Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
1258-Texto Del Artículo-3249-1-10-20160627
1258-Texto Del Artículo-3249-1-10-20160627
UN ANÁLISIS COMPARATIVO
DE TEXTOS CLANDESTINOS RITUALES
Y DEVOCIONALES EN COMUNIDADES
NAHUAS Y ZAPOTE CAS, I6l3~l654*
INTRODUCCIÓN
8
DEHOUVE, 1995 y GALARZA, 1980.
9
KELLOGG, 1995 y LOCKHART, 1992.
GRUZINSKI, 1988.
10
GALARZA, 1989; KIRCHHOFF, GÜEMES y REYES GARCÍA, 1989; LOCKHART,
1992; SCHROEDER, 1991, y WHITECOTTON, 1977.
11
Entre los principales, se cuentan los estudios de BIERHORST, 1985;
GARIBAY, 1954; KARTTUNEN y LOCKHART, 1980, y LEÓN-PORTILLA, 1983.
200 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
1 6
La transcripción alfabética colonial del náhuatl raramente marca¬
ba de manera sistemática dos propiedades fonológicas: las vocales largas
y las pausas dótales. En este trabajo, aunque los textos nahuas citados
no se regularizarán, se usará una transcripción sistemática al discutir
términos nahuas específicos. Siguiendo el sistema del jesuíta Horacio
Carochi, modernizado por ANDLS, 1975 y KARTTCNEN, 1983, las vocales
largas se indican con barras (e y á) y las pausas glotales con la letra h. To-
das las traducciones del náhuatl presentadas son del autor.
202 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
Mapa 1
I_A EXTIRPACIÓN DE IDOLATRÍAS EN LA REGIÓN COHUIXCA-TLALHUICA,
1584-1629
Mapa 2
COMUNIDADES ZAPOTECAS CON CIRCULACIÓN
DE TEXTOS RITUALES CLANDESTINOS, 1629-1654
Xuquila •
204 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
1 7
ALBERRO, 1988, pp. 128-136.
1 8
Recopilación de las Leyes de Indias de 1681, Título 24, Leyes IHIy
XIIII. SARMIENTO, 1985, p. 97.
1 9
LORENZANA, 1769, pp. 143-144. Asimismo, las versiones españolas de
ciertos textos devocionales se vigilaban asiduamente. En 1574, el Santo
Oficio mexicano condenó el uso de oraciones dedicadas a la virgen en
cualquier lengua vulgar, ALBERRO, 1988, p. 128.
LA IDOLATRÍA LETRADA 205
24
ALBERRO, 1988, p. 27 y GREENLEAF, 1988, p. 93.
GREENLEAF, 1965.
206 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
2 9
en pueblos chochos e n Puebla (1680-1690) ; y m ú l t i p l e s
generaciones de d o m i n i c o s y de p á r r o c o s seculares e n d i -
ferentes regiones de Oaxaca (1560-1704).
Estas medidas t o m a r o n u n sesgo p a r t i c u l a r m e n t e
represivo e n el obispado de Oaxaca. A p r i n c i p i o s de l a
d é c a d a de 1560, algunos d o m i n i c o s c o m e n z a r o n a azotar
30
y a rapar i d ó l a t r a s , así c o m o a confiscar sus j o y a s ; e n T e -
t i q u i p a , c u a t r o i n d í g e n a s estuvieron a p u n t o de p e r e c e r
31
e n las llamas de u n auto de fe s i m u l a d o . E n t r e 1686 y
1690, tal vez a l e n t a d o p o r el e j e m p l o de la p r i s i ó n per-
p e t u a de herejes v j u d í o s de la c i u d a d de M é x i c o , el obis-
p o I s i d r o S a r i ñ a n a f u n d ó en la c i u d a d de Oaxaca, u n a
3 2
" p r i s i ó n p e r p e t u a de i d ó l a t r a s " " p o s t e r i o r m e n t e trans-
f e r i d a de l u g a r v r e e d i f i c a d a p o r el obispo M a l d o n a d o "
e n d o n d e se r e c l u y ó a m u c h o s maestros de i d o l a t r í a s y a
algunos de sus seguidores hasta mediados d e l siglo XVIII.
E n t r e 1720-1750, las estrategias de e v a n g e l i z a c i ó n e n e l
arzobispado de M é x i c o y el obispado de Oaxaca t o m a r o n
u n giro distinto. E n u n intento por eliminar paulatina-
m e n t e a las lenguas i n d í g e n a s c o m o lenguas de evan-
g e l i z a c i ó n , se f u n d a r o n cientos de escuelas de l e n g u a
e s p a ñ o l a e n ambas j u r i s d i c c i o n e s . Estos proyectos de cas-
t e l l a n i z a c i ó n a g r a n escala, que algunos obispos y p r e -
lados v e í a n c o m o u n a panacea que e l i m i n a r í a l a r a í z de
todos los p r o b l e m a s que a c o m p a ñ a b a n la e v a n g e l i z a c i ó n ,
c o n t i n u a r o n de diversas maneras hasta finales d e l siglo
33
XVIII.
2 9
Algunos documentos producidos por Balsalobre, De la Serna, Pon-
ce de León, Ruiz de Alarcón y Sánchez de Aguilar fueron publicados en
1892 en los Anales delMuseo Nacional de México, vol. 6 ( P época) (citados
aquí como SERNA, 1892 y Ruiz DE ALARCÓN, 1892. En 1692, Villavicencio
publicó un tratado en el que contrastó la idolatría grecorromana con la
del Nuevo Mundo y sumarizó sus campañas de extirpación.
3 0
AGI, México, 336 A, ff. 76v.-77r.; AGI, México, 69, ramo 4, núm. 47.
v AGI, México, 358, núm. 7; también existe una denuncia sobre Idó-
latras zapotecos orillados al suicidio por las acciones de extirpadores en
P F
AGI,ML ,358,exp.3bis.
0
3 2
AGI, México, 357: cartas del obispo de Oaxaca, 1679-1692.
33
HEATH, 1992.
208 DAVID EDUARDO TAVAREZ
3 4
E l beneficiado H e r n a n d o Ruiz de A l a r c ó n c o m p i l ó las
p r á c t i c a s orales rituales que se discuten en esta s e c c i ó n e n
u n tratado manuscrito (Tratado de las supersticiones y costum-
bres gentílicas...) escrito entre 1613 -—año en que c o m e n z ó
a perseguir a los i d ó l a t r a s — y 1629 — e l ú l t i m o a ñ o men-
c i o n a d o en el t e x t o — m e d i a n t e presiones, amenazas, ex-
hortes y denuncias de sus aliados en su c a m p a ñ a contra es-
pecialistas rituales nahuas. Este p á r r o c o r e c o l e c t ó conjuros
utilizados p o r once especialistas rituales masculinos y 18 fe-
m e n i n o s designados p o r su n o m b r e de pila en el tratado,
así c o m o p o r u n n ú m e r o desconocido de especialistas a n ó -
n i m o s . Éstos habitaban u n total de 30 comunidades situa-
das en seis jurisdicciones distintas —Chilapa. Cuautla A m i l -
pas, Cuernavaca, Iguala, T a x c o y Tistla— que actualmente
f o r m a n parte de los estados de G u e r r e r o , M é x i c o y M o r e -
los (véase el mapa 1 ) .
L a carrera de Ruiz de A l a r c ó n c o m o extirpador revela al-
gunas contradicciones institucionales e n la lucha contra los
i d ó l a t r a s durante el siglo XVII: c o m o cura beneficiado de la
p a r r o q u i a de A t e n a n g o d e l R í o , Ruiz de A l a r c ó n n o t e n í a ,
de jure, n i n g u n a j u r i s d i c c i ó n preestablecida referente a ca-
sos de s u p e r s t i c i ó n o i d o l a t r í a . Sin embargo, al empezar
a i m i t a r los autos de fe de la I n q u i s i c i ó n e n su p a r r o q u i a
e n 1613, fue investigado el siguiente a ñ o p o r el i n q u i s i d o r
a p o s t ó l i c o de M é x i c o y el m i n i s t r o d e l Santo Oficio de Te-
p o z t l á n ; este ú l t i m o d e t e r m i n ó que el beneficiado h a b í a ac-
tuado " m á s de i g n o r a n c i a que de malicia", y c o n loables i n -
3 4
Nacido en el seno de una próspera familia minera en Taxco, Her-
nando Ruiz de Alarcón tuvo dos hermanos con carreras mucho más exi-
tosas que la suya. Uno de ellos era Juan Ruiz de Alarcón, el celebrado
dramaturgo del Siglo de Oro español y miembro del Consejo de Indias.
El otro era el cura secular Pedro Ruiz de Alarcón, quien ocupó el no des-
preciable beneficio de Tenango cerca de Taxco (AGI, México, 231, no.
11, 1613), y terminó su carrera como capellán del Colegio Real de Ni-
ños en la ciudad de México. AGI, México, 38, núm. 34, cartas del virrey
Duque de Albuquerque, 1657.
LA IDOLATRÍA LETRADA 209
35
tenciones. Posteriormente, el arzobispo P é r e z de la Ser-
na n o m b r ó a R u i / de A l a r c ó n j u e z eclesiástico; bajo esta de-
n o m i n a c i ó n , y m e d i a n d o la a p r o b a c i ó n arzobispal, este be-
neficiado d e d i c ó g r a n parte de su t i e m p o y esfuerzos a la
e x t i r p a c i ó n de i d o l a t r í a s .
El Tratado de Ruiz de A l a r c ó n contiene aproximadamente
66 transcripciones de distintos conjuros c o n variados fines
36
propiciatorios o a d i v i n a t o r i o s . E n ellos, ios actos r e t ó r i c o s
rituales f o r m a n la c o l u m n a vertebral para la e j e c u c i ó n de
rituales diversos. Este g é n e r o o r a l estaba caracterizado p o r
la complicada manera de designar entidades diversas p o r me-
d i o de nombres: u n n ú m e r o i m p r e s i o n a n t e de e p í t e t o s c o n
paralelismos m o r f o l ó g i c o s y sintácticos se usaban para n o m -
brarse a u n o m i s m o c o m o u n a deidad, para n o m b r a r las
divinidades propiciadas, y para designar las entidades par-
ticipantes e n los c o n j u r o s : manos, soga, tabaco, c u c h i l l o ,
paciente, venado, e t c é t e r a . L a d e s i g n a c i ó n n a h u a de este
g é n e r o era s e m á n t i c a m e n t e transparente: algunos especia-
listas revelaron a Ruiz de A l a r c ó n que estos actos r e t ó r i c o s
se l l a m a b a n náhualtócáitl, o N o m b r e s de H e c h i c e r o .
3 3
AGN, Inquisición, vol. 304, exp. 39 bis, ff. 259r.-267v.
» Nuesa* actual comprensión de los conjuros nahuas del Tratado
- b i e n conocidos y frecuentemente citados- se apoya en la brillante
elucidación de sus metáforas por LÓPEZ AUSTIN, 1967a, y en la lingüísti-
camente exhaustiva edición crítica de ANDREWS y HASSIG, 1984, que fuera
precedida por una edición crítica de COE y WHITTAKER, 1982. No obstan-
te, a excepción de TAVÁREZ, 1996, no existe ningún comentario sobre la
evidencia textual de la transmisión oral de los epítetos p a r a l í t i c o s del
Tratado, ni sobre la estructura lingüística y retórica de dichos epítetos.
210 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
¡3 SÉ ffi GO
^ o >- 2
¡ 5 en
S co
Q a, <
3 &
1 13 S
ti a,
S-
c
C
o
6 o S
a u •o
6
c
Z u ffi E £ O z Z
o
u
U a "2
I -S
« S
I .g
2
« o
s s. û u =3
s c
OH
£. s
.3 3
H O
LA IDOLATRÍA LETRADA 211
4 2
ANDREWS y HASSIG, 1984, pp. 78-80.
4 3
Ruiz DE ALARCÓN, 1892, p. 208.
214 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
44
h e r b á c e a de t a b a c o que se utilizaba en tantos contextos
rituales que Ruiz de A l a r c ó n la llamaba "el p e r r i t o de todas
bodas". L a d i s t r i b u c i ó n tan extensa de este e p í t e t o da lugar
a u n a interesante c o m p a r a c i ó n sobre la r e p r o d u c c i ó n si-
m u l t á n e a p o r m e d i o de la o r a l i d a d y la escritura de u n ele-
m e n t o esencial d e l g é n e r o d e l náhualtócáitl —los e p í t e t o s
p a r a l e l í s t i c o s — entre los especialistas rituales nahuas per-
seguidos p o r Ruiz de A l a r c ó n entre 1613 y 1629.
E l m o d e l o c a n ó n i c o d e l e p í t e t o para el piciyetl, c o m o
puede apreciarse p o r m e d i o de siete variantes utilizadas en
seis conjuros distintos (véase el cuadro 2 ) , se p u e d e defi-
n i r c o m o u n p a t r ó n paralelo c o n dos partes. L a p r i m e r a ,
45
es u n a e x p r e s i ó n n u m é r i c a , "Nueve (veces)", y se coloca
siempre al p r i n c i p i o d e l e p í t e t o . L a segunda, es u n a cons-
t r u c c i ó n verbal que usualmente i n d i c a la a c c i ó n de gol-
pear o frotar, y siempre se usan verbos distintos en cada
u n o de los dos e p í t e t o s que f o r m a n la c o n s t r u c c i ó n parale-
la. Dos de las variantes d e l e p í t e t o d e l piciyetl se encuentran
en u n o de los conjuros r e p r o d u c i d o s p o r escrito —para la
caza de venados c o n lazo— y d i f i e r e n solamente e n la i n -
s e r c i ó n de in ( u n a p a r t í c u l a d e í c t i c a ) y tlah ( u n a p a r t í c u -
la de i n t e n s i f i c a c i ó n ) . Las otras c i n c o variantes son m u y si-
milares a las dos transcritas e n t é r m i n o s de su m o r f o l o g í a .
De h e c h o , si se descarta el e m p l e o variable de u n a gama
de sufijos nominales p r o p o r c i o n a d o s p o r los diversos usua-
rios d e l e p í t e t o d e l piciyetl (-tli, -li, -tzin o n i n g u n o ) , se puede
afirmar que el e p í t e t o p a r a l e l í s t i c o d e l piciyetl se construye
siempre c o n u n a l i m i t a d a gama de cuatro verbos: tzohtzon-
( g o l p e a r ) , capani- (hacer crujir p o r golpe o f r i c c i ó n ) , máte-
lo- (triturar, f r o t a r ) , y el m á s infrecuente patlánir (volar). E n
el cuadro 3, se m u e s t r a n dos variantes menos frecuentes
del m i s m o e p í t e t o : la p r i m e r a parte se c o m p o n e de u n
color (verde, a m a r i l l o ) , y la segunda es variable, pues pue-
de c o n t e n e r u n o de los verbos antes mencionados, o u n
44
ANDREWS y HASSIG, 1984, p. 251.
4 5
Esta referencia podría indicar una asociación mitohistórica entre
el piciyetly los nueve niveles del inframundo nahua.
LA IDOLATRÍA LETRADA 215
Cuadro 2
PATRÓN DE FORMACIÓN DEL EPÍTETO DEL PICLYETL
chiucnauh
Nueve [veces] Hecho-Crujir-Con-Piedra
in chiucnauh Tlatecapanilli 9 Conjuro por escrito ANDREWS
Nueve [veces] HechoCrujir-Con-Piedra para caza de y HASSIG,
venados con soga pp. 94-104
chiucnauh tlah-tlatetzohtzon-alli 9
Nueve [veces] Golpeado-Con-Piedra
chiucnauh tlatecapanilli 8 Primer conjuro ANDREWS
Nueve [veces] Hecho-Crujir-Con-Piedra de adivinación y HASSIG,
mediante la p. 1 4 4
medición del
antebrazo
chiucnauh tlah-tlamatelolli
Nueve [veces] Tri turado-Con-la-Mano
chiucnauh tlatetzohtzon-tli Tercer conjuro ANDREWS
Nueve [veces] Golpeado-Con-Piedra de adivinación y HASSIG,
mediante la p. 149
medición del
antebrazo
chiucnauh tlamatelolli
Nueve [veces] Triturado-Con-la-Mano
chiucnáuhpa tlatetzohtzon Conjuro para curar ANDREWS
Nueve [veces] Golpeado-Con-Piedra dolores de cabeza y HASSIG,
p. 168
chiucnauh Üamätelölli
Nueve [veces] Triturado-Con-la-Mano
chiucnáuhpa tlatetzohtzon-alli Conjuro para curar ANDREWS
Nueve [veces] Golpeado-Con-Piedra dolores de cabeza y HASSIG,
p. 165
cniucnautipa tlamatelolli
Nueve [veces] Triturado-Con-la-Mano
chiucnauh tlatetzohtzon-al Conjuro para curar ANDREWS
Nueve [veces] Golpeado-Con-Piedra con picaduras de y HASSIG,
aguja p. 194
chiucnauh pahpatlán-tzin
Nueve [veces] Volador-Honorable
216 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
Cuadro 3
VARIACIONES DEL PATRÓN DEL EPÍTETO DEL PICIYETL
Primer elemente
>: Segundo elemento: Núm. de
color variable sílabas Contexto del epíteto
Fuente
xoxóhuic Tlatecapanil-tzin 9 Conjuro para ANDREWS
Verde Hon. Hecho-Crujir- cargar bultos y HASSIG,
Con-Piedra y viajar con 1984,
seguridad p. 85
por escrito
xoxóhuic Tkitetzohtzonal-tzin 9
Verde Hon. Golpeado-
Con-Piedra
46
BURKHART, 1995.
4 7
La traducción inglesa con comentarios críticos sobre este texto se
encuentra en BURKHART, 1995.
LA IDOLATRÍA LETRADA 219
4 8
El historiador criollo Veitia copió la correlación entre los calen-
darios tarasco y gregoriano que contiene este manuscrito del original,
o de una copia de mano de Boturini. Veitia afirma: "Este papel copié de
uno de los que se guardan en el oficio de Govierno de Dn. Joseph Go-
rráez de los entregados a Dn. Lorenzo Boturini, de cuia letra está, en la
misma forma que esta Copia sin rótulo, nota o declaración algíunla de
lo que es [...]; en mi dictamen, es fragmento de Kalendario de Mi-
chuacán. Lo copié de mi puño en 3 de Abril de 1756". BNP, Fonds Me-
xicain, 249, Calendario de Michoacán, Ir.
« La diversidad de los textos misceláneos contenidos en el Codex Ind.
7 de laJCB y los Fonds Mexicain 23-24 y 367Mugieren que el abigarrado
contenido del Fonds Mexicain 381 no es único. La alternancia de tres ma-
nos de copista en dicho documento sugieren también una cierta unidad
220 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
5 2
Un hermoso ejemplar que sigue este patrón es el manuscrito d.
22715 Cluny, un libro de horas del siglo XV con miniaturas iluminadas
preservado en el Musée du Moyen Age de la abadía de Cluny, en París.
5 3
BNP, Fonds Mexicain, 23-24. Este manuscrito fue publicado y co-
mentado por Mengin (1952).
5 4
"San Francisco" se representa en este manuscrito con un muro de
222 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
adobe (xám-), una bandera {pán-), un trasero (teín-), y una olla (co[m]-),
y se vocalizaba como "Xan Pantzinco", /san p W n k ó " V . Véase GALAR-
ZA, 1979.
5 5
LÓPEZ AUSTIN, 1973, pp. 285-296.
LA IDOLATRÍA LETRADA 223
5 6
bre-venado (tlacamacatl) , Por o t r a parte, s e g ú n muestra la
c o r r e l a c i ó n que liga a los días de la semana c o n los signos
del zodiaco, la temperatura de los elementos p r i m o r d i a l e s
57
(calientes o fríos), y los á n g e l e s p r i n c i p a l e s , el autor
n a h u a llega a establecer los n o m b r e s de s ó l o seis de dichos
siete á n g e l e s . De éstos, sólo tres —Rafael, M i g u e l y Ga-
b r i e l — p u e d e n ser clasificados c o m o " p r í n c i p e s de los á n -
geles" e n la t r a d i c i ó n a n g e l o l ó g i c a d o m i n a n t e de los siglos
XVI y XVII en M é x i c o y P e r ú . Los tres restantes — L a m a e l ,
Sanguiel y A m a e l — p o d r í a n ser á n g e l e s a p ó c r i f o s perte-
necientes a una t r a d i c i ó n menos establecida, o representar
58
u n e q u í v o c o del autor n a h u a .
Por el m o m e n t o , n o es claro si este t e x t o es u n a traduc-
c i ó n directa, u n a i n t e r p r e t a c i ó n tentativa o u n a a d a p t a c i ó n
de u n texto e s p a ñ o l o l a t i n o e n c o n t r a d o en u n l i b r o de ho-
ras, y se r e q u e r i r á de u n estudio p r o f u n d o para identificar
las posibles fuentes de este e x t r a o r d i n a r i o t e x t o . Sin em-
bargo, se puede asegurar que el a u t o r a n ó n i m o , en guisa
de novicio a s t r ó l o g o occidental, i n t e n t a b a c o m p r e n d e r
y explicar las relaciones entre signos zodiacales, periodos, y
elementos p r i m o r d i a l e s para satisfacer p r o p ó s i t o s adivina-
torios. U n a s e c c i ó n describe la p o s i c i ó n de los doce signos
del zodiaco respecto a los elementos p r i m o r d i a l e s :
5 6
BNP, Fonds Mexicain 381, p. 49.
5 7
BNP, Fonds Mexicain 381, p. 49.
6 8
Véase la reseña de HAMPE, 1998, sobre un reciente estudio de la an-
gelologia virreinal.
3 9
BNP, Fonds Mexicain 381, pp. 48-49.
224 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
60
Primero Planeta. Aquí inician todos los signos: Guando es Aries,
están sobre Fuego; cuando es Leo, están en el medio; cuando
es Sagitario, están en el fondo de Fuego y traen a todos los días
de guardar; cuando es Tauro, están sobre Tierra; cuando es
Virgo, están en el medio de Tierra; cuando es Capricornio, están
en el fondo de Tierra; cuando es Géminis, están sobre Viento;
cuando es Libra, están en el medio de Viento; cuando es Acua-
rio, están en el fondo de Viento; cuando es Cáncer, están sobre
Agua; cuando es Escorpio, están en el medio de Agua; cuando
es Piscis, están en el fondo de Agua.
6 1
león niman ic iuhca miquiz ahuel patiz yn tlacatilizpa[n] .
6 5
AGI, Indiferente General, 3000, núm. 217; mis énfasis.
« El chatino y el zapoteco se clasifican como miembros del mismo
subgrupo de lenguas otomangues. SUÁREZ, 1983, p. xvi. Por lo tanto, un
texto chatino sería relativamente accesible a hablantes de zapoteco al-
fabetizados.
6 7
AGN, Inquisición, 456, f. 592v.
228 DAVID EDUARDO TAVAREZ
6 8
AGN, Inquisición, 456, ff. 592v.-593r.
69
Balsalobre había recibido la comisión de investigar idolatrías en San
Miguel Sola de Diego de Heviáy Valdés, obispo de Oaxaca, y en 1656 pu-
blicó un sumario de sus investigaciones en México. Sin embargo, ¿ste
impreso causó una confrontación con el Santo Oficio de la ciudad de Mé-
xico, pues en él Heviá y Valdés asumía el título impropio de "inquisidor
ordmario". Como resultado, en 1659 el Santo Oficio hizo recoger el im-
preso y las causas originales de Balsalobre para hacerlas revisar por sus
calificadores en la dudad de México. BERLÍN, 1988, pp. 10-11.
LA IDOIATRÍA LETRADA 229
7 0
BALSALOBRE, 1892, p. 241. Durante su segundo juicio, Diego Luis no
fue torturado para extraer información referente a sus clientes.
71
Aunque BERLÍN, 1988, asume que cada caracterización de un espe-
cialista ritual como "letrado" en los procesos, corresponde a un ejemplo
de posesión de un texto ritual independiente, en el presente estudio se
consideran como autores o poseedores de textos sólo a aquellos espe-
cialistas que son señalados de manera directa como poseedores de tex-
tos rituales en las diligencias de Balsalobre.
230 DAVID EDUARDO TAVÀREZ
CN
« r 05
^ o. co
^ . w
:7 DÌ
t»s -m ci* S
3 s
^ ^ i> 2 z ^
O 3 Z
o
o ~0
'5 1
P
¿3 2 "6 8 D U O 7?
u
u
o
-2 w
T3 SH
3
3
X :3 Cu cu
o
« oo e T3
oo cu r
'• • rt i—i cu
S •S 'C
e a cu cu
o
2 o
3 n3 3 2
c/5
'•3 r3
¡3 "
-2 i-l
3
3 ^ 3 3 2 §D O C/5
CU flj
^s-i 73
a x .2 o X
« -S -s CU
3
3
D-
3
cr
3
0
'E
-
S |
3
S o
33 S3
3
. c/5
X . e/)
CU
u co o
cu C C D ^ 3
^ co
o
a
SX^-< io
o o ^
T3
<3 O
cu 3 H CM
3 bc—. co o 2
3 CU CU _ O co
IH r - i
> c/5 ra OH
.5 3
3 cu
0 3 O Pi
T3 n •3 «
N
3
W
oj
£ -A rt
q o -O o o
ti
LA IDOLATRÍA LETRADA 231
to 00
ta
* a
•S 2 o
z £ 2 4 Z <=o Z Z
o a <
g ^ oo
« 3
•g o
0 0 o
«n u
u
cu
u cu S, *
B
o 0 "o "o
en t/1 ir,
CU
.S OH
T3 CU
HO _]
P O
£ £ cuo
"3 C -3
8 '-'
o OHT3
sí! * 1
El 3
HO
'3be :3 <J r
5 5
CU
^ a ,s S beca s
CU
cu bo i i. 3 -2 O
•O ^
M
co
o >- 00
be N CU HQ co
JJ cu u Cu T3 ¿¿ cu ,-H
Q 'rt o •tí ci
\* tí c Q -I OH
2 OH 2 O U
5 x3 -o a 2¿ .a3 aCU —
t1
C 3O * -a
- ^cu
O H J
'O
OH CJ*
S O
:2 o
O
•¿ J
3
W
. '3 HO _1 O bp
U
cu Q
33
G.
LO
tí
-^
LO
-a O
JO3 J3 s o o o.
o
i <u
<u
C3
<u
re re
órdob;
g
uerto
aerto
CU 0 0
u ¡H
tí tí
CU CU <u
s s
OH
3 OH
-O
'O
„ o ^ ,2 w o X •J
OH
^2 C•£ T3 _
fe « -S
>H
o O
"O
« ntí
•H
U
O
o
-O U
«
^ CUtí o -tí -JP 73 g PH U
JS
2 « B -Sf „ 3 S « a"
3 cu
3 >2
'tí
•4
li P5 S
232 DAVID EDUARDO TAVÀREZ
Z 3
< o^
W)
0 0 0
2 2
Sol
Sol
Sol
" o
^- '3
a G g co
U o
3
"D
-e ^
-o
CJ in co
o T5CO 2 3 -3 o 'S
X -3 S"
X 3 x -e
«3 3O 1W "aj Ooc 2O
:2 '2 v - 3 .
o oc oj 3S £•6 S
O OC 73
u -<
CJ Q CJ Q
•a :
3 o
2 ,2 .2 «j «
tu O
. CO r 3
* o <» P* ~
s ss
co co co
co
H «
¿3 ¿3 -3
o O O o
s¬
3 3 3 H
Ì 5" «
S S S
CJ
3
-a S
CJ ci N
a
V
T3 O
bc
73
3
CJ a
se 3.
cu
.£•2 3
~v
(K W
3 s QW
t CO o
LA IDOLATRÍA LETRADA 233
00 00
00 00
ir- ai Oi
z" Z
< 3 O
teco?
;eco?
Seco?
o o o o 0 0 o
o, a, a, a. ta
es ta N
N N
T3
>0
•3
c
2 ta JS S
5
ta
3 N O
tí S 3 ta
HQ
-c
¿J
tí^
o +^ ¿y oj y CJ j3
•a i? u 00 O .
> o u . TS 00
3 >
1
. "ti TJ 00
H oo GO
T) O c g
cj ta
ü ta
o -°
T3 o
3
P
be ti5
S 'ti 3
s e
T3
o
o U
.ra §a
¿j B
ta ta ta ¡a o £
pq Ü pa p í 3ü
234 DAVID EDUARDO TAVAREZ
7 2
A G N , Inquisición, 456, ff. 577, r.-v.
™ Se hace esta misma suposición en ALONA FRANCH, 1993.
LA IDOLATRÍA LETRADA 235
1
AGN, Inquisición, 456, f. 558 r.-v.
236 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
y conoció la letra, y dixo ser del dicho Luis López, y uno mes-
7 5
mo como el suio de que usaba [ . . . ]
7 5
AGN, Inquisición, 456, f. 547r.
7 6
AGN, Inquisición, 456, f. 544v.
7 7
AGN, Inquisición, 456, f. 545r.
LA IDOLATRÍA LETRADA 237
238 DAVID EDUARDO TAVAREZ
[...] abrá dos años poco menos que el dicho Pedro Mendosa
le pidió u n traslado del libro de sus trece dioses, rogándole le
enseñase a usar dél, y este declarante de ai a quince días, bol-
viendo a casa del dicho Pedro, le dio el dicho traslado y le en-
señó el modo que avía de tener en usar dél porque el susodi-
cho saue leer y escribir, y abiendo resibido el dicho libro le
pagó un peso por su trabaxo, y que de ai a 3 o 4 meses bolvió
a casa del dicho Pedro llamado del susodicho para que le tor-
nase a e n s e ñ a r el uso del dicho libro, y este declarante se lo
enseñó, pero que por ser dificultoso le párese que no debió de
7 8
poder aprenderlo [ . . . ]
7 8
AGN, Inquisición, 457, f. 67r.
LA IDOLATRÍA LETRADA 239
79
AGN, Inquisición, 456, f. 577r.
8 0
AGN, Inquisición, 456, f. 558r.
240 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
82
GERHARD, 1972, p. 96.
GERHARD, 1972, pp. 50 y 72.
8 3
Los trabajos de KARTTUNEN y LOCKHART,
1976 y de LOCKHART, 1992,
han privilegiado, debido a su riqueza, los documentos legales p oduc^
dos en comunidades indígenas altamente alfabetizadas en Tlaxcala y el
valle de México.
LA IDOLATRÍA LETRADA 241
8
4
FARRISS, 1984, p. 341.
8 5
Aunque ningún mestizo oarece haber consultado a los especialistas
de San Miguel Sola, existe un numero sustancial de casos inquisitoriales re-
ferentes a las consultas de mestizos, criollos o españoles a especialistas
indígenas para recuperar la salud, encontrar objetos perdidos, o con-
trarrestar conjuros. Dos ejemplos notables, ambos de 1624, conciernen
a mulatos y mestizos investigados por Ruiz de Alarcón. AGN, Inquisición,
vol. 303, exp. 19, ff. 78-80, y a un párroco en Michoacán que intentaba
anular un conjuro maléfico. AGN, Inquisición, vol. 348, exp. 4, ff. 101-166.
242 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
8 6
RAFAEL,
1988, pp. 44-54 y 1 2 1 .
8 7
La teoría derridiana del logocentrismo y de la diferencia radical
entre oralidad y signo escrito reposa en una apreciación heideggeriana
de las propiedades de la escritura desde el Fedro de Platón h a s ¿ el En-
sayo sobre el Origen de las Lenguas de Roussseau. DERRIDA, 1967. Sin em-
bargo, un supuesto básico de Derrida —la ausencia de signos lingüísti-
cos exteriores a la escritura- se basa en una visión grecolatina de la
escritura que excluye a los sistemas pictográficos mesoamericanos. Aun-
que los parámetros de este trabajo impiden una discusión detallada de
esta cuestión, existe una crítica "mesoamericanista" de la teoría derri-
diana de la escritura, en MIGNOLO, 1996.
8 8
Por otra parte, ni la extirpación de idolatrías ni la alfabetización a
LA IDOLATRÍA LETRADA 243
91
turas disímiles de u n mismo t e x t o . Se p o d r í a llegar a con-
clusiones similares al considerar el diverso elenco de las prác-
ticas de lectura en comunidades nahuas y zapotecas. Para
c o m p r e n d e r m e j o r la difusión de los textos rituales i n d í g e -
nas, se debe adoptar la n o c i ó n de modos alternos de lectu-
92
ra y escritura—tanto alfabéticos como n o a l f a b é t i c o s — que
c o e x i s t í a n en la misma esfera social sin dar, necesariamen-
te, lugar a contradicciones. Los textos rituales de San Miguel
Sola demuestran que la h a b i l i d a d de adivinar mediante
el uso del calendario ritual zapoteco era i n d e p e n d i e n t e de
tener u n alto grado de a l f a b e t i z a c i ó n , que los poseedores
de textos rituales contaban c o n grados de alfabetización va-
riables, y que aun aquellos soltecos notablemente alfabeti-
zados d e b í a n aprender de u n letrado especializado la co-
93
rrecta i n t e r p r e t a c i ó n de los calendarios.
L a emergencia de comunidades de lectores en pueblos
nahuas y zapotecos mediante la c i r c u l a c i ó n clandestina de
textos rituales y devocionales constituve otra consecuencia
i m p o r t a n t e de la i n c o n t r o l a b l e a l f a b e t i z a c i ó n de los idóla-
tras. L a c i r c u l a c i ó n del Fonds Mexicain 381 y el intercambio
de textos en San M i g u e l Sola sugieren que, a s í como las co-
munidades de lectores creadas p o r la c i r c u l a c i ó n de pliegos
sueltos en E s p a ñ a , de chapbooks e n I n g l a t e r r a y de la Biblio-
thèque bleue en Francia, las comunidades novohispanas de
lectores i n d í g e n a s eran, a pesar de su c o m ú n i n t e r é s en téc-
nicas rituales, apreciablemente diversas en t é r m i n o s de co-
94
nocimientos rituales y formas de a p r o p i a c i ó n de los textos.
91
CHARTIER,1992, pp. 4-5.
9 2
La noción de modos alternos de escritura fue explorada en deta-
lle por los diversos autores de ensayos sobre sistemas de escritura pre-
colombinos en BOONE y MIGNOLO, 1994.
9 3
La apropiación de textos por grupos de lectores con diversos gra-
dos de alfabetización no era privativa del México colonial. Para la In-
glaterra isabelina véase WATT, 1991 V Dará la España del siglo xvi, Roger
Charüer: "Orality Lost: Text and Voice in the Sixteenth and Seventeenth
Centuries". Conferencia inédita, Universidad de Johns Hopkins, 4 de
abril de 1997. Los poseedores de libros incluían a personas que leían
con dificultad, apoyando sus interpretaciones en las ilustraciones in-
cluidas en los textos.
CHARTIER, 1996, pp. 138-139.
9 4
LA IDOLATRÍA LETRADA 245
SIGLAS Y REFERENCIAS
BERLIN, Heinrich
1988 Idolatría y superstición entre los indios de Oaxaca. México:
Ediciones Toledo.
BIERHORST, John
1985 Cantares Mexicanos: Songs of the Aztecs. Stanford: Stan-
ford University Press.
CERTEAU, Michel de
1982 La fable mystique, e
XVI -XVIl e
siècles. París: Gallimard.
LA IDOLATRÍA LETRADA 247
CHARTIER, Roger
1992 The Order of Books. Readers, Authors and Libraries in Eu-
rope between the Fourteenth and Eighteenth Centuries. Cam-
bridge: Polity Press.
1996 Culture écrite et société, L ordre des livres (XW -XVlIl siècles).
e e
DEHOUVE, Danièle
1995 Hacia una historia del espacio en la montaña de Guerrero.
México: Centro de Estudios Mexicanos y Centroame-
ricanos-Centro de Investigaciones y Estudios Supe-
riores en Antropología Social.
DERRIDA, Jacques
1967 De la Grammatologie. París: Les Éditions de Minuit.
FARRISS, Nancy M.
1984 Maya Society under Colonial Rule. Princeton: Princeton
University Press.
GALARZA, Joaquin
1980 Estudios de escritura indígena tradicional (Azteca-Náhuatl).
México: Archivo General de la Nación-Centro de Es-
tudios Mexicanos y Centroamericanos.
GALARZA, Joaquín (coord.)
1989 Descifre de las escrituras mesoamericanas: códices, pinturas,
248 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
GINZBURG, Cario
1980 The Cheese and the Worms. Baltimore: The Johns Hop¬
kins University Press.
GONZÁLEZ OBREGÓN, Luis
1910 Proceso inquisitorial del cacique de Texcoco, Don Carlos Chi-
chimeca tecutli. México: Archivo General de la Nación-
Guerrero Hermanos.
GOODY, Jack
1987 The Interface between the Written and the Oral. Cambrid-
ge: Cambridge University Press.
GREENLEAF, Richard E.
1965 "The Inquisition and the Indians of New Spain: A
Study injurisdictional Confusion", en The Americas,
XXII: 2, pp. 138-166.
1988 Zumárraga y la Inquisición mexicana, 1536-1543. Méxi-
co: Fondo de Cultura Económica.
GRUZINSKI, Serge
1985 Les Hommes-dieux du Mexique. Pouvoir indien et société co-
e e
loniales, XVI -XVin siècles. Paris: Éditions des Archives
Contemporaines.
1988 La Colonisation de l'imaginaire. Sociétés indigènes et occi-
e e
dentalisation dans le Mexique espagnol, XW -XVin siècles.
Paris: Gallimard.
1994 L'Aigle et la Sibylle. Fresques indiennes des couvents mexi-
cains. Paris: Imprimerie Nationale.
LA IDOLATRÍA LETRADA 249
KELLOGG, Susan
1995 Law and the Transformation ofAztec Culture, 1500-1700.
Norman: University of Oklahoma Press.
KJRCHHOFF, Paul, Lina Odena GÜEMES y Luis REYES GARCÍA
1989 Historia tolteca-chichimeca. México: Centro de Investi-
gaciones y Estudios Superiores en Antropología So¬
cial-Fondo de Cultura Económica.
LEÓN-PORTILLA, Miguel
1983 "Cuicatl y Tlahtolli: las formas de expresión en ná-
huatl", en Estudios de Cultura Náhuatl, 16, pp. 13-108.
250 DAVID EDUARDO TAVÁREZ
LOCKHART, James
1992 The Nahuas After the Conquest. Stanford: Stanford Uni-
versity Press.
LÓPEZ AUSTIN, Alfredo
1966 "Los temacpalitotique: brujos, profanadores, ladro-
nes y violadores", en Estudios de Cultura Náhuatl, 6,
pp. 97-117.
1967 "Cuarenta clases de magos del mundo náhuatl", en
Estudios de Cultura Náhuatl, 7, pp. 87-117.
1967a "Términos del nahuallatolli', en Historia Mexicana,
xvn:l (65) (jul.-sep.),pp. 1-36.
1973 "Un repertorio de los tiempos en idioma náhuaü", en
Anales de Antropología, X, pp. 285-296.
LORENZANA, Francisco Antonio
1769 Concilios Provinciales Primero y Segundo, celebrados en la
[...] ciudad de México [...] en los años de 1555y 1565.
México: Imprenta del Superior Gobierno.
1769a III Concilium Mexicanus [...] México: Imprenta del Su-
perior Gobierno.
LUPO, Alessandro
1995 La tierra nos escucha. Mexico: Consejo Nacional para la
Cultura y las Artes-Instituto Nacional Indigenista.
MIGNOLO, Walter
1996 The Darker Side of the Renaissance. Durham: Duke Uni-
versity Press.
NORMANN, Anne Whited
1985 Testerian codices. Ph.D. dissertation, Tulane University.
Ann Arbor: University Microfilms.
ONG, Walter J.
1982 Orality and Literacy: The Technologizing of the Word. Lon-
dres: Methuen.
RAFAEL, Vicente
1988 Contracting Colonialism: Translation and Conversion in
Tagalog Society under Early Spanish Rule. Ithaca: Cornell
University Press.
Ruiz DE ALARCÓN, Hernando
1892 "Tratado de las supersticiones y costumbres gentílicas
que oy viuen entre los indios naturales desta Nueva
LA IDOLATRÍA LETRADA 251