Está en la página 1de 63

«M E RI C A COLON CUENTA A SUS REYES LO LARRETA HABLA PARA «M. H.

» NUMERO
CUMPLE
<64 A Ñ O S O U F V in F N F I N lir v n ununn VIDA DE SANT0SJU1MML= =103
= = s = ^á
r MOTO V E S P A , S. A . , EDICIONES CULTURA
PRESENTA
SUS NUEVOS
H IS P A N IC A
AVENIDA DE LOS REYES CATOLICOS (CIUDAD UNIVERSITARIA)
MADRID (ESPAÑA)
M O D E L O S 1956
COLECCION «HOMBRES E IDEAS»
T r a ta e s ta C o le c c ió n d e p o n e r d e r e lie v e la id e n tid a d e s p ir itu a l
y c u ltu r a l d e to d o s los p u e b lo s q u e h a b la n el id io m a e sp a ñ o l, r e s e ­
ñ a n d o ta n to los v a lo re s h is tó r ic o s p a s a d o s co m o los p r o b le m a s a c­
tu a le s d e la s n a c io n e s h is p á n ic a s . B io g r a fia , h is to r ia , lite r a tu r a ,
s o n te m a s q u e i n te g r a n e s ta e sc o g id a C olecció n .

R A M O N DE B A S T E R R A , de
U n m a g n ífic o e s t u d i o (p e n s a m ie n to ,
C a rlo s A . A re á n .— P re c io :
poesía, v id a ) a ce rc a d e ia perso nalid ad
6 0 p e se ta s.— D e 14 X 21 del g ra n p o e ta v iz c a ín o , c a n to r del P i­
c e n tím e tro s .— M a d r id . rineo.

EL P E N S A M IE N T O DE JOSE E N R I­ L e perso n a lid a d d e l ilu s tre a u ­


t o r d e « M o tiv o s d e P roteo» ha
Q UE R O D Ó , de G lic e rio A lb a rrá n sido e s tu d ia d a a m p lia m e n te , y de
P u e n te .— P re c io : 1 0 0 pe se ta s.— - e lla , a p a r te su b io g ra fía y sem ­
De 14 X 21 c e n tím e tro s .— M a ­ b la n z a , se d e s ta c a su ob ra e in ­
flu e n c ia s lite r a r ia s , así com o un
d rid . a nálisis d e la evo lució n del p e n ­
s am ien to filo s ó fic o h is p a n o a m e ­
ric a n o .

T r á ta s e de u n a o rig in a lís im a c re a ­
EL M I T O DE L A D E M O C R A C IA ,
c ión , a la v e z filo s ó fic a , sociológica
de José A n to n io P a la cio s.— y p o lític a , d e este ilu s tre escrito r
P re c io : 6 5 p e se ta s.— De 14 X p e ru a n o . Labor m inuciosa de tres
X 21 c e n t í m e t r o s . — M a d r id . años, cuyo g ra n aco pio d e d a to s re ­
v e la ta m b ié n en él a l fo rm id a b le
e ru d ito y c rític o .

L A P R A C T IC A DEL H IS P A N O A M E ­ H e a q u í la obra del g ra n soció­


logo a rg e n tin o , e n la que tr a z a
R IC A N IS M O , de E n riq u e V . C o ro - doce cap ítu lo s del m ás ro tu n to
m in a s .— P re c io : 6 0 p e se ta s.— De in te ré s a ce rc a d e hom bres e ideas,
14 X 21. c e n t í m e t r o s . — M a d rid . q u e es com o d ecir de los te m a s
v e rd a d e ra m e n te c ard in a le s y p e r­
d u ra b les de la p o lític a hisp án ic a .

H IS P A N ID A D Y M E S T IZ A J E , En este v o lu m e n , cuyo in icio c o n s titu ye


el a d m ira b le ensayo q u e le d a t ít u lo y
de P. O s va ld o L ira . — P re ­
q u e por sí solo d e n o ta la a lt a ley de su
c io : 4 0 pe se ta s.— De 14 X p e n s a m ie n to y los prim ores de su e stilo ,
X 21 c e n t í m e t r o s . — M a ­ b rin d a otros dos m a g n ífic o s estu dio s,
d rid . plenos ta m b ié n de m a d u re z c re a d o ra y
de v ig o r exp re s iv o , re la tiv o s a la o rig i­
n a lid a d en el a r t e español y a lo d e m o ­
cra c ia en V á z q u e z de M e lla .

LA C R IS IS DE L A E C O N O M IA En sus seis c a p ítu lo s se considera


la evo lució n de la e co nom ía lib e ra l
L IB E R A L , de R om án P e rp iñ á . desde la in tro d u c c ió n por la fis io c ra ­
P re c io : 3 5 p e se ta s.— De 14 X c ia del «eth o s » e c o n ó m i c o en los
X 25 c e n tím e tro s . — M a d r id . pueblos h a s ta el n e o lib e ralis m o , con
u n as in te re s a n te s conclusiones sobre
el paso de la eco nom ía com o f in a
la e co nom ía com o m ed io.

OTRAS O BRA S DE ESTA C O L E C C I O N


IN T E R P R E T A C IO N E S TE TIC A DE LA E S T A T U A R IA M E G A L IT IC A A M E R IC A N A ,
d e Jorge de O te iz a .— 14 X 21 c e n tím e tro s .— M a d r id .— P recio: 4 0 pesetas.
V ID A DE LA A V E L L A N E D A , d e M e rc e d e s Ballesteros.— 14 X 21 c e n tím e tro s .
M a d r id .— P recio: 2 0 pesetas.
S A N A N T O N IO M A R IA C L A R E T , A P O STO L DE N UE S TR O T IE M P O , de P. T o ­
m ás L. P u jad as .— 1 4 X 21 c e n tím e tro s .— M a d rid .— P recio: 2 5 pesetas.
EL BLOQUE E C O N O M IC O IB E R O A M E R IC A N O , d e M a n u e l Fuentes Iru ro z q u i.—
1 4 X 21 c e n tím e tro s .— M a d r id .— P recio: 35 pesetas.
BREVE H IS T O R IA DEL B R A S IL , de R e n a to d e M e n d o n $ a .— 14 X 21 c e n tím e ­
tros.— M a d r id .— P recio: 3 0 pesetas.
TRES POETAS A R G E N T IN O S , de José M a r io A lonso G am o .— 1 4 X 21 c e n tí­
m etro s .— M a d r id .— Precio: 2 5 pesetas.
LA C U L T U R A E S P A Ñ O LA EN LOS U L T IM O S V E IN T E A Ñ O S : EL T E A T R O , de
N ic o lá s G o n z á le z R u iz .— i 14 X 21 c e n tím e tro s . — M a d r id . — P rec io : 2 0
pesetas.
LA S IN T E S IS V IV IE N T E , de V íc to r A . B elaú n d e . — 1 4 X 2 1 c e n tím e tr o s .—
M a d r id .— P recio: 3 0 pesetas.
EL A F R IC A N IS M O DE LA C U L T U R A H IS P A N IC A C O N T E M P O R A N E A , de José
M a ría C ordero Torres.— 14 X 21 c e n tím e tro s .— M a d r id .— Precio: 2 0 pesetas.
RAZAS Y R A C IS M O S EN N O R T E A M E R IC A , d e M a n u e l F ra g a Ir ib a r n e .—
1 4 X 21 c e n tím e tro s .— M a d r id .— P recio: 2 0 pesetas.
P O L IT IC A E S P A Ñ O LA Y P O L IT IC A DE B A L M E S , de José M a r ía G a rc ía Escu­
dero.— 14 X 21 c e n tím e tro s .— M a d rid .— Precio: 2 5 pesetas.
IN T R O D U C C IO N C R IT IC A A LOS ESTADOS U N ID O S , d e P. José A . Sobrino, S. J.
1 4 X 21 c e n tím e tro s .— M a d r id .— P recio: 2 5 pesetas.
E M O C IO N Y RECU ER DO DE E S P A Ñ A EN F IL IP IN A S , de C arlos B lanco Soler.—
14 X 21 c e n tím e tro s .— M a d r id .— Precio: 3 0 pesetas.
H IS P A N ID A D Y A R A B ID A D , d e R odo lfo G il B en u m ey a .— 14 X 21 c e n tím e tro s .
M a d r id .— P recio: 4 0 pesetas.
T IE R R A S DE E S P A Ñ A : T IE R R A S Y C O S TU M B RES, d e Pedro de Lo renzo .—
14 X 21 c e n tím e tro s .— M a d r id .— P recio: 3 5 pesetas.
T E S T IM O N IO DE E S P A Ñ A , de Carlos S e p tié n .— 14 X 21 c e n tím e tro s .— M a ­
d rid .— P recio: 5 0 pesetas.

ULTIMAS NOVEDADES
E S TU D IO J U R ID IC O -P E N A L Y P E N IT E N C IA R IO DEL IN D IO , con prólogo de
don Federico C as te jó n .— 14 X 21 c e n tím e tro s .— M a d r id .— P recio: 4 0 p e ­
setas.
C A N T O P E R S O N A L (C a r ta p e rd id a a Pablo N e r u d a ).— 2 .R ed ic ió n .— D e Leop ol­
do P a n e ro .— 13 X 21 c e n tím e tro s .— M a d rid .— P recio: 5 0 pesetas.

D IS T R IB U ID O R A E X C L U S IV A

£• f. S. A* • Pizarro, 17 • MADRID (España)


N U M E R O 103
OCTUBRE 1956
AÑO IX
15 P E S E T A S

M A D R I D
BUENOS AIRES
M E X I C O

POLITICA:
BANCO EXTERIO R DE ESPAÑA
Posen, un toque de alarm a, por Otto de Austria-Hungría ............ 4 E N T I D A D O F I C I A L DE CREDI TO
Diez años en la política de la H ispanidad, por Carlos Lacalle ... 6 E S P E C I A L I Z A D A EN O PE RACI ONES
N uevos P re sid en tes en H ispanoam érica ........................................... 52 DE C O M ER C I O EX TE RI OR

CULTURA:
E sp añ a y su cu ltu ra en los E stados U nidos, por Juan F. de
Capital social: 4 0 0 .0 0 0 .0 0 0 de pesetas
Cárdenas .................................................................................................... 8
Capital desembolsado: 2 5 0 .0 0 0 .0 0 0 de pesetas
C a rta cu ltu ral iberoam ericana ................................................................ 31
C ongreso de Cooperación In telectu al ................................................... 54 Reservas: 2 8 5 .4 0 0 .0 0 0 pesetas

O F IC IN A S CENTRALES
BIOGRAFIAS, SEMBLANZAS: Carrera de San Jerónimo, 3 6 — M A D R ID
Los dos C ristóbal Colón de hoy, por Alberto Clavería ................ 23
H om bres blancos en el M ississippi: la vida de H ernando de Soto, •
por Fidel A. Blanco Castilla ................ ........................................... 35
S antos D um ont, prim er n av e g an te aéreo, por Juan M. Martín
SUCURSALES Y AG ENCIAS
Matos ................................................................... 41
L a rre ta contado, por Salvador Pérez Valiente .............................. 44 P E N IN S U L A

Agencia urbana en M adrid: Goya, 41


HISTORIA: A lic a n te , A vilé s, Barcelona ( s u c u r s a l y tres a g e n c ia s ) ,
A m érica cum ple 464 años (u n n o rteam ericano ju zg a la obra Bilbao, B urriana, Castellón de la Plana, Gandía,
de E sp a ñ a ), por Richard Gilman .................................................... 11 G ijó n , Jerez de la F rontera, M u rc ia , Pa­
A cta del D escubrim iento de A m érica: C a rta de Colón a los la fru g e ll, R e u s , San Sebastián,
R eyes Cátólicos ................................................................................... 25 Sevilla, Valencia, Vigo
y Zaragoza

LITERATURA, NARRACIONES, POESIA: •


C apitán, mi capitán (hom enaje a L incoln), por W alt Witman. 20
L a v u elta del em perador C arlos V, por Ignacio B. A nzoátegui... 21 ISLAS C A N A R IA S

La O rotava, Las Palmas de Gran C anaria,


ARTES PLASTICAS, ARQUITECTURA, DECORACION: Puerto de la C ru z, Puerto de la Luz
y Santa C ruz de T e n e rife
Museo H ispánico de Buenos A ires, por Susana de Aquino ............ 38
A ntología de la silla, por Luis M.-Feduchi ...................................... 48 •

CIENCIA Y TECNICA: A F R IC A

U n puente sobre el E strecho de G ib raltar, por Paulette Grand. 50 Bata, P u e rto I radier, Río B enito, San Carlos,
Santa Isabel, Sidi Ifn i, T ánger, T e tu á n ,
V illa B.ens y V illa Cisneros
PORTAD A : La fam ilia del duque de V eragua. Foto Willi Koch.


COLABORACION ARTISTICA DE
FILIALES EN EL EXTRANJERO
Cerolo, Ortiz Valiente, José Feo. Agui­
rre, Enrique Ribas y Daniel del Solar. B A N C O E S P A Ñ O L EN P A R I S
16, Rue de la Chaussée d 'A n tin (Paris 9 e)
FOTOGRAFIAS DE Sucursal urbana: 2 2 , Rue du Pont N e u f (Halles)
Sucursal en M A R S E L L A : 2 8 , Cours L ie u ta u d
Willi Koch, Moreno, Lara, Diego Forero,
Sucursal en C A S A B L A N C A : « V illa s Paquet»
Yerro, Basabe, Luque, archivo de El Alcá­
zar. Carrillo, Rico-Escobar y archivo M. H.

DIRECCION, IMPRESORES BANCO ESPAÑOL EN LONDRES


REDACCION
Tipografía y e nc u a d e r n a c i ó n:
Y ADMINISTRACION 6 0 , London W a ll (London, E. C. 2)
Editorial Magisterio Español, S. A.
Alcalá Galiano, 4 - Madrid (Madrid). Huecograbado y offset: Sucursal urbana: C ovent G arden, 3 , Long A cre (London, W . C. 2)
Heraclio Fournier, S. A. (Vitoria). Sucursal en LIVE R PO O L: 6, V iq to ria Street
T eléfonos
Redacción .............................. 373210 PRECIOS

Administración .................... 37 03 12 Ejemplar: 15 pesetas. — Suscripción
Admón. y Redacción ...... 24 91 23 semestral: 85 pesetas. — Suscripción
anual: 160 pesetas (5 dólares).—Sus­ BANCO ESPAÑOL EN ALEMANIA
Dirección postal para cripción por dos años: 270 pesetas
(8,50 dólares). F R A N K F U R T /M A IN : N eue M a in z e r Strasse, 5 2 / 5 4
todos los servicios :
H A M B Ü R G O : Ferdinandstrasse, 6 4 / 6 8
Apartado de ' Correos 145 - Madrid
ENTERED AS SECOND CLASS MATTER Corresponsales en las principales plazas del mundo
EMPRESA DISTRIBUIDORA A T THE POST OFFICE A T NEW YORK,
E diciones Iberoamericanas NEW YORK « M V N D O H I S P A N I C O » .
M O N T L Y : OCTUBRE 1 95 6 , N" 103. ROIG
(E. I. S. A.). Pizarro, 17 - Madrid SPANISH BOOKS, 576 6 th Ave. N . Y. C.
DE LU N A A LU N A
Por Edmundo MEOUCHI M .

LITERATURA

H acia u n a lite r a tu r a o x ig e n a d a
Lo recordam os to d a vía . A q uellos buenos españoles q uerían servirnos de
c u a lq u ie r m odo. Con una copa de vin o , una carta de reco m en dación , una
e n tre v is ta con ta l o cual « lu m b re ra » . A h í estaban ellos para lo que fu e ra
n ecesario ...
Los becarios de la p rim e ra hora— 1 9 4 7 - 4 8 — éram os g e n te cru cial y
conspicua, cuya h istoria e im p o rtan c ia hem os destacado nosotros en alguna
p a rte . Por encim a de nuestros títu lo s , la m ayoría éram os unos juergu istas
POSEN:
tre p id a n te s . Sólo unos cuantos— ¡b e n d ito s sean!— se preocupaban por «las
cosas d el e s p íritu » ; visitab an museos, desde e l Prado al M ilit a r , pasando por o s i e m p r e son los «grandes creer que estos periódicos reflejan
e l R o m án tico ; escuchaban, m uy series, conferencias y charlas a g ra n e l; dis­
c u tía n los excesos de S artre y de C am u s; s o lic itab a n — casi siem pre en vano—
e ntrevistas con Z u b ir i, con O rte g a y con D 'O rs .
N acontecim ientos los que h a­
cen historia. A esta afirm a­
ción, que casi podría calificarse de
fielm ente el m odo de pensar de nues­
tro c o n tin en te; ignora que estas p u ­
blicaciones, que a m enudo tienen
Pues b ie n , para todo eso y algo más, para servirnos de guías-co nsejero s, perogrullada, pudiéram os añadir esta una tirad a reducida, son, sencillamen-
se o fre c ía n g e n tilm e n te aquellos buenos españoles: o tra : que lo que aparece im preso . te, órganos inspirados por una ideolo­
— A m a n d a r..., que para eso estam os. en la p rim era plana de los periódi­ gía d eterm inada, p o r esa burguesía
Y ento nces los «jóvenes sabios» leían su c a rtilla ; cos dista, m uchas veces, de reflejar izquierdista que y a no tiene apenas
— M e gustaría conocer p ers o n a lm e n te a don Pío B aroja. fielm ente la m arch a general de la si­ la m enor influencia en el terren o
— Se puede a rre g la r...— nos decían. tuación. Y, en cam bio, p u n to s que electoral. De este m odo, el am erica­
— M e ag rad aría— solicitab a o tro — ca m b iar im presiones con don Pedro con frecu en cia escapan a la aten ­ no y el europeo están condenados
L a ín , con don Luis Rosales, con don Leopoldo Panero y , si es posible, con ción del público debieran conside­ a verse el uno al o tro a trav és del
e l p atria rc a de las In d ia s ... rarse com o o tro s ta n to s baróm etros cristal d efo rm an te de un a p ropagan­
— T od o se hará— a firm a b a n siem pre nuestros guías. indicadores de las altas y bajas pre­ da de dirección única, dirigida por
Los que por razones de edad , ex p e rie n c ia y otras tris te z a s , m an ten íam o s u n p u ñ ad o de hom bres cuyo poder
siones de n u estra política.
más cordiales relaciones con Baco que con M in e rv a , con los bebedores de radica en te n er en sus m anos el con­
D u ran te el mes de julio se h an
«E tc h e g ara y » que con los sabios de Salam anca, nosotros no pedíam os nada producido num erosos acontecim ien­ tro l absoluto de las agencias tran s­
en cam b io. N i «ro llo » ni e n tre v is ta , p o rq u e, en el fo n d o , sabíamos que todo m isoras de noticias.
tos sensacionales. Pero ninguno de
vend ría sin prisas ni em p ellon es, como debe v e n ir, si vie n e . ellos nos h a revelado co n m ás cru ­ En este grupo de periódicos «in­
da claridad el estado m oral en que fluyentes» distinguim os — c o m o u n
se en cu en tra u n gran sector de la hilo que los u n e a trav és de las
J u lio C am b a (1885-...) o p inión pública que las reacciones fro n teras geográficas y lingüísticas—
que se h an p roducido a raíz y com o la característica de un a identidad de
T o d a v ía re c o rd a m o s, s in em b a rg o , el in e fa b le g e s to — e n tr e b u rló n y consecuencia del dram a de Posen. pu n to s de vista indiscutible. Todos
so rp re n d id o — que h ic ie r a el «jo v e n s a b io s cu a n d o c o n fe sa m o s n u e s tr a N uestra profesión nos im pone la ellos siguen estando influidos— ¡a es­
a d m ir a c ió n p o r la o b ra «in c a lc u la b le » de J u lio C a m b a : necesidad de leer un considerable tas altu ras !—p o r las ideas de los
— S i n o so tro s no su p ié ra m o s, com o sa b e m o s, qu e la s e n tr e v is ta s con n úm ero de periódicos. D u ran te el enciclopedistas y otros precursores
los im p o r ta n te s de e s te m u n d o y con la s p e r s o n a s q ue u n o a m a y a d ­ m es de julio, estos órganos de la de la revolución francesa. Creen en
m ir a d esd e su s lib ro s son, p o r lo r e g u la r , ta n e s tú p id a s com o d o lo ro sa s, prensa co n tin u aro n publicando to d a­ u n vago hum anism o laico y dem o­
n o so tr o s in te n ta r ía m o s tr a b a r a m is ta d con J u lio C a m b a . P o rq u e e ste vía com entarios y m ás com entarios crático. En su concepto de la de­
h o m b re — ¡ fí je s e u s te d b ie n !-— , a u n q u e e s c rib a p a r a el « A B C» c r ó n i­ sobre las sangrientas jo rn ad as de Po­ m ocracia no en tra, com o elem ento
cas que le e n h a s ta los im b é c ile s, es u n v e rd a d e ro m a e s tr o d e e sc rito re s. lonia. Este te m a h a a c a p a r a d o la necesariam ente esencial, el de la so­
E n E s p a ñ a y en H is p a n o a m é r ic a , p o r lo m e n o s, n a d ie escrib e com o lo atención de políticos, econom istas, beranía p o p u lar ; p ara ellos la de­
h a ce J u lio C a m b a ... S i no s u p ié r a m o s lo que sa b e m o s so b re las «lu m ­ sociólogos, psicólogos y m ilitares ; m o cracia se reduce, esencialm ente, a
b r e r a s », in te n ta r ía m o s conocer a é s ta ú n ic a m e n te p a r a d a rle las h a sido estudiado desde todos los un m ecanism o que les p erm ite a
g r a c ia s ... ángulos posibles; h a sido co m en ta­ ellos y a sus am igos m antenerse en
E so d ijim o s , y no a g re g a m o s m á s p o rq u e el «jo v e n s a b io » se e m ­ do p o r personas de todas las ideo­ el poder. Si el pueblo v o ta a favor
p e ñ a b a e n s o n r e ír m u y lin d a m e n te . logías : derechistas e izquierdistas, de las derechas;, ellos co n d en arán esta
D e sp u é s de todo, ¿q u é m á s daba? creyentes e incrédulos, conservado­ decisión p o p u lar com o an tid em o crá­
A u n «jo v e n sabio» com o a q u él, ta n p re o c u p a d o p o r la lite r a tu r a y res, socialistas y com unistas. Nada tic a ; si con su v oto el pueblo da
p o r la filo s o fía , no se le p o d ía e x ig ir que co n o ciera el v e rd a d e ro se c re ­ tiene, pues, de ex tra ñ o el que los el triu n fo — aunque sea p o r la ínfim a
to de J u lio C a m b a : e s c r ib ir so b re to d a s la s c u e stio n e s p o sib les co n u n a observadores de este hecho nos h a ­ m ay o ría— al izquierdism o capitalista
p r o s a m e d id a, in ta c h a b le , o x ig e n a d a , de t a l s u e r te q u e el to n to le a y y a n dado ta n ta s y ta n diferentes in ­ y reaccionario, d irán que con ello ha
d ig a : « ¡ E s to es f á c il! » , y el g en io confiese con e n v id ia : « ¡ A d m ir a b le ! » terp retacio n es del m ism o ; las ha dado un a p ru eb a de m adurez políti­
A u n «jo v e n sa b io » com o a q u él, u n o lo p e r d o n a b a dos ve ces, p o r habido p ara todos los gustos. ca. Pero lo que caracteriza, sobre
jo v e n y p o r sabio. P o rq u e p a r a e s c rib ir com o C a m b a se n e c e s ita n m u ­ todo, a esta prensa, es su p erpetuo
ch o s a ñ o s de a p r e n d iz a je , de in c o m p r e n s ió n y de esp era . P a r a e sc rib ir m iedo a u n a reacción clerical, m ie­
com o él se n e c e s ita u n a c u ltu r a v iv a , e n r iq u e c id a y d esb ro za d a p o r la MENTIRAS A LA MEDIDA do que ad o p ta la form a de un lai­
e x p e r ie n c ia ; u n p e s im ism o s o n r ie n te e im p la c a b le , qu e lo p e n e tr a todo Lo que m ás nos h a llam ado la cism o m u y del siglo x ix y que, aun
y todo lo co n d icio n a . E n f i n , o tr a s cosas m á s q ue el « jo v e n sa b io » no atención en este inarm ónico concier­ hoy, co n tin ú a expresándose con pom ­
te n ía n i so sp e c h a b a ... to de voces h a sido la revelación de posas frases trasnochadas.
ciertas postu ras comunes-^-esos p at­ En el plano in ternacional, esta
terns o f behaviour a que son ta n prensa da p ruebas de un a adm irable
D e C am ba a D an inos aficionados los psicólogos—que h e­ co nstancia en su em peño de equivo­
m os podido distinguir en d eterm in a­ carse a cada paso que da. Y’ lo cu­
P o rq u e C a m b a dice la s co sas q u e q u ie re d e c ir co n u n e s tilo se n cillo dos tipos de periódicos europeos, rioso es que cu an to m ás se equi­
y e sc u e to y p o rq u e la s dice, c a s i sie m p re , en c ró n ic a s p a r a los d ia rio s p o stu ras que, p o r o tra p arte, apare­ voca, ta n ta m ás au to rid ad parece
q u e le e to d o el m u n d o — d esd e el p o r te r o a l p r o fe s o r — , los « am ig o s de cen am pliam ente reflejadas en ese ganar. Según su m odo de ver, la
la b u e n a p r o s a » , los c u rs is , los « c la r in is ta s » d e oficio y los en v id io so s, reducidísim o pero in flu y en te sector única p o stu ra que un estadista tie ­
le e s c a tim a n a C a m b a elogios y d itira m b o s . P o r el c o n tr a r io , lo a c u s a n de la prensa n o rteam erican a—rep re­ ne derecho a ad o p tar es la actitu d
d e c h a r la tá n , de frív o lo , de m o n ó to n o y — lo qu e es in c re íb le — de poco sentado por periódicos tales com o el del pazguato boquiabierto condena­
se rio . , r. W ash in g to n Tosí, el N e w Y o rk H e­ do a engañarse p erp etu am en te. Si
P u e s b ie n , ¿ s a b e to d a e s a b u e n a g e n te lo q u e d e c ía de C a m b a el rald Tribune o el Christian Science surge un po lítico d otado de clarivi­
m u y se rio , im p o n e n te y e n te r a d o d on M ig u e l de U n a m u n o ? S e n c illa ­ M onitor— , que sin razó n ni m otivo dencia y —sobre todo—si este políti­
m e n te , que no h a b ía , e n tr e los e s c rito re s c a s te lla n o s, q u ie n em p le a se nos h ac en creer que es la au tén tica co tiene la osadía de expresar sus
co n m á s p re c is ió n y g a rb o el le n g u a je de C e r v a n te s que J u lio C a m b a . voz de A m érica. En Europa existe opiniones, en seguida se le ta c h a de
Y a g r e g a b a , com o e je rc ic io p a r a la d e m o s tra c ió n de su a s e r t o : P r u e ­ la costum bre de h acer caso omiso fascista. Tal les h a ocurrido, en es­
ben u s te d e s a q u ita r o a g r e g a r algo a u n a c r ó n ic a s u y a y v e r á n que de los órganos de la prensa m ás p o ­ tos últim os tiem pos, al secretario
no es p o sib le ... derosos de allende el A tlántico p ara de Estado Jo h n Foster Dulles, al vi­
H o y so n m u c h o s los q u e v i a j a n p o r a h í y m u c h o s los q u e o fre c e n cen trar todo el interés en otros que cepresidente de los Estados Unidos,
a s u s le c to re s « p in ito s lite r a r io s » y re la c io n e s tu r ís ti c a s . H u b o u n m an tien en u n a actitu d m ás izquier­ N ixon, al canciller A d en au er..., y no
tie m p o , s in e m b a rg o , en que e s p a ñ o le s e h is p a n o a m e ric a n o s sólo v im o s dista. Y en A m érica se da un fenó­ digam os al Generalísim o Franco, cu ­
y co m p re n d im o s la s co sas de e s te m u n d o d esd e la s c ró n ic a s de J u lio m eno b astan te parecido. En las re ­ yo nom bre no se puede p ronunciar
C am ba. señas de prensa norteam ericanas se sin in cu rrir en anatem a. De aquí el
Lo q u e o tro s m ir a r o n con a le la m ie n to de « p a p a n a ta s » en I n g la t e ­
r r a , e n A le m a n ia o en los E s ta d o s citan siem pre los m ism os periódicos ; que esta p rensa crea ciegam ente en
U n id o s, C a m b a lo m iró b u r lá n d o ­ Le M onde, de París ; el F rankfurter un n eutralism o de bu en a ley, en la
A llgem eine, de F ra n cfo rt; Le Teuple, coexistencia pacífica y, sobre todo,
se. Lo in c o n m e n s u ra b le e n t i e r r a
de Bruselas ; el M anchester Guar­ en la v irtu d intrínseca de los brillan­
M VNDO e x t r a ñ a , se em p eq u e ñ ec ió a n te los
o jo s del ( P a s a ,a la p á g . 5 7 .) dian, de M anchester... En consecuen­ tes defensores de esta doctrina, tales
H ISPANICO cia, el n o rteam erican o «medio» se
ve irrem ediablem ente im pulsado a
com o el P andit N ehru y el m ariscal
Tito. Y una vez hecha esta profe-
EL M E S D I P L O M A T I C O

UN TOQUE DE ALARMA P o r O T T O DE A U S T R I A - H U N G R I A

sión de fe, ya no queda más que que de la destrucción de centros y prensión hacia estos pobres dirigen­ ayudarlos en la ardua tarea de li­
aceptar las consecuencias que de ella locales comunistas. Y, sobre todo, se tes comunistas, a quienes los malos quidar los pasados yerros.
se derivan. Para estos hombres es acusaba a la población de Posen de polacos obligaban a m atar a éstos Al mismo tiempo que se defien­
una norma obligada no amoldarse a haber libertado a criminales que se en masa. den estas ideas políticas, se nos dice
la realidad de los hechos, sino amol­ encontraban recluidos en las cárce­ Finalmente se observaba una una­ que hay que defender y mantener
dar los hechos a las exigencias de la les. Y es que, para nuestra prensa nimidad de criterio en los editoria­ a toda costa las «conquistas socia­
teoría. Y esto ha de hacerse, no min­ coexistencialista, todo hombre encar­ les. En este punto hay que decir que les» logradas por las revoluciones
tiendo descaradamente, como los so­ celado por los regímenes del Este es, nadie se atrevió a aprobar abierta­ comunistas en el Este. No se nos
viéticos, sino dando esa suave inter­ evidentemente, un malhechor. Final­ mente las violentas medidas de re­ aclara en qué consisten tales con­
pretación de la realidad que, me­ mente, esta prensa se dedicó, desde presión. La consigna era poner de quistas. Pero nuestros coexistencia-
diante un hábil escamoteo de pres­ el primer momento, a ayudar al Go­ manifiesto un cierto sentimiento de listas suelen, por lo general, sen­
tidigitador, transforma lo negro en bierno de Varsòvia a inventar la ab­ benevolencia hacia las víctimas. En tir mucha más simpatía por los nue­
blanco y lo blanco en negro. surda acusación de que el movimien­ estos editoriales se desaprobaba la vos amos que por los que éstos con­
to había sido organizado por agentes actitud del Gobierno polaco, pero sideran como elementos reacciona­
imperialistas a sueldo del Gobierno con las suficientes salvedades y ate­ rios. Entre estos elementos se inclu­
legítimo de Polonia exilado en Lon­ nuantes para no herir los sentimien­ yen todos aquellos que tienen la osa­
SOSPECHOSA UNANIMIDAD dres. Y es significativo el hecho de tos. Se empleaba un tono distante, día de pedir el restablecimiento de
DE CRITERIO que, mientras se daba una amplia frío; no se veían por ninguna parte la libertad individual y el de la 1F-
difusión a estas acusaciones, se si­ aquellos acentos de viril indignación bertad religiosa. Según ellos, todo el
La actitud observada por este gru­ lenciaba el indignado mentís del y furiosos vituperios que, por ejem­ que reivindica derechos religiosos de­
po ilustre y respetable frente a los Presidente Zalexky, o bien se lo re­ plo, se pusieron de manifiesto cuan­ muestra ser un agente clerical, obse­
acontecimientos de Posen ha sido legaba a un rincón del p e r i ó d i c o do el Gobierno norteamericano tuvo sionado por la idea de restaurar la
para nosotros una revelación, y por donde era seguro que escaparía a la osadía de enviar a la silla eléctri­ Santa Inquisición. Cuando se presen­
eso considero que bien merece un la atención del lector. Finalmente, ca a los traidores esposos Rosenberg, ta este caso, cuando el pueblo co­
breve análisis, sobre todo teniendo se daba a entender que el levanta­ pese a los clamores de protesta de mete la impertinencia de alzarse con­
en cuenta que esta pfensa—como ya miento no iba dirigido contra el la «conciencia universal». En el caso tra sus bienhechores, naturalmente,
hemos señalado—tiene la pretensión régimen; que se trataba únicamente de Posen, los reproches contra las nuestros coexistencialistas se consi­
de hablar siempre en nombre nues­ de reivindicaciones económicas y no autoridades polacas tenían más bien deran en el deber de interpretar este
tro, en nombre de todos los euro­ de ansias de liberación de un yugo ese tono que los papás emplean para levantamiento en un sentido clara­
peos : se considera a sí misma como político. Algunos diarios—los más in­ decir a su hijito que no robe el azú­ mente favorable al régimen.
la voz de Europa; está influyendo solentes—tuvieron, incluso, la desfa­ car que está i en la mesa. La con­ Pero todos estos móviles apenas
en el modo de pétisar de no pocos chatez de insinuar que el levanta­ signa suprema era no decir nada que significan nada si se los compara
Gobiernos y especialmente de los po­ miento de Posen tenía sólo por ob­ fuera irreparable : había que impe­ con el fondo mismo de la doctrina
líticos de Estrasburgo, y finalmente jeto ayudar a subir al poder a los dir a todo trance que un suceso de coexistencialista. Porque la principal
—no lo olvidemos—, ella es, en gran comunistas antiestalinistas. En otras menor cuantía, como estas m atan­ raíz de esta doctrina ha de buscarse
parte, la vara con que mide y juzga palabras—y aquí principalmente se zas de centenares de personas en en el deseo que sienten ciertos hom ­
la opinión pública de allende los despachaba a su gusto Le Monde—, Posen, viniera a estropear la luna bres de negocios y gobiernos influ­
mares. se daba a entender que el movimien­ de miel de la coexistencia. Detrás yentes de comerciar con el Este.
Pues bien, en su referencia a los . to no tenía nada de anticomunista; de todos los comentarios parecía es­ Esta es, indiscutiblemente, el arma
acontecimientos de Posen, esta pren­ los que se dejaban m atar en las ca­ conderse este grito unánime : «Reti­ más poderosa de que dispone la
sa presenta un alto grado de una­ lles de Posen eran comunistas tan rad los cadáveres y lavad la sangre U. R. S. S. El afán de lucro está tan
nimidad de criterio : unanimidad en ortodoxos como sus mismo matado­ que riega las calles con la mayor desarrollado en ciertos sectores ca­
la versión informativa de los hechos, res : la diferencia estaba sólo en los prontitud posible.» pitalistas y burocráticos, que éstos
unanimidad en los comentarios es­ matices. En suma, ocurriera lo que están dispuestos a sacrificarlo todo
pontáneos, unanimidad en el tono ocurriere, la victoria sería una vic­ en aras de la conquistas de un mer­
de los artículos editoriales. Las raras toria del comunismo. TODO SEA POR LA «CO­ cado. Lo que se esconde detrás de
excepciones que encontramos no ha­ En segundo lugar, había también EXISTENCIA PACIFICA» nuestra prensa coexistencialista son
cen más que confirmar la regla. La unanimidad en los comentarios es­ los grandes intereses económicos de
lectura de toda esta diversidad de pontáneos. Estos venían concebidos Tal ha sido, en líneas generales, estos grupos, que se valen de ella
periódicos nos daba la viva impre­ en términos de gran reserva. En ellos, la postura que, con posterioridad a para inducirnos a capitular ante las
sión de que era una misma voz la la tendencia general era censurar al los sucesos de Posen, adoptó esta exigencias de la U. R. S. S. Tenemos,
que hablaba en francés, en inglés, en pueblo por haber actuado en el mo­ «gran» prensa, que se considera co­ pues, que reconocer la amarga ver­
alemán o en italiano, siguiendo las mento menos oportuno; se afirma­ mo la gloria del periodismo europeo. dad de que el mundo de los nego­
consignas secretas de alguna orga­ ba que en el preciso instante en El primer motivo inequívoco de cios es, con frecuencia, el campo
nización internacional de inspiración que el Gobierno se disponía a otor­ esta extraña actitud está en el de­ en donde la U. R. S. S. cuenta con los
manifiestamente neutralista. gar las más amplias concesiones, co­ seo de mantener a toda costa la más fieles aliados y agentes suyos.
Y en primer lugar, saltaba a la mo un paso más hacia el estableci­ ficción de la coexistencia pacífica. Fueron principalmente ellos los que
vista una unanimidad de criterio en miento de un paraíso terrestre de­ Para ello hay que impedir que se reaccionaron con e n e r g í a , aunque
cuanto a la versión de los hechos. mocrático, este movimiento intem­ extienda por el mundo la impresión también con cautela, contra la abo­
Los reportajes venían en un tono pestivo había venido a impedir la de que los comunistas son unos ase­ minable falta de tacto de esos infa­
reservado y de apariencia muy ob­ realización de tan hermosos desig­ sinos y que, por tanto, sería peli­ mes proletarios polacos, que han te­
jetiva; por lo menos era un tono nios, obligando a los pobrecitos co­ groso convivir con ellos. Por supues­ nido la ocurrencia de e c h a r s e de­
menos apasionado que el que se ha munistas a proceder a una dura re­ to que no se podía pensar en volver lante de las ruedas de los tanques
empleado en las páginas deportivas presión. Tal es la interpretación que a repetir las cosas que se habían di­ rusos en el preciso momento en que
al hablar de la Vuelta a Francia. dió el diputado laborista de extre­ cho en tiempos del difunto Stalin. hubieran podido realizarse tan pin­
Sólo se admitía la publicación de in­ ma izquierda Crossman en unas de­ Pero, ahora que ha venido en un gües negocios. Pero lo peor de todo
formaciones «auténticas», es decir, claraciones expresadas en términos momento tan oportuno el fenómeno era que no podían vocear a los cua­
las de origen preferentemente guber­ tan odiosos como ridículos. Al mis­ de la desestalinización, se quiere tro vientos su justa indignación; es
namental. Y es que para esta prensa mo tiempo, se intentaba dar la im­ crear a toda costa la falsa ilusión más, se veían incluso obligados a
es el Gobierno el depositario de la presión dé que el Occidente se mos­ de que los dirigentes de hoy no tie­ m urmurar unas palabras de simpatía
verdad, sobre todo cuando este Go­ traba francamente reservado en sus nen absolutamente nada que ver con hacia las víctimas. La cosa era como
bierno es el de Varsòvia. Esto se reacciones : no debían hacerse m a­ los monstruos sanguinarios de los para estallar de cólera. Y entonces,
reflejaba, por otra parte, en la ter­ nifestaciones de simpatía, sino con­ tiempos de Stalin. La lectura de nues­ incapaces de contenerse, se... limi­
minología empleada: los tanques so­ servar la sangre fría hasta que se tra prensa coexistencialista casi nos taron a decir lo mínimo indispensa­
viéticos, que estaban aplastando a conociera el verdadero resultado. Se lleva al convencimiento de que los ble. Pero lo dijeron en un tono que
los obreros, resultaron ser las fuer­ adivinaba claramente la existencia Jrushchov, los Oshab, los Cyrankie- daba a entender a sus futuros ami­
zas del orden ; los patriotas polacos dé una conjura internacional, desti­ wicz, los Rokosovsky y otros per­ gos y socios económicos de mañana
que luchaban contra los soviéticos nada, por una parte, a frenar todo sonajes fueron las primeras víctimas que no era éste su verdadero modo
eran calificados de agitadores o re­ movimiento de simpatía demasiado de Stalin, y que, por consiguiente, de pensar. Todo lo que tenían que
beldes; se hablaba de actos de pi­ exaltado, y, por otra, crear desde el Occidente tiene el deber de mos­ hacer era arrojar algo del lastre ver­
llaje, cuando se trataba nada menos el principio una atmósfera de com- trarse comprensivo con ellos y de bal para con- (Pasa a la pág. 60.)
A iV N D O
H IS P A N IC O

DI E Z A Ñ O S
EN LA
POLI TI CA
D E L A
HISPANIDAD
P or CARLOS LACALLE

LA H IS P A N ID A D V IV ID A , componen; casi siempre por aproximación


HACE D IE Z AÑOS y como eludiendo considerarla en sí misma.
No se nos ha dado una definición clásica,
PER O NO P E N SA D A que tenga asidero en el ser mismo de la
s el 4 de julio de 1946. Estarnos en el

E Real M onasterio del Escorial. Allí,


en la cám ara del rey Felipe II, ochen­
ta y dos “hombres de estudio” fir­
man una declaración de principios. Son los L
o que hoy conocemos con el nombre
flamante de Hispanidad se ha m an­
tenido idéntico á sí mismo como es­
Hispanidad. Intentem os ahora conquistar
una idea clara y objetiva que nos perm ita
precisar lo que hay de constante y perm a­
nente en este nebuloso vocablo.
universitarios iberoamericanos que,^ “ uná­ p íritu, pero su exterioridad ha re­ La H ispanidad es, ante todo, un estilo de
nimemente concordes en la estimación ge­ vestido form as muy diversas. Su traza se vida que se perfila en sus rasgos generales
neral del actual estado del mundo”—dice pierde en unas épocas, p ara reaparecer en por el respeto a la dignidad de la persona
el acta— , han venido deliberando sobre la otras, ofreciendo cada vez una fisonomía hum ana y a la libertad de los pueblos, por
meior form a de lo g rar la afirmación de la nueva en la superficie histórica. la fe en un orden trascendente y la espe­
cultura común. La H ispanidad no fluye; brinca a lo la r­ ranza de salvación en él, por la prim acía de
Esos “hombres de estudio” presentían, go del tiempo. Ha sido todo : estilo de vida, los valores morales y espirituales, por el
pero no sabían, que en esa fecha y con ese creencia y mito, heroísmo y retórica, ab­ sentido del honor y por la solidaridad fra ­
acto iniciaban una nueva época en la h is­ surdidad y justificación, santidad y políti­ ternal con todos los hombres.
to ria de la H ispanidad. El In stitu to de Cul­ ca. Todo menos una cosa : un sistem a de Ese estilo de vida ha sido fijado en la
tu ra H ispánica de M adrid; la apretada red ideas precisas y concretas. La Hispanidad H istoria por la fusión de los elementos es­
de institutos y asociaciones culturales ibe­ se vive, pero no se piensa. Ella es una ex­ pirituales hispanolusitanos con otros pro­
roam ericanas radicados en América, E spa­ periencia múltiple y variada, que no alcan­ pios de los pueblos aborígenes de América
ña y F ilipinas; las publicaciones periódi­ za a tra sp a sa r el muro del razonamiento. y Filipinas. De ahí que podamos aportar a
cas al servicio de veintitrés países—entre Quizá por aquello de que “ el corazón tiene la definición de la H ispanidad esta afirma­
ellas Mvndo H ispánico— ; el formidable razones que la razón no comprende”. ción : la Hispanidad es una ordenación del
esfuerzo editorial realizado en estos diez Las form as de razonamiento im perantes vivir colectivo que no puede prescindir de
años ; los congresos iberoamericanos de es­ en los dos últimos siglos no pudieron siste­ la presencia de España y Portugal.
pecialistas; la concepción de una Comuni­ m atizar la Hispanidad. Sus cambios de Sea esta presencia actual y presente, sea
dad de Naciones Iberoam ericanas, y, sobre semblante no pudo fijarlos ninguna ideo­ virtual o refleja, lo cierto es que ella cons­
todo, una poderosa corriente de ideas tra - logía. titu y e el aglutinante de los pueblos a los
baiadas en form a sistem ática por inteli­ Pero la Hispanidad, en los últimos años, que dió o da su sangre, y con ella al ser
gencias claras y actuales, todo esto tuvo su ha pasado por el trance de quedar sujeta a histórico, esto es, la personalidad singula­
orieren en el acto celebrado en aau ella. so­ unos cuantos conceptos. Su aspecto se ha rizada dentro de lo universal.
leada m añana del 4 de iulio de 1946. hecho más transparente, y hemos empeza­ E s por el vínculo de la sangre por el cual
Detengámonos un momento p ara conside­ do a vislum brar el fondo perm anente en el se ha transm itido y asentado el espíritu de
r a r de dónde procedía esa unanimidad aue cual se entrelazan los hechos cuatro veces la Hispanidad.
anim aba a hombres de distintas nacionali­ seculares; N uestro tiempo ha dado vuelta La lengua, el esplritualism o religioso, el
dades. desconocidos entre ellos, aue eiercían al tapiz de la H istoria, y nos hemos encon­ universalismo, el modo de reaccionar ante
distintas profesiones y aue, salvo el hecho trado que está tejido sobre una urdim bre la vida y la m uerte y todas las infinitas e
c)e ser todos católicos, representaban ideo­ más simple y más racional de lo que h a­ imponderables secuelas de ese “ modo de
logías distintas. E sa unanimidad resultaba bíamos previsto. Lo que era p u ra vivencia reaccionar”, se afirman y suietan por esa
de su filiación hispánica, sentida y redescu­ se ha concretado en m ateria aprehensible consanguinidad que singulariza— caso úni­
b riría en ellos mismos a consecuencia de la co en la H istoria—a los pueblos de la H is­
por la inteligencia. panidad. “H ay madre España, H ispania, y
cruerra española. La cruenta lucha española
fué el t.oaue de rebato oído en la profundi­ no m adre F rancia, m adre In g la te rra ”, ha
dad de la sangre v aue despertó, estrem e­ dicho, hace poco, el gran hispanista alemán
ciéndola, a la dormida solidaridad de los Rheinfelder.
miembros de la H ispanidad con el tronco La H ispanidad no es solamente resulta­
común. Los hispanoam ericanos se movieron do de la convivencia más o menos prolon­
BU SC A N D O U N A D E F IN IC IO N gada de unos pueblos dentro de un mismo
v conmovieron por la guerra española, to ­
maron p artid a en ella v por ella se auere- régim en político, ni la m era consecuencia
D E LA H ISP A N ID A D de haber participado en un mismo acervo
11aron, como cosa propia, fam iliar, domés­
tica. de bienes culturales o económicos; es, bá­
ON muchas las cosas interpoladas en sicamente, producto del poder generador de
Renunciemos por hov a re la ta r el oro­
pelo de realizaciones cumplidas en estos diez
frnc+íforos años de acción, v, ciñámonos a un
ñrcve boaaucio de los concentos connuista-
dos para definir y dar form a a la H ispani­
S este asunto : Hispanidad, hispánicos,
hispanistas, Iberoam érica... Vamos a
in ten tar despejarlas de acuerdo con
un sentido actual y realista.
los pueblos ibéricos aplicado ampliamente,
tercam ente, en los territo rio s de ultram ar.
La emigración masiva y el mestizaje, sin
discriminación, son los factores que han
dad y a la Comunidad de Naciones Ibero­ La H ispanidad ha sido definida como m i­ hecho posible la Hispanidad.
am ericanas. sión, como destino, por los valores que la La consanguinidad no crea por sí misma
a la Hispanidad, que no es una raza, sino toda la problemática de vida : política, eco­ LA EXEGESIS
un estilo de vida; pero ella la singulariza y nomía, educación, ciencia, etc.
la defiende: crea su ámbito, su marco. La Una de las características de la Hispa­ DE LA HISPANIDAD
Hispanidad es espíritu, pero antes de ser nidad es la vocación o sentido de lo supra-
cultura o política es biología. Una biología nacional, herencia del Imperio dentro del
sublimada en procesos morales, espirituales cual nació. Esta vocación late en la concep­ clarado lo que la Hispanidad es en
e intelectuales, cuyo vehículo es la voluntad
genitora de España y Portugal.
ción de la ordenación colectiva de sus pue­
blos, que están más predispuestos que los
llamados “latinos” a establecer comunica­
ción unitiva con los demás. El nacionalismo
A sí misma, establecidos los distingos
entre. “hispánicos” e “hispanistas”
y señalados los mojones fronterizos
entre Hispanidad y Comunidad de Nacio­
nes Iberoamericanas, lo demás se nos da
extremo sólo se ha dado episódica y cir­ por añadidura.
cunstancialmente en ellos. En cambio, no Ahora bien, esos añadidos hay que acep­
MODOS DE PERTENECER hay pueblos más dispuestos a oír el recla­ tarlos con cautela. No olvidemos que pa­
mo del espíritu de asociación que los ibero­ labrería, la pura retórica, han producido
A LA HISPANIDAD americanos, llámese ese reclamo panameri­ la incomprensión y la insolidaridad entre
canismo, iberoamericanismo o Na ci one s los miembros de la Hispanidad. Y que es
Unidas. obligado no confundir lo que ía Hispanidad
E pertenece a la Hispanidad en la me- Tenemos, pues, por un lado, a la Hispa­ es en sí misma con lo que en ella vemos
dida que se es partícipe del estilo de nidad, realidad de sangre y de espíritu, como misión o destino. Lo primero es an­
vida que ella determina. Los “hispá- pero sin forma ; por otro, Iberoamérica, terior a nosotros mismos, a nuestra volun­
nicos” son los que están inmersos en que añade a esas realidades fundamentales tad; lo segundo depende de nosotros, tiene
el ambiente de la Hispanidad, respiran su de la Hispanidad otras que exceden el cam­ valor de opción presente y responde al con­
aire, nadan en sus aguas, nutren—quiéran­ po de la cultura y las predispone a confi­ tenido dinámico que le proporcionemos en
lo o no—su realidad. Son los peninsulares, cada momento de su desenvolvimiento.
los herederos de “Hispania” afincados en gurar una comunidad de naciones.
El f o r mi d a b l e alegato de Ramiro de
tierras-de América y Filipinas, los “crio­ Maeztu contenido en la Defensa de la His­
llos” y los mestizos, los indígenas, preser­ panidad y el libro terso de Manuel García
vados y mantenidos por la acción de Es­ Morente Idea de la Hispanidad son sólidos
paña y Portugal y son también los hom­ puntos de partida para la exégesis en la
bres procedentes de todos los puntos del LOS DISCURSOS materia, labor cumplida en los últimos años
cuadrante, cualquiera que sea su progenie, por una pléyade de escritores que constitu­
que se radican en tierras de la Hispanidad, DE MARTIN ARTAJO ye una aportación sin precedentes a la “in-
porque en ellas no hay periecos. telectualización” de la Hispanidad. No se
Elementos activos de la Hispanidad son ha llegado—y tardará en llegarse—a culmi­
los “hispanistas”, hombres radicados en a idea clara y nítida de una Comuni­ nar una Suma de la Hispanidad, a encerrar­
otros ámbitos culturales, que adhieren a su
realidad y a sus esencias, cultivan sus len­
guas, se compenetran con sus modos de
existencia, y la enriquecen—con fruición
L dad de Naciones Hispánicas o Ibero­
americanas no ha surgido de pronto.
Ha sido elaborada desde el día si­
guiente de las guerras de la independencia
la en un sistema coherente y completo de
ideas. Pero la acción conjunta y sistemáti­
ca, cuando no de equipo, cumplida por los
hombres aplicados a la tarea escrupulosa
de examinar la realidad de la Hispanidad,
amorosa—aportándole nuevas experiencias y es contemporánea de la emancipación. En va dando por resultado la revelación de sus
de cqltura. Son una minoría predilecta en aquella época, flamante la soberanía de los perfiles, al margen de la teurgia que la ro­
esa Hispanidad acogedora, que se regocija nuevos Estados y fresco el resentimiento deaba.
al darse en una entrega universal. de las naciones americanas con la Penínsu­
la, no era lógico pensar en una asociación
de naciones que incluyera a España y Por­
tugal. La Hispanidad se había escondido
en la retórica y en los pliegues del siglo xix,
escapando acaso de sus revoluciones y man­ EL INSTITUTO :
T OS LIMITES teniéndose intacta para reaparecer en nues­
tro tiempo. Cuando llegó la hora de la re­ ASTILLERO Y REPRESA
DE LA HISPANIDAD aparición en la superficie de la historia de
la Hispanidad, alumbró—como l e g í t i ma
consecuencia—la concepción de la Comu­ sta s divagaciones sobre la Hispani­

E
ntre las ideas claras alcanzadas en
los últimos años hay que registrar
las oue se refieren a los límites de
la Hispanidad. Según la definición
nidad.
Esa concepción ha sido explícitamente
enunciada en los discursos del ministro de
E dad, con las que pretendemos conme­
morar el décimo aniversario de la
reunión de El Escorial, son un tes­
timonio incompleto y parcial de la política
apuntada, esos límites son vagos e impre­ Asuntos Exteriores español, Alberto Martín en la Hispanidad realizada en estos diez
cisos. ¿Hasta dónde se extiende la pre­ Artajo. Desde el 12 de octubre de 1947 hasta años. Pero no puede emitirse una referen­
sencia de “Hispania” ? ¿En qué medida su el 12 de octubre de 1955, Artajo ha ido re­ cia, por breve aue ella sea, al Instituto de
estilo de vida es practicado y con qué den­ cogiendo el trabajo de exégesis realizado en Cultura Hispánica de Madrid.
sidad? torno a la Hispanidad y ha plasmado la Este Instituto ha reunido lo mejor de
Sigamos el método de separar la Hispa­ doctrina de la Comunidad de las Naciones Iberoamérica para congregarlo alrededor
nidad en cuanto cultura como valor socio­ Iberoamericanas. Paso a paso, paulatina­ del servicio de la Hispanidad. Pudo limi­
lógico de la Hispanidad en cuanto posibili­ mente, en cada uno de sus discursos, el tarse a esta tarea y su acción habría me­
dad política. canciller de España va exponiendo la línea recido unánime aplauso. No obstante, el
Como cultura, el espíritu de la Hispani­ tersa de su pensamiento. Como en un en­ Instituto ha tomado sobre sí, y la ha cum­
cadenamiento silogístico, expone los funda­ plido con éxito, una tarea ambiciosa, difícil
dad no tiene fronteras fijas. La presencia y bifronte. Ha sido a la vez represa y as­
virtual o refleja de los pueblos ibéricos se mentos de la Hispanidad (discursos y men-
saies de 1947. 1948 y 19491: trata de la tillero. Ha promovido, estimulado y hecho
extiende por donde haya huella de su poder posible la unificación de las inteligencias
generador. Es así como Filipinas, los Esta­ responsabilidad de la inteligencia sobre en la ardua empresa de definir y concep-
dos sureños de los Estados Unidos de Amé­ esta materia (discurso de 1950 ante el P ri­ tualizar la Hispanidad. Al mismo tiempo
rica, las comunidades de sefarditas y buena mer Congreso de Cooperación Intelectual); ha dado forma, ha comenzado a institucio­
parte del mundo árabe pertenecen a la His­ considera el presente de la Hispanidad (dis­ nalizar la Comunidad de Naciones Ibero­
panidad y son agentes de la cultura his­ curso del 12 de octubre de 1950) y define la americanas. Para ello debió forzar su mi­
pánica. En cuanto a la Hispanidad como comunidad hispánica (discurso del 12 de sión de institución meramente cultural y
unidad de misión, como posibilidad de ha­ octubre de 1951) y va glosando y comple­ ser un organismo alerta a los intereses hu­
cer en común, como familia política, como tando esa idea (discursos de 1952, 1954 manos y políticos de veintitrés países. De-
comunidad, sus límites se concretan en las y 1955). bió hacerse entidad supranacional e inter­
fronteras de las naciones hispanoamerica­ La .especial situación de Martín Artajo, pretar a fondo lo que aparentemente era
nas, de España y Portugal, o sea, lo que por un lado inmerso en la Hispanidad y sólo tangente de su circunferencia predeli­
llamamos Iberoamérica. consciente de ella y por otro empapado como mitada de acción. Sólo así ha podido hacer
Salvadas las diferencias particulares que protagonista en la política mundial, da a avanzar a la idea de Hispanidad hasta tras-
singularizan las nacionalidades de los paí­ su varia lección sobre la Comunidad una oasar el muro del razonamiento y concre­
ses iberoamericanos, su identidad o seme­ excepcional autoridad personal, a la que se tarla en una Comunidad.
janza es de grado superior a los otros ele­ suma al hablar interpretando’ el sentir de Represa que permita a la Hispanidad
mentos que pertenecen a la Hispanidad. España. Con agudeza y cautela, con firmeza fluir y no andar a saltos, astillero que po­
Son ellos los llamados a corporizar su espí­ y claridad, Martín Artajo nos ha dado los sibilita la construcción, pieza a pieza, de
ritu, puesto que en ellos ese espíritu común elementos orientadores para la acción pre­ las instituciones de la Comunidad. En esto
se ha traducido en realidades también co­ sente, que se ha de proyectar en un próxi­ se ha convertido el Instituto creado hace
munes. Y no sólo la realidad cultural, sino mo futuro. diez años en la cámara del rey Don Felipe.
LO QUE SIGNIFICA ESPAÑA
(Y SU CULTURA) P A R A
LOS ESTADOS UNIDOS
Por JUAN F. DE CARDENAS

a ocurrido alguna vez en los Estados Unidos que el Presi­ Hubiera deseado hacer un pequeño resumen del origen e

H dente aproveche la celebración del aniversario del des­


cubrimiento de América con fines políticos. Así sucedió
el 12 de octubre de 1932, año de elecciones, en que el Presiden­
historia del idioma castellano antes de decir qué significa y
qué debe significar España, su cultura y su lengua para esta
Universidad y las demás de los Estados Unidos. Con todo inte­
te lanzó una proclama al pueblo americano con motivo de la rés y empeño empecé tan difícil tarea, llegando hasta term inar
festividad del día : «Columbus day» para los norteamericanos un pequeño bosquejo; pero al darme cuenta de lo incompleto
y «Fiesta de la Hispanidad» para los hispanos. Y en aquella e inadecuado que resultó mi trabajo, abandoné la idea, pues
ocasión, olvidando a España, felicitó a los italianos por las no pude, a pesar mío, ajustarlo al mom ento actual. Sírvame de
aportaciónes que al Nuevo Mundo hicieron en bien de la cul­ excusa el que nadie ha hecho todavía un buen resumen de las
tura y de la civilización. im portantísimas investigaciones de los filólogos que, en los úl­
Como quiera que en Norteamérica las elecciones tienen siem­ timos años, han renovado las ideas que se tenían acerca de esta
pre lugar el martes siguiente al prim er lunes çle noviembre, a cuestión, e n tre , los que descuella en prim era fila don Ramon
veces el Presidente, recordando que los americanos de origen Menéndez Pidal.
italiano representan unos 600.000 votos en el Estado de Nueva «Hecha esta pequeña digresión, pasemos a exam inar qué
York, aprovecha el 12 de octubre, fecha cercana al día de la significa y qué debe significar España y su cultura para los Es­
elección, para, al glorificar a Colón, halagar y expresar su sim­ tados Unidos.
patía al pueblo italiano. «España' debe significar, en prim er lugar, para los norte­
Era mi prim er año de em bajador en W áshington, y aunque el americanos, el país que hizo, posible la existencia de América
caso no era enteramente nuevo para mí, no por eso me dolió mediante su descubrimiento, conquista y colonización, largo
menos cuando, con el desayunó, me entregaron los periódicos tiempo antes, de que ningún otro pueblo se aventurase a seguir
que contenían aquel especial «plato del día». su ejemplo y a cam inar por los mismos caminos que ella había
En la tarde iba a hablar por la radio, y aunque mi discurso abierto. El impulso de la expansión civilizadora de España, que
estaba ya escrito y aprobado por los directores de la estación, tuvo sus centros americanos en los grandes imperios indios de
lo cambié rápidamente, cosiéndome no poco trabajo obtener México y Perú, llegó en sus últimas olas hasta los Estados Uni­
de nuevo la conformidad de la dirección, lo que me extrañó, dos, deteniéndose en las tierras nórdicas, frías, despobladas e
ya que la censura que ésta ejerce tiene generalmente un carác­ inhospitalarias, donde más tarde Inglaterra echó con , sus colo­
ter comercial. nias la semilla de otra civilización, que ha llegado a producir
En mi brevísimo discurso, sin referirme a la alocución del en América el fruto admirable de esta gran nación que vino
Presidente, puntualicé en grandes rasgos la inmensa obra civi­ al m undo-con el nombre de "Estados Unidos” .
lizadora y constructiva realizada por los conquistadores espa­ “ »La obra de España en América no fué ni podía ser, como
ñoles, no ya en Hispanoamérica, sino en los territorios que hoy algunos todavía quieren pensar—simplificando la Historia—, -re­
forman los Estados Unidos de Norteamérica.- sultado de la casualidad. Los españoles y los - portugueses de los
Al año siguiente, con ocasión de la apertura del curso en la siglos xv y xvi se sintieron impulsados a descubrir el mundo
Universidad de Columbia (Estado de Missouri), recibí el título antes del viaje de Colón y después, y de hecho escribieron la
de doctor honoris causa, encargándoseme el discurso inaugural. historia universal andando sobre todas las tierras y la geografía
Mi tema fué «Hispànic Culture and Language in the United del orbe, navegando sobre todos los mares del Nuevo Mundo,
States», y aproveché esta coyuntura para ampliar algo lo ex­ llegando a explorar la tierra redonda y entera. El viaje de Colón
puesto el año anterior. no hubiera ocurrido o no hubiera tenido m ayor trascendencia
Lo hice así : que los de aquellos que, según se dice, tocaron costas america­
«Al aceptar la invitación de esta ilustre Universidad para re­ nas antes que él, si no hubiera sido el suyo, como fué, un viaje
cibir el grado de doctor honoris causa y* pronunciar el discurso español, parte y episodio glorioso de aquella era de descubri­
de apertura, me he sentido satisfecho y honrado, porque me mientos.
doy cuenta de que, al otorgarme tales honores, la Universidad «España tenía entonces, no sólo el impulso, sino la capaci­
ha pensado no en mi modesta personalidad, ni siquiera en la dad descubridora, por motivos propios de su historia y de su
representación diplomática que desempeño en W áshington, sino cultura. España pudo hacer lo que hizo porque era la conse­
en la significación que tiene para este centro de cultura, y para cuencia natural del proceso histórico de su formación nacional,
los Estados Unidos en general, la cultura hispánica. Y en nom­ tan diferente de la de los demás pueblos europeos. Durante siete
bre de la cultura española me siento con derecho a recibir siglos había sido España un país de frontera, cuya formación
cualquier honor y con títulos para hablar en cualquier centro consistió—mostrando en esto notable semejanza con la manera
cultural, y más en una Universidad del sur de los Estados Uni­ como los Estados Unidos se form aron—en la expansión gradual
dos. Hasta este Estado, y más al norte todavía, llegaron los des­ sobre su propio y natural territorio. De los pequeños núcleos
cubridores y colonizadores españoles, después de haber conquis­ primitivos del norte se va descendiendo hacia el centro y el sur
tado para España y, por lo tanto, para la civilización occiden­ en un empuje constante de conquista y colonización de las
tal, todo el inmenso continente que se extiende desde aquí hasta propias tierras españolas recobradas de los moros. Esta larga
el extremo sur del otro hemisferio. El suroeste de los Estados educación no sólo crea una nación acostumbrada a poner todo
Unidos no olvida ni puede olvidar que la primera etapa de su su esfuerzo sobre la frontera oscilante y variable, sino un tipo
cultura europea fué española y que lleva en su seno las tradi­ de hombre que siente la patria no en la tierra que tocan sus
ciones y los restos de aquella cultura. pies, y menos aún en la que han dejado atrás, sino en la tierra
«Estos hechos .me invitan a discurrir sobre este: punto de co­ desconocida y extraña que sus pies no han hollado todavía y
mún interés para los Estados Unidos, y para España. que será la patria más grande que queda por hacer. La frontera

MYNDO HISPÁNICO
en que se forma la nación española y el carácter de sus habi­ «Por todos estos motivos de alta y desinteresada cultura debe
tantes no es sólo una frontera geográfica, sino la frontera con conocerse a España, y no sólo por motivos prácticos, como
una civilización totalmente extraña a la suya, como la de los suele decirse. Aunque estos motivos son de una importancia in­
árabes: el contacto con éstos en paz y en guerra adiestró a los calculable y podríamos decir vital.
españoles en el trato y comunicación con gentes extrañas y des­ «La extensión geográfica de la lengua española y la riqueza
arrolló en ellos la capacidad colonizadora de que habían de dar de productos naturales que de hecho y en potencia existe en los
pruebas asombrosas más tarde. Así es que cuando los españoles, pueblos que la hablan hacen del conjunto de estos pueblos un
en su empuje hacia el sur, llegaron a colmar los límites de su . factor esencial de la vida económica en el presente, que sin duda
territorio y se encontraron en la plenitud de su fuerza inferior, adquirirá una importancia cada vez mayor en el porvenir. To­
su impulso habitual los lanzó de modo natural y espontáneo a dos los países, y especialmente los Estados Unidos, por razo­
seguir ensanchando a través de los mares su frontera, buscando nes evidentes de su historia y de su geografía, necesitarán tener
nuevas tierras, pobladas por gentes peregrinas y extrañas. relaciones con ellos. Para poder entenderse con pueblos así es
«Para realizar la obra que los españoles llevaron a cabo en necesaria una base de conocimiento y respeto. Será imposible
América hacía falta que se reunieran en ellos tal número de entender el proceso de formación y el carácter actual de los
cualidades y de aptitudes, que sólo una larga historia y una pueblos hispanoamericanos sin tener un conocimiento de la his­
profunda cultura original podían haber creado. Y si España tuvo toria y la cultura españolas, de las que son continuadores, cada
la tradición histórica que llegó a formar el carácter nacional, uno a su manera, conforme a la variedad de condiciones en que
tenía también por eso mismo la capacidad gara crear una cul­ la cultura unificada de España ha tenido que desenvolverse en
tura propia, que fué la que en aquellos mismos siglos xv y xvi las diversas regiones de este continente. «
dirigió y dió sentido y eficacia a su acción. Si España no hubiera «Todo esto, que digo con la necesaria brevedad, pero que
tenido una lengua que en 1492 posee la primera gramática, si contiene multitud de hechos y de consecuencias, que dejo a
los Reyes Católicos no hubieran creado un nuevo Estado, pro­ vuestro recuerdo y meditación, significan España y su cultura
totipo de todos los Estados modernos; si los teólogos y juristas para los Estados Unidos.
no hubieran desarrollado una nueva concepción del Derecho; «Mas, aparte de esto, la tradición y el sentimiento aconse­
si no se hubiera hecho de la unidad religiosa—que equivalía en­ jan a todo norteamericano que aprenda el español, haciendo de
tonces a unidad de espíritu y de cultura—la base de la unidad él su segunda lengua. ¿Por qué? Oíd la voz de la Historia, que
nacional, convirtiendo así la religión nacionalizada en fin y fun­ es la conciencia de los pueblos :
ción del Estado; si Cisneros no hubiera hecho la reforma reli­ «Porque fué la lengua que trajeron las carabelas de Colón
giosa y no hubiera fundado la Universidad de Alcalá como cen­ al Nuevo Mundo en 1492.
tro de estudios bíblicos y humanísticos; si no se hubieran escri­ «Porque fué la lengua en que Ponce de León bautizó la Flo­
to los romances y La Celestina; en una palabra, si no hubiera rida en 1512, la que habló Menéndez de Avilés al fundar San
tenido España en aquel tiempo una literatura, un arte, una filo­ Agustín y la que pasearon por las selvas de la península meri­
sofía, una ciencia, una teología y un derecho propios y origina­ dional Francisco de Garay y Pánfilo Narváez.
les, de valor universal, “no hubiera sido posible que los españoles «Porque fué la lengua en que Vasco Núñez de Balboa, ca­
lograsen extender a las tierras por ellos descubiertas y conquis­ yendo de rodillas, dió gracias al Altísimo al contemplar desde
tadas su manera de «ser y su cultura propia con tal fuerza, per­ uña alta cima el mar del Sur, bajando cuatro días después al
fección y vitalidad, que después de cuatrocientos años en todo golfo de San Miguel para entrar en las aguas con la espada des­
lo esencial perdura y actúa como elemento permanente de nuda, y al tomar posesión del mar Pacífico, pronunciar el nom­
unidad entre los pueblos hispanoamericanos. bre de España como si quisiera pedir a las olas que, al romperse
«El conocimiento de esta cultura, no ya por su relación pri­ en la costa americana, murmuraran siempre como un eco el sa­
mordial con América, sino por el valor humano permanente grado nombre de la Madre Patria.
que tiene en sí misma, sería el segundo motivo para hacer impe­ «Porque fué la lengua en que Alvarez de Pinedo saludó las
rioso su estudio en las universidades norteamericanas. No se me bocas del Misisipí en 1519; la misma que Hernando de Soto
oculta que modernamente ha habido una tendencia a discutir o paseó por el norte de Tejas, Georgia, Alabama, Arkansas y Loui­
atenuar el valor de la cultura española, que esta tendencia, na­ siana, llegando a los confines de Tennessee, y que se oyó en el
cida de las competencias nacionales y de las luchas religiosas y gran río al ser descubierto en 1541.
económicas, que han dividido a los pueblos en la edad moderna, «Porque fué la lengua en que Soto hizo testamento delante
sigue actuando todavía con la vitalidad negativa y pasiva que de sus capitanes, y después de nombrar sucesor en el mando de
tienen todos los prejuicios. Misión necesaria y constante de las su ejército a Luis de Moscoso de Alvarado, abrasado por la fie­
universidades y de los hombres cultos es la de deshacerlos, o por bre, se despidió de todos sus compañeros antes de morir.
menos, si esto no es posible, mantener encendida enfrente de su _«Porque fué la lengua en que por primera vez se describió el
sombra la luz de la verdad. Y la verdad es que desde los tiem­ río Misisipí, con las siguientes palabras : ”E1 río tenía casi me­
pos más primitivos de la Historia, cuando se hicieron las pin­ dia legua de ancho. Si un hombre se ponía en la orilla opuesta,
turas insuperables de la cueva de Altamira, que ha sido llamada no podía discernirse si era o no un hombre. El río era de gran
la Capilla Sixtina del arte prehistórico, hasta hoy, en que Es­ profundidad y de fuerte corriente; el agua siempre estaba lodo­
paña y los pueblos hispanoamericanos siguen ensayando nue­ sa, bajando por el río continuamente muchos árboles y ma­
vos caminos dirigidos hacia el mundo de mañana, no hay una deros.”
época en la historia en que España no haya jugado un papel «Presagio tal vez de que un día arrastraría también sus aguas
y no haya dejado su contribución a la civilización universal. una gruesa encima conteniendo los restos mortales de su descu­
«Antes de desarrollar su cultura nacional propia en las edades bridor, que la corriente empujaría río abajo en una cabalgata
media y moderna, hubo en España una serie sucesiva de cultu­ de ramajes y troncos seculares sacudida por la fuerza del to­
ras, como la ibérica, la romana, la visigótica, la árabe, la judai­ rrente y acompañada con música de huracán.
ca, en todas las cuales la colaboración española tuvo máxima «Porque fué la lengua que hablaba Alvaro Cabeza de Vaca
importancia y originalidad; no se podría escribir la historia de cuando entre 1529 y 1536 atravesó más de 10.000 millas a pie
esa variedad de culturas que suman y reúnen los momentos para ir de la Florida al golfo de California.
culminantes de Oriente y Occidente prescindiendo de su esen­ «Porque fué la lengua que habló Juan Rodríguez Cabrillo
cial capítulo español. La cultura moderna de España, a que cuando exploraba la costa del Pacífico; Hernando de Alarcón
aludía someramente al referirme a la obra de España en Amé­ en el Colorado; el soldado Andrés Docampo en Kansas, y en
rica, no necesitaría ser encarecida para quien comprende lo que Nuevo México, Antonio Espejo, Gaspar Castaño de Sosa y Juan
significan en la cultura universal los nombres de Alfonso el de Oñate, el que en 1598 fundó San Gabriel (la segunda ciudad
Sabio, Cisneros, Nebrija, Vives, Francisco de Vitoria, Santa Te­ de los Estados Unidos); en 1599 envía a Vicente Zaldívar a
resa, Juan de Valdés, Cervantes, Lope de Vega, Calderón, Que- - realizar la épica hazaña que culminó en la toma de Acoma; en
vedo, Góngora, el Greco, Velâzquez, Goya, Galdós, Sorolla, Zu- 1600 explora Nebraska, y de 1604 a 1605 llega al golfo de Ca­
loaga, Unamuno, Picasso y Ortega y Gasset. Ni sería necesario lifornia.
siquiera citar al azar estos nombres, que parecen mucho y son, «Porque fué la lengua que hablaron en Virginia, entre 1566
sin embargo, sólo una parte pequeña de los españoles que per­ y 1570, los bravos exploradores de la bahía de Santa María, hoy
tenecen a la historia de la cultura universal; bastaría con citar Chesapeake Bay, precursores, según algunos cronistas, del des­
un solo nombre, el de Cervantes, para que nadie pudiera dudar cubrimiento del Potomac, al que llamaron "Espíritu Santo”, ese
del valor supremo de la cultura nacional que tiene el Quijote río que corre majestuoso lamiendo los linderos del jardín de
como su culminación. Mount Vernon, como si quisiera espejar (Pasa a la pág. 61.)

MVNDO HISPÁNICO
CUATRO OPORTUNIDADES
OPINIONES COMERCIALES
CON IM P O R T A N T IS IM O in v e n to
g a n a d e r ía . N e c e s ita m o s a g e n te s tod as
p a ra la C orrespon dencia a le m á n por club
IN T E R N A C IO N A L . Lü b e ck . A le m a n ia .
R ep úblicas a m e ric a n a s . T ru s t. A p a r ­ Elsásser S tr., 5 . (C oup on réponse in ­

R E T R A S O ta d o 6 .0 1 5 . B arc e lo n a. te rn a tio n a l. Franco de p o rte .)

TRES im p o rta n te d é c o u v e rte pour In te re s a rela cio n a rse con im p o rta n ­


le b é t a il. Recherchons rep ré s e n ta n ts tes firm a s im p o rta d o ra s y e x p o rta d o ­
dans tous les pays. T ru s t. A p a rta ­ ras p a ra re p re s e n ta rla s en España y
ser re p re s e n ta d a s en las R ep úblicas
do 6 .0 1 5 . B arc e lo n a (E s p a ñ a ).
E n el n ú m e ro 100— que ta n to a fe c tó e m o c io n a lm e n te a m e ric a n a s . D iríja n s e a IN D U S T R IA S
H E R G A R . San V ic e n te , 9 4 , V a le n c ia
a q u ie n es h a ce n M v n d o H i s p á n i c o — h em o s p u b lica d o • (E sp a ñ a ).
u n a se rie de o p in io n e s de p e r so n a lid a d e s d iv e rsa s so­
bre e s ta r e v is ta . C erra d o el n ú m e ro , h a n ido lleg a n d o E X C L U S IV A S PAVON. C a lv o So­
a n u e s tr o p o d e r o tra s c u a r tilla s , a lg u n a e s p o n tá n e a , te lo , 1 1 , O rense (E s p a ñ a ).— C in c u e n ta
N ec e s ita m o s a g e n te s en cad a R e­
años de e x p e rie n c ia . G a ra n tía s a s a ­
com o la del se ñ o r p r e s id e n te de la A so c ia c ió n de P e ­ tis fa c c ió n . Se o fre c e p a ra a d m in is tra r
pú b lica a m e ric a n a . Concesión de v e n ­
r io d is ta s B e lg a s. L a s d a m o s a c o n tin u a c ió n , p o r cu a l­ t a exclu s iv a im p o rta n te a d e la n to para
y v e n d e r bienes en España de resi­
la g a n a d e r ía , con p a te n te in venció n
q u ie r o rd en , s iq u ie ra coloquem o s p o r d e la n te a la d a m a , d e n te s e x tr a n je r o , p a ra colo car c a ­
en N ew Y o rk . T R U S T C O M E R C IA L .
en e ste caso u n a de las fig u r a s m á s illustres de la lite ­ p ita le s , v ig ila rlo s y m ejo rarlo s. R e fe ­
A p a rta d o 6015, B arc e lo n a ¿España).
ren cias b a n c a ria s .
r a tu r a u n iv e r s a l de n u e s tr a ép o ca : la u r u g u a y a J u a n a
de Ib a rb o u ro u . L a acom jpañan el b a ila r ín A n to n io •
— o tr a fig u r a h isp á n ic a con fa m a m u n d ia l— , el crítico
y c a te d rá tic o de a r te C a m ó n A z n a r y el cita d o p e rio ­ IR U C A , S. A . N a r c iio S erra, S,
M . A g u ila r. S erra n o , 2 4 , M a d rid
M a d rid (E s p a ñ a ). F a b ric a c ió n de un
d is ta belga. E l le c to r p e r d o n a r á el re tr a s o , qu e se co n ­ (E s p a ñ a ).— In te re s a ponerse en con­
com puesto de h o rm on as v e g e ta le s ,
ta c to con españoles residentes en Fi­
ju g a e n tr e los se rv ic io s de co rreo s de to d a s p a r te s , c a ta liz a d o re s orgánico s e in orgánicos
lip in as interesad os en el m o v im ie n to
a u se n c ia s, v a c a cio n es y v e ra n e o y o tra s m u c h a s ca u sa s. b ib lio g rá fic o esp añol.
y v ita m in a s , de a p lic a c ió n a g ríc o la
p a ra el t r a t a m ie n t o de to d a clase de
sem illas y p la n ta s . — Desea ponerse
• en c o n ta c to con firm a s q u e se d e d i ­
qu en a s um inistros a g ríc o la s ( f e r t i li­
D . F. V asco ncellos. F a b ric a n te s de z a n te s , in se c tic id as , sem illa s , e tc .).
in s tru m e n to s óp ticos. A v e n id a de In -
9 MVNDO H IS P A N IC O me da el pulso, la grand eza y el alm a de nuestra d ia n á p o lis , 4 8 5 4 , Sao P aulo (B ra s il).——
Desea e x p o r ta r in stru m e n to s ópticos. •
am ada España. En el ra d ia n te aniversario de su n úm ero 1 0 0 le saludo con
la gran devoción que ten g o por lo español y en especial por lo que ilu m in a y C achorros (p a s to r a le m á n ). P e d i-
honra c u a lq u ie r arista de España. Esa revista m ag n ífic a me tra e «airinhos da grés o fic ia l. P ura s an g re . A d o lfo C a -
m inha te r ra » . ¡F e lic id a d y crecientes triu n fo s ! tiñ o , C ru z , 2 5 , M a d r id (E s p a ñ a ).
Estudio c ie n tífic o de b e lle z a LA D Y
Juana DE IB A R B O U R O U C H IC , A v . de José A n to n io , 5 5 . M a­
drid (E s p a ñ a ).— Le o fre c e no un e m ­
b e lle c im ie n to p a s a je ro , sino e l p ro d u ­
cido por la s a lu d , o b te n id o c ie n t íf ic a ­ M ic ro film Español, S. A . H erm anos
B écqu er, 7 , M a d r id (E s p a ñ a ).— R ep ro ­
m e n te .
d u ce to d a clase de tra b a jo s f o to g r á ­
M v n d o H i s p á n i c o h a re sp o n d id o f ie lm e n te a su f in a lid a d de m os­
ficos en m ic ro film . E specialid ad en
t r a r a E s p a ñ a en todos S u s-a sp e c to s. E l d e s p lie g u e de s u s 100 n ú ­ to d a clase de escritos.
m ero s e q u iv a le a u n a s ín te s is de la v id a e s p a ñ o la en s u s g r a c ia s y en
Im p o rta n te s l a b o r a t o r i o s ceden
su s d e s g ra c ia s : desde el to re o a l a r te , d esd e la g e o g r a f ía a la líric a , todo
fó rm u la s p a ra su e x p lo ta c ió n . C osm é­
el p a n o r a m a con que la m a n o de D ios h a m odelad o n u e s tr a t i e r r a y n u e s­ ticos, ja b o n e s, le jías , c olo nias, b r illa n ­
José de P a b lo M u ñ o z . A b o g a d o y
t r a a liñ a p u ed e o te a r s e desde s u s p á g in a s . Y d esd e e s te m ir a d o r lite r a r io tin a s y productos fo rta le c e d o re s del
a g e n te de la P ro p ied ad In m o b ilia ria .
podem os s e g u ir o b se rv a n d o la s p e r s p e c tiv a s h is p á n ic a s . c a b e llo . O fe r ta s : d o cto r P e lle p o rt, calle
M o n te r a , 3 4 , M a d rid (E s p a ñ a ).— C o n ­
A g u irre , 3 , T e l. 2 6 2 7 8 2 . M a d r id (Es­
s ú lte lo sobre c o m p r a -v e n ta de to d a
ía s s ^ ^ · j 0SÉ C A M O N A Z N A R p a ñ a ). clase de fin c a s . G a r a n tiz a un a in v e r­
sión segura y u n a r e n ta m á x im a .

G e n e ra l M e r c a n til Ib é r ic a , S. A .
M vndo H ispánico es una revista que hace honor a las letras españolas D o c to r Esquerdo, 5 8 , M a d rid (E s p a ñ a ).
G ane f a m a y d in e ro m a tric u lá n d o s e
en todos sus aspectos. Se distingue, a m i entender, sobre todo, por su Desea in ic ia r relaciones con firm a s
en la A c a d e m ia de C in e m a to g r a fía
filip in a s in tere s ad as en la im p o rta c ió n
sentido de hispanidad, y com o tal, es difusora de nuestra heredad en todos los por C orrespon dencia en los cursos de
de m a n u fa c tu ra s de m a d e ra .
d ire c to r, g u io n is ta , je fe de producción,
países de habla castellana.
c a m e ra m a n , o p era d o r de c a b in a , a r ­
ANTONI O © t is ta , d e c o ra d o r, cine « a m a te u r » , d i­
bujos a n im a d o s y d o c u m e n ta le s , m a ­
S O C IE D A D C O M E R C IA L DEL N I ­ q u illa je , curso g e n e ra l p re p a ra to rio .
T R A T O DE C H IL E . A v d a . de C alvo In fó rm e s e sin com prom iso escribiendo
S otelo , 2 3 , M a d rid (E s p a ñ a ).— C onsúl­ a la A c a d e m ia de C in e m a to g r a fía por
tenos sobre condiciones de e x p o rta c ió n C o rresp o n d en cia. A p a rta d o 4 0 2 1 , M a
T e n g o el g u s to , co n o ca sió n d e la p u b lic a c ió n d e l c e n té s im o n ú m e ro de
de productos españoles a C h ile. drid (E sp a ñ a ).
MVNDO H IS P A N IC O , de d ir ig ir o s — ta n t o en m i n o m b re c o m o en el del
C o n s e jo de A d m in is tr a c ió n de la A s s o c ia tio n de J o u rn a lis te s P é rio d iq u e s Belges
e t E tra n g e rs , q u e te n g o el h o n o r de p re s id ir— m is e xp re s iv a s fe lic ita c io n e s por
el n o ta b le e s fu e rz o q u e ve n ís re a liz a n d o desde hace v a rio s años. ★
V u e s tra re v is ta , q u e se c la s ific a , en e fe c to , e n tre las m e jo re s d e l m undo,
es de u n a p re s e n ta c ió n q u e no tie n e ig u a l. El in te ré s q u e d e s p ie rta c o n trib u y e
no só lo a c o n o c e r m e jo r los a sp e cto s d ive rso s de v u e s tro m a g n ífic o país, sin o Las n o ta s p a ra in s e rta r en e sta s e c c ió n d e b e rá n r e m itir s e d ir e c t a ­
ta m b ié n a d e fe n d e r la la tin id a d . m e n te a la A d m in is tr a c ió n de M V N D O H IS P A N IC O , A lc a lá G a -
El lo g ro e x c e p c io n a l a q u e h a b éis lle g a d o p o r v u e s tra c o m p e te n c ia p e rso n a l lia n o , 4 , M a d r id . T a r if a : 5 p e se ta s p o r p a la b ra . T ra tá n d o s e de
y la a b n e g a c ió n de v u e s tro s c o la b o ra d o re s h o n ra a la p re n sa p e rió d ic a m u n d ia l. s u s c rip to re s , b o n ific a c ió n del 2 5 por 100.
A p ro v e c h o e sta o ca sió n para e xp re sa ro s, con to d a m i a d m ira c ió n , m is s e n ­
tim ie n to s m ás d is tin g u id o s .
A. D E S G U IN
M VNDO
HISPANICO

J i S W íJ S t J t o e *

r mKÉt % % ▼ jÿ ÿ -
Jfi f l R " 'Tj&, |u

S • « * J*!.]
ijijt
iO T, '
,.j
/
liiliv 9 « Jl
§8*1

V

tV iSwjfe \ ii ¡*Ji Aí f f\É


Wá í( $
if ■

Tras dos meses y diez dios de aventurada navegación, la pequeña escuadra alcanzó tierra, y desembarcando una parte de su tripulación can el a lm iran te, tomaron
posesión del Nuevo M undo por la Corona de C astilla. Los estandartes de Fernando e Isabel llegaban por primera vez a las nuevas tierras americanas descubiertas.

AMERICA CUMPLE 464 AÑOS


Po r RICHARD GILMAN El espíritu cristiano de los Reyes Católicos fué siempre el norte de sus a c ti­
vidades políticas. La reina Isabel, patrocinadora del Descubrimiento, seria la
primera en mostrar su descontento al conocer la esclavitud de algunos indios.
Saliendo al paso de la «leyenda negra-», la revista
neoyorquina «Jubilee» ha publicado, en tre una serie
titu la d a «La Iglesia en A m éric a », u n suplem ento dedi­
cado exclusivam ente a la obra de E sp a ñ a en A m érica,
bajo el titulo de «España en A m érica». Por su gra n
interés, acrecentado por el hecho de que sean esta vez
plum as anglosajonas las que hacen el elogio de la obra
civilizadora de E spaña, y con ocasión de la efem érides
del 12 de octubre, transcribim os, vertido al español, la
m ayor p a rte de este suplem ento, conciso y objetivo.

ESPAÑA EN AMERICA
ace m ás de cu a tro siglos se a fá n en d e sta c a r siem p re el se­

H fu n d ab a el im perio m ás rico
y m ajestuoso que ja m ás vie­
ra el mundo. E n la labor de su
gundo elem ento de cada uno de
estos co n trastes, silenciando por
com pleto el prim ero. A lo la rg o
creación y sostenim iento se volca­ de estas p á g in as se pone de r e ­
ron la am bición apasionada, la en­ lieve cómo el g ra n sueño español
tre g a ab n eg ad a y el celo inflam a­ — expresado en la to ta lid a d de sus
do de un pueblo verdad eram en te contradictorios elem entos— se t r a ­
ex trao rd in ario . Y cuando la obra dujo en realidad es en aq u ellas r e ­
del tiem po vino a echar po r tie rra giones que m ás ta rd e hab ían de r~m--- --s J M
la e s t r u c t u r a de este edificio, fo rm a r p a rte del actu al te rrito rio
aquel pueblo dejó tr a s sí m onu­ de los E stad o s U nidos de A m é­
m entos que re c o rd a rá n etern am e n ­ rica.
te to d as estas cualidades y v irtu ­ * * *
des suyas. La conquista y coloni­
zación de A m érica por E sp añ a no E n el otoño de 1493 lleg ab a a
es m ás que una epopeya de te rn u ­ m anos de u n a a lta je ra rq u ía es­
ra y crueldad, de sublim e a b n e g a ­ pañola una c a rta procedente de
ción y de codicia, de am or a Dios las A zores, que, e n tre o tras cosas,
y de am o r al poder, elem entos to ­ decía: «He descubierto m uchas is­
dos que perm anecen vivos y en las h ab itad a s por g en tes innum e­
íntim o conflicto en el alm a de un rables, y tom é posesión de estas
pueblo lleno de aliento creador. tie rra s p a ra Sus M ajestades, p ro ­
P ero he aquí que, en torno a esta clam ando y enarbolando el e s ta n ­
epopeya, fué surgiendo una «le­ d a rte real, sin en c o n trar a nadie
yenda negra», que puso todo su que m e d isp u ta ra el derecho de
p o sesió n .» E s ta c a r ta e r a de C r is ­ e s ta b a im b u id a d e u n s e n tid o de
tó b a l Colón, q u e a c a b a b a d e r e g r e ­ lo « n ac io n al» , p le n a m e n te c o n s ­
s a r de su v ia je a l N u ev o M u n d o ; c ie n te d e su p o d e río y lle n a de sed
la s is la s a q u e h a c ía r e f e r e n c ia de d o m in io y d e im p a c ie n te h a m ­
e r a n la s B a h a m a s, y la q u e C olón b r e d e e x p a n sió n . Y p o r e n c im a de
lla m ó « L a E s p a ñ o la » (h o y r e p a r ­ to d o s e s to s e le m e n to s, p e ro e n t r e ­
tid a e n t r e la s R e p ú b lic a s de H a ití la z a d o co n ello s en u n a u rd im b re
y D o m in ic a n a ) ; lo s re y e s p a r a s u til e in e x tric a b le , h a b ía u n e n a r ­
q u ie n e s él re iv in d ic ó la s o b e ra n ía decido e s p ír itu de c r u z a d a , qu e v i­
s o b re a q u e l l o s te r r ito r io s e r a n b r a b a com o u n a le n g u a de fu e g o
F e r n a n d o e Isa b e l, qu e a la sa zó n en la a tm ó s f e r a de a q u e llo s d ía s.
g o b e rn a b a n los re in o s de A ra g ó n E r a n a q u é llo s lo s tie m p o s de
y C a s tilla , q u e a c a b a b a n de u n ir ­ u n a I n g l a t e r r a de p u ja n z a to d a v ía
se. Y la s n u e v a s q u e él t r a í a de v ir tu a l y d o rm id a ; d e u n a F r a n ­
su v ia je c a y e ro n com o u n a b o m b a c ia qu e a u n no h a b ía a lc a n z a d o su
so b re la co n c ie n cia e s p a ñ o la . h e g e m o n ía ; de u n a I ta l ia y u n a
P o co s m e se s a n t e s d e q u e Colón A le m a n ia to d a v ía f r a g m e n ta d a s y
z a r p a r a en b u s c a de la r u t a m a r í­ tu r b u le n ta s ; de u n a E u ro p a en la
tim a m á s cor,ta e n tr e E s p a ñ a y q u e y a e s ta b a n g e rm in a n d o la s
la s I n d ia s , se h a b ía p ro d u cid o u n se m illa s de la r e f o r m a p r o te s t a n ­
a c o n te c im ie n to h is tó ric o q u e h a c ía te . E l c a to lic ism o e sp a ñ o l, te m p la ­
e s p e r a r que, c u a le s q u ie ra q u e f u e ­ do, e n d u re c id o y c o n se rv a d o en la s
r a n la s n o tic ia s qu e él t r a j e r a a lla m a s d e la o p re sió n y d e la lu ­
su re g r e s o , é s ta s h a lla r ía n a E s ­ c h a de la re c o n q u is ta , e r a el m ás
p a ñ a e n co n d icio n es de la n z a rs e f e r v ie n te m e n te a p o s tó lic o de to d a
s o b re e lla s y e x p lo ta r la s en p ro v e ­ E ü ro p a . D ad o el e n o rm e p o d erío
cho p ro p io . E n el m e s de e n e ro de m a te r ia l d e E s p a ñ a y su p r iv ile ­
1492 h a b ía n e n tra d o f u e r z a s e s­ g ia d ís im a s itu a c ió n g e o g r á f i c a ,
p a ñ o la s en la c iu d a d a n d a lu z a de a q u e l f e r v o r a p o stó lic o no p o d ía
G ra n a d a y e x p u lsa d o a los g o b e r ­ p e r m a n e c e r e n c e rra d o d e n tro de
n a n te s m o ro s, d an d o fin a u n a lu ­ la s f r o n te r a s p a tr ia s . M ie n tra s I n ­
c h a d e se te c ie n to s a ñ o s p o r la g l a t e r r a y F r a n c ia p e rm a n e c ie ro n
re c o n q u is ta del te r r ito r io p a tr io in ­ a la e x p e c ta tiv a , in fo rm á n d o s e de
v ad id o . L a s e n e r g ía s d e s e n c a d e n a ­ la s re a lid a d e s del N u ev o M undo
d a s y la s u n io n e s f o r ja d a s a lo y e s p e ra n d o d u r a n te m á s d e u n
la r g o d e a q u e llo s a m a r g o s sig lo s sig lo a n te s de d e c id ir q u e v a lía
se c o m b in a b a n a h o r a p a r a m o d e­ la p e n a e x p lo ra rlo y co lo n iza rlo ,
la r el e s p ír itu d e u n p u eb lo p r e ­ E s p a ñ a , y lu e g o su v e c in a P o r tu ­
p a ra d o , com o n in g ú n o tro p u eb lo g a l, ín tim a m e n te lig a d a a e lla p o r
en la H is to r ia , p a r a a f ir m a r s e en v ín c u lo s r a c ia le s y g e o g rá fic o s, se
el m u n d o y t r a s p l a n t a r s e a n u e v o s l a n z a r o n in m e d ia ta m e n te a la
co n fin es. E n a q u e llo s d ía s, E s p a ñ a g r a n e m p re s a .

D ESC U B R IM IEN TO S
E S P A Ñ O L E S
ablando de su s cio sa f r u t a qu e h a s ta e n to n c e s h a b ía caíd o en
H d e s c u b rim ie n to s,
C olón h a b ía e s­
c r ito : « A q u e lla s tie ­
su s m a n o s: u n a f r u t a d o ra d a y m a d u ra . E s ta
f r u t a cay ó en el c e sto e s p a ñ o l con u n a s o r ­
p r e n d e n te f a c ilid a d si se tie n e en c u e n ta lo
r r a s so n to d a s ig u a l­ d e s ig u a l d e la lu c h a : 100.000 g u e r r e r o s in d io s
m e n te h e rm o s a s : los d e fe n d ie n d o el « h u erto » . E n el tr a n s c u r s o de
ca m p o s, m u y v e rd e s, b re v e s añ o s, M éxico q u ed ó firm e m e n te a s e g u ­
a p a r e c e n l l e n o s de ra d o en m a n o s e s p a ñ o la s, c o n v irtié n d o se en
u n a in f in id a d de f r u ­ el c e n tro d esd e el q u e ir r a d ia r o n to d a s la s
to s, ro jo s com o la es­ a r t e r i a s v ita le s q u e a lim e n ta r o n la h e g e m o n ía
c a r la ta , y en to d a s d e E s p a ñ a so b re la A m é ric a d el N o rte . E n
El más im p o rta n te de los conquistadores fu é H e rn á n p a r te s se p e rc ib e n a r o m a s de flo res y s u a v ís i­ S u d a m é ric a , y d u r a n te el m ism o p erío d o , L im a
C ortés, caud illo y g o b ern a n te de a m p lia, visión, m os c a n to s d e p á j a r o s ...» E n 1493, el g r a n se c o n v irtió en el c e n tro y c a p ita l del v ir r e in a ­
b ajo cuyo m a n d a to se re a lizó la conquista de M é ­ d e s c u b rid o r se h izo n u e v a m e n te a la v e la , lle ­ to d el P e rú , p a ís q u e, en 1535, h a b ía co n q u is­
xico. Dispuso la p rim e ra expedición de m isionercs. v a n d o co n sig o a 1.500 co lo n o s p a r a a s e n ta r lo s ta d o F ra n c is c o P iz a r r o con ca si t a n t a h a b ilid a d
en la s isla s. T o d a v ía re a liz ó dos v ia je s m á s, y a u d a c ia com o C o rté s p u s ie ra de m a n ifie sto
p e ro s u e s tr e lla d eclin ó , y, a l fin, en 1506, en M éxico, si b ie n co n m u c h a m en o s n o b le z a
m u rió en la p o b re z a y ca si en la ig n o m in ia . q u e é ste .
M as E s p a ñ a ocupó, p o b ló y g u a rn e c ió la s is ­ L os e s p a ñ o le s f u e r o n c re a n d o in s titu c io n e s
la s, a u n q u e n o s ie m p re f u e r a n ta n v e rd e s y p r o p ia s p o r d o q u ie r. F u n d a b a n ciu d a d e s, e s­
u tó p ic a s com o h a b ía a s e g u r a d o Colón, y co n ­ tr u c t u r a b a n g o b ie rn o s , c o n s tru ía n ig le s ia s y
tin u a m e n te f u e r o n a flu y e n d o b a le o s y h o m b re s e sc u e la s, a c o m e tía n la in ic ia c ió n de e m p re s a s
h a c ia a q u e l v a s to m u n d o , c u y a s p u e r ta s él c o m e rc ia le s ... Y c a si to d o lo q u e ello s h ic ie ro n
h a b ía a b ie rto . q u edó a n o ta d o p a r a la p o s te rid a d , p u e s— com o
L a p r im e r a c a p ita l del n u ev o re in o se e s t a ­ h a se ñ a la d o u n h is to r ia d o r — lo s e s p a ñ o le s e ra n
bleció en la isla L a E s p a ñ o la ; lu eg o v in ie ro n , a p a s io n a d a m e n te afic io n ad o s a p o n e r p o r e s c r i­
en r a p id ís im a su cesió n , la c o n q u is ta y co lo n i­ to lo s g r a n d e s a c o n te c im ie n to s qu e ellos h a ­
za ció n de P u e r to R ico (1 5 0 8 ) y C u b a (1 511) y b ía n v iv id o ; y «el d e s c u b rim ie n to del N u ev o
el d e s c u b rim ie n to d e la s c o s ta s d e la F lo rid a M u n d o f u é el m á s im p o r ta n te d e to d o s los
p o r P o n ce d e L eó n (1 5 1 3 ). E n e s te m ism o añ o a c o n te c im ie n to s de la H is to r ia q u e h a n e x a lta ­
d e 1513, V asco N ú ñ e z de B a lb o a se d etu v o do y le v a n ta d o a u n p la n o s u p e rio r a lo s e s p a ­
en u n a p la y a d e la A m é ric a C e n tr a l y, d e s p u é s ñ o le s ..., el su c eso d e m a y o r tra s c e n d e n c ia , la
d e e s p e r a r qu e s u b ie ra la m a re a , se la n z ó r e a lid a d h is tó ric a m á s im p o r ta n te d e sp u é s
a d e la n te y, b la n d ie n d o su e s p a d a , to m ó p o se ­ d e ... C risto » .
sió n d el o cé an o P acífico p a r a E s p a ñ a . E l c u a d ro q u e n o s o fre c e la le c tu r a de la s
E l 10 de f e b r e r o de 1519, H e r n á n C o rté s, c a r ta s , d o c u m e n to s o ficiales y c ró n ic a s e s p a ­
u n v e te r a n o de la c a m p a ñ a de C uba, q u e a ñ o la s es el de u n o s h o m b re s ta n h o n d a m e n te
la sa z ó n c o n ta b a tr e i n t a y c u a tr o a ñ o s, z a rp ó a s o m b ra d o s a n te lo q u e e s ta b a o c u rrie n d o , que
de la s p la y a s c u b a n a s con u n o s 600 h o m b re s y te m ía n q u e la s d e m á s g e n te s no se d ie ra n
16 c a b a llo s, la n z á n d o s e a u n a in s p ira d a , te m e ­ c u e n ta d e la g r a n d e z a d e la s c o sa s qu e ellos
r a r ia , a b s u r d a y g lo rio s a a v e n tu r a : la d e la h a b ía n v is to o re a liz a d o ; d e u n o s h o m b re s ta n
c o n q u is ta de M éxico. C u an d o M éxico cay ó en a r r e b a ta d o s d e e n tu s ia s m o , qu e a v ec es llo r a ­
p o d e r de E s p a ñ a , se vió q u e e r a la m á s d eli- b a n a co n se c u e n c ia de la s c o m p le ja s em o cio n es
q u e a q u e lla s re a lid a d e s s u s c ita b a n en ellos.
Juan Ponce de León, con qu istad or de Pu erto Rico «Yo e s ta b a m ira n d o ( a l v a lle d e M é x ico ), y
y descubridor de la F lo rid a , adonde se e ncam in ó m e p a re c ió q u e ja m á s en el m u n d o se d e sc u ­
en busca de una fu e n te le g e n d a ria cuyas aguas, b r ir í a n y a o tr a s ti e r r a s com o a q u é lla s» , e s­
según los ind ígen as, d evo lvían la ju v e n tu d . Fué c r ib ía B e rn a l D íaz , qu e ib a en la exp ed ició n
n om brado a d e la n ta d o de la F lo rid a . M u rió en C u b a. d e C o rté s.
A quéllos eran hom bres jóvenes— los había de la rg a s— lanzas, picas, ala b a rd a s— , y utilizando
dieciséis y de diecisiete años— ; pero todos b allestas y m osquetes de chispa p ara la lucha
ellos eran increíblem ente robustos y m agnífi­ a distancia, ellos daban buena cuenta de cual­
cos com batientes, y vestían b rillan tes a rm a ­ qu ier fu erza arm a d a enem iga, por num erosa
d u ras, o bien cotas de m alla o jubones acol­ y ag u erid a que fu era. Inflam adas al rojo vivo
chados de algodón. A lgunos llevaban m orriones y excitadas por el sab o r de las conquistas, sus
de acero; otros, som breros de cuero y de fiel­ am biciosas ap eten cias parecían im posibles de
tro. F u ertem en te arm ados de d agas y arm a s fre n a r. P ero ... fueron fre n ad a s.

¿SALVAR AL INDIO 0 CONVERTIRLO


EN ESCLAVO?
vo; la comisión, no sin debates, dictam inó que
aquello no era lícito. A p a r tir de entonces, la
costum bre de los reyes de, por lo m enos, p ro ­
te g e r oficialmente a los indios, fu é constante,
aunque periódicam ente fué luego objeto de
L P ap a A lejandro VI, contestando al lla ­
E m am iento form ulado por los m onarcas de
E sp a ñ a y P o rtu g a l en el sentido de que
nuevas definiciones, enunciaciones y rea firm a­
ciones. E n el C apítulo celebrado en B urgos en
1551 tornó a discutirse la n a tu ra le z a del indio;
a c tu a ra de á rb itro en sus encontradas reiv in ­ la s «Leyes de Burgos» re su lta n te s de estas
dicaciones de los te rrito rio s del N uevo Mundo, discusiones p rescrib ían la o b lig ato ried ad de d ar
publicaba en 1493 la p rim e ra de sus bulas . al indio educación, buena alim entación y re ­
sobre esta disputa. E l resu ltad o de estas bulas m uneración p o r su trab a jo . D ando un paso m ás
pontificias fu é la cesión de A m érica a los po­ en e sta dirección, C arlos V, en 1551, reú n e
deres españoles, y al m ism o tiem po el traz ad o u n a asam blea en Valladolid, en la que se p ro ­
de un a línea divisoria, a am bos lados de la cual clam a el derecho de los indios a d is fru ta r de
podrían tr a b a ja r en paz E sp añ a y P o rtu g al. la «posesión de sus te rrito rio s y a re g irse por
Pero la cláusula m ás im p o rtan te de estos do­ leyes propias, y se n ieg a a los españoles todo
cum entos fué la concesión hecha a estos dos derecho a p erm anecer en las Indias, como no
países, del «privilegio» de pred icar el c ristia ­ sea el derecho que todo hom bre tiene a v ia ja r
nism o a los pueblos de las tie rra s recién des­ y ejercer el com ercio donde m ejor le parezca
cu biertas. y el que tiene todo cristian o a cum plir su deber
P a ra E sp añ a este privilegio se convirtió m uy de co n v ertir a los gentiles».
pronto en u n a obligación; pero la h isto ria de E ste era un postulado de ca rá c te r absoluto,
los esfuerzos por ella realizados p a ra llev ar a un ideal dem asiado elevado p a ra poder a ju s­
cabo su cum plim iento revela un criterio y u n a ta rs e a las realidades de la v id a del siglo x v i;
conciencia profundam ente divididos y en con­ pero la Corona española realizó titán ico s es­
flicto interno. F ué aquélla u n a d isputa ta n en­ fuerzo s p a ra conciliar sus m uy re a lista s asp i­
conada, que a veces llegó incluso a re v e stir raciones político - económicas con los rígidos
el c a rá c te r de insurrección, aunque con m ás principios sentados en Valladolid. Casi al m is­
frecuencia se pareció al «juego de la cuerda». mo tiem po creó el sistem a de las «encomien­
E l que pagó los platos rotos de esta disputa das», en v irtu d del cual se les adjudicaban
fué el indio del N uevo Mundo. — «encom endaban»— indios a los españoles re ­
¿D ebía E sp añ a esclavizar al indio, ex p lo tar­ sidentes en A m érica, dando a éstos el derecho
lo, obligarlo a dóblegarse m ediante el pago de de beneficiarse del tra b a jo corporal de los in ­
su trib u to de tra b a jo s forzados, trib u to al que dios d u ran te un determ inado período de tie m ­
te n ía derecho el vencedor? ¿O. . . podía el indio po. A cam bio de este privilegio, los «encomen­
ser dirigido, civilizado, arrancado suavem ente deros» venían o b l i g a d o s a d a r instrucción
de la s tinieblas p a ra e n tra r en la luz de la relig io sa y protección física y m o ral a los
Revelación? Dos p rogram as, dos puntos de indios a ellos encom endados. A un cuando éste
v ista opuestos, y en tre am bos, el indio. A un no e ra un sistem a de esclavitud, sino m ás bien
lado se encontraban—hablando en térm inos de un tipo de tu te la feudal, pronto quedó bo-
m uy g en erales—los conquistadores y sus des­
cendientes, num erosas autoridades coloniales,
jefes m ilitares, p ropietarios de m inas y de Felipe I I , gran defensor de la fe en España, im pul­
haciendas y, en general, todos aquellos p a ra só la colonización de la Florida y Nuevo M éxico,
quienes el N uevo Mundo era u n a fu e n te de haciendo cuanto estuvo en su poder para que se
riq u eza y de poder. E n el lado opuesto m ili­ diera un trato humano a los indios, como corres­
pondía a su carácter extrem adam ente cristiano.
ta b a la Corona española, m uchos de sus v irre ­
yes y, á n te todo y sobre todo, la Iglesia.
M uy a menudo— ta n a menudo que el cuadro Fray Juan de Z um árrag a, primer obispo-arzobispo El origen de la advocación m ariana de Guadalupe
llegó a re s u lta r confuso—se ha dado el caso de M éxico, llegó a aquellas tierras en 1 5 2 8 . Fir­ fué la aparición de la Virgen al indio Juan Diego
de que estos dos im pulsos se a lb e rg a ra n juntos me defensor de los indios, fué el primero que oyó en la mañana del 9 de diciembre de 1 5 3 1 , e d ifi­
dentro del alm a de un mismo hom bre; ta l le el relato milagroso del indio Juan Diego, ordenan­ cándose un santuario en el lugar milagroso para
ocurrió a B ernal D íaz («... vinim os a estas tie ­ do que se erigiera el santuario de Guadalupe. conmemorar tan i m p o r t a n t e acontecimiento.
r r a s p a ra se rv ir a Dios y al mismo tiem po
hacernos ricos...»), a C ortés y a la m ayoría de
los reyes españoles. Con h a r ta frecuencia ta m ­
bién, la im agen ideal del indígena parece que
estab a m uy lejos de a ju sta rse a la realidad.
P orque la leyenda del indio sereno y pacífico
que, de pronto, alza la v ista p a ra m ira r al
fondo de los ojos crueles y co rru p to res de un
inglés barbudo, es realm en te eso: u n a leyenda.
Muchos de los indios a quienes los españoles
com batieron y m ás ta rd e gobernaron o evan­
gelizaron estaban de hecho degradados; eran i¿ y s
hom bres que ten ían «intenciones p erv e rsa s y
corazón m alvado», como un m isionero se vió
obligado a afirm a r; hom bres que, «en cuanto
a su cuerpo, eran viles, feos, sucios, descuida­
dos, tiznados y de ro stro s achatados».
Pero, prescindiendo ya de su aspecto físico,
eran a menudo traicioneros y pérfidos, no sólo
p ara con los españoles, sino p a ra con sus m is­
mos co m patriotas. No siem pre ocurría así, cla­
ro e s tá ; pero sí ocurrió con la suficiente f r e ­
cuencia p a ra su m in istra r arg u m en to s a aq u e­
llos que creían que en vano g a s ta ría con ellos
sus en ergías el cristianism o.
M uy pronto surgió esta p re g u n ta : « ¿T enía
el indio, en realidad, un alm a in m o rta l?» La
rein a Isabel creía que sí, y cuando Colón le
ofreció algunos esclavos que él había traíd o
consigo, ella, indignada, dió orden de que se
les devolviera la lib e rtad y se los re in te g ra ra
a su p a tria . Luego tr a tó de b u sc ar apoyo p a ra
defender sus ideas, som etiendo a u n a comisión
de ju rista s y teólogos la cuestión de si podía
o no red u cirse al indio a la condición de escla­
r r a d a en la p r á c tic a la d istin c ió n e n tr e e s to s p a r a r e c ib ir a doce f ra n c is c a n o s q u e lle g a b a n
dos co n c ep to s. a M éxico y b e s a r r e v e re n te m e n te s u s e s c a p u ­
Y es q u e los c o n q u is ta d o re s e s p a ñ o le s no la rio s . D e e s to s «doce a p ó s to le s d e M éxico»
e r a n , d e o rd in a rio , ta n s u tile s com o p a r a e n ­ n a c ió el e jé rc ito m is io n e ro q u e m á s ta r d e h a b ía
te n d e r e s a d istin c ió n . C u a n d o u n s a c e rd o te d e c o n v e r tir a l p a ís y s e g u ir a d e la n te e x te n ­
c e n su ró el d e s p ia d a d o r ig o r con q u e P iz a r r o d ie n d o s u la b o r m is io n a l h a s t a los te r r ito r io s
t r a t a b a a los in d io s p e ru a n o s , e x h o rtá n d o lo q u e h o y f o rm a n p a r te d e lo s E s ta d o s U n id o s.
e n c a r e c id a m e n te a q u e t r a t a r a de c o n v e rtirlo s C u a n d o en 1528 se d e sig n ó a J u a n d e Z u m á rr a -
a la fe , P iz a rr o c o n te s tó : «Yo no h e v en id o g a com o p r im e r a rz o b isp o d e M éxico, e s te p r e ­
a q u í p a r a eso. Yo h e v en id o a s a c a rle s el oro.» la d o lle g ó a a q u e lla s ti e r r a s o s te n ta n d o el
D o n d e no h a b ía o ro, p o d ía h a b e r p la n ta c io n e s s ig n ific a tiv o títu lo de « P ro te c to r d e lo s in d io s» .
o m in a s, en la s q u e se o b lig a b a a l in d io a L o s re c ié n lle g a d o s , e s ta b le c ie n d o u n a n o rm a
t r a b a j a r , f re c u e n te m e n te de u n m odo poco h u ­ q u e h a b ía d e d u r a r tr e s c ie n to s a ñ o s , se d is ­
m a n o . A m e n u d o tu v o q u e in te r v e n ir la C o ro n a p u s ie ro n en to d a s p a r te s a d a r la b a t a ll a a
e s p a ñ o la . U n d ía F e lip e I I o rd en ó a la s a u t o ­ a q u e llo s q u e p a s a b a n p q r a lto o r e c h a z a b a n el
rid a d e s de L im a qu e «a a q u e llo s qu e u l t r a j a ­ m a n d a to e s p a ñ o l d e c iv iliz a r o c o n v e r tir a los
r a n , a g r a v ia r a n o m a l t r a t a r a n a lo s in d io s, se p a g a n o s . L o s m is io n e ro s se la n z a ro n v e lo z m e n ­
le s c a s ti g a r a con m a y o r r ig o r q u e si e s a s o fe n ­ te a la t a r e a d e r e u n ir a l m a y o r n ú m e ro p o si­
s a s h u b ie r a n sido in f e r id a s a e sp a ñ o le s» , y b le d e in d io s en la s c a s a s y e s c u e la s de la
m u y p r o n to se lle g ó de h ech o a la ab o lició n m isió n re c ié n c o n s tru id a s , s a lie n d o lu e g o h a c ia
d el s is te m a d e la s « en c o m ie n d as» , si b ie n la s o tr a s c o m a rc a s p a r a a t e n d e r a a q u e llo s in d io s
p r o te s ta s lle g a d a s d e A m é ric a p ro m o v ie ro n su q u e no p o d ía n c o n tr o la r t a n f á c ilm e n te . Y e n ­
c a si in m e d ia ta r e s ta u r a c ió n . P e ro E s p a ñ a q u e ­ to n c e s co m en zó a s a lir de su s b o ca s u n a in ­
d a b a d e m a sia d o le jo s d el N u ev o M u n d o , y su s c e s a n te s e rie d e p r o te s ta s , re c o m e n d a c io n e s y
v ir r e y e s se v e ía n so m e tid o s a u n a te r r ib le p r e ­ a le g a to s , u n c la m o r q u e n u n c a d ejó d e p a s a r
sió n p o r p a r t e d e lo s co lonos, q u ie n e s los p o r e n c im a del O céan o p a r a lle g a r h a s t a los
a p r e m ia b a n a qu e le s c o n c e d ie ra n s iq u ie r a a l ­ oídos d e los re y e s . E n t r e e s te c la m o r la voz
g u n a co m p e n sa c ió n en p a g o de lo s r ie s g o s a m á s p o fe n te f u é la d el m o n je d o m in ico f r a y
q u e se h a b ía n e x p u e sto . B a rto lo m é d e la s C a sa s , u n a v oz d e m a sia d o
E l re m e d io eficaz v in o d e o tr a d irec ció n . Si f u e r te y e s trid e n te , en o p in ió n d e a lg u n o s de
b ie n h a b ía n sa lid o s a c e rd o te s co n la s p r im e r a s su s c o n te m p o rá n e o s y s e g ú n el d ic ta m e n u n á ­
e x p e d ic io n e s, h a b ía n ido sólo en c a lid a d de c a ­ n im e d e la H is to r ia . P o rq u e el c u a d ro d e t e r r o r
p e lla n e s y no de m is io n e ro s, p u e s to q u e, a n te s y v io le n c ia s q u e L a s C a sa s p in ta r a e r a e x a g e ­
d e p ro c e d e r a la e v a n g e liz a c ió n de los in d io s, r a d o ; los p e o re s tie m p o s h a b ía n sid o lo s p r i ­
Pedro M e n é n d e z de A v ilé s , fu n d a d o r de la más m e ro s, y en la ép o ca en qu e él e sc rib ió su s
a n tig u a ciudad de los Estados U n ido s, San A g u s ­
e r a n e c e s a rio p a c ific a rlo s. P e ro u n a v ez co lo ­
n iz a d a s la s is la s , c o m e n z a ro n a lle g a r m is io ­ r e la to s — a m e d iad o s del sig lo x v i—-e s ta b a y a
tín , fu é un g ran c o lo n iza d o r, n av e g a n te g e n ia l y m e jo ra n d o f r a n c a m e n te la s itu a c ió n de lo s in ­
a rd ie n te español. Colocó sobre sólidos cim ien to s n e ro s p ro p ia m e n te d ich o s. E n 1524, el p ro p io
C o rté s s a lía a p ie d e la c a p ita l d e su te r r ito r io d io s d e A m é ric a .
la ocupación española a lo larg o de la F lo rid a .

LA FLORIDA: 250 AÑOS DE COLONIZACION


Y EVANGELIZACION ESPAÑOLAS
HASTA LA USURPACION INGLESA
ara los e sp a ñ o le s de la ép o ca, la F lo r id a 1539, H e rn a n d o de S oto, el « h o m b re in fle x i­

P e r a to d o el te r r ito r io s itu a d o a l o e s te de
T e x a s, y q u e p o r el n o r te se e x te n d ía
h a s ta d o n d e p o d ía n lle g a r su s b a rc o s. D u r a n te
b le y p a rc o en p a la b r a s » , p a r tí a de la b a h ía
d e T a m p a p a r a e m p re n d e r u n a m a r c h a de tr e s
a ñ o s p o r lo s v a lle s y c u m b re s d e lo s a c tu a le s
los la r g o s a ñ o s q u e s ig u ie ro n a la e x p e d ic ió n te r r ito r io s d e F lo rid a , G e o rg ia y a m b a s C a ro ­
de P o n ce d e L eón, los in te n to s de c o lo n iz a r la lin a s , a tra v e s a n d o lo s d e A la b a m a y A rk a n s a s ,
F lo rid a f u e r o n e s p o rá d ic o s y r e s u lta r o n in f r u c ­ h a s ta lle g a r a T e x a s y d e s c u b r ir u n o de los
tu o so s. E n 1526, u n a e x p e d ic ió n d ir ig id a p o r fo so s del M isisip í. A c la m a d o en to d o s los p u n ­
V á z q u e z de A y lló n d e s e m b a rc ó en la s b o ca s to s d e s u r e c o rrid o p o r lo s je f e s in d io s com o
d el ido J a m e s , q u e c o n s titu y e n la b a h ía de « se ñ o r p o d ero so , s u p e rio r a c u a lq u ie r h o m b re
C h e s a p e a k e (o c h e n ta y u n a ñ o s a n te s de qu e d e to d a la tie r r a » , D e S o to re iv in d ic ó el d e re ­
se e s ta b le c ie r a n a llí lo s in g le s e s ) ; lo s m ie m ­ cho de p o se sió n de los te r r ito r io s d e ello s en
b ro s de e s ta e x p e d ic ió n m u r ie ro n de h a m b re y n o m b re y e n f a v o r d e su re y , a firm a n d o que
d e f r ío . E n 1528, P án filo de N a r v á e z c o n d u jo é s te e r a to d a v ía s u p e rio r a él m ism o . P e r o no
a u n g r u p o de 600 h o m b re s— colonos, s o ld a ­ llev ó a ca b o el m e n o r a s e n ta m ie n to d e colonos.
dos y m is io n e ro s— en u n a d e s a s tr o s a in c u r ­ L u eg o , u n a in f r u c tu o s a t e n ta t iv a e n c a m in a ­
sió n a tr a v é s de la zo n a o c c id e n ta l de la F lo ­ d a a f u n d a r m isio n es en la p e n ín s u la de la
r id a , so b re v iv ie n d o sólo c u a tr o h o m b re s. E n F lo rid a p o r cinco d o m in ico s sin e s c o lta , c o n ­
d u cid o s p o r L u is C a n c e r de B a r b a s tr o — t e n t a ­
Restos de un fu e rte español en la F lo rid a , tierra s
tiv a qu e te rm in ó con el m a r tir io de e s te ú l t i ­
Fray J un ípero Serra, apóstol de C a lifo rn ia , nació m o— , y el c o m p leto f r a c a s o d e u n a u lte r io r
en M a llo rc a en 1 7 1 3 , trasladánd o se a M é x ic o en que fu e ro n de España y que se perdieron debido a
las incesantes incursiones d el e x te rio r, e s p e c ia l­
ex p e d ic ió n , h ic ie ro n d e c a e r to d o el c o ra je y
1 7 4 9 . D ió pruebas de u na carid ad sin lím ite s y de v o lu n ta d q u e a n im a r a a lo s e s p a ñ o le s a la n ­
una inm ensa p acien cia y com prensión fre n te a la m e n te de p ira ta s protegidos por sus gobiernos. La
F lo rid a fu é e n tre g a d a a los EE. U U . en 1 8 1 9 . z a r s e a la e m p re s a de la F lo rid a . E l h o m b re
ru d e z a p rim itiv a de aqu ellas a lm as de los indios. q u e v in o a r e a n im a r e s te d ec aíd o e s p ír itu fu é
P e d r o ' M e n én d e z d e A v ilé s, q u ie n , d e s p u é s de
f u n d a r la localidad» d e S a n A g u s tín en 1565, se
dedicó a a c o s a r, h a la g a r , a n im a r y a c a u d illa r
g r u p o s d e co lo n o s y d e m is io n e ro s p o r to d a la
e x te n sió n d el «dom inio» e s p a ñ o l. Con su g en io
n a v a l y m ilita r , él p r o te g ió el te r r ito r io , y a
su celo p o r la s c o n v e rsio n e s d eb e la F lo rid a su
p r im e r a h is to r ia m is io n a l, de b r e v e d u ra c ió n .
U no de lo s p u n ta le s q u e le s ir v ie ro n d e -a p o y o
p a r a su e m p re s a f u é su a m is ta d con S a n F r a n ­
cisco de B o r ja , g e n e r a l d e la C o m p a ñ ía de
Jesú s.
E n 1566 lle g a b a n lo s tr e s p r im e ro s m is io n e ­
ro s, y a u n cu a n d o u n o d e ello s s u f rió m u y
p r o n to el m a r tir io , los o tro s dos s ig u ie ro n a d e ­
la n te , en u n ió n de o tro s s a c e rd o te s re c ié n lle ­
g a d o s, p a r a t r a b a j a r e n t r e la s tr ib u s d el in ­
te r io r . P e ro p e se a la d e n o d a d a la b o r de e sto s
h o m b re s y a lo s g r a n d e s r e c u rs o s con q u e co n ­
ta b a M e n én d ez, la p o se sió n d e la F lo rid a p o r
E s p a ñ a sig u ió en e s ta d o p re c a rio . Poco d e s­
p u é s lle g a b a n a E s p a ñ a n o tic ia s d e h a b e rs e
p ro d u cid o u n a s e rie d e d e s v e n tu r a s y_ d e s c a ­
la b ro s , q u e d e te r m in a ro n a lo s e s p a ñ o le s a
a f lo ja r la p re s ió n de su d o m in io y a u n a a b a n ­
d o n a r m o m e n tá n e a m e n te la p o se sió n d e a q u e l
te r r ito r io .
E n sep tiem bre de 1570, un gru p o de je su í­ sas m isiones p arecía condenada a la esterilidad. nos y casi 30.000 indios cristianizados, ex ten ­
tas, dirigidos por Ju a n B a u tista de S egura, P asa ro n cinco años. Luego, en 1577, llegó didos por un te rrito rio com prendido e n tre las
se estab lecía tie r r a aden tro , en un punto si­ un nuevo gru p o de m isioneros— esta vez f r a n ­ L laves de la F lo rid a y la reg ió n sep ten trio n al
tuado a unas cu a n ta s m illas de la desem boca­ ciscanos— , que tra b a ja ro n e n tre los indios, es­ de G eorgia.
d u ra del Potom ac (te rrito rio del E stad o de parcidos en to rn o de la localidad de San A g u s­ P ero y a estab a perfilándose u n a nu ev a am e­
V irg in ia). Cinco m eses estuvieron viviendo y tín, y, después de e n g ro sa r sus filas en 1592 naza. E n 1607, los ingleses fundaban la ciudad
predicando e n tre los indios, h a s ta que un día con la lleg ad a de nuevos sacerdotes, ex ten d ie­ de Jam esto w n , en V irginia, y en 1670 a v a n ­
llegaron a sus p u e rta s g u errero s indígenas ro n su cadena de m isiones a lo la rg o de las zaban de flanco, aproxim ándose aú n m ás a los
d etrá s de una lluvia de flechas. E n las re g io ­ costas de F lo rid a y G eorgia, llegando incluso españoles con la fundación de C harleston. A
nes situ ad a s m ás al sur, los fru to s de la labor h a s ta la a c tu a l A tla n ta. Y si bien se re g is tra ­ p a r tir de esta fecha, la visión m isionera de
evan g elizadora eran cada vez m ás m enguados. ro n m a rtirio s de cuando en cuando, fueron u n a pacífica tie rra c ristia n a quedó ensom bre­
En octubre de 1577 m oría San F rancisco de llegando nuevos hom bres p a ra cu b rir las b a­ cida por la nube de la codicia com ercial de los
B o rja y con él la p rim e ra misión de los je su í­ ja s, h a s ta culm inar en el m om ento de apogeo, ingleses, un a nube que al final se to rn ó negra,
ta s enviados a la F lorida. Llovían dem asiadas en el que el esfuerzo realizado por los f r a n ­ se condensó, form ando fre n te s de to rm en ta, y
peticiones de m isioneros sobre la Com pañía y ciscanos se vió coronado por la existen cia de a la p o stre descargó como un pedrisco an iq u i­
la C orona. L a em presa de a p u n ta la r las ru in o ­ 44 m isiones con unos 70 sacerdotes y h e rm a ­ lad o r sobre los lozanos p asto s de E sp añ a.

EL P A D R E KINO, S. J . , INDUCE A LOS


ESPAÑOLES A COLONIZAR EL « F A R - W E S T »
OS p r i m e r o s europeos q u e
L a s e n ta ro n sus p la n ta s en el
te rrito rio que hoy correspon­
de a la provincia m exicana de B a ja
C alifo rn ia e ra n soldados enviados
por C ortés en el año 1533. T res
años m ás ta rd e , el propio C ortés
desem barcaba en aquella penínsu­
la y reivindicaba p a ra E sp a ñ a la
posesión de su te rrito rio . Pero
tra n sc u rrió b a s ta n te m ás de un
siglo sin que se hiciera n ad a p rá c ­
tico p a ra colonizar esta ásp e ra y
á rid a tie r r a ni el no menos deso­
lado te rrito rio que se extiende al
n o rte y al otro lado de la b ah ía y
que hoy constituye el ángulo n o r­
oeste de México y la ex tre m a re ­
gión suroccidental de A rizona. E s ­
tas tie r ra s se p re se n tab a n muy
poco prom etedoras y la población
indígena dem asiado escasa p ara
in te n ta r u n a colonización d u rad e­
r a o u n a em presa m isionera. Y
aun cuando los barcos que, bor­
deando la costa, hab ían llegado
muy lejos, h ab ían traíd o noticias
de m ejores perspectivas en zonas
situ a d a s m ás al norte, resu ltab a
p rácticam en te imposible efe ctu a r
allá asen tam ien to s perm anentes
de colonos si no se contaba con b a­ Entre las huellas imperecederas de España en Am érica Esta es la misión de San Diego, otro de los elocuentes
ses se g u ra s de aprovisionam iento. quedaron las misiones, monumentos de un pasado espi­ testimonias de la ingente contribución de los misioneros
Poco a poco comenzó a ocupar- ritu al, que son los mejores documentos de una coloniza­ españoles, en su abnegada labor evangelizadora, a la
■se el te rrito rio del norte de Mé­ ción llevada a cabo con el más hondo espíritu cristiano. cultura americana de California. Un verdadero rosario
xico. In m ediatam ente d e trá s de los Esta que aquí vemos es la de San Javier, en Arizona. de misiones denota la presencia hispana en Am érica.
soldados, vaqueros y m ineros iban
llegando los m isioneros je su íta s
p a ra d e sa rro lla r su a rd u a labor
en tre gentes ex tra o rd in ariam en te
salv ajes. Luego, en 1681, se e s ta ­
bleció un gru p o de colonos en La
Paz, localidad próxim a a la pun­
ta m eridional de la B a ja C alifo r­
nia, y si bien este esfuerzo no t a r ­
dó en co nv ertirse en un fracaso,
sirvió p a ra im p u lsar o tra s te n ta ­
tiv as m ás decididas y a fo rtu n a ­
das, que, a su vez, constituyeron
un g ra n paso hacia la efectiva co­
lonización de C alifo rn ia.
P a r a un m isionero la vida en
la B a ja C alifo rn ia co n stitu ía una
pesadilla que sólo un g ra n ferv o r
apostólico podía h acer llevadera.
Se cu en ta que al p re g u n ta r a una
riq u ísim a dam a española dónde
deseaba que se em p leara su cuan­
tioso donativo hecho a las m isio­
nes e x tra n je ra s, ella contestó:
«E n el lu g a r m ás rem oto del m un­
do», y que, después de consu ltar
sus a tlas, los m isioneros je su íta s
decidieron que ese lu g a r e ra in ­
dudablem ente C alifornia.
Y el sueño de conquistar y evan­ aprovisionam iento. Y entonces, en los I I I dictab a la orden de que
descubría un «espléndido puerto»
g elizar la A lta C alifo rn ia perm a­ el mismo momento en que se es­ fu e ra n expulsados los je su íta s de
en u n a zona situ a d a m ás al norte.
neció siem pre vivo en el alm a de Pero an tes de que se co n sid erara ta b a n trazan d o , al fin , los proyec- - E sp a ñ a y de sus colonias. V erd a­
los españoles. E n 1542 C ortés posible se g u ir ad elan te, hubo que tos de u n a nueva expedición p a ra deras m uchedum bres contem plaron
había enviado al n avegante por e sp erar el día en que el p ad re en c o n tra r el p u erto de que h ab ía llorando la salid a de estos m isio­
tugués J u a n C abrillo a ex p lo rar Kino tu v ie ra la certeza de que la hablado Vizcaíno, vino el terrib le neros de V eracruz, m ien tras los in ­
la costa y éste h ab ía llegado en su Alta, C alifo rn ia no e ra u n a isla golpe que estuvo a punto de a n i­ dios de la B a ja C alifornia, a p esar
exploración h a s ta el lu g a r donde y el pad re S a lv a tie rra y sus su ­ q u ila r las m isiones españolas es­ de que se les pidió que esp eraran
hoy se alza San Diego. Más t a r ­ cesores h u b i e r a n tra sla d a d o a tablecidas en México y en el Oeste tran q u ilo s la lleg ad a de los f r a n ­
de, en 1602,. S ebastián Vizcaíno puntos m ás cercanos las bases de A m ericano: en 1767, el rey C a r­ ciscanos, huían a los m ontes.
[ERICA CUMPLE 464 AÑOS

C A LIFO R N IA :
EL «ROSARIO»
DE FRAY
JUNIPERO SERRA

v ía te r r e s tr e , u n m es m á s ta r d e . Con la ex p e­
d ició n t e r r e s t r e p a r tió u n f r a ile fra n c is c a n o
lla m a d o J u n íp e r o S e r r a , que ib a en c a lid a d
de je fe de la s f u t u r a s m isio n es. T r a s u n a la r g a
s e rie de p e n a lid a d e s, los dos g r u p o s se r e ­
u n ie ro n en el lu g a r q u e a c tu a lm e n te o cu p a
S a n D iego, d o n d e el d ía 16 de ju lio de 1769
f r a y J u n íp e r o S e r r a e le v a b a el e s ta n d a r te de
la s a n ta c ru z so b re u n c írc u lo de r u d im e n ­
t a r i a s c a b a ñ a s , fu n d a n d o a s í la p r im e ra m i­
San Juan de C apistran o es o tra de las pequeñas misiones a lz a d a en tierra s de C a lifo rn ia , un nudo más en sió n d e C a lif o r n ia : S a n D iego de A lc a lá . Poco
los caminos de la e v a n g eliza c ió n española. A lre d e d o r de estos tem plos se fo rm aro n los poblados de indios d esp u és p a r t í a f r a y J u n íp e r o h a c ia el n o rte
que más ta rd e d aría n lu g a r a im p o rtan tes núcleos, base de las m odernas ca p ita les de aqu ellas tierras. con la tr ip u la c ió n de u n b arc o que, b o rd ea n d o
la co sta, d e sc u b rió , en M o n te rre y , el p u e rto
a v is ta d o p o r V izcaín o .
A p a r t i r de en to n ce s, el sis te m a de m isio n es
se f u é ex te n d ie n d o p a u la tin a m e n te de ta l modo,
qu e en 1823 h a b ía y a v e in tiu n a m isio n es es­
ta b le c id a s a lo la rg o d el lito r a l. A u n cu a n d o
f r a y J u n íp e r o sólo h a b ía fu n d a d o la s n u ev e
p r im e ra s ( e n tr e e lla s la de S a n G a b rie l A r ­
c á n g e l, f u n d a d a el 8 de s e p tie m b re de 1771,
qu e m ás t a r d e h a b ía de c re c e r h a s ta c o n v e r tir ­
se en la a c tu a l c iu d a d de L os A n g eles), a e s ta s
m isio n es se les dió lu eg o el fam o so n o m b re
de « R o sario del P a d r e S e r ra » en h o m e n a je
a l a v a le n tía , a r d o r ap o stó lic o y h á b il p e ric ia
de a q u e l h o m b re qu e in fu n d ió v id a a la r e d de
m isio n es e hizo p o sib le el u lte r io r a d v e n im ie n ­
to de su e d a d de o ro. E n los p rim e ro s añ o s
de su la b o r, S e r r a tu v o n ec esid ad de e c h a r
m an o de todo su d en o d a d o v a lo r. E n todo el
N u ev o M u n d o no h a b ía n in g u n a c la se de in ­
dios qu e tu v ie r a n u n a c u ltu r a m á s r u d im e n ­
t a r i a y s a lv a je q u e la s tr ib u s de C a lifo rn ia
y p o cas qu e f u e r a n ta n b elico sas como e lla s.
Y a d v ié r ta s e q ue en el añ o 1773 sólo h a b ía
61 so ld ad o s e s p a ñ o le s c a ta lo g a d o s en aq u e lla
p ro v in c ia , de u n a lo n g itu d de 400 m illas.
P ero , a u n cu a n d o la s c o n v e rsio n es e r a n do­
lo ro sa m e n te le n ta s y la la b o r m is io n a l e s ta b a
lle n a de p e lig ro s, los in d io s f u e r o n d o m e stic a ­
dos b a jo la s a b ia y e n é rg ic a d irec ció n de f r a y
En la conm em oración de los «D ías españoles» se C a rro za con m e m o ra tiv a del desem barco, en las
costas de C a lifo rn ia , del n av e g a n te español Sebas­
J u n íp e ro , m ie n tr a s se a c e le ra b a s im u ltá n e a ­
celeb ran típicos desfiles. Esta ca rro za representa la m e n te el p ro ceso de la a u té n tic a co lo nización
fun dación de la misión de S an ta B árb ara en 1 7 8 6 . tiá n V iz c a ín o el d ía 3 de d iciem bre de 1 6 0 2 .
de la zo n a c o s te ra . D os h echos s irv ie ro n de
a c ic a te p a r a e s ta e m p re s a : u n o f u é la v is ita
qu e S e r r a hizo, en 1772, a la c iu d a d de M éxico,
d onde co n sig u ió a r r a n c a r al v ir r e y su p ro m e sa
de a y u d a ; el o tro fu é la lle g a d a , en 1776, de
J u a n B a u tis ta de A n z a en c o m p a ñ ía de 244
colonos p ro c e d e n te s de S o n o ra (M éxico), los
p rim e ro s q ue lle g a ro n a C a lif o r n ia d esde la
d irec ció n del s u ro e ste .
P e ro con e s ta m e d id a no quedó s a tis f e c h a la
n ec esid ad de a c r e c e n ta r el n ú m e ro de colonos
en a q u e l in m e n so te r r ito r io , y p o r e s ta raz ó n
C a lif o r n ia n u n c a lleg ó a d e s a r r o lla r la c u ltu r a
é tn ic a in d íg e n a de o rie n ta c ió n e s p a ñ o la n i la
o rg a n iz a c ió n so c ial qu e d e s a rro lló M éxico. C a ­
lif o r n ia , b a jo el r é g im e n de los e sp añ o le s, con­
tó con u n m á x im o de p o b la ció n b la n c a de sólo
u n o s 3.500 h a b ita n te s y u n a c i f r a m á x im a de
in d io s e v a n g e liz a d o s de u n o s 20.000, p r o p o r ­
ción qu e en N u ev o M éxico llegó a se r, en su s
ú ltim o s añ o s, e x a c ta m e n te in v e rs a .
A sí, p u es, la h is to r ia de la C a lif o r n ia e s p a ­
ñ o la es, en g r a n p a r te , la h is to ria m ism a de
su s m isio n es, la s c u a le s— c o n s e rv a d a s o r e s ta u ­
r a d a s — c o n s titu y e n su p r in c ip a l le g ad o . U n a
m isió n m u y p o p u la r e n tr e los n o rte a m e ric a n o s
es la de S a n J u a n C a p is tr a n o , ad o n d e v u elv en
la s g o lo n d rin a s en to d a s la s p r im a v e r a s y de la
qu e A g n e s R e p p lie r, b iò g r a f a del p a d re S e r r a ,
d e c ía : « . . . ( h a b í a ) a llí b ellez a p o r d o q u ie r:
b ellez a en la ig le sia , b ellez a en la g r a c ia de
C uando lle g a ro n a la B a ja C a lif o r n ia los m e rc ia n te s y colonos ru so s, p ro c e d e n te s de los c la u s tro s , b ellez a e n la u n if o rm e se re n id a d

C , fra n c is c a n o s p a r a s u s t itu ir a los -je su íta s


A e x p u lsa d o s p o r o rd e n de C a rlo s I I I , se
e n c o n tr a r o n con q u e la s m isio n es e s ta b a n a b a n ­
A la s k a , h a b ía n v en id o a v a n z a n d o a lo la rg o
de la c o s ta . Y el te m o r de q u e R u s ia se ap o ­
d e r a r a de C a lif o r n ia p u so f in a la s d em o ra s
e s p a ñ o la s de co lo n izació n .
de la v id a.» Y a u n q u e la s co sas no sie m p re
f u e r o n t a n id ílic a s — u n a m o tin a m ie n to o c u r r i­
do en S a n D iego en 1775 c a u só la m u e rte de
u n s a c e rd o te y de u n c a r p in te r o , y la v id a de
d o n a d a s y d e s ie rta s y los in d íg e n a s re a c io s a
v o lv e r a l re d il. Los nuevos m isio n ero s p u sie ro n U n a « S a g r a d a E x p ed ició n » se pu so en m a r ­ a is la m ie n to y so le d ad hizo e n lo q u ec er a u n
m a n o s a la o b ra in m e d ia ta m e n te . P e ro a p e n a s c h a ru m b o a l n o rte , d iv id ién d o se en dos g r u ­ m isio n e ro — , e s ta d e sc rip c ió n e n c a ja ta m b ié n
e m p e z a ro n s u la b o r se v ie ro n fo rz a d o s a am ­ p o s: el p rim e ro e m p re n d ió la m a rc h a p o r m a r a d m ira b le m e n te con la s c a r a c te r ís tic a s de la s
p lia r e n o rm e m e n te su cam po de a c tiv id a d : co­ el d ía 20 d e fe b re ro d e 1 769; el se g u n d o , p o r d em ás m isio n es.
ra s. Sin em bargo, en N uevo M éxi­ m ás feroces. Y au n en el caso de
co, donde los españoles se encon­ que el indio se sin tie ra a rra s tra d o
tra ro n con u n a población u rb an a en esp íritu por p u ra convicción,
en g ra n p arte , los m onjes se lim i­ sus h ered ad as m an eras de p en sar
ta b a n a c o n stru ir sus m isiones y sus a rra ig a d a s trad icio n es lo
cerca de los núcleos de población im pulsaban a ro m p er los lazos del
ya ex isten tes, y sus poderes eran nuevo com prom iso. E l p ad re Ju a n
menos omnímodos. Rogel, m isionero de C alifo rn ia, tu ­
E l corazón de to d a m isión era vo la feliz o currencia de h isto ria r
la iglesia, a la que esta b a unida, los acontecim ientos vividos p o r él,
o m uy próxim a, la vivienda de los que concuerdan, en lín eas g e n e ra ­
sacerdotes. U na m isión com pleta y les, con las ex periencias de los de­
bien o rg an iz ad a te n ía to d as o casi m ás m isioneros. Según su relato ,
todas la s ca ra c te rístic a s m encio­ los indios a quienes él predicaba
n ad as en el in fo rm e del p ad re Ki­ el E v an g elio creían que el hom bre
no, en el asp ecto económico; y te n ía tr e s alm as: la p rim e ra era
p a ra la ad m in istració n y la direc­ la n iñ a de sus propios ojos; la se­
ción de los tra b a jo s solían desig­ gunda, la som bra p ro y ectad a por
n ar, por lo g en eral, a je fe s in d í­ su cuerpo; la te rc e ra , su im agen
g en as (g o b ern ad o r, je fe s de g u a r­ reflejad a, como la que aparece,
das de ganados,' je fe s de laboreo, v erb ig racia, en un espejo. Al mo­
e tc é te ra ). A las m u jeres y niñas r ir el hom bre, su alm a p rincipal
se las enseñ ab a a coser y a te jer, e n tra b a en un an im al o en u n pes­
o se les dab an em pleos relacio n a­ cado, y al m o rir éste, p asab a a
dos con el servicio de la iglesia. o tro an im al m ás pequeño, y así
E n todos los días de la sem ana iba em pequeñeciéndose h a s ta lle­
se celebraban actos, p erfec tam en ­ g a r a la nada. «De aq u í— son sus
te o rg an izad o s en ta n d as, de c a te ­ p ro p ias p a la b ra s— que re su lte ta n
quesis, oraciones en com ún y m ú­ difícil hacerlos cre er en la inm or­
sica sa cra (casi todas la s m isiones talid ad del alm a y en la re su rre c ­
disponían de un m agnífico coro de ción.» Y añ ad e: «Si bien acep tan
Este fresco, pintado por Fernando Leal, pertenece a la capilla del cerro de
indios, y m uchas poseían ó rg a n o ); la ex isten cia de las tre s D ivinas
Tepeyac y representa un bau tizo indígena del siglo X V I , en el que el cacique
la asiste n cia a m isa e ra o b lig ato ­ P ersonas, creen que la p rim e ra
indio, convertido al cristianismo, es apadrinado por una fam ilia española.
ria , y los joveneitos que p ro m etían su p e ra en ca te g o ría a la segunda,
h acían de acólitos. Y en los dom in­ y ésta a la te rc e ra , teniendo cada
gos y días festiv o s se celebraban u n a funciones com pletam ente dis­
UN NOBLE IDEAL, LA MISION actos especiales, ta le s como proce­
siones, desfiles, com peticiones a t ­
tin ta s de las que tien en las o tras
dos.» Y luego venía el problem a
léticas o co rrid as de toros, o rg a ­ del le n g u aje del indio. A p a rte de
sta m isión tiene su iglesia tr a s sí el recuerdo de u n a a u té n ti­ nizad as p o r los españoles de las que al m isionero le resu ltab a , a

E suficientem ente d o t a d a de
ornam entos, cálices, c o p o ­
nes de oro, cam panas y co ro ...;
ca E dad de Oro. E n N uevo México
y F lorida, esta floreciente pro sp e­
rid ad de las m isiones se extendió
inm ediaciones.
L o s m isioneros se en tre g ab a n
con a rd o r a u n a labor ag o tad o ra.
veces, i m p o s i b l e ap ren d erlo — en
C alifo rn ia había, por lo m enos, 21
g ru p o s lingüísticos, desligados en ­
cu en ta con m uchas cabezas de g a ­ a lo la rg o de la m ayor p a rte del A dem ás de te n e r que a te n d e r a tr e sí— , el léxico de los indios no
nado m ayor y m enor, bueyes, tie ­ siglo xvii, y en C alifo rn ia, desde sus deberes religiosos y docentes, te n ía vocablos ap to s p a ra ex p re­
rra s de lab ran za, un h u erto con 1775 h a s ta 1825. Se calcula que, a m enudo se veían obligados a s a r los conceptos de la do ctrin a
v a ria s clases de cultivos, árboles en tr e s siglos de rég im en español, cocinar, la v ar, a r a r las tie rra s, r e ­ cristian a.
fru ta le s de C astilla, uvas, meloco­ h an tra b a ja d o en A m érica cerca co lectar los productos del campo, Pero, a p esar de este cúm ulo de .
tones, m em brillos, higos, g r a n a ­ de 5.000 m isioneros. Las conver­ a te n d e r a los ganados, o bien di­ dificultades y obstáculos, la labor
das, p era s y pavías. Posee una siones obradas por ellos se cuen­ r ig ir las obras de construcción y m i s i o n e r a y civilizadora siguió
f ra g u a p a ra los h errero s, u n ta lle r ta n po r millones. h acer de en ferm ero s y médicos, s i e m p r e ad elan te, pacientem ente,
de c a rp in te ría , u n a recua, un m oli­ E n C alifornia, el procedim iento sobre todo en tiem po de epide­ ten azm en te, con buen h u m o r y sin
no de ag ua, ricas y ab u n d an tes em pleado p o r los m isioneros era m ias. A un cuando cada m isión so­ q uejas, sin a rre d ra rs e a n t e los
rese rv a s de cosechas de trig o y c o n stru ir la m isión con el auxilio lía te n e r— siem pre que era posi­ m enguados r e s u l t a d o s obtenidos,
m aíz y o tra s m uchas cosas, como de las tro p as, y cuando no se dis­ ble— dos sacerdotes, a veces te n ía que e ra n como p a ra «anim ar» a
m anadas de caballos y m uías, to ­ ponía de ellas, echando m ano de que d i r i g i r to d a la m isión un las au to rid ad es relig io sas y civiles
das las cuales sirv en ... p a ra el uso los servicios de los indios am igos. sacerdote solo, en cuyo caso la so­ a ... h acer el eq u ipaje y m a rc h a r­
dom éstico... y p a ra obtener n u e­ Luego, valiéndose de la p ersuasión ledad lleg ab a a co n stitu ir p a ra él se. F u é ésta u n a noble labor, f r u ­
vas conquistas y conversiones, así verbal, o bien m ediante donativos un v erd ad ero torm ento. A dem ás, to de un noble ideal: el de c ris­
como p a ra com prar algunos r e g a ­ de alim entos, vestidos, tabaco o los m isioneros estu v iero n som eti­ tia n iz a r y civ ilizar al indio, ca p a­
los de los que, ju n to con la p a la ­ abalorios, conseguían ir reuniendo dos a un durísim o esfuerzo, im ­ citándolo p a ra u n a vida m ás fru c ­
b ra de Dios, se suelen se rv ir los a los indios h a s ta fo rm a r con ellos puesto por la dificultad de conse­ tífe ra y p a ra p a rtic ip a r de los b e­
m isioneros p a ra t r a t a r de g an a rse un pueblecito contiguo a la iglesia. g u ir conversiones d u rad eras. neficios de la Redención. Y esta
las in telig encias y las alm as de los Si bien la s conversiones eran en ­ Cuando los indios no se oponían g lo ria h a correspondido especial­
n a tu ra le s del país.» t e r a m e n t e v o lu n ta rias y libres, a que les « echaran a g u a encima» m ente a E sp añ a, puesto que la la ­
A sí escribía el m isionero je su íta u n a vez que los indios en tra b an — como decían m uchos de ellos, r e ­ b o r m isional de F ra n c ia h a sido
E usebio Kino en un inform e d iri­ d entro de la m isión y a no ten ían firiéndose al bautism o— , los misio­ esporádica y com pletam ente ajen a
gido a sus superiores. V erdad es escape le g al; p e ro ... la m ayoría de neros te n ían que a tra e rlo s p rin ci­ a la política del Gobierno, m ien­
que no todas la s m isiones de la ellos no d em ostrab an tam poco te ­ p alm en te recu rrien d o a m óviles de tr a s que los ingleses y n o rteam e­
A m érica española estab an en una n e r el m enor deseo de escaparse. orden m a teria l, desde los reg alo s ricanos, que lleg aro n después, no
posición ta n desahogada como las Al lle g a r la noche, se los reclu ía de chu ch erías y b a ra tija s h a s ta tr a ía n o tra idea en la cabeza que
del p ad re K ino; pero sí fueron lo a todos bajo llave, perm aneciendo su protección, p o r p a rte de los es­ la de que «el único indio bueno
suficiente p r ó s p e r a s p a ra d ejar separados los so ltero s de las so lte­ pañoles, co n tra las trib u s indias e ra el indio m uerto».

ESPAÑA, OTRA VEZ SOLA


n el térm ino de u n a sola generación— en­ españoles. E n la ú ltim a fa se de la h isto ria de se r rechazado y puesto en fu g a, quem ó ig le­

E tr e 1819 y 1853— , la h isto ria de la N o rte ­


am érica española quedó definitivam ente
truncada. E l prim ero de los años m encionados
los p rincipales te rrito rio s españoles situados
d en tro de las a c tu a les fro n te ra s de los E stad o s
U nidos— F lo rid a, N uevo México y C a lif o r n ia -
sias, escuelas y conventos, y ' ap resó y dió
m u erte a tre s m isioneros franciscanos. Dos
años después envió a m illares de indios salv a­
señala la fecha de la cesión de la F lo rid a a re sa lta , como fa c to r de este debilitam iento, un jes m andados por je fe s britán ico s, que se a b a ­
los E stad o s U nidos; el segundo, la de la «Com­ denom inador com ún: no h ab ía colonos españo­ la n zaro n sobre las in d efen sas m isiones y co­
p ra Gadsden», con la que los E stad o s U nidos les en núm ero suficiente p a ra h ac er fre n te a lonias españolas en u n a o rg ía de incendios y
com pletaron el proceso de redo n d ear su te r r i­ la co n stan te p resió n ejercid a desde el ex terio r, saqueos. E n aq u ella ocasión fu ero n asesinados
torio. L a F lo rid a pasó d irectam en te de las m a­ ni la m adre p a tria te n ía suficiente fu e rz a y cen ten ares de indios cristian o s y num erosos
nos españolas a las n o rtea m eric an a s; pero, a decisión p a ra p re sta rle s ayuda. sacerdotes, m ie n tras otros indios e ra n llevados
p a rtir de 1821, el Gobierno de W áshington E n F lorida, esta presión la ejercían loá in­ a la fu e rz a p a ra n u tr ir los m ercados de escla­
hubo de e n fre n ta rs e d irectam en te con la nueva gleses, quienes, después de fu n d a r C harleston vos de C arolina.
nación m exicana, que acababa de independi­ en 1670, desencadenaron su política ag re siv a Cuando se produjo la reacción de los esp a­
zarse. del « trad e and blade» («política de comercio y ñoles, no consiguió n in g ú n resu ltad o práctico.
Mucho an tes de que los golpes políticos vi­ esp ad a» ), com binada con actos de ag resió n es­ Al final, y a raíz de la term in ació n de la gu e­
nieran a c o rta r las últim as a m a rra s que unían pontáneos e injustificados. E n el año de 1702, r r a e n tre indios y fran ceses, en 1763, la F lo­
a E sp añ a estos te rrito rio s, h ab ía com enzado el Moore, g o b ern ad o r de C arolina del S ur, dirigió rid a pasó a m anos in g lesas, si bien las colonias
progresivo debilitam iento de la posición de los u n a flota co n tra S an A g u stín ; pero, a n te s de de N ueva E sm irn a y San A g u stín pudieron
b le c e r ”. P a r a ellos, e s ta e x p re sió n sig n ific a b a
e le v a r el n iv e l d e v id a no sólo m a te r ia l, sino
ta m b ié n m o ra l, de a q u e lla s g é n te s, y d a r a la s
n u e v a s tie r r a s u n o rd en y u n a f o rm a de g o ­
b ie rn o a u té n tic a m e n te c r is tia n o s ... Y a l h a c e r ­
lo, e n te n d ía n q ue ta n to la fe com o la f o rm a
d e g o b ie rn o a b r a z a b a n p o r ig u a l a e sp a ñ o la s
e in d íg e n a s com o h o m b re s que, a u n q u e d if e ­
r e n te s "en c a r á c te r , te n d e n c ia s y a p titu d e s , e ra n
ig u a le s a n te la ley y la cru z.»
U n a de la s g r a n d e s p a r a d o ja s d e la H is to r ia
la c o n s titu y e el h ech o de qu e e s ta b e lla e p o ­
p e y a e s p a ñ o la d e c lá sic a g r a n d e z a h a b ía de
s e r luego sile n c ia d a y te rg iv e r s a d a , como lo
s ig u e sie n d o en n u e s tro s d ía s to d a v ía , y el
q u e to d o s n u e s tro s lib ro s d e te x to h u b ie ra n de
d a r g u s to a los in g le se s, re p ro d u c ie n d o la v e r ­
sió n de lo s h ech o s qu e é sto s a m a ñ a ro n . C laro
e s tá qu e la H is to r ia no conoce n in g u n a n ac ió n
c o n s titu id a e n te r a m e n te p o r sa n to s , y es c ie rto
q u e E s p a ñ a estu v o a m e n u d o eq u iv o c a d a y
co m etió c ie rto s a c to s de c ru e ld a d y de tra ic ió n
a su s pi’o p io s id e a le s ; p e ro e lla, a l m enos,
« te n ía» id e a le s su sc e p tib le s de s e r tra ic io n a d o s
p o r la s d e b ilid a d e s de los h o m b re s, m ie n tr a s
q u e I n g la t e r r a no te n ía « n in g u n o » en lo que
a l in d io se re fie re .
L a « le y en d a n e g ra » n ac ió de u n f a c to r p o ­
lític o m u y se n cillo : el m u n d o le te n ía e n v id ia
a E s p a ñ a . H e a q u í lo qu e e s c rib ía S am u el
Jo h n so n :
¿ N o h a b r á d e ja d o el cielo, a p ia d a d o d el p o b re ,
a lg ú n n o holla d o y e r m o o p la y a a u n n o a v is ta d a ?
¿ A l g u n a is la e sc o n d id a e n el m a r i n fin it o ?
¿ U n d e s ie r to tr a n q u ilo q u e E s p a ñ a n o r e c la m e ?

Y el r e y F ra n c is c o I d e F ra n c ia , qu e e ra
c o n te m p o rá n e o de C o rté s, g r u ñ ía : «E l sol b r i­
lla p a r a m í ig u a l q u e p a r a lo s d em ás. Me
g u s ta r í a v e r en el te s ta m e n to de A d á n la c lá u ­
w s u la qu e m e e x c lu y e a m í de m i p a rtic ip a c ió n
Tras el m arco del típ ic o balcón de hierro fo rja d o , de los que e n g a la n a n la p a rte a n tig u a de N u ev a O rléans en el r e p a r to del m undo.»
— h ie rro rîm p o rta d o s en su m ayo ría de España en el siglo X V I I I — , se ve la c a te d ra l de San Lu.s construida
Com o es n a tu r a l, E s p a ñ a e s tu v o en A m é ric a
en 1 7 9 4 con fondos del español don A ndrés de A lm o n a s te r. O tra huella hispana en los Estados Unidos.
d e d ic a d a a a lg o m á s qu e u n a c r u z a d a ; b u s c a ­
b a ta m b ié n su p ro p io p ro v ec h o , y en e s to e r a
h i j a de su tie m p o ; p e ro lo qu e e lla dejó e n a r ­
d ec ad e n cia. L a m ism a E s p a ñ a h a b ía e s ta d o en b o lad o p o r en c im a d e su tie m p o fu é su sed
m a n te n e r la c o n tin u id a d de su v id a c a tó lic a . d e s a lv a r a lm a s . E s ta sed de a lm a s , u n id a a
d ec ad e n cia, ta n to m a te r ia l com o e s p iritu a lm e n ­
Y a u n cu a n d o , en 1783, E s p a ñ a re c o n q u istó el su a s o m b ro s a v ita lid a d y a su a m b ició n t e r r e ­
te , a lo la rg o de todo el sig lo xvm ,- h a b ié n d o ­
te r r ito r io de la F lo rid a , se vió f o rz a d a a a b a n ­ se fo siliz a d o su a r d o r de c ru z a d o p a r a c o n v e r­ n a l sin lím ite s , f u é lo q ue h izo p o sib le la e x is­
d o n a r la d e n u ev o en 1819, e s ta vez, en m a n o s tir s e en u n m ero fo rm a lis m o re lig io so . E n la te n c ia de la A m éi’ic a e sp a ñ o la . A m u ch o s p a ­
d e lo s E s ta d o s U nid o s. F lo rid a , y ta m b ié n — a u n q u e en m e n o r g ra d o — r e c e r á im p o sib le e s ta u n ió n de am b ic io n e s e s­
E n tr e ta n to , en el añ o 1762, F r a n c ia h a b ía en N u ev o M éxico d ecay ó el a n tig u o e n tu s ia s ­ p ir itu a le s y m a te r ia le s ; lo s h is to ria d o r e s s i­
cedido a E s p a ñ a el te r r ito r io de la L u is ia n a , m o, la la b o r m isio n a l se f u é to rn a n d o c a d a g u e n c o n sid e ra n d o la o b ra c iv iliz a d o ra y m i­
la c u a l p e rte n e c ió a E s p a ñ a d u r a n te c a si c u a ­ v ez m á s e s té r il y el p la n te l de s a c e rd o te s s io n e ra de E s p a ñ a com o u n a sim p le d e riv a c ió n
r e n ta a ñ o s (d e e s ta ép o ca d a ta la c a te d ra l de h e ro ic o s de los p rim e ro s tie m p o s f u é sien d o in c id e n ta l d e su co d icia de b ie n e s te m p o ra le s ,
S a n L u is, de N u e v a O rle á n s ); p e ro en 1800 re e m p la z a d o p ro g re s iv a m e n te p o r h o m b re s de o b ie n com o el f r u to de u n a id e a qu e se le
ta lla m u y in f e r io r . P o r o tr a p a r te , C a lifo rn ia , o c u rrió m u ch o m á s ta rd e . S in e m b a rg o , no fu é
v o lv ía a m a n o s de lo s fra n c e s e s , y tr e s a ñ o s n in g u n a d e la s dos co sas, y u n a p r u e b a de ello
m á s ta r d e N a p o le ó n v e n d ía e s te te r r ito r io a ta l v ez d ebido a l ta rd ío co m ien zo de su ev a n -
g e liz a c ió n , co n serv ó c o n s ta n te su celo a p o s tó ­ es, ta l v ez, la v a r ia d a riq u e z a de la h e re n c ia
los E s ta d o s U n id o s lico c a si h a s ta el fin a l; p e ro la se c u la riz a c ió n qu e tr a s s í dejó.
E n la r e g ió n o c c id e n tal, N u ev o M éxico, a m e ­ de los c u a d ro s q ue c o n tro la b a n a llí la s m isio ­ E n los E s ta d o s U n id o s, E s p a ñ a dejó su h u e ­
n a z a d a a l p rin c ip io en su s f r o n te r a s p o r b a n ­ n e s — m e d id a d e s tin a d a a a lle g a r fo n d o s p a r a lla p o r to d a s p a r te s . C u a tro d e su s E s ta d o s
d a s f r a n c e s a s se m io ficiales, a c a u d illa d a s p o r el a la r m a d o G o b iern o m e x ica n o — p ro v o có el s ú ­ — F lo rid a , C o lo rad o , N e v a d a , C a lifo rn ia — lle ­
a v e n tu r e r o s com o L a S a lle — q u e en 1865 in ­ b ito d e rru m b a m ie n to d e to d o el s is te m a m o n ­ v a n n o m b r e s e s p a ñ o le s. H a y c e n te n a r e s de
te n tó o c u p a r la p ro v in c ia o r ie n ta l: T e ja s — , ta d o p o r los esp a ñ o le s. río s, m o n te s, p u eb lo s, v illa s y ciu d a d e s en el
su cu m b ió , fin a lm e n te , a n te el ir r e s is tib le e m ­ Iro n ía d e la H is to r ia : u n a de la s co n se c u e n ­ S u r y en el O este q u e o s te n ta n to d a v ía los
p u je de los n o rte a m e ric a n o s . T r a s el le v a n ta ­ c ia s p a r a d ó jic a s de la o cu p ació n n o r te a m e r ic a ­ n o m b re s d e s a n to s m u y a m a d o s de los a d e la n ­
m ie n to de M éxico c o n tr a E s p a ñ a en p ro de n a — p o r c o n q u ista o ac ce sió n — de e s to s t e r r i t o ­ ta d o s e s p a ñ o le s q u e los fu n d a r o n o d e s c u b rie ­
su in d e p e n d e n c ia , co m e n z a ro n a a flu ir a T e ja s rio s, fu é que, b a jo el r é g im e n de lo s E s ta d o s ro n . L os in d io s del S u d o e ste c o n tin ú a n h a b la n ­
in m ig r a n te s de lo s E s ta d o s U n id o s, q u e p ro n to U n id o s, se p ro d u jo en ello s u n p u ja n te r e s u r ­ do el e s p a ñ o l con p re f e r e n c ia a l in g lé s. C en ­
s u p e ra ro n en n ú m e ro a la p o b la ció n in d íg e n a . g ir d e la v id a c a tó lic a . A v e c e s la I g le s ia flo­ te n a r e s d e p a la b r a s d e o rig e n e s p a ñ o l so n hoy
L u eg o , en 1836— u n m e s d e s p u é s del s a n g r ie n ­ reció incluso- c o n tra la v o lu n ta d h o s til d e la s de u so c o r r ie n te ( la j e r g a de lo s v a q u e ro s e s tá
n u e v a s a u to rid a d e s g u b e r n a tiv a s . L a Ig le sia c o n s titu id a , ca si ín te g r a m e n te , p o r u n esp añ o l
to a s e d io de E l A la m o — , la b a ta lla de S an a d u lte r a d o ) , y la a r q u it e c t u r a e s p a ñ o la sig u e
F ra n c is c o dio la in d e p e n d e n c ia a T e ja s , que fu é p e rd ie n d o g ra d u a lm e n te su m a tiz y su
a c e n to esp añ o l, p a r a a d q u ir ir el c a r á c te r so cial e je rc ie n d o u n a a v a s a lla d o r a , a u n q u e m a l t r a ­
o s te n tó el n o m b re de « R e p ú b lic a de la E s tr e lla du cid a, in flu e n cia . L a s o b ra s de a r te s a n í a de
de « g ru p o m in o rita rio » . P e ro su c re c im ie n to
S o lita ria » d u r a n te n u e v e añ o s, a l cabo de los N u ev o M éxico son a r tíc u lo s co d iciad o s p o r los
no d ejó d e s e r r e a l y c o n tin u o . E s p a ñ a h a b ía
c u a le s e n tró a f o r m a r p a r te de la U n ió n d e ja d o m a g n ífico s c im ie n to s p a r a s e g u ir c o n s­ c o lec cio n istas.
(1845). tru y e n d o . P e ro la « le y e n d a n e g r a » es d ifíc il de m a ta r .
• U n a ñ o d e sp u é s e s ta lla b a la g u e r r a con M é­ E n 1670, D an ie l D en tó n , u n n e o y o rq u in o a n i­ P o r eso c re em o s q u e no e s ta r á f u e r a d e lu g a r
xico, u n o de los m á s v erg o n z o so s ep iso d io s de m ad o d e u n o s s e n tim ie n to s re lig io s o s b ie n g r a ­ c e r r a r e s te a r tíc u lo con u n a r e f u ta c ió n de ella.
la h is to r ia n o rte a m e r ic a n a . I n s p irá n d o s e en la ciosos, e s c rib ía : «H e o b se rv a d o que, p o r r e g la O ig am o s a M a d a r ia g a (re firié n d o se a to d a la
d o c trin a del « e v id e n te d estin o » , los E s ta d o s g e n e r a l, en la s tie r r a s ad o n d e lo s in g le s e s v an A m éric a) :
U n id o s a p ro v e c h a ro n u n sim p le p r e te x to p a r a a e sta b le c e rse , u n a m a n o d iv in a le s a b r e el «M edid lo s a c o n te c im ie n to s h is tó ric o s p o r
d e c la r a r la g u e r r a a los m e x ican o s, que e r a n cam in o , elim in a n d o a . .. los in d io s, y a se a m e ­ p a tro n e s q u e no s e a n p o lític o s n i económ icos;
m ucho m á s d éb iles m ilita rm e n te , y d e s p u é s de d ia n te g u e r r a s o b ie n p o r m ed io d e a lg u n a p e n s a d cóm o u n c o n tin e n te e n te ro h a sido p e r ­
h a b e rlo s d e rro ta d o , se a p o d e ra ro n de la m ita d a s o la d o ra y m o rta l ep id em ia.» M ucho m á s t a r ­ f e c ta m e n te a sim ila d o , a d o p ta n d o la civ ilizació n
de su te r r ito r io . P o r el tr a ta d o de G u ad a lu p e, de, M a rk T w a in v e n d ría a a ñ a d ir q u e lo s co­ y la v id a del e u ro p e o , sin qu e en e s te pro ceso
firm ad o en 1848, H id a lg o se vió o b lig a d o a lo n o s in g le se s « ca ía n p rim e ro so b re su s r o d i­ se h a y a sa crifica d o a la p o b la ció n in d íg e n a
c e d e r a lo s n o rte a m e ric a n o s u n a d ila ta d ís im a lla s y lu e g o so b re lo s a b o ríg e n e s» . P a r a q u e se n i se la h a y a d e ja d o a l m a r g e n ... Im a g in a o s
e x te n sió n , que a b a r c a b a los a c tu a le s E s ta d o s v e a m e jo r el c o n tra s te , c ite m o s el s ig u ie n te el p ro ce so de a b s o rc ió n qu e h a sido p reciso
p á r r a f o del lib ro R is e o f th e S p a n is h A m e r i­ p a r a im p o n e r los m o d o s de v id a e u ro p e o s a
d e N u ev o M éxico, A riz o n a , C a lifo rn ia , 'U ta b ,
c a n E m p ir e , de S a lv a d o r de M a d a r ia g a : p u eb lo s ta n d ista n c ia d o s e n tr e sí com o los a z ­
N e v a d a y la m ita d de C olorado. te c a s de M éxico y ... los ta g a lo s de F ilip in a s ; 4
« H ay u n a p a la b r a qu e c o n s ta n te m e n te se r e ­
Y a a n te s del p erío d o de la d o m in a ció n m e­ p ite (e n lo s d o cu m en to s m á s a n tig u o s re la tiv o s c a lib ra d la p ro fu n d id a d , el co lo rid o , la e s p lé n ­
x ic a n a ta m b ié n la Ig le s ia h a b ía co m enzad o a l N u ev o Mu n d o ) : . . . l o s e s p a ñ o le s q u e ría n d id a y v a r ia d a r iq u e z a de la tr a d ic ió n e s p iri­
a d e c a e r en e s ta s re g io n e s y en la F lo rid a , "e n n o b le c e r” la s tie r r a s q ue h a b ía n d e s c u b ie r­ tu a l q u e E s p a ñ a d ejó t r a s s í... R e co rd ad cómo
a u n q u e ta m b ié n es v e rd a d q u e la in c o m p e te n ­ to . D o n d e n u e s tro s m o d e rn o s e s c r ito r e s d iría n la le n g u a h a p e rm a n e c id o v iv a ... Y a h o r a d e­
cia del n u ev o G o b iern o y lo s b r o te s de a n t i ­ "d e v e lo p ” u ”o p en u p ” ( " d e s a r r o lla r eco n ó m i­ cid m e: ¿ f u é t a n m a lo a q u e llo ? »
c le ric a lis m o a la m o d a h a b ía n a p r e s u ra d o e s ta c a m e n te ”, " t r a n s f o r m a r ” ), ello s d ec ía n " e n n o ­ R . G.
■ ,
•^ ■,rr,-S í I Í H «
•* J u á É É | K H V ’ ■ y , \t USÉf H
K H^K %’^ :'»
WW Í bI H
w •
' *-f.

■' -, 3‘v». ^w8H•BW


f • ?'i3eH
' « "I r ■ 'J * 10*' ‘‘
W 1 ^ <4
% êà *•. ' r- Vi'.

V IR G E N D E L B U E N
A IR E. (S aló n de A lm i­
ra n te s del A lc áz a r. Se­
villa.)
¡CAPITAN, MI CAPITAN!
(H O M EN A JE A LINCO LN)

¡Oh c a p itá n , m i c a p itá n !, e l v ia j e m e d r o so fe liz m e n t e h a te r m in a d o .


L ib ró se e l b a r c o d e la n u b e o s c u r a y s e h a o b t e n id o e l g a la r d ó n a n s ia d o .
Está p r ó x im o e l p u e r to : y a s e o y e n la s c a m p a n a s y e l r u id o p la ñ id e r o
d e la a n h e la n t e m u ltitu d q u e s ig u e c o n la v is t a la m a r c h a d e l v e le r o .

¡C orazón!, ¡corazón!, ¡c o r a z ó n m ío!


¡O h, la s g o ta s d e s a n g r e c ó m o c a e n
m a n c h a n d o la c u b ie r ta d o n d e y e r to
m i c a p it á n d e s c a n s a , frío y m u erto!

¡M i c a p itá n !, le v á n t a t e y e s c u c h a la s c a m p a n a s m o n ó to n a s d o b la n d o .
L e v á n ta te , q u e iz a n la b a n d e r a y e s tá e l c la r ín tu g lo r ia p r e g o n a n d o .
Por ti h a y ra m o s d e flo r e s y c o r o n a s; p o r ti a c u d e la g e n t e a la rib era;
p o r ti e s q u e c la m a la o n d u la n t e m a sa q u e a n s io s a m e n te tu lle g a d a esp era.

C o lo c o c a p itá n , p a d r e q u e r id o ,
m i b ra zo f i e l b a jo tu c u e llo y e r to .
P a r e c e q u e e s u n s u e ñ o c o n te m p la r te t
te n d id o e n la c u b ie r ta , frió y m u erto .

N o m e r e s p o n d e e l c a p itá n : s u s la b io s q u e d a r o n s in c o lo r y s in s o n id o .
I n s e n s ib le a l c o n ta c to d e m i b ra zo , n i v o lu n ta d le r e sta n i la tid o .
El b u q u e y a e s t á a n c la d o , s a n o y s a lv o ; e l v ia j e te m e r o s o c o n c lu id o .
La n a v e v e n c e d o r a a rrib ó a l p u e r to d e s e m p e ñ a n d o b ie n s u c o m e tid o .

¡C e le b r a d , p la y a s , y s o n a d , c a m p a n a s! 4-
Y m ie n tr a s ta n to , y o , c o n p a s o in c ie r to ,
c a m in o e n la c u b ie r ta d o n d e in m ó v il
m i c a p it á n r e p o sa , frío y m u e r to .
ík
W ALT W H1TM AM
(V E R SIO N DE CESAR A B D A L L A H P O RT A LA )
LA
VUELTA
DEL
EMPERADOR
CARLOS V
POR

IGNACIO B. ANZOATEGUI

En su guante de hierro se ha posado un halcón. Que se rompía sobre la armadura para pintarla con los cla-
[ mores del día.
Tiene los ojos fieros del destierro
Y tiene un hierro clavado en el medio del corazón. (Porque la estrella tiene un privilegio de amor,
Es como la sombra militar y señera de una amargura, Y desde que existen hombres bajo las estrellas
Como la sombra de una batalla irremediablemente perdida, como Es oficialmente la que le echa las cartas al Emperador.)
[un pobre trozo de hierro En la luz de los campos-apretaron las filas las escuadras de
Que fué el hierro glorioso de una lanza y la pieza alabada de Rechinaron las huellas __ [flores;
[una armadura. Y las flores tenían el olor de la pólvora y el corazón de los
Es el dolor antiguo de saber que la vida nos acerca a la muerte [tambores.
Y el dolor de saber que la muerte nos levanta a la vida Era la guerra necesaria y temible, necesaria y temible
Y el dolor de ser débil y el dolor de ser fuerte.
Como el agua y como el fuego,
Es el orden que acaba y es la imperiosa necesidad del Imperio Como lo perdido y como lo imposible.
Y es la necesidad de despertar con los clarines la esperanza
[dormida. Era la tierra que se vestía de guerra para restaurar el sentido
Y es la tentación del revólver y la tentación del monasterio. La tierra que renunciaba a su propio sosiego [de las cosas;
Para rescatar a los ruiseñores y a las rosas,
Es la llama comedida del cirio
Y es la llaga que relumbra en el pecho Para que la vida no fuera simplemente una pequeña suciedad
Como una condecoración de martirio. [amable,
Y es el lirio quemado por él sol implacable Para que la muerte no fuera simple y descansadamente
Y es el cielo deshecho Una liviana distancia innumerable
Y es el dolor rotundo de saberse inútil e irreemplazable. Y para que la vida y la muerte vivieran en la breve armonía
De procurarse juntamente
De su guante de hierro se levanta un halcón. El cielo con el pan de cada día.
Los clarines triunfales ensillaron su grito de esperanza y de
Y una estrella de oro le incendió el corazón. [guerra Era el halcón y era la rosa y era la hoguera jubilosa
Y era la estrella y la amargura
Era el grito de los siglos que esperaban el siglo de la aventura Y era la luz de la armadura bajo la noche milagrosa.
De la vieja aventura de la tierra, [perdida y rescatada,
De la aventura de jugarse el alma para defenderla con el filo Era la tierra que se vestía de guerra
(Porque la espada tiene un filo de luz ^ esPa<*a- Para jugar su triunfo en la aventura
Y tiene una empuñadura para apretar la decisión de la aven- De restaurar la paz sobre la tierra.
En la empuñadura de la Cruz.) [tura Un escudero le traía una lanza y la Emperatriz le traía una flor.
Era la estrella que se adelantaba al encuentro de la profecía; Ihesus Christus vincit, Ihesus Christus regnat, Ihesus Christus
La estrella luminosamente madura [imperat, se santiguó el Emperador.
"CERVANTES, S. A."
COMPAÑIA ESPAÑOLA DE SEGUROS

Avenida de Calvo Sotelo, 6


MADRID
v

V ID A • TRANSPORTES • IN C E N D IO S • A C C ID E N T E S IN DIVIDUALES Y DEL TRABAJO

RESPONSABILIDAD CIVIL • AUTO M OVILES • ROBOS • REASEGUROS


;

Los duques de Veragua en una escena hogareña, con sus cinco hijos, Cristó­

L O S DOS bal, Diego, Anunciada, Alfonso e Ignacio, nombrados de mayor a menor edad.

Los pequeños últimos descendientes de Colón lo son por doble línea, ya que
la esposa del actual duque de Veragua es decimocuarta nieta del Descubridor.

C R I S T O B A L COLON
DE HOY
UNO (TREINTA Y UN AÑOS) CAPITAN
GENERAL Y ALMIRANTE DE LAS INDIAS

EL HEREDERO, UN CRISTOBAL COLON


DE S E I S A Ñ O S DE E D A D
UN P I S O EN M A D R I D D E D I C A D O
í
A A RCHIV O DEL DESCUBRIMIENTO

N onocÍ a C ristóbal Colón, du- tre in ta y un años— , sencillo y de


( j que de V erag u a y de la Vega
de la Isla E spañola de Santo
Domingo, m arqués de A guilafuen-
g ra n sentido hum ano, dotado de
a g u d a inteligencia, establecim os
en seguida u n a buena am istad. Su
te y de Jam aica, descendiente del conversación es siem pre sincera, y
D escubridor y heredero a c tu a l de el ritm o de la m ism a, rápido, cor­
) sus títu lo s y honores, cuando llegó
a San S ebastián como com andan­
ta n te, pronto a todas las v ariacio ­
nes. H e vuelto a verle en su casa
te del p atru llero de la costa gui- de San Sebastián, cuando están
puzcoana V-18, cuyo mando tuvo levantándola p ara , a punto de te r ­
d u ran te dos años y medio, h a sta m in a r su veraneo, rein co rp o rarse
junio de 1954. Joven—tiene ah o ra el duque a su destino en M adrid,
ÍP
itV-jW en la J u ris d ic c ió n C e n tra l, a las
ó rd e n e s del a lm ir a n te - je f e .
V iste u n p a n ta ló n a z u l m a h ó n
d e re c ia te la y u n je rs e y del m is­
mo c o lo r: el m ism o a tu e n d o de los
p e sc a d o re s c a n tá b ric o s .
— P e r d o n a que te re c ib a a s í. E s ­
to y r e g a te a n d o , de la m a ñ a n a a
la noche, en u n c a m p e o n a to de
s ta r qu e se d is p u ta e n tre v a rio s
V J li /A1
clu b s. H e sido g a n a d o r, con U rru -
tia , de la p r im e ra r e g a ta . Si t r i u n ­

i r fa m o s p o d rá E s p a ñ a p a r ti c ip a r en
los c a m p e o n a to s del m undo.
f

— ¿ E s tu d e p o rte f a v o rito ?
— L a v ela, con la caza, so n los
d e p o rte s qu e m á s m e g u s ta n . A n ­
te s m e g u s ta b a la n a ta c ió n , p ero
hoy no, p o rq u e ex ig e e s ta r sie m ­
p re m u y a p u n to . Y p a r a de con­
t a r , p o rq u e el f ú tb o l lo odio. E l
fú tb o l no es u n d e p o rte , sino, todo
lo m á s, u n ju e g o v io le n to . A d e­
m ás, d onde h a y d in e ro de p o r m e­
dio, y a no h a y d e p o rte . E s lo que
o c u r r e co n los to ro s, que, si los
c o n sid e ra m o s como d e p o rte , p u e ­
des in c lu irlo s e n tr e m is aficiones,
p ero hoy es u n d e p o rte m u y a d u l­
te ra d o .
Vestido con el uniforme de almi­ E n e s te m o m en to a p a re c e n los
rante, en un ángulo de su biblioteca. n iñ o s. S on cinco y el m a trim o n io
e s p e ra el se x to . Se lla m a n C ris tó ­
b al, D iego, A n u n c ia d a , A lfo n so e
Ig n a c io , de m a y o r a m e n o r edad.
E l m a y o r no tie n e m á s de seis
añ o s. C o n tra je r o n m a trim o n io los
d u q u es el 24 de fe b re ro de 1949.
L a d u q u esa, u n a de la s m u je re s
e s p a ñ o la s m á s fa m o sa s p o r su b e ­
lleza, es ta m b ié n d esce n d ien te del
D e sc u b rid o r : d e c im o c u a rta n ie ta
de é ste . Se lla m a M a ría de^ la
A n u n c ia d a G o ro sáb el y R a m íre z
de H a ro , y en e lla se u n e n la s r a ­
m a s de los condes de V illa rie z o y
de los A lv a re z de T oledo. L a d u ­
q u e sa n ació en S a n S e b a s tiá n .
— ¿ T e g usta, la p r o fe s ió n de m a ­
rin o ?
-—Si no m e g u s ta s e no c o n tin u a ­
r ía en ella.
— ¿ A t u m u je r le g u s ta que lo
seas?
— N o lo sé. S u p o n g o qu e no le
a g r a d a r á m ucho. P e ro lo e ra a n te s
d e c a sa rm e . E so y a no tie n e r e ­
m edio. E s com o si le g u s ta s e que
yo fu e s e m illo n a rio .
— ¿ N o lo eres?
— N o lo soy.
— ¿Q ué o tra s a fic io n e s tien es?
— Me g u s ta p in ta r . A m i m u je r
ta m b ié n . P in ta m o s ju n to s al óleo.
P e ro no e x p o n e m o s n i e n señ a m o s
a n a d ie n u e s tr a s o b ra s. P in ta m o s
m uy m al.
— ¿Q ué es lo qu e lees m á s a
g u sto ?
— Im p o sib le re s p o n d e rte . L eo de
to d o ; m e p aso la v id a le y e n d o ; m e
in te r e s a to d o , h a s ta la p re n s a , ¡y
p e rd o n a !
— ¿ T u descendencia^ d el D esc u ­
b rid o r de las A m é ric a s es d ire cta ?
— S ie m p re d ire c ta . D esd e él h a s ­
ta m í h a h ab id o en to ta l d ie c is ie te
d u q u e s d e V e ra g u a .
— ¿ M u ch o s m a rin o s en la f a ­
m ilia ?
— P o co s: cu a- (Pasa a la p á g . 6 0 .)
El d ep orte p referido del ú ltim o C ristób al Colón es la vela, en el que el descendiente del Descubridor es un m aestro.

COLON, PERIODISTA

ACTA DEL N A C I M I E N T O DE A M E R I C A
im p re n ta del siglo X V , con stituye uno de los si no a la im p ortan cia de la n oticia periodís­
sta es la carta que el A lm ira n te don C ris­
E tób al Colón d irigió a don Luis de S a n tá n -
g e l, escribano de ración de los señores Reyes
más ricos y entrañ ables docum entos de la his­
tic a , «a la m ayor cosa»...
Hem os respetado en lo posible el te x to , que
toria del hom bre y es q u izá la segunda gran
ofrecem os tra n s c rito , en la página 2 9 , en un
C atólicos, dándole cuen ta de su p rim e r viaje a n oticia p eriodística del m undo: un e x tra o rd i­ castellano s u fic ie n te m e n te a c tu a lizad o y con
las Indias y las islas que en ¿I había descubierto nario y sensacional re p o rta je , puesto que la unas breves notas, indispensables para la m e ­
y «to m ad o posesión por sus A lte z a s con p re ­
p rim era noticia no puede ser otra que la que jo r com prensión pc-r p arte de todos los le c to ­
gón y bandera real e x te n d id a ...» .
re fie ra el n ac im ien to de N u e s tro Señor Jesu­ res, que verán así fa c ilita d a la sugestiva lec­
La c a rta , que acum ula indudables errores de
cristo en Belén. Y ya López de G om ara alud ió. tu ra directa del curioso incu nab le.
copia y pintorescas erratas de aquella inefable
IR poique fe a«íp p%cr&íSgran© Vitoria que mieftzoferio:* me
toméco laarmàoaqíos tllüílriffunos iRerclKeynaiízosfenorc*meoiezon.
fofaUe nuíf miícbao Jflaopottaoaò cógentefinnumezo : yodias rooaf
>ctowaooppfeftoHpoz fus alte5as conpregonyuiocrarreal eftenotdaf non mefa
;ctórr4díi ^Upriíncraqfoflíliepufenoiibrclantf.iluaoozacoiíieinoracicrtcefií aítamagef
aràmliQfoiriemetooo ello anoadotos idio* la llamangaanaba'n tHla feguoa
iflaa fanta marià occoncepcíonala terceraferiandma ala quarta la ííla bella
5 uana e afi a caoa vaa noubre mieuo €tuando yo tlegneala 3iuana fcg

ocfla a1paníenteyla falletan grana q pçnfeque feria tierra firmela pzoaîcia de


carayo y comoño falle afi Villa* y luguare* tila cofia oda marfatuo pequeñas poblaciones
coulage!iceocla* ÿules nopooiabaucr fablapozqtt; luego fufan toDo*:andauayoaoe
lancepozel dicbocaminopCfáqodeao errar grade* Ciudades o viHa* y al cabo a muchas
legua* viftoq no bauía moiució i que la cofia meleuana alfetétríondeadóde mi voluntad
c?á córranlapozq el puiemoeraya ecamaio yo tenia pzopoftto aba5er dd alauíba y .tanble
d victo medioadelatedetennineoenoaguardarotzotiepo yboluí atra* falla vn feñalado.pier
to a adóáe¿redo* bóbres po:la tierrapara íabezíibauía )Rey ogrades Ciudades adoui
tzótre* iomnda* yhallazó ífimtas poblacióe* pequdla* i gère fínmucto mas nocofadueg
limctopo:lo qual feboiníezoyo añedía barto a otzos ídío* q ía tenía tomado* como co;iti
nuaméteella tiara era ¿Illa eafi fegui lacofia delta al orictccientoi Hetetegnas falla Odie fo
3ia fin:oetquat cabo vi otra Jfb al onde otftictaoeella oies o ocho legua* ala quil luego
p ife nombrela fpañola yfaí allí yfegmla parteod fcencrionafí como ala mana al oriente*'
drjcvm grade* legua* po: lima recta dd oriete afí comooda luana la quai ytodastas otraf
fo foztiíTwiít*cuocmafíaoo graoo y ella eneílremo enella ay muebo* puerto* cwlatofta oda
«liar (tcóparaciooeotro* q yo lepa enatíbanos yfarro* rrio* ybueno* ygranocs q es mara
villa la* tierra*odia fó alta* ye ella muy umeba* fierras y mótañas atnmmas fi cópamelo
oda ífia acore fre toasts f rmoftííina* oe mil fechara* ytoda* âdabiles yllena* ot arbofo
a mílmañeras taitas í parecenq llegaal cíelo i tégopozoícbo q ramas picroelafoía fegunlo
pueoecópbeoerq lo* vi ta veroe* i ti ber,nofo* comoíó po: mayoenfpañai odios ílauaflor
noo* odio* có fruto i odios enotrsterinmo fcgñes fucalioao t camua cl ruí feñozjotzospa
jaricos ocmil manera* end wcsocuouíébrc pozallí oóoe 10 aoana aypalma* oe fei* ooc
oc bo manera* q c* aomíradon vcila* po: la oifozmídao fermofa odias mas aficomo lo* *
orzo* arbole* yfrutos eierna* endía ay pinares amarauilla caycanpina* gráotfúmas cay mi
d i oc muc >as manera* oeaneo yfruta* muyoiuerfa* enlas tiara* «y muchas minas oeme
rale* eaygcteífttmabilenumezo ÍLafpañola es marautUalafierrasfia* mótaña* y las «ega*
lia* campiña* y la* tierras tan fermefas ygmefas paraplantaryfebrar gacziarganados oet#
oas fuetes para beoifiao* oc villas elngárcs lo* pfiertos oda maraqmnobauria ¿baicia fus
villa yodos río* muebo* ygzanoe*ybnena* agua* tos mas odos quale* traeozoèlos azb*
• s i '1"' fe.,
les yfmtos efczuas ay granoc* Difidencia* a aquel las vela turma enella ay muchas fa rcie
riasy graiioeôinma* oe 92ûyoeo£oe «maksXagaitcocfta yllar^iooas las otras \ be
lg}
: ht. ■' ■:• .• fallaoo/ baoioomí aya bauioo noticia anoan tooo* otíiUiOo* bobrtey iiinge^s afi como
fu* máüxes los are baun que alguna* mugeres fe cobiiau víi foío luga*có vna foia oe ye*
» vna cofaoe$%>oó quepa ellofa5cn dio* notienenfterzo majezo ui armas nífoi
«dio no pozque no ie«gaite bienoífpmífa y defermotaefiatuzafaino que co mmr re*
n*uarau¿la no tieneorzasarmas faluolas e 10odas caña* quanooefi ,cóla
<|ual ponenal cabo vu pa Jallo aguooenouiatsvfazocaqlla* que n# ¿ '
cílico dnbíaz anerraoos otees bombies alguna viila ¿a bsuezfatl^ialtt^
Ê
ï
f i m m x > :f otipuee q Ui& ^ef^il|g^r fufqijq qg^qjr^r paczoq jbíiof dlo no pot quea ni
gnnotc apabedbo mal antes a robocafôuo^tfO>'a^iBlaoo f pd$Oo bauerfabla les beca
t>o te toco loque tenía afï paño como otrascofas muchas ft recebppctë çjiocofaalgûa ma# «,r
V
fe
<oafi temetofosfinremeció: vercabefqueoefpnes quealegaranpíeroe t.... *■
riàV-

w ■ tanto (t engañoptatt liberales odo q cíate queño locreenanTuto d-^lo víefc;ell^1i^ < ^ 4^ ;j^v
tégan ptdieoogela tamas 015e ocno antes cómdan íapfonacó ello|| mueftratt tato amo* queff;- ; c
carian los cora5ones pquiete fea cofa ocualot qtiien fcaoepoco ftecioluego pot qual qutté ¡■‘‘f“W.
ra cólica oe qual quiera manera que fea q feleoepotello lea cotcntpoiyo cefoiciqnofeles o c
feit cofas tanfmtlescomo peoa>os oe efatotílas totas y pcoa3os Ce vioríozoto fcabof caga
getasíbau que quiso ellos ello pooii llegar los parefeia batter Umeíoz iopa od nntoo. que
fe acerró bauer un marínetepoz vna agugera oe oto oepefoceeos caftdlanos y meoioipotzos
te otras cofas q tttupmates vaha mucho mas fa pot blicas nneuascaaan po* días toco
quanto t nían bañ que fuefeoos ni mi carelianos oeoto o vna artona o pos oe algoso bla
co falla los péoasos délos arcos tords oclas pipas tomsuan poauan loq tenían como beflí
as afi que me paredo mabpo Ipoeftot peana yo gradofas mil cofas buenas q yo lenaua pot
que tomen auto* y alléoa ocfloíe íari enfríanos que fefdínan al amotecemicio oe fus alteras
f oe tosa la nació cafrelhna: eptocuri oe ahitar oe nos oar odas cofas que teñe enabnnoi
aa que nos fo iiecelTarías y no conocían mgutta fera ni toolatrta faino que tooos creenq las
futirás pelbie es eñlcteloy creianntnpfírme que yo cócfrosnamos pgemevema ocl odo paital
(atamiento mereceblatt enrooo cabo oefpnes oebauer poioo elmicoo pdio no ptoeeoepotq
fean ignorantesfatuo oemupfotíl igenio pobres que nauegaii tooas aquellas mares que es
maíauilla labuena cuenta quellosoan oetooofaltio potquemlca victo gètè vcíhoa mfemtian
fes natiios pluego que lege alas íoías da prí neta ida q baile tomepfotsa algunos odios pa
ra que oqprebtcfen pme cíele nona odo queama ai aquellas pai tes cafi fue que luego ctcndiró
p nos adiós quando pot lengua oíeñas;pdlcs ban aprouccbaco mueboopenófa los traigo^
«i liêpre dli^ptopofito q vego od ciclo pot mucha cóverfalió q apon bauído contigo pdios
eran los priiticros aptonunciarlo aoonoe yo llegaua p los ottos anoauan coznendo decafa c
cafarlas villas ccrcauas có bo$es pitas venir svemt ana lagente cét délo afi todos bÓbreo
<01110 mugas defpuesoebauCTdcofa$ófeguto te nos venia qnó tadaua grandenlpcquetío
odos trapaan algu decomer pdebater quedauait có vtt amot maramüofc ellos fíate todas
G 0 pilas mtip muchas canoas amanera d e fu te derano eolias materas ddlas menores pal
gunas ‘.rmuebas lo mapores quebña fíilla dedie^ cocjjobácos mofó fan anchas poique fó •
deban folo madeto mas buna fulla notona to días dirano potque vatt queso es cofacccrt
crptóellas nauegan tocasaquetíasíflas q íl|nutr»crablcs:ptraté fustnccadcriasrmlgunas
o d ias canoas be víílo có Ipc pltjàôbrcs oieUcfpcaáa vno tó fui cuto dttodas ellas tilas no ,
vide iitucba oiuafídad dda fecbura eda g a tk iti en las columbres m enla lenguaifaíuc que
m todos fe entienden q efcofa mup ftgular para lo que eípctpq Determinaran fus aUc3as para te,
cóuerfació dellos ce nuefíra fanta ft ala qual (5 mupdtfptfdtos :pa cite como peíanla stóaílo
c.vfi leguas potla coda oda mar pot laderecba liña recúdete acrícute por la ifla luana fegud
qual ormino puedo edír que ella irta tfmaíor qne Inglaterra yefeefia iontas pot que aüede def
,Í tas c víi. leguas me qüedpddaparfc áeponlmte!x>sptcm{fias qncictróbe auoadodavna d r
las cples UaniUn auau:aibaenafc lágétecocola las gHcs ptoutUasnopueccn tettcrenlógura
mciiosoe.Lo Ip.leguas fegim puede çmaioer ddlos icios qu yo tengo los $ is faben tooo s
las pilas ella otta efpanda crciaco fíate mas que la cípaña toca deice cobtupa pqé coila ce
mar falla fíúte rauta en utiícapa pites en vitaquaorctanDiiue dxrrvtíi g is te s leguas potree^ ^
ta b*'** ce oedeent a oriente db es para ccfcane \ es par^ nunca cççar enla qual puedo
^as ten^a to n * à poíídTió pot fus altC5as prosas fean niasdba(laoas cdo qncfl#
■ 'trear* o pot f u s a r t e oc'fog ^jr^ryr c' - *r :c‘« vr **/• * »
* * ' . » • .
•*'-i«;'i*'<*>»
'% ! ' $ ? ■■.- « K

g/y _ •#/ ;, ■ . •..y ■

fefpûebotrjirftodaôM _ _ spueoen otfpoñéreomo.y taucó


% íbltoaiiicte tomooelos ^fwsoccáftuii ... ,. ¿ql ^ urnecóucmblefitidor «
h ÍK,'\
'í!' lateaparalas muías éd oro yoetooo trato afi ocla tierrafírmeoeaqtta coincoe a queua
Il V, » - 4 u . ■■_■■ - „ i . ___^ . . , Á i * » k « ^ .( T ^ í l í A n ü i i i i d v ú f l o iT T ir
4
1 1 m
t e % i
díaisi quai pafc«obre la billaoaiauíoao:yai ella befccbofuerja yforraba que yo aeltaebo
■ -ÿ: í : .?
i j {W \f¿hjas eftara 0d to >oacababíybcoexaootaclla gentequeabaftapara femciantefechocóannaf ■ ®
É '- V :^ f artellanas evituallas potaras devit año yfufta ymadfco dda mar ortodas artes parafa3er
■ fámmim
: ¿ 4#
otras fgraftdeamiftadcódlRepde aquella tierra enatiío grado quefe preaaua deinellamar y
ttenerpotbirmano cbaú quele ntudafela volutad a boftenoer efta geie el míos fuíos nefabe
quefeai amus gandanoefnudoscomo f abedícdo fó los mas temtóofos queay ai el mudo
*ftqitefoUmeiite la gaite queai Uqueda es para ocftrcurtoda aquella tierra yes fila Apeligro •'"«v
m
Cefus perforas (abieudofcregir en todas citas lilas meparecequetodos los obres feaucótc
jfps có unawager i afu «míoral ol&cy oan fafta: refute; las mngerce mepareceque trabad ‘I
t masque ios obres uíbcpooid.o enmiderfiteníeivbíeiies propios queme pareció ver q a qllo ■■’W M

v 4|ue¿no tenía todos ba5tanpaite ai efpecialtelas<ofascoîmD©as eneftas tilas fafta aquí M


m
no beballado obres moftrudos cómo muchos peulauan mas antes eftoda gcte ttinuy lindo
acatamiento»! fó negros copio
\>‘ j ; {peto oanafiaoo délosrayos fo , . _ ,. ,
dífríitraoda líñafqui uocíatveíteefeisgrádes euxftas $£8»#deaf motilas grandes :aytaña
afuera d fno eftepuieruo: uusclios lo fufrenporía coftumbre que cola ayuda odas viandas
comeitcóeípecias nuicbasy muy calientes enoemafia: afique moftruoe nobébailado nínotí /J ¡
cía íaluo oe vnayíla que es aquí cnlafegunda ala currada odas yndías qes poblada oevna
tenteqtsetíeue ai tocas las filas por muyferojee los qualles comecarne vinaria eftos tiene
muchas canaue colas quales corretodas las yfias ce idia roba ytomi quanto pnedendlos
I
>' .¿
yto lomas Difformes -te los ot*os faino qneneencoftimibreatraer los cabellos largdscom
omogeres y vfan arcos f flechas odas mífinas armas oecañas có vn palillo alcabo porotfec
to oefierroq notienefóferaces entreeftos otros pueblos mefó éocmaííadogrado" couardes
mas yo no los toigo en naoa mas que alos :otros dios fó aquellos q trata colas ñitgeres
dematrememoq es laprímc»afila partiendo cdpafta para las idtas qfefalla aña qítai ño ay
bóbremguuo;ellas uo vláprcmc femenil faluoarcos yfrccbas como los fobredichos oe cañaf

< ras ttaigocomígo ioios para teftimomo:epóelttfíóafablat-oefto fofomete quefea fecho efte
vwgeque fue^fi occoriqa que puedevofus alteas qyolcsdafc 020quanto ouièrêmciiefkr con M
muy poquita ayuoa q fus altcjas incoará ag^a ipcaand yalgoso quátofus alteías máciará
<argâryalmaftica quantamanearau caig.tf^cla qual fafta oy no leba fallaos faluoen gre
oa enla ffla oe ao yel falono la ucnoeconioquierey ligmlaloe quáto manoaran cargaryes
dauos quitos mádamncargarcfaan^osfpcl|ùes yoeobauafallaoo ruybarrio,y eme
porqueyer
$ v . »lnga::oe«aiíegar folamcuteenla 1 ¿r
■y?

* * • * '* ' IIIV l U U i v m i » w r i t v W v iv u « |^ |V ( V ) |U iV «

d quai oa a tooos aquellos q anoanfea/n«^»ktoritó cofas;que parecenimpoiibles:fcfta


íeñalaoamétefuek vitaporqbaúqu¿qe|tast^ir;.sapiTallaoo^efcnptotooovappr có %
r lectura fmallegar ocuifta faluo cóprciipíeñcoa tantoqiie los oyetes 1°^ mas cfcucbauantt <W!t
/i
% tujgauan mas por fabla quepo:poca c oellodfi que pires nucflrot^coeintótoroefta. vrc
toria3imefcro0 3Huftrifimosrcy :ereynvréa^ refríe jfawofoso^ alta cofs^lccoetooa

,.-Vr**?•
5 ^ £ s p f í p ? ; ‘"&#>'**M8$*>" V .T v fS /,' .v^" .*•&j!Ê& ' •■*•3
V ...... *..;•* ¿ÿ,.. • ••J· £*•' •'• ■■*•■?<?

:¿C9cbriíhattDad acucio oca fidU iroartfadas folctics «la farço* rri


ntdaocd mucbae oraciones Ibi ch poí citan p w calai nicnrocíucbaiimricn tomándote
tantos pitólos a nueftra fineta fe :p arfpueópo: los btence teporafe q no folamctc ala cipaña
mas
fecbacnla caiaucftlobrclasf0ae oc canana a rvóefebzezosño àbú.kctàxü^ f ^ •' f '
jfa¿a loquemanoarcfs iGl Simiratc /4>
^ h9

* «i ■/

a Sníma que venta ácimo cn ta Caitas


A
$.1-/<
Beípneadeft.i tferipten^ dVàdo en maroe. Cartilla falio tamo» vitoco migo.ful jrfuerte que
n inobu ftd>3 ocícargir loo nauioa po con aquí en eftepuerto oelifbonaof que fije la maro a
dr A nurjuíilaoclmund*adÓ£ieaco2dtefcrwirq(u9altcía0.eiitociaetJ«fnm.i0tK íicmprc balla
4* oo r loo téporalfcotno eu mafo adóde fo fur en npmoíaf j voluí en xtviíi fatuo quotas tonne,*
'm h h
M È \ '

|?
»
w
V Avvf :' ï * r

•**.y ^ ' •>f-.


'>*••.' //• '. ¿ É 0 Z » Carta en bio Colom 2t!0ttiuano E>erad5
L I •'*) E>clae ^ilag BdaUadag enitLao ^In&jamiLôtcBUa
$?r. ■ f l v 'i a è » â & e 0 t t 0 , a i t t i a « ” V. I ■■
%v w'i ÿ* . *t V.
p . " ; '**;?&

: f %
;v * * .»«* ►
w ¡ -
«.1 AvV
„ *v> — >
H " r> • * . s 4- ■
■>»» *->%
¿ : / k .'V
r * i * •• ÎT * •-r-
*
> '•
,\-K . .'f.
•’ *- v . /W'
•*A * 4
4
s - C• w w t y.;/.
fÈfafry>m
.v
*kV'··í ?»
\ :•* ‘*:*r*V
*>-"-v ** 4

v >:v y f i j r
’f •i
'.

; ;; : i y

t \
’t í *V4:* i S w %
V•
I * eM‘¡*5,»*■► •*•
'^ ,V ' *'
( 1v
'*.-*W■-ïf/**'*■r
kk Vv-
■ v• K

* j ■ -*
■¡ rr
r. k
>?%> ...*■ i'. i?\.V
y &. é -.
*/' e J
w / i
..a _ ' ' > •‘.ê .Vj' ' '
f -V-Vy
> .'•* ' A >
i ‘i V
i/VV
..
A , ■

. f ju v f i e.
1 •>' -•
> '‘ï i ÿ . 7
;•

'«V

•%

)
WrtîSfc» y 'V, ••

; -..'j
;» -fâ e » ï
•lUW^iSas*
ACTA DEL DESCUBRIMIENTO DE AMERICA

UNA CARTA
DE COLON
VA DIRIGIDA A DON LUIS DE SANTANGEL
ESCRIBANO DE RACION DE LOS SEÑORES
REYES CATOLICOS, REFIRIENDOLE SU PRIMER
VIAJE Y LAS ISLAS QUE HABIA DESCUBIERTO
(D am os a c o n tin u a ció n ,, en u n c aste lla n o a c tu a l aseq u i­
ble a todo lecto r, el te x to J e la c a r ta de Colón que a p a ­
rece fo to co p iad a en la s p á g in a s 25, 26, 27 y 28.)

Señor : P o rq u e sé que habréis que llegan al cielo ; y tengo por d i­


placer-d e la gran victoria que N ues­ cho que jam ás pierden la hoja según
tro Señor m e ha dado en m i viaje lo pude com prender que los vi tan
vos escribo ésta, p or la cual sabréis verdes y tan herm osos como son por
cómo en veinte días pasé a las I n ­ mayo en España. Y dellos estaban
dias con la arm ada que los ilustrí- floridos, dellos con fruto, y dellos
simos Rey y R eina, nuestros Seño­ en otro térm ino según es su calidad;
res, me d ieron, donde yo h allé muy y cantaba el ruiseñor y otros paja-
m uchas islas pobladas con gente sin­ ricos de m il m aneras en el mes de
núm ero, y délias todas he tom ado noviem bre p o r allí donde yo anda­
posesión p or sus A ltezas, con pregón ba. Hay palm as de seis o de ocho
y bandera real extendida, y no me m aneras, que es adm iración verlas
fué contradicho. por la diform idad herm osa délias,
A la prim era que yo h allé puse mas así como los otros árboles y fru ­
nom bre San Salvador, a conm em o­ tos y hierbas. En ella hay pinares a
ración de su Alta M ajestad, el cual m aravilla, y hay campiñas grandísi­
m aravillosam ente todo esto andado. mas, y hay m iel y de m uchas m ane­
Los indios la llam an G uanahaní. A ras de aves y frutas muy diversas.
la segunda puse nom bre la isla de En las tierras hay m uchas m inas de
Santa M aría de Concepción ; a la te r­ m etales y hay gente en estim able n ú ­
cera F erran d in a, a la cuarta la Isa­ m ero.
bela, a la quinta la isla Ju an a, y así La E spañola es m aravilla, las sie­
a cada una nom bre nuevo. rras y las m ontañas y las vegas y las
Cuando yo llegué a la Juana seguí cam piñas y las tierras tan herm osas
yo la costa della al poniente y la y gruesas para plantar y sem brar,
hallé tan grande que pensé que se­ para criar ganados de todas suertes,
ría tierra firm e, la provincia de Ga­ para edificios de villas y lugares.
layo; y como no h allé así villas y Los puertos de la m ar, aquí no h a ­
lugares en la costa de la m ar, salvo bría creencia sin vista, y de los ríos
pequeñas poblaciones, con la gente m uchos y grandes y buenas aguas,
de las cuales no podía h aber habla, los m ás de los cuales traen oro. En
porque luego h uían todos, andaba yo los árboles y frutos y hierbas hay
adelante por el dicho cam ino, p en ­ grandes diferencias de aquellas de
sando de no errar grandes ciudades la Juana ; en ésta hay m uchas espe­
o v illas; y al cabo de m uchas le­ cierías y grandes m inas de oro y de
guas, visto que no había innovación, otros m etales. La gente de esta isla
y que la costa me llevaba al septen­ y de todas las otras que he hallado
trión, de a donde m i voluntad era y habido ni haya habido noticia,
contraria, p orque el invierno era ya andan todos desnudos, hom bres y
encarnado, yo tenía propósito de m ujeres, así como sus m adres lo s
hacer dél al austro, y tam bién el paren, aunque algunas m ujeres se
viento m edio adelante, determ iné de cobijan un sólo lugar con una hoja
no aguardar otro tiem po, y volví de hierba o una cosa de algodón que
atrás hasta u n señalado p uerto, de para ello hacen.
adonde envié dos hom bres por la Ellos no tienen hierro ni acero ni
tierra para saber si había rey o gran­ arm as ni [...] a ello, no porque no
des ciudades. A ndovieron tres jo r­ sea gente b ien dispuesta y de h e r­
nadas y hallaron infinitas poblacio­ mosa estatura, salvo que son muy
nes pequeñas y gente sinnúm ero, mas te [...] a m aravilla. No tienen otras
no cosa de seguim iento, por lo cual arm as salvo las [...] de las cañas,
se volvieron. cuando [•••] con la sim iente, [•••!
Yo entendía harto de otros indios, cual ponen al cabo un palillo agudo,
que ya tenía tom ados, como conti­ y no osan usar de aquellas : que [...J
nuam ente esta tierra era isla, y así veces [...] enviar a tierra dos o tres
seguí la costa della al oriente ciento hom bres a alguna villa para haber
y siete leguas hasta donde bacía fin ; [...] sinnúm ero, y después que los
del cual cabo vi otra isla al oriente, veían llegar huían a no aguardar pa­
distinta de esta diez u ocho leguas, dre a hijo ; y esto no porque a n in ­
a la cual luego puse nom bre la E s­ guno se haya hecho m al, antes a todo
p añ o la; y fu i allí y seguí la parte cabo a donde yo haya estado y p o ­
del septentrión, así como de la Jua-' dido haber habla, les he dado de
na al oriente ciento setenta y ocho todo lo que tenía, así paño como
grandes leguas p or línea recta del otras cosas m uchas, sin recib ir por
oriente, así como de la Ju an a, la ello cosa alguna, más son así tem e­
cual y todas las otras son tortísim as rosos sin rem edio. V erdad es que
en dem asiado grado y ésta en extre­ después que aseguran y pierden este
mo. En ella hay m uchos puertos en miedo- ellos son tanto sin engaño y
la costa de la m ar sin com paración tan liberales de lo que tien en , que
de otros que yo sepa en cristianos, no lo creerían sino el que lo viese.
y hartos ríos y buenos y grandes que Ellos de cosa que tengan, pidiéndo­
es m aravilla. Las tierras della son sela, jam ás dicen de n o ; antes con­
altas, y en ella m uy m uchas sierras vidan la persona con ello ÿ m uestran
y m ontañas altísim as, sin com para­ tanto am or que darían los corazones;
ción de la isla de C entrefrei (1), to ­ y q u ier sea cosa de valor, quier sea de
das herm osísim as de m il hechuras y poco precio luego por cualquiera có­
todas andábiles y llenas de árboles sica de cualquiera m anera que sea que
de m il m aneras y altas, y parecen se les dé por ello se ban contentos.
Yo d e fe n d í q u e n o se le s d iesen m ás q u e la E sp a ñ a to d a , d esde C o­ E n c o n c lu sió n , a h a b la r de esto

m r osas ta n serv ile s com o p ed a z o s com o


le e sc u d illa s ro ta s y p ed azo s de
lu n ia (3), p o r costa de m a r, hasta
F u e n te rra b ía en V iz c a y a ; p u es en
so lam en te q u e se ha h e c h o , este v ia ­
je q u e fu é así de c o rrid a , q u e p u e ­
d en v er sus A ltezas q u e yo les d aré
v id rio ro to y cabos d e a g u je ta s ; u n a c u a d ra a n d u v e c ien to o ch en ta y
a u n q u e c u a n d o e llo s esto p o d ía n lle ­ ocho g ra n d e s le g u a s p o r recta lín ea oro cu an to h u b ie re n m e n e s te r con
g ar lo s p a re c ía h a b e r la m e jo r joya d e o c c id e n te a o rie n te . E sta es para m uy p o q u ita ay u d a qu e sus A ltezas
¡ i d e l m u n d o : q u e se se acertó h a b e r
u n m a rin e ro p o r u n a a g u je ta d e oro
d e se a r y [ ...] es p a ra n u n c a d e ja r ;
e n la c u a l, p u e sto [ ...] ten g a to m a ­
m e d a rá n . A gora esp e c ie ría y a lg o ­
d ó n c u an to sus A ltezas m an d aran
d e peso d e dos ca ste lla n o s y m e d io , da p o se sió n p o r sus A lteza s, y todas c a rg a r, y alm ástica cu an ta m an d aran
y o tro s d e o tra s cosas q u e m uy m e ­ sean m ás a b a sta d a s d e lo q u e [ ...] c arg ar, y de la cu al h asta hoy no
nos v a lía n , m u c h o m á s. Y a p o r b la n . to d as la s ten g o p o r sus A lteza s, que se ha h a lla d o salvo en G re c ia , en la
cas n u e v a s d a b a n p o r e lla s todo d é lia s [ ...] sé y p u e d o d e c ir, y todas isla d e C h io s, y e l se ñ o río la ven d e
c u an to te n ía n a u n q u e fu e se n d o s n i las ten g o p o r d e sus ^ lte z a s , cual com o q u ie re , y lig u ñ á lo e cuanto
tre s ca ste lla n o s d e o ro , o u n a a r r o ­ d é lia s p u e d e n d is p o n e r com o y tan m a n d a ra n c a rg a r, y esclavos cu an to s
ba o dos d e a lg o d ó n h ila d o . H asta c u m p lid a m e n te com o de lo s re in o s m a n d a ra n c a rg a r, y serán d e los id ó ­
los p ed a z o s d e lo s arco s ro to s d e las d e C a stilla . E n esta E sp a ñ o la , en el la tra s ; y creo h a b e r h a lla d o r u i b a r ­
p ip a s to m a b a n y d a b a n lo q u e te ­ lu g a r m ás c o n v e n ib le y m e jo r c o ­ bo y can ela y o tra s m il cosas de sus­
n ía n com o b e stia s ; así q u e m e p a ­ m arca p a ra la s m in a s d e l o ro y de tan cia h a lla ré q u e h a b rá n h alla d o la
re c ió m a l yo lo d e fe n d í. Y d ab a yo to d o tra to , así d e la tie rra firm e de gen te q u e yo a llá d e jo , p o rq u e yo
graciosas m il cosas b u e n a s q u e yo acá com o de a q u e lla de a llá d e l G ran no m e he d e te n id o n in g ú n cabo en
lle v a b a p o rq u e to m e n a m o r ; y a lle n ­ K a n , a d o n d e h a b rá g ran tra to y ga­ cu an to e l v ie n to m e haya d ado lugar
d e d e esto se h a rá n c ristia n o s q u e se n a n c ia , h e to m a d o p o sesió n de un a d e n a v eg ar, so lam en te en la villa de
in c lin a n a l a m o r y serv icio d e sus v illa g ra n d e , a la c u a l p u se n o m b re N av id ad , en c u an to d e jé asegurado
A lte z a s y d e to d a la n a c ió n c a ste ­ la v illa d e N a v id a d , y e n e lla he y b ie n a se n ta d o . Y a la v e rd a d m u ­
lla n a ; y p ro c u ra n d e a ju n ta r d e nos h ec h o fu e rz a y fo rta le z a , q u e ya a cho m ás h ic ie ra si lo s n av io s m e s ir­
y d a r de la s cosas q u e tie n e n en estas h o ra s e sta rá d e l to d o acab ad a, v ie ra n com o ra z ó n d e m a n d a b a . E sto
a b u n d a n c ia q u e n o s son n e c e sa ria s. y h e d e ja d o e n e lla gente q u e abasta es h a rto , y e te rn o D io s n u e stro S e­
Y n o c o n o c ía n n in g u n a secta n i id o ­ p a ra se m e ja n te h ech o con a rm as y ñ o r, el cu al da a todo-s aq u e llo s que
la tría , salvo q u e to d o s c re e n q u e las a rtille ría s y v itu a lla s p o r m ás de un a n d an su cam in o v icto ria de cosas
fu e rz a s y e l b ie n es e n e l cielo ; y a ñ o , y fu sta y m a e stro d e la m a r en q u e p a re c e n im p o sib le s, y ésta se ­
c re ía n m u y firm e q u e yo con estos to d as a rte s p a ra h a c e r o tra s, y g ra n ­ ñ a la d a m e n te fu é la u n a , p o rq u e a u n ­
n a v io s y g e n te v e n ía d e l cielo , y en de a m ista d co n eL re y de aq u e lla q u e d e estas tie rra s h a y an h a lla d o
ta l c a ta m ie n to m e re c ib ía n en to d o tie rra , e n ta n to g rad o q u e se p r e ­ d e sc rito to d o va p o r c o n je tu ra sin
cab o d e sp u é s de h a b e r p e rd id o el ciaba d e m e lla m a r y te n e r p o r h e r ­ a le g a r d e v ista ; salvo c o m p re n d ie n ­
m ie d o . Y esto n o p ro c e d e p o rq u e m a n o ; y a u n q u e le m u d ase la v o ­ d o a tan to q u e los; o y en tes los m ás
sean ig n o ra n te s , salvo de m u y su til lu n ta d a o fe n d e r esta g en te é l n i los e sc u ch ab an y ju z g a b a n m ás p o r h a ­
in g e n io , y h o m b re s q u e nav eg an to ­ suyos n o sab en q u é sean arm as y b la q u e p o r poca [ ...] d e llo . A sí que
d as a q u e lla s m a re s, q u e es m a ra v illa a n d a n d e sn u d o s com o ya h e d icho p u es n u e stro R e d e n to r d ió esta v ic ­
• la b u e n a c u e n ta q u e ello s d a n de y son lo s m ás te m e ro so s q ue hay en to ria a n u e stro s ilu strís im o s R ey y
to d o , salvo p o rq u e n u n c a v ie ro n g e n ­ el m u n d o . A sí q u e so lam en te la R e in a y a sus re in o s fam osos de tan
te v e stid a n i se m e ja n te s n a v io s ... Y g en te q u e a llá q u e d a es p a ra d e s­ a lta cosa, a d o n d e to d a la c ristian d ad
lu eg o q u e lle g u é a la s In d ia s , en la tr u ir to d a a q u e lla tie rra y es isla sin d e b e to m a r a le g ría y h a c e r gran d es
p rim e ra isla q u e h a llé , to m é p o r p e lig ro de sus p e rso n a s sab ién d o se fiestas y d a r g ra c ia s so lem n es a la
fu erza a lg u n o s d e llo s p a ra q u e d e ­ re g ir. S anta T rin id a d , con m u ch as o ra c io ­
p re n d ie se n y m e d ie se n n o tic ia de E n to d a s estas isla s m e p a rece que n es so lem n es p o r e l tan to e n salza­
lo q u e h a b ía en a q u e lla s p a rte s, y to d o s lo s h o m b re s sean c o n te n to s con m ie n to q u e h a b rá n en to rn á n d o se
así fu é q u e lu eg o e n te n d ie ro n y nos u n a m u je r, y a su m a y o ra l o rey ta n to s p u e b lo s a n u e stra Santa F é y
a e llo s c u a n d o p o r le n g u a o señas ; d a n h a sta v e in te . L as m u je re s m e d e sp u é s p o r los- b ie n e s te m p o ra le s
y éstos h a n a p ro v e c h a d o m u c h o . H oy p arece q u e tra b a ja n m ás q u e los q u e no so lam en te a la E sp a ñ a , m as
e n d ía los tra ig o q u e sie m p re están h o m b re s, n i he p o d id o e n te n d e r si a todos lo s cristia n o s te n d rá n a q u í
d e p ro p ó s ito q u e vengo d e l cielo p o r tie n e n b ie n e s p ro p io s, q u e m e p a ­ re frig e rio y ganancia ; esto según el
m u c h a co n v e rsa c ió n q u e h ay a n h a ­ reció v e r q u e a q u e llo q u e u n o ten ía hecho así en b re v e . F ech a en la ca­
b id o co n m ig o . Y' ésto s e ra n los p r i­ to d o s h a c ía n p a rte , e n esp ecial de ra b e la so b re las islas de C an aria (3)
m ero s a p ro n u n c ia rlo a d o n d e yo lle ­ las cosas co m e d e ra s. a q u in c e de fe b re ro año m il c u a tro ­
g ab a, y lo s o tro s a n d a b a n c o rrie n d o E n esta s is la s h a sta a q u í no he c ien to s n o v e n ta y tre s. H a rá lo que
de casa en casa', y a las v illa s c e r­ h a lla d o h o m b re s m o n s tru d o s com o m an d arais..—E l A lm ira n te .
canas co n voces altas : « V en id , v e ­ m u ch o s p e n sa b a n ; m as a n tes e s toda A n im a (6) q ue venía d e n tro en la
n id , a v e r la gente d e l cielo.» A sí gente d e m u y lin d o a c a ta m ie n to ; ni ca rta :
to d o s h o m b re s , com o m u je re s , d e s­ son n e g ro s com o e u G u in e a , salvo D esp u és de esta escrita y estando-
p u és de h a b e r e l c o razó n seg u ro de con sus c a b e llo s c o rre d lo s, y no se en m a r de C a stilla , salió tanto viento
n o s, v e n ía n q u e n o q u e d a b a n g ra n d e c ría n a d o n d e h ay ím p e tu d em asia­ co n m ig o su r y su re ste , q ue m e ha
n i p e q u e ñ o y to d o s tra ía n algo de do d e lo s ray o s so la re s. Es v erd ad hech o d escarg ar los n av io s, p o r co ­
c o m e r y de b e b e r q u e d a b a n con u n q u e e l sol tie n e a llí g ran fu erza, rr e r a q u í en este p u e rto de L isb o a
a m o r m a ra v illo so . p u esto q u e es d ista n te d e la lín ea h o y , q u e fué la m a y o r m a ra v illa del
E llos tie n e n e n to d as la s islas m uy e q u in o c c ia l v e in tis é is g rad o s. E n es­ m u n d o , a d o n d e ac o rd ó e s c rib ir a
m u ch as canoas a m a n e ra de fu stes tas isla s a d o n d e h a y m o n ta ñ a s g ra n ­ sus A ltezas. E n to d as la s Tndias h e
de re m o : d é lia s m a y o re s, d élias m e-, des a h í te n ía fu e rz a el frío este in ­ sie m p re h a lla d o y lo s te m p o rales
n o re s , y a lg u n a s y m u c h a s son m a ­ v iern o ; m as e llo s lo su fren p o r la com o e n m ayo a d o n d e yo fu i en
y o re s q u e u n a fu sta d e d iez y ocho c o stu m b re s q u e co n la a y u d a de las tr e in ta y tre s días y v o lv í en v e in ­
b an co s. N o son tan a n ch as p o rq u e v ian d a s co m en con esp ecias m u ch as tio ch o (7), salvo q ue estas to rm e n ­
son de u n solo m a d e ro , m as u n a fu s ­ y m u y c a lie n te s e n d em asía. A sí que tas m e h a n d e te n id o v e in titré s días
ta n o te n d rá con e lla s a l re m o , p o r ­ m o n stru o s n o h e h a lla d o n i n o ti c a , c o rrie n d o p o r esta m a r. D icen acá
q u e v an q u e no es cosa de c re e r. Y salvo de u n a isla q u e es a q u í en la to d o s lo s h o m b re s d e la m a r qu e
seg u n d a a la e n tra d a de las In d ia s, jam ás h u b o tan m a l in v ie rn o n i ta n ­
co n éstas n a v eg an to d a s a q u e lla s is ­
la s , q u e son in n u m e ra b le s , y tra ta n q u e es p o b la d a d e u n a gente q ue tas p é rd id a s d e n av es. F ech a a ca­
sus m e rc a d e ría s. A lg u n a s de estas tie n e n en to d as la s isla s p o r m uy to rce d ías de m arzo (8).
canoas h e visto con se te n ta y o c h e n ­ fero ces, lo s cu ales co m en ca rn e h u ­
m an a. E stos tie n e n m u ch as canoas E sta carta en v ió C olón al es­
ta h o m b re s en e lla y cada u n o con
con la s cu ale s c o rre n to d as las islas crib a n o . R ela ció n de las islas
su re m o .
de In d ia s , ro b a n y to m an cuan to halladas e n las In d ia s: C o n te n i­
E n to d a s estas islas n o v id e m ucha
d iv e rsid a d de la h e c h u ra de la g en te, p u e d e n . E llo s n o son m ás disform es- da a otra d e sus A lte za s.
n i en la s c o stu m b re s, n i en la le n ­ q u e lo s o tro s, salvo q u e tie n e n en
gua, salvo q u e to d o s se e n tie n d e n , c o stu m b re d e tra e r lo s c ab ello s l a r ­
q u e es cosa m u y sin g u la r ; p a ra lo gos com o m u je re s , y u san arco s y (1 ) T e n e r if e .
(2) E s ta s t n o tic ia s e x t r a v a g a n t e s n a ­
que e sp e ro q u e d e te rm in a rá n sus A l­ flech as de las m ism as arm as d e ca­ c ía n t a l v ez d e la ig n o r a n c ia de los i n ­
tezas p a ra la c o n v e rsió n d e ello s a ñas co n u n p a lillo a l cab o , p o r d e ­ d io s, y ta m b ié n de n o s e r b ie n ,e n te n d id o s _
n u e stra S an ta F e , a la c u a l son m uy fecto de h ie rro q u e n o tie n e n . Son p o r el A lm ir a n te y p o r los e s p a ñ o le s , q u e
n o c o m p r e n d ía s u le n g u a n i s u s e x p r e ­
d isp u e sto s. fero ces e n tre esto s o tro s p u e b lo s que s io n e s .— N a v a r r e të .
Y a d ije cóm o yo h a b ía a n d ad o son e n d e m a sia d o g rad o co b ard es ; (3 ) E n el. te x to d e V o la f a n (b ib lió filo
c ien to siete leg u as p o r la costa de la m as yo no lo s ten g o en n a d a m ás v a le n c ia n o q u e p u b lic ó e n 1858 e s ta c a r ta ,
to m a d a d e u n a c o p ia a n tig u a ) : D esde
m a r, p o r la d e re c h a lín e a d e o c c i­ q u e a lo s o tro s. E stos son aq u ello s C o lib re e n C a ta lu ñ a .
d e n te a o rie n te , p o r la isla Ju a n a : q u e tra ta n con la s m u je re s de m a tri­ ( 4) L á m in a s . C a ta la n is m o .
seg ú n e l cu al cam in o p u e d o d e c ir m o n io , q u e es- la p rim e ra isla p a r ­ (5 ) L a s is la s q u e v ie ro n el 15 de f e ­
tie n d o de E sp a ñ a p a ra las In d ia s qui­ b r e r o n o e r a n la s C a n a r i a s , s in o la s A z o ­
q u e esta isla es m a y o r q u e In g la te rra re s o T e r c e r a s , com o se d e m u e s tr a e n el
y E scocia ju n ta s ; p o rq u e a lle n d e se h a lla , en la c u a l n o h ay h o m b re d ia rio .
destas c ie n to siete le g u a s m e q u ed ó n in g u n o . E lla s n o usan e jercicio fe ­ ( 6) P a p e l e s c r ito q u e se i n tr o d u c ía en
m e n il, -salvo arco s y fle c h a s, com o la c a r t a d e sp u é s de c e r r a d a .
de la p a rte de p o n ie n te dos p ro v in ­ (7) A sí p a r e c e d e c ir e s te o r i g i n a l : p e ro
11 w i cias q u e yo n o h e a n d a d o , la u n a de
la s c u ale s lla m a n A n a u , a d o n d e nace
los so b re d ic h o s d e cañ as, y se arm an
y c o b ija n con la u n a s (4) de a la m b re
h a b ie n d o s a lid o C olón de la b a r r a de S a l­
te s el 3 de a g o s to y d e s e m b a rc a d o e n la
la gente con cola (2). L as cu ales p r o ­ d e q u e tie n e n m u c h o . is la d e S a n S a lv a d o r el 12 d e o c tu b re , es
c la ro q u e d e b e n c o n ta r s e s e t e n t a y u n
v in c ia s n o p u e d e n te n e r en lo n g u ra O tra isla m e ase g u ra n m a y o r que d ía s de v ia je a la id a y c u a r e n t a y o c h o
m en o s de c in c u e n ta o sesenta leg u as, la E sp a ñ o la en q u e las p erso n as no a la v u e lta , c o n ta n d o d e sd e el 16 d e e n e ­
seg ú n p u d e e n te n d e r d e estos in d io s tie n e n n in g ú n c a b e llo . E n esta hay ro , e n q u e s a lió del g o lfo d e la s F le c h a s ,
h a s ta el 4 d e m a rz o , q u e e n t r ó e n el r ío
q u e yo te n g o , lo s c u ale s saben to d o s o ro sin c u e n to , y d estas y de las d e L is b o a .— N a v a r r e te .
la s islas. o tra s tra ig o conipigo in d io s p ara i (8) E s t a fe c h a n o p u e d e sel- s in o del
E sta o tra E sp a ñ o la , en circo , tie n e tim o n io . 4 d e m a rz o .
CARTA CULTURAL IBEROAM ERICANA
P N el I I Congreso de Cooperación In telectu a l, celebrado
Lj recien tem en te en S a n ta n d er, y entre las mociones ele­
vadas al Pleno, fu e presentada y aprobada por aclamación
la sig u ien te C a rta C u ltu ra l Iberoam ericana. A los cuatro
siglos y medio del descubrim iento, la herm andad de los
pueblos iberoam ericanos sigue teniendo raíces pro fu n d a s y
originales y renovadas m u estra s de convivencia y de in ­
destructible .unidad. E n los puntos de esta carta se reva ­
loriza y fo rtific a lo que ha sido y es, en el orden m undial,
la sólida y trascendente confra tern id a d iberoam ericana.

CONSIDERANDO
Que existe u n modo de ser y de p en sa r iberoam ericano, resultado de la fu sió n
de elem entos espirituales hispanolusitanos con otros propios de los pueblos de
. A m érica y F ilip in a s;
Que ese sentido iberoam ericano de la vid a es esencialm ente cristiano, y se
caracteriza por el respeto a la dignidad de la persona hum ana y a la libertad
de los pueblos, por la p rim acía de los valores espirituales y m orales, por la
vo lu n ta d de salvación en u n orden trascendente y por el sentido del honor y la
solidaridad con todos los hom bres, y
Que la cu ltu ra iberoam ericana debe co n trib u ir en todas sus m anifestaciones y
aspectos a la a firm ación y desenvolvim iento de ese modo de ser,

SE PROCLAM AN
los siguientes principios, que co n fig u ra n la

CARTA CULTURAL IBEROAMERICANA

Los países iberoam ericanos consti­ L as ciencias, las arte s, las le tra s
tu y e n u n solo te rrito rio cu ltu ral.
X y la técnica iberoam ericana deben
aten d e r al se r m oral del hom bre
y te n d er a su perfeccionam iento esp iritu al y
a su b ien estar m a terial.
La com unidad c u ltu ra l de los pu e­

H blos iberoam ericanos procede de la


p resencia p erm an en te del esp íritu
de la hispanidad, en su desarrollo histórico y XI
E l h o m b r e iberoam ericano tiene
derecho a un salario v ita l fam i­
lia r que cu b ra sus necesidades.
actu al.
L a educación ib ero am erican a debe
La cu ltu ra ib ero am erican a recono­
ce al hom bre como p o rta d o r de
valores eternos, capaz de p erfec­
XII se r u n iv ersal, o b lig ato ria y g r a ­
tu ita , y debe te n er por objeto la
form ación in te g ra l del individuo p a r a su p ro ­
ción m ediante el desarrollo de sus posibilida­ p ia capacitación y p a ra la convivencia social.
des in te rn as.

L a cu ltu ra ib ero am erican a no pue­


de desentenderse del im perativo de
XIII L a educación debe se r la base de
la paz ÿ de la ju stic ia social, que
no deben d escan sar sólo en los he­
chos políticos y económicos.
ju stic ia ni de los preceptos éticos
de insp iració n y definición cristian a .

Iberoam érica es esencialm ente fiel


XIV E l h o m b r e iberoam ericano está
obligado a p a rtic ip a r, con esp íritu
constructivo, en las actividades cí­
vicas y políticas de la com unidad
a su trad ició n , dentro de u n a r i ­
g u ro sa exigencia de ac tu alid ad y E l hom bre iberoam ericano recono­
universalidad. ce y reclam a la existencia de un
orden ju ríd ico en lo nacional y en
Iberoam érica debe p a rtic ip a r ple­ lo in tern acio n al.
nam en te en todas las ta re a s u n i­ «
versales, ta n to esp iritu ales como L a c u ltu ra iberoam ericana debe
m ateriales, y se r reconocida como u n a sola fo rm a r conciencia de que las li­
región c u ltu ra l dentro de la com unidad de n a ­ b ertad es, las obligaciones y los de­
ciones m undiales. rechos del hom bre no son concesiones de las
leyes, sino que éstas deben in te rp re ta rlo s y
g a ra n tiz a rlo s.
Iberoam érica constituye u n a u n i­
Yll dad dentro de u n mismo proceso
histórico, ' que a rra n c a de la acción
XYII Debe ase g u ra rse al hom bre ibero­
am ericano la lib re circulación y
de E sp a ñ a y P o rtu g al, resp etu o sa y m a n te­ resid en cia en todo el te rrito rio de
nedora de los valores indígenas. E ste proceso Iberoam érica, a s í como la posibilidad de e je r­
se fo rtalece p o r el m estizaje, y no es roto cer su oficio o profesión en todos los países
por la em ancipación, y a que éste se realiza de la com unidad.
dentro de u n a su p erio r u nidad esp iritu al y
de vida.

Ibero am érica debe a c e p t a r toda


XYIII Debe ser favorecido y estim ulado
el intercam bio de personas en el
te rrito rio de la com unidad ibero­
am ericana, especialm ente de estu d ian tes, p ro ­
VIII ap o rtació n e sp iritu al, c u ltu ra l y
h u m an a proveniente de o tra s cul­
fesores, a rtis ta s , investigadores y técnicos, así
como el lib re intercam bio de libros, películas
tu ra s que sea com patible con su estilo de vida
y m a teria l científico.
y su destino histórico.
Los principios enunciados en la

W
Todos los hom bres ib eroam erica­
nos, sin discrim inación de n in g ú n
género, tien en derecho a p a rtic i­
m p resen te C a rta C u ltu ra l de Ibero­
am érica son exhaustivos y están
subordinados a la evolución del derecho de
p a r en los bienes cu ltu rale s de la com unidad. gentes.
nom m m mm
TELEGRAMAS: VICTORPALACE - TELEF. 86 12 00

S ituación inmejorable , a dos minutos del Monasterio

Rodeado de su propio jardín y espléndidas terrazas

Parte del jardín

125 HABITACIONES,
TODAS EXTERIORES
Y CON BAÑO

Habitaciones con terraza


particular
y magníficas vistas
SALAMANCA
Salamanca ocupa un lugar preeminente entre las ciudades histó­
ricas de España. Aparece en su historia con la llegada de Aníbal, el
año 2 3 7 antes de Jesucristo. Sometida luego a los visigodos y más
tarde a los moros; arrasada por el califa M odhafer, fué liberada y re­
construida por Alfonso V I y sus sucesores en el siglo X I. Su fecha
principal es la de la batalla de Arapiles, principio de la liberación de
España tras la ocupación napoleónica.
Debe su reputación mundial a su Universidad, fundada en el si­
glo X I I I . .Visitada por Cristóbal Colón, que acudió a ella con objeto
de cerciorarse del fundamento de su gran sueño— descubrir, allende
Dirección telegráfica: AVENIDOTEL los mares, nuevas rutas— , nunca dejó de desempeñar un papel pre­
Teléfono 22 64 40, ponderante en la institución y difusión de la cultura universal.
La Salamanca de hoy no desmerece en nada de tan prestigioso
pasado. De él ha conservado intactos innumerables testimonios arqui­
AVENIDA, DE JOSE ANTONIO tectónicos: la Puerta de Zam ora, el hermoso paseo de la Alamedilla,
PASEO DE GRACIA la armoniosa y única Plaza M ayor, la Casa de las Conchas, la Clerecía...
El visitante debe detenerse a cada paso ante algún monumento p ati-
Ef hotel más moderno de Barcelona, en pleno
' centro de la Ciudad Condal
250 Habitaciones con baño, ducha y radio
Aire acondicionado
Servicio de cocina a la gran carta

B
H E OTEL ORIENTE
Dirección telegráfica: O RIENTO TEL
Teléfono 21 41 51 v
Situado en las típicas Ramblas, a 300 metros
del puerto
200 habitaciones con baño y máximo confort
JEumu

EL C O R T I J O
(TEMPORADA DE VERANO)
Restaurante-Jardín y Salón de Fiestas
Instalación puramente andaluza, en el mejor
emplazamiento de la ciudad
Espectáculo típico español e internacional

íInfluís?
l¿ÉÉrÉÉÍ&Éi
HOTEL EUROPA 1

y X V I) ; capilla de San Jerónimo, con sus fabulosos tesoros; Hospital


del Estudio; Biblioteca, de 8 0 .0 0 0 volúmenes; iglesias de San M illán
y de San Isidro, Casa de las Conchas, convento de San Esteban, Colegio
del Arzobispo, colegios de San Ambrosio y Carvajal, casa de Alvarez
Abarca, médico de Isabel la Católica. En ese collar de joyas merecen
mencionarse todavía los conventos de los Agustinos y de los Carmelitas,
la Casa de las M uertes y, por fin , el palacio de M onterrey, ba|o cuyos
imponentes auspicios se ha colocado el modernísimo Hotel M onterrey.
La elegante instalación de este últim o, la notable decoración de su
comedor y de sus salones, el confort de sus habitaciones, la excelencia
de su cocina y lo esmerado de su servicio ofrecen al turista un sitio
ideal para su estancia en Salamanca, merecedora de muchísimo mas
que un pasar precipitado, y cuya visita detenida se impone a quienquie­
ra que haya comprendido el papel que desempeña, desde hace siglos,
el foco siempre ardiente de la cultura hispánica y mundial.
MUY CERCA LES ESPERA FRANCIA TU-------□ -------c r ^ >
les eneon/orá por su belleza y su diversidad

Oon eI

TREN los AUTOCARES


d é l a

SNCF
irá n a to d a s p a rte s c o n to d a c o m o d id a d

R e d u c c i o n e s d e l 2 0 a l 4 0 p o r 10Q
c o n lo s b ille t e s tu r ís t ic o s o d e g r u p o »

P A G O EN PESETAS
en lo i a g e n c ia t d e viajes

FERROCARRILES
FRANCESES
Av. José Antonio, 57 - Madrid - Tel. 47 20 20
rf
_ □ ____ □ ____ □ ____ □ ____ □ ____ □ ____ □ — □ -------□ ------ Q - £ í

BERMUDAS
NUEVA YO R K
BA RRA N Q U ILLA
BOGOTÁ
CARACAS, PANAMA, QUITO, LIMA,
SANTIAGO DE CHILE, SAN JOSÉ,
MANAGUA, JAMAICA, et c.

A V fA J S tC A
A E R O V IA S N A C I O N A L E S DE C O L O M B I A
LA E M P R E S A DE AVIACION MAS ANTIGUA DE AMERICA

PARA M A S DETALLES, C ONSUL TE A SU


A G E N C IA DE VIAJES
o b ie n a n u e stro s A g e n te s G e n e r a le s

.A N IV E R S A R IO
Pajv A m eric an
« M A D R ID .* Edificio E s p a ñ a , P z a . d e E s p a ñ a , T e l. 4 7 -1 4 * 0 3
B A R C ELO N A : M a llo r c a , 2 5 0 , T e l. 3 7 - 0 0 0 3
H O M B R E S
B L A N C O S
EN EL
MI SSI SSI PPI
Por FIDEL BLANCO CASTILLA

In te re s a al g en e ral te n er noticias sobre las ra los ereeks p a ra d efender , las tie r ra s def
as huestes de H ernando de Soto y Gu­
L tié rre z de C ardeñosa, el adelantado de
la F lorida, h an dejado a trá s el país de
los chikasaw s, ladinos e incendiarios, y el río
trib u s y tie rra s vecinas. P re g u n ta O rtiz. A
tra v é s de la cadena de varios in té rp re te s vuel­
ve la contestación. U na nueva p a la b ra suena
S ur. U n rem oto precedente d'é la g u e rra d é
Secesión, aunque con d istin to s finés.)
A n te la dificultad de p rec isar la forma® in ­
p o r p rim e ra vez en los oídos de un blanco, dígena., los españoles le llam aro n Río G ran1-'
Tallahatchie,- sobre cuya orilla se alza el fu e r­
te de A libam o. C am inan hacia el noroeste por del in té rp re te O rtiz: M issi-sepe. No se en­ de. Y m ás ta rd e los am ericanos fijaro n el
tie rra s despobladas, altern an d o los breves cla­ tien d e bien. T al vez sea M issi-sipi. nom bre ac tu a l de M ississippi.
De las ponderaciones y aspavientos que h a­ E sta b a rese rv a d a a Soto, el rom ántico de
ros de las p ra d e ra s con los densos bosques
cen los indios al p ro n u n cia r ta l nom bre dedu­ la conquista, y a sus sufridos soldados, la a lta
de pinos, e n tre los que rem a n san frecuentes
cen los españoles que se tr a t a de u n a cosa g lo ria de ta n ex tra o rd in ario descubrim iento.
y o scu ras lag u n as. D espués de v a ria s jo r n a ­
g ran d e . Se excita .el in terés. Los m ás curiosos O currió esto el 21 de mayo de 1541. U n sá ­
das, alcanzan las cabeceras del Sunflow er y
rod ean a O rtiz. E l ad elantado o rd en a: bado. Y se h allab an entonces al s u r de la
se ab re n paso len tam en te por u n soto-bosque
— P re g u n ta q tr a vez. ac tu a l ciudad de M emphis, en el E stad o de
sombrío, en que la s vides silvestres y las la r ­
Y O rtiz lo hace así. Cuando le devuelven la T ennessee.
gas liarías se en tre cru za n , trepando por los
castaños, de fro n d a s opacas, y por los álam os contestación, a c la ra : E xtendidos a lo larg o de su o rilla izquierda,
am arillos, de a ltu r a gigantesca. — H ab lan de que es «agua g ran d e» . lo contem plaron asom brados. La v ista se per­
Llevan estos tenaces hom bres dos años ro­ — In q u iere si es un m a r o un can al— in siste día en el horizonte, sin a lca n za r con precisión
zando tie rra s e x tra ñ a s, luchando co n tra trib u s el g en eral. la o rilla opuesta. Ja m á s h ab ían visto u n río
feroces, cocidos por fiebres desconocidas y sin Obedece el paciente O rtiz. Todos esperan ta n g ra n d e e im presionante.
rem edios sa n ita rio s. H an dejado ya por el con viva im paciencia la resp u e sta . Al fin, h a­ Pasados ya los efectos coaccionantes de La
camino m'ás de doscientos cam arad as. Y van bla de nuevo el in té rp re te : so rp re sa , a las interjecciones a d m irativ a s su>-
desnutridos, con cortezas de árboles por ú n i­ — A seg u ran que es un río con todas las cedió el grueso ru m o r de los com entarios.
co calzado; vestidos, los m ás, con jiro n es de a g u a s... A g u a grande, insisten. — E s te río es algo m ayor que el de tu pue­
pieles y e s te ra s ; muchos, enferm os, y algunos, E s ta no ticia desveló al caudillo, y sus hue­ blo, A ñez— decían b u rlo n am en te al rú stico sol­
sin c e rra r aú n las heridas de las ú ltim as b a­ sos c ru jie ro n con frecu en cia a q u e l l a noche dado de V illanueva de B a rc a rro ta .
ta lla s de A libam o, de C hicaza y, Sobre todo, sobre el duro lecho. E n tre las fa n ta s ía s que — ¡T om a! Y m ayor que el de, S ev illa... E ste
de M auvila (Mobile), tina de las m ás en c arn i­ circu lab an entonces en tre los conquistadores se rá el m ayor del m undo...
zadas en la conquista de A m érica, reñ id a con m ás audaces fig u rab a la de un supuesto e stre­ — Pero tú eres m uy valien te y ■lo p a s a rá s
el g ig a n te T uscaluza, el «G uerrero N egro», cho de A nian, -que conducía d irectam en te a a nado con tu caballo— azuza el aleg re Gra-
fu tu ro héroe legendario p a ra aquellas trib u s. las In d ias O rien tales y fac ilita b a enorm em en­ jales. ’ .
D espués de varios días de áspero cam inar, te el comercio de las especias. — No ta l... Y no h a b rá quien...
en c u en tran u n espacioso cam po. E n el centró Espoleado por u n a nueva im paciencia, des­ — ¡C o b ard e!... ¡C o b ard e!— j a l e a n a coro
se alza u n achatado cerro (u n m ound), sobre pués de seis días de descanso en los dominios C arlos E nríquez, el «Vego», T erró n y algunos
el que se asien ta, a modo de fortaleza, el po­ del viejo Quizquiz, continuó el ejército av en ­ más, tiern o s mocitos aú n , ta n irreflexivos como
blado indio. Se extienden alrededor num erosas tu re ro avanzando hacia el noroeste. La m a r­ alegres.
y pequeñas p arcelas sem bradas de maíz. cha e ra fatig o sa y len ta. B ordean el espeso — Si h ay uno de vosotros, sólo uno, que lo
E l adelantado apela 'a los recursos diplo­ bosque del poniente, m as no consiguen libe­ haga, yo le seg u iré— prom etió, picado en su
m áticos p a ra e v ita r la g u e rra . U nas veces, ra rs e de los obstáculos de la selva virgen. am or propio, el sim ple Añez. Y y á se disponía
con éxito; o tras, no; ésa ha sido la táctica A bun d an las ro b u stas encinas, los altos cho­ a p re p a ra r, con ta l objeto, su flaco caballejo.
em pleada con todas las trib u s desde que des­ pos, los gigantescos olmos, los frondosos cas­ — ¿Adonde iréis vos?... ¡C u ita d o !— in te rv i­
em barcó en la b ah ía de T am pa, en la F lorida. taños, los arces, los tilos, p látan o s, abedules, no el ca p itá n Gallegos, m a estre de campo, g ri­
Quizquiz, el régulo de aquellas gentes, un el nogal, el álam o am arillo, mezclados con tando -a continuación— : ¡V am o s!... ¡E n m a r­
hombrecillo enferm o, a rru g a d o y viejo, pero géneros desconocidos en la E u ro p a de en ton­ cha! ...
de levantado e sp íritu y de b rilla n te h isto ria ces, como las herm osas m agnolias, los tu lip e­ No e ra aquel p a r a je a propósito p a r a cru ­
g u e rre ra , esperaba, prevenido, la llegada de ros, el liquidám bar, el hickory y otros. E ra za r el Río G rande. No hab ía espacio p a r a la
los osados e x tra n jero s, asistido de sus g u e rre ­ u n a p esadilla de selvas, salpicadas de lag u n as construcción de las b a rc a z a s; la s o rillas e ra n
ros, p ro fu sam en te ta tu ad o s en ocre, rojo y verde oscuras. b a ja s, y el río no o frecía un caudal nivelado,
negro, rodeados los ojos de berm ellón, con plu­ A tenuado por el denso bosque, llega h a sta dom esticado. A som aban pequeños escollos a re ­
mas y cuernos en la cabeza, dando a sus sem­ los expedicionarios un ruido sordo. U na f r a n ja nosos e n tre algunos islotes alarg ad o s, poblados
blantes efectos espantables. de luz, cada vez m ás clara, acusábase a l po­ de arb u sto s.
A fo rtu n ad am en te, las o fe rta s de paz y am is­ niente. L a an siedad hace ligeros los pies de La hueste astro sa, d esn u trid a, continuo ca­
- los av eñ tú rero s. m inando len tam en te e n tre bosques cad a vez
ta d hechas por el je fe de los blancos am ain a­
ron la fu ria del belicoso reyezuelo. D ieron vista, al fin, al im ponente río. E n tre m ás claros, separados por breves p rad e ra s, sin
exclam aciones de asom bro, lo contem plaron, p erd er de v ista el río. A los cu atro días die­
Con la paz vino el e n t e n d i m i e n t o y la
atónitos, d u ra n te larg o rato . E r a un p a n o ra ­ ro n con u n lu g a r que les pareció propicio p a ra
. confianza recíproca. E l sufrido O rtiz, uno de
m a de a g u a s tu rb ia s, am arille n ta s, de las que cruzarlo. C alculan que tien en allí cerca de m e­
los cinco supervivientes, como Cabeza de Vaca,
em erg ían algunos islotes de vida efím era. dia leg u a de an c h u ra, pero está lim pio de
de la d esg raciad a expedición de N arváez a escollos; la m a rg en izquierda se h alla b a s ta n ­
la F lo rid a, y liberado por Soto después de once A quella m asa líquida, que se m ovía en am ­
plio e im preciso lecho, d ejan d o en el a ire un te le v a n ta d a sobre el nivel de las a g u a s y
años de duro cautiverio, puso en actividad su
sordo y co n stan te jadeo, era el M issi-sepe, voz se extiende por la o rilla u n a f a ja de p ra d e ra
equipo de in té rp re tes, cap tu rad o s en las pro­
algonquina, que equivale a A g u a grande. llana, p ro teg id a por un m ontículo cercano, que
vincias de la r u ta expedicionaria. Los ordenó
en estudiado orden, y así pudo com unicarse (C o n tra los indios tügonquinos, trib u s po­ se rv irá de b a lu a rte p a ra la defensa de los
con los súbditos de Quizquiz. b lad o ras del N orte, h ab ían form ado un a b a r r e ­ im provisados astillero s.
del Soi, el qu e todo lo p u ed e , y v en en ios r e n t a le g u a s a l n o ro e ste . Y a l m o s tra rle s ob­
B a jo ia d irec ció n del in g e n io so g en o v és m ae-
h o m b res b a rb u d o s, su s p ro te g id o s, s e re s in v u l­ je to s de oro a f ir m a n qu e t a n co diciado m e ta l
se F ra n c is c o , co m ien z an a d e r r ib a r p in o s los
n e ra b le s . a b u n d a ta m b ié n en a q u e lla s m o n ta ñ a s . T a l
a v e n t u r e r o s fa m é lic o s, b a r b a y p e la m b re
E s ta b a n los m a iz a le s en sa z ó n y s u f r í a n u n a a s e v e ra c ió n p o n e en m o v im ien to a l c a m p a ­
a l a ire . m e n to : to d o s los e x p e d ic io n a rio s se a g ita n
H a c ia la s tr e s de la ta r d e a p a r e c ie r o n u n o s p e r tin a z se q u ía . E s to m ovió a l rey e zu elo in d io
a s u p lic a r de Soto, del h ijo del Sol, la llu v ia n e rv io so s y se r e c u e r d a n u n o s a o tro s la s
d o sc ien to s in d io s en g r a n d e s c a n o a s, con los
p a r a los se d ie n to s se m b ra d o s. Y la s u p u e s ta d e u d a s c o n tra íd a s en su s f re c u e n te s ju e g o s.
g ru e s o s tro n c o s h o r a d a d o s a l fu e g o . E r a n S a le n dos so ld ad o s g a lle g o s con los m e rc a ­
f u e r te s , ta tu a d o s de o cre y a d o rn a d o s con p lu ­ d e id a d le p ro m e tió la llu v ia . O rd e n ó p a r a ello
a m a ese F ra n c is c o q ue h ic ie ra u n a c ru z m u y d e re s h a c ia la s d o ra d a s m o n ta ñ a s en b u sc a
m a s. E n la p r im e r a ca n o a , se n ta d o b a jo u n a
a l t a y se co lo c a ra en la cim a del c e rc a n o c e rro de la sa l y de los Im a g in a d o s b loques a u r íf e ­
to ld illa , ib a el je fe . P a s a n en e s p e c ta c u la r
qu e s e r v ía de a t a la y a a los in d íg e n a s . ro s. L le v a n p a r a el tr u e q u e a lg u n a s p e rla s
desfile, a rm a d o s de s u s in s e p a r a b le s a rc o s, p ro c e d e n te s de los g r a n d e s d ep ó sito s de la
p e ro e n p acífica a c titu d . Se c u m p lie ro n la s ó rd e n e s del g e n e r a l ; se
h ic ie ro n la s r o g a tiv a s a l u so de C a s tilla , d es­ b e lla p rin c e s a de C o fita c h e q u i. A n te s d e p a r t i r ,
C on u n sol a b r a s a d o r , en v u e lto s en la te ­ el g e n e r a l les re c o m ie n d a con in s is te n c ia que
n u e n ie b la que se d e s p re n d e de la s a g ita d a s fila n d o to d o s, in d io s y esp a ñ o le s, a n te el a l t í ­
sim o sím bolo c r is tia n o , y a la s doce de la n o ­ h a g a n u n a d e te n id a o b se rv a c ió n del te rr e n o .
a g u a s , d ie ro n fin a c u a tr o to sc a s e m b a rc a c io ­ C on el d e s c u b rim ie n to d el R ío G ra n d e se
n es. Y tr e s h o r a s a n te s de a m a n e c e r el día che com enzó a llo v e r. L os in d io s, entx-e a l a r i ­
dos de a le g r ía , se la n z a b a n a l cam p o a re c ib ir h a lla in d eciso el a d e la n ta d o de la F lo rid a so­
18 de ju n io de 1541 n a v e g a r o n p o r p r im e ra b re la d irec ció n qu e h a dé to m a r. Y com o no
vez los h o m b res b la n co s el río M issi-se p e. so b re su s d esn u d o s c u e r p o s 'la s b en éficas a g u a s .
S alió r ib e r a a r r i b a el e jé rc ito a v e n tu r e r o , le g u s ta v e r a su g e n te in a c tiv a , o rd e n a a l in ­
A r r o ja n la s b a rc a s , u n a t r a s o tr a , con c u a ­ f a tig a b le A ñ a sc o qu e h a g a , a c o m p a ñ a d o de
tr o la n c e ro s, a lg u n o s b a lle s te ro s y los re m e ­ h a c ia la p ro v in c ia de los q u a p a w s. E n la t e r ­
c e r a j o r n a d a to p a ro n con u n a la g u n a p a n t a ­ tr e i n ta la n c e ro s, u n a r á p i d a e x p lo ra c ió n
ro s, m ie n tr a s o tro s c a m a ra d a s o b s e rv a n desde a g u a s a r r ib a .
el m o n tícu lo c e rc a n o el ru m b o y la s in c id e n ­ n o sa , qu e p a s a r o n los ca b allo s a n a d o y los
p eo n es p o r u n o s en d e b le s p o n to n e s d e m a d e ra . S ale el v a lie n te se v illa n o con c a b a llo s esco­
c ia s del v ia je . A u n q u e a p e n a s es p e rc e p tib le g id o s y a v a n z a a la r g a s jo r n a d a s , sig u ien d o
en a q u e l p aso la p e n d ie n te del río , es p o te n te A los seis d ía s de ca m in o d ie ro n v is ta a l po­
b lad o p r in c ip a l, s itu a d o so b re u n c e rro f o r t i ­ el g u ió n del M issi-se p e . L os d u ro s casco s de
la c o r r ie n te de la s a g u a s a c a u s a de s u m ucho los á g ile s c a b a llo s d e ja n su s h u e lla s en la s
c a u d a l, y v a n alg o v e n c id a s la s b a r c a z a s del fica d o y ca si c e rc a d o p o r u n c a n a l.
L os k a s k a s k ia s qu e a c o m p a ñ a n a Soto, a d ­ p r a d e r a s , in ta c ta s , d e a l ta s g ra m ín e a s . Los
m a e se F ra n c is c o . escaso s in d io s q u e e n c u e n tr a n a lo la rg o de la
C u an d o lle g a n a la o p u e s ta o rilla , donde v e rtid o s de la a u s e n c ia d e su s e te rn o s en e m i­
gos, se a d e la n ta n y s a q u e a n el p o b lad o . A los lla n u r a a lu v ia l m ir a n e s tu p e fa c to s el p aso
c a m b ia el to n o g r is de l a su p e rfic ie, los v ig ía s veloz de aq u e llo s e x tra ñ o s s e re s b a rb u d o s, es­
lo a n u n c ia n , a lb o ro z ad o s, y to d o s ios ex p e d i­ q u a p a w s que c a p tu r a n les h a c e n con g r a n h a ­
b ilid a d y p r e s te z a la c ir u g ía del « scalp » p a r a tr a f a l a r io s , v e stid o s de h ie rro , m o n ta d o s en
c io n a rio s c e le b ra n la p ro e z a con g r ito s de t a n te m ib le s f ie r a s . T ír a n s e a l su elo a lg u n o s
jú b ilo . lle v a r s e el casco d e la ca b e z a com o tro fe o ;
a s a lt a n el r ú s tic o p a n te ó n de la d in a s tía de g im ien d o o h u y e n d esp a v o rid o s a l o ír los p e­
E r a n d ie stro s y v a le ro so s los so ld a d o s de n e t r a n te s re lin c h o s.
Soto, y no h a b ía o b stá c u lo q u e d e tu v ie r a su C a p a h a , el r e y de aq u e llo s in d io s, y p is o te a n
los v e n e ra d o s h u e s o s; q u ita n la s ca b e z a s de A m e d id a qu e A ñ asc o a v a n z a , so n m á s f r e ­
m a rc h a : n i los río s c a u d alo so s, n i los a lto s c u e n te s y p ro n u n c ia d o s los e s c a rp a d o s (los
A p a la c h e s, n i la s tr ib u s fe ro c e s. s u s h e rm a n o s, los k a s k a s k ia s , c la v a d a s en p i­
c a s a la e n t r a d a del o sa rio , y las- s u s titu y e n b lu ffs ), ro íd o s p o r la s a g u a s , e n la o rilla iz­
H ic ie ro n la s c u a tr o b a rc a z a s n u ev o s v ia je s , q u ie rd a del río . A u n q u e de m e n o r a l tu r a , a p a ­
y a la s doce de a q u e l m e m o ra b le d ía y a h a b ía p o r la s de su s en em ig o s, s a n g r a n te s a ú n ; c a p ­
re c e n a lg u n o s ta m b ié n en la m a rg e n d e re c h a .
te rm in a d o de c r u z a r todo el e jé rc ito el im p o ­ t u r a n v a r ia s m u je re s , e n tr e e lla s dos g e n tile s
D iv is a n a lo le jo s, h a c ia el n o ro e ste , la s cu m ­
n e n te M issi-se p e. m ozas, M acan o ch e y M o c h ifa , r e s e rv a d a s p o r
b re s im p re c is a s de u n a s m o n ta ñ a s (los O za rk s).
T o m a ro n u n b re v e d esca n so p a r a com er. C a p a h a p a r a su s p la c e re s. L os p o b lad o s se a s ie n ta n so b re te rr e n o s alto s,
S u s v ív e re s se r e d u c ía n a lo que a p a ñ a b a n E l je f e de los q u a p a w s se h a b ía r e fu g ia d o so m b rea d o s p o r á rb o le s fro n d o so s y bellos,
p o r el cam p o : f r u t a s s ilv e s tre s , c a z a , p esca con su s g u e r r e r o s en u n a is la del -Río G ra n d e ,
com o la m a g n o lia . C ru z a n u n río de a g u a s
y p rin c ip a lm e n te el m a íz, el tr ig o de A m é r i­ tr e s le g u a s m á s a r r ib a , sig u ie n d o el c a n a l,
r o jiz a s y c u rso le n to (el W h ite ), que h a d e­
ca. E n e x tre m o s de m u c h a n e c e sid a d , s a c r if i­ ad o n d e se d irig e el a d e la n ta d o p a r a o fre c e rle ja d o a l sol en su s o r illa s los tr a p o s su cio s de
c a n a lg u n o s cerd o s de la n u m e ro s ís im a p ia r a su a m is ta d . C a p a h a la re c h a z ó , co m en zan d o su s ú ltim a s c re c id a s. E l Río G ra n d e sig u e
u n a b re v e y o r ig in a l b a ta lla , en la que los d o m in an d o u n am p lísim o cau ce, con isla s cu ­
qu e lle v a n .
k a s k a s k ia s d ie rp n p ru e b a s de s u d eb ilid a d , a s í b ie r ta s de v e g e ta c ió n y b an c o s d e a r e n a . A llá ,
P re v is o re s , los té cn ico s de m a e se F ra n c is c o
re c o g ie ro n l a clav a zó n y a b a n d o n a r o n la s c u a ­ como los q u a p a w s de s u v a lo r. en la o r illa iz q u ie rd a , la s e s c a r p a d u r a s g re -
A l h u ir los fle c h e ro s de C a sq u i, e n c u e n tra n d o sa s, c o r ta d a s a pico, a b r u p ta s y d e sn u d a s,
tr o b a rc a z a s .
p o r el cam p o a lg u n o s de los su y o s re d u c id o s se e le v a n c a d a v ez m á s so b re el n iv e l de la s
L a m a rg e n d e re c h a del r ío es u n a lla n u r a
a e s c la v itu d , fre c u e n te m e n te con u n o de los a g u a s y se p r e s e n ta n con fre c u e n c ia s e p a r a d a s
d e h o riz o n te ilim ita d o h a c ia el p o n ie n te . Y la s
pies d islo cad o s p a r a que no p u d ie ra n f u g a r s e . p o r la rg o s esp acio s c u b ie rto s de v e rd o r.
ti e r r a s m á s a llá del diq u e ir r e g u la r , f o r m a ­
Los rec o g en , y en v e n g a n z a a r r a s a n los se m ­ D esp u é s de la r g a s jo r n a d a s de d u ro g a lo ­
do p o r el m ism o río con los a r r a s t r e s m ás
b ra d o s de m a íz d e 's u s te m id o s en em ig o s. p a r , lle g a h a s ta los a u d a c e s e x p lo ra d o re s u n
g ru e so s, son a lu v ia le s . A lg u n a s d e p re sio n e s, E l v ale ro so C a p a h a , jo v e n a ú n , p id e la p az.
o r d in a r ia m e n te a l a r g a d a s en la m is m a d ire c ­ den so y le ja n o r u m o r, qu e se h a c e m á s f u e r te
A ccede S oto, y a la m a ñ a n a sig u ie n te , aco m ­ a m e d id a qu e a v a n z a n . U n n u ev o río de a g u a s
ció n de la s a g u a s flu y en tes, f o r m a n la g u n a s p a ñ a d o de su s n o ta b le s , v e stid o s de p ieles,
(« a g u a s d u rm ie n te s » ), en la s que se oye el c la r a s y d e p erfil m á s re b a ja d o , p o r s e r m á s
besó la s m a n o s del g e n e r a l en se ñ a l de s u m i­ pod ero so , ir ru m p e p o r la iz q u ie rd a so b re el
esc a n d a lo so c r o a r de la s r a n a s . S o rp re n d e n
sió n . P r o c u r a el je f e b la n co r e c o n c ilia r a los tu r b io M issi-se p e , h ac ie n d o r e f lu ir su m a sa
los e x tr a n je r o s a la s to r p e s to r tu g a s y h a s ta dos ré g u lo s r iv a le s y los . s ie n ta a su m esa.
a lg u n a n u tr ia . E sp e so s c a ñ a v e ra le s , bosque- líq u id a . E s t a s o r p r e s a d e ja p e r p le jo a l d u ro
C on e s te m o tiv o s u r g e u n in c id e n te a c a u s a A ñ asco . « ¿ C u á l h e de s e g u ir? » , se p r e g u n ta
cilios a la r g a d o s , con la s h u e lla s de la s ú lti­ del p ro to co lo . D esp u é s de la co m id a, C a p a h a
m a s c re c id a s, s e p a r a n la s p r a d e r a s de a l ta s el seu d o co sm ó g rfo .
o fre c e a l a d e la n ta d o la s dos m o c ita s c a p tu r a ­ E l n u ev o (el O hio) es m á s cau d alo so , p ero
g r a m ín e a s , q u e se a lz a n so b re u n a t i e r r a n e ­ d a s p o r los k a s k a s k ia s : M aca n o ch e, de a g r a ­
g r a y fe c u n d a . se m ezcla y c o n fu n d e co n el M issi-se p e, d u e­
ciado r o s tr o y esb elto ta lle , y M o c h ifa , no m e­ ño del ca u ce y c o n s tru c to r de la g r a n lla n u r a ,
nos g e n til. Soto la s re h ú s a , m a s C a p a h a a le ­ p a r a s e g u ir s u d estin o .
g a q u e no la s p u e d e a d m itir y a en su c a s a A p a r t i r de e s ta co n flu e n c ia , el R ío G ra n d e
II n i en s u s tie r r a s p o rq u e h a n sido d e s h o n ra d a s p ie rd e m á s d e la m ita d de s u c a u d a l y se
p o r s u s en em ig o s. t r a n s f o r m a s u fiso n o m ía c a r a c te r ís tic a : r e ­
E n t r e aq u e llo s in d io s se e n c u e n tra n ocho d u ce la a n c h u r a del cau ce, q u e se h a c e m ás
Se puso de nuevo e n m a r c h a el e jé rc ito de
e x tra ñ o s . A l te n e r n o tic ia de q u e h a c e n co­ p reciso ; d ism in u y e n la s m á rg e n e s in u n d a b le s ,
S oto. A c i e r ta d is ta n c ia del río , so rte a n d o l a ­
m ercio de tr u e q u e co n s a l, c u n d e p o r todo el s u s e s c a r p a d u r a s v a n a lc a n z a n d o m e n o re s a l­
g u n a s y m a le z a s, h ic ie ro n c u a tr o jo r n a d a s
c a m p a m e n to u n a r a c h a de e s p e ra n z a . L le v a n t u r a s y la s p e n d ie n te s de la s a g u a s so n m á s
h a c ia el n o rte , en b u sc a de la « T ie r r a Ig n o ­
once m eses sin a r tíc u lo t a n n e c e s a rio , y a e s ta fre c u e n te s ' y a c u s a d a s . A p a re c e n ta m b ié n t e ­
ta » , p a r a e lim in a r e s ta ú ltim a p a la b r a . A l
c a r e n c ia a tr ib u y e n la h o r rib le e n fe rm e d a d que r r a z a s de p ro b a d a solidez, r e c o rta d a s p o r la
q u in to d ía d e s c u b rie ro n d esde 'u n o s c e rro s u n
h a ja lo n a d o la r u t a e x p e d ic io n a ria con la s la b o r m ile n a ria de la e ro sió n . D esd e u n a de
p o blado a s e n ta d o en la r ib e r a de u n a flu e n te
tu m b a s de s e s e n ta a v e n tu r e r o s . L os in d io s h a n e s ta s te r r a z a s , a g u a s a r r ib a , p u d ie ro n co n ­
del R ío G ra n d e . E r a el S a n F ra n c is c o . D esde
lo g ra d o — D ios sa b e a qu é p rec io — c o m b a tir te m p la r el im p o n e n te e s p e c tá c u lo de la co n ­
a q u e l a lto z a n o se v e ía n , d e rra m a d o s p o r la
e x te n s a ll a n u r a a lu v ia l, m u c h o s se m b ra d o s de e s ta e n fe rm e d a d co n la s le jía s o b te n id a s de flu e n c ia d e u n río sucio (el M isso u ri) con el
la s c e n iz a s de u n a s h ie rb a s , p ero los b la n co s Río G ra n d e . L le g a el M isso u ri, el « G ra n Ce­
m a íz y á rb o le s f r u ta le s . A b u n d a n los ciru e lo s,
los n o g a le s y la s m o re ra s . ig n o r a n e s ta fa rm a c o p e a . n ag o so » , a u n q u e de m en o s a g u a s , m á s v iejo,
C o n fie s a n los m e rc a d e re s q ue tr a e n la sal p o rq u e h a re c o rrid o m á s la rg o y á s p e ro c a m i­
Se h a lla b a n en to n c e s e n tr e los in d io s ka s-
de u n a s s ie r r a s le ja n a s , situ a d a s* a u n a s c u a ­ no, sucio, ja d e a n te : ch o c a v io le n ta m e n te , ca si
k a s k ia s. S u je fe , h o m b re cu e rd o , a la rm a d o
p o r e l e s p a n ta b le a p a r a to bélico de los ex ­ en á n g u lo re c to ,, so b re el fla n c o d erech o del
tr a n j e r o s b a rb u d o s, a p r e s u ró s e a e n v ia rle s c la ro , p á c ífic o , M issi-se p e , fo rm a n d o en su s
u n a e m b a ja d a de n o ta b le s en m isió n de paz, en d e m o n iad o s rertio lin o s m o n to n e s de esp u m a.
s e g u id a de o tro s in d io s c a rg a d o s con to r ta s E l d u eñ o del ca u ce d e fie n d e la lim p id ez de su s
h e c h a s con p u lp a de c iru e la s ilv e s tr e (el p er- a g u a s en el tr a y e c to de u n a le g u a ; m a s a l fin,
sim m o n ) p a r a o b s e q u ia r a los b la n co s. como o c u r r e con fre c u e n c ia e n tr e la v ir tu d y
el pecad o , cede a n te el in s is te n te im p u lso del
R ecibió Soto con v isib le c o m p la c e n c ia la
fa n g o so t r ib u ta r i o y c o n tin ú a , ciego y loco,
p ac ífica a c titu d de los in d io s y ap ro v e c h ó la
a b u n d a n c ia de v ív e re s p a r a d e s c a n s a r seis su ca m in o .
R e to rn ó A ñ a sc o co n s u s tr e i n t a la n c e ro s al
d ía s. A lc a n z a ro n el poblado de C a sq u i, el je fe
e n c u e n tro del a d e la n ta d o , a l qu e in fo rm ó so­
de los k a s k a s k ia s , a l cabo de o tr a s dos j o r n a ­
b re los h a lla z g o s de la e x p lo ra c ió n . D esp u és
d as p o r t i e r r a f é r til. S alió m u y sum iso el r é ­
de u n so se g ad o c o m e n ta rio , r e f e rid o p r in c i­
g u lo a o fre c e r su c a s a a l g e n e r a l; p e ro éste,
p a lm e n te a los tr e s p o d ero so s río s y su s d ife ­
com o h a c ía y a m ucho c a lo r, p re firió le v a n ta r
re n te s d irec cio n e s, c o n v in ie ro n en qu e se h a ­
s u tie n d a e n u n p in to re sc o lu g a r , a l a i r e lib re .
lla b a n en el c e n tro de u n in m e n so p a ís desco­
A d v ie rte n p ro n to los esp a ñ o le s que e sto s in ­
nocido, la « T ie r r a Ig n o ta » , de lím ite s m u y
dios v e n en el a d e la n ta d o u n s e r e x t r a o r d i n a ­
rio , p u es, c u a n d o p a s a n a su lad o , h a c e n m a r ­ le ja n o s .
R e g re s a ro n ta m b ié n los dos g a lle g o s con
c a d a s re v e re n c ia s y le m ir a n con o jo s de
seis c a r g a s de e x c elen te sa l de ro c a y u n a de
a so m b ro m is te rio so . T a l vez lo su p o n e n h ijo
m ineral de cobre. No habían encontrado oro. (« era alegre su rostro»), se ha vuelto re se r­ H an dejado a trá s las p rad e ra s de las h ier­
E l codiciado m etal se les negaba, veleidoso y vado, grave, melancólico. E l ejército tom a bas a lta s y pisan ya las lla n u ras de las h ie r­
cruel, a los esforzados hom bres de Soto. un a ire cada día m ás dram ático. bas b ajas y ju g o sas (el «pasto del bisonte»).
R epasan los av en tu rero s el río San F r a n ­ Con el césped corto y aterciopelado a lte rn a n
cisco, rojizo y arcilloso como todos los que los espacios desnudos, las calvas. A penas se
vienen del poniente, y cam inan varios días ve un arb u sto y es to tal la ausencia de los
III por tie rra s m uy fértile s. Bosquecillos de pe­ árboles. E n los poblados, cada vez m ás dis­
queñas encinas, ralos hickories, algunos á r ­ tan tes, y en las p rad eras, abundan las hue­
M ostrábase el general indeciso y desalen­ boles fru ta le s, a lte rn a n con las p rad e ra s de llas de las «vacas jorobadas» (los bisontes):
tado. N adie le daba noticias del m ar ni de las a lta s h ierb as; los chopos y los álam os ja lo ­ los cortos cuernos, las carnes en conserva (el
Siete Ciudades de Cíbola, las de las p u erta s n an los arroyos y los río s; en los suelos se­ pem m ican), las lan u d as y g ru esas pieles y
de tu rq u esas y las casas de oro, de las que cos in terru m p en las p rad e ra s los islotes de h asta las cabezas en teras. Pero se so rp re n ­
le h ab lara el em bustero Cabeza de V aca. Re­ pinos y sotos clareados. den de no en c o n trar ninguno vivo.
suelve d irig irse hacia el poniente. No da ex­ M archando hacia el noroeste por unos lla ­ Las im presionantes m anadas, los millones
plicaciones sobre los motivos del cambio de nos muy g ran d es encontraron un im p o rtan te de búfalos, se h allab an entonces aprovechan­
dii'ección. No tiene confidentes. Ni sus capi­ río (el A rkansas), en p a ra je de rá p id a co­ do los pastos del estío en las p rad e ra s del
tanes, algunos ya famosos y viejos c a m a ra ­ rrie n te . Siguen su curso por orillas arcillosas C anadá. Llegado el otoño, b a ja ría n de nuevo
das, como Tovar, Moscoso, R anjel— su se creta­ y arenosas. Tienen que v ad ear lag u n as, ca­ h acia el sur, rozando su d u ra pezuña siem­
rio— y el je fe de su guard ia, Vasconcelos, ta n m in a r por m ontes espesos y extensos p a ra je s pre los mismos cam inos, los que h ab ían de se­
leales siem pre, conocen los pensam ientos del desiertos. Su alim ento p rin cip al es la pesca, g u ir, pasados los siglos, las c a rre te ra s y los
jefe. Y su carácter, an tes abierto y cordial que la h ay en abundancia. ferro c arriles. Los m ás (P a sa a la pág. 57.)
ARTE
HISPANO­
AMERICANO
EN EL
S O L A R DE
UN VIRREY
Por SUSANA DE AQUINO

sted , lector viajero por el m undo hispánico,

U tu rista de la im aginación o del recuerdo,


va por estos renglones, de letra a letra
com o de piedra a piedra, por las calles de esta
ciudad de Santa M aría de los Buenos Aires, lle­
gando al Museo de A rte Hispano-Americano, al
final de la calle Suipacha, y a en pendiente hacia
«el bajo», donde viejas casonas con fachadas gri­
sáceas, am arillentas y rosadas, de puertas y ven­
tanas verdes, al uso del virreinato, se inclinan
queriendo beber las plateadas aguas legendarias
del próxim o «mar dulce», actualm ente de costa
alejada por la m ano del hom bre, ta n niño, que
siem pre quiere «jugar a Dios»...
U nicam ente con el alm a «iniciada» en la gran­
deza hispánica, im buida de infinitud, llégase cabal­
m ente ante este Museo de A rte Hispano-Americano
de Buenos Aires, gran edificio de estilo virreinal,
construido hace unos cu aren ta años según planos
de don M artín Noel, digno heredero de cartabones
y plom adas hispánicos, prim er y principal arqui
tecto argentino especializado en nuestra m aravi­
llosa arq u itectu ra nacional, es decir, la de fábrica
indoespañola.
Este Museo, grande de contenido y continente,
levanta sus sólidos m uros sobre el que fuera solar
del ilustre virrey Liniers, quien, d u ran te las fraca­
sadas «invasiones inglesas» a Buenos Aires, fuera

Im a g e n en m adera tallad a y policrom ada de San


Francisco Javier. T alla en la que el santo apa­
rece con los a trib u to s de b a u tiz a d o r de indígenas.

Sobre lo que fuera solar del ¡lustre v irrey Liniers


se a lza hoy e l soberbio edificio del M u s e o . Este
es el pórtico que da entrada al salón p rincip al.
esi,. iiiisai
lli*.
¿a £lil£3¿í b u
K ■* ' v ° ’-y * - «r-x- v A*
í '3l n ^ iilÉ w Æ
r g~ - - # n w . u V * ~ f 1 * h
Wflàl·i F
K -. » $ -> t’-tí « f .' ‘ -T i IS m
f r' iJr P ' T LÍ:W-
p W Im àÏŒ i
n i V
x J jm .
■ C ; -
' Í 81S

KvL iii1 i »T*í<r-) r W.*ímj&k - i1


1|; ü ...

' -i |f,-
-, I

Piezas bellísimas se suceden en esta sala, capilla quets, comendador de Isabel la Católica, quien, También a partir de su actual dirección se ad­
del Museo, donde candelabros, sillas, bargueños, e t­ argentino, de tradicional familia hispánica, artista, quirieron obras de fundamental importancia para
cétera, rememoran el período hispánico americano. científico y devoto hispanista, es autor de la re­ una completa documentación museológica del arte
organización del viejo- Museo, dándole nuevo ca hispánico, explicando su director que la denomi­
rácter y nom bre'de Museo de Arte Hispano-Ame nación de Museo de Arte Hispano-Americano no
esforzado opositor a la codicia tradicionalmente ricano. sólo se refiere a lo llamado «colonial», transfor­
victimaría del imperio hispánico. Dada la necesidad de contar con un Museo de mación del arte hispano por influjo de lo vernácu­
Tras una larga sucesión de dueños y destinos, «arte nuestro», siguiendo su evolución desde el lo de las Indias Occidentales, sino también al arte
este solar, antiguamente a orillas del río de la románico hasta lo romántico, establecióse la ne­ españoT de otras edades, anteriores o coetáneas,
Plata y cercano a la plaza de toros, luego susti­ cesidad consecutiva de distribuir correspondiente­ que influyera directamente en otros períodos la­
tuida por el Parque del Retiro, llegó a poder- de mente las colecciones de cada museo de la ciudad, tentes de su creación. Declara su director que este
la familia Pinedo, quien vendió una parte a los dándole a cada uno su función particular. Museo debe documentar dicho proceso evolutivo.
hermanos Martín y Carlos Noel, quienes a su vez
vendieron posteriormente terreno y edificación a
la Municipalidad de Buenos Aires, su actual po­
seedora.
La formación del Museo de Arte Hispano-Ame-
ricano fué larga ^y compleja. El distinguido colec­
cionista argentino don Isaac Fernández Blanco
donó su colección, instalada en su residencia par­
ticular en la calle Victoria, a la Municipalidad bo­
naerense, quedando constituido un Museo, bajo su
nombre, inaugurado el 24 de mayo de 1922, con
una ceremonia, a cuyo acto asistió el entonces
Presidente de la República, don Hipólito Irigoyen,
instituidor del Día de la Raza en la Argentina.
, La dirección honoraria del Museo estuvo a cargo
inicialmente del mismo Fernández Blanco hasta
el año 1927, fecha en que, a su retiro, fué reem­
plazado por el doctor Alberto Gowland.
La primitiva sede del Museo de la calle Victoria,
hoy llamada de Hipólito Irigoyen. ofrecióse en ven­
ta a la Municipalidad en ventajosas condiciones
económicas, estipuladas por el legado, cumplidas
hasta 1943, año en el cual la colección Fernández
Blanco unióse al patrimonio del entonces Museo
Municipal de Arte Colonial, ya en la ex residencia
de los Noel, en la calle Suipacha, donde reunié­
ronse las mencionadas colecciones, sumándose las
piezas también adquiridas de la colección Noel y
donaciones y préstamos particulares.
En esta su nueva sede el Museo fué dirigido por
Luis García Lauwson. Y, tras varios interinatos,
quedó designado director Luis de Aquino y Bus­

Los poetas Pedro M igu el Obligado, Nicolás Coro­


nado y Antonio P. Valiente de M octezum a conver­
san con Susana de Aquino en la sala de porcelanas.
enriqueciendo y conservando el patrim onio cultu­
ral de nuestra p atria con los más valiosos •tesoros
artísticos, afianzando así los dones de nuestro es­
píritu. Parte de esta concepción la prem isa de que
un museo h a de ser el principal coleccionista, pu-
diendo alcanzar el sentido inspirador de la obra
em prendida, ten d ien te a recuperar nuestra valiosa
im aginería, co n ju n tam en te con todas las expresio­
nes de los artistas, y tam bién artesanos, elabora-
dores de un a estética propia y fecunda.
Con tales m iras, este Museo será único en la
A m érica hispana, existiendo en el Nuevo Conti­
nente sólo uno sim ilar en N ueva York, creado y
m antenido por la Sociedad H ispánica, pero abar­
cando ú nicam ente al arte peninsular.
Entre las piezas originarias de nuestro arte his­
pánico figura, en el salón principal del Museo, un
p o rtal gótico español del siglo xv, con puertas ta ­
lladas a la característica m anera de pergam inos
plegados y ocho paneles esculpidos, dorados y po­
licrom ados, representando pasajes del Nuevo Tes­
tam ento, siendo interesan te observar en su orla,
com o de corpórea tapicería, la figura de u na sire­
na, cad entem ente repetida, de ex tra ñ a simbologia,
al parecer universal. Tam bién docum enta el m e­
dievo la prodigiosa talla de medio relieve de San
Bartolom é, con estofados dorados y policrom ías
del siglo xiii, p rocedente de la iglesia de San Pedro
Un cuidado ja rd ín da acceso a los diversos pabellones del M u s e o . Su d ire c to r, Luis de A q u m o , ha puesto el Viejo, de Huesca, de aproxim ado tam añ o n atu ­
todo su conocim iento y su cuidado en esta obra. A q u í transcu rrieron sus años de e s tu d ia n te , y en estos ral, ex trao rd in aria escultura adquirida tam bién por
mismos parajes iba después a lle v ar la dirección de una de las institu cion es más interesantes de A m eric a . iniciativa de Luis de Aquino, «adorador» de su
verticalidad, presagiadora de la ascendente ignición
del goticism o, desde que la vió reproducida en un
ejem plar de la revista La Esfera en 1918, tan to s
años antes de que en un avión, cuyas hélices tra­
zaban aureolas apostólicas, según una im agen del
conde de Foxá, llegara desde los Estados Unidos
a fo rm ar p arte fu n d am en tal del Museo que dirige...
Además cabe d estacar los cu atro cuadros de
Pantoja de la Cruz, al óleo sobre lienzo, represen­
tan d o al b aró n de D ietriehstein, enviado p o r el
em perador M axim iliano II a la corte de M adrid;
a M argarita C ardona y a los archiduques Rodolfo
y Ernesto, hijos de la in fan ta em peratriz M aría Te­
resa de España, la h erm an a de Felipe II.
Llegando al período im propiam ente denom inado
«colonial», que debe llam arse, a consejo de la Aca­
dem ia N acional de la H istoria, «período hispáni­
co», dado que las Leyes de Indias jam ás califica­
ron ni consideraron colonias a los territorios am e­
ricanos, sino provincias, habiendo sido los países
de A m érica piedras preciosas de tierra engarzadas,
ju n to a otras de iguales destellos, en la corona
ibérica, encontram os interesantem ente significativo
un enorm e cuadro representando a su m ajestad
Don Felipe V, ecuestre, rodeado de los escudos de
todos sus reinos, en tre los que figuran, en igualdad
de condiciones a los dem ás, los de nuestras Indias.
Entre las p in tu ras típicam ente am ericanas, des­
tácase el cuadro del Cristo de los Tem blores del
Cuzco, im agen venerada, llevada en procesión cada
vez que am enazaba el peligro de algun terrem oto,
uno de los dram as cósmicos de la m isteriosa hos­
tilidad del m ilenario N uevo M undo, que a su con­
tem plación to rn a m ás m ilagrosa la conquista y la
colonización, heroicas y m ártires, del «viracocha».
Como p u n to opuesto, fren te al San Bartolomé
m encionado, puede colocarse la im agen indo-espa­
ñola de San Francisco Javier, llevando sotana je­
F rente al cuadro de Felipe V — reproducido a todo color en la con trapo rtada de este num ero — conversan suítica, roquete y estola, trib u to s suyos de misio­
don V ic e n te P. C a c u ri, p residen te del In s titu to A rg e n tin o -C h ile n o de C u ltu ra ; don José M a ría A lfa r o , e m ­ nero b autizador de indígenas, p atro n o en los si­
b ajad or de España en la A rg e n tin a , y don Luis de A q u in o , d ire c to r del M u s e o de A r te Hispanoam ericano.
glos xvii y xviii de las m i s i o n e s jesuíticas en
Am érica y dem ás tierras infieles, declarado actu al­
m ente por el Papa Pío XII p atro n o universal de
las misiones, visualizado en esta talla con adm ira­
ble estilización, sobriam ente prim itiva.
C uenta tam bién el Museo, que vam os recorrien­
do, con un a sección num ism ática y una biblioteca,
de organización in terru m p id a en los últim os años
y reanudada actualm ente, superada la crisis inte­
lectual y m oral que em pañara la lim pidez de la
enseña argentina, de celestes colores sorbidos de
una o rden del rey Carlos III, m áxim o sím bolo de
nuestra u nión etern a con la m adre patria.
A las seis de la tarde, h ora en que cierra sus
puertas al público este Museo de A rte Hispano-
A m ericano, sale usted, lector, atravesando sus sa­
lones y jardines, conservadores de los reflejos de
un «sol sin ocaso», y que es el m ism o de esta ban­
dera argentina que se ve ondear a cada lado de su
enorm e p o rtón, al im pulso de un buen aire, que
llenó velas m ayores, latinas, bonetas y trinquetes,
con u n «ventar m uy am oroso», al decir del Almi­
ran te visionario, tray en d o sobre sus curvos pechos
gigantescos la cruz, condecorando su quijotesca
aventura h acia verídicas B aratarías, m erced al pre­
sagio de la sublim e reina de corona nim bada.
Y volviendo esta hoja de revista,- recogéis la
planchada, dejando el p u erto del Plata, donde
aquella cru z de la Santa M aría confundióse con
esta que aquí llam am os la Cruz del Sur.

P órtico g ótico español d el siglo X V , en e l salón


p rin c ip a l, con los cuadros de Pantoja de la C ruz:
«El barón de D ie trie h s te in » y « M a rg a rita C ardona».
I i

. jtffll
Este es el primer globo construido por A l­
berto Santos Dumont; 100 ms de capaci­
dad y el nombre de su patria: «Brasil».

UN B R A SIL E Ñ O «POR CIELOS


NUNCA ANTES NAVEGADOS»

SANTOS DUMONT,
El hombre que dió alas al mundo
G R A N I T O Y B R O N C E EN PARIS
C O N M E M O R A N SU H A Z A Ñ A

Por JUAN M. MARTIN MATOS

l deseo de vencer la g ra v e ­ tu r a cam ino del espacio, se lla ­

E dad que nos a tra e a la T ie­


r r a fué uno de los sueños
más codiciados por los hombres a
m aba Icaro, y cu en tan las leyen­
das que voló; m as su fin no fué
el de u n triu n fa d o r, porque su
trav és de años, siglos y milenios. osadía le costó la vida.
Im ita r a los p ájaro s y em prender D espués vienen los prim eros
vuelos por el espacio ha sido uno héroes te rren a le s, que continuaron
de los problem as m ás angustiosos basando sus estudios en la im i­
p a ra la existencia hum ana. No tación de los p ájaro s, y en los
quedó el hom bre en la tie rra , in­ cuerpos menos pesados que el
tentó id en tificarse con las aves, y aire, elevándose ágiles cam inando
creyó en un principio que pose­ a lo desconocido.
yendo alas de plum as—form adas, Cuando el problem a de la ele­
según opinión de aquellos tiem ­ vación empezó a q uedar resuelto
pos, de esencias so b ren atu rales— fu é en el siglo xv u i, an te los r e ­
podría vencer la b a rre ra in fra n ­ sultados positivos alcanzados con
u n globo de A nnonay (F ran c ia), En 1 9 0 1 , Santos Dumont, en el apa- Para hacer del aire un elemento na-
queable. rato que llevaba su nombre y el n ú- regable, el aeronauta brasileño no
E l p rim er héroe, semidiós, se­ y que ta n to s sustos causó a los
h ab itan tes de estas tie rra s, que mero 6 , ganaba el Premio Deutsch. descansó perfeccionando sus aparatos.
mihombre, que em prendió la aven­
U na nueva m odalidad perfeccionada de los globos dirigidos fu é el «Santos
D u m o n t núm ero 4 » . Se d is tin g u ía de todos sus anteriores aparatos por la
h élic e , com puesta por dos alas de seda de unos cuatro m etros de lo n g itu d .

c re y e ro n v e r l a L u n a c a m in o de t r a b a ja d o r , re a liz ó u n a de la s
la T ie r r a . Com o hoy, en to d a s la s m á s im p o r ta n te s p r u e b a s a u to m o ­
p ru e b a s c ie n tífic a s , los p rim e ro s v ilís tic a s d e aq u e llo s tie m p o s en
a e r o n a u ta s f u e r o n los a n im a le s ; la f a m o s a p is ta c ic lis ta d el P a r ­
en n u e s tro caso, u n p a to , u n g a ­ q u e de los P rín c ip e s . D ebem os r e ­
llo y u n c a r n e r o . F in a lm e n te , c e r­ c o r d a r q u e e n a q u e lla ép o ca los
cio ra d o s de q u e no h a b ía p e lig ro , coches e r a n tric ic lo s , co n u n p e­
los h o m b r e s c o n q u is ta ro n los q ueño m o to r de p e tró le o . D e su
a ire s . bolso s a lie ro n los p re m io s y se
L os p rim e ro s b a lo n es e r a n a u ­ p a g a r o n los g a s to s . L a p r e n s a , in ­
tó n o m o s. I b a n a d onde q u e ría n , c ré d u la , p re v e ía u n f in a l tr á g ic o
n a v e g a b a n p o r los a ire s s in que a t a l p r u e b a d e p o rtiv a . L a p is ta ,
los h o m b res p u d ie ra n d ir ig ir su s e sp ec ial p a r a b ic ic le ta s, con g r a n ­
p ro p io s d e stin o s p o r el in m en so des y p r o n u n c ia d a s c u rv a s , no
a z u l d el in f in ito . A p a re c ió a m e­ s e r v ir ía p a r a a u to m ó v ile s. E r a n
d ia d o s d el sig lo x ix u n in g e n ie ro c a lc u la d o s los a c c id e n te s y la s
f ra n c é s qu e p ro c u ró re s o lv e r el m u e rte s p o r d ec en a s ; m a s el p u e ­
p ro b le m a a d a p ta n d o a l b a ló n u n blo p a r is ie n s e se volcó en u n h is­
m o to r y u n p ro p u ls o r. E l r e s u l­ tó ric o d o m in g o en el P a r q u e de los
ta d o f u é n e g a tiv o , d e m o stra n d o P rín c ip e s , co n re s u lta d o s n u n c a
u n a vez m á s a los escé p tico s de v isto s con a n te r io r id a d . H ubo a c ­
en to n c e s la im p o sib ilid a d d e d i­ cid en te s, p e ro no m u e rte s . E l bo­
r i g i r los globos en el a ire . hem io b ra s ile ñ o e r a conocido en la
Y el d e stin o es en to n c e s el que V ille L u m iè re .
se e n c a r g a , en el m o m en to p re c i­ D esp u és de v is i ta r el B ra s il,
so, d e p r e s e n ta r a l m u n d o u n h o m ­ S a n to s D u m o n t re a liz ó su g r a n
b re qu e es el p ró lo g o del lib ro de su eñ o . L a p r im e r a a s c e n sió n en
U n o de los ídolos de París de p rin ­ En este globo se in te n tó re a liza r el la a v ia c ió n . Se t r a t a de A lb e rto u n globo. S u c o m p a ñ e ro y a e r o ­
cipios d e siglo fu é el a e r o n a u t a p rim e r vuelo d irig id o , no consiguién­ S a n to s D u m o n t. n a u t a f u é M a c h u ro n , a u to r, con
brasileño A lb e rto Santos D u m o n t. dose a consecuencia de un accid ente.
el c o n s tru c to r L a c h a m b re , del li­
b ro A n d r é a u P ô le -e n B a llo n . E n
P A R I S , CARRERA su s m e m o ria s, el p r e c u r s o r de la
D E A U T O M O V IL E S a v ia c ió n c u e n ta la e x p e rie n c ia , y
Y LA P R IM E R A de m a n e r a e sp e c ia l el b a n q u e te
V IC T O R IA A E R E A
q u e tu v ie ro n a 3.000 m e tro s de
A lb e rto S a n to s D u m o n t, n a c i­ a l tu r a . « S o b re n a tu r a l» , escrib ió
do el 20 d e ju lio de 1873 en el A lb e rto S a n to s D u m o n t.
lu g a r qu e h o y lle v a s u n o m b re, P ro s ig u ió en la s asce n sio n es. Al
f u é d o ta d o de u n a e x tr a o r d in a r ia p rin c ip io , a c o m p a ñ a d o ; a c o n ti­
v iv a c id a d m e n ta l, con u n a in c li­ n u a c ió n , solo. C o ncluido el p e río ­
n a c ió n a s o m b ro s a p a r a los p ro ­ do de a p r e n d iz a je e n los globos,
b le m as m ecán ico s. co n sid eró lle g ad o el m o m en to de
Y s u p a d r e no lo d esco n o cía c o n s tr u ir su p ro p io b aló n .
cu a n d o a los dieciocho a ñ o s le dió S u p r im e r b aló n , el B r a s il, fu é
la e m a n c ip a c ió n y u n a c o n s id e ra ­ c o n sid e ra d o u n a lo c u ra . L o c u ra de
ble f o r tu n a , d icién d o le : sa b io . Q u e ría S a n to s D u m o n t u n
« Y a te d i la lib e r ta d ; a q u í tie ­ b aló n con u n a c a p a c id a d m á x im a
n es e s ta f o r tu n a ... T en g o a u n a l­ d e 100 m e tro s cúbicos, cu a n d o los
g u n o s a ñ o s de v id a ; q u ie ro v e r a e r o n a u ta s de g a b in e te co n sid e­
cóm o te co n d u ces. V a s p a r a P a ­
r ís , el lu g a r m á s p e lig ro so p a r a r a b a n n e c e s a rio s u n o s 2.000 m e­
u n m u c h ac h o . V am o s a v e r si te tr o s cúbicos.
h a c e s u n h o m b re de v e rd a d . E s ­ E l 4 de ju lio de 1898, S a n to s
tu d ia r á s con u n e s p e c ia lis ta F í ­ D u m o n t e n t r a b a en los a n a le s de
sic a, Q u ím ica, M e cá n ica , E le c tr i­ la a v ia c ió n como el c o n s tru c to r
c id a d ... E s tu d ia esa s m a te r ia s y del globo qu e « p o d ía s e r t r a n s ­
n u n c a te o lv id es de q u e el f u tu r o p o rta d o en u n m a le tín » .
del m u n d o e s tá en la M e cá n ica . E l m ism o dice del B r a s il:
T ú no p re c is a s p e n s a r en g a n a r te «M i p r im e r b aló n , el m á s p e­
el s u s te n to ; yo te d e ja r é lo n e­ queño, el m á s lin d o , el ú n ico que
c e sa rio p a r a v iv ir.» tu v o el n o m b re de B ra sil.»
E n P a r ís su p o c u m p lir lo que D esp u é s c o n s tru y ó s u seg u n d o
le reco m en d ó su p a d re . E s tu d ió , globo, el A m é ric a , d e 500 m e tro s
v ia jó y o b serv ó . M as e sto d u ró cúbicos, p u e s se c a n só de v o la r
poco tie m p o ; s u e s p ír itu in tr é p i­
do le im p u ls a b a a a c t u a r y a. solo p o r los esp ac io s a é re o s. C on­
P ro c u ró r e a l i z a r u n a a sc e n ­ c u r r ió con o n ce glo b o s m á s a u n
s ió n ; m a s en aq u e llo s tie m p o s el c o n c u rso d e s tin a d o a p r e m ia r a
rie sg o , a d e m á s d e g ra n d e , e r a ca­ q u ie n h iciese el m e jo r estu d io so­
rísim o . D e sistió . P a r a él no f u é b re la s c o r r ie n te s a tm o s fé ric a s .
lo b a s ta n te . E l A m é r ic a f u é el q ue m á s a lto
C o m p ró u n a u to m ó v il, en el que voló y el q u e m á s tie m p o p e r m a ­
í'e c o rría o rg u llo so la s ca lle s de neció en el esp ac io . E r a s u p r i­
P a r ís . C on s u e s p ír itu in q u ie to y m e ra v ic to r ia a é r e a p ú b lic a .
CAM INO D E U N A C E R T E Z A : problem as e s ta ría n resueltos. P a­ ad v e rtían , y a que p reten d ía, en Con ei «Santos Dum ont 14 bis» se
LA D IR IG IB IL ID A D r a com plem entar su tra b a jo au n su opinión, su icid arse, que, en consiguió volar por primera vez con
DE LOS GLOBOS le fa lta b a n el dibujo de su ae ro n a­ vez de ir m ontado en u n «puro» una aeronave más pesada que el aire.
ve dirigible, de tam añ o apen as su ­ en los aires, se ría m ás económico
Cuando el A m érica, su segundo ficiente p a ra elev ar la b a rq u ita ; y menos com plicado fu m a r otro lum en de 180 m etros cúbicos. E l
aeró stato , quedó anticuado, em pe­ el m otor, el com bustible, el equi­ m ás reducido sobre u n b a rril de peso' no p odría exceder de 30 ki­
zó a re a liz a r los planos necesarios po, la can tid ad de la s tre e s tric ta ­ pólvora. logram os.
p a ra conseguir la dirigibilidad de m ente n ecesaria y los 55 kilos del A lberto S antos D um ont, con­ E l 18 de septiem bre de 1898
los globos. D eseaba concluir con único trip u la n te . cluido el proyecto, en treg ó los realizó la p rim e ra pru eb a con su
éxito lo que el sabio fra n c é s Gif- «La m u e rte es menos fu e rte que planos al viejo co n stru c to r La- S a n to s D um ont núm ero uno. Fué
fa rd pagó con la vida. Pensó que, los héroes», escribió V íctor Hugo, cham bre. E ste, al principio, «no un fracaso , (P a sa a la pág. 56.)
colocando un m otor de petróleo, como si in te n ta ra dedicarlo al hé­ quiso in te rv e n ir en aq u ella em­
a explosión, del mismo estilo que roe indiscutible de la aviación. p resa te m eraria » ; m as cedió p ro n ­
No e ra n ad a ag ra d ab le o ír las to. Se tr a ta b a de u n balón cilin­ El últim o tipo del «Demoiselle», cons­
el que usó en la m em orable c a rre ra
opiniones de los com pañeros del drico de 25 m etros de a ltu ra , tres truido por el inventor brasileño, se
autom ovilística del P arq u e de los
Autom óvil Club de P a rís, que le y medio de la rg o y con un vo­ consiguió los 9 0 kilómetros por hora.
P ríncipes, el 50 por 100 de sus
Tras el m o n u m en to de la reina Isabel la C atólica se a lza el M useo A n tro p o ­
lógico de M a d rid , en el que se conservan im p o rtan tes vestigios de la lejana
p rehistoria am erican a. Fósiles y restos que denuncian là d istan te vida pasada.

O tr a v e z en M a d rid , a u n q u e d e pa so sie m p re , p u e s ta l
es s u p a s ió n d e e s ta y la o tr a rib e ra , d o n E n r iq u e L a ­
n ceta , m a e stro d e a fe c tiv a s ra íc e s, qu e a q u í se f u é d e­
ja n d o s u re cu e rd o y s u cosecha. V in o a h o ra con la
p a la b r a p o r d e la n te , y e n las lib r e ría s le esp era b a su
ú ltim a n o v e la p o r h o y, <iEl G era rd o » , p á g in a s de lu z
en qu e la A r g e n tin a y E s p a ñ a to r n a n a h e r m a n a r se
en u n a obra. « S i e x is te a lg ú n ejem p lo — h a p odido escri­
b ir A r tu r o B e r e n g u e r C a riso m o — en érg ico y típ ico de
e s c rito r ig u a lm e n te fu e r te en el tr a ta m ie n to d e a su n to s
a s í esp a ñ o les com o a rg e n tin o s, n in g u n o m á s claro que
el de E n r iq u e L a r r e ta .» P u e s bien, b ajo el títu lo que
r o tu la el p r e s e n te tr a b a jo , M v n d o H i s p á n i c o quiso r e ­
u n ir p a r a s u s le cto res de a cá y d e a llá u n a s re c ie n te s
d ec la ra c io n es d el e s c rito r y s u ju s tific a c ió n m á s in m e ­
d ia ta : el M u seo A n tro p o ló g ic o y los r e sto s p r e h is tó ­
rico s a m e ric a n o s qu e en él se ex h ib e n . C o n fesa d o p r e ­
te x to el de m e g a te rio s y g lip to d o n te s p a r a a so m a r a es­
ta s co lu m n a s, qu e le so n ta n fie le s , el h u m a n o p e r f il del
m á s a m erica n o y esp a ñ o l d e n u e s tr o s e sc rito re s de ra za .

que ya le conocíais. Alta la estatura, que se apoya

I
m a g in a o s

Llegó con los inverosímiles en el melancólico dejo; de no­


y largos atardeceres de Avi­ ble espada el filo de la silueta.
la en la memoria, ¡ tantas ve­ Palabra como si nos llenase las
ces, Dios mío ! Es el retratado ciudades, de silencios, de ami­
por Zuloaga ; acaso la mirada gos. Reposados los gestos, un
se le pierde muy hacia lo den­ punto de expectante ironía en
tro, sabia de entender y olvidar. los ojos que piensan. Manos de
lo que es por vocación y naci­ los III, por uno de los virreyes
miento. Todo como una estam­ de Buenos Aires. Acaso el mar­
pa sin tiempo—tan justo en el qués de Loreto.
vestir—, de serenidad y cortesía. Y sigue la conversación en
Hace pocos años que Larreta se torno a Ameghino y del mara­
definió a sí mismo, con el buen villoso Museo de La Plata, fun­
gusto del recato que utiliza la dado con sus colecciones, que
tercera persona, como «uno de tan fundamental papel juega en
esos taciturnos que, a fuerza de la decisión de este destino que
callar, son expansivos como na­ la novela ejemplariza.
die cuando les llega el momen­ (Un aparte para la novela que
to». La afirmación creemos que ya conozco. Para la juventud y
resulta del todo exacta, porque la hermosura de una invención
qué sintética graciáf necesitaría­ que estimo superiores en moder­
mos para resumir el temario de nidad y en procedimiento esti­
esta conversación con él, tan lístico a las más leídas y comen­
urgente y tan ancha. Sacrifique­ tadas del maestro argentino.)
mos, ya que la ocasión es muy Y casi nada más. Quedan a
otra, algunas de las más hermo­ don Enrique Larreta cortos días
sas palabras que sobre la amis­ en España. Ya anda mirando el
tad y su entendimiento español cielo gris del Greco, porque
hayamos podido escuchar de la­ atardece, por si mañana mismo
bios entrañables. Queden fuera pudiera despedirse de sus mon­
los motivos de España, segundo jas, de sus calles secretas y so­
amor de Larreta : Avila viva en leadas, de Avila entera, en fin,
su mano. La entrevista entonces rodeada de sueño como en su
se recorta así, poco más o me­ novela inmortal. Y aun para
nos, con una fotografía como nuestra pobre despedida ha ten­
tarde de fondo. dido la mano el oro reluciente
—No, no; me niego en abso­ de una gentileza cordial.
luto a dejarme retratar junto al —Nos pasamos la vida—ha
megaterio argentino del Museo. dicho—de tren en tren, de ca­
Yo escribí lo de mi capricho mino en camino, y sucede que
como por broma y haciendo un un día, el más inesperado, cual­
poco la pirueta literaria, porque quiera sabe dónde, hablamos con
creo que todavía puedo permi­ un hombre que acaso no vere­
tirme este inocente juego de ju­ mos nunca más; y le contamos
ventud. Pero también leería us­ y nos cuenta, y piensa uno en­
ted la retractación que seguía a tonces, con melancolía irreme­
mis declaraciones; no me retra­ diable : «Este debió ser mi ami­
taré junto al fósil por si alguien go, con éste debí recorrer los
cree que sólo me lleva la ape­ pueblos, ver los monumentos y
tencia de quitarme años. las iglesias, preguntar a las gen­
(Unos minutos de forcejeo y tes.» Y uno se va entonces, qui­
de bromas para vencer la resis­ zá no recordando después aque­
tencia de Larreta, que, gran afi­ lla voz que resonaba a compás
cionado a la fotografía cuando de la nuestra, cruzada unos ins­
él maneja sus sorpresas, ni si­ tantes de fugacidad y de mis­
quiera se deja enfocar ahora por terio.
las artes de mi compañero de Larreta nos despide. Aquí, en
andanzas.) el internacional escenario del
—Bueno, pero nada de perfil, «hall» del Ritz, contrasta y se
ni solo. Así, hablando con us­ revela su meditativo ademán, la
ted. Que se me vea lo menos pálida elegancia, un tanto azori-
posible. niana, de su nobilísimo empaque.
Y uno piensa con angustia qué —Don Enrique, hasta pronto.
dejará el director de todo esto. Y la puerta giratoria nos tra­
Don Enrique me regala su úl­ ga hacia la plaza y el trajín de
tima novela. El Gerardo, y char­ un anochecer madrileño.
lamos sobre ella, estimando su Veamos si es posible, a estas
íntima relación con el tema que alturas, acercarnos a una biblio­
me ha llevado a conocerlo. Ge­ teca pública. Aquí está: don Ni­
rardo, su tipo principal, muere colás del Campo, marqués de
en la inmensidad de la Pampa, Loreto. Hijo de padres acauda­
desengañado y solo, bajo la du­ lados, entre otras cosas. Terce­
ra concha de un gliptodonte, ya
ro en la lista de los virreyes del
utilizado como refugio por pre­
Río de la Plata. Clásico gober­
téritos habitantes de la llanada.
Me explica luego la gestación nante de la Ilustración; «pro­
del estupendo retrato de Zuloa- pietario—dice el libro que con­
ga, uno de cuyos pies, en primer sultamos—de una variada colec­
término, fué pintado transcu­ ción de libros raros, pinturas,
rridos dos años de acabado el estatuas, objetos de Historia Na­
cuadro. Y volvemos al megate­ tural y un monetario de piezas
rio museal. antiguas».
—Creo recordar que fué traí­ D o n Enrique Larreta tenía
do de allí, en tiempos de Car­ razón.
PREHISTORIA
AMERICANA
EN EL M U S E O
ANTROPOLOGICO
DE MADRID

Un ta ñ ic a ti, capturado un día en las lejanas t i e ­ El ñ an dú , q ue vive en los anchos espacios de la Pam pa a rg e n tin a , form and o fa m ilia s de hasta 6 0 m ie m ­
rras am ericanas, y que aun conserva en su prisión bros. La fo to g ra fia reproduce una p a rte d el gru po que en el M useo de Ciencias N a tu ra le s de M a d rid es dado
la viva estam pa in q u ie ta del in s tin to y la fu g a . co n tem p la r al v is ita n te . Com o d e te n id o en su b úsqueda, e l ave se prepara a e n g u llir el sabroso a lim e n to .

Ya se sabe, desde los tiem pos del buen Jua- com o hallazgo científico, au n su valor de docu­ cogedora realidad inm óvil del m agnífico Museo
n ito : «Jueves sin m useo...» La hora colegial nos m ento histórico supera con m ucho la p u ra an ­ de La Plata. Su novelista y padre habla por él.
sorprende, casi justas las doce, rem ontando el tropológica realidad. A su lado, u n «Glyptodon «Sabía de tiem po atrás—leem os en un a página
jardín, cuesta arriba de una m anga de riego y de clavipes», reproducción del que custodia el Mu­ de El Gerardo—lo que significaba el ex trao rd in a­
m últiples aventuras de policías y ladrones. Q uie­ seo de Valencia, y hubo de encontrarse en río rio m useo, pero nunca pudo im aginar ta n asom ­
ro decir que h ay niños, y que la m irada des­ Salado, tam bién en tierras argentinas. Y es aho­ brosa acum ulación de esqueletos de anim ales des­
cansa en esta urgente vocación de estanque y ra, en m edio de esta festiva curiosidad de las aparecidos, y aunque había visto m uchas veces
césped. M ediodía en los som breados andenes por gentes que nos rodean, con el dom éstico vivir en los libros reproducciones im presas, se pregun­
donde M adrid se sale al cam po, y al pie mismo, puertas afuera y nuestros pequeños problem as tab a ahora, por instantes, si no estaría todavía
la luz m onum ental y entera de la Castellana, acosándonos, cuando se llega a com prender a Ge­ en su cam a, soñando con m undos de pesadilla,
buena p eripatética salvación. Por aquí anda el rardo, sus abrasadas soledades de páram os, su en que todo esperpento era posible.»
Museo A ntropológico, pared por medio del de am or que no renuncia hasta la m uerte, p o r si Y todavía aún, culm inando la im presión sobre-
Ciencias N aturales, y el hueso enorm e en él, des­ algo se salvara en la m ateria despojada y final. cogedora, resum iendo el sentido en tero de la an ­
nudo y esencial, de fantásticas vidas. ¿Fué el ilustre paleontólogo bonaerense F loren­ gustia m etafísica del p ro tag o n ista: «Esto le hizo
He aquí el testim onio que buscam os. «Megate- tin o A m eghino dem asiado lejos al afirm ar la co­ pensar o tra vez en la soledad de la llanura, en
rium A m ericanum » reza su cartela explicativa. existencia en los territo rio s del Plata de h o m ­ que habían vivido sem ejantes seres, anteriores casi
M am ífero fósil, que, procedente de A m érica del bres y anim ales en la época terciaria? En defi­
Sur, m ás concretam ente del río Luján, de Bue­ nitiva, im p o rta poco—cuestión sólo de unos miles
nos Aires, fué enviado a España, en septiem bre de años—p ara la m editación a que nos conduce U n cóndor, la señorial rap az de los A n d e s , que
de 1789, por el virrey m arqués de Loreto. Estu­ el libro de Larreta. Pero docum entem os la cita. por su orgullosa soledad m ereció los honores de
diado por el fam oso Cuvier, y siendo interesante N uestro personaje se en cu en tra fre n te a la sobre- co b ijar b ajo sus alas e l escudo de naciones.
todos a la existencia del hombre, soledad mucho Y henos aquí ante el monumental esqueleto del megaterio descubierto en las proximidades del río Lujan.
más deshumanizada que la que conocieron los Añadiremos que la Argentina constituye el yacimiento más rico en fósiles de la prehistoria y que las ex­
anacoretas de la Tebaida...» Preciso es acotar, no cavaciones realizadas sobre su suelo son de excepcional importancia para la historia de la paleontología.
sin enriquecer la sugestión con estas magistrales
palabras, término de un capítulo, titulado, bien do y detenido de los animales y pájaros que la CODA Y DESPEDIDA
significativamente por cierto, ”Los borradores”.
«Toda carne era putrecible y efímera ; el hueso cámara fotográfica sorprende con su bala de luz.
quedaba. En efecto, siglos y siglos habían resis­ América, de punta a punta, se nos embellece de Define el diccionario que manejo la coda mu­
tido aquellas armazones calcáreas y seguirían re­ recuerdo. El danta-tapir meridional, ojo que des­ sical como «adición brillante al final de una
sistiendo quizá hasta el fin de los tiempos. Pero confía; el tañicati del Sur, hirsuta pelambrera de pieza». Mas sin duda que debe de haber otras
¿no sucedería, por ventura, otro tanto con los lujo; una familia de ñandúes, el avestruz ame­ para quien se despide, con asombro, de un fa­
restos del hombre? ¿Y no sería ésa la razón de ricano que recorre la inmensa sabana pampea­
buloso mundo entrevisto. Sea la música de ésta
la risa eterna, que esperaba por debajo de sus na ; el cóndor, símbolo de la libertad y de la mía el silencio sin término, donde la Pampa em­
terrores y sus llantos? Esta fúnebre idea tenía fuerza, presto a descender desde su cielo... La
pieza. Una película en tecnicolor pasa su últi­
su parte de consuelo. Vióse a sí mismo Gerardo Naturaleza que vive, que nos embellece y nos
mo rollo. Viejas osamentas de siglos, animales de
extendido en un árido yermo solitario, sin ali­ combate, asombrada de visitantes. América se
mañas y sin pájaros. Vió sus propios huesos cal­ cuenta aquí, por cientos y cientos de colores, fábula, dejadme que os salude con el solitario
cinados, lavados, blanqueados por el sol, por los de paisajes, de ríos. Una vuelta más, y adiós a y un poco triste letrero del cine mudo. Escri­
vientos, por las hormigas, por el rocío. Su yo la acotada selva paradisíaca, donde la expecta­ bo : «Fin».
mineral, su yo definitivo, indestructible.» ción infantil sigue soñando con el rifle de Mayne
Mas, salgamos al aire; siquiera al embalsama­ Reid. Salvador PEREZ VALIENTE

¿Cómo dudar de la sonrisa con que la naturaleza Y por fin la robinsoniana fortaleza del gliptodonte. Aquí termina de anochecer, bajo las estrellas del Sur,
nos obsequia de vez en vez ante la maliciosa hu­ la desgana orgullosa del último gran arquetipo de la literatura americana. A quí, en el Museo, la corteza
manidad de este dantapir, otro animal americano. vuelve a su inmovilidad más pura, bajo la inspección de unos ojos miles y miles de años más jóvenes.
ANT OL OGI A
DE LA
SILLA
Por LUIS M.-FEDUCHI

uedaría incompleto el artícu­ d a s p o r pastores y gañanes. El

Q lo sobre las sillas españolas,


publicado en el anterior nú­
asiento y respaldo está formado
por dos extrañas piezas cóncavas,
mero, sin una breve selección de que se apoyan en tres patas (fo­
la silla popular y algún ejemplo tos 2 y 3).
hispanoamericano.
Un grupo interesante, que pro­
De las p r i m e r a s es imposible viene seguramente del Norte, está
hacer un e s t u d i o documental y constituido por sillas con p a t a s
cronológico, y exclusivamente nos muy bastas y cuadradas, asiento
limitamos a ordenar los modelos tam bién cuadrado de m a d e r a y
conocidos, bien por tipos regiona­ respaldo formado por combinacio­
les o por características comunes, nes de arquerías sobre balaústres
en grandes series. torneados o siluetados con orna­
mentación de tallas de simples gu-
Sólo algunos ejemplares no pue­ biazos en form a de uña (fotos 4
den clasificarse en ellas, como la y 5).
que se conserva en el Hospital de
A fuera, de Toledo; se tra ta de Otro conjunto está formado por
una silla compuesta por tres ta ­ sillas y sillones con las mismas
blas de m adera : dos cruzadas, que características anteriores, pero con
form an las patas y el respaldo, y los respaldos macizos; la silueta
la tercera, el asiento (foto 1). de los copetes es muy variada, y
su b a r r o q u i s m o perm ite clasifi­
Hay una prim era serie de sillas carlas d e n t r o de los siglos xvil
muy toscas, pero de una extra­ y xviii ; naturalmente, en ambas
*
ordinaria originalidad, muy repe­ series, la derivación y el paren­
tidas en toda Castilla y norte de tesco con el típico frailero español
Andalucía, d o n d e se encuentran son evidentes (fotos 6 y 7).
cerca de los grandes hogares de
las cocinas lugareñas, y son usa­ La colección de sillas fuertes y
recias, en las que el copete es zados por artesanos indígenas, o
siempre una pieza semicircular y bien en talleres de las misiones
tiene varios travesaños horizonta­ de los jesuítas principalmente. En
les, que forman el respaldo, guar­ general, los ejemplares son bastos,
da una relación bien visible con y suplen con una exuberante orna­
la silla mallorquina, de graciosos mentación la pureza de línea. Es
elementos torneados, tallas plena­ en aquélla donde se observa la in­
mente barrocas, de origen italia­ fluencia de las culturas aboríge­
no, rematadas por un alto copete nes; los obreros indios dejan su
circular, y toda ella pintada y do­ huella principalmente en las tallas,
rada, como es característico de los que cubren materialmente todo el
muebles mediterráneos y venecia­ mueble.
nos del siglo xvii (fotos 8 y 9).
Naturalmente que, al lado de
Los modelos populares derivados esta directa derivación de los mo­
del Neoclásico y Directorio son ya delos españoles, és fácil descubrir
más finos; los respaldos de lira, influencias no sólo francesas e in­
aun dentro de sus rasgos más bas­ glesas, sino orientales. Téngase en
tos, tienen detalles, como las copas cuenta que los rasgos indígenas
de los respaldos, deliciosamente re­ se supeditan, sobre todo, a detalles
sueltos (fotos 10 y 11). Otras ve­ de ornamentación, pues, en gene­
ces, la forma de góndola, tan re­ ral, el mueble no existía cuando
petida en los sillones Imperio, se llegaron los primeros españoles.
resuelve con toda ingenuidad. En
Es difícil, por otra parte, la se­
todas estas sillas, los asientos son
lección de modelos, por la imper­
ya de anea y paja, y las patas,
fección y falta de documentación
chambranas, con r e s p a l d o s más
gráfica. El e g i mo s los t r e s si­
finos (foto 12). Con las f o r m a s
guientes :
isabelinas, de por sí bastante tos­
cas, son numerosos los ejemplos La silla con respaldo de cuero
con recuerdos más o menos feli­ repujado y patas muy rígidas y
ces de los Luises (foto 13), y des­ toscas, que perteneció a los jesuí­
de la segunda mitad del XIX, la tas de Cayarta y hoy está en San­
silla popular, ya industrializada, ta Fe, es semejante a multitud de
pierde todo su interés. Sin embar­ sillas españolas de la época de Fe­
go, siempre quedan artesanos ca­ lipe III (foto 15).
paces de lograr un modelo lleno de
originalidad, como esta silla levan­ El sillón de madera de jacaran-
tina de la foto 14, verdadera crea­ dá, de la iglesia de San Fernando,
ción ebanística, con la que termi­ de Salta, tiene un respaldo muy
namos esta selección popular. airoso con tallas bastante finas, de
estilo barroco (foto 16). En el otro
Realmente, poco podemos añadir sillón, de la ciudad de Córdoba,
sobre la silla en Hispanoamérica. plenamente barroco (foto 17), se
Los modelos que, desde nuestro aprecia bien claramente la orna­
punto de vista, interesan están ins­ mentación indígena en las tallas,
pirados en los españoles y reali­ que lo cubren totalmente.

49
AUDAZ PROYECTO
E S P A Ñ O L

Este es el hombre que con sus investigaciones hace posible la sensacional con las cuales las encontradas en guiente, el t r á f i c o queda inte­ dias. Pero con los actuales cono­ de hierro, que tenga las form as
realización de un puente que una España al continente africano: el ilustre la construcción de los túneles de rrum pido, no obstante ser la dis­ cimientos técnicos no se puede exteriores de los pilares eventua­
ingeniero español don Alfonso Peña Boeuf/ actual presidente de la R. E. N . F. E. S aint-G othard y del Simplón, o tancia, geográficam ente, insigni­ pensar en hacer p ila stras cuyos les del puente, y en su fondo, un
las que pueden su rg ir en la cons­ ficante. fundam entos reposen en p ro fu n ­ anillo co rtan te. E ste cajón, la n ­
trucción de túneles atravesando La trav e sía del estrecho rep re­ didades de cerca de mil metros. zado al agua, se rv iría de molde
N constructor y un creador. cepelines, y la construcción de ciertos ríos, como el Hudson, son senta en sí un g ra n problema. A p rim era vista, el problema p a ra co nstruir, en el interior, el
U He aquí las p alabras que
vienen inm ediatam ente al
esp íritu y que por sí solas pue­
u n a b a rria d a de hoteles y casas
en M adrid.
Pero esta ciencia de las sobrias
casi u n juego.
Pero si la idea de un túnel pa­
rece u n a utopía, ¿la construcción
P rim eram ente, en su p arte más
estrecha, se re g istra n profundida­
des de cerca de mil metros, y en
parece insoluble. Pero, como he­
mos apuntado, con un ligero des­
plazam iento hacia el oeste se ob­
fondo y las paredes de un a placa
cubierta de cemento, cuyo espesor
sería calculado en función de las
den resu m ir al hombre cuyas in ­ bellezas del equilibrio y de las de un puente a trav és del estre­ el lu g a r m ás favorable p a ra el tiene un a línea de longitud supe­ presiones que debiera su frir. A
cansables investigaciones han des­ fórm ulas m atem áticas que posee cho de G ib raltar es realizable? proyecto de comunicación, aunque rio r con sólo profundidades de medida que estos m uros de cemen­
embocado en la g ra n idea, de a l­ la tran sm ite a otros, incansable­ Si bien diversas ideas han sido la distancia en tre las dos bases 300 m etros solam ente. to se fu e ra n elevando, la línea de
cance económico, social y político m ente tam bién, ya que desde 1920 vagam ente bosquejadas, vagos es­ costeras sea netam ente superior E l señor P eña Boeuf cree f ir ­ flotación del cajón cam biaría p ro ­
considerable, que hace posible la ocupa las cáted ras de Mecánica quemas trazados, sin realidades a la distancia mínima, h ay hondu­ memente que un a solución puede gresivam ente. De este modo los
sensacional r e a l i z a c i ó n de un E lástica y H orm igón A rm ado en físicas, o bien h an sido lanzados ra s de 300 metros. darse a 'e s te problema, aunque no pilares p o d r í a n ser construidos
puente que una E sp añ a al conti­ la E scuela de Caminos. diferentes p r o y e c t o s de túneles He aquí, pues, un a g rav e difi­ haya actualm ente métodos de ci­ por obreros corrientes, sin espe-
nente africano a trav és del E s­ Y p a ra te rm in ar esta dem asia­ (en tre o tras la idea de un túnel cultad. m entación que perm itan alcanzar cialización alguna, h asta que al­
trecho de G ibraltar. do corta b io g rafía de un a perso­ suspendido por boyas flotantes), Por o tra p arte, la g ra n dife­ estas profundidades. can zaran la a ltu ra aproxim ada a
La vida de este brillante inge­ nalidad de alto v aler y de una jam ás todavía se había tratad o rencia e n tre la evaporación que Cuando estudiaba el proyecto la que deberían ten er. Seguida­
niero de caminos parece exclusi­ vivacidad de esp íritu sorprenden­ del establecim iento de un puente. se produce del lado m editerráneo, del puente de Lisboa, descubrió un mente, este cajón se ría remolcado,
vam ente consagrada a la investi­ te, añadam os que es académico de P arece que la génesis de esta mucho más activa que la del at- L procedimiento, que fué publicado con su línea de flotación casi de­
gación y realización ; en prim er Ciencias, que fué m i n i s t r o de audaz realización, de g ra n enver­ lántico, ocasiona grandes corrien­ en diferentes rev istas ex tra n jera s, fin itiv a, por tres remolcadores,
lugar, el puente de G oizueta; lue­ O bras Públicas desde el 1 de fe ­ g ad u ra y largo alcance, que sig­ tes y contracorrientes, que com­ comentado e incluso empleado pa­ dispuestos en estrella, p a ra orien­
go, la construcción de la fáb rica brero de 1938 h a sta el 21 de julio n ific aría p ara E sp añ a y A frica plican mucho más las dificultades ra algunas c o n s t r u c c i o n e s del tarlo y colocarlo en el lu g a r p re­
de cartó n de la P apelera E spaño­ de 1945 y que, adem ás de estos u n a más g ran d e libertad de in­ geográficas. Desde el punto de puerto de La Rochelle.
Explicarem os de m anera breve, ciso.
la y la chimenea de la fábrica de num erosos cargos, es procurador tercam bios y de comunicación, y v ista geológico, la form ación ro­
en Cortes y actu al presidente de un beneficio difícilm ente im agina­ cosa de esta p a rte del estrecho por no disponer de espacio, el sis­ P a ra llevarlo al fondo del ,agua
cementos «Sansón» ; y, sim ultá­ se a rro ja ría n sacos de cemento
neam ente con estas construccio­ la R . E . N . F . E . ble p a ra una y o tra p arte, ha sido es acusadam ente irre g u la r. tem a que fué expuesto por el ilus­
nes, las desarrolladas en V iana H asta ahora, únicam ente la idea in sp irad a por las dificultades ac­ Sería vano pensar que esta dis- .w tre ingeniero español,' en el cu r­ por medio de tubos, que se colo­
do Castelló y Lisboa; la del acue­ de un túnel a trav és del Estrecho tuales que rep resen ta la simple tan cia en tre los dos continentes, so de un a conferencia que dió so­ carían , de m an era tran sito ria, en
ducto de T ard ie n ta; sistem a de había sido m antenida por algunos trav e sía del estrecho. E s un he­ aunque se tome en su p arte más bre su descubrim iento al Consejo los flancos del pilar, y que fo r­
presas de anillos, con prim er en­ adeptos, por más que la realiza­ cho cierto que d u ran te las tem ­ estrecha, que es de 13.800 metros, Superior de Investigaciones Cien­ m arían un a b a rre ra de débil a l­
sayo en Dénia, y la a ta g u ía del ción del mismo diese lu g a r a di­ pestades del invierno los barcos puede ser fran q u ead a por un arco tíficas, en M adrid. tu ra todo alrededor, pues su p a­
pantano del G eneralísim o; el pro­ ficultades innum erables y p rác ti­ quedan bloqueados, a veces varios de un a sola sección. E s indispen­ Se tr a t a de co n stru ir un cajón pel sería contener la p a rte del
yecto del h a n g a r de Sevilla p ara cam ente insuperables, en relación días, en los puertos, y, por consi­ sable colocar p ila stras interme- con chapa de p alastro, revestido «anillo cor- (P asa a la pág. 59.)
5
NUEVOS
PRESIDENTES
EN
HI S P ANO-
A M E R I C A M ANUEL PRADO U G A R T E C H E , P res id e n te c o n s titu c io n a l d e la R ep úblico del Perú paro
el períod o 1 9 5 6 - 6 2 , n ació en L im a el 21 de a b ril de 1 8 8 9 . Cursó estudios en el P erú y
en E uropa, do cto rá n d o s e en las F a c u lta d e s de In g e n ie ría y C ie n c ia s P o lític a s y A d m i­
n is tra tiv a s . En el E jército sirvió en diversas acciones de g u e rra . En 1 9 1 9 tu é e le g id o
d ip u ta d o , y en 1 9 3 9 , P res id e n te de la R ep ú b lic a p a ra e l períod o 1 9 3 9 - 1 9 4 5 . N o o b s ta n te
las d ific u lta d e s de la g u e rra m u n d ia l, e o n -ig u ió un a p o lític a in te rn a d e p a z y con c o rd ia,
d is tin g u ié n d o se su gestió n in te rn a c io n a l por el c álid o apoyo a l id e a l p a n a m e ric a n is ta .
E legido d e nuevo P res id e n te en elección p o p u lar, to m ó posesión el 2 8 de ju lio ú ltim o .

C o n m o tiv o de la s ú ltim a s elecciones p o p u la re s cele­ PERU: MANUEL PRADO UGARTECHE


b ra d a s en B o liv ia , E c u a d o r, E l S a lv a d o r, P a n a m á y
P e rú , nos co m p la cem o s en p u b lic a r la s fo to g r a fía s y
BOLIVIA: HERNAN SILES ZUAZO
d a to s b io g rá fico s, p o r o rd e n de to m a d e p o se sió n , d e los
cinco n u e v o s P r e s id e n te s h isp a n o a m e ric a n o s. A l in ic ia r ­
ECUADOR: CAMILO PONCE
se s u s m a n d a to s, M V N D Q H I S P A N I C O les d esea, con EL SALVADOR: JOSE MARIA LEMUS
sin c e ra co rd ia lid a d , el m á s a ce rta d o em pleo de su s
a trib u c io n e s, com o se m e re c e n los p a íse s que p re sid e n . PANAMA: ERNESTO DE LA GUARDIA

MISIONES ESPAÑOLAS EN LOS ACTOS DE TRANSMISION DE PODERES


La misión española que asistió a la tom a de posesión del nuevo Presidente El em b ajad o r señor Soler; el alcalde de M a d rid , conde de M a y a ld e ; el directo r
del Perú aparece a la p uerta del Palacio P iza rro , de L im a. Esta misión ha del I. C. H ., señor Sánchez B ella, y m iem bros de la Em bajada, que form aro n la
sido presidida por el em b ajad o r e x tra o rd in ario español, señor Ib á ñ e x M a r tín . misión para la tom a de posesión del nuevo P residente d el Ecuador, señor Ponce.
H E R N A N SILES Z U A Z O , Presidente de B olivia, cuenta cuaren ta y dos años de edad. A bo­ C A M IL O PONCE E N R IQ U E Z, Presidente del Ecuador, nació en Q u ito en 1912. Graduado
gado, periodista y diputado nacional/ se encuentra en posesión de la Estrella de Hierro en Derecho en 1 93 8 , es tam b ién doctor en Leyes. Fué vicepresidente del Consejo
por herida de guerra en la cam paña del Chaco. Fundador, con el Dr. Paz Estenssoro, del de Qiuito en 1943. Formó pa rte del D irectorio Político de la A lia n z a D em ocrática
M ovim iento N acionalista Revolucionario y je fe de la revolución (a b ril de 1952) que Ecuatoriana. Después del golpe de Estado del 30 de m arzo de 1946, fu e elegido vice­
llevó a l p artido del M ovim iento al poder. Vicepresidente de la República (1 9 5 2 -1 9 5 6 ). presidente de la Asam blea C onstituyente de ese año. En 1945 fundó el P artido Dem o­
Desempeñó diversas misiones diplom áticas, representando a su país en la O. N . U ., donde crático y posteriorm ente el M ovim iento Social C ristiano. Profesor de (a Universidad
consiguió el acuerde de que los pueblos subdesarrollados puedan n acion alizar sus recursos C ató lica de Q uito, dejó la cátedra para asum ir el cargo de m inistro del Gobierno (1 9 5 3 -
naturales. Subió a la Presidencia, por elección popular, el 6 de agosto del año a ctu al. 5 5 ). Tomó posesión de la Presidencia, tras elección popular, el 31 de agosto últim o.

JOSE M A R IA LEMUS nació el 2 2 de ju lio de 1 91 1 , en la ciudad de La Unión. Se graduó ERNESTO LA G U A R D IA , Jr., nació el 30 de mayo de 1 90 4 , en la ciudad de Panam á.
o ficial, con el número 1, en la Escuela M ilita r de El Salvador. Al producirse los acon­ Cursó los primeros estudios en el In s titu to N acional de Panam á,' ingresando más ta rd e en
tecim ientos del 14 de diciem bre de 1 948, el Consejo del Gobierno revolucionario le el «Amos Tuck School o f Business A dm inistration and Finance», de D artm outh (EE. U U .),
encomendó la Subsecretaría de D efensa, cargo que desempeñó hasta el 5 de febrero donde obtuvo el grado de doctor en A dm inistración de negocios y Finanzas. Ha des­
de 1 94 9 , fecha en que fué nombrado m inistro del In terio r, puesto en el que realizó una em peñado cargos públicos y privados, entre los que puede destacarse el de presidente
m ag nífica labor. Representó a El Salvador en el extra n jero en diversos cargos y posee de la delegación de Panam á en la O. N . U. Vigoroso periodista, ha dem ostrado su in­
m últiples condecoraciones nacionales y extranjeras. Elegido Presidente de El Salvador en qu ietud por los asuntos nacionales en los editoriales publicados en «M undo Gráfico».
las últim as elecciones, tom ó posesión del cargo el 14 de septiem bre del año en curso. La tom a de posesión de la Presidencia está fija d a para el día 1 de octubre a ctu al.

\ j '
O
*! l A I
EL
II CONGRESO
DE
COOPERACION
INTELECTUAL
Pleno del Congreso. El profesor W ilh e lm K e lle rm an , de la Universidad de G o ttin g ia , lee su ponencia.
En el estrado, A lfre d o S anche* Bella, José M a ría Chacón y Calvo y el em bajador Z erega Fom bona.

Allí donde la montaña castellana se tira


al mar, con gesto de campesino en alardes
marineros, está Santander. Ciudad univer­
sitaria que abre sus aulas estivales entre
jardines y palacios y cuna de don Marcelino
Menéndez Pelayo, cuyo centenario se con­
memora en este año. El Instituto de Cultu­
ra Hispánica ha convocado en Santander a
los hombres de profesión intelectual para
rendir homenaje a don Marcelino, para dar
testimonio de la gigante proyección de su
obra y para avanzar unos pasos más dentro
del territorio de la sabiduría conquistado

Diálogo de A m érica y Europa. Don José M a ria


El profesor Rodolfo Grossmann expone su tesis en la comisión q u in ta . A su lado, la señora G ertru d R ichert,
Chacón y Calvo conversa con el p ro f. Rothbauer.
lectora de español de la Universidad de B e rlín , y el padre V a ltie rra , de la Universidad Javeriana de Bogota.

Curiosidad congresista. El pro f. Hanns R heinfelder


Sesión p le n a ria . Los congresistas, d uran te una de T e rtu lia . El em bajador venezolano Z é re g a Fom bo-
las sesiones, en la Universidad de Santander. na con el señor M ald on ado y el profesor Ricard. contem pla las fotog rafías expuestas del Congreso.
132 INTELECTUALES DE EUROPA
Y DE AMERICA
DIALOGAN SOBRE LA HISPANIDAD

por la espiritualidad y la ciencia del pro­ de la Academia Cubana de Letras. El suizo ma de actividades de cooperación intelec­
digioso ingenio montañés. Ciento treinta y Jacobo Urech cambiará impresiones con tual propuesto a esa Oficina.
dos estudiosos de distintas nacionalidades L. C. Steven, catedrático de Alabama. Por­ Cinco comisiones trabajaron intensamen­
americanas y europeas acuden a la cita del firio Díaz Machicao intercambiará confi­ te. El resumen de sus actividades fué ex­
Instituto. Una vez más el camino de la co­ dencias con Anton Rothbauer, profesor en puesto en los plenos del Congreso, don­
operación intelectual, del entendimiento en­ Graz. El padre Groult, profesor de Lovai- de se discutieron y aprobaron. Las exposi­
tre América y Europa, se anda por tierras na, preguntará a Celso Ferreira da Cunha, ciones de los congresistas en materia de
de España. sobre la Biblioteca Nacional de Río de Ja­ enseñanza del español dieron motivo a lar­
neiro, que este último dirige. La alegría gas deliberaciones. José Simón Díaz y Al­
irradiante de Miguel Angel Carbonell, cu­ fredo Carballo Picazo comentaron los pro­
bano, médico, escritor y diplomático, con­ gresos y problemas que se ofrecen a los
tagiará a los profesores de Friburgo en profesores de español, a los lectores de las
HISPANISTAS E HISPANICOS
B r i s g o v i a , Joannes Vincke y Friedrich Universidades y a las asociaciones de his­
Schurr. La cordialidad de Wilhelm Keller- panistas en Alemania, los Estados Unidos,
Durante los diez últimos días del mes de man, catedrático en Gottingia, ganará la Francia, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Ita­
julio, el paraninfo de la Universidad Me­ simpatía de Jean Babelon, el eminente lia, Filipinas y Suiza. La situación es ha­
néndez Pelayo—situado en el parque del historiador francés. Oreste Macri traerá lagüeña, el campo prometedor, pero es ne­
palacio de la Magdalena—y la residencia las sutilezas del espíritu florentino a la cesario tecnificar esas enseñanzas. La Ofi­
universitaria de las Llamas han sido esce­ charla de sobremesa, y al filo de la media­ cina de Cooperación Intelectual, cuyos es­
nario del discurso y diálogo de hispanistas noche, el peruano Elíseo Reátegui, el in­ tatutos se reformaron, fué dotada de ór­
e hispánicos. Preside Alfredo Sánchez Bella. glés J. Masón, el cubano José Ignacio Ras­ ganos flexibles y ágiles para cumplir su
Da una bellísima lección sobre el ser his­ co, el español Guillermo Díaz Pía ja, el es­ cometido. Fué designado secretario general
pánico Eugenio Montes; el espíritu inquie­ tadounidense Wesbrook Barrit, rodearán José María Alvarez Romero.
to y la clara inteligencia de Ernesto Gimé- a Joaquín Entrambasaguas, que tiene su En cuanto al programa de actividades
nez-Caballero animan las reuniones; Gon­ “saber a punto”. Y son el ecuatoriano concretas señaladas por el Congreso, se
zalo Fernández de la Mora diserta sobre la Moscoso Vega, el historiador chileno Ri­ pueden capitular así : alfabetización y cas-
libertad y Menéndez Pelayo ; pronuncia una cardo Donoso, el francés Jean Bertrand, el tellanización de las razas autóctonas; es­
brillante conferencia Luis Morales Oliver. holandés B. E. Vidos, los italianos Cario tímulos a las traducciones de obras escritas
El alemán Rheinfelder explicará cómo es Consiglio, Giuseppe Rossi y Mario Penna, en español; política del libro; acción en el
que sólo hay una “madre patria”, que es los que forman tertulia especulativa y afa­ campo de la enseñanza; fomentar la crea­
España; que no hay “madre Francia” ni ble. Y así todos, los ciento treinta y dos ción de bibliotecas, centros y estudios his­
“madre Inglaterra”, con el asentimiento de hombres, conviven, trabajan, pasean y es­ pánicos; ordenación de la enseñanza de la
ese francés ilustre que se llama Robert trechan vínculos fraternales en torno a un Historia; uniformidad en la enseñanza de
Ricard y con la conformidad de ese sagaz ideal de comprensión humana bajo el signo la lengua y literatura; difusión del arte y
inglés que se llama Reginald Brown. Ese de la Hispanidad. Los perfiles más acusa­ la música de los países hispánicos.
holandés, que viaja impulsado y acompa­ dos de este diálogo múltiple y variado, fue­
ñado por su familia, Juan Terlingen, cam­ ron recogidos con humor poético por José
bia impresiones con el mexicano Bernardo García Nieto en El Rescoldo, diario mural
Ponce. La voz p o é t i c a del nicaragüense del Congreso.
CARTA CULTURAL
Eduardo Zepeda encontrará auditores en­
IBEROAMERICANA
tusiastas en Leslie James Woorward y
Arnold Steiger, catedrático de Zurich. Otro
La Mesa sometió al pleno del Congreso
al emán, Rodolfo Grossmann, t r a e r á de
el texto de la “Carta cultural iberoameri­
Hamburgo preocupaciones sobre la nove­ LOS TRABAJOS Y RESULTADOS
DEL CONGRESO cana”, redactada por Jaime Delgado y Car­
lística mexicana, que provocarán las répli­
los Lacalle, que ofrecemos en este mismo
cas animadas del colombiano padre Valtie-
número de M vndo H is p á n ic o . El pleno
rra, del embajador venezolano Zérega Fom- Los trabajos del Congreso pueden divi­
acordó no entrar a su consideración ni pro­
bona y del brasileño Claudio Ganns. La dirse así : estudio de la influencia y per­
nunciarse sobre su contenido, difundirla
condesa de Bagnasco contará hechos del manencia de la obra de Menéndez Pelayo
para recabar el mayor número de opinio­
hispanismo italiano al argentino Carlos en las letras americanas y en el pensamien­
nes y dar traslado de ella a la II Asamblea
Stoetzer y al uruguayo Miguel Víctor Mar­ to europeo del siglo, examen del estado de Institutos de Cultura Hispánica para su
tínez. Peregrino Junior, presidente de la actual de la enseñanza del español en los estudio y resolución definitiva.
Academia Brasileña de Letras, platicará países no hispánicos, estructura de la Ofi­
con José María Chacón y Calvo, presidente cina de Cooperación Intelectual y progra­ M ig u e l ZELAYETA
c ir c u la n te . F u e r z a de a tr a c c ió n de d ro m o , en los d ía s de c a r r e r a s
m o n ta d o e n s u « in s e p a ra b le » a p a ­
60 k ilo s.
P a r a el 19 de o c tu b re f u é co n ­ r a t o ; p a s e a b a p o r los a i r e s e n
S o n t o s D u m o n t , v o c a d a l a C o m isió n té c n ic a d el p r e ­
m io D e u ts c h . E l tie m p o c o n tin u a ­
B ois de B o u lo g n e, c e n tro de la e le ­
g a n c ia p a r i s i e n s e , y h a s t a d e s­
b a d e s fa v o ra b le , y en t a l f o rm a , e m b a r c a b a en l a v e n ta n a de su
q u e d el ju r a d o sólo e s ta b a n p r e ­ c u a r to . V in o d e sp u é s el n ú m e r o 10,
el hombre que dio olas al mundo s e n te s cinco c o m p o n e n te s.
E n n u e v e m in u to s d e v u elo y a
conocido c o n ' el p o p u la r nom bre-
de A u to b ú s , y a qu e s u in v e n to r
h a b ía v en c id o la m ita d del t r a ­ q u e r ía p o p u la r iz a r lo com o u n n u e ­
ra n d o la E x p o s ic ió n I n te r n a c io n a l, y ec to , a p e s a r de u n v ie n to de u n a vo g é n e ro d e t r a n s p o r t e colectivo..
( V ie n e de la p á g . US.) p u e s a n te s D u m o n t v iv ía , m ie n tr a s t a n t o ,
y o b tu v o n u e v o y r o tu n d o tr iu n f o . f u e r z a de se is m e tro s p o r se g u n d o .
de a lc a n z a r a lg u n o s m e tro s de a l­ co n o jo s a b ie r to s y a te n to s a las-
L a p r u e b a f u é p le n a m e n te c u m ­ C u a n d o ib a a r e g r e s a r , el m o to r
t u r a chocó e s tre p ito s a m e n te co n ­ a v e s. S e r ía p re c iso i m i ta r a lo s
p lid a . c a s i se p a r ó ... C a lm a y m á s c a l­
t r a los á rb o le s . M a s l a fib ra in d o ­ m a le a y u d a r o n a r e s o lv e r « la p a ­ p á j a r o s ; h a b r ía q u e r e a liz a r u n
m a b le d el a e r o n a u ta no e r a c a p a z A c o n sejo del p r o fe s o r L a n g le y ,
p e le ta » . E l m o to r c o n tin u ó t r a b a ­ « p la n e a d o r» co n h élice , u n a e s p e ­
de d e s a n im a r s e a n te n a d a . de la C o m isió n d e ju e c e s del c e r­
ta m e n a n t e r io r , S a n to s D u m o n t ja n d o . cie de « c o m e ta » , en la q ue h a b r í a
D os d ía s m á s ta r d e , el 20 de V o lan d o so b re el B o is, el globo d e s e r s u s t itu id a la c u e r d a d e
se p tie m b re , se elevó de n u ev o , h a ­ m o d ific ó d e n u e v o su n ú m e r o U,
p a s a n d o a s e r conocido com o el com enzó a d e s c e n d e r ; n u e v a te n ­ u n ió n p o r u n a f u e r z a s u f ic ie n te
cien d o v i b r a r de em oción m iles de t a t i v a p a r a co lo ca rlo e n p o sició n . d e p r o p u ls ió n . D e s c u b rir el s e c r e ­
so m b re ro s y p a ñ u e lo s. q u in to de l a s e rie . to s e r ía lo g r a r la n u e v a c o n q u is ta .
T e n ía qu e g a n a r . P ro n to , a n te s
C u a n d o v o la b a a u n o s 400 m e­ d el tie m p o m a rc a d o , e s ta b a en el C o n sig u ió c o n s tr u ir u n a e r o p la ­
tr o s d e a l t u r a , el globo se dobló, A LA T E R C E R A T E N T A T I V A p u n to d e c o n tro l de S ain U C lo u d . no c e lu la r, que, re m o lc a d o p o r u n a
se c e r ró com o u n a n a v a j a g ig a n ­ m e d io ...; m a s co n el ím p e tu de la c a n o a a u to m ó v il, dió re s u lta d o s ,
G A N O E L P R E M IO D E U T S C H
te s c a . v ic to r ia , s o b re p a s ó en a lg u n o s m e­ m u y a n im a d o re s , p u e s lo g ró im i­
¿Q u é h a b ía su c ed id o ? tr o s la m e ta , y com o h o m b re co n ­ t a r a u n a « co m eta» g ig a n te . L a
E l h i d r ó g e n o se c o n tr a jo , la E n m a r z o d e 1900, H e n r y
D e u ts c h , m illo n a rio y m a g n a te del te n cio so , v o lv ió . U n m in u to y diez e x p e r ie n c ia a b r í a c a m in o p a r a l a
b o m b a de a ir e f a lló . Lo ú n ic o que se g u n d o s d e s p u é s a t e r r i z a b a a n te so lu ció n .
r e s ta b a a n u e s tr o h é ro e e r a a t e ­ p e tró le o , in s titu y ó u n p re m io de
100.000 f r a n c o s , v á lid o h a s ta el 31 u n p u eb lo e m o c i o n a d o p o r la E l n ú m e r o 1U, m á s ta r d e co n o ­
r r i z a r lo m á s p r o n to p o sib le y ob­ cido com o el «14 b is» c u a n d o s u ­
s e r v a r lo q u e ib a a p a s a r . P e ro de o c tu b re de 1901, p a r a el a e r o ­ p ro e z a .
n a u t a q u e « p a r tie n d o del p a r q u e H u b o a lg u n o s ju r a d o s qu e c o n ­ p rim ió el b a ló n , se p a r e c ía a u n
el d e s tin o le c o n tin u a b a p r o te ­ s id e r a r o n in v á lid o el t r iu n f o ; t a r ­ b ip la n o c e lu la r. A lg u n o s s u s p ic a ­
del A ero C lu b , en S a in t-C lo u d , d ie ­
g ie n d o ... dó c u a r e n ta se g u n d o s m á s de lo ces o b s e rv a d o re s le e n c o n tr a r o n
C u a n d o l a d is ta n c ia que le se ­ r a la v u e lta a la t o r r e E if f e l, r e ­
g r e s a n d o a l m ism o l u g a r , p o r lí ­ e s tip u la d o ; p e ro el p u eb lo , con la p a re c id o co n u n e n o rm e p a to d e
p a r a b a del suelo no e r a s u p e r io r f u e r z a in d e s tr u c tib le de su s d eci­ p escu ezo e x te n d id o .
a c ie n m e tro s , el c a b o -g u ía to c a b a n e a p r e v ia m e n te tr a z a d a , en el
p la z o m á x im o d e t r e i n t a m in u to s sio n e s a c o rd e s, g r i t a b a en h o n o r P r o n to «el p a to » com enzó a d a r
y a en el v e rd e ca m p o de B a g a te le , de s u t r iu n f o ap o te ó sic o . H a s t a el s a lto s de pocos m e tro s . S e p o d ía
a n te lo s a s o m b ra d o s o jo s de u n y co n u n re c o rr id o d e 11 k iló m e ­
tr o s » . S e r v ir í a com o p u n to de a l ­ A e ro C lu b to m ó p a r t e e n la s d is­ d e c ir q u e la so lu c ió n h a b ía sid o
g r u p o de m u c h a c h o s que ju g u e ­ e n c o n tr a d a . A h o ra sólo f a l t a b a
te a b a n con d iv e rs a s c o m e ta s. c a n c e el S e n a , h a c ié n d o se o b lig a ­ c u sio n e s.
D u m o n t se v ió o b lig a d o a e s c r i­ p e r f e c c io n a r el s is te m a .
G ritó S a n to s D u m o n t, con la s to r io el p a s o p o r B a g a te le .
S a n to s D u m o n t h a b ía h ech o e s te b ir en I llu s tr a tio n e s ta s n o b le s p a ­ A s í se e x p re só so b re el p a r t i ­
f u e r z a s q u e le r e s ta b a n , a los m o- c u l a r : « D o rm í t r e s a ñ o s, y e n el
re c o rr id o d iv e rs a s v eces, co n r e ­ la b r a s :
s u lta d o s a lte r n o s y e n tie m p o s in ­ « D ig a n lo q u e q u ie r a n ; no h a y m es d e ju lio de 1906 m e p r e s e n ­
— ¡ A to d a f u e r z a ! ¡ P a r a a llá ! dos b a lo n e s d ir ig ib le s en el m u n ­ té e n el ca m p o de B a g a te le .»
¡ P a r a a llá ! ¡ T ir e n l a c u e r d a c o n ­ d e te r m in a d o s . I n t e n t a r í a v e n c e r
d o ; n o h a y sin o u n o , y es p re c iso A lc a n z ó a r e a l i z a r u n v u elo d e
t r a el v ie n to ! u n a vez m á s. 60 m e tro s , p e ro u n a c c id e n te im ­
P a r í s e s ta b a a llí. E l 13 de ju lio v e n ir a P a r í s p a r a v e rlo .»
Y se g u n d o s d e s p u é s S a n to s D u ­ D e los 129.000 f r a n c o s d el p r e ­ p id ió l a c o n tin u a c ió n de la p r u e ­
m o n t a te r r i z a b a , sa n o y sa lv o , p o r de 1901 p r o c u r a r í a r e a liz a r , a n te
la C o m isió n té c n ic a , l a g r a n p r o e ­ m io, d is trib u y ó 75.000 e n t r e los b a . P o r e s te m ism o tie m p o e r a
g r a c ia de los n iñ o s de P a r í s . .. p o b re s de P a r ís . Lo r e s t a n t e lo in s t itu id a la co p a A rc h d e a c o n , p a ­
E l m ism o se r e f ie r e a e s ta e x ­ z a . S ubió , dió la v u e lta a la to r r e
E if f e l y, lu c h a n d o h e ro ic a m e n te dió, e n p a r te s ig u a le s , a lo s so l­ r a s e r c o n c e d id a a l a e r o n a u ta q u e
p e rie n c ia con la s sig u ien tes^ p a ­ d a d o s silen c io so s q u e h ic ie ro n p o ­ se e le v a r a del su e lo p o r s u s p r o ­
la b r a s : « S u b í de globo y b a j é de c o n tr a el v ie n to , a lc a n z ó S a in t-
C loud. T a r d ó t r e i n t a y n u e v e m i­ sib le su v ic to r ia . Se t r a t a b a de p io s m e d io s y v o la se u n a d is t a n ­
co m eta .» su s o p e r a r io s y m e c á n ic o s. c ia d e 100 m e tro s , com o m ín im o .
A c o n tin u a c ió n , «el h o m b re que n u to s ; n u e v e m á s de lo p e r m iti­
do. M a s eso no s u p o n ía n a d a ; v o l­ P a r a él, n a d a . E l « p e tit» S a n ­ E l 13 d e s e p tie m b re d el m ism o
dió a la s a l m u n d o » c o n s tru y ó el to s, a q u e l b r a s ile ñ o d e u n m e tro a ñ o hizo u n v u elo d e la n te d e la
g lobo n ú m e ro 2 de su n o m b re , v e r ía a in te n ta r lo de n u ev o .
S e g u n d a te n ta t iv a , 8 de a g o s to y s e s e n ta c e n tím e tr o s , a c a b a b a de co m isió n d el A e ro C lu b de P a r í s ,
p e rfe c c io n a n d o lo q u e e n el a n t e ­ e n s e ñ a r a v o la r. Y l a v id a con­ y é s ta se e x p re só a s í:
r io r e r a de d u d o sa s e g u rid a d . D e de 1901. E n n u e v e m in u to s c o n to r ­
nó la t o r r e E if f e l, y co m en z ab a tin u ó . G lo r ia m e re c id a le ro d e a b a « D e sp u é s de u n p r im e r e n sa y o ,
p o ca d u r a c ió n f u é e s te globo, p u es, e n to d o m o m e n to . L a a l e g r ía qu e a la s ocho y c u a r e n ta m in u to s d e
debido a l m a l tie m p o , a l r e a liz a r a d a r la v u e lta a S a in t-C lo u d ,
c u a n d o u n a v á lv u la f a lló ... D ebió a lb e r g a b a n to d o s lo s c o ra z o n e s le la m a ñ a n a , u n se g u n d o e n s a y o f u é
l a p r im e r a p ru e b a , en el J a r d í n a n im a b a a p r o s e g u ir e n s u s co n ­ in te n ta d o e n s e n tid o in v e rs o . E n
d e l a A c lim a ta c ió n , 11 de m a y o e n a q u e lla p e lig r o s a s itu a c ió n a t e ­
r r i z a r ; m a s com o se t r a t a b a de q u is t a s ; a h o r a sólo q u e d a b a u n e s a te n ta t iv a , d e s p u é s de u n re c o ­
de 1899, todo se echó a p e r d e r. p aso , el m á s d if íc il; se t r a t a b a del r r id o d e 200 m e tro s , ro d a n d o so ­
C o n s tru y ó , s in p é r d id a de tie m ­ u n co n c u rso , p ro s ig u ió . P e rd ie n d o
h id ró g e n o en c a n tid a d , D u m o n t « m á s p e s a d o q u e el a ir e » . b r e el su e lo , el a p a r a to tr ip u la d o
po, el n ú m e r o 3, co n el t r ip le de E n el B r a s il el re g o c ijo f u é e x ­ p o r S a n to s D u m o n t se le v a n tó m u y
f u e r z a a s c e n s io n a l y co n u n a c a ­ p a r ó el m o to r. E x is tí a el p e lig ro
de q u e el g lobo se e s t r e l l a r a c o n ­ tr a o r d in a r io . E l C o n g re so le e n ­ n ítid a m e n te . L a s r u e d a s d e ja r o n
p a c id a d de 500 m e tro s cúbicos. vió u n p re m io de 275.000 f r a n c o s de e s t a r en c o n ta c to co n el su elo .
Sólo el 13 de n o v ie m b re del t r a el e d ific io f é r r e o d e E i f f e l y
q u e se p e r d ie r a la p e q u e ñ a b a r c a , y u n a m e d a lla de o ro co n u n a p e ­ E l a p a r a t o su b ió a u n a a l t u r a
m ism o añ o se llevó a cabo u n a q u e ñ a i n s c r i p c i ó n : « P o r cielos q u e lo s a b a jo a s ig n a d o s c o n sid e ­
p r u e b a to ta lm e n te fe liz . S u b ió e n p u e s la s c u e r d a s q u e l a u n ía n a l
n u n c a a n te s n a v e g a d o s ...» r a n en 89 c e n tím e tr o s , y e sto en
V a u g ir a d ; en lín e a r e c ta se e n ­ b a ló n e s ta b a n , en s u to ta lid a d ,
u n r e c o rr id o d e 100 m e tro s , co n
c a m in ó p a r a el C a m p o de M a rte . r o ta s . u n a v e lo c id a d d e tr a s la c ió n c a lc u ­
C o n to rn ó d iv e rs a s veces l a t o r r e A sí, h u b o d e a t e r r i z a r so b re el
te ja d o de u n a r e s id e n c ia , co n lo S E R A P R E C IS O la d a e n 30 a 35 k iló m e tro s p o r
E if f e l. Se d irig ió p a r a el P a r q u e h o ra .»
q u e sa lv ó m ila g r o s a m e n te l a v id a . I M IT A R A L O S P A J A R O S
d e los P rín c ip e s , y co n c lu y ó su L a d u r a c ió n de l a n u e v a v ic to ­
v ia je m e m o ra b le , con u n a v elo ci­ D e sp u é s d e l n u e v o a c c id e n te ,
E l g lobo n ú m e r o 6 le llev ó a l r ia , a ú n m a y o r q u e l a p r im e r a , sólo
d a d d e 25 k iló m e tro s, a te r r iz a n d o , S a n to s D u m o n t e n tre g ó a lo s c o n s­
p in á c u lo de l a g lo r ia . N o o b s ta n ­ lle g a r ía a l 23 de o c tu b re d e 1906,
s in n o v e d a d e s, e n B a g a te le . tr u c t o r e s los p la n o s p a r a r e a liz a r q u e e n l a v id a d e S a n to s D u ­
el n ú m e r o 6, q u e f u é co n c lu id o e n te , c o n tin u ó m o d ific a n d o y c o n s­
E n ese d ía q ued ó d e m o s tr a d a tr u y e n d o . M e jo ra n d o y p e rfe c c io ­ m o n t es s im ila r a l a del 12 d e j u ­
p o s itiv a m e n te la d ir ig ib ilid a d de v e in tid ó s d ía s de tr a b a j o s c o n ti­
n a n d o . L le g ó a r e a liz a r ocho n a ­ lio d e 1901, lo s dos d ía s m á s fe ­
los g lo b o s. E l p r im e r p a s o p a r a n u o s. lic es d e s u v id a .
D e f o r m a e lip so id e , co n s is te m a v e s m á s. D e e n t r e é s ta s , la n ú ­
«el m á s p e sa d o q u e el a ire » e s ta ­ m e ro 9, m á s co n o c id a com o B a lla - E s t a v ez v oló 250 m e tro s , c a s i
b a d ad o . v a lv u la r m á s p e rfe c to , p a r a o b te ­
n e r u n a r ig id e z t o ta l e n el globo- d eu se, f u é l a m á s cé le b re . D icen el t r i p e d el p r im e r v u elo p ú b lic o .
N o ta r d ó en a ñ a d ir a l n ú m e ro 3 lo s c r o n is ta s q u e, co n e s te a p a r a ­ D e n u ev o solo, g a n ó l a co p a A rc h ­
n u m e ro s a s r e f o r m a s , n a c ie n d o e n ­ b a ló n , de s e s e n ta m e tr o s cú b ico s,
p a r a u n v o lu m e n to ta l d e se is c ie n ­ to , S a n to s D u m o n t a n d a b a p o r d ea co n .
to n c e s el n ú m e r o U- los a ir e s com o u n coche p o r el C e rc a d e dos a ñ o s m á s t a r d e
P o r p r im e r a vez, los p ie s e r a n to s k ilo g ra m o s . A m p lió el m o to r
su e lo . . , c o n s tru y ó el p o p u la r D e m o ise lle ,
lla m a d o s a c o la b o r a r e n l a c o n ­ a c u a tr o c ilin d ro s, co n doce c a b a ­
llo s de f u e r z a , r e f r e s c a d o p o r a g u a H a c ía v i s i t a s ; lle g a b a a l h ip ó ­ d e se is m e tr o s de la rg o , y cuyo
d u cc ió n del globo d irig ib le . C olo­ peso no e r a s u p e r io r a c ie n to c in ­
có u n a h élice , c o m p u e s ta de dos c u e n ta k ilo s, d e s a r ro lla n d o u n a
a la s de se d a — c a d a u n a de c u a tr o v e lo c id a d d e 90 k iló m e tro s a la
m e tro s de l a r g u r a — en la p a r te h o ra.
d e la n te r a , p a r a o b te n e r f u e r z a de F u é elev a d o c iu d a d a n o del m u n ­
a v a n c e y no de e m p u je , t r a n s f o r ­ do. Y s u e te r n a t r is te z a f u é b ie n
m á n d o se de p r o p u ls o r e n t r a c t o r . NOTA DE LA REDACCION d e f in id a p o r el p o e ta c h ile n o :
P o se ía , a d e m á s , u n m o to r de « E r a l a r a r a t r is te z a d e en c o n ­
s ie te c a b a llo s de f u e r z a , que, a c ­ E n n u e s tr o a n t e r i o r n ú m e ro a p a re c ió , e n l a f r a n j a de l a p o r ta d a ,
t r a r s e e n t r e a m ig o s sin s a b e r q u ié­
c io n a d o p o r los p e d a le s, a lc a n z a ­ el a n u n c io d el a r tíc u lo titu la d o « L a s c u a tr o e s ta c io n e s d e M a n u e lita n e s son.»
b a a d a r c ie n ro ta c io n e s p o r m i­ S á e n z » , q u e n e c e s id a d e s de esp a c io o b lig a r o n a d e j a r f u e r a . A s im is ­
n u to . m o, se d eslizó u n p eq u e ñ o e r r o r a l c a m b ia r el n o m b re d e M a n u e lita ¿A L B E R T O SA N T O S D U M O N T
E s te a e r ó s ta to s e r ía el m á s co­
n o cid o de s u s h is tó ric o s d irig ib le s . S á e n z p o r el de M a n u e lita R o s a s. H a c e m o s la o p o r tu n a re c tific a c ió n O L O S H E R M A N O S W R IG H T ?
D e sp u é s c o n c u r rió solo a l co n ­ y c o m u n ic a m o s a n u e s tr o s le c to re s l a p r ó x im a a p a r ic ió n del a r tíc u lo P a r ís , en 1913, ded icó a S a n to s
c u rso p ro m o v id o p o r el C o n g re so a n u n c ia d o . D u m o n t, en el l u g a r de su v ic­
I n te r n a c io n a l de A e r o n á u tic a , p a ­ to r ia , u n m o n u m e n to de g r a n it o y
tro c in a d o p o r el M in is te r io de b ro n c e co n e s ta d e d ic a to r ia :
C o m ercio e I n d u s tr ia , co n m em o ­
«£7síe m onum ento fu é elevado p ru eb a pública y oficial, cien tífi­ g o rd u ra de Sevilla, m a rc h an co­
p a ra conm em orar las experiencias cam ente establecida y controlada, mo fa n ta sm a s a tra v é s de v a ria s
d e S a n to s D um ont, pionero de la utilizándose u n « ap a rato m ás pe­ p rovincias indias, h acia el oeste,
locomoción aérea.» sado que el aire » , de nom bre 1U en busca de N ueva E sp añ a , h a s­ (V ien e de la pág. U.) escép­
bis, consiguiendo b a tir el p rim er t a que lleg an a p a ra je s d esérti­
T rib u to m erecido p or el g ra n cos, despoblados, estériles y secos. tico gallego. C am ba descubría
«record» m und ial de la aviación,
p re c u rso r de la aviación. a n te rio rm e n te por él establecido. Se ven en la necesidad de comer alegrem ente, pero con m ano ex­
P ero la g lo ria del pequeño b r a ­ A O rville y W ib u r W rig h t, por h ierb as y raíces. P a sa n por la p e rta y seg u ra, las e n tre te la s
sileño quedó reducida a n te los a t a ­ otro lado, les corresponde la glo­ pro v in cia de V aqueros (al n o rte y los secretos de la v id a eu ro ­
ques de nuevos y m isteriosos pio­ r ia de h ab e r realizado los p rim e­ de T exas), donde e n c u e n tra n ce­ p ea y n o rtea m eric an a , m i e n ­
neros, p a ra a g ig a n ta rs e , de m ane­ ros vuelos m ecánicos, p ro p iam en ­ cina, g ru e sa s pieles y a s ta s de tr a s los m ediocres se dedicaban
r a e x tra o rd in a ria , a n te el exam en te dichos, con u n « ap a rato m ás bisonte. S iguen m arch an d o h acia a e x a lta rla como «cipayos» o a
crítico e im p a rcia l que nos con­ pesado que el aire » , el 17 de di­ el poniente, h a s ta co lu m b rar u n as p ro p o n erla c o m o arq u etip o a
cede u n a visión tra n q u ila sobre la ciem bre de 1903, en la colina de g ra n d e s s ie rra s (estribaciones de n u estro s pueblos. *
h isto ria de la aviación. H e aquí los K ill, cerca de K itty H aw k, en los las M o n tañ as Rocosas). L as c ru ­
resu ltad o s. E sta d o s U nidos. Sólo g u a rd a ro n zan y ex p lo ran , m as no b rilla por
Debemos d e ja r de lado el pio- secreto en lo que se re f e r ía al n in g u n a p a rte el m in eral a u r íf e ­
Sin gracia
nerism o que los rusos in te n ta n ver
en las su p u e stas proezas del o fi­
control que les p e rm itía obtener ro. M ás allá, los escasos indios ni vergüenza
el equilibrio tra n sv e rsa l. que e n c u e n tra n son nóm adas y
c ia l de los zares A lexander Moz- Y sobre el p a rtic u la r, escribió ¿ C u á n ta s d e la s cosas q u e lo s
h aisky, según las declaraciones del se alim e n tan de los fru to s n a tu ­
el propio S anto s D um ont, re firié n ­ in g e n io s o s d e tu rn o d ic e n p a r a d i­
m in istro de In d u s tria del país bol­ rales.
dose a los herm an o s W h ig h t: v e r tir a su s l e c t o r e s —sobre lo s
chevique, G e n n a d y V asilievitch O tra expedición fra c a sa d a . Re­ y a n q u is , s o b re lo s a le m a n e s , sob re
«¿Qué d iría n E dison, G ra h an suelve Moscoso re g re s a r al Río
Alexenko, en 1948. F a lta n datos, Bell o M arconi si, después que p re ­ lo s in g le s e s , s o b re lo s e s p a ñ o le s —
y, lo que au n es m ás sim ple, h a s ta G rande, dejando aq u ella r u ta j a ­ no fu e ro n d ic h a s v e in te o tre in ta
se n ta ro n en público la lá m p a ra
la fech a de su proeza. lo n ad a de cadáveres. E n ella que­ a ñ o s a n te s p o r este h u m o ris ta g a ­
eléctrica, el teléfono y el te lé g ra ­ dan cerca de doscientos españo­
S an to s D um ont fu é el p rim er fo sin hilos, o tro in v en to r se p re ­ lle g o , in íin ita m e n te m á s p ro fu n d o
h o m b r e que hizo la navegación se n ta se con m ejo r lá m p a ra , telé­ les, e n tre ellos T o v ar y V ascon­ y m á s a g u d o q u e e l fra n c é s P ie rre
a é re a dirig id a, h az a ñ a realizad a fono o a p a ra to de te le g ra fía sin celos, fam osos c a p ita n e s; m ás de D a n in o s?
u n iv ersalm en te el 19 de octubre hilos, diciendo que los h ab ía cons­ trescien to s indios de c a rg a y c a ­ ¿C u á n to s d e lo s q u e a h o ra su s­
de 1901. truido an tes que ellos?» si todos los caballos. c rib e n c ró n ic a s d e v ia je s n o h a ce n
S antos D um ont fu é el p rim er E n su fa tig o sa m a rc h a cru zaro n s in o re p e tir— s in g r a d a n i v e rg ü e n ­
nom bre que llevó a térm ino una J uan M. M A R T I M A TO S un río (el Rojo), cuyos gruesos y z a — lo q u e d ijo C a m b a en * L a C o­
ab u n d a n te s aluviones tr a s to r n a ­ rre s p o n d e n c ia d e E s p a ñ a », en «El
ban c o n frecu en cia su cauce. M u n d o » , en «L a T r ib u n a » o en
Cuando lleg aro n al Río G rande «A B C »?
ad v irtie ro n con so rp re sa que se ¿C uá ntos d e lo s p e rio d is ta s e x­

Hombres b la n c o s h allab a n en un p a r a je m ás alto


que el de su p a rtid a . No lejos,
a g u a s ab ajo , se extiende p o r la
tra n je ro s q u e v is ita n E s p a ñ a y h a ­
cen b u r la — y fo r tu n a —de la s in s u ­
fic ie n c ia s d e E sp a ñ a , no se a p ro ­
m arg en izquierda la im p o rta n te
s is s ip p i
v e c h a n d ire c ta o in d ire c ta m e n te

e n el M i s pro v in cia de los natches. Su jefe,


el altivo y belicoso Q u ig altan , f o r ­
d e la s c rític a s q u e h ic ie ra C a m b a
a l o c u p a rs e , h a c e a ñ o s, d e esas
m a con o tra s trib u s la C onfede­ m is m a s in s u fic ie n c ia s ? ¿ C u á n t o s
ració n de los Diez p a r a an iq u ila r h a n p o d id o s u p e ra rlo , en c u a n to
(V ie n e de la pág. 37.) a stu to s en­ Se pone en acción el num eroso a los ex tra n je ro s. a ta le n to e in g e n io se re fie re , p a r a
tr e estos pieles ro ja s, los hechice­ equipo de m aese F ra n cisc o : cor­ Se ac erca la p rim a v era. Los d e n u n c ia r lo s d e fe c to s y lo s e r ro ­
ros, h a ría n el au g u rio de su lle­ ta n la m adera, p re p a ra n la cla­ a v e n tu rero s la e sp eran con im p a­ re s d e l p u e b lo esp a ñ o l? M á s a ú n ,
g ad a , y los cazadores de pieles lo vazón, hacen acopio de gom as y ciencia p a r a sa lir de aquellas tie ­ y q u e nos perdonen lo s exp e rto s
ce le b ra ría n con violentas danzas. resin a s por el campo, reú n en so­ r r a s de p esadilla y de m u erte. so c ió lo g o s y lo s sesu dos e n s a y is ­
Son bravos estos pieles ro ja s. gas p a r a la ja rc ia ... Cunde e n tre ellos la a la rm a c u a n ­ ta s ¿cu ánto s d e lo s q u e e s tu d ia n
L levan sobre su cabeza la hoja P ero el cuerpo de H ern an d o de do a principios de m arzo comien­ la s c a u s a s d e la g r a n c a tá s tro fe
de servicios a la trib u , sim boli­ Soto, m agnífico ejem p lar h u m a­
zan a h in c h arse la s a g u a s del río. c iv il e s p a ñ o la p u e d e n o fre ce rn o s
zados en las vistosas plum as. Y no, m aduro y a a la s acom etidas R ecu erd an algunos el vaticinio un p a n o ra m a ta n v iv o , ta n re a l,
alg u n o s se oponen al paso de los de los m osquitos de las rib e ra s hecho por u n a v ie ja in d ia al v e r­ ta n a u té n tic o , d e E s p a ñ a , sus in s ­
hom bres blancos con g r a n te n ac i­ del M issi-sepe, cayó enferm o el
los en treg ad o s con ta n to a fá n en titu c io n e s , su p u e b lo y su G o b ie r­
d ad y a rro jo , pero son al cabo 14 de m ayo de aquel año de g r a ­ no, com o e l C a m b a q u e o fre c ió
cia de 1542. A um enta la fieb re en la construcción de los barcos :
som etidos por las arm a s. « E ste año h a b rá u n a g ra n creci­ o p o rtu n a m e n te en sus c ru e le s , in -
P a sa n los av e n tu rero s el in ­ el tra b a ja d o cuerpo del caudillo. m is e ric o rd e s y s u tile s c ró n ic a s h u ­
da del M issi-sep e» , dándoles a en ­
vierno sitiados po r la nieve. Al Sabe que va a m o rir. Pide a su m o rís tic a s ? ¿ A lg u n a lu m b re ra h a
te n d er que e ra n y a pasados los
com enzar la p rim a v era continúan prim o, f r a y L uis de Soto, que le e s c rito h a s ta a h o ra a lg o m á s re ­
diez años del ciclo.
s u m a rc h a a tra v é s de g ran d es confiese. Luego, a petición de sus v e la d o r s o b re l a R e p ú b lic a e s p a ­
d esierto s, en los que sólo en­ oficiales, designa como sucesor en S ubieron las ag u a s h a s ta des­
ñ o la y su s fra c a s o s q u e lo q u e
c u e n tra n , disem inada, alg u n a cho­ la je f a tu r a de la expedición al b o rd arse p o r la rib e ra d erecha en
C a m b a d e n u n c ió —y h a s ta p r o fe ti­
za ( tip i) . Les f a lta el a g u a y ca­ experim entado conquistador Luis u n a a n c h u ra que se escap ab a al
zó —en «H a c ie n d o d e R e p ú b lic a »,
recen de víveres. E n aquellos p a ­ de Moscoso de A lvarado. A que­ h orizonte v isu al. Y siguió la c re­
por e je m p lo , c o n te n id a en e l tom o
r a je s desolados, los pocos indios lla p a té tic a escena resu m ía u n a cida d u ra n te c u a re n ta días, h a s ­ s e g u n d o d e su s «O b ra s c o m p le ­
que e n c u en tra n no saben n ad a del v ida de in te n sa lucha, llevada en t a in u n d a r la lla n u ra alu v ial en
tas»? N in g u n o , c re e d lo .
m a r, ni de las fabulosas ciudades com unidad d u ra n te cu a tro años. u n a p ro fu n d id ad de m ás de diez
de Cíbola n i de N ueva E sp a ñ a Los b r a z o s del m oribundo, leguas. Sobre el nivel de las ag u as
(México), ni de m etales preciosos. aquellos poten tes brazos que h a ­ em erg ían solam ente las copas de El magisterio
P ero vieron p a s a r po r allí y a a bían hecho prodigios con la pesa­ los árboles m ás alto s y los cerros
unos hom bres blancos (C abeza de da lanza, se posan, débiles, sobre sobre los que se a s ie n ta n los po­ de Camba
V aca y sus com pañeros), curando el lecho de m u erte, y sus ojos blados. E r a como u n m a r que se
Q uerám oslo o no, Cam ba no
a los enferm os con el símbolo c ris­ tienen el brillo de u n a recien te m ovía siem p re en la m ism a d i­
sólo es un m aestro de escritores,
tia n o que se alza a la e n tra d a de victoria. rección, arro llán d o lo todo, lev an ­
en cu a n to enseña a fre n a r nues­
a lg u n a s chozas. O currió el f a ta l desenlace p re ­ tan d o bosquecillos enteros p a ra tra te n de n cia a la re tó ric a ( tro p i­
Con la pesadum bre del fra c a ­ cisam ente el 21 de mayo, fecha llevárselos sobre sus sucios lomos cal e n tre nosotros los hispano­
so re to rn a H ernando de Soto al del p rim e r a n iv ersario del des­ en o sten to sa ca b alg ata . am ericanos, á ra b ig o -c a rp e to -b e tó -
Río G rande, desviándose h ac ia el cubrim iento del M issi-sepe. Los españoles, mezclados con n ica e n tre los españoles). N o sólo
s u r p a r a d escu b rir nuevas tie ­ E l cen tau ro de la F lo rid a, el los indios, contem plan tem erosos es m aestro de e s tilis ta s (de lite r a ­
r r a s . Sus soldados se h allan ex­ cóndor de los Andes, en treg ó su desde los alto s cerro s el colosal tos que buscan un e s tilo que no
tenuados, h ara p ien to s, con los pies v ida a los c u a re n ta y dos años em puje de aquel m o n stru o líqui­ lo parezca fla g ra n te m e n te ). C am ­
sa n g ra n te s , el brillo de la fiebre de edad, en la p len itu d de su vi­ do. H a s ta 18 v a ra s calcu lan que ba ha sido y es— que nos p e rd o ­
en los ojos, hundidos e n tre la gor, a la m ás e x tra o rd in a ria de h a subido el nivel de las ag u as nen ahora los p e d a g o g o s — un
g ru e sa pelam bre. Q uedan muchos las av e n tu ra s. en aquel p a ra je el domingo de g ra n educador.
p o r el cam ino; e n tre ellos, O rtiz, P a r a e v ita r que los indios pro­ Ram os. A q u í y allá nos hacemos le n ­
el eficaz in té rp re te , que es su sti­ f a n a ra n el cad áv er, hicieron su Cuando el M issi-sepe recobró su guas sobre el m a g is te rio in co m p a ­
tu id o por u n avispado indio de a ta ú d del tronco de u n a v ie ja en­ cau d al no rm al, nuevos b razos del rable e je rc id o d u ra n te c in c u e n ta
C ofitachequi, del lejano S av an ­ cina y lo d epo sitaro n con mucho río, nuevas fu g a s (b a yo u s), n u e­ años, por lo m enos, lo m ism o por
n ah , de g ra to recuerdo p a ra los sigilo d u ra n te la noche en lo más vas la g u n as, nuevos cañ av erales, O rte g a y Gasset com o por don Eu­
expedicionarios. profundo del río que él descu­ ap arecen en su s rib eras, am én g e n io d'O rs. Eso nadie lo d iscu te ,
Cuando el ad elantado se vió de brió. de los aluviones. Su paso devas­ n i nosotros siquiera. Lo ú n ico que
nuevo a orillas del M issi-sepe, o r­ ta d o r q u ieb ra viejos m eandros y se podría d e c ir es que el m agis­
denó la rá p id a construcción de dos fo rm a o tro s nuevos, c a rg a los a lu ­ te rio in te le c tu a l de esos dos g ra n ­
b e rg a n tin e s p a ra enviarlos río IV viones g ruesos sobre la s o rillas des desaparecidos fu é , y es, más
ab ajo , rum bo a L a H abana. Su p a ra le v a n ta r sus d iques; d etrá s s u p e rfic ia l, re m o to e in d ire c to , de
esposa, la h ija del fam oso Pe- Se había ido p a ra siem pre el se extiende la pelícu la m ás del­ lo que los e n terradores de p ro fe ­
d ra ria s , go b ern ad o ra de la isla, hijo del Sol. Y sus soldados se g a d a y arcillosa, sobre la que b ro ­ sión suponen. A u n q u e dos doce­
los c a r g a r á con caballos, r e fu e r­ consideraron h u érfan o s de valor, ta r á ia a lta h ierb a. Y au n m ás nas de frases sueltas, de O rtega
zos, arm a s, víveres, sem illas, ap e­ desorientados en un trozo del cos­ allá, en las tie r ra s b a ja s, a las y D 'O rs, son u tiliz a d a s por los lí -
ro s de la b ra n z a y h e rra m ie n ta s mos. A bandonan los proyectos de que no llega el relleno del a lu ­
p a r a com enzar la colonización de colonización y no piensan sino en vión, se elevan los bosques de ci-
la s ex ten sas y fé rtile s tie r ra s des­ h u ir de aquella g e o g ra fía violen­ preses y los espesos cañ av erales. M VNDO
c u b ie rta s en las «anchas y la r ­ ta y hostil. A lentados por A ñ as­ D espués de g ran d es fa tig a s, lo­ H IS P A N IC O
gas» provincias de la F lo rid a. co, que ha perdido tam bién su g r a n ech ar al río cu a tro toscos
EL TIEMPO ES ORO Por PEDRO OCON

CRUCIGRAMA H IS P A N O A M E R IC A N O

H O R IZ O N T A L E S

1 : R e tr ib ú y e s e la s p o r u n t r a b a j o r e a liz a d o .— 2 : E p o c a .
P u e s ta d el so l. E n C h ile , p a l a b r a u s a d a p a r a in d ic a r q u e
se lle v a a c u e s ta s a a lg u ie n .— 3 : E n A m é r ic a , c á n t a r o .
S e a tr e v e . I n v e r ti d o , b a tr a c io .— 4 : M a d e ro p a r a a p u n t a ­
la r. R ey de los h u n o s .— 5 : A r r o j a r í a n s e l e s .— 6 : S u je te s
con c u e r d a s . H u s m e é . R ío d e F in l a n d ia .— 7 : V e n tila . E n
E s c o c ia , tr i b u , f a m ilia .— 8 : H a c é is g a la de g ra n d e z a o
po(ler>— 9 ; A la b e s .— 10 : E n la A rg e n tin a , in s e c to s que
p o r l a n o c h e d e s p id e n u n a lu z a z u l a d a .— 11 : L e t r a s de
« o la s» .— 12 : C o n s o n a n te .

V E R T IC A L E S

1: C o n tr a d ig a .— 2 : D íc ese del h o m b re m uy c u lto .—


3 : O b re ro e n ca rg a d o de la e n tib a c ió n de la s m in a s .—
4: P re p á re se un p la n co n a n te la c ió n .— 5 : N e g a c ió n .
D e s in e n c ia v e rb a l. A l re v é s , e le v a d a .— 6 : R u id o que se
p e rc ib e d é b il y c o n f u s a m e n te . I n v e r tid o , e sc u c h é . D ios
DAM ERO H IS P A N O A M E R IC A N O d e l v ie n to .— 7 : E n C u b a , n o m b re v u lg a r d e u n o s a r b u s ­
to s s ilv e s tr e s c u y o s f r u to s c o m e n los c e rd o s .— 8 . T u e s ta .
C o n ju n c ió n . P a rie n ta s .— 9 : P r e p o s ic ió n . N a ip e . P ie rd e s
e l e q u ilib rio .— 1 0 : A l re v é s , r e t r a t o d e p e r f i l to m a d o p o r
E -1 4 J -1 8 J -4 K-8 E -9 A -10 B-6 F -l 4
e l c o n to rn o d e la s o m b ra .— 11 : P e lillo s q u e s u e le n a p a ­
N e g a c ió n . I m p r e v is to .
r e c e r p o r e l re v é s d e a lg u n a s t e la s .— 12 : A v e n te n con
p a l a e n l a e r a e l g r a n o p a r a lim p ia r lo .— 13 : E n s e n tid o
D-17 J - 5 E -l B -3 1-9 1-17 G -6 K -15 D -14
E n la A r g e n tin a y M éx ic o , r o b a r g a n a d o . f a m i l i a r , n o m b r e a fe m in a d o .
P r o n o m b r e re la tiv o .

1-2 H - l 3 J-l C-4 B-9 C-9 A -14 K -12


F -6
Me d ir i jo a u n lu g a r. E n g e n d ra .
J E R O G L IF IC O

H -4 K -6 C-5 A -8 H -8 J -1 2 B -18
J -1 3 A -7 D-3
T e n g o t r a t o co n u n a p e rs o n a .
F ru ta .

J -1 7 F -9 B-17 G -5 G -15 G -16 B-4


--------------
F -2 H -1 8 C -l H -l
A p lic a n a u n a p e r s o n a u n v iru s p a r a p re s e rv a rla de
E n C o lo m b ia , b e tú n . a lg u n a e n fe rm e d a d . 1

A-A A -3 1-18 C-14 D -12 A -17 J - 7 G - l l K -10 C -10 G -l


E s p e jo . E n C o lo m b ia , v a s ij a de c a la b a z a d o n d e se lle v a el g r a n o
p a ra sem b rar.
\
1-10 E -1 0 K -5 H -9
M o n e d a e s p a ñ o la . G -4 D -18 J - 8 G -8 B -8 G-12 A -12
P e z m a r in o d e la f a m ilia de los e sc u a lo s.

A -11 G -l 4 G -16 1-3 J -1 0 C-8


P a ís . F -8 G-17 B - l l H -17 G -9 K -2 E -7
E n B o liv ia , c e r illa . i
v ---------
A -2 B -14 H -1 0 F -3 F -1 3 J -6
H e r r a m i e n t a p a r a l a b r a r m e ta le s a g o lp e de m a r till o . B -13 E -1 3 E -1 2 D -10 D - l G -2 F - l l
A lg a m a r i n a q u e en C h ile se u s a co m o a b o n o .

H -10 B -12 E -4 C -l 3 F - l K -13


T e n g a n c a b id a en u n l u g a r . F -1 6 C - l l H -2 A -15 G -13 F -4 E -6 1-11
G ra n r ío d e los E s ta d o s U n id b s .

D-4 J -2 A -5 F -1 8 K - l l D-7
E n C u b a , e n s e n tid o f ig u r a d o , p e rs o n a g r u e s a y d e b a ja H -12 E -1 8 C -18 B -15 E -1 7 1-8 D -6 1-14 H -7
e s ta tu r a . In c lin a c ió n a a l i m e n ta r s e d e c a rn e .

¿ D ó n d e e s tá el a b u e lo d e P e d ro ?
1-4 1-5 J -1 4 J-9 C -7 F -10 A -6 D -ll K -7 1-18 H -6 F -1 7 D -13 K -14 J -1 5 C-2
R eg resa r. R eb e ld e .

(Los soluciones,
H -l C - l 5 H -5 H -14 B -5 E-15 D -9 1-16 1-7 D -5 K -3 B-2 J -1 6 A -16 E -3 D -15
en la p á g . 61.>
T osco, á s p e ro . P a r t i d o p o lític o .

i 8
b erg a n tin es el día de S an Ju a n , de los ruidos de sus rú stico s ins­ olas en las tem p estad es. Islotes
y se hacen a la vela el día de S an tru m e n to s. Luego en fila ro n sus de re siste n te arc illa , de fo rm as
P edro. V an con los españoles cien canoas río a r r ib a y d e ja ro n en delicadam ente caprichosas, em er­
indios de servicio. P o r f a lta de paz a los ex tra n je ro s, después de gen de las a g u a s m a rin a s. P a sa n deres obreros, los d ip u ta d o s, los
em barcaciones d ejan m ás de tr e s ­ diecinueve días de lu ch a p e rm a ­ la b a r r a los b erg a n tin es, dejando ca te d rá tico s y los estu dian te s de
cientos clam ando en la o rilla po r­ nente. a la esp ald a del M issi-sepe o A g u a España y de A m é ric a para f o r ta ­
que se quedan abandonados a la — G racias a Dios que se v an G rande, y en él queda el cuerpo lecer lite ra tu ra s , son c o n t a d o s ,
fero cid ad de Q uigaltan. esos sa lv ajes— com entan con sa ­ del caudillo, escoltado p o r doce co ntadísim os, los que han calado
A l segundo día a p a r e c i e r o n tisfacció n algunos. fieles soldados. bien hondo en el pen sam ie n to f i ­
cientos de canoas siguiendo a los — S eg u ram en te nos hallam os y a Del b rilla n te ejército expedicio­ lo s ó fic o de O rte g a y de D 'O rs. Y
e x tra n je ro s. E r a la a rm a d a de cerca del m a r— deducen otros. n ario sólo h an quedado 311 es­ que nadie se d isg u ste, porque lo
la C onfederación de los Diez, m a n ­ P ero les quedan tre s jo rn a d a s pectros, u n a te rc e ra p a r te de los m ism o podríam os d e cir de H e i­
d ad a por Q u ig altan . A lg u n as lle­ a u n p a r a lle g a r al golfo. que desem b arcaro n en la F lo rid a. degger y sus amables repetidores.
v an h a s ta 25 rem eros y 30 fle ­ E l Río G ran d e h a ido au m en ­ P o r el cam ino qu ed aro n los doce Pedagogos de a ltu ra , d irecto re s
cheros. B ogan al com pás de sus tan d o su cauce con el concurso clérigos que lo acom pañaban, v a ­ de masas, e d u c a d o r e s de gran
cánticos, seguidos de p en e tran te s de v ario s aflu e n tes. Su an c h u ra rios cap itan es fam osos, 400 ca b a­ a lie n to , son e n tre nosotros los es­
alarid o s. M an io b ran con g r a n v a dism inuyendo en beneficio de llos, y «B ruto», con o tro s perros. c r it o r e s - p e r io d is t a s com o J u lio
m a e stría y rapidez. C onsiguen la p ro fu n d id ad . Y es casi im p er­ P ero el M issi-sepe, río salv aje, Cam ba. Para bien o para m al, és­
c e rc a r a los b erg a n tin es y d isp a ­ ceptible a sim ple v ista la pen ­ que, unido a su a flu e n te el M is­ tos son los hom bres que saben y
r a n sobre ellos v e rd a d e ra s lluvias diente de sus a g u a s. Se van souri, es el m ás larg o del mundo, pueden enseñar lo que les venga
de flechas. S iguen acosando du­ abriendo las cu rv as de su s m ean­ h a en trad o y a en el vocabulario en gana.
ra n te v ario s días a l m altrecho dros, h a s ta desap arecer. A la lla ­ de los hom bres blancos, esa r a ­ Sí, señores; nosotros creemos
ejército de av e n tu rero s. n u ra alu v ial h a sucedido el del­ za b a rb u d a y osada que volverá en el m a g is te rio d ire c to , c o n s ta n ­
Todo el curso del río es u n a t a ; los aluviones, a r e n a y f a n ­ alg ú n día a dom esticarlo. te e in te g ra l de J u lio Cam ba.
sucesión de m eandros, como u n a go, son ab u n d an tes. Con ellos h a Si no le reconociésem os a él el
F . B. C.
in acabable se rp e n tin a . form ado el río su s diques, que habernos curado por siem pre ja ­
— E s te río e stá loco— exclam an v an dism inuyendo en dim ensiones. más de nuestros co m p le jo s de p a ­
los m ás im pacientes. M ás allá, las «ag u as du rm ien tes» , panatas fre n te a la bonanza y la
H a n dejado ya en el v ia je los depresiones de la s que se levan­ prosperidad, el c o n fo rt y la in ­
últim os ocho caballos, e n tre los ta n los cipreses g ig an tesco s de los Un p u e n te sobre el d u s tria de las p otencias y las ex
que se h allab a el del cuitado p an tan o s. Luego, la s m arism as li­ po ten cia s; si no le reconociése­
A ñez. F ué, sin duda, e s ta p érd i­ to rales, los cañ av erales, los b an ­ mos la fu e rz a expresiva y la eco­
da, lo que le infundió u n in u s ita ­ cos de a re n a fan g o sa . P o r am bas E strecho de G ib raltar nom ía de su m a g n ífic o c a ste lla ­
do co raje. Tomó la canoa de po­ orillas, fre cu e n tes fu g a s de ag u a, n o ; si no le reconociésem os su
pa, acom pañado de o tros cinco in­ nuevos brazos del río, nuevos p a­ ( Viene de la pág. 51.) ta n te » que saber enciclo p é dico , su se n tid o de
sen sato s ca m a ra d as, y se dirigió sos, que se a b re n en abanico. no h ab ía tocado to d av ía el fondo. lo n a cional, su realism o tan espa­
a las canoas enem igas, g rita n d o : Los a v e n tu re ro s llevan sus b e r­ E n to n ces s e ría el m om ento de ñol y tan respirable, su elegancia
— ¡A ellos, que huyen !... ¡A g a n tin e s en el cen tro de la po­ descender los obreros a l fondo del e s p iritu a l y su ta le n to , te n d ría ­
ellos !... d ero sa co rrien te, despreciando los g ra n espacio hueco del p ila r, a fin mos que reconocerle, al m enos, el
S alen o tra s cu a tro canoas en bayous que se a b re n a u n a y o tra de m a n io b ra r los au toclaves que haber recreado y m a n te n id o en
su auxilio. A b ren entonces los m ano e n tre lu ju r ia n te vegetación, allí se h a b ría n dejado, y por m e­ los más d ifíc ile s años de España
indios su flo ta en fo rm a de m e­ por la que pasó recien tem en te la dio de los m ism os la n z a r el m or­ el se n tid o del h u m o r, el a rte de
dia lu n a y vuelcan las canoas de g ru e sa esp o n ja de la crecida. Las tero o árid o em ulsionado, de m a­ sonreír fre n te a todas las in iq u i­
los hom bres blancos, p asando so­ p alm eras de los p an tan o s elevan n era que este m o rtero llenase el dades y fre n te a todos los fr a ­
bre ellas u n a y o tra vez. sus copas a a ltu r a s insospecha­ espacio com prendido e n tre el fon­ casos.
das. C alor sofo can te y húmedo. do del m ar, la base del cajón y La sonrisa de Camba y la de
A llí quedaron, en las a g u a s del
N ubes de m osquitos envuelven los el anillo co rta n te, suprim iendo todos los grandes h u m o rista s de
M issisepe, doce españoles m ás es­
coltando a su invicto caudillo, el depauperados cuerpos de los ex­ así, ta n le n ta y g ra d u a lm e n te co­ este país fu é y es com o la llave
pedicionarios. mo se desease, la flotación, y a se ­ de la sabiduría m u ltis e c u la r del
p rim er caballero de la conquista.
Los barcos h a n en tra d o al fin gu ran d o por este medio el an claje
Los flecheros de Q u ig altan ce­ p u e b lo español: una b e n d ició n y
en el horizonte del m a r, pero si­ del citado cajón.
le b ra n el triu n fo con g ran d e s a la ­ un m ila g ro . Se aprende más so­
gu en flotando sobre la co rrien te H e aquí, dem asiado su c in ta m en ­
ridos. Y al sig u ien te día sa lu d a ­ bre este país, sobre su pasado in ­
flu v ial, e n tre o rilla s de b a rro com­ te expuesta, la idea que el señor m e d ia to y sobre su fu tu ro , re le ­
ron la salid a del sol con g ran d es
pacto y duro, azo tad as por las P eñ a B oeuf h a b ía im aginado en
g rito s y reverencias, acom pañados yendo las obras de J u lio Camba
su proyecto del pu en te de Lisboa que c o n su ltan d o lib ro te s e in c u ­
y que se supone aplicable p a ra las nables.
p ro fu n d id ad es del estrecho de Gi­ Y es así— ocho años desDués
b ra lta r. de una e n tre v is ta que no se llevó
S T A T E M E N T R E Q U IR E D BY T H E A C T O F A U G U S T 24, 1912, A S A M E N D ED
BY T H E A C T S O F M A R C H 3, 1933, A N D J U L Y 2, 1940 (T itle 39, U n ite d N a tu ra lm e n te , la d ista n c ia en ­ a cabo— com o querem os d a rle las
S ta te s Code, S ectio n 233) SH O W IN G T H E O W N E R S H IP , M A N A G E M E N T , tr e cada p ila r de sostén del p uen­ qracias a Camba o o r lo que hemos
A N D C IR C U L A T IO N O F M VN D O H IS P A N IC O , p u b lish ed » m o n th ly te d ebería ser ta n g ra n d e como
( I n s e r t e x a c t title o f p u b lic a tio n ) (S ta te e x a c t fre q u e n c y o f issue) ap re n d id o de él desde sus lib ro s...
at N E W Y O R K , N . Y. fo r OCTO 1, 1956 fuese posible, de fo rm a que no
(Ñ am es- o f p o s t o ffice a n d S ta te w h e re p u b lic a tio n h as second-class e n try ) m o lestara la circulación de las lí­
1. T he ñ a m e s an d ad d resses o f th e p u b lish e r, e d ito r, m a n a g in g e d ito r, a n d b u si­ neas de navegación a tra v é s del P O T JT IC A
ness m a n a g e rs a re : estrecho. E n este caso, sólo la es­
P u b lish e r : I n s titu to de C u ltu ra H is p á n ic a . C iudad U n iv e rs ita ria , M adrid.
E d ito r : E d icio n es M VN D O H IS P A N IC O . A lc alá G a lian o , 4, M adrid (S p a in ) . tr u c tu r a del p u en te co lgante se ría
M a n a g in g e d ito r : A lfred o S án ch ez B ella. V iria to . 53, M ad rid (S p a in ). adoptable. Primero Marruecos
B usiness m a n a g e r : F ed erico C aste lla n o s M oset. A lc alá G a lian o , 4, M adrid (S p a in /. L a su p e rfic ie se ría de cem ento
2. The o w n e r is : ( I f o w ned by a c o rp o ra tio n , its ñ a m e an d a d d re ss m u s t be arm ado, lo que a s e g u ra ría un a Cuando suscitábam os, para los
s ta te d a n d also im m ed iately th e re u n d e r th e ñ a m e s an d ad d resses o f stockholders m ás g ran d e estab ilid ad y le d a ría lectores de M V N D O H IS P A N I­
o w n in g o r h o ld in g 1 p e rc e n t o r m o re o f to ta l a m o u n t o f stock. I f n o t ow ned by a CO, el recuerdo de una conver­
c o rp o ra tio n , th e ñ a m e s an d ad d resses o f th e in d iv id u a l o w n ers m u s t be g iv e n . I f en su p a rte tra n s v e rs a l u n a g ra n
ow ned by a p a rtn e rs h ip o r o th e r u n in c o rp o ra te d firm , its ñ a m e a n d a d d re ss, a s w ell inercia, y la a n c h u ra p rev ista, de sación sostenida con un inteligen­
a t th a t o f each in d iv id u a l m em b er, m u s t be g iv en .) 30 m etros, pues este p u ente, al r e ­ te profesional m usulm án, amigo
s u lta r se r el paso n a tu ra l en tre n uestro , y transcribíam os aquí su
Ñ am e A ddress E u ro p a y A fric a, te n d ría u n a in ­ punto de vista sobre la m isión
te n sa circulación. m ediadora de España en los con­
N one .......................................................................................... ......................................... flictos presentes y futuros del
A ta l fin , e s ta ría fo rm ad o por
u n a p a rte c e n tra l, o r u ta , de n u e­ O riente M edio, n i aquitam os ni
ve m etro de ancho, de modo que pusim os rey ». , sabiendo, sin em ­
bargo. que el tiem po y las cir­
tre s c a rru a je s p u d ie ra n c ru z a rse ;
cunstancias habrían de darle la
u n a v ía f é r r e a por cada lado p e r­
3. T he k n o w n bondholders, m o rtg ag e e s, an d o th e r s e c u rity h olders o w n in g or razón a nuestro am igo.
h o ld in g 1 p e rc e n t o r m ore o f to ta l a m o u n t, of bonds, m o rtg a g e s , o r o th e r se c u ritie s m itiría u n a doble circulación fe ­
E n efecto, dos meses después
a r e : (I f th e re a re none, so s ta te .) rro v ia ria , y, adem ás, dos aceras,
de entregadas para su publica­
cada u n a de dos m etros de ancho, ción nuestras notas de viaie. Es­
Ñ am e A ddress s e p a ra ría n la r u ta de la s vías paña, consecuente con su política
fé rre a s. de acercam iento hacia los pu e­
None ....................................................................................................................................
H e aq u í los g ra n d e s rasg o s de blos de habla árabe, reconocía la
la sensacional idea que a p o rta ría independencia y la unidad de M a­
a E sp a ñ a y al te rrito rio a f r ic a ­ rruecos. Inm ediatam ente, la m is­
no posibilidades com erciales e in ­ ma católica y otrora « reacciona­
4. P a ra g ra p h s 2 a n d 3 in elu d e, in cases w h ere th e sto ck h o ld er o r s e c u rity holder d u stria les que h a s ta ah o ra , por ria» España recibía en M adrid a
a p p e a rs upon th e books of th e com pany as tru s té e o r in a n y o th e r fid u c ia ry re la tio n , f a lta de m edios de com unicación, su m ajestad im perial M oham ed V,
the ñ a m e of th e p erso n or co rp o ra tio n fo r w hom su ch tru s té e is a c tin g ; also th e h an quedado b a s ta n te lim itad as.
s ta te m e n ts in th e tw o p a ra g ra p h s show th e a f f ia n t’s fu ll kn o w led g e a n d b e lie f as to sultán de M arruecos, como a un
th e circ u m stan c e s a n d co n ditions u n d e r w hich sto ck h o ld ers a n d s e c u rity h o ld ers w ho Y como bien h a dicho el señor hom bre de su propia sangre y de
do n o t a p p e a r u p o n th e books of th e co m pany as tru s té e s , hold sto ck a n d secu rities P eñ a B o eu f: «E s el alb o r de la su propio espíritu, para sellar así
in a cap a c ity o th e r th a n th a t of a b o n a fid e o w ner. a u ro ra en el p an o ra m a oscuro de la entrega de una porción de tie­
5. T he a v e ra g e n u m b e r of copies o f each issue o f th is p u b lic a tio n sold o r d is tri- la im posibilidad que h a s ta ah o ra
b u ted , th ro u g h th e m ails o r o th erw ise, to p a id su b sc rib e rs d u rin g th e 12 m o n th s rra trabajada y ennoblecida por
p ro ced in g th e d a te show n above w as : (T his in fo rm a tio n is re q u ire d fro m daily, ha existido.» el pueblo español durante largos
w eekly, sem iw eekly, an d triw e e k ly n e w sp a p e rs only.) E n rea lid ad , éste s e ría el «cor­ años y a costa de increíbles sa­
(S ig n a tu re of e d ito r, p u b lis h e r, b u sin ess m a n a g e r or ow ner) dón um bilical», de v e n ta ja s g ig a n ­ crificios.
F ederico C aste lla n o s M oset tescas, que u n ie ra los dos co n ti­
nentes, y cuyo m érito de re a li­
S w orn to an d subscribed b efo re m e th is f i r s t day of O C T O B E R 1956. zación se d eb ería a u n español. M VNDO
P au lette GRAND H IS P A N IC O
— E n N o rtea m érica , que nunca lo n g a c ió n d e la m a d re p a t r i a y

L o s dos Cristóbal h e v isto a n a d ie de m al hum or. N o


s é si a l lle g a r a ca sa se quitarán
u na ca r eta d e a le g r ía . Y lu eg o , el
s ie m p re a n h e la d a s p o r c u a lq u ie r
e s p a ñ o l, te rm in ó el d iá lo g o con el
te n ie n te de n a v io y a la v ez c a p i­
civ ism o : la norm a de no hacer tá n , g e n e r a l d o n C r is tó b a l Colón,
C o l ó n d e h o y n un ca n ada que pueda m o lesta r a
lo s d em á s. S u d am érica p osee, a m i
el m a rin o jo v e n , el h o m b re d is t in ­
g u id o , de a r is t o c r á ti c a sin c e rid a d ,
ju icio , la s p o sib ilid a d es m á x im a s el d e p o r tis ta a r d ie n te y a u d a z , el
(V ie n e d e la p á g . 2 4 . ) tro o cinco. lia en E sp a ñ a , o b lig a a que ésta c a riñ o s o p a d r e de f a m ilia , qu e o s­
se a esp a ñ o la , reconocen la n obleza del m undo y la v eg e ta ció n m ás
E n tr e m is a sc en d ie n tes ha habido, m a ra v illo sa . E s un jardín que p a ­ t e n t a h o y la su c e sió n d el A lm ir a n ­
por lo dem ás, ju r isco n su lto s n o ta ­ de su ap ellid o en E sp a ñ a . Y, re p i­ te d e la s I n d ia s q u e a lu m b ró m u n ­
to, el títu lo de A lm ira n te se lo da rece q u e tie n e un jard inero. A llí
b les, com o Colón de L arreá teg u i; h a sta lo s so la r e s son ja rd in es. E s ­ dos n u e v o s y c re ó u n a d in a s tía
g a n a d eros, que p oseían el h ierro E sp a ñ a a n te s de h aber d escu b ier­ r e c ta y lim p ia , en l a q u e d elg ad o s
to n ada, y se lo da, in d u d ab lem en ­ to y se g u r o d e que tir a s a l su elo
m á s a n tig u o de E sp añ a, una g a ­ una la ta d e sa rd in a s y en aquel y m o re n o s C ris tó b a le s , D ieg o s, e t­
n ad ería que fu é com prada a C ar­ te , para que sir v a a E sp a ñ a . c é te ra , e s tá n s ie m p re p ro n to s a
lu g a r crece una flor.
lo s III; m ilita re s, etc. T am bién — D e t u a n te p a sa d o , ¿ c u á l es el s e r v ir a la v e r d a d y a la H is p a ­
p o lítico s. Mi b isabu elo, don C ris­ ra sg o qu e m á s a d m ira s? * * * n id a d . V e r d a d e H is p a n id a d , qu e
tóbal Colón y de la C erda, ca b a ­ — Su fu erza de volu ntad, su t e ­ e n ta n to s m o m e n to s h a n sido la
llero del T oisón de Oro, fu é m i­ són, es lo que m á s m e im p resio n a . C on u n m o m e n to de silen cio , d e­ m is m a co sa.
n istro de A g ricu ltu ra , d e M arina C asi lo lla m a ría terqu ed ad. E sta dicado a la n o s ta lg ia de a q u e lla s
y de F om en to. cualidad es propia de m arino, que tie r r a s p r ó d ig a s , h e rm o s a s , p ro - A lberto C L A V E R IA
— ¿ A b u n d a m u c h o el n o m b re de d ice: «A hí e stá e s te o aq uel cabo»,
C r is tó b a l e n tr e los d u q u e s de V e ­ y si no e stá , lo b usca h a sta que
ragua? ap arece. T am b ién m e adm ira su

Posen: un toque de alarma


— S ólo cu atro lo han llevad o. a fá n de fun dar una d in a stía ; a ello
— ¿ S ig u e s la b ib lio g r a fía so b re se d ed ica su te sta m e n to , en el
el D e sc u b rid o r? que se ap recia una v isió n del f u ­
turo que h oy no p o seem o s. Creó
— P or com p leto. P oseo ad em ás rru p ció n m oral que Posen h a venido
el archivo de lo s V eragu a, com ­ para él y p ara su s h ijo s. (V ie n e de la pág. 5.) te n ta r a los im ­
— ¿ H a y a lg o ( tra d ic ió n , co n se­ béciles, y especialm ente a esos detes­ a p oner al descubierto co n stitu y e
p leto sa lv o lo que e stá en el A r ­ una enferm edad m u y grave.
ch ivo de In d ias y en el del duque jo , r a s g o ) q ue en v u e s tr a fa m ilia tab les sen tim en tatistas am ericanos.
d e A lb a. El m ío ocupa un p iso e n ­ se tr a n s m i ta d e p a d r e s a h ijo s? V erdad es que—com o ocurre con
tero en M adrid y su con servación — L os d ocu m en tos fa m ilia r e s y casi todas las enferm edades graves—
su pon e para m í un verdadero cen ­ lo s títu lo s de A d ela n ta d o y V irrey EUROPA, EN PECADO MORTAL la m ay o r p arte del cuerpo de Euro­
so ; pero no im p orta. E n tre lo s d o­ de la s In d ia s y de A lm ira n te. Y en pa sigue estando sano. Pero tam bién
cu m en tos está el títu lo o rig in a l de lo físic o , en tod os lo s re tra to s m e Todo lo que acabam os de decir ta l es v erdad que la sola gangrena de
A lm ira n te de la s In dias. h e fijado que h a y a lg o que no f a ­ v ez pueda p arecer exagerado. Por un órgano puede acarrear la m uerte.
lla : la n a riz a g u ileñ a , la r g a o co r­ desgracia no es así. T enem os que Y éste es precisam ente el p anoram a
— ¿ C u á l es t u o p in ió n so b re la que se ofrece a nuestros ojos. Los
n a c io n a lid a d o re g io n a lid a d del ta , pero sie m p re a g u ileñ a y d e l­ declarar qu e la cam paña realizada
gad a, com o de resp ira r m al. C a ta ­ p o r nuestra «gran» p rensa occidental soviéticos nos están repitiendo que
p r im e r a lm ir a n te ? el O ccidente está en su decadencia.
rros crónicos. a raíz de los sucesos de Posen nos
— A m i juicio, g en o v és de o ri­ Por una vez al m enos tenem os, des­
gen , lo cual no s ig n ific a en m a n e­ — ¿ H a s esta d o m u c h a s ve ce s en ha venido a revelar, com o a la ce­
A m é r ic a ? gadora luz de u n relám pago, la exis­ g raciadam ente, que darles la razón :
ra a lg u n a que e stu v ier a al se r v i­ esta vez no m ienten.
cio de otra nación que no fu e se — V aria s, y siem p re in v ita d o a tencia de un a situación alarm ante.
la fiesta del 12 de octu bre, se a en Tenemos q ue decir con to d a fra n ­ La en ferm edad que está m inando
E sp a ñ a ; prueba de ello e s que se nuestra existencia es la ausencia de
le nom bró a lm ira n te a n tes de e f e c ­ lo s E sta d o s U n id o s, sea en el B ra ­ queza que n u estra Europa, y espe­
s il o en P an am á. cialm ente la de Estrasburgo, está to d a reacción m oral, u n m aterialis­
tu a r el D escu b rim ien to. H e dicho m o casi sin precedentes. Este m a te­
g e n o v é s d e o rigen , pero creo que — ¿ Q u é te h a lla m a d o m á s la más co rro m p id a que lo que nos h u ­
biéramos atrev id o a im aginar. La co- rialism o es una de las consecuencias
n ació en E sp añ a. F unda su l'ami- a te n c ió n e n el N u e v o C o n tin e n te ?

CORRESPONSALES DE VENTA
D E

MVNDO HISPANICO
A R G E N T I N A : J o s é P é re z C a lv e t. C a lle R o d ríg u e z P e ñ a , 1986, m a rra . C e n tro d e S u sc rip c io n e s. 5.a A v e n id a N o rte , n ú m . 20. Q u e-
l.° A . B u e n o s A ir e s .— B O L I V I A : G is b e rt y C ía . L ib r e r ía L a U n i­ z a lte n a n g o .— H O N D U R A S : S e ñ o r ita U r s u la H e rn á n d e z . P a r r o q u ia
v e r s it a r ia , C a s illa n ú m . 195. L a P a z.— B R A S I L : F e r n a n d o C h in a - de S a n P e d ro A p ó sto l. S a n P e d ro de S u la .— S e ñ o r ita H o r te n s ia T i-
g lia . D is tr ib u id o r a , S. A . A v e n id a V a r g a s , n ú m . 502, 19 a n d a r . R ío jer in o . A g e n c ia S e le c ta . A p a r ta d o n ú m . 44. T e g u c ig a lp a . R e v e re n ­
de J a n e iro .— C o n su lad o de E s p a ñ a e n B a h ía .— C O L O M B IA : L ib r e ­ do P a d r e J o s é G a r c ía V illa . L a C eiba.— M E X I C O : E is a M e x ic a n a ,
r í a H is p a n ia , C a r r e r a 7.a, n ú m s . 19-49. B o g o tá .— C a rlo s C lim e n t. S ociedad A n ó n im a . J u s t o S ie r r a , n ú m . 52. M éx ico , D . F .— N I C A ­
I n s titu t o del L ib ro . C a lle 14, n ú m s. 3-33. C a li.— U n ió n C o m e rc ia l R A G U A : R a m iro R a m íre z V . A g e n c ia d e P u b lic a c io n e s. M a n a g u a .
del C a rib e . A p a r ta d o o r d in a r io n ú m . 461. B a r r a n q u illa .— P e d ro J . A g u s tín T ije r in o . C h in a n d e g a .— R E P U B L I C A D E P A N A M A : J o s é
D u a r te . S elecciones M a ra c a ib o , n ú m s . 47-52. M ed e llín .— A b e la rd o M enénd ez. A g e n c ia I n te r n a c io n a l de P u b lic a c io n e s. P la z a d e A r a n -
C á rd e n a s L ó pez. L ib r e r ía F r i s . C a lle 34, n ú m s. 17-36-40-44. S a n ta n ­ g o, n ú m . 3. P a n a m á — P A R A G U A Y : C a rlo s H e n n in g . L ib r e r ía
d e r. B u c a r a m a n g a .— C O S T A R I C A : L ib r e r ía L ó p ez. A v e n id a C e n ­ U n iv e r sa l. C a to r c e de M ayo, n ú m . 209. A s u n c ió n .— P E R U : J o s é
t r a l . S a n J o sé de C o s ta R ic a .— C U B A : O s c a r A . M a d ied o . P r e s i­
M uñoz R. J i r ó n P u n o ( B e ja r a n o ) , n ú m . 264. L im a — P U E R T O
d e n te Z a y a s , n ú m . 407. L a H a b a n a .— R E P U B L I C A D O M I N I C A ­ R I C O : M a tía s P h o to S h o p . 200 F o r ta le z a S t. P . O. Box, n ú m . 1463.
N A : I n s titu t o A m e ric a n o del L ib ro . E s c o f e t H e rm a n o s . A rz o b isp o
S a n J u a n d e P u e r to R ic o .— U R U G U A Y : E . I. S. A . U r u g u a y a . C a ­
N ouel, n ú m . 86. C iu d a d T r u jillo .— C H I L E : I n é s M ú jic a d e P iz a r r o .
lle O b ligad o, 1314. T e lé f. 41 22 21. M o n te v id e o .— V E N E Z U E L A :
C a s illa n ú m . 3916. S a n tia g o de C h ile.— E C U A D O R : S eleccio n es,
D istrib u id o r a C o n tin e n ta l. C a ra ca s.— D is tr ib u id o r a C o n tin e n ta l. M a ­
A g e n c ia d e P u b lic a c io n e s. N u e v e de O c tu b re , n ú m . 703. G u a y a q u il.
ra c a ib o .__ A L E M A N I A : W . E . S a a r b a c h . A u s la n d -Z e itu n g s h a n d e l
S elecciones, A g e n c ia de P u b lic a c io n e s. V e n e z u e la , n ú m . 589, y S u ­
c re , e s q u in a . Q u ito .— R E P U B L I C A D E E L S A L V A D O R : L ib r e r ía G ereon str, n ú m s . 25-29. K o ln , 1, P o s tf a c h . A le m a n ia .— I R L A N D A :
C u ltu r a S a lv a d o re ñ a , S. A . E d ific io V e ig a . 2.a A v e n id a S u r y 6.a C a ­ D w y e r ’s I n te r n a t io n a l N e w sa g e n c y . 268, H a r o ld ’s C ro ss R o ad . D u ­
lle O rie n te ( f r e n t e a l B a n co H ip o te c a rio ). S a n S a lv a d o r .— E S T A ­ b lin .__B E L G I C A : A g en c e M e s s a g e rie s d e la P re s s e . R u e d u P e r ­
D O S U N I D O S : R o ig S p a n is h B ooks. 575, S ix th A v e n u e . N e w sil, n um . 14 à 22. B r u s e la s .— F R A N C I A : L ib r a ir ie des E d itio n s
Y o r k I I , N . Y .— F I L I P I N A S : A n d ré s M u ñ o z M uñoz, 510-A . T e n - E sp a g n o le s. 72, r u e d e la S ein e . P a r is (6 èmo).— L ib r a ir ie M o lla t, 15,
n e sse . M a n ila .— R E P U B L I C A D E G U A T E M A L A : L ib r e r ía I n t e r ­ ru e V ita l C a rie s . B o r d e a u x — P O R T U G A L : A g e n c ia I n te r n a c io n a l
n a c io n a l O rto d o x a . 7.a A v e n id a , 12, D . G u a te m a la .— V ic to ria n o G a- de L iv ra r ia e P u b lic a ç o e s. R u a S a n N ic o la u , n u m . 119. L isb o a .
de nuestra asombrosa recuperación
económica. Cegados por el resplan­
dor de una prosperidad flamante, sa­
crificándolo todo a la idea de un
nivel de vida cada día más elevado,
nos estamos olvidando de los man­ S in g ra n d e s a s p a v ie n to s , c o n
damientos de Dios y aun de las con­ e le g a n c ia e x tr e m a , se s u s c r ib ía e l
diciones mismas de nuestra existen­ 7 d e a b r i l d e 1956 u n te x to p r o ­
cia. Nuestros pensamientos se aho­ to c o la r io . d e m o d e rn o e s tilo , en
gan en un mar de dividendos y emo­ e l c u a l E s p a ñ a r e c o n o c ía la i n ­
OBRAS EN PROSA Y VERSO: ducción. In siste n casi todos en
lumentos, muebles frigoríficos y apa­ d e p e n d e n c ia d e M a rru e c o s , p a ra
J u a n Tinoco. M adrid, 1955. d e s ta c a r su libro en verso F o­
ratos de televisión, mientras nos ol­ r e c ib ir , e n c a m b io , a lg o q u e n o
T ip o g rá fic a B las. N ú ñ e z de lias, a m a p a ra d o tam b ién a este tie n e p r e c io : la a m is ta d y e l
Balboa, 27 (768 p á g in a s). volum en y que den o ta u n a f r a ­ vidamos de que Europa—en frase del
a fe c to d e c u a tro c ie n to s m illo n e s
g a n te o rig in a lid ad y u n a s su ­ Papa—permanecerá en estado . de pe­
E l a u to r ha recogido en este cado mortal mientras haya cien mi­ d e h o m b re s , h o m b re s y m u je re s
libro su o b ra en p ro sa y en v e r­ tiles y ocultas ap reciacio n es en d e m a g n ífic a c o n d ic ió n e s p ir itu a l,
los tem as tocados. A e s ta vena llones de cristianos gimiendo bajo el
so. Y al final del volum en p u ­ yugo de una dictadura atea. Quere­ h u m illa d o s y o fe n d id o s d u ra n te
blica u n a serie de n o ta s c r íti­ e p ig ra m á tic a se u nen en el li­ u n s ig lo p o r la b a r b a r ie c o lo n ia ­
bro o tra s p ág in as de re tra to s , mos llevar una vida muelle, sin dar­
cas de diversos au to re s que a nos cuenta de que los soviets siguen lis ta d e O c c id e n te , y q u e a h o ra
lo la rg o de su vida lite r a r ia h an p a isajes y com en tario s costum ­ s u r g ía n a la v id a in te r n a c io n a l
com entado aspectos de su p ro ­ b ris ta s de a c e rta d a visión.
estando a un paso de la costa del
p a ra d e c id ir , e llo s ta m b ié n , lo s
Atlántico. Tal como sucedió con las
d e s tin o s d e l m u n d o . L o q u e E s ­
civilizaciones decadentes de la anti­ p a ñ a b u s c a b a y e n c o n tr a b a era
LA L U Z P R E SE N TID A : D om ingo V . G allar­ güedad, nos dormimos sobre los lau­ e l d iá lo g o a b ie r to y c o r d ia l e n tre
do. Ilu stra cio n es de Leonardo L. B ardolla. reles de nuestro bienestar material y m u s u lm a n e s y c ris tia n o s , e n tre
B uenos A ire s, 1955 (84 p á g in a s).< — 10 $. no vemos nuestro fatídico «mane- O r ie n te y O c c id e n te , e n tre e l I s ­
U n breve libro de poem as en p ro sa, don­ tezel fares» escrito con letras de fue­ la m y la c o m u n id a d h is p á n ic a de
de la sensibilidad y buen g usto del a u to r lo­ go en las orillas del Elba. n a c io n e s .
g r a n acierto s expresivos de in d u d ab le cali­ Se ha dicho que el drama de Po­ C o n u n g e sto in te lig e n te d e h i ­
dad. E l tem blor lírico m antenido a tra v é s sen constituyó un acontecimiento d a lg u ía , ta n c o m ú n e n tre c a t ó li­
de estas p á g in a s rev e la a u n poeta, que se alarmante para los gerifaltes bolche­ cos c o m o e n tre m u s u lm a n e s , E s ­
ha som etido gustoso a este difícil género viques. No podemos estar de acuer­ p a ñ a p o n ía sus c a rta s s o b re la
de la p ro sa breve, donde la in ten ció n h a de do con esta afirmación. La alarma m esa y c o n e lla s se' p r o p o n ía h a ­
ser a g u d a siem pre y la elección de la m a­ debiera cundir más bien en nuestras c e r e l ju e g o d e l e s p ír it u , e l j u e ­
te r ia v erb a l tien e que te n e r fibra y ten sió n filas. Porque esta innoble complici­ g o a n tig u o , m u ltis e c u la r , p o r ta n ­
a cada m om ento. dad de un influyente sector de la to s o lv id a d o , fr e n te a lo s a ra n e ­
opinión europea con los asesinos mos­ ro s y c h a rla ta n e s d e la d e m o c ra ­
J U A N DE M E N A , POETA IN S IG ­ salvando, sobre la escasez de covitas a sueldo nos hace ver con c ia y e l a n tic o lo n ia lis m o . E m p e ­
NE Y CORDOBES M O DESTO : d atos históricos que pueden en ­ una estremecedora claridad el equi­ za b a p o r g a r a n tiz a r , e n c u m p li­
R . F u en tes G uerra. T ip o g ra ­ c o n tra rs e sobre el poeta, u n r e ­ vocado camino recorrido desde el m ie n to d e s u p a la b ra y c o n v is ­
fía A rtístic a . Córdoba, 1955 lato lleno de in te rés. De a h o ra año 1953. Moralmente hablando, la tas a l f u t u r o , la in d e p e n d e n c ia
(158 páginas, con ilu s tra d o . en ad elan te, los seguidores del Europa oficial ha hecho ya más que p o lít ic a y la u n id a d d e u n p u e b lo
n e s ).— 50 pesetas. insigne cordobés, que ta n a p a ­ capitular a medias : ya ni tiene vo­ q u e e lla h a b ía p r o te g id o y e n a l­
sio n ad am en te b u scab a la u n i­ luntad ni valor para resistir: ha per­ te c id o s in m e d id a ...
H aciendo coincidir la publi­ dad de las nacionalidades, te n ­ dido hasta su capacidad de indig­ P r im e r o , p o r ta n to , e ra lo d e
cación con el V centenario de d rá n un libro fác il y preciso nación. Y ésta suele ser, de ordina­ M a rru e c o s , y d e s p u é s , y a lo sa­
la m u e rte del poeta, que se con­ p a r a el estudio de e s ta in te re ­ rio, la última etapa que precede al b e m o s , S uez. D o s c o y u n tu r a s p r o ­
m em ora en este año de 1956, s a n te fig u ra. U n a serie de lá ­ cataclismo y a la muerte sin honor. v id e n c ia le s p a ra e je r c it a r la f u n ­
R. F u e n te s G u e rra nos ofrece m inas y de índices com pletísi­ Una reacción sana y vigorosa con­ c ió n c o n c ilia d o r a y o r ie n ta d o r a
u n a docum entada y am ena bio­ mos a p o rta n al lib ro u n a p re ­ tra estos agentes corruptores es lo q u e E s p a ñ a a s p ira a c u m p l ir e n ­
g r a f ía sobre J u a n de M ena, ciosa docum entación. único que puede todavía salvarnos. tr e c r is tia n o s y m u s u lm a n e s ...
Pero hemos de darnos prisa : el tiem­
A N A L IS IS DE LA O B J E T IV A C IO N : R a fa e l po apremia.
Cuadrado A lv a rez. M adrid, 1955 (240 p á ­
g in a s). R e f. In s titu to E d ito ria l R eus, Otto DE AUSTRIA-HUNGRIA
M adrid.— 60 pesetas. A N A L IS IS
E n los nuevos cam inos de la filosofía, este DE LA OBJETIVACION
libro de C uadrado A lvarez h a de te n e r in ­
dudable e im p o rta n te repercusión. E l tem a,
tr a ta d o siem pre con rig o r científico, con­
v ie rte el libro en «un puro y exacto ra c io ­
cinio», que lleva al lector a u n a nueva y
lo iue significo Ispofio... N O SIEMPRE EL T IE M P O ES ORO
Soluciones de la página 5 8 .
su g estiv a a v e n tu ra del pensam iento, de (V ie n e de la pág. 9.) de nuevo en
g r a n in te ré s p a r a cu alq u ier le cto r o espe­ sus a g u a s la fig u ra del g ra n sol­ DAM ERO H IS P A N O A M E R IC A N O
c ia lista de estos problem as. dado, P a d re de la P a tr ia , y refle­ A : N o.— B : Q ue.— C : V oy.— D : U v a.
j a r aquel sol que ta n ta s veces ilu ­ E : N em e.— F : L u n a .— G : D u ro .— H : N a ­
FOLKLORE IN F A N T IL DE S A N ­ a u to ra de este com pendio. C an­ m in a ra con au re o la de fuego sus ción.—-I: C incel.— J : Q u e p an .— K : M a tu ­
T O D O M IN G O : Recogido y tos y rom ances, juegos, brom as, v icto rias. lo.— L : V o lv e r.— M : B ro n co .— N : C asu al.
anotado por E d n a G arrido convenios y fó rm u las in fa n tile s, » P o rq u e en p a la b ra s á s p e ra s y O : A r r e a r .— P : G en era.— Q : C onozco.—
de B oggs. T r a n s c r i p c i o n e s c u e n t o s , tra b a le n g u a s, a d iv i­ b ra v ia s fu é la le n g u a que h icieron R : V a c u n a n .— S : C a ta b re .— T : Q u im era.
m usicales de R u th C raw ford n anzas, creencias, son reco g i­ tr o n a r en la s ciclópeas p ro fu n d i­ U : P a ju e la .—-V : L a m illa .— "W : C olorado.
Seeger. Ilustraciones de Glo­ dos aq u í con su m ú sica y sus dades del g r a n cañón del Colorado X : C re o fa g ia .— Y : In s u rre c to .— Z : S ocia­
ria G astón. E diciones C u ltu ­ expresiones h u m a n as d en tro de T o v ar y C árd en as, llegando así lism o.
ra H ispánica. M adrid, 1955 esa m ágica ó rb ita que es el h a s ta la s e n tra ñ a s de la tie r r a ;
(664 p á g in a s).— 125 pesetas. m undo de los niños. L ibro que la le n g u a que Coronado, je fe de C O N JU N T O
Ju egos y canciones de S anto no sólo es de u n a am enidad ex­ aq u ella expedición, llevó ta m b ié n a
Dom ingo h a n sido recogidos en tra o r d in a ria , sino de u tilid ad las siete ciudades de Cíbola. « C ultivo u n a ro s a b la n c a ,— en ju lio co­
este libro de u n a m a n e ra cu i­ p a r a el estudioso, p o r la s su g e­ » P o rq u e fu é la le n g u a que en m o en e n ero ,— p a r a el a m ig o sin ce ro — a u e
d adosa y com pletísim a. Desde ren c ias que tr a e n las v a ria n te s m e d a su m a n o f r a n c a :— p a r a el c ru e l
p a la b ra s su av es y m ísticas se ele­
la m em oria viva h a s ta el docu­ y p ara lelo s de los tem as que a vó desde la sim a h a s ta el cielo por que m e a r r a n c a — el c o razó n con que v i­
m ento y la trad ició n oral, todo tra v é s de los tiem pos y de los vo,— c ard o n i o ru g a c u ltiv o :— cu ltiv o la
boca de f r a y Ju n íp e ro S e rra , en la
h a servido y h a sido utilizado ro s a b la n c a .» (J O S E M A R T I, en «C u lti­
p aíses se suceden y se com u­ que habló de Dios y cristian izó a
con u n am oroso detalle por la nican. vo u n a ro s a b la n c a » .)
los indios, dejan d o m em oria p e rd u ­
rab le de su o b ra a l d esem b arcar
ANG LADA C A M A R A S A : E xposición-hom enaje. In stitu c ió n Cultu­ en la b a h ía de S an D iego, que V iz­
r a l E spañola. B uenos A ire s, 1955 (60 p á g in a s). caíno b au tizó clavando la p rim e ra CRUCIGRAMA HISPANO­
cru z y colgando u n a cam p an a. AMERICANO
Con m otivo de la exposición-hom enaje a A n g la d a C a m a ra sa,
re a liz a d a en la G alería V elâzquez, de Buenos A ires, en noviem ­ » P o rq u e esa le n g u a es, en fin ,
H O R IZ O N T A L E S .— 1 : R e m u n é ra s e la s .
bre-diciem bre de 1955, en la que se exhibieron los lienzos ex isten ­ como dijo u n ap o lo g ista de la raz a,
2 : E r a . O caso. A p a .— 3 : B u d a. O sa. A n a r
tes en la A rg e n tin a del g r a n p in to r c a ta lá n , se h a publicado este ”la h isto ria e n te ra y el alm a de la
( r a n a ) .— 4 : A d em a. A tila .— 5 : T ira ría n s e -
in te re sa n te folleto, donde se recogen la conferen cia in a u g u ra l, e stirp e hecha sonido”.»
Ies.— 6 : A te s. O lí. U le a .— 7 : O re a . C la n .
p ro n u n c ia d a p o r L uis Isabelino de A quino y B usquets, d irec to r 8 : O ste n tá is .— 9 : E lo g ies.— 10: A lú a s.—
del M useo de A rte H ispánico C ontem poráneo; « E l a r te de * * *
11: O as.— 12 : S.
H. A. C a m a ra sa» , por R a fa e l Benet, y o tros tra b a jo s sobre la
p rese n cia del p in to r en el P la ta . G rabados en n eg ro y a todo Y así, sin re fe rirm e a p erso n a V E R T I C A L E S — 1 : R e b a ta .— 2 : E r u d i­
color, con cuadros del p in to r, a v a la n e s ta in te re sa n te publicación. a lg u n a, puse de relieve la v erd ad to.— 3 : M ad e re ro .— 4 : A m ásese.— 5 : N o.
al re c o rd a r las g estas españolas y Ar. A tla ( a lta ) .— 6 : E co. lo (o í) . E olo.—
la s h a z a ñ a s rea liza d as p o r los con­ 7 : R a s p a le n g u a s .— 8 :' A sa . N i. T ía s .—-
q u istad o res en los te rrito rio s que 9 : So. A s. C aes.— 10 : A te u lis (s ilu e ta ).—
En esta sección se da rá cuenta, por m edio de una breve n o ta , que hoy fo rm a n la confederación n o r­ 11 : L a n illa s .— 12 : A p a lee n .— 13 : S a ra s a .
será más extensa cuando la índole del libro suponga un interés para
el lector de la revista por tra ta rs e de tem as hispanoam ericanos, de
te a m e ric a n a .
todos aquellos libros de los que nos envíen dos ejem plares. « S u a v i t e r in modo f o r t i t e r
in re.» JEROGLIFICO
J uan F. DE CA RDEN A S E n un asilo.
BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS

S U M A T E O L O G IC A DE S A N T O T O M A S D E A Q U IN O
Edición bilingüe

E sta obra de S anto T omás, síntesis m aravillosa de la La edición de la B. A. C., en latín y castellano, lleva
Teología católica, aun no ha sido superada por nadie. «Su correlativam ente los dos textos, con perfecta claridad ti­
doctrina— como dice Pío X II— está sobre todas las vicisi­ pográfica, que m uestra la estructura interna de cada ar­
tudes de la humanidad, como roca inconmovible, y su fuerza tículo. La versión es fidelísima y muy castellana. El tec­
y vitalidad imperecederas sirven hoy perfectam ente para nicismo escolástico está vertido de manera que todo hom­
defender el depósito de la fe y para dirigir con paso firme bre culto puede entenderlo sin dificultades.
y seguro los nuevos progresos eventuales de la Filosofía y Cada tratado y todas las principales cuestiones llevan
de la Teología.» concienzudas introducciones doctrinales, que aclaran, ana­
La doctrina de S anto T omás , que la Iglesia ha hecho lizan y actualizan, a la luz de la moderna Problem ática filo­
suya, ha de estudiarse en las obras del Santo, «atenién­ sófica y teológica, la doctrina del Angel de las Escuelas.
dose por completo, profesores y alumnos, al método, al sis­ Encabeza la edición un espléndido estudio introductorio
tema y a los principios del Angélico Doctor y siguiéndole del R everendo P adre M aestro F r . S antiago R am írez ,
con toda fidelidad». A sí lo preceptúa el Derecho Canónico. decano de la Facultad Teológica de San Esteban, de Sa­
(Canon 1.366.) lamanca.

Colaboran en esta obra profesores dominicos de varias provincias españolas de esta Orden, y hasta la fecha, por orden
alfabético, han intervenido los R everendos P adres F r . S abino A lonso M orán , F r . C ándido A n iz , F r . A rmando B ande ­
ra , F r . A lberto C olunga , F r . M anuel C uervo , F r . J esús G arcía A lvarez , F r . P edro L um breras , F r . A ureliano M ar­
t ín e z , F r . F rancisco P érez M u ñ o z , F r . S antiago R am írez , F r . A ntonio R oyo M a rín , F r . C arlos S oria , F r . F ernando
S oria , F r . R aimundo S uárez , F r . M anuel U beda , F r . J uan J osé U ngidos y F r . J esús V albuena .

TOMOS PUBLICADOS

I: In tr o d u c c ió n g e n e ra l. T r a ta d o de D io s u n o . X V I + 238 + V I I I : T r a ta d o s d e la p r u d e n c ia y d e la ju s tic ia . X V I + 780 p á g s.


+ 1055 p á g s. (B . A . C., 29.) (B . A . C., 152.)
II : T r a ta d o de la S a n tís im a T r in id a d . T r a ta d o de la cre a c ió n IX : T r a ta d o s d e la r e lig ió n , d e la s v ir tu d e s so c ia le s y de la f o r ­
e n g e n e r a l. X X + 594 p á g s. (B . A . C., 41.) ta le z a . X X + 906 p á g s. (B . A . C., 142.)
I II : T r a ta d o d e los á n g e le s. T r a ta d o de la c r e a c ió n d e l m u n d o c o r­ X : T r a ta d o so b re la te m p la n z a . T r a ta d o so b re la p r o fe c ía . T r a ­
p ó re o . X V I + 943 p á g s. (B . A . C., 56.) ta d o d e los d is tin to s g é n e r o s d e v id a y e s ta d o s d e p e r fe c ­
IV : T r a ta d o de la b ie n a v e n tu r a n z a y de los a c to s h u m a n o s . T r a ­ ció n . X X + 887 p á g s. (B . A . C., 134.)
ta d o de la s p a s io n e s. X X + 1032 p á g s. (B . A . C., 126.)
V: T r a ta d o de los h á b ito s y v ir tu d e s e n g e n e r a l. T r a ta d o d e los X I I : T r a ta d o d e la v id a d e C r isto . X V I + 684 p á g s. (B . A . C., 131.)
v ic io s y p ec a d o s. X X + 975 p á g s. (B . A . C., 122.) X V : T r a ta d o d e l o rd e n . T r a ta d o d e l m a tr im o n io . X X + 645 p á g s.
VI : T r a ta d o de la le y e n g e n e r a l. T r a ta d o d e la le y a n tig u a . (B . A . C., 145.)
T r a ta d o de la g ra c ia . X V I + 923 p á g s. (B . A . C., 149.)

S U M A C O N T R A L O S G E N T I L E S , de S an to T o m ás de A q u in o
Edición bilingüe, con el texto crítico de la leonina

E sta obra de S anto T omás, la más lograda literariam ente, interesa tanto al intelectual actual como al del siglo XIII.
Fe y razón, existencia y naturaleza de Dios, relaciones de Dios con el mundo, naturaleza del hombre, espiritualidad del
alma, etc., etc.
Tom o I. L ib ros I y II. D io s: S u e x iste n c ia y su n a tu r a le z a . L a c r e a ­ Tom o II y ú ltim o . L ibros III y IV . D io s, fin ú ltim o y g o b ern ad or
ción y la s c r ia tu r a s. T rad u cción d ir ig id a y r e v isa d a p or e l P a d r e su prem o. M isterio s d iv in o s y p o str im er ía s. T ra d u cció n d irig id a y
F r . J e s ú s M. P l a , O. P . In tro d u ccio n es p a r tic u la r e s y n o ta s de r e v isa d a por e l P a d r e F r . J e s ú s M. P l a , O. P . In tro d u ccio n es
lo s P a d r e s F r . J e s ú s M . P l a y F r . M a t e o F e b r e r , O. P . In tr o ­ p a r tic u la r e s y n o ta s de lo s P a d r e s F r . J o s é M. M a r t í n e z y
d ucción g e n e r a l por el P a d r e F r . J o s é M. d e G a r g a n t a , O. P . F r . J e s ú s M . P l a , O. P . X V I + 960 p á g s. (B . A . C., 102.)
X V I + 712 p á g s. (B . A . C., 94.)

E N TO D AS L A S B U EN AS LIBRERIAS DEL M U N D O

OBSEQUIE CON LIBROS DE LA B.A.C. EN PIEL

LA EDITORIAL CATOLICA, S. A. • Alfonso XI, 4 • MADRID


RETRATOS

¡ -r
I
i/" Mf
~^~r
1 'i
, r
/v- E;vy,--.
B jM
wM ¿^1
I i - i J f e

1fAí '-w 1
í
.JZX“
I i

SEG O VIA, EL N A V IO DE PIEDRA El tercer volumen de la Colección


«Tierras Hispánicas», publicada por
U n nuevo éxito de la Colección
Ediciones «M vndo Hispánico», está
«.Tierras H ispánicas» consagrado a Segovia, que sigue
siendo una de las ciudades más in ­
ESTUDIO DE PINTURA DE
teresantes de España, con la que muy pocas pueden com petir en m onum en-
talid ad y pintoresquismo a la vera de su rom ano acueducto, sin igual en todos JOSE DEL PALACIO
los países del Im perio. El m agnífico ensayo de Luis Felipe de Peñalosa va Logramos de un mal retrato fotográfico un buen cuadro,
acompañado de las foto grafías más bellas, en huecograbado y color, de este al óleo, pastel o acuarela.
m ágico «navio de piedra» que Segovia es.
MINIATURAS SOBRE MARFIL, PAISAJES, MARINAS,
COLECCION «TIERRAS HISPANICAS» BODEGONES, RESTAURACION DE CUADROS
Y CLASES DE DIBUJO Y PINTURA
U n alarde e d it o r ia l de las E d ic io n e s «M vndo H is p á n ic o »

Pedidos a E. I. S. A ., Pizarro, 17 - M A D R ID
VISITE NUES TR A E X P O S IC IO N
Precio del libro: 75 pesetas. PELIGROS, 2 MADRID

SE
SOUTKA**FT¡

LA MALA REAL INGLESA


— • LAS PALMAS

Tres tipos diferentes de trasatlánticos con espléndidas acomo­


daciones de Primera, Segunda y Tercera clase, para dar satis­
facción a todos los gustos y al alcance de todas las economías.

Salidas de: V ig o , Lisboa y Las P alm as, p a ra Recife


(Pernam buco), S a lv a d o r (Bahía), Río de J a n e iro , S an­
tos, M o n te v id e o y Buenos A ires.

PROXIMAS SAL IDAS


VAPOR de V igo d e Lisboa de Las Palm as
♦ANDES 3 de Octubre 4 de Octubre 6 de Octubre SO UTH
Highland Brigade 16 de Octubre 17 de Octubre 19 de Octubre A M E R IC A
ALCANTARA 21 de Octubre 22 de Octubre 25 de Octubre
Highland Chieftain 6 de Noviembre 7 de Novbre. 9 de Novbre.
♦ANDES 15 de Noviembre 16 de Novbre. 18 de Novbre.
RIO Ot JANEIRO / - J

Highland Princess 27 de Noviembre 28 de Novbre. 30 de Novbre.


* Buque e s ta b iliz a d o - V ia je sin m a re o

Consulte a su Agencia de Viajes o a los


AGENTES GENERALES PARA E S P A Ñ A !
EMIGRANTES
ESTANISLAO DURAN E H IJO S, S. A. Se facilitan trípticos
V IG O : AV. CANOVAS DEL CASTILLO, 3 - Teléis. 1245 - 1246
gratuitamente, a pe­
_____

M A D R ID . PL. CORTES, 4 - Teléis. 22-46-43-22-46-44- 22-46-45


Telegramas: “ DURAN" tición del interesado.
Ijv

V v ra k
yüti> rtoFS ÿ '
W M
v. 1» Vi* 1 1
H g^K l J ¥ •'. v S W , -f . H i . . ? -,.»
* / *3 fcÿj ■-¿Hk i/ " f l K } wSkk* ^ J Ê È :

'M m h si,
«o!
Hm p * m ¡ ' -" 3 ¿P » W
” i .■•■
7>»
ce
■’v:1
»¿ S ftC
à
i vÍ 9 n T-•* ■mmi <
i

<
o ^JF ■■ . j
u3l

3*

También podría gustarte