Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
E T A P A S Y P R O C E D IM I E N T O S
D E L M É T O D O H IS T Ó R I C O
1. E l M É T O D O T R A D IC IO N A L 1
a) L o s c o n o c im ie n to s p r e v io s . T en em o s aq u í, e n p rim er
2. Ver, al respecto, Charles Samaran, ed., L 'b is to ire e t ses m é tho de s, Galli-
mard, París, 1961; Jean Glénisson, Iniciando dos estudos históricos, D IF E L , Río de
Janeiro-Sáo Paulo, 1977a.
138 LA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
Cu a d r o 3
C o n o c im ie n to b asado y n o basado en fu e n te s e n lo s pr o c e so s
d e in v e s tig a c ió n d e l h is to r ia d o r
Conocimiento Conocimiento
basado en no basado en
Tipo de proceso de investigación fuentes fuentes
6. Cf. François F uret, «La histo ria cuantitativa y la construcción del hecho
histórico», en C iro F. S. Cardoso y H éctor Pérez B., eds., H isto ria económ ica y
cuantificación, Secretaría de Educación Pública, México, 1976, pp. 157-182.
7. Cf. Langlois y Seignobos, op. c it., libro I I , caps. 6 a 8; M arichal, op. cit.
146 LA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
8. Ver principalmente Régine R obin, H islo ire e t ling uistiq ue , Armand Colin,
París, 1973; Ju lia Kristeva, S e m eio tik é . R ecbercbes po ur un e sém analyse, Seuil,
París, 1969.
9. F uret, op. c it., pp. 164-165.
148 LA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
10. Cf. Langlois y Seignobos, op. c it., lib ro I I I , caps. 1 a 5; más recientemente,
ver G . R. E lton, T h e practice o f history, Collins-Fontana, Londres, 1972*,
cap. 3; R obert F. Berkhofer, J r., A behavioral approach to bistorical analysis,
The Free Press, Nueva York, 1971, caps. 12 y 13.
ETA PA S DEL M ÉTODO H IS T Ó R IC O 149
2. El M ÉT O D O C I E N T Í F IC O EN H IS T O R IA :
A L G U N A S C O N S ID E R A C IO N E S 12
12. Nuestra exposición debe mucho a J . Topolski, op. c it., caps. 14, 21 y 22,
pese a ciertas diferencias de opinión.
13. M . I. Finley, U so y abuso d e la historia, trad. de A. Pérez-Ramos, Crítica,
Barcelona, 1977, p. 104.
152 LA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
Cu a d r o 4
N iv e le s d e l p la n te a m ie n to d e h ip ó te s is e n el m é to d o h is tó ric o
156
I n s tr u m e n to s pa ra la c o n s tr u c c ió n d e u n a h is to r ia c ie n tífic a
c o m p a r a c ió n
1) F o r m u la c ió n y com p ro s e le c tiv a
LA
h a c ió n de h ip ó te s is con (c r ite r io
un i* r a d o s u fic ie n te de e str u c tu r a l )
IN V ESTIG A C IÓ N
! ,° M ÉTODO
g e n e r a lid a d
C O M P A R A T IV O
C o n s m ic c ió n c o m p a r a c ió n
de Ja h is to r ia g e n e r a liz a d a
com o c ie n c ia (c r ite r io
r e m a t:ico i
H IS T Ó R IC A
2) G e n e r a liz a c ió n : s ín te s is ,
e s tr u c tu r a le s
le y e s , c o n s t r u c c ió n de
is o m ó r f ic o s ■g e n é t i c o s
te o r ía s
d ia lé c tic o s
2. Co n st r u c c ió n
— a r b itr a r io s
D E M O DELOS
c o n tra fa c tu a l
ETA PA S DEL M ÉTODO H IS T Ó R IC O 157
17. Cf. W itold Kula, T héo rie économ ique d u systèm e féodal. P our un m odèle
d e l'éco n o m ie polonaise 16‘-18* siècles, trad . del polaco, M outon, París-La Haya,
1970 (existe en castellano).
18. Cf. W . W . Rostow , Las etapas d e l crecim iento económ ico, FCE, Méxi
co, 1962.
ETA PA S DEL M ÉTODO H IS T Ó R IC O 159
teo ría d e lo social (la h isto rio g rafía trad icio n al h ab lab a de «causas
p rin cip ales» y «causas secun d arias» , de «causas d irectas» e « in d i
rectas» , d e «causas lejanas» y «causas p ró x im as» , etc., p e ro no
d isp o n ía d e ta l teo ría).
J . T o p o lsk i d istin g u e d iverso s tipo s d e explicación u tilizados
p o r los h is to ria d o re s :21
1) explicación a trav és d e u n a d escrip ció n ; au n la crónica
co n tien e elem en to s d e explicación, co n testa n d o a p re g u n ta s del
tip o : « ¿ q u é ? » , « ¿ q u ié n ? » , « ¿ c u á n d o ? » , « ¿ c ó m o ? » , ya q u e sin
tales elem en to s n o se p o d ría o rg an izar u n a n arració n coh eren te;
2 ) ex p licación genética: b u sca re v e lar el o rig en d e u n fenó
m en o o p ro ceso p o r la p re sen ta c ió n de sus etap as sucesivas, p riv i
legiando la secuencia g enética (a la cual, im p lícita o ex plícitam en
te, se tra ta d e v in cu lar algún lazo causal);
3 ) explicación e stru c tu ra l o fu n cio n al: in d ica el lu g ar d e un
elem en to en u n a e stru c tu ra o sistem a, p a ra así d a r cu en ta d e dicho
elem en to ;
4 ) explicación m ed ian te u n a definición; co n testa a p reg u n
tas d el tip o : « ¿ q u é fu e el m o v im ien to d e los “rem en sas” ?», o
« ¿ p o r q u é a B en ito Ju árez se le co n sid era u n lib e ra l? » ;
5 ) explicación causal: co n testa la m ay or p a rte d e las p re
gu n tas d el tip o : « ¿ p o r q u é p asó ta l cosa?» .
T am b ié n R . B erk h o fer J r . llam a la aten ció n sob re la d iversidad
d e las fo rm as d e explicación en h isto ria : explicación causal,
e stad ística (o p ro b a b ilística), teleológica, fu n cion al, gen ética, m e
d ia n te leyes o te o rías.22
Las explicaciones causales, quizá las m ás im p o rtan te s — p o r
vin cu larse al estab lecim ien to d e reg u larid ad es y p o r ta l cam ino,
d e leyes y teo rías— , p u e d en ta m b ié n ser d e v ario s tip o s. Según
u n p rim e r c rite rio de clasificación, ten d ríam o s las unicausales y
las m u lticausales (sien d o estas ú ltim as las m ás frecu en tes en h isto
ria). D e acu erd o con o tro c rite rio h a b ría : cau salid ad ligada a la
racio n alid ad d e la acción h u m an a (d e p e n d ie n te d e u n a te o ría de
26. P ierre V ilar, «H istoria marxista, histo ria en construcción. Ensayo de diálo
go con A lthusser», en Cardoso y Pérez Brignoli, eds., P erspe ctiv as..., p. 157.
27. Carr, op. c it., p . 115.
164 LA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
3. L O S PA S O S DE UNA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
a) E l p la n te a m ie n to d e l p r o b le m a : se le c c ió n y d e lim ita c ió n
d e l te m a . ¿C on q u é c riterio s seleccionar u n tem a d e in v estig a
ción? ¿C óm o, en la p ráctica, llegar a h acerlo ? H ab lem o s en p ri
m er lu g a r d e los c rite r io s d e s e le c c ió n , en o rd en d ecrecien te de
im p o rtan cia.
p rio rid ad e s d e la d iscip lina h istó rica, q u e son cam b ian tes en el
tiem p o (y q u e d e hech o p u ed en , ev en tu a lm e n te , su frir a veces
desviaciones lam en tab les d eb id o a ciertas m odas). E s to p u ed e
ser in te rp re ta d o en el sen tid o d e los « p arad ig m as» científicos
(cap ítu lo 3, § 2, b ), con tal d e q u e n o se to m e ta l categ o ría en
u n sen tid o d e rígida d eterm in ació n , sin o de co n dicio n an te.
2.° C r ite r io d e v ia b ilid a d . A dem ás d e sab er si u n tem a es
re le v an te , tam b ién d eb em o s av erig u ar si es p o sib le llev ar a b u e n
té rm in o su investig ació n . E s to tie n e q u e v e r fu n d a m e n talm en te
con: 1) los re c u rso s d o c u m e n ta le s (e n sen tid o am plio): ex isten
cia y d isp o n ib ilid ad de fu e n te s — escritas y d e o tro s tip o s— en
c a n tid ad suficiente, p e rtin e n te s a lo q u e se q u ie re in v estig ar;
2 ) los re c u rso s h u m a n o s y m a te r ia le s : el carácter y la am p litu d
posibles d e u n tem a d ep en d e n de la d im en sió n d el g ru p o de
in v estig ad o res y de su form ació n teó rica, m eto do ló gica y técnica
ad ecuada (n o es p o sib le, p o r ejem p lo , a b o rd a r la h isto ria de p re
cios si no se sabe n ad a de econom ía y estad ística; p o r o tra p a rte ,
n o es lo m ism o elegir a u n tem a p a ra tra b a jo d e eq u ip o o p a ra
u n h isto ria d o r aislad o ), y tam b ién d el fin anciam ien to , d e la p o si
b ilid a d o n o d e c o n ta r con asisten tes, con apoyo d e secretaría,
con repro d uccio n es d e m ateriales (fo to co p ias, m icrofilm es, m im eò
grafo , etc.), con acceso a c o m p u tad o ra, etc.; 3) el tie m p o d is p o
n ib le p a ra d esarro llo d el p ro y ecto .
3.° C r ite r io d e or ig in a lid a d . E l d escu b rim ien to d e u n p ro
blem a a in v estig ar co n siste, ya lo vim os (cap ítu lo 2, § 4), en id en
tificar ya sea u n a lag u n a en los conocim iento s (la m ayoría d e los
casos), ya sea u n a in co h eren cia en el cu erp o del sab er, u n a falla
en el cu erp o teó rico a d m itid o . C ada proceso de in vestigación deb e
c o n trib u ir con algo n u ev o p ara la co n stru cció n de la ciencia h istó
rica. Sólo se d eb e reex am in ar u n tem a ya tra b a jad o si se ab ren
p ersp ectiv as d o cu m en tales rad icalm en te nuevas — lo qu e, com o
vim os en la p a rte a n te rio r d e este cap ítu lo , p u ed e tra n sfo rm a r
h ip ó tesis ya co m p ro b adas en m eras h ip ó tesis h eu rísticas a verifi
car— , o cu an d o se p re te n d e desafiar las in te rp retacio n es d isp o n i
bles al resp ecto , p re sen ta n d o u n en fo q u e efectiv am en te nuevo.
4 ° C rite r io d e l in te r é s p e rs o n a l. P o r m ás q u e lo nieg u en
166 LA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
29. Pierre Vilar, C recim iento y desarrollo, A riel, Barcelona, 19763, pp. 36-37.
e t a pa s d e l m ét o d o h is t ó r ic o 167
b) C o n s tr u c c ió n d e l m arc o te ó ric o : in v e n c ió n y fo r m u la c ió n
d e las h ip ó te s is . U n a vez defin id o el tem a, e l p aso sig u ien te en
el p ro ceso d e in v estig ació n co n siste en la c o n str u c c ió n d e l m o d e lo
te ó r ic o , es d ecir, en la definición d e l m arco teó rico en fu n ció n
d e l cual se p la n te a rá n las h ip ó te s is h e u rís tic a s o d e tra b a jo a ser
co m p ro bad as en e tap a p o sterio r.
U n a d e las razones q u e dificulta el p la n te am ie n to d e h ip ó tesis
al in v estig ar p o r p rim era vez es el d o m in io insu ficiente d e las
teo rías d e las q u e se q u ie re p a rtir. E sto tie n e q u e ser co rreg id o ,
p ues la fo rm u lació n de h ip ó tesis d ep en d e en p rim e r té rm in o d e la
168 LA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
sas), m ien tras q u e las p rop o sicio nes afirm ativas su gieren algún
n ex o o p ro p ie d a d real q u e d e b erá in v estig arse, p o r lo cual son
fru ctíferas; 2 ) las h ip ó tesis n o d eb en to m a r la fo rm a d e en u n
ciados d e co n ten id o em p írico so b re u n fa c to r o v ariab le (com o
p o r ejem p lo: « la p ro d u cció n x a u m en tó d u ra n te el p e río d o consi
d era d o » ), sino acerca d e nexos e n tr e facto res o v ariab les (p o r
ejem plo : «la variació n d e la p ro d u cció n x d e p en d ió d e los facto res
a, b , c .. . « » , especificándose las fo rm as d e ligazón e n tre x y
tales facto res): p o r e sto es ú til, m uchas veces, tr a ta r d e a p ro x i
m arse a u n en u n ciad o d e tip o le g a lifo r m e (« siem p re q u e . . . e n
to n c e s ...» ; « si, y sólo s i... e n to n c e s ...» ; « p a ra to d o x , siendo
x . . . y o c u rrie n d o q u e ..., e n to n c e s ...» , e tc.); 3 ) fo rm u la r las
h ip ó tesis com o en u n ciad o s concisos: co n frecu en cia, u n a h ip ó te
sis m uy co m plicada p u ed e su b d iv id irse en u n a p rin cip al y varias
su b sid iarias; 4 ) la h is to ria es e l e stu d io d e la dinám ica d e las
sociedades h u m an as en el tiem p o : las h ip ó tesis d eb erán reflejar
e sto , b u scan d o d efin ir lo s c a m b io s cu alitativ o s y / o cu an titativ o s
co n statab les en el lap so d e tiem p o co n sid erad o ; au n q u e sin o lvi
d a r las p ersisten cias y las resisten cias al cam bio; 5 ) las sociedades
h u m an as n o son u n am asijo d e elem en to s, sin o to talid ad es o rg an i
zadas: ello d eb e ser co n sid erad o al p la n te arse h ip ó tesis acerca
d e algú n n iv el d e la re a lid a d social.
A l fo rm u la r sus h ip ó tesis, el in v e stig ad o r está, a n te to d o ,
arm án d o se d e u n a h e rra m ie n ta ind isp en sab le. E n la fase d e reco
lección d e d a to s, son las h ip ó tesis lo q u e le p re p a ra n a p e n e tra r
e n la m asa d e fu en tes y d a to s, a veces m uy co n sid erab le, d isp o
n ie n d o d e c riterio s d e p e rtin e n cia (o sea, q u e le p e rm ite n decid ir:
« e sto m e sirv e» , « aq u ello n o » ). P o r e sto la h ip ó tesis re su ltará
ú til au n cu an d o la afirm ación q u e c o n tie n e e sté equ iv o cad a; con
la con d ición , ev id en tem e n te , d e sab er co rreg irla, de n o p re te n d e r
m a n te n erla c o n tra to d a ev id en cia d e lo co n tra rio .
E l p la n te am ie n to d e las h ip ó tesis d e term in a , en b u en a p a rte ,
p o r su p ro p ia n atu raleza y p o r las fo rm as p osibles d e verificarlas,
la elección d e m éto d o s y técnicas p a ra la organización p o ste rio r
d e los d ato s (su análisis y p ro cesam ien to ).
ETA PA S DEL M ÉTODO H IS T Ó R IC O 171
d) L a re c o le cc ió n d e lo s d a to s ( f a s e d e d o c u m e n ta c ió n ) .
E n las ciencias factu ales, u n a vez p la n tead as las h ip ó tesis y d e d u
cidas las consecuencias p a rticu lares co m p ro b ab les d e las m ism as,
el in v estig ad o r pasa a p la n ea r y e jecu tar — m e d ia n te o bserv acio
n es, com p aracio n es, ex p erim en to s— la p ru e b a d e las h ip ó tesis,
F ig u r a 1
D e l p la n te a m ie n to d e l p r o b le m a a in v e s tig a r a la rec o le cc ió n
d e d a to s
S elección de
tem a
D efinición y
d elim itació n
F u en tes de
consulta
B ibliografía P eriódicos
p articu lar H ojas sueltas
B ibliografía
D o cu m en to s E ntrevistas
general
F ich ero
B ibliográfico
B osquejo
F ich as d e lectura
Cu a d r o 6
E je m p lo d e c ro n o g ra m a d e u n p r o y e c to d e in v e s tig a c ió n
Año I A ñ o II
M ese s: E F M A M J J A S o N D E F M A M J
A c t iv id a d e s :
1. C o r r e c c io n e s
e n e l p r o y e c to X
2. R e c o le c c ió n
d e d a to s X X X X X X X X X X
3. A n á lis is y
p r o c e s a m ie n to
d e lo s d a to s X X X
4. R e d a c c ió n X X X
5. C o r r e c c ió n y
m e c a n o g r a fía X X
A rc h iv o : B ib lio te c a N a c io n a l ( R ío de J a
n e iro ) , S e c c ió n de M a n u s c rito s .
R a m o o s e rie : — C la s ific a c ió n : I - 3 , 1 7 , 3 9 .
T í tu lo o
c o n te n id o : O fic io de l C onde d e L in h a re s ,
M in is tro d e N e g o c io s E x tra n je ro s
y de la G u e rra , a l P rí n c ip e Re
g e n te D. Jua n.
L u g a r y fe c h a : R ío d e J a n e iro , 0 3 / 0 9 / 1 8 1 1 .
A u to r: D o m in g o s T e ix e ira de A n d ra d e
B a rb o s a , 1 .er C o n d e d e L in h a re s .
F ig u r a 3
G U IS A N , J e a n - B a p tis te
F ig u r a 4
F icha d o c u m e n ta l d e c o n te n id o
A )
O b s e rv a c io n e s : a c e rc a de la in s u rre c c ió n ,
v e r BN (R J) II-3 6 , 2 5 , 12:
In te n d e n te M a c ie l d a C o s
ta , m a rz o - a b ril de 1811,
C a ye n a .
Cf. IV .2, fic h a n.° 4 3 .
V y
184 LA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
B)
f 2 — B a sá n d o se en o fic io s y c a rta s
d e l in te n d e n te M a c ie l d a C o sta ,
d e C a ye n a , L in h a re s a d v ie rte a l
O P rí n c ip e R e g e n te s o b re “ lo s m a
le s p ro d u c id o s p o r lo s c o rs a rio s
fra n c e s e s , que p ro b a b le m e n te
sa le n de lo s p u e rto s n o rte a m e ri
c a n o s y e n e llo s se re c o g e n , y
que e x ig e n im p e rio s a m e n te la s
p ro v id e n c ia s q u e a p u n ta e l m is
m o In te n d e n te , y s o b re c u y a n e
c e s id a d ha ce m ucho he h u m il
d e m e n te re p re s e n ta d o sin lo g ra r
s e r e s c u c h a d o , p u e s n o e s p o si-
b le o lv id a rs e de a rm a m e n to s
O m a rí tim o s y m ilita re s cua ndo
e x is te un e n e m ig o c o m o Bona -
p a rte ” .
O b s e rv a c io n e s : s o b re lo s c o rs a rio s , ve r
ta m b ié n : C a ye n a , A rc h iv e s
de la P ré fe c tu re , s e rie D i
v e rs o s , p a q u e te 2 6 .
Ct. III.3 , fic h a n.° 1 2 . y
F ig u r a 5
— “ E n u na p la n ta c ió n , lo s n e g ro s c ría n a ve s p a ra
o b te n e r a lg ú n d in e ro . S i e l a m o q u ie re c o m
p ra rla s to d a s h a b itu a lm e n te y, p o r c o n s ig u ie n te ,
p ro h ib irle s v e n d e rla s e n o tra p a rte sin p e rm is o ,
d e ja rá n de c ria rla s . S i, se g ú n e sta v e rd a d y
a c o n s e ja d o p o r la b o n d a d , e l a m o d e c id e a co s-
-v tu m b ra rs e a s ó lo c o m p ra r lo q ue los e s c la v o s
^ le ve n g a n o fre c e r, y e llo ú n ic a m e n te p a ra a y u
d a r a a lg u n o de e llo s q u e te n g a n e c e s id a d
u rg e n te d e v e n d e r, p e rm itie n d o q u e d is p o n g a n
lib re m e n te de su p ro p ie d a d , e n to n c e s to d o s se
a p re s u ra rá n a c ria rla s y b u s c a rá n o b te n e r to d o s
lo s a rtí c u lo s q u e p u e d a n g a ra n tiz a rle s a lg u n a
g a n a n c ia . ”
— E x p lic a c ió n de G u isa n : 1 ) c o m o n o p u e d e n d is
c u tir e l p re c io c o n su a m o , cre e n s ie m p re q ue
le s p a g a m e n o s q u e lo q u e va le su m e rc a n c ía ;
2 ) n o q u ie re n q u e lo s a m o s c o n o z c a n su s ne -
j g o c io s y p e q u e ñ o s a h o rro s .
O b s e rv a c io n e s :
N o ta r e l té rm in o “ p ro p ie d a d ” a p lic a d o a lo s
d e re c h o s d e lo s e s c la v o s s o b re lo q u e p ro d u
c e n e n su s p a rc e la s .
Cf. p a ra u na v is ió n m u y d ife re n te , B. d e P ré fo n -
ta in e , Maison rustique de Cayenne,
1763.
v_____________ ._______________J
186 LA IN V E S T IG A C IÓ N H IS T Ó R IC A
e n t r e v a r ia b le s e x i g i d o s p o r la s h i p ó t e s i s q u e q u i e r a n verificar.35
P o r o t r a p a r t e , e l a n á l is i s y p r o c e s a m i e n t o d e l o s d a t o s e s
e n h i s t o r i a , m u c h o m á s a n t i g u o q u e la c u a n t if i c a c i ó n s i s t e m á t ic a ”
p u e s t o q u e i n c l u y e l o s p r o c e d i m i e n t o s « h e r m e n é u t i c o s » d e in t e r
p r e t a c i ó n o d e s c o d if i c a c i ó n d e la s f u e n t e s , y la c r ít ic a e x t e r n a e
in te r n a d e é s ta s , e n e l s e n tid o d e lo q u e lo s h is to r ia d o r e s p o s iti
v i s t a s l la m a b a n e l « e s t a b l e c i m i e n t o d e l o s h e c h o s h i s t ó r i c o s » .
A u n q u e la fase d e análisis y p ro cesam ien to d e los d ato s es
ló g icam en te p o s te rio r a la de recolección d e los m ism os, con
frecuencia se d esarro lla — p o r lo m enos en p a rte — paralelam en te
a ésta.
E n té rm in o s d e m eto d o lo g ía gen eral, p erte n ec e a la etapa
d e la p ru e b a d e las h ip ó tesis e n q u e, realizadas ya las operacio
n es p lan ead as d e o b serv ació n y / o ex p erim en tació n , los datos
en ton ces recogidos so n criticad o s, evalu ado s, clasificados, analiza
d o s, p rocesad o s e in te rp re ta d o s, en el sen tid o d e h acer posible
la in tro d u cc ió n de las conclusiones d e la p ru e b a en la teo ría.
37. Abordamos algunas de estas cuestiones en: Cardoso y Pérez B., Los
m é to d o s ..., cap. IX ; de los mismos autores, H isto ria económ ica d e A m érica Latina,
cit., I , capítulo 1. Ver también: V ilar, «H istoria m arxista...»; Topolski, op. cit.,
caps. 22 y 23; G érard M airet, L e discours e t l ’historique. E ssai sur la représen-
ta tio n histo rie nn e d u te m p s, Repéres-Mame, París, 1974.
ETA PA S DEL M ÉTODO H IS T Ó R IC O 189
académ icas v ariab les en d iferen tes p aíses, al p rin cip io , a c o n tin u a
ció n d e la in tro d u cc ió n o al final d el v o lu m en . Su organización
m ás u su al es la sig u ien te:
4. C o n c l u s ió n
E n la in v e s t ig a c ió n h is tó r ic a , s ó lo u n a c a e c im ie n t o p a s a d o
p u e d e s e r o b j e t o d e a n á lis is c ie n t íf ic o , y p o r e s t o c u a n t o m á s
u n a c o n t e c im ie n to q u e s e d e s c r ib e e s tá t o d a v ía iti statu nascendi,
m á s u n h is to r ia d o r s e p a r e c e a u n c r o n is t a . P a ra e l h is to r ia d o r ,
la p e r s p e c t iv a t e m p o r a l e s u n a c o n d ic ió n n e ce s a r ia p ara a p r e h e n
d e r e l d e s a r r o llo d e s is te m a s d a d o s , e s t o e s , s u s in te r c o n e x io n e s
q u e in d ic a n s u s p a p e le s r e s p e c t iv o s e n e l p r o c e s o d e la h is to r ia .
N o p o d e m o s e n n in g ú n m o d o a n a liza r c ie n t ífic a m e n t e u n a c a e ci
m ie n t o , n o s o la m e n t e a n t e s q u e lle g u e a s u t é r m in o , s in o ta m
b ié n a n t e s q u e te n g a r e s u lta d o s .