y guftofoside beber el
dulce fuego, eíiuvieron mis ojos
iin movimiento, y cémpeiido de
sai honefto defeo , corrió del em-
peño en que me pufo íu refolucion
d i x e : N o receléis , iiuftre muger¿
"de "mi, y por nó fer prolijo, dexd
en, íilencio el ofrecimiento deb¡¿
do $ y el decoro con que fegui íus
difpoficiones , y el defvelo con
que defendí fus peligros: y dexo
en íilencio, como d i x e , todolo
q\ie rae ordenó fu difunto primo»
y brevemente diré, que defpues
deprolixosfucelTos, y firmes pre-
tendones , confegul fer dichofo
empleo de Clori > feliz premie?,
que
Á'ifponen f temió s 177
que merecí porfirme,ycon quiení
vivo contento. Elle breve epilo-
go de mis fuceflbs, es el motivo
de reíidir en el feto, que por no
tener concluios otros que me con -¡
vienen , no puedo reíidir en dón-
de menos indecente efpero vivir
prefto: Y os íupl ico, en premio
de obedeceros, que perdonéis lo
indifereto. Todo el concurfofo-
lemnizó el dífeurío deFenifo y,
s

él reconociendo» el güilo que des-


cubrió Nife, intercedió con Glim -
po que enriquecielTe el quenco
con un tono , y Olimpo le obede-
ció', y cogiendo un inílrumento,
refirió eifiguiente:

M
\?% .. Méritos
Cozj> es jufrir un defprecio,
Quien le prefunte Vencer,
X no prefumiendo el go^p,
¡Mu-erte es fentir un defden.
. Quien emprende en lo difícil*
Honor configue , porque
Siempre fue fuerte en rendir,
T es merito el emprender,
Pero feguir lo impofsible,
Es noble defpecho , pues
Del peligro que figuiò,
No fupo.el honor %eder.
No sé Ji vivo , o fi muero,
Que esfuerzo el defvelo sè f

Porque encuentre en el difeurfo


El dolor eterno sèri
Siempre tu rigor difeurro,
Sufriéndolefiempre , y es
difponen premios! V7p
Porque difcurrir lo bello,
Temple fufrir lo cruèl, N

Dudo confegulr el premio,


Quien le quijo merecer,
Que fervir fin prefumpclon,
Penfion de merito es,
* Del precepto del ohi do
Soy inobediente fiel,
Que fiendo Injufto el precepto,
Solo es virtud ofender.
Si he fido tfcollo fcnfible,
Polvo fufrido, fere,
Que fi conjumir , no puede
Eí, tiempo efcollos mover.
Quedó fufpenfo todo el concutfo;
no folo por lo fortoro del decir,
pero por lo fútil del difcurrir j y
Nife , que no defperdiciò lo ef*
Mi con-
180 Méritos
condido del intento de OlimpoJ
íintió mucho no poder dcfcubric
el Íuv0 entoncesjy como el diver-
ximiento fue defperdicio del tiem-
po, que los juegos no le divierten,
lino le pierden. Pufieronfe en pie
todos,qAie défpidiédofe deD.LuisJ
y porintercefsion de Irene ofre-
cieren concurrir de noche, por íec
diveríion de fu fentimicnto. Fue-
íoníe todos, y Nife con difsimulo
prevenido fe dividió de ellos, dif-
curriendo con fu fie] Clori corte-
fes cumplimientos y pero con in-
tento de introducir en fu poder
un viljete , como lo hizo, que ef-
te eferivió el tiempo que fe efeusó
de oir el cuento de Fenifo: y Cío-
dìfptnenpnmìosì
rí recibió el villete, que pòco def-
pues pula en poder de Olimpo ; y
dexèmos qué Irene eftudie (ii de-
feo :que D. Luis fof siegue fu do-
lor : que Nife medite fu gozo, por
difeurrir elque Olimpo tuvo , re-
cibiendo de Glori ci confuelo de
fu p retenfion, que fedientode be*
ber todo el fecreto ,na menosxe-
merofo , que refuèlto 5 porque el
defeo fiempre temeel gozo que
pretende ,leyó: Como es propio
de los hombres fer poco firmes,
he defmentiglo el reconocimiento
que cannello y pues,ria premio
confeguido ¿< fuele producir mu-
chos menoípr¡ecÍQs : Efte temor
engendro rezólos en ató fee j pero
b M3 fie
181 Méritos
fie de m\,que feré firme corref-
pendiente todo el tiempo que fue-
refielpretenfor; y enfee del fufri-
miento que me debe , le fuplico,
que efeuíe el menofprecio que le
merezco,que efte es el premio que
configue el mérito.
Quien fin defcuydo vive con temor.
Mil befos le dio Olimpo , ver-
tiendo por los ojos liquido con-
tento, de ver menos impofsible íu
pretenfion , que defde entonces
corrió propicio curfo ; porque co-
mo el dulce fuego que vivió ocul-
to en el pecho de Nife, bien como
el que luele encenderfe en el ci-
miento de fuerte muro;fiendove«
lóz precipicio de fu oprcfsion, fue
, difpcnen premios. 183
¡el de Ñifc difcurrido mongi-'
belo que derribó el muro delde-
t

coro , ofreciendo el portillo , ó


jconduéto, por donde logró intro*
ducir fus preté(iones el firmeOlim
po ,que defde efte punto íiempre
focupó ííxo puefto dentro del pie- 1

tendido fuerte : Y no les permitió


Morfeo que difcurrieíTen mucho
íobre el feliz fuceífo ; y defpidien-
doíe los dos, fueron deípojos delr
íueño. Deícubrió elSeñor de Délo'
fu luciente roftrojy Don Luis,que>
entonces vencido de difcurrir fe
iqtiedó dormido , fue defpierto^
porque Irene , pendiente de diftin-
tos defvelos , bufeo fofsiego íiií
quietud,c|qe CGmotodo esmp*
M4 vil.
Y&4 Merhos
vil, fino vive en fu centro , el ¿3if-
curio no tiene quietud en el defeo,
lino en el gozo.Eftefentir'fue ñor
te quefiguióIrene, y prefeñte <le
Don Luis,finofoiTegó, fufpendió
eldifcurfojy no innoves Lector
en poco tiempo querer mucho
Irene; y fu indecente refolucion,
que como el leño menos verdees
menosdificil de encender , en bre
ye termino fus ojos bebieron mu-
cho incendio : y como el defeo no
conoce refpe&ó , fin prevenirlo
indigno, procuró el remedio en
el peligro: qué hidrópico no mue-
re fediento de beber? Empero con
el rebozo de exercer el debido coi
tejo del doliente huefped, encu-
dlftonexpremUsl \%f
brió el indecente rolt.ro del defeo»
ydcfpuesde romper el decorofo
nudo , que texe el honor (porque
el fcntimiento no publique el def-
crediro ) folicitó Irene que Don
LuisdíxeíTe el termino de fu indif
poficion ,pidiendo perdón délos
defcuydos del hofpicio. Bien pu-
do D. Luis en lo teroerofo del to~
node Irene,finodefcubrir todo el
fentimiento , reconocer mucho de
el iilencio spero como leefcuchó
defprevenido , creyó que fuefíe
cortés intención,finprefumir que
fuelle lifongcro interés; y con re-
verente difeurfo eftimó,no foló
el beneficio recibido, empero el
cortejo prefente, y el ofrecimien-
to
|86 Méritos
to futuro, ofreciendo morir pri-
mero , cjue poner en olvido el be-
neficio. Si el cumplir tuviefleel
Toftvo ,que tiene el ofrecer , ref-
pondióIrene: Miente quien dice
quehuvo mugeres,qoevivieron
infelices; pero no miente, pues el
hombre menos infiel , fiempie
cumple lo que ofrece cumplir,por
que todo fu ofrecer es cumplimié-
co. Si en lo común tiene exemplo,
elle difeurfo , dixo Don Luis,
creed que no le tiene, fi diftinguis
los méritos de los hombres no-
bles; y pues fu origen me dio ser,
no permito que me contéis en el
numero de viles correfpondien-
tes,el tiempo efpero que juftifi-
que
difponen premios. í%?.
ue el feudo en cjue éftoy. No le
|econoceis en codo , refirió Irene;
bolviendo de vergonzofo el rof-
Í ro colorido con prefurofo temor,
|iuyó de los ojos de DonLuis quer

:onfufo quedó difcurriendo el co-


oquio refeiido.Breve tiempo ocu
ó en el difcurfo de inquirir el fe-
ido cierto de Irene,finpoder di-
nirlc jporque prefumirfequeri-
o , juzgó fer prefumpcion i bien
ue el temerofo modo del decir,
el vergonz ofo eftylo de fentir,
ino creer , le hicieron concebir
bfpechofos indicios de el propio
enti miento: Moviendo difcurfos,
un tener fixo ninguno, le encon-
tó Olimpo, que conducido de
los
t8& • 'Méritos
ios Tuyos, dulcemente violentos, 1

letruxeron donde pudieííe ver el


norte de fus defeos. Don Luisef*
timó mucho el generofo „ y foli-
cito ofrecer de Olimpo , de que fe
creyó deudor: pero que prudente
filencio no es incomprehenfible?
Uno,'y otro divertido en cerref-
ponderfe retóricos, y uno, y otro
confufo en difeurrir interiores, ef-
tuvieron los dos diferetos mozos,
que con proporción les viene eftc
nombre, entreteniendo el tiem-
po que les permitió Nife ; pues
luego que conoció el eco de fu
querido Olimpo ,íiguiendo el ce-
ceo de fu gozo , llegó donde fus
hermofos ojos, viendo , y íiendo
vif-
dlftsne» ptcmUr. 189 t ,
viílos, fufpendieron dos pechos,
pues vertieron en el pecho de Ni-
íe un poco del gozo.Cjue infundie-
ron en el de Olimpo ; y con mo-
defto defpejomotivóNife,que D.
Luis refirieíTe , defpues del poco
fofsiego de fu indifpoficion,lo re-
conocido de los beneficios > y que
Olimpo exercieíTe el cortés cum-
plimiento que fu inquirir mere-
ció. Nife defeubrió intefíto de qu«
fer irfe: empero el ruego del uno,
y del otro , fue eftorvo del f e n f i -
ble intento : Pues del gozo, quien
huye fin dolor ? Dulcemente ef-
tuvieron difeurriendo los tres di-
ferentes proporciones; porque en
Nife fe vio unido lo difereco, y lo
her-
.190 Méritos
hermofo con perfección , y fin
exemplo. Sufpenfo eftuvo Doa
L u i s , viendo un prodigio dedil
ciecion,oculto entre rufticos mon
tes i y Olimpo no menos fufpenfo
que entonces , folo experimento
lo difcuríivo de fu dueño :Y cono-
ciendo que los ojos defeubren po-
co bien, penetró con los oídos fu*
perior teforo en el pecho de Nife,
iintiendo no tener otro pecho que
fuefTe defpojo de fu triunfo; pero
Irene previniendo unos dulces,vi-
fitó el retrete de N i f e , que no en*
conrtó en él 5 y concibiendo in«
juftos recelos, inquiriendo el hof-
picio t o d o , llegó donde vio fu be-
llo roftro; y fin poder defnacntir
dlfponen premios, l91'
el indicio del difgufto,entró re-
prehendiendo eldcfpcjo de Niíe,
que con prudente difsimulo fufrió
el di fgufto de Irene. O qué ciegos
fon los zeles ,pucs no vén que el
quexido dcícübre el dolor IY 6
que prudente es el decoro, que en
cubre deícreditos , fufriendo rigo-
res l Poco defpiíes del difgufto re-
cibido , en feguimiento de Irene fe
fue Nife, que dexofinluz los ojos
de Olimpo , empero no fin fuego
los diícurios. Por ruego de Don
Luis ofrecioOlimpo bolver en co-
miendo ; con que luego fe fue, y
con que luego comió Don Luis,
fiendo férvido de Irene, cuyo en-
cendido roftro fue mudopregen
del
io! Merico s
del lìlenciofo dolor, que con fu -
irido refpeto procurò defmentir.
Bien conoció, fino todo lo exte-
rior del fecreto , mucho de èl, por
los interiores indicios. Y teniendo
mil veces refolucionde fer iicen-
ciofo correfpondiente , mil vezes
le detuvo el beneficio recibido,
poniendo preféte el noble sèr que
heredó ; que es bien que el noble
rehufe recibir, por el empeño en
que le pone de correfponder j que
como dexó lo libre en poder de
otro dueño, que defpues diremos,
difeurrió íer indecente reíolucion
feguir el intento que prefumiócn
Irene ; porque fer empleo de dos
dueños, no es poísible 3 y fingir»
con
di[ponen premios! T93?
con intento de huir, en poiTeyen-í
do , es refolucion de viles pechos:
con que por no envilecer fu pun-
donor, encubrió los exceíTos reco-
nocidos. Irene venciendo el gozo
que coníig'jc quien v e , y óyelo
que quiere bien , luego que dexó
de comer el enfermo , porque fe
recogieffe un poco , dexó el Sitio,
y déxemosle removiendo difeur-'
fos,por referir los que Irene tuvo
con Nife , diciendo: El honor,Ni-
fe,esun eípe/o en quien todos po-
nen los ojos i el honor ,no folo es
menefter que efté lim pió , pero es
precifo que lo mueftre.Pues qué
hombre, ó qué mnger no huye de
el litio, donde reconoce quepuc-
N . de'
to4 Méritos
de refidir el menor peligro de fu
ropimon ? El uno , ü el otro debe
prevenir el riefgo que le puede fu-
ceder , y todos deben eligir fuge-
tos de nobles coftumbrcs , con
quien vivir en publico ,ü fecreco,
fio folo porque el vicio es pede,
que cunde,finoporque el virtuo-
fo no cumple con ferio, fi otros íc
.vén conferir con el viciofojpues
,qüien los vé ir juntos,prefume que
es lo racfmo el uno que el otro ; y
luego dice,que escertidumbre,lo
,<¡uefue preíumpcion - con que el
t

juicio injufto, es foplo,que cubre


lo terfo del efpejo, luego el honor
•con-figúe el defcredito, no folo co-
metiendo el delito, fino ponien-
di'/ponen premios? \ oy
dofeen riefgo de cometerle. No
ignoro que tu virtud es exemplo
demugeres; pero viviendo con-
migo , no es mucho que imites
mis coitumbres >.pues defde que
lloro por tu infeliz tio, que efté en
el Cielo, qué recluíion tiene fimi-
litud con mi recogimiento í Pues
en luftros de viudez, no puede de*
cir hombre , ni muger, que he fí-
elo motivo de un chifme.Bicn co-
nozco que mis documentos fon fá
perfluos,porque tusdefcuyd°s,en
fin,fon niñezes > pero yo quedé IH»
dueño del mefmo , (ino de menos
tiempo que tu tienes •, y no he co-
metido elmenor defeuydo,ni pre-
fumpcion .de él: Y cierto, que co*.
N 2 mo
"y$6 Medites
roo tu vés, y codos conocen, no es
mi fofsiego hijo de mi Vejez , que
mi juventud, como mi roftro, fin
preíumpcion puede lucir> pues fi-
no es mejor,compite con los muy
hermoíos, y él es muy buen tefti-
go; que me huelgo que no me de-
xe mentir. Qué modo es que tu,
fin mi permifsion , entres donde
«eliden hombres íolos?Confuelo-
me con que no puedes decir, que
•lo percibes de mis refoluciones > y
ten entendido , que noguftode
reprehender, ni de reñir y y que
íi cometieres otro defcuydo ( pue s
hetenido correo de como viene
muy prefto mi tio Don Vicente
de Quiñolíes , que yo le diré tu
di[ponen premio fí T'97
licenciólo modo; y pues el te dióí
el ser, él te puede corregir. N o
profiguió Irene, porque Clori in - ;

terrumpíó el difcurfo, diciendo:.


Olimpo, y Fenifo juntos con el
enfermo me remiten, porque osj
ruegue,que iluftre fu divertimien->
to vueftro difcurfo : Siendo logro?
mió , como puede fer ruego fu yo)*
refpondió Irene ? Y fin prevenir;
que Niíefiguieífefu curfo , bolviót
el roftro pero Clovi, como no vi*i
no por Irene , fino por Nife , def- ;

mintiendo conocer el intento^inf-i


tó en que fueíTe , como lo confi-»
guióiy defpues que eftuvieron j-un?
tos los feis cortefes hombres, é
iluftres mugeres,. .comenzó el di-
N3 ver-
Yo3 Méritos
Verrimiento, difponiendo difcur-
fivos juegos con que en eftos exer
s

cicios les dexó el Sol i y defpues


<jue encendieron luces,Irene, que
jntroduxo qué Fenifo refirieííe el
fuceíTo que oímos, por confeguir
que Don Luis refirieíTe el que oi-
remos, comenzó diciendo: Por-
que fe continuüe lo propueílo, di •
go , que mi origen no es menos
iluftre , que él mejor de los no-
bles, y que de tres iuftros,feliz-
mente fu y móger de un hombre
no menos iluftre que yo , que fue
tio de Nife : mi dote fue diez mil
efcudos de oro , que en el tiempo
preíentc es de los muy crecidos.
¡Veinte yfíetemefes viví fufriendo
diffonen premies»^ 199
el dulce yugo de Hymeneo 5 y en
trifte viudez he vivido dos luftros,
y pocos mcfes; y fegun io diicur-
rido , confefsó Irene tener menos»
de fiete luftros: empero yo digo;
que fe hizo merced. Todo efte
tiempo (proíiguió) puedo decir,,
que he vivido en recluíion conNU
fe,queea mi poder cumplió un
luftrojy previniendo,que feré bre*
ve,no recito de quien recibió él
sérNife , y por qué motivo que-*
do con migo,pero rcferirjélo en
íiendo tiempo : Yo vivo de ios re*
ditos de mis juros, y de los frutos
que me ofrece el foto, y eífe veci-
no pueblo,que es mió.Desvin-
culo que poífeo cobre* todoslos
' N4 -z:. j£Q«»
aoo Méritos
ntefes de Junio tres mil efcudosj
fin los frutos, que fon otros mil.
De unos, y otros foy dueñofinfu-
cefsion , y todos los heredé por
muerte de los que me dieronel
ser :con que digo , que í.olo pen-
den de mi diftribucion ; y efto «
todo lo que puedo referir de mis
fuceíTcs, que mi fuerte, 6 mi re-
cogimiento no permiten otros; y
pidiendo el inftrumento , defpties
de decir , porque no merece-mi
diícurfo el premio que el del feñor
Don Luis , he querido , feñor
Olimpo,que vueftro Tono fe em<
plee felizmente, en diciendo el fu-
yo el feñor Don Luis: con que Ire-
ne cefsó, prorrumpiendo lo que
(c figue: El
dif ponen premlosl i o I!

El pie que piso tus leyes,


Tties rigores infiltuye,
Sigúele , que huye»
Niño Dios , menos cruel
Te inveho , pues te percibo
^ue figuien do un fugitivo,
Voy fin mt , pero con el:
Oye mi Vo^f o tu infiel,
Pero el gufio es muy Veloz,,
Scrdo le Inquiere mi vo^,
Niño fu rigor defiruye,
Sigúele , que huye.
Juez. y de mis dolores re
El fugitivo que lloro,
Ve todo^ el libre te foro
Me de xa folo el defeo,^
Siendo de un rigor empleo;
zoi~ Méritos
O Juez^ , como viviré,
*>i ofreciéndome fu fee,
El hurto no reflituye,
Sigúele , que huye.
Redime , b tu el memfpre
Que en tu nombre he recibido'.
Porque huir del tendido,
No es temor , fino defprecio'.
Si eres Dios ,por que eres precio
Del vituperio ? Por que*.
Sigue el fugitivo pie
Que tu poder difminuye,
Sigúele , que huye.
Pero tu rigor fe efpere,
Si es que fu muerte percibe,
Que pues en mi pecho vive,
;

No puedo vivir fi muere\


Pero pues mi muerte inquiere,
Aleonen premios'. 205
No efcuches el ruego mió,
Sino es fu confejo impio,
Que el reo rigor inflruye,
'Sigúele , que huye.
El pie que piso tus leyes.
Pues rigores infiituye,
Sigúele , que huye.
Dexo de referir el debido loor,
que configuió Irene , por referir,
que Don Luis, fin perder punco,
eftuvo pendiente del intento , co-
mo le penetrójporque reconocief-
fe el luyo ,finque el interés le de -
tuvieífe ,figuiendo el prefupueftoj
de querer firmemente otrofuge-:
to , menofpreció el generofo dif-
fimulo de Irene : Qué noble refo-
lucion l Pues el.interésfolo vence,
f0«
164 . Méritos
folo rinde viles pechos ; con que
prefigurò, diciendo : Pues obe-
diente corrcfpondo, y obligo, re»
ferire mi fuceífo-, porque Irene lo
ordenc^y porque Olimpo rftehon
re defpues, repitiendo el fuyo. En
el crifol de los ingenios, donde el
continuo eft.udio'esfuego,en quien
defcubrefu ley el preciofo difcur-
fo: En efte fértil fitio,que el ge<
nerofo Tormes enriquece , fre-
quente loseftudios felizmente > y
porque no indicie prefumpcion
midifcuifo , digo : que como en
fee del merito de mi eftudiofo def
veio,en virtud de los medios^on-
fegui, no folo puefto en el mejor
Colegio, pero íer preferido en lu-
difponen premios: iof
cimientos pofsitivos > pero difcur-
riendo etv efto, como me indicio
de prolijo ,me confirmo de inú-
til ; porque es informe de fu credi.
to quien le pretende, y no quien
le merece; y folo diré ,que por no
defiftir del eftudío de Leyes, que
fue mi profefsion ,eftudié en el
mefmo tiempo Leyes de el Niño
Dios: Fue el fuceíío , que en el
principio de mis eftudios , por-
que en todo fueííefinde midef-
velo , vi en un Templo el veneno
lifongero de unos ojos; que los
pinte hermofos roe efeufen , pues
en decir que me rindieron , fe re-
conoce que los tuve por los mej o-
res. Su dueño, como hermofo, es
no-
c
io6 • Merina
noble, y fu nomlSe es Leonoi
Referir que folicicé firmementi
prolijo-,que medefpreció fume
mente cruel > que el fentimiento
no me permitió ceder ; j que nc
eícusé medio que me ofrecicíTeel
difeurfo por difícil, bien fe puedf
creer ,pues confieflb, que viví po-
co menos que muriendo. Y deG
pues de pretender veinte y ocho
mefes, fin defeubrir el menor in-
dicio de reconocimiento, difpuíb
mi fuerte (que folo entonces creí
fer feliz) que por uno de los mu-
chos medios de mi folicitud, con-
fegui un villete de Leonor j precio
de muchos que recibió mios, ?
por él íupe fer correfpondido mi
di [ponen premios, joyr
defvelo > y con decir, que defde
eíte premio ocupé diez y fiere roc-
íes , en el continuo bobeo en que
los mozos pierden ei tiempo, bien
quefiendoreciproco el defperdi-
ció; puesfinperder noche ,mere-
ci oir lo fútil del difeurfo de Leo-
nor, y enfinmerecí permifsion de
que me oyeífe dentro de fu retiro,
teniendo el feguro de mi noble
ofrecimiento ,y de mil votos que
hize de no ofender fu refpeto.Lle-
go el tiempo propuefto, y previ-
niéndome de eftoque , y broquel,
y de dos piftoleces ,• que pendien-
tes de un cordón , fueron inííru-
meneo de que peregrine fin quie-
tud > porque defpues. que Leonor
hi-
io8 Méritos
hizo que Getrudes (fu fírviente;
que fue de quien fe confió) me pu-
íieiTeen fu retrete, donde me pre-
vino, que eftuvieíTe con todofi-
lencioiporque no lejos de efte puef
to en que me dexó,difpufo mi in-
feliz fuerte , que eftuvieíTe Don
Iñigo de Quincoces con Leonor,
y con otros dos hijos, confiriendo
no sé qué negocio : Quedé folo en
fin, y queriendo ponerme en íício
commodo ,fe deslizo un piftole-
te , que con el golpe que dio en el
fuelo,no sé fi rompiendofe el mué
He , ó porqué difpoficion ,fc en-
cendió el polvorín, y expeliendo
el oprimido fuego, fuy defcnbier*
t o , porque Don Iñigo , y los dos
diffontnpremios! ióp
mozos, hijos Tuyos ,quifíeron re-
conocer el motivo del cftruendo:
bien que yo conociendo el peli-
gro de Leonor, y el mió, diícur-
riel remedio de los dos: Pero fia,
poner en execucion mi diícuríb,
rae viembeftir de los tres briofos
pechos ofendidos , cuyos roftros
reconocí con los reflcxos de un ve
Ion encendido, con que Leonor
les conduxo , porque de efte mo-'
do procuro encubrir fu delito,y
no me pudieron conocer , porque
con el broquel oculté el» roftro , y
porque brevemente quedo el litio
fin luz: pues viéndome oprimido,'
con todo defpecho , cerré con cV
primero que me hizo opoficion í
O (que
Z,tq .Mentas •'.
( q u e poi fer elfitioeítrecho me
embiftierOn juncos l o s tres. ) Di
ccm tile en elfuelo ,de donde le
oyeron decir : Muerto í o y , y Leo*
por, ò con c l f u í l o , ó con elüudio,
f o l t ó e l v e l ó n , y procuro huir,
(jegun defpues fupe, y entonces lo
coníiguió ) Bien es de creer el pe-
ligro en que me vnpero rompien-
do por c o d o , herido, y hiriendo,
conducido de los gritos de Getru-
des, no porque qufíieíTé focorrcr-
m e , í i n o porque inquirió; el focor-
ró, pude coger un pequeño pofti-
go, que fegun fupe, fue. por don-
de huyo LconoríProcare que Ge-
trudes mcífiguieíTe, y rioptido fer,
porque los dos enemigosrae opri-
difponen'premios. it l'
micron, de fuerce , cjue fue preci- ••
fo feguir el rumbo dtl poíligo,
por entre los vecinos , y gente que
conduxfcron los gritosicon que fe-
lizmente yfinfer conocido, lo exe«
cute: Y Un noble confidente mió,
de quien fié lo precifo del iuceíTo,
fupo defpües >que Don Iñigo fue
quien dixo : Muerto foy ,que fus
dos hijos fueron defpues heridos^
y que Leonor huyó. Y porque no>
fdeífen teftigois contextes de mi
exécücion' los golpes que recibí,'
me curé yo mifmo por conjuros,-
r

con mucho peligro. No fue rae*


rrorel del viejo Don Iñigo vpero'
en el termino de un mes quedó'
bueno, íitttietido, mucho el g-olpíe
*V O i fen-
Ut- -Méritos
íeñfibledéldefcredico.Lucgo qùe
fe vieron ¡los hijos promptos de
inquirir el moble delfuceíTo, fin
omifsion me figuieroo ; porque
Getrudes^emiendo el rigor de fus
dueños , defeubriò , que fuy el
oijgen de todol© fucedido : Pero
qué íecreto de muger no fue pu-
blico ?Bien que reconociendo el
^rror , porque no me cogieífen
deíprevenidó , por medio de un
Religioío Recoleto , me dio luz
del riefgo en que fu temor me pu*
ío. Y viendo que en todo el tiem-.
po referido no pude defeubrir el:
Convento i ò retire* donde Leo-
nor fe oculto , cuyo encubrimien-
to duplico ittidefpecho 5 que creo
'difponen, premios, 2tj
quefíendbyo fu efpofo, todo íc
huvieííe diípucílo mejor,que por
fa iluftre origen merece Leonor
dueño mejor que yo. Y viéndome
excluido de efte remedio por en-
tonces, y íin poder reftdir entre
mis enemigos, por fer poderofos-,
y muchos i y viendo que dos no-
ches emprehendieron mi muerte,
que increíblemente me libré de ÍU
rigor, convencido de mifielp.é(>-
quiíidor, y del. riefgo, confirien-
do mi refolucion con el Religioíb
que me embio Getrudes, en cuyo
poderdexé un villete, porque í¡
fupiefte de Leonor íe le dielTe ; y
:

en eííe veloz.bruto (que rae def*


¡peñó) dexé el centro .de los eftsí-
O3 dios.
114 Méritos "'
dios, con intento de pfétender el
fin de todo lo referido , defde To-
ledo, Corte de eftosReynos. Y
por no fer deícubierto , huyendo
de los pueblos , llegué , donde
de vueáros generofos pechos reci-
bí el beneficio que fiempre reco-
noceré. Mi nombre es Don Luis
Enriquez :mis enemigos fon Don
Iñigo , fus dos hijos, y deudos: El
©bjeóto que bufeo es Leonor: Mi
fentimiento no Tolo es vivir, fin
ver fus Ojos, pero es el verme > en
tiempo qué reconozco , y eftimo
el feudo én que eftoy (iluftre Ire-
ne ) fin poder éxercer el defempe-
ño. Cefsó Don Luis, y en los pre-
fentes comenzó, no folo el debi-
do
difionen prem tosí 21^
do loor de lo íucinto , y bien áif*
currido del fuceííb, pero el difcur\
rir fobre lo referido, por lo firme:,
por lo briofo; y por lo difcréto del
difícildefempeño. Y.Nife queco-»
roo el inltrumenco , di^o: Pues
Irene vqueesel precepto que ob»
fervo, y el^xemplo que figo ,f ue
principio de vneftrp faceíTo , juílb
es , feñor Don Luis, que yo Id
cierre , no fiendo ello compepie
con fus primores , fino feguiríus
documentos, y entonólo figuien¿
te: • •••:>•
No te quesees cruel Ruy feñor,i.. I'
Que fi el tuyo diviertes,
Mi fentimiento no. , , •! :-,
Ruyjeáoju, porque, téjate, j¿>
O 4 Vut-
h\ 6 Merites-
Dulces quexidos tu voz^.
Si ennoblece el fufr'miento,
Si el quexido envilece el dolor*
No espriftonel mucho encierro
É¿pocogujlo , esprifion,
Que no es el rigor el golpe.
Que el fentirniento es folo el rigor,
Per que ¡tentes los defVelos,
Si es bien que elguflo eligibi
Sinores que fingifie entonces,
0 fino es que libre ofendes oy.
. Ve que firVen los quexidos,
Si eres firme pretenfori
Que es mérito el fufrimiento,
leí mérito excedepoffefslon.
Si quieres bien , no te quexes,
Que de¡mientes tu elección,
Que es temor ceder el riefgo,
difponen premios: i 1 f
Que feguir el peligro ,-es honor.
Firme incendio , luce fíempre,
Siempre el gujlo es vencedor,
Que el Sol Vence terremotos,
Que horrores, luce de noche el Sol,
Todo ,fino es mi rezelo,
Sufpende tu diverfion,
Que el dolor que dulcemente
Sufpendes tu, es bien que llore yo.
No te quexes cruel Ruyfeñor,
Que (i el tuyo diviertes,
Mifentimiento.no,
El recelo, 6 qué velozmente
dífeurre lo peor 1 Defde el princi-
pio de el fuceíío que refirió Don
Lúis,creyó Irene ferfingidoquen-
to , y fer otro el fugeto querido;
y por decirlo brevemente, con-
ci-
218 Méritos
cibió que Nife es el fugeto queri-
do de Don Luis, y que el tingir
que es firme cotrefpondiente de
otro empleo , fólofue querer'dif-
raenrir el vil defptecio que come-
tió, reconociendo el noble méri-
to de fu fee. Y como Nife enrique-
ció el difeurfo de Don Luis con el
tono referido , de todo punto cre-
yó el recelo, con qnefinpoder en-
cubrir todo el cuerpo de el fenti-
miento , defpues de.un breve dif-
eurfo , y indiferente; defpidien-
dofe de todos, hizo que fe fuelle
primero Nife , Con quien Irene fe
encerró en un retrete. No defper-
dició Don Luis los equívocos fen-
timientos de Irene; bien que per-
dijfonen ftémUs", i1o
dio el injufto concepto de los ce-
los: Y en cfte tie*rhpo eftuvoOlim-
po no menos difcuríivo que Don
Luis, pero con diferentes femi-
mientos, porque del fuceflo que
efcuchó, le tocó mucho deferedU
to, por fer Olimpo tio de Leonor;
y mil veces quifo prorrumpir el
quenco ,pero mil veces prudente-
mente templó el colérico incen-
dio ,proponiendo redimir el due-
lo , con el precio de mejor difpo-
ficion-, y elle diígufto deílempló
mucho del contento ,que el tono
de Nife le comunicó. Y Don Luis,
que entonces eftuyo divertido con
Fenifo,prorrumpió el Ijlencio de
Olimpo ,'pretendiendo deftejer
el
110 Méritos
el trille nudo , que prefumió fer
prifionde fus dilcíirfos; y cortef.
mente defminrió Olimpo el ene-
miflofo crédito; y en diferentes
proporciones los tres eftuvieron
divertidos. Y previniendo Fenifo
el fofsiego del er.ferm o , fe deípi-
dieron todos. Yfiguiendolos tres
el rumbo de fu quietud , fe quedó
Don Luis, fiendo eftudiofoene-
migo del fofsiego ,como lo fue-
ron en fus lechos los fenfibíes dif-
curfos de Olimpo , de Hife, y de
Irene , de quien no olvido el en-
cierro que previne , donde refultó
el tropel de fuftos, quedefpues
concluiré.Y luego que el Sol, obs-
cureciendo fus lucientes vifos,bri-
11o
iLifponen premios. 221
lió en los fombrios montes, Fue el
retrete ele Don Luis el primer re-
cogimiento cjue pBÓCiori , por
difpoficion de Olim po ; que de ef-
te modo procuró inquirir dos in-
tentos. El uno fue,que deícübrief-
fell Don Luis tiene propofito de
irfépreílo.Y el otro , que mire fí
Nife tiene refolucion de oír fu fen-
timiento , fin teftigós. El primero
entendió Clori menos dificiimen»
te;pues mullendo el propofuo^i-
zoq el diicretodifsimulo firviefle
de lecho , donde D.Luis pufo to-
do el cuerpo de fus dífpoficiones.
No espofsiblc irmeoy, dixo Don
Luis, pero iréme poco .defpues*
porque no es julio que el beneficio
• que
222 Méritos
que recibo , fe recompenfefolo
con el eftorvo que doy, con que
muypreftome tendréis en Tole-
do. Y fi mis negocios fe difponen,
como efpero , por efte litio bol ve-
ré muy prcfto; empero donde ef-
tuYÍere,íiempre tendréis quien fo-
liote obedeceros. Y por no fer
convenientes; no refiero otros dif-
curfosque los dos hicieron. Y co-
mo en todo el tiempo queClori
cftuvo con Don Luis, ni entrò
Irene,ni entrò Nife, teniendo con-
seguido el primer prefupuefto,
por inquirir el íegando.Defpidien
dofe de Don Luis, ocupó el retre-
te de Irene ,que no innovò el vèr
fu toftro ; porque Clori fiempre
álffonenpremias %%f •
refidió,poco menos que enfiahof-
picio , en el de Irene. Y viendo
que en el termino de un prolijo
cumplimiento no fe dcfcubrió,
preguntó Glori por Nife, y por
mentir el motivo , refpondio Ire-
ne : No sé qué indifpoíicion tiene r

que no puede dormir d| -noche,--


con que duerme en el tiempo que
puede. Y Clori reípondió: Pues
como viviendo Nilifin fofsiego,
le tengo ycr ?; No puedo irme ,íin
¡entender él tés mino dé fu indifpo-:
pcion ;y mucho defpues, previ.
Meridó fer difícil el que no fe vici-
en: ( Y como fiemprq igndíó iré-
vé losfecretos de Clori, y de Ni-
«) viendo el cerco intento de que-
rer
114 Méritos
rér inquirir fu defvelo, por no dcf-
cubrir el motivo dcfusrigores^i-
vidiendofe de Cleri, entró en el
recogimiento de Nife , que con fu
orden dexó el encierro > y fí del
decir de Nife no entendioGlori,ii-
no folo el cumplimiento exterior
de los ojos, entendió mucho del
ícntimiento oculto;y por defcu-
brir todo el refto del íilencio , fe
eftuvocon mifcho repofo. Y fien-
do precifo difponer unos dulces, y
prevenir el fuftento de Don Luis,
fue precifo que Irene fe fueífc, y
en el punto que fe fue , dixo Nife:
O fiel Clori, qué infeliz muger
foy l El motivo porque Irene , o
porque mi fuerte meperfigue > no
dtffoneñ premios? iif
lo sé; pero bien sé que difpone
mi mués ce fu cruel opoficion,pués
pretende dividir mi pecho del de
Olimpo ; y veo que de elle modo
es precifo morir , fin poder con-
íeguir remedio, pues no efpero
tener ocro,que el de vivir murien-
do, (i es que fu cruel difpoficiOa
fe cumple: Mi peligro es promp-
to; el remedio indecifo , fi Olim*
po no me focorre. Vertiendo fen>|
timientos, y refiriendo gemidos,!
explicó velozmente el trille dif-¡
curio referido; y queriendo decir;
con diftincion , el cruel intento de
Irene , no pudo , porque Irene lle-
gó entonces, y lo eílorvó. Y víen-
dolioroío fu bello roftro, defeon-
P fió
%z& Méritos'
fió el fecreto , y procuro que fe
¿ividiefíen , corno brevemente lo
difpufo y y no fue pofsible que
Olimpo fupiefle entonces el dudo
fo informe del cieno peligro de
Nife;porque defde que el Sol def-
cubrió fus luces,fue en feguimien-
lo de un fucefio honorífico , pro-
poniendo de bolver pueílo el Sol,
corrió lo< cumplió. Quedó Irene
menoilufqble con el nuevo rece-
lo , creyendo qué Nife defcuhrief-
fefü difpoficion:conque fin per-
r tiem po, procuró que tuvieffe
eíe&o íu éfuel pnpofitc. Y peí
fer tiempo de que Don Luis co<
mieffe , llegodon de.le encontró
veftido: inquirió el motivo > wfo
, diffonen premios? \if
riendo m u c h o f e n t i m i e n t o , pof
fer el peligro muy pofsible : G o r -
refpondiò D o n L u i s , y cortefmen-
l e p i d i o p e r d ó n , induciendofeél
delito de veíiirfe fin f u p e t f n i f s i o .
Por diferentes rodeos procurò D .
Luis introducir el que N i f e n o i e
tuvieífe por groflero > pero luego
que lo difpufo, c o m e n z ó ^dicien-
d o : Uuílre Irene , el feudo en q u e
elloy , no tiene defempeño > pues
obedeceros fieroprejrio es mucho»
y creed, que fer tibio corréfpon-
dicnte, no es o f e n d e r o s , f i n o qúe^-
reros : Pufófe en pie Irene , y fin-
giendo ofendido r o f t r o , refirió:
ConfieiTo feñor Don Luis , que
merecéis m u c h o ; pero en o p ó f í -
P i cion
-2 2 $ Méritos
cipri de mügeres Corno y o , mere-}
ceis muy poco: fi prefumìsqueen
mi noble,y pio excrcicio pudo re-;
fidír otro interés, que ci ferviros¿
por el peligro en que os vi: y lien-
to fin proporción ( menos quelo
que preíumo, que me quififteis
decir) el preíumir, que en vos cu-
po intención, que me ofendieíTej
y teniendo entendido efto , prole-
guid en íerviros de efte hoípicio*
fin que mi jufto enojo os motive
reíolucion , que redunde en vuef-
tro riefgo ,que na os confiderò li-
bre del que Éecibifteis del precipi*
ció. Y el feudo de mi cortés refo-
lucion,no es bien que fe recom-
penfecon un deferedito. Confuí
' f¿
di[ponen premios. 229
fìfsimo eftuvo Don Luis , oyendo)
el difcurfo referido , y el que dexó
en íllencio, que fue no menos co-
lerico; y queriendo refponder, no
lo configuió , porque Irene > bol-
viendo el roftro, le dexò confun-
dido en evidentes opoíiciones. Y
en el tiempo que difeurrieron el
coloquio referido, no eftuvo el te-
mor de Nife ociofo, pues difeur-
riendo el recogimiento de Irene,
encontró un pliego ,fobreefcripto
con el nombre de Phelipe de Qui-
ros , de cuyo encuentro recibió
Nife un (enfible golpe ,por fer ef-
te nombre todo el peligro de fus
temores, como defpues veremos.
Sin brio quedó N i f e , previniendo
P3 el

Í
1 JO Méritos
él riefgo muy pofsible,y el reme-
dio muy difícil; y difcttrtiendono
tener otro , brevemente eferivió
un vil/ete j que d o b l ó , y metió
en el pecho: y muy pocodefpues
entró Irene, reboiviendo difguftos
y ejerciendo u g o r e s , que no re«
fiero,por exhimir lo prolijo. El
confufo Don L u i s , fin quietud ef-
t¿vvo no poco termmo*,y en fin re-
folvió huir del no comprehendi*
do litio. Y queriendo poner en
execucionfu intento,fe loeftor'
v ó N i f e ; porque teniendo modo
de dividirfe Irene, con prefurofo
pie llegó , donde encontró con
DonLuis. Brevemente recitó uno,
y otro el cortéscü;nplim iento;'y
í
:
Ал [ponen premies» 251
luego pufo en poder de Don Luis
un libro , ceñidos los liítones, y
en él ef condido el villete que ef -
crivió, diciendo: Eíte libro os rue-
go , feñor, que en viniendo Clo-
ri , no f olo le lo entreguéis, pero
que perdonéis el ruego j y de m o -
do cegtó el enredo de remitirle
por f u dif poíicion , que no-pudo
concebir recelo > pero Don Luis,
defcubriendo f u intento , dixo:
Siento mucho que me ocupéis en
vueího f érvido , en tiempo qué
eftoy dif poniendo irme luego.
Con diferentes cuplimientos p r o -
curo detenerlepor entonces-, y c o ?
nociendo fer inútil intercedió a j e
dixo: Noble f ois , y f o y i af d i ^
P 4 ШЦ-
Méritos
fnuger , y como mugcrnccefsito
(fi como muger os ruego) que ef-
íe libro quede en poder de Clori.
Fuelle Nife en diciendo efto 5 y
D o n L u i s , como crecieron con-
fufiones, y empeños,cedió de el
intento; bien que entre confufo,y
refuclto, meditó el íuceílo; y en
el fin de uno,y otro difcurfo,fiem-
pre encontró difícil conclufion.Y
por deftejer los confufos ñudos
del ultimo difcurfo ,deftegió los
lillones, y en el volumen encon-
tró el villetc figuiente:
"No folo creo que tendréis enten*
Aldo el prempto peligro que efpero,
procreo de y ue jiro noble ser ydel
7

•firme intento queme debéis , que os


; re-
diftonen premios.
reconoceré te[uelto pues os necesi-
y

to defen/or: T pues como noble os


reconvengo ,y como muger, que/»-
frepot vos , os obligo en los tegidos
yerros , que[on red delpo¡ligo que
%

mi hospicio tiene en el huerto, frente


de los ciprefes os e/pero , donde def*
pues que Irene fe fofsiegue en el le-
cho os referire el pligroen
y quee[-
toy.
Y el prefupuefto deNife,nofue
cjue Don Luisleyeífe el viliete, fi-
no que Olimpo le técibieífe; y c o -
mo en èl no dexò refquicio por
donde Don Luis deícubrielTe eí
íecreto, no Fue mucho que infirief-
fe fu defprevenido pecho fer el re-
convenido. Y viendofe vencido
de
^4* -.Méritos
de los requerimientos, noblemen-
te ¿edió del prefupuefto que hizo,
proponiendo vencer el e (torvo, me
nos poísíbié, porque Nife vencief-
feelpul'íode fus temores. Pufofe
el S o l , y Olimpo , que entonces
l l e g ó , deípues de concluir .el ne-
gocio que cité, creyendo que Fe-
nifo , y Clori eftuvieíTeh con Don
L u i s , no los bufeo en fus litios:
con que fin tener informe délo
que Nife, y Glori cortfidieron, en-
tró donde fue bien recibido de D.
Luis > y muy poco eftuvieron los
dosfolos,porque Clori ,yFenifo
interrumpieron fu coloquio , y de
todos foe reprehendido DonLuis,
poniéndole prefente el terrible gol
pe
di[ponen premios. ì]f
pe recibido deldefpeño,y cibrei
ve tiempo ., que usò de los reme-
dios,cori que refumieron el dif->
curio, diciendo : No es bien que
menofprejcies el riefgo , pudieado
íobrevenir nuevo peligro: D, Luis<
eítimo fus córteles repreheníiones
y en viniendo Irene , que por no;
deícubrir el rigido fentimientode
íu cjtiexofo p e d i ó , no quifo ce-'
der del propüeílo divertimiento;
bien que efperò el ruego deFeni-í
fo, que inducido de los oíros ,fo-í
licitó que vinieífe Irene ; pero noi
concedió que vinieífe Nife (drfpo-
íicion que fintió Olimpo lo mu*
cho que es de creer ) y Don Luis
introduciendo un chiitofo qucn^-
to,
13 6 Méritos
ro, divertiò mucho del fentimieti-
tode Irene,que el defeo menos
dócil, pretto fe reduce ; y por def<
lucir de todo puntoci fuego que
DonLuispudo defcubrir en fu pe-
d i o , repitiendo fingidos gozos,
dixo Don Luis: Bien conozco que
esdjgnoelfuceíToqueefpero que
recitéis, feñor Olimpo , de mejor
elogio , pero fuplid , pues fois dif»
creto , lo infuficiente del dueño, y
recibid lo decerofo del rendimien-
to i y previniendo el inftrumencoy
recitò eftos verfos.
¡ Pueg o dìfcurro y [toro inmilmenti
Pues el confuelo ignoro,
porque el rigor que lloro,
Siendo confufo,rigido,y vehemente,.
Ser
r
difponen pYémiosi %3y
Ser cocho prefume,
Fuegocruel ¿¡ue fin lucir confume.
S edicto el fecho defentir dolores,
Pronuncie ,pues ,quexidos,
Que en fee de los oídos.
Vierte un rigor,y bebe dos rigores,
No intento fufpendelle,
Que elcofuelo del trifte,es np tenelh
Sin quietud exercito elf nfrimieto,
T difcurriendovivo
El dolor excef sivo,
?orq el dif :urf i esfuerce elf Uimiéto
Tfegun le provoco,
Solo fufro el[entir,que jienio poco»
Muriedo fepre,frt csder un punto,
Mi pecho el bien rejifte,
Pues el pecho deltrifle,
"En virtud del dolor,vive difunto.
- ¿fue
. i; 2,8 Meritoi
Que el polvo fcntitivo.
Móvil fepulcroes de un dolor vho,
.• 'Gomo sé cj el dolor, quietud.recibí
Siguiendo el bien, perdido,
Lloro,porque el gemido : {vive)
(Pues no vive eí dolor donde el bien
Eterno bien inquiere, ,<•
Solo el dolor con el remedio muer el
».<••:. T o d o eftofue, retorcer el cor-
del que en el cuello de Irene pufo
el verdugo de los zetos > y fue 0%
poner menos quietud en fu pechó
ydefpues que recibió DóirLuis el
loor merecido, profiguáóOlirfl»
po , diciendo : Quien ekéree hu-
mildes exercjcios,.bien es<que dif-
iimule fu origen , pues el oyente
percibe, que puede'fer nové! pre*
¿ifponén premios? a.3.9
fumpcion , corno' rto cs evidente
credito ei informe^ qiie en fin de
los nobles qùe viven encubiertos,
el mejor infórmeles el mejor p r o -
ceder) y Colo p o r rio Cometer el
delito de m e n t i r r e f e r i rè mi fu ¿
peífo, previniendo ¿ que folofoá
fupueftos los nombres* EfteReyw
no de íleon fue principio de tnis
progenitores, y es donde o y refi¡.
den fus defeendíentes!:.Y e n T h -
rol ( unico titulo de'diovery»Hble
Rey PhelipePrimerodcTefte nom-
We j quei' o y ;páuccyyi «ige:e&os
Reynos tyhmii crie^i¿obedeciendo
u n tu t or ',; ipypr ¿ju e íir v ten do el í G W
vierno Bélico j : y; RdBricò , quien
me dlprel. scr^rirrir-iòren T i r o l > y
por
24° Memos 1

por fu muerte; fucedió el govier-


no mi tio Filene, noble, pruden-
t e ^ briofo fugeto.Efte truxo con-
íigoun mozo fuerte jdiícreto , y»'
generofo (epitelios que le hicie-
ron bien viftode nobles,y de ple-
beyos ) y por fer fobrino de File-
no, logró nuevo cortejo de todos»
bien que Rife lo ( qu'e efte es fu
nombre fupiiefto) fue digno del
crédito. Efte meritorio joven pu-
fo los ojos en Filis, noble muger,
en cuyo roftro fe vio con perfec-
ciones, lo hermofo ; y con primó-
les , lo prendido, silo difcreto fia
prefumpcion. Herido ¿ e los refle-
xos de Filis el encendido pecho de
R i f e l o ; firme, folicica, importu-
flO;
àifponm fremos ÌìjT
no , y géncrcfo no foto, pero rno*
ideilo , continuò fu pretènfion, lift,
conleguir el menor indicio d e f e t
querido, pero con el interés c o m -
prò e) pecho de un firviente, que
le introduxo en el retrete de Filis^
que fintiò el peligro, Tiendo irh-
pofsibie ci remedio : porque Rife*
lo efperò que tòdos durmieífen, y
en fu dueño dormido executò el
defeo > con que Filis recordò \ r e -
firiendo inútilmente e l intrc-]
pido delinquente de fu honor,
fin que los gritos,ni el briopudief-
fen confeguir focorro, qu e h uyen-
do del rigor de J u l i o ,fc metió en
Un (itio muy frefco, pero bien dif-
u n t o d e l hofpicio d e l v i v i e n t e tro^
a 4$ Méritos
de quien Filis fue fruto ; y
oyendo cite fus voces , dexò el
mullido l e c h o , y prevenido de un
débil eftoque (en fee del pullo que
le movió ) ílguiendo el e c o , pro-
curò inquirir el conflido de fu due
ño; y muy poco difcurrió,fin que
dieíTe en el peligro : pues Rífelo,
huyendo de el eftrupo, cometió
otro delito , efcondiendo el fuerte
g?&pque en el pundonorofo pecho
del v i e j o , que difunto ocupó el
f u e l o . p e x ó Filis el fuplicio de fu
h o n o r , y queriendo feguir el vio-
lento dueño de é l , t r o p e z ó en el
ofendido cuerpo difunto.Y cono-
ciendo fu s è r , dos vezes fin ser,
cíecieron los g e m i d o s , de cuyos
ecos
dijponen premios.
ecos fueron conducidos codos los
Sirvientes ,defpiertos del ruido: Y ;
Rífelo previniendo el riefgo,con-
ducido del- mefmo hombre , que
le introduxo en el hofpicio de B i -
lis , h u y ó , y difpufo defpues, que
efte hombre huyeífe de Tirol,por-
queno le deíctibrieíTe.Yluegoque
Rífelo huyó ,los firvientes d e F i -
lis,que vinieron, conducidos de
fus gritos, repitieron el dolorofo
tono (infeliz obfequio del funefto
encuentro de fu feñor, que puíie>-
ron fobre el lecho de Filis.) Y coi*
el tibio humor que vertió el recaen
difunto cuerpo , quedó , no folo
oculto, pero quedó modo el v e r -
tido honor , que pudo fervofcael
_Q_* cf.
a;44 Méritos
eftrupocometido. Y como feef«¡
tendsó el rumor ,efte fuceíTo fuá
entendidodé Fileno, que íiguien-
:do los indicios, prend||> un hom-
bre ,que en el tormento confeísó
fer deudor de un delito ,que pen-
diente de un Cordel refticu/ó, mu*
tiendo,y con fu muerte quedó def*
mentido el que cometió Riíelo.
Fue el fuceíTo , que en el mefmo
ttlempo que el otro configuió fu
defeo , elle , y otros dos hombjes
•diéftros en cometer hurtos R o m -
piendo los hierros de un poftigo,
;fe hicieron dueños de muchos de
Jos bienes de Filis. Y como efte
qué murió en el fuplicio confefsó
el h u r t o , Fileno, y todo el pueblo
" v. , ere-
áíftettenfremldf. . %4f
creyó, que él (junco con los otros)
cometió el homicidio, y de efte
modo quedó oculto el delinquen-,
te que le cometió , porque es de
creer, que R ifelo procuró tenerle
ocul:o,yFilis no le deicubrió,por-
que conociendo Rífelo', que pot
invencible ley del Reyno mereció^
muerte en cometiendo el eftrupov
y temiendo el rigor de Fileno fu
tio, luego que vid diíponer el pro-rf
cedo , finque ios Miniftros lo en-,
tendieífen , viendoíe folo con F j - ;

lis, ofreció fér fu efpofo. Filis cre-


yó el ofrecimiento , y por, encu *
brir fu deshonor, o por temer que
Filerfb fueíTe clemente J u e z , en
previniendo que fu fobrino fue el
146 Méritos
feo > oeslocierto el difcurrir, que
defpoes de muchos pleytos no pu
do confeguif mejor decreto, que
él ofrecido; y en virtud de creer
fer muger de Rífelo , difsimulóel
delito : C o n que íu honor quedó
pendiente del ofrecimiento de Rí-
felo , y él delito de efte confundi-
do en el fepulcro del otro que mu
fió. Y como el defeo muere en el
logro , Rífelo fe entibio defpucs,
defmintiendo el olvido, diciendo,
que fue por defmentir el fuceflo.
Y F i l i s , quedefde el punto aue
perdió el honor, quedó con indi-
cios de fuccfsion , q a e pocosrne-
fes defpucs fueron evidentes, co-
mo ló experimenté : Pues vinien-
dlfponen premlosl
do del divertimiento que los moW
zosCuelen exercer, no lexos de mí
hofpicio , encontré un b u l t o , que
folo fue defcubierto de mi por eb
eneucntro, no folo por fer de -nota»
che ,pero porque fue enfitio muy:
cílrecho , y muy lóbrego: Quieni
es,dixe ? Y me refpondió : N o íiai
motivo permitió el Cielo que
guieííeis elle r u m b o ; pues difpüf
foque fueífeis remedio demi ir»©
feliz peligró :Nobleosconfidero?
Mugerfoy , y por ferio, foy do&
veces infeliz; por muger: Por ttifio
te , y por n o b l e o s roegb que n d
me dexeis¿ que de mi muerte o e o j
que es cumplido el termino! B i t
lo referido fulpendeírite cléfcpj
Mentes
de un pequeño quexido, qnepro-
¿unció en el lucio un cuerpo,re-
cien vivo,fue todo uno. SotTegue-
me conociendo el fuceflo. Recogí
efpequeno cuerpo ,que embolvl
en un lienzo, y cubrí con el ferre-
ruelo i y entonces me dixo el due*-
ño que le expelió: E l C i e l o os pre-
mie , íeñor, efte beneficio; y lo
que os ruego e s , que cu y deis de
«fie viva'defpojo de éfte infeliz
c u e r p o r Y defpuesde inquiritmi
s o m b r e „ fin querer decir el fuyo>
cdnvcncidode fus ruegos, me que
défolo. Bufqué muger ,de quietu
tomo el pecho Tisbe (queotro
nombre; me dixo que tuviefle , pe-
to fupongaefte)y de fu niñez coi-
J
difp»nen premiasi . iSfcjpr
<lè' mucho , porque fu hermòffc
roftro, no iolo me inclinò , pero*
% mereció > y mucho riempo ign
norè el dueño que m e le entregó.^
Y cinco,uféis mefesdefpues del
íuctífo referido , queriendo como
todos vèr un publico règocijo,fré*:
te del fido que ocupe , con vifos
de muger , v i lucirmejor Sol ; pe-
ro erre, fi dixe que v i , p u e s losre>
flexosdefus ojqs miréciegojy mtí
pecho , que fietnpreí vivió libre,;
qiedó entonces, no folo rendido^
per o p rifi onero :dc íu^rigor esií'Sw
nombre fupe , y él litio 5 q u e m e n
recio fer teforo àremj'bièn. S o l í *
cité, fenti,roguéí,üifri diez y ocho
mefes continuos /exérciendò àm
crei-
tfo Méritos
creíbles medios, fin confeguir un
folo punto de fofsiego > y en pre-
mio de mis repetidos defvelos, fo-
lo confegui un pequeño indicio de
fer bien vifto , y bien, pequeño,
pues folo fue que mi dueño oyef-
fe leer un villete mio,fin defeubrir
difgufto fu roftro. O qué niño es
eldefeo , pues con juguetes fe di-
vierte ! Y doblemos efte fuceflo,
por difeurrir otxo ,de quien fe li-
gue el fin de los dos. R í f e l o , co-
m o referí, fe entibió no f o l o , pe-
ro defpues qué configuió , procu-
ró huir dedos ojos de Filis> pero
qué mucho, fi en efte tiempo pro-
curó vencer los rigores de Tirfe
otro fugeto de quien firmemente
fe
dlffonen premios. tfí
fe prendó. Y es de encender, que
Rifelo, y y o , no folo por f er pri-
mos, pero por dif erentes empe- :

ños, concebimos f er muy f ieles


correfpóndientes ; y cf to f ue de
modo,que Rif elo no f upo dividir-
le de m i , dcfde que comenzó ef te
fegunda cortejo , fin efconderme
difpoficion , villete,o premio que
configuieífe : bien que yo f iempre
leoculté mi pretenf ion , порог-
que def conf ié de f u pecho, f ino
porque no guf te de def cubrir el
mió: Con que en un mif motiem-
po p r ete n d i m o s R i feto , y y o di -
ferentes f ugetos : el conf iriendo,
conmigo f us pretenf iones:yo exer
ciend© fin élmisfolkitudes : é l f i -
guio
2$1 Méritos
guio el Cortejo de J i s b e con indií
cips.de poíTefsiort : y yo fufri los
rigores de mi dueño , pretendien-
do merecer. Y corno no pude c'on-
fegair litio, opoftigo donde refi-
dir de noche en fu fer vicio , feguli
de noche el divertimiento de Rí-
felo , porque él guíló dequefuef-
femos;juntosj y porque, fegun
defpues entendí, Tirfe fe lo d xo
diferentes veces. O qué necio es
quien donde quiere bien introdu-
ce otro fugeto, pues lino experi-
mento el delito, le difpufo 1 Y co-
nociendo en Tisbe no sequé de-
íeós de que y o fueíTé íu dueño(que
finolosdixo cOn diílincion , bien
libremente..los dexó ¿entender)
pee-
difponen premios, 2ff
previne el peligro, y retíreme, fin
decir el motivo , por no fer infiel
correfpondiente de mi primo. Y
porque como yo eligí otro dueño,
yen un firme pecho no pueden re-,
fidir dos cultos con perfección,
folo reverencie el fugeto que eli-
gí, yefte continuó huir de mis rué
g o s : Y como lo difícil es incenti-
vo del deíeo,dupliqué rendimien-
|tos, y repetí intercefsiones, pero
[inútilmente; y con mejor fuerte
íiguióRifelo mi primo elcurfo de
Tisbe , de cuyo honor triunfó con
fu permifsion, no iolo porqueTifc
be codicio los intereíTesde Rífelo,
fino porque fintiendo el d efpego
mío, corriendo fin t i n o felicitó
x

i v
fu
2 £4 Méritos
fu defpeño.En fin, Tisbe cedió de
fer firme,y Rífelo configuio el de«
feo i y no sé fi fue por fu difpofi-
cion , o por el recelo de fu gente:
sé que Fileno los encontró en el
lecho; íiendo reconvenido de los
m u c h o s , y poderofos deudos de
Tisbe j y figuiendo los Fueros del
Rey no (que previenen por inven-
cible ley fer digno de muerte quic
comete eftrupo) el jufticierotio
decretó que murieíTe Rífelo , lue-
go que fueíTe efpofo de T i s b e : Lo
ultimo ,fe executó; y lo primero,
fe derogó , porque t o d o el coa*
curfodeTirol fue intercefsionde
que no murieíTe Rifcloé Gelebro«
fe el defpoforio muy folemnemen
te;
difpoxg» ptímlos? tff
t e j y como por deudo , y por fiel
correfpondientc , íiempre Rifeid
me eftimó, ni él permitió dividir-
fe de m i , ni yo pude huir de é l , y
entré en fu hoípicio, no folo por
el debido cumplimiento del def-
poforio ,fino diferentes veces ,fin
poder refiftir fusruegos. Y fiem-
pre que p u d o ,defcubrió Tisbe el
roftro dei fentimiento, perofiem-
prctedefmen;ti conocer fu enojo j y
fu ciego dolor no poreflo ccfsóde
correr libremente, y jufto es que
defdoblemos el fuceíTo de Filis,
que viéndole fin h©íior,y fin con-
fegair el ófjrccimi'encoifohcicó que
Riiélo fupieífe el fentim ienro fu.
yo. Y caen»lo procuró por dife-
¿«..•' • ien-
fy6 Méritos
¿entes medios,en unTempío con-
firieron los d o s , donde con trilles
quexidos repitió fu deshonor (que
quien refiere un oprobrio, otro
defcredito eoníigue pues le repite)
Quexofe Filis: fus voces fueron
defpojo del viento, pues folo con-
%figuió que Rífelo refirieífe el con-
tingente que le fucedio, defmin-
tiendo , que fueron fu guílo,pues
fe difculpó con que el rigor d& fu
tio le 'difpufo , y cefsó diciendo:
QueeligielTe un Conventó donde
vivir decentemente: y Filis vien-
do ofendido fu honor dos veces,
por el eftrupo , y homicidio que
tuvo en íilencio , creyendo con*
íeguit elpremÍQ que Icofrecie-
f 9tí
i
difponen premios* . lff
ron,encendido el difcurfo en cruel
odio , juró' defeubrir uno , y ocre*
delito. Y como Riielo.no queda
exempto del peligro primero, con
el fuceíTo íegundo , dexofe vencer
del temor del fupiiciojy fegun los
Fueros del Rey no, y fegun lo rec-;
tode Fileno fu t í o , no fue mucho
que temicífe, pues no d u d o , que
fu muerte redimieíTe los delitos.Yj
difeurriendo medios, no encon-
tró otro, que el de cometer nue-»
-vo. delito. Determinó en fin, que
murieíTe Filis; y por confeguir ef*
te prefupuefto , profiguiendo fin-
gimientos con Tirfe fu muger,fuc
difponiendo ferie precifo irfe de
Tirol por cinco, o feis meíes. L i e -
R gó
tf$ Méritos
| ó el dempo fingido, y viftiendo-
fe de color ,defpues de defpedir-
feyfieadifc Miño del Pueblo en un
bricío rocin , fue exerciendo el
cruelintento.Y comoTisbefe có-
fideró fin cftorvo, y con defeos,
porconfegnir el fin de ellos, dif-
curriendo vilmente, p revino con
fútil diipoficion , que mi querido
dueñofueffe el medio de fuspre-
tenfiones. N o fue muy difícil dif-
poficion, porque Tisbe, y mi due-
ño fe quifieron mucho en fus niñe«
ees. En fin , configuio introducir-
fe en fu hofpicio dos noches def-
puesque Rilelo fe fue de T i r o l ; y
eferiviendome un villece defdc el
holpicio de mi dueño,etinona-
difp one» premios?
brefuyo, me le entregó Tisbe,fín-
giendofe firviente de mi bien; y
por fer de noche , y por tenerle
cubiefco, no pude conocer fu rof-
tro.Rompl el fello,y ofrecí el por-;
te en un bolfillo con cien efeudos^
que recibió , por defmentir mejor
el fingimiento. Fueífe, y bufqué
luz , donde defpues de un tierno
difeurío leí lojfiguiente:
En Jiendo bien de noche os efpero:
m pofiigo tendréis prevenido, y en>
viéndonos, conoceréis lo que ¿{limé
Vue(lro firme fufrimiento,
Gozofo quede , prefumiendo
confeguir el reciproco fentimien->
toque merecí firmemente;y en
el tiempo que efpcréquefccum-
.j R i plief-
200 " Méritos
-pliefíe el termino que el villeté
me íiiuó ,requirió Rífelo el pof-
tigo del hofpicio de Filis, que ts
el fugeto que ofendió, y 4jue en-
tonces procuro ofender de nuevo,
y es el mefmo fugeto que yo eíli-
m e , y ferví, y . e n cuyo nombre
m e dieron el villete. Y como Ri-
fólo encontró el poíligo indefenfo
porque Tisbe le dexó fin peftillo,
entrofe fin opoficion.Y fu muger,
que creyendofer y o el bulto con
quien encontró fin luz, fe llegó di-*
ciendo: Quien es ? Y o foy , Filis
demis o j o s , refpondio Rifeló ,y
Tisjbe con tierno eftylo le entregó
el cuello , que fu ofendido dueño,
(bien que fin entender el delito,
dlfponen premiosi ¿óV
que vengó)le eifae.ehd£Q.ii.úa lien-
zo: Con que el rigor deüUfelo fue
el decreto ,y el golpe que juuYificó;
el honor ofendido , .fegun lo dif-
pueíto por Tisbe , que pues díTpu'-;
fo el deshonor,con el defeo le co-;
metió., O como el C i e l o , fiendo
fíempre mifericordiofo ,es jufti-
ciero fiemprel O como efte fucef»
fo nos previene, que eí defeo , r o -
lo es norte del precipicio 1 Pues,
donde Tisbe creyó cometer el er«
ror, dif pufo Dios quefueíTe el fu-
plicio de el intento, permitiendo.
que el mifmo ofendido fucíTe h o -
norífico verdugo, que redimieíTe
fu opr e b r i o , cu mplien.do, eí Di vi-
no Decreto. Q incompre¡|enfiblej
K 3 Juez
téi Méritos
J u e z Omnipótentel Pues los erro-
res propueftos viven incierto s, los
cometidos, c o m o viven feguros?
Murió T i s b e , y fu efpofo executó
fu muertemero creyendo cjúe fuef
fe Filis el yunque de fu golpe: Y
como llegó el tiempo que me citó
el villete , llegué, inquiriendo el
hofpicio de Filis , muy poco def-
pues que le dexó Rífelo : Efte me
encontró , y conociéndome (por
el reflexo de un linternón, que en
el (olido pueftpjcncendido de no-
c h e , fue luciente devoción de un
reverente Grucifixo) dixó : Todo
lo que fois he mencfter que em-
peñéis por mi en el fuceíTo que en
tendereis luego s pues de vueftro
difponen premios! zdj-
brio , y de vueftro filencio confio,
todo mi honor;y bolviendo ei rof
tro, me pidió que le figuieíTe.
Confufo , como refuelto , fegui
fu proporción , inquiriendo fyí
prefupuefto inutilmente, porque
en muy breve trecho que defcu -,
brio , dio con el hoípicio de Filis,
^ d e retrete en retrete llego do/ide
tropezó con el difunto cuerpo de
f u m u g e r : Q u e evitéis el ruidoi,
me dixo , es menefter , y que en*
tre los dos llevemos eíie cuerpo;
porque me conviene que no le en"
cuentren en eíle fitio. Los difcur-
fosque me ocurrieron no refiero,
pero note el necio , o el difcreto,
cpn que tropel de recelos y de x

R4 corn
lo" 4 Mmtús
«onfuíiones luché entonces (pero
determiné feguir el fuceíío, con
intento de defcobrir el fondo del,
y exercer el defempeño íuficience)
Y queriendo mover el coerpo Ri-
f e l o , y yo , oimos gemir un qui-
cio : Bolvi los o j o s , y vi que Filis
m o v i ó el ruidofo poítigo,que nos
íufpendió. Conocí fu loftrodefdf
l e j o s , por venir con luz. Dos ve*
ees pronuncio Filis el nombre de
Tisbe , luego que dexó fu retrete:
Y luego que nos conoció , y que
miró el infeliz defpojo del rigor,
fe turbó ,de modo , que no pudo
pedir focon o. Su roftro m iré po-
co menos que difunto, y poco me
nos el de Rifelo , que diciendo:
difponen premios? léf
Como es efto , Cielos impíos?
Con intrépido furor quifoofen-
der fu innocente p e c h o , que por
muger, y por dueño de mi fee,dos
veces defendí. Recob rofe Filis,re-
conociendo el focorro , y Rífelo
fe recobró, viendo mi reíolucion,
que fue freno de los dos; pues con
fguio que Filis no dicífe voces, y
que Riíelo , no folo fe detuvieífe,
pero que difcurriendo los riefgos
futuros j^iixeíTe : El ulencio de ef-
te fuccífo os conviene , no menos
que me conviene > y pues evito
vueílro riefgo,y el mio,recogeos,
y prevenid, que en el fecreto con-
iifteel bien de los dos. Filis fe re-
cogió , y Rífelo , y yo , cogiendo
el
z66 Méritos
el infeliz cuerpo de T i s b e , breve-
menee, fin fer defeubiertos, di-
mos con él en el hofpicio de Rífe-
lo , y por un pequeño poít.sgo(cu-
yós peíliílos nos obedecieron fue-
g o , por tener Rifelo el inftrumen-
to de mover los muelles) fue con •
ducido el infeliz cuerpo, y puefto
dentro de un profundo pozo, que
el hurto tiene fin petril, todo def-
cubierto: con que luego que Rífe-
lo cerró el poftigo, defpidiendofe
de mi,dio golpes en otro bien dif-
unto del huerto , pero de fu mif-
m o hofpicio refpondiofu gente.
Entró Rifelo , y difeurriendo los
retretes, defmintiendo fu delito,
preguntó por T i s b e : Y los hom-
bres,
dtffonenfreMioi. ±67 1

bres, y mugcres, íus íir vientes,


enmudecieron de temor: Proíi-
guio ei fingimiento : inquirió el
temor,configuiendo oir de uno de
los prefentes: De Tisbe,Señor,
no sé , y folo sé decir, que defpues
queosfuifteisdeTirol ,en fiendo
de noche nos previno, que ningu-
no eftüviefle en el huerto, porque
Tisbe güilo de refidir en él , 0 por
coger el frelco , o por divertir el
trifte dolor de verfe fin vos: Y obe
deciendo fus ordenes , fin defcu-
brir el huerto , eftuvimos oy m u -
cho tiempo , defpues que fue de
noche.Y fiendo tiempo de que hu
vieíTe dormido mucho, inquirí»
mosfu roftro, que no. fue poísi-
blc
1¿8 Mente s<
ble defcub'rir en el huerto , ni en
todo el hofpicio.Effco refirió eí ce«
merofo informe , y el contento
que recibió el doloridoRifclojVien
do oculto fu error, le difsimuló,
y rigurofo les oprimió que dixef»
ien de T i s b e , porque el difsimuló
fucile menos entendido. Qefcu-
brio el Sol fus luces, y con todo fe
creto hizo Rífelo que Fileno cn-
téndieíTefu fingido doíony en fin,
defpues de inquirir los indicios, y
defcubriéndo ninguno que indu-
xeífe el delito; y defpues de exer-
cer todos los medios que cxercie-
ron los difcurfos pofsibles", inqui-
rieron el poco , y fobre el liquido
fueio vieron un íifton ,que fe def-
pren-
difponen pferniosi 269
prendió del pelo.Metieron inftru-
mentes, yen fin fubieron el infe-
liz cuerpo de Tisbe; y comò no fe
defcubrio otro indicio, todos cre-
yeron que fue defpeño contingen-
te. Sepultofe el cuerpo, y como
todos, dentro de pocos mefes fe
fepúlto'efte fuceíTo en ei fepulcro
de el olvido ; y luego que quedo
Tisbe en el pozo , y que me divi-
di de Rífelo, no quife recogerme
fin requerir el ho.fpicio.de Filis; y
como no me refpondieron , foííe-
guèmeen el mio , donde defpues
que el S o l , entrò Tisbe , fin per-
mitir que: mi gente?vjefle fu rof-
tro , me rogò queciluvieíTemos
fofos. Seguí el orden, y en vien*
do
17° Méritos
do fin gente el f itio, corrió el ve-
lo , y viendo el idolo que reveren-
c i é , quedé confuto, como gozo,
f o , y con modef to ef tylo, puertos
los ojos en el fueio, me dixo: Pues
fuiíleis teíligo del íuceíTo , que es
motivó de mi reíolucion , y pues
tengo f irmes indicios de vuellra
noble pecho , no f olo por el rief «
g o de que me libró vueftro íocop
r o , pero por el decoro con qus
vueítros defeos merecieron el re*
conocimiento que os pudo с once
dér mi pecho ; y en fee de u n o , 1
otro bene f icio, que os conf ieíb
d e b e r , n o es mucho quemiho<
ñor , que confio de v o s , perdieíí
el miedo que pudo prevenir, in-
tro-
difpone» premios. 171
troduciendofe en el hofpicio de un
hombre mozo , y pretendiente.
Con eftos, y otros difcurfosteme-
rofos, me obligó 5 y teniendo el
feguro de mi noble ofrecimiento,
me recitó todo el fuceíTo que os
he referido , y enmedio.de él me
dixo: En m i le engendró Tisbe,
que en feedevueftro focorrovi-
v e ; y entonces fupe que Filis fue
el íugeto que encontré con dolo-
res de mover, de cuyo riefgo que-
dó en mi poder Tisbe ,que cuidé,
y crié con todo fecreco ^ e n t o n -
ces conocí el rigor de mi infeliz
fuerte, pues el dueño que triunfó
de mi pecho , fupe entonces que
fue defpojo de los de-feos de Rile-
I '• io.
' [Méritos
l o . Y convencido de fus jufrosque
x i d o s , como de los infelices folio*
zos de Filis, ofrecí fer eícndo , no
folo defendiendo fu h o n o r , pero
fíendoofenfor de fusenemigosjy
no sé íí encendió mi pecho el fu-
ror de verme defpolTéido del bien
que efperé coníeguir, o fi le irritó
el jufto fentimiento que me pidió
focorro j pero fueíTe efte, o el otro
motivo , bien sé que defde enton-
ces no pedí tiempo endifponerel
focorro que ofrecí 5 y como Rífe-
lo , por confuelo fuyo , me rebeló
lo mifmo que Filis me dixo; mis
confejos pudieron confeguir me-
jores düpoficiones. En fin ,todo
\ fedifpufo de m o d o , q u e dentro
dlftoiftn premios*. í?f
de diez mefes que murió TisbeJ
(t defposo Riielo con Filis,Gozo*
fo quedé , viendo corifeguido el
dificil logro que cmprehendl > pe-
ro íin juicio q u e d é , viéndome de
Codo punto deftituldo del precio--
fo lugeto que eílimé > y como e x -
perimenté que no fui infeliz poc
cruel menoíprecio \ fino por vil
difpoficion que me precedió, fue
creciendo el dolor,y defminuyen-
dofeel confuelo : Y na fue menos
fenííble el golpe que recibí def-
pucs, viéndome defpolTeer deTis-
be , cuyos gorgeosme di vertieron
muchos fentimientos 5 y el moti-
vo porque me defpojé deefte pe-
queño tefóro, que eílimé con ef-
S tic-
•4
274 г. Méritos
tremo,fue porque Fileno tuvo orí
den del. Rey (que como f iel Minif -
troobedecioluego ) f in poder re-
ílftir el cumplimientOé Brevemen-.
texntró en T o l e d o , y como Ríf e-
lo f iempre obedeció los preceptos
de f u tio j f iguio f u curio, con que
en un tiempo quedé f in Ríf elo,f in
Filis , y f in Tisbe , o por mejor de-
cir , quedé fin divertimiento, que*
dé fin juicio , y quedé f in conf ue-
}o, no porque deídeque f upe el fe-
creto de F i l i s ; vivieiTeien mi in-
tento otro que f uef le 0f enf or de
В l í e l o , f ino que el mif mo f enti-
mtento de ver jimpoísible lo que
pretendí, engendró en mi peche
un decorofo dolor, que tuvo con-
dlftenen fremiosi í?f
fuelo todo el tiempo que miró ios
ojos de F i l i s ; y luego quepeidl
^eite permicido gozo, temieron t o -
dos que perdielTe el juicio; y es
cierto que eftuveloco entonces,
pues no eftuve loco: Y no pudieri-
do reíiftir el infufrible dolor ene-
migo del fofsiego , figuiendo el
veloz difcurfo , brevemente me
pufe en Toledo , donde fupe qué
Fileno m u r i ó , luego que4lcgó^,y
que Rifelo fue pueftoen polTef-»
fion de un oficio de mucho credi ¿
to ,en uno de eftos R e y r i o s , que?
dexo en íilencio; poique referirle,
es muy pofsible que fe defcubrief-
fe el nombre propio de Rifelo; y
figuiendo efte informe,pisé el püc-
; Si blo
губ '.• • Méritos^
Ы о , donde mi primo exercioel
oficio que cite , y donde Гире, que
poco deípuesque tomó poíTef sion,
por un iucefio contingente, colé-
rico , y ref uelto , rompiendo no
seque orden del R e y , f ue delín-
queme , en opoficion de unos Mi-
micros ( f ugetos preeminentes.)
Por efte delito le prendieron, pero
m i primo, venciendo ef torvos, y
rompiendo prifiones, huyó del rU
gor de los J u e z e s , que le f iguie-
ron muchos mefes con Decreto de
el Rey ,pcro inútilmente,* pnes no
pudieron def eubrir donde fe ocul-
tó Rif elo y con que defpues de efte
informe, tres vezes íe vinieron de
flores los fotos, fin que cedieífe de
difponen premio si "iyf
inquirir el Convento, o litio don*
de fe oculto Filis: Y defpuesde
los muchos que profegui en fu fe--
guimiento, pisé eíle Cirio, donde
por un célebre regocijo, concur-
rieron diferentes pueblos , y entre
muchos bellos roílros de m u g e -
res, vi lucir el de Nife.Miré fus lu-
ces , y en fu compreheníible per*
feccion,miré un dibuxo de Fiüsr
Dudoío , y fufpenfo quedé ( y lo-:
lo conocí diílinguirle el uno del
otro,defcubricndo fer Nife de m e -
nos tiempo que Filis, fegun el jui-
cio que hize con dos luftros de dif
tinción : ) Y como no pude defcu-
brir eí objeto que folicité,me con-
folé m u c h o , viendo fiKÍimil > y
27 8 Méritos
como feguir el curio de Filis no
fue pretendiendo el gozo de pof-
feer , fino el confuelo de vèr,refol-
v ì difcurrir efte fitio,codo el tiem -
po que no defcubrieífe el propio
confuelo que inquiero. Y fíete ve-
ces he vifto florecer eftos firmes
troncos, fin defeubrir el motivo
que me hizo refidir entre ellos, y
¡fin ceder del firme intento que pro
pufe ,refidirè todo lo que viviere,
contento con ver el dibuxo del ido
J o q n e reverencie, fin pretender
otro premió .que el que os he re-
ferido; pues como defdeel princi-
pio quife fin fin, fio fin he de que-
rer. Y p o r f e r difinicion del con-
cepto que vìve en mi firme pecho
di-
dlfponen premios. a 70:
dixo Olimpo , referiré ef te S o n e -
to, que diíponiendo el inftrumen-
c o , recitò. {do,
Pues el ef&o es vil ¿o es noble indi*
Sirve con interés nocibo empleo,
j el gozo es fin dos veces dd de feo. :
Que el premio es vil ,fi es precio del-
: 1 fervido.
- Solo esfinfinperfetto el exercicloi
Ddfufrimlento es el dolor recreo,
Del difcurfo los gozos fon trofeo,
Del merito el defvelo es beneficio.
Defeos rige el polvo Inobediente,
Elefplritu méritos profigue,
To pe es el curjo,fi es torpe el piloto*
v

' Gozos difpone,quien defeos fiente\


lio ñores cumple, quien decorosfig№,
Todo principio es fin del fin remoto.
S 4 f
Con *
%%0 Méritos
Conftruyendo lo profundo de!
poético difcurfb,bien que querien-
do comprébender el prodigiofo fu
celTo, eftuvieron difcurriendo no
poco tiempo i y con. menos con-
fufion que todos,eftuvo Irene,que
de lo referido penetró mucho fe-
creto , por tener vislumbres de él:
Holgófe mucho,y fin perdertiem-
p o (defpues que fe huvieron def-
pedido todos de Don L u i s , y que
con efecto fe fueron, lo difpufo de
m o d o , q u e O l i m p o (porqueIre-
ne le invocó) obedeciendo fus vo«
ees, dexo de feguir el curio de Fe-
n i f o , y de C l o r i , que fintió el que
Olimpo fe dividieflé entonces,por
querer decirle todo el fentimienca
qUC
di [ponen premios,. l 8 í
que Mife le ordenó, que le refirief-
fe , y coníeguir el intento de que
Olimpo bolvieíTe > y Irene no folo
difsimuló el motivo de detenerle,
pero difpufo el intento de m o d o ,
que hizo que Don L u i s , y Olim-
po fe divirtieífen, difiniendo un
duelo , que propuío fueífe Irene>
(que elle fue fu intento) y por d i -
ferente poftigo que Olimpo dexo
fi*hofpicio,y los nos teniendo dif-
tinguido el duelo ,fe dividieron-, y
luego que Olimpo dexó los m u -
ros del edificio, fue reconocido de
Irene que "defmintiendo fu voz',
dixo : Señor Don Enrique de Qui-
ñones : Y oyendo fu propio nom-
bre ( c o m o no pudo prevenir el
in-
i%l Méritos
intento de quien le nombró) con
promptitud dixo Olimpo : Quien
es quien refiere mi nombre ? Y co-
molrene verificó fu prefumpcion,,
llególe de modo , que enton-
ces conoció fu roftro Olimpo
( que por fer de n o c h e , y por fer
el tiempo muy lóbrego , fa<
lo pudo diftinguir el bulto def;
de lexo?. ) N o es creíble , fe-
ñor DonEnriqua , dixo Irene, el
gozo que he recibido de conoce-i
ros ,si bien quedo con el fenti*
miento debido de que en.mi jurif*
dicción eftuvieíTeis oculto de mi
conocimiento, pues por deudo, y
por feñor mio,debo ferviros fiem-
pre ,pero el defconocbnienco noi
es
difponenpremios 7.%j
es delito m i ó , fino vueftro, pues
le comediréis encubriéndoos de
m i : y no foloesmenefterque os
dexeisfervir, pero esprecifo que
me bufqueis íuego,porque mi ho-
nor, y el decoro de efte hofpicio,
no es menos empeño m i ó , que
vueftro , y el vivir Don Luis don-
de oy relide, es motivo de mucho
defve'.o mió , y de mucho dolor,
jueshe delcubiertoque Nife:Ef-
to difcurrir ém os defpues,que por-
que no me echen menos,espreci-
fo dividirme de vos:recibid efte
yerro ,que es el mitin mentó con
que podréis mover los muelles del
poftigo del huerto , queentre on-
ce , y doce os efpero en mi retre-
te»
i?4 Méritos
t e ; y de nuevo os refiero,quecí
honor de efte hofpicio, es el vuef-
tro. Decir lo referido, y irfe Irene,
fue codo u n o : y quedo el pobre
Olimpo confufo con el informe,
como loco de zelos. Los difcurfos
que hizo dexo en fi'lencio,porque
los medice el curiofo L e & o r , pre-
viniendo un pecho noble. Quexo-
fode Don Luis dos veces, fiendo
el golpe menos fenfible de los dos,
el infufrible dolor de los zelos,
pues el fentimiento del h o n o r , no
confíente fimilicud: y de uno, y de
otro fe vio oprimido el invencible
j$echo de nueftro Héroe; de zelos,
por el informe que hizo Irene; de
honor p o r el fuceífb que D . Luis
r

re-
dlffonenfremtosi i%f
refirió: y como por el primero in-^
forme folo fe mueve el necio d e -
terminó Olimpo feguir los indi*
cios délos zelos, fin perder tiem-
po en el crédito del h o n o r : C o n
que por no fer el punto que le ci-
tó Irene ,rebolviendo difpoficio-
nes, fe eftuvo no lejos del poftigo
de el huerto, por donde entró en
fiendo tiempo. Y en el referido,
bien fin quietud , eftuvo D . Luis,
que como leyó elvillete , y fe hi-
zo dueño de é l , no quifo recoger-
fe, fin entender el peligro de N i -
fe , y defde fu hofpicio entró ert el
huerto: fouícó los ciprefes, y en-
cubierto de unos entrecogidos jun-
cos, efperó que vinieífeNife , y
lúe*
286* > 'Méritos
luego que l l e g o , le pidió que ef-
tuvieífecon íilencio ",y comoref-
pondió Don L u i s , fue conocido;
y con prudente difpoficion defmin
tio Nife fer otro el fugetoque re-
convino con el villete, confirien-
do con Don Luis fu t e m o r , como
ü eftefueíTe el fugeto que procu-
ró. N o dudé , conociendo vueftro
noble pecho, feñor Don Luis ,di-
xo Nife , efte focorro que experi-
mento , y por el riefgo que temo,
como el breve termino que me
permite el rigor de Irene , es pre-
cifo que no recite el debido reco-
nocimiento que vueftro generólo
brio merece > y pues tenéis enten-
dido el noble honor que heredé, y
que
difponen premio f. 287
que por infelicesfuceííos quedé en
poder de Irene,cuyos preceptos
he obedecido. Entended ,que un
hombre muy rico, reíidente, y ve-
cino de T o r o , cuyo nombre es Fe-
lipe de Quiros, o por informes de
mi origen,o porque fe me incli-
nó (pero nosédonde ,pues folo
sé que no le hevifto) en diferen-
tes tiempos folicitócon muchos
ruegos íer mi efpofo ; y porque fu
origen es muy inferior del mió,
entonces menofprecié fu preten-
íion , y Niíe menofpreció fus rue-
gos: Pero oy, no sé qué prefupuef-
to motivó fu refolucion •> pues no
folo me dixo , que luego he de íer
empleo de efte rico ptetenfor que
def-
i 88 Mérito s
defprecié, porque no es noble; pe-
ro poniendo en execucion el rigu*
roío decreto que me propufo , le
elcrivió un pliego ,que poco def-
pues que yo le v i , fe le remitió; y
como fi yo fueGTe el r e o , h i z o pri-
lion de mi ofendido pecho efte re-
trete en que refido<Y efte fentí-;
miento, creed que no es produci-
do de misdefcuydos, fino de fus
rigores. El violento propofito me
ofende , y en fu execucion confu-
te mi muerte, pues primero que
me defpoíen con Felipe deQuiros,
permitiré que me entierren.No ptt
do fenecer el difcurfo, porque Ire-
ne lo eftorvó, que entonces pisó
el huerto, creyendo quehuvicífe
ve*
difponen premios. r8 o
Venido Olimpo, y c o m o Nife lin-
ciò el ruido , dixo : Suplicóos, Te-
nor Don Luis,que efpereís un po-
co , pues nal os pueden defeúbrir,
que quiero vèr fi puedo confeguic
que Irene defocupe el huerto:Lue-
go buelvo, que en v o s fundo codo
mi fofsiego > y uniendo lospofti-
goscon mucho filencio, fe fue.
Inmóvil quedo Don Luis,cotilo
oculto entre el frondofo edificio
de flores. Y como Irene no defeu-
briò en todo el huerto el bulto de
Olimpo , defconfio de que vinief-
fe : Y defpues de divertine no p o -
co tiempo ,fe retirò. Nife no p u -
do bolver m u y preño , por eftor-
yos que fe ofrecieron ; y temien -
T do
loo Méritos
do Don L u i s , que Irene defcu-
bricíle fu hofpicio , dexó erpucf*
to ,cou intento de bol ver en ven-
ciendo el temor que concibió> y
luego que efte dexó el huerto, en-
tró en él O l i m p o , que divertido
en rebolver recelos, no previno el
poco tiempo que perdió. Y cemo
pisó el huerto folo entonces, du-
dólo eftuvo , fin refolver en qué
pueftopudietTe refidirkene; pero
no movió los pies mucho trecho
fin fer defeubierto de Nife , que
entonces fe defocupó. Y preten-
diendo concluir el ruego que pro-
pufo , ocupó el ficio que dexó ; y
pocodiftrito de é l , diftinguiendo
el bulto , que creyó fer p o n Luis,
con
difponen premios» lol 1

ton un pequeño ceceo le procuro


obediente. Y Olimpo creyendo
que el ceceo fuelle de Irene, o c u -
pó los hierros,donde oyó decir:
Solo he buelto por deciros, que
perdonéis el tiempo que os he de-
tenido; y por referiros de nuevo
el riefgoenque eftoy , y el empe-
ño que os merezco;pues noble,
pues muger os elijo, y os procuro
defenfor , en fee de vueftro brio
me prometo,que he de vencer
efte fuerte enemigo que fe me
opone, pretendiendo fer mi due*
ño,tiendo un hombre muy infe-
rior , pues fu origen no fe conoce.
Y pues el tiempo no me permite
quietud ,-previniendo que reco-
T2 no-
2oi Méritos
noccré fismpre efte beneficio,quc
defde luego osconfieíTo deber j y
pues no puedo decir lo mucho
que eftimo efte decorofo benefi-
cio , os fuplico que le executeis, y
queme perdonéis, porque temo
que Irene nos elcuche. En dicien-
do efto fe fue Nife , y Olimpo,
que defde el principio no pudo dif
tinguir bien el dueño de el difcur-
fo, porque Nife le pronunció muy
quedo , y porque el riefgo futuro
ninguno le previene, pero defpues
que juntó el principio quedixo,
folo he buclto, y el finque repi-
tió ; porque temo que Irene nos
efeuche; y como juntó efto con
decir, que pretende fer mi dueño,
fien-
ài [ponen premios. 20 3
fíendo hombre inferior, pues no
es de origen conocido ; por todos
los indicios confirmo fer Nife
quien lo recitò, y por todos cre-
yó fer èl por quien lo dixo ,y fec
Don Luis quien procuro que lo
oyeíTe; y no perdió que los dos eí-
tuvieron confiriendo el principio
del íucelTo, y que efcuchó el fin,
fiendo tenido por otro : Y en el
tiempo que Nife fe fue-, bien pro-»
curóOlimpo detener í-u veloz pie,
pero no pudo , porque por entre
el fútil pino ,que entretexido fe
le'opufo ,no pudo meter fino los
dedos, y porque fu voz llegó fin
tiempo, pues Nife , ni.* le cono-
c i ò , fi le o y ó , ò no pudo bol ver
T 3 por
294 Méritos
por el temor de Irene: Con que
Olimpo quedó herido del vene-
nofo eftoque de los zelos- Y def-
pues de diverfos difeurfos proli-
jos , que fin fofsiégo hizo , previ-
niendo el brio ^ r e p r i m i e n d o ios
quexidos,por ensoberbecer el do-
lor ,dexóelfitio ,con reíolucion
de inquirir el de Don L u i s , con
intento de que tuviefie fin el due-
lo , teniendo fin uno de los dos:
Pero qué furor no fue principio de
otro defpeño ! Dexó el poftigo de
el huerto Olimpo ; y luego que
defeubrió el hofpicio de D . Luis,
encontró con él , y le vio diverti-
d o en prevenir el rocin > y conten-
to de que fe difpufieíTe bien fu pro
po-
dlfponen premios! 20<f
pofito , por coníeguir el que fe
vieíTen lejos del l i t i o , íe Fue, y
previno otro rocin en que fe pufo;
y en el tiempo que Olimpo eftu-
vo previniendo el fuyo, Don Luis
que lo configuió primero ,entro
en fu retrete,y fobre un bufete
pufo unos cordoncillos de o r o , y
pendiente de ellos un Cupido de
pocos, pero preciofos rubies, que
uno , y otro compr© en poco rae*
nos de quinientos efeudos, por-
que de efte modo Irene los reci-
biefTe, en reconocimiento del b e -
neficio hecho. Y difponiendo los
poftigos, fe pufo en el rocin,con
prelupueíto de pretender en todo
el confuelo de Nife; y por fer def-
T4 pues
%$6 ' Méritos
pues que los crepufcu ios fueron en
el Oriente lucientes nuncios del
S o l , m u y poco trecho profiguió
Don Luis,fin fer defcubierto de
Olimpo , que en íu ieguimíento
picó > y juntos los d o s , fe corref-
pondieron corteímente , y fin de*
tcnerfe, ( porque Olimpo no lo
permitió ) profiguieron uno t
otro, encubriendo fus firmes pro-
poficiones, pero difcurriendo di'
ferentes fuceífos; y viendofemuf
diftinto del ultimo edificio qtó
d e x ó , y en un litio muy defierto,
y fin eftorvo de rifco , ó tronco,
Olimpo fe derribó del rocín , )'
puefto en eifuelo , d i x o : Eu efte
íblido fitio, feuor Don L u i s , es
don-
itffenenfremUsi 297
donde os procuro : Reíuelto , y
cnopoíicion de fu enemigo (bien
que dudofo de el motivo ) decen-
dió del rocin Don Luis, diciendo:
Loprimero que os propongo es,
que fegun lo pundonoroso de mi
brio , no es pofsibíe que dexc de
reñir con v o s , pues lo pretendéis;
y teniendo entendido efto , dis-
creción es que penetre yo el íilen-
cio de vueftro duelo, pues yo pre-
tendo redimirle. Y o foy quien le
lienta , dixo O l i m p o , y pues me
confieflb quexofo , no pretendo
referirle ,por no repetir el opro-
brio que he creído ; con que folo
digo ,que el ultimo remedio es el
que propuíifteis primero. N o re -
hu-
10$ Méritos
hufo eíTo, refpondió Don Luí?,
pues he prevenido , que es el que
exerceré j pero teniendo entendi-
d o , que es injufto todo el recelo
que podéis tener de mi : iold diré,
que miréis por vos ,pues yo riño
con menos riefgo , pues defiende
mi pecho lo indigno de vueftro
concepto > y defnudos los limpios
eftoques , refueltos fe embiftie-
ron ; pero el Cielo , que folo pu-
do detener el impetuofo riefgo de
los dos , permitió (que en el mif-
m o punto que los nobles pulfos
refueltos requirieron loseftoques)
que fuellen defeubiertos de dos
hombres,que entonces fedefeu-
brieronde entre unos eminentes
xif-
difponen premios. 299
rífeos, que no muy diftinto de el
'litio.,donde ellos dos empreñen-
dieron j y los otros previniendo
el peligro ,.velozmente fe mecie-
ron entre ellos ,coníiguiendoque
fe detuvieflen: Y poco del'pues,
por el mifmo litio que vinieron
los focorredores, fe defcubrioun
coche, y dentro el dueño de ef-
tos. *ue viendo el peligro de unos
y otros , lo dexó , uniendofe con
ellos, y no fue meneílerquc dif-
cürrieíle caucho en componer el
duelojporque en prorrumpiendo,
fue conocido de O l i m p o , que di*
ciendo : Mi p r i m o , y mi feñor D ,
Vicente de Quiñones ? Se eftrechó
con é l , (iendo correfpondido de
Don
300 Méritos
Don Vicente, que le recibió , di*
ciendorPrimo Don Enrique?Con«
fufo quedó Don Luis oyendo él
no prevenido fuceíTo ,*y fufpenfo
quedó viendo defcender del co-
che el briofo cuerpo de Leonor,
con veítido de hombre , que di-
ciendo : Penólo , bien, y querido
dueño mió , fe eftrechó con él. Y
quererdifcurrir el gozó dennos,
y otros, es querer comprehender
poco menos que lo impofsiblei
con que refumiendolos difcúrfos,
folo diré , que vencidos del cortés
ruego de Don Vicente, fe pulie-
ron en el coche DonLuis,y Olim-
po ; y dos Gentiles-hombres, que
vinieron dentro de él , í e pulieron
difponen fremUs! 201
en los rocines de D . L u i s , y O l i m -
po , y prevenidos los tres / r e f í r i o ^ I ^
Leonor lo figuiente:Dcfpues,qu^^*V:
rido bien m i ó , que por infeliz ñ^k
ceíToque mi fuerce difpufo ,te di-
vidirle de mis o j o s , ( pero no de
mi pecho) con todo filencio me
entré en un Conjvento, donde ef-
tuve, fin permitir queTupierTc de
mi ninguno ; y defpuesque fe fof-
fego el colérico tropel de mi gen-
te,hize que mugeres del Conven^
to , fin que me delcubrieífen , iá^
quirieíícn el fin de mis inforíu^
nios ; y fupieron de Getrudest¿*J
do lo que fucedió en el tiempo
que nos dividimos, y que coo un
Religiofo Recoleto te informó de
los
¿oí Méritos
Jos peligros que vencifte;y def-
pues con efte indicio fue menos
difícil de encender el fecreco, por-
que folicité que me vieífe elKeco-
leco , de quien me fié , y efte rae
entregó un villete tuyo,donde rae
efcrivifte el intento derefidir en
T o l e d o , y el firmé prefupuefto de
tu noblefee. Creyendo tu ofreció
miento , dueño mió , determine
feguirte, y muy poco defpues dií-
pufo Dios , oyendo mis conti-
nuos ruegos , que el feñor Don
Vicente entro en el populólo ¿icio
donde me conocifte; y como en
el Convento donde eftuve, no fo-
lo es conocido , pero es deudo di
lo mejor querefide,en él ,exerció
diff ornen fremlo si 305
el Locutorio diferentes vezes:Go-
zédel focorro que me ofreció el
Cielo ,porque intercediendo mis
confidentes , prometió el feñor
Don Vicente difponerfe en mi fo-
corro ,como lo hizo , vencido de
el briofo honor que heredé.Y por
tjue no íupieífen de m i , iiguiendo
fus difpoficiones,dexé el C o n v e n -
to de noche felizmente, pues no
fuimos defeubiertos,y Superior-
mente feliz , por el guíloíifsimo
encuentro que celebro, viendo-
jneentu poder; y pues de codo el
ogro qfjeellimo es motivo elfe-
iot Don Vicente, por fer dueño
leí noble beneficio , que confieífo
leber :fuplicote,bien m i ó , que
me
304 Merhcs
me defeni peñes, pues tu folo pue-
des. Y entonces dixo Olimpo: £Í«
te duelo que el Cielo difpone me-
jor ,fue el que procuré difinir, fe-
ñor Don L u i s , porque yo foy pri-
m o de Leonor , si bien no nos he-
mos conocido, como me crié en
Tirol; y no conocerle Don Vicen-
t e ^ L e o n o r , n o es mucho.Lo
uno , porque fe crió donde y o : Y
lo otro, porque no es deudo luyo,
que yo lo íoy por fucefsion feme-
nil; y como refiriendo vueftrofu-
cello , me hizifteis informe de ef-
te , con diftincion de nombres,
pude entender el deshonor mió;
y viéndoos prevenir el rocin , pre-
tendí redimir el defcredito que
con-
dìfponenfremios".
concebí , del modo que viíleis;
Mucho fe holgó Don Luis de oír,
y conocer el pundonor que expe-
rimencó en Olimpo; y divertidos
en diferejites propofitos, no fín-
tieron el trecho difcurrido;y -vièti*
dofe enelpoftigo del hòfpicio de'
Irene , todos deleéndieran del c o -
che. Don ^Vicente fue muy bién¡>
recibido deIrene, cómo lo fue D .
Lú-is, porque defpues que le echó
menos, fintió mucho el perdido
bien , que no creyó vèr > y Nife
mucho celebró el vèr el pecho d e
quien recibió el ser, pero no fe
holgó menos en viendo? fu qberi^
do O l i m p o , y efte' no necefsitè
de encubrir el g o z o , que íiempre
Y V
d í í
}oé hMer es
dj&iriiuló, viendo el roftro de №
fe., porque ei difgufto que recibió
démosselos, no dexó ilntio don-
de ejipieíjTe el gozo : Y todos in<
;

quf rieron , que Don Vicente fe ra


cogíefle, fot tef titúirel f of siego
perdido} y convencido de los ruc
ge»§, fe recogió ; y luego que Iré
n,e fupo todo él fuceflb dcLeonof ,
viendo impof síbieíu preteníion,
fuermuy poco perder el juicio >|
Olimpo bien poco menos que lo-
có ¿inquirió élrecogtmiento di
Clorijqueviendófu íéntímiento
Jeprocuródivertir; y conociendo
el d o l o r , le of reció el remedio,
refiriendo lo que Niíe dixo : Qu<
fi no íoífegó todo el tropel de loi
~;.í.i Z£
lorien premios, 207
zelos, templó mucho el defcon-
íuelo de Olimpo ,que figuiendó
los indicios, defcubrio el inno-
cente peligro del firme pecho de
Nife.Y vie ndo el error cometido,
exerciendo diferentes difpoficio-
nes,configuio no muy difícilmen-
te , que el dulce yugo de H y m e -
neo cineíTe los dos firmes cuellos;
porque Don Vicente , nofolo lo
q u i l o p e r o lo folieitó, por mere-
cerla Olimpo por muchos titu-
fos, y porque folo de efte modo
pudo Don Vicente correfponder
los muchos beneficios , que de
Olimpo recibió en T i r o l : Y lue-
feoque fe divulgó el deípoforio,
piftingato «1 fuceíTo que contó
V2 Qlim-
3 c# .• Méritos
.Olimpo $ cotí que üípieron todos,
x|ue Don Vicente es el quefere-
bozo con nombre de 8ifeio,y que
;cl que entonces fue Olimpo .., es
D o n Enrique de Quiñones, que
eíte mefmo hombre proáunció
Irene luego que oyó referir el fu-
cCeflo,porque de fu tio Don Vi-
cente , íeeícuchaen otro tiempo,
quefué en.viniendo de Tirol5..y.
m [ti encubrió, qué Nife fue el
pequeño cuerpo recien vivo , que
r e c o g i ó , y crio Olimpo ; y que,
-Filis murió en un Convento ett
B u r g o s , defpues que Don Vicen-
te huyó deLeon , donde fue Cor-
regido*: C o n q u e encenderemos}
que Olimpo , es Don Enrique}
diffomn'fremios. 300
oue Rífelo, es Donyicenteiyque
Tisbe , es Nife. Y Don L?uis no¿
menos guliólo , logró férdaeño
de Leonor-: Celebróle uno, y otro
defpoforio ;con repetido conten*
to, y folemne *obfequio>dé todos,
menos de Irene, que viendo ü 11
termino fu firmcprecenKoh, def-
pues de fobftitiur codos fus bienes
libres en Nife,con invencible eeí-
íionde entre v i v o s , fe dietio en
un Convento , donde murió. N o
defpreció Don Enrique de Qui-
ñones los beneficios recibido* de
Benifó , y de C l o r i p u e s viéndole
en mejor difpoficion , los recom-«
pensó lo mejor que p u d o ; y en
fee de fu folicitud concluyeron
'• I I V 3 fus
|10; Méritos
fuspleytos , y fe reftituyerbn en
fuábienes, viviendo defpues muy
comrí»odos,y con feliz íucefsion,
como lo coofiguteton Don Enri-
q u e , y Nife , viviendo ficmpre
muy gozoíos , y no menos Don
L u i s , y Leonor. Con que vivie-
ron guftofifsimos Don Vicente
de Quiñones , viendo el logro de
fus hijósj y Don Iñigo de Quincó-
c e s , viendo el gozo de fus defen-
dientes: Con que hemos confe-
guido él fin de cite Difcurío ,pre«
viniéndote , L e c t o r , que fino me-
rece crédito por eminente , confi-
gue el premio de fervirte por
humilde.
L A U S D E O,
' E N
311
EN L A I M P R E N TA,
y Librería de Don Pedro JoBph.
Alonfo y Padilla, Librero d e C á *
mará de fu Magcftad , fe hallarán
muchos Libros exquiíitos en
Caftellano.

De Hiíloria, Atifmeticase
Genealogías. Arquifte&ura.
Políticos. Cofmografia.
M axfim a s ,y ra - Aftro n o m ia . L V'
zon de efta- Esfera.
do. Pintura, y todo
EmpreíTas P o - Id que á éf~
1 i t i c a s, y m o- toa n oi*l esA r
rales. - : tes; pertene-
Emblemas. ; ce
¿

Matkenuticas. De'Secretarios,
-V4 Y,
y eítylos de Diálogos fobre
Cartas. * variascofas.
D e Éfcriyanos. Próbervios.
Notarios. . L Refranes.
Procuradores. Énygmas.
Agentes de N e - Pobiémas.
gocios,ypa- Símiles, ó com?
ra todo gene paraciones
. r o de Pape- Preguntas , y
liftas. refpueftas.
¡Vidas , dichos, Porque es de va
hechos , y rias cofas,
. fentenciasde Artes de eferi-
Philofophos, vir,
Emperado— Ortografías.
res,Reyes, y Retoricas.
de otros Va- EíoquenciasCaí
roñes Iluftres tellanas.
Dic^
Diccionarios, y De Aves.
Gramáticas DeAnimalester
de varios relies ^ m a -
Idiomas, dó rítimos.
de eftá la DcArboles. >
Caftellana. Frutas, Ternillas,
De Monedas* i -y yervas.f
De Medallas; De Agricultura.
De Metales.. \pataj:ardbes
DePiedras pre- . y .Gafas ~de
ciólas. Campo, v
De jugar la eX- DeSecretos. • ¿
pada,y otras Dejuegos deDa
armas. másdelAge-
DeTórear. dréz , y/xle'
DeEnfrenar,her otros juegos.
r a r , doctri- DePocsiade t o -
nar , y criar do genero de
cavalios. vcrfo. De
3V4
De Novelas, De todo lo refe
Cuentos,Hif rido eftà ef-
torias, y G a - criviendo el
fos Trágicos, dicho D . P e -
Cavallerias, dro Jofeph
Tragi-Qorne Aíonfo y Pa-
dias^yrtodo dilla, una Bi-
. * lo que á cita
á
blioteca to-
:.: claíTe; de di- da de Libros
verfion toca. Gaftellanos,
D e Comedias. También fe ha-
D e Entremefes. llarán en di-
Y de otros v a - cha Libreria
rios T r a t a - varios T o *
dos exquifi- mosdeLope
tos,yq:uecon de VegaCar-
dificultad fe pio.
hallan.
CA-
CATALOGO
D E L 1 B K O S EN I R É imi?
dos de Novelas»-Cuencos, Hifto-
rias, y Calos t r á g i c o s , para d i -
vercir la ociofídad > hecho por D .
Pedro J o f e p h A l o n í o y Padilla,
Librero de C á m a r a de fu M a g c í -
cad,quien da nocieraá los A f i c i o -
nados , y va reimprimiendo algu-
nos de l o s q a e aquí Van anocadoS,
que no los ay , y muchos no t i e -
nen noticia de ellos , por el cranf-
curío del ciempo.

Efte es el mas añadido en efte año de


1 7 } 8 . y conforme fe Vayan encon-
trando, ¡e irán añadiendo en losCa-
thdogos ,que fe continúen.
EN
CathAlogo deLibros[entretenidos;

EN Q \7 A R T O ,

| ; El Soldado Pindaro, añadido al fin las


Hiftorias peregrinas, arabos por Gon-
zalo de Cefpedes.
Gerardo Efpañol, por el mifmo Autor.'
i . Doo Quixote de la Minchi^ñadidos.
j i . Guzmán de Aifarache.
ii. Engaños de Mugeres.'
íi. Soledades de la Vida;
ii. Novelas de Doña María de Zayas.
[i. Novelas Morales,? exemplares.Eí avi-
fo a losForafteros dé lo que p&Jf* en laQor
te,ylas Pofadas, por Don Antonio Li-*
ñán y Verdugo,
[i. Rumbos peligrólos,/o» Novelas.
Argenís, y Poliarco , por Don JofepK
Pelücer.
¡i. Güitos, y diíguftos del Lenciícal de
Cartagena. v,
íí. L a Picara Jüflma.
[i. El Arcamenes , d el'Gran Cyro, por el
íeñot de EÍCudcri,yo» Novelas,? de be¿,
lio eflilo.
i . Hiftorja de Xiferio, \ Fcniía.
l.Euyg*
Cath alego dt Libros entretenidos.
í . E n y g m a s , y Proverbios de Herreras
qw, algunos llaman Quificofas.
i. Engaños, y deténganos del Amor proíí
íano : Por otro iitulc-.Hlñoth del DU-j
que Federico yéshijioriaamorofa^muy
dtfcreta.
>.Incercadencias de !aCalcn:ura de Amor;
SuceíTos ya trágicos , y lamentables;
ya dichofos, y bien logrados,
i • Relaciones de la Vida del Eícudero
Marcos de Obregon..
•i»Delejr.ar aprovechando, de Tirfode
Molina , fon Novelas ,y otros divertid
mientos.
i . Alivio de Triftes, y cóíjfue'o de qoe-.
. xofos, expréíTado en varias Hiftorsas.'
^•.Pjasdejardin , por Don AlonfoCano.
**Soledádentretenida,yó»Z\rai'í/i*/^Ctf»itf ¿
diasv^... • , " ,.i '• .
: . • .
;

i . Novelas de Doña Marianade Carava^


; jai. . . , •" .
i . Novelas de Moncalvan.
i . Novelas de Cervantes,
¡i. Novelas fin las vocales.
!i. Escarmientos de Jacinto»; y Novelas
deDonCarios.
. - .j I.Ar-
Catbalogo de Libres entretenidos:
[ti Argenis , y Poüarco, por Don Ga:
,\ briel del Corra!.
ir ..Perfiles, y Segifrnunda deCcrbantes
i. Euílorgio,y Ciorilene.
i . Navidades de Zaragoza ,fon Novelas,
y otros divertimientos,
i. Los Cigarrales de Toledo. -
i. Hypofico , y Aminta.
i . Teagenes, y Caricleá.
i . Novelas amorofas de Camerino:
i. La Dama Beata , de! mifmo.
i.Las dos Confiantes MugercsEípañoIaí,
¡i. El Entretenido,
i . Amor con vifta , y cordura,
i. Fortunas de Scmprüis.y Genorodano;
i. El Foraftero,por Jacinto Arria! de Bo-
lea,/eo Novelas, y Papeles muy ai/ere^
tos.
i. Diálogos de Anaor. Efto, prohibido.
i. Para codos de Moncaítfán.
f

i. Para algunos, por Machias de k»s R e -


yes.
i . Para s i , por Don Juan Fernandez J
Peralta.
i . Novelas varias de Juan Bapcifta Cin-
cio.
4» Los
Catbahgo de Libros entretenidos;
¡i. Los Paílores del Betis proía , y ver2
v

fo,por Don Gonzalo Saavedr^a.


í . Trayciones de la hermoíura , y f orcu?
ñas de t)on Carlos , рос otrocituiq:
Trabajos del vicio ^y afanes de Amor , re-
ducidos ala Hif toría de un íugeco üc
modernas experiencias en íuceíTós
exempUres*
(i. Varias aplicaciones, у transf ormado^
n e s , por Don Diego Roíel y Fuen^
Uaná. r

Lo que eferiviS Juan de Pina , Efcrh a*


no de Provincia.

i . Novelas exernplares , y groc4giof as


hiílorias. t

i. Calos prodigiofos , y Gue^a encanta^


da. .
i . Varias fot (unas. . í
:

I . Epitome de las Fábulas deja Antigüe-


dad. ' ' ' :, r :

OBRAS D E FRANQUEO SANTOS


en quatro Tomos,y en ellos incluyen los
. Labres jiguient и.
""' ТО-
\ h
Cat alogo de Libros entretenidos^

TOMO PRIMERO.
[í. D í a , y Noche de Madrid;
i . LasTaraXcas de Madrid.
ii.LosGigantones de Madrid:

TOMO SEGUNDO;

f í . El Saftre del Campillo.


El Ef cándalo del M u n d o ; y piedra dé
lajufticia.
jr. El Rey G a l i o , y. diícurfos <3c la.Hor.a
raiga- t

T O M O TERCERO,
íi o El Cárdeno Lyrio. j ;

i . A l v a f in crepuículo.
i . Madrid llorando,
i. La verdad en el Potro;
i. Periquillo él de las Gallinera^
i . El V i v o , y el Dif unto.

TOMO QVARTOÍ

•I . Ei no №№№ faWma
Cathahgo de Libros entrstenidon
í". El Arc3 de N o é .
(j. El Diablo anda íueltp.

í í №

EN OCTAVO:

S. Experiencias de A m o r ; y Fortuna?
¡i. Eftevanillo González.. • •
¡i. El viage entretenido , de Aguf tin dé
R o x a s , eflá adornado de much os Cueng
tos, Ch ifles Novelas ,y Refranes.
y

[?. El Paitar de Cícnarda , por Miguel


Botello.
!i,Hiftorias trágicas , y eXetnplürcs,t}á$
Pedro Bobif tau.
El.. Hiitorias prodigioías,y maravilloíasj
por Pedro Bobif tau.
ti. Arref tosde Amor , que fonpleytos,%
fentencías difinitivas, por el Secretar ioj
Diego Gradan. Efla proh ibido.
ü . La Euf roíina.
',1. Cárcel de Amor, y queftion de Amor;?
Jifia proh ibido.
La Gal atea de Cervantes, fon Ncveí
Catbúhgode Libros entretenidos}
laprimeraparteen quarto,
[i. Galacéo Eípañol , añadido la vida de
Lazarillo de T o r m e s , y Deftierro de
Ignorancias,
i . Álonfo , mozo de muchos amos ¡fon
varias Cuentos ,y Novelas,
¡i, Sarao de Aranjuéz, de varios Veríos;
y Novelas,
[i. Hiítoria trágica de Leonora, y Roíaud
ra...
fi. Tragedias de Amor,y apacibles entre?
tenimisneos de los enamorados A n -
crifio, y Lucidora,
[i. La Mogiganga del gufto,en íeis Nove.j
las.
[i.Los mas fíele» Amanees Lcucipe.y C\i¡
cofonte.
fi. Novelas; y difeuríos Morales, con mtf.
cha variedad de cartas , y papeles muy
chiftofos, por Joan Corees de Tolo-
ía.
í . El Diablo Cojuelo, verdades íofiadasj
y Novelas de la otra vida.
i . E l Philofopho de d Aldea,endifei
rentes Novelas.
j. Meriendas del Ingenioy/entretente
Gatbalogo de Libros entretenidos;
Inientos de el gufto , en feisNoveSj
las.
[i.Catneíiolendas de Zaragoza •entreteq
nlmientos, y varios mores dé apacible
gufto.
[i.Carneftoiendas de Cartilla , qué fon]
Diálogos de apacible entretenimientos
Bfia prohibido.
%.La Dorotea de L o p e ; aoraañadido el
Arte de bazerComedias.
í . Novelas varias ,por Lope de Vega;,
i . Novela de Novelas,
(i. Novelas Morales de Vargas:
i . La Arcadia, profas, y ver ios de Lope
de Vega.
[i.El Meíon del Mundo,por RodrígoFera
nandez Rivera.
¿ . Ratos de Recreación , que fon cuentos
cbi/tofos por Ladovico Guichardi^
i

no.
[i. Clavellinas de Recreación ,/on variai
biftorias ,y cuentos graciofos, por Ara-j
brofio de Salazar.
'i*-. Jocoferias, burlas , veras de los deíqr-
denes públicos > por Luis Quiñones de
Benavence.
CatbaJogo de Libres entretenidos¡
¡jr. Coloquios^ y Diálogos de Pedro M e ?
xia.
[i. Tardes apacibles,déguílofo,enrreceJ
oimiento, entremeíes, y bayles,eícogk
dos da los me -otes Ingenios de Eípa-3
ña.
'%, Entrecenirnientos de Damas, y Gala?
nes. EJidn prohibidos,
[i.ElPaftor de Iberia.
!i . L a Bella Cocaldá y Cerco de Paria*
i . Ninfas ,y Paftores de Nares,
¡i .Procedo de Carcas de Amores, profa¿
y verío.
•rj. El Paftor de Filida.
[i. A Imoneda de Vidas,
•íi. Tragicomedia de Lííado, y Roíená?
i . Las Cuevas de Salamanca-.
i. Las Aventuras de Telcnaaco.
a.. Retiro de Cuidadas ,Vida de Carlos}
y Rofaura.
i.Tbeatro Popular de Novelas mor.a3
. .les.
s. El Novelero;
i . F.xceflVisamorofos.
i . La Crjfclja de Lidacelijamofa, y ver?
cadera Híítoria de varios aconteció
rnicQá
Xlathalogo de Libros entretenidos^
truéneos de A m o r , y Atmas, con grSq.
cioías digreísiones de Encancaróicn-
tos, y Coloquios Paíioiiles.
[i.LaCeleftina , ó Gallito » y Melibea, 1

je ba de expurgar de qualquier im-


prefsion que felpara poderle l.*er, excep^
to la de Madrid del año 1651 .que /« i ¡a «¡
pritnió efpurgada , es muy poco lo que ¿ty
que expurgkr.
%. C o r e en Aldea , y Noches de Invier^
no, es variedad de cofas de diverjton ,y j

erudiccion , con graciofos Cuentos,


¿ . Lazarillo de Manzanares, y cinco N03
velas, por Juan Cortés de Tolofa,
ü .LaCintia de Aranjuéz, por Don Gi^
briel del Corral.
i. Selva He Aventuras. Eftd prohibido.
1. Híícor¡3 de la Lavandera de Ñapóles.}
Felipa Cathanea, aoraañadida.
!i¿EI Premio de lá Conftancia,y Paftoi
res de Sierra Bermeja.
! • El Zeiofo ,por Alphonío fíaz de V e í
laico.
ii.La Confiante Amarilis.
Ii • La s Auroras de Diana.
¡J- Diana enaraGrada.DorGaípáEGilPo!o5
Catbakgo de Libros entretenidos:
gXa Diana de George de Montemaydfj
fon Coloquios Pafioriles,y dherfas üífto~
rias de cofas , que verdaderamente batí
fucedido aunque van disfrazadas ^deba-,
t

xode nombre y ejiilo Pajioril.


y

fe. La Clara Diana , fon Coloquios Paflón*


• les, por Fray Bartholomé Ponce. Efios
Je eferivieron en competencia de laDia*
na de Qeorge de Montemayar.
[ii. Guirnalda de Venus Caira , y el Amor
enamorado , por Gerónimo de Here-*
dia.
I , El Perro,y la Calentura , Novela Pere-
grina , por D. Francifco de Quevedo,'
aunque U intituló baxo del nombre dePe-
dro Efpinofa.
Lk.El Menandro , por Mathias de los Re-i
yes ,fon Novelas.
¡í. El Curial de el Parnaíb , por Mathiaí
de los Reyes,
¡i. Soledades de Aurelia , por Don Geró-
nimo Fernandez de Mata , aora afta-',
dido el Libro intitulado : Crates , fj
Hiparchia ¿marido , y mugar Philotaj
phos Antiguos, del mifmo Autor. |
g . El Piqaro,por Matheo Luxán de Sayíl
A
-~ >-~ j.Vif
dAtbahgo.it Libros entretenidos¡
!í. Viage, y naufragios á¿\ iMUceetanio;
¡2. Deíengaño de z á l o s , « la hijioria de
Laureno , y Lucelia Amantes.
[i. Fantafiasds un S u d o , y méritos dif-
poneü premios,eferkos fin la letra A .
ii. SuceíTos de A m o r , y amiílad , N o v e -
la exemplar.

LO QUEESCRinO DON ALONSO DE


Cabillo Solorzano , todos en oüiavo.
r. Tiempo de regocijo,? Carneftolendas
de Madrid, con varias Novelas.
i . Jornadas alegres,
i. Tardes entretenidas,
i . La Quinca de Laura,
'i* Huerta de Valencia, fon Novelas,
i. Donayres del Parnaío, y Enygmas ca-
riofas.
i . Lifardo enamorado.
[I. Patrón de Alcira, el Gloriólo San Ber¿
nardo, de la Orden del Ciftél. EsPoe',
,ma.
[i. Las Arpias de Madrid; y-coche de las
eftafas.
5. Las- Aventuras del Bachiller Trap'á?
Gatbahgo de XLihros entretenidos;
¡í . L a Garduña de Sevilla,, hija de Tras
r

pa/a.
Li. Híftoria de Marco Antonio; y Cleo^
patra,.
[». Sagrario de Valencia.
>»Fieftas de, J a r d í n , que eontierun tres
1

Comedias ,y quatro Novelas.


[i, Epitome de la v i d a , y hechos del Rey,
> D . Pedro de Aragohjlll. de eíte nom-J
* brc.
Ji. Los dos Amantes Andaluzes;
j . Sala de Recreación.

VPRAS VARIAS, QUE ESCRIV1Ó


Alonfo Salas Barbadillosntretenidasjon-
lostHuios como fe figuen , y en
tomos en oóiavo*

5 . ElLicenciado Talega,
t i , La Ingenioía E l e n a , hija de Celeíti3
na.
[j.Eícaela de Csleftina ; y, ei Hidalga,
preíumide.
riv El Gallardo Efcarrarnáa;
[i. El Coche de las Eftafas.
fe E\ S_agáz Eft^cig, rnari4o examinada
í.£1
Gatbahgo de Libros entretenidos:
<?; £1 Cursólo , y Sabio Alexandro , FU g
c a l , y Juez de vidas agenas.
!i. La Caía del placer honeftó '
9

'i. Don Diego de noche,


i . La (abia Flora mal íabidilla;
i . El Necio bien afortunado,
i . La incafable mal cafada*
i . El Cortefanodefeortes.
i . El futif CordovésPedro de\Trdemalas>,
i , El Cavallero perfeéto,/»» Novelas.
i . El Cavalleropuntual, fon Novelas.
¡j. La Eftafeea de el Dios Momo ; fon
cartas muy cbijlofas d varios affimp a

tos.
\i, Boca de tedas verdades.
ti. Las Coronas de el Parnafo; y plato
de las Mafas. Es variedad de Comedias i
Bntremefes, Profa ,y otras Poesías,
I* Rimas Cafteilanas.
Ij.Patrona de Madrid refticuida. Voéma
beroyco en oBavas.
fí. Triunfos de Santa Juana de la Cruz*
Poema beroyco en Oilavas.
[i. Correcion de vicios.
il¿ Romancero nniverfal.
I I N.
LO
Catbalogo de Libros entre etoidos}

LO QJJ E ESCRIV10 JUAN. DE Tll


moneda en oftavo.
li. El Pacramieloi,
i . ElCavarero,
il. Coloquio Paftoril.
¡i. Alivio de Caminantesj
li.Elfobre Meia.
fi. Buen avifo, y porca cuencos;
!i. Msoioria Hifpanica.
[i. Silva de varias Canciones , ò billanefd
ca,y Guirnalda deGalanes.
l i . E! Del e y colo.
ll.Camedias en profa:
F I Ni

Pliegos ^ ^ ii.
C O N L I C E N C I A : EnMadrid:
A cofrade D . Pedrojofeph Alon-
fo , y Padilla ,Librero de Cama*
ra de fuMageftad, Se hallará en
fu Imprenta , y Libreria, Calle de
Santo T h o m a s , junto
al Contrade.
lAPROBACION VEL P. Fr. PE1>KQ
de Cuerna, Confultor del SantaO/icio, zelofe
de fu Kelígiende N. Señora déla
Vitoria.

P O r mandado del tenor P r o v i í b r , y Gover j


nadorde efte Arzobifpado de Granada,he
villip unos d i í c u r f o s , intitulados: Fantafias de
unfuftó; y fihuviera dé confesar el m i ó , l e
baptizara con foia admiración. L a Santa Juditb.
| para vencer , fe afeytó , y quifo disfrazar en
burlas Vitorias de un Gigante ; quien vio á Na.,
tan ponerfe a contar cuentos para vencer á Q a »
vid i fingiendo , que una oveja ie lento a la m e -
í a , y lo que el do&o fabe ; que la Verdad ha-i
tiendo el bobo , defpierta lindamente obligacio*
nes. Tal vez d i c e n , que fe durmió Homero, p o -
cas.gr acias que foñalle , fi efte Autor depuro
defpierto fueña , y tan libre de cenfura , que ei
mas defvclado fe ha de rogar que pafle.Efto juz»
g o , e n l a Vitoria de Granada á i o . de Julio
de 630. ,

Fr.Pedro deCüenca y Cárdenas;

DE
Í>E ALVARO CUBILLO DE ARAGÓN}

E S ta cifra de ingenio, efid enfragmentos»


Breve exttnfionji dilatada fuma>
Que en voz,, armoniofa ,y doóia pluma,
Su/lof amaga , y ex muta alientes.
'Admiración ferd a los mas atentos,
Safio ferd al Zoylo , que prefuma
GraznanteCuervo en la cerúlea efpuma;
Números repetir, fingir acentos.
Laurel te dtbt ( o Moya generofo\ )
La Nación Bfpañola , pues has dado
{fia Italia ftifio ) d jus ingenios gloria^
Venere el doéto ^ calle el embidiofo,
Pues en bronces,y marmoles gravada
Tu difeurfo, hará eterna fu memoria.
r
A LAS FANTASÍAS D E UN SUSTO}
que fió d mi etnfura Don Juan Martínez, di
Moya , Secretario del llufirijsimo feñor Dofi
Mendo de Betiavides, Prefidente
de Granada,

P One cuydado efta ingenióla alegría, y fo!í<


cita repatos á la mayor viveza ,para que ja«
dicioía advierta,que no contiene fu difcuríofom
bras,y fantafmas vanas,que es lo que lá primera
corteza demueftra , antes una política de mucho
pefo,ViVa razón de eftado en la reparación de
' la!
las cóítumbres, que los tiempos cori la m a l i c a
•han depravado,)' al que fin efte reparo ios m i r a -
re à la primera luz,le fucederà lo que drxoNatal
C o m i t e , l i b r . i . Mitilogiarüm, c . 3 . i l o s q ú e f i n
efta atención juzgan las fabulas tanmyfterioLas.,y
morales:ií<j»c tdtamfabulis utilitatem capere
minimepojfunt ij qui attiara fabuiarum Jen/a
non infpexerint quique primi corticis mirabi-
iitate irretiti nib'l divinius Jub ilio inejfe crem
tdiderunt.Y antesqueNatalLaétancioFirmiano,
|defalfaReligione,lÍb.i.c.ii.fi[/»f bowines de-
cipiuntur: maxime quod dum bac omnia f¿£ia
effe afbitrantur à Poetis collunt quod ignorant
ntfciunt enim qui fit poeticé liant i a modus,
quoufque progredìfingendoliceatvum officium
Poeta fit in eo,ut eaquagefia funt vere in ali-
quas Jpecies obliquisfigurationibui cum decore
aliquo convtrjatri ducat. Si bien e n e f t a m a r a -
villoía obra qne V . md. me remitió , es no f u -
3

lamente grande la figura,fino también lo figura-


do , v merece alabanza el aífumpto , celebración
la difpoficion , y admiración la felicidad en la
elección ¿y colocación de las voces,adorne de fi-
guras , y tropos c loridos con tantos matyzes r e -
tóricos , en que misefrra viveza tanta de ingenio,
y tantacopiaen ambas erudicciones, que merece
bien ;
bien , y aun le es debida la honra, que Frdncifcá
Patricio Senenfe, l¡b.2, de Republ¡ca,hace á íe*.
xnejantesingenios: Tenendi fuut Cinquit") in cu
vi tata Poeta, honore ac laude decorandi: Y;
mas abaxo, dando la razón que fe verifica bien en
¡V.m.y en eftosfantafticos furtos,Ibi'.Quid enim
Grammaticesjint Poetarum per traiiione eru-
ditionis habere\Verborúm elegantiajingua pro
prietasifuavet trantlationes verborum fenten-
tiammqüe licentia , qu<e orationet qoaji fie\lu ¡

quibufdam ornant norme d/olis Pceüs inventa^


&fuis iocis collocata ae áifiinfla /unt\Y ñ á to
dos los que los leyeren , les parecen tan breves
. como á mi,no necefsitará la calumnia de la prcJ
,Vencion,que con tan dodaPhilofofiaprueba^qus
«abreve tiempo pueden reprefentarfe á la idea
f antafmas , que al referirle gallen dilatado,aun.
que fue advertida ^pues hará en aquella corifeo
íar laconcluyente fatisfaccion , lo que á mi el
güilo. E s l i obra grande, batíante á alabarfeella
mifnia,y afsi retiro mi pluma al peligroyy tafit
t o raas,quando veo.
Ínter viñricet baderat Ubi ferjpere lauros}

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