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FUNDADA EN EL AÑO 1915

CASAN O V AS C EN TEN O ARTE CHILENO A B O R D A JE E N LA EPO CA D E LA IN D E P E N D E N C IA . (O leo)

A R T E - L E T R A S - RIQUEZA NACIONAL - N O TAS


MUNDANAS - ESCENARIOS - SPO RT
• * * á é* £ - .

T fú m e r o c x n
M O N T E V I D E O
A V I S O S M I N I A T U R A
• ------ ■- ■ 5

Dr. ENRIQUE MENDEZ


Dr. CARLOS BUTLER Dr. MARIO ROSSI M éd ico -O cu lista
R ayos X y R a d iu m C o n s u l t a s t o d o s l o s d í a s , d e 3 a 4 p. m . ( C o n s u l t a s d e 10 y 30 a 12 m . y d e 3 y 30 a
* e x c e p to lo s s á b a d o s
6 p. m ., m e n o s l o s j u e v e s

S A N J O S E , 838 C o n s u l t o r i o : C O N V E N C IO N , 1538 R IO B R A N C O , 1281

BENIGNO PAIVA IRISARRI


D r. P E D R O REGULES
C iru jan o -D en tista
E s p e c i a l i s t a en o ídos, n a r i z y g a r g a n t a
HUMBERTO S. TORRANO
C o n s u l t a s d e 10 a 12 y d e 2 a 6. - H o r a f i j a C iru ja n o -D en tista
C o n su lta s to d o s lo s d ía s T eléfo n o : U ru g u a y a 1995, C o r d ó n

S A R A N D I , 412 C O L O N IA , 1367 e n tr e E J ID O y O L IM A R S I E R R A 190 2 b i s , e s a - L A F A Z

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IV ■ . ■ .■ -- ■ ■ ■■■ 11 -- —-f . ■ = Ix

PRO DUCTO S RECOM ENDADOS


A G U A B L A N C A “ T a p i e ” . F r a s c o . $ 0.60.
L O C I O N V E G E T A L “ T a p i e ” d e s t r u y e l a c a s p a y e v i t a l a c a l d a d e l c a b e l l o . F r a s c o , $ 0 .7 0 .
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T I N T U R A P A R A L A S C A N A S “ T a p i e ” , r e s u l t a d o g a r a n t i d o i n s t a n t á n e o , i n o f e n s i v o . F r a s c o d e 60 g r a m o s , $ 1.2 0. T o n o s: N egro, cas-
ta ñ o o sc u ro , c a s t a ñ o y c a s t a ñ o c laro .

FA M R C IA “T A P IE ” 2 5 D E M A Y O 2 8 0 - M O N T E V ID E O

DOS AM ERICANOS - el MEJOR CAFÉ

NO T E M A A L I N V I E R N O
Una E S T U F A a G A S es el
sistema más práctico, có m o d o
y e c o n ó m ic o para calefacción.
No dan humo, ni olor, ni son
peligrosas. Dan c a lo r intenso y
u n ifo rm e que se puede g ra d u a r
a gusto.

L A S V E N D E M O S EN
MENSUALIDADES
RICHMOND'S SILENT CAS CRATES.

C O M P A Ñ I A DEL G A S
JU A N N. W H Y T E
Administrador General e Ingeniero

2 5 d e M a y o e sq . J u n c a l M o n te v id e o
E L G E N I O L O C O
Una nueva producción del genial actor JOHN BARRYMORE
E N EL R E X T H E A T R E

1“ L sábado, 9 del corriente, se presentará en el Rex Mueve los conjuntos de bailarines de una
Theatre una notable película de WarnerBros, titu­ manera formidable, organizando los espectáculos
lada “EL GENIO LOCO”, interpretada por JOHN más fastiiosos y magníficos.
BARRYMORE, el famoso actor trágico que
tantas buenas películas há interpretado y
es muy admirado en nuestro ambiente.
“EL GENIO LOCO”, es un alarde de
fantasía en los escenarios. Está planeada
como opereta, y en tal carácter, contiene
números de canto muy bellos, con coros muy
ajustados; pero al mismo tiempo es un romance
trágico, que en algunos cuadros, resulta suma­
mente emocionante, especialmente en las esce­
nas finales, cuando John Barrymore, el genio
loco, cae mortalmente herido por la mano de
uno de los colaboradores principales en su arte,
enloquecido por los narcóticos.
El romance, está a cargo de los jóvenes
artistas, MARIAN MARSH, atriz y bailarina pre­
ciosa, una de las más bellas que tiene en la
actualidad la pantalla, y de DONALO COOK,
simpático galán, danzarín de fama mundial.
El asunto está expresado en pocas palabras: John Barrymore y Marian Marsh, que en la producción “ El genio lo co " obtienen un gran triunfo
Tsarakov (JOHN BARRYMOSE), es un
hombre que está lisiado de las piernas desde su niñez. En sus giras artísticas, por toda Rusia, ha des­
Es el genio de la danza. cubierto el bailarín ideal tal como su mente lo
Un animador admirable en el mundo del Ballet soñara, el artista que él no ha podido ser, por su
ruso, estilizado. desgracia física.
El drama se plantea cuando FEDOR, se ena­
mora de la bailarina NANA e inician su admi­
rable romance de amor, su encantador idilio.
Tsarakov, que ama el arte por encima de todas
las cosas, se opone a esos amores con la pa­
sión de un criminal, utilizando todos los recur­
sos de intriga, simulación, engaño, persecución,
y le plantea a los enamorados la situación de
miseria y la violencia.. .. Un verdadero ge­
nio loco.
Al final los enamorados se libran de la
presión de Tsarakov, por la muerte de éste,
en la escena, cuando se está representando
uno de los más sugestivos y admirables cua­
dros de un Ballet. -
La música de esta película y las can­
ciones se deben a uno de los más célebres
compositores modernos de Rusia, teniendo
melodías preciosas.
Unaescena del film parbnte "E l genio loco" super - opcrcta que tienccomo principal interprete
al formidable astro John Barrymore
Será este film uno de los más notables
estrenos de esta temporada en el Rex Theatre.

M A X G L U C K S M A N N

A N A LES I
o

Participa a su distinguida clien­


tela que acaba de recibir de
París y Londres un m aravilloso
surtido de píeles finas y abrigos
de gran chic que se usan allí
com o últim a novedad.

AL ZORRO AZUL
18deJulio921 de R. C. V O O S T

PREPARACIONES PARA LA BELLEZA


ELIZABETH ARDEN
3 ° S cosas solamente son necesarias para la belleza de su
cutis, preparaciones cuidadosamente elegidas y un conoci­
miento absoluto del empleo de ellas. Todos los productos de
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EN

T * es l a b a s e d e 1a
JU â \ j r r a i i |a Agricultura.

_ T _ -.1- - _ es la base de la
iv â ly C C n C r iâ Granja.

F O M E N T A R L A IN D U S T R IA L E C H E R A
S IG N IF IC A F O M E N T A R LA R IQ U E Z A N A C IO N A L

La nueva f á b r i c a c e n t r a l en M o n te v id e o de la L e c h e r ía C entral U ruguaya K asdorf,


d e s tin a d a a la h ig ie n iz a c ió n y p a s t e u r iz a c ió n de la leche, y a la p r e p a r a c ió n de p r o ­
d u c to s lá c te os de a l t a c a li d a d : leche YOKA, leche M a te rn iz a d a K asdorf, L a c to la te ,
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C o n s u m ir p r o d u c to s d e la in d u s tria le c h e r a n a c io n a l, s ig n ific a
c o n tr ib u ir a l p r o g r e s o d e la g r a n ja y d e la a g ric u ltu r a , y p o r
lo ta n to a la p r o s p e r id a d d e la n a c ió n . ■

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VALÍANTE
R o b e s - Manteaux - Fourrures

25 DE MAYO 626
MONTEVIDEO
Acaba de recibir de París
nuevos modelos en vestidos
de los más renom brados
modistos parisienses.
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M A C I O M A L
COLABORADORES F U N D A D A E N E L A Ñ O 1915 COLABORADORES

A n tu ñ a H u g o . — A b ella C ap rile D IR E C T O R - FU N D A D O R L e re n a Jo an icó J u lio — L enzi C ar­


M a r g a r i t a — A n t u ñ a J o s é G. — l o s C. — M i s t r a l G a b r i e l a — M a r ­
A cevedo A lv arez E d u a rd o — B la n ­ CESAR ALVAREZ AGUIAR tín e z V ig il D a n ie l — M in elli G o n ­
co J u a n C a r l o s — B a c h i n i A n t o ­ z á le z P a u l — M o n t e r o B u s t a m a n t e
nio — B u e r o J u a n A n to n io — R a iü — M ald o n ad o H o racio —
B ernárdez M anuel — B osch T e re ­ <$><*><$> M ira n d a C ésar — M éndez R e issig
s a S a n to s de — B a r o f f io O re s te s E r n e s t i n a — B ra n d o C a rlo s M a ­
— B a s a ñ e z M a r í a C a r l o t a A. d e — ría — P a z S o ld án J u a n P e d ro —
B a sso M aglio V ic e n te — B ia n c h i D irecció n y A d m in is tra c ió n : T re in ta y T r e s , 1383
E d m u n d o — B elin zó n L o ren zo — P érez P e tit V ícto r— P a ro d i U riar-
C a e t a n o F a b r e g a t G i l b e r t o — C io - M O N T E V ID E O te E s t h e r — P e t i t M uñoz E u g e ­
ne O tto M ig u e l — C a s a l J u l io J . nio — R e y le s C a rlo s — R o d r íg u e z
— D ie z d e M e d i n a A l b e r t o — D u - F a b re g a t E n riq u e — R e g u le s D a r­
h a u A lfre d o — D elfin o A u g u s to do — R a m í r e z O c t a v i o — S e c c o
M ario — F i g a r i F e d r o — F e r r e r ò <§><t><8> Illa J o a q u ín — S im b o li R a f a e l —
G u illerm o — F ru g o n i E m ilio — Soca S u sa n a — Sáenz R a q u e l —

:
G alv ez D e lf in a B u n d e de — G a ­ S o to A n to n io (B o y ) — S a b b ia y

n
Suscripción anual O ribe M a r ía H . — S a l a v e r r y V i­
llin ai R a fa e l — G óm ez H aedo
J u a n C. — G a l l i n a i I g n a c i o M . —
G u illo t L u is — G io rd a n o L u is —
En la Capital, $ 7.00 112 c en te — S ilv a V ald és F e r n á n —
S a l t e r a i n H e r r e r a E d u a r d o — V i-
ll a g r á n B u s ta m a n te H é c to r — V i­
H e r r e r a L u i s A. d e — H e r r e r a y ‘A N A L E S ” s e h a l l a e n v e n t a e n t o d a s l a s l i b r e r í a s y k i o s c o s
Thode D an iel — Ib a rb o u ro u J u a ­ d a l A n g e l H . — Z o r r i l l a de S a n
n a de — In g e n ie r o s Jo sé . do la ciu d a d . N o se v o c e a p o r la s c a lle s M a r tín J o s é L u is.

UNA JUSTA RECLAMACION


S T A M O S convencidos de que el terrible mal lectividades ex tra n jeras radicadas en el país, a l­
que d e sg rac ia d am e n te azota a la época, no gu n as de las cuales son numerosísimas y de e x tra ­
h a de d e sa p a rec e r si todos, ricos y pobres, no nos ordinaria vitalidad económica, podrían presentarse
solidarizam os en u n a g ra n cru z ad a de regeneración en colaboración en esta empresa ardorosa para so ­
moral con miras hacia nuevas vías c o n sa g ra d a s al liviantar en este crudo invierno, la miseria e sp a n ­
bienestar y progreso. tosa que ya ha empezado a hacerse sentir no sólo
N u e stro am biente se siente realm ente dolorido en la ciudad sino en todos los ámbitos de la R e ­
por la desocupación, que como consecuencia trae pública,
a los h o g ares humildes, la triste som bra de la mi­ P o r esta razón es que A N A L E S , guiada por un
seria que ha de concluir por oscurecer la conciencia sentimiento de caridad, solicita de n uestra sociedad,
y debilitar el corazón. ya que en las esferas oficiales desde la persona
N o hemos reaccionado c o n tra este mal tenaz y de nuestro Prim er M ag istra d o hasta el C onsejo de
no nos hem os sentido im pulsados, como otras veces A dm inistración y M unicipio han dad o ya m ues­
en cau sas idénticas a u n q u e en otros escenarios, con tras de su altruismo en esta emergencia, que em­
la misma intensa actividad de energías para o r g a ­ piecen la labor en favor de la gran masa de d e s ­
nizar de inm ediato todos los elem entos capaces de ocupados, y a sea org an izan d o iniciativas sociales
a h o rra r a infinidad de h o g ares m odestos, la trágica de beneficencia, seguros de que todos han de con­
situación de aquellos que h oy no pueden hacer tribuir con su óbolo en una u otra forma, o b te­
frente a las exigencias que éstos reclam an p a ra la niendo así el recurso necesario p ara llevar un alivio
su sten tació n de la vida. a esos modestos h ogares que empiezan a crugir ce­
El delito, la muerte, la vileza en todos los a s ­ gad o s por una terrible rá fa g a de dolor.
pectos, serán la siem bra esp an to sa de esta d e s g r a ­ Y si también solicitamos la iniciativa y apoyo de
cia de hoy, si n u e stra sociedad que ta n ta s otras las colectividades ex tra n jeras p ara “ nuestros p o ­
veces ha d a d o ejem plos de altruismo, no intensi­ b re s ’’, es porque recordam os que, cada vez que
fica su labor por medio de loables iniciativas b e n é ­ cualquier patria del m undo se ha sentido conm o­
ficas que podríam os h a sta clasificarlas de p atrió ­ vida por el infortunio, el U ru g u a y y la sociedad
ticas. u ru g u a y a han sabido resp o n d er al am or y a la h u ­
P a ra ello, es necesario que aliada ésta a las co­ m anidad generosam ente.

.................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ...........................
ST A S lín e a s son p a ra a c o m ­ s ie n te s en lo s ta lle r e s de T h ir ia r .
p a ñ a r dos fu e r te s d ib u jo s C u a n d o e c h é p o r a llí m i o je a d a
s g ff i d e J a m e s T h i r i a r , a q u i e n c u rio s a , p a s a b a de u n o a o tro
2 lo s le c t o r e s de A N A L E S h a n g a r un ca rro dorado re p re se n ­
conocen y a d m ira n ya, sin d u ­ tan d o “ El lib ro ” . U n a p u ra m a ­
da. después de la esp lé n d id a ra v illa ... S ó lo q u e T h i r i a r m e
c o la b o r a c ió n q u e g e n t i l m e n t e d ió s o rp re n d ió a d e stie m p o y m e d i­
a m i c r ó n ic a “ L a g e s t a de lo s jo : “ J e v o u s e n p rie ! p a s de b la ­
l i n a j e s ” , r e a l iz a d a p o r la n o b le z a g u e s ! p a s d ’i n d i s c r é t i o n s ! C ’e s t
b e lg a , con b rillo in o lv id a b le , p a r a trè s se rie u x . . . ”
in ic ia r con e lla lo s f e s te jo s q u e — B u e n o — le d ije , — m e c a ­
B é lg ic a p re p a r ó a o b je to de s o ­ lla ré : p ero a cam b io de q ue m e
le m n iz a r su p r im e r sig lo de in ­ d é a l g o in é d i t o y liiido.
dependencia. T h iria r to m ó u n a c a rp e ta de
E n el p r o g r a m a d e e s t a s f i e s t a s , d ib u jo s y m e d ijo :
s e g ú n y a lo i n d i q u é t a m b i é n e n — V o ila le s d e u x d e rn ie rs . Je
o t r a c r ó n i c a , f i g u r ó el " O m e n - v i e n s d e l e s f i n i r . V o u s s a v e z , je
g a n g ” o “ S a lid a de lo s g ig a n t e s ” , r i s q u e q u ’o n m ’é c o r c h e v i f à c a u ­
q ue es un g ra n d io so co rtejo h is ­ se de ça! — Y a g r e g ó rie n d o : —
tó ric o , sim b ó lico , f o lk lo rístico , E n f i n ç a v a u t la p e in e d ès q u 'il
con c u a d ro s de a p o te o s is y u n e s ­ s ’a g i t d ' ê t r e a g r é a b l e à u n a m i
p ír itu de h u m o r is m o p o p u la r, qu e te l que vous!
es su m ás in te re sa n te c a ra c te rís ­
L e a s e g u r é q u e n o c r e í a q u e lo
tica. E s t a s o le m n id a d v ie n e de d e s o l l a r a n p o r e s o ; le p r o m e t í
cin co s ig lo s a t r á s . C o m e n z ó p o r fo to g ra fia r e sto s dos d ib u jo s y
s e r de c a r á c te r re lig io so y p ro c e ­ d e v o lv e rle lo s o rig in a le s , y sa lí
s io n a l y a c a b ó in t r o d u c i e n d o la
satisfech o , porque me p areció
R e t ó r i c a y la L o c u r a e n l o s c o r ­ q u e con e s ta s p o c a s lín e a s, esos
t e j o s . c o n lo q u e , a l a v e z q u e dos m o rru d o s y co nsp icuo s re p re ­
e je rc ía u n a c rític a re g o c ija d a de s e n t a n t e s d e lo s te r c io s de F la n -
las esc u e la s g o n g o rin a s — p u es des, ese p o rta e s ta n d a rte de e n ju ­
b a j o la d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a t o d o to p e r f il w a ló n y ese tim b a le ro
se t r a s p l a n t a b a de la n a c ió n s e ­ de lu e n g o s y b lo n d o s c o sta c h o s
ñ o ra, — a m a d a p o r un os, o d iad a flam en co s, d arían dos p á g in a s
p o r o tro s, p ero a d m ira d a p o r u n o s lin d as.
y o tr o s , p ro v o c a b a la g r u e s a r i s a
Y con esto no h ag o m á s que
p o p u la r con lo s d e s p l a n t e s d e lo s
lo co s m á s o m e n o s a u té n t ic o s . L a e m p e z a r lo q u e p r o m e t e e l t í t u l o :
m o s t r a r el r e s u r g i m i e n t o d e l g r a n
creación, o rg a n iz a c ió n y re a liz a ­ Abanderado a rte flam en co . E n efecto : T h iria r
ció n del co rte jo h istó ric o u
de los tercios es u n r e a l iz a d o r a u d a z d el láp iz,
“ O m e n g a n g ” q u e c o n s t i t u y ó el
de Fl a n d e s . que h a in d u stria liz a d o su a rte
“ clo u ” de la s fie s ta s ju b ila re s,
con c o ra je y decen cia. Su in flu jo
fu é co n fiad a al g ra n a r tis ta y evocador
en la c u ltu r a p ú b lic a es in c u e s tio n a b le .
in su p e ra b le J a m e s T h iria r. A u n q u e e s ta ­
H a c e e n s u r u m b o a r t í s t i c o a l g o d e lo
ba rig u ro sa m e n te vedado a to d a c u rio si­

Hcjo^orfc flamenco
q u e h i z o P l a n t i n h a c e 500 a ñ o s e n el
d a d , a ú n a l a o f i c i a l y s o b r e t o d o a la
n o b le a r t e tip o g rá fic o , re a liz a n d o m a r a ­
p e rio d ís tic a , yo c o n s e g u í d e s liz a r u n a o je a d a
v illa s q u e a u n no h a n sido s u p e r a d a s p o r la s
a l o s i n m e n s o s “ a t é l i e r s ” d o n d e r e i n a b a la
m o d e rn a s a r te s de im p rim ir. P e ro h a y u na
v o l u n t a d , el g u s t o y l a f a n t a s í a d e J . T h i ­
r i a r . E r a n t r e s v a s t í s i m o s h a n g a r e s en la c a ­
N © re to s ,, p lé y a d e de p in to re s , b rilla n te , b rio sa , a rd ie n ­
t e q u e v a d e s d e el a r t e f i n o y s u t i l d e S w y n -
lle L i v i n g s t o n . V a r i o s c e n t e n a r e s d e h o m b r e s
cop— un p in to r fla m e n c o de a q u í qu e p in ta
y m u je r e s en b lu s a de lin o c ru d o h o r m ig u e a ­
a n d a lu z a s com o si f u e r a un p in to r fla m e n c o
b a n p o r a llí, c ir c u la n d o o t r a b a j a n d o en un de a llá — h a s ta la p o d ero sa p a le ta de P e rm e t,
i m p r e s i o n a n t e s i l e n c i o . L a s u e l a de
a la vez e m o tiv o y b r u ta l. H e p a ­
caucho e ra de rig o r. L a s ó rd en es
sado este m es m u c h a s h o ra s de
s e d a b a n c a s i p o r s e ñ a s . Y la
e n c a n to en la s e x p o s ic io n e s de
v a s ta ta r e a de cre a c ió n s ig u e su
p in tu r a ; y a l s a lir de la ú ltim a ,
cu rso m isterio so , com o u n a e sp e ­
m e c o m p la c í en d e c ir a la co n d e­
cie de g e r m in a c i ó n . E s q u e la
sa C a rto n de W ia rt, ilu s tre d a m a
ob ra era re a lm e n te fo rm id a b le ;
qu e h o n ra a su lin a je y a su n a ­
p u e s a d e m á s de lo s C o rte jo s H i s ­
c ió n — h e ro ín a de la g u e r r a , d u ­
tó rico s p ro p ia m e n te d ic h o s y que
r a n t e la cu al e s tu v o p ris io n e ra —
r e p r e s e n t a r a n , en u n a s u c e s ió n
a p o lo g i s t a de lo s g r a n d e s p i n t o ­
p r o g r e s i v a , el d e s a r r o l l o d e l a c i ­
r e s f l a m e n c o s d el p a s a d o , q u e en
v i l i z a c i ó n b e lg a , d e s d e l a E d a d d e
c o n f e r e n c i a s o b j e t i v a s e n el M u ­
P ie d ra h a s ta n u e s tro s d ías, e m ­ seo de B e lla s A rte s , ella sa b e p o ­
pezan d o p o r la s f a e n a s y o fic io s n e r v a lo r, con d is tin c ió n y elo ­
p rim itiv o s , la s s u p e r s tic io n e s , lo s cu en cia: — S eñ o ra: e sto y a d m i­
c u lto s d ru íd ic o s, s ig u ie n d o p o r la ra d o de la c a n tid a d y c a lid a d de
E r a R o m a n a , lu e g o la E d a d M e ­ lo s p in to r e s b e lg a s . Yo c o n o c ía la
d ia. p a r a p a s a r a la c iv iliz a c ió n B é lg ic a h e ro ic a , la B é lg ic a in d u s ­
re lig io sa y fe u d a l, a la E r a de tria l, la B élg ic a tu r ís tic a de Spa,
la s C o m u n a s , el n a c im ie n t o de la s de la s g r u ta s de H all y K onen-
i n d u s t r i a s del te jid o , la C a b a lle ­ c a m p s , d e la A r d e n n e y d e O s -
r í a del m e d io e v o , la p r o s p e r id a d ten d e. P e ro la B é lg ic a a r t i s t a ,
b o r g o ñ o n a , el f l o r e c i m i e n t o b a j o a r t i s t a en ta l m e d id a , e s u n a
C a r l o s V y el n a c i m i e n t o d e l a s am ab le so rp resa para m í ... y
g ra n d e s in d u s tria s , del h ierro , y para m uchos.
d e l f u e g o , el p r e d o m i n i o d e A m -
b e r e s e n el s i g l o d i e z y s i e t e c o ­ L a g ra n d a m a so n rió , f ijá n d o ­
m o p rim e r m etró p o li de E u ro p a , m e p o r d e t r á s del im p e r tin e n te
la in v e n c ió n del ta lla d o del d ia ­ c o n la b o n d a d o s a m i r a d a m io p e de
m a n t e ,1a g u e r r a d e l a I n d e p e n ­ s u s o jo s c e le s te s . — N o se olv id e,
d en c ia y la g u e rr a m u n d ia l; a d e ­ caro am ig o , de que esta p eq u eñ a
m ás de to d o eso, sa ld ría el p a t r i a e s la p a t r i a d e R u b e n s , de
“ O m e n g a n g ” . T h ir ia r p asó la s V a n D y c k , d e lo s h e r m a n o s V a n
n o c h e s y la s m a ñ a n a s h a cie n d o E ic k , y q u e a u n no se h a d ad o
m o d e lo s de c a r r o s a le g ó r ic o s , de el c a s o d e q u e e n B é l g i c a d e g e ­
tra je s , de g ru p o s. L o s n o m b re s n ere n in g u n a b u e n a se m illa .
m á s c o n o c id o s de la a lt a so cied ad E r a u n a ocasió n e sp lé n d id a . . .
y en la n o b le z a , y no sólo de B r u ­ y o no t e n d r í a p e r d ó n si la p e r ­
se la s, sin o de G a n te, de B ru ja s , d i e r a . A s í , c u a n d o b e s é la m a n o
d e A m b e re s , de L ie ja , de L o u - a la g e n tilís im a c o n d e sa , te n ía ya
el v a l i o s o o f r e c i m i e n t o d e s u g r a ­
v a in , f i g u r a b a n en el p r o g r a m a ,
ta c o la b o ra c ió n p a r a u n a n o ta ,
y h e rm o s a s d a m a s y c a b a lle ro s
s o b r e el a r t e e n l a B é l g i c a m o ­
lin a ju d o s h a c ía n a n te sa la s pa- T im b alero de lo s te rc io s , o tra reco n stru cció n derna.

................................^ ñnñLE5 J - " -


e /IA . M A M A PAIA Dt btltíALDÍ
T <W ni¿)A G ÍQ /A N N A

(F o to S carab ello ).

.......................■- ...................... . . . . RnñLE5 j.


F----- --------5
UNA A U D IC IO N D E L “ R E Q U I E / V , DE BERLIO Z,
EN SAN LUIS DE LOS I N V A L I D O S
PARA ANALES"

» O N motivo de in a u g u ra rs e en la Iglesia d e S an La evocación q u e Berlioz se p ro p u s ie ra h a c e r del tex to


.. ■<•>’« Luis de los In v álid o s el m o n u m e n to a la me- del N u e v o T e s ta m e n to no p u e d e r e s u lta r m ás fiel c u a n d o
ISK TÜ m oria de los g e n erale s y a lm ira n te s m u e rto s en el e sp e c tác u lo a d q u ie r e p ro p o rc io n e s a rtís tic a s s e m e ja n ­
la g u e rra , y en h o m e n aje a los mismos caídos, tuve o c a ­ tes. La voz de la tro m p e ta lle g a rá al fo n d o d e las tu m ­
sión de asistir a la cerem onia, en la q u e se o frec ie ra u n a bas. d e s p e r ta r á a los m u e rto s, y los c o n d u c irá d e la n te
audición in teg ral del “ R équiem de Berlioz, ejecución del tro n o del S eñ o r. N a d a m ás lú g u b re , n a d a m ás d e s o ­
única d e n tro del m arco de la p rim era audición; llevada la d o q u e el frenesí de a q u e lla s fa n fa rria s , c o n fu n d id a s
a cabo en la mism a iglesia, el 5 d e D iciem b re d e 1837. con el sin iestro e stré p ito d e los tim bales.
C o n stitu y ó éste un a co n tecim ien to artístico d e relieve \ to d o lo re s ta n te a u n a a ltu ra idéntica, p o b la n d o el
im ponente. B ajo la dirección d e G a b rie l P iern é, u n a o r ­ espíritu de las m ás d e s e s p e r a d a s im á g e n es, y a en lo que
q u e sta de cu atro cie n to s e je c u ta n ­ a ta ñ e a los co ro s sin a c o m p a ñ a ­
tes, a d e m á s de las c o rre s p o n d ie n ­ m iento o a los de las a lm a s del
tes fa n fa rria s , coros, solos y ó r ­ p u rg a to rio , así com o la p a rte del
gan o s, r e s ta u r a d o s e x p re sa m e n te te n o r, y el s u p lic a n te “ A g n u s D ei
p a ra tal objeto, la in te rp re ta ció n final.
llegó a p o n e rse a tono con la o b ra Berlioz h a te m b la d o d e e s p a n to
del genial c o m p o sito r fran cés. Bien al escribir su o b ra , y es la s in c e ­
d ig n o de los héroes, p o r o tra p a r ­ rid a d d e e sta em oción lo q u e p r e s ­
te, un h o m e n a je de esa alcu rn ia ta, fu e ra d e su form a litúrgica, un
artística. La “ misa de los m u e r­ c a r á c te r religioso. A sí lo ha a f ir ­
to s ’ , en efecto, era la o b ra p r e f e ­ m a d o M a lh e rb e : “ él h a d ich o su
rida de Berlioz. Su em p eñ o p a ra v e rd a d ; h a m o s tra d o con e lo c u e n ­
concebirla y realizarla, resu ltó g i­ cia las tin ieb las d e la tie rra y la
g a n tesc o , y él mismo d e cla ró que c la rid a d del sol; el te m o r del p e ­
fué en to n ces ta n p ro f u n d o y a p a ­ c a d o y la e s p e ra n z a del p erd ó n ;
sio n ad o el esfu erzo d e su p e n s a ­ la h u m ild a d del h o m b re y la o m ­
m iento y de su inspiración, q u e en n ip o te n c ia de D ios: h a s ab id o
cierto in stan te, temió p e rd e r el ju i­ re a liz a r así u n a o b ra d e p o eta y
cio en la prosecución d e su e m ­ cristiano.
presa. “ Si y o estu v iera a m e n a z a ­
do de que se in c e n d ia ra n to d a s E l m ariscal P e ta in , ro d e a d o por
mis o bras, m enos una, p a ra la m u ltitu d de oficiales y a u t o r i d a ­
misa de los m u erto s p ed iría la d e s eclesiásticas d e P a rís , p resid ía
g ra c ia " , llegó a decir. el acto, m ie n tra s, en e lo cu en te
P e ro n u n c a to d a su terrible d ra - N u e stro c o la b o ra d o r S r . J o s é G. A n t u ñ a
c o n tra s te , seis h u m ild es lu m in arias
m aticidad, su misterioso estrem ecim iento, su s o b r e h u m a ­ p a r p a d e a b a n a lo lejos, en el a lta r m ay o r, d e sd e d o n d e
na elocuencia, p u d ie ro n lleg ar a un límite igual al que el c a n ó n ig o de S a n ta C lo tild e dió la solem ne a b s o ­
esa ta rd e lleg ara la creación de Berlioz, ni a ú n mismo lución.
el dia de su estren o , sin d u d a p o r la c a ren c ia d e los El m o n u m e n to del e sc u lto r F e itú fué in a u g u ra d o . Y
elem entos actuales, a p e sa r d e que él mismo d irigió los allá q u e d ó la a é re a fig u ra de la V ic to ria , a d o s a d a a u n a
coros y la o rq u e sta, h o n r a n d o la m em oria del g e n e ra l d e las n a v es del tem plo, con sus a las in m e n s a m e n te
V a n ré m o n t, y los oficiales y so ld a d o s m u e rto s d u r a n te a b ie rta s , a b a n d o n a n d o la p a lm a y la c o ro n a de laureles
el sitio d e París. s o b re el h o m b ro de los eleg id o s de la m uerte. A llá q u e d ó
Y o d e mi sé decir q u e n u n c a u n a im p resió n a rtístic a b a jo la d e co rac ió n d e los sec u la re s p a b ello n es d e F ra n c ia ,
sacu d ió m ás v iv am en te mi sensibilidad, c u a n d o d e sp u é s c arco m id o s p o r la p ó lv o ra y el tiem po q u e c irc u n d a n el
del conocido introito, D a d le s , S eñ o r, el rep o so e te r ­ in te rio r de S a n Luis, y q u e a ra to s p a re c ía n a n im a rse ,
no , etc., c esa ro n los violines y la o rq u e s ta a ta c ó el “ D eis en el e strép ito d e las c u e r d a s y los cobres. A llá q u e d ó
irae final, y a la voz p o te n te de los coros y a la d e lic ad a in u n d a d o del a g ó n ico r e s p la n d o r lila y d o ra d o , que in ­
a rm o n ía de las voces fem eninas, se s o b re p u so el fo rm i­ v a d ie n d o la iglesia p o r el coro, cae d e sd e los v e n ta n a le s
d a b le tu m u lto de las tro m p e ta s u b ic ad a s en lo a lto d e las del D o m o , d e s p u é s de d e ja r su g a s a flo ta n te s o b re el
trib u n a s la te rales del templo. s a r c ó fa g o del E m p e ra d o r.

cJ o A N T U N

n
ñ ñ LE5 I i»é
NUESTRO P E R I O D I S M O HACE TREINTA ANOS

C uerpo de R e d a c c ió n d el d ia rio
“ E l N a c io n a l” , de M o n tev id eo
L orenzo W . C h eto n i, C ro n is ta so cial;
E d u a r d o H. A n a y a , .Jefe d e R e d a c ­
c ió n ; E . S u r r a S a n t í n , R e v i s t e r o c o ­
m e r c i a l ; D r . E d u a r d o A c e v e d o D ía z .
D ire c to r; C a rlo s de P ró , A d m i n i s t r a ­
d o r del d i a r i o ; N o r b e r t o A c e v e d o
D ía z , C r o n i s t a o f i c i a l ; R a f a e l J . F o -
s a l b a , E n c a r g a d o d e la S e c . L i t e r a r i a

H
O N T I N U A M O S e n n u e s t r a e v o c a c i ó n d e lo s g r a n d e s m a e s ­ e s p í r i t u r e p u b l i c a n o e n t r e l o s c u a l e s s e d e s t a c a co n u n p e r f i l h e ­
tr o s de n u e s tr o p e rio d ism o q u e h a n d ejad o m a r c a d a u n a r o i c o e i l u s t r e , E d u a r d o A c e v e d o D ía z .
h u e l l a m u y h o n d a e n el d e s t i n o d e n u e s t r o p a í s , e n s u h i s ­ M á s r e c i e n t e m e n t e , h e n o s a h í co n “ E l S i g l o ” , u n ó r g a n o p r e s ­
to r ia g r á f i c a y en su c r ó n ic a e s p ir itu a l. tig io s ís im o q u e fu é u n a c ru z a d a p r o f u n d a en f a v o r del d e s a rro llo
Y, s u r g e a n u e s t r a m e m o r i a , la f i g u r a de E d u a r d o A c e ­ m a t e r i a l y el e n a l t e c i m i e n t o é t i c o d e n u e s t r o p a í s , d i r i g i d o e n t o n ­
v e d o D í a z , el b r i l l a n t í s i m o a u t o r d e " I s m a e l ” , u n o d e l o s b a t a ­ c e s p o r el g r a n m a e s t r o d o c t o r E d u a r d o A c e v e d o , q u e p u e d e c o n ­
lla d o re s r o m á n tic o s de m á s a lto v u elo en n u e s t r a d e m o c ra c ia , d i­ t e m p l a r a ú n p o r c ie r to s , lo s g r a n d e s b e n e fic io s q u e s u p r é d ic a
rig ien d o " E l N a c io n a l” . p e r i o d í s t i c a h a t r a í d o p a r a el p a í s , e n c a u z á n d o l e e n l a s c o r r i e n t e s
E r a e n el i n s t a n t e e n q u e el p a r t i d o d e A c e v e d o D í a z v o l v í a r a c i o n a l e s del p r o g r e s o h u m a n o .
a t e n e r el c u e r p o h i s t ó r i c o y e l a l m a c í v i c a q u e a l e n t a b a el g r a n E l d o c t o r E d u a r d o A c e v e d o d i r i g i ó “ E l S i g l o ” h a c i e n d o d e *■!
e s c r i t o r d e s d e l a s c o l u m n a s d e s u d i a r i o , c u a n d o el e m i n e n t e h o m ­ u n a tr ib u n a d ig n ís im a y a l t r u i s t a de s u s g r a n d e s id e a s de e s t a ­
b r e d e l e t r a s s e a g i g a n t a b a e n l a a c c i ó n l o g r a n d o e n c a r n a r el d i s t a , de u n e s p í r i t u en el q u e s e a c e n t ú a el p r e d o m i n i o a b s o l u t o
p a s a d o , el p r e s e n t e y el p o r v e n i r d e l a m a s a c i u d a d a n a q u e a c l a ­ d e lo s m á s v a s t o s y c o m p l e j o s p r o b l e m a s q u e a f e c t a n la v i t a l i d a d
m a r a y a c e p ta ra su d o c trin a y se sin tie s e re a n im a d a po r la o rg á n ic a de un p a ís nu ev o , de u n a e x p e rie n c ia ex cep cio n al, e je m -
fe y la v o lu n ta d del c a u d illo p o lítico y del a d m ira b le pe­ p l a r í s i m a y p o t e n t e , en la q u e la m á q u i n a i n d u s t r i a l e i d e a l q u e
l a b r a n p o r i g u a l l o s d e s t i n o s d e la s o c i e d a d h u m a n a e m p e z ó a
rio d ista. re n d ir un tr ib u to fecu n d o de p ro s p e rid a d , y d iríam o s, a p e rf ila r
E l d i r e c t o r d e " E l N a c i o n a l ” t u v o el r e l i e v e e x c e p c i o n a l de
u n m a e s t r o d e l a p l u m a , e n el e s t i l o s i n g u l a r í s i m o d e l a p o l é m i c a u n a a c tiv id a d civ iliz a d o ra .
“ E l S i g l o ” a l c a n z ó e n l a é p o c a e n q u e lo a l e n t a b a t a n g e n i a l
y de la d o c tr in a , en c u a lq u i e r a de e s t a s dos f a s e s f u n d a m e n ta l e s i n s p i r a d o r d i a r i o d e s u c i r c u l a c i ó n p a l p i t a n t e en n u e s t r o p a í s y
de la a c c ió n in te le c tu a l, y, " E l N a c io n a l” y su d ir e c to r q u e d a ro n en el e x t r a n j e r o , u n e s p l e n d o r n o a l c a n z a d o , y q u e d ó a l l í en t-1
com o lo s sím b o lo s m á s p e rf e c to s de to d a u n a ép oca de re v a lo ­ a m b i e n t e d e la p o l í t i c a f e c u n d a a n i m a d a en l o s i d e a l e s d e l m a e s ­
r i z a c i ó n c í v i c a y m e n t a l , c u y o r e c u e r d o l l e v a s i e m p r e en s í m i s m o tr o co m o u n a e s c u e la b r i l l a n t e del e s p í r it u n a c io n a l.
el h o m e n a j e q u e h a d e t r i b u t a r s e a e s t o s c r e a d o r e s p a s i o n a l e s del

P ersonal de la D irecció n y R e d a c c ió n
de “ E l S ig lo ”
De p ie: H é c to r B a u d in e lli, D ió g e n e s O te ­
ro , B e r n a r d o I d o y a g a K e n d a l l , D e r m i d i o
De M a r í a ( F é n i x ) , J o s é I n d a r t . F é l i x J .
P o lleri, A lb e rto P icó n , M an u el Bao, R o­
gelio B e rm ú d e z , A g o s to M u s s o , J u a n
C ap u rro , Ju lio L e fe rre , A rtu ro R icard ,
L u is C ardozo C a rv a lh o . — S e n ta d o s :
D erm id io De M a ría (h ijo ), E m ilio R.
P e s c e , A l b e r t o G i s a n i , IDr. E d u a r d o A c e ­
vedo (D ir e c to r) , T eó filo S án ch ez, J u a n
C a r lo s B lan co A cevedo, F r a n c i s c o P.
M ira n d a , H é c to r V o llo , A lb e r t o C a la m e t

ñnñLES
Señorita Chula Boix /Aicoud

ñ Dñ L E5 I
ARTE ARGENTINO
CREPUSCULO
D O R A D O . .

OLEO 0 0 m r 0

D E * 0 0 0 0
PI O COLLIVADINO

DE LA COLECCION DE

D. JO S E EUG. COMP1ANI
El luto, la mué rte y la vida...
■i, ' 1 I IC E en una de sus primeras y mejores novelas Pío pertenezcan a la familia o estén en un plano puramente afec­
Baroja que la muerte es una noche preñada de au­ tivo. H ay muertes de las que no deberíamos consorlarnos

D rora. Sin hacer frases poéticas, convengamos en que


la muerte es el accidente natural que corresponde al
I!______ hecho de haber nacido. Nacimos, natural es que mu-
nunca.
Tenemos una mujer que nos adora y a la que adoramos,
y tres hijos que nos hacen dar por bien habidas todas las
------ ramos. Todos debemos hallarnos siempre con el áni­ amarguras de la brega cotidiana. Por cualquiera de esas cua­
mo dispuesto para ese viaje. El miedo a la muerte es sólo una tro existencias, daríamos nuestra vida. Y b ie n : ya hemos ma­
consecuencia de la irreflexión. “ Cuando se regresa de un via­ nifestado francamente que si un día nos toca a nosotros caer,
je — afirmaba ya Terencio, — deberíamos imaginarnos siem­ para mejor honrar nuestro recuerdo, nuestra compañera y
pre que vamos a hallar a nuestro hijo en mal camino, a nuestra nuestros hijos deben apartarse de las prácticas exageradas del
esposa, muerta, a la hija, en ferm a; que estos son azares comu­ luto, tal como muchas familias las observan. Por nuestro gus­
nes que pueden realizarse. De ese modo ningún acontecimien­ to, nadie, ni siquiera la viuda, habría de ponerse un traje ne­
to nos sorprendería, y todo lo que nos sucediera en desacuerdo gro. A lo sumo un pequeño lazo que equivaliera, en el pecho
con estas previsiones, podría imputarse a buena suerte”. No de la mujer, al pedacito de paño que los sastres ponen en la so­
necesitábamos nosotros conocer la filosofía de Terencio para lapa varonil, siguiendo una inteligente práctica inglesa:
pensar de idéntica manera. Vamos reaccionando, aunque lentamente. No hace mu­
Por haher admitido cualquier desgracia familiar, noso­ chos años que el “hogar enlutado” era algo más que una frase
tros estamos en situación de sobrellevarla. Esto, duro y todo, hecha de los cronistas sociales. Se cerraban puertas y venta­
es infinitamente mejor que el estupor del suceso desgraciado, nas. Se tapaban los cuadros con trapos n eg ro s; con trapos ne­
que nunca admitíamos. gros se cubrían los pisos. ¡ ¡ Qué horror !. .. Los hombres se
El concepto clásico de la vida es el que más nos seduce: ennegrecían todo lo posible, y, en cuanto a las mujeres, espe­
“ Nacieron, sufrieron, murieron”. Y si esto es así, ¿cómo no sos crespones ocultaban hasta su rostro. Cierto que de este
se ha de querer paliar las angustias del vivir con los ratos pla­ luto al actual, hay alguna diferencia. Pero no basta. Precisa­
centeros que sea posible lograr b u enam ente?... Por pensar mente, cuanta más pasión había por el ser que se fué, mayo­
de esta manera es que nos rebelamos contra un prejuicio b ár­ res deben ser los esfuerzos para aquietar el ánimo.
baro: el prejuicio del luto. Cuando una persona o una familia
pierden a un ser querido, es cuando más se necesita de todo No es cosa, naturalmente, de que se acuda a bailes y ban­
aquello que reponga la salud física y espiritual, que distraiga. quetes. El espíritu tampoco podría estar para eso. Pero las sa­
No hay condena criminal que equivalga a la de esa madre que lidas, los espectáculos que distraen y proporcionan cultura, de
ha perdido a su hijo o esa hija que ha perdido a su madre, y todo eso, no se debería prescindir.
a quien el prejuicio obliga a permanecer encerrada, oyendo, Como hacemos a diario nuestra higiene corporal, se nece­
con gesto compungido, a las amistades que acuden, — ¡ oh, las sita hacer la higiene del alma. Ya hemos visto a los médicos
clásicas visitas de duelo — a poner el dedo en la llaga y a re­ psicólogos diciéndonos, como regla común, que huyamos de
cordar cuanto suceso infortunado se recuerda en el ambiente. los amigos pesimistas. Un episodio dice bien hasta que punto
En las visitas de duelo, después de infinitas preguntas so­ el prejuicio del luto nos domina y enmascara: Conocemos un
bre la manera cómo se produjo “la desgracia”, viene el re­ hombre joven que fué hace algunos años a Norte América
cordar a cuántos perdieron miembros de la familia en idén­ para seguir ciertos estudios. Este hombre se había separado
tica forma. Se tratará de una señora arrollada por automóvil de los suyos en Montevideo, con vivo pesar. Pero la vida exi­
y han de enumerarse, con lujo de detalles, todos los atropellos gía aquel paso. Muy poco tiempo llevaba el compatriota en
de que se tiene noticia. Alguien, piadosamente, querrá conven­ Nueva York cuando, anochecido, recibió cuatro cartas. En
cer de que es peor aun que morir bajo las ruedas de un anto- todos^ los sobres triunfaba la letra de uno de los herm anos:
móvil, ser devorado oor un cáncer. Saldrá también a luz la re­ Abrió uno de aquellos: “ Papá está muy grave” se le decía en
lación circunstanciada de cuantos soportan tumores malignos. la carta. “ Papá ha muerto”, leyó en la segunda epístola. “ Papá
Luego, por analogía, saldrán a relucir las víctimas de la peri­ ha mejorado un poco”, vió en la tercera. E ran cuatro cartas
tonitis o de la escarlatina, si es que se habla de niños. Y cuan­ escritas con el propósito de dar la noticia gradualmente. Pero
do, ya de noche, inminente la hora de la cena, las visitas se quiso la fatalidad que los cuatro envíos epistolares llegaran a
retiren, la gente de la casa quedará con una atroz congoja, un tiempo. En la enorme ciudad, sin ni siquiera un amigo ín­
en el corazón, sumidos todos en un pesimismo, con las visio­ timo que fraternizara con su dolor, aquel mozo pasó unos mi­
nes más horripilantes de la vida. Es seguro que, o no podrán nutos horribles. Si le hubieran ofrecido un aeroplano para re­
dormir esa noche, o han de dormir muy mal. gresar junto a los suyos, con 99 probabilidades de caer en el
¡ Cuánto más lógico sería, en trances semejantes, suprimir Atlántico y una sola de llegar, él habría aceptado el viaje. En
las visitas o hacerlas optimistas, confortantes!. .. Cuando se la mesa no pudo comer. La garganta se le había hecho un
siente el ánimo deprimido, lo aceptable es que se lea “La ale­ nudo. Una angustia horrible, al pensar en la familia, le estre­
gría de vivir” de Marden, y no una novela obsesionante de mecía el pecho. “¿Qué hago ahora?” — debió pensar, —
Dostoievski. cuando su cabeza estuvo un tanto despejada. Se puso el som­
Si la gente de una casa en duelo está triste, se imponen las brero y se marchó a un teatro.
salidas al campo, a la costa, donde el aire sedante haga “entrar He aquí una actitud bien explicable, de defensa. El hom­
en caja” los nervios. Y de noche, habría que buscar la dulce bre fué en busca de algo que lo sacara de su obsesión, que lo
consolación de la música, el biógrafo, el teatro. Por lo menos, distrajera. En Nueva York nadie lo conocía como para criti­
las reuniones animadas y gratas. El muerto. . . . descansa. carlo. Si hubiera estado en su país, en idéntica situación de
Justo es que los que deben seguir viviendo se hagan del modo abandono y con tan honda crisis, no habría podido salir de su
de afrontar las mil contingencias de la vida, que tiene siem­ casa por el prejuicio. Y esa noche se habría revolcado, insom­
pre más sinsabores que halagos, sobre todo para los que no ne, casi como un epiléptico, en su lecho.
han nacido con la mayoría de los problemas resueltos . Conformidad, serenidad, dignidad ante la desgracia. He
En esta época en que tantos adelantos hizo la higiene fi­ aquí lo que recomendamos. Por lo demás, el dolor nada tiene
siológica, no faltan profesores que se preocupen de la higiene que ver en la vestimenta. Es una cosa demasiado íntima. Ves­
del espíritu, que por cierto no es menos necesaria. Ellos son tir de negro los cuerpecitos infantiles, porque se murió un
los que nos dicen que es preciso hacer agradable nuestra casa, hermano, un tío o un abuelo, es tan absurdo como la vieja
con decorados vistosos que alegren la vista, con ortofónicas práctica de tapar con trapos de sombra el lindo cuadro de
que nos recreen el alma, con flores que nos brindan su perfu­ nuestra casa que podría concitar un minuto nuestra atención,
me ; también nos recomiendan que huyamos de los arqigos pe­ en el instante que más necesitábamos distraernos.
sim istas... Es la manera de neutralizar un poco los infinitos Nuestro testamento espiritual, encierra ya estas exigen­
motivos de depresión que nos ha traído la agitada vida con­ cias: esposa e hijos, cuanto mayor sea el cariño que nos ten­
temporánea, en que la lucha es más recia y más abierta que gan, más se han de esforzar por consolarse el día que les falte­
nunca. mos. L u t o . . . la viuda, lo imprescindible para que la crítica
Si necesitamos la alegría para trabajar, o por lo menos, vulgar no se ensañe demasiado. Un retrato en la casa y unas
para cumplir nuestros deberes de padres o de hijos, ¿por qué flores, del jardín que labramos, al pie, siempre que sea posi­
hemos de admitir que se nos robe (con el mejor deseo, pero ble lograrlas. Y nada de panteones. La tierra, la madre tierra,
no importa, el hecho es que se nos roba) el poco ánimo que para dormir el sueño eterno. Una fosa, cerca de un árbol. Co­
nos queda ? . . . mo tratamos de ser útiles en la vida, queremos servir para
Queremos que se nos comprenda b ie n : nosotros no pre­ algo después de muertos. A la primavera siguiente, el árbol
dicamos la insensibilidad ante la muerte de los seres queridos, tendrá más lozanía con nuestras cenizas.
V I C E N T E A. S A L A V E R R I

ANALES
NOTA DE ARTE XILOGRAFIA A DOS COLORES
E L FAKI R ORIGINAL DE JULIO RICCI *

ANALES
EL S. O. D. R. E.
ODA esa profunda energía moral, esa fera inmediata y traspone, para el alma del
fuerza realizadora que identifica al pueblo, los círculos animados de una vida
doctor Ghigliani en el plano superior profunda.
de los hombres, ha logrado, para nues­ Y, nunca, en tan poco tiempo, triunfó por
tro país, una obra excepcional de cultura cons­ la voluntad irreductible y el talento realiza­
tante y pura. dor, una obra tan vasta, por encima de tantos
De todos, es, el doctor Ghigliani el que prejuicios y de tantos obstáculos.
tuvo una visión mas apasionada y mas firme,
Así es como se ha iniciado una institución
porque todo lo planteó con un supremo desin­
fundamental en lo que respecta a la formación
terés y en favor de esta perfección espiritual
espiritual de todo un pueblo que está dirigida
que ha de alcanzar al pueblo porque los medios
por una comisión de hombres de letras social­
del progreso humano son, para él, como la rea­
mente considerados, profundamente prepara-
lidad de los ideales nuevos.
dos para seguir alentando esta gran corriente
Ya nadie discute, ni objeta la fundación,
de educación popular y cuyos nombres son
el desarrollo y la marcha del S. O. D. R. E., este
una verdadera garantía en cuanto a la calidad
órgano complejo que, en la aspiración tenaz y
y a la marcha de un organismo que está orien­
clara del doctor Ghigliani, apareció con una
tado mejor que ninguno al porvenir de nues­
sencillez reveladora; y, tan inquebrantable,
tra cultura.
tan afirmado era el propósito que, hoy, pese a
Forman esa dirección entusiasta y tan in­
todos los resortes que la mueven, parece que
discutida en lo que se refiere a prestigios y
continuara nutriéndose con el espíritu de su
propósitos, los señores Ing. Gilberto Lasnier,
creador.
Dificultades financieras, dificultades téc­ Doctores Andrés C. Pacheco, Carlos Quijano
nicas, además esa incomprensión casi inven­ y Sr. Emilio Verdesio.
cible que es la primera decepción de los es­ No es posible que terminemos esta suscin­
fuerzos, abstracta y materialmente un hom­ ta nota sin que mencionemos el nombre del
bre como el doctor Ghigliani resolvió todo un ingeniero Gilberto Lasnier tan vinculado a
magnífico problema, lo resolvió así totalmen­ esta obra, intimamente movida por él, a la cual
te cuando acaso hubiera hecho bastante con ha consagrado y consagra día a día a través
encararlo. . . . de una compleja función que requiere además
Hoy, el país no cuenta con un órgano más de una gran preparación científica el desinte­
orientado, más puro para la cultura popular; rés constante del estudio, su excepcional capa­
y, el arte en todos sus lenguajes, la cultura en cidad técnica y su sólida ilustración respecto
todas sus manifestaciones traspasa la atmós­ a la finalidad altruista del Sodre.

| anales j>
CUATRO G E N E R A C IO N E S

S e ñ o r a s B e r n a r d i n a M uñoz de De M a ría , B e r ta De M a r ía de D e S a n tia g o , E sth er C ib ils H a m il to n de P r a t t De M a r í a


y n i ñ a B e r t a P r a t t C ib i ls

O parece sino que el tiempo m odelara continuam ente el mismo perfil;


no parece sino que una vez que el tiempo encuentra una línea de
perduración purísima la sigue con una gracia que es la fidelidad
del tiempo a sí mismo. Y he aquí, por eso mismo en u n a misma
línea cu atro generaciones en cuatro figuras en las que la
vida alcanza los acentos totales o que son cuatro veces
la vida en cuerpo y alma: las señoras B ernardina
M u ñ o z de D e M aría, Berta D e M aría de
San tiag o , E sth e r Cibils H am ilton de
P r a tt y la niñita Berta P ra tt Cibils.
P o d ríam o s concretar más dicien­
do que son cuatro g e n e ra ­
ciones en una sola vida como las cuatro im áge­
nes de un retablo clásico en n uestra sociedad.

ñnñLES

i
N EL TALLEB. DEL EMJLTOD.
L m a e s tro R odín no q u iere que los a rtis ta s confíen en el n u m en del
m u n d o a n tig u o , no q u iere q u e los a rtis ta s a sp iren a o tra finalidad
q u e a ese a m o r h acia la p ro p ia o b ra. Y él, q u e viene a re n o v a r y a
re fre s c a r y a c a n ta r la e te rn a v e rd a d de la form a, tiene que sen tirse p r o f u n ­
d a m e n te h u m a n o al no e n c o n tr a r m ás sa b id u ría q u e esta: “ la inspiración no
existe: h a y q u e d e sh a c e rs e en el oficio . N o h ay . d e sd e en to n ces, más luz que
la m irad a , ni m ás m a te ria q u e la v o lu n ta d .
C la ro es que d e b íam o s lleg ar a la g ra n h o ra d e la lib ertad espiritual d e n ­
tro d e la cual el a rte fu e ra el único tra b a jo d e los h o m b res, p o rq u e h a b ría que
p e n s a r q u e el tra b a jo d e los h o m b re s com o e x p re sió n to tal d e la vida no debe
d e s a p a re c e r com o no d e s a p a re c e la v i d a . . . P o r eso, este “ d e sh a c e rs e en el
oficio , d e q u e h a b la el m a e s tro R odín. no p u e d e to m a rs e al pie de la letra
p o rq u e n in g ú n m a e s tro d icta p a ra ser to m a d o al pie de la letra y p o rq u e el
oficio d e q u e h a b la R o d ín es el oficio d e la fe y no el ejercicio d e la limitación.
El m u n d o que se ha d is p e r s a d o en las n e c e s id a d e s s u p e rflu a s no ha hecho
del h o m b re el o b re ro del bien y de la v e rd a d sino un p ro d u c to r esclavizado por
la ley te m p o ral; p ero el h o m b re q u e an síe no h a d e to m a r p o r un oficio más
q u e a q u el tra b a jo d e la creació n q u e lo a p a r ta de e sta terrible im pureza de
h o y y d e a y e r y de m a ñ a n a ; y así p o d ría m o s decir que, si la ley es la sociedad,
el a rte sin leyes es el h o m b re, y si p o r esta sucesión u n iv e rsal d e las leyes el
h o m b re no a p a re c e en la so cied ad , p o r este tra b a jo libre y sin tiem po del arte,
el h o m b re es e te rn o p a ra el m u n d o y él sólo le e n c u e n tra un d e stin o más p r o ­
fu n d o a la h u m a n id a d .
P a re c e ría q u e José Luis Z o rrilla d e S a n M a r tín c o m p re n d ie ra p r o f u n d a ­
m e n te este “ no c re er en la in sp iració n y este d e s h a c e rs e e n el oficio” de que
e stá h a b la n d o el m a estro R odín, y que, com o en R odín mismo a n im a n la pasión
de los h o m b re s c re a d o r e s . . .

i E l O b elisco d e l C e n te n a r io q u e l a s I n s t i t u c i o n e s B a n ­
c a d a s le e n c o m e n d a r o n c o m o u n h o m e n a j e a l o s C o n s t i ­
t u y e n t e s d e l a ñ o 30. D e u n a c o n c e p c i ó n v e r d a d e r a m e n t e
d e p u r a d a y s o b r ia , e s t e s ig n o de lo s t i e m p o s a f i r m a el
e sp íritu de n u e stro a rtis ta
!

U n a de l a s e s t a c i o n e s de la “ V ía C r u c i s ” , el
d e s c e n d im ie n to d el c u e rp o de N u e s tr o S eñor.
E n e s t e a s p e c t o de la t r a g e d i a c r i s t i a n a q u e
h a p a s a d o p o r el p in c e l de lo s m á s g e n ia le s
c r e a d o r e s , Z o r r i l l a de S a n M a r t í n e x p r e s a el
d o lo r in e x tin g u ib le de la h u m a n id a d en la i n ­ “ H é r c u l e s y l a s A m a z o n a s ’’ p r u e b a n e l v i g o r y l a u n i d a d d e l d i b u j o d e
te r p r e t a c ió n de e s te fre sc o Z o rrilla de S a n M a r tín y su h o n d o s e n tid o de la co m p o sic ió n

.i..* ..* ..* ..* ..* ..* ..* ..* ..* ..* ..* ..:.:.:.:.* ..* ..
flnñLES I.............. ....-
-i
V

El vive así p ara su taller, para sus imágenes, p a ra su m u n d o . . . Suponem os que


r* toda su firmeza es esa, que toda su seg u rid ad es esa. E stam os convencidos que él cree
que en este lenguaje del artista, h a y que e x p resarse con toda sinceridad y que por poco
j que se logre, lejos o cerca de nosotros está el sentido divino de la vida. Lo demás, es
el sacrificio de todos los d ía s. . .

José Luis Zorrilla de San M artín no se siente limitado por ninguno de los medios
plásticos y por eso es tan escultor como pintor. A h o ra está entregado, con el fervor de
siempre, a la ejecución del obelisco que, como un hom enaje al siglo de existencia
que tiene el país, o fren d a rá n a la República las instituciones bancarias; está tra b a jan d o

N u e s tr o e s c u lto r e s tá en e s ta im a g e n en
to d a su p o te n c ia té c n ic a y en to d a su
sig n ificació n e sp iritu a l

en la decoración de la Iglesia del


C ordón, la vieja p arroquia cuyo edi­
ficio ha sido refaccionado, y, final­
mente, dedica una labor muy seria
a los retrato s de Rivera y Lava-
lleja.

T a l es, brevem ente visto, el a rtis­


ta, y tal es su o b ra . . . Y A N A L E S
se complace, desde luego, en d e s ta ­
carlo en sus páginas.

“ E l R a p t o d e D e j a n i r a ” e n e l q u e el a r t i s t a t r a s c i e n d e a l o s v i e j o s m a e s t r o s de l a p i n t u r a

4.

^ C a rtó n p a r a u n o de lo s f r e s c o s d e la d e c o ra c ió n
relig io sa que r e a liz a Z o r r i ll a de S a n M a r tín . E l b o c e t o de Z o r r i l l a d e S a n M a r t í n p a r a l a d e c o r a c i ó n d e l a l t a r m a y o r d e l
Evoca esa h e ro ic a a r m o n ía de lo s re n a c im ie n to s T e m p l o d e l C o r d ó n e n e l q u e l a l u z d e l o s s í m b o l o s c r i s t i a n o s s e v i e r t e en
p lá s tic o s n u b e s y á n g e l e s c o n u n v a s t o c o n c e p t o m u s i c a l de l a o b r a

ñflñLES
IJA del C o ro n e l esp añ o l d e artillería D o n F ra n c is c o d e O rib e
^ n ieta d e D o n José Jo aq u ín de V ia n a , p rim er g o b e r n a d o r de
M o n te v id e o y luego M a risc a l de los R eales E jército s; y e s ­
tre c h a m e n te e m p a r e n ta d a con D o n F ra n c is c o de A lz á y b a r, insigne
c o lo n iz ad o r d e d ic h a C iu d a d : tal fué e sta S e ñ o ra , q u e n ació
en la mism a el día 13 d e S e tie m b re de 1789 y que, en lle g a n d o
a la e d a d o p o rtu n a , casó con D o n F elip e C o n tu c ci,
cab a lle ro de d is tin g u id o s ta le n to s re v e la d o s en s u ­
tiles a ctiv id a d e s d e la diplom acia.
Su posición co n sp ic u a e n tre las g e n te s d e la
p e q u e ñ a c iu d a d n a tal, las h o lg u ra s y el ru m b o que
la h e r e d a d a fo rtu n a le p ro p o r c io n a ra y, m ás a u n
q u e esto, las g ra c ia s d e c u e rp o y de e sp íritu con
q u e la d o tó N a tu r a le z a , p u d ie ro n in v ita rla a v id a r e ­
g a la d a y frívola. Bien es v e rd a d q u e se p r e s ta b a poco a
ello el a m b ie n te social en q u e le tocó a c tu a r: el d e u n a p o ­
blación ex ig u a d o n d e la vida d e los h a b ita n te s e s ta b a so m etid a
a n o rm a s s e v e ra s d e o rd e n religioso y a ríg id a s re g la s de c a r á c te r mi­
litar. E s a s n o rm a s e ra n un reflejo de las q u e re g ía n en la E s p a ñ a del
siglo X V I I I ; esas re g la s e ra n las fa ta lm e n te im p u e sta s a un núcleo
u rb a n o e x c e p c io n a lm e n te u b ic ad o en el Río d e la P la ta y, com o tal,
d is p u ta d o p o r n a cio n e s ém ulas.
A las p r e n d a s n a tu ra le s q u e s in g u la riz a b a n a D- Jo sefa d e O rib e ,
a los sen tim ien to s de e x q u isita fe m in id a d q u e a te s o r a b a su alm a, se
un ia o tro recio, casi v aronil, q u e e ra c a ra c te rís tic o en la e stirp e a que
p erte n ec ía : n o ta tó n ica en la a rm o n ía g ra v e de la época.
P r o n to h a b ría de v ib ra r esa n o ta . E llo o c u rrió en el tra n s c u r s o
del a ñ o 1812. E s to es: c u a n d o n u e s tr a b io g ra fia d a c o n ta b a ta n sólo
22 o 23 de ed ad .
DOÑA JO SE FA O R IB E DE CONTUCCI
A c a b a b a d e lleg ar a la c iu d a d p la te n s e D o n M a n u e l B lan co E n ­
c a la d a , cu y o s fla m a n te s d e s p a c h o s d e A lfé re z d e F r a g a t a e ra n el p rem io d isc e rn id o a su briosa a c tu a c ió n en la d e fe n s a de C ádiz
c o n tra las fu e rz as n ap o leó n ica s. C o n el g ra d o , la a u to r id a d p e n in s u la r allí in s ta la d a h a b ía c o n ce d id o al joven m arin o el a n sia d o p e r ­
miso p a ra tr a s la d a r s e a M o n te v id e o y c o o p e r a r — s e g ú n él lo decía — a la re siste n c ia q u e e sta C iu d a d , a u n fiel a la m etrópoli, oponía
a las te n d e n c ia s re v o lu c io n arias p re d o m in a n te s en la a n tig u a C a p ita l del V irr e in a to .
N o o b s ta n te esa d e cla ra c ió n del recién lleg ad o , el g o b ie rn o m ilitar d e M o n te v id e o , ejercido, a la sazó n , p o r el G e n e ra l V ig o d e t.
d esco n fió de los sen tim ien to s q u e le a n im a b a n . Y con ra z ó n , p u es éstos v ib ra b a n a l u n íso n o con los d e los v a ro n e s re b e la d o s c o n tra
la J u n ta C e n tr a l y S u p r e m a d e E s p a ñ a . E n tal situ ació n , el G o b e r n a d o r decidió e m b a r c a r a aq u él, n u e v a m e n te , y volverlo a la
P e n ín su la ; pero el joven A lfé re z de F r a g a t a no se re sig n ó a a c a ta r esa m e d id a q u e c o n tra ria b a sus a sp irac io n e s y p la n es ulteriores.
Y , así, resolvió fu g ar. P e ro ¿cómo e s c a p a r de u n a c iu d a d fo rtific a d a y en pie de g u e rra ? El fu tu ro p ro c e r chileno no lo dice en sus
re c u e rd o s au to b io g rá fic o s. M a s , sí, e x p re s a q u e a lc a n z ó el éxito d e s e a d o m erced a la a u d a z pro tecció n q u e le p re s ta r o n dos d a m as
lig a d a s e n tre sí p o r los lazos d e la s a n g re . U n a de ellas, la m ás jo v en , era Jo sefa de O rib e .
C o rrió el tiempo. Al p e n d ó n b o rb ó n ico s u c e d e n , en los m u ro s d e la C iu d a d e la m o n te v id e a n a , las b a n d e r a s de la n u e v a P a tria —
la de B elg ran o y la de A rtig a s ; y a éstas, las in sig n ias lu s o -b ra s ile ñ a s q u e h a b ía n d e tre m o la r allí d u r a n te d o s lustros.
P e ro he aquí que, en 1825, a lg u n o s u ru g u a y o s re fu g ia d o s en B uenos
A ire s p la n e a n , d e s d e allí, el re s c a te de la tie rra n a tal. El pueblo a r g e n ­
tino sim p a tiza con esto s h éro es, y les p ro p o rc io n a las a rm a s q u e req u ieren
p a ra la épica c ru z a d a . So n sólo tre in ta y tres, esos h éro es. La H is to ria
ÆS los h a c o n ta d o , uno a uno; y h a c o n sig n a d o , p a ra glo rificarla como
a n títe sis s o r p re n d e n te , la c o rte d a d de la cifra ju n to a la m a g ­ O
 .e re
n itu d de la e m p re sa . M a s , es n ecesario que la te m e raria legión
rD-.'iri;
À d e “ Los T r e i n t a y T r e s O r ie n ta le s ’ halle, al p isa r la costa
del U r u g u a y , re c u rso s en d in e ro y en h o m b re s a rm a d o s.
La Sra. de O ribe-C ontucci, que lo ha sabido por un comí don ad o secreto y lo desea vehem entem ente, acepta la difícil y
arriesgada misión de conseguir una y otra cosas. P a ra lograr lo primero, solicita, de los connacionales y de los extranjeros
enemigos del Imperio, la contribución que ellos puedan prestar. La colecta fué suscrita con la amplitud y la generosidad que las
circunstancias permitían. D e más ard u o cumplimiento era aún la otra obligación que ella se había impuesto, y que afro n tó
con serenidad y energía: se propuso g an ar, p ara la causa de sus afecciones, la voluntad de los cabos y los sargentos
pertenecientes a uno de los batallones con que el enemigo afianzaba su dominio sobre la C apital y el resto del te rri­
torio; los que sublevarían esa unidad militar cuando los patriotas se acercaran a la Plaza. M ed ian te sigilosas y h á ­
biles entrevistas, consiguió el fin propuesto: el que fracasaría luego, parcialmente, por la indiscreta c o n ­
ducta de algunos de los confabulados.
H echo el concierto, la Señora de Contucci sale de la C iu d ad en compañía de un fiel servidor y —
cual nueva " D o ñ a M a ría la B rava" — recorre, noche y día. los campos a fin de conquistar prosélitos
p a ra la facción sag rad a.
O tro acto de abnegación y arrojo es atribuido a la Sra. O rib e de Contucci por los cronistas
de la época.
La C apital se hallaba sitiada, ya, por las huestes patriotas, y un choque sangriento
había tenido lugar entre los adversarios. E n la línea de aquéllos faltaban in stru ­
mentos de cirugía, que era necesario obtener rápidam ente; y D o ñ a Josefa concibió
la idea de procurarlos en la plaza misma contra cuyos dom inadores se guerreaba.
E n tre ta n to ¿cómo e n tra r en ella? A la heroína no la a rre d ra n los obstáculos
ni los graves riesgos inherentes a ellos.
D ecidida, pues, a afrontarlos, resuelve disimular su propia identidad bajo el
aspecto de una humilde lavandera. Ciñe al cuerpo rústica vestimenta que pueda
darle apariencia de tal. se oscurece la piel con negro de humo, y completa el avío
con dos líos de ropa que dispone sobre uno y otro flancos de un mísero caballejo.
Y logra, así, so rp re n d er la vigilancia de la guardia de uno de los portones de
acceso a la plaza.
A d e n tro ya, se dirige al domicilio del Dr. José P ed ro de Oliveira, amigo suyo en
los días de paz. Es en esta última condición, e invocando sag rad o s sentimientos, que
a b o rd a al C iru jan o M a y o r del Ejército Imperial.
E ste rechaza la petición, en un principio. En efecto: deferir a ella constituiría una vio­
lación de las obligaciones que le conciernen como militar asimilado y como brasileño.
F ren te a esa resistencia, la dam a u ru g u a y a mantiene su porfiado reclamo e invoca,
a ese efecto, deberes de hu m an id ad que están
DON F E L IP E CONTUCCI muy por encima de otros de índole cualquiera.
(R e p ro d u c c ió n de u n a m i n i a t u r a e n p o ­
d e r de s u b is n ie t a . S ra . A d e la R o d rig u e s D e rro ta d o por tan generosa dialéctica, el n o ­
Ija rre ta de Q a rc ía M a n s illa )
ble médico transige, al fin, y entrega a su no
menos noble vencedora, la a n siad a caja de material quirúrgico.
4 La que, horas más tarde, e n tra b a a desem peñar, en la lacerada
carne de las prim eras víctimas del asedio, la función p a ra la cual había
sido creada.
D o ñ a Josefa O rib e de C ontucci falleció en M o n ­
tevideo el día 15 de M arzo de 1835, luego de so p o r­
tar los rigores de una larga y dolorosa enferm edad
con la energía de que dió repetidas pruebas en las
u a o ic o horas de salud.
T e x t o s c o n s u l t a d o s : L u i s E . A z a r ó l a G il, “ V e i n t e l i n a j e s d e l s i g l o X V I I I ” ; D a n i e l
G a r c í a A c e v e d o , “ J o s e f a O r i b e d e C o n t u c c i ” , a r t í c u l o i n c l u i d o e n el l i b r o d e
E . M. A n t u ñ a , “ T e m a s d e M o r a l C í v i c a ” ; B . V i c u ñ a M a c k e n n a , b i o g r a f í a de
D. M. B l a n c o E n c a l a d a ; T o m o X I I d e l a B i b l i o t e c a “ A y a c u c h o ” d i r i g i d a p o r B
B l a n c o F o m b o n a ; P e r i ó d i c o “ E l E s t a n d a r t e N a c i o n a l ” , X? d e A b r i l 19 d e 1835!
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M a tild e B a tlle C h erv iere

A n g u s to M o rales P r e v ita li

C lelia Ana C h e rv ie re B arone G loria O ch aita Serrano

RDflLES !
- .............. 4
GEOGRAFIA SENTI MENTAL
O S niños son n iñ o s en to d a s p a rte s. P e r o en bierto, u n s e c re to p e rd id o , e n m a r a ñ a d o y al cab o la e s ­
P a rís p a re c e n a ra to s a lg o especial. p e r a n z a a rd ie n te de e s p e ra r lo q u e llega a n te s q u e n o s ­
Le di a cierto chico p o b re u n fran c o , p a r a que o tro s m ismos.
se c o m p ra ra caram e lo s. P e ro , en lu g a r d e c o m p ra rlo s,
C o m p r e n d e r sig n ifica c o n te n e r. R a z o n a r es d iv id ir el
el m u c h a c h o g u a r d ó la m o n e d a en su alca n c ía. C o m o
fe n ó m e n o e te rn o en p ro p o rc io n e s a d e c u a d a s , com o se li­
sus hijos, F r a n c ia e n te r a a h o r r a el o ro del m u n d o . E lla
m ita la v id a en el infinito del ser. T o d a fo rm a de v e r d a d
sab e p o r qué, d e s d e la im posición d e B ism ark.
d e tie n e m o m e n tá n e a m e n te la ra z ó n en la in m e n s id a d de
P e ro , p o r m u y g ra v e s q u e p a re z c a n , los n iñ o s ju e g a n las c a u sa s.
y c o rre n com o los m ás d iv e rtid o s. A h o r a m ism o los veo Los á rb o le s y el p a isa je p a re c e n h o y la c o n ju n c ió n del
a n im a r to d a la e x te n s ió n d e Las T u b e r ía s , e n tre árb o les, m ás p r o f u n d o d e se o con el s u e ñ o m ás rem o to . S u e ñ o de
fu en tes, e s ta tu a s y m e rie n d a s d e u n día d e sol. N a d a les m a ñ a n a , d e se o d e a y e r, ¿cuál es el m ás le ja n o , cu ál el
a tra e m ás q u e h a c e r b o g a r los b a rq u ito s en la fu e n te m á s p ro fu n d o ?
cen tral, m ie n tra s las m a d re s te je n y los g o rrio n e s d e s ­
cien d en a co m er m ig u ita s d e p a n en la p a lm a d e la m an o . P a is a je , q u e es el p ro p io s e r c o n f ig u r a d o en la e te r n i­
d a d d e las ideas. ¿ C u á l es el á rb o l d e raíces m ás h o n d a s
N u n c a h e visto ta n to s n iñ o s y p á ja r o s re u n id o s fa m i­ q u e d a s o m b ra al cam in o m ejor?
liarm ente. E l p in to r q u e to d a s las m a ñ a n a s p o n e su c a ­
M e m o ria , m em o ria q u e p a s a los re c u e rd o s com o u n
ballete en dirección a La C o n c o r d ia , n o h a v e n id o hoy.
g r a n silencio. P e ro g r a n d e h a s ta el h o riz o n te o re d u c id a
O c u p a el sitio u n m úsico callejero, con aires d e M o n t-
en el esp acio q u e v u ela u n a m osca, la m em o ria se a b re
m a rtre en su a c o rd e ó n y p e n sa m ie n to s in d e sc ifra b le s b a jo
en a lte rn a tiv a s , con un a sp e c to e x tr a ñ o del ser, m ás allá
u n a fren te m u y pálida.
del tiem po p re s e n te . C u e s ta e n to n c e s re c o n o c e rs e y los
El ja rd ín , la luz, el follaje, p re lu d ia n el to n o s e n ti­ re c u e rd o s se n o s q u e d a n m ira n d o p e rp le jo s, m ie n tra s
m en tal d e los re c u erd o s. E s un v e rb o indecible q u e b u sca d e sc u b rim o s en ellos u n sen tid o e n ig m á tico y silencioso.
la ex p re sió n e v o c a n d o el ritm o su av e d e los a ta r d e c e re s . V u e lta al principio, in fa n c ia o tr a vez. U n a boca dulce,
H o n d a frescu ra del alm a q u e so stien e a las id e a s e m p u ­ u n a can ció n q u e es la m a d re , v e la n d o la e d a d infantil.
já n d o la s al m u n d o lejan o de n u e s tr a in fan cia, q u e p a re c e U n a pieza ilu m in a d a , u n patio, u n ja rd ín , u n a casa. C a s a ,
la vid a de un ser d istinto. ¿Y la a d o lescen cia? O t r o ser
ella sola es re c u e rd o , m em oria, e x p lo ra n d o el m u n d o de
m ás le ja n o y d istin to a ú n , com o si n a cie ra el u n iv e rso la conciencia q u e se a n o ta un día y otro, s e g ú n el p e r ­
a n u n c ia n d o el m ilag ro de la conciencia.
fum e del aire y el color del tiem po.
P r im e ra s m a ñ a n a s d e la vida, p rim e ra s defin icio n es E s q u e v a m o s a h o r r a n d o el le g a d o de la vida, com o
del d e stin o p ro p io , p rim e ra s s o rp re sa s . U n s ec re to d e s c u ­ los niños y las naciones.

E D U A R D O D E S A L T E R A I N H E R R E R A

fln ñ LE S
i ,\ .r v

ODOS, aún aquellos más apáticos e los corazones más duros y vuelven a convertir
indiferentes en materia filosófica, re­ en hombre lo que se creía una fiera.
1 conocemos una ley suprema que rige En la pintura moderna hay un cuadro cé­
el mundo. lebre que es un verdadero símbolo de ese sen­
Para unos es la lucha entre el Bien y el timiento. No recuerdo si su autor es Dávid o
Mal deidificados; para otros la sabia Natura­ qué otro maestro francés.
leza cuyas creaciones, aún las menos aparen­ Representa a Napoleón Bonaparte en el
tes, forman parte del ritmo eterno y lógico de apogeo de su fama y de su gloria, cuando ha
los fenómenos naturales. dominado a toda Europa, cuando ha elevado
Para muchos es la Justicia y el Derecho; a su patria al lugar que le correspondía entre
o el raciocinio; o la materia y el espíritu. las demás naciones, cuando ha confeccionado
Para mí es el Amor la ley suprema. A su ese admirable Código Civil que, aboliendo el
imperio nadie puede sustraerse, como nadie derecho de primogenitura, labró los cimientos
puede esquivar a la muerte. Es el sentimien­ de la Francia rica y floreciente de hoy.
to igualitario, como ésta es término fatal que El célebre Emperador, el vencedor de
alcanza a todos. Austerlitz, Wagram, Marengo, Las Pirámides
y cien otras batallas, está de pié junto a la cu­
Sin pensar exclusivamente en el amor fí­
na de su hijo dormido, el Rey de Roma.
sico, el contacto material de los sexos, mezcla
A lo lejos se perfilan campos de batalla,—
de placer y dolor, que es también ley suprema
la gloria y el deber, — y hacia allí parece diri­
de la conservación de la especie.
girse el pensamiento del emperador; pero el
Refiriéndome a ese sentimiento elevado
niño al dormirse, ha retenido con su manecita,
que bajo el genérico nombre de Amor, com­ la mano del gigante dueño del Mundo.
pete tanto el de la madre al hijo, el del amigo ¡Misterioso poder de lo pequeño sobre lo
al amigo, como el del hermano a la hermana, grande!
el del amante a la amante, el del ciudadano a El amor del padre al hijo, el miedo (senti­
su patria. miento que jamás sintió), el miedo de turbar
Amor maternal, amistad, fraternidad, pa­ el plácido sueño del infante, retiene al gran
triotismo, amor sexual, ¿no se aproximan? Napoleón junto a la cuna de aquél.
¿Acaso en el amor de la mujer no hay ¡El dominador se ha convertido en escla­
también el dulce sentimiento que se llama vo! Esta hermosa concepción artística pue­
amistad? ¿No hay en la novia algo del cariño de también servir de alegoría al amor.
maternal, algo así como la intuición de la fu­ Este no se vé, es impalpable, pero es el
tura madre? dueño del Mundo.
Criminales empedernidos, autores de crí­ Por él nacemos y por él morimos.
menes atroces, se han humanizado porque se Es la esencia de la vida, el alfa y el ome­
ha sabido tocar en ellos la cuerda del corazón. ga, el principio y el fin de la existencia.
El recuerdo de la madre, el amor al terruño, Es el escultor que modela las almas y los
la presencia de la esposa o del hijo, ablandan cuerpos. Es el Gran Arquitecto del Universo.

R 1 R D O U D R

| ANALES 1
LUIS MACAyA PESCADORES, Sities, Xilografía

A ANALES 1
SOL FUERTE
OLEO DE FADER
L I N A J E S
c ia s sob re el e sta d o so c ia l del p u e­
blo, que c o n sa g r a a su a u to r com o
II G A D
fu n cio n a r io y com o h om b re. O cho fu er o n lo s v á s ta g o s h a b i­
d os en e s te tá la m o , lo s c u a le s G adea, que lo h izo a su vez, en el '
E n cu a n to a su esp o sa , D .a M a ­ sien d o o riu n d o s de B u e n o s A ire s, C ordón, el 23 de M ayo de 1836,
ría R o sa de E sc o b a r y C arrasco, se a v ec in d a ro n con su s m a y o r e s en co n D .a E u s ta q u ia A r tig a s, p rim a j
ju s tific a b a en su s v ir tu d e s fa m ilia ­ la v ilia de S o ria n o . A c e r c a de h e r m a n a de la n om b rad a.
res, el ra n cio a b o le n g o de la e s ­ ello s, h a b la r e m o s p or e x te n s o en el
tirp e. E r a p rim a h e r m a n a de don lib ro que so b re el lin a je p re p a r a ­
M a rtín J o sé A r tig a s, p ad re del III I
m o s. P o r a h ora, c ita r e m o s a tr e s
P re cu rso r. F u ero n su s p r o g e n ito - so la m e n te : D. P a tr ic io J. G adea,
que s ig u e e s ta lín ea ; D. D ieg o , c u ­ D. P a tr ic io J o sé G adea, uno de
y o n o m b re e v o c a el de su a n te c e ­ lo s v á s ta g o s m a y o r e s del referido
so r el n a v e g a n te , n a cid o en 1743, D. J u a n J o sep h , n a ció en B uenos
D on J u a n G adea, casado con a lca ld e de p rim er v o to en S o ria n o A ir e s en 1739. R a d ica d o en la villa
D oña E u sta q u ia A rtig a s en 1782, y p adre del co m a n d a n te de S o ria n o d esd e 1759, d esem peñó
D. P ed ro P a b lo G adea, uno de lo s co m o su a n te c e s o r ca r g o s electiv o s
D. Juan Joseph Gadea. fu n d a ­ v e n c e d o r e s en G u a y a b o s, en cu y a en aq u el ilu s tr e cab ildo, sien do sin ­
a cc ió n m a n d ó b r illa n te m e n te lo s d ico p ro cu ra d o r en 1775 y regidor
dor de su linaje en la Banda
300 h o m b res de su d iv isió n ; y don en 1795 y 99. P a tr io ta decidido,
Oriental; noble ascendencia a d h irió a la c a u s a de M ayo, fir ­
N ic o lá s , n a cid o en 5 de D iciem b re
de su esposa. Rama de

de 1752. E s te fu é ju ez co m isio n a d o m a n d o el 16 de O ctubre de 1816,
D. Nicolás Gadea; entronque p o r el p a rtid o de C a su p á en 1803, el m a n ifie s to dado en la fo r ta leza
con los Artigas. D. P a ­
— a lc a ld e de la S a n ta H erm a n d a d en de B u e n o s A ir e s, con m o tiv o de la
1804, a lca ld e de la v illa de M in as v ic to r ia de T u cu m á n .
tricio Gadea, cabildante de
en 1816. S u a c tu a c ió n d u ra n te la
Soriano en 1775. A lianzas
— E s te p roh om b re, que co n stitu y ó ,
é p o ca a r tig u is ta , e s tá v in c u la d a a
matrimoniales; el com andan­ co m o se v erá , u n h o g a r cu y a in ­
te D. Celedonio de Escalada flu e n c ia señ a ló ru m b os a lo s d es­
tin o s de la n a cio n a lid a d , ca só dos
y D .Pablo Grané. G ran­ —
v e c e s en la v illa de su radicación:
des figuras proceres; el cons­ la p rim er a co n D .n P e tr o n a Pedro-*- *
Don T ib u rc io G adea, esposo de
tituyente D. Lázaro Gadea y D oña M a rtin a A rtig a s zo, y la s e g u n d a con D .‘ C lem en­
D. Santiago Gadea, uno de c ia P a re d e s, d a m a cu y o apellido
ib a a in m o r ta liz a r su herm ano,
los 33. D. Jacinto de Sena
— res, D. M an u el de E sco b a r, uno
D. T o m á s P a r e d e s, el héroe del
Pereyra. de lo s s illa r e s de la so c ie d a d c o ­
p ro n u n cia m ie n to san d u cero en el
lo n ia l b o n a e ren se, y D." M a ría C a­
añ o 1811.
r r a sco de M eló y C u itiño, h erm a n a
I
de lo s p rim er o s p o b la d o res de D e su p rim er a esp o sa , de la cual
M o n tev id eo . P o r la s dos ram as, quedó viud o, tu v o s e is h ijo s entre
D. J u a n J o sep h G adea, fu n d a ­ p u es, e s ta b a v in c u la d a la referid a lo s c u a le s m e n c io n a r e m o s a doña
dor de lin a je de su a p ellid o en la al n ú c le o so c ia l m á s r e p r e se n ta ti­ T eo d o ra y d oña J u lia n a , por haber
B a n d a O rien tal, era v a sc o esp a ñ o l. v o en a m b a s m á r g e n e s del P la ta . sid o a su v ez fu n d a d o ra s de ca sa s
A co m p a ñ a d o de dos o tr e s h e r m a ­ L os M eló y C u itiño, a lo s c u a le s h istó r ic a s.
n os, vin o al R ío de la P la ta , r a ­ p e r te n e c ía p or su m ad re, d e sc e n ­
d icá n d o se p r im er a m en te en B u e n o s d ían d ir e c ta m e n te de un p erso n a je
A ire s, cu an d o p ro m ed ia b a el te r ­ de sa n g r e real, D. D ie g o de M eló
cio in ic ia l del sig lo X V III. E n d i­ y C ou tin ho, el cé le b r e n a v e g a n te , P re sb íte ro D on D ázaro G adea
ch a ciudad, c o n tr a jo m a trim o n io , d escu b rid o r de la s A z o r e s.
h a c ia 1735, con u n a d a m a de e s ­ h ech o s de g r a n tr a sc e n d e n c ia h is ­
c la r e c id a estirp e, D." M a ría R o sa T al era la a n te c e d e n c ia de la tó rica , que son in é d ito s y h a rem o s
de E sco b a r y C arrasco. T iem p o e s p o s a de D. Ju an J o sep h G adea. co n o ce r p ró x im a m e n te.
d esp u és, seg u id o de su có n y u g e y A l e sta b le c e r se a m b o s en la v illa
de su s v a s ta g o s , p a só a e s ta B a n ­ le g e n d a r ia de S a n to D o m in g o de C asad o co n D .a F r a n c is c a P é r e z
da, fija n d o su r e sid en cia d e fin itiv a S orian o, crea ro n el tro n c o in ic ia l C oim án, la cu a l d esce n d ía de f a ­
en la v illa c e n te n a r ia de S orian o. de u n a p ro g en ie, que, al a firm a r m ilia p o b la d o ra de M on tevid eo,
A llí, D. J u a n J o sep h G adea, a c r e ­ su s r a íce s en el m ed io, dió to d a dos de su s h ijo s en tr o n c a ro n con
d itó lo s r e lie v e s de su p erson alid ad u n a flo ra c ió n de h o m b res ilu str e s. la ra m a a r tig u is ta , ro b u stecien d o
co n su la r. D e su a c tu a c ió n fe cu n d a a sí el p a r e n te sc o que y a v in c u la b a
en el sen o de aq u el C abildo h is tó ­ D. J u a n J o sep h G adea, que a l­ a a m b a s e stir p e s. F u ero n é sto s,
rico, q u ed an c o m p r o b a n te s en el ca n zó u n a v e je z p rolon gad a, d ejó D. T ib u rcio G adea, que to m ó e s t a ­
A r c h iv o de la N a c ió n , y se ñ a la ­ de e x is tir en tr e lo s a ñ o s 1775 al do en M inas, el 1." de F eb rero de
m o s a lo s in v e s tig a d o r e s la p ieza 78; su esp o sa , D .1' M aría R o sa de 1818, co n D." M a rtin a A r tig a s , la
c a ta lo g a d a al fo lio 40 del lib ro 152, E sc o b a r y C arrasco, era ta m b ién h ija se g u n d a del co ro n el D . M a ­
d o cu m en to n o ta b le , con referen - fa lle c id a en el ú ltim o añ o citad o. n uel F r a n c isc o ; y D. J u a n A n to n io

... ^ fln n LE S
........................................................... . ,0 ..0 ..0 ..0 .. 0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 > .0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 ..0 .. . 0 . . 0 . . 0 . . 0 . . 0 . . 0 . . 0 . . m.

F A T R I C I O s
E A Son ellos D. L ázaro y D. S antiago
Gadea, proceres ilustres, que escri­
U ru g u a y ”, que hoy osten ta n ues­
tra patria.
bieron con su s hechos p ágin as in ­
D. Lázaro, que m ilitó en el par­
Doña Teodora Gadea, teniendo m ortales en la epop eya nacional.
tido blanco, fu é en sus últim os
veinte años de edad, celebró sus Probaban así, con su s atrib u tos de
años, diputado durante la presi­
, nupcias en Soriano, en 1796, con varon es en teros y fu ertes, la ri­
dencia de D. Bernardo Berro, con
' D. Em eterio Celedonio de E sc a la ­ queza del caudal atávico que co­
quien le unía estrech a am istad.
da, el patriota de Grito de A sen - rría por sus venas, com o herencia
■ ció, el com andante del R osario ar­ recibida de una progen ie que con ­ Su herm ano, el sargen to m ayor,
gentino de 1812, uno de los héroes tó entre sus fundadores, a jefes de D. S an tiago Gadea, fu é uno de los
de San Lorenzo y a quien la pueblos, n a v eg a n tes y d escubrido­
Asam blea de las P rovin cias U n i­ res de isla s lejanas.
das, honró para siem pre el 27 de
Abril de 1816, declarándolo Ciuda­ D. L ázaro Gadea, es el célebre
D o ñ a T e o d o r a G a d e a de E s c a l a d a
dano de A m érica. sacerdote, cu ya fig u ra llen a todo
el escen ario de su época. F'ué con ­
propio con el alm iran te D. Jacin to
En cuanto a D .“ Ju liana Gadea, fe so r de L iniers en la Cruz A lta y
de S en a P ereyra. E ste que operaba
la hizo su esp osa D. Pablo Grané, soldado de Suipacha. E n su país, con su escuad rilla en el Rio U ru ­
el cual en 1808 era a lférez real de in tegró la A sam b lea C on stitu yen ­
guay, llegó a Soriano en 1818.
la citada villa de Soriano. E sto s te, com o diputado por Soriano. A lli, en el recogim ien to de la ter­
fueron los padres del com andante D esd e en ton ces, d ata uno de los tu lia fam iliar, tuvo ocasión de co ­
D. Fernando Grané, otra figu ra períodos m ás brillan tes de su vida. nocer y tra ta r a D .a E ugenia, de
que está pidiendo la atención de E n el am b ien te ven erable de aque­
la cual se enam oró, desposándose
los historiógrafos, y abuelos del lla A sam b lea, donde había p erso­ con ella al poco tiem po.
Dr. Ovidio Grané, m iem bro d esta ­ n ajes de la ta lla de D. S an tiago
cado de nuestro foro en el sig lo V ázquez, sorprende por el vig o r de La in flu en cia que ejerció este
pasado. acon tecim ien to en la p ol'tica del
alm iran te brasileño, es un punto
Respecto del segundo m a trim o ­ i;' de gran im p ortan cia histórica, el
nio de D. P atricio G adea con doña cual estud iarem os exten sa m en te
Clemencia Paredes, hubieron en él D o ñ a E u g e n ia G ad ea de S ena en el libro que, segú n hem os di­
* ío s siguiente hijos, que son todos P ereira cho, esta m o s preparando sobre
nacidos en Soriano: D. M arcelino, este linaje. E n to n ces se podrán
que conservó el celibato; D. L áza­ 33, habiendo desem barcado en la apreciar en su verdadero sig n ifi­
ro, ordenado de sacerd ote; D. P e ­ A g raciad a con el grado de ten ien ­ cado, a con tecim ien tos sa lien tes de
dro Martín, casado con D .a V icto ­ te. T iem po atrás, sirvió a la cau sa nuestro proceso h istórico, entre
ria Prado; D. S antiago, que sigu ió artigu ista, a las órdenes de su pri­ ellos el relacionado con la p asada
la carrera de la s arm as; D." M ar­ m o el com and an te Pedro P ablo de los 33 el año 25, y la a m istad
tina y D .n E ugenia, cu yos en laces Gadea. A scend id o a capitán el 1." que unió en todo m om ento al ci­
referiremos; D. N azario, que fa lle ­ de Junio de 1825, era en ton ces tado S en a P erey ra con el gen eral
ció en su adolescencia. ayu dan te del gen eral L avalleja y L avalleja.
alcan zó los cordones de Itu zain gó. H echa la paz, S en a P ereyra, ra­
Como se ve, entre los en u n cia­ Casó en M ercedes el año 1816 con dicó con su fa m ilia en Río J a n ei­
dos, hay algunos, cu y a m em oria D .a J a cin ta P alacios. ro, habitando su palacio en la Isla
vive ya con sagrad a por la fam a.
Tal, a gran d es rasgos, la a ctu a ­ das Cobras. Su deceso se produjo,
ción de estos dos herm anos, v á sta - el 27 de Junio de 1850. Su esposa,
g o s d estacados de aquel segundo fa lleció tam bién en Río, m u ch os
desposorio que, segú n se ha dicho, años después, en 1884.
Don F ran cisco G adea y A rtig a s
celebró D. P atricio Gadea con D .’ D .“ E u g en ia Gadea, que sob re­
C lem encia Paredes. vivió a todos los suyos, p erson ificó
su ta len to y la vid en cia p atriótica
a la m atron a orien tal de v ieja ce ­
con que en carab a los problem as Cuando la s h ijas m u jeres de este pa, siendo digna rep resen tan te de
p olíticos de en ton ces. P resen ta, m atrim onio, estu vieron en edad de aquel h ogar donde naciera, uno de
an te la incom p ren sión y el a so m ­ M erecer, sobrevino la incorpora­ los m á s ilu stres de que h aya m e­
bro de su s co leg a s de legislatu ra, ción de la P rovin cia O riental al
m oria en los a n a les de la v ieja so ­
su fa m o so p royecto de ejecu tivo Im perio del B rasil. E n Santo D o­ ciedad uru guaya.
colegiad o, que de haber tenid o an ­ m in go de Soriano, su v illa natal,
dam iento, h abría m od ificad o en J. A . G.
reinaban las autoridades b rasile­
fo rm a fu n d am en tal la h istoria de ñas. A sí, a lgu n ás de aquellas hijas,
n uestro país. Se ad elan tab a así, N O T A . — D e j a m o s c o n s t a n c i a ríe
casaron con altos fu n cionarios y
n u e s tr o a g ra d e c im ie n to p o r los v a ­
ca si en un siglo, a id eas que a ca ­ m ilita res del im perio. D .“ M artina lio s o s d a to s s u m in i s tr a d o s p a r a t r a ­
ban de triu n far ahora. T am bién le Gadea, dió su m ano en 1824 a don z a r e s te lin aje, al re p u ta d o g e n e a -
corresponde a él, la g lo ria de h a ­ A n ton io M oreyra, n atu ral de lo g is ta D r. R a m ó n L la m b ía s de O li­
ber sido el que creó e hizo ap ro­ v a r y a l o s h i s t o r i ó g r a f o s D. P l á c i d o
Oporto.
A b a d , D. M a r t i n i a n o L e g u i z a m ó n y
Doña M a ría M e n c h a c a de G ad ea
bar la d en om inación de “R. O. del D oña E u g en ia Gadea, hizo lo D. A r i o s t o F e r n á n d e z .

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EXPOSICION DE RI CARDO AGUERRE I
U E V A M E N T E este talentoso artista ha a p o r­ lada. A g u erre se manifiesta, pues, con signos personales.
ta d o a la p in tu ra del año, una nota de calidad Su clave es creada por él. Basta con detenernos ante sus
y alcance con su exposición que acaba de clau­ naturalezas m uertas (generalm ente agrupaciones flora­
surarse. les), sus escenas y paisajes de un regionalismo d e c a n ­
D esp u és de sus estudios en E u ro p a y de sus celebra­ tado ("E vocación de V enecia", " E n la P la y a ” , " M u j e ­
das exposiciones anteriores en aquel C ontinente y acá, res con cántaros ), sus acuarelas, sus dibujos (escenas
R icardo A g u erre, joven espíritu lleno de fervor y ansias de C irco ), todo construcciones en que los matices, los
de renovación, m antiene su posición d esta c ad a an te los
volúmenes, líneas y planos se aju stan en un equilibrio
expertos y ratifica su orientación den tro de la que sus
plástico hermoso, actual, plenam ente logrado.
trab ajo s ap arecen inflam ados de sinceridad y de ex p re­
sión pláticas. E n estos trab ajo s puede percibirse sin di­ Es de desear que este joven artista persevere en el
ficultad el modo cómo este tem peram ento tra ta su arte, espíritu con que lo ha hecho h asta ahora, lo que le p e r­
a p a rta d o de to d a receta, siguiendo sólo su propia llama mitirá alcanzar los definitivos triunfos que todos espe­
que es en él intuición pura, pero contenida, bien co n tro ­ ramos p ara él.

‘ I ñnñLE5
T I E R R A N A T I V A

AYER
í A J O un so p o r de siesta, se diluía el p a isa je
"Mi en sucesión de lom as, lla n u ra s, b o sq u es, rios.
A lim a ñ a s feroces, en la a m p litu d salv a je ,
e ra n los g a u c h o s n ó m a d e s y los in d io s bravios.

S u p e rstic ió n , M ise ria , C r u e ld a d : g e n io s so m b río s,


a lb e r g a b a n los a n c h o s m u ro s del C o lo n ia je .
¡La b a rb a rie a b o rig e n s e g a b a los p la n tío s
y la r u d e z a u r b a n a d ic ta b a el v asallaje!

P e ro a so m ó la a u r o r a d e M a y o : el ru d o g rito
d e lib e rta d ¡fué d ia n a d e g lo ria en el C errito !
D e s p u é s . . . h u b o un p a ré n te s is d e silencio y dolor.

H a s t a q u e u n d ía . . . ¡el s u e ñ o g a lo p ó en la A g r a c i a d a
y, al c h o q u e d e los casco s, la tie rra e m a n c ip a d a ,
s a lu d ó a la v icto ria cual in m e n so tam b o r!

HOY M A Ñ A N A

r i P H I M E N E A S d e fá b ric a s: tro m p e ta s v e rtic ales N A visión a rc á d ic a tu p o rv e n ir en cierra.


ik S I 116 e x h a la n el a lie n to ciclópeo del P r o g re s o . I n f a tig a b le o rfe b re , tu p u e b lo h a d e pulir
A n c h o s p u e rto s p ro p io s. D á r s e n a s co lo sales las c o r ta n te s a ris ta s del triste a y e r ¡oh, tierra!
q u e sem e ja n las a rc a s fa b u lo s a s d e un C r e s o . . . ¡p a ra o fre c e rle c la r a s vías al p orvenir!

P o e m a s d e los útiles y dóciles m etales, E n esos m ism os c e rro s d o n d e llam eó la g u e rra


en q u e la in d u s tria h u m a n a tiene el P ro d ig io p reso . e in d io s y p u m a s e ra n , sólo, u n v a s to r u g ir . . .
Y el A g ro s o p u le n to , d o n d e a lz a n los trig a le s s u r g ir á n — com o sím bolos d e la d o m a d a sierra
la sin fo n ía ru b ia d e sus e s p ig a s . . . E so ¡los te m p lo s d e belleza d e la fu tu r a O fir!

y m u cho m ás ¡oh, tie rra n a tiv a !. . . h o y a te s o ra s . Los n ú m e n e s a la d o s del co lo r y el sonido,


E n tus am plios talleres y en tu s calles s o n o ra s, p re s id irá n los á g a p e s del p u eb lo , c o n v e rtid o
a sp iro un aire pleno d e y o d o e s p ir itu a l. . . p o r g ra c ia d e las G ra c ia s , a e sa ideal religión

E r e s salu d . Y fu erza. Y aleg ría. Y c u ltu ra . q u e u n e el cielo y al s u e lo . . . cu al la bíblica escala,


¡U n titá n c u y a recia, m a g n a m u s c u la tu ra y h u m a n iz a n d o al á n g el, y d a n d o al h o m b re , ala,
v isten los velos gráciles del A riel inm ortal! ¡es in efab le sín tesis d e Jesú s y P la tó n !

M R I O C A S T L L A N
M O N T E V I D E O 1 9 3 2

I RnflLES
N O T A S A R T I S T ! C A S

L y b ia D im as, v e d e tte in te rn a c io n a l O r l a n d o M. R o s s e l l ó

L U ru g u a y , a u n q u e no lo supiéram os h a sta hoy, | L conocido artista com patriota O rla n d o M. Ros-


cu en ta con una prestigiosa ‘‘v e d e t t e ’, Lybia selló que acaba de ser objeto de una honrosa
D im as, una gentilísima com patriota que ha p a ­ distinción de parte del señor Presidente de la
sado como u n a estrella por los teatro s de Londres, B ru­ República doctor don Gabriel T e rr a quien ha emitido
selas y P arís y una v edette internacional de condiciones sobre el aludido pintor el siguiente juicio:
muy p ródigas como c a n ta n te y como actriz y que, para " O rla n d o M. Rosselló es una nueva y elocuente com ­
d e sta c ar a u n más su perso n alid ad conoce y se expresa probación de como se manifiesta fecundo el U ru g u a y de
en varios idiomas y, esta es y a una v e n taja sin g u larí­ artistas de inspiración y talento, que con voluntad saben
sima porque, según parece, los u ru g u ay o s, en general, vencer las dificultades de un medio ingrato — G a b r i e l
no se d estacan por conocer más idiomas de aquel que Terra.
hablan con una relativa perfección . . .
El género revisteril del Río de la P la ta hará, sin duda,
una valiosa adquisición in co rp o ran d o a sus elencos un
elemento iniciado y c o n sa g ra d o en el viejo M undo.
P o rq u e ¿es que ten d rem o s teatro nacional en todas
partes, menos aquí? O ¿es que tendrem os artistas y no
tendrem os teatro?

ñ n n Le s i-----------------------
^----------------«
Da. Josefina Sagrera de Pinazo Da. Margarita Faget
H a r e n d id o t r i b u t o a la m a d r e n a t u r a l e z a la d i s t i n g u i d a m a ­
tro n a se ñ o ra J o s e fin a S a g re r a de P in a z o . i
R a d ic a d a en B u e n o s A ire s d e s d e h a c e m u c h o s a ñ o s , f u é a llá E n m e d i o d e l a s s u a v i d a d e s t i b i a s d e l h o g a r e n d o n d e s e le t
lo m i s m o q u e f u é e n s u p a t r i a , m u y r e s p e t a d a y a d m i r a d a p o r
s u s v irtu d e s , p o r su d istin c ió n , su e le g a n c ia y su tra to . p r o f e s a b a a c e n d r a d o c a riñ o , h a d e ja d o d e e x i s t i r la S e ñ o r a M a r ­ !
R e in ó en el h o g a r co n l a s a l t a s v i r t u d e s d e s u s m a y o r e s y d e ja g a r i t a F a g e t, d a m a s u m a m e n t e a p r e c ia d a en to d o s lo s c ír c u lo s
en él u n m u n d o d e s e n t i m i e n t o s q u e el d o lo r c o m p r i m e , p e ro q u e m o n te v id e a n o s.
el t i e m p o m a n t e n d r á , p o r s u p u r e z a , p o r s u s d e l i c a d o s e f l u v i o s y
p o r su sin c e ra y n o b le co n d ició n . E n s u j u v e n t u d la r e s p e t a b l e d a m a f u é u n o d e lo s e le m e n to s
E n l o s s a l o n e s m o n t e v i d e a n o s t u v o s u s i t i a l d e h o n o r y e n el
s e n o d e l a s o c i e d a d p o r t e ñ a s e a b r i ó el c a m i n o q u e s u s d o t e s d e q u e co n m a y o r b r illo d e s t a c ó s e en la s e s f e r a s i n c i p i e n t e s d el a r t e
r e l i e v e p r o p i o le a l c a n z a r o n y q u e , c o n s u s h i j o s , m a n t u v o h a s t a m o n te v id e a n o f i g u r a n d o su n o m b r e en to d a s la s c r ó n ic a s d o n d e
el ú l t i m o d í a d e s u v i d a . la m ú s ic a e n c o n tra ra s u s m á s d ig n o s in té rp re te s , to m a n d o p a rte
Su fe fu é su a p o s to la d o : p a r a e lla v iv ió la m a y o r p a r t e de su en t o d a s l a s i n i c i a t i v a s de a l t a c u l t u r a .
tie m p o : con e lla a lim e n tó la l á m p a r a de s u lim p io e s p í r it u y
a le g r ó o m e jo ró la e x is te n c ia de lo s d e s v a lid o s , de lo s p o b re s , P o s e e d o ra de u n a in te lig e n c ia ex ce p c io n a l, ro b u s te c id a p o r u n a
de lo s d e s v e n tu r a d o s . A l m o r ir m is m o , fu é la o ra c ió n su p o s t r e r
p a la b ra ... ilu stra c ió n co m p le ta , M a r g a rita F a g e t e ra re a lm e n te u n a f ig u r a
Su re c u e r d o p e r s i s t i r á l a r g a m e n t e en la m e m o r i a de la s d o s fe m e n in a de s in g u la re s re lie v e s que c o n sig u ió fá c ilm e n te a tr a e r s e i
s o c i e d a d e s q u e s e h o n r a r o n c o n s u p r e s e n c i a y e n el a l m a d e a q u e ­ el a f e c t ó d e to d o s lo s q u e c u l t i v a r o n s u t r a t o a f a b l e y s u g e s t i v o .
llo s a q u i e n e s s u c o ra z ó n g e n e r o s o f a v o r e c i ó c o n el o ro d e l c o n ­
s u e lo y el p e r f u m e d e s u s b o n d a d e s . P o r eso s u m u e r te , h a c a u s a d o in te n s o p e s a r en la a n t i g u a
P e r te n e c ía la e x ti n ta d a m a , a v ie ja y c a lif ic a d a e s tirp e , c u y o s
a s c e n d i e n te s f i g u r a r o n en lo s tie m p o s del c o lo n ia je y de la in d e ­ s o c ia b ilid a d m o n te v id e a n a , d o n d e su n o m b r e a t r a í a la s m a y o re .i
p en d en cia. s im p a tía s y las m á s re s p e tu o s a s c o n sid eracio n es.

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B I B L O G R A P I C A S
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"IT IN E R A R IO DE UN C H A R R U A ” , p o r el d o c t o r B la s V id a l V i a j e ” , a s u lib ro , en r e a l id a d , la n o ta es el v ia je ro , el e s p ír itu |
de este su tilísim o v ia j e r o ... " •
P a r e c e r í a c o n t r a d i c t o r i o si la c o n tr a d ic c i ó n no e s t u v i e r a ta n f
q u i n t a e s e n c i a d a e n u n a p e r f e c t a i r o n í a , el t í t u l o d e " I t i n e r a r i o d e "R IC A R D O G U T IE R R E Z ” , por José E u g e n io C om p ian i ?
u n C h a r r ú a ” q u e el d o c t o r B l a s V i d a l p u s o a s u l i b r o d e n o t a s
d e v ia j e b a u t i z á n d o l e t a n p r i m i t i v a m e n t e en la f u e n t e é p ic a y E l a u to r de “ E l M á r t i r d e l G ó lg o ta ” y de “ P á g in a s S u e l t a s ” ,
r o m á n t i c a . . . E l , p o r s u p a r t e , lo e x p l i c a a s í : D a S o l e m n i d a d d e l el a d m i r a d o a m i g o y c o m p a t r i o t a J o s é E u g e n i o C o m p i a n i h a e d i ­
lib ro e x ig e u n títu lo , q u e s e r á el p e n s a m ie n to de v in c u la c ió n a tad o su o b ra “ R ic a rd o G u tié r re z ” , d an d o im p re sió n b e lla m e n te j
l a p a t r i a . . . B i e n , p u e s , a c e p t a d o ; t o d o s e a p o r él y p o r e l l a . S i n e s t é t i c a a s u c o n f e r e n c i a d e l S a ló n d e A c t o s P ú b l i c o s de la A s o - i
t o m a r a l p i e d e l a l e t r a el t í t u l o d i g a m o s q u e n o h a y a l l í i t i n e ­ c ia c ió n C u ltu r a l “ C lo rin d a M a tto s de T u r n e r ” , en B u e n o s A ire s . i
r a r i o d e u n c h a r r ú a s in o la m a r c h a p r o f u n d a d e u n g r a n e s p í r i t u , S u g e s tio n e s p ro f u n d a s , ju ic io s firm e s , tr a n s c rip c io n e s felices, j
m ú ltip le y re fin a d o , a tra v é s de un m u n d o de fig u ra s e te rn a s y t o d o e s t o lo m a t i z a c o n u n a p r o f u n d a f u e r z a d e e v o c a c i ó n d e l g r a n t
de co nceptos fa ta le s. p o e ta q u ien com o C o m p ia n i se s ie n te p o eta, ta n c o n s ta n te m e n te f
E l d o c t o r B l a s V i d a l , c o n e s a m a g n í f i c a e s p o n t a n e i d a d d e la en la v id a y en la m e m o r i a . f
c u l t u r a q u e e s t á de v u e lt a , con ese don t r a n s p a r e n t e d e la p a l a b r a D éb ele la c u lt u r a de lo s p a ís e s del P l a t a a l a l t r u i s t a y d e p u ra d o ]
q u e y a tie n e u n a s i g n if ic a c ió n s u p e r io r a la r e t ó r ic a d el le n g u a j e C o m p ia n i u n a in q u i e tu d c o n s t a n t e i n s p i r a d a en u n id eal f e r v i e n t e •
ju zg a, escoge h ech os e in sta n te s, p a isa je s y co sas h u m a n a s sen ci­ de p e rfe c c ió n so cial y en e s te n u e v o lib ro el e s c r ito r p ro te ic o y ¿
lla m e n te , esq u iv a n d o con u n a eleg a n cia p a rn a s ia n a e sa g ra n d i- s u t i l se n o s p r e s e n t a en u n a s p e c t o i n t e r e s a n t í s i m o d e s u g r a n i
e lo c u e n c ia con q u e lo s v i a j e r o s s u e le n p e r d e r s e en v ez d e e n c o n ­ p e rso n a lid a d de a r tis ta . $
t r a r s e . y p o r lo c u a l , s e g u r a m e n t e A n d r é s S u á r e z h a d i c h o q u e A N A L E S s e c o m p l a c e m u y e x p r e s i v a m e n t e en el c o r d i a l g e s t o j
lo m á s i m p o r t a n t e n o e s el v i a j e s i n o el v i a j e r o . . . del e n v ío y tr ib u t a su e n h o ra b u e n a a l d is tin g u id o a m ig o y p re s - f
D o a h í e s q u e a u n q u e e l d o c t o r V i d a l , lo s u b t i t u l a “ N o t a s d e tig io so p o eta. f
Acción cultural del SODRE
: O es este el momento de ofrecer a los seleccionado- cabezal de rúbrica, que parecen un ofertorio monosilábico y

N
res lectores de " A N A L E S ” una exégesis de la obra, que se adosan a las cinco primarias del gran organismo cul­
sana y altamente cultural, que trajo a la vida monte-
tural — es en el día un instituto de perfeccionamiento para el
- videana la creación de ese organismo lleno de sim­
gusto de nuestro pueblo.
patías que es el S O D R E — rúbrica concreta del
Servicio Oficial de Difusión Radio Eléctrica. Por conocido La Cooperativa Teatral A E T U .
y divulgado que es su vasto propósito de educar los espíritus Hemos de citarla al pasar, como un homenaje de justicia
deleitando y ensanchando progresivamente escenarios de la a sus indiscutibles méritos, ya que ciertas exigencias de los
hora y horizontes de futuro, caeríase en injustificable redun­ momentáneos destinos del S O D R E la alejaron de su esce­
dancia con la reseña que diversas clases de voceros han puesto nario. Conjunto de valiosas figuras jóvenes del teatro nacio­
ya en los oídos de la población. Tomemos al S O D R E en nal, ha dado frutos bien sazonados de arte y de belleza, apor­
su actualidad. Auscultemos sus pulmones en este difícil mo­ tando prestigios a artistas como Luisa Vehil, Mario S o ííic i y
mento universal. Santiago Arrieta — cabezas de elenco — y a los que se unen
Tiene el S O D R E en su plataforma cultural o dere­ en solidarias aspiraciones: Aida Arrieta, Isabel Eiglioli, Olga
chamente artística, todo un plausible poema de favores, de Rodríguez Romero, Juana Toessols, Paquita Vehil, Domingo
beneficios sabiamente repartidos por el conducto mágico de Mania, Gómez Cou. Severino, Nazzari, Candau y otros más,
las ondas etéreas. Los intangibles propaladores del espacio que complementan la dotación estudiosa, agitada de muchas
han llevado el buen arte para todos los gustos, ora dentro de juveniles inquietudes. A su director, Rodolfo González Pa­
tibias escenas hogareñas, ora en el campo sin dueños de la checo, corresponde buena parte de los éxitos obtenidos con el
calle, de la plaza pública, del lejano rincón de barriada, valién­ “Simún”, “Partir”, “El Príncipe Azul ’, “Prisma”, “El
dose de los poderosos medios que la invención marconiana uti­ cadáver viviente”, "Anatema”, “Mi dolor por el tuyo”, obras
liza en el proceso estupendo de su funcionamiento. No elige cualquiera de ellas — de evidentes dificultades interpretati­
ni quinta sus oyentes ni establece gerarquías de clase para la vas y de alta expresión espiritual, en la comedia, el drama o la
distribución de aquellas cesiones de buen arte, aquellos favo­ dichosa “nueva sensibilidad” escenificada.
res esencialmente altruistas que reciben en igual cantidad el
rico y el pobre. La Compañía Lírica.
Los tres sólidos puntales del SODRE — Orquesta Este capitulo constituye la nota palpitante del S O I) R E,
Sinfónica, Cooperativa Teatral y Compañía Lírica Uruguaya y el interés que despierta en todos los sectores de la curiosidad
han venido imponiéndose, en respectivo orden cronológico, nacionalista tiene una irrebatible razón de ser. Hace tiempo,
por su doble acción escenográfica y radiotelefónica. Crea­ en efecto, que Montevideo podía aspirar a la formación de un
ciones de ideologismo cultural o de su alto patrocinio — cuerpo de artistas líricos aficionados, nacidos en su mayor
y éste es el caso de la Cooperativa fundada por la Asociación parte en el p a ís; así como en épocas aún cercanas contó con
de Escritores Teatrales del Uruguay — pertenecen ya, p a r masas orquestales de la categoría de la Beethoven, la Nacional
d r o it de c on qu ctc, al movimiento vital del arte paisano y llenan y la Sinfónica — que dirigieran Pérez Badia, Sambucetti y
a maravilla su noble misión educativa. Son, por otra parte mo­ Herrera Lerena integradas en su mayor parte por elemen­
tivos de legítimo orgullo para el país, y en particular para el tos compatriotas, que entonces no hacían “modus vivendi” del
dinámico y múltiple padre de la iniciativa primordial, el doctor arte musical.
Francisco Ghigliani — "Ghig” valiente y tesonero de nuestro Los cantantes uruguayos, ya colocados por las autoridades
periodismo político — de quien puede afirm arse sin utilitario del SODRE en el punto medio de su consagración escéni­
eufemismo (que la firma de esta página rechazaría por tem­ ca, sorprendieron a la crítica. Confesémoslo sin vueltas. Mu­
peramento) que es benemérito por excelencia de la cultura chas sonrisas de excéptica incredulidad, de inmortal descon­
musical uruguaya. fianza criolla, tuvieron que borrar de un golpe sus rictus para
que no desentonaran en la generalizada expresión de asombro.
La Orquesta Sinfónica y el Maestro Baldi Allí estaban en juego algunas voces que pedían una espectati-
Es de justicia destacar la importancia que han adquirido va para la definición de los juicios. En el escenario había ver­
en nuestro medio social y el artístico los conciertos sinfónicos daderos cantantes. Buenos y regulares. Y para nuestra satis­
de la masa orquestal del SODRE y la personalidad desco­ facción vernácula, era con ellos, coro inclusive, la verdad de
llante de su director, el maestro Lamberto Baldi. Constituyen que muy pronto tendremos lírica nacional. Los nombres que
dichas audiciones, en ciclos anuales durante cuyo decurso se ya divulgan los mensajeros de la fama, llegarán a concretar, en
ofrece cuatro cada mes — ahora solo dos. per disposición de el estudio \ en una juiciosa comprensión de los propios valores
data reciente— verdaderas citas del ritual entre los buenos a fi­ artísticos y personales, las celebridades del porvenir. Mientras
cionados que pueden pagarse el esparcimiento para sus amores tanto, y en atención a desagradables rumores que corren en
estéticos, y acicate de ansiosa esperanza para el que. no tenien­ nuestros círculos culturales, que no entren ¡ por D io s ! bastar­
do aquella suerte, ya ha aprendido a buscarse el sitio de orden das ambiciones ni soberbias egolátricas a deshacer de un goljie
donde la milagrosa caja de los regalos sonoros obsequiará a de ariete la obra más simpática del momento artístico monte­
sus oídos con un ecléctico programa de partituras de selección. videano.
La O .S.S.O .D R.E. — reparad en las dos nuevas iniciales de Julio de 1932. . ALFREDO VARAL

ANALES
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25 de Mayo, esquina Bartolomé Mitre


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LOS NIÑO S CRECEN di
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PERO LAS FOTOS QUEDAN COMO SON


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TRICROMIAS
SEÑORA:

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Conserve Vd. la dulzura e inocencia de sus niños en


buenas fotograbas. En tiempos venideros las fotografías
di
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U S A D A S
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serán para Vd. el recuerdo de su amor y felicidad. di
di
di
FOTO
yAROVOFF
di
di
di
di
di
di
ha sido premiada con medallas de oro, plata, etc. por di
sus retratos de niños. di
Los retratos de Varovoff son naturales: no son posados. di
Varovoff no asusta a los niños con relámpagos de mag­ di
nesio, y juega con ellos mientras saca sus retratos; su
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paciencia y amor hacia los ni.'.os son inmensos. di
LOS RETRATOS DE yAROVOFF di
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SON DE SUMA DISTINCION di
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Se venden en la Administración
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