Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
É t i c a
(A
V)
(A
(A
A d e la C o r t in a
y E m ilio "M artínez
A K A L
i I p h i a
D iseño de cubierta
Sergio R am írez
10
m u estran lo que hay, lo que es, lo que sucede. Las d istin tas c ie n c ia s de la
natu raleza (F ísica , Q u ím ica, B io lo g ía, A stro n o m ía, e tc .) son saberes t e ó r i
cos e n la m edida en que lo que buscan es, sen cilla m e n te , m ostrarnos có m o
es el m undo. A ristó te le s d ecía que los saberes teó rico s versan sobre «lo que
n o puede ser de o tra m an era», es d ecir, lo que es así porque así lo e n c o n
tram os en el m undo, no porque lo hay a dispuesto nu estra volu ntad : el sol
c a lie n ta , los anim ales respiran, el agua se evapora, las plantas cre ce n ... to d o
eso es así y n o lo podem os cam b iar a c a p rich o n u estro; podem os tratar de
im ped ir que una cosa c o n cre ta sea ca le n ta d a por el sol u tilizando para e llo
cu alesqu iera medios que tengam os a nuestro a lca n ce , pero que el sol c a lie n
te o no c a lie n te no depende de nuestra voluntad : p erten ece al tipo de cosas
que « n o pueden ser de o tra m an era».
E n ca m b io , los saberes p o ié tico s y p rá ctico s versan , según A ristó te le s ,
sobre «lo que puede ser de o tra m an e ra», es d ecir, sobre lo que p od em os
c o n tro la r a volu ntad . Los saberes p o ié tico s (d el griego p o iein : h acer, fa b r i
car, p ro d u cir) son aqu éllos que nos sirv en de guía para la e la b o ra c ió n de
algún p rod ucto, de alguna obra, ya sea algún a rte facto útil (co m o co n stru ir
u n a rueda o te je r una m a n ta ) o sim p le m e n te un o b je to b e llo (c o m o u n a
e scu ltu ra, una p in tu ra o un p o em a). Las té c n ic a s y las artes son saberes de
ese tip o . L o que hoy llam am os « te cn o lo g ía s» son igu alm en te saberes que
a b a rca n ta n to la m era té c n ic a -b a s a d a en c o n o c im ie n to s te ó r ic o s - co m o
la p ro d u c c ió n a rtís tic a . Los saberes p o ié tic o s , a d ife re n c ia de los sab eres
te ó ric o s , n o d e sc rib e n lo que hay, sin o que tra ta n de e sta b le c e r n o rm as,
c á n o n e s y o rie n ta c io n e s sobre cóm o se d eb e a ctu a r para co n seg u ir el fin
d esead o (es d ecir, una rueda o u n a m an ta b ie n h e c h a s , u n a e sc u ltu ra , o
p in tu ra , o p oem a b e llo s ). Los saberes p o ié tic o s son n o rm a tiv o s, p ero no
p re te n d e n serv ir de re fe re n c ia para to d a n u e stra v id a, sin o ú n ic a m e n te
para la o b te n c ió n de c ie rto s resultados que se supone que buscam os.
E n c a m b io , los saberes p rá c tico s (d el griego p ra x is: q u e h a ce r, ta re a ,
n e g o c io ), que ta m b ié n son n o rm a tiv o s, son aq u éllo s que tra ta n de o r ie n
ta rn o s sobre qué d ebem os h a c e r para c o n d u cir n u estra vida de un m od o
b u e n o y ju s to , có m o d ebem os actu ar, qué d e c isió n es la más c o r r e c ta en
cad a ca so c o n c r e to para que la propia vida sea bu en a e n su c o n ju n to .
T ra ta n sobre lo que d ebe hab er, sobre lo que d eb e ría ser (aun que to d a v ía
n o s e a ), sobre lo que sería b u en o que su ced iera (c o n fo rm e a algu na c o n
c e p c ió n d el b ie n h u m a n o ). In te n ta n m o strarn o s có m o obrar b ie n , có m o
c o n d u cirn o s ad ecu ad am en te en el c o n ju n to de n u estra vida.
E n la c la sific a ció n aristo télica, los saberes p rácticos se agrupaban b a jo el
ró tu lo de « filo so fía p rá c tic a » , ró tu lo que ab arcab a no sólo la E tic a (s a b e r
p rá c tic o e n ca m in a d o a o rie n ta r la to m a de d ecisio n e s prudentes que n os
con d u zcan a conseguir u n a vida b u e n a ), sin o tam b ién la E co n o m ía 1 (saber
p rá c tico encargad o de la bu en a ad m in istració n de los b ien es de la casa y de
la ciu d ad ) y la P o lític a (sab er p rá c tic o que tie n e por o b je to el bu en go
b iern o de la polis):
C L A S IF IC A C IÓ N A R IS T O T É L IC A DE LOS SABERES
1 E n la act u al id ad , m u c h o s e c o n o m is t a s di st in gue n e n t r e la « E c o n o m í a n o r m a t i v a » y la
« E c o n o m í a p o si tiv a »: m i en tr a s qu e la primera in cluye o r i e n t a c i o n e s para la to m a de d e c i
si on es sobre la base de ci e rt a s o p c i o n e s mor al es que la propia E c o n o m í a n o puede jus tificar,
la segunda trata de limitarse a la pura y simple de scr ip ci ón de los h e c h o s e c o n ó m i c o s (véa se
S a m u e l s o n , P. A . y Nor dha us, W. D., E c o n o m ía , Madrid, M c G r a w - H i ll , 1 9 9 3 , 1 4 a e d ic ió n , p.
1 1 ) . N o c a b e duda de que la llam ada « E c o n o m í a n o r m a ti v a » es e n realidad un c a p í tu l o de
la E t i c a , c o n c r e t a m e n t e un as u n to de « E ti c a a p li ca d a» , a saber, el c a p í tu l o que tr a ta de la
c u e s t i ó n de qu é val or es h a n de ser fo m e n ta d o s c o n los recursos dis po n ib le s y de c ó m o ha n
de di spo ner se las estr uctura s e c o n ó m i c a s para servir a los i nt er ese s gene rale s.
12
I
13
Á M B IT O S DE LA F IL O S O F ÍA P R Á C T IC A
EN N U E S T R O S D ÍA S
ÉTICA O F IL O S O F ÍA F IL O S O F ÍA D EL F IL O S O F ÍA D E
FILOSOFÍA M ORAL P O L ÍT IC A D ERECH O LA R E L IG IÓ N
(In clu ye e le m e n to s (En p e rs p e c tiv a
d e E c o n o m ía é tic a )
N o rm a tiv a )
1.2. EL T É R M IN O «M O R A L » A Q U Í Y A H O R A
’ D ic cio n a r io d e la L en g u a Española de la R e a l A c a d e m i a , 2 1 a ed i ci ó n , p. 1 .4 0 0 .
■
15
u n a v aried ad de teo rías é ticas d ife re n te s, e in clu so con trap u estas e n tre sí
( « é t ic a s o c r á tic a » , « é tic a a r is to té lic a » , « é tic a k a n tia n a » , e t c ) . En tod o
c aso , ta n to las d o ctrin a s m orales com o las teo rías é tic a s serían m odos de
e x p re sa r lo que A ra n g u re n llam a «m o ral p en sad a», fre n te a los cód ig o s
m o rales p e rso n a le s y so c ia le s re a lm e n te asum idos por las p erso n as, que
c o n s titu ir ía n la «m o ral v iv id a » . H em os de in sistir e n la d is tin c ió n en tre
los dos n iv e le s lógico s que re p rese n ta n las d o ctrin a s m orales y las teo rías
é tic a s : m ie n tras que las prim eras tra ta n de sistem atizar un c o n ju n to c o n
c re to de p rin cip io s, norm as, p recep to s y v alores, las segundas co n stitu y e n
un in te n to de dar razón de un h e c h o : e l h e c h o de que los seres hu m an o s
se rigen por cód igos m orales, el h e c h o de que hay m oral, h e c h o que n o so
tros e n a d e la n te vam os a d en o m in ar «el h e c h o de la m oralid ad ». E sta d is
tin c ió n n o im pid e q u e, a la h o ra de e la b o ra r una d ete rm in a d a d o c trin a
m o ral, se u tilic e n e lem e n to s tom ad os de las teo rías é tic a s, y v ice v ersa. En
e fe c to , las d o ctrin as m orales su elen con stru irse m ed ian te la c o n ju n c ió n de
e le m e n to s tom ad os de d is tin ta s fu e n te s; las más s ig n ific a tiv a s de estas
fu e n te s son:
1) las trad icio n es an ce strale s a c e rca de lo que está b ien y de lo que está
m al, transm itid as de g e n era ció n e n g e n eració n ,
2 ) las co n fesio n es religiosas, c o n su co rresp on d ien te c o n ju n to de c r e e n
cias y las in te rp re ta cio n es dadas por los d irig en tes religiosos a d ichas
c re e n cia s,
y 3 ) los sistem as filosó fico s (c o n su co rresp o n d ien te A n tro p o lo g ía filo s ó
fica , su É tic a y su F iloso fía so cial y p o lític a ) de m ayor é x ito e n tre los
in te le c tu a le s y la p o b lació n .
A l in te r v e n ir el te rc e ro de los in g re d ie n te s señ alad os, n o es de e x t r a
ñ a r que las d o ctrin a s m orales pu ed an a v e ce s co n fu n d irse c o n las te o ría s
é tic a s , p ero e n rigor ló g ico y a c a d é m ic o d eb e ría h a ce rse un esfuerzo para
n o c o n fu n d ir los dos p la n o s de r e fle x ió n : las d o c trin a s m o ra le s p e rm a
n e c e n e n el p la n o de las m orales c o n c r e ta s (le n g u a je -o b je t o ) , m ie n tra s
q u e las teo rías é tic a s p re te n d e n re m o n ta r la re fle x ió n h a sta el p lan o filo
s ó fic o (m e ta le n g u a je que tie n e a las m o rales c o n c r e ta s co m o le n g u a je -
o b je t o ) .
D) E x iste un uso muy h isp án ico de la palabra «m oral» com o su stan tiv o
que nos p arece e x tra o rd in a ria m e n te im p o rtan te para com p ren d er la vida
m oral: nos referim os a exp resiones com o «te n e r la m oral muy a lta » , «estar
a lto de m o ral», y otras sem e ja n te s. A q u í la m oral es sin ó n im o de «buen a
d isp o sic ió n de á n im o » , « te n e r fuerzas, c o ra je o arrestos su ficie n te s para
h a c e r fren te - c o n altura h u m a n a - a los retos que nos p lan tea la v id a». Esta
a c e p c ió n tie n e una h o n d a s ig n ific a c ió n filo só fic a , tal co m o m u estran
O rte g a y A ran g u re n ’. Desde e sta perspectiva, la m oral n o es sólo un saber,
n i un deber, sin o sobre todo u n a actitu d y un ca rá cter, una d isp osición de la
persona e n te ra que abarca lo cog n itiv o y lo em o tiv o, las creen cias y los s e n
tim ie n to s, la razón y la pasión, e n d efin itiv a, u n a disposición d e á n im o ( in d i-
vidu al o co m u n itaria ) q u e surge del ca rá cter qu e se h a y a fo r ja d o p rev ia m en te.
E) O abe la posibilidad, por últim o, de que u tilicem o s el térm ino «m oral»
com o su stan tiv o en género neutro: «lo m oral». De este modo nos estarem os
refirien d o a una d im ensión de la vida hum ana: la d im ensión m oral, es decir,
esa fa c e ta com partid a por todos que con siste e n la necesidad in e v itab le de
tom ar d ecisio n es y llevar a cab o accio n es de las que tenem os que responder
an te noso tro s m ism os y an te los demás, necesidad que nos impulsa a buscar
o rie n tacio n e s e n los valores, principios y preceptos que con stitu y en la m oral
en el sen tid o que hem os expu esto an terio rm en te (acep cio n es A y B ).
A) M o d e lo d e c o n d u c ta s o c ia lm e n te e s ta b le c id o
en una s o c ie d a d c o n c r e ta (« la m o ra l v ig e n te » ).
’ B) C o n ju n to d e c o n v ic c io n e s m o ra le s p e r so n a le s
(« F u la n o p o s e e una m o ra l muy rígid a»).
C ) T ra ta d o s sis te m á tic o s C . l ) D o c tr in a s m o ra le s
s o b r e las c u e s tio n e s c o n c r e ta s (« M o ra l
m o ra le s (« M o r a l» ): c a tó lic a » , e t c .)
U S O S DE
C .2 ) T eo rías é tic a s («M oral
«M O R A L»
a ris to té lic a » , e tc .,
COMO
aun que lo c o r r e c t o
S U S T A N T IV O
se ría más bien « é tic a
a risto té lic a » , e tc.)
D ) D is p o s ic ió n d e á n im o p ro d u cid a p o r el c a r á c t e r y
a c titu d e s ad q u irid o s p o r una p e r s o n a o g ru p o
( « e s ta r a lto de m o ra l» , e t c .)
U so s a je n o s a la Ética: « c e r t e z a m o ra l» , e tc .
U SO S DE
A) « m o r a l» fr e n te a
«M O RAL»
« in m o ra l»
COMO U so s q u e in te re sa n ----------------------------------
A D JE T IV O a la É tica B) « m o r a l» fr e n te a
« a m o ra l»
1.3. EL T É R M IN O « M O R A L ID A D »
A L G U N O S U S O S D E L T É R M IN O « M O R A L ID A D »
■JO
e x is te n c ia de una estru ctu ra com ú n de los ju ic io s e n que se exp resan, y q u e
esta estru ctu ra m oral com ú n está rem itien d o a un á m b ito p articu lar de la
vida hu m ana, un ám bito d istin to del ju ríd ico , d el religioso, o del de la m era
c o rte sía so cia l: el ám b ito de la m oralidad.
C) P or o tra parte, se le ha con ferid o al té rm in o «m oralidad» un se n tid o
n e ta m e n te filo só fic o (según una d istin ció n acu ñ ad a por H e g e l), que c o n
siste en c o n tra p o n e r «m oralid ad » a « e tic id a d » . E ste ú ltim o sen tid o será
e x p lica d o más ad elan te, en re lació n c o n las cla s ific a cio n e s éticas.
1.4. EL T É R M IN O «É T IC A »
21
nos a la F ilo so fía m oral, y m a n te n e r el té rm in o «m oral» para d e n o ta r los
d istin to s códigos m orales c o n cre to s . E sta d is tin ció n es ú til, puesto que se
tra ta de dos n iv e le s de re fle x ió n d ife re n te s, dos n iv eles de p e n sa m ie n to y
len gu aje acerca de la a c ció n m oral, y por ello se h a ce n ecesario utilizar dos
té rm in o s d istin to s si no querem os c a er e n c o n fu sio n es. A sí, llam am os
«m o ral» a ese c o n ju n to de p rin cip io s, norm as y valores que cada g e n e ra
c ió n tra n sm ite a la sig u ie n te e n la co n fian za de que se tra ta de un b uen
legado de o rie n ta cio n e s sobre el m odo de com portarse para llevar una vida
buena y ju sta. Y llam am os «E tica» a esa d iscip lin a filo só fica que con stitu y e
una re fle x ió n de segundo o rd en sobre los problem as m orales. La pregunta
b ásica de la m oral sería e n to n c e s «¿qué debem os h acer?», m ien tras que la
cu e stió n c e n tra l de la É tic a sería más bien «¿por qué d ebem os?», es decir,
«¿qué arg u m en to s a v a la n y so stie n e n el cód igo m oral que estam os a c e p
tand o com o guía de con d u cta?»
22
1
23
q u e ta m b ié n se r e fle ja e n la v id a c o tid ia n a . P or e je m p lo , su p o n g a m o s la
s ig u ie n te c o n v e r s a c ió n e n tr e A n a ( A ) y B ru n o ( B ) :
A : — B r u n o , a tu pad re le a c a b a n de c o n c e d e r el p re m io N o b e l.
B : — ¿estás seg ura?, ¿ có m o lo sabes?
A : — H e p asad o to d a la n o c h e so ñ a n d o q u e h oy o c u rre .
B: - ¿ Y s ó lo c o n h a b e r lo so ñ a d o ya e stá s seg u ra de q u e es c ie r t o ? V am o s
A n a , tú eres u n a p e rso n a ra z o n a b le , y sa b es q u e n o b a s ta c o n so ñ a r
a lg o para d a rlo p o r c ie r to .
A : — ¿N o h a s o íd o h a b la r d e la in t u ic ió n fe m e n in a ? M e fío m u c h o de m is
p ro p ia s c o ra z o n a d a s , y e sta vez te n g o u n a m uy fu e rte d e q u e h o y le
c o n c e d e n ese p re m io a tu pad re.
B : — Y o n o e sto y e n c o n tr a de q u e te n g a s to d as las co ra z o n a d a s q u e q u ie
ra s, y te n g o m uy b u e n a o p in ió n de la in tu ic ió n fe m e n in a , p ero e s t a
rás de a c u e rd o c o n m ig o e n q ue los su e ñ o s y las co ra z o n a d a s n o so n el
m é to d o a d e cu a d o p ara e sta r seg u ro de lo q u e q u erem o s saber.
A : — B u e n o , p o r su p u esto que h a y que b u scar o tro s m éto d o s para c o n fir m a r
q u e e f e c tiv a m e n te h a o c u rr id o lo q u e e sp e ra b a s, p e ro in c lu s o si lo s
o tr o s m é to d o s d e s m ie n te n m i c o ra z o n a d a , seg u iré a la esp era de qu e
a n te s o d espúes lo q u e su e ñ o se c u m p le ; m e h a p asad o o tra s v e c e s.
B : — A l m e n o s h a s a d m itid o q u e se n e c e s ita n o tro s m é to d o s y q u e si esos
o tr o s m é to d o s n o c o n fir m a n tu c o ra z o n a d a , a u n q u e sea p o r el
m o m e n to , te ves o b lig a d a a afirm a r lo q u e se d escu b ra m e d ia n te ello s.
A : — S í , d e a c u e rd o , h a c e n fa lta o tro s m é to d o s p ara c o n fir m a r u n a in f o r
m a c ió n , a sí qu e ya p u edes co m p ra r e l p e r ió d ic o o sin to n iz a r la rad io
y v erás c o m o yo te n ía ra z ó n ...]
1.5. EL T É R M IN O «M E TA É TIC A »
Los rep resen tan tes de la filo sofía a n a lític a in tro d u je ro n a m ediados d el
siglo X X una nu eva d istin ció n e n el sen o de los saberes que versan sob re la
praxis m oral: la d istin ció n e n tre la E tic a y la M e ta é tic a . El té rm in o «m eta-
é tic a » sería sin ón im o -p a ra estos a u to res- de «análisis del lengu aje m oral»,
m ie n tras que el té rm in o « é tic a » serv iría para exp resar lo que aquí h e m o s
v enid o llam and o «la m o ral», es decir, las c o n ce p c io n e s m orales c o n cre ta s
que adoptan los grupos e individuos para o rien tar sus com p ortam ientos. S in
em bargo, no p arece acertad a esta d istin ció n porque en e lla se estab lece u n a
seria lim ita c ió n para la F ilo so fía m oral (que ello s llam an « m e ta é tic a » ) al
* V éa s e I. K a n t, C r ític a d e la r a z ó n p u r a , A 8 2 0 , B 8 4 8 .
circ u n sc rib ir su tarea exclu siv am en te al análisis de las exp resiones m orales
-a u n q u e ese an álisis es muy útil com o in stru m en to para la re fle x ió n é tic a .
Por nuestra parte, creem os que el térm ino «m etaética» debería am pliar su
ám bito tem ático . Siguiendo las sugerencias de A .M . Pieper y otros, propone
mos enten d er por «m etaética» un m etalenguaje ocupado en dilucidar los pro
blem as tan to lingüísticos com o epistem ológicos de la ética. La m etaética sería
un modo de reflexión y de lenguaje, centrado sobre el modo de reflexión y le n
guaje éticos, cuya cientificidad, suficiencia, caracteres formales, situación epis
tem ológica, etc. debería tratar de discernir. La reducción al análisis del lengu-
je é tic o desvirtúa las funciones que podría cum plir una au tén tica m e taé tica1’.
T o d a la F ilo so fía m o ra l
e n te n d id a c o m o análisis « M e ta é tic a »
del len g u a je m o ra l
F ilo so fía m o ral
« E tica »
C o n c e p c io n e s m o ra le s
de la vida c o tid ia n a
C o n c e p c io n e s m o ra le s
« M o ra l»
de la vida co tid ia n a
B IB L IO G R A F ÍA
28