i 7.

LOS PADRSS

Irene Meler

avece e l r o s t r o de
>Ericendemos ei televisor y e n p a n t a J l ^ ap ^.^ escalofriante
niña pequeña, m o r e n a y b o n i t a . U n aJi .^i^abilidades de
f&b infoi-ma que ella tendrá u n 63 % i-^^^ conti^^^'"'^''^"'
íéeímeter suicidio, si crece lejos de s u padre- ^^ü^que no v i v a
feáz exiiorta a los hombres: "¡Ellos son sus m
m ellos, ¡sea s u padre!".. , ]os v a r o n e s con
¿Estaremos a n t e u n proceso de ^^^^"¿''f^ ,j^¿imente, m u c h o s
grespecto a sus obligaciones parentales? B i e c ^^^.^^^ ausencia
^ á r o n e s se alejan de sus f a m i l i a s y e m b a r g o , el j o v e n
' g a l e r n a os y a \ma preocupación política^ f,iOcliila> m u y
^ y é hace Jas compras con s u bebé colgando cie^^^ supuesto,
^ ^ r c a de s u pecho, no estaría de acuerdo compartir la
p a j i i p o c D los padres divorciados q u e í"^^'''"^^^ p e n s a r q n e los
S i l e n c i a de sus hijos con la m a d r e ^"^^P^^^^l --og.
gombres contemporáneos se a p a r t a n de ^^'f. aenominador
Whn\.Q este p a n o r a m a disímil y confuso, eJ « ¿^j.^idad como
^Jfeiún os la comprobación d e l hecho de "^^^^['^^^^^^X^,-^<k^^'^^^
j^fifíétitución y como práctica social se (sncuenti a f^n^í*^^-
fomsís es p a r t e de u n proceso de mutación de e n t r e las
l í } L a d i v e r s i d a d y contradicción q u e ofasei ^^^^.^ jos cuales
^nducLas p a t e rna le s d e n v a de m u c h o s '^^^'^'^^'^^^^i^nx^yotv^rte.
^^veleconómico-socialeselniásimportaJite. por la
lejos casos, son los padres empobrecidos, de y ge r e t i r a n
x|lusión posmodei-na, los q u e h u y e n de s\is hog ^j^g^.^ativas de
Jamer sus h e r i d a s en soledad, o buscan o t r a

255

v i d a , lejos de aquellos a quienes p r o m e t i e r o n v a n a m e n t e "
teger.
Los varones de sectores medios que no h a n descendid
clase diseñan novedosas estrategias de v i d a , donde l a impo'
cia c e n t r a l que eí t r a b a j o tuvo p a r a sus padres está cedierf
l u g a r a u n proyecto que busca i n t e g r a r los aspectos públi
privados de l a existencia. Es difícil d e t e r m i n a r en qué medid'
dificultades laborales son responsables de esta m e r m a obs*
ble en l a i m p o r t a n c i a del trabajo como i d e a l propuesto pa'rá^
v a r o n i l y cuánto i n t e r v i e n e n otros factores. E n ocasiona'
hijos de profesionales o i n d u s t r i a l e s exitosos, se r e t r a e r i ;
competencia con sus antecesores, desalentados ante l a di'
t a d p a r a superarlos (Meler, 1998). P a r a los hijos de migrá
pobres, alcanzar u n a situación s u p e r i o r a l a de sus padres ñie
i m p e r a t i v o y a l a vez u n propósito r e l a t i v a m e n t e fácil de co
t a r en l a A r g e n t i n a , d u r a n t e los períodos e n que el asGensp;§:
era posible. Los descendientes de esos varones de ciase IÍL;
que c u m p l i e r o n el sueño del ascenso e i n a u g u r a r o n así u n a é|
f a m i l i a r , o quienes son parte de u n linaje exitoso, se encueh^
en u n c l i m a económico recesivo, con d i f i c u l t a d e s de eraplj
sometidos a comparaciones odiosas con los mayores, antq:
cuales sólo p u e d e n r e s u l t a r desfavorecidos. A falta de las pr^l
sas de gloria, eligen l a buena v i d a , donde las aspirado!
moderadas p e r m i t e n el despliegue de los afectos familiares;^
N o es j u s t o s u g e r i r que l a p a t e r n i d a d así recobrada op
solamente como coartada ante las d i f i c u l t a d e s laborales. T.
b i e n es cierto q u e los hijos de padres exitosos se v i n c u l a r o n
con el personaje que con l a persona concreta. Sus padres ocujj
dos e idealizados f u e r o n en muchos casos figiu'as distante;;
estos jóvenes l l e g a r o n a adultos con " h a m b r e de padre", tal
lo expresa E v e l y n e S u l l e r o t (1993). E s t e anhelo de padíéll
configuró cómo u n deseo que y a sólo podrán satisfacer":;^;
delegación, brindándose como padres presentes en l a relac^|!
con sus hijos.
Por o t r a p a r t e , l a fascinación i n i c i a l respecto del pQ^
ascenso social dejó como saldo negativo l a comprobación de:
existen otras necesidades más allá de l a disposición de h^^^_
m a t e r i a l e s y de prestigio. L a enajenación e n el trabajo-^^r
e n t r a n d o e n crisis, pese a que las empresas todavía fometí
256
Vi
Üiñ dedicación absoluta a su t a r e a por p a r t e del personal \
jflhfícado y difícil de reemplazar. D e hecho, he tenido ocasión de \
jjgervar que algunos varones divorciados r e n u n c i a n a posicio-
"" s empresarias m u y convenientes,^,prófiriendo desarrollar a c t i -
^'dades independientes p a r a poder disponer de sus horarios de
íí)do de no perder contacto con sus hijos. Este t i p o de estrategia
gtába reservada h a s t a hace poco t i e m p o p a r a las mujeres. E r a n
$• m a d r e s quienes detem'an sus carreras aceptando perjudicar
posibilidades de ascenso p a r a dedicar más t i e m p o a los niños
Iqueños. Por ese m o t i v o se observa el desarrollo de pequeñas y
'edianas empresas femeninas en muchos países. L a s mujeres
•^^cfíeren generar recursos de ese modo, p a r a no abandonar a los
"^'jos. L a película ya clásica cuyo título en español era ¿Quién
¡lamo a la cigüeña? r e l a t a la h i s t o r i a de u n a ejecutiva exitosa y
solitaria que ante la adopción inesperada de u n a niña de l a cual
íiebe hacerse cargo, opta por crear u n a empresa que a d m i n i s t r a
'tlesde su hogar. E n la a c t u a l i d a d , u n número aún escaso de
|ibmbres está optando por esta m i s m a estrategia. Si esta tenden-
,"cia va en aumento, puede llegar a p l a n t e a r u n cambio generali-
%d.áo en las modalidades laborales, lo que, por o t r a p a r t e , sería
fmuy deseable p a r a l a promoción de l a s a l u d m e n t a l .
•V L a p o s i b i l i d a d de d e t e r m i n a r la p a t e r n i d a d biológica m e d i a n -
fe las pruebas de A D N , que t a n trascendente le ha parecido a
•^velyne S u l l e r o t (1993), está gen erando j u i c i o s donde las madres
'"de hijos cuyo padre no los ha reconocido, les reclaman que
'admitan s u condición de progenitores y que colaboren con la
manutención de la c r i a t u r a . E n los Estados U n i d o s , país proh'fico
'en toda clase de asociaciones civiles, h a surgido u n a asociación
iii'asculina que nuciea a hombres que r e c l a m a n el derecho a no
jer padres.^ E l r a z o n a m i e n t o es el que sigue: ellos no p l a n e a r o n
í^ner u n niño, el que v i n o al m u n d o luego de relaciones sexuales
t^suales o i n f o r m a l e s , d u r a n t e las cuales no t o m a r o n precaucio-
.^liés anticonceptivas t a l vez por que s u compañera les aseguró que
t|lla lo hacía. A n t e el j u i c i o de filiación, se sienten atrapados en
Sil manejo conspira tivo y r e p u d i a n p r o f u n d a m e n t e esa p a t e r n i -
1. Esta información proviene de Internet; Ivingsley G. Morse Jr.,
SThe National Canter for Men is plaiming male Roe vs. Wade", en
' •ingslay@hh.sbay.org, 6 de junio de 1994.
257
1•
 i
1
d a d n o d e s e a d a ní a c e p t a d a v o l u n t a r i a m e n t e . C o n s i d e r a n que l a
m u j e r l o s h a engañado y q u e sólo desea u n h i j o p a r a sí m i s m a y
u n varón que trabaje p a r a m a n t e n e r l o s .
U n p a c i e n t e , a l q u e l l a m a r é S i l v i o , ' s e e n c o n t r a b a e n esta
clase d e situación. M a n t e n í a hacía ya v a r i o s años a u n niño
n a c i d o s i n s u deseo, a l q u e g i r a b a rcífularmente p a r t e de su
s u e l d o . P e s e a q u e l a m a d r e l e e n v i a b a c a r t a s d e l h i j o donde el
niño e x p r e s a b a s u deseo d e conocerlo, j a m á s l a s respondió.
E x p r e s a b a q u e ese niño n o e r a p a r a él u n h i j o , q u e n o lo había
d e s e a d o n i elegido y q u e j a m á s l o vería. E l o d i o y el' d o l o r que la
situación l e p r o v o c a b a se e n t e n d í a n m e j o r c u a n d o se recordaba
q u e s u p a d r e se había a l e j a d o d e l h o g a | p a i - a n o v o l v e r , cuando
S i l v i o e r a aún n m y p e q u e ñ o . N u e v a m e n t e u n h i j o extrañaba a
u n p a d r e a u s e n t e y él d e v o l v í a a o t r o el d o l o r p o r el abandono y
la f u i d a q u e suponía e x p e r i m e n t ó s u p a d r e c o n t r a l a mujer
absorbente y manipuladora.
R e s p e c t o de estas s i t u a c i o n e s , los p a d r e s e s t a d o u n i d e n s e s se
c o n s i d e r a n d i s c r i m i n a d o s . P l a n t e a n que ei n ú m e r o de j u i c i o s por
p a t e r n i d a d q u e se l l e v a n a d e h a n t e en s u país os u n a cifra tan
s i g n i f i c a t i v a como el núniero d e a b o r t o s p r o g i - a m o d o s por muje-
res q u e n o desean l l e v a r a d e l a n t e u n embarazo.. S i ellas pueden
o p t a r p o r n o s e r m a d r e s : ¿por q u é m o t i v o l e s está v e d a d o a ellos
negar-se a s e r padres? P o r l o t a n t O } h a n c o n s t i t u i d o u n a asocia-
ción c i v i l p a r a r e i v i n d i c a r el d e r e c h o a p o t i f i g a r a l a s auloi'idades
c o m p e t e n t e s de s u r e n u n c i a a lá pate;ni¡dad. e n ios casos en t\uG
n o )a h a n deseado y se l e s i m p o n e . m e d i a n t e l o s j u i c i o s de
filiación. ;
A t r a v é s de estas i m á g e n e s c o n t r ' a d i c t o r i a s , d o n d e los h o m -
b r e s q u e se n i e g a n a ser p a d r e s se c r u z a n c o n l o s q u e c l a m a n por
sus d e r e c h o s c o m o t a l e s , se p e r f i l a el s u r g i m i e n t o d e u n a nueva
nocióin d e p a t e r n i d a d . N o és l a sa^ngreo el li.naje l o q u e hace a-un
padi-e, c o m o ocuni^a e n é p o c a s p i ' e m o d e r n a s y y a t a m p o c o lo es
el a m o r o e l deseo h a c i a l a m a d r e , c o n S sucedió e n l a m o d e r n i -
d a d . L a p a t e r n i d a d c o n t e m p o r á n e a a p a r e c e c o m o u n a opción
s u b j e t i v a y c o m o u n a r e l a c i ó n v i v i d a . L o s a s p e c t o s subjetivos y
v i n c u l a r e s t o m a n l a d e l a n t e r a y r e a f i i - m a n s u i m p o r t a n c i a en un
u n i v e r s o d o n d e el proceso d e individuación se h a i n t e n s i f i c a d o .
E l p a d r e n o és el e s p e i m i a t o z o i d e y t a m p o c o l o es el apellido.
P a d r e es e l q u e a m a , c u i d a y d i s f r u t a "de l a relación con sus hijos.
258
Como b i e n lo h a a d v e r t i d o E v e l y n e S u l l o r o t ( 1 9 9 3 ) , e s t a r e p r e -
sentación v i n c u l a r y práctica d e l a pai^ernidad h a a b i e r t o Ui
p u e r t a p a r a q u e se desconozcan l o s vínculos genéticos así como
los l e g a l e s , q u e s i n e m b a r g o m a n t i e n e n s u i m p o r t a n c i a por
diversos m o t i v o s . L o más i m p a c t a n t c es q u e el deseo d e l a n m d r e
a m e n a z a p l a n t e a r s e como s o b e r a n o , y se con-e e! r i e s g o de q u e
sea o l l a q u i e n d e s i g n e a q u i e n será el p a d r e , d e p e n d i e n d o de sus
deseos a m o r o s o s c a m b i a n t e s . S i n e m b a r g o , los v a r o n e s r e s i s t e n
y a l g u n o s i n a u g u r a n u n ejercicio p a t e n m l q u e f u n c i o n a de f o r m a
i n d e p e n d i e n t e c o n respecto d e l e s t a t u t o c o n y u g a l .
Se están c o n s t r u y e n d o n u e v a s f o r m a s de p a t e r n i d a d , y si es
'necesario s u p e r a r aspectos negativo.^ que r e a t a n de prácticas
pasadas, t a m b i é n se agrega l a t a r e a de d e c a n t a r l o s a c i e r t o s y los
eiToros de los n u e v o s estilos de fanúlia.
' P a r a a n a l i z a r este procoso d e constitución de nu<;vas m o d a i i -
dades de e j e r c i c i o de l a p a t e r n i d a d , os necosario r e a l i z a r u n a
revisión de l a s d i v e r s a s imágenes acerca de los p a d r e s q u e h a n
c i r c u l a d o a t r a v é s del acervo de l a s repi-esent.acÍOfios c o i e c i i v a s .
Las teoi'ias pslcoannlíticas p u e d e n ser c o n s i d e r a d n s (-orno ¡i-'.u"'Le
i n t e g r a n t e de estos r e l a t o s , y las r e p r o s o u t a c i o n o s q u e fiscron
e l a b o r a d a s ¡lor l''roud, L n c a n y o t r o s p s i c o a n a l i s t a s acerca de!
[)adrc y In función [ l a t e r n n r-osuli.an n F^U vez pofdblos dn sor
Lomadas c o m o objeto de u n análisis quo inl.ent.nrá Íntegra: las
prácticas p r e v a l e c i e n t e s a !o l a r g o de la hi.^toria. con l a s r'opre-
aenl-acionos bogcinónicaa y c o n la aparición tío rcprcsenlacíonos
alternativas o innovadoras.
E L PADRE TRR1Í.IBLK
E l p a d r e t e m b l é es u n a i m a g e n q u e fígvu-a en los m i t o s de
m u c h o s p u e b l o s , q u e o s c i l a e n t r e u n carácter a r b i t r a r i o y
d e s t r u c t i v o y u n a a u t o r i d a d i m p o n e u te q u e en o c a s i o n e s es difícil
de d e l i m i t a r con respecto de s u aspecto m e i - a m e n t c aniíjuilante
y d e v a s t a d o r . U r a n o y C r o n o s s o n los padres m o n s t i ' u o s o s que
nos p r e s e n t a lo nútología g n e g a , c u y o t e m o r a n t e los ¡lijos que
nacían los conducía a a n i q u i l a r l o s , sopuluíndoios n u e v a m e n t e
en l a s e n t r a ñ a s m a t e r n a s o d e v o r á n d o l o s . IJO renovación
g e n e r a c i o n a l se debía a las a r t i m a ñ a s de las m a d r e s , Cíea y Roa,
259
q u e de u n modo u o t r o se i n g e n i a b a n p a r a s u s t r a e r algún h i j o a
ía f u r i a d e s t r u c t o r a d e l p a d r e , deseoso d e c o n g e l a r o l d e v e n i r
p a r a p e r p e t u a r s u p o d e r . L a única a l t e r n a t i v a p a r a q u e e i h i j o
a s i s a l v a d o p u d i e r a v i v i i - y crecer e r a , a s u vez, m a t a r a i p a d r e .
E s p o r eso que C r o n o s c i i s t r a y a s e s i n a a U r a n o , p a r a ser a s u vez
m u e r t o por Zeus. E l d r a m a no continúa d e b i d o a q u e se i n a u g r u ' a
l a categoría de l o s i n m o r t a l e s . E l r e i n a d o s o b r e el O l i m p o q u e d a
así e t e r n i z a d o , y l a m u e r t e , que es l a v e r d a d e r a e n e m i g a , se
d e l e g a sobre l a e s p e c i e h u m a n a , l l a m a d a p o r ese m o t i v o "los
rnortaljes". S i él t i e m p o se come a s u s h i j o s , a l m e n o s habrá
a l g u n o s , e n u n ^ u g a r r e m o t o , que n o s u j : u m b K n a l paso i n e x o r a -
b l e de los sigloá.
Podemos c o n s i d e r a r q u e ese deseo d e o m n i p o t e n c i a y e t e r n i -
d a d es u n a característica h u m a n a q u e , s i no puede ser c o n s i d e -
r a d a como u n i v e r s a l , a! menos s o r p r e n d e p o r s u i n s i s t e n c i a
ti'anshistórica. D e s d e eso p u n t o de v i s t a , nos encontraríamos
f r e n t e a u n a r e p u l s a g e n e r a l a n t e el d e s a m p a r o , u n a d e f e n s a
a n t e l a constatación i n s o p o r t a b l e de l a f i n i t u d , de la c u a l p a r t i -
ciparían por i g u a l m u j e r e s y v a r o n e s . A p e s a r d e q u e esta a c t i t u d
es c o m p a r t i d a p o r todíis, l a e x p e r i e n c i a inítscuÜna se l i a p r e s t a d o
p a r a q u e l a ilusión d e p o d e r s e d e s p l e g a r a d e u n m o d o q u e resultó
i n a c c e s i b l e a l a s m u j e r e s . L a m a y o r fvierza y tamaño d e los
hombre.s d o m i n a n t e s , a lo (.|ue se sumó e! p o d e r social d e l e g a d o
sohi-e ellos por p a r t e d e los s e m e j a t i t e s , favoreció q u e el l i o m b r e
pofleroso e n c a r n a r a el i d e a l c o l e c t i v o , e l héroe o dios, q u e así
c o m o e n f r e n t a b a a los p e l i g r o s n a t u r a l e s o a U>s e n e m i g o s
h u m a n o s , podría d e i ' r o t a j - a la m i s m a m u e r t e .
Chiando los s u j e t o s a s u m e n e s t a in'vagii\en'a como r e a l , se
ui^iican en la pos!CÍ(:>fi d e nnu) d e s c r i t a por- f l e g e l en su dialéctica
d o l a m o y el e s c l a v o (P^enjamin, 199G1. E s t e a m o a b s o l u t o , í'uc
1 jn-d.ilén e s t u d i a d o por E r e u d en su obi'a Tót.emy Uihú (19 13). E l
p.'üdi'e de la h o r d a r e p r e s e n t a , más allá d e la escasa precisión
antropológica del esUulití f r e u d i a n o , u n a i m a g e n i ' e c u r r e n t e en
1T historiíi h u m a n a . E s t e padre t e i ' r i b l e se r e s e r v a b a el acceso
s e x u a l a todas las heml.M'as q u e i n t e g r a n l a h o r d a , d e t e r m i n a n d o
y.-ara los msichos j ó v e n e s u n d e s t i n o d e exclusión, castración o
a n i q u i l a m i e n t o . ^kJevan•íe^te la h i s t o r i a mítica se r e p i t e : no
írxiatiÓ o t r o recursíi q u e s u a s e s i n a t o p a r a s u p e r a r l a penosa
260
situacióu de privació rv. E l b a n q u e t e totémico d e s c r i t o p o r F r e u d ,
d o n d e los hijos d e v o r a n a l p a d r e m u e r t o , e x p r e s a e l deseo de c a d a
u n o d e l o s h i j o s , de i r . c o r p o r a r l a o m n i p o t e n c i a d e l p a d r e , e n c a r -
n a r s u p o d e r a b s o l u t o . E l p a c t o , l a ley, s u r g e e n t o n c e s p a r a e v i t a r
l a r e i t e r a c i ó n i n f i n i t a d e l c i c l o de m u e r t e y usurpación. Se t r a t a
de u n p a c t o e n t r e v a r o n e s , e n el c u a l l a s m u j e r e s f i g u r a n c o m o
o b j e t o s , c a r e n t e s de s u b j e t i v i d a d ( M e l e r , 1 9 9 8 ) . A q m ' s u r g e l a
explicación d e l tabú d e l i n c e s t o , c o i T e l a t i v o d e l tabú q u e p r o s c r i -
be e l p a i - r i c i d i o . L a s m u j e r e s no serán " c o n s u m i d a s " p o r l o s
v a r o n e s de s u h o r d a , s i n o i n t e r c a m b i a d a s c o n los extraños e n
p r e n d a de paz. E l l a z o s o c i a l s u r g e entoncjes c o m o u n a t r a n s f o r -
m a c i ó n de l a h o s t i l i d a d n a r c i s i s t a , d e l a n h e l o de a n i q u i l a r a i
semejante. \
L é v i - S t r a u s s r e t o m a e l p l a n t e o f r e u d i a n o e n s u o b r a Las
estructuras elementarles del parentesco (1949). Desestima l a
v e r t i e n t e historicista¡de l a construcción f r e u d i a n a , p a r a a f i n n a r
e l caráctei' e s t r u c t u r i l 3' transhistórico d e l tabú d e l incesto.
E l deseo de l o m a d i e o de l a hermana, el asesinato del padre y el
a r r e p e n t i m i e n t o de os hijos, sin duda no corresponden a l i n hecho o
u n conjunto de hechos q u e ocupan en l a h i s t o r i a u n l u g a r determi-
nado. Pero traducen t a l vez, bajo fomia simbólica, u n sueño a l a vea
perdurable y antigiiu, y el prestigio de ese sueño, su poder para
modela¡- los pensamientos de los liorabres a pesar de ellos, proviene
precisanicnte del Imciio de <iue los actos que enfoca jamás fueron
realizados porque i i c u l t u r a . s e opuso a ello, siempre y en todas
partes. Las satisfacciones simbólicas a las ¿[ue se inclina, segián
Fi-eud, !a nostalgia del i n c e s t O j no constituyen entonces ¡a conmemo-
ra|:ión de i m ^íiconteciniiento.'Son otra cosa y m á s que eso: son l a
expresión porinanenTe de un'deseo de desorden o más bien de
contraorden. ' ; •.
A J i o r a b i e n , s i el tabú d e l , i n c e s t o r e p r e s e n t a l a r e g l a p o r
a n t o n o m a s i a , y rnarcaasí q l píisaje desde u n e s t a d o de n a t u r a l e z a
a u n e s t a d o de c u t u r a , ' e s t o se debe más que a l carácter p r o s c r i p t i v o
d e l tabú a s u diniensióaí h a b i l i t a d o ra del c r e c i m i e n t o , debido a q u e
f o m e n t a el i n t e i :aml)iio. Lévi-Strauss c i t a u n a investigación l l e -
v a d a a cabo p o r Mfarg¡aret M e a d , donde los i n f o r m a n t e s a r a p e s h
m a n i f i e s t a n de i i o d o explícito q u e el m a t r i m o n i o c o n m u j e r e s d e
o t r o s c l a n e s perr l i t e a d c ^ u i r i r p a r i e n t e s m a s c u l i n o s tales como l o s
cuñados, con los cuales c e l e b r a i ' a l i a n z a s .
261
i
 Se h a d e s t a c a d o el aspecto p r o d u c t i v o del tabú, y a cjue p e r m i -
te la creación d e l lazo social. D e s d e u n a p e r pectivapsicoanalítica*
implicaría l a superación, por p a r t e d e c a d sujeto, d e u n a posición
n a r c i s i s t a y l a p o s i b i l i d a d de a c c e d e r a l vínculo o b j e t a l .
S i n e m b a r g o , e n este r e l a t o q u e d a o c u l t a l a c o n t r a p a r t e
n a r c i s i s t a d e l a m o d a l i d a d d e o r g a n i z a c i ó i social y s u b j e t i v a que
describe. L é v i - S t r a u s s (1949) c o m e n t a ¡que e n c i e r t a s t r i b u s
donde los m a t r i m o n i o s se c o n c e r t a n t e m p r a n a m e n t e , los niños
j u e g a n c o n s u s f u t u r o s cuñados, c o n los cuales e n ocasiones se
e n t r e g a n a j u e g o s y relaciones h o m o s e x l i a l e s . E s t e d e t a l l e en
a p a r i e n c i a m a r g i n a l , m e parece d e u n a i r h p o r t a n c i a c a p i t a l . E n
el c o n t e x t o d e u n o r d e n simbólico fálifcó n a r c i s i s t a , el lazo
amoroso se e s t a b l e c e e n t r e v a r o n e s , q u e de este m o d o t r a n s f o r -
m a n el o d i o e n a m o r erótico. E l deseo h a c i a las m u j e r e s no seria
más q u e u n d e s p l a z a m i e n t o a p a r t i r d e este v i n c u l o homoerótico
que t i e n e c o m o objeto l a f i g u r a d e l s e m e j a n t e , y q u e e n última
i n s t a n c i a r e m i t e a! a m o r a l sí m i s m o . Sn e! i n t e r i o r de ese
régimen simbólico y práctico, l a s m u j e r e s l u n c i o n a n c o m o medio
p a r a l a autorreproducción m a s c u l i n a , t a l 2amo lo señaló aguda-
mente L u c e I r i g a r a y (1974).
Si la superación del n a r c i s i s m o Calicó es solo p a r c i a l y en
última i n s t a n c i a a p a r e n t e , es c o m p r e n s i b l e q u e e l od\o hacia el
s e m e jante a í l o r e con f a c i l i d a d . L a i m a g e n del h i j o , s o b r e todo si
se t r a t a d e l primogénito y éste es varón, r e s u l t a rápidamente
ubicada e n e l l u g a r psíquico d e l r i v a l (Fréud, 1 9 2 1 ) . E l r i v a l es
aquel q u e o c u p a u n l u g a r q u e i m p h c a l a aniquilación d e l sujeto,
o p o r e l c o n t r a r i o , el sujeto deberá a n i q u i l a r l o p a r a e x i s t i r . Ásisc
c o m p r e n d e ía f r e c u e n c i a con q u e el p a d r e t e n ' i b l e r e a p a r e c e .
L a c a n , e n s u revisión del m i t o f r e u d i a n o , c o n s i d e r a q u e si los
hijos del p a d r e d e l a h o r d a a c e p t a n s e r sometidos a la interdicción
de ia posesión d e l a s mujeres del j e f e , prohibición q u e e q u i v a l e a la
castración a n t e s pr^Sticada^^es-por que^.ej<iste;^^ m e n o s u n o " de
ellos que n o es sometícío aíá cástracióñMoifdíneVcoy P l o n , 1998).
Ese p e r s o n a j e es d e n o m i n a d o " h o m m o i n z i n " , t é r m i n o d e r i v a d o
de !a expresión francesa hoinninie moins un, que s i g n i f i c a h o m b r e
menos u n o . S i b i e n el h o m b r e , defiriído ,por L a c a n d e u n modo
u n i v e r s a l i s t a , sólo t i e n e acceso a u n gó'ce fálico; es d e c i r , l i m i t a d o
y s ome tid o a l a a m e n a z a de casti'-'aciónj, él p a d r e or]ginárid, no
sometido a l a a m e n a z a de castración, e'hcama ía fantasía de la
. 262 .
! p o s i b i l i d a d de u n goce a b s o l u t o . R e s u l t a s u g e r o n te que este p a d r e
; originando sea d e n o m i n a d o en la versión d e Roudinesco y P l o n
í (1998)co;mo p a d r e simbólico- E l o r i gen i m a g i n a r i o d e l s i m b o l i s m o
! p r e v a l e n t e lo t o m a sospechoso, t e m a a l q u e retornaré más a d e -
; lante.
; ¿Cuáles son l a s m a n i f e s t a c i o n e s c o t i d i a n a s d e l p a d r e t e r r n -
; ble? S i n d u d a , el c a s t i g o , la t o r t u r a d o los n i ños y el abuso s e x u a l ,
i La v i o l e n c i a f a m i l i a r c o n s t i t u y e u n fenómeno q u e há a d q u i r i d o
gran v i s i b i l i d a d e n l a s sociedades contemporáneas. Se h a p r o d u -
\o u n proceso de sanción legal y m o r a l a l r e s p e c t o , q u e m a r c h a
i de l a m a n o con l a t e n d e n c i a hacia u n a democratización s o c i a l
irrestricta. j
i S i e n la antig-üedad el p a d r e tenía el p o d e r de m a t a r a' s u s
hijos, o más s i m p l e m e n t e , de e x p o n e r l o s s i n necesidad de d a r
: explicaciones, este p o d e r i l i m i t a d o so transformó en el A n t i g i m
• Régimen eui-opeo en el d e r e c h o de r e c l u i r a ios vastagos r e b e l d e s
' t) m o l e s t o s , a l g u n o s de los cuales f u e r o n l i b e r a d o s d u r a n t e l a
I Loma de la í:iastilia. E s t a s r e g u l a c i o n e s sociales están m u y
d i s t a n t e s de n u e s t r o l u i i v o r s o contemporáneo, donde los niños
han pasado a sei-objetos d e derecho, anqo ar ar l o s poruña c o n v e n -
ción i n t e r n a c i o n a l q u e o b l i g a a los países s i g n a t a r i o s a adnpl-í>r
. ñu legislación a e l l a . E l m i s m o régimen d e j u s t i c i a i n t e r n a c i o n a l ,
tiene v i g e n c i a con r e s p e c t o a las m u j e r e s , a m p a r a d a s p o r la
Convención sobre l a Eliminación d e T o d a s l a s F o r m a s de D i s c r i -
j liiinación c o n t r a In M u j e r y la convención f i r m a d a en B e l e m d o
] Para; q u e p r o s c r i b e In v i o l e n c i a c o n t r a l a m u j e r .
I E ! c a m p o psicoanalítico ha naci do de la.=? entrañas d e e s t a
•. transformación e n l a s c o s t u m b r e s , y todavía se m a n t i e n e ta
1 c o n t r o v e r s i a e n t r e q u i e n e s so a t i e n e n a l a d o c t r i n a déla r e a l i d a d
! psíquica s u s t e n t a d a p o r F r e u d con r e s p e c t o a la h i s t e r i a y
I aquellos q u e c o n s i d e r a n q u e el c r e a d o r d e l psicoanálisis d e s m i n -
tió la frecuencia e i m p o r t a n c i a del abuso s e x u a l padecido p o r l o s
; niños y p e r p e t r a d o p n r su.s podres u o t r o s c u i d a d o r e s a d u l t o s ,
i ni a y o r n u i n t.e v a r o n es.
Es s a b i d o q u e F r e u d concibió u n a inárntíra teoría s o b r e ta
] cUología de los t r a s t o r n o s histéricos q u e U>s remitía a e x p e r i e n -
; cías de a l m s n s e x u a l p a d e c i d a s d u r a n t e l a i n f a n c i a . Ya a p u n t o
i tic d a r a conocer s u hipótesis, cambió de ¡larecer, y e n u n a
'. conocida c a r t a d i r i g i d a a s u amigo y c o n f i d e n te W i l h c l m F l i e s s c l
t
i
.i
I 263
i
 I.
i

21 de s e t i e m b r e de 1897 expresó q u e y a no creía m á s en su

u i i a d e l a s p i i n c i p a l e s f u e n t e s de c o n o c i m i e n t o p a r a l a creación
neurótica. A p a r t i r de ese m o m e n t o comenzó a a t r i b u i r m a y o r
de s u teoría. S u c e g u e r a s e l e c t i v a f r e n t e a l a contribución de los
i m p o r t a n c i a a ios f a n t a s m a s de l a s p a c i e n t e s por sobre l a eficacia
c o n f l i c t o s de los p a d r e ^ e n l a patología de l o s h i j o s , fue destacada
de los a c o n t e c i m i e n t o s v i v i d o s . D e e s t e m o d o surgió e l concepto
por p s i c o a n a l i s t a s a r g e n t i n o s como A r m i n d a A b e r a s t u r y y E d u a r -
de r e a l i d a d psíquica, d e s a r r o l l a d o e n ha Interpretaaión de los
do S a l a s " ( 1 9 8 4 ) y A i - n ^ l d o R a s c o v s k y ( 1 9 7 3 ) . E s t e último a u t o r ,
sueños (Fi^eud, 1 9 0 0 ) . M á s allá d e l a r e a l i d a d o carácter i m a g i -
a p a r t i r de l a constatarión d e t e n d e n c i a s filicidas i n c o n s c i e n t e s
n a r i o de los a c o n t e c i m i e n t o s r e l a t a d o s , r e s u l t a b a i n d q d a b l e que
p r e s e n t e s e n los p a d r e s , se erigió en e d u c a d o r p a r e n t a l , m o v i d o
e l s u r g i m i e n t o d e u n a construcción f a n t a s e a d a , expresión de
p o r e l a f á n d e m i n i m i z í r l o s daños que p u d i e r a n p r o d u c i r s e sobre
deseos i n c o n s c i e n t e s y de d e f e n s a s f r e n t e a éstos, desempeñaba
las g e n e r a c i o n e s f u t u r a s . R e s u l t a s u g e r e n t e , s i n e m b a r g o , q u e
u n r o l r e l e v a n t e p a r a l a c r i s t a l i z a c i ó n de m o d a l i d a d e s
m i e n t r a s l a s t e n d e n c i í s filicidas son a c t u a d a s g e n e r a l m e n t e p o r
estructuradas e n el psiquismo.
los pa<dres v a r o n e s , h a y a n s i d o las m a d r e s l a s d e s t i n a t a r i a s
E l proceso d e democratización a n t e s m e n c i o n a d o , determinó p r i n c i p a l e s de la orientación p a r e n t a l .
q u e se t o m a r a c o n c i e n c i a , en e s p e c i a l e n los E s t a d o s U n i d o s , de
C o r r e s p o n d e en est a m o m e n t o establecer u n a discriminación
l a i m p o r t a n c i a y f r e c u e n c i a de l a s s i t u a c i o n e s de a b u s o s e x u a l a
e n t r e i b q u e Lacai,i ( 1 9 7 0 ) h a d e n o m i n a d o , e n Las formaciones del
l a s que los niños están e x p u e s t o s . S u r g i ó entonces u n a fuerte
inconsciente, " e l ríadrelimaginario", f a n t a s m a e l a b o r a d o sobre l a
c o i x i e n t e d e opinión q u e reivindicó l a r e a l i d a d fáctica p o r sobre
base d p l o s deseoé y de.fensas d e l i n f a n t e y r e v e s t i d o de c a r a c t e -
l a teoría d e l f a n t a s m a p r o p u e s t a p o r l a p e r s p e c t i v a psicoanalítica
rísticas a m e n a z a j l o r a q q u e i n t e r v i e n e en el s e g u n d o t i e m p o d e l
y sobre esa b a s e acusó a ios p s i c o a n a l i s t a s de e n c u b r i m i e n t o .
E d i p o p a r a s e p a r a r a j a díada,madre-hijo, y e s t a s s i t u a c i o n e s
R o u d i n e s c o y P l o n ( 1 9 9 3 ) nos r e c u e r d a n q u e fue S a n d o r Ferenczi
d o n d e e l p a d r e tei^iible'se h a c e r e a ! . E l a t a q u e c o n t r a l a p r o g e n i e ,
q u i e n presentó e n el congreso d e l a Asociación Psicoanalítica
ya sea f r a n c a m e n t e h o s t i l o t o m e la f o r m a d e abuso s e x u a l ,
I n t e r n a c i o n a l ( I P A ) , celebrado e n W i e s b a d e u e n 1 9 3 2 , una
s u p o n e u n a v o l u n t a d l i r r e s t r i c t a . d e soberanía y u n a enérgica
contribución e n l a c u a l , s i n a b o l i r l a dimensión d e l f a n t a s m a ,
d e s m e n t i d a del p^iso d^;! t i e m p o y de la i n e l u d i b l e renovación de
reiviíAdicaba la n e c e s i t l a d de t t ) n u u - e n c u e n t a l a e x i s t e n c i a íle
las g e n e r a c i o n e s . | |
seducciones l e a l e s . A p i i u c i p i o s de lotí años o c h e n t a , Jelfrey
M o u s a i o f f M a s s o n elaboró s o b r e el análisis d e l e p i s t o l a r i o de F r a n ^ i o i s e Huí s t e l ( Í 9 9 7 ) r e l a c i o n a la a c t u a l pérdida de p o d e r
E r e u d a F l i e s s u n a polémica o b r a d o n d e acusaba a F r e u d de y p r e s t i g i o por p a r t e de l o s p t i d r e s , que se e x p r e s a a través de l a
e n c u b r i r los h e c h o s reales de seducción, d a n d o así estímulo al p o t e s t a d a s m n i d a po^' e l E s t a d o p a r a i n t e i ' v e n i r c u a n d o se
desaiTollo d e u n m o v i m i e n t o r e v i s i o n i s t a antipsicoanalítico. c o m p r u e b a q u e n¿ d e s e m p e ñ a n s u función de u n m o d o a c e p t a b l e ,
con u n a i'eaccióA culéural c o n t r a r i a a los excesos del p a d r e i
C o n s i d e r o t i u e e s t a m o s a n t e u n p s e u d o d e b a t e . L a tic|ueza de
a b u s i v o . S i n d u d a será n e c e s a r i o s u p e r a r e s t a h i s t o r i a traumática
Ui teoría de l a r e a l i d a d psíquica n o se c o n t r a p o n e con l a compro-
para q u e se d i f u n d a u n a m o d a l i d a d p a t e r n a l c u y o e m b l e m a >
bación de l a e x i s t e n c i a de abusos rí;ales, a u n q u e h a y j i p o d i d o sei"
distintivo! capacidad de.prodigar cuidados. i
u t i l i z a d a p a r a e n c u b r i r s i t u a c i o n e s íamih'ares i n s o p o r t a b l e s .
A u n en los casos e n q u e el s u j e t o f u e víctima de un ataque
incestuoso, el análisis de sü participación s u b j e t i v a e n esa
• • E L P A D R E LEGISLADOR
situación le resultará beneficioso,' s i n q u e éso'excluya ei d o l o r y
el odio a n t e l a i n j u r i a p a d e c i d a . •
( K u i t o con H e r o d e s , q u e o r d e n a la m a t a i T z a d e los i n o c e n t e s ,
S i n e m b a r g o , n o debemos o l v i d a r tjue el psicoanálisis se c o e x i s t e n imágenes, i n s i s t e n t e s a lo largo d e l t i e m p o , que p r i v i -
construyó e n u n c o m i e n z o como u u e s t u d i o de la s u b j e t i v i d a d del líigian l o s aspectos n o r m a t i v o s , h a b i l i t a n t e s , p a c i f i c a d o r e s de
h i j o varón, d e b i d o a q u e F r e u d r e c u r r i ó a s u autoanálisis como ^itui f i g u r a p a t e r n a q u e a t r a v é s de s u i n t e r v e n c i ó n p e r m i t i n ' a el

264
265
c r e c i m i e n t o d e s u s h i j o s . Y a v e h , e l furioí^o dios volcánico de los
hebreos, m a n t i e n e , s i n e m b a r g o , u n v i n c u l o de a p o y o hacia
Moisés, s u e m i s a r i o y r e p r e s e n t a n t e , a q u i e n a m p a r a prodvicien-
do m i l a g r o s y donándole l a s t & b l a s d e l a l e y . E l m a g o Meriín
a u x i l i a y e d u c a a A r t u r o , y así le p e r m i t e acceder a l e s t a t u t o de
u n r e y j u s t o y r e s p e t a d o ! E n n u m e r o s o s m i t o s y lej'endas,
a p a r e c e u n a figxira p a t e r n a q u e e d u C a y afcompaña, b ^ r m i t i e n d o
q u e s u h i j o o a h i j a d o varón a d q u i e r f t l a clondición n j a s c u l i n a .
, S i b i e n l o s r e l a t o s psicófinalíticos acerca del d e s a r r o l l o tem-
p r a n o n o e s t a b l e c e n e n m u c h o s casos d i f e r e n c i a s según e l género
d e l i n f a n t e , l a ítisistencia sobre l a n i c e s i d a d de i a intervención
p a t e m a p a r a r e s c a t a r a l iiiño d e l a < c a p t u r a i n c e s t u o s a y regi-c-
s i v a e n e l paraíso o r i g i n a i i o c o n s t i t u i d o p o r l a fusión con la
m a d r e se r e f i e r e s o b r e todo a l h i j o v a r o n . F r e u d h a c e explícita la
c r e e n c i a e ñ u n a c i e r t a n a t u r a l i d a d c e l a p e r s i s t e n c i a del apego
i n f a n t i l de l a s jiiñas h a c i a a m b o s p a d r e s , a u n q u e a l e r t a acerca
de q u e estos l a z o s p u e d e n c o m p e t i r c o n el a m o r h a c i a o l hombre,
c o n t r i b u y e n d o d e esc m o d o a l f r a c a s f d e l m a t r i m o n i o . E s e n l o n -
ees sobre t o d o c o n respecto a l h i j o varón que se r e c l a m a la
inter\'ención p a t e r n a . S i esto n o ocirtrre, el riesgo implícito es la
c a p t u r a d e l i n f a n t e como objeto erótico de s u m a d r e , l a fusión sin
límites q u e conduciría a l a p s i c o s i s o' a l a h o m o s e x u a l i d a d .
G r e e n s o n ( 1 9 9 5 ) planteó l a n e c e k i d a d q u e e x p e n ' m e n t a el
niño varón d e d e s i d e n t i f i c a r s e r e s p e c t o de s u m a d r e p a r a a d q u i -
r i r u n a i d e n t i d a d m a s c u l i n a . U n a explicación f r e c u e n t e acerca'
de l a elección h o m o s e x u a l de o b j e t o e n e l varón l a v i n c u l a con la
persiátencia d e l a pego i n i c i a l h a c i a l a m a d r e y s u retención bajo^
i a f o r m a d e l a identificación con e l l a . E s t a identificación femeni-
n a , e s t a b l e c i d a e n u n periodo t e m p r a n o donde l a identificación
coexiste s i n r e l a c i ó n de exclusión j u i t o con el vínculo amoroso-
objeta!, conducii'ía a e l e g i r c o m o o b j e t o s de a m o r a varones-
r e p r e s e n t a n t e s d e s n yo a n t e r i o r , el niño a m a d o y m a r a v i l l o s o ,
q u e c o l m a b a a l a m a d r e . C o n s i d e r o (|ue esta hipótesis h a sido
e x t e n d i d a d e f o r m a a b u s i v a p a r a e x p l i c a r numero.sos desenlaces
h o m o s e x u a l e s e n ¡lacientes v a r o n e s , rnuchos de los c u a l e s pre-
s e n t a n más q u e u n a j n a d r e s e d u c t o r a , u n a m a d r e f r i a , r e c h a z a n t e ,
o s e v e r a m e n t e d e p r i m i d a y r etr aí da, lo cjue d e t e r m i n a carencias
a f e c t i v a s precoces. R o b e r t o G r a n a ( 1 9 9 6 ) p r o p o n e esta a l t e r n a -
t i v a , c i t a n d o estxiclios de R o i p h e y G a l e n s o n , q u i e n e s e n c o n t r a -
266
ron pertvu"liaciones s e v e r a s de la n e c e s a r i a s i m b i o s i s i n i c i a l
e n t r e l a m a d r e y el h i j o e n a l g m i o s casos d e t r a n s e x u a l i s m o .
E x c e d e los propósitos <lc este t r a b a j o e m p r e n d e r u n análisis
p o r m e n o r i z a d o de los t r a s t o r n o s de gcnei'o d e s d e Lma p e r s p e c t i -
va psicoanalítica. M e i n t e r e s a , en c a m b i o , d e s t a c a r el sesgo,
ideológico de u n r e l a t o q u e contiene de f o n n a implícita los
.«íigincntes s u p u e s t o s :
' N o existiría on los niños n i n g i m a t o t i d e n c i a h a c i a la a u t o n o -
mía y el c r e c i n n ' c n t o . S i dejamos n los t u f a n t e s h u m a n o s
l i b r a d o s a sí m i s m o s y a las madres, se si.nnergirán en i m a
e s p e c i e de orgía regi-eslva de la q u e j a m á s desearán s u s -
.traerse.
• E l único deseo q u e l a s m a d r e s a b r i g a n c o n s i s t e e n e t e r n i z a r l a
fus ón'con sus h i j o s . E l l a s sólo buscan m a n t e n e r u n e m b a r a z o
perj>etim, o al menos i m a reiaí'ión i n t e r m i n a b l e con sus bebés
a los q m : l u m c a p e r n n ' l i r i a n crecer.
N o compartí) estas p o s t u r a s , que f u e r o n también d i s c u t i d a s
poi- ni.nnerosos a u t o r e s fBenjamín, 1997; V o l n o v i c b , 1 9 9 9 ) y a q u e
c o n s i d e r o q u e todo niño, asf como desea ser- cu i da do y p r o t e g i d o ,
nlisia crecer y v a l e r s e p o r sí m i s m o , c o m o lo d e m u e s t r a l a
observación de la c o n d u c t a de los d e a m b u l a d o r e s . Las m a d r e s ,
pür s u p a r t e , no c o n s t t u y e n i m colectivo hodiogéneo, y s u
m o d a l i d a d de ejci'cício m a t e r n a l varía de a c u e r d o con s u c p n s t e -
iación s u i i j e t i v a y tanibién segi'm sea el á m b i t o sociocultiu-al e n
el c u a ! d e s a r r o l l a n s u práctica.
C o r r e s p o n d e a es te r e s p e c t o p l a n t e a r u n r e c a u d o de método.
Si bieTi m e r e i l o r o a i m á g e n e s de tos padres q u e n o son específicas
de u n d e t e r m i n a d o período de la h i s t o r i a , s i n o q u e i n s i s t e n e n
reaparece]- en d i v e r s o s c o n t e x t o s , no c o n s i d e r o q u e se t r a t e d e
constelaciones i n c o n s c i e n t e s e s t r u c t u r a l e s y c o l e c t i v a s , a l e s t i l o
de los a r q u e t i p o s j u n g u i a n o s . L a s r e p r e s e n t a c i o n e s colectivas
C ( ) n a t i t u y c n ei s e d i m e n t o de s i t u a c i o n e s v i v i d a s y .de c q n f i i c t o s
t'eiterados. Si bien p e r s i s t e n m u c h o más allá d e l t i e m p o en q u e
t u v i e r o n l u g a r los a c o n t e c i m i e n t o s que Íes d i e r o n o r i g e n , t a m -
bién reconocen n m d i r i c a c l o n e s a io largo del d e v e n i r histórico.
N o os posible a v a n z a r en el análisis de l a i m a g e n del p a d r e
l e g i s l a d o r .si n a r t i c u l a r esta m o d a l i d a d de práctica p a r e n t a l c o n
267
 e l c o r r e s p o n d i e n t e e s t i l o d e ejercicio de l a m a t e r n i d a d . E l p a d r e
l e g i s l a d o r es el c o n s o r t e de l a m a d r e m o d e r n a , personaje
t i - a b a j o s a m e n t e c o n s t r u i d o , t a l como lo r e l a t a E l i z a b e t h B a d i a t e r
' ( 1 9 8 1 ) , a lo largo de d o s s i g l o s , y luego d e u n período en el cual
e l a b a n d o n o délos i n f a n t e s fue m u y f r e c u e n t e . I v o n n e K n i e b i e h i e r
( 1 9 9 7 ) r e l a c i o n a e s t a s prácticas de exposición cíiracterísticas del
A n t i g u o Régimen e n E u r o p a con d e t e r ' m i n a d a s representacio-
n e s c o m p a r t i d a s a c e r c a d e l a i n c o m p a t i b i l i d a d e x i s t e n t e e n t r e la
m a t e i ' n i d a d , ia l a c t a n c i a y l a s e x u a l i d a d . D a d o q u e el c r i s t i a n i s -
m o inqjonía la n ^ o n o g a m i a , los v a r o n e s n o podían p r i v a r s e del
acceso s e x u a l a s u s m u j e r e s , e l i g i e n d o a o t i a s con carácter
tempoi'arío. P o r l o t a n t o , s i deseaban a l a s m u j e r e s , debían
a p a r t a r a los niños. A e s t o s m o t i v o s d e r i v a d o s d e l elevado poder
p a t r i a r c a l , d e b e m o s a ñ a d i r c o n s i d e r a c i o n e s p a t r i m o n i a l e s pro-
p i a s d e u n a sociedad e s t a m e n t a r í a d o n d e l a p r o p i e d a d se t r a n s -
m i t í a p o r h e r e n c i a y , p o r lo t a n t o , m u c h o s niños carecían do
d e s t i n o social. Su d e s t i n o fue entonces, l a m u e r t e , u n e q u i v a l e n -
t e d e l a interrupción d e l i b e r a d a del e m b a r a z o q u e se p r a c t i c a boy
e n día a n t e n a c i m i e n t o s c o n s i d e r a d o s i m p o s i b l e s por razones
sociales o subjetivas.
B a d i n t e r (1981) n o s recuerda que ia m a d r e abandonante y
d e s a p e g a d a con r e s p e c t o a s u s hijos f u e ' r e e m p l a z a d a en la
m o d e r n i d a d por " l a m a d r e pelícano", i m a g e n creada sobre la
b a s e d e l a creencia d e q u e el pelícano e x t r a e a l i m e n t o de sus
e n t r a ñ a s p a r a d a r l o a s u s crías e n caso de n e c e s i d a d . Es entonces
l a m a d r e a b n e g a d a , l a m u j e r cuyo i d e a l d e l y o reside e n ei
a l t r u i s m o m a t e r n a l , l a í í g u r a respecto de l a c u a l debe i n t e r v e n i r
el p u d r e l e g i s l a d o r .
E o s r e l a t o s psicoanalíticos q u e c a r a c t e r i z a n el deseo de las
m a d i ' e s como i n s a c i a b l e , i n f i n i t o y d e v o r a d o i " se atiecuan a l a s
m a d r e s r e c l u i d a s e n e l h o g a r , cpiienes, c o m o P r c L u i decía (1933),
d e b i e r o n delegar e n s u s h i j o s , e n e s p e c i a l e n los varones, h '
realización de los d e s e o s a m b i c i o s o s q u e s e habían v i s t o ob!igí>-
das a resignar para sí m i s m a s .
L a e x i g e n c i a m a t e r n a d e s m e s u r a d a se c o m p r e n d e si se rela-
c i o n a c o n l a n i a g ^ i i t u d d<; i a r e n i m c i a re<.|U0i'Ída a l a s nuijei"es, e n
c u a n t o a l a a u t o n o n u ' a y el d e s p l i e g u e p u l s i o n a l , así como
r e s i ) e c t o d e grutiflcnc¡(jnes n a r ' c i s i a t a s q u e no d e r i v e n del ojerci-
268
CÍO de l a m a t e r n i d a d T e n g o l a impresión de q u e los h i j o s se
t r a n s f o r m a n e n a p u e s t a s n a r c i s i s t a s e n a q u e l l a s p e r s o n a s que
han debido postergarse en alto g r a d o y que a t i s b a n u n a a p e r t u r a
de n u e v a s p o s i b i l i d a d e s p a r a s u s d e s c e n d i e n t e s . L a s g e n e r a c i o -
nes c r i a d a s e n u i j c o n t e x t o de m a y o r e s o p o r t u n i d a d e s no i n v i s t e n
de m o d o t a n e x t i e m o fl'su p r o g e n i e , e n t r e o t r a s r a z o n e s , p o r q u e
h;m a l c a n z a d o u n m a y o r g r a d o d e itidividuacióa.
E n c u a n t o c la utilización d e los niños c o m o sucedáneos
eróticos, e n el e s t i l o de'scríto p o r P r e u d e n 1908, es fácil reconocer
que h a s i d o u n r e c u r s o f r e c u e n t e e n l a s m u j e r e s c u y a s e x u a l i d a d
fue m u y r e p r i m i d í j , pdro deja de o b s e r v a r s e e n l a m i s m a m e d i d a
en n u e s t r a época, c u a n d o el p l a c e r s e x u a l se h a t r a n s f o r m a d o e n
una mercancía más e n t r e t a n t a s q u e el m e r c a d o p r o m e t e . P o r lo
t a n t o , l o s r e l a t o s psicoanalíticos q u e r e f u e r z a n l a índole p e l i g r o -
sa de i a c a p t u r a d e l i n f a n t e p o r p a r t e de s u m a d r e , r e a l i z a n vma.
extensión ilícita desdeila constelación f a m i l i a r m o d e r n a h a c i a l a '
posmoderiiidad.
L a m(i>dernidad parece h a b e r c r e a d o , j u n t o con l a R e v o l u c i ó n '
I n d u s t r i a l , u n a p a r e j a p a r e n t a l e s p e c i a l m e n t e patógena^ L a *
e s t r i c t a división s e x u a l d e l t r a b a j o alejó a los p a d r e s d e s u s h i j o s ,
m o d i f i c a n d o l a relación cjue e n o t r o s tien\pos había s i d o e s t r e c h a
en l a s f a m i l i a s de c a m p e s i n o s o a r t e s a n o s ( K n i e b i e h i e r , 1 9 9 7 ) , a l
rueños e n t r e los p a d r e s y s u s hijós-varones. L o s niños q u e d a r o n
confinados e n h o g a r e s a i s l a d o s . e n l a s c i u d a d e s y a t e n d i d o s por
m a d r e s q u e y a no contíil^an c o n el a p o y o de l a r e d v i n c u l a r
c o m u n i t a r i a . E s t e esfilo de c r i a n z a donde u n a a d u l t a a i s l a d a ,
cuyas f u n c i o n e s económicas se r e d u j e r o n a la administración del
consumo y a c i e r t a prodtícciÓn doméstica, e s t a b a a c a r g o de
fornia e x c l u s i v a de dos o ti'es niños, resultó t a n c o n t r a p r o d u c e n t e
que n u m e r o s o s estud¡os_psicoanalíticos p r e s e n t a r o n a l n u e v o
dueto patógeno c o n f o r m a d o p o i ' l a m a d r e s o b r e p r o t e c t o r a y el
p^^ire a u s e n t e . . ^
A u ] i c u a n d o la i n t e r v e n c i p n p a t e r n a fue r e c l a m a d a , se dife-
renció lo q u e se dendnn'nó fVmcióh p a t e r n a , o en el léxico l a c a n i a n o
" i i o n i b r e - d e l - p a d r e " , de l a p r e s e n c i a r e a l y c o t i d i a n a d e l p r o g e n i -
tor. E s p o r eso q u e L a c a n e x p r e s a ( 1 9 7 0 ) :
Hahlár de jiombre-delrpíidre no'es de ningún modo lo mismc) que
iiivocüf, como frocuentoipente se hace, In carencia p a t e r n a . Hoy se
269
 sabe que un Edipo puede muy bien c o n s t i t u i r s e aun cuando el padre
no esté [...]
, . A h o r a b i e n , e s t a función p a t e r n a se r e d u c e entonces a u n
l o g r o s u b j e t i v o de l a m a d r e , q u e a s u v e z h a b i l i t a al hijo p a r a
a d q u i r i r l o . Sólo e n u n período histórico d o n d e la ausencia del
p a d r e fue n o t o r i a e n el b o g a r f a m i l i a r p p d o elaborarse u n a
teorización q u e i n d e p e n d i z a r a de m o d o t a n r a d i c a l los concepto.^
de función p a t e r n a y d e pr-áctica p a t e r n a l .
C o m o reacción a n t e esa t e n d e n c i a , d o s años ochenta f u e r o n
t e s t i g o s del s u r g i m i e n t o , e n especial e n l o s E s t a d o s U n i d o s , de
m o v i m i e n t o s sociales q u e e x p r e s a b a q e l j b a m b r e m a s c u l i n a
d e c o n t a c t o con u n p a d r e . L o s hijos del i n d r i s :ria]ismosesen(.ían
d e s o r i e n t a d o s a n t e l a modificación d e l r o l se c i a l de las m u j e r e s .
I n s e g u r o s a n t e l a s n u e v a s m u j e r e s a u t ó n o m a s y faltos de m o d e -
los d e f i n i d o s p a r a l a m a s c u l i n i d a d , b u s c a r o n agimparse p a r a
s u p l i r de ese m o d o i a c a r e n c i a de u n a figur^i q u e s i r v i e r a como
i m a g e n i d e n t i f i c a t o r i a. R o h e , r t B l y ( 1 9 9 p ) f u q s i n d u d a u h o d c l o s
e x p o n e n t e s más d e s t a c a d o s dé está t e n d o n c i ^ , e x h a u s t i v a m e n te
a n a l i z a d a por Víctor S e i d l e r (1997), a u t o r inglés que percibió cotí
l u c i d e z los aspectos a n t i f e m i n i s t a s de ^ s t a reivindicaci,ón m a s -
c u l i n a , a u n q u e rescató l a a u t e n t i c i d a d d 3 l a búsqueda i d q n t i t a r i n
y de la solidaridad enti'e varones.
Stu-gió así u n a i m a g e n p a t e r n a q u e y a n o o n f a tizaba t a n t o los
a s p e c t o s p r i v a d o r e s d e l p a d r e , q u e habían s i d o destacados pQr
L a c a n (1970): " S e g u n d o t i e m p o : el p a d r e ínteTviene efectiva-
m e n t e como p r i v a d o r d e l a m a d r e , e n u i d o b l e s e n t i d o ; e n t a n t o
p r i v a a l niño d e l o b j e t o d e s u deseo y e n t a n t o p r i v a a l a m a d r e -
d e l objeto fálico".
L o s a u t o r e s de inspiración j u n g u i a n a r e c l a m a b a n en cambija
u n i-eencuentro c o n l o s aspectos p o s i t i v o s , p r o d u c t i v o s d e la
i m a g e n p a t e r n a . B u s c a b a n ai p a d r e co^mo m e n t o r , d o n a d o r efe
identidad.transtríifíordiá saberes y de'Sabíduría e x i s t e n c i a l . U n a
n o s t a l g i a p o r l a vía iniciática de adquisición d é l a m a s c u l i n i d a d ,
c J r ^ l a b ^ ^ o r , ^ - c i ^ r t p s a n i b i e n t e s o c c i d h n t a l e s . C o n s i d e r o que
eKistió vina búsqueda-colectiva q u e i n t e l i t a b a p a l i a r u n a c a r e n -
era sxpeHméntada í í ) m o p e r t e n e c i e n t e a l a v i d a p r i v a d a , a u n q u e
se r e s p o n s a b i l i z a b a a l o s c a m b i o s e n e m o d o de producción, e
i n d i r e c t a m e n t e a l f e m i n i s m o , de l a a u s e n c i a de los padres y de
270
la desorientación q u e padecían los h o m b r e s . Se buscó, a través de
l a reedición db r i t u a l e s . d o n d e se evocaba a l o s a n t i g u o s g u e r r e r o s
a l s o n d e los t a m b o r e s , u n a reconsti*ucción c o m u n i t a r i a de l a
i m a g e n de u n p a d r e mítico. E l t e n d r i a l a c l a v e p a r a e n f r e n t a r los
desafíos e i i i t e r r o g a n t e s d e la m o d e r n i d a d tardía.
¿En qué consisten e s t o s i n t e r r o g a n t e s contemporáneos? T a l
vez p u e d a e x p r e s a r l o s m e c h a n t e a l g u n a s p r e g u n t a s .
• ¿ C ó m o ser h o m b r e c u a n d o y a no es fácil s e n t i i ' s c s u p e r i o r a l a s
mujeres?
• ¿Cuál es ia función s o c i a l m a s c u l i n a si o l l a s o b t i e n e n recursos
• económicos a t r a v o s d e s u t r a b a j o y s i a e s t o se agrega l a
a m e n a z a o la r e a l i d a d d e l d e s e m p l e o m a s c u l i n o ?
• ¿ C ó m o v i n c i d a r s e c o n l o s h i j o s desde u n a posición d e s p r o v i s t a
del a n t i g u o prestigio p a t r i a r c a l ?
• ¿En qué consiste e n t o n c e s la m a s c u l i n i d a d , e n u n pen'odo
d o n d e l a s mujeres se a s e m e j a n t a n t o a l o s v a r o n e s en s u s
n.spo.cí.os c a r a c t e r i a l e s y e n s u s desempeños sociales?
N o es cuestiói\e b u s c a r en el pasado l a s r e s p u e s t a s acerca de
los i n t e r r o g a n t e s q u e ntís p l a n t e a el f u t u r o . P e r o a n t e s de
e m b a i ' c n r n o s en ol e s t u d i o de d e t e r m i n a d a s s i t u a c i o n e s a c t u a l e s
q u e a f e c t a n el ejercicio d e la p a t e r i i i d a d , d e b e m o s d e v e l a r el
r o s t i ' o o c u l t o dol sabio m e n t o r , el gm^ú o el m a e s t r o .
• L a i m a g e n de u n p a d r e q u e r e p r e s e n t a u n m u n d o apolíneo,
i ' a c i o n a l y de ese n^odo t r a n s m i t e a sus h i j o s l a s l e y e s c u l t u r a l e s ,
resjaecto'de las cuales s u s m a d r e s parecerían e s t a r a l m a r g e n ,
e n c u b r e el hecho de c^ue nvunerosas m o d a l i d a d e s p a t e i m a l e s
t r a n s p o r t a n e n sí m i s m a s u n p e l i g r o s o " c o n t r a b a n d o " d e
o m n i p o t e n c i a . E i padi'e t e i T Í b l e asoma t r a s l a i m a g e n d e l p a d r e
j u s t o y s a b i o , y esta constatación deberá h a c e m o s r e f l e x i o n a r n o
sólo s o b r e l a m a s c u l i n i d a d s o c i a j , s i n o t a m b i é n sobre Ja f o r m a
q u e h a n a d q u i r i d o l a s i n s t i t u c i o n e s v i g e n t e s c r e a d a s bajo el
d o m i n i o masculino.
D e h e c h o , la c o s t u m b r e d i f u n d i d a en diverrsas c u l t u r a s , q u e
c o n s i s t e en q u e i m h o m b r e q u e n o sea el p a d r e o b i e n u n g r u p o
de vnr<mes, se h ^ g a n c a r g o de l a r e s p o n s a b i l i d a d de l a iniciación
del niño en los saberes de l a m a s c u l i n i d a d , t i e n d e a' l a vez a
p r o t e g e r a los niños d e l i n c e s t o y a e x p o n e r l o s a s i t u a c i o n e s
271
 incestuosas d e s p l a z a d a s h a c i a o t r o s s u j e t o s no famiUai-es. C u a n d o
B a d i n t e r ( 1 9 9 3 ) a n a l i z a l a s prácticas de l a pedagogía h o m o -
s e x u a l , l a r e l a c i o n a con el r e c l a m o contemporáneo p r o v e n i e n t e
de a u t o r e s j u n g u i a n o s , q u i e n e s c o n s i d e r a n necesario r e e d i t a r l a
a n t i g u a íigura d e l m e n t o r . E s p o s i b l e c o n c l u i r , a p a r t i r d e esta
asociación, q u e e n l a i m a g e n del m e n t o r se c o n d e n s a n , a l a vez,
l a prohibición d e l i n c e s t o y s u realización. A l menos así ocurrió
e n d i v e r s a s c u l t u r a s , como l a g r i e g a e n l a antigüedad, l a j a p o n e -
sa, l u sambia,- etcétera. L a d i s c i p U r i a e r o t i z a d a de ese m o d o
gi-aba a l u e g o e n l o s cuei-pos m a s c u l i n o s los cócligos d e l d o m i n i o
y de l a subordinación. P a r a ser d o m i n a n t e , a l p a r e c e r e s n e c e s a -
r i o h a b e r p a d e c i d o el s o m e t i m i e n t o . D e m o d o q u e los p a d r e s
docentes y los s a b i o s m e n t o r e s n o t r a n s m i t e n t a n sólo n o r m a s
éticas y s a b e r e s i n s t r u m e n t a l e s , s i n o q u e , j u n t o a l " a r t e d e la
g u e r r a " , enseñan los códigos secretos d e l a dominación e n t r e los
h o m b r e s y d e l e j e r c i c i o d e l p o d e r sobi'e l a s m u j e r e s y los niños.
J u a n C a r l o s V o l n o v i c l i í 1998) d e s t a c a q u e en l a a c t u a l i d a d e x i s t e
con f r e c u e n c i a u n a d i s t a n c i a i n s a l v a b l e e n t r o el c u e r p o d e l p a d r e
y el c u e r p o d e l niño. Es p o s i b l e q u e e s t a v e r d a d e r a fobía a l
c o n t a c t o e n t r e vaj-ónes, d e r i v e de u n a h i s t o r i a social n u i y e x t e n -
d i d a , d o n d e l a seducción y el a b u s o h a c i a los m e n o r e s f u e r o n
instituidos en diversos grupos bunu^nos.
Cuando-se'refíere a los efectos s u b j e t i v o s del e j e r c i c i o de la
p a r e n t a l i d a d s o b r e lo.s v a r o n e s contemporáneos, Víctor S e i d l e r
( 1 9 9 7 ) c o n s i d e r a q u e la transmisión e n t r e g e n e r a c i o n e s p e r m i t e
a los p a d r e s e l a b o r a r los traunuís de l a pi-opÍa i n f a n c i a y r e p a r a r
los vínculos c o n O i c t i v o s con sus propio-s p a d r e s . S i n e m b a r g o , la
participación e n l a c r i a n z a i m p l i c a el r i e s g o s i e m p r e p r e s e n t e de
!n repetición, m u y f r e c u e n t e en los casos de v i o l e n c i a f n m i i i ; l j - y
q u e también se p r o d u c e en v a r o n e s c r i m l o s sobre la b a s e d e la
s o b r e e x i g e n c i a y el c o n t r o l e m o c i o n a ) .
U n r e c l a m o contenq>oráneo c o n s i s t e e n e s p e r a r t i u e sen el
p a d r e q u i e n e s t a b l e z c a límites p a r a la Cíiiutuctade los l i i j o s . Ésta
sería u n a versión psicoaocial do lo q u e el psicoanálisis teorizó
como interdicción p a t e r n a . A h o r a b i e n , el a u t o r p l a n t e a q u e es
p o s i b l e e s t a b l e c e r límites c u a n d o los a d u l t o s r e s c a t a n l a e x i s t e n -
cia de sus p r o p i a s n e c e s i d a d e s . E s d e c i r q u e p a r a l i m i t a r la
o m n i p o t e n c i a i n f a n t i l se recjuiere, de a c u e r d o con esta p o s t u r a ,
272
a d o p t a r u n a posición d e r i v a l , d o n d e se p e r c i b e a l niño c o m o U ) i
c o m p e t i d o r por bien'es escasos, t a l e s c o m o el t i e m p o , e l e s f u e r z o ,
e l descanso o l a ateipción de l a m a d r e . ^
Podemos iñferiij q u e , d e b i d o a l a socialización de g é n e r o , e l
e g o í s m o sufrió e n l a s m u j e r e s u n d e s t i n o d e represión, y p o r ese,
m o t i v o ; les r e s u l t a e n general,más difícil l i m i t a r las d e m a n d a s
i n f a n t i l e s , puesto q u e h a n sido educadas p a r a l a autopostergációh.
L o s v a r o n e s p r o v i e n e n de u n a tradición c u l t u r a l q u e l e g i t i m a
m á s s u egoísmo, t a l v e z con l a i d e a de q u e t i e n e n derecho a g o z a r
d e l a v i d a p o r q u e es p o s i b l e q u e l a d e b a n s a c r i f i c a r e n d e f e n s a d e
s u s o c i e d a d . F o r ese m o t i y o , s u e l e n ser m á s eficaces a l a h o r a d e
i m p o n e r d i s c i p l i n a , a l o ' i j u e se a g r e g a l a tradición m a s c u l i n a de
e j e r c i c i o del p o d e r y l a m a y o r f u e r z a física d e l p r o m e d i o d e l o s
h o m b r e s respecto d e m u j e r e s y a d o l e s c e n t e s .
C o n esta reflexión n o p r e t e n d o p i n t a r u n c u a d r o d o n d e l a s
m a d r e s a p a r e c e n c o m o seres b o n d a d o s o s y l o s p a d r e s s o n h o s t i l e s
y c o m p e t i t i v o s . T r a s l a s a c t i t u d e s c o m p l a c i e n t e s con los h i j o s , e n
m u c h o s casos se e n c u b r e n a s p i r a c i o n e s o m n i p o t e n t e s d e l a s
m a d r e s , que intentián r e a l i z a r p o r delegación a través d e la
aireación de ün murj&lo m a r a v i l l o s o p a r a q u e sea h a b i t a d o p o r
" H i s M a j e s t y , t h e B a b y " ( P r e u d , 1 9 1 4 ) . P e r o s i los límites s u r g e n
de u n a transformación d e l egoísmo p a r e n t a l , l a l e y r e v e l a s u s
orígenes oscuros.
L u c e I r i g a r a y , e n s u obi-a Speculurn ( 1 9 7 4 ) , destaca q u e e x i s t e
u n gQce en el h e c h o h i i s m o de d i c t a r l a l e y , goce q u e p u e d e
r e s u l t a r más g r a t i f i c a n t e p a r a el padi-e q u e el hecho m i s m o d e l a
satisfacción p u l s i o n a l d i r e c t a . S i p r o s e g x i i m o s con el aiiálisis d e
e s t a afirmación, 'vei-emq>¿iue la satisfacción o b t e n i d a a r^ravés
' d e l ejercicio de l a a u t o r i d a d p a t e r n a l se r e f i e r e a lo q u e F r e u d
denominó "pulsión de d o m i n i o " , d o n d e se i n t r i n c a n a s p e c t o s
eróticos con, conq>onentes h o s t i l e s . A q u í c o r r e s p o n d e c o n f r o n t a r
las concepciones i ' u n c i o n t i l i s t a s acerca de l a s r e g u l a c i o n e s s o c i a -
les, q u e las p r e s e n t a n c o m o e m e r g e n t e s d e u n consenso q u e h a c e
po.sible l a c o n v i v e n c i a a través de i a armonía de i n t e r e s e s
c o n t r a p u e s t o s , c o n l a p e r s p e c t i v a de l a s teorías sociales q u e
e n f a t i z a n e l c o n f i i c t o , y q u e p o r ese m o t i v o c o n s i d e r a n a l a s l e y e s
c o m o u n a expresión d e l o s i n t e r e s e s d e ' s e c t o r e s d o m i n a n t e s .
¿Cómo e n t e n d e r e m o s l a l e g a h d a d p a t e r n a ? ¿En qué m e d i d a
r e p r e s e n t a lo q u e se l l a m a " l a l e y d e l a v i d a " , es d e c i r , l a s
273
 i n e v i t a b l e s l i m i t a c i o n e s c^ue i a r e a l i d a d i m p o n e a n u e s t r o ' d e s e o
o, p o r Q1 c o n t r a r i o , e n t r e n a a l o s . s u j e t o s p a r a v i v i r e n u n u n i v e r s o
s o c i o c u l t u r a l androcéntrico y jerárquico? ^ que r e s u l t a n e c e s a r i o l o g r a r q u e a c e p t e n , p a r a a d e c u a r s e a l a s
S i l v i a T u b e r t (.1997) e n u n m e d u l o s E ^ t r a b a j o ' d o n d e r e v i s a la
versión l a c a n i a n a q u e c o n s i d e r a a l o r d e n simbólico p a t r i a r c a l
como l a única a l t e r n a t i v a p o s i b l e p a r a o r d e n a r l a s d i f e r e n c i a s
e n t r e los g é n e r o s y las g e n e r a c i o n e s , nos dice:
Así t e n e m o s por u n lado, a l p a d r e s u b i i n i e , a! g r a n h o m b r e , al
pacificador y , por otro, al p a d r e q u e exige o b e d i e n c i a ciega a su
a u t o r i d a d y u n a c r e e n c i a a b s o l u t a e i n c u e s t i o n a b l e . E n consecuen-
cia, l a función p a t e r n a no p u e d e t r a n s m i t i r sólo-el p r i n c i p i o de ia
razón, s i n a c a r r e a r i g u a l m e n t e l a ci;ueldad y l a írraciounlidad.
E s t e c a r á c t e r d u a l d e l p a d r e sin^bólico d e r i v a ' d e u n proceso
s o c i o c u l t u r a l d o n d e el d o m i n i o m a s c u l i n o generó l a expropiación
simbólica d e l o s o n g e n e s m a t e i - n o s d e l a v i d a h u m a n a , r e s e r v a n -
do' ¡a p r o g e n i t u r a p a r a los p a d r e s , p a r a lo c u a l l a sejló con su
\apellido i n a u g u r a n d o g e n e a l o g í a s p a t e r n a s .
H e p l a n t e a d o ( M e l e r , 1 9 9 8 ) q u e e l afáil p o r l a . a u t o r r e p r o d u c -
Ición c o n s t i t u y e u n a n h e l o n a r c i s i s t a corhún a m b o s géneros,
Pei-o o c u r r e q u e son l o s h o m b r e s qiiieriies k h a n i n s t i t u i d o ,
d e s p o j a n d o a l a s m a d r e s y c o n t r a r i a n d o l a i m p - i r t a n c i a práctica
del vínculo m a t e r n o f i l i a l . E l r e c l a j u o c o n t e m p o r á n e o do la
participación p a t e r n a s u p o n e c o m o r e q u i s i t o n i e v i o , la i'eTiuncia
c o n j u n t a a l a o m n i p o t e n c i a partenogenétidh y t a acej^tación
s u b j e t i v a d e l h e c h o biológico y s o c i a l de lia r e p •oducción s e x u a l
de n u e s t r a e s p e c i e . ' t e n t e , pero creo q u e e x i s t e n i n d i c a d o r e s q u e m a r c a n t e n d e n c i a s
Por o t r a p a r t e , la atribución a l a s m a d r e T d e l a t a r e a de
contención y d e creación de u n a , ilusión de o i T j n i p o t e n c i a en el
i n f a n t e , q u e sólo g r a d u a l m e n t e irá s i e n d o r e s i g j i a d a , así como la
asignación a los p a d r e s d e l c o m e t i d o d e r4preséntar lá r e a l i d a d
y las H m i t a c i o n e s q u e e l i a i m p o n e a l deseo, ¿ o n s t i t u y e b u n a
réplica teórica de l a división s e x u a l d e l t r a b a j o característica de
l a f a m i l i a p o s t i n d u s t r i a l . E n l a s f a m i l i a s d o n d e a m b o s padres
t r a b a j a n y c o m p a i ' t e n l a provisión d e c u i d a d o s p r i m a r i o s pai'a
los niíios, e s t a s f u n c i o n e s se i r á n e j e r c i e n d o p r o g r e s i v a m e i i t e en
f o r m a i n d i s t i n t a , y a lo s u m o e n c o n t r a r e r | i o s u n a d i f e r e n c i a de
estilo e n t r e l a s m a d r e s y l o s p a d r e s .
274
M u j e r e s y v a r o n e s se harán c a r g o de l a n e c e s a r i a función
trófica y n a r c i s i z a n t e de los niños, así como de las l i m i t a c i o n e s
exigencias de l a r e a l i d a d n i a t e r i a l y s o c i a l .
También será necesario d i s c r i m i n a r e n t r e las f u n c i o n e s
iniciáticas d e l p a d r e m e n t o r , f u n c i o n e s q u e c u m p l e e n t a n t o
varón que p e r m i t e e l acceso a los e m b l e m a s de l a c o m u n i d a d
m a s c u l i n a , y l a transmisión de los códigos del d o m i n i o q u e
p e r m i t e n ser r e c t m o c i d o por el g r u p o d e p a r e s , a r b i t r o d e f i n i t i v o
respecto de si el s u j e t o es " t o d o u n h o m b r o " , o sea, d i f e r e n t e y
s u p e r i o r a l a s n m j e r e s y a los niños.
E L PADRE CUIDADOR
Si a s p i r a m o s a d i . s m i n u i r la m a l i g n i d a d del p a d r e t e r r i b l e y
d e v e l a m o s e l sesgo ideológico q u e s u b y a c e a los r e l a t o s a c e r c o del
p a d r e l e g i s l a d o r , p o d r e m o s d a r la b i e n v e n i d a a u n e s t i l o de
patei-nidafl q u e g o n c r n la i m a g e n d e l p a t l r e c u i d a d o r , el p a d r e
presente, c a r n a l , cotidiano, que t r a n s m i t e t e r n u r a , c u i d a d o s y
enseñanzas a s u s h i j o s .
N u e v a m e n t e , es i m p o s i b l e r e f l e x i o n a r acerca de l a p a t e r n i -
flad si no a n a l i z a m o s las m o d i f i c a c i o n e s cpie se o b s e r v a n en el
ejercicio m a t e r n a l d e la p o s m o d e r n i d a d . ¿Cómo están d c v i n i e n d o
las m a d r e s p o s m o d e r n a s ? Con esta dononúnación m e refiex'O a
u n a t e n d e n c i a s u b j e t i v a c r e c i e n t e e n t r e l a s m u j e r e s j ó v e n e s de
sectores d e s a r r o l l a d o s . N o desconozco ta h e t e r o g e n e i d a d e x i s -
a futuro.
Las m a d r e s p o s m o d o m a s se d e b a t e n e n t r e el deseo d e cons-
t r u i r u n d e s a r r o l l o p e r s o n a l en ol n i v e l educa t i v o y l a b o r a l , q i u i les
p e r m i t a a s e m e j a r s e a su i d e a l , y los i m p e r a t i v o s a l t r u i s t a s q u e
v a l o r a n l a autopostergación en función d e l b i e n e s t a r de s u s h i j o s .
Es i m p o r t a n t e t e n e r en claro q u e este c o n f l i c t o s u b j e t i v o se r e l a -
ciona d i r e c t a m e n t e con u n a problemática social no r e s u e l t a , q u e
consiste en h a c e r c o m p a t i b l e la incorporación d é l a s m a d r e s j ó v e -
nes al mercado y , a l a vez, g a r a n t i z a r los c u i d a d o s q u e r e q u i e r e n
los niños. S i la reproducción h u m a n a deja de ser " p r i v a t i z a d a " y
asigriada u n i l a t e r n i m e n t e a las m a d r e s , pasa a c o n s t i t u i r s e e n u n
i
i
275
p r o b l e m a de la a g e n d a pública. E s p o r eso q u e l a institución de l a
c r i a n z a c o m p a r t i d a h a s i d o p r o p u e s t a y s o s t e n i d a como s a l u d a b l e
p o r D i n n e r s t e i n ( 1 9 7 6 ) , C h o d o r o w ( 1 9 8 4 ) , 0 1 i v i e r (1984), B a d i n t e r
( 1 9 9 3 ) , R u b i n ( 1 9 7 6 ) y m u c h o s otros a u t o r e s . A esto d e b e m o s
a g r e g a r q u e es n e c e s a r i a u n a transformación de l a organización
d e l t r a b a j o , que se c o r r e s p o n d a con este c a m b i o e n l a f a m i l i a , así
c o m o l a creación d e r e c u r s o s i n s t i t u c i o n a l e s adecuados p a r a l a
atención de los niños; a c e r c a de los c u a l e s e x i s t e n a l g u n o s e j e m -
p l o s e n los países d e s a r r o l l a d o s .
S e r m a d r e y a n o es e n t o n c e s la m e t a p r i n c i p a l d e l p r o y e c t o de
v i d a f e m e n i n o . E n l a s j ó v e n e s de c a t r e r a a p a r e c e como a l g o q u e
n o d e b e n o l v i d a r , y qiLe s u e l e d e s e n c a d e n a r m á s de u n a c r i s i s ál
c u m p l i r los t r e i n t a años, c u a n d o no t i e n e n aún u n a p a r e j a
e s t a b l e . Pero el solo h e c h o de q u e sea n e c e s a r i o ese r e c o r d a t o r i o ,
p o n e o n e v i d e n c i a el p a p e l s u b o r d i t m d o q u e o c u p a el p r o y e c t o
m a t e r n a l respecto d e o t r a s m e t a s i n d i v i d u a l e s .
E n e s t e proceso de transformación q u e e x p e r i m e n t a la r e p r e -
sentación del hijo p a r a l a s m u j e r e s , el r i e s g o no es t a n t o la
c a p t i u - a d e l i n f a n t e s i no s u a b a n d o n o . M u c h o s n i ños comenzarán
a e v i d e n c i a r los e f e c t o s de c a r e n c i a s t e m p r a n a s , en c u a n t o
i b r m a n p a r t e de u n a generación p a r a l a q u e las m a d r e s h a n
a c o t a d o s u función 3' los p a d r e s aún no t o m a r o n el relevo.
L a p r e s e n c i a del p a d r e , l a participación p a t e r n a e n la c r i a n z a
r e s u l t a h o y e n día m á s n e c e s a r i a q u e a n t e s , y a q u e los c u i d a d o s
m a t e r n o s n o están d i s p o n i b l e s de f o r m a i r r e s t r i c t a , y l a
i n v e s t i d u r a que l a s m a d r e s r e a l i z a n s o b r e s u s hijos es más
a c o t a d a q u e e n o t r a s épjocas. Habrá q u i e n e s d i g a n q u e r e c l a m a -
m o s a los padres e n función de m a d r e s . E s t a caracterización
p u e d e r e s u l t a r m u y p r o n t o obsoleta, c u a n d o l a s u b j e t i v i d a d
f e m e n i n a y m a s c u l i n a v a n e n c a m i i m d e t e n e r cada vez más
a s p e c t o s e n común, e n u n conte.xto e n el q u e ia.s prácticas de v i d a
se a s e m e j a n . E n e s t e s e n t i d o , r e s u l t a m u y a p r e c i a b l e el énfasis
de J e s s i c a Benjamín ( 1 9 9 7 ) sobre la i m p o r t a n c i a a c t u a l de las
idcntiñcaciones c r u z a d a s , o sea, de l a identificación d é l a s niñas
c o n s u p a d r e , y l a identificación de los v a r o n e s c o n s u m a d r e . E s t e
ú l t i m o p u n t o ha c o n s t i t u i d o u n tabú e n l a c u l t u r a , y a q u e l a
identificación m a s c u l i n a c o n l a m a d r e se relacionó con l a p a s i v i -
d a d y c o n la h o m o s e x u a l i d a d . S i n e m b a r g o , l a m a . s c u l i n i d a d
s o c i a l más c o n v e n c i o n a l n o es más q u e l a desposesión de l a
276
m a d r e t e m p r a n a , llamada p o r algunos la m a d r e a n a l y por otros
la m a d r e fúlica, y la identiñcación del r o l m a s c u l i n o con l a
o m n i p o t e n c i a q u e e l i n f a n t e a t r i b u y e a s u m a d r e ( M e l e r , 1987).
P e r o l a m a d r e f e m e n i n a , o s e a , l a percepción q u e e l niño t i e n e
acerca d e s u m a d r e c u a n d o y a es c a p a z de c a p t a r l a c o m o m u j e i ,
h a p e r m a n e c i d o p r o h i b i d a p a r a los v a r o n e s c o m o m o d e l o de
idjffntificación.Sin emqglrgo, es a e l l a a quién d e b e r á n recurrí ríos
nuevos p a d r e s p a r a t o m a r l a c o m o . m o d e l o r e s p e c t o d e los c u i d a -
dos q u e r e q u i e r e n los hijos,, d e l m i s m o m o d o q u e l a s p r i m e r a s
mujereq q u e t r a b a j a r o n f u e r a de.su hogar debieron t o m a r a sus
padres c o m o m o d e l o s de identificación p a r a el t r a b a j o .
C o n s i d e r o q u e , así como t o d a v í a r e g i s t r a m o s e n l a s m u j e r e s
de c a r r e r a a n s i e d a d e s r e l a c i o n a d a s con el t e m o r a p e r d e r la
f e m i p i d a d ( M e l e r , 1994],'es m u y p o s i b l e q u e e l d e s a r r o l l o de las
a p t i t u d e s r e l a c i o n a d a s con, l a provisión de c u i d a d o s a los niños
pequeños i m p l i q u e , en ün c o m i e n z o , ansiedades d e pérdida de la
m a s c u l i n i d a d p a r a los padl-es.
N o es é s t a l a única f u e n t e de a n s i e d a d q u e deberá e n f r e n t a r
el padree q u e e j e r z a s u p a t e r n i d a d de u n m o d o e f e c t i v o . E n t r e los
efectos d e l d i v o r c i o , d e b e m o s c o n t a r con u n a creciente
fragmentación d e las f u n c i o n e s p a r e n t a l e s , q u e a f e c t a también a
tas m a d r e s , p e r o respecto d e l a c u a l los p a d i e s v a r o n e s son
todavía m á s v u l n e r a b l e s .
H e d e s c r i t o ( M e l e r , 1 9 9 8 ) l o s dolorosos c o n f l i c t o s q u e expei i -
m e n t a n l o s p a d r e s d i v o r c i a d o s q u e n o c o n v i v e n c o n s u s hijos a n t e
la p r e s e n c i a d e n t r o varón, q u e e n s u condición d e compañero de l a
m a d r e , se desempeña como e l s e g u n d o a d u l t o e n e l h o g a r . Sí b i e n
me p a r e c e i n a d e c u a d a la a c t i t u d de a l g u n a s m a d r e s q u e , desean-
ílü d e s m e n t i r e l p a s a d t , b u s c a n d e s t n n r el vínculo d e Jos hijos con
u n p a d r e d e l C}ue ahorí r e n i e g a n a u n q u e en o t r o s t i e m p o s lo a m a -
ron, c r e o c i u e d e b e m o s a c e p t a r l a i n e v i t a b l e fragmentación de l a
c r i a n z a e n l a s fa,mitía;> r e c o m p u e s t a s . Así como n o e s aceptable
exchúral p a d r e bioiógi-po, t a m p o c o r e s u l t a ético n i s a l u d a b l e tran.s-
f o r m a r a l compañero de l a m a d r e e n u n ser n u l o , i n h i b i d o de
o p i n a r o d e d i s c i p l i n a i a los niños y adolescentes. E l c r i t e r i o que
podría a r b i t r a l ' los co i f l i c t o s c o n s i s t e e n r e s e i ^ v a r p a r a ambos
padres l a s decisiones m a y o r e s , t a l e s como l a e s c o l a r i d a d o l a e d u -
cación r e l i g i o s a , y a c e p t a r q u e e n l o q u e hace a l a v i d a c o t i d i a n a , el
" o t r o " t i e n e derechos y o b l i g a c i o n e s con respecto a l o s niños con los
277
 q u e c o n v i v e . S i está h a b i l i t a d o p a r a l l e v a r l o s a l h o s p i t a l p o r l a
n o c h e o a l colegio p o r l a mañana, t a m b i é n deberá reconocerse s u
a u t o r i d a d e n c u e s t i o n e s tales como los m o d a l e s en la mesa o las
l l e g a d a s tardías a l h o g a r .
A estas reñexiones q u e d e r i v a n d e l sentido-común se op one n
p o d e r o s a s p a s i o n e s , d o n d e se r e i v i n d i c a n los lazos de s a n g r e en
n o m b r e délos celos. N o es fácil p a r a l o s v a r o n e s contemporáneos
r e n u n c i a r a sus a n c e s t r a l e s privilegios^pólígañios. P o r ese n i o t i -
v o es f r e c u e n t e e n c o n t r a r q u e , a Jiesari n e h a b e r c o n s t i t u i d o u n a
n u e v a p a r e j a , se s i e n t e n c o n d e r e t h o s n o sólo sóbrelos h i j o s , sino
t a m b i é n con r e s p e c t o a svi ex m u j e r . • s a l u d m e n t a l de p a d r e s o hijos.
Se r e q u i e r e u n a v a n c e c u l t u r a l c o l e c t i v o , q u e no p u e d e r e d u -
cirse a logros s u b j e t i v o s i n d i v i d u a l e s , p a r a crear arreglos
c o n s e n s u a d o s p a r a l o s casos de d i v o r c i o y n u e v o s m a t r i m o n i o s
( M e l e r , 1998). E n e l c o n t e x t o de estos a c u e r c l o s , l a u n i c i d a d de l a
i m a g e n p a t e m a n a u f r a g a , y a esto l e seg|8íirá l a fragmentaciónftle
l a función m a t e r n a l . N o m e refiero a o t r a c l a s e de f r a g m e n tación,
d e r i v a d a d e l r e c u r s o d e l a reproducción a s i s t i d a . E n esos casos
e x i s t e también más d e i m p r o g e n i t o r biológico. E n l a s f a m i l i a s
e n s a m b l a d a s , s o n l a s f u n c i o n e s p s i c o s o c i a l e s l a s q u e se c o m p a r -
t e n , o a l menos así debería ser. P o r e l m o m e n t o , más q u e
c o m p a r t i r s e , se d i s p u t a n .
R e s u l t a paradójico q u e la c o r r i e n t e c u l t u r a l q u e r e i \ n n d i c a ia
i m p o r t a n c i a de l a relación c o t i d i a n a . q n t r e p a d r e e hijos coexista
c o n e l hecho de q u e m u c h o s p a d r e s ^ l i v o r c i a d o s no c o n v i v e n con
l o s niños n a c i d o s d e s u p r i m e r a unión cor-iy\igal ( V o l n o v i c b ,
1 9 9 9 ) . E v e l y n e S u l l e r o t (1993) d e s c r i b e d e mod o v i v i d o l a s
p e n u r i a s p o r q u e a t r a v i e s a n los " p a d r e s d e f i n de s e m a n a " ,
a n s i o s o s p o r r e l a c i o n a r s e con los niños, y l i m i t a d o s o i p i p e d i d o s
de; h a c e r l o p o r l a í n d o l e a c o t a d a de s u s e n c u e n t r o s . T a m b i é n es
'.ya u n l u g a r común l a observación d e l h e c h o d e q u e los desespe-
r a d o s esfuerzos d e l o s p a d r e s d i v o r c i a d o s p a r a i:e,tener el a m o r de
•ñus hijos p u e d e n e n ocasiones t r a n s f o r m a r l o s en p a d r e s seduc-
t o r e s y c o m p l a c i e n t e s , más ocupados e n Oigradar q u e en e d u c a r .
P o r ese m o t i v o se o b s e r v a e n n u m e r o s o s países el s u r g i m i e n t o
de asociaciones c i v i l e s q u e r e p r e s e n t a n a p a d r e s d i v o r c i a d o s que
r e c l a m a n c o m p a r t i r l a t e n e n c i a de l o s hij(^s. I f c q u e d a c l a r o si la
d e p r i v a c i ó n p a t e r n a podrá r e m e d i a r s e solare l a b a s e del
n o m a d i s m o de l o s h i j o s , o si,' más s i m p l e m e n t e , i m a c u l t u r a
278
d o n d e los hijos sean concebidos como u n a r e s p o i i s a Í 3 Í i i d a d c o m -
p a r t i d a , facilitará l a circulación, el c o n t a c t o y i a cercanía d e
ambo.g padres con s u s h i j o s , más allá de si c o n v i v e n e n t r e sí o y a
no lo h a c e n .
C o m o vemos, l a p é r d i d a de a n t i g u o s p r i v i l e g i o s y l a
fragmentación de la p a t e r ' n i d a d , y a sea e n s u aspecto biológico,
c u a n d o h a n Ínten.'enLdo gametos de d o n a n t e s , o en lo q u e se
r e f i e r e a la función s o c i a l , en los casos d e d i v o r c i o s y n.ue\'as
u n i o n e s , t o r n a n m u y c o m p l e j o el ejercicio d e l a s funciones p a t e r -
n a l e s , q u e , sin e m b a r g o , h o y c o n s i d e r a m o s i n d i s p e n s a b l e p a r a l a
V e a m o s pot- qué cachi vez más [ i s i c o a n a l i s t a s y científicos
socáales consideran quo. no os po.sihlo. s o s t e n e r o r d e n a m i e n t o s
f a m i l i a r e s c o n s t r u i d o s s o b r e l a división s e x u a l del t r a b a j o , c u y o
c o r r e l a t o i n e v i t a b l e es l a ausencia p a r c i a l del p a d r e varón.
T a m p o c o se considera a c e p t a b l e que el d i v o r c i o afecte el vínculo
et-i t r e el p a d r e y sus hijo.s. y se recomienda preservar-esa relación,
nmntenióndola al m m-gen de las d i s c o r d i a s c o n y u g a l e s .
LOS B E N E F I C I O S DEt, V Í N C U L O
E N T R E E L PADRE V LOS H I J O S
U n a de las p i o n e r a s respecto de la p r o p u e s t a de c r i a n z a
c o m p a r t i d a e n t r e n m d r e y p a d r e fue N a n c y C h o d o r o w ( 1 9 7 8 ) .
E s t a a u t o r a señaló q q e m i e n t r a s las ruñas e n c o n t r a b a n e n s u s
m a d r e s u n ' m o d e l o accesil.ile p a r a la identificación cctn ia f e m i n i -
d a d , los varones c r i a d o s e n c i r c u n s t a n c i a s d o n d e sus p a d r e s
p a s a b a n largas h o r a s f u e r a del hogar, d e b í a n d e d u c i r u n m o d e l o
de identificación a p a r t i r del discurso m a t e r n o , los m e n s a j e s
p r o v e n i e n t e s de los m e d i o s de comunicación y los escasos c o n t a c -
tos p e r s o n a l e s con s u s p r o g e n i t o r e s m a s c u l i n o s . E s t e t i p o d e
identificación, d e n o m i n a d a "posicio na I " , r e s v d t a frágil c u a n d o se
la c o m p a r a con los procesos i d e n t i f i c n t o r i o s q u e e m a n a n de los
víncu los cotidia nos, d o n o t-ni nados "idi.-;n tifícaciones relaciónales",
m á s frecuentes e n t r e l a s niñasque observó C h o d o r o w , d e b i d o a
la p r e s e n c i a d e s ú s m a d r e s domésticas.
E m i l c e Dio B l o i c h m a r ( 1985) sostuvo q u e l a f e m i n i d a d seasiei-i-
t a sol>re bases sólidas, q u e d e r i v a n d(d vínculo estrecho con u n a
279
m a d r e q u e e n u n p r i n c i p i o r e s u l t a i d e a l i z a d a , a u n q u e l u e g o se
produzca u n a c r i s i s en el s i s t e m a n a r c i s i s t a de las niñas, c u a n d o
c o m p r u e b a n l a subordinación d e l g é n e r o f e m e n i n o . C o m o y a |VÍ-
mos, no p o d e m o s d e c i r lo m i s m o d e l a m a s c i d i n i d a d , c u y o basa-
m e n t o i n i c i a l es f e m e n i n o , d e b i d o a l a identificación p r i m a r i a que
existe e n e l i n f a n t e c o n respecto u s u m a d r e .
Jessica B e i i j a m i n ( 1 9 9 6 ) destacó la i m p o r t a n c i a d e l p a d r e no
sólo para sus h i j o s v a r o n e s , s i n o t a m b i é n p a r a las uíñiiis. C u a n d o
hiS m a d r e s d o m é s t i c a s f u m r e n u n c i a d o a su a g e n c i a , deiegfmclo-
l a sobre l a f i g x i r a d e l p a d r e , n o c o n s t i t u y e n modelos a d e c u a d o s
p a r a que las h i j a s m u j e r e s d e s a r r o l l e n su c a p a c i d a d de a u t o n o -
mía en el m u n d o y o c i a l . Es n e c e s a r i o entonces r e c u r r i i ' a las
i d e n t i f i c a c i o n e s c r u z a d a s con e l p a d r e , y a que esta f i g u r a provee
el c a p i t a l i d e n t i f i c a t o r i o n e c e s a r i o p a r a ei d e s a r r o l l o d e proyec-
tos p e r s o n a l e s . E n t r a b a j o s a n t e i d o r e s ( M e l e r , 1 9 9 8 ) , destaqué
q u e las m a d r e s p o s m o d e r n a s s i r v e n c o m o f i g v i r a s i d e n t i f i c a t o r i a s
q u e p r o p o r c i o n a n m o d e l o s d e u n h a c e r eficaz e n el m u n d o , y que
estos m o d e l o s r e s u l t a n b e n e f i c i o s o s p a r a hijos e b i j a s . E s t o no
excluye l a i m p o r t a n c i a de las i d e n t i f i c a c i o n e s c r u z a d a s p a r a cjue
sea p o s i b l e c o n s t r u i r s u b j e t i v i d a d e s f l e x i b l e s , q u e h a y a n s u p e r a -
do l a rígida p o l a r i d a d genérica característica de ta instalación
del Edipo.
De m o d o q u e n u m e r o s a s a u t o r a s d e s t a c a r o n l a i m p o r t a n c i a
de los s u m i n i s t r o s p a t e r n o s e n el n i v e l i d e n t i f i c a t o r i o . P e r o ia
relación e n t r e p a d r e s e liíjos i n c l u y e u n a p r o f u n d a dimensión
erótica, n e c e s a r i a p a r a p r o d u c i r l o s a p e g o s t e m p r a n o s q u e serán
l a base de l a c a p a c i d a d de a m a r a o b j e t o s e x o g ^ m i c o s e l e g i d o s en
l a v i d a a d u l t a . I^a t r a g e d i a h u m a n a , t a l ^omo fue d e s c r i t a p o r el
psicoanálisis, c o n s i s t e e n l a n e c e s i d a d de m a n t e n e r u n d e l i c a d o
e q u i l i b r i o e n t r e e l carácter n e c e s a r i o d e l vínculo a m o r o s o enti'e
padres e h i j o s , q u e es de n a t u r a l e z a erótica a v m q u e r e s u l t e
i n h i b i d o e n s u fin g e n i t a l , y l a interdicción de c o n s u m a j " m e d i a n -
te lá g e n i t a l i d a d , y a sea de f o r m a d i r e c t a o bajo f o r m a s s u t i l e s
q u e c o n s t i t u y e n e q u i v a l e n t e s i m a g i n a r i o s , esa unión deseada
pero p r o h i b i d a .
De m o d o q u e el p a d r e no debe t a n sólo enseñar h a b i l i d a d e s eu
el m u n d o . E s t a versión d o c e n t e d e l a p a t e r n i d a d n o s r e s u l t a
t r a n q L u l i z a d u r a , pei'o no da c u e n t a de la c o m p l e j i d a d c(e los
vínculos h u m a n o s . E l p a d r e debe t a m b i é n p r o h i b i r , y l a función
280
dé interdicción Ira sido, como v i m o s , r e v e s t i d a d e s a c r a l i d a d ,
o(;ultándo sixq aspjectos crueles y a l a vez t r a n a g r e s o r e s . P e r o , lo
q u e r e s u l t a , más'I i n q u i e t a n t e es q u e se espera q u e e l p a d r e
seduzca, avinqüe n o ¿>or completo.^
Respecto d e l a s niñas, e s t a cuestión r e s u l t a m á s fácil de
c o m p r e n d e r . L a i n v e s t i d u r a de a m o r y admiración q u e el p a d r e
varón r e a l i z a s o b r e s u pequeña h i j a m u j e r c o n t r i b u y e a l e s t a b l e -
c i m i e n t o d e l deseo h e t e r o s e x u a l f e m e n i n o . L a niña es s e d u c i d a
de f o r m a v i r t u a l y l i m i t a d a p o r el p a d r e , que p e r c i b e s u n a c i e n t e
f e m i n i d a d . N a n c y C h o d o r o w ( 1 9 7 8 ) se r e f i e r e a l l i e c h o d e q u e los
p a d r e s d i f e r e n c i a n sus a c t i t u d e s d e a c u e r d o con e l g é n e r o del
h i j o , de f o r m a m u c h o más m a r c a d a de. lo que h a c e n l a s m a d r e s .
Es d e c i r q u e l a i d e n t i d a d de g é n e r o t a l como l a c o n o c e m o s h a s t a
a h o r a debe m u c h o a l a intervención p a t e m a . L a a u t o r a c i t a
ejemplos d o n d e los p a d r e s e x p r e s a n , y a . sea de m o d o p o s i t i v o o
r e c h a z a n t e , s u percepción a c e r c a d e l a s niñas c o m o f u t u r a s
mujeres.
D i v e r s o s a u t,oi"es h a n e s t u d i a d o los efectos a d v e r s o s d e l exce-
so de seducción •jaterna. Emilcé D i o B l e i c h r a a r ( 1 9 9 8 ) describió
el efecto q u e l a m i r a d a e r o t i z a d a d e l p a d r e p r o d u c e s o b r e d a s
niñas, g e n e r a n - l o u n proceso g e n e i - a l i z a d o de i m p l a n t a c i ó n
exógena y p r e m a t u r a de l a s e x u a l i d a d , que g e n e r a s e n t i m i e n t o s
de ser c u l p a b l e p o r el solo h e c h o d e s e r m u j e r . E s t a temática
también h a s i d o r e t o m a d a por J u a n C a r l o s V o l n o v i c b ( 1 9 9 9 ) .
C o m o s u e l e c c u r r i r , el exceso-daña.y i a c a r e n c i a t a m b i é n lo
hace. P e r o p a r a q u e las niñas d e s e e n r e a l m e n t e a l o s h o m b r e s
c u a n d o l l e g u e n f s u adolescencia, es n e c e s a r i o q u e h a y a n r e c i b i -
do c u i d a d o s p a t s m o s , y q u e e l p a d r e las h a y a p e r c i b i d o como
f e m e n i n a s y p o t e n c i a l m e n t e d e s e a b l e s . N a n c y C h o d o r o w (1978J
consideró q u e aduchas esposas m o n ó g a m a s n o d e s e a b a n i'eal-
m e n t e n los h o m b r e s , s i n o que se c a s a b a n d e b i d o a s u n e c e s i d a d
de ser s u s t e n t a d l a s desde el p u n t o d e v i s t a económico, y d e b i d o a
q u e esc pi'oyecto ei'a c o n s i d e r a d o c o m o i n e \ d t a b l e . L o u i s e K a p l a n
í l 9 9 ' l ) s e r o f i e r e A las esposas f o r m a l e s denominándolas " m o n j a s
2. Ricai'do Rodi lío (1998) nos dice sobre este tenia: "Pero si u n padre
no "falla" en p r o h i 3ir el incesto tiene que prohibirlo y es ése su fracaso
peor. No puede en .onccs t r a n s m i t i r nada que sirva para Jugar (con) lo
incestuoso".
281

domésticas", y l a s c o n s i d e r a c o m o u n p r o d u c t o p e r v e r s o del
sistema p a t r i a r c a l .
D e m o d o q u e l a constitución d e l deseo h e t e r o s e x u a l f e m e n i n o
r e q u i e r e q u e l a h i j a se r e l a c i o n e c o n u n p a d r e q u e a l i m e n t e , bañe
y c a m b i e l o s pañales, u n p a d r e q u e a c u n e > q u e e n i a i n t i m i d a d
coi-poi'al m o d e r a d a enseñe a g o z a r d e l ce n t a c t o c o n -ese otro
cuerpo, más f u e r t e , áspero y a c t i v o , q u e ser:á el f u t u r o objeto del
deseo.
E n el caso de los niños v a i ' o n e s , r e s u l t a más difícil c a p t a r cuál
puede s e r el a p o r t e positivo d e l c o n t a c t o c o r p o r a l y a m o r o s o con
el p a d r e , e n e l contexto d e u n a c u l t u r a homofóbica q u e ha
c o n s t r u i d o s u modelo de m a s c u l i n i d a d sobre e l r e p u d i o de la
d e p e n d e n c i a i n f a n t i l , de l a f e m i n i d a d y de l a h o m o s e x u a l i d a d
( i n d a , 1 9 9 6 ) . Se h a r e c l a m a d o l a p r e s e n c i a de u n p a d r e t r a n s m i -
sor de s a b e r e s m a s c u l i n o s y d e sahid\n-ía v i t a l , p e r o el padre
tierno fue i n c l u s o f o r m a l m e n t e proscrito por Fran^ioise Dolto
( c i t a d a p o r B a d i n t e r , 1993), p s i c o a n a l i s t a f r a n c e s a q u e m a n i f e s -
tó q u e la v í a de comunicación e n t r e padre.e h i j o s debía ser t a n
sólo l a p a l a b r a .
U n a p s i c o a n a l i s t a a r g e n t i n a , S i l v i a B l é i c h m a r •(1992),' se.
atrevió s i n e m b a r g o a e n f r e n t a r u n ' i n n o m b r a b l e d e n u e s t r o
o r d e n c u l t u r a l , cuando.describió l a presei^cia de i m a fantasía de
Incorporación a n a l déla p o t e n c i a d e l p a d r e e n u n ñ i ñ o varón. IÍTI
este t r a b a j o , a l q u e y a me referí e n el capítulo 3,'ta a u t o r a destaca
que n o se t r a t a de u n deseo h o m o s e x u a l , s i n o q u e la f i n a l i d a d
áltima es i d e n t i f i c a t o r i a . C o m o d i j e , esta fantasía c o i n c i d e de
aiodo s i n i e s t r o con las prácticas de l a pedagogía h o m o s e x u a l ,
: o r r i e n t e s e n t r e algrmos p u e b l o s , sobré las c u a l e s m e extendí en
5l capítulo c i t a d o . M 'ñ
Si t e n e m o s e n cuenta q u e e l a p e g o a m o r o s o "del i n f a n t e es
a r e g e n i t a l ( E r i d m a n , 2000), c o m p r e n d e r e m o s c o n m a y o r f a c i l i -
l a d q u e , m á s allá del p a t r i m o n i o i d e n t i f i ( ; g , t q r i p q u e el niño
ruidado p o r s u p a d r e p u c d e a c o p i a r , se i n s t a l a u n a r e s e r v a de
e r n u r a c o r p o r a l e n t r e h o m b r e s q u e d e ningún m o d o e s t i m u l a la
logemonía d e l deseo h o m o s e x u a l , c u a n d o , más allá de cuál sea
;l deseo i n c o n s c i e n t e del n i ñ o o púber, e l a d u l t o varón h a
n s t a l a d o a d e c u a d a m e n t e e l t a b ú d e l incesto. J o y c e M c D o u g a l l
1977), e n u n t r a b a j o d e d i c a d o a l e s t u d i o de l a h o m o s e x i m l i d a d
émenina, e x p r e s a que l a c o r r i e n t e psíquica h o m o s e x u a l r e s u l t a
282
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i n t e g r a d a e n l a s personas heteí'osexuales y a l i m e n t a , p o r así
d e c i r l o , t a n t o la e m p a t i a c o n el parle, nal re a m o r o s o como la
a m i s t a d c o n personas d e l m i s m o sexo y l a c r e a t i v i d a d . Según
o p i n a l a a u t o r a , las m u j e r e s h o n u i s e x u a l e s (y c o n s i d e r o que lo
m i s m o se aplicaría p a r a tos v a r o n e s ) , no h a n p o d i d o i n t e g r a r s u
c o r r i e n t e h o m o s e x u a l con el r e s t o do. su p e r s o n a l i d a d . Este t i p o
do análisis, q u e t r a z a las vías p a r a u n p e r i p l o e v o l u t i v o d o n d e
la h e t e r o s e x u a l i d a d se c o n s t r u y e n o s o b r e e l r e p u d i o s i n o
s o b r e l a b a s e de la integración d e l de.seo h o m o s e x u a l , se adecúa
á un e s t i l o de subjetivación genéi'ica c a r a c t e r í s t i c o de l a
p o s m o d e m i d a d . L a t a j a n t e divisióti ent]-c lo f e m e n i n o y to m a s -
c u l i n o c e d e s u l u g a r p a r a q u e se d e s p l i e g u e u n j u e g o f l u i d o donde
es más n e c e s a r i o q u e m m c a e l e s t a b l e c i m i e n t o f i r m e d e u n núcleo
identitario masculino o femenino.
E l p r o t o t i p o de varón c u y a s e x u a l i d a d se d e s p l i e g a sobre el
m o d e l o de excitación, consumación y descarga, q u e de.scribí en ei
i:apítulü 3 , os h a b i t . i u d m e n t e u n se?' r n r o n t t ; del c o n t a c t o i . i e r n o y
t c n q : i r a n o con s u padre. N o b a s t a n l a s c a r i c i a s m a t e r n a l e s p a r a
c r e a r u n varón scnsvial, aunc)ue í''re\id ( 1 9 3 3 ) h a y a reconocido a
las m a d r e s la función de i n a u g i u ' m ' las zonas erógenns a través
de los c L u d a d o s p r i m a r i o s . L a cris[)ación h o u i o f o l ) i c a p r o m u e v e la
r i g i d e z ca ráete r o l ógica, t a l c o m o lo doííci'ibc N o r b c r t o I n d a (1996),
de m o d o q u e el p a d r e es n e c e s a r i o como c u i d a d o r , y e s t e r e c l a m o
no r e s p o n d e t a n solo a la reivindicación dol d e r e c h o de l a s riiadres
al d i s f r ' u t e d e i m a e x i s t e n c i a s o c i a l a d i d t a , s i n o a l a co.nveniencia
d e l d e s a r r o l l o e v o l u t i v o de l o s niños, en el c o n t e x t o de las
s o c i e d a d e s contemporáneas.
1 P o r ú l t i m o , es c o n v e n i e n t e d e s t a c a r q u e el e j e r c i c i o de l a
p a t e r n i d a d n o es r e d u c i b l e a u n a c t o de donación d e l a d u l t o h a c i a
el niño, s i n o q u e , así como i m p l i c a d i f i c u l t a d e s , e x i g e n c i a s y
f m s t r a c i o n e s , también es f u e n t e de i n t e n s o s d i s f r u t e s de toda
índole, c o m o b i e n saben las m a d r e s q u e se a f e r r a n a l feudo de ta
m a t e r n i d a d t r a d i c i o n a l . L o s niños non f u e n t e d e u n - i n t e n s o
e r o t i s m o sofocadíi en sus f i n e s , pei'O no ¡lor osó m e n o s p l a c e n t e r o ,
c u a n d o son bebés. Su d e s a i T o H o e v o l u t i v o nos s o r p r e n d e y
m a r a v i l l a , y la comprobación d e s u s logi'os m a d u r a t i vos p e r m i t e
r e c r e a r l a p r o p i a i n f a n c i a y a l a vez c a l m a r l o s t e m o r e s y
s e n t i m i e n t o s de c u l p a . C a d a v e z q u e u n niño s o r m ' e s a t i s f e c h o y
d e m u e s t r a s u capacidad, los a d u l t o s c u i d a d o r e s n o s s e n t i m o s
283
a b s u e l t o s de Jas i m p u t a c i o n e s f a n t a s e a d a s de ser dañinos o
d e s t r u c t i v o s . Los liijos c o n s t i t u y e n también l a única ilusión de
t r a s c e n d e r l a m u e r t e , a c e r c a d e cuyo carácter i n e v i t a b l e tene-
m o s a g u d a conciencia e n uníi sociedad s e c u l a r e i n d i v i d u a l i s t a .
D e m o d o q u e el ejercicio d e l a p a t e r n i d a d n o es sólo u n deber s i n o
t a m b i é n u n derecho q u e c a d a vez más v a r o n e s a s p i r a n a d i s -
frutar.
P a r a g a r a n t i z a r l a p o s i b i l i d a d de estos n u e v o s a r r e g l o s f a m i -
l i a r e s , se requiéi'e e l a b o r a r p r o p u e s t a s d e c a m b i o social q u e
h a g a n c o m p a t i b l e el t r a b a j o c o n la f a m i l i a . L a i n f l u e n c i a d e l
p e n s a m i e n t o m a r x i s t a d e t e r m i n ó q u e se t e n d i e r a a c o n s i d e r a r a
l a f a m i l i a como u n a e s p e c i e d e s u b p r o d u c t o d e l m o d o de p r o d u c -
ción d e l a s u b s i s t e n c i a ( N i c h o l s o n , 1990). S i n e m b a r g o , las
c a t e g o r í a s de producción y reproducción, q u e f u e r o n t r a d i c i o n a l -
m e n t e a s i g n a d a s a los v a r o n e s y a las m u j e r e s r e s p e c t i v a m e n t e ,
sólo s o n disociables a los f i n e s d e l análisis. S i l a p e r s i s t e n c i a de
f o n n a s domésticas de producción y reproducción sentó las bases
q u e p e r m i t i e r o n el d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a ( M e i l l a s s o u x , ' 1 9 8 4 ) , es
p o s i b l e ciue los conflictos fpve d e r i v a n de l a a c t u a l autonomía d e l
m e r c a d o , m u c h o s de l o s c:uales a l e c t a n p r o f u n d a m e n t e a l a s
f a m i l i a s , g e n e r e n t e n d e n c i a s q u e a s u vez m o d i f i q u e n l a esfera
productiva.
K s p o s i b l e que a s i s t a m o s a u n a g i ' a d u a l p e r o p r o g r e s i v a
participación política m a s c u l i n a , ya no sólo a c o t a d a a los d p m i -
n i o s s o c i a l e s g e n e r a l e s , s i i i o también r e f e r i d a a l o s aspectos de
l a v i d a p r i v a d a que h a s t a a h o r a parecen p r e o c u p a r p r i n c i p a l -
m e n t e a l a s m u j e r e s . E l r e c l a m o de r e c o n o c i m i e n t o p a r a s u
n e c e s i d a d y obligación de s e r p a d r e s , r e s i s t i e n d o l a alienación e n
el t r a b a j o , implicaría u n a modílicación de l a lógica t a r d o - c a p i t a -
l i s t a , c o r r e l a t i v a con l a a c t r u i l c r i s i s del s i s t e m a . N o es posible el
d e s a r r o l l o de la producción s i no se g a r a n t i z a el acceso a l
c o n s u m o . D e l m i s m o m o d o , n o p o d e m o s g e s t i o n a r u n adecuado
f u n c i o n a m i e n t o del m u n d o público s i n t e n e r en c u e n t a líis
n e c e s i d a d e s i'enov£idas d o ! ámbito p r i v a d o S i l a s m u j e r e s q u e
t r a b a j a n e n el m e r c a d o y a h a n r e h u s a d o a h a c e r s e cargo en
f o i ' m a e x c l u s i v a de las thívaluadas f u n c i o n e s de c o n s u m o y del
m a n t e n i n ú e n t o de los vínculos, p a r a s o s t e n e r así la ilusión
m a s c u l i n a de p r o d u c i i ' üin c o n s u m i r , o de d a r s i n r e c i b i i ' , serán
los h o m b r e s quienes d e b a n reívindicai'su d e r e c h o a establecer
284
v í n c u l o s d e afecto. E s t o r e q u i e r e t i e m p o U b r e , y esa d i s p o n i b i l i -
d a d p e r m i t i r í a g a r a n t i z a r e l derecho de s u s h i j o s a c o n t a r con u n
Nunculo c o t i d i a n o , algo m á s q u e s u t r a d i c i o n a l protección econó-
m i c g o s u i n t e r v e ición d i s c i p l i n a r i a .
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