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ARTE Y BELLEZA
EN LA ESTÉTICA
MEDIEVAL
s e n s i b l e s i n g u l a r , y s o l o después d e l a abstracción, e n l a
flexio ad phantasmata, conoce indirectamente l a cosa sen
b l e (S. Th. 1,86,1). L a i n t e l i g e n c i a h u m a n a p a r a s a n t o T o
es d i s c u r s i v a , y l a visio estética t i e n e las m i s m a s caracterís
cas d e l a c t o c o m p u e s t o y d e l a c e r c a m i e n t o c o m p l e j o a l obj
to. L a intuición s e n s i b l e n o s p o n e e n c o n t a c t o c o n u n aspe
d e l a r e a l i d a d i n d i v i d u a l , p e r o e l c o n j u n t o d e l a s condición
concomitantes q u e determinan esa realidad, c o m o el lug
e l t i e m p o o l a e x i s t e n c i a m i s m a , n o se p e r c i b e n i n t u i t i v a m 8
te, s i n o q u e r e q u i e r e n ese t r a b a j o d i s c u r s i v o q u e es e l acto
j u i c i o . E l c o n o c i m i e n t o estético t i e n e , p a r a s a n t o Tomás, SANTO TOMÁS Y L A ESTÉTICA D E L O R G A N I S M O
m i s m a complejidad que el conocimiento intelectual porq
se r e f i e r e a l m i s m o o b j e t o : l a r e a l i d a d s u s t a n c i a l .
8.1. Forma y sustancia

A propósito d e s a n t o Tomás h a b l a m o s d e estética d e l o r g a -

nismo, e n v e z d e estética d e l a f o r m a , p o r u n a razón p r e c i s a .
( n a n d o A l b e r t o M a g n o n o s h a b l a d e l a resplendentia formae
uhstantialis super partes materiae proportionatas, alude, evi-
' c n t e m e n t e , a l a f o r m a aristotélica q u e l l e v a a l a c t o las p o -
i n c i a l i d a d e s d e l a m a t e r i a y se c o m p o n e c o n e l l a e n sínolo,
s decir, e n sustancia. Y ve l a b e l l e z a c o m o e l irradiarse de
si a i d e a o r g a n i z a n t e s o b r e l a m a t e r i a g u i a d a a u n i d a d . E n
anio Tomás, e n c a m b i o , l a m a n e r a e n l a q u e , a l a l u z d e t o d o
I sistema, p u e d e n i n t e r p r e t a r s e l o s c o n c e p t o s d e claritas, in-
anias y proportio i n d u c e a c o n c l u i r q u e , c u a n d o él h a b l a d e
m i i i a a propósito d e l o p u l c h r u m , p i e n s a n o t a n t o e n l a f o r -
.1 s u s t a n c i a l c o m o e n l a s u s t a n c i a t o d a , e l o r g a n i s m o e n
na 11 l o síntesis c o n c r e t a d e m a t e r i a y f o r m a .
VA u s o d e l término forma p a r a i n d i c a r l a s u s t a n c i a n o es
1111 e e u e n t e e n e l A q u i n a t e . Forma puede entenderse en sen-
do s u p e r f i c i a l c o m o morphé, y es e n t o n c e s l a figura, una
n l i d a d d e l a c u a r t a especie, l a delimitación c u a n t i t a t i v a d e
n euerpo, s u c o n t o r n o t r i d i m e n s i o n a l (S. Th. 111,110,3 o b . 3).
wma es l a f o r m a s u s t a n c i a l q u e , atención, a d q u i e r e e x i s t e n -

138 139
 Los nexos entre f o r m a y sustancia son tan profundos, la
c i a s o l o incorporándose e n u n a m a t e r i a y s a l i e n d o , así. de
una n o p u d i e n d o s u b s i s t i r s i n l a o t r a , q u e , p a r a s a n t o T o -
abstracción e s e n c i a l . Y forma es, p o r último, e n v a r i o s p a s d
más, m e n c i o n a r l a p r i m e r a i m p l i c a l a s e g u n d a , a m e n o s q u e
jes, l a essentia, es d e c i r , l a s u s t a n c i a v i s t a c o m o p a s i b l e dt
l o i n t e r v e n g a u n a distinción lógica. U n a e s e n c i a , e n t o n c e s ,
comprensión y definición.
una quidditas, c o m o forma vista en su vivo informarse, ex-
P e n s a r las c o s a s e n términos d e l o c o n c r e t o s u s t a n c i a l m
presa a n t e t o d o l a i n t e n s i d a d d e u n a c t o d e e x i s t i r . 32
Justa-
característico d e l a metafísica d e s a n t o Tomás. V e r e n las c<M
m e n t e se h a o b s e r v a d o l a c o n e x i ó n d e e s t a o n t o l o g í a c o n
sas a n t e t o d o l a f o r m a s u s t a n c i a l es posición c o r r e c t a n u - 1 • t *
l o d o u n d e s a r r o l l o d e l a c u l t u r a y d e las r e l a c i o n e s s o c i a l e s :
aristotélica, a u n q u e siga resintiéndose d e c o s t u m b r e s mentM"
" l o orgánico y l o v i v o , q u e d e s d e e l f i n a l d e l m u n d o a n t i g u o
les platónicas, t e n d e n t e s a d e t e r m i n a r e n l o s e n s i b l e ( c u a n d o
habían p e r d i d o s u s e n t i d o y s u v a l o r , v u e l v e n d e n u e v o a
n o c o n t r a l o s e n s i b l e ) l a idea. E n ese c a s o , l a dialéctica e n l r i
ncr a p r e c i a d o s , y l a s c o s a s s i n g u l a r e s d e l a r e a l i d a d e m p í r i -
i d e a y r e a l i d a d se p r e s e n t a c o m o dialéctica e n t r e l a c o s a y l l
ca n o n e c e s i t a n y a u n a legitimación u l t r a m u n d a n a y s o b r e -
e s e n c i a : a n t e e l id quod est, a n t e e l ens, ante l o q u e existe, té
natural p a r a c o n v e r t i r s e e n o b j e t o d e representación ar-
p e r f i l a e l quo est, s u razón e s e n c i a l . E s y a u n a visión m u c h o
tística... E l D i o s p r e s e n t e y a c t i v o e n t o d o s l o s ó r d e n e s d e
más crítica q u e l a d e l s i m b o l i s t a q u e , a n t e l a c o s a , ve a t l
la n a t u r a l e z a c o r r e s p o n d e a l a a c t i t u d d e u n m u n d o más
t o d o (o s o l a m e n t e ) s u s i g n i f i c a d o místico. P e r o también en
liberal, que no excluye c o m p l e t a m e n t e y a l a p o s i b i l i d a d
u n a ontología d e las e s e n c i a s está p r e s e n t e s i e m p r e , a u n q u i
B e a s c e n s o e n l a e s c a l a s o c i a l » ( H a u s e r 1 9 5 3 ; t r a d . c a s t . I,
de f o r m a subterránea, esta tentación i d e a l i s t a , j u n t o a la peí*
|p. 2 6 8 - 2 6 9 ) .
suasión d e q u e es más i m p o r t a n t e q u e u n a c o s a t e n g a delinW
b i l i d a d q u e n o e l h e c h o d e l a c o s a sea c o n c r e t a m e n t e . A hora
b i e n , l a p e c u l i a r i d a d d e l a ontología t o m i s t a ante las p o s i c i d i
nes p r e v i a s está p r e c i s a m e n t e e n esto: e n e l p r o p o n e r s e c< mu i ,2. « P r o p o r t i o » e «integritas»
ontología existencial, p a r a l a c u a l l o f u n d a m e n t a l es e l ipsum
esse, e l a c t o c o n c r e t o d e e x i s t e n c i a . A la composición e n l M j e x a m i n a m o s a h o r a , a l a l u z d e este c o n c e p t o d e o r g a n i s m o
f o r m a y m a t e r i a se s u p e r p o n e d e m o d o c o n s t i t u t i v o y d e l o M ivo, las d i v e r s a s o b s e r v a c i o n e s q u e s a n t o Tomás h a c e a p r o -
m i n a n t e l a composición e n t r e e s e n c i a y e x i s t e n c i a . E l quo rtl o s i t o d e l o s tres c r i t e r i o s d e l o b e l l o , integritas, proportio y
n o e x p l i c a e l ens: l a f o r m a más l a m a t e r i a todavía n o son Imitas, n o s d a m o s c u e n t a d e q u e s o l o c o m o características
n a d a . P e r o c u a n d o , e n v i r t u d de l a participación d i v i n a , lor- c u n a s u s t a n c i a c o n c r e t a (y n o d e l a s i m p l e f o r m a s u s t a n c i a l )
m a y m a t e r i a se u n e n e n u n a c t o d e e x i s t e n c i a , s o l o e n t o n e f l i los c r i t e r i o s a d q u i e r e n t o d o s u s i g n i f i c a d o . U n a s e r i e d e
se e s t a b l e c e u n a relación e n t r e o r g a n i z a n t e y o r g a n i z a d o . • j c m p l o s n o s l a o f r e c e n l a s múltiples a c e p c i o n e s q u e p u e -
este p u n t o , l o q u e c u e n t a v e r d a d e r a m e n t e es e l o r g a n i s n i d C tener l a proportio.
e n t e r o e n c u a n t o v i v o , l a s u s t a n c i a c u y o a c t o p r o p i o es el //)«
sum esse {Contra Gentiles II, 5 4 ) . E l ser y a n o es u n a s i m p l d
12. Véase a propósito de esto e l capítulo «Essence et réalité» de G i l s o n
determinación a c c i d e n t a l d e l a e s e n c i a , c o m o p a r a A v i c u n f l
W Para una introducción a l estudio d e l pensamiento de Tomás, véanse
sino aquello que hace posible y efectiva l a esencia misma I ibién C h e n u 1950,Vanni R o v i g h i 1981. Sobre el humanismo tomista, cf.
a q u e l l o d e l o q u e c o n s t i t u y e l a e s e n c i a , es d e c i r , l a sustanciad I V I 1943.

II
140 4

U n o d e l o s m o d o s s u s t a n c i a l e s e n l o s q u e se m a n i f i e s t a
es, e n p r i m e r l u g a r , l a c o n v e n i e n c i a d e l a m a t e r i a a l a f o r m a
l a adaptación d e u n a s i m p l e p o t e n c i a l i d a d a l p r i n c i p i o lega»
lizante:
Formam igituretmateriam semperoportetesse ad invii cm
proportionata et quasi naturaliter coaptata: quia proprius <i¡
tus in propria materia fit.
A h o r a bien, la forma y la materia deben estar s i e m p r i
proporcionadas entre sí y c o m o naturalmente adaptada*,
porque el acto p r o p i o en su propia materia tiene lugar.
{Contra Gentiles II, 81; trad. cast. p. 659)
E n e l c o m e n t a r i o a l De anima se s u b r a y a c ó m o l a p r o p
t i o n o es u n s i m p l e a t r i b u t o d e l a f o r m a s u s t a n c i a l , s i n o I
relación m i s m a e n t r e m a t e r i a y f o r m a , h a s t a t a l p u n t o q u e , df
f a l t a r l a disposición d e l a m a t e r i a a l a f o r m a , l a f o r m a m i s m n
d e s a p a r e c e {Sentencia libri de anima I, 9, p. 4 6 b ) . E s esta la
típica p r o p o r c i ó n c a p a z d e i n t e r e s a r a q u i e n m i r a estética-
mente l a cosa, apreciando su congruo organizarse.
A e s t a relación se l e s u p e r p o n e o t r a , más metafísica nn n
te p r o f u n d a , y estéticamente i m p a l p a b l e ; l a relación de In
e s e n c i a c o n l a e x i s t e n c i a , proporción q u e n o se o f r e c e tanto
a l a visión estética c o m o , más b i e n , f u n d a l a p o s i b i l i d a d mil*j
m a c o n f i r i e n d o m a t e r i a l i d a d a l a c o s a {Contra Gentiles
53). L a s o t r a s f o r m a s d e proporción se derivarán c o m o efeol
t o s fenoménicos d e e s t a proporción metafísica, y r e s p o n d e -
rán más i n m e d i a t a m e n t e a l a s e x i g e n c i a s d e e s t e t i c i d a d del
h o m b r e . S a n t o Tomás r e c u e r d a , a n t e t o d o , l a n o r m a l p r o p o r -
ción s e n s i b l e y c u a n t i t a t i v a , c o m o p u e d e s e r l a d e u n a estat im
o u n a melodía:
142
Homo autem delectatur, secundum alios sensus... propter
convenientiam sensibilium... sicut cum delectatur in sonó
bene harmonizato.
E l hombre, en cambio, puede experimentar... las sensa-
ciones agradables que cada sentido percibe en su objeto...
por ejemplo, el placer de escuchar una composición armónica.
(S. Th. II-II, 141,4 a d 3; trad. cast. X , pp. 28-29)
Está, l u e g o , l a proporción c o m o c o n v e n i e n c i a p u r a m e n t e
• usable d e a c t o s m o r a l e s o d i s c u r s o s r a c i o n a l e s , e s a b e l l e z a
Inteligible p a r t i c u l a r m e n t e a p r e c i a d a p o r l o s m e d i e v a l e s :
Pulchritudo spiritualis in hoc consistit quod conversado
hominis, sive actio eius, sit bene proportionata secundum spi-
ritualem raüonis claritatem.
L a belleza espiritual consiste en que la conversación y las
obras estén proporcionadas a la claridad espiritual.
{S. Th. II-II, 145,2; trad. cast. X , p. 82)
S a n t o T o m á s m e n c i o n a a continuación u n a p r o p o r c i ó n
•col ógica c o m o c o n v e n i e n c i a d e las cosas a las c a p a c i d a d e s
ilt fruición d e l s u j e t o ; derivación d e l a s teorías b o e c i a n a s y
IUM i s t m i a n a s , y, e n d e f i n i t i v a , contribución a l p r o b l e m a d e
lina relación e n t r e c o g n o s c e n t e y c o n o c i d o . A n t e l a r e g u l a r i -
II,
lliul o b j e t i v a d e l o s fenómenos p e r c i b i d o s , e l s e n t i d o r e v e l a
una l a l c o n n a t u r a l i d a d c o n l a proporción d i s f r u t a d a q u e p u e -
ilc ser c o n s i d e r a d o él m i s m o u n a proporción {S. Th. 1,5,4, a d
|¡ Sentencia libri de anima 111,2, p. 2 1 2 ) .
I'or el l a d o o b j e t i v o , l a proporción se realizará e n i n f i n i t o s
IIIM k s h a s t a a l c a n z a r l a s p r o p o r c i o n e s cósmicas d e l t o d o ,
frnli/ando e l U n i v e r s o c o m o o r d e n . A l e x p o n e r esta visión,
(unto l o m a s v u e l v e a p r o p o n e r , e n e l f o n d o , teorías c o s m o -
lt'i'i< as y a e n c o n t r a d a s , p e r o las páginas e n las q u e se e x t i e n -
H3
d e s o b r e esta descripción d e l o r d e n cósmico n o c a r e c e n di<
u n brío p e r s o n a l y d e c i e r t a o r i g i n a l i d a d d e t o n o . 13
P e r o h a y todavía u n t i p o d e proporción q u e c o n s t i t u y e uno
de l o s g o z n e s d e l a concepción estética d e l A q u i n a t e y u n a de
las c o n s t a n t e s d e l a estética m e d i e v a l : es l a proporción quo
se actúa y a s e a c o m o adecuación d e l a c o s a a sí m i s m a , y a se»
c o m o adecuación d e l a c o s a a l a p r o p i a función. L a adecúa
ción d e l a c o s a a sí m i s m a , a las e x i g e n c i a s d e su especie y a
s u d e b e r ser i n d i v i d u a l es l a q u e l a Escolástica l l a m a perfectim
prima:
Manifestum est autem, quod in ómnibus quae sunt sc< un
dum naturam, est certas terminas, et determínala ratio maguí
tudinis et augmenti...
E s evidente, en cambio, que en todos los seres natura le»
existe u n límite cierto y u n a proporción determinada do
magnitud y de aumento...
(Sentencia libri de anima II, 8, p. 101 b)
H a y h o m b r e s d e v a r i a s t a l l a s y p r o p o r c i o n e s ; s i n embaí
go, más allá d e c i e r t o límite y más acá d e l m i s m o y a n o se da
n a t u r a l e z a h u m a n a v e r d a d e r a , s i n o s o l o aberración. E s t a íor«
m a d e perfección p u e d e r e c o n d u c i r s e a l o t r o c r i t e r i o de In
b e l l e z a , l a integritas, que debe entenderse, precisamente,
c o m o l a p r e s e n c i a e n u n t o d o orgánico, d e t o d a s las parte»
q u e c o n c u r r e n a d e f i n i r l o c o m o t a l (S. Th. 1,73,1). U n c u e r p o
h u m a n o es d e f o r m e s i c a r e c e d e u n o d e sus m i e m b r o s y lla-
m a m o s feos a l o s m u t i l a d o s p o r q u e les f a l t a l a proporción da
las p a r t e s c o n r e s p e c t o a l t o d o (mutilatos turpes dicimwt,
deest enim eis debita proportio partium ad totum) (1 Sent. 4*9
33. In librum de divinis nom. IV, I X , X , X I . Se trata de muchas página
que dan la imagen de un o r d e n de diferentes órdenes, una organización d|
organismos. E l p r i n c i p i o ontológico de esle complejo relacionarse de fofl
mas lo hallamos e n Contra Gentiles II, 16.
144
1 1 2 , 1 ) . P r i n c i p i o s d e estética orgánica e n e l v e r d a d e r o s e n -
tido de l a p a l a b r a , y n o d e s p r o v i s t o s d e interés p a r a u n a fe-
nomenología d e l a f o r m a artística c o m o h o y l a concebiría-
m o s : a u n q u e , p r e c i s a m e n t e a propósito d e l arte, e l c o n c e p t o
• perfectio prima e n s a n t o Tomás se p r e s e n t a c o n u n a a c e p -
11011 b a s t a n t e l i m i t a d a : l a o b r a se c o n s i d e r a a c a b a d a s i se
amolda a l a i d e a p r e s e n t e e n l a m e n t e d e l artífice. 34
I ,a perfectio prima, a l realizarse, permite a l a cosa ade-
m a r s e a l a p r o p i a f i n a l i d a d , d a n d o l u g a r así a l a perfectio
mpunda (S. Th. 1 , 7 3 , 1 ) . L a perfección f o r m a l d e l a c o s a le
permite a esta o b r a r según l a p r o p i a f i n a l i d a d ; p e r o es v e r d a d
también q u e l a perfectio secunda constituye una regla para la
perfectio prima, p o r q u e u n a cosa p a r a ser perfecta debe or-
ganizarse p r e c i s a m e n t e según l a s e x i g e n c i a s d e s u función:
mis estprius efficiente... cum actio efficientis non completur
lusi perfinem, e l f i n es a n t e r i o r a l o e f i c i e n t e . . . y a q u e l a a c -
ción de l o e f i c i e n t e n o se c u m p l e s i n o p o r m e d i o d e l f i n (De
principiis naturae, 4; t r a d . cast. p. 4 2 ) . P o r este m o t i v o u n a
obra de a r t e ( l a o b r a d e l ars, d e l a técnica e n s e n t i d o l a t o ) es
luí la si es f u n c i o n a l , s i s u f o r m a es idónea a l a f i n a l i d a d :
Quilibet autem artifex intendit suo operi dispositionem
optimam inducere, non simpliciter, sed per comparationem ad
finem.
A h o r a bien, todo artífice se propone dar a su obra la dis-
posición más conveniente, n o en general, sino en o r d e n a
un fin.
(5. Th. 1,91,3; trad. cast. I I I 2 . ° , pp. 543-544)
í 34. S. Th. 1,16,1. A propósito de la integridad d e l todo orgánico, crée-
m e , haber observado y a interesantes analogías entre estos p r i n c i p i o s y
4'lci las modernas descripciones de la perfección formal. Véase en E c o 1970,
|i 15, la remisión a l a estética de L u i g i P a r e y s o n y, en las pp. 285 y ss., l a
iDinparación entre l a metodología tomista y l a estructuralista.
145
 U n artista q u e c o n s t r u y e r a u n a sierra de cristal, a pe
fceración d e las f u e r z a s s e n s i t i v a s i n t e r n a s , q u e t i e n e n e n
d e l h e r m o s o e f e c t o o b t e n i d o , haría s u s t a n c i a l m e n t e
Í c e r e b r o s u c e n t r o d e i n t e r c a m b i o ; y además, p a r a q u e las
o b r a f e a p o r q u e e l o b j e t o n o respondería y a a s u f u n c i
n i o s . n o d e b i e n d o s e r v i r c o m o órganos d e l o c o m o c i ó n ,
n o serviría ad secandum. E l c u e r p o h u m a n o es b e l l o p o r
celen l i b r e s p a r a s u s f i n a l i d a d e s ; p o r último, p a r a i m p e -
está e s t r u c t u r a d o según u n a c o n v e n i e n t e distribución d
I que l a l e n g u a se e n d u r e z c a y s e a inhábil a l a p a l a b r a ,
partes:
m o sucedería s i e l h o m b r e t u v i e r a q u e a s i r l a c o m i d a c o n
boca. E n v i r t u d d e estas r a z o n e s , l a e s t a t u r a d e l h o m b r e es
Dico ergo quod Deus instituit Corpus humanum in opü
1 r i n d a p a r a q u e n o s o t r o s p o d a m o s , a través d e l nobilísimo
dispositione secundum convenientiam ad talem formam et
nudo d e l a v i s t a , libere... ex omniparte sensibilia cognos-
tales operationes.
, c/ coelestia et terrena, conocer libremente por doquier
Decimos, p o r lo tanto, que D i o s hizo e l cuerpo hu Cosas s e n s i b l e s , t a n t o c e l e s t e s c o m o t e r r e s t r e s . P o r e l l o
en l a mejor disposición en conformidad con tal forma y lo el h o m b r e es c a p a z d e g o z a r d e l a b e l l e z a d e las c o s a s
raciones. ir.1 Mes p o r e l s o l o p l a c e r d e a q u e l l a : solus homo delectatur
l'uli hritudine sensibilium secundum seipsam (S. Th. 1,91).
(ibidem
01110 se v e , e n e s t a descripción d e l c u e r p o h u m a n o , v a l o r
(ético y v a l o r f u n c i o n a l f o r m a n u n u n o , y los p r i n c i p i o s m i s -
H a y en el organismo del hombre u n orden complejo 111 le l a c i e n c i a d e l a época se r e m i t e n a r a z o n e s d e b e l l e z a .
r e l a c i o n e s e n t r e las f u e r z a s d e l a l m a y las d e l c u e r p o , en T o d a s estas n o c i o n e s s o b r e l a f u n c i o n a l i d a d d e l o b e l l o
las p o t e n c i a s i n f e r i o r e s y las s u p e r i o r e s , d e s u e r t e q u e c
II l o r m a sistemática a l a persuasión d e t o d a l a época m e -
característica d e n u e s t r o o r g a n i s m o t i e n e u n a razón y
val, q u e t i e n d e a l a identificación e n t r e pulchrum y utile,
c o n v e n i e n c i a precisa. E s p o r razones funcionales p o r lo
u 10 u n c o r o l a r i o d e l a ecuación pulchrum y bonum. Iden-
e l h o m b r e ( s a l v o u n a c a p a c i d a d táctil s u p e r i o r ) t i e n e los
1 ación q u e r e s u l t a , c o m o e x i g e n c i a f u n d a m e n t a l , d e n u -
t i d o s e x t e r n o s p o c o d e s a r r o l l a d o s e n comparación c o n
IOSOS fenómenos d e v i d a , i n c l u s o c u a n d o l o s teóricos Ín-
o t r o s a n i m a l e s : p o r e j e m p l o , e l o l f a t o es débil p o r q u e nec
ula 11 d i s t i n g u i r l o s d o s v a l o r e s . L a r e s i s t e n c i a a d i s t i n g u i r
ta d e s e q u e d a d , m i e n t r a s q u e l a p r e s e n c i a d e u n c e r e b r o
• t i c i d a d y f u n c i o n a l i d a d l l e v a a u n a introducción d e l o es-
g r a n d e q u e e n t o d a s las demás c r i a t u r a s c o n l l e v a u n a g
H <»en c a d a operación d e l a v i d a ; y t a n t o se s o m e t e l o b e l l o
h u m e d a d (necesaria p a r a t e m p l a r el calor e m a n a d o poi
lo b u e n o o a l o útil c o m o l o útil o l o b u e n o se s o m e t e n a l o
c o r a z ó n ) . P o r e s o e l h o m b r e está d e s p r o v i s t o d e p l u m
lio. C u a n d o e l h o m b r e c o n t e m p o r á n e o a d v i e r t e u n c o n -
c u e r n o s y garras, p o r q u e estos a t r i b u t o s se d e b e n a l e l e m
Ite e n t r e a r t e y m o r a l , e l l o s u c e d e p o r q u e se e n c u e n t r a e n
to terrestre, p r e p o n d e r a n t e en los animales, mientras q u
•ai nación d e t e n e r q u e c o n c i l i a r u n c o n c e p t o m o d e r n o d e
e l h o m b r e l o s v a r i o s e l e m e n t o s se e q u i l i b r a n . E n c o m p e
lelieidad c o n u n c o n c e p t o de esteticidad q u e sigue siendo
ción, e l h o m b r e está d o t a d o d e m a n o s , organum órgano
fásico. P a r a e l m e d i e v a l u n a c o s a es f e a s i n o se i n t r o d u c e
q u e c o l m a n c u a l q u i e r o t r a d e f i c i e n c i a . P o r último, e l h o m
una jerarquía d e f i n e s c e n t r a d o s e n e l h o m b r e y e n s u
es b e l l o p o r s u e s t a t u r a e r e c t a ; h a s i d o c o n c e b i d o así de ta
s i m o s o b r e n a t u r a l . A h o r a b i e n , u n a c o s a n o se i n t r o d u c e
q u e u n a posición i n c l i n a d a d e l a c a b e z a n o i n t e r f i e r a co
una jerarquía d e l o s fines s i es f e a , p u e s t o q u e l a d e f o r m i -

146
H7
d a d q u e m a n i f i e s t a se o r i g i n a , e v i d e n t e m e n t e , e n a l g u n a
perfección d e e s t r u c t u r a q u e l a h a c e i n a d e c u a d a a s u p r
objetivo.
E s t o s i g n i f i c a , s i n d u d a , ser a b s o l u t a m e n t e i n c a p a z de
v e r t i r e l s e n t i d o d e p l a c e r estético q u e también p u e d e dai r t d
l o q u e d i s c r e p a d e l i d e a l estético q u e se c o n s i d e r a válido ~> I
l a recíproca, s i g n i f i c a j u s t i f i c a r éticamente, s i e m p r e q u e K M
p o s i b l e , l o q u e r e s u l t a estéticamente a g r a d a b l e . E n l a piáctk
c a , l a E d a d M e d i a n o m a n i f i e s t a jamás u n e j e r c i c i o e q u i l i l a |
d o y p e r f e c t o d e esta s e n s i b i l i d a d : p o r u n l a d o , t e n e m o s a MUÍ
B e r n a r d o q u e a d v i e r t e l o a g r a d a b l e d e l o s m o n s t r u o s e n luj
capiteles, p e r o l o r e c h a z a p o r e x c e s o d e r i g o r i s m o ; p o r el olio,
a c i e r t o s carmina g o l i a r d i c o s , o i n c l u s o a A u c a s s i n q u e p n In
re irse a l i n f i e r n o d o n d e se reunirá c o n s u b e l l a N i c o l e t t e . i l
v e z de i r a u n paraíso p o b l a d o p o r viejos a b u r r i d o s . P e r o nu
es q u e s a n B e r n a r d o s e a más m e d i e v a l q u e los a u t o r e s de i d
Carmina Burana. A n t e este d e s d i b u j a r s e d e l m o d e l o ideal,In
filosofía d e l a perfectio prima y de l a perfectio secunda exprOt
sa u n optimum q u e , e n e l p r o p i o ámbito de v a l o r e s , l a l'dil(j
M e d i a a c a r i c i a c o n t i n u a m e n t e . L a posición t o m i s t a es denni
s i a d o i m p e c a b l e p a r a e n c o n t r a r u n a c o r r e s p o n d e n c i a espei u
l a r e n c o n c r e t o s actos d e g u s t o y d e j u i c i o , p e r o , d e todas mu
ñeras, e x p r e s a e n e l p l a n o deontológico las c o o r d e n a d a s lun
d a m e n t a l e s d e u n a civilización y d e u n m o d o d e ser.
C o n las garantías q u e s u posición l e o t o r g a , s a n t o T o t f l f l
p u e d e a f i r m a r , e n t o n c e s , i n c l u s o c i e r t a autonomía d e l hci lm
artístico:
Non enim pertinet ad laudem artificis, inquantum artifM
est, qua volúntate opus facial: sed quale sit opas quodfat n
Pues el e l o g i o de u n artista en cuanto tal n o dependo
l a v o l u n t a d q u e p o n e e n l a o b r a , s i n o d e l a c u a l i d a d de eslii
(S. Th. III, 57,3; t r a d . cast. V, p . 224)
148
I a intención m o r a l n o c u e n t a y l o i m p o r t a n t e es q u e l a
Obra esté b i e n h e c h a , p e r o l a o b r a está b i e n h e c h a s i es p o s i -
tiva e n t o d o s sus aspectos. E l a r t i s t a p u e d e c o n s t r u i r u n a c a s a
mm i n t e n c i o n e s p e r v e r s a s y, s i n e m b a r g o , n a d a i m p i d e q u e l a
w s a sea p e r f e c t a estéticamente, y f u n d a m e n t a l m e n t e b u e n a
I kl r e s p o n d e a s u función. P u e d e e s c u l p i r c o n las m e j o r e s i n -
• c n c i o n e s d e l m u n d o una estatua inmodesta, capaz de turbar
1(1 t i l m o m o r a l d e l a v i d a h u m a n a , y e n t o n c e s e l Príncipe
ilc he d e s t e r r a r l a o b r a d e l a C i u d a d , p o r q u e l a C i u d a d se
| funda s o b r e u n orgánico i n t e g r a r s e d e fines y n o t o l e r a a t e n -
H l i l o s a l a p r o p i a integritas (S. Th. I-II, 169,2 a d 4).
p,3. «Claritas*
liulas estas o b s e r v a c i o n e s se f u n d a n , c o m o se h a visto, s o b r e
I p r i n c i p i o q u e e l v a l o r estético r e s i d e e n e l o r g a n i s m o c o n -
r c l o e n t o d a s u c o m p l e j i d a d d e r e l a c i o n e s . E n ese c o n t e x t o ,
• b i e n la característica d e l a dantas, d e l e s p l e n d o r , d e l a
i/., a d q u i e r e en s a n t o Tomás un s i g n i f i c a d o r a d i c a l m e n t e d i -
t ente d e l q u e tenía,por e j e m p l o , p a r a l o s neoplatónicos. L a
|U/ de los neoplatónicos b a j a de l o a l t o y se d i f u n d e c r e a t i v a -
Rente en l a s cosas, o i n c l u s o se c o n s t i t u y e y s o l i d i f i c a en c o -
M-. L a dantas de s a n t o Tomás, en c a m b i o , sube desde abajo,
J e s d e l o íntimo de l a c o s a , c o m o automanifestación de l a
fcrma o r g a n i z a n t e . L a m i s m a l u z física es u n a c u a l i d a d a c t i v a
• l i e d e r i v a de l a f o r m a s u s t a n c i a l d e l sol, consequens formam
mtbstantialem solis (S. Th. 1,67,3). L a claritas de l o s c u e r p o s
• c u l o s es l a l u m i n o s i d a d m i s m a d e l a l m a en g l o r i a q u e re-
• l i n d a e n e l a s p e c t o c o r p ó r e o (S. Th., Supplementum 85); l a
maritas en e l c u e r p o de C r i s t o t r a n s f i g u r a d o redundat ab ani-
fl ma (S. Th. III,45,2); c o l o r y l u m i n o s i d a d de l o s c u e r p o s serán,
•01 l o t a n t o , c o n s e c u e n c i a s d e l r e c t o e s t r u c t u r a r s e de u n o r -
1 • n i s m o según e x i g e n c i a s n a t u r a l e s .
B n e l n i v e l ontológico, l a claritas es l a v e r d a d e r a c a p a c i -
149
d a d e x p r e s i v a d e l o r g a n i s m o ; y — c o m o se h a d i c h o — l.i L a pax es l a tranquillitas ordinis; después d e l t r a b a j o s o
diactividad del elemento formal. U n organismo percibid" empeño d e l a comprensión d i s c u r s i v a , e l i n t e l e c t o g o z a d e l
a p r e h e n d i d o se d e c l a r a c o m o t a l y l a i n t e l i g e n c i a l o d i s f r u espectáculo de u n o r d e n y de u n a i n t e g r i d a d q u e se m a n i f i e s -
p o r l a b e l l e z a d e s u l e g a l i d a d . P o r c o n s i g u i e n t e , n o se t r a t l tn c o m o l a c l a r a p r e s e n c i a de sí. L l e g a e n t o n c e s c o n e l d e l e i -
u n a e x p r e s i v i d a d ontológica s u b s i s t e n t e etiamsi a nullo < k* la p a z , l a p a z q u e i m p l i c a l a supresión d e l a turbación y d e
noscatur: es m a n i f e s t a t i v i d a d q u e se r e a l i z a a n t e u n a v In que i m p i d e e l l o g r o d e l b i e n , importat remotionem pertur-
q u e e n f o c a , a n t e u n a m i r a d a q u e fija d e s i n t e r e s a d a m e n t e bantium et impedientium adeptionem. E l g o z o d e l a visión es
c o s a sub ratione causae formalis. L a c o s a está ontológl 0/0 l i b r e d e u n a contemplación a l e j a d a d e l d e s e o , p l e n a d e
m e n t e d i s p u e s t a p a r a ser j u z g a d a b e l l a , p e r o p a r a ser p i e li perfección q u e a d m i r a . L a s c o s a s b e l l a s visa placent no
c a d a t a l , es n e c e s a r i o q u e e l q u e d i s f r u t a , r e a l i z a n d o la p porque se i n t u y a n s i n e s f u e r z o , s i n o p o r q u e a través d e l es-
porción e n t r e c o g n o s c e n t e y c o n o c i d o , y c a p t a n d o todas fuerzo se c o n q u i s t a n y c o n s u resolución se g o z a n . S e n t i m o s
conveniencias del organismo cabal, goce plena y librema Bl g o z o d e l a p o t e n c i a c o g n o s c i t i v a q u e se ejerce s i n obstácu-
d e l r e s p l a n d e c e r a n t e sus o j o s d e t o d a e s a perfección. L a los y e l g o z o d e l d e s e o q u e se a q u i e t a e n e l a c t o de l a póten-
ritas es ontológicamente c l a r i d a d e n sí y se c o n v i e r t e en la c o g n o s c i t i v a .
r i d a d p a r a n o s o t r o s , c l a r i d a d estética, c u a n d o u n a visión
especifica en ella.
P o r c o n s i g u i e n t e , l a visio estética p a r a s a n t o Tomás en
acto de juicio q u e i m p l i c a composición y división, l a afir
ción d e u n a relación e n t r e las p a r t e s y el t o d o , l a a p r e h e n s
de l a d o c i l i d a d de l a m a t e r i a h a c i a l a f o r m a , l a c o n c i e n c i a
los f i n e s y de l a m e d i d a de s u i d o n e i d a d . 3 5
L a visión estol
n o es intuición simultánea, s i n o discurso s o b r e l a cosa
d i n a m i s m o del acto del juicio corresponde al dinamismo
a c t o de e x i s t e n c i a o r g a n i z a d a q u e l a visión c a p t a . P o r
s a n t o Tomás a f i r m a :

Appetitum terminan ad bonum et pacem et pulchrum

est eum terminan in diversa...

E l a p e t i t o se a g o t a e n e l b i e n y e n l a p a z , y e n l o h e l l
q u e n o q u i e r e d e c i r q u e se a g o t e e n c o s a s d i s t i n t a s . . .

(De veritate X X I I , 1 ad \%

35. 5! 77». 1,85,5. L a alusión a la fruición estética como operación con

de comparación está también en san Buenaventura, Itinerarium, 11,1 6

150
151