Está en la página 1de 103

CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios

No. 1 3 3

PRIMERA PARTE

1.-INTRODUCCIÓN A LA ESTADÍSTICA

DEFINICIÓN Y APLICACIONES DE LA ESTADÍSTICA


Las definiciones esenciales que comúnmente se aplican a la
estadística, son:
a).- Se describe como la ciencia o arte de reunir y analizar datos e
i n f e ri r c o n s e c u e n c i a s a p a r t i r d e e s t o s e l e m e n t o s .
b).- Rama de las matemáticas que aborda a los datos numéricos o
cuánticos y los liga con el método científico en la toma,
o r g a n i z a c i ó n , r e c o p i l a c i ó n , p re s e n t a c i ó n y a n á l i s i s d e l o s m i s m o s ,
con el fin de tomar decisiones razonables.
c).- Es la ciencia que se ocupa de la reunión o recopilación de
todos los hechos que se puedan valorar mecánicamente para hacer
comparaciones entre las cifras y sacar conclusiones aplicando la
teoría de las probabilidades.
d).- Es el estudio de los fenómenos del azar, agrupando,
clasificando y ordenando experiencias y observaciones sobre la
manifestación de hechos, para deducir leyes o principios que los
rigen, y así, prevenir consecuencias.

APLICACIONES DE LA ESTADÍSTICA.- Todos los que se dedican a


la pedagogía, sociología, medicina, finanzas, etc.; recopilan gran
número de datos diferentes, muchos de ellos proceden de
instrumentos de me d i c i ó n o de conteos, por lo que el
conocimientos de la estadística es i mp r e s c i n d i b l e en la
i n t e r p r e t a c i ó n y a n á l i si s d e d i c h o s d a t o s , a p o y a n d o a l i n v e s t i g a d o r

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

e n s u s e s t u d i o s , p e r m i ti e n d o e n c o n t r a r l a s a p l i c a c i o n e s m á s ú t i l e s
y prácticas.
En la actualidad se aplica en las ciencias sociales, en las ciencias
n a t u r a l e s ( Fí s i c a s y me t e o r o l ó g i c a s ) , e n l a i n d u s t r i a ( P r o d u c c i ó n y
control de calidad), en administración industrial (Recursos
humanos, materiales, económicos), en finanzas (Bienes y raíces,
inversiones, bolsa de valores), en la agricultura ( P e ri o d o s de
siembra, calendarios de lluvias), en la educación ( Ni v e l e s
académicos, número de egresados), etc.

DIVISIÓN DE LA ESTADÍSTICA
La Estadística se divide para su estudio en dos ramas, que son: La
Estadística Descriptiva y la Estadística Inferencial, siendo ambas
funciones del análisis estadístico.

ESTADÍSTICA DESCRIPTIVA.- Es la parte de la estadística que


también se le llama Estadística Deductiva ya que trata solamente
de describir y analizar un grupo de datos dados sin sacar
conclusiones o inferencias de un grupo mayor de datos.
Generalmente se r e p re s e n t a por tablas, gráficos, cuadros e
índices.

ESTADÍSTICA INFERENCIAL.- Es la parte de la estadística que


también se llama Estadística Inductiva ya que trata de las
condiciones bajo las cuales tales inferencias son válidas, al no
poder estar absolutamente ciertos de la veracidad de tales
i n f e re n c i a s , s e h a d e u s a r c o n f r e c u e n c i a e n e s t a s c o n c l u s i o n e s e l
t é r m i n o P r o b a b i l i d a d . T a m b i é n s e c o n s i d e r a c o m o l a té c n i c a b a j o l a
cual se sacan conclusiones o generalizaciones acerca del
parámetro de una población que se basa en una muestra de dicha
población.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

1.3.- ELEMENTOS DE LA ESTADÍSTICA

Entre los elementos básicos de la estadística, encontramos


f u n d a m e n t a l m e n te e l d e P o b l a c i ó n , M u e s t r a , V a r i a b l e ( c o n t i n u a y
discreta) y los tipos de datos.

POBLACIÓN O UNIVERSO.- Se define como la fuente de


observaciones o medidas que describen detalladamente a un
c o n j u n t o d e i n d i v i d u o s u o b j e t o s ; p o r e j e m p l o : c o n s i d e re m o s l a
investigación sobre la preferencia de lectores para un determinado
periódico, la población consiste en todas las suscripciones de los
lectores, ahora, si observamos él número de automóviles que
circulan y que no circulan en el Distrito Federal en un día
determinado, se establece como población a los automóviles.

Si la población es abundante, a veces es imposible o inusual el


o b s e r v a r l a t o t a l i d a d d e l o s e l e me n t o s q u e l a c o n f o r m a n , p o r l o
que se recomienda, analizar una parte representativa de dicho
conjunto y que denominamos muestra.

MUESTRA.- Se define como el conjunto de observaciones que


r e p re s e n t a n l a t o t a l i d a d d e l a s c a r a c t e r í s t i c a s a e x a m i n a r d e u n a
población.

Existen dos clases de población, las cuales se identifican por:

POBLACIÓN FINITA.- Es aquella que consta de un número finito


d e e l e m e n t o s , p o r e j e m p l o : l a f a b r i c a c i ó n d e t o d o s l o s te l e v i s o r e s
por un industria en un día, el número total de alumnos inscritos en
un plantel escolar, el número de teléfonos instalados en una
ciudad, etc.

POBLACIÓN INFINITA.- Es aquella que consta de un número


i n f i n i t o d e e l e m e n t o s , p o r e j e mp l o : t o d o s l o s n ú m e r o s p r i m o s q u e

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

e xi s t e n e n e l c o n j u n t o d e l o s n ú m e r o s n a t u r a l e s , t o d o s l o s p o s i b l e s
s u c e s o s ( p a r e s e i m p a r e s ) e n ti r a d a s s u c e s i v a s d e u n d a d o .

VARIABLES.- Son cantidades a las que se les asignan un número


i l i mi t a d o de valores, estadísticamente las variables son
i d e n ti f i c a d a s c o m o c o n t i n u a s y d i s c r e t a s .

VARIABLE CONTINUA.- Es aquella que puede tomar cualquier


valor entre dos valores dados, es decir, que el valor de la variable
c o n t i n u a t i e n e u n l í mi t e i n f e r i o r y u n l í m i t e s u p e r i o r . P o r e j e mp l o :
el cambio de peso en la mujer durante el embarazo, el tiempo de
recorrido de tu casa a la escuela, periodo de duración de una
bombilla eléctrica, etc.

VARIABLE DISCRETA.- Es aquella que no cumple las condiciones


de una variable continua, es decir, que el valor de la variable
discreta se expresa en números enteros. Por ejemplo: el número de
n i ñ o s n a c i d o s a d i f e re n t e s h o r a s d e l d í a , e l n ú m e r o d e g o l e s
anotados por “x” jugador en un torneo de futbol, el número de
estudiantes del CETIS 133, etc.

P o r l o a n t e ri o r , c o n c l u i m o s e n q u e l o s d a t o s q u e p r o v i e n e n d e u n a
variable continua o discreta, se llaman datos continuos o discretos
respectivamente; así, las medidas dan lugar a datos continuos,
mientras que los conteos o enumeraciones dan lugar a datos
discretos.

R EC O P I L A C I Ó N D E D A T O S . - L o s d a t o s s o n s i t u a c i o n e s o h e c h o s
que se representan numéricamente y que forman parte de nuestra
vi d a c o t i d i a n a , a l g u n a s v e c e s , y o t r a s s e e n c u e n t r a n e n l i b r o s
p o r q u e h a n s i d o r e c o p i l a d o s p o r o t r a s p e r s o n a s c o n a n t e ri o r i d a d .

Cuando los datos son recopilados por nosotros mismos, es decir,


que son comprobables en forma rigurosa se denominan Datos

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

o ri g i n a l e s . S i l o s d a t o s s o n r e c o p i l a d o s a t r a v é s d e e n c i c l o p e d i a s ,
libros de registro, sucesos grabados en audio y video, etc., estos
se denominan Datos indirectos.

L a r e c o p i l a c i ó n d e d a t o s d e b e s e r c u i d a d o s a y p re c i s a , h a c i e n d o
uso de los medios, recursos y procedimientos que faciliten
objetivamente su reunión, por ejemplo: por medio de cuestionarios
y entrevistas realizadas por personas competentes y profesionales,
para dar lugar a datos originales. Por medio de consultas en
fuentes originales y fieles, para dar lugar a los datos indirectos.

MANEJO DE DATOS.- Hecha la recopilación, el siguiente paso es la


c o r r e c t a o r g a n i z a c i ó n d e e l l o s , p a r a q u e b ri n d e n u n a i n f o r m a c i ó n
fiel y de gran utilidad, considerando la naturaleza de los mismos
de acuerdo a los propósitos para el cual fueron recopilados.

Si las observaciones se hicieron atendiendo a ciertas cualidades o


a t r i b u t o s d e u n a p o b l a c i ó n , s e l e s d e n o m i n a D a t o s C u a l i t a t i v o s ; si
por el contrario las observaciones se hicieron atendiendo a
características que pueden representarse numéricamente, es decir,
los que provienen de variables continuas y discretas de una
p o b l a c i ó n , s e l e s d e n o m i n a D a t o s C u a n ti t a t i v o s .

NO T A C I Ó N SUMATORIA.- La notación k=1nXk simboliza la


operación sumatoria de todas las “Xk” desde K=1 hasta K=n, es
decir:

k = 1n X k = X 1 + X 2 + X 3 + … X n

La letra g ri e g a mayúscula Σ que se llama “Sigma”,


matemáticamente simboliza a la sumatoria.

EJERCICIO 1
I . - C o n t e s t a l a s s i g u i e n t e s p re g u n t a s .

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

1.- Como se define la Población o Universo.

2.- Escribe el concepto de Muestra.

3.- Cuales son las clases de población.

4.- Que son los datos continuos.

5.- Como se obtienen los datos discretos.

6.- Cual es la diferencia entre datos originales y datos indirectos.

7.- que es una variable.

8.- Define variable continua y variable discreta.

I I . - I n d i c a s i l o s e n u n c i a d o s s i g u i e n t e s re p r e s e n t a n u n a v a r i a b l e
continua o una variable discreta.

1.- El número de votos del partido demócrata en las elecciones


1988:_______________

2.- La cantidad de dinero ganado diariamente por un


comerciante:__________________

3.- La equivalencia de un pie lineal a


pulgadas:_________________________________

4.- Las temperaturas registradas cada media hora en una


caldera:__________________

5.- El número de municipios del estado de


México:_______________________________

6.- La cantidad de tornillos empacados por


caja:________________________________

7.- Longitud de los dedos de sus


manos:_______________________________________

8.- Cantidad de agua contenida en una lavadora de


ropa:_________________________

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

2.- ESTADÍSTICA DESCRIPTIVA


TO M A , O R D E N A C I Ó N Y DISTRIBUCIÓN DE F R EC U E N C I A S DE
DATOS.

TO M A D E D A T O S . - C o n s i s t e e n r e c o l e c t a r u n a s e r i e d e d a t o s , q u e
d e b e n s e r o r g a n i z a d o s , e n b a s e a u n o r d e n n u mé r i c o y e n
subgrupos, de acuerdo a las características comunes que
presentan.

O R D E N A C I Ó N E S T A D Í S T I C A D E LO S D A T O S . - E s e l m é t o d o o
técnica que se usa para reunir datos numéricos, los cuales se
pueden ordenar en forma creciente (ascendente) o decreciente
(descendente), para concretar la magnitud estadística (rango).

R EC O R R I D O O R A N G O . - E s l a d i f e r e n c i a q u e e x i s t e e n t r e e l m a y o r
y e l m e n o r d e l o s d a t o s o b t e n i d o s , R a n g o = D a t o m ay o r – D a t o
menor.

E JE M P L O : L a s c a l i f i c a c i o n e s f i n a l e s de matemáticas de 40
estudiantes del CETIS 133, son:

95,70,96,65,100,49,83,89,55,74,60,58,55,66,75,56,85,95,69,70,77,
65,52,70,80,87,82,74,70, 100, 68, 98, 92,45,78,75,93,77,92 y 64.

O rd e n a r l o s e n f o r m a c r e c i e n t e y o b t e n e r s u r a n g o .

SOLUCIÓN:

O rd e n a d o s e n f o r m a c r e c i e n t e e s :

Dato Menor 45 56 65 70 75 80 89
95

49 58 66 70 75 82 92
96

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

52 60 68 70 77 83 92
98

55 64 69 74 77 85 93
100

55 65 70 74 78 87 95 100
D a t o m ay o r

Rango = Dato mayor – Dato menor = 100 – 45 = 55

D I S T R I B U C I Ó N D E F R E C U E N C I A S D E D A T O S . - C u a n d o s e ti e n e
una gran cantidad de datos, se recomienda en forma indispensable
e l d i s t r i b u i r l o s e n c l a s e s o c a t e g o r í a s y d e t e r m i n a r c o n p re c i s i ó n
el número de datos pertenecientes a cada clase, lo cual se
denomina Frecuencia de Clase.

L o a n t e r i o r e s d e g r a n u t i l i d a d y a q u e p e r m i te a n a l i z a r c o n m a y o r
facilidad un grupo de datos sin que se tenga que considerar
i n d i vi d u a l m e n t e c a d a d a t o .

La ordenación tabular de los datos en clases o categorías,


conjuntando las clases con sus respectivas frecuencias, se
denomina Distribución de Frecuencias o Tabla de Frecuencias.

La tabla siguiente muestra una distribución de frecuencias de los


s a l a r i o s d i a r i o s , e n d ó l a r e s , d e 7 2 p r o f e si o n a l e s d e l a i n d u s t r i a
petrolera:

DISTRIBUCIÓN DE FRECUENCIAS

SALARIOS NÚMERO DE

(DOLARES) PROFESIONAL
ES

30 – 39 7

40 – 49 12

50 – 59 19

60 – 69 16

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

70 – 79 10

80 – 89 6

90 – 99 2

TOTAL = 72

La segunda clase o categoría, comprende los salarios de 40 a 49


d ó l a r e s y s e r e p re s e n t a p o r 4 0 – 4 9 , d a d o q u e d o c e p r o f e s i o n a l e s
tienen un salario perteneciente a esta clase, la respectiva
f re c u e n c i a d e c l a s e e s 1 2 .

C u a n d o l o s d a t o s s e o r d e n a n y s e r e s u me n c o m o e n e l e j e m p l o
a n t e r i o r e n u n a t a b l a o d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s , s e d e n o m i n a n
Datos Agrupados.

INTERVALO DE CLASE.- Si se selecciona de la tabla del ejemplo


anterior, la cuarta clase o categoría (60 – 69), ésta recibe el
nombre de Intervalo de Clase, es decir, es el límite que define a
una clase y consta de un Límite Inferior y un Límite Superior.

Los números extremos, 60 y 69 son los Límites de Clase el


número menor (60) es el Límite Inferior de Clase y el mayor (69)
es el Límite Superior de Clase.

C u a n d o u n i n te r v a l o d e c l a s e q u e , a l m e n o s te ó r i c a m e n t e , n o t i e n e
l í m i t e i n f e r i o r n i l í mi t e s u p e r i o r s e d e n o m i n a I n t e r v a l o d e C l a s e
Abierto.

LÍMITES REALES DE CLASE.- Considerando la tabla del ejemplo,


sobre los salarios diarios que se registran con aproximación de
dólar; seleccionando la tercera clase (50-59), se supone que
incluye a todos los salarios desde 49.5 a 59.5 dólares.

La representación exacta de los datos anteriores 49.5 y 59.5, se


d e n o m i n a n L í m i t e s R e al e s d e C l a s e , a l m e n o r d e e l l o s 4 9 . 5 s e l e
i d e n ti f i c a c o m o L í m i t e R e al I n f e r i o r y a l m a y o r d e e l l o s 5 9 . 5 s e
le identifica como Límite Real Superior.

P a r a o b t e n e r e s t o s l í mi t e s r e a l e s d e c l a s e , m a t e m á t i c a m e n t e s e
procede como sigue:

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

LÍMITE REAL INFERIOR.- Se determina sumando el límite inferior


d e u n a c l a s e m á s e l l í mi t e s u p e r i o r d e l a c l a s e c o n t i g u a a n t e r i o r y
dividiendo por dos.

L Í M I T E R E A L S U P E R I O R . - S e d e t e r m i n a s u m a n d o e l l í m i te
superior más el límite inferior de la clase contigua siguiente y
dividiendo por dos.

E JE M P L O : C o n l o s d a t o s d e l a t a b l a a n t e ri o r c a l c u l a r l o s l í mi t e s
reales de clase para cada clase o categoría.

L 1 = 3 0 + 2 9 2 = 2 9 . 5 , l í mi t e r e a l i n f e r i o r

L 2 = 3 9 + 4 0 2 = 3 9 . 5 , l í mi t e r e a l s u p e r i o r

L 1 = 4 0 + 3 9 2 = 3 9 . 5 , l í mi t e r e a l i n f e r i o r

L 2 = 4 9 + 5 0 2 = 4 9 . 5 , l í mi t e r e a l s u p e r i o r

L 1 = 5 0 + 4 9 2 = 4 9 . 5 , l í mi t e r e a l i n f e r i o r

L 2 = 5 9 + 6 0 2 = 5 9 . 5 , l í mi t e r e a l s u p e r i o r

Y así sucesivamente para los demás intervalos de clase, en tabla


quedan como:

DISTRIBUCIÓN DE FRECUENCIAS

SALARIOS NÚMERO DE LÍMITES


REALES
(DOLARES) PROFESIONAL
ES DE CLASE

30 – 39 7 29.5 – 39.5

40 – 49 12 39.5 – 49.5

50 – 59 19 49.5 – 59.5

60 – 69 16 59.5 – 69.5

70 – 79 10 69.5 – 79.5

80 – 89 6 79.5 – 89.5

90 – 99 2 89.5 – 99.5

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

TOTAL = 72

T A M A Ñ O O A N C H U R A D E U N I N T ER V A L O D E C L A S E ( C ) . - S e
define como la diferencia entre los límites reales de clase que
forman un intervalo de clase. La anchura común, se presenta
cuando todos los intervalos de clase de una distribución de
f re c u e n c i a s t i e n e n i g u a l t a m a ñ o o a n c h u r a , l a c u a l s e s i m b o l i z a p o r
( C ) y matemáticamente es igual a la diferencia entre dos
s u c e s i v o s l í m i te s d e c l a s e i n f e ri o r e s o s u p e r i o r e s . L o s t a m a ñ o s d e
l o s i n te r v a l o s d e c l a s e d e l a t a b l a a n t e r i o r s o n :

C 1 = 3 9 . 5- 2 9 . 5 = 1 0

C 2 = 4 9 . 5- 3 9 . 5 = 1 0

C 3 = 5 9 . 5- 4 9 . 5 = 1 0

Y así sucesivamente para los demás intervalos de clase, la tabla


queda como sigue:

DISTRIBUCIÓN DE FRECUENCIAS

SALARIOS NÚMERO DE LÍMITES C


REALES
(DOLARES) PROFESIONAL
ES DE CLASE

30 – 39 7 29.5 – 39.5 1
0

40 – 49 12 39.5 – 49.5 1
0

50 – 59 19 49.5 – 59.5 1
0

60 – 69 16 59.5 – 69.5 1
0

70 – 79 10 69.5 – 79.5 1
0

80 – 89 6 79.5 – 89.5 1

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

90 – 99 2 89.5 – 99.5 1
0

TOTAL = 72

MARCA DE CLASE (Xj).- Se define como el punto medio de un


intervalo de clase y se representa por Xj.

L a m a r c a d e c l a s e t a m b i é n s e d e n o m i n a p u n t o m e d i o d e l a cl a s e
y m a t e m á t i c a m e n t e s e d e t e r m i n a p o r l a s u m a d e l o s l í mi t e s
i n f e ri o r y s u p e ri o r d e l i n te r v a l o d e c l a s e y d i v i d i e n d o p o r d o s . L o
anterior se simboliza por:

Marca de Clase ( Xj ) = LÍMITE INFERIOR+LÍMITE SUPERIOR2

C o n s i d e r a n d o l a d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s del ejemplo, las


marcas de clase quedan como sigue:

X1= 30+392=34.5

X2= 40+492=44.5

X3= 50+592=54.5

Y así sucesivamente, en la tabla de distribución de frecuencias


quedan como sigue:

DISTRIBUCIÓN DE FRECUENCIAS

SALARIOS NÚMERO DE LÍMITES C Xj


REALES
(DOLARES) PROFESIONAL
ES DE CLASE

30 – 39 7 29.5 – 39.5 1 34.


0 5

40 – 49 12 39.5 – 49.5 1 44.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

0 5

50 – 59 19 49.5 – 59.5 1 54.


0 5

60 – 69 16 59.5 – 69.5 1 64.


0 5

70 – 79 10 69.5 – 79.5 1 74.


0 5

80 – 89 6 79.5 – 89.5 1 84.


0 5

90 – 99 2 89.5 – 99.5 1 94.


0 5

TOTAL = 72

REGLAS GENERALES PARA FORMAR


LAS DISTRIBUCIONES DE FRECUENCIAS

1.- Determinar el recorrido o rango entre los datos registrados.

2.- Se divide el rango en un número razonable de intervalos de


c l a s e q u e te n g a n e l m i s m o t a m a ñ o o a n c h u r a . S i l o a n t e r i o r n o e s
posible, se aconseja emplear intervalos de clase de diferente
t a m a ñ o o a n c h u r a ; t a m b i é n s e r e c o m i e n d a u t i l i z a r i n te r v a l o s d e
clase abiertos.
P o r l o g e n e r a l , e l n ú me r o d e i n t e r v a l o s d e c l a s e s e s e l e c c i o n a
entre 5 y 20, dependiendo de la cantidad de datos registrados. Los
intervalos de clase se eligen también de manera que las marcas de
clase o puntos medios sean coincidentes con los datos observados
realmente, lo cual permite disminuir el error de agrupamiento.

3.- Determinar la frecuencia de clase, es decir, contar el número


de observaciones que caen dentro de cada intervalo de clase.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

EJEMPLO DEMOSTRATIVO

En la tabla siguiente se presentan los pesos de 50 personas que se


r e g i s t r a r o n c o n a p r o x i m a c i ó n d e u n a l i b r a . C on s t r u i r l a t a b l a d e
d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s .

128 154 140 122 154 135 159 167 142


144
136 148 130 137 146 143 162 154 146
147
158 116 179 141 139 129 164 175 149
128
136 163 132 137 145 144 150 145 170
181
151 135 125 132 160 156 155 138 153
147

SOLUCIÓN:

A ) . - O rd e n a n d o l o s d a t o s e n f o r m a c r e c i e n t e , te n e m o s :

116 129 135 138 143 146 149 154


159 167
122 130 136 139 144 146 150 154 160
170
125 132 136 140 144 147 151 155 162
175
128 132 137 141 145 147 153 156 163
179
128 135 137 142 145 148 154 158 164
181

B),- Determinamos el Rango:

Rango = Dato Mayor – Dato Menor = 181 – 116 = 65

C ) . - S e l e c c i o n a r e l n ú me r o d e i n t e r v a l o s d e c l a s e , p o r m e d i o d e l a
ecuación:

C= RANGONÚMERO DE INTERVALOS DE CLASE

S i e s c o g e m o s 5 c o m o n ú m e r o d e i n te r v a l o s :

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

C= 655=13

S i e s c o g e m o s a l 9 c o m o n ú m e r o d e i n te r v a l o s :

C= 659=7.22=7

Si escogemos al 15 como el número de intervalos:

C= 6515=4.33=4

S i e s c o g e m o s 2 0 c o m o n ú m e r o d e i n te r v a l o s :

C= 6520=3.25=3

Una elección razonable para el tamaño del intervalo de clase es de


7 libras.

D).- Construyendo la tabla de distribución de frecuencias,


tenemos:

DISTRIBUCIÓN DE FRECUENCIAS

PESOS COLUMNA FRECUENCI


AS
EN DE
LIBRAS CONTEO Fj

115 - / 1
121

122 - //// 4
128

129 - ///\/ / 6
135

136 - ///\/ //// 9


142

143 - ///\/ ///\/ / 11

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

149

150 - ///\/ /// 8


156

157 - ///\/ 5
163

164 - /// 3
170

171 - / 1
177

178 - // 2
184

N = 50

E ) . - D e t e r m i n a r l o s Lí m i t e s r e a l e s d e c l a s e :

L1=115+1142=114.5

L2= 122+1212=121.5

L3= 129+1282=128.5

L4= 136+1352=135.5

L5= 143+1422=142.5

L6= 150+1492=149.5

L7= 157+1562=156.5

L8= 164+1632=163.5

L9= 171+1702=170.5

L10= 178+1772=177.5

L11= 185+1842=184.5

DISTRIBUCIÓN DE FRECUENCIAS

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

PESOS COLUMNA FRECUENCI LÍMITES


AS REALES
EN DE
LIBRAS CONTEO Fj

115 - / 1 114.5 –
121 121.5

122 - //// 4 121.5 –


128 128.5

129 - ///\/ / 6 128.5 –


135 135.5

136 - ///\/ //// 9 135.5 –


142 142.5

143 - ///\/ ///\/ / 11 142.5 –


149 149.5

150 - ///\/ /// 8 149.5 –


156 156.5

157 - ///\/ 5 156.5 –


163 163.5

164 - /// 3 163.5 –


170 170.5

171 - / 1 170.5 –
177 177.5

178 - // 2 177.5 –
184 184.5

N = 50

F ) . - C a l c u l a r t a m a ñ o o a n c h u r a d e l o s i n te r v a l o s d e c l a s e :

C1 = 121.5 – 114.5 = 7 C6 = 156.5 – 149.5 = 7


C2 = 128.5 – 121.5 = 7 C7 = 163.5 – 156.5 = 7
C3 = 135.5 – 128.5 = 7 C8 = 170.5 – 163.5 = 7
C4 = 142.5 – 135.5 = 7 C9 = 177.5 – 170.5 = 7

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

C5 = 149.5 – 142.5 = 7 C10 = 184.5 – 177.5 = 7

DISTRIBUCIÓN DE FRECUENCIAS

PESOS COLUMNA FRECUENCIA LÍMITES C


S REALES
EN DE
LIBRAS CONTEO Fj

115 - 121 / 1 114.5 – 121.5 7

122 - 128 //// 4 121.5 – 128.5 7

129 - 135 ///\/ / 6 128.5 – 135.5 7

136 - 142 ///\/ //// 9 135.5 – 142.5 7

143 - 149 ///\/ ///\/ / 11 142.5 – 149.5 7

150 - 156 ///\/ /// 8 149.5 – 156.5 7

157 - 163 ///\/ 5 156.5 – 163.5 7

164 - 170 /// 3 163.5 – 170.5 7

171 - 177 / 1 170.5 – 177.5 7

178 - 184 // 2 177.5 – 184.5 7

N = 50

G).- Calcular las marcas de clase:

X1= 115+1212=118 X2= 122+1282 =125

X3= 129+1352=132 X4= 136+1422=139

X5= 143+1492=146 X6= 150+1562=153

X7= 157+1632=160 X8= 164+1702=167

X9= 171+1772=173 X10= 178+1842=18

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

DISTRIBUCIÓN DE FRECUENCIAS

PESOS C O LU M N A FRECUENCIA LÍMITES C Xj


S REALES
EN DE
LIBRAS CONTEO Fj

115 - / 1 114.5 – 121.5 7 11


121 8

122 - //// 4 121.5 – 128.5 7 12


128 5

129 - ///\/ / 6 128.5 – 135.5 7 13


135 2

136 - ///\/ //// 9 135.5 – 142.5 7 13


142 9

143 - ///\/ ///\/ / 11 142.5 – 149.5 7 14


149 6

150 - ///\/ /// 8 149.5 – 156.5 7 15


156 3

157 - ///\/ 5 156.5 – 163.5 7 16


163 0

164 - /// 3 163.5 – 170.5 7 16


170 7

171 - / 1 170.5 – 177.5 7 17


177 4

178 - // 2 177.5 – 184.5 7 18


184 1

N = 50

EJERCICIO 2
I . - C o n t e s t a l a s s i g u i e n t e s p re g u n t a s :

1.- En que consiste la ordenación estadística de los datos.

2.- Como se define el recorrido o rango de los datos.

3.- Qué es una clase o categoría de datos.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

4.- Qué es una distribución de frecuencias.

5.- Como se define un intervalo de clase.

6.- Qué son los límites reales de clase.

7 . - C o m o s e o b t i e n e n l o s l í m i te s r e a l e s i n f e r i o r y s u p e r i o r d e u n a
clase.

8 . - D e f i n e t a m a ñ o o a n c h u r a d e l i n te r v a l o d e c l a s e .

9.- Define marca de clase.

10.- Matemáticamente como se determina la marca de clase.

I I . - R e s u e l ve c o r r e c t a m e n t e l o q u e s e p i d e :

1.- Los datos siguientes son puntuaciones finales que obtuvieron


48 estudiantes en un examen de Levantamientos Topográficos:

63 73 40 77 65 70 58 75
86 90 55 72 73 56 76 69
94 66 84 53 75 89 42 64
65 47 62 88 48 84 77 89
76 86 75 60 64 67 65 69
33 79 69 76 35 49 96 73

Construir una Tabla de distribución de frecuencias que contenga:

A).- Intervalos de clase

B).- Columna de conteo

C).- Frecuencias de clase

D ) . - L í m i te s r e a l e s

E).- Tamaño de los intervalos de clase

F).- Marcas de clase

R EP R E S E N T A C I O N E S G R Á F I C A S D E L O S D A T O S D E U N A T A B L A
DE FRECUENCIAS.

L a m a y o r í a d e l a s re p r e s e n t a c i o n e s g r á f i c a s d e d a t o s e s t a d í s t i c o s ,
s o n r e l a c i o n e s e x i s t e n te s e n t r e d o s v a r i a b l e s , q u e p e r m i te n
proyectar una curva descriptiva fácil de asimilar; entre estos tipos

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

d e c u r v a s , te n e m o s : L a s G r á f i c a s d e L í n e a s , l a s G r á f i c a s d e B a r r a s ,
los Pictogramas, los Gráficos Circulares, Histogramas, Polígono de
Frecuencias, etc.

GRÁFICOS LINEALES O DIAGRAMAS LINEALES.- Son gráficos que


se emplean para representar sucesiones cronológicas y
distribuciones de f re c u e n c i a s . Los gráficos o curvas de
d i s t r i b u c i o n e s d e f re c u e n c i a s s e p r e s e n t a n p a r a datos agrupados
como los pesos y estaturas de estudiantes, los salarios de
profesionales, control ambiental, etc.

R EC O M E N D A C I O N E S PARA EL TRAZADO DE GRÁFICOS


LINEALES.

1.- En la gráfica de sucesiones cronológicas la variable que


r e p re s e n t a e l t i e m p o s e u b i c a s o b r e e l e j e h o r i z o n t a l , l a o t r a
variable se coloca en el eje vertical; la relación de ambas variables
se hace cuando se unen por líneas rectas para dar lugar a la curva
d e s c r i p t i v a . S e a d vi e r t e q u e e l c e r o s e u b i c a e n e l e j e v e r t i c a l y
s i e m p r e d e b e r e p r e s e n t a r s e , si e s n e c e s a r i o i n t e r r u m p i r e l e j e
vertical, esto se hace notar por una línea en zigzag.

2.- Las unidades de las variables deben sobresalir claramente y la


curva se traza más gruesa que los ejes, para que resalte.

3.- La longitud de los ejes se seleccionan de manera que la gráfica


quede equilibrada a lo largo y ancho.

4.- Los títulos se escriben en la parte superior del gráfico, los


letreros y notas se escriben por abajo del eje horizontal; si hay que
d e s t a c a r p u n t o s e sp e c í f i c o s d e l a c u r v a , e s t o s d e b e n i n d i c a r s e c o n
notas al pie del eje horizontal.

EJEMPLO 1: Las ventas de un supermercado en el periodo Julio-


D i c i e m b r e d e 2 0 0 9 , s e r e g i s t r a r o n d e l a s i g u i e n te m a n e r a : J u l i o
$75,632.00; Agosto $63,584.60; Septiembre $78,325.20; Octubre
$60,752.00; Noviembre $81,270.30; Diciembre $98,460.70;
construir el gráfico lineal correspondiente.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

G RÁ FI CA LI NEA L

E J E M P L O 2 : T r a z a r e l g r á f i c o l i n e a l c o r r e s p o n d i e n te a l a s i g u i e n t e
d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s d e l o s s a l a r i o s , e n p e s o s , p o r h o r a
trabajo correspondiente a 120 trabajadores de la construcción.

INTERVAL MARCAS FRECUENCIA


OS DE DE

DE CLASE CLASE(XJ) CLASE (FJ)

30 - 39 34.5 9

40 - 49 44.5 32

50 - 59 54.5 43

60 - 69 64.5 21

70 - 79 74.5 11

80 - 89 84.5 3

90 - 99 94.5 1

N= 120

G RÁ FI CA LI NEA L

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

GRÁFICO O DIAGRAMA DE BARRAS.- Los gráficos de barras


proporcionan mayor claridad y permiten una e x c e l e n te
interpretación de la información estadística.

Los diagramas de barras son muy variables y numerosos, por lo


que se utilizan para variables ordinales (datos ordenados o
sucesivos), variables cardinales (datos que expresan cantidades de
conteo).

R EC O M E N D A C I O N E S PARA EL TRAZADO DE GRAFICOS DE


B AR R A S .

1.- En el proceso graficador, la variable que representa las


situaciones nominales, ordinales y cardinales, se colocan sobre el
eje horizontal y se relacionan con los valores correspondientes que
se ubican en el eje vertical.

2.- Se debe equilibrar el largo y el ancho de cada barra.

3.- Siempre se deja un espacio entre barras, el cual no debe ser


menor que la mitad del ancho de cada barra.

4.- Si el diagrama consta de muchas barras, lo mejor es


reemplazarlo por un gráfico de líneas.

5.- El gráfico de barras puede ser compuesto con el fin de ahorrar


espacio en el eje horizontal, pero no debe abrumarse las barras al
t r a t a r d e e x p re s a r m u c h o s t i p o s d e d a t o s e n c a d a u n a d e e l l a s .

EJEMPLO: La matrícula de la ESIA del Instituto Politécnico Nacional


e n s u s d i f e r e n t e s e s p e c i a l i d a d e s s e mu e s t r a e n l a t a b l a s i g u i e n te ,
correspondiendo al año 2010, construir el gráfico de barras para
dicha información.

ESPECIALIDA MATRÍCU HOMBR MUJER


D LA ES ES

ING. CIVIL 236 178 58

ING. 318 98 220


GEOLÓGICA

ING. 104 59 45

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

GEOFÍSICA

ING. 182 165 17


PETROLERA

A ) . - C o n si d e r a n d o l a m a t r í c u l a e n g e n e r a l p a r a c a d a e s p e c i a l i d a d ,
tenemos:

G RÁ FI CA D E BA RRA S

B).- Considerando la matrícula en base al tipo de sexo, tenemos:

G RÁ FI CA D E BA RRA S

GRÁFICO CIRCULAR O DIAGRAMA DE PASTEL.- Un gráfico


circular o de pastel se define como la presentación de datos
distribuidos en forma porcentual, es decir, el círculo se divide en
s e c t o r e s ( re b a n a d a s d e p a s t e l ) q u e s o n e q u i v a l e n t e s e n t a m a ñ o a
l a s f r e c u e n c i a s p o r c e n t u a l e s c o r r e s p o n d i e n te s .

L a c o n s t r u c c i ó n d e e s t e ti p o d e g r á f i c o s t i e n e c o m o p u n t o i n i c i a l l a
consideración de que el área total corresponde a 360° equivalentes
al 100% del círculo; cada porción de área corresponde a una
determinada clase de datos, es decir, es un sector que representa
un tanto por ciento igual a la razón entre el ángulo que forman los
r a d i o s q u e l o l i mi t a n y l o s 3 6 0 ° d e l a c i r c u n f e r e n c i a . M e d i a n t e
transportador se trazan las porciones resultantes.

EJEMPLO: La siguiente tabla registra las superficies de los cinco


continentes que conforman el mundo, en millones de kilómetros
cuadrados.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

CONTINE SUPERFICIE EN
NTE Km2

AFRICA 30’224,000

AMÉRICA 42’198,760

ASIA 44’180,000

EUROPA 10’000,000

OCEANÍA 8’970,000

TOTAL=135’572,
760

Primero transformamos las superficies dadas en porcentajes y las


agregamos a la tabla dada:

Si 100% ______________135’572,760
X ______________ 30’224,000 donde: X= 22.3%

Si 360° ______________ 135’572,760


X ______________ 30’224,000 d o n d e : X =8 0 ° 1 6 ’

A p l i c a n d o p a r a l o s d e m á s d a t o s te n e m o s :

CONTINE SUPERFICIE EN GRADOS PORCENTAJ


NTE Km2 SEXAGECIMALES E

AFRICA 30’224,000 80° 16’ 22.3

AMÉRICA 42’198,760 112° 03’ 31.1

ASIA 44’180,000 117° 19’ 32.6

EUROPA 10’000,000 26° 33’ 7.4

OCEANÍA 8’970,000 23° 49’ 6.6

TOTAL=135’572, 360° 00’ 100%


760

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

G RÁ FI CA CI RCULA R O DE P A ST EL

GRÁFICOS DE LAS DISTRIBUCIONES DE FRECUENCIAS.- La


construcción de una distribución de frecuencias tiene por objetivo
p ri n c i p a l c o n d e n s a r g r a n d e s c o n j u n t o s d e d a t o s y h a c e r n o t a r s u s
propiedades en forma gráfica.

Algunos de los medios más comunes de mostrar gráficamente las


d i s t r i b u c i o n e s d e f re c u e n c i a s s o n l o s h i s t o g r a m a s y p o l í g o n o s d e
f re c u e n c i a s ; o t r a s f o r m a s s o n l a s d i s t r i b u c i o n e s d e f r e c u e n c i a s
porcentuales o relativas y las distribuciones de frecuencias
acumuladas u ojivas.

H I S T O GR A M A . - Se define como la forma de r e p re s e n t a r


gráficamente una distribución de frecuencias y que básicamente
consta de una sucesión de rectángulos que tienen sus bases sobre
el eje horizontal y longitud igual a la anchura de los intervalos de
c l a s e , s u s a l t u r a s s o n p r o p o r c i o n a l e s a l a s f re c u e n c i a s d e c l a s e q u e
se ubican sobre el eje vertical.

Para construir un histograma, se marcan sucesivamente sobre el


e j e h o r i z o n t a l l a s a n c h u r a s d e l o s i n t e r v a l o s d e c l a s e ( e l l í mi t e
i n f e ri o r y e l l í m i t e s u p e ri o r d e c a d a i n te r v a l o d e c l a s e ) , c o n s u
respectiva marca de clase; de esta manera se obtienen las bases
d e l o s re c t á n g u l o s .

Sobre el eje vertical se marcan las frecuencias de clase, para dar


lugar a las alturas de los rectángulos.

S i l a a n c h u r a d e l o s i n te r v a l o s d e c l a s e , s o n t o d o s d e i g u a l t a m a ñ o ,
la superficie de los rectángulos serán proporcionales a las
f re c u e n c i a s d e c l a s e ; e n c a s o c o n t r a r i o , l a s á r e a s d e l o s
rectángulos deberán ser calculadas.

P O L Í G O NO D E F R E C U E N C I A S . - E s o t r a f o r m a g r á f i c a d e m o s t r a r
las distribuciones de frecuencias y que fundamentalmente consta
en que las frecuencias de clase se indican en las marcas de clase,
resultando una serie de puntos que se conectan por medio de
líneas rectas.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Para construir un polígono de frecuencias, se trazan sucesivamente


sobre el eje horizontal las marcas de clase y las frecuencias
correspondientes sobre el eje vertical, luego los puntos que
resultan se unen por segmentos de recta; se hace notar que se
d e b e n a g r e g a r c l a s e s c o n f re c u e n c i a c e r o e n a m b o s e x t r e m o s d e l a
distribución con el fin de enlazar el diagrama al eje horizontal.

El polígono de frecuencias se considera derivado del histograma.


La suma de las áreas de los rectángulos del histograma es igual al
á r e a t o t a l l i mi t a d a p o r e l p o l í g o n o d e f r e c u e n c i a y e l e j e
horizontal.

EJEMPLO: Dada la siguiente tabla de distribución de frecuencias


de los pesos de 50 estudiantes del CBTIS 30, construir: histograma
y polígono de frecuencias.

INTERVAL MARCAS FRECUENCIA


OS DE S DE

DE CLASE CLASE CLASE (FJ)


(XJ)

115 - 121 118 1

122 - 128 125 4

129 - 135 132 6

136 - 142 139 9

143 - 149 146 11

150 - 156 153 8

157 - 163 160 5

164 - 170 167 3

171 - 177 174 1

178 - 184 181 2

TOTA= 50

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

A ) . - H I S TO G R A M A

HI ST OG RA MA

B).- POLÍGONO DE FRECUENCIAS

P OLÍ G ONO D E FRECUENCI A S

DISTRIBUCIONES DE FRECUENCIA RELATIVA.- Una tabla de


d i s t r i b u c i o n e s d e f re c u e n c i a r e l a t i v a o p o r c e n t u a l , r e s u l t a a l
s u s t i t u i r l a s f r e c u e n c i a s d e l a s c l a s e s p o r l a s f re c u e n c i a s r e l a t i v a s .

La frecuencia relativa de una clase se obtiene al dividir la


f re c u e n c i a d e c l a s e p o r e l t o t a l d e f r e c u e n c i a s d e t o d a s l a s c l a s e s ,
su resultado se expresa en porcentaje.

Fr= Frecuencia de claseTotal de frecuencias (100%)

Al sumar las frecuencias relativas de todas las clases, obtenemos


que es 1 ó 100%.

DISTRIBUCIONES DE FRECUENCIAS ACUMULADAS (OJIVAS).-


Una tabla de distribución de frecuencia acumulada, resulta al
s u s t i t u i r l a s f r e c u e n c i a s d e l a s c l a s e s p o r l a s f re c u e n c i a s
acumuladas.

Las frecuencias acumuladas hasta un determinado intervalo de


clase, se define como la frecuencia total de todos los valores
m e n o r e s q u e e l l í mi t e r e a l s u p e r i o r d e c l a s e d e l i n te r v a l o d e c l a s e
considerado. Un diagrama que muestre las frecuencias acumuladas

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

m e n o r e s q u e c u a l q u i e r l í mi t e r e a l s u p e r i o r d e c l a s e d i b u j a d o s o b r e
l o s l í m i t e s r e a l e s s u p e ri o r e s , s e d e n o m i n a P o l í g o n o d e f r e c u e n c i a s
acumuladas u Ojiva.

EJEMPLO: La siguiente tabla muestra las distribuciones de


f re c u e n c i a s d e l a s e d a d e s re g i s t r a d a s d e 1 0 0 j e f e s d e f a m i l i a d e
una comunidad indígena del centro del estado de Veracruz,
construir:

A).- Distribución de frecuencias relativas o porcentuales.

B ) . - D i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s a c u m u l a d a s ( m e n o r q u e )

C).- Histograma de frecuencias porcentuales.

D ) . - P o l í g o n o d e f re c u e n c i a s a c u m u l a d a s u o j i v a .

INTERVALOS FRECUENCI
DE AS

CLASE DE CLASE
(EDAD)

52 – 54 5

55 – 57 12

58 – 60 31

61 – 63 24

64 – 66 17

67 – 69 9

70 - 72 2

TOTAL=
100

SOLUCIÓN:

A).- Calculamos las frecuencias relativas o porcentuales para cada


intervalo de clase:

Fr1= 5100100=5% Fr2= 12100100=12%

Fr3= 31100100=31% Fr4= 24100100=24%

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 2 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Fr5= 17100100=17% Fr6= 9100100=9% Fr7= 2100100=2%

INTERVALOS FRECUENCI FRECUENCIA


DE AS S

CLASE DE CLASE RELATIVAS


(EDAD) (%)

52 – 54 5 5

55 – 57 12 12

58 – 60 31 31

61 – 63 24 24

64 – 66 17 17

67 – 69 9 9

70 - 72 2 2

TOTAL= 100%
100

HI ST OG RA MA D E FRECUENCI A S RELA T I V A S

B).- Determinamos las frecuencias acumuladas “menor que” para


cada intervalo de clase:

Fa1<52=0 Fa2 <54=0+5=5

Fa3 <57=0+5+12=17 Fa4 <60= 0+5+12+31=48

Fa5 <63=0+5+12+31+24=72 Fa6<66=0+5+12+31+24+17=89

Fa7 <69=0+5+12+31+24+17+9=98

Fa8<72=0+5+12+31+24+17+9+2=100

INTERVALOS FRECUENCI FRECUENCIA FRECUENCIAS


DE AS S ACUMULADAS

CLASE DE CLASE RELATIVAS MENOR QUE

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

(EDAD) (%)

<52=0

52 – 54 5 5 <54=5

55 – 57 12 12 <57=17

58 – 60 31 31 <60=48

61 – 63 24 24 <63=72

64 – 66 17 17 <66=89

67 – 69 9 9 <69=98

70 - 72 2 2 <72=100

TOTAL= 100%
100

P OLÍG ONO DE FRECUENCI A S A CUMULA D A S U OJ IV A

EJERCICIO 3

I . - C o n t e s t a c o r r e c t am e n t e l a s s i g u i e n t e s p r e g u n t a s .

1.- Explicar la finalidad de representar la información estadística


por medio de gráficos.

2 . - C u a l e s s o n l o s p ri n c i p a l e s g r á f i c o s e m p l e a d o s e n e s t a d í s t i c a .

3.- Que datos se agrupan en los gráficos de distribuciones de


f re c u e n c i a s .

4.- En qué consiste un gráfico o diagrama de barras.

5.- Qué es un gráfico circular o diagrama de pastel.

6 . - C u á l e s e l o b j e ti v o p r i n c i p a l d e g r a f i c a r l a s d i s t r i b u c i o n e s d e
f re c u e n c i a s .

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

7.- Qué es un histograma.

8.- Qué es un polígono de frecuencias.

9.- Como están relacionados los histogramas y polígonos de


f re c u e n c i a s .

1 0 , - Q u é e s u n a d i s t r i b u c i ó n d e f r e c u e n c i a s re l a t i v a s .

11.- Como se obtiene la frecuencia relativa de una clase o


categoría.

1 2 . - C o m o s e o b t i e n e l a f re c u e n c i a a c u m u l a d a e n u n a d i s t r i b u c i ó n
de frecuencias.

13.- En qué consiste la ojiva.

1 4 . - C o m o s e c o n s t r u y e u n p o l í g o n o d e f re c u e n c i a s a c u m u l a d a s u
ojiva.

II.- Desarrolla el siguiente ejercicio.

1 . - L a s i g u i e n te t a b l a d e d i s t r i b u c i ó n d e f r e c u e n c i a s , re g i s t r a l o s
pesos en kilos de 1000 alumnos estudiantes de quinto semestre de
la especialidad de administración que ofrece el subsistema DGETI
e n e l e s t a d o d e V e r a c r u z , l o s c u a l e s re a l m e n t e c o n s t i t u y e n u n a
muestra de los 14,762 estudiantes de dichos subsistema y estado.

A).- Complementar la tabla de distribución de frecuencias que


contenga:

_ L í mi t e s re a l e s

_ Tamaño o anchura de los intervalos de clase

_ Marcas de clase

_ Frecuencias relativas

_ F r e c u e n c i a s a c u m u l a d a s “ me n o r q u e ”

B ) . - C o n l o s d a t o s d e l a T a b l a d e f re c u e n c i a s c o m p l e t a , c o n s t r u i r :

_ Gráfica Lineal

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

_ Gráfica de Barras

_ Gráfica Circular

_ Histograma

_ Polígono de Frecuencias

_ H i s t o g r a m a d e f re c u e n c i a s r e l a t i v a s

_ Polígono de frecuencias acumuladas

3.- MEDIDAS DE CENTRALIZACIÓN


MEDIDAS DE TENDENCIA CENTRAL.- Un valor que es simbólico y
r e p re s e n t a t i v o d e u n c o n j u n t o d e d a t o s , s e d e n o m i n a P r o m e d i o .
Se hace notar que en un conjunto de datos ordenados de acuerdo a
su magnitud, el promedio siempre tiende a situarse al centro de
dicho conjunto, razón por la cual, los promedios se denominan
también Medidas de Centralización o de Tendencia Central.

Entre los diferentes tipos de medidas de tendencia central tenemos


que las más comunes son: Media Aritmética, Mediana, Moda,
Media Geométrica y Media Armónica. Cada una de ellas se
u ti l i z a p a r a d e s c r i b i r y e s t a b l e c e r c o m p a r a c i o n e s c u a n t i t a t i v a s
entre distribuciones de frecuencias.

M E D I A A R I T M É T I C A . - E s e l p r o m e d i o m á s u ti l i z a d o y q u e p o r l o
general se denomina Media. La media aritmética o media de un
conjunto de elementos se define como la suma de los valores de
e s t o s e l e me n t o s , d i v i d i d o p o r e l n ú m e r o t o t a l d e e l l o s .

S i s e t i e n e u n c o n j u n t o N ( X 1 , X 2 , X 3 , … … , X N ) d e e l e me n t o s , l a
m e d i a a r i t m é t i c a q u e l a s i m b ol i z a r e m o s p o r X M A , m a t e m á t i c a m e n t e
se determina por la ecuación:

X M A = X 1 + X 2 + X 3 + … X N N = J = 1 N X J N = X N d on d e :

XMA=Media Aritmética

X=Valor de cada elemento

N=Número total de elementos

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

EJEMPLOS:

1.- Hallar la media aritmética de los números 18, 13, 15, 22 y 20.

Sustituyendo en la fórmula de la media aritmética, resulta:

XN= 18+13+15+22+205= 885=17.6

XMA=17.6

2.- El equipo de basquetbol de los Laker de los Ángeles, California;


t i e n e 1 0 j u g a d o r e s c o n l a s s i g u i e n te s e s t a t u r a s e n m e t r o s : 1 . 8 9 ,
1.93, 1.96, 1.87, 2.01, 1.99, 1.90, 1.88, 1.86 y 2.00; hallar la
media aritmética de sus estaturas.

XMA=XN=
1.89+1.93+1.96+1.87+2.01+1.99+1.90+1.88+1.86+2.0010

XMA= 19.2910

XMA=1.929=1.93

MEDIA ARITMÉTICA CON FRECUENCIAS.- Si se tiene un conjunto


de elementos (X1, X2, X3,….XN) que se presentan con (f1, f2, f3,……
fN) veces de frecuencia, respectivamente; la media aritmética con
f re c u e n c i a s s e d e f i n e c o m o l a s u m a d e l o s p r o d u c t o s d e l a
f re c u e n c i a y d e l v a l o r d e l e l e me n t o , re s p e c t i v o s , d i v i d i d o p o r e l
número total de casos; matemáticamente se determina por la
ecuación:

XMA= f1X1+f2X2+f3X3…+fNXNf1+f2+f3+…fN= J=1NfJXJJ=1NfJ = f


Xf= f XN donde :

XMA=Media aritmética

f X=Producto de las frecuencias de cada elemento

N = f = F r e c u e n c i a t o t a l o n u m e r o t o t a l d e e l e me n t o s

EJEMPLOS:

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

1.- Hallar la media aritmética de los números 12, 16, 18 y 15 que


se presentan con frecuencias 5, 3, 2 y 4 respectivamente.

XMA= f XN= 512+316+218+4(15)5+3+2+4=60+48+36+6014

XMA=14.571

2.- De un total de 65 individuos, 16 registran una media de peso de


8 5 k i l o s , 2 1 r e g i s t r a n me d i a d e p e s o d e 7 7 k i l o s , 1 2 r e g i s t r a n u n a
media de peso 92 kilos y el resto registran peso de 64 kilos; hallar
l a m e d i a a r i t m é t i c a d e l p e s o me d i o d e t o d o s l o s i n d i v i d u o s .

XMA= f
XN=1685+2177+1292+166416+21+12+16=510565=78.538

XMA=78.538 kilos

MEDIA ARITMÉTICA PARA DATOS AGRUPADOS


( D I S T R I B U C I O N E S D E FR E C U E N C I A S )

Cuando los datos se presentan agrupados mediante una


d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s , t o d o s l o s v a l o r e s c a e n d e n t r o d e l o s
intervalos de clase dados que se consideran coincidentes con las
marcas de clase o puntos medios de cada intervalo, es decir, las
ponderaciones son las frecuencias y las marcas o puntos medios de
clase son los valores que se ponderan.

Los métodos para calcular la media aritmética para datos


agrupados en distribuciones de frecuencias, son:

M É T O D O L A R GO . - E n u n a d i s t r i b u c i ó n d e f r e c u e n c i a s p a r a d a t o s
agrupados, la media aritmética por el método largo se determina al

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

multiplicar las distintas marcas de clase por sus respectivas


f re c u e n c i a s d e c l a s e , s e s u m a n l o s p r o d u c t o s y e l r e s u l t a d o s e
d i v i d e p o r e l n ú me r o t o t a l d e f r e c u e n c i a s . M a t e m á t i c a m e n t e s e
r e p re s e n t a p o r l a e c u a c i ó n :

XMA= J=1NfJXJJ=1NfJ = f Xf= f XN donde :

XMA=Media aritmética

XJ=Marcas de clase

fJ=Frecuencia de clase

f = N = N ú m e r o t o t a l d e f re c u e n c i a s

MÉTODO CORTO.- En una distribución de frecuencias para datos


agrupados, la media aritmética por el método corto se determina al
considerar una marca de clase cualquiera, a la cual se le aumenta
la sumatoria del producto de las frecuencias de clase por las
desviaciones de las marcas de clase de dicha marca de clase
seleccionada, dividido por el número total de frecuencias.
Matemáticamente se representa por la ecuación:

XMA=A+ J=1NfJ DJJ=1NfJ= A+f DN donde:

XMA=Media aritmética

A=Una marca de clase cualquiera

f =f r e c u e n c i a d e c l a s e

D= Xj- A=Las desviaciones de las marcas de clase

f = N = N ú m e r o t o t a l d e f re c u e n c i a s

EJEMPLO: La siguiente tabla de distribución de frecuencias


r e p re s e n t a l a s e d a d e s d e l a s 9 6 p e r s o n a s q u e t r a b a j a n e n e l H .
Ayuntamiento del Municipio de Naranjos-Amatlán ciclo 2008-2010:

INTERVAL MARCAS DE FRECUENC

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

OS CLASE IA

( AÑOS ) ( XJ ) ( fJ )

24 – 28 26 8

29 – 33 31 17

34 – 38 36 29

39 – 43 41 23

44 – 48 46 15

49 - 53 51 4

N= 96

Determinar la Media aritmética de las edades por el Método largo y


Método corto.

SOLUCIÓN:

E n p ri m e r l u g a r c a l c u l a m o s l o s p r o d u c t o s d e l a s f re c u e n c i a s d e
clase por sus respectivas marcas de clase; complementamos la
t a b l a d e f re c u e n c i a s c o n e s t o s n u e v o s v a l o r e s y d e t e r m i n a m o s l a
media aritmética por el Método Largo:

INTERVAL MARCAS DE FRECUENC f X


OS CLASE IA

( AÑOS ) ( XJ ) ( fJ )

24 – 28 26 8 208

29 – 33 31 17 527

34 – 38 36 29 1044

39 – 43 41 23 943

44 – 48 46 15 690

49 - 53 51 4 204

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

N= 96 f X=3616

Sustituyendo los datos en la ecuación, tenemos:

XMA= f XN= 361696=37.666

P a r a e l m é t o d o c o r t o , p ri m e r o e l e g i m o s l a m a r c a d e c l a s e
cualquiera y determinamos las desviaciones correspondientes;
calculadas éstas, definimos los productos por las frecuencias de
clase y complementamos la tabla correspondiente:

INTERVAL MARCAS DE FRECUENC DESVIACION f.D


OS CLASE IA ES

( AÑOS ) ( XJ ) ( fJ ) D= X - A

24 – 28 26 8 -5 -40

29 – 33 31 17 0 0

34 – 38 36 29 5 145

39 – 43 41 23 10 230

44 – 48 46 15 15 225

49 - 53 51 4 20 80

N= 96 f D=640

Aplicando la ecuación para el Método corto, tenemos:

XMA= A+f DN=31+ 64096=31+6.666=37.666

XMA=37.666

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

LA MEDIANA.- Se define como el valor medio que divide a un


c o n j u n t o d e d a t o s q u e s e o r d e n a d e a c u e r d o a s u m a g n i tu d ( d e
menor a mayor o viceversa) en dos partes iguales, es decir, es
a q u e l v a l o r c e n t r a l q u e d e j a p o r d e b a j o i g u a l n ú me r o d e e l e m e n t o s
que por arriba de él. Simbolizaremos la mediana como XMED.

Si el conjunto de elementos ordenados de acuerdo a su magnitud,


e s i m p a r , l a m e d i a n a e s e l v a l o r i n te r m e d i o d e d i c h a s u c e s i ó n . P o r
ejemplo:

1.- Sean los números 13, 27, 32, 19, 23, 21, 26, 30, 25; determinar
su mediana.

O rd e n a n d o e n f o r m a a s c e n d e n t e :

13, 19, 21, 23, 25, 26, 27, 30, 32 ; por definición la Mediana de
los números dados es el valor central, es: XMED= 25

Si el conjunto de elementos ordenados de acuerdo a su magnitud,


es par, la mediana será la media aritmética de los dos elementos
medios. Por ejemplo:

1.- Sean los números 18, 38, 24, 45, 20, 40, 36, 33; determinar la
mediana.

O rd e n a m o s e n f o r m a a s c e n d e n t e e l c o n j u n t o d e n ú me r o s :

18, 20, 24, 33, 36, 38, 40, 45; por definición la mediana de los
n ú m e ro s d a d o s e s l a m e d i a a r i t m é t i c a d e l o s d o s n ú m e r o s
c e nt r a l e s 3 3 y 3 6 , e s d e c i r :

XMED= 33+362= 692=34.5

M E D I A N A P AR A D A T O S A G R U P A D O S . - P a r a d e t e r m i n a r l a
mediana en datos agrupados, se emplea el método de la
Interpolación, es decir, se fundamenta en la suposición en que los
elementos en la Clase Mediana (es la clase en la cual se localiza
el valor de la mediana) están distribuidos uniformemente en todo
e l i n te r v a l o .

El primer paso para determinar la mediana de una distribución de


f re c u e n c i a s , c o n s i s t e e n h al l a r N 2 , e s d e c i r , d i v i d i m o s e l n ú m e r o
total de frecuencias entre dos, con objeto de encontrar el elemento

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 3 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

intermedio en la distribución; a continuación se fija la clase en la


c u a l c a e e l e l e m e n t o i n t e r m e d i o N 2 , l o a n t e ri o r s e o b t i e n e a l s u m a r
las frecuencias de todas las clases que están por debajo del
elemento intermedio N2 . Una vez localizado la clase mediana, el
siguiente paso es determinar la mediana, la cual se obtiene al
r e s t a r d e N 2 l a f re c u e n c i a a c u m u l a d a d e l a c l a s e i n f e r i o r s i g u i e n t e
f1; esta diferencia se divide por la frecuencia de la clase mediana
( f m e d ) y s u r e s u l t a d o s e m u l ti p l i c a p o r l a a n c h u r a d e l i n t e r v a l o d e l a
clase mediana ( c ). Este valor así encontrado se aumenta al valor
del límite real inferior de la clase mediana, para dar lugar a la
mediana.

E l c á l c u l o d e l a m e d i a n a d e u n a d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s s e
determina matemáticamente por la ecuación:

XMED= L1+ N2- f1fMED C donde:

XMED=Mediana

L1=Límite real inferior de la clase que contiene a la mediana

N=Número total de datos o frecuencia total

f 1 = S u m a d e l a s f re c u e n c i a s d e t o d a s l a s c l a s e s p o r d e b a j o d e l a
clase med.

fMED=Frecuencia de la clase mediana, nunca mayor que N2

C = T a m a ñ o d e l i n te r v a l o d e l a c l a s e m e d i a n a

EJEMPLO:

La siguiente tabla muestra una distribución de frecuencias de las


puntuaciones obtenidas en el primer parcial de Probabilidad y
Estadística, que obtuvieron 56 estudiantes en el ciclo anterior.
Calcular la mediana a partir de ellos.

INTERVAL FRECUENCIA
OS DE

DE CLASE CLASE ( fJ )

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

45 – 51 1

52 – 58 3

59 – 65 7

66 – 72 12

73 – 79 15

80 – 86 9

87 – 93 6

94 - 100 3

N= 56

E n p ri m e r l u g a r d e te r m i n a m o s l o s l í m i te s r e a l e s y e l t a m a ñ o d e
t o d o s l o s i n te r v a l o s d e c l a s e y c o m p l e m e n t a m o s l a t a b l a
correspondiente, quedando como sigue:

INTERVAL FRECUENCIA LÍMITES C


OS DE REALES

DE CLASE CLASE ( fJ )

45 – 51 1 44.5 – 7
51.5

52 – 58 3 51.5 – 7
58.5

59 – 65 7 58.5 – 7
65.5

66 – 72 12 65.5 – 7
72.5

73 – 79 15 72.5 – 7
79.5

80 – 86 9 79.5 – 7

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

86.5

87 – 93 6 86.5 – 7
93.5

94 - 100 3 93.5 - 100 7

N= 56

Ahora determinamos el término N2 para ubicar la clase que


c o n t i e n e a l a me d i a n a , e s t o e s : 5 6 2 = 2 8 , e s d e c i r , q u e q u e d a l a
m i t a d d e l a s f re c u e n c i a s p o r d e b a j o y l a o t r a m i t a d p o r a r r i b a d e
e l l a . S u m a n d o l a s f r e c u e n c i a s te n e m o s q u e : 1 + 3 + 7 + 1 2 = 2 3 ; p a r a
llegar al valor deseado de 28 necesitamos 5 más de las quince
f re c u e n c i a s d e l a q u i n t a c l a s e , q u e v e n d r á a s e r l a c l a s e q u e
contiene la mediana. Sustituyendo en la ecuación para calcular la
m e d i a n a , te n e m o s q u e :

N2=28

L1=72.5

f1=23

fMED=15

C=7

XMED= L1+ N2- f1fMED C=72.5+28-23157

XMED=72.5+5157=72.5+2.33=74.83

XMED=74.83

C Á L C U LO D E L A M E D I A N A P O R M É T O D O G R Á F I C O

H I S T O GR A M A . - G e o m é t r i c a m e n t e s e h a c e n o t a r q u e l a m e d i a n a e s
el valor de abscisa (X) que corresponde a la línea vertical que
divide al histograma en dos partes de igual área. Siempre se puede
d e t e r m i n a r l a me d i a n a e n u n h i s t o g r a m a , e l p r o c e s o c o n s i s t e e n
c o n t a r l a s f re c u e n c i a s q u e v i e n e n s i e n d o l a s á r e a s d e l o s
rectángulos cuando las bases son unitarias, se localiza el

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

r e c t á n g u l o c o r r e s p o n d i e n te a l a c l a s e q u e c o n t i e n e a l a m e d i a n a y
luego se divide el área de éste rectángulo mediante una línea
perpendicular al eje X, de tal manera que el área total a la
izquierda y a la derecha de dicha línea sean iguales.

EJEMPLO:

La siguiente tabla muestra una distribución de frecuencias de las


puntuaciones obtenidas en el primer parcial de Probabilidad y
Estadística, que obtuvieron 56 estudiantes en el ciclo anterior.
C a l c u l a r l a m e d i a n a p o r e l mé t o d o g r á f i c o ( H I S T O G R A M A )

INTERVAL FRECUENCIA
OS DE

DE CLASE CLASE ( fJ )

45 – 51 1

52 – 58 3

59 – 65 7

66 – 72 12

73 – 79 15

80 – 86 9

87 – 93 6

94 - 100 3

N= 56

SOLUCIÓN:

Complementamos la tabla con las columnas de marcas de clase (X j)


y límites reales de clase:

INTERVAL FRECUENCIA LÍMITES MARCAS


OS DE REALES DE

DE CLASE CLASE ( fJ ) CLASE (XJ)

45 – 51 1 44.5 – 48

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

51.5

52 – 58 3 51.5 – 55
58.5

59 – 65 7 58.5 – 62
65.5

66 – 72 12 65.5 – 69
72.5

73 – 79 15 72.5 – 76
79.5

80 – 86 9 79.5 – 83
86.5

87 – 93 6 86.5 – 90
93.5

94 - 100 3 93.5 - 100 97

N= 56

Construimos el Histograma correspondiente:

Dado que geométricamente, la mediana se define como el valor de


abscisa que corresponde a la línea vertical que divide a un
histograma en dos partes de igual área.

Tenemos que el área total del histograma dado es de 56 unidades


d e á r e a , p o r l o q u e l a me d i a n a s e r á l a l í n e a v e r t i c a l q u e te n g a
562=28 unidades de área a la izquierda y a la derecha en el
histograma.

Encontramos que en el quinto rectángulo del histograma, se


localiza la clase mediana, cuya marca de clase es 76 y área a 15
unidades; a la izquierda de dicho rectángulo hay 1+3+7+12= 23
unidades de área, por lo que se requieren 5 unidades del
rectángulo de la clase mediana para completar 28 unidades de
área que es exactamente la mitad del área del histograma; lo
anterior se logra al dividir la base en tres partes iguales, cada
p a r t e e s 5 1 5 = 1 3 y t r a z a n d o l a p e r p e n d i c u l a r e n e l p r i m e r te r c i o d e
la base, se tiene la mediana como resultante gráfica.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

S i l o s l í mi t e s re a l e s d e l a c l a s e m e d i a n a ( 7 3 - 7 9 ) s o n :

L í m i t e r e a l i n f e r i o r = 7 2 . 5 y Lí m i t e r e a l s u p e r i o r = 7 9 . 5

E l t a m a ñ o d e l a c l a s e me d i a n a e s C = 7 . L a t e r c e r a p a r t e d e l t a m a ñ o
de la clase mediana es 73=2.33 por lo que el valor de la mediana
es:

XMED=72.5+2.33=74.83

Gráficamente tenemos:

M E D IA N A

16 15

F 14
R 12 5 10
E 12
C 10
U 9
E 8
7
N 6
C 6
I
4
A 3 3
S 2
1
0
48 55 62 69 76 83 90 97

M A R C A S D E C L A SE

LA MODA.- Se define como el valor que se presenta con la Mayor


f re c u e n c i a , e s d e c i r , e s e l v a l o r m á s c o m ú n d e u n c o n j u n t o d e
e l e m e n t o s n u mé r i c o s d a d o .
Entre las características de la moda, destacan que ésta puede o no
e xi s t i r , i n c l u s o s i e x i s t e p u e d e n o s e r ú n i c a .

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Si un conjunto de valores dado presenta una sola moda, se


denomina UNIMODAL; si presenta dos modas se denomina
BIMODAL; si presenta más de dos modas se denomina
MULTIMODAL. La moda la simbolizaremos como XMOD.

EJEMPLOS:

1.- Dado el siguiente conjunto de números


4,6,9,10,10,10,23,26,31,34,45; hallar la moda:

X M O D = 1 0 ; e s U n i m o d al

2.-Dado el siguiente conjunto de números


4,5,7,9,9,9,9,,11,11,18,18,18,18,26,24,29,30; hallar la moda:

XMOD = 9 y 18; es Bimodal

MODA PARA DATOS AGRUPADOS.- Para determinar la moda en


d a t o s a g r u p a d o s e n d i s t r i b u c i o n e s d e f re c u e n c i a s , s e e m p l e a e l
método de interpolación, es decir, se fundamenta en encontrar
p ri m e r a m e n t e l a c l a s e m o d a l ( e s l a c l a s e e n l a c u a l s e l o c a l i z a l a
moda) que se caracteriza por tener la máxima frecuencia en la
distribución.

E l s i g u i e n t e p a s o e s d e te r m i n a r l a d i f e r e n c i a a b s o l u t a e n t r e l a
f re c u e n c i a d e l a c l a s e m o d a l y l a f r e c u e n c i a d e l a c l a s e a n t e r i o r ,
a s í m i s m o , l a d i f e re n c i a a b s o l u t a e n t r e l a f r e c u e n c i a d e l a c l a s e
m o d a l y l a f r e c u e n c i a d e l a c l a s e s i g u i e n te . L o a n t e r i o r e s c o n e l
fin de observar hacia donde se concentra el valor modal.

El cálculo de la moda de una distribución de frecuencias o de un


h i s t o g r a m a , s e d e te r m i n a m a t e m á t i c a m e n t e p o r l a e c u a c i ó n :

XMOD= L1+ ∆1∆1+∆2 C donde:

XMOD=Moda

L1=Límite real inferior de la clase modal, que contiene a la moda

∆1=Diferencia entre la frecuencia de clse modal y la de la clase


anterior

∆2=Diferencia entre la frecuencia de clse modal y la de la clase


siguiente

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

C = T a m a ñ o d e l i n te r v a l o d e c l a s e m o d a l

EJEMPLO:

La siguiente tabla muestra una distribución de frecuencias de las


puntuaciones obtenidas en el primer parcial de Probabilidad y
Estadística, que obtuvieron 56 estudiantes en el ciclo anterior.
Calcular la Moda.

INTERVAL FRECUENCIA
OS DE

DE CLASE CLASE ( fJ )

45 – 51 1

52 – 58 3

59 – 65 7

66 – 72 12

73 – 79 15

80 – 86 9

87 – 93 6

94 - 100 3

N= 56

Complementamos la tabla con las columnas de Límites reales y


Tamaño de los intervalos de clase, ya que son datos que
e mp l e a r e m o s e n l a e c u a c i ó n d e l a m o d a .

INTERVAL FRECUENCIA LÍMITES TAMAÑO


OS DE REALES DE LOS
INTERVAL
DE CLASE CLASE ( fJ ) OS

45 – 51 1 44.5 – 7

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

51.5

52 – 58 3 51.5 – 7
58.5

59 – 65 7 58.5 – 7
65.5

66 – 72 12 65.5 – 7
72.5

73 – 79 15 72.5 – 7
79.5

80 – 86 9 79.5 – 7
86.5

87 – 93 6 86.5 – 7
93.5

94 - 100 3 93.5 - 100 7

N= 56

C o n s i d e r a n d o l a t a b l a a n t e ri o r , s e l o c a l i z a p ri m e r a m e n t e l a c l a s e
que contiene a la moda que se caracteriza por tener la máxima
f re c u e n c i a y e l v a l o r d e l a m o d a , r e s u l t a n d o s e r l a c l a s e 7 3 – 7 9 .

E l s i g u i e n t e p a s o e s d e te r m i n a r l a s d i f e r e n c i a s a b s o l u t a s , p ri m e r o
e n t r e l a f r e c u e n c i a m o d a l y l a f re c u e n c i a d e l a c l a s e a n t e r i o r y
enseguida con respecto a la clase siguiente, obteniendo:

∆1=15-12=3

∆2=15-9=6

S u s t i t u y e n d o l o s d a t o s e n l a e c u a c i ó n d e l a m o d a , te n e m o s :

XMOD= L1+ ∆1∆1+∆2 C

XMOD=72.5+ 33+67

XMOD=72.5+ 137

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

XMOD=72.5+2.33

XMOD=74.83

MEDIA GEOMÉTRICA.- Se define como la raíz N-ésima del


producto de un conjunto de datos numéricos (X 1, X2, X3, …..,XN). La
media geométrica se simboliza por G y matemáticamente por la
ecuación:

G= NX1 X2 X3…XN

La media geométrica también se puede calcular por medio de


logaritmos, aplicando la ecuación:

Log G= 1N Log X1 X2 X3…XN

EJEMPLOS:

1.- Hallar la media geométrica de los números 2, 4, 6, 8, 10, 12,


14, 16.

A p l i c a n d o l a p r i me r a e c u a c i ó n , te n e m o s :

G= NX1 X2 X3…XN

G= 82468101214(16)

G= 810,321,920

G=7.528

2.- Hallar la media geométrica de los números 3, 5, 7, 9.

Aplicando la segunda ecuación, tenemos:

Log G= 1N Log X1 X2 X3…XN

Log G= 14 Log357(9)

Log G= 14 Log(945)

Log G= 14 2.975431=0.743857

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 4 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

G=Antilog 0.743857

G=5.544

MEDIA GEOMÉTRICA PARA DATOS AGRUPADOS.- Si


c o n s i d e r a m o s l o s e l e me n t o s ( X 1 , X 2 , X 3 , . . . , X N ) q u e s e p r e s e n t a n
c o n f r e c u e n c i a s re s p e c t i v a s ( f 1 , f 2 , f 3 , … f N ) e n d o n d e f 1 + f 2 + f 3 + …
f N = N r e p r e s e n t a l a f re c u e n c i a t o t a l . L a e c u a c i ó n r a d i c a l p a r a
hallar la media geométrica a partir de una distribución de
f re c u e n c i a s , e s t á d a d a p o r :

G= NX1f1 X2f2 X3f3…XNfN donde:

G=Media Geométrica

N=Total de frecuencias o datos

X1, X2, X3…XN=Marcas de clase

f1, f2 ,f3 , …fN=Las correspondientes frecuencias de clase

A esta ecuación también se le denomina Media G e o m é t ri c a


Ponderada.

L a e c u a c i ó n l o g a r í t m i c a p a r a h al l a r l a m e d i a g e o m é t r i c a a p a r t i r d e
datos agrupados, está dada por:

Log G=1NLog X1f1 X2f2 X3f3…XNfN

Log G= 1Nf1 Log X1+ f2 Log X2+ f3 Log X3+…fNLog XN

Log G= 1N J=1NfJ Log XJ = f Log XN

L a e c u a c i ó n a n t e r i o r s ó l o e s v á l i d a s i t o d o s l o s e l e me n t o s s o n
positivos, pues de otra forma no se satisface la operación
logarítmica.

EJEMPLO:

L a s i g u i e n t e t a b l a d e d i s t r i b u c i o n e s d e f re c u e n c i a s r e g i s t r a l a
duración en número de afeitadas de 40 navajas de las diferentes
m a r c a s m á s i mp o r t a n t e s d e l mu n d o y q u e f u e r o n s o m e t i d a s a e s t a

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

prueba de control de calidad bajo condiciones normales de uso;


con la información anterior, calcular la Media Geométrica aplicando
l a s d o s f ó r m u l a s d a d a s y d e te r m i n a r s i e s m e n o r o i g u a l a l a m e d i a
aritmética.

INTERVAL FRECUENCIA
OS DE

DE CLASE CLASE ( fJ )

1 – 3 1

4 – 6 5

7 – 9 9

10 – 12 13

13 – 15 7

16 – 18 3

19 - 21 2

N= 40

A).- Para aplicar la ecuación radical es necesario complementar la


t a b l a d e f re c u e n c i a s d a d a c o n l o s d a t o s n e c e s a r i o s , c o m o s e
muestra a continuación:

INTERVAL FRECUENCIA MARCAS Xf


OS DE DE

DE CLASE CLASE ( fJ ) CLASE


(XJ)

1 – 3 1 2 2

4 – 6 5 5 3125

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

7 – 9 9 8 134,217,728

10 – 12 13 11 3.452271214
x1013

13 – 15 7 14 105,413,504

16 – 18 3 17 4913

19 - 21 2 20 400

N= 40

Sustituyendo los datos anteriores en la ecuación correspondiente,


tenemos:

G= NX1f1 X2f2 X3f3…XNfN

G=40231251342177283.452271214x10131054135044913(400)

G=405.999261773 x 1039

G=9.8731

B).- Para aplicar la ecuación logarítmica de la media geométrica es


necesario construir la siguiente tabla de distribución de apoyo:

INTERVAL FRECUENCIA MARCAS f.Log. X


OS DE DE

DE CLASE CLASE ( fJ ) CLASE


(XJ)

1 – 3 1 2 0.301029

4 – 6 5 5 3.494850

7 – 9 9 8 8.127809

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

10 – 12 13 11 13.538104

13 – 15 7 14 8.022896

16 – 18 3 17 3.691346

19 - 21 2 20 2.602059

N= 40 Σ f
Log.X=39.77809
3

Sustituyendo los datos anteriores en la correspondiente ecuación,


tenemos:

Log G= f Log XN= 39.77809340=0.994452

G=Antilog.0.994452

G=9.8731

C ) . - P a r a c a l c u l a r l a me d i a a r i t m é t i c a e s n e c e s a r i o c o m p l e m e n t a r
la tabla de distribución como apoyo:

INTERVAL FRECUENCIA MARCAS FJ . XJ


OS DE DE

DE CLASE CLASE ( fJ ) CLASE


(XJ)

1 – 3 1 2 2

4 – 6 5 5 25

7 – 9 9 8 72

10 – 12 13 11 143

13 – 15 7 14 98

16 – 18 3 17 51

19 - 21 2 20 40

N= 40 Σ
fJXJ=431

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Sustituyendo en la ecuación de media aritmética, tenemos:

XMA= Σ fJXJN= 43140=10.775

Comprobando: XMA >G ; es decir, 10.775>9.8731

MEDIA ARMÓNICA.- Se define como el recíproco de la media


aritmética de los recíprocos de un conjunto de datos numéricos
( X1, X2, X3…XN ) dado. La media armónica se representa por H y
matemáticamente por la ecuación:

1H = Σ 1XN = 1N Σ 1X

H = NΣ 1 X

EJEMPLO:

Hallar la media armónica de los números 4, 6, 10, 13, 15, 19.

H = NΣ 1 X = 6 1 4 + 1 6 + 1 1 0 + 1 1 3 + 1 1 5 + 1 1 9

Con el fin de facilitar la operación, se recomienda pasar las


fracciones comunes a fracciones decimales:

H= 60.25+0.1666+0.1+0.0769+0.0666+0.0526=60.7127=8.4186

H=8.4186

La media armónica se aplica en el cálculo de rendimientos medios,


p r o m e d i o s d e c o s t o s , ve l o c i d a d e s m e d i a s , t i e m p o s p r o m e d i o s , e t c .

EJEMPLO:

Un agricultor puede arar un terreno empleando un tractor en


cuatro días, un ayudante suyo puede hacer el mismo trabajo con

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

un tractor más pequeño en seis días. ¿Cuál es el rendimiento


r e p re s e n t a t i v o d e l o s t r a c t o r e s ? , ¿ E n c u á n t o s d í a s p u e d e n a r a r e l
campo si trabajan conjuntamente?

SOLUCIÓN:

P a r a c a l c u l a r e l r e n d i mi e n t o r e p r e s e n t a t i v o , t e n e m o s :

1 H = NΣ 1 X = 2 1 4 + 1 6 = 2 3 + 2 1 2 = 2 5 1 2 = 2 4 5 = 4 4 5 d í a s

Para determinar en cuántos días los tractores pueden arar el


campo si trabajan conjuntamente, tenemos que su rendimiento
r e p re s e n t a t i v o e s d e 4 4 5 días, por lo que al trabajar
conjuntamente resulta:

4 452= 2452= 2410=225 días

MEDIA ARMÓNICA PARA DATOS AGRUPADOS.- Si consideramos


los elementos ( X1, X2, X3…XN ) que se presentan con frecuencias
( f1, f2, f3,…fN) en donde f1 + f2 + f3 +…fN = N representa la
f re c u e n c i a t o t a l ; l a e c u a c i ó n d e l a m e d i a a r m ó n i c a p a r a d a t o s
a g r u p a d o s s e e xp r e s a p o r :

H= f1+f2+f3+…fNf1X1+f2X2+f3X3+…fNXN= ΣfΣfX= NfX

También se puede expresar en su forma práctica por:

1 H = 1 N f X d e d on d e H = N f X

L a s e c u a c i o n e s a n t e r i o r e s s e u ti l i z a n p a r a d e t e r m i n a r l a m e d i a
armónica para datos agrupados y también se denomina Media
A r m ó n i c a P o nd e r a d a .

EJEMPLO:

L a s i g u i e n t e t a b l a d e d i s t r i b u c i o n e s d e f re c u e n c i a s r e g i s t r a l a s
l on g i t u d e s e n c e n t í m e t r o s q u e e n u n a s e m a n a t i e n e n 1 0 0 p l a n t a s
de frijol; con la información dada, hallar la media armónica.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

INTERVAL FRECUENCI
OS AS

(Longitud fJ
es)

5.4 – 5.7 7

5.8 – 6.1 16

6.2 – 6.5 21

6.6 – 6.9 29

7.0 – 7.3 18

7.4 – 7.7 9

N= 100

Para encontrar la media armónica es necesario construir la


siguiente tabla de distribución que nos servirá de apoyo:

INTERVAL FRECUENCI MARCAS fX


OS AS DE

(Longitud fJ CLASE
es) (XJ)

5.4 – 5.7 7 5.55 1.261261

5.8 – 6.1 16 5.95 2.689075

6.2 – 6.5 21 6.35 3.307086

6.6 – 6.9 29 6.75 4.296296

7.0 – 7.3 18 7.15 2.517482

7.4 – 7.7 9 7.55 1.192052

N= 100 Σ=15.26322
52

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Sustituyendo los datos anteriores en la correspondiente ecuación,


tenemos:

H= NfX= 10015.2632252=6.55

H=6.55

C A L C U L A R E I D E N T I F I C A R LO S C U A N T I L E S

Dado un conjunto de elementos que se ordenan de acuerdo a su


m a g n i tu d , e l v a l o r m e d i o q u e d i v i d e a l c o n j u n t o d e d a t o s e n d o s
partes iguales o la media aritmética de los dos valores medios de
d i c h o c o n j u n t o , d a n c o m o r e s u l t a d o l a me d i a n a .

Asociándose a la definición de mediana, tenemos que existen otras


medidas que se fundamentan en las divisiones proporcionales que
pueden hacerse en datos agrupados o sin agrupar y que se
d e n o m i n a n c u a r t i l e s , d e ci l e s y p e r c e n t i l e s .

CUARTILES.- Se definen como los intervalos dentro de los cuales


quedan proporcionalmente repartidos los datos sin agrupar o
agrupados de una distribución, en cuatro partes iguales.

Tenemos tres cuartiles que se simbolizan por Q1 (primer cuartil),


Q 2 ( s e g u n d o c u a r t i l ) , y Q 3 (t e r c e r c u a r t i l ) , e n d o n d e c a d a u n o
c o n t e n d r á e l mi s m o n ú m e r o d e d a t o s , e s d e c i r , e l 2 5 % d e l t o t a l .

El primer cuartil Q1 es el valor que indica en el cual o por debajo


d e l c u a l q u e d a e l 2 5% o u n c u a r t o d e t o d o s l o s d a t o s .

El segundo cuartil Q2 es la medida igual a la mediana, es decir, es


el valor que indica en el cual o por debajo del cual queda el 50% o
la mitad de todos los datos.

El tercer cuarti Q3 es el valor que indica en el cual o por debajo del


c u a l q u e d a e l 7 5% a l a s t r e s c u a r t a s p a r t e s d e t o d o s l o s d a t o s .

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

El cálculo de los cuartiles de una distribución de frecuencias se


d e t e r m i n a n m a t e m á t i c a m e n t e p o r l a e cu a c i ó n g e n e r a l :

QK= L1+ K N4-f1f KC

K=K-ésimo cuartil, primero, segundo o tercer cuartil;según sea el


caso.

L1=Límite real inferior de la clase que contiene el valor del K-


é si m o c u a r t i l .

N=Número total de datos o total de frecuencias.

f1=Suma de frecuencias de todas las clases por debajo de la clase


K - é si m o c u a r t i l .

f K=Frecuencia de la clase del K-ésimo cuartil, la cual nunca debe


ser mayor que K N4

C = T a m a ñ o d e l i n te r v a l o d e c l a s e d e l K - é si m o c u a r t i l .

DECILES.- Se definen como los intervalos dentro de los cuales


quedan proporcionalmente repartidos los datos sin agrupar o
agrupados de una distribución, en diez partes iguales. Se tienen
n u e v e d e c i l e s q u e s e s i m b o l i z a n p o r D 1 ( p r i m e r d e ci l ) , D 2
( s e g u n d o d e c i l ) , D 3 (t e r c e r d e c i l ) … . D 9 ( n o v e no d e c i l ) e n d o n d e
c a d a u n o c o n t e n d r á e l mi s m o n ú m e r o d e d a t o s , e s d e c i r , e l 1 0 %
del total.

El primer decil, es el valor que indica en el cual o por debajo del


c u a l q u e d a e l 1 0% o u n d é c i m o d e t o d o s l o s d a t o s .

El segundo decil es el valor que indica en el cual o por debajo del


c u a l q u e d a e l 2 0% o d o s d é c i m o s d e t o d o s l o s d a t o s .

Análogamente para los demás deciles, hasta llegar al noveno decil.


El cálculo de los deciles de una distribución de frecuencias se
d e t e r m i n a n m a t e m á t i c a m e n t e p o r l a e cu a c i ó n g e n e r a l :

DK= L1+ K N10-f1f KC donde:

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

K=K-ésimo decil, primero, segundo, tercer….noveno decil ;según


sea el caso.

L1=Límite real inferior de la clase que contiene el valor del K-


é si m o d e c i l .

N=Número total de datos o total de frecuencias.

f1=Suma de frecuencias de todas las clases por debajo de la clase


K - é si m o d e c i l .

f K=Frecuencia de la clase del K-ésimo decil, la cual nunca debe


ser mayor que K N10

C = T a m a ñ o d e l i n te r v a l o d e c l a s e d e l K - é si m o d e c i l .

Para determinar los deciles de un conjunto de datos sin agrupar


s ó l o e s n e c e s a r i o a p l i c a r l o s p r o c e d i m i e n t o s e mp l e a d o s e n e l
cálculo de la mediana.

EJEMPLO:

L a s i g u i e n t e t a b l a d e d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s r e g i s t r a l o s
s a l a r i o s s e m a n a l e s , e n d ó l a r e s , d e 7 5 e mp l e a d o s d e u n a c o m p a ñ í a
maquiladora. Determinar los cuartiles: Q1, Q2 y Q3 ; y los deciles
D1, D2, D3,…..D9.

INTERVAL FRECUENCI
OS AS

(SALARIOS (EMPLEADO
) S)

110 – 119 5

120 – 129 9

130 – 139 19

140 – 149 15

150 – 159 11

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 5 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

160 – 169 7

170 – 179 4

180 – 189 3

190 – 199 2

N = 75

SOLUCIÓN:

Para determinar el primer cuartil Q1, tenemos de la tabla:

K N4= 1754=18.75 L1= 129+1302=129.5

f1=5+9=14 f K=19 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

Q1= L1+ K N4-f1f KC

QK= 129.5+ 18.75-141910 =129.5+2.5=132

Q1=$ 132

Para determinar el segundo cuartil Q2, de la tabla tenemos:

K N4=2(75)4=37.5 L1= 139+1402=139.5

f1=5+9+19=33 f K=15 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

Q2= L1+ K N4-f1f KC

Q2= 139.5+ 37.5-331510 = 139.5+3= 142.5

Q2=$ 142.5

Para determinar el tercer cuartil Q3, de la tabla obtenemos:

K N4=3754=56.25 L1= 149+1502=149.5

f1=5+9+19+15=48 f K=11 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Q3= L1+ K N4-f1f KC

Q3= 149.5+ 56.25-481110 =149.5+7.5=157

Q3=$ 157

Para determinar el primer decil D1, tenemos de la tabla:

K N10=17510=7.5 L1= 119+1202=119.5

f1=5 f K=9 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

DK= L1+ K N10-f1f KC

D 1 = 1 1 9 . 5 + 7 . 5- 5 9 1 0 = 1 1 9 . 5 + 2 . 7 8 = 1 2 2 . 2 8

D1=$ 122.28

Para el segundo decil D2, de la tabla tenemos:

K N10=27510=15 L1= 129+1302=129.5

f1=5+9=14 f K=19 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

DK= L1+ K N10-f1f KC

D 2 = 1 2 9 . 5 + 1 5- 1 4 1 9 1 0 = 1 2 9 . 5 + 0 . 5 3 = 1 3 0 . 0 3

D2=$ 130.03

Para el tercer decil D3, de la tabla obtenemos:

K N10=37510=22.5 L1= 129+1302=129.5

f1=5+9=14 f K=19 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

D3= L1+ K N10-f1f KC

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

D 3 = 1 2 9 . 5 + 2 2 . 5- 1 4 1 9 1 0 = 1 2 9 . 5 + 4 . 4 7 = 1 3 3 . 9 7

D3=$ 133.97

Para el cuarto decil D4, de la tabla obtenemos:

K N10=47510=30 L1= 129+1302=129.5

f1=5+9=14 f K=19 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

D4= L1+ K N10-f1f KC

D 4 = 1 2 9 . 5 + 3 0- 1 4 1 9 1 0 = 1 2 9 . 5 + 8 . 4 2 = 1 3 7 . 9 2

D4=$ 137.92

Para determinar el quinto decil D5, de la tabla obtenemos:

K N10=57510=37.5 L1= 139+1402=139.5

f1=5+9 +19=33 f K=15 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

D5= L1+ K N10-f1f KC

D 5 = 1 3 9 . 5 + 3 7 . 5- 3 3 1 5 1 0 = 1 3 9 . 5 + 3 = 1 4 2 . 5

D5=$ 142.5

E l v a l o r d e l q u i n t o d e ci l e s e q ui v a l e nt e a l s e g u n d o c u a r t i l y
a la mediana, es decir, que el 50% de los empleados gana $
142.5 o menos.

Para determinar el sexto decil D6, de la tabla obtenemos:

K N10=67510=45 L1= 139+1402=139.5

f1=5+9 +19=33 f K=15 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

D6= L1+ K N10-f1f KC

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

D 6 = 1 3 9 . 5 + 4 5- 3 3 1 5 1 0 = 1 3 9 . 5 + 8 = 1 4 7 . 5

D6=$ 147.5

Para determinar el séptimo decil D7, de la tabla obtenemos:

K N10=77510=52.5 L1= 149+1502=149.5

f1=5+9 +19+15=48 f K=11 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

D7= L1+ K N10-f1f KC

D 7 = 1 4 9 . 5 + 5 2 . 5- 4 8 1 1 1 0 = 1 4 9 . 5 + 4 . 0 9 = 1 5 3 . 5 9

D7=$ 153.59

Para obtener el octavo decil D8, de la tabla obtenemos:

K N10=87510=60 L1= 159+1602=159.5

f1=5+9 +19+15+11=59 f K=7 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

D8= L1+ K N10-f1f KC

D 8 = 1 5 9 . 5 + 6 0- 5 9 7 1 0 = 1 5 9 . 5 + 1 . 4 3 = 1 6 0 . 9 3

D8=$ 160.93

Para determinar el noveno decil D9, de la tabla obtenemos:

K N10=97510=67.5 L1= 169+1702=169.5

f1=5+9 +19+15+11+7=66 f K=4 C=10

Sustituyendo en la fórmula:

D9= L1+ K N10-f1f KC

D 9 = 1 6 9 . 5 + 6 7 . 5- 6 6 4 1 0 = 1 6 9 . 5 + 3 . 7 5 = 1 7 3 . 2 5

D9=$ 173.25

EJERCICIO 4

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

I . - C o n t e s t a l a s s i g u i e n t e s p re g u n t a s .

1.- Qué es un promedio

2.- Por qué razón los promedios se denominan también medidas de


centralización o de tendencia central.

3 . - D e f i n e me d i a a r i t m é t i c a .

4 . - D e f i n e me d i a a r i t m é t i c a c o n f re c u e n c i a s .

5.- Cite los métodos para calcular la media aritmética a partir de


d a t o s a g r u p a d o s y e x p re s a s u s e c u a c i o n e s .

6.- Qué es la mediana.

7 . - E xp l i c a r c ó m o s e o b t i e n e la mediana de un conjunto de
elementos que es impar.

8 . - E x p l i c a r c ó m o s e o b ti e n e l a me d i a n a a p a r t i r d e u n h i s t o g r a m a .

9.- Define moda.

10.- Cite las características que destacan a la moda.

1 1 . - D e f i n e me d i a g e o m é t r i c a .

1 2 . - D e f i n e me d i a a r m ó n i c a y e n q u é c a s o s s e u s a .

13.- Qué son loc cuantiles.

14.- Cuáles son las características propias de los cuartiles.

15.- Qué es un decil.

16.- Explica las características propias de los deciles.

II.- Resuelve correctamente los siguientes ejercicios.

1 . - D o c e ve n d e d o r e s d e a u t o s u s a d o s v e n d i e r o n e n u n a s e m a n a ,
respectivamente 59,

72, 96, 45, 64, 48, 69, 90, 43, 95, 64 y 81 automóviles,
determinar:

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

L a m e d i a a r i t m é t i c a , l a m e d i a n a , l a m o d a , me d i a g e o m é t r i c a y
media armónica.

2.- En un hospital, se le toma el pulso a 20 pacientes, registrando:


72, 76, 74, 82, 59, 96, 77, 65, 84, 86, 95, 78, 82, 89, 67, 82, 93,
9 3 , 7 5 , 8 2 . D e te r m i n a r : L a me d i a a r i t m é t i c a , L a m e d i a n a y l a
moda.

3.- Con los datos de la siguiente tabla de distribución de


f re c u e n c i a s , c o m p l e m e n t a r l a c o n l a s columnas necesarias para
determinar:

A).- Límites reales Ñ).- Calcular los cuartiles


Q1, Q2 y Q3.

B). Marcas de clase O).- Calcular los deciles D 2,


D4; D6 y D8.

C).- Frecuencias relativas

D).- Frecuencias acumuladas “menor que”.

E).- Construir histograma

F).- Construir polígono de frecuencias.

G).- Diagrama de barras

H).- Diagrama de pastel

I).- Construir la ojiva

J).- Calcular media aritmética

K ) . - C al c u l a r l a m e d i a n a

L ) . - C al c u l a r l a m o d a

M ) . - C a l c u l a r l a me d i a g e o m é t r i c a

N ) . - C al c u l a r l a m e d i a a r m ó n i c a

INTERVAL FRECUENCIAS

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

OS DE

DE CLASE CLASE ( fJ )

40 – 49 4

50 – 59 12

60 – 69 15

70 – 79 24

80 – 89 21

90 – 99 17

100 – 109 8

110 - 119 3

N = 104

4.- MEDIDAS DE DISPERSIÓN


I N TR O D U C C I Ó N. - P a r a d e s c r i b i r e l c o m p o r t a m i e n t o d e u n a s e r i e
de datos que se concentran al centro de una distribución, se
e mp l e a n l a s m e d i d a s d e te n d e n c i a c e n t r a l ; p a r a e x p l i c a r e l g r a d o
de dispersión o variación de los datos que se expanden alrededor
de una medida central, se utilizan las Medidas de Dispersión.

E n t r e l o s d i f e r e n t e s t i p o s d e m e d i d a s d e d i s p e r s i ó n , te n e m o s q u e
las más comunes son: el Rango, la Desviación Media, la Varianza,
l a D e s v i a c i ó n Tí p i c a , l a D i s p e r s i ó n A b s o l u t a y R e l a t i v a .

DESVIACIÓN MEDIA O PROMEDIO DE DESVIACIÓN.- Se define


como la media aritmética de los valores absolutos de las
desviaciones de las variables respecto de la media aritmética;
m a t e m á t i c a m e n t e s e e xp r e s a p o r l a e cu a c i ó n :

M.D.= J=1N|XJ-XMA|N= |XJ-XMA|N

N=Número total de elementos del conjunto

XMA=Media aritmética del conjunto de números

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

XJ-XMA= Valor absoluto de las desviaciones de los números y su


media arit.

EJEMPLO:

H a l l a r l a d e s v i a c i ó n m e d i a d e l s i g u i e n t e c o n j u n t o d e e l e me n t o s
numéricos 5, 8, 11, 13, 17, 21, 24.

SOLUCIÓN:

En primer lugar se calcula la media aritmética del conjunto


numérico dado:

XMA= XN= 5+8+11+13+17+21+247=14.142

Ahora calculamos la desviación media:

M.D=XJ-XMAN

M.D=5-14.14+8-14.14+11-14.14+13-14.14+17-14.14+21-14.14+|
2 4- 1 4 . 1 4 | 7

M.D=9.14+6.14+3.14+1.14+2.86+6.86+9.867= 39.147=5.59

DESVIACIÓN MEDIA O PROMEDIO DE DESVIACIÓN PARA DATOS


AGRUPADOS.- Si se tiene un conjunto de elementos (X1, X2, X3,
….XN) que se presentan con (f1, f2, f3,……fN) veces de frecuencias,
respectivamente; la desviación media o promedio de desviación
puede determinarse por la siguiente ecuación matemática:

M.D.= J=1NfJ|XJ-XMA|N= f|XJ-XMA|N

N=Número total de elementos del conjunto

XMA=Media aritmética del conjunto de números

XJ-XMA= Valor absoluto de las desviaciones de los números y su


media arit.

fJ=Frecuencia de clase

EJEMPLO:

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Hallar la desviación media de los salarios anuales en miles de


pesos de 80 jefes de familia:

INTERVAL FRECUENCIA
OS DE

(SALARIOS CLASE ( fJ )
)

96 – 125 4

126 – 155 9

156 – 185 17

186 – 215 25

216 – 245 18

246 - 275 7

N = 80

SOLUCIÓN:

E n p ri m e r l u g a r c o m p l e m e n t a m o s l a t a b l a c o n l o s d a t o s n e c e s a r i o s
para calcular la media aritmética:

INTERVAL FRECUENCIA MARCAS f . X


OS DE DE

(SALARIOS CLASE ( fJ ) CLASE


) ( XJ)

96 – 125 4 110.5 442.0

126 – 155 9 140.5 1264.5

156 – 185 17 170.5 2898.5

186 – 215 25 200.5 5012.5

216 – 245 18 230.5 4149.0

246 - 275 7 260.5 1823.5

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

N = 80 Σ=1559
0

XMA= f .XN= 15,59080=194.875

Para determinar la desviación media, complementamos la tabla


anterior con los datos necesarios:

INTERVAL FRECUENCIA MARCAS f . X |XJ – f|XJ – XMA|


OS DE DE XMA|

(SALARIOS CLASE ( fJ ) CLASE


) ( XJ)

96 – 125 4 110.5 442.0 84.375 337.500

126 – 155 9 140.5 1264.5 54.375 489.375

156 – 185 17 170.5 2898.5 24.375 414.375

186 – 215 25 200.5 5012.5 5.625 140.625

216 – 245 18 230.5 4149.0 35.625 641.250

246 - 275 7 260.5 1823.5 65.625 459.375

N = 80 Σ=1559 Σ=2482.5
0 00

A p l i c a m o s l a e c u a c i ó n d e d e s v i a c i ó n m e d i a , te n e m o s :

M.D= f|XJ-XMA|N= 2482.50080 =31.03

V A R I A N Z A . - B a s á n d o n o s e n l a d e f i n i c i ó n d e d e s v i a c i ó n me d i a , e n
donde se toman los valores absolutos de las desviaciones respecto
a su media aritmética; tenemos que si elevamos al cuadrado las
desviaciones, obtenemos valores positivos. Sumando los cuadrados
d e l a s d e s v i a c i o n e s y d i v i d i e n d o p o r e l n ú m e r o t o t a l d e e l e me n t o s
(N), tenemos como resultado a la Varianza.

La varianza de un conjunto de elementos (X 1, X2, X3,….XN) se define


como la media aritmética de los cuadrados de las desviaciones

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 6 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

r e s p e c t o d e l a me d i a a r i t m é t i c a ; s e r e p r e s e n t a p o r e l s í m b o l o S 2 y
m a t e m á t i c a m e n t e s e e xp r e s a p o r l a e cu a c i ó n :

Para datos NO agrupados:

S2= J=1NXJ-XMA2N= X-XMA2N

S i l o s d a t o s s e p re s e n t a n m e d i a n t e u n a d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s ,
la varinaza se calcula a partir de la siguiente ecuación:

S 2 = J = 1 N f J X J - X M A 2 N = f X- X M A 2 N

DESVIACIÓN TÍPICA.- Para un conjunto de elementos numéricos


(X1, X2, X3,….XN), la desviación típica se define como la raíz
cuadrada del cuadrado medio de las desviaciones a la media, es
decir, es la raíz cuadrada de la varianza; se representa por el
símbolo S y matemáticamente por la expresión:

S= 2S2

S =D e s v i a c i ó n tí p i c a o e s t á n d a r

S2=Varianza

EJEMPLO:

L a s i g u i e n t e t a b l a d e d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s r e g i s t r a e l
n ú m e r o d e h o r a s a l m e s q u e 1 0 8 mi e m b r o s d e u n c l u b a l t r u i s t a
d e d i c a n a l a b o r e s s o c i a l e s e n s u c o m u n i d a d . D e te r m i n a r l a
v a r i a n z a y s u d e s v i a c i ó n tí p i c a .

INTERVAL FRECUENCI
OS AS

(HORAS) MIEMBROS
(fJ)

10 – 14 6

15 – 19 14

20 – 24 23

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

25 – 29 28

30 – 34 19

35 – 39 11

40 - 44 7

N= 108

Primeramente complementamos la tabla con los datos necesarios


para calcular la media aritmética, y tenemos:

INTERVAL FRECUENCI MARCAS f . X


OS AS DE

(HORAS) MIEMBROS CLASE


(fJ) (XJ)

10 – 14 6 12 72

15 – 19 14 17 238

20 – 24 23 22 506

25 – 29 28 27 756

30 – 34 19 32 608

35 – 39 11 37 407

40 - 44 7 42 294

N= 108 Σ=288
1

Aplicando la ecuación de la media aritmética, tenemos:

XMA= f .XN= 2881108=26.68

Ahora complementamos la tabla con las columnas de desviaciones


y las desviaciones al cuadrado, para obtener la varianza:

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

INTERVAL FRECUENCI MARCAS (XJ – (XJ – f( XJ –


OS AS DE XMA) XMA )2 XMA )2
(HORAS) MIEMBROS CLASE
(fJ) (XJ)

10 – 14 6 12 -14.68 215.502 1293.0144


4

15 – 19 14 17 -9.68 93.7024 1311.8336

20 – 24 23 22 -4.68 21.9024 503.7552

25 – 29 28 27 0.32 0.1024 2.8672

30 – 34 19 32 5.32 28.3024 537.7456

35 – 39 11 37 10.32 106.502 1171.5264


4

40 - 44 7 42 15.32 234.702 1642.9168


4

N= 108 Σ=6463.65
92

Sustituyendo en la fórmula de la varianza, tenemos:

S2= fX-XMA2N= 6463.6592108=59.85

S2=59.85

Sustituimos el valor obtenido de la varianza en la ecuación de


desviación típica y tenemos:

S= 2S2

S= 259.85

S=7.736

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

EJERCICIO 5
I . - C o n t e s t a c o r r e c t am e n t e l a s s i g u i e n t e s p r e g u n t a s :

1.- Para qué se utilizan las medidas de dispersión.

2.- Cite las medidas de dispersión más comunes.

3 . - D e f i n e l a d e s v i a c i ó n me d i a o p r o m e d i o d e d e s v i a c i ó n .

4.- Define la varianza.

5 . - D e f i n e l a d e s v i a c i ó n tí p i c a o e s t á n d a r .

II.- Resuelve correctamente el siguiente ejercicio.

L a s i g u i e n t e t a b l a d e d i s t r i b u c i ó n d e f re c u e n c i a s r e g i s t r a l a
duración en horas, de 325 lámparas incandescentes de 60 watts
sometidas a pruebas críticas de control de calidad. Determina la
desviación media, la varianza y la desviación típica.

INTERVAL FRECUENC
OS IA

( DURACI ( LAMPAR
ÓN ) AS )

820 – 919 22

920 – 1019 36

1020 – 58
1119

1120 – 83
1219

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

1220 – 62
1319

1320 – 47
1419

1420 - 17
1519

TOTAL=
325

SEGUNDA PARTE

PROBABILIDAD

1.- LOS CONJUNTOS Y SUS OPERACIONES .

E L L E N G U A J E D E L O S C O N J U N T O S . - E x i s t e u n b u e n n ú me r o d e
palabras que denotan conjuntos, por ejemplo, racimos de uvas,
bandadas de pájaros, recua de caballos, manada de cerdos, grupos
é tn i c o s , e t c .

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Un conjunto consta de elementos o miembros, por ejemplo: una


c o l e c c i ó n d e m o n e d a s a n ti g u a s , e s u n c o n j u n t o y l a s m o n e d a s
i n d i vi d u a l e s s o n l o s e l e m e n t o s d e l a c o l e c c i ó n .

Para ser miembro de un conjunto, no necesariamente implica la


e xi s t e n c i a d e u n a c a r a c t e r í s t i c a c o m ú n y evidente o algún tipo de
colectividad natural. Arbitrariamente se puede designar como
conjunto a cualquier grupo de objetos o imágenes dadas.

M É T O D O S P AR A D E S C R I B I R U N C O N J U N T O . - S e c u e n t a c o n t r e s
métodos que nos ayudan a describir a un conjunto, es decir:

A ) . - D E S C R I P C I Ó N V E R B A L D E LO S E L E M E N T O S . - E s l a m a n e r a
más sencilla de dar a conocer el contenido de un conjunto. Por
ejemplo:

El conjunto de los números superiores a 25; El conjunto de los


n ú m e r o s m a y o r e s q u e 5 p e r o me n o r e s q u e 1 0 0 ; E l c o n j u n t o d e l o s
días de la semana; El conjunto de los meses del año; etc.

B).-LISTA DE ELEMENTOS, SEPARADOS POR COMAS Y


ENCERRADOS ENTRE LLAVES.- Forma que permite denotar
simbólicamente el contenido de un conjunto. Por ejemplo: El
c o n j u n t o d e l o s n ú m e r o s i n f e r i o r e s a 1 2 , p u e d e re p r e s e n t a r s e p o r :

{1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11}

El conjunto de las vocales del alfabeto castellano: {a, e, i, o, u}

C).-NOTACIÓN DE CONSTITUCIÓN DE CONJUNTOS.- Dado El


conjunto de los números impares, mayores que 4 y menores que
14, puede expresarse por { X | X es un número impar mayor
q ue 4 y m e n o r q u e 1 4 } .

L a s i m b o l o g í a { | } q u e s e d e n o m i n a N o t a c i ó n d e co n s t i t u c i ó n
de conjuntos, describe al conjunto en base a las condiciones de
un elemento arbitrario del grupo, es decir, establece las
c o n d i c i o n e s b a j o l a s c u a l e s u n e l e me n t o c u a l e s q u i e r a p u e d e o n o
pertenecer al conjunto.

Las llaves indican la notación del conjunto; la línea vertical se lee


t al q ue , l a l e t r a X e s u n e l e m e n t o a r b i t r a r i o d e l c o n j u n t o y a s u
v e z e s u n a v a r i a b l e , a l l ad o i z q u i e r d o d e l a l í n e a v e r t i c a l l e e m o s e l

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

conjunto de las X y al lado derecho de la línea vertical tenemos


l a s co n d i c i o n e s n e c e s a r i a s p a r a p e r t e n e c e r a l c o n j u n t o .

CONJUNTO BIEN DEFINIDO.- Se tiene un conjunto bien definido


cuando su descripción determina totalmente cuales elementos
pertenecen y cuales no pertenecen al conjunto; por ejemplo:

Los números impares que van de 5 a 15; es decir: {5, 7, 9, 11, 13,
15}

NO T A C I Ó N M A T E M Á T I C A D E C O N J U N T O . - S e p u e d e d e s i g n a r a
un conjunto por medio de una letra mayúscula, siendo necesario
citar esa letra, en lugar de describir totalmente el conjunto cada
v e z q u e s e re q u i e r a ; p o r e j e m p l o :

Sea G el conjunto de los meses del año que comienzan con la letra
A, es decir:

G = { Abril, Agosto }

S e u t i l i z a u n n ú m e r o l i mi t a d o d e l i t e r a l e s u n a y o t r a v e z , p o r l o
cual el conjunto al que nos referimos con determinada letra, no
p u e d e s e g u i r s i e n d o e l mi s m o e n o t r o s c a s o s .

CONJUNTO UNIVERSAL.- El conjunto que contiene a los elementos


de los conjuntos que se estén considerando en un análisis
cualesquiera, se denomina conjunto universal y se representa
por la letra mayúscula U.

I G U A L D A D . - D o s c o n j u n t o s A y B , s o n i g u a l e s c u a n d o e l p r i me r o A
contiene exactamente los mismos elementos que el segundo B, o
vi c e v e r s a . P o r e j e m p l o :

Sean los conjuntos A= {b,g,o} y {g,o,b}, se establece que son


i g u a l e s , y a q u e c o n t i e n e n e x a c t a m e n t e l o s m i s m o s e l e me n t o s , e s
decir:

A = B o {b,g,o}= {g,o,b}

Debe observarse que carece de importancia el orden en que se


enuncian los elementos del conjunto. Si el conjunto A no es igual al
c o n j u n t o B , e s d e c i r , q u e n o c o n t i e n e n e x a c t a m e n t e l o s mi s m o s
elementos, lo representamos por la expresión A ≠ B que se lee A
d i f e re n t e d e B .

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

SUBCONJUNTOS.- Cuando un conjunto cualquiera A en el que


todos sus elementos son también miembros de otro conjunto B, se
dice que el conjunto A es subconjunto del conjunto B; el símbolo
e mp l e a d o p a r a i n d i c a r e s t a r e l a c i ó n e s ⊂ . P o r e j e m p l o :

Sean los conjuntos K= {a, b, c, d, e} y L= {a, c, e}, se establece


que el conjunto L es subconjunto del conjunto K; simbólicamente
s e r e p re s e n t a p o r L ⊂ K .

CONJUNTO VACÍO.- Cuando un conjunto carece de elementos, se


denomina Conjunto vacío o nulo. El conjunto vacío se expresa
simbólicamente por Ø.

OPERACIONES CON CONJUNTOS.- Proceso que conduce a la


f o r m a c i ó n d e c o n j u n t o s a p a r t i r d e o t r o s c o n j u n t o s , l a s p ri n c i p a l e s
operaciones con conjuntos son: La Unión, La intersección, La
diferencia, El complemento y el producto cartesiano.

U N I Ó N. - A p a r t i r d e d o s c o n j u n t o s A y B , s e o b t i e n e o t r o c o n j u n t o ,
cuyos elementos son todos los contenidos en A junto con todos los
elementos contenidos en B; a este proceso se le denomina unión
de conjuntos y se representa simbólicamente por ⋃. Por ejemplo:

Sean los conjuntos A = {a, c, e, g} y B = {a, b, d ,f}, la unión de


estos conjuntos dá como resultado:

A ⋃ B = {a, b, c, d, e , f, g}

INTERSECCIÓN.- A partir de dos conjuntos A y B, se obtiene otro


conjunto, cuyos elementos deben ser comunes en ambos conjuntos
A y B ; a e s t e p r o c e s o s e l e d e n o m i n a i n t e r s e c c i ó n d e co n j u n t o s y
s e r e p re s e n t a s i m b ó l i c a m e n t e p o r ⋂ . E j e m p l o :

Sean los conjuntos M={oro, plata, níquel, cobre} y N={plata,


a l u mi n i o , p a l a d i o , c o b r e } , l a i n t e r s e c c i ó n d e e s t o s c o n j u n t o s d a
como resultado:

M ⋂ N = { plata, cobre }

DIFERENCIA.- A partir de dos conjuntos A y B, se obtiene otro


conjunto, cuyos elementos son aquellos que pertenecen al conjunto
A p e r o n o e s t á n c o n t e n i d o s e n e l c o n j u n t o B ; a e s te p r o c e s o s e l e
denomina diferencia de conjuntos y se representa
simbólicamente por —. Ejemplo:

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Sean los conjuntos A={4, 6, 8, 10, 12} y B={10, 11, 12, 13, 14,
15}, la diferencia de estos conjuntos es:

A — B = {4, 6, 8}

COMPLEMENTO.- A partir de un conjunto A y un conjunto universal


U , s e o b t i e n e o t r o c o n j u n t o , c u y o s e l e me n t o s d e b e n s e r t o d o s l o s
que estén contenidos en el conjunto U y que no pertenecen al
conjunto A; este proceso se denomina complemento de un
c o n j u n t o c u a l q u i e r a e n re l a c i ó n a u n c o n j u n t o u n i v e r s a l
d a d o . S i m b ó l i c a m e n t e s e re p r e s e n t a p o r u n a co m i l l a q u e s e u b i c a
en la parte superior derecha de la literal que define al conjunto
cualquiera. Ejemplo:

Dado el conjunto universal U={1, 3, 5, 7, 9, 11, 13} y el conjunto


K = { 5 , 7 , 9 } e l c o n j u n t o c o m p l e me n t o d e K e s :

K’ = {1, 3, 11, 13}

P R O D U C TO C AR T E S I A N O . - A p a r t i r d e d o s c o n j u n t o s A y B s e
obtiene otro conjunto, cuyos elementos se denominan pares
o rd e n a d o s q u e s e e s c r i b e n e n t r e p a r é n t e s i s c u r v o s ; e l o r d e n
significativo de dichos pares ordenados, se indican de acuerdo a la
p o s i c i ó n d e l o s e l e m e n t o s , e s d e c i r , e l p ri m e r c o m p o n e n t e
pertenece al conjunto A y el segundo componente pertenece al
c o n j u n t o B ; e s te p r o c e s o s e d e n o m i n a p r o d u c t o c a r t e s i a n o y
s i m b ó l i c a m e n t e s e re p r e s e n t a p o r x . E j e m p l o :

Sean los conjuntos A = {a, b} y B = {c, b, m}, el producto


cartesiano es:

A x B = { ( a , c ) , ( a , b ) , ( a , m ), ( b , c ) , ( b , b ) , ( b , m ) }

DIAGRAMA DE VENN.- La manera más fácil de comprender las


i d e a s d e l a te o r í a d e c o n j u n t o s e s p o r m e d i o d e l o s d i a g r a m a s d e
V e n n . D i c h o s g r á f i c o s n o s a y u d a n a re l a c i o n a r e n t r e l o s c o n j u n t o s
a l a i g u a l d a d , l a s o p e r a c i o n e s d e u n i ó n , i n te r s e c c i ó n , d i f e r e n c i a y
complemento.

E n l o s d i a g r a m a s d e V e n n , l o s c o n j u n t o s s e re p r e s e n t a n m e d i a n t e
óvalos, círculos o nubes y el punto de referencia es el conjunto
universal U que se representa por un rectángulo.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Con los conjuntos A y B contenidos en el conjunto universal U, por


medio de los diagramas de Venn se pueden determinar las
siguientes relaciones:

E n e s te d i a g r a m a s e r e p re s e n t a l a i g u a l d a d e n t r e A y B ; t a m b i é n s e
establece que el conjunto A es un subconjunto del conjunto B o
vi c e v e r s a :

A = B A ⊂ B o B ⊂ A

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 7 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

En este diagrama el conjunto B representa a un subconjunto propio


del conjunto A, es decir, todos los elementos de B están contenidos
en A, mientras que A tiene por lo menos un elemento no contenido
en B.

E n e s te d i a g r a m a l o s c o n j u n t o A y B t i e n e n e n c o m ú n a l g u n o s , p e r o
n o t o d o s l o s e l e me n t o s , e s d e c i r , r e p r e s e n t a n l a i n te r s e c c i ó n e n t r e
A y B:

A ⋂ B

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

E n e s te d i a g r a m a l o s c o n j u n t o s A y B n o t i e n e n n i n g ú n e l e m e n t o e n
común, es decir, representan a dos conjuntos disjuntos en donde su
intersección es el conjunto vacío.

A ⋂ B= Ø

APLICACIONES DE LOS DIAGRAMAS DE VENN:

1.- En una escuela de idiomas hay 120 alumnos de los cuales 65


estudian alemán, 55 ejercitan su inglés; 30 estudian a la vez
alemán e inglés. Aplicando el diagrama de Venn, determinar:

a).- Los alumnos que solo estudian alemán

b).- Los alumnos que solo estudian inglés

c).- El número de alumnos que estudian alemán e inglés

d).- El número de alumnos que no estudian ninguno de estos


idiomas

SOLUCIÓN:

Representamos en el diagrama de Venn el conjunto universal U de


120 alumnos; el conjunto A de alumnos que estudian alemán y el
c o n j u n t o B d e a l u m n o s q u e e s tu d i a n i n g l é s ; p o r l a i n te r s e c c i ó n d e
ambos conjuntos, tenemos a los 30 alumnos que estudian alemán e
inglés a la vez, es decir:

a).- Los alumnos que solo estudian alemán son:

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

n ( A ) – n ( A ⋂ B ) = 6 5 – 3 0 = 3 5 al u m n o s s o l o e st u d i a n
alemán

b).- Los alumnos que solo estudian inglés son:

n ( B ) - n ( A ⋂ B ) = 5 5 – 3 0 = 2 5 al u m n o s q u e e s t u d i a n
inglés

c).- El número de alumnos que estudian alemán o inglés son:

35 + 25 + n ( A ⋂ B ) = 35 + 25 + 30 = 90 estudian alemán
o i ng l é s

d).- El número de alumnos que no estudian ninguno de estos


idiomas son:

U - { 35 + 25 + n ( A ⋂ B ) } = 120 – 90 = 30 no estudian
ningún idioma.

2.- Una encuesta basada en 250 estudiantes del nivel medio


superior dio lugar a la siguiente información acerca de su ingreso a
los cursos de química, física y matemáticas:

101 estudian química


163 estudian física
163 estudian matemáticas
3 5 e s t u d i a n q u í m i c a y f í si c a
32 estudian química y matemáticas
70 estudian física y matemáticas
2 0 e s t u d i a n q u í m i c a , f í si c a y m a t e m á t i c a s

a).- Cuántos estudiantes llevan química como único curso

b).- Cuántos no siguen ninguno de los tres cursos

c ) . - C u á n t o s e s t u d i a n q u í m i c a y m a t e m á t i c a s , p e r o n o f í si c a

d ) . - C u á n t o s a l u mn o s n o s i g u e n l o s c u r s o s d e q u í mi c a n i f í s i c a

SOLUCIÓN:

Representamos por medio del diagrama de Venn el conjunto


universal U de 250 estudiantes, el conjunto A de estudiantes que
c u r s a n q u í m i c a ; e l c o n j u n t o B d e e s t u d i a n t e s q u e c u r s a n f í si c a y e l
conjunto C de estudiantes que cursan matemáticas; por la

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

intersección de los tres conjuntos, tenemos a los 20 estudiantes


q u e c u r s a n q u í m i c a , f í s i c a y m a t e m á t i c a s a l a mi s m a v e z , e s d e c i r :

a).- Los estudiantes que solo cursan química son:

n ( A ) – n ( A ⋂ B ) - n ( A ⋂ C ) – n[ A ⋂ ( B ⋂ C ) ]= 101-
35-32-20 = 14 estudiantes cursan solo química.

b).- Los estudiantes que no siguen ninguno de los tres cursos son:

Primero se determinan cuántos estudiantes solo cursan física, es


decir:

n ( B ) - n ( A ⋂ B ) - n ( B ⋂ C ) - n[ A ⋂ ( B ⋂ C ) ] = 163 –
35 – 70 – 20 = 38

También se determina cuántos estudiantes solo cursan


matemáticas, es decir:

n ( C ) - n ( A ⋂ C ) - n ( B ⋂ C ) - n[ A ⋂ ( B ⋂ C ) ] = 163 –
32 – 70 – 20 = 41

A h o r a s e d e t e r m i n a c u á n t o s e s tu d i a n t e s n o s i g u e n n i n g u n o d e l o s
tres cursos, es decir:

U - { 14 + 38 + 41 + n ( A ⋂ B ) + n ( A ⋂ C ) + n ( B ⋂
C ) + n[ A ⋂ ( B ⋂ C ) ] =

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

250 – 14 – 38 – 41 – 35 – 32 – 70 – 20 = 0, todos los


e st u d i a n t e s s i g u e n p o r l o m e n o s u n o d e l o s t re s c u r s o s .

c).- Los estudiantes que cursan química y matemáticas, pero no


física son:

14 + 41 + n ( A ⋂ C ) = 14 + 41 + 32 = 87 alumnos cursan
química y matemáticas, pero no física.

d).- Los estudiantes que no cursan química ni física son:

1 4 + 3 8 + n ( A ⋂ B ) = 1 4 + 3 8 + 3 5 = 8 7 e s t u d i a n t e s no
cursan química ni física.

EJERCICIO 6
I . - C o n t e s t a l a s s i g u i e n t e s p re g u n t a s .

1.- Qué es un conjunto.

2.- Como describimos un conjunto.

3.- Cuándo se tiene un conjunto bien definido.

4.- Define conjunto universal.

5.- Cuándo dos conjuntos son equivalentes.

6.- Qué se entiende por subconjunto.

7.- Define conjunto vacío.

8.- Qué es intersección de conjuntos.

9.- En qué consiste la diferencia de conjuntos.

1 0 . - D e f i n e c o m p l e me n t o d e u n c o n j u n t o .

I I . - R e s u e l v e l a s s i g u i e nt e s o p e r a c i o n e s d e c o n j u n t o s .

1 . - P a r a l o s s i g u i e n te s p a r e s d e c o n j u n t o s d a d o s , d e te r m i n a r A ∪ B ,
A ∩ B y A – B:

a).- A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 } ; B = { 1, 3, 5, 7, 9 }

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

b).- A = { a, b, c, d, e, f } ; B = { 1, 3, 5, 7, 9 }

c).- A = { rojo, verde, azul, café } ; B = { amarillo, rojo, café,


g ri s }

2.- Sea el conjunto universal U = { 1, 2, 3, 4, …..13 } y los


conjuntos A = { 3, 5, 6, 10, 11, 13 } , B = { 2, 4, 6, 9, 11, 13 } y C
= { 1, 3, 5, 9, 11, 13 }. Determinar los elementos de los siguientes
conjuntos y representarlos por medio del diagrama de Venn:

a).- ( A ∩ B ) ∩ C’

b).- A’ ∩ ( B’ ∩ C’ )

c).- ( A ∪ B )’ ∩ C’

d).- A ∪ ( B ∩ C’ )

I I I . - R e s u e l v e l o s s i g u i e n t e s e j e r c i c i o s u t i l i z a n d o e l d i ag r a m a
de Venn:

1.- En un grupo de 55 personas hay solamente dos tipos de


i n d i vi d u o s , l o s e s p e c i a l i s t a s e n e c o n o m í a y l o s e s t a d i s t a s . S i 3 5
son especialistas en economía y 31 son estadistas, ¿Cuántos son a
l a v e z e s t a d i s t a s y e sp e c i a l i s t a s e n e c o n o m í a ?

2.- En una reunión de 400 delegados, 180 pertenecen al partido


republicano, 160 pertenecen al partido demócrata, 160 pertenecen
al partido independiente; 30 delegados a su vez pertenecen al
partido republicano, demócrata e independiente; 60 delegados
pertenecen al partido republicano y demócrata, 40 delegados
pertenecen al partido demócrata e independiente, 50 delegados
p e r t e n e c e n a l p a r t i d o r e p u b l i c a n o e i n d e p e n d i e n t e . D e te r m i n a r :

a).- Cuántos delegados sólo pertenecen al partido republicano.

b).- Cuántos delegados sólo pertenecen al partido demócrata.

c).- Cuántos delegados sólo pertenecen al partido independiente.

d).- Cuántos delegados no pertenecen a ningún partido.

3.- De 120 alumnos, 60 estudian francés, 50 español y 20 estudian


f r a n c é s y e sp a ñ o l . D e t e r m i n a r :

a).- Cuántos alumnos sólo estudian francés.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

b ) . - C u á n t o s a l u mn o s s ó l o e s t u d i a n e s p a ñ o l .

c).- El número de alumnos que estudian francés o español.

d).- El número de alumnos que no estudian ninguno de estos


idiomas.

4.- Entre los 200 profesores del departamento de matemáticas hay


1 5 0 t i t u l a d o s , 6 0 d e l t o t a l d e d i c a n p a r t e d e s u ti e m p o a t r a b a j o s
d e á l g e b r a l i n e a l y 4 0 d e l o s 1 5 0 ti t u l a d o s d e d i c a n p a r t e d e s u
tiempo a trabajos de álgebra lineal. Determinar:

a ) . - C u á n t o s p r o f e s o r e s ti t u l a d o s n o d e d i c a n s u ti e m p o a t r a b a j o s
de álgebra lineal.

b ) . - C u á n t o s p r o f e s o r e s n o ti t u l a d o s s e d e d i c a n a t r a b a j o s d e
álgebra lineal.

c).- Cuántos profesores del total no se dedican a trabajos de


álgebra lineal.

2.- TÉCNICAS DE CONTEO


I N TR O D U C C I Ó N. - P a r a d e t e r m i n a r s i n d e s c r i b i r d i r e c t a m e n t e e l
n ú m e r o d e r e s u l t a d o s p o s i b l e s d e u n e x p e ri m e n t o e n p a r t i c u l a r o e l
número de elementos de un conjunto en especial, se requieren
a l g u n o s p ri n c i p i o s b á s i c o s q u e f a c i l i t e n e l p r o c e s o , d e s t a c a n d o : E l
diagrama de árbol, el principio fundamental del conteo, la notación
factorial, las permutaciones, las combinaciones y las particiones.

D I A G R A M A D E Á R B O L . - E s u n g r á f i c o q u e i l u s t r a c o m o e n u me r a r
t o d o s l o s r e s u l t a d o s p o s i b l e s d e u n a s e ri e d e e x p e r i m e n t o s , e n
d o n d e c a d a e x p e ri m e n t o p u e d e s u c e d e r d e u n n ú m e r o f i n i t o d e
maneras.

El diagrama de árbol se construye generalmente de izquierda a


derecha y el número de ramas en cada punto es el número de
resultados posibles del experimento.

E JE M P L O :

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

1 . - S i u n a d a m a ti e n e d o s f a l d a s ( f 1 , f 2 ) y c u a t r o b l u s a s ( b 1 , b 2 ,
b3, b4 ) de cuántas maneras puede seleccionar una falda y una
blusa:

Trazando el diagrama de árbol correspondiente, tenemos:

b1 ( f1, b1 )

b2 ( f1, b2 )

f1 b3 ( f1, b3 ) Pu e de
se le c c iona r una

b4 ( f1, b4 ) fa lda y
lu e go una blusa

de 8
maneras.

b1 ( f2, b1 )

b2 ( f2, b2 )

f2 b3 ( f2, b3 )

b4 ( f2, b4 )

P R I N C I P I O F U N D A M E N T A L D E L C O N T EO . - S i u n a o p e r a c i ó n
p u e d e e f e c t u a r s e i n d e p e n d i e n te m e n t e d e n 1 m a n e r a s d i f e r e n t e s y
s i , c o n t i n u a n d o e l p r o c e d i mi e n t o u n a s e g u n d a o p e r a c i ó n p u e d e
e f e c t u a r s e i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e n 2 m a n e r a s d i f e r e n t e s y si
después de realizadas, una tercera operación puede efectuarse
i n d e p e n d i e n t e me n t e d e n 3 m a n e r a s d i f e r e n t e s y a s í s u c e s i v a m e n t e ;
entonces el número total de maneras de las cuales pueden
efectuarse todas las operaciones en el orden indicado, es el
p r o d u c t o : n 1 n 2 n 3 …. . n r .

E JE M P L O S :

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

1.- Determinar cuántos números de dos cifras distintas pueden


f o r m a r s e c o n l o s c u a t r o e n te r o s 2 , 4 , 6 , 8 .

Solución: cualquiera de los enteros se elige como la cifra de las


decenas, una vez elegido quedan tres enteros de entre los cuales
podemos elegir la cifra de las unidades. De este modo, por cada
una de las cuatro alternativas iniciales, hay tres más, lo cual hace
la operación:

( 4 ) ( 3 ) = 1 2 , s e p u e d e n f o r m a r 1 2 n ú m e r o s d e d o s ci f r a s .

2.- Cuántas placas distintas de circulación para vehículos pueden


construirse usando dos letras distintas del alfabeto seguidas de
tres dígitos, si el primer dígito no puede ser cero.

Solución: si consideramos el alfabeto con 26 letras y 10 dígitos


( del 0 al 9 ), el resultado obtenido es:

( 26 ) ( 25 ) ( 9 ) ( 10 ) ( 10 ) = 585,000 placas diferentes


para vehículos

NO T A C I Ó N F A C TO R I A L . - E l s í m b o l o n ! q u e s e l e e : e l f a c t o r i a l
d e n , r e p re s e n t a e l p r o d u c t o d e l o s “ n ” n ú m e r o s e n t e r o s
consecutivos desde 1 hasta “n” inclusive; matemáticamente se
e xp r e s a p o r :

n! = n( n-1 )( n-2 )( n-3 )…n

E JE M P L O S :

1.- Desarrollar el factorial de 4:

4 ! = ( 4 ) ( 3 ) (2 ) ( 1 ) = 2 4

2.- Desarrollar el factorial de 9:

9 ! = ( 9 ) ( 8 ) (7 ) ( 6 ) ( 5 ) ( 4 ) ( 3 ) ( 2 ) ( 1 ) = 3 6 2 , 8 8 0

P ER M U T A C I Ó N . - E s l a o r d e n a c i ó n o d i s p o s i c i ó n d i f e r e n t e d e u n
grupo de objetos.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

E JE M P L O : S i l o s o b j e t o s d a d o s s o n t r e s b , g , o , s e a g r u p a n t o m a n d o
los tres a la vez, pueden ser ordenados en las siguientes formas:

(b, g, o) , (b, o, g) , (g, b, o) ordenados de izquierda a


derecha

( g , o , b ) , ( o , b , g ) , (o , g , b ) e n s e i s f o r m a s d i f e r e n te s .

Por lo tanto una permutación es cada una de las posibles maneras


en que pueden ser ordenados los elementos de un conjunto finito.

P ER M U T A C I O N E S D E “ n ” E L E M E N T O S T O M A D O S T O D O S A L A
VEZ.- El símbolo nPn representa el número total de permutaciones
posibles de n objetos distintos, tomados de n en n, es decir, n=n y
matemáticamente se representa por la ecuación:

nPn = n!

E JE M P L O S :

1.- De cuántas maneras distintas pueden ordenarse 6 personas en


una fila de 6 asientos.

S o l u c i ó n : E l p r i me r a s i e n t o p u e d e s e r o c u p a d o p o r c u a l q u i e r a d e
las 6 personas, es decir, hay 6 formas diferentes de ocupar el
p ri m e r a s i e n t o ; p a r a e l s e g u n d o a s i e n t o e x i s t e n a h o r a 5 f o r m a s
diferentes de ocuparlo; el tercer asiento tendrá 4 formas diferentes
de ser ocupado, y así sucesivamente, por lo que:

nPn = n!

6 P6 = 6!

6 P 6 = 7 20 , e xi s t e n 7 2 0 f o r m a s d i f e r e n t e s d e o r d e n a r 6
personas en una fila de 6 asientos.

2.- De cuántas maneras pueden arreglarse 5 libros en un estante


sin importar su ordenación.

Solución:

nPn = n!

5 P5 = 5!

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 8 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

5 P 5 = 1 20 , form a s d iferen tes d e ord ena r 5 lib ros en un


esta n te

P ER M U T A C I O N E S D E “ n ” E L E M E N T O S T O M A D O S T O D O S E N
G R U P O S D E “ r ” A U N T I E M P O . - E l s í m b o l o n P r r e p re s e n t a e l
número total de permutaciones de n objetos distintos tomados de r
en r siendo r≤ n ; matemáticamente se representa por la
ecuación:

Prn= n!n-r!

E JE M P L O S :

1.- Determinar el número de permutaciones de los seis enteros 1,


2, 3, 4, 5, 6, tomados de tres en tres.

Solución: n= 6 y r=3

Prn= n!n-r!

P36= 6!6-3!= 6!3!=120

E x i s t e n 1 2 0 p e r m u t a c i o n e s d e l o s 6 e nt e r o s d a d o s t o m ad o s
d e t r e s e n t re s .

2.- Si cinco personas suben a un autobús en el que hay doce


asientos desocupados. De cuántas maneras pueden sentarse.

Solución: n= 12 asientos y r= 5 personas

Prn= n!n-r!

P512= 12!12-5!= 12!5!=95040

Existen 95040 permutaciones de los doce asientos tomados


de cinco en cinco.

P ER M U T A C I O N E S B A J O C O N D I C I O N E S D I V E R S A S

a ) . - P ER M U T A C I Ó N C I R C U L A R . - S e d e f i n e c o m o e l a r r e g l o p o s i b l e
d e n o b j e t o s a l re d e d o r d e u n c í r c u l o o c u a l q u i e r o t r a c u r v a s i m p l e
c e r r a d a , e n d on d e u n o d e e l l o s m a n t i e n e u n a p o s i c i ó n f i j a .

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

El número de permutaciones circulares PC de n objetos se


determina por la ecuación:

PC= n-1 !

E JEM PL OS:

1. - De c uá nta s m a ne ra s se pue de ac om oda r una re unión de 9


pe rs onas a lre de dor de una m e sa re donda .

Solu c ión : n= 9

PC= n-1 !

PC= 9-1 ¡=8!

PC=40,320

E x i s t e n 4 0 , 3 2 0 m a n e r a s d i f e r e n t e s e n q ue 9 p e r s o n a s p ue d e n
a c o m o d a r s e a l re d e d o r d e u n a m e s a r e d o n d a .

2 . - D e c u á n t a s m a n e r a s p u e d e n s e n t a r s e s i e t e p e r s o n a s a l re d e d o r
d e u n a m e s a , s i d o s p e r s o n a s i n si s t e n e n s e n t a r s e u n a a l l a d o d e l a
otra.

S o l u c i ó n : S i c o n s i d e r a m o s a l a s d o s p e r s o n a s q u e i n si s t e n e n
sentarse juntas, como una sola; entonces hay seis personas para
sentarse alrededor de la mesa, por lo que:

n=6

PC= n-1 !

PC= 6-1 ¡=5!=120

Pero las dos personas consideradas como una sola pueden


o r d e n a r s e e n t r e s í d e 2 ! f o r m a s d i f e r e n te s : 2 ! = 2

P o r l o q u e e l t o t a l d e b e s e r : ( 1 2 0 ) ( 2 ) = 2 4 0 f o rm a s
d i f e re n t e s d e s e n t a r s e a l r e d e d o r d e l a m e s a , c o n s i d e r a n d o a
l a s d o s p e r s o n a s q ue i n s i s t e n e n s e n t a r s e u n a a l l a d o d e l a
otra.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

b).- PERMUTACIONES SOBRE UN ANILLO.- Se define como el


número de acomodos diferentes de n objetos distintos sobre un
a n i l l o ( a r o , c o l l a r , b r a z a l e te , a r g o l l a , e t c . ) q u e p u e d a l e v a n t a r s e y
voltearse; matemáticamente se expresa por la ecuación:

PA=12 n-1 ¡

E JEM PL O:

1. - E n c uá nta s pos ic ione s re la tiva s pue de n dis pone rs e s ie t e


lla v es s obre una a rgolla .

Solu c ión : n = 7

PA=12 n-1 ¡

P A = 1 2 7- 1 ¡ = 1 2 6 ! = 3 6 0

E l n ú m e r o d e p o s i ci o n e s r e l a t i v a s e n q u e p ue d e n d i s p o n e r s e
s i e t e l l av e s s o b re u n a a r g o l l a s o n 3 6 0 .

c).- P ER M U T A C I O N E S CON R EP E T I C I Ó N . - El número de


permutaciones diferentes de n objetos, tomados todos a la vez, de
los cuales hay n1 iguales entre sí, otros n2 iguales entre sí, etc.;
matemáticamente se determina por la ecuación:

P = n ! n 1 ! n 2 ! n 3 ! …n i !

E JE M P L O S :

1.- De cuántas maneras pueden disponerse en una fila cinco fichas


r o j a s , i d é n ti c a s e n t r e s í ; s e i s f i c h a s b l a n c a s , t a m b i é n i d é n ti c a s
entre sí y cuatro fichas azules, iguales entre sí.

SOLUCIÓN:

n= 15 fichas

n1 = 5 fichas rojas

n2 = 6 fichas blancas

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

n3 = 4 fichas azules

P = n ! n 1 ! n 2 ! n 3 ! …n i ! = 1 5 ! 5 ! 6 ! 4 ! = 6 3 0 , 6 3 0

E xi sten 6 30 ,6 30 m a nera s d iferent es d e d isp on er en una


fi l a l a s ficha s roja s, a z ules y b la nca s, id éntica s entre sí .

2. - C uá ntas pe rm uta c ione s se pue de n ha c e r utiliz a ndo toda s


las le tra s de la pa la bra C HIHU AHU A.

n= 9 letra s
n 1 = 3 letra s H
n 2 = 2 letra s U
n 3 = 2 letra s A
n 4 = 1 letra C
n 5 = 1 letra I

P = n ! n 1 ! n 2 ! n 3 ! …n i ! = 9 ! 3 ! 2 ! 2 ! 1 ! 1 ! = 1 5 , 1 2 0

E xi sten 1 5, 12 0 p erm uta cion es q ue p ued en ha cerse c on


l a s l etra s d e la p a la b ra CHI HUA HUA .

COMBI NA CI ONES

C O MBI NA CI ONES. - Suponga m os que se de s ea form a r u n


c om it é de dos pe rs ona s que tie ne n que se le c c iona rs e de u n
gru po de tre s pe rs ona s . ¿C uá ntos c om ité s pue de n form a rs e?

Re pre s e nta ndo por ( a , b, c ) a l grupo de tre s pe rs ona s de las


c ua le s se de be s e le c c iona r un c om ité c om pue s to por dos
pe rs onas únic a m e nte y a plic a ndo la ec ua c ión de
pe rm uta c ione s pa ra n dife re nte s obje tos tom a dos e n gru pos
de r a un tie m po, te ne m os :

Prn= n!n-r!= 3!(3-2)!= 3!1!=6 comités

Es de c ir, ( ab , ba , ac , ca , bc , c b ) , por lo ante rior pu e de


pe ns a rs e e n que ha y se is c om ité s de ta m a ño dos .

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 3


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

Se h a c e nota r que a b y b a s on pe rm uta c ione s dife re n t e s


au n qu e c onte nga n las m is ma s le tra s , porque “ el ord en es d e
p ri m ord ia l im p orta ncia p a ra una p erm uta ción” .

Sin em ba rgo s e obse rv a que a b y b a s on indis tinguib le s , es


de c ir, e l orde n e n e l que se a note n los m ie m bros de l c om it é
n o pre s e nta n influe nc ia a lguna e n s u inte gra c ión.

Por lo a nte rior , s e c onc luy e que pue de ha be r s ola m e nt e 3


c om it é s de dos pe rs onas ca da uno, e s de c ir, ( a b, a c, b c) .
Ca da uno de los c om ité s es c ritos se de nom ina Com b ina ción y
se ha c e nota r que “ ca rece d e im p orta nc ia el ord en d e sus
el em ent os” . Una com b ina ción es un conjun to no
ord ena d o d e ob jeto s d istint os.

C O MBI NA CI ÓN D E “ r” D E “ n” OBJ ET OS. - U na c om bina c ión


de n obje tos dife re nte s tom a dos de “ r” e n una se le c c ión de
“ r” de los “ n” obje tos s in a te nde r a la orde na c ión de los
m ism os . Ma te má tic a m e nte se e x pre s a por la e c ua c ión:

Crn= n!r!( n-r )!= Prnr!

E JE M P L O S :

1.- En un grupo de 15 hombres y 10 mujeres, de cuántas maneras


diferentes puede formarse un comité de 3 hombres y 2 mujeres.

SOLUCIÓN:

n1= 15 hombres
r1= 3 hombres
n2= 10 mujeres
r2= 2 m uj e r e s

Crn= n!r!( n-r )!= C315=15!3!(15-3)!=15!3!12!=455

Crn= n!r!( n-r )!= C210=10!2!(10-2)!=10!2!8!=45

C 3 1 5C 2 1 0 = 4 5 5 4 5 = 2 0 , 4 7 5

El comité puede seleccionarse de 20,475 maneras.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 4


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

2.- En un examen, el alumno debe contestar ocho de un total de


doce preguntas, debiendo incluir exactamente cinco de entre las
s e i s p ri m e r a s ; d e c u á n t a s m a n e r a s p u e d e r e s o l v e r s u e x a m e n .

SOLUCIÓN:

n1= 6 p re g u n t a s
r1= 5 p re g u n t a s
n2= 6 p re g u n t a s
r2= 3 p re g u n t a s

Crn= n!r!( n-r )!= C56=6!5!(6-5)!= 6!5!1!=6

Crn= n!r!( n-r )!=C36=6!3!(6-3)!=6!3!3!=20

C 5 6C 3 6 = 6 2 0 = 1 2 0

El examen lo puede resolver de 120 maneras.

EJERCICIO 7

I . - C o n t e s t a l a s s i g u i e n t e s p re g u n t a s :

1.- Qué es un diagrama de árbol.

2.- En qué consiste el principio fundamental del conteo.

3.- Qué es el factorial de un número.

4.- Qué es una permutación.

5.- Qué es una permutación circular.

6.- Define permutación sobre un anillo.

7 . - E n q u é c o n s i s t e u n a p e r m u t a c i ó n c o n re p e t i c i ó n .

8.- Define combinación.

II.- Resuelve correctamente los siguientes p ro b l e m a s de


p e r m u t a c i o ne s y c o m b i n a c i o n e s :

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 5


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

1 . - C u á n t o s n ú me r o s d e 3 c i f r a s d i s t i n t a s s e p u e d e n f o r m a r c o n l o s
números 2, 3, 5, 7, 8, 9.

2.- Cinco personas entran en un vagón de ferrocarril en que hay 7


asientos. De cuántas maneras distintas pueden sentarse.

3 . - C u á n t o s n ú me r o s d e 4 c i f r a s d i s t i n t a s s e p u e d e n f o r m a r c o n l o s
números 1, 3, 5, 6, 8, 0. Cuántos de ellos son pares.

4.- Sí tenemos la siguiente patente de autos, con 2 letras y 4


n ú m e r o s , d e l a s c u a l e s s e p u e d e n r e p e t i r . C u á n t a s p a t e n te s s e
pueden formar (considerar el alfabeto con 27 letras).

5 . - S i s e q u i e r e f o r m a r e l s i g u i e n te c o m i t é c o n 1 p r e s i d e n t e , 2
secretarios y 3 tesoreros, para lo cual se tienen 32 personas para
los cargos mencionados anteriormente. Cuántos comités se pueden
formar.

6.- Se tienen cuatro banderas distintas para hacer señales, las


cuales se muestran en un asta vertical. Cuántas señales pueden
hacerse, sí cada señal puede tener 1, 2, 3, 4 ó 5 banderas.

7.- Cuántas señales distintas, cada una de 6 banderas colgadas en


u n a l í n e a ve r t i c a l p u e d e n h a c e r s e c o n 4 b a n d e r a s r o j a s y 2 a z u l e s .

8.- Un comité estudiantil se desea formar con 5 alumnos, 3 de


p ri m e r a ñ o y 2 d e s e g u n d o a ñ o . S í s e p re s e n t a n 7 v o l u n t a r i o s d e
p ri m e r o p e r o s o l o 3 d e s e g u n d o . D e c u a n t a s m a n e r a s p u e d e
formarse este comité.

9.- Encontrar el número de palabras que se pueden formar con


todas las letras de MARCELINO.

1 0 . - C u á n t o s n ú me r o s d i f e r e n t e s d e 5 c i f r a s s e p u e d e n f o r m a r c o n
los dígitos 1, 2, 3, 4, 5. Cuántos empiezan con 1.

11.- Un director técnico dispone de 5 defensas, 6 delanteros y 4


medios. Cuántos equipos puede formar, si cada equipo es de 2
d e f e n s a s , 2 d e l a n t e r o s y 1 me d i o .

1 2 . - C u á n t o s n ú me r o s d e 6 c i f r a s s e p u e d e n f o r m a r c o n l o s d í g i t o s
1 , 2 , 4 , 6 , 7 , 8 s i n c i f r a s r e p e ti d a s . C u á n t o s s o n p a r e s y c u á n t o s
son impares.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 6


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

3.- INTRODUCCIÓN A LA PROBABILIDAD

En los pronósticos que se hacen acerca del resultado de algo en lo


q u e i n te r v i e n e n l a a c c i ó n y l a r e a c c i ó n d e l o s h u m a n o s , s e h a b l a
e n t é r m i n o s d e “e s p r o b a b l e q u e ” o “ l o m á s p r o b a b l e e s q u e ” y n o
en términos de una seguridad al 100%.

Tenemos también la probabilidad en situaciones que no pueden ser


afectadas por las acciones humanas. Se dice a veces “ es muy
p r o b a b l e q u e “ , e xi s t e l a m i s m a p r o b a b i l i d a d d e g a n a r o p e r d e r
cuando se lanza una moneda al aire.

El uso del concepto de probabilidad en situaciones como las


d e s c r i t a s a n t e r i o r m e n t e , ti e n e re l a c i ó n c o n e l g r a d o d e c o n f i a n z a
que tiene la persona en que ocurra un evento en particular.

El objeto de la teoría de las probabilidades es dar un verdadero


significado al concepto de probabilidad precisada en términos
numéricos y proporcionar métodos sistemáticos para concluir en
resultados numéricos. Lo anterior permite tratar con mayor
efectividad las incertidumbres que intervienen en muchas
d e c i s i o n e s q u e te n e m o s q u e a f r o n t a r e n n u e s t r a v i d a d i a r i a .

DEFINICIÓN CLÁSICA DE PROBABILIDAD.- Sí suponemos que un


suceso E, donde hay un total de n situaciones posibles, todas
i g u a l m e n te p r o b a b l e s , d e l a s c u a l e s u n a d e b e r á o c u r r i r , e s d e c i r ,
puede p re s e n t a r s e en S de las s i tu a c i o n e s . Entonces la
probabilidad P de que un suceso ocurra, viene dada por la
e xp r e s i ó n :

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 7


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

PROBABILIDAD DEL EVENTO= Número de maneras en que puede


o c u r r i r e l e ve n t o N ú m e r o d e re s u l t a d o s p o s i b l e s d e l e x p e r i m e n t o

P=PE= Sn

La probabilidad de no aparición o de no ocurrencia Q del suceso,


vi e n e d a d a p o r l a e x p r e s i ó n :

Q = P n o E = n - S n = 1- S n = 1 - P

L a p r o b a b i l i d a d d e l e ve n t o P s e d e n o m i n a P ro b a b i l i d a d d e é x i t o
y l a p r o b a b i l i d a d d e l e v e n t o Q s e d e n o m i n a P ro b a b i l i d a d d e
fracaso.

E JE M P L O S :

1.- Si lanzamos un dado, ¿Cuál es la probabilidad de obtener un


número par?

SOLUCIÓN: Al lanzar un dado se puede obtener un número par de


t r e s m a n e r a s d i f e re n t e s ( 2 , 4 , 6 ) d e u n t o t a l d e s e i s p o s i b l e s , p o r
lo que:

S = (2 , 4 , 6 )

n = (1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 )
P= Sn= 36=12

La probabilidad de obtener un número par es de 12

2.- En una sola tirada de un dado, a) ¿Cuál es la probabilidad de


obtener los números 1 ó 6?; b) ¿Cuál es la probabilidad de NO
obtener los números 1 ó 6?.

S= ( 1, 6 )

n = (1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 )

P= Sn= 26= 13

La probabilidad de obtener los números 1 ó 6 es de 1/3

´ S í P = 1 /3 , e n t o n c e s

Q=1-P=1-13= 23

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 8


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

L a p r o b a b i l i d a d d e NO o b t e n e r l o s n ú m e r o s 1 ó 6 e s d e 2 / 3

A P L I C A C I Ó N D E L A S T É C N I C A S D E C O N T EO E N P R O B A B I L I D A D

1 . - E n u n c a j ó n h a y 8 d i f e r e n te s r e s i s t e n c i a s q u e s e re q u i e r e n
u ti l i z a r e n o r d e n p a r a c o m p l e t a r e n u n c i r c u i t o e l e c t r ó n i c o . ¿ C u á l
es la probabilidad de que en extracciones aleatorias sin
s u s t i t u c i ó n , s e o b t e n g a e n e l o r d e n q u e s e r e q u i e re n ?

n = 8 , y e l t o t al d e e v e n t o s p o s i b l e s e s t á d a d o p o r :

P=n! =8! =40,320

La probabilidad deseada es:

S = 1 resistencia

n = 40,320 maneras

P= Sn = 140,320=0.0000248

2.- Una urna contiene 6 bolas blancas idénticas entre sí y 4 bolas


n e g r a s i d é n t i c a s e n t r e s í . S e n e c e s i t a n p ri m e r o l a s 6 b ol a s b l a n c a s
y luego las 4 bolas negras, ¿Cuál es la probabilidad de extraer
a l e a t o r i a m e n t e l a s b o l a s e n e l o r d e n r e q u e ri d o ?

SOLUCIÓN:

Se determina primero el número total de posibles


resultados:

n = 6 + 4 = 10 bolas
n1 = 6 bolas blancas
n2 = 4 bolas negras

P = n ! n 1 ! n 2 ! n 3 ! …n i ! = 1 0 ! 6 ! 4 ! = 2 1 0

La p rob a b ilid a d d esea d a es:

S = 1 b ola
n = 2 10 m a nera s
P= Sn= 1210=0.00476

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 9 9


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

3.- En un centro comercial de computadoras se recibieron 14


equipos nuevos, 9 del modelo 486 y 5 del modelo 386. Si se
venden cinco equipos:

a).- ¿Cuál es la probabilidad de que las cinco computadoras


vendidas sean 3 del modelo 486 y 2 del modelo 386?

b).- ¿Cuál es la probabilidad de que las cinco computadoras


v e n d i d a s s e a n d e l mi s m o m o d e l o ?

SOLUCIÓN:

a).- El número total de maneras de elegir 5 computadoras


e nt r e l a s 1 4 e s :

Crn= n!r!n-r!= 14!5!(14-5)!= 14!5!9!=2002

E l núm er o d e m a nera s d e selecc iona r 3 com p uta d ora s d e


entre 9 es C 3 9 , el núm ero d e m a nera s d e eleg ir 2
c om p uta d ora s d e entre 5 es C 2 5 . Enton ces la
p rob a b ilid a d d esea d a es:

S = (C39)(C25)

n =C514=2002

P= Sn= (C39)(C25)C514= 84(10)2002=0.4195

La probabilidad de que las cinco computadoras vendidas


sean 3 del modelo 486 y 2 del modelo 386 es de 0.4195

b).- Dado q ue el número de maneras de elegir 5


computadoras de entre las 14 es de 2002, entonces el
n ú m e ro d e f o r m a s d e e l e g i r 5 c o m p u t a d o r a s d e e nt r e 9 e s
C 5 9 y e l n ú m e ro d e f o r m a s d e s e l e c c i o n a r 5 c o m p u t a d o r a s d e
e nt r e 5 e s C 5 5 . L a p ro b a b i l i d a d d e s e a d a e s :

S = ( C59) (C55)

n = 2002

P= Sn= (C59)+(C55)2002= 126+12002=0.0634

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 0 0


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

La probabilidad de que todas las cinco computadoras


vendidas sean del mismo modelo es de 0.0634

EJERCICIO 8

I . - C o n t e s t a c o r r e c t am e n t e l a s s i g u i e n t e s p r e g u n t a s :

1.- Describe con tus propias palabras lo que entiendes por


probabilidad.

2.- Cite la definición clásica de probabilidad.

3.- Cuál es la ecuación de la probabilidad de un evento.

4.- Escribe la ecuación de probabilidad de fracaso.

5.- Cuál es la probabilidad de un suceso posible.

6.- Cuál es la probabilidad de un suceso imposible.

II.- Resuelve correctamente los siguientes p ro b l e m a s de


p ro b a b i l i d a d .

1 . - S e l a n z a n t r e s m o n e d a s a l a i re s i m u l t á n e a m e n t e , r e g i s t r a n d o
para cada moneda si aparece águila o sol. ¿Cuál es la probabilidad
de que ocurra cada uno de los siguientes eventos?

A).- Que se obtengan dos águilas.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 0 1


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

B).- Que se obtenga al menos un águila.

C).- Que no se obtenga ninguna águila.

2.- ¿Cuál es la probabilidad de obtener un as de una baraja de 52


cartas?

3.- ¿Cuál es la probabilidad de seleccionar un rey, el siete de


diamantes o el cuatro de corazones en una sola extracción de una
baraja de 52 cartas?

4.- De una caja que contiene 8 canicas verdes, 5 amarillas y 3


blancas, se extrae una al azar; determinar la probabilidad de que
sea:

A).- Verde B).- Amarilla C).- Blanca D).- No amarilla E).-


Verde o blanca

5.- De 12 concursantes en un evento f e me n i n o , cuatro


participantes tienen ojos verdes, si se eligen tres finalistas al azar.
¿Cuál es la probabilidad de que:

A).- ¿las tres tengan ojos verdes? B ) . - ¿ n i n g u n a te n g a o j o s


verdes

C).- ¿una por lo menos tenga ojos verdes?

6.- ¿Cuál es la probabilidad de obtener un total de 7 puntos con un


par de dados?

7 . - U n a a g e n c i a q u e re n t a a u t o m ó v i l e s t i e n e 2 5 u n i d a d e s d e
tamaño intermedio y 15 de tamaño compacto. Si se seleccionan al
azar ocho unidades para una inspección de seguridad. ¿Cuál es la
p r o b a b i l i d a d d e q u e t r e s d e e l l o s s e a n d e t a m a ñ o i n te r m e d i o y
cinco del tamaño compacto?

8.- Una caja de 30 focos contiene seis que están defectuosos. Sí


cuatro de los focos se seleccionan al azar. ¿Cuáles son las
probabilidades de que:

A ) . - Ni n g ú n f o c o e s t é d e f e c t u o s o ?

B).- Dos de los focos estén defectuosos?

C).- Uno de los focos esté defectuoso?

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 0 2


CENTRO DE ESTUDIOS TECNOLÓGICOS industrial y de servicios
No. 1 3 3

D ) . - T o d o s l o s f o c o s e s té n d e f e c t u o s o s ?

9 . - S e s a c a u n a b ol a d e u n a c a j a q u e c o n t i e n e 7 b o l a s r o j a s y 5
b l a n c a s . S e r e g r e s a l a b ol a a l a c a j a y s e s a c a u n a s e g u n d a . H a l l a r
la probabilidad de que:

A ) . - A m b a s b ol a s s e a n b l a n c a s .

B).- Ambas bolas sean rojas.

C ) . - L a p r i me r a s e a r o j a y l a s e g u n d a b l a n c a .

10.- Una clase extraordinaria consta de 8 alumnos y de 14


a l u mn a s , s i s e e s c o g e a l a z a r u n g r u p o d e c u a t r o , h al l a r l a
probabilidad de:

A).- Seleccionar cuatro alumnos.

B).- Seleccionar dos alumnos y dos alumnas.

C).- Seleccionar cuatro alumnas.

ESTADÍSTICA Y PROBABILIDAD ING. OSCAR TAPIA BARRERAPágina 1 0 3

También podría gustarte