Introdução

O presente trabalho surge na sequência de querer saber sobre a Gestão e Administração

do Património, cujo ele objectiva se em analisar a importância da contabilidade na
gestão e administração do património. Uma vez a contabilidade é vista desde seu
aparecimento como conjunto coordenado de conhecimentos, com objecto e finalidades
definidas, tem sido considerada como arte, como técnica ou como ciência, de acordo
com a orientação seguida pelos doutrinadores ao enquadrá-la no elenco das espécies do
saber humano. Para nós que a consideramos um conjunto sistematizado de preceitos e
normas próprias, ela é uma ciência, do grupo das ciências económicas e administrativas.

A existência da Contabilidade decorre, pois, da necessidade de se conhecer e controlar

os componentes e as variações de um património, que é a riqueza, individual ou
colectiva, imprescindível à satisfação das necessidades do homem e para sua vida em
sociedade.

Portanto o presente trabalho tem seu objecto de estudo o Património, pois, o património
– conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados à organização económico -
administrativa, assim chamadas aquelas que, para atingirem seu objectivo, seja ele
económico ou social, utilizam bens patrimoniais e necessitam de um órgão
administrativo, que pratica os actos de natureza económica necessários a seus fins. Para
alcançá-los, a administração da organização pratica actos de natureza económica,
produzindo variações aumentativas e diminutivas da riqueza patrimonial. Sua finalidade
é estudar e controlar o património das organizações, para fornecer informações sobre a
composição e suas variações, bem como sobre o resultado económico decorrente da
gestão da riqueza patrimonial.

Objectivos:

Objectivo Geral:

 Analisar a importância da contabilidade na gestão e administração do património

Objectivos Específicos:

 Descrever Etapas da implantação da Administração Patrimonial aplicada ao

Sector Público
  Identificar as vantagens da implantação da Gestão Patrimonial
 Conhecer os Procedimentos contáveis na Administração patrimonial

Justificativa:

Uma vez a importância do Controle interno na Contabilidade é como ferramenta de

eficácia para a Administração e gestão A escolha deste tema e para perceber melhor a
cerca gestão e administração do património; conhecer e dar a conhecer sobre os
procedimentos seguidos na sua gestão.

Problema:
Uma vez a contabilidade é importante na sua gestão e administrado do património.
Existem várias técnicas, ferramentas e conhecimentos necessários para o correcto
controlo e gestão patrimonial. É sempre interessante o auxílio de ferramentas mais
comummente utilizadas). Tais ferramentas fornecem diversos módulos que podem ser
integrados visando uma interacção maior em todos os sectores e uma visão global de
toda a empresa. Esta visão global é muito importante para que os gestores tenham dados
confiáveis sobre os resultados da empresa e possa tomar medidas pertinentes de
controlo patrimonial caso necessário. Durante s realização deste projecto do final do
curso foi colocado a seguinte questão:
Como definir o Controlo Patrimonial?
Hipótese

De forma sucinta e objectiva, é possível definir o controle patrimonial como o

gerenciamento de todo o património de um empreendimento. Este controle abrange
desde os activos tangíveis quanto os intangíveis. É interessante ressaltar que este
controle é feito também do ponto de vista legal, devido as diversas responsabilidades e
normas existentes. Todos os aspectos dos activos são avaliados perante os serviços
de engenharia de avaliações, sendo que os laudos pertinentes sobre tais características
são gerados. Há uma certa volatilidade nos activos, sendo necessário verificar
ocorrência de depreciação e demais factores pertinentes e mantê-los actualizados dentro
de uma periodicidade.
Capitulo I -Revisão da Literatura

1.1. Conceitos básicos.

1.1.1. Conceito de Gestão

De acordo com TAVARES, Domingas Alberto, vivemos um momento de importante

transição do ambiente económico, onde a gestão adquire um papel central para a
competitividade tanto das PME's como do país. Todavia, é necessário o
acompanhamento da evolução e modernização da gestão, adaptando as novas
tecnologias sempre que for necessário;

A Gestão de uma empresa exige que os seus colaboradores tenham um conhecimento

técnico, e a capacidade de se relacionar com os outros de motivá-los e de persuadi-los,
de modo a produzir com mais eficiência e eficácia.

Segundo Longenecker (2004, pág. 92), o conceito da gestão é considerado como um

processo que consiste em planear, controlar as actividades da empresa para que elas
sejam concluídas eficientemente.

De acordo com Money Apud Bill (1998, pág. 67), “A gestão é considerada como
técnica, ou a arte de dirigir e motivar outras pessoas”;

Na abordagem do nosso trabalho o conceito da gestão ocupa um lugar cimeiro, que os

permite compreender melhor este grande instrumento de funcionamento de uma
empresa, que consiste em desenhar as estratégias e directrizes da organização de modo a
atingir os objectivos preconizados.

Na presente conjuntura global a gestão passou a ser preocupação fundamental, não só

das empresas, mas também, de qualquer instituição que prima pela qualidade e
excelência. Por isso, muitas ideias e teorias têm sido apresentadas neste domínio.
Portanto, ao nosso ver toda organização deve adaptar ao novo cenário de gestão, pois as
novas tecnologias só geram benefícios às empresas estrategicamente preparadas, que
façam grandes investimentos nos métodos de trabalho e nos recursos humanos e, ao
mesmo tempo promovam a inovação a todos os níveis, nomeadamente ao nível dos
processos de trabalho.
1.1.2. Gestão patrimonial

Considerações iniciais sobre Gestão Patrimonial

Todos os aspectos gerênciais, desde o processo de fundação até rotinas administrativas

são de total relevância no processo de gestão patrimonial e fundamentais para o controle
do empreendimento. Tal processo nunca foi trivial para qualquer gestor, sendo que a
eficácia nestes procedimentos são directamente relacionados ao sucesso final da
empresa.
Dentre as características necessárias de um gestor de sucesso, que detenha habilidades
de controle, gerenciamento e perspicácia, podemos citar também: conhecimento
profundo do mercado,   capacidade de percepção de mudança de tendência, análise
sucinta da concorrência, além do correcto jogo de cintura perante as finanças e os
investimentos da empresa.
Um ponto-chave no processo de controle patrimonial dos empreendimentos são as bases
fortes da contabilidade, com o correcto controle dos activos da empresa, e uma
estruturação destes processos bem elaborados, com documentação e análise de
previsões. Todas estas etapas bens definidas, para que haja controle, porém que não seja
de burocracia excessiva.

1.1.4. Atribuições dadas na coordenaria do património na sua Gestão no Estado

A Coordenadoria do Património do Estado (CPE) tem as seguintes atribuições:

 O registo, a carga e a baixa dos bens patrimoniais do Estado, móveis e imóveis,

inclusive das obras de arte;
 A orientação técnica e normativa aos grupos sectoriais das secretarias de
Estado, no desempenho das actividades de controlo dos bens patrimoniais do
Estado, com normas e instruções;
 O registo dos bens adquiridos, directamente (no caso de imóveis) e
indirectamente, por meio de todos os órgãos estaduais ligados ao sistema de
bens móveis, o chamado AAB;
 A articulação, com a Procuradoria-geral do Estado (PGE), para a busca de
soluções conjuntas em casos de desapropriações e demarcação de imóveis,
usucapião, bem como de posse indevida de imóveis;
  A emissão de parecer sobre as aquisições, alienações, doações, reversões e
permutas de imóveis.

1.1.4. Panejamento Estratégico: As metas para o destino na Gestão Patrimonial

Todos os empreendimentos possuem metas específicas, além de metodologias para

alcançar o sucesso almejado. Tal processo é fundamental para o controle do património,
e correcto direcionamento do capital investido objectivando os lucros e o sucesso. Para
o foco relevante no sucesso de cada projecto singular, vislumbrando o sucesso final no
conjunto de resultados, é indispensável a utilização das técnicas que compõem a
correcta Gestão Patrimonial da empresa.
Durante os níveis de hierarquia de execução dos processos do empreendimento, é
necessário que haja constantes medidas de controle, estas focadas inicialmente nas
análises de avaliação e reavaliação dos activos. Vários aspectos são relevantes neste
processo, pois temos, por exemplo, o tratamento da perda por depreciação com
o impairment, que deve ser sabidamente verificada com o teste de impairment, também
conhecido como o teste de recuperabilidade de activos. Estas medidas
de controle envolvem todo o aspecto relevante dos activos, e compõe os processos
de Engenharia de Avaliações.
Todo este processo de controlo voltado a gestão patrimonial pode fugir do escopo
principal do empreendimento e demandar complexidade extrema. Desta forma, é
comummente utilizado os serviços de consultoria em gestão patrimonial, de forma
terciarizada, especialistas na área efectuam todos os processos necessários para que o
empreendimento caminhe sempre dentro dos padrões estabelecidos. Desta forma, os
funcionários do empreendimento, assim como os gestores podem focar intrinsecamente
nos aspectos mais relevantes para seus cargos e ocupações.

1.2. As vantagens da implantação da Gestão Patrimonial

Em suma, com o crescimento da empresa, é necessário efectuar metodologias de

controlo, para que haja sempre precisão na informação captada dos diversos
departamentos. Desta forma, é preciso estar sempre preparado, é necessário sempre ter
o controle da informação e possuir mecanismos de auxílio para detecção de falhas nos
diversos processos. Assim, é sempre relevante ter implantado técnicas de Gestão
Patrimonial eficiente, para que mesmo que haja surpresas no decorrer do crescimento,
haja também sempre comprometimento da informação e consequentemente das acções a
serem executadas.
As metodologias que provêm o controlo e gestão patrimonial do empreendimento,
também são vantajosas, pois garantem:
 Vantagens estratégicas nos campos de planeamento orçamentário.
 Administração do empreendimento voltada na eficiência, com maior precisão
nos dados de apoio.
 Possibilidades avançadas no processo de previsão e tratamento de custos:
depreciação, gastos.
 Foco estratégico, com metas direccionadas as necessidades de forma real que
são fundamentais para o empreendimento.

1.3. Implantação de Controlo Patrimonial

É necessário efectuar actualização dos valores monetários de seu património, para que
assim, haja um controle efectivo de todo seu empreendimento. Desta forma, é
necessária a contabilização da depreciação de seus bens imobilizados, a ser efectuado
pela gestão do património.
Nesta etapa de Controle do Património, é sempre interessante ter um auxílio em
exemplar. Na utilização de softwares específicos nesta área, é possível ter um total
controlo gerencial de forma optimizada. É de fato interessante principalmente com a
agilidade de procedimentos de correcção monetária e controle de ativo fixo, mantendo
de forma organizada todos os dados relevante e disponibilizando relatórios de maneira
específica, por período de relevância.
Em suma, tais softwares de auxílio devem fornecer um mínimo de recursos para total
optimização dos processos, além de funcionar de maneira integrada a contabilidade:
 Balanço Patrimonial
 Balancetes por Período
 Análise de Receitas/Despesas/Resultados
 Livro Razão e Caixa
 Baixa do Activo Imobilizado
 Identificação de Activos Imobilizados
 Razão Auxiliar
 Balanço das Depreciações
  Imposto de Renda
 Lista dos Bens por Grupo
De forma análoga, é interessante que na implantação de controlo patrimonial haja uma
adequação, com devido detalhamento e aperfeiçoamento do controle dos bens, mediante
identificação física e contável.

1.4. Procedimentos contáveis na Administração patrimonial

Administração Patrimonial aplicada ao Sector Público:
Atendendo as especificações do MCASP – Manual de Contabilidade Aplicada ao
Sector Público – Volume II – Procedimentos contáveis patrimoniais, PCASP – Plano
De Contas Aplicadas ao Sector Público e NBC-T-16 NBCASP – Normas Brasileiras de
Contabilidade Aplicadas ao Sector Público, AfixCode Património e Avaliações criou a
um pacote de serviços para a Administração Patrimonial Aplicada a Prefeituras.
1. Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação dos bens móveis e imóveis das
Prefeituras
2. Inventário Físico: (Inventário Patrimonial) dos bens que compõem o ativo
imobilizado – imóveis, móveis, máquinas e equipamentos, com identificação por
meio de etiquetas de alumínio (BP) com código de barras.
3. Avaliação de bens patrimoniais: Serviço de( Avaliação Patrimonial) para
certificação que os valores registados estão correctos em consonância a normas
internacionais (CPC 01/IFRS teste de recuperabilidade) e determinação de vida
útil económica dos bens.
4. Implantação de Software: AfixWeb: (Sistema de Controle Patrimonial
Web) e ou AfixPat:( Sistema de Controle Patrimonial) versão para rede de
computadores (Cliente/Servidor) com controle de imóveis e bens móveis
adaptadas ao MCASP e PCASP – Plano de Contas Aplicadas ao Sector Público.
5. Consultoria Patrimonial: Implantação de normas e procedimentos e práticas
contáveis com convergência a normas internacionais de contabilidade,
treinamento de pessoal, melhoria de processos e implantação do sistema de
administração patrimonial.
6. AfixInv:( Software de Inventário Físico) com colector de dados com leitora
de código de barras.
7. Etiquetas patrimoniais: Em alumínio com código de barras.
Os trabalhos visando a implantação da administração patrimonial do Sector Público e
em especial as Prefeituras e Órgãos que ainda não tem controlo de bens do activo
imobilizado de forma sistematizada devem ser iniciadas imediatamente. A implantação
da administração patrimonial demanda muito tempo (de 1 ano até 2 anos) devido a
necessidade de mudanças nos processos operacionais, treinamento de pessoal e
principalmente mudanças culturais dentro de uma organização (cultura de controle de
património), o que constitui sempre um grande desafio profissional.

1.5. Etapas da implantação da Administração Patrimonial aplicada ao Sector

Público:
 Inventário Físico
A primeira etapa para a implantação da administração patrimonial do Sector Público é a
constituição da base de dados dos bens patrimoniais através de um levantamento físico
– inventário patrimonial geral com a identificação dos itens através de uma etiqueta de
bem patrimonial – BP com código de barras com informações padronizadas das
descrições dos bens e suas especificações técnicas: marca, modelo e número de série,
localização: entidade, secretaria, órgão, sector, departamento, as condições de uso. Só
este trabalho mesmo considerando que seja em Município “pequeno” irá demandar de 6
a 12 meses, podendo estender para 12 a 24 meses quando se tratar de Municípios com
Metrópoles (para se ter uma ideia, uma Prefeitura como a de Curitiba tem mais de
500.000 itens, e inúmeros locais que os bens se encontram espalhados: escolas,
hospitais, praças públicas, prédios administrativos, etc.).
 Conciliação Físico x Contável
A segunda etapa é a confrontação (conciliação) dos itens levantados fisicamente com os
respectivos registos contáveis da época da compra dos bens, para determinar o seu custo
unitário (valor de aquisição), a data da aquisição.
 Análise e Tratamento dos dados
Análise e tratamento das sobras físicas: bens que existem fisicamente que não tem
correspondência contável (registo contável da compra) e que estão sem o seu valor de
custo e data de aquisição.
Análise e tratamento das sobras contáveis: registos contáveis da compra cujo objecto da
compra (bem) não fora encontrado.
 Implantação de Normas
A quarta etapa é a implantação de normas e processos – manual de controle patrimonial
– objectivando a continuidade dos controles desde registo correcto na compra,
identificação por meio de etiquetas de bens patrimoniais (BP) na entrada de bens,
transferências de bens, cálculo da depreciação e a baixa dos bens (procedimentos por
tipo de baixa: quebra, roubo, obsolescência, etc.).
 Implantação de Procedimentos
A quinta etapa é implantar procedimentos para auditoria patrimonial (inventário físico)
que podem ser realizadas:
a) De forma cíclica – mensalmente seleccionando alguma Secretaria, sectores ou
departamentos;
b) De forma periódica: inventário físico geral realizada anualmente.
 Implantação de Sistema de Controlo Patrimonial
Finalizando este macro processo, para implantar uma gestão patrimonial, será
necessário um software – sistema de controlo patrimonial com usabilidade (facilidade
operacional) para muitos usuários com diversos níveis educacionais, culturais e
necessidades particulares; assegure a segurança e integridade dos dados através de
senhas, log de transacções; registo e controle das movimentações; atenda as
especificações da MCASP – Manual de Contabilidade Aplicada ao Sector Público –
Volume II – Procedimentos contáveis patrimoniais, PCASP – Plano de Contas
Aplicadas ao Sector Público.
Capitulo II- Metodologia

Segundo MARCONI & LAKATOS (2007:23), metodologia deve ser entendida como
“o conjunto detalhado e sequencial e métodos e técnicas científicas a serem executados
ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente
propostos e, ao mesmo tempo, atender os critérios de menor custo, maior rapidez, maior
eficácia e mais confiabilidade de informação”. Portanto para a realização da presente
pesquisa obedeceu uma metodologia organizada da seguinte forma:

2.1.Tipos de Pesquisa
Para a operacionalização desta pesquisa foi realizada pesquisa bibliográfica, documental
e estudo de caso cujo método é o Monográfico, de entre outros métodos.

2.1.1 Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica consiste na leitura de diversa literatura quase debruça sobre o
tema em análise (LAKATOS& MARCONI 2010:269). E o método Monográfico por ser
estudo de caso foi escolhido;

Esta pesquisa consistiu na leitura, identificação e análise de informações contidas em

diversas literaturas, teses revistas científicas, jornais que versam sobre a Motivação, a
Inovação, possibilitando a fundamentação teórica do trabalho.

2.1.2.Pesquisa Documental
A pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento
analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos
oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos
de programas de televisão, etc. (FONSECA, 2002: 32);

Também considerado como uma fonte importante, abrange todo material que não
recebeu ainda um tratamento analítico que poderá ser modificado de acordo com o
objectivo de pesquisa.
Para tal consultou-se alguns documentos e relatórios relevantes sobre o tema e material
que versa sobre instituições públicas.

De acordo ainda com GIL (1999:65) parte dos estudos exploratórios pode ser definido
como pesquisa bibliográfica assim como certo número de pesquisas desenvolvidas a
partir de análise documental, pelo que o caso em apreço é também exploratório.

2.2 Métodos de pesquisa

2.2.1 Método Indutivo

A pesquisa obedeceu ao método indutivo. Para CARVALHO (2009:86), “a indução é

uma operação lógica que vai do particular ao geral. O método indutivo caminha, na
aproximação aos fenómenos, parra planos cada vez mais abrangente, indo das
constatações mais particulares à leis e teoria.”

Deste forma este método permitiu a interpretação de dados da amostra considerando os

relatórios deste amostra validos para o seu universo.

2.2.2.Metodo Estatístico

Método estatístico: permitiu a análise e interpretação de dados, como também

transforma-los em tabelas, figuras e gráficos, com o objectivo de permitir uma rápida e
concisa compreensão dos factos em ocorrências e a conexão entre eles.

2.2.3 O método hipotético-dedutivo

O método hipotético-dedutivo, que consiste em formular hipóteses e em seguida
aceita-las ou refutá-las (Freixo, 2010: 100), com base no qual formulou-se as possíveis
respostas ao problema apresentado, em seguida o que testou-se no campo de pesquisa.

2.3.Tecnicas de recolha de dados

As técnicas adoptadas para a recolha de dados no campo foram a observação directa,

consulta bibliográfica e questionário.
2.3.1 Observação directa

A observação directa- de acordo com MARCONI E LAKATOS (2002:88) é uma

técnica de colecta de dados para conseguir informações utilizadas, os sentidos na
obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver ou ouvir,
mas também em examinar factos ou fenómenos que se deseja trabalhar.

2.3.2.Questionario
Segundo Gil (1999), A técnica de recolha de dados o questionário, é uma técnica que
garante o anonimato das respostas, assim como não se expõe os pesquisadores a
influência das opiniões e do espeto pessoal do inquerido, embora este proporcione em
resultados bastantes críticos em relação à objectividade, pois os itens devem ter
significados diferentes para cada sujeito inquerido.

2.4.Tipo de abordagem
Considerando o tema quanto a sua abordagem, privilegiou-se realizar uma pesquisa de
natureza qualitativa e quantitativa.
Esta abordagem considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito
que não pode ser traduzido em números (Silva & Menezes, 2001:21)

Segundo LAKATOS & MARCONI (2010:269): a pesquisa com carácter social

preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos descrevendo
complexidade do comportamento humano. Fornece análise mais detalhada sobre as
investigações, hábitos, atitudes e tendências do comportamento.

Para MINAYO (2001:32), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de

significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um
espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenómenos que não podem ser
reduzidos à operacionalização de variáveis. Esta pesquisa foi importante neste trabalho,
razão pela qual serviu de base para obter informações ricas e detalhadas a cerca do
tema, o que se possibilitou uma compressão de aspectos inerentes a motivação de alunos
com habilidades inovadoras e dos mecanismos adoptados pela escola na execução deste
objectivo.
Por seu turno RICHARDSON (1999:70), Pesquisa quantitativa “caracteriza-se pelo
emprego de quantificação tanto das modalidades de recolha de informações como das
modalidades da colecta de informação bem assim como no tratamento dela por meio de
técnica estatística, desde o mais simples como do percentual, da média, desvio padrão,
as mais complexas como o coeficiente de correlação, análise de regressão”.
Esta pesquisa foi importante neste trabalho uma vez que a ele serviu de base para a
sistematização e análise dos resultados obtidos no inquérito.
2.5. População e amostra

2.5.1. Espaço Amostral e Sujeito de Pesquisa

A pesquisa envolveu alguns funcionários do serviço distrital de actividades económicas

de funhalouro que forneceram informação relevante que permitiram a realização do
presente estudo.

2.5.2. Determinação do tamanho da amostra

A amostra foi determinada para funcionários técnicos profissionais visto que nem todos
podiam ser envolvidos na pesquisa devido o número elevado da populacao.

A amostra foi extraída entre os funcionários dos departamentos pois os três meses, por
via disso, vestes são detentores de informações relevantes e profundas no período em
análise neste estudo.

Para efeitos estatísticos, em universo finito, TAGLIACARNE citado por GIL

(2002:124) sugere certos tamanhos mínimos de amostras, já predeterminados em função
das margens de erro e níveis de significância.