Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
ORIGEN, de
uá-
METODOLOGÍA, DESARROLLO ~es?
Y PERSPECTIVAS pee-
rse
an
Eugenia M E Y E R
ma
y
es
A l i c i a O L I V E R A DE B O N F I L
del
Instituto Nacional de Antropología
era
e Historia
ífe-
ón
D E S D E LAS PRIMERAS tablas de a r c i l l a c o n escritura cuneifor-
los
me, e l p a p i r o a l e j a n d r i n o o los manuscritos medievales, hasta
ra-
la i n v e n c i ó n de la i m p r e n t a , el p r o p ó s i t o ó p t i m o de l a his-
ice
t o r i a h a sido l a c o m u n i c a c i ó n como m e d i o para comprender
tos
al h o m b r e .
io-
T o d a l a h i s t o r i a se refiere a ideas, a palabras q u e trans-
ic-
m i t e n u n pensamiento y ello es l o que hace de l a t é c n i c a
m-
de l a h i s t o r i a o r a l , u n c o m p l e m e n t o de otras t é c n i c a s , ya tra-
lel
dicionales, de las q u e se vale e l h i s t o r i a d o r .
la-
E l h i s t o r i a d o r que hace l a h i s t o r i a o r a l , se distingue, t a n
as
sólo, e n q u e a l realizar sus entrevistas, l o hace c o n e l f i n
as
de q u e a l g u i e n e n e l f u t u r o las emplee. Por ello, l a h i s t o r i a
)n
o r a l i m p l i c a ciertos problemas y obligaciones; se convierte
de hecho en u n sistema e x t r a c t o r de recuerdos, de ideas y
ri-
memorias q u e c o n t r i b u y e n a conocer m e j o r l a H i s t o r i a .
lo
Sin embargo, debe insistirse, p o r m á s q u e parezca i m p l í - 3S
cito, en q u e l a h i s t o r i a o r a l n o s ó l o es ú t i l a l h i s t o r i a d o r , ya U-
q u e p u e d e aplicarse con todo é x i t o en e l campo de l a m e d i - r .
c i ñ a , de l a p s i c o l o g í a , de las ciencias, etc.
Lo q u e l a h i s t o r i a o r a l pretende, es recolectar un mate- •a
r i a l v i r g e n q u e p o d r á ser u t i l i z a d o posteriormente. D e hecho o
p r o p o r c i o n a u n a d o c u m e n t a c i ó n d i s t i n t a p a r a el conocimien- o
to h i s t ó r i c o , y q u i z á a l l í es en d o n d e se d e l i m i t a n e n parte e l n
v a l o r de conferencias, discursos, etc., puesto q u e ese m a t e r i a l í-
372
L A HISTORIA ORAL 373
Origen
L a h i s t o r i a o r a l , debe basarse de m a n e r a e s p e c í f i c a en
lo q u e n o se h a d i c h o o escrito; en aquello que pueda con-
t r i b u i r a l c o n o c i m i e n t o ya existente. Por ello q u i z á , cuando
se entrevista a u n escritor, surgen preguntas q u e a ú n n o tie-
n e n u n a respuesta clara, precisa. L o escrito, muchas veces
e x p l i c a l o q u e p a s ó , pero n o el p o r q u é s u c e d i ó y es a q u í en
d o n d e l a h i s t o r i a o r a l puede hacer su a p o r t a c i ó n .
Los historiadores hemos estado entrevistando gente p o r
cientos de a ñ o s . L a diferencia f u n d a m e n t a l pues, c o n l a his-
t o r i a o r a l , estriba en q u e generalmente el h i s t o r i a d o r entre-
vista gente para sus p r o p ó s i t o s propios, específicos, i n d i v i -
duales, y a q u e l que hace h i s t o r i a o r a l " o r t o d o x a " , está re-
u n i e n d o u n a g r a n c a n t i d a d de datos que posiblemente ser-
v i r á a otros investigadores.
Metodología y aplicabilidad
v i a m e n t e elaborado ( d i r i g i d a s ) , o p o r e l c o n t r a r i o p e r m i t i r
q u e l a espontaneidad d e l sujeto entrevistado se manifieste
con toda libertad (no d i r i g i d a s ) .
D e hecho, l a e x p e r i e n c i a h a v e n i d o a demostrar q u e n o
h a y normas c a t e g ó r i c a s para realizar u n a entrevista, t o d o de-
pende d e l sujeto entrevistado. Es decir: e l m é t o d o e s t á con-
d i c i o n a d o p o r e l p r o b l e m a o problemas concretos q u e se pue-
d a n presentar.
Resulta o b v i o m e n c i o n a r q u e e n e l campo d e l a h i s t o r i a
o r a l , se usa b á s i c a m e n t e e l m é t o d o de entrevista focalizada,
q u e , de acuerdo c o n l o s e ñ a l a d o p o r M e r t o n y K e n d a l l e n
1956, r e q u i e r e de u n a " e x p e r i e n c i a y h a b i l i d a d especial p o r
p a r t e de q u i e n realiza l a entrevista".*
Se d e n o m i n a focalizada a l a entrevista q u e e s t á circuns-
c r i t a a experiencias objetivas, actitudes y respuestas emocio-
nales de situaciones particulares.
L a entrevista, cuya f i n a l i d a d es e l rescate de i n f o r m a c i ó n
con v a l o r h i s t ó r i c o , debe basarse e n u n a p r e p a r a c i ó n p r e v i a
p o r parte de q u i e n h a b r á de realizarla, de t a l suerte, q u e n o
a b r u m e a l entrevistado c o n cuestiones conocidas o intrascen-
dentes. Entonces, e l entrevistador debe conocer a su entre-
vistado, y saber a conciencia l o q u e q u i e r e ; debe tener u n pro-
g r a m a y esto o b l i g a a q u e se emplee m u c h í s i m o m á s t i e m p o
e n p r e p a r a r u n a entrevista q u e e n realizarla, e n "empaparse
del personaje", antes de comunicarse c o n é l .
E l entrevistador tiene q u e d e f i n i r c o n c l a r i d a d aquellos
temas particulares o generales q u e pretende tratar y si tiene
i n t e r é s e n saber las o p i n i o n e s actuales d e l entrevistado o
ú n i c a m e n t e i n t e n t a ocuparse de u n c a m p o concreto.
E l q u e entrevista d e b e r á i n s p i r a r l e confianza a l entre-
vistado, a m é n de e n t e r a r l o d e su p r o p ó s i t o , estableciendo
u n a r e l a c i ó n d i r e c t a c o n a q u é l ; despertar su confianza y so-
bre t o d o , e l deseo de t r a n s m i t i r sus experiencias, sus conoci-
m i e n t o s , etc.; y debe abstenerse de expresar o p i n i o n e s per-
En el caso concreto de M é x i c o , el o r i g e n de l a h i s t o r i a
o r a l se r e m o n t a a 1959, cuando e l profesor W i g b e r t o J i m é -
nez M o r e n o , a l a s a z ó n jefe d e l D e p a r t a m e n t o de Investiga-
ciones H i s t ó r i c a s d e l I n s t i t u t o N a c i o n a l de A n t r o p o l o g í a e
H i s t o r i a , d e c i d i ó organizar u n a r c h i v o sonoro, c o n o b j e t o de
recabar y preservar testimonios vivos de personajes destaca-
dos, t a n t o e n e l c a m p o p o l í t i c o como en e l m i l i t a r , durante
la R e v o l u c i ó n de 1910.
Perspectivas y posibilidades
E l campo de l a h i s t o r i a o r a l en M é x i c o h a p e r m a n e c i d o
i g n o r a d o . Y a p o r negligencia, p o r franco r e p u d i o a l m é t o d o ,
o p o r rechazo a su validez, m u c h a gente se opone a u t i l i z a r l o
p o r q u e piensa q u e l o q u e el entrevistado dice es u n a serie
de mentiras, m á x i m e q u e el t r a d i c i o n a l c a r á c t e r desconfiado
d e l m e x i c a n o n o le p e r m i t e explayarse abiertamente.
Pero si consideramos a l a h i s t o r i a o r a l como u n m e d i o y
n o c o m o u n f i n , t o d a i n f o r m a c i ó n que conduzca a l conoci-
m i e n t o de la verdad, siempre r e l a t i v a , es ú t i l .
Las posibilidades son muchas, pero a q u í sólo nos pode-
mos r e f e r i r a algunos de los proyectos planeados.
386 EUGENIA M E Y E R Y A L I C I A OLIVERA DE B O N F I L