GERMAN J.

BIDART CAMPOS

¡
LECCIONES
ELEMENTALES
DEPOLmCA

5 a. Edición

EDIAR
SOCIEDAD ANONIMA EDITORA
COMERCIAL, INDUSTRIAL Y FINANCIERA
 ,
\;
.. -
-~.'

I Este libro, destInado fwuJamentalmente a

mis alwnnos, queda dedicado a:

.~
Beatriz Alice
Ana Marfa Recalt
y
Marfa Sylvia Arietti,

íntimamente vinculadas a mi docencia en

la Universidad del Salvador,

I.S.B.N.950-574-044-1

IMPRESO EN LA ARGENTINA

Qlleda hecho el depósito qlle exige la ley 11.723

Copyright by Edia,. Sociedad Anónima Editora
Cqmercial. lndustriql y Financiera
Tllclllllán 927, 6', Bllenos Aires

1, ¡
,
'.. PR.EFACIO

U 1 t I Jo b r a d e u D e r e c h O P o l í t i c o " y a e n s u 4~e d i c i ó n recoge el

tr a b a jo in ic ia l q u e e m p r e n d im o s e n to r n o d e la in v e s tig a c ió n p o lític a
c u a n d o a c c e d im o s a la c á te d r a d e l m is m o nom bre e n c a lid a d d e
P r o fe s o r A d ju n to e n la U n iv e r s id a d d e B u e n o s A ir e s . D oce años
d e e je r c ic io d e la m is m a , o U y á titu la r id a d o b tu v im o s en 1970, nos
h a lle v a d o a u n r e p la n te o do b e n e f i c i o d e l o s a l ¡ p n n o s , q u e c u r s a n
la a s ig n a tu r a e n e l p r im e r a ñ o d e s u p la n d e e s tu d io s , c u a n d o a p e -
n a s a lc a n z a n a to m a r c o n ta e to c o n e l m u n d o n u e v o d e l d e r e c h o .

E s i m p o s i b l e h m : : e rd e s d p a r e c e r l o s t e m a s q u e t r a d i c i o n a l m e n t e
com ponen la p a r te te ó r ic a de la m a te r ia , p o r q u e s e a m p u ta r ía s u
c o n te n id o . Lo ú n ic o fa c tib íe e s s im p lific a r e le m e n ta lm e n te la e x -
p o s ic ió n d e lo s m is m o s , y h á s tá e lim in a r la p r o fu s a c ita d e d o c tr in a s
y a u t o r e s . N o e n b a l d e l a 'P a r l e h i s t ó r i c a a c e r c a , p o r o t r o l a d o , l a s
p r in c ip a le s c o ÍT ie n te s d e l p e n S a m ie n to p o lític o , s u s e x p o s ito r e s d e
m ás renom bre, y lo s m u v im ie n to s y e p is o d io s a c a e c id o s e n fu n c ió n
d e la s id e a s p o lític a s .

D e a h í q u e a J .¡ o r at i t u l e m o s e s t e m o d e s t o tr a b a jo c o m o "L ec-
c io n e s E le m e n ta le s " ; P e r o ¿ d e q u é ? L o s u p r e s ió n d e l n o m b r e u s u a l
d e " D e r e c h O P o lític o " n o o b e d e c e a a n im a d v e r s ió n n i a d is c r e p a n -
c ia . L o q u e o c u " e e s q u e c r e e m o s s u p e r a d a la c o n tr a d ic c ió n e n tr e
D e r e c h O P o lític o y C i e n c i a Í 'o l í t i c á , d a d o e l e n f o q u e c o n q u e a n a -
l i z a m o s .l a s e g u n d a . D e t o d O s m o d o s , si a m b a s d e n o m i n a c i o n e s
o fr e c e n to d a v ía e n , a lg u n o s s e c to r e s m o tiv o s d e r iv a lid a d , lo m e jo r
e s b u s c a r o tr a q u e n o r e s u ite p o lé m ic a , o q u e lo r e s u lte e n m e n o ,
10 P R E F A C IO

g ra d o . Y estu vim o s ten ta d o s d e a su m ir la d esig n a ció n p ro p u esta

co n m u ch o a cierto p o r P relo t: "P o lito lo g íd '. E s cla ro : to d a vía n u es-
tro s a u to res, y en m á s a lto g ra d o , n u estro s estu d ia n tes y lecto res,
n o está n fa m iU a riza d o s co n esa p a la b ra , A ca so a 'm u ch o s n o les PARTE P R IM E R A

su g iera d em a sia d o , y a o tro s n i siq u iera les a p ro xim e, d esd e el tí-

tu lo , a l o b jeto co n creto d e la o b ra .,: P o r ello , ta m b ién resig n a m o s IN T R O D U C C IO N A L A P O L IT IC A
ech a r m a n o d e su em p leo .
P o r fin , el vo ca b lo "P o lítica " tien e u n a reso n a n cia q u e h a sta
en el m en o s a visa d o q u iere d ecir m ~ h o , y d elim ita b a sta n te b ien el
L e c c ió n p r im e r a : C o n cep to y á m b ito d e la p o lítica
ca m p o d el a n á lisis q u e b a jo su ró tu lo se rea liza . E n SllmlJ, n u estra s
L eccio n es q u ed a n ' b a u tiza d a s, en h o m en a je a la sen cillez q u e p re-
L e c c ió n s e g u n d a : P o l1 tica , ética y eco n o n ú a
sid e to d o el tra b a jo , co m o "L eccio n es E lem en ta les d e P o l1 tica ".
E sp era m o s cu m p lir co n 'u n verd a d ero servicio d o cen te, a /D I n ivel
q u e co n ju g a la seried a d d el estu d io "cien tífico co n la técn ica p ed a -
g ó g ica d e fa cilid a d y sim p licid a d . :!

EL AUTOR

E n e ro d e 1 9 7 3 .

,
-- ,
"
~l
 L É C C I6 N P R IM E R A

CONCEPTO Y Á M B IT O DE LA P O L IT IC A

L a e s e n c i a - .< l e } o p o l í t i c o .

e s t a n t o U 1 i s u s t a n t i v o c o m o u n a d j e t i v o : la política,
" P o lític a "
política. " P o l í t i c o " , t a m b i é n : el político, l o s p a r t i d o s
l a ,a c t i v i d a d
. políticos. "Político" se puedt~ usar asimismo en género neutro: "lo"
p o l í t i c o .,
T a n t o e n u n o s c a s o s c o m o e n l o s o t r o s , p o l i t i c a .y p o lític o d e -
,. riv a n d e " p o lis " , l 'a l a b r ~ J w e g a c O I l ) ~ ..9 .l I .e sn e m e n c i o n a b a a la
c i u < 1 a d - e s ! .~ .o , o s e a , l a .J l i o q t I ~ i i ! '.n Q ! g ! ,! ,j ." ,- ,: i < S I l n Q ~ t D I < : ! dl !~" a.l a
. c o m ! J 1 ! i d a d g r i .e g ª , . "
N o e s d e m a s ia d o fá c il e la b o ra r c ie n tífic a m e n te e l c o n c e p to d e
" lo p o lític o " . T a l v rz s e a iilá s s e n c illo a p ro x im a rs e a él desde el
s e n tid o c o m ú n . E s e h a d e s e r n u e s tro p rim e r in te n to .
¡P a ra lo g ra rlo d e b e m o s .p a r t i r d e l hombre, d e la p e rs o n a hu.
m a n a , p o rq u e e l h !? ~ I~ b la p e rs o n a h u m a n a _ e s la p r i m ~ r ,,: r ~ a l i ~
d a d , l a r e a l i d a d _ Q r i w _ a E i a Ld ~ k _ q l l e ._ s - ,! r g ~ '! ..! '? .d ª " .l a s < 1 e I l l á s q u e
t~ e la c ió n c o n é l. A l J 1 o m 1 J r ~ l Q .e I \ c p n t r a m o s en el mundo,
s itu ªº 9 ~ ª_ ~ p'!!-!ºq.g.i.,Y
t no.lo encontramos solo, sino e f ! _ ~ ! ! ! ~ í a_
S O D " ( ! " S n h o I I l ; b r e sc o n q u i e n e s c o n v i v e . E l h e c h o d e h a b e r muchos
hombres conviviendo, d e h á b e r u n a .p l u r a l i d a d d e h o m b r ~ n o s J l!:r- _
m ite h a b la r d e " la s o c ie d á d " c o m o c o n ju n to d e h o m b re s . C uando
~ .1 J I ..a m ~ .d e sociedad,J~~i:mos i m a g i n a r , e n u n s e n t i d o a m p l í s i m o ,- -
a la h u m a n id a d e n te ra , a lá s o c ie d a d n n iv e rs a l d e to d o s lo s h o m b re s

,
 IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L ÍT IC A
CONCEPTO y Á M B IT O DE LA P O L íT I C A
15

q u e v iv e n e n e l m u n d { ). P e ro g e n e , a lm e n te c u a n d o h a b la m o s de
lo s , h o m b re s y g ru p o s m e n o re s ,_ a b " r£ a n d o la to ta lid a d d e la s n e c e -
s o c ie d a d , s u p o n e m o s n o la to ta lid a d d e lo s h o m b re s , s in o u n g ru p o
s id a d e s h u m ;m a s y s o C ia le s d e e s a c o n v iv e n c ia .
o -u n a p a rte d e e llo s e n u n lu g a r d e la tie rra . E s d \'C ir, c irc u n s c ri- -- . ~ -----------~
b im o s n u e s tr a n o c ió n á u J !a cierta cat'!tidadd~ hombres. conviviendo y e s a h o ra c u a n d o d e c im o s q u e 1 1 1c o n v iv e n c ia h u m a n a y s o -

e n u n e s p a c io d e te r m ir u u io ,
" .. _.,_~ __ .
e n u n á m b ito te rrito ria l c o n c re to .
._._._._______ - - - - - I
c ia l u b ic a d a ~ g E á fi£ ~ e n te _ ~ ~ .~ ~ ~ :¡'~ c i~ :Ié ~ ~ f~ rill!.~ ~ ~ p u e d ~
p e n s a rs e ló g ic a in e n t" , ..p ..i._ e x ig i.r...r.~ a lm _ e nste
i "n"o s e o rg a n iz a p a ra _ ._
P u e s b ie n : e s e g ru p o h u m a n o q u e c o n v iv e te rrito ria l m e n te e n
lo g ra r e lfin c o m ú n . _ Q !J l" J 1 ,iz a r~ qe u ie re d e c ir: ~ s ta b le c e ru " :,lJ .,? m -,
ª ! L ~ ~ a c i foí s i c o n o p u e d e m a n t e n e r s u c o n v i v e n c i a si n o s e - ~ [ ~ - - '; ; i - ; '~ : - '
b re o g ru p o d e h o m b re s q u e .. a ~ llIii~ Il~ c lÍ!'~ c c ló n _ ~ ~ g ~ ~ y ~
O rg a n iz a rs e q u ie re d e c ir o r d e n a r s e e n b u s c a d e u n 1 ' ! 1 S - º . ' ! . - uno~_
e je rz a n e l p o d e r;_ e s ta !:> .le c ~ r.y r~ a liz a ru n p la n .o , ¡> ro g r" '!'.a .d ,,a c c i< Í,l1 ;
me....4ips ,p.ªra alcanzarlo. :.t;:L 1 t~ ._ ~ .9 _ ~ ª!gs.~i m! p l e m e n t e , en s a tis fa c e r
to d .~ ~ ,-s id a d e s c o m u n e s g u e ,I:!~ ~ e n ,! la c o n v iv e n c ia dclgrup'" m a n d a r y h a c e rs e o .!'~ d e ~ e r.
y d e s u s m ie m b ro s , o s e a , a lc a n z a r e n c o IÍj¡m to to d o lo q u e c a d a C U lln d o e l g ru l'0 te .r.r.jto rja L s e.2 !l:'!J l!z a , e s a o rg a n iz a c ió _ n tie
. ,ºe _..
h o m b re a is la d o , o e n u n g ru p o m e n o r, n o p o d ría a lc a n z a r. E s de- n a tu ra le z a i ; o l í l i c a . L a fo rm a c ió n p o lític a s u rg e p o r la s ín te s is y la
c ir , u n fin general. total y máximo: "comú~'~"no
s ó lo porque abarca
a g re g a c ió n d e u n a a c tiv id a d c o m ú n q u e a ta ñ e a la to ta lid a d d e l g ru -

a to d o s , s in o " p ." rq u 'O .a !> ~ s !" " e J (J d a sl a s n e c e s i d a d e s < lela v id a p e r- p o e n o rd e n a s u fin ta m b ié n to ta l, g e n e ra l y c o m ú n . D e c im o s

s o n a l y .s o c ia L ,,-n .J ª-.p J < o n it~ d d e .s .'ls a s Q ..e c to s .P a ra o b te n e r e s e fin , e n to n c e s q u e l,!-" Q c J e .c la d ,e n c u a n to g ru p o m á x im o , a d q u i e r e e s t r u c -

e !.!I'e d io l1 l~ im p o rta n te Y ..l)E im a rlo ..~ J a e !,is t~ ºc ia d e u ;a je fa tl!r.£ L tu r a p o lític a ; o q u e la c o n v iv e n c ia h u m a n a y s o c ia l s e re c u b re d e

4 E . . _ ~ ! ! . ?_ ~ o ! ! ~ ~ c c id~eJ U n a d i r e c c i ó n e n e l g r u p o ; s i s e q u i e r e , d e
o rg a n iz a c ió n p o lític a ; o q u e la s o c ia b ilid a d h u m a n a s e p o litiz a . T o -

.'I .n ~ a E J 2 r id a d c o n p o d e r s u .fi~ i.e !!J ,L l!a ra h a c e L ..m a @ ..a L J '-.p ro h ib ir , d { )s e s to s c o n c e p ,to s s in ó n im o s a p u n ta n a l fe n ó m e n o d e fo ,rrn a c iQ n

t< J d .olo q u e in te .r~ !'_ l!1 _ W l'Q . y o rg a n iz a c ió n d e u n g ru p '2 ..o u n a s Q C ie ~ a !Í_ q \lS '.e n v lle ly ey ~ J lg !Q ºa
e l'í~ u s e n o líió d o ;ió s ¡;-;'m b ;e s ~ J ¡E ':'I'~ _ Il!á s jJ e q u e E o ~ p a ra P E o m 9 ~
N o b ie n im a g in a m o s u n a s o c ie d a d o u n g ru p o h u m a n o q u e
'v e r u n " iin :a m " p i¡¡;;-m á x im o " y to ta l q u e a lc a n z a y a p ro ." .e < :h a .ta m !> .i~ 1 l
c C " .'liv e e n u n te rrito rio , 'y q u e p ro c u ra s o lv e n ta r la s n e c e s id a d e s
a la " io i~ a ~ ~ .ie _ ~ s ~ c o llv iv e n c ia . ,.... ,. '
C O I ..: L ! l l l eas t o d o s s u s in te g r a n te s , to p a m o s con la n o c ió n de una
}Qfie<l.!J4 ..r1J.~f7l!',g lo b a I,Y o m :rtic -º!!lP r.~ ,~ " a : e s tá n e n e lla to d o s A lg u ie n puede p en sar q u e e sta s o c ie d a d y su o r g a n iz a c ió n p o líti-
lo s h O ,!,\> ,e .~ 3 u e.c o m p ,? n e .ne l g ru ¡J 0 , y lo d o s lo sg ru p o s 'm á s p e q u e - " c a e s s o l& m e n te u n a su m a de hom bres y grupos m en ores, y que, tn~on~
ñ o s fe > ..rm a ~ '? !lJ 'a raa ~ e n d e r a fin e s p a rc ia le s . '" ---- ," ces, u lo p o lític o " a p a r e c e n a d a m á s q u e e n fu t)c ió n d e u n a n o c ió n d e
c a n tid a d , e n e l m < > m e n to q u e te n e m o s la s o c ie d a d m á s g r a n d e e n tr e
La s o c ie d -a d I I to ta l" te r r ito r ia lm e n te enm arcada es " to ta l"
m uchas o e n tr e to d a s. La s o c ie d a d se p o litiz a r ía , d e e sta m anera, por
p o rg n e e l fin g u ,,-~ r,;j¡¡ilé !a m b ié n lo e s , Y lo e s e n u ~ ~ ~ - razón de su ta m a ñ o o d im e n s ió n , al en san ch arse con r e sp e c to a la s
íid o : a L c u a n lita tiv ll1 rl e n t" ,_ p o ,q u e d e e lla fo rm a n p a rte y a p ro v e - dem ás a g r u p a c io n e s . Y no es a s í: u lo_ p_ Q lític C ? :~l a o rg a n iz a c i~ n p o lític a

c h ~ .t~ o s lo s h o m ~ re s _ d e e s e .l¡fI1 p o ;y to d o s io s g ru p o s m e n o re s .o q u e c a r a c te r iz a a la s o c ie d a d p le n a y m á x im a , no s 'q r g ~ c u a n t i t a t i v a -

m e n te , s in o c u a l i t a t i v a m e n t ~ ~ ~ = ~ l ~ .~ d o I e _ .~ ..~ ': l t u r ~ ~ ?~
,~~._
ll!
p a rc ia le s q ~ e e n é l.~ u rg e n ; b ? ' c u a l i t a t i v a m e n t e , p o rq ú e n o tié n ,:!e
," ,a c t iv id a dq u e h a y que d e ~ p le g a r para c o n s e g u ir el fin to ta l q u e e x ig e :~ _
,a u n fin p a rtic u la r o p a rc ia l d e l h o m b re in d iv id u a lm e n te c o n s id e ra -
e l c o n c u r s o y la s í n t e s i s d e t o d a s la s . _ ~
_ £ ~ iv id a 4 ,~ ~ _ ! I _ u m a n a sY s o d a le ~ _ .
d o , d e v a rio s , o d e u n g ru ¡x l, s in o a l f i n g e n e r a l y c o m ú n d e t o d o s d eñ tro -a~e s e grupo.
 IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L íT IC A . C oN C EPTO y Á M B IT O DE LA P O L ÍT IC A 17

L a o rg a n iz a c ió n p o lític a p re s u p o n e : a ) la to ta lid a d d e h o m - A l g ru p o m á x im o q u e c o n la s c o n n o ta c io n e s d e s c rip ta s c o n v iv e

b re s y ..g r;;p o s .m á s p e q u e ñ o s q u e c o m p a n e o la c o n v iv e n c ia d e u n te rrito ria 1 m e n te y -q u e s e o rg a n iz a p o lític a m e n te , lo d e n o m in a m o s
grupo to ta l y m á x i m P . . ; . _ b . )_ e L ªp q < ;iº_ jís i~ -!io n d e te r r ito r ia lm ~ !!!!!. " e s ta d o " . _ E l e s ta d o --e s la fo rm a p o lític a d e o rg a n iz a c i6 n d e -la -c o n -.
s e a s ie n ta e s a c o n v iv ~ ~ ja ;.£ ) e l fin p rQ P io d e e s a c o n v iv e n ,:!.a ..!? ta l, __
-v-iv-e-n_c ia._te. rrito ria._---~-----,_._".
lm e n te c o m p a rtid a . " -----
-qUé p ~ o c ;rn ¡-s a tis fa c e r to d a s la s .J !e c e ~ id _ a < !e ~ ;Q .L ~ ,!d e r c ()m o a p ti.:-
- ! Y d S _ c a R a c id a !l.R a raIe ¡¡1 iz a rJ O _ q !IL a e S e J i!!~ d irig e ; e ) I~)!'fa~.
__
tu r a a c a rg o d e u n h o m b re .o d e u n . W p o d e h .o n ;tb !e .~ .'llle .!!1 .a n.Y_
da
;¡~ rc e e s e p o d e s ;} ) e l e c rn J li4 rio ,J a p la n ifi¡;'tc i(m _ s J a -'< o .Q L d i!!a " 'Q !l_ E l c o n c e P .t~ .L J l! _~_ £ !ll..E _ e lo . p o ljti£ g .-,:o !l~ ~ t~ n .e n J a C ()n s -
d e to d a s la s a c tiv id a d e s c o m p ro m e tid a s e n la .l'r? s tl,,_ '!..c i6 n d e l fin tQ l~ l!!L _ ~ _O_~ '1 P < l!':~ i.~y_.
n c o n s e rv a c iQ .Il..e je l g I'IlP ()filá x jn ;lQ y .tO ¡a l:
S i a la o rg a n iz a c t6 n d e e s e g ru p o le d a m o s e l n o m b re d e e s ta d b , " lo
com ún.
p o lític o " e q u iv a le a " lo e s ta ta l" . N o im p o rta -p o r a b o ra - qué
a la to ta lid a d k h o m b 1 " e ;S _ Y grupos m ás pequeños lo s vam os a lla - fo rm a s h is t6 ric a s , c o n tin g e n te s y v a ria b le s te n g a a q u e lla o rg a n iz a -
m a r ~fl1ttO humano o . p o b lB _ ~ 9 !b c i6 n . C o n c u a lq u .ie ra , s e rá o rg a n iz a c i6 n p o lític a y s e rá e s ta d o . E s-
.A l.e s p a c io - - ñ s ic o - lo - v a m o s - a - U a m a r . .t e m t o r i o . -, ta d o u o rg a n iz a c ió n p o lític a e s u n c o n c e p to q u e d e s c rib e u n a re a li-
--A l fin p r o p io del grupo y de la c o n v iv e n c ia , 10 vam os a lla m a r
d a d : la re a lid a d d e u n a a g ru p a c i6 n s u p re m a q u e v in c u la te rrito ria l--
bien común público, porque s a tis fa c e r lá to ta lid a d de su s n -e c e s id a d e s
im p lic a -u n 'b ie n :1 a -r e a liz a c i6 n d e la ~ ~ buenaJl c o n v iv e n c ia del grupo, de
m e n te a .to d o s lo s h o m b re s y g ru p o s m e n o ~ e s p a ra p ro m o v e r y o b -
la buena v id a en com ún. Es un b ie n , p .( ) ,r q u e s in él lo s hom bres y lo s te n e r e n s u c o n v iv e n c ia UD fin c o m ú n y p ú b lic o .
g ru p o ~ p a r c i a l e s n o . p o d ría n '-~ lc a n z a r n i c u b r i r t o d o s ló s in te r e s e s de la '
v iia " h u m a n a y. ~ ~ ia l~ E' s ' c o m ú n ' y - ' p ú b l1 c o ' p o r q u e 'n a es ..p ~ ~ i~ .u la r , E s, p u es, el kombre, y con el hom bre la s o c ie d a d o grupo de hom -

p i£ ~ ~ ~i
l .P. E Y ~ ~
-~~ ~, ~..,p o f q u e -'~ o_ . r~'~.r~~y~y~~f~~_'.~~e~
'! ~
J l~ tp .b re , b res, q u ie n e s generan e l p r ih c ip io d e lo .p o lít ic o , d e la p o litic id a d , dando

d e .~ a d a h o ~ b I .:e..,n i. d e J!I!. g~uJKl d e h 0 1 !1 b r e s , s in o d e to d o s. e n c o n ju n to , o r ig e n a la o r g a n iz a c i6 n p o lític a d ,e la c a n v iv e n c ia , que d e n o m in a m o s

_J p e '" lu e na es fr a g m e n ta r io , s in o a m p lio ,' g e .n e r á l y . to ta l. fie l e s ta d o " ,

.\l.p o d e r ....p u a ..x .e a liz a r . l o - - q u e " : ' á e. s e ' - f i n -'Se' 'en ~ R n U n a:' l o vam os a

lla m a t:. .p o .d ~ ..1 ? q ? ! ~ ic o . . E l c a rá c te r_ s u p re m '1 , m á x im o y to ta l d e la o rg a n iz a c i6 n p o lí-

A . 1 ó s l 1 o m . í i ' r ' e - - ; C ¡ uaes u m e n la je fa tu r a , que m andan y ~e e je r c e n tic a n o s p ro p ó rc io n a id e a d e p l e n i t u d . E n e s e m a rc o a d q u ie re o r-
e l p o d e r , lo s v a m o s a lla m a r gobierno. . d e n la c o n v iv e n c ia , a lc a n z a n a rm o m a y e q ú ilib rio la s a c tiv id a d e s .
A -la _ a c :ti¥ i.d a .d -.-to ta t-d e l-.g :t-u -p O y -C O n -~ p a rtic ip a c ió n -~ d e ..J ¡ u ie ..n e s m a n -
T o d o s IQ '! h o m llre s _ .Y .l.Q d -ºslo s -" tr0 s ,J :ru p o s s e e n c u a d ra n y c o n -
o- dan y .- d e q u ie n e s s . Q ..u., m a : n d a d o s , . l a . . . u m o s _ . & : ,J l.~ .~ apolítica
r plenaria 'O
régimen político. - .._- - " - --- fO rll!!J ,-,---P º!..e~s '1
e c iJ !!o s ,q u e e s lIn a o rg ªn ~ z iic iÓ n 9 liiiiiC ú m p re n S lv a .
,,-. '" A la : fo r m a to ta l d e r e a liz a c ió n de ¡e s e r é g im e n , con e l e q u ilib r io , j. y c u a n d o h e m o s d ic h o e s t'1 , y s a b e m o s q u e e l. f)n d e ~ a O rg a n im -_
la p la n ific a c ió n y la c .o o r d in .a c ió n d e 1 a ~ a c t iv id a d e s , la vam os a lla m a r c i6 !l_ e s u n b ie n c o m ú n p ú b lic o , a g re g a m o s q u e e s a o rg a n iz a c i6 n e s
conitituci6n. E l r é g im e n e stá o o n s titu id o ' de acuerdo a una fo r m a d e te r -
!!!la _, c_o m l / l ú d a d p e r fe c ta . P ~ rfe < :ta n o s ig n ific a q u e y a h a y a a Ic a n -
m in a d a . El ré g im ~ e s J l--th ru n -m o d o --c o n c re to " 8 e g ú n -c ó m o 'e s tá -o rd e ~
. .n. .a d o . .\ < t r d e n a m i e n t o , e str u c tu r a , o r g a n iz a c ió n d e l. r é g im e n , e q u iv a le n
z a d o e l ú ltim o n iv e l d e p ro g re s o h u m a n o . P e d e c ta ,.M W fi< ;'t_ 9 .l 1jL I!9 .
~rma de c o m p o s ic ió n , en una p a la b r a a u c o n s titu c ió n " .. h a y o tra q u e 'p 'u ~ .b riIId a ra ,I h o m b re _ lo _ q u e e lla le p r9 P Q ,ID o u a :--
e l a b a s te c im ie ,llt.0d e .J 0 ~ s , la s n e c e s id a d e s d .~ s ,.'!.y ie j!i_ y .d .~ J a _ S !'llv i-_
 CONCEPTO y Á M B IT O DE LA P O L ÍT IC A 19
IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L ÍT IC A

tiz a a l o rg a n iz a rs e , p e ro n ie g a q u e a to d a o rg a n iz a c ió n p o lític a s e le
v e n c ia . O rg a n iz a c ió n s ,!£ !" e m " -Y ~ J )e ri',,,!ae. q lliv a le !1.. a la n o c ió n d e lla n J e e s ta d o . E s ta p o s tu ra e s tim a q u e " o rg a n iz a c ió n p o lític a " y
-;;m ;;c id a d a u to s u fic ie n te , ]J o rq u e s e b a s ta a s í m is m a ; d i~ p o n ,,- d e " e s ta d o " n o S lln la m is m a c o s a , p o rq u e re s e rv a e l n o m b re d e e s ta d o

lo s m e d io s p a ra a lc ~ < ri.~ s u fin . p a ra u n a s o la fo rm a d e o rg a n iz a c ió n p o lític a e n tre to d a s la s p o s i-

E s to s e e s c la re c e m u y b ie n c u a n d o p e n s a m o s q u e e l h o m b re b Ie s ; la o rg a n iz a c ió n p o lític a m o d e r n a . L a s a n te rio re s n o h a n s id o
in d iv id u a lm e n te c o n s id e ra d o , o u n g ru p o d e h o m b re s q u e s ó lo tie n - e s la d o s . L a s p o s te rio re s que puedan s o b re v e n ir e n e l fu lu ro , n o
d e a u n fin p a rc ia l, c a re c e n d e la s u fic ie n c ia n e c e s a ria p a ra b a s ta rs e s a b e m o s s i lo s e rá n . P a ra e s te p lin to d e v is ta , d ife re n te p o r c ie rto
a s í m is m o s , p a ra d a r s a tis fa c c ió n a la to ta lid a d d e a s p e c to s e in te - d e l q ile n o s o tro .s a c o g e m lls , " lo p o lític o " e s m á s a m p lio q u e lo e s ta -
re s e s q u e a fe c ta n a la c o n v iv e n c ia to ta l d e l c o n ju n to c o m o ta l. La ta l e n u n s e n tid o ló g ic o ; y a n te rio r ¡d o e s ta ta l e n u n s e n tid o h is tó -
" p e r fe c c ió n " c o m u n ita r ia s ó lo se da en la ,..o r g a n iz a c ió n d e l grupo ric o . L o p o lític o s e ría e l g é n e ro , .y lo e s ta ta l u n a e s p e c ie .
s o c ia l y m á x im o q u e a tie n d e a l b ie n g e n e ra l, y q u e p o r e s o e s c o m -
L a trilo g í" " o rd e n . p o d e r - lib e rta d " .
p le ta y a u to s u fic ie n te . ,
S i c o m o y a lo d ijim o s , a c e p ta n J o s c o n v e n c io n a lm e n te q u e la
E n la trilo g ía d e " o rd e n - p o d e r -lib e rta d " , q u e b a s id o p ro -
o rg a n iz a c ió n p o lític a d e la c c m v iv e n c ia s e lla m a e s ta d o , e l é s ta d o
p .e s ta p o r M a u ric io H a u rio u , s e re s u m e n s e g ú n é l to d o s lo s e le -
e s la ú n ic a fo rm a p º~ ib !I:.Y .re a l d e . c o n v iv .e n c i,,-h u m a n a ~ p o rq m :.;o s-la
m e !Ito s d e l p ro b le m a p o lític o .
¡¡í:iic á q ;~ -~ e ~~ ¡;;s ta .ll.la n " tu ra le z a 'd e l y e s a s im is m o
_ h o !!!b .Il;....
L o s tre s e le m e n to s s e c o m p le m e n ta n e n tre s Í. C ada uno de
T á -a r iic a o r g a n iz a s :ió n que T2Jl! sí m i~ m a _ Y _ [ lf1 lJ i.s a 1 a -tie n e naturalez.Q
e s to s e le m e n to s e s u n a fu e r z a , y d e la c o n ju n c ió n d e la s tre s fu e rz a s
'p 'o lític a , d e s d e q u e lo p o lític o s e e n g e n d ra e n s u á m b ito . C uando de
re s u lta e l e q u ilib rio a q u e h ic im o s re fe re n c ia a l h a b la r d e la a g ru -
o tra ¿ -~ e a Íid a d e s O fe n ó m e n o s p re d ic a m o s la c a lific a c ió n d e " p o líti-
p a c ió n p o lític a s u p re m a .
cas" y " p o lític o s " , lo hacem os por r e fe r e n c ia y r e la c ió n a c c e s o r ia s
E l orden o la ~ g a n iz a c ió n " a lo c a a la . d is tin ta s p ie z a s d e l
a a q u e lla o rg a n iz a c ió n e s e n c ia lm e n te p o lític a , o s e a , p o rq u e d e a lg u .
a p a ra to p o lític o e n s u ~ s itio _ .!e ~ n la Ú I!!.< e !.Q ..I1 ..:gdroe R.ciaa d a ._ !!IIa :-=
n a m a n e ra s e v in c u la n c o n e l e s ta d o . L o q u e d e p o lític o h a y e n
a lo s b ~ E !'? re s ,_ a lo s p u p ." ~ _ ~ lo s g o b e rn a n te s , e tc . E lo rd e n ju e g a
ta le s re a lid a d e s lo to m a n a d ic io n a l y s e c u n d a ria n J e n te d e la in trín -
c o m o u n a fu e rz a .d e r e s is te n c ia ; e n a p a n e n c i;¡;-n o s d ii u iia -f.illa i" O :ii-
s e c a re a lid a d p o lític a q u e , p o r c o n te n id o p ro p io -y n o a je n o n i
in e rte , g u ie ta ,_ d e a !g o_ _e s ta b le c ic lo ,~ d e a lg o _ ~ e .~ 'e .s tá _ a h í" Y..m !e _ !I..Q _
p n ,s ta d o -- in v is te e l e s ta d o .
..Mt m u e v e .
. M ás a d e la n te --e n la te o r ía d e la ~ o c ie d a d - p e n e t r a r e m o s con m a- • _ L s ./ib e r ta d e s , a l c o n tra rio , la fu e rz a d e m o v im ie n to . P e ro la
y o r ,'p r o f u n d id a d

hom bre es
en la

in tr ín s e c a m e n te
a fir m a c ió n

s o c ia b le
de que p o r -s u

y ' p o lític o .
p r o p ia

A hora nos
n a tu r a le z a

hem os con-
el
i lib e rta d . n e c e ~ !lId ~ I~ J r_ d e .n p a ra .e v il" ~ - ~ 1 ~ ;¡~ J )rd e n ._ y _ l;;-:.a n :~ Í~ : .
E l o rd e n -" s fu e m _ d e c c m ~ ~ n e ~ ó n ]J llrllla _ ~ b e .!!..a < !,,,s tc o m o .!l1
lit',r.
fo r m a d o con arrancar del hom bre, d e s c u b r ir su c o n v iv e n c ia (o sea. su
. ta l! e s fu e rz a d e e n e rg ía y d e d in a m is m o p a ra e l o rd e n , q u e d r o tro
in n a ta y e s e n c ia l c u a lid a d de ser s o c ia b le ), y com prender que esa con-
m o d o s e ría in m ó v il. . .-_ .- . - -~ --
v iv e n c ia se o r g a I lÍ z a " p o lític a m e n ~ (o sea, la ta m b ié n in n a ta y e s e n c ia l

c u a lid a d que ti~ n e " e l hom bre de ser p o litic o ). ---- E lp o d ~ r ~ (p o lític o ) n o c s tá a d s c rip to a l o rd e n n i a la lib e rta d .
N o s re s ta . a ñ a d ir q u e u n a in J p o rta n te líD l:a d e d o c trin a a c e p ta } o s la f,-!e rz -,,_ d e q u i( ib r io . E l o n k n y la lib e rta d g r~ i.a n _ d e tp -0 g e r __
to d o e l ra z o n a m ie n to d e q u e la c o n v iv e n c ia h u m a n a y s o c ia l s e p o li-
 IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L lT IC A
CONCEPTO Y Á M B IT O DE LA P O L fT IC A 21
.20
c o m o e l h o m b re n o s e c o n fo rm a c o n s a b e r q u é e s n i c ó m o e s la
E a ra p ro te g e rs e ._ E l p Q !!e r~ q u ie re I i b e r t a d .....J ) o r q u el a f u e r z a a J a
re a lid a d ; s in o q u e ' tie n e la in q u ie tu d d e a v e rig u a r cómo debe ser,
c o a c c i ó n s o l l l l ! ! ! < I l l ~ ._ nbo.a s t a l L J ) ! ! ! ª .o .b .t e Í l e L Q .J ! ª ! ; .~ d! u r ! f ~ l '! ....( ) l >..~ '
la s tre s p re g u n ta s m e re c e n ta m b ié n re s p u e s ta d e s d e u n á n g u lo q u e
d i e o c i a . E l p o d e r .J 9 g u s i r n i s m o o r d e q , p ü : r q 1 ! l(l .1 " .I ( ) _ c o I l t r a r i .0n o
n o e s d e s c rip tiv o , s in o valorativo o d ik e ló g ic o (" d ik e lo g ía " e s la
o b tie n e e l c o n c u rs o d e lo s g o b e m a d m ;~ E l p o d e r irro g a e l e q u ilib rio
ciencia de la justicia; "dikelÓgico" es lo referente a la justicia coma
e n l a m e d i d a e n q u e , c o m p e n s a n d o e l .0 r d ~ 1 1~ 0 _ 1 1 1 1l i1b ce r t a d , i n ! : g r a
v a lo r); e s d e c i r s i , d e a c u .r í I o c o n l a i d e a d e l v a l o r j u s t i c i a , a q u é l
a lo s h o m b re s , a lo s g ru ¡io s y a lo s ~ re s s o c i a l e s e n U i i j l ." " s Í ! J ..t ! '! J $
q u e m a n d a e s q u i e n d e b e m a n d a r ; s i c ó m o m a n d a 'e s c ó m o d e b e
n ú n p ú b l i ~ ( ) ,.y. ! ~ _.
a r m ó n i c " ª " y ~ ~ 1 ! ~ ~ ~ ! 1 t e > J Q s _ S ! ! h ..< m ! i n a p a l l U cHoim
m a n d a r; s i p a ra q u é m a n d a e s a q u e llo p a ra lo c u a l d e b e m a n d a r.
e s l a b 1 " ; ; e s o c i a l m e .n \ e..e n ..f Q ! J I l ª .< ! e .p ~ p o n d e r a n c i a , s i n a n i q u i l a r l a
lib e rta d n i ~ ;;d u ~ ~ e re tQ rd e n . - - ~ - - - - - - - - _ .~ ---
a) ¿Quién manda? .e s u n a p r e g u n t a r e f e r i d a a l a titularidad
" --" E ~ ~ lju e g o d e lo s tre s e le m e n to s o fu e rz a s , e l p o d e r p o lític o
d e l p o d e r: q u ié n e s s o n -o d e b e n se r- lo s s u je to s q u e e je rc e n e l
o p o d e r d e l e s t a d .C l ...".!s'1.. . c ~ I l ~ '? .gdr~ ~. e < i a d _ < i " l l lp ( ) l í t i ~ L a l c u a l p o d e r y q u e m a n d a n a lo s d e m á s . E l te m a ro z a , a s im is m o , a l d e la s
e O n v e r g e n ) a ~ '.a G t i v i d a d e sy l a s f u e r z a s ,q u e - e n g e n d I ª J ª - i l o l í ~ a - : - E l formas de gobierng, o. sea, al.moda de organizarse la estructura del
. -P o d e r e s ta b le c id o s o c ia lm e n te p o r m e d io d e la o rg a n iz a c ió n e n la p o d e r, d e s u s titu la re s , d e s u s fu n c io n e s , e tc . E s b u e n o ' ta n i¡;¡é n t~ ~
s o c ie d a d to ta l e s e l poder político del estado, e l p o d e r s o c i a l p r e d o - 'ñ e re " c u e n ta q u e e s te p ro b le m a d e ¿ Q u ié n m a n d a ? hace a una
n tin a n te q u e s e p o litiz a e n e l m a rc o d e la o rg a n iz a c ió n e s ta ta l p a ra c u e s tió n fo rm a l, v in c u la d a c o n la in v e s tid u ra d e l p o d e r. A lo s h o m .
lo g ra r e l fin c o m ú n y p ú b lic o d e la c o n v iv e n c ia . bres nos preocupa saber, si quien nos manda tiene "competencia"
p a ra m a n d a m o s , s i e s q u ie n p u e d e y d e b e m a n d a rn o s , d e a c u e rd o
L o s g ra n d e s te m a s d e la política. c o n e l d e re c h o p o s itiv o y, a ú n m á s a trá s , d e a c u e rd o c ro e l v a lo r
ju s tic ia . P o r a h o ra , p u e s , e n to rn o d e e s ta p re g u n ta , n o s in te re s a
. E s c o m ú n e n tre lo s a u to re s c o n te m p o rá n e o s d e la c ie n c ia p o .
e n p rim e r té rm in o s i m a n d a m ie n to s y ó rd e n e s p ro v ie n e n d e q u ie n
lític a la fo rm u la c ió n d e tre ~ p re g u n ta s c la v e s o b á s ic a s , q u e s e re .
tie n e fo rm a lm e n te e l e je rc ic io d e l p o d e r. C uando d e c im o s q u e e s to
s u e l v e n e n o t r a s t a n t a s r e s p e 'S t a s . ¿Quién manda? ¿Cómo manda?
hace a la "competencia", '.n o s referimos fundamentalmente a la in-
¿Para qué manda? v e s tid u ra d e p o d e r y a trib u c ió n d e fa c u lta d e s q u e a fa v o r d e d e te r-
A l p la n te a r e s to s in te rro g a n te s , s e in te n ta p rim e ro c o n te s ta rlo s
m in a d o s s u je to s lle v a a c a b o e l d e re c h o p o s itiv o . C u a n d o n o s a d e n .
realidad p o l í t i c a q u e s e t o m a e n c u e n t a
h a c ie n d o d e s c rip c ió n d e la
tra m o s e n la d im e n s ió n v a lo ra tiv a y n o s p re g u n ta m o s s i q u ie n m a n -
y ta l como es. ¿ Q u i é n m a n d a ? M a n d a e l r e y . ¿ Q u i é n m a n d a ? M a n .-
d a e s q u ie n d e b e m a n d a r, e s ta m o s m á s b ie n a p u n ta n d o a la le g iti-
d a n la s fu e rz a s a rm a d a s . ¿ Q u ié n m a n d a ? M anda u n p re s id e n te .
n tid a d p ro v e n ie n te d e l v a lO r ju s tic ia . D e c u a lq u ie r m o d o , to d a v ía
¿C óm o m anda? M a n d a c o n ju s tic ia . ¿C óm o m anda? M anda en
n o lle g a m o s a h a c e rn o s p ro b le m a d e s i q n ie n n o s m a n d a c o n c o m -
fo rm a a b s o lu ta . ¿ P a ra q u é m a n d a ? M a n d a p a ra a lc a n z a r e l b ie n
p e t e n c i a y l e g i t i n t i d a d , n o s m a n d a b i e n o m a l ; e s d e c i r , 'e s t a p r e - -
d e la c " m u n id a d . ¿ P a ra q u é m a n d a ? M a n d a p a ra e n g ta n d e c e r a l
g u n t a n o l l e g a a l t e m a d e l c o n t e n i d o j u s t o o i n j u .t o d e m a n d a m i e n .
e s ta d o , e tc . .
to s y ó rd e n e s , n i a l d e l m o d o c o m o s e e je rc e e l p o d e r.
E n c .a d a u n o d e e s t o s s u p u e s t o s , q u i e n r e s p o n d e s e p r e o c u p a
s ó lo d e d e c ir e m p íric a m e n te qué es lo que ocurre realmente. P e ro '
 IN T ~ O D U C C IÓ N A LA P O L iT I C A
C O N C E PT O y Á M B iT O D E L A P O L ÍT IC A 23
E je m p lo s de te o r ía s y fó r m u la s q 1 .ie s e ocupan de e ~ te in te rro ~

g a n te h a lla m o s e n .e l a f o r is m o rom ano: u ~ o que m anda e l p r ín c ip e tie n e titu la rid a d del poder n i !a fo rm a d ~ g o b ie rn o , s in o de a lg o m ucho
fu e r z a de le y " ; en la d o c tr in a d e m o c rá ti~ a d el p u e b lo que se g o b ie r n a m á s p ro fu n d o ; de la s formas de estado, de cóm o e s e l ré g im e n po-
a s í m is l} .1 o . s e a en fo r m a d ir e c ta , sea por m e d io de su s r e p r e se n ta n te s
lític o e n s í m is m o , d e c u á l e s e l m o d o d e e je rc e rs e e l p o d e r.
(d e m o c r a c ia p o p u la r y r e p r e s e n ta tiv a ); ~n la te o r ía del derecho d iv in o
Por s u p u e s to que si n o s p a re c e m á s im p o rta n te ser m andados
d e lo s r e y e s j le n la d iv is ió n de la s fo r m a s. de g o b ie r n o por el núm ero de
g o b e r n a ttie s (m o n a r q u ía , a r is to c r a c ia , d e m o c r a c ia ), o m ás m oderna- ju s ta m e n te , que s e rlo in ju s ta m e n te por q u ie n tie n e c o m p e te n c ia y
m e n te por la c la s e de órganos y r e la c io n e s que lo s v in c u la n (p a r la m e n - le g itim id a d p a ra in a n d a rn o s , no por e s o e l te m a d e ¿C óm o m anda?
ta r is m o , p r e s id e n c ia lis m o , fo r m a c o le g ia d a ). e tc .
a g o ta p o r s í s o lo la a s p ira c ió n d e ju s tic ia q u e lo s h o m b re s te n e m o s .

b) ¿Cómo manda? e s u n a p re g u n ta que hace c u e s tió n del E n e fe c to , in te re s a q u e lo q u e se m anda s e a e n s í m is m o ju s to , p e ro

modo como el poder eS ejercido, e s d e c ir, d e l contenido ju s to o in - ta m b ié n que q u ie n nos m anda sea q u ie n te n g a c o m p e te n c ia p a ra

ju s lo , bueno o m a lo , de m a n d a m ie n to s y ó rd e n e s. A lo s h o m b re s m a n d a rn o s. O s e a , m a n d a m ie n to s y ó rd e n e s ju s to s h a n de em anar

de a u to rid a d le g ítim a , y no de c u a lq u ie ra . S i d is c u tim o s que un

nos p re o c u p a m ás s e r b ie n m a n d a d o s , 'q u e ser m andados de c u a l-
im p u e s to no puede s e r e s ta b le c id o por e l re y s in o p o r e l p a rla m e n -
q u ie r m a n e ra por q u ie n e s titu la r le g ítim o d e l p o d e r. D e e llo nos
to , q u e r e m o s d e c ir q u e p a r a g r a v a m o s c o n c o n tr ib u c io n e s d e b e
dam os c u e n ta cada vez que im p u g n a m o s lo que se nos m anda en
i m andar e l p a rla m e n to y no e l re y ; s i d e c im o s q u e e l im p u e s to es
ra z ó n de su c o n te n id o in ju s to , pese a " ¡q u e q u ie n nos m anda a lg o
e x o rb ita n te , q u e re m o s a firm a r que; áun e s t a b l e c i d o 'e l i m p u e s t o por
in ju s to sea q u ie n tie n e c o m p e te n c ia o le g itim id a d p a ra m a n d a rn o s.
e l p a rla m e n to , no debe a b so rb e r c o n fis c a to ria m e n te una p a rte sus-
L e jo s de se r, p u e s, un a s p e c to f o r m a l.c o m o e l a n te rio r de ¿ Q u ié n
ta n c ia ! d e n u e s tra p ro p ie d a d . E n e l p rim e r c a S o , h a y in ju s tic ia fo r-
m anda?, é s te de ¿C óm o m anda? e s m i a s p e c to m a te ria l o de con-
m al (m a n d a q u ie n no puede ni debe m a n d a r); en el segundo, pay
te n id o .
in ju s tic ia m a te ria l (e l im p u e s to e s in ju s to e n s u c o n te n id o , s e a q u ie n
D ada la le g itim id a d en la in v e s Íid u ra del poder y la com pe-

te n d a fo rm a l p a ra e je rc e r e l p o d e r, sube a p rim e r p la n o la p re g u n -
fu e re el que b ha e s ta b le c id o , y aunque p ro v e n g a de q u ie n tie n e

c o m p e te n c ia ¡ .. . r. a c re a rlo ) .
ta d e cóm o s e e m p le a e l p o d e r: s i d e . .a c u e r d o con e l d e re c h o p o s i-
. t i v ~ (c o n s titú c io n a lm e n te , le g a lm e n te , e t c .) , y aún más, si d e acu er.

do con e l v a lo r ju s tic ia (ju s ta m e n te , in ju s ta m e n te ).

El te m a de ¿ C óm o m anda? hace ta m b ié n a la intemidad del poder

. C uando se en señ a q u e ;e l p o d e r puede te n e r una le g itim ia a d d e o r i- y a lo s c o n tr o le s de que r e s u lta s u s o e p tib le . D o c ir in a r ia m e n o o . la s te s is

.d e l lib e r a lis m o que propugnan un poder d é b il y a b s te n c io n is ta que
. g~n e n e l c a :so d e q u e el titu lo d e l g o b e r n a n te d e r iv e del acceso le g a l al
~ _. ;. .p, o l 1 e * . ~ p e r o puede tQ r c e r S ¡e e n su m odo de ser e m p le a d o e in c u r r ir en in te r v ie n e poco; la s del in t e r v .e n c io n is m o y el e s ta tis m o que p r o p ic ia n
un e sta d o p a te r n a lis ta q~ se ocupa de to d o y a s fix ia la lib e r ta d y la
ile g ltin ti~ ~ dde e jte r c ic io , se q u ie r e s e ñ a la r que la m anera de gobernar
('5 J le g ítiO lJ t p o r v io la t: el denecho p o s itiv o , o el v a lo r ju s tic ia , o am bas in ic ia tiv a de lo s h om b res; la s de la d e m o c r a c ia com o fo r m a d e e sta d o J

". . c o s a s a ,l~v e z . . J..a le g itim id a d o ile g itim id a d de e je r c ic io se c o n e c ta

que a n h e la . el e je r c ic io dei poder con r e sp e to de la d ig n id a d , lo s dere-
chos y la s lib e r ta d ie s de la p erson a; la s del to ta lita r is m o com o fo r m a
e n to n c e s con (> 1 -te in a de ¿C óm o m anda? .
.'. de e sta d o , que d escon oce y n ie g a el v a lo r , la d ig n id a d y lo s derechos

S i e s ta p re g u n ta lÍo g u a r d a ya re la c ió n con e l a s p e c to fo rm a l d él hom bre; la s del a b s o lu tis m o . que r e le v a al g o b e r n a n te de r e n d ir

de ¿ Q u ié n m anda?, c o m p re n d e m o s que no s e tra ta de a v e rig u a r la

c u e n ta s a 16 c o m u n id a d , t e t e .. s o n to d a s e I la s p u n to s d e v is ta e la 'b o r a d o s
.l a lr e d e d o r de la p r e g u n ta que nos ocupa.
 C O N C E P T O :Y Á M B IT O DE LA P O L ÍT IC A
25
IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L ÍT IC A

g a c ió n de obedecer, o in c lu s o L e g itim a n la r e s is te n c ia a c tiv a c o n tr a la

e) P o r fin , ¿ P a r a q u é m a n d a ? a p u n ta a l te m a d e lo s fin e s d e l tir a n ía , p ie n s a n q u e la v io la c ió n grave y s is te m á tic a d e l fin de b ie n
e s ¡a d o . Se hace c a rg o d e lo s o b je tiv o s p a ra cuya c o n s e c u c ió n se com ún por p a -r te del g o b e : r ; r ia ; n t e a p a r e ja ile g itim id a d en el e j e r c ic io

e je rc e e l p o d e r, y p a ra c u y o lo g ro s e o to rg a o re c o n o c e a lo s g o b e r- del poder. Un fin in ju s to d é s ~ ru y e la c a u s a .d e la o b e d ie n c ia le g ítim a ,

y d e te r io r a la m is m a e s e n c ia del poder.
n a n te s la in v e s tid u ra y e l títu lo d e ta le s . En a lg u n a m e d id a , según.
s e a e l fin p a ra el cual se m anda, a s í s e rá e l m o d o d e m a n d a r, lo c u a l
n o s d e m u e s tra q u e ¿ P a ra qué m anda? tie n e v in c u la c ió n con ¿C óm o

m anda? En s u m a ,. e l in te rro g a n te trip a rtito a que acabam os d e a lu d ir

El a n á lis is d e s c rip tiv o o e m p íric o de e s ta c u e s tiá n nos pone s e ñ a la que e n la c ie n c ia p o lític a el poder a tra e la a te n c ió n d e lo s

a n te la re a lid a d d e lo s fin e s q u e c a d a ré g im e n p o lític o p e rs ig u e , nos h o m b re s com o s i fu e ra e l é e n tro d e g ra v e d a d d e l te m a p o lític o y de

lo s Ita c e e s tu d ia r e n s u d in á m ic a e fe c tiv a , y e n la s n o rm a s c o n s titu - la re a lid a d p o lític a . Q u ié n .lo e je rc e , cóm o lo e je rc e , y p a ra qué lo

c io n a le s o le g a le s q u e lo s d e s c rib e n . V a lo ra tiv a m e n te , n o s lle v a a e je rc e , s irv e n de a c ic a te p a ra e s tu d ia r cóm o e s e l ré g im e n p o lític o

in q u irir e l fin ju s to , o s e a , e l q u e e s d e b id o d e a c u e rd o c o n n u e s tra e n s u d im e n s ió n re a l o fá c tic a , y p a ra p ro p o n e r cóm o debe ser de

c o n c e p c iá n d e l v a lo r ju s tic ia , sea que de hecho s e lo c u m p la , sea a c u e rd o al deber s e r id e a l d e l v a lo r ju s tic ia .

q u e s e lo v io le .
L a p o lític a com o c io o c ia • .
U n a v e z q u e e n c o '!.tra m o s e l fin , d e s c u b rim o s que hay un p o d er
p a r a a lc a n z a r lo : la m e d id a d e l fin n o s d a la m e d id a d e l p o d e r: hay
L ~ a 1 a b ra J :lO lític a s e u tiliz a e n d o s a c e p c io n e s fu n d a m e n ta le s .
p o d e r p a ra c u m p lir e l fin , y n o lo h a y p a ra v u ln e ra rlo , n i p a ra a p a r-
En una, p a ra c a lific a r. u n c o n o c im ie n to , una fo rm a del saber hu-
ta rs e d e é l. C uando el poder s e d e s v ía d e s u fin , o s e u s a fu e ra de
m m ¡o , E n ' o tra ,p a ra m ~ ~ c i~ c iiir-~ iiiq fliJ 'ia (i:;L iiia ºIin a -ºe .L q J .!e o _
é l, s e to m a in ju s to .
1 !a c e r hum ano. '. P ro v is o ria 1 1 Íe n te , d iría m o s que la . p rim e ra es la
La c la s ific a c ió n d e A r is tó te le s acerca d e la s fo r m a s d e g o b ie r n o , " ,ie n c ia ' p o lític , y q u e l~ , s e g u n d a es l!' p o lític a c o r n o " a .c tiY Í ! jg < J : .'
d iv id I ~ h d o la ~ .~ l;! r a se íiñ P u ra B 'S é g ú ~ tie n d a ñ -a l-b iiiL c c ñ ñ ü il.~ o -"a "? n o p ra x is .
~ b ie n~ r tic u la r o p a - ; c ¡ a I ¡ < " " 1 8 - r e > o r í i l - a ' e l - f i L é I C c o m ú ñ - C o mf i no d e l e s t a i d o , .
. Y jJ 9 li¡ic a C o IU () £ i~ n s i" ll:} ie II;Op Q r .0 1 :J j~ !º.4 e c o n o c im ie n to o
~ e t 8 b p r ¡ : ¡ . . d a .p o r el m is m o . A r is tó te le s y s e g u id a , por S a n to T om ás j la
d o c tr in a d e M a q u ia v e lo p r o p o n ie n d o c o m o fin d e l e sta d o la p r o p ia gran-
£ " tu d io e l á m b ito ..d e .la ,re a h 'd a d q \I!'_ " !L 9 .!!é .I:!ªfJ ;rJ L J !~ liY .id ªºp º!í!k a "
deza y b * n e sta r d e l e sta d o m is m o ; e l lib e r a lis m o que a s ig n a a l e sta d o La p o lític a com o fo rm a d .e ' c o n o c im ie n to ~ J : ..ª _ o p 1 Q ¡:a t...e l..k ttó .
e l fin d e tu te la r lo s derechos del hom bre; e l c o n s titu c io n a lis m o m oder- m eno p o líti! < 9 _ Q ªj9 .a r t¡ íJ js J s s _ q º~ e I Y a .! '.iºI 1 ~ .¡ ; i~ m ífic " s . .. N o s e tra ta
no, que b u s - c a ,u n a o r g a n iz a c ió n p o lític a de lim ita c ió n al e sta d o y de d e u n c o n o c im ie n to v u lg a r, s in o d e u n c o n q c im ie n to o b je tiv o ,~ .! ! je t9
p r o te c c ió n a .lo s d e r e -c h o s in d iv id u a le s , e t c ., son e x p r e s io n -e s fo n n u la d a s
3 .1 J J ! .! " é ! r J ! l0 , s u s c e p tib le . d e tr a n s m itir s e a o tro s , y d e s e r a d q u ir id o
e n ,t á m o .d e la p r e g u n ta ¿P ara q u é m a n d a '! T odas la s e s c u e la s c r is tia -
nas que i.u s t if iq a n 61 poder por su o r ie n ta c ió n a l b ie n com ún' (ju s tifi-
p g r é s to s .. C o n ~ iJ ¡:J ie I1 to 0 1 :> je tiv o .q u ie re _ d e c ir_ .c o n o c im ie n to _ q u e .n o _
c a c " ió n d e f p o d e r .. p o r el fin o cau sa fin a l del e sta d o ) c o n s id m a n que J .!I1 p .1 iq ljeu n a p u ra a p re .c ia c ió n o to rn a .< fe ..Ilo s ic ió n s u b je tiv ª,_ !'Í. n .!'a
m andar en c o n t r a .d e l b ie n com ún o fu e r a d e ló que e l b ie n com ún im - .a c titu d b a s a d a s ó lo o p re p o n d e ra n te m e Ilte ~ I1 j-,te a '-IJ tlIS .Q I1 .llk ~ p re -_
pone, ea d e s v ia r a l ,p o d e r , es e je r c e r lo m al e in j u s t a .m e n t e . Y to d a s
c o n c e b id a s . '
la s e s c u e la s que en ta ~ e x tr e m o d e s lig a n Q lo s gobernados d e la o b li-
 IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L íT IC A
26 CONCEPTO y Á M B lT O D E L A P O L íT IC A 27
E ste estudio científico de la política trene m últiples m atices, y
S in ¡ e m b a r g o , s i e l p r im e r e n fo q u e c ie n t íf ic o o m it e t o d a v a lG r a c ió n ,
según se. adopten o se excluyan algunos, variará el contenido de la
se en carga n o o b sta n te d e e s t u d ia r lo s v a lo r e s ta l c o m o r e a lm e n t e se
ciencia política en las distintas concepcrones de escuelas y autores. ":J." lo s c o n c ib e y s e lo s r e a liz a en un r é g im e n p o lít ic o ; e s d e c ir , o b j e t iv a .
m e n t e c o m o s i f u e r a n h e c h o s . P o r e j .: s e o c u p a p o r c o n o c e r q u é v a lo .

a.la.pureza
titu lª"~ ~ ~ !~ ~ ta m ecniete
. lli.e .n f.o ..q .u e _ 'l-L J íL S e

p u r a c ió n d e lo s c o n t e n id o s
n tífic o y q u e a s p ir é f \
de la ciencia política. (entendiendo por "pureza"Iaae 2
q u e c o n s id e r a Uno c ie n t íf ic o s ) s e d e t ie 'n e
».'~
<~:_ -,J'
- " J._
-o....
" e
res c o n o c ie r o n
n o h a c e c r it ic a
y ,r e a liz a r o n
v a lo r a t iv a ,
lo s g r ie g o s ,
n o ju z g a ,
o la r e p ú b lic a
n o d ic e s i u n a r e a lid a d
rom ana.
es buena o
P ero

m a la , j u s t a o in j u s t a , p o r q u e s e c o n s t r iñ e a d e s c r ib ir s in e n j u ic ia r .
tal como es en la realidad. H ace
en el análisisdeU ~ I!º!Il-"110.políti< :.". ¡. ,jo"
m e r a m e n te una descripción f e n o m é n ic a y r e a l, "a'-'iiIvel -e"lpirico, ; C'>- " . .1 '">'/-- E n el, segundo enfoque cientüico, los valores se estudian no
c o n d a t o s d e la e x p e r ie n c ia . ! .e p 're~ ~ p ~._ ~ L ~ ~ ser"
p o lít ic o , e l s e r i\ .. ¡~) .,,' ~_. IJ \1:.8610 como.'. hec1!Q ª--_soci~ ~__e.~nc~ !!1ados ~ ~ ~ l:l.~ ~id~21_t?~~--o-en'.uña
_'
del estado tal cual es. E sta línea cieniífica deja de lado la valora- ') ..'. ,c" / (_~:;. > , : realidad políticas".s.!r)QJ;Q !!lQ _~ s.~ ciaÜ .!!.eJ!.I~ L que.sj.rven
para valo-
~ ión, la crítica, el por qué y el para qué de los fenóm enos políticos. l: .;y~:., ''J'- ~'...rar Y O IÍ~ ntar la actiyidadpolítica,.~ poseenen sí m is;;;os u~ a
T al exclusión puede responder a dos m otivaciones: a) porque ese i 0>-; ". J' .; valencia o un deber ser ideal (independientes dequese-an-';:;noci-
o t r o a n á lis is n o in t e r e s a ; b ) porque in t e r e s a , p e r o s u c o n o c im ie n t o \_.c. ',1 -
,dos o realizados por los hom bres), y_qu,e..p.lI.edenser realizados por
y tratam iento escapa a la consideració,n científica, y constituye el)! '.e1hQ m br~ ~ _ --~ __ o

objeto de otras form as de conocim iento (filosófico, teórico, etc,)

Q u ie n e s a le g a n la d e p u r a c ió n c ie n t íf ic a , reservan el nom bre de
U n segundo enfoque reputa que~ educir la ciencia política a ciencia. polítioa. para e l e s t u d io fen o ~ én ico d e la r e a lid a d t a l c o m o e s , y
pura observación y descripción fenom énicas es am putar su ám bito r e m it e n e l e s t u d io razonado y v a lo r a t iv o d e la m is m a a o tr a fo r m a de
o contenido, tanto com o aprisionar o ignorar la inquietud del razo- c o n o c im ie n t o que s u e le n d e n o m in a r filosofía política.
n a m ie n t o h u m a n o , q u e n o s e s a tis fa c e , 'c o n s a b e r c ó m o s o n la s c o s a s ,
Q uienes participam os de la convicción de que la ..ci~ !W .\ª.P Q lj;
sino que busca escarbar por qué son así, para qué son, y sobre todo,
tica engl0R !!.P Q lifacéticam ente ~ I.estudio_de la realidad tal cual es,
óm o deben ser, D e,este m odo, se extiende ¡:JJ;¡¡¡¡tS !liQ ..Q .¡l~
I!lªt'< ;!.F J1!< :> < :im ientorazom ido de c6m~ 4ebe ser,.de su p< > rqué, su
~ iJ!..p..91iJi¡;¡L j¡.Jl'!t¡L !!n...~ oIlQ C iroie.n_tQ Jp,W n¡¡dQ ....~ nól!!rnQ
pciíticQ '
p ar~ q u é , s u s c a u s a s p r im e r a s , s u s fill~ 1_ c;!~ .,in c o r p o r a m o s i~ g re~
no desprecia el análisis de la: realidad tal cual es o existe, pero le
dientes filosóficos y ,juicios de v310r al ám bito científico, porque
añade el estudio de su esencia, de sus"fines, de sus causas prim eras,
consideram os que no se puede conocer la realidad política en la
e n u n a p a la b r a , d e s u " r a z ó n d e s e r " y d e su " d eb er ser" . A l e s t u d io
que vivim os y de la que participam os inexorablem ente, sin asum ir
de lo que "se hace" en el m undo histórico de la política, le sigue .
u n a c r ític a , s in v a lo r a r la ,. s in h a c e r e s tim a c ió n .
indisolublem ente el estudio de su "razón de ser" y de 10 que "se
debe hacer". L a com paración valorada de la~ ~ ªli.< !-a.!L que .'~~"_~ºº
la que "debe s~r" apareja la búsqueda del ideal de justicia; del pro-
greso político,..,de 1~ .pau~ sjJa~ l!inejorai.la re!í!dadjj'form ulalQ s E n orden al conocim iento científico' de la política, se suele
tipos ideales del régim en político, los principios a seplI,JQ s.Jipos hacer otra distinción entre conocim iento .especulaJivo o puro, y co-
'de¡' m ejor régim en posible el! una circunstancia determ inad-a,..etc. nocim iento práctico O interesado. £1 conocim iento especulativo se
a / dirige e~ ~ usivam ente a conocer por conocer; no hay otra finalidad
1.•.__ ---- ..

'1

t
l
28 IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L ÍT IC A
CONCEPTO y Á M B IT O DE LA P O L fT IC A 29

a a lc a n z a r; p o r e s o s e lo lla m a p u ro , o ta m b ié n d e s in te re s a d o , y a lite ra tu ra m e d ie v a l, e n lo s lib ro s d e n o m in a d o s " E s p e jo s d e P rín c i-

q u e c a re c e d e c u a lq u íe r in te ré s a je n o a l p ro p io s a b e r. E l c o n o c i- pes", que daban re g la s Y c o n s e jo s p a ra a d o c trin a r a lo s p rín c ip e s

m ie n to práctico, a l c o n tra rio , b u s c a u n fin e s p e c ia l, q u e e s e l d e s o b re e l m o d o d e g o b e rn a r c o n ju s tic ia ; y d e n tro d e la lite ra tu ra

.a p lic a r p rá c tic a m e n te a u n a re a lid a d e l c o n o c im ie n to te ó ric o a lc a n - m o d e rn a , e n la s o b ra s d e M a q u ia v e lo , q u e d a b a re g la s y c o n s e jo s

z a d o ; a s í, s i y o e s tu d io d e re c h o p a ra e je rc e r lu e g o la p ro fe s ió n d e p a ra a lc a n z a r e l p o d e r, a fi~ n z a rlo , e n g ra n d e c e r a l e s ta d o , e tc .
a b o g a d o , a d ü e re n c ia d e s i y o e s tu d io d e re c h o s o la m e n te p a ra a d - J u n to a la té c n ic a p o lític a p u e d e c o lo c a rs e la prudellCia polí-
q u irir u n a fo rm a c ió n ju ríd ic a . C o n ta l e je m p lo , n o s d a m o s c u e n ta tica, q u e b u s c a c o n c ilia r e l é x ito a q u e la té c n ic a s e d irig e , c o n lo s
q u e e l c o n o c im ie n to p rá c tic o n o p u e d e p re s c in d ir d e l e s p e c u la tiv o , p rin c ip io s s u p re m o s d e la é iie a , a fin d e a p lic a rlo s a c a d a c a s o c o n -
p e ro q u e lo e n d e re z a in te n c io n a lm e n te a. una a c tiv id a d : c o n o c e r c re to q u e s e p re s e n ta ; p o r . e j.: p a r a s a b e r s i a n te u n a le y in ju s ta
p a ra o b ra r o h a c e r a lg o , p a ra a p l i " 3 'r l o . b s e a , h a y u n a d is tin ta c o n v ie n e p re s ta r o b e d ie n c ia o desobedecer p a ra no desencadenar
a c titu d e n e l s u je to q u e c o n o c e . m a le s m a y o re s .

(E l c o n o c im ie n to e s p e c u la tiv o o p u r o n o d e b e c o n fu n d ir s e c o n la
La teoría del estado.
c ie n c ia p o lític a pura" q u e p r e s c in d e d e la s v a lo r a c io n e s , ya q~ ta l
c ie n c ia p o lític a
u

puede n o s e r d e s in te r e s a d a , s in o te n d e r a s u a p lic a c ió n '. Ya e s ta m o s e n c o n d ig ¡~ iIe s d e d e c ir a ig u n a s p a la b ra s a c e rc a

c o n c r e t iI ) p o r e j .: .u n e s tu d io d e s c r ip tiv o y e s ta d ís tic o d e la n l'a lid a d
d e la te o ría p o lític a o d e la teoría dé! estado. S i .te o r ía e s c Q n ! l;J ;I l:
p o lític a p a r a a c tu a r s o b r e e lla e n u n m o m e n to d e te r m in a d o , p ese a no
P l a c i é i n ,r a c i o n a l , l a s e x p re s io n e s " te o ría p o lític a " y " !e 0 ría d e l e s -
e m itir ju ic io s d e v a lo r s in o m eras r e g la s d e a c c ió n .
El c o n o c im ie n to c ie n tífic o que in c lu y e v a lo r a c io n e s p a r e c e r ía , en tªg 9 " p a r e c e n a p u n l < 1 ra u n é o n o c i m i e n t o e s p e c u l a t i v o y . d e s c r i p t i v o
c a m b io , s e r s ,ie m p r e p r á c tic o o in te r e s a d o , d esd e que propone pau~as y d e la re a lid a d s in n in g ú n : f in p r á c tic o ,. e in c lu s o , e x e n to d e . to d a
p r in c ip io s para el quehacer p o litic o , m a n e já n d o s e con u n a ' e s tim a tiv a .
v a lQ m c ;i6 p . L a te o r ía p o lític a o te o r ía ! ! e L e s ta Q Q ,.s e in te g r a r ía s o la -
S in em bargo, b ie n puede o c u r r ir .q u e e l c ie n tü ic o q u ie r a sab er cóm o
m e n te c o n j u f c i ~ ~~ e c o I 1 t:> c iI n ie n to , q n 'U ~ ~ P ! 'e s a r í a lo
n . q u e _s_o n l a ~ L .
debe ser un r é g im e n p o lític o , y c u á le s su s p r in c ip io s de o r .d e n a c i6 n ,
nada m ás q ~ e para conocer e l tip o id e a l, s in n in g ú n in te r é s de obrar c o s a s 'i c ó m o s o n l a s c o s a s , s i n o c u p a . 'e d e ~ ju íc io s d e v a lo r qU.e
o a e t¡la r e n ta l s e n tid o s o b r e la r e a lid a d p o lític a . ~ ¡ ; ~ ~ ~ ~ i ~ ;q ;u ;e e: Í¥i ~¡é I;iat 6, m ~ : é i e ~ \ l ~ S e ! L Y q u e p ro v o c a n a d h e -
s ió n o re c h a w , a g ra d o o d ~ a g ra d ().
T a l v e z u n p o c o c o n v e n c io n a lm e n te , s e p re te n d e re se rv a r e l
... r .:;..~ o r i~ d e le s ta d o quese lla m a "general" e s tu < ! ia ..a ! e .s ta < ! Q
nom bre de ((teoría" p o lític a p a r a e l c o n o c im ie n to e s p e c u la tiv o , p u r o
e n s í m is m o , y n o a u n e s ta d o d e te rm in a d o n i a c a d a u n o d e e llo s .
o d e s in te re s a d o , y e l n o m b re d e "doctrina" p o litic a p a r .a e l c o n o c i- . ti
m ie n to p rá c tic o o in te re s a d o q u e s e e n d e re z a a la a c c ió n . D e u tro ¡ D i c h a t é , ; ': ¡ ¡ ¡ ' d e l e s t a d o e s , e n c a m b i o , .p£U:ll~[qro .individual, cuan-
d o a n a liz a a e s te e s ta d o o a a q u e l o tro , e s d e c ir, a u n ré g im e n p o lí-
d e l c o n o c im ie n to p rá c tic o o in te re s a d o q u e s e e n d e re z a a la a c c i6 n .
D e n tro d e l c o n o c im ie n to p rá c tic o h a y q u e u b ic a r a la técnica polí- tic o s in g u la r y c o n c re to .

tÍCa y al arte político, .e n c u a n to s o n fo rm a s d e c o n o c im ie n to q u e ,

El Derecho Político,.
e n s u d im e n s ió n te ó ric o -p rá c tic a , s e d irig e n a o b ra r o h a c e r c o s a s
e n e l á m b ito d e la re a lid a d p o lític a p ro p o n ie n d o e l m o d o o p ro c e - La te rm in o lo g ía "D e re c h o P o lític o " , e m p le a d a e n la m ayor
d im ie n to . E je m p lo s e lo c u e n te s p o d e m o s e n c o n tra r, d e n tro d e la p a rte d e lo s p la n e s d e e s tu ¡Iío d e la s u n iv e rs id a d e s a rg e n tin a s , tie n e
i
I
i
30 IN TR O D U C C IÓ N A LA PO LíTIC A
C O N C EPTO y Á M B ITO D E LA PO LíTlC A 31

i u n a v ie ja tradj~ión e s p a ñ o l a , no obs~ante q u e en s u e r ig e n aparece

" H ace falta, pero resulta incom pleto, porque el fenóm eno político
del que el hom bre participa no puede ser observado neutralm ente;
¡ usada por M ontesquieu en su libro "El espíritu de las leyes" (G i-
al contrario, suscita una reacción hum ana subjetiva que lo estim a,
obra, 1748), un poco com o sinónim o de derecho público, en con-
i lo valora, lo critica. Y sea que el conocim iento adquiera cárácter
j. . traposición al derecho civil y al derecho de gentes. Posteriorm ente,
puram ente especulativo, sea que se ,interese por" su aplicación al
se publica en 1751 la obra de B urlam aqui (con una edición cn G i-
hacer hum ano, siem pre la existencia y la representación de los va-
nebra y dos en A m sterdam ) bajo el título de "Principios de D ere-
lores acuciará a la razón del hom bre y lo inducirá a buscar y pro-
c h o ,P o lít ic o 'l, e x p r e s ió n é s ta q u e lu e g p r e c o g e R o u s s e a u en su u C on _
poner cóm o debe ser la realidad política que tanto 10 com prom ete
trato Social". En España, tom a cursó desde com ienzos del siglo X tx.

j
en.su vida personal y social.
C on el nom bre de "derecho político" se quiere poner el acento
La trabazón entre ética y política; la inescindible unión entre
en una form a esp~ial de conocim iento político: aquella form a de
cada régim en político y la im agen valorada com o justa que de él
c~':':ocerI.,,-realidad política que cae ba;o reg.!'liKÜlrJdeLder.echo .. No
n o s fo r ja m o s; e l ju ic io q u e c o tid ia n a m e n te e m itim o s sob re la r e a li-
,
en vano la disciplina que con ese título se conoce en España invo-'
dad que nos rodea y solicita; la inquietud por saber a qué cau~s
lucra al derecho constitucional, o sea;la regulación o el orden jurí-
y a qué fines últim os responde esa m ism a realidad; la necesid.ad de
dicos del estado -sea en general, o:~n particular-o
ordenar racionalm ente la serie histórica de fenóm enos y de l¡echos
C om o el derecho no puede per~er, en definitiva, su coneX ton que los sentidos y la experiencia ponen a nuestro alcance y cono-
con la ,é t ic a n i c o n la s v a lo r a c io n e s , q U ie n e s J ;r e fie r e n m a n te n e r ' e l cim iento, etc., obligan a que m antengam os la dim ensign polifacética
nom bre de "derecho p o lític o " fr e n te a la te n d e n c ia de s u s titu ir lo del conocim iento político, y el m étodo com plejo para su estudio
por el de ciencia política, piocuran défender la inclusión de los in- integral. Lejos de toda "depuración" de contenido, objeto y m é-
g r e d ie n te s filo s ó fic o s , ju r íd ic o s , v a lo ta tiv o s , e t c .1 en el e s tu d io del
t O O . o ,a s u m i m o s s in te m o r el nom bre de '~ g ~ lítica", abarca-
fenóm eno político, para conservar la dualidad de 10 que es y dc lo dora de cuatro aspectos fusdam entales: a) un().Ji!6sQ tit;o,qu.U e~ae
que debe ser en el Cl ¡tenido del conobm iento político. .
sob!e,L"-,,-sencia m ism a de la política, d.el estado, de sus causas, fi-.
n es, elementos,-~etc.-.;--inieres.ándose-" por 'saber ".eCpoi----qué, -:el-cómo.
el para qU é del estado, y de fórm ular el' deber se.dde:'¡Lde-:-lajus~
A nosotros no nos preocupa ni" interesa dem asiado la denom i- ticia, y las valoraciones consiguientes; b Lotro sociológico o em pí-
nación a asignar a nuestra d.isciplina. Las palabras siem pre tienen rico, que versa sobre la realidad descripta y observ"da'íalC uaLé,; _
una buena dosis de convenC ionalism o, razón por la cual nos parecc cLlln tercero, jurídico, cuyo objeto está dado por,e1O rdenj]lrídico
m ucho m ás im p o r ta n te que, con u -p :~10m bre o con o tr o , s e ñ a le m o s . o derecho que. inforllla y estruct]lra al régillle!1_p--ºIW "'_º.J:.stado.;
histórico,

I su contenido. En el ám bito u objets> del' conocim iento político es d )el últilIlo, que se ocupa de desarrollare! estudio de la
donde 'rem arcam os las posiciones personales. realidad política en su curso histórico y tem poral, 'alcaÍrzando a I()C
En tal sentido, ya hem os dicho que es insuficiente un análisis acontéC itiiientos, episodios, m ovim ientos, ideo!ogías,'{aloraci9IJ.eh.
objetivo y em pírico que describa la realidad tal cual es o existe. etc., tal com o han sucedido9 se,.h.alLdadQ ..<:.n....eLs.eno..deJas.-m ga--
.'nizaciones ..polítkas....cóllocidas.
D ecir que es insuficiente no quiere significar' que sea ~ecesario.

~-~.-'---_..
 32 IN TRO D U CCIÓ N A LA PO LíTICA CO N CEPTO y Á M BITO D E LA PO LÍTICA 33

p o litic a
E ste
con
d ia g r a m a
o tr a s
pone
fo r m a s
d e la n te
del sab er
d e n o so tr o s
J :1 u m a n o :
la
a)
n e la c ió n
la moral
d e la c ie n c ia
o é tic a , que
/.i a} Para el c o n o c im ie n « > d e s c r ip tiv o y e m p ír ic o de la realidad

s u m in is tr a lo s p r in c ip io s del orden m oral y del obrar hum ano; b) la

políi!~a, ~-s
.. P l~ º~ t~ _ ~ ._ ~ ~ ,!,:~ ¡..~
a ri l~lea__ o b ; ~ T V ~ i 6 ~ ~ c o ~
filosofía, q u e n o s b r in d a . e l m a r c o para conocer qué es el hom bre, qué il y la in d u c c i6 n . Hay que ii de lo parti¿uflíralogeneral j)¡Jrtíendo
e s la s o c ie d a d , q u é e s e l e sta d o , c u á le s son su s cau sas y su s fin e s , que "' de ~J1~hos y de la ex~eri.:"n,:iaJ'pasando luego a la com paración
son lo s v a lo r e s , y cóm o debe ser el e sta d o para s a tis fa c e r la cosm o- y" a la analogía,J)'!!:a)inalm en!C arrlpara ~()_queJelliñek lía' deno-
v is ió n a c e p ta d a ; sociología, q u e n o s a r ! i m a e l c o n o c i m i e n t o d e l a
c) la
m inado el "tipo em pírico". El tip o e m p ír ic o ~ un tipo ídeal que
r e a lid a d s o c ia l; antropología; e ) l a sicología social¡ f ) e l derecho;
d) la
propo"iígÚóm o"debe"ser el régunen político, ni que signifique valo-
g ) l a economia; h ) l a historia¡ i ) l a teología, t a n t o p o r i n t e r e s a r la
r e a l i d a d s o d a l ; Ji>~/~:antt"oPólogía¡.-e) l a sicltJ,ogi.a:'-8.o'éitil;:'¡!l) e l dtrrecho; ración; ~ únicam ente un tipo com ún que com prende los caracteres
d el h om b re q u e su p era y excede el m arco d e 1 0 te m p o r a l y te r r e n o , acer- ha\Jjtual"Ü,_afines que ."oncuITen.en una serie agrupada de regípJ,e-
cán d ose a lo sobrenatura~ y d iv in o . n~La!!;!!Qg2!'''-Se observa-por ej.- cuáles son las instituciones,
los hechos, las norm as, etc. :etue, con cierta sim ilitud, se dan analó-
M é to d o d e l c o n o c im ie n to p o lític o . gicam ente en todos los estados o en algunos de ellos. Es decir, pre-
suponiendo que dentro de la variedad y plur.aIidad de estados hay
Habiendo avanzado hasta el m eollo de la realidad política que algo perm anente e independiente de las particularidades individua-
es objeto ~d~"nuest~º conocim iento científico, hem os de detenem os les, se abstraen de todos esos estados las notas com unes y unifican-
som eram ente en el m é to d o a seguir para su estudio. Dijim os qué el participan O concuerdan, y "se~o¡:a-eT
tes, e'!...'1l1~.t0dos tipo e!ii-
conocim iento científico, adem ás de o b je tiv o , ha lle..s e r ..m e to d i< a d o píri~o. Para-ello, es""m eneslerllaDer 'utilizado la inducción, la com -
y s U S c e p tiiiie < k tr íiiiS m itlr S e a o tr o s . M étodo significa procediíiiieq- paración y la abstracción,l¡~taclllm inar en la síntesis: De esta
too"caii:íi1io; ún m étodo de estudioesím 'procediiñiento"ocaiDino .~. m anera. se elabora el tipo em píriéC; del constitucim iaJism o cláSico,
hacia el~~Qgºc¡,Q~!rto;en nuestro cas~, j)~Giª:;i.~º~"¡m ¡~.I!(ºJ19- del constitucionalism o" social, ,de las deñioc¡aciasj¡¡~llnos"~oW i~s-
lítico. J,) I]lOS,dei régim en parl";;'~ntario y del presidencialista, etc. Osea;
.!~._"
~, .¡
se verifica lo que hay de coIÍ1~entodos los estados que adc;¡;tan
Según sea el obje~o,a<:ºnoc~r, será e! ~é(Qdo.a.seguir. Pri-
c o m o base de organización cada una de las form as potihcas aludidas:"
m ero hay~gue-~!iinitar el objeto; a fin de adoptar el m étodo. En ~i . ""---,-_ .._ --,------_ ._ ---- ...- .. ,._- .--------. "-'-----_ ._ - ,

afiu"n:;~"
;"edida, com prendem os que sr"consideram os a la ciencia T a m b ié n ¡e m p ír ic a m e n te puede a d m itir s e la fo r m u la é ió n d e s c r ip -
política con criterio poli o m u1tífacético, !'.Lw~E'5!C!..E..(U!,lI~~...•~ r ": tiv a de " le y e s " q u e c o n sta ta n d é r ta s u n ifo r m id a d e s o c o n s ta I ite s en la

~Í;!!!~ sinQ _ ,q rr¡p le jg . No hayuna»1JI~ m etodológica, PQwue s u c e s ió n o s e r ie d e lo s fe n ó m e n o s politicos~ E llo q u ie r e d e c ir que. ob-
servad os e x p e r im e n ta lm e n te 109 ~m enos p o lític o s , se. puede d e c ir
bl!Y.yari\t<!¡¡¡Cy.plura.IM ¡¡¡I de ,aspectos P. conocer" Tanto los m eca-
con b a sta n te d o s is de p r o b a b ilid a d iiju e lo que a c o n te c e o se hace m u-
Insm os racionales (inducción, deducción, análisis, síntesis, com pa- chas veces en s itu a c io n e s e q u iv a le n te s , se s e g u ir á h a c ie n d o de m odo
i ración, analogía) com o las técnicas de inv~stigación, han de ser a n á lo g o en o c a s io n e s fu tu r a s se m e ja n te s. La e n u n c ia c ió n de la E e r ie
I diversos. Hay, incluso, quienes yendo m ás allá de un m étodo com - h a b itu a l y p r o b a b le d e r e p e tic ió n del. fenóm eno o del hecho, e s lo q u e s e
'1
d e n o m in a " le y " , T a le s le y e s no im p lic a n un d e te r m in is m o c a u s a lis ta ,
'1 plejo, afirm an que ni siquiera puede darse la unidad de un m étodo
es d e c ir , no e n u n c ia n a lg o q u .e f a t a lm e n t e ha de o c u r r ir s ie m p r e del
com plejo, sino la pluralidad de m étodos. m is m o m odo --c o m o ocurre e l) la s le y e s de la n a tu r a le z a fís ic a o b io -

'1
'1
:!
 34 IN T R O D U C C iÓ N A L A P O L íT iC A C oN C EPTO y Á M B IT O D E L A P O L íT IC A 35

.
ló g ic a -, s in o a lg o que p r e v is ib le y p r o b a b le m e n te a c o n te c e r á cuando
id e a le s y d e v a lo re s o b je tiv o s , q u e ,n o c a e n b a jo m i p e rc e p c ió n sen-
concurran c ie r to s fa c to r e s d e te n n in a d o s . T al p r e v is ib ifid a d y proba.
, s ib le . E s te c o n o c im ie n to n o p ro v ie n e d e la e x p e rie n c ia , p e ro m e r-
b ilid a d -q u e d e ja n m argen s u fic ie n te a la lib e r ta d hum ana- c u > € :n ta n
c o n c ie r ta s :r e g u la r id a d e s p r o p iA s d e l c o m p o r ta m ie n to hum ano y s o c ia l.
.l
c e d a l e s fu e rz o d e m i ra z ó n , lo in tu y o con ocasión d e la e x p e rie n c ia .
A s í, p o r e j ., hay a u to r e s que e n u n c ia n le y e s p o lític a s en orden a la Q u ie re d e c ir que}a e x p e rie n c ia e s e l e s tím u lo p a ra que la J ¡r¡:ó n
r e la c ió n e n tr ;e e l r é g im e n de lo s p a r tid o s p o lític o s y lo s s is te m a s ~ le c - ,rle s c u b ra lo s v a lo re s y fo rm e lo s c rite rio s d e v a lo r d e s p ,u é s _ d e..h a c e r ,
to r a le s , a fir m a n d o que dadQ un d e te r m in a d o r é g im e n de p a r tid o s en
la e s tim a tiv a a x io ló g ic a . Por o tra p a rte , hem os d e d e ja r a c la ra d o
c u a n to al núm ero (u n o . d o s, o m á s), e l s i~ te m a e l e c t o r a l de r e p r e s e ll-
t .a c ió n s e r á d e m a y o r ia , d e m in o r ía s , o p r o p o r c io n a l.
q u e ." !0 a ..c im c i!J > o lític a , la s \'a lo rlic io ~ ~ q u e in te re s a n n o s o n :p u -
ra m e n te s u b je tiv a s n i s ic o ló g ic a s , s in o o b je tiv a s ~ ia ~ s . N o se
@ C uando s a lim o s y a d e l m a rc o d e la re a lid a d p o lític a -s e a tra ta d e v a lo ra c io n e s d e riv a d a s d e l s e n tid o d e ju s tic ia d e u n h o m b re
e n su s fo r m a s a c tu a le s , sea en s u '.c u r s o h is tó r ic o -- y e n tr a I ! 1 ~ ~ _ ~ n d e te rm in a d o , s in o d e y a lo ra c ip n e s ,q u e v iv e n c ia y c .o ~ P ,a r.!!',.l,Ill,g ru -
e l á re a d e la valoración, d e la e s tim a tiv a , d e l tip o id e a l q u e n o s s e - p o s o c ia l, q u e s o n c o le c tiv a s y n o m e ra m e n te p e rs o n a le s .
ñ ¡lia c ó m o _ < ;!e b e s e r e L .I'.s tª-< !2 ...
e tc .~ e s in d is p e n s a b le echar I!1 _ a n orl.!C
Es b u -e n o e im p o r ta n te , a s im is m o . te n e r en c la r o que cuando ra-
o tro s p ro c e d im ie n to ; m á s a llá d e la e x p e rie n ~ ¡¡'£ L Ill~ tQ rlP .,~ q £ io !!g L
c io n a lm e n te in te n ta m o s d e s c u b r ir el d eb er ser d e l tip o id e a l d e e sta d o ,
y deductivo p re s ta rá ;"eir s u ayuda, n .Q ,p .Q ~ e podam os a p n o rr y
aparece o tr o c o n ta c to in d is p e n s a b le con la e x p e r ie n c ia , en la m e d id a
,'a b s tra c ta m e n te c o n o c e rT a s c a U S a S ; l.o .s ..fi~ e s J lla e s e n c ia d e l e s ta d o , q u -e e s e tip o id e a l s e b u s c a p a r a u n e sta d o d e te r m in a d o . S e r á , e n to n c e s,
s in o ~ ~ llu ra o b s e rv a c ió ~ J s e rá in s u fic ie n te ) De lo s d a tq ;¡ el mejor régimen posible q u e la s c ir c u n s ta n c ia s d e lu g a r y d e tie m p o

e x p e rim e n ta le s p o d re m o s in d u c ir 1 0 q u e e s ta l c u a ( e s , pe¡p d e .in - p e r m ita n . y la r e a liz a c ió n d e lo s v a lo r e s dependerá d e esas m is m a s c ir -

c u m .t a n c ia s . H abrá, p u es, que to m a r en c u e n ta , m uchos d a to s t= m p í-
m e d ia to h a rá , fa lta d is c e rn ir ra c io h a l y d e d u c tiv a m e n te 10 que debe
r ic o s : c ó m o y c u á le s s o n lo s h o m b r e s d e esa c o m u n id a d , c u á le s su s p re-
s e r. T a m b ié n e n la v a lo ra c ió n p a rtim o s d e la e x p e rie n c ia , del sen- te n s io n e s , c u á le s lo s fa c to r e s con que se c u e n ta , cóm o es la r e a lid a d
:¡¡;;;fe n to ra z o . d e ju s tic ia -p o rq u e n u e s tro s e '!'tid o de ju s tic ia s o c ia l d e esa c o n v iv ;e n c ia , s u c u ltu r a , su m a r c o fá c tic o , e tc .

re s p o n d e a ra z o n e s -, p e ro -e n la e la b o ra c ió n d e lo s c rite rio s de
v a lo r y e n e l d e ~ c u b rim ie n to d e l v a lo r hay a lg o m á s y m u c h o m ás
que la e x p e rie n c ia p u ra . El h o m b re -d ic e D el V e c c ru o - t,ie !le
una fa c u lta .d o rig in a ria , n .o d ~ q u < :iJ l1 .l'
_ d_ e J ~ " ll\'J ¡e n c ia , de d is tin -
D ijim o s q u e la p o lític a , adem ás c le _ q ~ n c ia y c ()~ i!rti~ lltQ ...e s _
g u ir la jll~ !!c !llc le la in jlls tl,,¡,,: fa l e s e l s e n tim ie n to ra c io n a l d e ju s -
tic i~ . P a ra saber cÓ m o debe s e r e l e s tá d ,,'n o 'b a s ta c o n o c e i'c 6 m o
actividad o p ra x is , forma de comportamientg,._hlgl1.ano en su di,,!e.,,-~
siÓñ-ioc;al, q u e j¡a c e rd é lo S illd iv id iiÜ s e íi'e ¡ á re a d e s u c o n v iv e n c ia .
esen la re a lid a d : hace fa lta p r~ d e r d e d u c tiv a m e n te p a rtie n d o de
P e ro n o e s f< ll:iIc o ií¿ Ó ra a :fa c e rc a a e T a e s e itc iii'd e -¡is a 'a c tiv id a d que
lo s p rin c ip io s a c c e s ib le s p o r v íá flit la ra z Ó n .
t-," lla m a m o s p o lític a . En sum a, p o r d e trá s c te ' e s te p ro b le m a s e a g ita

¡ u n m e ro
A h o ra b ie n : e s o q u e lla m a m o s
a p rio ri s u b je tiv o ,
e l s e n tim ie n to
d e tip o s ic o ló g ic o ,
d e ju s tic ia
q u e e x is ta
no es
o fu n c io n e
e l d e s a b e r e n q u é c o n s is te e l fe n ó m e n o o la re a lid a d a lo s q u e a d ju -
d ic a m o s e l c a lific a tiv o d e p o lític o s , lo c u a l n o s re m ite a su vez al
e n la m e n te h u m a n a ; s e tr a ta d e . 'o tr a c o s a ; se tr a ta d e q u e c o n mi te m a de la e s e n c ia de "ID p o lític o " . T a m b ié n ya d ijim o s que lo
\~ a z ó n o m i in te le c to puedo acceder a l c o n o c im il;g tQ ,rl!" p -Iir!c ip jQ s p o lític o a p u n ta a 1 0 e s ta ta l, a s c a , a la o rg a n iz a c ió n d e la s o c ie d a d

,
¡
,1

J
 CONCEPTO y Á M B IT O DE LA P O L íT IC A 37
IN T R O D U C C IÓ N ' A LA P O L íT IC A
36
r,i q u e a ú n a a u n g ru p o h u m a n o e n u n m a rc o te rrito ria l ~ o n e l fin l o s g o b e r n a n t e s ; b ) l a _ p o l ¡ ¡ ¡ c a f : Q r n .2 J y c h a p o r e l p o d e r ; c) la .p o l í -
t i c a l l a m a d l ! J ! l I ! .'! a r i a . -------- .... ---
g e n e ra l y m á x im o d e sa tisfa c e r to d a s la s n e c e sid a d e s d e e se g ru p o

r, y d e su s c o m p o n e n te s.
E l e sta d o e s u n a re a lid a d d i n á m i c a ,~ se d e sa rro lla y tra n s-
a ) [L a p o lític a ,e n c u a n to . a c tiv id lld , c u m p lid a p o r lo s h o m b r e s
: c u rre e n u n r é g i m e n a l q u e d e n o m in a m o s lític o . E ~ e ' ré g ilIl.'P
q u e J ¡ o ! J i ~ i Í j t l J 'ú P E d e r re c ib e e l n o m b re d e P -Q " .
q ~ ~ s ( ) l l t ! ! ,: ,l a r e " ,- d e l
I f t i e a a r q u i t l ! f I 'p ! ! .i c a . Im p lic a d i r i g i r a l e sta d o , p [ ¡ ¡ ~ i j j c a ry p ,o g r a - '
~ g y ÍY ~ e .~ p o I lc a c o m o a c tiv id a d . L a p o lític a p re su p o n e , e n to n -
mar lo q u e h a d e h a c e rse d e sd e e rp o d e r,y ' lo q ú e lo s g o b e rn a d o s
c e s, a l e sta d ó ;-a u C c o n v iv e n c ia h u m a n a o rg a n iz a d a . E s a sí c o m o
d e b e ñ c u m p lir c o n fo rm e a d ic h o p la ñ j E l n o m b re d e a rq u ite c tó n ic a
M a rio Ju sto L ó p e z e sc rib e q u e d e a c u e rd o c o n e se m a rc o d e re fe -
p ro v ie n e d e c o m p a ra r a l g o b e rn a n te c o n u n a rq u ite c to q u e p la n i-
re n c ia , so n p o lític a s)a a c tiv id a d y )a . r.e la e ió n . e sta ta le s, y lo so n
fic a , c o n stru y e y m a n tie n e a l e d ific io . ~ U :)!.e x o d e c o n d u c ta s " J L
ig u a lm e n te a q u e lla s o tra ~ a c tiv id a d e s y re la c io n e s q u e c o n v e rg e n
e je r< :i~ o .~ " I.J'ºd e r -q u e b ie n p o d ría m o s lla m a r ta m b ié n p o lític a
so b re . e lla s. o fic ia l- e s la a c ti,y id a d c o n tin u a y su c e siv a d e lo s q u e m a n d a n .5 ).
M ie n tra s p a ra m u c h o s -y p a ra n o so tro s m ism o s- la a c tiv i- g o b ie rn a n , o si se p re fie re , la p o lític a h e c h a d e sd e a rrib a , d e sd e e l
d a d p o lític a a lu d e a e sta c o n e x ió n e sta ta l,o !ro sa u to re s .c o lo c a n
v é ftié -e d e l p o d e r.
!,Q !!JJL C e n trod e g ra v e d a d .a lp o d e r. fa y t-p o re je m p lo - a firm a
I q u e la p O lític a e s la a c tiv id a d q u e re a liz a y e je c u ta e l h o m b re c o n b ) (L a p o lític a c O I I l E .l u c h a p o r e l p o d e r Y !l_ n (~ Jc !~ n -"
c O, !Jl..o Ja
.in te n c ió n d e in flu ir e n la o rg a n iz a c ió n a tra v é s d e l p o d e r, y q u e a ~ q u it_ e c ~ n ic a , u n ~ n i!'.o..~ ,!j¡;!o _P I9 -illll9 m sla .e n e 1 W l1 -Q _ d u o sg < 1 =
-'lo o a ' h i .a c c ió n p ó lític a e stá o rÍe n ta d a a o b te n e r, c o n se rv a r, lim ita r, _ b e l1 !!lllJe s,s illE 3 0 s, p o rq u e lu c lllln ItQ r .e lp o d e r.ta n to .,!o .s_ Jjl!e -C lk.
I ié d u e iro a ÍJÍp lia r e l á m b ito d e l p o d e r. S i la e se n c ia d e lo p o lític o b ia n a n c u a n to lo s q u e so n g o b e r n a d o s : Jo s p rim e ro s, p a ra r e t e n e r ,
ra d ic a , se g ú n e ste e n fo q u e , e n la s re la c io n e s d e p o d e r, e l e je rc ic io conserV ar 'y .a r i j j i l i Q i :e lp o g o r . 9 ,ú e- ia e je r~ ~ ;y lo s ~ e ¡¡ü n d o s, p a ra
d e l p o d e r e n e l se n o d e la so c ie d a d c o n stit" v e la a c tiv id a d p o lític a C 9 ! 'q Y l E " ! .- y a l c a n ~ a r e l p o d e r .q u e _ n o tie n e n y 9 .~ p re te n d e n e je r~
(in v o lu c ra n d o e n e l " e je rc ic io " to d o lo q u < c o n é l se re la c io n a : la E'L a sí c o m o p a ra g r a v i t a r 'e i n f l u i r so b re é l. E sta Q Q l.í.ticsa-" Jl.'!.IJ;!~
c o n q u ista d e l p o d e r, la in flu e n c ia so b re é l, su s e fe c to s, su c o n se r- d is y u n tiv a p o rq u e im p lic a d isp u ta , te n sió n y o p o sic ió n ; y se lla m a
v a c ió n , la re siste n c ia fre n te a é l, e tc .). ta m b ié n aq,'!TlIJI p o rq 1 !e_ _ªg Q ,n Ia sig Q ,ID c alu c l!ª]
A u n q u e a m b a s p o sic io n e s p a re z c a n d ife re n te s, tie n e n e n re a -
lid a d m á s d e u n p u n to d e c o n ta c to ; e n e fe c to , n u e stra te sis d e la c) H a ,ta a c á , la s d o s fo rm a s d e a c tiv id a d p o lític a re su lta n
o r,g a n iz a c ió n p o lític a d e la so c ie d a d c u a n d o e l g ru p o te rrito ria lm e n - in d isc u tib le s, p e ro ta m b ié n in su fic ie n te s, p o rq u e n o se a g o ta e n e lla s
te re u n id o b u sc a e l fin g e n e ra l d e la c o n v iv e n c ia , p re su p o n e a l p o - la re a lid a d d e l q u e h a c e r p o lític o . L a te rc e ra fo rm a d e p o lític a c o m o
d e r c o m o e le m e n to d e e sa m ism a o rg a n iz a c ió n q u e lla m a m o s e sta d o . a c tiv id a d e s la p o lític a p l e n a r i a . P le ~ a ria g lli_ e ~ c le c iJ;--P 0 1 ític a ..c o -
E n d e fin itiv a , la . p o lític a se d a e n to m o d e l e sta d o , y e n c u e n tra su ~ c tiv a o t o t a l , e st~ e s, a ~ ~ v ic :llldd. e --to d o s -g o b e rn a n te s y g o b e rn a -
e 1 O '.,;,-(,1p o d e r d e l e sta d o o p o d e r p o lític o . . .. d o s-. ¿ Q u é e s y c ó m o e s e sta te rc e ra fo rm a d ip o fíu c ll'c o m o -a c -

!E sa a c tjy id a lL p o lític a re fe rid a a l e sta d c :>y a l.p o d e r d e l e sta d o , '¡¡V idad?

p u e d e c o n c e b irse b a jo tre s fo im a s: a ) la p o l í t i c a q u e d e s a r r o lla n
D e c im o s q u e e sa !g o g tie h a c e n t o d o L j l J n t ( ) s : ta n to lo s q u e

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 11
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CONCEPTO y Á M B IT O DE LA p O L in C A 39
38 IN T R O D U C C IÓ N A LA p O L in C A

m a n d a n c o m o lo s q u - " ,- - ,! .b e d e c e nE..s la r e s u lta n te , la c o n f lu e n c ia , e l

r'¡ ;
r:~
,
a d e c ir q u e la p o lític a s e ju r id iz a . E l o r d e n ju r id ic o f u u d a m e n ta l d e
u n e s ta d o o r é g im e n e s e l d e r e c h o c o n s titu c io n a l o c o n s titu c ió n d e

I
,
'p r o c e s o q u e d e r iv a d e e s e h a c e r c o ;¡ 'ú ñ .
],lJl,
P o r ' e s o la d e f in im o s c o m o
q u e h a c e r m a n c o m u T U J ~ , s o lid a r io y c o m p a r tid o d e g o b e r n a n te !...
r''::.:
t
~ -.
e s e e s ta d o , P o d e m o s , e n to n c e s , e n s e n tid o la to , d e c ir q u e p o lític a
e s ig u a l a r é g im e n y q u e r é g im e n e s ig u a l a c o n s titu c ió n , p o r q u e la
y g o b e r n a d o s . E n e s te s e n tid o , la p o lític a p I e n a n a e q u iv a le a l r é g i. ¡, c o n s titu c ió n ' c o n s is te e n e l m o d o y e n la f o r m a d e o r g a n iz a r s e e l
m e n p o lític o , q u e e s la f a z < ;lin á m ic ad e l e s ta d o . ,-
r é g im e n , e n s u c o n c r e ta e s tr u c tu r a d e s e r , d e e x is tir y d e r e a liz a r s e .
¡;.
P a r a c o m p r e n d e r lo e a b a lm e n te , a d m ita m o s q u e e n e l e s ta d o
;'i; 1 '1 d e r e c h o , p u e s , o r d e n a ~ .I a p o lític a . C o m o f o r m a d e . a c tiv id a d
h a y u n a d u a lid a d ir r e d u c tib le d e g o b e r n a n te s y g o b e r n a d o s , d e q u ie . ~ \ .. S D d a l, l~ p o lítiE a ~ e ju r id iz a d e n tr o d e l m a r .c o .c le L ! lJ '! ~ " ,j¡ ( L
P o r a lg o
n e s m a n d a n y q u ie n e s o b e d e c e n . D ic h o a s í, p a r e c e r ía q u e c a d a u n o s e d ic e q u e e l d e r e c h o c o n s titu c io n a l d a fo r m a 9 " in fo r m a " --e n .
h a c e u n a c o s a d is tin ta : u n o s g o b ie r n a n , o 'm a n d a n , y o tr o s s o n g o - ji:! c u a n to p r in c ip io d e o r d e n a n tie n to - - a l r é g im e n p o lític o . E l te m a
b e rn a d o s, u o b e d e c e n . P e ro e l fe n ó m e n o e s m á s p ro fu n d o , p o rq u e
~;.i d e " e s ta d o y d e r e c h o " p r o p o r c io n a r á m a y o r d e s a r r o llo a e s ta a f ir -
e n tr e lo < ¡ u e h a c e n u n o s y o tr o s h a y r e c ip r o c id a d y h a y in te r a c c ió n ; : m a c ió n in c ip ie n te .
la p o lític a p le n a r ia n o r e s u lta d e s lim a r la a c tiv id a d d e c a d a u n o d e
e s o s s e c to r e s , s in o d e . c o m b in a r la ,- c " Q lle r ª< :! º! L d ~ a m b .! l.s ._ D e .- " h í. .. La p o litic a p le n a r ia c o m o ()o b r a r hum ano y s o c ia l e stá p r e s id id a ,

q u e d ig a m o s q u e e S a c iiV id a ,i'c q m p a r tid a , c o le c tiv a , s " li.c la tiª- .y ., ~ m o v iliz a d a e im p r e g n a d a por c ie r to s p u n to s d e v is ta acerca d e la ju s ti-
.iii'a n c o m u n a d a . "1 '" ., .. __ , ... o .. , o.
'1 cia, L os hom bres p ie n s a n y se r e p r e se n ta n lo que c o n s id e r a n q ,le debe:
---- - "- ser ei r é g im e n , e la b o r a n id e a s , d o c tr in a s y c r ite r io s para m a n e j a r .: ic
C E l g o b e r n a n te m a n d a , y d e s d e e l p o d e r d e s a r r o lla la p o lític a .e n su quehacer com ún, y a d o p ta n d e te r m in a d a s c r e e n c ia s :'la b r e lo que

a r q u ite c tó n ic a . P e r o le e s im p r e s c in d ib le u n m ín im o d e r e s p u e s ta ~ parece ju sto o in ju s to , bueno o m a lo , p r e fe r ib le o d e s a g r a d a b le .

f a v o r a b le e n la c o m u n id a d g o b e r n a d a , u n m ín im o d e o b e d ie n c ia y
d e c o la b o r a c ió n . D e l la d o , p u e s ; d e lo s g o b e r n a d o s , ta m b ié n h a y P o r e s o , l a . d i n á m i c a . P - Q l í t i c : ª - _ e cnu a n t o a c c i ó ~ ~ c r a com o

a c tiv id a d c o n to d a u n a g a m a d e m a tic e s : a d h e s ió n ín tim a y e s p o n . u n o d e lo s e le m e n to s p r o p io s q u e 1 " d a n f u e r z a y m o v im ie n to , a la s

tá n e a a lo q u e e l g o b e r n a n te m a n d a ; lu c h a ; te n s ió n ; d is c r e p a n c ia s ; id e a s p o lític a s . S i to d a a c tiv id a d " d m a n a y s o c ia l -y, p o r e n d e ,
escaram u zas; r e s is te n c ia s ; c o o p e x :a c i6 n ; in flu e n c ia s y g r a v ita c io n e s ; í,,;;;¡ ;ié ;¡ la a é tiv id a d p o lític a - s e d ir ig e h a c ia d e te r m in a d o s f in e s ,
p r e s io n e s , e tc . L a a c tiv id a d d e ! , g o b e r n a n te y la a c tiv id a d d e lo s tie n e q u e h a b e r n e c e s a r ia m e n te e n la in te n c ió n , e n e l p e n s a m ie n to

g o b e r n a d o s s e c o m b in a n y e n tr e m e z c la n , in te g r á n d o s e e n a q u e l q u e - y e n la v o lm ita d d e lo s h o m b r e s u n p u n to d e v is ta a c e r c a d e l n tis m o
h a c e r c o m p a r tid o . E s o e s la p b lític a p le n a r ia o to ta l, e s o e s e l f in q u e s e p r o p o n e y d e lo s m e d io s p a r a a lc a n z a r lo . P a r a e llo , lo s
r é g im e n p o lític o .\, ' hom bres hacen valoración, u tiliz a n c r ite r io s d e ' v a lo r , s e o r ie n ta n
~ d e a c u e r d o a e llo s , e tc . S ie m p r e h a y u n p e n s a m ie n to p o lític o s o b r e
e l f e n ó m e n o p o lític o . P o r e s o , d e c im o s q u e J a p o lític a e s tá ! ,n .f u n -
L a jn r id iz a c ió n d e la p o lftic a .
c ió n d e id e o lo g ía s p o líti< :liS ,,< :0 lllo s in Q q im a m e I lte
d e c ilU " s q u e to O O
"_ r é g im e n p o lític o y ió d á ' c o n s titu c ió n tie n e ~ ,u n a id e o lQ g ía , ~ ~ t~ n v e r -
E s te q u e h a c e r p o lític o e n q u e s e tr a d u c e e l r é g im e n , tr a n s c u . Q
te b r a d o s p o r ' u n a id e o lo g ía , s e d e s a r r o n a n y s u b s is te n e - 'L Í u n c ió n
r r e p o r u n c a u c e ju r íd ic o . E l o r d e n p o lític o s e e m p la z a e n e l m u n -
d e u n a id e o lo g ía . S i la p 'á ilíb r a " id e o lo g ía " n o g u s ta d e m a s ia d o p o r
d !'..É e l d e r e c iu J J e s ':' s í m is m ? U n o r d e n ju r íd ic o , lo q u e e q u iv a le

l'
 ~'o

y Á M B IT O 41

l
CONCEPTO. DE LA P O L íT I C A

i i 40 IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L ÍT IC A

I '
I , p r e c e < le r a la r e a lid a d '\) , 'd e in f lu e n c ia r la , s o n p r o d u c to d e e s ~ m is - .
s u s a c e p c io n e s a m b iv a le n te s - y a v e c e s p e y o r a tiv a s - d ig a m o s
¡:. ,g ~ to d o r é g im e n s e h a c e e in te g r a c o n u n a " id e a d e d e r e c h o " , c o n
r iíK 'r e a f u la d ;'c u a n d o s e o b s e r v a u n a J e a lid a d ¡ ló lltié a ;' s e f a b r ic a u n
p e n s a m ie n to p o lític o p a r a e x p lic a r la ,( ju .s tlf ic a r li, e ic ,: p o r e j,; c u a n .
l'
j' I
í una f ilo s o f ía p o lític a , c o n u n r e p e r to r io d e id e a s , d o c tr in a s , p r in - .
d o M a q u ia v e lo e s tr u c tu r a s u d o c tr in a d e la s e p a r a c ió n to ta l e n tr e
Q '\ c ip io s y p u n to s d e v is ta q u e r e p r e s e n ta n y p r o p o n e n e l p e n s a m ie n to
1, é tic a y p o lític a , n o e s tá p e n s a n d o e n a b s tr a c to , s in o q u e e s tá d a n d o
,¿ s e r c a d e lo q u e e s y d e b e s e r e s e r é g im e n p o lític o ,
¡ 1;
f o r m a id e o ló g ic a a u n a r e a lid a d c o n te m p o r á n e a q u e y a e r a ' a s í, p o r -
q u e b u s c a b a la s s o lu c io n e s e n d iv o r c io c o m p le to c o n lo s p r in c ip io s
'1 ' L a in flu e n c ia d e la s id e a s e n la a c tiv id a d p o lític a : p a r a le lis m o ,
; I m o r a le s . .

E n e l u n iv e r s o r e a l d e la p o lític a c o m o a c tiv id a d y c o m o r é g i- P e r o s e a q u e la s id e a s p r e c e d a n o s e a n tic ip e n a la r e a lid a d ,

I
m e n , e s tá n la s id e a s y lo s v a lo r e s q u e u tiliz a la c o m u n id a d , N o hay s e a q u e la r e a lid a d o f r e z c a d a to s q u e lu e g o s e s is te m a tiz a n d o c tr i-
1
s is te m a p o lític o s in id e a s p o lític a s , E s to e x p lic a p o r q u é s e . h a b la n a r ia m e n te e n u n a id e o lo g ili, s ie m p r e y e n to d o r é g im e n p o lític o , .
I d e in f lu e n c ia - d e la s id e a s p o lític a s s o b r e la r e a lid a d p o lític a : a a s e l m o d o ¿ o 'n c r e io d e o r g a n iz a c ió n d e p e r id ,' d e p r in c ip io s illé o ló g i.)

I id e a s im p u ls a n , d in a m iz a n , tr a n s f o r m a n y c a m b ia n a lo s r e g ím e n e s
p o lític o s , y a ú n m á s , s e e n c a m a n y p la s m a n e n la m is m a e n tr a ñ a y
c i;s f ja r e a lid a d e s ,d e ' e s ta 'm a n e r a y n o d e o tr a , en 'f iiñ c iO n - a e i~
,"
c o n c e p c ió n d o c tr in a r ia q u e s e a d o p ta , P o d e m o s h a b la r d e id e o lo .
I e s tr u c tu r a d e e llo s , g ía , de d o c tr in a s , de c r e e n ~ ia s , d e p r i n c i p i o s , de v a lo r a c io n e s , de

I
,,0- ':'.7 '~ s s e l! .a ,h a ~ la d o d e p a r á le lis m o e n ir e id e a s y r e a lid ,a d e s é , te c h o id e o ló g ic o , d e id e a d e d e r e c h o , d e f ilo s o f ía p o lític a , o d e lo
Í J o l í t i c i i S ~ p ' ~ r ,.m
~ e n c io r I a r c o n e U o ia r e q z p r o e ia a d ,: d e un in te r in flu jo q u e s e m á n tic l} m e n te p r e fir a m o s , pero con una d e n o m in a c ió n o con
I, /m u tu o .- .N o o b s ta n te ; la im a g e n g e o m é tr ic a d e la s p a r a le la s in s in ú a o tr á a p u u ta m o s a l h e c h o e m p ír ic o d e q u e to d a a c tiv id a d p o lític a
¡' lín e a s " q u e n o s e . to c a n n i s e e n c u e n tr a n , c u a n d o a c a b a m o s d e d e c ir s e in s p ir a , v e r te b r a y m u e v e e n f u n c ió n d e u n p e n s a m ie n to o p lr n to
q u e id e a s y r e a lid a d p o lític a , s n i c o n f u n d ir s e , s e in f lu y e n , ,Eite d ,e v is ta p o lític o ,
iil1 te r in f lllío ~ g r a v ita c ió n r e :íp r o c a .:p iie a ~ ( ) l) s e l" •,:•r.s iie l\j( ) s _ ~ e ! 1 ti~
'.,d O s f u n d a m e n ta le s :, a ) la s id e a s p o lític a s e la b o r a d a s p o r a u to r e s , Es c la r o que no ha de in c u r r ir s e en el error de su p on er que un

e sc u d a s, m o v im ie n to s , e t c ., püooen e n c a ~ ~ ~ - - y c u a j a r ( e n :un, r é ~ ' r é g im e n p o litic o es la r e s u lta n te n a .,d a m á s que d e la id e o lo g ía , porque

con io e a s s o la m e n te no se o r g a n iz a un r é g im -e n . El c o n ju n to de creen.
, g im e n ;~ n - u n a ~ a lid ;a d ; in s p ir a r lo , d a r le s o lu c ió n , ;¡ c o n v e r if i.e en'
das y de id e a s p o lític a s son ú n ic a m e n te uno entre varios jactores, o si
'J a 'b a s e o e le m e n to ' id e o ló g ic o d e e s e r é g im e n :' p o r e j" c u a n d o v e r i- s e q u ie r e un Ía c to r pardal dp.. tip o c u ltu r a ~ que in flu y e en un r é g im e n ,
f ic 'a ii:I o s q u e la s s o lu c io n e s d e lo s r e g im e n e s c lá s ic o s d e l c o n s titu . y q u e lo in te g r a y c : o m p o n ,e en su r e a lid a d c o m p le ja .
I c io n a lis m o m o d e r n o d e r iv a n d e la in f lu e n c ia y la a d o p c ió n d e l lib e .
. L
. L a c r e e n c ia d e q u e c o n la s id e a s s o la m e n te s e p u e d e r e a liz a r un

I r a lis m o p o lític o c o m o id e o lo g ía ( lim ita c ió n d e l e s ta d o ,'f in a lid a d de r é g im e n .

lis m o " j
d e r iv a
por icUocracia
h a c ia la
hem os
lla m a d a
de
" i d e o c r a c i a ll
e n te n d e r ,
y
e m p le a n d o
h a c ia
la
el " r a c io n a -
p a la b r a acu-

'\
1 1, a s e g u r a r a l h o m b r e y s u s d e r e c b o s , g a r a n tía s d e e s o s d e r e c h o s , d i-
ñ a d a p o r O r te g a , u n a p o s ic ió n q u e im a g in a p o s ib le o r g a n iz a r u n a r e a -
v is ió n d e p o d e r e s , e tc ,) ; o c u a n d o c o m p r o b a m o s q u e la s s o lu c io n e s lid a d p o lític a e x c lu s iv a m e n te en fu n c ió n d e la 8 id e a s , y q u e e q u iv a le
1I d e lo s r e g ím e n e s c o m u n is ta s d e l s ig lo XX h a n r e c ib id o la g r a v ita c ió n a u n id e a lis m o e x a g e r a d o , e n c u a n to 'n o to m a ~ n c u e n ta cóm o es esa
I
1 y a d o p ta d o lo s e s q u e m a s d e l m a r x is m o c o m o id e o lo g ía ;:b ) iI a S íc le a s ) r e a lid a d ; por 'racionalismo, en a fin id a d de a c titu d e s , se e n tie n d e la
p o s ic ió n q u e - c o n la s o la fu e r z a d e la razón h u m an a se cree cap az y
I '0 1 f f iC a s ) I ¡ ¡ 6 o ia a ¡ ¡ S p o r :ªu to r ~ e s c u e la s y m o v im ie n to ~ ~ ¡ ( v ~ if
!II
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.. "1 ¡.

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 I 42 IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L íT IC A

I
j. eficaz p ara p lan ificar y ord en ar la realid ad p olítica. Id eocracia y ra-
cion alism o son p osicion es in gen u as, q u e p or recalcar exagerad am en te
la fu erza d e las id eas y d e la razón h u m an a p ierd en la d im en sión d e la
realid ad social y p olítica, D e afirm 'ar q u e las id eas gravitan en la
realid ad p olítica y, son u n factor de- esa realid ad ,' n o se p u ed e p asar
al ~ x tre m o d e creer q u e son el ú n ic o " o el m ás im p ortan te.
L E C C IO N SEGUNDA

P O L IT IC A , E T IC A y E C O N O M IA

B IB L IO G R A F íA "

P o lític a y é tic a .

P R E L O T , M A R C E L : L a. ciencia política,' E d . E u d eb a, B s. A s. 5' ed., 1971.

,, Supuestos actuales de la. ciencia. política,
L a v in c u la c ió n e n tre p o lític a y é tic a (o m o ra l) o b lig a d e e n -
, RAM fR E Z JIM É N E Z , M ANUEL:
tra d a a ~ 4 iY il!iL J :L l~ : @: e n u n p rim e r s e n tid o , s e p u e d e a n a -
i! E d . T ecn os, M ad rid , 1972. o:, -

liz a r e s a v in c u la c ió n e n tre la p o lítica co m o a ctivid a d y !a é q c a , p a ra

NATALE, ALBERTO A .: Derecho y ciencia política, E d itora P Ia re n se , L a
.¡ P la ta , 1972. ~ ~ e !~ e : .. 1L el quehiícer-que"tTh llo rn o ie s 'd e s a rro lla n
c
e.íi"eL á m b ito
!I p o lí~ -" o ,~ e E e ." ,n o ~ ~ ! .! ~ ~ ~ _ q ! ?~!b.,} ~ " L q s -lIT llli= iE .~ ~ .!lli'.E .~ -
~ ~ .4
le s ; ,!,~ ,Íi'u n 's e g u n d o s e n tid o , s e p u e d e .ª!g li~ J _ ~ ilt_ C :!;!,fia ~ ()lí-

, .,~ ,!l,. c _ o n ta c to c o n la .J !l..Q lJ lJe, s d e c ir, m e l c o n o c im ie n to c ie n -

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tífic o d e -ío s fe n ó m e n o s p o lític o s debe JecLb!L a lg J !1 !ü '!!J l!!Im .';.i-ª
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i: ~ !iq , o to m a rla ,e n c u e n ta p a ra s u in v e 's tig a c ió n . !-9 .J l.r:i m e ro~ 1 J ! 1
p ro b le m a q u e -tI:a ~ e ~ ala co n d u cta ,I9 _ 5 < :g )ln d o --'_ 1 IlU '!< :> !J1 .etIl. ae s p e ¡u ~
la tiv o d e co n o cim ien to . - . • '.
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F u n d a m e n ta lm e n te , e m p e z a m o s o c u p á n d o n o s d e la llo s ic ió !l
I p rim e ra . J ;:1 !e !!a , ,~ e_ _< !a ltJ iºL e x tre m (js.. d ia l.'le ~. ra ln le .!'te _ºID !e ~ t,,-~
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1II a ) e l' q u e a b s o rb ~ !n te g g m e 1 !~ J a p o lí!i~ !U !l.k .é .ti~ ,.)'J a c d fi¡;a J a .
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Id P 'rim e rª-a la s e g J !1 !.< !~ ,º-L e L $ l1 .le J ª,,-ªiY o .!c :lª-y ~ e J lªr-ª
,ªc 1 ic .a lm .e n t~
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~ u e le p o n e rs e c o m o e je m p lo d e l in c . a ) a fla tó n .c o n s u .h jp -" p ))O ,!,~.
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I • H em os op tad o p or in clu ir al fin d e cad a lección u n a b ib liografía m ín im a.
lis '!'Q )d _ e ªli~ ta ,y c ºJ IlQ _ ~ j~ m p lo d e l in c , b ) _ a M a q u ia vellL C o u -su --
p o lític l!..jn d ,ife re n te o n e u tra a la m o ra l. E s ta s d o s te s is a n ta g ó n ic a s
d cu yo ú n ico ob jeto es su gerir algu n as lectu ras afin es con la m ateria tratad a en el
[j-" d esarrollo d e la lección resp ectiva. P or su p u esto q u e ese carácter referen cial b ace a d m ite n u lla p ()~ 1 :u rªin t~ !'J lle .d ia :,@ .la é tic a d e v o ra a la _ p o lític a ,. n i.-
in cu rrir. n 7C c;sariam en te en om ision es resp ecto d e n u m erosas ob ras q u e son clásicas
J
il en la d tS C lp ltn a. P ese a ello, h em os p referid o allegar u n a gu la sen cilla y accC Slblo
d e m ás fácil u sa p or p arte d e los alu m n os.
. e n tre , u n a o tra d e b e h a b e r n ip tu ra e in c o m u n i~ a c i6 n }

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 P O L ÍT IC A , É T .lC A y E C O N O M ÍA 4S
44 IN T R O D U C C IÓ N A LA P O L íT IC A

:1, P ara to m a r p a r tid o e n tr e la s tr e s so lu c io n e s, hem os d e a n tic ip a r ~ u n 5 " '1 I" '? .i.'!ríd ic o , re a p á re c e n u e y a m e n te e n e lla la re la c ió n
. 1, q u e n o n o s d e te n d r e m o s so la m e n te e n a v e r ig u a r si la p o lític a c o m o
a c tiv id a d " e s" o lin o e s" m o r a l, sin o q u e p r in c Íp a lm e n te tr a ta r e m o s d e
,,--'~~--' _.__
e n tré -m o ra l y " d e re c h o .
.. -'.-. - . _ ..
.. -

I sa .b e r si u d e b e " o u n o d e b e se r " m o :-a l. T a l v e z in d a g a n d o e n la r e a lid a d

H e c h a e sta c D n e X Íó n e n tre p o lític a y é tic a , v ie n e n la s a c la ra - ~
d e u n r é g im e n
p o lític a "es lJ
p o lític o o d e u n a é p o c a d e te r m in a d a ,
-o " fu e " m o r a l o in m o r a lj
d e s c u b ra ~ o s q u e la
p o r e j.:. si c o m p r o b a m o s y d e c i-
':-. , ,
; c iD n e s su b sig u ie n te s. L a s]ll> o rd in a c i6 n d e la p o lític a a la é ~ a
n ific a fu n d a m e n ta lm e n te q u e la p o lític a re c ib e d e '1 a é tic a io s
sig -
p r in -
V'
m os que la p o lític a n a c io n a lso c ia lista -d u r a n te el r é g im e n h itle r ia n o .~~.
i c ip io s P I i" ,e r o s d e l g b ra r, y q u e n o p u e d ; V Í~ l~ rio s'-; 0' pena d e s~ r
l/fu e " in m o r a l a l m a sa á a r m illo n e s d ~ h o m b r e d e . r a z a ju d ía . P e r o lo
p o ií1 ic a m m o ra l. P e ro e n m o d o a lg u n o sig n ific a q u e la p o lític a te n -
m á s im p o r ta n te e s e l ju ic io d e v a lo r q u e n o s in d iq u e c6mo debe ser la
p o lític a e n r e la c ió n c o n la é tic a . N o n o s b a sta sa b e r si u n a r e a lid a d
g a é i:ím o -fíri h a c e r v irtu o so s a lo s h o m b re s, o q u e e l e sta d o d e b a
p o lític a se m a n e ja c o n so lu c io n e s é tic a s o d iv o r c ia d a s d e la é tic a j e se a su m ir tD d a s la s so lu c io n e s d e la m o ra l p a ra im p D n e rla s e n la V Íd a
c o n o c im L -e n to e m p ír ic o e s in su fic ie n te ; lo q u e n o s im p o r ta e s ju z g a r de p riv a d a ' d e lD s in d iv id u o s, D v ig ila r la . e tic id a d d e to d a s la s c o n d u c -
e sa r e a lid a d , sa b e r si e stá . b }e n o m a l q u e se a ta l c o m o e s. ta s p riv a d a s, e tc . A I.e s,ta d o le c a b e v e la r. p o r la m o ra l p ú b líc a ;'.e s
d e £ !r,.p _ o !:)a g u e h a c e a la .c ¿ ;'v ¡v ~ n c ia so c iá ly iu b ie n c o m ú n .p ú -
y la re sp u e sta n o e s, p a ra n o so tro s, d e m a sia d o d ifíc il. ..si la b lic D . 'N D IQ d o Io in m o ra l d a ñ a a la m o ra l p ú b lic a y a l b ie n c o m ú n .
p o lític a e s u n a a c tiv id a d h u m a n a ; si e l e sta d o e s la fo rm a o rg a n i- E s~ á m b ito d e ía m o n ;l q u e n o in c id e n i re P e ;" ü i" e n la ro n ;:a l
z a d a d e la c o n v iv e n c ia h u m a n a ; si h a y so c ie d a d y h a y e sta d o p o r- p ~ ~ Ü c a ~ e s_ '¡j~ O ~ I e sta d o y a la p o lític a . .
q u e h a y h o m b re s q u e c o n V Ív e n , h e m o s d e p re d ic a r d e la p o lític a y
d e l e sta d o lo q u e p re d ic a m o s d e l h o m b re . A l h o m b re n D le re su lta
L a p o lític a c o m o c ie n c ia y la p o lític a c o m o a c tiv id a d e n sn r e la c ió n
in d ife re n te e l b ie n y e l m a l; e l h o m b re p u e d e c o n o c e r m e d i;;r¡te su
c o n la é tic a .
r~ n re c t~ y d e sp e ja d a lo q u e e s. b IJe ,n oy Jo _ q U i'-,~ ~ !" a \2 ;,,ª)!º¡n -
b re fD f!l1 ªP a -d ~ ,¡J(im 'ói4en'/!Im:gll tie n e n n fin m ? ra l g u e J¡~ c e
,E n c u a n to a si la c ie 1 Íc iii p o lític a h a lla a lg ú n lig a m e p C D n la
a su e se n c ia y a su n a tu ra le z a d e p e rso n a . Por ende, cuando el
m o ra l, h e m D s d e re c D rd a r 'q u e q u ie n e s la c irc u n sc rib e n a , e stu d io
h o m b r~ :~ ;;;;~ v ~ -~ o c ia ~ ií~ '-Y ~ " llllÚ ~ ~ !~ a rr~ stra .c D n ;ig D a l
e m p íric o d e la re a lid a d ta l c u a l e s, m a rg in a n d D c o n o c e r c 6 m o d e b e
á Q J.b ito .J!'< Jap o lític 'h 1 9 4 o -U < ;> ,,,-.f'rin c ipmiaos.
r a W f q u e C D m Dp e rso ñ a se r y d e ja n d o d e la d D to d a v a lo ra c ió n , o m ite n la s c o T Isid e ra c io n e s
re c ib e d e la é t i c a . é tic a s. E n n u e stra p e rsp e c liv a , e l e stu d io p D lifa c é tic o q u e in c u m b e \~ -,.
• '~ - " '~ " '" - ''C z . .,.- ''' • . -

D e sd e e ste p u n to d e V Ísta , l a p o lític a no e s a u t6 n o m a con res- a la c ie n c ia p D lític a re c o g e e l~ b ito .d _ e..l.<i .•. ~~ s e r _ 'i d e L v .a lm :,..{ 'n :(
p e c to a la m o r a l, a u n q u e ta m p o c o se sa c rific a a la m o ra l n i se fo rm a ta l q u e a c e p ta y re c ib e lo s--p rin c ip io s p rim a rio s d e lª-~ Jic a
;/~ ~ ~ ~ J .~ ! ~ .~ ~ ~ n :_
- .-o ~ ~ 1 6 S ;- ' '- c - - o -- .•" .~ ' " '.~ , r_, .' • ..• - - - " ."
a b so rb e e n e lla . !-a < !!$ !!i.d -,!I!.~ ,t'~ !!,.!lre .c Q .J!1 0 ~ p e rs? ':Ia ,,~..P
u _(ofln
-
p io , e l 1 9 9 ro .:.(M..b ¡e !1 .!< ~ tªL
" e J.L ~ Q .!I!lllJ!¡!ªc l,)a " re a liz a c ió n d e la E n re su m e n , ta n to la p i:ílític a e n c u a n to a c tiv id a d , c o m o la p o -
ju síiC iá ;' e tc c ,n D p u e d e n d e ja rse d e la d o ; la s p ~ ~ ía ~ b á S ic a s'p a ra lític a e n c u a n tD c ie n c ia • .l] o . so ñ . n e u tra s a la ~ tic a , y d e b e n .te n e r
re S g ú a ra a r y p ro m o v e r e l b ie n c o m l1 n y e l d e sa rrD llo d e la p e rso n a re la c ió n C D n e 1 1 a . L a le y rn o n il o e l o rd e n m o ra l c O lflo b ••.•
e _ d e la
h u m a n a h in c a n su ra ÍZ ú ltim a e n lo s p rin c ip íD s d e la é tic a . S in e llo s le y n a tu ra l o .~ e l::-o rd e ñ Ila tllra ¡;~ ~ fc a Ilia ll~ l1 llil!llé ~ ~ alo
: i-~ £ to s g~l.
se d e sm o ro n a la p D lític a . E n d e fin itiv a , si la p o lític a se e n c a rn la b .o m b re e n su c o n V Ív e n c ia so c ia l y p o lític a , S i la p D lític a e L tln
•..•..••,..

..1
 46 IN T R O D U C C iÓ N A LA P O L fT IC A
P O L fT IC A , É T IC A Y E C O N O M ÍA 47

quehacer d e lo s h o m b re s e n e l m a rc o d e e s a c o n v iv e n c ia , h a d e L a d o c trin a s o b re p o U tic a y é tic a : G re c ia , R o m a , la e d a d m e d ia ,

- te n e r 1 1 .1c1o n te n id o é tic o ; y ja ii!.á s s e c O D c e b irá q u e p u e d a s e r -in -
M a q n ia v e lo .
m o ra l. L a ú n ic a re s e rv a q u e c a b e itÍtro d ';-c ¡r~ - la y a s e ñ a la d a d e
q u e la p o U tic .a D O.tie n e c o m o fin a lid a d p ro p ia m o ra liz a r a lo s h o m - C o m ú n m e n te s e d ic e q u e e n G r e c i a ,J a p o l í t i 'c a y la ,m o ra l e s ta -
b r .•s , y d .e 'g .,!e .fU D d a m e D ta fm e n --ie --le d e o ep re o c ú ¡1 a rJ iA ! Q i;¡-j,fr- b a ll. " - 'li< ! ~ ;J .a y _ e ¡fe ~ c ió n m o ra l d e l h o m b re , la y id a v irtu o s a ,.y .J a
b lic ,!!, e n te n d id a c o m o .s is te m a d e .'c re e D c ia s , p rin c ip io s y v a lo re s iiÜ s m a p le n itu d é tic a d e la c o n v iv e n c ia n o s e c o n c e b ía n fu e ra d e la .
q u e c a d a g ru p o h u m a n o , e n s u c irc u n s ta n c ia d e lu g a r y d e tie m p o , Y .Q l!s.J 1 j3 1 .]II,!rg e !u l~ la J l_ o lí!i< :ª,- _E_ l b ie n .f9 1 !!.ú ,n ....q u eA ris tó te le s
t ie n e , c o m p a r te y v iv e n c ia c o m o p a t r im o n ¡ o o acervo é t ic o com ún. !!r0 p o n ía c ()m o fin d e l...!:s ta .Q oe ra , p o r s u c o n d ic ió n d e b ie n , u n
b i e n m o r a l .. L a é tic a e ra e L f.'!Í1 ºª" ,e n to d e ja p o lis , y la v irtu d p ú -
D e la c ie n c ia p o lít ic a . p or su p a r te , puede d e c ir s e lo q u e a g u d a ~
'b lie a y 'p riv a d a e l fu n d a m e n to d e la fe lic id a d q u e e n la p o lis s e
m e n te ob serva J a n e t: no se p u red e en sayar el p la n t e o de una t e o r ía
p o lít ic a s in n in g ú n p r in c ip io to m a d o . d e la m o r a l, s in n in g u n a n o c ió n J,
a l,a n z a b a . E l: h o m b re 'ri(j'p o d ía o b íé n e r--s u p e rfe c c ió n m o ra l n i la -
d e lo j u s t o e in j u s t o , p o r q u e n o s h a lla r ía m o s s in c : : it e r io e n t r e m il s is - v irt~ d p e rs ~ ~ ~ l s in o c ~ tll0 ID ie ;n _ ~ ;~ y :¡;i~ ~ -d ~ I;-c !'..m u [lid a d p o lí- .....
te m a s o p u e sto s. ' t ic a . La t r a d ic ió n s o c rá tic a ~ p la t ó n ic a y a r is t o t é lic a , s e u b ic a n en
Una a c t iv id a d p o lít ic a o ':lJ :la c i! ! n ~ ~ ap. D líti.< ;.~ ~ i n...
ªp ~ ~ --L ~ o n te . -e s ta lín e a c o m ú n . T a n s ó lo lo s s o fis ta s Ia q ,!ie ~ ra :Il!.p ~ !.!'~ Il~ e ji!r
~ .i.~ o.9 .e m o r a lid a .d ,s ? n u n a p o lit ic a .d e in t .e : r e s e s ~ x iªt! ~ ! .a ..S
..d]e .c o r r u p -
_ u n a p _ o lí
tic !..~ x it.o s a_ .Y .!.ri\lll!a !i~ ~ '~ Il..l~_'l.u
_ " .lD is c ¡u e d a d e l b ie n
C I e n q u e , e n d e f m lt lv a , d e g r a d a n la : .d ig n id a d d e l h o m b r e .
s e c a D je a p o r fiD e s u tilita rio s e in m e d ia to s s in . c ().n ~ e n id oé tic o .
Ál! R o m a , la e la b o ra c ió n ju ríd ic a d e l d e re c h o n a tu ra l, la c o n -
L a p m d e n c ia p o lític a . c e p c ió D d e q u e e l d e re c h o im p o rta e l p re c e p to d e v iv ir h o n e s iÍlm e n -
te , y la d e fin ic ió n d e q ú e e s e l a rte d e lo b u e !'0 -Y .º-" .l9 J m J l.it" tiy o ,
E n e l á [l} .!J itod e l q u e h a c e r ,p o lític o , la w n .ilia c ió n d e la é tic a ,l1 1 u e s tra n ta m b ié n U D a e la b o ra c ió D m o ra l d e la p o lític a . A títu lo
!j!
11 c o n la p o lític a s e lo g ra m e d ia rite la U a ¡ ¡ ¡ :d a p r u J ¡ ;;£ i" p~Iíii~a.L a d e e je m p lo e lo c u e n te p o d ría c ita rs e ~ ¡;e n s a D lie llto d ~ .G .~ e ~ ó n .
I, i '
p ru d e n c ia ' p o u tie a -e O 'n s is tu n a p lic a r a .ll!.a _c_a s o ..o .:.á c to c o n c re to s
C u a n d o a d v ie n e !a e d a d m e d i a , y la lín e a d o c trin a ria s e c a ig a
. e iiq u e d ;b e l! 'g ¡ ~ .
re c a .e r_ lIn -" _ ~ c ~ ió I~ J lO lític a ';'I{ )s .É rill~ ip ~ o S :~ ii-ª~
. lo s a p o rte s . c ris tia n o ~ , S e c o n s o lid a la ,-b a s e . é ti,a y a ú n
a d e m á s -c !e
d .e l o rd ,e n m o ra l .. L a v irtu d d e la p 'ru d e n c ia e ra la q u e P la tó n a s ig - /
. [e ¡¡¡¡lo s ad e la p o lític a . III d e s a rro llo c o n tin u o . d e a q u e lla . lín e a ~ n la
n a b a a lo s g o b e rn a n te s ; s e tra ta d e 'u n a v irtu d e m iD e n te m e n te p rá c -
.h is to ria d e la s .id e a s p o U tic a s m e d ie v ¡l1 C .n
c so u " -e je m p lo ..d L Ü n a '
tic a , a la q u e S a n to T o m á s d e n o m in a b a p ru d e n c ia a rq u ite c tó n ic a o
:p ." litic a m o ra liz a d a .
g u b e rn a tiv a .. P e ro h a y ta m b ié n u n 'a p ru d e n c ia d e lo s s ú b d i t o s , U a -
C u a n d o irru m p e la m o d e m i d < U i .,¥ '¥ l " i g v e l o fo ri~ u jlQ \O .t!in a
m a d a o b e d i e n c i a / , q u e e n c u e n tra a p lic a c ió n ---e n tre o tro s c a s o s y
.p o lític a d e la s e p a r a c i 6 n a b s o l u t a e n t r e p o l i t i e a y é t i c a . E l e s ta d o
p o r e je m p ll> -'- e n m a te ria d e d e s o b e d ie n c ia a la s le y e s in ju s ta s o d e
h_.a lia e n s í m is m o s u p ro p ia ra z ó n , y la p o lític a. .s e . ~ } l y i i i t ~
in M il
re s is te n c ia a la tira n ia : a v e c e s , p a ra e v ita r u n m a l m a y o r, la p ru -
c a m p o a u tó n o m o e in d e p e n d ie n te . d e la m o ra l, E l apodo de m a-
d e n c ia o b e d ie n c ia l a c o n s e ja to le ra r la s p rim e ra s o s o p o rta r la s e g u n -
q u ia v é lic a s a to d a s la s p o s tu ra s h e re d a d a s d e e s ta d o c trin a s irv e
d a , p a ra q u e la d e s o b e d ie n c ia o la in s u rre c c ió n n o e x a c e rb e n ' o
p a ra s e ñ a la r e n e lla s la e s c is ió n e n tre é tic a y p o lític a , y la a d o p c ió n
. ,e m p e o re n la s itu a c ió n q u e la ' c o m ~ n id a d p a d e c e .

"-_._'
 48 I N T R O D U C C iÓ N A. LA P O L ÍT IC A
P O L ÍT IC A , É T IC A y E C O N O ? \1 í" 49

d e so lu c io n e s p o r p a rte d e la se g u n d a sin n in g u n a v in c u la c ió n con

d e b e e sta r to ta lm e n te e n m a n o s d e q u ie n e s e je rc e n e l p o d e r p o lític o .
la p rim e ra .
L a a c tiv id a d e c o n ó m ic a e s, p rim a ria m e n te , una a c tiv id a d q u e p e r-
te n e c e a la in ic ia tiv a p r iv a d a ; e s o e s tá b ie n , a c o n d ic ió n d e q u e .e l
L a s r e la c io n e s e n tre la p o lít ic a y la e c o n o m ía . e sta d o n o se d e sp re o c u p e to ta lm e n te d e la e c o n o m ía , d e já n d o l~ li-
b ra d a a l ju e g ó a b so lu to d e lo s in te re se s p riv a d o s y d e la c o m p e te n -
N a d ie n ie g a e n la a c tu a lid a rl la jn te r r e la c ió n e n tre p o lític a y .c ia . Es m e n e ste r , e n t o n c e s , .i I i t r o d u c i r a e s t a p o stu r a e l c o r r e c tiv o
e c o n o m ía ; e l ta c to r e c o n ó m ic o .e s .u n iL d e .J o s = Q u e - in te .g r a n e l ~ ii1 e X o
q u e a d m ite u n a ra z o n a b le in te rv e n c ió n p o lític a p a ra e n c a u z a r, p la -
Q é c iiijijii!o d e . fa c w !e s d e la ;p o lític a , c o n d ic io n a n ¡lo .su d in .~ ic a : n ific a r y o rd e n a r a la e c o n o n iía a fin d e q u e e l o rd e n e c o n ó m ic o
C uando h a b la m o s d e fa c lo r e c o l)..Q .m íc oe n te n d e m o s in c lu ir e n e se " se a ju sto , y de que e l fa c to r e c o n ó m ic o e sté a l se rv ic io d e l b ie n
su sta n tiv o sin g u la r u n a se rie ¡le a sp e c to s: la sfo m a s d e ..p rQ G l!!lC ip n ,
com ún y d e la p e rso n a hum ana. E n e ste se n tid o , .e l e sta d o se h a d e
. la E E e p ie d a d ,la . ID ,o n e d a , la b o lsa , ..~ !¿ ré l!!t.Q ,jc ís" b ¡¡n é o s,.la c irc u la - in te re sa r p a ra lo g ra r u n re p llrto e q u ita tiv o d e la riq u e z a , e v ita r la
c lÓ n d e b ie n e s, e tc . se su e le , a sim ism o , h a b la r de "poder e c o iió - c o n c e n tra c ió n d e e lla e n e lite s y m o n o p o lio s, h a c e r a c c e sib le la p ro -
'rriie o " íJa ra ~ o ñ ñ O ta r p rin c ip a lm e n te d o sé o sa s: ..• ) la fu e rz a o e n e r- p ie d a d a to d o s lo s in d iv id u o s, im p e d ir la e x p lo ta c ió n d e lo s se c to re s
.g ía q u e 'e l fa c to r e c o n ó m íc o d e sp lie g a e n la so c ie d a d ; b) la titu la - m á s d e sp o se íd o s, c o m b a tir la m ise ria y la d e so c u p a c ió n , e tc . S in
rid a d d e e sa m ísm a fu e rz a , o se a , q u ié n e s só h lo s h o m b re s o g ru p o s a b so rb e r n i a su m ir al poder e c o n ó m íc o , el poder p o lític o d e b e e je r-
q u e d e te n ta n y m a n e ja n e l fa c to r e e o n ó m íc o en una so c ie d a d . c e r e l c o n tro l ra z o n a b le d e la s fu e rz a s que el poder e c o n ó m ic o d e s-
p lie g a , a fin d e c o n se g u ir e q u ilib rio y ju stic ia .
Según s e a la d is p o s ic ió n y e l e n g r a n a je d e lo s v a r io s a sp e c to s que
com p~nen a l fa c to r e c o n ó m i c o , Sre p u e d e h a c e r ta m b ié n r e fe r e n c ia a una
e str u c tu r a e c o n ó m ic a o a un orden e c o n ó m ic o . De esa e str u c tu r a y de
El liberalismo económico, al d iv o r c ia r e c o n o m ía y p o lític a , d io
com o norm a a la p r im e r a e l c é lé b r e : U d e ja r hacer, d e ja r p asar" , d e r i~
e s e o :d e n s e d ic e q u e s o n ju s to s o in ju s to s , b u e n o s o m a lo s , e tc .
v a n d o h a c ia u n c a p ita lis m o ex trem o , e n e l q u e e l im p e r ia lis m o d e l d in e r o
y la c o n c e n tr a c ió n del c a p ita l ~n pocas m anos han p u e sto lo s reson es
T re s so n la s p o sic io n e s b á sic a s que exp' :a n la re la c ió n e n tre
m ás im p o r ta n te s del poder e c o n 6 m ic o y d e lo s fa c to r e s < le p r o d u c c ió n
p o lític a y e c o n o m ía . a) L a ..P !Í.ID ,e % p Je d ic a la ¡ lu to n o n ú " .e illd e - a d is p o s ic ió n de, pequeños grupos que, al am paro de su p o t e n c ia lid a d ,
p e n d e n c ia de una y o tra ; b ) o tra , c o n v ie rte e l fa c to r~ c ºn 6 ID ,ic .o .~ n
\
d o m in a n e l fa c to r e c o n ó m ic o .
, b a s e d e te r 'm illlln iii d e la 'p o lítiC a ; c )
d iv o rc ia '¡io lítiC a :y 'o c o ¡¡o riila ,
m ía c o n d ic io n a n e c e sa ria m e n te
la , V o rc e ra e stá e n e l m e d io :
n i ta m p o c o
a la p o lític a .
c o n sid e ra que la e c o n o -
ni
) Por r e a c c ió n , se h a
m a r c a d a in te n s id a d
p o lític a y d e l e s ta d o .
b u s c a .d o u n

F .r e n t e
intervencionismo estatal
q u ,e c o l o c a a l a e c o n o m í a b a j o l a d i r e c c i ó n d e l a
B. e s t e o t r o e x c e s o , h a y q u e t o m a r e n c u e n ~
ta la a d v e r te n c ia d e H a u r io u : U to d o r e m e d io c o n tr a e l c a p ita lis m o q u e
d e ta n

t i e n d a a l a s u p r e s i ó n d e l e s ta d ~ -p o d e r p ú b l i c o , y l i a j o l o s n o m b r e s v a -
(;> L !l; p rim e ra p o stu ra , d e s e p a r a c ió n to ta l e n tr e p o lític a y r ia d o s d e s o c ia lis m o , d e c o le 'c tiv is m o o < le -s in d ic a lis m o , tr a te de engen-
e c o n o m ía , p e c a p o r e x c e so , ig n o ra n d o la m u tu a g ra v ita c ió n de am - d r a r n u e v a m e n t e l a c o n f u s i ó n ,d e l p o d e r ,e c o n ó m i c o y d e l p o d e r p o l í t i c o
b a s. R e tie n e , sin e m b a rg o ,. u n e le m e n lo ú til y p o n d e ra b le , q u e fa v o - . e n t r e l u m a n o s d e u n a b u r o c r a c i a i r r ,e s p o n s a b l e , t i E .n d e ,p o r l o m i s m o ,
a l a s u p r e s i ó n d e l a l i b e r t a d , .yo n o s ó l o d e l a e c o n ó m i c a , s i n o d e l a l i b e r -
re c e a la lib e rta d y fre n a a l e sta tism o , d e sd e q u e a l'l£ I ! .ª! J J T _ e J J ! .o d e r
ta d in d iv id u a l e n g e n e r a l" .
,p o lític o d e l p o d e r e C Q O O m ic o ,1 'Q !l]1 !;l. .q !!.e ..e l fa c to r e c o n 6 m ig L l).9 .
 POLíTICA, ÉTICA Y ECONC:-'líA 51
50 IN T R O D U C C IÓ N A L A PO L íT IC A

b) L a segunda posición, en Su versión m arxista, hace a la po-

B IB L IO G R A FíA
l í t i c a u n a p é n d i c e d e l a e c o n o m í a . M arx enseña que el conjunto de
las relaciones de producción constituye la estructura económ ica de la
sociedad, y es la base real de la superestructura política. L a econo- LÓPEZ ARANGUREN, JosÉ LUIS: Eticn y política, Ed. Guadalupe., M a-
m ía actúa com o i n f r a e s t r u c t u r a que condiciona a la superestructura: drid, 1963.
la m oral, la polítioa, el derecho, etc., son epifenóm enos que están BELAÚNDE, CÉSAR H.: La. economía social scgún Pío XII y Juan XXIII,
en función de la economía. Su tes~s-se llama "detenninismo" eco- E d. T roquel, B s. A s, 1962.
nóm ico, porque la econom ía determ ína a las otras realidades so- BEARD, CHARLES A.: Fundament.os económicos de la política, Ed. Fondo

ciales. incluso a la política. T al óptica deriva a considerar que según de Cultura Económica, M éxico, 1947.

sellia1:SlrüC lura ectlnóm íca, así ser.á la organización política de una FAYT, CARLOS S.: Teoria de la política" Abeledo-Perrot, Es. As., 1960,
Cap.'IV (Interrelación de la economía y la politicaL pág. 127 a 146.
sO C iedad en una época determ ínada.

j ~ c) L a tercera/-pnstura pareée:,.er la' m ás ecuánim e y la m ás

,
I
realista. O bserva, por un lado, qub e l ! < 4 1 0 L £ .C I ) J ] Ó m i ci no f. l u y e y
g r a v ita s o b r e e l fe n ó m e n o p o l í t i c U ,,'? ! ! ../ f l l q .! ! .l £ .l a sf E ! ! I .~ : Í ¡ u e .; 'p e -

I ~ ! .n ...! a a iñ a m f1 ia p o líjfc ji~ " T ~ o

lib e r ta d la n e c e s id a d d e q u e
l a d ~ ~.'iJ. .v i n d k ª ,e l t j ! l l 'O I ...d e l a
e l P I J .d e re c o n ó m ü ; o ,.J ! i l ~ I L J ; Q l } t l f ! l 4 a

!, c o n e l " " I J ( i d t r p o l í n ~ 7 J ,:..9~ea".qii¿:aun_bajo .controL 4<:....ést't

....R .eJ!!!a-
nezcaen"él'áriiíiH o, <:\.ek",ctividad~)'lalniG iativa p.~Y ed.as. E l .~tado
t i e n e ú I Í f í " p o l l i i c a e c o n ó m i c a , es decir,. t0ID .!U lna posi£¡ón..l ~.!!te. a
i 1~~9qIÍQ :J!iii....usaR Q ¡¡!i~.!,-~uy~~.Jl.~a e<:0n°lllÍa_t"n!()_.c_O..ÉJ!l..9
'!~
'influyesoPre, !1l..R ()!!ti.£1l
.._iL cu¡lle..l1a£e' ciliaarse...."..!!
¡a ..p o1ítica..eco-
nóJÍJiéa..e sJjue ..J llregjllación es~tal de l,,'econom ía no ..a b~()..r bJl;
destrt¡y.\l..oasfW ~ Jª..l ibertÍJ,C de losparticul~res:L a -¡ñiervención
,del estado en la econom íanotién,,"otrª lll.~tif!c.ªci<J.!1_:qg~lª ..<leim .-
'Pedir ! ~..
fujli~jlC liíiiJQ ~ar'l.'¡Ü ,a:I:~()!1."lIlÍacI!ID P!ª.~u !\\nción ser-
;1 vicial re~pec!Qde 'la sociedad y del hom b.re ¡ en una palabra, obtener
que eJÚ ~t.ª..!!IL qrde¡¡, social ye~o~óm íco justo. D ice Fayt que "la
políticá no puede .substituir a la économ ía, p e r o puede dirigirla con
vistas a suprimir sus contrad-icciOÍles, su carácter agresivo y su in-
justicia, adecuando los m edios de producción a las necesidades
esenciales de los pueblos, substitu.yendo la finalidad de lucro por
principios de cooperación social".
.~. PARTE SEGUNDA
.~
1
:,,'
,
-":
TEORIA I?E. LA SOCIEDAD

Le,ción ter<:era: Mundanidad, sociabilidad y politicidad

del hombre

Lección cuarta: Dinámica y estática sociales

Lección Quinta: El mando y la obediencia

Lección sexta: La nación

r '; ,
¡,:
\.:

!'
 L E C C IÓ N TER C ER A

M U N D A N ID A D , S O C IA B IL ID A D Y P O L IT IC ID A D

D EL H O M B R E
,,
~ 1

~
~
..
", El hombre.
L
N o se puede lle g a r a l c o n o c im ie n to p o lític o s in p a rtir de la

b a s e o rig in a ria d e l fe n ó m e n o p o lític o . E sa b a se e s e l h o m b re : hay

e s ta d o p o rq u e hay s o c ie d a d , y h a y s o c ie d a d p o rq u e hay h o m b re s .
~
.
La persona humana e s e l n ú c le o p rim a rio d e to d a re a lid a d s o c ia l y
p o lític a . La re a lid a d p o lític a s e p ro y e c ta d e s d e la re a lid a d d e l h o m -
bre. Por eso eS imperioso analizar las tres dimensiones siguientes:
hombre, sociedad, estado. P a r a e l l o , l a t e o r í a d e l a s o , - j o o a d s u m i - '
n is tra lo s d a to s fu n d a m e n ta le s que f a c i l i t a n l a c o m p r e , 's i ó n 'd e l f e - '
n ó m e n o p o lític o . N o s e tra ta d e h a c e r s o c io lo g ía , s in o d e e n c o n tra r
lo s in s tru m e n to s d e l c o n o c im ie n to c ie n tífic o d e la p o lític a .

S i p a rtim o s d e l h o m b re p a ra lle g a r a la s o c ie d a d y a l e s ta d o ,

debem os en un o rd e n ló g ic o h a c e r e l e s tu d io s u c e s iv o d e a q u e lla s
tres dimensiones: hombre. sociedad, estado. Pero en este caminar
por e ta p a s , te n e m o s que d e ja r b ie n c la ro que h a b la r in ic ia lm e n te

d e l h o m b re , p a s a r a c o n tin u a c ió n a la s o c ie d a d , y d e s p u é s a l e s ta d o ,
es s o la m e n te un o rd e n a m ie n to metodológico, que e s tá m uy le jo s
d e a firm a r q u e p rim e ro e x is te e l h o m b re s o lo , d e s p u é s la s o c ie d a d
fo rm a d a por lo s h o m b re s a g ru p a d o s, y fin a lm e n te e l e s ta d o com o

a r g a 'n i z a c i ó n p o l í t i c a d e l a c o n v i v e n c i a . Todo lo c o n tra rio : si que-

,[ i
& \
 T E aR ÍA ' DE L A SO C IE D A D ' SO C IA B ILID A D y PO LITIC ID A D D EL HOM BRE 57
56

rem os proyectar la sociedad y el estado desde el hom bre, y com -
prender a la sociedad y al estada com o realidades esencialm ente
hum anas. que se despliegan desde el ser del hom bre, debem os pre-
suponer que la. sociedad y el estado se dan y existen inicialm ente
, con el hom b,e. C om salidos de él, están ya originariam ente en él.
¿asm o es el hom bre,,,para que sim ultáneam ente, y no sucesi-
vam ente, exista la triple realidad de "hom bre-sociedad-estado"?
El hom bre es mundano. El hom bre es socúzble. El hom bre es
político. Y lo es a la vez. N o em piezá siendo inundano, luego se
convierte en sociable, y finalm ente se transform a en político. La
realidad inicial de su ser nos m uestra ya la com posición m undana,
social y política de la persona. Mundanidad, sociabilidad (o socia-
lidad.) y politicidad no son la m ism a cosa, pero se im plican; 'tam -
poco son cuaIldir.d~ sucesivas, sino s~TJ,4!d~QS.Lo que analizam os
separada y SubsIguIentem ente en un orden lógico de razonam iento
científico, no es cronológica ni históricam ente sucesivo.
La m undanidad del hom bre.
i '¥.W Idanidad de( ii~;;;b':équiere decir que el hom bre está en
I a lo que está fuera d'e él; apunfándo 1iaéi~ áfuú", a lo que n. es él
I ( eLmuniJó;- situado en eIm undo. El m undo es el sitio del hom bre;
-.:::!-:-.-, ..-..•;:;.... ~.__." '. _. - - . "'"
no tiene..()tI!?;su em plazam iento. y su arraigo se dan en el m uIieo.
! "
i
, Pero.~I!IW E:!lri~ii~e~\IJú.e}!~c!.º.cós.m ic.\:tóJisic9;;'sino Uñ sentidó .
hU Jll,M l.0:)"M undo"es la circunStancia o situación que m e circunda
i' o..W c}qd_ea,c on todos tos elem entos que ia com ponen y que están
en t~rno de ITÚ~~~II£e:l!~óloel.m. undo natural -m ás Q m e_O
nos m m utable- sm ofi!i¡dam entalm en~todas las cosas que hay
,(~~1i~a:d:~~~~~Jt~o¿~~!;~iie~~~7~:s'h~~~1e:¡~::;s~~
.)
-en-el-m lI!lt!l51ím nano no siem pre se ha ido o se ha podido ir a la
luna. A m érica existió m ucho antes de ser descubierIa, pero antes
de 1492 A m érica no estaba en el "m undo" del hom bre europeo,
com o Europa no estaba en 'el "m undo" del ¡hom bre am ericano. El
m undo. del hom bIe en 1973 tiene algo que no tenía el m undo del
",'
-~
hom bre en 1950: poder ir, e ir, a la luna. El m undo del hom bre
1
.~ ;del siglo xx tiene m ucbas cosás que no tenía el m undo del hom bre
en el siglo xv: aviones, radio, televisión, cinem atógrafo, etc. Por
eso, el m undo del siglo XX es distinto al del siglo xv. Y dentro del
m ism o siglo, el m undo. cam bia en períodos m ás breves. Este m un"
do hum ano en el cual se inserta el hom bre es, para cada'bom bre;
"su" m undo. PareC iera que toiiosios-contem poráiieos com partié-
ram os el ITÚ sm o'm undo, ':i si bien en sentido. abjetivo. esta tiene
Im ucho de verdad, en otro sentido no í~'tierÍe,"p.;~qrÍe cad~h~';'bre
se sitúa y V ive en ese'm :ú;;do a,'sum ~o, desl;!eSu perspectiva, y
:cu~do cada hom bre se' m uere, el m undo _"su" m undo--:-se aca-
bó para éL~Es'aecir que el m undó tiene sentido para cada hom bre,
que io íiac;-suyó: ~
'É1-'h~m lJ~e esm úiidano' y está en el m undo, enclavado en el
m undo del cual participa. La vida del hom bre transcurre en el
m undo. .La m undanidad hace a la vid•• y a la esencia del hom bre.
¡En ese m U lído, el hom bre no está cerrado o replegado, sino abierto;
¿A .bierto a qué? Abie'¡oJ(¡Jt!.t;'llSc~'¡den~i$ o sea, lo otro q'i~él, a
níism éi;'a'lO "objetÍvo:-"'Eñ tanto el idealism o había agoiado lireilíi:'
ci"é(delnrundo en el yo, suponiendo que las cosas son ideas o pra-
.~
yecciones de la conciencÍa del hom bre y del yo, la filosofía existen-
cial m oderna rescata la m undanidad del hom bre y"sir "Per.h;¡:;;:a la
trascendencia. Esta apertura se --da "a nativitate" o se'a. origiria- J
riam ente,' inicialm ente con el ser ITÚ sm odel hom bre. El hom bre'
situado, ubicada y com prom etido en el m undo, vive en una circuns- .
tanda;",tQdo lo que .el hom bre enc~entra 'fuera de SÍ.es "su"- circuns-
tanda, lo que "lód¡'cundá":>El hom bre ;0 tiene -reaiidadynó'
ivive-.iñáS'que' en una
circunstancia -la "suya"-; en' esa circuns~....
- _ <>
,tártC ia, está abierto a las cosas, referido a ellas.
.
La m undanidad' es

___ • __ o • __ • __ •• ._ . __ '- ._ •••• 0. - - ••

 58 T E O R ÍA DE LA S O C IE D A D
S O C IA B IL ID A D y P O L IT lC ID A D DEL HOM BRE
59

c o n s titu tiv a d e l h o m b re , lo c o n s titu y e , p o rq u e e l h o m b re n o p u e d e

g in a ria a lo o tro q u e é l, a la tra s c e n d e n c ia . E n y c o n la s o c ia b ili-
s e r h o m b re s i n o e s tá e n u n a c irc u n s ta n c ia m u n d a n a . ' " Y o s o y y o
d a d , e l h o m b re s e a b re o e s tá a b ie rto a lo s o tro s h o m b re s , a l p ró jim o .
y m i c irc u n s ta n c ia " , d e c ía O rte g a .
I I P a ra c o m p re n d e r b ie n q u e la s o c ia b ilid a d n o e s a lg o e x te rio r,"
E l m o d o d e e sta r el hom bre en el m undo c a m b ia y s e a lte r a cuan- a l,h o m b re , a lg o q u e s e le a g re g a o a ñ a d e a s u s e r ín tim o , d e c im ~ s
d o c a m b ia W ' & ea l t e r a la c ir c u n s ta n c ia . Por e so , e se m o d o d e e sta r en el
q u e " la ,s o c ia b ilid a d e s in trín s e c a m e n te constitutiva !Ie l s e r h o m b re ,
m undo e s v a r ia b le , es histórico. El m undo p r o p io , e n e l s ~ n tid o h w n a n o
que es un in g re d ie n te d e s ú s é t, U lia fO lm a d e s e r n a tu ra lm e n te ,
que le a s ig n a m o s , ta m b ié n es h is tó r ic o . D e ahí que te n g a s e n tid o d e c ir
que e l r n u ! J .d o d e l g r i e g o en tie m p o d e_ P i e r i c l e s , n o e s e l m i s m o m undo in s e rta d a e n - e l.h o m b re . N o e s a lg o p o s tiió , a lg o q u e le o c u rra a l
del hom bre m e d ie v a l. ni del hom bre d e l s ig lo XX. h o m o ró d e s p u é s d e ie ~ yd e e x is tir, s in o a lg o q u e lo a c o m p a ñ a y lo
in te g r a " a su n a tiv ita te " , "ab i n i t i o ." . No se puede d e c ir que el
L a s o c ia b ilid a d y la c o n v iv e n c ia . h o m b re p rim e ro v iV e y d e s p u é s c o n v iv e . L a c o n v iv e n c ia , q u e s u p o -
n e la s o c ia b ilid a d c o m o te n d e n c ia o p re d is p o s ic ió n n a tu ra le s , e s
E l h o m b re e s sociable. L o e s p o r e s ta r e n e l m u n d o , p o rq u e a lg a fa n p rim a rio c o m o ó ih o ñ ib ré :" N o h a y o tra f;;" rm a -d e " ~ e ~h o m -
en el m undo y e n s u c ir c u n s ta n c ia él hom bre se e n c u e n tr a con co- b re m á S q ú é é s ía : e n e l m u ñ d o :" c o n v iv ie n d o C O 'filo s d e m á s h o m b re s
~ 0 .- . _.

sa s, y e n tr e e sa s c o sa s, c o notros hombres. C o n l~~. ~ '? s _ ~'CO:~~t~. --,e n tre to d a s la s c o s a s c o n la s c u a le s e l h o m b re 'c o e x is te -o

C o n lo s d e m á s h o m b re s , con-vive. H a c e a lg º_ C lllL ta ~ c o s a s , y h a c e A l h o m b re le p a s a o a c o n te c e s e r s o c ia b le . A s í c o m o y o p u e d o
hombres:
á lg o -~ ~ .~ .lo ~ e x is te " c o n " J a s - ~ ~ s a 1yi,:v iv e _ ~
; ~ .,o
_ 'c 9 ~ ) O ~ ,.o tr 9 .~
.,,,,_ ¿,,-,"-;< ,< ....-_ , _ _ ~ ..,,',. p re g u n ta rle a o tro h o m b re : ¿ q u é te p a s a ? , y é l p u e d e re s p o n d e rm e :
h o m b re s . E s u n a e x is te n c ia , recíproca. C o n lo s h o m b re s , tie n e q u e m e p a s a q u e m e d u e le la c a b e z a , a s í y o p u e d o d e c ir q u e a l h o m b re
~: __ •• "' _ .L .. ., _ ._ '." ::_ - .• "". o ," i -'_~'

tra ta r y c o n ta r d e U lf m b d u '~ m u y ~ " d ife re n tea c o m o tra ta y c u e n ta .le p a s a " s e r s o c i a b l e " . ¿ D ó n d e l e p a s a ? L e p a s a e n " s u " vida. L a
c o n la s c o s a s . " Y o c u e n to c o n la p ie d ra , d ic e O rte g a , y p ro c u ro n o vida humana, la v id a d e c a d a u n o e n s e n tid o p e rs o n a l -la d e J u a n ,
tro p e z a r c o n e lla o a p ro v e c h a rla s e n tá n d o m e e n e lla . P e ro la p ie d ra la d e P e d ro , la m ía , la tu y a - e s , s e g ú n c o n c e p to d e O rte g a , la
n o c u e n ta c o n m ig o . T a m b ié n c u e n to con L. i p r ó j i m o com o con la suprema y radical realidad, porque e n e l l a " r a d i c a n ll. o a r r a i g a n o
p ie d ra ; p e ro a d ife re n c ia d e la p ie d ra , m i p ró jim o c u e n ta ta m b ié n . tie n e n r a íz to d a s la s c o s a s c o n q u e c a d a u n o se e n c u e n tr a . E n ese
c o n m ig o . N o s ó lo é l e x is te p a r a m í, s in o q u e y o e x is to p a r a é l" . A
m a r c o o b a s e d e la v id a d e c a d a u n o , c a d a u n o e s s o c ia b le t a cada
e s t a ~ .itu a c ió n q u e re b a s ~ .c o n ..n .ll,l~ h o l a m e r a c o e x i s t e n c i a , e ~ a lo
u n o le p a s a s e r s o c ia b le . L a _ s o c ia b ilid a d s e d a e n " m i" v id ~ , tie n e
q u e 'lla m a m o s convivir,' d ic e J u liá n M a ría s . ' ,
.r~ íz e n e lla . P o r e s ta r ta n b ie n .h in c a d a e n ' " m i" v id a , y o " d ig o q u é s o y
S e n ta d o q u e e l h o m b re c o n v iv e c o n lo s d e m á s h o m b re s , c o n c o n s titu tiv a m e n te s o c ia b le , q u e la s o c ia b ilid a d h a c e p a rte d e m i s e r y
s u p ró jim o , a firm a m o s q u e la s O C ia b ilid a d e s , u n modo"o u n a '!o m lq . _ _ a c o n te c e e n m i v id a . N o fu e r a d e e llá , s in o e n m í m is m o .
de ser mundano." N ose da '¡, p O ,s te rio ri d e la m u n d a n id a d , s in o
ju 'n to c o ri'tá ;;:;,¡;c n d a n id a d :E s u n a e s p e c ific a c ió n d e la m u n d a n id a d , C on e sto no se q u ie r e d e c ir que la ' s o c ie d -a d o c o n v iv ¡e n c ia sean
y 'é a m o ta l u n a cualiJiui d e T J io m b re . C o m o d e la m u n d a n id a d , d e a lg o s u b je tiv o O in m a n e n te . Son una r e a lid a d e x te r io r y o b je tiv a , pero.

la s o c ia b ilid a d - ilim b ié n d e c im o s q u e s e d a " a n a tiv ita te " o in ic ia l- ta n a d e n tr a d a e n la r e a lid a d d e m i se r , ta n p r o y e c ta d a d :e s d e é l, q u e la

v i " ,.o e n m i v id a . Y o e n c u e n tr o a la S o O c i e d a dy a la c o n v iv e n c ia en mi
m e n te c o n e l h o m b re , e n ra z ó n d e la m is m a a p e rtu ra ta m b ié n o ri-
v id a . Es a lg o q u e m e p asa o a c o n te c e a m í e n m i v id a .
 60 T E O R ÍA DE LA S O C IE D A D
I J
,

S O C IA B IL ID A D y P O L I T I C lD A D D EL H O M BR E
61

A l s o s te n e r q u e e l h o m b re e s in trín s e c a m e n te .s o c ia b le , c o m -
( d e c o n o c im ie n to .m e to d o ló g ic o a p a re c e a l fin a l- c u a lific a ta m b ié n
p re n d e m o s q u e n o p u e d e v iv ir d e o tra m a n e ra m á s . q u e c o n v iv ie n d o . 'Ji a l h o m b re " a n a tiv ita te " , ju n ta m e n te c o n la m u n d a n id a d y la s o -
N o h a y u n a s o le d a d o rig in a ria a la q u e lu e g o s e le s u m a o a g re g a la
.~
c ia b ilid a d .
'ti
c o m p a ñ ía d e l p ró jim o , la c o n v iv e n c ia , s in o h a y u n a s o c ia b ilid a d ~ P o r e s o re c h a z a m o s la a firm a c ió n d e q u e e l h o m b re p u d o n o
J!
in n a ta , " a n a tiv ita te " , c o m o fo rm a h u m a n a d e la m u n d a n id a d . :if, h a b e r a s c e n d id o o lle g a d o a u n n iv e l p o lític o , o la d e q u e la s o c ia -
--1;
f b ilid a d p u d u h a b e r p re s c in d id o d e la o rg a n iz a c ió n p o lític a , o la d e
~ .¥ ,
?}
q u e la c o n v iv e n c ia s u b s is tió e n a l.g u n a é p o c a s in o rg a n iz a c ió n . Al
L a p o litic id a d .
~ c o n tra rio , la p o litic id a d e s JaÚnica/orma de vida humana, e s una
'.l
C u a n d o ló g ic a m e n te a rrib a m o s a la s o c ie d a d , p o d e m o s p re -
;-::1 .d im e n s ió n d e la m u n d a ¡'¡d a d ;:~ n m o c Ío n e c e s a rlo d ~ -~ ~ r~ ~ d a n o y
~
g u n ta m o s s i a llí s e d e tie n e la d im e n s ió n d e l h o m b re , o s i to d a v ía ,.j d ~ ~ e r s o c ia b le , q u e s e d a c c m e l h o m b re y e n la v id a d e l !,o m b re .
1 A l h o m b re le p a s a y le a c o n te c e s e r político, c o m o le p a s a y le
fa lta a lg o . Y y a s a b e m o s q u e la c o n v iv e n c ia h u m a n a , d e n tro d e u n -~
, a c o n t~ e s e r soCiable y s e r mundano,todo s im u ltá n e a m e n te , e n la
m a rc o te rrito ria l, c o n e l fin g e n e ra l y m á x im o d e s a tis fa c e r to d a s -¥
y
la s n e c e s id a d e s d e l g ru p o a s í in d iv id u a liz a d o y J o c a liz a d o ;' re q u le r'e j in trfu s e c a c o n s titu c i6 n o n to ló g ic a d e 's u '-s e r. -." . ," ." .
.~r
organiia~s~,e x i g e u n a c o o r d in a c ió n , un orden, una '~ c c ró íi:--ú ÍÍa " ) ~~1
.~ El acceso a la p o lit ic id a d ,; com o lo hem os e x p lic a d o , s ig n ific a
íe fa tu r~ : E s d e c ir, q u e lo s h o m b re s n o p u e d e n c o n v iv rr SU a: c m iv Íc " q u e ,e l h o m b r e orO.aniza. su c o n V iv e n d ~ f y que esa o r g a n iz a c ió I J , no apa-
v e n c ia n o .s e o rg a n iz a . ¿ C o n v iv ie ro n a lg u n a v e z s in o rg a n iz a c ió n ? rece d e 's p u e s de haber c o n v iv id o ',c ie r t o tie m p o ,s in e lla , s in o a l c o n tr a r io , .
" 'originariamente hom bre la
. H u b o a lg u n a v e z s o c ie d a d s in o rg a n iz a c ió n ? ¿ L a _ o rg a n i~ c ió n e s con el m is m o y con p r o p ia c o n v iv e n c ia hu-
m ana. La s o c ie d a d y la c o n v iv e n c ia no t r e n ,e n n i h a n te n id o p o s ib ilid a d
~ lg o q u e s e a ñ a d ió a p o s te rio ri? ¿ O , a l c o n tra rio , a s í c o m o in ic ia l- -l

,
h is tó r ic a de r e a liz a r S te s in -fo " r m a . p o lític a . C uando A r is tá te le 'g ' en se-
m e n te s e d a la s o c ia b ilid a d c o n e l h o m b re , ta m b ié n in ic ia lm e n te la .~
ñaba que la v id a hum ana no e r a '" a s e q u ib le -n i p e n s a b le fu e r a d e la p a lia ,
s o c ie d a d h a e s ta d o o rg a n iz a d a ? e sta -b a d ic ie n d o l{ ) m is m o : el aeceSo a la p o litic id a d no e s _s o b r e v i n i e n t e
fi.
P o d e m o s p e n s a r d o s re s p u e s ta s : a ) q u e e l h o m b re s e d io c u e n - ,~
o p o s te r io r al hom bre, s in o conStitutivo de su ser. '
Si d e c im o s I 'a c c e s o " es para com prender ló g ic a m e n te que la p o li-
ta q u e la c o n v iv e n c ia n e c e s ita b a o rg a n iz a c ió n , y re s o lv ió e n tm ic e s . ";~
i o rg a n iz a rs e : b ) q u e o rig in a ria m e n te la c o n v iv e n c ia v a a c o m p a ñ a d a
, tic id a d p resu p on e la s o c ia b ilid a d . La s o c ia b ilid a d es p r e v ia en ü ÍÍ ~ eri-
.j tid o ló g ic o ;. lle g a m o s o accedem os a h l 'p o litic id a d cuando y porque he-
-1
d e fo rm a o rg a n iz a d a . '¡ m os c o m p r e n d id o que hay c o n v iv e n c ia . P ero en un s e n tid o r e a l, ese

A d o p ta n d o e l s e g u n d o te m p e ra m e n to , d e c im o s q u e lapoliti-
.1 acceso se produce s im u ltá n e a m e n te en y con la p r o p ia vida. humana,
,~
.,
i c id a d ,a c o m p a ñ a a la s o c ia b ilid a d .
-,:-!, ,_ ~ ;< ;.r\< j., " _ .,. '-- _ '. __
Politicidad
- --'- -
s ig n ific a
-',
orgañizacíifn
" • _ __ , __ '-,"
-"ci
/'f.
porque

ser v iv id a
la v id a

m ás
del

de
hom bre

que esa
no tie n e

f< J r m a :
n a tu r a lm e n te

en convivencia políticamente orga-

o tr a p o s ib ilid a d de

políticiidéla convive,,-~ia. Q u e e \' h o m b re e s p o lític o q u i~ re d e * .t m'zada.

q u e la p ~ ~ ~ c .i< ill~I()c o n s titu y e ta m b ié n in ic ia lm e n te , q u e s e d a c o n :~
s u s e r, y q u e le p a s a e n s u v id a . N o e s a lg o a d q u irid < J d e s p u é s , n i del p r ó j im o .
~ L a p e r c e p c ió n
a lg o a d y a c e n te , s in " in g re d i~ Í1 te e s e n c ia l. .. J,~
A s í c o m o ¡a s o c ia b ilid a d ' n o e s s o b re v in ie n te a l s e r d e l h o m b re , H e m o s d ic h o q u e h a y s o c ie d a d y h a y e s ta d o p o rq u e h a y h o m -
s in o e le m e n to p rim a rio , a s í la p o litic id a d -q u e e n u n o rd e n ló g ic o
-•.j
, b re s . E s to q u ie re d e c ir q u e ,1 h o m b re e s la unidad primaria y sus-
~
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il,
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 S O C IA B IL ID A D y P O L lT IC ID A D D EL H O M BRE 63
62 T£O~.!A DE LA SOCIEDAD

a lg o h is tó ric a m e n te a ñ a d id o a la n a tu ra le z a hum ans. E n la re a lid a d

. tancia! con que se fo rm a 'J com pó~e to d o g ru p o y to d a s o c ie d a d .l c o n c re ta no podem os e n c o n tra r h o m b re s a p a rte de la s o c ie d a d , p o rq u e
S in e m b a rg o , s ie n d o la s o c ie d a d y el e s ta d o re a lid a d e s a c c e s o ria s . ::ó lo e x is te n h o m b re s en s o c ie d a d , h o m b re s que c o n v iv e n y que o rg a -

y a c c id e n ta le s re s p e c to del h o m b re , podem os a firm a r que en el n i~ a n su c o n v iv e n c ia .

o rd ~ n de la p e rc e p c ió n , lo p rim e ro que a p a re c e en la v id a del hom - La c o m p ro b a c ió n de que la p e rc e p c ió n d e l p ró jim o o d e l g ru p o

b re , 1 0 p rim e ro de que se da c u e n ta .y to m a n o tic ia , no es su p ro p ia es p rim a ria (d e la que acaso puede o c u p a rse con d e te n im ie n to la
u n id a d , s in o la e x is te n c ia del grupo, La e x p e rie n c ia de "el o tro que s ic " lo g ía s o c ia l), nos re tro c e d e de nuevo a la c o n v iv e n c ia . C uando
yo" e s b á s ic a y p re v ia . D ic e O rte g a que a n te s de que cada uno de' usam os la p a la b ra " v iv im o s " , d ic e O rte g a , la p a rtíc u la " m o s '" e x -
n o s o tro s cayese en la c u e n ta de s í :m is m o , h a b ía .te n id o ya la expe- p re sa m uy b ie n la re a lid a d del " n o s o tro s " ; yo y el o tro hacem os
rie n c ia b á s ic a de que hay lo s que no son < y o > , lo s o tro s . a lg o ju n to s , y a l h a c e rlo "nos som os". S i e l e s ta r a b ie rto a l o tro es

A e s te fe n ó m e n o le lla m a m o s la percepción del prójimo, y d e n o m in a d o por O rte g a " a ltru is m o " (u n u s y a lte r, yo y el o tro ),
1J
c o n s is te en d e s c u b rir a l 'p r ó j i m o , a ! '. g r u p o que nos ro d e a , en to m a r e l se rn o s m u tu a m e n te en un n o s o tro s ha de lla m a rs e " n o s tris m o o

n o tic ia de que hay o tro s h o m b re s e n tre lo s c u a le s yo m e e n c u e n tro , " n o s trid a d " . E s ta e s 1 ~ p rim e ra fo rm a de re la c ió n c o n c re ta con

En sum a, es p e rc a ta rs e de la m u n d a n id a d y s o c ia lid a d in trín s e c a s e l o tro ,

de n u e s tra n a tu ra le z a , Por eso l a 'n o c i ó n del g ru p o es una n o c ió n

y p a ra re c a lc a r aún m ás la c o n v iv e n c ia , c a b e a ñ a d ir que la s itu a -

I ' p rim a ria , D e n tro de ese g ru p o cadh uno se re c o rta e in d iv id u a liz a , c i6 n

v a c ió n
de

de
soledad
c o m p a ñ ía .
del h o m b re

Es un
im p lic a

~ s p e c to
e s ta r s o lo

n e g a tiv o
ds alguien,
de
o

la , c o n v iv e n c ia ,
sea, ]a

es
p ri-

un
re c o n o c ié n d o s e p a rte de é l.!

I ! q u e d a rse s in lo s o tro s , un echar de m enos, enseña O rte g a .

I , El h o m b re en e s ta d o de a is la m ie n to no es un hecho n a tu ra l, s in o

! un p ro d u c to de la a b s tra c c ió n in te le c tu a l. El hecho n a tu ra l, en el d o b le R e a lis m o e id e a lis m o .

s e n tid o de p rim itiv o y de n e c e s a rio , es el grupo, d ic e B e rtra n d de

J o u v e n e l.
L sa p o s ic io n e s filo s ó fic a s del re a lis m o y del id e a lis m o no apa-

Es c la ro que cuando d e c im o s .g r u p o , pensam os en un c o n j . • . •lto

.• o re c e n en n u e s tro p ro g ra m a por e l p ro p ó s ito de hacer filo s o fía . La
a g r ¡ E ': g a d o q u e p re su p o n e y re q u ie re , h o m b re s que lo fo rm e n . En e s te re fc re n c ia a e lla s s ó lo p re te n d e p ro p o rc io n a r un e le m e n to m ás de
s e n tid o , el h o m b re es a n te rio r al g ru p o , p o rq u e s in h o m b re s el g ru p o
c o n o c im ie n to p a ra re ite ra r la n a tu ra le z a in trín s e c a m e n te m undana,
no tie n e e x is te n c ia . P e ro en un s e n tid o re a l, el g ru p o se da ya con el
s o c ia l y p o lític a del h o m b re .
h o m b re , y no tie n ,e u n a re a lid a d s e c u n d a ria o p o s te rio r, p o rq u e no e x i:3 .te

re a lm e n te un h o m b re s o lo al que lu e g o se le a g re g u e la c o m p a ñ ía del El realismo es la p o s ic ió n filo s ó fic a que c re e que el m undo

p ró jim o , s in o un h o m b re c o n s titu tiv e m e n te s o c ia l y p o lític o , que es y e x te rio r e x is te re a lm e n te , y que la s cosas son tra s c e n d e n te s a m í.
nace o rig in a ria m e n te s o c ia b l£ "l p o lític o en e l m a rc o de una c o n v iv e n c ia
El c o n o c im ie n to es c o n o c im ie n to de la s cosas, d ic e 'M a r í a s . El
o rg a n iz a d a . .
idealismo, al c o n tra rio , supone que la s cosas son a lg o in m a n e n te ,
D ebem os sa c a rn o s b ie n de n u ~ s tra im a g in a c ió n la id e a de que el

h o m b re tie n e una n a tu ra le z a s o lita ria . y que después a p a re c e c o n v i-

que no hay m ás que m is id e a s , y que m i c o n o c im ie n to es c o n o c i-

v ie n d o a m e d id a que se une a o tro s h o m b re s y se re la c io n a con e llo s . m ie n to de m is p ro p ia s id e a s ; lo que lla m a m o s cosas O m undo no

Es un p ro fu n d o e rro r c re e r que la s o c ie d a d y el e s ta d o e x is tie ro n ta r- son re a lid a d e s e x te rn a s a m í, son id e a s m ía s , p ro y e c c io n e s del su.
d ía m e n te cuando y p o rq u e lo s h o m b re s re s o lv ie ro n c re a rlo s . A la in -
je to c o g n o s c e n tc ; del yo.
v e rsa , v o lv e m o s a a firm a r .q u e l~ s o c ia b ilid a d y la p o litic id a d no son
 S O C IA B IL ID A D y P O L lT I C I D A D DEL HOM BRE
64 T E O R ÍA DE LA S O C IE D A D 65

ti
; ,I S i e n s e n tid o la to d ijé r a m o s q u e la s o c ie d a d y e l e s ta d o s o n
S o c ie d a d y c o m u n id a d .
'1 c o s a s , e l r e a lis m o n o s e n s e ñ a r ía q u e s a n 'c o s a s q u e t ie n e n u n a r e a li-
! "
,
d a d in d e p e n d ie n te d e m í, q u e e s tá n f u e r a d e m í; y e l id e a lis m o , a l
c o n tr a r io , q u e n o tie n e n m á s r e a lid a d q u e la d e s e r id e a s m ía s . '.l,...•.. N o s o tr o s h a b la m o s d e g r u p o ; d e s o c ie d a d , d e c o n v iv e n c ia , d e
p r ó jim o , C o n to d a s e s ta s p a la b r a s p r e te n d e m o s s e ñ a la r e l h e c h o
P e r o la v e r d a d e s o tr a . C o m o b ie n ~ p u n ta O r te g a , n o h a y u n , r e a l y n a tu r a l d e q u e e l h o m b r e f o r m a p a r te d e a g r e g a d o s s o c ia le s ,
" y o m is m o " s in o e n la m e d id a e n q u e h a y o tr a s c o s a s , y n o h a y d e q u e c o m p á r te s u v id a c o n o tr o s h o m b r e s , d e q u e c o n e llo s 'tie n e
o tr a s c o s a s s i n o la s h a y p a r a m Í . Y o n o s o y s in e lla s ; e lla s n o s o n y h a c e a lg o e n "com ún". P o r é s o , a h o r a a p a r ó c e á te a p a la b r a : la
s in y o ( a n tiid e a lis m o ) , p e r o n i y o s o y s in e lla s , s in m u n d o , n i e lla s p a la b r ,,:" c o I T lU n id iid ) ';- q u e e iú e n tid o la to s ig n if ic a f o r m a r y h a c e r
s o n o la s h a y s in m í, p a r a q u ie n s u s e r y e l h a b e r la s p u e d a te n e r a lg 6 '" " c o ~ Q !!4 s in in a r m e n le - - " a c o m o . " c o n v iv e n c ia " q u ie r e d e c ir v i-
u n s e n tid o ( a n tir r e a lis m o ) . E l y o y la s c o s a s n o p u e d e n d is tin g u ir - v ir " " e a n " .
s e y s e p a r a r s e r a d ic a lm e n te , d ic e G a r c ía M o r e n te , s in o q u e a m b o s Sociedad y comunidad p u e d e n , e n to n c e s , e m p le a r s e como s i-
-e l y o y la s c o s a s - u n id o s c o n s titu y e n m i v id a . Y o n o v iv o c o m o n ó n im o s , S in e m b a r g o , la s o d o lo g ía tie n d e a : a tr ib u ir a c a d a ' u ~ o
in d e p e n d ie n te d e la s c o s a s , n i la s c o s a s s o n c o m o in d e p e n d ie n te s d e ' é i~ ~ s - 'v o e a b lo su n a a e e p c i6 " i: l"
ié c r n c a - m a s "c e f i.id a , e n c u y o caso
d e m Í . P o r s u p a r te , F r a n c is c o R o m e r o a g r e g a q u e e l y o s in m u n d o n o lo s e q u ip a r a . E s ú til ta m b ié n conocer y a c e p ta r e s ta d if e r e n c ia .
ies u n a p o s ib ilid a d v a c ía , p o r q u e s u v id a e s te n d e r h a c ia o b je tiv id a -
L a d if e r e n c ia e n tr e s o c ie d a d y c o m u n id a d e s tr ib a e n e l origen
. d e s , h a c ia a je n id a d e s ; e l m u n d o s in e l y o e x is te s in d u d a , p e r o y a
d e c a d á im a : la s o c ie d a d s e f o r m a . p r e p o n d e r a n te m e n ie d e 'm o d o
la a f ir m a c ió n d e q u e e x is te n o p u e d e f o r m u la r la s in o u n s u je to .
refl~xivo y voluntario; o s e a , e a d ~ u n a d e la s f o r m a c io n e s s o c ia le s
E l h a b e r e n s e ñ a d o q u e e l h o m b r e e s u n s e r q u e e s tá e n e l q u ~ - d e n o m in a m o s " s o c ie d a d " ( n ~ ¡ 'ia ;," 's ~ ie d a dc o m o c o n v iv e n c ia
m u n d o ; q u e e n e l m a r c o d e s u v id a p e r s o n a l r a d ic a o a r r a ig a a to - g e n e : r a l, - s in o " e s t a " o " a q u e lla " s o c ie d a d d e t e r m in a d a , es d e c ir ,
d a s la s c o s a s y a to d o lo q u e le p a s a o a c o n te c e ; q u e la c ir c u n s - " u n a " s o C ie d a d ) s u r g e p o r q u e c ie r to s h o m b r e s d e c id e n d a r le o r i-
ta n c ia e n la q u e s e s itú a h a c e p a r te d e é l y d e s u v id a , e tc ., c o iu c ie . g e ! 1 ; p o r e j .: u n a s o c ie d a d a ñ ó h im a , u n cl'ub~ "u n a a s o c ü lC ió n : c u l-
c o n la s u p e r a c ió n d e la a n t in o m i: : t" r e a lis m o e id e a lis m o " , m o s t r á n - tu r a l, u n a c M p e r á tiv a , e tc . E n c a m b io , la c o m u n id a d e s Í J n g r u p o
d o n o s la in d is o lu b le u n ió n y r e la c ió n r e c f p r o c a e n tr e e l h o m b r e y f o r m a d o s o b r e la b a s e d e u n a d e r ta unidad previa, se a d e sa n g re ,
e l m u n d o , e n tr e e l y o y la s c o s a s . • d e c u ltu r a ,d e r e lig ió n , e tc .; e n eJ o r ig e n d e u n a c o n iu n id a d 'p r im a
,:.
A p lic a d o e s to a la s o c ie d a d y a l e s ta d o , s u r te c o m o r e s u lta d o lo espontáneo s o b r e lo r e f le x iv o , lo natural s o b r e lo m e c á n ic o ; p6r
p r o v e c h o s o h u m a n iz a r a e s a s d o s r e a lid a d e s q u e a n te s p o d ía m o s e s o , lo s m ie m b r o s d e u n a c o m u n id a d s e s ie n te n in s e r ia d o s e n e lla
c r e e r to ta lm e n te e x te r n a s o a je n a s a l h o m b r e ; s ig u if ic a d a r le s r a íz s in h a b e r to m a d o p r e v ia m e n te u n a d e c is ió n ; p o r e j,: la f a m ilia , la
e n e l s e r y e n la v id a d e l h o m b r e , p r o y e c ta r la s c o m o r e a lid a d e s q u e . n a C ió n . P e r o e s to n o q u ie r e d e c ir q u e e x is tie n d o ' y a ii¡ ¡ a - 'c o ir iü m -

I p e r te n e c e n a la v id a d e l h o m b r e . E n la m u n d a n id a d d e l h o m b r e d a d , n o p u e d a n lo s h o m b r e s in g r e s a r v o lU lita r ia m e n te a 'e lla ; la s

e n c o n tr a m o s , e n to n c e s , la s o c ia b ilid a d , la c o n v iv e n c ia , e l p r ó jim o , c o m u n id a d e s r e lig io s a s o ig le s ia s s o n , d e s d e e s te e n f o q u e s o c io ló -
e l n o s o tr o s , la o r g a n iz a c ió n p o lític a ,. c ir c u n d a n d o a l h o m b r e , f o r - g ic o , c o m u n id a d e s , y m u c h a s p e r s o n a s q u e a c ie r ta a ltu r a d e s u
m a n d o s u v id a , s ie n d o p a r te in te g r a n te d e s u s e r . v id a a d o p ta n u n a r e lig ió n d is tin ta d e a q u é lla a la c u a l p e r te n e c ía n

/
 ,1

66 T E O R ÍA DE LA S O C IE D A D

S O C IA B IL ID A D y P O L lT lC I D A D D EL H O M BR E 67
p o r o rig e n , s e in c o rp o ra n re fle x iv a y v o lu n ta ria m e n te a o tra c o m u -
n id a d re lig io s a . ddad p a ra la fu g a ; a l h o m b re n o le h a c o n c e d id o n in g u n a d e e s a s
S in p e c a r d e s u tile z a , p u e d e a d m itirs e la a íirm a c ió n d e q u e la c u a lid a d e s , p e ro e n c a m b io le h a d o ta d o d e la r a z ó n y d e l J e n g u a je .
c O ,I I l ~ ! ! Í < j l l 9 .c e s ,u n " ,! ,! .E " ,l I i l : r o o .,s o c ima !i,e n t r a s la s o c ie d a d es una E l l o r e v e l a q u e < ; !.j l o m ! l .r e J 1 a .- s i d o ." g e .< : ~ ~h ua ' n a c i d Q ,.p .a u L Y i Y iei n
o r g a llil.a á 6 n s o c i a ! ; y j ,¡ L ,d e q u e e n l a c o m u n i d a d se da una ,o r o ; ,- . M'E#.~'.Ya es' s o c i e d a d l e .h a c e fa lta to d ~ v ía la : o r g ,m iz llc ió n .
ilIO n e n tre s u s in le m b ro s , e n ta n to e n la s o c ie d a d s e d o ¡u
. • • _ '" , . _ • . _ . _ _ . • . . _ . _. • . • .; : . . . ; . ~ , -
¡n
.. _ _ .. , - ,- o " ' :._ • . _
c o r u :u r s o . '
.~ _ . • • . '" " ~ _ .
A un en el hom bre p r im itiv o , al que s o le m o s p en sar s o lita r ia m e n .
te , la s e le m e n ta le s n e c e s id a tL e s de 'S u -lid a no p o d ia n a b a ste e e r se s in el
G u r v itc h d is tin g u e la U in te r ¡iE m e tr a c ió n " en el n o so tr o s, y la m era
con cu rso -d e l g r u p o . Si a o b str a c ta m e n te p en sáram os por h ip ó te s is en un
U in te r d e p e J ld e n c ia " e n tr e yo, tú, é .1 . La s o c ia b ilid a d por in te r p e n e tr a -
hom bre s o lo y a is la d o , nos d a r ía m o s c u e n ta que la v id a de ese hom bre
c ió n produQ e una ftuiérn. e n tr e lo s h om b res, que puede ser m ás o m enos
no d is p o n d r ía de lo s m e d io s m ín im a s in d is p e n s a b le s para' r e a liz a r s e
in te n s a , o m ás o m enos d é b il j fo r~ a s de in te r p e n e tr a c ió n son la m asa,
com o v id a hum ana. E s ta r ía m o s o tr a vez en lo d e ' A r is tó te le s : fu e r a
la c o m u n id a d y la c o m u n ió n . La ~ o c ia b ilid a d ! ,o r in te r d e p e n d e n c ia no
d e la s o c ie d a d y de la , p a lia , se es m enos o m ás que hom bre: una b e s tia
produce fu s ió n , Is in o relaci6n e n t r ~ lo s h om b res.
o un d io s . .
A p r o x im a d a m e n te , d ir ía m o s que la s tr e s" r o r m & s de s o c ia b ilid a d

por in te r p e n e tr a c i6 n c o r r e s p o n d e r ía n al tip o de una c o m u n id a d , y la

s o c ia b ilid a d por in te r d e p e n d e n c ia al tip o de. una s o c ie d a d .

L a n o c ió n d e l in s tin to s o c ia b le d e l h o m b re tie n e a c tu a lm e n te
s u fo rm u la c ió n filo s ó fic a y s o c io ló g ic a e n la s te o ría s q u e s o b re la
El io s tiD to s o c ia b le del h o m b r e .', s o c ia lid a d y la p o litic id a d c o n s titu tiv a s v e n im o s d e s a rro lla n d o . Es
la p ro p ia n a tu ra le z a h u m a n a la q u e p re d is p o n e a l h o m b re a c o n v i-
H a b la r d e l in s tin to s o c ia b le : d e l h o m b re e s re fe rirs e a u n a te n - v ir y a o r g a n iz a r )a c o n v iv e n c ia ; es a lg o q u e se d a "con" y H en" el
d e r u :ia o p re d is p o s ic ió n , a ! m o d o < :p m o s e p u e d e d e c ir q u e e l h a m - s e r y la v id a d e l h o m b re .
b r e , l a s e d , e l s e x o , s o n o t r o s 't a n t o s i n s t i n t o s o a p e t i t o s . E l in s tin to
s o c i a b l e p u e d O 'l l a m a r s e t a m b i é n ' " , p e t i t o s o c i a J , y a s i l o h a c í á G r o c i o .
, S a n t o T o m á s , s i g u i e n d o i ,} \ r i s t ó t e l e s , e n se ñ a q u e e l h o m b re
e s s o c ia b le p o r n a tu r a le z a , y q u e e n e l h o m b re h a y u n in s tin to o O tro a s p e c to q u e m á s a d e la n te s e rá o b je to d e a n á lis is d e te n id o

im p u ls o s o c ia 1 . ¿ Q u é q n ie re d e c ir e s to ? U n e le m e n ta ! ra z o n a íiiie ú to ra d ic a e n o b s e rv a r q u e e s te in s tin to o im p u ls o n a tu ra l re q u ie re c ie rta

lo a c la ra ; C u a lq u ie ra d e n o s o tro s s e d a c u e n ta q u e p a ra p o d e r v iv ir, a c tiv id a d d e l h o m b re p a ra s a tis fa c e rs e . A sí c o m o e l h a m b re , la s e d

e l h o m b r e n o s e .p a s t a a s í m is m o , n i fís ic a m e n te , n i m a te ria liu e n te , y e l s e x o n o s e s a tis fa c e n s o lo s , s in o a tra v é s d e a lg o q u e e l h o m b re

hace c o n s c ie n te m e n te , ta m b ié n el in s tin to s o c ia l e x ig e que el hom -
n i m o ra lm e n te , n i c u ltu ra lm e l)le ; a ! 'c o n t r a r i o , e l n o m b re ' p ro e ís a
s ie m p re d e s u p ró jim o ; e l h o m b re s o lo e s in s u fie íe n te ; d e s d e q u e b r~ . h a g a a lg o . L o q u e e l h o m b re h a c e río e s c re a r la s o c ie d a d y e l

. n a C e m o s h a s ta que m o rim o s ¡¡e c e s ita m o s . in e x q ra b le m e n te d e " lo s e s ta d o , p o r q u e 8 0 c ie d a d y e s ta d o le s o n " d a d ( ) s ~ '. n a tu r a lm e ,! te com o

d e m á s , p a r a c o m e r , 'p a r á v e s t i f j l o s , p a r a e d u c a r n o s , p a r a d e s a r r o l l a r ú n ic a s fo rm a s p o s ib le s d e v id a h u m a n a . P e ro c o m o n o le s o n d a d o s

. n u e s t r a .p e r s o n a l i d a d . A lo s d e m á s a n im a le s , d ic e S a n to T O Ip á s, "hech.osiJ p c ; > rl a n a tu r a le z a , lo que el horríb're hace e s c r e a r " u m l"

la n a tu ra le z a l e s p r e p a r ó 'e l a l i m e n t o , e l v e s tid o d e p e lo s , J o s m e - f o r m a s o c i a l y .p o l í t i c a d e t e r m i n a d a . D e l m i s m o ._ l l l o .Q "c_o m o O r -

d io s d e d e fe n s a c o m o d ie n te s , u ñ a s o c u e rn o s , o a l m e n o s la v e lo - t e g a d i c e ~ h Y i c t a J ~ _ e ~ ¡ j ª g a ª .~ ª d " - h o m b I '" ..p e I O n o J e e s d ~

- --,.--'-' - - -
'.! J e c h a p o r q u e c a d a u n o t i e n e .q u e h a c é r s e \ ¡ ,. y ..v i v í r s e l " -- y por eso
 S O C IA B IL ID A D y P Ú L IT IC ID A D D E L H O M B R E 69
68 T E O R íA D E L A S O C IE D A D

por estar naturalm ente di9puestos a' satisfacer las necesidades del
la vida es faena o quehacer-, @ sqciedad yeJ.eslaclol~ s o n d a d o s ..
hom bre, á suplir su falencia y su \intitaci6n individuales, a posibi-
al hom bre, P E J L n Q .k s O ! L f! a E O Sy a ¡ y e h o s . ,L e son dados en el sen-
litar el desarrollo com pleto de su ser, la sociedad y el estado, que
udo de ue el hom bre~ conform e a su naturaleza, no puede -prescin-
d e .~ :iy ~d ~ l 'h o m ~ ~ ~ , . ~ ~ . ~ ipara"
~ te n
lI el hombre, tie n e n u n c a r á c te r
.. Ir de ellos ni vivir fuera :< !.,,~ U os~ tales su com posici6n o dim en-
ylinsenti< iQ éJe_~ nisteri~ y'::¡¡:e_sirvicio :1esirven al hom bre, son
~ ¡6-;;O ntológ1C as, niUénil instinto o predisposici6n; eso no puedc
I parª-~ l,_l'",r.a su beneficio. L a p e r s o n a h u m a n a e s e l O r J ie n y e l fin
evitarlo. P éro. no le son dados heohos, porque la concreta y singu-
d e la s ó c ie d a d y d e l e s ta d o , enseñ6 P ío X II, com o queriendo acla-
¡.rform a (hist6rica y vafiable) deque se reviste cadii-sociooad y
rar bien que existen porque existe el hom bre, y existen para que el,
cada estado depende de lo que los hom bres deciden.; acá juega la
hom bre se realice y desarrolle plenam ente com o persona.
I vol!lnt"p] la reflexi6n, ¿¡ actó consciente de ordenar la c~ nvivencia
de cada grupo de un m odo determ inado y particular, según la cir-
cunstancia de lugar y de tiem po. J-a sociedad~ y.-eL estado _existen
n a t~ .r ~ l" ,e ~ I ~ ,_p.eroJa fQ !W _a_l'rQ m a_qg"JºD 1an.no-es_produ~ t~ .na,.- L a ubicación de la persoria en el m arco de la sociedad y del
f~ !~ J- s i n o _ - y o lu n ta T io .~ _ .b J ? _ ~ l a . ~ xistencia n e c e s a r i a d e -4 estado ha fatigado las elaboraciones de los fil6sofos. U nos piensan:
sociedad y del estado; lo v o lu n ta n o - ( líis t6 r ic o y variable L es el ¿c6m o la persona, un ser taci excelente, de tanta dignidad y valor
giD ""doconffito.que. tiene la form a de cad,,- ()1gªm ~ £[6~ -~ 0~ ¡;;¡-y intrínsecos, creada por D ios y con un fin que va m ás allá de su vida
po lLtjea. --- . ----- .. _._-'--'
tem poral y m undana, va a form ar parte de la sociedad y del estado,
que son realidades puram ente accesorias y accidentales, destinadas
I n d iv id n o , p erson a y s o c ie d a d . a term inar con el m undo, sin una vida espirim al y ultraterrena com o
la del hom bre?
L a lim itaci6n del hom bre y su indigencia natural, nos acaban
T al inquiem d ha llevado a un sector de doctrina a decir: en el
de convencer de la n a tu r a lid a d que tienen la sociedad y el estado
hom bre hay dos aspectos; el hom bre es in d iv id u o en razón de la
con respecto al hom bre. E sta n e c e s id a d no quiere decir que el
m ateria (diríam os de su corporeidad, com o individuo de una espe-
valor Y la dignidad del hom bre se denigren por el hecho de que;
cie), pero es tam bién p e r s o iu l en raz6n de. su form a (diríam os de
precise integrarse en una convÍ'vencia organizada. L a sociedad y el
. su espíritu o alm a). P ues bien, quienes así piensan, agregan: e l
estado no m utilan al hom bre; lo perfeccionan y 10 integran, porque .j
. h o m b r e c o m o in d iv id u o e x is te . p a r a la s o c ie .d a d ,. pero la s o c ie d a d
es la propia naturaleza del hom bre la que im pone y exige superar
e x is te p a r a la p e r s o iu l, Y en últim o térm ino la p e r s o iu l e x is te p a r a
la lim itaci6n individual. S i el hom bre ya es asi y ya está hecho así.
todas las condiciones im prescindibles para su desarrollo tienen el ¡ D io s . E l individuo se hace paríe de la sociedad y del estado, y exis-
te para ellos. L a persona, al contrario, trasciende a la sociedad y
m ism o carácter natural y originario. A parecen en el horizonte de
la vida hum ana com o integrándola y constituyéndola.
L a persona hum ana tiene, pues, necesidad de la sociedad y
del estado; la sociedad y el estado ~ on el ú n ic o m o d o d e e x is te n c ia
j al estado, vale m ás que ellos, y no form a parte de ellos. L a persona
no puede ser una parte, porque es un todo.
A hora bien: es posible dividir realm ente al hom bre en dos
r e a l d e la p e r s o n a , son un m o d o d e s e r del hom bre. P recisam ente, -individuo y persona-?: ¿"No parece m ás bien que en el orden
 S O C IA B IL ID A D y P O L lT lC I D A D DEL HOM BRE
71

T E O R ÍA D E LA S O C IE D A D
70
T e o r ia s s o b r e la n a tu r a le z a d e la s o c ie d a d .

re a l in d iv id u o y p e rso n a s e id e n tific a n en cada h o m b re , y que no

H a s ta aqul hem os p ro c u ra d o s e ñ a la r in s is te n te m e n te que la
hay nada e n e l h o m b re q u e n o s e a in d iv id u a l y p e rs o n a l a la v e z y
c o n v iv e n c ia es un fe n ó m e n o p ro p io de la v id a hum ana. H em os
s im u ltá n e a m e n te ? R e s p o n d ie n d o .• e s to s in le rro g a n te s , d e c im o s q u e
p ro y e c ta d o d e s d e e l s e r d e l h o m b re a la s o c ie d a d y a l e s ta d o . Pues
e n e l h o m b re n o s e p u e d e d iv id ir n i s e p a ra r e l in d iv id u o d e la p e r-
.b ie n ; ¿ q u é re a lid a d tie n e la s o c ie d a d , e s d e c ir, e l g ru p o d e h o m b re s
sona, y que e l h o m b r e In te g r o y ú n ic o e n s u in d iv id u a lid a d p e r s o n a l
q u e c o n v iv e y q u e s e o rg a u iz a p o lític a m e n te ? ¿ Q u é n a tu ra le z a tie n e
e n tr a a fo r T T U lfp a r te d e .I a s o c ie d a d y d e l e s ta d o . L a n e c e s id a d de
e l e s ta d ,,? D e la s o c ie d a d y d e l e s ta d o d e c im o s q u e s o n r e a lid a d e s ,
la s o c ie d a d y d e l e s ta d o , la s o c ia lid a d y la p o litic id a d d e l .h o m b r e ,
s u rg id a s d e l h o m b re y c o n s titu id a s o fo rm a d a s p o r e l h o m b re , y
p r o v ie n e n de su ser p e r s o n a l. ~o tie n e s e n tid o , e n to n c e s, su b or-
re a lid a d e s q u e e s tá n a h í, fu e ra d e l h o m b re , e n la c irc u n s -
d in a r e l in d iv id u o a la s o c ie d a d y a l e s ta d o c o m o p a rte o m ie m b ro
o b je tiv a s ,

ta n c ia o m u n d o d o n d e e l h o m b re s e s itú a . ¿ D e q u é c la s e s o n e s a s
d e e llo s , y n e g a r q u e la p e r s o n a , ,p o r tr a s c e n d e r I o s y s e r I e m á s d ig -
re a lid a d e s o b je tiv a s ? ¿Son s u s ta n c ia le s com o el h o m b re m is m o
n a , q u e d e fu e ra d e e llo s .
com o lo s a n im a le s , com o una p ie d r a o un cuadro? '

Si con la p r im e r a p o s ic ió n s e a b r ig a e l lo a b le p r o p ó s ito d e s a lv a ~ U n a te o ría , lla m a d a o r g a n ic is ta , c o n s i d e r a q u e l a s o c i e d.• d y e l

guardar m e jo r la d ig n id a d de la p erson a, creem os que en r ig o r se e .s ta d o s o n o rg a n is m o s ig u a le s a lo s o rg a n is m o s b io ló g ic o s , y que
produce e l e fe c to c o n tr a r io , porque s i la .p e r s o n a no fo r m a p a r te d e la tIe n e n c o m o e l h o m b re u n a v id a p ro p ia .
s o c ie d a d y d e l e sta d o , a é sto s n o le s in c u m b e r e sp e ta r n i c u id a r su d ig -
O tra te o ría , lla m a d a fis ic is ta (fis ic is ta p ro v ie n e d e fís ic a ) c re e
n id a d . Al c o n tr a r io , si r e iv in d ic a m o s la n e c e s id a d de que la p ~ rso n a
q u e la s o c ie d a d y e l e s ta d o s e rig e n p o r le y e s d e c a u s a lid a d n e c e -
se haga p a r te d e la s o c ie d a d y d e l e sta d o , y p o s tu la m o s q u e é sto s e x is -
te n por cau sa de su in tr ín s e c a n a tu r a le z a para que a lc a n c e su cabal s a r ia c o m o la s d e la fís ic a . E s el determinismo social, segú n el cual
p le n itu d , p e r fe c c ió n Y d e s a r r o l l o , , 'l a s o c i~ d a d y el e sta d o no pueden lo s hechos s o c ia le s se to m a n fe n ó m e n o s de la n a tu ra le z a fís ic a
d e ::e n te n d e r se de la d ig n id a d de la : p e r s o n a , y m ucho m enos d escon o- com o la c a íd a de un c u e rp o o la d ila ta c ió n d e la m a te ria por el
c e r la o v io la r la . . •
c a lo r , quedando p r iv a d o s de to d o s e n tid o hum ano, de to d a s ig n i~
fic a c ió n e in te n c io n a lid a d .
L a p e r s o n a e s p a r te o s e h a c e p a r te d e la s o c ie d a d y d e l e s ta d o .

J ? e sd e o tr o p u n to de v is ta , que c o m p a r tim o s , se s o s tie n e que

E s to q u ie re d e c ir q u e la c o m p o n e o fo rm a com o m ie m b ro , y que
l a S O C I e d a dy e l e s t a d o son r e a lid a d e s o b je tiv a s , p e ro n o s u s ta n c ia -
la in te g ra p o r. e x ig e n c ia de s I! n a tu ra le z a p e rs o n a l. La p e rso n a .
p e s e a a q u e l fo rm a r p a rte , v a le 1 7 U ÍS o e s m á s d ig n a q u e la s o c ie d a d
les; o s e a , n o e x is te n p o r s í m is m a s , s in o por y a causa de los hom-
b r e s que com ponen e s a s re a lid a d e s . El ser de la s o c ie d a d y del
y q u e e l e s ta d o , p e ro o rd e n á n d o se a a m b o s , s e s u b o rd in a " fu n c io -
n a lm e n te " a l b ie n com ún (q u e no e s e l b ie n d e l e s ta d o s in o d e 1 3
e sta d o , con ser real, no es sustancial s in o accidental, porque e x is te

y s u b s is te p o r lo s h o m b re s ; lo s h o m b re s s o n la re a lid a d s u s t3 llc ia l
c o m u n id a d hum ana q u e lo fo ~ a ). " F u n c io n a lm e n te " q u ie re d e c ir
o su sta n te , q u e " s o s tie n e " a la r e a lid a d a c c id e n ta l y a c c e s o r ia d e 'la
e n ra z ó n y por causa de la fu n c ió n que e l h o m b re c u m p le s o c ia l~
s o c ie d a d y d e l e s ta d o . E l a c c id e n te o re a lid a d a c c id e n ta l d e p e n d e
m e n te , o s e a , e n a q u e llo q u e lié n e r e la c ió n ~ ¡ ¡ ,;¡ ¡ :) b ie n com úu; por
d e la s u s ta n c ia , y p o r e s o n o tie n e e x is te n c ia s in o e n o tr o se r , e n e l
e so su s d e re c h o s s o n lim ita d o s . S a n t o T o m á s " y a 'l o e n u n c ió C la ra -
ser ~ u s ta n c ia l. .
m e n te cuando d ijo que e l h o m b re n o s e o r d e n a a la c o m u n id a d

p o litic a s e g ú n to d o s u s e r n i s e g ú n to d o lo q u e h a y e n é l.

/:'
 T E O R ÍA D E LA S O C IE D A D
72 S O C IA B IL ID A D y P O L IT IC ID A D DEL H O M BRE 73

c ie d a d
A d o p ta n d o
y e l e sta d o
e ste
no
ú lt im o . ,p u n t o
son s ~ je to s d e
de
una
v is ta ,
v id a
com prendem os
.p r o p ia .c o m o
que
el
la
hom bre.
so-
..- q u ie ¡o , s ie n to y e je c u to con :tu i c u e r p o , s ie n d o yo e l su je to creador

L as ú n ic a s r e a lid a d e s hum anas y s u s ta n c ia le s que r e a lm e n te u v iv e n " d e e llo , o lo que a m í m is m o , com o ta l m í m is m o , le p a s a ; p o r ta n -

en el s e n tid o e s tr ic to de L a p a la p r a v iv ir , son 1815 p erson as fís ic a s e to , s ó lo e s h u m a n o m i pensat s i p ie n s o a lg o p o r m i p ro p ia c u e n ta ,
in d iv id u a le s . L os e n te s c o le c tiv o s com o la s o c ie d a d y el e sta d o , al no
p e rc a tá n d o m e de lo que s ig n ific a . S ó lo es hum ano lo que al ha-
ser s u s ta n c ia s , no tie n e n v id a in d e p e n d ie n te . Si el té r m in o 4 lv id a " se
c e rlo lo hago p o rq u e tie n e p a ra m í un s e n tid o , es d e c ir, lo que.
q u ie r e e m p le a r en s e n tid o a n a ló g ic o , d e c im o s s o la m e n te que llv iv e n "

de y por lo s -h o m b r e s q u e lo s fo r m a n . '~'! e n tie n d o " . R ecasens S ic h e s ;p o r s u p a rte , d e s c rib e la v id a h u m a n a

com o a q u é lla que e l s u je to v iv e con ra d ic a l o rig in a lid a d , en ta n to
V id a hum ana y v id a s o c ia L q u e p e rso n a p ro fu n d a y e n tra ñ a b le , c o ¡n o s u je to ú n ic o e in s u s titu i-
b le . ,E n e s te á m b ito , e l h o n ib re e la b o ra e l c o n te n id o de su m odo
y a h o ra , a n te la p a la b ra " v id a " ; bem os de o c u p a rn o s de la
d e v iv ir, s i n o ín te g ra m e n te , p o r lo m e n o s e n s u p a rte m á s im p o r-
" v id .a h u m a n a " y d e la " v id a s o c ia l" . J!a re c e ra ro que después de
ta n te y p re p o n d ~ ra n te . A s ¡ ;.p o r e j., cuando yo am o a fu la n o de
s o s te n e r q u e la s o c ie d a d y e l e s ta d o n o s o n s u je to s d e u n a v id a ig u a l
ta l, o e s c rib o u n lib ro , o p re p a ro u n p la to q u e m e g u s ta , e tc .
a la d e l h o m b re , e c h e m o s m a n o d e la fó rm u la " v id a s o c ia l" . ¿D e
q u ié n e s e s ta v id a ? ¿ D e la s o c ie d a d ? E v id e n te m e n te , n o . E l c a li- P ero p r e g u n té m o n o s: ¿cuando am o, no e x te r io r iz o m i am or

fic a tiv o " s o c ia l" a ñ a d id o a l s u s ta n tiv o " v id a " n o tie n e a c á e l a lc a n c e c o n c ie rto s g e s to s y a < ¡titu d e s q u e ta m b ié n u s a n lo s d e m á s e n s itu a -
d e p re d ic a r una " v id a " d e la s o c ie d a d , s in o s o la m e n te una forma c ió n a n á lo g a (e l b e s o , la c a ric ia )? ; ¿cuando e s c rib o , n o e m p le o e l
de la vida humana, d e la v id a d e lo s h o m b re s en s o c ie d a d , s o c ia l- id io m a , lo s g iro s , lo s m o d is m o s y e l e s tilo q u e son v ig e n te s e n m i
m e n te a g ru p a d o s
•
y v in c u la d o s . E s la v id a d e l h o m b re en la con- m e d io s o c ia l y e n m i é p o c a ? ; ¿cuando c o c in o , n o m e v a lg o d e e le -

v iv e n c ia . m e n to s e in g re d ie n te s q u e la s o c ie d a d m e p ro p o rc io n a ? ¡C la ro q u e
V id a humana y v id a social s e r í a n , d e e s te m o d o , d < ls m o d o s o s í! Y eso m e re v e la que aun e n m i v id a h u m a n a y p e rso n a l s e in -
fo rm a s d e v id a q u e v iv e u n m is m o y ú n ic o s u je to : la p e rs o n a hu- tro d u c e n e le m e n to s que no m e son o rig in a rio s , que yo no c re o ni
m a n a , la p e rs o n a in d iv id n a l. Y a u n .la f o r m a d e la v id a s o c ia l; le e la b o ro , s in o q u e to m o d e l m e d io , d e l a m b ie n te , d e la s o c ie d a d . Si
Es a esta
p a s a o le a c o n te c e a c a d a h o m b re e n s u v id a in d iv id u a l. v iv ie ra e n o tra p a rte y e n a iro tie m p o --e s d e c ir, e n una s o c ie d a d
vida individual o personal a la guele pasa o acontece ser social, e s d is tin ta d e la m ía - t a l v e z IiO d e m o s tra ra m i a m o r c o n e s to s g e s to s
d e c ir , a la q u e le o c u r r e v iv ir s e p a r c ia lm e n te " c o n v iv ie n d o " . En " m i" d e q u e a h o ra y a q u í m e v a lg o , s in o c o n o tro s , c o n lo s q u e tu v ie ra n
v id a (v id a h u m a n a ) y o c o n v iv o , y o v iv o s o c ia lm e n te (v id a s o c ia l). s e n tid o y v ig e n c ia en esa o tra s o c ie d a d ; ta l v e z e s c rib iría de o tra
E l h e c h o d e la c o n v iv e n c ia im p rim e a l h o m b re y a s u v id a u n m o d o . m a n e ra , y por de p ro n to , en o tra le n g u a ; q n iz á s h ic ie ra m i m enú
e s p e c ia l d e v iv ir: v iv ir s o c ia lm e n te , c o n v iv ir. La p e rso n a se hace c o n o tro s p la to s , e tc .
titu la r o p ro ta g o n is ta d e e s ta v id a s o c ia l, q u e e s ta m b ié n suya, que
Pues b ie n : cuando en m i v id a y o v i v o u n p o c o impersonal-
e s u n a fo rm a d e s u v id a .
mente, u s a n d o y v a lié n d o m e de modos colectivos, anónimos o ge-
P a ra e n te n d e r c a b a lm e n te la v id a h u m a n a e n s e n tid o p e rs o n a l
néricos ( p o r e j . : la m o d a , e l id io m a , e l s a lu d o , e tc .) , a c tú o y o b ro
e s tric to , v e a m o s lo q u e d ic e O rte g a : "hagám onos firm e s e n la e v i-
com o " to d o s lo s dem ás", hago lo que hace " la g e n te " , y lo hago
d e n c ia d e q u e s ó lo e s p ro p ia m e n te hum ano en m í lo que p ie n s o ,
p o rq u e en e l m e d io s o c ia l d o n d e v iv o "se" hace a sÍ. E s ta es la
 S O C IA B IL ID A D y P O L lT lC ID A D DEL HOM BRE 75
74 T E O R ÍA DE LA S O C IE D A D

v iv ir "desde -uno ,m is m o " s in o "desde lo s o tro s " , desde lo que lo s

v id a que O rte g a lla m a " s o c ia l" ; e s ta v iv a la v iv o y o , p e ro no com o dem ás han hecho y han re s u e lto .

s u je to s i~ g u la r e in tra n s fe rib le , np o rig in a lm e n te , s in o m ás b ie n

Lo s o c ia l es un ingrediente de la vida humana, p o rq u e v iv im o s
a d o p ta n d o , c o p ia n d o o im ita n d o m odos, usos y v ig e n c ia s de la co-
v a lié n d o n o s de e le m e n to s y s o lu c io n e s que nos b rin d a la s o c ie d a d ,
le c tiv id a d . .
la c o n v iv e n c ia -se a p re s e n te , sea p a sa d a -o P ensam os, h a b la m o s ,
E s t . • 'v i d a s o c ia l que v iv e e l h o m b re , d e s p o ja d a d e lo s a trib u to s nos v e s tim o s , e s c rib im o s , re z a m o s, e tc ., usando a q u e llo s e le m e n to s
de ín tim a , o rig in a l y c re a d a por é l, es una re a lid a d d ife re n te de la y a q u e lla s s o lu c io n e s . D esde que nos le v a n ta m o s h a s ta que nos
v id a e s tric ta m e n te p e rs o n a l. T a L - la a íirm a c ió n de O rte g a . "S e rá a c o s ta m o s , v iv im o s en g ra n p a rte de esa m a n e ra ; c u m p lim o s una
v id a , y s i s e q u ie re v id a hum ana ~ n o tro s e n tid o , se rá o tra c la s e de s e rie d e a c to s , a u n ín tim a m e n te p e rs o n a le s , q u e s i n o c o n tá ra m o s
.r e a lid a d d i s t i n t a 'd e a q u é lla , y adem ás, s e c u n d a ria , d e riv a d a , m ás o con la s o c ie d a d no p o d ría m o s re a liz a r o nos re s u lta ría n s u m a m e n te
m enos p ro b le m á tic a " . A la v id a s o c ia l, por s e r n u e s tra , la p o d e m o s d ifíc ile s y le n to s ; son a c to s n u e s tro s , p e ro s e e x p lic a n desde y con
lla m a r hum ana, p e ro por fa lta rle 1 9 S a trib u to s d e la v id a in d iv id u a l, lo s o c ia l. En e l tra b a jo -p o r e j.- h a lla m o s una g ra n c a n tid a d de
podem os ta m b ié n lla m a rla no hum ana o in h u m a n a . Es v id a , p e ro o p e ra c io n e s y de hechos que nos son p o s ib le s g ra c ia s a l tra b a jo de
v iv id a en fu n c ió n de la s o c ie d a d , de lo s dem ás, de la g e n te . lo s o tro s ; e l a lim e n to que to m a m o s e s p ro d u c to de un e sfu e rz o co-
m ún o a je n o . La s o c ie d a d fa c ilita y ayuda la v id a p e rs o n a l. P ense-
A d v ie rte b ie n L egaz y L a c a m b ra que la d ife re n c ia e n tre 'V i d a p e r -
m os, no m ás, en lo d u ra que se nos hace la v id a en un p a ís desco-
sonal o .h u m a n a y v id a s o c ia l ra d ic a en el m odo de re la c ió n con 105
n o c id o , d e c o s tu m b re s d is tin ta s , cuyo id io m a ig n o ra m o s to ta lm e n te ,
d e m ~ , ~ . : :A ;u tie m p o v e re m o s que .p a r a O rte g a , la s típ ic a s re la c io n e s
-a m :iá le s s o n la s que se dan e n tre un h o m b re y o tro cuando é s te " o tro " donde, e n fin , te n e m o s que v a le rn o s casi e x c lu s iv a m e n te s o lo s .
:.>
no c u e n ta p a ra aquél com o una p e rso n a in d iv id u a l, com o un Utú" con-
La p ro p ia cultura d e la q u e p a rtic ip a m o s no es, por d e p ro n to ,
c re to , s in o com o U c u a lq u ie ra " , c o m o 'I " u n o " de la s o c ie d a d (p o r e j.: la
, una im p ro v is a c ió n d e l p re s e n te ; hay en e lla una s e rie de e le m e n to s
re la c ió n e n tre el c o b ra d o r de im p u b to s y el c o n tri-b u y e n te , e n tre e1 I
p o lic ía y e l p ú b lic o , e tc .) . í que nos v ie n e del pasado, y cuya tra n s m is ió n de g e n e ra c ió n en ge-

'1i ¡ n e ra c ió n se o p e ra s o c ia lm e n te ; aun la c re a c ió n c u ltu ra l que lla m a -

m os p e rs o n a l, la que tie n e m ás o rig in a lid a d del a u to r, de cada

Lo s o c ia l.y la s fa c ilid a d e s que p ro p o rc io u a .
h o m b re , es en c ie rta fo rm a una re e la b o ra c ió n de m a te ria le s , de

id e a s , de o b ra s que e n c u e n tra en e l m e d io s o c ia l. C re a m o s so b re
D ijim o s que h a s ta el á m b i(o de la v id a p e rso n a l se c u e la o
la base de a lg o dado por la s o c ie d a d , .e n m a y o r o m enor g ra d o .
filtra lo s o c ia l. El h o m b re se h a lla re c u b ie rto de una c o s tra s o c ia l,

fo rm a d a por lo re c ib id o de lo s 'o t r o s h o m b re s, d ic e O rte g a . Sus .L a s o c ie d a d y lo s m odos s o c ia le s de v id a dan, ta m b ié n , segu-'

id e a s , s u s c o n v ic c io n e s , s u le n g u a je , s u m o d o d e se r, su s c o m p o r- ridad a la v id a p e rs o n a l. .S a b e m o s con qué c a n ta r, sabem os c a lc u -

ta m ie n to s , sus s ím b o lo s , re c o g e n la in flu e n c ia s o c ia l del m e d io en la r cóm o se c o m p o rta rá lila g e n te " , a n tic ip a m o s sus re a c c io n e s ,

que v iv e .. H a y una a d a p t a c i ó l ; ¡ , , 'U n a im ita c ió n , un c o n ta g io . A cu- m e rc e d . a la s o c ie d a d . Si yo v iv o en una s o c ie d a d donde cooozco

m u la m o s , a s í, c o n o c im ie n to s , m o d o s d e c o n d u c ta , e x p e rie n c ia s , que .la fo rm a de v id a s o c ia l, puedo conocer qué h a rá n lo s o tro s fre n te

no son in v e n c ió n . n u e s tra , c re a c ió n n u e s tra . s in o que lo s to m a m o s a m í, puedo m a n e ja r b ie n la s re la c io n e s c o le c tiv a s . La s o c ie d a d

d e lo s d e m á s . El v iv ir s o c ia l, s o .m e n ta L egaz y L a c a m b ra , no es un

- .~.
 "

1
i
¡
1
T E O R ÍA DE L A , S O C IE D A D
:':';
76

m e p e rm ite la c a s i-c o n v iv e n c ia con e l d e s c o n o c id o , con e l e x tra ñ o ,

d ic e O rte g a . Toda v id a in d iv id u a l e n la s o c ie d a d , a g re g a J o u v e n e l,
se fu n d a en una m u ltitu d de c e rtid u m b re s al dar por s u p u e s to s re -

g u la rid a d e s que se deben a lo s d e m á s .

Todo eso que en una sociedad "se hace", "se dice", "se pien-
sa" etc., configura un sistem a de vigencias sociales, que son com u-
t

n e s a l g ru p o , que s e c o m p a rte n c o le c tiv a m e n te en la c o n v iv e n c ia .

E sa fo rm a de v id a s o c ia l. de re la c io n e s s o c ia le s , de v ig e n c ia s so-
c ia le s , e s h is tó ric a , p o rq u e se da en una c irc u n s ta n c ia y depende
de e lla , c a m b ia , s e m o d ific a , 'p r o g r e s a o re tro c e d e . L as v ig e n c ia s
s o e ia le s no son la s m is m a s en una s o c ie d a d y en o tra , no son la s
m is m a s en el pasado y e n e l p re s e n te . En E spaña, la c o rrid a de
toros tiene vigencia social, es una vigencia; en Argentina, no; pero
e l fú tb o l lo e s e n a m b a s p a rte s . El q u ita rs e e l so m b re ro lo s hom -
b re s cuando e n tra n a la ig le s ia tie n e v ig e n c ia s o c ia l en una com u-
n id a d c ris tia n a ; e l c o lo c á rs e lo , en una c o m u n id a d ju d ía . La m oda
d e l lu to tu v o v ig e n c ia h a s ta no hace m uoho; hoy, por lo m enos, la
v a p e rd ie n d o , s i y a n o la h a p e rd id o . E l la tín es una le n g u a m u e rta
p o rq u e n o tie n e v ig e n c ia s o c ia l a c tu a l (n o "se" h a b la ). La c o s tu m -
b re fa m ilia r d e te n e r un d ía m e n s u a l fijo y p re e s ta b le c id o p a ra re -
cibir visitas en la casa tuvo, pero ya no tiene, vigencia social, ctc.,
e tc . Todo e s to h a c e a la c o m e n ta d a " h is to ric id a d " d e la v id a s o c ia l.
L a v id a p e rs o n a l y la p ro p ia c o n v iv e n c ia , q u e lo g ra n c e rtid u m -
b re , c o n fia n z a y re g u la rid a d g ra c ia s a la s o c ie d a d , tie n e n aquel
c a rá c te r c o n s titu tiv a m e n te m undano de que ya hem os h a b la d o , y
la m is m a e s e n c ia h is tó ric a d e la s o c ie d a d .

B IB L IO G R A F IA

ORTEGA y G ASSET, JO SÉ: El hombre y la. gente. Revista de Occidente¡

M a d rid , 1957.

RUIZ G IM ÉNEZ, JO AQ uíN: Derecho y vida humana, Instituto de Estudios

Politicos, 2<;1 ed., M adrid, 1957.