Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Bogdan
U lL im o s t í t u l o s p u b lic a d o s :
61. R . K o s e lle c k - F u tu ro p a sa d o
62. A . G e h l e n - A n t r o p o lo g ía f ilo s ó fic a
6 3 . R . R o r t y - O b je tiv id a d , r e l a t i v i s m o y v e r d a d
64. R . R o r l y - E n s a y o s s o b r e H e id e g g e r y o ír o s p e n s a d o r e s c o n t e m p o r á n e o s
Introducción a los
65.
66.
D . G ilm o r e - H a cerse h o m b re
C . G c c r t z - C o n o c i m i e n t o lo c a l
métodos cualitativos
67.
68.
69.
A . S c h ü t z - L a c o n s t r u c c i ó n s ig n i f i c a t i v a d e l m u n d o s o c ia l
G . E . L e n s k i - P o d e r y p r iv ile g io
M . H a m m e r s l e y y P. A t k i n s o n - E tn o g r a fía . M é t o d o s d e in v e s tig a c ió n
de investigación
70. C . S o l í a ■ R a z o n e s e in te r e s e s
7 1 . H . T. E n g e l h a r d t - L o s f u n d a m e n t o s d e la. b io é tic a
7 2 . E . R a b o s s i y o t r o s - F i lo s o fía d e fa. a t e n te y c ie n c ia c o g n itiv a La búsqueda
7 3 . J . D e r r i d a - D a r (el) t i e m p o ¡. L a m o n e d a fa ls a
7 4 . R . N o z i c k - U j n a tu r a le z a d e la r a c io n a l id a d
de significados
7 5 . B . M o r r i s - I n t r o d u c c i ó n a l e s t u d i o a n tr o p o l ó g i c o d e la r e lig ió n
7 6 . D . D e n n e t t - L a c o n c i e n c i a e x p lic a d a .. U n a te o r ía in l e r d i s c i p l i n a r
7 7 . J , L . N a n c y - L a e x p e r ie n c ia d e la lib e r ta d
78 . C . G e e r t z - T ra s io s h e c h o s
7 9 . R . R . A r a m a y o , J . M u r g u e r z a y A . V a l d c c a n t o s - E l i n d i v i d u o y la h is to r i a
8 0 . M . A u g é - E l s e n t i d o d e lo s o tr o s
8 1 . C . T a y l o r - A r g u m e n t o s filo s ó f i c o s
8 2 . T. L u c k m a n n - T eo ría d e la a c c i ó n s o c ia l
8 3 . H . J o ñ a s - T e c n ic a , m e d i c i n a y é tic a
8 4 . K . J . G e i ' g e n - R e a lid a d e s v r e la c io n e s
8 5 . J . S . S e a r l e ■ L a c o n s t r u c c i ó n d e la r e a lid a d s o c ia l
8 6 . M . C r u z ( c o m p . ) - T ie m p o d e s u b j e t i v i d a d
8 7 . C . T a y lo r - F u e n te s d e l y o
8 8 . T. N a g e l - I g u a ld a d y p a r c ia l id a d
8 9 . U . B e c k - L a s o c i e d a d d e l r ie s g o
9 0 . O . N u d i c i - ( c o m p . ) - L a r a c io n a lid a d ; s u p o d e r y s u s l í m i t e s
9 1 . K . R . P o p p e r - E l m ito del m a rc o c o m ú n
9 2 . iM. L e e n h a r d t - D o k a m o
9 3 . M . G o d e lie r - E l e n ig m a d el d o n
9 4 . T. E a g l e t o n - Id e o lo g ía
9 5 . M . P l a t t s - R e a lid a d e s m o r a l e s
9 6 . C . S o l í s - A lta t e n s i ó n : f i l o s o f í a , s o c io lo g ía e h is to r i a d e la c ie n c ia
9 7 . J . B e s t a r d - P a r e n te s c o v m o d e r n i d a d
9 8 . J. H a h e r m a s - L a i n c l u s i ó n d e l o tr o
9 9 . J . G o o d y - R e p r e s e n ta c io n e s y c o n t r a d i c c i o n e s
1 0 0 . M . F o u c a u l t - E n t r e filo s o fía y lite r a tu r a . O b r a s e s e n c ia le s , vo i. 1
1 0 1 . M . F o u c a u l t ■ E s tr a te g ia s d e p o d e r. O b r a s e s e n c ia le s , vo L 2
1 0 2 . M . F o u c a u l t - E s t é t i c a , é tic a y h e r m e n é u t i c a . O b r a s e s e n c ia le s , v o i 3
1 0 3 . K . R . P o p p e r - E l m u n d o d e P a r m é n id e s
1 0 4 . R . R o r ty - V erdad v p ro g re so
1 0 5 . C. G e e r t z - N egara
1 0 6 . H . B l u m e n b e r g - L a le g ib ilid a d d e l m u n d o
1 0 7 . J. D e r r i d a - D a r la m u e r t e
1 0 8 . P. F e y e r a b e n d - L a c o n q u is t a , d e la a b u n d a n c i a
1 0 9 . B . M o o r e - P u r e z a m o r a l y p e r s e c u c i ó n e n la h is to r i a
1 1 0 . H . A r e n d t - L a v id a d e l e s p ír itu
1 1 1 . A . M a c J n l y r e - A n i m a l e s r a c io n a le s y d e p e n d i e n te s
1 1 2 . A . K u p e r - C u ltu r a
1 1 3 . J . R a w l s - L e c c i o n e s s o b r e la. h is to r i a d e la f i l o s o fía m o r a l
J 1 4 . T S . K u h n - E l c a m i n o d e s d e la « e s tr u c tu r a »
1 1 5 . W . V. O . Q u i n e - D e s d e u n p u n t o d e v is t a ló g ic o
1 1 6 . H . B l u m e n b e r g - T r a b a jo s o b r e e l m i t o
1 1 7 . J . E l s t e r - A l q u i m i a s d e la m e n t e
mIII
P AI DÓS
Barc elona * Buenos Aires • México
T í t u l o o r i g i n a l : I n t r o d u c t i o n to Q u a l i t a t i v e R e s e a r c h M e t h o d s .
T h e S e a rc h fo r M e a n in g s
P u b lic a d o e n in g lé s p o r J o h n W ile y a n d S o n s , N u e v a Y o rk
IN D IC E
T r a d u c c ió n d e J o r g e P ia tig o r s k y
C u b ie r t a d e M a r io E s k e n a z i y P a b lo M a r tin
P R E F A C IO ........................................................................................................ .... 11
P r im e r a p a r te
E n t r e la g e n te .
C ó m o r e a liz a r in v e s tig a c ió n c u a lita tiv a
Q u e d a n r ig u r o s a m e n t e p r o h ib i d a s , s in >;i a n to r i z a c i ó ii e s c r i t a d e i o s t i t u l a r e s d e l « C o p y r i g h t» , b a jo
2. LA OBSERVACION PARTIC IPAN TE. PREPARACION DEL TR A
l a s s a n c i o n e s e s t a b l e c i d a s e n la s l e y e s , la r e p r o d u c c i ó n to ta l o p a r c i a l d e e s t a o b r a p o r c u a lq u i e r BAJO DE C A M PO ............................................................................... .... 31
m é t o d o o p r o c e d i m i e n t o , c o m p r e n d i d o s la r e p r o g r a l'ía y e l t r a t a m i e n t o i n f o r m á t ic o , y la d i s t r ib u c i ó n Diseño de la in v estig ació n .............................................................................. 31
d e e je m p l a r e s d e e l l a m e d i a n t e a l q u i l e r o p r é s t a m o p ú b l ic o s .
Selección de escenarios............................................................................... .... 36
Acceso a las o rg an izacio n es....................................................................... .... 37
Acceso a los escenarios públicos y cuasi p ú b lic o s........................................ 39
© 1 9 8 4 b y J o h n W i l e y a n d S o n s , I n c ., N u e v a Y o r k
© 1 9 8 7 d e to d a s la s e d ic io n e s e n c a s t e lla n o .
Acceso a escenarios p riv a d o s ......................................................................... 41
E d ic io n e s P a id ó s I b é r ic a , S .A .,
¿Qué se les dice a porteros e in fo rm a n te s ? .................................................. 42
M a r ia n o C u b í, 9 2 - 0 8 0 2 1 B a r c e lo n a Recolección de d a t o s ................................................................................. .... 45
y E d ito r ia l P a id ó s , S A I C F , Investigación e n c u b ie rta ............................................................................ .... 46
D e f e n s a , 5 9 9 - B u e n o s A ir e s
h t t p : //w w w .p a id o s .c o m 3. LA OBSERVACION PA RTICIPANTE EN EL C A M P O .......................50
La en trad a en el cam p o ....................................................................................50
IS B N : 8 4 -7 5 0 9 -8 1 6 -9 La negociación del propio ro l...........................................................■. . . . 53
D e p ó s it o le g a l: B - 3 7 .9 5 3 / 2 0 0 2
El establecim iento del ra p p o rt .................................................................. .....55
P a r tic ip a c ió n .............................................................................................. .....58
I m p r e s o e n N o v a g r f t f í k , S . L .,
Inform antes claves...................................................................................... .....61
V iv u ld i, 5 - 0 8 1 1 0 M o n te a d a i R e ix a c h ( B a r c e lo n a )
R elaciones de cam po d i f í c i l e s .................................................................. .....63
I m p lo s o e n E s p u n ti - P r in te d in S p a in
Tácticas de c a m p o ...................................................................................... .....65
8 INDICE INDICE 9
h
|() INDICE
Efectos de la r o tu la c ió n ...............................................................................252
Lo que m odificó el m a n d a to .......................................................................253
C onclusión................................................................................................... ..2 54
i
12 METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION PREFACIO 13
ro ellas no p ro p o rc io n a n a q u ie n es no e stá n fam iliarizados co n se las co n sid erab a e stu d ia n te s, p ero ta m b ién fu e ro n n u e stro s m aes
los m é to d o s cu alita tiv o s una in tro d u c c ió n ad ecu ad a, u n a p ersp ec tro s. A gradecem os esp ecialm en te a S ue S m ith -C u n n ien por su au
tiva general de la gama de en fo q u e s d ifere n tes ni u n a g u ía sobre to riz ac ió n p ara q u e in c lu y éram o s fra g m e n to s de sus n o ta s de cam
el m o d o de c o n d u c ir rea lm e n te u n estu d io . La fin alid ad de este p o en el c a p ítu lo 3. T a m b ié n q u e re m o s ag radecer a D ianne F er-
libro es cu b rir esas carencias. guson p o r su straer tie m p o a sus estu d io s y m u ch as o tra s activi
El libro se basa en n u e stra p ro p ia ex p e rie n cia co m o inves dades para ay u d a rn o s en la p re p a ra c ió n del m a n u scrito , y a He-
tigadores, en n u e s tra p ersp ectiv a te ó rica (de la cual surge el m o len T im m in s p o r su a p o y o general. F in a lm e n te , ag radecem os a
do en q u e co n ceb im o s n u e stra in te rac c ió n con las p erso n as de H erb R eich , de Jo h n W iley & Sons, p o r ale n tarn o s a escrib ir este
n u e stra so cied ad ), en n u e s tro s co n o cim ie n to s cu ltu ra le s acerca libro,
de có m o a c tu a r en la vida co tid ia n a , y en n u e stro sen tid o ético .
T am b ién h em o s recu rrid o e x te n sa m e n te a re la to s d irec to s de o tro s Steve J. T ay lo r
R o b e rt B ogdan
investigadores y a varios de los escrito s re c ie n te m e n te p u b licad o s
q u e p o n e n en c u estió n las co n ce p cio n es trad icio n a les del trab ajo Syra cu se, N u e v a Y o rk
de cam po. S e tie m b r e de 1984
E sta o b ra c o n tie n e u n a in tro d u c c ió n y dos p a rte s p rin c ip a
les. La in tro d u c c ió n tra ta sobre los m é to d o s cu alita tiv o s en gene
ral y la trad ic ió n te ó ric a su b y a c en te en la investigación c u a lita ti
va. La p rim era p a rte co n tien e u n e n fo q u e del tip o “ c ó m o h acer
lo” . Los c a p ítu lo s 2 y 3 tra ta n so b re la observación p a rtic ip a n te .
Ln el c a p ítu lo 4 e x am in am o s la e n tre v ista en p ro fu n d id a d . El ca
p ítu lo 5 co n sid era una gam a de e n fo q u es creativos de la investi
gación cu alitativ a. E l c a p ítu lo 6 describe el análisis de d ato s en
la investigación cualitativa.
E n la segunda p a rte p asam os a la p resen ta ció n de resu ltad o s
de la investigación cualitativa. D espués de u n a breve in tro d u c c ió n ,
incluim os u n a c ie rta c an tid ad de a rtíc u lo s b asados en los m é to d o s
descrip to s en la p rim era p arte . M uchos de los ejem plos u tiliz ad o s
en la prim era p a rte provienen de los estu d io s sobre los q u e se in
fo rm a en la segunda. T o d o s esto s a rtíc u lo s son de n u e stra a u to
ría. L os p re se n ta m o s p o rq u e ilu stra n algunos de los m od o s e n que
se p u ed en ase n ta r p o r e scrito los re su lta d o s de la investigación.
Tam bién los h em o s elegido para a ferrar el in te rés y la im aginación
tle los recién llegados al cam p o de la investigación cualitativa.
D eb em o s algunas palabras de ag rad ecim ien to a q u ie n es nos
lian a y u d a d o . Q u erem o s agradecer a los n u m e ro so s colegas q u e
a lo largo de los años c o n trib u y e ro n d irecta o in d ire c ta m e n te a
la realización de este libro, en especial a B u rto n B la tt, D ouglas
liiklen, B lanche G eer, B etsy E dinger. S tan Searl, J a n e t B ogdan,
Irw in D eu tsch er, B ill M cC ord, M ichael B aizerm an, S ey m o u r Sara-
son, y n u estro s am igos del C en ter o n H u m a n P o licy. T am b ién agra
decem os a las n u m e ro sas personas q u e trab a ja ro n con n o so tro s
en ki realización de investigaciones cualitativas. A m uchas de ellas
C apítulo 1
INTRODUCCION
IR HACIA LA GENTE
Las “fuerzas” qu e m ueven a los seres hum anos com o seres hum anos y
UNA NOTA SOBRE LA HISTORIA DE LOS METODOS CUALITATIVOS
no sim plemente com o cuerpos hum anos... son “ m ateria significativa” . Son
ideas, sentim ientos y m otivos in tern o s.
La o b serv ació n d escriptiva, las e n tre v istas y o tro s m é to d o s c u a
litativ o s son ta n an tig u o s co m o la h isto ria e scrita (W ax, 1971).
P uesto q u e los positivistas y los fe n o m e n ó lo g o s a b o rd a n dife*
W ax señala q u e los o ríg e n e s del tra b a jo de c am p o p u ed en rastre a r
ren tes tip o s de p ro b le m as y b u scan d ife re n te s clases de resp u es
se h a sta h isto ria d o re s, viajeros y e sc rito res q u e van desde el griego
tas, sus investigaciones exigen d istin ta s m e to d o lo g ías. A d o p ta n d o
H e ró d o to h a sta M arco Polo. P ero sólo a p a rtir del siglo X IX y p rin
el m o d e lo de investigación de las ciencias n a tu ra les, el positivista
cipios del XX lo q u e a h o ra d e n o m in am o s m é to d o s cualitativos
busca las causas m e d ia n te m é to d o s tales co m o cu estio n ario s, in
fu e ro n em p lea d o s c o n sc ie n tem e n te en la investigación social.
ventarios y e stu d io s dem o g ráfico s, q u e p ro d u c en d a to s su scep ti
El e stu d io de F re d e ric k L eP lay de 1855 sobre fam ilias y co
bles de análisis e sta d ístic o . E l fen o m e n ó lo g o busca co m p ren sió n
m u n id ad es eu ro p ea s re p re se n ta u n a de las prim eras piezas a u té n ti
por m edio de m é to d o s cu alita tiv o s ta les com o la o b serv ació n p a r
cas de observ ació n p a rticip a n te (B ru y n , 1966). R o b e rt N isb e t (1 9 6 6 )
ticip an te, la e n tre v ista en p ro fu n d id a d y o tro s, q u e g eneran d a to s
escribe q u e el tra b a jo de L eP lay c o n stitu y e la prim era investiga
descriptivos. E n c o n tra ste 'con lo q u e o c u rre en el caso de las cien
ción sociológica “ c ie n tífic a ” :
cias de la n a tu ra le z a , e l fen o m e n ó lo g o lu c h a p o r lo q u e Max We-
b er (1 9 6 8 ) d e n o m in a versteh e n , esto es, co m p ren sió n en un nivel
Pero The European Working Class es una obra qu e pertenece sin dudas
perso n al de los m o tiv o s y creencias q u e están d etrá s de las acciones
al campo de la sociología, la prim era obra sociológica auténticam ente cien tí
de la gente.
fica del siglo... P or lo general se considera qu e Suicide de D urkheim es la p ri
Este lib ro tra ta so h re la m e to d o lo g ía cu alitativ a: sobre cóm o m era o bra científica de sociología, pero en nada em paña el logro de D u rk
recoger d a to s descriptivos, es decir, las p alab ras y c o n d u c ta s de heim la observación de que en los estudios de LePlay sobre parentesco y t i
las personas so m e tid a s a la investigación. S u te m a es el estu d io pos de com unidad europeos se encuentra u n esfuerzo m uy anterior de la so
íe n o m e n o ló g ic o de la vida social. ciología europea por com binar la observación em pírica con la extracción de
N o esta m o s afirm a n d o q u e los positivistas n o p u e d a n em p lear inferencias esenciales, y p o r hacerlo reconocidam ente den tro de los criterios
m é to d o s c u alita tiv o s para a b o rd a r sus p ro p io s in tereses in v esti de te ciencia.
da livos. A sí, D u rk h eim (1 9 1 5 ) u tiliz ó a b u n d a n te s d a to s d escrip
tivos reco g id o s p o r a n tro p ó lo g o s com o base para su tra ta d o T h e En a n tro p o lo g ía , la investigación de cam p o hizo valer sus m é
E le m e n ta r y F o r m s o f R e lig io u s L ife . Lo q u e d ecim o s es q u e este rito s h acia p rin cip io s del siglo. B oas (1 9 1 1 ) y M alinow ski (1 9 3 2 )
esta b le c ie ro n el trab a jo de c am p o co m o u n esfu erzo a n tro p o ló
gico le g ítim o . C om o lo señala Wax (1 9 7 1 , págs. 35-3 6 ), M alinow ski
l Lo mismo qu e D eutscher (1 9 7 3 ), em pleam os el térm ino fenom enología fu e el p rim er an tro p ó lo g o p ro fe sio n a l q u e p ro p o rc io n ó u n a des
cu sentido am plio para designar un a tradición de las ciencias sociales p reocu
crip ció n de su e n fo q u e investigativo y un cu ad ro d el trab ajo de
póla por la com prensión del m arco de referencia del actor social. Psathas (1973)
cam p o . Q u izás d eb id o a la in flu en cia de B oas y M alinow ski, en
y Hruyn (1966) proporcionan una buena visión general de los orígenes de
i'sl.i tradición. Algunos sociólogos utilizan la palabra con u n sentido m ás estre los c írc u lo s acad ém ico s la investigación de cam p o o la observación
cho, con relación a la escuela europea de pensam iento filosófico representada p a rtic ip a n te h a c o n tin u a d o siendo asociada c o n la a n tro p o lo g ía .
por los escritos de A lfred Schutz (1967). Heap y R o th (1 9 7 3 ) sostienen que S ólo p o d em o s esp ecu lar acerca de las razo n e s p o r las cuales
de liu perdido el significado original de la palabra. lo s m é to d o s cu alitativ o s fu e ro n ta n p ro n ta m e n te ace p ta d o s por
INTRODUCCION. IR HACIA LA GENTE 19
18 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
tid o a la in vestig a ció n q u e p r o d u c e d a to s d escrip tivo s: las p ro p ia s dad actu an te, equivale a arriesgarse al peor tip o de subjetivism o: en el proceso
palabras d e las personas, habladas o escritas , y la c o n d u c ta o b ser de in terp retació n , es probable que el observador objetivo llene con sus p ro
vable. C om o lo señala R ay R ist (1 9 7 7 ), la m e to d o lo g ía c u a lita ti pias conjeturas lo que le falte en la aprehensión del proceso ta l com o él se da
va, a sem ejanza de la m e to d o lo g ía c u a n tita tiv a , consiste en m ás en la experiencia de la unidad actu an te qu e lo em plea.
q u e un c o n ju n to de té cn ica s para recoger d ato s. Es u n m o d o de
en ca ra r el m u n d o e m p íric o : 5. E l in v estig a d o r c u a lita tivo su sp e n d e o aparta sus p ro p ia s
creencias, p ersp ectiva s y p red isp o sicio n es. T al com o lo dice B ru y n
1. La in vestig a ció n cu a lita tiva es in d u ctiva . L os investigadores (1 9 6 6 ), el investigador c u alita tiv o ve las cosas com o si ellas estuvie
d esarrollan c o n c e p to s, in te lec cio n e s y c o m p re n sio n es p artie n d o ran o c u r r ie n d o . p o r prim era vez. N ada se da p o r so b re n ten d id o .
de p a u ta s de los d ato s, y n o reco g ien d o d ato s para evaluar m o T o d o es un te m a de investigación.
delos, h ip ó te sis o te o ría s p re co n c eb id o s. E n los estu d io s cu a lita 6. Para el in vestigador cu a lita tivo , to d a s las persp ectiva s son
tivos los inv estig ad o res siguen u n d iseñ o de la investigación fle valiosas. E ste investigador n o busca “ la v e rd a d ” o “ la m o ra lid a d ”
xible. C o m ien zan sus estu d io s co n in te rro g a n te s sólo vagam ente sino u n a co m p ren sió n d etalla d a de las perspectivas de o tra s p e rso
fo rm u lad o s. nas. A to d a s se las ve co m o a iguales. A sí, la p ersp ectiv a del delin
2. E n la m e to d o lo g ía cu alitativa el in vestig a d o r ve al escena cu en te ju v en il es ta n im p o rta n te co m o la del ju ez o co n sejero ;
rio y a las p erso n a s en una p ersp ectiva h o lística ; las personas, los la del “ p a ra n o id e ” , ta n to c o m o la del p siq u iatra.
escenarios o los g ru p o s n o so n red u c id o s a variables, sin o co n si E n los estu d io s cu alita tiv o s, aquellas p erso n as a las q u e la
d era d o s c o m o u n to d o . El in v estig ad o r c u alita tiv o estu d ia a las sociedad ignora (los p o b res y los “ desviados” ) a m e n u d o o b tie n e n
p erso n as en el c o n te x to de su pasado y de las situ a cio n es en las u n fo ro para e x p o n e r sus p u n to s de vista (B ecker, 1967). O scar
q u e se hallan. Lew is (1 9 6 5 , pág. xii), célebre p o r sus estu d io s sobre los p o b res
3. L o s in vestig a d o res cu a lita tivo s s o n sen sib les a los e fe c to s en A m érica la tin a, escribe: “He tra ta d o de dar u n a voz a p erso
q u e ellos m is m o s causan so b re las p erso n a s q u e so n o b je to d e su nas q u e ra ra m e n te son escu ch a d as” .
estu d io . Se h a d ich o de ellos q u e son n a tu ra lista s. E s d ecir q u e 7. L o s m é to d o s cu a lita tivo s son hum anistas. L os m é to d o s m e
in te ra c tú a n con los in fo rm a n te s de u n m o d o n a tu ra l y no in tru si d ia n te los cuales estu d iam o s a las personas necesariam en te in flu
vo. E n la o b serv ació n p a rtic ip a n te tra ta n de no d e sen to n a r en la y en sobre el m o d o en q u e las vem os. C u an d o red u cim o s las p ala
e s tru c tu ra , p o r lo m en o s h a sta q u e h a n llegado a u n a co m p re n sió n bras y a c to s de la gente a ecu acio n es estad ística s, p erd em o s de vis
del escenario. E n las en tre v ista s en p ro fu n d id a d siguen el m o d e ta el asp ecto h u m a n o de la v id a social. Si estu d iam o s a las p erso
lo de u n a conversación n o rm a l, y n o de u n in te rc a m b io fo rm al nas cu alita tiv a m e n te , llegam os a co n o ce rlas en lo p erso n al y a ex p e
de p reg u n tas y resp u estas. A u n q u e los investigadores cu alitativ o s rim e n ta r lo que ellas sien ten en sus luchas c o tid ian a s en la socie
n o p u ed en elim in ar sus efe c to s sobre las p erso n as q u e estu d ian , dad. A p re n d e m o s sobre c o n c e p to s tales com o belleza, dolor, fe,
in te n ta n co n tro la rlo s o red u cirlo s a u n m ín im o , o p o r lo m en o s su frim ie n to , fru stra c ió n y am o r, cuya esencia se pierde en o tro s
e n te n d e rlo s cu an d o in te rp re ta n sus d a to s (E m e rso n , 1983). e n fo q u es investigativos. A p ren d em o s sobre “ ...la vida in te rio r de
4. L o s in vestig a d o res cu a lita tivo s tratan de c o m p re n d e r a las la p erso n a, sus lu ch as m orales, sus éx ito s y fracasos en el esfu erzo
p ersonas d e n tr o d e l m a rco d e referen cia d e ellas m ism as. Para la por asegurar su d estin o e n u n m u n d o dem asiado fre c u e n te m e n te
perspectiva fe n o m en o lò g ica y p o r lo ta n to p ara la investigación en d isco rd ia con sus esperanzas e ideales” (B urgess, c ita d o p o r
cu alitativ a es esencial e x p e rim e n ta r la realid ad ta l co m o o tro s la S haw , 1966, pág. 4).
e x p e rim e n ta n . Los investigadores c u alitativ o s se id e n tifica n co n 8; L o s investigadores cu a lita tivo s dan énfasis a la validez en
las personas q u e e stu d ia n p ara p o d e r c o m p re n d e r cóm o ven las su investigación. L os m é to d o s cu alitativ o s nos p e rm ite n p e rm a n e
cosas, H e rb e rt B lu m er (1 9 6 9 , pág. 8 6 ) lo explica c o m o sigue: cer p ró x im o s al m u n d o e m p íric o (B lum er, 1969). E s ta S d estinados
a asegurar u n estrec h o ajuste e n tre los d a to s y lo que la gente real
T ratar de aprehender el proceso interp retativ o perm aneciendo distancia m e n te dice y hace. O b servando a las personas en su vida co tid ian a ,
do com o un denom inado observador “ objetivo” y rechazando el rol de u n i e sc u ch á n d o las h a b la r sobre lo q u e tie n e n en m en te, y viendo los
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION 23
INTRODUCCION. IR HACIA LA GENTE
ilo cu m en to s q u e p ro d u c e n , el investigador cu a litativ o o b tie n e u n vida social, p o rq u e a llí es d o n d e aparece m ás ilu m in ad o (H ughes,
c o n o c im ie n to d ire c to de la vida social, n o filtra d o p o r co n ce p to s, 1958. pág. 49). A lgunos procesos sociales que ap arecen con relie
d efin icio n es o p erac io n ales y escalas clasificatorias. ve n ítid o en ciertas circu n stan cias, en o tra s sólo se destacan te n u e
M ientras q u e los inv estig ad o res cu alitativ o s su b ray an la validez, m ente.
los c u a n tita tiv o s h acen hin cap ié en la confiabilidad y la re p ro d u c i- 10. L a investigación cu a lita tiva es u ñ a r te . L os m é to d o s cuali
bilidad de la investigación (R ist, 1977). T al com o lo dice D euts- ta tiv o s n o han sido ta n refin a d o s y e stan d a rizad o s com o o tro s e n
ch er (1 9 7 3 , pág. 4 1 ), a la co n fiab ilid ad se le ha atrib u id o u n a im fo q u es investigativos. E sto es en p a rte un h ech o h istó rico que e stá
p o rta n c ia excesiva en la investigación social: c am b ia n d o con la p u b licació n dé libros com o el p re se n te y de n a
rracio n es d irectas de investigadores de c am p o ; p o r o tro lado, ta m
Nos concentram os en la coherencia sin preocuparnos m ucho por si esta bién es u n reflejo de la n a tu ra le za de los m é to d o s en sí m ism os.
mos en lo co rrecto o n o . C om o consecuencia, tal vez hayam os aprendido una L os investigadores cualitativos son flexibles en c u a n to al m o d o en
enorm idad sobre la m anera de seguir un curso incorrecto con un m áxim o de
que in te n ta n co n d u cir sus e stu d io s. E l investigador es u n a rtífic e .
precisión.
El c ie n tífic o social c u alita tiv o es ale n tad o a crea r su p ro p io m é to
do (M ills, 1959). Se siguen lin cam ien to s o rie n tad o re s, p ero no
E sto n o significa decir q u e a los investigadores cu alitativ o s n o reglas. L os m é to d o s sirven al investigador; n u n c a es e] in vestigador
les p re o cu p a la precisión de sus d ato s. U n estu d io cu alitativ o no el esclavo de u n p ro c ed im ie n to o técn ica:
es u n análisis im p resio n ista, in fo rm al, basado en u n a m irada su p er
ficial a u n escenario o a personas. Es u n a pieza de investigación Si fuera posible elegir, yo naturalm ente preferiría m étodos simples, rápi
sistem ática c o n d u cid a co n p ro c ed im ie n to s rigurosos, au n q u e no dos e infalibles. Si pudiera en co n trar tales m étodos, evitaría las variantes co n
n ecesariam en te estan d a rizad o s. E n los c a p ítu lo s que siguen ex a m i sum idoras de tiem po, difíciles y sospechables de la “ observación participan
narem o s algunos de los c o n tro le s a los que los investigadores p u e te ” con la cual he venido a asociarm e (D alton, 1964, pág. 60).
den so m eter la precisión de los d ato s que registran. N o o b s ta n te ,
si deseam os p ro d u c ir estu d io s válidos del m u n d o real no es p o si
ble lo grar u n a confiabilidad p erfe c ta . L aPiere (c ita d o en D euts- TEOR IA Y METODOLOGIA
cher, 1973, pág. 21) escribe:
L a perspectiva fen o m en o ló g ica es esencial para n u e stra c o n ce p
ció n de la m e to d o lo g ía cualitativa. De la perspectiva teó rica d ep en
El estudio de la conducta hum ana dem anda m ucho tiem po, es intelec-
tualm ente fatigante y su éxito depende de la capacidad del investigador... Las de lo q u e e stu d ia la m e to d o lo g ía cu alitativ a, el m o d o en q u e lo
mediciones cuantitativas son cuantitativam ente precisas; las evaluaciones cua estu d ia, y en q u e se in te rp re ta lo estu d iad o .
litativas están siem pre sujetas a los errores del juicio hu m an o . No ob stan te, Para el fen o m e n ó lo g o , la c o n d u c ta h u m an a, lo q u e la g en te di
parecería que vale m ucho más la pena una conjetura perspicaz acerca de lo ce y hace, es p ro d u c to del m o d o en q u e define su m u n d o . La ta
esencial, que un a medición precisa de lo que probablem ente revele carecer de rea del fe n o m e n ó lo g o y de n o so tro s, estu d io so s de la m e to d o lo g ía
im portancia. cu alitativ a, es ap re h e n d er este pro ceso de in te rp re ta c ió n . C om o
lo hem os su b ray ad o , el fen o m en ó lo g o in te n ta ver las cosas desde
9. Para el in vestig a d o r cu a lita tivo , to d o s los escenarios y p e rso el p u n to de vista de o tra s personas.
nas son d ig n o s d e estu d io . N ingún asp ecto de la v id a social es de La p ersp ectiv a fen o m e n o ló g ic a está ligada a u n a am plia gam a
m asiado frív o lo o trivial co m o para ser e stu d ia d o . T o d o s los esce de m arco s te ó ric o s y escuelas de p en sam ien to en las ciencias socia
narios y p erso n as son a la vez sim ilares y únicos. Son sim ilares en les.2 E n este lugar n o p o d em o s ex am inarlas a to d as. E n cam bio,
el sen tid o de que en cu alq u ier escenario o e n tre c u alq u ier grupo
de personas se p u e d e n hallar algunos procesos sociales de tip o ge ^D u ran te los últim os veinte años aproxim adam ente ha habido una proli
neral. S on ú n ic o s p o r c u a n to en cada escenario o a través de cada feración de perspectivas teóricas y escuelas de pensam iento asociadas con la
in fo rm a n te se p u ed e e stu d iar del m e jo r m o d o algún asp ecto de la fenom enología. E n tre ellas se cuentan el m odelo dram atúrgico de G offm an
INTRODUCCION. IR HACIA LA GENTE 25
24 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
nos cen tra rem o s en dos e n fo q u es te ó rico s principales, el interac- Este proceso tiene dos pasos distintos. Prim ero, el acto r se indica a sí
m ismo las cosas respecto de las cuales está actuando; tiene que señalarse a
cionism o sim bólico y la e tn o m e to d o lo g ía , q u e se han co n v ertid o
s í mismo las cosas que tienen significado. En segundo lugar, en virtud de este
cu fu erzas d o m in an te s en las ciencias sociales y p erte n e c e n a la
proceso de com unicación consigo m ism o ,-la in terpretación se-convierte en
trad ició n fen o m en o ló g ica. una cuestión de m anipular significados. El acto r selecciona, controla, suspende,
El in tera ccio n ism o sim b ó lic o p arte de las obras de C harles reagrupa y transform a los significados a la luz de la situación en la que está
llo rto n C o o le y (1 9 0 2 ), Jo h n D ew ey (1 9 3 0 ), G eorge H e rb e rt M ead ubicado y de la dirección de su acción.
(1 9 3 4 , 1938), R o b e rt P ark (1 9 1 5 ), W. 1. T h o m a s (1 9 3 1 ) y o tro s.
La fo rm u lació n de M ead (1 9 3 4 ) en M in d , S e l f a n d S o c ie ty fu e la
E ste p ro ceso de in te rp re ta c ió n a c tú a com o in term ed ia rio e n
más clara e in flu y e n te p re se n ta c ió n de e sta perspectiva. Los segui
tre los significados o pred isp o sicio n es a ac tu a r de cie rto m o d o y
dores de M ead, e n tre ellos H o w a id B ecker (B ecker y o tro s , 1961;
la acción m ism a. Las p erso n as están c o n s ta n te m e n te in te rp re ta n d o
B ecker y o tro s, 1968). H e rb e rt B lum er (1 9 6 2 , 1969) y E v ere tt
y d efin ien d o a m edida q u e pasan a través de situ acio n es d iferen tes.
H ughes (1 9 5 8 ) h a n aplicado sus perspicaces anáhsis de los p ro c e
P o d em o s v er p o r q u é d ifere n tes personas dicen y h acen cosas
sos de in teracció n a la vida c o tid ia n a .3
d istin tas. U na ra z ó n es q u e cada persona ha te n id o d ifere n tes e x p e
El in tera cc io n ism o sim bólico a trib u y e una im p o rta n c ia p rim o r
riencias y ha ap ren d id o d ifere n tes significados sociales. P or ejem p lo ,
dial a los sig n ifica d o s sociales q u e las p erso n as asignan al m u n d o
cada p erso n a o cu p a una posición d e n tro de u n a o rganización, y ha
que las ro d ea. B lu m er (1 9 6 9 ) afirm a q u e el in teraccio n ism o sim b ó
a p re n d id o a ver las cosas de c ierta m anera. T o m em o s el ejem plo
lico rep o sa sobre tre s prem isas básicas. La prim era es q u e las p erso
del e s tu d ia n te q u e ro m p e una v e n ta n a en la c a fe te ría de la escuela.
nas ac tú a n re sp e c to de las cosas, e incluso re sp e cto de las o tra s
El d ire c to r p o d ría d efin ir la situ ació n co m o un p ro b lem a de c o n d u c
p ersonas, sobre la base de los significados q u e estas cosas tie n e n
ta; el co n sejero lo ve com o u n p ro b lem a fam iliar; para el b edel es
p ara ellas. D e m o d o que las personas n o re sp o n d e n sim plem ente
u n p ro b lem a de tra b a jo ; p ara la en ferm era, u n p ro b lem a de salud;
a e s tím u lo s o ex te rio riz an guiones culturales. E s el significado
el a lu m n o q u e ro m p ió la v en tan a n o percibe n ingún p ro b lem a en
lo q u e d eterm in a la acción.
La segunda prem isa de B lum er dice q u e los significados son ab so lu to .
U n a segunda ra z ó n que hace q u e las personas actú en de m o d o
p ro d u c to s sociales q u e surgen d u ra n te la in te ra c c ió n : “El signifi
cado que tien e u n a cosa p ara u n a p erso n a se desarrolla a p a rtir d ifere n te reside en q u e ellas se hallan en situ acio n es d iferen tes.
de los m od o s en q u e o tra s perso n as ac tú a n con resp e c to a ella en Si q u erem o s e n te n d e r p o r q u é algunos ad o lescen tes se co n v ierten
lo que co n ciern e a la cosa de q u e se tr a ta ” (B lum er, 1969, pág. en “ d elin c u e n te s” y o tro s n o , te n em o s q u e co n sid erar las situ a cio
4). U na p erso n a ap ren d e de las o tra s p erso n as a ver el m u n d o . nes que e n fre n ta n .
La te rc e ra prem isa fu n d a m e n ta l del in teraccio n ism o sim bóli F in a lm e n te , el proceso de in te rp re ta c ió n es u n proceso dihá-
co, según B lum er, es q u e los acto res sociales asignan significados m ico. La m an era en q u e u n a perso n a in te rp re te algo dep en d erá
a situ acio n es, a o tra s p ersonas, a las cosas y a s í m ism os a través de los significados de q u e se disponga y de cóm o se aprecie una
de u n p ro ceso d e in terp re ta ció n . B lum er (1 9 6 9 , pág. 5) escribe: situ ació n .
D esde u n a perspectiva in teraccio n ista sim bólica, to d a s las o r
ganizaciones, c u ltu ras y grupos están c o n stitu id o s p o r acto res en
(1959), la sociología del conocim iento tal como la definieron Berger y Luck- v u elto s en u n proceso c o n sta n te de in te rp re ta c ió n del m u n d o que
mann (1 9 6 7 ), la te o ría de la rotulación (Schur, 1971), la sociología existen- los ro d ea. A u n q u e estas p erso n as p u ed e n a c tu a r d e n tro del m arco
cial (Douglas y Jo h n so n , 1977), la sociología form al (Schw artz y Jacobs, 1979)
de u n a o rg an izació n , cu ltu ra o g ru p o , son sus in te rp re ta c io n e s y
y una sociología del absurdo (L ym an y S co tt, 1970), adem ás del interaccionis
d efin icio n e s d e la situ ació n lo q u e d eterm in a la acción, y no n o r
m o sim bólico y la etn o m etodología. Con frecuencia resulta difícil percibir
en qué difieren estas perspectivas, si es que difieren en algo. m as, valores, ro le s o m etas.
A b u n d a n te s co n tro v ersias han ro d e a d o los in flu y e n te s escri
to s de H aro ld G arfin k e l (1 9 6 7 ) y sus colegas e tn o m e to d ó lo g o s
^ Véase K uhn (1 9 6 4 ) para un exam en de las tendencias del interaccionis
(M ehan y W ood, 1975; T u rn e r, 1 9 7 4 ;Z im m erm an y W ieder, 1970).
mo sim bólico.
(' METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION INTRODUCCION. IR HACIA LA GENTE 27
5Esto no es tan fácil com o parece. En prim er lugar, m uchos etn o m eto d ó
logos sostienen que l a etn om etodología sólo puede s c t vivida, y no descripta
(véase M ehan y W ood, 1975). En segundo térm ino, no siem pre está claro quién
es y quién no es un etnom etodólogo. Douglas parece ser uno de ellos en libros
publicados en 1970 y 1971. Sin em bargo, se desvinculó de esta perspectiva
en su obra posterior (véase Douglas, 1976, págs. 117-118).
P rim era p arte
E N T R E LA G E N T E
LA OBSERVACION PA RTICIPANTE
PREPA RACIO N D E L TR ABAJO DE CAMPO
DISEÑO D E LA INVESTIGACION
gía y ta l vez algunos intereses in vestig a tivo s generales, los rasgos ap re n d iero n q u e vivir ju n to s (ta n to para parejas casadas com o no
e sp e c ífic o s d e su e n fo q u e e v o lu cio n a n a m ed id a q u e o p era n . 1 casadas) p u e d e ser u n a situ a ció n flu id a; las circ u n stan cias de la
H asta q u e n o en tra m o s en el ca m p o , n o sa b em o s q u é p re g u n vida cam b ian re g u la rm e n te . C o m p lican d o au n m ás el e stu d io , algu
tas hacer ni c ó m o hacerlas. E n o tra s palabras, la im agen p rec o n c e n as fam ilias, esp ecialm en te las q u e re c ib ía n subsidio p ú b lico , tr a
bida q u e ten em o s de la gente q u e in te n ta m o s e stu d ia r pu ed e ser ta ro n de o c u lta r su situ a ció n d e vida a los investigadores. A pesar
ingenua, engañosa o co m p le ta m e n te falsa. La m a y o r p a rte de los de esto s d esc u b rim ie n to s, el e stu d io q u ed ó ligado a la d istin ció n
observadores p articip a n tes tra ta de e n tra r en el cam p o sin h ip ó te a rb itra ria e n tre fam ilias de u n o o dos p ro g en ito res, y se p ro ced ió
sis o p re c o n c e p to s específicos. Melville D alto n (1 9 6 4 ) escribe: según el su p u e sto de q u e esto c o rre s p o n d ía a la n a tu ra le z a ac tu a l
de las rela cio n es fam iliares.
1) Nunca estoy seguro de lo que es significativo como para formular hi D esde luego, la m a y o r p a rte de los investigadores tie n en en
pótesis hasta que he llegado a alguna intimidad con la situación; pienso que m e n te algunos in te rro g a n te s generales cuando e n tra n en el cam po.
una hipótesis es una conjetura bien fundada; 2) una vez formulada, toda hipó Es típ ic o q u e esos in te rro g a n te s p erte n e zc a n a u n a de dos am plias
tesis se convierte en obligatoria hasta cierto punto; 3) existe el peligro de que ca teg o rías: son sustanciales o te ó ric o s.2
la hipótesis sea estimada por sí misma y actúe como un símbolo abusivo de E n tre los p rim ero s se c u e n ta n in te rro g a n te s rela cio n ad o s con
la ciencia. p ro b lem a s esp ec ífic o s en u n p articu la r tip o de escen ario . P or ejem
plo, p o d ría m o s e sta r in te re sad o s en e s tu d ia r u n h o sp ita l para e n fe r
U n o de los au to re s de este libro p a rtic ip ó en u n p ro y e c to de m os m e n tales, u n a escuela, u n b ar, u n a pan d illa ju v en il. L a segunda
investigación en gran escala q u e destacaba los peligros de co m en zar
c a te g o ría , la te ó rica, está m ás e stre c h a m e n te ligada con p ro b lem as
u n estu d io con u n diseño investigativo ríg id o . El diseño de la inves
sociológicos básicos tales com o la socialización, la desviación y
tigación de este estu d io giraba en to rn o de la d istin ció n e n tre fam i el c o n tro l social. A sí, el p ro p ó sito e n u n c ia d o p o r G o ffm a n al e s tu
lias de u n o o dos progenitores, una d iferen ciació n co m ú n en la diar un h o sp ita l para en fe rm o s m e n tale s era d esarro llar u n a versión
investigación en ciencia social. T a n to el m u e stre o com o los p ro c e
sociológica del “ sí-m ism o ” (se lf) m ed ian te el análisis de situ a cio
d im ien to s an a lític o s fu ero n diseñados en to m o de esta d istin ció n .
nes en las cuales el sí-m ism o es ata ca d o .
N o o b sta n te , cuando los investigadores de cam p o e n tra ro n en los A m b as c a te g o rías están in terrela cio n ad as. U n b u en estu d io
hogares descubrieron q u e la diferen ciació n e n tre fam ilias de u n o c u a lita tiv o c o m b in a u n a co m p re n sió n en p ro fu n d id a d del escen a
o dos p ro g en ito res rep resen ta u n a sim plificación grosera de la si rio p a rtic u la r e stu d iad o con in te le c c io n e s teó ric a s generales que
tu ació n de vida de las fam ilias actuales. P o r ejem p lo , en “ fam ilias trascien d en ese tip o p a rtic u la r de escenario.
de dos p ro g e n ito re s” hallaron parejas en las q u e u n o de los c ó n y u D esp u és de e n tra r en el cam po, los investigadores c u a lita ti
ges n o asu m ía ninguna resp o n sab ilid ad re sp e c to de los hijos, y vos con fre cu e n c ia d escu b ren q u e sus áreas de in te rés n o se a ju stan
otras en las q u e el esposo q u e trata b a de c u m p lir con el ro l p a re n a sus escenarios. S us p reg u n ta s p u ed en no ser significativas para
tal se ausen tab a del hogar d u ran te sem anas. En fam ilias de “ u n las p ersp ectiv as y co n d u c ta s de los in fo rm a n te s. En un estu d io
p ro g e n ito r” en c o n tra ro n parejas convivientes en las q u e el n o p ro so b re salas in stitu c io n a le s para “ re ta rd a d o s severos y p ro fu n d o s” ,
g en ito r c o m p a rtía en té rm in o s de igualdad las resp o n sab ilid ad es u n o de los a u to re s de este libro c o m en zó con la in ten c ió n de in d a
p o r los hijos; parejas divorciadas q u e h a b ía n v u elto a u n irse, a ve gar las p ersp ectiv as de los resid en tes re sp e c to de la in stitu c ió n ,
ces de m o d o p erm an en te y o tra s p o r u n a sola n o c h e ; parejas con p ero se e n c o n tró con q u e m u c h o s in te rn a d o s eran “ n o v erbales”
vivientes en las q u e el no p ro g e n ito r ignoraba a los n iñ o s, y u n a y o tro s m u y re n u e n te s a h a b la r sin trab a s (T ay lo r, 1977). V olvió
m u ltitu d de o tra s relaciones. A dem ás, los investigadores de cam p o e n to n c e s su a te n c ió n hacia las persp ectiv as del personal, lo q u e
d e m o stró c o n s titu ir u n a lín e a de in dagación fru c tífe ra . Lo m ism o
*Por supuesto, las propuestas por escrito destinadas a obtener fondos del
o cu rrió en u n e stu d io so b re u n p ro g ram a de e n tre n a m ie n to para
exterior requieren que el investigador especifique el diseño de la investigación.
Cuando redactamos propuestas para estudios cualitativos proporcionamos una
revisión de la bibliografía cualitativa sobre la materia y una descripción deta 2Claser y Strauss (1967) distinguen entre teoría “sustancial” y “formal” .
llada de los métodos cualitativos, similar a la de este libro. Esta és una diferenciación análoga a la que realizamos aquí.
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA OBSERVACION PARTICIPANTE 35
el tra b a jo de d esem p lead o s “re siste n te s” (B ogdan, 1971). L os in E n el e stu d io de la in s titu c ió n esta d u a l p ara re ta rd a d o s, el
vestigadores e sp e ra b a n e stu d ia r la “ reso cializ ació n ” , p ero p ro n to investigador pasó el p rim e r a ñ o en observación p a rtic ip a n te en
ad v irtiero n q u e o tro s fa cto re s eran m u c h o m ás im p o rta n te s para u n a ú n ic a sala. H acia el fin de ese añ o h a b ía a d q u irid o u n a com
co m p re n d e r el fe n ó m e n o . p rensión en p ro fu n d id a d de las perspectivas y ru tin a s del p erso n al
U na vez iniciado el e stu d io , n o d eb em o s so rp re n d e rn o s si el de esa sala. E n los té rm in o s de G laser y S trau ss (1 9 6 7 ) h a b ía al
escenario n o es com o p en sáb am o s q u e era (G eer, 1964). En p a rti can zad o el p u n to de “ satu ració n te ó ric a ” . Las o b servaciones ad i
cular, p ro b a b le m e n te el in v estig ad o r in te resad o e n cu estio n es te ó cionales n o c o n d u c ía n a c o m p re n sio n es adicionales. U na vez d e
ricas e n c u e n tre q u e u n escenario d eterm in ad o n o es el convenien cidida la c o n tin u a c ió n del e stu d io , el in v estig ad o r e n fre n tó la n e c e
te para satisfacer sus in te rro g a n te s. Q uien está ligado a cierta cues sidad de seleccionar o tro s escen ario s p ara observar. P o d ía satisfa
tió n te ó ric a en especial debe e star p rep arad o para cam b iar u n es cer in tereses su stanciales o te ó rico s (fo rm ales). E n tre las p rin ci
cenario p o r o tro . N u estro consejo es n o aferrarse dem asiado a n in pales p o sib ilid ad es se c o n ta b a n las siguientes:
gún in te ré s te ó ric o , sino ex p lo ra r los fe n ó m e n o s ta l com o ellos
em ergen d u ra n te la observación. T o d o s los escenarios son in tr ín
secam ente in te re san te s y suscitan im p o rta n te s cu estio n es teóricas. Foco sustancial
' E n e l m o m e n to en q u e los observadores p a rticip a n tes inician
u n e stu d io co n in terro g a n tes e in tereses in vestig a tivo s generales, O tro s asp ecto s de la vida del personal de a te n ció n .
p o r lo c o m ú n n o p re d e fin e n la naturaleza y n ú m e ro d e los “casos O tro s asp ecto s del trab a jo del p erso n al (p o r ejem p lo , p ro g ra
—escenarios o in fo r m a n te s — q u e habrán d e estudiar . E n los estu d io s m as de e n tre n a m ie n to ).
cu an tita tiv o s trad icio n ales, los investigadores seleccionan los casos O tra s salas de la m ism a in stitu c ió n .
sobre la base de las p ro b ab ilid ad e s estad ísticas. El m u e streo al azar O tra s salas en o tra s in stitu cio n es.
o e stra tific a d o y o tra s técn ica s p ro b a b ilístic a s tien en la finalidad O tro tip o de p erso n al en la in stitu c ió n (p o r ejem p lo , ad m in is
de asegurar la rep re sen tativ id ad d e los casos e stu d ia d o s resp ecto tra d o re s, profesionales).
de u n a p o b lació n m a y o r en la cu al está in teresad o el investigador.
L os investigadores cu alitativ o s definen típ ic a m e n te su m ues
tra sobre u n a base q u e ev o lu cio n a a m ed id a q u e el e stu d io p ro g re Foco teórico
sa. G laser y S trau ss (1 9 6 7 ) u tilizan la ex p resió n “ m u e streo te ó ri
co ” p ara designar u n p ro ce d im ie n to m e d ian te el cual los investi O tro tip o de in stitu c io n e s to ta le s (p o r ejem p lo , h o sp itales
gadores seleccio n an c o n scie n te m en te casos adicio n ales a e stu d iar p siq u iá tric o s, prisiones).
de acuerdo con el p o te n c ia l para el d esarrollo de nuevas in te le c O tro tip o de o rg an izacio n es relacio n ad as co n los su jeto s m e n
ciones o p ara e l re fin a m ie n to y la ex p an sió n de las ya adquiridas. ta lm e n te re ta rd ad o s.
Con este p ro c e d im ie n to , los investigadores e x am in an si los des O tro tip o de o rg an izacio n es q u e “ p ro cesan p erso n as” (p o r
cu b rim ie n to s de u n escenario son aplicables a o tro s , y en q u é m e d i ejem p lo , escuelas, organism os de asistencia social).
da. De acu erd o con G laser y S trauss, el investigador d e b e ría llevar O tro tip o de o rganizaciones (p o r ejem p lo , fábricas).
a u n re n d im ie n to m á x im o la variación de casos adicionales seleccio
n ad o s p ara am p liar la aplicabilidad de las in te lec cio n es teóricas. El in v estig ad o r prosiguió con su in te ré s sustancial en in s titu
E n la o b serva ció n p a rtic ip a n te , el m e jo r co n sejo es a rre m a n ciones p a ra re ta rd a d o s m entales, e stu d ia n d o al p erso n al de a te n
garse los p a n ta lo n es: entrar en e l ca m p o , c o m p re n d e r un escenario ción y a los a d m in istra d o re s de o tra s in stitu cio n es. O tro s in v esti
ú n ico y só lo e n to n c e s to m a r u na d ecisió n so b re e l e stu d io d e o tro s gadores p o d ría n h ab e r a d o p ta d o u n d ife re n te fo c o sustancial, de
escenarios. C u alq u ier estu d io sugiere u n a can tid a d casi ilim itad a sarro llad o u n fo c o te ó ric o o c o n clu id o ei estu d io c o m o u n a des
de lín eas adicionales de in dagación. H asta q u e u n o no se c o m p ro crip ció n e tn o g rá fic a de u n a ú n ica sala.
m ete re alm en te en el e stu d io , n o p u e d e saber cuál de esas lín eas
será la m ás fru c tífe ra .
.1(1 METODOS CUALITATrVOS DE INVESTIGACION LA OBSERVACION PARTICIPANTE 37
lu d io sobre v e n d ed o re s a d om icilio en dos co m p añ ías (B ogdan'; U na de las iro n ía s de la observación de o rg an izacio n es reside en
1972). A u n q u e estas c o m p a ñ ía s e n tre n a b a n a los asp iran tes a vende q ue, u n a vez que los investigadores han log rad o q u e los p o rte ro s
dores en la té c n ic a de la tergiversación calculada, los jefes de o fi a u to ric e n su acceso, es típ ic o q u e d eb a n to m a r d ista n cia re sp ecto
cina de la sucursal ab riero n sus p u erta s al investigador al cabo de de ésto s (V an M aanen, 1982, págs. 108-109). M uchas o rg an izacio n es
m in u to s de h a b e r fo rm u lad o su so lic itu d de au to riz a ció n para o b se cara cterizan p o r la te n sió n , si n o por el c o n flic to , e n tre los nive
servar. De h ech o , u n o de los jefes de la sucursal dio el perm iso les su p erio r e in ferio r de la je ra rq u ía . Si a los investigadores les
p or te lé fo n o cu an d o el inv estig ad o r re sp o n d ió a u n “ llam ad o ” in teresa e stu d ia r a personas de los niveles in ferio res, no d eb en apa
en el p erió d ico para a tra e r p o stu la n te s d isp u esto s a recib ir el e n recer com o co la b o ra n d o con p o rte ro s y fu n cio n ario s, o fla n q u e á n
tre n a m ie n to del program a. d olos. D eben te n er ta m b ié n en cu e n ta la p o sib ilid ad de q u e los
N o to d a s las o rganizaciones son ta n fácilm en te estudiables. p o rte ro s les req u ie ran in fo rm es sobre lo q u e h a n o b servado. C u an
Los escalones su p erio res de las co rp o racio n es (D a lto n , 1964), h o s do negocian su acceso, la m a y o r p arte de los ob serv ad o res sólo se
pitales (H aas y S h affir, 1980) y grandes organism os g u b ern am en c o m p ro m e te n a p ro p o rc io n a r a los p o rte ro s u n in fo rm e m u y gene
tales son de p e n e tra c ió n n o to ria m e n te difícil. El in v estig ad o r p u e ral, tan genera] q u e n ad ie p u ed a ser id e n tificad o .
de esp erar q u e se le co n sie n ta sólo u n a ráp id a re co rrid a o q u e se D ebe q u e d ar en claro q u e e n tre el in te n to inicial p o r lograr
lo rech ace ab iertam en te. E l m ism o investigador q u e estu d ió a los el acceso y el co m ien zo de las o b servaciones pu ed e m ediar u n lapso
v en d ed o res a dom icilio in te n tó p rim ero observar u n program a de significativo. En algunos casos n o se p o d rá o b te n e r la au to riza c ió n
e n tre n a m ie n to para b o m b e ro s de la F u e rza A érea de los E stad o s para observar, y h ab rá que e m p ezar to d o de n u ev o e n alguna o tra
U nidos. O ficiales de d istin to s niveles quisieron e n tre v ista rlo p erso o rg an iz ació n . E sto h a y q u e te n erlo p resen te cu an d o u n o diseña
n a lm en te . D espués de cada e n tre v ista le d e c ía n q u e para p erm i su estu d io . N o es p o c o co rrien te e n tre investigadores n o e x p e rim e n
tirle el acceso d e b ía n o b te n e r el perm iso e scrito de alguna o tra tad o s (esp ecialm en te e s tu d ia n te s q u e p re p a ra n d isertacio n es o
persona. C uan d o fin alm en te recib ió u n a au to riza c ió n a p ru eb a tesis) q u e no p revean el tie m p o necesario para lograr el acceso y
para co n d u cir el e stu d io , ya h a b ía p erd id o las esperanzas y estab a c o m p le ta r e l estu d io .
d ed icad o a los vendedores.
C u an d o el e n fo q u e d ire c to n o da re su lta d o , es posible em p lear
o tra s tá c tic a s p ara o b te n e r acceso a u n escenario. M uchos inves ACCESO A LOS ESCENARIOS PUBLICOS Y CUASI PUBLICOS
tig ad o res h an logrado el ingreso en organizaciones gracias a q u e
alguien re s p o n d ía p o r ellos. T al co m o lo señala H o ffm an n (1 9 8 0 ), M uchos estu d io s son realizad o s en escen ario s p ú b lico s (p arq u es,
la m a y o r p a rte de los investigadores cu e n tan con am igos, p a rie n e d ificio s g u b e rn am en ta le s, a e ro p u e rto s, e sta cio n es ferroviarias y
tes y co n o cid o s q u e tien e n c o n ta c to s d e n tro de organizaciones, de ó m n ib u s, playas, esquinas de la ciudad, salas públicas de rep o so ,
lisas p erso n as p u e d e n ser re c lu ta d a s p ara q u e ay u d en a p ersu ad ir e tc é te ra ) y sem ipúblicos (b ares, resta u ra n te s, salones de p o o l, te a
a p o rte ro s ren u en te s. D el m ism o m o d o , u n m e n to r o colega puede tro s, negocios, etcétera). E n esto s escenarios p o r lo general los
escribir una carta de a p o y o con m e m b re te oficial a p o rte ro s en investigadores n o deb en n egociar su acceso con los p o rtero s. A
perspectiva (Jo h n so n , 1975). esos lugares to d o s p u ed en e n tra r. D esde luego, en los escenarios
Si to d o lo d em ás falla, se pued e tra ta r de ingresar a u n a o rg an i cuasi p ú b lico s (e stab lecim ien to s privados) para c o n tin u a r las o b
zación “ p o r la p u e rta tra se ra ” . P o r ejem p lo , hem os observado ins servaciones el investigador debe o b te n e r el p erm iso del p ro p ie ta rio .
titu c io n e s sig uiendo a m iem b ro s de la fam ilia y personal desde A u n q u e o b te n e r acceso a esto s escenarios n o rep resen ta u n
o tro s organism os. E n u n caso u n o de n o so tro s o b tu v o perm iso p ro b le m a , el o bservador p a rtic ip a n te (en ta n to p artic ip a n te com o
o ficial p ara visitar, y d esp u és negoció el acceso regular con p erso o p u e sto a pasivo) d eb e d esarro llar estrategias para in te ra c tu a r con
nal de nivel in ferio r. A u n q u e el carácter de v o lu n ta rio pued e o b s los in fo rm a n tes. S i u n o se ubica d u ra n te el tie m p o su fic ie n te en
taculizar la investigación, algunos observadores lograron su ingre la p o sició n correcta, u n p o c o a n te s o u n p o c o d esp u és ocurrirá al
so inicial en u n escenario asu m ien d o a q u el ro l y d e m o stra n d o q u e go. P rus (1 9 8 0 ) re co m ien d a que en los lugares públicos el observa
criin in d ividuos dignos de confianza. d o r se u b iq u e en “ p u n to s de m u ch a ac c ió n ” . E n o tra s palabras,
40 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
LA OBSERVACION PARTICIPANTE 41
El pro ceso de o b te n e r acceso a u n escen ario ta m b ién facilita V idich ju s tific ó las seguridades engañosas p ro p o rc io n a d a s so b re
hi co m p ren sió n del m o d o en q u e las p erso n as se relacionan e n tre la p ro te c c ió n de la id e n tid a d co m o p recio de u n a c o n trib u c ió n al
sí y tra ta n a o tro s. U n b u e n m o d o de ad q u irir co n o cim ie n to s so b re co n o c im ie n to . D enzin (1 9 7 8 ) asu m e la posición de q u e cada inves
l¡! e s tru c tu ra y je ra rq u ía de u n a o rg an izació n consiste en ser pasado tig ad o r d e b e ría decidir cu ál es la c o n d u c ta ética. D enzin (1 9 7 8 ,
de u n o a o tro a través de ella. F in a lm en te , las n o ta s recogidas en pág. 3 3 1 ) aboga p o r “ ...la ab so lu ta lib e rta d para proseguir con-
esa e ta p a a y u d a rá n m ás a d elan te al o bservador a e n te n d e r cóm o las p ro p ias activ id ad es ta l com o u n o lo juzga a d e c u a d o ” . Ja c k D ou-
es visto por la gente de la o rganización. glas (1 9 7 6 ) caracteriza a la sociedad co m o u n m u n d o de “ co rn ad as
e n tre b u ey es” . P uesto q u e, según D ouglas, las m e n tira s, las evasi
vas y el en g añ o fo rm an p arte de la vida social c o tid ia n a , los inves
INVESTIGACION ENCUBIERTA tig ad o res d e b e n m e n tir, elu d ir y en g añ a r a sus in fo rm a n te s para
o b te n e r “ la v erd ad ” .
A lo largo de to d o este c a p ítu lo h em o s su b ra y ad o el tem a de O tro s c ie n tífic o s sociales suscriben u n a ética de situación (H u m
l;i investigación m an ifiesta , es decir, de estu d io s en los q u e los in ph rey s, 1975). E n o tra s palabras, dicen q u e los b en eficio s sociales
vestigadores c o m u n ic a n sus in tereses investigativos a los p o rte ro s p ráctico s de la investigación p u ed en ju stific a r p rácticas engañosas.
e in fo rm an tes en perspectiva. P ero m u ch o s fru c tu o so s e im p o rta n : Para R a in w a te r y P ittm an (1 9 6 7 ) la investigación en ciencias socia
les e stu d io s de observación p a rtic ip a n te fu ero n realizad o s con un les acre c ie n ta la re sp o n sab ilid ad de los fu n c io n a rio s públicos.
e n fo q u e en c u b ie rto (F estin g er y o tro s , 1956; H u m p h rey s, 1975; F in a lm e n te , e stá n q u ie n es co n d en a n el en g añ o p o r sí m ism o y
R osenhan, 1973; R o y , 1952a). Con in d e p en d en cia de las conside d efie n d e n u n “ d erech o a n o ser in v estig ad o ” (S agarin, 1973). A sí,
raciones p rácticas, la investigación en cu b ierta su scita graves p r o b le algunos c ie n tífic o s sociales ad u cen q u e los investigadores n u n c a
m as éticos. tien en el d e rech o de d a ñ a r a las p ersonas, y q u e los únicos q u e
Las d ecisiones éticas n ece sariam e n te in v o lu cran la propia m o p u e d e n ju z g a r si la investigación d añ a, a u n q u e sólo sea p o r la e x p o
ral personal. Se d eb e o p ta r e n tre cierto n ú m e ro de resp o n sab ili sición de secreto s 'grupales, son los in fo rm a n te s m ism os (S prad-
d ades y altern ativ as m orales. A lgunos c ie n tífic o s sociales, com o ley, 1980).
K ai E rikson (1 9 6 7 , pág. 2 5 4 ), sostienen q u e la investigación e n c u D e m o d o q u e en m a teria de ética los investigadores deben b a
bierta y el en g añ o co m p ro m e te n la buen a v o lu n tad de los p o te n lan cear sus resp o n sab ilid ad es m ú ltip le s para con su p ro fesió n , la
ciales su jeto s de investigación y del p ú b lico en general, de los cu a b ú sq u ed a del c o n o cim ie n to , la sociedad, los in fo rm a n te s y, en
les los investigadores d ep e n d e n : “ In n ecesario es decir q u e la inves ú ltim a in stan cia, ten erse en cu e n ta a s í m ism os.
ic a c ió n de este tip o p u e d e d añ ar la re p u ta c ió n de la sociología N u estro p ro p io p u n to de vista es q u e h ay situ acio n es en la s q u e
en la sociedad m ás am plia y clausurar áreas p rom isorias de inves la investigación en c u b ie rta es al m ism o tie m p o necesaria y está éti
tigación para los investigadores fu tu ro s ” . A n álo g am en te , W arw ick cam en te ju s tific a d a . D ep en d e de lo q u e se estu d ie y de lo q u e se
(1 9 7 5 ) previene q u e una a c titu d de “ al d em o n io con el p ú b lic o ” p re te n d a h ace r con los resu lta d o s. P uesto q u e es m en o s p ro b ab le
e n tre los investigadores de cam p o ya ha cread o un retro c eso social q u e los g ru p o s p o d ero so s de n u e stra sociedad au to rice n el acceso
en d e trim e n to de la investigación social. de los investigadores, la investigación en ciencias sociales tie n d e
O tro s investigadores creen q u e el c o n o cim ie n to cie n tífic o o b a co n ce n tra rse e n tre los q u e n o tien en p o d e r. C o n ta m o s con m u
tenido m e d ia n te la investigación ju stific a p rácticas e n o tro s se n ti chos m ás e stu d io s so b re trab a ja d o re s q u e so b re g eren tes de c o rp o
dos desagradables,5 G laser (1 9 7 2 , pág. 133) in fo rm a q u e A rth u r racio n es, m ás so b re p o b res y desviados q u e so b re p o lític o s y jueces.
Los in v estig ad o res e x p o n en las fa lta s de los débiles, m ie n tra s q u e
los p o d e ro so s p erm a n ecen in to cad o s. E n co n secuencia, estu d ia r
■'Aparentem ente son pocos los científicos sociales que llevarían esta
iTecneia hasta su conclusión lógica. Lofland (1969, pág. 3 01), quien justifica
sil propia investigación encubierta entre grupos de Alcohólicos A nónim os, m uy bien (o d eberían haberlo hecho) que hay lím ites morales definidos sobre
escribe: " L is actividades de ‘investigación’ de la Alemania nazi nos enseñaron lo qu e puede hacerse en nom bre de la ciencia” . Véase tam bién Lofland (1 9 6 1 ).
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA OBSERVACION PARTICIPANTE 49
®En años recientes, los com ités de “ protección de los sujetos de investi-
Haoión hum anos” han surgido en las universidades en to d o el país, en gran m e
dida com o respuesta a las orientaciones federales para la investigación (Depar-
tiim cnt o f H ealth, E ducation and Welfare, 1974, 1978). Con frecuencia, es
tos comités parecen destinados a proteger a las universidades y a los provee
dores de fondos, salvándolos de la controversia, más que a la salvaguarda de
los intereses de potenciales “ sujetos” . En to d o caso, el hecho de que una p ro
puesta de investigación haya pasado p o r el escrutinio de un com ité de “ p ro tec
ción de sujetos hum anos” no libera al investigador de tom ar decisiones éticas
en el caso. Es tam bién cierto, como lo señalan KJockars (1 9 7 7 ) y Wax (1983),
que los procedim ientos federales del “ consentim iento in form ado” parecen ina
decuados en los estudios cualitativos, puesto que el investigador no siem pre
puede (si es que puede alguna vez) especificar de antem ano qué personas o
escenarios serán estudiados, qué preguntas se harán y qué riesgos correrán
los inform antes. K lockars (1 977, pág, 217) cita un maravilloso enunciado de
Margaret Mead relacionado con las orientaciones federales para la investigación:
“ I ji investigación antropológica no tiene sujetos. Trabajam os con los in fo r
m antes en una atm ósfera de confianza y respeto m u tu o s” .
LA OBSERVACION PARTICIPANTE 51
los investigadores e n trev istaro n a cada d o c e n te in d iv id u alm en te i iza p o r s e n tim ie n to s de d u d a en si m ism o, in c e rtid u m b re y fru s
p ara explicarle el estu d io y o b te n e r su perm iso a fin de observar trac ió n , c o n fó rte se p e n san d o q u e se sen tirá m ás c ó m o d o en e l e sce
en cada salón de clase, p o r m ás q u e esto y a h a b ía sido au to rizu d o nario a m e d id a q u e el e s tu d io progrese.
p o r los ad m in istrad o re s. C u an d o e n tra n p o r p rim e ra vez en el cam p o , los o b serv ad o res
A sim ism o, de m o d o sutil, se d e b e ría h ace r saber a la gente quo e n c u e n tra n con frec u en c ia a b ru m a d o s p o r la ca n tid a d de in fo r
lo q u e n o s diga n o será co m u n icad o a o tro s . (D esde luego, u n o no m ación q u e recib en . P o r e s ta ra z ó n , se debe tra ta r d e lim itar el
se p re sen ta d icien d o q u e es u n investigador y e stá é ticam en te o b li licm po q u e se pasa en el e sc e n a rio d u ra n te cada o b serv ació n . U na
gado a n o violar su co n fid e n cialid ad .) E n la segunda observación liora es p o r lo general su fic ie n te . A m ed id a q u e u n o se fam iliariza
en el estu d io in s titu c io n a l, u n o de los m iem b ro s del perso n al de con u n e sc en a rio y gana en p e ric ia para la o b serv ació n , se puede
a te n c ió n le p re g u n tó al investigador: “ ¿Le h a b ló u ste d (a la d ire c to a u m e n ta r e l lap so q u e se pasa en e l escenario.
ra ) sobre los m u c h ach o s de e sta sala?” E l investigador resp o n d ió La investig ació n de c a m p o p u e d e ser esp ecialm en te e x c ita n te
algo a sí c o m o : “ N o, ni siquiera le dije d ó n d e e sto y . Yo n o le h ablo al co m ien zo d el e stu d io . A lg u n o s o b serv ad o res se in c lin a n a p e rm a
so b re la in s titu c ió n a las p erso n as del e x te rio r, de m o d o q u e ¿p o r necer ta n to tie m p o en u n esc en a rio q u e d ejan el cam p o ag o tad o s
q u é h a b ría d e hablarle so b re to d o s u ste d e s? ” E n el e stu d io de S m ith- y llenos de ta n ta in fo rm a c ió n q u e n u n c a llegan a registrarla. Las
C u n n ien , ella ap ro v ech ó la o p o rtu n id a d de asegurar la co n fid e n cia o b servaciones son ú tile s só lo en la m e d id a en q u e p u ed e n ser re
lidad de su investigación d u ra n te el in te rca m b io siguiente: c o rd ad a s y registradas. N o p e rm a n e zc a e n e l c a m p o si olvidará m u
ch o s d e los d a to s o n o ten d rá tie m p o para to m a r notas.
(1 9 7 7 ) in fo rm a n de inv estig ad o ras que, en escenarios d o m in ad o s d ie n te s a c o n tro la r la in vestig a ció n . Id e a lm e n te , son los p ro p io s
p o r h o m b res, h an sido llevadas a asu m ir roles inad ecu ad o s. inv estig ad o res los q u e d e b en elegir los lugares y m o m en to s para
A veces el d esem p e ñ o de u n ro l fam iliar en u n escenario re p re observar. C uan d o los ob serv ad o res estab lecen algún grado de ra p p o rt,
sen ta algunas ventajas: se o b tie n e el acceso con m ay o r facilid ad ;
p o r lo general lo g ran acceso a m ás lugares y personas.
el o b se rv a d o r tien e algo q u e h acer; las p erso n as n o se in h ib en en
su presen cia; algunos d a to s se p u e d e n o b te n e r con m en o s d ificu l
tad. C o n o cem o s a un o b serv ad o r que, en u n e stu d io so b re u n a o r E L ESTABLECIMIENTO DEL R A P P O R T
g anización de caridad, fu e designado co m o v o lu n tario para regis
tra r in fo rm a ció n sobre d o n a n te s. Sin em bargo, a m edida q u e el E sta b lecer ra p p o rt con los in fo rm a n te s es la m e ta de to d o inves
e stu d io progresa el o b serv ad o r p e rd e rá c o n tro l sobre él y sufrirá tig ad o r de cam po. C uando se co m ien za a lograr el ra p p o rt con a q u e
lim itacio n es en la reco lecció n de d a to s si se ve co n fin ad o a u n es llas p erso n as a las q u e se está e stu d ia n d o , se e x p e rim e n ta n sensa
tre c h o ro l organizativo.
ciones de realizac ió n y e stím u lo . El de ra p p o rt n o es u n co n c e p to
U n segundo p ro b lem a q u e e n fre n ta n los investigadores de cam q u e p u e d a definirse fácilm e n te. Significa m u c h a s cosas:
p o consiste en q u e se les diga qué y cu á n d o observar. A nte los
e x tra ñ o s, to d a s las personas tra ta n de presen tarse bajo la m ejo r C o m u n icar la sim p a tía q u e se siente p o r los in fo rm a n te s y lograr
luz posible (G o ffm an , 1959). L os in fo rm an tes co m p a rtirá n a q u e q u e ellos la ace p ten com o sincera.
llos asp ecto s de su vida y de su trab a jo q u e se p re sta n a u n a visión
fav o rab le, y o c u lta rá n los o tro s, o p o r lo m enos los llevarán a u n P en e tra r a través de las “ d efen sas c o n tra el e x tra ñ o ” de la g en
segundo plano. M uchas o rganizaciones tien en g u ía s q u e p ro g ram an te (A rgyris, 1952).
las visitas y re co rrid a s de e x tra ñ o s. A u n q u e tales re c o rrid as son va
liosas en cierto s asp ecto s, tie n d e n a p ro p o rc io n a r u n a perspectiva L ograr q u e las p erso n as se “ a b ra n ” y m a n ifiesten sus sen ti
selectiva del escenario. E n las in stitu c io n e s to tales, p o r ejem p lo , m ie n to s re sp e c to del escen ario y de o tra s p erso n as.
los gu ías con frecu en c ia m u e stran a los visitantes las m ejores sa
las y los p ro g ram as m od elo s, y d esalien tan el re c o rrid o en o tra s S er visto com o u n a p erso n a in o b je ta b le .
partes de la in s titu c ió n (G o ffm an , 1961; T a y lo r y B ogdan, 1980).
En m u c h as o rganizaciones, las p erso n as tra ta n de e s tru c tu ra r Irru m p ir a través d e las “ fa c h a d a s” (G o ffm a n , 1959) q u e las
los tiem p o s en q u e se a u to riz a la visita de los observadores. Las perso n as im p o n e n en la vida c o tid ian a.
in stitu c io n e s to ta le s son bien co n o cid as p o r negar las visitas los
fines de sem ana, p u esto que es e n to n c e s cu an d o sucede lo m enos C o m p a rtir el m u n d o sim bólico de los in fo rm a n te s, su lenguaje
pro g ram a d o y la m a y o r p arte de los m iem b ro s del perso n al están y sus p erspectivas.
de fran co . E s típ ic o q u e los fu n cio n ario s y el perso n al de dirección
de las o rganizaciones tra te n de im p o n e r a los observadores los l í El r a p p o rt ap arece le n ta m e n te en la m a y o ría de las investiga
m ites de cierto s a c o n te cim ie n to s, co m o re u n io n e s en d ía s de fies cio n es de cam po. Y cu an d o aparece, pued e ser te n ta tiv o y frágil.
ta o en d ías de p u e rta s abiertas.
Es d u d o so q u e c u alq u ier p erso n a c o n fíe p o r co m p leto en o tra ,
La m u jeres a veces e n fre n ta n p ro b lem as especiales con los in en to d o s los m o m e n to s y circunstancias. T a l com o n o s lo dice
fo rm an tes, q u e lim itan su investigación (E a ste rd a y y o tro s, 1 977); J o h n J o h n s o n (1 9 7 5 ), el ra p p o rt y la co n fian za p u ed e n crecer y
W arren y R asm ussen, 1977), P or ejem p lo , E a ste rd a y y o tro s a n o ta n dism in u ir en el curso del trab a jo de cam po. C on c ierto s in fo rm a n
q u e los varones de m a y o r edad con frecu en cia a c tú a n de m o d o tes n u n c a se llega a estab lecer u n v erd ad e ro ra p p o rt. J o h n so n (1 9 7 5 ,
p a te rn a l con las m ujeres jó v en es; en u n e stu d io sobre u n a m orgue, págs. 141-1 4 2 ) escribe:
u n m édico in te n tó “ p ro te g e r” a u n a jo v en investigadora tra ta n d o
de q u e n o viera los “ casos fe o s” .
Hacia el final de las investigaciones sobre el bienestar llegué a la co n clu
S e d eb e tratar d e resistir a los in te n to s de los in fo rm a n te s te n sión de que n o existe la posibilidad realista de desarrollar relaciones de confían-
LA OBSERVACION PARTICIPANTE 57
56 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
Los in v estig ad o res d eb en ser cu id ad o so s en c u a n to a n o revelar m u e stra de d e sap ro b ació n . P or su p arte , tra tó de ignorar e sto s
ciertas cosas q u e los in fo rm a n te s han d ic h o , au n q u e n o lo h ay a n a c to s d el m e jo r m o d o q u e p u d o .2
h e c h o en privado. D esplegar u n co n o c im ie n to excesivo hace al F in e (1 9 8 0 ) in fo rm a q u e fu e p u esto a p ru e b a p o r los n iñ o s en
o b se rv ad o r am e n az a n te y p o te n c ia lm e n te peligroso. su e s tu d io so b re la p e q u e ñ a liga de b éisbol. P o r eje m p lo , in iciaro n
L os in fo rm a n te s p u e d e n ta m b ién ser re n u e n te s a ex p resa r lo d esó rd en es ru id o so s y se in sta la b an d e sap acib lem en te en sus alo
q u e sien ten si el o b serv ad o r a c tú a com o dem asiado e n te ra d o . Per ja m ie n to s, en presencia del o b serv ad o r, p ara evaluarlo. E n vista
m ita q u e la gente hable con. lib erta d . D escubrirá q u e m u c h a s p e r de las d ific u ltad e s p resen ta d a s p o r la d iferen cia generacional, era
sonas tien en creencias q u e son im precisas cu an d o n o p a te n te m e n te im p o rta n te p a ra él to m a r d ista n cia resp ec to de u n ro l a d u lto de
absurdas. N o es necesario corregir esas creencias, con lo cu al sólo supervisión, p ara ganar la co n fia n za de los p eq u eñ o s.
se consigue q u e la gen te se in h ib a en n u e stra presencia. El o b serv ad o r p a rtic ip a n te cam ina so b re u n a delgada lín e a q u e
separa al p a rtic ip a n te activ o ( “ p a rtic ip a n te com o o b se rv a d o r” )
y el o b serv ad o r pasivo ( “ o b se rv a d o r co m o p a rtic ip a n te ” ) (G o ld ,
Interesarse 1958; J u n k e r, 1960). H ay claras o p o rtu n id a d e s en las q u e es p re
ferible n o ser ac e p ta d o com o a u té n tic o m iem b ro del escenario o
Innecesario es aclarar q u e h a y q u e in teresarse en lo q u e la g en g ru p o .
te tiene q u e decir. S í, a veces e s fácil ab u rrirse en el cam po, en C ua n d o el c o m p ro m iso coloca a l o b serva d o r en una situ a c ió n
esp ecial si u n o se e n c u e n tra en la situ ació n de q u e alguien m o n o p o c o m p e titiv a co n los in fo rm a n te s, lo m e jo r es retirarse. A veces
lice la conversación con te m a s a p a re n te m e n te triviales o irrelevan es d ifíc il d ejar a u n lado al p ro p io ego. L o m ism o q u e las o tra s p e r
tes. H ay m o d o s p ara canalizar u n a conversación y evitar su tilm e n te sonas, los o b serv ad o res tien en u n c o n c e p to de sí m ism os q u e d e
a ciertas p ersonas. A algunos de e sto s ú ltim o s nos referim o s en fe n d e r y q u ie ren q u e se piense de ellos q u e son ingeniosos, b rilla n
este c a p ítu lo y e n n u e s tro e x am en de las en trev istas. tes y sex u alm en te atractiv o s. E n un e stu d io so b re u n a sala de r e
d acc ió n , R asm ussen halló q u e a u n q u e p resen tarse co m o el “ tip o
jo v e n y lin d o con el q u e se p u ed en hacer c ita s ” p e rm itía co n q u is
ta r a p e rio d istas de sexo fe m e n in o , e n ajen ab a a los d e sexo m a sc u
PA RTIC IPA C IO N lino (W arren y R asm ussen, 1977).
T a m b ié n se d e b e evita r a ctu a r y hablar de m o d o s q u e no se a d e
Cuando el compromiso activo en las actividades de las perso cúan a la p ro p ia p ersonalidad. P or ejem p lo , a u n q u e es preciso ves
nas es esencial para lograr la aceptación, hay que participar por tirse co m o p a ra n o d e se n to n a r en el escenario (u sa r ro p a in fo rm a l
todos los medios, pero sabiendo dónde trazar la línea divisoria . o fo rm al si las personas hacen u n a u o tra cosa; si ellas visten de
E n algunos escen ario s se d ebe p a rtic ip a r en actividades m argina m a n eras d ifere n tes, tra ta r de h allar u n e stilo n e u tro ), u n o n o d e
les. V an M aanen (1 9 8 2 , pág. 114) q u e presenció m u c h o s casos de b ería po n erse n ad a q u e lo haga sentirse in c ó m o d o o n o n a tu ra l.
b ru ta lid a d policial, escribe: “ S ólo las p ru eb as p rácticas d e m o stra A n álo g am en te , es sensato n o em p le a r el v o cab u lario y la fo rm a
rá n q u e u n o es digno de co n fia n z a” . de h a b la r de la gente h asta q u e u n o los d o m in e y surjan en su c o n
El p e rso n a l de a te n c ió n d el e stu d io in stitu c io n a l con fre c u e n versación n a tu ra lm e n te , W hyte (1 9 5 5 , pág. 3 0 4 ) a p re n d ió esta lec
cia m o lestó a los in d iv id u o s q u e estab a n a su cargo y abusó cruel ción cu an d o , cam in an d o p o r la calle con u n g ru p o de esq u in a,
m e n te de ellos: re c ib iero n bald azo s de agua, fu ero n g o lp ead o s, tra ta n d o de e n tra r en el e sp íritu de la conversación trivial, se de
obligados a p ra c tic ar fellatio , a tragar cigarrillos en cen d id o s, in d u s a tó en u n a sarta de o b scen id ad es. W hyte in fo rm a lo q u e o c u rrió :
cidos a g o lp ear a o tro s in te rn a d o s y a ta d o s a las cam as (e l p erso “ D oc m e n eó la cabeza y dijo: ‘Bill, n o se su p o n e q u e seas así. Eso
n a l sab ía cóm o hacer estas cosas sin d ejar m arcas). A u n q u e el o b n o su en a co m o algo tu y o ’ ” .
servador fu e su tilm e n te a le n ta d o a sum arse a esos abusos, n u n c a
se ejerció so b re él u n a fu e rte p resió n en ta l sen tid o . N o o b sta n te , 2Véase la sección “ La ética en el cam po” , en este cap ítu lo , para un exa
se lo observ ab a a su vez m u y e stre c h a m e n te , p o r si d ab a alguna m en de los problem as éticos suscitados p o r esta investigación.
60 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA OBSERVACION PARTICIPANTE 61
El “ p e lo te o ” era un p a satiem p o co m ú n e n tre los e n tre n a d o s N ingún e x am en sobre el ra p p o rt sería c o m p le to sin la m ención
en el p rogram a para d esem pleados. P o r “ p e lo te o ” se e n te n d ía u n del ra p p o rt e xc esivo (M iller, 1952). A u n q u e e x iste n ejem plos de
in te rc a m b io v erb al co m p e titiv o c u y o o b je to era h acer callar y de investigadores de cam p o que se c o n v irtiero n en “ n a tiv o s” , a b a n d o
rro ta r a o tra p erso n a m e d ia n te el h á b il em pleo de frases con doble n a n d o su ro l y u n ién d o se a los grupos q u e e sta b a n estu d ia n d o , el
se n tid o (H an n erz, 1969; H o rto n , 1967). El o bservador fu e o b je to p ro b lem a m ás c o m ú n es la id e n tificació n excesiva con los in fo r
de las b ro m as de los e n tre n a d o s y, después de u n o s d ía s de o b ser m an tes, C om o lo señala M iller, es fácil ser afe c tad o p o r am istades
vación, fu e a len tan d o p o r ellos a co m p ro m ete rse en in tercam b io s del cam p o al p u n to de ren u n cia r a lín eas em b arazo sas de in daga
verbales sobre su p o te n c ia co m o am an te y su cap acid ad co m o b eb e ción o, lo que es p eo r, de a b a n d o n a r la p erspectiva c rític a q u e el
dor. A u n q u e él g rad u alm en te co m en zó a p a rtic ip a r en tales in te r trabajo de c am p o req u iere. El p ro b lem a del ra p p o rt excesivo su b ra
cam bios, p ro n to co m p re n d ió q u e le fa ltab a h ab ilid ad para desem ya la im p o rta n c ia de estab lecer rela cio n es co o p erativ as tales com o
peñarse bien. P rim ero co n sid eró su in e p titu d p ara “ p e lo te a r” co las de la investigación de cam p o en e q u ip o .
m o u n a barrera. P ero a m ed id a q u e el e stu d io p rogresaba descubrió
que en realid ad se tra ta b a de u n a v entaja. C om o n o sab ía ju g a r bien,
n o se lo fo rz a b a a in terv en ir en esos in terc a m b io s, que era n cada INFORMANTES CLAVES
vez m ás rep etitiv o s, y p o d ía c o n ce n trarse en la recolección de d a
tos. Id e alm e n te, los observadores p a rtic ip a n te s desarrollan relacio
T a m b ién e x iste n situ a c io n e s en las cuales u n o desea apartarse nes estrech as y ab iertas con to d o s los in fo rm an tes. Pero, com o ya
d e su e stilo para señalar ¡as d iferen cia s q u e lo d istin g u en d e los lo h em o s d ic h o a n te rio rm e n te , el ra p p o rt y la co n fian za ap arecen
in fo rm a n te s. P olsky (1 9 6 9 ) ex am in a las cuerdás flojas por las q u e le n ta m e n te en la investigación de cam p o . C on algunos in fo rm a n
se d esplazan los investigadores al tra ta r de n o d ese n to n a r con el tes, el in v estig ad o r n u n ca llegará al rapport.
escenario social sin fingir ser algo q u e n o son. E n un e stu d io sobre P or lo general, los investigadores de cam p o tra ta n de cultivar
c o n su m id o res d e h e ro ín a , P olsky insiste en usar cam isas de m angas rela cio n es estrech as con u n a o dos personas resp eta d as y co n o ce
c o rta s y u n reloj co sto so ; am b as cosas p e rm itía n saber a c u alq u ier doras en las prim eras etap as de la investigación. A estas personas
recién llegado q u e él n o era ad icto . se las d en o m in a in fo rm a n te s claves. E n el fo lk lo re de la observa
D e b e evitarse cu a lq u ier p a rticip a ció n q u e o b sta cu lice la capa ció n p a rtic ip a n te , los in fo rm a n te s claves son casi figuras heroicas.
cid a d d e l in v estig a d o r para reco g er datos. E n su prisa p o r ser a c e p ta Son los m e jo res am igos de los investigadores en el cam po. El D oc
dos p o r los in fo rm a n te s, algunos o b servadores q u ed an ab so rb id o s de W hyte (1 9 5 5 ) y el T ally de L iebow (1 9 6 7 ) c o n stitu y e n ejem plos
e n la p a rticip ació n activa. C o nocem os a u n o b serv ad o r que, en su n o tab les.
prim er d ía en u n a escuela, alcanzó a o ír q u e los m aestro s e x p re sa L os in fo rm a n te s claves ap a d rin a n al investigador en el escenario
ban el deseo de te n e r u n ta lle r de e n tre n a m ie n to sensorial. P u esto y son sus fu e n te s prim arias de in fo rm ac ió n (F in e, 1980). En espe
q u e él h a b ía c o n d u cid o cierto n ú m e ro de tales talleres p rev iam en cial d u ra n te el p rim e r d ía en el cam p o , los observadores tra ta n de
te, de in m ed iato se ofreció para ay u d arlo s. T erm in ó a b a n d o n a n d o e n c o n tra r personas que “ los co b ijen bajo el ala” : los m u e stra n ,
la investigación. los p re se n ta n a o tro s, re sp o n d e n por ellos, les dicen cóm o deben
Los investigadores de c am p o tien en ta m b ié n q u e cuidarse de a c tu a r y le h ace n saber cóm o son vistos p o r o tro s. W hyte (1 9 5 5 ,
n o ser e x p lo ta d o s p o r los in fo rm a n te s. E x iste u n a d iferencia e n pág. 2 9 2 ) refiere las p alab ras q u e D oc le dirigió en su p rim er en
tre estab lecer ra p p o rt y ser tra ta d o co m o u n títe re . P olsky so stie c u e n tro :
ne que los investigadores d eb en saber p o n e r lím ite s a los in fo rm a n
tes. P olsky (1 9 6 9 , pág. 128) o frece el ejem p lo siguiente: “ H e te n i “ ...D ígam e qué es lo que quiere ver, y yo me ocuparé de arreglarlo. C uan
do n o tic ia s de u n asisten te social que tra b a ja b a con pandillas vio do quiera alguna inform ación, yo preguntaré y usted escuche. Cuando quiera
lentas, ta n inseguro, ta n incap az de ‘tra z a r el lím ite ’ por m iedo a conocer la filosofía de vida de ellos, yo iniciaré una discusión para que surja
ser d o m in a d o p o r la fu erza, q u e llegó a re te n e r y o c u lta r arm as y usted se en tere. Si hay alguna o tra cosa que quiere conseguir, haré teatro
que h a b ía n sido u tiliz a d a s en asesinatos” . para usted. No tendrá ningún problem a; viene com o amigo m ío ... H ay una
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA OBSERVACION PARTICIPANTE 63
cam p o , los o b serv ad o res d ed ican una ate n c ió n creciente a hallar caban los a c o n te c im ie n to s d el d ía y los m ás re c ie n te s ru m o re s ins
m o d o s de am p liar sus c o n o cim ie n to s so b re el escen ario y los in fo r titu cio n ales.
m an tes. A co n tin u a c ió n p re se n ta m o s algunas tá ctic as para lograrlo. 2. E n el p rim er d ía de su e stu d io , el o b serv ad o r se q u e d ó ro n
d an d o con el p erso n al a la te rm in ac ió n del tu rn o cu an d o a q u él
hab lab a sobre ir a to m a r u n trago a la salida. G racias a esa a c titu d
Actuar como ingenuo poco elegante consiguió q u e lo in v itaran a u n b ar de la zo n a fre
cu e n ta d o p o r los em pleados.
Para m u c h o s observadores, presen tarse com o e x tra ñ o s ingenuos 3. E l o b serv ad o r q u e b ró la resisten cia de Sam cu ando o cu rrió
p ero in teresad o s c o n stitu y e u n m o d o eficaz de o b te n e r d ato s (L o f- q u e fu e a visitar la sala u n a ta rd e e n q u e sólo el h o m b re y u n co m
land, 1971; S anders, 1980). S an d ers (1 9 8 0 , pág. 164) a n o ta q u e p a ñ e ro e sta b a n tra b a ja n d o , y lo e n c o n tró a solas en la o ficin a del
al p resen tarse com o “ in c o m p e te n te a c e p ta b le ” u n o pued e fo rm u la r personal.
p reg u n ta s sobre “ lo q u e to d o el m u n d o sabe” . De los e x tra ñ o s se
espera cierto grado de in g en u id ad resp ecto de u n escenario. Por La m a y o r p a rte de los o b serv ad o res escu ch a n conversaciones
ejem plo, n o se su p o n e q u e u n o b serv ad o r en u n a escuela co n o zca a través de las p u erta s y tr a ta n de conseguir co p ias de co m u n ica
los planes de estu d io y los te sts estan d a rizad o s. En el estu d io in s ti ciones in te rn a s y o tro s d o cu m e n to s. E scu ch a n d o su b re p tic ia m e n te
tu c io n a l, el o b serv ad o r aplicó u n a estrateg ia para lograr acceso a con su tileza a veces se o b tie n e n d ato s im p o rta n te s q u e n o p o d ría n
los reg istro s de la sala fo rm u lan d o p reg u n ta s ingenuas, so b re los lograrse de o tra m an era. D esde luego, el q u e es d escu b ierto a fro n ta
c o cien te s de in teligencia de los resid e n te s y sobre a c o n tecim ien to s u n a situ a ció n em b arazo sa (J o h n so n , 1975).
d e term in ad o s, q u e él sabía q u e el p erso n al no p o d ía re sp o n d e r sin
c o n su ltar los archivos.
Los informantes no deben saber exactamente qué es lo que estudiamos
o pongan en escena d ete rm in a d o s a c o n te cim ie n to s para q u e él los rán lo que la g en te diga y haga. A lgunos o b serv ad o res realizan e n tre
vea. El d iseñ o del ya d esc rip to estu d io so b re la fam ilia exigió una vistas e s tru c tu ra d a s hacia el fin al de su trab a jo de cam po. A lth eid e
serie de e n tre v istas con los p ro g en ito res y o b servaciones en el h o (1 9 8 0 ) in fo rm a q u e cu an d o está p ró x im o a d ejar el escenario se
gar, e n tre ellas la o b servación de las ru tin a s de la hora de acostarse vuelve m u c h o m ás agresivo en sus p reg u n ta s, e x p lo ra n d o p ro b le
de los n iñ o s. L os tra b a ja d o re s de cam p o o b servaron d iferencias mas p o lític o s delicados.
dram áticas en el m o d o en q u e actu aro n algunos p ad res d u ra n te
las en tre v istas (p o r u n a p a rte ) y las observaciones p rep ro g ram ad as
(p o r la o tra ). E n la m a y o r p arte de las fam ilias los n iñ o s e sta b a n FORMULANDO PREGUNTAS
m e jo r vestidos y te n ía n m ás ju g u e te s a su a lre d e d o r los d ía s de las
observaciones. D u ra n te en tre v istas n o c tu rn a s, los trab a ja d o re s de A u n q u e los observadores p a rtic ip a n te s e n tra n en el cam p o con
cam p o e n c o n tra ro n q u e en m u c h as fam ilias n o h a b ía n in g u n a ru tin a in te rro g a n te s am plios en m e n te , an tes de seguir lín eas específicas
p er se para la h o ra de a c o sta r a los niños. E sto s se q u e d ab a n d o rm i de in d ag ació n p erm ite n q u e los tem as em erjan en el escenario.
dos fre n te al televisor en algún m o m e n to d espués de q u e cayera la In ic ialm e n te , los in vestig a d o res de c a m p o fo r m u la n p reg u n ta s c o
n o ch e. C u an d o los tra b a jad o res de cam p o volvieron para llevar a m o para p e r m itir q u e ¡a g e n te hable sobre lo q u e tie n e en m e n te
cabo las observaciones p rean u n ciad as, so b re la hora de acostarse y lo q u e la p reo cu p a sin fo rza rla a resp o n d e r a los in tereses, p r e o
algunos p ad res en realidad pusieron en escena d eterm in a d as r u ti c u p a cio n es o p re c o n c e p to s de los observadores.
n as p ara q u e ellos las o bservaran (d icién d o le al n iñ o que estuviera Al c o m ie n z o d e u n e stu d io , los ob serv ad o res fo rm u la n p re
listo para aco starse te m p ra n o , a rro p á n d o lo en la cam a, e tc é te ra ). g u n tas n o directivas y q u e n o involucran ju icio s de valor. U tilice
Al in fo rm a r a los p ad res sobre qué era lo q u e se q u e ría ver, los las e x p resio n es con las q u e co m ú n m e n te inicia u n a conversación:
trab a jad o res de cam p o , n o d e lib e ra d am en te , alen taro n a algunos “ ¿C ó m o an d a to d o ? ” , “ ¿L e gusta e sto ? ” , “ ¿P uede h ab larm e u n
p ad res a fa b ric ar a c o n te c im ie n to s, sea p o rq u e quisieran p arec er p o c o so b re este lugar?” E ste tip o de p reg u n ta s p e rm ite n q u e la
“ b u en o s p a d re s” o ser co o p erativ o s y p ro p o rc io n a r a los in v esti g en te re sp o n d a a su m an era y con su p ro p ia perspectiva. O tro m o d o
gadores lo q u e ellos deseaban. ad ec u a d o de lograr q u e las personas h ab len in icialm en te consiste
en aguardar q u e suceda algo, y después p re g u n ta r acerca de ello.
Ya hem os d ic h o que se espera q u e los recién llegados sean in genuos
Se pueden emplear tácticas de campo agresivas y hagan p re g u n ta s sobre cosas que n o han visto antes.
después de haberse llegado a comprender el escenario S a b e r q u é es lo q u e no d eb e p reg u n ta rse p u e d e ser tan im p o r
ta n te c o m o sa b er q u é preguntar. S anders (1 9 8 0 ) señala q u e cu ando
Al p rin cip io de u n e stu d io , nos c o n d u cim o s com o para re d u c ir u n o está e s tu d ia n d o a personas c o m p ro m etid a s en actividades cues
al m ín im o los e fe c to s rea ctivo s (W ebb y o tro s , 1 9 6 6 ); n u e stra m e ta tio n ab les desde el p u n to de vista legal, las p reg u n ta s inadecuadas
es q u e la gente actú e en n u e stra presencia ta n n a tu ra lm e n te com o p u e d e n ser ra z o n a b lem e n te in te rp re ta d a s c o m o signo de que el
sea posible (sab ien d o q u e p ro d u c im o s algún e fe c to p o r el h ech o in v estig ad o r es un d elato r. V an M aanen (1 9 8 2 ) afirm a q u e cu al
de e sta r allí). P or ejem p lo , los observadores p artic ip a n te s no ro n q u ier fo rm a de in te rro g a to rio so sten id o im plica evaluación. E n el
dan con a n o ta d o re s o cuestio n ario s, no to m a n n o ta s ni fo rm u lan e stu d io in s titu c io n a l, el o b serv ad o r sólo fo rm u ló p reg u n ta s direc
u n a gran c a n tid a d de p reg u n ta s e stru c tu rad a s. T al com o lo so stie tas sobre el m a ltra to a un em p lead o (y esto después de unas cu an
ne Jac k D ouglas (1 9 7 6 ), c u a n to m ás c o n tro la d a está u n a in v esti tas cervezas), au n q u e ése era u n o de los fo co s principales de la
gación, ta n to m ás se aleja de la in teracció n n a tu ra l y m a y o r es la investigación. El te m a era d em asiado delicado y explosivo com o
p ro b ab ilid ad de que u n o term in e e stu d ia n d o los efe c to s de los p ara e x p lo ra rlo de m anera directa.
p ro c e d im ie n to s de investigación. S ab em o s de un g ru p o de o b serv ad o res q u e, en u n a visita a u n
E n u n a eta p a u lte rio r de la investigación, se p u e d e n em plear h o sp ita l p siq u iá tric o , hizo p re g u n ta s a un supervisor sobre las h a b i
táctic as intrusivas o agresivas, sab ien d o ya lo b a stan te so b re el tacio n es de aislam iento: “ ¿Se les p erm ite ir al b a ñ o ? ” , “ ¿Les alcan
escenario c o m o p ara evaluar el m o d o en que tales tá ctic as a fe c ta zan co m id a cu a n d o están a llí? ” AI supervisor lo encolerizaron
LA OBSERVACION PARTICIPANTE 71
70 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
Prim ero, los interlo cu to res aprendieron qu e yo estaba “ en la cosa” , que h a m ie n to para el em p leo , los d irec to re s y los e n tre n a d o s u tiliz ab an
bía atravesado la apariencia ex terio r pública de la realidad social subyacente. té rm in o s especiales para referirse u n o s a o tro s , té rm in o s q u e in d i
Se desalentaba la pretensión de ap aren tar, p orque ellos sabían que yo podría caban la d esco n fian za q u e e x istía en el escenario. A lgunos d ire c to
diferenciarla de la inform ación de bam balinas y p orque podía hacerlos apare res llam ab an “ e n tre n a d o s p ro fe sio n a le s” a p erso n as q u e h a b ía n
cer com o o cultando algo. En segundo lugar, el em pleo de detalles que sólo p o
p artic ip a d o en o tro s p ro g ram as de e n tre n a m ie n to . A lgunos e n tre
d ía conocer una persona “ de d e n tro ” posiblem ente tranquilizaba a in fo rm an
n a d o s, p o r su p arte, d e n o m in a b a n a los d irec to re s del p rogram a
tes renuentes. Con frecuencia yo ten ía la im presión de que los interlocutores
se sen tían liberados por el conocim iento de que ellos no eran las únicas p er “ ru fian es de la p o b rez a ” , frase q u e sugería q u e v iv ían a costa de
sonas que h ab ían hecho tales descubrim ientos, de que la responsabilidad in i las n ecesid ad es de o tra s personas.
cial caía sobre o tro , y de que h ab ían tenido buenas razones para confiar en U n v o ca b u lario p u e d e p o seer in c o rp o ra d o s cierto s supuestos.
m í, antes de to d o . E n las in stitu c io n e s para los d e n o m in a d o s “ re ta rd a d o s m en tale s” ,
p o r ejetm p lo , a las activ id ad es sociales se las llam a “ te ra p ia ” y “ p ro
H o ffm an n ta m b ié n to m a n o ta de q u e d ejan d o caer in fo rm a c ió n g ram a ció n ” ; “ e n tre n a m ie n to m o tiv a c io n a l” y “ te ra p ia recreacio -
c o n fid e n cial el investigador d esalien ta q u e los in fo rm a n te s re p a n a l” son n o m b re s p ara las cam in atas, la p in tu ra y actividades sim i
sen p u n to s ya fam iliares y los c o n d u ce a q u e d en resp u estas signi lares (T a y lo r y B ogdan, 1980).
ficativas para los in tereses de la observación. A lgunos o b serv ad o res so n in cap aces de deslizarse p o r en tre
la jerg a y los v o cabularios profesionales. A c e p ta n sin c rític a los
su p u esto s q u e e stá n d etrá s de las categ o rías de la p ro fesió n . T é rm i
EL APRENDIZAJE DEL LENGUAJE n o s co m o “ e sq u iz o id e ” , “ p a ra n o id e ” y “ p s ic ò tic o ” poseen pocos
significados c o n c re to s , y se basan m ás en id eo lo g ías p siq u iátricas
Un asp ecto im p o rta n te de la observación p a rtic ip a n te consiste q u e el “ c o n o c im ie n to c ie n tífic o ” (Szasz, 1970). De m o d o análogo,
en a p re n d e r el m o d o en q u e la gente u tiliza el lenguaje (B ecker el v o cab u lario q u e se usa en m u c h o s escenarios e d u ca cio n ales re fle
y G eer, 1957; S p rad ley , 1980). L o s in vestig a d o res de ca m p o d e b e n ja te n d e n cia s de clase y raciales (C ico u rel y K itsu se, 1963). A los
p a rtir d e la p rem isa d e q u e las palabras y s ím b o lo s u tiliza d o s e n n iñ o s de clase baja q u e n o ap re n d e n a leer o son d estru ctiv o s se
sus p ro p io s m u n d o s p u e d e n te n er sig n ifica d o s d ife re n te s en los los ro tu la com o “ re ta rd a d o s ed u c a b le s” , “ carenciados cu ltu ra le s”
m u n d o s d e sus in fo rm a n te s. D eben ta m b ién sin to n izar y ex p lo ra r y “ em o c io n a lm e n te p e rtu rb a d o s ” , m ie n tra s q u e si n iñ o s de clase
los significados de p alab ras con las cuales n o están fam iliarizados. m edia p re se n ta n las m ism as c o n d u c ta s p ro b a b le m e n te se co n sid e
Casi siem pre los ob serv ad o res se e n c u e n tra n con nuevas p ala re q u e p ad ec en “ in cap acid ad p ara el ap ren d iz a je” o “ disfu n ció n
bras y sím b o lo s. C u alq u ier g ru p o , en especial u n o separado de la cereb ra l m ín im a ” .
sociedad global, desarrolla su p ro p io v o cab u lario . Por ejem p lo , E n algunos escenarios, las p erso n as u tiliz a n v o cabularios esp e
W allace (1 9 6 8 ) p ro p o rc io n a u n glosario de té rm in o s em p lead o s en ciales p a ra tra z a r lín eas de acción. D en o m in ar a u n individuo “ re
el bajo fo n d o : frijo lería , re sta u ra n te b a ra to ; m u e rto , vagabundo ta rd a d o p ro fu n d o ” o “ d iscap acitad o severo” pu ed e servir para
re tira d o ; badajo, el tip o in ferio r de v ag ab u n d o ; sota, d in e ro ; m e r m a n te n e r a esa persona in te rn a d a en u n a in stitu c ió n . A u n niño
cado d e esclavos, agencia de em pleos de la esquina. A n álo g am en te, al q u e se llam a “ p e rtu rb a d o e m o c io n a l” se lo pued e ex p u lsar del
G iallo m b ard o (1 9 6 6 ) p resen ta el argot, el lenguaje especial, de u n a colegio.
cárcel de m ujeres: casa d e sabandijas, m an ico m io , in stitu c ió n para E s p reciso a p ren d er a e xa m in a r los vocabularios en fu n c ió n d e
insanos o d e fec tu o so s m e n tale s; carnicero, m édico de la cárcel; los s u p u e s to s y p r o p ó sito s d e los usuarios, y n o c o m o una carac
señalera, presa q u e in te n ta iniciar una relación sexual con o tra teriza ció n o b je tiv a d e las p erso n a s u o b je to s d e referencia. E sto se
m ás joven. aplica ta m b ié n a las p alab ras bien definidas. De u n a perso n a des-
E l v ocabulario em p lead o en u n escenario p o r lo general p ro crip ta com o “ n o a m b u la to ria ” p o d ría pensarse q u e es a b so lu ta m e n
p o rcio n a indicios im p o rta n te s sobre el m o d o en q u e las perso n as te in c ap az de cam inar. P ero en clínicas e in stitu c io n e s con p o co
defin en situ a cio n es y clasifican su m u n d o , de m o d o q u e sugiere p erso n al el té rm in o p o d ría designar a p erso n as q u e cam in an si
lín eas de in dagación e in terro g ació n . E n el program a de e n tre n a tie n e n u n m ín im o de ay u d a.
74- LA OBSERVACION PARTICIPANTE 75
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
que in c lu ía p reg u n ta s sobre lo que le g u stab a y disgustaba en el der los significados, p erspectivas y d efin icio n es de la g en te. De
vecindario. C u an d o el investigador hizo las p reg u n ta s con el gra hecho, la precisión que el o b serv ad o r e x p e rim e n ta d o in teresad o
b ad o r en fu n c io n a m ie n to , la m ad re dio respuestas suaves a in te en este nivel de análisis p u e d a ganar m ed ian te el uso de u n graba
rro g an te s so b re aq u el te m a y sobre los cam bios que h a b ía n o c u d o r es p ro b a b le m e n te ilusoria.
rrid o desde que ella vivía allí. N u n ca m e n cio n ó la raza. D espués H ay unos pocos casos en los que es aco n sejab le to m ar n o tas
de q u e la en tre v ista se c o m p le tó y de que el g rab ad o r se d etu v ie en el cam po. Más que la g rab ació n , la to m a de n o ta s re c u e rd a a
ra, el e n tre v ista d o r suscitó de n u ev o u n a conversación acerca de la la g en te q u e está b ajo u n a vigilancia c o n sta n te y la aleja de áreas
m ism a c u estió n y la m ad re volvió a quejarse p o r la ca n tid ad de n e e n las cuales el o b serv ad o r está in teresad o . C om o ya lo hem os se
gros que se h a b ía n m u d ad o . C onclusión: nadie, o p o r lo m enos ñ alad o , en m u ch as situ a cio n es el o b serv ad o r desea d istraer la a te n
m u y pocas personas, quieren ser racistas registrados. E n o tra s p a ción de los in fo rm a n te s re sp e c to de los ob jetiv o s de la investiga
labras, es in g e n u o su p o n er que u n in d iv id u o nos revelará in m e d ia ción. U n o de los p o co s casos en q u e se p u e d e n to m a r n o ta s de m o d o
ta m e n te sus c o n d u cta s y p en sam ien to s privados m ie n tra s está siendo n o in tru siv o se da cu an d o o tra s personas ta m b ié n está n to m a n d o
film ad o o grabado. n o ta s, en u n aula o u n e n c u e n tro fo rm al. In clu so en tales ocasiones,
H ay situaciones y escenarios en los que los observadores p u e d e n el in v estig ad o r debe ser discreto.
o b te n e r b u en o s resu ltad o s e m p lea n d o dispositivos m ecánicos para A lgunos observadores se dirigen a algún lugar con privacidad,
el reg istro sin a ltera r d ra m á tic am en te la investigación. El ex celen te com o p o r ejem p lo u n b a ñ o , para a n o ta r palabras y frases claves
estu d io fo to g rá fic o de W hyte (1 9 8 0 ) sobre p eq u eñ o s lugares u rb a que más ta rd e los ay u d a rá n a rec o rd a r a c o n te cim ie n to s p ro d u c i
nos d e m u estra q u e u n a cám ara pu ed e ser u n a h erra m ien ta eficaz dos d u ra n te u n a sesión de o b servación p ro lo n g ad a. Se p u ed e u ti
de investigación en lugares pú b lico s. D el m ism ó m o d o , ha h ab id o lizar una lib re ta o a n o ta d o r p e q u eñ o s, q u e cab en en u n bolsillo
p elícu las d o c u m en ta le s perspicaces de F re d e ríc k W isem an y o tro s , sin hacerse n o ta r. T a n to m ejor si esto nos ay u d a a re c o rd ar cosas
film adas por u n cam aró g rafo q u e p are c ía m overse con u n g ru p o y se pu ed e h acer secretam en te.
de personas y cap tó u n a d im ensión con sid erab le de sus vidas p ri
vadas, au n q u e u n o q u ed a p re g u n tá n d o se h asta qué p u n to la gente
re p re se n tó p ap eles an te las cám aras. E n n u estras en trev istas h em o s LA FORMA DE LAS NOTAS
hallado que d espués de cierto lapso, la gente parece olvidar al gra
b ad o r y h ab la con relativa lib e rta d m ie n tra s se está g rabando. C ada cu al desarro lla su p ro p io m o d o de re d a c ta r las n o ta s de
E s ta m b ié n cierto que h ay algunas p au tas sociales q u e n o p u e cam p o . A u n q u e la fo rm a v a ría de o b serv ad o r a o b serv ad o r, las
d en ser estu d iad as ni analizadas sin dispositivos de registro au d i n o ta s siem pre d eb en p e rm itir la re cu p e ra ció n fácil de los d ato s y
tivos o visuales. A sí, es im p ro b ab le que los observadores rec u e rd e n , c o d ificar (y fra g m e n tar) los tem as. Las siguientes son algunas gu ías
e incluso que ad v iertan , to d o s los m e n u d o s detalles de las p au tas que n o s o tro s tra ta m o s de seguir.
in teraccio n ale s y de las conversaciones, necesarios p ara el análisis
e tn o m e to d o ló g ic o y o tra s lín ea s de indagación. E n u n estu d io 1. C o m e n za r cada c o n ju n to d e n o ta s co n una carátula titulada.
sobre las p a u ta s de in teracció n de los niños y la socialización de Esa carátu la debe in clu ir la fech a, el m o m e n to y el lugar de la obser
pares, L o th a r K rap p m a n n y H ans O sw ald, del In s titu to M ax P lanck v ación, y el d ía y el m o m e n to en que se realizó e l registro p o r es
de la U niversidad Libre de B erlín , u tiliz a ro n dos ob serv ad o res to m a n crito . A lgunos o b serv ad o res titu la n cada c o n ju n to de n o ta s con
do n o tas d etalladas y una cám ara de video al m ism o tiem p o , en u n a frase q u e les rec u e rd a el c o n te n id o cu a n d o rec u rre n al m a
salones de clase. te ria l para c o n tro la r algo.
E n la m a y o r p arte de los estu d io s in te rac c io n ista s sim bólicos 2. I n c lu y a e l diagram a d e l escenario al p rin c ip io d e las notas.
los investigadores no n ecesitan co n fia r en dispositivos m ecánicos T race sus p ro p io s d esp lazam ien to s e in d iq u e en q u é página de las n o
de registro para recoger datos im p o rta n te s. M ediante el e n tre n a tas se describe cada m o v im ie n to . E sto servirá c o m o referen c ia có m o
m ien to y la ex p erien cia, el investigador asim ila recuerdos su fic ie n da cu a n d o se deseen c o n tro la r a c o n te c im ien to s específicos. A aq u e
tes de a c o n tec im ien to s y conversaciones necesarios para c o m p re n llos q u e tie n e n la fo rtu n a de c o n ta r con alguien que lee sus n o ta s,
82 METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION LA OBSERVACION PARTICIPANTE 83
Me acerqué a dos aprendices que estaban trabajando en el m ontaje de la an álogo, n o d iríam o s q u e la s perso n as e stab an en u n a sesión de
radio. El varón me m iró. “ H ola” , dije. El contestó “H ola” y continuó con “ te ra p ia o c u p a c io n a l” ; re g is tra ría m o s las actividades en térm in o s
lo qu e estaba haciendo. Pregunté: “ ¿H icieron eso (la radio) desde el principio?” descriptivos: “ L as tres m u je re s estab a n sen tad as a la m esa. U na
(C.O. Después de haber dicho esto pensé que era algo estúpido o quizá m uy e sta b a esterilla n d o u n a silla, m ie n tra s las o tra s dos p in ta b a n con
revelador. R epensando la p regunta la en contré tal vez subestim adora. Pregun lápices en lib ro s para c o lo re a r. El m iem b ro del p erso n a l a cargo
tar si lo hab ían hecho to d o desde el principio p o d ía suponer que yo pensaba de la sesión se re firió a estas ac tiv id ad es com o ‘te ra p ia o c u p a c io n a l” ’.
que les faltaba ía capacidad necesaria. El no reaccionó com o si así fuera, pero
Las sensaciones, ev alu ac io n e s e in te rp re ta c io n e s del investiga
es posible que eso se pensara realm ente en el centro sobre el desocupado “re
d o r d eb en ser in c lu id as en los “ c o m e n ta rio s del o b se rv a d o r” , A l
sistente . H acer las cosas bien no es lo norm al sino que sorprende. T al vez en
lugar de esperar qu e produzcan y de tratarlo s com o si fueran a producir, se
hace rlo así, p o d rá id e n tific a r áreas p osibles de investigación o a n á
los tra ta com o si el trabajar bien fuera u n evento especial.) lisis sin p re su p o n e r q u e to d o s verán las cosas ex a c ta m e n te com o
él. El e x tra c to siguiente p ro v ie n e de las n o ta s del e stu d io in s titu
El o b serv ad o r o b tu v o a sí u n a co m p re n sió n del m o d o posible cional.
en q u e m ie m b ro s de la d irecció n d e fin ía n a los ap ren d ices, reflejan
do su p ro p io co m en tario . Cuando entré en el d o rm ito rio más pequeño, u n fuerte olor de excrem en
to s y orina m ezclado con el de an tisép tico im pregnaba el aire. (C.O. El o lo r me
E n los “ co m en tario s del o b serv ad o r” , el o b servador p a rtic i
pareció repulsivo, al p u n to de q u e q u ería irm e de inm ediato. Pero los em plea
p an te ta m b ié n reg istra ideas e in te rp re ta c io n e s em ergentes. E sto s
dos n o parecen n o tar ese olor. A lgunos pretenden haberse acostum brado a él.
co m en tario s p ro p o rc io n a n u n reg istro c o rrie n te de los in te n to s
O tros nunca lo m encionan. Me pregunto si esto refleja una diferencia entre
del o b serv ad o r p o r e n te n d e r el escenario y se co n v ierten en e x tre yo y ellos, o si refleja el hecho d e que, com parado con ellos, yo soy u n recién
m a d am en te valiosos d u ra n te la fase de análisis de la investigación. llegado a la sala.)
El c o m e n ta rio siguiente e stá to m a d o de las n o ta s de cam p o de la
investigación in stitu c io n a l.
U na d escrip ció n d e talla d a del escen ario y de la posició n de las
p erso n as en su seno p ro p o rc io n a im p o rta n te s ap reh e n sio n es sobre
(C.O. M uchos internados de esta sala recogen y atesoran cosas ap aren te
m ente insignificantes. Esto es análogo a lo que G offm an escribe sobre in s titu la n a tu ra le z a de las activ id ad es de los p artic ip a n te s, sus p au tas de
ciones de este tip o . Tengo que com enzar estudiando esto.) in te ra c c ió n , sus persp ectiv as y m o d o s de presen tarse a n te los o tro s.
E n m u c h as in stitu cio n e s to ta le s , las regiones fro n ta le s o de fach ad a
(las áreas visibles a los ajen o s) están p rep arad as p ara p resen tar u n a
DESCRIPCIONES DE ESCENARIOS Y ACTIVIDADES ap a rie n cia de refugios b en ig n o s, id ílic o s, en los que los in te rn a d o s
recib en u n c u id ad o y tra ta m ie n to ad ec u ad o s (G o ffm an , 1961;
E n las n o ta s de cam p o debe describirse el escenario de la in v esti T ay lo r, 1977; T a y lo r y B o g d an , 1980). A sí los te rre n o s de la m a
gación y las activ id ad es de las personas. Al re d a c ta r las n o ta s, hay y o ría de las in stitu cio n e s e s tá n llenos de grandes árboles, son m i
que esfo rzarse p o r describir el escen ario y las actividades con de n u c io sa m e n te cu id ad o s p o r ja rd in e ro s y poseen edificios im p o
talles suficientes com o p ara d a r fo rm a a u n a im agen m e n ta l del n en tes. Las o ficin as de la ad m in istra c ió n e sta rá n con to d a p ro b a
lugar y de lo q u e en él o cu rre. A lgunos investigadores escriben b ilidad en u n a e s tru c tu ra co lo n ial o v ic to rian a , con rev estim ien
sus n o tas de cam p o bajo la fo rm a d e n arracio n es eventuales de lo to s de m a d e ra y pisos c u id a d o sa m en te lu stra d o s. L as in stitu c io
q u e u n a cám ara c a p ta ría en u n a película. nes cu e n ta n a veces con salas especiales d estin ad a s a recib ir las
A l to m a r n o ta s d e ca m p o , se d eb e te n er e l cu id a d o d e em p lea r visitas fam iliares. T al co m o lo señala G o ffm an (1 9 6 1 ), el m o b i
té rm in o s d e sc rip tiv o s y n o evaluativos. P o r ejem p lo , no se descri liario y la d eco ra ció n de estas salas se ap ro x im a m u c h o m ás a las
birá u n a h ab ita c ió n sim p lem en te co m o “ d ep resiv a” ; a n te s bien, n o rm a s e x te rio re s q u e a los lugares d o n d e resid en realm en te los
se escrib irá algo p arecid o a lo siguiente: “ La h a b ita c ió n era re la ti in te rn a d o s.
v am ente o scu ra, con polvo y te larañ as en las esq u in as y en los m arcos E n d ra m á tic o c o n tra ste con esas regiones fro n tales, las re
de las ven tan as, y p in tu ra descascarada en las p a re d e s” . De m o d o g iones in s titu c io n a le s trasera s en las q u e viven los resid en tes están
86 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
LA OBSERVACION PARTICIPANTE 87
DESCRIPCIONES D E PERSONAS
E n m u ch o s escenarios, esp e c ia lm e n te en las organizaciones, la
ro p a y el a sp ecto e x te rio r d ife re n c ia a las personas según su po si
D el m ism o m o d o q u e los escenarios y las actividades, las p er
ción y statu s. A veces los signos de sta tu s son obvios; p o r ejem p lo ,
sonas d e b e n ser cu id a d o sa m e n te descrip ta s e n las notas. C ada p e r
algunas p erso n as llevan ro p a de tra b a jo o u n ifo rm e s, m ien tras q u e
sona tra n sm ite cosas im p o rta n te s so b re sí m ism a y asum e su p u es
o tra s visten trajes o sacos y c o rb a ta s ; las gorras y las ta rjeta s con
to s re sp e cto de o tro s sobre la base del m o d o de vestir, de llevar
el n o m b re ta m b ié n p u e d e n in d ic a r el sta tu s de u n a p erso n a. E n
el cabello, de las jo y a s q u e se usen, de los accesorios, del c o m p o rta
o tro s escen ario s los signos q u e revelan statu s son sutiles y serán
m ie n to y del asp ecto general. G o ffm an (1 9 5 9 , 1963, 1971) u ti
d escu b ie rto s p o r el o b serv ad o r só lo después de cierto lapso pasado
liza la ex p re sió n “ m an ejo de la im p re sió n ” para designar el m o d o
en el cam p o . U n o b serv ad o r n o tó q u e las m ujeres em pleadas en
en que las p erso n as tra ta n de in flu ir activ am en te sobre lo que los
u n a o rg an iz ació n llevaban sus c a rte ra s con ellas a c u alq u ier lugar
o tro s piensan acerca de ellas, a través de sus asp ecto s y acciones.
D ebem os p ercib ir esos rasgos de la g en te que p ro p o rc io n a n
co m p re n sió n sobre có m o ella se ve a sí m ism a y quiere ser vista 3Ryave y Schenkein (1 9 7 4 ) h a n realizado u n estudio etnom etodológico
p o r los o tro s. ¿Q ué tip o de ro p a usa? ¿F o rm al o in fo rm al? ¿Los sobre el m odo en que la gente “ cam ina” . Como ellos lo dem uestran, el cam inar
ho m b res llevan el pelo largo y tie n e n barba o están rapados? ¿En es u n logro práctico en el cual las personas producen y reconocen aspectos
exteriores para moverse en lugares públicos.
LA OBSERVACION PARTICIPANTE 89
88 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
Se deb en tra ta r tam b ién de ap re h e n d e r ritm o s y p a u ta s de elo T al co m o se h a señalado en el c a p ítu lo a n te rio r, en la ob serv a
cució n cu a n d o p u e d e n ser significativos, es decir, cu an d o expresan ción p a rtic ip a n te y en o tra s investigaciones cu alitativ as el diseño
algo im p o rta n te sobre la p erso n a o sobre el m o d o en q u e es p ro b a de la investigación es flexible. Es decir q u e los investigadores cuali
ble q u e los o tro s la p ercib an . ta tiv o s p o r lo general com ienzan con m o d e stia; e n tra n en el cam po,
e n tie n d e n u n escen ario ú n ic o y después d ecid en sobre los o tro s
escenarios q u e h ab rán de estu d iar.
REGISTRO DE LAS PROPIAS OBSERVACIONES Y ACCIONES
A n tes o después, es necesario trazar c ierto s lím ites a la inves
tigación en té rm in o s de n ú m e ro y tipos de escenarios estu d iad o s.
L os ob serv ad o res p a rtic ip a n te s deb en reg istrar su p ro p ia co n L a selección de escenarios o in fo rm a n te s adicionales d ep en d e rá
d u c ta en el cam p o . Las palabras y acciones de las p erso n as sólo de lo q u e se h ay a a p re n d id o y de los intereses de la investigación.
p u e d e n ser co m p re n d id a s si se las ex am in a en el c o n te x to en que A sí, e n el e stu d io in stitu c io n a l el investigador p o d ría haber seguido
fu ero n p ro n u n c ia d a s o realizadas. N o so tro s, co m o observadores u n ’gran n ú m e ro de lín eas d iferen tes de investigación, desde los
p a rtic ip a n tes, fo rm am o s p a rte del c o n te x to . P or ejem p lo , se p o d rá pro g ram as de e n tre n a m ie n to p ara el p erso n al h asta o tro s tip o s de
descubrir que c o m en tario s realizados en resp u esta a u n a p re g u n ta organ izacio n es. P u esto q u e h a b ía desarro llad o u n fu erte in terés
deb en in te rp re ta rse de m o d o d ife re n te que las observaciones e s p o n
90 METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION
LA OBSERVACION PARTICIPANTE
en los cuales tien e lugar la investigación. M ientras que los observa ihui'I..i>í de que se dispone y que las interpretaciones del sujeto sean aporta-
.1,11 honestam ente. El sociólogo m antiene al sujeto o rientado h a d a las cues-
do res p a rtic ip a n te s llevan a cab o sus e stu d io s en situ acio n es de cam
tiinn-s <-n Lis que está interesada la sociología, haciéndole preguntas sobre acon-
po “ n a tu ra le s ” , los en tre v ista d o res realizan los suyos en situ a cio
ii i iiim'iitos que necesitan desarrollo; tra ta de hacer que la historia narrada
nes e sp e c ífic a m e n te p rep arad a s. El o b serv ad o r p a rtic ip a n te o b tie im p i i|iie ver con m aterias que son objeto de registro oficial y con m aterial
ne u n a ex p erie n c ia d irec ta del m u n d o social. El e n tre v ista d o r re ln«i|><>idunado p o r o tras personas que conocen al individuo, el acontecim ien-
posa exclusiva e in d ire c ta m e n te sobre los re lato s de o tro s .2 Los ii. i, el lugar que nos es descripto. Hace que el juego sea honesto con nosotros,
n ro b lem as q u e e sto le crea son ex am in ad o s en la sección siguiente.
P ueden diferenciarse tres tip o s de e n trev istas en p ro fu n d id a d , l,;i h isto ria de vida tien e u n a larga trad ició n en las ciencias socia-
estre c h a m e n te rela cio n ad o s e n tre sí. El p rim ero es la h isto ria d e h y íig u ró de m o d o p ro m in e n te en el trab a jo de la Escuela de Chi-
vida o a u to b io g ra fía so cio ló g ica.3 E n la h isto ria de vida, el inves i .ic,o d u ra n te las d écadas de 1920, 1930 y 1940 (S haw , 1931, 19 6 6 ;
tig ad o r tr a ta de a p reh e n d e r las ex p erien cias destacadas de la vida Sh;iw y o tro s , 1 9 3 8 ; S u th e rla n d , 1937; véase ta m b ié n A ngelí, 1945,
de u n a p erso n a y las d efin icio n es q u e esa p erso n a aplica a tales ex v I razier, 1978). G ran p a rte de las co n sid eracio n es de este capí-
periencias. L a h isto ria de vida p rese n ta la visión de su vida que tie lulo se basan en las historias de vida de u n “ tran se x u a l” (B ogdan,
ne la persona, en sus p ro p ias palabras, en gran m edida com o u n a l l>74) y de dos “ re ta rd a d o s m e n ta le s” (B ogdan y T ay lo r, 1982).
a u to b io g ra fía co m ú n . E. W. B urgess (en S haw , 1966, pág. 4) expli El seg u n d o tip o de en tre v ista s en p ro fu n d id a d se dirigen al
ca la im p o rta n c ia de las h isto rias de vida: ap ren d izaje so b re a c o n te c im ie n to s y actividades q u e no se p u ed e n
observar d ire c ta m e n te . En este tip o de en tre v istas n u estro s in te rlo
En la historia de vida se revela com o de ninguna o tra m anera la vida in
c u to re s son in fo rm a n te s en el m ás v erd ad e ro sen tid o de la palabra.
terior de un a persona, sus luchas m orales, sus éxitos y fracasos en el esfuer
A ctú an c o m o ob serv ad o res del investigador, son sus ojos y o íd o s
zo p o r realizar su destino en un m undo que con dem asiada frecuencia no coin
cide con ella en sus esperanzas e ideales.
en el cam p o . E n ta n to in fo rm a n te s, su ro l n o consiste sim plem ente
en revelar sus p ro p io s m o d o s de ver, sino que d eb e n describir lo
L o q u e d iferen cia la h isto ria de vida de las a u to b io g rafía s p o que sucede y el m o d o en que o tras p erso n as lo p erciben. E n tre los
pulares es el h ech o de q u e el investigador so licita activ am en te el e jem p lo s de este tip o de e n tre v ista se cu e n ta n el estu d io de Erik-
re la to de las e x p erien cias y los m od o s de ver de la persona, y co n s son (1 9 7 6 ) so b re la reacció n de u n a ciu d ad de V irginia O ccid e n tal
tru y e la h isto ria de vida co m o p ro d u c to final. H o w a rd B ecker (1 9 6 6 , a n te u n desastre n a tu ra l, y el e stu d io de D o m h o ff (1 9 7 5 ) sobre
pág. vi) describe e l ro l del in v estig ad o r en las h isto rias de vida so las é lites de p o d e r. La investigación de E rikson no p o d ría h a b e r
ciológicas: se realizad o de o tr o m o d o a m enos que el a u to r se e n c o n tra ra acci
d e n ta lm e n te en el lugar de u n desastre n atu ra l, algo im probable
El sociólogo que recoge un a historia de vida da pasos para asegurar que ella p o r c ie rto , m ien tra s q u e p o d em o s su p o n er q u e D o m h o ff n o h a
cubra to d o lo que querem os saber, que ningún factor o acontecim iento im b ría p o d id o lo grar e l acceso a los lugares ín tim o s frec u en ta d o s
po rtan te sea descuidado, que lo que pretende ser fáctico concuerde con las p o r los p o d e ro so s.
El tip o fin a l de en tre v istas cu alitativ as tiene la finalidad de p ro
2Se puede estudiar el m odo en que las personas actúan en las situaciones p o rc io n a r u n cu a d ro am plio de u n a gam a de escenarios, situ a cio
de entrevista. E strictam ente h ablando, m ás que investigación m ediante e n tre nes o p erso n as. Las en trev istas se u tiliz an para estu d iar u n n ú m e ro
vistas, ésta sería observación participante. re la tiv a m e n te g rande de personas en u n lapso rela tiv am en te breve
si se lo co m p a ra con el tie m p o que re q u e riría u n a investigación m e
■^Muchas de las historias de vida clásicas preparadas por la Escuela de Chi d ian te observ ació n p a rtic ip a n te . Por ejem p lo , p ro b ab le m en te se
cago de sociología, se basaban en realidad en docum entos escritos solicitados p o d ría n realizar varias en tre v istas en p ro fu n d id a d con 20 m aestros
por los investigadores, más que en entrevistas en p ro fundidad. Exam inarem os e m p le a n d o la m ism a c a n tid a d de tiem p o q u e to m a ría u n e stu d io
el p u n to en este mism o capítulo. Asim ism o, en la Escuela de Chicago la frase
de o b servación p a rtic ip a n te en u n aula ú n ica. El e stu d io de R u
“ docum entos personales” se utilizaba por igual para designar m ateriales escri
bín (1 9 7 6 ) so b re fam ilias o b reras, basado en 100 entrevistas de
tos y relatos basados en entrevistas en profundidad.
104 M ETO D O S C U A L IT A T IV O S D E IN V E ST IG A C IO N LA E N T R E V IS T A EN PR O FU N D ID A D 105
talladas con esposas y esposos, es u n b u e n ejem p lo de este tip o de L o s in tereses de la in vestig a ció n son re la tiv a m e n te claros y es
investigación. tán rela tiv a m e n te bien d efin id o s. A u n q u e en la investigación cuali
A u n q u e los investigadores o p ta n p o r u n o u o tro de los tip o s tativa los in tereses de la in vestigación son n ecesa riam e n te am plios
de en trev istas en p ro fu n d id a d con d ifere n tes p ro p ó sito s, las té c y ab ierto s, la claridad y esp ecificid ad de lo q u e se e stá in tere sa d o
nicas básicas son análogas en los tre s tip o s. E n to d o s los casos los en estu d ia r v a ría según los investigadores. P o r ejem p lo , u n inves
investigadores estab lecen ra p p o rt con los in fo rm a n te s a través de tig ad o r pu ed e e sta r in te resa d o en térm in o s generales en escuelas
rep etid o s c o n ta c to s a lo largo de cie rto tie m p o , y desarrollan u n a y m aestro s, m ie n tra s q u e o tr o p u ed e in teresarse en el m o d o en q u e
c o m p ren sió n d etalla d a de sus ex p erien cias y perspectivas. E ste ca los m a estro s ingresan en la p ro fesió n . Las ex p erien cia s d irectas a n te
p ítu lo describe e n fo q u e s y estrateg ias para las en trev istas en p ro rio re s y la le c tu ra de o tro s estu d io s cu alitativ o s p u ed e a y u d a r a ce
fu n d id ad , ta l com o las d efin im o s a q u í. N o o b sta n te , m u c h o de lo ñ ir :Ios in tereses de la investigación. A esto se debe q u e las e n tre
que se dice en las páginas siguientes se pu ed e aplicar a to d a s las vistas en p ro fu n d id a d vay an de la m ano con la observación p ar
e n tre v istas con in d e p e n d e n cia del en fo q u e . ticip an te.
<W ir
V L T T T ' en V* p e r m ite n conooCT
b a sta n te bien com o p ara c o m p re n d e r lo q u e quiere
a algunos in fo rm a n te s y lograr q u e ellos nos p re se n te n a o tro s.
E n el inicio se p u e d e n u b icar in fo rm a n te s p o te n c ia le s a través de
decir, y crean u n a a tm ó sfe ra en la cual es p ro b a b le q u e se exprese las m ism as fu e n te s de las q u e se sirven los o b servadores p a rtic ip a n
h b rem e n te. S egún n u e s tro p ro p io p u n to de vista, m ed ian te las tes p ara lograr acceso a escenarios privados: la averiguación con
e n t r e v a s el in v estig ad o r h áb il logra p o r lo g e n e r a l " p f e n d e r de am igos, p a rien tes y c o n ta c to s p ersonales; el c o m p ro m iso activo
q é m o d o los in fo rm a n te s se ven a sí m ism os y a su m u n d o obte co n la co m u n id a d de p erso n as q u e se q u ie re n e stu d iar; la a p ro x i
m e n d o a veces u n a n a rració n precisa de a c o n te c im ie n to " p ’a íd o s" m ació n a organizaciones y organism os; la p u b licid ad . E n la inves
y de actividades p resen tes, y casi n u n c a p red ic en c o n e x a c tííu d tig ació n so b re fam ilias co n n iñ o s p e q u eñ o s en la q u e trab a jó u n o
m an era en q u e u n in fo rm a n te actu ará en u n a situ ació n nueva. de los a u to re s de este lib ro , se em p le aro n u n a variedad de té cn icas
para u b icar a las fam ilias, e n tre ellas la revisión de registros de n a
cim ien to s, la to m a de c o n ta c to con c en tro s de cuidado d iu rn o de
LA SELECCION DE INFORMANTES n iñ o s, c e n tro s vecinales y p reescolares, iglesias y clubes sociales,
la en tre g a de volantes en los com ercios locales' y (en algunos vecin
C om o la o b servación p a rtic ip a n te , Jas en tre v istas cualitativas darios) la realizació n de u n a en cu esta p u e rta a p u e rta (los investi
u n diseño flex ib le de la investigación. Ni el n ú m e ro ni g adores te n ía n ta rje ta s id e n tific a to ria s q u e e stip u la b an su p a rtic i
el tip o de in fo rm a n tes se especifica de a n te m an o . El investigador p ació n en u n p ro y e c to de investigación universitario).
co m ienza con u n a id ea general so b re las p erso n as a las q u f e n t r e - L as h isto rias de vida se re d a c ta n so b re la base de en tre v istas
f - y .el 11,0(10 de en c o n tra rla s, p e ro está d isp u esto a cam biar en p ro fu n d id a d con u n a p e rso n a o con u n a p e q u e ñ a can tid ad de
r de curso después de las e n tre v istas iniciales,
p ersonas. A u n q u e to d o s tien e n u n a b u en a h isto ria p ara co n ta r
E s d ifícil d e te rm in a r a c u án tas p erso n as se debe en tre v istar en (la p ro p ia ), las h isto rias de algunos son m ejo res q u e las de o tro s,
n e stu d io cu alitativ o . A lgunos inv estig ad o res tra ta n de entrevis y algunos in d ividuos son m ejores co m p a ñ e ro s de investigación
ta r al m a y o r n u m e ro posible de p e g o n a s fam iliarizadas con un a los fines de la co n stru c c ió n de la h isto ria de vida. O bv iam en te,
te m a o ac o n te c im ie n to . E n u n estu d io so b re u n sin d icato de m aes es esencial q u e la p erso n a de q u e se tra ta tenga tie m p o para d e d i
tros de la ciudad de N ueva Y ork, C olé (1 9 7 6 ) realizó entrevistas car a las en trev istas. O tra co n sid era ció n im p o rta n te se refiere a la
b u e n a v o lu n tad y capacidad del in d iv id u o p ara h ablar so b re sus
lo" l“ e ,a c ” dad S¡ndicales’ es d ecir “
e x p erien cia s y ex p resar sus en tim ie n to s. S encillam ente, las p erso
^ e stra te g if del m a e stre o te ó ric o pu ed e utilizarse com o guía n a s no tie n e n la m ism a capacidad para p ro p o rc io n a r rela to s d e ta
p ara seleccionar las p erso n as a e n tre v ista r (G laser y S trau ss 1967) llados de aquello p o r lo q u e h a n pasado y de sus se n tim ie n to s al
E n el m u e stre o te ó rico el n ú m e ro de “ casos” estu d ia d o s carece resp ec to . P or lo general p a re c e ría asim ism o q u e los ex tra ñ o s son
\cadaa ‘‘c^seo ^ n de lm p0,rtanc; a: Lü im p o rta n te es el p o te n c ia l de m ejo res in fo rm a n te s q u e los am igos, p arie n tes, clientes y o tras
cada caso p ara ay u d a r al inv estig ad o r en el d esarro llo de com p erso n as con las cuales el in v estig ad o r tiene u n a rela ció n a n te rio r
p re n s io n e s teó ricas sobre el área estu d iad a de la vida social Des- (S p ra d le y , 1979).
S S , h6 1C° m p !e ta r las e n tre v istas con varios in fo rm a n te s, se diver- Al c o n stru ir h isto rias de vida el investigador busca a u n tip o
s fica d e lib e ra d a m e n te el tip o de p erso n as en tre v istad a s h asta des p a rtic u la r de p erso n a q u e h a pasado p o r ciertas experiencias. Por
c u b rir to d a la gam a de persp ectiv as de las p erso n as en las cuales eje m p lo , se h a n e scrito h isto ria s de vida sobre las ex p erien cias de
edf r T rCS? - U n° perCÍbe q u e ha 1Ie«ad o a ese p u n to cuan d elin c u en te s juveniles (S haw , 1931, 1966; Shaw y o tro s, 1938),
do las e n trev istas con p erso n as adicionales n o p ro d u c e n ninguna de u n n eg o ciad o r p ro fe sio n al de e fe c to s ro b a d o s (K lockars, 1974),
co m p ren sió n a u té n tic a m e n te nueva. “ igund de u n tran se x u a l (B ogdan, 1974) y de u n lad ró n p ro fesio n al (S u th e r
E xiste u n cierto n ú m e ro de m an eras de e n c o n tra r in fo rm an tes. lan d , 1937). A u n q u e estem o s in te re sad o s e n e stu d iar a cierto tip o
LA E N T R E V IS T A EN PR O FU N D ID A D 111
M ETOD OS C U A L IT A T IV O S DE IN V ESTIG A C IO N
do persona, ten g am o s p re se n te qu~e las ex p erien cia s pasadas de la dose de m o d o sim ilar. U n o de n o s o tro s la co n o ció cu an d o ella h a
fíente p u eden n o h a b e r g en era d o u n efe c to im p o rta n te sobre sus b ló en u n a clase en la q u e en se ñ a b a u n colega. La p re se n ta ció n de
vidas y p ersp ectiv as presentes. Lo q u e a n o s o tro s nos p arece signi su vida com o tra n se x u a l era s o rp re n d e n te p o r la c o m p re n sió n que
ficativo pued e n o serlo p ara u n in fo rm a n te p o te n cial. P rác tica m en p e rm itía alcan zar y por la d escrip c ió n de sus ex p erien cias. A lgún
te to d o s los jó v en es p a rticip a n en actividades q u e alguien p o d ría tie m p o d espués el a u to r la volvió a e n c o n tra r e n u n c e n tro local
calificar com o d elito s juveniles. P ero p ara la m a y o ría de los jó v e de in terv en ció n en crisis, d o n d e ella estab a h a cie n d o u n v o lu n ta ria
nes la p artic ip a c ió n en tales activ id ad es tiene p o c o q u e ver con el do. G racias a ese e n c u e n tro y a varios o tro s , el a u to r llegó a c o n o
m inio en q u e se ven a sí m ism os. S p rad ley (1 9 7 9 ) sostiene q u e cerla lo b a s ta n te bien c o m o p ara p o d e r pedirle q u e co o p era ra en
uno de los re q u e rim ie n to s de los b u en o s in fo rm a n te s es la “ e n c u l la re d ac ció n de su h isto ria de vida.
tura ción c o m p le ta ” , es decir, q u e co n o zc an ta n b ie n una cu ltu ra
(o su b c u ltu ra , g ru p o u o rg an izació n ) q u e ya n o pien sen acerca de
ella. APROXIMACION A LOS INFORMANTES
N o e x iste n pasos fáciles para e n c o n tra r a u n b u e n in fo rm an te
prov eed o r de u n a h isto ria de vida. E n este tip o de investigación E n la m a y o ría de los casos no se sabe c u án tas e n tre v istas e n p ro
es p o co fre c u e n te q u e los in fo rm a n te s su rjan com o co n secu en cia fu n d id a d h ab rá q u e realizar h a sta q u e se co m ien za a h ab lar real
de u n a b ú sq u ed a ; a n te s b ien , a p are cen en las p ro p ia s actividades m e n te con los in fo rm a n te s. A lgunas personas van e n tra n d o en ca
co tid ian as. El in v estig ad o r se e n c u e n tra con alguien q u e tiene u n a lor de m o d o gradual; o tra s tie n e n m u c h o q u e decir y con ellas b a s
h isto ria im p o rta n te p a ra c o n ta r y qu iere c o n ta rla . D esde luego, ta n m u y p o cas sesiones. Los p ro y e c to s de en tre v istas por lo g ene
c n a n to m ás se p a rtic ip a en círc u lo s que están fu era del escenario ral to m a n en cu alq u ier p arte de varias a m ás de 25 sesiones, y de
universitario, m ás p ro b ab le es q u e se e stab lezca n los c o n ta c to s y 50 a 100 h o ras p ara las h isto rias de vida. _
se ad q u iera la re p u ta c ió n necesaria p ara d escu b rir a u n b u e n in fo r P u esto q u e n o se p u ed e decir de a n te m a n o c u a n ta s en tre v istas
m ante. e x a c ta m e n te q u e r e m o s realizar, es rec o m en d ab le avanzar le n ta m e n
N o so tro s e n c o n tra m o s a E d M u rphy y a P attie B u rt (los suje te al p rin cip io con los in fo rm a n te s. D ígales q u e le g u staría m a n te
tos de In sid e O u t) a través de n u e stra p a rtic ip a c ió n en grupos locales ner u n a en tre v ista o dos con ellos, pero n o los c o m p ro m e ta a p e r
p re o c u p a d o s p o r las p erso n as ro tu la d a s co m o re ta rd a d o s m entales, der m u c h o tie m p o en el p ro ceso . D espués de h a b e r realizad o u n
lül n o s fu e re c o m e n d a d o co m o o ra d o r in v itad o para un curso q u e p ar de e n tre v istas, se p u ed en d isc u tir los planes de m o d o m ás direc
u n o de n o so tro s e sta b a d ic ta n d o . E d fu e claro en la p resen ta ció n to . N o so tro s nos e n c o n tra m o s con E d M u rp h y y Jane F ry vanas
de su ex p erien cia co m o p erso n a ro tu la d a “ re ta rd a d o m e n ta l” q u e veces a n te s de p la n te a r la p o sib ilid ad de escribir sus h isto ria s de
h ab ía vivido in te rn a d o en u n a in stitu c ió n . D e h ech o , la palabra vida. E s in te re sa n te q u e am b o s h u b ie ra n p en sad o prev iam en te
“ re ta rd a d o ” fu e p e rd ie n d o sen tid o a m e d id a q u e h ablaba. N os en escrib ir sus a u to b io g ra fía s (la m a y o r p arte de las p erso n as p ro
m an tu v im o s en c o n ta c to con él d esp u és de esa charla en el curso, b ab le m e n te piensen en lo m ism o en algún p u n to de sus vidas).
e n c o n trá n d o lo e n u n a asociación local. U nos dos añ o s después de Jane h a b ía in te n ta d o re d a c ta r su h isto ria de vida varios añ o s an
h ab erlo co n o cid o , fuim os a b o rd á n d o lo con la id ea de tra b a ja r en tes p e ro a b a n d o n ó el p ro y e c to al cabo de u n as pocas paginas.
su historia de vida. U no de n o s o tro s e n c o n tró a P attie cu an d o ella E d ' y Jan e q u e d a ro n e n tu siasm ad o s con el p lan después de q u e p o r
estaba viviendo en u n a in s titu c ió n local. C uando la m u jer dijo q u e p rim era vez lo d iscu tiéram o s seriam en te con cad a u n o de ellos.
P o r lo general n o es d ifíc il conseguir las e n tre v istas iniciales,
(pieria d e sesp erad am en te salir de la in s titu c ió n , el a u to r la ay u d ó
a hacerlo. D u ra n te un lapso breve, ella vivió con el o tro a u to r y su en la m e d id a en q u e los in d iv id u o s de q u e se tra te p u e d a n in tro d u
litmilia. V im os co n frecu en cia a P attie en los q u in c e m eses siguien cirnos en sus agendas. La m a y o r p a rte de las personas e stá n d ispues
tes, m ien tras re sid ía en u n a serie de hogares d iferen tes. C om en za tas a h a b la r so b re s í m ism as. E n realid ad , se sie n te n con frecuencia
mos a en tre v ista rla p o c o después de q u e ella se m u d ara a su p ro h alagadas p o r la p erspectiva de ser en tre v istad a s para u n p ro y e c to
pio d e p a rta m e n to en u n a ciudad cercana. investigativo. E n el e stu d io so b re las fam ilias, m u ch o s p ro g e n ito
La historia de vida de Ja n e F ry , B e in g D iffe r e n t, fu e p rep aran - res se sin tie ro n h o n ra d o s p o r haber sido seleccionados para p artí-
LA E N T R E V IS T A EN PR O FU N D ID A D 113
112 M ETO D O S C U A L IT A T IV O S D E IN V ESTIG A C IO N
cipar en u n e stu d io u n iv e rsitario c o n ce rn ie n te a la crianza de los ta n te s. A u n q u e algunas p erso n as p o d ría n d esear ver sus n o m b re s
niños. D esde luego, es m u y halagador pedirle a alguien q u e n arre en le tras de m o ld e p o r u n a v ariedad de razo n e s, h ay q u e resistirse
su vida. C uan d o e n c a ram o s a in fo rm a n te s p o te n ciales, les decim os a co n fo rm a rlo s, ex p lican d o las razo n e s a los in fo rm an te s. E n la
q u e nos p arece p ro b ab le q u e h a y an te n id o algunas e x p erien cia s h isto ria de vida de Jane F ry , ella q u e ría fe rv ie n te m e n te v er su n o m
in te re sa n te s o q u e te n g an algo im p o rta n te q u e decir, y q u e nos b re im p reso , y e l in v estig ad o r al p rin cip io se m a n ife stó de a c u e rd o .
g u sta ría se n ta rn o s ju n to s y h ab lar so b re ellos alguna vez. Si p a N o o b s ta n te , a m ed id a q u e se su c e d ía n las en tre v istas, re s u ltó claro
rece n a c e p ta r la idea, c o n c e rtam o s el p rim er e n c u e n tro . q u e ese p ro c e d e r o c a sio n a ría n u m e ro so s p ro b le m a s y am b o s con-
C u an d o , después de u n par d e sesiones, decid im o s q u e q u e re c o rd a ro n en u tiliz a r seudónim os.
m os e n tre v ista r a u n in d iv id u o u n cierto n ú m e ro de sesiones ad i 3, L a palabra fin a l , Un m o d o de ganar la co n fian za de los
cionales, d eb em o s tra ta r de esclarecerlo acerca de c u alq u ier p ro b le in fo rm a n te s consiste en decirles q u e te n d rá n la o p o rtu n id a d de
m a q u e p u e d a te n e r en m e n te , y de cu alq u ier p osible idea e rró n e a . le er y c o m en tar los b o rrad o re s de cu alq u ier libro o a rtíc u lo s an
Las h isto ria s de vida, en p artic u la r, son el re su lta d o de u n esfu e r tes de la p u b licació n . A lgunos investigadores incluso g aran tizan
zo co o p era tiv o . El to n o q u e d eseam os e stab lecer es de co m p añ eris a los. in fo rm a n te s u n p o d e r de veto so b re lo publicable. A u n q u e
m o a n tes q u e e l de u n a relació n in v estig ad o r-su jeto (K lo ck ars, 1977). n o so tro s som os re n u e n te s a c o n ce d er a los in fo rm a n te s la palabra
Los p u n to s siguientes son los q u e con m a y o r facilid ad su scitan fin al sobre el c o n te n id o del m a teria l e scrito , p e rm itirle s q u e rev i
desinteligencias y p o r lo ta n to lo q u e es m ás im p o rta n te p la n te ar. sen los originales fo rta le c e la relació n e n tre ellos y el investigador
y la calidad d e l e stu d io .
1. L o s m o tiv o s e in te n c io n e s d e l investigador. M uchas p erso n as 4. D in ero . E l d in e ro p u e d e c o rro m p e r e l v ín c u lo e n tre el e n tre
se p reg u n ta rá n q u é es lo q u e u ste d espera o b te n e r del p ro y e c to . v ista d o r y el in fo rm a n te , co n v irtien d o el deseable com p añ erism o
P ueden in clu so te m er q u e el p ro d u c to fin al se use en p erju icio de en u n a rela ció n de e m p le a d o r y em p lea d o . T a m b ié n hace surgir
ellas. Si u s te d es u n c ie n tífic o social, es p ro b ab le q u e su m o tiv a el fa n ta sm a de q u e el in fo rm a n te se sien ta a le n ta d o a fab ric a r “ u n a
ción tenga q u e ver con el a p o rte de co n o cim ie n to s a su cam po y b u e n a h isto ria ” p ara ganar algún d in ero . Sin em b arg o , m uch o s p ro
con el progreso p ro fesio n al. E sto se pu ed e ex a m in a r con los in fo r y ecto s investigativos en gran escala re trib u y e n ec o n ó m ic a m e n te
m antes. A u n q u e algunas p erso n as n o c a p ta n los in tereses precisos a los e n tre v is ta d o s 4 E n el estu d io so b re la fam ilia se ab o n a ro n
de la inv estig ació n , la m a y o r p a rte co m p re n d e las m e tas ed u c a c io retrib u c io n e s a los p ro g en ito res p o r p artic ip a r en las entrevistas.
nales y académ icas. Sin d u d a esto in d u jo a algunos padres a seguir p articip a n d o en
P ro b a b lem e n te u ste d n o sepa si los resu lta d o s de su e stu d io el e stu d io cu an d o q u e ría n d e serta r. N o o b s ta n te , si hay q u e pagar
serán p u b licad o s n i (en caso a firm ativ o ) d ó n d e lo serán. P ero debe le a la g en te p ara q u e se preste a las e n tre v istas, es d iscu tib le que
ex p licar q u e tra ta rá d e hacer p u b licar d ich o e stu d io e n u n libro hab le con sin cerid ad so b re c u alq u ier cosa q u e posea u n a im p o rta n
o en u n p e rió d ico , o (en e l caso de e stu d ia n te s) com o d isertació n cia rea l e n su vida.
o tesis. E n m u y p o co s casos los estu d io s de este tip o se p u b lican C o m p a rtir los d erech o s de a u to r de u n libro con los in fo rm a n
co m ercialm en te. T am b ién esto h a y q u e ex p licarlo . F in a lm e n te , te s n o es lo m ism o q u e pagarles p o r las en trev istas. E sto crea u n
au n q u e u n o n o q u e rría p e rd e r su tie m p o en el p ro y e c to si n o p en sa e s p íritu de co m p añ erism o en el esfu erzo investigativo. P u esto q u e
ra q u e se o b te n d rá de él algún resu ltad o c o n c re to , ta m b ié n se debe lo s in fo rm a n te s p o r lo general n o ven sus n o m b re s im presos ni se
ad v ertir a los in fo rm a n te s sobre d ific u ltad e s p o te n cia le s p ara la a cre d itan n in g ú n m é rito p ro fesio n al, ta l vez m ere zcan u n a p arte
p u b lic a ció n d e l e stu d io . de los ré d ito s de u n lib ro , a u n q u e la m a y o ría de las o b ras aca d é
2. A n o n im a to . E s casi siem p re sen sato em p lear seu d ó n im o s p a m icas n o devengan derech o s considerables.
ra designar a p erso n as y lugares en los e stu d io s escrito s. S on m u y El a u to r de la h isto ria de vida de Jan e F ry resolvió el te m a de
pocos los in tereses le g ítim o s de la in vestigación q u e se satisfacen
p u b lican d o los n o m b res au té n tic o s. Los riesgos son sustanciales: 4A dem ás, m uchos de los autores o sujetos de las historias de vida prepara
d ificu ltad es p ara los in fo rm a n te s u o tra s personas; p ro b lem as lega das por la E scuela de Chicago recibieron pagos por escribirlas (véase Shaw
les; a u to e x a lta c ió n ; o c u lta m ie n to de d etalles e in fo rm a ció n im p o r y o tro s, 1 9 3 8 ;S u th e rlan d , 1937).
M E T O D O S C U A L IT A T IV O S D E IN V E ST IG A C IO N LA E N T R E V IS T A EN P R O FU N D ID A D 115
los d erech o s de a u to r con la a y u d a de u n ab o g ad o . C om o m u ch o s tas generales a n te s de in iciar el tra b a jo . P ero deb en ser c u id ad o
sujetos de h isto rias de vida, Ja n e era p o b re en esa ép oca y rec ib ía sos p ara n o fo rz a r su p ro g ram a d em asiado te m p ra n a m e n te A l
un subsidio p ú b lico . Para asegurar q u e los pagos p o r d erec h o de p la n tea r de e n tra d a p reg u n ta s directivas, el in v estig ad o r crea una
a u to r n o a fe c ta ra n sus b eneficios, se rec u rrió al ab o g ad o p ara ab rir te n d e n c ia m e n ta l en los in fo rm a n te s acerca de a q u ello sobre lo
una reserva de d e p ó sito s a n o m b re de ella. que es im p o rta n te h ab lar; esa pred isp o sició n in d u c id a pu ed e ha
5. L o g ística . F in a lm en te , h ay q u e esta b le c e r u n h o rario g en e cer d ifícil, si no im p o sib le, llegar a c o n o cer el m o d o en q u e rea l
ral y u n lugar para los e n c u e n tro s. La frecu en cia y e x ten sió n de m e n te ellos ven las cosas.
l;is en trev istas d e p e n d e rá de las resp ectiv as agendas. U na en tre v is D u ra n te las p rim eras en trev istas el in v estig ad o r estab lece el
ta re q u ie re p o r lo general u n as dos horas. U n tie m p o m e n o r es in to n o de la relación con los in fo rm a n te s. En esas en tre v istas in i
su ficien te para e x p lo ra r m u ch o s te m as; u n lapso m a y o r dejará p ro ciales, el e n tre v istad o r debe ap a re c e r co m o alguien q u e n o está
b ab lem en te e x h a u s to s a los dos p a rtic ip a n te s. Para p reservar la to ta lm e n te seguro de las p re g u n ta s que q u iere h ace r y q u e e stá
c o n tin u id a d de las en tre v istas, los e n c u e n tro s d eb en ser a p ro x im a d isp u esto a ap re n d e r de los in fo rm a n tes. R o b e rt C oles (1971 pág.
d am en te sem anales. Es d em asiad o d ifíc il re to m a r las cosas en el 3 9) describe con elo cu en cia este m arco de referen cia:
p u n to en q u e se d ejaro n cu a n d o las en tre v istas n o se realizan a
intervalos regulares. L a e x te n sió n d el p ro y e c to general d e p en d e rá Mi trabajo... consiste en presentar vivas hasta donde m e resulte posible'
de la lib e rta d con q u e hable la p erso n a y de lo q u e el investigador un cierto num ero de vidas... que confían en una persona com o yo, alguien
espere cu b rir. C o m p le ta r u n a h isto ria de vida lleva p o r lo m enos de a uera, un ex trañ o , un o y en te, un observador, un curioso... un sujeto al
unos cu an to s m eses. La h isto ria de vida de u n n eg o ciad o r p ro fesio que un m ontañés describió com o uno “que siem pre vuelve y aparentem ente
no sabe exactam ente qué quiere o ír o saber” .
nal de e fe c to s ro b a d o s, realizad a p o r K lo ck ars (1 9 7 4 ) le llevó q u in c e
meses de en tre v istas sem anales o q u in cen ales (K lockars, 1977),
Se d eb e tra ta r de h allar u n sitio con privacidad d o n d e se puede El e n tre v ista d o r c u alita tiv o debe hallar m o d o s de conseguir
hablar sin in te rru p c io n e s y el in fo rm a n te se sienta relajad o . M uchas q u e la g en te com ience a h ab la r sobre sus p erspectivas y ex p erie n
personas se sien ten m ás c ó m o d a s en sus p ro p ias casas y oficinas. cias sin e s tru c tu ra r la conversación ni defin ir lo q u e aquélla debe
Sin em b arg o , en los hogares de m u ch o s re su lta d ifícil conversar en decir. A d iferen cia del o b serv ad o r p a rticip a n te , n o pu ed e q u e d a r
privado. E n el e stu d io so b re la fam ilia, algunos p ro g en ito res in te n se atras y esp erar que las personas hagan algo an tes de fo rm u la r
taro n escu ch ar su b rep tic iam e n te las en trev istas con los cónyuges, p reg u n tas. H ay diversos m o d o s de guiar las en trev istas iniciales
lo cual c o n stitu y e u n fa c to r in h ib id o r obvio. En n u estras inves en este tip o de investigación: las p reg u n ta s descriptivas, los rela
tigaciones sobre Ed M u rp h y y Jan e F ry realizam os las en trev istas to s so lic itad o s, la e n tre v ista con cu ad e rn o de b itác o ra y los d o c u
en n u estras o ficinas, u b icad as en u n a casa refacc io n ad a, después m e n to s personales.
de las h o ras de trab a jo . A .P a ttie B u rt la en tre v istam o s en su p ro
pio d e p a rta m e n to . N ad a im pide que el investigador co n c ie rte en
trevistas en u n re s ta u ra n te o un bar, en la m ed id a en q u e la p ri Las preguntas descriptivas
vacidad q u e d e asegurada.
P r o b a b l e m e n te e l m e jo r m o d o d e in ic ia r la s e n tr e v is ta s co n
in f o r m a n t e s c o n s is ta e n p e d ir le s q u e d e s c r ib a n , e n u m e r e n o b o s
EL COMIENZO D E LAS ENTREVISTAS q u e je n a c o n te c i m ie n t o s , e x p e r ie n c ia s , lu g a re s o p e r s o n a s d e su s
v id a s. P r á c tic a m e n te e n t o d a s la s e n tr e v is ta s u n o p u e d e p r e s e n
Kl sello a u te n tic a d o r de las entrevistas cualitativas en p ro fu n t a r u n a lis ta d e p r e g u n ta s d e s c r ip tiv a s q u e Ies p e r m itir á n a la s p e r
didad es el ap ren d izaje sobre lo que es im p o rta n te en la m e n te de s o n a s h a b l a r s o b re lo q u e e llo s c o n s id e r a n i m p o r t a n t e , sin e s t r u c
los in fo rm an tes: su s significados, perspectivas y d efin icio n es; el tu r a r le s las r e s p u e s ta s . E n n u e s tr a s h is to r ia s d e v id a d e r e ta r d a d o s
m o d o en q u e ellos ven, clasifican y e x p e rim e n ta n el m u n d o . Es m e n ta le s in ic ia m o s la s e n tr e v is ta s p id ie n d o a io s in f o r m a n te s q u e
presum ible q u e los investigadores q u ieran fo rm u la r algunas p reg u n n o s p r o p o r c i o n a r a n c r o n o lo g ía s d e lo s p r in c ip a le s a c o n te c im ie n to s
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA ENTREVISTA EN PROFUNDIDAD 117
de sus vidas. P attie B u rt e n u m e ró h ech o s tales co m o su n acim ie n S u th e rla n d fu e algo m ás d irectiv o al so licita r la h isto ria de
to, su u b ic ació n en diversos hogares su stitu to s, la in stitu cio n ali- vida titu la d a T h e P ro fe ssio n a l T h ie f (1 9 3 7 ). A u n q u e n o describe
zación y el arrie n d o de su d e p a rta m e n to . E d M urphy listó la m u e r d e talla d am en te su e n fo q u e , dice q u e la m a y o r p a rte del te x to fu e
te de su p ad re, la m u e rte de su m a d re, la m u e rte de su h erm an a, escrito por el lad ró n p ro tag o n ista , so b re la base de p reg u n ta s y
adem ás de los lugares en los q u e h a b ía vivido. tem as sugeridos p o r el investigador. A c o n tin u a c ió n S u th erlan d
En n u e s tro trab a jo con E d M urphy fre c u e n te m e n te in iciába se en tre v istó con el la d ró n a p ro x im a d a m e n te siete h o ras p o r se
mos las sesiones hacién d o le p u n tu a liz a r ac o n te c im ie n to s y e x p e m ana d u ra n te doce sem anas, para ex a m in ar lo q u e el su jeto h a
riencias (a veces esto a b so rb ía to d a la sesión). P u esto q u e su ins- b ía escrito . La h isto ria de vida final incluye el rela to original del
titu cio n aliz ació n fu e m u y g rav itan te en su vida, seguim os esa ex la d ró n , el m a te ria l de las en tre v istas, pasajes m e n o re s escrito s p o r
periencia con gran p ro fu n d id a d . P o r ejem p lo , le ped im o s q u e bos S u th erla n d a los fines de la co m p ag in ació n , y n o ta s al pie basadas
quejara cosas tales c o m o las salas en las q u e h a b ía vivido, u n día en una am plia gama de fu e n te s, e n tre ellas en tre v istas con o tro s
típ ic o en las d ife re n te s salas, sus am igos en la in stitu c ió n y las ta reas lad ro n es y con detectives.
q u e se le asignaban. E n el caso de B e in g D iffe r e n t, el investigador le pidió a Jane
C u an d o los in fo rm a n te s m en cio n an ex p erien cias específicas, F ry que escribiera u n a cro n o lo g ía d etalla d a de su vida. D espués
se p u ed en indagar m a y o res detalles. T am b ién es u n a buen a idea u tiliz ó esa cro n o lo g ía com o base p ara en tre v istarse con ella. E n
to m a r n o ta s de tem as p ara volver a ellos u lte rio rm e n te . las ú ltim a s en tre v istas él y Jane re c o rrie ro n la cro n o lo g ía p u n to
p o r p u n to a fin de re to m a r cu alq u ier íte m pasado p o r alto .
N o to d a s las p erso n as p u ed en o e stá n disp u estas a escribir
Relatos solicitados so b re sus ex p erien cias. N o o b s ta n te , los b o sq u ejo s y c ro n o lo g ías
p u e d e n tam b ién em plearse c o m o guías en en trev istas a b iertas en
M uchas de las h isto rias de vida clásicas de las ciencias sociales p ro fu n d id a d .
se han basado en u n a co m b in ació n de en tre v istas en p ro fu n d id a d
y re la to s escritos p o r los p ro p io s in fo rm an te s. Shaw (1 9 3 1 , 1966),
Shaw , M cK ay y M cD onald (1 9 3 8 ) y S u fh erlan d (1 9 3 7 ) h acen u n La entrevista con cuaderno de bitácora
am plio uso de este e n fo q u e en sus h isto rias de vida de d elin cu en tes
y crim inales. E n este e n fo q u e , los in fo rm a n te s llevan u n registro co rrien te
Shaw y sus colegas se sirvieron de diversas técnicas para es de sus activ id ad es d u ra n te u n p e río d o e sp ec ífic o ; ese reg istro p ro
tru c tu ra r h isto rias de vida de d elin cu e n te s en la década de 1930. p o rcio n a u n a base para las en tre v istas en p ro fu n d id a d . Z im m er
Shaw (1 9 6 6 ) in fo rm a que, au n q u e se ap o y a b a e n gran m e d id a m an y W ieder (1 9 7 7 ), q u e se re fieren a esta técn ica com o “ m é
en en trev istas personales, p re fe ría basarse en d o c u m e n to s escri to d o de la en tre v ista con d iario ” , h a n d escrip to p ro c ed im ie n to s
tos. E n T h e J a ck -R o ller, Shaw (1 9 6 6 ) p rim ero en tre v istó a S ta n esp ecífico s asociados con ella.
ley, el p ro ta g o n ista de la h isto ria de vida, para p re p a ra r u n a c ro En u n e stu d io sobre los “estilo s de vida de la c o n tra c u ltu
n o lo g ía d etallad a de sus actos y ex p erien cia s delictivos. A con ra” , Z im m e rm an y W ieder p id iero n a los in fo rm a n te s q u e lleva
tin u ació n le e n tre g ó esa cro n o lo g ía a S tan ley para q u e él la usara ra n u n “ c u a d e rn o de b itá c o ra ” en el q u e d e b ía n a n o ta r c ro n o ló
com o g u ía en la red ac ció n de su p ro p ia h isto ria. Shaw (1 9 6 6 , pág. gicam en te sus actividades. L os in stru y e ro n para q u e registraran
2 3 ) escribe q u e in s tru y ó a S tan ley en el se n tid o de q u e “ p ro p o r esas actividades ta n d eta lla d a m en te com o p u d ie ra n hacerlo, re a
cio n ara u n a descripción d etallad a de cada a c o n te c im ie n to , la si lizaran a n o ta c io n e s p o r lo m e n o s diarias, y se re m itie ra n a un
tu ació n . en la q u e se p ro d u jo y sus rea c cio n es personales a la e x c o n ju n to n o rm alizad o de p reg u n ta s al co n sid erar cada activ id ad :
p erien cia” . En o tra s h isto rias de vida, c o m o B ro th e rs in C rim e ¿Q uién? ¿Q ué? ¿C uándo? ¿D ónde? ¿C óm o? P u esto q u e Z im m er
(1 9 3 8 ), Shaw y sus co lab o rad o re s sólo dan a sus in fo rm a n te s la m an y W ieder e stab a n in te resa d o s en las activ id ad es sexuales y
indicación de q u e p ro p o rcio n e n u n a descripción d etallad a de sus el co n su m o de drogas, in d icaro n a los in fo rm a n te s que describie
ex p erien cias d u ra n te la in fan c ia y adolescencia. ran esas activ id ad es esp e c ífic am e n te .
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
LA ENTREVISTA EN PROFUNDIDAD 11 9
Z im m e rm an y W ieder c o n ta b a n con dos investigadores q u e de q u e se nos o cu rrie ra la id ea de escribir su h isto ria de vida. C u an
revisaban cada diario y p rep a ra b a n u n c o n ju n to de p reg u n ta s y do los investigadores tien en com o base un c u e rp o de ex p erien cia
ex p lo ra cio n es q u e se fo rm u la ría n a los in fo rm a n te s so b re la base d irec ta, p u e d e n ser algo m ás directivos y agresivos en su indagación
de sus rela to s. In fo rm a n q u e p o r c ad a 5 a 10 páginas de diario, inicial.
los investigadores gen erab an 100 p re g u n ta s q u e su p o n ía n 5 h o ras
de en trev ista.
C om o los re la to s so lic itad o s, la e n tre v ista con cu ad e rn o de LA G U IA D E LA E N T R E V IS T A
b itá co ra n o se ad ecú a a in fo rm a n te s q u e n o son ad e p to s a regis
trar sus actividades p o r e scrito . T al co m o lo señ alan Z im m e rm an E n los p ro y e c to s de en trev istas en gran escala algunos in v esti
y W ieder, las conversaciones telefó n ic as diarias y el g rab ad o r p u ed en g adores u tilizan u n a g u ía d e la en trevista para asegurarse de q u e
em plearse co m o m é to d o s su stitu tiv o s. los tem as claves sean e x p lo ra d o s co n un cierto n ú m e ro de in fo r
m an tes. L a g u ía d e la en tre v ista n o es un p ro to c o lo e s tru c tu ra d o .
Se tra ta de u n a lista de áreas generales q u e d e b e n cubrirse con
Documentos personales cada in fo rm a n te . En la situ a ció n de en tre v ista el in v estig ad o r de
cide có m o e n u n c ia r las p re g u n ta s y cu án d o form u larlas. La g u ía
Los d o c u m e n to s personales (los diarios, cartas, d ib u jo s, regis de la e n tre v ista sirve so lam en te p ara rec o rd a r q u e se d eb en hacer
tros, agendas y listas de cosas im p o rta n te s de las p ro p ias p erso p reg u n ta s so b re cierto s tem as.
nas) p u ed e n u tilizarse p ara guiar las en tre v istas sin im p o n e r una El em p leo de g u ía s p re su p o n e un cierto grado de co n o cim ie n
e s tru c tu ra a los in fo rm a n tes. L a m a y o r p a rte de las personas guar to sobre las p erso n as q u e u n o in te n ta e stu d ia r (p o r lo m enos en
dan an tig u o s d o c u m e n to s y registros, y están disp u estas a m o stra r las en tre v istas en p ro fu n d id a d ). E ste tip o de g u ía es ú til cu an d o
a lerceros p o r lo m enos algunos de aquellos elem en to s. Si al in el inv estig ad o r ya ha a p re n d id o algo so b re los in fo rm a n te s a tr a
vestigador n o le falta u n a id ea general de las ex p erien cia s q u e q u ie vés del tra b a jo de cam p o , en tre v ista s p relim in ares u o tra ex p e rie n
re c u b rir en las en tre v istas, pu ed e pedir a los in fo rm a n te s q u e le cia d irec ta . E sa g u ía p u e d e asim ism o ser am p liad a o revisada a
m u estren d o c u m e n to s relacio n ad o s con esas ex p erien cias a n tes m ed id a q u e se realizan en tre v istas adicionales.
de em p ezar a en tre v ista r. M ás ad e la n te , en el curso de la entrevis La g u ía de la en tre v ista es esp ecialm en te ú til en la investi
ta, esos m ateriales p u e d e n e n c e n d e r rec u e rd o s y ay u d a r a las p er gación y ev alu ació n en e q u ip o , o en o tra s investigaciones subsi
sonas a revivir an tig u o s sen tim ie n to s. diadas (P a tto n , 1980). En la in vestigación en e q u ip o , la guía p r o
Jan e F ry g u a rd ab a a n tig u as cartas y o tro s d o c u m en to s y h a p o rc io n a u n m o d o de asegurar q u e to d o s los investigadores e x
bía escrito relato s au to b io g rá fic o s en m o m e n to s c rític o s de su plo ren con los in fo rm a n te s las m ism as áreas generales. U no de
vida. Los c o m p a rtió lib rem e n te con el investigador. Esos d o c u los a u to re s de este libro u tiliz ó u n a g u ía de la e n trev ista en un
m en to s n o sólo p ro p o rc io n a ro n un m arco p ara las en trev istas, si p ro y e c to de investigación q u e im p licab a visitas al cam p o , in te n si
n o q u e fin alm en te fu ero n in c o rp o ra d o s a su h isto ria de vida. vas y a c o rto plazo; u n a m edia d o cen a de investigadores d e b ía n
Hn algunas investigaciones m e d ia n te en tre v istas, el en tre v is co n c u rrir a cierto n ú m e ro de sitios (véase T ay lo r, 1982). E n la
tad o r tien e u n a b u en a idea de lo q u e pasa p o r la m en te de los in in vestigación su b sid iad a y en la evaluación cu alitativ a la guía de
fo rm an tes a n tes de q u e él em p iece a en tre v ista r. P or ejem p lo , ai- la e n tre v ista pu ed e em plearse para p ro p o rc io n a r a los p a tro c in a
m inos en tre v istad o res han realizad o p rev iam en te observación p a r d o res u n a id ea de lo q u e el in v estig ad o r ab arca re alm en te con los
tic ip a n te; o tro s u tilizan sus p ro p ia s ex p erien cia s para guiar su in in fo rm a n te s.
vestigación. El e stu d io de B ecker sobre m úsicos de ja zz p artió de
s u propia ex p e rie n cia en u n a b an d a . E n n u e stra investigación, n o
s o t r o s pasam os u n a considerable can tid a d de tie m p o con los in fo r LA SIT U A C IO N D E E N T R E V IST A
m a n k \ s a n tes di* e m p ezar a en trev istarlo s fo rm a lm e n te . H a b íam o s
o í d o ;i IId M nrphy hablar sobre su vida en las in stitu c io n e s a n tes El e n tre v ista d o r debe crear un clim a en el cual las p erso n as se
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA EN TREVISTA EN PROFUNDIDAD 121
te” puede ten er un a tem p eratu ra de 10°C , y el “ frío ” estar a 2 5 °C ... La n o r ción del e n tre v ista d o r pu ed e hacerse m ás directiva a m ed id a q u e
ma para los mismos objetos puede variar de cultura a cultura, de país a país, a p re n d e cosas sobre los in fo rm a n te s y sus perspectivas. N o es p o c o
de región a región y , para el caso, dentro de cualquier unidad social —entre co m ú n q u e los in fo rm a n te s n o estén dispuestos o n o p u ed an hablar
clases, grupos de edad, sexos, o lo que se tenga—; una sopa “fría” para un sobre tem as que son o b v ia m e n te im p o rta n te s para ellos. E n n u es
adulto puede estar dem asiado “ caliente” para u n n iñ o . tras en trev istas con E d M urp h y , p o r ejem plo, él se m o s tró re n u e n te
a c o m e n ta r en térm in o s p ersonales el h e c h o de q u e h a b ía sido
Los en tre v ista d o re s cu alita tiv o s d eb en p ed ir c o n s ta n te m e n te ro tu la d o co m o re ta rd a d o m e n ta l. E n lugar de ello, h ab lab a sobre
íi los in fo rm a n te s q u e clarifiq u e n y elab o ren lo q u e h a n d ich o , el m o d o en q u e el ró tu lo estig m atizab a in ju sta m e n te a o tro s “ re
incluso a riesgo de p arecer ingen u o s. S p rad ley (1 9 7 9 ) c o m e n ta ta rd a d o s m e n tale s” . Para conseguir q u e se e x p lay ara sobre la e x p e
q u e el e n tre v is ta d o r tiene q u e en señ ar al in fo rm a n te a ser u n b u en riencia de sobrellevar ese ró tu lo , p la n team o s p reg u n ta s q u e le p er
in fo rm a n te , a le n tá n d o lo c o n tin u a m e n te a p ro p o rc io n a r d escrip m itía n conservar u n a id e n tid a d de perso n a “ n o rm a l” : “ U sted es
ciones d etalla d as de sus experien cias. o b v iam en te u n a perso n a b rillan te; ¿có m o se e n re d ó en una in sti
D u ra n te la en tre v ista se debe c o n tin u a r in d ag an d o para o b tu c ió n p ara re ta rd a d o s ? ” , y “ M uchos niños tien en p ro b lem as de
te n e r clarificación h asta q u e se esté seguro de lo q u e el in fo rm a n ap ren d izaje ; ¿có m o le fu e a u sted e n la escu ela?” D u ran te las e n
te quiere d ecir e x a c ta m e n te : re fo rm u la r lo q u e dijo y p ed ir c o n fir trevistas con E d M u rphy h u b o ta m b ién o p o rtu n id a d e s en q u e e n
m ación; pedir al en tre v istad o q u e p ro p o rc io n e ejem p lo s; señalar fre n ta m o s su te n d e n cia a ev itar cierto s asu n to s. T ratam o s de in cu l
lo q u e n o e stá claro p ara n o so tro s. T am b ién se d eb en seguir sus carle la id e a de la im p o rtan cia de q u e hab lara sobre esas ex p erien
co m e n ta rio s, h asta lograr u n cu a d ro m e n ta l claro de las personas, cias. C u an d o m o stró re lu c ta n c ia a h ab lar sobre su fam ilia, le diji
lugares, e x p erien cia s y sen tim ie n to s de su vida. F o rm u le u n a c an m os algo p arec id o a lo siguiente:
tid ad de p re g u n ta s específicas:
Creo que es importante conocer su vida familiar. Muchísimas familias
¿Me p u e d e decir a q u é se p are c ía ese lugar? no saben cómo tratar a niftos discapacitados. Pienso que tiene que tratar de
¿C óm o se sin tió en to n ces? hablar sobre sus sentimientos y experiencias.
¿Se acu e rd a de lo q u e d ijo en ese m o m e n to ?
¿Q ué e sta b a h ac ien d o u sted ?
¿Q uién m ás estab a allí? A u n q u e Ed c o n tin u ó sin tién d o se in c ó m o d o con algunos tem as,
¿Q ué o cu rrió d esp u és de eso? fin alm e n te h a b ló sobre m u c h o s de los q u e h a b ía ev itad o .
C o m o el o b serv ad o r p a rtic ip a n te , el e n tre v ista d o r puede ta m
bién u tiliz a r lo q u e D ouglas (1 9 7 6 ) d en o m in a “ tá ctic a de la aser
El e n tre v ista d o r h áb il p re se n ta p re g u n ta s q u e e stim u la n la ción en e ta p a s ” y o tra s técnicas de in dagación agresivas. C om o ya
m em oria. M uchos a c o n te cim ie n to s pasados y acen p ro fu n d a m e n te lo h em o s visto, aquella tá c tic a su p o n e a c tu a r com o si u n o ya “ es
o c u lto s en el re c u e rd o y m u y alejados de la vida diaria. T ra te de tu v iera e n te ra d o ” , con el fin de o b te n e r m ás in fo rm ació n .
im aginar p reg u n ta s q u e re c u p e re n algunos de esos a c o n te c im ie n to s;
po r ejem p lo :
C O N T R O L ES CRU ZAD OS
¿Hn esa época, cóm o lo d e sc rib ía a u ste d su fam ilia?
¿Sus padres siem pre c o n ta b a n cu en to s sobre cóm o era u sted
cu an d o e stab a creciendo? M ientras los e n tre v istad o res cu alitativ o s tra ta n de d esarrollar
¿Q ué clase de c u e n to s co n ta b a u ste d cu an d o se re u n ía con u n a relació n a b ie rta y h o n e sta con los in fo rm a n te s, deb en estar
sus h erm an o s y herm anas? alertas a n te ev en tu ales exag eracio n es y d isto rsio n es en las historias.
T al co m o lo señala D ouglas (1 9 7 6 ), en la vida diaria la gente o c u l
A sí com o los ob serv ad o res p a rtic ip a n te s p u e d e n pasar a ser ta hechos im p o rta n te s acerca de sí m ism a. Cada u n o pued e “ m en
más agresivos en las ú ltim a s e ta p as de la investigación, la in d a g a tir u n p o c o , engañar u n p o c o ” , para decirlo con las palabras de
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA EN TREVISTA EN PROFUNDIDAD 1 27
D eu tsch er (1 9 7 3 ). A dem ás, to d a s las personas son p ro p en sas a e x a pasadas, aspiraciones presentes y planes para el futuro; c) un documento obte
gerar sus éx ito s y negar o e sc a m o te a r sus fracasos. nido en una situación favorable en el que las tendencias al engaño o el prejui
A lo largo de estas páginas hem os su b ray a d o q u e en la inves- cio estén presentes en grado mínimo o falten por completo.
1ilic ió n cu alitativ a el p ro b lem a de la “ v erd a d ” es difícil. El inves-
Iiííiidor cu alita tiv o no e stá in te re sa d o en la v erdad p er se, sino en El inv estig ad o r tiene ta m b ién la resp o n sab ilid ad de estab lecer
perspectivas. A sí, el e n tre v ista d o r tra ta de e x tra e r u n a trad u c ció n c o n tro le s cru za d o s sobre las h isto ria s de los in fo rm a n tes. D ebe e x a
m;ís o m en o s h o n esta del m o d o en q u e los in fo rm a n te s se ven real m in ar la co h eren cia de los dichos en d ifere n tes rela to s del m ism o
m en te a sí m ism os y a sus experiencias. Shaw (1 9 5 5 , págs. 2-3) a c o n te c im ie n to o experiencia- (K lockars, 1977). E n la investiga
ex p lica m u y bien este p u n to en su in tro d u c c ió n a T h e J a ck -R o ller: ción con Jane F ry , p o r ejem p lo , eí inv estig ad o r co n tro ló la co h e
ren cia de su h isto ria. C on frecu en c ia Jane saltaba de u n te m a a o tro .
P uesto q u e en el curso de las en trev istas se re firió varias veces a
Tam bién debe señalarse que la validez y el valor del docum ento personal los m ism os a co n te c im ie n to s, se p u d iero n co m p arar versiones di
no depende de su objetividad o veracidad. No se espera que el delincuente fe re n te s p ro p o rc io n a d a s en d istin to s m o m e n to s.
necesariam ente describirá sus situaciones de vida con objetividad. Por el con A sim ism o, p ara c o n tro lar las afirm acio n es de los in fo rm a n te s
trario, lo que se desea es que su historia refleje sus propias actitudes e in te r se d e b en ap elar a ta n ta s fu e n te s de d a to s d ifere n tes com o resultp
pretaciones personales. Las racionalizaciones, las fábulas, los prejuicios, las posible. E n las p rim eras o b ras de la E scuela de C hicago, los inves
exageraciones, son tan valiosos com o las descripciones objetivas, siempre que, tigadores c o m p ara b a n reg u larm en te las n arracio n es de los in fo r
desde luego, esas reacciones sean adecuadam ente identificadas y clasificadas.
m a n tes con los registros oficiales conservados p o r la p o licía y por
organism os de asistencia social. S u th e rla n d (1 9 3 7 ) hizo leer la
D espués de escribir esas palabras, Shaw cita u n célebre afo ris
h isto ria de vida de u n ladrón p ro fesio n al p o r o tro s lad ro n es p ro fe
m o de W. I. T h o m a s (1 9 2 8 , pág. 5 7 2 ): “ Si los h o m b res definen
sionales y p o r d etectives, para o b te n e r sus o p in io n es sobre la ve
las situaciones co m o reales, ellas son reales en sus co n secu en cias” .
ra c id a d d el re la to . E n n u e stra investigación, c o n fro n ta m o s las n a
En co n tra ste con los o b serv ad o res p artic ip a n tes, al e n tre v ista
rracio n es de n u e stro s in fo rm a n te s con o tra s de personas co n o ce
dor le falta el co n o cim ie n to d irec to del m o d o en q u e actú an las
d o ras y con n u e stra s p ro p ias observaciones y experiencias. Por
personas que estu d ia en sus vidas co tid ian as. E sto pued e h acer que
ejem p lo , h a b ía m o s realizad o u n a e x te n sa observación p a rtic ip a n te
resulte d ifíc il d iferen ciar las disto rsio n e s d elib erad as y tas exagera
en las in stitu c io n e s en las q u e estu v iero n u b icad o s E d M urphy y
ciones groseras, por u n a p arte, y las perspectivas a u té n tic a s (q u e
P attie B urt. A l re d a c ta r la h isto ria de vida de Ja n e F ry , el investi
son n ecesa riam e n te “ su b jetiv as” y “ te n d e n c io sa s” ), p o r la o tra.
g ad o r en tre v istó a o tra s personas q u e h a b ía n pasado p o r e x p e rie n
S i u s te d c o n o c e s u fic ie n te m e n te b ien a u na persona, p o r lo
cias sim ilares. A sí, in te rro g ó a u n ex oficial naval so b re la e x ac ti
Kvneral p u e d e d ecir cu á n d o ella elu d e u n te m a o sim ula. En las
tu d del re la to de Jan e sobre la vida en la arm ada. A l final de la his
en tre v istas en p ro fu n d id a d pasam os con la gente el tie m p o n ece
to ria de vida, y u x ta p u so los rela to s de ex p erien cias de Jan e con
sario com o p ara p o d er “ leer e n tre lín e as” sus observaciones y so n
reg istro s p siq u iá trico s, au n q u e su p ro p ó sito era m en o s c o n tro lar
dear detalles suficientes para saber si e stán fab rican d o u n a h isto ria.
la h isto ria q u e co m p arar id e o lo g ías co m p etitiv as so b re la tran sex u a-
}’.ii su ex am en de T h e N a tu ra l H is to r y o f a D e lin q u e n t Career, lidad.
de Shaw , E rn e st Burgess (en Shaw , 1931, pág. 2 4 0 ) a d u ce q u e la
P ro b a b le m e n te el m ejor m o d o de tra ta r las co n tra d iccio n es e
v alid e/ de una h isto ria de vida d ep en d e de la m anera en q u e ha
in c o h eren cia s in te rn a s consista en p la n te a r el p ro b lem a d irec tam en
sido o b te n id a:
te. E n fre n te a la perso n a con las p ru eb as, en té rm in o s am ables.
A mi ju icio , la validez del enunciado de actitudes en la historia de vida pa-
huc depender estrecham ente de los elem entos siguientes: a) un docum ento
Quizás usted pueda explicarm e algo. En una opo rtu n id ad usted m e dijo es
sobre el qu e se inform a con las palabras de la persona, es decir una autobio-
to , pero lo que m e dijo en o tro m o m ento no concuerda con eso. No lo com
f.nil íii escrita o un registro palabra por palabra de u n relato o ra l;b ) un docum en-
prendo .
Iti que represente una expresión libre, espontánea y detallada de experiencias
METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION LA ENTREVISTA EN PROFUNDIDAD Î 29
Lo q u e se sospecha q u e son m e n tira s o en g añ o s con frecu en c ia tro s in fo rm a n te s. E ste c o n ta c to fo rta le c ió la relació n , adem ás de
st* co n v ierten en desinteligencias o cam bios sinceros en las perspec- p e rm itim o s conversar in fo rm a lm e n te con ellos y ap ren d e r algo
(¡v;is del in fo rm a n te . Es ta m b ié n im p o rta n te señalar, com o lo o b m ás so b re sus vidas co tid ian as. T a n to con Ja n e F ry , u n a tran sex u al,
serva M erton (1 9 4 6 ) q u e a veces u n a p erso n a sostiene m od o s de com o con Ed M u rphy, u n h o m b re ro tu la d o com o re ta rd a d o con
ver q u e son c o n tra d ic to rio s desde u n e n fo q u e lógico. discapacidades físicas m en o res, ap ren d im o s m u c h ísim o con la sim
ple observación del m o d o en q u e la gente re a c c io n a b a a ellos y en
que ellos re a c c io n ab a n a su vez.
LAS R EL A C IO N E S CON LOS IN FO R M A N T E S E n m u ch o s p ro y e c to s de e n tre v ista s,’los in fo rm a n te s son “ p e
rro s s o m e tid o s” (B ecker, 1966) de la sociedad, caren tes de p o d e r
La relación e n tre e n tre v ista d o r e in fo rm a n te es en gran m ed id a p o r su sta tu s social o ec o n ó m ic o . L os investigadores, en c o n tra ste ,
un ilateral. A través de ella, el e n tre v ista d o r tiene la o p o rtu n id a d es p ro b ab le q u e o cu p en con seguridad su sta tu s en las u niversida
de realizar u n e stu d io y con él g an ar el s ta tu s y las reco m p en sas des. P or esta razó n , los investigadores e stá n bien ub icad o s com o
q u e ac o m p añ an a la o b te n c ió n de u n títu lo o a la p u b licació n de p ara a y u d a r a los in fo rm a n te s en la defensa de sus derechos. C u a n
libros o a rtíc u lo s. N o e stá claro q u é es lo q u e o b tie n e n los in fo rm a n do el college de u n a c o m u n id a d discrim inó c o n tra Jan e F ry , el
tes, si es q u e o b tie n e n algo, salvo la satisfacción de q u e alguien in v estig ad o r le consiguió u n ab o g ad o y la puso en c o n ta c to con
piense q u e sus vidas y m o d o s de ver tien e n im p o rta n c ia. A u n q u e u n g ru p o de d erech o s de la salu d m en tal.
las reco m p en sas tangibles p ara los in fo rm a n te s son m u y pocas, C o m o o c u rre con cu alq u ier relació n , e n el curso de las e n tre
se les pide q u e d ed iq u en con sid erab le tie m p o y en e rg ía al esfu erzo . vistas p u ed e n em erg er te n sio n e s e n tre el e n tre v ista d o r y su in fo r
A causa de la n a tu ra le z a u n ila te ra l de la re la c ió n , con fre c u e n m an te. N o es p o co co m ú n q u e el ra p p o rt decline d u ra n te p ro y e c
cia los e n tre v istad o res deb en tra b a ja r in te n sa m e n te para m a n te n e r to s p ro lo n g ad o s (Jo h n so n , 1975). El in fo rm a n te pued e cansarse
la m o tiv ació n de los in fo rm a n te s. El m ejor m o d o de lograr é x ito de c o n te sta r p reguntas, o co m en zar a ver las en tre v istas com o u n a
en esa ta re a consiste e n relacionarse con esto s ú ltim o s com o p er im posición en su vida. El e n tre v ista d o r pu ed e em p e z ar a im p a cie n
sonas y n o co m o si fu e ra n m eras fuentes, de d ato s. tarse cu an d o el in fo rm a n te se m u e stra re n u e n te a c o n te sta r o elude
P u esto q u e se espera q u e los in fo rm a n te s se ab ran p o r co m p le c ierto s tem as. Incluso u n o de los dos pu ed e haberse ab u rrid o .
to (co m o si d e sn u d aran sus alm as) tie n e n que e n c o n tra r alguna Se d ebe tra ta r de ser sensible a los se n tim ie n to s y p u n to s d é
co m p en sació n en lo que los e n tre v istad o res dicen sobre sí m ism os. biles del in fo rm a n te . C u an d o u sted piensa q u e algo está m al, tr a
P ro b a b le m en te no sea p r u d e n te q u e los e n trev ista d o res no e x te r io te de v en tilar la atm ó sfera e x p resa n d o sus p reo cu p acio n es. A ve
ricen en a b s o lu to su s s e n tim ie n to s. Es obvio q u e el e n tre v ista d o r ces es u n a b u e n a id ea hacer u n a pausa en las entrevistas.
no d eb erá m a n ifesta r su o p in ió n sobre cada te m a q u e surja, en es Un p ro b le m a co m ú n en los p ro y e c to s en gran escala son las ci
pecial d u ra n te las en tre v istas iniciales. E n algún lugar e n tre la re tas canceladas o m alogradas. En el e stu d io so b re la fam ilia, u n c o n
velación to ta l y el to ta l m u tism o e stá el “ feliz p u n to m e d io ” que siderable n ú m e ro de p ro g e n ito re s cancelaban las en trev istas en el
el e n tre v is ta d o r debe tra ta r de hallar. El m ejo r consejo es ser dis ú ltim o m in u to o n o se e n c o n tra b a n en el hogar en el m o m e n to
creto en las entrevistas, p e ro h ab lar sobre u n o m ism o en o tra s si c o n c e rta d o . El eq u ip o de investigación in tro d u jo u n a serie de tá c
tuaciones. ticas p ara im p e d ir las cancelaciones, e n tre ellas llam adas te le fó n i
H ay q u e e sta r d isp u esto a vincularse con los in fo rm a n te s e n té r cas el d ía a n te rio r a cada e n trev ista, ta rje ta s re c o rd a n d o las citas,
m in o s q u e n o sean los de la relació n e n tre v ista d o r-in fo rm a n te . co m p ra de agendas para algunas fam ilias, llegada con u n a h o ra de
Los e n tre v istad o re s p u e d en ser em p lead o s com o m ensajeros e rra n a n ticip a c ió n y n o ta s e x p resan d o perp lejid ad cuando las fam ilias
tes, choferes, b a b y-sitters, abogados y , lo deseen o no, te ra p e u ta s n o se e n c o n tra b a n en la casa. C uando los p ro g en ito res in c u m p lie
rogerianos (si u sted es u n e n tre v ista d o r eficaz, e stá obligado a sus ro n citas re p e tid a m e n te , se les p re g u n tó de m o d o d ire c to si q u e
citar re cu e rd o s y sen tim ie n to s penosos y debe e sta r p rep a ra d o ría n o n o c o n tin u a r en el e stu d io . A u n q u e estas táctic as red u je ro n
para tra ta r con ellos). E n n u estra s en tre v istas d estin ad as a reco g e r el n ú m e ro de cancelaciones, re su ltó obvio que algunos p ad res sim
liislorias de vida, o casio n a lm e n te alm o rzam o s o cenam os con nues p le m en te n o q u e ría n p a rtic ip a r en el e stu d io , p ero se resistían a
1.10 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA ENTREVISTA EN PROFUNDIDAD 131
decirlo, p o r u n a u o tra razó n . E n e L e q u ip o de in vestigación se p ro de q u e las p erso n as tie n e n en general u n a m e m o ria m ejor de lo
d u je ro n d esacu erd o s en c u an to a lo q u e se d e b ía hacer con esas que sospechan. A u n q u e en la m a y o ría de n u e stra s en tre v ista s hem os
fam ilias; algunos m iem b ro s so stu v iero n q u e si n o q u e ría n p a rtic i u tiliz ad o g rab ad o res, co n fiam o s en n u e stras m em o rias para regis
par h ab ía q u e dejarlas en p az, y o tro s ab o g a ro n p o r c o n tin u a r tra r la su stan cia de e n tre v istas breves, de' u n a h o ra de d u ració n .
con los in te n to s p ara o b te n e r los d ato s. A m ed id a q u e avanzaba, A lg u n o s investigadores, c o m o p o r ejem p lo T h o m a s C o ttle (1 9 7 2 ),
i-l e stu d io a b a n d o n ó a m u ch as de estas fam ilias cu an d o in te n to s realizan re g u la rm en te en tre v istas sin usar g rab ad o r.
reiterad o s de c o n c e rta r citas se fu e ro n fru s tra n d o en el tran scu rso Es obvio q u e n o se d eb e n g rab ar las en tre v istas si ello hace q u e
tic l tiem p o . los in fo rm a n te s se sie n ta n in c ó m o d o s (K lockars, 1977). A n tes de
p ro p o n e r la id ea de g rab ar, h ay q u e relacionarse su ficien tem en te
con la p erso n a. Incluso au n q u e los in fo rm a n te s n o p re ste n m u ch a
E N T R E V IST A S G R A B A D A S a ten ció n a la g rab ació n , trate de re d u c ir a u n m ín im o la presencia
del g rab ad o r. Use u n a p a ra to p e q u e ñ o y co ló q u elo fu era de la vi
E n el c a p ítu lo sobre la o b servación p artic ip a n te aconsejam os sión. El m ic ró fo n o n o debe ser in tru siv o ; te n d rá u n a sensibilidad
a los investigadores q u e co n fia ra n en su m e m o ria p ara el registro su ficien te com o para recoger las voces sin q u e sea necesario hablar
de los datos, p o r lo m enos h asta q u e h u b ie ra n desarro llad o Una fre n te a él. U tilice cassettes de larga d u ració n p ara q u e n o sea n ece
iilon del escen ario . A d u jim o s q u e los dispositivos a u to m á tic o s para sario in te rru m p ir la conversación con frecu en cia.
el registro p o d ía n in h ib ir a las personas. U nas po cas p alab ras finales de ad v erten cia : ro tu le cada cassette
A u n q u e los g rab ad o res, p o r sim ple presencia, p u e d en m o d i claram en te y a n te s de co m en zar cada e n tre v ista asegúrese de q u e
ficar lo q u e la g en te dice en las p rim eras e ta p a s de la investigación, su e q u ip o está fu n c io n a n d o de m o d o ad ec u ad o . E n u n o de n u e s
los e n tre v istad o res p u ed en p o r lo general salir del paso con e n tre tro s estu d io s n o s olvidam os d e realizar este c o n tro l a n tes de algunas
vistas grabadas. E n las e n tre v istas los in fo rm a n te s son ag u d am en te de las en trev istas. C u an d o p o ste rio rm e n te quisim os escu ch ar esas
co n scien tes de q u e el p ro p ó sito del e n tre v ista d o r es realizar una g rab acio n es, re su lta ro n ap en as audibles. N u e stro m e can ó g rafo n i
investigación. P u esto q u e ya saben q u e sus p alab ras son sopesadas, siquiera in te n tó tran scrib irla s, y te rm in a m o s p e rd ie n d o m uchas h o
es m enos p ro b ab le q u e los alarm e la presen cia de u n g rabador. ras re p ro d u c ié n d o la s re ite ra d a m e n te p ara recoger los datos.
A sim ism o, el e n tre v ista d o r c u e n ta con u n lapso considerable p ara
lograr q u e los in fo rm a n te s se relajen y a c o stu m b re n al a p a ra to .
Kn la observación p a rtic ip a n te los investigadores in te ra c tú a n con E L D IA R IO D E L E N T R EV IS T A D O R
mi cierto n ú m e ro de p ersonas, algunas de las cuales n u n c a llegan
a co n o ce rlo s, n o digam os ya a c o n fia r en ellos. E s u n a b u e n a idea llevar u n diario d etalla d o d u ran te el p e río d o
Un g ra b a d o r p erm ite al e n tre v ista d o r ca p ta r m u c h o m ás q u e de en tre v istas. E l diario del e n tre v ista d o r p u ed e servir a varios p ro
si rep o sara ú n ic a m e n te sobre su m em o ria. Los d ato s del e n tre v ista p ó sito s. E n p rim er lugar, debe c o n te n e r u n b o sq u ejo de los tem as
d o r son casi ex clu siv am en te palabras. A d iferen cia de los observa e x a m in a d o s en cada en trev ista. E sto lo ay u d ará a seguir la p ista
dores p articip a n tes, los en tre v istad o re s n o p u ed en q uedarse sen ta de lo q u e ya h a sido cu b ie rto y a volver atrá s, a conversaciones
dos u n ra to , o b serv an d o so la m e n te , d u ra n te las lagunas en la c o n específicas, cu an d o q u ie ra seguir d esarro llan d o algo q u e dijo el
versación, Es posible q u e m u c h as de las m ás im p o rta n te s histo rias in fo rm a n te . E n n u estra s e n tre v istas con E d M u rp h y n o hicim os
de vida de las ciencias sociales n u n c a se h u b ie ra n escrito de n o m e e s to y p e rd im o s m u c h o tie m p o escu c h a n d o g rabaciones y ley en d o
diar el em p leo de dispositivos de reg istro e lec tró n ic o . O scar Lew is tran sc rip cio n e s en busca de p u n to s esp ecífico s.
( 196.?, p;íg. xii) escribe en su in tro d u c c ió n a T h e C hildren o f S á n En segundo lugar, el diario cum ple la fu n c ió n de los “ c o m e n ta
ch e z: “ líl g rab ad o r, u tiliz ad o p a ra to m a r n o ta de las historias de vi rios de 1 o b se rv a d o r” rccistrados-feB la_s n o ta s de cam p o de la o b se r-
da de este libro, ha h e ch o p osible el co m ien zo de u n nuevo tip o vacíóli p a rtic ip a n te . L o m ism o q u e el o bservador, el en tre v ista d o r
de literatu ra de realism o so cial” . debe to m a r n o ta de los tem as, in te rp re ta c io n e s, in tu icio n es y co n
lisias observaciones n o deb en hacern o s p e rd e r de vista el h ech o je tu ra s em e rg e n tes, gestos n o ta b le s y ex p resio n e s n o verbales esen-
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
l’o r las caras que p o n ía , creo que ella ironizaba al hablar sobre su madre'.
IVm no parecía querer decir nada realm ente negativo sobre ella.
Ks la tercera vez que plantea el tem a. D ebe ser im p o rtan te para ella. T en C apítulo 5
ido que estudiar esto en el fu tu ro .
DESCUBRIENDO METODOS
De algún m odo los dos estábam os aburridos esta noche. Sólo queríam os
ijiK1 la entrevista term inara. Quizás esto se debió al tem a o tal vez am bos está
bam os cansados h oy.
Creo que fui dem asiado agresivo esta noche. Me pregunto si dijo esas
rusas sólo para que yo no lo aprem iara. D ebo tenerlo presente cuando repase
l:i conversación.
la o bservación p a rtic ip a n te , el p rin cip al de los m é to d o s c u a lita ti D E ST R O Z A N D O E L “ M UNDO D E L SEN TID O CO M UN
D E LA V ID A C O T ID IA N A ” : H A R O L D G A R F IN K E L
vos, y las e n trev istas en p ro fu n d id a d , m en o s c o m ú n m e n te e m p le a
das p e ro bien co n o cid as p o r la m a y a ría de los investigadores. A d e
nitis, p ara describir esos m é to d o s h em o s a d o p ta d o u n e n fo q u e de C ien to tre in ta y cinco p erso n as vagan en negocios y tra ta n
“ có m o h ac e r” . A h o ra bien, e x iste u n peligro. P o d em o s h ab er d ado de reg atear p recio s de a rtíc u lo s ta n com u n es com o cigarrillos y
la im presión de q u e ésto s son los ú n ic o s m o d o s de p ro c u ra r la co m revistas. O tra s salen y e n c u e n tra n d esprevenidos co m p añ ero s pa
prensión su b jetiv a y el análisis in d u c tiv o . ra ju g a r al ta te tí: cu an d o les to c a el tu rn o co rren casualm ente las
C on este p e n sam ie n to en m e n te , en este c a p ítu lo cam biam os fichas de sus o p o n e n te s y las pasan a o tra s casillas a n te s de co lo
de foco, y p asam o s al e x am en de estu d io s basados en m é to d o s car las suyas pro p ias. U na p erso n a inicia u n a conversación con
innovadores. L o q u e ha de ap ren d erse en esto s estu d io s es q u e o tra e im p asib le m en te a p ro x im a su ro stro al del in te rlo c u to r al
los cien tífico s sociales d eb en educarse so b re los m o d o s de e stu d ia r p u n to de q u e sus n arices casi se to can . D espués de estas activ id a
el m u n d o social. E m p leam o s el té rm in o “ e d u c a rse ” com o o p u es des, los “ tra m p o so s” vuelven a sus casas para escrib ir n o ta s d e
to a “ e n tre n a rs e ” , p o rq u e e n tre am b o s ex iste u n a diferencia im talladas so b re sus en c u e n tro s. T o d a s éstas son estrateg ias e m p le a
p o rta n te . T al com o lo señala Irw in D eu tsc h er (1 9 7 3 ), u n o p u ed e das p o r H aro ld G arfin k el (1 9 6 7 ) en sus in flu y e n te s estu d io s et-
e n tren arse so lam en te en algo q u e ya existe. S er e d u cad o consis n o m e to d o ló g ic o s. G arfin k el p arece p reg u n tarse : “ ¿Q ué se puede
te en a p re n d e r a crear de u n m o d o n u ev o . D e b e m o s crear co n s h acer para crear p ro b le m a s? ” G en eran d o co n fu sió n , an g u stia, azo-
ta n te m e n te n u e v o s m é to d o s y en fo q u es. D eb em o s to m a rn o s a ra m ie n to e in teracció n d eso rg an izad a tra ta de d escu b rir lo q u e
pech o las p alab ras de C. W right Mills (1 9 5 9 , pág. 2 24) en su co n de o tro m o d o está o c u lto : las reglas s o b re e n te n d id a s de la in te r
clusión de T h e S o cio lo g ica l Im a g in a tio n : acción social.
E x am in e m o s algunas de las o tra s estrateg ias q u e G arfinkel
Sea un b uen artesano: evite u n conjunto rígido de procedim ientos. Por ha u tiliz a d o p a ra alcanzar sus m etas. E n u n ejercicio se pide a las
sobre to d o , trate de desarrollar y aplicar la im aginación sociológica. Eluda el p erso n as q u e en una carilla escrib an conversaciones reales q u e h a
fetichism o del m éto d o y la técnica. Im pulse la rehabilitación de una artesa y an so sten id o con u n am igo o p a rie n te , A l dorso se les pide q u e
nía intelectual no presuntuosa, y tra te de convertirse en artesano usted m is e scrib an lo q u e p ara ellas el in te rlo c u to r q u iso d ecir con cada o ra
m o. Que cada hom bre sea su propio m etodólogo... ción. A co n tin u a c ió n se estu d ia la relació n e n tre am bos te x to s,
en busca de lo q u e revelan so b re lo q u e se da p o r se n ta d o , los su
E sos m é to d o s n o se h an d e copiar, sino m ás bien de em u lar. p u e sto s su b y a c e n te s y los significados co m p artid o s.
Ellos n o d e te rm in a n la gam a de p o sib ilid ad e s; sólo n u e stro s p e n E n o tr o ejercicio m ás p ro v o cativ o , se le dice a la g en te q u e
sam ien to s lo hacen. inicie conversaciones con o tro s y q u e insista en q u e estos ú ltim o s
Los e s tu d io s q u e siguen ejem p lifican el ideal del investiga aclaren los significados de los lugares com unes. A lguien le p reg u n
d o r com o in n o v a d o r. A lgunos p re se n ta n d eb ilid ad es serias; n o s ta a u n o de los e x p e rim e n ta d o re s: “ ¿C óm o e stá u s te d ? ” El ex
o tro s nos refe rim o s a ellos a causa de sus m érito s. p e rim e n ta d o r replica: “C ó m o e sto y ¿con referen c ia a qué? ¿Mi
No e x am in am o s las co n secu en cias éticas de los en fo q u es que salud, m is fin an zas, m i tra b a jo aca d ém ico , m i paz m e n tal, m i...? ”
siguen. Los p ro b le m a s éticos han sido e x p lo ra d o s en c a p ítu lo s El in te rlo c u to r, con el ro s tro co n g estio n ad o y fu era de c o n tro l,
an terio res. A lgunos de los m é to d o s q u e d escribim os irru m p e n en esp eta: “ M ire, sólo estab a tra ta n d o de ser b ien ed u ca d o . F ra n c a
le u d o s ético s de an tig u a vigencia. Al describir esto s estu d io s no m e n te , m e im p o rta u n p ito cóm o está u s te d ” .
n ece sa riam en te avalam os las p osiciones éticas asum idas p o r los O tra tá c tic a usada p o r G arfin k el consiste en p ed ir a la per
in vest igad ores. so n a q u e vea u n a escena o rd in a ria y co m ú n de su p ro p ia vida des
de la p e rsp ectiv a de u n e x tra ñ o . Se indica a los alu m n o s q u e en
la casa de su fam ilia ac tú e n com o huéspedes. A través de este ejer
cicio la gente . to m a conciencia de cosas q u e n u n ca h a b ía ad v erti
do en su vida co tid ian a , co m o las m an eras en la m esa, los saludos
136 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
DESCUBRIENDO METODOS 13 7
Inm ediatam ente después de la adm isión en la sala psiquiátrica, los seu
dopacientes dejaron de sim ular cualquier sín to m a o anorm alidad. En algunos
LOS IM PO STO R ES: D. L. R O S E N H A N Y O T R O S
casos hubo u n breve período de nerviosidad y angustia m oderadas, puesto
que ninguno de ellos h abía creído en realidad que iba a ser adm itido tan fá
U n a rtíc u lo pub licad o p o r D. L. R o se n h an (1 9 7 3 )2 com ienza cilm ente. Por cierto, su miedo com partido consistía en que tem ían ser in m e
co n la p re g u n ta siguiente: “ Si la co rd u ra y la lo c u ra e x iste n , ¿ có diatam ente denunciados com o fraudulentos y puestos en u n gran aprieto.
m o las re c o n o c e re m o s? ” R o sen h an re fle x io n ó so b re esa p re g u n A dem ás, m uchos nunca h ab ían visitado una sala psiquiátrica, e inclusp aq u e
ta con la a y u d a de d a to s q u e él y sus colegas recogieron en 12 hos llos qu e sí lo h abían hecho te n ía n una au tén tica aprensión acerca de lo que
p itales p siq u iátrico s. p o d ría sucederles. De m odo que su nerviosidad era to talm ente adecuada a n
R o se n h an y sus c o lab o rad o res realizaro n la investigación co te la novedad del escenario hospitalario, y dism inuyó rápidam ente.
m o im p o sto re s. E ran personas “ sanas” o “ n o rm a les” , q u e n u n c a
h a b ía n sido d e fin id o s co m o “ en fe rm o s m e n ta le s” n i p o r ellos m is Con la excepción de esa breve nerviosidad, los seudopacientes se co m p o r
m os n i p o r o tro s , y se p rese n ta ro n com o tales a n te el perso n al taro n en la sala com o lo hacían “n o rm alm ente” . H ablaban con los otros pa
de los h o sp itales q u e q u e ría n estu d iar. E sto s “ seu d o p a c ie n te s” , cientes y con el personal com o en circunstancias ordinarias. Puesto que es
inusitado lo p oco que h ay que hacer en una sala psiquiátrica, in ten taro n in i
3 m ujeres y 5 h om bres, in c lu ía n a 3 psicólogos, 1 p e d ia tra , 1 psi
ciar conversaciones con otros.
q u ia tra , 1 p in to r, 1 am a de casa y 1 e stu d ia n te g ra d u ad o de psico
Cuando el personal les preguntó cóm o se sen tían , respondieron que m uy
logía. E ste ú ltim o , un varón d e p o co m ás de 20 años, era el m ás
bien, qu e h ab ían dejado de experim entar síntom as. Siguieron las instrucciones
jo v e n d el grupo. del personal de atención, concurrieron a los llam ados para m edicación (pero
C on la ex c e p c ió n de R o sen h an , q u e p revino so b re sus planes n o to m aro n las pildoras), y cum plieron las indicaciones del salón com edor.
al a d m in istra d o r y al psicólogo je fe del h o sp ita l, los seu d o p a c ien Más allá de las actividades que p o d ían realizar en la sala de adm isión, dedica
tes realizaro n su ex p e rim e n to sin co n o cim ie n to del p erso n al de ban su tiem p o a redactar las observaciones sobre la sala, los pacientes y el p er
las in stitu c io n e s. T o d o s los im p o sto re s usaro n seu d ó n im o s. Los sonal. Al principio esas notas fueron escritas “ en secreto” , pero p ro n to resul
p ro fesio n ales d el cam po de la salud m e n ta l m in tiero n so b re sus tó claro que a nadie le preocupaba m ucho que lo hicieran, de m odo que en
o cu p acio n es p ara ev itar cu alq u ier tra to especial. Los p ro ce d im ie n adelante los seudopacientes em plearon anotadores norm ales en lugares públi
tos q u e siguieron los im p o sto res e stá n d esc rip to s del m e jo r m odo cos, com o p o r ejem plo el salón de d ía. N o se hizo ningún secreto de esas a c
tividades.
po r las p ro p ias p alab ras de R osen h an (1 9 7 3 ):
Los seudopacicntes, en gran m edida com o verdaderos pacientes psiquiá
tricos, entraron en los hospitales sin saber de antem ano cuándo serían dados
Después d e solicitar hora en el hospital, los seudopacientes llegaron a
de alta. A cada uno se le dijo que lograría salir por sus propios m edios, esen
las oficinas de adm isión quejándose de que h ab ían estado oyendo voees...
cialm ente convenciendo al personal de que estaba sano... Por lo ta n to , estaban
m otivados n o sólo para com portarse de m odo sano, sino tam bién para ser
2D. L. R osenhan, “O n being sane iii insane places” , Science, 179 (en e ejem plos de cooperación.
ro), págs. 250-258, 1973. Copyright 1973 by Am erican A ssociation for th e
Advjincement o f Science. Utilizado con perm iso.
T al com o lo in d ica R o se n h a n , los seu d o p a cie n te s lo g raro n con
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION D ESC U B R IE N D O M ETOD OS 139
tocio é x ito ser ad m itid o s en los h o sp ita les. Con la ex cep ció n de p ara q u e lo g raran u n a co m p re n sió n p erso n a l de las p erspectivas
u n o , to d o s fu e ro n d iag n o sticad o s co m o “ esq u izo fré n ic o s” , y dados de las p erso n as q u e p a d e c ía n efe c tiv am e n te esos problem as.
de ;ilta con u n d iag n ó stico de “ esq u izo fren ia en rem isió n ” . L a ex
tensión de la h o sp ita liz ació n fu e de los 7 a los 52 días, con u n
p ro m ed io de 19 días. E N T R E V IS T A S G RU PA LES
to es u n a ex c e le n te fu e n te de d a to s a causa de su in tim id a d y de
i», l’ero siem pre h abía cuatro o cinco jovencitos de unos diez aftos que se me
unían en el césped ju n to a las canchas de basket, y la conversación no era p ro
la re flex ió n so b re las p ro p ias ex p erien cias in m ed iatas.
funda ni sistem ática, de m odo que todos podíam os seguirla y los recién llega El d iario evoca la im agen de la ad o lesc en te q u e se re tira a la in
dos p odían participar fácilm ente. Los chicos y chicas hablaban sobre Ja escue tim id ad de su h ab ita c ió n p ara to m a r el cu ad e rn o del lugar en que
la, sus estudios, los m aestros, los padres, herm anos y herm anas, aunque (lo- lo o c u lta y d e sn u d ar su alm a. Sin em b arg o , h ay o tra s clases de va
cual era inusual) h ab ía habido u n desliz hacia la po lítica. En m om entos com o liosos reg istro s d e hechos en progreso. L os viajeros con frecu en c ia
ése deseaba ser to talm en te libre para decirles cualquier cosa a los jovencitos, re d a c ta n diarios de viaje. M uchos profesio n ales y h o m b res de n e
un esle caso negros. N o es que pensara algo en particular sobre ellos, sino que gocios llevan agendas q u e in c lu y e n re fle x io n es so b re los a c o n te
retengo ideas que por un a u o tra razón siento que deben perm anecer ocultas. cim ien to s, adem ás de los h o rario s. A lgunos p ad res m a n tie n e n al
Quizás ello tenía que ver con la pereza del día o con el hecho de que nadie d ía u n registro d e l desarrollo sobre los progresos de sus hijos (véase
pareciera especialm ente ansioso de aferrarse a algunos tem as. Tal vez se tra ta C hurch, 1966). Los á lb u m e s d e f o t o s o d e re c o rte s son o tra s fo r
ra del m odo en que algunos investigam os, entrando en áreas pobres de las ciu
m as im p o rta n te s de d o c u m e n to s personales.
dades y lim itándonos a hablar con la gente, dejando que las conversaciones
Las cartas privadas c o n stitu y e n u n a b u en a fu e n te de in fo rm a
fluyan sin interpretaciones o análisis. Puede ser tam bién qu e algunos tuviéra
mos un intenso deseo de saber lo que esas personas pensaban de nosotros y del
ción sobre a c o n te c im ie n to s y ex p erien cias esp ecífico s de la vida
trabajo qu e hacíam os. de la gente. El soldado en el cam po de b ataíla , el a b u elo q u e está
a m iles de k iló m e tro s de su fam iü a, el in m ig ran te, c o m p a rte n p o r
El grupo de M ichigan e stu d ia b a el m o d o e n q u e d e fin ía n el igual sus tristez a s y alegrías a través de cartas. El estu d io clásico
bienestar las m adres q u e re c ib ía n ay u d a p ú b lic a (G lasser y Glas- de T h o m a s y Z n an ieck i (1 9 2 7 ) titu la d o T h e P olish P easant in E u r o
scr, 1970). E n ese e stu d io , las m adres fu e ro n in v itad as a fo rm ar p e a n d A m e r ic a se basó en g ran m ed id a en cartas escritas a p arie n
grupos de discusión para ex a m in a r el p ro g ram a de ay u d a. C ada g ru tes q u e e sta b a n al o tro lado del o céan o .
po se ce n tró en u n área ú n ica, co m o p o r ejem p lo las o p o rtu n id a U na fo rm a de co rresp o n d e n c ia privada q u e ha recib id o co n sid e
des de em p le o , los p ad res in c a p ac ita d o s, la crianza de los n iñ o s rab le a te n c ió n en las ciencias sociales es la n o ta de suicida (D ouglas,
y los p ro b lem as escolares; se realizaro n de 6 a 12 sesiones sem a 1967; Ja c o b s, 1967). E stas n o ta s son im p o rta n te s para co m p re n
nales. der n o só lo p o r qué la gente decide q u itarse la vida, sino tam b ién
lo q u e tra ta b a n de co m u n icar a o tro s al hacerlo.
T al com o se observó en el c a p ítu lo d e d icad o a las en tre v istas
en p ro fu n d id a d , los rela to s so lic ita d o s han sido a m p liam en te u ti
D O C U M EN TO S PERSO N A LES lizados en los estu d io s cu alitativ o s. Las investigaciones de Shaw
(1 9 3 1 , 1966) y sus colegas, S u th e rla n d (1 9 3 7 ), y de o tro s se basa
El em p le o de d o cu m en to s personales tieríe u n a so b erb ia h isto ria ro n en h isto rias de vida re alm e n te escritas p o r d e lin cu en tes y cri
en la investigación en ciencias sociales, q u e se re m o n ta al apogeo m inales. Para u n e stu d io de las histo rias de vida de refugiados ale
de la E scuela de C hicago (A llp o rt, 1942; D o llard , 1935; G o ttsch alk , m anes, G o rd o n A llp o rt (1 9 4 1 ) o rganizó u n co n cu rso en el q u e se
1945 y o tro s ; véase ta m b ié n B ecker, 1966, y F razier, 1978). E n p rem iab a el m ejor en say o so b re el te m a “ Mi vida en A lem ania
so ciología, m uchas de las h isto rias de vida clásicas se basaro n en an tes y d espués del 30 de e n e ro de 19 3 3 ” . R ecibió 200 m an u scri
gran m e d id a so b re d o c u m e n to s personales. to s de u n p ro m e d io de 100 páginas cada u no. E n co m p aració n con
o tro s d o c u m e n to s personales, los re lato s so licitad o s p ro d u c en una
La e x p re sió n “d o c u m e n to s p erso n a le s” se refiere a relatos d e l
can tid ad re lativ a m en te p e q u eñ a de d a to s irrelev an tes o no utili-
in d iv id u o escrito s en p rim era perso n a so b re to d a su vida o p a rte
zables, al p rec io de sacrificar la esp o n ta n e id a d .
d e ella, o a re fle x io n e s so b re u n a c o n te c im ie n to o te m a e s p e c ífi
A u n q u e h ay literalm en te m illones de d o cu m e n to s personales
cos. El diario es p ro b a b le m e n te el tip o m ás re v elad o r y privado de
“ q u e ag u a rd a n q u e alguien los e n c u e n tre ” , el in vestig a d o r siem p re
d o c u m e n to personal. En la In tro d u c c ió n de su fam o so diario, A n n a
ten d rá q u e buscarlos im aginativa y agresivam ente. L as b ib lio te cas,
l ’r a n k ( 1 9 5 2 ) escribió: “ E spero p o d er c o n fia r en ti co m p le ta m e n te ,
los archivos llevados p o r organizaciones y las sociedades h istó ricas
com o n u n c a p u d e confiar en nadie a n te s” . E ste tip o de d o c u m e n
DESCUBRIENDO METODOS 1 43
14’ METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
L lam am os “ m o n ta r” , e n u n a de sus acepciones, al proceso de El lem a de los egresados en 1895 de la escuela secundaria era “ El trabajo
realizar una co m p o sició n a p a rtir de p alab ras y cuadros c u id a d o es la ley de la vida” .
sam en te o rd e n a d o s co m o en u n a im agen inm óvil o p re sen tad o s
Jo h n Pabelow ski, un m uchacho de 16 años de Stevens Point, fue con
sucesivam ente d u ra n te in terv alo s breves com o en u n a p elícu la ;
vertido en id io ta por el uso del tabaco.
a los p ro d u c to s d e esa activ id ad los llam am os “ m o n ta je s” . E sta
palabra se aplica m u y ad e c u a d am e n te al libro de M ichael Lesy Se afirm a que George K anuck, un jo rn alero , vendió su hijo de 7 años
(1 9 7 3 ) titu la d o W isconsin D e a th T r ip ,6 a buhoneros italianos que hab ían estado trabajando en M anitow oc. Se dice
que la venta tuvo lugar en la casa de K anuck du ran te una orgía alcohólica
4 Esto se debe a lo que D enzin (1978) denom ina “ problem a de la dis en la que participaron to d o s. Los italianos, dos mujeres y un hom bre, al día
tancia de la realidad” . Al analizar docum entos personales el investigador es siguiente dejaron la ciudad llevándose al niño.
a veces ap artado del fenóm eno que le interesa. Desde luego, hay m uchos ca
sos en que es im posible analizar docum entos en conjunción con la realización La esposa de Billie Neverson era una excéntrica. Se hizo cargo del antiguo
de investigación eara a cara, paraje de C restón en el o tro ex trem o del valle. Nadie sabe lo que sucedió real
5 Denzin (1 9 7 8 ) pasa revista a los criterios para juzgar la validez y auten- m ente. A lgunos dicen que el hecho se produjo después de que Billie descu-
licidad de los doeum entos personales.
7 Michael Lesy, Wisconsin Death Trip. C opyright 1973, P antheon Books,
6 Véase tam bién el libro de Lesy, publicado m ás recientem ente, Real a División o f R andom H ouse, Inc. Utilizado con permiso de los editores.
t ife Lnuisvillc ¡n íhe Twenties (1976).
I II METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION DESCUBRIENDO METODOS 145
tu in a que ella te n ía u n hijo desde antes de que se casaran. De todos m odos, F in a lm e n te , Lesy e x am in a el proceso m e d ian te el cual co m p a
clin se sostenía a sí misma. Quizás un a vez al año alguien la vería en la ciu ginó el libro. S o stien e q u e el trab ajo fue m ás de a rte sa n o q u e de
dad, pero ella n o saludaba ni inclinando la cabeza. Por actuar de esa m anera, técnico.
tam poco nadie se m olestó en visitarla.
El tex to fue com puesto com o se com pone m úsica. P retendía obedecer
A dm itido el 21 de noviem bre de 1899. Ciudad de Franklin. N oruego. sus propias leyes de tonalidad, diapasón, ritm o y repetición. A unque ahora,
M) lirio s. Casado. Dos h ijo s, el m enor de 3 años. G ranjero en malas circuns en tre las dos tap as de este libro, acom paña a las imágnes, ello no significa que
tancias... Tiene la idea de que la gente le está sacando lo poco que tien e, de las sirva como u n cuarteto intercalado para disim ular las pausas indecorosas
(¡iic irán a su casa incluso cuando él esté allí. No es hom icida... Pobre estado en la chism ografía del siglo X V III. A ntes bien, se quiere que llenen el espacio
tísico... linero 2 4 de 1900. Murió h o y . A gotam iento. de este libro con u n tem a constantem ente repetido que p o d ría recapturar
la aten ció n del lector siem pre que ella se aparte de los rostros y las m anos
Lesy n o tie n e m u c h o q u e d e c ir so b re sus m é to d o s. D espués de de las personas de las ilustraciones.
lo d o , su tare a se lim ita b a al p ro ceso de leer y o rd e n a r los m ateria-
ios para p re se n ta rlo s en el libro. A d em ás, m ás im p o rta n te q u e su Lesy es u n a rtista , u n h isto ria d o r y u n c ie n tífic o social p o r
m e to d o lo g ía es la p ersp ectiv a y c o m p re n sió n q u e a p o rta a sus d a ex celen cia. A l ilu m in ar una p a rtic u la r ciu d ad , reg ió n y d istrito
los. Por ejem p lo , n o s rec u e rd a q u e n in g u n a de las im ágenes que e n u n p a rtic u la r p e río d o h istó ric o , ilu m in a ta m b ién el m u n d o ac
re p ro d u c e co rresp o n d e a u n a fo to g ra fía in sta n tá n e a : p u e sto que tual. N os p e rm ite e n tra r en el pasado e im aginar lo q u e sabrá de
era necesario posar p ara p e rm itir la ex p o sició n re q u e rid a de m e n o so tro s la g en te del fu tu ro . Las o b ra s h istó rica s com o la de Le
dio segundo, la gente te n ía la o p o rtu n id a d de pensar so b re cóm o sy n o s llevan a ex am in ar con u n a p ersp ectiv a m ás desapegada n u es
q u e r ía a p are cer en la placa. tra p ro p ia co m p re n sió n d el m u n d o basada en el sen tid o com ún.
lin su in tro d u c c ió n , Lesy re fle x io n a so b re el significado de
los m ateriales q u e h a re u n id o .
Cuando las imágenes fueron registradas y los acontecim ientos experi M ETODO S NO IN TRU SIV O S
m entados, ni unas ni o tro s se consideraron únicos, extraordinarios o sensa
cionales... Las personas que m iraban las im ágenes después de obtenidas no E n su libro U n o b tru sive M easures, W ebb y o tro s (1 9 6 6 ) p re
quedaban sorprendidas, y quienes leían sobre los acontecim ientos en letras se n ta n u n a serie de e n fo q u es investigativos d estin a d o s a re d u c ir
de molde no se sen tían horrorizados. al m ín im o o a elim inar los e fe c to s de la presencia del in v estig ad o r
so b re las p e rso n a s y escen ario s q u e a q u é l estu d ia. E sto es lo que
C on re sp ec to a los re d a c to re s del p erió d ico , escribe: ellos e n tie n d e n p o r investigación n o reactiva.
E n tre los m é to d o s q u e W ebb y o tro s describen se cu e n ta el
Hilos no cuestionaban los acontecim ientos, los confirm aban. Con el análisis de las hu ellas físicas q u e la g en te deja d e trá s de sí, los a r
tiem po podrían haberse convertido en particularm ente sensibles a las aparien chivos, la observ ació n “ sim p le” (n o in teractiv a), y la observación
cias, pero nunca du d aro n de su significado. Charley to m ó centenares y cente m a q u in ad a (q u e in clu y e la observ ació n e n c u b ie rta y los disposi
nares de fotografías de caballos porque se le pidió que lo hiciera; to m ó do
tivos de reg istro a u to m á tic o ). En su in tro d u c c ió n , esos a u to re s
cenas y docenas de imágenes de casas con sus propietarios porque se le o fre
o fre c e n algunos ejem p lo s in q u ie ta n te s de los tip o s de m é to d o s
ció el trabajo. Los Cooper [directores y redactores del periódico local] vili
pendiaban a los huelguistas de Pullman porque to d o el m undo era republi co n sid era d o s en su libró.
cano; inform aban sobre una partida, una llegada o una visita porque todos
p artían , llegaban o visitaban; dedicaban una colum na semanal a la ab stin en Las baldosas de la exhibición de incubación de pollos del Museo de Cien
cia poique la tem perancia era un deber cristiano. T odos le decían que sí a cia e In d u stria de Chicago deben ser reem plazadas cada seis sem anas. Las b al
lo que se suponía que apoyaban y que no a lo que se suponía que rechazaban, dosas de otras partes del museo no se reem plazan d u ran te aflos. La erosión
liran los cronistas prosaicos de un universo convencionalizado. selectiva de esas baldosas, cuyo índice es el ritm o del reem plazo, constituye
un a m edida de la popularidad relativa de la exhibición.
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION DESCUBRIENDO METODOS 147
El rol del grado de interacción en el reclutam iento de directores está Hay dos razones para que estos m edios m e gusten. En prim er lugar, son
dem ostrado p o r la gran proporción de mánagers de béisbol que en sus días observadores confiables y pacientes. R ecuerdan to d o lo que ven y pueden
de jugadores eran infktders o catchers (posiciones de interacción alta). registrar de m anera co ntinua du ran te largos períodos. E n segundo térm in o ...
nos perm iten expandir o com prim ir el tiem po y hacer visibles pautas que de
Sir F rancis G alton em pleó ap arato s para estim ar las dim ensiones corpa- o tro m odo se desplegarían con dem asiada len titu d o rapidez como para ser
rales de m ujeres africanas cuyo idiom a no hablaba.
percibidas.
El interés de los niños por la N avidad queda dem ostrado por las d isto r
L os e tn o m e to d ó lo g o s p a rec en e sp e cialm en te e n am o rad o s de
siones en el tam año de los dibujos de S anta Claus (Webb y otros, 1966, pág. 2),
lo s d isp o sitiv o s e le c tró n ic o s para e stu d iar los asp ecto s triviales
y s o b re n te n d id o s de la vida co tid ian a. A sí, R yave y S ch enkein
Iró n ic a m e n te , en la fu e rz a de los m é to d o s n o in tru siv o s reside
(1 9 7 4 ) e stu d ia ro n “ el a rte de cam in ar” , el d esp lazam ien to de las
ta m b ién su d eb ilid ad : p u e sto q u e los investigadores n o in te rac -
p erso n as en lugares p ú b lico s, film an d o frag m e n to s de o c h o m in u
tú a n con la g en te , n o sólo elim in an los e fec to s reactivos, sino q u e
to s de g rab ació n de v ideo e n u n lugar p ú b lico . C o m e n tan d o su
no logran c o n o ce r el m o d o en q u e aquélla percibe y e x p e rim e n ta
em pleo del e q u ip o de v id eo g rab ació n , R yave y S ch en k ein (1 9 4 7 ,
su m u n d o . D en zin (1 9 7 8 ) critica los m é to d o s no in trusivos por
pág. 2 6 6 ) escriben:
su e x tre m a te n d e n c ia c o n d u c tista y su im p o sib ilid ad de revelar
el lado sub jetiv o de la vida social.8 P ara el in v estig ad o r c u a lita ti
Es b astan te evidente que el uso de una cámara de video nos dio la o p o r
vo, los m é to d o s n o in tru siv o s p o cas veces p u ed en co n stitu ir la tu n id ad de volver a ver u n ejem plo determ inado del fenóm eno innum erables
única fu e n te de d ato s. N o o b s ta n te , U n o b tru sive M easures es u n veces, sin atenerse a la observación única de un episodio esencialm ente
libro im p o rta n te p a ra sensibilizar a los inv estig ad o res cu alitativ o s tran sito rio . A dem ás... necesitam os estudios ín tim o s de casos reales de per
an te cosas q u e u su a lm en te pasan inad v ertid as. sonas cam inando y n o puede satisfacernos el estudio de inform es sobre esos
casos.
sabilidades de la organización resp ec to de sus clientes. En lo q u e E n este c a p ítu lo hem os d estac ad o los e n fo q u e s innovadores
concierne a los reg istro s p siq u iá tric o s, G a ifin k e l (1 9 6 7 , pág. 198) en el e s tu d io de la vida social. El e sp íritu de los estu d io s q u e he
escribe: m o s d escrip to ha sido c a p ta d o p o r u n c ie n tífic o q u e o b tu v o el
P rem io N o b el, P. W. B ridgem an (c itad o e n D a lto n , 1964, pág. 6 0 ):
En nuestra opinión, los contenidos de las historias clínicas se com pilan
fcniendo en cuenta la posibilidad de qu e la relación sea describible com o co n No existe el m étodo científico com o tal... El rasgo más vital de los p ro
cordante con las expectativas de desem peño legítim o p o r parte de clínicos cedim ientos del científico ha consistido m eram ente en hacer to d o lo posible
y pacientes. con su inteligencia...
evaluar las te o ría s co n siste en ex am in ar si se “ a ju sta n ” y “ fu n E m p lean d o este en fo q u e , C ressey (1 9 5 3 , pág. 30) llegó a la
c io n an ” . siguiente ex p licació n de los ab usadores de co n fian za (fo rm u lació n
revisada de los desfalcadores):
Por “ajuste” entendem os qu e las categorías deben ser fácilm ente aplica
bles (sin forzarlas) a los datos que se estudian y surgir de ellos; el “ fun cio n a Los individuos en los que se ha confiado se convierten en abusadores de
m ien to ” supone que deben ser significativam ente apropiadas y capaces de e x confianza cuando se ven a s í mismos com o personas que tienen un problem a
plicar la conducta en estudio. económ ico n o com partible, saben que ese problem a puede ser resuelto secreta
m ente violando la confianza que se ha depositado en ellos, y pueden aplicar
a su propia conducta en esa situación verbalizaciones que les perm iten ajustar
En ú ltim a in sta n cia, para G laser y S trauss, los le cto res deben
sus concepciones de sí mismos com o personas en las que se ha confiado, con
ju z g ar la cred ib ilid ad de los estu d io s cualitativos.
sus concepciones de sí mismas com o usuarios de los fondos o propiedad con
La in d u c ció n a n a lític a es un p ro c e d im ie n to p ara verificar te o fiados.
ría s y p ro p o sicio n es basado en d ato s cualitativos. T al com o lo
fo rm u ló Z n aniecki en 1934, su fin alid ad co n siste en id e n tifica r La in d u c c ió n a n alític a ha sido criticad a p o r no e sta r a la altu ra
p ro p o sic io n e s universales y leyes causales. Z n an ieck i o p u so la in d u c de las p rete n sio n es de sus p rim ero s p ro p o n e n te s, quienes la v eían
ción a n a lític a a la “ in d u c c ció n e n u m e ra tiv a ” q u e p ro p o rc io n a com o u n m é to d o para e sta b le c e r leyes causales y universales (R o b in -
m eras co rrelacio n es y no pued e ex p lic ar las ex cep cio n es a las rela sorí, 1951; T u rn e r, 1953). T u rn e r (1 9 5 3 ) so stien e q u e la in d u c
ciones e stad ística s. El p ro c e d im ie n to fue refin a d o p o r L in d e sm ith
ción a n a lític a es fu n d a m e n ta lm e n te u n m é to d o p ara p ro d u cir d e fi
(1 9 4 7 ) y C ressey (1 9 5 0 , 1953) en sus respectivos estu d io s so b re
n icio n es de los fen ó m en o s sociales; p o r lo ta n to , las explicaciones
la adicción al o p io y sobre d esfalcad o res y u tiliz ad o p o r H ow ard
basadas en ella p u ed en ser de carácter circular.
B ecker (1 9 6 3 ) en su e stu d io clásico sobre los co n su m id o res de N o o b s ta n te , la lógica básica su b y a c en te en este m é to d o es ú til
m arih u an a. Más re c ie n te m e n te , K atz (1 9 8 3 ) ha ca ra cterizad o la en el análisis de los d ato s cualitativos. A l dirigir la a ten ció n hacia
in d u c c ió n a n alític a, a la q u e él llam a investigación a n a lític a , com o los casos negativos, la in d u cció n a n a lític a obliga al in vestigador
u n m é to d o c u a litativ o riguroso para a rrib ar a un ajuste p erfec to a re fin a r y m a tizar las te o ría s y p roposiciones. K atz (1 9 8 3 , pág.
e n tre los d ato s y las ex p licacio n es de los fen ó m e n o s sociales. 133) so stien e que:
L os pasos q u e in clu y e la in d u c ció n a n a lític a son rela tiv a m en te
sim ples y d irec to s (véase C ressey, 1950; D enzin, 1 9 7 8 ;K atz, 1983): La prueba no consiste en exam inar si se ha logrado u n estado final de e x
plicación perfecta, sino en la distancia que se ha recorrido p o r sobre los casos
1. D esarrollar u n a d efin ició n ap ro x im a d a del fe n ó m e n o a negativos y a través de los m atices consecuentes, a p artir de u n estado inicial
explicar. del conocim iento. La búsqueda p o r inducción analítica de una explicación
2. F o rm u la r u n a h ip ó tesis para ex p licar d icho fen ó m e n o (ésta perfecta, o de “universales” , debe entenderse com o una estrategia de inves
pu ed e basarse en los d ato s, en o tra investigación o en la tigación antes que com o la m edida últim a del m étodo.
co m p re n sió n e in tu ic ió n del in vestigador).
3. E stu d ia r u n caso para ver si la h ip ó tesis se ajusta. E n co n tra ste con el e n fo q u e de la te o ría fu n d a m e n ta d a , la in
4. Si la hip ó tesis n o ex plica el caso, refo rm u la rla o re d e fin ir d u cció n a n a lític a tam b ién ay u d a a los investigadores a p la n te a r
el fen ó m e n o . la c u estió n del p o te n c ial de generalización de sus resu ltad o s. Si
5. B uscar activ am en te casos negativos q u e re fu te n la hipótesis. los inv estig ad o res p u ed en d e m o stra r q u e h an e x am in ad o u n a su
6. C u an d o se e n c u e n tren casos negativos, re fo rm u la r la hipó- fic ie n te m e n te am plia gam a de casos de un fen ó m e n o , y buscado
■tesis o re d e fin ir el fen ó m en o . e sp e c ífic a m e n te casos negativos, e stá n en co n d icio n es de d efen d er
7. C o n tin u a r hasta que se ha p u e sto a p ru eb a a d e c u ad a m e n te m e jo r la n a tu ra le z a general de lo q u e hay an hallado.
la hip ó tesis (h asta que se ha estab lecid o una relació n u n i
versal, según algunos investigadores) ex am in an d o u n a am plia
gam a de casos.
158 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION EL TRABAJO CON LOS DATOS 15 9
Q uizás sea en g añ o so d ed ica r u n c a p ítu lo separado al tra b a jo con T o d o s los investigadores d esarro llan sus p ro p io s m o d o s de a n a
los d ato s, p u e sto q u e el análisis de los d a to s es u n p ro ceso en c o n ti lizar los d a to s cualitativ o s. E n esta sección describim os el e n fo q u e
n u o p rogreso en la in v estig a ció n cualitativa. La reco lecció n y el b ásico q u e u tiliz am o s p a ra dar sen tid o a los d ato s descriptivos
anátisis de los d a to s van de la m ano. A lo largo de la observación par- recogidos m e d ian te m é to d o s de investigación cualitativos.
(ieip an te, las en tre v istas en p ro fu n d id a d y o tra s investigaciones cuali N u e stro en fo q u e se o rie n ta hacia el d esa rro llo d e un a c o m p re n
tativas, los investigadores siguen la pista de los tem as em ergentes, sió n en p r o fu n d id a d de los escenarios o p erso n a s q u e se estudian.
Icen sus n o ta s de cam po o tran scrip c io n e s y d esarrollan co n ce p to s E ste e n fo q u e tien e m u c h o s paralelos con el m é to d o de la te o ría
y p ro p o sicio n es p ara co m enzar a d ar sen tid o a sus datos, A m ed id a fu n d a m e n ta d a de G laser y S trau ss (1 9 6 7 ). C om o surge del análi
q u e su e stu d io avanza, co m ie n za n a en fo c a r los intereses de su sis q u e sigue, las co m p re n sio n es e stá n fu n d a m e n ta d a s e n los d ato s
investigación, fo rm u la r p reg u n ta s directivas, c o n tro la r las h isto rias y se desarrollan a p a rtir de ellos. P ero, en c o n tra ste con G laser y
de los in fo rm a n te s y a seguir los filones e in tu icio n es. En m u ch o s S trauss, a n o so tro s nos in te re sa m enos el d esarro llo de co n c e p to s
e stu d io s los investigadores se ab stien en de seleccionar escenarios, y te o ría s q u e la co m p ren sió n de los escenarios o las p erso n as eri
personas o d o c u m e n to s adicionales para su e stu d io h asta q u e han sus p ro p io s té rm in o s. L ogram os e sto ú ltim o m e d ia n te la d escrip
realizad o algún análisis inicial de los d ato s. E sto es necesario ta n to ción y la te o ría . A sí, los co n c e p to s sociológicos se em p lean para
en la estra teg ia del m u e streo te ó ric o de la te o ría fu n d a m e n ta d a , ilu m in ar rasgos de los escenarios o p erso n as estu d iad o s y p ara q u e
co m o en la b ú sq u ed a de casos negativos de la in d u cció n a n alítica . fac ilite n la co m p re n sió n . A d em ás, n u e stro e n fo q u e su b ray a el an á
D esde luego, hacia el fin al de la investigación, to d o d em u es lisis de los “ casos neg ativ o s” y del c o n te x to en el q u e fu e ro n re c o
tra q u e el in v estig ad o r se c o n c e n tra de m o d o e x tre m o en el análi-' gidos los d ato s con m ás énfasis q u e el q u e p one el m é to d o de G la
sis e in te rp re ta c ió n de los d ato s. M uchos de los pasos q u e b o sq u e ja ser y S trauss, a u n q u e n o llegue a im p o n e r la b ú sq u ed a sistem ática
m os en las secciones siguientes, com o p o r e jem p lo el re co rte de de generalizaciones y universales im p lic ad a en la in d u c ció n a n alítica .
los d ato s, se dan después de q u e los d ato s h an sido recogidos. E n la investigación cu alitativ a, los investigadores analizan y co
A lgunos investig ad o res p re fie re n to m a r d istancia resp ecto de la difican sus p ro p io s datos, A d iferen cia de lo q u e o cu rre en la inves
investigación an tes de iniciar u n análisis in ten siv o . A lgunas consi tigación cualitativa, en este caso no ex iste u n a división d el trab ajo
deraciones p rá ctica s p u ed en ta m b ié n fo rza r al inv estig ad o r a p o s e n tre re c o le c to re s de d a to s y co d ificad o res. El análisis de los d atos
p o n e r el análisis. P or ejem p lo , a veces se su b estim a la ca n tid a d de es u n p ro ceso dinám ico y creativo. A lo largo del análisis, se tra ta
tiem po q u e se necesita para tra n scrib ir las cin tas grabadas de las de o b te n e r u n a co m p ren sió n m ás p ro fu n d a de lo q u e se h a e stu d ia
entrevistas. d o , y se c o n tin ú a n re fin a n d o las in te rp re ta c io n e s. L os investiga
Es u n a b u en a idea co m en zar el análisis inten siv o lo a n te s p o dores ta m b ién se abrevan en su ex p erie n c ia d ire c ta con escenarios,
sible, después de h a b er co m p le ta d o el tra b a jo de cam p o o reco g id o in fo rm a n te s y d o c u m e n to s, p a ra llegar al sen tid o de los fen ó m en o s
los d ato s. C u an to m ás se espere, m ás d ifíc il re su ltará volver a to p a rtie n d o de los d ato s.
m ar c o n ta c to con los in fo rm a n te s para aclarar algunos p u n to s o El análisis de los d ato s, co m o vem os, im plica ciertas etap as
a ta r algunas h eb ras sueltas. A lg u n o s investigadores tien en c o n ta c diferen ciad as. La p rim era es u n a fase de d esc u b rim ien to en p ro g re
tos ocasionales con los in fo rm a n te s a lo largo del análisis de los so: id e n tific a r te m as y d esarro llar co n ce p to s y p roposiciones.
d a to s e incluso después de q u e los d ato s h an sido analizados y el La segunda fase, q u e típ ic a m e n te se p ro d u ce cuando los d ato s ya
estu d io re d a c ta d o (véase M iller y H u m p h re y s, 1980). Los inves h a n sido reco g id o s, in c lu y e la co d ificació n de los d ato s y el re fin a
tigadores ta m b ién p u ed en h acer q u e los in fo rm a n te s lean los b o m ie n to de la co m p ren sió n del tem a de estu d io . E n la fase final,
rra d o re s p a ra c o n tro la r su validez (D ouglas, 1976). el in v estig ad o r tra ta de relativ izar sus d esc u b rim ie n to s (D eu tsch er,
1973), es decir, de co m p re n d e r los d a to s en e l c o n te x to en que
fu ero n recogidos.
E L T R A B A JO CON LOS D A TO S 161
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
si debe suicidarse; la firm a m ism a refleja ese e sta d o m e n tal. E l tu c ió n . E l sen tid o co m ú n co n v en cio n al su g ería q u e los em p lead o s
tem a siguiente se rela cio n a con el in te n to de hallar u n a ex p licac ió n an tig u o s e s ta ría n m ás a trin c h e ra d o s en sus perspectivas. C lasifican
para su situ a ció n . “ ¿Q ué hice, p re g u n ta , p ara m erecer ese d estin o do al p erso n al según fu e ra n u ev o o an tig u o , p o d ía e x am in ar si este
te rrib le ? ” C o n tin ú a e sp ecu lan d o so b re lo q u e p u d o haber h ech o fa c to r p a re c ía d e term in a r alguna diferencia. Llegó a la conclusión
en “ el o tro m u n d o ” y so b re los p eca d o s de su p ad re. U n te rc e r de q u e esta d istin c ió n de se n tid o co m ú n e n tre e m p lead o s nuevos
tem a, q u e es algo m ás su til, tiene q u e ver con los significados del y an tig u o s te n ía p o c o q u e ver con sus persp ectiv as y prácticas.
estigm a físic o en d ifere n tes m o m e n to s d e la vida de u n a p erso n a.
“ N o le p a re c ía ta n m a lo ” cu a n d o era p eq u e ñ a , p e ro en la ad o les 5 .D e sa rro lle c o n c e p to s y p ro p o sicio n e s teóricas. E l investiga
cencia, cu an d o o tra s jo v e n c ita s tien en novios y salen los sáb ad o s d o r pasa de la d escrip c ió n a la in te rp re ta c ió n y la te o ría a través
p o r la n o ch e , es in so p o rta b le . Un te m a final se relacio n a con el de c o n c e p to s y p ro p o sicio n es. L os co n c e p to s son ideas ab stra c ta s
h ec h o de q u e las cualidades de “ D esesp erad a” n o p revalecen so b re generalizadas a p a rtir de hechos em p írico s. E n la investigación cua
su estigm a. P uede ser u n a b u e n a b ailarin a, e sta r bien fo rm a d a y litativ a los c o n c e p to s son in s tru m e n to s sensibilizantes (B lum er,
lu cir lin d a ro p a , p ero de to d o s m o d o s n o consigue que la in v ite n . 1969- B ru y n , 1966). Los c o n c e p to s sen sib iliza d o res, según B lum er
(1 9 6 9 pág. 148) p ro p o rc io n a n u n “ sen tid o de re fe re n c ia general
4. E la b o re tip o lo g ía s. L as tip o lo g ía s, o esq u em as de clasifica y sugieren “ d ireccio n es para la o b serv ació n ” . B lu m er co n tin ú a
ción, p u ed en ser a y u d as útiles p ara id e n tific a r tem as y d esarro ex p lica n d o q u e los c o n c e p to s sensibilizadores son co m u n icad o s
llar c o n c e p to s y te o rías. U na clase de tip o lo g ía se relacio n a con el p o r “ la e x p o sic ió n q u e p ro d u ce u n a im agen significativa, in d u c i
m o d o en q u e las p erso n as clasifican a los o tro s y co n los o b je to s da p o r las ilu stracio n e s a p ta s q u e p e rm ita n a p re h e n d e r la re fe re n
de sus v id as.1 E n el e stu d io in stitu c io n a l, el inv estig ad o r elab o ró u n a cia en los té rm in o s de la ex p e rie n cia p ro p ia ” . L os c o n c e p to s se u ti
tip o lo g ía del m o d o en q u e el p erso n al clasificaba a los resid en tes, lizan p ara ilu m in a r los p ro ceso s y fen ó m e n o s sociales q u e n o son
c o n fe c c io n a n d o u n a lista de los té rm in o s q u e e m p lea b a n p ara re fe fácilm e n te p e rce p tib le s en las descripciones de casos esp ecífico s.
rirse a ellos. E m p le a b a n p alab ras tales com o “ h ip e ra ctiv o s” , “ pelea E l de estigm a es u n e jem p lo ex c e le n te de c o n c e p to sensibilizador.
do res” , “ esp á stic o s” , “ v o m ita d o re s” , “ fu g itiv o s” , “ p estes” , “ m u C uan d o p e n sam o s en e l estig m a com o u n a m ácu la en el cará cter
ch ach o s de c o m e d o r” , “ m u c h a c h o s tra b a ja d o re s” y “ fav o rito s” . m oral, y n o so la m e n te co m o u n a a n o rm a lid ad física, estam os en
La o tra clase de tip o lo g ía se basa en el esq u em a de clasificación m ejo res co n d icio n es p ara e n te n d e r lo q u e e x p e rim e n ta la Deses
del p ro p io in v estig ad o r. A sí, en e l e stu d io in s titu c io n a l, el in v esti p e ra d a ” c itad a p o r G offm an. (1 9 6 3 ), y para rela cio n ar esa e x p e
g ad o r quiso saber si p erso n al de a te n c ió n d e c ía y h a c ía cosas di rie n c ia con la d e o tro s.
fere n te s según fu era el tiem p o q u e llevaba tra b a ja n d o en la insti- E l d esarro llo de c o n c e p to s es u n p ro ceso in tu itiv o , r u e d e ser
a p re n d id o , p e ro n o o b je to d e u n a en señ an z a fo rm al. N o o b s ta n te ,
h ay algunos lu gares en los q u e se p u ed e em p ezar. P rim ero, buscar
'■i
Los científicos sociales a veces diferencian el en foque émico del en fo
que ético, y los conceptos de primer orden de los conceptos de segundo orden p ala b ra s y frases del p ro p io v o cab u lario de los in fo rm a n te s que
(E m erson, 1983; P atto n , 1980). De acuerdo con el enfoque ém ico, la conducta c a p te n el se n tid o de lo q u e ellos dicen o hacen. A los c o n c e p to s
social debe exam inarse en los térm inos de las categorías de significados (c o n de los in fo rm a n te s los d en o m in am o s c o n c e p to s co n creto s: ...el
ceptos, tipologías, etcétera) de las personas que se estudian. Estas categorías c o n c e p to c o n c re to se deriva n a tiv a m e n te de la cu ltu ra estu d iad a ;
de significados son conceptos de prim er orden. En el enfoque ético, los inves to m a su se n tid o solam en te de esa cu ltu ra y n o de la defin ició n del
tigadores aplican sus propios conceptos para en tender la conducta social de c ie n tífic o ” (B ru y n , 1966, pág. 39). E n el e stu d io in stitu c io n al,
las personas en estu d io . E stos se denom inan conceptos de segundo o rd en , el p e rso n a l h a b lab a con frecu en c ia del c o n tro l de los resid en tes.
puesto que se trata de “ constructos de los constructos elaborados por los a c
E x a m in a n d o sus d ato s a la luz de este co n c e p to , <el investigador
tores de la escena social” (S chutz, 1962, pa'g. 6). La prim era clase de tipología
e n c o n tró q u e u n a am plia gam a de actividades co tid ian a s de los
que describim os se relaciona con el enfoque émico y los conceptos de prim er
orden; la segunda está relacionada con el enfoque ético y los conceptos de em p le a d o s p o d ía n in te rp re ta rse com o m ed id as de c o n tro l: su p er
segundo orden. Como nuestro exam en lo indica, am bos enfoques pueden em visión c o n s ta n te , lim itació n d e la lib ertad de m o v im ien to s y del
plearse en un estudio único. acceso de los re sid e n te s a o b je to s y posesiones, recursos para la
1í>4 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
E L T R A B A JO CON LOS D A TO S 165
restricció n física, la m ed icació n con drogas, el o fre c im ie n to a los nal aplicaba a los resid en tes. P re stan d o a ten ció n a las ex p resio n es
residentes de reco m p en sas y privilegios, la fu erza física, la o bliga y co m e n ta rio s sobre los ú ltim o s, el investigador d escu b rió q u e los
ción de tra b a jar y o tras. em p lead o s los clasificaban en varias c ateg o rías am plias, según el
S eg u n d o , cu an d o d escu b ra u n te m a en sus d a to s, c o m p are los tip o de p ro b lem as q u e p rese n ta ra n : p ro b lem as de c o n tro l ( “ p e r tu r
e n u n c iad o s y accio n es e n tre s í para ver si e x iste u n c o n c e p to q u e b a d o re s” , “ p e lead o res” ); p ro b lem a s de c u sto d ia ( “ m o ja d o re s” ,
los u n ifiq u e. G laser y S trau ss (1 9 6 7 , pág. 106) señalan q u e dicha “ v o m ita d o re s” ); p ro b lem as de supervisión (“ fu g itiv o s” , “ au to a b u -
co m p a ra c ió n p u ed e p o r lo g en eral realizarse de m em o ria. El p erso n al sad o res” ); p ro b lem as de a u to rid a d (“ sa b ih o n d o s” , “ p e tu la n te s ” );
to m a b a p re ca u cio n es p ara ev itar q u e lo d escu b rie ran violando re tra ta m ie n to s especiales ( “esco la res” ); co o p erativ o s (“ chicas tra b a
glas in stitu cio n ales. P or ejem p lo , u b ic a b a n a u n “ p erro g u a rd iá n ” ja d o ra s ” , “ m u c h a c h o del b ald e” ); fav o rito s y sin p ro b lem as ( “ in
en la p u e rta p ara q u e les avisara de la llegada de supervisores o vi fo rm a d o re s ” , “ te sta fe rro s ” ). La hebra q u e enlaza to d a s estas cate
sita n te s y g o lp eab an a los resid en tes de m o d o tal q u e no q u e d ab a n gorías se rela cio n a con los p ro b lem as q u e los in te rn o s crean en el
m arcas. El inv estig ad o r se p la n te ó el co n c e p to de estrateg ias de trab a jo c o tid ia n o de los e m p lead o s; de a llí la p ro p o sició n .
evasión p a ra referirse a esas actividades. D esp u és de haber desa
rro lla d o d ich o co n c e p to , advirtió q u e o tra s actividades, co m o los 6. Lea el m a teria l b ibliográfico. Los investigadores cualitativos
reg istro s fra u d u le n to s, e stab a n relacio n ad as con aquellas e s tra te com ienzan sus estu d io s c o m p ro m etién d o se m ín im a m e n te con te o
gias.
ría s y su p u esto s a p riori (G laser y S trauss, 1967). C u an d o el le c to r
T e rc e ro , a m ed id a q u e id e n tifica tem as d iferen tes, b u sq u e las en care el análisis in ten siv o , sin em b arg o , y a deb erá haberse fam ilia
sem ejanzas su b y acen tes q u e p u e d a n ex istir e n tre ellos. C uando se riza d o con la lite ratu ra sociológica y con los m arcos teó rico s p e rti
p u ed e n rela c io n a r los te m as de esa m a n era, hay q u e b uscar una n e n te s para su investigación.
palabra o frase q u e tra n sm ita lo q u e tien en de sim ilar. A sí, el co n
La le c tu ra de o tro s estu d io s con frecu en cia p ro p o rc io n a p ro p o
c ep to de fach a d as de G o ffm a n (1 9 5 9 , 1961) se aplica ig u alm en te
siciones y c o n c e p to s fru c tífe ro s q u e ay u d an a in te rp re ta r los d ato s.
a tem as rela cio n ad o s con el m o d o en q u e los fu n c io n a rio s in s titu
N o es p o c o co m ú n que las m ejores ap reh e n sio n es provengan de
cionales m a n tie n e n los espacios ab ie rto s y en q u e m an ejan las re la
estu d io s sobre u n área su stan cial to ta lm e n te d ife re n te . Por ejem p lo ,
cio n es con los m edios.
en el e stu d io so b re in stitu c io n e s el o b serv ad o r se abrevó en m a te
Una p ro p o sició n es u n e n u n c ia d o general de hechos, basado rial sobre la desviación p ara co m p re n d e r m u c h a s de las p ersp e cti
en los d ato s. La afirm ació n de q u e “ El p erso n al to m a b a p rec a u c io
vas y p rá ctica s del personal.
nes para ev ita r q u e lo d escu b rie ran v io lan d o reglas in stitu c io n a le s”
es u n a p ro p o sició n . M ientras q u e los co n c e p to s p u ed en o n o “ ajus Si se carece de ex p erien cia en investigación cu alita tiv a se deben
tarse , las p ro p o sicio n es son verd ad eras o erró n eas, au n q u e el inves leer d e te n id a m e n te algunos estu d io s cualitativ o s, para ver el m odo
tig ad o r p o d ría no estar en co n d icio n es de d em o strarlas. e n q u e los investigadores analizan y p resen ta n sus d ato s. Los c a p í
tu lo s de la P arte 2 de este lib ro darán u n a idea de c ó m o re d a c ta r
Lo m ism o q u e los c o n ce p to s, las p ro p o sicio n es se d esarrollan
m e d ia n te el e stu d io cuid ad o so de los datos. E stu d ia n d o los tem as, u n e s tu d io cu alitativ o . L ibros c o m o S tr e e t C órner S o c ie ty , de W hyte
ela b o ra n d o tip o lo g ías, re la c io n a n d o e n tre sí d ife re n te s piezas de (1 9 5 5 ), T a lly 's C o m er, de L iebow (1 9 6 7 ), M a kin g th e G rade , de
los d ato s, g rad u alm en te e n c u e n tra generalizaciones. En el e stu d io B ecker, G eer y H ughes (1 9 6 8 ), T im eta b les, de R o th (1 9 6 3 ) y Tea-
in stitu c io n al, el investigador p la n te ó la p ro p o sició n de que el p e r r o o m Trade, de H u m p h re y s (1 9 7 5 ) son ejem plos de estu d io s pers
sonal d e fin ía a los in te rn a d o s según ellos a y u d a ra n o e sto rb a ra n picaces cla ra m e n te escritos.
en el trab a jo de cu sto d ia. M ientras q u e los m aestro s tal vez clasifi In clu so q u ien conoce estu d io s cu alitativ o s debp revisar el m a
caran a los re ta rd a d o s m en tale s de a cu e rd o con su capacidad para terial b ib lio g ráfic o para re la c io n a r su p ro p io tra b a jo con lo q u e
el ap ren d izaje , y los m édicos según sus co n d icio n es clínicas, las han h ec h o o tro s. La m a y o r p arte de los b u en o s investigadores cons
definiciones del p erso n al de ate n c ió n refle jab an la p reo cu p ació n tru y e n sobre lo q u e ya se h a realizad o antes.
de este ú ltim o con el o rd en y Ja lim pieza de la sala. H a y q u e te n e r e l cu id a d o de n o fo r z a r n u e stro s d a to s para q u e
Esa p ro p o sició n se derivó de la tip o lo g ía q u e el p ro p io p e rso encajen e n e l m a rc o de alg ún otro. Si los co n ce p to s del colega se
METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION EL TRABAJO CON LOS DATOS 1 67
c o m o los p o sitiv o s rela cio n a d o s con la ca teg o ría d e q u e se trate. A l p ro p o sició n . A m b o s p ro g ram as son utilizab les en m ic ro c o m p u ta-
analizar la p ro p o sició n de q u e el p erso n al c u estio n a el co cien te d o ras o en c o m p u ta d o ra s personales. El p ro p ó sito de los dos es
in te le c tu a l co m o in d ic ad o r de in teligencia, el investigador c o d ifi servir com o “ am anuenses m e cán ico s” . D rass, y S eidel y C lark re c o
ca ta n to los e n u n c ia d o s q u e la ap o y a n ( “ N o se p u ed e co n fia r e n el n o c e n q u e las c o m p u ta d o ra s n o p u e d en u tilizarse p ara s u stitu ir
co cien te in te le c tu a l” ), com o los q u e la re fu ta n ( “ N o se le puede la p erspicacia e in tu ic ió n d el inv estig ad o r en la in te rp re ta c ió n de
enseñ ar m u c h o p o rq u e su co c ien te in te le c tu a l es m u y b a jo ” ). los d a to s .3
A m edida q u e se co d ifican los d ato s, h a y q u e refin a r el esq u em a
de la co d ificació n ; añ ad ir, su p rim ir, e x p a n d ir y re d e fin ir las c a te 4. Vea q u é d a to s han so b ra d o . D espués de h a b e r co d ificad o y
gorías. La regla cardinal de la co d ificació n en el análisis cu alitativ o sep arad o to d o s los d a to s, repase el re m a n en te de d a to s q u e n o han
consiste en hacer q u e los có d ig o s se a ju ste n a lo s d a to s y n o a la ingresado en el análisis. A lg u n o s de esos d a to s p ro b a b le m en te se
inversa. R egistre cada cam b io en su lista m aestra de categorías. aju sten a las c a te g o rías de co dificación e x isten tes. T am b ién se
Se p o d rá ad v e rtir q u e algunos frag m e n to s de d ato s e n tra n en p u e d e n p la n te a r nuevas cate g o rías q u e se re la cio n en con las d esa
dos o m ás categ o rías; se les d eb en asignar los códigos de to d a s ellas. rro llad as prev iam en te y con la guía de la h isto ria su b y ac e n te. Pero
d ebe observarse q u e n in g ú n e stu d io u tiliza to d o s los d a to s recogi
3. S ep a re lo s d a to s p e r te n e c ie n te s a las diversas categorías de dos. Si n o se aju stan , n o tra te de fo rz a r el ingreso de to d o s los d a
co d ifica ció n . La sep aració n de los d a to s es u n a o p erac ió n m e c á n i to s en su esq u em a an a lític o .
ca, n o in te rp re ta tiv a (D rass, 1980). El investigador reúne los d a to s
codificados p e rte n e c ie n te s a cada categ o ría. H acem o s esto m a n u a l 5. R e fin e su análisis. La co d ificació n y sep aració n de los d a to s
m e n te: se re c o rta n las n o ta s de cam p o , las tran scrip cio n es y o tro s p e rm ite c o m p arar d ifere n tes frag m e n to s relacio n ad o s con cada
m a teriales y se co lo can los d a to s de cada categ o ría e n c arp e tas tem a, c o n c e p to , p ro p o sic ió n , etc é te ra , y en consecuencia refin a r
de archivo o en sobres de p ap el m anila. C uando se separan los d a y aju star las ideas. Se e n c o n tra rá q u e algunos tem as q u e p a re c ía n
to s de esta m anera se d ebe in c lu ir en cada re c o rte u n a p arte su fi vagos y o scu ro s ap are cen claram en te ilum inados. T am b ién es p ro b a
ciente del c o n te x to co m o para q u e el fra g m e n to re su lte e n te ra m e n te ble q u e algunos co n c e p to s n o se aju sten a los d a to s y q u e algunas
com prensible. P o r ejem p lo , la p reg u n ta del e n tre v ista d o r debe p ro p o sicio n es p ierd a n validez. H ay q u e e sta r p re p a rad o p ara des
ac o m p a ñ ar a la resp u esta del in fo rm a n te . T am b ién es una b u en a cartarlo s y d esarro llar o tro s nuevos, m e jo r adecuados.
idea in d icar de q u é c o n ju n to e sp ecífico de m ateriales se e x tra jo E n el c o n ju n to de d ato s ap are cen casi siem pre c o n trad iccio n es
cada frag m e n to , a u n q u e esta o p e rac ió n co n su m e tie m p o . E sto y casos negativos. Si se está ap lican d o u n e n fo q u e com o el de la
p erm ite volver a las n o ta s, tran sc rip c io n es o d o c u m e n to s para a n u in d u cció n a n a lític a , h ab rá q u e m o d ificar las in te rp re ta c io n e s para
dar cu alq u ier hebra suelta. C onserve in ta cta una copia d e to d o s ex p licarlo s a to d o s y cada u n o . La m a y o r p arte de los in vestigado
los m ateriales en su s resp ectivo s c o n ju n to s. res n o lo hacen. En la m a y o ría de los estu d io s el investigador tra ta
D rass (1 9 8 0 ) y Seidel y C lark2 han d esarro llad o pro g ram as de de llegar a conclusiones y g eneralizaciones razo n a b les basadas en
c o m p u ta d o ra para m a n ejar la etap a a u to m á tic a d el análisis de d a u n a p re p o n d e ra n c ia de los d ato s. E sto se d ebe a la co m plejidad de
to s cu alitativ o . El p ro g ram a de D rass se d e n o m in a LIPSQ U A L, la vida social. D ebe esperarse q u e la g en te a veces haga y diga co
y el de S eidel y C lark, T H E E T H N O G R A P H . A m b o s program as sas q u e van en c o n tra de lo q u e ella cree.
tien en la fin alid ad de alm acen ar, separar y re cu p e ra r los d a to s cu a S e d e b e n analizar los casos n eg a tivo s para p r o fu n d iz a r la c o m
litativos. D rass señala q u e LIPSQ U A L pu ed e ta m b ié n u tilizarse p ren sió n d e las perso n a s q u e se está n estu d ia n d o . Los casos negati-
para p re p a ra r “ cuasi e s ta d ís tic a s ” ; p o r eje m p lo , pu ed e d a r la fre
cuencia de los in c id en te s negativos y positivos q u e atañ en a u n a 3E n contraste, Stone, D unphy, S m ith y Ogilvie (1966) han desarrollado
u n program a para com putadora que analiza estadísticam ente los datos cua
2 Se puede o btener inform ación sobre THE ETN O G RA PH , el program a de litativos de acuerdo con un m arco conceptual predeterm inado. Este enfoque
Seidel y Clark, requiriéndola a John Seidel (7 7 0 0 W. Glasgow I4-D , L ittleto n , se encuadra m ás en la investigación cuantitativa tradicional que en los m étodos
CO 80 1 2 3 ) o a Jack Clark (1 0 2 0 1 3th St., B oulder, C0 80302). cualitativos.
170 METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION EL TRABAJO CON LOS DATOS 171
vos son con fre c u e n c ia u n a fu e n te fru c tífe ra de co m p ren sio n es, Relativización de los datos
líl perso n al v eía a los in te rn a d o s com o personas con severas lim ita
ciones en su p o te n c ial para e l ap ren d izaje. “ T o d o s ésto s son de La fase fin a l d el análisis cu alitativ o consiste en lo q u e D euts-
í^nido b ajo ” y “ N o se les p u ed e e n se ñ ar n a d a ” , era n co m e n ta rio s c h er y Mills (1 9 4 0 ) d en o m in a n rela tiviza ció n de los d ato s: se tra
típ ico s. Al revisar los d a to s, los investigadores e n c o n tra ro n u n ta de in te rp re ta rlo s en el c o n te x to en q u e fu e ro n recogidos. T al
cierto n ú m e ro de en u n cia d o s q u e se o p o n ía n a aq u ella perspectiva. com o D e u tsc h e r lo señala (1 9 7 3 , pág. 5), to d o s los d ato s son p o
Un em p le ad o , q u e p o r lo general denigraba la in teligencia de los te n c ia lm e n te valiosos si sab em o s evaluar su credibilidad.
resid en tes, co m e n tó en u n a o casió n : “ S í, son to n to s com o u n z o
rro ” , d a n d o a e n te n d e r q u e . era n m ás listos de lo q u e p arecían . Desde luego, nosotros relativizam os rutinariam ente la historia o la biogra
I; 1 in v estig ad o r e x p lo ró el significado de esos en u n ciad o s. D escu fía de acuerdo con lo que sabem os sobre el au to r... No descartam os los in fo r
brió q u e el p e rso n al d esc rib ía a los in te rn a d o s com o “ m ás listos mes por el m ero hecho de que presenten preconceptos o defectos de uno u otro
de lo q u e p a re c e n ” cu an d o iba a reg añ arlo s o castigarlos. E sta b an tipo. Si lo hiciéram os, no ex istiría la historia. Ella es siem pre presentada por
d icien d o q u e los in te rn a d o s sa b ía n có m o n o causar p ro b lem as y hom bres qu e h an hecho alguna clase de apuesta en las m aterias sobre las cua
les escriben, qu e ocupan un a posición determ inada en su propia sociedad (y
q u e d e b ía n resp o n d er p o r su c o n d u c ta . E sto s en u n c iad o s p re te n d ía n
tien d en a ver el m undo con esa perspectiva), y cuyo trabajo está más o m enos,
e x p licar o ju s tific a r el tra ta m ie n to q u e se d ab a a los resid en tes.
ab ierto a la crítica m etodológica. La m isma observación se aplica a to d o dis
Lo q u e al p rin cip io pareció u n a c o n tra d icc ió n q u e d ó re su e lto m e curso, incluso el de los inform antes d e investigación de las ciencias sociales.
d ian te la d istin ció n a n a lític a e n tre las p erspectivas (el m o d o en
que la g en te ve a su m u n d o ) y las ex p licacio n es (el m o d o en q u e
E n este se n tid o , to d o s los d a to s d e b en relativizarse. Para e n te n
la gente ju stific a sus acciones a n te s í m ism a y an te o tro s). A u n q u e
derlos, h ay q u e d eten erse en el m o d o en q u e fu e ro n reco g id o s.
el p erso n al viera a u té n tic a m e n te a los resid e n te s com o in d ividuos
N o se d e scarta n ad a. S ólo v aría la in te rp re ta c ió n , de a c u erd o con
con severas lim itacio n e s in te le c tu a le s, ex p re sa b a u n a o p in ió n o p u e s
el c o n te x to . H ay al re sp ecto u n cierto n ú m e ro de consideraciones.
ta cu an d o le co n v en ía hacerlo.
En la investig ació n c u alita tiv a n o h a y lín e a s g u ía s q u e d e ter
m inen la c a n tid ad de d a to s necesarios para re fre n d a r u n a c o n c lu 1, D a to s so lic ita d o s o n o so licitados. A u n q u e los investigado
sión o in te rp re ta c ió n . E sto siem pre q u ed a su je to a ju ic io . Las m ejo res c u alita tiv o s p o r lo general tra ta n de p e rm itir q u e las personas
res ap reh en sio n es p rovienen a veces de u n a c a n tid a d p e q u e ñ a de hab len so b re lo q u e tien en en m e n te , n u n c a son to ta lm e n te pasi
datos. G laser y S trau ss (1 9 6 7 ) so stien e n q u e u n ú n ico in c id en te vos. F o rm u la n cierto s tip o s de p re g u n ta s y persiguen cierto s tem as.
es su ficien te p ara d esarro llar u n a ca te g o ría c o n c e p tu a l para la te o A l h acerlo , so licitan d ato s q u e p o d ría n n o h a b e r em ergido e sp o n
ría fu n d a m e n ta d a . tá n e a m e n te .
A lg u n o s in v e stig ad o res p ro p o rc io n a n p ru eb as cuasi e s ta d ís Se debe observar si la g en te, cu an d o resp o n d e a n u e stra s p re
ticas de sus co n clu sio n es cu an d o asien tan p o r e scrito sus d escu b ri guntas, dice cosas d istin ta s q u e cu an d o habla p o r p ro p ia iniciativa.
m ientos. En su e stu d io so b re el asp ecto acad ém ico de la vida en C om o c o n tro l de sus d ato s, B ecker, G eer y H ughes (1 9 6 8 ) co m p a
el college, B ecker, G eer y H ughes (1 9 6 8 ) a p o rta n u n a avalancha ra n los e n u n cia d o s v o lu n ta rio s y dirigidos de los in fo rm a n te s. Sin
e s ta d ístic a de e n u n c ia d o s y actividades q u e avalan su tesis p rinci em b arg o , u n a revisión rá p id a de los d a to s es p o r lo general sufi
pal sobre la im p o rta n c ia de la g rad u ac ió n y los títu lo s para los ciente.
e stu d ia n te s. P ero en la investigación cu alitativ a las p ru eb as son
elusivas. Es p ro b ab le q u e el in v estig ad o r c u a litativ o p u ed a d e m o s 2. L a in flu e n c ia d e l o b serva d o r so b re e l escenario. La m a y o r
tra r q u e sus co n clu sio n es e in te rp re ta c io n e s tie n e n u n a base p la u p arte de los o b serv ad o res p a rtic ip a n te s tra ta n de re d u c ir al m ín i
sible, p ero n u n c a p re se n ta r u n a p ru eb a definitiva. m o los e fe c to s de su presencia so b re las p erso n as q u e e stá n e stu d ia n
do, h asta q u e h an logrado u n a co m p ren sió n básica del escenario.
E n el c a p ítu lo sobre el tra b a jo de cam p o aconsejam os a los o b ser
vad o res q u e “ avanzaran le n ta m e n te ” d u ra n te las prim eras eta p a s
172 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION EL TRABAJO CON LOS DATOS 173
ilc la investigación. T a l co m o lo señalam os en ese c a p ítu lo , los d iría n a su d irec to r. Se debe e s ta r a le rta a las d iferencias en lo que
o b servadores p a rtic ip a n te s in flu y e n casi siem pre so b re el escen ario la g en te dice y hace cu a n d o e stá sola y cu an d o h a y o tro s e n el
q u e e stu d ian .
lugar. B ecker, G eer, H ughes y S trauss (1 9 6 1 ) ta b u la ro n e n u n c ia
En esp ecial d u ra n te los p rim ero s d ía s en el cam p o , los in fo rm a n dos y actividades de acu e rd o con ese asp ecto del fen ó m e n o , co m o
tes p o d ría n ser cau telo so s en lo q u e dicen y hacen. Incluso p o d ría n u n m o d o de evaluar la cred ib ilid ad de las p ru eb as de la observación
tra ta r de re p re s e n ta r” para el o bservador. El p erso n al de aten ció rt p a rtic ip a n te .
ad m itió q u e hizo m u c h a s cosas de m o d o d ife re n te cu an d o el o b se r
v ad o r p a rtic ip a n te co m en zó a visitar la sala. U n em p lead o ex p licó 4 .D a to s d ire c to s e in d irecto s. C uan d o analizam o s n u estro s da
el m o d o en q u e él re ac cio n a b a a las p erso n as de afuera: tos, co d ificam o s ta n to los e n u n ciad o s d irec to s com o los d ato s in
d irecto s re fe re n te s a u n te m a, in te rp re ta c ió n o p ro p o sició n . El
Por lo general sabem os cuando alguien va a venir, más o m enos con una o b serv ad o r llegó a la co n clu sió n de q u e el p e rso n a l e sta b a o rie n ta
h ora de anticipación. Nos hacen saber cuando alguien va a venir, de m odo que do hacia el c o n tro l de los in te rn a d o s, an tes que hacia enseñarles
podem os ponerles alguna ro p a, asegurarnos que no estén con el traste al aire h ab ilid ad es, m e d ia n te el ex am en de lo q u e d e c ía so b re ellos ( “ H ay
o tiro n ean d o cuando alguno venga. H oy tuve algunos visitantes... Me hicieron q u e c o n tro la rlo s ” ) y del m o d o en q u e a c tu a b a con re sp e c to a ellos
un m o n tó n de preguntas. Yo les co n testé, pero no iba a exagerar. ¿Sabe?, no
(m u y pocas veces in te ra c tu a b a con los in te rn a d o s, salvo para d e
iba a decirles to d o .
cirles lo que te n ía n que hacer). C u an to m ás se tie n e q u e leer en
los d a to s y e x tra e r in feren cias basadas en d ato s in d irec to s, m enos
E s im p o rta n te e n te n d e r los e fe c to s de n u estra presencia en u n seguro se pu ed e e sta r acerca de la validez de las in te rp re ta c io n e s
escen ario . E m erso n (1 9 8 1 , pág. 3 6 5 ) escribe q u e e l o b serv ad o r p ar y co n clu sio n es (B eck er y G eer, 1957).
ticip an te debe tra ta r de “ convertirse en sensible y p e rce p tiv o respec-
to del m o d o en q u e es p e rcib id o y tra ta d o p o r los o tro s ” . Una 5 .F u e n te s . E xiste el peligro de generalizar acerca de un g ru p o
m a n era de lograrlo consiste en observar có m o reac cio n an las p er de p erso n as sobre la base de lo que u n a sola o unas pocas h a n d icho
sonas a su presen cia en los d ife re n tes m o m e n to s de la investiga y h ech o . A lgunos o b serv ad o res p a rtic ip a n te s han sido tan ab so r
ción. E n el e stu d io in s titu c io n a l el o b serv ad o r distinguió las siguien b id o s p o r “in fo rm a n te s claves” , han d e p e n d id o ta n to de ellos para
tes fases, según la ace p ta c ió n q u e le disp en sab a el p erso n al: 1) de reco g e r in fo rm a c ió n , q u e te rm in a ro n p o r reco g e r u n a visión selec
a fu era: tra ta d o con c au tela ; 2) v isita n te fre c u e n te : los em p lead o s tiva del escenario. Una perso n a h a b la d o ra pued e p ro d u c ir grandes
hab lab an lib re m e n te , p ero seg u ían algo a la defensiva resp ecto de can tid ad e s de d atos q u e a p are cen a lo largo de las n o ta s de cam p o
sus accio n es; 3) p a rtic ip a n te ocasio n al: el p e rso n a l p a re c ía h ablar o de las tran scrip cio n es.
y a c tu a r con lib e rta d ; 4) p a rtic ip a n te : los em p lead o s a c e p taro n al P or esta razó n , se debe p resta r ate n ció n a las fu e n te s de los d a
o b serv ad o r com o “ u n o de los su y o s” . D esde luego, este esquem a to s en los q u e se basan las in te rp re ta c io n e s. E stá bien re c u rrir a in
sim plifica en exceso la n a tu ra le z a flu id a de las rela cio n es de cam p o . fo rm a n te s claves p ara lograr co m p re n sio n es esenciales, p ero conviene
Pero, m e d ia n te la co m p aració n de los d ato s reco g id o s en las d ife sab er distin g u ir e n tre las persp ectiv as de u n a sola p erso n a y las de
re n te s fases de la investigación, el investigador q u ed a m ejo r e q u i u n g ru p o m ás am plio. E sta es la razón de q u e p o r lo general tr a te
p a d o p ara ex a m in a r e l m o d o én q u e las reac cio n es de los in fo rm a n m os de d a r a los le cto res u n a idea de q u ié n dijo e h izo cada cosa
tes a su presen cia p u ed en h a b e r in flu id o sobre lo q u e dijeron e hi ( “ u n in fo rm a n te ” , “ algunas p erso n as” , “ la m a y o ría de los in fo r
cieron.
m a n te s ” , e tc é te ra ) cu an d o co m u n icam o s p o r escrito n u estro s des
cu b rim ien to s.
3. ¿ Q u ién estaba a llí? A s í com o el o b serv ad o r puede in flu ir
sobre lo que u n in fo rm a n te diga o haga, lo m ism o vale para m u ch as 6. N u e s tr o s p ro p io s su p u e sto s. E n los m é to d o s cualitativos, ta l
o tra s p erso n as del escen ario . P or ejem p lo , los em pleados de a te n com o los h em o s d escrip to , el in v estig ad o r co m ien za el e stu d io con
ció n ac tú a n de m a n era d istin ta con los supervisores q u e e n tre ellos un m ín im o de supuestos. N o o b sta n te , n u e stro s p ro p io s c o m p ro
m ism os; los m aestro s qu izás hablen e n tre sí de cosas q u e n o le m isos y p re c o n c e p to s son im p o sib les de evitar. Los d ato s n u n c a
174 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
E L T R A B A JO C ON LOS D A TO S 175
se ex p lican a sí m ism os. T o d o s los investigadores se abrevan en sus
to m o de su carrera co m o tra n se x u a l, es decir, de la cro n o lo g ía de
p ro p io s su p u esto s te ó rico s y en sus c o n o c im ie n to s c u ltu rale s para
e x tra e r el se n tid o de sus d ato s. las ex p erien cias rela cio n ad a s co n el d esarro llo de su id e n tid a d so
cial c o m o tra n sex u a l. La n a rra c ió n re c o rre su vida fam iliar, sus
P ro b a b le m e n te el m e jo r c o n tro l de las p arcialid ad es del inves
años de e stu d ia n te secu n d ario , su vida e n la m a rin a, el m a trim o
tig ad o r sea la a u to rre fle x ió n c rític a . Para e n te n d e r los d ato s se n ece
n io con una m u jer, la insti tu d o n a liza ció n co m o e n fe rm o m e n ta l,
sita alguna co m p ren sió n de las p ro p ias perspectivas, la p ro p ia ló
el in icio de u n a nueva vida c o m o m u jer, y refle x io n es sobre el fu
gica y los p ro p io s su p u esto s. T al co m o lo in d icam o s en el c a p ítu
tu ro .
lo sobre el tra b a jo de cam p o , algunos investigadores reg istran lo
que sien ten , y sus p ro p io s su p u esto s, co m o “ co m en ta rio s del o b ser Los análisis en la investigación cualitativa co m ien zan con el
v a d o r” , a lo largo de sus estu d io s, p ara co n tro la rse a sí m ism os. c o n o c im ie n to ín tim o de los d ato s. Se d e b en leer to d a s las tra n s
Los colegas e in clu so los in fo rm a n te s q u e estén d isp u esto s crip cio n es, n o ta s, d o c u m e n to s y o tro s d ato s. Id e n tific a r las p rin
a leer los b o rrad o res p u ed en evaluar la validez y credibilidad de cipales e ta p as, los p rin cip ale s a c o n te c im ie n to s y las prin cip ales ex
n u e stro análisis. p erien cias de la vida de la persona. La h isto ria de vida se elaboro
co d ifica n d o y sep aran d o los d ato s de a cu e rd o con aquellas etapas.
C ada p e río d o se co n v ierte e n u n c a p ítu lo o sección.
LA C O N ST R U C C IO N D E H IST O R IA S D E VIDA E n la h isto ria de vida es im posible in c o rp o ra r to d o s los d ato s.
A lgunos re la to s y te m as n o serán p e rtin e n te s en vista de los in te
Las h isto rias de vida c o n tie n e n una descripción de los a c o n te reses de la investigación y p u e d e n dejarse a u n lado. N o o b sta n te ,
cim ien to s y ex p erien cias im p o rta n te s de la vida de u n a p erso n a, o se debe tra ta r de in c lu ir to d o s los d a to s q u e p u e d an m o d ificar
alguna p a rte p rin cip al de ella, en las p ro p ia s palabras del p ro ta g o c u a lq u ie r in te rp re ta c ió n de la vida y ex p erien cia s del p ro tag o n is
nista. E n la c o n stru c c ió n de h isto rias de vida, el análisis consiste ta (F ra z ie r, 1978).
en un p ro ceso de com paginación y reu n ió n del re la to , de m o d o El paso fin al co n siste en co m p ag in ar los rela to s de las e x p e
tal q u e el re su lta d o cap te los sen tim ie n to s, m o d o s de ver y p ersp e c riencias, para p ro d u c ir ú n d o c u m e n to c o h e re n te . P u esto q u e n o
tivas de la p erso n a. to d a s las perso n as tie n e n la m ism a capacidad p ara expresarse con
C om o d o c u m e n to sociológico, la h isto ria de vida debe ilu m i clarid a d , d ife re n te s re la to s exigirán d istin to s esfuerzos de c o m p a
n ar los rasgos sociales significativos de los h ech o s q u e n arra El ginación. E n n u e stra s en tre v istas con ro tu la d o s com o re ta rd a d o s
c o n c e p to de carrera p ro b a b le m e n te p ro p o rc io n a el m o d o m ás fru c m e n tale s, Ed M u rphy era m u c h o m ás proclive a caer en triv ialid a
tífe ro de hacerlo. E l té rm in o carrera designa la secuencia d e p o si des y salirse p o r la ta n g e n te q u e P attie B u rt; en consecuencia, la
cio n es sociales q u e las p erso n a s o c u p a n a través d e su s vidas y las h isto ria del h o m b re re q u irió un m a y o r trab a jo de com paginación.
d e fin ic io n e s ca m b ia n tes d e s í m ism a s y d e su m u n d o q u e su ste n ta n
C o m o regla, la h isto ria d e vida d e b e resultar legible sin q u e se
en las diversas etapas d e esa secuencia. El c o n c e p to dirige n u estra
h a ya n a trib u id o a l p ro ta g o n ista cosas q u e no dijo o cam biado el
a ten c ió n hacia el h e ch o de q u e las d efin icio n es de sí m ism as y de
sig n ifica d o d e su s palabras. Se p u e d en o m itir frases y palabras re p e
los o tro s q u e su ste n ta n las p erso n as n o son ú n ic a s o id io sin crási
titivas, p e ro co rresp o n d e re fle ja r las p a u ta s expresivas c ara cterís
cas, sino q u e m ás bien siguen u n a n o rm a y u n a p a u ta o rd e n a d a s
ticas, las co n stru cc io n e s g ram aticales y la mala p ro n u n cia c ió n (si
de a cu e rd o con las situ acio n es en las q u e se e n c u e n tra n (G o ffm an ,
la h isto ria de vida va a publicarse, h ay q u e ser firm e en este aspecto
1961). A l re u n ir la h isto ria de vida, se tra ta de id e n tifica r las eta-
con los encarg ad o s de la ed ició n ). H abrá q u e agregar pasajes y fra
p.is y p e rio d o s c rític o s q u e dan fo rm a a las d efin icio n e s y p ersp ec
ses de co n ex ió n para h acer inteligibles las p alabras del re la to . A
tivas del p ro tag o n ista. P o r ejem p lo , p o d em o s v er el m o d o en q u e
veces las p re g u n ta s del in v estig ad o r se in c o rp o ra rá n a las resp u estas
el significado de ser ro tu la d o co m o re ta rd a d o m e n ta l se m o d ifica
del p ro ta g o n ista. P or ejem p lo , la p reg u n ta “ ¿C uándo o y ó hablar
m edida q u e la p erso n a atraviesa las e tap as de la in fan cia la a d o
lescencia y la ad u lte z . p o r p rim era vez de la escuela e s ta d u a l? ” y la re sp u esta “ Más o m e
nos u n a sem ana an tes de q u e m e en viaran a ella” , p u e d en c o m b i
I'.n l:i historia de vida de Jan e F ry , el re la to fu e o rganizado en
narse en el en u n c iad o siguiente: “P o r prim era vez o í h ab lar sobre
176 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
LA P R E S E N T A C IO N DE LOS HALLAZGOS
1
ISO METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA PRESENTACION DE LOS HALLAZGOS 181
l;i geografía, acogen cada vez 'con m a y o r recep tiv id ad las investi- tra b a jo de cam po o en tre v ista s se realizaro n ). E n consecu en cia,
Hiiciones cualitativas. L a m e n ta b le m e n te , algunos de los p erió d ico s n o sabem os cóm o ju z g ar la cred ib ilid ad y validez del re la to del
sociológicos de prim era lín e a , co m o p o r ejem p lo la A m e r ic a n S o - investigador.
cio lo g ica l R e v ie w y el A m e r ic a n J o u rn a l o f S o c io lo g y p u b lican La co n tro v ersia en to rn o de los escrito s p o p u la re s de C arlos
p rirn o rd ia lm e n te investig ació n c u a n tita tiv a y en say o s te ó rico s, y C asten ad a (1 9 6 8 , 1971, 1972, 1974, 1977) y su d isertació n a p ro
pocos estu d io s cu alita tiv o s (F a u lk n er, 1982). E s iró n ic o observar b ada para o b te n e r el d o c to ra d o en a n tro p o lo g ía (1 9 7 3 ) ejem p li
que el A m e r ic a n J o u rn a l o f S o c io lo g y es p u b licad o por la U niver fican p o r q u é es ta n im p o rta n te q u e los inv estig ad o res p ro p o rc io
sidad de C hicago, q u e con to d o d e re c h o pu ed e considerarse el n e n d etalles su ficien tes sobre el m o d o en q u e realizaro n su inves
lugar de n a c im ie n to d e la investigación cualitativa en los E stad o s tigación. E sc rito r, psicólogo y a n tro p ó lo g o a u to d id a c to , R ich ard
U nidos. Sin em b arg o , incluso los p erió d ico s o rie n ta d o s hacia la de Mille (1 9 7 6 , 1980), un id o a n u m e ro so s cie n tífic o s sociales,
investigación c u a n tita tiv a básica, o casio n a lm e n te p u b lican tra b a a d u ce de m o d o co n vincente q u e las m arav illo sam en te e n tre te n i
jo s basados en m é to d o s cu alitativ o s. El a rtíc u lo “ El q u e es ju z g a das y, en m uchos sen tid o s, perspicaces o b ras de C asten ad a son
do , n o los ju e c e s ” , q u e in c lu im o s en el c a p ítu lo 8, ap areció origi u n en g añ o . D e te c ta n d o in c o h e ren c ia s in tern as en los libros de C as
n a lm e n te en T h e A m e r ic a n P sych o lo g ist, u n p erió d ico cono cid o ta n e d a , co m p a ra n d o sus escrito s con o tro s so b re filo so fía y reli
p o r la im p o rta n c ia q u e da a la “ ciencia rig u ro sa” . gión, y ex a m in a n d o in e x a c titu d e s fác tic a s en sus rela to s, de Mille
N o es éste el lugar para co n sid erar el m o d o en q u e se llegan llega a la conclusión de q u e lo q u e C asten ad a p rese n ta com o tra b a
a p ublicar libros o a rtíc u lo s . B aste con d ecir q u e ex isten m u ch o s jo de cam p o etn o g rá fic o es en realidad ficción b asada en inves
fo ro s en los q u e p u e d e n ap arecer los estu d io s cu alitativ o s. El que tigación de b ib lio te c a. En C asten ad a se e n c u e n tra n pocos elem en
se p u ed a o n o p resen ta r p o r e scrito y p u b licar los p ro p io s d escu to s q u e p e rm ita n d efe n d e rlo de esas im p u tacio n es. N o sólo n o
brim ien to s d ep en d e de la calidad del tra b a jo , de la perseverancia d escribe el m o d o en q u e realizó el trab ajo de cam p o , sino q u e ta m
en la b ú sq u ed a de u n p erió d ico o e d ito r q u e se in te re se n y de u n p o co ha p ro d u c id o las p ru eb as, p o r ejem p lo n o ta s de cam po d e
fa c to r de su erte. T éngase p resen te q u e incluso a los investigadores talladas, q u e p o d ría n s u ste n ta r su n arració n .
m ás perspicaces y p ro d u c tiv o s, en algún m o m e n to se le rech a zaro n A lgunos de los d efen so res de C asten ad a so stie n e n q u e en sus
sus obras. e sc rito s se e n c u e n tra n im p o rta n te s lecciones so b re la n atu ra lez a
E n lo q u e re sta de este c a p ítu lo o frecerem o s algunas o rie n ta de la realid ad y los sistem as de c o n o cim ie n to . En esto p u ed e h ab er
ciones para la p re sen ta ció n escrita de estu d io s cu alitativ o s y p ro lo algo de verdad. La ficción de nivel p o p u la r pued e c o n te n e r ta m
garem os los a rtíc u lo s in c lu id o s en los c a p ítu lo s q u e siguen. bién c o m p ren sio n es sociológicas. P ero existe u n a d ifere n cia e n tre
n a rra r u n a bu en a historia sociológica, y d escrib ir con precisión
u n m o d o de vida. Los le c to re s tien en d e rech o a saber si se tra ta
LO Q U E SE LE D EB E D EC IR A LOS LEC TO R ES de u n a cosa u o tra . E sto se ha d ic h o b asta n te a p ro p ó sito de esta
co n tro v ersia.
En ta n to investigadores, d e b e m o s exp lica rles a los lecto res el A u n q u e p o co s investigadores fa b ric a n sus investigaciones, es
m o d o e n q u e se reco g iero n e in te rp re ta ro n los datos. H ay q u e p r o p ro b a b le m e n te cie rto , según lo so stien e Ja c k D ouglas (1 9 7 6 , pág.
p o rcio n arles in fo rm a c ió n su ficien te so b re la m an era en q u e fu e xiii) q u e la m a y o ría o quizás to d o s los in fo rm es de investigaciones
realizada la investigación para q u e ellos rela tivicen los hallazgos, sean “ lav ad o s” : “ ...los a u to re s o p ta n p o r o m itir ciertas p a rte s im
es decir, para q u e los co m p re n d a n en su c o n te x to (D eu tsch er, 1973). p o rta n te s del c o n te x to , c ierto s d etalles de lo que realm en te suce
K ntre m u c h o s investigadores ex iste la te n d en c ia a p restar só lo u n a dió, el m o d o en q u e rea lm en te o b tu v ie ro n los d a to s o n o p u d ie
a te n ció n su p erficial a los asp e cto s esp ecífico s de su m e to d o lo g ía . ro n h ac e rlo ” . S ólo n o s qu ed a esp erar de cada a u to r to d a la fra n q u e
C uando leem os esto s estu d io s, n o te n em o s m o d o alguno de saber za p osible cu an d o nos p ro p o rc io n a los detalles q u e n ece sitam o s
si los hallazgos pro v ien en del co n o c im ie n to cu ltu ral de m arcos te ó para e n te n d e r e in te rp re ta r lo que ha hallado. El ín tim o in fo rm e de
ricos previos, de la e x p erien cia p erso n al d irecta o del tra b a jo de Jo h n J o h n so n (1 9 7 5 ) sobre su investigación de cam po es ejem plai
cam p o y en tre v istas reales (en cu y o caso, ig n o ram o s q u é tip o de en este sen tid o .
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA PRESENTACION DE LOS HALLAZGOS 1 83
P o d em o s b o sq u ejar algunos p u n to s básicos q u e los in v estig a visaron los in fo rm a n te s los hallazgos d el in v estig ad o r? ¿Q ué dijeron?
d o res deb en to c a r al in fo rm a r so b re sus e stu d io s; au n q u e n o c u b ra n
to d a la n arrac ió n , ellos a y u d a rá n a los le cto res a co m en zar a eva
luar la credibilidad de los hallazgos. E n libros o in fo rm e s de inves UNA N O T A SO B R E E L E S C R IB IR
tigación ex ten so s se d eb en te n e r en c u e n ta to d o s los p u n to s - s i
g uientes. E n trab a jo s m ás breves y a rtíc u lo s para p u b licacio n es A lguien ha d ic h o en to n o de b ro m a q u e ser u n c ie n tífic o social
p erió d icas, es p ro b ab le q u e las lim itacio n e s de espacio im p id an a b o r equivale a ser u n e sc rito r m e d io c re (C ow ley, 1956). La je rg a y la
d ar to d o s esto s p u n to s , p o r lo m enos d e ta lla d a m e n te . U no d eb e verborragia o scu recen m u c h as id eas im p o rta n te s y h acen q u e m u c h as
siem pre p re g u n ta rse si h a e x p licad o to d o lo q u e los le cto res n e c e ideas triviales p arezcan p ro fu n d a s (M ills, 1959).
sita n saber. L a cap acid ad para escribir de m o d o claro y conciso es algo vi
tal. Lo m ism o q u e las m u c h as o tra s a p titu d e s co n sid erad as en es
1 .M e to d o lo g ía . Se debe in fo rm a r a los le cto res so b re la m e to te lib ro , se ad q u ie re m e d ian te la p ráctica, la d iscip lin a y el c o n ta c
d o lo g ía general (o b serv ació n p a rtic ip a n te , en tre v ista s en p ro fu n d i to con o b ras ejem plares. N o hay n in g ú n m o d o fácil y rá p id o de
dad, d o c u m e n to s, e tc é te ra ) y so b re los p ro c e d im ie n to s de in v esti convertirse en u n b u e n e sc rito r, p ero las siguientes sugerencias p u e
gación esp ecífico s (investigación a b ie rta o e n c u b ie rta , dispositivos den ser ú tile s cu a n d o el in v estig ad o r red ac te el in fo rm e sobre sus
para el reg istro a u to m á tic o ) u tiliz a d o s e n el e stu d io . P uesto q u e hallazgos.
las ex p resio n es “ o b servación p a rtic ip a n te ” y “ en tre v istas en p ro 1 . A n t e s d e c o m e n za r a redacta r b o sq u e je su s ideas en el p a p e l
fu n d id a d ” significan cosas d ife re n te s para d ife re n te s p ersonas, L o q u e se ha a p re n d id o en la investigación (los co n ce p to s, in te r
hay q u e ser lo m ás c o n c re to y d etalla d o posible en la explicación p reta cio n e s y p ro p o sicio n es) p ro p o rc io n a rá n la e s tru c tu ra del es
de los m é to d o s. Si el in v e stig ad o r se id e n tific a con u n e n fo q u e crito . H ay q u e o p ta r p o r u n a lín e a d e l re la to , p o r el p u n to p rin ci
p a rticu la r, com o el parad ig m a investigativo de D ouglas (1 9 7 6 ), p al q u e se q u ie re e n fo c a r, y m o stra r cóm o los o tro s p u n to s se rela
debe aclarárselo a los lectores. c io n an con él. H ay q u e rec o rd a r q u e en u n e scrito ú n ico n o se
2. T ie m p o y e x te n s ió n d e l estu d io . L os le cto res d eb e n saber p u e d e n in c lu ir to d o s los d a to s e in te rp re ta c io n e s. El b o sq u ejo d eb e
cu án to tie m p o se pasó con los in fo rm a n te s y de q u é m o d o se d is considerarse u n m o d e lo flex ib le p ara el tra b a jo , algo q u e p u ed e
trib u y ó . revisarse a m e d id a q u e se escribe.
3. N a tu ra le za y n ú m e ro d e lo s escenarios e in fo rm a n te s. ¿Q ué 2. D e c id a a q u é p ú b lic o q u ie re llegar y a d a p te el e stilo y el c o n
tip o s de escen ario s se e stu d ia ro n ? ¿C u á n to s fu e ro n ? ¿Q uiénes te n id o a esa d ecisió n . E s ú til te n e r en m e n te u n p ú b lico o u n tip o
eran los in fo rm a n te s? ¿A c u á n to s se en trev istó ? d e le c to r esp e c ífic o m ie n tra s se escribe. Se re d a c ta de m o d o d ife
4. D iseñ o d e Ja investigación. Se d eb e ex p lic a r cóm o se id e n ti re n te para sociólogos cu alita tiv o s, para u n p ú b lico sociológico
ficaro n y eligieron los escenarios, los in fo rm a n te s y los d o c u m e n to s. general, p ara p ro fesio n ales d e cam p o s ap licad o s, e tc é te ra . H ay que
¿La selección fu e guiada p o r el m u e streo te ó ric o o la in d u c ció n tra ta r de p o n erse en el lugar d el le c to r: ¿ en te n d e rá lo q u e u n o
an alític a? ¿El in v estig ad o r c o n o c ía de a n te m a n o a los in fo rm a n te s e stá d icien d o ?
o los escenarios? E sto n o significa q u e se soslayen hallazgos para agradar a los
5. E l en cu a d re m e n ta l d e l investigador. ¿C uál fu e su p ro p ó si lecto res. Sin em b arg o , es c ie rto , com o lo so stien e W arren (1 9 8 0 ),
to original? ¿C óm o se m o d ificó al tra n s c u rrir el tiem p o ? ¿C óm o q u e los inv estig ad o res to m a n en cu e n ta las re a c c io n e s previstas de
llegó a c o m p re n d e r a los in fo rm a n te s o el escen ario ? los colegas, am igos, d ire c to res de p erió d ico s, in fo rm a n te s y o tra s
6. L a s relaciones c o n los in fo rm a n te s. Se debe e x am in ar cu án perso n as, cu an d o p rep aran in fo rm es de investigación; esto in flu
do y en q u é m e d id a se estab leció el ra p p o rt con las p ersonas. ¿C ó ye sobre “ la acu m u lac ió n de co n o c im ie n to s q u e d en o m in a m o s
m o v eían los in fo rm a n te s al investigador? ¿C óm o se m o d ificó la c ien cia” .
rela ció n e n tre ellos a lo largo del tiem p o ? 3 . L o s le c to re s d e b e n saber hacia d ó n d e se a p u n ta . H ay q u e
7. E l c o n tr o l d e los datos. ¿C óm o se an alizaro n los d ato s? a y u d a r al le c to r a clarán d o le el p ro p ó sito en los co m ienzos d el escri
¿C óm o se c o n tro la ro n las afirm acio n es de los in fo rm a n tes? ¿ R e to y e x p lic a n d o el m o d o en q u e cada te m a se re la c io n a con aquél,
18 4 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION LA PRESENTACION DE LOS HALLAZGOS 185
;i lo largo del cam ino. E sto a y u d a al p ro p io in v estig ad o r a n o a b a n to , hay q u e elim in ar las p alab ras, o racio n es, frases y p á rrafo s in n e
d o n a r el cam ino. cesarios. La m a y o r p a rte de los a u to re s p u ed e n re d u c ir el prim er
4. Sea co n ciso y d irecto . En la m e d id a de lo posible em plee b o rra d o r en u n a c u a rta p a rte , sin q u e se p ierd a n a d a del c o n te n id o .
o rac io n e s b reves y p a lab ras directas. L os cie n tífic o s sociales h an H ay q u ie n e s re d a c ta n p rim e ro s b o rra d o re s q u e só lo n ec e sita n u n
sitio acusados de u sar p alab ras co m p lica d as cu a n d o p ara los m is tra b a jo p eq u e ñ o de co m p ag in ació n en el segundo in te n to . U n o
m os fines ex iste n o tra s sim ples. M alcolm C ow ley (1 9 5 6 ) recoge de n o s o tro s elab o ra un b o rra d o r inicial, p ero lo q u e re su lta e stá
este p u n to en el ejem p lo siguiente: p o r lo gen eral m u y cerca de la versión d efin itiv a.
7. Haga q u e colegas o a m ig o s lean y c o m e n te n su escrito. In
Un niño dice “Hágalo de n u ev o "; un m aestro dice “ R epita el ejercicio” , cluso a u n q u e alguien n o e sté fam iliarizad o con el cam p o , p u ed e
pero el sociólogo dice “ Se ha determ inado que se encare una réplica de 3a in c ritica r el e scrito en c u a n to a clarid ad y lógica. U n b u e n le cto r
vestigación” . E n lugar de com entar qu e dos cosas son sem ejantes o similares, es a q u el q u e n o te m e fo rm u la r co m e n ta rio s c rític o s y para revi
como lo h aría u n lego, el sociólogo las describe com o isom órficas u hom ólo- sar n u e s tro tra b a jo no se to m a m ás de u n par de sem anas.
gas. En lugar de decir qu e son diferentes, las llama alotrópicas...
...Un sociólogo nunca co rta p o r la m itad ni divide en dos partes com o LA PRESENTACION DE LOS HALLAZGOS: ESTUDIOS SELECTOS
los legos; él dicotom iza, bifurca, som ete a un proceso de fisión binaria o rees
tru c tu ra en una conform ación diádica... en to rn o de focos polares. L os c a p ítu lo s 8 a 12 co n tien en a rtíc u lo s escrito s p o r n o s o tro s
y p o r colegas, basados en los m é to d o s d e sc rip to s en este libro.
5. S u s te n te el escrito en e je m p lo s esp ecífic o s. La in vestigación S on ejem p lo s de algunos de los m o d o s en q u e se p u ed en p resen
c u alita tiv a p u e d e g en erar ricas descripciones. Las citas y d e scrip ta r los estu d io s cualitativos. D esde luego, ellos refle jan n u e stro s
ciones ilu stra tiv a s p e rm ite n co m p re n d e r en p ro fu n d id a d cóm o p ro p io s in tereses, valores y m arcos teóricos.
ap arecen los escenarios y personas, y p ro p o rc io n a n las p ru eb as de “ El q u e es ju z g a d o , n o los ju eces: U n a visión in te rio r d el re ta r
q u e las cosas son com o se dice en el in fo rm e . E l in fo rm e de inves do m e n ta l” es u n a versión abreviada de u n a h isto ria de vida (la his
tig ació n debe e sta r lleno de ejem plos claros. N o o b sta n te , esto s to ria de vida co m p le ta de Ed M u rphy, ju n to a la de P a ttie B u rt,
deb en ser breves y o p o rtu n o s . Para la m a y o ría de los lecto res es se e n c u e n tra en el libro titu la d o In s id e O u t). E sta h isto ria en s í
ted io so leer citas extensas. m ism a es d escrip c ió n p u ra: el rela to de Ed M u rphy en sus p ro p ias
Se debe resistir la te n ta c ió n de servirse en exceso de d a to s palabras, tal com o fu e grab ad o d u ra n te en tre v istas en p ro fu n d id a d ,
p in to resco s. N in g u n a cita o d escrip ció n debe em plearse m ás de y co m p ilad o y com p ag in ad o p o r n o so tro s. N o o b sta n te , en la in tro
u n a vez. Si n o se e n c u e n tra n ejem plos alte rn a tiv o s, es posible q u e d u c ció n y en la conclu sió n b o sq u ejam o s n u e s tra perspectiva so b re
el p u n to no sea ta n im p o rta n te com o se piensa, lrw in D e u tsch er el significado social del re ta rd o m e n ta l y co m en tam o s b rev em en te
n os ha d ic h o , en u n a c o m u n icac ió n p erso n al, q u e escribe la p ala las lecciones generales q u e deja el re la to de Ed.
b ra “ u s a d o ” cru za n d o los m a teriales q u e va e m p le an d o , p ara es C u an d o se p u b licó p o r p rim era vez en 1 9 7 6 , “ El q u e es ju z g a
tar seguro d e n o re p e tir n ad a. do, n o los ju e c e s ” suscitó n u m e ro sa s re ac cio n es y so licitu d es de
6. E scriba algo. E n el m o m en to en q u e se sien tan para m e c a n o co p ias p o r p arte de inv estig ad o res cu alitativ o s, psicólogos y p ro fe
grafiar o escrib ir a m a n o , algunas perso n as e x p e rim e n ta n el “ b lo sionales del cam p o del re ta rd o m e n ta l. M uchos lecto res vieron el
q u e o d el e s c rito r” . El ú n ic o m o d o de su p era rlo consiste en escri a rtíc u lo com o u n re la to sensible y c o n m o v ed o r de las ex p erien cias
b ir algo, cu a lq u ier cosa. H ay q u e co n ce n trarse en la ex p resió n de de u n a p e rso n a q u e h a sido o b je to de los prejuicios y la d iscrim in a
las ideas. Se p u e d e co m p ag in ar m ás ad e lan te . ción sociales. Esa n a rra c ió n re p re s e n ta u n a acusación por el tra to
La m a y o ría de los a u to re s re d a c ta n varios b o rra d o res para ca a q u e se so m e te n en n u e s tra so cied a d a los d e n o m in ad o s re ta rd a d o s.
da a rtíc u lo . Se d ebe p e rm itir q u e el prim er b o rra d o r flu y a lib re m e n Sin em b arg o , algunos le cto res tra ta ro n de d e scartar lo q u e n o so
te. D espués de h ab erlo c o m p le ta d o , a b a n d o n a rlo p o r u n d ía o tro s co n sid erá b am o s las lecciones de la h isto ria de E d , ad u cien d o
d o s p a T a to m a r cie rta d istan cia. A l re to m a rlo en u n segundo in te n q u e se tra ta b a de u n caso in fo rtu n a d o de d iag n ó stico erró n eo .
I« ( i M E TOD OS C U A L IT A T IV O S D E IN V E ST IG A C IO N L A PR ESE N T A C IO N D E LOS H A LLA ZG O S 1 87
lin o tra s p alab ras, s u p o n ía n q u e E d n o p o d ía ser re ta rd a d o , p u e sto d io d iscu te lo q u e sucedió cu an d o esos p ro g ram as re cib iero n el
q u e era p erce p tiv o y se e x p resab a claram en te. P ero aseguro a los m a n d a to de servir a u n 10 p o r c ie n to de n iñ o s con discapacidades.
lecto res q u e E d es u n “ re ta rd a d o m e n ta l” según cu alq u ier d efin i E ste e stu d io es u n ejem p lo de evaluación cu alitativ a o investigación
ción. Si el c o n c e p to n o se ajusta, n o se debe a u n e rro r de diagnós so b re p o lític a s (P a tto n , 1980). E n c o n tra ste con o tra s fo rm a s de
tico, sino a q u e el c o n c e p to es d efe c tu o so . investigación evaluativa, el e n fo q u e cu alitativ o dirige la ate n c ió n
El c a p ítu lo 9 co n tie n e u n a rtíc u lo titu la d o “ Sea h o n esto p ero hacia el m o d o en q u e las cosas fu n c io n a n , no hacia la d e te rm in a
n o cruel: La co m u n icac ió n e n tre los p ro g en ito re s y el p erso n al ción de si fu n c io n a n o n o . D esp u és de u n a co n sid eració n p ro fu n d a
en u n a u n id a d n e o n a ta l” , c u y o s c o a u to re s son R o b e rt B ogdan, de la m a n e ra en q u e el m a n d a to n a cio n a l afec tó las perspectivas,
M ary A lice B ro w n y S u san B a n n e rm an F o s te r. El a rtíc u lo se basa significados y p rá c tic as del p erso n al del H ead S ta rt local, el a rtíc u
en o b serv ació n p a rtic ip a n te y en tre v istas. A u n q u e n o p u ed e co n si lo pasa a realizar u n análisis sociológico gen eral de los efec to s del
derarse u n a e tn o g ra fía p u ra , es en gran m e d id a descriptivo. Los “ c o n te o ” , la p ro d u c c ió n de e sta d ístic a s oficiales y la ro tu la c ió n
a u to re s se c e n tra n en las p ersp ectiv as y tip o lo g ía s so b re los recién de los clientes.
nacid o s p re m a tu ro s y frágiles y sus fam ilias, su ste n ta d a s p o r los C om o “ Q u e com an p ro g ra m a s” , “ M a n ten ie n d o ilusiones: La
m iem b ro s d el p erso n al del h o sp ita l. El títu lo d el a rtíc u lo se origi lu c h a de la in stitu c ió n p o r la supervivencia” se ce n tra en e l área
n ó e n tre el p erso n al h o sp ita lario y tra n sm ite su p ersp ectiv a so b re su stan cial de las in stitu c io n e s to ta le s p ara “ re ta rd a d o s m e n ta le s” .
la co m u n icac ió n con los padres. P ero este a rtíc u lo está m ás o rie n ta d o hacia la te o ría sociológica:
El a rtíc u lo d el c a p ítu lo 10, “ Q ue com an program as: L as p ers a b o rd a el m o d o en que los “ p o rta e sta n d a rte s ” o “ p o rta v o c e s”
pectivas del p erso n a l y los p ro g ram as en salas de escuelas e stad u a - m a n ejan sim b ó licam en te las discrepancias e n tre las m e ta s fo rm ales
les” , se basó en la o b servación p a rtic ip a n te en tres in stitu c io n e s y las p rác tic a s y co n d icio n es reales. C itan d o e s tu d io s so b re o tro s
d ife re n te s p ara re ta rd a d o s m e n ta le s. S us co a u to re s son T a y lo r y tip o s de organ izacio n es, los a u to re s tra ta n de am pliar sus a p re h e n
B ogdan, B ernard d eG ra n d p re y S an d ra H aynes. E l a rtíc u lo está siones te ó ric a s p ara aplicarlas al m o d o en q u e las o rg an izacio n es
a m ed io cam ino e n tre la pieza d escriptiva y el tra b a jo te ó rico . D es en g en eral se legitim an a sí m ism as.
pués de d escrib ir las persp ectiv as co m u n es del p erso n a l de a te n c ió n “ M a n te n ie n d o ilu sio n es” se basó en gran m ed id a en d a to s p ro
en las in stitu c io n e s, los a u to re s v inculan esas p ersp ectiv as con la v en ien tes de la o b servación p a rtic ip a n te y de en tre v ista s en 15
in s tru m e n ta c ió n de “ p ro g ram as in n o v a d o re s” diseñ ad o s por su p e r in stitu c io n e s d istin tas. L os a u to re s ta m b ié n se abrevaron en una
visores y p ro fesio n ales. Se m u estra el m o d o en q u e el p erso n al gam a de o tra s fu e n te s de d a to s, q u e in c lu ía m ateria les escrito s de
diluye o a lte ra los pro g ram as, c o h e re n te m e n te co n las p e rsp e cti las in stitu c io n e s, rela to s de p erió d ico s, casos ju d iciales y c o n ta c to s
vas que su ste n ta n re sp e c to de sus su p erio res, de los p ro fesio n ales, o casionales con fu n c io n a rio s de las in stitu c io n e s.
de su tra b a jo y de los resid en tes. El títu lo p re te n d e cap tar la iro-
n ía de in tro d u c ir p ro g ram as en in stitu c io n e s q u e p o r su n a tu ra le z a
aislada deso cializan y d esh u m an iza n a aq u ello s q u e están d e stin a
das a servir.
El a rtíc u lo d el c a p ítu lo 11, “ P o lític a n a c io n a l y significado
s itu a d o ” , ex a m in a el e fe c to de u n m a n d a to n a c io n a l so b re p ro g ra
m as locales, desde u n a perspectiva in te ra c c io n ista sim bólica. B a
sados en la o bservación p a rtic ip a n te y en en tre v ista s in fo rm ales
realizadas p o r los investigadores en 30 c en tro s H ead S ta rt,* el estu -
* “ Head S ta rt” : literalm ente, “Com ienzo A n ticip ad o ” . Programa del go
bierno de los E stados U nidos, establecido en 1964 p o r el A cta de O p ortunidad
Económ ica, para preparar a los niños culturalm ente carenciados de edad pre-
escolar, haciendo participar a los padres y a las com unidades locales. [T.]
EL QUE ES JUZGADO, NO LOS JUECES 18 9
bien com o p o d ía , pero lo hice. M irando hacia a trá s, esto m e hace Mi m a d re m e p ro te g ía. N o e sta b a m al q u e m e p ro te g ie ra, p ero
sentir bien. E ra fru s tra n te p ara m is p ad res q u e yo no cam inara. llega u n m o m e n to en q u e u n o tie n e q u e zafarse. R ecu e rd o q u e tra
Kse fu e u n g ran d ía en la vida de to d o s. ta b a de ser ig u al a los o tro s ch ico s y a llí estab a m i m a d re q u e m e
Los m é d ico s le d ijero n a m i m ad re q u e y o sería u n a carga p a ap a rta b a . S iem pre e sta b a p re o c u p a d a p o r m í. U no n o p u e d e d e cir
ra ella. C uan d o y o e sta b a creciendo n u n c a 'm e p e rd ía de vista. Siem le a la m ad re : ‘‘B asta, p u e d o h acerlo y o m ism o ” . A veces pienso
pre e stab a a llí p re sta n d o a te n c ió n . Si yo g rita b a , ella c o rría hacia q u e lo la m e n ta b le de ser u n d iscap a citad o co n siste e n q u e la g en te
m í. M uchos n iñ o s con d esventajas deb en estar en esa situ ació n : le da a u n o ta n to a m o r q u e se co n v ierte en u n peso p ara u n o m ism o
se co n v ierten en m u y d e p e n d ie n te s de su m a d re. M irando hacia y p a ra la gente. No h ay m o d o d e zafarse sin herirlos, sin se n tim ie n
a trá s, creo q u e n o h u b ie ra dejad o de p ro te g e rm e au n q u e y o h u b iera to s n egativos, culpa. Es co m o u n a tra m p a p o r el h ec h o de q u e u n o
sido capaz de b a starm e a m í m ism o. R ecu erd o lo d ifíc il q u e era está re strin g id o a sus p e n sa m ie n to s in te rio res. D esp u és de algún
zafarse de eso. Ella n u n c a creyó rea lm e n te q u e después de h a b e r tiem p o u n o se resigna. La tra m p a está e n q u e u n o n o p u e d e d e c ir
vivido los seis p rim ero s m eses y o iba a ser co m o cu alq u ier o tra les “ S u é lte n m e ” , H ay q u e vivir la situ a ció n y su frirla. T iene q u e
persona. v er con la lástim a. M irando hacia a trá s n o p u e d o d ecir q u e estu v iera
Me acu erd o de la escuela p rim aria; m i m e n te so lía divagar m u m al. E lla m e q u e ría . U n o n o n ecesita a te n c ió n especial, sino sólo
cho. C u an d o e sta b a en la escuela, c o n c e n tra rm e m e re su lta b a casi la co rrecta.
im posible. E sta b a d em asiado d e n tro de m is p ro p io s p en sam ien U na vez, cu an d o y o te n d ría 13 años, iba al cam p am e n to y tu
to s, m is en su eñ o s; realm e n te n o esta b a en clase. P ensaría en p e lí-' vim os q u e ir h asta el lugar de d o n d e salía el ó m n ib u s. Mi m a d re
culas de v aq u ero s; el re sto de los chicos e s ta ría en clase y y o en el m e p re g u n ta b a si no m e h a b ía olvidado de n a d a , m e d e cía d ó n d e
cam p o de b a ta lla en algún lugar. Las m o n jas m e g rita b an q u e d eja e sta b a n m is valijas y q u e ría q u e le dijera si m e s e n tía b ie n . A c tu a b a
ra de p en sar en esas cosas, p ero e ran am ables. Ese fu e m i p ro b le com o o tra s m a d res, pero ello resa lta en m i m e n te . Y o e sta b a lu c h an
m a p rin c ip al en la escuela: m e p e rd ía en ensueños. Creo q u e to d a s do p o r ser u n chico n o rm a l, así q u e para m í te n ía m ás significado.
las p erso n as sueñ an . E sto n o está re la cio n ad o con el re ta rd o . Creo D espués de q u e m i m a d re volvió al a u to , los o tro s chicos se b u rla
q u e m u c h o s chicos lo h acen y se los diagnostica com o re ta rd a d o s, ro n de m í. Me d e c ía n cosas, com o “ n en e de m a m á ” . E sto es lo
p ero el re ta rd o n o tiene n a d a q u e ver en ab so lu to . T iene q u e ver q u e resalta en m i recu e rd o .
con el m o d o en q u e las p erso n as tra ta n a q u ie n e s las ro d e an y a su A m í m e g u stab a el c a m p a m e n to . L os e n ca rg ad o s y consejeros
situ a c ió n . N o creo q u e m e ab u rriera. Pienso q u e to d o s los chicos e ran b u en o s. Y o te n ía un p ro b le m a con m is piernas. N o e ra n m u y
c o m p e tía n p o r e sta r en el cu ad ro d e h o n o r, p ero eso a m í n u n c a fu erte s. C u an d o en u n a c a m in ata q u e d a b a rezagado con resp ecto
m e in teresó . Y o esta b a en m i p ro p io m u n d o ; era feliz. N o se lo re al g ru p o , com o n o p esaba m u c h o ellos m e p o d ía n cargar sobre
co m e n d a ría a n ad ie, p ero e l en su eñ o p u ed e ser algo b u e n o . No sus espaldas. Y o o c u p a b a el m e jo r sitio en la cam in ata. M irando
m e m o le sta b a e sta r en u n segundo p lan o , sab er q u e era d ife re n te ; hacia atrá s, p ien so q u e si n o m e h u b ie ra n cargado de esa m an era,
sab ía q u e te n ía u n p ro b le m a , p e ro cu a n d o u n o es chico no piensa m e h a b ría n p e rd id o de vista. E sta b a c o n te n to de pesar p o c o p o r
q u e eso sea u n p ro b lem a. M uchas p erso n as son com o yo era. El q u e a sí era m ás fácil p ara ellos. Y o n ec e sita b a a y u d a y ellos me
p ro b lem a es ser ro tu la d o com o algo. D espués de eso, u n o n o es a y u d a b a n . N o m e im p o rta b a q u e tu v ieran q u e cargarm e. Lo im p o r
rea lm en te u n a persona. Es co m o u n o rzu elo en el ojo: se n o ta . ta n te era q u e e stab a a llí y to m a b a p a rte en los a c o n te c im ie n to s
Lo m ism o q u e la m a estra y el m o d o en q u e m iraba. E n el q u in to com o to d o s los o tro s.
grad o ... en el q u in to grado m is co m p añ ero s de clase p en sab an que R ec u e rd o el d ía en q u e fu e ro n los p erio d istas. E ra el d ía del p re
y o e ra d ife re n te , y m i m a estra sa b ía q u e yo era d ife re n te. Un día m io an u al. E llo s vinieron a escrib ir el re la to . E n el diario salió la
m e m iraba m ie n tras hab lab a p o r te lé fo n o con la oficina. Su co n v er fo to g ra fía del m e jo r c a m p a m e n tista . T a m b ié n salió m i n o m b re .
sación era m ás o m enos: “ ¿C uándo van a tra n s fe rirlo ? ” E ra el te lé A m í m e d istin g u ie ro n p o r ser u n b u e n c am p am e n tista. E ra algo
fo n o del salón. Y o e stab a allí. Ella m e m irab a y sab ía q u e yo m e q u e y o h a b ía co nseguido y m e s e n tí m u y bien p o r ello. Mi m ad re
e n te ra b a de lo q u e e stab a d icien d o . La p in tu ra negativa q u e h ac ía g uardó el a rtíc u lo y los vecinos ta m b ié n lo vieron.
de m í resa lta b a com o u n a u ñ a en ca rn ad a. E n e n e ro de 1963, sin q u e n a d a lo hiciera esp erar, m u rió m i pa-
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION E L Q U E ES JU Z G A D O , NO LOS JU E C E S 193
<ire. Un par de m eses después, ta m b ién m u rió m i m am á. F u e d u ro so n a q u e q u e ría resp u estas h o n e stas, pero ser h o n e sto en esa situ a
pura n o so tro s, m i h erm a n a y y o . D u ran te algún tie m p o estuvim os ción n o lleva a n in g u n a p a rte , salvo a la escuela e stad u a l.
con am igos de la fam ilia, p e ro d esp u és ellos se m u d a ro n . N o s d ije C u an d o el p siq u ia tra m e e n tre v istó te n ía el in fo rm e sobre m í
ron q u e te n ía m o s q u e irn o s. A sí q u e nos en v iaro n a u n o rfa n a to en su e sc rito rio , de m o d o q u e y a sab ía q u e yo era re ta rd a d o m e n
por unos p o c o s m eses, p e ro fin a lm en te fu im o s a d ar a la escuela tal. Es lo m ism o con to d o s. Si u s te d es co n sid era d o re ta rd a d o m en
usladual. Y o te n ía 15 años.
tal, p ie rd e siem pre. N o h a y m o d o de conseguir u n in fo rm e fav o ra
A n tes de q u e n o s en v iaran a m í y a m i h erm a n a a esa escuela ble. Se a p a rta n de la desgracia m ás rá p id o q u e la gente. Ser enviado
seis psicólogos nos e x a m in a ro n p a ra d ete rm in a r cuán in telig en tes a la escuela e s ta d u a l es u n v e rd a d e ro golpe.
éram os. C reo q u e fu e u n a p é rd id a d e tiem p o . Me p re g u n ta b a n , R ecu e rd o el d ía en q u e n o s llevaron a m í y a m i herm ana. Sa
por^ eje m p lo , ¿Q ué ap are ce en tu m en te cu a n d o yo digo “ a m a n e b ía m o s a d ó n d e íb a m o s, p e ro n o sab ía m o s n a d a e sp ecífico sobre
cer” ? U no c o n te sta “ lu z ” . C osas co m o ésa. Lo q u e e ra d ifíc il era el lugar. Eso n o s a m e d re n ta b a .
arm ar los ro m p e c ab e za s y los cachivaches m ecánicos. A l p rin cip io Y o n o sab ía lo q u e era u n a escuela estad u al. M e p arecía q u e
eran m u y sim ples, p ero después los iban co m p lica n d o y cada vez esas p alab ras se re fe ría n a u n lugar d o n d e se re c ib ía e n tre n a m ie n to
se h acían m ás difíciles. en u n a p ro fesió n o se o b te n ía algún tip o de e d u c a ció n . E ste no es
Si u ste d va a hacer algo con la vida de u n a p erso n a n o n ece sita p rec isa m e n te el caso de la E scuela E sta d u a l E m p ire. E llos han reci
gastar to d o ese d in ero a d m in istrán d o le te sts. Y o n o te n ía o tr o lu bido m illones de d ó lares y los g a sta ro n sin h ab e r re h a b ilita d o a los
ííar ad o n d e ir. Q u iero d ecir q u e a q u í e s to y y o , m ás o m enos in te qu e se s u p o n ía q u e te n ía n q u e reh ab ilitar. Si u sted m ira a los in d i
ligente, y a q u í e stá n seis psicólogos so m e tié n d o m e a te sts y envián vid u o s y escu ch a lo q u e dicen q u e se su p o n e q u e tien en q u e h acer
d o m e a la escuela esta d u a l. ¿C óm o se s e n tiría u ste d si fu era e x a m i p o r esas p ersonas, y después se fija en lo q u e re a lm e n te hacen,
n ad o p o r to d a s esas p erso n as y te rm in a ra co m o te rm in é y o ? Se e n c o n tra ría q u e m uchas de ellas fu e ro n re alm e n te d añ ad a s, n o a y u
su p o n e q u e los psicólogos n o s ay u d an . Por el m o d o en q u e m e h a dadas. A m í n o m e gu sta la p alab ra vegetal, p e ro en m i p ro p io
blaban d eb e n de h ab e r p e n sad o q u e y o era b a sta n te in telig en te caso p u e d o ver q u e si m e h u b ie ra n u b ic ad o en la sala de grado b a
U no de ellos dijo: “ P areces un jo v e n d e sp ie rto ” . Y e n to n c e s a p a jo , p o d ría n h ab erm e ido c o n v irtie n d o en vegetal. E m p ecé a se n tir
re c í allí. N o creo q u e los tests h ic ieran la diferen cia. D e cu alquier q u e m e e sta b a o c u rrie n d o . P o d ría n h a b erm e co n v ertid o en u n
m odo, ya se h a b ía n h ech o a la idea. v egetal. Si y o h u b ie ra p e rm itid o q u e el lugar m e afe c ta ra y me
O tro tip o con el q u e h ab lé era u n p siq u ia tra. E so fu e d u ro . Por d ep rim iera , to d a v ía e s ta ría a llí en e l d ía de h o y .
E n rea lid a d , fu e u n h o m b re el q u e m e salvó. Me h a b ía n o rd e
u n a p a rte , y o e sta b a m e n ta lm e n te d esp rev en id o . U no n o está real
n a d o q u e fu era a P-8 (u n a sala trasera ), cu an d o u n h o m b re m e m iró.
m e n te p re p a ra d o p a ra n a d a de eso. U sted n o se da c u e n ta de lo q u e
Y o era u n a ru in a . E sta b a b a rb u d o y v e stía ro p a s abolsadas de la
le e stá n d ic ie n d o ni del m o d o en q u e e stá c o n te sta n d o n i to d o
in stitu c ió n . A cab a b a de llegar al lugar. E sta b a tra ta n d o de e n te n
lo q u e eso significa... n o h asta e l final. C u an d o llegó el fin al yo
e stab a a cargo del estad o . d e r lo q u e o c u rría . E sta b a c o n fu n d id o . P arecía m aterial para la
P-8. H a b ía u n a supervisora. V in o a la sala, m e m iró d ire c tam en te
Me a c u erd o bien del p siq u ia tra. E ra bajo, de m ediana ed ad y y dijo “ Lo ten g o d e stin ad o a la P-8” . A llí h a b ía u n em p lead o de
tenía a c e n to e x tra n je ro . D u ra n te los p rim ero s m in u to s m e p reg u n a te n c ió n m ás a n tig u o . El m e m iró y dijo: “ Es d em asiad o in telig en
tó cóm o m e s e n tía y yo c o n te sté “ B asta n te b ie n ” . D espués c a í te p ara esa sala. C reo q u e n o s q u ed a re m o s co n él” . E n ese m o m e n to
en su tram pa. M e p re g u n tó si yo p en sab a q u e la g en te m e o d ia b a n o se m e v eía bien. Ella o bservó en voz b aja q u e le p a re c ía b a s ta n
y c o n te sté Sí . C o m en cé a p o n erm e m u y nervioso. P or e n to n c es te re ta rd a d o . V io q u e y o la m irab a d ire c ta m en te a los o j o s - .
él ya te n ía el pez en el a n zu e lo y n o h a b ía o tra altern ativ a. C om T e n ía u n v estid o blanco y u n gorro con tres franjas: es com o si
p ren d ió q u e estab a n ervioso y d io p o r te rm in a d a la en tre v ista la e stu v iera viendo. E lla m e m iró y dijo: “ No te q u e d e s a h í, ve a
lira am isto so y m e hizo m o rd e r el cebo. El h ech o es q u e to d o te r
tra b a ja r5’.
m inó m u y rá p id o . E n c u an to salí, m e di cu e n ta de q u e h ab ía h ech o P or su p u e sto , en ese m o m e n to y o n o sa b ía lo q u e era la P-8,
m uecas. Lloré. E sta b a tra s to rn a d o . El se p re se n tó com o u n a p er p ero m e lo p a lp itab a . La visité u n a s veces p o r razo n e s de tra b a jo .
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION EL QUE ES JUZGADO, NO LOS IUECES 195
cc.s y o n o sab ía que eso p o d ía significar algo. Q uiero decir q u e no R e lato s com o el de E d p e rm ite n u n ap ren d izaje sobre p u n to s
sab ía q u e iba a e star se n tad o a q u í c o n tá n d o le a u ste d to d o esto. esp ecífico s (p ara e l e x am en , véase A llp o rt, 1942; B ecker, 1966;
C u an d o u n o e stá crecien d o n o piensa de sí m ism o q u e es u n a p er B ogdan, 1974). P or ejem p lo , esta n arració n ilu stra claram en te q u e
sona, sino u n chico. A m edida q u e u n o se hace m a y o r se d esarro el de re ta rd o m e n ta l es un c o n c e p to d esv alo rizad o r q u e co n d u ce
lla solo... q u ié n es u n o en p ro fu n d id a d ... q u ién se debe ser. U no a c ie rto n ú m e ro de sanciones im p u e sta s a los así ro tu la d o s. E n tre
tien e en lo p ro fu n d o u n a im agen de sí m ism o. T ra ta de sacarla a fu e tales sanciones se cu e n ta n u n a au to im a g e n m en g u ad a y o p o rtu n id a
ra. U n o sabe lo que es en lo p ro fu n d o d e n tro de sí pero q u ien es des eco n ó m ica s v sociales lim itad as. T am b ién este re la to m u e stra
lo ro d e an reflejan y devuelven u n a im agen negativa. Ese es el p a ra el p ro fu n d o e fe c to de u n p ro n ó stic o te m p ra n o sobre el m o d o en
guas que u n o lleva encim a. que las personas son tra ta d a s y sobre lo que piensan de sí m ism as.
¿Q ué es el re ta rd o ? Es d ifíc il decirlo. S upongo q u e consiste D em u estra claram en te q u e los a m b ie n te s de vida y los servicios
en te n e r p ro b lem as p ara pensar. A lgunas personas creen q u e se segregados tales co m o las escuelas estad u a les lim itan severam ente
pu ed e decir si u n a p erso n a es re ta rd a d a con sólo m irarla. Q uien la socialización básica m e d ia n te hab ilid ad es q u e se n ecesitan para
piensa a s í n o le concede a la g en te el b en eficio de la dud a. Ju zg a p artic ip a r en la sociedad global. L a h isto ria ilu stra ta m b ié n cóm o
a u n a p erso n a p o r lo q u e parece, o p o r la fo rm a en que habla, o e! h ec h o de ser in stitu c io n a liz a d o e stá en fu n c ió n de u n a v ariedad
por lo que m u e stra n los te sts, p e ro n u n c a pu ed e re alm en te decir de co n tin g en cias eco n ó m ica s y sociales (d ificu lta d es fam iliares,
qué hay d e n tro de la persona. fa lta de altern ativ as), m ás q u e de la n a tu ra le z a de la in c ap acid ad o
T o m em o s una p areja de am igos m ío s, T o m m y M cCann y P. del tra ta m ie n to que se necesita. T am b ién se to c a n las d ificu ltad es
J. T o m m y era u n tip o con el q u e realm en te se estab a a gusto. U no que en caran las personas “ p ro te g id a s” . P od em o s evaluar con m ás
p o d ía sentarse con él, te n e r conversaciones agradables y d isfru tar. precisión el re se n tim ie n to y las re stric cio n es q u e esa p ro te c c ió n
E ra m ogólico. E l p ro b lem a e sta b a en q u e la g en te no p o d ía ver im p o n e. P o d em o s asim ism o p ercib ir los efe c to s p ro fu n d o s q u e
n ada m ás allá de eso. Si h u b iera te n id o o tro asp ecto h a b ría sido tie n e n sobre el a u to c o n c e p to de la p erso n a sim ples p alab ras de elo
d ife re n te , p e ro e stab a ap risio n ad o en lo q u e las o tra s personas gio o rech a zo . La h isto ria de E d señala q u e algunas p erso n as q u e
pensaban que era. P .-J. e ra re a lm e n te u n a cosa d istin ta. Yo o b se r trab a ja n “ c o n ” los d e n o m in ad o s “ re ta rd a d o s ” desarrollan estilos
vé a ese tip o y en sus ojos p u d e ver q u e tie n e conciencia. Sabe b u rlo n e s q u e a trib u y e n u n valor m ín im o a los co n flic to s y p ro b le
lo q u e está p asan d o . Sólo p u e d e g atear y 110 h ab la, p ero u n o no m as n o rm ales q u e el ro tu la d o in te n ta a b o rd a r; vem os ta m b ié n
sabe lo q u e tiene d e n tro . C uando yo e sta b a con él y lo to c ab a, qué es lo q u e sien ten al re sp e c to q uienes son o b je to de ese tra ta
sab ía q u e él sabía. m ie n to . A u n q u e este re la to m e n c io n a to d o s esto s te m as e sp e c í
N o sé. T al vez y o era re ta rd a d o . De to d o s m o d o s, eso era lo ficos, h a y dos p u n to s generales q u e d eb em o s reco rd ar.
que d ecían . Me g u sta ría que m e vieran ahora. Me p reg u n to q u é E l p rim er p u n to es sim ple, p ero p o cas veces se lo to m a en c u e n
d iría n si m e vieran con un em pleo regular y h acien d o to d a clase ta en la realizació n de investigaciones o en la ela b o ració n de p ro g ra
de cosas. A p u e sto a q u e no lo creerían . m as. L as p erso n as ro tu la d a s c o m o re ta rd a d o s m e n ta le s tien en su
p ro p ia co m p re n sió n de sí m ism as, de sus situ a cio n es y sus e x p e
riencias. E sas co m p ren sio n es d ifieren con frecu en c ia de las q u e
CO N CLU SIO N
tie n e n los p ro fesio n ales. P or ejem p lo , a u n q u e la cu ració n y el tra
ta m ie n to p re d o m in e n en la visión o ficial de las escuelas estad u ales
La h isto ria de E d aparece p o r s í m ism a com o u n a rica fu e n te de y de los c en tro s y program as de re h a b ilitac ió n , en las perspectivas
co m p ren sió n . R e sistirem o s la te n ta c ió n de analizarla y reflejar de los d e stin a ta rio s con fre c u e n c ia prevalecen el a b u rrim ie n to , la
lo q u e ella nos dice sobre su p ro tag o n ista. P ensam os q u e a veces, m a n ip u la c ió n , la co erc ió n y las p e rtu rb a cio n e s. S egún n u estras
y m u c h o m ás de lo q u e lo hacem os ah o ra, deb em o s escuchar a las p ro p ias en tre v ista s co n p erso n as ro tu la d a s (B ogdan. 1974) y la
p ersonas ro tu la d a s com o reta rd a d a s, con la idea de d escu b rirn o s h isto ria de E d , el v o cab u lario del te ra p e u ta suele e n tra r en c o n tra
a n o so tro s m ism os, a n u e stra sociedad y a la n a tu ra le z a d el ró tu lo dicció n con el d el p acien te . E l d iscap acitad o (el d en o m in ad o “ re
(B ecker, 1966). ta rd a d o ” ) re sp o n d e a la te ra p ia y a los servicios según el m o d o
200 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION EL QUE ES JUZGADO, NO LOS JUECES
en q u e él los percibe, no según el m o d o en q u e los ve el p erso n al. su vida p o d em o s e n fo c a r el c o n c e p to de in telig en cia en sus dim
La desvalorización de la p ersp ectiv a de u n in d iv id u o p o r co n sid e siones m ás hum anas. A través de esa in tim id a d a p ren d e m o s c l
rársela ingenua, sim plista, in m a d u ra o sin to m ática de alguna p a to el su jeto se ve a sí m ism o, y se aclara lo q u e tien e en co m ú n i
lo g ía su b y ac e n te pu ed e hacer q u e la investigación sea u n ila te ra l to d o s n o so tro s. Las d iferen cias pierden im p o rta n c ia . Las p ro p .
y q u e las o rganizaciones de los servicios se u b iq u e n en á m b ito s en p alab ras de la p erso n a n o s fu erzan a pensar en los su jeto s corr,
los q u e se realizan ritu a le s en n o m b re de la ciencia. in d iv id u o s, y las cate g o ría s de to d a clase pasan a ser m enos per<
La seg u n d a área a la q u e este re la to a p u n ta tiene q u e ver con n e n te s.
la falta de cam inos altern ativ o s p ara q u e los “ d ife re n te s” concep-
tu a licen su situación.
El e sta d o a c tu a l de cam p o s tales com o el del re ta rd o m e n ta l
es c o n tro la d o por p o d ero so s m o n o p o lio s ideológicos. T al com o
el re la to de Ed lo sugiere, en n u e stra so cied ad ex iste u n a escasez
de d efin icio n e s; asim ism o, p ara los q u e son física y m e n ta lm e n te
d ife re n te s y lu ch an y su fren , h a y p ocos organism os divergentes
q u e los provean de m o d o s de co n cep tu alizarse a sí m ism os sin re
c u rrir al v o cab u lario desv alo rizad o r q u e in c lu y e las palabras “ e n fe r
m e d a d ” , “ d isc ap a cid ad ” y “ desviación” , y al q u e ta m b ién p e rte n e
ce eí té rm in o “ re ta rd a d o ” .
Las categ o rías de q u e se dispone para u b icar a los individuos no
a y u d a n p e ro in flu y en sobre el m o d o en q u e n o so tro s sen tim o s a c e r
ca de ellos y en q u e ellos sien ten acerca de sí m ism os. C u an d o
p resen ta m o s “ su je to s” o “ clien tes” co m o n ú m e ro s o com o c a te
g o rías diagnósticas, n o cream os en o tro s un se n tim ie n to de re sp e to
o de ap ro x im ac ió n a las p erso n as so b re las q u e se discute. Esa m an era
de ver a los seres h u m an o s n o es perversa o in necesaria, p ero a b a r
ca una sola perspectiva. La im p o rta n c ia excesiva a trib u id a a esa
perspectiva, o m itie n d o los aspectos sub jetiv o s, d isto rsio n a n u e stro
c o n o c im ie n to de un m o d o peligroso. (E n tre los c ie n tífic o s socia
les q u e p resen ta n la visión alte rn a tiv a se c u e n ta n Coles, 1971; C o t
tle, 1971, 1972, 1973; Lew is, 1962; S haw , 1966; S u th e rla n d , 1937.)
T ra d ic io n a lm e n te , los cie n tífic o s sociales han e s tu d ia d o a
los re ta rd a d o s com o u n a cate g o ría sep arad a de seres h u m a n o s, y
al h acerlo a c e p taro n las d efin icio n e s del sen tid o co m ú n . Se su p o n e
q u e el re ta rd a d o es b ásicam en te d istin to del resto de n o s o tro s y
q u e debe ser explicado m e d ia n te te o ría s especiales d ifere n te s de
las q u e em p leam o s para ex p lic a r la c o n d u c ta de personas “ n o rm a
les” . Al asum ir ese e n fo q u e , los c ie n tífic o s sociales han c o n trib u id o
a la legitim ación de las clasificaciones del se n tid o co m ú n q u e dis
tin g u en e n tre “ n o rm a le s” y “ re ta rd a d o s ” . Le hem os d ich o al m u n d o
q u e e x isten dos clases de seres h u m a n o s. Las pro p ias p alab ras de
E d c o n stitu y e n u n a fu e n te de d ato s y u n a fu e n te de co m p ren sió n
que nos p erm ite c o n o cer a u n a p erso n a ín tim a m e n te . Al c o m p a rtir
SEA HONESTO PERO NO CRUEL 203
La unidad neonatal
M ETODO Y PR O C ED IM IE N TO
3No pretendem os sugerir qu e en estas unidades ocurra todos los días que
bebés severam ente deform ados y con daños cerebrales sean abandonados a su
suerte y m ueran, o que de m anera regular no se trate a bebés que p o d rían
S3S3W b so*nuiui ap a ju o p s ia o d u iajx
hab er vivido. Las unidades que estudiam os ponen en práctica lo que algunos
m iem bros del personal llam an “ tratam ientos agresivos” .
210 METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION SEA HONESTO PERO NO CRUEL 2 11
recurre a resp irad o res y o x íg e n o y d ep en d e n de o tra te cn o lo g ía H ay o tro s fa c to re s rela cio n ad o s con el m o d o en q u e el p erso
vivificante. L os bebés m u y e n fe rm o s p u ed en re sp o n d e r al tra ta m ie n nal define a los p a cien tes, q u e son im p o rta n te s p ara la co m u n ica
to, ser sep arad o s del a p ara taje y convertirse en co m ed o res y crece- ción e n tre a q u él y los p ro g en ito res. Las cria tu ras llegan a la u n id ad
dores. O tro s bebés siguen d ep e n d ie n d o de dispositivos de ap o y o siguiendo u n cierto n ú m e ro de ru ta s. Lo m ás c o m ú n es q u e sean
;i la vida, y se co n v ierten en “ cró n ic o s” . A los cró n ico s cuyo e sta tra n s p o rta d a s desde o tro h o sp ita l (el h o sp ital en el q u e n acie ro n ;
do se d ete rio ra o q u e siguen re q u irie n d o el m ism o a lto nivel de a p o a p ro x im a d a m e n te u n 5 0 p o r cie n to ) o tran sfe rid o s desde la sala
y o tecn o ló g ic o , n o s o tro s los d en o m in a m o s “ cró n ic o s c ró n ic o s ” , de p a rto s del m ism o h o sp ita l del q u e la u n id a d fo rm a p a rte (el
pero para ellos el p erso n al u tiliz a u n a v ariedad de adjetiv o s.4 Bajo o tro 50 p o r cie n to ). A los b eb és de o tro s h o sp ita les se los d en o m i
el en c a b ez a m ie n to de bebés m u y en ferm o s h ay o tra s criatu ras cu na “ tra n s p o rta d o s ” y a los p ro c e d e n te s del m ism o h o sp ita l se los
ya d ep en d en cia del ap arataje vivificador flu ctú a. A veces parece llam a “ n u e stro s b eb é s” o “ bebés de a rrib a” o “ de a b a jo ” , según
que p u ed en ser re tira d o s, y a co n tin u a ció n tie n en un serio re tro c e sea la u b ic ació n de la sala de p arto s. A los tra n s p o rta d o s los lleva
so. U n p acien te con este tip o de p a u ta oscila e n tre las cate g o ría s u n e q u ip o especial y n o llegan ac o m p añ a d o s p o r los p adres, q u ie
de cró n ico y c o m ed o r y crecedor. T o d o b ebé m u y e n fe rm o puede nes, a lo largo de la carrera del p a cie n te , tie n e n u n acceso m e n o r
m orir o pasar a ser u n b u en b ebé. A u n q u e con m enos frecu en cia, a la c ria tu ra y al p erso n al d eb id o a la d istan cia q u e separa al h o sp i
los co m ed o res y creced o res se co n v ierten a veces en bebés m u y ta l de sus hogares. Los b eb és del m ism o h o sp ita l son llevados a la
en ferm o s. El m a y o r im pulso del trab ajo del p erso n al p ro fesio n al u n id a d in m e d ia ta m e n te después del p arto . En to d o s los casos, el
tien d e a lograr q u e los p ac ien te s sean c o m ed o res y crecedores. padre suele llegar p oco después q u e la criatura. T íp ic a m e n te visi
U nos pocos p acien te s designados cró n ico s dejan la u n id a d con ta n p rim ero la un id ad y hab lan con el personal. A u n q u e el m édi
u n nivel bajo de re q u e rim ie n to s tecn o ló g ico s, p o r lo general p a ra co tra ta n te con frec u en c ia insiste en h a b lar con la m a d re, sea p o r
pasar a u n a sala p ed iátrica, p e ro la m a y o ría de los q u e salen siguen te lé fo n o o v isitán d o la en la sala de m a te rn id a d , d u ra n te los p rim e
el cam ino de los c o m ed o res y crecedores. La m a y o r p a rte de la co ros d ías son los p ad res q u ie n es tra n sm ite n a las m ad re s la in fo rm a
m u nicación en cu rso e n tre m édicos y p ad res tie n e lugar en relación ción p ro p o rc io n a d a p o r el p erso n al; el padre es por lo genera] la
con los nuevos ingresos y los bebés m u y en ferm o s, crónicos, cró prim era p erso n a q u e le explica a la m adre el estad o de la criatura.
nicos crónicos y los in te rm ite n te s. Las co m p licacio n es a largo p lazo Q u ién será el q u e hable a los p ad res sobre el estad o de la cria
que p u ed en re su lta r del tra ta m ie n to , así com o las discapacidades, tu ra y lo q u e se diga d ep e n d e del tip o de p ac ien te y de su u b ica
pasan a o c u p a r u n p rim er p lan o (y son tem a de análisis) a m ed id a ción en su carrera en la u n id ad . L as designaciones y lo q u e ellas
q u e los b eb és crónicos q u ed a n re te n id o s m ás tie m p o en la u n id a d significan para el p erso n al son algo q u e sólo pued e ser c o m p re n d i
y cu an d o las c ria tu ra s están listas para ser llevadas al hogar de la do en el c o n te x to de la cro n o lo g ía en la q u e a cada designación
fam ilia. Los co m e d o re s y creced o res son u b icad o s en u n e x tre m o c o rresp o n d e u n p eldaño.
de la u n id a d (o en una h a b ita c ió n separada) y re c ib e n rela tiv a m en te C u an d o la criatu ra ingresa en la u n id a d , los m édicos tie n d e n
p oca a te n c ió n de los m édicos; en este caso las en ferm eras son m ás a com unicarse con los p ro g e n ito re s para decirles q u e “ es m u y p ro n
activas en la co m u n icació n co n los padres y la ate n c ió n de los p e to para h a b la r” . A m e d id a q u e pasa el tie m p o , crece el p apel de
qu eñ o s p acientes. las e n ferm e ra s en la co m u n ica c ió n , deb id o a su m a y o r acceso a los
padres y a su m a y o r c o n ta c to con los bebés. En ciertos m o m e n to s
4 Los adjetivos que se em plean para designar a los crónicos crónicos varían y con c iertas c a teg o rías la id e a de la m u e rte prevalece en las con
de unidad a unid ad . A veces se utilizan expresiones tan benignas com o “ caso versaciones; en o tro s casos se h ab la sobre el fu tu ro del niño. Es
triste” y “bebé que nunca se irá a su casa” ; el personal de una unidad los lla m ás fácil h ab la r a los p adres so b re buen o s bebés q u e sobre cróni
ma “desecho p rem atu ro ” . O tras expresiones se aplican a las restantes ca te cos; h ab lar so b re crónicos crónicos e in te rm ite n te s resu lta m u y
gorías. E sta m anera de hablar por lo general no se com parte con personas de con flictiv o . C u an d o se tra ta de com ed o res y crecedores, el c o n te n i
afuera, y nunca se utiliza cuando hay padres cerca. El personal que recurre do de la in fo rm a c ió n se c e n tra en el progreso.
a tales expresiones se justifica diciendo que el trabajo en las unidades es algo
difícil y que ése es su m odo de desahogar la frustración.
SEA HONESTO PERO NO CRUEL 215
214 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
El status de los progenitores tal como lo ve el personal el tra ta m ie n to a u m e n ta n a m ed id a q u e pasa el tiem p o . A gradecen
el nivel de la a ten ció n q u e se les b rin d a. C o m p re n d en y se ad ecú an
La tip o lo g ía de los p ac ien te s q u e acabam os de p re sen ta r es n e a las p rácticas y h o rario s de la u n id ad .
cesaria para e n te n d e r el c o n te x to de la decisión sobre q uién h ab la 2. S e interesan so ste n id a m e n te p o r el bebé. Lo visitan reg u lar
rá a los p ad res y sobre q u é les dirá. Los p a cie n te s son o b je to de m en te, lo to c a n , h ace n p reg u n ta s sobre su e sta d o , y reac cio n an de
d iag n ó stico y p ro n ó stic o , y d e stin a tario s de tra ta m ie n to según un m o d o que el p erso n al co n sid era ap ro p iad o a las b u en as y m alas
las e stip u lacio n es de los profesio n ales. P ero hem os e n c o n tra d o q u e noticias. La d ista n cia a la q u e la pareja vive resp ecto del h o sp ital
cu an d o el p ac ie n te es u n a c ria tu ra , ta m b ié n se evalúa a los padres. se to m a en cu en ta al ju z g ar si la frecu en cia de las visitas in d ica o
S obre la base de estas evaluaciones, se decide p o n d e rativ a m en te n o p reo cu p ació n . A lgunos m iem b ro s del p erso n al hab lan de * co
q u ién hab lará a los padres y lo q u e se les dirá re sp ecto del esta d o n e x ió n ” p ara referirse a esta d im en sió n de u n b u e n padre.
del niño y de la p articip a ció n de los p ro g en ito re s en el tra ta m ie n to . 3. D em u estra n p o se e r capacidad para p ro p o rc io n a r a l b e b é u n
Los m éd ico s y las en ferm eras se p ro p o rc io n a n re c íp ro c a m e n te cu id a d o adecu a d o si deja el h o sp ita l. D e los bebés q u e dejan la u n i
in fo rm ació n y ta m b ié n la recib en de los p ad res; sobre esas bases dad se piensa que n ecesitan m ás cu id ad o , y m ás h ab ilid ad p o r p arte
a b re n ju icio sobre el “ tip o ” de p ad res con los q u e están tra ta n d o . de q u ie n es los cuidan, q u e los bebés típ ico s. L os b u e n o s p ad res
E n los e n c u e n tro s con ellos, los m édicos y las en ferm eras los “ pal d em u estran que p u e d e n p ro p o rc io n a r el cu id ad o ad ecu ad o en el
p a n ” . O bservándolos, o y é n d o lo s h ab lar y, lo q u e es m ás im p o rta n a m b ien te p ropio.
te , evaluando sus reaccio n es a n te la in fo rm ació n p ro p o rc io n a d a ,
el p erso n al ju zg a q u é se debe decir, c ó m o decirlo y q u ién te n d rá P ara el m o d o de ver del personal, la clase social, la edad y la ra
que hacerlo . E l p erso n al señala q u e “ p ara h a b la r con los p ad res za están relacionadas con el h ech o de q u e se sea o n o u n b u e n pa
h ay que po n erse en el nivel de e llo s” . De m o d o q u e se a d ap tan las dre, p ero no en té rm in o s invariables. A u n q u e algunos ad o lescen
explicaciones al nivel q u e p erm ite a los p ro g e n ito re s ca p ta r lo q u e tes, negros de las ciu d ad es y p ro g en ito res so ltero s son co n sid erad o s
se tra ta de tran sm itirles, en vista de lo q u e el p erso n al piensa acer b u en o s padres, la m a y o r p arte de los individuos clasificados en es
ca de su in teligencia, e d u c a c ió n y esta d o em ocional. ta cate g o ría p e rte n e c e n a la clase m edia m ed ia y alta. A l perso n al
El p erso n a l habla de tres tip o s de padres: los “ bu en o s p a d re s” , le gu sta h ab lar to d o lo p osible con los b u en o s padres. E stos p ad res
los “n o ta n bu en o s p a d re s” y los “ p e rtu rb a d o re s ” . [Para u n a tip o son ta m b ié n generosos en el elogio. D ejan ver que co m p re n d en
lo gía sim ilar de los p acien te s ad u lto s, véase la discusión de L o rb er cóm o se los h a tra ta d o en la u n id a d , a ellos y a sus hijos.
(1 9 6 7 , 1975) sobre buenos y m alos pacientes.] A u n q u e esto s té r Los no ta n b u e n o s p ad res, a algunos de los cuales se los llam a
m in o s se em p lean , las ca teg o rías se su p erp o n en , surgen desacu er “ u n o de ésos” , son fru s tra n te s p ara el personal. E l p ro to tip o de
dos en c u a n to a la clasificación q u e co rresp o n d e en diversos casos, los no ta n bu en o s p ad res tiene cara cterísticas o p u estas a las de los
y h a y cam bios de ca te g o ría con el tran scu rso del tiem p o . b u e n o s padres.
Según n u e stro ex am en , lo q u e se espera de u n p ad re del q u e se
piensa que es b u en o d ep en d e del sta tu s del niño y de la can tid ad 1. H ablar con ellos es c o m o hablar con una pared. A los ojos
de tie m p o q u e este ú ltim o ha pasado en la u n id a d . U n buen padre del p erso n al, esto s padres no p u e d e n o se niegan a d em o strar que
qu ed a d efin id o p o r el h e c h o de q u e posee u n m ín im o de las siguien co m p re n d e n cuál es el estad o de su b eb e. La m a y o ría de las veces
tes características. e sto significa que n o re co n o c e n la gravedad de la criatu ra. P or esta
fa lta de co m u n icac ió n se cu lp a a los padres y se p iensa q u e resp o n d e
1. L o s b u e n o s padres co m p re n d e n . P ara decirlo con las p ala a u n a de dos causas posibles. La p rim era es q u e el p ro g e n ito r es
bras de u n m édico q u e d efin ía a los b u e n o s padres, con ellos “ nos dem asiado fa lto de e d u cació n o de inteligencia p ara co m p re n d er.
c o m u n ic a m o s” . Los b u en o s p ad res fo rm u lan p reg u n ta s q u e el La segunda es q u e el padre está e x p e rim e n ta n d o u n estad o psico
personal co n sid era adecuadas. R e co n o c en la gravedad del estad o lógico d en o m in ad o “ n eg ac ió n ” . A lgunos m iem bros del perso n al
del niño. T o le ra n el h ec h o de q u e no se p u ed a prever el desenlace ap lican la p alab ra “ n eg ació n ” p a ra referirse in d isc rim in ad am e n te
del tra ta m ie n to . Sus co n o c im ie n to s sobre el estad o del b eb é y a lo q u e o cu rre con to d o s los p ad res q u e n o c o m p a rte n con ellos
217
Jlf) METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION sea h o n est o pe r o no cr uel
el m o d o de ver el estad o el n iño. O tro s la em plean para designar fech o s con el tra ta m ie n to q u e recib en sus niños. P o r ejem p lo , algu
co n d u c tas p are n tale s m ás esp ecíficas y, c o m o verem os más ad e nos no sien ten q u e la vida de su hijo deba ser m a n te n id a p o r m edios
lante, en relació n con un m o d e lo de e tap as co n c e rn ie n te a padres especiales, y so stien e n asertiv am en te ese p u n to de vista, incluso
(|ue e x p erim e n tan la crisis de te n e r u n n iñ o que re q u ie re cuid ad o s au n q u e d ifiera de la o p in ió n del personal. O tro s p ad res son d efin i
intensivos. Sea cual fu ere la razó n , estos p ro g en ito res fo rm u lan dos co m o a b ie rta m e n te c rític o s o “ busca p le ito s” . S egún dice el
p reg u n ta s q u e al p erso n al le p arec en in a p ro p ia d a s (p re g u n ta n , p o r p erso n al, esto s padres h acen la m ism a p reg u n ta a d istin ta s p erso
ejem plo, “ ¿ c u á n d o nos llevarem os el n iñ o a casa?” o “ ¿cu án d o nas para so rp ren d erlas e n falta. Y hay o tro s q u e n u n c a parecen
será c irc u n c id a d o ? ” , en m o m e n to s en que la cria tu ra e stá p ró x im a satisfechos. En lugar de e sta r agradecidos, siem pre e n c u e n tra n
a m o rir). Se piensa q u e este tip o de p ad re no oye cu an d o se le cosas in c o rre ctas. El p erso n al es e x tre m a d a m e n te cau telo so en sus
habla de am en aza de m u e rte o de las com plicaciones a largo plazo co m u n icac io n es con los p e rtu rb a d o re s.
q u e p u ed en a fe c ta r al n iño. De a cu e rd o con e l p erso n al, los p ad res deb en ser e n te n d id o s
2. N o p u e d e n interesarse m e n o s en el niño. N o visitan ni lla en los té rm in o s de su pasaje a través de la ex p erien cia de te n e r u n
m an. C uando se p resen ta n en la u n id a d , se q u e d a n p oco tie m p o b eb é q u e n ece sita cuid ad o s intensivos. P arte del p erso n al, ab rev á n
y no to can al bebé, ni lo alzan, ni d em u estran in terés de ninguna dose en el m ateria l b ib lio g ráfico p ro fesio n al sobre la resp u esta
o tra m anera. E ste asp ecto de los n o ta n buen o s p adres es m otivo p a re n ta l a la m u e rte o la e n ferm e d a d , p iensa q u e los p ro g en ito res
de p re o c u p ació n e n tre el p erso n al, po rq u e' se considera q u e él es atraviesan e ta p a s específicas en su re sp u esta a la “ crisis” (C ulberg,
la fu e n te de p o te n c iale s “ faltas de d esarro llo v ig o ro so " y de “ casos 1972; K laus y K ennell, 1 9 7 6 ; K ubler-R oss, 1969). E se personal
d escu id ad o s” . h ab la de cinco etap as a través de las cuales se espera q u e pasen los
3. N o tie n e n capacidad para brindar u n b u en cuidado. Se p ie n p ad res p ara e n fre n ta r el hech o de que su recién n acid o n o es n o r
sa q u e carecen de las habilidades, a n tec e d e n te s, recu rso s o incluso m al. E stas etap as son la cólera; la negación, el reg ateo y la salida
u n a casa necesarios p ara cu id ar ad e c u a d a m e n te el n iño. A u n a p ráctica. La tip o lo g ía de los p ad res q u e p rese n ta m o s (b u en o s p a
variedad de los n o tan b u en o s p ad res (los ad o lesc en tes) el perso n al dres, e tc é te ra ) d ebe ser e n te n d id a en su relación con el m odelo de
la tip ific a con la ex p resió n “ C reen q u e tie n e n u n a m u ñ e c a ” , aco m p a las etap as. A lgunas co n d u c ta s que hem os señalado com o p ropias
ñ ad a de o tra : “N o saben ni el abecé de lo q u e es el cu id ad o de u n de los padres b u en o s, no ta n b u e n o s o p e rtu rb a d o re s, son vistas
n iñ o ” . M uchas en ferm eras ex p resan u n a fru stra c ió n especial con c o m o típ ic a s de ciertas etapas. Se suele clasificar a los p ro g e n ito
padres q u e p re sen ta n estas cara cterísticas, pues se ven a sí m ism as res en las cate g o ría s de n o ta n b u e n o s o p e rtu rb a d o re s sólo cu an d o
p ro p o rc io n a n d o u n cu id ad o in ten siv o b eb é por b eb é d u ra n te largos las c o n d u c ta s o b jetab le s son excesivas con re sp e cto a lo que el
p e río d o s, sólo para en tre g a r al n iñ o a u n m edio en el que será o b je p erso n al considera n o rm al, o c u a n d o los p adres se co m p o rtan de
to de cuidados in ad ecu ad o s. tal m o d o en m o m e n to s q u e el p erso n al ju zg a in a p ro p iad o s. Es
im p o rta n te señ alar que el p erso n al no aplica ríg id a o u n ifo rm e
E l p erso n al co n sid era d ifíc il hablar a los n o ta n b u e n o s padres. m e n te el m o d e lo de e ta p a s en la evaluación de los p ad res; m ás
A u n q u e ta l vez se realicen re p e tid o s esfu erzo s para “ alcan zarlo s” bien se tra ta de u n m o d o de ex p lica r y e n te n d e r co n d u ctas.
y algunos cam bian de sta tu s y se co n v ierten en b u en o s padres, E l p erso n a l tien e en c u e n ta con qué tip o de p adres h ab la cu ando
la frecu en c ia y la e x te n sió n de los co n ta c to s declin an d espués de c o m en ta el e sta d o de los n iñ o s. C om plica la cu estió n el hech o de
que esto s p ro g en ito res han te n id o la conversación inicial con el que u n p ro g e n ito r pued e ser b u e n o y el o tro no tan b u en o o p e rtu r
personal. M uchos de los n o ta n buenos p ad res son p o b res, jó v e n es b a d o r. C ierto s m iem bros del p erso n al p u ed en te n e r asignada la
y c u ltu ra lm e n te d ifere n te s del personal. tarea exclusiva de la co m u n icac ió n co n p adres p articu lares.
La te rc era c a te g o ría de padres según el p erso n al es la de los p er C on algunas ex ce p cio n es (en esp ecial la de los b u en o s padres
tu rb a d o re s. E sto s son padres q u e p la n te a n p ro b lem as especiales que tie n e n c ria tu ra s en la u n id a d d u ra n te m eses) la evaluación
o fo rm u lan d em an d as q u e el p erso n al considera n o razonables. que re a liz a el p e rso n al acerca de los p adres, de la disposición de
A lgunos de los q u e caen en esta ca teg o ría son b u en o s padres en éstos re sp e c to de los niños y del grado en que e n tie n d e n lo que
c u an to e n tie n d e n , cuid an y son co m p ete n te s, p ero n o están satis se les dice, es co n frecu en cia in ex acta. La m a y o ría de las ev aluacio
218 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION SEA HONESTO PERO NO CRUEL 219
nes de padres se basan e n u n co n o c im ie n to lim ita d o , derivado p rin específicas y sobre asp ecto s esp ecífico s. L as en ferm eras saben que
cip alm e n te de observaciones breves, conversaciones c o rta s o in fo r sólo d eb e n referirse al estad o in m e d ia to de los p acien tes, siem pre
m ación general o sobre in c id e n te s esp ecífico s, pero en to d o s los y cu an d o n o se p ro d u z c a u n v u elco d rá stico p ara p eo r. Las e n fe r
casos in d irecta . L o q u e se sabe es ep isó d ico , n o ilu m in a d o por el m eras y el asiste n te social p u e d e n e x am in ar en té rm in o s m ás am
c o n te x to de la ex p e rien c ia p e rin a ta l en la vida de los padres. plios el d ia g n ó stico y el p ro n ó stic o , p ero sólo p a ra aclarar lo q u e
Al perso n al le p re o c u p a com u n icarse con los padres. P ro cu ra los m éd ico s ya le dijero n a los padres. Les p re g u n ta n a los p ro g en i
h ab lar reg u la rm e n te con ellos, y llam a d iariam en te p o r te lé fo n o to res qué es lo q u e saben, y a co n tin u ac ió n les re sp o n d e n d e n tro
a los p ro g e n ito re s de b eb és tra n sp o rta d o s en las prim eras e tap as de ese c o n te x to ; con frecu en c ia los derivan de n u ev o hacia un m é d i
de la carrera del p a cien te . L as u n id ad es tie n e n u n a p o lític a de p u e r co para q u e los esclarezca. E n dos unidades, los m éd ico s tra ta n te s
tas ab ie rtas en c u a n to a las visitas de p ad res y abuelos. Ellos p u e d e n tien en la resp o n sab ilid ad de la co m u n icació n co n los padres cu an d o
c o n cu rrir en cu a lq u ie r m o m e n to , sin anunciarse. Se los alien ta a el n iñ o ingresa, y ta m b ié n de m a n te n e rlo s in fo rm a d o s sobre los
to c a r al b e b é y a llam ar a la u n id a d con la frecu en cia que q u ieran . cam bios significativos en el e sta d o del p eq u eñ o p a c ien te . En las
A pesar de esto , y con algunas ex cep cio n es, el personal, y especial o tra s dos, el p erso n al de la casa asignado a los n iñ o s d esem p eñ ab a
m e n te los m édicos, pasan rela tiv am en te p o co tie m p o con los p a ese ro l. P ara decidir lo q u e se d irá a los p adres, el p erso n al tra ta
dres. L a p rio rid ad es salvar y cu rar el c u e rp o del n iño. E n general, de evaluar lo q u e ya se les ha d ic h o . A u n q u e esto es así, ex iste el
el p erso n al sabe m uy p o c o sobre lo que los p ad res piensan y sobre c o n c e p to c o m p a rtid o de q u e a los p ad res se les debe p ro p o rc io n a r
su vida fu e ra del h o sp ita l. nueva in fo rm a c ió n y resp u estas a sus p reg u n ta s lo a n tes posible.
P o r lo ta n to , el p erso n al de la casa con frec u en c ia h ab la a los p a
dres en lugar de los m édicos de la u n id a d . A cada m éd ico in te rn o
El personal se le asigna u n a cierta ca n tid ad de cria tu ras de la u n id a d , y él es
q uien está m ás d isp o n ib le cu an d o los p adres visitan el lugar, de m o
H em os d escrip to a los p ac ien te s y a sus p ro g en ito re s ta l com o d o que a veces h ab la con ellos. Las en ferm eras b rin d an ate n c ió n
los ve el p erso n al. A h o ra nos volvem os hacia el m o d o en q u e el p rim aria a los m ism os p ac ie n te s o cada d ía se les asignan p a c ie n
personal se ve a sí m ism o. E l p erso n al se divide en seis categ o rías tes al azar. E n cu a n to la en fe rm era e stá a cargo de un d e te rm in a d o
principales: m édicos tra ta n te s , m édicos de la casa, en ferm eras, b eb é d u ra n te el d ía , p o r lo general h a b la con los padres. A u n q u e
especialistas técn ico s, asiste n te s sociales, y encargados del m a n te el asiste n te social p o d ría te n e r el o b jetiv o de co n o cer a los p ad res
n im ien to y la lim pieza. L os m édicos tra ta n te s son p o r lo general de cada n iñ o y aconsejarlos, la c a n tid ad de casos tien e u n efe c to
n eo n ató lo g o s de d ed icació n c o m p le ta q u e trab a ja n en las u n id a p ro h ib itiv o . El asisten te social lim ita su ro l a in fo rm a r a los p adres
des, m ás cu alq u ier o tro m éd ico que tenga la resp o n sab ilid ad p rim a sobre la ay u d a e c o n ó m ica a la q u e p u ed en acced er p ara h acer fre n
ria re sp e c to de u n n iñ o in te rn a d o en la u n id ad . E n tre los m édicos te a los g asto s e x tra o rd in a rio s de te n e r u n n iñ o en a te n ció n in te n
de la casa se c u e n ta n los becarios y los p e d iatras in te rn o s y re sid e n siva; ta m b ié n los deriva h a cia o tro s organism os y en u n o s p o co s
tes (P L 1, PL2 y PL 3) q u e ro ta n en las u n id a d es n eo n atales com o casos p ro p o rc io n a aseso ram ien to de tip o personal. El tra b a jo de
p a rte de su e n tre n a m ie n to especializado. E l p erso n al de en ferm e a siste n tes sociales v aría en la m e d id a en q u e están c o m p ro m e tid o s
ría incluye en ferm eras y supervisoras; este p erso n al tra b a ja en tu r a ctiv am en te co n el p erso n al de o tra s unidades. A u n q u e es posible
n o s ro tativ o s. S o n especialistas técn ico s lo s físio te ra p eu ta s y los realizar algunas g eneralizaciones sobre q u ié n es el que habla con
te ra p e u ta s de in h a lació n ; las unidades, p o r o tra p arte , disponen los padres, el ritm o y los h o ra rio s de los que tra b a ja n e n la u n id ad
de u n asiste n te social de d ed icació n co m p le ta o lo co m p arte n con cam b ian con ta n ta frecu en c ia q u e tales generalizaciones tie n e n só
o tro d e p a rta m e n to . lo u n v alo r lim itad o .
S o la m e n te las enferm eras, el asiste n te social, los m édicos de H em o s ex am in ad o las p o sicio n es del p erso n al en la unidad.
la u n id a d y de la casa hablan o ficialm en te a los padres sobre el Las en fe rm e ras con fre c u e n c ia ap elan a los m éd ico s para q u e den
estad o de los niños. Las personas q u e o c u p a n los d ife re n te s p u esto s in fo rm a c ió n a los padres, y la capacidad del m édico para c o m u n i
tie n e n , la resp o n sab ilid ad de h ab lar con los p ad res en situ acio n es carse ellos a fe c ta las relacio n es e n tre esto s ú ltim o s y aquéllas. De
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION SEA HONESTO PERO NO CRUEL
num era in fo rm al, u n o de los m o d o s en que las en ferm eras clasifican S aber h ab lar a los p ad res se co n sid era un arte. T a l com o n u e stro
;i los m édicos se fu n d a en la cap acid ad para h ab lar con los padres. ex am en lo sugiere, se considera q u e u n a p a rte del p erso n al está m e
I.os m édicos son “ b u en o s d o c to re s ” o “ m alos d o c to re s ” . (Ellas jo r d o ta d a que o tra p ara esa tarea. A lgunos, en especial los m é d i
tam bién los clasifican según su h ab ilid ad técn ica, o según el m o d o cos de la casa, quizás se definan a sí m ism os co m o c o m u n icad o res
en q u e se relacio n an con las en ferm eras, p ero consideran q u e estos pob res y ap elen a o tro s cu a n d o n o rm a lm en te se supone q u e tie
tres asp ecto s con frecu en c ia e stán ín tim a m e n te relacio n ad o s.) n e n que h ab lar ellos. A u n q u e algunos m édicos tra ta n te s n o son
Los b u en o s d o c to re s son d irecto s con los padres. Según las e n fe rm e co n sid erad o s ta n b u en o s co m o o tro s en el área de la co m u n ica
ras, se aseguran de que los p adres e n tie n d a n lo q u e se les dice, ex p li ción, siem pre se esp era que ellos cu m plan con su d eb e r de hablar
can d o de d iferen tes fo rm a s y siem pre con u n lenguaje n o técn ico . a los padres.
Los b u en o s d o c to re s tie n en un c o n ta c to reg u lar (id ealm e n te dia T o d o el p erso n al e stá de acu erd o en q u e d eb ería ser m ás siste
rio) con los p ad res, y les hab lan p o r te léfo n o a la casa de ser n ece m á tic o en la ap ro x im a ció n a los padres. A lgunas en ferm eras de u n i
sario; lo que es m ás im p o rta n te , n u n c a los elu d en . Les p ro p o rc io dades en las q u e la a te n c ió n p rim aria de cada p acien te es ro ta tiv a
nan in fo rm ac ió n sobre el progreso de sus niños y ta m b ién sobre abogan p o r un sistem a en el q u e cada cria tu ra sea asignada a la
asp ecto s negativos. F in a lm e n te , los buen o s d o c to re s cu e n ta n con m ism a e n fe rm e ra sem ana tra s sem ana, para hacer m ás co h ere n te
las en ferm eras para in fo rm a r a los padres. E sto se considera im p o r la co m u n icac ió n . O tras so stien en q u e u n a m a y o r co m u n icac ió n
ta n te p o rq u e asegura la co h ere n cia de la co m u n icac ió n y re d u c e e n tre m éd ico s y e n ferm eras, con re sp e cto a lo q u e va a decírsele
la posibilidad de q u e los p ro g en ito res “ju e g u e n ” a las en ferm eras a u n p ad re en cada caso p articu la r, m e jo ra ría la situ ació n . A u n q u e
c o n tra los m éd ico s tra ta n d o de o b te n e r in fo rm ació n adicional. to d o s co n c u e rd a n en que es necesario u n p e rfe c c io n a m ie n to , saben
En c o n tra ste , los m alos d o c to re s son m enos d irecto s, y con que o tro s a sp ecto s de su trab a jo son m ás ap rem ian tes. El tiem p o
frecu en cia no logran que los p ad res q u ed en en claro sobre el es es escaso, y la ta re a de m a n te n e r vivos a n u m e ro so s bebés y co n
ta d o de sus bebés. N o ded ican u n tie m p o ad icio n al a d ar ex plica v ertirlo s en “ co m e d o re s y cre c ed o re s” p re d o m in a e n sus largas-
ciones, y cu an d o to m a n c o n ta c to con la fam ilia es sólo para co m u jo rn a d a s. A dem ás, el trab a jo que realizan con los p acien te s co m o
n icar m alas noticias. A dem ás, los m alos d o c to re s n o les hacen saber seres con un cu erp o es m ás visible q u e las conversaciones con los
lo q u e han d icho a las enferm eras. E stas observan a los m édicos padres. El tra b a jo m édico está so m etid o a u n a discusión regular
sobre la base de su sistem a clasificatorio in fo rm al, y lo q u e ellas y a u n a revisión cu idadosa en las reco rrid as y en re u n io n e s de c o n
por su p a rte h ab lan co n los p ro g en ito res ta m b ié n está d e te rm in a su lta so b re casos. Las conversaciones con los p ad res con frecu en c ia
do p o r el h e ch o de q u e saben q u ién ha sido prev iam en te su in te r tie n e n lugar e n privado y, cu an d o alguien las escucha, no son so m e
lo cu to r. tid as a c rític a s com o lo es el re sto del tra b a jo . Por o tra p a rte , el
p erso n al recib e resp u estas positivas de los “ b u en o s padres , de lo
cual ded u ce que tien e é x ito en la co m u n icac ió n . La co m u n icació n
Las perspectivas del personal sobre el hablar con los padres o b v ia m e n te p o b re con los “ no ta n b u en o s p ad res” y con los “ p e r
tu rb a d o re s ” p u ed e atrib u irse a las cara c te rístic a s de esos p ro g en i
En alguna m ed id a, lo q u e se les diga a los padres y el m o d o en tores.
que se fo rm u le está en fu n ció n de la p erso n a q u e se encarga de la A lg u n o s m iem b ro s del p erso n al se in terro g an sobre el m é rito
co m u n icació n . Los d ifere n tes m iem b ro s d el perso n al han desa de m a n te n e r vivas a criatu ras q u e pesan m u y p o co al nacer o p re
rro llad o diversos estilos. A lgunos dicen q u e han elab o rad o su e n fo sentan u n d e te rio ro severo. E x p re san reservas con re sp e c to a proce-
q u e d u ra n te el e n tre n a m ie n to o desde q u e están en la u n id ad . Es
m u y p oco fre c u e n te que se h ay a estu d iad o q u é decir y cóm o acer
médicos no tienen las habilidades necesarias para comunicarse con pacientes
carse a los padres; ésta no es u n a p arte fo rm al d el e n tre n a m ie n to .5 y padres, en especial cuando hay de por m edio requerim ientos particulares;
por ejem plo, cuando se trata de com unicar a un padre que su hijo ha m u erto .
5 La única preparación con que cuentan los'm édicos se refiere a la e n tre (Véase Bergm an, 1974; David, 1975; E lliot, 1978; F ischoff y O ’Brien, 1976;
vista m édica. Ha habido una preocupación creciente por el hecho de que I q s Gilson, 1976, y M ayerson, 1976).
222 M ETO D O S C U A L IT A T IV O S D E IN V ESTIG A C IO N SEA H O N ESTO PE R O NO C R U E L 223
d im ien to s m éd ico s agresivos que salvan vidas, p e ro después de d ejar sin esperanzas. Es cru el ser dem asiado negativo; eí p a d re p o
los cuales los p ad res se llevan al h o g a r a u n n iñ o gravem ente m e n o s d ría to m a r d istan cia re sp e c to d el n iñ o y, si éste sobrevive, ta l vez
cabado y u n a fa c tu ra so b reco g ed o ra del h o sp ita l, o b ien u n b eb é la rela ció n e n tre am bos q u e d e irrev ersib lem en te d a ñ a d a .7 P o r o tra
que vive u n o s meses bajo a te n c ió n intensiva, sólo para m o rir des p a rte , el p erso n al co m p a rte la p ersp ectiv a de que es m alo so rp re n
pués de m o d o a p a re n te m e n te inevitable. A lgunos sien ten q u e a u n der a los p ad res co n m alas n o ticias; es im p o rta n te p re a n u n c ia r
que los p ad res p a rtic ip e n en la to m a de decisiones, ésto s realm en te las posibles revelaciones y , si e x iste u n a p o sib ilid ad de m uerte,-
no p u e d e n darse cu en ta de las co m p licacio n es a largo plazo. N o d ebe h a b e r alguna ad v erten cia previa. El p e rso n al a veces suaviza
o b sta n te , esas reservas son dejadas de lado o c o n tra rre sta d a s p o r las m alas n o ticias añ a d ien d o q u e el te m p e ra m e n to o la disposi
una perspectiva c o m p a rtid a según la cual “ nu n ca se p u ed e re a lm e n ción del n iño p ro p o rc io n a n ra zo n e s p ara te n e r esperanza. A u n p ro
te sa b e r” q u é es lo q u e resu lta rá co n una c ria tu ra q u e se está tra g e n ito r se le dijo que a u n q u e su n iño estab a m u y en ferm o , era
tan d o . Las en ferm eras tie n e n álbum es o co leccio n es de fo to g ra fía s u n “ p e le a d o r” . A o tro padre se le c o m e n tó que su hijo n o era de
de niños que se “g ra d u a ro n ” con é x ito . Los p ad res de los g ra d u a los q u e se dab an p o r v encidos y q u e ta m b ié n el p erso n a l seguía
dos visitan las u n id a d es llevando a los n iñ o s consigo. U na u n id a d lu c h an d o . A p esar del grave e sta d o c lín ico de esto s niños, las fam i
organiza una re u n ió n a n u al de ex p acien te s con sus padres. Los lias fu e ro n alen tad a s a no desesperar.
que vuelven están v isiblem ente agradecidos y sus n iñ o s son en su O tro asp ec to del “ S ea h o n e sto , p ero n o c ru e l” consiste en no
m ay o ría norm ales. Ellos c o n s titu y e n u n te stim o n io viviente del cargar a los p ad res con dem asiad o s p ro b lem as de los q u e ta l vez
valor del tra b a jo del personal. C on frecu en cia se o y e decir: “E sta h ay a que e n fre n ta r u lte rio rm e n te en la carrera del n iñ o , en no ser
niña p esaba m en o s de m il gram os, y m íre n la a h o ra ” .6 dem asiado pesim ista en el p ro n ó s tic o a largo plazo. A lgunos u ti
“N unca se p u ed e re a lm en te sa b e r” es u n te m a im p o rta n te lizan la té cn ica de p re se n ta r co m o m ás n o rm al el estad o del p e
para co m p re n d e r lo que se les dice a los padres. El p erso n al refiere q u e ñ o p acien te, c o m e n ta n d o q u e “ He v isto o tro s niños q u e e sta
casos de n iñ o s co n sid era d o s no viables, que fu e ro n ap a rta d o s en b a n p e o r y ah o ra está n p e rfe c to s ” . E n algunas o casiones c ierto s
espera de la m u e rte , y sobrevivieron; o tro s niños, con hem orragias m iem b ro s del p erso n al citan e sta d ístic a s de p ro n ó stic o s, p ero de
cerebrales, llegaron a d esarro llar una inteligencia norm al. A u n q u e las e sta d ístic a s se piensa en general q u e son p o co precisas y tie n d e n
el p erso n al ab re ju ic io , e stim a n d o q u ién es vivirán y q uiénes n o , a c o n fu n d ir, pu es los padres tie n d e n a in te rp re ta r m al su p o te n c ia l
y los m iem b ro s h ab lan e n tre sí de bebés que “ n u n ca se irán a la p re d ic tiv o re sp e cto de los niños.
casa” , esas a c titu d e s son in v ariab lem en te a tem p erad a s con el c o m e n O tra p rá ctic a rela cio n ad a con la perspectiva “ Sea h o n e sto , p e
tario de que “ nu n ca se p u e d e rea lm e n te sa b e r” . En las conv ersacio ro no c ru e l” , co n siste en el em p leo de eu fem ism o s y m o d o s de d e
nes con los padres, a m en o s que exista una m u y clara evidencia de cir in d ire c to s al considerar el esta d o del p acien te. A veces se u ti
am enaza de m u e rte o un d iag n ó stico seguro de m en o scab o , el “ n u n lizan ex p resio n es ta le s co m o “ T ien en un b ebé m u y .e n fe rm o ” , “ Su
ca se p u e d e re a lm e n te sa b e r” p re d o m in a en el to n o de la c o m u n i b eb é es m u y in m a d u ro ” o “ T iene m uchas d ificu lta d e s” , en lugar
cación. de “ C reem os que el b eb é va a m o rir” . “ D esarro llo d e m o ra d o ”
El hech o de q u e el “ nun ca se p u ed e re alm en te sa b e r” prevalez y “ d iscap acid ad p ara el a p re n d iz a je ” reem p lazan en o tro s casos
ca en la c o m u n icac ió n con los padres, y n o u n a evaluación m ás
fran ca, tie n e que ver con o tro m o d o de ver que el perso n al c o m p ar
le: “ Sea h o n e sto , p ero n o c ru e l” . A u n q u e el grado de o p tim ism o 7 Esta posición es sem ejante a la de Friedm an (1 9 6 3 , 1974), quien sostie
ne que hay que prevenir a los progenitores en cuanto a que el niño m orirá,
ile las conversaciones con los p ad res es variable (C lym an y o tro s ,
para que puedan pasar por una fase de aflicción anticipatoria. Los padres que
1^79), ex iste u n consenso general en c u a n to a que n o se los debe
han ex perim entado esa fase están m ejor preparados para en fren tar la m uerte
del niñ o . A m bas posiciones colocan al personal en una disyuntiva; debe selec
6Esta posición es análoga a la que defienden Klaus y K ennell (1 9 7 6 ), cionar cuidadosam ente la inform ación y la actitu d optim ista o pesim ista. Esto
tjuicnes observan que si el niño vive y el m édico fue pesim ista, a veces les resul se aplica n o sólo a la inform ación concerniente a la m uerte, sino tam bién a la
ta difícil a los padres vincularse ín tim am ente a él después de “ haber echado que se refiere a posibles discapacidades, como por ejem plo el daño cerebral
C ifrad am en te unas cuántas paladas de tie rra ” (ibíd., pág. 153). o el retardo m ental.
SEA H O N ESTO PE R O NO C R U E L 2 25
M ETOD OS C U A L IT A T IV O S D E IN V E ST IG A C IO N
¡i “ re ta rd o m e n ta l” . E] em p leo de eu fem ism o s es co h eren te ta n to d en tes y experiencias. E n su gran m a y o ría son p o b res y jóv en es,
con el “ N o sea cru e l” co m o con el “N u n ca se pued e re alm en te p ero la clase m edia y los ricos ta m b ié n están rep rese n tad o s. A lgu
s;ilx’,r". n as m ad res n o han te n id o n in g u n a a te n c ió n p re n ata l, y n o p en saro n
en el n a c im ie n to p e n d ie n te h asta el m o m e n to en q u e se p ro d u jo .
Para o tro s, el bebé c o n stitu y e la realizació n de u n sueño. A lgunos
Loa progenitores n o fu e ro n prev en id o s en c u a n to a q u e el p a rto p o d ría n o ser n o r
m al, y q u e el b eb é p o d ría co rre r u n alto riesgo de m o rir o de p a d e
El espacio de q u e d isp o n em o s n p n o s p e rm ite ex am in ar aca b a cer u n d esarro llo an ó m alo . O tro s han estad o en tra ta m ie n to con
d am en te el te m a de los p ro g en ito res. Ellos n o co n o ce n las tip o lo especialistas p o rq u e se sab ía q u e el em b arazo era “ de a lto riesgo \
gías que el p erso n al aplica a los p acien tes, a los padres y al p ro p io A lgunos p ad res tien en e n tre n a m ie n to m é d ic o ; o tro s no saben ni
personal. T a m p o c o e n tie n d e n las reglas y p erspectivas q u e tien e el p ara q u é sirve el corazón. E n algunos casos se tr a ta de u n p rim er
personal para h a b la r con los padres. Para el p erso n al, las u n id a d e s h ijo ; en o tro s, de u n a c ria tu ra m ás e n tre varias. A lgunas m adres
y las in teraccio n es con los p ad res son p arte de la ru tin a co tid ian a . están casadas, y o tra s n o tie n e n pareja con la q u e p u e d an co m
Para los pro fesio n ales, la u n id a d es u n lugar d o n d e realizan p rá c ti p artir los ac o n te c im ie n to s. A lgunos h an p erd id o re c ie n te m e n te el
ca m édica; para los padres, es u n lugar donde, está SU H IJO . e m p le o ; o tro s ac a b an de iniciar nuevos negocios. Para algunos,
Para la m a y o r p a rte de los p adres, la u n id a d n e o n a ta l es al h ay q u e p ed ir o rie n ta c ió n a los abuelos del b e b é ; p ara o tro s, a sa
p rincipio un m u n d o d esco n o cid o : “ n e o n a to lo g ia ” e incluso “ a te n ce rd o te s, o a especialistas; h a y q u ie n e s rep o san p o r c o m p leto en el
ción intensiva de n iñ o s” son ex p resio n es q u e n u n c a h an o íd o a n tes p e rso n a l de la u n id ad . Solo co n o cien d o los detalles de los m ú lti
del n acim ie n to d el b e b é .8 D e m o d o análogo, algunos de los e stad o s ples m u n d o s de los p ad res a n te s y d u ra n te la ex p e rien c ia n e o n a ta l,
p o r los q u e p u e d e n pasar las c riatu ras está n p o r c o m p le to fue- p o d em o s e m p e z ar a e n te n d e r el m o d o en q u e e x p e rim e n ta n la
r;i de su cam p o de ex p erien cia. Más au n , m u c h o s n o co n o c e n la u n id a d y lo q u e ellos o y e n cu a n d o el p erso n al les habla.
d iferen cia e n tre u n m éd ico in te rn o y u n n e o n ató lo g o . Los p ro g e A u n q u e lo q u e los p ad res o y e n y co m p re n d e n e stá re lacio n ad o
n ito res p rocesan la in fo rm a c ió n q u e recib en del p erso n al a través con su m u n d o , esa co m p ren sió n es m o d ifica d a p o r los a c o n te c i
de los té rm in o s en q u e ellos e n tie n d e n al m u n d o . C on frecu en c ia, m ie n to s del n a c im ie n to y sus ex p erien cia s en la u n id a d y en to rn o
lo q u e el p e rso n al cree q u e e stá co m u n ic an d o n o es lo q u e los pa de ella. D espués del p a rto , las m a d re s están físic am en te e x h a u s
dres o y e n . P o r ejem p lo , en u n escenario en el q u e la m u e rte es u n tas, cu a n d o n o in co n scien te s. M uchas no en tie n d en ad o n d e se h an
hecho reg u lar, “ T ienen u n b eb é m u y e n fe rm o ” pu ed e significar llevado a sus hijos. Los padres, p o r o tra p a rte (si están p resen tes),
“ El b eb é va a m o rir” , p ero en el c o n te x to de la vida de los p ad res se sie n te n divididos p o r los im pulsos in c o m p a tib le s de quedarse
quizás signifique q u e la cria tu ra va a p e rm a n ecer en el h o sp ital u n o s a c o m p a ñ a n d o a su pareja o seguir al recién n acid o . M uchas de las
días adicionales. G ran p a rte de la actividad inicial de los p adres m ad res e stá n in te rn a d a s en salas de m a te rn id a d d o n d e o tra s m u je
en la u n id a d , lo m ism o q u e su estad o m e n tal, a p u n ta n a tra ta r de res tie n e n a sus n iñ o s ju n t o a sí; ésta a c e n tú a la pena p o r n o p o d er
e n te n d e r lo q u e ha sucedido y lo q u e significa. El hech o de que h acer lo m ism o. L a p rim era visita a la u n id a d p u ed e ser trau m ática.
110 c u e n te n con un c o n ju n to de c o n o cim ie n to s a los q u e p u ed an La visión de los b eb és con su ap a ra ta je m édico, la can tid a d de p er
recu rrir, co n fre cu e n c ia los deja perp lejo s y los priva de cu alq u ier sonas p re se n te s y la in te n sid a d de la activ id ad p u e d en re su lta r a b ru
re p e rto rio de co n d u c ta s co h eren tes. m adoras. A lg u n o s p adres d e p o sita n to d a su co n fian za en los m é
L os p ro g en ito res tie n e n d e trá s de s í u n a v ariedad de an tece- dicos, sea cu al fu ere su c ateg o ría, y no h acen m u c h as preguntas.
D ejan a los p ro fesio n ales a cargo de los detalles. O tro s qu ieren
co n o ce r esto s d etalles del esta d o del n iñ o , c o n su lta n a varias p er
®Hay ocasionales “repetidores” , que es la palabra que el personal aplica
sonas, co n tro la n activ am en te a los m éd ico s, escuchan con a te n
;i los padres que han tenido más de un recién nacido internado en la unidad.
ción e in te rp re ta n lo q u e se les dice. P uede ser engañoso generali
Una joven de 19 años tuvo internados en la unidad a sus cinco hijos. El térm i
no se emplea a veces con sentido peyorativo,- por cuanto en algunos casos se zar ace rca de las e ta p as q u e los p ad res atra v esa ría n m ien tra s a d q u ie
considera una indicación de que se es un no tan buen padre. ren c o n o c im ie n to s sobre la u n id ad y so b re su n iñ o . Q ue la criatu ra
226 M ETODO S C U A L IT A T IV O S D E IN V ESTIG A C IO N
SEA H O N ESTO PE R O N O C R U E L 227
Siem pre están afuera, en una reunión o conferencia. Uno diría que n o so
Es ta m b ié n claro q u e el p erso n al d u d a de la co m p eten c ia de los
tro s tam bién p odríam os ten er un a conferencia o algo.
p rofesio n ales p artic u la re s q u e tra b a ja n en las in stitu cio n e s. El p e r El d o cto r Lee no vino en to d o el día. ¡M uchacho! Sería lindo en trar
sonal co n o ce y d iscu te el h ec h o de q u e el tra b a jo p ro fesio n al en la y salir así.
in stitu c ió n tie n e un valor bajo desde el p u n to de vista del sta tu s
que co n fiere, y sabe ta m b ié n que ex isten d ificu ltad es para re c lu El escep ticism o y la h o stilid ad de este p e rso n a l se e x tie n d e a
tar p ro fesio n ales e n tre n a d o s y c o m p ete n tes. L a g ran m a y o ría de los alto s fu n c io n a rio s del E sta d o y a los legisladores q u e son en
los m éd ico s de las in stitu c io n e s no llen an los re q u e rim ie n to s de ú ltim a in sta n c ia resp o n sab les de las in stitu c io n es. L os legisladores,_
la c ertific ació n e stad u a l, y m ás de la m itad h an n a cid o y se h a n en según el p erso n al, “ n o nos q u ie re n d ar lo q u e n e c e sita m o s” , y los
tre n a d o en el e x tra n je ro , cosa q u e en sí m ism a crea b arreras en la fu n cio n a rio s del E stad o “ n o d an u n a m ie rd a ” . Se señalan la ca re n
c o m u n icació n . E n la m e n te del p erso n al estas cara cte rística s se aso cia de p erso n al, las co n d ic io n e s generales de las salas, la fa lta de
cian co n la idea de in fe rio rid a d . La cita siguiente ilu stra la p ersp e c p rovisiones básicas y la inaccesibilidad de los fu n cio n a rio s y legis
tiva q u e estam o s d escrib ien d o .
ladores, p ara su ste n ta r la o p in ió n de q u e el ú n ic o q u e se p re o c u p a
es el p erso n al de a te n c ió n . V eam os el siguiente c o m e n ta rio , q u e
Tenem os un m édico extranjero y creo qu e n o sabe lo qu e hace. Se lim ita
a ponerles un a pom ada amarilla en los pies y ellas em peoran. No en tiendo un a fue re aliz a d o p o r u n em p lead o de la sala trasera, u n a sala en la
palabra de lo que dice. Tenem os o tro m édico al que es to davía más difícil cual el o lo r a heces y o rin a sa tu ra el aire.
en ten d er. Creo que a la m itad de estas chicas se las medica m al. Se diría que
es im posible conseguir un m édico decente. U no les dice que n o nos dan antiséptico n i ropas para los pacientes. Uno
les dice qu e no podem os hacer n ad a porque n o nos dan lo qu e necesitam os.
El p erso n al o frece in c o n ta b le s ejem plos p ara su ste n ta r su o p i
nión de que los p ro fesio n ales de la in stitu c ió n son in c o m p e te n te s, O tro em p le a d o resu m e sus p ro p io s se n tim ie n to s y los de sus
p erezo so s y flo jo s en el c u m p lim ie n to de sus deberes. Los c o m en co m p añ ero s so b re el e sta d o de las in stitu cio n e s.
ta rio s siguientes son b u en as m u e stras de los q u e se o y en p o r lo
co m ú n en las salas. A q u í se está realm ente m al... no hay program as, nada de nad a. Nos sen ta
mos y observam os cuerpos. Yo he estado a q u í 27 años... El E stado y los m édi
(Los profesionales) leen el cociente in telectual y la lista de las cosas que cos... están en o tra cosa. Los directores tienen grandes sueldos... carecen de
el paciente sabe hacer; de to d o s m odos el m aterial no está puesto ai d ía. A experiencia sobre las salas... no saben lo que sucede. Después de que les pagan
lo m ejor a llí dice que el paciente es ciego y usted se lo encuentra corriendo a ellos n o queda nada para la gente y los servicios de aq u í. C uando m e jubile
alrededor de la sala de d ía. voy a hablar con mis amigos en el C apitolio sobre la form a en que se hacen
las cosas.
La atención que reciben estos chicos es criminal. No sé p o r qué no pueden
PERSPECTIVAS SOBRE E L TRABAJO: “UN EMPLEO ES UN EMPLEO’.’
proporcionarles un cuidado m édico decente. Tienen que estar m edio m u er
tos para que hagan algo. R ecuerdo haber enviado un chico al hospital con
39 grados de tem peratura y ellos no hacían nada. A unque el p erso n al o b tie n e alguna satisfacció n de asp ecto s
in trín s e c o s de su tra b a jo (p o r eje m p lo , el c o m p añ erism o ), defin e
Desde que yo estoy, nunca he visto a q u í a u n psiquiatra. p rim o rd ia lm e n te el e m p leo en los té rm in o s de los ben eficio s e x
trín se c o s. P o r sus d efin icio n es del tra b a jo , se asem eja a los o p e ra
C om o lo in d ican las citas, el p erso n al de a ten c ió n está ta m b ié n rio s n o calificad o s en o tro s escen ario s.2
re sen tid o con los profesio n ales, supervisores y a d m in istrad o re s de
Es un em pleo... nada más ni nada m enos.
las in stitu c io n e s. C reen q u e a ellos se Ies d e stin an las tare as m ás
rudas, y a los o tro s se les paga dem asiado y tra b a ja n poco. Para la m ay o ría de los em pleados, la alternativa del trabajo en la in sti
tu ció n es un em pleo de bajo nivel en una fábrica o en la industria de la cons
Los que están sentados to d o el d ía consiguen aire acondicionado, m ien
tru cció n .
tras que n o so tro s correm os de u n lado a otro sudando la gota gorda.
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION QUE COMAN PROGRAMAS 237
S egún las p alab ras de u n e m p lea d o de la sala de ad o lesc en tes, bajar m ás q u e e n la re a lid a d , c o m o lo h ace n los o b re ro s de fáb ri
cas (R o y , 1952a, 1952b). A sí, esos em p le ad o s pasan gran p a rte
Si no necesitara ta n to el d inero, m e iría. de su tie m p o h acien d o to n te ría s , a pesar de q u e se q u e ja n de no
te n e r n u n c a tie m p o su ficien te. E n las salas tra seras se encarga a
El p erso n a l de la sala trase ra a trib u ía la m ism a im p o rta n c ia a u n resid e n te q u e vigile la e v en tu a l llegada de supervisores, m ie n
la re trib u c ió n e c o n ó m ic a y a los ben eficio s adicionales. tra s los em p lead o s ju e g a n con m o n e d as, leen el diario, hostigan
a los in te rn a d o s, b eb en o pasan e l tie m p o en conversaciones o cio
Todos estam os a q u í p o r un a sola y única razón: el dinero. Está b ien, sas. E n to d a s las salas la televisión, en la q u e e l p e rso n al elige los
to d o s están a q u í p o r el dinero. Por eso se em plearon en esto . Yo tam bién lo canales, p ro p o rc io n a d istra cció n d u ra n te los p ro lo n g ad o s d escan
hice p o r eso. sos. T am b ién en to d a s las salas los resp ectiv o s ob serv ad o res q u e
d aro n a cargo, sin nin g u n a a y u d a, p ro teg ien d o a los em p lead o s q u e
De a cu e rd o con e sta p ersp ectiv a, los m iem b ro s del perso n al no a b a n d o n a b a n el lugar para h acer u n a pausa.
se ven a sí m ism os co m o “ p ro fe sio n a le s” resp o n sab les de h ac e r El p erso n al e x p e rim e n ta re se n tim ie n to hacia q u ien es p e rtu rb a n
p articip a r a los re sid e n te s en las activ id ad es p ro g ram ad as, sino sus ru tin as. D irige c o m en ta rio s negativos a los em p lead o s q u e tr a
m ás bien co m o cu sto d io s a c u y o cargo e stá m a n te n e r la lim pieza b ajan m u y p oco o d em asiad o ; asim ism o, lo m o le stan las personas
de la sala y el c o n tro l y el o rd en e n tre los in te rn a d o s (T aylor, 1973). de afu era q u e van a la sala p ara a y u d a r, pero q u e in te rfie re n . Los
V eam os los c o m e n tario s siguientes o fre c id o s p o r u n em p lead o de c o m e n ta rio s siguientes se refieren a u n g ru p o de alu m n as del curso
la sala trasera. de a y u d a n te s de e n fe rm e ría q u e q u e ría n co lab o rar a lim e n ta n d o ,
v istien d o y b a ñ a n d o a los in te rn a d o s de la sala para niños.
Se supone que debem os alim entarlos y vigilarlos y asegurarnos que están
bien. T ienen especialistas en recreación... psicólogos y sociólogos. Se supone Son un a m olestia. A cada una de las m uchachas se le asignó u n chico.
que son ellos los que tien en que enseñarles y trabajar con ellos, no no so tro s. Bañarlos les to m a ta n to tiem po que ten íam o s que estar detrás de ellas. D ejaron
el lavadero to d o revuelto.
Este h in c a p ié en la cu sto d ia es ta n in te n so q u e el b ie n estar de
los resid en tes es con frecu en c ia ignorado o d elib era d a m e n te v io la De m o d o q u e para la m a y o ría de los em p lead o s el tra b a jo en
do (T ay lo r, 1973). U n em p lea d o c o m en tó : la in s titu c ió n n o re p re se n ta m ás q u e u n e m p leo , a u n q u e bien paga
d o. A lgunos se m a n ifiesta n esto ico s al h a b lar del te m a . Es decir,
No tenem os tiem po para m antener las cosas com o debieran estar, no h a so stie n e n q u e el tra b a jo n o es algo q u e tenga q u e g u star o disgus
blem os ya de ayudar a los internados. A veces tenem os que atar a alguno para ta r, sino algo q u e se debe hacer. En sus p ro p ias palabras:
p oder hacer n uestro trabajo.
Mi esposo siem pre m e pregunta cómo puedo seguir en este em pleo. B ueno,
O tro sostuvo: m e figuro que alguien tiene qu e hacerlo. Tiene que ser hecho.
Cuando uno ha term inado con su trabajo, está dem asiado cansado para A lguien lo va a hacer. A lguien va a cu id ar de esto s chicos.
cualquier o tra cosa.
El p erso n al d esarro lla ru tin a s para llevar al m ín im o su tra b a jo PERSPECTIVAS SOBRE LOS INTERNADOS:
do c u sto d ia, y m é to d o s de c o n tro l para m an ejar a los re sid en tes "GRADOS BAJOS” , “RECHAZO S” Y “DELINCUENTES”
p e rtu rb a d o res. E n la sala trasera , los em p lead o s u tiliz a n a los in
tern ad o s m ás “ b rilla n te s” (los llam ados “ m u ch ach o s tra b a ja d o re s ” ) E n vista de la im p o rta n cia q u e los em p lead o s ,asignan en su tr a
en tiran p a rte del tra b a jo de c u sto d ia y c o n tro l de los o tro s resid en b ajo al a sp ecto de cu sto d ia, n o p u e d e s o rp re n d e r q u e d efin an a los
tes. En to d a s las salas e l p erso n al se re p a rte el tra b a jo y finge tr a re sid e n te s según sus d iscap acid ad es o la can tid ad de p roblem as
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
QUE COMAN PROGRAMAS 239
El p erso n al de la sala trasera c o m en ta q u e sus in te rn a d o s son O tro em p lea d o de la m ism a sala dijo:
“ de g rad o dem asiado b a jo ” para ap re n d e r, a pesar del h ech o de
q u e algunos de ellos d em u estra n co m p eten c ia para h ab lar y es No se les puede dar to d o lo qu e quieren; si n o , es im posible controlarlos.
cribir.
3 * F in a lm e n te , esa m ism a p ersp ectiv a ( “ d éles la m a n o y le agarran
Esta práctica tiene conseeuencias terribles para los nifios que no pueden
el b ra z o ” ) fu e e x p resad a p o r u n e m p lead o d e la sala p ara ad o les
movilizarse por s í m ismos. Los que no cam inan en el m om ento en que dejan
centes.
esta sala son transferidos a salas para adolescentes o adultos que tam poco ca
m inan, donde no reciben ningún entrenam iento físico. En consecuencia, la
m ayoría n o cam inarán nunca. Si el personal no m antiene to d o bajo co n tro l, es culpa suya. H ay que
dem ostrarles quién m anda.
240 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION QUE COMAN PROGRAMAS 241
A los o jo s de este p erso n al, los profesio n ales, supervisores y fu n a los nuevos em p lead o s en c o n ta c to con los “ v e tera n o s” desde
cio n ario s del E stad o cu estio n an su o p in ió n en cu a n to al riesgo de el p rim er d ía , lo cu al les p e rm ite co n o c e r las p ersp ectiv as q u e h e
“ darles la m a n o ” . D ebe reco rd arse q u e esas personas “n o saben m os d iscu tid o , en el p rin cip io m ism o de su c arrera com o m iem b ro s
realm en te có m o es” . Sin em b arg o , ellas im p o n en re stric cio n es p o r de la in s titu c ió n .
las q u e los em p lead o s q u e d a n resen tid o s. S on p o r lo ta n to consi
d erad as am en azan tes. Los em p lead o s se agravian p o r fallos o deci
siones q u e ad u ce n afirm ar el d erec h o de los resid en tes, por la p re o LA FRA TERNID AD EN EL FONDO
cupación de los su p erio res acerca de ep iso d io s de abuso, p o r n u e
vas d em an d as de tie m p o , y p o r las ideas de program as. A d em ás del e n tre n a m ie n to , h a y o tro s fa c to re s q u e a p o y a n ,
A u n q u e este p erso n al sub ray a la d ifere n cia e n tre su p ro p ia in te n sific a n y validan las p ersp ectiv as del p erso n al de aten c ió n .
perspectiva y las persp ectiv as de los Otros secto re s, es fre c u e n te A u n q u e en este p u n to no los ex am in am o s a to d o s , u n co n c e p to
q u e los ad m in istrativ o s y los p ro fesio n ales ap o y en el m o d o de im p o rta n te q u e se d ebe c o m p re n d e r a este re sp e cto es el de lo
ver de los em p lead o s de a te n c ió n . Por ejem p lo , los m édicos pres q u e p o d ría m o s d en o m in a r “ la fra te rn id a d en el f o n d o ” . Q u erem o s
criben grandes dosis de tra n q u iliz a n te s para c o n tro la r a los resi d ecir q u e e sto s em p le ad o s e stá n o c u p ac io n al y so cialm en te aisla
dentes, y las escuelas de la in s titu c ió n p ro p o rcio n a n servicios e d u c a dos de los supervisores, p ro fesio n ales y a d m in istrad o re s de la in s
tivos a u n n ú m e ro re la tiv a m e n te p e q u e ñ o de alum nos. N o o b s ta n titu c ió n .
te, lo m ás significativo a este re sp e c to es. el e n tre n a m ie n to q u e E n el c o n te x to de su tra b a jo , ese p erso n al tien e pocos co n
to d o s los em p lead o s de a ten c ió n reciben com o prep arac ió n para ta c to s reales con o tro s m iem b ro s de la in s titu c ió n . L os em p lead o s
sus p u esto s. de a ten ció n pasan su tie m p o ju n to s en las salas y ex am in an los
El fo c o del e n tre n a m ie n to fo rm al en las tre s in stitu cio n e s d efec to s de éste o a q u el s u p e rio r o p ro fesio n al y co n sid era n la idea
a p u n ta a la e tio lo g ía del “ re ta rd o m e n ta l” y a las cara c te rístic a s de q u e “ ellos no saben re alm e n te c ó m o e s ” . Pero adem ás de e sto ,
del desarrollo de los “ re ta rd a d o s m e n tale s” . V eam os las citas si c o m p a rte n á m b ito s so c io ec o n ó m ico s y geográficos y tie n e n o p o r
guientes: tu n id a d e s de verse fu era del trab a jo . M uchos e m p lead o s pasan su
tie m p o Ubre ju n to s en los b ares y clubes locales, y son n u m e ro so s
A prendem os cosas sobre m edicaciones, sobre el m odo en que esas perso lo s q u e e stán rela cio n ad o s p o r p are n te sc o o m a trim o n io . En la
nas son diferentes de usted y y o, sobre cóm o cuidarlas, cóm o tratarlas, qué sala trasera , p o r ejem p lo , un e m p le ad o te n ía o c h o p a rie n tes q u e
esperar, y o tras com o ésas. tra b a ja b a n en las m ism as fu n cio n e s en la in stitu c ió n .
Las persp ectiv as del p erso n al se re fu erza n en esto s c o n ta c to s
Le enseñan m ucho sobre las causas y cosas, pero eso no se puede apli
car aq u í.
en y fu era del tra b a jo . T am b ién d esarro llan se n tim ie n to s de soli
daridad e n tre ellos y de alien ació n re sp e c to de o tro s.
E sos “ h e c h o s” y el c o n c e p to de “ re ta rd o m e n ta l” q u ed an rei-
ficados a trav és de u n a serie de co n feren c ias y gráficos q u e descri
ben las lim itacio n es de los “ re ta rd a d o s ” . Un gráfico afirm a q u e LOS PROGRAMAS INNOVADORES
los “ re ta rd a d o s p ro fu n d o s ” son “ irrem ed ia b les” . De m o d o q u e el
p erso n al es e n tre n a d o para q u e se c o n c e n tre en las lim itacio n e s N o d e b e ría ser d ifícil im aginar lo q u e o c u rre cu a n d o los su p er
in n a ta s de los residentes. visores y p ro fe sio n ale s in te n ta n in tro d u c ir p ro g ram as “ in n o v a d o res”
A d em ás de las sesiones de e n tre n a m ie n to fo rm al en las cuales en esas salas. E n esta sección d iscu tirem o s b rev em en te el efec to
se ex p lica “ el re ta rd o ” , a los nu ev o s em p lead o s se les enseñan p ri y los d e sen la ces de ese tip o de in te n to s .
m ero s au x ilio s y las reglas y regulaciones de la in stitu c ió n . Q uizás A l p ro g ram a in tro d u c id o en la sala trasera el p erso n al y los su
u n asp ecto m ás im p o rta n te del p rogram a de o rie n ta c ió n de tres pervisores lo d e n o m in a b a n p ro g ram a de “ e n tre n a m ie n to m otivacio-
sem anas es la ex p erien cia q u e o b tie n e n tra b a jan d o en las salas a n a l” . El p erso n a l n u n c a estu v o e n te ra m e n te seguro del p ro p ó sito
m e d id a q u e ro ta n de edificio a edificio. El tra b a jo en las salas p one de este p ro g ram a, y de h ec h o rec ib ió in fo rm a c ió n so b re él de co m
2 42 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION QUE COMAN PROGRAMAS ¿43
p añ ero s de o tra s salas y tu rn o s. En la cita sig u ien te, u n “ encargado r ía de los in te rn a d o s ése era el ú n ic o “ e n tre n a m ie n to ” o la ú n ica
de sala” (em p lead o su p erv isan te ) descaribe e l m o d o en q u e se e n te recreació n que les p ro p o rc io n a b a la in stitu c ió n .
ró del program a. N o o b sta n te , la m a y o ría de los em p lead o s p e rc ib ía n las a c ti
vidades de c o lo re ar y escuchar m úsica c o m o algún tip o de “ e n tre
Estaba conversando con o tro encargado y m e habló sobre el program a. n a m ie n to ” , A pesar de la (a lo su m o ) te n u e co n ex ió n e n tre tales
Vea, se supone que se pondrá en práctica todas las noches, de 18 a 2 0 :3 0 . Ca activ id ad es y cu alq u ier fo rm a de e n tre n a m ie n to , el p erso n al veía
da tipo tom ará a 12 chicos (en esta sala las edades van de 14 a 44 años), los a esas activ id a d es co m o la e ta p a inicial de un p ro g ram a m ás am plio.
hará sentar y les enseñará cosas... p o r ejem plo cóm o cuidarse y vestirse. Ca
d a sala te n d ía u n aparato para to sta r m aíz, y com o prem io cada noche les d a Se supone que vamos a progresar a p artir de este p u n to ... em pezar a ense
rem os m aíz to stad o y reventado. ñarles cóm o vestirse y otras cosas.
A u n q u e algunos em p lead o s estu v iero n d isp u esto s a dar al p ro P ero el d esem p eñ o de los resid en tes en estas actividades su m a
gram a su ap ro b ac ió n cau telo sa a n te s de la in s tru m e n ta c ió n , la m a y o m e n te sim ples sirvió p ara c o n firm a r ad ic io n a lm e n te las p ersp ec ti
ría lo vio con escep ticism o desde el p rincipio. H ubo q u ie n ad u jo vas del p erso n al en c u a n to a que el e n tre n a m ie n to en esa sala era
q u e ellos te n ía n d em asiado p o co tie m p o y dem asiado tra b a jo co in ú til. Su creencia general en la incap acid ad de los in te rn a d o s para
m o para dedicarse a esa actividad. cam b iar se vio a p o y a d a y a d q u irió caracteres específicos. U n em plea
do explicó:
¿Cómo se supone que vamos a m otivarlos y lim piar este lugar y to d o ?
T raté de enseñarles cóm o colorear, pero con la m ay o ría de ellos fue im
N o tenem os suficientes em pleados. posible. No cambian de color y no quieren quedarse quietos. T raté de enseñar
les, pero ellos sólo hacen garabatos.
O tro s c re ía n q u e la cap acid ad in tele c tu al de los in te rn o s im p e
d ía cu a lq u ier “ m e jo ra m ie n to significativo” . El p ro g ram a se dio p o r te rm in a d o de m a n era n o oficial seis
sem anas después de su inicio. U n e m p lead o re la tó :
Vea, to d o s los pacientes qu e tenem os son rechazos y se supone que te n e
m os que h acer algo con ellos. Se les puede enseñar h asta cierto p u n to , y eso es Más bien fracasó. Ya n o lo hacem os m ás.,
to d o . No pueden aprender nada más. ■
Y o tro dijo:
A u n q u e este en cargado de sala p o sp u so la in stru m e n ta c ió n
del p rogram a d u ra n te c u a tro sem anas c o n tad as a p a rtir del m o m e n Pararon más o m enos to d as las salas. Se suponía que to d a la institución
to en que se s u p o n ía que h a b ía co m en zad o , fin a lm e n te dicho p ro g ra lo estaba cum pliendo, pero la m ay o r p arte paró. No sé... n o hace ta n to que
m a fu e in tro d u c id o co n la a y u d a de u n em p lead o “ e n tre n a d o ” esto y aq u í, pero creo que las cosas son siempre así... es m uy difícil hacerles
de o tra sala. El p rogram a real c o n sistía en dos actividades que se p restar atención.
iban a lte rn a n d o d ía p o r m e d io : co lo re ar lib ro s con d ib u jo s y escu
ch ar los discos y cassettes de los residentes. Las sesiones se e x te n F in a lm e n te , u n em p lead o resum ió su p ro p io fa ta lism o y el de
d ía n de u n a h o ra a u n a h o ra y m ed ia cu an d o el p ro g ram a estab a sus pares, cu a n d o observó:
en o p eració n .
¿C óm o v eían los em p lead o s el program a? P a ra algunos era A p o staría a que usted piensa que a q u í no hay más que un m ontón de pe
u n a m a n e ra de m a n te n e r a los resid en tes o cu p ad o s. rezosos con el trasero de plom o... B ueno, estam os sentados m ucho tiem po
sin hacer nada. Leem os el diario y m iram os televisión. Pero en realidad no es
No creo que les haga ningún bien. Les da algo que hacer, eso es to d o . m ucho lo que podríam os hacer con ellos, aunque quisiéram os.
H a b ía algo dé verdad en esa afirm ació n , pues p ara la gran m a y o El p ro g ram a que se p u so e n p rá c tic a en la sala p ara ad o lescen
244 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION QUE COMAN PROGRAMAS 245
CONCLUSION
C apítulo 11
N u e stra p o sició n p rim aria en este e stu d io ha sido la de que los POLITICA NACIO NAL Y SIGNIFICA DO SITUADO*
program as in s titu c io n a le s d eb en ser ex am in ad o s en el c o n te x to de E L CASO D EL HEAD START Y LOS DISCAPACITADOS
los escenarios de las salas en los cuales son in tro d u c id o s. H em os
e stu d ia d o u n a sp e c to de tales escenarios: el m o d o en q u e los em
p leados de a te n ció n d efin e n a sus supervisores, a sus em p leo s y a
los re sid e n te s q u e están a su cargo.
A l leer u n a rtíc u lo com o el n u e stro , se p o d ría llegar a la con
clusión de que el p ro b le m a de in tro d u c ir p ro g ram as en las in s titu
ciones to ta le s reside so lam en te en las a c titu d e s y en la fa lta de
e n tre n a m ie n to del personal. A u n q u e éste es u n m o d o se d u c to r de
defin ir d icho p ro b lem a, m ie n tra s u n o cam ina p o r esto s edificios
m u ltitu d in a rio s y aislados llenos de seres h u m an o s indeseados, E n 1972, el C ongreso re q u irió al H ead S ta rt q u e in c re m e n ta
debe p la n te ar la cu estió n de si la d ificu ltad n o reside en el m o d elo ra activ am en te el n ú m e ro de n iñ o s “ d isc a p acitad o s” al 10 p o r cien to
in stitu c io n a l en sí m ism o. Q uizás lo s.d éb ile s in te n to s de in tro d u c ir del to ta l de los a te n d id o s (ley 9 2 -4 2 4 , 1972). E n el o to ñ o de 1973,
program as sobre los q u e hem os in fo rm a d o a q u í re p re sen te n las los p ro g ram as de los c en tro s H ead S ta rt locales se o rie n ta ro n hacia
m e n tiras m ás crueles de este sistem a d iscap a citan te. Q uizás las el cu m p lim ien to de la reso lu ció n . Los n iñ o s d iscap acitad o s eran
reaccio n es de los em p lead o s de a ten ció n a los program as c o n s titu defin id o s com o
yan a d a p ta c io n e s re alistas a la realidad de esto s servicios. O frecer
program as co m o rem e d io p ara u n sistem a q u e p o r su m ism a n a tu ra ...m entalm ente retardados, duros de o ído, sordos, con problem as de len
guaje, m enoscabo visual, perturbaciones em ocionales serias, lisiados o con o tro
leza aísla, desocializa y d esh ú m an iza, es algo q u e n o s re c u e rd a el
tip o de deterio ro de la salud, qu e p o r tales razones requieren una educación
c o m e n ta rio de M aría A n to n ie ta cu an d o fue in fo rm ad a de q u e sus
y servicios relacionados especiales (ley 9 2 -2 3 2 ,1 9 6 5 ).
sú b d ito s e sta b a n h a m b rie n to s, q u e n o te n ía n pan. Su resp u esta
fue: “ Q ue com an to r ta s ” .
La in te n c ió n del m a n d a to era p ro p o rc io n a r servicios a los pe
q u eñ o s severam ente m e n o scab ad o s, en el escenario reg u lar del
H ead S ta rt (p ara una h isto ria de la legislación, véase L aV or, 1972).
E ste a rtíc u lo ex am in a las consecu en cias q u e tu v o esa legisla
ción sobre los pro g ram as locales d u ra n te sus p rim ero s seis m eses
(S y racu se U niversity, 1974). L os d ato s fu e ro n recogidos p o r 16
v isitad o res de sedes q u e salieron solos o en eq u ip o s de dos y pasa-
ENCUESTA PREVIA
ro n de u n o a tre s d ías en cada u n o de 30 program as locales H ead
S ta rt. E m p learo n técnicas de observación p a rtic ip a n te (B ecker,
Es im p o rta n te señalar q u e, con el fin de c o n tra sta r situ a cio n es,
1970; B ogdan, 1972; B ogdan y T ay lo r, 1975; B ru y n , 1966) y to m a
in m e d ia ta m e n te a n tes de n u e stra s visitas, la O ficina de D esarro llo
ro n n o ta s de cam p o detalladas. Para elegir la m a y o r p arte de los
del N iñ o envió p o r co rreo u n cu e stio n ario a to d o s los d irec to res del
pro g ram as se u tiliz ó una técn ica sim plificada de m u e streo al azar,
H ead S ta rt, req u irién d o le s q u e in fo rm a ra n sobre el n ú m e ro de
p ero a veces se ap licaro n o tro s criterio s. E n o tro lugar (S yracuse
n iñ o s d iscap a citad o s q u e te n ía n e m p a d ro n a d o s y el tip o d e d iscapaci
U niversity, 1 9 7 4 ) se p u e d e e n c o n tra r u n a discusión co m p leta de
dad. S o b re la base de esa e n c u e sta, se estab leció q u e
la selección de la m u e stra y la m e to d o lo g ía . El e stu d io fu e e x p lo ra
to rio y d e stin a d o a generar co m p ren sió n acerca de los e fe c to s del
E n relación con el afío pasado, el núm ero de niños discapacitados del
m a n d a to . Head S tart aproxim adam ente se ha duplicado (System Research, Inc., 1974).
H ace m ás de diez años q u e K itsuse y C icourel (1 9 6 3 ) clarifi
caro n la d istin ció n e n tre el e stu d io de las “ causas” de la ru p tu ra de U n in fo rm e basado en esto s re su ltad o s, so m etid o a la co n sid e
reglas (la e tio lo g ía de la desviación) y el e stu d io de la actividad or- ració n del C ongreso en a b ril de 1974, afirm ab a:
g anizacional q u e p ro d u c e u n a tasa de c o n d u c ta desviada (p ro ceso s
p ro d u c to re s de tasa). La designación de ciertas personas com o des A la fecha, los nifios profesionalm ente diagnosticados com o discapa cita
viadas y la p ro d u c ció n de tasas oficiales de desviación tien e lugar dos constituyen p o r lo menos el 10,1 p o r ciento de los niños em padronados...
en c o n te x to s situ acio n ales esp ecífico s ta les com o trib u n ales, h o sp i Adem as, el 3,1 p o r ciento de los niños em padronados... han sido diagnostica
tales, c e n tro s de re h a b ilita c ió n y program as locales H ead S tart. dos com o discapacitados parciales o potenciales (U.S. D ept. o f H ealth, Educa-
Las p o lític a s n acionales q u e asignan recu rso s y e m ite n el m a n d a to tio n , and W elfare, 1974, pág. iii).
de p re sta r servicios “ a” d e te rm in a d a s c a te g o rías de “ c lie n te s” in
flu y en sobre el pro ceso de defin ició n . Es im p o rta n te co m p re n d e r T al co m o surge de la discusión de n u e stro s d a to s, el e fe c to del
el m o d o en q u e las acciones realizadas en el nivel n acio n al se en m a n d a to p o d ría n o ser co m p re n d id o p a rtie n d o de las cifras de
tre te je n en in te ra c c io n e s en la vida co tid ian a de la gente. Para cap ese in fo rm e . L a d ifere n cia p rin cip al e n tre el e n fo q u e de la en cu e s
ta r el proceso m e d ian te el cual se em p lean los ró tu lo s, se negocia ta y el de n u e s tro tra b a jo de cam p o reside en q u e el cu estio n ario
el significado y se p ro d u c e n las tasas de c o n d u c ta desviada, es d e daba p o r s o b re e n te n d id a s las cu estio n es de la defin ició n y la cuanti-
seable el tra b a jo de cam p o ; sin em bargo, d eb id o al co sto y la n a tu ficación: n o co n sid era b a p ro b le m á tic o el m o d o en que se d e fin ían
raleza de ese tip o de investigación (con frecu en cia estos estu d io s o censaban las d iscapacidades, m ie n tras q u e el escepticism o a ese
no c u e n ta n con subsidios y son realizad o s p o r u n a sola p erso n a) re sp e c to es esencial en n u e s tro m o d o de en carar el tem a.
la o b serv ació n p a rtic ip a n te se ha v isto lim itad a ta n to en el n ú m e ro
co m o en la diversidad de los escenarios e x p lo ra d o s en los diversos
estu d io s. L a investigación sobre la q u e se in fo rm a a q u í o fre ció u n a
DEFINICIONES OFICIALES
o p o rtu n id a d única para ex p lo ra r, en u n a v aried ad de escenarios,
los efec to s de u n m a n d a to n acio n al en u n área a la cual los cien
L os p ro fesio n ales q u e tra ta n a los “ d isc ap a c ita d o s” se han em
tífic o s sociales han p restad o rela tiv a m en té p o ca a te n c ió n , es de
b a rca d o c o n tin u a m e n te en d eb ates sobre las d efin icio n es de los
cir, la ap licació n en gran escala de la designación “ niño d iscap aci
té rm in o s em p lead o s en el diag n ó stico . Si bien en cu alq u ier m o m en
ta d o ” (B eeghley y B u tler, 1974; E d g erto n y E d g erto n , 1973; Mer-
to pued e decirse q u e una d e fin ició n es la “ o fic ia l” (la a c e p ta d a p o r
cer, 1973; R ic h ard so n y Higgins, 1965; S c o tt, 1969). Los re su lta
la o rg an iz ació n p ro fesio n al m ás in flu y e n te ), n u n c a se logra u n
dos tie n e n consecuencias teóricas, sustan ciales y de p o lític a g en e
consen so claro en c u a n to al significado de té rm in o s tales com o dis
ral.
ca p a citad o ni so b re las ca teg o rías diagnósticas esp ecíficas q u e se
ag ru p an bajo ese en c a b e z am ien to . C ierto n ú m e ro de cie n tífic o s
sociales han señ alad o la am b ig ü ed ad de esa te rm in o lo g ía y la d ife
250 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
POLITICA NACIONAL Y SIGNIFICADO SITUADO 251
D e a cu e rd o con las in stru c c io n e s q u e ac o m p añ a b a n a los p ro g ra sidad de d ia g n o stica r y el deseo de n o estig m a tiza r ab sten ién d o se
m as, sólo d e b ía n considerarse p a rte d el 10 p o r cien to re q u e rid o a de co m u n ic ar a los p ad res, al re s to del p e rso n a l y a los organism os
los n iñ o s q u e h a b ía n sido p ro fe s io n a lm e n te d iagnosticados com o c o m u n ita rio s q u é n iñ o s e sta b a n e n las listas de d iscap acitad o s, a
d iscap acitad o s. Para tra ta r de cu m p lir con el m a n d a to , los p ro g ra los q u e p o r o tra p a rte n o designaban de esa m anera. E n esos casos,
m as re c u rrie ro n en m a y o r m ed id a a p ro fesio n ales para el ex am en el ser d isca p a c itad o re p re se n ta b a m ás u n asp ecto ad m in istra tiv o
y la evaluación de los n iñ o s. E sto a y u d ó al p erso n al del H ead S ta rt q u e u n a p re o c u p a c ió n p ro g ra m á tic a o un r ó tu lo estig m a tiza n te.
a en c a ra r algunas de las am b ig ü ed ad es in v o lu crad as en el diagnós P ero en o tro s pro g ram as las cosas n o se h ic iero n a sí, y fu e ro n desig
tico de d iscapacidad, p ero n o resolvió el p ro b lem a. A l ex a m in ar a n a d o s com o d iscap acitad o s cierto s p e q u eñ o s q u e en el pasado n o
u n n iñ o , p o r ejem p lo , los p ro fesio n ales a n o ta n en su h isto ria clí lo h a b ría n sido. A l visitar algunos c e n tro s, n u e s tro s observadores
nica q u e tien e u n a h ern ia um b ilical, u n p ro b le m a de articu lacio n es e n c o n tra ro n q u e el p e rso n a l no e sta b a seguro de si u n n iñ o d e te rm i
o u n so p lo card íaco . P ero es el p erso n al el q u e d eb e decidir si esas n a d o e sta b a en la lista o n o . E n o tro s cen tro s, e l h ech o d e q u e
d o len cias son “ d isc a p a c ita n te s” . Los n iñ o s era n designados com o estuviera en la lista h a c ía q u e el n iñ o fu era o b je to de a te n c ió n es
discapaci+ados p o r el p erso n al del H ead S ta rt, y en ú ltim a in sta n c ia pecial y q u e el p erso n al tu v iera m a y o r co n cien cia de las d ife re n
e ra su ju ic io el q u e p revalecía. El p erso n al de d ife re n te s program as cias y n ecesid ad es peculiares de esa c ria tu ra . Para algunos de esto s
d esarro lló sus p ro p ias d e fin icio n e s y las aplicó para satisfacer las n iñ o s, ser d isc a p a c ita d o s” significaba re c ib ir servicios q u e de o tro
exigencias d el m a n d a to . D e m o d o q u e las variaciones en las tasas m o d o n o se les h u b ie ran b rin d a d o . Para o tro s, sólo significaba q u e
de e m p a d ro n a m ie n to de los d iscap acitad o s sólo a d q u iría n se n tid o se los co n o c ía com o ‘ d isca p a c ita d o s” sin q u e re cib ie ran n in g ú n
en rela ció n con los diversos c o n c e p to s de “ d isc ap a cid ad ” , q u e servicio especial. D e m o d o q u e el ser in clu id o en la lista de disca
cam b iab a n de p ro g ram a a program a. p a c ita d o s p o d ía te n e r diversos efec to s.
La n a tu ra le z a y d isp o n ib ilid ad de los organism os c o m u n ita
rios q u e p re sta n servicios a los n iñ o s d iscap a citad o s n o só lo afe c tó
el re c lu ta m ie n to posible p o r p a rte d el H ead S ta rt, sin o q u e tam b ién LO QUE MODIFICO E L MANDATO
d e term in ó las c a te g o rías en las q u e se clasificaba a los n iñ o s. Si,
p o r ejem p lo , u n a co m u n id ad c o n ta b a con u n a clínica bien in sta la Les p re g u n ta m o s a d ire c to re s de cen tro s locales H ead S ta rt si
da de a u d ició n y lenguaje, e x istía la te n d e n c ia a q u e m ás n iñ o s fu e a n te s del m a n d a to h a b ía n ate n d id o a n iñ o s d iscap a citad o s. Casi
ra n clasificados co m o d iscap acitad o s en esa área, p u esto q u e era sin ex c e p c io n e s re sp o n d ie ro n q u e sí, p ero q u e no n ece sariam e n te
p ro b a b le q u e se pidiera a esa clín ica q u e p re stara asistencia especial los h a b ía n visto co m o discapacitados. C u an d o les p re g u n ta m o s a
en la evaluación al p erso n al del H ead S tart. c u á n to s n iñ o s d iscap a citad o s h a b ía n a te n d id o el añ o a n te rio r, c o n
i
te staro n q u e estim a r esas cifras era d ifícil, sí n o im p o sib le. Las ra
zo n es era n q u e “el añ o pasado los n iñ o s n o fu e ro n ro tu la d o s com o
EFECTOS DE LA ROTULACION d isc a p a c ita d o s” , “ a n te s n o separam os a n u e stro s d isca p a c itad o s” ,
h asta h ace p o c o tie m p o la m a y o ría n o e stab a n d iagnosticados
El p erso n al del H ead S ta rt en algunos program as e ra re n u e n te p ro fe s io n a lm e n te ” , e tc é te ra . De m o d o q u e al persona] le re su lta
a ro tu la r n iñ o s com o “ d isc ap a citad o s” ; les p re o c u p a b a n las co n se b a d ifíc il d e te rm in a r re tro sp e c tiv a m e n te cuáles de los n iñ o s e m p a
cuencias d u rad eras de iniciar u n a carrera esco lar con tal estigm a. d ro n a d o s el a ñ o a n te rio r h a b ría n sido clasificados co m o d iscap aci
T al com o u n m aestro nos d ijo , “ Ya es b a sta n te m alo q u e a e sto s ta d o s de ser re c lu ta d o s en el an o del m a n d a to . E x istía u n a fu e rte
n iñ o s se los co n o zca com o ‘C hicos d el H ead S ta rt’. U no n o q u ie re te n d e n c ia a su b e stim a r ese n ú m e ro .
q u e em p iecen re c ib ien d o dos golpes” . L a m a y o r p a rte del p erso n al de los pro g ram as con el q u e h ab la
A u n q u e p o d ría h ab er co n fu sió n y ansiedad en c u a n to a la m os e n te n d ía q u e h a b ía c u m p lid o con las reglas del C ongreso:
designación de los p e q u eñ o s, los supervisores del H ead S ta rt s e n tía n esta b a n a te n d ie n d o y h a b ía n d iag n o sticad o com o discapacitada
que d e b ía n realizar esa ta rea p a ra cu m p lir con los re q u e rim ie n to s al 10 p o r c ie n to de su p o b la ció n . E n general, lo q u e n u e stro s o b
de W ashington. A lgunos resolvieron la co n tra d icc ió n e n tre la n e c e serv ad o res v iero n in d icab a q u e el p erso n al del H ead S ta rt no reali
POLITICA NACIONAL Y SIGNIFICADO SITUADO 255
254 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
vación p a rtic ip a n te , visitó o tra s 11 in stitu c io n e s de o tro s 5 E sta d o s, in stitu cio n e s. En segundo lugar consideram os la m an era en q u e
u n a en u n te rc e r E sta d o del N o rd este, u n a en un E stad o d el O este, los a d m in istrad o re s m an ejan las rela cio n es con el m u n d o ex te rio r.
dos en u n E sta d o del C e n tro o e ste , tre s en u n E sta d o del Sur, cu atro E n te rc e r té rm in o , describim os los in fo rm es y defensas u tiliz ad o s
en u n E sta d o del c e n tro de la co sta a tlán tic a . T res de estas in s titu c io po r los p o rta e sta n d a rte s cu an d o e n fre n ta n la c rític a e x terio r.
n es fu e ro n reco rrid as en 1979; las re sta n te s, en 1980.
T o d a s las o b serv acio n es p artic ip a n te s, realizad as p o r n o s o tro s
m ism os o p o r o tro s , se c e n tra ro n en la vida en las salas de estas EL ATAQUE DESDE AFUERA
15 in stitu c io n e s (véase B ogdan y o tro s, 1974; T ay lo r, 1977). N o
o b sta n te , ta m b ié n se llevaron a cabo e n trev istas sem ifo rm ales con Las escuelas estad u ales p a ra re ta rd a d o s m en tales son o b je to de
p o r lo m enos u n o y u su alm e n te con varios fu n cio n a rio s de a lto n i c rític a desde hace unos quince años. T odas las o rg an izacio n es son
vel de cada in stitu c ió n . A sim ism o, fu e típ ic o q u e n o s o tro s y los criticad as en u n m o m e n to u o tro . Lo que distingue en este asp ecto
ob serv ad o res alu m n o s fu éram o s llevados a re c o rre r las in s titu c io a las escuelas estad u ales es que la c rític a provino de u n a gam a de
nes p o r fu n cio n ario s, a n tes de q u e em p ezáram o s a o b serv ar la vida fu e n te s resp etab les, tu v o u n a am p lía difusión y puso en cuestión
en las salas. E n varias in stitu c io n e s, in fo rm a m o s sobre n u e stro s la legitim idad de la e x isten cia m ism a de las in stitu c io n e s com o
re su ltad o s a los fu n cio n a rio s, al co n clu ir el p e río d o de o b servación. org an izacio n es de servicio.
En la E m p ire, p o r ejem p lo , nos reu n im o s con los a d m in istra d o re s
p ara d isc u tir las observaciones de 15 o b serv ad o res alu m n o s g rad u a
dos, cad a u n o de los cuales pasó 6 d ía s co m p le to s viviendo e n la Denuncias
in stitu c ió n . D esde luego, en esas o casiones registram os c u id a d o sa
m e n te las reaccio n es de los fu n cio n a rio s a n u e stro s hallazgos y A lo largo de su h isto ria, las escuelas estad u ales n o han sido
observaciones. in m u n e s a la c rític a pública. Un nuevo y sostenido asalto se inició
U na segunda fu e n te de d ato s la c o n s titu y e n los d o c u m e n to s a m ed iad o s de la década de 1960, cu an d o el senador R o b e rt K en
y m a teria les escrito s: fo lle to s, e n u n ciad o s de p o lític a s, c o m u n ic a n e d y realizó visitas sorpresivas a cie rto n ú m ero de escuelas e sta d u a
ciones in te rn a s, e s ta d ístic a s y p erió d ico s de la in s titu c ió n p ara sus- les de E stad o s d el N o rd este. La in d ig n ació n de K e n n ed y p o r lo q u e
c rip to res. E n algunas ocasiones o b tu v im o s re sp u e sta s escritas de observó tu v o difusión en escala n acio n al y colocó a los fu n c io n a rio s
los ad m in istrad o re s a la c rític a p ro v en ie n te del ex te rio r. in stitu c io n a le s en u n a p o sició n defensiva de la que n u n c a han p o d i
O tra fu e n te es la in fo rm ació n pú b lica, p o r ejem p lo los regis d o em erger. K e n n ed y re c o rrió u n a de las escuelas estad u ales que
tro s trib u n alicio s y los a rtíc u lo s de diarios. C u an d o n u e stra ú n ica to m a ro n p a rte de este estu d io , y fue citad o com o sigue en T h e
fu e n te de d ato s fu e la in fo rm ació n p ú b lica, nó tra ta m o s de o c u l N e w Y o r k T im es: “ He sido so rp ren d id o y e n triste c id o p o r lo que vi
ta r los n o m b re s de las in stitu cio n es. allí... H ay n iñ o s deslizándose hacía la confusión to ta l y la d e p e n
F in a lm e n te , pasam os cierto tie m p o con los a d m in istra d o re s dencia de p o r v id a ” .
y p ro fesio n ales en convenciones anuales de profesio n ales, re u n io P o co d espués de la d e n u n cia de K e n n ed y , B la tt y K aplan
nes sociales y o tro s e n cu e n tro s. C on frecu en c ia esos c o n ta c to s co n s (1 9 7 4 ), el p rim ero u n re sp e ta d o especialista del cam po del re ta rd o
titu y e ro n las m ejores fu e n te s de d a to s acerca de las perspectivas m e n tal y el segundo fo tó g ra fo , p u b licaro n o tra d en u n cia basada
de los ad m in istrad o res. en fo to g ra fía s to m ad as sec reta m e n te e n las salas traseras de escue
En la sección siguiente describim os los a c o n te c im ie n to s que han las e sta d u ales de cierto n ú m e ro de E stados del N o rd este. Su lib ro ,
p u e sto a p ru eb a la legitim idad de las escuelas estad u ales p ara re C hristm as in P u rg a to ry, p in ta la degradación, el m a ltra to y la es
ta rd a d o s. E l resto d el a rtíc u lo está d ed icad o al m o d o en q u e los cualidez; u lte rio rm e n te c o n s titu y ó la base de un a rtíc u lo que a p a
p o rta e sta n d a rte s in stitu c io n a les desarrollan u n a m anera de v er el re c ió en L o o k , a rtíc u lo éste q u e m ereció la m a y o r re sp u esta de
m u n d o y estrategias p rácticas para m a n ejar la d iscrep an cia e n tre los le c to re s en la h isto ria de esa revista.
m e tas y logros. P rim ero m o stra m o s c ó m o se ha d esarro llad o u n La década de 1970 presen ció u n a ta q u e fro n ta l a las escuelas
c o n ju n to de m itos leg itim an tes para ju stific a r la e x isten cia de las e sta d u a les bajo la fo rm a de d en u n cias en los m edios de com uni-
262
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION DEFENDIENDO ILUSIONES 263
cación social. L a ex p o sició n de G erald o R ivera (1 9 7 2 ) sobre la del d añ o . El ju e z Ju d d , el ju e z fe d e ral del que se tra ta , e n c o n tró
E scuela E sta d u a l W illo w b ro o k de S ta te n Island, N ueva Y o rk tu v o que las co n d icio n es en W illo w b ro o k eran “ in h u m a n a s” y to m ó n o
una d ifu sió n de nivel nacional. F rag m en to s de u n a p e lícu la to m a d a ta de “ u n fracaso en la p ro tec c ió n de la seguridad físic a de los...
en la in stitu c ió n fu e ro n ex h ib id o s u lte rio rm e n te en el S h o w d e niños, y d e te rio ro m ás bien q u e m e jo ría d espués de la in te rn a c ió n
a- , e tt' n casi to d o s los E sta d o s del p a ís h an ap a re cid o en los en la E scuela E sta d u a l W illo w b ro o k ” . U na co rte que d ic tó se n te n
m ed io s d e n u n c ia s sim ilares.
cia en el caso de H a ld erm a n versus E scuela E sta d u a l P en n h u rst,
en P ennsylvania, cu estio n ó la legalidad de la e x isten cia m ism a de
in stitu c io n e s to ta le s segregadas para re ta rd a d o s m entales. En esta
El movimiento del consumidor
sen ten c ia, que h a sido m o d ific ad a p o r trib u n a le s de nivel su p erio r
y aú n está en ap elació n , el ju e z d e d istrito fed eral R a y m o n d B ro-
La p rim era o rganización n acio n al de p ad res de re ta rd a d o s m e n d erick o rd e n ó al E stado de P ennsylvania q u e creara altern ativ as
tales fue fu n d a d a h acia 1950. D esde e n to n c e s los a g ru p am ien to s co m u n ita rias para to d o s los re sid e n te s en P e n n h u rst y que e fe c ti
de padres en to d o el te rrito rio de los E stad o s U n id o s son cada vez v am en te cerrara esa escuela, co n sid era d a co m o u n a “ in stitu c ió n
m as activos en la d e m an d a de servicios de calidad p ara sus hijos típ ic a ” en la causa. Juicios análogos se reg istra ro n o fu e ro n gana
M ientras q u e en u n a épo ca los p ro g en ito res c u m p lían fu n c io n e s dos en u n a gran can tid ad de E stad o s, e n tre ellos M innesota, N ebras-
de v o lu n ta rio s en las in stitu c io n e s (p o r ejem p lo , p atro c in a n d o la ka, T ennessee, F lo rid a , K e n tu c k y , M ichigan, V irginia O ccid e n tal,
v enta de p ro d u c to s h o rn e a d o s) en la ac tu alid ad es m ás fre c u e n te C o n n e c tic u t, M aine, R h o d e Island, M assachusetts, D a k o ta del N o r
que ac tú e n co m o guardianes. E n la m a y o ría de los litigios in s titu te, N ueva Jersey y o tro s.
cionales reg istrad o s en to d o el país, las org an izacio n es de padres
han sido a c to re s d em an d an te s. L a d écad a de 1970 ta m b ié n p re se n
cio el d esarrollo de o rganizaciones de las pro p ias p erso n as reta rd a-- La legislación federal
as, la m ás n o ta b le, P eo p le F irst ( “ las personas p rim e ro ” ) inició
su activ id ad en O regon y ah o ra tiene c a p ítu lo s en cie rto n ú m e ro A g u ijo n ead o p o r la am plia p u b licid ad negativa que a fe c tó a
de E stados. T al com o im p líc ita m e n te lo p ro p o n e su n o m b re , P e o estas in stitu c io n e s en to d o el p aís, el C ongreso de los E stad o s U n i
p le r i r s t ha d e m a n d a d o que se aseguren a los re ta rd a d o s los m is dos p ro m u lg ó u n a larga serie de leyes d estin ad as a m e jo ra r las ins
m os d erech o s y privilegios de q u e gozan los o tro s m iem b ro s de la titu c io n e s e x iste n te s o a crear altern ativ as co m u n itarias. E n tre
sociedad.
estas leyes se d estacan la Sección 5 0 4 del A c ta de R e h ab ilitació n
de 1973, q u e o rd e n ó n o discrim in ar en p erjuicio de personas dis
capa citad as; el A cta de A sisten cia a los D iscap acitad o s p o r R a zo
La extensión del Movimiento de los Derechos Civiles
nes de D esarro llo y D eclaración de D erechos de 1975, que p ro p o r
cionó fo n d o s a los E sta d o s p ara b rin d a r servicios a los re ta rd a d o s
H acia fines de la d éca d a de 1960, el in te rés p ú b lic o y los ab o g a m e n ta le s; el T ítu lo X IX de la legislación M edicaid, que, e n tre o tra s
dos de los d erech o s civiles co m en zaro n a dirigir su ate n c ió n hacia cosas, destin a im p o rta n te s subsidios a los E sta d o s para fin a n c iar
la situ a c ió n de los re ta rd a d o s. Sus esfu erzo s d iero n p o r resu ltad o servicios in stitu c io n a les y co m u n ita rio s para los re ta rd a d o s, y la
u n a larga sen e de a p la sta n te s victorias legales. En el ju ic io de W v a tt ley 9 4 -1 4 2 que d isp o n e una “ ed u cació n pública ap ro p ia d a g ratu i
versus S tic k n e y , u n h ito legal en el E stad o de A lab am a, en el año t a ” p ara to d o s los n iñ o s d iscap acitad o s, incluso p ara los m ás seve
1972 un ju e z de d istrito fe d eral e stip u ló que los re ta rd a d o s m e n ra m e n te m en o sca b ad o s y para los resid en tes en in stitu cio n es. El
tales in stitu c io n a liz a d o s tie n e n el d e rec h o c o n stitu c io n a l de reci te stim o n io legislativo en to rn o de la sanción de cada u n a de estas
bir tra ta m ie n to (en las co n d icio n es “ m enos re stric tiv a s” es decir leyes p e rm ite ad v ertir la e x iste n c ia de u n a aguda conciencia en el
m as n orm aies). En W illow brook, o tro ju e z fed eral d ic ta m in ó en C ongreso so b re la situ a ció n de las p erso n as in stitu cio n alizad as.
R S A C versus R o c k e fe lle r que las personas resid e n te s en es
tas in stitu c io n e s tie n e n el d erec h o c o n stitu c io n a l de ser p ro teg id as
264 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION DEFENDIENDO ILUSIONES 265
T ra d ic io n a lm e n te , el cam p o del re ta rd o m e n ta l o, según la Ha sido tra d ic io n a l q u e para ju stific a r la ex iste n cia de escu e
designación m ás co n o cid a, de la “ d eficiencia m e n ta l” , ha estad o las estad u ales p ara re ta rd a d o s m e n ta le s se re cu rriera a u n o o m ás
d o m in a d o p o r las perspectivas m édica y psicológica. Sin em b arg o , de tres m ito s leg itim an te s (D avis, 1959; K an n er, 1 9 6 4 ; S arason y
desde co m ien zo s de la década de 1960 las perspectivas de la ciencia D oris, 1959; W olfensberger, 1975; véanse ta m b ié n los a rtíc u lo s
social h an d esem p e ñ ad o u n im p o rta n te p apel en la fo rm a c ió n de de los fu n d a d o re s del m o d e lo in stitu c io n a l m o d e rn o , in c lu id o s en
la o p in ió n p ro fesio n al sobre el tem a. Los estu d io s de B raginsky R o sen y o tro s , 1976). En p rim er lugar, c o m o la d en o m in ació n
y B raginsky (1 9 7 1 ), G o ffm a n (1 9 6 1 ), T izzard (1 9 7 0 ), V ail (1 9 6 7 ) “ escuelas e sta d u a le s” lo sugiere, estas in stitu c io n e s han sido erigi
y W olfensberger (1.975), to d o s los cuales, elab o rad o s a p a rtir de das co m o c e n tro s de e n tre n a m ie n to y e d u ca ció n para los re ta rd a
perspectivas sociológicas o an tro p o ló g ic a s, a p u n ta n a los e fe c to s dos m o d era d o s. La ed u c a c ió n y el e n tre n a m ie n to se d efin iero n n o
desh u m an izan te« de la in stitu c io n a liz a c ió n , son am p liam en te c o n o ta n to en té rm in o s de in stru c c ió n esco lar com o de disciplina m o ral
cidos y re sp e ta d o s e n tre los p ro fesio n ales e investigadores del cam po y tra b a jo in te n so , sin q u e se e x c lu y e ra el c u id ad o de los d iscapaci
del re ta rd o m e n tal. D e las perspectivas de la ciencia social p ro v ie ta d o s severos. E n segundo té rm in o , las in stitu c io n e s se han legiti
ne el p rin cip io de la n o rm aliza ció n , desarro llad o p rim e ram e n te en m ado c o m o en cargadas de la cu sto d ia de los re ta rd a d o s severos
E scandinavia, y d ifu n d id o en los E sta d o s U nidos p o r W o lfen sb er y p ro fu n d o s y de los d iscap a citad o s m ú ltip les. A lgunas in s titu c io
ger (1 9 7 2 ). La im p o rta n c ia del p rin cip io de n o rm aliza ció n reside nes fu e ro n fu n d a d a s co m o asilos de cu sto d ia o e n fe rm e ría s para
en que a rtic u la u n a filo so fía y u n e n fo q u e altern ativ o s y claros, su jeto s in cap aces de m ovilizarse p o r sí m ism os. P or ejem p lo , Em -
en re e m p laz o de la p ráctica de segregar a las personas re ta rd a d a s pire, creada a fines del siglo X IX , se d en o m in ó in icialm en te “ A silo
en in stitu c io n e s congregantes.
E sta d u a l de C u sto d ia E m p ire para Id io ta s In e d u c a b le s” . T o d a s las
Los p o rta e sta n d a rte s in stitu c io n ale s de este e stu d io n o sólo in stitu c io n e s, con in d e p e n d e n c ia de sus fines originales, fin alm en te
tie n e n plena co n cien cia de las c rítica s re cie n tes a la vida de las desarro llaro n d e p a rta m e n to s de cu sto d ia p ara el cu id ad o de los
in stitu cio n e s, sino q u e ellos m ism os e n fre n ta ro n la c rític a del e x resid e n te s severam ente discap acitad o s. F in a lm en te , las escuelas
te rio r. C on u n a posible e x cep ció n , to d a s estas escuelas esta d u a le s estad u ales se han ju stifica d o com o o rganism os de c o n tro l social.
han sido o b je to de d en u n cias públicas en la década de 1970. E n A g u ijo n ead as p o r el m o v im ie n to eugenésico de fines de siglo, m u
algunas se realizaro n investigaciones in d e p e n d ie n tes especiales chas in stitu c io n e s fu e ro n fu n d a d a s para segregar a los reta rd a d o s,
sobre m u e rte s cu estio n ab le s y co n d icio n es abusivas. Por lo m en o s en especial a los “ débiles m e n ta le s de a lto g ra d o ” , y de ta l m anera
c u a tro fu e ro n so m etid as a ju icio s, en ta n to q u e otras h an sido a ta im p e d ir la p ro liferació n en la p o b lació n de los se d ice n tes genes
cadas por grupos legales o de am p aro . E n la E scuela E sta d u a l E m p ire , d efe c tu o so s asociados con el d elito , la d eb ilid ad m e n ta l y la dege
fu e ro n d e te n id o s hace u n o s añ o s 2 4 m iem b ro s del p e rso n a l de n erac ió n . A sí, la Escuela E sta d u a l C en tral, se estab leció d u ra n te
a te n c ió n acusados de ser resp o n sab les de abusos, com o resu ltad o la ú ltim a p arte del siglo X IX com o “ A silo E sta d u al de C ustodia
de u n a investigación realizad a p o r u n p o lic ía esta d u a l e n c u b ie rto , para M ujeres D ébiles M entales en E d a d de P ro c re a r” .
que se h izo pasar por em p lead o de a te n ció n d u ran te un año. E sto s E n el p e río d o m o d e rn o (u lte rio r a la S egunda G uerra M undial)
hechos arro ja ro n a las escuelas estad u ales a u n a lucha p o r la exis las escuelas esta d u a les h an te n id o co m o m ito s leg itim an te s la e d u
te n cia, que u n c o m e n ta d o r (W olfensberger, 1975) ha d en o m in a d o cación de los re ta rd a d o s m á s m o d e ra d o s y la cu sto d ia de los dis
la a g o n ía del m o d elo in s titu c io n a l.3 c ap a cita d o s m ás severos. C on el d e b ilita m ie n to del m o v im ien to
eu genésico en la década de 1920, el c o n tro l social dejó g ra d u a l
Obsérvese qu e las críticas a las escuelas estaduales no han exigido sim m en te de servir com o m ito leg itim an te . H acia el fin al de la Segunda
plem ente la liberación de los retardados m entales recluidos en Jas in stitu cio G u erra M undial, los p ro fesio n ales y fu n c io n a rio s de las in s titu c io -
nes, sino tam bién la provisión de servicios en pequeños escenarios hogareños
con program as, trabajo y actividades sociales desarrollados en el seno de la
nitarios se encuentran en el Este de N ebraska y en la región M acomb-O akland,
com unidad. En segundo lugar, los m u y publicitados sistemas de servicios com u-
de M ichigan.
266
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION DEFENDIENDO ILUSIONES 267
- e s an siab an q u e su posición n o diera pie a n in g u n a co n fu sió n con tas a la c rític a del e x te rio r, p ro v en ie n te de e stra d o s ju d iciales, p e rio
cu alq u ier p ro lo n g ac ió n lógica de las p o lític a s eugenésicas de la distas, p ro fesio n ales o p adres, es a p a re n te m e n te m ás p ro b ab le que
A lem ania nazi.
suscriban un m o d e lo basado en el desarrollo. Las ubicadas en áreas
H asta hace p o c o tie m p o , la in s titu c ió n m o d e rn a se legitim ó rem o tas es m ás p ro b ab le q u e se a fe rre n a los e le m e n to s de un m o d e
p re se n tá n d o se co m o un lugar en el cual se p ro p o rc io n a a los re ta r lo m é d ic o o de c u sto d ia trad icio n a l. Sin em b arg o , n u e stro s d a to s
d ad o s u n cu id ad o y tra ta m ie n to s benig n o s. L os c rítico s, n o o b s ta n no avalan u n a explicación lineal sim ple. Lo im p o rta n te es q u e to
te , han h e ch o esta llar esta im agen. T al co m o surge fe h a c ie n te m e n te das las in stitu c io n e s se están m o v ien d o en la m ism a dirección.
de d en u n cias publicas, investigaciones de estu d io so s, p ru eb as tri-
bunalicias y c rític a s de p ro fesio n ales, las escuelas esta d u a le s n o han
p ro p o rc io n a d o e d u ca c ió n ni cu id ad o h u m a n ita rio . A n tes q u e e d u
car, la in s titu c ió n d eb ilita ; en lugar de p ro p o rc io n a r cu id ad o , so m e Las metas
te a abusos. De m o d o crecien te , algunos c rític o s n o se c o n fo rm a n
con señalar una d iscrep an cia e n tre las m e tas y las co n d icio n es rea M uchas de las in stitu cio n e s de este estu d io se d en o m in a ro n
les; ellos so stie n e n q u e la in stitu c ió n , p o r su n a tu ra le z a m ism a es o rig in alm en te “ asilos” . U n p o c o a n tes de p rin cip io s de siglo fu e ro n
in c o m p a tib le con m e ta s te ra p éu tic a s, ed u ca cio n ales o h u m a n ita re b au tiz ad a s com o “ escuelas esta d u a le s” u “ h o sp itales estad u a les” .
rias. En la década de 1970 m uchas in stitu c io n e s volvieron a recib ir u n
L o q u e está o c u rrie n d o en el p resen te es u n a tran sfo rm a ció n n o m b re n u ev o : “ c e n tro de d e sarro llo ” , “ c e n tro re g io n al” o “ c e n tro
sim bólica de las escuelas estad u ales, com o re sp u esta a los ataq u es de e d u c a ció n y e n tre n a m ie n to ” . El E sta d o en el q u e está n u b ic a
desde el e x te rio r. Las m etas, e stru c tu ra s form ales y el v o cab u lario das las escuelas C en tral, E m p ire y C o rn ersto n e ha re b a u tiz a d o
an tig u o s ya n o sirven p ara legitim ar la e x isten cia de estas escuelas re c ie n te m e n te a to d a s las in stitu c io n e s de este tip o , que a h o ra se
a los ojos del p ú b lic o e x te rn o , n i ta m p o c o a n te los p ro p io s fu n c io d e n o m in an “ c e n tro s de d esa rro llo ” .
narios in stitu c io n a le s. Los an tig u o s m ito s leg itim an tes e stá n siendo A p rin cip io s de la década de 1970, las m etas in stitu cio n ales
descartad o s, y se crean o tro s nuevos. N o pu ed e s o rp re n d e r q u e fu e ro n en u n ciad as en té rm in o s de e d u ca ció n y custodia. U n b o le tín
esto s nuev o s m ito s le g itim an tes se ad ec ú en a las id eo lo g ías c o rrie n o ficial p u b licad o p o r la E scuela E sta d u al E m pire hacia 1972 dice lo
tes en el cam p o del re ta rd o m e n ta l y al v o cab u lario em p lea d o p o r siguiente:
los c rític o s de las in stitu cio n e s.
Las escuelas estad u a les de este e stu d io está n p ro c e d ien d o a La Escuela E stadual Em pire, responsable del cuidado y tratam ien to de
cam b iar sus m etas, e stru c tu ra s y v o cab u lario siguiendo los lin ca retardados m entales, es una de las varias escuelas estaduales del D epartam en
to de Higiene M ental de (nom bre del E stado)... Algunos de los propósitos de
m ien to s de lo q u e se h a d en o m in a d o “m o d e lo basado en el desa
la escuela son: 1) cuidar a los residentes incapaces de valerse por sí m ismos;
r ro llo ” (W olfensberger, 1975), eq u iv alen te clín ico del p rin cip io
2) ayudar a aquellos que pueden ser aceptados en la com unidad como ciuda
de n o rm aliza ció n . E sta te n d e n c ia está b ien resu m id a p o r el hech o danos útiles, y 3) enseñar a cada residente a bastarse a sí mismo en la m edida
de q u e la E scuela E sta d u al W illow brook, cuyo n o m b re se convirtió de lo posible.
e n sin ó n im o de n id o de v íb o ras en la m e n te del p ú b lico ha sido
re b a u tiz a d a com o “C e n tro de D esarrollo S ta te n ls la n d ” . ’ N inguna A m ed iad o s de la m ism a década, m uchas in stitu c io n e s h ab ía n
de las in stitu c io n e s de este e stu d io ha re a liz a d o u n a tra n s fo rm a desarro llad o un nuevo c o n ju n to de m e tas, que su b ray ab a el p o te n
ción sim b ó lica p e rfe cta . E n alguna m e d id a p ersisten las e s tru c tu cial de los resid en tes p ara desarrollarse y crecer. U n a declaración
ras y el v o c ab u lario antiguos.
p re p a rad a p o r la a d m in istrac ió n de la Escuela E stad u al C en tral
A lgunas in stitu c io n e s h an avanzado m ás q u e o tra s en la crea p re se n ta las m etas del servicio p re sta d o a los n iñ o s de la m anera
ción de nuevos m ito s legitim antes. Las relacio n es de u n a in stitu c ió n siguiente:
con el m u n d o e x te rio r p arecen im p o rta n te s en c u an to a su gravi
ta c ió n so b re la m ed id a en q u e ha d esarro llad o m etas, e s tru c tu ra s El objetivo del Servicio de Capacitación de Niños será prom over la reali
y v o cab u lario nuevos. A sí, las in stitu c io n e s ru tin a ria m e n te e x p u e s zación óptim a del potencial de cada individuo para lograr una adaptación fru c
268 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION D E F E N D IE N D O IL U SIO N ES 269
tuosa y satisfactoria a su ambiente, y a las otras personas de ese ambiente, p a c ie n te y el p ac ie n te no quiere vivir de un m o d o q u e sim p lem en te
y para realizar aportes a la sociedad.
es co n v en ien te p ara el p e rso n a l” . O tro p o rta e sta n d a rte ex p licó lo
que el en fo q u e de eq u ip o significaría en su in stitu c ió n :
^ La E scuela E sta d u a l C o rn e rsto n e , u n a de las in stitu c io n e s m ás
progresistas del e stu d io , a d o p tó la m e ta de la n o rm alizació n a El psicólogo p o d ría diagnosticar problem as y prescribir servicios y dar
m ed iad o s de la década de 1970. U na declaración acerca de su poli? instrucciones. El asistente social p o d ría utilizar el escenario de la com unidad
tica oficial expresa la m e ta de “ p ro m o v e r p rogram as, ta n to en la para ubicar sensatam ente a estos hom bres en actividades com unitarias. Los
in s titu c ió n com o en co m u n id a d , q u e se rijan tan e stre c h a m e n te consejeros p o d rían tim onear el barco cotidiano de los residentes. El m édico
com o sea posible p o r los p rin cip io s de la n o rm a liz a c ió n ” . O tra y el enferm ero p o d rían ocuparse de los problem as m édicos. El m aestro p o d ría
p u b licació n define la filo so fía de C o rn e rsto n e : “N o rm alizació n , prepararlos básicam ente según las necesidades educacionales que se les p lan
el c o n c e p to de p ro p o rc io n a r un am b ien te y program as q u e p erm i tearán cuando en tren en la com unidad. El terap eu ta en lenguaje p o d ría m ejo
tirán a los d iscap acitad o s a c tu a r d e n tro de lo q u e se consid eran rar sus capacidades al respecto, hasta que logren u n m odo de hablar expresivo
y bien acogido. F inalm ente, el personal de atención podría seguir las recom en
n o rm as ace p tab les de su so cied a d ” . H acia fines de la década de
daciones de to d o s los profesionales consultados, en lugar de com portarse com o
1970, el organism o resp o n sab le del fu n c io n a m ie n to de las in s titu
baby-sitters.
ciones de ese E stad o h a b ía a d o p ta d o la m eta de la n o rm alizació n
en to d as sus escuelas.
O tra te n d e n c ia re cie n te en las in stitu c io n e s es la p ro liferació n
de p o lític a s q u e g o b iern an casi to d o s los asp ecto s del cu idado de
Las estructuras formales los resid en tes. E sto refleja la a trib u c ió n de u n a im p o rta n c ia cre
cien te al despliegue de racio n alid ad y resp o n sab ilid ad an te el m u n d o
e x te rio r, y ta m b ié n los re q u erim ie n to s de las n o rm as federales del
T al co m o lo fo rm u la n M eyer y R o w an (1 9 7 7 , pág. 3 4 6 ), las
M edicaid. A sí, en to d a s las in stitu c io n e s h a y p o lític a s co n ce rn ien
o rganizaciones refle jan e stru c tu ra lm e n te la realidad social creada
te s a la in fo rm ació n so b re in c id en te s, la aplicación de restriccio n es,
p o r sus m etas. T rad icio n a lm e n te , los asilos o las escuelas estadua-
té cn ica s p o stu ra le s para los re sid e n te s q u e n o se m ovilizan p o r
les estab an o rganizados co m o una ríg id a je ra rq u ía m édica. G o b er
sí m ism os, -procedim ientos de e c o n o m ía d o m éstica, la p rep arac ió n
n a n d o a las in stitu c io n e s h a b ía “ fu n cio n a rio s m é d ic o s” o “ su p erin
de com idas, etc é te ra . A dem ás, to d o s los re sid en te s in stitu c io n a li
te n d e n te s ” . Los supervisores del servicio en las salas, p o r lo g en e
zad o s tie n e n “ plan es de tr a ta m ie n to ” o “ planes de cap acitació n
ral e n ferm e ro s, o cu p ab a n el nivel siguiente en el o rd e n de p ic o teo
in d iv id u al” que co n tie n e n un en u n ciad o de las m etas te ra p éu ticas,
in stitu c io n a l. Los em p lead o s de a ten ció n en las salas estab an en
m edios p ara alcan zar esas m etas y m ed icio n es del progreso realizad o .
el ú ltim o p eld añ o de la organización. Los m a estro s y o tro s p ro fe
Iró n ic a m e n te , según lo d em u estran en alguna m edida n u estro s
sionales eran em p lead o s sin a u to rid a d ejecutiva.
dato s, la to m a de decisiones en las in stitu cio n es, en to d o caso, ha
La in stitu c ió n m o d e rn a está en p ro ceso de reo rg an izació n
pasado a ser m ás cen tralizad a en la ú ltim a década. En el p asad o ,
De acu e rd o con su o rganización fo rm al, la a u to rid a d y la re sp o n sa
los em p lead o s de aten ció n to m a b a n decisiones acerca de la aplica
bilidad están siendo descentralizadas. S u b sisten e lem en to s je rá r
ción de re stric cio n es o del aislam iento. H o y los m éd ico s deb en
quicos. H ay un d irec to r, un d ire c to r a siste n te, je fe s de servicio
c ertific ar q u e tales p rácticas tien en la fin alid ad de servir “ los m ejo
(p o r ejem p lo , a cargo de los servicios de n iñ o s o a d u lto s), líd e res
res in tereses del re sid e n te ” . A dem ás, los eq u ip o s de tra ta m ie n to
de eq u ip o , c o o rd in a d o re s de u n id ad y p erso n al de a te n c ió n d ire c
y los em p lead o s a títu lo ind iv id u al evitan to m a r decisiones p o te n
ta. T íp ic a m e n te , las p osiciones ad m in istrativ as son o cu p a d a s p o r
cialm e n te c o n tro v e rtib le s sobre el cuidado de los resid en tes o las
p ro fesio n ales con fo rm ació n en p sicología, ed u cació n o gerencia.
p rácticas en las salas, d ejando la resp o n sab ilid ad a los fu n c io n a rio s
P ero, según la e s tru c tu ra form al, la to m a de decisiones co tid ia n a s
de a lto nivel.
se realiza con u n “e n fo q u e de e q u ip o ” o “ u n id a d iz a c ió n ” (S lu y te r,
1976). En los té rm in o s de un a d m in is tra d o r o p tim ista , “N u estra
nueva filo so fía es la u n id a d izac ió n . El servicio girará en to rn o del
270 METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION DEFENDIEN DO ILUSIONES 271
u n p u b licita d o c o n cu rso de carteles en las escuelas secu n d arias de estar, en esp ecial las d e stin a d a s a los re sid e n te s m ás severam ente
locales, sobre el te m a “ E n la escuela esta d u a l, cu id am o s” . d iscap acitad o s). De h ech o , la “ casa a b ie rta ” p u e d e consistir sólo
Los fu n cio n a rio s ap are cen re g u larm en te en p ú b lico p ara p ro m o en ex p o sicio n es realizadas p o r el personal. E n u n a de las in stitu c io
ver la im agen p referid a de la in s titu c ió n ; d isertan an te g ru p o s de nes, en esas o p o rtu n id a d e s los fu n c io n a rio s e x h ib en diapositivas
la co m u n id a d , h ab lan p o r la rad io o en la televisión locales. El de u n id ad es de e sta r seleccionadas.
d ire c to r de u n a in s titu c ió n es in v itad o a escribir ed ito ria le s en u n
gran d iario u rb a n o . A dem ás, con frecuencia las in stitu c io n e s a tie n t a b l a i
L a tr a n s f o r m a c ió n s im b ó lic a d e la s in s titu c io n e s . M eta s , e s tr u c t u r a s , v o c a b u la rio
den p e q u eñ o s p u esto s en las re u n io n e s de la co m u n id ad , a través
de los cuales d istrib u y e n m a te ria l escrito. M O D E L O T R A D IC IO N A L NU EV O M ODELO
BA SAD O
Las in stitu c io n e s recib en re g u la rm en te ped id o s de p erso n as E N liL D E S A R R O L L O
del e x te rio r que solicitan a u to riza c ió n para visitar o re co rre r las M eta s C u s t o d ia N o r m a liz a c ió n
in stalacio n es. Los fu n c io n a rio s em p lean u n a m u ltitu d de e s tra te E d u c a c ió n C a p a c ita c ió n
A lgunas in stitu c io n e s o frecen re c o rrid a s a los grupos c o m u n i lo h acen alguna (ésta es u n a queja co m ú n e n tre e l p erso n a l de a te n
ta rio s in teresad o s. T o d a s las in stitu c io n e s lo h acen con las p erso n as ción d irecta). E n gran m edida, los p o rta e sta n d a rte s in s titu c io n a
in flu y e n te s. L os fu n c io n a rio s d esalien tan las reco rrid as e n fin es les creen en la realid ad q u e crean para las p erso n as de afuera.
de sem ana, p u e sto q u e en esto s d ías las in stitu c io n e s se c a ra c te ri Los m ito s le g itim an te s de u n a o rg an iz ació n e s tru c tu ra rá n
zan p o r u n a co m p leta ausencia de activ id a d es e stru c tu ra d a s; d e n tro las ex p licacio n es q u e a p ro p ó sito de sus activ id ad es b rin d an los
de lo posible, ev ita rá n asim ism o llevar a los e x tra ñ o s a u n id ad es p o rta e sta n d a rte s. P o r ejem p lo , los ejecutivos de em presas c o m er
de e star típ icas, esp ecialm en te a las “ salas tra se ra s” (d e n o m in ad as ciales tien en ex p licacio n es p rep arad as para ju stific a r las ganancias
a s í p o rq u e las u n id a d es de c u sto d ia e sta b a n h istó rica m e n te u b ica excesivas; los fu n c io n a rio s de .cárceles (p o r lo m en o s los q u e suscri
das en la p a rte m ás alejad a d el ed ificio de la ad m in istrac ió n ). b en m e tas retrib u tiv a s) tien en p rep arad a s ju stific a c io n e s para el
C u an d o va a p ro d u cirse la visita de u n a p e rso n a im p o rta n te , trab ajo im p u e sto a su p o b lació n de presos; los oficiales m ilitares
el p erso n a l fregará los pisos, co lo cará nuevos cubrecam as, p ro v ee tien en ex p licacio n es p rep arad as para la p é rd id a de vidas. L os fu n
rá a los b a ñ o s con ja b ó n y p ap el higiénico, d isp o n d rá e le m e n to s cionarios in stitu c io n ale s tie n d e n a p ro p o rc io n a r ex p licacio n es di
de d e co ra c ió n en las p ared e s y realizará esfu erzo s especiales para fe ren tes de las co n d icio n es abusivas o d esh u m an izan tes, según sean
q u e los resid e n te s estén lim pios y vestidos. E n u n a sala de la E sc u e p artid a rio s de u n m o d e lo de servicio de c u sto d ia tra d ic io n a l o de
la E sta d u a l E m p ire , in m e d ia ta m e n te a n te s de u n a reco rrid a el p e r u n nuevo m o d e lo basado en el d esarro llo . D esde luego, p u esto que
sonal colo có en las cam as de los resid e n te s anim ales de felp a q u e la m a y o ría de las escuelas estad u ales e stá n su frien d o tran sfo rm a
fu e ro n re tira d o s después de la visita. cio n es sim bólicas, d ifere n te s fu n c io n a rio s de u n a m ism a escuela
Los g u ía s de la in s titu c ió n d efin en (L y m an y S c o tt, 1 970) y esta d u a l tal vez p resen ten ex p licacio n es q u e en algunos casos re
p re d efin e n (H e w itt y S to k es, 1975) las ex p erien cias y observ acio flejan los m ito s legitim antes trad icio n a les, y en o tro s los nuevos
nes de los e x tra ñ o s d u ra n te su rec o rrid a . La re c o rrid a típ ic a c o m ie n m itos. D e m o d o análogo, u n m ism o fu n c io n a rio p u e d e o fre c er
za con u n a breve co n sid eració n de la filo so fía de la in stitu c ió n , d istin to s tip o s de ex p licacio n es en d ife re n te s m o m e n to s o e n situ a
el c a rá c ter de sus clientes, sus p en u rias fin an c ieras y de o tro tip o , ciones diversas.
y sus progresos a lo largo de los años. D u ra n te la reco rrid a, los g u ía s Lo q u e d e te rm in a u n a d iferen cia en los in fo rm es de los fu n c io
les dicen a los v isitan te s q u é es lo q u e deb en ver y cóm o deb en n ario s es el h ec h o de q u e n ie g u en o por el c o n tra rio a d m itan la
in te rp re ta rlo . P o r lo general tien en p rep arad a s ju stific a c io n e s pa n o civ id ad de las co n d icio n es o de las p rácticas. Si u n a in stitu ció n
ra la au sencia de p ro g ram as o de cu alq u ier fo rm a de activ id ad signi se cara cteriza p o r m ito s leg itim an tes trad icio n ales, sus fu n cio n a rio s
ficativa: los v isitan tes “ se aca b an de p e rd e r” o “ llegaron dem asiado se in c lin arán a sugerir q u e las co n d icio n es n o son perjudiciales o
te m p ra n o ” para o b serv ar los pro g ram as o frecid o s a los resid e n te s, q u e son inevitables. Si, p o r o tra p arte, la in s titu c ió n su sten ta u n
o sucede q u e ese d ía es “ fe ria d o en la escu e la ” o “ n u e stro te ra p e u ta m o d e lo basado en el d esarrollo, los fu n c io n a rio s te n d e rán a ad m i
tien e f ra n c o ” . tir la n o civ id ad de las co n d icio n es, p ero p ro p o rc io n a rá n d etallad as
S ería engañoso so sten er q u e el fu n c io n a rio típ ic o m an ip u la ju stific a c io n e s ra z o n a d a s o ex cu sas acerca de las causas de esa n o c i
o m ien te c o n sc ie n te m e n te a los e x tra ñ o s. L os ad m in istra d o re s y vidad. C ualquier fu n c io n a rio n e g a ría la ex isten cia de ciertas co n d i
p ro fesio n ales e n fo c a n su tra b a jo d e sta c a n d o los rasgos positivos de ciones o a co n tec im ien to s. N o o b s ta n te , los c rític o s p u ed en d o c u
las in stitu c io n e s y disim u lan d o los negativos. O rganizan su activi m e n ta r p o r lo m enos algunas de sus acusaciones, de m o d o q u e
dad de m o d o tal q u e se fam iliarizan m ás con aquellas p a rte s de la aq u ella d efen sa tiene u n a u tilid a d lim itada.
in stitu ció n q u e m ás e stre c h a m e n te se ap ro x im a n al ideal te ra p é u
tico , y no con aquellas en las q u e o ste n sib le m e n te se p ro d u c e el
abuso. T al co m o lo señala R o th (1 9 7 1 ) a p ro p ó sito de ios p ro fe Negación del daño
sionales de los h ospitales públicos, los fu n cio n a rio s de las escuelas
e sta d u a les tie n d e n a d a r la espalda a los a co n tec im ie n to s c o tid ia Los fu n c io n a rio s p u ed en explicar las condiciones d e sh u m an i
nos de las salas y pasan su tie m p o físic a m e n te aislados en enclaves zantes a trib u y é n d o la s a la n atu ra lez a de su p o b lació n . T al com o
a d m in istrativ o s. M uy pocas veces visitan las salas traseras, si es que u n fu n c io n a rio lo co m e n tó d u ra n te una re co rrid a, “ Las co n d ic io
276 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION DEFENDIENDO ILUSIONES 277
nes a q u í son m alas, pero ¿qué se p u ed e esp erar con resid e n te s q u e n a n d o a los c rític o s (S y k es y M atza, 1957). U n p o rta e sta n d a rte
son re ta rd a d o s severos?” E sto es análogo a lo q u e S y k es y M atza sostuvo q u e “ L a gente está siem pre c ritic a n d o a las in stitu c io n es
(1 9 5 7 ) d esignan com o “ negar a la v íc tim a ” , y R y a n (1 9 7 2 ) com o y el m o d o en q u e son c o n d u cid as; incluso cu estio n a n q u e d eb an
“ cu lp ar a la v íc tim a ” . existir. Pero no o fre c en a ltern ativ as o so lu c io n e s” . C u an d o los
H istó ric a m en te, las escuelas estad u a les n u n ca asp iraro n a na-, fu n cio n a rio s u tiliz a n esta defensa, está n sug irien d o q u e los c ríti
da m ás q u e a p ro p o rc io n a r una sim ple c u sto d ia en los casos d e los cos son ingenuos o están d esen ca m in ad o s al creer q u e las co n d i
re ta rd a d o s severos y p ro fu n d o s y de los d iscap acitad o s m ú ltip les: ciones p o d ría n ser d istin tas. E n resu m en , los ajen o s “ n o saben re al
alim en tarlo s, supervisarlos y lim piar lo q u e ensuciaran. L os fu n c io m e n te có m o e s” . A lgunos fu n cio n ario s' van m ás lejos, acu san d o
n ario s q u e se a fe rra n a las perspectivas trad icio n a les niegan q u e a los c rític o s de servir a sus p ro p io s intereses. S egún ellos, los p o lí
el c o n ju n to de. los re sid e n te s m ás sev eram en te d iscap a citad o s p u e tico s b u scan v o to s, los p erio d istas h isto rias sensacionalistas, los
den m e jo ra r.“'Si las salas h ied en y están sucias, e s to s e a trib u y e a la ab o g ad o s d ó lares fáciles, los u n iv ersitario s re p u ta c ió n y los p ad res
p re su n ta im p erm ea b ilid ad de los re sid en tes a la e d u ca c ió n de es tra ta n de aliviar su p ro p io s e n tim ie n to de culpa. C o n d e n an d o a
fín te re s ; si los resid e n te s se m ecen , se g olpean en la cabeza, se sacan q u ie n es los c o n d e n a n , los fu n cio n a rio s tra ta n de desligarse del
la ro p a , se m a ltra ta n a sí m ism os o a o tro s, la ex p licac ió n es q u e a ta q u e a las in stitu cio n es.
to d o ello se debe a las c ara c te rístic a s in trín se c a s de los re ta rd a d o s C u alq u ier fu n c io n a rio p u ed e em p lear la ' n eg ac ió n co m o d e
m e n tale s severos. E s ta línea de defensa ha sido resu m id a p o r N el- fensa. E n c u alq u ier in stitu c ió n , algunos fu n c io n a rio s acusarán a
son R o c k e fe lle r en la ex p licac ió n so b re las co n d icio n es d e sh u m an i las v íc tim as, d e sacred itará n las altern ativ as co m u n itaria s y fam ilia
z a n te s de W illow brook, q u e ofreció en resp u esta a una p reg u n ta res y p o r lo m en o s en privado cu e stio n ará n las m o tiv acio n es de
fo rm u la d a d u ra n te la au d ie n c ia en el S en ad o q u e d e b ía c o n firm arlo los c rític o s. P ero esta lín e a de defen sa no es c o h e re n te con los m i
com o v icep resid en te en 1974: “ Es m u y d ifíc il conseguir q u e la to s e id e o lo g ía le g itim an te s actuales. U n o n o pu ed e s u ste n ta r u n
gente d e d iq u e su vida a cu id ar a seres h u m a n o s q u e rea lm e n te n o m o d e lo basado en el d esarro llo y al m ism o tie m p o negar el p o te n
son m ás q u e vegetales” . cial para el d esarro llo de los resid en tes. T a m p o c o los abusos en es
U n m o d o de negar la nocividad de las in stitu c io n es consiste cenarios n o in stitu cio n ale s o las m o tiv acio n es de los crític o s e x c u
en d a r ejem p lo s de co n d icio n es abusivas o d e sh u m an izan tes de san el fracaso en c u a n to a p ro p o rc io n a r pro g ram as o incluso u n
escenarios n o in stitu c io n ale s. A lgunos fu n cio n ario s a d u ce n q u e am b ie n te vital seguro. C ada vez m ás los fu n cio n a rio s e x p lican las
si bien las co n d icio n es in stitu c io n a le s n o son buenas, en ellas se co n d icio n es abusivas, n o so ste n ie n d o su in e v itab ilid a d , sino a tri
brin d a a los re ta rd a d o s u n a m ejo r a te n c ió n q u e la q u e p u e d e n re b u y é n d o la s a circ u n stan cias q u e e stán m ás allá de las in stitu c io n e s
cibir en cu alq u ier o tra p a rte . E n las p alab ras de u n a d m in istra d o r, o de su co n tro l.
“ S iem p re habrá necesid ad de las in stitu cio n es... m ien tra s te n g am o s
p ro b le m a s serios, co m o el de los re ta rd a d o s severos y p ro fu n d o s.
E ste es el m ejo r tra ta m ie n to q u e algunos de los chicos p o d rán c o n Negación de la responsabilidad
seguir” . Los fu n c io n a rio s p ro p o rc io n a n in c o n ta b le s ejem p lo s de
abuso y e x p lo ta c ió n p o r p arte de hogares grupales, fam ilias su sti E n tre los fu n c io n a rio s in s titu c io n a le s ex iste la p ro fu n d a creen
tu ía s e incluso de las p ro p ia s fam ilias de los resid en tes. U n o de cia de q u e la so cied ad (el p ú b lic o gen eral y los fu n cio n a rio s ele c
ellos ex p licó : to s) n u n c a les ha p ro p o rc io n a d o los recursos y fo n d o s necesarios
p ara alcan zar sus m etas. E llos d efien d en a la in s titu c ió n y se defien-
E n lo que respecta a esta in stitu ció n , esto es lo m ejor para algunos de •den a s í m ism os d irigiendo u n d ed o a cu sa d o r hacia o tra p a rte . Un
estos chicos. A q u í se les d a d e com er, se los m antiene abrigados y vestidos. a d m in istra d o r ex p lic ó com o sigue los p ro b le m a s de esta in stitu c ió n :
E n los casos de algunos de ellos, esto no p o d ría haber ocurrido de o tro m o d o ,
porque provienen de situaciones hogareñas increíbles. El problema es el dinero. Tenemos que trabajar dentro del presupuesto.
Necesitamos más empleados y algunas instalaciones modernas a prueba de
Los fu n c io n a rio s ta m b ié n d efie n d en a las in stitu c io n e s c o n d e fuego.
278 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION DEFENDIENDO ILUSIONES 279
O tro fu n c io n a rio ex p resó esa- id ea m ás d ire c ta m e n te : “ El A] a trib u ir la resp o n sab ilid ad p o r los p ro b lem as de la in s titu
p ú b lico se q u eja, p ero n a d a m ás p u e d e hacerse si la gente n o está ció n al p ú b lico , a los legisladores, a los organism os co m u n itario s,
d isp u esta a a y u d a r y n o s o tro s n o p o d em o s conseguir m ás fo n d o s ” . a los padres y a o tro s, los fu n c io n a rio s q u e d a n en co n d icio n es de
U n co ro la rio a e sta creen cia es la co nvicción de q u e las co n d i m a n te n e r su creencia en los m ito s leg itim an te s de la in stitu ció n
ciones in stitu c io n a le s m e jo ra ro n en el pasado y c o n tin u a rá n m e jo y de elu d ir la resp o n sab ilid ad p erso n al e in stitu c io n a l p o r los abusos
ra n d o en c u a n to el p ú b lico p ro p o rc io n e m ay o res re c u rso s con y las c o n d icio n es d esh u m an izan tes. Sus in stitu c io n e s son buenas,
los cuales p u e d a n alcanzarse los n o b le s fin e s de la in s titu c ió n . L os a u n q u e sean m alas.
fu n cio n a rio s p u n tu a liz a n e l d ec re cim ien to de la p o b la ció n de resi
d e n tes y el in c re m e n to d e l p erso n al para d e m o stra r q u e las cosas
h a n m e jo rad o . U n a d m in istra d o r de la E scuela E stad u al E m p ire La retórica de los derechos
afirm ó : “ Ha h ab id o m u ch as m ejoras. En 1965 h a b ía 4 3 0 0 resid en
tes; hem os re d u c id o m u c h o ese n ú m e ro y hem os to m a d o m ás em Y a h em o s ex a m in ad o el m o d o en q u e la re tó ric a de los d ere
p le a d o s” . El d ire c to r de la E a stern , u n a d m in istra d o r rela tiv a m e n te chos (esp e c ífica m e n te , el d ere c h o de los resid e n te s a la privacidad
n u e v o , e x p lic ó : “V a a ver q u e esta in s titu c ió n es p ro b a b le m e n te y c o n fid e n cialid ad ) pued e usarse para m a n te n e r el fu n c io n a m ie n to
d istin ta de c u alq u ier o tra en la q u e u sted h ay a estad o . En el ú lti de la in s titu c ió n o c u lto a la vista del p ú b lico . A veces los fu n c io n a
m o p ar de años realizam o s m u ch o s cam b io s” . Y u n p o rta e sta n d a r rios apelan a los derech o s de los resid en tes p ara ex p licar ciertas
te de la C en tral dijo lo siguiente: “ He tra b a ja d o a q u í d u ra n te 25 p rácticas y condiciones.
áflos y he v isto m uchas m ejo ras im p o rta n te s. D esde luego, no to d o La re tó ric a de los derech o s pued e u tilizarse p ara cu estio n a r
es p e rfe c to to d a v ía ” . L os fu n cio n a rio s suelen ta m b ié n co m p arar cam bios q u e d eb e n realizarse p o r m a n d a to , o para ju stific a r la
sus in stitu c io n e s con o tra s p ara d e m o stra r q u e las co n d icio n es n o negligencia benigna. Un ejem p lo del p rim e r caso se e n c u e n tra en
son ta n m alas com o p o d ría n serlo. A sí, u n d ire c to r co m isio n ad o la resp u e sta de los fu n cio n a rio s a leyes recie n te s que p ro h íb e n h a
en el E a ste rn a d m itió q u e su in s titu c ió n era “ un ag u jero ” , pero, cer tra b a ja r a los residentes. U n a d m in istra d o r c o m e n tó :
añ ad ió : “ Es la m e jo r in s titu c ió n del E s ta d o ” .
Los fu n c io n a rio s, ad m itie n d o que sus in stalacio n es están su p er Solíamos tenerlos haciendo todo tipo de trabajo, y a ellos les gustaba.
po b lad as y q u e los re ta rd a d o s m ás suaves n o d e b e ría n ser in s titu Los hacía sentirse importantes. Ya no los podemos dejar trabajar, de modo
cionalizados, culp an cada vez m ás a la co m u n id a d por los p ro b le que tienen que estar sentados todo el día sin hacer nada.
m as que p adecen. Se ha acusado a los vecindarios de no a c e p ta r
a los re ta rd a d o s: “ Si la co m u n id a d n o está d isp u esta a a c e p ta r a C om o ju stifica c ió n de p rácticas co rrie n tes, la re tó ric a de los
estas p ersonas, es p o co lo q u e p o d em o s h a c e r” . A los p adres y a d erech o s p u ed e servir p a ra explicar la fa lta de program as para los
los organism os co m u n itario s se los ha acu sad o de ejercer p resión resid en tes o el hech o de q u e n o se los aliente a ac tu a r de m o d o
para q u e la in stitu c ió n ace p te m ás resid en tes que los que p u ed e so cialm en te ap ro p ia d o . E n u n a in stitu c ió n , los ad m in istra d o re s
albergar. U n fu n c io n a rio de u n a escuela esta d u a l del m edio-O este ju s tific a ro n la fa lta de program as p ara u n resid en te re ta rd a d o p ro fu n
ofreció la siguiente ex p licació n del fracaso de su in stitu c ió n en la d o q u e n o h ab lab a, sobre la base de q u e él se negaba a p a rtic ip a r
ta re a de u b ic a r personas en la c o m u n id ad : en activ id ad es recreativas. E n u n a escuela estad u a l del m edio-O este,
un fu n c io n a rio ex p licó com o sigue la circu n stan cia de q u e los re
...los residentes deben ser atendidos en program as de en trenam iento en sid en tes estu v ieran d esn u d o s en las salas diurnas: “ ...si hablam os
la com unidad. Pero éstos no existen y por lo tan to los padres y los organism os de d erech o s, quizás u n o tenga el d erec h o de estar d esn u d o en su
com unitarios continúan dem andando el em pleo de las instituciones... N osotros a m b ie n te p e rs o n a l” . E ste fu n c io n a rio ju stific ó sobre las m ism as
teníam os u n program a de desinstitucionalización en proceso, pero sólo p udi bases la ro p a n o u n ifo rm e de los resid en tes: “ T ra tam o s de p ro p o r
mos desinstitucionalizar en la m edida en que se disponía de servicios en la
cionarles ro p a ‘n o rm a l’, pero algunos p refieren pren d as que p u ed en
com unidad.
p a re c e r ‘a b o lsad a s’ e in ad ecu ad as... y ésas son las q u e fre c u e n te m e n
te elig en ” . C o n sum a frecu en c ia la re tó ric a de los d erechos se u tili-
280 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION DEFENDIENDO ILUSIONES 281
za ta m b ié n para ju stific a r d e c o ra cio n es in fan tiles e n salas p ara co n to d a s sus d eb ilid ad es” . O tro fu n c io n a rio , h ab lan d o e n u n a co n
a d u lto s, lo m ism o q u e la posesión p o r ad u lto s de ju g u e te s o an im a v en ció n p ro fesio n al, sostuvo q u e los a d m in istrad o re s n o tie n en
les de felp a p ara niños. Es p ro b ab le q u e los fu n cio n ario s ad u zcan n in g ú n c o n tro l sobre las accio n es del p erso n al de a te n ció n :
que los ad u lto s re ta rd a d o s desean o b je to s y e lem en to s de d e co ra
ción in fan tiles, au n q u e no se h a y a in te n ta d o n u n c a re e m p lazar a Les diré cuál es el problem a de la institución. El problem a reside en esas
aquéllos p o r elem en to s ap ro p ia d o s a la ed ad de esos resid en tes. m alditas regulaciones del servicio civil y en to d a esa p o rq u ería de los derechos
D esde luego, la re tó ric a de los derech o s va de la m ano con los n u e civiles. No podem os sacarnos a nadie de encim a. T.enemos que darles una repri-
vos m ito s legitim antes de las in stitu cio n es. m enda... Si pudiéram os em pezar a despedir .gente, term inaríam os con el m al
tra to en las salas.
p o n e m o s del lado de los “ p e rro s so m etid o s” de la sociedad, de a q u e tivos oficiales, p ara e x p lo ra r lo q u e está re a lm e n te su ced ien d o en
llos q u e n o tie n e n u n fo ro en el q u e p u e d an ser escuchados. A l p re u n a organ izació n o en u n program a.
se n ta r sus perspectivas, eq u ilib ram o s las versiones oficiales de la rea Se h a n realizad o e stu d io s cu alitativ o s desde el in ic io de lo q u e
lidad. a h o ra d e n o m in a m o s ciencias sociales. P ero los e stu d io so s q u e se
B odem ann (1 9 7 8 ) da u n paso ad icio n al en el, sen tid o de la d ed icaro n a ellos fu e ro n pocos. E ste es u n m o m e n to e stim u la n te
trad ició n activista de la in vestigación cu alitativ a, y en d o m ás lejos p ara q u ie n es ab o rd a n la investig ació n cu alitativ a , p u es es creciente
q u e B ecker y los investigadores de la E scuela de Chicago. S egún el in terés su sc ita d o por esta m e to d o lo g ía . H em os llegado a u n p u n to
B odem an n , el in v estig ad o r c u alita tiv o debe in terv en ir activ am en te en el q u e se n ecesitan m u c h o s in v e stig ad o res q u e vay an a la g en te.
en la vida de las personas p ara aliviar el su frim ien to h u m a n o . E x H ay m u c h o q u e ap re n d e r y m u c h o s d eb erá n ser los q u e realicen
ho rta a los investigadores a p a rtic ip a r a c a b ad am e n te en los escen a el trab a jo .
rios q u e e s tu d ia n , señ alan d o o p c io n es a u n a co m u n id ad q u e ha sido
privada de ellas y h acien d o c o n o cer los hallazgos d irec tam e n te a
esa co m u n id ad .
Las ideas de B o n em an n se alinean p e rfe c ta m e n te co n el llam a
d o a la acción realizad o p o r C. W right Mills dos d écadas a n te s en
su libro clásico titu la d o T h e S o cio lo g ica l Im a g in a tio n (1 9 5 9 ). Para
Mills (1 9 5 9 , pág. 187) el ro l del sociólogo, y por lo ta n to el del
investigador cu alitativ o , es ay u d ar a la g en te a co n v ertir sus “ p er
tu rb a c io n e s p e rso n ale s” en “ p ro b lem a s p ú b lic o s” :
O BSER V A G O N E S E N L A IN S T IT U C IO N E S T A D U A L
Apéndice
NOTAS DE CAMPO
E ste ap én d ice co n tien e una serie de n o ta s de cam po del e stu d io Figurp A. Un plano de la sala de la institución estadual
so b re la in s titu c ió n estad u a l ex am in ad o en el te x to . T ra ta n de
p ro p o rc io n a r u n ejem p lo de cóm o deb en ser las n o ta s de cam p o El c o rre d o r in te rio r del edificio está ta m b ién v ac ío y relativ a
en c u a n to a fo rm a y co n ten id o . m e n te o sc u ro ; h ay u n as pocas luces en ce n d id as e n el cielo raso.
U na breve observación explicativa: p u esto q u e estas n o ta s Paso ca m in an d o d e lan te de las diversas oficinas q u e dan al co rre
c o rre sp o n d en a la novena visita al escenario, n o lo describen ta n dor: lenguaje y a u d ic ió n , ra y o s X y algunas o tras. E stá n to d a s vacías.
a c a b ad am en te com o en n o ta s an terio res. L os observadores p a rti Llego h asta la escalera, después de h a b er re c o rrid o u n as tre s cu ar
cip an tes deb en describir d etalla d am en te su escenario u n a sola vez. ta s p arte s d el cam in o hacia el hall.
A m edida q u e su estu d io progresa, p u e d e n o m itir m u ch o s de los C u a n d o llego a la escalera, co m ien zo a o ír voces apagadas p ro v e
d etalles q u e ya q u e d a ro n reflejados. n ie n tes de los pisos altos. El o lo r q u e h a b ía n o ta d o en c u a n to e n tré
V o y en m i a u to m ó v il a la escuela e stad u a l y e n tro h asta el f o n en el e d ific io se hace algo m ás in te n so . (C.O. N o ta n to co m o o tra s
do de la in stitu c ió n . Los espacios a b ie rto s e stán casi v acío s en ese veces. Q uizás e sto tenga algo q u e ver con la refrig e ra ció n .) Es un
m o m e n to de la ta rd e , con la excepción de un as pocas personas q u e o lo r raro : ta l vez a heces y o rin a, vapores de com ida y d e sin fec tan te.
veo sen tad a s fre n te a los edificios a m ed id a q u e paso. D espués de S u b o p o r la escalera, e n c a jo n a d a e n u n a tra m a de h ie rro re tic u -
h a b e r esta c io n a d o , ad v ierto u n a doble fila de p erso n as (p o r lo m en o s lado p in ta d o de am arillo. Las p ared es de co lo r verde p astel tie n en
100) q u e se dirigen cam inando hacia el ed ificio del lado d e stin a d o la p in tu ra m a n ch a d a y descascarada. Mis pasos resu e n a n en la esca
a las m ujeres. A u n q u e esas personas están dem asiado lejos de m í lera. A h o ra algunas de las voces se h acen m ás fu erte s, esp ecialm en te
c o m o p ara verlas claram en te, p u ed o o ír las voces de las m ujeres. c u an d o paso p o r las p u erta s q u e llevan a las salas en los d istin to s
C am ino hacia el E dificio 27. La p e q u eñ a a n tecám ara está v acía pisos. V arias v e n tan a s e stá n a b iertas so b re la escalera; al pasar p ro v o
y oscura. A la iz q u ie rd a de la p u e rta hay varias hileras de b an co s, co q u e u n p o c o de aire fresco pase a través de ellas.
d isp u esto s de m o d o tal q u e desde ellos se p u e d e m irar a través de C erca del cu a rto piso oigo u n fu e rte grito, q u e resuena en la
las v e n tan as de la h ab itació n . escalera.
291
290 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION APENDICE. NOTAS DE CAMPO
Llego a i c u a rto y ú ltim o piso. La p u e rta e stá a b ierta. E n el Es p resum ible q u e lo hagan para ev itar los p arásito s, q u e en esta
c o rre d o r h a y u n a g ran p in tu ra m ural, de u n m e tro y m edio de a n sala p ro life ra ría n rá p id a m e n te .)
cho y n o v e n ta c e n tím e tro s de a lto , ap ro x im a d am e n te . E n ella D esde la p u e rta d el saló n de d ía , veo q u e en él e stá n to d o s los
p re d o m in a n los colores azul, n aran ja y am arillo. re sid e n te s S ó lo alcanzo a ver a dos em p lead o s: V in c e y o tro h o m
D o b lo a la d erec h a y cam in o hasta el c o rre d o r cen tral, p asando
b re m ás jo v e n . (C .O . E s in te re sa n te q u e a u to ^ f ^
d elan te del ascensor y de la cocina del personal. p o r se n ta d o q u e ese o tr o h o m b re era u n em p le a d o , y n o u n resi
C uan d o llego al c o rre d o r m iro a la iz q u ierd a. P u ed o ver a u n a d e n te . V ario s indicios: p elo largo, b ig o te , a n te o jo s, ^ s a de alg
em p lead a en la p u e rta del salón de d ía de la sala ad y ac en te a la Hñn v n a n ta lo n e s vaqueros, b o ta s de cuero m a rró n . T a m b ié n esta
Sala 83. fu m a n d o u n cigarrillo, y u n re sid e n te , B o b b y B arí, le estáR ustran_o
L a em p lead a , q u e es ro b u sta, lleva u n g u ardapolvo ro sa de a y u las b o ta s con u n tra p o . D e m o d o q u e p o r su a sp ecto y u ro p a
d a n te de e n ferm era, tien e z a p a to s blancos, p elo ru b io , usa a n te o este e m p lea d o se d ifere n cia de los re sid e n tes.) V in ce que: tien e 21
jo s y a p a re n ta u n o s c in c u e n ta años, m e ignora cu an d o yo e n tro . añ o s lleva v aq u ero s, b o ta s de cuero m a rró n y u n p u lo v e r q u e
(C .O . Las m u jeres de esa sala n o m e co n o cen n i q u ie re n co nocerm e m u e stra im presa la p alab ra A M O R . Usa el pelo largo, patillas y
p o r alguna razó n . P arecen e sta r c o n te n ta s de q u e n o vaya a visitar
su sala. Me d o y c u e n ta en ese m o m e n to de q u e m u c h as de las em p lea b ig o te .3 l u ^ ^ ^ ^ m£jno Me c o n te sta de la m ism a m a n era
d as de la in s titu c ió n visten algún tip o de u n ifo rm e —ro sa , b lan co
sin e n tu siasm o . (C .O . N o creo q u e V ince se h ay a a c ° s^ u ^ do.
o a z u l—, m ie n tra s q u e sólo dos de los em p lead o s varones de “ m i” p o r c o m p le to a m i p resen cia.) E l o tro em p lead o n o m e p re sta a te n
sala, e n tre los 30 asignados a ella a lo largo del d ía , usan u n ifo rm es
blancos. Q uizás esto ten g a q u e ver con el m o d o e n q u e p ercib en C1° n 'V a rio s re sid e n te s m e salu d an ag itan d o la m an o o m e llam an.
sus em pleos, o q u izás con diferen cias de ro l e n tre los sexos. T ra ta
ré de in te rro g a r a algunos de los em p lead o s sobre este p u n to .) D evuelvo los saludos.
K e lly m e s o n r íe . (C .O . E stá o b v ia m e n te c o n t e n t o
Llego ta m b ié n a ver a u n par de resid en te s en e l salón de d ía
x j - “ U n ía B ill ; c o m o e s ta s ? b l c o n te s ta , m ua,
de la sala a d y ac e n te . S o n dos m u ch ach o s de u n o s 14 años. U n o
está d esn u d o y p arece e sta r cam in an d o p o r e l salón. El o tro tie n e Stevelg°- cóm o va la escu ela?” “ M uy b ie n ” . Me dice: “ La escuela
algún tip o de in d u m e n ta ria gris, y se m ece sen tad o en u n a silla. es u n g ran o en el trasero. T e e x tra ñ é ” . (C.O S egún los em p lead o s
K elly c o n c u rrió a la escuela de la in s titu c ió n hace v a n o s años.)
D esde el c o rre d o r p u e d o o ír a u n ru id o so ap a ra to de televi
sión q u e está en el salón de d ía de la Sala 8 3 . El c o rre d o r está v acío “ Y n ta m b ié n te e x tra ñ é ” , le re sp o n d o .
Me acerco a V ince y al o tro em p lead o . Me siento en unai m ece-
ah o ra, lo m ism o q u e e l d o rm ito rio u b ic ad o en u n e x tre m o . Las
d o r a d e p lá s t ic o e n tr e a m b o s , p e r o u n p o c o d etra s d e e U o s j a _ o t r o
p u e rta s del salón de d ía e stá n cerradas, e x c e p to u n a u b icad a en
p m n lead o sigue sin p re sta rm e a te n c ió n . V ince n o m e presen ta.
la m ita d del co rred o r.
El o lo r a e x c re m e n to s y o rin a es p e rfe c ta m e n te n o ta b le , p o
V eo a B ill K elly, u n resid en te de p o c o m ás de 20 años, s e n ta d o
e n tre el salón de d ía y el co rred o r. (C .O . Según los em p lead o s,
"“ ‘“ o t ñ ° o C°con to sT m p T e a d o s y u n o s c in c o o seis r e s id e n tes ,
K elly sirve com o “ p e rro g u a rd iá n ” . D esde su p o sició n , p u e d e ver
e s to v s e n ta d o fre n te al televisor, fijad o a la p ared a u n a altu ra ap ro x i
a c u alq u iera q u e llegue d esd e el hall. Previene a los em p lead o s cu an d o
m ada de 2 m e tro s y m edio y fuera del alcance de los resid en tes.
se acerca u n supervisor.)
K elly m e salu d a co n la m an o . S o n ríe . V iste u n o s p a n ta lo n e s M uchos de los a p ro x im a d a m e n te 70 re sid e n tes e stán sen tad o s
grises de u n a te la gruesa q u e usan to d o s en esta sala, u n a cam isa en los b a n co s de m adera d istrib u id o s en “ U* en m edio, del salón
b lan ca de m angas c o rtas y zapatillas negras de tenis, sin m edias. de d ía U nos p o co s se m ecen . D os se cu id an re c ip ro c a m e n t .
Su pelo tie n e el a sp e cto de h ab e r sido co rta d o rec ie n te m e n te . En p a rtic u la r D eier co n tro la al re sid e n te q u e los em p lead o s llam an
su cabeza re sa lta n las cicatrices. (C .O . El p elo de K elly, lo m ism o “ C o n e jito ’” . (C .O . D eier está asignado a “ C o n ejito ; debe evitar
q u e el de los o tro s residentes, n u n c a está largo. A p a re n te m e n te , a u e éste se em b a d u rn e el c u e rp o con sus e x c re m e n to s.)
e n tre c o rte y co rte n o d ejan pasar m ás q u e unas pocas sem anas. M uchos re sid e n te s e stá n se n ta d o s en el suelo, algunos de ellos
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION APENDICE. NOTAS D E CAMPO 293
ap o y a d o s c o n tra la pared. U nos cu an to s, ta l vez cerca de 10, vagan m a tu ra m e n te . (C .O . L os re sid e n te s m e jo r vestid o s y q u e llevan a t i
p o r el salón. zado son ta m b ié n los c o n sid era d o s m ás in te lig e n te s p o r los em p le a
E s posible q u e haya tres o c u atro resid en tes co m p le ta m en te dos. D esde luego, ellos tie n d e n ta m b ié n a ser los tra b a ja d o res de
d e sn u d o s. H ago u n re c u e n to rá p id o y veo q u e cinco e stá n calzados la sala. Me p re g u n to si recib en ro p a p o r el h e ch o de q u e trab a ja n
de cu a lq u ier m o d o . La m a y o ría de los re sid e n te s llevan su in d u m e n o si ellos cuid an m ás de su in d u m e n ta ria q u e los o tro s .) ^
ta ria usual: p esada ro p a de la in s titu c ió n o los resto s de p ren d as L e digo a D avid: “ H ola, D avid. ¿C óm o e stá s? ” “M uy b ien ,
no rm ales. m e re sp o n d e . V ince in te rru m p e : “ D espués de to d o , David D u n n
A p a re n te m e n te , M iller y P oller están “ con el b ald e” . M iller n o va a ir al E d ificio 48. L o v an a m a n te n e r a q u í p a ra q u e cuide
está sen ta d o en u n a de las cam as del d o rm ito rio ; tie n e el b ald e m e a Ig o r” . (C .O . “ Ig o r” es e l a p o d o q u e los em p le a d o s le p u siero n
tálico ju n to a sus pies. P oller está sen tad o en el suelo y su balde a u n resid e n te a lto de rasgos duros. Les p o n e n a p o d o s a m u ch o s de
rep o sa n o lejos de m í. los resid en tes. C o n sid ero q u e m u c h o s de eso s a p o d o s son d esh u m a
T re sh viene a saludarm e. H ace m uecas, agita la m an o y m a sc u n izan tes. D e u n o u o tro m o d o , los em p lea d o s n o ven a los resid en
lla algo q u e n o e n tie n d o . T ien e u n a p e lo ta de tra p o q u e arroja al tes com o v erd ad e ro s seres h u m an o s. He n o ta d o el m o d o en q u e
aire, a u n a a ltu ra de 1 m e tro y m ed io a p ro x im a d a m e n te sobre su V ince habla de D avid fre n te a él, p ero sin dirigirse a él. E sto es co
cabeza, y la vuelve a to m a r. (C.O . E n e sta sala n o h ay o tra s cosas m ú n . A veces los em p le ad o s a c tú a n com o si los resid e n te s n o im p o r
con las q u e los resid e n te s p u e d a n jugar. Es triste q u e ten g an q u e ta ra n . El c o m e n ta rio de V ince revela algo m u y in te re sa n te : las p o
ju g a r con tra p o s para m a n ten erse o cu p ad o s.) lític a s de u b ic ació n n o se basan e n e l b ien estar d e los resid en tes,
B o b b y B art sigue lu stra n d o el calzado del em p lead o . E ste e n sino en su u tilid a d en las salas. Los e m p lead o s d e te sta n p erd er b u e
ciende u n cigarrillo. N os d ice a V ince y a m í: “ Lo ú n ico q u e falta n o s trab a jad o res. D avid cuida a o tro re sid e n te las 2 4 h o ras del d ía .)
es q u e ap arezca el supervisor y m e so rp re n d a fu m an d o y h a c ié n d o B o b b y B art te rm in a de lu stra r las b o ta s del em p lead o . El
m e lu stra r las b o tas. Se su p o n e q u e ellos n o lu stra n z a p a to s” . Lo e m p lead o le dice: “N o tengo m o n e d a s ah o ra, B o b b y . Te pagaré
dice co m o si fu era algo caprich o so . D esp u és vuelve a m irar televi
d esp u és”
sión. L os d o s em p lead o s h an d isp u esto sus sillas de m o d o tal q u e Bill, el e n c arg ad o , e n tra en el saló n con u n a ta za de café. Lo si
sin d ejar de ver el televisor, p u ed en c o n tro la r to d o el salón. g uen Jim y N ick , o tro s dos em p lead o s. T o d o s m e salu d an ag itan d o
Le p re g u n to a los em p lead o s: “ ¿D ó n d e e stá n los o tro s esta la m a n o , y yo hago lo m ism o.
no ch e? ¿ F a lta ro n m u c h o s? ” (C .O . U n viernes p o r la n o c h e p o r lo Bill se m e acerca y m e dice: “ H ola, Steve. ¿Q uieres cafe . Ve
general h ay tres o c u a tro e m p lead o s tra b a ja n d o , si n o m ás.) V ince a servirte tú m ism o si q u ie re s” . D igo: “A h o ra n o , G racias, Bill.
re sp o n d e : “ N o, salieron a alm o rzar. V uelven d e n tro de u n r a to ” .
P uede q u e m ás ta rd e ” .
(C .O . Es in te resa n te q u e los h o m b re s de ese tu r n o llam en “ a lm u e rz o ” Bill y los o tro s em p lead o s visten p a n ta lo n e s o scu ro s, cam isas
a su co m id a v esp ertin a.) de algodón y z ap a to s n eg ro s con cord o n es. T o d o s llevan el pelo
P re g u n to : “ ¿C uándo vuelve M ike?” (C .O . M ike ha esta d o re la tiv a m e n te c o rto y son m a y o re s q u e los dos em p lead o s q u e
tra b a ja n d o desde el m es pasado en u n a sala d e los pisos in ferio res e sta b a n e n el salón. B ill tiene a lre d ed o r de 50 años, y los o tro s dos
en la q u e h a c ía fa lta p erso n al.) V ince resp o n d e : “ V uelve m u y p ro n m ás o m en o s 30. D el c in tu ró n de Bill cuelga u n llavero. T ien e ta m
to , ta l vez la sem ana p ró x im a. E stu v o u n ra to a q u í esta n o c h e ” . b ién u n a p e q u e ñ a placa con su n o m b re p re n d id a en la cam isa. Es
V ince d ice algo sobre el n ú m e ro de re sid e n te s de la sala. N o el ú n ic o en la sala q u e lleva u n a placa co n el n o m b re . (C.O . Parece
o í e x a c ta m e n te lo q u e c o m en tó . P reg u n to : “ ¿N o se s u p o n ía q u e e x tra ñ o q u e B ill lleve esa placa. La sala casi n o tiene v isitan tes,
ib a n a tran sfe rir a alg u n o s?” V ince re sp o n d e: “ S í, pero ah o ra n o y a él lo c o n o cen to d o s los em p lead o s y resid en tes. ¿U n signo de
sé a cu án to s. V inieron a llevarse algunos, pero Bill n o e sta b a y sta tu s? Es ta m b ié n in te re sa n te q u e los em p lead o s de m ás ed ad tie n
n o se los llev aro n ” . d a n a p e rm a n e c e r ju n to s .)
V iene D avid D u n n , u n re sid en te de u n o s 35 ó 4 0 años. David M ien tras J im y N ick cam inan hacia m í, veo q u e N ick tra ta
es tím id o p ero am istoso. V iste u n p ulóver an ara n jad o , v aq u ero s de su su rra rle algo a Jim . Jim p arece n o o írlo , p u e sto q u e n o lo
sin c in tu ró n y zapatillas de tenis. Su pelo c o rto ha en can ecid o p re m ira n i acusa recib o . (C .O . N o m e s o rp re n d e ría q u e N ick h ay a d i
294 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION APENDICE. NOTAS DE CAMPO 295
ch o algo so b re e l h ech o de q u e y o estuviera a llí, com o, p o r ejem plo: parálisis cereb ral, que a fe c ta la m ita d izq u ierd a de su cu erp o . R o m a
“ O h, n o , está a q u í o tra v ez” .) n o me dice: “H o la, S teve” . Le re sp o n d o : ‘ H ola, V ito . ¿C óm o
N ick viene hacia m í y m e dice am isto sa m en te “ H ola, S tev e” . e s tá s? ” El sonríe.
N ick y Jim salen d el salón n u ev am en te. V ito se p o n e d etrás de Bill y co m ienza a fro ta rle la espalda.
N o to q u e u n resid e n te q u e está d etrás d e m í y a m i d erec h a se Bill le g rita: “ Sal de allí, m a ld ito sea. N o q u ie ro q u e m e fro te n la
bajó los p a n ta lo n e s y se está m a stu rb a n d o . P arece n o p restar a te n e sp ald a” .
ción a n ad ie. M iller se lev an ta y se dirige hacia u n ch arc o d e o rin a, Bill le señala al nuevo e m p lead o y le dice: “ Ve a fro ta rle la
q u e e stá a m i izq u ierd a. Se p o n e de rodillas, lim pia el piso con u n esp ald a a él, V ito ” . E l em p lead o dice: “E l n o q u iere fro ta rm e la
tra p o h ú m e d o , lo e stru ja y lo vuelve a arro jar en el balde. Pasa ju n e sp ald a p o r lo q u e y o le hice u n a noche. ¿ R e c u e rd a s? ” (C .O . E l
to a m í al dirigirse a su silla. El o lo r ab ru m a . H ay e x c re m e n to s flo e m p lead o d ijo e sto en u n to n o tal q u e n o cre í q u e y o debiera insis
ta n d o en el agua (C .O . M iller, a d ifere n cia de o tro s re sid en tes, lim tir en el tem a, dem asiado d elicad o en ese m o m e n to . N o q u ie ro pa
p ia a u to m á tic a m e n te la o rin a y las heces q u e ap arecen en el piso. recer un e n tre m e tid o .)
M uchos d e los o tro s esp eran a q u e las zonas sucias les sean señ ala E l e m p lead o le dice en to n c e s a V ito : “ ¿Q ué pasa, V ito? ¿No
das.) quieres fro ta rm e la espalda? ¿N o te g u s to ? ” (C .O . Dice esto m o fá n
D u ran te e l tie m p o en q u e p erm a n ezco en Ja sala, M iller lim pia d o se.) V ito está d etrá s de m í y no p u e d o ver su ro stro , pero el em
con fre c u e n c ia h eces y orina. p le ad o c o n tin ú a : “ ¿Por qué no, V ito ? V am os, fró ta m e la e sp a ld a ” .
Bill, q u e h a b ía esta d o de pie cerca de m í, to m a u n a silla y se V ito va hacia él y co m ienza a fro ta rle la espalda.
sienta al lado de V ince. (C .O . E n el salón h ay cinco sillas de p lá sti V ince m e p re g u n ta : “ ¿Te fro tó V ito alguna vez la esp ald a?”
co, q u e son u sad as p o r los em p lead o s. Los re sid e n te s pocas veces Le dice a V ito: “ V e a fro ta rle la espalda a S tev e” . Y o digo: “ Sí,
tra ta n de sentarse en alguna de ellas. C u an d o lo hacen, so n castiga él m e ha fro ta d o la e sp ald a ” . V ince le dice a V ito : “M uy bien,
dos p o r los em p lead o s.) V ito . D é ja lo ” . Y m e co m en ta a m í: “ E n to n c e s sabes có m o es.
Un re sid en te llam ado Jim está se n ta d o eñ e l suelo fre n te a to R e a lm e n te fro ta con fu e rz a ” .
dos n o so tro s. Jim tien e p o co m enos de 20 añ o s, viste p a n ta lo n e s U n o de los resid en tes da vu eltas cerca de la p u e rta del salón.
grises y zap ato s, p e ro n a d a m ás. E l nuevo e m p lea d o dice: “ H ola Bill le g rita: “ B ates, aléjate de esa p u e rta ” .
Jim , hola Jim . M uy bien, m u y b ie n ” . Su to n o es d e burla. Jim E l nuevo em p lead o señala la p e lo ta de tra p o de T resh y dice:
(p ro n u n c ia n d o m al el n o m b re ) re p ite : “ H ola, G em . M uy b ien , m u y “ D am e e s o ” . T resh se !a da. El e m p le ad o arro ja la p e lo ta a Bates
b ie n ” . El e m p le a d o dice: “M uy b ien , G em . M uy bien, m u y b ie n ” . y lo golpea en la espalda. El re sid en te se ap a rta rá p id a m e n te de
Jim le hace eco de n u ev o . E l em p lead o e n to n c e s dice: “A la la p u erta .
m ierd a, G em , a la m ie rd a ” . J im ag ita los b razo s y d a m a n o ta z o s en M iller está d e trá s de m í lim p ia n d o u n charco de orina. U n re
el aire. T o d o s los em p lead o s ríe n . Bill, rie n d o , m e observa, com o sid en te p ró x im o a n o so tro s se baja los p a n ta lo n e s h asta las rodillas
p ara q u e c o m p a rta la risa. S o n río . (C .O . Las situ acio n es co m o y se acuclilla. V ince le g rita a M iller: “ M iller, levántalo. ¡ R ápido!
ésta son siem p re difíciles. Me siento culpable al so n reír, p ero n o Llévalo al baño. ¡A p ú ra te , an tes de que lo haga en el su elo !” Mi
q u ie ro q u e parezca q u e m e creo su p erio r a los em p lead o s.) ller to m a de la m a n o al re sid en te y lo saca del salón.
El n uevo em p lead o se vuelve hacia B o b b y B art. D ice: “ H azte V ito está to d a v ía fro ta n d o la esp ald a del nuevo em pleado,
coger, B o b b y ” , y le ex h ib e vigo ro sam en te su d e d o m a y o r ríg id o . q u e le p reg u n ta a V ince: “ ¿Tengo que pagarle por el m asaje?”
B o b b y devuelve el gesto, rien d o . (C.O . B o b b y es so rd o , según los V ince re sp o n d e : “ Y o le d o y u n a m o n e d a si hace u n buen trab a jo .
em pleados, p ero b a sta n te in telig en te.) P ero n o la m erece si fro ta con dem asiada fu e rz a ” .
El m ism o em pleado em p ieza a cantar. (C.O . P arece estar chan Bill dice algo sobre el p ro b le m a de im p ed ir q u e los resid en tes
ceándose.) “E sto está parecién d o se m u c h o a N av id ad ...” Bill dice: orin en y d efeq u e n en el suelo. E n to n c e s c o m e n ta al re sp ecto : “ Es
“T e ad elan ta s un p o c o , ¿no te p are c e ? ” El em p lead o re sp o n d e : to s p ac ien te s son to d o s de grado b a jo ” .
“N o, va a ser N avidad en cu alq u ier m o m e n to ” . Bill c o n tin ú a: “ Me e n c a n ta ría p o d e r e n tren arlo s. R ealm ente.
R o m a n o , de 21 años, viene co rrie n d o hacia m í. T iene u n a P ero n o se puede. A quí no se p u e d e ” . Bill señala a un resid en te a
METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION APENDICE. NOTAS DE CAMPO 297
un m edio m e tro de n o so tro s y dice: “ E ste no es m alo. Se le p u ed e guir más fo n d o s federales. E l d in e ro no va a los p acien te s ni va a
enseñar algo” . Señala a V ito y agrega: “ Ese ta m p o c o es m alo. Se los em p lead o s, a sí q u e ¿ad o n d e va? Y o sé a d o n d e va y creo que
le p u ed e enseñar algo. Q u iero decir que se 'les pued e en señ ar h a sta tú ta m b ié n lo sabes: se lo ro b a n . La gente que reg en tea este lugar
cierto p u n to . H ay u n lím ite. T ien en una fro n te ra . Se puede ir h a sta se e stá h ac ien d o rica ro b a n d o . Los de arriba lo saben, pero no les
cierto p u n to con ellos, p ero eso es to d o . T ien en u n a fro n te ra y es im p o rta ” . , ,
im posible pasarla. Saben h ab lar, de m o d o que u n o pued e decirles Bill co n tin ú a: “Te digo que sé q u e aq u í se r o b a . T o d o s los
qué tie n e n q u e h acer. Si saben hablar se pu ed e h ace r algo con ellos. años en en ero em p iezan a re d u c ir la com ida. E l ejercicio em p ieza
P ued en c o m p re n d e r” . en abril, así q u e en en ero está te rm in a n d o ^ e l a n te rio r y les qued a
Bill co n tin ú a: “ Si p u e d en h ab lar se pu ed e h acer algo con ellos. p o c o d in ero . E n to n c e s em p iezan a esc a tim a r .
Se les puede d ecir q u e hagan algo, y ellos lo hacen. A la m a y o ría Le dije: “ B u en o , to d a v ía no estam o s en enero y ya te falta n m a
de los q u e están a q u í n o se les pued e hablar. S o lam en te e n tie n d e n te ria le s” . Bill dijo: “ Es cierto . N o nos dan su ficien te d esin fe c ta n te .
dos cosas” . H ace u n a pausa, cierra el p u ñ o y dice: “ E s to ” ; da u n a P or eso tengo q u e co m p ra rlo y o m ism o, con m i p ro p io d in ero .
b o fe ta d a en el aire y agrega: “ O e s to ” . D em o n io s, en el E d ificio 29, el edificio m é d ico , tie n e n to d o el que
Bill se p o n e de pie y m e p re g u n ta : “ ¿Q uieres café, Steve? n ecesitan . Eso es p o rq u e to d o s los visitantes van allí. A q u í no viene
V am o s” . Se dirige a la p u e rta , y y o me paro y lo sigo. Salim os del nadie, p ero ésto s son los ed ificio s que m ás lo n ecesitan . .
salón y p o r el co rre d o r pasam os a la cocina. Le p re g u n té a Bill: “ ¿ D ó n d e estab a s a n tes de venir a q u í?
A m b o s nos servim os u n a ta za de café en la ca fe te ra de la cocina. “ A n te s e sta b a e n u n piso de abajo. Era sub en carg ad o . A llí el en car
Bill abre la h elad era y to m a un gran envase de c a rtó n que co n tien e gado n o se p re o cu p a b a por n ada. N u n ca lim piaba el lugar. D ecía
leche. V ierte un p o co de leche en su café y me pasa el envase a que si el lugar estab a sucio n o te n d ría v isita n te s y sup o n g o que es
m í. N os sen tam o s a la m esa de la cocina. E n u n a m esa p ró x im a así. Y o era su b en carg ad o , y cada vez que el en carg ad o se ib a y o
a la h elad era hay cinco p an es y u n a caja co n bananas verdes. lim p ia b a to d o el lugar. E n to n ces el supervisor m e dijo q u e q u e ría
Bill en cien d e u n cigarrillo, se en dereza en su silla y dice: “El que m e h ic iera cargo de esto. E ste era el lugar m ás sucio del m u n d o .
supervisor nos dijo que te n e m o s que em p ezar a llevar a los de grado A l en carg ad o de a q u í no le p reo cu p a b a. E] p o n ía a sus perros g u ar
bajo a un baile especial para ellos. E ste m a rtes ten em o s que llevar dianes en la p u e rta y ju g a b a a las cartas. Yo lim pié ta m b ié n a este
los. Lo q u e te n em o s que h acer es vestirlos a to d o s con sus propias lugar. N o so p o rto la in m u n d icia. Y a h o ra q u e esto y a q u í no m e
ro p as y después u n em p leado tiene que llevarlos al baile y e star q u ie re n d a r lo q u e n e ce sito p ara m a n te n e r la lim pieza .
co n ellos to d a la n o ch e. ¿C óm o vam os a hacerlo? N o te n em o s su Le dije: “ E sta rá s d e s a le n ta d o ” . Bill re sp o n d ió : “ P or cierto
ficien tes em pleados. E starán to d o s vestidos, em p ezarem o s a llevar que e sto y d esalen tad o . N o nos q u ie re n d ar d esin fe c ta n te ni nada
los y uno se ensuciará en los p a n talo n es y te n d re m o s que trae rlo s p o r el estilo . AI E stad o n o fe im p o rta que y o p u e d a llevar alguna
a to d o s de v u e lta ” . e n ferm e d a d a m i casa y c o n tag iar a mis hijos. B ien, a m í s í m e im
Le p reg u n té a Bill: “ ¿P or qué tie n e n ese baile especial?” “ Te p o rta N o les voy a co n tag iar u n a h e p a titis o algo p arecid o a mis
diré p o r q u é ” , m e re sp o n d ió . “E s p o rq u e con ta n to s p acien te s en hijos. V o y a m a n te n e r lim pio a este lugar. S im p lem en te no so p o rto
el p ro g ram a o b tie n e n fo n d o s federales. P o r eso ten em o s ta n to s la in m u n d ic ia ” .
program as a q u í. (C.O. D esde la perspectiva de Bill hay dem asiad o s Bill se p one de pie rá p id a m e n te y dice: “ Si ahora n o voy a sol
program as. P ero son m u y pocos los resid e n te s que p articip an en ta r el c h o rro , m e o rin o en lo s p an talo n es. V uelvo enseguida. A d e
program as.) C onsiguen fo n d o s del E sta d o , del d istrito y federales. la n te , sírv ete o tra taza de café” . Bill sale a p u ra d o de la h ab ita c ió n .
E l p ro g ram a p o d ría desarrollarse de to d o s m o d o s, pero el g o b iern o (C .O . Bill m e p ro p o rc io n ó im p o rta n te s elem en to s para com
les da m ás d in ero si p articip an m ás pacientes. Los discos y a los p re n d e r el m o d o en que d efin e a sus supervisores y a su em pleo.
te n ía n . Ya tie n e n al em p lead o q u e atien d e e l tocadiscos. Lo que h i T engo q u e seguir con esto s te m as del ro b o y la lim p ieza.)
cieron fue a ñ ad ir m ás p acien tes para conseguir m ás fo n d o s fe d e Me serví o tra ta za de café y p e rm a n e c í sen tad o solo d u ran te
rales. ¿A d ó n d e va el d inero? En el to cad isco s sigue h ab ien d o un u n o s m in u to s.
solo em p lead o . Lo que h iciero n fu e añ ad ir m ás p acien tes para conse Bill volvió y de in m ed ia to co m en zo a hablar. T o d o s estam o s
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION APENDICE. NOTAS DE CAMPO 299
a q u í por u n a sola y ú n ic a ra zó n : el dinero. E stá b ien , to d o s están z a p a to s? ” “ N o ” , resp o n d o . El dice: “D e b e ría s verlo. R ealm en te
aq u í p o r el d in e ro . Por eso se em p learo n en esto . Y o ta m b ié n lo es algo esp ecial” . V ince busca en el salón y llam a: “ E h , F ra n k ie ,
liice p o r eso. T engo 50 añ o s y cu an d o vine a q u í te n ía 40, ¿Q uién ven a q u í” . F ran k ie ignora a V ince. E n cam bio, le da p u n ta p ié s a
lo va a to m a r a u n o a los 4 0 años? N adie q u iere a un tip o de 40 un re sid en te q u e e stá se n ta d o en el suelo. E l re sid en te n o hace n a
a ñ o s” . da. V ince llam a a F ra n k ie de n uevo. E sta vez F ra n k ie se acerca.
Le p re g u n té a Bill: “ ¿T ienes p ro b lem as para conservar a los F ra n k ie es u n h o m b re c o rp u le n to de p o co m ás de v ein te años.
b u en o s em pleados? Q uiero decir, ¿h ay m u ch o s cam bios?” “ N o ” , res N o tie n e za p a to s, pero viste la ro p a de la in s titu c ió n .
p o n d ió . “T engo b u en o s em p le a d o s ah o ra. H acen lo q u e les digo. V ince le dice a F ra n k ie : “ A ta los c o rd o n es de Steve, F ra n k ie ” .
Son lim pios com o y o ” . F ra n k ie m e d esata los z a p a to s y después m e tó d ic a m e n te los vuelve
Bill c o n tin ú a: “ Mi esposa es supervisora, p e ro deja q u e la gente a a ta r sin siquiera m irarlos.
se aproveche de ella ” . Le p reg u n to : “ ¿D ó n d e trab aja? ¿En el o tro V ince le dice a F ra n k ie: “A ta mis co rd o n es, F ra n k ie ” . V ince
la d o ? ” “ S í, en el 18” , re sp o n d e. “ ¿El 18 n o es el ed ificio de n iñ o s? ” , u sa b o ta s sin cordones. F ra n k ie n o re sp o n d e nada.
averiguo. R esp o n d e: “ Sí, se q u e d a n con m i m u jer h asta q u e tien e n El em p le a d o nuevo dice: “ E h , F ra n k ie ” , m u e stra el p u ñ o
de 12 a 16 años, h asta q u e los m id en (sic). C u an d o los m iden (sic) cerrad o y señala con él a u n jo v en residente, n eg ro q u e e stá sen tad o
los ubican en o tra guardia. E n la sala de m i esposa hay solam en te c o n tra la pared, cerca del televisor. F ra n k ie se acerca a ese re sid e n
tres em p lead o s, y los fines de sem ana sólo dos. Los fines de sem ana, te y lo golpea en la cabeza. El negro se hu m illa y h u y e hacia el sec
el supervisor de m i m u jer los está h acien d o tra b a ja r o c h o h o ras to r del d o rm ito rio . F ra n k ie ta m b ié n se aleja. El em p lead o n o pres
y m ed ia sin alm u erzo . ¿P uedes cree rlo ?” (C.O. Me aso m b ra la c a n ti tó ate n c ió n a lo q u e h izo F ra n k ie . (C.O . E n la sala h ay tre s resi
dad de em p lead o s q u e tien en p arie n te s tra b a ja n d o en la in stitu c ió n . d e n te s negros. T o d o s los e m p lead o s parecen ser racistas p o r su
La in stitu ció n casi convierte esto en u n p u e b lo satélite de u n a em c o m p o rta m ie n to re sp e c to de esos resid en tes y p o r el m o d o en q u e
presa.) se re fie re n a ellos.)
Jim e n tra en la co cina con u n a caja y d ifere n tes ta rje ta s. Son V ince le señala a M iller un ch arc o de orina. M iller va y lo
fo rm u lario s p ara u n a lo te ría de la W orld Series. Bill llena u n a ta rje lim pia.
ta y le da a Jim u n dólar. Jim se va después de h acer u n co m en tario Le p re g u n to a V ince: “ ¿Q ué hizo M iller p ara q u e lo castigaran
trivial sobre béisbol. con el b a ld e ? ” “ N o hizo n a d a ” , resp o n d e. “ N o le m o lesta an d ar
Bill se p o n e de pie, va h a sta la p ileta y lava su taza. Yo hago con el b ald e. Sabe q u e si hace ese tra b a jo te n d rá co m id a adicional.
lo m ism o. V olvem os al salón de día. H em os pasado en la cocina Le d am o s m ás com ida a q u ie n q u ie ra q u e esté con el balde. M iller
u n o s 25 m in u to s. lo sabe, así q u e n o le m olesta. A lg u n o s de los o tro s n o son tan
Jim y N ick están en el salón de d ía se n tad o s fre n te al televisor. lisios, p ero M iller lo e s” .
V ince y el o tro em p lead o ta m b ién están en el salón. Bill cam ina V ince com ienza a h ab lar de béisbol con el nuevo em pleado.
por el salón. Y o m e sien to ju n to a Vince. D ecid o irm e. Le digo a V ince: “ B uen o , ah o ra tengo q u e irm e
U n re sid en te se m e acerca p o r d e trá s y se q u e d a allí. V ince a m i casa. H asta la v u e lta ” . El m e resp o n d e : “ M uy bien, h asta la
lo m ira y grita: “ H arris, sal de allí. D éjalo en p az” . V ince m e dice: v u e lta ” . Digo ad ió s co n la m a n o al o tro em p lead o y a algunos de
“ N unca p e rm ita s q u e se te pongan d etrás. N o sabes lo q u e te p o d ría n los resid en tes. D ejo el salón. S aliendo p o r el co rred o r, paso d elan te
hacer. P o d ría n estran g u larte. U na vez, B o b b y B art to m ó a o tr o p o r de la o ficin a.
la garganta y no lo q u e ría so ltar. T a m p o c o nadie p o d ía sacárselo ” . Bill e s tá sen ta d o en el e scrito rio de la oficina. L lena algún ti
(('.O . N u n ca he v isto q u e u n resid e n te a ta q u e o golpee a u n em p lea po de planilla. Le digo: “Me v oy, B ill” . “ M uy bien, Steve - m e
do. T am p o c o he visto a B o b b y B art hacerle d a ñ o a nad ie.) re s p o n d e —, tó m a te lo con calm a. H az alguna pausa en el tra b a jo ” .
Bill sale del salón. Salgo de la sala y del edificio.
N ick y Jim hablan sobre v eh ícu lo s m o to riz a d o s para la nieve C u an d o m e dirijo hacia m i au to m ó v il, u n h o m b re se m e acer
y ven televisión. ca. (C .O . Me im agino q u e es un re sid en te p o r sus ropas, viejas y
V in ce m e p reg u n ta : “ ¿H as v isto a F ran k ie a ta r co rd o n es de ab o lsad a s, su p elo y el m o d o en q u e habla.) Me dice: “N o tengo
MliTODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
Angell, R .: “A critical review o f th e developm ent o f th e personal docum ent B arton, A. H. y Lazarsfeld, P. F .: “ Some functions o f qualitative analysis in
m eth o d in sociology 1920-1940” , en L. G ottschalk, P . K luckhohn y social research” , Frankfurter Beitrage zur Soziologie, I: 321 -361, 1955.
R . Angell, The Use o f Personal Documents in History, Anthropology, B ateson, G.: “E xperim ents in thinking abo u t observed ethnological m aterials” ,
and Sociology, Nueva Y ork, Social Science R esearch Council, 1945. Philosophy o f Science, 8 :5 3 -68, 1941.
Angell, R . D. y Friedm an, R .: “The use o f docum ents, records, census m ate Beals, R. L.: “ Native term s and anthropological m eth o d s” , American A nthro
rials, and indices” , en L. Festinger y D. K atz (com ps.), Research Methods pologist, 59: 7 1 6 -7 1 7 ,1 9 5 7 .
in the Behavioral Sciences, Nueva Y ork, H olt, pags. 3 0 0 -3 2 6 ,1 9 5 3 . Beals, R. L .: Politics o f Social Research, Chicago, A ldine, 1968.
Becker, H. S.: “ The career o f th e Chicago public school teach er” , American
Angell, R. D. y T urner, R . H.: “C om m ent and reply on discussions o f the
analytic induction m eth o d ” , American Sociological Review, 19: 476- Journal o f Sociology, 57 (m arzo): 470-477, 1952.
4 7 8 ,1 9 5 4 . Becker, H. S.: “The teacher in the au th o rity system o f the public school” ,
Appell, G.: Ethical Dilemmas in Anthropological Inquiry: A Case Book, Wal J o u r n a l o f Educational Sociology, 27 (noviem bre): 128-141, 1953.
th am , Mass., Crossroads, 1978. Becker, H. S.: “ A note on interview ing tactics” , Human Organization, 12(4):
A rbus, D.: Diane Arbus, Nueva Y ork, An A perture M onograph, 1972. 3 1 -3 2 ,1 9 5 4 .
Arensberg, C. M.: “T he com m unity -study m e th o d ” , American Journal o f Becker, H. S.: “ Interview ing medical stu d en ts” , American Journal o f Sociolo
Sociology, 60 : 109-124, 1954. gy, 62: 1 9 9 -2 0 1 ,1 9 5 6 .
Argyris, C.: “ Diagnosing defenses against the o u tsider” , Journal o f Social Issues, Becker, H. S.: “ Problem s o f inference and p ro o f in participant observation” ,
8(3): 2 4 -3 4 ,1 9 5 2 . American Sociological Review, 2 3: 6 5 2 -6 6 0 ,1 9 5 8 .
A rrington, R .: “Tim e sampling in studies o f social behavior” , Psychological Becker, H. S.: “ Notes on the concept o f com m itm ent” , American Journal o f
Bulletin, 40: 8 1 -1 2 4 ,1 9 4 3 . Sociology, 66 (julio): 3 2 -4 0 ,1 9 6 0 ,
Asad, R. (com p.): Anthropology and the Colonial Encounter, Londres, Ithaca Becker, H. S.: Outsiders: Studies in the Sociology o f Deviance, Nueva Y ork,
Press, 1973. F ree Press, 1963.
B abchuck, N.: “T he role o f the researcher as p articipant observer and parti- Becker, H, S.: “ Problems in th e publication o f field studies” , en A. J. Vidich,
cipant-as observer in the field situ atio n ” , Human Organization, 21(3): S. Bensman y M. R. Stein (com ps.). Reflections on Community Studies,
2 2 5 -2 2 8 ,1 9 6 2 . Nueva Y ork, Wiley, pags. 2 6 7 -2 8 4 ,1 9 6 4 .
Back, K. W.: “The w ell-inform ed in form ant” , Human Organization, 14(4): B ecker, H. S.: “ In tro d u c tio n ” , en C. Shaw The Jack-roller, Chicago, III., U ni
30-33, 1956. versity o f Chicago Press, 1966.
Bader, C.: “S tandardized field p ractice” , International Journal o f Opinion Becker, H. S.: “Whose side are we o n ? ” , Social Problems, 14 (invierno), 239-
and A ttitude Research, 2: 2 4 3 -2 4 4 ,1 9 4 8 . 2 4 7 ,1 9 6 6 -1 9 6 7 .
Bain, R .: “ The im personal confession and social research” , Journal o f A p Becker, H. S. (com p.): The Other Side, Nueva Y ork, Free Press, 1967.
plied Sociology, 9: 3 5 6 -3 6 1 ,1 9 2 5 . Becker, H. S.: Sociological Work: Method and Substance, Chicago, Aldine,
Bain, R. K.: “The researcher’s role: A case stu d y '’, Human Organization, 9(1): 1970.
23-28, 1950. Becker, H. S. y Carper, J. W.: “ The developm ent o f identification w ith an
Baldamus, W.: “ The role o f discoveries in social science” , en T. Shanin (com p.), o ccupation” , American Sociological Review, 61 (enero): 2 8 9 -2 9 8 ,1956a.
The Rules o f the Game: Cross-Disciplinary Essays on Models in Scholarly Becker, H. S. y C arper, J. W.: “The elem ents o f identification w ith an occu
Thought, Londres, Tavistock, pags. 2 7 6 -3 0 2 ,1 9 7 2 . p atio n ” , American Sociological Review, 21 (junio): 3 4 1 -3 4 8 ,1956b.
Ball, D.: “ An abortion clinic eth n o g rap h y ” , Social Problems, 5(14): 293-301, Becker, H. S. y Friedson, E.: “ Against the code o f ethics” , American Sociolo
1966-1967. gical Review, 29: 4 0 9 -4 1 0 ,1 9 6 4 .
Banaka, W. H .: Training in Depth Interviewing, Nueva Y ork, H arper and R ow , Becker, H. S. y Geer, B.: “ Participant observation and interview ing: A com pari
1971. so n ” , Human Organization, 16 (3): 28-32, 1957.
Barber, B.: “R esearch on hum an subjects: Problem s o f access to a pow erful Becker, H. S. y Geer, B.: “T he fate o f idealism in medical school” , American
profession” , Social Problems, 21 (verano): 103-112, 1973, Sociological Review, 23 (febrero): 50-56, 1958a.
Barnes, J. A.: “Some ethical problem s in m odern field w o rk ” , British Jour Becker, H. S. y Geer, B.: “ ‘Participant observation and interview ing’: A rejoin
nal o f Sociology, 1 4 (ju n io ): 118-134. 1963. der” , Human Organization, 17 (2): 39-40, 1958b.
B arlett, F.C .: “ Psychological m ethods and anthropological problem s” , Afri- B ecker, H. S. y Geer, B.: “ L atent cu lture: A note on the theory o f latent social
ca, 10: 4 0 1 -4 2 0 ,1 9 3 7 . roles” , Administrative Science Quarterly, 5 (septiem bre): 304 313, 1960a.
304 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION BIBLIOGRAFIA 305
Becker, H. S. y Geer, B.: “Participant observation: The analysis o f qualitative Berk, R. A. y A dams, R. A.: “Establishing rapport w ith deviant g ro u p s” , Social
field d ata” , en R, N. A dams y J, J. Preiss (com ps.), Human Organization Problems, 18 (verano): 1 0 2 -1 1 7 ,1 9 7 0 .
Research, H om ew ood, 111., D orsey Press, pags. 2.67-289, 1960b. Berk, S. F . y Berheide, C. W.: “Going backstage: Gaining access to observe
Becker, H. S., G eer, B. y Hughes, E.: Making the Grade, Nueva Y ork, Wiley, household w ork ”, Sociology o f Work and Occupations, 4: 2 7 -4 8 ,1 9 7 7 .
1968.
Bernard, J.: “O bservation and generalization in cultural anthropology” , A m eri
Becker, H. S., Geer, B., Hughes, E . C. y Strauss, A. L.: Boys in White: Student can Journal o f Sociology, 50: 2 8 4 -2 9 1 ,1 9 4 5 .
Culture in Medical School, Chicago, U niversity o f Chicago Press, 1961. B errem an, G. D.: “E thnography: M ethod and p ro d u c t” , en J . A, C lifton
Becker, H. S. y H orow itz, I. L. : “ Radical politics and sociological research: (com p.), Introduction to Cultural Anthropology: Essays in the Scope
O bservations on m ethodology and ideology” , American Journal o f Socio and Methods o f the Science o f Man, B oston, H oughton M ifflin, págs.
logy, 78 (julio): 4 8 :6 6 , 1972. 3 3 7 -3 7 3 ,1 9 6 8 .
Becker, H, S. y Strauss, A. L.: “Careers, personality and adulte socialization” , Bevis, J, C.: “ Interviewing w ith tape recorders” , Public Opinion Quarterly,
American Journal o f Sociology, 62 (noviem bre): 253-263, 1956. 13: 629-634, 1950.
Becker, H. S. y otros (com ps.): Institutions and the Person: Essays Presented B ickm an, L. y H enchy, T . (com ps.): Beyond the Laboratory: Field Research
to Everett C. Hughes, Chicago, A ldine, 1968. in Social Psychology, Nueva Y ork, M cGraw-Hill, 1972.
Becker, M. y o tro s: “Predicting m o th e r’s com pliance w ith m edical regim ens” , B ierstedt, R .: “A critique o f em piricism in sociology” , American Sociological
Journal o f Pediatrics, 81: 843-854, 1972. Review, 24: 5 8 4 -5 9 2 ,1 9 4 9 .
Beecher, H. K.: Research and the Individual: Human Studies, B oston, L ittle, Bilden, D. (com p.): Human Report 1: Observations in Mental Health, Mental
B ro w n ,1970. Retardation Facilities, en colaboración con el W orkshop o n Human
Beeghley, L. y B utler, E.: “The consequences o f intelligence testing in public Abuse P ro tectio n and Public Policy, Syracuse U niversity, 1970.
schools before and after desegregation” , Social Problems, 21(5), 1974. Bilden, D.: Patterns o f power, Tesis inédita, 1973.
Beezer, R. H.: ‘ Research on m ethods o f interview ing foreign inform ants” , Bilden, D.: L et Our Children Go, Syracuse, H um an Policy Press, 1975.
George W ashington U niversity Hum an R esources Research Office T ech B ittner, E.: “T he concept o f organization” , Social Research, 31 : 239-255,
nical R ep o rt, No. 30, 1956. 1964.
Bendix, It.: “C oncepts and generalizations in com parative sociological studies” , B ittner, E.: “O bjectivity and realism in sociology” , en G. Psathas (com p,),
American Sociological Review, 28: 5 3 2 -5 3 9 ,1 9 6 3 . Phenomenological Sociology: Issues and Applications, Nueva Y ork,
B ennett, C. C.: “W hat price privacy?” , American Psychologist, 22: 371-376 Wiley, págs. 1 0 9 -1 2 5 ,1 9 7 3 .
1967.
B ittner, E .: “ Realism in field research” , en R. M. Em erson (com p.), Contempo
B ennett, J. W.: “T he study o f cultures: A survey o f technique and m eth o d o rary Field Research, B oston, L ittle, Brown, págs. 149-155, 1983.
logy in field w o rk ” , American Sociological Review, 13: 672-689, 1948. Black, D . I . y Reiss, A. J.: “Police control o f juveniles” , American Sociological
Benney, M. y Hughes, E. C.: “ O f sociology and the interview ” , en N, K. Den- Review, 3 5: 6 3 -7 7 ,1 9 7 0 .
zin (com p.), Sociological Methods: A Sourcebook, Chicago, A ldine, Blalock, H. M. (h.): Social Statistics, Nueva Y ork, McGraw-Hill, 1960.
pags. 175-181, 1970. B latt, B.: Exodus From Pandemonium, B oston, Allyn & Bacon, 1970.
Bensm an, J. y V idich, A.: “Social th eo ry in field research” , American Journal B latt, B.: Souls in Extremis, B oston, Allyn & Bacon, 1973.
o f Sociology, 65: 5 7 7 -5 8 4 ,1 9 6 0 . B latt, B., Biklen, D . y Bogdan, R. (com ps.): An Alternative Textbook in Spe
Bercovici, S.: “Q ualitative m ethods and cultural perspectives in the study cial Education, Denver, Love, 1977.
o f deinstitu tio n alizatio n ” , en R. H. B m ininks, C. E. M eyers, B. B. Sig- B latt, B. y Kaplan F .: Christmas in Purgatory, Syracuse, N. Y., H um an Policy
ford y K, C. Lakin (com ps.), Deinstitutionalization and Community Press, 1974.
Adjustm ent o f Mentally Retarded People, W ashington, D. C., Am erican B latt, B., O zolins, A . y M cNally, J.: The Family Papers: A Return to Purga
A ssociation on M ental Deficiency, 1981. tory, Nueva Y ork, Longm an, 1980.
Berger, P.; “On existential phenom enology and sociology (II)” , American Blau, P. M.: The Dynamics o f Bureaucracy, Chicago, University o f Chicago
Sociological Review, 31 (abril): 2 5 9 -2 6 0 ,1 9 6 6 . Press, 1955.
Berger, P. L. y Luckm ann, T.: The Social Construction o f Reality, G arden Blau, P. M.: Bureaucracy in Modern Society, Nueva Y ork, R andom House,
C ity, N. Y., D oubleday, 1967. 1956.
Bergman, A. B.: “Psychological aspects o f sudden and unexpected d eath in Blau, P. M.: “ O rientation tow ard clients in a public welfare , Adminis
infants and children” , Review and Commentary, Pediatric Clinics o f trative Science Quarterly, 5(3): 341-361, 1960.
North American, 21: I1 5 -J2 3 , 1974. Blau, P. M.: Exchange and Power in Oficial Life, Nueva Y ork, Wiley, 1964.
306 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION BIBLIOGRAFIA 307
B lau, P. M. y S co tt, W. R .: Formal organization, San Francisco, C handler, Phenomenological Approach to the Social Sciences, Nueva Y ork, Wiley,
1962. 1975.
B launer, R , y W ellman, D.: ‘T o w a rd th e decolonization o f social research” , Bogdan, R. y T aylor, S. J.: Inside Out: The Social Meaning o f Mental Retarda
en J. L adner (com p.), The Death o f White Sociology, Nueva Y ork, V in tion, T o ro n to , U. o f T o ro n to Press, 1982.
tage B ooks, 1973. Bogdan, R ., T aylor, S., de G randpre, B. y Haynes, S.: “L et them eat program s:
Bloor, M. J.: “O n the analysis o f observational d ata: A discussion o f th e w o rth A tten d an ts’ perspectives and program m ing on w ards in state schools” ,
and uses o f inductive techniques and respondent validation” , Sociology, Journal o f Health and Social Behavior, 15 (junio): 1 4 2 -1 5 1 ,1 9 7 4 ,
12: 5 4 5 -5 5 2 ,1 9 7 8 . Bonacich, P.: “Deceiving subjects: The p ollution o f o u r environm ent” , Ameri
Bloor, M, J.: “N otes on m em ber validation” , en R . M. Em erson (com p.), Con can Sociologist, 5 (febrero): 4 5 , 1970.
temporary Field Research, B oston, L ittle, Brow n, págs. 1 5 6 -1 7 2 ,1 9 8 3 . B onaparte, M. A.: “ A defense of biography” , International Journal o f Psycho-
Blum, F . H.: “G etting individuals to give in form ation to th e o u tsider” , Jour Analysis, 5 (20) : 2 31 -240 , 19 39.
nal o f Social Issues, 8(3): 35-42, 1952. Bowers, R . V .: “ R esearch m ethodology in sociology: The first half-century” ,
B lum er, H .: A n Appraisal o f Thomas and Znaniecki’s “The Polish Peasant in en R. F. Spencer (com p.), Method and Perspective in Anthropology,
Europe and America”, Nueva Y ork, Social Science Research Council, M inneapolis, University o f M innesota Press, pags. 251-270, 1954.
1939. Braginsky, D. y Braginsky, B.: Hansels and Gretels, Nueva Y ork, H olt, R inehart
B lum er, H .: “ Sociological analysis o f th e Variable’ ” , American Sociological & W inston, 1971.
Review, 21 (diciem bre): 683-690, 1956. Brom ley, D. G. y Shupe, A. D. (h.): “Evolving foci in participant observation:
B lum er, H.: “ Sociological im plications o f th e th o u g h t o f George H erbert M ead” , Research as an em ergent process” , en W. B. Shaffir, R. A. Stebbins y A.
American Journal o f Sociology, 71 (m arzo): 5 3 5 -5 4 4 ,1 9 6 6 . Turow etz (com ps.), Fieldwork Experience: Qualitative Approaches to
Blumer, H.: “S ociety as sym bolic in tera ctio n ” , en J.M a n isy B .M entzer (com ps.), Social Research, Nueva Y ork, St, M artin’s Press, pags. 1 9 1 -2 0 2 ,1 9 8 0 .
Symbolic Interaction, B oston, A lly n & Bacon, 1967. Brookover, L. A. y Black, K. W.: “ Tim e sampling as a field tech n iq u e” , Human
B lum er, H.: Symbolic Interactionism: Perspective and Method, Englew ood Organization, 25: 64-70, 1966.
Cliffs, N . J.,P ren tice-H all, 1969. Brown, C.: Manchild in the Promised Land, Nueva Y ork, New A m erican Li
Boas, F .: Handbook o f American Indian Languages, W ashington, D . C., Bureau b rary , 1965.
o f A m erican E thnology, B ulletin 4 0, 1911. Bruininks, R. H., M eyers, C. E., Sigford, B. B. y L akin, K. C. (com ps.).: Deins
B odem ann, Y, M,: “ A problem o f sociological praxis: The case fo r interventive titutionalization and Community Adjustment o f Mentally Retarded Peo
observation in field w o rk ” , Theory and Society, 5: 387-420, 1978. ple, W ashington, D. C., Am erican Association on M ental Deficiency, 1981.
Bogdan, R .: A Forgotten Organizational Type, Tesis inédita, 1971. Bruyn, S. T.: The Human Perspective in Sociology: The Methodology o f Par
Bogdan, R .: “ Learning to sell d o o r to d o o r” , The American Behavioral Scientist, ticipant Observation, Englew ood Cliffs, N. J., Prentice-Hall, 1966.
septiem b re/o ctu b re, 5 5 - 6 4 ,1972a. Brym er, R . A. y Faris, B.: “ Ethical and political dilemmas in th e investigation
Bogdan, R .: Participant Observation in Organization Settings, Syracuse, Nueva o f deviance: A study o f juvenile delinquency” , en G. Sjoberg (com p.),
Y ork, Syracuse University Division o f Special E ducation and R ehabili Ethics, Politics, and Social Research, Cam bridge, Mass., Schenkm an,
tatio n , 1972b. pags. 2 9 7 -3 1 8 ,1 9 6 7 .
Bogdan, R .: Being Different: The Autobiography o f Jane Fry, Nueva Y ork, Buckner, H. T.: “O rganization o f a large scale field w ork course” , Urban L i
Wiley, 1974. fe and Culture, 2(3) (o ctu b re): 361-379, 1973.
Bogdan, R .: “ Interview ing people labeled retard ed ” , en W. B. Shaffir, R. A. Bulm er, M,: “C oncepts in th e analysis o f qualitative d ata: A sym posium ” ,
S tebbins y A. T urow etz (com ps.), Fieldwork Experience: Qualitative Sociological Review, 27: 6 5 1 -6 7 7 ,1 9 7 9 .
Approaches to Social Research, Nueva Y ork, S t. M artin’s Press, págs. B urchard, W. W.: “ Law yers, political scientists, so cio lo g ists-an d concealed
2 35-243, 1980. m icrophones” , American Sociological Review, 23 : 6 8 6 -6 9 1 ,1 9 5 8 .
Bogdan, R . y Barnes, E.: “A qualitative sociological study o f m ainstream ing” , Burgess, E. W.: “W hat social case records should contain to be useful for socio
m im eografiado, 1979. logical in terp re tatio n ” , Social Forces, 6: 524-532, 1925.
Bogdan, R . y Biklen, D .: “H andicapism ” ,S o r ia / Policy, A bril, 14 -1 9 ,1 9 7 7 . Burgess, E. W.: “Statistics and case studies as m ethods o f sociological research” ,
Bogdan, R ., Brow n, M. A. y F o ster, S. B.: “ Be honest b u t n o t cruel: S taff/ Social Forces, 12: 103-120, 1927.
p aren t com m unication on a neonatal u n it” , Human Organization, 41 (1 ): Burgess, E . W.: “ R esearch m ethods in sociology” , en G. G urvitch y W. M oore
6-16, 1982. (com ps.), Twentieth Century Sociology, Nueva Y ork, Philosophical
Bogdan, R . y T aylor, S.: Introduction to ■ Qualitative Research Methods: A Library, pags. 2 0 ^ 1 , 1945a.
308
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
BIBLIOGRAFIA 309
BU'i T c i,B 5 * " 4 ; S ! ^ S b ! ’ “ rch A m e r lC m J ° ™ ! Castenada, C.: The Second Ring o f Power, Nueva Y ork, Sim on and S chuster,
1977,
8 l i > n t e s G G e o ^ P/ m e f M d U n w “ rei 9 8 2 S ° U ' C e b o o k “ J F I M
Caudill, W.: The Psychiatric Hospital as a Small Society, Cam bridge, Mass.,
Harvard University Press, 1958.
“ “ N ueva Cavan, R . S.: “ Interviewing for life-history m aterial” , The American Journal
o f Sociology, 35: 1 0 0 -1 1 5,1929-1930.
Cavan, S.: Liquor License: A n Ethnography o f Bar Behavior, Chicago, A ldine,
1966.
q,,alitadve re!e*rch" ’ « Cavan, S.: “Seeing social structure in a rural setting” , Urban Life and Culture,
Campbell, D. T.: “Factors relevant to the valiriitv nf 3 (o ctu b re): 3 2 9 -3 4 6 ,1 9 7 4 .
settings” , Psychological Bulletin, 54: 297-312 \ 957 eXpenments in *><** Chapin, F. S .: Field Work and Social Research, Nueva Y ork, C en tu ry , 1920.
Charm az, K .: “The grounded theory m eth o d : An explication and in terp reta
tio n ” , en R . M. Em erson (com p.), Contemporary Field Research, B oston,
L ittle, Brow n, pag s. 1 0 9 -1 2 6 ,1 9 8 3 .
Chesler, M. y Schm uck, R .: “P articipant observation in a superpatriot discus
sion group” , Journal o f Social Issues, 19(2): 18-30, 1963.
ricrn ^ ^ interview ” Chrism an, N. J.: “ Secret societies and the ethics o f u rb an fieldw ork” , en M.
A. R ynkiew ich y J. P. Spradley (com ps.), Ethics and Anthropology:
Caplo: ; s « i<, s e, s n s m .“ r ,u o n ’ i n t o ,e w in 8 ''' * ■— Dilemmas in Fieldwork, Nueva Y ork, Wiley, 1976.
Christie, R . M.: “C om m ent on conflict m ethodology: A protagonist p o sition” ,
radical a i w - *«► Sociological Quarterly, 17: 513-519, 1976.
C hurch, J.: Three Babies, Nueva Y ork, R andom House, 1966.
^ P o itm S ^ S scL ““ ' a"dd“,;,: The Cicourel, A.: M ethod and Measurement in Sociology, Nueva Y ork, Free Press,
1964.
Q re' « « “ s e and C icourel, A .: The Social Organization o f Juvenile Justice, Nueva Y ork, Wiley,
1968.
" " 'W ’- L ° " ‘t e . * ° - t l e d 8 e K egan Cicourel, A.: Cognitive Sociology: Language and Meaning in Social Interac
Cartwright, D. y French J R p Ch v “Th i* u-i- tion, Nueva Y ork, Free Press, 1974a.
Cicourel, A .: “Interviewing and m em o ry ” , en C. Cherry (com p.), Pragmatic
Character and Personality, 8: H O - l S 1 9 3 9 ' Studies” >
Aspects o f Human Communications, D o rd rech t, The N etherlands, D.
13: 10 SIJbJe c , s o f f ie ld w o r k ” , American S ociology, R eidel, 1974b.
C icourel, A. y K itsuse, J.: The Educational Decision-makers, Indianapolis,
Bobbs-M errill, 1963.
f" “ n<iucting “ d 'rork” • Clark, K .-.Dark Ghetto, Nueva Y ork, Harper T orchbooks, 1967.
“ ' ¿ / 64W “ 's M -: “ E 'h i» » l p r o b le m , o f f ie ld w o r k ” , Social Problems, 27: Clarke, J.: “ Survival in the field: Im plications o f personal experience in fiel-
w o rk ” , Theory and Society, 2: 95-123, 1975.
C lym an, R, 1. y otros: “What pediatricians say to m others of sick new borns:
^ .^ f S S p i^ r " ^ »* - An in d irect evaluation o f the counseling process” , Pediatrics, 63:719-
7 2 3 ,1 9 7 9 .
co" ~ « * “ * ^ Code o f Federal R egulations: “P ro tectio n o f Hum an subjects” , 45 Public Wel
n ‘ ’L m « » " * * Y o r k , S im o n fare C FR P art 46, Revised O ctober 1, W ashington, D. C., GPO, 1977.
Coles, R .: Children o f Crisis, B oston, L ittle, Brow n, 1964.
C‘ ! t e ™ L CS; m T : A D‘ ^ " ” <0n °f R a “ »■ A “ A ' » 0 ' . U n iv e r s it y M i- Coles, R .: The South goes North, B oston, Little, Brow n, 1971a.
Coles, R .: Migrants Sharecroppers, Mountaineers, B oston, L ittle, Brown, 1971b.
C a .te n a d a , C : Tales o f Power, N u e v a Y o r k , S im o n a n d S t a t e r , 1974.
Cole, S.: The Sociological Method, 2a. ed., Chicago, Rand M cNally, 1976.
U METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION BIBLIOGRAFIA
Colem an, J. S.: “ R elational analysis: The study o f social organizations w ith en R . Q uinney (com p.), Crime and Justice in Society, B oston, L ittle,
survey m eth o d s ”,Human Organization, 17(4): 28-36; 1958.
Brow n, 1969.
Colfax, D. J .: “Pressure tow ard d isto rtio n and involvem ent in studying a civil
Cressey, P. G.: The Taxi-Dance Hall, Chicago, University o f Chicago Press,
rights organization” , Human Organization, XXV (veranoV 140-149
1932.
1966.
Culberg, J,: “M ental reactions o f w om en to p erinatal d eath ” , en N. Morris
Collier, J. (h.,): Visual Anthropology: Photography as a Research Method, (com p.), Psychosomatic Medicine in Obstetrics and Gynecology, Nueva
Nueva Y ork, H olt, 1967.
Y ork, S. Karger, pägs. 326-329, 1972.
Colvard, R .: “In teractio n and identification in reporting field research: A D abbs, J . M. (h.): “M aking things visible” , en J. Van M aanen, J. M. Dabbs,
critical reconsideration o f p rotective procedures” , en G. Sjoberg (com p.), (h .) y R. R. F aulkner (com ps.), Varieties o f Qualitative Research, Be
Ethics, Politics and Social Research , Cam bridge, Mass., Schenkam n' verly Hills, Sage, pägs. 31-64, 1982.
pags. 3 1 9 -3 5 8 ,1 9 6 7 .
D alton, M.: Men Who Manage, Nueva Y ork, Wiley, 1961.
C om te, A,: The Positive Philosophy, trad, de H arriet M artineau, Londres
George Bell & Sons, 1896. D alton, M.: “Preconceptions and m ethods in Men Who Manage’’, en P. E.
H am m ond (com p.), Sociologists at Work, Nueva Y ork, Basic Books,
C onklin, H. C.: “ Lexicographical trea tm e n t o f folk taxonom ies” , en S. A. T y
pägs. 5 0 -9 5 ,1 9 6 4 .
ler (com p.), Cognitive Anthropology, Nueva Y ork, H olt, R inehart &
W inston, pigs. 4 1 -5 9 ,1 9 6 9 . Daniels, A. K .: ‘T h e low-caste stranger in social research” , en G. Sjoberg
(com p,), Ethics, Politics, and Social Research, C am bridge, Mass., Schenk-
Cook, P. H .: “M ethods o f field research” , Australian Journal o f Psychology
3(2): 8 4 -9 8 ,1 9 5 1 . m an, pägs. 267-296, 1967.
Cooley, C. H .: Human Nature and the Social Order, Nueva Y ork Scribner David, C. J.: “G rief, m ourning and pathological m ourning” , Primcay Care,
1902. 2: 81-93, 1975.
Cooper, K. J .: “R ural-urban differences in responses to field tecniques” ,//u m a n Davis, A. J.: “Sexual assaults in th e Philadelphia prison system and sh eriffs
Organization, 18(3): 1 3 5 -1 3 9 ,1 9 5 9 . vans” , Trans-Action, 6 (diciem bre): 8 -1 6 ,1 9 6 8 .
Coser, L, A., R o th , J. A., Sullivan, M. A. (h .) y Q ueen, S. A ,: “Participant Davis, F .: ‘T h e cabdriver and his fare” , A merican Journal o f Sociology, 63 (2 ):
observation and th e m ilitary: An exchange” , American Sociological 158-165, 1959.
Review, 24: 397-400, 1959. Davis, F ,: “ U n certainty in medical prognosis” , American Journal o f Sociology,
Coser, R. L.: “C om m ent ”,American Sociologist, 13: 1 5 6 -1 5 7 ,1 9 7 8 . 66 (julio): 41-47, 1960.
C ottle, T. J.: Tim e’s Children, B oston, L ittle, Brow n, 1971. Davis, F .: “C o m m en t on initial in teraction o f new com ers in Alcoholics A n o n
C ottle, T. J.: The Abandoners: Portraits o f Loss, Separation, and Neglect, ym ous” , Social Problems, 8(4): 364-365, 1961,
B oston, L ittle, Brown, 1972. Davis, F. : Passage Through Crisis, Indianapolis, Bobbs-M errill, 1963.
C ottle, T. J .: The Voices o f School: Educational Images Through Personal Davis, F .: “Deviance disavowal: The m anagem ent o f strained interaction by
Accounts, B oston, L ittle, Brown, 1973a. th e visibly h an dicapped” , en H. S. Becker (com p.) The Other Side, N ue
C ottle, T. J.: ‘T h e life stu d y : On m u tu al recognition and th e subjective inqui va Y ork, Free Press, 1964.
ry ” , Urban Life and Culture, 2((3 ) (o ctubre): 344-360, 1973b. Davis, F.: “The M artian and the. convert: O ntological polarities in social re
C ottle, T. J.: ‘T h e ghetto scientists” , trabajo in id ito , 1973c. search” , Urban Life and Culture, 2 (3 ) (o ctubre): 3 3 3 -3 4 3 ,1 9 7 3 .
C oulter, J .. D econtextualized meanings: C urrent approaches to verstehende Davis, F .: “Stories and Sociology” , Urban Life and Culture, 3 (o ctubre): 310-
investigations” , Sociological Review, 19: 3 0 1 -3 2 3 ,1 9 7 1 . 3 1 6 ,1 9 7 4 .
Cow ley, M,: Sociological h ab it patterns in linguistic transm ogrification” Davis, M.: “ Physiologic, psychological and dem ographic factors in patient
The Reporter, septiem bre 20, 170-175, 1956. com pliance w ith d o cto rs’ orders ”,Medical Care, 6: 115-122, 1968a.
Crarg, K. H .. T h e com prehension o f the everyday physical environm ent” , Davis, M.: “V ariations in p atien ts’ com pliance w ith d o cto rs’ advice: An em pi
en H. M. Proshansky, W. H. Ittelson y L. E. Rivlin, Environmental Psy rical analysis o f patterns o f com m unication” , American Journal o f Public
chology, Nueva Y ork, H olt, R inehart & W inston, 1970. Health, 5 8 : 274-288, 1968b.
Cressey, D, R .: “Crim inal violations o f financial tru st” , American Sociologi Davis, M.: “V ariations in p atien ts’ com pliance w ith d o cto rs’ orders: Medical
cal Review, 15: 738-743, 1950. practice and doctor-patient in teractio n ” , Psychiatry in Medicine, 2:
Cressey, D .: Other People’s M oney: A Study in the Social Psychology o f E m 31-54, 1971.
bezzlement, G lencoe, 111., Free Press, 1953. Davis, M. S. y E ichhorn, R . L.: “Com pliance w ith medical regimens: Panel
Cressey, D .: “ L im itations on organization o f treatm en t in the m odern prison” , s tu d y " , Journal o f Health and Human Behavior, 4: 240-249, 1963.
31 2 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION BIBLIOGRAFIA 313
Davis, S. P.: The Mentally Retarded in Society, Nueva Y ork, Colum bia Uni
versity Press, 1959. eher y E. T hom pson (com ps.), Among the People: Encounters with the
Poor, Nueva Y ork, Basic Books, 1968.
D ean, J. P.: “Participant observation and interview ing” , en J. T. D oby (com p.),
D eutscher, I.: “ Looking backw ard: Case studies on th e progress o f m eth o d o
A n Introduction to Social Research, Harrisburg, Pa., Stackpole naes
2 2 5 -2 5 2 ,1 9 5 4 . F logy in sociological research” , The American Sociologist, 4 (febrero),
34-42, 1969.
D ean, J. P., E ich h o m , R . L . y D ean, L . R.: “O bservation and interview ing” ,
D eutscher, 1.: What We Say ¡What We Do: Sentiments and Acts, Glenview,
en J. T. D oby (com p.), A n Introduction to Social Research, 2a. ed „
111., S co tt, Foresm an, 1973.
Nueva Y ork, A ppleton-C entury-C rofts,pags. 2 7 4 -3 0 4 ,1 9 6 7 .
Dean, J. P, y W hyte, W. F .; “How do you know if the in fo rm an t is telling the D eutscher, I. y T hom pson, E.: Am ong the People: Encounters with the Poor,
tru th ? ” Human Organization, 17(2): 34-38, 1958. Nueva Y ork, Basic B ooks, 1968.
D ew ey, J.: Human Nature and Conduct, Nueva Y ork,-M odern Library, 1930,
D ean, L. R .: “ In teractio n , rep o rted and observed: The case o f one local u n io n ” ,
D exter, L. A .: “ Role relationships and conceptions of n eu trality in intervie
Human Organization, 17(3): 3 6 ^ 4 ,1 9 5 8 .
wing” , ^ merican Journal o f Sociology, 62 : 153-157, 1956,
Deegan, M. J. y Burger, J, S.: “George H erbert Mead and social reform ” , Jour
D exter, L. A.: “ The good will o f im p o rtan t people: More on the jeo p ard y o f
nal o f the History o f the Behavioral Sciences, 14: 362-372, 1978.
th e interview ”,Public Opinion Quarterly, 28: 556-563, 1964a.
Deegan, M. J. y Burger, J. S.: “W. I. Thom as and social reform : His w ork and
D ex ter, L. A .: The Tyranny o f Schooling, Nueva Y ork, Basic B ooks, 1964b.
his w ritings” , Journal o f the History o f the Behavioral Sciences 17-
114-125, 1981. D exter, L. A.: “O n the politics and sociology o f stupidity in o u r society” ,
en H. S. Becker (com p.), The Other Side, Nueva Y ork, Free Press, 1967.
de G randpre, B.: “ The culture o f a state school w ard” ,te s is in id ita J 1973. D exter, L. A.: Elite and Specialized Interviewing, E vanston, N orthw estern
DeLaguna, F ,: “ Some problem s o f objectivity in ethnology” , M m , 57: 179- University Press, 1970.
Diesing, P.: Pattern o f Discovery in the Social Sciences, Chicago, Aldine-A ther-
de Mille, R .: Castaneda’s Journey: The Power and the Allegory, S anta Bar
to n , 1971.
bara, Capra, 1976.
Dingwall, R .: “ Ethics and eth n o g rap h y ” , Sociological Review, 2 8: 871-891,
de Mille, R .. The Don Juan Papers: fu rth e r Castaneda Controversies, Santa
1980.
Barbara, Ross-Erikson, 1980.
D ollard, J.: Criteria fo r the Life History, Nueva Y ork, Social Science Research
D enzin, N .: “O n the ethics of disguised observation” , Social Problems 15- C ouncil, 1935.
502-504, 1968. ’ ' D ollard, J.: Caste and Class in a Southern Town, 2a. ed., Nueva Y ork, H arper,
D enzi^ N|. (com p.): Sociological Methods: A Sourcebook, Chicago, Aldine, 1949.
D om hoff, G. W.: The Bohemian Grove and Other Retreats, Nueva Y ork, R an
D enzin, N.: “ The logic o f naturalistic in q u iry ” ; Social Forces 50- 166-182 dom H ouse, 1975.
1971. D orn, D. S. y Long, G. L.: “ Brier rem arks on th e A ssociation’s code o f ethics",
Denzin, N ,: ‘T he Research A ct: A Theoretical Introduction to Sociological American Sociologist, 9 (febrero) 31-35, 1974.
Methods, 2a, ed., Nueva Y ork, McGraw-Hill, 1978. D ornbusch, S. M.: “T he m ilitary as an assimilating in stitu tio n ” , Social Forces,
33(4): 316-321, 1955.
D epartm ent o f H ealth, E ducation and Welfare: “P ro tectio n o f hum an subjects” ,
D oughty, C. M.: Travels in Arabia Deserta, Nueva Y ork, Random House, 1936,
W ashington, D. C., Federal Register, m ayo 30, 1974 (39 F R 1 8 9 1 4 )’
Douglas, J. D.: The Social Meaning o f Suicide, P rinceton, N. J „ Princeton
University Press, 1967.
D epartm ent o f H ealth, E ducation and W elfare: “P ro tectio n of hum an subjects: Douglas, J. D. (com p.): Deviance and Responsibility: The Social Construction
Institu tio n al review boards , W ashington, D, C., Federal Register noviem- o f Moral Meanings, Nueva Y ork, Basic Books, 1970a.
bre 3 0, 1978 (43 F R 56174), 1978. Douglas, J. D,: Observations o f Deviance, Nueva Y ork, R andom House, 1970b.
D eutscher, I.: “Words and deeds: Social science and social policy” , Social Douglas, J. D. (com p,): Understanding Everyday Life: Toward the Reconstruc
froblems, 13 (invierno): 233-254, 1966. tion o f Sociological Knowledge, Chicago, Aldine, 1970c.
D eutscher, I.: “ N otes on language and hum an co n d u ct” , The Maxwell G radua Douglas, J. D .: American Social Order: Social Rules in a Pluralistic Society,
te School o f Social Sciences and the Y o u th D evelopm ent C enter, S yra N ueva Y ork, Free Press, 1971.
cuse U niversity, 1967.
Douglas, J. D. (com p.): Research on Deviance, Nueva Y ork, R andom House,
D eutscher, 1.: ‘T h e bureaucratic gatekeeper in public housing” , en I. Deuts-
1972.
J 14
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
BIBLIOGRAFIA 3 15
G eertz, C.: “F rom the native’s point o f view: On the n ature o f anthropologi Sjoberg (com p.), Ethics, Politics, and Social Research, Cam bridge, Mass.,
cal understanding” , en K. H. Basso y H. A, Selby (com ps.), Meaning Schenkm an, pags. 2 4 5 -2 6 6 ,1 9 6 7 .
in Anthropology, A lbuquerque, University o f New M exico Press, pass. G oode, D, A .: “ The w orld o f the congenitally deaf-blind: Tow ard th e grounds
221-237, 1976.
for achieving hum an understanding” , en J. Jacobs (com p.), Mental R e
G eertz, C.: ‘T h ic k description: Tow ard an interpretive th eo ry o f cu ltu re” , tardation; A Phenomenological Approach, Springfield, 111., Charles C.
en R. M. Em erson (com p.), Contemporary Field Research, B oston, Lit Thom as, 1980.
tle, Brow n, pags. 3 7 -5 9 ,1 9 8 3 .
G oode, W.: “C om m unity w ithin a com m unity: The professions” , American
Georges, R. A. y Jones, M. O .: People Studying People: The Human Element Sociological Review, 22 (abril), 194-200, 1957.
in Fieldwork, Berkeley, University o f C alifornia Press, 1980. G oode, W.: “ E ncroachm ent, charlatinism , and the emerging professions: Psy
G iallom bardo, R .: Society o f Women: A Study o f a Woman’s Prison, Nueva chology, Sociology, and M edicine” , American Sociological Review, 25
Y ork, Wiley, 1966. (diciem bre): 9 0 3 , I9 6 0 .
Gilson, G. J.: “ Care o f the family w ho has lost a new born” , Postgraduate Medi G oode, W. J. y H att, P. K.: Methods in Social Research, Nueva Y ork, McGraw-
cine, 60(6): 67-70, 1976. Hill, 1952.
Glaser, B. G .: “The constant com parative m ethod o f qualitative analysis” G oodenough, W. H.: “ Cultural anthropology and linguistics” , Georgetown
Social Problems, 12: 436-445, 1965. Lntversitv Monograph Serit - n Language and Linguistics, 9 : 167-173,
Glaser, B. G. (com p.): Organizational Careers, Chicago, Aldine, 1968. 1957.
Glaser, B. G.: Theoretical Sensitivity, Mill Valley, Calif., Sociology Press, 1978. oodenough, W. H.: “C ulture, language, and society” , Reading, Mass., Addi-
Glaser, B. G. y Strauss, A.: Awareness o f Dying, C hicago, Aldine, 1965. son-Wesley M odular Publications, 1971.
Glaser, B. G. y Strauss, A .: The Discovery o f Grounded Theory: Strategies irdcn, R L.: “Dim ensions o f the depth interview ” , American Journal o f
for Qualitative Research, Chicago, A ldine, 1967. Sociology, 62: 158-164, 1956.
Glaser, B. G. y Strauss, A. L.: Time for Dying, Chicago, A ldine, 1968. idis, L. y o tro s: “Why p atien ts d o n ’t follow medical advice: A study of
Glaser, B. G. y Strauss, A.. A Status Passage: A Formal Theory, Chicago, Aldine children on long term antistreptococcal prophylaxis” , Journal o f Pe
1971. diatrics, 7 5: 957-968, 1969.
Glasser, P. H. y Glasser, L. N .: Families in Crisis, Evanston, H arper and Row o ttsch alk , L., K luckhohn, C. y Angell, R. D.: The Use o f Personal Documents
1970. in History, Anthropology and Sociology, Nueva Y ork, Social Science
Glasser, P. H. y Navarre, E. L.: ‘T h e problem s o f families in the A.F.D.C. Research C ouncil, 1945.
program ” , en P. H. Glasser y L. N. Glasser (com ps.), Families in Crisis m ldner, A .: Patterns o f Industrial Bureaucracy, Nueva Y ork, Free Press,
Nueva Y ork, H arper & Row , 1970. 1954.
Glazer, M.: The Research Adventure: Promise and Problems o f Field Work ou ld n er, A.: “The sociologist as partisan. Sociology and the welfare state” ,
Nueva Y ork, R andom House, 1972. The American Sociologist, 3 (m ayo): 103-116, 1968.
G offm an, E.: The Presentation o f S elf in Everyday Life, G arden City N. Y. io u ld n er, A.: The Coming Crisis o f Western Sociology, Nueva York, Basic
D oubleday, 1959.
Books, 1970.
G offm an, E.: Asylums: Essays on the Social Situation o f Mental Patients and G reen, P.: “The obligations o f A m erican social scientists” , The Annals o f the
Other Inmates, G arden C ity, N. Y., D oubleday, A nchor Books, 1961. American Acaderrv o f Political and Social Science, 394-: 13-27,1971,
G offm an, E ,: Stigma, Englewood Cliffs, N. J., Prentice-H all, 1963.
G riffin, J. H.: Black Like Me, B oston, H oughton M ifflin, 1962.
G offm an, E.: Interaction Ritual, G arden C ity, N. Y., D oubleday, 1967. Gross, N. y M ason, W.: “Som e m ethodological problem s o f eight h o u r in ter
G offm an, E.: Relations in Public, Nueva Y ork, Harper & R ow , 1971. views” , American Journal o f Sociology, 59 (noviem bre): 1 9 7 -2 0 4 ,1 9 5 3 .
G old, D.: “C om m ent on ‘A critique o f tests o f significance’ ” , American Socio G "b riu m , J.: Living and Dying in Murray Manor, Nueva Y ork, St. M artin’s
logical Review, 24: 328-338, 1959. Press, 1975.
Gold, R.: “Janitors versus tenants: A status-incom e dilem m a” , American Jour Ciullahorn, J. y Strauss, G. T h e field w orker in union research” , Human
nal o f Sociology, 57 (m arzo) 4 8 6 4 9 3 ,1 9 5 2 . Organization, 13(3): 28-32, 1954.
G old, R. L.: “ Roles in sociological field observations” , Social Forces 3 6 ' G urw itsch, A.: Studies in Phenomenology and Psychology, Fvanslon, III.,
2 1 7 -2 2 3 ,1 9 5 8 . N orthw estern University Press, 1966.
G olde, P. (com p.): Women in the Field, Chicago, A ldine, 1970. GusfieJd, J. G .: “ Field w ork reciprocities in studying a social movom enl” ,
Goldner, F. H.: “ Role em ergence and the ethics o f am biguity” , en o id eo n Hum, '! Organiz ation, 14(3): 'M
320 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION BIBLIOGRAFIA 321
G ussow , Z.: “The observer-observed relationship as inform ation abo u t struc H erskovits, M. J.: ‘T h e hypoth etical situ atio n : A technique o f field research” ,
ture in sm all-group research: A com parative study of urban elem entary Southwestern Journal o f Anthropology, 6: 32-40, 1950.
school classroom s” , Psychiatry, 27: 230-247, 1964. Herskovits, M. J.: “Problems o f m eth o d in ethnography” , en R. F-. Skinner
Haas, J.: From Punk to Scale: A Study o f High Steel Ironworkers, tesis inédi (com p.), M ethod and Perspective in Anthropology, M inneapolis, U ni
ta, University M icrofilm , 1.970. versity o f M innesota Press, 1954.
Haas, J. y Shaffir, W.: “Fieldw orkers m istakes at work: problem s in m ain tai H ew itt, J. P. y S tokes, R .: “D isclaim ers” , Sociological Review, 4 0: 1 -1 1 ,1 9 7 5 .
ning research, and researcher bargains” , en W. B. Shaffir, R. A. Steb- Heyns, R. W. y L ip p itt, R .: “System atic observational techniques” , en G.
bins y A. T urow etz (com ps.). Fieldwork Experience: Qualitative A p Lindsey (com p.), Handbook o f Social Psychology, Vol. 1, Cam bridge,
proaches to Social Research, Nueva. Y ork, S t. M artin’s Press, págs. 244- Mass., Addison-Wesley, págs. 3 7 0 -4 0 4 ,1 9 5 4 .
2 5 6 ,1 9 8 0 . Hinkle, R. D. (h.) y Hinkle, G. J.: The Development o f M odem Sociology,
H abenstein, R .: Pathways to Data: Field Methods fo r Studying Ongoing Orga Nueva Y ork, R andom H ouse, 1954.
nizations, Chicago, A ldine, 1970. H offm an, N,, H orow itz, I. L. y R ainw ater, L.: “Sociological snoopers and
H ader, J. J. y Lindem an, £ . C.: Dynamic Social Research, Londres, Kegan journalistic m oralizers: C om m ent—An exchange” , Trans-Action, 7(7):
Paul, 1933. 4-10, 1970.
Haley, A.: “Epilogue” , en M alcolm X., The Autobiography o f Malcolm X., H offm ann, J . E.: “Problems o f access in th e study o f social elites and boards
Nueva Y ork, Grove Press, 1966. o f directors” , en W. B. Shaffir, R. A. Stebbins y A. T urow etz (com ps.),
Hall, E. T .: The Silent Language, Nueva Y ork, D oubleday, 1959. Fieldwork Experience: Qualitative Approaches to Social Research, N ue
H am m ond, P. £ . (com p.): Sociologist at Work: The Craft o f Social Research, va Y ork, St. M artin’s Press, págs. 4 5 -5 6 ,1 9 8 0 .
Nueva Y ork, Basic Books, 1964. H om ans, G . C.: Social Behavior: Its Elementary Forms, Nueva Y ork, H arcourt
H annerz, U Soulside: Inquiries into Ghetto Culture and Community, 1969. Brace, 1961.
H annerz, U.: Exploring the City: Inquiries toward an Urban Anthropology, H om ans, G. C.: “ C ontem porary th eo ry in sociology” , en R. E. L. Foris (com p.),
Nueva Y ork, C olum bia University Press, 1980. Handbook o f Modern Sociology, Chicago, Rand M cNally, págs. 951-977,
D. G .: “C om m ent on field techniques in ethnography, illustrated by 1964.
a survey in the R yuke Islands” , Southwestern Journal o f Anthropology, H onigm ann, J. J.: ‘T h e personal approach in cultural anthropological research” ,
10: 255-267, 1954. Current Anthropology, 17: 243-251, 1976,
! , Jl-B o n d , B.: “Studying elites; Some special problem s” , en M. A. Ryn- H orow itz, I. L,: ‘T h e life and d eath o f Project C am elot” , Transaction, 3(7):
kiew ich y J. P. Spradley (com ps.), Ethics and Anthropology: Dilemmas 4 4 -4 7 ,1 9 6 5 .
in Fieldwork, Nueva Y ork, Wiley, 1976. H orow itz, 1. L. (com p.): The Rise and Fall o f Project Camelot, Cam bridge,
Harris, R .: The Police Academ y: A n Inside View, Nueva Y ork, Wiley, 1973. Mass., M .I.T. Press, 1967.
Harvey, S. M.: “ A prelim inary investigation o f the interview ” , British Jour H orow itz, I. L. y R ainw ater, L.: “Journalistic m oralizers” , Transaction, 7(7):
nal o f Psychology, 28: 263-287, 1938. 5-8, 1970.
Haynes, S.: Change in a State School, tesis inédita, 1973. H o rto n , J.: “Tim e cool p eo p le” , Trans-Action, 4(5): 5-12, 1967.
Heap, J, L, y R o th , P. A.: “ On phenom enological sociology” , American So H uber, J.: “ Sym bolic in teraction as a pragm atic perspective: The bias o f em er
ciological Review, 38 (junio), 354-367, 1973. gent th eo ry ” , American Sociological Review, 38 (abril): 274-284, 1973.
H earnshaw , L. S.: Cyril Burt, Psychologist, Ithaca, Cornel! University Press, Hughes, E. C.: “A study o f a secular in stitu tio n : The Chicago Real Estate
1979. B oard” , tesis inédita, D epartm ent o f Sociology, University o f Chicago,
H eber, R. : A Manual on Terminology and Classification in Mental Retarda 1928.
tion, W ashington, The Am erican A ssociation on M ental Deficiency, Hughes, E. C.: “ Institutional offices and the person” , American Journal o f
1961. Sociology, 43 (noviem bre), 404-413, 1934.
H enry, J. y Spiro, M.: “Ps> etiological techniques in projective tests in field Hughes, E. C.: “ In stitu tio n s and th e person” , en A. L. McClung (com p.), Prin
w o rk ” , en Alfred K oreber (com p.), Anthropology- Today, Chicago, U ni ciples o f Sociology, Nueva Y ork, Bam es & N oble, 1951.
versity of Chicago Press, págs. 417-429, 1953. Hughe's, E. C.: Men and Their Work, Nueva Y ork, Free Press, 1958.
Hughes, E. C.: The Sociological Eye: Selected Papers, Chicago, A ldine, 1971.
H enry, R. y Saberw al, S. (com ps.): Stress and Response in Field Work, Nueva
H um phreys, L.: “ Tearoom trad e: Im personal sex in public places” , Trans-
Y ork, H olt, R inehart & W inston. 1969.
A ction , 7(3): 10-25, 1970.
H erskovits, M. J.: Man and His Works, Nueva Y ork, K nopf, 1948.
H um phreys, L.: TearoomTrade, ed, am pliada, Chicago, Aldine, 1 9 7 '.
322 BIBLIOGRAFIA 323
METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
H urley, R.: Poverty and Mental Retardation , Nueva Y ork, Vintage Books, K ahn, R. L. y M ann, F .: “D eveloping research partnerships” , Journal o f Social
1969. Issues, 8 (3): 4 -1 0 ,1 9 5 2 .
Husserl, E.: Ideas, Londres, George Allen and U nw in, 1913. K am ens, D. H.: “ Legitim ating m yths and educational organization” , A m erica«
H ym an, H, H.: Survey Design and Analysis, Nueva Y ork, Free Press, 1955. Sociological Review, 4 2 : 208-219, 1977.
H ym an, H. H., Cobbs, W. J., Feldm en, J. J., H art, C. W. y Stem ber, C. H.: K anner, L.: A History o f the Care and Study o f the Mentally Retarded, Spring
Interviewing in Social Research, Chicago, U niversity o f Chicago Press, field, 111., Charles C. T hom as, 1964.
1954. K arp, D. A.: “ Observing behavior in public places: -Problems and strategies” ,
H ym an, J. J.: “D o they tell the tru th ? ” , Public Opinion Quarterly, 8; 557- en W. B. Shaffir, R. A. Stebbins y A. T urow etz (com ps,), Fieldwork
559, 1944. Experience: Qualitative Approaches to Social Research, Nueva Y ork,
H ym es, D. H .: ‘T h e ethnology o f speaking” , en T. Gladw in y W. C. Sturte- St. M artin’s Press, pags. 82-97, 1980.
vant (com ps,), Anthropology and Human Behavior, W ashington, D. C., K arp, 1. y K endall, M. B.: “ Reflexivity in field w o rk ” , en P. F. Secord (com p.),
A nthropological Society o f W ashington, 1962. Explaining Human Behavior: Consciousness, Human Action and Social
H ym es, D. H .: “ In tro d u ctio n : Tow ard ethnographies o f com m unication” , Structure, Beverly Hills, Sage, 1982,
American Anthropologist, 6 6: 1 -3 4 ,1 9 6 4 . K atz, D.: “ Psychological barriers to com m unication” , Annals o f the Ameri
Jackson, B.: “Killing tim e: Life in the Arkansas p en iten tiary ” , Qualitative can Academy o f Political and Social Science, Social Science, 2 5 0 : 17-
Sociology , 1(1): 21-32, 1978. 25, 1947.
K atz, J.: “A theory o f qualitative m ethodology: The social science system o f
Jacobs, G. (com p.): The Participant Observer, Nueva Y ork, Braziller, 1970.
analytic fieldw ork” , en R. M. Em erson (com p.), Contemporary Field
Jacobs, J.: “A phenom enological study o f suicide n o tes” , Social Problems,
Research, B oston, L ittle, Brow n, pags. 1 2 7 -1 4 8 ,1 9 8 3 .
15 (verano), 60-72, 1967.
Kay, P.: “ C om m ent on B. N, Colby, ‘E thnographic Sem antics: A Prelim inary
Jacobs, J.: The Search fo r Help: A Study o f the Retarded Child in the Com
Survey’ ” , Current Anthropology, 1 : 20-23, 1966,
munity, Nueva Y ork, B runner/M azel, 1969a.
Kay, P.: “ Some theoretical im plications o f ethnographic sem antics” , en Cur
Jacobs, J.: “Sym bolic bureaucracy: A case study of a social welfare agency” ,
rent Directions in Anthropology, Bulletins o f th e American A n th ro p o
Social Forces, 4 7 : 4 1 3 4 2 2 , 1969b.
logical Association 3 (no. 3), part 2 ,1 9 7 0 .
Jacobs, J.: “P erplexity, confusion and suspicion: A study o f selected form s
K elm an, H. C.: “ Hum an use o f hum an subjects: The problem o f deception
o f docto r-p atien t in teractio n s” , Social Science and Medicine, 5: 151-
in social psychological experim ents” , Psychological Bulletin , 67 (enero),
157, 1971.
1-11, 1967.
Jacobs, J.: Getting By: Illustrations o f Marginal Living, B oston, L ittle, Brown,
Kitsuse, J . I.: “Societal reaction to deviant behavior” , Social Problems, 9(3):
1972.
247-256, 1962.
Jacobs, J. (com p.): Devance: Field Studies and S e lf Disclosures, Palo A lto,
K itsuse, J. y C icourel, A. V.: “ A n o te on the uses o f official statistics” , So
Calif., N ational Press, 1974.
cial Problems, II, 1 3 1 -1 3 9 ,1 9 6 3 .
Jacobs, J. (com p.): Mental Retardation: A Phenomenological Approach, Spring-
K laber, M.: “ Institu tio n al program m ing and research: A vital partnership in
gield, 111., Charles C. Thom as, 1980.
actio n ” , en A. A. Baum eister y E. C. B utterfield (com ps.): Residential
Jam es, W.: The Meaning o f Truth: A Sequel to Pragmatism, Ann A rbor, U ni
Facilities for the Mentally Retarded, Chicago, 111., Aldine, pags. 163-
versity o f Michigan Press, 1970.
200, 1971.
Janes, R. W.: “A no te on phases o f the com m unity role of the particip an t
Klaus, M. H, y K ennell, J. H.: Matemal-Infant Bonding, St. Louis, Mosby,
observer” , American Sociological Review, 2 6 : 4 4 6 4 5 0 , 1961.
1976.
Janow itz, M.: “ In tro d u c tio n ” , en W. I Thomas: On Social Organization and
K leinm an, S.: “ Learning th e ropes, as fieldw ork analysis” , en W. B, Shaffir,
Social Personality, Chicago, University o f Chicago Press, 1966.
R. A. Stebbins y A. Turow etz (com ps.), Fieldwork Experience: Qualita
Jo h n so n , J. M.: Doing Field Research, Nueva Y ork, Free Press, 1975.
tive Approaches to Social Research, Nueva Y ork, St. M artin’s Press,
Jonsen, A. R. y Lister, G.: “ N ew born intensive care: The ethical problem s” ,
pags. 171-184, 1980.
Hastings Center Report, 8(1): 15-18, 1978.
K lockars, C. B.: The Professional Fence, Nueva Y ork, Free Press, 1974.
Ju n k er, B. H.: Field Work: An Introduction to the Social Sciences, Chicago,
Klockars, C. B.: “ Field ethics for the life h isto ry ” , en R. S. W eppner (com p.),
University o f Chicago Press, 1960.
Street Ethnography, Beverly Hills, Sage, pags. 201-226, 1977.
Kahn, R. L. y Cannell, C. F.: The Dynamics o f Interviewing, Nueva Y ork, K lockars, C. B. y O ’C onnor, R. W. (com ps.): Deviance and Decency: The Ethics
Wiley, 1957. o f Research with Human Subjects, Beverly Hills, Sage, 1979.
324 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION B IB L IO G R A F IA 325
K luckhohn, C.: “P articipation in cerem onies in a Navajo com m unity” , Ameri Lazarsfeld, P. F .: ‘T h e controversy over detailed in terv iew s-A n offer for ne
can Anthropologist, 4 0 : 3 5 9 -3 6 9 ,1 9 3 8 , g o tiatio n ” , Public Opinion Quarterly, 8: 3 6 -6 0 ,1 9 4 4 .
K luckhohn, C.: ‘T h eo retical basis for an em pirical m ethod o f studying the Lazarsfeld, P. F.: “Evidence and interference in social research” , en D. Lemer
acquisition o f culture by individuals” , 39 : 9 8 -1 0 3 ,1 9 3 9 . (com p.), Envidence and Inference, Nueva Y ork, Free Press, pags. 107-
K luckhohn, F.: “The p articipant observer technique in small com m unities” , 1 3 8 ,1 9 5 9 ,
American Journal o f Sociology, 4 6: 3 3 1 -3 4 3 ,1 9 4 0 . Lazarsfeld, P.: Qualitative Analysis: Historical and Critical Essays, Boston,
K obben, A. J.: “ New ways o f presenting an old idea: The statistical m ethod Allyn & Bacon, 1972.
in social anthropology” , Journal o f the Royal Anthropological Institu Lazarsfeld, P. E. y Allen, B.: “ Some functions o f qualitative analysis in socio-
te o f Great Britain and Ireland, 8 2 : 1 2 9 -1 4 6 ,1 9 5 2 . logical research” , Sociologica, 1: 3 2 4 -3 6 1 ,1 9 5 5 .
K olaja, J.: “C ontribution to the theory o f p articipant observation” , Social Lazarsfeld, P. F . y R obinson, W. S.: ‘T h e quantification o f case studies” ,
Forces, 35: 1 5 9 -1 6 3 ,1 9 5 6 . Journal o f Applied Psychology, 24 : 817-825, 1940.
K orsch, B. M.: ‘T h e A rm strong L ecture; Physicians, patients and decisions” , Lazarsfeld, P. F . y Rosenberg, M. (com ps.): The Language o f Research, Nueva
American Journal o f the Diseases o f Children, 127: 328-332, 1974. Y ork, Free Press, 1955.
K orsch, B. M. y otros: “Gaps in d octor-patient com m unication in doctor- Leach, E. R.: Culture and Communication, Cam bridge, Mass., Cambridge Uni
p atien t in teraction and patient satisfaction” , Pediatrics, 42: 855-871, versity Press, 1976.
1968. L em ent, E.: Social Pathology, Nueva Y ork, M cGraw-Hill, 1951.
K o tarb a, J. A.: “Discovering am orphous social experience: The case o f chro L em ert, E. M.: “Paranoia and th e dynam ics of exclusion” , Sociometry, 25:
nic pain” , en W. B. Shaffir, R. A. Stebbins, y A. T urow etz (com ps.), 2-25, 1962.
Fieldwork Experience: Qualitative Approaches to Social Research, Nue- Lesser, A .: “ Research procedure and laws o f cu ltu re” , Philosophy o f Science,
va Y ork, St. M artin’s Press, pags. 57-67, 1980. 6: 345-355, 1939.
K ozol, S. : Death at an Early Age, B oston, H oughton Mifflin, 1967.
K roeber, A. L. (com p.): Anthropology Today, Chicago, University o f Chicago Lesy, M.: Wisconsin Death Trip, Nueva Y ork, R andom House, 1973.
Press, 1953. L esy , M.: Real Life: Louisville in the Twenties, Nueva Y ork, Pantheon, 1976.
Krueger, E. T.: “ The value o f life history docum ents for social research” , Jour L etkem ann, P.: “Crime as w ork: Leaving the field” , en W. B. Shaffir, R. A.
nal o f Applied Sociology, 9: 196-201, 1925. Stebbins, y A. T urow etz (com ps.), Fieldwork Experience: Qualitative
Krueger, E. T. y Reckeless, W. C.: Social Psychology, Nueva York, Longm an, Approaches to Social Research, Nueva Y ork, St. M artin’s Press, pags.
1931. 292-300, 1980.
K ubier-Ross, E.: On Death and Dying, Nueva Y ork, M acmillan, 1969. Levy, C. J.: Voluntary Servitude: Whites in the Negro Movement, Nueva York,
K uhn, M.: “ M ajor trends in sym bolic interaction in the past twenty-five years” , A ppleton-C entury-C rofts, 1968.
Sociological Quarterly 5 (invierno), 61-84, 1964. Lewis, O .: “C ontrols and experim ents in field w ork” , en A. L. K roeber (comp.),
Labovitz, S. y H agedorn, R.: Introduction to Social Research, Nueva Y ork, Anthropology Today, Chicago, University o f Chicago Press, pags. 452-
McGraw-Hill, 1971. 4 7 5 ,1 9 5 3 .
Lang, K. y Lang, G. E.: “The unique perspective o f television and its effect: Lew is, O .: Five Families, Cap. I, Nueva Y ork, Wiley, 1962.
A pilot stu d y ” , American Sociological Review, 18: 3 -1 2 ,1 9 5 3 . Lewis, O .: The Children o f Sanchez, Nueva York, Vintage, 1963.
Langness, L. L.: li fe History in Anthropological Science, Nueva Y ork, H olt, Lewis, O.: Pedro Martinez, Nueva Y ork, R andom H ouse, 1964.
1965. Lew is, 0 .\L a Vida, Nueva Y ork, V intage, 1965.
LaPiere, R. T.: “A ttitudes and actions” , Social Forces, 13: 230-237, 1934- L eznoff, M.: “ Interview ing H om osexuals” , American Journal o f Sociology,
1935. 62: 2 0 2 -2 0 4 ,1 9 5 6 .
Lasch, C.: Haven in a Heartless World, Nueva Y ork, Basic Books, 1978. Liazos, A.: “The poverty o f th e sociology o f deviance: N uts, sluts, and per
Lasswell, H. D.: “The contributions o f F reud’s insight interview to th e social verts” , Social Problems, 20 : 103-120, 1972.
sciences”, American Journal o f Sociology, 4 5: 375-390, 1939. L iebow , E .: Tally’s Comer, B oston, L ittle, Brow n, 1967.
LaV or, M.: “ Econom ic o p p o rtu n ity am endm ents o f 1972, Public Law 9 2 4 2 4 ” ,
L indem an, E. C.: Social Discovery, Nueva Y ork, R epublic, 1924.
Exceptional Children, noviem bre, 1972. L indesm ith, A .: Opiate Addiction, Bloom ington, In d ., Principia Press. 1947.
Lazarsfeld, P. F.: “The A rt o f Asking Why” , National Marketing Review, 1: L indesm ith, A.: Addiction and Opiates, Chicago, Aldine, 1968.
26-38, 1935. L indesm ith. A., Weinberg, S. K. y R obinson, W. S.: “ Two com m ents and re
B IB L IO G R A FIA
326 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
M ehan, H. y W ood, H .: The Reality o f Ethnomethodology, Nueva Y ork, Wiley, (com p.), Anthropology Today, Chicago, U niversity o f Chicago Press,
1975. pags. 476-487, 1953. „
M elbin, M.: “ An in teraction recording device for particip an t observers ”,Human Myers, V.: “T ow ard a synthesis o f ethnographic and survey m ethods , Human
Organization, 13(2): 29-33, 1954. Organization, 36: 2 4 4 -2 5 1 ,1 9 7 7 .
M ensh, I. N. y H enry, J.: “ D irect observation and psychological tests in a n th ro M yrdal, G .: An American Dilemma (Vol. 2 ), Nueva Y ork, H arper & Row,
pological field w o rk ” , American Anthropologist, 55: 4 6 1 4 8 0 ,1 9 5 3 . 1944.
N ader, L.: “ Up the anthropologist-Perspectives gained from studying u p ” ,
M ercer, J.: Labelling the Mentally Retarded, B erkeley, University o f California
en D. H ym es (com p.), Reinventing Anthropology , Nueva Y ork, V intage,
Press, 1973.
M erton, R. K .: Social Theory and Social Structure , ed, rev., Nueva Y ork, Free pags. 2 8 4 -3 1 1 ,1 9 6 9 . ,
Press, 1957a. N ader, L.: “Perspectives gained from fieldw ork” , en Sol T ax (com p.), Hori
M erton, R. K. (com p.): The Student-Physician, Cam bridge, Mass., Harvard zons o f Anthropology, Chicago, A ldine, pags. 2 8 4 -3 1 1 ,1 9 6 9 .
University Press, 1957b. N aroll, R .: Data Quality Control, Nueva Y ork, Free Press, 1962.
M erton, R. y Kendall, P.: “ The focused interview ” , American Journal o f Socio Naroll', R,: “ Native concepts and cross-cultural surveys” . American Anthro
logy, 51 (m ayo), 541-557, 1946. pologist, 69 : 511-512, 1967.
M etraux, R. y M ead, M.: Themes in French Culture, S tanford University Press, N aroll, R .y N aroll, F .: “On bias o f exotic d ata” ,M in , 2 5 :2 4 -2 6 , 1963.
Nash, D .: “T he ethnologist as stranger: An essay in the sociology o f know
1954.
ledge” , South-western Journal o f Anthropology, 19: 149-167, 1963.
M ey, H.: Field-Theory: Study o f its Applications in the Social Sciences, T rad,
Nash, D. y W introb, R .: “The em ergence o f self-consciousness in ethnography” ,
de Douglas S co tt, Nueva Y ork, St. M artin's Press, 1972.
Current Anthropology, 13: 5 2 7 -5 4 2 ,1 9 7 2 .
M eyer, J. W. y R ow an, B.: “ Institutionalized organizations: Form al structure
N athanson, N. L .: “ Social science, adm inistrative law, and the inform ation
as m y th and cerem ony” , American Journal o f Sociology, 83(2): 340-363,
a c t o f 1966 ", Social Problems, 21(verano): 2 1 -3 7 ,1 9 7 3 .
1977. Nejelski, P. y F inster Buch, K .: ‘T h e prosecutor and the researcher: Present
M ichels, R .: Political Parties, Nueva Y ork, Dover, 1957. and prospective variations on the Suprem e C ourt’s B ranzburg decision ,
Miller, B. y H um phreys, L.: “K eeping in to u ch : M aintaining co n tact w ith
Social Problems, 21(verano): 3 -2 1 ,1 9 7 3 .
stigm atized subjects” , en W. B. Shaffir, R, A. Stebbins y A. T urow etz
Nejelski, P. y Lerm an, L. M.: “ A researcher-subject testim onial privilege: W hat
(com ps.): Fieldwork Experience: Qualitative Approaches to Social Re
to’ do before the subpoena arrives” , Wisconsin Law Review: 1085-1148,
search, Nueva Y ork, St. M artin’s Press, pags. 2 1 2 -2 2 2 ,1 9 8 0 .
Miller, S. M.: “T he participant observer and ‘over-rapport’ ” , American Socio \9 1 \. _ ,
N ew com b, T. M.: “A n approach to the study o f com m unicative acts ’, Psycho
logical Review, 17: 97-99, 1952,
logical Review, 60 : 3 9 3 -4 0 4 ,1 9 5 3 .
Miller, S. M., R o b y , P. y Steew ijk, A .: “Creaming the p o o r” , Trans-Action,
N isbet, R. A .: The Sociological Tradition, Nueva Y ork, Basic Books, 1966.
8 (ju n io ): 39-45, 1970.
Oeser, O. A .: “ M ethods and assum ptions o f field w ork in social psychology \
Miller, S.: Prescription fo r Leadership: Training fo r the Medical Elite, Chicago,
British Journal o f Psychology, 2 7: 3 4 3 -3 6 3 ,1 9 3 7 .
A ldine, 1970.
O leson, V. L. y W hittaker, E .: “Role-m aking in particip an t observation: P ro
Mills, C. W.: “S itu ated actions and vocabularies o f m otive” , American Socio
cess in the researcher-actor relationship” , Human Organization, 26:
logical Review, 5 (o ctu b re): 9 0 4 -9 1 3 ,1 9 4 0 .
2 7 3 -2 8 1 ,1 9 6 7 .
Mills, C. W.: The Sociological imagination, Londres, O x ford U niversity Press, Orlans, H .: “ Ethical problem s in the relations o f research sponsors and inves
1959. tigators” , en G. Sjoberg (co m p .), Ethics, Politics and Social Research,
M iner, H.: “Body ritual am ong the N acirem a” , American Anthropologist, Cam bridge, Mass., Schenkm an, pags. 3-24, 1967.
5 8 : 5 0 3 -5 0 7 ,1 9 5 6 . O rne, M. T .: “O n the social psychology o f th e psychological experim ent ,
Mishler, E. G .: “ M eaning in c o n tex t: Is there any other kind?” , Harvard Edu American Psychologist, 17: 776-783, 1962.
cational Review, 4 9 : 1-19, 1979. O sgood, C.: “ Inform ants” , en C. Osgood (com p.), Ingalik Material Culture,
Moore, J. W.: “Social constraints on sociological know ledge: Academics and Yale University Publications in A nthropology, 22: 5 0 -5 5 ,1 9 4 0 ,
research concerning m inorities” , Social Problems, 21(verano): 65-77, P. S., N ew sletter o f the Am erican Political Science Association: “ Ethical p ro
1973. blem s o f academ ic political scientists” ,1: 3-28, 1968.
Morris, P.: Put Away, Nueva Y ork, A th erto n , 1969. Palmer, V. M.: Field Studies in Sociology: A Student's Manual, Chicago, Uni
M urdock, G. P.: “T he processing o f anthropological m aterials” , en A. L. K roeher versity o f Chicago Press, 1928.
330 METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION
BIBLIOGRAFIA 331
R ichardson, S. A., D ohrenw end, B. S. y K lein, D»: Interviewing: Its Forms R o th , J.: “ R itual and magic in the co n tro l o f contagion” , en E. Jaco (com p.),
and Functions, Nueva Y ork, Basic B ooks, 1965. Patients, Physicians and Illness, Nueva Y ork, Free Press, pags. 229-234,
R ichardson, W. y Higgins, A .: The Handicapped Children o f Acamance County, 1958.
North Carolina, W ilm ington, Del., Nemours F o u n d atio n , 1965. R o th , J.: “ C om m ents o n secret observation” , Social Problems, 9 : 283-284,
R ichter, C. P.: “F ree research versus design research” , Science 118- 91-93 1962.
1953. R o th , J.: Timetables, Indianapolis, Bobbs-M errill, 1963.
R iecken, H. W.: “Varieties o f opportu n istic research” , Urban Life, 5(4V 467- R o th , J.: “ Hired hand research” , The American Sociologist, l(ag o sto ), 190-196,
4 78, 1977. 1966.
R o th , J.: “T he public hospital: Refuge for damaged hum ans” , en S. Wallace
Riener, J. W.: “Varieties o f op p o rtu n istic research” , Urban Life S rtV 467-
4 7 8 ,1 9 7 7 . (com p.), Total Institutions, R utgers, Transaction B ooks, 1971.
R o th , J.: “T urning adversity to ac eo u n t” , Urban Life and Culture, 3(o ctu b re),
Riesm an, D. y B enney, M.: ‘T h e sociology o f the interview ” , Midwest Socio
logists, 18: 3-15, 1956. 3 47-361, 1974.
R ist, R .: “ On th e relations am ong education research paradigms: F ro m disdain R oy, D.: “ Efficiency and ‘th e fix’ : Inform al intergroup relations in a piece
to d ete n te ” , Anthropology and Education, 8(2): 42-50, 1977. w ork m achine shop” , American Journal o f Sociology, 60(noviem bre),
Rivera, G .: Willowbrook, Nueva Y ork, Vintage, 1972. 225-260, 1952a.
Roadberg, A.: “ Breaking relationships w ith research subjects: Some problem s R o y , D .: “Q uota restriction and goldbricking in a m achine shop” , American
and suggestions” , en W. B. Shaffir, R. A, Stebbins y A. T urow etz (com ps.), Journal o f Sociology, 57(m arzo), 4 2 7 -4 4 2 ,1952b.
Fieldwork Experience: Qualitative Approaches to Social Research, Nueva R oy, D .: “Work satisfaction and social rew ard in q u o ta achievem ent: An ana
Y ork, St. M artin’s Press, pags. 281-291, 1980. lysis of piecew ork incentives” , American Sociological Review, 18:
R obbins, T ., A n th o n y , D. y C urtis, T. E .: ‘T h e lim its o f sym bolic realism: 507-514, 1953.
Problem s o f em pathetic field observation in a sectarian co n tex t” , Journal R o y , D .: “ Banana tim e: Jo b satisfaction and inform al in teractio n ” , Human
fo r the Scientific Study o f Religion, 12: 2 5 9 -2 7 1 ,1 9 7 3 . Organization, 18(inviem o), 1 5 8 -1 6 8 ,1 9 5 9 -1 9 6 0 ,
R obinson, W. S.: “The logical stru ctu re o f analytic in d u ctio n ” , American So R oy, D.: ‘T h e role o f th e researcher in the study o f social conflict: A theory
ciological Review, 16: 8 1 2 -8 1 8 ,1 9 5 1 . o f protective disto rtio n o f response” , Human Organization, 2 4: 262-271,
R ock, P.: The Making o f Symbolic Interactionism, Totaw a, N. J., R om an and 1965.
L ittlefield, 1979.
R ubin, L.: Worlds o f Pain: Life in the Working-Class Family , Nueva Y ork,
R oethlisberger, F. J. y D ickson, W. J.: Management and the Worker, Cam Basic Books, 1976.
bridge, Mass., Harvard University Press, 1939.
R ubin, L.: Women o f a Certain Age, Nueva Y ork, H arper & R ow , 1979.
Rogers, C. R .: ‘T h e non-directive m ethod as a technique for social research” ,
R uebhausen, O. M. y Brim , O. G .: “Privacy and behavioral research” , A m e
American Journal o f Sociology, 5 0: 2 7 9 -2 8 3 ,1 9 4 5 .
rican Psychologist, 21: 423-437.
Rogers, C. R. y R oethlisberger, F. J ,: “Barriers and gatew ays to com m unica R yan, W.: Blaming the Victim, Nueva Y ork, Vintage, 1972.
tio n ” , Harvard Business Review, 30(4): 4 6 -5 2 ,1 9 5 2 .
Rose, A .: “A research no te on interview ing” , American Journal o f Sociology Ryave, A. L. y Schenkein, J. N.: “N otes on the art o f walking” , en R. T urner
5 1 :1 4 3 -1 4 4 ,1 9 4 5 . (co m p .), Ethnomethodology, Baltim ore, Md., Penguin, 1974.
Rose, A. (com p.): Human Behavior and Social Processes, B oston, H oughton Rynkiew ich, M. A. y Spradley, J. P. (com ps.): Ethics and Anthropology: Di
M ifflin, 1962a. lemmas in Fieldwork , Nueva Y ork, Wiley, 1976.
Rose, A.: “A system atic sum m ary o f sym bolic interactio n th eo ry ” , en A. Sagarin, E.: “ T he research setting and the right n o t to be researched” , Social
Rose (com p.), Human Behavior and Social Processes, B oston, H oughton Problems, 21 (verano), 52-64, 1973.
M ifflin, 1962b. Sanday, P. R.: “ T he ethnographic paradigm (s)’\ Administrative Science Quar
Rosen, M., Clark, G. R. y K ivits, M. S. (com ps.): The History o f Mental Re terly, 24: 5 2 7 -5 3 8 ,1 9 7 9 .
tardation, Vols. 1 y 11, B altim ore, University Park Press, 1976, Sanders, C. R .: “R ope bum s: Im pedim ents to the achievem ent o f basic com
R osenhan, D. L.: “O n being sane in insane place” , Science, 179(4070) (enero) fo rt early in the field research experience” , en W. B. Shaffir, R . A. S teb
2 5 0 -2 5 8 ,1 9 7 3 . ' bins y A. T urow etz (com ps.), Fieldwork Experience: Qualitative Approa
R osenthal, R .: Experimenter Effects ir. Behavioral Research, Nueva York ches to Social Research, Nueva Y ork, St. M artin’ Press, pags. 158-170,
A ppletor.-C entuiy-C rofts, 1966. 1980.
334 METODOS CUALITATIVOS D E INVESTIGACION BIBLIOGRAFIA
Sanders, W. B. (com p.): The Sociologist as Detective: A n Introduction to S co tt, R .: The Making o f Blind Men, Nueva Y ork, Russell Sage F o u n d atio n ,
Research Methods, Nueva Y ork, Praeger, 1974. 1969.
Sarason, S.: The Culture o f the School and the Problem o f Change, B oston, S co tt, R , W.: “ Field w ork in a form al organization: Some dilem mas in the
A llyn & Bacon, 1971. role o f observer” , Human Organization, 22(2): 162-168, 1963.
Sarason, S.: The Psychological Sense o f Community, San Francisco, Jossey- S co tt, R. W.: “ Field m ethods in the study o f organizations” , en J. G. March
Bass, 1974. (comp.), Handbook o f Organizations, Chicago, Rand M cNally, 1965.
Sarason, S. B. y Doris, J.: Psychological Problems in Mental Deficiency, Nueva Seashore, S. R .: “ Field experim ents w ith form al organizations” , Human Or
Y ork, H arper & R ow , 1959. ganization, 2 3(2): 1 6 4 -1 7 8 ,1 9 6 4 ,
Saw yer, E.: “ M ethodological problem s in studying so-called ‘deviant’ com m u Sells, S. B. y Travers, R. M. W.: “ O bservational m ethods o f research” , Review
nities” , en A. J. L adner (com p.), The Death o f White Sociology, Nueva o f Educational Research, 40 : 39 4 4 07, 1945.
Y ork, Vintage B ooks, 1973. Selltiz, C., Jah o d a, M., D eutsch, M. y Cook, S. W.: Research Methods in So
Schatzm an, L. y Strauss, A. L.: Field Research: Strategies fo r a Natural So cial Relations, ed. rev,, Nueva Y ork, H olt, 1959,
ciology, Englew ood Cliffs, N. J ., Prentice-Hall, 1973. Selvin, H. C.: “A critique o f tests o f significance in survey research” , Ameri
S ch ed u ler, R .: Public Domain: Essays on the Theater, Nueva Y ork, Bobbs- can Sociological Review, 22: 519-527, 1957.
M errill, 1969. Sahffir, W. B., S tebbins, R. A. y T urow etz, A. (com ps.): Fieldwork Experience:
Scheff, T. J .: “C ontrol over policy by atten d a n ts in a m ental hospital” , Journal Qualitative Approaches to Social Research, Nueva Y ork, St. M artin’s
o f Health and Human Behavior, 2 (verano), 93-105, 1961. Press, 1980.
Scheff, T. S.: Being Mentally III: A Sociological Theory, Chicago, Aldine, 1966. Shaw, C.: “Case study m eth o d ” , Publications of The American Sociological
Scheff, T .: ‘T h e labeling theory o f m ental illness” , American Sociological Society, 21 : 149-157, 1927.
Review, 39(3), 1974. Shaw, C.: The Natural History o f a Delinquent Career, Chicago, University
Schneider, E. V.: “ L im itations on observation in industrial sociology” , So o f Chicago Press, 1931.
cial Forces, 2 8: 279-284, 1950. Shaw, C.: The Jack Roller, 2a. ed., Chicago, University o f Chicago Press, 1966.
Schuler, E.: “ Tow ard a code o f ethics fo r sociologists: A historical n o te ” , Shaw , C., M cKay, N. D. y M cD onald, J. F.: Brothers in Crime, Chicago, U ni
American Sociologist, 3 (noviem bre), 316-318, 1969. versity o f Chicago Press, 1938.
Schur, E. M.: Labeling Deviant Behavior: Its Sociological Implications, Nueva S hibutani, T.: Human Nature and Collective Behavior: Papers in Honor o f
Y ork, Harper & R ow , 1971. HerbertBlumer, Englew ood Cliffs, N, J., Prentice-Hall, 1970.
S chütz, A.: Collected Papers, Vol. I: The Problem o f Social Reality, M. Na- S hibutani, T.: “ R eference groups as perspectives” , A merican Journal o f Socio
tan so n (com p.), La H aya, M artinus N ijhoff, 1962. logy, 40 (m ay o ), 5 6 2 -5 6 9 ,1 9 5 5 .
Sieber, S. D .: “T he integration o f fieldw ork and survey m eth o d s” , American
Schütz, A.: Collected Papers, Vol. II: Studies in Social Theory, M. N atanson
Journal o f Sociology, 78: 1335-1359, 1973.
(com p.), La Haya, M artinus N ijhoff, 1966.
Sjoberg, G.: “Project C am elot: Selected reactions and personal reflections” ,
Schütz, A.: The Phenomenology o f the Social World, Evanston, 111., N o rth
en G. Sjoberg (com p.), Ethics, Politics and Social Research, Cambridge,
w estern University Press, 1967.
Mass., Schenkm an, 1967.
Schw ab, W. B.: “ Looking backw ard: An appraisal o f tw o field trips” , Human
Sjoberg, G. (com p.): Ethics, Politics and Social Research, Cam bridge, Mass.,
Organization, 24: 372-380, 1965,
Schenkm an, 1967,
Schw artz, G. y M erten, D .: “ Participant observation and the discovery o f m ea
Sjoberg, G. y Miller, P. J.: “Social research on bureaucracy: Lim itations and
ning” , Philosophy o f the Social Sciences, 1: 2 7 9 -2 9 8 ,1 9 7 1 .
o p p o rtu n itie s", Social Problems, 21(verano), 129-143, 1973.
Schw artz, H. y Jacobs, J.: Qualitative Sociology: A M ethod to the Madness,
S kipper, J. A. y L eonard, R. D.: “Children, stress and hospitalization” , Jour
Nueva Y ork, Free Press, 1979.
nal o f Health and Social Behavior, 9: 275-286, 1968.
Schw artz, M. S. y Schw artz, C. G.: “Problem s in participant observation” ,
Sluyter, G. V.: “The u n it m anagem ent system ” , Mental Retardation, 14(3):
American Journal o f Sociology, 60: 3 4 3 -3 5 4 ,1 9 5 5 .
14-16, 1976.
Scott, J.: “Black science and nation-building” , en J. Ladner (com p.), The
Smigel, E.: “Interview ing a legal elite: The Wall Street law yer” , American
Death o f White Sociology, Nueva Y ork, Vintage Books, 1973.
Journal o f Sociology, 64(2): 159 -1 6 4 ,1 9 5 8 .
S co tt, M.: The Racing Game, Chicago, Aldine, 1968.
S m ith, H. T.: “A com parison o f interview and observation m ethods of stu
S co tt, M. B. y Lym an, S. M.: “A ccounts” , American Sociological Review,
dying m o th er behavior” , Journal o f Abnormal and Social Psychology,
3 3 :4 6 -6 2 ,1 9 6 8 .
5 7 :2 7 8 -2 8 2 ,1 9 5 8 .
336 ' METODOS CUALITATIVOS DE INVESTIGACION B IB L IO G R A FIA .1.17
Snow , D, A .: “ The disengagem ent process: A neglected problem in partici Stryker, S.: “ Sym bolic interactio n as an approach to family research” , Mar
p an t observation research” , Qualitative Sociology, 3: 100-122, 1980. riage and Family Living, 2 l(m ay o ), 1 1 1 -1 1 9 ,1 9 5 9 .
S pector, M.: “ Learning to stu d y public figures” , en W, B. Shaffir, R. A. Steb- S turtevant, W. C.: “Studies in E thnoscience” , American Anthropologist, 66:
bins y A. T urow ets (com ps,), Fieldwork Experience: Qualitative Approa 99-131, 1964.
ches to Social Research, Nueva Y ork, St, M artin’s Press, pigs. 98-110, S udnow , D.: Passing On: The Social Organization o f Dying, Englewood Cliffs,
1980. N. J ,, Prentice-Hall, 1967.
Spencer, G.: “M ethodological issues in th e study o f bureaucratic elites: A S udnow , D. (com p.): Studies in Social Interaction, Nueva Y ork, Free Press.,
case study o f West P oint” , Social Problems, 21(verano), 90-103, 1973. 1972.
Spencer, R. F . (com p.): Method and Perspective in Anthropology, M inneapolis, Sullivan, H. S.: “A note on im plications o f psy ch iatry , the study o f in terp er
University o f M innesota Press, 1954. sonal relations, for investigations in social science” , American Journal
Spindler, G. y G oldschm idt, W.: “ E xperim ental design in th e study o f cul o f Sociology, 4 2: 848-861, 1937.
ture change” , Southwestern Journal o f Anthropology, 8: 68-83, 1952. Sullivan, M. A. (h.), Q ueen, S. A. y Patrick, R. C. (h .): “ Participant observa
Spradley, J.: You Owe Yourself a Drunk, B oston, L ittle, B row n, 1970. tio n as em ployed in th e study o f a m ilitary training program ” , Am eri
Spradley, J.: The Ethnographic Interview, Nueva Y ork, H olt, R inehart & Wins can Sociological Review, 2 3, 6 6 0 -6 6 7 ,1 9 5 8 .
to n , 1979. S utherland, E .: The Professional Thief, Chicago, University o f Chicago Press,
Spradley, J. P.: Participant Observation, Nueva Y ork, H olt, R inehart & Wins 1937.
to n , 1980. S uttles, G. D.: The Social Order o f the Slum, Chicago, University o f Chicago
S tan to n , A. y Schw artz, M.: The Mental Hospital, Nueva Y ork, Basic Books, Press, 1968.
1954. Svorstad, B. L.: “Physician-patient com m unication and p atien t conform ity
Stasz, C.: “T est, images and display conventions in sociology” , Qualitative So w ith medical advice” , en D. M echanic (com p.), The Growth o f Bureau
ciology, 2(1): 29-44, 1979. cratic Medicine, Nueva Y ork, Wiley, pags. 220-238, 1976.
Stavrionos, B. K ,: “ Research m ethods in cultural anthropology in relation Sykes, G. M.: The Society o f Captives, P rinceton, Princeton University Press,
to scientific criteria” , Psychological Review, 57: 334-344, 1950. 1958.
Stim son, G. V .: “O beying d o c to r’s orders: A view from the other side” , Social Sykes, G. M.: “Feeling our w ay: A report on a conference on ethical issues
Science and Medicine, 8: 97-104, 1974. in th e social sciences” , The Journal o f Criminal Law, Criminology and
S tone, G. P.: “Appearance and th e s e lf ’, en A. M. Rose (com p.), Human Be Police Science, 58(junio), 2 0 1 -2 1 3 ,1 9 6 8 .
havior and Social Processes: An Interactionist Approach, B oston, H ough Sykes, G. M. y M atza, D.: “ Techniques o f neutralization: A th eo ry o f delin
to n M ifflin, 1962. q uency” , American Sociological Review, 22: 6 6 4 -6 7 0 ,1 9 5 7 .
S tone, P. J., Bales, R. F ., N am enw irth, J . Z. y Ogilvie, D, M.: “The general Syracuse U niversity, Division o f Special E ducation and R ehabilitation: Inte
inquirer: A co m puter system for co n ten t analysis and retrieval based rim report on assessment o f the handicapped effort in experimental
on the sentence as a u n it o f in fo rm atio n ” , Behavioral Science, 7: 1-15, and selected other Head Start programs serving the handicapped, pre-
1962. sentado al U. S. D epartm ent o f HEW, OCD, por Policy R esearch, Inc.,
Stone, P. J ., D unphy, D. C., Sm ith, M. S. y Ogilvie, D. M.: The General In 1974.
quirer: A Computer Approach to Content Analysis, Cam bridge, MIT System R esearch, Inc.: The Status o f Handicapped Children in Head Start,
Press, 1966. preparado para Office o f Child D evelopm ent, Lansing, Mich., 1974.
Sto uffer, S. A.: Social Research to Test Ideas, Nueva Y ork, Free Press, 1962. Szasz, T.: The Myth o f Mental Illness, Nueva Y ork, Hoeber-H arper, 1961.
Strauss, A .: The Social Psychology o f George Herbert Mead, Chicago, Univer Szasz, T.: Ideology and Insanity, Garden C ity, N. Y., D oubleday, A nchor
sity o f Chicago Press, 1956. B ooks, 1970.
Strauss, A. y Schatzm an, L.: “Social Class & Modes o f C om m unication” , A m e Szasz, T. S.: Ceremonial chemistry’: The ritual persecution o f drugs, addicts,
rican Journal o f Sociology, 60(4): 329-338, 1955. and the pushers, G arden C ity , N. Y., D oubleday, 1974.
Strauss. A., Schatzm an, L., Bucher, R ., Ehrlich, D. y Sabshin, M.: Psychiatric T aichert, L. C.: “ Parental denial as a factor in the m anagem ent o f the severely
Ideologies and Institutions, Nueva Y ork, Free Press, 1964. retarded child: Discussion o f tw o p atien ts” , Clinical Pediatrics, 14(7):
Strickland, D. A. y Schlesinger, L. E.: “ ‘L urking’ as a research m eth o d ” ,.//« - 6 6 -6 8 ,1 9 7 5 .
man Organization, 28: 2 4 8 -2 5 0 ,1 9 6 9 . T aylor, S. J.: “ A tten d an ts’ perspectives: A view from the back w ard” , trabajo
S trunk, W. (h.): The Elements o f Style, rev. p o r E. B. W hite, Nueva Y ork, inedito presentado a la 97a. reunion anual de The Am erican Associa
M acmillan, 1972. tion on M ental Deficiency, 1973.
338 M ETO D O S C U A L IT A T IV O S D E IN V ESTIG A C IO N B IB L IO G R A F IA
T aylor, S. J.: ‘T h e custodians: A tten d an ts and th eir w ork at state institutions T izard, J., “T he role o f social in stitu tio n s in the causation, prevention, and
for the m entally retard ed ” , A nn A rbor, University M icrofilm , 1977. alleviation o f m ental retard atio n ” , en H. C. H ayw ood (com p,), Social-
Taylor, S. J.: “ F ro m segregation to integration: Strategies for integrating se Cultural Aspects o f Mental Retardation, Nueva Y ork, A ppleton-C entury-
verely handicapped students in norm al school and com m unity settings” , C rofts, pags. 281-340, 1970.
The Journal o f the Association fo r the Severely Handicapped, 8: 42-49, Trice, H. M.: “The outsider’s role in field stu d y ” , Sociology and Social R e
1982. search, 4 1(1): 2 7 -3 2 ,1 9 5 6 .
T aylor, S. J. y Bogdan, R ,: “D efending illusions: The institutions struggle Trice, H, M. y R om an, P.: “ Delabeling and alcoholics anonym ous” , Social
for survival” , Human Organization, 39(3): 2 0 9 -2 1 8 ,198Q. Problems, 17(4): 5 3 8 -5 4 6 ,1 9 6 9 -1 9 7 0 .
T aylor, S. J. y Bogdan, R .: “A qualitative approach to com m unity ad justm ent” , Trow , M.: “ Com m ent on ‘P articipant observation and interview ing: a com
en R. H. Bruininks, C. E. M eyers, B. B. Sigford y K. C. Larkin (com ps.), parison’ ” , Human Organization, 16(3): 33-35, 1957.
Deinstitutionalization and Community Adjustment o f Mentally Retarded Truzzi, M. (com p.): Subjective Understanding in the Social Sciences, R eading,
People, W ashington, D. C., A m erican A ssociation on M ental D eficiency, M ass., Addison-W esley, 1974,
1981. T urnbull, C.: The Forest People, Nueva Y ork, Sim on and S chuster, 1962,
T aylor, S. J., Brow n, K., M cCord, W., G iam betti, A., Searl, S., M linarcik, S., T urner, R. (com p.): Ethnomethodology, B altim ore, Penguin, 1974.
A tkinson, T. y Lichter, S.: Title X IX and Deinstitutionalization: The T urner, R. H.: “T he quest for universals in Sociological research” , American
Issue fo r the 8 0 ’s, Syracuse, H um an Policy Press, 1981. Sociological Review, 18: 604-611, 1953.
Tax, S. (com p.): Horizons o f Anthropology, Chicago, A ldine, 1964. U.S. D ept, o f H ealth, E ducation and W elfare, Office o f Child Developm ent:
T hibaut, J, W. y K elly, H, H.: The Social Psychology o f Groups, Nueva Y ork, Head Start Services to Handicapped Children, Second Annual R eport
Wiley, 1959. to th e U.S. Congress, W ashington, D .C., 1974.
Thom as, P.: Down these Mean Streets, Nueva Y ork, K nopf, 1967.
Vail, D.: Dehumanization and the Institutional Career, Springfield, 111., Charles
Thom as, W. 1.: The Unadjusted Girl, B oston, L ittle, Brown, 1931.
Thom as, W. I.: Social Behavior and Personality, Nueva Y ork, Social Science C. T hom as, 1967.
Van M aanen, J.: “W atching th e w atchers” , en P. K. Manning y J. Van M aanen
R esearch Council, 1951.
(com ps.), Policing, Pacific Palisades, Calif., G oodyear, 1978.
Thom as, W. 1. y Thom as, D. S.: The Child in America, Nueva Y ork, Alfred
V an M aanen, J.: “ N otes on th e p roduction o f ethnographic d ata in an A m eri
A. K nopf, 1928.
can police agency” , en R. Luckham (com p.), Law and Social Inquiry,
Thom as, W, I. y Znantecki, F.r The Polish Peasant in Europe and America,
Uppsala, Scandinavian In stitu te o f A friean Studies, 1981.
Nueva Y ork, K nopf, 1927.
Van M aanen, J.: “ Fieldw ork o n th e b e a t” , en J. Van M aanen, J. M. Dabbs
T hom pson, J. y M cEwen, W.: “O rganizational goals and environm ent” , A m e
(h.) y R. R. F aulkner (com ps.), Varieties o f Qualitative Research, Be
rican Sociological Review, 23(1): 23-31, 1958.
verly Hills, Sage, pags. 103-151, 1982.
T h o m e, B.: “ Political activist as participant observer: Conflicts o f com m it
V an M aanen, J.: “T he m oral fix: On th e ethics o f fieldw ork” , en R. M. E m er
m ent in a study o f the draft resistance m ovem ent o f the 196Q’s” , S ym
son (com p.), Contemporary Field Research, B oston, L ittle, Brow n, pigs,
bolic Interaction, 2: 73-88, 1979,
T horne, B.: “ ‘You still tak in ' n o tes.’ Fieldw ork and problem s o f inform ed 2 6 9 -2 8 7 ,1 9 8 3 .
Van M aanen, J ., D abbs, J. M. (h .) y F aulkner, R. R. (com ps.): Varieties o f
consent” , Social Problems, 27: 284-297, 1980.
Qualitative Research, Beverly Hills, Sage, pags. 1 0 3 -1 5 1 ,1 9 8 2 .
T h o m e, B.: “Political activist as participant observer: Conflicts o f co m m it
m ent in a study o f the draft resistance m ovem ent o f the 1960s” , en V aughan, T . R. y Sjoberg, G.: “ C om m ent” ,A m erica« Sociologist, 13: 171-172,
R. M. Em erson (com p.), Contemporary Field Research, B oston, L ittle, 1978.
Brow n, pags. 216-234, 1983. V idich, A. J.: “M ethodological problem s in th e observation o f husband-w ife
in teractio n ” , Marriage and Family Living, 28: 2 3 4 -2 3 9 ,1955a.
T hrasher, F.: The Gang, Chicago, University o f Chicago Press, 1927.
T hrasher, F.: “ How to study the boys’ gang in the open", Journal o f Educa Vidich, A. J.: “P articipant observation and th e collection and in terp retatio n
tional Psychology, 1: 244-254, 1928. o f d a ta ” , American Journal o f Sociology, 6o: 3 5 4 -3 6 0 ,1955b.
T ibbitts, H. G.: “ Research in the developm ent o f sociology: A pilot study Vidich, A. J. y Bensm an, J.: “T he validity o f field d ata ", Human Organization,
in m ethodology” , American Sociological Review, 27 (d iciem bre), 892-901, 13(1): 2 0 -2 7 ,1 9 5 4 ,
1962. Vidich, A. J. y Bensm an, J.: Small Town in Mass Society, P rinceton, Princeton
U niversity Press, 1958.
Tiryakian, E.: “E xistential phenom enology and sociology” , American Sociolo
V idich, A. J. y Bensm an, J.: "T he Springdale case: Academ ic bureaucrats
gical Review, 30(octubre), 674-688, 1965.
340 M ETOD OS C U A L IT A T IV O S D E IN V ESTIG A C IO N B IB L IO G R A F IA 341
and sensitive to w n sp eo p le” , en A. J. V idich, J. Bensm an y M. R . Stein Wax, M. y Cassell, J. (com ps.): Federal Regulations: Ethical Issues and Social
(com ps.), Reflections on Community Studies, Nueva Y ork, Wiley, 1964. Research, B oulder, Westview, 1979.
V idich, A. J., B ensm an, J. y S tein , M. R.: Reflections ¡on Community Studies, Wax, M. y Shapiro, L. J.: “R epeated interview ing” , American Journal o f Soch)-
Nueva Y ork, Wiley, 1964. logy, 62: 215-217, 1956.
V idich, A. J. y Shapiro, G .: “A com parison o f participant observation and Wax, R . H.: “Field m ethods and techniques: R eciprocity as a field tech n iq u e",
survey d ata” , American Sociological Review, 20: 28-33, 1955. Human Organization, 11(3): 3 4 -3 7 ,1 9 5 2 .
V olkar, E. H. (com p.): Social Behavior and Personality: Contribution o f W. Wax, R. H.: ‘T w elve years later: An analysis o f field experience” , American
I. Thomas to Theory and Research, Nueva Y ork, Social Science Research Journal o f Sociology, 63: 1 3 3 -1 4 2 ,1 9 5 7 ..
C ouncil, 1951. Wax, R . H.: Doing Fieldwork: Warnings and Advice, Chicago, University o f
V on H offm an, N,: “Sociological snoopers” , Transaction, 7(7): 4-6, 1970. Chicago Press, 1971.
V oysey, M.: “Im pression m anagem ent by parents w ith disabled children: The Wax, R . H.: “G ender and age in fieldw ork and fieldw ork education: No good
re co n stru ctio n o f good p aren ts” , Journal o f Health and Social Behavior, thing is done by any m an alone” , Social Problems, 26: 5 0 9 -5 2 2 ,1 9 7 9 .
13: 8 0 - 8 9 ,1972a. W ebb, E . J ., Cam pbell, D. T., Schw artz, R . D. y Sechrest, L.: Unobtrusive
V oysey, M.: “O fficial agents and the legitim ation o f suffering” , Sociological Measures: Nonreactive Research in Social Sciences, Chicago, R and McNal
Review, 15: 533-552, 1972b. ly, 1966.
V oysey, M.: A Constant Burden: The Reconstitution o f Family Life, L on W ebb, E, J ., Cam pbell, D. T ., Schw artz, R . D., Sechrest, L. y Grove, J.: Non
dres, R outledge and Kegan Paul, 1975. reactive Measures in the Social Sciences, B oston, H oughton M ifflin,
1981.
W aitzkin, H. y Stoeckle, J. D.: “The com m unication o f in form ation ab o u t
Webb, S. y W ebb, B.: Methods o f Social Study, Nueva Y ork, Longm ans, Green,
illness” , Advances in Psychosomatic Medicine, 8: 1 8 0 -2 1 5 ,1 9 7 2 .
1932.
Wald, A .: Sequential Analysis, Nueva Y ork, Wiley, 1947.
Weber, M,: The Theory o f Social and Economic Organization, Nueva Y ork,
W alker, A. L. y Lidz, C. W.: “M ethodological notes on the em ploym ent o f
O xford University Press, 1947.
indigenous observers” , en R. S. W eppner (co m p .), Street Ethnography,
W eber, M.: The Methodology o f the Social Sciences, com p, por E . A. Shils
Beverly Hills, Sage, pâgs. 103-123, 1977.
y H. A. Finch, Nueva York) Free Press, 1949.
Wallace, S.: Skid Row as a Way o f Life, Nueva Y ork, Harper T orchbooks,
Weber, M.: From Max Weber: Essays in Sociology. T rad, y com p, por Hans
1968.
G erth y C. Wright Mills, Nueva Y ork, O xford University Press, 1958.
W arren, C. A. B.: “ Data p resentation and th e audience: Responses, ethics, Weber, M.: Economy and Society, Nueva Y ork, B edm inster Press, 1968.
and effects” , Urban Life, 9: 2 8 2 -3 0 8 ,1 9 8 0 . Weis, R. S.: “A lternative approaches in the study o f com plex situations” ,
W arren, C. A. B, y Rasm ussen, P. K,: “ Sex and gender in field research” , Urban Human Organization, 2 5: 1 0 8 -2 0 6 ,1 9 6 6 .
Life, 6: 3 4 9 -3 7 0 ,1 9 7 7 .
Weiss, C. (com p.): Evaluating Action Programs, B oston, Allyn & Bacon, 1972.
Warwick, D. P.: “ Tearoom trade: Means and ends in social research” , The Has
West, W. G.: “Access to adolescent deviants and deviance” , en W. B. Shaffir,
tings Center Studies, 1: 2 7 -3 8 ,1 9 7 3 .
R. A. Stebbins y A. T urow etz (com ps.), Fieldwork Experience: Quali
W arwick, D. P.: “Who deserves p ro tec tio n ?” , American Sociologist 9- 158- tative Approaches to Social Research, Nueva Y ork, St. M artin’s Press,
1 5 9 ,1 9 7 4 . pags. 31-44, 1980.
W arwick, D. P.: “Social scientists ought to stop lying” , Psychology Today W estley, W.: “ Secrecy and th e police” , Social Forces, 34 (m arzo), 254-257,
8 (feb rero ), 3 8 ,4 0 , 1 0 5 -1 0 6 ,1 9 7 5 . 1956.
Wax, M.: “ On m isunderstanding Verstehen: A reply to A bel” , Sociology and W hyte, W. F.: “The social stru ctu re o f the restau ran t” , American Journal
Social Research, 51: 323-333, 1967. o f Sociology, 54(2): 3 0 2 -3 1 0 ,1 9 4 9 .
Wax, M.: “ Tenting w ith M alinowski” , American Sociological Review 37- W hyte, W. F.: “ Observation field m eth o d s” , en M. V ahoda, M. D eutsch y
1 -1 3 ,1 9 7 2 . S. W. C ook (com ps.), Research Methods in Social Relations, Vol. II,
Wax, M.: “Paradoxes o f ‘consent’ to th e practice o f fieldw ork” , Social Problems la . ed., Nueva Y ork, H olt, pags. 493-513, 1951.
27: 272-283, 1980. W hyte, W. F .: “ Interviewing fo r organizational research” , Human Organization,
Wax, M.: “ On fieldw orkers and those exposed to fieldw ork: Federal regulations 12(2): 1 5 -2 2 ,1 9 5 3 .
and m oral issues” , en R . M. Em erson (co m p .), Contemporary Field R e W hyte, W. F.: Street Comer Society, Chicago, University o f Chicago Press,
search, B oston, L ittle, Brow n, pdgs. 288-299, 1983. 1955.
342 M ETODO S C U A L IT A T IV O S D E IN V ESTIG A C IO N
B IB L IO G R A F IA 343