D EL

F O L KL O R E A S TU R I A N O

MI TO S ,
S UP ER S TI C I O N ES , C O S TUMB R ES

P OR

A UR ELI O DE LLA N O R O Z A D E A MP LI DI A

C . d e l as R ea l es A cad mi
e as d e l a H is toria y d e B el l a s A rtes
de S an F ern an d Do, el ega d
o regio d e B e l l a s A rtes

d e l a p ro ví n cia d e O vie do .

C ON UN P R Ó LO G O DE

R . M E N EN D E Z P I B A L

De l as R ea l es A ca d mi
e as de l a Le ng ua y de l a H is to ria .

MA DR I D .
-
TA LLER ES DE VOL UN TA D .
—
S ER R A N O, 48 .
-
MC MX X II

17 2 2
 '
A nne x

P R Ó L O G O

H lgaría toda presentac z on de D A u re lio de L lano

o .

p a ra q u e e l pú b lic o l e c o n o c ies e L o s
. a s tu ria n os sa be n b ien

q u é es é l y c u á les son su s tra b ajos y f u era d e A stu rias

,

es c on oc id o c om o c orrespondiente a la s R ea les A c a d em ias

c om o a u tor d e exc ava c iones ll en a s d e noveda d y d e pu

blic ac iones m uy m eritorias .

Ma s para la o bra q u e a h ora sa le a la lu z desea el

S r L lan o u nas pa la b
. ra s pre lim ina res m ia s y m u y gu stoso
,

las escrib o p,o r h a be r te n id o d esd e u n pr in c ipio c o n o ci

4

miento de las la rgas exc u rsiones q u e prepa raron estas pá

g in as po r h a b e rm e in te re s a d o d e u n m o d o es pe c ia l en
o tros resu lta d os d e esos viajes .

S i to da persona pu ed e d efinirse por una c u a lidad c a

ra c terístic a la q u e d efin e a D
, A u re lio d e L lano es el
.

en tusia sm o tena z . Y esa tena c ida d por si so la y sin m ás

, ,

es c apaz d e gra n resu lta d o c om o es e l h a b er rec orrido toda

'

A stu ria s para rec o ger m a teria les fo lk lóric os e h istóric os ,

bu ena parte de los c u a les son ya c onoc id os d el pú blic o por

va rios a rtic u los d e revista s o perió dic o s a sí c o m o por _ _
,

L ib ro de C arav ia en q u e e l a u tor los h a da d o a la e s

,

tampa .

Este n u evo lib ro DEL F O L KL O RE A S T UR I A N O e stá m u y

provisto d e interés P o r d onde q u iera qu e se le a b

. ra se

h a llará m a teria l nu evo loc a liz ad o c on prec isión y ú til para

,

e l estu dio .
VI P RÓ LO O G

D ividese i
a t na da m ente en tres pa rtes . L a primera d es ,

tina da a los MI TOS , la m ás c u riosa y a tra c tiva

c re erá qu e es .

Véa se por ejemplo c óm o las tra d ic iones re la tivas a la

, ,

g ii es t ía o e sta n tig u a p a re ce n se rv ir p a ra c a r a c teriz a rla d e

do b le m anera ; u nas vec es se m a nifiesta c om o tu rb a de

a lm a s c o nd ena da s m a ligna s p enem iga s d e los vivien tes ;

,

este a spe c to l o c re o prim itiva ; o tra s ve c es pa re c e c o nvertirse

en pro c esió n d e á n im o s d e l P u rga torio q u e espera n red en

c ión pu es va n a restitu ir l o ro b a d o : á rb o les m ojones o

m
, ,

o rtill a s de h ere da des (c o p á l t d l p d or

p re se e c u e n o e u su r a

q u e e sper a s a lv a c ió n e n la pá g , pero a u n en es te .

a spec t o q u e c reo ta rd í o n o to q u e n u n c a la s a lm as d e la
, ,

g ú
_
es t í a p id e n a l os v iv o s o ra c io n es p u e s é s ta s so n in ú tiles ,

para los c ond enad os y c ond ena dos c re o era n siempre los
,

d e la es ta n tigu a prim itiva ( I ) .

En esta m ism a sec c ión m ito ló gic a señ a lará los m u c h os

c a so s n u ev os refe ren tes a la Ma ñ a na d e S a n Ju a n q ue ,

h a n d e servir m u c h o a l a u tor f u tu ro d e u na m on o grafía

so b re esta fiesta ta n fam osa e n la s c ostu m b res y en la lite

ra tu ra y q u e espera ser estu dia da a mplia m en te

, .

P ero no só lo e l m itógrafo sin o e l a rtista m ism o pu ede , ,

h a lla r en e l lib ro d e l S r L la no m o tivos d e in teré s En . .

to da s la s leyenda s d e los seres fan tástic os e l N u b eru los , ,

Enc an tos e tc se enc on tra rán temas d e nove lístic a popu la r

,

no re c o gid o s h a sta a h ora en Espa na m o tivos rú stic os q u e ,

a u n h oy c o nserva n ac tu a lida d ju n to a viejísim os ra sgos fan

tá stic os pertenec ientes a la psic o logía de eda d es m u y re

nio tas
'

S ien to no po der e ntrar e n c onsi era c io n es de amb d os temas tra a c erc a

ta dos b
e n es te l i
ro DEL F O KL OR A ST I N L p q
o r u E
e m e h a UR A O
ll o sin l br
,o a l i
i
gu n o a l a m a n o ; s ó l o po drí a h a c e r n dic a c io n es va ga s P o r n o n e c esita r a po .

, é
ya rm e e n te5cto s e sc rito s re c o rd a r a q u í q u e e l c u e n to c u a rto re l a tivo a l d a blo , i
bu rlo n , y re c o gid a p o r e l S r L la n o l o m ism o en e l O é e ide n te q u e en el
'

.
.

Orie n te d e A stu ria s (p gs 62 á l o o í a u na perso na de L a C o ru ñ a (ju ¡ u

.
-

ru jú ! as n e na s d o m oiñ o q u e n ta ro n m e o c u )
, .
 P RÓ LOG O vn

P ero en este c a mpo c on l S r L lano n os h a d e

fio qu e e .

da r a c o n o c e r m ayo res n ove da des pu b lic and o los c u entas

p o r é l re c o g id o s q u,e f o rm a rá n u n e xc e le n te c o m p lem e n to a

la gra n c osec h a q u e e l profeso r Espinosa d e C a lifornia h a , ,

reu nid o en su rec ien te viaje a tra vé s d e Espa ñ a .

E l a u to r po n e espec ia l em peñ o (p á gs X VI I I y 26 3 ) en .

n o ta r q u e n in gu na d e las perso na s po r é l in terro ga das en

A stu ria s h a o íd o h a b la r d e c iertos perso najes rú stic o s men

,
c io na d o s po r o tros esc rito res b ajo l o s n om b res d e l B u sgo so ,

ie l S u m ic íu lo s Espu m e ro s los Ve nto línes las L av ande ras

, , , ,

la G u axa y las A ya lga s L a s vo c es dia lec ta les gu axa o .

bu h o aya lga o tesoro o c a siona ron sin d u da c onfu sión en

, , , ,

p e rso n a s q u e d e sc o n oc í a n e l v a l o r d e e s ta s pa la bras d e n tro

de l dia le c to ast uria n o y las tom a ro n po r perso nific a c io n es de

seres fa n tá stic os En c u an to a a lgu no d e los o tros m ito s;
.

c º nfirm o la ne ga c io n d e l S r L la n o re c o rd a n d o h a b er o í d o
'

a m i h erm a n o u an a m igo q u e f u é d e D
, G u m ersind o .

L averd e qu e éste le c onfesó en c ierta o c a sión h a b

, er in

ven ta d o c o mple ta m e n te d e su c o sec h a la s n o tic ia s re la tiva s

a l os Ve n t o línes Espu m e ro s .

En la segu nd o pa rte d e l lib ro d el S r L la n o d edic a d a .

,

a la s S UP ER S T I C I ON ES so b resa len los a rtic u los a c erc a d e

,

los aparec id os e l a ojam iento los tesores o c u ltos e tc

, , , .

L a terc era pa rte C OS TUMB R ES es a b

, u nda n te en e sc ena s ,

d e c a rát er lo ca l : la esfopaz a la fila la h o gu era lo s en tie , , ,

rros la s ve la das ju n to a l lla r e l c orteja r en verso los m oz os

, ,

las m oz as los b , a iles Entre éstos n ó tense los n u ev os

.

d a tos a c erc a d e la d anz a prima qu e tan nec esita da está ,

d e u n estu dio d e tenid o por e l gra n a rc a ísm o d e esta d anz a

,

cora l donde se c antan romanc es c ompa ra b

,
— ”
le a la d anz a ,

c ora l d e las islas F ero e d ond e ta m b ,ién se c antan b a la das;

En la página 183 d e este lib ro se h a lla n c a n ta res q u e a lu

d en a ú n a la c ostu m b re d e l leva r la s so l tera s e l pe lo su e lto .

v m pnó ¡ oc o
.

A u n qu e a y er t e Vi so ltera ,

be llo
.

c on e l ca tendido .

c ostu m b
re f u é gen era l en e l resto d e Espa ñ a d u ra n te
qu e
la eda d m edia : l a d o n c e lla e n c ab e l l o s l a m o ca e n c ab elo ,

d e q u ien tan ta s vec es se tra ta en la s leyes en los f u eros y

en la vieja po esía líric a h ispa n o po rtu gu esa —
.

A los gu írríos o los b ard an c o s d e q u e se h a b la en la pá

,

g in a Z l 5 p e r
,so n a s q u e ba ila n b a jo d isfra c es gro tesc os o

d e a nim a les h ay qu e a ñ a dir los z am a rro ne s q u e sa len en

,

L ena po r c a rn ava l y q u e son c u rio sa su perviven c ia d e lo s

,

“ ”
fa c e d ores d e los z a h a rrones m enc iona d os en L as S iet e
P a rtidas .

Mu c h as de las no tic ias del lib ro d el S r L lano están re .

c o gidas m u y a tiempo pu es las pe c u liarida des a q u e se re

,

fieren están a pu nto d e desaparec er El a u tor so lo h a lló ya

'

seis u o c h o a nc ia nos q u e vistiesen e l traje va ronil c on e l c a l

z ón c o rto y la m o n tera pic o na ; h a c e tre in ta a ñ o s rec u erd o

q u e era a ún b asta n te fre c u en te a n te la s personas d e eda d en

e l c onc ejo de L en a P u es c o m o e l tra je m u c h as c osia m

.
, ,

b res y c re enc ia s están a pu n to d e b o rra rse por l o c u a l es ,

m uy d e a gra dec er e l lib ro d e l S r L la n o y seria d e d esear.

,

q u e a su ejemplo se rec o giese a ún m u c h o m ás m a teria l ta n ,

to en A stu ria s c om o en la s o tras provinc ia s a rc a iz a n tes .

C u an d o a lgu na m a teria h a sido ya estu diada por o tros ,

e l S r L la n o se h a c e c a rgo d e la s c u estio n es su sc ita d a s en

.
,

trand o en indic ac iones b ibliográfic as en c ompara c iones y ,

d isc u sion es Ma s c om o por lo c om ún los a su n tos son n u e

.
, ,

v os e l a u tor s e a b
, s tie n e c o n m u y b ,u e n a c u e rd o d e en tra r ,

en c onsid erac iones d e c ará c ter genera l para las c u a les ,

l e fa ltan elemen tos

“

C o n pa rec er las c ostu m b res popu lares m uy exc lu sivas

d e c a da l o c a lid a d su e len ser b ien mira d as c o sa m u y po c o
, ,
 P RÓ LOG O ¡x

lo c a l S in em b
. argo no h ay error m á s frec u en te en los q u e
,

esc rib en h istoria espec ia l d e u na re gión qu e e l c reer pe c u liar

d e e lla lo qu e existe en m u ltitu d d e o tros lu gares A u n lo .

q u e r e a lm e n te e s l o c a l p u e d e se r h o y p p r o io d e tal

región ta n só lo por perd u ra r a llí d espu é s d e h a b erse ex

tingu id o en las d emá s partes Este es c a so m u y fre c u en .

te y d esd e lu ego a b
, u nda en A stu ria s ta n to q u e yo a c o nse ,

jaria a los q u e es tu dia n las c ostu m b

'

res d e l princ ipa d o q u e se

a c ostu m b ren a m ira r su provinc ia c o m o u na pa rte d e l rei

n o leo n és m ed iev a l y c om o u n depósito d e su perviven cias

, ,

d e ese re in o ; pero es qu e a d em ás no c reo q u e de b , e c onside ,

ra rse e l m ism o re in o leon és d en tro d e la s a n tigiied a d es espa

ñ o las sino c om o u na re gión a rc a iz an te q u e ma n tiene ra s

,

g o s d e c os tu m bre s y l e n g u a j q
e u e a n tes f u e ro n ta m bi é n

c o m u nes a C a stilla y o tras regiones pero q u e e n é sta s se ,

extingu ieron m u c h o m u c h ísim o a n tes q u e en L e ón L as X a

, .

na s q u e pa re c e n la c o sa m á s a s tu ria na d e l m u nd o e xistiero n
, ,

a n tes en region es m u y a pa rta d as d e la P enínsu la la

g íí e st ía e s l a m ism a h u e s te a n tig u a o e st a n tíg u a c o m ún a n ,

tes en C a stilla y o tra s re giones L a so ltera d e l c a b e ll o ten

.

did o q u e a ú n h oy se c anta en A stu rias fu é c a n ta da en la

, ,

e da d m edia e n C astilla lo m ism o q u e en P o rtu ga l y C a li ,

c ia y a sí su c esiva m en te
, .

P o r esto u n estu dio fo lk lóric o lim ita d o a u na so la lo

c a lida d d e b e c eñ irse a ser m era m ente d esc riptiva ac o ,

p ia n d o en m u y g r a n n ú m e ro n o tic ia s y d a to s es c ru p u los a

Vé ase
l o q u e digo en e l a rtic u lo c opia d o po r e l S r L l a n o e n l a .

i
pá g 30 A provec h o l a o c a s ó n pa ra prec isar y re c t f c a r l a l eye nda po r m i
. . ii
a l u d id a . i
C u a n d o n ñ o o í c on ta r q u e l o s q u e q u eria n c az a r u n a xa n a pu sie ro n
pez s o b
"
re e l l o m o d e u n c a b
a ll o y pe ga d o a ll í
“
c a yó u n xcm R e c u erd o perf e c
“ '

, .

ta m en te es ta f o rm a m asc u l na d e l n o m b i
re qu e d e b e sign f icar e l h ijo d e u n a
, i
x i
a n a ; e l xa n í n f gu ra en va r o s c u e n tos i
qu e y o ya no re c o rd a b , a c u a n do es

c rib , i é “ ”
í m i a rtí c u l o y por eso nterpre t erra da m e n te l a f o rm a xan c o m o a n6
'

m a l a de
“
a na
”
x
x P RÓ LOG O

m ente rec o gid os . Und io que aspire a ser histo ric o y

estu

teórico d e b e ya e xtender se a re gione s d ivers as para pod er

c ompa ra r m u c h a s va rian tes d e c a d a tem a q u e lo d e c la ren

en to d o s u va lo r y signif ca d o y q u e perm ita n ju z ga r d e

i ,

la s pec u lia rida des d e c a da sitio C u a n to m ejo r c o n o z c o .

la vida d e los fenóm enos fo lk ló ric os ve o m ás evid ente q u e

u n estu d io te óric o red u c id o a los m a teria les d e u na so la

p r o vin c ia es e s t é ril o a v en tu r a d ís im o P o r es o a p la u d o q u e.

e l S r L la no imb
.
, u íd o d e esa verd a d se c o nc re te vo lun ta ria ,

m en te a reseñ a r las no tic ias ref erentes a A stu rias pa ra q u e ,

e n su d ía se re ú nan c o n la s q u e se re c oja n d e o tra s provin

c ia s y pu e da n ser exa m ina d a s c o n fru to L a s d o c e pa la b ra s .

re torna dos o lo s c a n tos d e m o lino ta l c ó mo se d ic en en ,

A stu ria s n o so n sin o u na pa rte in te gra n te e insepa ra b

, le d e
la tra d ic ión de toda Espa ñ a L a s c erem onias d e la b . o da ,

o lo s c a n to s de Mayo e n A stu ria s s on ín tim a m en te a n á ,

lo gos a los de L e ón y é stos a los d e S a la m a n c a o Extrem a

,

d u ra y únic am en te c on la c o mpa ra c ión pu ed e rec ib

, ir plen o
se n tid o e in teré s la s m a nifei sta c iones espec ia les d e u na d e

es ta s re gion es y tod as e lla s d e b

, en a d em á s d e ilu s tra rse c o n
, ,

las n o tic ia s an tigu a s ; por ejemplo c o n la s d esc ripc iones d e ,

bo da s y d e ensayos qu e a bu nda n en n u estro tea tro d e l siglo

X VI I S ó lo d espu és d e u n estu dio m u y exten so po drem os
.

apre c ia r c a d a m a n ifes tac ió n d esc u b riend o l o q ue en e lla

,

h ay d e c o mún m u c h as regio nes o lo q u e podrá se r m ás pro ,

pio d e A stu ria s se a por h a b

, erse c rea d o en ese provinc ia o ,

p o r h a b e rse a ll í m o d if ic a d o 0 só l o p p
,o r e rd u ra r a l lí m á s q u e

e n o tra s pa rtes Y c la ro e s q u e a d e m á s la c o mpa ra c ión d e

.
, ,

be extend erse a fu era d e Espa ñ a a l m enos a los pa íses m ás ,

afin es a l n u estro pu es en m u c h os o tro s viven l os m ism os

,

u so s la s m ism as s u pers tic iones e n fo rm a igu a l o a n á lo ga,

, ,

q u e es prec iso c o n oc er pa ra po d er ju z gar re c tam ente a c er

“

c a d e la s m a nifesta c iones espa ñ o la s .

 P RÓL OG O XI

Mu p en espec ial h ay q u e lla m ar la a te nción de los tra

b a ja d ores h a c ia las m an ifes ta c ion es d e l fo lk lo re e n n u estr a

litera tu ra d e l os siglos d e ora spaña po r e l c ará c te r po ,

»

b
.

p u la r q u e d o m in a a sta n t e e n su pr o d u c c ió n a rt í stic a o f,re c e

en su litera tu ra m á s q u e o tra s tierra s reflejos m ú ltiples

, ,

d e las c ostu m b res c re enc ia s y sen tim ien tos popu la res S ó lo
, .

d e l tea tro d e L ope d e Ve ga se po dría en tresac ar u na a n

to lo gía f o lk lóric a de l m á s gra nd e va lo r d o c u m enta l q u e ,

servirí a de b a se a estu dios d e c apita l in teré s .

C on to d o esto se c omprend erá c on q u é b u en a c u erd o

e l S r L la n o se a plic a m á s q u e a te o riz a r a re c o ge r m u c h o
.
, ,

m a teria l Oja lá su a c tivida d f u ese im ita da a h ora q u e ape

.
,

n as se h a c e tra b a jo a lgu no f o lkló ric o .L os fru tos de u na

g r a n re d a d a q u e o r g a n iz a d a m e n te e c h ó e l A t e n e o d e M a

d rid po r gra n pa rte d e Espa ñ a es d e su po n er q u e sea n

impo rtan tísim os ; pero perm a nec en la stim osa m en te in é ditos
y d esc ono c id os c u ando a c a so e llos b
, a stasen pa ra u n es

tu d io c ompa ra tivo d e m u c h os d e los tem a s a llí d o c u m en

ta d os .

L a form a y u tilida d de u na c o mpa ra c z o n m e tó d ic a la

h e m ostra d o c on e l ejemplo d e l ro m a nc e d e G e rin e ldo ,

estu d iánd o lo en ¡ 6 0 versio n es espa rc id a s por e l su e lo d e

toda Españ a ; só lo e n vista d e gra nd es c onju n tos así pu ede

su rgir u na idea c la ra d e lo q u e es y de c ó m o vive u na m a

n ifestac ión tra dic iona l c u a lq u iera P or c ierto q u e d e b

. o a qu í

d ar gra c ias a l S r L lano por h a b

. erm e proporc ion a d o a m a

blem ente a lgu na de esas version es d e l C erine ldo c on o tras ,

m u c h a s d e o tros ro ma nc es q u e m e h a en trega d o m ovid o d e l

, ,

y a c ita d o c o n v e n c im ien to d e q u e n o s o n la s m a n if es tac io

n es a isla d a s sin o los c onju n to s va ria d o s los q u e pu e den

, ,

p r es ta rse a l e s tu d i o E n . su d í a la c o l ec c ió n d e R o m a n c e s

d e l S r L la no verá íntegra la lu z d en tro d e l R o m anc e ro C c

.

neral Españ o l c u ya apa ric ión está b

, a sta nte b ien prepa ra da
xn P RÓ LOG O

po r m ultitu d de estu dios a ella c ondu c en tes P ara las o tras .

ma terias qu e d u erm en en e l más c omple to a b a n d on o d e b

e

m os d esear q u e e l a c opio de m a teria les se a c tive qu e el ,

del S r L lano c unda y se m u ltipliqu e

. .

R M e n é n dez P ida l

ya
Z um a ( G u i pú z c oa) ,
24 J ul i o 1922 .
 A L O S L EC T O R ES

L a c ienc ia f o lk ló ric a a d qu iere c a da d ía m á s impo r

ta nc ia En lo s principa les pa íses en e l siglo pasa d o fo r
.
, ,

m á ro nse soc ieda d es y se c e le b ra ro n c ongreso s pa ra d a r —

f orma a esta nu eva c ienc ia qu e c om o ta l qu edó c onstitu í

,

da en e l segu nd o C ongreso in ternac io na l d e f o lklore c c ,

le b ra d o en L o nd res e n Í 891

En A gosto d e I 9 20 vino a Espa ña c on e l exc lusivo ,

ob je to d e re c o lec ta r m a teria l f o lk lóric o u na C omisión d e

,

p ro f eso re s d e N o r te a m é ric a s
, u b v e n c io n a d o s po r e l G o

biern o d e a qu e l pa ís Y rec orrieron va ria s provinc ias pres

.
,

c ind iend o d e la d e A stu r ias .

A q u í en tonc es h a b
, , ía q u ien esta b a h ac iend o la rec o
'

lec c ión d e c osas d e l sa b er popu la r En 1 . 918 m e d ec idí a

terminar sin su b
, ven c ió n d e n a die esta la b
, or q u e h ac ía

tiempo tenía yo c om enz a d a la c u a l en tra en m is afic io nes

,

po r h a b er vivid o este a mb ien te y lleva r d en tro d e m i a lm a

e l gra to re c u erd o d e to d o s lo s e lem en tos q u e fo rm an e l

c o nju n to a rm ónic o d e l f o lk lo re a stu ria no S o n rem inisc en

.

c ia s q u e m e q u ed a n d e m i infa nc ia po rq u e yo a b
, rí los ojos

a la prim era lu z en C a ravia e n u n pe q u e ñ o va lle c irc u n

,

da do de b osq u es y m on ta ñ a s y a llí a prend í m u c h a s c osa s

,

q u e a h o ra m e sirven de a u xilia res po d erosos pa ra esc rib ir

este lib ro .

En m i a n tigu a c asona so larie ga q u e se a lz a a l pie d e l

,

P ic o d e l C a stro pasé los primeros diez y sie te a ñ os d e m i

,

j uv e n tu d .E n a q u e l l o s m o n tes tem p le e l a lm a re c ia m en te
XI V A L OS L ECT E S OR

pa ra la lu c h a ; so b re su s pic o s h e visto m u c h as ve c es c er

n erse e l á gu ila y en su s c a ñ a da s o í e l a u llid o d e los l o b

, os

h am b rien to s .

Y a d os k ilóm e tros de d ond e na c í a b rá z a se la tierra

c o n e l m a r y c on la ligerez a d e m is po c o s a ñ os m e e nc a ra
,

mab a en e l a lto c a n til c o n la id ea d e esc u c h a r e l c a nto d e

la S irena ver la s o la s ro mper su f u ria c o n tra la s roc as o

,

d esh a c erse m im o sas so b re la pla ya .

H e sa b orea d o las ve la das pa triarc a les esc u c h and o

—
despu és d e rez a r e l rosario los mom anc es c u entos mito—

ló g c os de princ esa s enc an ta da s y o tros qu e re c ita b an m is

i '

, ,

ab u e los sen tad os en e l esc añ o a la vera d e l l la r a l m ism o

, ,

tiempo q u e la s señ o ra s h ila b a n su c opo .

¡ N oc h es a qu ellas q ue van d esapa rec iend o de los lla

res astu res a lred ed o r d e los c u a les se f orm ó la in teresa n te
,

litera tu ra popu la r
O i los pája ros c an tar a m o res en la s ra mas f lóridas
m ientra s fa b ric a ba n sus nid os Y m e en tu sia sm a b a viend o
.

la c a la ndria e leva rse en vu e lo ve rtic a l y posarse e n u n

rayín d e so l para romper en u na fu en te d e trin os
, verte rlos

en c asca da sono ra so b re e l le c ho d e sus h ijo s c o ns truí d o ,

en tre u na m a ta d e tom illo .

Y a la h ora en q u e la s va c a s m iria b a n en lo s m osqu i

les y las a ves se resgu ard a b a n d e l so l bajo l a s o m b ra d e

la s c úpu l a s f o rm a das po r la s ra m a s d e l ro b led o sen tad o ,

ju n t o a u n c h o rta l en c o m pa ñ ía d e o tro s ra pa c es pa ra re
, ,

go c ijo nu estro c o nstru íam os c h if las d e sa lgu era pa ra lo

, ,

c u a l emple á b a m os e sta espe c ie d e c onju ro

S a live ra , sa liva r ,

sá li c h if la de sa lga r
c on sa lú y sin q u e bran ta r

n u nc a vo lverá s en tra r .
X VI A L OS L EC T E S
OR

d e la vida d e la a ld ea inspira r c onfia nz a a l a ldea no h a

,

blánd o le en su lengu aje ayu dar a su m em o ria exponié n

,

d a le re la to s re c o gid os en o tra s loc a lida d es y no inf lu ir

en su á nim o pa ra q u e c o n teste afirm a tiva o n ega tiva
m en te a pre gu n tas d e term ina d a s A sí se c o nsigu e rec oger
.

g ra n c a n tid a d d e e l em en t o s f o lk lóric os en ga rz ad os un os
en Otros .

P ero si e l investiga dor d esc on o c e la vida d e la a ld ea

y su dia lec to logía por b , u ena q u e sea su prepara c ión
—
d ic en f o lk loristas a u toriz a do s no o b —
tendrá resu lta d os

p os itiv o s p u,es to q u e n o p o d r á ll eg a r a l a lm a d e l
C on e l fin d e h a c e r investiga c ion es d e esta c lase re
c orrí A stu ria s a pie d esd e O rie n te a O c c id en te : L a s c a su

c h a s situ a d a s en la s estrib a c ion es d e la sr erra d e C u e ra tra s ,

d e la c u a l d esc u e lla n lo s n eva d os P ic o s d e Eu ro pa e lei ,

va n d o h a sta la s n u b es su s fre n tes inm a c u la d as L o s pu e

.

blos de c asita s bla ncas q u e reposan a lo la rgo d e la c osta

c omo b a nd os d e ga vio ta s q u e c o n tem pla n la espu m a d e l

m a r L as c a b
. a na s d e l os pa stores fa b ric a d a s a l c o b ijo d e
los á rb o les ta rm u d os q u e c irc u nda n las m aja das .

A trav esé los espesos b osqu es c u ya s ra m as se extien

,

d en c o m o u n to ld o s o b re la a lf o m b ra verd ina sem b ra d a

"

d e f lo rec illa s L a s ingen tes m o nta ñ as q u e esperan la llega

.

d a d e l poe ta a stu r q u e la s d esc rib a pa ra lo c u a l se n e c e si

,

ta e l a u xilio de nu estra mito lo gía F é rtiles vega s b . arra n

,

c o s profu nd o s send ero s c u b

, iertos d e nieve y la d era s sem
b ra d a s d e

En tré en la s c u eva s d e lo s enc an tos y b eb í en la s fu en

tes de la s X a na s C a m in é b
. ajo l os e mpa rra d os d e los pu e 3 —

blos situ ad os en las ribera s de l N avia y d e l I bias Y m a .

c h a s vec e s su frí lo s rigores d e l frí o d e l so l y d e la sed, .

Y en to das estas a nda nz as por m i q u erida A stu rias

H evé pb r a rm a s llib rb s pa ra rega la r a los a ld ea no i l lápiz
'

. s u n,
 A L OS LE CTOR ES X ML

y cua dern os pa ra tom a r no ta s Jam ás pasó por m i im a gi

.

na c ión la ide a d e q u e na d ie se m e tiera c o nm igo .

"
En este pa ís pa triarc a l dic e e l sen or C ástor d e
—

C a u ned o en Un viaj e po r A stu ria s

, e l viajero c am ina

so lo y sin te m o r a c u a lq u iera h o ra d e la n o c h e po r los pa

, ,
”
ra jeá m á s re tira d os .

En tod as pa rtes f u í a ga saja d o lo m ism o en la s c h oz a s

…

de lo s pasto res q u e en las c a sas señ o ria les Y na die pu so .

repa ro en fac ilita rm e d esin teresa d a m e n l e c u a n to s da tos

c o n o c ía .

A l ca b o d e tres a ñ os d e explo ra c iones rec o gí d e la

tra d ic ió n o ra l se is m il ve rsos d e ro m a n c es m iles d e c opla s ,

o tra s po esía s popu la res c u en to s leyend as vo c a b lo s b

—

, , a

ble éstos los remití a la R ea l A c adem ia Españ o la y

—

e l m a teria l c on q u e c o mpu se este lib ro En e l c u a l pro c u

.

ro presen ta r la s c osa s ta l c o m o la s re c o gí d e lo s la b io s d e l
vu lgo sin vestirla s c o n ga la s litera ria s pa ra q u e n o pierda n
,

la fo rm a d e su prim itivo esq u e le to .

H e d e a dvertir q u e lo s a ld ea nos por lo gen era l c u a n , ,

do ha b la n c on u n su perio r o c u a nd o h a c en u na na rra c ió n
,

p o r b o c a d e u n p e r so n a je q,u ie re n e nn o b le c e r la l e n g u a ,

hab la nd o lo m ejor q u e pu ed en en c a ste lla no P ero si h a .

bla n por boc a de u n rústic o emplean e l lengu aje d e l pu e

,

blo Y es m ás dific il enc on tra r u n bu en rec itad or d e

.

c u en tos q u e d e ro m a nc es po rq u e e l c u en to n o está fija d o

”

p o r e l v e rs,o y e n to n c es ,e l rec it a d o r tien e q u e in v e n tar

p o r f u e rz a l a f o rm a d e e xp o ne r s u r e la to E l c u a.l s u f re

de u n d ía a o tro e n los la b , ios d e u n m ism o individ u o se ,

g ú n la h o ra
, s u es ta d o d e es p ír itu y l as p ers o n a s q u e e s

té n presentes a lgu nas va ria ntes ; pero é sta s nu nc a d esvir

,

tá an las líneas gen era les de la na rrac ión .

S eñ a lo c on exa c titu d lo s l u ga res d o nd e se d esa rro

'

llan las a cc iones y d oy los no m b res eda d y pu e b

, lo d e la s
XVII I A LOS L E CTORE S

perso na s fa c ilita ron e l m a teria l fo lk ló ric o y la fe

qu e me
c h a en q u e m e lo fa c ilita ro n .

C on Tel a u xilio d e la s leyen d as hic e la b iografia

d e lo s en tes m ito lógic o s Y los q ue ca re c en d e h istoria .
-

tra d ic iona l en esta región n o pu ed en f igu ra r en tre los m itos

a stu res Ta l o c u rre c o n e l B u sgo so l os Espu m eros los V
”

. en , ,

to línes y las L a v ande ras (Z) seres q u e fu eron inc orpora

d o s a la m ito lo gía astu ria na por la litera tu ra m oderna S us .

n om b res son d e sc o noc id os d e l pu e b lo (3 )

D e esta c lase d e estu dios n o se pu ed en sa c ar c onc lu
sio n es m ie n tras n o es té rec o pila d o e l fo lk lo re d e to d as las

re gio n es d e Espa ñ a en sus m ú ltiples ma nifestac ion es En .

t onc es los sa b ios f o lk lorista s podrán esc rib ir la maravi

ll osa o b ra de l fo lkl o re espa ñ o l .

Esta o b rita m í a q u e le fa lta m uc h o para ser c omple

,

( 1) Véase El l ibro de C a ravi a por A u relio de L lano R oz a , d e A mpu dia

y de Valle O vi ed o 19 19 Es te es el prime r l i bro en d ond e
. , . apa rec e n l os

m ito s a s tu resl gu na s d e su s c o rre spon d ien tes l e yen das

c on a .

x
( 2) E s e n B re ta ñ a d on d e e iste e l m to de las L ava nde ras n oc tu rn as i .

Es ta s c u an do está n l a van do , si pasa po r ju nto a e llas u na person a l e man

, ,

d a n q u e l es a yu de a re to rc er l a ropa Y si n o la re tu e rc e en se nt d o c o n . i
tra rio q u e e lla s pu e d e d arse po r perdid a S o u vestre
, L e fo e r b re t n 1 . . y ó ,

pá gina 44 y S e b ,illo t d ñtio ns e t m pe rstiú ons de la H au te B re t agn e ,

.
—

i
pá g na 43 .

E n a l gu nos c o n c ejos d e A s tu ria s e n tre e ll os Vlla vic osa C o l u nga y C a

, i i ,

ra via e is te n
, xu n os e n tes espec ie d e C o c os —
c on los c u a les se in f u nde
i i
m e d o a l os n ñ os, S e llaman la P a a reso lla y el R apé o ( C as t an t R a f eo)
p
-
. . .

E n C a ra via d e c í amos los rapa c es ;

_ _

La P apa reso -
lla
ca yó se na o lla ,

¡ ay ! qu e te c om e

la P apa -
res o llu .

Es tos d os e ntes l os c ita Ví gó n e n e l Vo c ab u l ario d1a l e é to l ó ic o d e l c o n c e o d e

'
“

g j
. é
C ol u nga y D ] u a n Men n dez P ida l e n P oesí a popu la r c ita o tro ente de
, , ,

l a m ism a í n d o l e q u e es to s ; la Z a m pa rra m pa .

é
( 3 ) A c erc a d e es to v as e la mpo rta n te n o ta de l a pá gin a 26 3 i .
 A L OS LE CTORE S X IX

ta , no tien e m ás pre tensiones q u e e l apo rtar da tos a la c ien

i f o lk lóric a
c a .

Y m u c h o c e le b ra rá q u e en tre este ma teria l q u e rec ogí

e n la s ven a s d e la c a n tera popu la r enc u en tre e l m itó grafo ,

e l h isto ria d o r e l ju risc o nsu l to

, e l filó logo e l c u en tista e t
, , ,

c ete ra e le m en to s pa ra su estu dio ; e l po e ta inspira c ión pa ra

, ,

c a n ta r a A s tu ria s ; e l esc u l to r y e l pin to r d a tos su fic ien tes

,

p a ra e sc u l i
p y p
r i n ta r la s f igu ra s d e n u estra m ito lo gía .

Y qu e d e a qu í sa lga n e l tea tro a stu riano y la n ovela .

El a u tor.
 C O R R I G EN D A

L o qu e dice l a n o ta (2)“ correspo n de a la no ta y i

v c eversa .

d i ce : Vest id a" de mil am o res

"
. D e b
e d ec i r:
“
Ve sti d a de mil pr m i
o res.

N "to a d i ce :
“
H e rre ra , po e ta de l si gl o X VI I I .
"
D e be d e c i r
R e gu e ra , po e ta d e l s i gl o X VI I .

A ll í sa e l la C u es t a .i Di ce :
"
Vi e ro n sa l i r po r d e tr á s lu c e s . Db e e

¡d ec r :i “
Vi eron sa l i r po r d e tr á
"
s de l as c a sa s de l o s c an ó ign os

de C o va d o nga m u ch as l uc es .

El pas to r y e l e nc a n to ce : . Di “
vió po r e l jo d e ol a fu e n te un

e n c a n to c o n m u c h a s v ac as
"
. D eb e de c i r:
“
v ió sa l r po r e l
"
i o o j
d e l a fu e n te u n e n c an to c o n m u c h as v a c a s.

D é Debe de c i r:
”
Un dí a de S an J os
“ “
N ot a ice : . Un d í a
"
de S an J ua n .

N o ia Di ce :
"
C i
r sta -
lil i y
n -
u ses .
"
D e be d ec i r: C i i
r st -
liliu
y u ses .

El te rc e r v e rso d i
ce : V eso lu ga r . D b e e d ec i r: Voso lu ga r .

Di ce :
“
El de ne gado .
”
Db e e de c i r: El desno ga do .
"

Di ce se po n e n se s i moz os a c ad a l ad o
"
De be de c . i r: se

po nen se i s m o z as a d a l a do
ca
"
.

La c a u go da . Di ce :
“

pa ra fe l ic i”ta rl es po r e l i
tr u n fo . Debe d ec i r
"
pa ra f ac l i it l
a r es el tr un fo i .
D EL F O L KL O R E A S TU R I A N O

M ITO S S UP E R S TI C I O N ES C O S T UM B R ES
 4 D E L FOLKLORE ASTUR I ANO : ¡ m o s, sv p z m rrc ronrs, . C OS WMB R ES

L o s Ven to lines : S e parec en a lo s Espu m eros e n —

l a figu ra ; po rtado res de l roc ío noc tu rno y d e l a s llu via s ,

vu e lan sobre las o las y t ra e n a lo s h o gares e l a dió s de

l a pe rso n a qu e m u ere le j o s y a t rav é s d el e spac io l lev an
a l a fo rtu n a do ga l á n l o s su spiro s d e su d am a e n am o
ra d a …

Digo de lo s Vento lin es lo m ism o qu e de l o s E spu

'

m e ro s En A stu rias ll am an ven to lines a lo s rem o lin os d e

.
—

ire
a L as L avanderas :
.

Vie j as d e rostro a rru gado vis

“

—
,

tentún ic a s am a l a l d l d l
:
ri s su v ó z e s p a rec i a a . a e a c as i

c ad a h abitan e n l as c u ev a s de lo s á rb o le s viejo s ; e n
“
,
y
los re mo lino s d e l as c o rrie ntes go lpe an e l agu a C o n su s ,

p a l a s y, si qu isie ra s o rp re n de rl a s en su t r a ba j o

i l v id
'

p ga a r a su O c o n a a . .

E sto es t á n c iert o c om o l a exist enc ia d e l B u sgo so e n

'

los rrfo ntes astu re s .

L a s A ya lgas : S on ]O VC I I C S enc anta das qu e ens

—

t o dian ( l í

L a s A yalgas n o so n ] OVC H €S enc ant ad as A ya lga . ,

tsa lga etc e s sinónim o leo n é s a stu rian o de l c astell ano

'

-
.
,

h a lla z ga O h a lla z go se gú n dice D R am ó n M en

, é nde z .

P id a l e n su e stu dio sob re e l D ia le c to L e o né s Y en

'

A stu rias A yalga signific a te so ro oc u lto b

”
aj o l a tierra :

En té rminos de F e rre rín

h ay u na y al ga gu ardad a .
,

est á m u y m al a d e h al la r
i “

¿ y
. e st á fá c l
i de on
nc a t r r
e
a l "

Vé a n se Mitos y su perst c ion es i de A i

stu r as, po r R o gel i o J o ve B ravo ,

O viedo 190 3 .

i F ix i
,

Mo n ografia dé A s t z rias po : e l d e A .
ra m bu ru
'

y Z u l o a ga O v ed o l 899 , , .

B o al y su c bn c ej p
o ó r B ef h a,
rd b A c ev e d o O v e d
'
o
“
1 89 8 , i .

M i X
1

( 2) V R ev is ta
. d e A rc hiv o s B bl io tec as y u se o s .
| 906 pá g ¡68 . , , . .
 AUREL I O DE LLANO ROZA DE AMPUD I A 5

si la b u sc a u na m u j er

c on l a m eca d e b la r ( l ) .

El B u sgo so lo s Espu m e ro s lo s Vento lines y l as L a

, ,

v a nd e ra s so n m ito s t raí do s h ac e poc o s an o s po r v a rio s

,

e sc rito res Y n o pu e de n se r so m e tido s a u n e stu dio c ien

.

tific o po rq u e c a rec e n de tra dic ió n a stu rian a .

a n e st o s m ito s e n A stu ria s se h ab rí an fo r

'

S i e xis t ie r i
,

m a do al rede do r de el lo s h e rm o sas ley end a s Y e n mis

_ _
.

investigac io n es no enc o ntré ra stro d e e ll a s .

¡ C u á n t o s c u e n t o s se h a brí a n fo rm a d o d e l as pa sto

ra s y e l B u sgo so l

F o rm a n la M ito lo gí a Astu rian a

El N u b e ru .

L as X a n as .

El C u é leb re .

L a S iren a .

El T ra sgu .

El D iab lo b u rló n .

L a G iie stia .

L a B ru j a .

L o s E n c a nto s qu e aparec en en la m a nan a de S an u an .

(l) i
A sí d c e u n a G a c e ta qu e c rc u l a po r S a n M a rtín d e L u m a De lo s d o i .

c u m e n tos l l a m a d o s G a c e tas O C a c epas y d e l as A ya l ga s m e oc u p a r en o tro , é

c ap í tu l o d e e ste l b i
m
ro .

i
( 2) S e h a qu e r do fo rm a r u n m to f a lso c o n e l no bre d e gu a xa presen i ,

tá nd o le e n f o rm a d e m u e r de ro stro h o rr b j
l e qu e c h u pa l a san gre a l os n os i , iñ
y h a c e o tra s c o sas m o n stru o sa s .

i
E s c e rto qu e e n a l gu n o s pu eb l o s h ac a e l c e n tro de A stu r as y c e rc a d e , i i
i
l a c o sta se d c e a l o s n os c u a ndo l lo ran
, iñ
¡ C a l l a q u e te va a c o m e r la gu axa l
—

—
Y ¿ qu é e s l a gu ax a ?
C u a xa = Espe c ie d e b Vo z o n om a to p y c a de l gr to d e e sta : ave é i i
"
uho
'
— —

i
Vo c a bu l a r o dia l e c to ló gic o de l c o n c ejo d e C o l u n ga po r B rau l o Vigó n l 896 , D . i , .

Tam b n h a n qu er do el eva r a l a c a tego rí a de en te m to l g c o a l su m ic iu

ié i i ói .

C u a n d o n o se e nc u e ntra u na c osa o pe rso na q u e u no ac a b a de ve r, d c en i

en a l gu n o s c o nc e o s : j
—

¡ P e ro s i esta ba a qu í a i
h o ra m sm o ; a u n qu e l a h u be ra i tra gad o e l su

mi c in ! Es dec i r: au n qu e i
se h u be ra su m do Y n ada má s
i . .
 6 DEL FOLKLORE ASTUR I ANO M I TO S S UP E RSTI C I ONE S COS TU M BRE S
: , ,

EL N U B ER U -

H u bo en la s G a lias h e c h ic eros ll am ado s tem

u nos

p e s ta r io s p
, o rq u e se gú n c re e n c ia d e l v u l go t e n ia n p o d e r

p a ra p r o v oc a r e l t ru e n o y e l g r a n iz o Y rec ib í an d e l o s .

p a rt ic u l a r e s c ie rt a c a n t id a d d e f ru t o s p o r i m p e d ir qu e
l as to rm en t as c au sa ra n d a ño s e n su s c o se c h a s .

A lgu n o s d e e sto s e m b au c a d o re s so b re l o s c u a le s —

e sc rib ió u n lib ro S a n A go b a rdo e nt o n c e s Ob ispo L u gdu ,

n e u se —
fu e ron c o nden ad o s a pen a c apital po r prac tic ar
l a h ec h ic e rí a
Y h em o s dic h o a lgu n os pu b lic ista s qu e e l N a b eru ,

es sem ej a n te a a q u ell o s t em p est a río s c o sa q u e c a rec e d e ,

fu n d am ento po rqu e e l N u b e ru e s u n se r so b re n a tu ra l c u

yo o ríge n qu izá h ab , rá q u e b u sc a rlo e n tre lo s d io ses d e l

a ntigu o c o n tin ente lib ic o O a siá tic o .

L as ley end a s a stu rian a s d ic e n q u e e l N u b eru v ive e n

E gipto y e ste e s u n d ato d e m u c h a im po rtanc ia

, .

En l a rem o ta a ntigiied a d lo s n av e gan tes o rientale s ,

v ení an a pu erto s espa ñ o le s entre ello s a l as C asité rides d e ,

G a lic ia en b , u sc a d e l esta ñ o q u e l es e ra n ec e sario pa ra l a

r
p p e a r a c ió n d e l bro n c e m e ta l qu e ya u saban e n E gipto en
,

tiem po d e l an tigu o im pe rio e l c u a l c o m pre n d e d esde e l ,

”
año 3 00 0 a l 20 0 0 a ntes d e J esu c risto (2)

V F ijó
. e o. Te a tro í ti
cr co. Tom I I M d id | 7 73
. . a r , , pá g .l 5 2 H istoria
.

x
d e los H e te ro d o os espa ñ o les po r a rc e n o
, en n ez D M li M é d. . y
P e l a o M adr d
. i
19 17 to m l l pá g 223
, .
, .
'
.

( 2)
“
i . i
L a s d e z C a sité rid e s l a s sl as d e l e sta o qu e P o sido n io P l n o ñ , , i i
y M e l a d c e n h alla rse e n l as c o st a s d e l O c an o a l N o rte de lo s A rtabro s
i é , .

i i i
h a y qu e c re e r so n l as d e z ú o nc e sl ta s qu e se e nc u e n tra n e n tre el C abo F al

c o e ira y e l S ill e iro e n l a c o sta d e P o n te ve dra

, .

i i
L a s se s nsu l a e D e oru m o f o rtu na ta e an te e l P rom u n tu riu m N eriu m, ,
 AUREL I O DE LLANO ROZA nr A MP UD1A
. 7

beru tiene sem ej anz a c o n a lgu nos dio ses o rien

El N u
“
t ales y c o n Vo tan dio s qu e su pl antó a la figu ra m ás an ,

t igu a d e l O lim po ge rm an o : a Z í u El c u al e n u n prin c i .

io e stu v o c a sa d o c o n l a tie rra ( l a f é rtil l a t raba j a d a n o

p , ,

represe n t a d a po r e l e lem e nto c ó sm ic o ) c o m o e l d io s c e

lestia l e gipc io y su s sem ej antes d e la le y en d a india .

Vo tan e ntre su s inm ensa s atribu c io nes t iene l as de d i

, ,

t igir l a s tem pe st a d e s ; viaj a a c ab all o a t rav é s d e l e sp ac io

y tra sla d a po r e l aire a su s prot egido s de u n paí s a o tro ;

l lev a b arb a gris viste u n h e rm o so m a n to O u n a a rm a du ra
'

d e gu e rra y o c u lta l a fa lt a d e un o jo c o n u n som b

,
re ro d e

a la s m u y gra n d es ; su fe a ld a d in fu n de t e rro r a l pu eb lo .

Y u n a le y e nd a pº pu lar dic e qu e e stu vo c a sad o c o n

G o d an la c u a l viaj aba en u n trineo tira do po r pe rro s y
,

l ob
”
os .

c o rre spo n de n sin du d a a l as sl a s de B ru yo s a l N d e l a d esem b i

oc a du ra d e l , .

T am b re A v ie no . m e nc o n a d os sl as ,s tu a d a s i
f re n te a l P rom u nt u riu m i i
A ryu m 0 C abo O rte ga l a se H ispa n ia . Vé
po r e l Dr A d o l f o S c h u l te n T ra , . ,

ió á
B oc h G u im pe ra M gu el A rt gas F e rra n D y i i
_

d u c c n d e l a le m n po r l o s res .

do B a rc e l o n a l 9z o p gs 42 44 7 5
. , lll , á . , , y .

á
A u n qu e n o e st n d e a c u e rd o to d o s l o s a u to res e n l a re du c c ro n d e l as C a s i
i
té rid es es m u c h o d e a dv e rt r q u e e n t e m p o s m u y rem o to s p o r m n e ro s e por
, i , i x
to s se e pl o t
, x ó
e l e sta o e n e l O c c d ent e d e e sta re g n ñ po r l o c u al A stu r a s i ió , i
e st ab a e n c o m u n c ac n c o n lo s pu e b i ió
l os o r en ta l e s i .
“
S i ii
abd o e s q u e G a l c a e ra u n o d e lo s c e n tro s m á s a c t vo s d e l a
pr o d uc i
c ro n d e esta o
"
ñ
d c e e l S r A ramb ,u ru i
e n Mo no graf í a d e A stu r as. O vie
. i
d o l 899 pá g 3 7
, , . .

x
A c e rc a d e l o d e l a e plo ta c io n d e l e sta o e n A stu r a s d c e c h u l z ñ i i S
El te rc e r gru po d e gran to se h a l la en S aba le so b i
re la c o sta a do s l egu as

E N E de
. . . hub o e n e ste t e rre n o p l u t n c o u n a e pl o ta c ió n a n t gu a ó i x i
d e e no rm e s i
a c e l o a be rto ; te n í a u n a a c e qu a d e a gu a m o tr z o i i i
au xi i
l ar d e d os l e gu as m ed a y i y
va r as ga l e rí a s de d e sa gíie a l Ma r n m e d a to i i i
i
su s re g o n es pro fu n d a s e sta b a n oc u a d a s h a st a 1
p 83 0 po r va r a s En i
e l gru p o m ás pro fu n d o e ste to d av í a u n a xi
gra n l a gu n a d f íc l d e desa gu a r. t o i i
d e a d e d e pó rf1do m o lyb d e m í fe ro .

i
C re e m os qu e e st a gra nd í s m a expl o ta c ro n d e c 1rc u nsta nc ias e spe c a l es se a i
i
d el t e m po de los fen c o s ii y
h a a ten do po r o be to l a extra c c ió n d e l esta o y "
i j ñ .

i i B lbao l 90 l ,
i D i S i
,

D esc r pc ó n geo l ó gic a d e A stu r as po r G u lle rm o ch u l z , . ,

á
p gs 3 4 . y
45 L a pr m e ra e d c n se pu b
. l c de R e al o rden e n 185 8
i i ió ió .

G erm a nisc h e Myto l ogie J u l os Vo n Me ge le in L e pz g u nd B e rl n. , i , i i i

l 9 l 9 pág 5 3
. c e e ste a u to r qu e
. . Di"
en e l N o rte d e A l e m a n a e l d o s d e l .
i i
 8 D E L FOLKL ORE A S T_U R l A I SQ _
: ra ros, sup ensrrg gues, c o sm s nrs .

, Vo tan l o s germano s ;lo q u e ¿

es a _ , Osiris es a los egip
_ ,
»

os y lo qu e A da d es a los a sir io s y ca ldeos

'

er _ ,
.
.

“
A dad e l m inistro d e l c ie lo y d e
, t iene _

fu n c io nes a l a ve z b en é fic a s y te r
_
ribl es; dueñ o de l a tem _ _

p e st a d d e l t o
, rb e ll in o d e l f u é e l qu e desc argó ,

so b re la t ierra e l gran 3

Un dí a a l apu ntar l a m anana una ;nub

_ , e ne gra Se e le ,,
— —

v ó d e l o s so sten es d e l c ie l o A d a d t ron ab a en m e dio d e l a .

L a tem pe stad de ; A d ad esc a ló el c ie lo c am b ió _ ,

l a c la rid ad d e l dí a en tinieb las e inu nd ó l a tierra c o m o

si fu e ra u n l ago …

L a s ley e nd as d e lo s d ioses d e O riente em igra ro n de

u n p aí s a o tro P o r e j e m plo l a l e y e n d a d e I sis y de O si
. ,

ris e m igró a B y b lo s [F enic ia ] y a llí se en la z ó c o n l a d e

'

A do nis y A st arté .

Y en lo s a z a res d e la po lí tic a en l a s gu e rras d e c o n ,

quist a e nt re E gipto y l as c iu d a des d e A sia l a c iu d ad qu e ,

iesultab a m á s fu e rte im po ní a su s d io se s a o tro s d ioses

' '

T ra n spo rt ado s lo s santu a rió s fe riic io s d e E gipto a lo s ,

san tu a rio s fen ic ios d e A sia lo s m ito s extranj ero s se me z ,

c l aro n inm e dia t am ent e c o n lo s

D io ses O dio sas to do s h abitabah e n las c im as de la s

'

, __

Astu rias Se d ic e q u e el N u b
Y en e ru h ab ita e n l a c im a _
—

de u na m o nt a na d e E gipto E ste m ito ¿

_

v e n d ria c o n l o s . ,

n av e ga n te s y m in e ros d e l m u n d o o rien t a l qu e a rrib aro n a, ,

tru e n o es D o n ar O T o r; ll í qu e e l vie o
c u an do on a r go l pea
tru e no d i c en a j D
la r u e d a d e su c u a l e s t ra d o po r d o s m ac h o s c ab
c arro el , rí o s i .

En N o ru e ga u ec a yS i D
o n a r e s e l d o s d e l as to rm e n ta s
, o n a r lle va e n i . D
su m a n o z q i
u ie rd a u n g u a n te d e h e rro i
e n l a d e rec h a u n m a rtill o d e pie y
d ¡; ll ari1a do Mjol lnir qu e , c om o l a esp a da G m n g
a
l
u ir d e V o ta n , c u an do l o

arro a j vu e l ve a l a m a n o d e l d o s
,
"
i .

( 1) G . . i
M a spe ro H istor a a ntigu a de l os pu e bl os d e Orien te T radu .

º ido d e la ed c n fra ncesa po ri ió o m n go Vac a M adr d 19 13 D i . i , .

 AUR EL I O DE LLAN O ROZA m: m uera 9

l as c o sta s de nuestra P ení nsu l a e n b u sc a de l esta ñ o ty

, . .

o tro s m et a le s ?

¿ L O traj e ro n lo s ib e ro s c u and o vin ie ro n a E spa ñ a

desde L ib ia ?
L o s grie go s c o m pre ndían c on Íe l nornb '

re x ie 3L ib
, ia a ' —

to d o e l c o ntin e n te afric an o sin e xc lu ir a E gipto .

En A s tu ria s no h ay l ey e nd as qu e d igan qu e e l N u
beru vien e d e lo s p aíses n ó rdic o s d e Eu ropa a inu nda r
l o s c am po s L a s h ay qu e d ic e n qu e vie n e d el p aí s b
. a ñ a do

p o r e l N il o c u y o
, o
, rig e n p o n e H e ro d o t o e n l o s m o n te s

d e E le fantin a y d e L ib ia » .

Es c ie rto qu e e st as le y end as e st á n m e z c la da s= c o n fá

bu l as a d aptad as a la psic o lo gí a de A stu rias y d ic h a m e z

c la d e fo rm ó u n a p a rte de l a l ey e n d a o rigin al d e l m ito Y .

n o hu b ie ra q u e d ad o n a d a de e ll a si no fu e ra qu e a c tú a
sin c e sa r l a c a u sa q u e l a c re ó P o r eso q u e d a ro n al gu nos
.

p u n to s im p o rt a n t e s a t r av é s, d e l o s c u a l e s se a d iv in a u n a
p a rte d e l a h ist o r ia d e l m it o p e rd id o .

El fo co prin c ipal de l a s h az añ as d el N u b e ru est á e n

e l O c c id en te a stu ria n o .

El N u b e ru astu r es el d ire c to r d e l a s to rm en t as Es un .

se r m a lign o feo , de e sta tu ra e lev ad a y d e u n a fu e r

z a c o lo sa l V iste t raje d e pie le s u sa b
. arb a ( Z)
, cub re su

c ab e z a c o n u n so m b re ro d e a n c h a s a l a s y viaj a c a b a lga

d o so b re u n a nu b e .

S e ll am a Ju an Ca b rito Y vive c o u s u m. u je r y su s h i

En A stu r a s, do u n a pe rso n a c a rec e de b

i c u an
"
e lle z a su e l e d ec rse d e , i :

e s m ás f e a q u e e l N u b
“
el l a qu e e ru .

( )
2 E l | 3 d e N o v e m bre d e il 92 l v a r o s v e c n o
,
s d e Biao c o i
n ce o d e . j
I i
bas en tre l o s c u al es estaba el pá rroc o
, R am n “ Rod rí gu e z G o nz l ez
D . ó á
y l a ove n L u sa R o d rí gu e z m e d rje ro n qu e u n a v ez
j i ca a ll í e l N u b e ruyó
y te ní a u n a b
"
a rba mu y gra nd e .

á ñ
L a s de m s se as pe rso nal es d el N u b ii
e ru l a s f a c l tan l as l e en d as qu e d e y
l i
é l pub c o aquí .
10 DEL FOLKLORE ASTU RI ANO M I TO S S UP E RST ICI ONE S C O STUMB RE S : , ,

j o s, . i d d f
en u n a c u
a a b ric a d a e n l a c u m b re d e u na m o n
ta ñ a de E gipto c u b ie rta de nieb la , .

D e sde a llí sa le a fa c er traena y a ve rter las nu bes en

el sitio qu e le pla z c a si n o lo im pid e n l o s c o nj u ro s d e lo s ,

sa c e rd o tes y e l toq u e d e l a s c am pan a s P o rq u e c u and o e l .

N ub e ru ap a re c e so b re u n pu eb lo lo rec ib e n a l t o qu e d e ,

c am p an a y l e c o nj u ra n a q u e d esc a rgu e l a nu b e en u n

sitio d o nd e n o h a ga d a ñ o

Un c u ra qu e h u b o e n Vill anu ev a de T ev e rga q u e m u ,

n o h a c ia e l a ñ o de 1 85 6 p ara esc o nxu ra r a l N u b e ru ro de á , ,

base de esc u linos po rqu e la ino c enc ia de é stOs favo rec í a

e l c o nxu ru P e ro u n d ia pú so se a l a pu e rt a de l a igle sia a
. ,

e sc o nxu ra r l a t ru e n a y e l N u b e iru n o l e h a c í a c a so E nto n , .

c e s e l c u ra l e tiró c o n u n z ap atu
, e l c u a l d esap a re c ió e n ,

e l a ire y e l N u b e iru fu é a d e sc argar l a nu b e a l m o nte d e ,

”
t rá s d e l pic u T ro m e n (2)

A l N ub e ru en u r s Te ve rga e n a l gu n os pu eb
, Q ió
lo s c o l nd an tes
, y i
c o n G al c a ii
l o ll a m a n N u b
, e iru En o m e do C a n gas d e T ne o S an A n . S i , i y
i
to l n d e I i
ba s R e nu be iru E n S an M a rtí n de L u iñ a P o l a d e A l l a n de
, . , y
S i
G ra n d a s d e al m e l e c o n oc e n c o n e l n o m b re d e l Esc o l a r Y a l gu n a s pe rso
, .

n a s m u y po c as d e e sto s
, l t m o s c o n c e o s d c e n qu e e l E sc o l a r e s d e pe qu e a
, ú i j , i ñ
esta tu ra

i
L a i m a g n a c i o n c re a d o ra d e l N u b e ru n o pu do c o nc e br u n p e rso n a e ra , i j
qu itic o po rqu e los tru e n o s se g n c re e n c a d e l vu l go s o n e n o rm e m e n te gra n
, , ú i ,

d e s d e fo rm a e sf r c a
, éi y i
é l t e n e q u e tra n spo rta rl o s d e u n s t o a o tro
, ha ii y
c e rl o s c h o c a r e n tre s i p a ra q u e se ro m p a n c a ga so b re l a t erra e l a gu a y i i y
i
e l gra n z o qu e t e n e n d e n tro i .

( 2) E ste su c e so m e l e re fin o o s L pe z d e 80 a o s n a tu ral d e J é

l la ó , ñ , Vi
n u e va d e T e v e rgá e sta n d o b a ld a d o e n su c a m a e l 24 d e M a rz o d e l 82|
'
, , .

Y e n e sta m“ sm a fe c h a pu ebl o de V lla nu eva L u s M e n n de z d e BI

i y i , i é ,

ñ
a os m e d o :
, ij
C u a n do ve ní a l a nu b e si n o estab a a qu í e l c u ra se re u n í a el , ,

pu e b lo t ra b y i
a u n z a p a to a l a l to ; e n to n c e s e l R e n u b e iru qu e ve n í a e n e l
c e n tro d e l a n u b
"
e n o po d í a pa sa r po r so b , re e l pu e b lo m a rc h ab a c o n e ll a y
para e l m o n te .

J
o se f a V ll a r i
d e 6 0 a o s n a tu ra l d e O b
, ñ
l a n c a ( C a rra n d ) , vec n a d e i y i
j
L astres, c o nc e o d e C o l u n ga m e d o el 24 d e A go sto d e ¡ 921 qu e u n a ve z ,
“
ij
e l c u ra d e L ib a rd ó n d es de e l c o rre d o r de l a c a sa R e c to ral l e t r al N u b
, e ru , ió
c o n u n z apa to e st n do le c o n u ra n d o Y o tra v e z , e l c u ra d e L u c ( C o lu n ga ) l e
á j .

ió
t r c o n el b o n e te
"
.

I n d al ec o A r a s i i
de 85 a os , e l 9 d e A b . ñ
r l d e l 92l , m e d o , e n P o l a i ij
12 DEL FOLKLORE ASTU RI ANO M ITO S : , S U P ER S T !C I ON E S , C STUM B RES
O

En la a c tu a lid ad : e n va rias ,

e ntre e ll as l as d e C ib u yo s J e d raz Ve ga d e R e ngos e t

. , , ,

c é te ra pe rt en ec ie n te s a l c on c e j o d e C an ga s de T in e o do s
, ,

b
“ ”
sa c e rd o t e s c u a n d o l l e,ga e l N u e ru t ie n e n u
q e c o nju í ,

ra rle si n o q u ie re n c ae r e n el desagrad o deb su s afeligrese s .

Ad em ás d e lo s c o n j u ro s se e m ple an o tros p roc e di ,

m ientos p a ra a h u ye ntar l as nu b es .

En B rañ asec a c o nc ej o de C u dille ro enc ienden u na , ,

v e la bendit a y c o lo c an la pa la d e enfo rnar en e l tej ado .

y a l l a do d e l a pa la u n h ac h a c o n e l filo arriba pa ra qu e
.

c o rte e l e sc la ró n d e tra en a y n o c a igan ray o s e n l a c a sa . .

Y en ot ro s c o nc ej o s de O c c ide nte e ntre ell o s P o la d e

.
,

S omie d o T ineo C an gas de T in eo y Allan de c o lo c a n cie

, , ,

lan te de.c asa d o n de pu e d a m o j a rse c o n e l a gu a d e l lu via

, ,

l a pa la d e e n fo rn a r y e l red ovie llu O e l xurra d o iru e n fo rm a

de c ru z
:
.

En A ll ande a dem ás d e l a pa la y e l xu rrad o iru po nen

, ,

e l c a rro d e aviesu O se a d e l re v é s c o n las ru ed as h a c ia

, ,

a rrib a .

Y en S iste m a c onc ej o de I b ias c o lo c an e n e l alfe 12 ar

, ,

de l a v enta n a u n a se rv ill eta y so b re é sta u n a h o ga z a y u n

c u c h ill o Y d e lante de l a pu e rta d e c a sa po nen la pa la

.
,

d e e n fo rn ar y u n po te c o n lo s pie s h a c ia e l c ie lo .

Eno tro s pu e b lo s d e e ste c ón c e jo c u ando se apro xim a ,

l a nu b e u n v ec in o c u a lqu ie ra entra e n u n a c apill a sac a e l

, ,

ara y c o n ell a t ra z a u n a c ru z en e l a ire e n dire c c ió n a l o s

“ ” “
c u a tro v ie nt o s A e ste a c c ió n l la m an c ru z a r l a nu
.

be
”

S En e l m o n te d e M o re d a c o nc e o d e L l a nes
u ev e . e n A c e ra conc e o de j y i j
ió
Q u r s A qu í d o a u n o s Se ga do res
. , ij
R ec o ge d pron to l a h e rba qu e v a a h abe r nu be
—
"
Y a to dos lOs
i .

i ió i
,

qu e l e tra ta ro n be n le s o fre c su c asa en E g pto

, .

( 1)
“
i ié
E l h e rro e s t amb n e m pl e a d o c o m o u n a e spec e d e para rrayo s e n i
i i
v a r a s reg o nes f ra nc esas , e n l a
s qu e c ol oc an d e l an te d e la c as a c u ando
 A U R E L ¡ O nn. LLANO ROZA D E AMPUDI A 13

A nt a ño l l a co stu m bre d e t o c a r l as c am a
e ra gene r
a p
n a s p a ra pre se rva rí de l as nu b e s En l a a c tu a l id a d e st a .
f
,

c o stu m b re qu e d a re du b id a C elbn c onc ej o d e P o l a d e

“

¿
,

A ll an de ; T a la d rid C o n c e j o d e S an A nto lín d e I b ias ;

A gu ino s y S a liencia c o n c ej o d e P o la de S o m ie do ; L a ,

P iñe ra c on c ej o de M o rc ín ; M u rias c o nc e j o d e All er; ,

i

L lu ev es c o nc ej o d e C angas de On ís y a algu no s o tro s

'

, ,

p u eb l o s m u y p o
, c os l
( ) .

D ic en qu e la s camp anas al ser = t añ id a s l an z an a l a

nu be este c o n u r6 j
—
Detente , nu be y nu bl ado
Dio s p u e de m ás qu e el ab l
qu e di o .

p
ue de
más qu e tu .
( 2)

T am b1e n se prac tic a e l en c end er ve las ten e b

rarias qu e ,

m ar ro m e ro y l au rel el D o m in go de R am o s y repetir v a
r as i vec es l a o ra c ió n

h ay to rm e n ta , h ac h a o u n a gu a d a a e l filo h ac a e l c e l o u n a m a rm ta
un ñ , i i , i
o u n a s tré b e de s l a pa rte nfe r o r arr b
, a
"
i i i
El P a ga n sm o c o n tem po rá n eo e n . i
l os pu e b l o s c e l to l a tin os po r P abl o S eb ill o t tra du c c n de F P eyró C a rr
, , ió . ió .

Ma rid l 9 l 4 pa1g3 3 38l r

. , .

Es mu y pe li gro so the a t l a s c a i
_ i

mpan as c u an do e stá e nc rm á de l a gl e
sia u n a n u b e c a rga d a d e e l e c tri i
c d a d nporqu e e l c a m pa n ari o h ac e l as vec es,
:

d e p a ra rra o s y y l a c a de n a d e l a c a m pa n a es u n b u e n c o n d u c tOr de l as c h s i
é i
pa s e l c tr c a s .

Di ce el P . ijó
F e o e n Te a tro C rí tic o to m pág l z z qu e
“
en l 7 l 8 , . V . . , ,

ca yó u n a fu rios í sim a te m pe s ta d e n p a rt d e ] a c o sta d e B re ta a 25 I gl e '

ñ , y
si a s f u e ro n h er d a s di ra o s po r h a b e
/
y
f pu l sad o l ab c a r&pa n a s
5 º
"

&
.

ii
En G a l c a h a y l u be iro s T ro nan te s Y a ll í to c an l a s c am pan a de las
y .

I gl e s as parro qu a l e s c u a n do tru en a L O m smo h ac e n e n C a st lla Y e n

i i .
”
i i .

R o rtu gal v o l te an u n a c amp an ta b '

e n d ta el i
ra o no i , y y
a qu e lle ga e l so n do En i
c l a toc a n f u
. Si i i
e rtem e n te u n a c a

tmenoge de
'

an ta B rb
S a ra á
re z n do l e u n a o rac , n a Sa n á ió
bil lo tg o brag c itada pá g 3 , .

( 2) R e c o gida e n G ran d as de al m e GT 9 de N o v 1 S i i
14 D E L FOLK LORE ASTUR I ANO M I TO S : , S WER S T 1C I ON ES C OSTUMB RES ,

-
S an ta B á rbara b endita ,

qu e enl o s c iel os está eSc rita

c on pape l y a gu a b
end ita ,

y en e l a ra de l a c ru z

pate rno ste , am n é J e su s .

y z re an a B arto lo mé para q u e no ca igan

S an B artol o m é se levantó
y c on J esu cristo enc ontré :
—

¿
A d on de va s B a rt olo m é ? ,

—
Y O S eñ o r c on Vos iré
, , .

—
P u es te v oy a d a r u n don
_

q u e nu n c a di a va rón
_

D onde fu e res nombrado ,

no c aigan ra y o s ni c e ntellas .
_

ni mu j e r mu e ra de pa rto ,

ni c riatu ra de espanto

Y para qu e c e se d e l lo v e r

boc ana S anta C l ara

A , ,

m ientra s vo y a l a c aban a

po r un c estiqu ín de l an a
para tí y p a ra mí ,
para D ios qu e i
v e ne a hí

P disipa r l a nieb
a ra la qu e e l N u beru ec ha
m o ntes; se e mplean v ario s c onj u ro s

E sc a mpa bo rrina , , esc ampa.

deb a j o p a rrib
'
a

po r t o d a l a V all i
n a ,

( l) i
L a o i e n C a rav a c u a ndo e ra m n o ; se d c e e n tod a A stu r as i i .

R b i 2 l Y l h
i

R ec o gi d o e n a d e se l l a e l 2 5 d e A g o sto d e l 9 o o í m uc as .
'

i
v ec e s e n C a rav a sie n d o n iñ o
'

( )
3 R ec o g id a e n O r e n te ; p i
o r u n d es c u d o m i o n o t o m e l i
n om b r
e d el é “

pu e b l o do n d e rec og í e l .c o n u r o pe ro jm e p a r
,
ec e q u e fu é e n e l c o n c e jo d e
'

C an gas d e On í s .
 AURE L I O D E LLANO ROZA D E A Mv 1A 15

qu e a h í viene S an J u an
c on e l c ab allo ru am
'

la pe rrin a faldu d a
y l a Virgen qu e le a yu da
Y dic e e l pasto r c o n su taru lla

E sc am pa bo rrin a
, , esc ampa,

qu e e st el l lo b
á u en l a G a rganta

c o m ien do u n a ov e ya prie ta

y m iran do pa la bl an ca ;
n in e tu ya nin e mía ,

e d e mi m adrina sant a

O c c idente
Esc a mpla , nu blina ,

de v a tch e en va tc h in a ,

re gu e iros a baxu
c an al e s a rriba ,

qu e h í vien X u an b
a l a nc u
j u rando y vo tan do
q u e te h a de c o m e r ,

c on su a m u c h e r ba rb u da

y su a perra tch anu da ( 3 )

Y c on l a tu ru tc h a

Esca mpl a nu b ,lina ,

d e v atch e e n v a tch in a ,

q u e es t á e l t oh o bu c o m iendo

l a m ia c ab ra c a m in a
'

:
R ida e n l o s L l a no s de S o m e ró n , c o nc e jo de L e n a, el 25 de
ec o g

Di i
c e mb re d e l 9 l 8 .

( 2) R e c o gida e n B e lm on te el 20 de J un o de l 92l i
am b n se d c e . T ié i
e n C a rav a isin l os do s
, ú i
l t m o s ve rsos .

(3 ) R e c o gid a e l 12 de M a rz o d e l 92l e n B rañ asec a , c onc e o de C u d llero, j i

y e n A gu in os , j
c o nc e o d e P o l a d e o m ed o S i
e l 23 d e u n o d e l 9z l
, J i .

( 4) R ecogid a e n B e lm onte el 20 de Jim ió de l 92l .

 L E Y EN D A S D EL N UB ER U

a 1 .
—

Si va s a
… t ierra d e
- L

Cu entan qu e tinave z ; m ie n ras e l N ub e ru c o ntem pl a

t
“

ba desde la em inenc ia de u n a ro ca lah erm o su ra d e u n a

ll o sa qu e ac ab aba d e re ga r c on bene fic io sa l lu via se le e s ,

c apa ro n l a s nu bes y tu vo q u e q u e d a rse e n tie rra h a st a l a

m an a n a gu 1ente
sr .

S e dirigió a c a sa d e u n lab ra do r ric o y l e pidió po sa

da p o r u n a n o c he , e l l abra d o r le c o nt estó q u e n o adm i

tí a m e n digo s e n su c a sa .

D espu és fu é a l a de u n l ab ra d or de h u m ilde po sic i o n

y é ste l e a c o gió c a riñ o éám m tb ; c l a ro e s q u e n in gu n o d e
lo s d os l ab ra d o re s sab í a que a quel h o m bre e ra n ad a m eno s
q u e e l re c t o r d e l as t o m
r e n ta s E st é se l ev a n.t ó mu y d e
'

m an an a y despu é s d e d a r l a s gra c ias a su h u é spe d le

'

Si de Egito
'

tie rra
' '

—
v as a ,

pre gu nta po r J u an :
C abrito .

l N ube ru se d irigió a l pic o m as a to d e u n a m o nt an a

Y e
l
y c abalgando sob re u n a nu b e a gru pa a l o s re d o n do s
, …

t ru e n o s lo s llev ó sob
, re l a s propie d a d es d el l ab ra dor q u e

l e h ab í a ll amado m endigo y h ac ié ndo lo s c h o c ar u n os

,

c o ntra o t ro s se ro m pie ro n c o n gra n e st ru e n do d erram an

él agita q u e t ení an de ritró en l as ,

tie rras Ele su e ne m igo r a? ra sáñ d o lais por co mpl e to

'
º
e .

a l ás tie rra ab rad o r pób

S
s ? db ] l re em
¿
 A UR EL ¡ O D E L LANO ROZA DE AMPUDIA 17

pe z a ro n a d ar a bu nd an tes
fru to s y l a s d el l ab
, ra do r ric o

se c o nvirtie ro n rápid am ente e n c am po s e st é rile s .

S u c edió qu e e l l ab ra do r pob re m az o v a l e ro so y dis

,

p u e st o a m e t e rse e n em p r esa s d e c i
,d ió ir a J e ru sa l e n q u i —

z é d e e sc u d e ro d e u n se no r q u e fu é a l a s c ru z a d a s Al lí
.
—

c ay ó prisio n e ro y d e spu é s d e m u c h a s av entu ra s fu é a d a r

c o n su c u e rpo a E gipt o .

P re gu ntó qu e dónde viví a J u an C ab rit o y l e c onte sta

,

ro n a so m b ra d os d e q u e se a trevie ra a n o m b ra r a t an gran

d e se ñ o r
El l ab ra do r ave rigu ó q u e el N u b e ru viví a e n u n a

m o nt a ñ a y h a c ia a llí d irigió su s p a so s c am in an d o po r u n
de sfil ad e ro A l fin a l d e é ste ap a rec í a l a roc a c o rta d a ve r
.

tic a lm ente y e n e l in te rio r d e e l l a t en í a su s h ab it ac io nes

el N u b e ru S a lió u n c ria do y l e dij o a l l ab
. ra do r

C ó m o ten é is v a lo r para a c e rc aro s a esta c a sa ? Mi

am o h a ido a tro n a r y n o re gre sa h a st a m a n an a ; a d e m ás ,

no re c ib e a n a d ie ; ¡ m a rc h a d l

Vo lvió nu est ro lab rad o r al o tro dí a y le su pl ic ó al

c ria do :
—
D ec id a vu estro am o y seno r qu e está aqu í u n a s
tu rian o qu e dese a
I nm e diatam ente fu é intro du c ido en l a c a sa y e l N u b e ru

l e trat ó c o n ate nc ió n expresiv a y c ar1no sa ; d e spu é s le d ij o :

—

Ve ngo de rom pe r u no s tru en o s so bre tu pu eblo ; h e

re ga d o tu s t ie rra s c o n m u c h o c u id a d o ; t u s c o sec h a s so n

m ás ab u nd a nt e s c ad a ano y tu fam ilia est á b u en a .

A h o ra te n go qu e d arte u n a m a l a n o tic ia : tu m u j e r ,

c re y é ndo te m u erto se c a sa d entro d e u nos dí as pe ro no

, ,

te apu res m anan a l le gará s a tu m o ra d a y tu e sposa rec i

,

birá m u ch a ale grí a A mí no m e v olverás a ve r porqu e

.

m arc h a e st a n oc h e a tron ar; levánt ate a nte s de am an ec e r

y mo nta e n u n m ac h o c ab rí a q u e estará esperán do te a l a
 DEL FOLKLORE ASTUR I ANO M I TO S S UP E RSTICI ONE S C OSTU M B RE S
: , ,

pu e rt a de est a c asa : é l te c on du c irá a tu pu e blo po r e l i

a re ;
no te n gas m ie d o , n a d a m a lo t e o c u rr r i á .

Y ta l c om o l e d ij o l N ub
e e ru a sí su c e dió ; e l l abra d o r

lle gó a su c a sa en u n abrir y c e rra r d e o j os y su m u j e r ,

le rec ibió am o ro sam e nte e ntre su s bra z o s .

2.
—

Si v as a l a C iu d a d d e O rit a ..g)

Un a vez , be ru a nd aba c o rrie ndo u n a nu be de

e l N u

m o nte e n m o nte y c ay ó c o n e l l a e n l a m a j a d a d e M e rgu

,

yine s de l pu e rto S u ev e y se h o spe d ó e n l a c a b

, añ a d e u n

p a st o r
. E st e l e o bse q u ió c o n l ec h e q u eso pan d e c en , ,

t en o y avell an as Y le . re ga ló un p a r d e c o ric ies .

A l dí a s igu ie nte , e l N u be ru se d e spidió d e l pasto r

d ic ié ndo le
—
Si vas a la i d a d de
c u O rito
pre gu nta po r J u an C abrito .

El p a st ovo qu e ir a la gu e rra y e n ell a c ay ó presa

r t u .

El e n em igo lo ve ndió a u n gu e rrero qu e lo c o n du j o a l a

c iu d a d d e O rito .

A l pasar po r l a c iu d ad vro a l a pu e rt a d e u na c asa

e l p a r d e c o ric ies q u e é l h ab í a re ga la do a l N u be ru l a no
c h e q u e l e h o spe d ó e n su c ab an a .

L le n o d e a le gria l l am ó a l a pu e rta d e a qu ell a c asa

,

y en ell a fu é rec ibido po r J u an C abrito El c u al de spu é s . ,

de re dim ir a l p a sto r l e o b se qu ió e splé n d id a m en te y pu so

a su d ispo sic ió n u n m ac h o c ab rio pa ra q u e c ab a l gan do

sob re é l le c o n du j e ra p o r e l a ire a su pu eb lo a n te s d e q u e , ,

su m u j e r se c a sara P o rqu e ib a a c a sa rse c re y end o q u e su

ma rido h abía m u e rt o e n la gu erra
b
.

C u ando e l p a sto r ll e gó a l pu e lo su m u j e r a c ab ab a ,

d e c a sars dispo ní a a c o m id a d e b o da .
20 DE L FOLK LORE ASTURI ANO M I TOS SUP E RST I CI ON E S C OSTU MBRES
: , ,

ta y fu é a p arar a u n pu eblo do nde h abita l a nieb la y allí ,

pid ió p o sa d a u n a m u j e r q u e est aba a l a pu e rt a d e su

c a sa : _

—
d o d arte posa d a po rqu e no e st á aqu í mi
N o pu e

m arido Y si t e l a d o y c u an do v en ga t e m at ará
. , .

Esc ón dam e po r ah au nqu e se a deb aj o de u n a c am a

í
—
,

pu e s si n o h a y q u ie n m e d é p o sa d a t e n go q u e d o rm ir e n tre

la nieb la .

L a m u j e r c o m pa dec id a d el l ab
, rado r le a dm itió en

su c a sa .

.
A eso d e l a s d o c e d e la n oc h e lle gó e l m a rido y en

cu ant o e n tr ó pre gu ntó a su m u j e r

¿Qu ié n est á a qu í ? A c ristia n iz a m e h u ele .

Es u n pob
—
re q u e m e pidió po sa d a y se la di ; no

le h a ga s d a ñ o .

D ile qu e se presente a m i
—
.

Cu a ndo e l l ab ra do r se e n c o n tró frent e a l du e ñ o d e

l a c asa é ste le pre gu nt ó

,

¿
—
C ó m o v in ist e a q u í ?
Me e sc apé de c on lo s m o ro s
—

De d ó n de ere s ?
De A stu rias de la p arro qu ia de T aj a
—

, .

S ié ntate a l pie de l fu e go y n o t en gas m ie do ; aqu í

— —

na die se m ete rá co n tigo .

Y aqu el h omb re q ue e ra e l N u be,ru e n tre gó a su ,

m u j er u n a sart a de l agarto s y c u leb ra s p ara qu e l a s pre

p a ra ra para la c ena .

De spu é s le d ijo e l N u b
q u e c e n aro n , eru a l l ab ra do r

S i eres de T aj a rec o rd arás qu e u na no ch e du rm ió

—
,

e n a qu e l pu eb lo u n h o m b re m u y a lto a sí c o m o ya , …

S i se ñ o r ; du rm ió en m i c asa y al m arc h ar du o m e
—

q u e si a l gú n d í a ib a a E g ip t o …

¡ C ie r
—
to l Q u e r
p ge u n t a ra s po r J u a n c ab rito P u es .
“
 AUREL I O DE L LANO RO ZA . DE AMPUDI A

bien , a h o ra E gipto y J u an C ab
e st ás en rito soy ya B ien .

te c on o z c o ; n o s e m e o lvid ó e l favo r qu e m e h as h e c h o
- …

c u an do m e rec o giste en tu c asa Ah o ra t e vo y a d a r u n a .

no tic ia q u e te int ere sa : t u m u j e r c re y endo qu e h a s m u e r ,

to se c as a m an an a c o n e l v ec in o m á s ric o de l pu eb
, lo y
p a ra e v it a r e l c as am ie n t o v o y a p ro p o n e rte u n a c o sa :

H ay en T aj a u n c u ra c aja qu e en c u anto yo apa re z , ,

c o sob re e l pu e b lo y rompa e l prim er t ru eno ¡ tin t an ! ,

¡ tin t,a n ! c o m i e n z a a t o c a r l a c a m p an a y a e sc o nxu ra rm e

y n o soy c apa z d e tu m bar allí ningú n pedra l .

Y t en go inte ré s en apedrea r en t é rm in o s de T aj a para

fa stidiar al c u ra S i me fac ilitas u n terreno lib
. re p a ra d es ,

c argar en é l u n a b u e na nu b e te ll ev o a tu pu eb , lo antes
de qu e se c ase t u m u j e r .

—
Mi padre tiene u na raz a e n e l m onte y p u ede u sted
desc arga r so b re e lla t o d a s l a s nu b es q u e qu iera .

J u an C abrito c o gió a l l abrado r y lo llevó po r el aire ,

e nvu e lto e n l a nieb la y lo d ej ó a l pie de l a iglesia d e

,

T aj a d o n d e est ab
, a su m u j e r c o n e l n ov io e spe ran do qu e

lle gara e l c u ra para c a sarlo s .

El l ab ra d o r est ab a m u y d e sf1gu rado S e pre sentó a .

su m u j e r y n o l e c o n oc ió E nto n c es é l e nse ñó u n a m arca

.

qu e tení a e n e l pec h o y l e pregu n tó

¿ M e c o n oc es a h o ra ?
¡ S i ! T ú e re s m i m a rido .

Y se su spendió la b o da
'

4 .
—

Rl N u beru en l a B ra n a
DL L
z ca y ó e l N u beru en u n a braña y un v agu ei

H e rm e n e g i ld R
o o d rí gu e z d e 74 a os
, ñ , vec no i d e S an Martin d e L u m a,
c o nc e o j i
de C u d ll ero , el ¡ 2 de M arz o d e me c o nt ó la s ig i
u e nte va

i
r a n te :
22 D E L FOLKLORE ASTUR I ANO M I TO S S UP E RSTICI ONE S C O STU MB RE S : , ,

ru le dro h o spe daj e e n su c h o z a A l dí a sigu iente d e spu é s .

,

d e to m ar u n a esc u dill a d e lec h e a c ab a d a d e o rde ñ ar d ij o ,

a l v a qu e iru :

Y o vivo en E gipto ; si algú n dí a vas a c o rre r tie rra

—

y d as en a qu ella pregun ta por m i m e llam o J u an C ab , rito .

Y m arc h ó .

S in q u e se sepa po r q u é m o tivo e l vaqu e iru h izo u n ,

v iaj e a E gipto y a llí fu é m u y b ie n re c ib ido po r e l N u b e

ru e l c u a l d ij o a su m u j e r
,

H ay q u e d a r u n a b u en a c e n a a este a stu riano .

Y l a m u j e r se a gac h ó gritando :
¡ A c u e rri a c á ! ¡ A c u e rr i a c á !
P o r infinid ad d e a gu j eros c o m en z aro n a sa lir gaf ec es
sapo s c u leb ra s
, sa c ab e ra s y l a ga rto s , .

¡ E —
so n o ! ¡ eso n o ! d ij o e l N u be ru ; a es te h o m — —

bre h ay qu e d arle d e c o m e r o tra c o sa m ej o r q u e gafec es .

A l d í a sigu iente se l am en tab a e l v a qu e iru d e l o d i

fí c il qu e le se rí a pasa r la m ar para v o lve r a su c a sa .

El N u h e ru pu so d e la nte d e é l u n a j o faina llen a d e

a gu a y l e pre gu ntó

—
U n d ia ca yó e l N u be ru en u n barra n c o , en l a pa rro qu i a de S an J u an

d e l a P e ra iñ y
u n v e c no l e a u d i
a sa l r d e a l l í y ó i .

i
E l v e c n o se m a rc h po r e l m u n do ó
a l o s n u e ve a o s d e te rm n re gresar y ñ i ó
a su c asa P e rdió se e n e l c am n o
. fu é a pa ra r a E g pto a u n a m o n ta a m u y
i y i ñ
a l ta c u be rta d e n e bi la a ll í p d i y
p a sa da a u na m u e r qu e e stab i ió
a h rv e n do j i i
y
ra o s e n u n a c a l d e ra m u y gra n d e .

—
A u n qu e esto so l a y y
n o t e n go o rd en d e rec br a n a d e du o l a m u e r i i i —
j
pu e d es q u e d arte ; m i m a r d o f u é a tro n ar n o t a rd ar i en v e n r y á i .

i
En se gu d a l le g el N u h e ru re c o no c ó a l fo ra ste ro le d o , ió y ij
—
V
e n go d e e c h a r u n p e d ra l so b re tu pu e b lo v í a tu m u ¡ e r h a c endo , y i
i
los pre pa ra t vo s p a ra c a sa rse m a an a e n u n a c ap lla qu e e stá a l l a do de u n ñ i
ro b l e . A nd a : vam o s a m pe d r e l m a tr m o n o i i i i .

Y so bre u n a n u b e l o l le v h asta su pu e b ó
lo S e present a su m u e r le . ó j y
—

¿
N o me c o n oc es ?
—
N o sé qu ié n e res.
—
P u es m ra i e sta m arc a qu e te ngo en e l pec h o .

L a mu j er rec o n oc ió m u y c o n te n ta a su m a r do i y iiv v e ro n fe l i c es.

"
 A U R EL ¡ O DE LLANO ROZA D E AMPUDI A 23

¿T —
e a t re v e s a sa l t a r p o r e n c i
m a d e e st a j o fa in a ?
N o h e de atre verm o ?
P u e s sa lta
—

El v a qu eiru saltó y fu é a c ae r su avem ente a l a pu erta

d e su c a sa en e l m om ento e n qu e su m u j e r ib
, a p a ra l a

igle sia a c asarse c o n o tro v a qu eiru .

w
5 Si v as a la c iu d a d d el G rit o

0M
—

. .

rºr '

U bj ó n a v ez , a e l N be ru po r e ntre l a nu bl a y posóse
u

e nc im a de un pe n a sc o . E staba m ira n do a l c ie lo c u an d o ,

p asó po r a llí u n p aisan o , y a l v e r a a qu e l fo ra ste ro l e pre

gu n tó qu e d e d ó n de e ra y c ó m o h ab ía po dido sentarse e n
un s itio t an a lto .

—
S o y d e E gipto y viv o en la c iu d ad d el G rito Me .

se nt é a qu í p q
o r u e baj é e ntre l a nu bla .

¿ Y v a u st e h í l d
a n oc hae ? p a sa r a
—
N O si tú m e d a s posad a
, .

—
Eu m i pu eb lo no c o n sentim os qu e n adie d u e rm a en
c im a de l as pe n as v en ga Vd c o nm igo
, Y l e h ospe d ó en
. .
—

su c a sa .

El N u be ru l eva ntó se m u y d e m ana n a y d ijo a l p aisa

no : T engo qu e irm e ante s qu e se q u ite l a nu b

—
la N o .

sé c óm o p agarte e l fav o r qu e m e h a s h ec h o : pero

—
Si v as a lai da d del G rito
c u ,

pre gu n t a po r J u an C abrito .

P l tiem po y el paisano fu é c on do s am igos a

as ó e

c om pra r u n a pa re j a d e bu ey e s a l a c iu dad d el G rito .

Cu ando lle gó a l a c iu d ad llam ó a l a pu e rt a de la me

º

jo r casa

—
Deo grac ia s .

Qu ién —
re spo n dió u na mu j er .
24 D E L FOLKLORE AS TUR I ANO M I TOS SUP ERST ICI ONES C OSTUMB RES
: , ,

¿ q
V iv e
-
a u í J u a n C ab rit o ?
S J C b i i id
“

¡ í ! u a n a r t o es m m ar o pero no est á en ,

c asa E ntra y e spe ra u n po c o lu e go ve n d rá s

. ,

El ha m b re e ntró Y al po c o tiempo ll egaro n lo s h ijo s

'
.

de l N u b e ru y d ije ro n

M adre : a c ristianiz u no s h u e le , ¿
—

qu ie n e st á aq u í ?
—
Un h om bre qu e p g ta
re u n po r tu pad re ; i
s ndu d a
so n am h igos , ay qu e re spetar e
—
l . Co ge d los c u e rn os y l o s
c en c e rros y v am o s a l a pena ; se a c e rc a l a h ora d e l grit o ;

av isa d a l os v ec ino s .

En de la c iu dad h ay u na pena mu y alt a y

e l c ent ro

sob re e l la s e pu sie ro n l as m u j e re s y l os n1no s y c om en ,

z aro n a d a r g ritos y a t o ca r c u e rno s y c e nc e rro s para qu e

e l N u h e t u se o rie n t a ra e n t re l a niebla .

En med io de aqú el la grite rí a b a]

p el N u be ru y se ,

d irigió a su c asa S entóse e n e l esc e na y d ij o a su

.

m u j er:
-
Ve ngo do ; estu ve sob
mu y re un pu eb
c an sa lo d e
Astu rias a l a s d oc e de l dí a fa c ie ndo tru en a para ec h ar
u n a nu b e sob re e l t rigo en fl o r En c u a nto ro m pí d o s .

t ru enos sa lió u n a m u j e r d e u na c asu c h a y c o m en z ó a ha c e r

c ru c e s y m ás c ru c e s c o n pa st a d e p a n so b re l a p a l a d e

e n fo rn a i y e l red oviel lu P o r c au sa de t antas c ru c es n o

'

p u d e ec h a r e l p e d ra l a b a j o v o lv ió se c o nt ra m i ¡,Q u é .

c an sa d o e st oy !

C all a l o dij o l a m u jer qu e h ay a qu í u n h om b

_

— —
re —

d e e se pu eb lo .

El N ub e ri1 e nse gm d a q u e e a l h omb re l e rec o n o c ro

º

-
,

y le f d iji) :
—

éQ u é te traes pa r a gu i b u en astu riano ? …

,

—
Vine a c o m prar u n a pare j a de bu ey es y m e naco m
p a m a ro n d o s v e c ino s m í o s .

—
T u s vec ino s h ab rá n mu ert o entre l a nie b l a; y e n
 A UR EL iO DE LLAN O ROZA D E A MP UD!A 25

c u a nto a lo s bu ey es qu e h as ve n ido a c o m prar. ya te lo s

re ga o l .

Y e l N u h eru l e re ga ló una p a re a j de b
u e y es i
pn
to s

BM 6 Vá con el l o a l as s ie rra s.
—
.

ll e gó e l N u b
Un a e ru a B e lm o nt e y en c u an to l e
v ez ,

viero n l o s ve c in o s em pe z aro n a to c ar l a cam pan a de l a ,

c apill a d e S a n B a rtu e lu (Z)

Y el N u h e t u m arc h ó d ic ie ndo
N O pu e do d esc a rga r l a nu b
—
e po rq u e t o ca n l a pe

f rina (3 ) d e C e z an a y e l tru e b a nón d e B e lm o nte

Un a viej a le vió pa sar p o r enc im a de su c ab añ a c o n

e l so m breirón t erc iau y l e d ij o

—
Vé c on é llo a l as sie rras
y a lo s va lles ,

d exa a los probes v a qu e ros i

e n e sto s c arra sc a es. l

El ¡ 8 de O c tu b re d e l 92l M a rí a an to s d e 87 . S , a ñ o s, n atu ra l de
O rl é , j
c o nc e o d e C a m po d e C a so m e dió es t a v a r an te : , i
—
“
C u an do e l N u b e ru d o a su m u e r qu e v e ní a m u y ij j , c an sa do . e lla le
pre gu nt ó :
—
A dó
¿ n d e fula nu b it
e? s e a c o rre r

A l l lu ga rí n de O rl —
é
c u a ndo qu o so l ta rl a ix
im po srb l e m e fu é ,

l a c a m pa n a d e Ma ñ o ll a dra b a c o m o u n a pe rrin a n o pu d e pas a r d e a llí

"
y , .

R am n Ru bo d e 8 1 a o s e n su c asa d e C e ló n c o nc e o de A lla nde

ó i , ñ , , j ,

el 7 d e N o v em b re d e l 92l i '

m e c o ntó e sta o tra : ,

C u a n d o re gres e l N u b
—
e ru ; l e
p re gunt ó su m u e r ó j
—

¿ ó
C m o t e fu é po r A stu r as ? i
—
R e gu l ar; ve ngo m u y c ansado ; aped ré e s e te pa rroqu as. y i i
S i n o h u be ra s do u n tra v iesu i i
qu e m e pu so e l c a rro de a viesu
'

a pe d re aba o tras s e te i .

( 2) S a n B a rto lo d e C ez an a .

( 3 ) P errina C am pa n a
an ón =
. .

( 4) Tru e b C am pan a ant gu a qu e h u b

. o i en B elm on te .
26 D E L FOLKLORE AS TUR I ANO M I TO S : , S U P ER S TI C I C N ES , C OSTUMB RES

Y fu é a ec h ar e l pe dra] a u n sitio qu e h ay lla m an »

B arru b la n c u po rqu e la nu b e a rra stró t o d a l a tie rra ve

,

g e t a l y d esd
, e e n t o n c e s ac á de j ó d e d a r h ie rba a qu e l
t e rreno

7 . D es c á rgal o a l l i.

Un dí a ó e l N u beru e n el c onc ej o de Gra do

se pre sent ,

sob re l a pa rro qu ia d e S an M a rtí n d e O n d é s y e n c u a n to ,

inic ió l a tru en a se reu nie ro n lo s ve c ino s y c om en z aro n a

,

d ec ir
¡ P ro bes d e n o so tro s si e l c u ra n o e c h a de a qu í al
N ube ru !
Y fu ero n c o rriendo h ac ia la c asa rec to ral El c u ra es .

tab a e n e l c o rre d o r re z a n do po r e l b reviario Y c u ando , .

l o s v ec ino s le d ij e ro n q u e se apro xim ab a e l pe dra l h iz o ,

v a ria s c o nxu ro s ; d espu é s d e sc a l z ó u n z a pato y lo tiró a

'

su h u ert a d ic ié n d o le a l N u b e ru

Desc árga lo allí

—
.

El N u b e ru d e sc a rgó so b re e l z apa to u n a pil a de pe

d ral qu e t a rd ó m ás de qu inc e d í a s e n de rretirse .

El c u ra e strope ó su h u e rt a pero sa lv ó la c osech a de ,

lo s vec in o s (2)

E Vi ll n d T g l 24 d M
anu e v a e d l 92l J é L ó p
e ve r a d e e arz o e os ez . e

a ñ m os ,tó t e i t
c on es a v a r an e :

El N h ib h i Vi ll
u e ru y l i l mp
a ac a pó d i i d
a nu e va a o r a ca an a , e sc a c en o

Si t p i l d—
en o u na e rr n a a ra r

y y t l g it vo a a ru au a u rr a r.

( 2) I d l i A i n d 84 ñ
a ec o d P l d S mi d
r a s, e l 9 d A bil d
a os, e o a e o e o, e e r e

l 9 2l m , tó e i t
c on e s ta v a r an e :

El
—
t b c u ra
pites a y a ten yó l t
u na b anz a en c u an o o a ru e n a so re su

pa rro q i m tó
u a, l m l y on t d en l l gó
a l i gl i y
u a hó l
a mo o c o rre r e a a es a ec a ca

pan a l l a vu e o .

E g i d d ij
n se u l N b a ¡B t o e p d má ! ¿
u Dó d l h ?
e ru : as a , n o ue o s n e o ec o
—

El d l ó
c u ra
p t y l
e sc a z ti ó h
un t
z a di i da o o r a su u er a c en o :
—
Ec h al o a llí .
28 DE L FOLKLORE ASTUR I ANO M I TO S S UPE RST I C ION E S COSTU MBRES
: , ,

LA S X A N A S

L a s X a na s so n u n a e spec ie de n in fa s pe qu e mtas, d e
extra o rd in aria b e lle z a ; tie ne n e l c ab e l lo m u y l a rgo v isten ,

e l t ra j e t ípic o d e l p aí s y so n c ristian a s ( l )

H abitan en la s c u ev as y e n l as fu entes y a lgu nas e st án ,

e nc a nt a d a s R e ga la n o v illos d e h ilo a l o s pa st o re s p a gan

.
,

c o n a lh a j a s a qu ie n es l es prest a u n se rvic io y h a c e n rica s

a l as pe rso n a s q u e l es sa qu en d e su e nc ant am 1e nto .

P o se en gran d es teso ro s A l a pu e rt a de su vivienda

.

h ila n y tie nden c a d exo s de o ro Y de o ro so n su s po llos y.

g a l l in a s l,o s p e in e s l a m e
, c a y l o s b o l o s c o n qu e j u e gan

sob re l a a l fo m b ra de l pra d o l a m a nan a d e S an J u an .

¡A y ! qu e u n a xa n a h e ch ice ra
l avando e st á en fu ente n ob le
l av an do c adejos d e o ro
"
vestid a de m il a m o res (2)
“
d ic e u n ro m a nte titu l ado El Cu eto L lo ro .

N o h ay n o tic ia s d e qu e exista e l X an y sin embargo ,

e ll a s t iene n h ij os Y c u ando n adie la s ve sac an de l a

. ,

c u n a lo s niñ o s d e l o s c am pe sin o s y l o s l l ev a n c o n sigo de

j an do lo s xa nin os en lu ga r d e aqu ello s para qu e l as a ldea

n a s le s d e n d e m am a r Y c u a nd o lo c re e n o po rtu n o
. de ,

vu elven e l nm o ajeno sin h ac erle d año y re c o gen el su yo .

"
S i ya fu e ra tan sistem átic o po r l a d eriv ac ión c lá

(I ) j
En e l c o nc e o de Ll an es l as ll am a n I j
n an as ; en P o nga, Kion as y en

M u ro s d e P rav a i y i
C u d llero X a nias
, .

( 2) P o esia popu l ar po r J u a n M en nde z

. é P id a l . M a dr d i , l 885 pá g l 7 9
, . .
 AURE L I O D E LL ANO ROZA D E AMPUDI A 29

sic a ,co m o c e ltist as po r l a su y a

lo s d ic e M ené nd e z y —

P e lay o a se nta rí a d e b u e n gra d o e l p a rente sc o d e est a s

'

xa na s c o n l a s n in fa s q u e ro b a ro n e l n iño Hy l a s H yla s ,

p u e r c o
, m o s e l e e e n l a A rg o nó u tic a d e V a l e ria F l a c a y
e n o tro s po em a s an tigu o s ; pe ro n o q u ie ro ab u sar d e l a s

sim ilitu d es y d o y d e b , a ra to a l o s pa rtid ario s d e o rí ge n e s

septen trio na les l a f11 ia c ión d e nu e stras xa na s d e l as a ndin as

'

de G e rm ania O d e c u a lqu ie ra o tra c o nc epc ió n fantástic a

_

b l º '

q u e ie n es p a re c iese .

P o r l a gran au to rid a d qu e tiene el au to r de e sta pro

p o sic ió n c o n v ie n e ex a m in a r 1a .

L a aven tu ra re fe rid a po r V a le rio F l ac o e n lo s A r

g o n a u t a s 2
( ) o c u r rió d e e st a m a n e ra

El m anc eb -

o n o n iñ o Hy la s fo rm aba parte d e l a
— —

exp ed ic ió n d e l o s A rgo n au ta s q u e ib a n a l a c o nqu ist a d e l

v elloc ino d e o ro y abandon ó l a n ave para salta r a tie rra

c o n H é rc u l es .

V a ria s nin fas qu e estaban c a z ando en un sitio c u

bierto de pino s se a so m braro n a l v er qu e h u ían lo s anim a
l es De pro nto la nin fa D ry o pe vió a H é rc u le s y e spantad a
.
,

c o n l a vist a de éste se v o lvió rá pid a a su fu e nte .

L a d io sa J u no desc ie nde d el O lim po se apo y a c o ntra ,

u n pin o l a ll am a la c o ge de l a m an o y la dic e c on
, ,

b o nd a d

El espo so qu e h e e sc o gid o para tí j o ven nin fa ya , ,

q u e h a s d e sd e ñ a d o a t a n tos o t ro s a c a ba d e ll e g a r e n u n n a ,

ví o te sa liens e Es e l b e l lo Hy la s qu e e rran te re c o rre esto s

.
,

bo sq u es a o rilla de e sto s arro y o s A sí e ra B ac o c u ando tú

'

. .

le viste e n u n c arro c u b ie rt o d e T al es Apo lo

c u ando ab and o n a su lira po r el ej e rc ic io d e l a c a z a
'

i
H isto r a de l os H e te ro d o o s e spa ñ o l es po r
'

x , D . Marc e li no Mené ndez

y y
P el a o T o m I M adr d l 9 l 7 pá g 240
. . I . i . . .

( 2) L bro I I I Ve rso 5 5 l
i s gu e ntes
, y i i .
30 DEL FOLK ORE ASTUR I ANO M I TO S S UP E RSTICI ONE S CO STUMB R E S
L : , ,

Y de p ro nt o v de l fo ndo d e l
lan z ó u n c er o i
Hy l as le pe rsigu e y H é rc u les desde lej o s le anim a c o n su s

g rit o s d e s pu é s l e p ie rd e d e vi st a .

S ie m pre p erse gu ido po r Hy la s c u y o b ra z o se c an sa ,

p o r t e n d e r su a r c o e l c ie rv o ll e ga a ,o r ill a d e u n a rro y o

lím pido y sinu o so qu e H an qu e a sin re fl e xio na r Hy la s

, .

re nu nc i a a pe rse gu ir a l an im a l y f a t igado c u b ie rto d e , ,

su d o r se su m erge en e l a gu a ávid o d e a spira r su fre sc u ra

, , .

E n to nc e s l a N áy a d e an sio sa de b e so s le e nl a z a e ntre
, ,

su s b ra z o s y se l o l l ev a …
.

El rob o del bello Hy las po r Driope no e s argu

m e n to q u e o b ligu e a b u sc a r po r a qu í e l p a re n te sc o d e l a

X an a c o n l a nin fa .

C o m o ve rem o s m ás ad e lante la X an a a stu r se c o n ,

fu nde c o n las h a d as d e S ic ilia I rl and a B reta ñ a F ra nc ia , , ,

y E sc o c ia .

Y to d as l as inv estigac io n es qu e se h agan para b u sc a r

e l i
o r ge n de e ste m ito d e ben i
o r ent arse h ac ia e st o s paí ses .

“
X an a = Dian a .

l A lga rb
En e exist e u n a v o z q u e c o rrespo n d e exe c
e

t am e n te a l a a stu rian a : ja O ja ns ( R ev L u sit I . . .

a plic a d a a c ie rt a s h a d a s h il a d o ra s n o c tu rn a s .

L a c re e n c ia e n e sto s se re s fant á stic o s d eb 10 d e e st a r

exte nd id a p o r to d a E spa ñ a pu es e n e l v o c ab u l a r1o a rá b igo

'

e sc rit o en e l siglo X III e n C at a lu n a y pro b ab l e m e nt e p o r ,

F r R aim u ndo M artín se t radu c e l a v o z árab

. e o m o zá rab
, e

c o rrespo n die nt e po r ja n a y n o po r fa ta C on o c id a es l a .

fo rm a latin a a na po r D ia na y au nqu e n o estu viera a tes ,

t igu a d a po r Va rró n Ma c rob io e tc d eb ié ram o s su po ne rla

, , .
,
“ ”
e n vista d e l m a sc u lino ] a n u s po r D ia n u s ; l a s v o c e s apu n

S im é
'

( l) —
F . G l o sa rio d e vo c es
o n e t, ibric a s y la tinas u sa das e ntre
l os m oz á ra b es M a dr d 1888 s v fa th a
.
"
i
"
. . . y p á g C LX I.V p a ra e l a u to r d e l

v oc ab i
u l a r o c a tal n á .
 AURE L I O D E LLANO ROZA DE AM P U DI A 31

t a d a s, X a na ja na ja re spo nd en pe rfe c t am ente a J an a

, , , ,

basta ndo c o m para r lo s no m bres de l m e s d edic ado a J anu s ,

l a t ] a n u a riu s a stu rian o X in eru c at a lá n ja ner p o rtu gu é s

. , , ,

j a n e iro E n D u C
. a n ge se h a ll a n a bu n d a n t es t ex t o s e n q u e

se a lu d e a D ia n a c o m o h a d a n o c tu rn a y esp ec ia lm e nte a l a
“ “
su pe rstic ió n c u m D ia n a e qu ita re q u e c o r re sp o n d e a t ra

dic io ne s de A stu ria s en qu e se c u e nta h ab e r apresa d o a

u n a X a na a rm á nd o le l a z o s sob re u n c a b a llo y d eján

do se lo ab a ndo n a do d e n o c h e p a ra qu e e ll a l o c ab al

ga se .

D istribu ci ó n ge o grá fic a d el m it o .

P a ra qu e se v e a l a im po rtanc ia d e l a distrib u c 10 n ge o

grá fic a d e l m ito c ita ré a lgu n o s d o m ic ilio s d e l a s X a n a s

, .

Cu ev a de la C o go ll a en e l m o n te de N aran c o Ovie d o , .

Cu ev a de l Ma ru j u nto a C a rran den a c o n c ej o de C o

lu n ga .

Cu e v a de l C a stiellu de A gu ila r en M u ro s d e P ravia , .

Cu ev a d e C o rrim a te o y c u ev a de S ant a M arin a e n ,

Vidia go c o nc ej o de L lane s .

C u eva d e l a X e rra d e L apisó n e n M o nte A le a .

C u ev a d e l a s H u e lgas e n C o viella c o nc ej o d e C a n ,

gas d e Oní s .

Cu ev a de l L ago e n P o l a d e L en a .

Cu ev a d e las X an a s e n l a L lera c o nc ej o de C o lu nga

¡
, .

En P ro a z a En C a ravia En Cu eny a en A v ilé s y en B io

. . ,

be s c o nc ej o d e N av a
, .

C u ev a d e l a I nj an a e n l a sierra de l T rave parro ,

qu ia d e N o rie ga c o n c ej o de R ib ade d ev a , .

En A lb a n di c o n c ej o d e C a rre ñ o e st á e l c o to d e l a ,

R am ó n M né e n de z Pid E tim o l o gí as espa ñ o las

a l . , R O MA N I A ? R e

l
cu e i trim estre l . añ o l 900 . tom X X I X
.
p gs 3 7 6 3 7 7 , á ,
-
.
32 D E L FOLKLORE ASTUR I ANO M I TO S SUPE RST ICI ONE S C O STUMBRES
: , ,

X an a Y e l .
p ra do de la X an a en P ay andi j
c o nc e o de
L avian a .

Mo nte de l a X an a entre B erb e s y C aravia Y roz u .

d e l a X an a e n Cu ñ a c o nc e j o d e T eve rga
En P ie d el O ro c o nc ej o d e C arre no y e n A ntro m eo ,

“
c o nc e j o d e G o z ó n l a s X anas tienden l a c o l ad a a l
, res

p l a n d o r de l a l u n a .

En e l C astiel lu de l a R ie ra d e Co lu nga tienen l a s

X an as l as srgm e ntes prendas d e o ro : -

Un a b o l e ra c a dexo s,te l as y u n a gallina co n su s

,

p ino s
i t .

En C u e tu ll o riu de C a n ga s de O nís y e n C u eto L lo ro

d e N u ev a de L l an e s viv en X an as e nc antad as L as d e
. .

N u ev a c u sto dian u n gran te so ro se gú n dic e u na c o pla ,

p p ar
o u l
En C u eto L lo ro ,

h ay u n z u rró n d o ro
'

qu e val e m ás
qu e L l an e s y P a rres ,

O n ís y C ab ral es ,

y P e ñ a m ellera
c o n su s a rraba le s .

H a y fu ente d e la X an a e n A gu ino s c o nc ej o d e P o l a ,

de S o m ie do En e l v alle d e C and am o
. En la parra
q u ia d e S a n t ibá n e z c o n c e j o d e A ll e r E n t re S a n Ma rtí n .

de G u ru ll é s y la M a ta d e G ra do En T o rie z o c o nc ej o . ,

d e Qu iró s En la M ortera d e S an N ic o lá s c o nc ej o d e
.

M ie re s : po r e l o jo d e est a fu ente sa le u n h ilo d e o ro qu e

d a vu elt as y vu e lt as p o rqu e e st á d entro u n a X a n a d es
,

e nd uvilla nd o En la F o z d e T arn a d e S oc astiellu y e n

.

O rl é c o nc ej o de C am po de C asa En este c o nc ej o h ay
, .

En este pu n to l o s i
vec n os o y en po r la noc he e l so n de l as pan de re
tas toc ad a s por l as xan as .
 fu ente d o n de c ant a u na X ana do á i
“

u na c u an se e st p e

n an do :

En l a fu ente d e l as xan a5
j u nto al río d el N al ón ,

h ay u n ric o teso ro
" ”
miran d o l a c a ra a l sol
'

S e h an visto X an as e n Fu entequ e m a d a F o ntic d y

”
' º

F u enteb e rn a ld a d e l m o n te N a ra nc o O vie d o En F u e nte -

.

a de ñ tro c e rc a d e T a lin a s y e n l a F o n t á r
to n a d e L l am o su
'

c o n c ej o d e B e lm o nte En l a fu e n te d e C a st a ñ e d a y e n l a
.

d e l a F igal c o nc ejo de G ra d o En F u e ntec a liehte í sita

'
1
º “
, .
,

eñ P ie d el O ro c o n c ej o d e G o z ó n En l a fuen t e d e F u
' '
º
, .

m ay o r d e S an R o m á n d e C an damo En l a s fu ent es d e .

Obay a F abo la G o bie ta y S a ldé riz sit as e n e l pi1e rto

, , ,

S u ev e C u an do pa san la s rapac e s po r ju nto a l a f ente del

u
.

Peñón c o nc ej o d e M o rc ín dic en :
, ,

—
S ale X
, an a , sa e , l X ana
qu e tu pad re e l rey te llam a .

En S ie te fu entes d e C ab a ní n c o nc ej o de M ie res las , ,

X an as t iend en m a d ej as de h ilo d e lin o pa ra re ga larlás a

l a s m u j e res qu e v an a llí po r a gu a .

Y lo s h abitante s de Bac ii1e s c onc ej o de G o z ó n es

'

, ,

t ando en e l P ed reu a l ao rill a d e l m a r o y en pí ar e n l as

, ,

Cu e va s del c an til l o s pitin os d e l a s X an a s qu e viven allí

En R ro a z a h ay rí o d e l a s X a n a s
º Í .

Y en Qu iró s sobre e l pe ñó n d e B ré go la apa re c m u n

'

, ,

d ia u n a X an a ll am ó a los p asto re s qu e e stab

, a n e n la

V allin a y les pregu ntó

¿ Qu eré is riqu e z a ?
—

y le s tiró u n pu c h ero lleno de o ro en po lvo ; despu é s les

dij o
3
34 DEL FOLKLORE ASTURI ANO M I TOS S UPERST I C I ONES COS TUMB RES
: , ,

—
Entre c astros y c a strina

h ay u na e spine rina

c o n c ien m o ned as de o ro

y o tras c en i de pl a ta fin a .

El m ito d e l a X a na se extiende u nifo rm em ente re

p a rt id o d e sd e e l e xt re m o O rie nte h a st a u n a lí n e a q u e se

trac e d esd e la o rill a d e l m ar en C u d ill e ro h asta u n pu nto

d e l lím ite d e Astu rias c o n la pro vin c ia d e L e ón pasando
p o r B e lm o n t e y S o m ie do

D e sd e esta líne a h asta e l extrem o o c c ident al n o e n

c o ntré v estigio s d e l m ito n i c u ev as ni fu e ntes qu e l l ev en
,

el n om b re d e X an a n i pe rso n a s a nc ia n a s qu e o y e ran
,

h ab lar d e estas nin fa s L O c u al dem u estra qu e e l m ito en

.

t ró e n A stu ria s po r O rie n t e .

En l as c u evas y e n l a s fu entes d e l O c c ide nte viven

"
l a s e nc anta d a s» la s c u a le s se d ej an v e r e l dí a d e S an
,

J u an pe ro pa rec e qu e n o tienen ley end as ; po r m ás q u e

,

inve stigu é n o e nc o ntré n in gu n a .

En c am b io la s e n c an tad as o rienta les qu e viven entre

,

la po b la c ió n d e l as X an a s e ind ependiente s de é st as tie , ,

n e n l e y e nd a s m u y po é tic a s y l len a s d e a l tí sim o v a lo r sim

i
L os pu n to s qu e d et e rm n an l a l ine a so n : l a l e e nda a u a X an ie ta y X i
i i
rec o g d a e n C u d lle ro ; l a F o n tan on a de las e n as d e B e l m o n te ; X
la fu e nte de y
l as X an a s yo b eb —
í e n e sta fu e n te al am anec e r e l dia d e S an u an d e l 92l J
i i y j
_

s ta a l
pie d e u n al tí s m o roq u e dal e ntre A gu ino s P e rl u nes c onc e o de S o
.

i
m ed o .

óx i
P e rlun es está pr imo al l ím te de A sturias co n la provinc a de L e n i ó .
e n a qu e L a c ostu re ra la a yu d ó c o m o m ej o r pu do
l t ranc e .

y tu vo u n pa rto fe liz .

Qu iero pagart e e l fav o r q u e m e h as h ec h o d ij o

— —

l a X an a a la m o z a de las a lh aj a s y p ren d a s d e o ro
qu e h ay e n c rm a d e e sa m e sa c o ge l a s qu e m á s te gu ste n , ,
.

Y la m o z a c o m o e ra c o stu rera c o gió u nas tije rin as , ,

d e o ro .

a go , c on c e o j d e L l a n es , esta ba sa

l lo nd o m aíz j u n to ala cue va d e S a nta M arina

de la finc a —

tení a un

u ma —
a cost a do en . u na m ac on a a la som bra ? dé . u ri c e re o : z
Cu an do a n o c h ec ió la m u j e r c o gió l a m ac o n a c o n e l ,

um a l a f pu so enc im a gd e_ l á c abíe z af y ¿ igió : h ac ia su

e d ir
“
—
' —

, ,

casaa ¿ P ero ante s de lleg ar a e ll a áe dió c u enta d e q u e de

'
-

f … ,

h abí a n c am bia do e l h ij o a
i 1
.
s

E nto nc e s fu é a ; l a c u ev a d e S ántá M arina y dij o

I nj an a m o ra: D am e e l m ió c riu y to m a e l tu yu
-
.

L a I nja na c o ntest ó :
T ráele ac á ma l a m u j e r
'
'

n o te l o dí pa ra qu e m e lo i
c r a ras ,

d itel o para qu e m e lo bau tiz a ras

T am b n ie en Bi e rc es, R i d e C o lu n ga u n a
e ra , X an a c am b10 su h ij o

el de lla d6 ra l a c u al l o iteú a d u rmiw do ún d bajo

”
J en
'

pd f u na í sá , so r a s un

C o m o l a m ú jé r DOd eiba de ri12rfar e l xa n í n

º
i i
X ária
º m
ij l
este ll braba a a y
a
i '
'

d esde l e o s j 3 3 7 b º
3

l l
i
MiE ? á
a r rj
et d es
e r S I l aa
…

c an a b
"
i
a sm l a c e r i
r
: a so d e l d
l ) cl a jb
v '
iz £ º '
da P li e xarií n
b % g .

IS
' —
j
M a a ; de de ma m ar a ése neh u ré pe tía la a na ] "

—
X .

Q u e 1 l o d é l a m a d re q u e l u pa r ó c o n te st l a s a l l a do ra … i —
ó
En t o do s l os s t o s h ab ii
ita dos po r e n as se e nc u en tran c asi» de qu e c am X
biab an z á s us h ij
os po r l os d e l l as al d €ah as para qu e éS tas | es . d i€ra n d e ma m ar
'
.
 AUREL I O D E LLA N E
S noz » . D E AM UDI A P

4 .
—

To m a el tu m o c o sí n .

Un a v ec ina d e L a C an ga c o nc e j o de C o lu nga ; m ien ,

tra s iba a tra b c am po d e j a b

a j ar a l e a a u n h ij o su y o ac o s ,

t ado e n e l tru b
íec u .

Uh dí a c u an do re gresó d el c am po enc o ntró en el

'

,
º

,
'
1
i

sitio d e su h ijo u n n 1no m u y pe lo su Y la mu je r dijo .

¡

A lgu n a X an a lle vó e l n enu m in y dejo e l su yu po r

—

q u e e ll a n o n tra e l l e c h í y q u ie r q u e yo i d é d e m am a r;
p e ro au n q u e l l o re d e fam e tres m e se s se gu idos la ,

tet a m í a n o n l a c h u pa ¡ N o u m ad ió s ! ( l ) .
,

A l p oc o tie m po e l niñ o c o m e n z ó a llo rar fu e rtem ente , .

Y c u ando la X an a le o yó d ij o a l a m uj er ,

A m am ant a y a nici a t e se nenu Í b ie n se c o noz qu e

i
'

"
—

tuy u non e .

Y v iendo qu e la m u j er no le h a c í a c a so , a c e rc ó se a

e ll a d ic ie ndo :
T bm a el tu m o c osin
' '

—
;

y d am e el m ié pelo sín (2)

i

j
l gu n o s pue b
En l o s del Q r1e n te pa ra
a , da r : fu e fz
—
a a u na negac ron*o _
a

i
7

u na a ñrm ac ió n su e l e n d e c r

¡ N o n m a d ió s ! ¡
—
m a dió s ! Si
j w
, ,

L o c u al se g n d c e n a l gu n o s a u to res es
, ú i , un j u ram e n to qu e
'
7l
e< u i a e
_

po r J úpi t e r.
"

( 2) En T an d a , c o nc e o j d e P on ga
'
o c u rn o el, m im s o c aso c on e sta

v a r a nte ,i se g n ú me d ij o e l I O de ept emb S i

re de P ri m a Di r
a i, d e
46 '
añ o s

1
' f
.
'

om a
nº
e l tu
¡ Sº l
sarn o su
5 o :: l x o bY la 5 13 Í

y d am e l m iu h e rm o su l
'

u b:X l 9 de Mm
e '
. de ¿ l 920 Ma rí a Ma rtí n éz
o ,
º
,
'
d e 25 a ñ o s, de Mon te '
A l eá .

me ij
d o qu e l a X
a n a h ab ía d ch o : i
ol eo l c a n o"
"

A a l la n tla el n e n u
l
,

rw
—

* d os ? s i o :s ;
,

¿
“

Á < aiite lu , qu i e n
f' f'

Í
—
o
º

5 %o
-
q
o ., C ¡ l
5 1 3 h nl u . : c b
38 nm . ro m onr . A S TUR I A N O : am os. c romz s ,
su p nasrr c o sru mnars .

En u na c u e v a d e la X
d e L apisón M o nte Al e a e rra —

viví a u n a X an a e n c o rr ipañí a d e su h ij o e l c u al tení a ,

m u c h o s a n o s y n u n c a h ab í a h ablado u n a pal abra .

Un dí a m u y tem pran o l a X an a se pu so a l a o rill a del ,

c am in o re a l c o n su h ij o e n b ra z o s c o n e l o bj e to de c o n ,

su lta r c o n e l prim e r p ob
, re qu e pa sa ra po r a ll í lo s m ed io s ,

q u e h a b í a d e e m pl e a r p a ra q u e e l ra p a z h abla ra .

A l poc o tiem po d e esta r espe ran do pasó u n a pob re y

l a X an a c o nsu ltó e l c aso c o n e ll a .

A lo c u al c o ntestó l a po b re

R o de a e l fu e go d e c á sc ara s de h u e vo y sienta a
—

tu h ij o detrá s d e el la s .

H í z o lo a sí l a X an a y su h ij o a l ve r l as c á sc aras , , ,

ro mpió a h ab lar dic ie ndo

-
C ien a ños va qu e n ac r

nu n c a t anto s pu ch e ro s
j u ntos , a l pié de l fu ego v i

En m u c h o s pu eb l o s d e A st u r as o c u rri o lo s gu e n te i i i
U na X
a n a c amb ió ij
a su h o po r e l d e u n a sal l a do ra pa ra qu e sta d e ra é i
x
d e m am a r al au ia L a sall ado ra qu so asar m anz a na s para c e nar y las pu so
. i
e n e l l l a r a l re d e do r d e l fu e go ; d espu s sac al n o d e l a c u n a y l o se n t é ó iñ ó
d e trás d e la lu m b re ; e l n iñ
o a l v e r l as m a n z an a s d o ij
C
-
i en a ñ os va qu e n ac í
y n u nc a tan t os pu c h ero s v í .

E nton c es . la sa l l a do ra se d ió c u e n ta de qu e su h ij o h abía s id o i id
su st tu o

po r e l de u na X a na . Et s o m e lo c o n t a ro n en va r os i c o n c e os ; j ú i
l a l t m a ve z
qu e lo o í fu é él 7 de Marz o de en C abiel les , c o nce o j d e C a n gas d e
O n ís , a A n d re a R egu d e 42 a o s
e ra , ñ .

—
Eu l as c e r c a ní as de l a s gru tas d e M a rgot l a F é e y d e l as c a ve rn as
i
de l l to ra l se c ree . i i
h ah e r s do h abta das h asta h ac e poc o po r tr b u s de h a d as i
ro b iñ
_

a do ras d e n os .

En Si i i
c l a l as m a dres y l as n od riz as qu e de an so los a lo s m nos de rra
, j .

m a n so b re e l lo s pa ra qu e l as h ad as n o se los l le ve n u n poc o de le c h e d o ca
. , ii
do : A qu í su m a dre l o h z o y co m o lo h iz o lo a c ost
“
i ”
C u an do se su pon í a
, ó .

q u e a pesa r d e tº d as l as prec au c on es to m a d as e l c a m bo se h ab
, i
í a e fec tu a . i
 AUREL I O DE LLAN O R OZ A DE AM UDIA P

6 .
—

X an in m ió .

Un m u j er de N ara nc o c o nc ej o de O vie do c o gi o u n , ,

xa ní n e n F u ente qu em ad a y l o ll ev ó c o n sigo pa ra qu e su s

h ij o s se divirtie ran c o n é l .

L a X a na b u sc aba a l xa m u po r to d as pa rte s
'

y u na .

n o c h e le o yó ll o ra r e n l a c asa d o nd e le t e ní a n rec o gido .

S e a c e rc ó a la pu e rta y po r u n a gu j e ro h ab ló así c on su ,

—
X an n i m xo ,
¿ qu ie n te m e llevó ?
—
M a dre mí a ,
qu ien m e re qu e r a . í
—
Q u ien m e die ra
el xanin m ié .

pl ata y o ro
le d ie ra yé ( I ) .

do , í
re cu rr a n a pro c e d m i i e n tos tra d ii c o na es l po r l o s q u e se pre te nd a ave rigu ar í
s i l m e n te h a b
re a í a e n la c u n a a n n tru so Uno d e los l gú i . m ás c o rr en te s c o n i
i
s alia e n h ac e r h ab lar a ste a so m b rá n d o l e c o n u n ac to é n s l to : e l a gu a i ói
i
pu esta a h e rv r a l fu e go en c sc a ra s d e h u e vo o e n c on c h a s d e sa tab á a la l en

á
gu a d e l v sta go de l as h a d a s .

S e h ac í a en tonc es a dem á n d e pe ga rl e o se l e pe ga b a re al m e nte

"

a v ec es ,

c e rc a d e la gru ta d o n d e l as
“
bu e nas ge ntes tení a n su res de nc a o ben se
”
i i , i
l e pr vab i i
a d e a l m e n to ; l as h a d a s a c u d í an a su s gr tos y restitu í a n e l n o i iñ
q u e h ab í an roba do S ebillo t O bra c tad a p gs 5 0 80 8 1 y 82
”
. . i , á . , , .

C o mpa rand o l o qu e d c e S eb i
ill o t c on l as h sto r as qu e e n A s tu r as se . i i i
cu en ta n d e l as X a na s resu l ta q u e sta s se c o n fu n d e n c o n l as h a d as de o tros
. é
pa í se s c o n fo rm e a d ve rtí e n l a p á g n a 30
. i .

El l º d e A b r l d e l 92| i
M arí a F e rn á ndez a rc í a de 65 a os, de , G , ñ
G rado m e dió est a var an te :
, i
j
Un a m u e r d e l a c asa d e l a Ma tie ga c o nc e o de rado e nc o ntró e n la j G ,

i
fu en te d e l a F ga l u n z a nin t r tan do d e f rí o L o llev c on e ll a pa ra su c asa ii . ó
y despué s d e e n vo lv e rle e n u n pa o d e c o l or y u sa do l o se n t a l a ve ra de ñ . . ó
ll a r pa ra qu e se c a l e nta ra .

j
L a mu e r se pu so a h ac er papas y c u ando l as estaba revol viendo oyó , .

qu e dec í an desd e la pu e rt a de su c as a : A nd a xan í n q u e te ll a m a l a —

, , ,

X a na Y tú m u e r poc o am ga del a gu a si e n v ez d e envol ve r a l xa ní n

. , j . i ,

ñ
en u n pa o d e c o lo r y u sa d o l e en vu e lves e n u n pa o b
_
l anc o y be n l impiº .
. ñ i
te h u bera h ech o r ca i i .
40 DE L FOLKLORE A S TU R ¡ A N O : m ro s; S UP ER S T I C I ON E S , C O S TU MB R ES

7 .
; El h il o d e l a F o n tica .

P j
or e d ell ao oF o n t ic a d e l m o nte d e N a ranc o c o n
c é jo d e Ovie do sa lí a u n h ilo d e lino A l lí ib a n las m u j e
'

, .

re s d e l c o n to rn o a d e v an ar o v illo s p a ra h a c e rsáb an a s y

c am isa s y e l h ilo n o se a c ab ab a n u nc a .

Un d o m ingo u n a mu j e r qu e se ll am ab
, a J u an a P rín ,

e st a b a d ev á r iá nd o a m á s d e va n ar y l a ll am ó su m arido
p a ra q u e fu e ra a m i sa D e r e p e n te p a ró.de d e v a n a r y r o m ,

p i ó se e l h ilo .

E n to nc es d ij o u n a X ana d e sd ef el inte rio r d e l a F o n

,
' '

¡ M a ldita se a s ! S i n o h ub ot o
9
ie ras l h ilo
'

t
'

—
r e p ro n o
_

a c ababa m i e nc an t am iento .

M y ip y
ML
l a pa s t o ra
U
. / a .

Un a p asto r1n a d e l c o nc ej o d e P o nga e staba u n dí a ,

apa c imta nd o l as o v ej as a l pie d e u n a fu e nte :

'

P a só po r a llí u n a X an a y dí jo le a la pasto ra
¿ C o m o a n d a s t a n e$ ga rra pe ia d a ? N o t ie n es o v e ¿
j as ? i a n »

=N o n ; é st a s so n de los v ec ino s
—
.

Pu es to m a e ste o villo para qu e tu m adre h a

—

ga te
la s pero q u e n u nc a se l e o curra pre gu ntar po r
,

m
º
v c re 0

L a pasto rina e ntregó l ovillo a su adr

e3
e …
.

erá te j e do ra
0

c o m e n z ó a te j e
, r va ras e -
. te l a .

Lo m i smo oc u rrio e n F u en te be rn al d a d e N a rame c y en l a fu erite de

F o t n o svie yo s d e h imhn es c onc e j o d e O vi e d o Y e n F oz de la E spi n a c e n©ejo
f
, ; , ,

d e “Ri o sa c on » l a *d if i d e qu e i
l h l o qu e l í a po r l de est as
' '

e re nc a e sa e 0 10
—
,

fu e n te s e ra d e o ro .
 ,
AUR EL I O DE L
”
LANO “
R OZ A J DE KMP U DI AE C
”
'X JO
”

m u c h o tiempo tep errd ido u n; d ih wl€e rrrb ¿ d é ala glai1

rrou ar
'

d era e nt re lo s l líc ío s y d ij o im pe nsa d a m e nt e gs m

“
rm
z a .

D ó n de e át a rá e l c abo rdé este ¡ ovillo

*
…

e l: h ilº Y z l a t e la : ¿ ,
i

—
T ” m '

.; ,

. o n 3 2 v
: s it ; fs b º

9 .
¡A h l l a d ró n !

: 7: i! ¡I Z

En u na gcu év a de la L le ra ; c o nc ejo d e V illa vic io sa v i

'
'

: s cr , ,

v e n l a s X an a s m á s gu ap a s d e A s tu ria s y l as m á s pe l osa s
í
'
r
.

Cu an do h ac e so l tie nde nÍ s obre l a s p eñ as ¿ a de

—

xo s de
'

¿
,
.

l o s c u a le s se ven rélu c ii: esde mu y l ej o s:

' i i
”

o ro
'
,

Un 3dí a p asó tpo r a llí u n h o mbre a nc ab

.
, a l lo c o gi o u n ,

c a d exu y sa lió ga lo pa n d o .

L a X a n a q u e lo s c u id ab a c o m o t ra s d e é l y c o m o n o

p o d í a a lc an z a rle se su b ió e nc im a de u na pe n a y c o m en
,

z ó a d e c ir a gran d e s v o c es :

l l ad rón ! : N os ro b
i

as un a fo rtu n a Y a lleva s
"
.
' '

o ru p a ti pa l o st o s tio s y p a l o s t o s
, ,

lo . ¿
ed o d el a X
º
'

ana .

Un a vez , e st a ba '

u na m u j e r de ]a pa rroqu ia de S al as
,
…
º

co n c ej o d e C o lu ng a ,l lenda nd o la s vaca s ene l prado F el

'

'

t r6n y d e pro nto vió d e l ante d e sí u n gran tenda l cfe c a

*
.
,

dexos de r“ 3

q e c ad exó s m á s re lu c ie n
u

té s ! e xc lam ó la ñ nu jer y al m ismo t 1em po lc o gl o u n a y

—
,
»

m arc h ó c on é l paru su c asa r

» < 3 0 [
5 su s e l m i z: : .
:
r
.
o

C e rc a de l tend al e stab a u n a X an a c o giendo ganc íu

y a l v e r qu e la m u j e r le lleva b mh n da dexú co rriá rtras de

' ' '

º
e l l a y la a lc aaiz ó a l llega rifa u n á ! f á ya d e l ñe rtál no po
*
a
º

_
l L '
TI a l)
l v
i
e ¡

L a fiesta de L o re to s c e l ebra e n C o l u n ga e l rim e r

a
Y r
g n e i
yc e
e M
i J i b el p rimero c ae el dra u n o d
_

dom n go d e u l o 0 l d c u a fidd
' ' '
o,
42 nm rom o n5
º
asrvmm o u m rcs *sv ps nsrrc rom s, c o sru mnm
. .
,

dí a pásai la xana C la mu jer: por: u n braz o y le

"
" "
o g10 a
' '
.

P ué m it a da?
'

or q e q u s e sa pre n …

Y sin fija rse pisó la : riaya c o n c u al el d edo go rdo El

'
“

, .

se separó d e l pie y se c o nvirtió en o ro .

L a X an a llo rand o a l á grim a viv a c o gio su d e do d e l

*
, ,

su e lo y d ij o a l a m u je r
—
P o r c au sa tu y a ac a b o de qu e d ar c o j a pe ro te pe r ,

d o no .
¿
T ienes m u c h os h ij o s ?
—
B astant es grac ies a D io s , .

¡
—
P u es t o m a ! T é re ga l o mi d e din d e o ro para qu e

c on é l c o m pres u n a v a c a d e le c h e qu e t e a y u de a c ria r a
.

t u s h ij o s .

'

11 .
—

E1viu d o y l a X an a .

Un viu do v ec ino d e C arranden a c once jo de C o lu n

, ,

g a ,t e ní a d o s h ij os d e c o rt a e d a d Y m ie n t ra s é l iba a .

trab aj a r l a tie rra u n a pe rson a d esc o no c id a le l av ab

, a y

p ein a b a l os n m o s res tie lla b a l in o y po n

, í a l a c a s a eri o rden .

El viu do po r m ás qu e ind a gab, a n o po dí a a v e ri gu a r ,

qu ien h ac í a aqu ello s mila gros Y para ave rigu ad o de j ó .

,

d e ir u n dí a a l trab aj o y se e sc o ndió en c a sa de trás d e l

esc ano .

A l po c o t iem po dite VI O e ntra r po r

de e sta r e n su e sc o n

la pu ert a u na X ana c on la restie lla deb aj o de l b ra z o S e

-

ó l l l d ió l i d h bí
' "

p re se nt a e a e f as z g ra,c a s p o r t o o c u a nt o a a
' '

h ech o e n favor de su s h ij os y l p ro pu so q ue se q u ed ara …

"
a vivir c o n é l ¿dr faa í: t t l
' º
'

.
-
x

A é sto c o ntestó l a X ana

,

—
Me qu edaré a vivir aqu í P ero co n la c o ndic ión de .
¡
.

q u e n o m e dg i a s n a d a d e lo q u e o ig p e p
a s s o r ¡

delante de la pu erta de la c ueva

44 nm . ro m onr
.
'

ASTUR I ANO : '

c osrv mnr
u: s

m a mal a ? .

P anz u el a y quita anz u el a

?
'

on r
—

y ve
,
_
á
r¿s
: ro : :
º

4
12 .
—
E1pas t o r y l á Xa n a .

C erc a de u n a maj ad a de P o nga h ay tin a cu e va que es

—

” Í

tuvo h ab it ad a p o r u n gru po de Kan as .

¡
S a lí an po r l a n o c h e a l av ar la c o la d a a l a fu ente y l a
'

ten dí an a lo s rayin o s d e l a lu n áf Y a l risca r e l a lb

'
a se po º

ní a¡ i a fija r y a d ev a n a r e n u n c am pe r n qu e h ay d e lá nt
i
º

P
q
á sab or á llí tod o s lo s dí a s u ri pasto r ¡ gu apo mo z o!
p
a

C a n t ab a m ejo r que c an t a n l o s to rd o s p o r l a s m a ñ an a s e n

el r ob led al
'

P ó c o a po c o lo gró h a c e rse am igo de la s X an a s y m ien —

t ras p a c í a su reb a ñ o iba a d ive rtirse c o n el l a s j u ga n do a l

'

º
'

e sc o n d ite p o r entre l os pen a sc o s y b ail ando l a gira ldill a

'
'

en lo s c am pe ros .

Y su c e dió q u e e l pa sto r se e n am o ró de l a X an a m ás
”

gu apa y l e d e c l a ró su am o r L a X an a l e c o ntestó .

S i qu ie res llev arrne c o ntigo h a de se r c o n e l c onsen

'
—

tim iento d e t u m a d re Despu é s para pod e r sac arm e d e

.
,

a qu í t ien e s q u e h ac e r lo sigu ie nte : C u an do m is c o m pa n e

,

ra s y yo no s ac erq u em o s a l á c u ev a p a ra e ntra r e n el l a »
,

me c o ge s po r e l refa xu t ira s so b re m í u n pu ñ ado d e tie rra

,

d e l a igle sia y seré tu y a

¡
.

El 16 de O c tu b re de L u c as G am o n a l
, _ _ ,
'
fd c f 5 9
“
a ñ o s, n atu ra l

d ió e n C am po d e C ,
aso e st
a' v ar an te :i m º
"

i
,

a p e rn a m al a ?
A
Ec liál e a nz del a
'
N
3 ”

q u í ta l e a nz u e l a , 0 v
' '
F rí º
! f i ? fº i “

y l a tu h e r d a i
s an a se qu e d a .
 A UR £ L 10 nr
: LLANO nou . DE M E DI A 45

L o h iz o así e l pasto r y l a l levó c o nsigo .

Un dí a qu e l a X an a estab a restiell an d o ll e gó e l _ ,

p t
a s d e l m o n t e y l e dij o qu e a l p a sar po r de l a nte d e l a

c ue v a h ab í a o ído d ec ir º

o —

¡A h, X ana h erm an a!
¡ T e fu iste y n os de j aste sol as ! .

n v
º

L á X a n a le la ll a y d e sapare c 1o d e
, . …

tiro c on rest1e c asa

p a ra sie m pre .

W B
/
Y Í í) V

ii
. u .

A “
13 .
—

La X a u ia d el C a s tie l l u d e A gu il a r .

En l a c u ev a de l m o nt e C ástiel lu qu e e st á ju nto a l a pla

y a d e A g u il a r e n M u ro s d e P r a v ia viv e u n á X a n i a eri ,

c a n t ád a L a enc anta ron su s padre s po rqu e co m etl o u n a

.

fa lta m u y grav e .

Y ho po di a salir d e su ¡ e n c ant amiento m ientra s no

se pres e n t ara tin ho m b re v alie n te bajara en su s bra
z o s d e sde l a c u ev a a l a p l a
, y a 5 de tenerse en e l c am ino ,

y srrí de j arl a c a e r a l su e lo .

e hub ie ra h ec h o esto se h aria du eño d e

l a X ánia le re ga la rí a e l te so ro
e nvu e lto e n n pe lle j o d e b u ey
” u
l ee u n a c opl a
'

nt r
º

'
¿º .
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'
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¡9 7 3 0 ,

lleno de rpla ta l ab
'
rada …

b
La X au ai j u ga ba en l a pl ay a a lo blo
s o s c
o n —
b
o lera º

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aaBs avttl aé cá rt el hí lóji o r:el $ io
l
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º f —

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-

.
g p ,
,
46 DEL F O LKL O RE ASTURIANO : M I TO S '

,
'
S UP ER S T Í C I ON ES , COSTUMBRES

de l a fu e nte qu e est á c erc a de la c u ev a y tendí a su pc

c
:
l d l f ld d l m t
”

q u e n a o a a e n a a a e o n e

Un a m anana fu é u n a m u j e r de M u ros a se gar h ie rb

' '

, a

a l pra d o d e l C a stie llu y so rprendió a l a X a u ia c o sie ndo .

En c u anto é sta vió a l a m u je r se m etió c o rrie nd o en la , _

c u ev a y d ej ó l a s tij e r
3
a s o lvid ad as e n e l sitio d o nde c o sí a .

D espu é s qu e m arc h ó la m tijér l a X ania sa lió a rec o ,

g e rl a s y c
,
o m o n o est ab an d o nd e l as h abí a d ej a d o c o m e n

2 6 a c ant ar :

Q u ien m is tijerinas de
—
o ro llevó ,

c oc ido y asado le vea yo .

L a s tije ras l as h ab í a lleva do la m u j er y por e sta m a la

a c c ió n le m u rió a lgú n gan a do y c ay e ro n c alam id a des
m
,

so b re su fa ilia .

L a X au ia e spe rab a u n a no o tro y o tro y n o l l e gab a , ,

u n h omb re qu e se a tre vie ra a d e se n c an ta rl a

'

Un dí a qu e est ab a gu a rn e c ie nd o e l d e ngu e a l a pu e r

ta d e l a c u ev a p a só po r al lí u n c ab
, al le ro e l c u a l l a pre ,

gu ntó qu e qu ien e ra y po r qu é estab a al lí .

L a X a nia c o ntó le su h isto ria y le dij o lo qu e h ab ía

q u e h ac e r para d esen c antarla .

E l c ab al l e ro se o frec ió a sac arl a d e aqu e ll a situ ac 10 n ,

l a c o gió e n su s b ra z o s y e c h ó a a n d a r c o n e lla e n d irec c ió n

a la pl ay a Y se gú n se ib . a al ej a n do d e l a c u ev a l a X au ia ,

ib a d ese nc a nt á nd o se y a m e did a qu e se d e se nc antab

"

, a ,

c rec í a y a u m en t ab a de p e so —

El c ab a lle ro c o rrí a c o rrí a vie ndo e l m ila gro de l d es

, ,

e nc ant am ie n to pe ro c u ando ib a lle gan do a l a pl ay a o s

'
'
c
, ,

c u re c ió se e l c ie lo a lb o ro tá n dó se l as ó las y e stal l ó u na t em
'
*

, ,

p stad m u y grande
e .

l) ) En l a
“
ac t u alid ad . c u a nd o l a gen te de
"
Mu ros ve u na l d a pequ e
co a ñ a,

dic e qu e pare ce l a co a l da de l a X ania

 AURELI O DE LLANO ROZA D E
- m p v nr
a 47

C o n lo s re lám p ago s lo s tru eno s y e l peso de l a X au ia

, ,

q u e c ad a v e z e ra m ay o r e l c ab, alle ro se a su st ó y l a d e j ó

c a e r a l su e lo Y c o m o e ll a l e h ab
. í a dic h o qu e si la dej aba
c a e r q u e d ab a e nc ant a d a pa ra siem pre se v o lvió l loran do
,

a su c u e va .

Y d esde e nto nc es ac á lo s vec in o s de M u ros d e P ravia

,

n o h an vu e lt o a v e r j u ga r a lo s b
o lo s e n l a pl ay a a l a

X ania de l C astie llu d e A gu ilar .

48 DEL FOLKLORE I A S TU R I A N O : Í .
M í TO S , Í S U P ER S U C I ON ES , COSTU M BRES

,
Ó
[ t

EL Ó UÍ LEB R E

¿
o
º

; n

El C u é le b i iite al a d a qi1e cu sto dia teso ro s*

i

i
º i

re e s u n a serp e

y pe rso n a j es e nc ant a d o s Viv e e n lo s b . o sq u es e n l as c u ev a s ,

y e n l as fu entes d e gra n c avid a d su b te rrá n e a .

A ta c a a la s pe rso n as y a lo s a n im a le s ; la e sc am a qu e
le c u b re e s t a n d u ra q u e re c h a z a l a s b a l a s ; ú n ic am e nte se

le pu e de d a r m u erte h irién do le e n la garganta .

Cu ando e s viej o y e st á m u y en c a sc a ra d o e s d ec ir c u an , ,

d o su e sc am a e st á m u y du ra y c re c id a le pro h ib e D io s ,

p e r m a n ec e r a q u í y se v a v o l a n d o a l a m a r c u a j a d a d o n d e ,

viven lo s C u é lebre s qu e po r se r viej o s h an sid o expu lsado s

, ,

d e su s vivien da s En e l fo n d o de e ste m ar h ay m o nt ones

.

de riqu e z a s pe ro lo s h o m b
, res n o pu e den apo de ra rse d e

e l l a s p o r c a u sa d e l a v igil an c ia d e l o s C u é leb rc s .

E ste m ito d e o rige n grie go es sem ej a nte a l m ito d e l

, ,

d ra gó n qu e c u sto diab a l a s m an z a n a s d e o ro d e l j a rdí n d e

la s H e spé rid es situ ad o a ll á e n u n pu nto de l a c o sta d el

, ,

Oc é a no A tl ántic o en c u y o j ardín se prese ntó H é rc u les

, ,

d e rro t ó a l d ra gón y rob ó la s m an z an a s sa gra d as .

Y e l v ell o c in o d e o ro rob ado po r lo s a rgo n au t a s t am ,

b1en e staba c u sto diado po r u n dra gó n e l c u al n o pu do de ,

fend e r e l t eso ro po rqu e le a do rm ec ió y d e spu é s le m at ó —

c l j e fe a rgo n au ta Ja són c on e l au xilio d e u n b

, , reb aj e q u e

l e fac ilit ó su a m iga la po de rosa m a ga M e de a h ij a de l rey

, ,

de l a C ó lqu id a .

T am b ié n e n l a m it o lo gí a germ ana h ay dra go nes qu e

c u sto d ian teso ro s .
 AUREL I O D E LLANO ROZA D E AMP UDIA 49

L a d istrib u c 1o n ge o grá fic a d e l m ito d e l C u é l eb re es

p ró x im am e n te l a m ism a q u e l a d e l a s X an a s .

En B u e lnes c o n ce j o de L lanes a l a o rill a d el m ar e n

, , ,

u n a c u e v a h a y u n gran te so ro c u sto dia d o po r u n C u é leb re .

Y h ay c u ev a d e l C u é leb re en N o rie ga c o nc e j o de R ib a ,

d edev a ; e n P ie dra fit a e ntre M o rc ín y Q u iró s ; en S a lien

,

c ia c o n c e j o d e S o m ie d o
, y e n Ov ie do d e trá s de l c o n , ,

v ento de S anto D o m ingo .

En e l X ie n al c o nc ej o d e Qu iró s existe e l prad o d e l

, ,

C u é l eb B ra na d e Va ldec u e leb re est á e n e l c o n c e j o d e

'

re .

S o m ie do Y e n c im a d e B a rrio c o nc ej o de T eve rga e st á

.
, ,

C u ev a frá s ; y c u and o pa san po r al lí lo s p a sto res dic e n

—
C u elebrón d e C u eva frá s ,

baxa a l riu y b eb e rá s .

H abía C u é leb re m u y gra n d e e n u n a c u e v a de B ra

un

n a sec a c on c ejo d e C u d ille ro Y l o s v e c in o s pa ra q u e n o

, .
,

l es c o m ie ra e l gan ad o le m ante n í a n c o n b o ro n á y pa n d e
'

c e nten o C u an do ib
. a n a l l ev a rle l a ra c ió n le d e c í a n

—
A b re l a b oca C u el ebrón ,
—

q ue a h í te v á el bo ro ñ ón .

Y u n dí a en ve z d el , pa n , le die ro n u na pie d ra l
c a enta

da a l ro j o y m u rió

Un c aso i gu a l l m o n te d e al n a s ; pe ro aqu í e l C u é l eb
oc u rri o en e re S i
ió
se t r a l m ar b eb ,y e n f r ió
l a p e d ra q u eió
h a b i
rí a tra ga d o .

D á e tr s de l c o n v e n to d e a n to D o m n go e n O v e do e st l a c u e va de l
S i , i , á
C u l eb i
ró n ; e n e l l a v v í a u n C u é l e b re a l c u a l l e t e n í a n qu e d a r
,
'
lo : f ra l es i
u n p a n c a d a d í a p a ra qu e n o c o m e ra l o s c a d v e re s d e i s tos h a sta q u e u na á é ,

v ez se l e s o c u rr ió
d a rl e u n pan l le n o d e a l f l e res y m u r i ió .

J u n to al c ast ll o de i oto en el
“
Sc añ u ,
"
d el c h are n , c e rc a d e la d es
emb o c a d u ra d e l N al n h abí a u n C u é le b
ó , re c o n a l a s m u y gran de s U n dí a .
º

ó
l o l le v l a m a re a
i
En l 9 l 7 v an os vec no s d e C arav a o í an s lbdos e tra os e n e l b
, i o sq u e i i x ñ
, y
d e l Va l lí n y c re e n d o q u e e ra u n C u é le b re se a rm a ron d e e sc o pe ta s y a ll -
á
i
se e nc am na ro n p a ra d a rl e m u e rte p ero n o e nc o ntra ro n n a d a
, .
50 DEL FOLKLORE ASTURIANO : M!TO S , S U P ER S T !C 10 N ES . COSTU M B R ES

En Ve ga d e C u etu rrasu e n e l c o nc ejo d e C anga s

d e Oní s de u na c u eva sa lí a to do s lo s dí as u n C u é le b
“
, re

a c o m e r u na o vej a Un a m a ñ an a e st ando e nro sc a d o a l so l

. , .

o yó e l so n id o d e l c u e rn o de los p asto re s; a l et e ó y q u e d ó

e n go l a do e n l a fo rc a du ra d e u n a e nc in a y allí le m a
º

”
t aro n l
( )
En A ll ande h ay u na iglesia ro m ánic a d e l siglo X I ,

S anta M a rí a d e C e lón n o tab le po r su s h e rm o sas pintu ra s

,

a l fre sc o d e l fi n a l d e l siglo X I V
—

Y dic e la ley e nd a qu e u n C u é leb re e ntrab a a l t emplo

p o r u n a g u j e ro a c o m e r l os c a d áv e re s qu e e n te rra ba n a ll í .

Un dí a lle gó u n pere grin o y le d ió m u erte c o n su

lan z a E st a esc e n a e st á esc u lpid a e n u n a pie dra c o l o c a da
. ,

deb aj o d e l a c o rn isa ext erio r de l áb sid e Y o l a ví e l 6 de .

N o viem b re de l 9 21 .

El C u é leb re d esem pe na u n papel im po rt ante e n lo s

c u e nto s po pu la re s y e n e l m ito d e l a m a ñ a na d e S a n Ju a n .

T am b ién h ab
“
lan d e é l lo s ro m a nc es El d e L a m u e rte del .

im pío » dic e

¡ A y del qu e all se a c erc ó ! í

D ragón ve rm ejo le gu arda ,
e l cu é e l bre vo a l do r (2)

p asto rc i a ll

¿
C óm o es t an ta rde e non viene
l a h ij a de mis
S i lo s oso s l a c o m ie ro n
si algú n c u leb ra l a e nc anta …

( 1) C l 9 d e Ma rz o d e | 9 2| por E u sebo
o nta do e i F ernández . de 89 añ o»

i j
de L l e r c e s c on c e o de C a n ga s d e O n í s
, .

( 23 ) P o esí a popu lar po r J u a n M e n n dez P id al

, é . Madrid , 1885 . pá gi
u n. 225 258 0
52 DEL FOLKLORE AS TUR I AN O: MITOS , c romas,
su pe nsrr C OSTUMBRES

EL TR A S G U

El Tra sgu es de o rigen c é ltic o ro m ano

“
“
sa h o de

e ntre a qu el l o s tra sgo s q u e aparec ie ro n e n t ie rra d e l N o rte

“
c on 1 65 G no m o s S il fos , c u an d o ,l as d ivinid a
”
d es c é ltic as fu e ro n de stro n a d as po r la fe .

"
L o s trasgo s se gú n e l au to r de l En te dilu c ida d o no
, ,

so n á n ge les b ni m a lo s n i a lm a s sepa ra d a s d e l os
'

u en o s , ,

c u e rpo s sin o u n o s espíritu s fa milia re s sem eja n tes a los l e

,

m a res de los gen tiles c o n fo rm e a l a o pin ión d e l P a dre

,

F e ij ó o »
El T rasgu es d e figu ra d im inu ta y sim pátic a viste d e
.
,

blu sa d e baye ta c o lo ra d a y c u bre su c abe z a c On un go rro

d e l m ism o c o lo r (2) N adie se h a fijad o si ga sta o no pan f

t alo n e s y si a nd a c a l z ad o 0 d e sc al z o
'

e
.

P o r l as n oc h e s pen etra e n l a s c a sas c u an do lo s m o ra

d o res est á n du rm ie ndo yse e ntre tien e e n h ac e r l ab o re s d o
' '

m é stic a s pe ro si e st á de m a l h u m o r rom pe c u an to s c ac h a
,

rr l a c a sa revu e lve l a ro pa de las a rc as tra sie ga

, ,

31 u n a h e rra d a a o tra sac a e l gan a d o d e l e st ab lo , …

y lo lleva a l ab rev a d e ro d a n do v o c e s y gr ito s qu e e s

p a n t a n a l a s re se s .

De to da s esta s ro tu ras n o re su lt a ningú n pe rj u ic io m a

*

( 1) H istoria de l os H e te ro d o o
s espa ñ ol es po r x , D M . a rc e l i no M enéndez
y
P el a o to m o
, II
pá g 223 y 25 I
, . .

iñ
(2) C u a ndo u n n o es mu y trav eso , le d c en :
"
i i “
E res m ás e nre doso
qu e e l d e l go rru c o l o ra u .
 AURELIO DE L LANO ROZA AMPUDIA ”
” '

nr . 53

teria ] ; do lo s du e ñ o s de la c a sa se levantan d e l a
c u an

c am a e n c u e n tran l a s c osa s c o m o l as d ej a ro n a l a c o sta rse

, .

P a ra e c h a r a l T ra sgu de c asa se le m and a h ace r u n a

de est a s tres co sas
T ra e r u n pa xa lleno de a gu a d el m ar .

C o ge r d e l su e lo m ed io c o pí n d e lin a z a .

P oner b la nc a u n a pe llej a d e c arne ro ne gro .

C la ró e st á q u e t ra e r a gu a en u n paxu le e s im po sib le
'

.
i

Y la lin a z a c o n fo rin e l a v a rec o giend o le vu e lve a c ae r ,

po r u n a gu je ro qu e tiene e n l a palm a d e l a m ano iz

q u ie rd a .

L a pellej a l a c o ge y v a c o n ell a d e rí o e n rí o restre

g á n d ol á c o n t ra l a s pie d ra s y c a nt a n d o

—
A u n qu e gaste m ás j ab ón
qu e h ay d e M a d rid a V alenc ia ,

n o se m e h a de po ne r b l anco
e ste pe lle j o o pe lle j a .

Y c om o no pu e de
h ac e r n in gu n a d e est as tres c o sas ,

se m a rc h a av e rgo n z a d o pa ra n o v o lve r .

A lgu na s fam ilias qu e d esc o no c í an esto s m edio s de d es

p e di r a l gra c io so e n a n o p o r n o l e a gu a n t a r se m u d ab
, an ,

d e c asa Y c u ando lle gab

. an a l nu e v o d o m ic ilio se presen ,

t ab a allí e l T ra sgu a e ntre garle s a l gú n c ac h arro vie j o qu e

h ab í an dej ado o lvidado en l a c asa de do nde a c ababan de

sa lir y les d ec í a
,

—
E sta c asa e s m ás gu apa qu e la o tra qu é dom e aqu í , .

En e l pal ac io de R o z a diell a c e rc a d e C angas de T i ,

n e o n o se po dí a vivir po r c au sa de l T rasgu Y lo s qu e l e
, .

h ab it ab an d ete rm in a ro n irse d e allí C argaro n to do s lo s .

(I) P or e so d i ce l a gen te qu e e l T rasgu an d a de n oc h e por lo s í

r os
l avan do l a m an ta .
54 DEL F OLKLORE A STURIANO : m ros. su rm srr m s. c osrvu am
c ror

es e n
en ser v arios c a rro s, y c u an do é sto s iban a ro mpe r la
m árc h a , d e lo s ca rre te ro s
u no vió a l T ra sgu senta do en

c im a d e lo s m u eb le s d el ú ltim oc arro .

¿
Dó nd e vas le pre gu ntó e l
—
c arre te ro .

A lo c u al c o n testó

Y a qu e to dos v ais
—

dé c asa mu dada ,

t am bién yo me m u do
co n mi go rra en c a rn ad a .

En A lem ani a e xi t s e el Kob o ld d u e n d e f am l

, ii ar qu e se ded i ca a

h ac er l as m ism as trav esu ra s qu e e l T ra sgu a stu r a no i .

á
P ero a de m s de es to e l Ko bo ld l o m sm o qu e "Vo tan
“
,
—
i e s gu ard án d e i
i
te so ros y d c e a l o s h om b ó
re s d n d e l os t e n e o c u l to siC e rm a nísc h e R e ligiou s
.

gef c h íc h l e u n d Myth ol ogí e Vo n P rf Dr Eu ge nt Mo gt B erl in u n d L e pz g

, , . . , , i i ,

l 9 2 l pá g 6 7
, . .
 AU RE LIO DE LLANO ROZA DE m m »… 55

L E Y EN D A S D EL TR AS G U

i .
—

B í rl e l a iz qu ierd a .

H ay e n C a ravia la A lta c e rc a de u n espeso rob

, le d a l ,

u na c aso n a antiqu í sim a : e l p al a c io d eS an L o re n zo e n e l ,

c u a l se h ab í a insta la d o d e finitiv am ente e l T ra sgu .

A llí n a die po dí a do rm ir; las v a c a s a nd ab a n su e lt a s po r

e l c o rra l c o rne a n d o lo s p e seb re s l as ga ll in a s a lb ,o ro t ab an e l

gallin e ro y en e l d esvá n se o í a gran ru ido pro du c ido po r

,
—
,

lo s sa lto s y c a rre ras d el grac io so T ra sgu .

D e te rm in aro n a lgu no s mo z o s de l c oncejo 1r a pasa _

u n a n o c h e a l p a l a c io para v e r sr a t rap ab a n a l a lb o ro t a do r .

A l po c o tiem po d e lle gar o y ero n pa so s en e l d esvá n y u na

vo z q u e d e c í a :

B irle a la izqu ie rd a ! a ja ja ! ¡ C u atrad a ! , ,

¡ V a l e !
Est á j u gando a los b o lo s d ue ro n lo s m o z o s
_
—
va

m o s a ir a pregu ntarle si qu iere qu e ec h em os u n a partida .

c on é l .

R e su ltó qu e nin gu no se atreví a a su b ir; pe ro e stab a en

l a reu nió n u n m o z o qu e h ac í a poc os dia s qu e h ab í a re

g r e sa d o d e se rv ir a l re y E h e sto s c
. a so s y l o m ism o c u a n ,

d o se prese nta l a C íiestía o a lgún aparec ido dicen qu e ,

s¡ em pre da l a c a rau n o q u e fu é a se rvir a l rey ( l ) .

C o gro e l m o z o u na lu z y u n pa lo de po rra y se dir g10

,

j ,

"
E sto deaiu estra el
'

del i
i

(I) i
i
l

-
grrni c o nc ep to qu e aqu í se t e ne
'

va ol '
del
 DEL FOLKLORE AS TUR I ANO : M!TOS , SUPERSTICIONES COSTUMBRES ,

a l desvá n ; apen as lle gó le apa ga ro n e l c andil se derru m ,

baro n lo s bolos c on e strépito y dij o e l T rasgu

—

¡ C u a t ra d a ! ¡ V a l e ! ¡ Ja ja ja ! , ,

C o ntinu aro n e n a qu e ll a c asa l as div ersio n es ira sgu es

c a s h a st a qu e u n a po b
,
re e nc arán dose c o n e l c é lebre pe r
,

so n aje u n a n o c h e e n l a t emad a le dij o ,

R ec o ge e sto d e l su e lo
—
.

Y le a rro j ó a l a c ara m e dio c o pí n de lin a z a ; d esde

e nto nc e s a c á e l T ra sgu n o v o lv ió a po ne r l o s pies e n l a

v etu sta c a so n a de S an L oren z o

L t .

2 ¡ Ux , qu e m e qu e m é !
—

Viví a e n D u y o s c o nc ej o de C aravia u n m atrim onio

, ,

sin h ij o s En l as n o c h e s d e invie rn o
. d e spu é s d e tom ar la ,

c e n a e l m a rido se ib
, a a c o nc eya r a c a sa d e u n v e c ino y ,

m ie n tra s t anto su mu jer am asab a u n a to rt a y l a po ní a a

c o c e r e n e l ll a r D u ra n t e l a c o c e du ra d e l a p ast a l a b
.
. u en a .

m u j e r a c u rru c áb a se so b re u n riestra y c o m e n z ab a a h ilar

c o po s de lino .

C u an d o l a to rtade c oc c ión e l
e st a ba en
“

su pu nto ,

T ra sgu b a j ab a po r l a s c a la m iperes c o gí a l a t o rt a y m ar ,

c h ab a po r e l c am in o q iie h ab
5
í a traí do dic iend o : ,

¡ Ja ja ja qu e te l á ll ev é !
—

, , ,

Y e sto o c u rrí a u n a y o tra no c h e sin qu e la mu j e r se

,

at rev a a d e c irle n a d a a l b ro m ist a i P e ro u n a n o c h e se

'
ier
'

e
'

p u so d e ac u e rd o c o n su m a rid o p ar a qu e é ste s q u e d a ra

E sta le y en da es c on oc id a en to doA stu r a s i c on i

l geras v a r an tes i .

i i
O tra d e l a s d ve rs o n es d el T rasgu e ra ir a lo s i
m o l n os po r l a nOc h e
a b u rl a rse d e l as pe rso n as que est ab an d e m o lina da .

ij i i ñ
_

A l a s m oz a s d e P a rres m e d o B e n ta G a rc í a a nc an a de 74 a o s ve
—
, ,

e in a d e C a xidr C an gas d e O n í s c u a n do esta b an po r l a n o ch e e n e l

i
m o l no d e S o pe re d a se l es pre se n tab a u n h omb
, rí n m u y pe qu é ñ í n
l

v est do , i
de c o l o ra do b a l ab i
a d e l a n te de e ll as
, se m a rc h ab y
a d an do ja rgaya d as .
“
 AUREL I O D E LLANO ROZA DE AMP UDIA 57

h ilando ve stido c o n l a ro pa de ella y c o lo c ara u n a piedra

, ,

e n e l l l a r e n v e z de l a to rta .

A la h o ra a c o stu m b ra d a a som óse e l T rasgu a l a b a

ra nd a d e l a c u n a y qu e d ó so rprendid o a l v e r qu e l a h il a n

d e ra tení a b arb a S in a trev e rse a e n tra r dij o ah u e c an do l a

.
, ,

vo z :
—

¡ ye ! Tienes b
O ¿ a rbés y files ?
¡S í
—

¿ l
F ilé s y no n sa í es º
'

v .

¡Sí !
Qu ie res qu e c oj a l a to rta ?
C ó ge la si qu ieres
—
.

E nto nc e s e l T ra sgu b a jo m u y c o ntento pe ro e n ve z ,

d e l a to rta c o gió l a pie dra in grien ta y sº pl ando las m an o s

su bió po r las c al am iye re s dic iendo
'

¡ Ux qu e m e qu e m é !
—

,
58 .
DE L FOLKLORE A STU RI ANO : m ros , SUP ER¿
1 rosms
c _
-

, c osm m

EL D I AB L O B UR L O N
“

Es u n esp r tu íi q u e se c o m p ac e e n l bu rlar a las pe rso

n as, lo c u al to m a la f o rm a de u no c u a lqu iera de l o s
para
º

a nim a les d om é stic os o l a d e figu ra h u m an a

N o h ac e b ie n a n a d ie ni t ampo c o pu e d e c au sar d a ñ o s
de c o nside rac ió n Cu ando a lgú n c am pe sino v a a l o scu re c e r
.

a l m o nt e a b po r e j em plo u n c ab rito qu e se l e
º

u sc a r — — —

e xtrav ió le o ye b e rre a r e n c im a d e u n a pe ñ a o t ra s d e u n a
,

m ata se ac e rc a a é sta y e l anim a l b

,
.
e rre a m ás a ll á y a sí

a n d a d a ndo vu e lt a s d e u n l a do p a ra o t ro h asta qu e se

d ej a c o ge r po r e l c am pesino E ste c rey endo qu e e l c ab rito . ,

e
¡ s e l su y o l e po n e a t
, ra v esa d o so br e l o s h o m br o s y m a rc h a

c o n é l pa ra c asa Y a l lle ga r a l a pu e rt a e l c ab
. rito le m e a ,

e l pe sc u e z o sac u de l as pat as y esc apa d espid ié nd ose a sí

¡ Ja ja ja qu e te la pe gu é !
—

, , ,

N o exist e c o nc ej o d o nde no h a y an o c u rrido c aso s c o m o

e ste o p a re c id o s Y h a st a se c it a n lo s n o m b
. re s d e l a s pe r

so n a s q u e fu e ro n b u rl a d a s po r e st e e spí ritu t ravieso .

( 1) N u nc a se prese n ta El 7 d e M a rz o d e l 92l m e
en fo rm a d e m u j e r.

d o A n dre a R e gu e ra d e 42 a o s qu e e n e l m ol n o d e P e yu ya c o nc e o
ij , ñ , i , j
d e O n í s c a n ta ba u n a o ve n po r l a n oc h e
, j qu e c u a n d o b a n a v e r qu n, y i ié
c a nt a b a no e n c o n tra b an a l l í a n a d e ; pe ro u n a v e z i
fu e ro n a ll sin m e ter á
i
ru d o , i
m raro n po r d e b a o d e l a pu e rta j v e ro n u n to a l b y i
a nz a l u n a m o z a
, j
qu e t e n ia l o s p e s d e c ab i ra
“
Era e l D ía ñ u b u rl ó n
.
"
.

e n e ste c o n c e o j
d e O n í s O i qu e u n a v e z se prese nt e n u na rom e rí a ó
u n a m o z a f o ra ste ra l a c u al ba lab
, i
a m e o r qu e to d as l as d e a qu e llo s pu eb j los .

P e ro a l d ar u n a vu e l ta a l fin a l de u n a m u d a nz a se l e l e v a n t u n po c o la , ó
y y
sa a l a ge n te v ió qu e te n í a l o s p es d e c abra
"
Era e l Dia ñ u bi u rl ó n
"
. .

i i i
En m is nvest ga c o n e s en e l re st o d e A stu r a s no e n c o n tr d a tos re fe
. i , é
re n te s a qu e e l ab lo b Di
u rl n o e l Diañ u b u rl n ó q u e tam b n le d an este ó —
ié
nom b re e n a l gu no s c o n c e o s j
t o m ara l a figu ra d e u n a m u e r
—
j .

E sto h abrí a d a do l u ga r a fan t st c as le e ndas no e á i

ste n in gu n a La sy y xi .

dos c aso s de O ní s qu z iá
proc e d an d e l e c tu ras .
 L E Y E ND A S D EL D I ABL O B UR L O N

Viví a en C a ravia un tal A v ar c oi . Y u n a n oc he , e stan

d o en la c am a o yó qu e ll am ab , an fu e rtem e n te p u e rt a a la

d e su c asa .

L evá ntate C arm e la d uo A v aric o a su m u j er

—
,
—
y
prge u n t a q u é se i o fre z a e s i q u e o l
g p a a l a pu e rta t an
e

rec iam ente .

. C a rm e la ab ri o l a pu e rt a y se e n c o n tró c on u n c ab a

lle ro m o nta do e n u n h erm o so c ab a l lo

'

—
D e seo dij o el c aballe ro qu e venga Su m arido c on
— —

m igo h a st a po n e rm e en e l c am ino re al ; h a c e me dia h o ra

“

q u e ando d ando v u e ltas po r e l pu eb lo y no ac 1e rto a sa lir

de é l .

I ré yo sen o r c ontest ó C a rm e la ¡ po rqu e i m ari

—

,
—
—
m
d o e st á a lgo d e lic ado y pu e de h acerle d a ño e l frío .

E c h aro n at a nd a r calle ad e lante y a l d e sem b

'
o
oc a r e n
,

e l c am in o re a l e l c ab , all e ro o rd en ó a C a rm e la q u e se ,

re tira se .

Vay a u ste d c o n Dio l d 1jO la m u j e r .

El c ab a l l ero a l o ir e l nóm
, bre de D io s desaparec ro ,

c o m o po r a rte d e e nc antam ie nto y a l m ism o tiem po la

, ,

m u j er rec ib ió la 1m pre sión d e qu e c aí an to d a s la s ram as

de lo s c a sta ñ os .

C arm e la lle gó a c asa m u y asu st ad a y e l m arido le pre

gu n t ó s i l e h a b í a d a d o p p
ro in a e l c a b all e ro
ºº
.

med iu .
 AU REL IO DE LLANO ROZA D E AMP U D IA 61

c a st a ñ eu y a nt e sd en c u enta de e llo lo s ve c inos

de q u e se

v am o s a c o ge r u n po c u d e lle ñ a .

A v aric o y C arm e l a fu e ro n a l c astan a r y viero n so rpre n

dido s qu e d e l o s c a stano s no h ab ía c aí do ni u na so la
ram a ( l )

04 W¿
7
' d l
D/
C
llM :
Z/M
;
4 ¡

.
º
'

A tra c a a qu í .

Un a no c he un pesc ad o r d e
l a A re n a de spu é s de pasar ,

la barra c on b a st a nt e d ific u lt a d su b í a po r e l N a ló n y o yó
,

u n a vo z c o noc id a q u e l e ll am ab a d e sd e l a fu ente L a e s

pil o n ga :

B e rn ardo ! A trac a a qu í .

A c e rc óse e l pe sc ado r a la o rill a d e l rí o y no vro a

n ad ie pe ro o yó q u e le dec í a n d esd e m á s a rrib
, a

¡ A t r a c a a q í B e rn a rd o !
u ,

E ste rem ó c o n fu e rz a y lle gó a l sitio a do nde le pare c 10

_

q u e le h ab í an m andad o a trac ar y t am po c o vió a n adie .

Qu ié n m e llam a ?
—

¡ A t r a c a a
qu í h o mbre ! o yó d ec i
,r a l o t ro l a do d e l—

Y e l m arine ro c o n te st ó
J esú s M arí a y J osé
,

s i e re s el diablu
d e ti reniego
l a c ru z te

A l gu n as n oc j
h e s l os pesc a d o res d el c o n c e o de L u arc a c u a ndo estaban ,

ñ
e nt re l a s pe as pe sc a n d o ba rbad a s h a n re c bd o la m pre s n de qu e se
, i i i ió
d e rru m b aba e l c a n t l so b i
re l as o l a s y i
e n m e d o d e l ru do qu e produ c í a e l
, i
de rru mb i
a m e nto o í a n l as c a rc a a d as d e l
, j
ablo b u rl n Di ó .
62 DEL FOLKLORE ASTURIANO : M!TOS , S U P ER S T I C Í ON ES , C OSTU M BRES

3 l a s m a qu il as
AZ Ú… Y a pa a st e
—

. .

m u j e r de B a d a , c o nc e o j de P a rre s , po r no paga r
la m aqu ila ib a d e n oc h e a l m o lino d e S o pe re d a a m o le r

su m aíz sin q u e l o su pie ra e l m o line ro .

Un a n och e a l a c ab a r d e m o le r e l grano se pre se nt ó

'

, . ,

u n p e rro n e gro e n e l m o lin o m e tióse e n e l b, a nz a l y n o

la d e j a b a re c o ge r l a h a rin a .

L a m u j e r pu do e c h a r e l pe rro fu e ra rec o g10 e l pro ,

d u c to de l a m o liend a e n u n c esto y en u n fo llic u y m a r ,

c h ó c o n e ll o p a ra su c a sa .

C u and o ib a po r u n p ra do e l pe rro se ac e rc ó a e ll a
'

y para qu e no l a m o rdie ra le d ió u n pu nado de h arin a .

Y c o m o to d aví a tratab a de c a lc a í lo s d ie n te s le dió o t ro

p u ñ a d o o,t ro y o t ro h a st a q,u e a c a bó l a q u e ll e v aba e n

e l c e st o .

D espu é s e c h ó m ano de la qu e llevaba en e l follic u

y po c o a po c o se lo dió to do a l perro E ste se pu so d e .

l ante de la m u j e r so lt ó u n a c a rc aj a d a y le dij o
,

—
Y a pa gaste l as m aqu ilas que deb ías a l m o linero .

4 . C u cu ru c ú t

T res m o z as d e l c o nc ej o de All a nde fu ero n u n a n o c h e ,

a l m o lin o a m o le r m aí z Y c o m o l a o pe ra c ió n du rab
. a h as

t a e l dí a sigu iente po r l a m a n a n a se a c o sta ro n c e rc a de l ,

ban z a l y e sc u c h ando e l ru ido d e lo s m o lino s qu edáro nse

d o rm id as .

A l am anec e r c u an do ya los paxarino s c antab

, an a

la o rill a d e l rí o l as m o z a s o y e ro n llo rar a los pies de

,

e l l a s u n n ino rec ié n n a c id o .

Una de las m o z as sentóse e nc im a de u n fo llic u y a l

m ism o tiem po qu e se re stre gab a lo s o j o s pre gu nt ó :
 A u R EL iO D E LLAN O ROZA DE A MP UDi
'
A 63

¿
C u á l de vo s pariu est i ne nu ?
S e rí a s tú q u e fu iste la prime ra q u e le o í ste tc h o rar
—
.

S e rí as tú
—
.

0 tú
—
.

i O é st a
—
.

Y la s tre s a rm a ro n gran u na so b
'

re c u á l d e e l l a s e ra

e ra l a ma d re de l n ino P o r fin u n a d e l a s m o z a s c o m pa
"
. , ,

d ec id a d e l rec ié n nac ido qu e llo rab a y espem exa b a fu rio

sam e nte le c o gió y dij o

,

M ie ntra s pare c e l a m a dre fá gom e yo c argo d e l

—

n e nu .

¡
—
A h l d ij e ro n —

su s c o m p a n e ra s .

Cu an do l a mo z a llegó a su c a sa e nc e ndio u n b u en

fu e go c a lent ó a gu a y c o n ell a l av ó a l rapa z D espu é s le

, .

sec ó c u id a d o sa m en te y l le n án d o l e d e c a ric ia s l e pu so pa

na les lim pio s y le e nv o lvió e n u n a m ant a .

¡ P ro b í n l le d ec í a l a m o z a c atc h a qu e te vo u
— — —

p pre a ra r t c h e c h in a c a l ie n t e y m ie n t ra s t a n t o v o y a p o n e ,

t i aqu í xu ntu a l fu e go A sí ¡ ajajá ! . ,

C u ando la m o z a estab a c o giend o u n c a z o pa ra c a

lenta r l a lec h e e l nenu su b , ió po r la ga rm ayeíra h asta e l

g u in d a s t e y d es d e a l l í d i j o :

¡ C u c u ru c ú l
—

a m an t á ste m e

l
c a e nt á ste m e

y secá ste me e l cu .

V i a r a n te

U n as c u a n t a s m oz as de C u e , c o nc e o j de L l a n e s , ban
e sta u nah e h l an do
noc i
en u na c as a , y de pro n to o y e ro n l lo ra r un n iñ o e n l a c a l le . S i
a l e ro n a l a

pu e rt a , y e n tre i
la n eve v e ro n qu e e st ab i
a u n re c ié i
n n a c do d e snu do .

e c ogie ro n y l e c al e n ta ro n Y c u a ndo b an a i i
prepa ra r u n bbe r n se l es ó ,

esc ap ó po r l as c al am iye re s d c i e n d o i
v
¡ l ju ju !
—

Q ue l as mo z as de C ué
l
c a e n tá ronm e e l cá.
 64 D E L FOLKLORE ASTU RIANO MI TOS SUPERSTICIONES COSTUMB RES
: , ,

Un a ve z , u na j de T ev erga fu é
v eyin a
i d el c o nc e q ,

a l m o nt e a b u sc a r u n c a b rití n q u e se l e h ab ía extraviado
y le enc o ntró d etrá s d e u na pena temblando de frío L e .

c o gió y le ll e v ó pa ra c asa envu e lto e n e l m andil .

L a viej a ¡ J esú s senor pro b

,
-

in al
,
e n c en dió e l fu e , .
_ _

g o ,h iz o so p a s d e b o ro n a p a ra e ll a c e n a r y l as q u e so

braro n l as d ió a l c ab
se rití n e n u na esc u d ill a .

D espu é s fu é a a c o st arse a l a c am a la c u al e stab a ,

j u nto a l ll a r Y e l c abrití n q u e dó ru m iando j u nto al fu e

.

ran do f a m e nte c ó m o se d esv estí a :l a viej a E

g o y
m i ¿ij , sta .

m e tióse e n l a cam a y san tigu óse

_
.

El c ab rití n a l v e rl a h ac e r l a se ñ a l d e l a c ru z
, di o ,

un esto rnu do m u y fu e rte se pu so d e pie y dijo :

¡ Ja. ia ja qu e C º m!
—

. .

¡ Ja ,ja ja qu e les c o m í !
, ,

Ja , ja ja qu e t e v i e l c u !
, ,

Ja , ja ja qu e te lu vi!
, ,

donde e l h um o . :

,
J u an G arc í a vec ino de S a lien ci a
, , e or
ic e o
,
j de S om iedo ,

ib a u n a n o c h e a re ga r u n pra d o q u e t en í a e n T u rria , a l
—

¿fin al d e l a v e ga d e Va lb a rán .

El pra d o e st á le j o s d e S a lie nc ia y G arc í a se e nc o n

'

t raba ren dido de c an san c io po rq u e h ab í a e stado t o do e l

'

dí a trab a j ando en l a b ra ñ a .

S entóse a desc ansar u n m om ento y m irando a su re ,

d edo r dijo :
 A u R EL iO DE LLA NO ROZA DE AM PUDIA 65

h ab
N rá po r a qu í u n d iab
o lu de u n b u rru q u e

m e llev e h a st a T u rria ?
E c h ó a and a r y a l po c o tiem po enc o ntró u n b
, u rro

l a o rill a d e l c am ino M o ntó sob re é l y a m ed id a q u

'

.
q ,

se ib a a c e rc an do a l pra do el b u rro c re c í a y a d e l ga z ab a , .

Y t anto ade lga z ó qu e su espin a z o c a si c o rt ab , a c om o

u n a n av a j a ; e l gin e te su frí a h o rrib lem ente .

El b u rro en v e z d e se gu ir e l c am in o d e T u rria se ,

a c e rc ab a a l n o c o n l a inte nc ió n d e tira r al l á a G a rc ía el ,

c u a l l e d ab a p a lo s y m á s p a lo s en l a s o re j a s y c om o e l ,

a ninia l n o h ac í a c a so de a qu e ll as c a ric ia s d ij o G a rc í a e n ,

vo z a lt a

q u é c l ase d e b¿u rru se rá esti?

El b u rro a l o ir e l no m b
, re d e J e sú s d ió u n estiró n . ,

l an z ó u n par de c o c es al a ire tiró a G arc í a po r ,

de l a s o rej a s y a l m ism o tiem po le dij o rié ndo se a c ar

ca jadas :

Tu ru lu ru lú ! …

bu eno te h e de j ado el cu …

a lo cu a l c o nte st ó J u an …

Tu ru lu ru beich as
bu enas van as tu as o ie ci h as .

V ia r an tes

En Vi ll a nu e va de Te ve rga , e l bu rro d espu é s de

, t i ra r a l moz o en un re

gu e ro l d ij
e o

Ja ja ja , , , qu e te l le vo l a f a j a

ja ja ja , , , qu e m ira la aqu í .

y e l moz o c o n te st ó
—

Ja ja ja , , , q u e te dí bu eno s pal os .
ja ja ja , , , qu é d e pal o s te dí .

En B e l m o n te t iór a l qu e lo mo nt aba en u na ll am u erga y le d ij o en med i o

de grandes r sas i
66 DEL FOLKLORE A S TUR 1A N O : m º

ros . sv ez nsr rc rom s , oosruu nm: s

LA G Ú ES TI A
'

S ob iigen de l m ito de la C u estia h an d ado su

'

re e l o

o pinió n v a ria s au t o rida de s e n esta m a te ria .

M ené nde z P e layo d ic e qu e l a G iiestia

c é ltic o .

Y R Me né nde z P id al y C aro lin a M ic h aelis trata

.

ron e ste asu n to e n l a R ev u e H ¡ spa m q u e V I I 190 0 pági , , ,

n as 5 y 1 0, respec tivam e nt e .

L a m a la í1este de s u e s se dij o esta n tí na fu e u n a

'

g
— —

c re e nc ai c om ú n a t o da E spa ñ a desde los m ás rem o to s

pro c e swn

¡ A y q u e te e n gañ e r
—

y bi en q u e te lia m u e rgu e r
en .

-
Eng ñ
a ar e n ga ñ é st im e

pe ro a c aba ll u traxé stim e .

Y en Vi lla dem ar i
de C u d lle ro f u é , u na m oz a l a qu e bu rro , y
ét
s e, m ov i do
en bl an d a m e n te l o s p e s a l i i
c am n a r, c o m e nz ó
—

¡A yl l a l nda
qu e a i
l a l le vo a re c a c h a s
¡ ay ! qu e a rec ac h as
yo l lev o a l a l nd a i .
68 DE L FOLKLORE A S TUR ¡ A N O : MiTOS . S UP ER S T ¡ C ¡ ON ES , COS TU M BRES

L a giiestia qu e i
v en de l o tro m u n do
¿
…

y
. sa l
_d o i l
e l s lla n a
_ _
s del pro fu ndo
”
(I ) …

"
í e n l o s C e m e nte rios p a ra ir proc esmn visitar
'

se re u n a en a
'

l as pe rso n as qu e estání próxim as a m o rir (2)

'

Pe ro d espués e n vépo c a d esc o n oc id a y qu iz á no m u y

” '

le j an a l a C iie stia pasó de l m ito a l a re a lid ad e n form a

,

e xplo ta b le .

A l¿ fi n al d e la prime ra 3 m itad de l S iglo pasado to

i

'
—

d avia andab a dc n oc h e po r l a s h e re d ades y c a m in os

' ' ”

_ ,

v estida d e b lanc o c o n ve l as enc endid as to c and o u n a

“

m
,

c am pan ill a y s asCu lla n d o re z o s y c a n to s fú n ebre s ; go l

“

»c

pe ab a a l a s pe rso n s q u e e nc o n trab
a a a su pa so y l e s d ec í a

a l m ism o t íem po qi i e les dab a u n= l i a bo fet a d a :

*
m
”

p a o o

qu e la no i: h e es iní a !

Otra s vec es , a l a tra vesar las h u e rtas iba dic ie ndo , c on

vo z do lo rida :
¡ C u ando nos é ram o s ivos
“
v
and á ba m os a e stos figos, º

y ah o ra qu e so m o s m u ertos
an da m os po r est as h u ertos !
¡ A nd ar and ar .

h asta el t u e ru de l a figa r! ( 3 )

L o s c ampe sinos c u ando se e nc o ntrab a n c o n e st a e s

,

p é c ie de G ilestia si t e ní an tiem po p a ra el l o
, t ra z ab an e n ,

e l u e lo u n c erc a y se m e tí an de n tro de e l E ste c í rc u lo a l

s .
,

c u á l po de m o s ll am ar a silo e ra resp eta do po r l a G íie stia

' '

, .

D A nto n i o G onz á lez H e rre ra poe ta d el si glo XV I II C o le c c ro n de

. , .

poes í as en d ia l e c to as tu ria n o impresas en ¡ 83 9 po r D B en i to Go nz á l ez

, . .

a e n a l gu n o s pu e b
( )
2 A l a G ii es t i lo s l a l l am an l a B u e na ge n te l a S a n ta ,

c am pa ñ a o l a R onda d e á nim os En C ud i ll e ro la l l am an l a G u áspid a

. .

( 3 ) Esto s ve rsos lo s rec o gí en C a ravi a pe ro so n co no c i do s e n to d o

, ,

A stu ri as .
 A u R EL iO D E LLANO ROZA … DE
“

AMP UDIA 69

Y en a l gu nos c o nc ej o s de O riente entre ell o s e l de S an

,

J u an de P o n ga ad em ás del c erc u era asilo segu ro el

, ,

a ga rra rse a u n a na c ión m a c h o .

Me h an c o ntado ah o ra e n las aldeas y yo lo oí e n -

l a mí a siendo niño q u e e n a l gu nos pu eb

—

lo s h ab í a ve
“ ”
c in o s qu e t e ní a n qu e a nd a r a l a fu e rz a c o n l a G iiestia .

¿ F u é é st a e n l o s ú lt i
m o s t iem po s u n a asoc ia c ió n d e pe r

so n a s j u ram e nt a d a s y d irigid a s po r fan á tic os ?

L a tra dic ió n a fi rm a qu e l a G ií estia d esapa re c ro

c u an d o po r m e d io d e l a s lim o sn as a u m ent aro n l o s o fic ios

po r l a s á nim a s pa ra l o Cu a l se o rganiz ó e n c a d a parro

,
»

q u ia u n a e spe c ie d e pro c e sió n q u e e n n o c h e d e te rm in ad a

, ,

c o n fa ro le s e n c e n did o s t o c an do u n a c a m p a n ill a y e nto n an

,

d o c a nto s fú neb re s v a de casa en c a sa pidiendo d ic h as

, .

En l a ac tu alida d t o d aví a fu nc io nan al gu n as de estas

pro c esiones se gú n se v e rá m ás ad e lante
, .

Y e n l as ley e nd a s qu e pu b lic o a qu í se ve l a t ran s !

fo rm ac ió n qu e h a su frido l a G iiestia L a s do s prim e ras .

p e rt e n e c e n a u n a é po c a l e j an a e n,la c u al e l m ito viví a

e n to d a su pu re z a .
 70 DE L FOLKLOR E … AN O : m ros . SUPERSTI C I ON ES COSTUMBRES,

L E Y E ND A S D E LA G U ES TI A

U d) ” Á9
'
W9 /
A
l Que pa san l a s á n im a s
…
”

CM
-
. .

H abí a en un pue blo

vec ino qu e veí a a las án irna s
un

sa lir de l c em ente rio e n proc e sió n y e nt rar e n la C asa d ond e

h ab í a u na pe rso n a e nferm a E sto era señ al de qu e aqu e

.

—
ll a perso na se m o rirí a pronto .

Un a n o c h e ib a e l vec ino po r u n prado c o n su m u j e r

y v ió v e nir e n d irec c ió n a e l l os l a proc esió n d e á n im as

d irigida po r u na m ando na E sta a l pasar po r j u nto a l

. ,

m atrim o nio sopl ó y t iró a la m u j er a l su elo L a c u al dij o

, .

¡ J esú s c aí !
,

Y el ma rido l e replic ó
N o te d ij e q u e esu z a ra s qu e pasab an l as á nim a s,

e n pro c esió n p a ra c asa d e fu l a n o qu e e st á e n fe rmo ? —

E ste ve c ino tení a l a fa c u lt ad d e v er l as á nim as po rqu e

h ab í a sido bau tiz a do c on ó leos de m u erto Y para qu e .

se l e qu it a ra e st a fac u lt a d le d ijo e l c u ra q u e t ení a q u e

.

bau tiz arse c o n a gu a viva .

Mf ,
) l º W º
w 2 .
—

Q u e va a pasa r l a G íi es ti a .

En S anto A drian o d e R io sa viví a u n h o mb re b a st an

te bien a c o m o d a do Y su c e dió q u e u n a v e z ib
. a c am in o , ,

de P a nde rra iz h ab lando c on su c riad o y de pro nto le

0 :
—

A pá rtate , q u e va a pasar la G i
u est a .
 A UR EL ¡ O D E LLANO ROZA D E A MP UD ¡A 71

¿
Q u e va a p a sa r. i yo
s no la v eo ?
—
C la ro , tú no la ves po rqu e no pu e d es .
¿
Q i
u e res

verla ?
S i no m e h ac e n a d a sí
—
, .

A po y a tu b
—
arba e n m i ho m b ro .

El c ria do apo y ó la b a rba en e l h om b ro d e su am o

y vió de sfilar u n a gran proc e sió n d e ánim as

3 .
—

Lu c es so bre el agu a d el m ar .

A lo s pesc ado res d e Cu dille ro n o salían

n tigu am e nte

a l a m a r l a n o c h e d e to do s lo s S a n to s ni l a de l dí a d e

l a E nc arn ac ió n .

P ero u n a v e z l a noc h e de to dos lo s S a nto s salie ro n

, ,

do s lanc h a s a la pesc a y al pasa r fre nte a l a c o nc h a d e

A rted o vie ro n qu e sob
, re e l a gu a c a si a o rill a d e t ie
, ,

rra a rdí an m u c h as lu c e s
, .

L os m arine ro s en filaro n l as pro as de su s l anc h as h a

c ia a qu e l l a s lu m in a ria s y re m a q u e rem a p q
o r u e a l l í ,

l as o l a s ro m pí an c on mu c h a fu e rz a ll e ga ro n all á y vie ,

ron l l e no s d e m ied o l l d id
'

q u e a s u c e s er a n,pro u c a s p o r

h u e so s qu e h a b í a pu e sto allí l a G u e stia .

j
A1 4 í T
K
L

W t 0 d
f
t o, v m ga ñ ó l a l u n a
Al
r —
a .

A un a m u j e r de B re snau , c o nc e o j d e C angas de Onís “

,

la ñó la lu n a ye ndo de día le
“

e nga , pu e s c re qu e e ra se

v antó d e la c am a y dij o para sí

—
E sta noc h e so pló e l vientu m uy fu erte y debio de

"
L os i
de l o s A b
c am pes no s ruz os d e seoso s d e prese nc a r l a proc es10 n i
i
de l o s m u e rtos qu e sa l en d el c em e nt e r o pa ra v s ta r l as gles as d ebí an c o ii i i ,

l oc arse ba o j i y
l a p l a apo a n do l a ba rba e n u n h o rc a d o d e d os d en tes
, i , y
e n l a m an o u n ga to S ebillot O b
. ra c ta d a pá g 3 94
. i , . .
72 D E L FOLKLORE ASTURIANO : MiTOS , SUPERSTI C IONES COSTU M BRES ,

tira rm e m u n c h e s c a st a ne s ; v o y a re c o ge r es a nte s l q u e me
le s c o m an lo s c e rdo s d e lo s vec ino s .

S e dirigió al c a st a ñ ar y c o m o t ard ab a e n am anec e r

se n tó se e n c im a d e u n a pied ra a l a pu e ft a d e u n a ab añ a
c .

En esto apare c ió po r a llí u n a proc esió n d e h o mb re s ,

l os c u a les a pe sar d e la c la rid ad de l a lu n a llevab

, an ve ,

l as ence ndid a s Fu e r o n p asan do po r de l ante de l a m u

.
¡

j e r sin d e c ir n a d a h a st a q u e p asó u n c o j o q u e ib
, a e l ui

t im o y d ijº

¡ V a y a ! a é st a l a e n ga ñó l a lu na c o m o a noso tro s
—

q ú e ya v a m o s de retira d a
'
'

5 .
—

A ll í vi en e e l v iá t ic o .

Un a c o stf1rera de l a p a rro qu ia de L ibard6n Co nc e

- (
,

jo d e C o l un ga iba d ó dos lo s días a c ose r al Eslabay o Y .

c ú an do ; re gre sab
. a a l o sc u rec e r su am o l a a c om p añ ab
, a ,

h a st a c ie rto sitio y de sde allí d ab a l a vu e l ta .

Una no ch e la c o stu rera v ió qu e po r la eria y en

'

, ,

direc c ió n a e ll a avan z ab an m u c h a s lu c e s .

"
A llí vien e el v iá tic o d ij o l a c o stu rera vo y a c o
—
,
— —

rre r pa r a ab rirle l a po rtill a y a rro d ill a rm e d e trá s d e e ll a

,

m ie ntra s p a sa .

S e gú n lo pensó lo h iz o pero su a so m b ro fu é grand e ,

c u an d o vió q u e n o c o n o C í a a nin gu n a d e l a s pe rso n a s qu e

fo rm ab an l a p ro c esió n n i e nt e n dió u n a pa l ab ra d e lo qu e
,

ib a n rez an d o Una de e ll as a l p a sa r le d ió u n a ve la eu
.

c e nd ida y l e q u ed ó o tra en l a m a no a p e sar de no t ra e r

'
—

m á s qu e una .

P a só la pro c esm n y la c o stu re ra Vi o qu e lo qu e le ,

h abí an d ad o e ra u n h u eso y n o u n a v e la E sto le pro du .

jo ta nto m iedo q u e e n fe rm ó y m u rió a l po c o tiem po ( l )

, .

E sta le y da
en es ge ne ral en A i
stu r a s, c on pe qu e ñ as i
v a r an te s. F u eron
 A UR EL ¡ O DE LLANO ROZA DE AMP UDIA 73

W
¿
W A
"
tu 1
J

8v 6 A llí sa l e l a G ñ estra
—

. .

E n trab an to d a s l a s no c h e lo s ja b a lí e s a c o m e r m aí z
s
e n u n a finca ll am ad a e l C ab
—
alló n d e R epe l au sita en ,

e l m o n te fre n te a C o v a d o n ga
c
.

S u d u e ñ a M a rí a P u ente G rande v ec in a de L le ri
, ,

de te rm in ó ir u n a n oc h e a la fin c a e n c om pa ñí a d e
:

c es , _

u no s ra p a c es a e nc e n d e r fo gat a s p a ra a h u ye nt a r lo s ja
.

ba lí es .

Y c u and o la s e st ab a n e n c e n d ie n d o v ie ro n sa lir po r

detrá s lu c e s, y d ij o u n o d e lo s rapa c e s
¡A íll l l G ii st ia l
”

sa e a e

S e d irigió h ac ia la R ie ra y po r e l cam ino enc ontró a

, _
.

do s vec in o s de L le ric e s Uno de e ll os lo gró e sc ap a r pero

.
, ,

su c o m p a ñ e ro fu é go lpe ado p r l a G iiestja c o n sa c o s q u e

o
c o n te ní a n a re n a po r lo c u á l r nu rió á lo s po c o s d í as —
:
, ,
.

Un a ve z v ení a u n h o mb re d e l a braña de R eb
"
,
.
e ll ó n

e n T eve rga y a l lle gar a l pic o d e la C am pa é nc o ntróse

,

c o n l a G iie stia Y c o n fo rm e iba n pa sando c ad a u no d e

.
,

lo s qu e l a fo rm ab a n le de c í a a l m ism o t iem po q u e le d a

ba u n a bo fetad a : ,

A nd a r de dí a
qu e la n o ch e es míá .

m u c h a s l a s pe rso n a s qu e a l i la
o r c am p a n i ll
de l a G u e stia c re e ro n q u e e ra a y
el v iá it co y i
se u n e ro n a ió
la pro c es n ; u n o c u al q u ie ra d e do s qu e l a fo r .

m ab an, e n tre ga ba a l a p e rson a qu e se l e s u n í a u n h u e so e n c e n d do

.
“

i .

i
L o s v ec n o s d e B ra ñ a ga l lin e ro c u a nd o b '
an a ve n de r l e a a C u
, i ñ
di l le ro so lí a n e n c o n tra rse c o n l a G ií e stia l a c u a l c orrí a d etr s d e e llos
, , á
á
d ndo l e s p a lo s y i ié
d c n do l es
 74 D E L FOLKLORE A S TUR ¡ AN 0 : Mire s , SU PERSTI C IONES COSTUMB R E , S

Un o s llev ab ari árb o le s ; o tro s po rt il las ; o tro s m o j o

, , ,

nes El ú ltim o q u e pa só c o g
. ió a l h o mb re po r u n b ra z o

le apartó a u n l ado y le d ij o :
H as de vivir b
—
ien yo so y tu pa drinp ; vainas a re s
tit l o s á rb offe s y l a s po rtill as qu e h emo s rob a do ; y lo s
"

f m i d I m d u s lin
"

t
'

q u e u e ro n e e n o p oc o a p oc o OS O jo n e s e s —

c a s po r l a s í t ien a s c o lin d a nt é s van a c o lo c arlo s a su ve r

*º '

d adeio sitio ¡ Ea ! Me vo y ; po r h ab " e rm e d ete nido c o n

i

tigo h a st a m an an a a est as h o ra s no a lc an z o a l o s o tro s ( l )

,

¿ CV U U 8 ¿
E s es t o l a G u es t1a ?
'
A
—

…
-

.
1 .

Í
Un a no ch e iba
T évei ga a c o rte iar y en un m o zo de
la Ll amas a se e nc o ntró c o n l a G iie stia l a c u a l ib
'
a de ,

Mo ntic iello para la p arroqu ia d e R ie llo

El m o z o era ¿
.

v a liente pero c om o se trataba de l a ,

”
G u e stia h ab í a qu e dejar e l v alo r para m ej or o c a sió n A sí .

es qu e c o n a lgú n m ie do en e l c u e rpo
, se e sc o ndió e n e l ,

tro nc o h ue co d e u n c a st an o f Y po r u na resq u ie b ra se d is
' '

p u so a v e r e l de sfile d e l a s á n im a s .

"“
A ce rc ó u n ojo a l a h end idu ra del tro nc o y di jo lleno
'

-
A nda r de dí a ,

l a n oc h e es m í a
“

qu e .

Y e sto s brañ e ro s . c u an do ban po r l a n o c h e e n e l carro la l e ñ a q u e

c a rga

bí
h a a n ba a d o d el m o nte j , al h o m bro ha sta l a i gl e si a de S a n M a rtí n d e
,

L u iñ a tra z ab , an en el su e l o un c e rc u a l re d e do r d e l c a rro d e l a l e a, _
y ñ
p o rq u e d e n tro d e l c e rc u n o po d í a e n tr a r l a G iies tia .

iñ
Un a n a iba a l l e v a r l a c e n a a su pa dre q u e e ra pesc a do r a l pasar , y
p o r u njto a l a pu e rta u d c ar a d e l a gj ii i
l es a d e C u d l l e ro i i
v ió sa l r m u c h a s i , i
á i
n m as c o n lu c e s u n a d e e l l as le y d ió u n e m pu n Y d o ot ra n ma jó ij á i
“

.
,

qu e ib a d e tr s : á
—
N o l a em pu je s qu e e s m i a h ij a d a , .

Y u n v ec no d e B ra ñ abu sf rí o , de C u d lle ro se e nc o ntr u na n oc h e con l a

i i , ó
—
G iiest ia y
u n o d e l o s qu e
, ba n e n e lla le d o : i ij
—
P roc u ra n o e nco n tra rte o tra vez c o n noso tro s : h a y salvas po rqu e yo so y
tu pa d r no i .
76 DE L FOLKLORE A S TU R 1A N O : MiTOS , SU PE RSTICIONES COSTU M BRES
,

LA S B R U JA S
U?

”
En A stu ria s se dic e q u e n o h ay c am pan a sin B ru ja .

L o c u a l signific a qu e c u ando m eno s h ab ,rá u n a en Cad a ,

pa rro q u ia ( l )
L as b ru j a s d e O riente se reú n en e n P e ñ am e l l e ra a l

c ob ij o d e u n e nc in a so lita ria y d e spu é s d e b a il a r a l so n

d e u n a c h ifl a en presen c ia d e l diab lo y de c e leb ra r ab o mi

n ab les m iste rio s e n a qu e l c o nv entíc u lo preparato rio c a ,

balgan so bre las esc o bas y c o n su j e fe a l a c abe z a en fi ,

g u ra d e m ac h o c abrí o se d irige n a l a q u e l a rr
,e d e S evil l a .

D ic e u n a c anc ió n po pu la r:

A yer vi u na b ru j a

e n P e ñ a m elle ra ,

qu e t o c a u n a c h ifl a
y el d iablu l a lleva .

L as d e O c c idente se re ú nen e n l a V eiga de l P a lo l a

n oc h e d el 3 0 d e A b ril a l l de M ay o a c eleb
'

ra r u n a .

gran fie sta

.
.

P a ra po der viaj ar po r e l aire se c o loc a la b ru j a e n

c im a d e ] ll a r y d e spu é s d e de snu d a rse t o d a se d a u n a ,

u ntu ra d e pie s a c ab e z a c o n u n u n giient o sac a d o d e u ria

e sm d ill a q u e gu a rd a e n l a fo rnic a d eb aj o d e u n a ba ldo sa .

D espu é s d e d arse la u ntu ra dic e esta fó rm u la

Di c en qu e si e l d
sac e r o te de j a l m sal
e i bi e rto
a a l i
term n a r la m i sa .

no pu e d e n sa l i r l as bru j as qu e h a y a en i
la gl e s a i .
 AURELIO DE LLANO ROZA DE AM PUD IA 77

—
P o r en c im a d e í
r o s,

po r e nc im a de e sc ayo s .

po r e nc im a d e m o n tes

c on to d o s l o s d iablo s .

y sa e l po r l a c h im e ne a .

L as de O c c ide nte dic en

P im a d e a rtos
o r en c .

po r en c im a d e c a rb ayo s

a l a Ve iga d e l P a l o

c o n t o d o s lo s diab l o s (2) .

C u e ntan que u na v e z l a ve c ina de Un a b ru j a e ntró ,

e n c u riosid ad po r c o nocer l a s art e s em ple ad a s po r é st a

i l ú l P j i ió v l a dar
'

p a ra f a a q e a rre o r u n a gu e ro c o n s.
gu e r

se l a u n tu ra y Oir u n a pa rt e d e l a s p a l ab ras m á gic a s Y .

c re y e ndo qu e l as h ab í a aprendido ent ró en c asa de l a '

bru ja se dió l a u ntu ra y en v e z de dec ir po r enc im a dij o :

'

, ,

P o r deb
—
a j o de rí o s d e e sc a yo s y d e m o nte s c o n to ,

do s los diab los .

Y salió de c ab e z a m eti e nd o se d espu és po r lo s m ato

rrale s .

C u ando re gresó a l am anec e r traí a el c u erpo ec h and o

'
'

, ,

sa n gre y lle no d e e spin a s ( 3 )

E t fó rm
s a l
u a la rec o g í
C arav a en i .

( 2) R c o gi d
e a e n P o l a de A l l ande e l 7 de N o v e m bre d e l 92l i .

(3 ) R ec rd a
ue i i
e sta c u r o s d a d l a de L u c o o e l A sno de O ro i , q u e po r
im i tar a P á n fil a , y
a u d a do po r l a b e l la A n dr a se c o nv rt en i , i ió un asno

pe rfec pu ñ a do d e
78 D EL FOLKLORE A S TU R 1A N O : MITOS SUPERS TI C ION ES C OSTU M BRES
, ,

LA M AN A NA D E S A N J U AN

Y LOS E N C AN T O S

L a m a na na d e S a n Ju a n e s l a m ás po é tic a de l añ o .

Es la m anana el ásic a d e l flo k lore en q u e o curren C o sas

.
,
c

m a raville sas Ba ila e l ; so l Los C u éleb

.
—
re s pierden su po
.
—

d e r m á gic o L as d am a s e nc ant ad a s sale n de las c u ev as

'

.
… _ ,

y de l as fuente s a pe in ar su s c abellos c o n peines de o ro

" “

y a eí frec er sus riqu e z as a l qu e sepa y tenga v alor para

.

,
— —
,

d ese nc antarlas: rDe Jas píe ñ a5 y de l o s , m an antia le s b

,
v
ro

ta n j o y a s prec io sas Y a pare ee n gallin as c o n po ll o s d e

.

o ro pic o t e ando l a s fl o re s silv estres U nos enc anto s re ga .

la n v a c as a lo s pas torfesc o t ro s j u e gan u n paf tid o a lo s

f f
'

bo lo s c o n bo lera s de
ma ra vill as desapa rec en antes qu ll e ,
e
r

g u e n a e l l a s l o s r a yin o s d e l s o l n ac ie n t e ! F -

El c u lto al fu e go c eleb ra do por l o s ce ltí b ero s to dos

lo s a ño s en e l so lstic io d e ve rano para a y u d a r a l d ios de

la lu z a ve nc e r al diOs d e las tinieb las existe en l a ac tiia ,

lid ad c om o en l a é po c a d e S trá b on L as h o gu e ra s d e .

S an J u an qu e se e nc ienden en to do s lo s c o nc ej o s d e l a
p ró v mc ra s a l
, t an d o l a s ge n tes po r e n c im a d e l a s ll am a s ,

de j an vislu m b ra r a qu ell a c o stu m b c ristia niz a

'

re pa ga n a ,

d a e n la a c tu alid ad .

L o s pa sto re s fe stej an la m an an a de S an J u an sal

t an do po r e nc im a d e l as fo gata s Y o lo h e c o m pro b . ad o
80 DEL FOLKLORE ASTURIAN O : M!T O S , 0
SUPERSTICION E S COSTUMB R ES ,

a l
'

“
a en treg r e c or z a ón
al gal án qú e puso el ra m o .
( 1)
L a m o z a a q u ien n o le h an pu esto el ram o la m an ana
¿
de S an J u an y se 40 p Otie ñ l a víspe ra d e S an
'

mu estra su desa grado c o n e st a

Enram áste m e l a pu erta

—

l a v íspe ra de S an P e dro .

¿ N o sáb e s gal á n d el a l m a ,

q u e e st ab a S an J u an prim e ro ? (2)

y el galán se discu lpa as í

í p Lade S an P edro
v s e ra

te pu se e l ra imu ;
l a de S an Juan n o; pu de
que e stuv e fria lu ( 3) .

T ambien e l tré bo l j u ega

- su p p
a e l en la
i
'

u ar

A bo le
c o ge r e l tré ,

el t ré bo l e y e l tréb o le : .

a Co ger el t ré b o le

l a noc h e de S an J u an .

A c o ger el tré b ol e,

e l tré bo l e y e l tréb ol e

a c o ge r el t ré bo le

lo s m is a m o res v an .

c ant an l as m o z as d e Oviedo para bailar la giraldilla .

Y i
a tra v esa n en los i
c a m no s los c a rro s. lo s a ra dos y po rt i ll y
as h ac en
o tra s c u a n tas bro m as d e bu e n gé n e ro .

( 2) Un a Va ri a n te qu e rec og í en e l c o nc e o j de M o rc índi ce

Eso fu é por fac e r bu rla ,

qu e esta ba S an J u an i
pr m e ro .

í il é
¡

(3 ) La rec o g en A v s en A gosto d e 19 1
9 .
 AURELI O D E LLANO ROZA DE A MP UD1A 81

Y en algu n o s de nu e stro s ro m an c es la m an an a d e ,

S an J u a n su c e den c o sa s extra o rd ina ri as

M añ anita de S an J u an
c u ando e l á rbo l fl ore aba ,

ib a l a Virgen M a rí a

po r u na fu en te sa gra da ;
m ás h erm o sa qu e u n a estre ll a ,
.

m á s qu e u n a e stre lla gal an a ,

l av ando su s pies y m an o s
y su pu l id ita c a ra ;
c on u n lib ro e n l a s su s m an os

d ió l a b end ic ió n al a gu a .

—
B ien venida la d onc e lla
qu e v in ie se a qu í po r a gu a
qu e si d el a gu a b eb iese ,

m u y pronto se r á
Otra v e rsm n d ic e

M a ñ anita de S an J u an ,

c u an d o e l so l a lbo re aba ,

c u ando l a V irge n M a rí a

de l o s c ielo s ab ajab a ,

c on u n a c an de a eh c esa .
l
y un libro pél qu e rez aba
c o n u n ro sario e n l as m an o s ,

p a ra b e nde c ir e l a gu a .

D e spu é s qu e l a bendic ió ,

l av ó su b end it a c ara ;

y despu és qu e l a l avó
est a s p al a bra s h ab l ara
—
D ic h o sa de l a donc ella
qu e a qu í viniera po r

( J M é nd P id i
2 í M
P oes a popu l a r l dr d 1885
po r pá gi
. u an en ez a . a , ,

na 6!
(2) De u na h e rm o sa ve rsi o n qu e rec o g í en T an da c o nc e oj de P o n ga, e l
S
,

7 de eptie m bre de 1920 .

82 DE L FOLKLORE AS TURIANO MI TOS : , S U P ER S T I C ! ON £S , COSTUM RES B

Y e l d el mrina e ro

M añ anita de S an J u an
c a yó u n m a rinero a l a gu a .

¿
C á u n to me d as, m a rine ro ,
po rqu e te sa qu e del agu a … ?

Y u no ¡ ritmo s y c ristiano s

C de O linos c o nde O linos

on ,

e s niñ o y pa só l a m a r .

L evant ó se c o nde O lino s

m añ anita d e S an J u an ,

l lev ó su c aballo a l agu a

a u n a fu en te j u nto a l

L a m an an a de S an J u an d e l 92 | a l risc ar e l a lb a , ,

en l a p a rro qu ia de S a ntia go d e A gu ino c o nc ej o d e S o ,

m iedo presenc ié e l rito de sa la r l as v ac a s c on sal b

“
e ndi
”
ta para prese rv a r1 as d e e n fe rm e d a d e s

D e spu é s po r u n c am ino de difíc il ac c e so t ra z ado

, ,

p o r e n t re r isc o sa s an go stu ra s al b o rd e d e p rec ipic io s,y

al pie d e gran de s a ltu ra s qu e p ro du c e n e strem ec im ie nto

e n e l án im o de l qu e l as c o n tem p la su b í a P e rlu n es pu e , ,

blo pertenec iente a la c it ad a parro qu ia y situ ado entre

a lto s ro qu e d a les d o n d e an id a n l a s á gu ila s y e l o so t iene

su gu a rid a .

L le gu é m u y t em pran o L as c asas está n en ram ad as .

a l gu n o s v e c in o s a c aban de a sperxa r l as o ve j a s en e l rí o

De u n a ve rsio n qu e rec o g í en S li a e nc a , i c o nc e o j de S mio e do , e l

7 de A bri l d e l 92l .

( 2) J i
En u n o d e l 92l rec o rrí l os pu eb l o s de l as m on ta as d e om e do ñ S i
y x i j
d e B e l m o n te c o n el e c l u s vo o be to d e estu d a r so bre e l t e rre n o los r tos i i
i ñ
qu e a l l í se pra c t c a n l a m a a n a d e S an u a n J .

E n l a m a o r parte d e l o s pu eb
y i
l o s oc c d e n tale s l a v í spe ra d e S an u a n , J
y á i
¡

l l l m l d l d A es ta r c t c a la
p o n e n sa a se re n o a ,a a n ec e r o an a g a,n a o p .

l la m an sal ar l as vac as c o n l a sal b

“
en d t a
”
i
P o rqu e la be nd c e S an J u an . i .
84 DEL FOLKLORE A S TUR 1A N O : MITOS SUP ERSTICION ES COSTU MBRES
, ,

c a sas y _ lo s establo s y sa c an tod o e l ganado a l c am po r

pa a
qu e S an J u an lo b en diga ( l ) .

La c o st u m bre d e sac a r e l ga n a do a l c a m po p ara qu e l o be nd ga S an i

J u an fu é gen e ra l en A i
stu r a s ; h o y l o sac an e n c as to dos l o s pu eb lo s d e i
i
O c c d en t e .

Y e l e nra m a do d e l as c asas d e l os e stabl os e n P e rlu nes B ra ñ asec a

“
y , ,

y i i i
¡

o tro s pu e bl os o c c de n ta les. e s ndepe n d e n te d e l ram o qu e c o l o c an l o s

'

i
m oz os a l as pu e rta s d e l as c asas d e su s no v as A qu l e n ram a d o se h a c e c o n .
e

e l fm d e pres e rv a r l a c asa d e d e sgra c a s i

En a l gu n as p a rroq u as e n tre e l l as
. i .

l a de ja rc e l e c o nc e o d e C a n gas d e T n e o
y , j i
m o a n u n ra m o e n l a fu e nte
, j
y lo c o loc a n sob j
re e l te a d o p ara qu e no c a ga n ra o s e n l a c a sa i y .
 AURELIO DE LLAN ROZA
O DE AM PUD IA 85

L E Y E ND A S D E E N C AN T O S

L 1
. La n iñ a en c an t a d a .

E ra se un grand e seno r qu e tenia do s h ij as : u n a est ab a

p a ra c a sa rse c on un Y la
c on de . o t ra h ab lab a sec re t a

m en te c o m u n m o z o po b re y pleb eyo .

Ente ró se d e é sto e l pa dre d e l a nina y la enc erró en

u n c u a rt o d e l pa la c io .

P o r u n a ventan a se c o m u nicab a c o n su n o vio pero ,

é sto se d esc u brió y e l m o z o d eterm in ó m arc h a r c o n u n

se no r qu e ib a a pe le a r c o ntra lo s m o ro s .

De a cu e rdo c o n l o s e nc an ta do res e l padre c o gio a ,

su h ij a y c o n e l d in e ro qu e le c o rre spo nd ía e n h e renc ia

l a l l e v ó a u n a m o n t a n a ; u n e n c a n t ad o r c o m e n z ó a l e e r
p o r u n l ibro y d,e u n a c u ev a sa l ió e l C u é le b re qu e h a bia

d e gu ard ar a l a niñ a E sta ll o rando a l ágrima viv a ro

.
, ,

g a b a a s u p a d re q u e n o l a e n c a n t a ra p e ro e l t ira n o l a,h i
z o e nt ra r en l a c u ev a y c o m o ú nic o c o nsu e lo l e d ij o lo s

m e dio s q u e : t enia bqu e e m plea r =

i

e l qu e se atrev iera a li
'
—
—
.
…

be rt ar1a y la d ej ó allí enc antad a .

M ie nt ra s t anto su n o vio dispu e sto a ganar h ono re s

“

, ,

h iz ó t arit a s c asas pel eando c ontra lo s mo ro s ) duef e l re y ,

le h iz o n o b le y le d ió a rm as pa ra su ? esc u do
Y c on é sto re gre só y pres e ntó se de lante d e l palac io
de su n o v ia P o r u n c ria d o vie o qu e e stim ab
.

j a m u c h o a la

nin a su po ilo d e l e n c a
, nt amient ó I Y e l mo zo fu é a l a m o n
.

t a ñ a y re gistró to d a s las c u eva s sin resu lt ado a lgu no

'
“

. -

.
86 DE L FOLKLORE AS TU RIAN O MITOS SU PERSTICIONE S COS TU M BRES
: , ,

D espu é s se ntóse a de sc ansar baj o l a sombra d e u n fresno

y de pro nto o yó la v o z d e u n pasto r qu e iba detrás de su
reba ñ o c an t an do

—
N w a qu e e st ás e nc anta da
en l a c u eva de C irb ian ,

he de lib e rta rt e yo

la m añ an a de S an J u an .

El m o z o atrave só c o rriendo u n c o to lla l llegó al pie ,

de l a fu e nte d o nde e staba el pasto r y le pregu nt ó el sig

nific a do de l a c o pla .

El pa sto r le c o ntestó q u e e stand o é l m e tido e n el h u e

c o de u n rob le p ara lib ra rse d e l a llu via h ab í a visto ll eno , ,

d e m ie do e l e nc anta m iento de l a niñ a Y qu e e l padre

, .

al m arc h arse h ab ia d ic h o a su h ij a
El qu e se a treva a d e senc antarte tiene qu e presentarse
-

a qu í l a m ana n a de S an J u an c argado de re l iqu ias y d a r

m u e rte a l C u é leb re d e u n a l an z a d a e n l a garga nt a

, .

Y si n o h ay q u ien se atrev a a h ac e r est o agregó e l —

p a st o r l o
—
h a ré y o c u a n d o s e a h o m b re ¡ S i s u p ie ra u sted .

q u e g pu a a es l a n e n a l .

¡C
—
a l l á l A es a jo v e n m e c o r resp o n d e a m í d es

enc ant aria .

Y l a m an ana d e S an J u an a rm ad o d e lan z a y c ar ,

g a d o d e re l iq u ia s p r.ese n t ó se e l m o z o e n l a c u e v a d o n d e

estab a e nc ant a d a su n o via y espe ró .

A l poc o tiem po sintió u n ru ido mu y grande y VI O

=d i ió é l b l C é l b ilb d
'
'

q u e e n r e—
c c n a a v an z a a e u e r e s an o y
d ando go lpes c o n l a c o la _
.

—
El moz o apróveeli ando u n m o me nto en que e l C u é
,

l eb re se ende re z ó fre nte a é l hinc h an do e l c u ello le

, ,

dió u n [go lpe de l an z a en l a garganta y le mató

.
_
.

I nm ediatamente se rompió e l enc anto y aparec m l a

 88 DEL FOLKLORE A S TUR !A N O : MITOS SU P ERSTI C ION ES COSTU M BRES
, ,

2 . C an C a m bro ñ a ú)
A k ilóm etrº d e l c o ncej o de C ara via e n la fald a
'

un ,

d e u n c e rrillo qu e se : a lz a do m ín an do l a play a d e la I sla

º

bro tan bo rboll an d o l as a gu as de la fu ente C am brº na y ,

d eb a j o d e su c rist a l ,: e n u n p a la c io l a bra d o po r u n genio ,

viven su j e t as a l po de r de lo s e nc anta do re s doc e h e rm o

'

S as
Y la m a na na d e S an J u an d e spu é s d e pase a r d es
'

c a l z a s so b re e l roc í o q u e c u b
'
re l a a lfo m b ra v e rdin a d e l

p r a d o t e n d
, id a d e sd e l a fu e n te a l '

a p l a y a s e v an a l a , …

o rill a d e l m ar y a llí d a n z a n a l so n de la s o las d an d o

a l vieh to su s v elo s de o ro l o s c u a le s fl o t an a lre d e do r de
”

su s c u e rpo s fl exib le s c o m o u n a n ieb , la lu m ino sa Y l a s .

o l a s ro m pe n c o n m im o p a ra a c e rc a rse su av em ente a l a s

d an z arin as y b e sa rl e s los d e l ic a d o s pie s .

Y l asjóve ne s d irige n la vista h ac ia e l h o riz o nte a zu l

p a r a ve r si se a c e rc a a l a p l a y a u n a la n c h a c o n d u c ie nd o

a l h o mb re q u e h a d e l ib e rt a r1 as .

Y u n a m a ñ an a de S an J u an c u a ndo la s ví rgen es ,

m o ra s re to rn ab a n a l p a l a c io sa lt a n do a l a c o mb a c o n su s

v e los v iero n lle gar a la pl ay a e m pu j ad a pº r la su ave

, ,

brisa u n a l an c h a tripu lad a po r u n a rrº gante pesc ado r

, .

S e a c e rc ó a é l u n a de l a s m o ra s y le dij o : S i qu ie —

res se r ric o y po d e ro so e l a ñ o qu e v1e n e , l a ví spe ra d e ,

S an J u an a l d a r la s d o c e de la n o c h e te pre se nt a s c o n
,

d o c e pa n ec illo s de c u a tro pic o s a l pie de l o jo d e l a

fu ente C am b ro ñ a y d irá s

—
C aii C anib ró ñ a t o m a e l p an q u e t e enví a tu se
,

no ra .
º

Lo d ás de
'

em n u estra c u e nt a .
“

c o rre

A l a ño n t e se p re se n t ó e sc a dor a l a vist a de
(M i
¿ … I
 AURELIO D E LLANO ROZA D E A M F UD I A 89

la play a y m ientra s se a c erc ab

, a l a h o ra c o nv e nid a so lt ó ,

lo s re m o s y d ej ó a l a l anc h a j u gu e te a r lib re m e nt e so bre

l a s o la s .

Cu an do m ás a b straí do e st ab a p e n sa nd o e n e l po c o

tiem po qu e le q u e d ab a p a ra se r ric o v ió qu e u n pe z,
-

e n o rm e se d irigí a h a c ia su e m b a rc a c ió n y pa ra ah u yen ,

t a rle to m ó u n p ane c il lo le q u it ó u n pié o y se lo a rro j ó

, ,

a l pe z e l c u a l d e sapa re c ió d e b
, a j o de l a gu a .

L le gó e l p esc ad o r a l pie d e l a fu ente y a l d ar l as ,

do c e de la no c h e d ij o :
C an C a m b rº n a to ma e l pan qu e te e nví a tu se
,

no ra .

S e ro m pi o e l c rist a l d e la fu ente y po r e ntre b u rb

, u

ja s d e plat a qu e brill aban a l c la ro r de la lu n a salió '

u n a d e l a s j ó ve n es e nc a n t a d a s a git ó su c u e rpo u n su av e
,

tem b lo r y c a ye rº n a su s pies prº du c ien d o a rm ó nic o s so

,

n id o s gra n c a n tid a d d e pe rl a s y b
, rill a n te s .

En c u a nto la m o ra to m ó e l pan e c illo e n su s m ano s ,

le d ió u n b e so y se c o nv irtió e n u n h e rm o so c ab
-

a ll o .

S e gú n ib a e l pe sc a d o r rep itie n d o l a fó rm u l a c o nv e

n id a ib
, a n sa lie n d o l a s m o ra s d e l a fu e nte y d ep o sit an do

a su s pie s m o n t o n e s d e riq u e z a Y a e stab an a c ab

. all o

e n d ispo sic ió n d e h u ir en c u a n to sa lie ra l a ú ltim a ; pe ro

'

a l fa lt a rle u n pic o a l p ane c ill o le fa lt ó u n pie a l c ab

, allo ,

po r lo c u a l tu vie ro n qu e reco ge r l as riq u e z a s y v o lve r a

'

su e n c a n t a m ie n to n o sin ant e s m a ld e c ir a lo s en ca nt a d o
,

res po r h a b e r sido c u lp ab le s d e l a apa ric ió n d e l pe z .

Y e l pe sc ado r lien g d et rist e z a so ltó la s am arras d e

,
f
,

su l a nc h a ; re m ó c o n fu e rz a y se a le j ó d e l a p l a y a p a ra
- l

te nde r su s re des m á s a ll á d e l
90 DEL FOLKLORE AS TU R IANO MI TOS SUPERSTICI ONES C OSTUMB RES
: , ,

L os m o ro s c o gie rº n prisio ne rº a u n ve c in o d e S a rd e a ,

c o nc ej o d e P ilo n a y lo ll e v aro n a Arge l Al lí estu vo m u

, .

c h o s a no s c au tiv o y u n dí a le d ij o su am o
,

—
T e h as po rta do m u y b ien c o nm igo y para prem iar ,

tu s se rv ic io s te c o nc e do l a lib e rt a d .

D esde a h o ra e res libre T o m a esta c aj a vete a tu

'

.
,

p u e b lo y l a ví
, sp e ra d e S a n J u a n a l d a r l a s d oc e de l a ,

no c h e te pre se nt a s en l a c u ev a d e O rb
, iyón q u e est á e n ,

e l pu e rto S u eve ab re s l a c a j a c o ge s u n pan qu e h ay den

, ,

tro d e e ll a y d irás :
—
M o ra enc antad a tom a e l pan qu e t e enví a aqu e l
,

qu e e spe ras .

S i te po rt as bien se rás r c o , i pe ro no a bras la j

c a a a nt e s

de est a rj u nto a la cu eva .

L le gó e l h om b re a S a rd e a y su m u j e r e ntró en c u ,

rio sid a d po r sab e r lº qu e h ab ía e n la c a j a la ab rió y ,

pro b ó e l panec illo .

C u an do e l h o m b re fu é a l a c u ev a a l l am ar a l a m o ra

y vió qu e no salí a d ij o : ,

—
P o r c au sa d e m i m u j e r la m o ra se qu ed a a qu í e n
,

c a nt a da y yo de j o de se r ric o .

oli
4 . Det rá s vie n e q u ien pa ga .

Una ve z ib a u n v e c in o de S om ied o para O vie do , y

l a R ie ra enc o ntró u n se no r qu e le pre gu ntó
—

¿
A d ónde vas ?
—
A Oviedo .

N o vay a s h asta o tro dí a Q u ie rº

—

. enc arga rte de

un a su nto qu e te v al drá m u c h o dine ro .
92 DE L FOLKLORE ASTU RIANO MITOS SUPERSTICIONES COSTUMBRES : , ,

5 .
—

S a l e , m o ra .

En l a c u e va de l a R o z a sita en e l c astillo d e S o ,

beirón viví a u n a m o ra e nc anta d a Y l a m an an a de S a n

, .

J u an se po ní a a la pu e rt a de l a c u eva a c o se r y bo rdar .

L o s pa sto re s se a c e rc ab an a llí p a ra v e rl a pe ro no ,

c o n se gu í a n m á s qu e o írl a c a nt a r .

Un dí a e staba u n pasto r a pac entan do l as o vej as y

i

se a c e rc ó a é l u n se n o r pre gu n t án d o le
“

¿ D e d ó n de e re s p a st o r? ,

De S o b e irón c e rc a d e L l an e s
, .

P u e s en l a c u ev a d e la R o z a e st á m i m u j e r en
c a n t a d a y q u isie ra qu e l e l l ev a ra s u n e nc a rgo .

N o te n go m e o nv enie nte e n e llo

—
.

El d esc o noc ido entre gó al pa sto r u n pan d e seis pic o s ,

rec óm e n d án do l q u n o o m ie r n a d a d e é l y l e d ij o l o
e e c a ,

q u e te ní a q u e h ac e r y d ec ir a l a p u e r
_
t a d e l a c u e v a .

Cu an do lle gó el pa sto r a su c asa le pregu ntó su

m u j er
¿
i
—

Q ign
u ifé
i c a
s e ste p an ?
N o m e pre gu nte s n a d a n i se te o c u rra e m pe z a rlo .

A l a m a n an a sigu ie nt e se ac erc ó e l p a sto r a la cu e va

y d ij o

—
S al , m o ra e n c an t a do ra ,

q u e a qu í
h ay qu ien te qu ie re v e r;

y o te t ra igo u n e n c a rg u it o

q u e t e seri mu y b
á
i en
vr
.

Y le ent regó '

e l pán pe ro C o m o su m u j e r le h ab
,
'

ía
n o pu d o sa ir l a m o ra E st a dij o a l
Co m id o u n pic o;
l
'
—

p a st o r
—
A qu í tien es q u nc ai ll a de o ro , c o ge t res c o sa s .
 AURELIO D E LLANO R OZ A D E AM IA
P UD 93

Y c o gio u nas j
t i e ra s, u n pe in e y u na i
c n ta d e se d a
pa ra su m u j er
. D espu é s qu e lo cog ió le d ij o la m o ra:
¡ M a ld it o se a s !

N u nc a faltarán
te
o ve a s j q u e trasqu ilar .

n i sa rn a qu e rasc ar.

y e l c u e rpo de tu m u j e r
lo ve r s á t ro nz ar .

M a rch 6 e l pastor y al pa sa r po r l a ve ga d e S ob
. ei
"
ró n qu iso ve r lo l a rga q u e e ra l a c in t a y l a ató po r u n

extrem o a u n á rb o l y é ste se t ro nz ó c o m o se tro n z a rí a

el c u erpo d e su m u j e r si h u biera u sado l a c inta .

A l pasto r nu nc a le fa ltaro n

Ovej as que trasqu il ar

ni sarn a qu e rasc a r.

i do e sta en fe rm edad h e re ditaria

s en en l a fam ilia d el pa s
to r e l dí a d e h oy .
º

qu il a d o r y la en c a n t a d a .

En C o b iella c o n c ejo de C angas de Onís e st á l a

,
.
,

c u ev a d e l a H u e lga Y u n a m an an a de S an J u an pasó
.

p o r a l lí u n m o z o d e o fic io esq u il a d o r y a la pu ert a de la

c u e v a vió u n a j o v e n se n ta d a d e trá s d e u n a m esa d e q u in

c a ll a y se pa ró de l ante d e ell a .

, ¿
De l o q u e v e s c u á lo te gu st a m ás esqu ilado r? ,

r
p ge u n t ó l a e n c a n t a da .

—
U n as tij e ra s d e o ro .

—
T óm al as pu erc o e sq u ilado r; qu e nu nc a te falten
,
94 DEL F O LKLORE A STUR I A N O : mm s, su rrns n c ronz s,
.
º

c os w nan
u s

ove as j qu e tras qu ila r

ni sa rna qu e rasc a r.

7 .
—

¿
Q u é m ira s , m o z o?

Una m a nana de S an J u an pasó un m o z o po r j u nto a

la fu e nte de l a Qu emad a sita en el m o nte de N aranc o ,

O viedo Y al pie d e l o jo de la fue nte vió u n a se ño rita

.

m u y gu apa pe in ando su s c abe llo s ru bio s c o n u n pein e

de o ro S e de tu vo para m irarla y ella le pre gu ntó
.

¿
'
º
Q ú é
- —
m ira s nio z o?
n ,
º

—
Y l te gu sta m ás
cu ao
“

, ¿ e l peine o mis bllos ?

ca e
—
El pe ine .

—
S i hu bie ra s dic h o q u e te gu staban m is ca bello s ,

m e de se nc ant abas .

Y la se ño rit a de saparec io po r e l j
o o d e l a fu e n t e m al

d ic ie nd o a lo s h ombres q u e po n en e l inte ré s po r e nc im a

d e l am o r .

AL
p a s t o r y el en c a n to .

Un a ve z est aba u n pa st o rin sentado a l pie de l a fu en

te d é l as T raviesas all á enl a Co ll a d a de T arane s c o n
, ,

c ej ó d e P o n ga y vió po r e l o jo de la fu ente u n enc an to

,

Y el pa st o r l as m irab a esfe lau .

Q ué m ira s , p a sto r? d ij o
—
e l en c a nto .

—
M iro esta s v a c as t an gu apas .

T ú n o t ie nes v ac a s ?
—
N O seño r .

E sto m ism o suc e di ó *

c on o tras enc an ta da e n u n a c u e v a de V d a go . i i
j
c o nc e o d e L l an e s , y en l a c u ev a de la P o rra de S o c astiellu R era d e C o
—
i
va do nga .
 96 D E L FOLKLORE ASTURIANO : m º

ro s, su pz nsr¡ c rouz s . C c S WMB R ES

biera lavado d aqu é bu eno n os su c e de rí a a noso tras y a é l ;

vam o s a de cí rse lo :
“

P a sto r: si te h u b ie ras lavado no s de senc an tab as y

este re b a ñ o d e v a cas se rí a p ara tí .

A l po c o tiem po c o m en z ó e l so l a e ntrar e n l a v a
" "

llin a y la s v a c a s se dirigie ro n h a c ia u n a c u eva E nto n .

c e s l a s m o z a s d ij e ro n a l past o r
—

L a s v ac as se re tiran an tes q u e le s dé e l so l P o nte .

a la pu e rta d e l a c u e v a y c o n fo rm e v a y a n e n tra n d o ll á
, ,

m a la s Y l a s q u e a c ie rtes c ó m o se l l am a n q u e d an para tí
. .

El p a sto r c o m en z ó a ll am a r la s v ac a s :
¡ G a rb osa ! ¡ P rin c esa! ¡ C o lo ra da ! ¡ P a rd in a ! …

Y n in gu n a se de ten í a Y a no q u e daba fu era m á s .

q u e u n a v a c a y l e d ic e :

¡ D e t e n t e G e n o y,o sa ! q u e t o e s v o s v a is y so lu m e ,

dexa is .

Y c o m o ac e rt bre la G en oyo sa se de tu vo
ó c on e l no m ,
»

Y las m o z as se m e tie ro n en l a c u eva .

D ic e n qu e e n la m aj ad a de To rnin t od aví a h ay ra z a
de la G en oyosa

¿2 0 10 Oh , C u n
'

.
—
osa

Era un le faltaba u n a vac a y el dí a d e

se no r u
q e ,

S an J u an po r la m añ ana fu é a b
,
"
u sc arl a a l a c u ev a d e ,

C u evu ru xu qu e e st á en C afde s; c o nc ej o d e P ilo ñ a

'
'

, .

Y c u ando lle gó vió salir de la cu eva v ac as mo rres

'
“
—

y pin tas De trás d e la s v ac a s salió un h o mbre y pregu ntó

a l se no r

Un c aso ig ua l ocu m o en l a c t¡ e v a d e l a H u e l ga c o n c e o de C , j a n gas

d e O ní s , i
l a v a r a n te d e qu e
c on e l pa sto r d o a l a ij
ltim a va c a ú
—
Vy
¡ a a e n h o rab u ena !

Y l a v ac a se de tu vo po rqu e se l l am a ba E nh o r bu en a
a .
 AURELIO D E LLANO ROZA DE AMPU D IA 97

¿
Q ué h ac e u ste d a qu í?
—
Ven go bu sc ar
a u n a v ac a y no la e nc u e nt ro ; s n i
du d a se d e spe ñó .

—
D iga u ste d tre s n o m bre s y si u no d e ellos e s e l ,

d e la v a c a qu e v a d e trá s se la re galo , .

D ij o d o s nom bre s y la v ac a no se d etení a L a terc e ra .

ve z d ij o a sí :
—

Cu rio sa !
¡ Oh ,

—
A c e rtó u ste d qu é d e se c o n l a va c a
, .

Y m arc h ó pa ra su c asa m u y c o ntento c o n la vac a

m o rra y pin ta D e sde e nto nc e s a c á l o s ve c in o s d e l se ñ o r
. ,

v a n c a d a sie te a no s l a m a ñ an a d e S an J u an a ve r si
, ,

sa le n v a c a s po r l a c u ev a d e C u evu ru xu .

11 .
—

S an A n t o n io t e gu a rd e .

Un d e C ampo d e C aso e stab

p ast o r a u n a m an a n a d e

S an J u an a l a pu e rta de su c aba ñ a y vió v enir u n a m o z a

e n d ire cc ió n a l a m aj ad a y sentó se j u nto a l a f u e n t e

X irú s .

El p asto r entró en c o nve rsac io n c o n ell a y a l p c o ,

!

tiem po le d ij o l a m o z a
—
T ú pu e d es d e senc antarm e y 5 1 lo h ac e s te do y u n ,

reb a ñ o d e v a c as m u y grande .

—
S i pu ed o d e sen c ánto te sm I nte ré s ningu no c o n
, ,

m u ch o gusto .

D esint eresad am e nte no pu e d es desenc antarm e L as .

v aca s qu e te o fre z c o saldrán po r el o jo de l a fu ente y

c ad a ve z q u e sa l ga u n a dirás
¡ S an A nto nio te gu arde ! P e ro si pasa u na sin
—

q u e le d igas e sto n o a de lan t am o s n a d a

, .

C o m e n z aro n a sa lir v ac as y e l p a sto r de c í a

¡ S an A nto nio te gu ard e ! ¡ S an A nto nio te gu arde !
—
 98 DEL FOLKLOR E ASTURIANO MITOS SU P E ST ICI NE S COSTU M BRES
: , R O ,

L a fila d e v a c a s o c u pab a u n a d ist a nc ia l a rgu í sim a ,

lle gab a d esde X irú s a l C o l l a u d e l a Mo st a ye ra El pa s .

t o r se ib a c a n sa n d o y c o m o l a s v ac a s sa lí a n a l a c a rre ra
, ,

p a só u n a sin rec ibir e l ¡ S a n A n t o n io t e gu a rd e ! p o r l o ,

c u a l e l p a sto r lo pe rdió to d o y l a m o z a sigu e e n c a nt a d a .

Y e l pa sto r pensand o e n lo s m iles de d u c a do s qu e

,

l e h ab rí a n v a lid o l a s v a c a s c a n t a b a e n e l m o n te :
,

D e sde l a fu nte de X irú s ,

al C o lla u l a Mo st aye ra ,

pe rdí yo tres m il du c ados

y u n a h e rm o sa don c e lla .

m
l UM
3
2
y la
'
e n c an t a d a .
'

0 J X AT a L — s to r
, ,

Un dí a d e S a n J u an l am an ec e r ib a ur i pa sto r pa ra
a
“

e l m o nte y a l pie d e u n a fu e nte e n c o ntró u n a m o z a m u y

,

g p
u a a N in g u
. n a d e l a c o m a rc a l a igu a l a ba e n h e rm o s u ra .

El p a sto r l a a co m p a ñó m á s d e u n a le gu a d e c a m in o
y a l d e spe dirse de ell a le pre gu n t ó qu e q u ién e ra y d ó n de
viví a .

Viv o aqu í c e rc a de u n a c u ev a y so y u n a e nc an
t ada .
¿
T en d rá s v a lo r p a ra d e senc ant arm e ?
—

N u n c a tu ve m ie d o Q u é t e n go qu e h ac e r?
.
¿
—
Me pre senta rá a tí tre s vec es tran sfo rm ad a en u n …

C u é leb re c o n u n a ro sa e n l a b oc a S i m e la qu itas m e .

d e se n c a nt a s N o m e tenga s m ie do au nqu e m e ve a s re
.

t o rc e rm e y am e n a z a rte c o n l a c o l a .

D e spu é s qu e d ij o e sto se m etió en la c u e va Y a l .

.

p o c o t ie m p o a p a rec ió u n C u é l e b re m u y g ra n d e y e l p a s

i
En O c c d e n te h a y l e ye n d a s de este g n e ro ; a l m e n o s yo n o l as
no é
e n c o n tr é i i
U n c a m e n te o í qu e e n l a s e rra d e Mu e l o s c o n c e o d e ba s h a y
. , j I i ,

d o s l a gu n a s gra n d e s y
qu e e l d í a d e S a n u a n sa l e n
“
J
d e e l l as d os to ro s .

i ó á
U n a v e z u n v e c n o de A l gu e rdo ec h a ll u n a n o v ll a pa ra qu e sac a ra ra z a i
d e a qu ello s to ros pe ro se f u é c o n e l lo s
, n o vo l v y ió .
 100 DEL FOLKLORE ASTURIANO : MI TOS , SU PERSTI C IONES COSTU M BRES ,

*
º J r 3 wl a
MM º _

.
—

L a m in a q u e bro t a .

El a gu a d e F u e nt e blanc a de S ope red a c o nc ej o de ,

P a rre s sa le , d e u na pe n a q u e t iene la figu ra d e u na a l

barda .

Un dí a de S an u an fu é all á u na m u j er pó r a gu a y VI O
q u e l a p e n a es t a ba c u bie rt a d e o ro y d e j o y a s ; v o lvió
c o rrie ndo p a ra su c a sa a b u sc a r a su m a rid o y c u a n do ,

l le gó a la fu ente h ab í an d e sapare c ido e l o ro y la s j o y as

, .

S i la m u j e r h u b ie ra t ira d o e nc im a d e a qu ell a s riqu e z as

u n ob j e to b e n d it o n o se e,sc o n d í a l a m in a E st a b ro t a c a d a.

i
s e te a no s .

15 . D an z a d e prin c e s a s .

En e l m o nt e d e C a ravia e st á l a fu en te del A lisu e n ,

l a c u al h ay prin c e sas e n c ant ad a s po r u n C u é leb re E ste . ,

l a m anana de S an J u an e nró sc a se y du e rm e ; e nto nc es l as

, ,

e nc a n t a d a s sa l en y su b e n a l pic o d e l C a stro a l im pia r l a

c a den a de o ro qu e l e ro d e a Y a l baj ar c o gen fl o res de

.
,

c o to lla y d an z an e n e l c am po d e l a L l a n a .

S i du rante e l su eno de l C u é leb re p a sa p o r allí u n a

p e rso n a l as p r,in c e sa s se a c e rc a n a e l l a y l e d i c en

T o m a nu estra riqu e z a y d ano s tu pob

—
re z a .

S i e n a qu e l m o m ent o tira u n a m e d a ll a en l a fu e nte O

l e s e ntrega a el l as u n o b j e to bendito q u ed an d e senc anta
,

d a s P e ro si n o h ac e e sto a l sa lir e l so l d e spie rta e l

.
, ,

C u é leb re y l a s princ e sa s vu e lv e n a su e n c a nt a m ie n to .

16 . X a ni a , X a n ie t a .

Una mu j er d e C u dillero ll am ad a C amila S ande ib a ,

e l dí a de S an J u an para A vil é s En e l m o nte e nc o ntró .

 AURELIO DE LLANO ROZA DE AMP UDI A 10 1

u na X au ia q u e est a ba cu id ando u na ga llina c on mu c h o s

pito s d e o ro .

L a m u j e r q u iso a trapa r a lgu no c o n e l m andil pe ro no ,

p u d o C u a n
. d o v o lvió p a ra C u d ille ro l o c o ntó a lo s v e ,

c in o s y é sto s le dij e ro n :

¡A h b u rra ! S i h u b
,ie ras a rranc ado u n rem endí n de
l a tu say a y lo e nt re ga s a la X au ia dic iend o
—
X an ia xan ie t a , ,

d a m e l a tu riqu ez a ,

y to m a l a m ió pro bez a .

te hubie ra d a d o l a ga llin a y lo s pitino s ( l )

[ ¿g
3 W ,0 S a n t ia go d e A gu in o !
de W …
' '

“ Y 43
l
En la pa rro qu ia de S a n tia go d e A gu in o c o n c e j o d , …

S om ie do e l dí a d e S an J u a n e st ab
, a u n a X an a m u y gu ap a

y d e pe lo m u y l argo lim pian do su s a lh aj a s a l pie d e u na

fu ente .

P a só po r allí u na urn a se ac e rc ó a la X an a le c o gio , ,

u n c á liz y m a rc h ó c o n é l .

L a X a n a c o rrió d e trá s de la n1na y é sta c u an do ib a , ,

lle gan do a la iglesia d ij o :

S antiago d e A gu ino salvam e qu e lo qu ie ro para tí ! , ,

Y dic e n qu e e l c áliz qu e h oy existe en a qu ell a pa

rro qu ia es e l q u e l a n iñ a l e q u it ó a l a X a n a (Z)

De l a fu e n te d e F o rn o sv ie yos s t a e n F a ro c o nc e o de O v e do l a , i j i ,

ñ J i
m a a n a d e S a n u a n sal e u na ga l l n a c o n pitino s d e o ro a p c a r l as fl o res
, , i
d e lo s p ra do s .

(2) En llan u ev a d e T e v e rga L u s M e n n d e z d e 7 9 a o s e l 24 de

Vi , i é , ñ ,

M arz o d e l 9z l m e dió esta v a r a n te

, i
—
j
Un a m u e r a l p a sa r po r u n S I tI O qu e l l am a n l a s K an a s VI O u na tien
, ,

d a d e q u nc a ll a i cog y
un c l z La ió ái
a n a c o rr X
tra s d e l a m u e r pa ra qu i
. ió j
t á rse l a pe ro
, é
st a e c l am x ó
—

¡ Vi
rge n d e Vi
l l a n u eva es para ti ! ,

Y e n treg el c l z ó ái
a l a v rgen
"
i .
104 DEL F O LK RE A STURIANO M I T S SU P E RS T I C I ONE S C STUMB RES
LO : O , , O

L a d o c e l os d oc e Apó sto les

, .

L a o nc e l as o nc e m il ví rgenes
, .

L a die z lo s die z m andam ientos

,

L a nu eve lo s nu ev e c ie lo s , .

L a o c h o l o s o c h o c o ro s
, ,

L a sie te los sie te go zo s , .

L a se is lo s se is c irio s a rd iendo
, .

L a c inc o la s c inc o ll agas , .

L a c u atro lo s c u atro E v an ge lista s, .

L a t re s l a s tre s Marí a s
, .

L a d o s l a s t ab l a s de M o isé s
, .

L a u n a la Virgen pu ra , .

L as d o c e ya te l as d ije ,

t re c e no l as aprend í ,

Ve te al in fie rno dem onio ,

qu e esta a l m a n o e s pa tl .

En Vi ll a nu e v a de Te v e rga , e l 25 d e J i un o de l 92l , G e n e ro sa G ar
cí a , de 5 5 añ o s, me re c i tó esta i
v a r a n te :

E sp í r tu m al ignu
—
i ,

m á rc h a te d e a qu í ,

i
n o t e n es n a d a e n m i ,

n i e n l o s q u e e st n a qu í
“

á .

L as do c e pal a bra s re to rn a d a s l as o í en tod a A st u r a s. i Yé stas me l as rec i

l a ro n :

R am o n a R iz de se ten ta
u t res a os d e L o ro ñ e c o nc e o d e C o l u n ga 6y ñ , j ,

d e A go sto d e l 9 l 8
W
.

l arí a Z a rdó n d e 28 a os d e ñ
llam a o r d e n f esto 7 d e ept e m b
, , re Vi y I i , S i
de 1920
Evan sta Dia z de 85 a o s d e S an A n t o l í n d e ba s l l de N o viem
, ñ , I i ,

bre de l 92l
En o tra s pa rt e s e m pl e aba n L as d o c e pa la b ras d e l a f e n o pa ra l b ra rse , i
d e l d ab i i i
lo s n o p a ra e v tar e l c a st go d e l a u stic a d e l os h o m b res i j i .

ió i
En u n pe r d c o d e B a rc e l o n a e n L a s N o t c ias de l H d e ept em b re , i S i
de l 9z 0 d c e , F i D
ran c sc o C a rre ra s
. C an d : i y i
“
U n pro c eso de bru e rí a n c o a d o en j i
a l e n c a e n l 6 24 m a n fie sta e m pl e á V i , i
ban e n a c to s d e h e c h c e rí a L as d oc e pa l a b i
ra s d e l a f é c o n esp e c a l e ñc a , i
c ia pa ra l b i
ra rse d e l a a c c n d e l o s m n stro s d e l a ió
u st c a e m pe z a n do : A i i j ii
l a u n a v a le m ás e l so l qu e l a lu n a ; a l a s do s v a l e m á s o s q u e vo s ; a Di
las tre s l a s tre s M a rí a s
, te rm n a b a: l a s d o s ta b , y
l as de Mo yse n d on de i ,
 AURELIO D E LLANO ROZA DE AMPUD IA 105

El diablo de sa pa re c e y e l alm a sigu e su c am n o i h ac ia

e l c ie lo .

Lo s a pa rc ci d o s y al m as de su s le y en d a s .

L o s ap are c id o s so n a lm a s vu e lve n d el o tro m u n do

q u e

a restitu ir a lgu n a c o sa , a e nc a rga r e l c u m plimie nto d e u n a

fu é N u e stro Sñ e or J e su c r sto i J e ru sa e m , l do v ve i y re n ar i á pa ra i
s e m pre

y sin f in , a mé n .
”

En Ri l 24 de O c tu b
o sa , re d e
e 1921 u n an c a no c o m e nz a rec it a rm e , i ó
j
u n c o n u ro q u e e m pe z a b
"
a c om o el de a len c a : V i
A l a u n a v a l e m ás e l so l q u e la l u n a .

i i
P e ro a l m sm o t e m po e sta ba yo to rn an do o tro s d a tos d e spu s se m e y é
i ó
o lv d i i
d e c r a l a nc a n o qu e c o n t n u a ra re c t an do i i .

En C a ra v a e n A go sto d e 19 18 R am n e l C a no de 68 a os m e re
i , , ó , ñ
ió
c t L as ta b las d e Mo is s é
o c e c on u n do c o ru m D ,

o nc e con un sa nc to ru m ,

l d i ez c on un a n ge o ru m ,

n u eve c o n u n v irgin o ru m ,

oc h o d e ga tu ru l é ,

s e te so n d e e spí r tu i i ,

se s f u é se s d r i , i ié ,

qu e e n c a rn an e n G a l il é ,

c n c o a lo s p e s d e D a v d i i i .

c u a tro l o s a n ge l iqu é s .

tres p a t ria rqu é s ,

l a s d o s tab l as de M o s s ié
u na y
e s C ris ti F il u y u sé s -
i -

El 29 d e O c tu b re d e 1 9 21 e n al c e d o c o n c ejo de ,u r s Eu ge n a A l
S , Q ió , i
v are z , ñ
de 60 a o s m e rec t esto s f ra gm e n to s ió
A h o ra si q u e so n d o c e d o n e s ,

o nc e m il Ví rge n es e s pe rf ec tu m d eu m , ,

n u e v e c o ro s d e a n ge l o ru m ,

oc h o b ie n av en tu ré s
c nc o d e e spí r tu se s i i , i ,

se s se rí a n en i
l a n a v e d e G a lilé ,

la c u b a de M o s s ié
y
u n o s e spí r tu s q u e re n a n en tí am n i i , é .

L as pe rso n a s qu e m e rec ta ro n e sto s c o n u ro s n o sa b i j

.

e n pa ra qu e se e m
i
pl e a n ; se d c e n re to rna do s
L a u na e s C ristu F il iu sé s

32
2
: yu ,
-

l a do s l a s ta b l a s d e Mo s s , ié
u na es y
C r st a F l u u ses ; i -
ii y —

l a tre s tre s pa tria rqu é s ,

l a s do s t a b las d e M o s s ié
u na e s C rish r F l u y u se s , e tc —
ii y -
.
10 6 DE L FOLKLORE ASTURIANO M ITOS SUPERSTICIO ES COSTU M BRES : , N ,

pro m e sa q u e n o p u d ie ro n cump lir 0 a p ed ir a su fam ilia

,

qu e le s d iga m isas p ara a liv ia rles d e l as p e n a s q u e e st á n

su frie n d o e n la o tra vida .

S e a nu nc ia n d e d ive rsa s m an e ra s y a fe c t an u n as v ec e s , , ,

l a fo rm a qu e h a n tenido en vid a c o n l a d ife ren c ia d e qu e

p o r d e t rá s so n h u ec o s ; o t ra s l a f o rm a d e u n a lu z, .

C u a n d o o c u rre e sto se h a c e lo q u e ll a m an en Qu iró s

,
”
e l re q u e rir Un a p e rso n a se dirige a l apa re c ido y le
.

d ic e
—
Y o te re qu ie ro pa ra q u e m e d iga s a q u é vie n es a
este m u nd o

O d e e st a o tra m an e ra
¡ En n o m b re d e D io s ! : qu é te h a c e fa lt a ? ¿
El a p a re c id o expo n e lo qu e de se a y a l d e spedirse d ic e ,

a l qu e l e re qu irió

Vu é lv e te y n o m ire s h ac ia atrá s
, .

En a lgu n o s c o nc ej o s d ic e n q u e e l q u e h ab l a c on u n
a pa rec id o m u e re e l dí a qu e se c u m p le e l añ o q u e h ab ló
c on é l .

T am b 1e n se h a n d a d o m uc h o s c aso s d e a p a re c e rse a nte ,

su s d e u d o s y a m igo s m o m e n t o s a n tes d e m o rir p e rso n a s

, ,

q u e e st ab a n l e j o s d e e ll o s .

Un dí a est a n d o m i ab
“
, u e l a e n l a c o c in a l a ll a ,

m a ro n d esde l a vent an a :
¡ M a d re !
Era la v o z d e u n h ij o qu e t ení a e n M adrid Y a lo s .

poc o s dí a s rec ib ió l a no tic ia de qu e h ab

”
ía mu e rto
“
A l salir u n dí a d e m i c a sa y d e e sto h a rá u n o s —

se l s a n o s ví d e lante de la pu e rt a a u n ve c ino nu estro ,

e l c u a l h ac 1a tiem po qu e estab a e n c am a grave m en t e e n

fe rm o .

R i Ri
o sa r o e go , d e 22 a ñ o s, d e B ra ñ asec a c o nc e o j i
d e C u d lle ro , me
dI O este d a to e l ¡ 5 de M a rz o de
108 DE L FOLKLORE ASTURIANO M ITOS SUPERSTICIONES COSTU M BRES
: , ,

L a fam ilia d e l m o z o fu é a e sc u c h a r la c o nve rsac ro n y

n o o yó n a d a d e lo qu e d ij o e l d ifu nto .

El m o z o c u m plió su prome sa y viv10 t ranqu ilam e n te

m u c h o s a no s .

7 º

2
.
-
Un señ o r mu y ric o .

Un se no r muy i
r co t e ní a la c o stu m bre de i
apro p a rse

po c o a po c o de u na p a rtde la s tie rra s de su s c o lindantes

e ,

pa ra lo c u a l c o rrí a h ac ia e ll a s lo s m o j o n es q u e dividí an l as
pro pie d ad es .

A l se ñ o r le lle gó l a h o ra ry mu ri o Y a l po c o tiem po .

lo s v e c in o s vie ro n q u e u n a lu z rec o rrí a to da s l as n o c h es

l a s d iviso ria s d e l as tie rra s d e l se no r y se d ete ní a so b re l o s

m o j o ne s y a c o rd aro n q u e e l m ás v alie nte de l pu eb

, lo fu e ra
a v e r l o q u e signific ab a a qu ell a ap a ric ió n .

El v e c ino de sign a do se a c erc ó a l a lu z y du o

¡ En n o m b re d e D io s ! : ¿ qu é te h ac e fa lt a ?
¡ G rac ia s po rqu e o s apiad áis d e m í ! Y a q u e viniste ,

q u ie ro q u e m e a y u d e s a c o l o c a r est o s m o j o n es en su ve r

d ade ro sitio pe ro no m ire s h ac ia atrá s m ientra s esté s c on

,

m igo .

C u a ndo c o loc a ro n e l ú ltim o m mm la lu z d e saparec ro , .

Y e l ve c ino m u rió la no c h e qu e se c u m plió e l añ o qu e

h ab l ó c o n l a ap a ric ió n .

ZZ M L Í
¡r
C
3 .
—

R I pe rs o n a je d el h á bit o .

S anto s V a lle do r v ec ino de B e rdu c e do c o nc ej o de

, ,

A ll ande a l pa sar u n dí a po r las C ab

, a n as se l e a pa rec ió ,

u n pe rso n aj e e l c u a l le c o gió po r u n b
¡
, ra z o d ic ié n d o l e al

m ism o tiem po
—

M a n an a a l as do s d e l a t arde te e spe ro a qu í m ism o

 AURELIO DE LLANO ROZA D E AMPUD IA 109

p ara q u e c o n tu c a y a d o m e ra sgu es de a baj o a rr iba e st e

h ábito q u e tra igo pu e sto .

R ó Valledo r a B e rdu c edo y al dí a sigu iente d e s

e gre s , ,

pu é s d e c o n fe sa r y c o m u lgar c o l o c ó so b re si a lgu n a s re
,

liqu ias qu e le d ió e l c u ra y se d irigió a l sitio d onde le ,

a gu ard ab a e l a pa re c id o .

En c u anto llegó le enganch ó e l h áb , ito c on el c ay ad o ,

tiró h a c ia a rrib a y se l o ra sgó El h áb ito se c o nvirtió e n .

un a ll am a y e l p e rso n a j e d e sa pa re c ro sin sab er po r d ó nde .

V ario s v ec in o s d e B e rdu c ed o qu e se su bie ro n a u n

a lt o p a ra ve r desde allí lo qu e o c u rrí a no pu die ro n c o n ,

i l po rqu e
se gu r o , se inte rpu so e ntre las dos partes u na te la
de n iebla

4 . Lo s s ie t e l a d ro n es .

Un a ve z e stab a u n p a sto rin d e l c o nc e j o _

de C a so e n
la m aj a d a d e C apie ll a y d e sde su c ab a ñ a vió qu e siet e
,

l ad ro ne s e st a ban ma ta nd o d o s v a c a s. Y d e spu és qu e l as
m ata ro n l a s pu si ero n
, a a sar a l fu e go q u e h ic iero n en u n

h oy o .

El p a st o rí n se su bio a un pic o d e l m o nte p ara d ar

aviso a lo s ve c ino s d e P en do n es . C o n l a vo z de l a tu t u ll a
d ij o :
—
Tu ru llerina ,

v é a l a v ill a
y dile a sí :

qu e n o s e st n ro á bando
a mí y a tí ,

qu e la vac a S alu da
est á d el fu e go y su da
t ra s ,

y l a va c a C o m e t a
est á t ras del fu ego y tu est a .

Se c u e n tan m u c h os c a sos i
d e apa re c do s qu e a ndan d c e ndo d e ii n oc he
—

¡Q u ita dm e este á i
h bto ! ¡ qu it a dm e e ste h ábto q u e abraz a ! i
110 D E L FOLKLORE ASTURIANO : ITOS SUPERSTI C IONES COSTU M BRES
M , ,

L o s ve c in o s de P endo n es e n c u an to o y e ro n lo qu e
,

les de c í a e l pa sto r c o n l a tu ru ll a su b ie ro n a l a m aj a d a
, ,

m a t a ro n a lo s sie te l a dro n es y lo s ente rra ro n e n u n a l a gu n a

q u e h a y a l l í ; d esd e e n t o n c es se ll am a e l L a go de l o s

L a d ro n es .

Y la s a lm as d e e llo s a pare c en de no c h e po r a qu e llo s

srt10 s.

Ma l de j
o o.

Se ib
a tru ye a las b _
ru ja s l a fac ult ad d e o c a sio n a r m a _

l es y pe rj u ic io s a l prój im o c o n e l sim ple e fe c to d e l a m i

ra d a Y l a c re enc ia e n b
. ru j a s e s u n a d e l a s su pe rstic io ne s

m á s a rraiga d a s e n A stu ria s .

La b ru j a e s u n a v ie j a q u e po r l a n o c h e c h u pa l a sa
n
g r e a l a s p e rso n a s d e p o c a e d a d m ie n t ra s , d u e rm e n Y a .

l o s n iñ o s y a lo s an im a le s d o m é stic o s les h a c e m a l d e 0 10
o a oja m ien to .

D ic e n a lgu no s au to re s y e ntre el lo s D M a rc e lino .

M e n é n d e z P e lay o q u e l a c re e nc ia en e l m a l d e ojo e s
,

pro b ab lem e nte d e o rige n la tino .

L a v a c a a t ac a d a d e e ste m a l en v e z d e lec h e d a san

,

g re ; y e l n iñ o a lc a n z a d o p o r l a m ira d a d e l a b ru ja e n fe r ,

m a rápid a m e n t e .

D J o sé C ave da en su h e rm o sa c om po sic 10 n po etic a

. ,
"

bable E l n iñ o enferm o dic e

, ,

—
A nxe lin h e rm o su ,

Vixu d e to m a ,

Q u e pene s i d ie res
S i D io s t e llév á s !
¡ P ro biqu ín ! ¿ Q u e tien es ?
¿ Q u é te fexo
¿ S i lu a gu eya rá
 112 D E L FOLKLORE ASTURIANO MITOS SUPERSTICIONES COSTUMBRES : , ,

L a d e saojade ra para pa sar e l a gu a e c h a é sta e n u na

, ,

"
v asij a a l m ism o tiem po qu e re z a e l c re do ; y a l d ec ir su
”
ú nic o h ij o intro du c e en el a gu a e l d isc o Y c o m o é ste
, .

t ie ne u n a gu je rit o e n e l c e ntro salen b arb u jas po r é l E sto , .

e s señ a l de qu e e l niñ o e st á a gu epa a .

L as b u rbu j a s son lo s ojos d e la b ru ja y h ay qu e qu e

m arlos pa ra lo c u a l e c h an u na s go t a s d e l a gu a p a sad a
, ,

sob re l a s b aldo sas de l ll a r c a le nt a d as a l ro j o .

D e spu é s e l n iñ o beb e e l a gu a d e l a v a sij a y sa na

,

En Ov ie do la s d e sao ja de ras al intro du c ir e l d isc o

,

e n e l a gu a se pe rsign an y dic en :

—
Do s
j te vie ron o os

y u n c ora z ón m alo ,

D ios te ben diga

y el E spíritu S anto .

En l O c c ide n te h e visto c opa s d e l a lic ornio q u e

e

so n v e rd a d e ra s ob ras d e a rte E ste am u le to po see varias .

virtu des P a ra c u ra r e l m a l d e ojo se e c h a a gu a e n

u n a v a sij a y c o n bo rde de l a c o pa d el alic o rnio se tra
z a n e n ell a v a ria s c ru c e s y e st a a gu a se l a d a n a b ebe r al
,

… no po r d ic h a c o pa .

En e l c o nc ej o de I b ia s p a ra c u rar e l m a l d e o jo u n a , ,

pe rso n a c u a l qu ie ra se p e rsign a a l pie d e l ll a r y a c to se gu i

d o e c h a en e l fu e go gallin a z a pim ien to pic ante y h o j as
, ,

d e lau re l Y c u an do e sta m e z c la e st á a rd iendo c o ge al

. ,

m no e n su s b ra z o s y l o p a sa po r en c im a d e l fu e go a ,

l) El l . de A
º
bri l de l 92l C arm en d e 7 5 a o s vec na d e C ar
, P lá
e ez , ñ . i
do c o nc e o j de G o z
n m e e n se ó , ñó
e n su c a sa e l a lic o r o e l d sc o d e a sta d e i
i
d e c e rvo y
m e e pl c x ió á i
l as pr c t c a s q u e se e m pl e an pa ra pasar e l a gu a .

Y e s c as ge n era lil a c o s tu m bre e n A s tu r as e nt re l a s d e sa o ja d e ra s i

d e , ,

ec h a r e l a gu a pasad a so b re e l l l a r c an d e n te p a ra qu e m a r l o s o o s d e l a b ru a j j _

i , i
( 2) P a ra c u ra r h e r d a s d vie so s e tc se e c h a a gu a e n u n pl a to d e m a de ra
, ,

j
se m o a e n e sta a gu a e l b o rd e d e l a c o p a d e l a l ic o rn io c on e l b o rde a sí h u y
m e de c ido se h ac e n var as c ru c e s so b
, ire l a parte e n fe rm a .
 AURELIO D E LLANO ROZA DE AMPU D IA 113

i
c e rt a a ltu ra , tre s ve c e s , tra z an do ca da ve z c on e l c u e rpo

d el ñ
ni o t re s c ru c es e n l aire e

El señ o r C av e d a e n la po e sí a c itada de sc rib

, e a sí a l ,

gu n o s re m e d io s q u e se e m p le a n p a ra n e u t ra l iz a r e l d a ñ o

q u e l a b ru j a c a u sa a l n iñ o

M añ an a i fal ta
sn

(S i e q u e lle go a ll á )
C on a gu a b en dita

L u te ngo a spe rxar

Y po ne i l a c igu a
A nte s de m a m a r ,

Y d ai pan ben dito

Mez c l au al papar ,

Y d e S an B enito
S e i h a de c olgar ,

L a re gla qu e fo ra
Del pa dre

S e d ic e qu e la pro pie d a d d e a oja r e st á en uno d e l o s

o j o s nu nc a e n l os d o s
, Y esta propie da d no es inn ata
.

apa rec e sú b it am e nte y a v ec e s t am b ié n a lgu nos h o mbre s

l a po seen .

A c e rc a d e é sto o í e n lo s pu eblos de nu estras m ontanas ,

la sigu ien te ley end a :

Un sen o r t ení a u n a gra n v ac ad a y c ada ve z qu e
—

ib a a v e rla a l a m aj a d a se le m o rí a u n a v ac a .

T a nt as se le ib a n m u riendo qu e u n dí a se atrew o a de

c irl e el c ria d o :
—
S e no r n o vu e lva m á s po r a qu í po rqu e se v a a
. ,

qu e d ar u ste d sin v ac as .

i i
'

Eu e sto s c o n to rn o s es c o rrie n tí sim o e ste proc e d m en to pa ra c u

—

rar e l m a l d e o o
j
"
ij i i
m e d e ro n v a r o s v e c n o s d e S a n A nto l í n d e bas e l
—
I i ,

l 2 d e N o v em b re dei en tre l os c u a les f gu rab a i

F ra nc sc o F e rnández i
Urí a de 42 a os d e e da d
, ñ .
114 D E L FOLKLORE ASTURIANO M ITOS SUPERSTICIONES COSTU M BRES
: , ,

El se n o r c o n su lt ó e l c a so c o n u n am igo y é ste le h a
bló a sí
.

Cu ando v ay as a v e r tu s v ac as t apa u n o jo y m ira

—

l a s c o n e l o tro po rqu e en u n o d e e llo s tien e s l a m e dic in a .

Y l a s m iró c o n u n o jo t apa do y se m u rió u n a ; d espu é s

l a s m iró c o n e l o tro y n o se m u rió nin gu n a .

E n to n c e s e l se ñ o r c o m pren diend o e l d a ñ o q u e po dí a
, ,

”
c a u sa r se sa c ó e l o jo c o n u n pu n z ó n
, (l) .

En O c c id e nte se e m ple an dive rso s pro c e dim iento s pa ra

d e sao ja r l a s v a c a s
—

Un a ve z se n o s pu so u n a v ac a en fe rm a d el m a l
de o jo y fu im o s a b u sc a r l a p e rso n a q u e l a h ab í a em b ru

j a do para q u e la d esem bru jara ; y le qu itó e l m al ah u m an

d o le e l h o c ic o c o n h u m o p ro du c id o po r u n a m e z c la d e
.

c u e rn o s e xc re m e n t o d e c e rd o y h ie rb
, a s m e d ic in a le s (3 ) .

En B ra ñ a sec a c o n c ej o de Cu d ill ero le s po n en a m o do ,

d e c o lla r u n a tira d e pie l d e o d re y pe n dien te d e l c o ll ar ,

p o n e n u n a b o l sit a q u e c o n t ie n e a j o s y c a ra c o l e s d e l m a r .

Y e n o tro s pu eblo s d e e ste c o n c ej o en tre e llo s S an ,

M a rtín d e L u iñ a en la b o lsit a
, q u e h a d e se r e n c a rn ad a, ,

c o l o c a n a j o s y ru d a m a c h a c a d a exc re m e nt o d e c e rd o y ,

u n a c ru z h e c h a d e l a m ism a b a y e t a qu e la b o lsa .

En e l c o nc ej o de G ra n d a s d e S a lim e e l c o ll a r h a d e ,

se r h e c h o c o n u n a tira d e p a n o c o rt a d a d e u n p a n ta l ó n

u sa d o y en l a bo lita po n en inc ie nso c ru c es de ba ye t a

, ,

La ú ltim a ve z J i
l a o í e l 2! de u n o d e i92! e n l a c a p tal d e B e l , i
m o n te ; m e l a c o n t ó
A l fo n so M a rtí n e z d e 84 a o s ñ .

U n a v a r a nt e qu e re c o gí e n C a ra w
i a d c e qu e f u é u n l a b
, i
ra d o r e l qu e
se s a c ó e l o jo po rqu e c a d a v ez qu e m ra b
,
a su s b i
u e es u n c d o s c a í a u n o a l y i
su e l o e n f e rm o .

( 2) En a l gu n o s pu e b i
l o s d e O r e n te l a s be n d c e n e n o tro s l as m o an e l i , j
i
a l m e n to c o n e l a gu a p a sa d a , y
e n o tro s l a s c u ra u n S a l u d a d o r .

T a m b n pre se rva n d e l a bru a l a s an te n as de l e sc a ra ba o

ié j l a s c ru c e s j y
qu e tie n en l a s c a m p a n l la s i y
l o s c en c e rro s .

(3) D C a rlo s
. an to s S , ñ
de 7 8 a o s e x a l c al de d e P o l a d e A lla n de m e
,
-
,

d ió e sta n o t c a e l 6 de N ov em b
ii i
re d e l 92l .
116 DE L FOLKLORE ASTURIANO MITOS SU PERSTICION ES COSTUM BRES
: , ,

—
En bre d e D ios
no m

y d e N u estra S e ño ra
do s te e no lla ron
y u n c o ra z ón m al o .

El se ñ o r S an P e dro
S an P ab lo y S an A ndrés .

so n h e rm ano s to do s tre s .

J esu c risto lo s c rió

y a ti de desenolló ( 1) .

D e spu é s q u em a n l o s p anta lo nes en la e nc ru c u a d a de

do s i
c am n o s .

En lo s pu eb lo s a lto s d e l c o nc ej o de C an ga s de T ine o ,

e nt re e l l o s C ibu yo s e l rit o h a d e se r pra c tic a do po r u n a

,

m u j er Y lo s p ant alo n es lo s l lev an a l a enc ru c ij ad a y e n

.
,

ve z d e q u e m a rlo s c o ló c an lo s e n e l su e lo y les d an u na
,

pa liz a L a c u al c re en qu e rec ib
. e n l as bru j a s .

El m al d el o riz o .

Cu a n do a u n a res se le fo rm a u n a l l a ga e ntre la s u ñ as,

( gl o p o se d a ) d ic e n q u e t ie n e e l m a l d e l o riz o Y p a ra e s .

tirp a rle llev a n l a re s a u n c am po y c o n u n instru m en to pu n

z an te tra z an sobre la h ie rba u n a lín e a a lre de do r d e l pie ,

p o r l a c u a l q u e d a m a r c a d a l a fig u ra d e é s t e e n e l su e lo .

D e spu é s a h ond an l a líne a y a rranc an l a t ie rra c on

te nie n do d ic h a figu ra y l a c o l o c an e n u n a gu j e ro d o n de
n o se m o j e A m e did a q u e se v a se c a n do l a tie rra se s ec a
.

e l o riz o ( 2)

Y c u ando u n anim a l d om é stic o ro m pe u n a pata d es ,

p u é s q u e se l a e n t ab l il l a n e n t a bl il l a n e l, pie d e u n m u eb le

L os rec o g í en A llande el 7 d e N o v em b i
re d e l 92l .

( 2) E sto s d a tos l os re c o g í e n S a n A n to l í n d e I i
bas e l de N i
o v em

bre d e l 92l .
 AURELIO D E LLANO ROZA DE AMPU D IA 117

de c asa y lo tienen e n ta blill ado nu eve dí as para q u e pe gu e

p ro nto e l h u e so ro t o d e l a res ( l )

El gu rri etu .

A u n a e n e rm e d ad de l gan ado lan ar ll am ad a to rn eo

f , ,

( c e n u ro sis c e reb ra l) e n O rie n t e l a ll a m a n e l g u r rie tu ; y

e n e l O c c ide n te a í c h u e iru re b o lo I o lain , .

L o s p asto re s o rient a les sa c a n e l gu rric tu o pe rando l a

re s y c u ra n d o l a h e rid a c o n z u m o d e o rtiga Y l o s o c e i .

d e nta le s c o lo c a n d eb
, aj o d e l a so l era de l a
p u e rta d e l a

c ab a n a a l file te ro s c o n a z o gu e c re y e n d o q u e a l p a sa r l a s

o v e j as en fe rm a s po r e n c im a d e e l l o s se le s q u it a e l m a l 2
( )
T am b ié n su e len c l av a r en la pu e rta d e la c ab añ a l a

pie l d e u n e riz o Y e n G rand a s d e S a lim e c o rtan l a c a

.
,

be z a a u n a d e la s reses en ferma s y la tiran por enc im a de

l a c abañ a de m anera qu e p ase de u n l ad o a o tro sin to c ar
,

e n e l te j a d o ; a sí c re en q u e a l a s o t ras se le s q u it a l a en

ferm ed ad .

A pesar de po n e r en prác tic a esto s rem e dio s m u e ren

_ ,

to d as l as o ve j as po rqu e e l m al es inc u rab le t e rm in a c o n ,

l a d estru c c ió n d el c ereb ro .

—
S anto D io s d uo l a z o rra
. ,

a qu í est á u n c a rn e ru mu ertu .

e sti n o lu m a té yo

qu e se mu rió d el gu rrietu ( 3 ) .

c a n ta n en O riente .

En j i
l gu n o s c o nc e o s de O c c d e nte en tre los c u a l e s f gu ra e l de
a , i
A l l a nd e y
el d e C a n gas d e T n e o p a ra qu e u n pe rro se a v a l e nte
i , i y
m u e rda a c u a n ta s pe rso n a s se l e a c e r u e n l e c o rta n l as o re a s
q se l as d an
, j y
a c o m er , i
c o c d a s d e n t ro d e u n pan ec l lo i .

( 2) E l 6 d e N o v e m bre d e l 92| e l bo t c a r o d e P o l a de A l l a n de
i , i i
M D i
I
.

i ij i i
,

gu e l gl es a s P o rtal . m e d o qu l os c a m pe s nos va n c o n f re c u en c a a su b
e
o
i i
t c a p ro v sto s d e a l ñle te ro s a c o m p ra r a z o u e
g pa ra c u ra r e l a lc h u e iru
(3 ) E sta c opl a l a rec o gí en Vi i j
.

d a go c o nc e o d e L l a ne s .
118 D E L FOLKLORE ASTURIANO M ITOS SUPERSTICIONES CO TU M BRES
: , , S

El c u e rpo d esign a n .

T iene e l c u e rpo d esigna n o a b ierto l a pe rso n a q u e

su fre d o lo re s d e c ab e z a d e e spa ld a y le d a n m are o s
, , .

Do s pro c e d im ien to s em ple a e l c u rande ro o c u ran de ra

—

p a ra c o m p ro b a r l a e xis t e n c ia d e l a e n fe rm e d a d Un o d e .

e l lo s c o n sist e e n m e d ir a l p a c ie n te c o n u n a c in t a d e sd e l a

bo c a del e stó m a go h asta el e spin a z o po r am bo s l ado s S i .

l a lo n g1tu d es m ay o r p o r u n l a d o qu e po r e l o tro e l c u e r ,

p o e st á d esig au
u .

El o tro pro c e d im ie nto e s d e m ay o r m an ipu lac 10 n El .

c u ra n d e ro sie nt a a l p ac ie n te e n e l su e lo le j u nt a y l e e s
,

tira l as pie rn a s ; d e spu é s se po n e d e trá s d e é l y l e c o ge lo s

bra z o s po r l as m u nec a s y e stirán do la s po r igu a l se l as ,

e l ev a h a st a j u n t a r l a p a lm a de l as m an o s sob re l a c ab eza ,

y si u n a m an o sobresale d e l a o tra lo c u al su c e de siem

—

p r e , o
p q r u e a sí l e c o n v ie n e a l c u ra n d e ro es se ñ a l d e q u e
—

l a e n ferm e da d existe .

Y p ara c u ra rl a le d an u n a fu e rte fric c 10 n c o n m an

,

t ec a e n e l e spin a z o y e n l a s c o st ill a s De spu é s l e e n fajan

. ,

y así tien e qu e e star nu eve dí a s sin d obl arse ni a c o st arse

d e e spalda .

En v a rio s pu eb lo s a e sta e n fe rm e d a d o c o sa pa re c id a
,

l a ll a m an e l m a l d e l fila Y para c u ra rla c o lo c a n a l c u e

.

llo d el p a c ien te u n h ilo c o n nu eve nu do s y c a d a dí a q u e

m a u n nu d o y a l m ism o t iem p o re z a u n pad re nu estro Es .

t e d a to m e lo die ro n e n P e rlu n e s C o n c ej o d e S o m ie do
, .

L a pa l e til l a en tierra .

D ic e n qu e l a pa le tilla e s u n h u eso q u e h ay e n la bo c a
d e l e stó m a go En O c c idente l a l lam a n espinilla
. .
120 D E L FOLKLORE ASTURI ANO MITOS SUPERSTICION ES COSTUM BRES
: , ,

El po l v o d e a ra .

A lgu nas mu j ere s c u and o e stán en c inta raspan u n

, ,

ara y e l po lv o q u e obtienen lo tom an c on agu a para sa lir

bien d el c u ida d o y para qu e e l fe to no venga an tes d e
tiempo .

D F ranc isc o de la P e na du e ñ o de la c apilla d e Vi

.
,

ll an aje c o nc ej o d e I b
, ia s m e dij o e l l l d e N o viem b
, re d e

l 9 2 l q u e l e h ab
, í an estro pe ado e l a ra de t anto ra spar1a
p a ra o bt e n e r p o lv o d e e ll a Y q u e l e iba a d e
. c ir a l seno r

c u ra q,u e h a bl a ra a l a s m u j e re s d e sde e l a lt a r p a ra ve r

si pe rdí a n e st a c o stu m b re a ntiqu í sim a la c u al n o le s re ,

po rta b ene fic io al gu no ( l ) .

El m a l d el m o n t e .

Al a m astitis o in fl am ac ion de u n a m am a lo ll am an
e l m a l d e l m on te .

Y lo c u ran tra z ando v arias c ru c e s sobre l a parte en

fe rm a c o n u n diente arranc a do d e l a b o c a d e u n lo bo

vivo y c u y o d ien te e s n ec e sario tra e rlo pendiente d el

,

c u e ll o du ra nte l a en fe rm e d a d .

En o tro s pu eb lo s o c c id e nta les e n v e z de em ple a r ,

e l d ie n te d e l o b o c alien ta n l a ga rm apeira y c ru z an l a
,

m am a c o n e l l a

i
En A s tu r a s e n tre l a s n a tu ra le s d e l pa í s h ay m u y poc as su pe rsti
. ,

i
c o n e s re f e re n te s a l o s pa rto s em b y
a ra z o s ; lo s a n tojos q u e si d e v a n a n . y
j ó ii
u n a m a d e a s a l e e l c o rd n u m bl c a l e n ro ll a do a l c u e l l o d e l n o q u e s i al iñ ,

i
su br u n a e sc a l e ra e c h an d e l a n te e l pie d e rec h o d a r n a l u z u n va r n _ á ó
i i i
( 2) N o e s d i fí c l e l c o n se gu r u n d e n te e n e st as c o n di c o n es po rqu e en i ,

i
A stu r as h a y ba sta n tes lo b os .

El I I d e N o v i e m bre d e e l v e c n o d e S a n A n to l í n d ei bas o s I i , J é
C a de n a s F re sn o d e 52 a o s m e en se
, ñ , ñó
u n d e n te d e l o bo i
t al f e t e n e e n , y i
l a s c u ras qu e h ac e c on é l qu e m e d o qu e n o lo d ab
, ij a po r n n g n d ne r o i ú i .
 AU RE LIO D E LLANO ROZA DE AMPU DIA 121

L a go t a

L a pe rso n a q u e p a dec e d e a t aqu es epiléptic o s dic en ,

qu e tie n e la go ta Y p a ra c u ra rl a q u em an l a c am isa qu e
.

t rae e l p ac ie n te e n e l m o m en to q u e le d a e l prim er a ta qu e .

L a c e niz a d e l a c am isa se la d an a b eb e r c o n a gu a a l

e n fe rm o Y c o n esto c re e n qu e san a
.

S a c a r e l go l pe .

C u a nd o u na p e rso n a b
rec i e u n j y é ste go lpe en u n o o

se h inc h a y se po ne ro j iz o lo c u ra n h ac iendo su c c ió n c o n
,

la b o c a so bre l a s v e n as d e l b ra z o iz qu ie rd o si e l o jo e n ,

fe rm o es e l de re c h o o vic eversa .

C h u p a n po r en c im a de l a piel c rey en do qu e h a c e n
sa lir y c irc u l a r p o r l a s v e n a s l a sa ngre n egra q u e está pa

ra d a en e l o jo .

A e st a o pe ra c 10 n l a ll am an sa c a r e l go lpe

El a rz o l í n .

P ara l o rz u e lo c o lo c an en u n sitio apro pósito

c u ra r e

t re s m o n to nc it o s d e p a j a l o s c u a l e s repre sentan u n a c a sa
, ,

u n h ó rreo y u n m o lin o .

P e gan fu ego a lo s tres m o nto nc ito s y e l p ac iente c o , ,

l o c a la c a ra sob re ell o s de m an e ra q u e le e ntre e l h u m o en

e l o jo e n fe rm o y d ic e m u y d eprisa :

( l) R ec o gid o l a pa rroq u a d e
en i Si
ste m a e l l 3 d e N o v e m bre de l 92l
i .

( 2) R e c o o e n e l c o n c e o de ba s e l I Z de N o v e m bre d e l 92l
gi d j I i i .

Y j
e n e ste c o n c e o c u an do u n a pe rso na t e n e u n a n u bi e e n u n o jo el cn ,

c a rga do d e h a c e r l a c u ra m e te u n a o e n l a b
j oc a y
so pl a n d o c o n u n a pa a j ,
"
i
ec h a a re de a o
j e n e l o jo e n fe rm o tres vec,es c a d a d í a d u ra n te n u eve d í as .
122 DE L FOLKLORE AS TURIANO M ITOS SUPERSTICIONES COSTU M BRES
: , ,

—
A fu xi
f i a rz olín , a ux ,

q u e te qu e m a l a c asa ,

e l h ó rreo y e l m o lin ( 1) .

'
Grand as d e S a lim e d ic en
—
O riz o lo o riz o lo ,

q u e rm u ch e a c a sa
y déxa m e el o llo .

En O rie nte qu itan e l o rz u e lo ec h ánd ose lo a o tra pe

so n a p a
, ra l o c u a l a bre n y c ie rra n c o n ra p id e z e l í n d ic e

d e l a m ano d e re c h a fren te a l o jo d o n d e l o v an a e c h ar y
d ic e n e n vo z b aj a :

M al a pa ya ,

m al a ra ya ,

m al a rz o lín
te ca y a. ( 2)

En Ov ie d o d ic en d e e st a m an era

l in a rz ol ín
A rz o ,

d el o jo d ere ch o ,

m í ra m e b ien
q u e a t i te lo e ch o .

y l
so p a n e n d ire c c ió n a l o o j d o n d e lo i
q u e re n ec h ar.

S a c ar e l a rgu e iru .

L l am an u rgu eira a c u alq u ie r c u e rpo extra n o q u e se

intro du z c a e n u n o jo y p a ra sac a rlo fro tan e l p á rpa d o

, , a l
m ism o t iem po qu e rec it a n :

E ste j
c o n u ro l o re c o gí e n P o l a d e A ll a n de e l 9 d e N i
o v em bre de l 92l .

( 2) Este j
c o n u ro l o o í e n m i n e z e n C a ra v aiñ , i .
124 D E L FOLKLORE A STURI ANO MITOS SU PERSTICIONES COSTUMBRES : , ,

e ste á bendito
baite iro e st

po r l a grac ia de D ios
y de J esu c risto ( 1) .

y tira e l b a ite iro l ej o s d e si ; e l med ic am ento se repite

nu eve dí a s .

En i e mpl e an d istint a fó rm u l a pa ra
o t ra s p a rro qu a s

c u ra r e l m a l A l pie d e u n a fu e nte q u e n o se sec a nu nc a

.

y po r eso l a llam an f u en te pria l c o gen nu eve pie drec it as ,

y c o n u n a d e ellas c ru z an e l m iem bro d isloc ado y lo c on

j u ran d ic iendo
pie d ra s y
E st as
e stos h u e s os
vu él van se a su l u gar ,

c o m o e l agu a d e esta fu en te prial

c o rre pal m a r ( 2) .

y vu e lt a e nse gu id a a e m pe z ar e l c o n u ro j h asta te rm in a r
l a s nu eve pie d re c it as . La o pe ra c ió n se re pit e nu e e v
dí a s ( 3 )

(I y 2) R ec gi d o os en Vi ll am a y or c o nc e o j de I bi as, e l de N i
o v em

bre d e l 92l .

(3 ) L os j
c o n u ro s f e rm e d a d e s se v e n e n e m pl e a n do d e sde l os
c o n tra en i
i
t e m p o s m á s re m o t o s L o s e sc a l do s h an d e a d o u n pro gra m a c o m pl e to d e e n
. j
se ñ a n z a d el e n c an to run c o i
e l c u a l e m pl e ab a n a l m sm o t e m po q u e rec ta
, i i i
ba n u n o s v e rso s para o bte ne r d st n to s resu l ta d o s i i .

En u n o s ve rso s d el E d da l l a m a d o s e l e n c a n to d e Me seb , u rg se v e u n a ,

j j
m an e ra d e c o n u ra r se m e a n te a l a q u e se e m pl e a pa ra c u ra r e l d esf l an i .

V
o ta n fu é c o n P h o l o tro s d oses a b y
u sc a r l e a a l bo squ e i
e n el c a ñ y
i i
m n o e l po tro d e l d o s B a l d e r d isl o c ó u n pie
,

—
Ent o nc e s lo con u r j ó S in th gu t ,

y h e rm a n a
su u nna ; S
é
d e sp u s l o c o n u r F o ll a j ó ,

y su h e rm a n a F riga .

En t o nc es lo j ó V
c on ur o ta n c omo e l sa bí a h ac e rlo
—
E sto es to rc e du ra de l a p e rn a i ,

e sto es pa ra l i z ac ió n d e l a sa n gre ;
pa ta a t u p a ta
sa n gre a tu sa n gre

m i em bro i mb
a tu s m e ro s

c om o Si t ie i p g d
es u v ra s e a o s.

Vé a se C e rm a n sc i he Myth o l gio J li V M
e, u us on l i
a ge e n . i i
L e pz g un d B er
lin , l 9 l9 .
 AURELIO DE LLANO ROZA D E AM PUD IA 125

L o s in ga l iu s .

C u a n do u n muro e stija do d ic en qu e tie ne l o s

á e nc an

inga liu s y pa ra c u ra rle se re ú n e l a fam ilia y l e a t an l a s

p ie rn a s c o n u n h il o d e l a n a h il a d a e n c a s a Y a c to se .

gu id o , u n a p e rso n a l o l le v a a l a e n c ru c ij a d a d e d o s ca

m in o s po r lo s c u a les h ay a pa sa do o pu eda pasar e l

viá tic o .

Y allí se sienta c on e l nino entre su s bra z os y a l a

p rim e ra p e rso n a q u e p a s a l e e n t re g a u n a s t ij e ra s y l e d ice

H om bre qu e i
v en es c o n fo rtu n a ,

c o rta lo s in ga liu s a i
e st a c r a tu ra .

y e l h om bre o —
m u j er
—
l h ilo qu e a t a l a s pierna s
c o rt a e

del niñ o y c o n esto qu e d a c o rt a d a l a e n fe rm e d ad .

P ara qu e la o pe ra c ió n su rt a e fe c to h a de h ac e rse ,

en sile n c io y , l a s p e rso n a s qu e intervienen e n ell a tienen

q u e sep a ra rse sin d e spedirse

El pe c erbú n .

En O c c iden te l l am a n pec erb ún a la er s i ipe l a , y p a ra

c u ra rl a d ic e n d e lant e d e l e n fe rm o :
,

L áz aro en el m o nte est á

d ando voc e s d e a gon í a
y l a Virgen bien le o í a .

¿—

Q u e h a c e ah í L á z aro ?,

—
A qu í esto y dec ípol a y dec ipel a
pe c e rbú n y c u l e brú n

( I) L o rec o gí e n G ran d as d e al m e S i y
e n S a n A n to l í n d e bas los d í as I i
y 12 d e N ov e m b i D c e S trabo n qu e lo s as tu res c o m o a nt gu a
i i
“
9 re d e l 92l . ,

ii x i
m e nte l o s as r o s e po n e n e n lo s c am no s a l os e n fe rm o s c o n el o be to de qu e
. j
x i i
l os ve an l os qu e te n ga n e pe r en c a de l a e n fe rm e d a d
"
.
126 DEL FOLK O
L RE A TURIANO M ITO
S : S, SUPERSTICIONES COSTU M BRES ,

qu e a qu í
m e qu e m o
qu e a qu i m e a braso .

—
L áz a ro : v e te a tu c a sa

y en u na dilla de fresn al
e sc u ,

e c h a rá s a gu a d e fu en te pria l ,

tre s silvas d e u n silv a d a r

t re s o rtiga s d e u n o rtig a !
y tre s arenitas de sal
m o j a rá s c o n ésto tu s l l a gas
y qu e da rá n san as y sa lvas
D espu é s d e re c ita r e sto s v e rso s c o n u n trapito ,

p a do e n l a m e z c la m o j an l a p a rte e n fe rm a E st a .

c ió n l a h a c e n nu e ve v e c e s u n a c a d a d ia , .

El S a l u d a d o r y el En sa l m a d o r.

L l a m an S a lu da d o r a l individu o qu e se d e dic a a em
ban c a r a la gente c u rando to d a c l ase d e e n fe rm e da de s
d e perso n as y anim ales n a da m ás qu e c o n so pla rlos e c h a r
, ,

les sa liv a y d ic ie nd o c o nj u ro s .

Y Ensa lm a dor al qu e c u ra las frac tu ra s de h u eso s y

º

e m pl e a e n sa lm o s .

L a virtu d d e lo s S a lu d a do re s e st á en qu e se gú n ello s ,

dic en tien en im pre sa e n e l c ie lo de la b

, o c a l a ru e d a d e .

S a nt a C a t a lin a y u n a c ru z d eba j o d e l a le n gu a .

T o do e sto e s u n a im po stu ra Y o h e visto u n a v e z e n .

m i a ld e a u n S a lu d ad o r q u e ib a c u ra nd o e n fe rm e d a d e s ,

d e pu eb lo e n pu eb l o y n o t ení a inc o nve niente e n m o st ra r

lo q u e e l d e c í a qu e e ra u n a c ru z : do b l ab a l a l e n gu a h a

c ia a rrib a y l a c o m primia ent re l o s d ie n t es po r lo c u a l se

le dila tab a n las v e n as y en l a c o nc u rrenc ia de é st a s v e í a

(I ) j
Est e c o n u ro m e lo rec i tó A i P iq i
n to n o u n C a str i l ló n ñ
d e 78 a o s ,

n a tu ra l d e G ra n d a s d e al m e S i , e st a n do bald ado en su c am a , el 9 de N o
vie m b re d e l g2l .
128 DE L FOLKLORE ASTURIANO M ITOS SUPERSTICIONES COSTU M B R ES
: , ,

—
Me va lind am e nte po rqu e c o n so p la r lo s dias d e
fi e sta gan o lo q u e h e m e n este r p a ra h o l ga r c o m e r y bebe r .

to d a l a se m an a » .

El A rc ipreste D Anto nio G on zál e z R e gu era c o m

.

p u so a m e d ia d o s d e l S iglo XV I I u n g rac io so e n trem é s

titu la do El ensa lm a d o r .

E ntre l as pe rso n as qu e v an a c o nsu ltar su s do lenc ias

figu ra u n t al A ntó n e l c u al se explic a d e esta manera :
,

—
Ten go isti c o raz ón t an tra st aya do ,

Q ue ñ on fu e l go d f
e
a a yoc an sa d o .

Diz qu e ye m al de b az o y ñ o n a fa yo

Qu ien c o m o vo s m e qu ite isti

, ,

l
e nsa rn a do r l e r
p g
e u nt a

¿
P d a isti m al ?
er ú vo s

P e l e spin az o —
.

B á xase a l a ve rí a y c o rb iyo nes ,

y v u e lve pe l a ñ alga a l o s
—

—
P O S ñ o n tien qu e vo s d ar mu ch o d do
cu i a .

T o m a ré is l a sal m o ria y el to rbisc o ,

Z u m a qu e pu l epu le y m alb
, a risc o ,

T re m entin a xabón lle ch e d oveyes

'

, , ,

E rba m o ra a rte m isa o rt igu es v ie y es

, , ,

El qu e so de l re c ie llo y el m e stranz o ,

El b e nito c a m pin c o n e l c o l anz o ,

L o s a senxo s y seb o de c a rn e ro

Y o rié gano c o ido po r Enero ;

Y si a qu e sto bebé is po r sie te viernes ,

H abé is de qu edar sano y fa c er

D espu é s le c o nsu lt a A lfon so qu e, t ie n e v ario s ac ha

q u e s y l o s v a e xpo n ie n d o a si :

F ij óo
e Tea tro C rí tic o , to m . I II D i sc u rso I
. .
 AU RELI O DE LLANO ROZA DE AMPUDI A

—
T a m re n esta ga rgant a
N on l a te ngo m u y san ta :
Díc enm e qu e so n bu ves y no a ay f o .

Q i
u en c o m o vos m e qu ite isti
—
I si m al qu e tenéis A l fo nso , F rie ra ,

N on son b u v es qu e ye l a ,

El e nsa lm a do r l e rec et a h ie rba jo s , ac e ite , inc ienso ,

lo s pelo s d e u n fu ró n , e tc , y le d ic e º

—
h a re l slo a c o ce r en u n pu ch ero
… ec

C o n ac e ite y c o n ¡su e ro
C o l a ré islo de m pu és po r un a toc a ,

Y ech a ré islo ñ u eve v e c es p e la bo c a

Q u e c e rvigu era pu xo s y al m o rran es , ,

H a n d ir c o n Ll u c ife r e n tre s

L e toc a e l tu rno a u na m u j e r y e l e nsalm ado r para , ,

“
reso lv er u no d e lo s c a so s q u e le c o n su lt a apa rec e c o n ,
"
o t ro c a rá c t e r y c o n p re te n sio n es m á s su b id as p u e st o ,

q u e ll e ga a c o n j u ra r e l a lm a d e u n a d ifu nt a que a nd a po r

l a q u in tan a en figu ra de e sto rnin o c antando e n las ram a s

d e u n a h igu e ra y c o m ie nd o lo s h igo s .

D ic e la m u j e r

H ay P ero S u are a llá na m I o qu int ana

i

, , ,

Un a figa r m u y gu apa y m u y te mprana ;

Y h abie nd o o t res allí m á s q u e l a m í a ,

N o n l a d exa d e n oc h e n in d e dí a
Un e sto m in e l c u al ye tan po rfiado ,

=
Q u e to do figo dexa espic o tado .

—
I si e sto rnin fatal q u e t an to grita , ,

Y e l a l m a de t o m a d re Mal ga rit a
'

Q u e ñ o n te rna d esc anso ni fol gu ra

En P u lgato rio ni en a sepu ltu ra ,

S i e l sab a nu e n q u e fo ra se pu lt a d a

N o n s apo d rez h a sta qu e qu e de en nada

'
130 DEL F OLKLORE ASTURIANO MITOS : , S U P ER S T 1C I ON ES , COSTUMBRES

Más po rqu e ñon vo s c au se tan ta llerz a

To m aré is nueve taramo s de ve rz a ,

T re s grano s de c ebad a tre s d e t rigo ,

Y . d e sa t al figar el m eyo r tigo

'
“ *

Un po c o d u n a e stol a
'

De lle ch u ga m o n té s l a tu e y a so l a …

Y sigu e u na l arga re c e ta en la qu e en tran a stilla s d e l

y go
u d e c ampa na u n to d e oso , , los pe los d e l raposo d os ,

h ojas d e l brevia rio d e l c u ra u n , rem iend o o d os d e la so

l a na , e tc .

% *
Yd e Spu s dé d
o r e n ar a l a m u j e r qu e h ie rv a to do e sto
en pu c h e ro pa ra qu e re su lt e u n b u e n e nsa lm o añ a d e : ,

El p rim e r vie rnes c u ando e l gallo c anta ,

A c u rru c a v o si i
bien e n una m anta :
X i I es rod ies
u n t a ré s

Y e sfre ga reis c o n fu e rz a am bes v e rí es ,

Y d iré is : Esto rnín de la e sto rneya

“
,

L o s figo s dexa o dexa l a pelle ya .

S i yes l alm a qu ic 1as d a l gú n d ifu nt o

' '

Má rch a te d e a qu i al pu nto …

Ve te p al P u l gato rio y si non qu ieres

'

De m in rez o s y m ise s non espe re s .

¿ S e rá s ac a su en esto rn in to rn a do
L alm a d u n a fo rc a do
' '

O l a gíie st ia q u e v ie n d el o tro m u nd o
Y sal d e les lla m al e s de l pro fu n do ?
P o s si eso ye s c o nxú ro te m il v e c es
,

Q u e te v a y a s all á c on l es ga fec es .

A ! dec ir é sto fait e c u a tro c ru c e s ;

Y e nc endiendo do s llu c es ,

L a t o liga r a spe rxa rá s prim e ro ,

C o n to do el c o c im ien to d el pu ch ero .

P o nd rá n se te los pe lo s respin gado s ;

A h u llido s o irá s ve rá s ñu b l a do s
, .

Un su dor friu m o ya rá to frente ;

P e ro a qu 15 1 e sto rn in e m pe rt inen te
es u no d e lo s po c o s d e la m e tempsí c o sis c e lta de
rastro s

nu e st ra s c o m a rc a s septentrio na les» .

En l a ac tu a lid ad lo s Eñseilm a do res b a j o e l no m b

. re de ,

c u ra nde ro s sigu e n e j e rc iendo su profesión

, .

) LJ I

El h ac h a n eo h t1c a e n lo s tiempo s rem o to s h a sid o ob

j e to de un c u lto Efi a lgu n as c iu d ad es d e Grec ia apa re c e
.

so b re l a c ab
d
e z a d e l to ro sa gra º qu e sirv e d e o rn am ent a

c ió n a a lgu n o s v a so s .

Y lo s lic to res l a llev aban c o m o in signia de lante de

lo s c ó nsu les A e sta arm a y h e rram ienta a la v e z qu e
. ,

Ovidio ll am a c e ra u nia lo s a lde ano s astu res l a ll am an

,

p ie d ra d e l ra y …Y
a l e a t ribu y e n v
…
_
irtu d es so bre n a tu ra le s

y o rigen c eleste c om o t am bién se lo a tribu y en lo s c am pe

,

sin o s a le m a n e s a l c re e r q u e l a s a rro j ó a l a t ie rra e l d io s

"

d e l tru e n o D o n ar e l d e l te rrib
, le m a rtillo d e pie dra
, .

En e l c o nc ej o d e C arav1a yo h e vrsto e n m i j u ve ntu d

u n a pied ra d e l ra y u e n u n est ab lo ; la tení a allí su d u e ñ o
po rqu e se c re e qu e l as v ac as qu e c o nc ib e n en pre sen c ia

d e e ll a pa re n h e mb ra s .

Y c u ando u n a va c a e n fe rm a d e la u bre m oj an la ,

pie dra c o n le c h e y fro tan lige ra m e nte l a p arte e n fe rm a ;

c o m o e ste m a saj e su e le d a r resu l ta d o Creen qu e l a c u ra ,

c ió n d e l a v ac a e s d eb id a a la v irt u d de la pie dra de l .

ra y u ( l )

( l) El 2l d e J i
un o d e l 9l l , e i
l vec no de P o l a de S i
o m e do G
e n a ro C a
,

be z a , me e nse ñó en su c asa u na h e rm o sa h a c h a n e o l í t c a i y
me d o ij
—
Esta pi e d ra de l ra u y i
n o l a d o y po r d n e ro ; l a h e re d ó
m i m u e r de j ,

su s pa dres. yh a c u ra do m u c h as vac as en esta c o m a rc a .

”
 " "0
"

AUR EL I O
'
o s n l T
I
v

DB A MP UDI A 133
' '

DE L L A 40 R OEA

L a pie d ra d e l a l e c h e .

Es u n am u e t o d e piz a rra o d e m ar
l m o l ; su t am a ñ o es
p o c o m ay o r q u e e l d e u n a a v e l l a n a L as mu j e res q u e .

l ac t an l a llev a n pend ie nte de l c u ello d e m a ne ra q u e to qu e

e n l as m a m as .

D ic e n q u e e l am u le to po see la virtu d de au m entar la

se c re c ió n d e l a lec h e y p re se rv a r d e e n fe rm ed a d es ( l )

'

L a pie d ra d e l a cn e l bra .

D ic en qu e tiene la virt u d d e '

e xt ra e r e l v ene no d e l a
h e rid a c au sad a po r este reptil .

P ara fo rm a r la pie d ra se j u nt an siete c u le b ra s fo r

m and o u n gru po inte re sante ; u n as gira n irgu ie nd o l a ga r

ganta ; o tra s o ndu l an c a pric h o sam e nte y l a lu z h a c e so b re ,

lo s c o lo res d ive rso s de su pie l h e rm o so s c a m b ia n te s ; d es

p u é s se a p iñ a n y se b a be a u se is d e e l l a s s o b re l a c a be z a

d e l a m á s gra nd e y c u ando se e ndu re c e l a b

, ab a q u e da ,

fo rm a da la piedra .

Y o a firm o h ab e r visto m á s de u n a v e z en lo s m o ntes

'
*

de m i a ld e a u n gru po de e sto s reptiles ; igu a l a fi rm ac ió n

h ará n la m ayo r p a rte de lo s a ld e ano s d e A stu rias pero ,

y o n o sé l o q u e re su lt a ba d e a q u ell a s re u n io n e s .

L a pied ra d e la c u le b ra es po ro sa y d e c o l o r a z u l a do ,

se gú n d ic e n D espu é s d e a plic a rl a a l a h e rid a l a in tro du

.
,

c en e n u n b a ñ o de le c h e p a ra qu e su e lte e l ven en o q u e

ab sorvio (2)
'

En l a s c a m pi n as de I t al a l a s m u e re s u san l a pie tre d e l l a tte En

i , j .

i ñ
P o rtu gal lle v an a l c u e llo u n a p e d ra pe qu e a l l am a d a l e í ta rio o u na c u en ta ,

qu e l a ll a m a n c o n ta l e ita ria S e b
. illo t o bra c ta d a, pá g 6 3 i , . .

( 2) E sta n do yo e n Vi i j
d a go c o n c e o d e L lan es el l 2 d e F ebre ro d e l 9 2l ,
13 4 DEL FOLKLORE A STURI ANO MI TOS : . S UP E RSTI C I ONES COS TUMBRES ,

Las cu l e bra s no m a m an .

D ic e n lo s a lde ano s qu e la s c u lebras m am an a las v a c a s

y qu e tienen tan ta du l z u ra e n e l m am ar qu e c u ando no ,

a c u ddn a tie mp o l a s v a c a s l as l l am an c o n m u gido s e spe

—

c ia les y c ar1no so s .

T am b ié n c re e n qu e m am a n a l as m u j e re s Cu entan .

q u e u n a n o c h e u n p a d re fu é a bes a r a su h ij it a q e dor
u

mí a a l l ado d e su m a dre y v ió h o rro riz a d o q u e u n a c u , , ,

leb ra e st a b a m a m an d o e n ro sc a d a a lre d e d o r de u n a m am a

d e su e spo sa y qu e tenia l a pu n ta d e l rab

, o m e tid a e n l a

boc a de l a niñ a .

L a c u le b ra en trab a e n l a h ab it ac ro n po r u n a vent an a .

h ast a la c u a l su b í a po r u n a pa rra qu e c re c í a rrim ad a a a

la p are d ( l )
Es inú til d e c ir a lo s a lde ano s qu e las c u leb ra s n o p u e

d en m am a r po rqu e su b oc a n o e st á c o nstitu id a pa ra h ac e r

su c c ió n ; n o lo c re e rá n .

me d ij e ro n i
q u e u na v e c n a d e a qu e l pu e b d ra d e l a c u l eb
lo te n ia u na p ra i e .

La j
bu e n a m u e r tu vo l a a m abl d a d d e e n se ñ á rm e l a ,
lo q u e e l la ii
su s y y
i
vec no s c re e n q u e es p e d ra d e c u l e b ra i
e s se n c l l a m e n te u n tro c to d e pi , i i
z a rra d e do s c e ntí m e tros d e l a rgo po r 5 m l í m e tro s d e gru e so i .

—
ú i
C u a ndo a a lg n v ec n o d e e sta c o m a rc a m e d iIjo l a m u e r l e m u e rd e —
j —

i
al gu n a c u lebra v e ne n a bu sc a r est a p e dra ¡ si v e ra u ste d c u ntas pe rso n as
, i , i á
h a c u ra d o ! H ac e m u ch os a o s qu e l a ten go ñ .

L a s c u l eb ra s d e A stu r a s n o so n v e n e n o sas ; su i m o rd e d u ra no pro du c e

i i ió
m á s q u e u n a l ge ra n fl a m a c n l a c u a l d e sapa rec e e n d o s d í a s .

T a m b n c re e n qu e n e u tra l z a n los e fec tos d e l ve neno go lpe ando l a h e

ié i
i
r d a c o n u n a v a ra d e a ve ll a n o

. ijó
El P F e o tra ta d e l a pi e dra d e l a se rp e n te Te a tro C ritic o to m i . , . II .

Di sc u rso II
N ú m 52 . to m . y
C a rta s 9 N ú m 5 s gu e n te s
. IIic e q u e l a
. , . y i i . D
i
p e d ra e s d e c u e rno d e c ie ivo to sta d o q u e l a n v e n ta ron lo s B ra m 1n e s d e
º
y i
I
l a n d 1a .

E sto se c u e n ta e n to d a A stu r as Y o lo o í e l l 2 d e M a rz o d e l 92l i .

e n S a n M a rtí n d e L u iñ a a B en am n a L pe z d e 28 a o s d e e da d
, j i ó , ñ .

J é
os , i
G a rc í a vec n o d e l a c a pi t a l d e M o rc í n el 22 d e O c tu b re d e l 9 2l ,

ij
m e d o qu e é l h ab í a m ata do u n a c u lebra qu e m am a h a u na vac a su a y .
136 DEL FOLKLORE ASTU RIANO MITOS SUPERSTICIONES COSTU MB RES
: , ,

en P o rtu gal deprendiste

letra s pa ra predic ar ,

y est a nd o p re d ic an d o

e l re b a ñ o pe rd iste ,

e l H ij o de D ios te l o h all ó

y tres dones te d ió
'

lo pe rdido h allado ,

qu e am pa ros todo e l gan ado ,

lo qt1e e st é m al a mparado ,

s in pa st o r sin d olo r ,

h asta qu e salga e l sol ( l ) .

nm e z , la o í en C a ravia c on a lgu n as variante s ;

S an A ntonio de P adu a
—

q u e en P a du a n a c iste ,

e n P o rtu gal deprend ilste

le tras p ara
—

Y estando pred ic and o ,

e l H ij o d el P a d re S a ntí sim o

te h a reve l a do :

Q u e lo pe rd ido fu ese h al lado ,

lo o lvid ado rec o rd a do

y a sí c o mo ésto es ve rdad .

c ú mpl ase tu vol u nt ad

P a d e nu estro —º
.

To c a , z a m pl o ñ a .

De u n a c an a de a lc ac e r c o nstru y en los nino s l a z am

po n a y pa ra q u e toq u e b ien l a re strie gan , e ntre l as m a
n os y le dic en
—
To c a , z a m p oñ a , l
qu e v a m os pa R om a ;

La í
rec o g en L le r c es i c o nc e o j de C an ga s de O ní s , e l 9 de Marz o
de l 92l
.
 AURELIO D E LLANO ROZA D E AMPUD IA 13 7

tu c o mer s á pan
y bo ro na
yo ,

si toc as b ien
pa c on D ios irá s ,

y s i toc as m ar
en l nficm u __
caerás

toc a , t oca , toc ar

¡
ás

Y en Oc c idente
—
Toc a , t oc a , pipa nu ev a,

m ie ntra s voy a Villanu eva

po r u n poc o de m aíz ,

pa ra ti, pa ra m i,
p a ra e l rey qu e i
v ene a h í (2)
.

S a l iv era

Cu ando en l a prim ave ra se h ac e u na ch iH a e spec ie —

de fl au ta c o n l a c o rte z a sac a da de u n a v a ra de sa lgu e

'

ra 0 d e c ast a no pa ra q u e l a c o
, rt e z a sa l ga bie n l e d ic e n ,

de esta m anera :

—
S al ive ra , sa liv a r .

sa h ifla de
li , c , salga r

c o n sal ú y sin q u ebranta r

nu nc a v olv e rá s a en t ra r. (3 )

o de e st a o t ra

—
S ali , sa li , xi bl a tín ,

de c o rtez a y m aderín .

E i
f o rm u l illa se d c e e n l o s c o n c e o s d e O r en te ; yo l a o í
s ta j i en mi
niñ ez e n C a ra v a i i
e h c e u so d e e ll a m u c h a s v e c es
, .

( 2) L a rec o gí e n C o rn o l lu c o nc e o d e P o l a de A ll a n de el 7 d e Nj i
o v em

bre d e l 92l .

i i
( 3 ) S e d c e en tod o e l O r e nte ; yo l a rec o gí e n C a ra v a i .
138 DE L FOLKLORE AS TURI ANO MI TOS SU PERS TICIONES COSTUM BRES
: , ,

P o r a qu i pa s ó Jesú s .

D ic en i se c o lo c a u n c ab
qu e s e ll o d e m u j e r o u n a

c e rd a d e l a c rin d e c ab allo eri agá d d t?rriente se c o nvie rte “

-

e n u n a c u leb ra Y qu e lo m ism o o c u rre si se in tro du c e l a

.

c e rd a o e l c ab e ll o e n e l e stó m a go d e u n a pe rso n a .

En las fu entes de l as m o nt a ñ a s su e le c a e r a lgu n a c e r

d a d e l a s c ab al l e rí as q u e fre c u ent a n l os m a n a ntia le s ; p o r
.

eso c u a nd o a lgu ien v a a b eb er a u n a fu ente d ic e :

“
º
m
—
P o r a qu í pasó J esús ,

c on tres ve las y u na c ru z

y m e d ij o qu e bebie ra
to d a e l a gu a qu e qu isie ra .
(l )

y so p a l t re s de spu é s b
y ec es ; ebe t ra n qu il am ente

do a q u e e n treñ ga fé c e s e n su e st ó m a go
'
'
'

En O rie nte se d ic e de e st a m anera

—
J e su c risto m e dro e l —
i
v no ,

S an ta Ma ria m e d ió e l a gu a ,

si h ay al gu na ga fu ra
de t res so plí o s se me va y a (2) .

S a l id , s a po s .

El sáb a do d e G lo ria la s m u j e re s y lo s n ino s pro vis

, ,

t o s de j a rras d e a gu a be n d it a se d irige n d esd e l a igle sia a ,

lo s c am po s p a ra b en de c irlo s M o j an u n ram ito d e l au re l .

e n e l a gu a y aspe rxan l a tie rra d ic ie nd o

( l) Esto s v e rso s lo s re c o g í en i
O c c de n te pe ro n o pu e do pre cisa r l a lo ,

i
c a l d a d p o rqu e se m e o l v d a n o tarl ai ó .

( 2) E sta fo rm u l il la l a rec ogí e n L l an es R ibad ase lla C ara v a , y i .

y respo n de

y lo s rapac es c u ent an

A vec e s lo s qu e lia inte rro gan les parec en m u c h o s

'

, a ,

l o s a no s qu e le s c an tó ; a o tro s le s p arec en poc o s ; y e n

o c a sio n e s n i po c o s ni m u c h os po rqué e l c u c o no re spo n

d e E nto nc es
.

—
C u qu iellu . barbiellu .

o t ro s c o nc e o s j le inte rro gan as í

C u qu iellin de l rey
—

f
.

rab iqu in d esc ob

' ' º

¿c u an tos a ñ os fal te n ,

de a qu í a l a m ió b od a ? ( )
l

El gl o rio s o S an I n st o .

A l en h o rn ar e l p an, l as m u j e res dic en Variaí s fo rmu …

lil l a s

A l gl o rioso S an J u s to
para qu e a lo p oco
ló p vue l:va! mu c h o .

P a dre nu e stro (2)

R ec o gi d o en C ec e da c o nc e oj de N av a

(2) F o rm u lill a ge n e ra l en l a pro v i i

nc a ; la OI por primera v ez en C i
a rav a .
_
 LLANO RO ZA D E m m 141

S an F ro il án
qu e sa qu e bu en pan

y lo flo re z c a dentro y fu era .

P a drenu e stro ( I ) .

Y a

S an Vice nte
qu e lo ac rec iente
y a S an P antale ón
q u e l o sa qu e bon ( 2) .

En G rand a s d e S a lim e c u a n do am asa ir p an h a c en , ,

u n pa n e c illo y l o d a n a l prim e r po b re q u e ll e ga a l a pu e r

t a ; l e ll am an e l pa n d e S an P a n ta le ón
. .

"

En to d a A sturias; de spu é s de re z a r e l P a d ren u e stro

d esh ac e n la c am a do nde fe rm en tó e l pan p u es si no h a .
,

c en e st o c u e c e m a l y n o t o m a c o lo r:

C
* i

'

P bl a n c o
.

a jari t o .

En Oriente , cu an o a d los ninos , c an i

_
in
ode la e sc u e la ,

o e n o tro s itio , se le s m o j a u ir pape l o u n libro d ic en lle ,

v ándo se m u c h as ve c e s la palm a d e la m ano de sde e l pa

pe l a l a frente :

P ij i bl an c o
”

—
a ar to

qu e and as po r e l c a mpo ,
m e d ij o S an M igu el
qu e se q u es e ste papel

L a re c o gí e n C o a ñ an a c o n c e o d e u r s j Q ió .

( 2) L as rec o gí en lo s c o nc e o s de A ll a nde j y G ra n das de S alim e y

S a n A n to lí n d e ba sI i .

( 3 ) R e c o g do e n C a rav a
i R badese lla
i y i .
142 DE L FOLKLORE ASTUR IANO MITOS SU PERS TI C I ONES C OSTUMBRES
: , ,

El pel iqu í n .

En C aravia y en o tro s pu eb lo s c oste ro s de O riente ,

c u ando los rapa c es c am b ian e ntre si u n ob jeto para qu e ,

.

e l c am bio tenga v alide z ec h an e l pa liq u ín , .

Uno de lo s inte re sado s arranc a de su c ab e z a u n pe l o

y su je tánd o le po r u n extrem o c o n e l pu lga r y e l índic e

de l a m an o d e re c h a pre gu nta a l o tro ,

D ó nd e v a e ste pe liqu in ?
—

A la m ar .

—
El qu e de sc a mbie
'

pa l in fie rn u irá ,

p aliqu ino s p
'
ac á
y p a l iqu in o s p
'

a lla

y so p a so l bre e l lpe o , y lo su e lt a
direc c 10 n a l m ar en .

Una v e z e l p e ligu í n
e c h ado n in gu n a de l a s pa rt e s,

se a tre v e rá a m te nt a r d e sh a c e r e l c a m b io .

E st a o fe rta d e u n c ab e ll o a l m a r p a re c e u n a su p e r

viv enc ia de u n rito sem ej ante a l qu e prac tic aban los h e "

ro e s q u e c o m b a tí a n a n te la s m u ra ll as d e T ro y a .

En Ovied o dic en
Q u é e s estó? (S e ñ aand
) n in 3 5 ob a t o ma:
¿ . .

—
Un diente .

¿
Y esto ?
—
Un bot ó n .

—
Al qu e d esc am bie le re viente el c o ra z ón .

Va rio s .

E l h u evo d e l ga llo : A lo s sie te ano s de e d ad e l ga ,

ll o po ne u n h u ev o pe qu e n o d e n tro de l c u a l h ay u n a se r
pieu t e .
 DEL FOLKLORE AS TUR IANO MI TOS COS TU MB RES
"

144 : , I
S ÚP ER S T C I ON ES ,

¡N
'
r

C irótil air po r to da l á pro vinc ia doc u m entos m anu s

“

u no s

c rito s y o tro s im preso s m u y a n tigu o s qu e e l pu eb lo

“ '

, ,

ll am a G ac etas o C a c epas ; e n Al l ande Grandas d e S a ,

lim e I b , ias y o tro s c onc ej o s o c c ide nt al e s l a s ll am an L ien

d a s N o se sab
. e de d ó nde pro c ed en ; u no s d ic en qu e d el

a rc h ivo d e S un a nc a s y o tro s qu e lo s tra j e ro n lo s c au tivo s

d e A rge l .

E sta s G ac e t as S e ñ a lan e n q u é sitio s d e A stu ria s h ay

t eso ro s o c u ltos po r lo s m o ro s d eb a j o d e l a t ie rra Y es t a l .

la pre c isió n c o n qu e d e sc rib e n e l t e rre n o q u e l a g e n t e ,

c ré du la po n e e n prá c tic a c u a n to s m e dio s tien e a su a lc an c e

pa ra b u sc a r d ic h o s te so ro s y n u nc a lo s h a ll a .

H e a qu í la m u estra d e u n a G ac e ta qu e c irc u l ó po r
.

C a ravia
'

En l a Min a rie ga h ay tres O j ó s de fuente , e n e l d e l

“ ' “

m e dio c av a rá s y h a ll a rá s u n a los a y d e b
, aj o d e e ll a ,a ,

se is c o do s de pr o fu ndid a d e nc o ntra rás d oc e b a rra s de

“

,
”
o ro

En l a fu e nte d e l a L lan a fu enieB lán c á H e C a rib

; , e ,

a t re s p a sa da s d el o jo d e l a fu ente e n d ire c c ió n a l m a r ,

h ay u n a ll am iz a ; a su o rill a c ava rá s y a nu eve c o do s e n

c o n trará s u n a tu m b a y e n e l l a h a y m u c h o o ro y u n a ga r

g a n t ill a d e ru bis y e sm e ra ld a s q u e v a l e n m á s q u e u n,a

”
c iu d a d .

L a s G ac e tas so n d ife rentes ; c a da u n a se ñ ala lo s si

 AURELIO D E LLANO ROZA D E AM P UDIA 145

t io s d o n de h ay te so ro s e n u n a lo c a lid a d de te rm in ad a Y .

l o n o t ab le es qu e existen l as se n a s exte rio re s c o n qu e

d istin gu en lo s pu nto s qu e o c u pan lo s teso ro s .

L o c u a l indu c e a su po ne r qu e fu ero n e sc ritas po r al

g u n o s b ri b o n es d e l a l o c a l id a d o p o r o t ro s d e f u e ra no

m e no s pí c a ro s qu e pid ie ro n lo s d a to s to po grá fic o s a l as

g e n t es d e l p a í s q u e est ab a n e n e l s e rv ic io m il it a r o en

o tro s pu nto s c o n e l o b , j e to d e v end e rlas a bu en prec io a

los av aro s y m en tec ato s .

A lo s t eso ro s o c u lto s e n O rie nte l o s ll am an teso ro s ;

,

e n M o rc ín R io sa , B e lm o n te y A l l a nd e lo s ll am an ay a l
, ,

g a s ; e n e l c o n c e j o d e C u d il l e ro y e n e l d e L u a rc a ya lga s ; ,

e n T e ve rga y S o m ie d o c h a l gas ; y c h a lgu e iros a lo s q u e

,

se d e d ic an a b u sc a rl a s ( l ) .

D ic e u n a G ac eta qu e c irc u ló po r S án M artín d e

Lu ma

-
En de F errerí n
é
t rm ino s
h a y u n a y al ga gu a rd a da ,

e st á m u y m al a d e h all a r

y está fá c il de enc ontrar ,

si l a b u sc a u n a m u j e r

c o n l a ru ec a d e fil a r .

N h ay m o nte en A stu rias do nde lo s c h algu eiro s no

o

h ay a n h e c h o e xc av ac io ne s p a ra b u sc a r t e so ro s ; l o s v ec i

n o s d e Fa no d e L ib ard 6n c o nc e j o d e C o lun ga , e c h aro n ,

a ro d a r l a P e ñ a fre l lin a p a ra sa c a r u n giga n te de o ro

qu e
h ab í a debaj o d e e ll a Y t am bién fu e ro n a sac a r gigante s
”
.

d e o ro de las c u ev a s d e l pu e rto S u eve y de l a s de l A ram o

l o s vec in os de vario s pu eb los c erc ano s a este pu erto .

El a ñ o l 9 l 7 e sta n do yo h a c ien do exc av a c io ne s c ien

"

H ay m ás j
c o nc e o s d o n de ll am a n í
as a los teso ro s, p e ro no to m é n o ta
de e llo s .
146 D E L FOLKLORE ASTUR I ANO MITOS SUPERS TICION ES COSTU M BRES : , ,

l pic u l C astra c o nc e j o de C aravia varios

'
tí fic a s en e , ,

C a ravien se s, a l ve r l as a lh aja s de bro nc e qu e sa qu é me ,

d ij e ro n
N o e xc ave Vd a qu í ; e s a l o tro l a do ; e s a l m e dio
.

dí a do nde d a la G ac e ta la pu e rta de entra da a u n pal ac io

su b t e rrá ne o ; e n é l d e j a ro n l o s m o ro s u n a c a d e n a d e o ro
”
q u e r o d e a est e p ic o .

Y en A go sto de l 92l fu í a h ac e r exc av ac io nes al C as

t ro d e l a Ville da sito en el c o nc e j o de C o lu n ga ( l ) Y el
,

du e ño de l te rren o se o pu so e n u n princ ipio a pe sa r d e ,

o fre c e rle l a in d em niz a c ió n c o rre spo n die nte a qu e yo e u ,

tra ra a e xc av ar e n la finc a .

N o le perm ito e xc av a r m e d ij o po rqu e e n lo — —

a lto de l C astro h ay u n t e so ro e sc o n did o e l c u a l c o n sist e ,

e n u na v aj ill a d e pl a t a y u n j u e go d e b o lo s de o ro Y .

e st o pe rte nece a mis h ij os porqu e el t erreno es d e m i m u j e r , ,

q u e en pa z d esc anse …

P o r f m se c o nve nc 10 de qu e allí no h ab í a nin gún te

so ro y m e d ió t o d a c l a se de fac il id a de s para ll ev a r a c ab
, o

m is inve stiga c io ne s .

En R io sa d ic en qu e

—
D e sde l a fu e n te L ae spin a
a l a pe ñ a fu rac a d a ,

h a y dosc ient as lib ra s de o ro

so u n a pie d ra l ab rad a

P o r u na R d e l 23 d e O c tu bre d e l 9 l 7
. O . o tra d e l 22 d e N o , y
v ie m b re d e l l 9 l 9 e sto , y
a u to r z a d o i
p a ra h ac e r a c u e nt a d e mi n u m e ra r o i
x i
e c a v a c o n es a rq u e o l g c as e n óiel c a stro d e C a ra v a en lo s c a stro s q u e i , y
á i
est n s tu a d o s e n e l c o n c e o d e C o l u n ga j so n , y
El d e l a lle d a e l d e l a sl a C as tie llu C a stro de la R e ra
Vi , I ,
C a stellu m , i y
Ob a l iam .

( 2) F u e nte L a e spin a está e n R o sa e n l a f a ld a d e l A ram o i , en este . Y

p u e r to e st F u á
e n te b
e rm e ja a l a q u e a l,u d e e l s gu ie n te c a n ta r i .
148 D E L F OLKLORE ASTURIANO MI TOS SUPERSTICIONES COSTUM BRES : , .

po r l a he l a P e ñ a I Cord al y no vo lvie ro n a l a tej e ra

'
no c a .

S ac a ro n o ro m o lido de u n m o rt eiru e l c u a l est á h o y e n ,

F acu
L a c re en c ia en te so ro s tiene su explic ac 10 n ; po r u n
l ado l a v id a a rqu e o ló gic a d e los c a stro s y c a stil lo s a r
, .

tigu o s e n c u y o s m o nu m ento s se e n c o n tró a lgú n o b

, j e to d e
m ás O m e n o s v a lo r; p o r o tro la m ine rí a q u e ya se e x , ,

pl o t ab a e n tiem po s re m o to s .

En C o rra lin c o n c ej o d e I bia s b a rrio situ a do e n u n a

, ,

e spe c ie d e ta z a fo rm a d a po r a lt a s m o nt a na s se v en se ,

ñ a le s yo l as h e visto
—
d e gran dísirn as l ab o re s ro m anas
—

d e donde se cree que sac aron mu c h o oro ; dic en allí

—
C o rralin
c u en c a d e o ro ,

t iras u n a pie d ra
y es u n te so ro

Q bu n daba e l o ro en esta parte N

ue a d e A stu . W .

ria s lo d ic e n l o s ge ó gra fo s l a tin o s e ntre e l l o s P linio : ,

“
A stu ria s G a lic ia y L u sita nia j u nta s h a n pro du c ido
,

en u n a ñ o libra s d e o ro d e l a s c u a le s l a m a y o r ,
”
p a rt e sa l ió d e A st u rias

M ine ral es prec io sos d ic e S c h u l z fu e ro n explo ta — —

d o s c o n in c reíb le a fá n y c o n st an c ia e n l a re gió n o c c iden t a l

de A i
stu r a s e n da d c o m o lo d em u estran
la rem o t a a n t igiie ,

nu m e ro sa s la bo res a n tigu as qu e se h all an e n d ic h a c o m a r

e n tre N a rav a l y N av e l ga s d o s l e gu a s su d d e L u a r ,

ca lo s ro m an o s explo t aro n d o s fil on e s h ab

, ien do sac ado ,

d e a llí sob re d o s m il l o n es d e m e tro s c ú bic o s d e t e rre n o ,

sin q u e se v e a h o y e sc o m b re ra a lgu n a .

Y e n l 844 a l tiem po d e t rabaj ar e n e l e nsan c h e d e l

,

Me c on t ó e l cu en to , e l 2! d e J i un o d e l 92l , en B e lmo n te , A l fo nso

M i
a rt n ez d e 84 a ñ o s.
 AURELIO D E LLANO ROZA DE AMPUD IA 149

i
c am n o de L u arc a a C angas qu e pasa po r e l po nien te de ,

un a an tigu a e xpl o t a c ió n se h a l l ó u n a pepit a de o ro d e l

,

pe so d e 5 2 o n z as h ab 1e n do se e nc o n tra do d e spu é s o tra s

,

d e m enos
M o nu m ento s arqu eo l ó gic o s y antigu a s l ab o res d e m i

ne rí a in flu y en n ot ab lem ente pa ra qu e h ay a tan to s b u sc a

d o res de ya lga s .

El P F e ij ó o h ab
. la de las G ac e tas y las ll am a L ib rejos

m anu sc ritos ; é l tu vo e n su s m ano s u no q u e d ab

“
a ra z ó n

d e lo s sitio s d o nd e est á n sepu ltad o s lo s t e so ro s y o tro q u e

”
c o n tie n e lo s c o nj u ro s c o n q u e se d ese n c ant a n .

P o rqu e a lgu no s te so ro s e st án e nc antado s y lo s de

m o nio s ( o u no o m u c h o s e n c a d a sitio ) lo s gu a rd an d o nde
e st á n sepu lt a d o s ; d e m od o qu e no pu e d e n p are c e r o d e s

cub rirse si prim e ro c o n l a virtu d de lo s e xo rc ism o s n o s

a rro j a n d e a llí lo s m a ligno s E spí ritu s

Y e l ilu stre B e ne d ic tino c o pia a l pie de la letra u no

”
d e lo s c o nj u ro s de l m anu sc rito p a ra qu e rí an u n po c o .

T o d o a lred ed o r d ond e estu vieron c o n a gu a b

“
en dita , ,

y d e spu é s c o n u n h u m a z o e n u na o lla gra nd e c on m yrra ,

e inc ie nso y la u re l y h ierb

, a s d e S a n Ju a n y ro m ero
,
y , ,

pie dra a z u fre ru d a to d o esto b

, end ito se h a d e fu m a r
, ,

e l c irc u lo to d o a lre d e d o r y po r to d o é l m u y b ien ; d espu é s

,

d exa rlo esta r inc ensa nd o e l m ed io ; y a si c om o fu era c a

ba nd a se h a d e ir ec h a nd o a gu a bendita y c u and o lo h a
,

lle n ( e l te so ro ) lo h a n d e fu m a r m uy b ie n pa ra q u ita rle e l

vene n o y pes tilen c ia .

E inm e d ia tam e n te su po n e l a a dve rte nc ia de qu e inte r

“ ”
vengan en e sto a lo m en o s tres sa c e rd o tes
En e l c am ino d e m is investigac io ne s no e nc o ntré n i
o í h ab la r de m anu sc rito s q u e c o n ten gan c o nj u ro s para d e s

( l) S c h u lz . Ob i
ra c ta d a p ! gs . 35 , 43 , 46 y ig i
s u e n te s.

( 2) P F ijó
. e o.C a rtas T o m . . III . c a rta II .
150 D EL FOLKLORE A STURI ANO MITOS SUPERSTICION ES COSTU MBRES
: , ,

e nc a n t a r t eso ro s ; h abrá n ca í do en d esu so e stos d oc u

m e n to s .

P e ro oí h ab lar d e la existe nc ia d e u n lib ro q u e le

y endo po r é l e invo c ando a l d em onio é ste aparec e

, ,

p u n to o f r ec ie n d o ri qu e z as a l qu e l e invo c a .

Y c o n se gu í tener e n m is m ano s u n e j em pla r; se titu la

L ib ro d e S a n C ipria n o ; n o tra e m ás qu e d isp a ra tes Un o .

d e e ll os es la fó rm u la qu e d a p a ra h ac e r pa c to c o n lo s
”
e spiritu s in fe rn a les sin su frir d a ñ o a lgu n o

A c e rc a d e e sto m e c o ntaro n u n c aso qu e su c edio en e l

c o nc ej o d e S o mie do :

Un v e c ino d e Villa r de Vild a s J G P m u y a fi , . .

c io n a do a b u sc a r t eso ro s sin qu e j am á s e nc o ntra ra nin

gu no a pesa r d e la s indic ac io n e s qu e le d ab
, a u n a G ac e t a

q u e t e n í a c o n,sig u ió h a c e rse c o n e l l ib ro d e S a n C ip ria

n o y t o m ó l a d e term in ac ió n d e e m ple ar l a fó rm u l a d e l
"
p a c t o p a ra in v o c a r a l d e m o n io y p e d irl e riq u e z as .

P a ra lleva r a c ab o su em pre sa c o m e n z ó po r b u sc a r
,

d o s sa c e rd o te s q u e le ay u d a ra n Y c o m o e n A stu ria s n o .

e n c o nt ró ningu no q u e se pre sta ra a c o o pe ra r a sem ej ante

ob ra fu é a b
, u sc a rlo s a l a pro v incia d e L e ó n y a llí l os e m

c o nt ré ; u n o d e e ll o s v iví a e n l 9 2 1 su n om b re q u e c o —

no z c o »
n o e s a qu í n ecesario ( l )
—

C on el ob j e to d e e nganar a l d iablo J G P y lo s , . . .

d o s sa c e rd o tes c e leb ra ro n v a ria s c o n fe re nc ia s y a c o rd a ro n

h a c e r l a invo c ac ión en e l c am po d e l a s C e re z a les lu ga r ,

a le j a d o d e V ill a r d e V ild a s y a pro p ó sito p a ra e l c a so ,

p q
o r u e e l n e goc i o h a bí a q u e h a c e rl o e n u n s itio d o n d e n o

se o y e ra n

ga llos c an t ar
n i c am pan as t o c a r .

(l) L a pa rro qu a d e i S li i
a en c a , en e l c o nc e oj de S mi
o e do . e ra d e pre
se n ta c 10 n d e l o s vec n o s i y t í en an prese n ta do e ste d
sa c e r o te c u an do ió
oc u rr

el su c e so po r l o c u al l e
, ti
re ra ron l a prese n tac ió n.
 P A R T E T ER C ER A

C O S TUM B R ES

E l tra je .

El tra j e típic o d e l paí s h a c e b a st a ntes a ñ o s q u e n o se

u sa. En l a s exc u rsio n e s q u e ac ab o d e h a c e r po r lo s pu e

blo s de la m o nta ñ a n o e nc o n tré m ás qu e seis u o c h o an

,

c ia no s q u e lo t ra e n .

“
C o n e ste traj e m o riré se ñ o r
,
—
m e d ijo e n Q u iró s
e l a n c ia n o U lpia n o G a rc í a ; —
e l pic o d e l a m o n t e ra in d ic a

a lo s a stu ria n o s e l c a m in o d e l c ie l o po rq u e apu n t a h a c ia

”
é l c o m o lo s pic o s d e nu e stra s m o nt a ñ a s
¡ C o m o lo s p ic o s d e n u e st ra s m o n t a ñ a s ! ¿
S i l a c o n figu
ra c ió n d e l t e rre n o h ab rá in fl u id o e n l a c o nstru c c ió n d e l a

En d í a s espec ia le s l a s m o z a s sac an d e l fo n do de u n a
,

n su s ab
”
a rc o n a t a ll a d a e l tra j e a stu rian o q u e u sa ro ue

las y se lo po nen En u n a fo to gra fí a qu e tengo a la vista

.
,

apa rec e n v estid a s c o n e l t ra j e d e l p a í s t rein t a h e rm o sí sim a s

m o z a s y se is m o z os d e Vill avic io sa .

Vistie ro n este traj e pa ra asistir a u n ban qu ete qu e

se c e l e b
”
ró e n a q u e l l a v ill a El dí a de lo s am e ric ano s ,

q u e fu é e l 7 d e A go st o d e l 9 z l Y o l a s h e v isto a llí ; c o n

n in gú n t raj e e st a rí a n m á s b e ll a s de lo qu e e st ab an c o n e l

t ra j e astu riano po rqu e su c o rte es d e u n a e le ganc ia d is

,

tin gu id a .
15 4 DEL FOLKLORE AS TURIANO M I T OS SUPERSTICIONES C OSTU M BRES
: , ,

P a ra su d e sc ripc 10 n m e au xilia ré d e l as c opl as po pu

l a re s d e a qu e lla épo c a .

El c o nj u nto d e l traj e fem enin o se c o m po n e de z a pa

to s m edia s b
, l a n c a s o a z u le s

Fu iste l a ñest a del C a rmen

a

llev aste m e dies az u l es ,

l lev á stiles e m prest aes

a qu é lles no e re n I es tu yes .

n e gra , v e rde O e nc a rn a da

F ui l a m a r y pesqu é
a

u n pe sc a d ito e n l a re de ,

¡ ay ! qu ien te pesc ára a ti ,

n iñ a d e l a sa y a ve rde .

A s rap az a s de S alim e
ponen sa ya c o l o ra d a ,

p a ra sa lir a espe ra r

os c h ala ne iros de N avia .

La sa ya e st á gu a rn e c id a c on u na, dos , t res o m ás fran

jas de te rc io pe lo d a l
se p a ra
a p rim e r a u n o s c u a t ro c e n tí
m et ros d e l e xt rem o in fe rio r d e la pre n d a .

Y a lgu n as v ec e s la say a v erde te rm in aba c o n u n a

gu a rn ic ió n e n c a rn a d a bast a n t e, a nc h a

N w a d e l a sa y a verde

d el inj e rto c o lo ra do ,

d ic en qu e t e gu sta m u c h o
l a paro l a del s o l dado .

El m andil e s pe qu e ñ o ; b l anc o o n e gro gu arn ec id o d e ,

te rc io pe l o ; se u só m u c h o e l m an dil de lla na y llin a c o m ,

p u e sto d e u n a c o m bin a c ión q u e h a c í a n e n e l t e l ar t ej ie ndo

156 DEL FOLKLORE ASTURIANO MITOS SUPERSTI C IONES COSTUMB RES : , ,

S a rta s de c u e nta s de c o ra les qu e d an tre s o c u at rº

vu e ltas a lrededo r de l cu e llo :

C u a tro vu eltas de c o rales

tra e l a fí a d el al c alde ,

o t ras c u at ro tra igo yo

qu e so y fí a de m ió pa dre .

P e re n dengu e s o a rrac a d a s y pa ñu e lo a l a c abe z a a ta d º

a rr iba , d ej a ndo c ae r c º n grac ia algu no s riz o s sob re l a

frente . El c o lo r d el pa ñu e lo e s blanc o negrº o enc a rnado : ,

Te ngo c u at rº p a ñ u el o s
to d o s c u at ro do s
l
c o o ra ,

ot ro s c u atrº pre ten d ientes

y t re s v iven e nga ñ a dos .

Y e sta c anc i o n a u l de a la sa y a y al p a ñ u e lo
Vengo de la ro m e rí a
de l a Virgen del C o lla do ,

de lu c ir la say a ve rde
y el pa ñu elo c olo rado .

El p añ u elo c ol o ra do
pº n e c º l o r a l a n iñ a ,

y po r e so yo l e traigo
po rqu e so y d e sc o l o rid a ( l ) .

D M tí
. a as S a n gra do r y Vi c to re ro , d en c a T e ni en te F i sc a l de l a A u i i
i
d e O v e do e n su o b , ra H i
s to ria d e l a A d m n is tra c ión d e ] u stic ia y d el a rt i
tigu o G o b i
ie rno d e l P rin c pa d o d e A s tu r as O v e do l 866 pá g 284 tra ta de i , i , , . ,

i i i
c e rto s d e l to s c o m e t d os po r a l gu n o s m o z s l os ac h a c a a la n flu enc a de º y i i
j
l o s t ra e s d e las a l d e a n a s .

E stas d c e so n o rd n a r am e n te esbe l tas rº bu stas

—
i -
i i po r su e e rc c o , y j ii
c o n sta n te e n l a s ru d a s f a e n a s d e l a a gr c u l tu ra i
d e gran d e sa rrº llo e n su s fo r ,

m a s qu e se pro nu nc a n d e u n m o do n o t ab i l e e n l a p a rte su pe r o r d e l a c in tu i
ra ,po r e l a rte c o n qu e se a u sta n l a s c o t ll a s j i
gra c o sa c º l o c ac ió n q u e d a n y i
a l e stre c h o d e n gu e qu e a pe n a s l l e ga a c u b r rl a s p o r c o m pl e to ; l a s sa a s d e i y
y i i
ba e ta de d stin to s c o lo res qu e v ste n sº n e n e stre m o c rt as si be n e sto c o n , º y i
t rib u ye a d a rl e s m á s a re ga rb o i , y
do n o su ra d e a n a l d e sc u be rto su s , j i
y
L as sa a s a qu e se re fie re el S r a n gra d o r c u b re n u n S
po qu to m ás d e
. i
 AURELIO D E LLANO ROZA D E AMPU D IA 15 7

h om bre lz a
ca z ap a t o s , m e d ia s a z u les o blanc as ,

c on c e n o gile s :

G al an de la s m e dias b l anc a s
y de l as piern as to rc idas .

si q u ie re s c a sa r c o nmigº

e nde rez a l a s rº d ill a s .

C a l z ó n c o n u n a h ile ra de bo to n es pe ndientes d e
c ad a pe rnil po r m e d io de u n a c a de nit a Lºs b o to ne s tie .

n e n u n a fo rm a p a re c id a a a l gu n o s ge m el o s de l o s q u e se

u sa n p a ra ab roc h ar lo s pu ñ o s d e l a c am isa Y son d e .

c u atro c l a ses .

“
De filigran a
B o to nes de filigrana
em b u t id o s e n a c e ro ,

¿c ó m o qu ie res q u e t e o lvide ,

s eni d o tú e l am or prim erº ? .

E sto s b o to ne s tie n e n e l bu sto d e I sa bel I I .

“ ”
De S a n F e rn andº : ll a m ado s a sí po rqu e tien en e l
bu sto d e l S anto .

'

C o letero s» : lo s qu e tien en u n asa en v e z de c ade

nill a ; é sto s so n º rd in a riº s .

Y po r ú ltim o lo s ll am ado s t arabic os c onstru ido s

,

e n c a sa c º n h ilo y e st a qu il l as d e m a d e ra ; lo s m ás pre fe

rid º s h an sid o lº s de filigra n a ( l )

m ed i a p i e rn a y so n sa y i se l as c o mpa ra c o n l as qu e u sa n h oy
as m o njil es s

l a s m u e re s d e to das l a s c l a ses so c al e s d e E u ropa

j i .

L as a lde a n a s pº r c a u sa d e l a s f a e n a s a grí c o l a s n º pu ed e n l lev a r l a s

, ,

y
sa as l arga s , j
se l e s m o a rí a n c º n l a rº sa d a a l a n d a r po r l o s c a m p o s se y
l e s e n gan c h arí a n e n to d as parte s n o po d rian y
c a m n a r n i tra b a ar c o n i j
so l tu ra .

P e rº a l Te n e n te fisc a l , S r
i S
an gra d o r. e n tre c n s de ran d o
. º i
c o n s d e ra n do y i ,

l e c o m pl a c e re c o n o c e r qu e a n u es tra s a l d e an as
“
esb e l ta s rº b
"
u stas , l a sa a
, y y
c o rta c o n tr b i y
u e a d a rl a s m á s a re ga rb o i
d e n o su ra
"
, y .

E sta e s l a pr m era vez qu e se d esc r be l a c l asific ac wn de l os bo

i i
to n e s Me l a d ió a c o noc e r e l 22 d e A go sto d e l 9 20 , d e lan te d e l a gl e s a
. i i
158 D EL F OLKLO RE ASTURI ANO MI TOS SU P ERSTICIONES C OSTUMB RES
: , ,

C h alec o fo rrad o de b l an c o c º n lo s c arillas a tado s c º n

u n a a gu je t a qu e t am bié n so lí a se r regalo de u n a m o z a

N o te m iro pal c h alec o

pa qu ítate l a gu yeta ,
so l o te pido , m o c o su ,

qu e m e vu e v as l la re spu est a .

C h aq u e t a d e p a n o c o m o e l c h a l e c o y e l c a l z ó n ( l ) .

El m o z o so lte ro e sta nd o b , u e n t ie m po en l as rom e ,

rí a s y e n l o s b a ile s l a ll e v aba c o l ga d a de l h o m b rº p a ra lu
“ ”
c ir l a vu e lt a de l c h a le c o y la ú ltim a gupe ta q u e le h a
bí a re gal a do su n o via .

E sta c o stu m b re n o se u sab a e ntre lo s m º z o s c a sa d os

El g a l n qu e á e st á en e l baile
pa re c e qu e est á c a sa do ,

qu e no qu it a l a c h a qu eta
a u n qu e se h alle enc al º ra do .

M o nte ra de pa n o o de te rc io pe lº

M ontera de terc iopelo

ya l a llev as ac ab a da ,

po r ir de no ch e a l m o lino
y volver a l a m añ ana .

t am bien l as u sa ban de fieltrº

pa rrº q u ia l d e L iba rdó n , c o nc e o j d e C o l u n ga , e l ve c no i de l a Manu el

á
A l o nso G o nz l ez , d e 9 ! a os ñ .

En l o s pu eb l o s d e la m o n ta a e l tra e e ra d e ñ j sa y a i
l h l ado en c asa .

En esto s pu eb lo s u sa n co ric ie s ; e n P o n ga c a n tan :

C a bral iega c o n c o r c es i i
no m e l a t ra gas i ac á ,

qu e en it
qu a rl as y po n erl a s
to d o e l i
t e m po se l e va.
160 DEL FOLKLORE ASTU RI ANO MITOS SU P ERSTI C ION ES COSTUMBRES
: . .

Ju n t o al l l ar
.

L as c o c inas de las a lde a s a stú ric a s su e len se r b a st a n

te am plias ; e l ll a r e st á c o lo c a do a ra s d e l su e lo y e n e l
c e n tro d e é l se e n c ie n d e l a lu m b re .

En a lgu no s c o nc ej o s en tre e llo s e l d e C a rav ia

,
—

de —

trá s d e l l la r e n e l m ac iz o d e l a pa re d existe u n h u e c o p a
, ,

re c id o a u n a h º rn a c in a ; a e st e h u ec º le l l am a n l a fo rnic a

y sirve para gu ard a r e n ella el re sc o ldo y l a c eniz a ú til

p a r a b l a n q u e a r l a ro p a d e l a c o l a d a .

I n st a la do en l a p a re d h ay u n pe sc a nte qu e gira so b re

e l ll a r; e n O rie nt e se le c o n o c e c o n e l n o m b re d e tó rz a n u ,

y en O c c id e nte c º n e l no m bre de gu inda ste De l b

, ra z o .

d e l pesc ante pende u na c ad en a de h ie rro qu e so stien e e n

c im a d e l fu e go e l po t e o l a c a ld e ra A l a c a d e n a e n l a z o .

n a º c c id e nta l l a l l a m a n ga rm a pc ira ; y e n l a o rien t a l c a

la m iyoros .

L a c o c in a pº r lo ge ne ra l n o tien e c h im e ne a ; e l h u m o
, ,

se e sp a rc e po r l a h a b ita c ió n e nne grec ie nd o la s p a re des .

En e l m ism o plan o qu e e l d esvá n y sº b re e l ll a r h a y u n a ,

e spe c ie d e a rtesa c º n stru id a c º n v a ra s e nt re t ej id a s ; a l a

c u a l d e n º m in a n c u ñ a e n O rie n te ; z a rd u
, y c iebu e n , ,

O c c ide nte Y en e ll a pº ne n c a sta ñ as y nu e c e s para q u e

.

c u re n a l h u m o .

De u n a de l a s pa red e s d e la c o c in a c u e lga n l a s h e
rra d a s l a s c a lde ra s d e c o b
, re c h o c o l a te ra s c azo s
, sa rt e , ,

n es e l a lm ire z e tc A l sitio d o n d e c o lº c a n e st e c o nj u n tº
, , .

d e u tensilio s qu e re lu c en de lim pio s l o ll am an la espe tera , .

El h o rno de c o c e r e l pan y la b o ro n a e st á c o n st ru id o ,

fu e ra d e la h ab itac ió n pe rº su b o c a l a tiene e n u n a d e
,

fie sta no se l l eva e ste l

ca z a do. T én g l
an o pre se n te lo s au to res c u an do sa qu e n

a esc e n a i
t po s v e st id os c o n el tra j e í i
t p co de e ste pa ís .
 AURELIO D E LLANO ROZ A DE m m .. 161

la s paredes d e l a c º c in a y c e rc a d el ll ar En é ste c ale n . ,

“
tad o a l ro j o ,
—
c u an d o n o u sa n e l h o rn o su e le n ec h a r
—

l a to rta a c o c e r e nv ) lvié nd o l a e n h o j a s de b
”
e rz a de c as

l
,
i
º f
t a ñ o o de h e lec ho y a , c º n re sc o ldo y c en iz a igu a l ,

q u e se hací a e n lº s tiempo s rem ot os para c oc e r e l pan su b _

c inerie io ( l ) .

E ntre lo s m u eb l es de la c o c in a figu ra la m asera y u na

tin a d e m a de ra para c o la r la ro pa .

L a vid a íntim a de la fam ilia se re c o nc entra e n la c o

c in a En N º viemb
. re d e l 9 2l rec o rrí
, p o r l a n ,o c h e a l
g u n o s la r e i ro s d e l a s a l d e a s d e O c c id e n te y ví q u e a ll i l a s

ve l ad as fam iliares sº n l o m ism o q u e l as de lº s pu eblo s

d e O riente
En las noc h es de invie rno se reú ne l a fam ilia alred edo r
d e la le ñ a q u e arde sº b re el ll ar L as person as m ay o res
.

sié n ta n se e n lo s e sc a no s y l o s rapa c es e n tapu e les o ries

tro s S o b
. re e l fu e go pend ien te d e l a s c a l am iye re s e st á c o
,

c ie n do u n po t e d e c a st an a s pa ra e ntre te nerse c o m ié nd o

l a s du ran te l a vel a d a .

D espu é s de re z a r e l rº sario y po r l º s n ave gantes y

"
c am in a nte s d e m ar y t ierra a l a lu z d e u n c andil se l e e
, ,

un p o c o pº r u n l ib ro ; a nt a nº se l e í an lib
—
rº s de vid a s d e

S an to s y e l Am adí s de G au la su spé nde se l a l e c tu ra y

m ientras l as m u j e res h il an lo s anc iano s n arran l ey e nd a s

m ito ló gic as c u ento s de princ esas e nc ant ad as de risa d e
, , ,

m ie do s y re c itan rº m an c e s .

¡ C u á n t o s c u e n t º s o í e n m 1 n m ez a l a v,e r a d e l ll a r !
Y e n l a c asa do nde h ay m o z as lo s dí as senalado s ,

p a ra c o rt e j a r ,r e c ib e n e n l a c º c in a d el
, a n t e d e su s p a d re s ,

a lo s m o z os q u e v an a h ab lar c o n ell as .

( 1) En l o s pu eblo s do nde h ay m nas de c arb ni ó y

e n lo s q u e t e n e n f a
, i
ii
c il idad d e a dqu rrl o e l ll a r h a s do su b
, i
stitu ido po r l a c oc n a de h ie rrº i _ _
.
162 D E L F OLKLORE ASTURI ANO MI TOS : , S U P ERSTICI ONES COS TUMBRES
,

El í
c o rte a r .

L a j u v entu d d e an t ano te ní a la co st umb re de imprº

visar j El mo z o o la m o z a q u e
'

c u arte ta s para co rt e ar
“

j ba bien
“
c o rte a en c u a rtet a s a dqu irí a fam a en l a c o ,

marc a . º

En v erso h ab lab a n d e am ore s de c e lo s y se d ec í an

“

, ,

tod a c l ase de re prº c h e s Vé a se c º m o c o nt e st a u n m o z º a

.

las c u artetas de u n a m o z a y la pintu ra qu e h ac e de

el l a

¿
P a ra qu é h abl as en c u arte tos ,

nr en c u artet ane s,

Sl

ca de res y , _
e spa l de s
E res t etu da
mu y lgu da
na ,

a nc h a c ú rt ia
,

y c ab ez u d a .

Mu y lige ra en sentarte ,

m u y pes a d a en lev antarte ,

y o tra m á s tienes :
de donde v a s non v1enes .
(l)

pintu ra parec ida a l a qu e h ac e e l A rc ipreste de

la se rra n a yegiie riz á .

Y c º mo b
rec i e u n a d am a a su e n am o ra do

—
L a priine ra en tra dita
qu e e l am or tie ne ,

tengan u stede s .

La se gun da pregunto

Me rec itó estos ve rso s en F o lgu eras pu eb l o d e l a m o n ta

, ñ a d el
c o nc
ej o de R iosa e l 24 d e Oc tu bre d e i
¡ 92! P ed rº V llo r a de 7 l a i , ños .
 164 DEL F OLKLORE ASTURIANO : M ITOS , S U R ER 5 TI C I ON ES , C OS TUMB RES

P ara pe dir l
re ac io ne s am o ro sa s

—
Vengo '

de c ir qu e
a te qu iero ,
á dec if l a ve rd ad
"

ve ngo ,

ven go a j
c o rte a r u n poc o
qu e de moc ed ad
es c o sa .

L a pal ab
—
ra e st á b ien dich a
gal á n qu e tu l a d ij ist e
, ,

y si sab e s el c a minº

vu elve po r do n de v in ist e .

El c a mino b
—
ien le sé
d esde a qu í le esto y m irando
só lo qu isie ra l lev ar

e sa ro sit a a mi l ado .

—
E sta rosa no l a llevas
o t ro l a ro ndó pr1m r: e

lo qu e pu diera s lleva r
c al ab az as nel so mb re rº .

Y o so mb
—
re rº no l o gast º

ni t a mpo c o m e h ac e fal ta

qu e pa c o rte j ar c o ntigº
e st a m o nte ra m e b ast a .

P rimero qu e _
c o rte a ra j
co n u n gal á n de m o nte ra ,

prim e rº yo me qu edara
tod a la vida soltera . . .

D istemo la s c al abaz as
—

en el m e dio del c amino

voy t an c onten to c on é llas

c om o si fu e ra c ontigo l
( ) .

T amb 1en h ac ian u so de esta

.
c om po s c 10 n i titu lad a
sen tid os c orpo ra les

( l) El l 5 d e N o v em b i
re d e l 9 2l m e re c t e sto s ve rso s e n C an gas d e ió ,

T ineo D i
A nto n o U rí a de 50 a o s
. , ñ
yo lo s o i e n m i n ez en
. Y iñ
“ ”
C a ravi a: Ul tinim nen te l as cu arte tas de c o rte ar pasa rº n a c anc o nes de
“
j i
giraldil l a .
 DE L FOLKLORE ASTURIANO MI TOS
— : , S U P ER S T 1C I ON ES , COSTUMBRES 165

El prim e rº qu e es el ve r
l a prenda qu e m ás estimo ,

pensand o esto y en l a c am a
qu e h e d e c asarme c º n tigo .

El segu ndo qu e es o ir
su spirº s de l c o raz ó n ,

po r D io s te pid o en el alm a ,

qu e n o n m e pie rd as l a m o r
'

El terc erº qu e es gu star

¿ qu é gu sto pº d ré tene r?
es tan do au sen te de ti ,

¿ qu é h aré sino pa dec e r?

El c u arto qu e e s ole r ,

entre rº sas y j az mines ,

po r D io s te pido en e l a l ma
qu e n u nc a j am á s me l d
o vi es ,

El qu into qu e e s toc a r
yo de tí n un c a to qu é .

po r D io s te pid o en e l a l ma
qu e no m e pierd as l a fe ( l ).

m anda m ien tos en flo res

En e l prime r m andamiento ,

dic e l a ley qu e es am are ,

es tan t o lo qu e te qu ie ro ,

qu e no te pu ed o o lvid are .

El se gun do h e j u ra dº
y ec h ado m i ju ram entº
d e n o te olvidar j a m ás
ni sac a rte de m i pe ch o .

El terc e rº qu e es l a M isa
no l a o igo c o n dev o c ió n ,

po rqu e e sto y pensando en ti .

prend a de mi c o raz ón .

El c u a rto qu e e s a m i pa dre

(l) Me ió
rec t esto s v e rso s i
C lo t l de m n Si ó , de 74 a os e n C ampo de ñ ,

C aso , e l l 6 d e O c tu b re d e l 92l . Y
e n c o n tr é f ra gme n tos de e llos a l o tro
e xt
rem o i
de A stu r as : e n S a n A nto lín d e bas I i .
166 DE L F OLKLORE ASTURIANO MITO S SU PERSTI C I ONES ; C OSTUMB RES : ,

nu c a le perd í el respe to
n
sin ó po r h ab l a r c ontigo
e n pú b lic o y en sec retº
i
'
'

El qi1irit o qu e es no m ataro
“

n o de seo m u e rt e fie ra
- º

só l o l a qu isie ra dare
º
a q u ien a m i m e l a d ie ra

En la ac tu a lid ad f lo s m o z o s v an de rº nd a l a no c h e
de los sáb a do s y l a d e lº s do m in go s (2) a l gu no s a pu e , .

blo s distante s de l su yo m ás d e d º s le gu as y du rante e l ,

c am ino rifla n y e nto n an c anc io n e s e n l a s qu e d em u e stran

,

su p asió n su s c e lo s y riv a lid a d e s

,
.

E sta
h e ro nd o yo n oc

m a ñ an a ro ride qu ien qu iera ,

e sta noc h e rondo yo

lo s o j os de mi niorena .

y pa ra d emo stra r su de spe c h o

Me lo s rec i tó en : S lia e nc a , i co nc e o j
l 7 de A brl de S mi
o e do , e i
de l 92| erafin a , S
A rnaldo ,
" '

ñ
de 7 l a os E nc º ntré e n tod a la prº .

vin c ai f ra gm e nto s estrope a do s de lo s m a nd am e nto s en fl o re s pe r no h e

_
i , º
i
po d d o re u n r lo s d ez i i .

i
En V l lan u e v a d e e ve rga el 25 d e T , Juni o de l 92l , P il ar Di az , de
ñ
46 a o s m e rec t esta va r ant e
, ió i
En e l se gu n do í h e ju ra do
a Di os y a su a n ta S
M adre
de no te o v i
l dar j máa s

m e no s qu e tú m e lº m a ndes .

Y l 24 de O c tu b
e re d e l 92| , en F o l gu eras , c o n c e jo de Rios a, J é os Mar
tí ne z , de 84 a os m e rec t : ñ , ió
En e l se xto te dr ié
t i e ne s u na c a ra h e rm o sa ,

be nd i tos se an los j
o os

qu e te ve n y no te go z an;

(2) En al gu nos c on c e os j tam b n ié l os j u eves

“
es d í a de C o rte j ar.
”
168 DE L FOLKLORE ASTURI ANO MI TOS SU P E RST I C I ONES C OSTU MBRES
: , ,

—
H asta la C oc ina —
c o nt e sta l a mo z a , i el gal án
s es

c o noc i o d .

P e ro si no le c o no C é la le pre gu nta sin brir

'

po r vo z , a

l a pu e rta
—

¿
Q ué q u eire s ?
—

Q ue me a pu rra s un tl z º ní n para e nc en de r e l c i
garro .

—
N o h ay tiz o nes apagár6n se , .

—
E nto nc e s darásnie nu poc o de agu a _, .

—
N o fui por e llo a l a fu ente .

—
Oye n en a : n o po drí as a b
, ¿ rir e l c u arte ró n y a so

m ar l a c a rin a pa qu e l a lu na y les estrel les se retiren

a l ve r l a tu h e rm o su ra ?

A l fin l a mo z a ab re l a pu e rt a y e l ga l á n pasa a l a

c o c in a .

Y en lo s e sc a ño s qu e rº de an e l fue go qu e arde en el
“
lla r reve rve rando su luz e n l as c ald era s de c o b
, re y en l o s

a rº s d e l as h errad a s q u e relu c e n sie m pre e n l a e spe te ra

_
”
b
“
c o m o pl a t a y o ro y so re t—
o d o l o s d í a s d e c o rte j ar

se sientan l os m o z o s y en c o nve rsac ió n genera l h ablan

,
" J
de lo s a su nto s d el dí a .

Y cu ando lle ga l a opº rtu nidad el galá n qu e entró ,

p r im e ro d ic e
, a la m o z a
—

¿
V am o s a c o rt e a r? j
— V am o s .

Y el m o z o ,

i
i
de l a pu ert a
"
C á n n va
Y e spe ra q allí envºqu e
C o l so c andil l a nena
Q u e ye sol de los sº les ;
A c a su e lla lu amech e . .

A c a su saín y sob re ,

A c asu c o I es m anes
 AUR EL I O DE LL ANO ROZ A DE A MR UDI A 169

Tambien ella lu arrº die ;

Pe ro l c an dil ac asu
'

A l vien t o i diz qu e asople ,

0 él solu ac asu apágase

O apágalu el demont res
'

L O c iert o ye q asc u res

'

S in lluz y h asta en sin mosques

S i en tanse en u n banc o l e fec to e st á c o lo c ado en el

qu e a

in terio r de l a c a sa d e trá s d e l a pu e rta de l a c alle (2)

A ve c es o c u rre qu e n o entra u n m o z o so lo e l prim e ro
"

sino v a rio s a u n tiem po Y a su h o ra d ic e u no cu alqu ie ra

.

de ellos
—

¿
Qu 1en sa le a c o rtej ar?
—

S a l tú c o nte stan lo s qu e entraro n c u ando é l ; so

—

bre e sto nu nc a h ay disc u sio nes .

En la c asa d o nde h ay d o s m o z as pu e de su ce de r qu e ,
"
l as do s salgan pe rº si h ay m ás de do s su s pad res no ,
“ ”
p e r m ite n q u e s a l ga a c o rte j ar a l a p ue rt a m ás q u e l a
, ,

p rim e r a l a s o t ra s c o rt eja n e n l a c oc in a .

A l poc o tiem pº de e star el prim e r m º z º c o rt ej and o

se ac erc a a l a pa rej a e l qu e le t o c a e n tu rno y d ic e

¿
O S a rre gl aste is ya ?
E st áb am o s en e l lo .

Y se lev anta y m arc h a para la c alle 0 vu elve para la

c oc ina . El o tro sié ntase al lado de l a m o z a y allí e stá
h asta qu e van a re levarle ; a vec es re ú n ense e n l a C asa
m ás d e die z m o z º s y h ay q u e v e r e l ingenio qu e de m u es
t ran l a s j ó ve n e s p a ra so sten e r ta n gran v ariedad de c o n
versac io nes am o rº sas .

L a h o ra de c o rte j ar te rm ina a la s dº c e de la n oc h e
ñ
( l ) S u e a q u e ye vida P o esí a pu bl c da po r
. ia
F l de A ram bu u D . é ix “ r

y Z u l o aga firm ad a c o n e l pse u d n mo S ic a X u an d e S a ca , en l a R evist a

, ó i
A stu fias tom o I
, I .

( 2)
“
El ba nc o de c o rte ar
”
j
d ond e más se u sa es en e l c onc e o de Ovied o ;
—
j
don de no u san el b anc o c ortejan de pie .
17 0
. DE L FOLKLORE ASTURIANO : COSTUM BRES

po c o m ás º
r m eno s . Y º
t e rriin a tranqu ilam en te
l le ga i
s no

u n gru pº d e m o z o s qu e vien e a iO ndard e o tro pu eb lo y ,

d t ii l a t l a v l u d d d
'

p re t e n e e n ra r e c a sa c o n ra o n t a e su s u e

no s S i n o l o s d ej an e nt rar lo tO
_

. m án c o m o u na gran fa l ,

ta de respeto a l a c º stu mb re ; y ento irc e s e spe ra n l a sa l i ,

d a d e lo s m ? o z º s? q u e h ay e n l a c a sa y e n m edio de la ,

o c rida d o a ! c l a rº r d e la lu n a se rep art en m u tu am e nte

'

su
lo s d o s gm po s b u en nú m e rº
.
d e pa los .

En c u anto sab e n l º s m o z o s qu e u n a j o ve n a c ept ó

re l a c io ne s fº rm a les si n o t ie n e h e rm ana s qu e c o rt eje n

, ,

d eja n d e ir a su c a sa ; de sde a qu el m om ento allí no e ntra

n a die m á s q u e su n o v io

Y c au sa v erd a de ra em o c 10 n o ir a a ltas h o ra s de l a
no c h e al l á e n la s c a ñ a d a s o e n l a s c u m b
, , re s l a v pz po ,

te nte de l m º z o q u e re gre sa d e rº n d ar e nto n ando c º pl as

_

'

—
A
tu pu e rta e stu ve anoc he ,

tre á vec es te l a rº ndó ;

m ira s i te qu ie ro bien
c u an do no te despe rté .

ite c o n to d as su s fu e rz as u n v ib
“
Y em ran te z ] u jí
r g rito ,

d e ¡ ale rta ! qu e em ple ab

”
an l o s a st u res prerº m a n o s gritº ,

en é rgico y s gu e rre rº qu e t an t a s ve c e s reso nó an t anº e n

—

, _

nu e stras m o nta ñ a s du ra nt e l a lu c h a c o n tra l o s inva sºre s

'

d el grito qu e h o y em ple a e l m o z o ro nd ado r

para a nu nc ia r su ll e gad a a su no via y p a ra d espe dirse , ,

de ella .

M ientra s el m o z o se a lej a c ant and º y rifla ndo

(l) C it é
l gu nos de lo s c onc e os donde l as mo z as rec b
ar a en a to dos I os j i -

m o z o s qu e van a c o rteja rl a s :
j
C on c e os d e O v ed o M e res am a iL an gre o N ava C o rve ra I nñesto
, i , S , , _ , ,

i y iju jú En R b j i
_

( 2) En C a ra v a en o tros c o nc e o s rif lar ad ese ll a y d em as , . …

j i
c o nc e o s d e O r e nte lo ll am an rel inc h a r; e n O v e do gritar y en Dec dente i , . i .

esc o u gu id o .
17 2 D E L FOLKLORE ASTURI ANO : ¡u n os, SUP E RS T I C I ONES C OS TUMB RES
,

—
ay de m i qu e l a pe rdí ,

nel mo n te sien do past o ra:

.

T am b1e n c an ta n

—
G al án , i
s vas a verm e

a la ca bañ a ,

tira u na pie drec ita

a mi ventan a ,

tira u na pie dre c ita

t í ral a fu erte ,

si a c aso e sto y do rmida

qu e m e despierte ;
qu e m e d espie rte m aj o , ,

qu e m e d espiert e ,

el su eñ o de l a au ro ra

e l su eñ o fu ert e .

E l tra t an

En lo s c o nc ej o s de G randas de S a lim e P o la de ,

All ande T ine b C anga s de T ine o y o tro s de O c c idente

'

, , ,

l o s l ab ra d o re s y j o rn ale ro s o to rga n esc rit u ras de c ap1tu

l ac io n es m atrim o niale s po rqu e así les c o nviene d eb , ido a

l a c o stu mb re qu e tie nen d e c a sa r en tro n c a r c om o e ll os —

,
“ ”
d ic e n—

p a ra c a sa d e l o s p a d re s a l h ij o o h ij a q e m ás
u

le s c o nvenga qu e su ele ser po r lo ge ne ral el v a ró n d e m ás

, ,

e d ad .

L a do te c o nsiste en m et álic o a lgo de grano y e l aj u ar , ,

o m e d io a j u a r; l a c antid ad e n m e t á lic o sa lvo ra ra s e x

º
—
,

c epc io nes su e le se r de m il a c inc o m il pe se t a s

, d e l as ,

c u a les e ntregan al n ovio o a l pa d re d e é ste e l dí a de l ,

E stos v erso s l os rec o g í en C ampo de C aso el 16 de O c tu b re de | 92|

i
d e labos de C l o t i lde S im ó de 7 3 a os; E sta an c ana h a s do pasto ra e n
ñ i i
'

n.

ñ
l as m on ta as de C aso .
 AUREL IO DE LLANO ROZ A D E A MP UD!A 17 3

o to rgam ento i de l á i
e sc r tu ra o e n e l de l a l
ce e brac 10 n de l
m atrim o nio id ad in signific ante pagan do e l resto
u n a c a nt
“

, ,

e n c u a tro seis ú o c h o p l a z o s anu a le s d e d o scientas c in

,

c u e n t a a q u in ie n tas pese t a s c a d a pl a z o o torgá ndo se d e s

—

p u é s d e sat isfe c h a l a d o te l a c o rrespo n d ie n te c a rt a d e

p g
a o .

L a s pren d a s d e ro pa q u e c o m po nen e l m edio aj u a r

su e le n v a lu a rse e n d o sc ient a s c in c u e nt a pese t a s y e n q u i ,
“ ”
nie nt a s e l aji1ar e nte ro se gú n l a po sic i ó n d e l o to rga n te .

L o s m atrim o nio s lo s a rre gla n o c o nvienen lo s pa

—

d re s d e lOs n ovio s y a lgu n as v ec e s sin n u ric a h ab

º —

, e rse ,

visto c om o ya oc u rrió e l c aso e n m i d espac h o e n d o n de

, ,

el dí a d e l o t o rgam iento d e l a e sc ritu ra fu é l a prim e ra ,

v e z qu e se vie ro n l o s novio s ; y a d em ás e se c o nv e nio o ,

a rre gl o e s po r e l sist em a d e rega te os o aju ste

, d ándose ,

bastantes c aso s de qu e dar lo s m atrim o nios sin e fec to po r

v eintic inc o pesetas o u n a c antidad me n o r , .

En e l re gate o o aj u ste su e le inte rve nir u n pe rito ,

e mb
'
a l c u a l ll am an e l
º
h ste ro .

En e l c o nc ej o d e Ov ie do e l sáb a d o a nte rio r 0 se a , ,

“ ”
o c h o d í a s a nt e s d e e c h a r e l p rim er pre gó n se re ú ne n ,

lo s pa dres d e lo s n o vio s para h ac e r e l tra ta n d e l a do te

q u e h a n d e d a r a s u s h ij o s ; v a n a l a c a p it a l y se r e ú ne n

e n u n e st a b lec im ie nto de c o mid a s y b eb id a s A l princ i .

p io n a d ie se a t re v e a h a b l a r d e l a su n to q u e m o tiv ó l a

re u n ió n pe ro de spu é s de to m a r un po c o de v in o
, u no d e ,

e llo s ro m pe a h ab la r en e sta o pa re c idí sim a fo rm a

"

A h c h ach u ; pae z qu e lo s rapac e s qu ieren c asase

'

—
.
,

F a c en b
—
ie n h o m t amb ié n tú y yo no s c a sam o s
, , .

E to s datos me lo s sumin i tró

s s e l i
not ar o de P o l a de A llan de do n ,

Z o il o M gdal en e n E nero d 1922 Y

a a e . O pre se nc ié e l 7 de N ov emb re d e | 9 2li
B j
_

en er u c ed do , c on c e o d e A ll an d e u n , tra ta u , d e l c u al e n a qu el m om e n to
, ,

e xt en d ió la esc r tu ra i el S r M agdale na
. .
¿
17 4 DEL FOLKLORE A S TUR 1A N O : MI T S SUP E ST ICI ONE S C S TUM B E
O , R , O R S

E verd a pero h oy están los tiempos m a los

,
'

,
_
.

—
S iem pre e stu vie ron lo m ism o ; qu e trabaye n _
c om o

tra bayam os tú y yo .

—
S i tie nen c on qu é trabaya án
r .

, ¿
P ara pá ra ; no n d ixiste qu e a l tu fiu le d í ar as u n
c arru ?

P e ro qu i en va a t ira r po r
I ntervienen l as fu tu ras con su e gras lle gan o tro s h i ,

j o s c a sa d o s a v e r si e l t ra t a n l o s pe rj u d ic a a e l l o s y e n t re ,

t anto los no vio s o pre se nc ian l a esc e n a 0 e st á n e n u na

, , ,

e squ in a de l a c alle espe ran do el re su ltad o d e a qu ell a reu

Y frecu e nc ia3 c omo en O c c ide nte qu e

oc u rre , c on e
'
- —

p o r un a c osa d e p o c o v a lo r n o h a y t ra t a n : sa l e n l o s,p a

d re s y c ad a u no ma rc h a para su c a sa c o n su h ij o
'

Y lo s novio s se d evu e lven lo s m o de sto s re galitos q u e

se h ab í an h e c ho A nt a ñ o e l no vio re galab
. a a su pro m e
,

t id a u n os c o ra le s ; h e aquí u n a c o pla re ferente a l a d e

vo lu c ión d e est a prend a :

—
Lo s c o rales qu e m e diste
vu é lvel o s al c o ral e ro ,

o u nós c o ral es
S i yo q u ie r

tiene mi pa dre d ine ro .

L os vio s no siem pre dej an de c asa rse po rqu e su s

'

no

p a d re s: n o h ay an h e c h o e l tra t a n ; a v e c e s e st á n c o n fo rm e s .

c o n lo q u e dice e st a c o pl a qu e rec o gí en Q u irós :

,

—
A u n qu e tu s padres no qu ie ran
l os m io s d igan no ,
y

se rá
”

eso y o t ro no .
 17 6 DE L F OLKLO RE A TUR 1A N O :
S
Miro s , S UP ER S TI C !ON ES . C OS I U MB R ES

N ó S antiago no ; pid es muc h o

—

, , .

B u eh o pu es s i por lo qu e no va le l a c e na de u n
* '

llob u dexa de c a sar z lá = su r£ía , z q u ede c on Dio s qu e yo

¿
,

m e m ar h f " l es ¡ o ira doc

*
o s s r r . , j .

R ápe la el d em o niu sirc o n ot ru me c aSO sm ás qu e

-
…
' c '

c o n ell i dij o l a h ij a desde la c am a

—
.

Ven S a ntiago gritó e l padre ven qu e lo arre

—

, ,
— -

gl arem o s

S trab ón ge ó gra fo grie go ;i q u e n ac 10 po r lo s a ñ o s d e

,

5 0 a 6 0 ante s de J esu c risto d esc rib e l a s c o stu m bre s d e

' '

,
“
l os astu res y dice q ue se c asan a l a m ane ra d e los grie
go s .

La c e rem o n a i del m atrim o nio grie go se c om po n a í de

tres ac o s : t
Eu l a c asa pate rn a e n pre senc ia d e l pretendiente
—

, ,

dre o frece u n sac rific io y de c lara pro nu nc iando u na

,

e l pa ,

fó rm u l a sac ram ental qu e d a su h ij a al j o ven , .

L a n o via e s transportad a a c asa d el m arido en u n c a .

rro y todo e l c am in o se c ant a a Su a lre ded o r u n h im no

relig io so f l£á jóven nb e ntra po r su s paso s e n l a n u ev a m o

'

ra da Es prec iso qu e su m arido l a lleve q u e sirnu le u n

. ,

rapto q u e í d é a l u n os
, g grito s y qu e l as mu j e res qu e l a
a c o m pan an

L o qu e prec ede no es m á s qu e l a preparac 1o n y e l

'
'
“

p re l u d io d e l a c e re m o nia E l a c t o sa gra d o v a a e m pe z a r .

e n l a c asa S e acerc:an a l h o gar; l a espo sa es pu esta en

.
- .
*

i d l di v i id d d m é St i E d c
”

p rese n c a e a n a o c a s re ga a o n a g u a .

lu stral ; toc a e l fu e go sa grado S e pro nu n c ian o rac io nes . .

f t ! lº
R ec o g ida en Gbie nde s c o riCe jo de C ol u nga
o , , e l 19 de A gosto de ¡ 920
me l o c ontó G abinº Bú z ann de 38 añ os.
 AURELIO D E LLANO ROZA D E AMP D I A U 17 7

L u ego am b o s e spo so s se d ist rib u y e n u n a to rt a u n pan , ,

a l gu n as fru t as E sta e spe c ie de fru gal c o m ida qu e e m

.

p ie z a y a c a b a c o n u n a l ib a c ió n y u n a o ra c ión este re ,

p a rt o d e a l i
m e n t o f re n t e a l h o g a r c o l o c a a am bo s espo ,

so s en c o m u nió n re ligio sa m u tu a y e n c om u nic ac ió n c o n

”
lo s dio ses d o m é stic o s .

D ic en a lguno s au to res sin fu n dam ento c ientí fic o

q u e l os as tu r es d esc e nd e m o s d e l o s c e lt a s y q u e p o r l o t a n

t o m u c h as de nu e stra s c o stu m b re s tie n en o rige n c é lt ic o (2)

( 1) P au l G i
H isto ria griega Vda p b
ra r. l c a y pr va da d e l os griegos . i ú i i .

T radu c c n e spa o l a d e l a
ió ed c ñ n f ra n c e sa po r o m n go ac a i ió
M a dr d , D i V . i ,

19 15 pá g 28 E ste au to r e n H istoria rom an a Vida p b

, . . , l ica y pr va da d e , ú i
l o s ro m a nos t ra du c da po r e l S r
, ac a i
d e la ed c n fra n c e sa M a dr d
. V , i ió , i ,

19 17 p á g 6 3 d e sc r b
, . e u n c a sa m e n to
, en R o m a e n e l s gl o d e A u gu sto
i i i .

Y i
e n tre l o s r to s q u e prac t c a b an l o s n o b l es p ara c e l eb i
ra r su s m a tr m o n o s i i .

i
d c e qu e o frec í a n lu e go a u no q u e pre s d í a l a s bod a s u n sa c r fic o e n e l J , i , i i ,

c u al l as l b i i
ac o n e s e ran h e c h as c o n v n o m ez c l a d o c o n m e l lec h e e n q u e i i y ,

ñgu raba u n pan de t r go l l a m a do f ar l lev a do i

pre se n t ad o po r l a d e spo sa d a , y .

E sta o fren da del pan f ar h a v a l do a este ma tr m on o e l n o m bre d e c on i i i

f a rre a ií 0 .

(2) U nos a u to res d c e n qu e lo s c el tas en traron e n E sp a a el a ñ o 3000 y

i ñ
o tro s qu e e l 2500 a n tes d e e su cr sto En esto h a n pa dec do u n e rro r J i . i .

L a prim e ra fu en te qu e c ta a lo s c e l tas e n E spa a e s u n P e r pl o gr ego i ñ i i ,

i
e sc r t o po r F estu s A vienua en el s
gl o VI an tes d e esu c risto i J .

“
i i
C e rta m e n te d c e e l S r B o c h G u im pe ra re fir n do se a l P e r plo
—
. ié i
ó i
s l o c ta su s t r b i
u s sin c a l fic a rl a s d e c e l tas pe ro es tas t" rb i
u s so n l as m smas , i i
qu e m ás tarde po r o tros te to s sab em os qu e so n c l t c as x é i
S u en tra da e n E spa a d eb te n e r l u ga r h a c a e l a ñ o 600 a n tes de Je
ñ ió i
“

su c risto E st a fe c h a no só lo se de spre nde d e l o s m o v m e nto s gen e rales d e

. i i
l o s c el tas e n e l O c c den te d e Eu ro pa du ran te l a pr m e ra ed ad d el h e rro
i i i ,

i
s no qu e l a pod em o s de du c r d e l o s t e tos : H esí o do e n e l sigl o i aú n x , VI I ,

c o no c e a l o s L gu res c o m o pu eb l o pr nc pal d e l a E u ropa o c c den tal ; e n

i i i i
c a m bo i i
e l P e r plo c o n serv a do po r A v ie nio
, e n e l s gl o I c o n oc e l os , i V yá ,

c e l ta s e n Es a a ( las tr b ñ
u s d e l o s C e psí S a ef es y B erí b i rac es) El P e r pl o i
p . ,

po r o tra pa rte re l a ta l a o c u pac n c l t c a c om o c o sa rro d e m as a d o l e ana

, ió é i i j ,

y a ú n re c u e rd a l a re t ra d a d e l os O es trym n io s l gu resi i .

El c a m no se gu do po r l o s c e ltas en su e te ns n po r E spa a l o rec o n s

i i x ió ñ
t itu ye S
c h u l ten ( a) a b ase d e l as n d c ac on e s d e los au to res qu e n o s d an i i i
a l gu n o s d e su s l í m te s e tre m os c on a u da i x
del estu d o de los no mb res y y i
d e l u gar c l t c o s é i
de l a t opo gra f í a
"
y (b) .

( a) Num an t a ,i 1 pá g 86
, .

(b) C e l tas y l a ) ilíz a c ro n

cí r c él ti ca l a pe ní nsu la bric a por P edro
en i é ,

B oc h y G u im pe ra . B o let í n de l a S i oc ed ad d e E c u rs o n stas x
I V tr m estre i i . i .

M adri d .
17 8 DEL FOLKLORE ASTURI ANO : M1TOS , SU P E RS T ICI ONE S COSTU M BRES ,

l¿
Y bres ? P o r ejemplo los ri
c u a es son e sta s c o stu m

to s estab lec id os po r l o s c e ltas para c eleb

,

rar su s m atrim o

m or iio s h ay qu e b u sc arlo
, s en l a s l e y e nd as d e o t ro s p aí se s .

C amma —
d am a c e lta sac e rdo tista d e l tem plo de
,
_
— —

Artem isa y e S posa d e l P e trarc a S inato s fu é requ e rid a d e ,

am o re s po r u n p a riente d e su m arido apellid ad o S in o rix ,

Y c om
.

o no pu do t riun fa r de su virtu d m ató a S in ato s a ,

t raic ió n .

D e spu é s h abl ó a C am m a de su pa5 1o n d e su po derío , ,

d e su riqu e z a y ac ab ó po r m an ife starle qu e po r am o r

, ,

a ell a h ab í a a sesin ado a su m arido .

C amm a le rec h a z ó c o n h o rro r pero lu ego aparentó ,

xi i
L a a rqu e o lo gí a e s u n au l ar pod e roso d e l a h sto r a ; c o m paran do l o s i i
ói
resu l ta dos a rqu eo l g c o s c o n l o s d e l a s fu e n te s se pu ed e n O b te n e r re su l ta d os ,

d e ñn itivos
ó i
De m is h a ll az go s a rqu eo l g c o s e n el c astro d e C arav a ( a) d ce e l se o r i i ñ
B o c h e n e l c tado B ol e tí n i
c v l z ac i ii ió
n d e l c a stro d e C a ra v a e stá p u e s l l e n a d e e l e m e n to s i , ,

p o st h al lstá ttic os ; sin e mb

-
argo , l a pre se n c a d e l pu a l n d c a do n os da u n i ñ i i
e l e m e n to n u e vo cu a i m po rta n c a
, y i y
i a pre c ia re rh o s m e o r de s
sign ific ac ió r j
é i i
p u s d e tra ta r d e los s gu en tes h al l az go s d e M o nte B e o rnio e n A l a r de l
R ey .

En e l N o rte ( A stu r as i S i xi
_

a ntan de r) n i l a s fu en tes c ta n c e l ta s
, ni e , s te n ,

n om b res d e lu ga r c l t c o :
po r e l c o né i
t ra r o e l n c o te t o a n t gu o qu e h a b i
l a , ú i x i
i i
de tal es re g o n e s ( e l P e r pl o base d e A vie n io ) c ta a l l í e l pern s l igu s
,
“ "
, i i .

E sto pare c e c on firm ar lo de du c do d el d st n to c arác te r d e lo s h al laz gos in i i i

d ic a do s respec to d e l a c u l tu ra c lt c a prop a m e nt e d c h a é i
n o pa rec e a v e n i i , y
tu ra d o su po ne rl o sí re p re se n ta nte s d e l a c v l z a c n d e l N d e l a P e ní n su la i ii ió .

o c u pa d a p o r tr b us i i
n d í ge n as qu e l os gr e go s id e n tiñc a ro n c o n l o s l gu re s
"
i i .

i
Es d ec r qu e m is h a llaz gos en e l c astro d e C arav a pa rec e qu e represen tan i
i ii ió
l a c v l z a c n d e l o s l gu res i .

S i
El S r c h u l ten e l d e sc u br do r de l o s c ampam e n to s s t a do res d e N u m ancia ,
. , ii
e n c a rta fec h a da e n E rl an ge n e n M a o de 1 920 m e d c e : , y , i
—
“
i
S o n m u y n te re san tes l o s n o m b re s qu e e m p e z a n c o n C a r c o m o C a rav a ; i , i
c reo q u e C a r es l gu re ; rec o ja u ste d to do s lo s no m b
i re s q u e e m p ec e n c o n i
ió
_

"
C a r e n su re g n
Y a n o té re m tí a l y l u stre pro fe so r d e l a U n v e rs d a d d e E rl a n gen h a sta
i i i i
n o ve n ta y
d o s n o mbre s d e pu eb lo s ba rr os c u o s no m bres e mp e z an c o n y i y i
C a r repa rtidos c o n b
, a stan te u n fo rm d a d e n to d a l a pro v nc a i i i i .

"
( )
a Vé ase io de C aravia po r A
El l í b º
, u re l i an o d e Ll an o Ro z a de A mpu d i a,

i
0 V e d0 : 19 I 9 0
[80 DEL FOLKLORE ASTURIANO M ITOS SUPE RS T ICI NE S COST UM BRES
: , O ,

la nº via va a la a n e ra a rec o nt a r e l j d espu é s lº

,
p a u ar y .

l
c o o c an e n u n c arrº , i es
s n ec esariº .

P º rqu e e n este c o nc e j o y e n e l d e T ine º e n º trº s ,

—

se pe rd ió l a c o stu mb re s i l a n º via v a a viv ir a l pu eb

—

lº
d e su m arido llev a el aj u ar en u n c arrº de l país tira dº p º r
,

dº s º c u atrº v ac as qu e lu c en sº nº rº s esqu ilº nes .

En e l c entrº d e l c arrº v a u n a re a 0 b aú l c º n l a rº p a

blanc a y a su a lrededo r algu n º s sac º s de t rigº y lº s en

, , .

se res q u e c o m po n en e l a j u a r E nc im a de t º dº estº va .

h ec h a l a c am a m atrim o n ia l en l a qu e resaltan lº s e nc a
j es d e l a s s á ba n a s d e l a s a l
,m o h a d a s y l º s p rim o re s d e
“
l a c º lc h a Y pº r ú ltim o e n l a de l ante ra v a la c esta d e
.
, ,
”
l a m ad rin a adº rn a d a c º n la z º s y llen a de pan h u evº s , ,

m ant ec a y du lc es .

L a n º via m º nta a c ab d espu é s m º ntan lº s c º n

l

all º ,

vid a dº s y l a c o m itiv a se pº ne e n m arc h a d isparan do

c o h etes y tirº s d e esc º pe ta .

Y a vec es lº s m o z º s d e º trº pu eblo en sº n de b

, rº m a , ,

c º rtan e l c am in º en v a rio s pu n tº s pa ra qu e n º pu e d a pa

sa r e l c a rrº C u and º é ste llega a su d estino lº s vec in º s

. ,

de l nº viº pre senc ian la desc a rga de aj u a r

'
.

El c a n tel º .

En lº s c o nc ej º s d e Allan de y G rand as d e S alim e y

º trº s l l am an c a n te lo a u n rosc a (tº rta ) d e pan q u e d e s
,

p u é s d e l ba n qu e t e d e bº d a re p a rt e n lo s n º viº s e n pe qu e

na s t ajadit a s e ntre su s v e c inº s y a l m ism º tiem pº le s d an ,

a b eb e r u n so rb º d e vin º .

Y si la nº via v a a vivir a l pu eblº d e su m aridº al e n ,

trar e n é l reparten t amb ié n e l c ante l º .

Y el m atrim º niº qu e dej a ra d e prac tic ar e ste rito en

 AUREL I O BE LLANO ROZA DE A MF UB I A 181

el pu eb lo dº nde está estab lec idº sería mu y mal vistº p º

p a rt e d e su s v ec in º s .

E ste repart o d e pan y vin º cº lº c a a lo s espº so s e :

c º m u nió n am ist º sa c º n e l pu e b lo c º m o c º loc ab a a lº s,

e spº sº s grie gsº e n c º m u nió n re ligiº sa m u tu a y e n c o mu ni

c ac ió n c º n lº s d iº ses d º m é stic º s .

En e l c º n c ej º d e G rand as d e S alim e c u andº lº s no ,

viº s v an a repa rtir e l c a nte l º d etrá s de l pa drinº v a u n a

,
“ "
iº v en c º n e l pa n a l a c u a l l l am an l a m o z a de c est a
, .

En algu nº s pu e b lº s e l p a n 10 a m a san c º n a z ú c a r y h u e

vº s

En C º m º llu c º nc ej º de Allande c u atrº m º z as

, , cº

gen u n pañu e lº gran de pº r l as pu ntas y su biendº le y ba

j ándº le h o rizº ntalm ente c antan
—
S u birl as y ba j a rl a s
se an m u y b ie n h all a d a s ,

ba j a rl as y su birl as “
se an m u y b ien v enid as .

y á dº h asta
a sí e st n c an tan qu e lle ga l a m ad rin a y l
cº º c a

e l c an te lº en e l pa ñu e lº .

El reparto de l c antelº se h ac e de c a sa e n c asa a l sº n

de c anc iº nes :

El c antelo e ra b u enº

y dej ará m em º ria ,

no d e j é is sin p arte

a l a se ñº ra n º v1a .

El c an tel º e ra b u eno ,

del trigº del h ó rreo ,

n o de jé is sin parte

El 8 d e N ºvi em bre d e l 92l esta ba yº en G das d e

ra n S li m
a eha
i
c en dº in vestigac iº n e s f o lk l ói r c a s, y en Es l
c an a res ce e l brá rº nse do s º
bd as
en u na c asa y a l d í a s gu i i ten e pa rtic ipó d e l c an tel o .
 l señ o r nº v io
a
( El c aritelº e ra b
;
u enº

y de b u en a h arina ,

nº d e j éis? siii í part e

“

a l a se ñ º ra m a drin a .

El c ante lº e ra b u enº

y de mu y bu en t rigo ,

n º de jé is sin pa rte

a l se ñ o r p a drinº
'

El c antelo e ra b u en º

y b u eno s lº s vinº s
i
,

n o dej é is sin parte ,

a lº s se ñ º re s vec inº s .

El c antelo e ra b u e nº

y de bu en pan bl anc º
será l a m
ejº r pa rte

pa m i qu e lº c an tº .

En e l c º nc ejº de C an gas de Tineº a l c antelº llám anlº

p a n d e l tc h o ru ( de l l lº,rº ) pº rqu e a l fin a l d e l re p a rtº a ,

l a nº via le lle gó l a h º ra d e salir d e la c asa p a te rn a pa ra

irse c º n su m arido y ento nc e s llº ra Y d e ve ras o fin gid º
, . ,

nie ga lirl e sc ano l as m u j ere s qu e l a

' '

se a sa , se cº ge a ,

a c o m p a nan t am bié n llº ra n h ast a q u e pº r ú ltim o e l noviº

,

l a sac a a l a c alle pº c º m enº s qu e a l a fu e rz a

'

C a n c iº n e s de bº d a .

En v ariº s d e Oc c id ente e ntre º tra s c º stu m

c º nc e º s j ,

bres pagan as qu e d an las c anc iº ne s de bo da

“ ”
,

En e l c º nc ej º de S º m iedº Cu atrº m º z as prº vist a s de ,

pande retas se c o lº c an a l a pu ert a d e l a igle sia y c u andº

, ,

t erm ina el sac rific iº de l a M isa c antan al sº n de aqu el las :

*
º
L as c anc i o nes de l c an tel º l as rec gí e n B e rdu ce do c o nc e de A l lan , jº
de y e n G rand as d e al m e S i l os d í a s 7 8 d e N v emb
, re d e yl 92l ºi .
184 DEL F OLKLORE ASTURIANO MITOS SUP E RS T I C I ONE S COSTUMBRES
: , ,

llita la
'

P ºr e st a ca rga

ec ha un pa ñº pº r lº s o ºsj
nº de spidas llº randº
te .

Tente pu ente no te c a igas , ,

d e c al y c ant o l abrado
'

d ej a paa r la c a sad a ,

ta m b ién a su en a mo radº .

El a gu a se qu e da riendº
m u y c l a ra y m u y c ristal ina ,

de ve r pasa r l a c asa da
y a l a señ º ra m ad rin a .

Y le c an t an a l nº viº
E stim adº ca ba lle rº ,

bien la pu ed es est im a r ,

º trº la pidió pn m e rº
y nº se la qu isie rº n d ar .

La jóven q u e h º y se c asó
es jóven pa ra c a sa d a ,

tú c ómº b
, u en c ab al lero ,

h as de sab
'

e r apr ec iar1a .

C º nví dal a c ab alle rº , ,

po ru na j arra de pl ata ,

qu e b u en a m u ch ach a llevas

para el gº b ie rno de casa .

A l nº viº y a l d
p nº
ri a

A l se ñ º r nº viº le digº
y al señ o r pa drinº enc a rgo ,
qu e c u iden de esta n iña
qu e sal e de nu estrº b andº .

Cu ando llegan

S alga l a se ñ º ra su egra ,

a rec ibir a su nu era

 AURELIO D E LLANO ROZA DE A MP UB I A 185

y á
tr tel a c on c ari no ,

c omº s i su h ij a fuera .

l nvit ándº le s a e ntrar e n c a sa

En tren lº s se ñ º res nº viº s

l a c a sa p ate rn al .

qu e Diº s l es c º rº ne de gl º ria
"

y de b u en a vida p asar .

D e spedida
Y a h e m º s llegadº al pun tº
de d arº s la despe did a ,

qu e sea pº r m u c h os añ os ,

qu e feliz pa séis l a vid a .

A diº s te dec im o s tº d as .

nu e stra a m abl e c o mpa ñera

'

nu estraa m ist ad te º fre c em º s

lo m ismº qu e de sº ltera

L º s f º rm í gº s .

En lº s c o nc ej º s d e C a ngas de T ineo y Granda s d e

S alim e c u an dº u n a m u j e r da alu z su s pa rientes y amigo s
, ,

“ ”
v a n a h a c e rle l a visita y le re gal an c h º c º late m antec a ,

y h u e vº s .

A lº s qu 1n c e dí a s, l a m u j e r y su m aridº in vitan a su ,

”
c a sa a t º dº s lº s visit antes para d a rle s los fo rmígº s ; é sto s
Me rec i tó e stas l 9 de A b
c a nc o n é s r l de
i l 92l S c ra ñn a A lvarez
e i
Rod rí gu ez de 5 0 a o s de al le d el A jo c o nc e º de m ed
, ñ , V , j Sº i º .

á º
El p rroc de l a c ap ta l de este c nc e o i M anu e l A l fo ns R d rí gu ez
º j , D . º º ,

m e d ijº e l 1 0 de E n e r de 1922 qu e la s c a n c iº n es de bd as l as c an tan

º º
en º º
t d el º j
c nc e o e c ep t
, enx º i
la c ap ta l A qu í l as c a ntarº n po r l t m a . ú i
v ez e n F eb re r º
de l 9 l 7 .

T am b n rec ogí a lgu nas de estas c anc o nes e n C an gas de T n e

ié i i º .

E n tre lº s g d" s h abí a l a c o stu m bre pa ga na de lº s epí ta la m ios qu e S an

º º ,

l sid o ro d e fine : º
C a nt a re s d e b d as e n to n a do s pº r lº s e stu d a nt e s e n l o o r i
d e l n º v io y d e l a no v a
”
i
M en ndez . é y
P e la o H stor a d e los H e te rodo os y . i i x
españ o l es , to m o l l pá g 268
, . .
 i
c º n s ste n e n u n º s t rº z itº s d e pan emp apadº s en lec h e h u e
_ ,

vº y a zú c ar A . ntes d e to m ar lº s fº rm igº s c eleb

-

ran u n a

bu ena cº m id a

El Vel º rin .

i
En l as alde as Cú ai d º fallec e u n a pe rsº n a v a e l c u ra
, ,

y tº d ºs lº s v e c in º s d e l pu eb
si e l c am inº n º e s l a rgº í f - —

lo ,

a l º scu re c e r a re z ar e l rº sa riº a l a c asa m o rtu o ria

, .

Y du rante la nº c h e v arias persº nas h ac en e l veloria ,

v e lan a l mu erto ? ; y en mu c h o s é a sº s pasan e l tiempº

*
,

c º n tan dº c u e ntº s d e arec idº s y c a sº s q u e su

c edie rº n e n º trº s v e l
—
Eu S am es c º nc ej º d e Am ieva m u rió u n vec in o y
, , ,

m ie ntra s le h ac í an l a c aj a c º lº c a rº n su c ad áv e r c u b ie rt º
,

c o n u n a s áb an a e n c im a de u na t ab
, la pu e st a sº b re d º s

t ayu e le s .

P º r l a nº c h e fu erº n lº s vec inº s a re z ar e l rº sariº an te

e l cad áv e r y d espu é s qu e lº re z a ro n u n an c ia no p a ra , ,

d e spe dirse de l d ifu nto le ab ra z ó pº r l as pie rn a s y l e dij º

,

¡ A d io s,fu l a n o h a st a p r º n to g u á
, rd a m e a l l á u n sit iº ,

b u e nº !

C º n e l e sfue rz º q u e h iz º entº rn ó u n a t ayu e l a y e l

' '

m u ertº rº d ó º b re e l anc ian º L º s v e c inº s e c h arº n a c o rre r

s
m
.

de iedº pº r la e sc ale ra ab aj o y t an a pn sa q m sre rº n ,

c a l z ar l a s rf1adreñ as qu e la s revo lvie ron u n as c º n º tras y

,

n a die e nc º ntrab a l a s su y as y pº r pº c º se m at an pº r sa lir ,

” º
de c asa
“
.

—
P e roesº es poc º se n º le due al narra do r de este
…
—

su ce didº .

¡ A h ! P ues v e rá u st e d l º q u e p a só a qu í e n T a ran e s

En A i
st u r as ? nº h ay c ostu m bres ei l
esp c a es
pa
ra l
ce e brar l º s ba u tiz º
s.
188 DEL
”

FOLKLORE ASTURI ANO : MiTOS , S U ER ¿

B ST I I ONES , C OS TUMB R EB

Más t a rde ,
la iglesia pusº t apa a l a s and as y su pri
m l º e l p a ñ º d e la s á ñ irrias .

En l a s c a sas pu die nte s h ab í a u n a º dº s c aj as prepa

' ”
ra da s para c u a n dº º c u rrie seir d e func iº ne s en l á fam ilia

A nta ño eri C a ra via y sé qu e en º trº s c º nc ej º s h a

, ,
…

i niñ º sm b
i
c ia n lº m ism o c r a ndº m º rí a u r , a u tiz a r lº e nte ,

rrab an e n lº s pe llovíº s d é la igfe sia º se a d eb aj º del ,

a le rº en él sitiº d º nde c a e e l a gu a de la s t eja s En l :

, .

ac tu a lid a d e n l a s a lde a s
, m ie n tra s h a c e n e l fun e fa l ,el ,

c a d áv e r est á e n el pó rtic º d e l tem p l º (2)

En a lgu n º s c º n c ej º s c º m o pº r ej em plº en el d e R iº ,

sa c u a nd º m u e re u n a pe rsº n a
, c a d a pa rien te c e rc an º y ,

a m igº í n tir rrº d el fin ad º llev a a su c a sa u n a c e st a d e c º

'

m e stib les pa ra c º ntrib u ir a l º s gastº s q u e º c a siº n a a l a fa

an q u e t e m
"
m ilia d e l d ifu n to lº qu e a lgu nº s ll am an b , º r?
”
tu º riº .

E ste b an qu ete m º rtu º n º sr qu ie re n ll am a r a sí a u na —

m o d e ét a c o m id a tie ne su a plic ac ió n : a siste n a l entie rrº

'

p e rs º n a s f o ra ste ra s y c º m º n º t ie n en dó nde c º m e r se
, ,

e nc a rga l a fam ilia de l m u e rtº d e d arl e s l a c º m id a Y a l .

g u n a s v ec e s t a m b ié n sº n in v it a d º s a e l l a l º s sa c e rd º t es q u e

a siste n a l a s exe qu ia s .

H º y no v an c º m o ib an antes de trá s d el fé retrº p l a , ,

m de ra s pa gad a s y v º l u nt a r ia s h ac iendº lam entac iones fú

n eb re s N i l a s e rsº n as pud ien t es lle v an c º m º a nt añ º de
.
p
l ante d e l c a d áve r c º m º ºfrenda una terne ra c º ndu c id a
, ,

'f l … º
d d l
7

p º r l º s c ria º s e a c asa .

Y a propó sito de esta re m e parec e q u e vre ne

a Cn b
_

ento c it a r a qu í u na in q u e h a í a e n l a p a re d

A h vo d e l a c a sa pa l a c o d e l E c m o S r
rc i -
i
M anu e l d e A rgu elles x . . D . .

j
L e ga o 111 n ú m 7 ( nve n ta r o ) C a ra v a
, . I i i .

i
( 2) En c as tº d a l a prº v in c ia h a y l a c stu mb re d e be sar u n pu a d de
'

º ñ º
i
t e rra y
e c h a rl o sº b j
re l a c a a a l d ar se pu l tu ra a u n c a d áve r ; c t a r lº s i é
º j
c n c e os d e C an gas d e O n í s R badese lla , C a ravi a , i
 AURELIO DE LLA N O ROZA D E A MP UD 1A 189

d el E vange liº de l a c apilla de l a Virge n en el exc º nve ntº

de S a n F ranc isc º en Ovie dº ( l ) ,

En letr a m º d ern a se l e í a :

E ste p ante ó n e s de lº s Excm o s S res Marqu e ses de

"
. .

Va ldec arz ana .

”
Cuia c asa º frec e dí a d e difu n tº s c ad a añ º c u atrº
h ane ga s y m e dia de pan se l e c an ta l a m issa m aiº r y d º s ,

respo n so s u nº en e l sepu lc rº de l m e diº d e l a igl es1a y º trº

,

en é ste p a ra l º q u e b
, aj a l a c º m u n id a d ,
”
Y a l tie m pº de em pe z arlos a c a nta r lo s c riad º s d e
… ,

l a c a sa sº lam ente sin prec e de r c ru z ni º tra exterio ridad ,

in trº du c en u na v a c a viva qu e pe rm ane c e a rrim ad a mien ,

t ra s se c an t an

En Vill avic iº sa c u ando m u e re u na pe rsº n a d istin gu i

,

d a d e lante d el fé retrº v a u n a º d º s m
, u j e re s c u b iertas c o n
u n v e lº n e grº llev andº e n la m anº u n a j arra d e pla ta
, .

C º stu m b re qu e fi g u rab a e n l a s c e re m º nia s d e l º s e ntie rrº s

b
“

g rie gº s E n A. t e n a s l a l ey d e t e rm ina a e l º rd e n d e l c º r

tejº D el ant e de l m u e rtº ib

. a u na m u j e r ll ev and º e l v a sº

d e stin adº a l a s l ib a c io n e s qu e h ab í an de h ac e rse sº bre

"
l a tu m b a S e l a l l am a l a
. Epcvt pt omta
L a ob la da d e h º y c º nsiste e n p an vinº c a rn e º di , ,

n e ro p e rº n º se de po sit a e n c im a d e l a
, tu ra c º m º se
d epo sitab a a n tigu a m e
nt e ante
sd e al c u ra .

En C a ra via nn a c o sa pa rc C I —
h a c e n e n e l c o n c ej º —

El e xc º nve n tº fu é de rr bad i º e l añ o d e 1902 para c o n stru r i en su

l
sº a r e l pa lac de la iº pu ta c n rº vinc ia lDi ió p .

i
( 2) A s tu r a s m o n u m e n ta l e r c o y dipl o m á tic a pº r
, pi g á f i
C r ac M gu el , D ii º . i
ii . i
V g l O v edo l 887 pá g l 7 0 A stu r as y L eón po r
, , . s M arí a C u a
. i , D Jº é.

, º
d ra do B a rc el na, i885 , pá g 227 , n o ta V a e d e MM . A A pº r . ij SS . y . .,

R ad a y D
e l ga d o l 85 8 pá g 3 7 0
, , . .

i
( 3 ) P a u l G arn e r o bra c ta d a pá g 163, i , . .

º jº
En m u c ho s c nc e s, en tre lº s c u al es figu ra el de O vie do de la nte de l ,

m u e rtº v a u na pe rso n a d e su fam l a c o n u n c r a rd iend º e n l a m a no ii

El i iº .

ii
c r o l le va u n l a z n e gr º º .
190 DEL FOLKLORE ASTURI ANO M ITOS SU PERSTICIONES COS TUMBRES
: , ,

d e I n fie sto y en o tro s e l d º m m gº S igu iente a l e ntie rrº ,

l levan a l tem plº u n a c e sta c º n tres c arrio nes de pan u nº ,

p a ra e l c u ra y d o s p a ra l a s á n im a s ; y sº n t a n t a s c esta s

c º m º parien tes c e rc an º s y am igo s h a y a d ej adº e l difu ntº .

C ad a º frend a va c u b ie rt a c º n u na se rville ta e nlu t a d a y

a c º m p a ñ a da d e un a ve la qu e a rde du rante e l sac rific iº d e

la M isa .

Y de spu é s d e termm ada é sta lº s c arrio nes qu e nº ,

p e rte n e c e n a l c u ra se v e n d e n e n p ú b l ic a s u b a s t a d e l ante d e

l a iglesia; el prº du c tº lº rec º ge e l sac erdº te para aplic a rlº

'

a º fic iº s pº r l a s a mm as .

En a lgu no s c º nc ejº s se repite l a º fre nda e l dí a d e

'

to d º s lº s S a ntº s ; y e n º trº s el prim e r an ive rsariº

, .

En C am pº de C asº c ad a pariente y am igº d e l difu ntº

lle va u n k ilº gram º d e trigº e n l a c e sta d e u frír .

En e l c º n c ej º d e l b
“

ia s llev an c º m º º frend a v arias

m o n ed a s h inc a d a s v e rtic alm ente e n u n a ve l a d e l m ediº _
,

h a c ia afrib a . Y c u andº t erm ina e l º fe rtº riº de l a misa ,

u n p a rie nte d e l m u er tº se a rro dil l a c o n l a ve l a e n l a m anº

d e lant e de l sa c erdºte ; é ste re z a u n re spo nso y de spu é s re
c º ge l a s m º n e d a s .

Uñ a d e las m anifest ac iº n e s m as gra nde s de l p agan is

m º c º ntem pº ráne º es la º fren d a q e h ac en en l a pa rro
,

qu ia de S antu ll arrº c º nc ej º de Tirfeº

' '

, .

Detrá s d e l fé retrº º m m e diató a é l v a u na m u j er c º n

u n a c est a e n l a c ab ez a c ub
, ie rta c º n u n a se rvillet a En .

l a c e st a lleva dº s b º tel l a s d e vin º u n p a n y u n ra b

, a da l

( p
e s in a z o y r a b a d ill a ) d e c e r d º s a
, lie n d º e l r ab º p º r d e

baj o d e la Serville ta ; h a de ser a sí e s de ritu al qu e el rab

, º

v ay a a l a vist a .

L a m u j e r lle ga c º n la º fre nda h ast a la se pultu ra des ,

p u é s e n t ra e n l a ig le s ia y l a c º l º c a d e l a n t e d e l t ú m ú l º .

A l fin al de l as exe qu i as e l sa , c e rdºte la b e nd ic e y d espu é s

,
192 DEL FOLKLORE AS TURIAN 0 : M ITOS SUPERSTICIONES C OSTUMBRES
, ,

a l m as _
est n p ade c iendo ,
á
de dar vo ces
'

y no cesan

de esta manera dic iendº

ES T R I B I L L O

¡ A y ! ¡ ay ! qu e a qu í me a braso ;
¡ ay ! ¡ a y ! q u e a qu í m e qu e m º ;
pº r D iº s te pidº , i i
c r st ano ,

qu e m e sa qu es de este fu e gº .

E ST ROF A

C ristian º s lº s de, esta c asa

po ner vu e strº s pensamientº s

e n sº c º rre r a las al m as
qu e e st n á pasandº t o rm ento s .

C O RO

En c al a boz os º sc u rº s, etc .

¡ A y ! ¡ ay ! q u e a qu í me a brasº ; etc .

E ST R O F A

M ira qu e es tu padre prº piº

e q u e te h ac e este rue gº
l
qu e e stº y e n el P u igato rio
pagand º cu l pas qu e tengº .

En ca a l boz º s º sc u rº s , et c .
AURELIO DE LLANO ROZA DE AMPUD IA 193

E ST R I BI L L O

¡ A y ! ¡ ay ! qu e a qu í me braso ;
a

qu e f i m ás ya
su r r nº pu ed o ;
pº r D iº s te pido , c ristian o ,

qu e m e sa qu es de est e fu egº .

C O RO

En l
ca a boz º s º sc u rº s. etc .

a braso ; etc .

a pad res. h ijos y h erm anos ,

pº r C ristº C ru c ifica dº .

C O RO

En l
ca a bºz º s º sc u rº s, etc .

¡ A y ! ¡ ay ! qu e a quí me a brasº ;
194 DEL FOLKLORE ASTURIANO MITOS SUPE R STICIONES COSTUMBRES
: , ,

l o mu c h º qu e pa dece mos,
c om º saben l º s d e m º n io s

cu a n dº se no s c u mple e l

En cal aboz ºs . o scu ros, etc .

( .H L . ES TR I B I LL O

¡ A y ! ¡ a y ! qu e a qu í me brasº ;
a etc .

E STRO F A

Oh , triste s test am enta rios

C u ántº s baja is al I n fiernº
pº r nº c u mp lir lo m andadº
qu e dej ara el testa m entº .

C OR O

En »
ca a l bo z º s osc u r
º s, etc .

t
ES TR I B I L L O
'

¡ A y ! ¡ a y ! qu e a qu í me a brasº ; etc .

ES TR OF A

En c al a boz os o sc u ros

á
est n l as al mas metidas ,

enc l av a d a s c o ntra e l su el º

dic iendo : c óm o me º lvid as .

 no igu alará a un a pavesa
de este fu e gº en qu e estamº s.

C OR O

En l
ca a bº z o s º sc u rº s , etc .

ES TR l B I L L O
W
! ¡ ay!r qne aquí ¡I e
n braso
a ,
q

E STRO F A

¡ Oh
¡ fu ego ! fu egº en qu e tº c o ,
qu e m e a brasº y qu e me qu emo ;
pº r D iº s te pido , c ristiano ,

qu e m e sa qu e s de este fuegº .

C OR O

En ca a l b
º z os º sc u rº s

l m as e st án pa dec iend º
a

y n o d e j an de da r v º c es

d e e st a m anera dié iendo :

-

ES TR I B I LLO

¡ A y ! ¡ ay ! qu e a qu í me a braso
¡ ay ! ¡ ay ! que a qu í m e qu em º ;
pº r Diº s te pido , i
c rist ano ,

qu e me saqu es de este fu e go .

Despu és ac ab an de c at itar el du eno de l a c asa

)
qu e ,

les en tre ga l a
lirn º sn a c º nsistente en m º neda 0 en espe
,

depº sitan en u nh ó rreo y u n m ayº rdº m º l as

c ies E st a s l as
.

vende para em pl e ar e l prº d u c to de la ve nta

. en h ac e r º fi
c iº s pº r l as ánim as .
 AURELIO DE LLANO ROZ A D E A MP UD!A 197

E sta c o stu m b re h a S id º ge ne ra l e n A stú rias ; e nc º n tré

rast rº s d e e l l a en tº d a l a prº vin c ia .

En O rlé c o nc ej o de C asº c u an dº lle gab

,
—

a n lo s c u es
,

tº re s a u n a c a sa su s du eñ º s las rec ib
, í an a la pu e rt a c º n
u n a v e l a e nc end id a y l es e ntre gab an u n a c estit a d e m aíz .

En este c o nc ejº e st á e l pu e b lo de P endo nes y d esd e aqu í ,

ib a n a pe d ir a T a rn a L a d ist a nc ia e s l ar
.
ga h ay m ás d e ,

d o s h º ra s d e c am inº pº r u n a grande m º ntana L lev ab an .

ve las e nc en did as y c antaban

A m m as de l pu rgatº rio ,

sº n l as q u e e st á n a tu pu e rt a

si n º s d ais u n a l im o sn a
—

ten dré is l a G l º ria mu y c ie rt a .

En S a n M artín de L u 1na , c e rc a de la cº st a y pu eblº

º c c ident a l :

L as ánim as e sta nº c he
t raen pe dim en tº d ivin o ,

el anda r de pu e rta en pu e rta

pidiendº pº r Je su c ristº .

En la p a rrº q u ia d e C ardo c º nc ej º de G º z o n lº s
, , ve

i
c nº s e sc u c h an e l c ant o d esc u bie rt º s y de rº dill as . Y
c u an dº d ic en :

¡ Oh , fu e gº ! fu ego
'

en q u e toco ,

h ac en Sº na r la c am pan ill a
'

Y a l dº m ingº sigu ie nte d e h ac er l a Cu estac rº n a l ter

'

m in ar l a m isa p arrº qu ia l c a ntan l a tº nad a fú neb re en e l

'

te m ólº c au san d º h º n d a e m º c ió n a lo s q u e l a escu c h an .

L a c antarº n e n 1920

En e l c o n c e jº i
d e L en a p de n para l as á n m as l a n c h e de V ern es i º i
S a n to ; e l 14 de A b i
r l d e e ste añ º d e 1922 a l as tre s de l a m a an a a nd ab
, a ñ ,

i i
l a c º m isió n p d e ndo pº r Ve ga de l C e g e nt n an do i º y
l as c onsabdas º i
i
c a nc o n es.
198 DEL F O LKL RE AS TUR I AN
O O: M!TOS . S U P ER S T¡ C I ON ES . C S TU M B E S
O R

Y e n G ra nda s de S a lim e en la ac tu alid ad lº s ínº z º s , ,

p id e i
r p a ra l a s á n im a s l a ví sp e ra d e R e y es pº r l a n º c h e y

c antan u na t º n a d a c u y a le tra e s c a si l a m ism a q u e l a d e

,

l ato n adade la R iera L as lirn º sn as qu e rec ib e n c o u sis

.

t e n en gran º s d in e ro c a rn e y vin º ; e l gran º y e l d ine rº

, ,

en e g n a l c u ra e l vin o y l a c a rn e se l º t º m an lº s m º z º s
tr a .

tu tti c on ten i
_
í .

IH dic h º al princ ipiº d e este c apítu lo q u e la t rad ic rº n

e

a firm a q u e l a G iiestia c º m e n z ó a de sa pa re c e r c u an do p º r

m e d iº de la s lim o sn a s au m e nta rº n lº s º fic iº s pº r l as ani

m a s E st a e spec ie de prº c e siº n e s n º c tu rn a s qu e h u b
. º en

tº da A stu ria s c º m º l a s q u e t º d aví a e xiste n pe rfec tam ente

,

º rganiz ad as ¿
no p arec e n un a t ra n sfº rm ac ión de l a G iie s
,
—

tia en su ú ltim a é pº c a ?

El pa n d e l a c a rid a d .

En m u c h a s parrº qu ias se t º m a e l pan d e l a c aridad En .

l a s d e l c º nc ej º de M º rc ín u n a pe rsº n a llev a u n pan a ,

l a igle sia y e l c u ra lº b en dic e a l º fertº riº d e l a M isa .

A c tº se gu ido e n la sac ristí a d ivid en pa rte d e é l e n pe

,

q u e nº s p e d ac itº s y lº s c º lº c a n a l a pu e rt a d e l a igle sia

en u n a c e st a t a pa d º s c º n u n a se rv ille t a .

L a pe rsº na qu e ll ev ó e l pan al t emplº c º ge u n trº c itº

“
de la c e st a y se lº lleva a c asa de l vec inº q u e l e t º c a
d ar e l pan de l a C a rid a d e l dº m in go sigu iente pº rqu e ,

e sta lir nº sna l a d an los v ec in o s pº r tu rnº .

L º s fi eles al salir de la iglesia t º m an de l a c e sta u n

, ,

t rº c ito d e p an Y l a p arte qu e n º fu é d ividida l a su b

. a st an

e n e l pó rtic o ; su prº du c to e s d e stin a dº º fic iº s pº r l a s

ánim as

(I ) En º t p ºq i
ras a rr u as pi d en p a ra ái
l a s n m as rec º i
rr en º
d e l te mpl º cº n

i º pi d i i
_

un C e p l lo l p en a a u e rt a c u an do sa l en lº s as ste n tes a l a m sa .
200 DEL FOLKLOR E AS TUR IANO MITOS : , S UP ER S T!C I ON £S , COS TU MB RES

El ra m a , e n Oriente ,i c º n s ste e n u n a rm ato ste de m a

d era a m º d º de pirám ide c u ad ran gu la r tru nc a d a de un
, ,

m etrº c u arenta c e ntím e trº s d e a ltº próxim am e nte m o nt adº ,

sº b re u n a s an d a s c º n c u atrº pies .

El dí a d e l a fiesta d e ! pu eb lo lº c u b ren c º n rº sc a s d e

n e n su i n te ri º r c º l º c a n c a rn e s sa l a d a s y m a ntec as le
p a , ,

a dº rn an c º n fl º r e s pa ñ u e
, lº s y c in ta s d e sed a y a h º mb rº s ,

de c u atrº m º z º s º m o z a s se gú n la distanc ia y dispa — —

randº c o h e te s y t irº s de esc o pe ta lº l leva n a l a iglesia y

'
,

lº c º lº c an c e rc a de l altar …

S e º rganiz a l a prº c esión y en ell a v anlº s ram , o s t ran s

p o r t a d o s p º r h e r m º s a s j ó v e n e s R e p ic a n l a s c a m .
p a n as :
“
l as gait a s em ite n a le gres n º ta s ; lº s esc o pete rº s Co lo c a
'
º
,

d o s a lred ed or d e l tem plo d ispa ran su s a rm as y lº s

*
,
”
v º riSt as tira n c º h e te s .

Al gu n os d e l º s ram º s sº n o fre nd a d e lº s am e ric a

' '

n º s ; º t rº s d e l as m
”
a d res qu e tie ne n h ijº s e n A m é ric a º

en e l serv ic iº milit ar; y º tro s pagadº s c º n e l din erº de l a ,

c u est ác ión qu e h ac
º

en l as m º z a s en lº s piieb lº s '
.

H e a quí u n e j e m plo d e c u est ac ió ri pa ra el ram u

' i

'

L a parro qu iade C e rCz ed a c º n óéjº de Pilº ñ a se c º m

'

, ,

p o n e d e c u a t rº p u e b l º s y e n, c a d a u n º su s v e c in º s nº m

El c ual d esign a l a s c u at
"
mo z as i

d e ram u qu e h a n de h ac e r l a c u e st ac ión para él t rans ,

" ”
C i l i
'

p o rt a rl o a l a ig le s ia y e n l a p r º c es ió n E l º n s i ar º es
.

b ¿
w

d d i l á l m d e l as
'
e l enc ar ga º e c º rri u n c a r a p r rº : o º s n º r es

m o z a s d esignad as .

E 1920 dí a d e l a ñes ta del C arm en d e

n ,
o raz o h abía T , en e l tem pl º
¡ v e in t s i éi
s ra m os ! e Y
l m i
sm o añ o e n l a f esta de S an R º qu e
, i , en i
l a gl esia
de L ib º j
ardó n , c nc e o d e C o lu n ga h e vist trec e ram os
, º yº .
 AURELIO DE LL ANO ROZA DE AMP UDIA 20 1

* ”
En algu nas parrº q u ias l as m o z as de ram u l as nom
bra el pá rrº c º .

En la B º rb º ll a cº nc e j º de Ll anes ll ev an el ram u lº s
, ,

m º z º s y a l l lega r a la iglesia lo c º lº c an del an te de l a

. ,

pu e rt a se p º n,en s e is m º z º s a c a d a l ad º y c antan :

L ev an t ar m oz o s el , , ramu ,

levant a dlº c º n a m º r ,

l m
'

q u e e va os a º n
p er
a l pié de l a l ta r m a y º r .

L º s m º z º s e ntran c º n e l ram u en el templo , y l as

mº z as h ac iendº re verenc ia s d irí gen se a l a santa
, ,

P atrº n a de S ant a Eu l al ia ,

te h ac e m º s l a rev e re nc ia ,

e l d í a d iez d e d ic iemb re

a l c an t a r e n vu estra igl e sia .

C u andº se ac aba l a m isa la s doc e m º z as salen del ,

tem pló sin vo lver la e spald a h ac iend º genu ñ exíº nes y

c antandº :
'

1 r

Gias a D iº s d e l º s C ielº s
ra
_ c
qu e de l a m isa sal im º s ,

y a S anta Eu l alia bendita

”

vº lvem º s a d irigirn o s .

Y c u an dº llegan a la pu ert a

A dio s l os se ñº res c u ras

,

y tam bién tº da l a gente ,

D iº s qu ie ra qu e de h º y n u n
'
añ º

nº s e nc º ntre m º s pre sen tes

El 20 d e F e bre rº de 1921 m e rec tó i -

est os ca nt ares Del ñn a T resp a
l ac i os , ñ
de 20 a os , n a tu ra l de l a B rbº
o l la .
202 DEL F OLK L OR E *
A S TUR I A N
'

O: COS TUMB RES

E I l Ll anes c eleb ran c º n gfan brill º la s fiestas de S an

' *

R o qu e de l a Magd ale n a y de S ant a M arina En tº d as

, . ,

a n zo ant án do y t oc a n dº pa nde re t a s de trá s

e l !as l as m º z a s ir
'
'

r
…

, …

de lo s ram o é En l a fiesta d e S ánt a M arin a c antan

º
.

De c asa de e ste señ º r

—

sale c l ram º c o n l a flº r

_
,

qu e l º l levan c u atrº m º z o s
pº r h ac e m º s u n favº r .

y c u an dº llegan a la pu e rt a del te m plº

A l llega r a l a c apill a ,

mº z º s tirar u n tifo
.

para qu e d iga l a gente

,

ya l le gó el ra mº l u c idº .

En l as prº c esiº n es d e e st a s fiesta s de L l anes las ¡ º ,

vene s aldean as y señº rit as c am in an h ac ia atrás c ara a

, , ,

to c an dº p an d e re t ás y h ac ién d º le reveré iic ias .

º ra inc lin a ndº e l c u erpº ; º ra pº nié r idº se de rº dill as

:
º
.

¡ E s u n m º m en t º c º n m º v e d º r !
Y c uando c olº c an l a Virgen sº bre e l alt ar levanta
d o en e l c am pó, l º s m º z º s c º n e l ram u a lz adº y l as m o
'
'

“ ”
z as e ntº nandº c anc iº n e s l e h ac en l a re verencia ,

—
G ra c as ai D iº s qu e llega m º s
a t u s pl antas, S an ta h e rm o sa ,

la b end ió ión t e pe dim o s ,

h u mildes y fe rvo ro sas .

S ant a M arina glº riº sa

qu e e stás n e st a sº le dad
'

pº r se r dí a de tu santº
bien ac º mpañ ada e stá s

Me rec itó est s º c a n ta re s la se ñº i t F

r a e rn an da G
'

arc ía C o sí o , de
17 a ñ os, de L l an es .
204 D E L FOLKL ORE ASTUR I ANO MITOS : , S U P ER S T I C I ON B S , COSTUMB RES

En Vall e d el A jo pu eb lº c erc anº a u no de lº s m ás ,

h erm oso s lá gº s d e S º m iedº y rº de adº de m º nt añ a s pº

” i
' '

blád as d e rº bles y h ay as entre las c u ales vive el º sº e l

"

ram u n º ll ev a l º s panes a l a vi ta v an d eb ajº d e las e n a s

,
”
gu as sº lam ente se v e e l c o pitu q u e lº c º rº na : u n pan
”
,

a dº rn ad º c º n plu m as d e ave .

En l as e nagu as cº lº can vertic alm en te c int as d e va

riº s t cº lº re s Y d el ante del ram u v an dº s in º z a s iº c a ndº
.

e l pa nd e rº

T am b ié n e l h um o rism º su e le in terve nir e n estº de lº s

“
'

ram o s D ic en qu e un a vez la s vaqu e iras (Z) de l as Es

“

.
, _

n os

( 1) En l os pu ebl º s a º
lt s de l c º nc e jº d e C a n gas de T ne o d e trás d e l i ,

ra m u , v an c a n ta n d º d os mº z a s, a l as c u al es c o n te sta n tra s d º s º .

( 2) Un a n ºt a so bre t lº s va qu e irº s :

L as c stu m b res º su pe rst c y

n es d e lº s v a qu e ro s d e a lz a d a sº n l as m sm as i iº i i
qu e l as de l o s d e m ás a stu r a n s Y s i t en e n al gu n a c º s tu m b i º
re pa rt c u l a r es . , i . i ,

ó i
d e o rde n e c o n m c o e n ge n d ra d a pº r l as n ec es d a d es d e l a v d a qu e h ac e n i i '
.

y
,

i º
Es c e rt qu e e n tre esta ge n te a l gu n a s c º stu m bres de c a r c te r gen e ra l ( so b re á
t od º
lo s m o v m e n t s d e c ierto s b i i º
a iles) se c º nse rv a rº n c o n m ás
pu rez a d e bdo ”
, i
i i
a l a s l am e n to e n q u e h an v v d i i º .

En e l c u rso de e ste lib rº se v e qu e e l repa rt º de l c a n te l o n º es c m , º º

se h a d c h i º º
c stu m b re e c lu s v a d e l º :
, v a qu e ros c m o t am x
p c o l º sº n l as i i , º º
c an c iº
n es de º
bd as n i l º s c o n urº s c º n tra e nf e rm e da des n i c e rt s r tos
, j , i º i
qu e se p ra ct c a n c º n e l gan ado n e l b i e sa r u n pu ñ a dº de t e rra ec h arlo , i “

i y
so b j
re l a c a a a l d a r se pu l tu ra a u n C a d v e r e tc á , .

i
El lu stre e sc r t r B e rn a rd A c e ve d H u elve s a ñrm a qu e lº s v a
iº D .
"
º º
i i
q u e ro s n º s e d i f e re n c an c o m o ra z a d e l o s d e m ás as tu rianº s p rqu e t do s . º º
prº c e d e n d e l m sm t ro n c o
"
i º .

Yrifirié nd º se a l a sl am en t i i º
en qu e se t en í a a lo s v a qu e ros pre gu n ta e l i ,

S r A c eved :
. º
—
"
º ºi
A qu e l e sta d s c a l qu e d n j1ista m e n te m a n te n í a a l º s v a qu e ro s a pa rta d s i º
i º y d e spre c ab i y i ¿
.

d e su s v e c n s h e rm an o s d e raz a c o m o se res v l es l es de , ,

ó
d nd e sa l e n qu é ió
p c a se d e te rm n
, é º
qu é c au sa s l º e n ge n dra ro n ? i ó y
¿ A c a so l º s be ros h abtab i
a n e n Á S tu fias a l ll e ga r lo s c e l tas isin lu c h a
'

y
i i
c o n s n t e ro n q u e e st s in v a s res c u paran º
l a m o n ta a ? (a) º º ñ … .

L a c u es ti o n qu e e n ge n d r
“
a qu e l estad so c a l
”
nº c u rr ó
e ntre c e lt a s º i º ió
e ib e ro s.

Lº s v aqu e ro s i qu iá z se a n i
d e sc e n d e n tes d e l º s m o n ta e ses q u e h abta r n ñ i º
lo s c astr s º qu e yº he v sti º º r d e ad s d e f s s º ºº y
e n l º s q u e e n t e m pos d e N é i
( a) . º
B A c ev ed y H u e l v es L o s 0 aq a eirº s d e .
'

a z l ada en A stu rias . Se

gu n d a ed c n i ió
O v ed 19 15 pá g 29 4
. i º . , . .
 AUREL I O DE LLANO ROZ A DE AMPUD IA 20 5

ta c as frec ieron u n a … o a S a nt a L u cí a C a lenta ro n d e .

m a sia do e l h º rno c º n p lom os yrse les c h am u sc ó e l pan,

. .

Vistie ron e l ramu, se pu sieron en m arch a y las m e s.

¿Q S m qu eiras u .

G l º riº s a S anta L u c iCh a

“ '

l l a s . qu e tab a e l a nu ap re ta du .

a rroxa m o s c º n piº m º s

lió l pan h a mu sc adu

y
%
a e c .

J) ) l

En Oc c ide nte l as mº z as de ram u las nº m bra e l

p á rrº c º º u na j u nta de vec inº s ; nº sº n nº m bradas en

n in gú n pu e blº de A st urias l as qu e h ay a n c º m et idº un

D espu é s de la misa se su bastan los ram o s del ante

de l a igle sia y su prº du c to se destin a al c u lto del santo 0
sant a º bj e tº de l a º fert a .

Ma tar a lº s ind iº s .

El dí a de J u eve s S anto po r l a tarde los ra pa ces y .

lº s m º z º s van a l a igl esia prº visto s de sendº s b árganº s .

La c h iqu ille rí a m e nu da l le v a rº n q u íe ll es y m a tra q u es .

ró n ( b) d espu és de
, Rºm a te rm na da
l a gu e rra c o n l º s a stu res lº s
d a r por i .

i
v a l en te s m o n ta eses o a pe le aañ t d av í
c o n tra tres l e g o n es i
Y a qu e l l s h o m b res º
a cas d e raz a l gu re ,
“
º i
po rq"u e l as m º nt a ñ as a stú ric a s ,

qu e d a rº n prº b ab l em e n te º c u pa d as pº r lº s figu res (c ) pº r sº ste ne r l a

'

i
l u c h a c o n tra e l n vaso r del su e l o pa triº m á s t emp qu e l º s de m ás astu r a nº s i º i ,

i
d a rí a n o r gen a qu e n ac eran entre e llos i
los astu res rom an z a d os d e ¡ l a l l a y i
n u ra l a s d fe ren c as qu e l es obi i i º
l gar n a v v r sep a ra dº s d e su s v e c n s
"
ii i º y
"
he rman o s de raz a h asta nu es tr s d ías n fl u e n do tamb n cju iz ás su º posi º . I y ié
ció n a l a c a ta m ie n to d e l a R e l g n C a t l c a
. i ió ói .

L a a rq u e ol gí a el º y
estud o d e l º s nº mb rse l gu res sº n i
el em entos indis i
pe nsa b l es pa ra pº d e r trata r e ste asu n to de u n a m an era c e ntí fic a i .

( b) C o rpu s l ns c ript L a t l l : 5 3 5 3 . . .

( C ) Dr A d o l fo S c h u l te n DI : Kil ií b
. erer . un I hre kri e ge m it R . o m ., pá g 110
. .
206 D E L FOLKLORE ASTURIANO MITOS : , S UF ER S T I C I ON E S , COSTU M BRES

L º s de lº €) b árganb
"
. s se Cº lo can en e l c entrº de l tem

p lº fº rm an dº u na c irc u n fe re nc ia y c u andº el i sac erdote '

-

apa ga l a empiez an f a m at a r ju
'

diº s de sc a rgand º gº lpe s sº b re l ass l bdas ah astárl qu e lo s

b á rga n os qu ed an
C u andº l as i ma
t an lo s j u dios go lpea nd º l º s po yo s de l pó rtic o A sí lº .

h a c en e n P º la d e A l land e R iº sa Q u iró s Vill anu eva ,

“

, ,

de
E sta c º stu m b re se h a su prim ido en algu nas parrº quias
,

El agu in a l d º
.

º f
as .

El a gu n a
pid e : e n i
u nº s sldº
it iº s e l
se dí a d e R e y es, ,

en º tró s l a v spe ra d e a ñ º nu evo

¿ Y se pid e e nt o nandº
í

… — : Í .
—
.

c a nc ione s b sle tra varíá de u n ºextrem º a o tro d e l a

'
u yá r
' '
'
» x

p rº v inc ia .

En lº s pu eb lº s º rie nta le s y entre e llº s C arav ia lº s ,

rap a c es e l d í a d e S a n S ilv e st re pº r l a n º c h e
, p rº vistº s ,

de sendº s pa lº s y u n sa c º para rec º ge r las c astan as q u e

d e u na c asa y u nº d e
'

les : d en; rse eat esc an a

_
º

ellº s ll ama y dic e : b

'

—
A est a s pue rtas llegamo s
ú ltim º dí a de l añº ,

y a qu í venimos señ º res , ,

a pe dir el a gu il ando .

1
(

¿ C m m e h m ?
“
'

,
'

an t a re o s re z a r e o s º q u , a re º s _

“
S i lº s m andan re z a r re z an pº r lo s difun to s de e sta
, , ,
-

"
l i l d
c asa y º
:
r a s
_
á n
p
im a s Y s º s m an a n C a n t a r c.an t a n ,

SOL O . N O h ay t al anda r .
_

cº mº and ar a l a u na ,
208 D E L FOLKLORE AS TU RIANO MITOS SUPERSTICIONES C STU MB RES
: , , O

C OR O . N º h ay tal an dar
c o mº busc ar .
a C risto , e tc .

S O LO . h ay tal andar
N O

c o m º anda r a l as seis ,

bie n ve ré is al j u sto Ju ez
qu e nos h a de a j u stic iar _

pº r l a tierra y pº r el ma r
. .

C OR O . N º h ay . ta1andar
cº mº bu sc ar a C risto .
, e tc .

SO L O . da r an

l as siete ,

bien vere is tº d a la gente

l o m engu an te y l º c re ciente »

en b u sc a d e C rist o an d ar
'

. . .

C OR O . N º h ay . tal an dar
cº mº b
u sc a r á C risto
-
,

nº . h ay . t al an dar
cº mº a C rist o bu sc a r .

Cu an d a c aban d e pe dir e l agu ina ldo a e sº de las

º —

die z de la noc h e en c asa de u n ve cino c u ec en las c as

—

t a nas e n e l h º m º y O bsequ ian c º n ellas y c o n sidra a las

¿
moc itas qu e se re ú n en allí .

En S an J u an de P º nga lº s m º z º s piden e l a u i
g ,

n aldº e l dí a pri e r
m º de anº de spués de sa lir d e m isa .

Van m º ntadº s e n Caballº s e njae z adº s prec edidº s de l gu i

rría ,é ste e s u n j º ven vestidº d e pie les y e n la m anº lle ,

v a u n a fa rd e la (sa qu ita) c º n c em z a .

Lle gan a u n a pu e rta y d ice n

A e stas pu e rta s l lega mos

u na se ñ º ra l icenc ia
 AURELIO DE LLANO ROZA D E A MP U DXA 209

Y c ant an

E stas pu e rtas sº n de pino

qu e a qu í v ive u n gran ve c ino ,

qu e n º s d ará d e agu in al dº
l ibra y m ed ia de t º c inº .

E st as pu e rt as son de h ierrº
qu e a qu í vive u n c a b a lle rº ,

qu e n º s d a rá e l a gu in aldº
pa ra el d í a de añ º nu ev º .

L es d an d e a gu n a i ld º tº c in o c h º riz º s pan dinerº

, , , ,

c a st a n a s, e tc , c on lo c u al h a c e n u n a c e n a .

En T everga lº s , rap ac es l l e gan a u n a pu ert a

R apac inº s sº mos

de c asa v en im º s ,

bo lsines t ra e m º s
d in erº pe dim º s ,

¿ C anta m os b a il a m º s
,

º rez a m o s ?

S ino , cº n D io s nº s v a m º s .

Y h a c en l º les m an d an
qu e .

El 22 d e J u niº de 19 2 1 e stab a yº se nt a dº a la
,

sº m b ra d e u n p e n asc o a l a º rill a d e l l a gº d e l A jº en ,

S º m ie dº En l a m º nt añ a nº se veí a nin gú n ser viviente ;

.

d e prº nto all á a rrib

, a p º r e n t re é l rº qu e da l
, apa re c ie ,

rº n d o s p astº rc ito s y l º s invitó a qu e b a j aran dº nde yo

esta ba .

Cu andº lle garº n les pregu ntó

—

¿ C ó m o t e ll am as nen a ? ,

—
A m alia F e itº .

Cu ántº s a nº s trenes ?
—
D ie z .

—
Y tú , ¿óm
c º te ll am a s ?
210 DEL F OLKLORE ASTUR IANO MITOS SUPE RS TICI NE S C OS TU MBRES
: , O ,

—
S e rv ando Alv are z y t engº dº ce anº s
, .

De d ó nde sº is ?
—
De Val le d el A jº .

Q u é g a n a d º p a st o re a rs v ac a s u º v e j a
, s ? _

V ac as ; yº c u idº t rec e y A m alia nu ev e .

¿
¡

—
Y v a is a d º rm ir a l p u e bl º ?
—
N o seno re ; dº rm
, im os e n l a c ab añ a c o n nu e strº s

pa dres .

Era la h o ra d e lm º rz ar; a fu erz a de ru e gº s c º nse

a ,

g u í q u e p a rt ic ip a ra n d e m i c º m id a D e sp u é s l e s in t e rro .

g u é a c e rc a d e v a r ia s c º stu m br es y a l l l e g ar a l a d e p e d ir

e l a gu in a ld o m e d ij º S e rv a nd º :

N o so tro s lº pe dim o s c ant and º xác aras

—

B u enº s días , se ñ º ra ,

¿
c ó m o l e va a u ste d?
la v em º s t an fu erte
c º mº la º t ra v e z .

D énos l a gu in aldo
'

se ñ º ra po r D iº s
, ,

pº r e l n a c imie ntº
del h ij º de D ios .

A qu í nos tiene u sted

t º d º s d e rrº t adº s
u n º s de m a d re ñes

º trº s sin z a pa tº s .

P º r e l a gu inaldo ,

se ñ º ra , c antam º s.

qu e tene mos fr o í
y e st a m º s m o j a dº s,

la barriga flo j a
pº rqu e nº a l m o rz am o s .

S u pº ngo señ º ra ,

qu e n º l º ne gará ,

qu e D iº s e n el c iel º
se l º premiará .
212 DE L FOLKLORE ASTURIANO MITOS SUPERSTICIONE S : , , C …. S IU
'

MB R ES

D o nde prim e rº v an a pe dir e s a c a sa del á

p rrº c º

i G a D iº s qu e l le ga m o s
ra c a s

a c asa d e l se ñ º r c u ra ,

d º nde sie mpre h an b rilla dº

l as e strella s y l a lu n a .

G anan c h º rz iº s , c arn é , h abas , m º rc ill a l o n ganiz a

,

y din e rº C º n é stº h ac en v a rias

. cº m id a s y e st án dº s º
t re s d í a s d e brº m a .

En P º la d e A l l an de º s m º z º s pide n e l a gu in aldº
disfra z ad º s c º n rº pa v ieja y l lev an c e nc e rro s c º lgan dº
d e l a c intu ra ; e ntre e l lº s v a u n º d isfra z a dº de m u l a º de
º trº a n im a l ( 1 )
E sta s repre sen ta c iº n es de d isfra c es d e anim ales sº n
c º stu m b re d e m u c h º s pu e b
“
lº s ; e n a lgu nº s se disfra z an
de lº b
”
º p q
º r u e u n a vez u n p a d re t e n í a u n h ij º m u y cº ,

m e d o r de c a rn e y u n d í a d e c a rn av a l le d ij º :
Q u e lº b
—
o t e vu e lv a s p º r sie te a n º s p a ra ve r si t e
”
h arta s d e c arn e .

El h ij º a l º ir la m aldic 10 n pe gó u n b
, rinc º y s ah º ,

c º rrien d º para e l m º nte ; a llí se qu it ó l a rº pa se rev o lc ó , ,

e n e l pº lv º y c º nvirt ió se e n u n lº b º pe rº se le º lvid ó ,

q u ita rse u n a c a l z a pº r l º c u a l lº s c a z a dº re s le lla m ab an

e l lº b º de l a c al z a .

( 1) E st a s rep rese n ta c o n es i de i
d sf ra c e s de an im l
a es ¿
p d º rá n in te rpre
t arse c ºm º m a nifes tac iº n e s d e i
m a g a de c a z a ?
i
L a fo rm a po c o d e fin d a c º n q u e se rep re sen ta n l º s g mpº s d sf ra z a d s i º
d a l u ga r a c º n fu siº ne s .

—
A c e rc a de e sta c o stu mbre d ec í a M en nd e z P el a en su s H e tero do os é y yº x .

t om º IIp á g 268 :
, .

"
y
jL á stim a grand e qu e se h a a pe rd d u r l br iu tit u lad º C ervu s Ke rbos i º i º º
q u e esc r b S a i ió
n P a c an o d e B a rc e l n a i c n tra l a c stu m bre q u º
e te n an sus , º º i
dio c es an s d e d sfraz a rse e n l as k a l e nd as d e E n e ro c º n p e l e s d e an m al es
º i i i ,

y i i º
espec a lm e n te de c e rv o pa ra c rre r d e ta l su e rt e l a s c a l les p d e n do es tre m as i i
i
o a gu n a l d os y º
c m e te r m il e c es s ab x º y
o m in a c iº n es ! P a rte d e e stas c stu m bres º
i
qu e d an ya e n l as f est as d e prin c ip io d e a ñ º ya e n l as c a m estº le n d as
“
, .
 AURELIO D E LLANO ROZA D E AM PUD IA 213

L º s lº bo s de la le qu e rí a n pº rqu e nº les
cº m a rc a nº

dej ab
.

a m a t a r ga n a d º ; c o n estº favo rec í a m u c h º a lº s

vec in º s ; el lº pa sab a m a l pº rqu e le h a c í a d a ñ º l a c arne

c a lie n te te n í a qu e e spe ra r q u e en fria ra

, .

A lº s sie te a ñ º s se revo lc ó e n e l po lvo y se v º lv10 ,

h º mb re .

En S an A n tº lín d e I b ia s lº s m º z º s pid e n e l a gu i ,

n a ld o l a ví spe ra d e R e y e s y c º n lº q u e gan a n h ac e n u n a

c º m id a y b a ile e n c º m p añí a d e l a s m º z a s de l pu eb
, lº .

P id en e l a gu in a ld º repre se ntan dº lº s sigu ientes pe r

j
sº n a e s :

Un v a lenc 1a n º y u n a v a le nc ia n a
Un m a ra gato y u n a m ara ga t a .

Un sº ld a d º y u n a m a d am a .

Un a c a rd a do ra .

Un º qu e llev a e l rº da lo a l h º m b rº .

O trº d isfra z a dº c o n la pie l de u n a

, º vej a blanc a ,

llev a e l basº írº (e sc º ba)

Y u nº qu e lpe a l a ge nte
gº c on u na venga .

Y van c a nt an d º d e c a sa e n c a sa

—
A dó n de c am n a i
q u sii
e ra sa ber ,

un h º mbre , de noc he ,

cº n un a mu j er .

—
N o l a llev º h u rta da
ni m ajen n i a m ar ( 3 ) ,

a nt es de l as dº c e

( 1) E ste c u e nt o m e lo l 11 de N o v em b
c º n tó , e re d e 1 921 M an u e l C ai ,

d e n a s d e 46 a s d e
, ñº , la p a rrº qu ia d e T o rm al eo c on c e de I bas jº i .

( 2) L es d an e ste n º mb re pe r, º i
n n gu n º
d e l o s pe rsº n aje s v a v e st do c o n i
j ió
e l tra e d e l a re g n qu e q u e re represe n t a r i .

(3) E ste v e rso n o sé lo qu e qu ere dec r; i i y no le a rreg l é po rqu e respe

to l a fo rm a e n q u e se m e c o m u n c ió .
214 DEL FOLKLORE ASTURIANO : Mrrº s , SU P E RS T I CI ONE S COSTUMB RES
,

a B elén lle gar .

Y fu e rº n and ando
en c º nve rsa c ión

d e m u ch a atenc rº n .

S º n pa l a bra s sant a s

d ign as d e alab ar ,

an te s d e l a s dº c e

a B el én lle gar .

R espº nde l a u rna ,

c º m º es t a n d isc re t a :

D io s nº s h a j u ntadº
—

y estº y mu y c º ntenta ;

pº r º trº i
n ngu n o

te h e de c a mb ia r .

an te s de l a s d º c e

a B el én l le ga r .

Y fu e rº n andandº
y lu egº enc º ntrarº n
u n pº rtal m u y vie j o

y mu y derrº tadº .

Qu ed arº n c º n fº rmes
d e a llí se alb e rga r ,

a nt e s de l as dº c e

a B el én lle ga r .

—
N iñ a más bº nita ,

d am a m á s fl º rid a ,

re spº n dió u n º de e llos ,

no l a vi e n m i v1da .

N ac ió e l niño D iº s
e n a qu e l peseb re

e nt re pa j a y h ie rb a

y sin º trº albe rgu e .

C º m o rey del c ielo ,

d e in me nsº pº der ,

nº falt arº n re y e s
“

q u e l e fu e ran a ve r .

F inc an l a rº d illa '

p a ra l e a d º rar ,
216 D E L FOLKLORE ASTURIANO M ITOS SUPERSTICIONES COSTU M BRES : , ,

Cu a ndº llega e l m º m ento lº s gu irríº s y lº s este ro ,

“ ”
ne s fº rm a n u n c í rc u lº y en é ste la c u adrilla repre , ,

sen t a l a c º m ed ia y a l fin a l c º m ie n z a n to dº s a ped ir El .

g a l á n es e l e n c a rga d º d e g a rd a r e l d in e rº d e l a re c au
u

d a c ió n y de m anten e r e l º rde n .

L º s bard a n c º s .

En C M pº de C a sº e l 28 de S eptiembre po r la nº ,

ch e v a riº s m º z º s
, c o n sá b a n a s y c am isas se d isfra z an
,

de b a rd a nc o s ; t ra e n c º lgan dº d e la c intu ra c ence rro s ,

d an gra n de s sa ltº s y repre se ntan en l a c alle u n a c º m edia .

Antigu am ente la repre sentab a n e l dí a d e R ey es .

L a s figu ra s princ ipa les de lº s b a rda n c os sº n

M aric a m u j e r viej a y e n c int a ( 1) Y su m a rido d e

, ,

ed a d a v a n z a d a .

Lº s b a rd a n c o s º rde n an a l º s c h iqu ill º s qu e h a ga n

u n a h º gu e ra c o n l e ñ a q u e a l l í t ie n e n
—
r
p p
e a ra d a d e a n

t em a n o y
—
m ie n t ra s t a n to e l m a t rim º n io c º g id º ,d e l bra ,

z º se p a se a pº r e nt re e l pú b lic º d ic iendº linde z as .

De prº ntº M a ric a c º m ie n z a a qu e j arse d e dº lº res

,

de pa rtº y pide u n m é d ic º .

Lº s b a rd a n c os q u e e st á n tº dº s al se rv ic iº d e ell a
, ,

d a n dº b rinc º s sa lv a j e s y sº n an d º lº s c e nc e rro s c º gen ,

u nº c u a l qu ie ra de l pú b lic º lº llev an d e lante d e l a partu ,

rie nt a y l e d ic e n

S e no r m é dic º m ire a ve r c º m º vie ne eso

—

, .

( 1) Es un h mb º i
re v e st do d e m u e r c o m o ta m b re n es u n h º m b j
re e l qu e
,

h ac e e l p a pe l d e m a d am a e n l º s d st n tos gru po s qu e h e d esc r t i i

J am s iº . á
gu ra º j
e n tre e ll s u n a m u e r s e m pre es u n h o m b
, i
re e l qu e represen ta e l pa

pe l fe m e n i ºn .

Un ij y
v e o u na ij
v e a i
f gu ra n c as i i s e m pre en l as cº mpa rsa s l
c a rn ava esca s,

au n qu e es ta s nº re pre se n ten c om e d i as.

 AURELIO D E LLAN O ROZA D E AM PUD IA 217

—
E sto se p resen t a m al —
d ic e e l m é dic º , despu é s de
i
exa m n a r a la en fe rm a .

Vien e º trº m é dic º º trº y , , y les pa gan obli ,

g á nd º le s a sa lt a r p º r e n c im a d e l a s l l am a s de la h º gu e ra ,

dá ndº le s a lgu n º s p a lº s .

A ! fin M a ric a d a a lu z u n ga tº qu e tiene atadº b

, ajº

la sa y a El pú b
. lic º e c h a a c º rre r a pa lº s d e trá sd e l re c ié n
nac id o y se a c ab a l a fu n c ió n .

El pape l d e M a ric a lº representa siem pre u na pe rsº n a

muy oc u rre nte .

E stº s de c o m ed ian tes qu e se enc u entran de s

gru pº s
d e O rie nte a O c c idente a nta ño qu izá repre se ntara n e l
, ,

dí a de R ey e s u n a º bra re ligiº sa ; d igº esto pº rqu e e n

P º la d e L e n a e nc º ntré v estigiº s d e u na qu e representa
ban lº s gu írríos ; se titu laba L a h u ida a Egipto .

El a n t rº x º .

El a n troxº ( j )
a n tru e o l aen
s a l d e a s se re du c e a u n a

p q
e u e ñ a d iv e rsió n d e l a j u v e n tu d e l m a rt es pº r la t ar
,

de ; lº s m º z º s y l a s m º z a s se t izn an m u tu am e nte la c ara

c º n h º llí n y l a c h iqu ille rí a rec º rre l a s c al le s to c and º c am

panill a s y c en c e rro s .

D e spu é s de c en ar y d e tº m ar las fa pu e les lº s m º z º s _ ,

º lº s rap a c e s se a c e rc a n a l a s pu e rt as de a lgu n as c asas y

,

d ic en
Fu l an º : ¿
a n t rº xa ste ? P u e s si nº ant rº xaste a n
*

trº xa .

Y tiran u n pu c h e rº cº ntra la pu ert a .

Ot ras v ec es d ic en a l tira r e l pu c h e rº
¡A nt rº xu fu era !
En Oc c ide nte adem á s de tirar e l pu c h erº
, c º ntra

pu e rta s h ac en º tra c º sa : ec h an e l n u .
218 nm: FOLKLORE ASTURI ANO M ITOS SUPERSTICIONES COSTUM BRES
: , ,

Ec h a r el go xu .

Ec h ar e l go xu c o nsiste en ir lº s vec inº s de u n pu eb lº ,

e l m art e s d e c a rn av a l pº r l a nº c h e a l a n z ar rº d andº pº r ,

a pe ndie nt e a b aj o en d ire c c ió n a l pu eb
—
lº a l c u al v a n a
d esaf1a r u n goxu (m a c º n a) llenº d e h ie rb
, a a rd ie ndº y a l

m ism o tie m pº q u e lº l an z an gritan :

Mu era e l pu eblº A y sa lga
—

En e l c º nc ej º d e Te v erga su e le h ab e r seriº s d isgu stº s

p o r c a u sa d e l g o xu El m a rte s d e c
. arn av a l d e 19 2 1 lo s

v ec in º s de Fre sn e do pu sierº n e l goxu en la o endiente le ,

p g
e arº n fu ego y grita rº n
¡ M u e ra S a n S alv a dº r y salga !
“

Y a l m ism º tiem pº tº c aban e squ ilas y c enc e rros El .

g o x u e n t ró e n e l p u e bl º d a n d º sa lto s y l a n z a n dº c h ispas .

L º s ve c inº s de S an S alv ador nº salierº n .

¡ Mu era S an S alv ad º r y sa lga ! repitie ro n lº s d e

— —

F resne do .

Y salió repartiendº e st ac a z º s l a persº n a m ás c ara c

, ,

t
¡ e riz a d a d e l a p a rrº qu ia ; y p g
e ó d e firm e .

En e l c º nc ej º d e C angas d e T ine o lº s vec inº s de F o r ,

niel le s e c h a n e l go xu sob re e l pu eb lº de O tie llº y lº s d e

Aran ie go sº b re P a raj a s
, .

; Y '
lº s d e O rdiale s y P am b le y lº e c h an pº r e l m o nte
ab a j º ; m º z º s y m º z a s v a n tº c a n dº c e nc e rro s y c a n t a n d o ;
'

c a d a u no llev a e n l a m an º u n m a nce u (h az de p aj a ) a r

d iendº y lº s m º z º s disp aran tirº s pe rº e n e ste c º nc e j º

, ,

e c h an e l gº xu p a c í ficam e nte ; n º re ta n a n a die

; .

En C º rº ndeñu Co nc e j º de A llande en ve z d el gº xu
, ,

e c h an a rº d a r u n pº te grande c º n u n ga tº de ntrº y l a paj a

( 1) El goxu lº ec h an sº bl
re ºs pu ebl s qu e est n á s it ua d º s en l as lad e
ra s de las m o nta as ñ ,
' º
220 D E L FOLKLORE ASTU RI ANO MITOS SUPE RST ICI ONE S COSTU M BRES
: , ,

En l a a c tu a lid ad nº se m ata e l gallº ; despu é s de

c º rre rl º se rifa e ntre lº s n1nº s .

L º s d ev º tº s .

El dí a d e anº nu e vo se reú nen lº s m º z º s y l a s m º z as

e n u n a c a sa de l pu eb lº para ec h a r lº s d evº tos ( lº s e stre
c h º s) .Y en m e d iº de gran a lga z ara d isc u ten la e d ad
q u e h a n d e t e n e r l º s j ó v e n e s p a ra e n t ra r e n e l sº rt eº .

A v ec es ac u e rdan qu e entren lº s j ó vene s d e c a tº rc e

a n º s pu es de b id º a l a em igrac ió n nº h a y m º z º s para t º d as
'

.
, .

El dí a d e R e y e s e l d evo to v a a b
, u sc a r a su c a sa a

l a d evo ta qu e le tº c ó e n su e rte l a llev a a l b a ile q u e se c e

,

l eb ra e n e l sitiº d e c º stu m b re y l a º bsequ ia c º n du lc e s

, ,

vin º º sidra .

En a lgu nº s c º nc ej º s es c º stu m b re q u e e l d e vo tº c ene

e n c a sa d e l a d e v º t a .

El tº rn a n .

Va riº s m º z º s y m º z as a cu e r a n d h ac e r u n fo rna u , p a

ra lº cu a l , e n tre u n º s ll evan a u n a c a sa c ast ana s

y º trº s, ,

y á rgom a º le ñ a para c a lde ar e l h º rnº .

L a s m º z a s e n la c oc in a pelliz c an l as c a sta ñ a s para

, ,

q u e n º es t a l l e n a l c º c e r P º c º a.
pº c º v a n ll e ga n d º l º s

o rga n iz a d º res y lº s c o nvid a do s ; se nt a dº e n e ! esc ano

'

" ”
u n a n c ia nº re z a d e l a n te e l rº sariº , .

C u and º e st á c a ldea dº e l h º rnº pº nen en é l las ca s

:
…
,

ta n a s y m ie ntras c u e c e n nu nc a fal ta q u ien e ntre te n ga a

,

la reu nió n c º nta ndº c u e ntº s . .

Qu itan l a t apa de l a bº c a de l h o rnº y sac an la fru ta

d e la c u a l em pie z an a c º m e r a c º m pañ ada c o n sidra º ,

vinº pagadº a d esc º te e ntre los m º z º s -

.
 AURELIO DE LLANO ROZA D E AM PU D IA 221

D espu é s em p e i za el b a ile d e l pa n de ro , e l cu a l te rm i
n a a esº de l a s d º c e d e la n º c h e .

El m a gñ e st u

El m a gu estu se h ac e en e l
y c o nsiste en c o lo
c am pº ,

c a r c asta ñ a s sº bre á rgº m a u º trº c º m bu stible a l qu e se

le p e ga fu e gº y c o n u n p alº l as revu e lven pa ra qu e re c i
ban e l l ifº rm em e nte
ca º r un .

S º n m u y d ive rtidº s lº s m agu e stº s qu e se º rganiz an

lº s dí a s d e fiesta pº r la ta rd e e n l a fa ld a de l m º nte º en
u n p ra d º b a n a do pº r e l sº l y a l abrigº d e l v ie ntº .

M º z º s y m º z as de spu é s d e c º m e r l a s c ast an as y t o
m ar a lgu n º s t ra gº s d e sidra º de vin º fº rm a n u n b a ile ,

sº b re l a a lfº m b ra d e l pra d º Y a l º sc u rec er re gre san

.
,

a l pu e b lº c ant andº c anc iº n es d e l p aí s .

La c u a ya d a .

Cu and º se c º ge e l t rigº e l ú ltim º dí a d e l a c º gid a

, ,

se c º l º c a u n j º v e n a c a d a l a d º d e l a estaya fin a l y a v a n ,

z an c u a n tº pu e d e n e n e l t a j º p a ra v e r c u a l d e l º s d º s

sa le prim e rº d e é l y ga n a l a c u aya da .

P e rº la im pa c ien c ia le s h ac e a de l anta rse y e n u n

m º m e ntº d a dº e m pre nde n v e lº z c a rre ra para c º ge r l a
,

ú ltim a e spiga d e l a linde A ! c º ge rl a e m iten u n iju jú vi

.
,

brante y c º n e l bra z º a l z adº m º strando en su m anº e l

,

dº ra d º fru to retº rn an ligerº s para e c h arlº e n u n a m ac o

,

n a l a c u a l es c º n du c id a a t º d a prisa pº r d º s m º z a s q u e
,

sa le n c º rrie n d º a l en c u e n trº d e c a d a u n º d e lº s j ó v e n e s

p a ra f e l ic it a rl e s p º r e l t riu n fº .

El qu e prim e rº c o ge la e spiga y la ec h a en l a m ac o ma ,

gan a l a c u aya d a .
222 DEL FO LKL RE AS TUR I AN
O O: M I TO S SU P E RST ICI ONE S C OSTU M B RES
, ,

C a rrera s a pie .

A n tigu am ente d espu é s qu e lº s c am pesinº s te rm in a

,

ban la re c º lec c ió n d e l t rigo c e lebraban c arre ras a pie ,

sº lam ente pº d í a n tº m a r parte e n el l a s lº s q u e h ab í an ga

n ad o l a c u aya d a sº b re l a e sta ya .

E ntre l as pº e sí a s a stu rian as pu b lic ad a s e n 183 9 pº r

e l se no r C av e d a h ay u n a m u y h e rm º sa t itu l a d a L a vida
,

d e la a ldea ; e n e ll a d esc ribe l a s c a rre ra s a pie d ic iend o :

C º m º lloz anº s pº trº s desb o c a do s

l l
' '

Q e v ie n tu c º rt en sin tº c a r a ren a ,

Unº s tras d o trº s v an prec ipitados ;

'

El pech u fran c u su elta l a m elena ,

Lº s b raz º s fasta e l c º du re m an ga do s ,

De! triu nfº y l a espe ranz a l alm a llena

'

S in z apa to s sin c alc es sin rº pí a

, , ,

Mas llixe rº s qu e c u e te en rº m e rí a .

N ub e de pº lvu e ntº nc e s se llev ant a ,

Y n e lla e nvu eltu el m oz u qu e ya espe ra

'

C º n fa t tu e m peñu y c o n llivian a pl an ta
El té rm inu to c a r de sº c a rre ra ,

C ede y s a tra sa a l o ti n qu e se llant a

'

M e tanos xrintº a é l y lu su pe ra ,

En pie rne s y e n a lie ntº s y la grit a ,

Y les pal m a de s del qu e m ire esc ita .

Y a lle ga m á s fº rz u du y m á s a rt ern ,

S u dº rien tu llivianu e spº lv º riadu

, ,

A t º c a r e n º s teyº s del prim eru ,

Y allí m ism o pº r tº dos dec la radu

Y e el rey de l a c º í d a y gayaspe ru ,

R e c ib e de le s m a nes d u n a ñ eñ a
'

De! venc im ientu l a e sperada enseñ a .

”
La espe ra da e n se ña i
c º ns st a í en u na c u aya da q u e

ba
e nt re ga a l v e n c ed o r u na h e rm º sa j º ven .
224 DEL F O LKL RE ASTUR I A
O N O : MI T S SU PE ST ICI NE S COS TUMB R E S
O , R O ,

P íra m º y Tisbe d esc ribe , as í e l fin a l d e u na es º jf

paz a

La i h e ya d O c tu b y era
'

p º strer un c re

Y a c abó se te m pranº l a esfº yaz a ,

L a xen te ve l a do ra y pl ac en te ra
De c º m e r l a ga ru lla d aba traz a
H abía de figo s Una goxa entera ,

Pe res d el fº rnu gaxº s de fº gaz a

, .

Y tiz aban el fu evu c on t aru c º s

F a rto s de frebl inc a r l º s rapaz u c o s .

L es m o z es a l º s m oz º s pu rrin pe res ,

Y desqu e l a barriga fa rtu c ano n ,

T ab a qu iab en les v ie y e s a l º s vieyº s

Y l º s m º z º s a rm arº n sº s trebe yos .

C u an dº l a s pe rsº n as m ay º res c º m ien z an a re ndirse ,

l º s j ó v e n es d e j a n d e ba il a r; e l d u e nº d e l a c asa º rde n a

q u e h a y a sile n c iº y fº rm andº tº d º s c º rrº s a lre de dº r d e

é l re z an e l p a dre nu e strº y se de spid en u nº s d e º trº s h a s
,

t a la esfº ya z a d e l próxim º a n º .

A ! dí a sigu iente se c u e lgan l as ristra s d e l c º rre dº r º

d el h ó rre o H ay u n a c º pla qu e dic e
.

Q u e bien parec e el ma íz
esbilla dº y e nristra dº ,

a m ar illº c º m º el º rº

y d e lº s h ó rre o s cº lgadº !

En el m º lin º .

En l a ac tu a lid a d nº h ay t an ta anim ac rº n c º mº hubº

an ta nº en l as m o lina da s n º c tu rn as .

A ntz ian as, m º z as y m º zº s l m º lin º

, se re u n a n í en e

p ara m º l e r su gra n º m ie ntras l a º sc il a n te ta ra b

. Y ic a m º v

ví a e l c u ern u p a ra qu e c ay e ra e l gran º sº b re e l fra t; ón y l a _ ,

m u e la girab a y despe d í a l a bl an c a h arin a pº r m edio d e la

 AURELIO D E LLANO ROZA DE A MP U D ! A 225

fu e rz a í fu ga y t º dº aq u e l a rm ato st e trepid aba l º s

c e n tr ,
'
,

j óve n e s d e a nt a ñ º c º m º lº s d e ah º ra a rru ll a do s pº r e l
, , .

“
ru id º d e l º s m º l a re s y d e l a gu a e nt o n a n c a nc iº ne s mo ,

lin e ra s f
'
.

—
Vente c º nm igº a l a fu ente
º º
p º
d e tra s d el m º h nº
s l

qu e e st a ,

y l sº na d e l a gu a qu e
c º rre

h áblam e d e tu c a riñ º .

E st º y rº n c º a rrº n qu e c idº ,

a ribn qu e c í e n e l m o l in b ,

n o S é ssi fu éc llm p ane l es !s t n5ir

'

s
'

si el se rei1itº d e l rí º .

L º s m º linº s e stá n c º n stru íd º s en sit iº s sº lit a riº s al ,

cº b ij º de u n pe n a sc o º e n la c a ñ a d a u m b rí a Y l a fa n
, .

t asia pº pu l a r h a fº rj a d º e n e llº s d ura n te l a s m o lin ad a s

, ,

n º c tu rn a s in finidad d e c u e ntº s su pe rstic io so s

, .

L a sigu iente c º pla señ a la l a situ ac ió n de lº s m º linº s

y c o nñrm a q u e en ellº s se pe l a la pav a :

Lº s m º lin º s n o sº n c á sas ,
-

_
'

po rqu e e st án po r lº s re gu eros.
sº n c u art itos re tira d º s

para lº s m o z º s so lte rº sx ( 1)

L a fil a .

L a lil a e s e l sitiº dº nde se re ú n en l as vec in a s para

h ila r S entad as En ru ec a e n l a c intu ra
'

. s cº n , ,

y l a rº sa da su j ro qu era d e pa n o v an ,

m esa nd o e l c errº pº cº a pº c º c º n lº s d e d º s d e l a m anº ' '

iz qu ierd a m ientra s q u e c º n l o s d e la de re c h a v º lte an e l

,

¡
E sta l
c op a me l a rec it ó e l L º
de O c tu bre de 1921 A nto nio Mean a ,

de 5 8 a ñ os, mol i nero d e los m o l i no s i yº

d e V llam a r c o nc e j% d % a ies to .

15
226 DEL F O LKL ORE A STU R I AN O : M I TOS SUP E RST ICI ONE S C OSTU MB RES
, .

f u su qu e retu e rc e e l nac iente h ilº y lo e nvu e lv en a su t e

d edo r h asta c o m ple tar l a m a z º rc a .

S e º ye e l rifla r d e lº s m º z º s qu e se a c erc an a la fila ;

l a s j ó venes les º frec e n a sie n tº a su l adº y m ientra s e l ,

fu su gira y gira e ntre lº s dedº s de l a j º ven el gal á n le

, ,

h ab la de am º res .

Y a vece s la m º z a qu e nº está em parej ada su ele ini

,

c ia r l as c anc iº n e s d e piq u e :

G a l án qu e á
e st s e n l a fil a
siéntate en medio del c º rro ,
repa ra la qu e bien fil a ,

qu e la ru ec a es u n tesº rº .

O e sta o tra

C o n la ru ec a y c on e l fu su
yº m e gano m i dine rº ;
p º
o c se gan a lilandº ,

m en º s se gan a du rm iendº .

Y a lgu na viej a bu rlo n a c an t a . a ll a

F il andan go m e v º y
lilandangº m e v en gº
lil an d an gº m e vº y
e n la ru ec a l o tengº .

A l a s dº s prim e ra s c º pl a s c º nte st a º tra mº z a

C º n la ru ec a en l a c in tu ra
A na est á d ale qu e dale
y nu n c a pu dº fil a r
la i
c a m sa de su padre .

P a ra l a s mº z as qu e h ilan bien , h ay l
c º p as

est ilº de ésta

 —
M oz os c o rte an j do .

nº

qu

.
ds gssassqs e ssº sr s ss sen a s

L a pº l avill a du ró h a st a c e rca d e l a s d º c e d e la n º c h e ; … .
,

m º z o s y m o z a s a pe tic ió n m 1a e ntº na rº n h e rm º sa s c an ,

"
c iº n es y p a ra fin a l u n a rapaz a c a n tó l a sigu ie nte
, .

E sta i
i

va pº r despedida
m e tida na garm ayeira ,
l º s que n o sb m º s de d entrº
de so cu pa r l a l a re ira .

L os sáb ad º s ba il a n a l sº n d e l a pañ d e re t a y a sí se pa ,

sa e l tie m pº e n l a fil a ; l a j u v e ntu d e ntº n an dº c a n c iº n es

º

y dic iéndo se am º res y lº s anc iah º s c º ntandº c u entº s y

º
¡
,
º

rec itandº

L a f º gu e ra y l a rº m erí a .

l
Es a ví Spe ra d e la fie sta d el pu eb
…
l º y v a a c º m en
z a
r l a f º gu e ra d e l a nt e d e l a iglesia º d e l a e rm it a A l lí .

e st á ap ilada e l árgº rria q u e h an b _

aj ad º l º s v e c in º s de l :

m o nte po r º rd e n d e l i
, nayº rd º m º de l a fie st a .

M ie ntras em pie z a e l ¡bí ile a lgu nº s m o z º s fº rm an c o

t ,

insmo tie m pº que m

_

rrº s a nim a dº s y a l r , a rc a n u n as m u

d an z as pre pa ran last c ast añue las h a cié nd º la s sº na r su a

, ,

S i e st án
in j
e a us
b
º trº s

Ties pa ra to m ar p an z a prim a .

se d estaqu e de l gr u pº pa ra sal ir al c a
m 1no u nt rº d su n º via c ant nd º :
g e a

( 1) El ga sto de l a uml bra do lo pa gan a desc o te e n tre ºd º

t s lo s c o nc a

mc 3 a
"

51
3
m l 9 1
" ( I
8 D ¡ j º nº
º
( C
0 P o ; ) 1 º _

En lº s pu e bl o s de l a c º s ta c as se h a p e rdid º la ! c os:tu rnb i

re : d e h ilar ; s l a s ;
'

t" ! x s b si : : u
º
m o z a s e n ve z d e h ac e r m az rc as h ac e n pu nt l la u º tra s l ab
¿
o re s i _
.

_
 AURELIO D E LLAN O ROZA D E A M1U DI A 229

r $% is ? º º

E st a n oc h e en l a fº gu era -

te d iré c u ant º te qu 1e rº
“

Y dific il º ir a ll á h ac ia e l c a sta n a r l a
nº es , , t o n a da de
un d e sam º ia díz q u e v a pa ra la fº gu era :

¡ Virgen de l a S oledad !
Un a mº z a me ñó
e n ga ,

º tra nº me e n ga ñ a rá .

Y a e st á en c e n did a l a h º gu era en e l c entrº de l a pl a

z u e l a ; u n a n c 1a n º l a sº stie n e a n ad ie n dº sin c esa r c antida

d es d e c o m b irstib le L º s c h iqu ill º s salt an p º r enc im a de

.

l a s ll am a s e inte nt an pe ga r fu e gº a l a pila de árgº m a q u e

h a d e a lim e n t ar la lum b ra d a .

El sac ristá n l an z a a l e spa c iº t re s º c u at rº c º h etes qu e

a sc ie n d e n pe re z o sam e n t e S u e n a e l r0 n c º n d e l a ga it a y
'

.
,

é sta e m ite l a s prim e ras n º t a s del baile ll am ad º e l fan ,

da ngo .

Y lº s m º z º s t añ e nd o l as c ast a ñu el as al sº n d e la gait a ,

bailan d e e sp a ld a a la lu m bra d a para qu e la s o ndu la ntes

ll am a s ilu m in en e l rº strº d e las b a ila do ra s y pº de r re c re a r

se e n su h e rm º su ra .

El b a ile te rm in a c u an d º em pie z a a risc a r e l a lb a ; du

ra n t e l a n º c h e n º c e sa n l as ga it a s lº s t a m b º re s l º s grit º s
, ,

d e ¡ I ju jú ! l a s c an c iº n e s y l a a le grí a gen e ra l En l a s pri

, .

m eras h º ras d e l a m a n a n a c º m ie n z an a lle ga r pº r t º dº s

lº s c am inº s pe rsº n a s d evo t as deseº sas de tº m ar pa rte e n ,

l a ft€S t& re ligi º sa y d e dive rtirse pº r la t a rd e e n l a rº

m e ria .

¡ Q d
u é re c u e r º s t an a gra d ab le s m e qu e d a n de c u and º
p a sbbá e l m º nte d e l F ito a l a m an e c e r e n c º m p a ñ í a d e
'

, ,
_

l as jóVe ií esc a ravie nses en dire c c ió n al santu ariº de C ov a

“ '
'

d on ga c ant and º :
230 D E L FOLKLORE AS TURIANO M ITOS S UPERSTICIONES COSTUMBRES
: , ,

e pe qu e nm a y gal an a ,
a u n qu e baj ara del c ielº
e l pin tº r qu e l a pin t a ra .

re fl e1andº se e l e c º de nu estra s c anc iº n es e n la esc arpad a

rº c a d e la c u ev a S u m idº riu º e n la me ga de G º n z alº
el

A la rº m erí a a c u den ve nded º re s de du lc e s de fru ta s , ,

e ntre l a s qu e ab u n d an la s av el l a n a s la s c u a le s v ende n ,

m idié nd o las pº r u n a z apíc a (v a sij a d e m ad era) e xo rn ad a

c º n d ibu j º s c º m º lº s d e l a c e rá m ic a ne o lí t ic a ; ve n d e d º

re s d e qu inc a l la ; c arrº s c o n c e rve z a vin º y sid ra Y al

, .

pie de lº s c arrº s a l gu nº s j óv en es c a ntan al sº n de la gaita

S º y de P rav ia , sº y de

Obien

¡ la S º b
Vá l game e ran a !

L a qu e va pº r l a pra de ra
¡ qu e b ien xim ielga l a sa y a !
c º m º yº fu e ra c º n é lla

m u ch º m ás la xim ielga ra .

En u n l a dº se v en gru pº s b
, a il an d º a l so n d e l a ga it a

y de l t am b º r ; e n º t rº ,c a nt an a le gre s gira ld ill as m ás a ll á ,

c u c a n a s y j u e gº s d e b º lº s Y sº b
. re e l pra d º sa lpic adº d e

fl º rec illa s se c e leb ra n ab u nd an te s m e rie nd a s y pº r t º d a s

p a rtes c irc u l a l a a l e gr í a d e u n a m a n e r a q u e e n c a nt a .

L a n a tu ra le z a d e l país n º s o frec e sitiº s a gra d ab les

p a ra l a c e le b r a c ió n d e l a s rº m e r í a s ; u n a s sº b r e e l a l tº

ac a ntila d o , c º m º l a d e l a Virge n d e l a G u í a e n L la ne s

y l a d e S an R º qu e e n L astre s ; o tra s baj º e l frº ndº sº ,

c ast a n ar a l a º ril l a de l N a l ó n c º m º l a d e S antia gº en

, ,

L as S e ga d as Ov ie do ; º en e l altº d e l a m º nt añ a c º m º
-
,
23 2 D E L FOLKLORE ASTURIANO
“
: MI T OS /J , SUPERSTICIONES COSTUMBRES ,

II
'
A h º ra tengo qu e d ar
" *

u n go lpe m á s q u e sº l í a ,

p º rq u e h a sal id º
a b a ilar

e l ga rb º y la b iz airí a .

¡ Viv a q uie n baila !

'í c
Í I

Si l a pand e re ta
tº c º
la tº c º pº rqu e yº qu ie rº ,

p º rq u e y º l º s m is a m º res

en e l b a il e n o l º s tengº

En S º m ie d º lím it e
, cº n l a prº vin c ia de L e ó n , c ant an

E ste p an de ru qu e tº c o ,

ya d e pe tc h e ic h u d e º ve c i ha ,

a y e r berraba nú m º n te
hº y tº ca q ú e n eic h a b
'

, re tur . ,

G rand as de S a lim e , e xt re m º o c c ide nt a l

El galá n qu e e st á b a il ando

baile bien si l e pare c e ,

qu e b a il
a c º n u n a d am a
“
,

qu e é lla b
¡

ie n se l º m e re c e .

Y prº sigu e

Mº z in a s q u e e st aI s bailandº
bien pº dé is c o ns ide ra re ,

qu e las qu e est a m º s t o c and º

ta m b
ién qu e rem º s ba il are .

c º nc e ºj d e Ov ie d o
S alid , mºz º s; a _
-

bailar ,

a l º s d e m i p u eb l º d igº ,

l i n d f
'

q u e º s q u e v en e e u era
_
'

gastan m u c h º se ñ º rí º f
“
 "
AURELIO DE LLANO R OZA DE A MP LU> I A 233

y d º h ay m u c h a s m º z a s iriira h dº
'

c u an

S a lid iró z a s
'

í bailar
'
”

, r a

a rº m pe r v u est rº s z a pa tº s,

qu e d e spu é s d é c asa dita s

nº º s fa l ta rá n trabajó s .

Y lº s m º zº s , cº n lº s bra z º s en a ltº , sº n a n dº l a s c as

t anu e la s, te j en h ábilm en te l a s m u d a n z as , y la t añ e do ra
e ntº n a c º p a s l y m á s c º p la s

El gal án qu e e st a e n e l baile
n u nc a m ás a qu í bail ó ,

pº r se r l a pr1m era vez

la fl º r d el c º rrº llevó .

¡ V iv a C a ravia !
P a ra tº c a r a m i gu sto
a qu í tra igº cº m pa ñ e ra ,
a qu í l a tengo a m i l a dº ,
rº sita d e prim av e ra .

Esa m u da n z a !

A h º ra ten gº qu e dar
u n gº lpe m á s al p and e ro ,

pº rq u e p a re c e q u e va

e l baile tº m a n d º vu el º .

P ara fin a l

E sta t º n a da y nº m ás
y cº n é sta ea, ea ,

que no me c ri ó mi madre
pa ra se r pa n de re te ra .

La gal le ga d a ; h º ra ve n ga l a galle ga daA d rc en lº s

“
'

a
— —

bailado res .
234 D E L FOLKLORE ASTU RI ANO MITOS SU P ERSTI C I ONES COSTUMB RES
: , ,

C am bia la frase m u sic al y la t a ñ edo ra c an ta

—
D ice s qu e no me q u ieres
pº r u n a du da ,

e sa du d a villa na

sie m pre fu é tu y a .

S i qu ie rº c anta r c anto
si nº lº de j o
, ,

qu e n º estº y al qu il ada
p º r e l c º n ce jº .

y la m º z a tº c a y e ntº n a c an c º n e s i h asta qu e to d º s se

c ansa n .

En lgu nº s pu eb
a lº s d e O c c ide nte adem á s d el pan ,

d ero o rdin a rio u sa n u n º c u ad radº c u b

, ie rtº c on piel pº r
am b o s l a dº s º po r u no S º lº
, e l c u a l t º c an e n po l avila s y
,

í as
rº m e r 1
( )
El b aile d e gaita ll am a dº e l fa n d an gº se u sa m u c h º e n

lº s pu eb lº s ba j º s a lº l a rgo d e l a c º st a ; l º s b a il a d o res se

c º lº c a n e n d º s fi la s l a d e lº s h º m b
, re s frent e a l a d e l a s

m u j e re s c º m º e n e l b
, a ile d e l p an de ro En lº s pu eb lº s .

d e la s m º n tañ a s nº h ay ga ita s En P º n ga a este instru .

,

b b
”
m e n tº l º l l am a n ga it a d e ri e ra y su e a l l á a l gu n a ,

v e z u n gaite rº c u andº le c º n trat a n pa ra tº c a r e n l a fie st a

de l pu eb lo .

L a gira l d ill a

La g ira ld il l a c º n st a d e d º s p a rte s est ro fa y e st ri —

billº qu e se dife re nc ian m e lódic am ent e pº r su indepe n

—

d e nc ia m u sic a l D u ra nte la e ntº n ac ió n de la prim e ra parte

.

l º s m º z º s pe rm ane c e n d e ntrº d e l c í rc u lº m ient ra s la s m o

i º i
El p an de ro c u be rt c º n p e l po r am bs l a dº s l o ví e n e l c o nc e º jº
d e I bas e n N º viemb
i , re d e 1 921 . Y
m e d e r n al l í qu e tam b n us ab a n en ij º , ié
ó
la prº vinc ia de L e n e sta c l ase de pande rº s .
 l

DE L FOLKLO R E ASTURIANO M TOS SUP ERSTICION ES COSTU M BRES

ha º

23 6 : I , ,

i i
v n e rº n y me d ije r
º n,

qu e m i m u j e r e ra m u e rta ;
D iº s le dé Su san tº t c e º il .

Me í
“

cog l a Í ca pa .
e l

y m e fuí a l a igl esia … O … .

y v í qu e e ra m u e rta .

L e d ij e a l e nt e rrado r
tié rre me esa d ama
—

Ep —

l
. .

y le d a ré u n d o bl ó n .

El m u y b ien lº h iz º
y se sa l ie ra ,

p e e ra mu y ru j a
b
y u n pº c º h e ch ic%ra ;
qu e e sa s in a l a s niañ as
é lla l as t en í a
de m a rc h a r de n º ch e
p a ra A n d a lu c í a
d e S ev ill a a C a diz
"
de C á diz a l éi H abana
y é ll a a m an e c í a
c º n m igº e n l a c m a
“

a
En C a ravia

D irne d a m a h erm º sa
'

, ,

¿
'

q é u didº
te ha su c e

q u e a y er e n e l b a il e
'

te l o h a n c º n º c idº ?
—

Ndidº n a d a
O me h a su c e ,

qu e n a da m e h a su c e dido ,

qu e v engº d e F l º res
qu e de F lº res ven gº
f
d e v e r a mi aniante j
'

t : ”
r
º
h

t am bié n a m i du e ñ º .

R c it F b rº Do lsa de 6 5 ñº
“

d e 1921p º n iEl isa de

'

( 1) da e l 11 d e
“ '

s
'

e a e re , a

Vi di a go -
L l an es .
 AURELIO D E LLANO ROZA D E AMPU D IA 237

de ver a R º sau ra
l a c in ta e n el pelº .

l fa , T
,

B a il a la so u na

bail a l a c on pr1m º r
bá ilal a , vid a m í a ,

bailal a qu e n e i vº y
c on ln ; i c on 0 .

,
_

Y a iiº te digº . na da ,

m º ren a m í a ,

h a st a l a v illa
l a d e G ij ón
* .

d an d º l a vu elta a l tren

qu e m e vº y, q u e m e vº y

d e C asi)

A l a vent ana tienes

n iñ a c l ave les
,

pa ra d a r a l º s h º mb r
es

l º s qu e tú qu 1ere s , _ ,

p a ra d a r a lº sf mº z º s
lº s de b u en t a lle ,

q u e c u an d º d a n l a vu el ta
l a den al a ire ;
d á l a vu elt a m º ren a ,

d é l a sal a da
, ,

qu e a mí lo m o ré nitº

qu e a m
lº de tu c a ra
O t5 ¡V
'
.

l º
3
'

"
bl : 3 e !
Estas y f£ his n Cu ando
i
i

pr
l
( 1) giral d illas ot s, e ndí
' '
era rapaz , d e n trº de l
c º rº
r fo rm adº po r l as be llas i
c a rav e nses .

a ñº s, de C am pº d e C a so .
238 DEL F OLKLORE ASTURIANO MIT OS SU P ERSTI C IONES COSTU M
: , , S
BR E

Tº d º s l º s m o lin e ros
tienen la nº ta

de sa c a r tre s m a qu ilas
y pic º de º tra ,

y l u e gº
m a qu il a el m o line ro
y su h ij a
y su m a dre º tra pº qu ita
y se qu ed an l as fanegas
a m in o rad as

de tantº sac a r
l as m a qu il a da s

Villavic iº sa
Villavic iº sa h e rm osa
¿
q é u llevas dentro ?
tú m e rº b as e l a l m a

y el pensa m ientº ;
esº s c l ave les

qu e en tu ja rdin
lº s tiene s semb ra dº s
, ,

bl anc º s y az u les
y c olº ra dos .

En Oviedº

A b Manº lillº
rri a , ,

a baj º M anole ,

de l a qu inta pasada
yº te libe rt é ;

de l a qu e v iene ah º ra
nº S é si po d ré .

A rrib a l a c a fe tera ,

l a c a fete ra c º n _el ca fé
-

ó l 921 pl
e

a s , ga _ qs de Oc mbre d
'
'

s , »

a ñº s, de m po de C asº .
240 DE L FOLKLORE AS TURIANO MITOS SUP ERS TIC I ON ES COSTU M B R ES
: , ,

En S a lie nc ia , c º nc e º j de S o m ie d º

A u n qu e v º y pa l a b
' ' '

rañ a

n º l levº pen a ,

º
p q r u e l le v º el in t e nt o ,

d e ser b rañ eia ;

a d ió s a m ante , ,

a d ió s a dió s , .

En B elm º nte
Al pasa r pº r e l pu e rtu
pu e rtu de P a y e s ( 1) ,

enc ontró u n h omb re vieyu

llin d ian dº v a qu es ;
yº c o m º e ra t an vieyu
,
r

le pregu ntó :
S i qu ier dº rmir l a siesta
—
,

yº l lin dia ré .

Y e l v ieyu mu y u fi: riu .

me c º n te st ó:
L es va qu e s de
—
u n
º c a sa

llíndioles yº _

Cu dillerº :

le f qu ie rbn
f

jº linerº
i i

N
º

q u e le l lam an m á qu ilanderg ,

qu ierº le m a r: ne rillº
qu e C º ia l º s re m º s

m e _yenga a rº n dar
c ón l a gu ita rrilla

le

R e c itda a e
20
l d e J l iº u d e 1921 pº r J u a na Ferná nd ez . de 7 4 a ñ os,

de la i
c ap tal d e B elmonte
9
.
_m u h
 AURELIO DE LLANO ROZA DE AM PU D A I 241

En l m e diº d e la m ar
e

p l a n t ó u n c l ave l
ah º ra le ven gº

d e re c º ge r .

A nda m arinerº
, ,

s ac a rme d e a qu í ,

llév a m e a l a tie rra

d º n d e yº n a c í
te n gº p a d re y m a d re ,

nº lº s c º nº c i
A n d a m a rin e rº
, ,

sá c am e de a q u í ( 1 )

G randas de S alim e
E st an do l a pa jara pin ta
a l a so m b ra de l v e rde l im ón ,

c º n e l p ic º rec º ge l a ram a ,

c on l a ra m a re c º ge l a flº r .

¡ A y ! ¡ a y ! c u a n dº ve ré a m i a mº r

¡ a y ! ¡ a y ! c u a nd º le veré yº .

S a lga u sté a ba ilar ,

m e dia v u el ta d a réis vº s
S i l a sab e is d a r ,

º tra pº r l º s m arin e rº s

q u e sº n c º m º c iel º s ,

qu e º s po n dré is en m i lu gar
d e l a giral dilla giraldé ,

giraldilla qu e n º
,

ha y m á s girald a
:

q u e l a de S evill a (2) .

( 1) Re c i t a da s e l 12 d e M a rz o d e 1921 po r J o se a f B u sto , de 7 4 a ñ o s,

d e C u dille rº .

( 2) R e c ta d a
i e l 9 de N o v e m b
ire d e 1921 pº r D J é M í
. os ar a Va lle do r ,

ñº
de 5 0 a s de , G ran d as de S i
al m e .
242 DE L FOLKL ORE ASTURI ANO MI TOS SU PERSTI C I ON ES C OSTUMBR ES
: , ,

En S an Antº lí n d e I bias

S á c am e , m u a h ermosa,
á
s c am e a bailar ,

cº n l
pe r as y l
c º ra es

te lº h e de pagar;
si e sº nº te h asta

te d aré m i a m ista d ,

qu e pº r e lla v iene
la felic id ad ( 1) .

T e rm inº la s gira ldilla s c o n u na qu e pa re c e qu e se

re fie re al P e ñó n d e G ib ra lt a r :

A diº s peñ a de mi vid a

, ,

pe ñ a d e m i c º raz ó n ,

sie te dam a s te prº pu se

y ningu n a te gu stó ,
y ah º ra v as c am inandº
c a m inº d e M a l agó n ;

co n e l ru idº d e l as b a l as

lº s palillº s y el t a mb º r ,

te v as c a y end º de su eñ º

pº rqu e el su e ñº te rindió .

L u e gº viene el c º m and ante ,

te d ará c on e l b a stón :
—
C o l din e rº qu e m al gastas
c º m pra e l p an d e m u nic ió n ,

qu e yº tam b ién lº c º m prab a

c u an do tení a º c a sió n (2) .

R ec i tada i
l 11 de N o v embre d e 1921 pº r F lo rent n a Mo ntese r n
e i i ,

de 3 9 a os de S a n A nto l í n de I ba s
ñ , i .

(2) R ec t a da e l 15 d e N v e m bre de 1921 pº r

i ºi A n tº nio U rí a de D . ,

ñ
5 0 a o s de C a ngas d e
, neTi º . º
Y o la h abí a o í d e n m i a lde a c u ando e ra
ra az ; se c an t
p ó
en t d º º
A stu r as i .
244 D E L F OLKLORE I A S TU R I A N O : A M ITOS SUPERSTI C I ON ES COSTU M BRES
,1 ,

lt ar y b
sa rinc a r

y d a r vu elta s al aire ,

c º n l a ge rin gº sa d e u n fra il e ,

c º n su ge rin gº sa : ( 1)
!
¡

p º r l º bie tf “
q u e lº bail as ,

”6 if
'

m'
baile
º

: I
'
r

asir
r
'

El da lº eje c u t a hº
'

, ca u nº c a pr1c ; cº n ºs

bra z º s e n altº h ac e l
c asta ñ et as c º n l º s d e dº s y a c a d a gº l
p e d e p alm a s d a un saltº Y c u andº lº s c antad o re s dic en
.

bu sc a c om pa na
'

se a c e rc a l c º rrº y e lige a su a n tº j º l a pe rsº n a qu e h a

a

de Siisiitu iil e pa sandº é st a a l c entrº del cirC u lº C u andº

'

sa l ga u st é d º n Jº sé
, .

dº dº n J o se a sr le a pellrd an se a h º m b
1 i
'

Y re ó
º
I )
c u an —

m u j e r e st á e n e l c e ntrº e l prim e r b
—
a il ad o r pa sa a fo r ,

m a r parte d e l c º rrº a l º ir c ant a r :

( ¡ S l
d? jal o — 50 1
0 , 80 1
0 . Sº º l . e
Y as í se rep ite e l ju e gº : N º he i
v stº baila r la J e rin go
sa , a l a s pe rsº n a s m ay º re s m a s qu e , en O vie dº ( 2)

C on su ge rigo nz a qu i e re d ec i r.

( 2) En S an S al va do r , c º nc e o j de T e ve rga , l as u rn a s i
t e ne n e n tre su s

j
u e gos el d e tia ] e rí ngº sa .

S l ga u sted se o ra Ma nu e la ( a qu í
a ,
ñ e l no m bre de l a n iñ a) .

q u e l a q u e r v i º
er b a l ar . i
I U ¡ c o rrer y
s al t a r

y d a r v u e l ta s a re , i"
” U
qu e e sta s

la jer n í
i gº a de l í u ba i le
 AURELIO DE LLANO ROZA D E AM PUD IA 245

( 'I
I .

P a ra ba ila r e l re bu d íxu se c º l º c a n d º s persO n ás hº m ,

—

bre y rriu je r º dº s m uje re s u n a a l lado d e dt ra = y se e n

º

— — º
. , .
,

l az an c º n u n b
f ra z º pº r l a c in tu ra d ej a n do íe l o trbc aí d ó
'
'
…
,

em pº sic ió n n a tu ra l .

YI .
1
… as . pa re a s. j báil an m a rc h a n do en tº das dire c c iº nes ,

al sº n d e l º s c a n t a re s q u e les :
c a n ta n va ria s pe rso n aé
situ a d a s a l l a dº del b a ile

¿
llevas en e sa sa y a
Q ue ,

q u e t a n t º vu e l º l a d á s ?
Ll ev º rº sa s y c l av ele s
p a ra e l sant º del lu ga r ,

u n pº qu itº de saridu n ga
mu ch a h º nra y nada m ás .

De e se poc º de sandu nga

—

d a m e l a ma nº y v eras .

Y º l a m a nº n º l a d º y
—

¿ r

qu e pecadº e s y ad e m á s
' '

si m e l sa ben e d e á é a
' '
' '

m is pa dres m e reñ irá n .

c on su je rin go sa ,

p º r lº bi e n qu e lo ba i la s h erm º sa
y ig s a ba i l a n d º
qu e a esta n iñ a 1

bi e n l e gu sta e l garbo
y qu e l e ac ºm p ñ a e.

A qu í l a qu e e st e n e l c rc u á i lº p
re se n t a l a m a n o d e re c h a a u n a de la s

n i na s d el c rr E sta c ge e n su m an o z qu e rda l a d e re c h a de l a tra n a

º º . º i i º iñ
y i
dan u n as vu e l ta s m e n tra s l as de m s s gu e n c a nt a n d pa ra da s ac o m pan an á i º
dd c º n l as pa lm as

Q ue l a qu i º
er ve r ba i l ar ,
.
e tc .
'

A l i
d e c a n ta r l a
te rm n a r , niñ a i
pr me ra pasa a l c º º
rr qu ed an do la o tra
en elc í rc u l ba landº i
el º Y .

ió
Me re c t es ta to n a da e l , Dñ o a C ec i li a G arc ia ,

M aestra N ac o nal de S an S a
i
246 DE L FOLKLORE ASTURIANO MITOS : , S U F ER S T I C I ON ES , COSTU M BRES

C ad a pº c º tiem pº se van lº s bailado res y

re el c ant a

dº res pasan dº é stº s a bailar y aqu é llº s a c antar

“
Y c u an dº nº h ay qu ien c ante de sde fu era c ant an
lº s qu e b ail an .

El re b u d ixu q u e n º pa r
—
ec e m u y a n t igu o s e ba il a e n -

lº s pu eb lº s a ltº s d e T in eº Y º lº ví b ail a r e n l a fe ria d e .

J e ra el 4 de N º viem bre d e 1921 po r la nº c h e a las m o

, , ,

z as qu e b aj a rº n a l a fiest a L a s c an c iº ne s sº n v aria d a s y .

la m ú sic a e s mu y b º nita .

El perl in d an gº .

Es un baile mu y ant igu º qu e bailan las viej as de C u

dille rº . Y dic en qu e tº m ó su no mb re d e u n m an dil qu e

u sa ban ant igu am e nte cº n e l traj e de fie sta las , a ldeana s

de aq u e l c º nc e º j .

P ara bailar e l
l da ngo se c º gen po r las m an º s
per in

y giran fº rm andº ru ed a m ientras c antan la e strº fa Y .

se su e ltan p a ra c a nt a r e l e st ribillº a l m ism º tiem pº q u e

c o ge n e l m andil y lº m u eve n ac o m pasad am e nte d e u n la

dº a º trº .

L a s c anc iº ne s de l perlin d angº sº n tº das pic aresc as .

ES T R O F A

P ro be s m a rin e rº s
t ristes y a fl igido s
le s vu e stres m u ye res
cº n º tro s m aridº s .

ES T R I B I L LO
P l d ango d a n go
e r in ,

pe rl in d angº d ingo , ,

ese pe rl in d an gº d ang o , ,

trá xº lu el m ió M ingº
'

.
248 D E L FOLKLORE AS TURIANO M ITOS : . S UP ER S T I C I ON DS . C OS TUMBRES

ac º mpa ñ adº i
c a n c º n e s e n to n a d as l a s pe rsº n as
'

pº r
lº s tº c an
El pe ric º te se b
'

a il a

sin d a r l a vu el ta al rev é s ,

pa q u e d igan qu e él m ajitº
es u n pº qu itº c ó rt s. é
V
¡ a l gam e v a l gam é ! ,

m ió t iu , c oxu
rº m pió un me
y d espu é s qu e ln ro m p10
“

lu llev ó a S a nta Med é ¡

.

YO c a sóm e c º n u n v e yu i
e nte rré u l na i
c en z a ,

pú se rn e llº ra r po r e lli
a

y e sc apó se m e l a risa .

¡ Valga m é v alga m e! ,

m ió tiu c º xu ,

rº m pió u n pié

y de spu és qu e lu rº m pio
lu llevó a S antu M ede .

El c º rri c º rri.
-

Es u n b
—

aile qu e se pra c tic a en e l c o n c ejºde C ab ra l es ;

t º m an p a rte i m en
u j e re s y él u n se s . h º mbre ll am a dº e l .

ba ilín El c u al 1n1c 1a e l baile a l sº n

. de c anciº ne s ac om
p a n a d a s d e t am b o r y p a n de re t a s .

L as m u j e res lle v an en l a m an º u n ram o de lau re l y

h u y en b ail andº de l a nt e de l b ailin ; é ste l as pe rsigu e te ,

jiendº m u d an z as y de prº ntº ell as se le ac erc an pe rº

, ,

c am b ian d e pen sam ientº y vu elven

liste b a ile aº asº se a u n
,
º d e l º s m á s an t igu º s d e A s

tu ria s ; ya lº d ij e e n º tra º c a sió n es u n b a ile en e l

Vé e
( 1) as e l L b i
ro d e C a ravia , po r A u re l iº de Ll an º R oz a
'

de A m

pu di O i dº
a. v e , 19 19 pá g 213
, . .
 AURELIO D E LL O ROZ A D E AM UDIA AN P 249

cu a l d eben d e fij a r su a t e nc 10 n lo s arq u e ó lo gos po r si pu

“

die ra te n e r a n a lo gí a c o n l a c é lebre d a nz a d e C o gu l ( l )

L a d anz a prim a .

V amos ec h ar u na d anz a

a l
p ié d e est a noz al é d a ,

a l a o rill a d e e
'
'

ste ri o …

qu ien ten ga se de qu e , b
eba .

y z a d o s lo s d a n z a ntes po re l d e
en a l do m e m qu e fo rm an
do ru e d a y girando le n tam ente a l do m
,

p as de l c anto eje ,

c u tan l a fam o sa d a nz a prim a astu ria n a L a c u a l tien e u n .

o rige n m u y a n tigu o .

S i a lgu n a re h qu 1a de lo s c anto s pro to h ist ó ric os

— —

p u e d e r a st re a rse e st a rá a c a so n o e n l a s p al a
,bra s n i e n l os ,

so n e s q u e se h a n e xtin gu id o h ac e m u c h o s siglo s sin o e n ,

lo s a c o m p asa do s m o vim ie n to s d e c ie rt as d an z a s d e c ará c

te r m u y a rc a ic o c o m o l a l l a m a d a prím a en A stu ria s q u e
'

, ,

sirv e h o y p a ra a c o m p a n a r a lo s ro m a nc e s y o t ro s gé n e ro s

po pu la res pe ro q u e pu ed e se r v estigio d e c o stu m b

, re s m u

c h o m á s a ntigu a s (Z )
A c e rc a d e l o rige n de l a d a n z a prim a se h an em itido
v a rio s ju 1c io s U n o s dic e n qu e se re fiere a la qu e d esc ribe
.

H o m e ro tallada po r: Vu lc ano en e l esc u do de A qu iles

, .

D i R
_

. C e fe r n o oc a o rt f d e sc u b
l a gru ta d e C o gu l pro vi nc i a d e ri o en ,

é rid a ( a ) u n gru po d e p ntu ra s ru pe stre s c 1

u e i
re pre se n t a n nu ev e m u e re s j
ba l a n do d e la n te d e u n h o m bre Y d s e D M a rc e l no M e n nde z
i . P el a o i . i é y y
to ria d e l o s H e ie ro d o xos e spa ñ o l e s to m 1 pá g 150 —
qu e e l a b a te , . , .

i i i
B re u l c o n s d e ra d c h a s p n tu ra s c o m o c u a te rn a r a s i ve en el gru po d e i , y
j i
l a s n u e ve m u e re s u n r to de mic ia c ió n u n a da n z a o u na c e re m o n a an lo ga
'

, i á
i " 1

d es t n a d a a c e l e b rar e l a c to pro c re a d o r

( a ) R o c a fo rt L e s pin tu ras ru pes tres d e C o gu l ( En e l B u tll e tí d el C e nlre

. . _

x i
E c u rsio n s ta d e L le yd a O c tu bre d e l 908) , .

A n to l o gí a d e po e ta s l í r c os c a s te l la nos po r i
M arc e l no M e n nde z , D . i é
y
P e l a o to m , pá g 5 0 .M adr dXI ,
"

. . i ,
25 0 DEL FOLKLORE ASTURIANO : u n os. S UP E RST I C I ONE S , c o sm s ma
s

¿
Y c óm o e ra e st a d an z a l a , cu a l bail aban en G rec ia
m i] a nos a nte s de J e su c risto ?

—
Una d anz a despu és a llí Vu lc ano
t al ló a rt ific io sa , y j
se m e an te

a l a qu e en o tro tie mpo en l a anch a C reta

D édal o im a ginó para la ru bia
A riadne Y allí danz ar se ve ían
.
,

u nos y o tros a sido s d e l a s m anos ,

tiernas d onc ellas y á gil es m anc eb os .

e n tira nte s de pl at a su spe ndido s

c o rt os est o qu e s de o ro Y u na s veces .

a l a re do n d a en an c h u ro so c e rc o

d a nz a b an to do s c on l ige ra pl anta

e n fá c il giro y e n a c o rde s pa sos

a sí im it an do l a v olu b l e ru e da
qu e el a lfa rero c o n l a m an o a gita
pa ra qu e ru ede e n t o rn o ; y o tra s veces
e n p a re j as b a il aban d ividido s .

Y m u ch a gente l a grac io sa d anz a

mira ndo estab a a l e gre y dive rtida , .

Ot ro s dic en qu e fie l d e l a d an z a pírríc a

es tra su n to
d e los grie go s ; pe ro sin d ar explic a c io ne s d e e ll a .

—
L o s grie go s c o n c e dí an a la d an z a lu gar m u y dis
tin gu id o e ntre l a s a rt es .

En m e dio de la d ive rsid ad de d an z as se distin gu í a u n ,

nú m e ro d e tipo s p rinc ipa l es a lo s q u e se re fe rí an t o d a s l a s

d ive rsid ade s sec u nd aria s H ab í a la d an z a se ria tranqu ila

.
, ,

re ligiosa ; lu e go l a d an z a viv a y a le gre ; po r ú ltim o la

,

d a nz a apasio nad a rápid a a rreb a t a d o ra ; e n e l d ram a e s

'

, , ,

to s t res tipo s fu n d am e nt a l e s e st ab an repre se nt a d o s po r l a

em ih e lía l a c ord a x y l a sic ínnís En e l lirism o pro piam e n

, .

L a I l í a da . T ra i
du c d a d el gri e go a l c a ste l la no po r D J é Gó m
. os ez

H e rm o s lla T o rn
i . . II . i
M a d r d . | 907 L . ib
ro i
d e c mo c t avo , pá g
.
25 2 DEL FOLKLORE ASTU I A R N O :! IT
M OS ,
. S UP ER ST ICI ONES COSTU MBRES ,

J o ve llan o s de sc rib
ebla s be lle zas u de l a d an z a 1 rim a ;
f '
'

, p :

d e la s igu ie nte m ane ra

l as d a n z as d e : lo s h omb
“
res se pa re
'
f '

¿
“
m —

au nq u e cen

e n l a form a a l as d e la s m u j e re s h a y e n tre u n a s y o t ra s , :

c ie rta s dife ren c ia s d ign a s d e no t a rse : S e nié jan se e n u n ir

'

se to dos lo s d a n z a n t e s e n ru ed a asid os º de l a sr m a n os y ,
:
,
"

g ir a r e n d e rre d o r c o n u n m o v im ie n t o l e n to y a c o m p a sa i .

*
d o a l so n de l c anto , sin p e rd e r nii n te rru m pir ¡j am á s e l
"

sit io n i l a fo rr i1a S o ri u n a e spe cie de c o rea s a l a m ane ra

'
: .
»
-

d e la s d a n z a s d e lo s a ntigu o s pu eb los qu e ¡ pru eb a te n er ,

e n e n los tiem po s m á s re m oto s y a

”
'
su o rig n t e rió re s a l a in . z

ve n c ió n d e la gim n á stic a P e ro c a da sexo tien e su poes í a : .

su c a n to y su s m o v im ie n to s p e c ul ia res, d e q u e e s prec iso

d a r a lgu n a ra z ón .

L o s h omb re s d a n z a n a l so n d e u n r o m a nc e de o c h o

sí la b ,
*
,
"
a s c an t a d o p o r a l gu n o d e : lo s m ó z o s q u e m á s se se
'

ñ a l a n e n l a c om a r c a po r s u c l ara v o z y po r su b u e n a me »

m o ria y a c ad a c ópla o cu a rt eto d e l ro m an c e respo nde

i

'

,
.

t o d o e l c o ro c o n u n a e spe c ie d e estram b o te q u e c o nst á d e

'
. .

d o s so lo s ve rso s o me dia c o pl a Eo s ró m aric es su e len se r

:
.

d e gu apos y v alento n e s pe ro lo s e stram b o tes c o n t ie n e n

,

a lgu n a d e prec a c ión a l a Virge n a S a n tia go S an P e dro , ,

11 o tro S an to fa m o so c u y o n o mb re se a a so n ante c o n l a

m e dia rim a ge ne ra l de l ro m an c e .

Es to m e h ac e presu m ir qu e t ale s d an z as vie nen d el

tie m po d e l a ge ntilid ad qu e e n el l as se c ant arí an e nto n
,

c e s a l ab an z a s a l o s h é ro e s int e rru mpida s y a lte rn a d as

,

”
c o n h im n o s a lo s dio se s …

De l a danz a de las m u j e res dic e ,

,

S u po e sí a se reduc e a u n so lo c u arte to o c º pla d e

—

o c h o sí l ab a s a lte rna ndo c on u n l argo estram b

, o te o se a ,

estrib illo en e l m ismo género qu e se re pite a c ie rta s y de ,

te rm in a d as pau Sas
 AURELIO D E LLANO ROZ A DE AMP D I A U . 25 3

El : o b je tó de e st a po esí a es o rdin ariam ente e l am o r

,
,

o c o sa q u e d iga re l a c ió n a é l T a l v e z se m e z c l an a l gu n as …

sá tira s o inv ec tiv as pero c asi Siempre a lu siva s a l a m ism a

,

ió S z h i l i i d l gú n ga
'

p as n p u,es y a e a e re a n c o n st a n c a e a

l án ya l a presu nc ión d e al gu n a do nc ella ya e l lu j o d e

, ,

u no s ya l a n im ia c o n fia n z a d e o tro s y c o sas sem e j a nt es

'

, .

L o m á s raro y lo qu e m ás qu e to d o pru eb
, a l a se n c il l e z

d e la s c o stu m b res d e e st as gen t e s e s q u e t a les c o pla s se ,

d irige n m u c h a s ve c es c o n tra d eterm in a da s pe rso n a s ; pu es

a u n q u e n o siem p re se l a s n o m b ra se l a s se ñ a l a m u y c l a ,

ram e u t e y d e fo rm a qu e n o pu e d a l l ev a rse d e l a a l ab
,
-

an

z a o l a inve c tiv a .

L os ib illo s c o n q u e se a lte rn an e stas c o pl as so n

e st r

u n a e spe c ie d e re t a h íl a q u e n u n c a h e p o d ido e n t e n d e r ; pe

ro sie m pre t ie n e n su s a lu sio n e s a l o s a m o re s y ga l a nt e o s ,

o a l o s pl ac e res y o c u pa c io n e s d e l a v id a rú st ic a …

L lev an l a v o z d e o rd in ario tres o c u at ro m o z a s d e l as

d e m á s ga ll a rd a v o z y figu ra c o lo c a d a s a l fren te del ,

c o ro y l a s o tras v a n repitie n d o ya l a m ita d d e l a c o pl a

, , ,

y a e l es t ribil l o a c u, y o c o m p á s g ira n t o d a s sin in t e rr u p_ _

e
ión so b re u n m ism o c irc u l o p e ro c o n l e n t o s u n if,o r m e s ,

y bien a c o rd ado s pasos .

En fre t a nto re su e n a en t o m o u n a du lc e a rm o ní a qu e
p e n e t ra n d o p o r a q u e ll o s o p a c o s y si le n c io sos bo sq u e s n o

p u e d e o írse s i n e m o c ió n n i 1
( )
A nu est ra d a n z a n o se le v é e l pa rente sc o c o n aqu e
lla d e H o m e ro d o nde

d anz aban to do s c on lige ra pl anta ,

( 1) B i bl i o te c a d e a u to res e s pa ñ o es , l tom ob ra s pu b
. L l c a das e n d tas
. i i é i
de D G a spa r M e lc h o r ( o ve l l a n o s J ió i
_

. . C o l ec c n h e c h a e lu stra da po r do n …

C n d do N o c e d a l to m
á i M a dr d
, . II , i , 185 9 O c ta v a c a rta d e las d r g da s a
. iii
D A n to n o R o nz pá g 23 8
. i , . .
254 DEL FOLKLORE A STURIANO : M TOI S SU PE RS T ICI NE S COS TUMB RE
, O , S

ni c o n la pí rric a d e em bria gado ra rap ide z ni c o n nin

gu n a o tra .

ño la d an z a prim a c asi siempre ac abó en pe i

A n ta ,
l

z a ,a l grit o d e ¡ v iv a P ilo ñ a ! ¡ v iv a P o n ga ! ¡ viv a C a ,

bra le s ! se gú n e l c o nc ej o a qu e pe rte nec ieran lo s pa lista s

, .

E sto h a d ado lu gar a qu e a lgu nos au to res atrib u y e ran a

l a d an z a c a rá c te r gu e rre ro m ientra s o tro s te niendo en c u en , ,

t a l as inv o c ac io ne s a la Virgen y a lo s S an to s (qu e m u c h a s

vec e s es e l e stribillo de l ro m anc e q u e se c a nta) y los t o no s
d e l a m ú sic a e n qu e se e nga rz a e l ve rso parec id os a lo s ,

d e l c anto litú rgic o c o n side ra n qu e la d an z a tiene u n o rigen ,

e senc a i lm e nte re ligio so

( 1) D . Ed u ard o M T . di o rn e r ce en su C an c ion ero m us c a l d e la l í rica i

popu la r a s tu r a na . i M d i d 1920 pá g
a r , , . 229 , qu e la d anz a pr m a
“
t e ne i i
pro babl e m n et e un or i g li tú gi
en i ti r co c r s-
a no
"
.

Y f re e re n tea las a z as u e se o r n ab p li
a n e n l as d a n z as
q i gi
se h a n d c ta d o , i
i
va r a s d spo s c o n es i e n re e a sii as s u e n te s : . t ll l ig i
C o n f e c h a 12 d e E n e ro d e 17 75 e l R e ge n te d e l a A u d e nc a de O viedo i i
i ó i
d c t u n a pro v d e nc a pro h be ndo l a s d a nz a s i a a de i i , y ñ
“
i
Q u e en c u a lqu e ra rom e rí a a fif ta pre c sam e nte u n o d e l o s u ec es de l , i J
c o nc e o j u r sd c c
, J i i ió
n o C o to d o n d e se n o to l e re n qu e n n gu n a y i
i
pe rfo n a d e c u a lqu e r e fta do fe xo o C o nd c n q u e a fif ta a l a ro m erí a l le ve , i ió ,

p a l o o h argan o u o tra a rm a o fe nfiva

, , pe n a d e c u a tro d u c a d o s qu nc e , y i
á
d í as de c rc e l po r l a pr m era v e z po r l a fe gu nd a pen a d ob i l ad a po r l a , , y
te rc e ra qu e fe d a rá c u e n ta a l a a l a pa ra to m a rl e l a pro v d enc a c o rres S i i
E ste u n e emplar de e st e d oc u men to e n m i a rch vo , l ega
xi j i
jo l l l núm 13 , .

Y e n el s gl o pas a do c u an do lo s as tu riaixo s se reu ní n en l a P ra de ra

i ,
…

i
d e l C o rre g d o r. c e rc a d e l a fu e n te d e l a e a pa ra b a l ar l a d a n z a pr m a Tj , i i ,

i
l o s v v as n o e ran d a dos a ste o a qu l c o nc e o ; e ra el é
gr to d e ¡ v v a é j i i
A stu r a s ! c o n testan do a lo s m o z o s d e otras re g on e s Y e ra ta l e l n m e ro
i , i . ú
d e pa l o s qu e rep a rtí an l o s a stu re s e n tre a qu e llo s m o z o s qu e e l 23 d e u n o , J i
d e 1803 e l rey Don C a rlo s firm u n ba nd o pro h be n do b IV
a l ar l a d a nz a ó i i i
i
pr m a a l o s a stu r a n o s res d e n tes e n l a C o rt e i i .

El do cu m e n to qu e e s L e y , titu l o lb ro I I I XV I I I
de la n o ví s m a , XIX i , , i
re c o p l ac i ió
n d spon e :
“
P o r h ab
, i e rse no t a d o qu e l o s se u n ta n j
i
en q u a d r ll as c o n pa lo s o e st ac o n e s a b a l a r l a d a nz a pr m a e n e l prad o y i
qu e ll a m a n d e l C o rreg do r nm e d a to a l a F u e n te d e l a T e a d e q u e
i , i i j ,

re su l ta n qu m e ras al b i
o ro tos o tro s esc n d a l o s :
, se proh b y
e qu e e n c u al qu e r á i i
j
d í a o n o ch e se u nten en qu ad r ll a los astu r an o s u o tras pe rso n a s c o n i i
p a l o s o sin e ll o s a 3í e n e l c t a d o p,ra d o d e l C o rre g d o r c o m o i
e n o tro pa ra e i j
de l as a fu e ras de esta C o rte c on el mo t vo d e te ne r e l ba le d e l a d anz a i y
25 6 DEL FOL KLORE A STU I AN R O : M I TOS SU P E R ST ICI ON E S C O STU MB RE S
, ,

l del l igero
o

sa c o rro ,

de

y c o nte st a ban l as mujere s z l

»

¡ T ras un p al o de av ellano
i
r en t ras qu e du re no h ay m iedo !

EL L O S

me l S r S an .P ed ro l
e
S
i
:
C o ntra pal o d e av ell ano
po n go yo e l mí o d e ac eb o .

l pal o d e avellaho
¡ C ontra e

po n e ii el su yo dé a Céb 1
'

o l
'

Y e n m e dio d e fu ert e s iju ju s e m pu j ab

“

an so b re l o s ,

c o st a d os d e s co m po niend o l a d a n z a h ac ia e l la d o m ás H o .

jo d an d o esto lu ga r a t rem en da s paliz a s entre lo s m o z o s

'

de u n o s y o tro s pu eb l o s Y p e le a b a n c o n fi a d o s e n .

a n a die se le o c urrirí a e m ple a r o t ra a rm a q u e e l pa lo .

A n ta no se o rganiz ab a n d an z a s gra n dí sim a s ; d ic e Do n

B e n ito P é re z q u e e l dí a 14 d e S eptiem b
“
, re d e 1 8 19 ,

d d d m d i
'

p r e se n c io e n C a n á s u n a a n z a e á s e q u in e n t os m o

z o s c o n o tra d ent ro d e »

H o y l as m ej o res d an z a s e n la s c u a le s to m an pa rt e
,

h om b re s y m u j e re s u n id o s
-

Se b a il a n e n L l an e s d u ra nt e ,

l a3 fie 5 t a5 d e la Ma gd a le n a S a n R o qu e y S an ta M a ri
'
' '
'

( 1) El R o m a n c e ro d e R e go po r D i B e n to P re z ll am a d o
i , i é , e l B o tá n ic o
i
d e O v e d o pu bl c a d o p o r D M i gue l R e go C a n n go d e l a C
i i ói
'

a te d ra l o v e

W
, . ,

te n se En L o n d re s por C a rl os o od 1849
'

. , , .
 AU REL I O DE LLANO ROZA D E AM PU D IA 257

n a ; en P o la de S iero e l dí a del C a rm en ; en M iere s e l dí a

de S an J u an y en Cu dillero e l dí a de S an P e dro ac om
,
*
,

p a n a d a s c o m o sie m pre d e ,ro m an c e s e n tre l o s c u a l es

ra el de El gal án de e sta v ill a .

¡A y! un gal án de e st a villa ,

¡ ay ! un ga l án de est a c a sa ,

¡ a y ! é l po r a qu v en a , í í
¡ a y ! é l po r a qu pa sab a, í
¡ a y ! diga lo qu e é l qu e r a , í
¡ a y ! d iga l o qu e é l bu sc aba ,

¡A y! b u sc o l a bl anc a niñ a ,

¡ ay ! bu sc o l a niñ a b l anc a ,

q u e tiene del ga dina

vo z ,

qu e tiene l a vo z d el gada
l a qu e e l c ab e l lo t e j í a ,

l a qu e el c ab e llo t re nz ab a .

¡A y l ¿ trenz a dic o s tra í a ?

¡ ay ! ¿
trenz a dic o s l levab a?

¡ A y ! qu e no n l h a y n esta villa
' '

¡ ay ! qu e n o n l h a y n esta c asa
' '

si no n e ra u n a m i prim a ,

si non e ra u n a m i h e rm an a ,

¡ ay ! de m i m a rido pe did a ,

¡ ay ! de m i m arid o
¡A y! b ien qu o ra l a c astiga
'

¡ ay ! b ien qu e l a c a stigab a ,

¡ ay ! c o n v a ras l as d o liva
'

¡ ay ! c o n v a ra s l a s d e m alva !
Es l a c au sa o tra su a m iga ,

e s l a c au sa o tra su a m a d a

qu e l a tien all á e n S evill a

_

qu e l atien a ll á e n
—

¡ A y ! diga a l a b l anc a m na ,

¡ ay ! d iga a l a niñ a b l anc a ,

¡ ay ! qu e su a m a nte l a e spera ,

¡ ay ! qu e su am ante l a agu ard a

a l pié d u n a fu ente frí a
'

a l pié d u n a fu ente c l ara

'

qu e po r el rí o C orrí a ,
25 8 DEL FOLKLORE ASTURIANO M ITOS SUPERSTICIONES COSTU MBRES
: , ,

l rí o m an ab
'

qu e po r e a,

d onde c an ta l a c u leb ra ,

do n de l a c u l eb ra c ant a .

P o r a rrib a d u n a pe ñ a
'

po r a rrib a d u n a m at a
'

d ond e c an ta l a c u l eb ra ,

d on de l a c u leb ra c an ta ,

ví venir u n a d o nc ell a :

es h ij a d el R ey d A rab ia
'

A
¡ y ! l le gó a l a fu e n t e fr í a

¡ y
a ! l le g ó a l a fu e n t e c l a ra …

Ya su bu en a m o r v en a , í
ya su bu en am or llegaba
p o r so br e l a v e rd e o l iv a

p o r so bre l a v e rd e ra m a ;
d on d o ra el sol sal í a
'

po r ,

d d l l y b
'

p o r o n o ra e so r a a a ,

¡ ay ! m a ñ an a l a t an frí a ,

¡ ay ! m a ñ an a l a t an c l ara .

¡ A y ! A nton io se dec ía ,

¡ y
a ! A n to n io s e ll a m a b a;

a su c u e llo u n a m e d id a ,

a su c u e llo u n a e sm e ral da .

P erdié ra1 a e ntre l a y e rb a ,

pe rdié ral a en tre l a ra m a .

H al lá ral a u n a d onc ella ,

h allá ral a u n a z a gal a,

l a qu el c ab e l lo t e j í a
'

l a qu e l c ab ello trenz ab
'
a .

¡ A y ! a gu a l a depedí a ,

¡ A y ! a gu a l a d e m and ab a ,

¡ ay ! a gu a d e fu ente frí a ,

¡ ay ! a g u a d e f u e nt e c l a ra .

¡ A y ! l o qu e a llí l e d ec ía !
¡ A y ! lo q u e allí l e fal ab a!

y c elo s le depe dí a ,

y c el os l a d e m an d ab a
-
¡ A y ! l a vinaia
260 DE L F OLKLORE AS TURIANO M ITOS SUPERSTICIONES COSTUMB RES
: , ,

c on del a y c o n espada !
ro

El se fu e ra y no n vení a ,

e l se fu e ra y n on to rn aba;
'

mu y tiern as c a rtas m enví a ,

tiernas c artas m enviab

'
a
—
N o n te m e c ases mi vida, ,

non te m e c ases mi alm a ; ,

prest o se rá m i v enid a ,

presto; se ra m i
¡ A y ! fu ése a l a ro m e rí a ,
¡ ay ! fu ese a l a R o m a S anta
c on el qu e ella m á s qu e r a í
c on el qu e ella m ás

¡ A y ! la nin a e sta ba enc n ta , i

¡ ay ! l a ni a e n c inta est a
ñ ba .

¡ A y ! lle gá ronse a la e rm ita ,

¡ ay ! llegá ronse a l a sal a ,

¡ ay ! d onde el ab a d d iz m isa,

¡ ay ! donde e l ab a d m isab a;

¡ ay ! m isaba en la m ontiñ a ,

¡ ay ! m isaba l a m o nt a ñ a :
en

¡ ay ! el m o l a c in l au dib
'

a ,

¡ ay ! el m ol ac in l au dab
'
a ,

¡ A y ! vu eltas l as qu e d arí an ,

¡ A y ! vu elt a s l as qu e le d ab an

a re do re s d e l a e rm it a
'

a red o res d e l a sal a ;

¡ ay ! qu e el parto le v enía ,

¡ ay ! qu e e l p a rt o le lle gab a .

¡ S a n ta M a rí a es m i m adrina !
—

¡ S ant a M aría e s m i ab o ga da !

Un niñ o en b raz o s t ra ía ,

u n niñ o e n b raz o s l levab a;

J esu c risto l e dec ía ,

J esu c risto le lla m aba .

El niñ o ro sas tra í a ,

e l niñ o ros as llevab a ,

c u atro o c inc o en u na pu ra ,
AUREL I O D E LLANO ROZA D E AM PU D IA 26 !

c u at ro o c inc o en u n a ca ña .

—
De la ca ña m ás fl orida,
de l a ca ña m ás granad a,
¡ a y ! d ale la b
a l an c a niñ a ,

¡ a y ! d ale a l a niñ a b l anca ;

¡ ay ! pu es é lla estab a enc int a

¡ a y ! pu e s ella e nc inta e st ab a .

¡ A y ! p a rió u n a b l anc a m na ,

¡ ay ! p a rió u n a niñ a b l anc a ;

bau tiz ó la en agu a frí a ,

bau tiz ól a en agu a c l ara ;

p ú so l e e n n o m b re R osin a ,

pú so le e n n o m b re R osau ra ;

qu el niño ro sas traí a

'

l
'

q u e n iñ o r o sa s

¡ A y ! m an d a ra e l R ey pren derl a
¡ y
a ! m an d a ra e l R ey prinda rl a ;

en c a denill a s m ete rl a ,
y en d
ca en i ll a s e c h a rl a ;

¡ ay ! arrib a en l al ta nien a
'

¡ a y ! a r rib a e n l a m e n a a l t a

qu ie r qu e l e sirva a la m esa ,

qu ie r qu e le sirv a a l a tab la ,

¡ a y ! c o n l a t az a f ra n c es a ,

¡ a y ! c on l a fran c esa taz a

q u e fi le p a ñ o s d e se d a ,

d H l d
'

q u e fil e p a ñ o s o a n a ,

c o n ru ec a l a d e m a de ra ,

c on ru e c a l a de su c a sa ;

l o s qu e fil aba l a R ein a ,

lo s qu e til ab a l a I n fant a

d
'

¡ ya ! c o n e l t o rt ó riu o ro ,

co to rto riu d e e sm e rald a .

¡ A y ! to rto riu trae de piedra ;

¡ y
a ! t o rt o r i u , f u su y a sp a !
Ll ab ra e n é l l a se d a fina

H ab ra en é l l a se d a c l a ra ;

¡ ay ! al R ey le fay c amisa,
262 D E L F OLKLORE ASTU R I A N O: M ITOS SUPE STICIONES COSTUMBRES
, R ,

¡ ay ! al R ey l a fa y d elgada ,
¡ a y ! d e! o ro e ngo rdo nid a,
¡ ay ! del o ro d
e n go r o n a da

( 1) Vé a se e l C a nc i on e ro m u sic a l de la i
l í r c a popu lar astu rian a, por»

E du ar o d M To rn
. e r. M dri d
a , 1920 .

Di ce Me né nde z y Ply e a o en A n to l o gí a d e po e ta s l í ric os c a stell an os ,

M a
7
id
r , pá g. 111 ,
“

qu e el i
f a m o so ro m a nc e astu r an o d e El galá n
de es ta y illa no pa rec e q u e su le tra se a mu y a ntig u a.
264 DEL F OLKLORE AS TURI ANO MITOS SU PERSTI C IONES COSTUMBRES : , ,

5G u m ersind a L ópez de 17 anos de O triello c oncej o de

.
—
, , ,

A l lande 15 de M a rz o d e 192 1 , .

6 7 A l fonso M a rtínez de 84 añ os de B el monte 21 de

-
.
—

, , ,

J u nio de 19 21 .

8 F ranc isc o P e l á e z d e 64 añ o s de Vidia go concej o de

.
—
, , ,

Ll anes 11 de Feb re ro de 1
, 9 21 .

L eyen d as d e l a s X an as

1 .
—
B enigna S anch ez de 26 a ñ o s de C ardo , , , c once o j de
G oz ón , 16 de M a rz o de 19 21 .

2 .
—
A ntonia F e rn á ndez d e 6 0 a ño s de F ito ria
c onsej o de , , ,

O viedo 25 de E ne ro de 19 21 , .

3 Elisa D osal de 6 5 a ñ os de Vidiago c onc ej o de Ll anes,

.
—

, , ,

9 de Febrero de 19 21 .

4 D o ñ a M a rí a T o y o M aestra N ac ional de 40 a ñ o s de
.
—

, , ,

L ib ard ón co nce j o de C o lu nga 2 d e Se ptiem b

, re de 1 9 18 , .

5 M a ría M art ínez de 7 8 añ os de l a Vita c onc ej o de

.
—

, , ,

A rriondas 5 de A go sto de 19 19 , .

6 7 M a rí a A lv a rez de 60 añ o s d e la C ruz de N aran

—
.
—

, ,

c o c o nc e j o de Ov ie do
, 15 de M arz o d e 19 21 , .

8 Tere sa C u eto de 5 0 a ñ o s de Valle del Mo m c onc ej o

.
—

, , ,

de P o n ga 5 de S e ptie m b re d e 19 20 , .

9 M anu el B u e no de 60 a ñ o s de L ibardón c oncej o de

.
—

, , ,

C o lu n ga 28 de A go sto d e 19 19 , .

IO C lau dio Ll a d a de 5 0 a ñ o s de C olun ga 20 d e A go sto

.
—

, , ,

de 19 2 1 .

B enito C apellín d e 8 0 a ñ os de L ibardón c once j o de

—

, , ,

C olu nga 28 de A go sto d e 19 18 , .

12 Te resa C u e to de 5 0 a ñ os de V alle del Mom c once

.
—

, , ,

jo de P o nga 5 d e S ept ie m bre d e 19 20 , .

13 R o sina P ire de 85 añ o s y Evaristo F ló re z de 6 5

.
—

, , ,

a ñ o s d e M u ro s de P ravia 5 de N ov ie mb
. re de 1 9 20 , .

L e yen d as d el Trasgu .

1 D oñ a C onst anz Unc al de 7 4 de C aravia 20 de

'

a añ os,
—
.
, , ,

A de 19 16
go sto .

2 A m alia B a d a S á nch ez
.
—

, de 27 a ñ o s de C aravia 5 de
, ,

S eptiembre de 19 17 .
 A UR EU O D E LLANO ROZA D E AMPUDIA 265

L e y en d as d el D iabl o bu rl ó n .

1 .
—
D o ñ a C o nstanz a Unc al
de 7 4 a ñ os de C aravia 20 , , ,

d e A gosto d e 19 16 .

2 R am on a G arc í a ( a) la X a na de 80 añ os de L a A re
.
—

, ,

n a c onc ej o d e S o to del B a rc o 2 d e J u l io de 1
, 9 21 ,

3 B enita G a rc ia de 72 a ñ os d e C axidi C angas de Onís

.
—

, , ,

6 de M a rz o de 192 1 .

4 E m ilio A l m oñ o de 29 añ o s de C elón c onc e j o de

.
—

, , ,

A ll an de 7 d e N ov ie mb ,re d e 19 21 .

5 S eñ o rita B l anc o de 25 a ñ os de Teve rga 4 de A bril

.
—
, , ,

de 19 21 .

6 M agdalena F ló rez de 5 0 añ os de S aliencia c oncej o

.
—

, , ,

d e S omiedo 6 de A b ril de 1 921 , .

L eyen d a s d e l a G íiestí a .

Engrac ia A lv arez de 6 5
1 .
—

, a ños de A bie gos, , c onc e o j

de P o nga 9 de S eptie mbre de 1920 , .

2 P e dro V illo ria de 7 1 a ñ os d e F elgu era c once j o de

.
—

, , ,

R io sa 24 de O c tu b
, re d e 1 9 21 .

3 F e rnanda To rre de 7 4 añ os de C u dillero 13 de Mar

.
—

, , ,

2 0 de 1 9 21 .

4 D o rotea Fe rn á ndez de 5 0 añ o s de L le ric es c onc ej o de

.
—

, , ,

C anga s de O n ís 9 de M a rz o de 1921 ,

5 D oñ a M a rí a T o y o s d e 42 a ñ os M a estra N a c ion al de
.
—

, , ,

L ib a rd ón c o n c e j o d e C o l u n ga
, 3 d e E ne ro de 19 20 , .

6 Eu seb
. io Fe rnand ez de 89 a ñ o s y su h ij a D o ro te a de 5 0
—

. , ,

a ñ o s d e Lle ric es c on c e j o d e C anga s de On ís 9 d e M a rz o d e 1

, , 921 , .

7 G ene ro sa G a rc ía de 5 5 a ñ os de Villanu eva de Te

—
, ,

v erga 24 d e M a rz o de 1921
, .

8 B enito P a sa rin de 3 5 añ os de R iello c oncej o de Te

.
—

, , ,

ve rga 23 de M arz o de 19 20
, .

Le y en d a s d e e n c a n to s .

1 . D o ñ a C onstanz
—
a Unc al , de 7 4 a ñ o s de C aravia 3 de
, ,

Se ptie m bre d e 19 16 .

2 lio de Ll ano R oz a de A mpu dia de 49 añ os de

.
—
A u re , ,

C aravia H ab itante en Oviedo Oyó l a ley enda en C aravia y en

. .

la I sl a de C olu n ga c u ando e ra niñ o , .

266 DEL FOLKLORE ASTURI ANO MITOS : , S U F ER S T I C I ON ES , C OSTUMB RES

3 .
—
B enito C ape llín de 80 , a ñ o s de Libardón
, , c once o j de
C &m ga 29 de A go sto d e 19 18
, .

B a sil io A lba de 7 8 añ os de A gu ino s c onc e j o

“

4 .
—

, , ,

d e S o m iedo 23 de J u n io de 19 2 1 , .

5 . M anu el V a lle j o G a rc í a de 40 añ os de Vidiago c on

—

, , ,

c ej o d e Ll an es 11 de F eb re io d e 1 9 21 , ,

6 . A n dre a R egu e ra de 4 2 a ñ o s, d e C ob
—
ielle s c onc ej o de , ,

C anga s de On ís 7 de M a rz o de 19 2 1 , .

M a rí a A lva rez de 6 0 a ñ os de N arnaco Oviedo 16 de

'

7
“
— -
. , , ,

M a rz o d e 19 21 .

8 . T ere sa C u e to de 5 0 a ñ o s de Valle del Mom c on

—

, , ,

c ej o de P o nga 5 d e S e ptie m b re d e 1920

, .

9 . A lo n so G o nz á le z
—
d e 6 0 a ñ os de C obielles c onc e j o de , , , ,

C an ga s de O n ís 7 d e M a rz o d e 19 21 , .

10 T re sa M onj e d e 44 a ñ o s de Lle ric es c onc ej o de

.
—

, , ,

C anga s de O n ís 9 de M arz o de 19 2 1 , .

II C lo tilde S im ón de 7 4 añ o s de C ampo de C aso 16

.
—

, , ,

de O c tu b re d e 19 2 1 .

¡Z P rimitivo I gle sias d e 6 6 añ o s de F aro c onc ej o de

.
—

, , ,

Oviedo 27 de M a rz o de 19 21
, .

13 P edro M u ñ iz de 6 9 a ñ o s de S an M artín de Lu m a
.
—

, . ,

c on c e j o d e C u d ille ro 14 de M arz o d e 19 2 1 , .

14 B enita G a rc ía de 7 2 a ñ o s de C axidi C angas de Onís

.
—

, , , ,

6 de M a rz o de 19 20 .

15 E n riqu e ta U nc al de 4 8 añ o s de C aravia 28 de Ju
.
—

, , ,

lio d e 19 17 .

16 Fe rn anda To rre de 7 5 añ os de C u dillero 13 de

.
—
, , ,

M a rz o de 19 2 1 .

17 B a silio A lba de 78 añ os de A gu inos c onc ej o de

.
—

, , ,

S o m ie do 23 de J u nio de 19 21 , .

Lo s a pa recid o s y a l gu n a s de su s l e yen d as .

1 M anu e la A l va rez de 7 0 a ñ o s de C o añ ana c onc ej o de

.
—

, , ,

Q u iró s 28 de O c tu bre de 19 21
, .

2 S e ñ o rita A m alia Villar E sc andón de 20 añ os de Vi

.
—

, ,

diago c o nc ej o d e L l anes 16 d e F eb
, rero d e 1921 , .

3 J o sé G arc í a de 5 2 a nos; de B erdu c edo c onc ej o de

.
—

, ,

A l lande 7 d e N ov ie mb re d e 1
, 9 21 .

4 C lo til de S im ón de 7 4 añ o s de C ampo de C aso 16 de

.
—
, , ,

Oc tu bre de 19 21 .
 268 G L OS A R I O

R e m ate l ac epc 10 n . .
a
.

o ooo o e z o [ ; A ba rc as .

oe oooo oo , ¡ ; o º
o A rgo m a .

ooooo A rgom al .

N iñ o .

C u a j a da .

c u errí ooo '

C o rre .

C a j onc ito qu e m ovido por la c itol a c eb a

l a m u e l a del molino .

E spec ie d e a rtesa te j ida de v aras la c u al ,

se fij a so b re el ll ar e n e l m ism o pl a

no qu e e l desv án y en e lla se ponen

c ast a ñ as para qu e al h u mo .

C ha b a squeiru B arrendero .

C h ifla o o o o o o o o o o o o o l E spec ie de fl au ta .

Desend uvillar D esovilla r .

D e xa r D ej ar .

E Es .

A hí .

EH J UVÍ llG I '

v . o O villar .

Enh o rn a r .

En o llar A ojar .

Esc ae c er '
Olvidar ( 1
Esc larón de traena R el á m pa go .

Esc onxu ra r C o nj u ra r .

Esc o u gu ido R if la r .

Esc u linos N iñ o s qu e v an a la esc u el a .

Esf opaf D esh o j a r l as pano j as .

R eu nió n de person as para desh oj ar las

p a n o j as .

R o to .

o oeo oooo v v

_ j
º
A git a r l as pie rn as c on il
v o enc a e st an i do
te nd ido e n el su el o o en o tro sitio

c u al qu ie ra .

( 1) E sta l G l o sa rio d e l C a nc io n e ro d e B a en a qu
vo z , en e , , i z á no es tá bie n
in te rp re ta d a ; e n l a pá g 5 5 8 d ce :
“
ES l a p r m e ra q u e os . i i Di no e sc a e c e . Y
Esc a e c er º= C a e r en fa l ta f a lta r
" ”
e n e l G l osa rio : , .

E S l a prim e ra qu e os no o lv d a qu e rr dec r e l verso Di i , á i .

 G LOSARIO 269

¡o º o o lo¡ o o S itio de la pared donde se cu e lgan los

u t en s ilios d e l a c oc in a
, en l a m ism a .

T aj o .

E m bel esado mirando u na c o sa o persona .

D esviar .

H a mbre .

S a c o pe qu em to .

T o rtas fritas c o mpu estas de pasta d e h a

rin a fe rm ent ad a , lech e y az ú c ar
, qu e
se c o m en c omo extra o r din ario e l dí a
de C arn av a l .

H ij o .

H igu e ra .

H igo .

R eu n io n de mu j e re s qu e se c elebra en l as
no ch es de invie rno para h il ar .

H il ar .

H ogu e ra .

S ac o h ech o de piel d e j
ove a o de ca bra ,

e l l se u sa pa ra ec h ar grano y h arin a
cu a .

H o rn ada .

E spe c ie de h o rnac in a c onstru ída detrá s del

llar en e l m ac iz o de l a pare d : sirve pa ra
rec o ge r e n e ll a l a c eniz a ú til para b l an
qu ea r l a ro pa en l a c ol ad a .

F rapón S ole ra sobre la c u al gira la mu el a del

m olin o .

o o e oooooooo
o o F u ego .

o o eooooo oo oo o
'
. '
H u so .

O O
'
. O O
'
. O F ie ra P o nz o ñ osa
. .

oo o
'
or . o oooo P onz o ñ a .

o e o o o o o o c o e p
u . 0 0 Z a rz aparrilla .

0 0 0 0
1 0 . C a la m iyeres .

oooo o o f e
'
o To rz an u
'

o o oo e ooo o o
' '
: A gu je ta .

A ! ro j o .

C a rc a j ada .

L adrón .

C en agal .
 270 G LOSARIO

Ll a na o o , . —
o _ o
'

o
º
o L an a .

L leña o oo oo o oo
o _
o

L lí6 í0 8 o oo o e o 10 1 0 3 0 Do s piez as de! te l ar .

L lu ga rin D im inu tivo de lu gar .

L la n a L u na .

Ma gostar º
A sa r c astañ as en u na f ogu era en el ca mpo
Ma giiestu A c to de m e gastar .

Man c eu H az de pa j a .

Maz orga H u sa d a o po rc 10 n de lino h ilado qu e cab e

e n el h u so .

Mayo r M a c h a c ar .

Me c er O rde ñ a r .

Mesar S ac ar c on l os d edos l as fibra s del c opo

de lin o c u an do se e st á h ilan do A rran .

c a r l a h ie rb a se c a d e l a pil a Tirarse .

d o s m u j eres del pelo .

E sta r el ganado en el m osqu il .

. . O O O O G O O O O O O O O O O O O O C
Mi .

R eu m on de personas qu e pasan l a noch e

e n e l m o l in o div irtiéndose m ientras lia

c e n l a m o lien da .

R es sin c u erno s .

M u rió .

S itio donde se reu ne el ganado pa ra mi

ria r o se a p a ra l ib
, rarse d e l a s m o sc as .

P a red d e pie dra c o nstru ída sm m o rtero .

A nim al de c rí a .

N iñ o .

N iebl a .

Oro .

P ie rn eé itas .

C e sta pl an a d e u no s sesenta a och enta

c e n tí me tro s d e d iá me tro h onstru í da ,

c o n va ra s sin pu l ir .

Tener el pe lo mu y l argo y abu ndante ..

S itio donde c ae el agu a de l as tej as de!

27 2 G LOSARIO

C una .

Tronc o T ronch o . .

B oc ina de c u e rno .

Tu yo .

A c to de presentar la f
o e rt a del ante del
al t a r .

Un as .

Va qu e ro .

R ió n de person as qu e asisten po r l a
eu n

n o c h e a u n difu nto .

Viejec ita .

P al o de xorra sc a r .

R epartir el fu e go en el h orno c on el
X orra sc u .

X orra sc u .

V a sij a c ilíndric a de m adera c on asa .

C u ña .
 Í N D I C E

i
P á g na .

P RÓ LOG O
C ORRI G ENDA
P R I M E R A P A RTE
MITO S

L EY E NDAS DE L N UB ER U

1 .
—
5i vas a tie rra de E gito
2 .
—
Si v as a la c u i d ad d e O r to i
3 .
—
Si un dí a vas a E gi to
4 .
—
El N u be ru en la B ra ñ a

5 .
—
Si v as a la i
c u da d d e l G i
r to

6 .
—
Vá c on e l lo a las i
s e rras

7 .
—
De sc á rgal o a ll í
8 .
—

¿
Q u é h ac es a hí , P ed ro ?

Distribu c 10 n ge o gr f ái ca del m to i
L EY ENDA S DE LA S KANAS

1 —
. O ye , mu j er

2 .
—
E1 parto de la X a na

4 .
—
T om a e l tu m o c o sí n
 274 I N D I CE

5 .
—
C i en a ñ os va qu e
6 .
—
X i
an n uno

7 .
—

E1 h l o i de la F o nt c a i
8 .
—
La X ana y la pasto ra
9 .
—

¡A h , lla d ró n !
10 .
—
E! d ed o de la X a na .

1 .
—

El v u i do y la X an a

12 .
—
E1 p asto r y la X an a

13 .
—

La au a X i del C a st e i l lu de i
A gu l a r
EL C UEL EB R E

L EY ENDAS D E L TR A S G U

1.
—
B rl e i a la i z qu i er da
2 .
—

¡ Ux, qu e me qu e m ! é
EL DI A B L O

L EY ENDAS DE L DIABLO B U R L ON

1.
—
A v a ric o y C a rm e a l
2 .
—
A tra c a a qu í .

3 .
—
Y a pa gaste l as m a qu ll a s i
4 ¡C u c u ru c u
'

5 .
—

¡ Ja , ja , ja , qu e c om í s op e s !

LA G U ES T I A

l .
—

Q ue
p a sa n l as á im
n as

2 .
—

Q ue va a pa sa r l a G ií e stia
C
3 .
—
l . . i1c é s so bre “
el agu a
'

d el m ar
' '

4 .
—

La en ga ñó la l u
na

5 .
—

A l lí i
v e ne e l v i á ti co

6 .
—
A ll í sa e l la G u es t1a
1 Z
7 —
A n dar d e d ia
[
 27 6 I N D I CE

Lo s ingal íus
El pe c e rbún .

El S al u d a dor y e l En sal m a do r
La p i e dra del ra y u.

L a pied ra d e l a l ec h e
i
L a p e d ra d e l a c u l ebra .

L as cu e l bra s no m am a n .

L as go lo n d rin as .

S li a v e ra

P
'

or a qu í pa s ó J ú es s

C u qu ie l lu , ba rbie l lu
A ! gl o r o so S an i J u sto

O O O O
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O

TERC ERA P A R TE

C OS TUMBRE S
El tra j e

C i
a nc on es de b
o d as

C ues ta<no n pa ra las á nim as

El p an d e l a
"

c ar id d a

El ram u
“

M a tar a l os j dí
u os
 I N D CE I 277

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

El a n tro xo

C o rre r e l ga llo
L os d e v o to s

El mla gu estzu

C a rre ra s a pie
La f
e s o yaz a

En
La i
f la
La
El b ail e d e l p and e ro

L a gira ld i l la
El
La ge rin go sa
El re bu d ixu
El
El
El co rr i -
i
c o rr

L a d anz a p im
r a

N O MB R E S DE LA S P ER S ON AS Q U E ME H AN N AR R A DO LA S L EY EN D AS Q UE C O N T EN E I