Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
INTRODUCCIÓN*
1
M O R I N , 1 9 7 9 , p. 15.
2
MORIN, 1979.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 869
3
J e s ú s G ó m e z S e r r a n o , c o m u n i c a c i ó n p e r s o n a l , 4 de o c t u b r e de 2 0 0 1 .
870 MANUEL MIÑO GRIJALVA
4
GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ, 1997, p. 194.
5
GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ, 1997, pp. 196 y 199.
6
BURKE, 2000, p p . 52-53.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 871
[ . . . ] l a r e g i ó n n o es s i m p l e m e n t e a l g o q u e e s t á " a l l í " , s i n o u n
e s p a c i o p r i v i l e g i a d o d e i n v e s t i g a c i ó n q u e se c o n s t r u y e tanto
p o r e l o b s e r v a d o r c o m o p o r l o s s u j e t o s q u e v i v e n ese espacio.
La c o n s t r u c c i ó n del observador ocurre a partir de la p r e g u n t a
p o r las d i m e n s i o n e s e s p a c i a l e s d e u n c o n j u n t o d e r e l a c i o n e s y
p r á c t i c a s sociales; la de los sujetos a p a r t i r d e l h o r i z o n t e d o n d e
e l l o s s i t ú a n esas p r á c t i c a s .
7
PEÑA, 1 9 9 8 , p . 9.
8
JOSEPH, 1 9 9 8 , p. 43.
9
O R T E G A NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 56.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 873
1 0
CARING- OLVERA, 1 9 9 8 , p . 73.
1 1
V A N YOUNG, 1 9 9 2 , p. 429.
1 2
V A N YOUNG, 1 9 9 2 , p. 44.
1 3
ORTEGA NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 52.
874 MANUEL MIÑO GRIJALVA
P a b l o S e r r a n o c i t a d o p o r VALENZUELA, 1998, p . 6 2 .
VALENZUELA, 1998, p. 61.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 875
p o n e n t e s . 1 8 E n esta c o n c e p c i ó n l o a m p l i o ya queda m á s
acotado p o r el carácter particular que adquieren cada u n a
de las disciplinas, p e r o ciertamente u n a historia regional
n o tiene p o r q u é ser total, aunque abarque u n m i c r o u n i -
verso, p o r q u e entonces se me aparece el saco del t o d ó l o g o .
T a l vez en este p u n t o alguna a n é c d o t a que a todos los
investigadores nos ocurre, aclare l o que quiero decir. U n
a l u m n o , q u i e n h a b í a h e c h o u n a tesis exitosa sobre la histo-
r i a de u n a r e g i ó n en el centro de M é x i c o , me preguntaba
acerca del p o r q u é se le dificultaba hacer u n a tesis nueva
c o n planteamientos, problemas e h i p ó t e s i s concretos cuan-
d o antes le h a b í a resultado fácil la de t i p o "regional". Evi-
d e n t e m e n t e en la de " t i p o r e g i o n a l " incorporaba toda la
i n f o r m a c i ó n que encontraba sobre el espacio seleccionado
y ú n i c a m e n t e lo estructuraba t e m á t i c a m e n t e . Aunque es evi-
d e n t e la o b j e c i ó n acerca de que n o estoy pensando en u n
historiador regional de relevancia, es a ú n claro el hecho de
que el "historiador r e g i o n a l " parece m á s b i e n u n e s l a b ó n
e n la transición entre el cronista y el historiador profesio-
nal, a p r e c i a c i ó n que nada tiene de peyorativa, simplemente
c o r r e s p o n d e n para m í a etapas en la p r o f e s i o n a l i z a c i ó n del
quehacer histórico. Ciertamente, estoy de acuerdo en que
el quehacer de cada u n o de ellos es diferente y enriquece-
d o r y, p o r supuesto, p u e d e n c o i n c i d i r en la práctica.
1 8
MARTÍNEZ A S S A D , 1 9 9 2 , p . 128.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 877
[ . . . ] si s o n a m p l i o s l o s l í m i t e s t e m p o r a l e s q u e e l historiador
e l i g i ó p a r a su t r a b a j o , a d e m á s d e la p r e c a u c i ó n antes s e ñ a l a -
d a , e l i n v e s t i g a d o r e s t a r á a t e n t o p a r a o b s e r v a r las modificacio-
n e s e s p a c i a l e s e n la región [ e l s u b r a y a d o es m í o ] b a j o e s t u d i o ,
y a q u e l a s o c i e d a d regional cambia c o n el tiempo. U n a sociedad
regional q u e a p a r e c e e n u n m o m e n t o d a d o , p u e d e c r e c e r o dis-
m i n u i r e n su m a g n i t u d , p u e d e f u n d i r s e c o n o t r a s regiones y
p u e d e t r a n s f o r m a r s e hasta desaparecer. E l h i s t o r i a d o r obser-
v a r á c o n c u i d a d o e s t o s c a m b i o s , c u a n d o se p r e s e n t e n , p o r q u e
e l e s t u d i o d e las v a r i a c i o n e s e n l a s o c i e d a d regionaly e n e l espa-
c i o q u e o c u p a , f o r m a p a r t e d e los o b j e t i v o s d e la h i s t o r i o g r a f í a
regional A d e m á s , c a d a u n o d e estos c a m b i o s c o n s t i t u y e u n p r o -
b l e m a h i s t ó r i c o q u e p i d e u n a e x p l i c a c i ó n ; es d e c i r , estos c a m -
20 O R T E G A NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 56.
2 1
O R T E G A NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 53.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 879
2 2
O R T E G A NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 53.
2 3
O R T E G A NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 53.
880 MANUEL MIÑO GRIJALVA
2 5
O R T E G A NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 55.
2 6
O R T E G A NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 54.
882 MANUEL MIÑO GRIJALVA
2 7
ORTEGA NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 54.
2 8
ORTEGA NORIEGA, 1 9 9 8 , p . 55.
2 9
CARIÑO O L V E R A , 1 9 9 8 , p . 73.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 883
3 0
CARIÑO OLVERA, 1 9 9 8 , p . 7 4 , Apud, e n ORTEGA NORIEGA, 1 9 9 3 , p p . 108
y 110.
3 1
C a r i Sauer p i e n s a q u e el " g e ó g r a f o h i s t o r i a d o r d e b e ser u n especia-
lista r e g i o n a l , d e b e e s t u d i a r el pasado y d e b e tener: a) c o n o c i m i e n t o de
la c u l t u r a c o m o u n t o d o ; b) c o n t r o l de t o d a la e v i d e n c i a c o n t e m p o r á n e a
de varios tipos, y c) f a m i l i a r i d a d c o n el t e r r e n o ( r e g i ó n ) q u e la c u l t u r a
o c u p ó " . SAUER, 1 9 9 1 , p . 4 0 .
3 2
CARIÑO O L V E R A , 1 9 9 8 , p . 74.
884 MANUEL MIÑO GRIJALVA
3 3
CARIÑO OLVERA, 1 9 9 8 , p. 75.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 885
h a n o r i e n t a d o la i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a desde los a ñ o s
treinta: la gl ob a l i d a d y la m u l t i d e t e r m i n a c i ó n de los proce-
sos sociales. Las implicaciones que ambos tienen en el que-
hacer historiográfico son tan amplias que en realidad son
excepcionales las obras que h a n logrado concretarlos. Sin
embargo, e n t é r m i n o s de la historia regional, la cristaliza-
c i ó n de esos dos principios c o m o ejes rectores de la investi-
g a c i ó n , es posible y necesaria. 3 4 Por m u l t i d e t e r m i n a c i ó n se
entiende a u n a m u l t i p l i c i d a d de aspectos de la realidad so-
cial, pues la o r i g i n a l i d a d de cada estructura regional está
precisamente determinada p o r u n vínculo social p r e p o n -
derante que i n c i d e en u n aspecto de la realidad social. Por
l o tanto, la d e f i n i c i ó n del objeto de estudio en cada inves-
tigación de historia regional esta confrontada a entender
y a e x p l i c a r esa p r e p o n d e r a n c i a . Para f i n a l i z a r , e s t á la
m u l t i d e t e r m i n a c i ó n y el ejemplo del m é t o d o comparativo,
d e t e r m i n a r í a n u n a r u t a objetiva y factible, llegando al es-
clarecimiento de la estructura regional bajo p a r á m e t r o de
validez difícilmente refutable. 3 5 ¿ P e r o la historia regional es
u n a disciplina c o n sus propios m é t o d o s y conceptos? E s t á
claro que n o es f u n d a m e n t a l el c o n o c i m i e n t o histórico de
u n a sociedad localizada en u n espacio d e t e r m i n a d o . E n es-
te sentido, c o m o c o n o c i m i e n t o histórico los m é t o d o s son
los de la historia y subsecuentemente de las historias social,
política, e c o n ó m i c a , etc. Por eso, M a r i o C e r u t t i escribe
Frontera e historia económica^ p o r n o decir historia e c o n ó m i -
ca de la frontera; de la misma f o r m a Eric V a n Y o u n g escribe
sobre la " e c o n o m í a r u r a l de la r e g i ó n de Guadalajara". E n
este caso, m u c h o s m é t o d o s tienen que ver c o n los de la his-
toria y segundo, c o n los de la e c o n o m í a , dejando l o regio-
nal como u n m a r c o espacial en d o n d e su ubica su objeto de
estudio y nada m á s .
N o hay diada de que la a n t r o p o l o g í a ha e n t e n d i d o m e j o r
el p r o b l e m a de la investigación "regional", p o r eso Guille r-
3 4
CARIÑO O L V E R A , 1 9 9 8 , p . 76.
3 5
CARIÑO O L V E R A , 1 9 9 8 , p . 76.
P u b l i c a d o p o r e l I n s t i t u t o de Investigaciones D r . J o s é M a r í a L u i s
3 6
3 7
PEÑA, 1998, p . 8 [ d e b e criticarse el uso i r r e f l e x i v o d e l t é r m i n o p a r a
designar u n t e r r i t o r i o ( l u g a r f í s i c o ) o, p e o r a ú n , p a r a h a b l a r de u n "va-
c í o " que d e b e ser " l l e n a d o " p o r la actividad h u m a n a — c o m o si existieran
v a c í o s e n la n a t u r a l e z a . U n a r e f l e x i ó n i n t e r e s a n t e al respecto se e n c u e n -
t r a e n PALACIOS, 1983, pp. 56-68.
3 8
PEÑA, 1998, p. 9.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 887
3 9
I n s t i t u t o de Investigaciones D r . J o s é M a r í a L u i s M o r a , 1 9 9 1 , 2 6 3 p p .
4 0
GONZÁLEZ, 1 9 9 1 , p p . 30 y 31.
888 MANUEL MIÑO GRIJALVA
4 1
S A C K , 1 9 9 1 , p. 194.
4 2
BERTOLA, CARMAGNANI y R I G U Z Z I , 1 9 9 1 , pp. 237-259.
4 3
BERTOLA, CARMAGNANI y R I G U Z Z I , 1 9 9 1 , p. 240.
890 MANUEL MIÑO GRIJALVA
CONCLUSIÓN
4 4
V A N YOUNG, 1 9 9 2 , p. 429.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 891
4 5
V A N YOUNG, 1 9 9 2 , p. 436.
4 6
Para e l caso m e x i c a n o v é a s e M O R E N O TOSCANO y FLORESCANO, 1 9 7 4 .
892 M A N U E L M I Ñ O GRIJALVA
simplificando el a r g u m e n t o ) , se p r o d u c í a , c o m o d e c í a Luis
C h á v e z Orozco en 1936, para el consumo regional y se vivía
en t o r n o a los límites de las regiones, pueblos o villas. En-
tonces, n o estamos ante una discusión nueva, pero sí ante
una formalización novedosa del acercamiento teórico de los
a n t r o p ó l o g o s . Pero justamente en 1973, Assadourian, to-
m a n d o c o m o p u n t o de partida el caso p e r u a n o mostraba la
falacia del aislamiento regional, pues era c o m p r o b a b l e em-
p í r i c a m e n t e la c o n f o r m a c i ó n y articulación de u n "vasto es-
pacio e c o n ó m i c o " caracterizado p o r " u n a notable división
g e o g r á f i c a de la p r o d u c c i ó n m e r c a n t i l " de diversos territo-
rios y regiones, t o m a n d o a la m i n e r í a basada en el azogue
c o m o la p r o d u c c i ó n d o m i n a n t e en esa transición hacia la
nueva e c o n o m í a m e r c a n t i l . 4 7 Las reacciones a esta p o s i c i ó n
n o son pocas, p e r o s e r á la historiografía f u t u r a la que se en-
cargue de su esclarecimiento.
N o m e interesa entrar en una d i s c u s i ó n que n o t e n d r í a
f i n , s i m p l e m e n t e i n t e n t o reflexionar sobre el p r o b l e m a re-
gional y la u t i l i d a d de las regiones pensadas h i s t ó r i c a m e n t e .
El h e c h o es que m á s allá de la p o l é m i c a , existen estudios
que c o m p r u e b a n que tanto " l o solar" c o m o " l o d e n d r í t i c o "
son f r u t o de u n a c o n s t r u c c i ó n t e ó r i c a c o n base en socieda-
des c o n t e m p o r á n e a s (Nigeria y Haití p r i n c i p a l m e n t e ) y p o r
lo tanto a n a c r ó n i c a , a pesar de su solidez, aunque en gene-
ral queda claro que cada r e g i ó n n o vivía n i m o r í a de manera
inerte y pasiva, que h a b í a u n intercambio extensivo de acuer-
do c o n la especialización regional. T a n t o l o sucedido en N i -
geria, H a i t í o los Andes b i e n puede aplicarse a la Nueva
E s p a ñ a , sin embargo, simplemente m e interesa destacar
que las aproximaciones de estudio r e s p o n d e n a motivacio-
nes lejanas de la r e g i ó n aparentemente p r o d u c t o r a de his-
toria y reguladora de las actividades humanas.
Sin i r m á s allá, las regiones o lo regional está d a n d o paso
a u n nuevo concepto, el referido al territorio, i n s t r u m e n t o
conceptual que está en f u n c i ó n del proyecto de investiga-
ción y que puede ser d e f i n i d o de acuerdo c o n los cortes
analíticos requeridos, pero siempre t r a t á n d o s e de á r e a s
4 7
Véase ASSADOURIAN, 1982, p. 14.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 893
CARMAGNANI, 1 9 9 1 , p. 231.
894 MANUEL MIÑO GRIJALVA
4 9
E L T O N , 1 9 8 9 , p. 182.
¿EXISTE LA HISTORIA REGIONAL? 895
REFERENCIAS
ASSADOURIAN, Carlos S e m p a t
1982 El sistema de la economía colonial. Mercado interno, regio-
nes y espacio económico. L i m a : I n s t i t u t o d e Estudios Pe-
ruanos.
BERTOLA, E l i s a b e t t a , M a r c e l l o CARMAGNANI y P a o l o R I G U Z Z I
BURKE, P e t e r
CARIÑO OLVERA, M a r t h a M i c h e l i n e
CERUTTI, M a r i o
CARMAGNANI, M a r c e l l o
CORTEZ, C l a u d e ( c o m p . )
1991 Geografía histórica. M é x i c o : I n s t i t u t o d e Investigacio-
nes D r . J o s é M a r í a L u i s M o r a - U n i v e r s i d a d A u t ó n o m a
Metropolitana, «Antologías Universitarias».
E L T O N , G . R.
FOGEL, R o b e r t W i l l i a m y G . R . E L T O N
GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ, L u i s
JOSEPH, G i l b e r t M .
M A R T Í N E Z ASSAD, C a r l o s
M O R E N O TOSCANO, A l e j a n d r a y E n r i q u e FLORESCANO
MORIN, Claude
O R T E G A NORIEGA, S e r g i o
PALACIOS, J u a n J o s é
1983 " E l c o n c e p t o d e l a r e g i ó n : d i m e n s i ó n espacial d e los
procesos sociales", e n Revista Interamericana de Planifi-
cación, x v i i : 66, p p . 56-68.
PEÑA, G u i l l e r m o de la
PÉREZ HERRERO, P e d r o ( c o m p . )
SACK, R o b e r t D .
SAUER, C a r i O .
VALENZUELA, G e o r g e t t e J o s é
1998 " E l h i s t o r i a d o r y la h i s t o r i a r e g i o n a l c o n t e m p o r á n e a " ,
e n SERRANO ALVAREZ, p . 64.
V A N YOUNG, E r i c