Lagunillas y Ciudad Ojeda Continuidad Hi

I a g u i l i l l a s y C i u d a d O j e d a .
C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
Lagunillas y Ciudad Ojeda

Continuidad histórica de un
espacio social
Luis J . González Oquendo
Luces y sombras
Manuel Bermúdez Romero zyxwv
1 * 9 7
Ciudad
2 0 0 7
Q¡eda
J ALCALDIA DE
L a g u n i l l a s zyxwvutsrqponmlkjihgfe
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Primero Lagunillas
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT
C O N T E N I D O zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED
"Lagunillas y Ciudad Ojeda, continuidad histórica de un

espacio social" zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A m a n e r a d ePrologo 4
Presentación 13
Introducción 17
Capitulo I: Ciudad Ojeda como problema de investigación

histórica.
- E l petróleo c o m o f a c t o r d e distinción histórica y

fundación 24
- D e lahistoria regional a lahistoria del grupo h u m a n o . . . 2 8
- C i u d a d O j e d a e su n a c i u d a d y p a r t e d e u n a
microregion o matria 37
Capitulo II: La historia antes del petróleo
- L o s orígenes p r e c o l o m b i n o s d e l a región
lagunillense 43
- L a colonización española e n e l Z u l i a y e n l a
Costa Oriental del Lago 48
Lagunillas: u n punto e n el hinterland
de Maracaibo 63
Capitulo III: Ciudad Ojeda: construcción sociohistórica
- L a g u n i l l a s : s u l e n t a y p r o g r e s i v a destrucción 80
- E l riesgo y l a n e c e s i d a d d eu n n u e v o poblado 98
- El nacimiento d elos campamentos petroleros 119
1
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I agunillasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
- C i u d a d O j e d a : u n a fundación e n t r e dramática y
r a z o n a d azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
127 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU
Capitulo IV: Ciudad Ojeda: una urbe y su región histórica
- L ar u p t u r a d e la i s l a c i o n i s m o 136
- L a concentración p o b l a c i o n a l y l a s
oleadas migratorias 143
- C i u d a d O j e d a y l a construcción p r o g r e s i v a d e s u
conurbano 156
- Ciudad Ojeda y s u capitalidad 164
Capitulo V: Ciudad Ojeda y sus instituciones.
-
-
L a religiosidad d eu n a urbe petrolera
Lagunillas-Ciudad Ojeda y s usector educativo
172
187
Lagunillas y Ciudad Ojeda
- E lsector comercial y empresarial 197
- Elasociacionismo 204 Continuidad histórica de un
Notas finales 215 espacio social
Referencias 224
"Luces y Sombras" Luis J . González Oquendo

-Presentación 237
-Explicación del Cuento 239 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2 3
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
lagunillas y Ciudad O j e d a , C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
A m a n e r a d e Prólogo
a u n a d o a l u s o d e l c o n c e p t o d e c a m b i o y s u relación s o c i o -
c u l t u r a l . Quizás e l m a y o r a p o r t e d e e s t a investigación -más

E s c r i b i r críticamente r e s u l t a u n e j e r c i c i o difícil, m á s a ú n
allá d e h a b e r cubierto u n vacío histórico- s e h a l l a e n l a
s i - c o m o e s m i c a s o - s e t i e n e cercanía a l a u t o r y s u o b r a . C o n
circunstancia d e q u e , d e n t r o d e l e n f o q u e d e l a sociología
L u i s González m e u n e n diversos elementos comunes: la
histórica, e n c o n t r a m o s u n diálogo de saberes sociales
u n i v e r s i d a d , l a s áreas d e t r a b a j o y , s o b r e t o d o , u n c o n j u n t o d e
p r o v e n i e n t e s d e d i v e r s o s c a m p o s d e acción e n l a s c i e n c i a s
amigos, s i n embargo, n o h a n sido estas circunstancias u n
sociales, q u e dejan abierto el camino para avanzar e nel
menoscabo d e m i sp a r e c e r e s sobre s u trabajo intitulado zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e s t u d i o d e áreas y t r a m a s u r b a n a s m á s allá d e l a c i u d a d d e
Lagunillas y Ciudad Ojeda: Continuidad histórica de un
Maracaibo.
espacio social.
La Historia Regional, q u e tiene u n o d es u s asientos e n
D e s d e e l p u n t o d e v i s t a epistemológico, e l t r a b a j o s e
e l C e n t r o d e E s t u d i o s Históricos ( C E H ) d e L a U n i v e r s i d a d d e l
e n m a r c a d e n t r o d e l a d e n o m i n a d a sociología histórica, p e r o
Z u l i a , n o h a t e r m i n a d o d e c u b r i r l o s " e s p a c i o s vacíos" q u e u n a
n o e n a q u e l l a d e s t i n a d a únicamente a u n a m e r a descripción
visión socio-céntrica, desarrollada sobre la importancia
positiva d es u objeto d ee s t u d i o . L a f o r m a e n q u e s e a b o r d a l a
estratégica d e M a r a c a i b o , h a g e n e r a d o s o b r e e l r e s t o d e l a s
problemática d e l a construcción s o c i a l d e u n a r e a l i d a d -
subregiones q u eia componen. C o neste trabajo, Luis
C i u d a d O j e d a - , e n u n a p e r s p e c t i v a d e l a r g a duración, g e n e r a
González p r u e b a l a v a l i d e z d e b u e n a p a r t e d e l o s p o s t u l a d o s
un p a n o r a m a propicio para u n a serie d eestudios q u e b u s c a n
teóricos s o b r e l o s q u e i n v e s t i g a d o r e s t a n r e c o n o c i d o s como
r e c o n s t r u i r l a s dinámicas s o c i a l e s y h u m a n a s desarrolladas
G e r m á n C a r d o z o , Belín V á s q u e z y R u t i l i o O r t e g a - p a r a sólo
e n e l m a r c o d e l a d e n o m i n a d a Región Histórica M a r a b i n a .
nombrar a losfundadores- construyeron la escuela d e
Partir d e lhecho d e q u e n o s e trata d e u n a simple
estudios regionales e n el Zulia, pero el hecho e s q u e el
s e c u e n c i a d e dinámicas, p e r s o n a j e s o r e l a t o s o r a l e s , a f i a n z a
t r a b a j o r e v e l a l a s p o s i b i l i d a d e s d e interpretación q u e t i e n e e l
más e l s e n t i d o d e e n t e n d e r e l e s t u d i o c o m o u n a c o n j u n c i ó n
diálogo d e s a b e r e s e n e s t o s e s p a c i o s " m a r g i n a d o s " d e l a zyxwvutsr
d e e l e m e n t o s teóricos, a p o r t a d o s d e s d e l a visión histórica,
4
5
I agunillasy Ciudad O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
n u e v a historiografía u n i v e r s i t a r i a d e s a r r o l l a d a a p a r t i r d e l a señala l a n e c e s i d a d d e e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s e n e s o s ámbitos

creación d e l C E H . temporales.
H a y u n a c i r c u n s t a n c i a q u e m e marcó, a l p r o c e d e r a l a T a n t o l a o b r a d e B r a u d e l c o m o l a d e L u i s González s o n
lectura d e la obra, y e se l hecho d e q u e b u e n a parte d es u s un buen ejemplo d e la transdisciplinaridad, y ello a pesar d e
p a s a j e s m e relacionó c o n e l f a m o s o t e x t o d e F e r n a n d B r a u d e l estar epistemológicamente ubicado e n el campo d e la
-uno d e los pilares d e la Escuela Francesa d e L e s A n n a l e s - sociología histórica. E n e s a b ú s q u e d a , e n l a q u e s e sumergió
d e n o m i n a d o E l Mediterráneo y e l M u n d o Mediterráneo e n l a e l a u t o r , n o s e n c o n t r a m o s q u e s e p a s e a p o r l o s orígenes
época d e Felipe II. L a remembranza puede sonar históricos d e l a s u b r e g i ó n s u r d e l L a g o d e M a r a c a i b o y s u
grandilocuente, p e r o n o s e t o m e l a asociación e n b a s e a l vinculación c o n l o s m o d o s d e vida establecidos e n el
p r e j u i c i o d e l a a m i s t a d . L a comparación l a h a g o s o b r e d o s noroccidente venezolano (modo d e vida semicultor,
elementos comunes e n ambas obras: 1) L a imperiosa v e g e c u l t o r y jerárquico c a c i c a l ) . E s a asociación realizada
necesidad - e n l a búsqueda d e l a a n h e l a d a comprensión r o m p e c o n u n o d e l o s cánones historiográficos d e s d e l o s q u e
histórica- d e e x p l i c a c i o n e s e n el largo plazo mediante la s e h a v i s t o l a C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o ( C O L ) , e s d e c i r , sólo
visualización d e l o s d i v e r s o s e l e m e n t o s q u e , a s o c i a d o s a l h a y u n a h i s t o r i a y . ésa s e d e f i n e c o n l o s i n i c i o s d e l a a c t i v i d a d
e s p a c i o geográfico, c o l a b o r e n e n l a reconstrucción d e l a s petrolera. A h o r a bien, lo q u e e s u n a virtud e n este trabajo
dinámicas d e c a m b i o s o c i a l , y 2 ) L a articulación e n e s e también e s objeto d e u n a consideración, y e s aquélla
esfuerzo d e todo u ncompendio d e saberes provenientes n o devenida d e l a s posibilidades d e ahondar más e n la
sólo d e l a m a y o r cantidad d e fuentes posibles (orales, investigación arqueológica, adelantada p o r prestigiosos
e s c r i t a s , pictóricas, e t c . ) , s i n o d e áreas n o n e c e s a r i a m e n t e antropólogos e i n v e s t i g a d o r e s s o c i a l e s c o m o A l f r e d o Jahn,
coincidentes, entretejidas sobre u n a relación trinómica: Erika W a g n e r , M a r i o Sanoja, Iraida V a r g a s , entre otros, q u e
pasado-presente-futuro, q u e sin saberlo encaja dentro d elos dejaron establecidas las conexiones construidas antes d e la
postulados d e la llamada historia inmediata v actual, la cual irrupción d e l e u r o p e o e n l a c o s t a f i r m e v e n e z o l a n a a p a r t i r d e
1499.
6 7
/1 l y t i n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
E s e vacío e x i s t e n t e e n t r e l a c o n t i n u i d a d del trazado

El trabajo e s u n am u e s t r a d e cómo e l u s o d e l e s p a c i o
o r i g i n a r i o d e n u e s t r o s a n t e p a s a d o s indígenas y e l p r o c e s o d e
geográfico -constreñido a l a C O L - h a e s t a d o s i g n a d o p o r u n a
i m p l a n t a c i ó n español e s u n a d e u d a q u e s i g u e e x i s t i e n d o , y
lógica d e explotación q u e h a i g n o r a d o l a p a r t i c u l a r relación
que -no tengo la menor duda- puede s e rs u b s a n a d a c o n
e n t r e e l h o m b r e y s u e n t o r n o , dándole p r e p o n d e r a n c i a a l o s
i n v e s t i g a c i o n e s c o m o éstas.
a n h e l o s d e a c u m u l a c i ó n . A h o r a b i e n , m á s allá d e l h e c h o d e
O t r o a p o r t e s i g n i f i c a t i v o d e r i v a d e l a noción d e c a m b i o
que s e logra plantear u n a línea d e continuidad e n el
e n e l e s p a c i o y e n l a s dinámicas s o c i a l e s d e l o s p o b l a d o r e s .
d e s a r r o l l o h u m a n o d e l e s p a c i o geográfico, s e e s t a b l e c e u n
S e señalan l a s i m p o r t a n t e s c o n d i c i o n e s geohistóricas q u e s o n
cauce interpretativo basado e n lacomplejidad y e n s u estudio,
aportadas p o r l o spueblos d e a g u a e x i s t e n t e s y cómo s e
e s d e c i r , l o q u e s e l o g r a a través d e l t r a b a j o e s d e s a r t i c u l a r y
a r t i c u l a n e n l a e s t r a t e g i a m e r c a n t i l i s t a d e explotación d e l a s
h a c e r c o m p r e n s i b l e u n a r e a l i d a d múltiple y c o m p l e j a , p e r o e n
bondades naturales provistas p o rla Cuenca delLago d e
ningún m o m e n t o e s a desarticulación - q u e e s u n e j e r c i c i o
Maracaibo. L a forma como s e identifican las relaciones
andragógico- s e traduce necesariamente e n u n a
establecidas e n el transcurso d e l o ssiglos X V I al XVIII,
fragmentación d e l a p r o p i a r e a l i d a d , p o r e l c o n t r a r i o , e s c a p a z
c u a n d o l a C O L s e s u m a a l circuito agroexportador marabino
d e " r e a r m a r " - m e d i a n t e e s a desarticulación- l o s t r o z o s
c o m o p a r t e d e lzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
hinterland, e s n o t a b l e p a r a c o m p r e n d e r l o s
dispersos e n c a m p o s culturales entendidos bajo laetiqueta d e
c a m b i o s socio-espaciales q u eh a n i d o configurando esta
" l o s o c i a l " , " l o político", " l o económico".
zona.
L a r u p t u r a d e l m i t o histórico d e l o r i g e n e x c l u s i v a m e n t e
L a relación y transición e n t r e l a dinámica d e
petrolero d e la C O L y Lagunillas e s dejada m u y e n claro, e l
explotación c a p i t a l i s t a - l i g a d a a l a producción agrícola y
e s t a b l e c i m i e n t o d e e s a línea d e c o n t i n u i a a d histórica p e r m i t e
p e c u a r i a - y e l i m p a c t o d e l a industrialización p e t r o l e r a s o b r e
e n t e n d e r c ó m o l a C O L entró e n l a r e d d e i n t e r c a m b i o d e l
l a s s o c i e d a d e s d e l a C O L e s p r i m o r d i a l p a r a l a reconstrucción
hinterland m a r a b i n o e n f o r m a p o r demás a u s t e r a , s i n
d e b u e n a p a r t e d e l a problemática q u e h o y s e a n a l i z a c o n l a
embargo, era parte constituyente d es u s tramas y relaciones,
d e n o m i n a d a Geometría T e r r i t o r i a l .
e s o sí, c o n m e n o s p e s o q u e o t r o s e s p a c i o s y s u b r e g i o n e s zyxwvut
8
9
I t¡y unillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio
t social
asociados a la navegabilidad d e l o s afluentes d e lLago d e

1 9 8 9 , h a y a n e s t a b l e c i d o s u s símbolos, h i m n o s ^ f e s t i v i d a d e s .
M a r a c a i b o . N oobstante, l o vital e se l esclarecimiento d ee s a
Se trata d e entender q u esi bien estos procesos s o n
f a l s e d a d histórica q u e d e j a b a s i n "memoria" d e vida al o s
importantes desde el punto d e vista d e los aportes
ciudadojedenses y q u e h asido orgullosamente restituida p o r
antropológicos, más i m p o r t a n t e e s esclarecer e s a basé
L u i s González.
histórica c o m ú n q u e l o s u n e e i d e n t i f i c a , y e n e s t o e l t e x t o
Otro aspecto resaltante -ligado también a algunos
l o g r a c o n c r e t a r e s a s líneas c o m u n e s .
p l a n t e a m i e n t o s e n t o r n o a l a división a r t i f i c i a l d e l a s u n i d a d e s
Las relaciones entre Cabimas, Lagunillas, Tasajeras,
g e o h u m a n a s - e s l a relación d e c o n t i n u i d a d q u e e x i s t e e n t r e
Mene Grande, Bachaquero y Ciudad Ojeda, c o m o parte -
Lagunillas d e Agua y la actual y moderna Ciudad Ojeda,
primero- d eu n a unidad productiva ligada a lapesca artesanal
C a b i m a s y B a c h a q u e r o c o m o u n i d a d e s históricas. S e t r a t a d e
y a l d e s a r r o l l o agrícola y p e c u a r i o , y después a l o s p a t r o n e s
c o m p r e n d e r cómo e s e m i c r o - e s p a c i o q u e e s l a C O L e s u n a
d e e x p l o t a c i ó n t a r d o c a p i t a l i s t a s , i m p u e s t o s p o r e l petróleo,
u n i d a d g e o g r á f i c a , física y h u m a n a q u e e n e l t r a n s c u r s o d e
s o n c l a r a m e n t e e s t a b l e c i d a s , habiéndonos c o n t u n d e n t e m e n t e
los siglos X V I I I al X X f u e r o n desestructurados e n espacios
d e e s a relación d e c o n t i n u i d a d e n l a l a r g a duración -períodos
diferenciados políticamente, p e r o c o n u n a m i s m a línea d e
d e más d e 7 0 años- q u e n o s p e r m i t e n v i s u a l i z a r e l c o n j u n t o
asociación e n e l t i e m p o . E s t o e s v i t a l , p u e s e l i m p a c t o q u e
d e l o s p r o c e s o s sociales y culturales d ee s e espacio q u e e s l a
tiene h o y l a dinámica d e descentralización sobre la
C O L
construcción d e i d e n t i d a d e s q u eh a n sido impulsadas e n
E n este contexto d e relaciones queda planteada u n a
f u n c i ó n d e l o r d e n a m i e n t o político-territorial e s s i g n i f i c a t i v o ,
n u e v a área d e e s t u d i o r e f e r i d a a l i m p a c t o d e l c a m b i o e n l a s
i m p o n i e n d o u n a c a r g a c u l t u r a l q u e h a c e p e r d e r , o más b i e n
a f e c t i v i d a d e s d e l o s o j e d e n s e s y e n l o s demás h a b i t a n t e s d e
d i s o l v e r , e s a s raíces c o m u n e s q u e q u e d a n a l d e s c u b i e r t o e n
la C O L ; u n e s t u d i o q u e a s u m e l a smodificaciones d e las
el trabajo. E n este aspecto, n o s e trata d e demeritar l a s
i n t e r s u b j e t i v i d a d e s y s u s d i v e r s a s e x p r e s i o n e s e n s u relación
dinámicas q u e h a n conducido a q u e comunidades
c o n e l e s p a c i o geográfico y s u s h a b i t a n t e s , así c o m o d e éstos
e n m a r c a d a s e n l o s d i v e r s o s m u n i c i p i o s s u r g i d o s d e s p u é s d e zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
c o n l a s e s t r u c t u r a s i n s t i t u c i o n a l e s y políticas.
10
11
/ agunillas y Ciudad O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
P a r a c o n c l u i r e s t e e s b o z o d e prólogo, d e b o d e c i r q u e , f u e r a
d e l a relación p e r s o n a l q u e m e u n e a l a u t o r , q u e d a c l a r a p a r a
mí l a p o t e n c i a l i d a d q u e t i e n e e s t e e s t u d i o p a r a l a a p e r t u r a d e Presentación
u n a línea d e análisis d e l a s t r a n s m u t a c i o n e s g e n e r a d a s sobre
los diversos m a r c o s interpretativos, q u e los actores sociales y L o s e s t u d i o s s o b r e l a fundación d e n u e s t r o m u n i c i p i o , como
políticos c o n s t r u y e n s o b r e s u e n t o r n o . C r e o f i r m e m e n t e q u e investigación, s o n c o n s i d e r a d o s p o c o s . Sólo s e r e c o n o c e l a

no s e r á é s t e e l único t r a b a j o q u esobre estos tópicos
labor llevada a c a b o p o re l Cronista d e la C i u d a d y otros
t e n d r e m o s l a virtud d e leer d e parte del autor, aportando d e
esa m a n e r a n u e v o s enfoques e nel conocimiento d e nuestro personeros, q u e l o único q u e h a n h e c h o e s recopilar
realidad, más aún cuando los ajustes geoespaciales información sobre los acontecimientos del incendio de
p r o p u e s t o s c o n l a R e f o r m a C o n s t i t u c i o n a l e n discusión t o c a n
Lagunillas d e A g u a o escribir a l g u n a s cuartillas e n u n diario
p a r t e d e l a s v i n c u l a c i o n e s geográficas, históricas, económicas
y c u l t u r a l e s q u e e x i s t e n ; e n e s e s e n t i d o , L u i s González e s u n local s o b r e cualquier hecho q u eh a marcado historia e n
adelantado, y c o m o tal n o s h o n r a c o n s u s aportes. nuestra localidad.
P a r t i e n d o d e l p o c o m a t e r i a l q u e e x i s t e s o b r e l a fundación d e
la c i u d a d y e l h e c h o d e q u e sólo a l g u n o s investigadores
Dr. J u a n E d u a r d o R o m e r o J .
m e n c i o n a n e ns u s escritos h e c h o s ocurridos, p e r s o n a j e s q u e
Docente e Investigador Asociado L U Z
I n v e s t i g a d o r N i v e l I I P P I zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA j u g a r o n u n p a p e l i m p o r t a n t e , a c o n t e c i m i e n t o s políticos o t a l
vez el florecimiento d e Lagunillas como municipio, la
C o m i s i ó n d e l o s 7 0 A ñ o s d e I?. C i u d a d , p r e o c u p a a a p o r d e j a r
12 13
i ¡illas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
b a s a m e n t o s sobre nuestra historia o aconteceres cotidianos, Por otro lado, c o n e l siguiente d o c u m e n t o n o p r e t e n d e m o s
llevó a c a b o e l P r i m e r C o n c u r s o d e E n s a y o s o b r e l a H i s t o r i a dar cuenta d e la totalidad d e l a investigación sobre el
de Ciudad Ojeda. n a c i m i e n t o , l a f u n d a c i ó n y l o s orígenes d e C i u d a d O j e d a , s i n o
d a r t e s t i m o n i o d e l o s d i s t i n t o s m o m e n t o s d e l a construcción -
E n e s t e c o n t e x t o s e invitó a p a r t i c i p a r a l a c o l e c t i v i d a d ,
aún n o a c a b a d a - d e u n marco conceptual y metodológico
seleccionando e l t r a b a j o q u es e incluye e n este libro. L a
propio d ela localidad.
presente i n v e s t i g a c i ó nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-Lagunillas y Ciudad Ojeda,
)
Continuidad Histórica de un Espacio social- parte d e distintas E n e ltrabajo s e percibe elesfuerzo del investigador d e
perspectivas y enfoques, c o m p a r t i e n d o c o m o e j e común u n a ensamblar elementos conceptuales capaces d einterpretar las
exploración conceptual, sociológica, antropológica y relaciones complejas entre e l petróleo - c o m o factor d e
metodológica d e l n a c i m i e n t o d e n u e s t r a c i u d a d . distinción histórica-, l o s orígenes y l a colonización española
c o m o p a r t e d e u n a evolución s i g n i f i c a t i v a : l a d e s t r u c c i ó n d e
E s t e libro constituye u n extraordinario d o c u m e n t o para e l
Lagunillas de Agua, el nacimiento de los campamentos

i n t e r c a m b i o d e a p o r t e s d e investigación e n e l c a m p o d e l a
p e t r o l e r o s , l a razón histórica d e l n a c i m i e n t o d e C i u d a d Ojeda,

historia d e l pueblo ojedense, cuestión q u e f o r t a l e c e l o s
así c o m o u n análisis d e l a a c t u a l i d a d económica, p r o d u c t i v a y

vínculos y l a s r e l a c i o n e s académicas y fraternas entre
educativa d ela ciudad.
aquéllos q u e s e h a n p r e o c u p a d o p o rinvestigar y escribir
sobre nuestra ciudad. C o n l a publicación y a m p l i a difusión d e e s t e d o c u m e n t o , l o s
m i e m b r o s d e l a Fundación d e l o s 7 0 Años d e C i u d a d O j e d a zyxwvu
14 15
¡gunillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfed
estamos poniendo a disposición d e los pobladores e
i n v e s t i g a d o r e s , n o sólo d e a d e n t r o s i n o t a m b i é n d e a f u e r a d e l Introducción
Municipio, u nmaterial d e referencia invalorable, hasta h o y n o
r e u n i d o y difícil d e o b t e n e r , y así p r o m o v e r n u e v o s e s f u e r z o s A m e d i d a q u e p a s a e l t i e m p o , e l carácter d e n o v e d a d
e n e l e s t u d i o d e l a h i s t o r i a d e l a subregión. de Ciudad Ojeda v a desapareciendo. Constantemente
comienza a adquirir historia, dejando atrás e l a p a r e n t e

De esta manera, c o neste paso esperamos contribuir a
n a c i m i e n t o e xzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
nihilo g e n e r a d o p o r u n a i n m e n s a t r a g e d i a
s u p e r a r e l a i s l a m i e n t o y l o g r a r l a retroalimentación d e i d e a s ,
h u m a n a . E n otras palabras, e ltranscurrir del t i e m p o pareciera
que e s la base d e cualquier proceso significativo, d e
sugerir que la ciudad puede m i r a r h a c i a atrás p a r a v e r l a
investigación s o c i a l .
s e n d a y evaluar s u historia, lo q u e fue, lo q u e pudo ser y lo
q u e y a n o será.
Dr. Ignacio Luis V a l b u e n a A .

L a s mitologías a s o c i a d a s a l a e m e r g e n c i a d e C i u d a d
Ojeda -independientemente d e s u utilidad legitimadora-
p l a n t e a n q u e ésta nació d e l a n a d a , s i n n i n g u n a continuidad
1
histórica c o n s u e n t o r n o . Ayudan a j u s t i f i c a r e l c a r á c t e r zyxwv
' " T a n t o p a r a l o s tecnócratas c o m o p a r a l o s teóricos u r b a n i s t a s , e l p l a n t e a m i e n t o

d e u n m i t o n o t i e n e s e n t i d o práctico n i e s i n t e r e s a n t e . Y a l a sociología h a d a d o
16
17
¡liasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
mágico d e l n a c i m i e n t o y f o r t a l e c e r s u i d e n t i d a d , pero n o Ojeda f u eu n a n u e v a realidad social emergente q u e f u e
p e r m i t e n c o n s o l i d a r u n a comprensión d e l p r o c e s o s o c i a l . L a i (informándose e n e l t i e m p o .
e v i d e n c i a p e r m i t e v e r cómo e l m i t o u r b a n o ciudadojedense
E n e s t e , s e n t i d o , t a m p o c o f u e u n Fénix v e n c e d o r , t a l
d e l n a c i m i e n t o e n e l vacío e s . A s i m i s m o , t a m p o c o Ciudad
c o m o l o señalan l o s símbolos d e l a c i u d a d . P a r a l o s g r i e g o s ,
O j e d a e s l a concretización d e l A v e Fénix q u e r e t o r n a .
e s t a a v e mítica i m p l i c a b a e l r e n a c e r d e s u s c e n i z a s . P o r e l
N o e x i s t e n a c i m i e n t o e n e l vacío, y a q u e c o n s t r u i r u n a contrario, constantemente f u e construida buscando
n u e v a ciudad implica todo u n esfuerzo h u m a n o , u n a epopeya. d i f e r e n c i a r s e d e l a trágica población l a c u s t r e , i n t e n t a n d o d e j a r
M á s todavía c u a n d o ésta e s , t a l v e z , e l p r i m e r i n t e n t o r a c i o n a l atrás s u t r a g e d i a . S i L a g u n i l l a s d e A g u a f u e d e s t r u i d a p o r l a
contingencia, Lagunillas d eTierra y el resto d e los poblados,

e n V e n e z u e l a d e c o n s t r u i r u n azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
polis a p a r t i r d e u n e s f u e r z o
urbanizador. Lagunillas y a era urbana, pero era u n a urbe y a r e u b i c a d o s o p o r r e u b i c a r , l o están s i e n d o p o r l a v o l u n t a d .
indeseable. C i u d a d O j e d a n oe r a u n e s p a c i o reconstruido, f u e C i u d a d O j e d a n of u e n i e s u n a Lagunillas revivida: u n a urbe
un nuevo espacio social construido ¡nicialmente c o n l o s que h a tomado s u lugar c o m o cabeza de una microrregion
s o b r e v i v i e n t e s d e L a g u n i l l a s . C o n e l d e v e n i r , s e convirtió e n e l c o n g r a n d e s r e t o s , p e r o también c o n g r a n d e s oportunidades,
p u e r t o d e l l e g a d a d e múltiples c o n t i n g e n t e s humanos q u e q u e y a existía a n t e s d e s u f u n d a c i ó n p e r o q u e s e c o n s t i t u y e
e n s u e s p a c i o vital.
h i c i e r o n d e e l l a s u t i e r r a , p e r o t a m b i é n s u o b r a . Así, C i u d a d zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
E l o b j e t i v o d e l p r e s e n t e t r a b a j o e s a n a l i z a r cómo s e h a
m u c h o d e qué h a b l a r c u a n d o se t r a t a d e u n p l a n t e a m i e n t o a n i v e l epistemológico;
e s t o se c a l i f i c a d e teórico s i n r e s u l t a d o s a p l i c a b l e s " (Peñalver e t a l , 2 0 0 0 : 1 3 3 ) .
dado l a conformación d e e s t a región c o m o d i c h o espacio,
18 19
lagunillas y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
teniendo primero a Lagunillas como centro, y analizando precolombinos y colonizadores la vivieron y n o lograron
cómo C i u d a d Ojeda h a venido a convertirse e n s u nuevo c o n v e r t i r l a e n a l g o m á s q u e u n p u n t o m a r g i n a l , e n u n a región
histórica más a m p l i a d o n d e e l l a n o tenía m a y o r r e l e v a n c i a . E n

centro.
e l t e r c e r capítulo s e analizará c ó m o l a región lagunillense

Así, e n u n p r i m e r capítulo s e analizará c ó m o Ciudad
l o g r a a d q u i r i r c e n t r a l i d a d a l r e d e d o r d e u n núcleo y c ó m o éste
O j e d a s e c o n v i e r t e e n u n p r o b l e m a d e investigación d e t i p o
es destruido p o r la tragedia, cómo e m e r g i e r o n núcleos
sociohistórico, b u s c a n d o d e j a r atrás l o q u e s e h a d e n o m i n a d o
p o b l a c i o n a l e s d e e n c l a v e y cómo s u r g e l a c i u d a d c a p i t a l q u e
c o m o m i t o l o g í a . P a r a e l l o , s e desmitificará l a i d e a d e q u e
l e daría n u e v a c e n t r a l i d a d a l c i r c u i t o . E n e s t e m o m e n t o s e
a n t e s d e l petróleo n o h a b í a n a d a , q u e t o d o emergió cuando
tratará d e h u r g a r e n e l i n c o n s c i e n t e c o l e c t i v o d e e s t e nuevo
los primeros p o z o s c o m e n z a r o n a m a n a r bitumen. A s i m i s m o ,
espacio social.
aunque s e dé cuenta d e q u e Ciudad Ojeda e su n a
microrregion o matria -espacio local c o n l a q u e s e identifican L u e g o , e n e l c u a r t o capítulo, s e hará u n a l e c t u r a e
u n g r u p o d e p e r s o n a s - , s e justificará p o r q u é , más q u e h a c e r d e t a l l e d e l a consolidación d e C i u d a d O j e d a c o m o c e n t r o d e
un trabajo d e historia regional, loq u e s ebusca e srealizar e l una microrregion q u e actúa c o m o s u espacio s o c i a l . Así,
abordaje d eu n grupo h u m a n o . cómo l a c i u d a d e m e r g e n t e l o g r a e s t a b l e c e r s e precisamente
porque h a yu n aruptura del aislamiento y s e alimenta

E n e l s e g u n d o capítulo, p o r o t r o l a d o , s e abordará e n
demográficamente t a n t o pormigraciones internas como
detalle e s a prehistoria petrolera. Cómo emerge la
e x t e r n a s . S e abordará l a construcción u r b a n a d e l a c i u d a d y
microrregion d e Lagunillas, cómo s u s habitantes
20 21
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
c o n s t r u i d o s u c i u d a d a n í a y ésta s e h a a s o c i a d o p a r a actuar
c ó m o e s t o h a i m p l i c a d o t a n t o l a asimilación d e e s p a c i o s y a
proactivamente.
e x i s t e n t e s c o m o l a e m e r g e n c i a d e n u e v o s . F i n a l m e n t e , cómo
se da dado l a consolidación d e u n a c a p i t a l i d a d q u e h a A s i m i s m o , s e tratará d e d a r u n a l e c t u r a p r o s p e c t i v a d e
l e g a l i z a d o e n l o político-administrativo u n a condición q u e y a la c i u d a d y d e s u e s p a c i o s o c i a l . A f i n d e c u e n t a s , Ciudad
s e había d a d o e n l o s o c i a l . O j e d a n o sólo e s p a s a d o s i n o p o s i b i l i d a d d e f u t u r o .
En el quinto capítulo s e abordarán tanto l a s I g u a l m e n t e , a l o l a r g o d e t o d o e l t r a b a j o s e presentarán
instituciones c o m o lagente d elan u e v a urbe. E n este sentido, imágenes s o b r e l o e x p u e s t o e n e l t e x t o . E l A u t o r h a a s u m i d o
s e analizarán c u a t r o ámbitos i n s t i t u c i o n a l e s c l a v e . P r i m e r o , l a q u e b u e n a p a r t e d e l a contribución d e l p r e s e n t e análisis está
religiosidad - e n s u s diferentes concepciones- como ámbito en d a r materialidad a datos y nombres q u e , s i n ningún
fundamental d e la espiritualidad y d e lo trascendente. E n r e f e r e n t e e s p e c i a l , n o tendrían s e n t i d o p a r a e l l e c t o r .
segundo lugar, las instituciones educativas, aparatos

P o r último, s e a g r a d e c e a t o d a s a q u e l l a s p e r s o n a s e
f u n d a m e n t a l e s d e modernización y e s p a c i o f u n d a m e n t a l d e
instituciones q u e h a nhecho posible l a realización d e l
socialización d e l o s c i u d a d a n o s e n l a s s o c i e d a d e s modernas.
presente trabajo. T a n t o a ellos c o m o a todos los lagunillenses
E n t e r c e r l u g a r , l a s i n s t i t u c i o n e s económicas representadas
y ciudadojedenses - e nespecial l o s olvidados- q u e h a n
en s u sector comercial y empresarial, punta d e lanza d e l
a y u d a d o a construir socialmente esta ciudad. P o r supuesto,
desarrollo material d e cualquier grupo humano. Finalmente,
demás está d e c i r q u e t o d o l o q u e aquí s e d i c e e s p l e n a
se analizará l a m a n e r a e n la q u eCiudad Ojeda s eh a
r e s p o n s a b i l i d a d d e l A u t o r . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
22 23
I ¡igunillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
además d e l f u e r t e o l e a j e y l a v e n t i s c a , L a g u n i l l a s d e A g u a
había c o m e n z a d o a h a c e r s e v u l n e r a b l e d e b i d o a l a p r e s e n c i a
Capítulo 1
de material inflamable.
Ciudad Ojeda como problema de
investigación histórica zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A s u m i r q u e C i u d a d O j e d a nació e n e s t e m o m e n t o s i n
n i n g u n a relación c o n e v e n t o s y s i t u a c i o n e s a n t e r i o r e s implica
E l petróleo c o m o f a c t o r de distinción histórica y desconocer toda u n a historia y u n a experiencia vital q u e
fundación zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA tendría, i n c l u s o , g r a n influencia sobre la futura urbe. S i n
e m b a r g o , e s t a percepción n o s e l i m i t a sólo a l c a s o ojedense,
En lo referente al origen político-administrativo y sino q u e s e extiende a la totalidad d e poblados d e la C o s t a
urbanístico d e Ciudad Ojeda, n o h a ymayor secreto ni Oriental del Lago d e Maracaibo. C o n las excepciones d elos
polémica: f u e e l p r e s i d e n t e d e l a República E l e a z a r López Puertos d eAltagracia y S a n t a Rita, pareciera q u e a n t e s d e la
C o n t r e r a s q u i e n ordenó s u construcción e l 1 9 d e e n e r o d e l l e g a d a d e l petróleo n o había n a d a e n e s t e t e r r i t o r i o , sólo u n
1 9 3 7 m e d i a n t e e l D e c r e t o 1 9 . 1 6 6 . E l propósito i n i c i a l - p o r l o inmenso vacío. T a l apreciación s e debe a la imagen
m e n o s e x p r e s o - d e t a l resolución f u e a s e n t a r a l o s h a b i t a n t e s g e n e r a l i z a d a q u e a n t e s d e l a década d e 1 9 1 0 - f e c h a d e l i n i c i o
del antiguo poblado lacustre d eLagunillas d e Agua, e lcual s e de l a explotación p e t r o l e r a - s e n c i l l a m e n t e n o había nada
encontraba amenazado p o r l a sc o n d i c i o n e s naturales y la i m p o r t a n t e q u e reseñar e n l a z o n a . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH
creciente actividad petrolera q u e la circundaba. D e hecho,
24 25
/ >i\'unilla.s y ( 'ludad O/a J a ' 'ontmuidad h¡ '.tonca de un espacio social
Se h a señalado l a a u s e n c i a d e grandes hechos y i n c l u s o p a r a l a z u l i a n a ( 1 9 9 7 : 8 0 ) - , e l petróleo s e c o n v i e r t e e n
f e c h a s d e l a h i s t o r i a d e l e s p a c i o geográfico d e l o s s i t i o s y u n f a c t o r d e distinción histórica e n t r e d o s épocas: u n a p r e -
pueblos d e la Costa Oriental del Lago. Así, c o m o fecha petrolera tradicional, rural, violenta o a n o d i n a frente a u n a
referencial d eentrada d eCabimas, Lagunillas, M e n e Grande V e n e z u e l a petrolera, esencialmente m o d e r n a y urbana.
y S a n L o r e n z o a l ahistoria oficial del Zulia s ea s u m e e l 1 4 d e

Los grandes cambios generados p o r l a urbanización
diciembre d e 1 9 2 2 , día d e l reventón d e l B a r r o s o 2 (Ochoa
petrolera podrían conducir al error d e asumir q u e los
U r d a n e t a , 1 9 9 4 :5).
asentamientos humanos d e la zona n o experimentaron
De esta manera, el ningún c a m b i o h a s t a e l i n i c i o d e l a a c t i v i d a d del o r o negro.
p u n t o d e inflexión q u e activaría Carlos M e d i n a rechaza tal idea d e m o s t r a n d o -utilizando como
procesos d e cambio e s p a c i o d e observación a C a b i m a s - q u e e s t o s asentamientos
económicos, culturales y h u m a n o s e x p e r i m e n t a r o n c a m b i o s s i g n i f i c a t i v o s , n o sólo e n
o s w t u i t » u i » j u r a n . - * zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
m.(i»94) materiales s e n a el inicio d e l a s u morfología s i n o e n s u e s e n c i a . 3
a c t i v i d a d d e explotación p e t r o l e r a c a p i t a l i s t a e n g r a n escala
p a r a a l u m b r a r v i v i e n d a s . E s t e p r o d u c t o s e comercializó c o n e l n o m b r e d e " A c e i t e
A l i g u a l q u e p a r a e l r e s t o d e l a historiografía v e n e z o l a n a -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
de C o l o m b i a " , l l e g a n d o i n c l u s o a e x p o r t a r s e m u e s t r a s a I n g l a t e r r a , F r a n c i a y
l i s t a d o s U n i d o s . A p e s a r d e l o s e s f u e r z o s , n o s e logró m a n t e n e r l a
comercialización ( H i s t o r i a d e l petróleo e n e l Z u l i a , 1 9 4 9 : 4 ) .
' l i n t a n t o q u e a l d e a indígena e s t a b l e e x i s t e n t e c o n l a l l e g a d a d e l o s españoles,
C o n t r a r i o a l o q u e l a gente piensa, l o s p r i m e r o s i n t e n t o s para c o m e r c i a l i z a r y C a b i m a s f u e d e s t r u i d a y s u población pasó d e 1 3 1 h a b i t a n t e s , e n 1 7 7 4 , a 7 9 8
e x p o r t a r e l petróleo d e l Z u l i a n o s o n d e i n i c i o s d e l s i g l o X X . Y a e n 1 8 2 5 , l o s h a b i t a n t e s , e n 1 8 3 8 , p a r a l u e g o l l e g a r a 1.013 e n 1 8 4 3 y 1 . 6 5 1 r e s i d e n t e s e n 1 8 9 4 .
h a b i t a n t e s d e l s u d e s t e d e l L a g o d e M a r a c a i b o i d e a r o n t o m a r petróleo l i v i a n o d e L a C a b i m a s h i s p a n a p e r t e n e c e a l a C a b i m a s r u r a l , l a c u a l s e convertirá e n p u e b l o
u n a f u e n t e s u p e r f i c i a l , h u n d i e n d o u n a t e l a e n l a s l a g u n a s y exprimiéndolas e n u n a de c r i o l l o s e n t r e 1 8 2 0 y 1 8 4 4 . L a C a b i m a s r u r a l f u e d e s t r u i d a , a b s o r b i d a ,
v a s i j a . S e u t i l i z a b a d i c h o líquido p a r a e m p a p a r a n t o r c h a s o lámparas r u d i m e n t a r i a s t r a n s f o r m a d a v m a r g i n a d a e n u n p r o c e s o d e citadinización i n t e m p e s t i v o e n e l q u e
26 27
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social / io[imillas y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA histórica de un espacio social
establecido oficinas d e cronistas e n gran parte d elos

D e la h i s t o r i a r e g i o n a l a l a h i s t o r i a d e l g r u p o
municipios zulianos, y p o r el otro, están l o s e s f u e r z o s
h u m a n o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
i n d i v i d u a l e s . A l b e r t o d e Jesús G u e r e r e ( 1 9 9 6 ) , p o r s u p a r t e ,
publicó p o r p r i m e r a v e z e n l a década d e 1 9 5 0 u n r e c u e n t o d e
Diversos h a n sido los intentos d e analizar la
vivencias, personajes y lugares d e lo que fue entonces el
e x p e r i e n c i a histórica y sociológica d e l Z u l i a e n g e n e r a l y d e l a
D i s t r i t o C o l ó n , h o y l o s m u n i c i p i o s C a t a t u m b o , Colón y J e s ú s
Costa Oriental del Lago e n particular, así c o m o d el o s
María S e m p r ú n . U n a visión más a m p l i a , e x t e n d i d a a t o d o e l
diversos poblados y localidades q u el a sconstituyen. E n
Sur del L a g o , e se l reciente trabajo d e M a n o l o Silva Machado
c o n s e c u e n c i a , s e p u e d e n reseñar t a n t o l o s e s f u e r z o s d e l o s
( 1 9 9 8 ) . O r l a n d o A r r i e t a h a p u b l i c a d o crónicas t a n t o s o b r e l a
cronistas c o m o d elos historiadores.
ciudad d e Maracaibo (1992; 1999) como de Santa Rita
En este sentido, l o s trabajos realizados por los
( 1 9 8 6 ) . También e s p o s i b l e r e s a l t a r l a l a b o r d e R a f a e l V a r g a s
cronistas -muchas veces despreciados sin ninguna justicia-
(1995) sobre Machiques d e Perijá. E n términos
h a d e s e r v a l o r a d o n o sólo c o m o f u e n t e d e d a t o s y h e c h o s
i n s t i t u c i o n a l e s , v a l e l a p e n a r e s a l t a r l a fundación d e l Centro
s i n o también d e r e p r e s e n t a c i o n e s y v a l o r a c i o n e s sociales
Histórico d e A l t a g r a c i a -mucho más v o l c a d o a la tarea
sobre e lgrupo social analizado, especialmente e n s u esfuerzo
m u s e í s t i c a y e d u c a t i v a - y e l C e n t r o Histórico d e C a b i m a s ,
p a r a r e s c a t a r e l h e c h o m e n u d o y v i v i d o . P o r u n l a d o , s e h a n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
c u y o s a p o r t e s a l a ordenación y s a l v a g u a r d a d e l o q u e h a n
d e n o m i n a d o " l a m e m o r i a d e l p u e b l o " t u v o s u concretización

T h e V c n e z u e l a n O i l C o m p a n y t u v o u n papel fundacional: fue la emergencia d e l a
C a b i m a s Petrolera ( M e d i n a , i 997: 346).
28 29
tillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
R i t a e n d i e z , C i u d a d O j e d a e n s e i s y S a n t a Bárbara e n c u a t r o .
e n u n i m p o r t a n t e e s f u e r z o d e divulgación ( O c h o a Urdaneta,
I s t e h e c h o e ssignificativo si s e o b s e r v a q u e Trujillo, V a l e n c i a
1993a; 1994).
y W a s h i n g t o n - e s t a última l a c a p i t a l d e l o s E s t a d o s Unidos-
E n l o r e f e r e n t e a l a historiografía a c e r c a d e l Z u l i a , e l
aparecen cincuenta y ocho, treinta y tres y siete veces
t r a b a j o m á s c o n o c i d o d e n t r o d e l a p e r s p e c t i v a t r a d i c i o n a l está
respectivamente.
e l e n o r m e e i m p o r t a n t e análisis d e G u s t a v o O c a n d o Y a m a r t e ,
O t r a f o r m a d e l e e r e l p r o c e s o histórico z u l i a n o e s aquél
t i t u l a d o s i m p l e m e n t e " H i s t o r i a d e l Z u l i a " . Éste s e p r e s e n t a a sí
que s eh arealizado y desarrollado e nel Centro d e Estudios
m i s m o c o m o u n i n t e n t o d e e l a b o r a r u n r e l a t o g l o b a l , orgánico
Históricos d e L a U n i v e r s i d a d d e l Z u l i a , d e m a n o s d e u n g r u p o
y d e m o s t r a d o s o b r e u n a región histórica.
d e i n v e s t i g a d o r e s c u y a f i g u r a f u n d a m e n t a l e s e l D r . Germán
Sin embargo, independientemente d e la significativa
Cardozo Galué. L a i d e a clave e n este grupo h a sido el
contribución d e e s t a o b r a , e l l i b r o d e O c a n d o Y a m a r t e p a d e c e
desarrollo d eloq u e h a n d e n o m i n a d o "historia regional".
de u n centralismo maracaibero q u e le lleva a analizar l o s
E n e s t e s e n t i d o , C a r d o z o Galué ( 1 9 9 8 ) h a señalado
p r o c e s o s históricos d e l e s t a d o Z u l i a d e s d e l o s e v e n t o s d e s u
q u e s e h a c e n e c e s a r i o partir del i n m e d i a t o e n t o r n o local y
c a p i t a l . Así, u n a s i m p l e revisión d e l índice toponímico d e e s t e
r e g i o n a l p a r a c o m p r e n d e r l a s dinámicas históricas. L o s n e x o s
l i b r o - c u y a extensión l l e g a a l a s 7 3 0 páginas- p e r m i t e v e r
e i n t e r f e r e n c i a s d e f a c t o r e s exógenos s e irán i n c o r p o r a n d o a l
cómo L o s P u e r t o s d e A l t a g r a c i a aparece citada sólo e n
análisis d e l p r o c e s o e n l a m e d i d a e n q u e l a investigación l o s
cuarenta y u n a páginas, C a b i m a s e n veintiuna páginas,
revele c o m o parte d e dicho proceso, para evitar así
L a g u n i l l a s e n dieciséis, S a n C a r l o s d e l Z u l i a e n d o c e , S a n t a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
31
30
l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
mencionar los hechos locales y regionales como meras

XIX, a partir del circuito comercial c u y o n o d o - f u n d a m e n t a l f u e
"manifestaciones apendiculares" d e los nacionales y
la c i u d a d d e Maracaibo, apenas comienzan a realizarse
m u n d i a l e s . E s t e p r o c e d e r metodológico sería garantía t a n t o
avances e nel abordaje d eespacios locales cuya existencia
de l a reconstrucción e interpretación adecuada d elos
v a m á s allá d e l a s p a r c i a l i d a d e s d e u n a región.
procesos regionales -haciendo énfasis e n l o s " o l v i d a d o s
Esto n o quiere decir q u e e n lo referente a la
f a c t o r e s e n d ó g e n o s " o i n t e r n o s - c o m o d e l a reconstrucción d e
reconstrucción historiográfica d e l a s l o c a l i d a d e s z u l i a n a s , n o
los procesos d e interrelación d e l a s l o c a l i d a d e s c o n las
s e h a y a n r e a l i z a d o a p o r t e s s i g n i f i c a t i v o s . Así, p o r e j e m p l o ,
regiones, l a Nación y los conjuntos macrorregionales.
Ana Cecilia Peña Vargas (1998) llevó'adelante u n a
A s i m i s m o , s e h a d e p r e s t a r e s p e c i a l atención a l o s h e c h o s y
compilación d e d o c u m e n t o s c o l o n i a l e s c o n l o s q u e s e p u e d e
p r o c e s o s socioeconómicos - a c t i v i d a d p r o d u c t i v a , comercio,
s e g u i r e l p r o c e s o f u n d a c i o n a l d e l a V i l l a d e l R o s a r i o d e Perijá.
t r a n s p o r t e , e t c . - p a r a a d e n t r a r s e c o n más s e g u r i d a d e nla
S o b r e e s t a subregión z u l i a n a t a m b i é n s e p u e d e n s e ñ a l a r l o s
c o m p r e n s i ó n d e l r e s t o d e l a t o t a l i d a d s o c i a l - c u l t u r a , religión,
trabajos realizados p o r Rutilio Ortega et al (1995) sobre
m a n i f e s t a c i o n e s políticas, e t c .
M a c h i q u e s d e Perijá y e l p u b l i c a d o p o r Lenín L ó p e z ( 2 0 0 4 )
Sin embargo, la historia regional e n e l Zulia, aunque
a c e r c a d e S a n José d e Perijá. C o n r e s p e c t o a L a C a ñ a d a ,
todavía está e n u n a f a s e d e d e s a r r o l l o p o t e n c i a l , e n t a n t o q u e
Luis Rincón Rubio (2003) focalizó s u interés sobre la
h a c o l o c a d o l a m a y o r p a r t e d e s u énfasis h a s t a a h o r a e n e l
e s t r u c t u r a f a m i l i a r y l a s prácticas s o c i a l e s q u e p e r m i t i e r o n
e s t u d i o d e l a región histórica q u e s e constituyó e n e l s i g l o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
c o n f o r m a r el poblado entre e l siglo X V I I y 1 8 3 8 . C o n respecto
32
33
lagunillas y Ciudad O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
a l a C o s t a O r i e n t a l del Lago, la casi totalidad d e los trabajos p a r a l a c o m p r e n s i ó n d e l a c i u d a d . E n términos sociológicos,
han enfocado s u s observaciones e n Cabimas, C i u d a d O j e d a n o h a r e c i b i d o aún u n a l e c t u r a e n p r o f u n d i d a d ,
f u n d a m e n t a l m e n t e b a j o l a dirección d e l h i s t o r i a d o r Carlos aunque desde l a a n t r o p o l o g í a v a l e reseñar e l i n v a l o r a b l e
Medina (Medina y Camargo, 1995; Medina, 1997), aunque trabajo realizado por M o r e l b a Leal (2002). F u e r a d e ello, e s
t a m b i é n e s i m p o r t a n t e l a relación histórica e l a b o r a d a sobre p o s i b l e señalar l a e x i s t e n c i a d e a l g u n o s i n f o r m e s t é c n i c o s -
S a n L o r e n z o y S a n T i m o t e o r e a l i z a d a p o r Iván S a l a z a r Z a i d e s e n c i a l m e n t e d e carácter u r b a n o - 5
sobre aspectos m u y
(1996). específicos, a u n q u e e s i m p o r t a n t e r e s a l t a r l a s contribuciones
U n a revisión d o c u m e n t a l e x h a u s t i v a p e r m i t e afjrmar realizadas por Ricardo C u b e r o s , referentes a las propuestas
que, a ciencia cierta, n o s e h a publicado ningún trabajo d e g o b i e r n o electrónico y planificación u r b a n a .
historiográfico s o b r e C i u d a d O j e d a y s u e n t o r n o . S a l v o l o s A h o r a , ¿cómo e s t u d i a r u n a u r b e c o m o C i u d a d Ojeda?
escritos difundidos circunstancialmente e n la prensa por e l Gran parte d e l a slecturas sobre la localidad citadina s o n
c r o n i s t a O r n a r B r a c h o , n o h a y n i n g u n a sistematización a l
4 reconstrucción historiográfica, sociológica y antropológica d e l a u r b e pasará

respecto. L o q u es e h a podido localizar s o n referencias
n e c e s a r i a m e n t e por revisar y considerar su esfuerzo.
s
C a r d o z o Galué ( 1 9 8 7 ) señala d o s i n f o r m e s técnicos. P o r u n l a d o , e l e s t u d i o
bastante limitadas en algunos textos que no dan mayor aporte zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
p r o m o v i d o p o r e l B a n c o N a c i o n a l d e A h o r r o y préstamo e n 1 9 7 1 s o b r e e l m e r c a d o
de v i v i e n d a e n C i u d a d O j e d a y L a g u n i l l a s ; p o r e l o t r o , l a investigación r e a l i z a d a
p o r l a Corporación d e D e s a r r o l l o d e l a Región Z u l i a n a ( C o r p o z u l i a ) e n 1 9 7 4 s o b r e
e l t r a n s p o r t e u r b a n o d e M a r a c a i b o , C a b i m a s y C i u d a d O j e d a . También s o n
4
V a l g a esta n o t a para reivindicar l a labor d e l cronista Ornar Bracho, q u i e n importantes l o s documentos realizados por P R E F I N C A (1988a, 1988b), encargo
constantemente h a mantenido e l trabajo de reconstruir los hechos y personajes del C o n c e j o M u n i c i p a l del D i s t r i t o Lagunillas, c o m o parte del P l a n d e D e s a r r o l l o
más s i g n i f i c a t i v o s d e l a c i u d a d . E n e s t e s e n t i d o , b u e n a p a r t e d e l a U r b a n o L o c a l p a r a C i u d a d O j e d a . A s i m i s m o , es p o s i b l e rescatar las tesis d e grado
r e a l i z a d a s e n e l P r o g r a m a d e Especialización e n Gestión U r b a n a d e L a
l I n i v e r s i d a d d e l Z u l i a (Álvarez, 1 9 9 5 ) (Boscán, 1 9 9 5 ) ( M o l i n a , 1 9 9 5 ) .
34 35
/ Qgunillasy C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR
eventos circunstanciales q u e n ocontribuyen a comprenderla.
P o r e j e m p l o , ésta f u e b a u t i z a d a e n h o n o r a D o n A l o n s o d e
C i u d a d Ojeda es u n a c i u d a d y p a r t e de u n a
Ojeda, descubridor del Lago d e Maracaibo. Realmente, salvo
microrregion o matria
en nombre, n o existe mayor relación histórica e n t r e e l
c o n q u i s t a d o r español y e s t e a s e n t a m i e n t o h u m a n o : d e h e c h o , En el presente trabajo n o s e quiere colocar como
ni siquiera C i u d a d O j e d a está e m p l a z a d a e n alguna zona o b j e t i v o c e n t r a l d e indagación l a recolección y secuenciación
c e r c a n a a s u p a s o . T a m b i é n s e h a señalado q u e f u e f u n d a d a d e h e c h o s históricos a l e s t i l o d e l a historiografía t r a d i c i o n a l .
por el Gral. Eleazar López C o n t r e r a s , presidente d e la T a m p o c o s e b u s c a h a c e r u n a crónica d e l a c i u d a d . Mucho
República e n t r e 1 9 3 6 y 1 9 4 1 . T a m b i é n e l vínculo e n t r e a m b o s m e n o s s e p r e t e n d e h a c e r l a recolección d e l r e l a t o o r a l y d e
e s m u y l i m i t a d o : u n a revisión d e biografías d e l p e r s o n a j e sólo los d o c u m e n t o s tal c o m o l o h a c e l a microhistoria. L a i d e a e s
l o señalan c o m o u n h e c h o biográfico más, s i n q u e e l l o h a y a asumir a Ciudad Ojeda como parte fundamental d e u n a
t e n i d o m a y o r t r a s c e n d e n c i a v i t a l o d e s u gestión d e g o b i e r n o . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
6
m i c r o r r e g i o n - c u y a e x i s t e n c i a e s a n t e r i o r a s u fundación
urbana-, y e n la cual l o s individuos miembros d e u n
determinado grupo h u m a n o h a n participado colectivamente
e n s u construcción.
6
P o r e j e m p l o , Sanín ( 1 9 8 2 ) n o h a c e n i n g u n a r e f e r e n c i a a C i u d a d O j e d a . P o r e l L a edificación s o c i a l d e l a c i u d a d n o s e l i m i t a sólo a l
c o n t r a r i o , C l e m y M a c h a d o d e A c e d o ( 2 0 0 5 ) d a c u e n t a d e q u e e l p r e s i d e n t e López
C o n t r e r a s decretó s u construcción y l a inauguró e n u n a v i s i t a a l a z o n a . Más allá
de eso, n o h a y o t r a referencia. establecimiento d e viviendas, edificios e infraestructuras e n
36 37
/
humano d e lmunicipio V a l m o r e Rodríguez posteriormente
u n a e x t e n s i ó n política t e r r i t o r i a l d e l i m i t a d a , i m p l i c a c ó m o l o s
instituido, siguen teniendo a Ciudad Ojeda como sitio

hombres -primero d e Lagunillas, luego d e Ciudad Ojeda- s e
referencial. D e lo q u e s e trata aquí e s d e r e m a r c a r la

asociaron para crear colectivamente u n espacio vital, u n
existencia d e lo q u ee n microhistoria s e h a denominado

e s p a c i o d o n d e v i v i r . E s t o s i g n i f i c a l a construcción d e ámbitos
matria a l a patria chica, espacio social d o n d e los h o m b r e s s e

e instituciones q u e dieran sustento a s u s relaciones sociales.
s i e n t e n e n t r e sí c o m o o r i u n d o s d e u n a m i s m a m a t r i z local
E n e s t e e s f u e r z o , además, s e g e n e r a u n área d e i m p a c t o o
(González, 1 9 9 7 : 3 0 ) .
influencia d o n d e u n a localidad -primero Lagunillas, luego
Ciudad Ojeda- s e convierte e n el punto clave de u n a E s fácil señalar q u e l a f e c h a d e f u n d a c i ó n d e C i u d a d
microrregion sobre la q u e ejerce s u preponderancia. Esta Ojeda f u e el 1 3 d e diciembre d e 1 9 3 9 . Incluso es. posible
r e f e r e n c i a l i d a d n o e s sólo política c o m o c a p i t a l d e d i s t r i t o o señalar quiénes fueron s u s primeros habitantes,
m u n i c i p i o , s i n o económica, simbólica y s o c i a l esencialmente refugiados d e losdiversos desastres q u e
f u e r o n d e s t r u y e n d o a L a g u n i l l a s d e A g u a . Ésta e s l a h i s t o r i a
En el estudio d e la historia d e la microrregion
o f i c i a l . S i n e m b a r g o , p a r a l o s propósitos d e u n a s o c i o l o g í a
l a g u n i l l e n s e s e observará cómo s u r g i e r o n e n e l l a Ciudad
histórica d e C i u d a d O j e d a , e s t a información l a r e d u c e sólo a

O j e d a y B a c h a q u e r o , e s p a c i o s q u e s ec o n s t i t u y e r o n luego e n
una ciudad. L o q u es e pretende e s asumirla como u n a

n u e v o s p u n t o s d e r e f e r e n c i a p a r a l a delimitación d e n u e v o s
formación social q u e s e h a ido constituyendo

t e r r i t o r i o s s o c i a l e s . Así, B a c h a q u e r o y E l V e n a d o , a u n q u e s o n
progresivamente como u n área g e o p o b l a c i o n a l . D e e s t a zyxwvu

respectivamente la capital y u n importante asentamiento
3 8 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
39
/
Lagunillas y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
manera, además d e l o s r e f u g i a d o s lagunillenses, s e h a n El modelo d e las fundaciones múltiples, a u n q u e útil
venido incorporando migrantes tanto internos -desde lugares p a r a c o m p r e n d e r e l p r o c e s o d e constitución d e C a b i m a s , n o 7
tan lejanos como la Isla d e Margarita- como externos a y u d a a i n t e r p r e t a r l a dinámica sociohistórica ciudadójedense.
i t a l i a n o s , españoles, p o r t u g u e s e s y c o l o m b i a n o s , e n t r e o t r o s - C i u d a d O j e d a ' f u e f u n d a d a para recibir a los s o b r e v i v i e n t e s d e
así c o m o s e h a n i d o a s i m i l a n d o a s e n t a m i e n t o s h u m a n o s d e u n a catástrofe y h a c r e c i d o p r o g r e s i v a m e n t e mediante la
orígenes d i s p a r e s - L a s M o r o c h a s , B a r r i o L i b e r t a d , T a m a r e , E asimilación d e i n m i g r a n t e s , pero también a través d e l a
D a n t o , e t c . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA asimilación d e población d e s u m i c r o r r e g i o n , l a m i c r o r r e g i o n
lagunillense.
7
Carlos M e d i n a ( 1 9 9 5 ) propuso, a f i n de estudiar l a historia de Cabimas, l a tesis
d e "múltiples f u n d a c i o n e s " p a r a h a c e r r e f e r e n c i a a l p r o c e s o histórico p o r e l c u a l
h a p a s a d o e s t e núcleo p o b l a c i o n a l e n s u c u r s o g l o b a l d e d e s a r r o l l o d e d i f e r e n t e
s i g n o histórico: indígena, r u r a l , c i t a d i n o p e t r o l e r o . L a i d e a e s q u e p r i m e r o s e d a
u n a ocupación q u e p o s t e r i o r m e n t e s e c o n v i e r t e e n u n p r o c e s o f u n d a c i o n a l ,
configurándose así p r i m e r o u n ámbito t e r r i t o r i a l y después u n c e n t r o p o b l a d o .
E n t r e u n o y o t r o período histórico n o h a y c o n t i n u i d a d e n l a dialéctica d e s u
d e s a r r o l l o d e b i d o a l a s r u p t u r a s g e n e r a d a s p o r i m p a c t o s exógenos, l o q u e
c o n l l e v a a l o s c i c l o s d e ocupación-fundación. L a p r o p u e s t a analítica d e M e d i n a
constituye u n aporte fundamental, e n tanto que i n v i t a a observar e l proceso de
construcción socio-histórica d e l a c i u d a d más allá d e l a l e c t u r a s i m p l e d e u n
único p r o c e s o d e e s t a b l e c i m i e n t o . L a C a b i m a s a c t u a l e s e l r e s u l t a d o d e l a
agrupación d e l o s h a b i t a n t e s d e l p u e b l o d e C a b i m a s c o n l o s v e c i n d a r i o s d e v i e j a
d a t a - A m b r o s i o , L a Misión, L a R o s a - e n u n a dinámica q u e h a c o n t i n u a d o h a s t a
e l día d e h o y .
4 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
41
/ iii-• imillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
e s t a b l e c i é n d o s e l a s r a í c e s históricas d e u n a m i c r o r r e g i o n
Capítulo 2 preexistente e notra, surgida a partir d e l a actividad petrolera
La historia antes del petróleo y d e s u fundación u r b a n a .

En l a p r e s e n t e investigación s e considerará q u e l a
El h e c h o d e q u eC i u d a d Ojeda haya sido fundada
actual C i u d a d Ojeda n op u e d e obviar s u pasado, d ela m i s m a
a p e n a s h a c e s i e t e décadas p l a n t e a , a l d e c i r d e m u c h o s , q u e
m a n e r a c o m o u n a p e r s o n a n o p u e d e o l v i d a r s u s orígenes.
e s u n p o b l a d o n u e v o . Así, c o m o c o n s e c u e n c i a n a t u r a l d e e s t a
P o r e j e m p l o , S e v i l l a , e n España, está m u y o r g u l l o s a d e s u
i d e a s e tendría q u e e s m u y difícil p r e c i s a r u n a h i s t o r i a d e l a
p a s a d o : e l l a e s española, p e r o también e s celtíbera, r o m a n a ,
ciudad. T a l percepción parecería e s t a r a l i m e n t a d a por el
visigoda, m o r a y judía. T o d a e s t a p r e s e n c i a está e n s u s
hecho d e q u e hasta hace poco vivían m u c h o s d el o s
c a l l e s , e n s u s e d i f i c i o s , s u g e n t e y s u i d i o s i n c r a s i a . Así, l a
protagonistas d eeventos clave q u e s o n m u y recientes.
i d e n t i d a d d e l o s h a b i t a n t e s d e C i u d a d O j e d a está n o sólo e n
Sin embargo, e s posible hacer u n arelectura d e l s u s i n m i g r a n t e s , s i n o e n s u s orígenes l a g u n i l l e n s e s . zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
p r o c e s o d e construcción d e l a u r b e o j e d e n s e . E n e l p r e s e n t e
Los orígenes precolombinos d e la región
trabajo s e afirma q u e Ciudad Ojeda e s la continuidad d ela
lagunillense
región sociohistórica q u e , i n c l u s o , s e extiende hasta los
orígenes p r o p i o s d e l país. E n e l a c t u a l c a p í t u l o s e d a r á E x i s t e u n a m a y o r c e r t e z a d e l a aparición d e r e s t o s
c u e n t a d e e s t e p r o c e s o a n t e r i o r a l a f u n d a c i ó n d e l a c i u d a d , zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
arqueológicos u n a v e z i n i c i a d a s l a s a c t i v i d a d e s p e t r o l e r a s e n
42 43
' ¡¡¡fundíasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
la zona. D e hecho, h a yreferencias d e que, durante la E l a c t u a l t e r r i t o r i o d e L a g u n i l l a s formó p a r t e d e l o q u e
c o n s t r u c c i ó n d e l o s d i q u e s d e contención e n t r e 1 9 2 6 y 1 9 3 7 , se h a denominado "región neohistórica del noroeste d e
emergieron vestigios, loscuales h a n sido posteriormente Venezuela", Ja cual estuvo conformada p o rlos actuales
a n a l i z a d o s . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
8 estados Falcón, L a r a , norte delZulia, norte d e Trujillo y
n o r o e s t e d e Y a r a c u y . L a e v i d e n c i a arqueológica señala q u e
esta z o n a estuvo poblada hace aproximadamente 15.000
años p o r sociedades cazadoras d e grandes mamíferos

S i n e m b a r g o , y a A l f r e d o J a h n , e n l a p r i m e r a m i t a d d e l a década d e 1 9 1 0 , había
explorado la orilla oriental del L a g o d e Maracaibo. A partir de 1972, E r i k a
W a g n e r - i n v e s t i g a d o r a d e l D e p a r t a m e n t o d e Arqueología d e l I n s t i t u t o V e n e z o l a n o [ m a s t o d o n t e s , m e g a t e r i o s ] (Ramírez, 2 0 0 5 ) . E n l a C u e n c a d e l
d e I n v e s t i g a c i o n e s Científicas- desarrolló e x c a v a c i o n e s e n l a s áreas c e r c a n a s a E l
Polvorín y B a c h a q u e r o , así c o m o e n u n y a c i m i e n t o arqueológico u b i c a d o e n e l Lago d eMaracaibo s eh aencontrado evidencia arqueológica
a n t i g u o f o n d o d e l L a g o d e M a r a c a i b o , a d o s kilómetros d e s u o r i l l a a c t u a l . F u e r o n
p o s t e r i o r m e n t e a n a l i z a d a s l a s m u e s t r a s p o r e l antropólogo K a y T a r b l e , q u i e n logró
f e c h a r l a s e n u n p e r i o d o q u e v a d e s d e 1 . 0 0 0 años a n t e s d e C r i s t o h a s t a 3 0 0 d e que p e r m i t e afirmar q u eentre 1 5 0 0 a.C. y 1 5 0 0 d . C , la zona
n u e s t r a e r a . E s d e r e s a l t a r q u e esta a c t i v i d a d se llevó a d e l a n t e c o n l a a y u d a d e l
arqueólogo A n t o i n e V a n d e r M a r k y c o n e l a p o y o d e l a e n t o n c e s Asociación estuvo habitada p o rdiferentes grupos humanos debido a
C u l t u r a l M a r a v e n , l o q u e permitió r e c o p i l a r y a n a l i z a r e l m a t e r i a l arqueológico
h a l l a d o , c o n s t i t u y e n d o u n a colección q u e está b a j o l a c u s t o d i a d e Petróleos d e
V e n e z u e l a . A s i m i s m o , e n relación c o n e l e s f u e r z o científico, p o s t e r i o r m e n t e s e diferentes procesos migratorios q u ellegaron d e diversos
conformó e n e l I n s t i t u t o Simón Bolívar d e T a m a r e u n g r u p o arqueológico q u e -
b a j o l a dirección d e C a r l o s M e d i n a , Bárbara d e R i v a s y G l a d y s d e S k r z y p c z a k - l u g a r e s : l a e n t r a d a d e l o s p r i m e r o s A r a h u a c o s s e d a a través
involucró a a l u m n o s e n l a búsqueda y recuperación d e r e s t o s indígenas e n l a z o n a
( " E n b u s c a d e l P a s a d o " , 1 9 7 8 ) (Velásquez, 1 9 8 9 ) ( P a r r a , 1 9 9 5 ) . A p e s a r d e t o d o
d e l l i t o r a l marítimo n o r o e s t e y l a depresión d e C a r o r a h a c i a e l
e s t o , e l c o n o c i m i e n t o d e l a L a g u n i l l a s p r e c o l o m b i n a es c a s i n u l o , p o r n o d e c i r
inexistente, entre los habitantes del m u n i c i p i o . P o r u n lado, aunque existe una sala
e x p o s i t i v a e n u n pequeño M u s e o Arqueológico d e L a g u n i l l a s , éste todavía n o s e sur oriente d e lLago, para conformar u n grupo q u eh a sido
ha convertido en u n a experiencia f o r m a t i v a de referencia n i para los habitantes n i
p a r a l o s e s t u d i a n t e s , y p o r o t r o , está l a depredación d e l p a t r i m o n i o arqueológico. d e n o m i n a d o "área d e arahuacos occidentales",
O r n a r B r a c h o reseñaba, a i n i c i o s d e l a década d e 1 9 9 0 , q u e b u e n a p a r t e d e l
y a c i m i e n t o arqueológico d e E l Polvorín había s i d o d e p r e d a d o d e b i d o a l a
intervención e n l a z o n a d e a c t i v i d a d e s p e t r o l e r a s , l a construcción d e l a C a r r e t e r a fundamentalmente cazadores y pescadores (Martínez, 1 9 9 3 ) .
U - 5 2 y l a construcción d e u n d r e n a j e p a r a a g u a s d e l l u v i a ( B r a c h o , 1 9 9 1 d ) .
44 45
/ nyunillasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
L a v u n i l l a s v C i u d a d O i e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

L a tradición T o c u y a n o i d e , cuya presencia s e h a
El área d e contacto c o n otros
p r e c i s a d o a u nmilenio a n t e s d eCristo, c o r r e s p o n d e al o s
g r u p o s h u m a n o s s e e x t i e n d e hasté
grupos humanos d e l o sinicios d e la agricultura y la
Santa Ana, e n e lestado Trujillo,
sedentarizacióh e n l a región n o r o e s t e d e V e n e z u e l a , l o q u e
Santa Marta, e nColombia (Bracho.j
s e c o n o c e c o m o l a época n e o i n d i a . E s t o s g r u p o s r e p r e s e n t a n
1991d).
l a extensión d e l a c o m u n i d a d lingüística a r a w a c o a través d e
S e h a b l a d e tradición c u a n d c
corrientes migratorias e n l aC u e n c a del Lago d e Maracaibo,
se h a ndescubierto objetos que

s o b r e v i v i e n d o h o y sólo l o s A ñ ú y l o s W a y ú u e n e l n o r t e d e l
comparten rasgos comunes e n s i

Zulia (Arvelo, 1999).
e s t i l o , asignándoseles e l n o m b r e d e
Fisura Antropomorfa La F a s e Lagunillas s ecaracteriza por u n a subsistencia
F u e n t e ; Colección M i u e c l a región e n l a s q u e s e r e a l i z a r o r
.Arqueológico d e L a g u i l i l l a ; zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
b a s a d a e n e l maíz, v i v i e n d a s s o b r e p i l o t e s y u n a compleja
los primeros hallazgos. Así, e n e l c a s o v e n e z o l a n o , laí
alfarería, e n f a t i z a n d o t é c n i c a s d e plástica d e c o r a t i v a . L o s
p r i n c i p a l e s t r a d i c i o n e s c o r r e s p o n d e n a l a s áreas c u l t u r a l e s
e s t u d i o s d e r a d i o c a r b o n o c o l o c a n a L a g u n i l l a s e n e l I I período
Tocuyanoide, Barrancoide, Quiboroide, Tierroide, Andiní
d e l a cronología r e g i o n a l , e n t r e 1 . 0 0 0 años a n t e s d e C r i s t o
V a l e n c i o i d e , D a b a j u r o i d e , l a S a n t a A n a y l a d e B e t i j o q u e .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Loi
h a s t a 3 0 0 después d e C r i s t o . A s i m i s m o , a u n q u e s u s f o r m a s
y a c i m i e n t o s arqueológicos d e L a g u n i l l a s y B a c h a q u e r c
coinciden c o notras tradiciones alfareras e ne l occidente
p e r m i t e n r e v e l a r c e r á m i c a s r e l a c i o n a d a s c o n l a tradiciór
v e n e z o l a n o , s i ne m b a r g o , m u e s t r a influencias directas d e l
Dabajuroide y Tocuyanoide.
47
46
Lagunillas y C i u d a d Ojeda Continuidad histórica de un espacio social
t
norte d eColombia y el Ecuador, e indirectamente influencia gobernadores o d elas autoridades o por m e d i o d easientos o
amazónicas ( W a g n e r y T a r b l e d e R u i z , 1 9 7 5 ) . contratos e f e c t u a d o s entre l a C o r o n a y u n particular. P o r e l
A l a l l e g a d a d e l o s c o l o n i z a d o r e s españoles, l a z o n a d otro, s ee s t a b l e c i e r o n p u e b l o s d e indios d e m a n o s e d i v e r s a s
L a g u n i l l a s e s t a b a h a b i t a d a p o r indígenas d e o r i g e n Caribe órdenes r e l i g i o s a s .
f u n d a m e n t a l m e n t e e l g r u p o K i r i k i r e s o Quiñquires. Éstos s
L a colonización h i s p a n a d e
extendían d e s d e lasinmediaciones d e la actual Cabima

Is C u e n c a d e l L a g o d e M a r a c a i b o
hasta el S u rdel Lago (Ocando Yamarte, 1996:4 7 )

se llevó a cabo a través d e
constituyeron la base d e los poblados lacustres d e la zona

diversas etapas. El Lago de
representados posteriormente p o rLagunillas, Misoa, S a

Maracaibo y el Golfo d e
J u a n d e M o p o r o y T o m o c o r o . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Venezuela fueron descubiertos
para la Corona d e Castilla y
9
Aragón por Alonso de Ojeda ,
LazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
colonización española en el Z u l i a y en la
C o s t a O r i e n t a l del L a g o
9
A l o n s o d e O j e d a (Cuenca-España, 1 4 6 6 ; L a Española, 1 5 1 6 ) : N a v e g a n t e y
conquistador d e origen castellano. L u e g o de haber explorado diversas islas del
C a r i b e , e n u n a expedición j u n t o a J u a n d e l a C o s a y Américo V e s p u c c i e n 1 4 9 9 ,
sondeó e n t r e l o q u e e s h o y l a G u a y a n a E s e q u i b a h a s t a e l C a b o S a n Román, e s
E l p r o c e s o d e c o l o n i z a c i ó n h i s p a n a n o f u e sólo u n
d e c i r , t o d a s l a s c o s t a s d e l o q u e e s a c t u a l m e n t e V e n e z u e l a . Penetró y exploró e l
G o l f o d e V e n e z u e l a y descubrió e l L a g o d e M a r a c a i b o - a l q u e llamó e n t o n c e s
e m p r e s a m i l i t a r . P o r u n l a d o , implicó l a f u n d a c i ó n d L a g u n a d e S a n Bartolomé. F u e e n e s t e m o m e n t o c u a n d o v i o l a población
palafítica q u e p o s t e r i o r m e n t e daría e l n o m b r e a l país. E n u n a s e g u n d a
expedición, e n 1 5 0 1 , fundó l a ranchería d e S a n t a C r u z , p r i m e r a población
c i u d a d e s , v i l l a s y p u e b l o s p o r o r d e n d i r e c t a d e l R e y , d e l ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
48
49
Lagunillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
J u a n d e l a C o s a y Américo V e s p u c c i e l 2 4 d e a g o s t o d e 1 4 9 9 . d e l e s t u a r i o , q u e s i r v i e s e d e p u e r t o e n t r e S a n t a F e d e Bogotá
E n 1 5 0 1 ,A l o n s o d e Ojeda -quien regresa c o m o gobernador y Santo Domingo, llevó a q u e s e r e i n i c i a r a n l o s . i n t e n t o s
de l a Gobernación d e l C o q u i v a c o a - fundó S a n t a C r u z , l a f u n d a c i o n a l e s . E n 1 5 6 9 , A l o n s o P a c h e c o estableció l a N u e v a
p r i m e r a c i u d a d e r i g i d a e n t i e r r a f i r m e p o r l o s españoles, l a C i u d a d R o d r i g o d e M a r a c a i b o e instaló u n C a b i l d o , l o q u e l a
c u a l duró a p e n a s u n o s m e s e s . N o sería h a s t a 1 5 2 8 c u a n d o convertía e n ciudad, rasgo q u e n o pudo evitar s u
se intentaría d e nuevo establecer algún proceso d e despoblamiento e n 1573. Finalmente, e n 1574, f u e
colonización, e l c u a l sería i n i c i a d o p o r l a C a s a W e l t e r , y q u e restablecida con e lnombre d e N u e v a Z a m o r a d e Maracaibo,
tendría c o m o e v e n t o p r i m o r d i a l l a fundación d e M a r a c a i b o . b a j o a u t o r i d a d d a d a a l capitán P e d r o M a l d o n a d o .
Maracaibo f u eestablecida porprimera v e z como A p e s a r d e s u s d i f i c u l t a d e s económicas, M a r a c a i b o s e
p u e b l o d e e s p a ñ o l e s e n 1 5 3 1 p o r A m b r o s i o A l f i n g e r , líder d e constituyó e n u n p u e r t o v i t a l p a r a l a e c o n o m í a d e l a r e g i ó n
la expedición Welser, quien incluso intentaría lacustre: situada e n e l noroeste d e l estuario debido a s u
infructuosamente fundar n u e v o s asentamientos. L a principal cercanía c o n c i u d a d e s q u e n o tenían p u e r t o s p r o p i o s p a r a l a
limitación e r a , d e b i d o a l a infertilidad d e la tierra, l o s exportación d e l o s f r u t o s d e l a t i e r r a - T r u j i l l o , C o r o , C a b o d e l a
s u m i n i s t r o s , l o q u e llevó a q u e e l l u g a r f u e s e d e s p o b l a d o e n V e l a , P a m p l o n a , S a n Cristóbal, Espíritu S a n t o d e l a G r i t a ,
1 5 3 5 . L a n e c e s i d a d d e e s t a b l e c e r u n a población e n e l n o r t e zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Mérida-, así c o m o c o n C a r a c a s y S a n t o D o m i n g o , principal
e s t a b l e c i d a p o r l o s españoles e n T i e r r a F i r m e , l a c u a l duró a p e n a s u n o s m e s e s .
Después d e u n a t e r c e r a expedición, s e estableció e n l a I s l a L a Española - h o y S a n t o D o m i n g o - d o n d e murió e n l a p o b r e z a (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 5 8 5 -
1586).
50 51
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
a s e n t a m i e n t o c o n c e d i d o a u nparticular. E s d e resaltar q u e l a
destino d e l a s mercaderías (Peña V a r g a s , 1998: 2 8 )
colonización d e Perijá f u e p r o m o v i d a p o r e l G o b e r n a d o r y e l
Atacada, asaltada e invadida varias veces p o r piratas
Cabildo d e Maracaibo como u n esfuerzo para remediar

e x t r a n j e r o s , s u i m p o r t a n c i a económica f u e p r o n t o s e g u i d a p o r
d i f i c u l t a d e s económicas - l a t i e r r a p e r i j a n e r a e s todavía m u c h o
u n a valorización política q u e l a convirtió e n e l a s e n t a m i e n t o
más fértil q u e l a d e M a r a c a i b o - , así c o m o p a c i f i c a r áreas

h u m a n o d e u n a región q u e s e extendía p o r l a C u e n c a d e
c i r c u n v e c i n a s (Peña V a r g a s , 1 9 9 8 ) .
Lago, los Andes, el Oriente d e la Nueva Granada, llegando
i n c l u s o e n algún m o m e n t o h a s t a B a r i n a s . Con respecto a la costa s u rdel Lago, aunque la
h i s t o r i a d a c u e n t a d e l tránsito d e e x p e d i c i o n e s W e l s e r p o r
L a r e g i ó n d e Perijá, a u n q u e había s i d o y a t r a n s i t a d a
este territorio entre 1 5 3 0y 1 5 4 6 , elesfuerzo colonizador tuvo

p o r l o s W e l s e r e n b u s c a d e u n a vía d e c o m u n i c a c i ó n m á s
como núcleo inicial d e poblamiento a S a n Antonio d e

rápida h a c i a e l M a r d e l S u r [ h o y c o n o c i d o como Océano
Gibraltar. F u n d a d a entre 1 5 9 1 y 1 5 9 2 p o r G o n z a l o d e P i n a
Pacífico], sólo p u d o s e r p o b l a d a d e s d e f i n e s d e l s i g l o XVII,
Lidueña, p o r órdenes d e l A y u n t a m i e n t o d e Mérida, G i b r a l t a r

cuando misioneros franciscanos capuchinos fundaron,
fue u n aciudad d e blancos que, debido a u n a intensa

a d e m á s d e d i v e r s o s p u e b l o s d e i n d i o s , l a v i l l a d e L a Asunción
a c t i v i d a d c o m e r c i a l a s o c i a d a a l c a c a o , prosperó d e t a l m o d o
d e N u e s t r a Señora, l a c u a l pasaría a l l a m a r s e N u e s t r a Señora
que incluso llegó a s u p e r a r e n importancia económica a

d e l o s R e m e d i o s , p e r o sería p o s t e r i o r m e n t e d e s t r u i d a p o r l o s
M a r a c a i b o . S i n e m b a r g o , l o s a t a q u e s indígenas y l o s s a q u e o s
indígenas M a c u l e s . A s i m i s m o , l a v i l l a d e N u e s t r a Señora d e l
piratas dieron finalmente a l traste c o n e l poblado, el cual n o

R o s a r i o - l a a c t u a l V i l l a d e l R o s a r i o - f u e f u n d a d a c o m o u n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
52 53
llegó n u n c a a r e c u p e r a r s e . M á s c e r c a n o s a l o s ríos Z u l l a y l u c h a b a p o r d e s h a c e r u n a rebelión indígena e n l a z o n a o p o r
Escalante, fueron fundadas S a n Carlos e n 1 7 7 8 y Santa l a a c c i ó n m i s i o n e r a d e l o s P a d r e s A g u s t i n o s Ermitaños; e n
Bárbara e n 1 8 8 0 . M i e n t r a s q u e S a n C a r l o s f u e e s t a b l e c i d o todo caso, la localidad obtuvo el rango d e villa e n 1 6 0 0
c o m o u n p u e b l o d e b l a n c o s , S a n t a Bárbara f u e e s t a b l e c i d a ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 6 6 - 6 7 ) . Según F e r n a n d o C a m p o d e l
como prefectura d e lasmisiones para l a realización d e P o z o , l a colonización h i s p a n a d e l a C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o
i n c u r s i o n e s e n t e r r i t o r i o m o t i l ó n , así c o m o l a fundación d e n o c o m i e n z a s i n o c o n l a s e g u n d a fundación d e M a r a c a i b o e n
diversos pueblos q u e n o llegaron a persistir e n e l tiempo 1 5 6 9 . Y a e n t o n c e s s e señala q u e , u n a v e z r e p a r t i d o s l o s
(Silva Machado, 1998). territorios, e l poblado d e P a r a u t e , p o s t e r i o r m e n t e denominado
Lagunillas, f u eentregado a l español F r a n c i s c o Camacho

El poblado propiamente español más a n t i g u o e n l a
(Fernández, 2 0 0 6 ) .
Costa Oriental d e l Lago f u e , s i n lugar a dudas, Nuestra
Señora d e A l t a g r a c i a . L a p r i m e r a r e f e r e n c i a e s c r i t a d e e s t a L a relación d e l o s m i s i o n e r o s c a p u c h i n o s señala q u e
z o n a f u e d a d a c u a n d o s ehizo referencia a u nlugar d o n d e s e e n L a Misión, C a b i m a s y Punta Gorda - m á s allá d e l o s
concentró l a expedición d e A m b r o s i o A l f i n g e r , proveniente m i s i o n e r o s m i s m o s - n o existían españoles r e s i d e n t e s (Ochoa
desde Coro antes d ecruzar el estrecho y fundar Maracaibo U r d a n e t a , 1 9 9 3 b : 4 4 ) . Más a l s u r s e e n c o n t r a b a n o t r o s s i t i o s
e n 1 5 2 9 , e lcual f u e llamado E lP a s a j e . S i n e m b a r g o , Nuestra de doctrina entre los q u e resaltaban los denominados
S e ñ o r a d e A l t a g r a c i a n o sería f u n d a d a h a s t a f i n a l e s d e l s i g l o "pueblos d eagua": Lagunillas, Misoa, S a n Juan d eMoporo y
XVI, p o r l a acción d e J u a n Pacheco Maldonado, cuando T o m o c o r o . L o s p u e b l o s d e a g u a e r a n p u e b l o s d e indígenas zyxwvutsrq
54 55
Lagunillas y C i u d a d Ojeda. Continuidad histórica de u n espacio social
tributarios d e l R e y , e s decir, poblados c o nu n corregid doctrina e n 1 6 8 2 por los P a d r e s Capuchinos, punto clave d e
n o m b r a d o p o r e l R e y p a r a l a administración y e l c o b r o colonización y misión e n l a z o n a n o r t e d e l a C o s t a O r i e n t a l d e l
tributos ( O c h o a Urdaneta, 1994). Lago. 1 0
La existencia d e los pueblos d e agua, a diferencia La cartografía española d e l o s s i g l o s X V I al X I X
las misiones capuchinas, parece ser anterior a la colonizador m u e s t r a cómo l o s p o b l a d o s d e la Costa Oriental del Lago
española. Lagunillas d e Agua tuvo s u origen e n ur c o m i e n z a n a a p a r e c e r e n términos d e l i m a g i n a r i o espacial.
a s e n t a m i e n t o indígena d e m u y a n t i g u a d a t a , e l c u a l f o r m a n Con e l toponímico " L a g u n i l l a s " s e hacía r e f e r e n c i a a u n
p a r t e d e u n a c a d e n a palafítica q u e s e extendía d e s d e Ceuta asentamiento h u m a n o ubicado e n una laguna que se formaba
( H e r n á n d e z y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 2 6 4 ) . H a y r e f e r e n c i a s d e q u i e n l a d e s e m b o c a d u r a d e l río P u e b l o V i e j o , cuando,.después
A l o n s o P a c h e c o h i z o construir d o s b e r g a n t i n e s e nM o p o r o en
1 5 7 1 ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 6 7 ) . S i n e m b a r g o , también s e
h a señalado q u e e n 1 6 2 9 - d e m a n o s d e l s a c e r d o t e agustino
D i e g o d e B e t a n c o u r t - s e fundó e l p o b l a d o d e L a g u n i l l a s c o m o
Se sabe que M i s i o n e r o s Franciscanos i n s t i t u y e r o n e n 1 6 8 2 u n sitio d e d o c t r i n a
d o n d e c o n s t r u y e r o n u n a i g l e s i a y e s t a b l e c i e r o n u n a misión. L u e g o , p r e s i o n a d o s
puerto cercano a Maracaibo. Esta información serí
p o r l o s t e r r a t e n i e n t e s d e l a z o n a , f u e r o n d e s p l a z a d o s h a c i a l a Serranía d e C i r u m a
haciéndose c a r g o d e c o m u n i d a d e s indígenas e n l a z o n a , l o q u e d i o o r i g e n e n
i m p o r t a n t e , y a q u e colocaría a e s t a c o m u n i d a d a l i n i c i o d e 1 7 2 8 a S a n A n t o n i o d e C i r u m a , e l c u a l se convirtió l u e g o e n u n p u e b l o . E s t a
misión i n i c i a l n o d e b e s e r c o n f u n d i d a c o n a q u e l l a q u e l o s C a p u c h i n o s N a v a r r o s
e s t a b l e c i e r o n c o m o Misión d e S a n A n t o n i o d e P u n t a d e P i e d r a s e n 1 7 5 8 . E s t a
aventura pobladora d e laCosta Oriental del Lago. Lagunilla
última f u e e s t a b l e c i d a c o m o r e d u c t o d e indígenas C o c i n a s , a q u i e n e s e l
G o b e r n a d o r d e l a P r o v i n c i a había d e s t e r r a d o ( O c h o a U r d a n e t a , 1 9 9 3 ) .
sería i n c l u s o a n t e r i o r a L a Misión, e s t a b l e c i d o c o m o s i t i o d zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
56 57
d e l a l l u v i a , s e i n u n d a b a n g r a n d e s e x t e n s i o n e s aledañas En u n p l a n o d e l a l a g u n a y región d e M a r a c a i b o ,
L a g o d e M a r a c a i b o . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1 1 extraído d e l a o b r a d e G o n z a l o d e F e r n á n d e z d e O v i e d o , y
fechado entre 1535 y 1537, muestra a la cuenca c o n
Maracaibo y E l Pasaje e n s u entrada, s i nhacer ninguna
r e f e r e n c i a a ningún o t r o a s e n t a m i e n t o h u m a n o ; v a l e recordar
q u e e s t e último e r a más u n l u g a r q u e u n p o b l a d o . E n otro
mapa d e 1579, elaborado p o re l C a b i l d o d e Maracaibo,
p r e s i d i d o p o r R o d r i g o d e A r g u e l l e s y G a s p a r d e Párraga, s e
señalan p u e b l o s d e i n d i o s a l o l a r g o d e t o d a l a C o s t a d e l
L a g o . L a c a r t a corográfica d e 1 6 6 2 , e l a b o r a d a p o r Francisco
R i c a r d o -además d e M a r a c a i b o , G i b r a l t a r y l a s f o r t i f i c a c i o n e s
r i i. r. M i x \ 0 3 o í MMUWMMi
Pueblo de Palafitos en el L a g o de M a r a c a i b o
m i l i t a r e s - , señala c o m o " p u e r t o s " a l o s p o b l a d o s d e l a c o s t a
Fuente Grabado del siglo X I XzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
oriental sin entrar e n detalles acerca d e sus denominaciones.
P a r a 1 7 0 7 , e n u n m a p a anónimo q u e r e p o s a e n e l A r c h i v o
E l u s o d e l toponímico L a g u n i l l a s s e h a u s a d o p a r a d a r c u e n t a d e l u g
u b i c a d o s e n l a o r i l l a d e u n a pequeña l a g u n a . Así, e n e l e s t a d o Mérida Histórico Militar d e Madrid, s e puede v e r e n detalle
L a g u n i l l a s d e Mérida, s i t u a d a e n l a s o r i l l a s d e l a a n t i g u a L a g u n a d e U r a o .
Méjico h a y u n p o b l a d o l l a m a d o L a g u n i l l a s e n e l e s t a d o d e S a n Luís Potosí referencias a centros poblados y lugares con sus nombres
A r g e n t i n a h a y d o s : u n o e n l a P r o v i n c i a d e Córdova y o t r o e n l a P r o v i n c i a
J u j u y . E l L a g u n i l l a s d e C h i l e , p o r o t r o l a d o , e s u n i m p o r t a n t e c e n t r o turístico
particulares - P u n t a d eP a l m a s , P u e r t o d e A l t a g r a c i a , Misión
s k y e n e l área a n d i n a . L a s L a g u n i l l a s e s u n p u e b l o español u b i c a d o e n
P r o v i n c i a d e Córdoba e n l a C o m u n i d a d Autónoma d e Andalucía.
58 59
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
d e P u n t a d e P i e d r a s , P u n t a I c o t e a , Río T a m a r e , P u e b l o d
Lagunillas,
Motatán-, q u e d a n d o
Río M i s o a , Misoa, Tomocoro, Moporo, Rí : Alcalde (Ochoa Urdaneta,
p rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
esente d ee s t o s pueblos e s , esencialmente, c o m o
1994). S i n e m b a r g o , l a i m a g e n
indígenas. E n l a " C a r t a P l a n a d e l a P r o v i n c i a d e C a r a c a s o
u
d e n t r o d e l o s límites d e l t e r r i t o r i ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
hta.
pueblos
donde llegaban las ostialidades de los Indios". Cabimas, p o V e n e z u e l a " d e J u a n López, e n 1 7 8 7 , s e señala:
fin, a p a r e c e e n u nmapa d e autor desconocido d e 1774

"Laguna de Maracaibo. Con los pueblos de
Indios, Lagunillas, Misoa y Tomoporo, fundados
resguardado hoy e nel mismo archivo ( H e r m a n o Nectario
sobre Horcones de Palo llamado Vera, que con el
transcurso del tiempo se vuelve piedra por la
María, 1973). E notras palabras, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e su; parte que cubre el Agua. Dichos pueblos dieron
motivó a llamarse esta Provincia Venezuela"
relevancia económica, e s t o s p o b l a d o s aparecen como una
( c i t a d o p o r H e r m a n o N e c t a r i o María, 1 9 7 3 : 9 9 ) . zyxwvutsrq
r e f e r e n c i a i m p o r t a n t e e n l a configuración e s p a c i a l d e e s t u a r i o .
C a b i m a s e r a u n p e q u e ñ o a s e n t a m i e n t o q u e y a existí
e n 1 7 7 4 , f e c h a d e l a v i s i t a d e l o b i s p o M a r i a n o Martí, q u i e n I
reseñó j u n t o c o n l o s o t r o s p o b l a d o s e n s u relación d e v i s i t a s ;
n o . p u d o haber h e c h o lom i s m o c o n Ambrosio, P u n t a Icotea i
L a R o s a , y a q u e e s t o s p u e b l o s d e d o c t r i n a serían f u n d a d o *
posteriormente (Ochoa Urdaneta, 1993). Para 1774J
Lagunillas e r a u npueblo donde vivían a l g u n o s españole
Palafito indígena en el Lago de Maracaibo" zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR

n e g r o s , m u l a t o s y m e s t i z o s y tenía C a c i q u e , R e g i d o r y u zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Fuente: Grabado del siglo X I X
60 61
Lagunillas y C i u d a d Ojeda.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT
Y a e n e l último t e r c i o d e l s i g l o X V I , a s u m i e n d o como
b a s e e s t a r e d d ep u n t o s d ep o b l a m i e n t o q u e s ec o n v i e r t e as u L a g u n i l l a s : u n p u n t o e n e lzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV
hinterland cíe
vez e n c e n t r o s - d e producción -utilizando el Lago d
Maracaibo
M a r a c a i b o c o m o vía d e t r a n s p o r t e - p a r a a b a s t e c e r a l a f l o t
Esta situación n o parece haber cambiado

m e n o r q u e t o c a b a a C a r t a g e n a d e I n d i a s , l a c u a l requerí
significativamente c o n la entrada del siglo X I X . E l diputado

aprovisionamientos para s u retorno a Santo Domingo
José Domingo Rus, representante d e la Provincia d e
Sevilla, s u r g e u n circuito agroexportador e n e l occidente d e
Maracaibo e n l a s C o r t e s d e Cádiz e n E s p a ñ a , s e ñ a j ó e n
actual V e n e z u e l a y el oriente d e la actual Colombia. E nu
1 8 1 4 : zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
primer m o m e n t o , e lcircuito e s t a b a constituido p o r d o s puerto
lacustres -Moporo y Gibraltar- y u n o f l u v i a l -río Zulia "... Maracaibo es la capital, llamada también
Nueva Zamora, y la verdadera Venezuela por las
mediados d e l s i g l o X V I I I y a existían e n e l e s t u a r i o otros poblaciones ^que aún conserva dentro del agua
sobre horcones de madera que se petrifica y
p u e r t o s , i n c l u s o d e n a t u r a l e z a m e n o r , q u e extendían s u s llama vera, baxo los nombres hoy de Lagunillas,
Misoa, Moporo y Tomoporo, con la casa Aduana
c o n t a c t o s a l o l a r g o d e l o s A n d e s v e n e z o l a n o s h a s t a Cúcuti de Islas de Damas, que se fabricó posteriormente
baxo el mismo sistema; distando de las primeras
e n l a N u e v a G r a n a d a . T o d o s e l l o s t i e n e n c o m o único n o r t e citadas poblaciones muy poco las naciones
bárbaras de indios Quiriquires, Zaparas, Poca-
Maracaibo, puerto d e entrada a l a región y d e s a l i d a a buyes, Alcoholades y Bobures..." ( R u s , 1 9 8 7 :7).
e x t e r i o r . E s t o p e r m i t e c o n f o r m a r l o q u e s e h a d e s i g n a d o comí
M á s t a r d e , s e g ú n reseña u n p a r t e d e g u e r r a p u b l i c a d o p o r e l
" c i r c u i t o a g r o e x p o r t a d o r m a r a b i n o " ( C a r d o z o Galué, 1 9 9 8 )
periódico p a t r i o t a La Concordia del Zulia e n s u s e d i c i o n e s d e l
62 63
7zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d eabril y 1 9 d em a y o d e 1 8 2 2 , s ehabla d e Lagunillas c o m o
Cabimas, e n particular, había s i d o designada parroquia
u n a m i s i ó n c u y o s i n d i o s s o n "infidentes" (Faría d e H a n d s ,
eclesiástica p o r l a diócesis d e Mérida e l 2 7 d e j u l i o d e 1 8 0 6
1967).
( O c h o a U r d a n e t a , 1 9 9 4 ) . P e r o , m á s q u e e s t o , existía c i e r t o
C i n c o d é c a d a s más t a r d e , p a r e c i e r a q u e e s t a situación t i p o d e a c t i v i d a d económica: p a r a l a t e r c e r a d é c a d a d e l s i g l o
n o había c a m b i a d o s i g n i f i c a t i v a m e n t e . A f i n a l e s d e l a d é c a d a X I X , C a b i m a s a p a r e c e c o m o u n e s p a c i o d o n d e s e d a algún
de 1870, Eugene H . P l u m a c h e r - e n t o n c e s cónsul d e l o s t i p o d e acumulación d e c a p i t a l y a q u e , j u n t o c o n l a s r e n t a s d e
E s t a d o s U n i d o s e n M a r a c a i b o - señaló: Maracaibo, ayudaba a financiar el Lazareto d e Isla d e
P r o v i d e n c i a , a d e m á s d e c i e r t a a c t i v i d a d g a n a d e r a , q u e llegó
"... En Moporo hay muchos indios que viven
en casitas construidas sobre pilotes lejos de la
incluso a exportar productos a otras z o n a s d e la provincia
orilla, conectándose, unas con otras, por medio de
tablones. Existen varias de esas comunidades
(Medina, 1997).
acuáticas en las orillas del lago, y viven de la
misma manera que los antiguos pobladores
lacustres de Suiza. Además, de esta manera se
liberan, en gran parte, de la plaga de mosquitos y
de las exhalaciones de la malaria" (Plumacher,
2003: 105).
L a situación e r a d i f e r e n t e p a r a c o m u n i d a d e s más a l
norte c o m o los P u e r t o s d eAltagracia, S a n t a Rita y C a b i m a s .
Por Real Decreto del R e y Fernando VII del1 9d ejunio d e
1 8 1 4 , e s t o s p o b l a d o s f u e r o n e l e v a d o s a l a categoría d e v i l l a s .
64
65
l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
Lagunillas aparece c o m o "Laguneta", n o m b r e m u y similar al a
12
p a l a b r a i t a l i a n a p a r a " l a g u n a pequeña".
U n a v e z d i s u e l t a l a República d e C o l o m b i a - l a G r a n
Colombia bolivariana-, la Provincia d e Maracaibo siguió
siendo parte del departamento que ahora pasaba a llamarse
República d e V e n e z u e l a . A d e m á s , q u e d ó d i v i d i d a e n o c h o
cantones: Maracaibo, Perijá, Z u l i a , G i b r a l t a r , Altagracia,-
Escuque, Trujillo y Boconó. E n el caso particular d e
L a g u n i l l a s , a p a r e c e c o m o p a r t e d e l cantón G i b r a l t a r j u n t o a
las p a r r o q u i a s Gibraltar, S a n P e d r o , C e i b a G r a n d e , C e i b i t a y
por Agustín Codazzi en 1840 (detalle del Zulia) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Fuente Mapoteca Instituto Geográfico de Venezuela Simen Bolívar zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
S a n T i m o t e o ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 2 0 0 2 n4). E s decir, s u
S i n e m b a r g o , e n términos e s p a c i a l e s , L a g u n i l l a s t u v <
e s p a c i o d e interacción política correspondía a l S u r d e l L a g o .
algún t i p o d e p r e s e n c i a c o m o r e f e r e n c i a , m a s n o c o m o centn
Esta situación cambió p a r a 1856, cuando pasó a
poblado. Así, según e l " M a p a político d e l a R e p ú b l i c a d i
formar parte d e l cantón A l t a g r a c i a d e l a P r o v i n c i a d e zyxwvut
Venezuela", elaborado e n 1840 p o r Agustín Codazzi
' íiste e s u n d o c u m e n t o f u n d a m e n t a l p a r a e l e s t u d i o d e l e s p a c i o v e n e z o l a n o e n l a
p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X I X . C o m o s e s a b e , Agustín C o d a z z i -cartógrafo
i t a l i a n o a l s e r v i c i o d e l a República- elaboró e s t e m a p a , e l p r i m e r o r e a l i z a d o
después d e l a separación d e l a G r a n C o l o m b i a .
66 67
lagunillas y Ciudad Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
Maracaibo, junto a las parroquias Altagracia, Ciruma,

»
p r e s e n c i a d e u n a e c o n o m í a agrícola t r a d i c i o n a l exportadora,
D e m o c r a c i a , L a Rita y C a b i m a s ; este detalle e s significativo
controlada s i e m p r e p o rl a sc a s a s c o m e r c i a l e s extranjeras
en tanto q u eimplica u n a modificación d e l a s áreas d e
(Santaella, 1989: 95). E s t a economía a g r o e x p o r t a d o r a -
influencia política. E n u n e s t i m a d o para 1854, Landaeta
d e d i c a d a a l a exportación d e p r o d u c t o s agrícolas- coexistiría
R o s a l e s ( 1 8 8 9 ) señala q u e t o d o e l cantón L a g u n i l l a s c o n t a b a
algún t i e m p o c o n l a e c o n o m í a p e t r o l e r a , h a s t a q u e f i n a l m e n t e
c o n 1 3 . 0 2 6 h a b i t a n t e s . L a situación v u e l v e a c a m b i a r c u a n d o
desapareció a m e d i a d o s d e l s i g l o X X
l a n u e v a L e y Político T e r r i t o r i a l d e 1 8 8 4 e s t a b l e c e q u e l a s d o s
V e n e z u e l a e s u n país e s e n c i a l m e n t e c a f e t e r o , t e n i e n d o
primeras parroquias -lascuales pasan a llamarse municipios-
c o m o área d e producción i m p o r t a n t e - a d e m á s d e l a q u e v i e n e
s e constituyen e n Distrito Miranda, mientras q u e l a s tres
del N o r t e d e S a n t a n d e r , C o l o m b i a - los A n d e s venezolanos,
ú l t i m a s s e o r g a n i z a n c o m o D i s t r i t o Bolívar, t e n i e n d o como
los c u a l e s u t i l i z a n e l p u e r t o d e M a r a c a i b o p a r a s u s a l i d a a l
capital S a n t a Rita. N o f u e hasta e l 1 7 d e enero d e 1 8 9 5
e x t e r i o r . L o s p r o d u c t o s salían p o r e l F e r r o c a r r i l d e l Táchira -
c u a n d o s e i n s t a l a e l C o n c e j o M u n i c i p a l d e l D i s t r i t o Bolívar.
c o n c l u i d o e n 1 8 9 5 - , q u e c o m u n i c a b a l a estación Táchira -
Los territorios d e l actual municipio Baralt forreaban parte
s i t u a d a e n t r e C o l ó n y L a Fría- c o n e l p u e r t o d e E n c o n t r a d o s
entonces d e lo q u e s e denominaba D i s t r i t o áucre (Ochoa
en e l río C a t a t u m b o , y p o r e s a vía f l u v i a l a l L a g o d e
Urdaneta, 1994).
Maracaibo. A partir d e 1 9 2 4 , e lferrocarril c o l o m b i a n o q u e iba
D u r a n t e t o d o e l s i g l o X I X h a s t a l a /década d e 1 9 2 0 s e
d e C ú c u t a a P u e r t o S a n t a n d e r e n e l río Z u l i a , e n t a n t o q u e
advierte e n las tierras lacustres del Z a g o d e Maracaibo la
a f l u e n t e d e l río C a t a t u m b o , s e c o m u n i c a b a c o n e l F e r r o c a r r i l
68 69
d e l T á c h i r a a t r a v é s d e l t r a m o e n d i c h o p u e r t o y l a estació e s t r u c t u r a b a s o b r e u n a d o b l e dirección: e n t r e e l d o m i n i o d e
v e n e z o l a n a d e O r o p e p a r a s e g u i r a l L a g o . O t r a vía férrea i b las tierras altas a n d i n a s [ h a c i e n d a s y c i u d a d e s c o m e r c i a l e s ] y
d e E l Vigía, e n e l e s t a d o Mérida, h a s t a e l p u e r t o d e S a n t la - t i e r r a s b a j a s l a c u s t r e s [ c i u d a d p u e r t o d e M a r a c a i b o y l a
Bárbara, e n e l río E s c a l a n t e , d e s d e d o n d e sé v i a j a b a p o r v i redistribución d e l p r o d u c t o a n d i n o e n l o s p u e r t o s i n t e r i o r a n o s
f l u v i a l h a s t a e l L a g o . L a o t r a vía férrea, i n a u g u r a d a e n 1 8 8 6 más i m p o r t a n t e s : E n c o n t r a d o s , S a n t a B á r b a r a y L a C e i b a ]
i b a d e s d e Motatán, e n e l e s t a d o T r u j i l l o , h a s t a e l p u e r t o d e L (Santaella, 1989).
Ceiba, e n el Lago (Cuento Sardi, 2004: 125).

E n este circuito comercial, los ferrocarriles c o m e n z a r o n
Este circuito d e a c u m p l i r e n l a década d e 1 8 9 0 u n p a p e l f u n d a m e n t a l . D e
circulación d e mercancía hecho, conectaban a buena parte d e las tierras productoras
era fundamental e n andinas c o n s u s puertos ribereños y c o n e l L a g o d e
términos económicos. Maracaibo. E lprimer ferrocarril construido e ne l Zulia f u e e l
Para 1873, e l 3 1 , 8 3 % del G r a n Ferrocarril d e L aCeiba, contratado e n 1880. L u e g o s e
café venezolano e r aexportado a través del Termina construirían e l G r a n F e r r o c a r r i l d e S a n t a B á r b a r a a E l Vigía
maracaibero, aunque sólo g e n e r a b a el 10,94% d e lo e n 1 8 9 5 y e l G r a n F e r r o c a r r i l d e l Táchira - q u e c o n e c t a b a a
i n g r e s o s . P a r a 1 8 9 2 ,l a s r e n t a s c a f e t e r a s s i g n i f i c a b a n e Uracá, e n l o s A n d e s t a c h i r e n s e s , c o n E n c o n t r a d o s , e n e l
3 6 , 6 3 % d e l t o t a l , e s d e c i r , y a e r a e l p u e r t o c a f e t e r o má: Z u l i a - , q u e comenzó a o p e r a r e n 1 8 9 6 (Hernández y P a r r a ,
importante d e l a República. E s t e s i s t e m a económico s i 1999). U n d a t o c u r i o s o e s q u e e n e l c a s o d e l o s f e r r o c a r r i l e s
70 71
construidos e nlacuenca del Lago, fueron hechos c o n capita Leontine d e Roncajolo, esposa del ingeniero constructor del
n a c i o n a l c a s i e n s u t o t a l i d a d . E l G r a n F e r r o c a r r i l d e l Táchira F e r r o c a r r i l d e L a C e i b a , afirmó q u e :
el G r a n Ferrocarril d e L a C e i b a f u e r o n iniciativas privadas,

"... Para salir de las selvas que hoy atraviesa
la vía férrea, se requerían por lo menos dos días y
m i e n t r a s q u e e l F e r r o c a r r i l S a n t a Bárbara-EI V i g í a , aunqu
a veces más. En la estación de las lluvias no se
avanzaba sino lentamente. Las bestias y las
f u e i n s t a l a d o p o r u n a c o m p a ñ í a f r a n c e s a , pasó e n 1 8 9 9 a I
gentes, cubiertas de fango, encontraban miles de
obstáculos, entre otros, las fiebres paludosas,
Nación ( S a n t a e l l a , 1 9 8 9 : 1 1 2 - 1 1 3 ) .
muy comunes entonces y que a menudo se
transformaban en fiebres perniciosas. El
E l único p u e r t o c o n a l g u n a s i g n i f i c a t i v i d a d e n l a C o s t transporte era costoso y difícil; algunas veces los
arrieros se veían obligados a abandonar sus
Oriental de! Lago era el Puerto d e L a Ceiba, clave e n cargamentos y sus muías morían devoradas por
animales salvajes" ( R o n c a j o l o , 1 9 6 8 : 9 3 - 9 4 ) .
circuito portuario del Lago, sin embargo, los testimonios d eI
é p o c a p e r m i t e n t e n e r u n a visión m á s a m p l i a d e cuáles e r a
E s t e t e r r i t o r i o , s i e n d o f u n d a m e n t a l e n e l c i r c u i t o económico
las condiciones ambientales d e entonces e n este poblado
d e l hinterland, s i n e m b a r g o , s e e n c o n t r a b a a i s l a d o d e b i d o a l
Así, P l u m a c h e r , p o r e j e m p l o , señaló: zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
predominio d elanaturaleza representado e nlaselva. Aparte
"... Cuando salió el sol el panorama era mu
d e L a C e i b a , único c o n p u e r t o y t e r m i n a l f e r r o v i a r i o , d e l o s
bonito: el lago azul se estiraba hasta dond
alcanzaba la vista, tanto hacia el norte como haci
o t r o s p u e r t o s m e n o r e s - q u e n o e r a n más q u e a t r a c a d e r o s -
el oeste; pero hacia el sur, se veía la orilla
cubierta de vegetación tropical y más atrás, los
(Paredes Huggins, 1 9 8 4 : 1 2 4 ) n o s e podía e s p e r a r mayor
sólidos muros de la gran Cordillera con sus picos
cubiertos de nieve que brillaban en el sol...".
cosa
72 73
¿ C u á l e r a l a inserción d e L a g u n i l l a s e n la red d U n s i g l o después, u n t e s t i g o p r e s e n c i a l d e l o s i n i c i o s
comunicaciones q u eimplicaba d e l a explotación p e t r o l e r a s e ñ a l a b a a c e r c a d e l p u e b l o d e

l a región d e lzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
hinterland d
M a r a c a i b o ? E n p r i m e r lugar, la ausencia d e carreteras, I Lagunillas para 1 9 2 6 :
ausencia d e poblaciones importantes e n l a sorillas d e I

" L a vida de ese pueblo, antes de iniciarse la
explotación petrolera, era monótona y precaria.
cuenca l a c u s t r e , así c o m o l a s c o n d i c i o n e s naturales d e I
Sólo en dos pequeñas industrias, la pesca y la
elaboración de petates (ambas explotadas, como
m i s m a hacía q u e l a s c o m u n i c a c i o n e s d e l a región s e h i c i e r a
es de presumirse, en forma rudimentaria), se
trabajaba para atender el modesto subvenir de la
a t r a v é s d e l L a g o d e M a r a c a i b o . L a situación d e L a g u n i l l a
población. La pesca la daba en abundancia el
lago, y los petates eran elaborados con la materia
e r a , p o r d e m á s , b a s t a n t e l i m i t a d a e n t a n t o q u e carecía d
producida por los extensos eneales que
espontáneamente crecían en los dilatados fangos
productos d e alguna significatividad fundamental para e
y aguas detenidas" ( G u e r r e r o , 1 9 4 0 )
circuito exportador.
Esto n o significaba q u e Lagunillas n o participara d e l
José D o m i n g o R u s había s e ñ a l a d o e n 1 8 1 4 , e n s
c i r c u i t o s i n o q u e s u posición e r a b a s t a n t e m a r g i n a l . P o r u n
descripción d e l o s p u e b l o s d e a g u a :
lado, a l igual q u e el resto d e l o spoblados lacustres d ela
"... Moporo, Tomoporo, Misoa y Lagunillas qu C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o , e r a sólo r e f e r e n c i a d e p a s o a n t e s d e

dentro del agua conservan sus naturales con su
manufacturas de petates, esteras, chinchorros
llegar a Maracaibo. Mario Briceño I r a g o r r y señala e n s u
pitas, cabullas con que se mantienen aquello
indios y sirven para el cambio de sus menesteres
n o v e l a Los Ribera:
que les llevan allí los traficantes españoles ...
(Rus, 1987: 10).
" D e La Rita, de Cabimas, de Punta de Leiva,
de Moporo, de Gibraltar, de Lagunillas, de acá, de
más allá, de todas partes del Lago iban zyxw
74 75
/ u n u m l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
Al norte d e Lagunillas estaba la comunidad d e

presurosas de echar el ancla enmohecida en el
dormido surgidero de Maracaibo"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(Briceño
T a s a j e r a s , p u e b l o d e p e s c a d o r e s q u e s e había c o n v e r t i d o e n
Iragorry, 1 9 8 7 : 1 2 1 ) .
i n f e r e n c i a e n l a región d e b i d o a l o s t a s a j o s - p e d a z o d e c a r n e
P o r e l o t r o , también c o m o e l r e s t o d e l o s p u e r t o s menores,
0 pescado seco y salado para q u ese conserve- q u e
p r o v e í a algún t i p o d e r e c u r s o - e n e s p e c i a l a l g u n a materia
elaboraban. S e ubicaba e n ellado norte d elainmensa laguna
p r i m a - q u e l e permitía p a r t i c i p a r , e n algunos casos hasta
i | u e cubría l a s u p e r f i c i e e n t r e e l C a ñ o S i b a r a g u a y e l C a ñ o
e x p o r t a r , a través d e l p u e r t o d e l a c a p i t a l e s t a t a l . D e e s t e
T a s a j e r a s . E l p r i m e r o d e s e m b o c a b a e n l o q u e l u e g o sería e l
m o d o , a u n q u e n o e x p o r t a b a café, L a g u n i l l a s e r a s u m a m e n t e
centro d e Lagunillas de Agua, e l segundó a l n o r t e d e l
i m p o r t a n t e e n l o r e f e r e n t e a l a explotación d e m a d e r a s d e
Tasajeras (Prieto Soto, 1997: 79).
tinte q u e luego e r a n enviadas a l exterior (Medina y C a m a r g o ,
S i n e m b a r g o , e s n e c e s a r i o señalar q u e b u e n a p a r t e d e l
1995: 77).
p o b l a m i e n t o d e l a C o s t a O r i e n t a d e l L a g o s e llevó a c a b o a
Y a a principios del siglo X X , Lagunillas f o r m a b a parte
partir del progresivo establecimiento d e unidades d e
de u n espacio c o n u n arelativa inserción e n u n c i r c u i t o
explotación a g r o p e c u a r i a . E simportante resaltar que, fuera
comercial d e base esencialmente cafetera. N ocontaba c o n
de l o sescasos centros poblados d e l a época, l o s h a t o s
ningún producto agropecuario q u e le permitiese tanto
c o n s t i t u y e r o n u n e l e m e n t o f u n d a m e n t a l p a r a l a constitución
incorporarse d e m a n e r a significativa a las transacciones d e
del espacio, s u ordenamiento toponímico, así c o m o s u
e x p o r t a c i ó n c o m o g e n e r a r s u f i c i e n t e acumulación d e c a p i t a l
a p r o v e c h a m i e n t o económico. S i t i o s p a r a l a c e b a d e l g a n a d o ,
para transformar s u espacio circundante.
76 77
Lagunillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
s u a s e n t a m i e n t o provocó l a e m e r g e n c i a d e núcleos h u m a n o s
que comenzaron a integrarse e n caseríos, vecindarios,
pequeños p u e b l o s , a l i n e a d o s e n t o r n o a u n c a m i n o común
h a c i a algún p u e r t o l a c u s t r e o h a c i a l a porción o c c i d e n t a l d e l
( / f
13
e s t a d o Falcón (Santaella, 1 9 8 9 :2 5 9 ) .
— A J
'^W§
En este sentido, hatos establecidos e nla zona s f o
\ ; ¡es zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ
convertirían e n e l s i g l o X X , g r a c i a s a l i n i c i o d e l a s a c t i v i d a d e s
\ [ « p a del estado Zulli de 1915 eliborado oor C il.1i 111 V b i ' s i ,H¿nll.-. i m
Fuente Mapoteca Instituto Geográfico de V « « M t a Simón Bokvai
p e t r o l e r a s , e n s e c t o r e s d o n d e s e asentaría l a población. L o
h a t o s más r e c o n o c i d o s f u e r o n U l e , T a p a r i t o , L a s M o r o c h a s
Al v e re l M a p a Chacín N a v a s d e 1915 s e puede
Tía J u a n a , T a s a j e r a s , e n t r e o t r o s . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o b s e r v a r c ó m o y a l a z o n a e n t r e C a b i m a s y e l río M i s o a h a
adquirido u n a fisionomía m u y c o n o c i d a hoy. Sin embargo,
b u e n a p a r t e d e e s t o s l u g a r e s s o n h a t o s y pequeños caseríos,
n o p o b l a d o s e n s u j u s t a dimensión. E l c a m b i o vendría c o n l a
explotación p e t r o l e r a p o c o después.
1 3
E l C o n s e j o d e C i r u m a - d e s d e t i e m p o s c o l o n i a l e s - actuó c o m o p u n t o c l a v e (
c o m e r c i o y tránsito e n t r e l o s t e r r i t o r i o s d e l o q u e h o y s o n l o s e s t a d o s Falcón
Z u l i a . A l r e s p e c t o , v e r L i m a ( 2 0 0 2 ) . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
78 79
/.agunillasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
que sería e l c a m p a m e n t o de Mene Grande (Prieto Soto,
Capítulo 3 1997: 40-42).
Ciudad Ojeda: construcción sociohistórica zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A u n q u e t a m b i é n s e e n c u e n t r a petróleo e n o t r a s z o n a s
d e l Z u l i a - c o m o l a s m i n a s d e I n c i a r t e , C a s i g u a , Río d e O r o y
L a g u n i l l a s : s u l e n t a y p r o g r e s i v a destrucción Tarra- e s e n C a b i m a s donde aparece la siguiente zona e n

i m p o r t a n c i a . L a C a r i b b e a n P e t r o l e u m descubrió l o s c a m p o s
L a exploración p e t r o l e r a e n V e n e z u e l a comenzó e
de Mene Grande y Cabimas e n 1 9 1 4 y1 9 1 7 ,
gran escala e n 1912. Las empresas petroleras.extranjera
r e s p e c t i v a m e n t e . A u n q u e e n 1 9 1 3 y a s e habían i n i c i a d o l a s
e n v i a r o n g e ó l o g o s a r e c o r r e r d i f e r e n t e s r e g i o n e s d e l país,
p e r f o r a c i o n e s e n L a R o s a , s i n e m b a r g o , sería interrumpida
observando particular interés e n l a C u e n c a del Lago d
h a s t a 1 9 1 8 , c u a n d o s e r e i n i c i a n t a n t o e l p o z o R N° 1 c o m o e l
Maracaibo. Así, Floyd C. Merritt y Garnet Joslin s o
B a r r o s o N° 2 p o r p a r t e d e T h e V e n e z u e l a n O i l C o n c e s s i o n s
asignados a explorar l o s e s t a d o s Z u l i a , Falcón, T r u j i l l o
Limited. A m b o s pozos daban resultados negativos hasta q u e
Mérida. E n s u travesía s e encontraron c o n grande
e l 1 4 d e d i c i e m b r e d e 1 9 2 2 estalló, d e m o s t r a n d o e l p o t e n c i a l
manaderos naturales e n la Costa Oriental d e l Lago, dat
y la riqueza petrolera d e la z o n a (Prieto Soto, 1 9 9 6 :4 8 ) . L a
ratificado c o n posteriores expediciones a la zona. C o n ta
expansión d e l a s a c t i v i d a d e s p e t r o l e r a s e n l a C o s t a O r i e n t a l
información, s e c o m e n z a r o n a r e a l i z a r p e r f o r a c i o n e s d e l p o z o
d e l L a g o terminó d a n d o o r i g e n a l o q u e s e d e n o m i n ó D i s t r i t o
Z u m a q u e 1 e n e l c e r r o L a E s t r e l l a e n 1 9 1 4 , d a n d o o r i g e n a le zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
C o s t a n e r o Bolívar.
80 81
ni lias y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
de Lagunillas (Kozloff, 2006: 5 ) . E nesta región n o s e
construyó refinería a l g u n a , c o m o sí sucedió e n L a S a l i n a a l
norte y e n S a nL o r e n z o a l Sur. S i nembargo, éste s e
convertiría m á s t a r d e e n e l m á s g r a n d e d e V e n e z u e l a y e l q u e
- I n i c i a l a producción i n t e n s i v a e n e l L a g o d e M a r a c a i b o .
Las condiciones anegadizas del terreno hicieron quee l

Lagunillas de A s u a en alaün momento antes de 1928
Fotografía: Edward Dana zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA establecimiento del campo petrolero fuese -dicho e nu n a sola
palabra- una epopeya. L a g u n i l l a s , p a r a 1 9 2 6 , e r acasi u n

El c a m p o Lagunillas fue descubierto e n 1 9 2 6 p o r la
p a n t a n a l : zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
empresa Lago Petroleum, sin embargo, h a y evidencia
histórica d e q u e a n t e s d e e s t a f e c h a había interés e n e l "Lagunillas se reducía en tal época a una faja

larga y completamente angosta de tierra. Faja que
p o t e n c i a l d e e s t a z o n a . Así, S a n t o s M a t u t e G ó m e z - h e r m a n o podría tener una longitud de veinte kilómetros
aproximadamente entre Las Morochas y
d e l p r e s i d e n t e J u a n V i c e n t e Gómez y e n t o n c e s p r e s i d e n t e d e l Tasajeras como punto intermedio, en su lindero
Norte, y el lugar denominado Los Ahorcados, en
estado Z u l i a - s e benefició p e r s o n a l m e n t e d e l a v e n t a d e la parte Sur.
Esa franja deprimida de tierra en muchos

t i e r r a s a l a s e m p r e s a s p e t r o l e r a s e x t r a n j e r a s . E n 1 9 2 2 vendió,
lugares y en tiempo de verano (durante el invierno
se inundaba toda) no llegaba a tener ni medio
e n t r e o t r o s l o t e s , c e r c a d e 1 . 0 0 0 hectáreas d e t i e r r a e n e l kilómetro de anchura.
área d e Tasajeras a The Venezuelan O i l Concessions Por su lindero Oeste, el lago baña a
Lagunillas, y por el Este el dilatado pantanal hacía
Limited, alm i s m o tiempo que rentaba otras e nlapropia zona entonces la misma cosa.
82
83
/ Hgumllasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
surcando las aguas del lago en piraguas y otros

pequeños veleros, que en tiempos de borrascas o
La primitiva población de Lagunillas estuvo calmas pusieron hasta una semana para hacer la
ubicada dentro del lago. Esa población se travesía y llegara Maracaibo" ( G u e r r e r o , 1 9 4 0 )
comunicaba con la parte de tierra por medio de un
destartalado puente de madera que estuvo
tendido por el mismo sitio donde hoy se alonga su P a r a c o m e n z a r a o p e r a r , l a L a g o P e t r o l e u m construyó
calle principal. La marea alta hacía penetrar las
aguas como dos o tres cuadras lago adentro, y al u n c a m p a m e n t o más e s t a b l e s o b r e u n t e r r e n o q u e l o g r a b a
bajar, que se retiraban esas aguas, gran parte de
ellas quedaban encharcadas en esa extensión de l a l v a r s e d e l a ciénega q u e c o n f o r m a b a l a z o n a e n t i e r r a . L o s
tierra, que era de continuo un hervidero de fango,
de miasmas y de naturales descomposiciones. materiales q u e llegaban desde Maracaibo e n gabarras eran
En tiempos de lluvias el pueblo de Lagunillas
quedaba completamente aislado. Para trasladarse descargados e n vagones q u e entraban dentro d e las aguas
entonces a las poblaciones más cercanas,
- d e l L a g o y s e a p o y a b a n e n líneas férreas s u m e r g i d a s . L a s
Tasajeras, Las Morochas, era sumamente difícil,
ya que la única vía de comunicación que existía -
primeras cargas eran transportadas por hombres c o n el agua
un malísimo camino- se trocaba en un dilatado
pantanal por donde no pasaba ningún vehículo de
• n l a c i n t u r a q u e conducían l o s v a g o n e s a t i e r r a f i r m e ( T o r r e s
motor y donde tuvimos ocasión de ver navegando
esas pequeñas embarcaciones que en nuestro
de Witt, 1986).
argot marino se conocen con el nombre de
cayucos. Sólo el lago quedaba entonces para
comunicarse la población con otros puertos; y era Al iniciarse l a s t a r e a s d e explotación e n t r e 1925y
de ver la incomodidad y el fastidio que para una
persona y en una pequeña nave de vapor 1926, la V e n e z u e l a n Oil Concessions s evio e n la necesidad
representaba un viaje de esos a La Ceiba, San
Lorenzo, Cabimas, Maracaibo... d e c o n s t r u i r pequeños d i q u e s d e t i e r r a , r o d e a n d o l o s l u g a r e s
Y esto, ya para 1926 ó 27, pues para fechas
anteriores a ésa, o sea cuando aún no se había donde perforaba, para evitar la entrada del agua as u s
hablado de explotación petrolera en aquel centro,
se iba en verano por tierra a Cabimas por una ubicaciones. E lprogresivo hundimiento hizo q u e e n 1 9 2 9 s e
trilla que mal pudiéramos llamar camino, o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
84 85
I tigunillas y Ciudad Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social
Lagunillas y Ciudad Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
p e n s a r a e n e s t a b l e c e r d i q u e s m á s sólidos y g r a n d e s , a f i n d e de concreto armado c o n pilotes, conjuntamente c o n u n
contrarrestar la completa anegación d e lterreno. Lago sistema d ecanales y drenajes (Guerrero, 1 9 4 0 : 4 ) (Cuento
Sarli, 2 0 0 4 : 1 3 1 ) . 1 4 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
Petroleum Corporation y Gulf Oil C o m p a n y comenzaron a
rodear d emuros s u sespacios, mientras q u eT h e Venezuelan
O i l C o n c e s s i o n s L i m i t e d estableció u n m u r o m á s l a r g o e n t r e
e l límite c o n l a s c o n c e s i o n e s d e L aLago y el pueblo de
L a g u n i l l a s . A s i m i s m o , d e b i d o a l o s e n o r m e s volúmenes d e
petróleo extraído d e l s u e l o , e l área e n t r e Tía J u a n a yí
L a g u n i l l a s había c o m e n z a d o a m o s t r a r h u n d i m i e n t o d e la
superficie dejando algunos espacios bajo e lnivel d e l Lago Pueblo de Lagunillas (finales década de 1920). A la izquierda se puede observar barrera de
madera construida para proteger al poblado de las ocasionales tormentas lacustres.
Fotografía: Williani Sleightholm.
S i n e m b a r g o , e l v e n d a v a l d e 1 9 3 1 rompió e l m u r o f r e n t e a l
c a m p o L a s D e l i c i a s , p r o d u c i e n d o u n a g r a n inundación d e l a s Otro factor significativo d e l deterioro del espacio vital
áreas o p e r a t i v a s q u e llevó a q u e l a s e m p r e s a s tomaran lagunillense f u e r o n los d e r r a m e s petroleros. A partir d e 1 9 2 2 -
medidas definitivas. P r i m e r o s e erigió u n a e s t a c a d a para fecha delderrame delBarroso N° 2 e n L a R o s a - y c o nzyxwvutsrqpon
e v i t a r l a penetración d e l a s a g u a s d e l L a g o , l u e g o , e n 1 9 3 2 ,
L o s trabajos se i n i c i a r o n e l 14 de d i c i e m b r e de 1 9 3 8 . G r a n d e s c a m i o n e s v o l t e o
s e firmó u n c o n t r a t o c o n l a R a y m o n d C o n c r e t e P i l e Company
t r a n s p o r t a r o n tierra desde Sibaragua, t r a b a j a n d o d o s guardias d i a r i a s -cada u n a
d e o c h o h o r a s - d u r a n t e c a t o r c e m e s e s y m e d i o . A l final, s e c o n s t r u y e r o n 8 , 5 7
p a r a l a construcción d e u n a m u r a l l a marítima d e contención kilómetros d e m u r o d e s d e T a s a j e r a s h a s t a e l Caño L a C r u z ( P r i e t o S o t o , 1 9 9 6 :
84).
87
86
L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda. ('onlwuidad histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
las y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
especial fuerza entre 1924 y 1927, los derrames petrolero

Luego delincendio del1 5 d e junio d e 1928, el Congreso
fueron u n a d e las manifestaciones d e la intensa competenci
N a c i o n a l promulgó e l 1 1 d e j u l i o d e e s e m i s m o año u n a l e y d e
entre lasempresas concesionarias p o rextraer la mayo
v i g i l a n c i a p a r a i m p e d i r l a contaminación d e l a s a g u a s d e l
cantidad d e o r o n e g r o posible d e los y a c i m i e n t o s del Distrit
Lago d e Maracaibo p o r petróleo, e s t a b l e c i e n d o castigos y
Bolívar. E n c a r t a d i r i g i d a a l a J e f a t u r a C i v i l d e l D i s t r i t o , l o
m u l t a s para los infractores. S i n e m b a r g o , a p e s a r d e ello, e l
h a b i t a n t e s d e L a g u n i l l a s señalaban: zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
C o n c e j o M u n i c i p a l d e L a g u n i l l a s decidió l a reconstrucción d e l
"... la inundación de los aceites producidos h p o b l a d o e n e l m i s m o s i t i o . C i n c o años después, e n 1 9 3 3 ,

inutilizado las aguas del Lago para toda clase d
uso; causando graves perjuicios, muy ocurriría o t r o i n c e n d i o d e g r a n d e s p r o p o r c i o n e s ( C u e n t o S a r l i ,
especialmente a las clases menesterosas que
carecen los medios para proveerse de aquel 2 0 0 4 : 1 4 5 ) ( B e r m ú d e z Bríñez, 2 0 0 6 : 1 3 ) .
elemento de primera e indispensable necesidad,
ya que la pequeña cantidad de agua introducida al
pueblo es comprada por un bolívar, el envase de Sin embargo, los problemas generados p o r la
18 litros, a aquellas personas que se han
dedicado a tal comercio" ( c i t a d o p o r Bermúdez subsidencia pertenecían e s e n c i a l m e n t e a las empresas
Bríñez, 2 0 0 6 : 3 ) .
petroleras. El problema mayor para los habitantes vino,
Ante la queja, T h e V e n e z u e l a n O i lC o n c e s s i o n s planteó precisamente, del crecimiento poblacional e ngran escala q u e
posibilidad d e proveer d e m a n e r a gratuita agua fresca experimentó l a l o c a l i d a d .
p o b l a d o d e s d e u n a p l a n t a d e condensación c e r c a n a . ¿Cómo e r a Lagunillas antes d e la explotación
Las primeras actividades relacionadas con e lcontrol d petrolera? A l respecto, s e puede tomar como referencia el
derrames s eejecutaron e n el Lago d e Maracaibo e n 1923
88
/ Humillas y Ciudad Ojeda. Continuidad histórica de u n espacio social
relato d e Manuel S . Guerrero, quien r e m e m o r a n d o e n 1 9 4

ver a aquellos muchachos, de este tamaño,
corriendo por esas planchadas.
señalaba: zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
La gente era sencilla. Indios los llamaban, pero
en realidad eran mestizos. (Los puerteros de
"Lagunillas no es hoy ni sombra de lo que fu Altagracia habían estado allí mucho antes que las
ayer. Los que conocimos ese pueblo allá por compañías). Indios bautizados y todo.
año 27 nos abismamos de ver cómo la industria
el trabajo han podido hacer de él, en el brev Del lago y el caño y la ciénaga sacaban casi
transcurso de trece años, un centro con el cual ni todo lo que necesitaban. Palanqueando cayucos
remotamente pudo soñarse entonces. iban de un lugar a otro. Pescaban róbalos en el
lago y coritos en el caño y cazaban yaguasas y
sacaban eneas y juntos en la ciénaga para hacer
De modo que Lagunillas era, a la, llegada de esteras y alfombras. De la ciénaga también
las empresas explotadoras de la riqueza que sacaban turmas, que es como una batata de agua
guarda su subsuelo, un pueblo de agua bucólico, un poco amargosa pero comiéndola con pescado
dormido, estancado, sin aspiraciones y lleno de frito, por ejemplo, se le quita lo amargo. Comían
fango y de aires mal sanos en lo poco que en mucho de esa turma y por eso relumbraban de
tierra firme las insaciables aguas de dejaban libre" gordos" (Díaz Solís, 1 9 8 1 : 1 1 8 )
( G u e r r e r o , 1 9 4 0 )zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
El estilo d e vida c a m p e s t r e d e lpueblo f u e t o t a l m e n t e

G u s t a v o Díaz Solís, r e c o n o c i d o c u e n t i s t a v e n e z o l a n o ,
d e s t r u i d o , n o sólo p o r e l i m p a c t o a m b i e n t a l d e l a s a c t i v i d a d e s
e n s u c u e n t o "Todo esto antes era agua", publicado e n 1963,
petroleras, sino por las consecuencias sociales delas
señaló l a s i g u i e n t e i m a g e n d e L a g u n i l l a s :
migraciones internas. Hacia 1 9 2 6 -año d e l i n i c i o d e la
"Lagunillas era treinta chozas sobre pilastras explotación p e t r o l e r a e n l a z o n a - , e l m u n i c i p i o Lagunillas

de palmiche en el lago. Entre el lago y una
ciénaga. A la ciénaga le caía el caño Sibaragua contaba c o n 1.478 habitantes, d e los cuales 7 9 2 eran
que era un brazo del río Faraute. Las chozas
estaban comunicadas por planchadas de h o m b r e s y 6 8 6 m u j e r e s , l a m a y o r p a r t e d e l o s c u a l e s debían
maporas. Las planchadas eran muy angostas y de
unos cuatro o cinco metros de largo. Había que zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e s t a r c o n c e n t r a d o s e n e l p o b l a d o palafítico q u e l e s servía d e
90
/ ugunillasy C i u d a d Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social
c a p i t a l m u n i c i p a l . D e éstos, 9 9 h o m b r e s e r a n a g r i c u l t o r e s , 2 8 'le A g u a s e convirtió e n e l p o b l a d o palafítico u r b a n o más
carpinteros, 2 1 comerciantes, 4 2costureras, 132 hombres y i m p o r t a n t e d e t o d a l a región, c o n u n a c a n t i d a d m a y o r a l o s
102 mujeres criaban algún t i p o d e a n i m a l , 3 empleados tres m i l r e s i d e n t e s .
públicos, 2 4 i n d u s t r i a l e s - s i n q u e s e t e n g a m a y o r referencia E l m o d e l o d e construcción palafítica - e n t a n t o forma
sobre lo q u ee r a s e r u n "industrial" e n e s epoblado-, 4 a n c e s t r a l d e adaptación arquitectónica a l o s a m b i e n t a l e s
ingenieros, 2 6jornaleros, 2 3 lavanderas y planchadoras, 2 lacustres- h ad e m o s t r a d o s ueficiencia para asegurar calidad
médicos, 2 2 h o m b r e s y 205 mujeres dedicadas a oficios bioclimática 15

(Romero, 1995: 1 9 ) y calidad d e vida. S i n
domésticos, tres sastres, 1 0 8 hombres y 8 4 mujeres embargo, cabría p r e g u n t a r s e si estaba e n capacidad de
desocupadas y 207 hombres y 192 mujeres n o especificados. soportar u n incremento poblacional tan desmesurado e n tan
A s i m i s m o , 1 . 4 0 0 h a b í a n n a c i d o e n e l Z u l i a , 4 9 habían n a c i d o p o c o t i e m p o , así c o m o e l b r u t a l d e t e r i o r o d e l a s condiciones
e n a l g u n a otra parte d e V e n e z u e l a - l amitad e n e l cercano sociales y ambientales.
e s t a d o Trujillo-, m i e n t r a s q u e 1 0 e n E s t a d o s U n i d o s y 9 e n
El gran crecimiento demográfico generó
o t r o s países ( M i n i s t e r i o d e F o m e n t o , s / f ) .
consecuencias. P o r u n lado, e l i n c r e m e n t o d e s b o r d a d o d e
P a r a 1 9 3 6 , e l m u n i c i p i o L a g u n i l l a s había a l c a n z a d o l o s estos pueblos inevitablemente p r o m o v i ó e l d e s a r r o l l o d e zyxwvuts
1 3 . 9 2 2 h a b i t a n t e s , l o q u e i m p l i c a b a n u e v e v e c e s s u población
1
' A u n q u e e l p a l a f i t o q u e d a r e i v i n d i c a d o , s i n e m b a r g o , v i e n e c a d a v e z más e n
una década atrás. E n 1941, cinco años después, l a
d e s u s o , s o b r e t o d o c u a n d o se v a p e r d i e n d o l a r i b e r a d e l l a g o c o m o e s p a c i o
público d e v i v e n c i a c o t i d i a n a . L a g u n i l l a s d e A g u a desapareció, C e u t a y S a n
comunidad era d e19.391 personas. De este modo, Lagunillas
92 93
L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de un espacto ..ocal zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
t i n g l a d o s d o n d e s ea l q u i l a b a n e s p a c i o s p a r a e l c h i n c h o r r o p o r
establecimientos q u e buscaban satisfacer los d e s e o s sociales
u n r e a l , e s d e c i r , p o r c i n c u e n t a céntimos A h o r a , s i d e s e a b a
y recreativos d elos obreros: cantinas, bodegas, salones de
"compañía", e l s e r v i c i o c o s t a b a c i n c o bolívares. zyxwvutsrqponmlkjihgfed

b a i l e , e t c . ( T i n k e r S a l a s , 1 9 9 9 : 8 0 ) . A s i m i s m o , e l pequeño
pueblo lacustre n o f u e suficiente para garantizar vivienda para
t o d o s , y d e b i d o a ello, p o r e j e m p l o , l ag e n t e q u e t r a b a j a b a e n
L a g u n i l l a s d e A g u a - e n t a n t o q u e n o tenía dónde g u a r e c e r s e -
usualmente dormía e n enramadas construidas
improvisadamente o e n lasestaciones d e calderas o
planchadas lago adentro (Prieto Soto, 1 9 9 7 : 6 8 ) . P o r esta
razón, s e comenzó a construir d e manera irregular y
a p r e s u r a d a , d e t e r i o r a n d o las c o n d i c i o n e s d e h a b i t a b i l i d a d del
Choza de pernocta en Lagunillas (finales de la década de 1920)
Fotografía: William Sleightholm
pueblo. L a g u n i l l a s s e convirtió, e n t o n c e s , e n u n a enorme
ranchería.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
S i t u a c i o n e s c o m o ésta g e n e r a r o n p r o b l e m a s d e s a l u d
W i l l i a m S l e i g h t h o l m señala e n s u s m e m o r i a s q u e l o i
pública r e l a c i o n a d o s c o n e n f e r m e d a d e s d e transmisión
obreros petroleros q u e n o tenían v i v i e n d a podían u s a r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
sexual, debido a lexplosivo incremento del comercio sexual
e n l a z o n a . D e h e c h o , L a g u n i l l a s llegó a s e r r e c o n o c i d a como
T i m o t e o n o . S i n e m b a r g o , e s t o s últimos n o s o n p r o p i a m e n t e e s p a c i o s petrolero»
y se encuentran h o y e n franco deterioro.
95
94
/ ny, millas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
" l a S o d o m a d e l Z u l i a " . E s t o llevó a q u e s e e s t a b l e c i e r a u n

en 1929 como e n 1 9 3 1 ,la ventisca rompió e l m u r o d e
D i s p e n s a r i o Antivenéreo e n 1 9 3 7 d e m a n o s d e l d o c t o r Daniel
contención, g e n e r a n d o l a inundación d e l a s áreas o p e r a t i v a s .
E s p a ñ a y . l o s e n f e r m e r o s a u x i l i a r e s Pío M a l d o n a d o y Víctor
De hecho, a mediados de 1938, una tempestad azotó a
C h o u r i o . L o s m é d i c o s q u e s u c e d i e r o n a España f u e r o n Luis
Lagunillas y arrasó c o n a l g u n a s viviendas maltrechas,
E m i r o M o n t e r o y M u r i l l o C h a c ó n , s i e n d o e s t e último quien
. c i r c u n s t a n c i a q u e obligó a u n g r u p o d e p e r s o n a s a s e r l a s
debió e n f r e n t a r l u e g o l a t r a g e d i a d e l i n c e n d i o d e L a g u n i l l a s d e
primeras e nradicarse c o m o refugiadas e nu n a Ciudad Ojeda
1939. Más tarde, e n 1943, el Dr. Genebraldo Rincón
aún i n c o n c l u s a .
F u e n m a y o r s e dedicaría a r e a l i z a r u n g r a n o r d e n a m i e n t o d e l
El hundimiento progresivo del suelo afectaba las
s e r v i c i o s a n i t a r i o e n l a l o c a l i d a d , d e b i d o a l g r a n número d e
débiles c o n s t r u c c i o n e s d e la zona, a l o q u e s e deberí a
personas involucradas e n la actividad d e l a prostitución,
agregar el fuerte oleaje y la ventisca, haciendo a la
siendo sustituido luego p o rel D r . P e d r o d e A r m a s (Prieto
c o m u n i d a d más v u l n e r a b l e d e b i d o a l a p r e s e n c i a d e m a t e r i a l
S o t o , 1 9 9 7 : 2 2 5 ) (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 1 3 5 ) .
i n f l a m a b l e . También c o n t a b a n l a sdeplorables condiciones
Asimismo, la irregularidad d e las construcciones hizo

higiénicas d e l a z o n a , g e n e r a d a s e n s u m a y o r p a r t e p o r e l
aún m u c h o más débil a l p o b l a d o a n t e l o s e m b a t e s n a t u r a l e s ,

explosivo incremento poblacional.
sobre t o d o los v e n d a v a l e s lacustres. Y ad e s d e finales d ela

El efecto a c u m u l a d o d e todos estos h e c h o s generó
década d e 1 9 2 0 f u e n e c e s a r i o c o n s t r u i r u n a b a r r e r a q u e
u n a situación d e r i e s g o p e r c i b i d o q u e llevó a l a s a u t o r i d a d e s a
p r o t e g i e s e a l a l o c a l i d a d d e l a s o c a s i o n a l e s t o r m e n t a s . T a n t o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
plantearse la necesidad d e reubicar a los habitantes e n otro
96
97
/ l u n i l l a s y Ciudad Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
lado. Independientemente de q u e las concesionarias mismo Pére z S o t o h a b l a d e la necesidad de tomar las
e x t r a n j e r a s t u v i e s e n algún interés e n d e s p l a z a r a l D o b l a d o , p r e v i s i o n e s p a r a l a creación d e u n n u e v o p u e b l o ( P r i e t o S o t o ,
las a m e n a z a s eran reales, c o n la posibilidad d e q u e , tarde o 1996: 6 6 ) . Esto s epuede observar e n lacorrespondencia q u e
t e m p r a n o , l a catástrofe s e h i c i e r a p r e s e n t e . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
• mitói a l m i s m o J u a n V i c e n t e Gómez, d o n d e señalaba e n
. 1 9 2 6 : zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
"Pero se presenta el serio inconveniente de

El r i e s g o y la n e c e s i d a d de un n u e v o p o b l a d o
que, al taladrar dentro del agua y en el seno de
una población donde hay el fuego de las cocinas y
Y a para 1 9 2 6 s e planteaba la posibilidad d e reubicar de los demás menesteres humanos, el incendio
es inevitable y fatal, pues tanto el petróleo que se
Lagunillas para d a rrespuesta al problema. Vicencio Pérez derrama sobre la superficie del agua como los
gases que arrojan los pozos y que es imposible
S o t o - e n t o n c e s p r e s i d e n t e d e l e s t a d o Z u l i a - s e reunió c o n l a s contener, se incendiarán inmediatamente,
causando la destrucción completa del vecindario,
la ruina de las obras de las compañías y la muerte
c o m p a ñ í a s e x t r a n j e r a s , solicitándoles q u e i n d e m n i z a r a n a
de los vecinos y de los obreros petroleros" (Pérez
Soto, citado por Prieto Soto, 1997:6 6 )
todos y cada u n o d e l o shabitantes d e la zona para q u e
" L a s compañías habían venido tratando
pudieran reubicarse decentemente. Incluso llegó a conmigo sobre este punto, y yo les había dicho
que como al pueblo de Lagunillas le fueron
c o m u n i c a r l e s q u e m i e n t r a s n o s e s o l u c i o n a r a e s t a situación arrebatados sus ejidos en la administración
anterior, y yo, de orden de Ud. estaba
d e p e l i g r o , s e paralizarían l o s t a l a d r o s , a l m i s m o t i e m p o q u e ocupándome de reivindicarle al pueblo su zona de
ejidos, la cual me han ofrecido ya los señores
ordenó a l a s a u t o r i d a d e s l a g u n i l l e n s e s q u e i m p i d i e r a n toda Bladimiro Jugo, Betulio Guijarro y Eduardo
Ramírez, López Méndez, este último como
construcción a f i n d e q u e n o s e e l e v a r a n l o s c o s t o s d e apoderado del General Santos M. Gómez,
quienes son los actuales detentadores de esas
indemnización ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 4 3 8 - 4 3 9 ) . I n c l u s o , e l tierras, se presentaba la buena ocasión de que al
98 99
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social ni lias y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA social
fijar la nueva área de ejidos para Lagunillas, en un corresponda para el traslado de sus cosas, o
lugar aparente y saneado, las Compañías le comprárselas por un justo precio a aquéllos que
acordarán para indemnizar a todos y cada uno de no quieran transportarlas" (citado p o rM e Beth,
los dueños de casas de Lagunillas el costo de la 1985: 545-546)
mudanza de sus casas para el nuevo lugar donde
se va a fundar el pueblo. Esta solución me ha
parecido la más lógica, la más justa y la más Así, s eh asostenido q u e lanecesidad d econstruir u n a
conciliatoria; porque, como ya le dije, se presume
nueva ciudad s e inició, e s e n c i a l m e n t e , por el impacto
allí un brote de petróleo copiosísimo, cuyo valor
debe considerarlo el Gobierno más importante
g e n e r a d o p o r l a g r a n migración h a c i a L a g u n i l l a s d e A g u a l a
para las compañías dueñas de las concesiones,
como por lo que el Fisco Nacional va a derivar de
c u a l " . . . constituía un peligro para la salud y la vida misma de
allí. Y, por otra parte, es imposible dejar que
perezca y se arruine una masa considerable de
sus pobladores..." (Leal Jerez, 2 0 0 2 ) . S i ne m b a r g o , la
nuestra población. En relación con lo que van a
extraer de allí las petroleras, la mudanza de
descontrolada concentración demográfica n o puede ser
Lagunillas es una bicoca para ellas, y así se
lograría darle un nuevo formato a esta población,
c o n s i d e r a d a c o m o l a única c a u s a d e l d e t e r i o r o d e l a c a l i d a d
que venía arruinándose y ya sin recursos de vida,
porque le habían quitado sus ejidos y los juncales
de vida e n l a z o n a . M u y i m p o r t a n t e f u e e l i m p a c t o ambiental
de la ciénaga, de los cuales derivan los
moradores y su subsistencia haciendo esteras y
de l a s actividades petroleras, f u n d a m e n t a l m e n t e l o r e f e r e n t e
petates.
a l o s d e r r a m e s . Y éstos n o e r a n u n p r o b l e m a sólo p o r l a
Por ley surge aquí un juicio de expropiación
pérdida d e l a c a l i d a d d e l a s a g u a s , s i n o p o r q u e a p a r e c e l o
para compeler a los habitantes de Lagunillas a
vender sus casas por precios racionales; pero
q u e será e | m a y o r r i e s g o p a r a e l p o b l a d o : l o s i n c e n d i o s .
esto me parece una nota discordante con las
normas patrióticas de Ud., pues aparecerían dos
Compañías petroleras expropiando a un pueblo
venezolano. Y sería mejor una intervención
amistosa más para llevar a las compañías a un
arreglo equitativo con los habitantes del pueblo, a
fin de darle cada uno lo que en realidad le zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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illas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
tuvimos el sábado por la mañana fuera. Arribando

allá en la tarde,
, di zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA visitamos el pozo el cual estaba
todavía quemándose después de estar encendido
por una semana.
Al principio el fuego fue bastante grande y
amenazante para destruir totalmente el pueblo y
probablemente el campo Gulf. Dos torres se
ío'ofnfu: WÍDÜUM SlvJfbAolB zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA estaban quemando, ambas grandes productoras.
El fuego se expandió hacia el lago a través del
L a g u n i l l a s vivió l a e x p e r i e n c i a a b r a s a d o r a d e c u a t r o petróleo desde una tubería rota resultando en la
línea costera por alguna distancia formando un
g r a n d e s incendios consecutivos: 1 9 2 7 ,1 9 2 8 , 1 9 3 2y 1 9 3 9 , sin fuego verdaderamente grande...
... Lagunillas tuvo otro fuego. Cerca de
contar los d e m e n o r incidencia q u e pudieron haber ocurrido
cuarenta casas fueron destruidas (cerca de dos
cuadras). La compañía iba a enviarme a tomar
ocasionalmente sin consecuencias devastadoras. S i n algunas fotografías, pero dejaron eso fuera y así
no fui. El pueblo había sido reedificado desde que
e m b a r g o , l a fascinación y e l t e m o r atávico a l f u e g o e r a n u n a yo fui allá en la última caída. Muy poco se
mantiene de las chozas con barandas, todas las
experiencia cotidiana para los q u e estaban e nla localidad. nuevas estructuras son de cajas de madera
corrugada con tejados o no. Otra parte del pueblo
Así, E d w a r d D a n a reseñaba e n 1 9 2 9 e n s u s m e m o r i a s , fue destruida por el fuego no hace mucho tiempo.
Éste es tal vez el pueblo petrolero más original en
existencia.
u n año después d e l s e g u n d o g r a n i n c e n d i o : zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Muy interesante, justo como un día de circo
todo el tiempo. Una pequeña compañía de
"Hay gran incendio de petróleo en Lagunillas
carnaval fue estableciendo un festivo andar
que ha estado quemándose desde el sábado
durante nuestra visita. Esto no fue del todo
pasado. Dos mil barriles quemándose en un pozo
interesante. El fuego en la noche dio la
hacen una muy espectacular escena.
oportunidad de luz para las fotografías. Un bote
Mañana en la noche yo debería de velocidad que estaba esperando por una parte
probablemente bajar y pasar de nuevo. Nunca de nosotros en el muelle. En el último minuto
había visto un incendio petrolero antes. Tuve un aprendí muy bien lo que es una "salvaje corrida" y
interesante viaje a Lagunillas. McDermott y yo
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L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
el petróleo de Lagunillas fue 150 pies en el aire

Otra oportunidad para una película. Nosotros
hicimos hacia el bote; éste nos llevó hac¡\
Cabimas"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(Dana, 1929)
A l r e v i s a r l o q u e s e h a e s c r i t o a l r e s p e c t o , e s curióse
cómo n o h a y r e f e r e n c i a sobre él. E l s e g u n d o incendio,
o c u r r i d o e l 1 5 d e j u n i o d e 1 9 2 8 , s e inició e n u n a lavandería
p r o p i e d a d d eC h a n g Ling, u n c i u d a d a n o d e origen c h i n o . Esto;
f u e g o , a u n q u e n o p r o d u j o v i c t i m a s , destruyó c e r c a d e 7 0 0
Incendio de Lagunillas (1929)
c a s a s , así c o m o t o d a l a z o n a c o m e r c i a l d e l p o b l a d o . E l G r a l i otografia: Edward Dana
Vicencio Pérez S o t o o r d e n ó l a c r e a c i ó n d e u n a J u n t a d e El tercer incendio f u e e l 1 6 d e abril d e 1932,
Socorro d e Lagunillas, encabezada p o rel coronel Pedro Iniciándose a l a s 4 : 3 0 p m e n u n a c a s a d e s o c u p a d a d ela
P i n t o , y s e abrió u n a suscripción p o p u l a r d i r i g i d a p o r e l o b i s p o avenida S u r y destruyendo todo el poblado, incluyendo la
avenida d esetenta metros que llevaba almuelle: cincuenta y

M a r c o s S e r g i o G o d o y (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 2 6 4 ) . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
dos casas quedaron calcinadas y l a s pérdidas s e
c o n t a b i l i z a r o n e n u n millón d e bolívares ( O c a n d o Yamarte,
1996: 453). Juan B e s s o n señaló, s o b r e e s t e i n c e n d i o , l o
siguiente:
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lugumllasy C i u d a d Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social
"El 16 de abril se declaró otro violento incendio

en la población petrolera de Lagunillas. El
incendio empezó a las 4 horas diez minutos y tuvo
su origen en la casa de Antonio José Navarro,
que estaba desocupada, en la calle número 3 de
la avenida Sur, en la población de agua. Se
propagó rápidamente, pero para aislar la
población de tierra se procedió a destruir
planchadas que comunicaban ambas
poblaciones. Fue destruida también la avenida
Principal que va hacia el muelle, en una longitud
de setenta metros. 52 casas fueron destruidas
totalmente, y las pérdidas se calcularon en Bs.
1.000.000. Las compañías petroleras pusieron
todos sus recursos a las órdenes de las Restos humeantes deLagunillas deAgua (1939)
Fotografía: E d L a y t o n
autoridades y secundaron los esfuerzos del
Coronel Duno Heres, jefe civil del Distrito Bolívar,
y el Coronel Eusebio Torrealba para lograr la
Sin embargo, f u e el cuarto incendio el q u e
extinción del incendio. El segundo incendio que
siembra pavor en los habitantes de la laboriosa
d e f i n i t i v a m e n t e arrasó c o n e l p o b l a d o l a c u s t r e : i n i c i a d o e l 1 3
ciudad, sufrido pueblo que se incendiara tres
veces"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
( B e s s o n , 1 9 5 1 a : 3 5 4 - 3 5 5 , p p . 3 5 4 - 3 5 5 ) . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d e n o v i e m b r e d e 1 9 3 9 d e b i d o a u n b e r b e t e r o q u e cayó e n e l
lago, e l cual s ee n c o n t r a b a cubierto c o n u n a e s p e s a c a p a d e
16
petróleo. Más allá d e l a s t r e s c i e n t a s c a s a s q u e m a d a s , l a
" E s b i e n c o n o c i d o e l o r i g e n d e l i n c e n d i o q u e destruyó a L a g u n i l l a s d e A g u a : u n a
m u j e r , A l i c i a M e n d o z a , a p o d a d a " A l i c i a L a Caraqueña", p r o p i e t a r i a d e l B a r
C a r a c a s , a l i n t e n t a r e n c e n d e r u n a lámpara t u v o u n f o g o n a z o p o r l o c u a l l a lanzó
p o r l a v e n t a n a . E s t a , a l c a e r a l a g u a c u b i e r t a c o n petróleo, generó e l i n c e n d i o .
B e r n a r d o Núñez señaló ( 1 9 8 1 : 1 1 2 ) q u e e s t a d a m a s i e m p r e negó l a versión,
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lagunillas y C i u d a d Ojeda. Continuidad histórica de u n espacio social
v e r d a d e r a tragedia s e tradujo e n l a svidas h u m a n a s perdidas tréigédia p r o v o c ó , incluso, la visita d e los Ministros a la
a u n q u e l a c i f r a o f i c i a l señala s e t e c i e n t a s m u e r t e s , e n v e r d a d localidad. 1 8
h o y todavía n o s e t i e n e u n a c a n t i d a d p r e c i s a a l r e s p e c t o 1 7
L a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
R a m ó n Díaz S á n c h e z , e n s u clásica n o v e l azyxwvutsrqponmlkjihg
19
Mene, d e
1£36, h a c e t a m b i é n l a descripción d e u n a L a g u n i l l a s sometida
al f u e g o q u etodo lo destruye. S i nembargo, l a reseña e s
m u c h o m e n o s dramática:
a u n q u e e l d i a r i o P a n o r a m a publicó u n a declaración f i r m a d a p o r t r e i n t a p e r s o n a s "Pero quedaron extáticos de pronto,

que l o certificaban paralizados como el cuadro del cinema cuando se
S i n e m b a r g o , también s e h a señalado q u e e s t e f u e p r o v o c a d o p o r l a s e m p r e s a * ! rompe el filme.
p e t r o l e r a s p a r a h a c e r s e d e l e s p a c i o d o n d e se e n c o n t r a b a n g r a n d e s vacimicnlnüfl
T a l hipótesis f u e r e c o g i d a p o r Núñe/ ( 1 9 8 1 : 1 1 2 ) \ s o s t e n i d a p o r I lemicül ¡Fuego! ¡Fuego!
C o e l l o León (entrevistado p o r P r i e t o S o t o . 1 9 9 6 : 7 0 ) .
P o r o t r o l a d o , Rómulo G a l l e g o s ( s / f ) , e nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Sobre la misma liara . aunque no
a c u s a a l a s compañías p e t r o l e r a s , l a s señala d e h a b e r h e c h o p o c o p o r e l p u e b l o
p o r s u interés e n p r o t e g e r s u s i n s t a l a c i o n e s : "Pero va estaban a salvo los
taladros bajo las torres. Poderosas mangueras hablan abierto cortafuegos 1
sobre el agua, rompiendo y barriendo el petróleo flotante por donde se / f l Juan Besson, aunque hace referencia a l incendio de 1939, fundamentalmente l o
pudiera propagar el incendio... De Lagunillas de Agua va sólo quedaban reduce a l evento y a l a visita de los Ministros del Gobierno, s i n hacer ninguna
tizones humeando sobre el lago en la noche espantosa, brasas que luego .ve r e f e r e n c i a a l a fundación d e C i u d a d O j e d a ( B e s s o n , 1 9 5 1 b : 3 9 ) . L o s m i n i s t r o s
extinguirían. Pero allí estaban en pie las torres intactas, para que continuasen q u e a s i s t i e r o n f u e r o n José R a f a e l P o c a t e r r a y M a n u e l Egaña (Núñez, 1 9 8 1 :
jalonando el camino de la I 'enezuela en marcha" ( G a l l e g o s , s/f: 7 7 - 7 9 ) 113).
' Ramón Díaz Sánchez ( P u e r t o C a b e l l o , 1 9 0 3 - C a r a c a s , 1 9 6 8 ) : P e r i o d i s t a ,
L a versión d e l a s e m p r e s a s f u e q u e n o había s u f i c i e n t e petróleo p a r a g e n e r a r un
i n c e n d i o y q u e este resultó d e u n a explosión d e u n a lámpara e n u n a t i e n d a . S i n n a r r a d o r e h i s t o r i a d o r v e n e z o l a n o . Residió e n M a r a c a i b o y C a b i m a s d u r a n t e
e m b a r g o , h a y r e g i s t r o d e q u e e n l a mañana d e l día d e l a t r a g e d i a d o s tubería» a l g u n o s años e n t r e l a década d e 1 9 2 0 y l a p r i m e r a m i t a d d e l a década d e 1 9 3 0 .
c e r c a n a s e s t a b a n r o t a s v tenían f u g a d e petróleo i m p r e g n a n d o t o d o e l l u g a r Trabajó e n l o s d i a r i o s L a Información y E x c e l s i o r y dirigió e l s e m a n a r i o A l f a ,
(Núñez. 1 9 8 1 : 1 1 3 ) fue m i e m b r o del grupo Seremos, todos e n Maracaibo. A u n q u e estuvo preso e n
e l C a s t i l l o d e S a n C a r l o s e n t r e 1 9 2 8 y 1 9 3 0 , llegó a s e r J u e z e n C a b i m a s . S o b r e
M e r m e s C o e l l o León, f u n d a d o r d e l S i n d i c a t o d e O b r e r o s P e t r o l e r o s d e C a b i m a K l a b a s e d e e s t a e x p e r i e n c i a , escribió d o s n o v e l a s d e temática p e t r o l e r a y z u l i a n a :
e i m p o r t a n t e líder s i n d i c a l , señaló e n u n a e n t r e v i s t a q u e más d e c i n c o m i Mene, p u b l i c a d a e n 1 9 3 6 , y Casandra, d e 1 9 5 7 . L a p r i m e r a e s c o n s i d e r a d a
personas m u r i e r o n e n l a tragedia (entrevistado p o r Prieto Soto, 1996: 7 0 ) . c o m o l a g r a n n o v e l a d e l petróleo e n V e n e z u e l a (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 7 9 6 ) .
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illas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
Luna. Una aurora precoz tenía el cielo de la

El grito surgió de la calle, de la planchada
madrugada, donde los luceros palidecían. En el
Luego repercutió, se expandió, tembló en mil, en
refugio de la tierra firme deteníanse los escapados
diez mil voces aterradas.
acezando, y se ponían a contemplar los rápidos
-¡Fuego! estragos. Era una selva roja, maravillosa. Una
inversa tempestad, de la tierra al cielo, que
Los cuerpos se desacoplaron. Las masas
avanzaba obstinadamente, provocando estallidos
locas embistieron hacia las puertas rompiendo
vehementes, músicas de ayes, música de
marcos y batientes. Hacia el escape de la tierra, por
maldiciones.
la única válvula de la pasarela de tablones.
-¡Incendio! Ya en salvo, los que no fueron alcanzados por

el fuego dividíanse en dos bandos: la mitad
Por sobre los caballetes de zinc apareció, espectadora de la otra mitad. La primera podía
vibrante, la roja espiral del fuego. ¿Dónde habls permitirse el lujo de reír. La última se componía de
surgido? los que tenían algo que perder: los propietarios, los
Todos embestían hacia la misma meta en chinos, los sirios. Héroes desconocidos de la noche
estampida loca, en inconsciente desgaritada hacían frente a la llama invasora, penetraban en su
¡Fuego! ¡Fuego! Pavor en las pupilas, pavor en las vorágine y se perdían en los recintos incendiados
bocas abiertas, pavor en las piernas aceleradas para regresar después cargados con cosas
¡Incendio! ¡Incendio! recogidas a la loca, en desesperada búsqueda,
esclavos de la avaricia. Hubo uno que pudo apenas
La lengua, las mil lenguas viboreantes, recuperar, a costa de numerosas quemaduras, un
gruñidoras, venían detrás ganando la retaguardia zapato. Y con él en la mano se sentó a llorar en la
Se detenían ctín voluptuosidad, poseídas con una vera del camino.
conciencia diabólica, para arropar los deleznables
obstáculos, las casitas ruines, una por una. Y el Era inútil todo este heroísmo. El fuego cobraba
obstáculo caía gimiendo, primero mancornado sin regateos. Dos horas después había terminado
sobre sus patas de mapora, asentado luego sobre su labor. Dejaba un panorama plano de cenizas,
la negra costra del agua, y acabando al fin por tizones encendidos, planchas de hierro retorcidas.
hundirse en la ancha boca abierta. Una melena de Centinelas de retaguardia, quedaban algunas
llamas quedaba arriba, fragorosa. Estas llamas espirales aisladas sobre los escombros. Y balsas
destacábanse como seres vivos, saltaban a la flotantes en el lago. El viento de la madrugada las
angosta plataforma y se deslizaban en pos del doblaba sin matarlas; las hacía navegar a la deriva,
tropel favorecido. las hacía gruñir. Una aurora pálida fue
descubriendo los más íntimos detalles del siniestro.
Frente a ellos los derrotados se agrupaban. Y de zyxwvutsrqpon
111
is y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
/ e zzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
en cuando, como una rezagada nota, caía ur
Hacinamiento de barracas de madera y
gemido. Lloraba el hombre del zapato, encorvada angostas para el tránsito entre pilotes dentro del
sobre una piedra, y le rodeaba un grupo de agua, con una sola comunicación con Lagunillas de
curiosos. Era raro ver llorar así. En todo aquel Tierra. Bullicio de gentío heterogéneo, con el
pueblo no se conocían las lágrimas" (Díaz Sánchez, acento de toda Venezuela en el rumor postrero de
s/f: 1 0 7 - 1 0 9 ) la vida, que allí se extinguiría pronto. Guarida de
miserias, refugio de los fracasados en la gran
2 0
aventura. Y de pronto el grito:
Rómulo G a l l e g o s , e n s u o b r a Sobre la misma tierra,
-¡Fuego!
d e d i c a u n capítulo - a l q u e l l a m a ' ¡ M i s e r i c o r d i a , Pe.tróleo!"- Se estremeció toda la población, se echó fuera
de las viviendas de tablas y trapos y las
d o n d e reseña u n i n c e n d i o e n L a g u n i l l a s d e A g u a . A l r e s p e c t e "planchadas" retemblaron bajo el pánico en carrera.
Pero aquello estaba hecho para las llamas, y esa
señala: noche, además, se alzaba sobre combustible
flotante y el incendio se lo apoderó con prisa. Se
"Lagunillas de Agua se había quedade hundió la "planchada" que comunicaba con tierra y
rezagada en el camino de la Venezuela y estaba la población lacustre quedó a la merced del fuego
aquella noche empeñada en hacer pintoresco ur, en la isla de tablas.
rincón del lago, espejo de su miseria, y aunque éste Ardieron las casas, tabla y trapo, ardieron las
se hallaba empañado por la ruptura de un caño pasarelas, se inflamó el petróleo derramado sobre
petróleo que se derramó sobre el agua, sí el agua, acaso por mano culpable y se alzó en la
complacía en mirarse en él, entre el cabrilleo de sus noche el resplandeciente horror.
luces mustias, junto al emporio de las torres ajenas. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-¡Misericordia, petróleo!
Es una mujer que corre de aquí para allá con
su pequeño hijo en los brazos, oprimiéndolo contra
2
su pecho a fin de que no se lo alcance el incendio.
" Rómulo G a l l e g o s ( C a r a c a s . 1 8 8 4 - 1 9 6 9 ) : N o v e l i s t a , c u e n t i s t a , d r a m a t u r g i
e n s a y i s t a , c i n e a s t a , e d u c a d o r y político. F u e f u n d a d o r y p r e s i d e n t e d e l p a r t n l - Huye perseguida por una llamarada, otras le
Acción Democrática, p a r l a m e n t a r i o y p r e s i d e n t e d e l a República e n e l año 1948 salen al paso obligándola a detenerse y otras suben
A u t o r d e l a reconocidísima n o v e l azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Doña Bárbara, escribió o t r a d e t e m á t M
del lado del petróleo inflamado, a ambos lados de la
e s e n c i a l m e n t e z u l i a n a : Sobre la misma tierra, p u b l i c a d a e n 1 9 4 3 , a m b i e n t a d a m
M a r a c a i b o , l a G u a j i r a v e n e z o l a n a y l o s c a m p o s p e t r o l e r o s (Hernández y P a r í pasarela, advirtiéndole que por allí tampoco hay
1999: 969). salvación posible.
113
Se revuelve, se encoge sobre su amor en lo, A r t u r o Úslar P i e t n , e n 1 9 5 3 , p u L m c a Tierra venezolana

brazos, se empina hacia el aire negado a su respin
por los torbellinos del enrarecimiento, y cuando y< r e g i s t r o d e v i a j e a través d e l t e r r i t o r i o n a c i o n a l . A l r e s p e c t o
la tienen asfixiándose a su alcance, las llamaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
si
precipitan sobre ella, la apresan por las faldas, h L a g u n i l l a s señala:
ciñen, la desnudan para el sacrificio ante la negn
divinidad de petróleo, le achicharrarán en lo
"En Cabimas las calles son anchas y
brazos el tierno llanto del hijo, le apagan el alarida
soleadas. En Lagunillas parecen más estrechas y
de todos sus dolores entre un zumbido infernal, /<
húmedas El pueblo está hecho como de
derriban, se encarnizan y se sacian en ellos
pasadizos y balcones. Desde todas las calles se
¡Tizones ellas y el niño! ( G a l l e g o s , s / f : 7 7 - 7 9 )
mira cercano el muro de tierra que contiene al
lago. Y las palabras, los gestos y los ojos de toda
la gente que uno tropieza, dicen:
L a destrucción d e L a g u n i l l a s d e A g u a n o ' d i o a l t r a s t i
-El pueblo está más abajo del lago Si el muro
con todo el pueblo d e Lagunillas. U n a p a r t e d e él, q u e s i se llegara a romperse, la inundación se llevaría al
pueblo.
había establecido e n tierra protegida por el muro di
Al otro lado del muro, dentro del agua, están
todavía las negras estacas oleosas y
contención, sobrevivió a la tragedia. Estos sectores
chamuscadas donde se sustentaba la Lagunillas
de Agua. A esa la acabó el fuego del incendio. El
f u n d a m e n t a l m e n t e E lC o c a l y E lC a m p i t o - p a s a r o n a llamara
enemigo de la Lagunillas de Agua era el fuego. El
Lagunillas d e Tierra para diferenciarla del poblado palafítico enemigo de la Lagunillas de tierra es el agua.
En el largo pasadizo de casas de madera hay
Y a e n l a década d e 1 9 3 0 , e l s e c t o r t e r r e s t r e d e L a g u n i l l a plantas de largas raíces adventicias que se
descuelgan de los balcones...
comienza a experimentar el mismo proceso d e crecimient
Los inmensos cilindros plateados de los
depósitos surgen como de unos cráteres
urbano q u e experimentaba s u similar lacustre
artificiales en anchos espacios. Limpias
alambradas los cercan y unas escaleras solitarias
profundizándose c o n e l i n c e n d i o d e ésta.
suben hasta el tope.
En Lagunillas la selva está más cerca. Árboles

corpulentos cortan el paisaje. Pues los troncos zyxwvuts
114 115
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social /. iyu 'ii lias y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de un espacio
trepan las anchas hojas de los filodendros y entre "Los efectos de la nueva riqueza en
el bochorno de la tarde se oyen muchos cantos de explotación se hacen sentir en todos íos campos y
pájaros. actividades. Mientras las compañías petroleras
elevan poblaciones nuevas donde alojar a los que
El mundo de las torres de acero y el mundo trabajan para ellas, toda una población
vegetal no parecen mezclarse. Están en contacto, abigarrada, donde abunda lo bueno y lo malo,
pero como separados por una valla invisible que construye al lado de esos campos, por arte de
no les permite fundirse. Tampoco las poblaciones magia, concentraciones humanas sin ninguna
parecen haber salido de la tierra. Están como clase de urbanismo. En realidad se trata de
puestas al azar. No se siente que hayan nacido núcleos parásitos de población. Los efectos
del suelo o que tengan raíces"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(Úslar P i e t r i , 1 9 8 0 : sociológicos de este fenómeno -de otra parte,
161-162) común en todo lugar donde se desarrolla
rápidamente una nueva riqueza económica- han
sido enormes" ( V i l a , 1 9 4 9 : 2 3 ) .
Lagunillas d e Tierra, aunque continuidad del poblado
trágico, n o h e r e d a l a condición d e c a b e z a d e p l a z a m u n i c i p a l ,
Esta m i s m a idea s e presenta e nla obra d e Rodolfo Quintero
la c u a l recae desde s u fundación e n C i u d a d Ojeda. S i n ( 1 9 8 6 ) , c u a n d o d e s t a c a q u e l a c u l t u r a d e l petróleo - c u l t u r a d e
embargo, sigue sus relaciones estrechas con Tasajeras, el colonización impuesta por las empresas petroleras
v i e j o p o b l a d o v e c i n o . A m b o s seguirán c r e c i e n d o e n t o r n o a l a extranjeras generará s i t u a c i o n e s d e dependencia e n las
actividad petrolera, tratando d eaprovechar las oportunidades poblaciones que s e establecen a u n lado d e l o s c a m p o s y
q u e ésta l e s d a . c a m p a m e n t o s p e t r o l e r o s . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Tal situación d a u n a imagen d e q u e e su n a
consecuencia n o deseable, n o prevista. A l respecto, el
historiador Marco A u r e l i o V i l a señalaba, a f i n a l e s d e la
década d e 1 9 4 0 :
117
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social nulas y C i u d a d O j e d a .
/ ii>;i C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS
La fecha hito d e l a destrucción definitiva d
L a g u n i l l a s f u e e l 5 d e m a y o d e 1 9 8 7 , día e n q u e s e trasladó l a
El n a c i m i e n t o d e l o s c a m p a m e n t o s p e t r o l e r o s
población a l a Urbanización N u e v a L a g u n i l l a s . Diseñada p a r
E l i n i c i o d e l a explotación p e t r o l e r a e n l a d é c a d a d e
alojar a m i lfamilias e n u n conjunto residencial de 18
1920 implicó u n a f u e r t e demanda d e vivienda. Para dar
viviendas dotadas d e todos los servicios, fue construida p o
respuesta a e s t a situación, l a s c o n c e s i o n a r i a s extranjeras
M a r a v e n e n u n l o t e d e t e r r e n o d e 7 , 8 hectáreas e n l a c a l l e 4 1
t r a s l a d a r o n a l país l a e x p e r i e n c i a a p r e n d i d a p o r l a p r e s e n c i a
e n t r e a v e n i d a s L y V a r g a s , a u n l a d o d e l B a r r i o O b r e r o ; ést
c o l o n i a l d e s u s países d e o r i g e n e n o t r a s r e g i o n e s tropicales
sería f i n a l m e n t e f u n d a d a e l 3 0 d e m a y o d e 1 9 8 7 . D e s p u é s d
del m u n d o . Las empresas transnacionales implantaron los
esto, e l viejo poblado f u edestruido e n s u casi totalidad
campamentos petroleros: u n sistema d e construcción
dejando sólo e n p i e - d e b i d o a s u v a l o r patrimonial- lo
totalmente diferenciado del sistema tradicional imperante e n
edificios d e lTemplo d e Lagunillas, así c o m o la sede d
la s o c i e d a d v e n e z o l a n a - d e e n t o n c e s , q u e g e n e r a r o n f o r m a s
S i n d i c a t o d e T r a b a j a d o r e s P e t r o l e r o s d e L a g u n i l l a s . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2 2
de vivir y habitar totalmente diversificados (Parra, 2 0 0 1 ) .
21
C u a n d o s e d i c e q u e es l a destrucción d e f i n i t i v a , e s n e c e s a r i o d a r c u e n t a d e q
l a Urbanización E l e a z a r López C o n t r e r a s - c o n s t r u i d a f r e n t e a l L i c e o R a i l más d e c i n c o s i g l o s d e h i s t o r i a f u e s e a r r a s a d o p a r a a m p l i a r u n m u r o d e
C u e n c a , a u n l a d o d e l a C a r r e t e r a N - recibió d u r a n t e a p r i n c i p i o s d e l a década do contención q u e p r e c i s a m e n t e f u e c r e a d o p a r a p r o t e g e r l a . P o r e l o t r o , e s trágico -
1970 a u n grupo de treinta familias d e l sector de E l Cocal d e l casco d i c o m o aún p u e d e v e r s e - o b s e r v a r q u e l a ampliación d e l m u r o n o l l e g a h a s t a l a
L a g u n i l l a s q u e s e habían a c o g i d o a l p l a n d e t r a s l a d o a C i u d a d O j e d a ( B r a c h o , z o n a d e l a n t i g u o e m p l a z a m i e n t o , y l o s e d i f i c i o s q u e se d e j a r o n e n p i e , d e b i d o a
1 9 9 7 b ) . Así, l a destrucción d e L a g u n i l l a s n o f u e sólo u n p r o c e s o b r u s c o d i s u v a l o r p a t r i m o n i a l , estén t o t a l m e n t e a b a n d o n a d o s y b l o q u e a d o s a l público q u e
reubicación, s i n o q u e éste s e l l e v o a c a b o p o r e t a p a s . podría u t i l i z a r l o s . D e h e c h o , e l e s t a c i o n a m i e n t o p a r a vehículos y áreas d e
2 2
L a demolición d e L a g u n i l l a s d e T i e r r a , v i s t o después d e d o s décadas, t i e n e ui a c c e s o p l a n t e a d o s n u n c a f u e r o n c o n s t r u i d o s . E l e s p a c i o d o n d e s e ubicó
l a d o paradójico y u n l a d o trágico. P o r u n l a d o , e s paradójico q u e u n p o b l a d o coi L a g u n i l l a s d e T i e r r a e n s u m o m e n t o e s sólo h o y u n t e r r e n o e n m o n t a d o y vacío.
1 1 8 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 119
las y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
Maracaibo y la Costa Oriental del Lago albergaron lo

V e n e z u e l a s e i n i c i a n a c t i v i d a d e s d e exploración y perforación
principales campamentos residenciales d e soporte para I

t n B a c h a q u e r o , estableciéndose e l c a m p o d e P u e b l o V i e j o y
extracción p e t r o l e r a e n e l o c c i d e n t e d e Venezuela. Esta

u n a p l a n t a eléctrica.
edificaciones constituyen lasprimeras propuestas urbana

Estos espacios residenciales servían para la
p l a n i f i c a d a s q u e s e e r i g e n e n e l país, c o n l a p a r t i c u l a r i d a d d e
transmisión d e d e t e r m i n a d a s f o r m a s d e v i d a . E l c a m p a m e n t o
q u e d e b í a n s e r a u t ó n o m a s e i n d e p e n d i e n t e s física, f u n c i o n a
petrolero - c o n s u s m a r c a d a s distinciones sociales y raciales,
y a d m i n i s t r a t i v a m e n t e d e l o s p o b l a d o s l o c a l e s , definiéndos
e s t i l o d e v i v i e n d a , organización d e l o s e s p a c i o s públicos y
como enclaves urbanos bajo l a administración d e la
p r i v a d o s , p r o m o c i ó n d e p a t r o n e s d e c o n s u m o - ejerció u n a
concesionarias extranjeras (Parra, 2 0 0 1 : 279).
fuerte influencia s o b r e e lc o m p o r t a m i e n t o d elas p e r s o n a s q u e
En e l área d e L a g u n i l l a s , c a d a c o m p a ñ í a petroler
allí residían ( T i n k e r S a l a s , 2 0 0 3 : 3 2 8 ) .
construyó s u s p r o p i o s c a m p a m e n t o s . L a Mene Grande Oi

S i n e m b a r g o , a l i n s e r t a r s e e n u n área h a b i t a d a , s u s
C o m p a n y construyó C a m p o Alegría e n 1 9 2 8 y C a m p o R o j
residentes s ealejaban y aislaban p o r c o m p l e t o d e s u e n t o r n o ,
en 1 9 3 2 . L a Creóle Petroleum Corporation y la S h e
g e n e r a n d o u n a situación d e exclusión f r e n t e a l r e s t o d e l a
establecieron C a m p o Carabobo e n1 9 2 9y C a m p o Bella Vist
población ( P a r r a , 2 0 0 1 : 2 7 9 ) . R e p r e s e n t a t i v o d e e s t e proceso
en 1 9 3 0 . T h e V e n e z u e l a n OilConcessions Limited fund
es u n f r a g m e n t o d e la y a citada n o v e l azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW
Mene, d e D í a z
C a m p o D e l i c i a s e n 1 9 3 5 . M á s t a r d e , l a Creóle e r i g e Camp
Sánchez, e n l a q u e s e h a c e alusión a l a c e r c a c o m o u n límite
Z u l i m a e n 1 9 3 7 . E s e m i s m o año, d e m a n o s d e l a S h e l l d zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
n o sólo físico, p u e s s e c o n v i e r t e e n u n a f r o n t e r a simbólica y
120
121
(ugunittasy C i u d a d Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social
vivencial e nlaq u e d o s partes -nacionales q u e n o trabajaban venezolanos y extranjeros e m p l e a d o s e n la industria petrolera
e n la e m p r e s a y extranjeros- s e m i r a b a n m u t u a m e n t e e n la (Tinker Salas, 2003: 3 2 5 ) .
d i s t a n c i a : zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Las escuelas establecidas por las transnacionales eran
"Aldana llegó a la altura de la verja de alambr una parte fundamental d e l a transmisión d e l o s v a l o r e s

muy alta, donde dos hombres y cuatro muchacho
miraban atentamente, e iba a proseguir cuand p r o m o v i d o s p o r éstas, d e e s t a m a n e r a , a d e m á s d e a q u e l l a s
aquello llamó su atención.
-¿ Qué mirarán esos zoquetes? d i r i g i d a s a d a r educación p r i v a d a a l o s niños y a d o l e s c e n t e s ,
Era un lugar barrido, reluciente Gasi ... Habí también s e c r e a r o n e s c u e l a s p a r a o t r o s m i e m b r o s d e l g r u p o

arbolillos recién plantados, postes con foco
eléctricos y banderolas triangulares" (Día familiar. P o rejemplo, la Venezuelan Oil Concessions
Sánchez, s / f : 5 3 ) .
estableció e n 1 9 4 6 u n a E s c u e l a A r t e s a n a l d e L a g u n i l l a s para
Sin embargo, e s necesario prestar atención a u

d a r e s t u d i o s d e instrucción p r i m a r i a e l e m e n t a l , así como
detalle: si s ee r a v e n e z o l a n o y s e trabajaba e nlae m p r e s a s capacitación e n u n o f i c i o a l o s a p r e n d i c e s q u e i n g r e s a b a n a
era parte d e la c o m u n i d a d del c a m p a m e n t o . E n e l interior d los t a l l e r e s d e l a e m p r e s a . A h o r a b i e n , e s t a s i n i c i a t i v a s n o
c a d a u n o d e éstos s e f o m e n t a b a l a interacción e n t r e l o ¡ibarcaban a los empleados y los obreros sino q u e
r e s i d e n t e s , l o s c u a l e s debían s e r p a r t e d e l a nómina p a Incorporaban a las mujeres: e n 1948, p o r ejemplo, s e
p o d e r v i v i r e n e l c a m p o . Así, también s e h a p l a n t e a d o q u e I • s t a b l e c i e r on e n L a g u n i l l a s - a d e m á s d e Tía J u a n a y La
c a m p a m e n t o s y las c i u d a d e s q u e s ef o r m a r o n e ns u e n t o r n S a l i n a - e s c u e l a s d e economía doméstica, e s p a c i o s donde,
constituyeron el principal núcleo d e interacción entr zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

• d e m ás d e f o m e n t a r l a c o r r e c t a a d m i n i s t r a c i ó n d e l h o g a r ,
122 123
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social / ugunillas y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d
r e f o r z a b a n l a c o n c e p c i ó n d e f a m i l i a n u c l e a r , así c o m o l o Corporation-, recibiendo a delegaciones de Maracaibo,
deberes tradicionales d elamujer e n u n a sociedad patriarcal. Cumarebo, Punta Gorda y L a Salina.
Las empresas extranjeras, c o n e l inicio d e lo Ahora, a pesar d e l a exclusión, l o s c a m p a m e n t o s
campamentos p e t r o l e r o s , s e encontró c o n e l p r o b l e m a d petroleros cumplieron u n importante papel sirviendo como
a t e n d e r l o s r a t o s l i b r e s d e s u s t r a b a j a d o r e s y f a m i l i a r e s . Má m o d e l o d e demostración p a r a l o s v e n e z o l a n o s q u e veían l a
que u n problema moral, e r a u nproblema d e control social p o s i b i l i d a d d e reproducción d e l e s t i l o d e v i d a i n d u s t r i a l , n o
l a b o r a l : s e a s u m í a q u e e l r i e s g o d e l v i c i o podría llevar sólo e n l a s áreas d e producción s i n o e n s u c o t i d i a n i d a d . Esto
d e s o r d e n y a l d e t e r i o r o d e l a s a l u d , l o q u e conllevaría a u n s e d e b e a q u e l o s c a m p a m e n t o s c o n t a b a n c o n u n a provisión
baja e n la productividad. Así, e n l a d é c a d a d e 1 9 4 0 s de e q u i p a m i e n t o s y s e r v i c i o s m u y d i f e r e n t e s a l o s e x i s t e n t e s
c o m e n z a r o n a realizar los juegos deportivos. E p 1945,I entonces e n e l r e s t o d e l país ( G o n z á l e z C a s a s y Marín
R o y a l D u t c h S h e l l realizó s u s j u e g o s atléticos e n L a g u n i l l a Castañeda, 2 0 0 3 : 3 8 3 - 3 8 4 ) .
c o n l a participación, a d e m á s d e l c a m p o anfitrión, d e M e n Sin embargo, la larga situación d e exclusión y
Grande, Bachaquero y Pueblo Viejo. E nlos juegos Shell d segregación generó, a l a l a r g a , más c o n f l i c t o q u e b e n e f i c i o s .
1 9 4 7 , recibió también a C a s i g u a , Tía J u a n a , M a r a c a i b o y L De este modo, surgen p o r parte d e las concesionarias
C o n c e p c i ó n . E n 1 9 4 8 , L a g u n i l l a s volvió a s e r s e d e - e n e s t petroleras novedosas políticas destinadas a guiar el
caso d e losjuegos deportivos d e l a Creóle P e t r o l e u zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d e s a r r o l l o d e n u e v o s a s e n t a m i e n t o s a b i e r t o s , así c o m o l a
Integración d e l o s e x i s t e n t e s c o n s u s c o m u n i d a d e s vecinas.
124 125
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR
E n este sentido, e n e l estado Zulia f u e construida Tamar C i u d a d Ojeda: u n a fundación e n t r e dramática y
c o m o c o m u n i d a d prototipo, mientras q u e otros campamentos razonada
f u e r o n e n t r e g a d o s a o t r a s i n s t a n c i a s : L a P a z y L a Concepción
E l p r e s i d e n t e d e l a República E l e a z a r López C o n t r e r a s
fueron cedidos a las municipalidades, Campo Carmelo
ordenó e l 1 9 d e e n e r o d e 1 9 3 7 l a construcción d e u n a
t r a s p a s a d o a l I n s t i t u t o A g r a r i o N a c i o n a l y C a m p o Mará a l a s
población u r b a n a - m e d i a n t e e l D e c r e t o 1 9 . 1 6 6 - , a l a c u a l s e l e
Fuerzas Armadas.
daría e l n o m b r e d e Ciudad Ojeda. Aunque e l propósito
Todos estos campamentos - e np a l a b r a s d e Cuento inmediato e r a asentar a los habitantes d e Lagunillas,
Sarli (2004: 1 4 4 ) -s e constituyen e n punto d e partida d e l l menazada p o rlascondiciones naturales y la creciente
ocupación a c e l e r a d a , f i n a l m e n t e c o n u r b a n a , d e t o d a l a C o s t a actividad petrolera q u e la circundaba, e l proyecto d e C i u d a d
O r i e n t a l d e l L a g o . Además, m u c h a s d e l a s r e l a c i o n e s e n t r e Ojeda s ea p o y a b a e ne l c o m p o n e n t e del Plan d e F e b r e r o q u e
estas edificaciones petroleras s econsolidaron sobre la basi l a P r e s i d e n c i a d e l a República había p r e s e n t a d o a l C o n g r e s o
d e l a m u t u a satisfacción d e n e c e s i d a d e s . P o r e j e m p l o , A n n sobre la necesidad d e llevar adelante futuros desarrollos
S l e i g h t h o l m ( s / f ) reseña e n s u s m e m o r i a s q u e e l l a y s u f a m i l m u r b a n o s . S i n e m b a r g o , también e s i m p o r t a n t e c o n s i d e r a r q u e
viajaban desde s uresidencia e nLagunillas hasta las granjH nace e ne l marco del surgimiento d e las ciudades petroleras.
d e l o s a l r e d e d o r e s d e C i u d a d O j e d a p a r a c o m p r a r h u e v o s . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Éste n o e s u n f e n ó m e n o a i s l a d o sólo e n e l Z u l i a . L a s
Ciudades petroleras zulianas surgen ligadas a Maracaibo ye n
127
126
estrecha relación c o n l o s c a m p o s petroleros d e la Cost

de C a b i m a s . P o r ello, e l transporte hacia la n u e v a u r b e - q u e
O r i e n t a l d e l L a g o y Falcón.
entonces costaba entre u n o y d o s bolívares- resultaba
Ciudad Ojeda f u e establecida e nloq u e anteriormente C ( , s t o s o A e s t o s e p o d r í a g g r e g a r e | h e c h o d e q u e e | n u e v o
s e d e n o m i n ó " P o t r e r o s d e S a n Matía", l o q u e t a m b i é n s e l e
a s e n t a m i e n t o n o disponía d e a g u a ( P r i e t o S o t o , 1 9 9 6 : 7 6 ) .
conoció p o p u l a r m e n t e c o m o " L a t i e r r a d e l o s o l v i d a d o s " ( " L a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A m e d i a d o s d e 1 9 3 8 , u n a t e m p e s t a d azotó a L a g u n i l l a s
iniciación de un pueblo que...", 1964), e l cual formaba partn
y arrasó c o n a l g u n a s viviendas e n malas condiciones,
del H a t o L a s M o r o c h a s (Prieto Soto, 1996).
situación q u e obligó a u n g r u p o d e p e r s o n a s a r a d i c a r s e como
Los primeros pobladores d e la ciudad n o fueron refugiados e n el nuevo poblado. Más t a r d e , e l i n c e n d i o d e
p r e c i s a m e n t e l a s víctimas d e l i n c e n d i o d e 1 9 3 9 . U n p r i m e j 1 9 3 9 f u e e l q u e permitió e l a s e n t a m i e n t o d e f i n i t i v o d e l a
grupo d e habitantes f u eestablecido e n la zona c o n el c i u d a d c u a n d o d a m n i f i c a d o s d e l a t r a g e d i a s e e s t a b l e c i e r o n
propósito d e e r i g i r lasprimeras casas decretadas p o r el e n veintidós c a s a s ( " L a iniciación de un pueblo que...", 1964)
p r e s i d e n t e López C o n t r e r a s . S i n e m b a r g o , n a d i e l a s q u e n f l (Torres d eWitt 1 9 8 6 )
ocupar debido a la aridez d e l lugar ( " L a iniciación de un

Ciudad Ojeda, a pesar d eestas contingencias, tuvo la
pueblo que...", 1 9 6 4 ) . T a m b i é n s e h a s e ñ a l a d o l a d i s t a m :l
p a r t i c u l a r i d a d d e q u e nació p l a n i f i c a d a y f u e c o n s t r u i d a c o n
como causa para la renuencia d e l o s trabajadores |
participación t a n t o del Estado como d e las empresas
trasladarse: distaba cerca d e dieciocho kilómetros dn
p e t r o l e r a s d e l a z o n a ( A r e l l a n o Cárdenas, 2 0 0 1 : 4 8 - 4 9 ) . E l
L a g u n i l l a s , d o s kilómetros d e L a s M o r o c h a s y c e r c a d e t r e i n
núcleo c e n t r a l e s t a b a c o n f o r m a d o p o r t r e s u n i d a d e s e n f o r m a zyxwvutsrqpo
128
129
h e x a g o n a l c o n v e i n t i c i n c o c u a d r a s , c u y a s c a l l e s convergía
l a distribución d e a g u a p o t a b l e , q u e s e obtenía d e u n p o z o
e n u n c e n t r o o p l a z a c e n t r a l d e m a n e r a r a d i a l . E l núcle
p e r f o r a d o e n u n área d e l o q u e f u e l a G r a n j a d e C a y e t a n o
urbano -constituido por quinientas casas- estaba dotado d

Mata. Posteriormente f u e establecido otro acueducto q u e fue
l o s s e r v i c i o s básicos: l u z eléctrica, c l o a c a s , g a s d o m é s t i c
administrado como compañía anónima -denominada
calles trazadas, m e r c a d o , escuela, hospital e iglesia (Torre

Acueducto Agrícola C . A . p o r u n a asociación d e g r a n j a s
de Witt, 1986).
agrícolas q u e s e h a b í a f o r m a d o e n l o s a l r e d e d o r e s d e la
L a P l a z a A l o n s o d e O j e d a f u e diseñada c o m o redom ciudad (Bracho, 1991c). Estos sistemas serían
central p o r l o sarquitectos creadores d e lProyecto Ciuda d e s m a n t e l a d o s más t a r d e c u a n d o s e construyó e l s i s t e m a d e
2 ¿
Ojeda. Para e l diseño d e l a o b r a s e tomó e l c o n c e p t abastecimiento d ea g u a d elaCosta Oriental del L a g o .
arquitectónico generalizado d e l a s principales ciudade
europeas, basado-en la necesidad básica d e l a p o b l a d
p a r a l a f a c i l i d a d d e evacuación e n c a s o d e c o n f l i c t o u o t r o
hechos graves q u epusieran e n peligro la vida d elos
habitantes.
E l acueducto de l a Costa Oriental del L a g o suministra agua potable a Cabimas,

C u a n d o s e construyó l a r e d o m a c e n t r a l , l a i d e a e r a Ciudad Ojeda, L a V i c t o r i a y poblaciones circunvecinas. L a fuente l a constituye
e l e m b a l s e d e B u r r o N e g r o s o b r e e l río P u e b l o V i e j o , c o n s t r u i d o e n t r e 1 9 5 8 y
q u e , a d e m á s d e c u m p l i r l a f u n c i ó n d e p l a z a , s i r v i e r azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
dt 1 9 6 0 . E s t e s i s t e m a hidráulico t i e n e e l c o m p r o m i s o d e s u m i n i s t r a r a g u a p a r a e l
riego e n l a z o n a aguas abajo d e l embalse. E l sistema d e aguas negras d e C i u d a d
O j e d a s e construyó a l m i s m o t i e m p o q u e e l d e C a b i m a s d u r a n t e l a década d e
s o p o r t e a u n g r a n t a n q u e metálico p a r a e l a l m a c e n a m i e n t o y zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1960 (Parra, 2001).
130
131
lagunillas y C i u d a d Ojeda. Continuidad histórica de u n espacio social
P a r a l a c a l l e p r i n c i p a l d e l a c i u d a d s e destinó B s . 8 . 8 4 0 . 3 2 5
( T o r r e s d e W i t t , 1 9 8 6 ) ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 4 8 4 - 4 8 5 ) . zyxwvutsr
P l a n o d e l a P l a z a A l o n s o d e O j e d a V e r configuración r a d i a l c o n c e n t r a d a e n la P l a z a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
P a r a e l e s t a b l e c i m i e n t o urbanístico d e C i u d a d Ojeda
f u e r o n f u n d a m e n t a l e s l o s ítemes p r e s u p u e s t a r i o s d e l P l a n
T r i e n a l Político-Administrativo d e f i n i d o e n 1 9 3 8 . E l c o s t o d e l a
construcción i n i c i a l f u e d e B s . 1 . 1 0 4 . 2 7 3 . Más t a r d e , s e
planificó l a c o n s t r u c c i ó n d e l e d i f i c i o q u e estaría destinado
para l a J e f a t u r a C i v i l , Policía, J u n t a C o m u n a l , R e n t a s e
Inspectoría d e vehículos, p r e s u p u e s t a d o e nBs. 140.000.

V ueducto Agrícola C.A. de la calle Bermúdez (1964)
132 133
quedó
E n r i q u e B e r n a r d o Núñez, l u e g o d e v i s i t a r l o q u ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e l c o b r o d e l a s c a s a s : q u i n c e n a l m e n t e , l o s o c u p a n t e s debían
d e l i n c e n d i o d e L a g u n i l l a s , procedió a d i r i g i r s e a l a c i u d a d
pagar B s .3 5 porlascasas grandes y B s .2 5 p o r l a s
próxima a s e r f u n d a d a . A l respecto, reseñó e n u n d i a r i o
pequeñas. A s i m i s m o , f u e r o n o f r e c i d a s e n v e n t a a r a z ó n d e
capitalino:
Bs. 6 . 5 0 0 y B s . 5 . 0 0 0 r e s p e c t i v a m e n t e (Prieto S o t o , 1 9 9 6 :
" [ Y o ]zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Deseaba ver la nueva ciudad 1*5).
Llevábamos a Ojeda metida entre ceja y ceja. La
fundación de una ciudad es algo diferente a lo de
todos los días. Imaginábamos el casco del E n e l C e n s o d e 1 9 5 0 s e h a c e u n a n o t a : s e señala q u e
conquistador colgado en su puerta. Su lanzón
arrimado a un rincón cualquiera. Sopla una fresca Ciudad Ojeda f u e fundada e n1937, por decreto del Gobierno
brisa. La vegetación exuberante. La tierra rojiza,
Muchas de las casas ya están agrietadas. El mismo Nacional, para sustituir a Lagunillas d e A g u a destruida e n
edificio destinado a las oficinas públicas -junta
comunal, renta, policía- tiene ya deterioro y grietai: í 1 9 3 6 p o r u n i n c e n d i o . E l C e n s o d e 1 9 3 6 a s i g n a b a 4 . 8 5 0
en las paredes. Es una construcción blanca, con
techo de asbesto. Los nuevos fundadores d§ h a b i t a n t e s a L a g u n i l l a s , p e r o d i c h a c i f r a incluía l o s
ciudades difieren algo de los primeros. Éstos
echaban profundos cimientos, levantaban gruesos [campamentos petroleros cercanos, separados e n 1941 y
muros para varias generaciones, para siempre. / 1 1
nuevos se contentan con fabricar para un día i 1 9 5 1 . E n e l l u g a r d e l a v i e j a c a b e c e r a m u n i c i p a l subsistía e n
Desde el balcón de la casa de la ciudad, especie d i
centro en el cual desembocan las avenidas, si 1 9 5 0 u n caserío d e 1 . 2 0 6 h a b i t a n t e s (Dirección N a c i o n a l d e
contempla el paisaje rodeado de serranías, lol
campos verdes con la mancha violácea de It Bltadísticas y C e n s o s N a c i o n a l e s , 1 9 5 9 )
flores de noviembre" (Núñez, 1 9 8 1 : 1 1 4 )
E l c r e c i m i e n t o d e C i u d a d O j e d a , l u e g o d e l i n c e n d i o di
1 9 3 9 , f u e t a n dramático q u e e n 1 9 4 0 s e c o m e n z ó a procesal
134
135
/ tlgunillasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
s a l i d a a e s t a p r o d u c c i ó n , e nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM
1 9 2 2 , reconstruyó l a v i e j a vía
Capítulo h a c i a L o s P u e r t o s d e A l t a g r a c i a c o n e l f i n d e e x p o r t a r a través
Ciudad Ojeda: una urbe y s u región del T e r m i n a l d e L a E s t a c a d a . Con el descubrimiento d e

sociohistórica
yacimientos e n Cumarebo, la carretera desde Mene de
Jvlauroa s e extendió -aunque d e tierra y parcialmente
e n g r a n z o n a d a - h a s t a C o r o y e l n u e v o c a m p o , y d e s d e allí
r u p t u r a d e l a i s l a c i o n i s m o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
hasta T u c a c a s y Puerto Cabello, enlazando con Caracas. C o n
Cuando lasempresas petroleras comenzaron su|| e l i n i c i o d e a c t i v i d a d e s e n P a r a g u a n á d e l a s refinerías d e
operaciones e n el estado Z u l i a , prácticamente t o d a s l a * A m u a y y Cardón, s e construyó l a vía q u e l a s enlazó c o n C o r o
comunicaciones s e realizaban a través del Lago dtj (Cuento S a r d i , 1922: 128-129).
Maracaibo (Cuento Sardi, 2004: 125). E n laCosta Oriental d*|

E n 1922s e establecen carreteras entre Santa Rita y
Lago, las m a y o r e s dificultades d etransporte s e confrontaba
Cabimas, entre Altagracia y S a n t a Rita, entre S a n t a Rita y el
p r e c i s a m e n t e e n l a s áreas a n e g a d i z a s y c e n a g o s a s d e
C o n s e j o d e C i r u m a ( S a n t a e l l a , 1989: 248-249). Sin embargo,
porción s e m i h ú m e d a ( P a r e d e s H u g g i n s , 1 9 8 4 : 9 3 ) .
e l P l a n d e V i a l i d a d f o r m u l a d o e n 1 9 1 0 n o tenía e l propósito d e
The British Controlled Oilfields descubrió e n 1 ' modificar el carácter intermodal del sistema d e
petróleo e n M e n e d e M a u r o a , u n p u e b l o s i t u a d o e n l a f r o n t ^ comunicaciones d e lzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG

hinterland de Maracaibo Más b i e n ,
o r i e n t a l d e l e s t a d o Falcón q u e d a c o n e l Z u l i a . Para estaba dirigido a optimar e l e s q u e m a vial existente mediante
136 I37
L a g u n i l l a s y ('melad O j e d a . ('(mil mudad histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
l a corrección d e s u s p u n t o s más débiles ( P a r e d e s H u g g i n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1984: 190).
C o n e l inicio d e l a actividad petrolera e n el Distri
C o s t a n e r o Bolívar, l a s n e c e s i d a d e s d e transporte entre I
1
d i f e r e n t e s c a m p a m e n t o s l l e g a r o n a h a c e r s e m u c h o más q
significativas. S i n embargo, el d i n a m i s m o d e las actividad

Fotografía: Steve Sldghtoim
llevó a l a p r o g r e s i v a construcción d e la carretera q
E n t r e C a b i m a s y L a g u n i l l a s y a existía e n l a d é c a d a d e
permitiera conectar a Palrmarejo c o nel campo d eM e
1 9 3 0 u n a Vía r u d i m e n t a r i a . T r a n s i t a r l a i m p l i c a b a v i a j a r e n u n
G r a n d e . E n t r e e s t o s d o s p u n t o s geográficos s e e n c o n t r a b
automóvil e q u i p a d o c o n t o d o e l b a g a j e i m p r e s c i n d i b l e p a r a e l
S a n t a R i t a . C a b i m a s , P u n t a G o r d a , Tía J u a n a , Lagunilla
viaje - h a c h a , m a c h e t e , pico y pala, c a d e n a s para los c a u c h o s ,

Bachaquero y, a u n lado d e M e n e Grande, San Loren
u n güinche y u n m e c a t e p a r a r e m o l c a r - , e n u n t r a y e c t o q u e s e
(Cuento Sardi, 2004: 130).
r e a l i z a b a e n s e i s h o r a s . A m a n e r a d e ilustración, é s t a s e
realiza h o y e n cuarenta y cinco minutos. L a m a y o r parte d e
l a s p e r s o n a s preferían v i a j a r d e u n c a m p o a o t r o p o r a g u a ,
siguiendo l a línea d e l a c o s t a e n b o t e s o lanchas. E nlo
relativo a l transporte d e personal y materiales, l o s costos
llevaron a la Lago Petroleum Company a construir u n
138 139
/ nyunillasy C i u d a d Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social
ferrocarril a l o largo d e la costa d e l lago entre estos d o s un Trujillo, e n l a z a n d o c o n la carretera T r a s a n d i n a , l o q u e
poblados, e l cual se mantuvo e n operaciones h a s t a la permitía c o n e c t a r c o n l o s A n d e s venezolanos y Caracas
S e g u n d a Guerra Mundial. Debido a laescasez d e materiales, ( C u e n t o S a r l i , 2 0 0 4 : 1 3 0 ) . Así, e l Z u l i a a i s l a d o d e l s i g l o X I X ,
s e d e s m a n t e l a r o n s u s r i e l e s d e a c e r o p a r a s e r u s a d o s e n la q u e p o d í a c o m u n i c a r s e sólo a través d e l a n a v e g a c i ó n c o n
{"Historia del petróleo en el Zulia", 1 9 4 9 : 7 ) .

construcciónzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA C u r a z a o , q u e d ó atrás, pudiéndose v i a j a r a l r e s t o d e l país e n
automóvil.
E s t a situación llevó a q u e l a c a r r e t e r a s e c o n v i r t i e s e e
una necesidad imperiosa. Inicialmente pavimentada c o n u L a construcción d e l a a v e n i d a I n t e r c o m u n a l evitó e l
mezcla d e petróleo c r u d o y a r e n a l l a m a d a black top, f u a i s l a m i e n t o e insertó a l a s n a c i e n t e s p o b l a c i o n e s e n l a s r e d e s
construida y mantenida por las empresas del Grupo Shell y d e distribución p o b l a c i o n a l y d e r i q u e z a g e n e r a d a s p o r la
c o s t o p r o r r a t e a d o c o n l a s demás c o n c e s i o n a r i a s . D i c h a v dinámica p e t r o l e r a . S i n e m b a r g o , e l h e c h o d e q u e ésta f u e s e
permitió d a r c o n t i n u i d a d y c o m u n i c a b i l i d a d a l c o n j u n t o redirigida hacia A g u a V i v a para c o n e c t a r s e c o n la carretera
i n s t a l a c i o n e s p e t r o l e r a s d e l a z o n a , p e r o t a m b i é n facilitó Transandina excluyó a poblados como S a n Timoteo o
circulación d e p e r s o n a s e n t r e l o s d i f e r e n t e s asentamient B o b u r e s , alejándola d e l a c o s t a y d e t e n i e n d o e l d e s a r r o l l o d e
humanos d e la localidad. C o nel fin d e expandir l l o s p u e b l o s c o s t e r o s q u e h a s t a e n t o n c e s habían c o m e n z a d o
o p e r a c i o n e s d e l F e r r o c a r r i l d e Motatán e n 1 9 4 0 , l a s e m p r e s a experimentar u n af a s e d e desarrollo asociada c o nl a
p e t r o l e r a s - m e d i a n t e u n a c u e r d o c o n e l G o b i e r n o Nación I n d u s t r i a d e plantación a z u c a r e r a ( R o d r í g u e z A r r i e t a , 2 0 0 3 ;
2 0 0 5 ) . S u c e d i ó l o m i s m o c o n Borojó y C a s i g u a e n F a l c ó n ,
p r o l o n g a r o n l a c a r r e t e r a h a s t a l a intersección d e A g u a V i zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
140 141
/ «gumitasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS
cuando, para conectar a Coro con el campo petrolero La concentración p o b l a c i o n a l y l a s o l e a d a s

M e n e d e M a u r o a , s e cambió e l t r a z a d o o r i g i n a l d e l a c a r r e t
migratorias
Falcón-Zulia ( D e L i m a , 2 0 0 2 ) .
E n l o s i n i c i o s d e l a i n d u s t r i a p e t r o l e r a e r a m u y difícil
De esta manera, l a dinámica p e t r o l e r a terminó
conseguir suficientes trabajadores para e l área d e l L a g o ,
marginar tanto a l o sviejos poblados como al sistema
d e b i d o , p o r u n l a d o , a l a e s c a s e z d e población y , p o r e l o t r o , a
puertos d e lavieja estructura agroexportadora por donde er
l a f a l t a d e capacitación d e l a m i s m a . E l déficit d e m a n o d e
movilizados los productos d e exportación, importación
o b r a f u e c u b i e r t o i n i c i a l m e n t e c o n l a introducción planificada
cabotaje, así c o m o l a población q u e salía y e n t r a b a a I
d e t é c n i c o s y o b r e r o s c a l i f i c a d o s traídos d e l o s p a í s e s d e
e s p a c i o s d e l a c u e n c a . A s i m i s m o , creó u n n u e v o s i s t e m a
origen d e l a se m p r e s a s concesionarias y d e sus colonias.
p u e r t o s p e t r o l e r o s y d e c a b o t a j e , d o n d e l o s p r o d u c t o s n os
Luego, e n u n proceso donde n o h u b o m a y o r organización,
l o s t r a d i c i o n a l e s s i n o l o s d e r i v a d o s d e l petróleo q u e s a l e n
oleadas d e campesinos provenientes d e las regiones rurales
l a c u e n c a y l o s d e r i v a d o s d e l a industrialización d e l h i e r r o q
d e l país - e n e l c a s o d e L a g u n i l l a s , Falcón, N u e v a E s p a r t a y
entran. D ee s t a m a n e r a , e l s i s t e m a d e carreteras - p o rd o
l o s A n d e s - p e r m i t i e r o n n o sólo c u b r i r l a f a l t a d e m a n o d e o b r a ,
c i r c u l a n automóviles- marginó a l o s p u e r t o s t r a d i c i o n a l e s y
sino q u eh i z o crecer a u n a población q u e s e e n c o n t r a b a
ferrocarriles (Santaella, 1989).
demográficamente e s t a n c a d a , alimentando el incremento
u r b a n o d e l a z o n a ( B a p t i s t a , 1 9 6 4 : 6 - 7 ) . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON
142
143
/tt¡i m i l l a s y ( ' n i d a d Ojeda. ( ' o n l i m a d a d histórica de un espacio social
C o n respecto a l o s extranjeros, los flujos migratorios

d i a r i o E l U n i v e r s a l d e C a r a c a s - q u e :zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT
"He llegado a Lagunillas
variaron dependiendo del desarrollo d e la actividad petrolera
al anochecer. Las tiendas están abiertas. Las barracas de
Así, l o sprimeros que llegaron fueron los estadounidenses,
chinos y árabes, llenas de gente...". L acomunidad china que
p r i n c i p a l m e n t e d e s d e l o s e s t a d o s p e t r o l e r o s d e l a Unión, e s
llegó a V e n e z u e l a l o h i z o a p a r t i r d e l a s c o l o n i a s q u e había e n
d e c i r , T e x a s , O k l a h o m a , N u e v o México y C a l i f o r n i a ( B a p t i s t a ,
el C a r i b e i n s u l a r , b u s c a n d o p r e s t a r s e r v i c i o s e n l a s e m p r e s a s
1964), aunque después hubo mayor dispersión e n ll
foráneas, s i n e m b a r g o , l o s q u e n o s e u b i c a r o n establecieron
recepción. L o s antillanos -esencialmente trinitarios y
un importante sector comercial. E nLagunillas, por ejemplo,
granadinos- fueron muy bien recibidos porlas empresal
Andrés F a n F u n g o p e r a b a u n a t i e n d a d e a b a r r o t e s , E m i l i o Y o
extranjeras, sobre todo p o r s u n i v e l d e calificación y t i
e r a p r o p i e t a r i o d e l a sastrería M e d i a L u n a , l a f a m i l i a Chin
d o m i n i o m a t e r n o d e l inglés. V a l e señalar q u e después d e l |
a d m i n i s t r a b a u n a lavandería y S a n L e e p r o c l a m a b a t e n e r e l
n a c i o n a l i z a c i ó n d e l petróleo e n Méjico, s e estableció u n a
mejor r e s t a u r a n t e del municipio (Tinker S a l a s , 1999: 86-87).
comunidad d e trabajadores d e e s t e país q u e l e r e a l i z a b t f
C o n respecto a la comunidad árabe, O c h o a (1993a:
trabajos a las concesionarias extranjeras (Tinker Salall
7 6 - 7 7 ) señaló q u e l l e g a r o n a C a b i m a s e n \a década d e 1 9 2 0 -
1999).
f u n d a m e n t a l m e n t e l i b a n e s e s y sirios-, q u i e n e s s ed e d i c a r o n a
Otras comunidades, a u n q u e atraídas p o r l a b o n a n z a
l a v e n t a d e mercancía s e c a . A r t u r o Úslar P i e t r i a p u n t a b a , d e
p e t r o l e r a , n o venían a t r a b a j a r n e c e s a r i a m e n t e e n l a i n d u s t r l l
s u v i a j e a L a g u n i l l a s a p r i n c i p i o s d e l a década d e 1 9 5 0 :
p e t r o l e r a . Así, Núñez ( 1 9 8 1 ) reseñó - e n s u r e p o r t a j e p a r a t i zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"... Abundan las tiendas con sus grandes vitrinas
blancas de refrigeración colmadas de uvas, peras
144
145
I.uy.unillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
y latas de jugos. El interior siempre es umbroso. A L a g u n i l l a s . L o s f a l c o n i a n o s s e r e u n i e r o n e n l a Unión M u t u a

veces, detrás del mostrador, se ilumina la sonrisa
clara de una mujer de ojos y cabellos negros y F a l c o n i a n a , asociación d e d e f e n s a d e s u s i n t e r e s e s c o m o
nariz fina, que debe venir de Asia Menor y que
grupo.
sabe de pronto a serrallo". zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
D o s p e r s o n a s r e p r e s e n t a n m u y b i e n l a inserción s o c i a l
Los emigrantes falconianos constituyen u n a parte
de la c o m u n i d a d falconiana e ns un u e v a tierra d e residencia.
i m p o r t a n t e d e aquéllos q u e l l e g a r o n a C a b i m a s y L a g u n i l l a s ,
P o r u n l a d o , O t i l i o M i q u e l e n a , músico y p r o m o t o r c u l t u r a l , c o n
tanto p o rla pobreza d e s u lugar d e origen como p o r la
cuyo nombre s edesigna a la Casa d e la Cultura d e Ciudad

cercanía. Así m i s m o , e s n e c e s a r i o r e m e m o r a r q u e m u c h o s d e
Ojeda. P o r e l o t r o , V í c t o r C a s t e l l a n o , líder e m p r e s a r i a l y
e l l o s tenían e x p e r i e n c i a e n el trabajo petrolero, y a q u e el
g r e m i a l , a d e m á s d e p r e s i d i r l a Asociación d e C o m e r c i a n t e s e
e s t a d o Falcón contó c o n u n o d e l o s c a m p o s p e t r o l e r o s más
I n d u s t r i a l e s d e L a g u n i l l a s , s e desempeñó e n l a d i r e c t i v a s
antiguos d e l país: M e n e d e Mauroa, q u e forma parte d e
nacionales de Consecomercio [asociación nacional d e

Buchivacoa, e n lafrontera occidental c o n el Zulia. D e hecho,
empresarios a nivel nacional] y Fedecámaras [patronal

buena parte d e los falconianos residentes e nlaCosta Oriental
n a c i o n a l d e l a región z u l i a n a ] .
del L a g o p r o v i e n e n d ee s a z o n a .
Desde la Isla d e M a r g a r i t a y todo el Oriente d e

I n i c i a l m e n t e , e l sitio d e llegada d e lt r a n s p o r t e desde
V e n e z u e l a , u n a v e z q u e s e inició l a a c t i v i d a d d e l o r o n e g r o ,
Falcón e r a e l s e c t o r R - 1 0 , a l s u r d e C a b i m a s ; e s t o llevó a q u e
grandes contingentes s e movilizaron hacia el Zulia. U n

m u c h o s s e a s e n t a r a n e n u n b a r r i o q u e l u e g o sería l l a m a d o
e m i g r a n t e margariteño llegó a señalar: "Al llegar a Maracaibo,

C o r i t o . A p a r t i r d e allí c o m e n z a r o n a t r a s l a d a r s e a l s u r , h a c i a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
146 147
iuynmÜus y < 'tudud (Jjeda. C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
d e p o r t a d o s a s u isla d e o r i g e n e n 1 9 3 7 , m u c h o s r e g r e s a r o n y
nos sentimos en tierra extraña, nos pareció estar en el
se restablecieron.
extranjero..."zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
( C i t a d o p o r P r i e t o S o t o , 1 9 9 7 : 6 7 ) . O t r o apuntó:
"Bueno, tú sabes que uno viene de unos pueblos pequeños, La comunidad d e los Andes venezolanos, e n m a y o r
cuando uno viene aquí a estos estados, si estos pueblos más p a r t e t r u j i l l a n o s y t a c h i r e n s e s , también c o n s t i t u y e u n a f u e n t e
avanzados...". S i ne m b a r g o , debido a q u e sabían l e e r y importante d eresidentes e ne lmunicipio Lagunillas.
escribir y e s t a b a n capacitados para trabajar e ne l mar, n o les

D e s p u é s d e l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l , l a emigración
f u e difícil u b i c a r s e p a r a r e a l i z a r t r a b a j o s l a c u s t r e s . Así c o m o
e u r o p e a a L a g u n i l l a s f u e e s e n c i a l m e n t e económica. E n u n
El Cardonal y L a Montañita s e c o n v i e r t e n e n sitios d e
p r i n c i p i o , ésta s e llevó a d e l a n t e d e m a n e r a s e l e c t i v a , t r a y e n d o
concentración d e margariteños e n C a b i m a s , e n L a g u n i l l a s l o
personal especializado para l a realización d e trabajos
f u e C a m p o R o j o , i n c l u s o a n t e s d e l a p r o p i a construcción d e l
específicos. L u e g o , d e s p u é s d e l g o l p e m i l i t a r d e 1 9 4 8 , s e d i o
campamento e n 1 9 3 2 . P a r a e n t o n c e s existía u n a i n m e n s a
una apertura indiscriminada que, independientemente d e los
e n r a m a d a , t i p o v i v i e n d a indígena, a l a q u e s e l l a m a b a " l a
beneficios obtenidos, implicó u n a ausencia total d e
C u e v a d e l H u m o " , d o n d e s e podían c o l g a r l o s chinchorros 24
planificación.
con capacidad para trescientos hombres (Prieto Soto, 1998).
A u n q u e p o r o r d e n p r e s i d e n c i a l , l o s margariteños d e C a b i m a s
y L a g u n i l l a s f u e r o n p e r s e g u i d o s y e m b a r c a d o s p o r l a f u e r z a y zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
U n a e x c e l e n t e f u e n t e t e s t i m o n i a l s o b r e l a política d e inmigración d e s d e E u r o p a
d u r a n t e l a s décadas d e 1 9 4 0 y 1 9 5 0 p u e d e s e r c o n s u l t a d a e n l a s m e m o r i a s d e
Enrique Tejera (1994).
148 149
/ uyundlusy C i u d a d Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social
L o s p o r t u g u e s e s venían, e s e n c i a l m e n t e , d e l a i s l a d t j Ciudad Ojeda, Las Morochas y Lagunillas (Prieto Soto, 1 9 9 6 :
Madeira. L o s españoles, s o b r e v i v i e n t e s d e u n a crueni 235)

2 5
guerra civil , vinieron e n cantidad importante m a s n o tan
La comunidad italiana h a sobresalido e n la
s i g n i f i c a t i v a c o m o l o s i t a l i a n o s . L a r e f e r e n c i a más a n t i g u a q u t ;
conformación d e u n s e c t o r i n d u s t r i a l y c o m e r c i a l importante
s e d i s p o n e d e l p r i m e r i t a l i a n o q u e s e estableció e n C i u d a d
e n l a región z u l i a n a . U n a d e l a s f i g u r a s m á s i m p o r t a n t e s f u e
O j e d a e s l a d e u n i n d i v i d u o q u e construía g r a n j a s d e a p e l l i d o
I zio Rinaldi, destacado empresario, agroindustrial y gerente
F o r n a r ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
("La iniciación de un pueblo que...", 1964). I
tanto d e l sector público como privado. Nacido e n
e m p r e s a c o n s t r u c t o r a d e l a P l a z a Bolívar e r a d e p r o p i e d a d di
M o n t e c a s t e l l o [ F o r l i , I t a l i a ] , s e residenció e n C i u d a d O j e d a e n
los italianos M a n z i n i y A n t o n i o Pietroantonio. P o r cierto, est
1949, donde s e dedicó a actividades d e servicios,
último f u e e l p r i m e r a g e n t e c o n s u l a r d e I t a l i a e n L a g u n i l l
f u n d a m e n t a l m e n t e l a construcción y l a a g r i c u l t u r a . D u r a n t e s u
Asimismo, M a u r o Lepore -empresario y posterior fundador
gestión c o m o p r e s i d e n t e d e A C I L , impulsó l a edificación d e l a
l a Asociación d e C o m e r c i a n t e s e I n d u s t r i a l e s d e L a g u n i l l
zona industrial d e Ciudad O j e d a así c o m o la sede d e la
llegó a C i u d a d O j e d a e n 1 9 4 9 c o n e l e n c a r g o d e e l e c t r i f i c a r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
asociación. Falleció e l 5 d e a g o s t o d e 1 9 9 9 .
2 5
E n m e d i o d e l a emigración española r e s a l t a l a figura d e J u a n P u j o l . D e m i La concentración poblacional generada por esta
catalán, llegó a L a g u n i l l a s a m e d i a d o s d e l a década d e 1 9 4 0 , d o n d e s e d e d i
l a enseñanza d e l c a s t e l l a n o p a r a l a s e m p r e s a s c o n c e s i o n a r i a s . D e esta m a l migración t u v o i m p a c t o s d i v e r s o s , e l p r i m e r o d e éstos f u e e l zyxwvut
llevó a d e l a n t e u n a a n o d i n a c a r r e r a d o c e n t e e n u n p e r d i d o p u e b l o p e t r o l e r a
V e n e z u e l a . C o n l o s años, s i n e m b a r g o , a n t e l a s o r p r e s a d e l público, recibió
condecoración d e l a R e i n a I s a b e l I I d e I n g l a t e r r a d e b i d o a s u e o n t r i b u c n >
i t r i u n f o a l i a d o . D e h e c h o , había s i d o d o b l e a g e n t e i n f i l t r a d o p o r l a i n t e l i g e n c i a
| británica p a r a c o n f u n d i r a l a i n t e l i g e n c i a n a z i .
150
151
l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
i n c r e m e n t o d e l a población m a s c u l i n a e n l a z o n a El censo
Cabimas y Mene Grande los valores eran 2,65 y 2,36
1 9 2 7 , e l m i s m o año q u e s e d e s c u b r e e l c a m p o p e t r o l e r o , i
[respectivamente. E s decir, l a concentración d e población
municipio Lagunillas contaba c o n 341 casas donde viví
m a s c u l i n a e s m u c h o m a y o r q u e l a población f e m e n i n a , e n
1 . 4 7 8 h a b i t a n t e s ; d e éstos, 7 8 0 e r a n h o m b r e szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
y 685 mujerJ
liinto q u e e s l a p r i m e r a l a q u e s e dirige a e s t o s p o b l a d o s e n
Se puede o b s e r v a r c ó m o l a situación e r a v e r d a d e r a n i n
Ixisca d e s u e n r o l a m i e n t o c o m o o b r e r o s y e m p l e a d o s e nl a
contrastante c o n otros municipios c o n campamente»
industria petrolera. Después, c o n la búsqueda d e
p e t r o l e r o s . Así, m i e n t r a s C a b i m a s tenía 3 . 3 4 2 v i v i e n d a s c f
Consolidación d e núcleos familiares - s e a a través d e
12.410 habitantes -de los cuales 9.012eran varones y 3 3
matrimonios o del traslado d epareja desde el lugar de origen
mujeres-, el municipio General Urdaneta -cuya capital
p r o g r e s i v a m e n t e l a d i f e r e n c i a pasó a n i v e l a r s e .
M e n e G r a n d e , e l a s e n t a m i e n t o p e t r o l e r o más a n t i g u o - p o
U n a s e g u n d a c o n s e c u e n c i a f u e q u e l a aparición d e l a
1.436 viviendas c o n 8.033 habitantes, donde los homb
Industria petrolera convirtió e n p r o l e t a r i o s a importantes
eran 5.645 y las mujeres 2.388 (Ministerio d e Fomento,
contingentes d e campesinos (Vallarino d e Bracho, 1989). E n
Se puede v e r cómo e x i s t e u n a d i f e r e n c i a significativa
los c a m p a m e n t o s d e M e n e G r a n d e y d e lDistrito Bolívar
términos a b s o l u t o s : l a s c o m u n i d a d e s p e t r o l e r a s t i e n e n m u
e n t r e l o s c u a l e s e s t a b a L a g u n i l l a s - s e llegó a contabilizar
más población. S i nembargo, también s e pueden
cerca d e 2 5 . 0 0 0 personas, procedentes e n s u mayoría d e
d i f e r e n c i a s e n e l índice m a s c u l i n o : m i e n t r a s q u e e n L a g u n i
Falcón y T r u j i l l o , d e l a s q u e t r e s c u a r t o s t e n í a n m e n o s d e
e l número d e h o m b r e s p o rcada mujer e r ad e 1,33;
v e i n t e a ñ o s y l a m i t a d e r a n a n a l f a b e t a s (Guédez, 1 9 6 6 ) .
152
153
/ ngunillasy C i u d a d Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
E n tercer lugar, l o q u e e s más i m p o r t a n t e : l a z

Poblaciones c o n másele 500 habitantes-Censo 1941
creció y s e urbanizó e n u n período m u y c o r t o d e t i e
L a g u n i l l a s e r a , p a r a 1 9 2 6 , u n pequeño p o b l a d o lacustre
1.478 habitantes. Para 1 9 3 6 había a l c a n z a d o l o s1 3 . 9
r e s i d e n t e s , l o q u e i m p l i c a b a n u e v e v e c e s s u población u
d é c a d a atrás. P a r a 1 9 4 1 , c i n c o años d e s p u é s -incluyendo

:
Lagunillas d e Tierra y l o sc a m p o s p e t r o l e r o s - , l a localidad
ascendía a 1 9 . 3 9 1 ciudadanos.
U n a revisión d e l a s c i f r a s d e l C e n s o d e Población Ciudad Ojeda contaba 4.400 habitantes para 1 9 5 0 ,
1941 permite comparar laz o n a d eCiudad O j e d a c o n la d e l u e g o , o n c e años después, e n 1 9 6 1 , s e c o n t a b i l i z a b a n 53.700
campamentos
a la naciente
aledaños. P a r a e n t o n c e s , t e n e m o s q u e s
u n o d e e l l o s c o n c e n t r a b a u n c o n t i n g e n t e demográfico m a
ciudad, s i nembargo, e s t a situación pron

: r e s i d e n t e s , l o q u e implicó u n i n c r e m e n t o d e d o c e v e c e s e l
tamaño d e s u población; éste f u e u n f e n ó m e n o g e n e r a l i z a d o
e n t o d a l a C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o . E l D i s t r i t o Bolívar, a l i g u a l
cambiaría. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
que otros distritos petroleros, presentó altas tasas d e
crecimiento durante el periodo 1941-1950, pero tasas
menores y bajas durante las etapas posteriores. D e hecho, al
o b s e r v a r l o s s a l d o s m i g r a t o r i o s , h a s t a 1 9 6 1 e l número d e
154 155
/ tiyumllasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
d e f i n i c i o n e s e l a b o r a d a s p a r a l a organización c e n s a l - y a p a r a
p e r s o n a s f u e m u y a l t o c o m p a r a d o c o n e l r e s t o d e l o s distritfll
e l año 1 9 5 0 , a u n q u e n o incluía a e s t a última, c o n s i d e r a b a a

d e l país; a p a r t i r d e e s e m i s m o año, h u b o más salida
las demás p o b l a c i o n e s .
r e s i d e n t e s q u e n u e v o s a s e n t a m i e n t o s ( C h e n y Picouet, 1979)
E n e l C e n s o d e 1 9 5 0 s e h a c e u n a n o t a e n relación a
Aunque Ciudad Ojeda h a mantenido altos valorej
que C i u d a d Ojeda f u ef u n d a d a e n 1937 p o rdecreto d e l

demográficos, s i n e m b a r g o , n u n c a m á s volvió a t e n e r t i '
Gobierno Nacional para sustituir a Lagunillas de Agua,

f u e r t e c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l c o m o e n e l período 1 9 3 9 - 1 9 8 1
destruida e n 1 9 3 6 p o r u n incendio. E ne l C e n s o d e 1 9 3 6 s e
E s t o s e debió, e s e n c i a l m e n t e , a l a inmigración.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
contabilizaban 4.850 habitantes e n este último poblado,
incluyendo e n dicha cifra a loscampamentos petroleros
C i u d a d Ojeda y la construcción p r o g r e s i v a de su
c e r c a n o s . Éstos f u e r o n s e p a r a d o s e n l o s c e n s o s d e 1 9 4 1 y
conurbano • 1951. E n el lugar d e la vieja cabecera municipal subsistía,
p a r a e l año 1 9 5 0 , u n caserío d e 1 . 2 0 6 h a b i t a n t e s (Dirección

E l a n t r o p ó l o g o R o d o l f o Q u i n t e r o y a señalaba e n
N a c i o n a l d e Estadísticas y C e n s o s N a c i o n a l e s , 1 9 5 9 ) .
década d e 1 9 6 0 q u e C i u d a d Ojeda e r a u n a u n i d a d di
población c o n f o r m a d a p o rla misma ciudad construido A f i n a l e s d e l a década d e 1 9 4 0 , e l e s p a c i o e n t r e l a
1 9 3 9 , así c o m o L a g u n i l l a s , L a s M o r o c h a s y B a r r i o Libertad Avenida Alonso d e Ojeda y la Carretera L -lo q u e h o y
l l e g a n d o i n c l u s o h a s t a Tía J u a n a ( Q u i n t e r o , 1 9 8 5 : 6 6 ) . S u c o r r e s p o n d e a l a C a l l e Mérida- e r a u n a z o n a d e e s p e s a
embargo, para el Gobierno Nacional - a través d e l n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
156 157
lillas y ('mdad O j e d a . ( ' o n i i n u i d a d histórica de un espacio social
vegetación. E s e n t o n c e s c u a n d o s e c o m i e n z a a o c u p a r l o <ju dando origen a u n pujante crecimiento generado p o rla
l u e g o sería l a A v e n i d a Bolívar. d i s p o n i b i l i d a d d e t e r r e n o s , así c o m o l a cercanía a l a A v e n i d a
Intercomunal.
E n e l año 1 9 5 2 , u n a comisión - c o n s t i t u i d a p o r OránJI
Landaeta, Francisco Arroyo, Leocadio Medina y Ánfl L u e g o d e s u expansión a través d e l a construcción d e
Cisneros- s e trasladó a Maracaibo para solicitarl l a P l a z a Bolívar, C i u d a d O j e d a comenzó a a m p l i a r s u t e r r i t o r i o
g o b e r n a d o r d e l E s t a d o , c o r o n e l Néstor P r a t o , l a s o l i c i t u urbano a partir d e l a incorporación d e o t r o s poblados -
d o t a r a C i u d a d O j e d a c o n u n a P l a z a Bolívar. E s t a petició anteriormente distantes-, p o r ello, l a inclusión d eL a s
a p r o b a d a , y u n a d e c e n a d e días después, u n a c u a d r i l l Morochas 2 6

, Tamare 2 7
y Barrio Libertad 2 8
permitió u n zyxwvutsrqpon
obreros y varios tractores comenzaron a despejar el esp
El n o m b r e de L a s M o r o c h a s proviene, ciertamente, d e l hecho de que f u e

de tierra donado por ocupantes del vecindario, si
establecida e n e l espacio d e l F u n d o L a s M o r o c h a s , c u y o propietario parece
h a b e r l o l l a m a d o así p o i q u e habría t e n i d o u n a s g e m e l a s . S e h a señalado q u e L a s
f u n d a d a a c o m i e n z o s d e l año 1 9 5 3 . M o r o c h a s aparece c o m o asentamiento h u m a n o a l costado de u n a carretera
c o n s t r u i d a u n a v e z i n i c i a d a l a explotación p e t r o l e r a , c o n c e n t r a n d o población
emigrante de Tasajeras, Lagunillas de A g u a y el S u r d e l L a g o
L a construcción d e l a P l a z a Bolívar generó u n c a ( l a s m o r o c h a s . c o m , 2 0 0 5 ) . P r i e t o S o t o ( 1 9 9 6 : 7 9 ) señala q u e c u a n d o se desalojó
;i u n g r u p o d e f a m i l i a s tasajereñas p a r a d a r l e p a s o a l m u r o d e contención, l a
V e n e z u e l a n O i l C o n c e s s i o n s L t d . , valiéndose d e l a i n f l u e n c i a d e l t e r r a t e n i e n t e
e n l a distribución d e l c r e c i m i e n t o u r b a n o . E l área d e l a P L i n o E k m e i r o . procedió a r e u b i c a r l a s e n e s t a z o n a . E n t o d o c a s o , a l p r i n c i p i o
L a s M o r o c h a s e r a sólo u n a ranchería d e t a b l a s .
Alonso d e Ojeda quedó e s e n c i a l m e n t e como un esp
T a m a r e f u e u n c a m p a m e n t o f u n d a d o e n 1 9 5 6 p o r l a Creóle P e t r o l e u m
Corporation, subsidiaria e n V e n e z u e l a de la petrolera estadounidense Standard
residencial, mientras q u e e n l a Bolívar comenz O i l C o m p a n y . R o d e a d a de poblaciones c o n serias l i m i t a c i o n e s de s e r v i c i o s
públicos, T a m a r e f u e f u n d a d a c o n e l f i n d e s e r v i r d e e s p a c i o r e s i d e n c i a l p a r a l o s
e s t a b l e c e r s e u nsector c o m e r c i a l pujante. D e e s t a m a n e r empleados y obreros de l a empresa. F u e desarrollada sobre 972 parcelas de
tamaño v a r i a b l e , l a s c u a l e s f u e r o n v e n d i d a s t a n t o a t r a b a j a d o r e s d e l a e m p r e s a
c o m o a p a r t i c u l a r e s . S e construyó s i n c e r c a p e r i m e t r a l c o n l a i d e a d e q u e s e
construye e l Edificio D ' E m p a i r e frente a dicha plaza e n1
159
c r e c i m i e n t o c o m o u r b e e n s u p e r f i c i e y población Posteriores
los a s e n t a m i e n t o s irregulares, como consecuencia d e l a s zyxw
edificaciones, asociadas a l a construcción d e viviendas 30

ocupaciones.
p o p u l a r e s o a l o s s u b s i g u i e n t e s p r o c e s o s d e reubicación, h a n
El Plan d e Desarrollo Urbano Local d e Lagunillas
9
p e r m i t i d o d a r l e a l a c i u d a d u n n u e v o t o q u e d e metrópolis.^
plantea q u ee n Ciudad Ojeda existen cuatro tipos d e t r a m a s
Sin embargo, también l a c i u d a d s e h a e x t e n d i d o a p a r t i r d e zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
urbanas asociadas a los tipos d e intervenciones realizadas.
Primero, la trama reticular-tradicional, está vinculada a
viviendas unifamiliares continuas c o n estructuras d e
pequeñas p a r c e l a s e n s u f r e n t e , d e f i n i e n d o u n a l i n e a m i e n t o
i n t e g r a r a a l e s p a c i o c i r c u n d a n t e . S i n e m b a r g o , a u n q u e s i n m u r o s , l a segregación
siguió e x i s t i e n d o : sólo e l 2 2 % d e l o s p r o p i e t a r i o s n o e s t a b a n r e l a c i o n a d o s c o n 1
industria petrolera (Reyes, 1997: 65-66). de fachadas, lo q u eh a permitido el establecimiento d e
B a r r i o Libertad f u e fundada e l 2 3 de enero de 1958, cuando u n conjunto

f a m i l i a s h a c i n a d a s e n Tía J u a n a , L a s M o r o c h a s , T a s a j e r a s y L a g u n i l l a s d e e s p a c i o s públicos r e l a c i o n a d o s e i n t e g r a d o s d i r e c t a m e n t e a l
T i e r r a o c u p a r o n u n o s l o t e s d e t i e r r a d e l a S h e l l d e V e n e z u e l a q u e permanecían
ociosos. A pesar d e los intentos de l a transnacional para desalo)arlos, l a barriada u s o r e s i d e n c i a l : éste e s e l c a s o d e L a s M o r o c h a s . Segundo,
e s t a b l e c i d a permaneció. C o n e l t i e m p o , y p r o g r e s i v a m e n t e , se consolidó c o n e l
e s t a b l e c i m i e n t o d e l a E s c u e l a " G r a l . Isaías M e d i n a A n g a n t a " , u n e m e , u n u
la t r a m a radio-céntricá, c o r r e s p o n d e a l área c e n t r a l ys u s
p l a n t a eléctrica - q u e l u e g o sería s u s t i t u i d a p o r e l t e n d i d o eléctrico- y u n
dispensario (Bracho, 1991a).
adyacencias, planificada bajo conceptos urbanísticos
L a urbanización E l e a z a r López C o n t r e r a s - c o n s t r u i d a ' f r e n t e a l L i c e o Raúl
C u e n c a , a u n l a d o d e l a C a r r e t e r a N - recibió, a p r i n c i p i o s d e l a década d e 197(1.
a u n grupo d e t r e i n t a familias del sector d e E l Cocal, del casco de Lagunillas. europeos: s e dispusieron anillos cuyas manzanas están
q u e s e habían a c o g i d o a l p l a n d e t r a s l a d o a C i u d a d O j e d a ( B r a c h o , 1 9 9 7 b ) . P u l
o t r o l a d o , N u e v a L a g u n i l l a s f u e f u n d a d a e l 3 0 d e m a y o d e 1 9 8 7 , diseñada pan»
alojar a m i l f a m i l i a s e n u n c o n j u n t o residencial de 182 v i v i e n d a s dotadas do
t o d o s l o s s e r v i c i o s . F u e c o n s t r u i d a p o r M a r a v e n e n u n l o t e d e t e r r e n o d e 7,H L a V i c t o r i a , p o r e j e m p l o , s e estableció a través d e o c u p a c i o n e s p o r c a m p e s i n o s
hectáreas e n l a c a l l e 4 1 , e n t r e a v e n i d a s L y V a r g a s , a u n l a d o d e l B a r r i o O b r e r o , a l a antigua Hacienda L a Victoria, l a cual f u e posteriormente cedida p o r
L a i d e a e r a r e c i b i r a l o s últimos r e s i d e n t e s d e L a g u n i l l a s d e T i e r r a , l o s c u a M M a r a v e n e n t r e 1 9 8 0 y 1 9 8 2 . F u e señalada c o m o u n área d e d e s a r r o l l o
c o m e n z a r o n a r e u b i c a r s e e l día 5 d e ese m i s m o m e s . sustentable inestable ( T i m a u r e et a l , 2 0 0 7 ) .
160
161
Lagunillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
d e f i n i d a s p o r vías q u e c o n v e r g e n h a c i a l a P l a z a A l o n s o d
comenzó a p r o m o v e r m o d i f i c a c i o n e s cuando, después d e
Ojeda. Tercero, la trama reticular planificada, representada

1964, s e plantea retirar el tanque d e agua. Ésta f u e
por lasurbanizaciones construidas tanto p o r organismos

modificada e n 1 9 7 0y s e ordenaron mejoras d e
gubernamentales -Barrio Obrero, ambas etapas d e la

i n f r a e s t r u c t u r a . A f i n a l e s d e l año 1 9 7 4 , c u a n d o l a c o m u n i d a d
Urbanización López Contreras, Nueva Lagunillas, L o s

. s e disponía a c e l e b r a r l o s 3 5 años d e e x i s t e n c i a d e l a c i u d a d ,
Samanes, desarrollos urbanos de Ducolsa- como por

s e l e construyó u n a f u e n t e o b s e q u i a d a p o r l a C o l o n i a i t a l i a n a .
iniciativas privadas -Tamare, Inamar, E l P l a c e r , así como D u r a n t e l a gestión d e l a l c a l d e Mérvín M é n d e z e n 1 9 9 2 , c o n l a
c o n s t r u c c i o n e s r e a l i z a d a s p o r M a r a v e n e n l a década d e 1 9 8 0 celebración d e l Q u i n t o C e n t e n a r i o d e l a r r i b o d e Colón a l
y más r e c i e n t e m e n t e l a s a s o c i a c i o n e s c i v i l e s . F i n a l m e n t e , l a c o n t i n e n t e a m e r i c a n o , s e l e h i z o u n a remodelación c a s i t o t a l ,
trama espontánea marginal, conformada por elu s o agregándose t r e s espacios ambientales y u n a laguneta
r e s i d e n c i a l más e x t e n d i d o d e l a c i u d a d : s e d a n f o r m a s d e artificial s o p o r t a n d o u n a p a s a r e l a d e s d e s u s e x t r e m o s .
trazado d e tipo orgánico -adaptación d e l a s v i v i e n d a s a l

E n lo referente al establecimiento d e la infraestructura
medio geográfico- o r e t i c u l a r -fundamentalmente e nl a s
u r b a n a , también h a h a b i d o a v a n c e s , a u n q u e l e n t o s ; Ciudad
i n v a s i o n e s (Alcaldía M u n i c i p i o L a g u n i l l a s , 1 9 9 9 : 7 2 - 7 3 ) .
O j e d a h a e s t a d o l i m i t a d a e n e s t e a s p e c t o . A u n q u e ésta f u e
O t r a s t r a n s f o r m a c i o n e s u r b a n a s h a n v e n i d o a travé
c o n s t r u i d a c o n s e r v i c i o eléctrico, g a s doméstico y a c u e d u c t o ,
de las remodelaciones. P o rejemplo, la Plaza Alons zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e l r e s t o d e l a i n f r a e s t r u c t u r a f u e a p a r e c i e n d o e n l a s últimas
d o s d é c a d a s d e l s i g l o X X . P a r a 1 9 5 8 , existían sólo e l C e n t r o
162 163
/ uy i m i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
d e S a l u d R u r a l e n C i u d a d O j e d a y L a s M o r o c h a s , así c o m o L a g u n i l l a s a p a r e c e c o m o p a r t e d e l cantón G i b r a l t a r , j u n t o a
Puestos Urbanos e n Altagracia y T u h a c a s y u n dispensario e n las p a r r o q u i a s Gibraltar, S a n P e d r o , C e i b a G r a n d e , C e i b i t a y
l a P i c a P i c a . L u e g o s e estableció e l C e n t r o d e S a l u d e n 1 9 6 5 . S a n T i m o t e o ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 2 0 0 2 n 4 ) . E s decir, s u
N o f u e sino hasta el21 d enoviembre d e 1 9 8 2cuando Ciudad e s p a c i o d e interacción política correspondía a l S u r d e l L a g o .
O j e d a contó c o n u n h o s p i t a l g e n e r a l , e l c u a l f u e b a u t i z a d o c o n E s t a situación cambió p a r a 1 8 5 6 c u a n d o pasó a f o r m a r p a r t e
e l n o m b r e d e P e d r o García C l a r a , médico f a l c o n i a n o q u e d e l cantón A l t a g r a c i a d e l a p r o v i n c i a d e M a r a c a i b o , j u n t o a l a s
realizó u n a e n c o m i a b l e l a b o r s a n i t a r i a e n l a z o n a ( P r i e t o S o t o , parroquias Altagracia, Ciruma, Democracia, L a Rita y
1 9 9 7 : 2 3 4 ) (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 1 3 5 ) . E n l o r e f e r e n t e C a b i m a s . Esté d e t a l l e e s s i g n i f i c a t i v o e n t a n t o q u e i m p l i c a
a l t r a n s p o r t e , h a s t a p r i n c i p i o s d e l a década d e 1 9 9 0 , C i u d a d u n a modificación d e l a s áreas d e i n f l u e n c i a política.
O j e d a n ocontaba c o n u n a T e r m i n a l d e pasajeros, la cual f u e

E n u n estimado para 1854, Landaeta Rosales (1889)
construida e inaugurada junto c o n e l Mercado Municipal d e la
señala q u e t o d o e l c a n t ó n L a g u n i l l a s c o n t a b a c o n 13.026
c i u d a d . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
h a b i t a n t e s . L a situación v u e l v e a c a m b i a r c u a n d o l a n u e v a
Ley Político T e r r i t o r i a l d e 1 8 8 4 e s t a b l e c e q u elas d o s
primeras parroquias, las cuales pasan a llamarse municipios,

C i u d a d Ojeda y s u capitalidad
se c o n s t i t u y e n e n Distrito M i r a n d a , m i e n t r a s q u el a s t r e s
Una v e z disuelta la Gran Colombia, la provincia d e
últimas s e o r g a n i z a n c o m o D i s t r i t o Bolívar, t e n i e n d o como
Maracaibo quedó d i v i d i d a e n o c h o cantones: Maracaibo,

capital S a n t a Rita. E l 1 7 d e enero d e 1 8 9 5 s e instala e l
Perijá, Z u l i a , G i b r a l t a r , A l t a g r a c i a , E s c u q u e , T r u j i l l o y Boconó.
164 165
/ «gumitasy < iudad Ojeda C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
Concejo Municipal d e l D i s t r i t o Bolívar. L o s t e r r i t o r i o s d e l V e n e z u e l a G u l f O i l C o m p a n y comenzó a r e a l i z a r t a r e a s d e
actual municipio Baralt f o r m a b a n parte entonces d e lo que s e exploración e n 1 9 3 0 l a s c u a l e s f u e r o n s u s p e n d i d a s e l año
d e n o m i n a b a Distrito Sucre ( O c h o a Urdaneta. 1994) siguiente, siendo reanudadas e n1936. Hasta entonces, salvo
l o s c a m p a m e n t o s p e t r o l e r o s , B a c h a q u e r o e r a sólo u n caserío.
Para 1964, durante las celebraciones del X X V
a n i v e r s a r i o d e l a c i u d a d , s e señalaba e n e l boletín d e l a J u n t a Una década más t a r d e s e inician actividades d e
Promotora: exploraciónzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
y perforación e n B a c h a q u e r o , estableciéndose e n
1 9 3 9 e l c a m p a m e n t o p e t r o l e r o . E n 1 9 3 7 , a s i m i s m o , s e asentó
" L azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Ciudad Ojeda de hoy es completamente
distinta, cuenta con treinta y cinco mil habitantes e l c a m p o d e P u e b l o V i e j o , d o n d e s e instaló a d e m á s u n a
que forman una comunidad, cuenta hoy con
modernas construcciones, cines modernos, liceos, p l a n t a eléctrica.
hospitales, grupos escolares, red telefónica,
cloacas, instituciones bancarias, y es la cabecera
del Municipio Lagunillas en donde reposan los El 2 7 d e e n e r o d e 1 9 7 2 , importantes m i e m b r o s d el a
poderes públicos" {"La iniciación de un pueblo
que...", 1964). comunidad d e l municipio Lagunillas, representativos d e
3 1
diversos sectores , s ereunieron e nla sede del Sindicato d e
El municipio V a l m o r e Rodríguez f u e c r e a d o p o r la
A s a m b l e a Legislativa del E s t a d o Zulia e l 1 1 d e diciembre d e

L o s a s i s t e n t e s a e s t a reunión f u e r o n : M a n u e l Núñez, R o b e r t o S o t o M o n t e r o ,
1964, hasta e n t o n c e s f o r m a b a parte del municipio Lagunillas W i l l i a m Nava."José María R a n g e l L.a C r u z , P e d r o G a u n a M o r e n o , Jesús María
E s t r a d a , J o r g e Gómez. A l f o n s o C h i r i n o s , O r n a r B r a c h o , Félix E s c a l o n a , L u i s
d e l D i s t r i t o Bolívar. B a c h a q u e r o , s u c a p i t a l , f u e f u n d a d a sobre Adrián Gómez. P a s t o r León R e y e s . Gemían A l f o n z o , A q u i l e s V i l l a n u e v a , L u i s
José F e r n a n d e z . T u l l e 1 l a m m o u d , C i r i l o D a n i e l N o r i e g a , C l a u d i o T o n y A c h e ,
A n g e l Jerónimo V i l l a s m i l , Víctor P a n a León. N a y e d F a r i d B o u c h , G u i l l e r m o
los restos d e u n poblado lacustre d e Puerto d e la Java, que l'iñeiro Ríos. I l d e f o n s o Méndez. M a r c o s Gómez. T r i n o R o j a s . G i l Aliño
Sánchez y E z i o R i n a k l i ( B r a c h o , 1 9 9 6 )
d e s a p a r e c i ó d e b i d o a l i n i c i o d e l a explotación p e t r o l e r a . L a
167
I u y u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
T r a b a j a d o r e s P e t r o l e r o s d e L a g u n i l l a s c o n e l propósito d e
y Valmore Rodríguez d e l Distrito Bolívar adquirieron
coordinar acciones para gestionar l a conformación d e u n

autonomía, conformándose e l Distrito Lagunillas. Esta
nuevo distrito c o n los municipios Lagunillas y Valmore

circunstancia e s el momento fundacional, e n términos
Rodríguez. D e d i c h a reunión s e c o n f o r m ó u n C o m i t é P r o -
políticos, q u e d a carácter l e g a l a l a a u t o n o m í a l o g r a d a e n
N u e v o Distrito Lagunillas, presidido por P e d r o G a u n a y cuyo

términos urbanísticos y económicos.
s e c r e t a r i o f u e O r n a r B r a c h o . I m p o r t a n t e f u e l a p r e s e n c i a d e la
Una vez aprobado e l n u e v o distrito, c o n las f u e r z a s
Asociación d e C o m e r c i a n t e s e Industriales d e Lagunillas,
políticas q u e e n t o n c e s c o n f o r m a b a n e l C o n c e j o M u n i c i p a l del
presidida entonces p o r el industrial Ezio Rinaldi, quien
D i s t r i t o Bolívar, e l 1 7 d e o c t u b r e d e 1 9 7 8 s e conformó una
g e s t i o n ó a p o y o s m a t e r i a l e s , políticos y e c o n ó m i c o s p a r a l a
J u n t a A d m i n i s t r a d o r a p a r a dirigir e l n u e v o g o b i e r n o municipal,
i n i c i a t i v a . S i n e m b a r g o , n o sería s i n o h a s t a e l 2 7 d e m a r z o d e
hasta q u e s e celebraran las elecciones correspondientes. S u
1 9 7 8 c u a n d o s e instaló l a C o m i s i ó n P r o - N u e v o D i s t r i t o e n e l
p r e s i d e n c i a quedó e n m a n o s d e l a S r a . L a u r a d e G i l , a q u i e n
32
m u n i c i p i o V a l m o r e Rodríguez.
acompañaron José B a r r i o s , J o r g e Díaz Núñez, P e d r o Fermín
El 4 d e agosto d e 1978, la A s a m b l e a Legislativa del Díaz, N i d i o Velásquez, L u i s M o r a l e s y Aliño F i g u e r o a Z a b a l a .
Estado Zulia sancionó l a r e f o r m a d e l a L e y d e División E l 2 d e e n e r o d e 1 9 7 9 , José B a u z a , p r e s i d e n t e d e l Concejo
Político T e r r i t o r i a l d e l e s t a d o Z u l i a . L o s m u n i c i p i o s L a g u n i l l a J zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
M u n i c i p a l d e l D i s t r i t o Bolívar, h i z o e n t r e g a a l a J u n t a d e t o d o s
los b i e n e s i n t e g r a d o s e n l a n u e v a territorialidad distrital. U n a

3 2
E n t r e l o s m i e m b r o s d e l a Comisión e n B a c h a q u e r o se e n c o n t r a b a n V i c e n t a
S c i o n t v . R o d o l f o R i v a s . M o d e s t o G r a t e r o l , H u g o Arapé. J u l i o M o s q u e r a *
A n t o n i o U r r i b a m (Bracho, 1996).
168
169
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social I ugunillasy Ciudad Ojeda. Continuidad
v e z r e a l i z a d a s l a s e l e c c i o n e s , l a J u n t a dejó d e a c t u a r u n a v e z
que tomó posesión d e l p r i m e r Concejo Municipal, cuyos
m i e m b r o s f u e r o n : Atirió F i g u e r o a , N i d i o Velásquez, Laura
G o d o y d e G i l , Néstor L u i s C u m a r e , L u i s M o r a l e s , Candelario
Faría, José B a r r i o s y E u l o g i o Velásquez. L a P r e s i d e n c i a d e l
C o n c e j o M u n i c i p a l quedó e n m a n o s d e A l i r i o F i g u e r o a , q u i e n
l a ejerció h a s t a 1 9 8 4 .
E n 1 9 9 9 , t r a s l a r e f o r m a d e l a L e y d e División Político
T e r r i t o r i a l d e l e s t a d o Z u l i a , e l m u n i c i p i o V a l m o r e RodríguezzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
es
separado, constituyéndose e n entidad autónoma, c o n
Bachaquero como capital. P o r s u parte, el municipio
Lagunillas s e mantiene eligiendo a s u primer alcalde por
elección p o p u l a r , c a r g o q u e recayó e n M e r v i n M é n d e z . 33 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
M e r v i n Méndez f u e a l c a l d e d e L a g u n i l l a s p a r a e l período 1 9 9 0 - 1 9 9 3 , s i e n M
r e e l e g i d o p a r a e l período 1 9 9 3 - 1 9 9 6 . L u e g o f u e e l e c t o A l b e n i s A r r i e t a parazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
a\
l a p s o 1 9 9 6 - 1 9 9 9 . U n a v e z c o n c l u i d o , Méndez f u e e l e c t o n u e v a m e n t e c o n j j
b u r g o m a e s t r e , c a r g o q u e mantendrá h a s t a e l año 2 0 0 8 .
170
/ «gumitasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
m u c h o s m i l a g r o s , e n t r e e l l o s s u p r o p i a aparición (Ocando
Yamarte, 1996:104).
Capítulo
L a veneración a l a V i r g e n d e l R o s a r i o d e l P a r a u t e e s , a
Ciudad Ojeda y s u s instituciones
ciencia cierta, l a advocación auténticamente local más
3 4
antigua del Zulia. D e h e c h o , l a aparición d e l a V i r g e n d e l
R o s a r i o e n u n a t a b l i l l a d e m a d e r a a u n indígena h a s i d o
r e l i g i o s i d a d en una u r b e p e t r o l e r a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
f e c h a d a e l 2 8 d e o c t u b r e d e 1 6 5 1 , m i e n t r a s q u e l a aparición
Hay referencias sobre la presencia de una activa
d e l a V i r g e n d e Chiquinquirá e s p o s t e r i o r , fundamentalmente
s i g n i f i c a t i v a r e l i g i o s i d a d i n s t i t u c i o n a l i z a d a e n l a z o n a . Así, e
en e l siglo XVIII. S u i m p o r t a n c i a f u et a l q u e , i n c l u s o , s e
1 7 2 4 , e l S a r g e n t o M a y o r d e M a r a c a i b o entregó c u e n t a s d e
extendía h a s t a M a r a c a i b o y l a C o s t a S u r d e l L a g o (Bracho,
mayordomía d e l t e m p l o d e L a g u n i l l a s a l o b i s p o J u a n J o s
1 9 9 1 e ) . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
E s c a l o n a y C a l a t a y u d . Más t a r d e , e l o b i s p o Martí señalaba e
1 7 7 4 q u e e l t e m p l o d e L a g u n i l l a s e r a e l más a s e a d o d e l o
c u a t r o p u e b l o s d e a g u a . A s i m i s m o , señalaba q u e e n e l a l t a
mayor n o s e encontraba la imagen de la Virgen de L

A u n q u e l o s m i s i o n e r o s c a p u c h i n o s y a g u s t i n o s y a habían i m p u e s t o
C a n d e l a r i a - l a q u e correspondía p o r s e r l a p a t r o n a - , s i n o u n a n t e r i o r m e n t e l a veneración d e l a V i r g e n d e l a C a n d e l a r i a y l a V i r g e n d e l
C a r m e n , éstas f u e r o n d e s p l a z a d a s . S i n e m b a r g o , a u n q u e e s u n a advocación
e x t e n s i v a a t o d a l a C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o , l a s imágenes d e l a V i r g e n d e l
de N u e s t r a S e ñ o r a d e l R o s a r i o , a l a q u e s e l e atribuí R o s a r i o d e Aranzazú d e S a n t a R i t a y l a d e l a V i r g e n d e l R o s a r i o d e C a b i m a s
son de origen c o l o n i a l , n o son apariciones.
173
172
\ynnillasy t 'nidad O j e d a . < ' o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
tomó y notó c ó m o e s t a b a estampada, e n e l retablo, u n a
i m a g e n d e l a V i r g e n M a ' a c o n e l niño J e s ú s e n . e l brazo
izquierdo y s u brazo derecho extendido al frente c o n u n
rosario. C o n s i d e r a n d o este hecho como u n milagro, s e lo
,mostró a l r e s t o d e l p o b l a d o , estableciéndose así u n a práctica
d e veneración. U n a v e z v e r i f i c a d o e l a c o n t e c i m i e n t o p o r e l
Cura Doctrinario, la tablilla f u et r a s l a d a d a a Lagunillas d e
Agua d e n o m i n á n d o s e c o n e l título d e N u e s t r a Señora d e l
Rosario del Paraute (Bracho, 1991e) (Prieto Soto, 1996: 64).
Al d e s a t a r s e e n Lagunillas d e A g u a el incendio d e
Reliquia Nuestra Señora del Rosario del Parante 1 9 2 8 , l a i m a g e n f u e r e s c a t a d a p o r León C a r i d a d y t r a s l a d a d a

temporalmente a la comunidad de Tasajeras bajo el

E l r e l a t o d e l a aparición p r e s e n t a c o i n c i d e n c i a s m i
r e s g u a r d o d e I r e n e o A c u r e r o . A n t e u nn u e v o c o n a t o d e f u e g o ,
n o t a b l e s c o n e l r e l a t o chiquinquireño: u n indígena d e l p o b l a c
e l g r u p o d e d e v o t o s q u e ejercían e l c u i d a d o d e la imagen
palafítico d e P u e b l o V i e j o e n e l río P a r a u t e , s e n t a d o e n
d e c i d e n t r a s l a d a r l a a L a sM o r o c h a s , depositándola e n l a
b o r d e , v i o c ó m o u n a t a b l i l l a golpeteó s u s p i e s sumergidos
¡Casa A m a r i l l a , p r o p i e d a d d e L u i s E k m e i r o , convirtiéndose e n
e l a g u a ; a l r e c h a z a r l a t r e s v e c e s observó q u e ésta, e n v e z d e
la n u e v a s e d e d e l a s f i e s t a s p a t r o n a l e s a p a r t i r d e l 2 8 d e
s e g u i r l a c o r r i e n t e , s e acercó d e n u e v o . L l e n o d e c u r i o s i d a d l«
175
174
/ nyiinillasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
octubre d e 1 9 2 9 . P o r iniciativa d e A n a Caridad, A n a Luis

un lado, s e h a señalado q u e fueron introducidas e n
B a r r o s o d e S o t o - r e p r e s e n t a n t e s d e l a Cofradía R o s a r i a n a
V e n e z u e l a e ne l siglo XVII por sacerdotes franciscanos e n las
d e l a S o c i e d a d d e H i j a s d e María, r e s p e c t i v a m e n t e - , así c o m
plantaciones y haciendas e n el S u r del Lago d e Maracaibo,
e l m a y o r d o m o J u a n Pérez, p r o m u e v e n l a construcción d e u
c o m o herramienta para evangelizar a los esclavos africanos
templo, el cual f u e concluido e inaugurado e n 1 9 3 1 (Priet

que trabajaban e n lasmismas. Teniendo como espacio
Soto, 1996: 64-65).

privilegiado a S a n Antonio d e Gibraltar y s u entorno, s e
S e h a señalado q u e l a V i r g e n d e l R o s a r i o d e l P a r a u t e propagó p o s t e r i o r m e n t e t a n t o a l o s A n d e s v e n e z o l a n o s como
al igual q u e s u sotras advocaciones d e Chiquinquirá a los diversos pueblos d e la C u e n c a lacustre, e nespecial los
C o r o m o t o - s e h a c o n v e r t i d o e n e l e m e n t o simbólico c l a v e d e de la Costa Oriental del Lago (Calderón, 2 0 0 5 ) . Ochoa
inserción d e l o indígena c o m o p a r t e f u n d a m e n t a l d e l c o m p l e U r d a n e t a ( 1 9 9 3 a ) y P r i e t o S o t o ( 1 9 9 6 ) señalan, p o r o t r o l a d o ,
de identidad. E n los tres casos, la Virgen s e aparece a q u e e s t a v e n e r a c i ó n p u d o h a b e r l l e g a d o d e L a Misión, d e
indígena q u i e n l a l l e v a a s u p u e b l o y l a h a c e s u y a a través m a n o d e los m i s i o n e r o s , a finales del siglo X V I I I o principios
la conversión, pero esta conversión también inserta d e l s i g l o X I X . P o r l a extinción d e l a s m i s i o n e s , d e b i d o a l a
indígena c o m o parte fundamental d e la identidad (Garc g u e r r a d e i n d e p e n d e n c i a , l a i m a g e n quedó e n m a n o s d e u n a
Gavidia, 2003: 29). f a m i l i a l o c a l , q u i e n l a trasladó a l a i g l e s i a q u e s e construyó e n
Cabimas, sede originaria d elaactual Catedral.

L a inserción e n l a región d e prácticas d e veneración
S a n Benito d e P a l e r m o tiene d o s posibles e x p l i c a c i o n e s : zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
176
177
/ Qgumllasy Ciudad Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
O t r a s prácticas r e l i g i o s a s católicas i m p o r t a n t e s s o n l a c a p i l l a e n e l c e n t r o d e l a c i u d a d . Más r e c i e n t e m e n t e s e erigió
veneración a la Virgen del Carmen, enraizada u n a p a r r o q u i a eclesiástica e n B a r r i o O b r e r o , s i n e m b a r g o ,
fundamentalmente e nel poblado d e Tasajeras (Prieto Soto ésta s i g u e siendo u n afiesta d e pueblo e n la q u ee l
1 9 9 6 : 7 9 ) . A s i m i s m o , está l a f e s t i v i d a d a S a n t a Lucía, l a c u a chimbánguele e s l a e s t r e l l a . 3 6
fue proclamada p a t r o n a d e l a c i u d a d e n 1 9 7 3 . M á s allá d

A s o c i a d a a l o s r i t u a l e s d e l o s c h i m b á n g u e l e s , e l día
c u a l q u i e r o t r o m o t i v o , e l f u n d a m e n t a l d e s u selección t i e n
siguiente, el2 8d ediciembre, s erealiza e nCiudad Ojeda u n a
que v e rc o nel hecho d e q u ee s cuando s e celebra I
fiesta e n la cual h o m b r e s d a n z a n vestidos d e m u j e r e s para
fundación d e l p o b l a d o .
pagar promesas al santo negro. Esta fiesta -que n o tiene
C o n r e s p e c t o a l a r e l i g i o s i d a d p o p u l a r , l a manifestació carácter r e l i g i o s o s i n o más b i e n d e l o c a i n a - s e d e n o m i n a b a
m á s e m b l e m á t i c a e s l a veneración a S a n B e n i t o d e P a l e r m o F i e s t a d e l a s L o c a s " , y c o n s t i t u y e u n a práctica p e c u l i a r y p o c o
cuya festividad principal s e realiza l o s2 7 d e diciembre. conocida. García G a v i d i a ( 1 9 9 6 : 9 7 ) l a reseña c o m o u n a
Iniciada e n l a shaciendas esclavistas delS u r d e lLago d f i e s t a r e l i g i o s azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB

sui géneris, a u n q u e s e podría r e l a c i o n a r c o n
M a r a c a i b o , s e irradió a l n o r t e d e l e s t a d o Z u l i a a través d e l o
pueblos lacustres d elaCosta Oriental del Lago. E n Lagunillai

A l r e s p e c t o , v e r Calderón ( 2 0 0 5 ) .
y T a s a j e r a s e r a l a f i e s t a p o p u l a r m á s r e p r e s e n t a t i v a . U n azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
vez
' E l Chimbánguele e s u n a b a n d a d e s i e t e t a m b o r e s q u e s a l e n e n procesión d u r a n t e
las festividades r e l i g i o s a s e n h o m e n a j e a S a n B e n i t o d e P a l e r m o , r e a l i z a n d o
llegada a Ciudad O j e d a y L a s M o r o c h a s , s e estableció u n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d e t e r m i n a d a s coreografías. D e r i v a d e l o s r i t u a l e s a f r i c a n o s d e l imbangala d e
Angola. E n e l S u r d e l L a g o de M a r a c a i b o -fundamentalmente e n Bobures y
G i b r a l t a r - se a g r e g a r o n n u e v o s i n s t r u m e n t o s y pasos, d a n d o o r i g e n a l a
manifestación p o p u l a r m e n t e c o n o c i d a (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 6 2 5 - 6 2 6 ) .
178 179
lias y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
las locainas q u e s e realizan e n otros lugares d e l país .'3 2 4 d e a g o s t o d e 1 9 4 1 , s i e n d o e l a c t o d e bendición e l 2 2 d e
m a y o d e 1 9 4 2 p o r p a r t e d e Monseñor G o d o y .
r e l a c i o n a d a s c o n l a F i e s t a d e l o s S a n t o s I n o c e n t e s . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
En Ciudad Ojeda, losprimeros oficios religiosos
católicos s e c e l e b r a r o n e n e l E d i f i c i o d e l a P r e f e c t u r a ( " L a
iniciación de un pueblo que 1964). S i ne m b a r g o , e l
surgimiento d el aprimera iglesia tuvo q u e esperar hasta q u e
llegaran s u spromotores fundamentales a l a ciudad: l o s

Templo de Laguiiillas el fiia de su bendición (22 de mayo de 1942)
Foto Colección Revista Tópicos SheD de Venezuela, diciembíe ce 1942, No. 43 sacerdotes agustinos.
El establecimiento d elos t e m p l o s e sotro h e c h o a ser

La Orden d e S a n Agustín s e e s t a b l e c e e n Ciudad
considerado. E n L a g u n i l l a s existía u n p e q u e ñ o santuario
Ojeda e n l a década d e1950. Aunque e n Cabimas y a
d o n d e s er e s g u a r d a b a l ai m a g e n d elaV i r g e n del R o s a r i o del
contaban c o n actividad parroquial, inicialmente s ededicaron a
Paraute, e lcual s e quemó e n e l i n c e n d i o d e 1928. E n
desarrollar tareas educativas mediante u n colegio. L a primera
r e s p u e s t a , y p a r a l a protección d e l a i m a g e n m a ñ a n a , e n L a s
i g l e s i a , l a I g l e s i a C r i s t o R e y - P a r r o q u i a S a n t a Mónica, f u e
M o r o c h a s s e construyó e l t e m p l o e n 1 9 3 1 . Más t a r d e , l a s
construida c o n la ayuda d e limosnas e n 1 9 6 2 ,
empresas concesionarias petroleras llevaron adelante la
estableciéndose a u n l a d o d e l a institución e d u c a t i v a . Figuras
edificación d e l o q u e e n t o n c e s s e llamó T e m p l o d e L a g u n i l l a s ,
clave e n este esfuerzo fundacional fueron l o s sacerdotes
L a c e r e m o n i a r e l i g i o s a d e i n i c i o d e construcción s e realizó e l zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A n t o n i o Peláez d e l Río y F e r n a n d o C a m p o d e l P o z o . E n 1 9 6 7
180 181
' Ugunillasyí 'nidad O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
s e h a c e n c a r g o d e l a p a r r o q u i a N u e s t r a Señora d e l R o s a r i o • i l r - ) d e d o r e s d e l a P l a z a Bolívar. E l único t e r r e n o disponible
del Paraute e n L a s Morochas, Cristo R e d e n t o r e n Barrio n r a p r o p i e d a d d e l a p e t r o l e r a S h e l l , q u e había s i d o d o n a d o a l
L i b e r t a d e n 1 9 7 3 y S a n t a Lucía - e n e l c e n t r o d e l a c i u d a d - e l Concejo Municipal, y estaba, para e s e entonces, bajo la
administración d e l a dirección d e l a E s c u e l a A n d r é s B e l l o .
22 d e mayo d e 1977. C o n el tiempo, losAgustinos han
U n a v e z q u e e l d i r e c t o r d e e s t a u n i d a d e d u c a t i v a s e mostró
p r o c e d i d o a e n t r e g a r a l a Diócesis d e C a b i m a s a l g u n a s d i
d i s p u e s t o a c e d e r p a r t e d e l t e r r e n o , s e solicitó l a donación así

e s t a s p a r r o q u i a s , reservándose l a C r i s t o R e y . E n 1 9 8 5 , p a l
c o m o e l f i n a n c i a m i e n t o p a r a l a construcción. E d i f i c a d a c o n
t a r e a s d e a p o y o a l o s párrocos a g u s t i n o s , s e e s t a b l e c e n e n
una partida presupuestaria asignada p o r Hilarión C a r d o z o ,

casa anexa a la Iglesia Cristo Redentor tres religiosai
entonces gobernador del estado Zulia, la obra estuvo lista

p e r u a n a s d e l a Congregación d e H e r m a n a s A g u s t i n a s d e l
para serinaugurada el 2 0 d e marzo d e 1977. Debido a

Santísimo S a l v a d o r .
p r o b l e m a s d e s a l u d d e l p r i m e r m a n d a t a r i o r e g i o n a l , s e realizó
L a I g l e s i a S a n t a Lucía e s l a más c o n o c i d a e n C i u d a d
e s e día l a p r i m e r a m i s a , p e r o l a e n t r e g a f o r m a l d e l t e m p l o s e
O j e d a , p u e s t o q u e e s l a más céntrica. F u e c o n s t r u i d a b a j o l a
h i z o e l 2 2 d e m a y o d e e s e m i s m o año.
p r o m o c i ó n d e l presbítero M a n u e l Álvarez, s a c e r d o t e agustino
q u e había l l e g a d o a l a c i u d a d e n 1 9 7 1 . E n t a n t o q u e h a s t | U n a f i g u r a f u n d a m e n t a l e n l a promoción institucional
e n t o n c e s sólo existían l a s i g l e s i a s S a n t a M ó n i c a y l a capul» de la Iglesia Católica e n l a z o n a f u e e l presbítero José
del Rosario del Paraute e n L a sMorochas, Antonio Olivares. Sacerdote, reconocido educador y servidor
c o m e n z ózyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
i
promover l a edificación d e u n nuevo templo público, llegó i n c l u s o a s e r v i c e p r e s i d e n t e

e n l o i zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA del Concejo
182 183
tgttnillasy ('tudad O j e d a . ('ontinuidad histórica de un espacio social
Municipal d e l D i s t r i t o Bolívar y m i e m b r o d e la Asamblei

mujeres- y Mene Grande - 4 5 y 35, respectivamente
N a c i o n a l C o n s t i t u y e n t e d e 1 9 4 7 . Ejerció e l s a c e r d o c i o e n L
(Ministerio d e F o m e n t o , s/f).
M o r o c h a s y f u e párroco d e l T e m p l o d e L a g u n i l l a s . Murió
La presencia d e los grupos protestantes e s amplia e n
Mérida e n 1 9 6 6 y s u s r e s t o s f u e r o n t r a s l a d a d o s años despulí
Ciudad Ojeda y s u s áreas circunvecinas. Entre los
a l a C a t e d r a l d e C a b i m a s (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 5 9 0 )
t o n g r e g a c i o n a l i s t a s , está e l g r u p o l i g a d o a l a I g l e s i a P e n i e l
Y a s e h a señalado q u e , e n t r e o t r a s i n i c i a t i v a s , promovic
3 7
asociado a OVICE y losAdventistas d e l Séptimo Día.
establecimiento d e u n aescuela e n L a s Morochas;
Además, e s también importante la presencia d e la
r e s a l t a r , además, q u e u n a c a l l e d e C i u d a d Ojeda lleví
denominación bautista e n la Iglesia Emmanuel, único
nombre.
m i e m b r o e n l a C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o d e l a Convención
A u n q u e l a s prácticas r e l i g i o s a s p o p u l a r e s , así c o m e
Nacional Bautista de Venezuela. Más r e c i e n t e m e n t e s e
católica i n s t i t u c i o n a l , h a n t e n i d o u n a p r e s e n c i a importante
estableció e n l a c i u d a d e l M i n i s t e r i o I n t e r n a c i o n a l "Creciendo
significativa, e s necesario destacar q u e la actividad petre
n G r a c i a " , d e polémica l e c t u r a s o b r e l a e x p e r i e n c i a c r i s t i a n a .
generó e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l o s m o v i m i e n t o s protestant
U n a f i g u r a i m p o r t a n t e y emblemática d e l a a c t i v i d a d
Así, e n e l año 1 9 2 6 s e r e g i s t r a n e n L a g u n i l l a s s i e t e v a r o r
isionera protestante e nLagunillas y Ciudad O j e d a f u e David
una mujer que s edeclaran protestantes. Esta comunidac
c o t t , c u y a r e l e v a n c i a e s t r i b a e n q u e c o m b i n ó s u a c t i v i d a d zyxwvutsrq
pequeña s i s e c o m p a r a c o n l a d e C a b i m a s - 1 7 6 v a r o n e s
184
185
\illasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
r e l i g i o s a c o n l a e d u c a t i v a . N a c i d o e n T r i n i d a d e n 1 8 9 0 , II
m o r m o n a ] , así c o m o l a E s c u e l a Magnético E s p i r i t u a l d e l a
en 1 9 2 5 a l o sPuertos d e Altagracia comisionado por
C o m u n a U n i v e r s a l , m e j o r c o n o c i d o c o m o e s p i r i t i s t a s . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
N o r t h o n G r i f f t p a r a d i r i g i r l a construcción d e l f e r r o c a r r i l q
conectaría a e s t e p u e b l o c o nM e n e de Mauroa. Una v
concluido s e mudó a Lagunillas, donde trabajó e n L a g u n i l l a s - C i u d a d Ojeda y su sector educativo
V e n e z u e l a n O i lC o n c e s s i o n s Ltd. hasta 1 9 2 9 , dedicando

S i h a y a l g u n a institución c o n v i t a l i m p o r t a n c i a p o r s u s
l u e g o a a c t i v i d a d e s c o m e r c i a l e s d e producción d e carbón,
f u n c i o n e s m o d e r n i z a d o r a s , ésta e s l a e s c u e l a . D e h e c h o , e s
e m b a r g o , m o t i v a d o p o r s u f e y p o r s u vocación, estableció
l a institución l l a m a d a a f o r m a r l o s c i u d a d a n o s q u e e l país
L a g u n i l l a s l a E s c u e l a B e t h e l , p r i v a d a y evangélica, c o n l a q
requiere.
desarrolló actividad misional. Luego del incendio

El Estado v e n e z o l a n o f u e bastante parco a l m o m e n t o
Lagunillas, s ue s c u e l a f u e t r a s l a d a d a a C i u d a d O j e d a , a u n q
de e s t a b l e c e r e s c u e l a s e s t a t a l e s e n l a z o n a . P a r a a n t e s d e l
l u e g o s e restableció e n L a g u n i l l a s d e T i e r r a ( B r a c h o , 1 9 9
Incendio d e 1939, s e registraba e n Lagunillas u n a escuela
(Prieto Soto, 1996:225).
f e d e r a l y u n a e s t a t a l . Más t a r d e , d u r a n t e e l g o b i e r n o d e Isaías
Otros grupos religiosos importantes e n Ciudad Ojedl
Medina Angarita, s e estableció e l G r u p o Escolar Carlos
son l a I g l e s i a d e l o s S a n t o s d e l o s Últimos D í a s [ i g l o i zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

E m i l i a n o S a l o m a u n lado d e l o sT a l l e r e s C e n t r a l e s d e l a
fehell.
3
' L a Organización V e n e z o l a n a d e I g l e s i a s Evangélicas - O V I C E - es
asociación d e i g l e s i a s evangélicas f u n d a d a e n 1 9 6 6 . A l r e s p e c t o , v e i P l
R a m o s y Pavón C h i r i n o s ( 1 9 9 0 )
186
187
fundías y ('uidad O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
L a p r i m e r a institución e d u c a t i v a d e C i u d a d Ojeda
írupo E s c o l a r C a r l o s E m i l i a n o S a l o m - c o n s t r u i d o e n t r e 1 9 4 1
a s e n t a d a e n e l E d i f i c i o d e l a P r e f e c t u r a , s i e n d o s u directi
y 1 9 4 5 - , así c o m o l a E s c u e l a Básica N a c i o n a l Isaías M e d i n a
Leopoldo M a r t í n e z ( " L azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
iniciación de un pueblo que
Angarita, d e Barrio Libertad, f u n d a d a e l 1 7d e j u n i o d e 1 9 5 8 .
o
1 9 6 4 ) . S e l e conoció c o n e l n o m b r e d e E s c u e l a 1 d e A g
L u e g o s e construirían e n C i u d a d O j e d a o t r a s escuelas
(Prieto Soto, 1 9 9 6 : 2 2 8 ) . A e s t e e s f u e r z o l e acompaño
públicas: e l G r u p o Escolar Ojeda, la Escuela Pedro Julio
C e n t r o C o m u n a l d e C i u d a d O j e d a , e l c u a l cumplía f u n c i o
M a n i n a t - b a u t i z a d a e n h o n o r a u n m a e s t r o q u e s e desempeñó
p e d a g ó g i c a s d u r a n t e l a década d e 1 9 5 0 b a j o l a direcció
c o m o i n s p e c t o r d e e s c u e l a s d e l a Creóle, e n t r e o t r a s . C o n
la S r a . Graciela d e Rincón, dedicándose tanto a
r e s p e c t o a l a e d u c a c i ó n m e d i a , v a l e r e s a l t a r e l C i c l o Básico
alfabetización c o m o a l a capacitación e n a r t e s y o f i c i o s
Creación Lagunillas. el Liceo Blas Valbuena, el Ciclo
L a E s c u e l a Andrés B e l l o f u e f u n d a d a e n 1 9 4 0 e
D i v e r s i f i c a d o D o m i t i l a F l o r e s , así c o m o el Liceo Francisco
s e c t o r L a s M o r o c h a s c o m o u n a p r o p u e s t a d e l presbítero J
A n t o n i o Z e a . E l L i c e o Raúl C u e n c a , a u n q u e f u e c o n s t r u i d o e n
Ignacio Olivares, siendo luego trasladada a s u ubicaciói-
1965, y a funcionaba d e s d e 1 9 5 9e n u n a casa particular.
a c t u a l e n l a década d e 1 9 5 0 . E s t a s i n s t a l a c i o n e s s i r v i e r o n
S e establecieron algunas escuelas promovidas por las
b a s e para constituir l a E s c u e l a N a c i o n a l Toribio Urdaneta, li
empresas concesionarias transnacionales para atender a los
c u a l sería l l e v a d a a s u a c t u a l s e d e , c o n s t r u i d a e n t e r r e
_ hijos d e s u s empleados. La Lago Petroleum Company
que entonces pertenecían a l a e m p r e s a a n g l o h o l a n d *
... .. , I estableció l a E s c u e l a J u a n V i c e n t e G ó m e z , e n C a m p o Rojo
R o y a l D u t c h S h e l l . O t r o s h i t o s e d u c a t i v o s públicos f u e r o n
el 2 d e n o v i e m b r e d e 1 9 3 0 . L a V e n e z u e l a n O i l C o n c e s s i o n s
188
189
e s t a b l e c i ó l a E s c u e l a A n t o n i a E s t e l l e r , e n L a g u n i l l a s , y fe La Orden d e S a n Agustín s e estableció e n C i u d a d
Escuela Rafael Urdaneta, e n Bachaquero. E n 1 9 4 6 , esli Ojeda e n l a década d e 1 9 5 0 . A u n q u e e n Cabimas y a
m i s m a e m p r e s a fundó l a E s c u e l a A r t e s a n a l d e L a g u n i l l contaban c o n actividad parroquial, inicialmente s e dedicaron
p a r a d a r e s t u d i o s d e instrucción p r i m a r i a e l e m e n t a l , así comí en la ciudad a desarrollar tareas educativas a través d e l
capacitación e n u n o f i c i o a l o s a p r e n d i c e s q u e i n g r e s a b a Colegio S a n Agustín, f u n d a d o e n 1 9 5 4 . Según e l p a d r e
los talleres d ela e m p r e s a . F e r n a n d o C a m p o d e l P o z o ( 1 9 9 1 ) , e l monseñor Guillermo
M i e m b r o s d e l a I g l e s i a católica también c o n s t r u y e Bríñez V a l b u e n a l e s recomendó e s t a b l e c e r el colegio e n
e s c u e l a s c o n e l propósito d e f o r m a r , a l m i s m o tiempo Cabimas, sin embargo, los agustinos consideraron a Ciudad
O j e d a más céntrica y d e m a y o r p o r v e n i r .
l l e v a b a n s u m e n s a j e m i s i o n e r o a l a población. E l p a d r e J
I g n a c i o O l i v a r e s estableció e l C o l e g i o S a n t a R o s a d e L i m Mención especial merece la Escuela Juan XXIII,
Lagunillas d e Tierra, cercano al sector E l Cocal. Asimis f u n d a d a p o r l a organización católica F e y Alegría e n e l B a r r i o
p r o m o v i ó y logró q u e e n 1 9 4 7 l a s H e r m a n a s Domini L i b e r t a d . E r i g i d a e l 2 0 d e f e b r e r o d e 1 9 6 5 , s e estableció a
e s t a b l e c i e r a n u n c o l e g i o p a r a niñas a u n l a d o d e l H o s p i t a partir d e u n a j u n t a p r o m o t o r a comunitaria dirigida p o r e l D r .
Venezuelan Oil Concessions Limited c o nel nombre Julio C a s a s . L a c o m u n i d a d inicial e s t a b a constituida p o r l a s
I n s t i t u t o S a n José, e l c u a l todavía p e r s i s t e c o m o col«| r e l i g i o s a s María L u i s a Rodríguez, R o s a r i o C a r m o n a e I s a b e l
mixto. Linares, siendo la primera designada superiora. Luego s e
encargarían d e c r e a r d o s a d i c i o n a l e s : l a e s c u e l a P a b l o V I d ezyxwvutsrqp
l.u,'imillasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
T u r i a c a s y l a e s c u e l a F r a y Martín d e P o r r e s e n T a s a j e r a s . E l
Luisa recibió un oficio que tenía que enviar con
relato oral d e la h e r m a n a Isabel Linares puede d a r u n a urgencia un papel con una foto suya. ¿De dónde
iba ella a sacar una foto con urgencia?
Afortunadamente,
i m a g e n r e p r e s e n t a t i v a d e l o s d u r o s i n i c i o s : zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA tenía en su cartera una foto
de la Superiora de Caracas. Aunque estaba con los
"Cuando llegamos no había ni agua. La ojos caídos y con lentes, la foto se parecía un tanto
comprábamos por tanques, un agua sucia, que no a ella, podía pasar. "Aquí yo pongo el retrato de la
se sabía de dónde venía. Por Ciudad Ojeda habían Madre Eucaristía y listo", se dijo María Luisa.
pasado tres congregaciones religiosas pero Cuando ya tenía todo listo, las maestras le
ninguna se había quedado. Nosotras lo hicimos empezaron a rogar que les enseñara la foto. Tanto
Fueron días muy difíciles y duros. Con esos le insistieron que ella accedió. Una de las maestras
calores, sin agua, y la vivienda invadida de dijo: "Ay, Madre, aquí tiene usted un ojo cerrado".
murciélagos... Había verdaderas nubes de María Luisa no dudó un momento: "Es una
murciélagos, sí, no exagero nada, nubes. Salían y fotografía que me la tomaron con flash y, al darme
entraban por las habitaciones como por su casa. Y la luz en la cara, yo apreté un ojo". Así fue que
ése era uno de los problemas más serios: los pudimos inscribir el colegio. Después, el Supervisor
bichos. Si cerrabas la ventana, te achicharrabas de terminó siendo muy amigo nuestro" (Pérez Esclarín,
calor; si la abrías, te llenabas de bichos. Recuerdo s/f: 1 2 9 ) .
que pasábamos noches enteras sin lograr pegar un
ojo. Y cuando llovía, eso se inundaba todo. Corre
camas para acá, corre camas para allá, así nos la
pasábamos. Con respecto a l a educación p r i v a d a , múltiples h a n
Tuvimos un problema serio con la inscripción
de los muchachos. Venían a clase, pero el colegio s i d o l a s i n i c i a t i v a s . Así. l o s p r o t e s t a n t e s a s o c i a d o s a O V I C E
no estaba inscrito en el Ministerio. El Supervisor no
fue tan comprensivo como en Barinas, sino que están a c a r g o d e l a administración d e l C o l e g i o Venezuela.
vino y nos llenó. Nos dijo de todo. Hasta ignorantes
y atrevidas nos llamó. El hombre se negaba z También e s d e r e s a l t a r l a U n i d a d Educativa Privada Juan
inscribirnos la escuela por falta de condiciones
Hasta que, de tanto rogarle y rogarle y más rogarle, Bosco, e l I n s t i t u t o María A u x i l i a d o r a , así c o m o e l Instituto
el hombre cedió.
Entonces, para poder inscribir la escuela, Simón Bolívar, e s t a b l e c i d o e n e l c e n t r o c o m e r c i a l d e T a m a r e .
comenzaron las carreras. Un día, la Hna. María zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
192
193
mllas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
E n l o r e f e r e n t e a l a educación técnica m e d i a , l a c i u d a d social. 3 8

H o y , sólo e x i s t e n t r e s o p o r t u n i d a d e s d e formación
no cuenta c o n u n a E s c u e l a Técnica I n d u s t r i a l c o m o lad e técnica i n d u s t r i a l : l a m e n c i ó n d e b a c h i l l e r a t o comercial del
Cabimas. E n 1 9 4 6 , s e creó e n L a g u n i l l a s u n a Escuela L i c e o Raúl C u e n c a , l a mención e n informática d e l C o l e g i o
Artesanal c o n e l f i n d e f o r m a r técnicos p a r a los Talleres Domingo Savio y loscursos q u eofrece l a extensión d e l
Centrales de Venezuelan OilConcessions Limited. E nla INCES (Instituto Nacional d e Capacitación y Educación
d é c a d a d e 1 9 6 0 , s e estableció e l C e n t r o C o m u n a l c o m o u n S o c i a l i s t a ) , a n t i g u o I N C E ( I n s t i t u t o N a c i o n a l d e Cooperación
e s p a c i o d e f o r m a c i ó n e n alfabetización y e n l a f o r m a c i ó n d e Educativa) d eCiudad Ojeda.
m a n u a l i d a d e s y corte y costura. H a y evidencia d eq u e h u b o la

El inicio d e l o s e s t u d i o s universitarios e n l a c i u d a d s e
intención p o r p a r t e d e F e y Alegría d e i n s t a u r a r e n l a década
logró consolidar cuando e lzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON
28 d e octubre d e 1 9 8 5 s e
de 1 9 8 0 u n a escuela técnica a r t e s a n a l e n Ciudad Ojeda
estableció e n C i u d a d O j e d a u n a extensión d e l a U n i v e r s i d a d
(Pérez Esclarín, s / f : 1 3 2 ) . Más r e c i e n t e m e n t e , l a Fundación
N a c i o n a l E x p e r i m e n t a l R a f a e l María B a r a l t ( U n e r m b ) , y l u e g o
Las Morochas Siglo X X I plantea establecer u n a Escuela de
una d e l Instituto Universitario d e Tecnología d e C a b i m a s
Formación e n O f i c i o s A r t e s a n a l e s , e n L a s M o r o c h a s , l a c u a l
( I U T C ) y d e l I n s t i t u t o U n i v e r s i t a r i o d e Tecnología P e d r o E m i l i o
estaría e n f o c a d a e n l a formación d e a p r e n d i c e s y p e r s o n a l e n
Coll. A partir d e l2 0 0 2 s e a u t o r i z a e l f u n c i o n a m i e n t o d ela
m e c á n i c a , herrería, s o l d a d u r a , electricidad y construcción
que puedan a s u v e z conformar cooperativas, pequeñas y
medianas empresas, así c o m o empresas d e producción

E l d o c u m e n t o d e l p r o y e c t o p u e d e s e r c o n s u l t a d o e n l a dirección electrónica
< http://vvww.lasmorochas.com/ProyectoEscueladeOt'icio.pdf>
194
195
l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS
Universidad Alonso d e Ojeda (Uniojeda), primera institución

El sector comercial y empresarial
universitaria privada c o n sede propia e nla ciudad

L a s crónicas señalan q u e e l p r i m e r n e g o c i o d e víveres
S i s e t u v i e s e e l interés d e s e l e c c i o n a r a l g u n a s figuras de Ciudad Ojeda f u eestablecido p o rBasilio Tenias y la
clave d e l a educación e n l a m i c r o r r e g i o n , d o s serían l o s primera panadería f u e d e R a m ó n Rincón. L a s p r i m e r a s
n o m b r e s a considerar: p o r u n l a d o , e l t r i n i t a r i o y evangélico películas s e p r o y e c t a r o n e n e l E d i f i c i o d e l a P r e f e c t u r a , h a s t a
D a v i d S c o t t , q u i e n fundó l a E s c u e l a B e t h e l e n L a g u n i l l a s y que s e fundó e l p r i m e r c i n e d e m a n o s d e l o s H e r m a n o s
C i u d a d O j e d a . E n s u h o n o r , l a B i b l i o t e c a Pública Municipal B l a n c o . A s i m i s m o , l a p r i m e r a línea d e a u t o b u s e s d e l a c i u d a d
l l e v a e l n o m b r e d e e s t e i n s i g n e m a e s t r o (Hernández y P a r r a , e s t a b a bajo e l control d e la E m p r e s a Morales. L a Tropicana
1 9 9 9 ) . E l o t r o sería N o r b e r t o L i z a r d o , n a c i d o e n L a g u n i l l a s d e f u e l a p r i m e r a estación d e g a s o l i n a .
Agua e n 1 9 3 0 y f a l l e c i d o e n e l 2 0 0 7 , q u i e n ejerció como

Pío M a l d o n a d o f u e e l p r i m e r p r a c t i c a n t e , m i e n t r a s q u e
m a e s t r o e n d i f e r e n t e s e s c u e l a s d e l a c i u d a d , además d e s e r
la p r i m e r a clínica d e n t a l l a instaló G u a l b e r t o P e r n í a ( " L a zyxwvu
líder e n l a c o m u n i d a d y p r e s i d e n t e v i t a l i c i o d e l a S o c i e d a d d e
iniciación de un pueblo que...", 1 9 6 4 ) . E l p r i m e r médico q u e
San Benito.
inició e l e j e r c i c i o p r i v a d o f u e e l d o m i n i c a n o Juan Sánchez
Sánchez, e n 1 9 4 4 . E l p r i m e r médico q u e estableció u n
s e r v i c i o d e hospitalización f u e P e d r o d e A r m a s e n1956
c u a n d o , u n a v e z a l q u i l a d a l a p r i m e r a c a s a q u e s e construyó
en lo q u e luego sería la Avenida Bolívar, procedió a
197
196
1 9 5 1 . E n t r e 1 9 5 3 y 1 9 5 4 s e e r i g e n e l C i n e I r i s , l a Ferretería
establecer l a Clínica O j e d a . V a l e r e c o r d a r q u e e s t e último
Royal, el Edificio Ojeda, las s e d e s del B a n c o d e M a r a c a i b o y

cumplió u n a l a b o r f u n d a m e n t a l e n l a s c a m p a ñ a s s a n i t a r i a s e n
d e l B a n c o Francés e I t a l i a n o , l a Ferretería Z u l i a , e l E d i f i c i o
Lagunillas (Prieto Soto, 1996: 233).
A p r u z z e s e , e l Hotel Astoria y e l Edificio Alonso. E l Edificio
El crecimiento d e la actividad comercial f u e importante
D ' E m p a i r e s e c o n s t r u y e f r e n t e a l a P l a z a Bolívar e n 1 9 5 5 y l a
d u r a n t e l a década d e 1 9 5 0 . E l c e n s o económico d e 1 9 5 3
sede delBanco Occidental d e Descuento e n 1 9 6 7 (Prieto
señalaba l a e x i s t e n c i a d e 4 3 3 n e g o c i o s distribuidos entre
Soto, 1997, 235). U n signo d e desarrollo f u e el
L a g u n i l l a s , C i u d a d O j e d a , L a s M o r o c h a s y Tía J u a n a : 3 3 e n
e s t a b l e c i m i e n t o f r e n t e a l a P l a z a Bolívar d e u n a s u c u r s a l d e l a
manufacturas, 2 7 3 comercios y 1 2 7 servicios. Cinco años
tienda por departamentos estadounidense Sears. E lhecho d e
después, e n 1958, el censo económico señalaba 9 8 4
q u e f u e s e u n a d e l a s t r e s t i e n d a s q u e tenía e n e l país - l a s
negocios repartidos entre 99, 6 0 4 y 2 8 1 respectivamente
otras estaban e n Caracas y Maracaibo- reflejaba tanto la
( Q u i n t e r o , 1 9 8 5 : 6 7 ) . T o d o s e s t o s d a t o s señalan q u e , d e s d o
capacidad de compra como el nivel de consumo e n la
e l p r i n c i p i o , s e estableció u n s e c t o r c o m e r c i a l e n l a c i u d a d
localidad.
con e l propósito d e prestar servicios a u n a població
creciente. Los empresarios y comerciantes del municipio
L a g u n i l l a s f o r m a r o n p a r t e d e l a fundación d e l a A s o c i a c i ó n d e
B u e n a p a r t e d e l a transformación u r b a n a e s r e f l e j o d e l
C o m e r c i a n t e s e I n d u s t r i a l e s d e l D i s t r i t o Bolívar c o n s e d e e n
crecimiento del sector económico d e l a c i u d a d . Así, s e
C a b i m a s , s i n e m b a r g o , l u e g o d e l a s f e s t i v i d a d e s d e l vigésimo zyxwvutsr
c o n s t r u y e n e l Hotel E u r o p a e n 1 9 4 9 y el Edificio L e p o r e e n
198 199
quinto aniversario d e la ciudad e n 1964, Mauro Lepora
p r o m u e v e l a i n i c i a t i v a d e e s t a b l e c e r u n a asociación s i m i l a r en*
C i u d a d O j e d a , a f i n d e r e u n i r a l o s c o m e r c i a n t e s e industríale!
l o c a l e s . C o n e l a p o y o d e A l f o n s o C a r o y José R o m e r o , s e d a
i n i c i o a l a s r e u n i o n e s q u e darían l u g a r a l e s t a b l e c i m i e n t o d e l l
Alfonso Caro Ezio Rinaldi Mauro Lepore
A s o c i a c i ó n d e C o m e r c i a n t e s e I n d u s t r i a l e s d e L a g u n i l l a s e l -i
de octubre d e 1965. 3 9
B u e n a p a r t e d e l a modernización d e l a Debido a las gestiones d e ACIL, s e estableció e l
P a r q u e I n d u s t r i a l d e C i u d a d O j e d a a p a r t i r d e l a cesión -más
c i u d a d h a d e r i v a d o d e l e s f u e r z o p r o m o t o r d e A C I L . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
b i e n v e n t a s i m b ó l i c a - d e v e i n t e hectáreas p r o p i e d a d d e la
e m p r e s a S h e l l d e V e n e z u e l a . U n a v e z o b t e n i d o u n crédito d e
la Comisión d e F i n a n c i a m i e n t o d e l a Pequeña y Mediana
E m p r e s a , s e comenzó a r e a l i z a r l a i n f r a e s t r u c t u r a d e l Parque
E l l i s t a d o d e l o s m i e m b r o s f u n d a d o r e s e s u n a b u e n a r e f e r e n c i a d e quieUl Industrial. L a primera empresa establecida f u e

constituían l a élite económica d e l a l o c a l i d a d , así c o m o s u o r i g e n : Noil» rtj
E m i l i o Martínez, L a s z l o T s a r o l y a n i , C r a n M a r t o n , K o n g Y e ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Siu l . u m . OliVj
T r a n s f o r m a d o r e s Eléctricos C . A . ( T E C A ) , d e d i c a d a a l a
S c a p i n G a e t a n o , J u a n Nicolás Perdió, C a r l o s C a n d e l o r i D ' E g i d i o , J u a n l'n i | J
M a n e i r o , V i t t o r i o O l i v i e r i Biferi, Nagib Youssef A b o n Chuker. K h a l i l Chi h i
N a s s a r , S a l i m H o u s s e i m E l S o u k i , .lean S a d e r R i s k , L u i s Ángel C a n d a d l'éri reparación d e e s t o s i m p l e m e n t o s . L a s e g u n d a f u e Siderúrgica
A n t o n i o Bermúdez, José d e l C a r m e n C o n t r e r a s , Martín V i l l a r r o e l l l e n r i q i i i
W i l l i a m N a v a , Jesús R o m e r o C a l l e s , M i c h e l e D ' A g o s t i n i , [-'colcho E v a n g i llMU Zuliana C.A. (Sizuca), una e m p r e s a procesadora d e chatarra
N i c o l i n o , O s v a l d o P u l i d o , L u c i a n o S c l a v i , P e d r o d e A r m a s , M i c h e l e I . mil
A l b e r t o C h i r i n o s C a s t e l l a n o , José T o r i b i o García, A l f o n s o C a r o , M a u r o [.c|xifd
José A l g i m i r o B a r r i o s , S a m i r E l i a s B a r b a r B e r b e r i , C e l e s t e P a g n a n i D'AndrtHÍ y m a t e r i a l f e r r o s o ; s i g u i e n d o l u e g o Lácteos O j e d a S . A .
E n r i q u e José M o n t e s ( P r i e t o S o t o , 1 9 9 7 : 2 4 2 ) .
(Olasa). Posteriormente, c o nla inquietud d eestablecer u n
200 201
Lagunillas y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
c o n g l o m e r a d o e m p r e s a r i a l q u e p r o m o v i e s e l a instalación d e desde 1 9 8 7 ; a s i m i s m o L a g u n i l l a s S t e r e o 9 5 . 3 F M , América
industrias e n Ciudad O j e d a , s e conformó e l G r u p o Costa 9 5 . 7 F M , G i g a n t e 9 8 . 3 F M , Órbita 1 0 3 . 3 F M . L a e m i s o r a C O L
Oriental, el cual impulsó empresas como Núcleos 105.9 F M -empresa perteneciente al Grupo Higuera Miranda-
V e n e z o l a n o s C . A . ( N u v e c a ) y Alfarería O j e d a . comenzó a t r a n s m i t i r d e s d e 1 9 9 7 c u b r i e n d o b u e n a p a r t e d e l
E n relación c o n l o s m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n s o c i a l , e s t a d o Z u l i a , d e b i d o a q u e s u s e q u i p o s d e transmisión están
Ciudad Ojeda y s u área d e i n f l u e n c i a h a nc o n t a d o c o n ubicados e n elcerro Misoa.
diversas instituciones d e s d e la mitad del siglo X X . L a p r i m e n Las familias Finol y Urdaneta fundaron E lRegional del
emisora d e radio e namplitud modulada - A M - e n la z o n a f u i Zulia, el primer diario impreso e n la localidad, el 3 0de
Radio Lagunillas, establecida e n 1 9 5 5 . E nla propia Ciudad septiembre d e 1990.
O j e d a , l a p r i m e r a e m i s o r a f u e R a d i o F u e n t e e n 1 9 6 9 , l a cual
La primera planta televisiva e n lazona f u e Zuliana d e
pasó a l l a m a r s e R a d i o P e t r o l e r a e l año s i g u i e n t e . L u e g o s e
Televisión, f u n d a d a e l 3 1 d e a g o s t o d e 1 9 9 0 c o m o p a r t e d e l
establecerían R a d i o Regional -antigua Radio LagunillaJ
complejo comunicacional propiedad d e las familias Finol y
silenciada d e b i d o a u ne m b a r g o - e n 1 9 6 9y R a d i o O j e d a . Coij
Urdaneta. Este canal tiene la particularidad d e haber sido el
r e s p e c t o a l a f r e c u e n c i a m o d u l a d a - F M - , l a s e g u n d a e n todl
t e r c e r o e n l a h i s t o r i a d e l a t e l e v i s i ó n z u l i a n a , así c o m o e l
e l país, s e d i f u n d i e r o n e n L a g u n i l l a s : l a V o z d e M a r a v e n - h O J
primero establecido fuera d eMaracaibo y e ntransmitir e n la
rebautizada como P D V S A F M - , la cual comenzó s u |
frecuencia U H F . H o y funcionan desde la ciudad otras d o s
t r a n s m i s i o n e s e x p e r i m e n t a l e s e n 1 9 8 5 , o p e r a n d o o f i c i a l m e n t l zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e s t a c i o n e s d e T V : C O L C h a n n e l y C i u d a d T V . V a l e señalar
202 203
que Ciudad O j e d a protagonizó, e n e s t a m a t e r i a , u n h e c h o

E n términos políticos, l a a c t i v i d a d e n l a z o n a petrolera
curioso pero poco conocido: a mediados d e l a década d e
d e l D i s t r i t o Bolívar d u r a n t e l a d é c a d a d e 1 9 3 0 f u e i n t e n s a , l o
1980, los habitantes d e Lagunillas y Ciudad Ojeda tuvieron
q u e l e d a b a u n carácter d e e s p a c i o político f u n d a m e n t a l e n l a
a c c e s o l i b r e a l a televisión s a t e l i t a l d e b i d o a l a retransmisión
vida nacional. Así, J u a n Bautista Fuenmayor y Kotepa
en señal a b i e r t a d e c a n a l e s extranjeros p o r parte d e la
D e l g a d o - e m i n e n t e s m i e m b r o s d e l a Generación d e 1 9 2 8 y
e m p r e s a M a r a v e n , c u a n d o e n e l r e s t o d e l país éste e r a u n
líderes comunistas- s e internaron e n los campamentos
s e r v i c i o p o r suscripción d e a c c e s o m u y l i m i t a d o y c o s t o s o . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
p e t r o l e r o s c o n acción d i r e c t a p r i n c i p a l m e n t e e nCabimas y
Lagunillas. E n1936,las autoridades estatales daban cuenta
del arresto d e u n grupo d e agitadores d e izquierda d e

El a s o c i a c i o n i s m o
d i f e r e n t e s orígenes, e n t r e l o s q u e r e s a l t a b a n c o m u n i s t a s y
Lagunillas f u etierra fecunda para l a organización
anarquistas argentinos, colombianos, chilenos, dominicanos,
s o c i a l d e d i f e r e n t e s s i g n o s . E s t o s e debió a l h e c h o d e q u e , :
españoles, m e j i c a n o s y nicaragüenses ( O c a n d o Yamarte,
ante la ausencia d e instituciones fuertes, l o s ciudadano-,
1 9 9 6 : 4 6 6 - 4 6 7 ) . E n 1 9 4 0 , e l P a r t i d o Democrático N a c i o n a l f u e
d e b i e r o n m o s t r a r i n i c i a t i v a p a r a l a concreción d e o b j e t i v o s d i
fundado e nel c a m p o R a n c h o G r a n d e d e Lagunillas por Luis
interés c o m ú n , así c o m o l a búsqueda d e atención a s u i
V e r a Gómez. A s i m i s m o e n 1 9 4 2 , Rómulo B e t a n c o u r t y L u i s
propias n e c e s i d a d e s . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Beltrán P r i e t o F i g u e r o a - i m p o r t a n t e s líderes f u n d a c i o n a l e s d e
Acción Democrática- f u e r o n e n p e r s o n a a L a g u n i l l a s y C i u d a d
204
205
c u a n d o visitó M a r a c a i b o , C a b i m a s y L a g u n i l l a s , a s í c o m o l o s
O j e d a a implantar las b a s e s organizativas del naciente partid
c a m p a m e n t o s petroleros d e L aRosa, Punta Gorda, Taparito,
e n l az o n a petrolera.
Tía J u a n a y e n e s p e c i a l C i u d a d O j e d a , c u y a construcción s e
Cabimas presenció e n 1 9 3 5 e l e s t a b l e c i m i e n t o
estaba iniciando ( M a c h a d o d e Acedo, 2005: 79).
Sindicato d e Obreros y Empleados Petroleros d e Cabima
N o sólo e l s e c t o r p e t r o l e r o s e organizó s i n d i c a l m e n t e y
E n Tía J u a n a s e había c o n s t i t u i d o , e n 1 9 4 4 , l a A s o c i a c i
generó luchas sociales d e importancia, p o rejemplo, la
M u t u o Auxilio d eO b r e r o s y E m p l e a d o s Petroleros, y e n194
p r i m e r a h u e l g a m a g i s t e r i a l c o n t r a e l G o b i e r n o s ed i o a f i n a l e s
el Sindicato d e O b r e r o s y Empleados Petroleros. C o n
de l a década d e 1960, cuando los maestros eran
apoyo d e este último, s e instalaron otras importante
dependientes del Concejo Municipal d e l Distrito Bolívar.
instituciones: la Escuela de Labores Femeninas, I
E s t u v o l i d e r a d a p o r H o n o r i a López d e E s c a r a y , p r e s i d e n t a d e
C o o p e r a t i v a d e T r a n s p o r t e E s t u d i a n t i l y l a E s c u e l a Técnica, I
l a e n t o n c e s s u b s e c c i o n a l d e l a Federación V e n e z o l a n a d e
c u a l s e transformó l u e g o e n l i c e o ( P r i e t o S o t o , 1 9 9 6 ) .
M a e s t r o s , y contó c o n e l a p o y o d e l a d i r i g e n c i a s i n d i c a l - e n
El Sindicato d eTrabajadores Petroleros d e Laguni
especial el STPL-, así c o m o la dirigencia comunitaria d e l
( S T P L ) f u e fundado e n el c a m p o L a s Delicias d e Lagunill
d i s t r i t o . L u e g o d e d o s s e m a n a s d e c o n f l i c t o , s e logró q u e l a s
e n l o s p r i m e r o s días d e m a r z o d e 1 9 3 6 . L a a c t i v i d a d d e
escuelas municipales fuesen convertidas e n escuelas
partidos y lossindicatos f u e m u y alta. D e hecho, e n
nacionaleé y e s t a t a l e s , c o n l a c o n s e c u e n t e m e j o r a s a l a r i a l y
occidente d e l país, López C o n t r e r a s debió e n c a r a i i|
de condiciones d e trabajo (Bracho, 1997b).
protestas e iniciativas llevadas a cabo p o r l o s sindicato!
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206
Lagunillas y Ciudad O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
Y a s eh ahecho referencia a las asociaciones sociales

C a r p i n t e r o s d e L a g u n i l l a s , p r o m o v i e r o n l a construcción d e u n
d e o r i g e n r e g i o n a l . Así, e n l a década d e 1 9 3 0 , l o s f a l c o n i a n o s
cementerio para e l poblado. C u a n d o s e d a el traslado d ela
e s t a b l e c i e r o n l a Unión M u t u a F a l c o n i a n a e n T a s a j e r a s , s i n comunidad a Ciudad Ojeda, la Sociedad Pro-La Guardia
embargo, l a s más a c t i v a s f u e r o n l a s a s o c i a c i o n e s d e los plantea establecer s unueva sede e neste nueva urbe, lo cual
margariteños.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I s e r e a l i z a c o n e l a p o y o i n i c i a l d e Jesús J i m é n e z (Bracho,
L o s n a t i v o s d e l e s t a d o N u e v a E s p a r t a s e reunían e n 1997b) (Prieto Soto, 1998).
gremios c o n e l f i n d e solicitar reivindicaciones para s u s

Con respecto a los inmigrantes europeos, varios h a n
lejanos pueblos, así como para promover actividades

s i d o l o s e s f u e r z o s . E l C e n t r o Ítalo-Venezolano c o m i e n z a a
c u l t u r a l e s y e n c u e n t r o s d e coterráneos e n s u n u e v o hogar
i m p u l s a r s e e l 2 7 d e j u n i o d e 1 9 7 5 y e l Rincón L u s i t a n o - s i t i o
Primero aparecen l o s "rebullicios", g r u p o s d e a y u d a mutua

de encuentro d e la comunidad p o r t u g u e s a - s e constituyó
e n t r e margariteños; d e e s t e m o d o nacen e n Lagunillas II

c o m o club e l4 d ea g o s t o d e 1 9 8 3 .
S o c i e d a d P r o - L a G u a r d i a e l 1 9d e abril d e 1 9 3 6 , la S o c i e d a d
C o n r e s p e c t o a l a sa s o c i a c i o n e s benéficas, resaltan
Pro-Arismendi el 3 d e octubre d e 1 9 3 7 y el Centro Cultural
a l g u n a s d e carácter e s e n c i a l m e n t e c o m u n i t a r i o , p e r o también
Bolívar e l 2 9 d e m a y o d e 1 9 3 8 . L a p r i m e r a i n i c i a t i v a d e I I
aquéllas q u e s o n representación de organizaciones
Sociedad Pro-La Guardia fue establecer una escuela parí
i n t e r n a c i o n a l e s . Así, c o n r e s p e c t o a l a s p r i m e r a s , v a l e señalar
adultos e n Lagunillas c o nel objeto d e atender obreros
al C e n t r o C o m u n a l d e C i u d a d O j e d a , dirigido i n i c i a l m e n t e p o r
a n a l f a b e t o s ; a s i m i s m o , e n asociación c o n e l S i n d i c a t o d a
e l D r . L u i s T a r c i s i o F i n o l . C o n relación a l a s s e d e s l o c a l e s d e
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209
Lagunillas y Ciudad Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
grupos foráneos, s u p r e s e n c i a -a pesar d e la obra d e Soto, 1 9 9 6 ) . Más t a r d e s e instauraría e l R o t a r y C l u b d e
beneficencia y filantropía q u e d e s a r r o l l a r o n - f u e r o n vistas Ciudad Ojeda el 14 d e febrero d e 1975.
muchas veces con desconfianza o sospecha p o rparte d e

C o n respecto a las asociaciones profesionales, resalta
s e c t o r e s políticos i m p o r t a n t e s , p o r e j e m p l o , l a i z q u i e r d a .
la s e c c i o n a l l o c a l d e l C o l e g i o d e I n g e n i e r o s d e l e s t a d o Z u l i a ;
E l C l u b d e L e o n e s d e L a g u n i l l a s s e estableció e l 1 4 d e también e l C o l e g i o Nacional d e Periodistas d e la Costa
octubre d e 1 9 4 3e nu n a antigua casona d emadera a u n lado O r i e n t a l d e l L a g o , e l c u a l s e constituyó e l 2 7 d e n o v i e m b r e d e
d e l T a l l e r C e n t r a l . S e instaló a p e n a s c i n c o m e s e s después e n 1976.
Cabimas, contando c o n l a participación a c t i v a inicial d e

D e igual m o d o s e establecieron asociaciones d e otro
empleados d e la V e n e z u e l a Oil Concessions Ltd., y la

cuño, e s p e c i a l m e n t e e n f o c a d a s a a c t i v i d a d e s d e t i p o artístico
p o s t e r i o r a y u d a d e l a M e n e G r a n d e O i l C o m p a n y y l a Creóle
y deportivo. E n las d e corte musical, resaltan los conjuntos
P e t r o l e u m C o r p o r a t i o n . S u s p r i m e r a s a c c i o n e s d e atención
g a i t e r o s L o s C o m p a d r e s d e l Éxito y M a r a g a i t a .
social estaban dirigidas fundamentalmente a l área d e l a

Los Compadres d e l Éxito, d e c l a r a d o s Patrimonio
s a l u d : e l 2 8 d e m a y o d e 1 9 4 4 s e inauguró e l D i s p e n s a r i o D r
Musical d e B a c h a q u e r o e Hijos Ilustres d e Lagunillas desde
G u s t a v o Rísquez, c o n e l c u a l s e b u s c a b a prestar atención
1 9 8 6 , e s u n a agrupación g a i t e r a f u n d a d a e n 1 9 6 5 p o r j ó v e n e s
médica g r a t u i t a . L u e g o , e n 1 9 5 7 , s e e s t a b l e c e e l C l u b d e
músicos, algunos d e los cuales trabajaban e n el
Leones d e Ciudad Ojeda, fundado por Alfonso Caro (Prieto
Departamento d e Contabilidad d e la empresa Shell d e
Venezuela e n Bachaquero (Bermúdez Romero, s/f).
210 211
actividades deportivas, e n especial, alcanzan u n a gran
Iniciándose e n f i e s t a s i n t e r n a s , s e p r e s e n t a r o n e n e l C l u b
consolidación. A l r e s p e c t o , l o s o b r e r o s y e m p l e a d o s -después
Progreso d eBachaquero para finalmente ganar elFestival d e
de las largas jornadas d etrabajo, tanto e n los c a m p o s como
Gaitas patrocinado p o r la Shell de Venezuela e n la
en las oficinas- s eencontraban e n los estadios para realizar
F o n o p l a t e a d e l o s Éxitos d e l a R a d i o P o p u l a r d e M a r a c a i b o
encuentros amistosos, c o n el f i n d e liberar estrés y
Después d e e s t o , g r a b a r o n d i e c i o c h o d i s c o s y d i e r o n sendas
preocupaciones propios d e la vida cotidiana. L o s niños y
giras p o rd i v e r s a s c i u d a d e s d e l país. E n t r e s u s éxitos más
adolescentes, p o r otro lado, s e ejercitaban e n las e s c u e l a s
reconocidos están " L a H u e r f a n i t a " y "Los Patinadores'
f i n a n c i a d a s p o r l a s e m p r e s a s . Así, a d e m á s d e b é i s b o l , s e
Aunque s e disolvieron e n 1973, reaparecieron e n 1985
i n s t i t u c i o n a l i z a l a práctica d e l b a s q u e t b o l , natación, s o f t b o l ,
m a n t e n i é n d o s e a c t i v o s h a s t a e l día d e h o y ( H e r n á n d e z y
v o l e i b o l , b o l i c h e y a t l e t i s m o (Chacón y Rodríguez, 2 0 0 1 : 2 2 ) .
Parra, 1999:683). El segundo grupo, más r e c i e n t e , f u d
Maragaita, f u n d a d o e n 1 9 8 5 c o m o u n a iniciativa d e M a r a v e n U n b u e n i n d i c a d o r d e c ó m o s e desarrolló l a a c t i v i d a d
e n t r e s u s t r a b a j a d o r e s . U n a v e z l o g r a d a s u autonomía, e s t e deportiva e n Lagunillas e n l a categoría a m a t e u r sonlos
conjunto h a desarrollado u n a labor d e difusión gaiteri registros d e Arrieta (2000) sobre la historia d e l deporte
constante q u ele h a permitido convertirse e n u n a d e las r e g i o n a l . D e e s t e m o d o , e n e l c a s o d e l béisbol, e n l a z o n a
a g r u p a c i o n e s g a i t e r a s d e r e f e r e n c i a e n l a región. petrolera s eestablecieron varios equipos. M u y conocido f u e
Campo R o j o d e L a g u n i l l a s , e l c u a l compitió c o n e l e q u i p o
Con la llegada d e l a stransnacionales, e n estrecha
V e n c e d o r d e M a r a c a i b o e n e l E s t a d i o d e l L a g o d e l a c a p i t a l zyxwvutsr
relación c o n los clubes sociales y las escuelas, las
213
212
L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
z u l i a n a e n 1 9 4 0 , y c o n t r a l o s e q u i p o s S t a n d a r d d e Tía J u a n a
Notas finales
y V O C d e L aSalina e n 1 9 4 1 . Otro conjunto lagunillense d e
r e n o m b r e f u e e l D e p o r t i v o V O C , q u i e n contó c o n e l p i t c h e o d e P a r a Q u i n t e r o , C i u d a d O j e d a e r a u n a ciudad-petróleo.
Balbino F u e n m a y o r , m a r a b i n o q u e p o s t e r i o r m e n t e llegó a E n e s t e sentido, a f i r m a q u es u r g e y s e d e s a r r o l l a e n l a s
jugar c o n el equipo Navegantes del Magallanes entre 1 9 4 7y proximidades y e ndependencia del c a m p o petrolero, al q u e
1 9 4 9 y s e convirtió e n u n a d e l a s l e y e n d a s d e l béisbol z u l i a n o debe s u auge y existencia. S o n unidades d e población
de laprimera mitad del siglo X X . diferenciadas, c o nestructuras distintas. A p a r e c e n como
núcleos p o b l a c i o n a l e s q u e s e v i t a l i z a n y c r e c e n estimulados
L o s h i t o s históricos d e l d e p o r t e n o s e r e d u c e n sólo a l
por la actividad industrial petrolera. E ne l caso particular d e
béisbol. T a m b i é n s e p u e d e señalar q u e e l C e n t r o Ajedrecista
L a g u n i l l a s , ésta e s u n a c i u d a d c u y a e x i s t e n c i a y a c t i v i d a d e s
de Lagunillas, d e m a n o d e s u representante el Dr. Fierro
están d e t e r m i n a d a s p o r l o s c a m p o s p e t r o l e r o s q u e l a r o d e a n ,
H e r r e r a , quedó c o m o s u b c a m p e ó n e n e l C a m p e o n a t o Z u l i a n o
mientras q u e Maracaibo y Puerto L a C r u z g o z a n d e cierta
d e A j e d r e z d e 1 9 4 1 . E s n e c e s a r i o reseñar q u e e l D e p o r t i v o
autonomía y posibilidades d e desarrollarse d e forma
L a g u n i l l a s f u e e l e q u i p o campeón d e l t o r n e o d e b a s q u e t b o l
independiente (Quintero, 1985: 61-63).
S h e l l d e l año 1 9 4 8 .
L a s páginas a n t e r i o r e s p e r m i t e n d e m o s t r a r q u e C i u d a d
O j e d a n o s e construyó d e m a n e r a s u b a l t e r n a a l a a c t i v i d a d
petrolera. D e hecho, contrario a l o q u em u c h o s pudiesen zyxwvutsr
215
214
c r e e r , f u e l e v a n t a d a c o n e l empeño d e s u s m u j e r e s y s u l
d e c r e c i e n d o d e s d e h a c e más d e d o s décadas. B u e n a parte
h o m b r e s - m u c h o s d e l o s c u a l e s n on a c i e r o n e n e s t a t i e r r a - el
de l aactividad petrolera s eh a d e s p l a z a d o hacia e loriente del
un esfuerzo continuo d eseguir estableciendo su hogar.
país, e s e n c i a l m e n t e h a c i a l o s y a c i m i e n t o s d e M o n a g a s . L a
Ciudad Ojeda concentra actualmente 150.000 élite política y e c o n ó m i c a d e l a c i u d a d d e b e t o m a r e n c u e n t a
p e r s o n a s , q u e s o n l a m i t a d d e l a población q u e s e a s i e n t a e l e s t a situación p a r a t o m a r l a s p r e v i s i o n e s r e s p e c t i v a s . zyxwvutsrqponm
l a c o n u r b a c i ó n d e 6 0 kilómetros q u e s e d e s a r r o l l a a l o l a r g o
Producción de Petróleo en Lagunillas 1S65-2004
d e l a s i n s t a l a c i o n e s c o s t e r a s d e explotación p e t r o l e r a e n «I «OXDO
Lago d e Maracaibo. D e b i d o a s u dinámica económica, e i 3_XOO
xocoo
sede d e empresas venezolanas y extranjeras. Asimisim
• 23300
0
p r e s e n t a u n d e s a r r o l l o urbanístico i m p o r t a n t e q u e e x i g e u n n
20X00
gestión pública i n t e n s a ( C u b e r o s Mejías, 2 0 0 5 ) .
13X00
S i n e m b a r g o , C i u d a d O j e d a y s u área d e i n f l u e n c i a 10X00
que h a sido denominada microrregion lagunillense
o.
pueden seguir actuando como si fuese e nverdad u n a /
I zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
i i
- i
p e t r o l e r a . U n a r e v i s i ó n d e l gráfico e n l a p r e s e n t e pá<iu
p e r m i t e v e r q u e , a u n q u e s i g u e s i e n d o u n d i s t r i t o p r o d i i ' li
i m p o r t a n t e , e l r e n d i m i e n t o d e l área d e L a g u n i l l a s h a v e n M zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
216
217
L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda. C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social
U n factor para q u e el sector industrial d e l municipio Juana, Lagunillas y Bachaquero tienen serias restricciones
recobre s uesplendor y demuestre s ucompetitividad v aa ser para e ldesarrollo c o m o urbes. L aParroquia Venezuela -parte
e l i n c r e m e n t o d e s u c a p a c i d a d d e e x p o r t a r a través d e n u e v o s fundamental d e la microrregion lagunillense- sigue siendo el
m e d i o s . P o r e j e m p l o , e l I n s t i t u t o Autónomo d e F e r r o c a r r i l e s m a y o r c o n t r i b u y e n t e demográfico d e l a c i u d a d , y a q u e l a s
d e l E s t a d o insertó a C i u d a d O j e d a c o m o p a r t e d e l t r a y e c t o migraciones desde el exterior h a nperdido importancia
ferrocarrilero q u e d e b e r á p a r t i r d e P u e r t o Bolívar hasta numérica. P o r e l l o , e n el marco d e losesfuerzos para
S a b a n a d e M e n d o z a , e l c u a l c o n e c t a r á , a s i m i s m o , c o n l;i enfrentar esta circunstancia, s eplantea el desplazamiento d e
c a p i t a l z u l i a n a a través d e l S e g u n d o P u e n t e s o b r e e l L a g o d o pobladores a o t r a s á r e a s f u e r a d e l perímetro d e l a s z o n a s
Maracaibo. a f e c t a d a s p o r d i c h o f e n ó m e n o (Boscán, 1 9 9 5 : 5 ) .
De igual modo, el N o e s p o s i b l e q u e , después d e m e d i o s i g l o , l o s d o s
fenómeno d e la subsidencia espacios fundamentales donde s e manifestó l a v o l u n t a d
incrementa el factor d e riesgo p l a n i f i c a d o r a - e n l a C i u d a d O j e d a o r i g i n a l , e s d e c i r , e l área d e
que poseen los espacios los a n i l l o s a l r e d e d o r d e la P l a z a A l o n s o d e O j e d a , y T a m a r e
urbanos d e sufrir grandes (Álvarez, 1 9 9 5 : 7 ) - s e h a y a n c o n v e r t i d o e n r e d u c t o s urbanos
inundaciones, debido a q u e s e r o d e a d o s d e áreas d e construcción i n e s t a b l e . L o s p r o c e s o s
sitúan b a j o e l n i v e l d e l a s a g u a s • zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d e reubicación q u e s e están p l a n e a n d o pueden ser u n a
d e l L a g o . Así, áreas c o m o Tía excelente oportunidad para llevar adelante u n proceso d e
218 219
l agumllas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio social
construcción urbana, cónsono c o n los patrones de Urbanización I n a m a r , e s p a c i o c o n i n f r a e s t r u c t u r a suficiente
habitabilidad y urbanismo deseable. p a r a a l b e r g a r a d o s c i e n t a s f a m i l i a s (Boscán, 1 9 9 5 : 1 4 ) .
Y a d e s d e p r i n c i p i o s d e l a década d e 1 9 8 0 s e p l a n t e a b a A m e d i a d o s d e l a década d e 1 9 9 0 , s e p l a n t e a b a como
la p o s i b i l i d a d d e l a edificación d e u n a n u e v a ciudad de área d e reubicación d e 2 9 . 0 0 0 h a b i t a n t e s s e l e c c i o n a d o s d e
1 5 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s e n e l s e c t o r E l M e n i t o , u n área a l e s t e d o l o s m u n i c i p i o s L a g u n i l l a s , Simón Bolívar y V a l m o r e Rodríguez
Lagunillas. E s t e p r o y e c t o p a r e c e h a b e r sido r e t o m a d o c o n la e l á r e a n o r o e s t e d e C i u d a d O j e d a : e s t a área c o r r e s p o n d e a l
propuesta " N u e v a Ojeda": siete mil unidades d e viviendas espacio p o r lacarretera K hacia e l noreste, laA v e n i d a 3 4 c o n
e n t r e c o n s t r u c c i o n e s u n i f a m i l i a r e s y a p a r t a m e n t o s - , así c o m o la c a r r e t e r a L p o re l s u ry a cien m e t r o s d e l C e m e n t e r i o
i n f r a e s t r u c t u r a y s e r v i c i o s públicos. Jardín, l o q u e i m p l i c a u n a extensión a p r o x i m a d a d e 1 3 9
D u r a n t e l a década d e 1 9 8 0 s e l l e v a r o n a c a b o d o j hectáreas, d o n d e Ducolsa h a planteado el desarrollo d e
procesos d e reubicación e n e l i n t e r i o r d e C i u d a d Ojeda, viviendas unifamiliares aisladas e n parcelas d e trescientos
a m b o s llevados adelante p o r M a r a v e n . P o r u n lado, e n 1 9 8 / metros cuadrados (Álvarez, 1 9 9 5 : 1 3 ) . C i u d a d E l Danto
se construyó l a Urbanización Nueva Lagunillas, par» aparece como u n desarrollo urbano cuyo crecimiento
e s t a b l e c e r a p r o x i m a d a m e n t e a m i l f a m i l i a s . Más t a r d e , e r i t i . e s p e r a d o podría l l e v a r , d e l o s 5 . 0 0 0 h a b i t a n t e s a c t u a l e s , a
1989 y 1 9 9 0 , por razones d eseguridad, los habitantes d elo| cerca d e 100.000 para l o s próximos d i e z años (Cuberos
sectores Altagracia y Párate A h í f u e r o n t r a s l a d a d o s a l« Mejías, 2 0 0 6 ) . E l D a n t o s e u b i c a a d i e z kilómetros d e C i u d a d
O j e d a y s e e x t i e n d e a través d e 1 . 3 0 0 hectáreas. C i u d a d zyxwvutsrqp
220 221
gumitas y Cudad Ojeda. I ontonudad histórica de un e.spacio social
s e r u n a construcción s o c i a l d e s u s h a b i t a n t e s , n o s ó l o u n a
U r d a n e t a comenzó a s e r c o n s t r u i d a a f i n a l e s d e 2 0 0 1 , s i e n d o
ciudad q u e crece s i nsentido. P a r a ello, e s n e c e s a r i o q u e

i n a u g u r a d o e lcomplejo habitacional el 11 d e julio d e 2 0 0 4 .
acuerde que y a esto fue u n hecho. L o importante e s q u e

L a c i u d a d está c r e c i e n d o y s u s p o d e r e s públicos d e b e n
p u e d a m , r a r atrás y r e c o n o c e r s e . E s p e r a m o s q u e e s t e t r a b a j o
estar e ncapacidad d e dar respuesta a s u s ciudadanos. Por
p u e d a s e r v i r d e contribución p a r a e l l o .
ello, p o r e j e m p l o , s eh ap l a n t e a d o la posibilidad d econvertir a
E l D a n t o e n p a r r o q u i a , así c o m o e s t a b l e c e r n u e v a s i n s t a n c i a s
d e p a r t i c i p a c i ó n política y c i u d a d a n a . C o n respecto a estn
último punto, Ricardo Cubero Mejías (2005; 2006) hn
elaborado propuestas relacionadas c o n la r e f o r m a del
G o b i e r n o m u n i c i p a l y e l d e s a r r o l l o d e l g o b i e r n o electrónu i
( C u b e r o Mejías, 2 0 0 5 ; 2 0 0 6 ) .
P e r o más allá d e t o d o e s t o , e s n e c e s a r i o r e c o n s t r u i r e l
sentido d e comunidad q u e tiende a perderse cuando, dehi.i
a s u c r e c i m i e n t o y a l t i e m p o , l a g e n t e t i e n d e a d e s l i g a r s e i ti
s u e s p a c i o v i t a l . E s t o sería l a negación d e l a m a t r i a a l a q u
s e h i z o r e f e r e n c i a p á g i n a s atrás. M u c h o s s o n l o s d e s a i n
q u e s e l e i m p o n e n . L a ¡dea sería q u e C i u d a d O j e d a v u e l v a * zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Lagunillas y Ciudad Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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Lagunillas y Ciudad Ojeda Continuidad Hi

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C o n t i n u i d a d histórica de un espacio social zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb

Lagunillas y Ciudad Ojeda

Luis J . González Oquendo

"Lagunillas y Ciudad Ojeda, continuidad histórica de un

Capitulo I: Ciudad Ojeda como problema de investigación

- E l petróleo c o m o f a c t o r d e distinción histórica y

Capitulo II: La historia antes del petróleo

Capitulo III: Ciudad Ojeda: construcción sociohistórica

Capitulo IV: Ciudad Ojeda: una urbe y su región histórica

Capitulo V: Ciudad Ojeda y sus instituciones.

"Luces y Sombras" Luis J . González Oquendo

c u l t u r a l . Quizás e l m a y o r a p o r t e d e e s t a investigación -más

n u e v a historiografía u n i v e r s i t a r i a d e s a r r o l l a d a a p a r t i r d e l a señala l a n e c e s i d a d d e e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s e n e s o s ámbitos

E s e vacío e x i s t e n t e e n t r e l a c o n t i n u i d a d del trazado

asociados a la navegabilidad d e l o s afluentes d e lLago d e

u n a línea d e análisis d e l a s t r a n s m u t a c i o n e s g e n e r a d a s sobre

los diversos m a r c o s interpretativos, q u e los actores sociales y L o s e s t u d i o s s o b r e l a fundación d e n u e s t r o m u n i c i p i o , como

políticos c o n s t r u y e n s o b r e s u e n t o r n o . C r e o f i r m e m e n t e q u e investigación, s o n c o n s i d e r a d o s p o c o s . Sólo s e r e c o n o c e l a

esa m a n e r a n u e v o s enfoques e nel conocimiento d e nuestro personeros, q u e l o único q u e h a n h e c h o e s recopilar

y c u l t u r a l e s q u e e x i s t e n ; e n e s e s e n t i d o , L u i s González e s u n local s o b r e cualquier hecho q u eh a marcado historia e n

adelantado, y c o m o tal n o s h o n r a c o n s u s aportes. nuestra localidad.

vez el florecimiento d e Lagunillas como municipio, la

b a s a m e n t o s sobre nuestra historia o aconteceres cotidianos, Por otro lado, c o n e l siguiente d o c u m e n t o n o p r e t e n d e m o s

llevó a c a b o e l P r i m e r C o n c u r s o d e E n s a y o s o b r e l a H i s t o r i a dar cuenta d e la totalidad d e l a investigación sobre el

de Ciudad Ojeda. n a c i m i e n t o , l a f u n d a c i ó n y l o s orígenes d e C i u d a d O j e d a , s i n o

perspectivas y enfoques, c o m p a r t i e n d o c o m o e j e común u n a ensamblar elementos conceptuales capaces d einterpretar las

exploración conceptual, sociológica, antropológica y relaciones complejas entre e l petróleo - c o m o factor d e

metodológica d e l n a c i m i e n t o d e n u e s t r a c i u d a d . distinción histórica-, l o s orígenes y l a colonización española

Lagunillas de Agua, el nacimiento de los campamentos

p e t r o l e r o s , l a razón histórica d e l n a c i m i e n t o d e C i u d a d Ojeda,

así c o m o u n análisis d e l a a c t u a l i d a d económica, p r o d u c t i v a y

sobre nuestra ciudad. C o n l a publicación y a m p l i a difusión d e e s t e d o c u m e n t o , l o s

m i e m b r o s d e l a Fundación d e l o s 7 0 Años d e C i u d a d O j e d a zyxwvu

estamos poniendo a disposición d e los pobladores e

r e u n i d o y difícil d e o b t e n e r , y así p r o m o v e r n u e v o s e s f u e r z o s A m e d i d a q u e p a s a e l t i e m p o , e l carácter d e n o v e d a d

e n e l e s t u d i o d e l a h i s t o r i a d e l a subregión. de Ciudad Ojeda v a desapareciendo. Constantemente

comienza a adquirir historia, dejando atrás e l a p a r e n t e

Dr. Ignacio Luis V a l b u e n a A .

Ojeda -independientemente d e s u utilidad legitimadora-

p l a n t e a n q u e ésta nació d e l a n a d a , s i n n i n g u n a continuidad

' " T a n t o p a r a l o s tecnócratas c o m o p a r a l o s teóricos u r b a n i s t a s , e l p l a n t e a m i e n t o

mágico d e l n a c i m i e n t o y f o r t a l e c e r s u i d e n t i d a d , pero n o Ojeda f u eu n a n u e v a realidad social emergente q u e f u e

N o e x i s t e n a c i m i e n t o e n e l vacío, y a q u e c o n s t r u i r u n a contrario, constantemente f u e construida buscando

n u e v a ciudad implica todo u n esfuerzo h u m a n o , u n a epopeya. d i f e r e n c i a r s e d e l a trágica población l a c u s t r e , i n t e n t a n d o d e j a r

M á s todavía c u a n d o ésta e s , t a l v e z , e l p r i m e r i n t e n t o r a c i o n a l atrás s u t r a g e d i a . S i L a g u n i l l a s d e A g u a f u e d e s t r u i d a p o r l a

contingencia, Lagunillas d eTierra y el resto d e los poblados,

urbanizador. Lagunillas y a era urbana, pero era u n a urbe y a r e u b i c a d o s o p o r r e u b i c a r , l o están s i e n d o p o r l a v o l u n t a d .

indeseable. C i u d a d O j e d a n oe r a u n e s p a c i o reconstruido, f u e C i u d a d O j e d a n of u e n i e s u n a Lagunillas revivida: u n a urbe

s o b r e v i v i e n t e s d e L a g u n i l l a s . C o n e l d e v e n i r , s e convirtió e n e l c o n g r a n d e s r e t o s , p e r o también c o n g r a n d e s oportunidades,

p u e r t o d e l l e g a d a d e múltiples c o n t i n g e n t e s humanos q u e q u e y a existía a n t e s d e s u f u n d a c i ó n p e r o q u e s e c o n s t i t u y e

cómo C i u d a d Ojeda h a venido a convertirse e n s u nuevo c o n v e r t i r l a e n a l g o m á s q u e u n p u n t o m a r g i n a l , e n u n a región

histórica más a m p l i a d o n d e e l l a n o tenía m a y o r r e l e v a n c i a . E n

e l t e r c e r capítulo s e analizará c ó m o l a región lagunillense

microrregion o matria -espacio local c o n l a q u e s e identifican L u e g o , e n e l c u a r t o capítulo, s e hará u n a l e c t u r a e

u n g r u p o d e p e r s o n a s - , s e justificará p o r q u é , más q u e h a c e r d e t a l l e d e l a consolidación d e C i u d a d O j e d a c o m o c e n t r o d e

abordaje d eu n grupo h u m a n o . cómo l a c i u d a d e m e r g e n t e l o g r a e s t a b l e c e r s e precisamente

porque h a yu n aruptura del aislamiento y s e alimenta

se da dado l a consolidación d e u n a c a p i t a l i d a d q u e h a A s i m i s m o , s e tratará d e d a r u n a l e c t u r a p r o s p e c t i v a d e

l e g a l i z a d o e n l o político-administrativo u n a condición q u e y a la c i u d a d y d e s u e s p a c i o s o c i a l . A f i n d e c u e n t a s , Ciudad

En el quinto capítulo s e abordarán tanto l a s I g u a l m e n t e , a l o l a r g o d e t o d o e l t r a b a j o s e presentarán

instituciones c o m o lagente d elan u e v a urbe. E n este sentido, imágenes s o b r e l o e x p u e s t o e n e l t e x t o . E l A u t o r h a a s u m i d o

s e analizarán c u a t r o ámbitos i n s t i t u c i o n a l e s c l a v e . P r i m e r o , l a q u e b u e n a p a r t e d e l a contribución d e l p r e s e n t e análisis está