Está en la página 1de 8

ALGUNOS LIBROS DE CALIGRAFÍA

USADOS EN MÉXICO EN EL
SIGLO XVII
José TORRE REVELLO

EN VARIAS OPORTUNIDADES hemos m a n i f e s t a d o que e n Amé-


r i c a , d u r a n t e l a d o m i n a c i ó n española, de a c u e r d o c o n las posi-
b i l i d a d e s de cada u n o , se leía c u a n t o e r a d a b l e leer a quienes
se h a l l a b a n radicados e n España, s i n más cortapisas q u e las
impuestas p o r e l E s t a d o y l a I n q u i s i c i ó n , e n defensa de p r i n -
c i p i o s políticos y religiosos, q u e n i e n u n o n i e n otro hemis-
f e r i o de l a m o n a r q u í a española era lícito q u e b r a n t a r .
P e r o e n e l N u e v o M u n d o c o n más f a c i l i d a d que e n Espa-
ñ a corrían los l i b r o s vedados, i n t r o d u c i d o s f r a u d u l e n t a m e n t e
p o r n a v i o s de potencias europeas q u e c o n distintos pretextos,
legales e ilegales, a r r i b a b a n a sus costas d e s p a r r a m a n d o de
c o n t r a b a n d o mercaderías de todo género y d i f u n d i e n d o p o r
m e d i o d e l l i b r o , o de o t r a suerte de impresos, doctrinas y
textos c o n t r a r i o s a los hechos de los españoles e n A m é r i c a ,
cuyo papel se r e b a j a b a y difamaba en forma injuriosa y
o f e n s i v a , a t a c a n d o a l a vez l a o r t o d o x i a católica y p o n i e n d o
e n d u d a las regalías d e l m o n a r c a .
E n esas fuentes espurias es, e n b u e n a p a r t e , d o n d e se ins-
p i r a r o n autores n o españoles p a r a e x p o n e r e n f o r m a lesiva
c u a n t o se r e l a c i o n a b a c o n l a h i s t o r i a a m e r i c a n a , en aquellas
edades e n q u e se carecía de b i b l i o t e c a s y archivos públicos, n o
sólo e n e l N u e v o M u n d o , s i n o e n e l solar de todas las grandes
p o t e n c i a s d e l g l o b o , q u e celosamente g u a r d a b a n sus d o c u m e n -
tos oficiales y a cuyos m a n d a t a r i o s p o c o les interesaba d i f u n -
d i r l a v e r d a d de l o q u e ocurría e n e l o r b e , n i a u n e n e l pro-
pio país.
A p e n a s e n e l siglo x v m se i n i c i a r á n los p r i m e r o s m o v i -
m i e n t o s p a r a i l u s t r a r a l p u e b l o , p e r o eso ú n i c a m e n t e en las
ALGUNOS LIBROS DE CALIGRAFÍA 221

g r a n d e s capitales, p o r c u a n t o las ciudades q u e llamaríamos


d e segundo o r d e n , y a u n m u c h a s p r i n c i p a l e s , c o n t i n u a r í a n
c a r e c i e n d o de bibliotecas, establecimientos públicos que son
factores f u n d a m e n t a l e s p a r a l a ilustración de l a c o m u n i d a d .
En u n magnífico aporte que hace años h i z o E d m u n d o
O ' G o r m a n de catálogos, m e m o r i a s y listas de l i b r o s existentes
e n b i b l i o t e c a s de i n s t i t u t o s religiosos y p a r t i c u l a r e s y en l i -
brerías de M é x i c o correspondientes en su m a y o r parte al
s i g l o x v n , arrojó m u c h a l u z sobre l o que se leía en l a N u e v a
E s p a ñ a , en d o n d e ya p o r ese entonces florecía lozano u n g r a n
ambiente cultural. 1
C u a n d o e n todos los países americanos
se d e n a l a p u b l i c i d a d aportes c o m o el q u e hemos m e n c i o -
n a d o , que s i n d u d a se h a l l a r á n e n archivos locales en c o n j u n -
tos i n e x p l o r a d o s p o r los estudiosos, p o d r á trazarse c o n sentido
o b j e t i v o e l aporte c u l t u r a l español a l d e s e n v o l v i m i e n t o de
las manifestaciones d e l i n t e l e c t o en los p u e b l o s de A m é r i c a .

EN ESAS M E M O R I A S y catálogos a q u e nos referíamos, hemos


h a l l a d o l a m e n c i ó n de varios métodos p a r a l a enseñanza de l a
caligrafía, cuya divulgación consideramos de suma impor-
t a n c i a p a r a e l c o n o c i m i e n t o de los m o d e l o s usados, p r e p a r a -
dos casi todos ellos p o r eminentes calígrafos españoles que
f i g u r a n entre las personalidades más destacadas en e l arte
d e l lenguaje gráfico, cuyos signos h a c e n p e r d u r a b l e el pen-
samiento h u m a n o .
E n l a m a y o r í a de los casos, en los textos documentales p u -
b l i c a d o s p o r O ' G o r m a n , a u n q u e e n f o r m a a b r e v i a d a , se c i t a n
los n o m b r e s de los autores y años de las ediciones, hecho q u e
n o es frecuente e n listas e i n v e n t a r i o s de o t r a p r o c e d e n c i a e n
q u e el d e s c i f r a m i e n t o d e l n o m b r e d e l a u t o r y e l título de los
l i b r o s es r e a l m e n t e u n a proeza, a u n c o n t a n d o p a r a l a con-
s u l t a c o n los repertorios bibliográficos más completos.
V o l v i e n d o a nuestro tema, i n i c i a r e m o s l a e n u m e r a c i ó n de
ios textos, c o m e n z a n d o c o n l a c i t a más a n t i g u a , que corres-
p o n d e a 1614. Se trata de l a m e m o r i a presentada el i ° de
a b r i l de ese a ñ o p o r F r a n c i s c o de O m a ñ a , escribano p ú b l i c o
y de c a b i l d o de l a c i u d a d de S a n M i g u e l , a l t r i b u n a l de l a I n -
quisición, e n o b e d e c i m i e n t o de u n e d i c t o q u e h a b í a p u b l i c a d o
222 JOSÉ TORRE RE VE ILO

e l Santo O f i c i o c o n respecto a los l i b r o s q u e cada persona o


institución poseía. L a b i b l i o t e c a d e l escribano constaba de
d i e c i n u e v e títulos de obras.
B a j o e l n ú m e r o 11 f i g u r a e l siguiente asiento: "Segunda
p a r t e d e l l i b r o l l a m a d o A b e c e d a r i o de diversos ejercicios en
c a d a l e t r a , compuesto p o r e l p a d r e F r . F r a n c i s c o de O s u n a ,
fraile menor. M i l quinientos cincuenta y cinco. Fue impreso
e n l a m u y n o b l e y m u y l e a l c i u d a d de B u r g o s , en casa de
J u a n de J u n t a , a catorce días d e l mes de agosto, año de m i l
quinientos cincuenta y cinco. E s d e l d i c h o capitán Lucas
G a r c í a S e r r a n o " . Adviértase c o n q u é precisión se s u m i n i s t r a
l a i n f o r m a c i ó n c o n respecto a l l i b r o , a c l a r a n d o i n c l u s o q u e
n o es de p r o p i e d a d d e l f i r m a n t e , y m e n c i o n a n d o el n o m b r e
del dueño. 2

L a siguiente m e n c i ó n corresponde a l a ñ o 1655. Se trata


de l a m e m o r i a presentada a l a I n q u i s i c i ó n p o r P a u l a de Be-
navídez, v i u d a de B e r n a r d o C a l d e r ó n —que c o n t i n u ó a p a r t i r
de 1639 ^ f a r e n t
e d e l t a l l e r de i m p r e n t a y librería que su es-
poso tenía establecido e n l a calle de S a n A g u s t í n , en M é x i -
co—, sobre los l i b r o s q u e tenía p a r a l a v e n t a e n su estableci-
m i e n t o . C o n e l n ú m e r o 358 se registra " F r a n c i s c o L u c a s , A r t e
de e s c r i b i r " . 3
N o i n d i c a l u g a r n i a ñ o de impresión. L a edi-
c i ó n más a n t i g u a q u e se c i t a de l a o b r a de F r a n c i s c o L u c a s
es l a siguiente: Arte de escreuir, diuidida en quatro partes,
M a d r i d , 1577; 8 hojas -f- 95 folios c o n láminas, en 4 0
(Biblio-
teca N a c i o n a l , M a d r i d ) .
Se m e n c i o n a n dos ediciones más, hechas e n el m i s m o l u -
g a r : 1580, 8 hojas -f- 106 folios c o n láminas; e n 4 ; y 1608, 4 0

hojas -f- 100 folios -f- 4 hojas c o n láminas, e n 4 0


(De ambas
e d i c i o n e s existen ejemplares e n l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l de
Madrid).
F r a n c i s c o L u c a s fue a u t o r t a m b i é n de l a siguiente o b r a :
Instrucción muy provechosa para aprender a escreuir, con avi-
so particular de la traga y hechura ¡de las letras de Redondi-
lla y Bastarda, y de otras co/sas para bien escreuir necessa-
rias... Toledo, Por Francisco de Guzman, Año de M.D.LXXj.
Con privilegio Real; 74 hojas y 25 láminas, e n 4 0
(Biblioteca
del Escorial). 4
ALGUNOS LIBROS DE CALIGRAFÍA 223

L a tercera y ú l t i m a m e n c i ó n c o m p r e n d e a tres autores y


se fecha e n 1660. Se trata de u n e n v í o de l i b r o s m a n d a d o s
desde Jaén a n o m b r e de J u a n de O v i e d o C ó r d o b a , v e c i n o de
M é x i c o , q u e h a b í a n sido retenidos e n e l p u e r t o de l a H a b a n a
p o r n o h a l l a r s e visados de acuerdo c o n l a r e g l a m e n t a c i ó n p o r
e l t r i b u n a l de l a Inquisición. Se h i c i e r o n reparos a cuatro
l i b r o s c o n t e n i d o s e n l a lista y, a u n q u e e n e l d o c u m e n t o trans-
c r i t o n o f i g u r a l a ú l t i m a resolución, es lógico suponer que,
r e t i r a d o s o corregidos los l i b r o s cuestionados, los restantes
se entregarían a l d e s t i n a t a r i o c o m o era de costumbre. Los
tres autores a quienes nos vamos a r e f e r i r f i g u r a n entre los ca-
lígrafos más notables de España. E n p r i m e r l u g a r , m e n c i o n a -
r e m o s e l siguiente asiento (núm. 393 de l a lista): " A r t e de
e s c r i b i r todas formas de Letras, de J o s e p h de C a s a n o v a , M a -
d r i d , 165o". 5

E l " M a e s t r o J o s e p h de C a s a n o v a , n o t a r i o apostólico y exa-


m i n a d o r de los maestros d e l arte de e s c r i v i r de l a v i l l a de
Madrid", t u v o a su cargo u n a escuela, c o m o l o m a n i f i e s t a
e n su l i b r o , cerca de l a P l a z a M a y o r de M a d r i d . C o n otros
maestros de l a c a p i t a l de España f u n d ó e n 1642 l a H e r m a n d a d
de S a n C a s i a n o , "de l a c u a l fue secretario, l l e v a n d o sus l i b r o s
con singular p r i m o r y extremada h a b i l i d a d " . Falleció en
casa de su p r o p i e d a d , e n l a calle F u e n c a r r a l , de M a d r i d , e l 7
d e m a r z o de 1692.
D o n P e d r o C a l d e r ó n de l a B a r c a y d o n A g u s t í n M o r e t o ,
e n sendos sonetos, c a n t a r o n las v i r t u d e s caligráficas de José
de C a s a n o v a . D i c e n así:

De cuantas artes, cuantas ciencias fueron


a l m a del m u n d o origen excelente,
fue aquel callado i d i o m a que elocuente
o papeles o láminas nos d i e r o n ,
pues en doctos caracteres p u d i e r o n
hacer de l o pretérito presente,
hablar l o m u d o y percibir lo ausente,
los que en l a estampa a no m o r i r m u r i e r o n .
Luego si da el que talla o e l que escribe
duraciones que el tiempo no consuma,
p o r q u i e n su autor segundo se recibe,
224 JOSÉ TORRE RE VELLO

tu magisterio de i n m o r t a l presuma
¡oh Joseph! desde hoy, pues desde hoy vive
l a edad de tu b u r i l y de tu p l u m a .

( C A L D E R Ó N DE L A B A R C A )

Si en las airosas muestras desta suma


el mérito y el premio te señalas
cuando l a p l u m a y el b u r i l igualas,
¿qué mayor alabanza que tu pluma?
Más que con ella, tu p r i m o r presuma
que el sol oponga sus hermosas galas
sin temer l a firmeza de tus alas
el exemplar peligro de l a espuma.
Por tu p l u m a del bronce en l a dureza
y en el papel por tus buriles vive
i n m o r t a l tu enseñanza y tu destreza.
Pues según el efecto se percibe
de su igual, firme y fácil ligereza,
tu p l u m a talla, tu b u r i l escribe.

(MORETO)

N o p o c o h o n o r p o r cierto p a r a el e x i m i o artista, cuyas


obras caligráficas se conservan en e l M u s e o Pedagógico N a -
c i o n a l y e n e l A r c h i v o de l a V i l l a de M a d r i d . 6

L a o b r a de José de C a s a n o v a l l e v a e l siguiente título: Pri-


mera parte del arte de escrivir todas formas de letras. Escrito
y tallado por el Maestro J O S E P H DE C A S A N O V A . . . Con privi-
legio. En Madrid. Por Diego Díaz de la Carrera. Año 1650.
Véndelo el Autor en su Escuela junto a la puerta de Guada-
laxara; 7 hojas 4 - 2 8 páginas y 30 láminas, en f o l i o , c o n e l
retrato d e l a u t o r . " E s t e famoso calígrafo aragonés n o llegó
a p u b l i c a r l a segunda parte de su o b r a " . 7

O t r a de las obras m e n c i o n a d a s en l a referida lista, bajo


e l n ú m e r o 405, es l a siguiente: " A r t e de escribir, de I g n a c i o
Pérez, e n M a d r i d , 1599". 8

I g n a c i o Pérez era m a d r i l e ñ o y fue en e l arte caligráfico


discípulo de su p a d r e . T e n í a v e i n t i c i n c o años c u a n d o d i o a
l a estampa su l i b r o , q u e l o colocó entre los calígrafos más no-
tables d e l siglo x v i , l i b r o " q u e c o n t i e n e , a más de varias re-
glas útiles, muestras preciosas, grabadas e n m a d e r a p o r e l
ALGUNOS LIBROS DE CALIGRAFÍA 22$.

m i s m o autor, c o n l e t r a r e d o n d a , procesada, r o m a n i l l a , fran-


cesa, g r i f a y de l i b r o s de c o r o " .
V i c e n t e E s p i n e l , e n las páginas l i m i n a r e s d e l l i b r o de Ig-
n a c i o Pérez, insertó u n soneto l a u d a t o r i o p o r su p e r i c i a en e l
a r t e caligráfico. E l e x i m i o calígrafo falleció e n 1609, cum-
p l i d o s los t r e i n t a y c i n c o de e d a d . 9
A c o n t i n u a c i ó n transcri-
b i m o s e l t í t u l o de l a o b r a de I g n a c i o Pérez: Arte/de escrevir/
con cierta indvstria e/invención para hazer bvena forma de/le-
tra y, aprenderlo con facilidad... Escrito y cortado en ma-
dera por el mismo AutorJ ( A d o r n o ) / C o n privilegio. En Ma-
drid. En la Imprenta Real./Año de M.D.XCIX; 4 hojas -f- 76
f o l i o s en 4 , apaisado, con retrato d e l a u t o r
o
(Biblioteca Na-
cional, M a d r i d ) . H a y ejemplares de l a m i s m a edición, c o n
e l título: El nuevo Arte de contar y de escrevir con cierta
industria, Se. 10

N o s q u e d a p o r citar, d e n t r o de l a m i s m a lista de los l i b r o s


destinados a J u a n de O v i e d o C ó r d o b a , el asiento n ú m . 4 0 4 ,
q u e dice: " A r t e de E s c r i b i r , de J u a n de Izar. Zaragoza, 1 6 5 6 " . 11

Se trata d e l calígrafo español más famoso d e l siglo x v i , cuyo


a p e l l i d o correcto es Icíar, o r i u n d o de D u r a n g o , d o n d e nació
e n 1523. " E s t u d i ó c o n g r a n p r o v e c h o a los calígrafos i t a l i a -
nos H e n r i c i s , 1 2
Tagliente 1 3
y Palatino, 1 4
e inspirándose en
las bellezas de l a l e t r a bastarda i t a l i a n a , a l d i n a y g r i f a i n v e n -
tó l a l e t r a l l a m a d a bastarda española". E n Zaragoza se dedicó
a l a enseñanza, r e a l i z a n d o a l a vez l i b r o s de canto y coro
p a r a las iglesias. E n d i c h a c i u d a d d e l E b r o "escribió y g r a b ó
e n m a d e r a su o b r a , que contiene n o pocas bellezas gráficas
y es l a p r i m e r a de Caligrafía i m p r e s a e n castellano". Para
e s t a m p a r su o b r a el ilustre calígrafo vizcaíno se asoció al
g r a b a d o r francés J u a n de V i n g l e s . L o s o r i g i n a l e s d e l ilustre
calígrafo se conservan en l a U n i v e r s i d a d de S a l a m a n c a . 15

L a edición p r í n c i p e de l a o b r a de Icíar se i m p r i m i ó en
Zaragoza en 1548; es l a p r i m e r a i m p r e s a e n E s p a ñ a d e d i c a d a
a l a caligrafía. S u título es c o m o sigue: Recopila/cion subti-
iissima: inti/tvlada Ortographia/practica: por la qual se ense-
ña a escriuir per/afectamente /ansí por practica como ge orne /
tria todas las suertes de letras que mas en nue/stra España y
fuera de lia se vsan./Hecho y experimentado por luá de Y ciar
22Ó JOSÉ TORRE RE VELLO

Vizcaíno./Escriptor de libros. Y cortado por lúa de Vingles


Francés./Es materia de si muy prouechosa para toda calidad/
de personas que eneste exercicio se qui/sieren exercitar. ^Im-
preso en Qaragoca, por Barinolo/me de Nagera. M.D.XL.VIII;
S i g n a t u r a s [A] — I , l a m a y o r p a r t e de 8 hojas, e n 8 o
m. 1 6

A q u í d a m o s f i n a esta n o t i c i a sobre a l g u n o s de los m u c h o s


textos caligráficos españoles q u e f u e r o n r e m i t i d o s a A m é r i c a
d u r a n t e e l p e r í o d o de l a c o l o n i z a c i ó n española, p a r a uso de
los p e n d o l i s t a s y " p a r a t o d a c a l i d a d " de personas, c o m o d e c l a -
r a Icíar e n l a p o r t a d a de su famoso l i b r o .

NOTAS

1 E d m u n d o O ' G O R M A N , "Bibliotecas y librerías coloniales, 1585-1694"


en el Boletín del Archivo General de la Nación, México, t. 10 (1939),
p p . 661-1,006.
2 Ibid., p . 682. N i su nombre n i e l título d e l l i b r o figuran e n las
obras que hemos consultado.
s Ibid., p . 738.
4 R . B L A N C O S Á N C H E Z , Arte de la escritura y de la caligrafía (teoría
y práctica), con un apéndice bio-bibliográfico de 1,689 artículos. Sexta
edición notablemente corregida y aumentada, M a d r i d , 1920, p p . 347-348;
E m i l i o C O T A R E L O Y M O R Í , Diccionario biográfico y bibliográfico de calí-
grafos españoles, M a d r i d , 1913-1916, t. 1, núm. 611, p p . 426-434.
5 O ' G O R M A N , "Bibliotecas y librerías", art. cit., p . 805.
6 C O T A R E L O Y M O R Í , Diccionario, t. 1, núm. 203, p p . 182-203; B L A N C O
S Á N C H E Z , Arte de la escritura y de la caligrafía, p p . 237-242. Sobre l a
Congregación de San Casiano véase C O T A R E L O , op. cit., n ú m . 237,
p p . 218-228.
7 B L A N C O S Á N C H E Z , op. cit., p. 323.
8 O'GORMAN, art. cit., p . 806.
9 B L A N C O S Á N C H E Z , op. cit., p p . 233-234.
10 Ibid., p . 358; C O T A R E L O Y M O R Í , op. cit., t. 2, núm. 853, p p . 162-169.
11 O ' G O R M A N , art. cit., p. 806.
12 L u d o v i c o H E N R I C I S ( E l Vicentino), // modo et regola di scribere
litiera corsiva over cancellaresca, nuovamente composta, R o m a , 1522. Se
trata de l a p r i m e r a obra de caligrafía que se h a impreso ( R . B L A N C O
S Á N C H E Z , op. cit., p. 341).
13 Marco A n t o n i o T a g l i e n t e se especializó en l a letra cancellaresca y
fue el segundo autor conocido que imprimió tratado de caligrafía (ibid.,
p p . 215-216).
14 J u a n Bautista P a l a t i n o , "según a f i r m a n Servidori y T o r i o [Do-
ALGUNOS LIBROS DE CALIGRAFÍA 22J
m i n g o María Servidori, que editó su obra en 1789, y T o r c u a t o T o r i o de
l a R i v a y H e r r e r o , en 1798] publicó su arte de escribir el año 1540 con
u n privilegio d e l P a p a P a u l o I I I , y escribió muestras de letra cancella-
resca mercantil, francesa, mercantil veneciana, florentina y genovesa, de
lettera spagnuola (de difícil filiación) y cancellaresca r o m a n a bastarda"
(ibid., p . 216).
15 Ibid., p p . 217-223.
16 Ibid., p . 342; C O T A R E L O , op. cit., t. i , núm, 530, p p . 350-392.

También podría gustarte