Está en la página 1de 10

AUGUSTO SALAZAR BONDY

LA EDUCACION
DEL HOMBRE NUEVO
La reforma educativa peruana

EDITORIAL PAIDOS - BUENOS AIRES


INDICE

I n t r o d u c c ió n 7

Capítulo 1. C A R A C T E R Y PRO BLEM A


DE LA E D U C A C IO N 9

1. E l s e n tid o de la e d u c a c i ó n 9
2. La p ro b le m á tic a f u n d a m e n t a l d e la e d u c a c i ó n 16

A. L a ju s tific a c ió n d e la e d u c a c ió n 16
B. E d u c a c ió n y s o c ie d a d 20
C . E d u c a c ió n y d o m in a c ió n 21

C a p ít u lo 2. R A S G O S FU N D A M EN TA LES
DE LA REFORM A E D U C A T IV A P E R U A N A 28

1. La e d u c a c i ó n y la p o l í t i c a r e v o l u c i o n a r i a 28
2. E l d ia g n ó s tic o 31
3. La R e fo rm a E d u c a tiv a 35

A . L a s b a s e s d e l n u e v o s is te m a 35
B . E l n u e v o s is te m a e d u c a tiv o 43

C a p ít u lo 3. E L S E N T ID O D E LA C O N C IE N T IZ A C IO N 46

C a p ít u lo 4. E L S E N T ID O DE LA L IB E R T A D
DE E D U C A C IO N 55

C a p ít u lo 5. M A S A L L A D E LA E S C U E L A 65

1. L a c r is is d e l a e d u c a c i ó n e s c o l a r 65
2. En to r n o d e la d e s e s c o la r iz a c ió n 67
3. P r i m e r a d i m e n s i ó n d e la d e s e s c o l a r i z a c i ó n 69
4. S e g u n d a d i m e n s i ó n d e la d e s e s c o l a r i z a c i ó n 75
5. T e rc e ra d im e n s ió n d e la d e s e s c o l a r i z a c i ó n 80
6. D e s e s c o la riz a c ió n y e d u c a c ió n d e a d u lto s 82
7. P r o b le m á tic a d e la d e s e s c o la r iz a c ió n 84
8. L a d e s e s c o la r iz a c ió n e n la R e fo rm a p e r u a n a 87
C a p ít u lo 6. LA N UCLEARIZACION 92
1. Sentido de la nucle arizacíón e ducativa 93
A. Antecedentes y rasgos diferenciales 93
B. Concepto, objetivos y estructura 94
C. Organización y gobierno 95
D. Comparación de dos sistemas 97
2. El proceso de Ja nuclearizacíón 99
A. Es tado actual 99
B. Observaciones críticas 100
C. Balance provisional y perspectivas 102
C a p ít u lo 7. LA E DU CACION Y LOS T RABAJADORES 104
C a p ít u lo 8. LA E DU CACION DE LA MUJER 112
9 . E L MAEST RO ANT E LA REF ORMA
C a p ít u lo
EDUCAT IVA 118
10. LOS MEDIOS DE LA NUEVA
C a p ít u lo
P EDAGOGIA 126
1.El progreso de la pe dagogía 126
2. La renovación de la didáctica 128
3. La función del currículum 132
4. La tecnología e ducativa 138
5. La evaluación 142
11. HACIA UNA ALF ABET IZACION
C a p ít u lo
INT EGRAL 149
C a p ít u lo 12. FARA UNA NUEVA E DU CACION
CIVICA 166
1. Verdades obvias que son errores 166
2. Educación, política y adoctrinamie nto 168
C a p ít u lo 13. E DU CACION Y RE VOLU CION 171
1. La educación en el proceso pe ruano 171
2. Un nuevo concepto de e ducación 174
3. La educación como ideología 178
4. La e ducación contrarrevolucionaria 180
5. La e ducación extraescolar y la revolución 183
6. La nueva e ducación y su de finición revolucionaria 186
IN T R O D U C C IO N

E s te es u n lib ro d e fin id a m e n te c o y u n tu ra l. N o
h u b ie ra sid o e sc rito se g u ra m e n te si las c irc u n sta n ­
cias h istó ric as p e ru a n a s no h u b ie ra n im p u lsa d o c ie r­
ta s reflexiones, c ie rta s opciones p o lític as y c iertos
p ro g ra m a s co ncreto s d e a cc ió n e d u c a tiv a . L a s p á g i­
n as q u e a q u í re ú n o tie n e n u n te m a c e n tra l: los p ro ­
b le m as d e la e d u c a c ió n e n los p aíse s d e l T e rc e r
M u n d o y las p e rsp ec tiv as d e solució n q u e e stá n
a b ie rta s a la s p olític as e d u ca tiv a s d e estos p aíse s.
P e ro p o d ría ta m b ié n d e c irse con v e rd a d q u e su te m a
es la R e fo rm a E d u c a tiv a e m p re n d id a p o r e l G o b ie rn o
R e vo lu cion ario d e l P e rú q u e , cóm o es b ie n sab id o ,
e stá b a jo la c o n du cc ió n d e las F u e rz a s A rm adas. E n
e fecto , el c o nten ido d e l lib ro c u b re a suntos q u e in te ­
re sa n b á sic a m e n te a la R e fo rm a p e ru a n a y q u e son
a n aliza do s a q u í, e n lo fu n d a m e n ta l d e sd e la p e rs p e c ­
tiv a q u e e lla a b re .
P u e sto q u e n u e stro análisis e sta rá re fe rid o to d o
e l tie m p o a situaciones histórico-sociales b ie n d e te r ­
m in ad as, conviene in ic ia r estas p á g in a s c o n u n e n fo ­
q u e su fic ie nte m en te g e n e ra l y fo rm a l d e los p rin c i­
p a le s te m a s teóricos d e la p e d a g o g ía y d e los h echos
d e la e duca ción.
U n análisis filosófico, es d e cir, c rític o d e la re a li­
d a d e d u c a tiv a p one a l d e sc u b ie rto e l se n tid o q u e
é sta tie n e p a ra los h om b res, u n se n tido a ve ce s in a d ­
v e rtid o p o r ellos y b ie n g u a rd a d o d e to d o cuestio-
n a m ie nto . E s im p e ra tiv o a d o p ta r e ste e n fo q u e p o rq u e
la c rític a filosófica , se a lim e n ta d e to d a s la s conclu-
8 A U G U STO SA LA Z A R B ON DY

siones d e l tra b a jo y d e las cie ncias y a b re la p e rs p e c ­


tiv a d e u n a c o m p re n sió n e n p ro fu n d id a d d e los p rin ­
c ipios y d e los fenóm e no s d e la e d u c ac ió n , p e rm i­
tie n d o re in te rp re ta rlo s sin p e rd e r d e v ista la e stru c ­
t u r a d e la re a lid a d h u m a n a e ií Su con ju nto. P o r eso,
h a c e p o sib le, a d em á s, rev o luc io n arlo s d e v e rd a d .
A c o n tin u a c ió n p re se n ta re m o s los rasgo s fu n d a ­
m e n tales d e la R e fo rm a E d u c a tiv a ¡peruana, d e ta l
m o do q u e e l le c to r p u e d a te n e r u n a id e a d e su o rie n ­
ta c ió n c e n tra l y d e l m o d o com o se a fro n ta e n e lla
la p ro b le m á tic a e d u c a tiv a .
F in a lm e n te , e n sendos c a p ítu lo s, se e stu d ia n d e
u n m o d o m á s p re c iso y c o m p le to a lg u no s d e esos
rasg os fu n d a m e n ta le s , v in cu lá nd olos c o n la n u e v a
p e d a g o g ía o rie n ta d a a la fo rm a ció n d e u n n uevo
h o m b re , d e n tro d e la s c ircu n stan cias histó rica s d e l
p ro c e so p e ru a n o .
Ca pit ul o 1
CA RA CTER Y PRO BLEM A D E LA
E D U C A C IO N

1. E l se n tid o d e la e d u ca c ió n

E x iste n los h ec h o s d e la e d uca ción . C ierto s con­


ten id o s d e la e x p e rie n c ia d e to d o s se re fie re n a la
e d u c a c ió n c o m o fe n ó m e n o social, a la e x iste n c ia d e
institu cio n e s y conexiones e d u c a tiv a s y a la fu n c ió n
q u e e n ellas c u m p le n los in d iv id u o s, c a ra c te riz a d a ­
m e n te e l e d u c a d o r y e l e d u c a n d o .
N a d ie p o n e e n d u d a q u e e x iste n fen óm e no s e d u ­
cativos, q u e lo s ho m b res se e d u c a n e n e l se n o d e
la so cieda d, q u e h a y e d u c a d o re s y e d u ca n d o s, e d u ­
c a c ió n in fo rm a l y e d u c a c ió n sistem ática , a sí c o m a
institu cio n e s y n orm as q u e e n c u a d ra n y sa n c io n a n
las c o n du c ta s h u m a n a s e d u c a tiv a s. D am o s p o r sen­
ta d o e sto . S in p e rju ic io d e rec o n o c e r la e x iste nc ia
d e d ife re n c ia s a veces m u y m a rc a d a s e n tre la s fo r­
m a s q u e a d q u ie re la a c tiv id a d e d u c a tiv a e n los d iv e r­
sos p ue b lo s y c u ltu ra s a lo la rg o d e la h isto ria y e n
c u a lq u ie r lu g a r, ¡puede a firm a rse q u e e l h e c h o e m p í­
ric o d e la e d u c a c ió n no e s com o ta l u n p ro b le m a .
E x iste com o factum, lo c om p ro b am o s, lo a p ro v e c h a ­
m os. N in g ú n m a e stro , n in g ú n p a d re d e fam ilia, n in ­
g ú n g o b e rn a n te p u e d e te n e r d u d a d e e llo ni, p o r
c o n sig u ie nte, h a b rá d e d e te n e r o p a ra liz a r su a cc ió n
p o r ta l raz ó n .
S in e m b a rg o , c a b e p re g u n ta rs e q u é se n tid o tie n e
la e d u ca c ió n , c ó m o e s p o s ib le e d u c a r. E s ta s p re g u n ­
10 AU G U STO S A L A Z A R B ON DY

ta s son filosóficas y a p u n ta n a la sig nificación h u m a n a


d e l h e ch o e d u c a tiv o y a sus co ndicio nes d e p osib i­
lid a d . C a b e h a c e rla s, y es n e ce sario h a ce rla s, no con
in d e p e n d e n c ia d e las cuestiones d e h e c h o sino com o
su co m p le m en to teó ric o y su c lasificación c rític a , c o n ­
d ic io n a n te de la praxis.
¿Q u é sen tido tie n e , p u e s, e d u c a r? ; ¿cóm o es p o si­
b le la e du ca c ió n? E n tr e los v arios rasgos c a ra c te ­
rísticos d e l h e ch o e d u c a tiv o a q u e p u e d e h ace rse
re fe re n c ia a l tr a ta r d e re s p o n d e r estas cuestiones,
notam os com o p rin c ip a le s los sigu ien tes:
A. E l h echo e d u c a tiv o e s p a ra d ig m á tic o respe cto
d e l h e c h o social: n o se e n tie n d e sino d e n tro de u n
co ntex to h istó ric o -n atu ra l c o n c re to y n o es re d u c ib le
a m e ras relac ion es causales, p o rq u e tie n e signo, e s
d ecir, tie n e u n sen tido . L a c a te g o ría d e cam b io , con
se r fu n d a m e n ta l p a ra e x plica r la re a lid a d , n o es sufi­
c ie n te e n el caso d e los fen óm e nos hu m a no s, com o
la e d u c a c ió n lo m u e stra . E n e l h e c h o e d u ca tiv o hay
u n a in te ra cc ió n d e do s o m á s sujetos. D e e sta in te r­
a cc ió n se d e riv a n c am bios e n los sujetos p a rtic ip a n te s,
d efinible s rela tiv a m e n te e n térm in os d e e d u c a n d o y
e d u ca d o r.
L o q u e d e fin e a la e d u c a c ió n com o ta l e n e sta
tra m a d e ind iv id uo s sujetos a l c am b io es e l térm ino
a q u e a p u n ta n las acc ione s y los re su lta d o s juzgados
d e a c u e rd o con u n m o d elo social q u e fun c ion e com o
p a tr ó n valorativo.
B. E n c onsecu encia, la e d u c a c ió n es siem p re u n a
a c tiv id a d o u n a c o n stelació n d e a ctiv id a d e s teleoló-
g ic a m e n te o rien ta das. E n e ste sentido, c a b e d istin ­
g u ir e n tre e d u c ac ió n p ro p ia m e n te d ic h a y h a b itu a ­
ción y m ero a p re n d iz a je . N o c a b e d e c ir q u e c u an d o
nos a d ap tam o s a u n clim a se h a p ro d u c id o u n fen ó ­
m e n o d e ed uca ción ; tam p oc o, p o r extensión, q u e un
a n im a l e d u c a a su cría, pe se a q u e la in d u c e a a p re n ­
d e r ciertos c o m p o rta m ien to s. E n a m b os casos fa lta ,
c u a n d o m enos, la c on cien cia d e l e d u c a d o r.
LA. ED U C A C IO N D EL H O M B R E N U EV O H

C . Q u ie n s e e d u c a p a sa d e u n estacfo a otro; tie ne,


p o r c o n sig u ie n te , la c a p a c id a d d e c a m b ia r. P e ro no
to d o p asó d e u n e sta d o a otro, n o to d o c a m b io es
e d u ca tiv o ; n i siq u ie ra to d o c am b io te le o ló g ic a m e n te
o rie n ta d o e n su p ro v o c ac ió n y su re a liz ac ió n . P o r
ejem plo, si q u ie b ro u n lá p iz , estoy in tro d u c ie n d o e n
él u n c a m b io y b ie n p u e d o h a c e rlo e n ra z ó n d e u n
fin q u e m e p ro p o n g o a lc a n z a r. P e ro n o h a y a q u í u n
fenóm e no e d u c a tiv o . Sabem os q u e las .c o sa s n o p u e ­
d e n ser e d u c a d a s y é sta es u n a d e la s raz o n e s d e ta l
im p o sib ilid a d . P ero, ¿no se d ic e acaso q u e la s m á q u i­
n as e le c tró n ica s y los a nim a le s a p re n d e n ? , ¿n o se
tr a ta e n e ste caso ju stam en te d e c am bios e d u c a tiv o s?
N o, p o r las raz o n e s q u e siguen.
D . N o p a re c e a c e p ta b le h a b la r d e e d u c a c ió n d e
a nim ales o d e m á q u in a s sino e n la m e d id a e n q u e
se los su p o n e c ap a ce s d e tra n sm itir las c o n d u c ta s
a d q u irid a s y , p o r e n d e, d e a se g u ra r su p e rp e tu a c ió n .
E sto lo h a c e q u ie n p u e d e ser l l a m a d o a g e n te d e
c u ltu ra . D ic h o d e otro m odo, sólo se e d u c a q u ie n
p u e d e se r e d u c a d o r. C u a n d o h a y a m á q u in a s e d u c a ­
do ra s h a b rá m á q u in a s e d u c a d a s. N ótese q u e e sto
q u ie re d e c ir q u e h a y e n la e d u c a c ió n n o sólo u n
rasgo d e a u to p e rp e tu a c ió n sino, ta m b ié n , q u e se
re q u ie re refle x iv id a d y re c ip ro c id a d , p o rq u e e n la
m e d id a e n q u e a lg u ie n es e d u c a d o p o r o tro p u e d e
ser e d u c a d o r d e su e d u c a d o r y e d u c a d o r d e sí m ism o.
E ste a lg u ie n c a p a z d e tra n sm itir lo q u e re c ib e , d e
p e rp e tu a r lo q u e a d q u ie re y d e p ro c e d e r a p ro v o c a r
e n sí cam b ios, com o se h a h e c h o c o n él, y d e p ro ­
c e d e r a h a c e rlo con q u ie n lo h a e d u c a d o , e s sin
d u d a e l h o m b re . E s d u do so q u e e l an im al, ta l com o
lo conocem os, lo h a g a. P o r e so m ism o, sólo com o
u n a in te rp re ta c ió n p olém ica o com o u n e n sa y o d e
a m p lia ció n d e l c o n c ep to —q u e e stá sujeto a la p ru e b a
d e la c o h ere n c ia y la e fica cia— p u e d e h a b la rs e d e
cultura animal y d e anim ales cultos.
E . M ás d ifíc il a ú n es c o n v en ir e n q u e h a y a e d u ­
12 AUGUSTO SA LA ZA R BONDY

cación a n im a l si se considera otro rasgo ese nc ia l del


e d u c a d o r h u m a n o e n sus form as m ás características^
a saber, la c a p a c id a d n o sólo de re p ro du c ir, p re se rv a r
y tran sm itir c ontenidos y c o ndu ctas ap re nd ida s, sino
d e crear nuevas formas de ellos. R eparem os e n qu e
se suele p e n sa r q u e u n h o m b re e stá bien educado,
o bien formado, no sólo c u an d o p u e d e te n e r u n a con­
d u c ta te ó ric a o p rá c tic a q u e antes n o poseía, y d e
le ga rla ta l c u a l a otros hom bres, sino cuando puede
modificarla, perfeccionarla y ampliar sus virtualida­
des, lo q u e re d u n d a e n provech o pro pio o d e los
dem ás. E ste fac to r creativo es fu n d a m e n ta l p a ra
la definició n de la e d u ca c ió n h u m a n a y conlleva
un elemento cardinal de libertad, d e en orm e im por­
tancia p a ra e sta b le c e r distinciones esenciales e n tre
los m odos d e la e d u ca c ió n com o hech o social.
F . Com o se h a b rá visto p o r lo a nterior, e l c a rá c te r
social d e la e d u ca c ió n no p u e d e ser olvidado. E d u ­
c ar e s ' u n h e c h o in terhu m a no . P e ro , ad em ás, e n la
m ed ida e n q u e e l e d u c an d o d e b e s e r c ap a z d e p e r­
tu rb a r las c onduc tas a d q u irid as, de recrearlas p a ra
los dem ás y d e h ace rse e d u ca d o r d e los otros, p u e d e
decirse q u e la e d u c a ció n ú nica m e n te e s po sible en
sociedad. Q u e sea d ud osa la existencia de edu ca ción
d e m á qu in as y d e anim ales es consecuencia del hecho
d e q u e no h a y a sociedad d e m áquinas. S eguram ente
tam poco la h a y d e anim ales.
G. Se h a c e claro, asim ism o, q u e la educació n c u m ­
p le u n a fun c ión esencial de socialización. G racias
a ella los individu os se in te g ra n a su c om unidad —y,
e n e l lím ite, a la c om unidad g lo b a l h u m a n a — a l re c i­
b ir y a d o p ta r los valores, actitudes e ideas q u e e n
é sta tie n e n curso. L a socialización p u e d e ser m e ra ­
m e n te adaptativa, con. lo q u e tenem os u n a form a
lim itad a d e e du cacíón3 p e ro p u e d e s e r ta m b ién socia­
lización incitativa o suscitadora, gracias a la c u a l el
in d iv id uo es in c orporado a la v id a social com o ag en te,
d e acción colectiva, cocreador d e la co m unidad, cen­
LA . ^ X JC A C 2 0 N D SL H O M B B E N U EV O 1S
tro d e dialécticas cuyos puntos extrem os son la con­
form idad y 3a total rebeldía,, la fe y la invenfción, la
vida pasiva y la tensión de la novedad existencial.
Si hay, según vemos» dos form as d e socialización
educativa, la m ás genuinam ente hum ana —p o r con­
tra ste con la operación d e la m áquina y «1 an i­
m al— resulta la q u e provoca la renovación, él a c o n ­
dicionam iento y la potenciación de los valores» las
ideas y las actitu des aprendidas,
H . ¿Por q u é la educación q u e socializa e n el m odo
incitativo —o sea» que incita a la creación“ es m is
genuinam ente hum ana? Tropezam os a qu í con otro
elem ento decisivo de l concepto de educación, ele­
m ento q u e está conectado con e l c arácter procesal
y teleológico del educar. Hem os dicho q u e al e d u ­
car se introducen cam bios e n u n individuo y q u e
estos cam bios tie nen una finalidad. ¿Qué clase de
cam bios y d e finalidad? N o es difícil a dvertir que,
pese a las m últiples variedades posibles, ha n d e ser
siem pre benéficos y no nocivos, propiciadores d e la
a firm a c ió n y del perfeccionam iento d e l hom bre. E s
im probable q u e se diga q u e alguien e d u ca a u n
hom bre si está prom oviendo e n él cambios qu e lo
dism inuyan o perjudiquen, q u e lo alienen. M ás bien
se dirá que lo deseduca \ lo cual es u n m odo a b e ­
rrante del educar. E n su form a p ro p ia e du ca r es,
pues, prom over la creatividad“ y la originalidad del
sujeto y provocar cam bios e n las ideas, los valores
y las conductas que hace suyos o elabora eí sujeto,
cam bios susceptibles de beneficiarlo. L a educación,
puede decirse, es p or esencia beneficiadora; es im po­
sible como m alform ación, como acción ordenada a la
anulación de l hom bre.
I. R eparem os e n que con esto se introduce e n el
concepto de educación u n factor axiológíco o estim a-

1 E jj m uy ilustrativo al respecto, el uso e a castellano d e


térm inos com o “m aleducado”, "rnaleriar \ “m alacrianza".

También podría gustarte