APUNTES

|PARA UN E N S A Y o !
DE

TEODICEA Fl
ó sea
la ANTIGUA
¡de l o s filipino
tal c o m o a h o r ^ ,
la resucita
la Asociación
d e los
Hijosdel Pueblo
(Katipúnan)
jlapromovedora
de la
Revolución

CON LA j

¡Segunda parte
inédita
hasta ahora,
|en J a q u e s e d a n
á conocer
la o r g a n i z a c i ó n
y los secretos
del KATIPÚNAN
- y 'os
principios
fundamentales
del
BATHALISMO
m o d e r n o y de
su Moral
democrática.

PRECIO:

¡DOS PESETAS
 INTERESANTE PARA BARES Y CANTINAS
Los establecimientos de esta clase que deseen e c o n o m i -
z a r s e el g a s t o d e l h i e l o p u e d e n p e d i r e n l a F á b r i c a d e S a n
M i g u e l C e r v e z a fría e n c a j a s d e s e i s y t r e s d o c e n a s , m e d i a s
b o t e l l a s q u e , p a r a c o n s u m i r e n el d í a , s e s e r v i r á n á t o d a s
h o r a s á los precios a c o s t u m b r a d o s , con descuentos.
Cerveza fria en j a r r o s de un litro, apropósito
para familias.
Servicios á domicilio.
EXISTENCIAS B A S T A N T E S PARA REMESAS Á PROVINCIAS
P U E S T A S Á BORDO Y EN LA ESTACIÓN DE T U T U B A N
Pedidos al Exorno. Sr. D. Pedro P. Roxas.
FÁBRICA DE C E R V E Z A D E S. MIGUEL

J. F. R A M Í R E Z
PARÍS
36, R U É L A F A Y E T T E Y R U É CADET, O .
P e r f u m e r í a i n t e r n a c i o n a l . I m p o r t a c i ó n d i r e c t a de esen
cia de Ilan-ilang. G r a n b a z a r y a l m a c é n de s o m b r e r o s de
a l t a novedad,lujosos, trajes, equipos de novia, etc.
CASA DE COMISIÓN
Se e n c a r g a de t o d a clase de e n c a r g o s p a r a P a r í s y Fili-
p i n a s . —En M a n i l a , L a P u e r t a d e l S o l .

ILO-ILO
Bazar "La Puerta del Sol.,,
CALLE REAL, NÚM. 8.
M u e b l e s d e V i e n a , c r i s t a l e r í a y v a j i l l a s , o b j e t o s de e s -
c r i t o r i o , o b j e t o s d e a r t e y f a n t a s í a , b a t e r í a s de c o c i n a ,
b a ú l e s y m a l e t a s , c a p o t e s d e m e r i n o , g r a n s u r t i d o de per-
f u m e r í a , b a t e r í a s d e c o c i n a , t a b a c o s y c i g a n illos.
Obras y novelas instructivas y recreativas,
Libros de 1. e n s e ñ a n z a p a r a n i ñ a s y niños.
a

C a l z a d o s de a c r e d i t a d a f á b r i c a de M a n i l a .
CRUZ HERMANOS

COMPAÑÍA GENERAL DE TABACOS

DE FILIPINAS
PREMIADA CON DIPLOMAS DE HONOR Y MEDALLAS DE ORO KN
LAS ULTIMAS EXPOSICIONES CELEBRADAS EN MANILA, AMSTIC-
DAM, A M B E R E S , MADRID, CÁDIZ, BARCELONA, MELBOURNE T
PARÍS.
Para pedidos dirigirse al Sr. Administrador general de la Comp . %

ISLA DEL ROMERO, N ü M . i .

 Apuntes para un ensayo le Teodicea filipina

Ó S E A T* S .

Antigua de los filipinos

T A I . COMO M Í O R A L A R E S U C I T A L A A S O C I A C I Ó N
D E LOSHIJOS B E L PUEKI.O (cK.VTII'f X A X ) , L A P R O M O V E D O R A 1

IIK L A R E V O L U C I Ó N F I L I P I N A

C O N T_iA.

SEGUNDA PARTE
I N É D I T A , ITASTA A H O R A , E N L A Q U E SE D Á Á CONOCER
L A O R G A N I Z A C I Ó N » E I . K A T I l ' Ú X A N , "1" S E D E S AK R O L L A L A A N T E R I O R
D O C T R I N A K K I . I O K . S A CON A F I R M A C I O N E S M A S
CONCRETAS Y MODERNAS.

I S A B E L O DE LOS R E Y E S Y F L O R E N T I N O
C o n s e j e r o d e ! C o i n l i é d e !a I n d e p e n d e n c i a filipina
f u E s p a ñ a , i n d i v i d u o d* v a r i a s s o c i e d a d e s a e a d e m i e a s d e P a r í s ,
Y i e n a y M a d r i d , y d e ía J i m i a d e P u b l i r a e t o n e s
del Ministerio de Ul'ramar.

.Publicada por la Delegación Filipina en Europa

^ " :
.. S E G U N D A E r i C I O N W4 }
+ * '¿^.l .•» ...

M A D R I D
Tipolit. de J. Corrales, Monserrat, 1 0
i»oo
 OBRAS
i»E

ISABEL O DE LOS REYES

¡Independencia y R e v o l u c i ó n ! En Filipinas, rústica, 4 pe-

s e t a s , e a r t o n é , 5 p e s e t a s . E x t r a n j e r o , 3 y 4 francos--
respectivamente.
L a sensacional Memoria sobre l a Revolución de 1896-
97, p o r l a c u a l el a u t o r , fué r e c l u i d o e n el c é l e b r e C a s -
tillo de M o n t j u i c h . E n F i l i p i n a s , 3 p e s e t a s , y e x t r a n j e r o ,
2 francos.
L a R e l i g i ó n del K a t i p ú n a n ( 2 . e d i c i ó n ) . E n F i l i p i n a s , 2
a

p e s e t a s ; y en el e x t r a n j e r o , 1 f r a n c o .

ir F o l k - L o r e F i l i p i n o , p r e m i a d o c o n m e d a l l a da p l a t a e n l a
E x p o s i c i ó n de M a d r i d e n 1886; d o s t o m o s , 7.50 p e s e t a s .
H i s t o r i a de llocos, p r e m i a d a con medalla de oro; dos to-
mos, 5 pesetas.
M e m o r i a s o b r e l o s p r o d u c t o s c o m e r c i a l e s de F i l i p i n a s ,
p r e m i a d a e n l a E x p o s i c i ó n d e M a n i l a , en 1895.
l í a s I s l a s "Visayas e n l a é p o c a de l a C o n q u i s t a ; 2,50 p t a s .
P r e h i s t o r i a d e F i l i p i n a s ; 2,50 p é s e l a s . ^
Artículos v a r i o s sobre etnografía, historia y costumbres
d e F i l i p i n a s ; 3,75 p t a s .
I l o c a n a d a s ; 2,50 p e s e t a s .
Versiones a l e m a n a s de a l g u n a s de e s t a s o b r a s .
É i n f i n i d a d d e folletos en t a g a l o g é i l o c a n o , e n t r e e l l o s
l o s Evangelios d e S a n J u a n y S a n L u c s s ^ y l o s Hechos de los
Aposto es,'por e ñ c a r g o ^ d e j j a S o c i e d a d B í b l i c a d e I n g l a t e -
r r a , que fueron los p r i m e r o s que se h a n t r a d u c i d o al últi-
m o idioma; y u n a colección de t r a d u c c i o n e s ^ ilocano, en
v e r s o , d e e s c o g i d a s p o e s í a s d e los m á s c é l e b r e s v a t e s de
t o d o el m u n d o , a s í a n t i g u o c o m o m o d e r n o . *
S e v e n d e n e n l a s p r i n c i p a l e s l i b r e r í a s d e M a n i l a y en-
M a d r i d , e n c a s a del a u t o r , G l o r i e t a d e B i l b a o , 5, s e g u n d o
derecha.

Filipinas a n t e E u r o p a
R e v i s t a i l u s t r a d a , ó r g a n o d e t o d o s l o s C o m i t é s d e la.
i n d e p e n d e n c i a de dicho Archipiélago;
D i r e c t o r , I s a b e l o d e los R e y e s .
 ñ D. Emilio Aguinaldo
PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA FILIPINA

Así c u a n d o y o , m á r t i r de n u e s t r a ' patria, metidos los

pies en u n a b a r r a del vapor «Alicante», viajaba en luc-
tuosos días con r u m b o á mi destierro, c o m o c u a n d o ge-
m í a de los míos c o m p l e t a m e n t e a b a n d o n a d o , incomuni-
c a d o larguísimos m e s e s y sepultado vivo en u n a tétrica
p r i s i ó n del c é l e b r e c a s t i l l o d e M o n t j u i c h , s u f r i e n d o c a s i
d e s n u d o los r i g o r e s del i n v i e r n o á que n o e s t a b a a c o s -
t u m b r a d o , en la cumbre de u n a m o n t a ñ a casi siempre
e n v u e l t a e n t o n c e s en e s p e s a s n i e b l a s , y c o n m á s frío a ú n
en un c o r a z ó n d e s e s p e r a d o , h u é r f a n o de seis pobres n i ñ o s ,
c u y a m a d r e h a b í a m u e r t o sin h a b e r l a visto, c u a n d o yo
e s t a b a p r e s o y c a r g a d o d e c a d e n a s e n l a s p r i s i o n e s polí-
t i c a s de B i l i b i d ; m i p e n s a m i e n t o , e m p e r o , e s t a b a fijo en tí,
f a m o s o caudillo, que con tus g r a n d e s h a z a ñ a s e v o c a s , sin
q u e r o - , l a s l e g e n d a r i a s figuras de P e l a y o y de t a n t o s
hombres extraordinarios, por la Providencia enviados
p a r a libertar á los pueblos oprimidos del yugo* de sus
tiranos.
Sí; m i p e n s a m i e n t o e s t a b a fijo e n tí c o m o e n u n d e s t e -
llo d e r e m o t a e s p e r a n z a , c o m o e s a l u c e c i t a l e j a n a q u e
divisa u n n á u f r a g o en n o c h e de t e m p e s t a d y la que le
p r e s t a á n i m o p a r a s o s t e n e r s e c o n t r a el frío y los e m b a t e s
de embravecidas olas.
A tí p u e s , m e r i t i s i m o a p ó s t o l d e « B a t h a l a , » d e d i c o e s -
tos h u m i l d e s a p u n t e s , producto de serias meditaciones en
el d e s t i e r r o , d o n d e y o p a s a b a l o s d í a s e s c r i b i e n d o s o b r e
u n a tabla c a r c o m i d a y colocada sobre dos tinajas, ú n i c a s
c o m p a ñ e r a s m í a s en un c a l a b o z o , g u a r d a d o por centine-
l a s con la b a y o n e t a c a l a d a .
Acéptalos con la benevolencia propia de tan g r a n p a -
triota é inteligente guerrero, como modestísima muestra
d e a d m i r a c i ó n d e u n filipino a g r a d e c i d o .
ISABELO D E L O S REYES.
M a d r i d , 7 J u l i o 1898.
 B I S . * S U P L I C A ! Mas d e t r e s p e r i ó d i c o s , s i n d u d a , c o n l a b u e n a i n -
t e n c i ó n de propagar estos modestos escritos, han reproducido íntegras y
h a s t a traducido varias obras de I s a b e l ó de los E e y e s , p e r j u d i c á n d o l e e n
sus intereses, sin p e n s a r l o . De t o d o s m o d o s se lo a g r a d e c e . Pero d e s -
dé ahora, les s u p l i c a que a u t e s de h a c e r l o otra vez, t o n g a n la amabilidad
d e pagarle la p e q u e ñ a c a n t i d a d que e x i g e por el derecho de reprodu-
cirlas. S ó l o c o n esta c o n d i c i ó n , se permitirá la reproducción íntegra d e
todos los escritos del autor.
 LA RELIGIÓN DEL «KATIPÚNAN»
(APUNTES PARA UN ENSAYO DE TEODICEA FILIPINA)

PRIMERA PARTE

« E n e s t o del D i o s v e r d a d e r o , c a d a p u e b l o
c r e e q u e l o e s *l s u y o ; h a s t a a h o r a n o s e h a
e n c o n t r a d o u n r e a c t i v o p a r a d e s c u b r i r al v e r -
dadero Dios y distinguirlo de l o s falsos. Idola-
tría por I d o l a t r í a , p r e f e r i m o s l a d e n u e s t r o s
. p a d r e s , a q u i e n e s d e b e m o s el ser y la e d u c a -
ción á la de algún sucio fraile...» D R . JOSÉ
RIZAL, e u sus c o m e n t a r i o s á Morga.
• L o s f i l i p i n o s profe=a*>an u n a r e l i g i ó n q u e
no porque uo hemos llegado á estudiar opor-
t u n a m e n t e a fondo, ahora que la h a n e x h u m a -
d o l o s e t n ó g r . d o - filipino*, d e j a d e s e r c a s i t a n
c u l t a c o m o la d e l o s b r a h m a n e s d e l a I n d i a ó
••orno In d e l f i l ó s o f o c h i n o C o n f l i c t o . » G E L I S O S
L Ó P E Z , enffl Progreso d e M a d r i d .
D ' m o s pruebas d n u e s t r a cultura, n o i m -
buyendo e u l a m e u ' e de nuestros c o m p a t r i o -
tas m á s f a n a t i s m o q u e l o s d e n u e s t r a i n d e -
p e n d e n c i a , del h o n o r , de la c i e n c i a , del pro-
g r e s o y d e l a l i b e r t a d . — L de los Beyes.

I
IHTRODXJCCIO ra
M u c h a s veces, a n t e la a u g u s t a m a j e s t a d de la N a t u r a -
leza, q u e en Filipinas i m p o n e por s u s m o n t a ñ a s que v o -
m i t a n lluvias de fuego, por s u s t e r r e m o t o s q u e c o n m u e -
v e n los c i m i e n t o s d e l a t i e r r a , p o r s u s c i c l o n e s q u e e n u n
m o m e n t o a r r a s a n m u c h a s p r o v i n c i a s , s e p u l t a n d o e n el
m a r buques de diversos portes ó levantando fenomenales,
o l a s q u e e n un abrir y c e r r a r de ojos i n u n d a n pueblos e n -
t e r o s b o r r á n d o l o s del m a p a ; m u c h a s v e c e s , a n t e l a p l á c i -
d a poesía que d o q u i e r a ofrece la N a t u r a l e z a en a q u e l l a s
r i s u e ñ a s islas con su cielo sin n u b e s , con s u s p l a y a s s e m -
b r a d a s de oro, perlas y corales, con sus pájaros que c a n -
t a n a m o r e s e n la floresta, c o n l a e x p l é n d i d a v e g e t a c i ó n
d e s u s b o s q u e s s e c u l a r e s , c o n el d u l c e a r o m a d e s u s jar-»
 — (i

d i ñ e s , t a n a m e n o s c o m o el e d é n s o ñ a d o , c o n s u s c r i s t a l i -
n a s f u e n t e s y a r r o y o s m u r m u r a d o r e s y c o n la h e r m o s u r a
i d e a l d e l a s m u j e r e s filipinas, el a l m a , á v i d a d e i n v e s t i -
g a r lo d e s c o n o c i d o , i n t e r r o g a el p a s a d o y el f u t u r o d e s t i -
n o , n o s ó l o d e a q u e l p u e b l o j o v e n , a n i m a d o de l a s m á s
h a l a g ü e ñ a s e s p e r a n z a s , sino los de la h u m a n i d a d e n t e r a
en los i n e s c r u t a b l e s designios del Creador.
M u c h a s veces he creído s o r p r e n d e r en e s t a s meditacio-
n e s e s p o n t á n e a s u n a visión sublime s o b r e las v e r d a d e s
eternas, y a ú n he llegado casi á convencerme.de que des-
pués de estudiar las tradiciones y las m á x i m a s n e t a m e n -
t e filipinas, p o d r í a m o s r e c o n s t r u i r el fondo de a q u e l l a
primitiva religión filipino-malaya q u e p r o f e s a b a n l o s isle-
ñ o s á l a l l e g a d a de l o s e s p a ñ o l e s e n el s i g l o X V I , a s í c o -
m o he r e c o n s t r u i d o c o n m a t e r i a l e s e n t e r a m e n t e n u e v o s y
d e a u t e n t i c i d a d i n d i s c u t i b l e , la T e o g o n i a i l o c a n a , e n u n a
s e r i e d e a r t í c u l o s q u e el s a b i o p r o f e s o r a u s t r í a c o H e r r
B l u m e n t r i t t t u v o la a m a b i l i d a d d e t r a d u c i r y p u b l i c a r e n
a l e m á n e n el Bol-.tia déla Imperial y Real Sociedad Geográfi-
de Yiena.
Otro día, c u a n d o yo d i s p o n g a de m á s tiempo y de los
n e c e s a r i o s l i b r o s de c o n s u l t a , m e p r o p o n g o p u b l i c a r en u n
l i b r o l o s i n d i - p e n s a b l e s d a t o s a u t é n t i c o s ( m á x i m a s en
d i a l e c t o s filipinos, t r a d i c i o n e s , l a s r e v e l a c i o n e s q u e m e
h a n h e c h o e n n u e s t r a p r i s i ó n los k a t i p u n e r o s , e t c . ) , á fin
d e q u e n o s e c r e a q u e t o d o lo q u e v o y á e s c r i b i r es p a r t o
d e mi i m a g i n a c i ó n D e s d e l u e g o , p a r a l a c o m p r o b a c i ó n
histórica, los lectores pueden c o n s u l t a r m i s h u m i l d e s li-
b r o s Prehistoria de F'Upinas ( p r i m e r t o m o ) Hütoria de llo-
cos ( t o m o p r i m e r o ) . Las Islas Visayas en la 'época de la Con-
quista, y Artículos varios sobre la etnografía, cnstumbres é Jfsto-
ria de Filipinas, los c u a l e s s e h a l l a n e n l a s b i b l i o t e c a s p ú -
b l i c a s de M a d r i d .
P o r a h o r a , p o b r e d e s t e r r a d o ñor " a n s a s p o l í t i c a s n o
a j e n a s a l Katipúnan, y a p a r t a d o de mi m o d e s t a b i b l i o t e c a ,
s i n m á s l i b r o s ni a p u n t e s q u e el c o n c e p t o s i n t é t i c o q u e h e
l o g r a d o f o r m a r d e mis e s t u d i o s a n t e r i o r e s s o b r e el a s u n -
to, me limitaré aquí á esbozarlo á g r a n d e s rasgos.
II .
CONFUSIÓN HISTÓRICA
L a t a r e a d e p r o f u n d i z a r la a n t i g u a r e l i g i ó n filipina e s t á
r e s e r v a d a , p o r a h o r a , á los m i s m o s filipinos, p o r q u e é s t o s
s o n l o s ú n i c o s q u e p u e d e n s a b e r los s e c r e t o s y t r a d i c i o n e s
d e su propio hogar.
U n a u t o r e x t r a n j e r o q u e e s c r i b a s o b r e el a s u n t o utili-
z a n d o p r e g u n t a s y r e s p u e s t a s v e r b a l e s , a c a s o ó sin a c a s o
n o bien, c o m p r e n d i d a s , n o h a r á m á s que i n c u r r i r en i n e c -
« a c t i t u d e s y perderse en un intrincado laberinto de c o n -
t r a d i c c i o n e s , c o m o s e p e r d i e r a n los a n t i g u o s c r o n i s t a s e s -
p a ñ o l e s de Filipinas, los c u a l e s t a n p r o n t o a s e v e r a b a n
q u e el Bathala, Dios S u p r e m o d e los i n s u l a r e s , e s el a r c o
•iris (1), c o m o q u e e s u n p á j a r o a z u l (2), s e g ú n u n o s , y
a m a r i l l o s e g ú n o t r o s , t o d o lo c u a l e s i n e x a c t o , p o r q u e n o
s e r e c u e r d a n i a u n e n t r e los m o n t e s e s d e h o y , q u e los fi-
lipinos h a y a n a d o r a d o en algún pájaro c o m o Dios.
«Probablemente — es-
cribe Rizal—este pájaro
no h a existido j a m á s , y
si u n t i e m p o lo h u b o ,
h a b r á s i d o c o m o el á g u i -
l a d e J ú p i t e r , el p a v o r e a l
d e J u n o , la p a l o m a d e
V e n u s , los diversos a n i -
m a l e s d e la m i t o l o g í a
egipcia, esto es, símbolos
que suelenconf'undircon
l a s d i v i n i d a d e s el v u l g o
y los profanos i g n o r a n -
t e s . El p á j a r o é s t e , a z u l
ó a m a r i l l o , s e r í a el s í m -
bolo d e l Dios C r e a d o r ,
que l l a m a b a n Bathala
Mayliapal, a l d e c i r d e l o s
h i s t o r i a d o r e s ; p o r e s o le
l l a m a b a n Bathala, y l o s
^ - _ misioneros, que tendrían
ü . J^xxáres Bon.ifa.ci_o p o c o i n enterar-
t e r e s e n

F u n d a d o r d e l ICatipúnan s e d e c o s a s e n q u e n o

y el q u e e m p e z ó la R e v o l u c i ó n de 13%.creían V que d e s p r e -
c i a b a n , c o n f u n d i r í a n t o d o , c o m o lo h a r í a u n i g o r r o t e
•ó a e t a q u e v i e s e a d o r a d a la i m a g e n d e l Kspíritu S a n t o ó
los símbolos de los e v a n g e l i s t a s , r e p r e s e n t a d o s á veces
•sólo p o r u n t o r o , á g u i l a ó l e ó n , q u i e n c o n t a r í a e n el m o n -
t e , e n t r e l a s r i s a s d e s u s a m i g o s , q u e los c r i s t i a n o s a d o -
r a n u n a paloma, un toro, un gavilán, ó un perro, según
a p a r e c e n m u c h a s veces aquellos símbolo* representados.»
Los mismos historiadores dan á entender otra inexac-
t i t u d n o m e n o s g r a n d e , ó s e a q u e l o s filipinos t e n í a n d i -
v e r s a s religiones, siendo así que no p r o f e s a b a n m á s que
u n a , y las pretendidas diferencias de n o m e n c l a t u r a c o n -

(1) «Al a r c o Iris a t r i b u l a n s u d i v i n i d a d . > C o u s , Labor Evangélica, Ma-

d r i d 1663.
(2) D e n o m i n a d o Tigmamanufrin, ó s e a e l Irena Cyanogastra, según el
d o c t o r a l e m á n A. B . Mever. •
 - 8 -

s i s t e n e n l a d i v e r s i d a d d e l o s d i a l e c t o s filipinos, p e r o qu^j,
e x p r e s a b a n l a s m i s m a s p e r s o n a s ó i d e a s . E x c e p t o Ios-
m a h o m e t a n o s del S u r , a c a s o s ó l o l o s n e g r i t o s , q u e e v i d e n -
t e m e n t e pertenecen á otra r a z a que la m a l a y a , profesa-
r a n distinta religión.
«Otros a d o r a -
b a n el sol y l a l u -
n a , h a c i e n d o fies-
t a s y borracheras--
en laconjunción»,.
e s c r i b e M o r g a (1).
Y Rizal c o m e n t a
esto diciendo: « E n
el c u l t o del sol y
de la l u n a se reco-
n o c e a l hombre ra-
cional y agradecido,.
y a viese divinida-
des) y a s í m b o l o s -
e n aquellos a s -
tros. ¿Qué m á s
n a t u r a l que a d o -
r a r lo q u e e s s í m -
b o l o de lo bello,,
d e lo e t e r n o , de l a
luz, de la vida y
de la m i s m a divi-
n i d a d ? ¿ Q u é ser-
h a y en l a n a t u r a -
l e z a , al a l c a n c e dé-
los sentidos del-
hombre, m á s
Dr. José Rizal
g r a n d i o s o , más-
D e f e n s o r d e la R e l i g i ó n F i l i p i n a .
útil, m á s h e r m o -
s o , y m á s a p a r e n t e m e n t e e t e r n o q u e el sol? E n la l u n a
v e í a n (probablemente, h a b r á q u e r i d o d e c i r ) l a m u j e r del sol,,
l a d i o s a , y p o r e s t o le r e n d í a n t a m b i é n c u l t o . E n nuestro»
m u n d o n o h a y s e r q u e p u e d a d a r m e j o r i d e a de Dios q u e
el s o l , y a d o r a r l e e s m e n o s c e g u e d a d q u e a d o r a r á u n
h o m b r e p o r g r a n d e y e x t r a o r d i n a r i o q u e h u b i e s e sido.»
E n eso tiene r a z ó n este sabio i n s i g n e ; sólo debo a d v e r t i r
q u e los filipinos a d o r a b a n el s o l , la l u n a y el a r c o - i r i s co-
m o dioses s e c u n d a r i o s ó m á s bien c o m o objetos s a g r a d o s -
P a r e c e s e r q u e e l l o s , s e g ú n u n a t r a d i c i ó n (2) q u e cito-
(1) Sucesos de las Islas Phillpinas, M é j i c o , 1609.
(2) P a r e c i d a a o t r a c o n s e j a d e l o s I r a q u e s e s , ( s a l v a j e s d e l a A m e r i c a . ,
d e l N o r t e ' , l o s c u a l e s d i c e n q u e l a s m a n c h a s d e l a l u n a r e p r e s e n t a n ».
u n a v i e j a allí transportada.
 — 9 —

e n l a Historia de llocos, a d o r a b a n l a l u n a n o c o m o t a l
d e i d a d , s i n o c o m o m o r a d a 6 u n a e s p e c i e d e domuí áurea
d e Bathala. S e g ú n el P V i l l a v e r d e , e n s u Informe p u b l i c a -
d o e n el Correo Sino-Annanvta d e 1879, l o s i g o r r o t e s d e l
K i a n g a n e n t i e n d e n por l u g a r de los dioses, l a s e s t r e -
l l a s y p l a n e t a s , e s p e c i a l m e n t e el s o l .
Los filipinos—según ios historiadores—creían que los
que m o r í a n en las g a r r a s de un c a i m á n ó heridos por el
r a y o ó c u c h i l l o , s u b í a n al cielo p o r el a r c o - i r i s .
III
«BATHALA», SUPREMO BIEN, DIOS.—LOS FILIPINOS
T E N Í A N IDEA D E LA TRINIDAD
Bathala r e p r e s e n t a a l t í s i m o y v e r d a d e r o c o n c e p t o de-
Dios; e s u n ?>er s u p r e m o del q u e n i n g u n a c r i a t u r a p u e d e
d a r i d e a , s i q u i e r a r e m o t a , y , sin e m b a r g o , s e m a n i f i e s t a
en t o d a s p a r t e s : v i b r a e n el a i r e , p a l p i t a e n l a t i e r r a , s e
d e s c u b r e e n el sol q u e i l u m i n a y f e c u n d i z a el s u e l o , e n
l a g r a n d i o s i d a d del firmamento (1), c u y o m i s t e r i o s o s i -
l e n c i o e s el m á s e l o c u e n t e t e s t i m o n i o d e la e x i s t e n c i a d e
ese Ser sublime y o m n i p o t e n t e ; en la inmensidad de los
O c é a n o s y d* los m a r e s , y en u n a p a l a b r a , en los i n f i n i t o s
d e t a l l e s d e l o s t r e s r e i n o s de la N a t u r a l e z a y del m u n d o
microscópico.
Bathala n o e s el s o l ni l a ' l u n a , s i n o el q u e los c o l o c ó e n
el cielo. Bathala e s el c r i a d o r de t o d o y el q u e lo l l e n a y l o
vivifica t o d o c o n su e s e n c i a m a r a v i l l o s a , o m n i p o t e n t e ,
s u p e r i o r á t o d o lo i m a g i n a b l e , e s t o e s , d i v i n a . (2)
C o n c r e t a n d o m á s , d i r e m o s : Bathala significa Supremo
fíien, c u y o s a t r i b u t o s , t a m b i é n s u p r e m o s , s o n t r e s : Amor
Eterno, Omnipont^nte Criador y Providencia Omnisciente. H é
a q u í la t r i l o g í a d e l o s filipinos, p o r lo c u a l v a r i o s a u t o r e s
a s e v e r a n q u e aquéllos t e n í a n idea de la Trinidad. La t e -
n í a n , sí; p e r o n o h a b l a b a n d e p e r s o n a s , .sino de a t r i b u -
t o s (3) S e g ú n el p r o f e s o r h o l a n d é s el d o c t o r G. A . W i l -

i l ) Véase lo que escribieron Cicerón y Balraes.

(2( C o m p á r e s e c o n e s t o q u e e s c r i b e e l s a b i o C a m i l o F l a m m a r i o r » .
e n s u o b i a Jiios en la Naturaleza.—~La. inmensidad infinita—dice,—está
o c u p a d a por s u p r e s e n c i a (Dios), u b i c u i d a d inmóvil, t o d a e n t e r a e n c a d a
p u n t o d e l e s p a c i o , t o d a e n t e r a eu c a d a i n s t a n t e d e l t i e m p o , ó p o r m e j o r -
d e c i r , e t e r n a m e n t e Infinita, p a r a l a c u a l n o e x i s t e n n i e l t i e m p o , n i e l e s -
p a c i o , n i n i n g ú n o r d e n d e s u c e s i ó n » . . . «Se p u e d e , p u e s , c o n s i d e r a r á
D i o s c o m o u n p e n s a m i e n t o i n m a n e n t e r e s i d i e n d o i n v i o l a b l e e n l a esen--
cla m i s m a de las cosas, s o s t e n i e u d o y o r g a n i z a n d o as; á las criaturas
mas humildes como é los sistemas mas vastos de soles; porque las leyes
d e la n a t u r a l e z a y a n o e s t a r á n fuera de este p e n s a m i e n t o , esas n o serian
sino su e x p r e s i ó n eterna.»
(3) « P e n s a r q u e t r e s s o n u n o y u n o e s tres, e s c o n c e p c i ó n q u e n u e s t r o
e s p í r i t u r e c h a z a e n a b s o l u t o . » S T R A U S S . e n La Antigua y la Nueva Fe.
 — 10 —

k e n s , Wwzítera ( e s f r e c u e n t e l a t r a n s f o r m a c i ó n d e l a BenL
ó D e n los d i a l e c t o s filipinos) s i g n i f i c a e n s á n s c r i t o señor.
M u c h a s t r i b u s m a l a y a s (1)(los b a t t a k s d e S u m a t r a , los
b u g u i s y m a c a s a f e s d e C é l e b e s ) l l a m a n á s u Dios s u p e r i o r
Bhattara Gurú, q u e e r a el m i s m o s o b r e n o m b r e del c o n o c i -
d o d i o s Cíva, d e l o s h i n d u s . Gfuru ( s a n s ) significa maestro,
el que ensena. L o s d a y a k s d e B o r n e o l l a m a n á s u d i o s s u -
p e r i o r Mahatara, c o n t r a c c i ó n d e maha, g r a n d e , y bhattara,
s e ñ o r . Y l o s a f u r o s de B u r u a d o r a n al d i o s d e l o s m a r i -
n o s Opo Lahatala, q u e s e d e s c o m p o n e e n opo, s e ñ o r , c o -
r r e s p o n d i e n t e a l apo d e l o s i l o c a n o s , y Lahatala q u e e s el
m i s m o dios M a h a t a r a .
L a p a l a b r a Maykapal n o e s m á s q u e u n a t r i b u t o d e Bat-
Aala y s i g n i f i c a c r i a d o r ó q u i e n f o r m ó a l g ú n o b j e t o c o n
b a r r o , y q u i z á s s e a un e p í t e t o a ñ a d i d o p o r l o s c r o n i s t a s
c a t ó l i c o s , y , en e f e c t o , l o s a u t o r e s m á s a n t i g u o s s ó l o e s -
c r i b e n Bathala, e x c e p t o el j e s u í t a C h i r i n o (2).
O t r o s c o n f u d i e r o n Bathala c o n el v o c a b l o t a g a l o g bahala
q u e significa cuidado, y de a q u í l a e q u i v o c a d a t r a d u c c i ó n
d e guardador de todo, q u e a l g u n o s a u t o r e s d a n .
Del e s t u d i o de la e t i m o l o g í a d e Bathala h a c e i n g e n i o s a s
d e d u c c i o n e s el d o c t o r filipino P e d r o A l e j a n d r o P a t e r n o y
s a c a e n c o n s e c u e n c i a q u e s i g n i f i c a primer cuidado,provi-
dencia, y t r a n s f o r m a d o e n lahatba e x p r e s a todo creador.
« A h o r a bien e s c r i b e el c i t a d o a u t o r — e n la a n t i g u a
e s c r i t u r a t a g a l a el n o m b r e de Dios (Bathala, q u e s ó l o s e
e s c r i b í a c o n t r e s l e t r a s : B. H. L.) s e o b s e r v a q u e l a p r i -
m e r a l e t r a q u e s i m b o l i z a á l a m u j e r ( s e g ú n l a s figuras d e
•dicha e s c r i t u r a ) y l a t e r c e r a s i m b o l i z a n d o al h o m b r e , e s -
t á n u n i d a s p o r o t r o s i g n o q u e significa luz, e s p í r i t u , s í m -
b o l o d e Dios.»
« ¿ S e r í a — t e r m i n a p r e g u n t a n d o el d o c t o r P a t e r n o — e l r e -
c ó n d i t o y p e r p e t u o r e c u e r d o del M i s t e r i o d e la T r i n i d a d ,
g u a r d a n d o los t r e s s i g n o s el v e r b o u n o d e l a p a l a b r a ? » (3)
O t r o d o c t o r filipino, el d i s t i n g u i d o o r i e n t a l i s t a T. H . P a r -
d o do T a v e r a , d i c e : « P u d i e r a o c u r r i r q u e Bathila p r o v i n i e -
r a d é amatara., a v a t a r , e s d e c i r , d e s c e n d i m i e n t o d e u n
Dios á la t i e r r a b a j o u n a f o r m a visible, c o m o los d i e z
a v a t a r a s d e Wishnu.» Y p r e g u n t o y o : ¿Si s e r á Bathala l a
t r a n s f o r m a c i ó n d e l a d e i d a d filipina e n el a v e Tigmama-
nukinf
Bathala p a r e c e s e r e n t r e l o s v i s a y a s Laon, Dia ó Sidapa;
e n t r e los d e L i m a s a n a , Abba; e n t r e los i l o c a n o s , Boni; e n -
t r e l o s i g o r r o t e s , Kábunian, s e g ú n l o s d i s t i n t o s d i a l e c t o s .

(1; Es o p i n i ó n g e n e r a l q u e los filipinos d e s c i e n d e n de los m a l a y a s .

(21 Relación de las Yslas Philipinas, R o m a , 1601. '.
(3) Antigua Civilización de Filipinas: p á g s . 39 y 4 0 .
 IV
MORAL UNIVERSAL
¿Cuál e s n u e s t r o d e b e r c o n D i o s ó Bathala?
<- D e m o s t r a r l e s i e m p r e y e n t o d a s l a s o c a s i o n e s n u e s t r a
profunda g r a t i t u d , siguiendo sus s a n t a s leyes escritas en
n u e s t r a s propias c o n c i e n c i a s . Y estas leyes de la N a t u r a -

Dr. Pedro JL. Paterno

Ilusire panegirista del Bathalismo.
leza que constituyen la Moral universal, igual e n y p a r a
todos, se pueden reducir á las siguientes:
IR 1 . Amar siempre y no perjudicar á nadie.—De m o d o q u e
a

n o sólo e s t a m o s o b l i g a d o s á no perjudicar, sino t a m b i é n

 - 12 —

á h a c e r t o d o el bien posible; s e r útil á l a s o c i e d a d y á t o -

das las criaturas h u m a n a s y no h u m a n a s , siempre que
p o d a m o s , c o m o por ejemplo: s o c o r r i e n d o , e n s e ñ a n d o ,
etcétera. Y especial cariño á n u e s t r o s p a d r e s , esposas é
hijos, d a n d o b u e n o s ejemplos á los que d e p e n d a n de n o s -
otros.
2.a
Ser siempre justo y no cometer ningún exceso. — A q u í v a
i n c l u i d o el r e s p e t o p r o f u n d o a l p r ó j i m o y á l o s d e r e c h o s
a j e n o s , los c u a l e s n o p o d r e m o s a t r o p e l l a r s i n c o m e t e r u n a
injusticia.
3.a
Afanarse en el propio y ajeno perfeccionamiento, ó sea,,
la Ley universal del progreso.—consiste e n que, s i e n d o
la o b r a d i v i n a de s u y o p e r f e - t a (no perfectible), la gloria,
del C r e a d o r s e cifra e n c o n t e m p l a r c ó m o e s a p e r f e c c i ó n
s e d e s a r r o l l a p r o d i g i o s a m e n t e e n infinita v a r i e d a d p r o -
gresiva, á m a n e r a de un variadísimo á l b u m cuyo n ú m e -
r o de h o j a s e s i n t e r m i n a b l e (I).
H é a h í n u e s t r o s d e b e r e s c o n el p r ó j i m o , l o s cuales,,
c o m o h e m o s visto, n a c e n de nuestro primer deber, que e s
el q u e t e n e m o s á Dios.
Los d e b e r e s se diferencian de las virtudes, en q u e
aquéllos son obligatorios, y éstas voluntarias, como por
e j e m p l o , el p e r d o n a r y o l v i d a r a g r a v i o s , e t c .
J a m e s l a n a t u r a l e z a p o d r á h a l l a r s e en c o n t r a d i c c i ó n
, con n u e s t r a conciencia, porque a m b a s obedecen á u n a
m i s m a L e y . Así e s q u e l a a r m o n í a d e u n a y o t r a h a d e
s e r l a v i d a n o r m a l (2).
E s c r i b e el d o c t o r P . A , P a t e r n o : «Los m a n d a t o s de l o s
nonos ( a l m a s d e l o s a s c e n d i e n t e s ) s o n c i n c o : n o m a t a r á
n i n g ú n ser viviente; no r o b a r , n« fornicar; no m e n t i r , y
n o b e b e r ninsrún l i c o r q u e e m b r i a g u e »
Siento no poder aceptar esta noticia que h a n proporcio-
n a d o al i l u s t r a d o a u t o r , p o r q u e c l a r a m e n t e s e ve q u e e s
u n p l a g i o del d e c á l o g o d e Moisés, e n c i e r t o s p u n t o s c o n -
t r a r i o á l a s c r e e n c i a s a n t i g u a s d e l o s filipinos q u e n o s d a n
á c o n o c e r los h i s t o r i a d o r e s , p u e s p r e c i s a m e n t e la e m b r i a -
g u e z s e t e n i a p o r l o s a n t i g u o s t a g a l o g s c o m o gala d e l o s
p r i n c i p a l e s ; el a s e s i n a t o y el r o b o e n m u c h o s c a s o s s e
c o n s i d e r a b a n c o m o h a z a ñ a s , c o m o h a s t a a h o r a los m i s -
m o s europeos civilizados c o n s i d e r a n c o m o tales los d e s -
pojos y los a s e s i n a t o s en los desafíos y g u e r r a s , no p u -

(1) E l p r o g r e s o , p u e s , e s , s e g ú n l o s p r i n c i p i o s d e la F i l o s o f í a espiritis-
t a , e l d e s a r r o l l o do p r o p i e d a d e s .
(2) « T o d o e s t á p e r f e c t a m e n t e a c o r d e c o u la c i e n c i a n a t u r a l ; sólo d e s -
p u é s de h a b e r conocido la naturaleza de las cosas y g u s t a d o las e x c e -
l e n c i a s d e l a c i e n c i a , e s p o s i b l e fijar l a s b a s e s d e l a m o r a l y compren-
d e r l a v e r d a d e r a v i r t u d « S P I N O Z A e n e l Tratado (eológico-poUtico cíela lev
divina.
 — 13 —

d i e n d o l l e v a r p o t o n g ( t u r b a n t e , i n s i g n i a d e v a l o r ) el filipi-
n o q u e n o h u b i e r a m a t a d o á v a r i o s ; y el m e n t i r y el s e n -
s u a l i s m o e r a n b a s t a n t e c o m u n e s y h a s t a en cierto modo
u n d e b e r d e r e l i g i ó n lo ú l t i m o , c o m o v e r e m o s . E n el m i s -
m o l i b r o del d o c t o r P a t e r n o s e l e e n l í n e a s d e M o r g a e n
q u e se e x a g e r a la l a s c i v i a r e i n a n t e e n t o n c e s e n F i l i p i n a s .
Y e s de a d v e r t i r q u e J e s ú s (l) n o dijo n u n c a «no f o r n i -
c a r á s » , asi t a n en absoluto, sino que se limitó á e n c a r g a r
que no c o m e t a m o s adulterio, esto es, que m a l p o d e m o s
faltar satisfaciendo las necesidades de n u e s t r a n a t u r a l e -
z a , COQ t a l q u e n o u s u r p e m o s los d e r e c h o s a j e n o s y n o
i n c u r r a m o s en e x c e s o s q u e c o m p r o m e t a n n u e s t r a s a l u d
y nuestra decencia.
«Eso de la l a s c i v i a q u e refieren los h i s t o r i a d o r e s — d i c e
el d o c t o r R i z a l — p a r e c e q u e s e p u e d e a t r i b u i r , n o s ó l o á l a
s i n c e r i d a d c o n q u e o b e d e c í a n á l a n a t u r a l e z a y á los p r o -
pios instintos, sino también á u n a c r e e n c i a religiosa de
q u e n o s h a b l a el P . C h i r i n o . »
« P o r lo d e m á s , — a ñ a d e el c i t a d o filipino— c r e e m o s q u e
n o es d e f e c t o m o n o p o l i z a d o por filipinos y filipinas; l a e n -
c o n t r a m o s en t o d o el m u n d o , en la E u r o p a m i s m a t a n sa-
t i s f e c h a de s u m o r a l i d a d , a c o m p a ñ á n d o l a e n t o d o s l o s
t i e m p o s d e su h i s t o r i a , u n i d a m u c h a s v e c e s á c r í m e n e s ,
e s c á n d a l o s , e t c . , e t c . Los c u l t o s de V e n u s , P r i a p o , B a c o ,
e t c é t e r a , l a s o r g í a s y b a c a n a l e s , la h i s t o r i a d e la p r o s t i t u -
c i ó n e n la E u r o p a c r i s t i a n a , y s o b r e t o d o , en l a R o m a d e
los P a p a s , p r u e b a n q u e en e s t a m a t e r i a n o h a y n a c i ó n
q u e p u e d a a r r o j a r á o t r a la p r i m e r a p i e d r a . De t o d o s trio-
d o s , h o y d í a l a s filipinas n o t i e n e n m o t i v o p a r a s o n r o j a r -
s e d e l a n t e de l a s m u j e r e s d e la m á s c a s t a n a c i ó n del
mundo.»
~V
AMPLÍSIMO CONCEPTO QUE LOS FILIPINOS TENÍAN

DE UNA RELIGIÓN ÚNICA Y COMÚN

H e m í J Í s e n t a d o que j a m á s la n a t u r a l e z a podrá hallarse

•en c o n t r a d i c c i ó n c o n n u e s t r a c o n c i e n c i a . Del m i s m o
m o d o , Dios nos ha d a d o n u e s t r a razón para que nos guie-
m o s por ella: h a c e r , pues, buen uso de n u e s t r a r a z ó n ,
e s t o e s , s i e m p r e de b u e n a fé, j a m á s p o d r e m o s f a l t a r á
n u e s t r o Dios (2).
P o r e j e m p l o : Un a n t i g u o filipino q u e p r o f e s a b a la r e l i -
g i ó n d e Batlmla, ó u n i g o r r o t e de l a s s e l v a s d e F i l i p i n a s
q u e no posee m á s que ideas primitivas de u n a inculta
( 1 ) V é a n s e los c u a t r o E v a n g e l i o s e n el original g r i e g o .
•2) S p i n o z a d e m u e s t r a q u e «la-i S a n t a s E s c r i t u r a s r e c o n o c e n d e t o d o
e n todo, n o sólo la luz natural, sino el c o n o c i m i e n t o que por é s t a t e n e -
m o s d e la l e v d i v i n a ; » v c i t a t e x t o s de S a l o m ó n y d e l a p ó s t o l S a n P a b l o .
 t e o g o n i a , ii < t i e n e el deber, en c a s o de d u d a , de a c e p t a r
t o d o u n s i s t e m a filosófico riel C r i s t i a n i s m o , p o r q u e el i g o -
r r o t e poi!rí;i p e n s a r , y asi p e n s a r á s e g u r a m e n t e , q u e la
v e r d a d e r a d e b e s e r la q u e le h a n e n s e ñ a d o s u s p a d r e s ,
p o r q u e é s t o s n o s o n c a p a c e s de e n g a ñ a r l e , m i e n t r a s
los filósofos e x t r a n j e r o s p o d r í a n b u r l a r s e de su i g n o -
rancia.
P a r a los filipinos, t o d a r e l i g i ó n por b á r b a r a q u e s e a ,
s i n c e r a m e n t e p r o f e s a d a , es b u e n a Dios no se fija en la
m a y o r ó m e n o r c a n t i d a d dr> c i e n c i a q u e p u e d a e n c e r r a r
un s i s t e m a r e l i g i o s o , s i n o en la p u r e z a d e ios s e n t i m i e n -
tos, en el m a y o r ó m e n o r f e r v o r , g r a t i t u d y c o n f i a n z a
(pie le d e m u e s t r a n l a s c r i a t u r a s al d i r i g i r s e á Kl (1).
Ya e s t á a v e r i g u a d o quo. l a s g r a n d e s r e l i g i o n e s C r i s t i a -
n i s m o , B u d i s m o , l a s de ( ' o n f a c i o , M a h o m a , ere , se p a r e -
c e n t o d a s en el f o n d o , l ' n a u t o r h a l l e g a d o á d e c i r q u e lo
ú n i c o o r i g i n a l q u e t i e n e el C r i s t i a n i s m o , son l a s b i e n a -
v e n t u r a n z a s , si bien R e n á n a s e g u i a q u e t a m b i é n l a s p a -
r á b o l a s son e x c l u s i v a m e n t e de J e s ú s ¡2).
T o d a s l a s r e l i g i o n e s en el fondo s o n u n a m i s m a c o s a :
l a s d i f e r e n c i a s sólo c o n s i s t e n en la v a r i a c i ó n de l e n g u a s
y de s i s t e m a s , c r e a d a por el a p a r t a m i e n t o p o s t e r i o r de
u n o s p u e b l o s de o t r o s ; poro la R e l i g i ó n , así c o m o la M o -
ral, son universales.
P o r e s o , los a n t i g u o s filipinos, n o m a h o m e t a n o s , n o t u -
v i e r o n dificultad a l g u n a en a b r a z a r el C a t o l i c i s m o , p o r -
q u e no creía-i p e r d e r n a d a c o n e l l o .
V I
P S I C O L O G Í A — II1K \ Di-'. O T R A VIDA

El h o m b r e e s t á c o m p u e s t o de f o r m a s m a t e r i a l e s y d e
u n m o t o r e s p i r i t u a l q u e a n i m a ¡i a q u é l l a s (o).
Sí; los filipinos t e n í a n i d e a del a l m a q u e l l a m a b a n l<alo-

l j Y a p e n s a b a Sócraio,.; q u e la a d o r a c i ó n d e la d i v i n i d a d era u n a
c o s a t a n s a g r a d a e n si m i s m a , q u e no h a b l a n e c e s i d a d d^o c o n t r a d e c i r l a
a u n c u a n d o se e q u i v o c a s e d e J>ios.
(2) * D o n d e m á s s o b r e s a l t a ni M a e s t r o era en la p a r á b o l a : — n e s t e g é -
n e r o n a d a l i a b i a e n e l j u d a i s m o q u e p u d i e r a s e r v i r l e de m o d e l o ; p o r
c o n s i g u i e n t e él fué q u i e n le i n v e n t o . V e r d a d e s q u e e n l o s l i b r o s b ú d i c o ?
se e n c u e n t r a n p a r á b o l a s c u y o t o n o y forma s o n e x a o t a m e i i t o i g u a l e s á
l o s d e l a s e v a n g é l i c a * ; p e r o n o e s a d m i s i b l e q u e u n a inllui-'in'ia b ú d i c a
l l e g a s e h a s t a Jesús Estas a n a l o g í a s p u e d e n e x p l i c a r s e por el e s p í r i t u
de m a n s e d u m b r e y la profundidad del s e n t i m i e n t o que fueron c o m u n e s
al b u d i s m o y al C r i s t i a n i s m o n a c i e n t e » — R k n a n , e n Vida de Jesús.
(3) N o p i e n s a !o m i s m o Kropntkinc, e n la " A n a r q u í a , su l i l o s o f í a , s u
i d e a l » , al d e c i r :
• El h o m b r e n o e s m á s q u e u n a r e s u l t a n t e s i e m p r e v a r i a b l e de t o d a s
e s a s f a c u l t a d e s ó t e n d e n c i a s d i v e r s a s y a u t ó n o m a s d e los c e n t r o s n e r -
v i o s o s y d e l a s c é l u l a s del c e r e b r o . T o d a s s o n s o l i d a r i a s e n t r e s i , s i n q u e
eso les i m p i d a tener u n a v i d a propia (que se equilibran y á veces se c o n -
tradicen) y no están subordinadas a u n órgano central: elalma.»
 lúa ó kararua, s e g ú n l o s d i s t i n t o s d i a l e c t o s . A d e m á s d e l
a l m a , h a b l a b a n d e o t r a q u e l o s i l p c a n o s l l a m a b a n karkar-
má, q u e p u e d e p e r d e r el h o m b r e p e r m a n e c i e n d o é s t e v i v o ,
p e r o q u e , s e g ú n d e c í a n , c o n ella d e s a p a r e c í a n la r a z ó n y
i a s o m b r a del i n d i v i d u o , l a c u a l p a r e c e r e c o r d a r e s a s i n -
t e t i z a c i ó n d e l a m a t e r i a o r g a n i z a d a y del e s p í r i t u q u e s e -
g ú n l o s p r i n c i p i o s d e l a filosofía e s p i r i t i s t a , sipve p a r a
c o n s t i t u i r el s e r a n i m a l y el s e r h u m a n o , por- m e d i o de u n
lazo fiuídico, plástico, 'que se d e n o m i n a Peri-espíritu,
meta-espíritu ó c u e r p o a é r e o c e l e s t i a l ¡1). *
E s t á d o t a d o el h o m b r e p o r e l C r i a d o r d e l i b r e á l b e d r í o ,
t

q u e e s el m e j o r a d o r n o de t o d o e n t e r a c i o n a l . E j - h o m b r e , •
p u e s , d e b e s o s t e n e r y d e f e n d e r s u l i b e r t a d , a s í c o r n o la
i n d e p e n d e n c i a d e s u p u e b l o h a s t a m o r i r , c o m o si s e t r a t a -
s e d e s u h o n o r , y h a c e r b u e n uso de a q u e l l a sin m á s c o r -
t a p i s a q u e l a q u e le m a r q u e n s u p r o p i a c o n c i e n c i a y l a li-
b e r t a d d e los d e m á s .
El libre a l b e d r í o s i r v e al h o m b r e p a r a s u m a y o r ó m e -
n o r r e c o m p e n s a , si s i g u e l a s i n s p i r a c i o n e s d e s u c o n c i e n -
c i a , y si \a,s t u e r c e , r e c i b i r á t a m b i é n su m e r e c i d o c a s t i g o ,
p o r q u e Bathala n o s e r í a j u s t o d e j a n d o d e c a s t i g a r l a s m a -
las acciones.
E s t e castigo no h a de ser irracional y cruel c o m o la
i d e a e x a g e r a d a que m u c h o s tienen de las penas e t e r n a s é
i n c o n c e b i b l e s del I n f i e r n o ó G e h e a n a ; p e r o s e r á lo sufi-
c i e n t e m e n t e penoso p a r a que s u r t a sus efectos de ejem-
plaridad y escarmiento; no h a b r á á t o m o de culpa que
n e j e d e s e r p u r i f i c a d o c o n su m e r e c i d o c a s t i g o ; p e r o t a m -
p o c o h a b r á á t o m o ifle c a s t i g o q u e s o b r a r e e n el l u g a r d e 4
p e n a s l l a m a d o Easanaan ó Solad (2).
Bathala, c o n s e r j u s t i c i e r o , e s t a m b i é n m i s e r i c o r d i o s o ;
l u e g o no hay eternidad de p e n a s . No la a c e p t a b a n los a n -
t i g u o s filipinos, s e g ú n l a h i s t o r i a . Sólo u n m o n s t r u o d e
i n c o n c e b i b l e m a l d a d s e r í a el q u e n o s u p i e s e p e r d o n a r y el
q u 3 s e e m p e ñ a s e e n e t e r n i z a r c u a l q u i e r c a s t i g o (3); p e r o
Bathala n o e s n i n g ú n m o n s t r u o s i n o el S u p r e m o B i e n .
A,«aso, s ó l o l a s b u e n a s acciones propias uYos l i b r a r í a n d e
• a l g u n a s p e n a s q u e t e n e m o s m e r e c i d a s , p o r q u e Bathala n o
d e j a r í a q u i z á s Ue t e n e r e n c u e n t a a q u e l l a s y l a s o ^ r a s
( n o s ó l o o r a c i o n e s ) de c a r i d a d o f r e c i d a s p o r o t r o s , p a r a

(1) El Esp&Uismo es la Filosofía; p o r M a n u e l G o n z á l e z S o r l a u o . V é a a e

a d e m á s e l Libro de los Espíritus d e A l i a n K a r d e c , 11b. I I , c a p . I, y e s. 93
á 95.
(2) El a u t o r n o e s t a n r a d i c a l c o m o K r o p o t k i n e citado,- p e r o c r e e q u e
e s t e l u g a r e s e l m i s m o l e c h o d e m u e r t e d e l e n f e r m o a n t e s de m o r i r . V é a -
se la s e g u n d a parte.
(3) D a v i d d e c i a á J e h o v á . « P o r q u e n o d e j a r á s m i a l m a e n e l i n f i e r n o
( v e r s í c u l o 10', s i n o q u e m e m o s t r a r á s l a s e n d a d é l a v i d a » ; v e i s . 11, S a l -
m o 16.
 — 16 -

ejercer u n a de sus m á s h e r m o s a s p r e r r o g a t i v a s que es la

de perdonar; pero n o olvidemos j a m á s que su justicia e s
inexorable y que por n a d a su tuerce.
Aquí y a en esta vida, no hay ningún acto bueno ó m a l o
q u e n o r e c i b a d e El su r e c o m p e n s a ó s u c a s t i g o ; p e r o a d e -
m á s de l a p r e s e n t e , h a b r á o t r a m e j o r y e t e r n a , p o r q u e
Batliula'no c r e a c o s a s inútiles y las útiles las c o n s e r v a
s i e m p r e , s e g ú n los p r i n c i p i o s de l a filosofía c a t ó l i c a , s o s -
t e n i d a p o r el C a r d e n a l G o n z á l e z y o t r o s ; y t a m p o c o s e
c a n s a <jle h a c e r el b i e n .
«Creían—escribe Morga - que había otra vida con pre-
m i o p a r a los que" h a b í a n sido v a l i e n t e s y h e c h o h a z a ñ a s
' e n d e f e n s a de s u p a t r i a y d e la j u s t i c i a ) y c o n p e n a s p a r a
l o s q u e m a l h a b í a n h e c h o » . Y a h e m o s d i c h o q u e al J u g a r
d e p e n a s l l a m a b a n Kasanaan ó Solad. A h o r a d i r e m o s q u e
e l l u g a r de r e c o m p e n s a s l l a m a b a n Kalualhatian ó Ulugan,
q u e s i t u a b a n e n a l g ú n m o n t e v e n e r a n d o c o m o el M a c h a s
d e l a isla d e P a n a y ó e n a l g ú n s o ñ a d o e d é n ó C a m p o s
E l í s e o s (1).
S e g ú n fray A d u a r t e (2), los filipinos c r e í a n q u e . m u e r t o
e l c u e r p o , i b a el a l m a á u n río ó l a g u n a , d o n d e h a b í a
c i e r t a b a r c a c o n u n t r i p u l a n t e a n c i a n o , y p a r a p a g a r el
p a s a j e a t a b a n d i n e r o al b r a z o del c a d á v e r ; y p a r a q u e s e
permitiese á las m u j e r e s pasar, p i n t a b a n de negro s u s
m a n o s . Y el a l m a i b a á p a r a r á u n o s c a m p o s m u y floridos
y a m e n o s , d o n d e h a b í a de pasar u n a v i d a m u y placente-
r a , comiendo, bebiendo y holgándose hasta que viniera
o t r a vez á este m u n d o .
El P . Q u i r i n o d i c e q u e e n a l g u n a s i s l a s c r e í a n q u e n o s e
podía salvar n i n g u n a mujer que no tuviese m a r i d o ó
c o m p a ñ e r o , p o r q u e é s t e a c u d í a e n l a o t r a v i d a á d a r l e Ja
m a n o e n c i e r t o p a s o d e u n rio m u y p e l i g r o s o , q u e n o t i e -
n e p u e n t e s i n o u n m a d e r o m u y a n g o s t o , el c u a l s e h a
d e p a s a r p a r a ' i r al l u g a r d e d e s c a n s o q u e l l a m a b a n Ka-
lualhatian. • ; •
«L'os filipinos-escribe á s u v e z el P . F r a n c i s c o d e S a n
Antonio (3)—conocían que después de esta vida iiabía
o t r a v^da d e d e s c a n s ó (láñgit, cielo) ó l l a m é m o s l e P a r a í s o ,
p o r q u e e n el c i e l o v i v í a , e n s u s e n t i r , eUBgthala solo».
O t r o a u t o r m u y a n t i g u o , el"P. G r i j a l b a , d a o t r a n o t i c i a
m u y i n t e r e s a n t e , de^ser c i e r t a , y d i c e q u e l o s f i l i p i n o s t e -
f

n í a n por cierta la t r a n s m i g r a c i ó n de a l m a s de un cuerpo

á otro: y en esto sólo c r e í a n que los dioses p r e m i a b a n ó

(1) V é a s e Conquistas de las Yslas Philipinas p o r Fr. G a s p a r d e S a n

A g u s t í n ; M a d r i d 1698; y Relaciones de las Yslas Philipinas, por el j e s u í t a
P e d r o C h i r í n o , R o m a 1604.
2) .Historia de la provincia del Santísimo Rosario; Z a r a g o z a 1693.
(3) V é a s e Crónicas d e l o s f r a i l e s f r a n c i s c a n o s , S a m p a l o c 1738,
c a s t i g a b a n en t e n e r l a s a l m a s e n c a r c e l a d a s en c u e r p o s
h e r m o s o s ó feos, p o b r e s ó r i c o s , b i e n ó m a l a f o r t u n a -
d o s (11.
*
* *
El h o m b r e , c o m o es" el t o d o , e s s u p e r i o r á c u a l q u i e r a d e
los s u m a n d o s , a l m a
y c u e r p o , (2) y e n t r e
estos dos. factores,
l o s filipinos d a b a n l a
p r e f e r e n c i a al a l m a
ó parte moral.
. «¡Qué a l t a i d e a |
e x c l a m a el d o c t o r
Rizal—no debían de
t e n e r los filipinos
a n t i g u o s d e la s e n s i -
bilidad m o r a l , c u a n -
do las ofensas á ella
las c o n s i d e r a b a n
mas graves que las
ofensas al cuer-
po!» .
Lo cual es confir-
m a d o por M o r g a y
otros historiógrafos
de aquel Archipié-
lago.
El a l m a ó m o t o r
e s p i r i t u a l del h o m -
bre está en c o m u n i -
cación directa con
Bathala ó s e a el E S -
ID. M e i n u - e l T i n i o j
p ¡ r t uUniversal que
V a l i e n t e G e n e r a l , i n t r o d u c t o r d e l Kalipúnan a n i m a V mueve á tO-
e u I I o c o s
- da la Creación.
N o h a y n a d a c a s u a l e n el m u n d o ; t o d o e s t á r e g u l a d o
p o r l a S a b i d u r í a i n f i n i t a y p r e v i s o r a de Bathala ( P r o v i d e n -
cia O m n i s c i e n t e : Talagá nang Poon).
P r e t e n d e r q u e el a l m a n o p u e d e c o m u n i c a r s e c o n s u
Dios ó q u e e s t á a i s l a d o de El, e s u n a b s u r d o , e s la n e g a -
ción del t e s t i m o n i o de t o d o s l o s p u e b l o s s o b r e l a s a p a r i -
c i o n e s s o b r e n a t u r a l e s . Bathala s e r e c r e a en s u p r o p i a o b r a

(!)• Crónica de la orden d- X. P. San Ayustin, 1598.

c- Por e s o , ¿ e l h o m b r e v o l v o r á á r e s u c i t a r , p o r q u e n o s i e m p r e e l a l m a
podrá estar sin c u e r p o ; y Dios preferirá, d e s p u é s de c u m p l i d o s sus I n e s -
crutables designios, tener u u hombre entero, y no alma sin cuerpo?
 ^ 18 -

y a t i e n d e con a m o r o s a solicitud á t o d a s las necesidades

de s u s m ú l t i p l e s c r i a t u r a s .
P e r o los c r o n i s t a s católicos., q u e s ó l o e n c o n t r a b a n
b u e n a su p r o p i a religión, a t r i b u í a n al d e m o n i o l a s r e l a -
c i o n e s q u e los filipinos h a b í a n t e n i d o c o n s e r e s s o b r e n a -
t u r a l e s , q u i e r e d e c i r , e s p í r i t u s no h u m a n o s ; r e l a c i o n e s
que con r a r a u n a n i m i d a d a t e s t i g u a n todos los c r o n i s t a s
e s p a ñ o l e s de a q u e l t i e m p o , l o s c u a l e s d a n infinidad de d e -
talles en sus o b r a s ( 1 ) .
«El d e m o n i o — e s c r i b í a el m a g i s t r a d o M o r g a , y c o n él l o s
c i t a d o s h i s t o r i a d o r e s a n t i g u o s —los (filipinos) e n g a ñ a b a d e
o r d i n a r i o , c o n mil e r r o r e s y c e g u e d a d e s ; p a r e c í a l e s en dife-
r e n t e s f o r m a s , h o r r i b l e s y e s p a n t o s a s (2) y d e a n i m a l e s
fieros, c o n q u e le t e m í a n y t e m b l a b a n de él, y le a d o r a b a n
l a s m á s v e c e s , h a c i é n d o l e figuras d e d i c h a s f o r m a s , q u e
t e n í a n e n c u e v a s y c a s a s p a r t i c u l a r e s , d o n d e le o f r e c í a n
perfumes y olores, y comidas y frutas á que l l a m a b a n
Anuos» (3).
Eso de las apariciones en g r a n p a r t e se debería á aluci-
naciones, sueños ó p a t r a ñ a s inventadas; pero ¿cómo va-
m o s á n e g a r e n a b s o l u t o l a posibilidad de q u e u n e s p í r i t u ó
m é d i u m a p r o p i a d o p u e d a e v o c a r á su D i v i n i d a d , c u a n d o
y a l a s c i e n c i a s e s t á n e n c a m i n o de d e s c u b r i r e s a s r e l a c i o -
n e s m i s t e r i o s a s q u e e x i s t e n e n t r e los e s p í r i t u s ? (4).
¿ Q u é t e n d r í a d e p a r t i c u l a r q u e Dios s e c o m u n i c a s e c o n
s u s c r i a t u r a s c u a n d o y e n l a f o r m a q u e e x i j a el g r a d o de
c u l t u r a de é s t a s ? . . . Así e s q u e los filipinos a c e p t a r o n s i n
dificultad a l g u n a l a p o é t i c a l e y e n d a de q u e Bathila s e h a -
bía e n c a r n a d o a l g u n a vez en J e s ú s , h o m b r e concebido por
u n a virgen ideal, v e r d a d e r a m e n t e prodigioso y sin igual
e n la h i s t o r i a , c u a n d o a s i se lo a s e g u r a r o n los m i s i o n e r o s
españoles.
T a n t o l a p a r t e m a t e r i a l c o m o l a m o r a l del h o m b r e s e
v a t r a n s f o r m a n d o y m e j o r a n d o c o n el d e s a r r o l l o de s u s
p r o p i e d a d e s , h a s t a que, t e r m i n a d a su misión c o m o h o m -

i 1) V é a s e mi h u m i l d e e s t u d i o / o í i - M i ' i c o t i t u l a d o e l Diablo en Filipina/:.

i2) L a d e f o r m i d a d d e l o s Í d o l o s d e l o s filipinos í e d e b í a á s u a t r a s o e n
la escultura y no á q u e t u v i e s e n e l l o s ideas horribles de las formas de
s u s anitos i d i o s e s s e c u n d a r i o s \ l o s c u a l e s , s e g ú n e l l o s , s o n l í e n n o s o s .
(3) E l f r a i l e Juan González de Mendoza, e n s u a n t i g u a Historia de la Chi-
lla, M e d i n a d e l C a m p o 15'Jó, a s e g u r a q u e e l d e m o n i o q u e a d o r a b a n l o s fili-
p i n o s l e s d a b a m u c h o oro.
i4> E l c é l e b r e a s t r ó n o m o f r a n c é s C a m i l o F l a m m a r i o n , e n u n a r t í c u l o
q u e p u b l i c a e n e s t e a ñ o 1889 e n l a íterue des llevues, afirma s e r i a m e n t e
que las a p a r i c i o n e s de d i f u n t o s no son f e n ó m e n o s de a l u c i n a c i ó n y los
r e l a c i o n a con los de t e l e p a t í a y de transmisión de ias vibraciones c e r e -
brales que son realmente científicas.
Y es u n á n i m e entre los cronistas a n t i g u o s la noticia de que u u espíri-
t u h a b í a p r o f e t i z a d o c o n a n t e r i o r i d a d p o r b o c a d e l o s baglanes (ministros
d e l o s anitos) l a i d a d e l o s e s p a n o t e s a F i l i p i n a s .
 — 19 -

b r e , l a p a r t e m a t e r i a l v u e l v e á la t i e r r a , d e p ó s i t o p e r e n n e
•de los c o m p o n e n t e s o r g á n i c o s é i n o r g á n i c o s , p a r a o t r a s
c o m b i n a c i o n e s u l t e r i o r e s (de m i n e r a l á v e g e t a l , de v e g e -
tal á m i n e r a l ó a n i m a l , y , d e a n i m a l á m i n e r a l ) , m i e n t r a s
el e s p í r i t u v a á d e s e m p e ñ a r la m i s i ó n q u e su Dios le d e -
s i g n e , y a de p r o t e g e r los b o g a r e s de los s u y o s , los s e m -
b r a d o s , etc., y a para otros lines desconocidos.
Hl c a s o e s q u e n a d a p e r e c e , p o r q u e , r e p e t i m o s , Dios n o
h a c e n a d a inútil y todo lo útil lo c o n s e r v a .
Si l a s a c e r d o t i s a , filipina l l a m a d a Katalonan, Babailán ó
Baglán, o b s e r v a b a q u e u n e n f e r m o e s t a b a d e s a h u c i a d o ,
a n u n c i a b a q u e l a s v i r t u d e s de é s t e , si e r a b u e n o , le h i c i e -
r o n a c r e e d o r ó ditrno d e l a e s t i m a c i ó n de los a n i ' o s f a m i -
l i a r e s y t e n i a q u e ir á la o t r a v i d a á c o n v e r t i r s e e n a n i t o
c o m o e l ' o s e n r e c o m p e n s a de s u s v i r t u d e s . (Y si es. m a l o ,
p a r a ir á p u r g a r s u s c u l p a s ) . D e s d e e n t o n c e s los p a r i e n t e s ,
a m i g o s y d e m á s p r e s e n t e s se a n t i c i p a b a n á d e c l a r a r anito
al e n f e r m o y se e n c o m e n d a b a n á él p a r a la o t r a v i d a fes-
t e j á n d o l e c o n b a n q u e t e s y le p r e s e n t a b a n o f r e n d a s s e g ú n
los r e c u r s o s de c a d a c u a l .
L o s a n t i g u o s filipinos c o l o c a b a n s u s a t a ú d e s en lo a l t o
ile las c a s a s e n t r e ¡ a s a l h a i a s y j u n t o u n a c a j a q u e c o n -
t e n i a los m e j o r e s v e s t i d o s del d i f u n t o , y al l a d o de los
h o m b r e s s u s a r m a s y al l a d o de l a s m u j e r e s s u s t e l a r e s y
o t r o s i n s t r u m e n t o s de l a b o r d e su s e x o : y en c i e ñ a s é p o -
c a s del a ñ o p o n í a n t a m b i é n m a n j a r e s en los s e p u l c r o s
p a r a q u e su «substancia i n m a t e r i a l s i r v i e s e de a l i m e n t o á
los d i f u n t o s . S a c r i f i c a b a n h a s t a e s c l a v o s si se t r a t a b a de
r i c o s , para, q u e el difunto t u v i e s e c o m p a ñ e r o y a y u d a en la
o t r a vida. Y c o l o c a b a n a t a l a y a s p a r a q u e el m u e r t o n o
v o l v i e s e á l l e v a r s e á los s o b r e v i v i e n t e s . S e g ú n M o r g a , v e -
n e r a b a n l a s c a l a v e r a s c o m o si f u e r a n vivo? y los t u v i e r a n
presentes.
A p r o p ó s i t o d e ello c o m e n t a el Dr. R i z a l :
« l í n e o n t r a m o s m u c h o m á s p i a d o s o v e n e r a r los r e s t o s
de los [ladres á q u i e n e s lo d e b e n c a s i t o d o y l l a m a n segun-
do» dioses en la tierra, q u e n o v e n e r a r y r e v e r e n c i a r la m e -
m o r i a , h u e s o s , p e l o s , e t c . . de c i e r t o s s a n t o s , m u c h o s de
ios c u a l e s fueron e x t r a ñ o s m a n i á t i c o s y de s a n t i d a d t a n
d u d o s a , q u e s e l e s p u e d e a p l i c a r lo q u e decía S a n A g u s -
tín: « q u e s >n a d o r a d o s d o n d e n o e s t á n , y d o n d e e s t á n ,
q neniados.»
VII
ni'.IDADKS SKorNOAWAS

C o m o a c a b a m o s de v e r . los a n t i g u o s filipinos a d o r a b a » ,
a d e m á s de Bathala, en l a s a l m a s de s u s a n t e p a s a d o s q u e
 — 2 0 -

l l a m a b a n aniioi. L a i n v o c a c i ó n d e ellos, o r a , s e g ú n el
j e s u í t a Colín, (1) l a p r i m e r a en s u s t r a b a j o s y p e l i g r o s .
Los anitos eran como unos patronos tutelares á quienes
los filipinos p e d í a n l i c e n c i a — s i n l a c u a l c r e í a n q u e s e r í a n
castigados con enfermedades ú otros males—para pene-
t r a r en l o s b o s q u e s ó m o n t a ñ a s , y p a r a c o r t a r á r b o l e s ó
p l a n t a s q u e a q u e l l o s g u a r d a n ; l e s p e d í a n l a fertilidad de los
c a m p o s , i m p l o r a b a n su a u x i l i o en l o s p a r t o s y c u a n d o d a -
b a n l a s m u j e r e s el p e c h o á s u s c r i a t u r a s ; e n c o m e n d á b a n -
l e s s u s n a v e g a c i o n e s y p e s q u e r í a s , i n v o c á b a n l e s en s u s
t r a b a j o s , p e l i g r o s y t r i b u l a c i o n e s , s e g ú n q u e fuesen a n i t o s
de bosque, c a m p o , s e m b r a d o , c a s a , m a r ó rio, r e c o r d a n -
do m a c h o la a d o r a c i ó n de l o s s a n t o s por los c a t ó l i c o s ó el
p o l i t e í s m o g r i e g o , p u e s h a b í a d i o s de la g u e r r a c o m o el
Apolaki de los p a n g a s i n a n e s .
Y a h e m o s dicho que no h a b í a m á s que u n a sola religión
é n t r e l o s m a l a y o s filipinos n o m a h o m e t a n o s , pero q u e l o s
n o m b r e s de los a n i t o s v a r i a b a n s e g ú n lus d i s ' i n t o s dia-
lectos.
L o s t a g a l o g s l l a m a b a n Tigbálavg al a n i t o q u e p r o p o r c i o -
n a b a yerbas a m a t o r i a s y otros talismanes para librarse
de p e l i g r o s . M i e n t r a s los i l o c a n o s l l a m a b a n Magmanghik a l
a n i t o de los b o s q u e s ó m o n t a ñ a s a q u i e n p e d í a n p e r m i s o
p a r a c o r t a r á r b o l e s ; Kaiatao-an ó Sauíjhabaguí al d i o s del
e s p a c i o , i n s p i r a d o r de l o s c u r a n d e r o s : Kaibaan ai a n i t o d e
l a s m a l e z a s y q u e p r o p o r c i o n a t ilisma.nes: Litao al de l a s
a g u a s ; Alalia al a l m a c o n v e r t i d a en a n i t o y Pmjot al a n i t o
c a s e r o . (2)
L o s v i s a r a s l l a m a b a n Pandal-esHa al a n i t o q u e l l e v a b a
al i n f i e r n o (Solad) á l a s a l m a s de l o s m a l o s , los c u a l e s p a -
s a b a n á l a g l o r i a d e s p u é s de purificados s u s p e c a d o s c o a
los m e r e c i d o s c a s t i g o s , a y u d a d o s por l a s c e r e m o n i a s y
o r a c i o n e s d e los s a c e r d o t e s y s a c e r d o t i s a s ; Mahibantog, el
a n i t o d é l a f a m a ; Mabosog, el a n i t o q u e n o s p r o p o r c i o n a
a l i m e n t o ; Labaodu-wgxg, h é r o e q u e i n v o c a b a n en s u s c a -
s a m i e n t o s y c a n c i o n e s ; Banog, u n a r o c a q u e t e n í a la
f o r m a de g a v i l á n ; y t a m b i é n a d o r a b a n en los a n i t o s Mak-
barubal-, Aropayang, Sigainarugan, Simaran-. Naguined y Mán-
galo q u e d e v o r a b a l a s e n t r a ñ a s de los h o m b r e s , p u e s n o
r e c o n o c í a n m á s e n f e r m e d a d m o r t a l q u e la v e j e z : y en g e -
n e r a l l l a m a b a n diuata á los a n i t o s c a s t i g a d o r e s .
A m e d i d a q u e n o s a l e j a m o s de l a s c o s t a s , c e n t r o d e la
a n t i g u a c i v i l i z a c i ó n de los filipinos, y n o s i n t e r n a m o s en
l a s s e l v a s , se o b s e r v a q u e l a Religión filipina v a p e r d i e n -
d o s u p u r e z a y se b a r b a r i z a c o n i d e a s s u p e r s t i c i o s a s ó i n -
ri) Lahor Eranf/élka, M a d r i d lfifiS.
(ü) V é a s e mi libro Folk-Lore filipino, primer tomo.
 - 21 -

- c u l t a s ; a s i es q u e e n t r e los m o n t e s e s se c o n v i e r t e d i c h a
r e l i g i ó n en g r o s e r o p a g a n i s m o por su i g n o r a n c i a . L o s g a d -
• d a n é s d a n á s u d i o s Aminobay c o m o e s p o s a á Dahngay, las
r a n c h e r í a s d e I l a m u t y los a l t a b a n e s c r e e n q u e Bichan e s
e s p o s a del d i o s Kalvga, y los ¡fugaos y m u c h o s i g o r r o t e s
d i c e n q u e su tlios Kabitnian, q u e p a r e c e s e r el m i s m o Bat-
•halaáe l o s t a g a l o g s , t i e n e c u a t r o h i j o s ( e n vez de a t r i b u t o s . ) .
L a p u r e / , i d e la R e l i g i ó n filipina se b a i l a o b s c u r e c i d a
c o n s u p e r s t i c i o n e s de los m o n t e s e s y c o n m u c h a s i n e x a c -
t i t u d e s de los h i s t o r i a d o r e s , los c u a l e s d i c e n q u e l o s filipi-
n o s a d o r a b a n en el c a i m á n y el c u e r v o q u e c r e í a n d u e ñ o
del s u e l o , lo c u a l p a r e c e i n e x a c t o , p o r q u e n o se c o n s e r v a
t r a d i c i ó n a l g u n a de tal a d o r a c i ó n ; t a m b i é n r e n d í a n c u l t o
á ciertas piedras, peñas, escollos, promontorios, cabos y
p u n t a s , y p o n í a n s o b r e el p e ñ a s c o ó p i e d r a d e i f i c a d o s a l -
g u n a o f r e n d a p a r a e v i t i r los p e l i g r o s del v i a j e : a d o r a b a n
la l u n a y el sol c e l e b r a n d o c o n b a n q u e t e s el e c l i p s e . T a m -
b i é n a d o r a b a n on los viejos y «.sobresalientes)) á r b o l e s y t e -
n í a n por s a c r i l e g i o el p e n s a r en c o r t a r l o s .
T o d o e s t o lo d i c e n los h i s t o r i a d o r e s y p u e d e s e r q u e s e a
c i e r t o : p e r o el filósofo k a t i p u n e r o d e b e e s t u d i a r m u c h o
p a r a devolver á este s i s t e m a religioso su prístina pureza,
e x p u r g á n d o l a do l a s i n e x a c t i t u d e s h i s t ó r i c a s y de l a s s u -
p e r s t i c i o n e s , p o r q u e n o h a de o l v i d a r q u e en t o d a s l a s r e -
ligiones se h a n i n t r o d u c i d o s u p e r s t i c i o n e s c o n q u e u n o s
tontos ó embaucadores ministros han procurado e n g a ñ a r
á s u s c r e y e n t e s , c o m o los frailes de F i l i p i n a s t a m b i é n s e
h a n visto o b l i g a d o s á i n v e n t a r m i l a g r o s mil p a r a confir-
m a r con ellos s u s d o c t r i n a s i d o l á t r i c a s . H a y q u e s a b e r
d i s t i n g u i r la religión de l a s s u p e r s t i c i o n e s . H o m b r e , reli
g i o s o es el q u e r e c o n o c i e n d o á su Dios C r e a d o r , por c o n -
s i d e r a c i o n e s á El p r a c t i c a el bien (1), y h o m b r e s u p e r s t i -
c i o s o e s el q u e p r e t e n d e el a u x i l i o d e su Dios p a r a c o n s e -
g u i r la r e a l i z a c i ó n d e s u s p a s i o n e s p o r m e d i o de t a l i s m a -
n e s , y o t r o s a m u l e t o s , q u e su m i s m a p a s i ó n ó c e g u e d a d
le h a c e c r e e r q u e e q u i v o c a d a m e n t e q u e t i e n e n e s t a v i r t u d .
Y si los e s p a ñ o l e s i n c u r r e n en i n e x a c t i t u d e s y e x a g e r a -
c i o n e s a h o r a q u e e s t á b a s t a n t e g e n e r a l i z a d o el i d i o m a
c a s t e l l a n o en F i l i p i n a s , ¿ q u é s e r í a en la é p o c a de la c o n -
q u i s t a , e s p e c i a l m e n t e t r a t á n d o s e de n o t i c i a s r e l i g i o s a s ,
q u e los p u e b l o s o c e á n i c o s t i e n e n m u c h o e m p e ñ o en ocul-
t a r ó d e s f i g u r a r a n t e los e x t r a ñ o s á fin de q u e n o s e b u r -
l e n de s u s c r e e n c i a s q u e t i e n e n por s a g r a d a s ?
El filósofo k a t i p u n e r o d e b e t a m b i é n p r o f u n d i z a r l a s d e -
m á s religiones y las ciencias p a r a perfeccionar este siste-

(1) 021 v e r d a d e r o c u l t o q u e se r i n d e nt G . \ A.', del U.'. c o n s i s t e e n l a s

b u e n a s obras y e n tas b u e n a s c o s t u m b r e s . » Del Código Xatónlco.
 - 22 —

m a religioso haciéndolo c o m p a t i b l e con todos los p r o g r e -

s o s p o s i b l e s , p o r q u e p a r a e s o n o s dio el C r i a d o r l a luz da-
la r a z ó n .
El fraile A d u a r t e y o t r o s h i s t o r i a d o r e s a s e v e r a n q u e los-,
filipinos r e c o n o c í a n a n i t o s buenos y a n i t o s malos. Y s u p o n -
go que aquí hubo mala inteligencia, pues entiendo que la
r e l i g i ó n filipina s e d i s t i n g u e d e l a s d e m á s en q u e n o h a
r e c o n o c i d o d i o s e s m a l é f i c o s ; j a m á s l o s filipinos h a y a n
p o d i d o c r e e r q.ue los d i o s e s ó s e r e s s o b r e n a t u r a l e s p u d i e -
r a n s e r m a l o s , p e r o , si, c a s t i g a d o r e s de los m a l o s , e s t o es,,
j u s t i c i e r o s . Los m i s m o s genios á quienes t e n í a n miedo-
por s u s c a s t i g o s , s e g ú n d e c í a n y d i c e n a ú n l o s filipinos:
c o e t á n e o s , e r a n b o n d a d o s o s y h a s t a d a d i v o s o s c o n los;
b u e n o s , c o m o el T<gbálang, el Kaibaan, el Mangmamgkik, e t -
cétera.
Resumiendo, diremos: Los,filipinos no profesaban un
g r o s e r o p o l i t e í s m o , s i n o q u e , c o m o h e m o s d i c h o e n el c a -
p í t u l o III, v e i a n á Bathala en t o d a s p a r t e s : e n el sol, e n Jos
m a r e s , en los b a s q u e s , en los s i t i o s q u e i m p o n í a n por s u s
c i r c u n s t a n c i a s e s p e c i a l e s , e n los p e l i g r o s , e n la h e r m o s u -
r a , e n el v a l o r y e n l o s d e m á s a c t o s d e v i r t u d . .
VIII
IMÁGENES SAGRADAS.—ORATORIOS, SACERDOTES
Y SACERDOTISAS

L o s a n t i g u o s filipinos t e n í a n Ídolos d e p i e d r a , m a d e r a , ,
o r o y m a r f i l , s e g ú n el j e s u í t a C o l í n , A n t o n i o L o m b a r d o -
(a) Pigafett/í, c o m b a r c a n o d e M a g a l l a n e s (1), y o t r o s a u -
tores.
E s difícil al h o m b r e n o m u y i n s t r u i d o a c o s t u m b r a r s e -
á a d o r a r á Dios e n e s p í r i t u t a l c u a l e s , s i n o q u e n e c e s i t a
a d o r a r l e e n a l g o m a t e r i a l s e m e j a n t e á s u p r o p i a f o r m a ó-
á la d e l a s d e m á s c r i a t u r a s q u e m á s i m p r e s i o n e n s u i m a -
ginación.
T e n í a n o r a t o r i o s e n f o r m a d e c a s i t a s de m a t e r i a l e s li-
g e r o s ; pero m u c h a s veces, e s p e c i a l m e n t e , en las g r a n d e s
s o l e m n i d a d e s , r e n d í a n c u l t o á Dios e n l o s b o s q u e s s i n
m á t e c h o q u e el h e r m o s o a z u l del cielo de a q u e l p a í s (2).
¿Qué c ú p u l a m á s g r a n l i o s a y m á s d i g n a de u n Dios q u e
el firmamento? ¿Qué c i r i o s , q u é l á m p a r a s e l é c t r i c a s s o n
m á s solemnes y h e r m o s a s que esas giganteas a r a ñ a s es-
t e l a r e s q u e el C r i a d o r h a c o l g a d o de s u v e r d a d e r o t e m p l o
q u e e s el cielo? ¿Qué i n c i e n s o m á s d e l i c a d o h a y q u e el.

• 1) ' Víagaio.údürno il mondo» R a r n u s i o .

:'¿) V é a í e M o í g a , Sucesos de las Islas Philipinas, M é j i c o 1609.
s u a v í s i m o a r o m a de l a s flores y los e f l u v i o s e t e r n a m e n t e
p r i m a v e r a l e s de los c a m p o s filipinos? (1)
En a q u e l A r c h i p i é l a g o , h a b í a t a m b i é n s o c e r d o t e s y s a -
c e r d o t i s a s , l l a m a d o s kataloua, baylan ó babailán; p e r o l a ki-
talona n o e r a n i n g u n a m o n j a i n ú t i l , ni el baglan un fraile
p e r e z o s o q u e s e r e g a l a s e y p a s a s e s u v i d a en el r e c o g i -
m i e n t o ó en el ocio; s i n o q u e u n o y o t r a e r a n v e r d a d e -
r o s s a c e r d o t e s , que popularizaban s a n a s e n s e ñ a n z a s de
r e l i g i ó n y d e m o r a l , a l m i s m o t i e m p o q u e ¡-e d e d i c a b a n á
c u r a r á los e n f e r m o s y d e s v a l i d o s c o n p l a n t a s m e d i c i n a -
les y d e m á s remedios n a t u r a l e s , c u y a s virtudes estudia-
b a n ellos c o n s o l i c i t u d y p r o v e c h o .
T e n í a n t a m b i é n u n a e s p e c i e de o b i s p o l l a m a d o Sonat,
«á q u i e n , s e g ú n el f r a i l e S a n A n t o n i o , r e v e r e n c i a b a n t o -
d o s c o m o q u i e n p e r d o n a b a p e c a d o s y o r d e n a b a en s a c e r -
d o t e s y s a c e r d o t i s a s y e s p e r a b a n s a l v a r s e por su medio y
p o d í a c o n d e n a r l o s á t o d o s . N o a n d a b a e s t e oficio si n o
e n t r e los m á s p r i n c i p a l e s y h o n r a d o s , p o r s e r de g r a n e s -
t i m a e n t r e ellos.»
Y a ñ a d e o t r o a u t o r : «En l a s c i e n c i a s o c u l t a s c o n o c í a n
l o s a n t i g u o s filipinos el Magagabay y Mangasalat: el p r i m e r o
e r a u n a e s p e c i e de c u r a n d e r o q u e p o d i a d a r ó q u i t a r la
v i d a c o n s u s m e d i c a m e n t o s ó e n s a l m o s ; y el s e g u n d o p o -
s e í a l a v i r t u d d e a d i v i n a r lo f u t u r o y c o m p o n e r filtros
a m a t o r i o s p a r a c o n q u i s t a r v o l u n t a d e s . » (2)

COSMOGONÍA Y GÉNESIS
L o s filipinos t e n í a n a d e l a n t a d a s i d e a s de l a A s t r o n o m í a ,
h a b l a n d o r e l a t i v a m e n t e ; s a b í a n q u e l a l u n a influía en l a
t i e r r a , c o m o , p o r e j e m p l o , en l a s m a r e a s y e n f e r m e d a d e s ,
p e r o c r e y e n d o e l l o s q u e el s o l , la l u n a , l o s c o m e t a s y o t r a s
e s t r e l l a s e r a n g r a n d e s f a c t o r e s en l a n a t u r a l e z a , n o p o -
d í a n m e n o s de a d o r a r l e s c o m o s e m i - d i o s e s .
De l a c r e a c i ó n t e n í a n los filipinos i d e a s c o m p l e t a m e n t e
d a r v i n i s t a s , c o n t r i b u y e n d o á ello el h e c h o d e q u e e n a q u e l
p a í s a b u n d a n v e j e t a l e s y m i n e r a l e s q u e se p a r e c e n m u -
c h o e n l a s f o r m a s a l h o m b r e y á los a n i m a l e s .
K n t r e l o s i l o c a n o s y d e m á s filipinos d e l a s c o s t a s e s g e -
n e r a l el d i c h o ó l a c r e e n c i a de q u e a l g u n a s r a z a s m o n t e -
s e s del i n t e r i o r l l e v a n r a b o , si b i e n d e b o a d v e r t i r q u e e s t o
n o lo he p o d i d o c o m p r o b a r c u a n d o h e p a s a d o a l g ú n t i e m -
p o c o n e l l o s e n A b r a . Así s e c o m p r e n d e q u e el g r a n v i a -

(1) S e g ú n e l p r o f e t a I s a í a s , .Tehová dijo a s i : «El e ' e l o e s rol s o l i o , y la

t i e r r a e s t r a d o d e m i s p i e s » c a p . 66. v e r . 1; y s e g ú n l o s Hechos., «el A l t í s i -
m o n o h a b i t a en t e m p l o s h e c h o s de m a n o , » o a p . 7, v e r . 48.
!2) Moya, e n Las Islas Filipina* cu -1SS2.
 - 21 -

j e r o W a l l a c e , q u e h a b í a e s t u d i a d o l a s r a z a s del E x t r e m o
Oriente y sus tradiciones, coincidiese con las atrevidas
o p i n i o n e s de D a r v i n , q u e al fin y a v a n t r i u n f a n d o en el
m u n d o ilustrado y que aceptan ya hasta sabios arzobis-
pos'católicos. Pero no hay que confundirlas con las e x a -
g e r a c i o n e s de Hiockel y otros darvinistas e x a l t a d o s .
L o s filipinos c r e í a n q u e p r i m e r o e x i s t i e r o n el a g u a y l a
t i e r r a ; d e la t i e r r a b r o t a r o n d e s p u é s l a s p l a n t a s , y de l a s
p l a n t a s n a c i e r o n los a n i m a l e s y p e c e s .
S i n dificultad a l g u n a c o m p r e n d e m o s q u e e l l o s c r e y e s e n
q u e d e la t i e r r a b r o t a r o n l a s p l a n t a s . Lo q u e d e b e m o s
e x p l i c a r e s el m o t i v o q u e t e n í a n p a r a c r e e r q u e los a n i -
m a l e s y p e c e s p u d i e s e n n a c e r de l a s p l a n t a s .
P u e s b i e n , en F i l i p i n a s e s m u y f r e c u e n t e e n c o n t r a r en
l o s h u e c o s (al p a r e c e r c e r r a d o s ) d e l o s á r b o l e s t o d a c l a s e
d e b i c h o s , y lo s i n g u l a r e s q u e - a l a b r i r l o s c a ñ u t o s del
b a m b ú , c u y o i n t e r i o r n o t i e n e c o m u n i c a c i ó n visible c o n
el e x t e r i o r , s e s u e l e e n c o n t r a r a l g ú n pez de r e g u l a r t a -
m a ñ o , de los l l a m a d o s buan-buan ó búlan-búlan, á p e s a r de
e s t a r lejos de l o s r í o s .
L a h i s t o r i a (1) r e f i e r e q u e los a n t i g u o s filipinos c o n s e r -
v a b a n l a s i g u i e n t e c o n s e j a s o b r e la c r e a c i ó n del U n i -
verso.
En u n p r i n c i p i o n o h a b í a m á s q u e cielo y a g u a y e n t r e
e l l o s v o l a b a s i n c e s a r u n m i l a n o q u e p u d i e r a s e r el s i m
b o l o del e s p í r i t u d e BatJiala (2): b u s c a b a al p a r e c e r d o n d e
p u d i e r a p o s a r s e , y n o h a l l á n d o l o , r e v o l v i ó el a g u a , la
c u a l e n e n c r e s p a d a s o l a s s e l e v a n t ó c o n t r a el cielo.
T e m i e n d o q u e el e l e m e n t o l i q u i d ó l o a h o g a s e , lo c a r -
g ó d e i s l a s , p a r a q u e el p e s o d e é s t a s le o b l i g a s e á e s t a r
q u i e t o y p a r a q u e él t u v i e s e d o n d e a n i d a r s e .
Y e s t a n d o el m i l a n o e n l a p l a y a , l a s o l a s a r r o j a r o n á
s u s pies u n t r o z o de c a ñ a b a m b ú c o m p u e s t o de d o s c a ñ u -
t o s . Lo a b r i ó á p i c o t a d a s y d e u n c a ñ u t o s a l i ó u n v a r ó n y
del o t r o u n a m u j e r . E s t o s f u e r o n s u A d á n y E v a .
L o s ¡ l ó c a n o s c o n s e r v a n a ú n la l e y e n d a de d o s g i g a n t e s
Angñgaló ( v a r ó n ) y Aran ( m u j e r ) , c u y o o r i g e n n o s e m e n
c i o n a ; p r o b a b l e m e n t e , los m i s m o s s a l i d o s del t r o z o de
c a ñ a , p o r q u e los i l o c a n o s s u e l e n d e c i r q u e l o s h o m b r e s
q u e n o h a n n a c i d o d e m u j e r , h a n s a l i d o de u n a c a ñ a . S e -

, 1 ) Véase «Labor E v a n g é l i c a » del j e s u i t a C o l í n y otras obras.

2 ) E s l o e s m u y p a r e c i d o at G é n e s i s d e M o i s é s d o n d e l e e m o s : «En e l
p r i n c i p i o c r e ó D i o s l o s c i e l o s y la t i e r r a . Y la t i e r r a e s t a b a d e s o r d e n a d a y
v a c i a , y las t i n i e b l a s e s t a b a n sobre la h a z d e l a b i s m o , y el Espíritu de
Dios se m o v í a sobre la haz de las a g u a s » . Pero, s e g ú n Oastelar, n o s b a s t a
s a l u d a r Uís m á s s e n c i l l a s n o c i o n e s do l a s l e n g u a s s e m í t i c a s , p a r a s a b e r
q u e e s t a t r a d u c c i ó n e s p é s i m a , p u e s n o e r a e l e s p í r i t u d e Dios, s i n o u n
v i e n t o t o r t í s i m o el q u e c o r r í a s o b r o e l c a o s .
 — 25 —

g ú n d i c h a l e y e n d a , Angfígaló y Aran f u e r o n los p r i m e r o s

h o m b r e s y los q u e c a v a r o n eí m a r y f o r m a r o n l a s m o n -
tanas.
L o s m a n d a y a s de M i n d a n a w , h a b l a n t a m b i é n de un gi-
g a n t e que llaman TugamaHhg.
E s t á g e n e r a l i z a d a e n t r e los d e m á s p u e b l o s m a l a y o s de
S u m a t r a , J a v a , B o r n e o y C é l e b e s , la i d e a d e o u e los p r i -
m e r o s h o m b r e s h a n n a c i d a de u n t r o z o de b a m b ú .
E s t e n o s r e c u e r d a el h u e v o r e s p l a n d e c i e n t e q u e B r a m a
a r r o j ó á l a s a g u a s y d e s p u é s de un a ñ o se dividió en d o s
t r o z o s : el cíelo y l a t i e r r a .
L o s a d o r a d o r e s de Odin c o n t a b a n q u e , p a s e a n d o un d í a
los h i j o s de Bore en u n a p l a y a , v i e r o n d o s p e d a z o s de m a -
d e r a (tal vez q u i s o d e c i r de b a m b ú el a u t o r de q u i e n t o m o
e s t a n o t i c i a ; p e r o c o m o n o c o n o c í a lo q u e era b a m b ú , lo
t r a d u c i r l a p o r m a d e r a ) s o b r e n a d a r y los t r a n s f o r m a r o n
e n un h o m b r e (Askn) y u n a m u j e r (K.nla)
L o s frailes F e r r a n d o y F o n s e c a ( 1 ) d i c e n q u e los m o n
t e s e s de N u e v a V i z c a y a c o n s e r v a n la l e y e n d a de u n a g r a n
i n u n d a c i ó n en q u e t o d o s los h o m b r e s se a b o c a r o n e x c e p -
to un h o m b r e y u n a m u j e r de q u i e n e s d e s c i e n i e n t o l o s
los filipinos.
L o s frailes a g u s t i n i a n o s Buz.eta y B r a v o (2) nos p r o p o r -
c i o n a n o t r a l e y e n d a q u e a t r i b u y e n á los filipinos, d e u n
g i g a n t e q u e r e c u e r d a al Alian m i t o l ó g i c o , el c u a l s o s t e n í a
la t i e r r a : p e r o c o m o o b l i g a d o por la f a t i g a hiciera un m o
v i m i e n t o . la t i e r r a se s u m e r g i ó en los m a r e s d e j a n d o sólo
islas diseminadas.
I g n o r o de q u é a u t o r ó d ó n d e h a y a n oído e s t a l e y e n d a , á
p e s a r de h a b e r y o leído casi t o d o s los h i s t o r i a d o r e s a n t i
g u o s de Filipin-is y h e c h o s e r i o s e s t u d i o s s o b r e el Folk-
L o r o del p a í s , ( t r a d i c i o n e s , l e y e n d a s , c o n s e j a s y c o s t u m -
bres).
X
RITD% DENOMINACIONES.—CASOIIIOS.— FUNERALES.

['LEGARÍAS.

Bautizo p r o p i a m e n t e t a l no lo h a b í a . E m p l e o e s t e v o c a -
blo p a r a d e s i g n a r el a c t o -le p o n e r n o m b r e al r e c i é n n a -
c i d o , c o s a q u e h a c í a n los p a d r e s del m i s m o en la é p o c a de
la C o n q u i s t a .
E m p e z a b a n p o r o f r e c e r l a c r i a t u r a á Dios c o m o p r i m e -
r a m u e s t r a de su g r a t i t u d por h a b e r l e s c o n c e d i d o f r u t o de
s u s a m o r e s , y prometiéndole que procurarían hacerla

( 1 ) Historia délos PP. Dominicos, Madrid 1 S 7 0 .

(2) D i c c i o n a r i o g e o g r á f i c o , e s t a d í s t i c o c h i s t ó r i c o de F i l i p i n a s , Ma-
d r i d , 1850.
virtuosa, d e s c a r g a b a n á m a n e r a de j u r a m e n t o u n golpe
de m a c l i e t e s o b r e u n árbol ó s o b r e el r e v e r s o de u n a a r t e -
s a d e m a d e r a q u e l e s s e r v i a de p l a t o , p r o n u n c i a n d o a l
propio t i e m p o el n o m b r e q u e d a b a n á a q u é l l a .
P o r lo r e g u l a r p o n í a n á los n i ñ o s n o m b r e s d e v i r t u d e s ,
c o m o s'uceridad. flor, sol, luna, valiente, bueno, e t c . p a r a
o b l i g a r l e s á ser b u e n o s , s i g u i e n d o s u s n o m b r e s . E s t o e s ;
si se l l a m a b a la c r i a t u r a , por e j e m p l o , flor, á fin de q u e
p e r f u m a s e al p u e b l o c o n s u s v i r t u d e s ; y si luna ó sol,
á fin d e q u e b r i l l a s e d e s p u é s por s u r e c a t o y d i s c r e c i ó n ,
etcétera.
Casamientos hUipuneroa. D í a s a n t e s d e a b a n d o n a r - y o á
F i l i p i n a s p a r a mi d e s t i e r r o , lie s a b i d o en el p u e b l o d e M á -
labón, que á la sazón f r e c u e n t a b a n los k a t i p u n e r o s , q u e
é s t o s h a c í a n u n c a s a m i e n t o b a s a d o en l a s t r a d i c i o n a l e s
i n c i s i o n e s l l a m a d a s Pacto de sangre, l a s c u a l e s por s u p r e -
ín i n e c e s i d a d h u b o d e e m p l e a r el Katipihnn; pero que
a h o r a debemos suprimir inmediatamente, porque dan
motivo á n u e s t r o s e n e m i g o s p a r a a c u s a r n o s de inciviles,
p o r el h e c h o d e q u e t o d a p r á c t i c a c r u e n t a no e s t á c o n f o r -
me con la civilización a c t u a l .
L o s n o v i o s s e s a c a n s a n g r e de s u s b r a z o s c o n u n a i n c i -
s i ó n p r a c t i c a d a d e l a n t e d e l a q u e r e c o n o c e n por Autori
d a d , y d e t e s t i g o s , y c o n u n p o c o d e v i n o s e t o m a u n o la
s a n g r e d e la o t r a , d i c i e n d o la m u j e r :
— E s t a s a n g r e (pie m á s a p r e c i o en el m u n d o , sea. p a r a
m í , b e n d i c i ó n d e liathaln q u e me f e c u n d i c e y m e h a g a fe-
liz, si soy fiel á m i m a r i d o ; y si n o , q u e me s i r v a d e v e n e -
no m o r t a l c o m o j u s t o c a s t i g o .
El v a r ó n d e b e r á c o n t e s t a r :
— Esta s a n g r e , símbolo de mi futura felicidad, h a c e d ,
Dios m í o , q u e s e a mi a m o r o s a P r o v i d e n c i a q u e m e f o r t i -
fique y m e a y u d e p a r a s o b r e l l e v a r b i e n la c a r g a d e m i
f a m i l i a , si s o y solicito p a d r e de ella; y si n o , q u e me s i r v a
de v e n e n o m o r t a l c o m o j u s t o c a s t i g o .
Luego se ponen a m b o s de rodillas implorando* fervoro-
s a m e n t e l a p r o t e c c i ó n de Dios, p r o m e t i é n d o l e q u e edifi-
c a r á n su f u t u r a c a s a s o b r e s u s s a n t a s l e y e s y q u e le o f r e -
c e r á n en s u s a n t o s e r v i c i o los h i j o s q u e t e n g a n .
La sacerdotisa ó las mujeres a n c i a n a s que sirven de
m i n i s t r a s al a c t o , d a n d e s p u é s á l o s d e s p o s a d o s c o n s e j o s
m o r a l e s é h i g i é n i c o s ; les e x p l i c a n su m u t u o deber de
a m a r s e y respetarse; que no h a y a abusiva confianza en-
t r e ellos p a r a que s i e m p r e s e e s t i m e n d e b i d a m e n t e , e v i -
t a n d o los atropellos de p a l a b r a y obra. L a s mujeres res-
p e t a n t a n t o á s u s , m a r i d o s , que n o s e a t r e v e n s i q u i e r a á _
l l a m a r l e s p o r s u s n o m b r e s , y en vez d e p r o n u n c i a r l o , l e s
d i c e n : « P a d r e d e ellos» ( e s t o e s , d e s u s h i j o s ) .
 Y e n s e c r e t o les e x p l i c a n l a s a n c i a n a s l a h i g i e n e d e l
matrimonio.
E s t o s c o n s e j o s n o l o s he i n v e n t a d o y o ; l o s h e v i s t o d a r
v a r i a s v e c e s e n l a s p r o v i n c i a s del N o r t e de L u z ó n , y e n
el C e n t r o , ó s e a la T a g a l i c i a , m e los h a n d a d o á m í , c u a n -
d o c o n t r a j e m a t r i m o n i o c o n u n a t a g a l a d e íeliz r e c o r d a -
c i ó n p a r a mí, p o r h a b e r s i d o m o d e l o de e s p o s a s .
Funerales. L a cuestión de entierros, y a h e m o s a d e l a n -
t a d o e n los c a p í t u l o s a n t e r i o r e s . E s t á e n v u e l t a e n a l g u -
n a s p r á c t i c a s s u p e r s t i c i o s a s , d e l a s q u e el b u e n k a t i p u n e -
ro debe desbrozar.
M u e r t o el h o m b r e , l a m a t e r i a v u e l v e á la t i e r r a , y e l
e s p í r i t u v a á d o n d e Dios le t e n g a d e s t i n a d o .
P e r o los sobrevivientes, sus p r ó x i m o s p a r i e n t e s y b u e -
n o s a m i g o s , en s u i n m e n s o d o l o r n o s e c o n t e n t a n c o n s a -
b e r l o , s i n o q u e p r a c t i c a n a c t o s d e p i e d a d en o b s e q u i o def.
s e r q u e r i d o q u e a c a b a n de p e r d e r . Y h a c e n b i e n e n o f r e -
c e r á Dios s u s l á g r i m a s y s u s b u e n a s o b r a s á'fin d e incli-
n a r la b a l a n z a d e su i n e x o r a b l e j u s t i c i a á l a m i s e r i c o r d i a , ,
p o r q u e si h a s t a los h o m b r e s p e r d o n a n , ¿ q u é n o p o d r e m o s
e s n e i a r de Bathala, q u e es S u p r e m o B i e n ?
P e r o t a m b i é n d e b e m o s e v i t a r q u e s e a m o s v í c t i m a s dé-
los falsos s a c e r d o t e s que e x p l o t a n n u e s t r a credulidad,
p o r q u e Dios n o e s u n j u e z p r e v a r i c a d o r q u e se p u e d a
c o m p r a r c o n d i n e r o , s i n o el P a d r e d e m i s e r i c o r d i a que-
s i e m p r e e s t á p r o p i c i o á e s c u c h a r al a l m a a t r i b u l a d a que-
le i n v o q u e
Y a dijo J e s ú s : «¡Ay de v o s o t r o s , e s c r i b a s y f a r i s e o s h i -
p ó c r i t a s , q u e d e v o r á i s l a s c a s a s de l a s v i u d a s , so c o l o r d e
n a c e r l a r t r a s o r a c i o n e s ; por ésto llevaréis un juicio m á s
r i g u r o s o ! » (1)
Y c u a n d o S i m ó n el M a g o i n t e n t ó a d q u i r i r c o n d i n e r o e l
d o n del E s p í r i t u S a n t o , el a p ó s ' o l P e d r o le c o n t e s t ó : «Qué
tv\ d i n e r o p e r e z c a c o n t i g o , p o r q u e h a s p e n s a d o q u e el dor>
d e Dios s e a d q u i e r e c o n él.» (2)
Plegarias. El r e z o d e l o s filipinos e s b r e v e y sencillo,,
c o m o n o p u e d e m e n o s de s e r l o l a p l e g a r i a de u n c o r a z ó n
á Dios, q u e d e u n a s o l a m i r a r l a c o m p r e n d e n u e s t r a s n e -
c e s i d a d e s . N o h a y en e l l a e s a m o n ó t o n a y c a n s a d a r e p e -
tición d e P a d r e - n u e s t r o s ó A v e - M a r í a s q u e d i s t r a e n l a
i m a g i n a c i ó n y convidan á d o r m i r . Es breve y sencilla la
plegaria; pero c a d a palabra h a de ser dirigida con f e r v o r
al P a d r e d e l a s c r i a t u r a s .
Bathala e r a l a p r i m e r a i n v o c a c i ó n . Y a h e m o s d i c h o q u e ,
s e g ú n el d o c t o r h o l a n d é s G . A . W i l k e n s , significa Señor;

(1) S a n L ú e a s , c a p . 20, v e r s . 47, y San M a t e o , c a p . 23, v e r s . 1 4 .

,2) H e c h o s d e l o s A p ó s t o l e s , c a p . S, v e r s . 2 0 .
 - 28 —

p e r o s e d i f e r e n c i a del Pañginoon, v o c a b l o q u e t a m b i é n
•significa s e ñ o r , a m o ó d u e ñ o , y c o n el q u e s u p l e n a h o r a
l a p a l a b r a Bathala, q u e p o r lo visto d e s t e r r a r o n los f r a i l e s , ,
c o m o s u p r i m i e r a n l a p a l a b r a i l o c a n a buniag, ( e q u i v a l e n t e
a l binyag ( t a g . ) , q u e e x p r e s a u n a e s p e c i e d e b a u t i z o q u e
• o b s e r v a b a n los filipinos a n t i g u o s ) , s ó l o p o r r e c o r d a r el
n o m b r e de la a n t i g u a d e i d a d d é l o s i l o c a n o s , Boni, ue
p a r e c e s e r el m i s m o Bathala.
N o ; al d e c i r Señor, n o e s c o m o si s e dirige a u n t i r a - .
no ni s i q u i e r a á u n a m o ; s i n o q u e Bathala e s u n a p a l a b r a
l l e n a de t e r n u r a q u e m á s b i e n i n d i c a D i o s , C r e a d o r ó P a -
d r e c e l e s t i a l , e s t o e s , u n S e r S u p r e m o q u e es t o d o a m o r ,
á q u i e n la c r i a t u r a s e lo d e b e t o d o y d e q u i e n lo e s p e r a
t o d o . (1)
H é a q u í el t e x t o t r a d u c i d o de u n anting-antmg, escrito
q u e l e s s i r v e de a m u l e t o :
«¡Señor m í o ó S u p r e m o B i e n !
« E s c u c h a d p r o p i c i o á la m á s h u m i l d e d e v u e s t r a s c r i a -
t u r a s , que tanto necesita de vuestra protección y a y u d a
e n s u s t r a b a j o s y t r i b u l a c i o n e s . B e n d i g o , mi a m o r o s o
S e ñ o r , vuestra s a n t í s i m a voluntad que no puede querer
m á s que mi v e r d a d e r o bien; b e n d i g o los t r a b a j o s que m e
e n v i á i s á fin de q u e con ellos s e v i g o r i c e mi e s p í r i t u ; p e r o ,
S e ñ o r , y a s a b é i s c u a n poco p u e d o sin v u e s t r o a u x i l i o ; n o
miréis, pues, mis i n i q u i d a d e s y miserias sino p a r a c o m -
p a d e c e r o s de e l l a s ; t e n d e d m e v u e s t r a s o l í c i t a m a n o p a r a .
a b s o l v é r m e l a s y á fin d e q u e m e s o s t e n g a en los i n f o r t u -
n i o s , m e l i b r e de e l l o s , m e p r o v e a e n mis n e c e s i d a d e s ,
. m e c o n d u z c a por l a s e n d a del bien y m e c o n c e d a mis
j u s t a s aspiraciones.-»
L a s o r a c i o n e s en l a t í n y en c a s t e l l a n o q u e h o y p a s a n
•en F i l i p i n a s c o m o a m u l e t o s , n o s o n l e g í t i m o s antivg-anting,
pues fueron i n t r o d u c i d o s por los a n t i g u o s s a c e r d o t e s e s -
p a ñ o l e s , j e s u í t a s y f r a i l e s . (2)
* * *
De la a n t e r i o r s u c i n t a i d e a q u e a c a b a m o s d e d a r de la
R e l i g i ó n a n t i g u a d e los filipinos y c o n f o r m e a h o r a l a t r a -
t a d e r e s u c i t a r el Katipiman y n o s l a - d a n á c o n o c e r v a r i o s
d o c t o r e s filipinos, r e s u l t a q u e e r a b a s t a n t e a d e l a n t a d a y
•de t a n a m p l i o s h o r i z o n t e s , q u e p o d r í a n c a b e r e n ella u n
• C o s m o p o l i t i s m o r e l i g i o s o , el C r i s t i a n i s m o ó l a I g l e s i a

(1) Bal-ha-la, p a r e c e e s t a r c o m p u e s t o d e l o s v o c a b l o s f i l i p i n o s Imv.xa

' ( i l o c á n o , bien), u\ngan t a g a l o g , limite) y MOLA (sin, t a g a l o g ' , e s t o es, bien
•sin limite. T a m b i é n l o s i l o c a n o s l l a m a n á D i o s Poon tiimhag, que signifi-
•ca P r i n c i p i o d e t o d o b i e n ó S u p r e m o B i e n .
o¿) E s t o s d e v o c i o n a r i o s s u p e r s t i c i o s o s d a t a n d e los s i g l o s a n t e r i o r e s ,
y c o m o f u e r o n p r o h i b i d o s p o r e l T r i b u n a l d e la i n q u i s i c i ó n , l o s e j e m p l a -
r e s q u e q u e d a n , s o u raros, p e r o l o s h a y e n t r e l o s a n t i c u a r i o s d e E s p a ñ a .
 — 29 -

u n i v e r s a l , el p a n t e í s m o , e l e s p i r i t i s m o filosófico, el d a r -
v i n i s m o , l a m i t o l o g í a g r i e g a y t o d o s l o s s i s t e m a s q u e no-
e x c l u y e n los p r o g r e s o s científicos.
L o c u a l n o e s e x t r a ñ o , si c o n s i d e r a m o s q u e l o s filipinos,,
c u a n d o llegaron los españoles, y a tenían c a ñ o n e s , m u r a -
llas, buques, vestidos de seda, escritura y legislación pro-
pias, gobierno regular y hasta relaciones mercantiles y
d i p l o m á t i c a s con los países vecinos del Japón, China y
Malasia, y a u n q u e esto se desconozca en Europa y A m é -
r i c a , e n la a c t u a l i d a d l o s filipinos sólo s o n c o m p a r a b l e s
con l o s j a p o n e s e s , s u s h e r m a n o s d e o r i g e n , e n s u s a p t i t u -
des y progresos intelectuales.
T s i n ó , q u e lo d i g a n l o s m u c h o s m i l e s d e p r i s i o n e r o s d e
A g u i n a l d o e n t r e e u r o p e o s y n o r t e - a m e r i c a n o s , y el a l m i -
r a n t e D e w e y , q u e a s e g u r ó e n u n c a b l e g r a m a oficial q u e
l o s filipinos s o n m u c h o m á s c a p a c e s q u e los c u b a n o s d e
g o b e r n a r s e p o r si m i s m o s .
D e s d e l u e g o , c o m o e l p u e b l o filipino e r a a ú n m u y j o v e n , ,
virgen su corazón y s a n a su mente, sin esos sofismas que
disimulan e n s e ñ a n z a s con m i r a s de explotación, s u reli-
gión e r a también pura, m á s racional q u e e s a s religiones,
que á fuerza de a r t e s sofisticas se tienen a h o r a por s e r i a s
ó filosóficas, c o m o c i e r t a s m i x t i f i c a c i o n e s del C r i s t i a n i s m o
y del B r a h m a n i s m o .
P e r o rQpito lo q u e y a h e d i c h o a n t e r i o r m e n t e : q u e el fi-
lósofo k a t i p u n e r o d e b e e s t u d i a r m u c h o p a r a d e v o l v e r á
este s i s t e m a religioso su a n t i g u a pureza, e x p u r g á n d o l a de
inexactitudes históricas y de supersticiones exóticas ( 1 ) ,
perfeccionándolo c o n l a s m o d e r n a s conquisfas del pro-
g r e s o y d e s e c h a n d o p u e r i l e s t e m o r e s d e c o n s u l t a r l a s fi-
losofías d e t o d a s l a s religiones c o n o c i d a s .
¡ R e c i b a propicio BATIIALA e s t e h u m i l d í s i m o t r i b u t o d e
a m o r q u e m i ptfbre i n t e l i g e n c i a y m i c o r a z ó n a g r a d e c i d o -
r i n d e n á m i Dios y S u p r e m o Bien!

SEGUNDA PARTE
i
ORIGEN Y ORGANIZACIÓN D E L KATtPUNAN E N S U S COMIENZOS*.

Es funesto atrepellar a ú n á los que parecen m á s ino-

fensivos, porque p e q u e ñ a s c a u s a s pueden determinar-
grandes y fatalísimos efectos.
(1) C a s i t o d a s n u e s t r a s s u p e r s t i c i o n e s h a u s i d o i n t r o d u c i d a s p o r l o s
e s p a ñ o l e s , e s a s m i s m a s q u e s e l e e n e n las obras fólU-lóricas d e España»
c o m o l o d e m u e s t r o e n m i f o l l e t o Folk-Lorc Filipino.
 — 30 -

El g e n e r a l D e s p u j ó l c r e y ó q u e p o d r í a a t r o p e l l a r i m p u -
n e m e n t e á Rizal, p a r a d e s a g r a v i a r á s u s e n e m i g o s los
í r a i l e s ; y ni los frailes le h a n p e r d o n a d o , ni su a r b i t r a r i e -
d a d q u e d ó i m p u n e , p u e s p r o v o c ó l a i n d i g n a c i ó n de l o s
plebeyos a d m i r a d o r e s de su ilustre victima, fundando é s -
t o s el Rataastaasa t Kagalang gálang Kalipúnan nang mga Awik
•nang Báyan, S u p r e m a y V e n e r a b l e A s o c i a c i ó n de los H i j o s
del P u e b l o , la c u a l t e n í a p o r o b j e t o r e d i m i r á F i l i p i n a s d e
sus tiranos.
E s t a g l o r i o s a A s o c i a c i ó n , i n m o r t a l en la h i s t o r i a d e l a
I n d e p e n d e n c i a d e F i l i p i n a s , fue i d e a d a y f u n d a d a p o r A -
drés Bonifacio, Deodato Arellano, T e o d o r o Plata, L a d i s -
lao Diua, Valentín Díaz, v t a m b i é n , s e g ú n a l g u n o s , por
J o s é Dízon, e m p l e a d o d e l a c a s a de M o n e d a , e n el m i s m o
m o m e n t o d e la d e p o r t a c i ó n d e R i z a l e n 1892. B o n i f a c i o e r a
a l m a c e n e r o d e u n a f á b r i c a de l a d r i l l o s : A r e l l a n o , e s c r i -
b i e n t e de la M a e s t r a n z a ; fué el p r i m e r p r e s i d e n t e del C o n -
s e j o S u p r e m o ; y los t r e s p e n ú l t i m o s e r a n oficiales d e m e s a
ó a u x i l i a r e s de los s e c r e t a r i o s j u d i c i a l e s ó e s c r i b a n o s . E n -
t r e e l l o s n o h a y ni u n o s o l o rico ni d e c a r r e r a a c a d é m i c a ,
y e m p e z a r o n siguiendo su sentido c o m ú n , que m u c h a s
v e c e s e n el p u e b l o s e r e v e l a m á s e x c e l e n t e q u e la s a p i e n -
c i a d e los p r e t e n d i d o s i n t e l e c t u a l e s .
A d o p t a r o n al p r i n c i p i o l a s f ó r m u l a s d e l a m a s o n e r í a ,
pero simplificándolas p a r a a d a p t a r al g r a d o de cultura de
l o s a s o c i a d o s , q u e p e r t e n e c í a n al p r o l e t a r i a d o y c a m p e s i -
n o s . C a d a s o c i o t e n í a o b l i g a c i ó n de c a t e q u i z a r á d o s c o m -
p a ñ e r o s p a r a f o r m a r el t r i á n g u l o ; p e r o e s t o s n o s e c o n o -
c í a n y s ó l o s e e n t e n d í a n c o n el i n i c i a d o r .
E n n u e v a l o c a l i d a d d e p r o p a g a n d a , s e e m p e z a b a for-
m a n d o u n t r i á n g u l o l l a m a d o Hasik, q u e s i g n i f i c a s e m i l l e r o
ó plantel.
P o c o á p o c o fué t o m a n d o i n c r e m e n t o y t u v i e r o n q u e
r o m p e r el s e c r e t o , h a c i é n d o s e c o n o c e r m u t u a m e n t e l o s
asociados, y formaron tres grados:
PRIMERO. Katipun, d e l o s i n i c i a d o s : en l a s r e u n i o n e s l l e -
vaban careta negra y sus correspondientes a r m a s , revól-
v e r ó m a c h e t e , s e g u n d o s r e c u r s o s de c a d a u n o . y a d e m á s
t o d o s l l e v a b a n c a p o t e . N o c o n o c í a n m á s q u e á l o s de i g u a l
g r a d o . S u s p a l a b r a s s a g r a d a s e r a n : Anak üg Bagan ( H i j o s
del p u e b l o ) .
SEGUNDO. Kaual. L l e v a b a n c a r e t a v e r d e , q u e s i g n i f i c a
e s p e r a n z a , y u n a c i n t a del m i s m o c o -
l o r c o n u n a m e d a l l a de p l a t a , e n l a
cual se veían g r a b a d a s u n a K radiante
e n l e t r a a n t i g u a del p a í s , u n a e s p a d a
y una bandera entrelazadas. Palabras
s a g r a d a s : Gom-Bw-Za, que son las p r i -
 - 31 -

m e r a s s i l a b a s d e l o s a p e l l i d o s de l o s t r e s c l é r i g o s v i c t i m a s
'del f r a i l i s m o e n 1872: G ó m e z , B u r g o s y Z a m o r a (l).
T E R C E R O . Bayani. L l e v a b a n c a r e t a r o j a y b a n d a del
m i s m o c o l o r r i b e t e a d a de v e r d e , ¡que s i m b o l i z a la g u e r r a
y l a e s p e r a n z a . E n l a f r e n t e d e la m á s c a r a h a b í a u n l i s -
t ó n b l a n c o , u n t r i á n g u l o c o n t r e s k . \ del a l f a b e t o a n t i g u o
de F i l i p i n a s e n l a s p u n t a s y l a s l e t r a s Z •. L l . \ B . \ q u e
s e g ú n s u a l f a b e t o e s p e c i a l , s i g n i f i c a «Hijo del p u e b l o »
(Anak ñg B a y a n ) .
Su alfabeto, con respecto al español, tenía las siguien-
t e s v a r i a c i o n e s : s e s u s t i t u y e l a « p o r l a z, l a c y ^ p o r la k,
l a i p o r la «, l a l y l a 11 por la j , l a m p o r l a v, l a n p o r l a
11, la o p o r la c y l a u p o r la x.
L a c o n t r a s e ñ a d e l o s k a t i p u n e r o s e n los c a m i n o s c o n -
s i s t í a en c o l o c a r a b i e r t o s los d e d o s d e la m a n o d e r e c h a
s o b r e el p e c h o , y si u n o e s t á a m a r r a d o , d e j a c o l g a n d o
l o s d e d o s m a y o r , índice y a n u l a r .
El Katipúmn t e n i a u n C o n s e j o S u p r e m o , q u e s e c o m p o -
n í a d e u n p r e s i d e n t e , s e c r e t a r i o , fiscal, t e s o r e r o y s e i s
v o c a l e s . E s t e C o n s e j o y l o s p r e s i d e n t e s d e los c o n s e j o s
populares y de sección f o r m a b a n la A s a m b l e a .
E n l a a s a m b l e a c e l e b r a d a e n 1.° d e E n e r o d e 1896, q u e -
d a r o n e l e g i d o s p a r a f o r m a r el C o n s e j o S u p r e m o : P r e s i -
d e n t e , A n d r é s B o n i f a c i o ; F i s c a l y m é d i c o de l a S o c i e d a d ,
P i ó V a l e n z u e l a : S e c r e t a r i o , límiíio J a c i n t o ; T e s o r e r o , V i -
cente Molina, y Consejeros, P a n t a l e ó n Torres, H e r m e n e -
gildo Reyes, F r a n c i s c o C a r r e o n , José T r i n i d a d , Balbino
F l o r e n t i n o y A g u e d o del R o s a r i o .
P e r o c u a n d o y a e s t a l l ó 11 r e v o l u c i ó n en K a l b ó k a n ,
allí s e f o r m ó el C o n s e j o S u p r e m o d e e s t e m o d o : P r e s i d e n -
t e , A n d r é s B o n i f a c i o ; M i n i s t r o de l i s t a d o , E m i l i o J a c i n t o ;
d e G u e r r a , T e o d o r o P l a t a ; d e la G o b e r n a c i ó n , A g u e d o d e l
R o s a r i o ; de G r a c i a y J u s t i c i a , B r i c c i o P a n t a s ; M i n i s t r o de
H a c i e n d a , Enrique P a c h e c o ; Secretario g e n e r a l , Daniel
T r i a y T i r o n a , y T e s o r e r o g e n e r a l , un tal D . Silvíno, capi-
t á n m u n i c i p a l d e K a l o ó k a n (2).
E n c a d a p u e b l o h a y u n c o n s e j o p o p u l a r c o n la d e n o m i -
n a c i ó n d e Sanguniang Bayan, q u e v i e n e á s e r s u m u n i c i p i o ,
y a l f r e n t e de él u n a j u n t a d i r e c t i v a c o m p u e s t a d e p r e s i d e n -
t e (pañgulo), s e c r e t a r i o (tagá-pag-iñgat ñg lihim), fiscal (taga
úsig), t e s o r e r o (taga-iñgat ng yaman), h e r m a n o t e r r i b l e (maba-

(1) El Katipúnan c o l o c a á G ó m e z delante de Burgos, quizá porque el

primero Tepresenta m á s el carácter v i o l e n t o de esta A s o c i a c ó n , m i e n -
tras e l s e g u n d o t e n i a e l m i s m o c a r á c t e r c a b a l l e r e s c o é i d e a l i s t a d e R i z a l .
• S ó l o e l c a r á c t e r d e m o l e d o r d e A n d r é s B o n i f a c i o y n o e l d e Ki^al p e r s o -
nificaba el Katipúvan.
C¿) C a s i t o d o s e s t o s s e ñ o r e s l i a n e s t a d o e n l a p r i s i ó n e o u m i g o y m e
h a u revelado todo lo que sabían del Katipúnan.
 — 32 —

Usij), q u e e s el e n c a r g a d o d e r e c i b i r l a s p r u e b a s y l a g e n -
t e , u n g u a r d a p u e r t a i n t e r i o r y o t r o í d e m al e x t e r i o r , q u e '
i g u a l m e n t e s e l l a m a b a n taliba.
Dependiendo de ios consejos populares h a b í a distritos ó
u n a especie de cabecerías de b a r a n g a y l l a m a d a s secciones
ó baláñgay q u e t a m b i é n t e n í a n s u s j u n t a s d i r e c t i v a s c o m o
los consejos populares, h a c i e n d o con relativa independen-
c i a s u s t r a b a j o s de p r o p a g a n d a y d e i n s t r u c c i ó n .
En c a d a p r o v i n c i a h a y u n a e s p e c i e d e d i p u t a c i ó n ó c o n -
s e j o p r o v i n c i a l , l l a m a d o Sanguniany hulcumau, del q u e d e -
pendían los consejos populares ó municipales, y tenían,
como su n o m b r e indica, las atribuciones de juzgado en
los pleitos e n t r e l o s h e r m a n o s (1).
Un 1894 y a florecía l o z a n a l a s o c i e d a d , y c o n t a b a e n
Manila con cuatro consejos populares: T o n d o , Dulung-
b á y a n (Santa Cruz), Trozo y Binondo.
T r o z o t e n í a dos secciones con su consejo. Este se d e n o -
m i n a Dapitan y l a s s e c c i o n e s Alapaap y Si'añganan, p r e s i -
d i d o s r e s p e c t i v a m e n t e p o r F r a n c i s c o C a r r e ó n , R. C o n c h a
y J u a n d e la Cruz-.
D u l u n g - b á y a n : c o n s e j o p o p u l a r Laon-Laang, c o n d o s s e c -
c i o n e s , Uimas Alangy Tangido. L a s d o s p r i m e r a s s o n p s e u -
d ó n i m o s de Rizal. Los presidían r e s p e c t i v a m e n t e . Julián
Nepomuceno, Restituto Javier v Procopio Bonifacio.
B i n o n d o : c o n s e j o p o p u l a r , laga-Iloq ó llog-Pasig, con
d o s s e c c i o n e s , p r e s i d i d o por F a u s t i n o M a ñ a l a k .
T o n d o : c o n s e j o p o p u l a r , Katagalugan, c o n l a s s e c c i o n e s
Katotohanan y Kabuhayan.
M á s " t a r d e " , en 1895, h u b o v a r i a c i o n e s , c o n v i r t i é n d o s e
algún consejo en secciones y viceversa, y en Manila hubo
entonces:
T r o z o : c o n s e j o p o p u l a r , May-pag-asa. c o n c u a t r o s e c c i o -
n e s ó Baláñgay: Dapitan, Silañganan, Di masagaran, Dimas
Alang.
P a l o m a r : c o n s e j o p o p u l a r , Pingkian, c o n d o s s e c c i o n e s .
T o n d o : c o n s e j o , Katagalugan, c o n l a s s e c c i o n e s \ialntu-
hahan, Kabuhayan, Pagtibayin, Kalifígaan y Bagong-Súang,
b a j o l a p r e s i d e n c i a de A l e j a n d r o S a n t i a g o , B r a u l i o R i v e -
ra, Hilarión Cruz, Cipriano P a c h e c o , Nicolás Rivera y
Deogracias Fajardo.
En C o n c e p c i ó n y D i l a o , C o n s e j o Mah'ganti, p r e s i d i d o p o r
R a f a e l G u t i é r r e z , y l a s s e c c i o n e s Panday é Ilog c o n u n a
delegación en la E r m i t a .

,1) E n l a C o n s t i t u c i ó n d e l a R e p ú b l i c a 1 ' i l i p i n a d e c r e t a d a p o r l a A s a m -
b l e a d e R e p r e s e n t a n t e s d e l a N a c i ó n , e n M a l o l o s , á 21 d e E n e r o d e 1899,.
s e c o n s e r v ó s e m e j a u t e o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a d r l p a í s , el c u a l d e b e s e r
administrado por u n a A s a m b l e a n a c i o n a l ó A d m i n i s t r a c i ó n central,
Asambleas provinciales y Asambleas municipales.
 - 33 —

, D e s d e u n p r i n c i p i o , los k a t i p u n e r o s p r o c u r a r o n a t r a e r s e
prosélitos fuera de Manila, en las provincias tagalas, y
p r o n t o s e d e s a r r o l l ó en e l l a s , p o r q u e , c o m o h e d e m o s t r a -
d o e n mi M e m o r i a s o b r e la i n s u r r e c c i ó n d e 1896. el c a m -
po e s t a b a m u y a b o n a d o á ello p o r l o s m u c h o s a t r o p e l l o s ,
abuso é inmoralidades.
En P a n d á k a n , K a l o ó k a n , Malabon, S a n J u a n del Monte
y casi todos los pueblos de Manila, h a b í a c o n s e j o s popu-
lares, y c a d a uno de éstos tenia varias secciones.
En C a v i t e h a b í a u n c o n s e j o p o p u l a r ó p r o v i n c i a l d e n o -
m i n a d o Knuit, p r e s i d i d o por el m i s m o c a p i t á n m u n i c i p a l
d e C a v i t e Viejo, n . Emilio A g u i n a l d o , h o y d i g n í s i m o P r e s i -
d e n t e y c a u d i l l o d e Jos filipinos i n d e p e n d i e n t e s , c u y a
b i o g r a f í a d a m o s e n el c a p í t u l o s i g u i e n t e . E s t e c o n s e -
jo c o m p r e n d í a I m u s , N o v e l e t a , Silang N a i k , M a r a g o n -
dón y algún otro pueblo. La sección de I m u s la presidía
el c o m e r c i a n t e D. J u a n C a s t a ñ e d a , y la d e N o v e l e t a , d o n
Alejandro Crisóstomo.
En Bacoor había otro consejo popular, presidido por
D. J e n a r o V a l d e s , c o n t r e s s e c c i o n e s : Di.-magpatanian ( N o
d e j a r é n p a z ) . Ditutugútan (No d e s c a n s a r h a s t a c o n s e g u i r
el fin), y Pinañgiñginigan ( F o r m i d a b l e ó t e r r o r í f i c o ) .
Los asociados, casi todos e r a n gente pobre: escribien-
tes, soldados rasos, l a v a n d e r a s , faginantes, zapateros y
l a b r a d o r e s . Los m á s no p a s a b a n de la clase de escri-
b i e n t e s ; s ó l o el m é d i c o Pío V a l e n z u e l a , q u e s e inició e n
1895, t e n í a c a r r e r a a c a d é m i c a .
Sección de.mujeres. — L a s e s p o s a s d e l o s k a t i p u n e r o s s e
a l a r m a b a n c o n l a s s ú b i t a s s a l i d a s n o c t u r n a s de s u s m a -
ridos, y c o m o t a m b i é n se llevaban dinero p a r a la B o l s a
de B e n e f i c e n c i a ó p a r a p a g a r s u s c u o t a s m e n s u a l e s , lo
i n t e r p r e t a b a n por o t r a c o s a . P a r a c a l m a r l a s , y a c a s o
p o r q u e s a b í a n q u e p o d í a n s e r v i r m u c h o p a r a el c a t e q u i -
z a m i e n t o de p r o s é l i t o s , a c o r d a r o n los e s p o s o s d e s c u b r i r -
l a s s u s e c r e t o y l a s m e t i e r o n en l a s o c i e d a d , d i c i e n d o q u e
s u o b j e t o e r a el s o c o r r o m u t u o en l a v i d a s o c i a l , o c u l t á n -
d o l a s lo g r a v e ó s e a el fin p o l í t i c o .
E ingresaron u n a s veinticinco mujeres, presididas por
doña Marina Díson, h e r m o s a j o v e n , esposa de D . José
T u r i a n o . y q u e fué l a p r i m e r a i n i c i a d a . E n l a s s e s i o n e s
llevaban c a r e t a verde, b a n d a b l a n c a r i b e t e a d a de verde,
c o n r e v ó l v e r ó d a g a , y s e r v í a n p a r a v i g i l a r el e x t e r i o r d e
l a s a l a d o n d e los h o m b r e s h a c í a n s,us tenidas. E l l a s m i s -
m a s se iniciaban u n a s á o t r a s , y s e r v í a n de a u x i l i a r e s
los h e r m a n o s .
El K a t i p ú n a n t e n í a p o r o b j e t o el p e r f e c c i o n a m i e n t o d e
. l a r a z a t a a - a l a (y b a j o e s t a d e n o m i n a c i ó n de tagala i n -
cluían á todos los de origen s i n o - m a l a y o , es decir, á t o -
 - M -

d o s los i n d í g e n a s d e l p a í s ) , p o r m e d i o d e u n a e d u c a c i ó n
viril y d e u n a a s o c i a c i ó n política; ó m e j o r d i c h o , t e n í a t r e s
o b j e t o s : político, civil y m o r a l .
El o b j e t o político e r a el s e p a r a t i s m o , si el G o b i e r n o e s -
p a ñ o l n o e x p u l s a b a á los f r a i l e s , q u e e r a n l o s v e r d u g o s
del p a í s , y si n o c o n c e d í a á F i l i p i n a s t o d o s s u s d e r e c h o s p o -
líticos, c o m o los había concedido á las Antillas. A e s t e e f e c -
t o , á los i n i c i a d o s se l e s p r o c u r a b a i n f u n d i r v a l o r , s e l e s
e n s e ñ a b a á d e s p r e c i a r la v i d a e n a r a s d e l a p a t r i a , s e l e s
i n s t r u í a e n el m a n e j o d e l a s a r m a s (1), e n l a f a b r i c a c i ó n
d e e l l a s y c o n f e c c i ó n de m a t e r i a s e x p l o s i v a s . T a m b i é n s e
l e s d a b a l e c c i o n e s de t á c t i c a , e t c .
El o b j e t o civil ó s o c i a l e r a el s o c o r r o m u t u o , y, e n e f e c t o ,
el K a t i p ú n a n s o c o r r í a e n l a s e n f e r m e d a d e s y d e f u n c i o n e s
á l o s a s o c i a d o s y á s u s f a m i l i a s . Se t u r n a b a n los h e r m a -
n o s en asistir á los e n f e r m o s d e s v a l i d o s . L a Asociación
p a g a b a el a t a ú d y c o s t e a b a ios f u n e r a l e s , p e r o s i e m p r e
d e u l t i m a c l a s e , p a r a n o e n r i q u e c e r á l o s c u r a s . Sin e m -
b a r g o , los h e r n u n o s e s t a b a n en l i b e r t a d de c o s t e a r f u n e -
r a l e s de lujo si los d e s e a b a n .
El o b j e t o m o r a l e r a l a e n s e ñ a n z a d e m o c r á t i c a , u r b a n i -
d a d é h i g i e n e , c o m b a t i e n d o el f a n a t i s m o r e l i g i o s o , e l
c a r á c t e r a f e m i n a d o y el o b s c u r a n t i s m o q u e los frailes q u e -
r í a n i m b u i r en el filipino. El q u e fué s e g u n d o p r e s i d e n t e
del C o n s e j o S u p r e m o , D. R o m á n B a s a , oficial d e M a r i n a ,
y a f u s i l a d o , s e i n t e r e - ó m u c h o p o r la e d u c a c i ó n d e m o c r á -
t i c a del p u e b l o . I m p r i m i ó á m i l l a r e s c o n el t i t u l o d e Kala-
yaan ( L i b e r t a d ; , los D e r e c h o s del h o m b r e de l a R e v o l u c i ó n
f r a n c e s a . Y con e s t a m i s m a d e n o m i n a c i ó n de Kálayaan
e m p e z a r o n á p u b l i c a r u n periódico c l a n d e s t i n o , q u e n o
llegó al t e r c e r n ú m e r o y q u e el G o b i e r n o s u p o n í a i m p r e s o
e n el J a p ó n , s i e n d o a s í q u e s e h a c i a e n l a c a l l e de E l c a n o ,
en Binondo.
La Sociedad tenía u n a pequeña i m p r e n t a , q u e compró al
B a z a r del C i s n e e n 650 p e s o s , y l a c o m p l e t ó E m i l i o J a c i n -
t o c o n t i p o s c o m p r a d o s en m i i m p r e n t a ; y u n a b i b l i o t e c a
e n q u e figuraban t r a t a d o s d e h a c e r d i n a m i t a y p ó l v o r a ,
t á c t i c a s m i l i t a r e s , La Revolución francesa y o t r a s o b r a s d e
demagogos.
E m i l i o J a c i n t o ó Dison (a) Pingkian, s e c r e t a r i o del K a t i -
p ú n a n , fué, s e g ú n d i c e n los k a t i p u n e r o s , el ojo de l a S o
c i e d a d . e r a u n j o v e n d e u n o s v e i n t e a ñ o s de e d a d , m u y
e s t u d i o s o ; e s c r i b i ó la a a r t i l l a del K a t i p ú n a n , l a s h o j a s d e
j u r a m e n t o y d e c o m p r o m i s o ; r e f o r m ó la f ó r m u l a d e j u r a -
m e n t o ; e r a el c o n s u l t o r d e A n d r é s B o n i f a c i o y c o n é s t e s e

\1) E r a r a r o e l k a t l p m e r o q u e u o f u e s e d i e s t r o e n la e s g r i m a .
 — 35 -

¿lanzó al c a m p o . S e g ú n m e refirió P e d r o N i c o d e m u s , e l
p r e s i d e n t e del C o n s e j o S u p r e m o d e m o s t r ó e n l a b a t a l l a d e
B a l i n t a u a k , m u c h o c u i d a d o por c o n s e r v a r l a v i d a d e E m i -
lio J a c i n t o . Los katipuneros se h a c e n l e n g u a s de su t a -
l e n t o y d e s u v a l o r . E r a el d i r e c t o r d e l a i m p r e n t a y d e l a
b i b l i o t e c a , q u e él f u n d ó , é hijo del c o n o c i d o c o m e r c i a n t e
D. Mariano Jacinto.
Los asociados p a g a b a n un peso de e n t r a d a , y m e n s u a l -
m e n t e el d e p r i m e r g r a d o , u n r e a l f u e r t e , ó s e a n d o s r e a -
l e s y m e d i o v e l l ó n , el del s e g u n d o , u n a p e s e t a , y el d e l
t e r c e r o , dos reales fuertes, ó sean cinco vellón, a p a r t e la
B o l s a de Beneficencia, que se hacía c o r r e r en t o d a s l a s
•sesiones.
**
Las iniciaciones.—Cada asociado tiene la obligación de
hacer activa propaganda y de catequizar incesantemente
p r o s é l i t o s de c o n f i a n z a . B a j o s u e s t r e c h a r e s p o n s a b i l i d a d
p r e s e n t a a l i n i c i a d o . A é s t e s e le i n t r o d u c e e n u n g a b i n e -
t e d e r e f l e x i ó n , t a p i z a d o de n e g r o , y e n l o s t a b i q u e s e n -
* ¿ l u t a d o s s e ven c a r t e l e s c o n l e y e n d a s q u e t r a d u c i d a s d e l
t a g a l o g al castellano, dicen:
«Si t i e n e s f u e r z a y v a l o r , p u e d e s s e g u i r . »
« s ¡ s o l o l a c u r i o s i d a d te h a t r a í d o a q u í , r e t í r a t e . »
«Sí n o s a b e s d o m i n a r t u s p a s i o n e s , r e t í r a t e : n u n c a l a s
p u e r t a s de la s o b e r a n a y v e n e r a b l e Asociación de los Hi-
j o s del P u e b l o se a b r i r á n p a r a tí »
S o b r e u n a m e s i t a s e ve á m e d i a l u z u n a c a l a v e r a , u n
r e v ó l v e r c a r g a d o , u n bolo ( m a c h e t e ) , y e s c r i t a s e n u n p a -
pel las siguientes p r e g u n t a s :
Ia
¿ E n q u é e s t a d o e n c o n t r a r o n los e s p a ñ o l e s a l p u e b l o
¡ t a g a l o g e n los t i e m p o s d e l a c o n q u i s t a ?
2. a
¿En qué situación se h a l l a a h o r a ?
3. a
¿ Q u é p o r v e n i r le e s p e r a ?
El i n i c i a d o , p r e v i a m e n t e i n s t r u i d o p o r s u p a d r i n o , ó s e a
el q u e le c a t e q u i z ó , d e b e c o n t e s t a r q u e , á la l l e g a d a d e l o s
• e s p a ñ o l e s , l o s filipinos p l a y e r o s g o z a b a n d e c i e r t a civili-
zación, c o m o que y a tenían c a ñ o n e s y vestidos de seda^
- d i s f r u t a b a n de l i b e r t a d p o l í t i c a , s o s t e n í a n r e l a c i o n e s d i -
p l o m á t i c a s y d e c o m e r c i o c o n l o s p a í s e s v e c i n o s del A s i a ,
t e n í a n religión y escritura propias; en u n a p a l a b r a , vivían
felices con su i n d e p e n d e n c i a .
A la s e g u n d a p r e g u n t a , el i n i c i a d o c o n t e s t a q u e l o s l l a -
m a d o s frailes m i s i o n e r o s n a d a h a n h e c h o p o r c i v i l i z a r á
l o s filipinos, c o m o q u e c o n s i d e r a n i n c o m p a t i b l e s l a civili-
z a c i ó n é i l u s t r a c i ó n del p a í s c o n s u s i n t e r e s e s ; n o h a n h e -
•cho m á s q u e e n s e ñ a r l a s f ó r m u l a s del C a t o l i c i s m o s i n p r o -
f u n d i z a r l o , d e s l u m h r a n d o a l t a g a l o g c o n los a p a r a t o s d e
 — 36 —

e s p l é n d i d a s fiestas r e l i g i o s a s , q u e c o s t e a el filipino á b e -
neficio d e los f r a i l e s . N a d a h a n h e c h o , c o m o a h o r a m i s -
mo se vé que los igorrotes y tinguianes de las p r o v i n c i a »
del N o r t e , s u e l e n s o l i c i t a r e s p o n t á n e a m e n t e del G o b i e r n o
g e n e r a l s e f o r m e n v a r i a s r a n c h e r í a s s u y a s en p u e b l o s c i -
viles, y p a g a n m a e s t r o s de Instrucción p r i m a r i a que e n -
s e n e n á s u s n i ñ o s , p u e s el fraile n u n c a v a á i n s t r u i r l e s n i
l e a g r a d a q u e se c o n s t i y a n e n p u e b l o s civiles, c o m o q u e
s u e l e n o p o n e r s e ' á ello c o n s u s i n f o r m e s . Q u e j á n s e d e las-
o p r e s i o n e s , privilegios i l e g a l e s , a t r o p e l l o s , e x a c c i o n e s i n -
d e b i d a s y a b u s o s de los frailes, y q u é j a n s e t a m b i é n d e l
G o b i e r n o , q u e en v e z de a t e n d e r á l o s c l a m o r e s del p a í s y
d e c o n c e d e r s u s d e r e c h o s p o l í t i c o s , s i r v e de i n s t r u m e n t o -
ai f r a i l e p a r a o p r i m i r l e s m á s y m á s , d e s p r e c i a n d o s u s u -
puesta debilidat.
A l a t e r c e r a p r e g u n t a d e b e c o n t e s t a r el i n i c i a d o que-
c o n fé, v a l o r y c o n s t a n c i a , s e r e m e d i a r á n e n lo p o r v e n i r
todos estos males.
El h e r m a n o t e r r i b l e , q u e v i e n e á s e r su m a e s t r o de c e -
r e m o n i a s , a d v i e r t e al i n i c i a d o q u e se t r a t a d e u n a c t o
m u y s e r i o y m u y t r a s c e n d e n t a l en su v i d a , y p o r c o n s i -
g u i e n t e , le i n s t a á r e t i r a r s e si n o s e s i e n t e con á n i m o p a r a
ello, p u e s e x p o n d r í a i n ú t i l m e n t e su v i d a . Si el i n i c i a d o i n -
s i s t e , e n t o n c e s e s p r e s - n t a d o al Pueblo ó s e a á l a r e u n i ó n
de h e r m a n o s , p a r a someterle á terroríficas p r u e b a s a n á -
l o g a s á l a s de l a m a s o n e r í a ; p o r e j e m p l o , v e n d á n d o l e l o s
ojos y h a c i é n d o l e d i s p a r a r un revólver c o n t r a un e n e m i g o
s u p u e s t o , q u e r e t i r a n á t i e m p o p a r a n o s e r h e r i d o ; ó fin j e n
un incendio en su derredor, etc., etc.
Si s a l e bien d e l a s p r u e b a s , e s i n t r o d u c i d o e n el c u a r t o
de j u r a m e n t o , y c o n s a n g r e s a c a d a de u n a i n c i s i ó n p r a c -
t i c a d a e n s u a n t e b r a z o i z q u i e r d o , firma el i n i c i a d o l a h o j a
del j u r a m e n t o .
S e g ú n m e c o n t a r o n los f u s i l a d o s q u e h a b í a n m a t a d o a l
a r t i l l e r o B a r b e r a en P a n d á k a n , l o s c a m p e s i n o s , l e j o s d e
intimidarse con estas pruebas, lloraban de entusiasmo y
d e e m o c i ó n al e n t r e v e r e n e s t a i n m o r t a l A s o c i a c i ó n u n
porvenir brillante para Filipinas, y lloraban m u y c o n m o -
v i d o s al c o n s i d e r a r q u e s u p a t r i a les c o n s i d e r a b a d i g n o s
de s a l v a r l a de su e n t o n c e s m u y triste situación.
L a S o c i e d a d c e l e b r a b a c o m o u n a fiesta el d í a 7 d e J u l i o
c o m o a n i v e r s a r i o d e la f u n d a c i ó n del Katipúnan, y el 17
d e F e b r e r o c o n m e m o r a b a n el d í a de l a e j e c u c i ó n d e l o s
P a d r e s B u r g o s , G ó m e z y Z a m o r a , m á r t i r e s de s u a m o r á
l a p a t r i a . E n t a l día s e l e v a n t a b a e n l o s C o n s e j o s p o p u -
l a r e s ün c a t a f a l c o c u b i e r t o de c r e s p o n e s , con un h a c h ó n
en c a d a u n o de sus á n g u l o s , y c o r o n a s de la planta.
Mahábvhay. q u e , s e g ú n s u n o m b r e , t i e n e l a v i r t u d d e r e s u -
 — 37 —

•citar; y los a f i l i a d o s d e s f i l a b a n a n t e el c a t a f a l c o , d o n le
d e p o s i t a b a n s u ó b o l o , r e z a b a n p o r el e t e r n o d e s c a n s o de
los ajusticiados y j u r a b a n v e n g a r su inocencia.
N o p u e d o p r e c i s a r el n ú m e r o a p r o x i m a d o de los k a t í p u -
n e r o s . G u i l l e r m o M a s a n g k a y , q u e dice h i b e r a s i s t i d o
c u a n d o l u c i e r o n u n a e s t a d í s t i c a en J u l i o de 189o c u a n d o
i b a P í o Y a l e n z u e l a á d a r c u e n t a á R i z a l de l a e x i s t e n c i a
y p r o g r e s o s del Katipúnan, h a c e a s c e n d e r el n ú m e r o to
tal de a f i l i a d o s á c u a r e n t a y t r e s m i l , y c o n los p r o p u e s t o s
p o r a c -ptar. a s c e n d e r í a á c i n c u e n t a m i l . P e r o m u y p o c o s
k a ü p u n e r o s lo c r e e n . S e g ú n d e c l a r a c i ó n oficial de Pío
V a l e n z u e l a a s c e n d e r í a n é s t o s á q u i n c e mil a l e s t a l l a r la
i n s u r r e c c i ó n , c o m p l e t á n d o s e á v e i n t e mil c o n los q u e á la
f u e r z a h a n r e c i b i d o l a i n c i s i ó n del Pacto de sangre. Uno de
los f u n d a d o r e s m e h a d i c h o q u e a s c e n d e r í a n a p e n a s á
diez mil; p e r o é s t e no pudo p r e c i s a r la t o t a l i d a d , p o r q u e
h a c i a m e s e s q u e le h a b í a n e x p u l s a d o de la A s o c i a c i ó n .
E n N u e v a Ecija m i s m a , d o n d e c a t e q u i z a b a n sin o c u l -
t a r l o , a s e v e r a b a n los de d i c h a p r o v i n c i a q u e a p e n a s l l e g a -
r í a n á t r e s c i e n t o s . De t o d o s m o d o s , se ve q u e el Katipú-
nan e r a u n a A s o c i a c i ó n t e m i b l e , por lo m i s m o quy se
c o m p o n í a de g e n t e p l e b e y a é i g n o r a n t e , p o r q u e la plebe
p i e n s a poco, p e r o c o n ese poco se m u e r e a n t e s d e a r r a n -
cárselo .
El Nioiiinuin DE Iris a s p i r a c i o n e s del K«Í¿/>?'ÍJ¿<7>I e r a u n a
R e p ú b l i c a c o m u n i s t a < 1).
E r a d e a d m i r a r l i m u '.ha fe q u e los k a t i p u n e r o s t e n í a n
en su t r i u n f o y en la NROT.E'I lida c o m u n i d a d de b i e n e s ; y
t a m b i é n e r a d e a d m i r a r el e n t u s i a s m o q u e m o s t r a b a n
l o s p o b r e s al p ' n t a r su b r i l l a n t e p o r v e n i r , d e s a p a r e c i e n d o
s u m i s e r i a por l a s r i q u e z a s de l o s h e r m a n o s p u d i e n t e s
•(de g r a d o ó A p e s a r d e é s t o s ) , b a j o u n a a t m ó s f e r a de li-
b e r t a d y felicidad g e n e r a l , b a s a d a en el h o n r a d o t r a b a j o
de todos.
He d i c h o y r e p e t i r é mil v e c e s , q u e el Katipúnan e r a
u n a A s o c i a c i ó n pleb -ya, c o m o es c i e r t o ; p e r o n u n c a h e
q u e r i d o decir q u e e r a i n s i g n i f i c a n t e . Al c o n t r a r i o , el p ' i e -
blo h a b l a poco y a c a s o p i e n s e poco t a m b i é n , q u i e r o d e c i r ,
sin esas artificiosas complicaciones de u n a inteligencia
c u l t i v a d a ; p e r o lo poco q u e p i e n s a os i n t e n s o , f o r m a s u
• s e g u n d a n a t u r a l e z a , y lo q u e c r e e e s fe, e s f a n a t i s m o e n
él y l a fe h a c e m i l a g r o s , t r a s l a d a n d o m o n t a ñ a s , c r e a n d o
n u e v o s mundos y otros prodigios.
¡Y P o r e s a fe, t r i u n f ó y t r i u n f a r á !
(1) E s I n e x a c t o u n e V i t o l>elnnninf>, TÍOXHS n i n a d i e se h a y a p r o c l a -
m a d o rey de p u e b l o a l g u n o . L:i i d e a d e l a M o n a r q u í a d e b e ser, pa>-a t o d o
3 u i t i p u n e r o , u n i-rimen h o r r e n d o , p o r q u e e s l a c a u s a n t e d e t o d a s l a s tira-
n í a s y d e s i g u a l d a d e s , y e n e m i g a del p r o g r e s o y d e l a v e r d a d e r a l i b e r t a d .
 — 38 —

El Katipúnan fué u n o r g a n i s m o político c o m p l e t o , i n d e -

p e n d i e n t e d é l a m a s o n e r í a y d e l a L i g a de los b u r g u e s e s -
filipinos, c o n l a s c u a l e s n o t e n í a r e l a c i ó n de n i n g ú n g é n e -
r o ; al c o n t r a r i o , e n t r e u n o s y o t r o s m e d i a b a n r i v a l i d a d e s .
P e r o el G o b i e r n o e s p a ñ o l t u v o f o r m a d o m u y e q u i v o c a -
d o c o n c e p t o del Katipúnan, c r e y e n d o que c o m p r e n d í a t r e s :
o r g a n i s m o s : a r i s t o c r á t i c o , b u r g u é s y p o p u l a r , c o m o el
c u r a de T o n d o había h e c h o creer á l o s jueces instructores,
y éstos, por medio de coacciones y t o r t u r a s , han obligado-
á los p r e s o s á c a n f i r m a r lo q u e n o e r a m á s q u e u n a c r i m i -
n o s a i n v e n c i ó n de los f r a i l e s .
E s t a e s la v e r d a d e r a o r g a n i z a c i ó n del Katipúnan a l e s t a -
l l a r la i n s u r r e c c i ó n , y es i n e x a c t o t o d o lo q u e >e d i g a e n
c o n t r a r i o . D e s d e m u y j o v e n h e g o z a d o de c i e r t a s s i m p a -
t í a s e n l o s e l e m e n t o s r a d i c a l e s del p a i s (1) por m i s a r t í c u -
l o s p e r i o d í s t i c o s d e c i d i d a m e n t e p r o g r e s i s t a s ; así e s , que-
l o s mil y pico de p r e s o s d e q u i e n e s m e he i n f o r m a d o s o b r e -
el a s u n t o , m e h a n c o n f i a d o t o d o lo q u e s a b í a n .
L o s f u n d a d o r e s del Katipúnan, D i n a y D í a z , s e han-
a s o m b r a d o de q u e y o s u p i e s e m á s q u e elios s o b r e l a s i n -
t e r i o r i d a d e s de s u f u n d a c i ó n , y e s t o n o lo decíí-n p o r i r o -
n í a , p o r q u e ellos h a b í a n sido e l i m i n a d o s del Katipúnan p o r
c i e r t a s d i f e r e n c i a s . P o s e o u n v o l u m i n o s o c u a d e r n o de c o -
p i a s de u n a s c i e n d e c l a r a c i o n e s p r e s t a d a s p o r los p r i n c i -
p a l e s p r o c e s a d o s , p e r o d e s p u é s de l e í d a s t o d a s , n i n g ú n
d a t o ni r e c t i f i c a c i ó n p u e d o i n t r o d u c i r en e s t o s a p u n t e s , ,
d o n d e se hallan noticias m u y i n t e r e s a n t e s que no he en-
c o n t r a d o e n d i c h a s d e c l a r a d o í e s , s i n o sólo u n c ú m u l o -
de contradicciones, suposiciones, referencias 6 i n v e n c i o -
n e s a r r a n c a d a s á fuerza de inquisitoriales t o r t u r a s .

II
EL BRAZO DEL KATIPÚNAN

(D. Emilio Aguinaldo y Fannj.)

Si A n d r é s B o n i f a c i o fué el a l m a d e l Kafyriinan y E m i l i o
J a c i n t o la i n t e l i g e n c i a y el e n t u s i a s m o q u e lo d i r i g i ó , e l
modestísimo alcalde (capitán municipal) de Cavite V i e j o
l). E m i l i o A g u i n a l d o , fué el b r a z o d e la P r o v i d e n c i a q u e
e j e c u t ó s u s a l t o s d e s i g n i o s p a r a r e d i m i r n o s del y u g o dé-
l o s e s p a ñ o l e s , y s i n d u d a , el. q u e n o s d a r á n u e s t r a i n d e -
pendencia.
El S r A g u i n a l d o h a b í a c u r s a d o c o n p r o v e c h o l a s e g u n -
d a e n s e ñ a n z a e n el Colegio d e S a n J u a n d e L e t r á n ( M a n i -

(1) V é a s e e n ral c i t a d a Memoria el articulo sobre mi p a r t i c i p a c i ó n i;rt

este movimiento.
 - 39 -

la); p e r o m u e r t o el a u t o r d e s u s d í a s , h u b o d e s u s p e n d e r
s u c a r r e r a p a r a ir á a d m i n i s t r a r s u s b i e n e s .

Nuestro, h é r o e siempre h a d a d o p r u e b a s de su h o n r a d e z
é inteligencia, así es que á los veintiséis a ñ o s , por sufra-
g i o s d e s u s c o n v e c i n o s , m e r e c i e r a el c a r g o d e a l c a l d e , q u e
e r a el summum d e l a s a s p i r a c i o n e s d e t o d o filipino d e p r o -
vincias y que no se suele conseguir, sino y a c u a n d o u n o
 - 40 -

está m u y e n t r a d o en a ñ o s y prestado s e ñ a l a d o s servicios

al municipio.
El e s t a b a al f r e n t e d e los p o c o s p r o g r e s i s t a s d e C a v i t e
V i e i o y h a b í a a c e p t a d o el c a r g o de P r e s i d e n t e p r o v i n c i a l
del Katipúnan en Oav t e , lo c u a l r e v e l a b a y a m u c l n p a t r i o -
t i s m o e n él, p o r q u e c a s i s ó l o los a v e n t u r e r o s ó los q u e
n a d a t e n í a n q u e p e r . l e r , s e a t r e v í a n á a f i l i a r s e en e s t a
A-ocia-ión por e s t a r muy e x p u e s t a á las terribles ven-
g a n z a s d e i o s e n t o n c e s o m n i p o t e n t e s frailes.
Era alcalde ó caoitán municipal de Cavite Viejo c u a n d o
e s t a l l ó la R e v o l u c i ó n filipina e n 26 d e A g o s t o d e 1896.
Y c o m o tal a l c a l d e , a c u d i ó al G o b i e r n o civil d e C a v i t e á
r e c i b i r ó r d e n e s . Allí s u p o q u e l a s l i s t a s d e los k a t i p u n e r o s
h a b í a n c a í d o en p o d e r d e l a s a u t o r i d a d e s e s p a ñ o l a s , y
q u e el fraile p á r r o c o d e C a v i t e V i e j o e s t a b a t r a m a n d o
p a r a q u e le p r e n d i e s e n .
E n t o n c í s corrió á su pueblo, y puesto de a c u e r d o c o n
sus tenientes Agustín Riela. Cándido Tirona y otros par-
t i d a r i o s s u y o s , s e s u b l e v ó el 31 d e A g o s t o d e 18f>6 y e n
c i n c o d í a s l o g r ó a p o d e r a r s e d e c a s i t o l o s los p u e b l o s d e
a q u e l l a p r o v i n c i a , e x c e p t o el p u e r t o y o t r o s q u e d o m i n a -
b a n los c a ñ o n e s de é s t e .
Copó el v a l i e n t e A g u n a l d o á t o d o s l o s p u e s t o s d e l a
:

G u a r d i a civil, y c o n los m u y p o c o s f u s i l e s a r r e b a t a d o s á
d i c h o s d e s t a c a m e n t o s , r e s s t i ó é hizo r e t i r a r á la c o l u m -
n a del g e n e r a l A g u i r r e . q u e h a b í a e n v i a d o c o n t r a él el
general Blanco, y m á s tarde derrotó á este mismo general
e n B a k o o r , I m u s y N o v e l e t a a r r e b a t á n d o l e m u c h o s fusiles.
T o d o e s t o e s m u y s e n c i l l o de c o n t a r ; p e r o e s o r e c i s o t e -
ner una imaginación poderosa y una inteligencia superior
p a r a c o m p r e n d e r lo g r a n d i o s a q u e fué e s t a b r i l l a n t e J o r -
n a d a p o r el i n c o n c e b i b l e c ú m u l o d e e s f u e r z o s t i t á n i c o s ,
g r a n d í s i m o s sacrificios y t a l e n t o s m i l i t a r e s m u y e x t r a o r -
d i n a r i o s que revela.,
Y d e s p u é s , s i n h a b e r r e c i b i d o ni u n solo fusil, ni u n c a r -
t u c h o del e x t r a n j e r o , s i n o i m p r o v i s á n d o l o t o d o e n u n a
p r o v i n c i a q u e j a m á s h a b í a g u e r r e a d o e n toda, s u v i d a ,
l o g r ó h a c e r f r a c a s a r t o d o s l o s p l a n e s del g e n e r a l P o l a v i e
j a á p e s a r de s u s t r e i n t a ó c u a r e n t a mil h o m b r e s bien a r -
m a d o s , en s u m a y o r í a e u r o p e o s , p a r a c o p a r á u n g u e r r i -
llero improvisado, pero de talento y b r a v u r a excepcio-
nales.
No quiero j u z g a r a h o r a cómo murió Andrés Bonifacio,
q u e fué s u s t i t u i d o p o r D. E m i l i o e n l a j e f a t u r a d e l a R e v o -
l u c i ó n , p o r q u e e n r e a l i d a d n a d a s é d e e s t e p a r t i c u l a r , y lo
c e l e b r o , p u e s q u i z á t o d o lo q u e s e d i j e r a d e ello s e r í a e n
m e n o s c a b o d e u n a ó d e o t r a de l a s d o s figuras g i g a n t e s -
c a s de n u e s t r a Redención.'
 — 41 —

S ó l o d i r é , p u e s , q u e a g o t a d a , p o r fin, E « p a ñ a p o r c o n -
s u n c i ó n e c o n ó m i c a , h u b o d e o f r e c e r l e el P a c t ó d e B i y a k -
na-Ba.tó.
M u c h o s , h a s t a los m i s m o s e s p a ñ o l e s , h a n c e n s u r a d o a l
S r . A g u i n a l d o e n el s e n t i d o de q u e al p a r e c e r v e n d i ó á s u s
p a r c i a l e s ; p e r o n o h u b o tal c o s a , y p r u e b a d e ello < s, q u e
n i n g u n o d e a q u e l l o s s e h a b í a q u e j a d o d e él ñor e s t o . H a y
q u e t e n e r en cu m t a que la i n s j r r e c c i ó n había sido i m p r o -
v i s a d a y q u e , c o m o h e d i c h o , él n o r e c i b i ó ni u n s o l o
fusil n i u n s o l o c i r t u í h o , á. p e s a r d e h a b e r l o i n t e n t a d o el
Sr. Agoncillo desde H o n g - K o n g .
Asi e s q u e n u e s t r o i l u s t r e b i o g r a f i a d o s e h a b r á h e c h o
e s t a s r e f l e x i o n e s : « T a l c o m o e s t á l a i n s u r r e c c i ó n , n o iré á
n i n g u n a p a r t e . A c e p t a r é , p u e s , el P a c t o , a u n q u e s-» ve q u e
t r a e a p a r e j a d a la m a l a fe del g e n e r a l P r i m o d e R i v e r a , d e s -
d a el m o m e n i o e n q u e n o q u i e r e h a c e r c o n s t a r por e s c r i t o
l a e x p u l s i ó n d e los f r a i l e s y l a s r e f o r m a s l i b e r a l e s q u e él
o f r e c e . P o r q u e , d a d a l a o m n i p o t e n c i a d e los f r a i l e s e n
E s p a ñ a , q u e d a r á n i n c u m p l i d a s e s t a s condici nes, y esto
m e d a r á s o b r a d í s i m a r a z ó n p a r a v o l v e r al c a m p o b i e n a r -
m a d o c o n el m i s m o d i n e r o q u e a h o r a m e o f r e c e n . »
Y en i T e c t o , el S r . A g u i n a l d o n o t o c ó n i u n c é n t i m o d e
d i c h o d i n e r o y d e s d e un p r i n c i p i o notificó á l o s j e f e s q u e
f u e r o n c o n é l ' á H o n g - K o n g , q u e a q u e l l a s u m a e r a del p u e -
blo y q u e s e d e s t i n a b a t o d a á c o m p r a r a r m a s , si E s p a ñ a
no cumplía sus ofrecimientos
L o s c á l c u l o s del S r A g u i n a l d o s a l i e r o n , p u e s , e x a c t o s
y n a d i e p u e d e e c h a r l e n a d a en c a r a , t o l a v e z q u e t o l o s
s a b e m o s q u e sufrió h a s t a p r i v a c i o n e s en H o n g - K o n g p o r
no tocar aquel s a g r a d o depósito.
El g e n e r a l P r i m o de R i v e r a , lejos d e d a r l e los 400.000
pesos que faltaban, y de i m p l a n t a r las reformas ofreci-
d a s , e m p e z ó á f u s i l a r á d i e s t r o y s i n i e s t r o e n M a r z o de
1898, p u b l i c a n d o d e c r e t o s p o r l o s c u a l e s c o n d e n a b a á la
d e p o r t a c i ó n h a s t a á los q u e s ó l o c a r e c í a n de c é d u l a p e r -
sonal. ' . •
E n t o n c e s s «brevino >a « i e r r a h i s p a n o - a m e r i c a n a ; y
c o m o D e w e y c a r e c í a d e f u e r z a s d e d e s e m b a r c o (sólo lle-
v a b a en s u s b u q u e s d o s mil h o m b r e s ) , p u e s s u ú n i c o o b j e -
t o e r a d e s t r u i r l a e s c u a r a e s p a ñ o l a , á fin d e d i s t r a e r p o r
aquel punto la atención de España, estimó necesario aliar-
s e con D . Emilio Aguinaldo, á quien ofrecieron n u e s t r a
i n d e p e n d e n c i a , él y l o s c ó n s u l e s n o r t e a m e r i c a n o s d e S i n . -
gapoore y Hong-Kong.
S ó l o p o r e s t a p r o m e s a a c e p t ó el S r . A g u i n a l d o a y u d a r
á los y a n k i s , p o r q u e , de lo c o n t r a r i o , ¿ q u é o t r o o b j e t o po
d í a , p u e s , t e n e r él p a r a c o m p r a r a m a s d e s u p e c u l i o y
r

c o m b a t i r c o n ellas á los españoles? ¿Le h a n d a d > a ó a s o

 — 42 —

los y a n k i s a r m a s y sueldo? Ellos m i s m o s confiesan q u e

n o ; l u e g o e s t á f u e r a d e d u d a q u e le h a n p r o m e t i d o n u e s -
tra independencia, como h a probado plenamente en su
muy bien estrita M e m o r i a dedicada al pueblo n o r t e a m e -
ricano.
E s v e r d a d q u e D. E m i l i o A g u i n a l d o h a c o n f i a d o d e m a -
s i a d o en los y a n k i s al no exigirles n i n g u n a p r e n d a p o r e s -
c r i t o ; p e r o a u n q u e n o s l a h u b i e r a n d a d o , ¿no t e n d r í a n e l
m i s m o cinismo p a r a a t r e p e l l a r n o s por c r e e r n o s débiles?
P e r o n o lo s o m o s t a n t o c o m o e l l o s s e c r e e n , p o r q u e 6
A g u i n a l d o e s el A g u i n a l d o q u e j u r ó d e f e n d e r n u e s t r a i n -
p e n d e n c i a h a s t a m o r i r , ó l o s y a n k i s a l fin r e c o n o c e r á n s u
í m i o t e n c i a p a r a s o j u z g a r á u n p u e b l o h e r o i c o c o m o lo e s
el filipino, q u e e s h o y l a a d m i r a c i ó n d e t o d o el m u n d o .

D e s d e los c o m i e n z o s de la i n s u r r e c c i ó n en Cavite, d o n
E m i l i o A g u i n a l d o fué p r o c l a m a d o g e n e r a l í s i m o de l o s fili-
p i n o s , y á fines d e M a y o d e 1897, e s t a b l e c i ó el G o b i e r n o
republicano en Biyak-na-Bató.
El 14 d e D i c i e m b r e s e firmó el p a c t o d e e s t e n o m b r e , y
él s e m a r c h ó á H o n g - K o n g , v í a D a g u p á n , c o n l o s p r i n c i -
pales jefes de la Revolución.
El 7 d e A b r i l d e 1898, p a s ó á S i n g a p o o r e , v í a S a i g ó n . Y
allí fué s o l i c i t a d o s u c o n c u r s o p o r el c ó n s u l n o r t e a m e r i -
c a n o Mr. P r a t .
El 1." d e ¡Mayo r e g r e s ó á H o n g - - K o n g , d o n d e el lfi d e l
m i s m o e m b a r c ó e n el t r a n s p o r t e d e g u e r r a n o r t e a m e r i -
c a n o Mac Cullock. c o n r u m b o á C a v í t e .
A m e d i o d í a d e l 19 f o n d e a r o n e n C a v i t e , y d e s p u é s d e
c o n f e r e n c i a r c o n el a l m i r a n t e U e w e y , el c u a l r a t i f i c ó e l
ofrecimiento de n u e s t r a i n d e p e n d e n c i a , Aguinaldo d e s -
e m b a r c ó á las c u a t r o de la t a r d e , a c l a m a d o pordos c a v í -
tenos, que h a b í a n salido á recibirle en b a n c a s . :
Sin d e s c a n s a r ^ " i p e r d e r u n m o m e n t o , p a s ó a q u e l l a n o -
c h e e x p i d i e n d o ó r d e n e s y c i r c u l a r e s á p r o v i n c i a s p a r a el
levantamiento'. í
Y s i g u i ó t r a b a j a n d o j s o n p a s m o s a a c t i v i d a d h a s t a el d í a
24 e n q u e e s t a b l e c i ó e l g o b i e r n o d i c t a t o r i a l , d a n d o l a p r i -
m e r a p r o c l a m a en que a p a r e c e suscribiéndola c o m o Jefe
del E s t i d o filibino. y d e la q u e s e e n t r e g a r o n e j e m p l a r e s
al a l m i r a n t e D e w e y y a todos los c ó n s u l e s e x t r a n j e r o s d e
M a n i l a . Y s e i n s t a l ó él e n el g o b i e r n o civil d e C a v i t e .
, El 28 d e M a y o d e 1898 s e e n t a b l ó el p r i m e r c o m b a t e c o n
los e s p a ñ o l e s q u e s a l i e r o n á p e r s e g u i r l e y l o s c o p ó á t o -
dos. E n t o n c e s s a c ó á relucir por p r i m e r a vez n u e s t r a b a n -
d e r a n a c i o n a l ; q u e p o r lo v i s t o n a c i ó c u b i e r t a d e g l o r i a .
El d í a 31 d e l m i s m o , fe h a p r e f i j a d a p o r el S r . A g u i n a l -
d o , s e l e v a n t ó t o d o F i l i p i n a s p a r a s a c u d i r el y u g o e s p a -
 — 43 —

nol, m a r c h a n d o sus a g u e r r i d a s h u e s t e s de triunfo en

triunfo.
151 12 d e J u n i o s e p r o c l a m ó e n K a u i t l a I n d e p e n d e n c i a
filipina.
Kl 13 de A g o s t o el S r . A g u i n a l d o c o a d y u v ó á la t o m a d e
M a n i l a , a p o d e r á n d o s e de S a m p a l o k , P u e n t e C o l g a n t e y
T o n d o h a s t a el P a s e o a e A z c á r r a g a , P a c o , S i n g á l o n g ,
M a t a t e y e r m i t a . L o s y a n k i s e n t r a r o n en M a n i l a sin dis-
parar un tiro por e s t o s d o s ú l t i m o s a r r a b a l e s .
r.l 1 . " d e S e p t i e m b r e , en la e s c u a d r i l l a d e g u e r r a filipi-
n a , c o m p u e s t a del Taalcfto, Balayan, Taal, Bulúsany Purísi-
ma Concepción, fué e n a r b o l a d a l a t r i u n f a n t e b a n d e r a fili-
pina.
u
n este mes pasó nuestro heroico Capitán general á
M a l o l o s , eme d e c l a r ó c a p i t a l d e la R e p ú b l i c a .
O r g a n i z ó también varias expediciones que consiguie-
r o n l i b e r t a r l a s i s l a s V i s a y a s del p o d e r ne los e s p a ñ o l e s , '
excepto muy pocos puntos.
Y á c a m b i o de la g r a n a y u d a del E j é r c i t o del S r . A g u i -
n a l d o . D e w e y , s m m o t i v o a l g u n o , a p r e s ó á la e s c u a d r i l l a
filipina en el m e s de O c t u b r e .
E n t o n c e s se i r r i t a r o n los filipinos a n t e t a n t a d o b l e z , y
s ó l o la s e r e n i d a d poco c o m ú n del S r . A g u i n a l d o , p u d o
c o n t e n e r l e s , y sólo por é l , n o se r o m p i e r o n e n s e g u i d a l a s
hostilidades.
El 4 de E n e r o de 1899, p r o c l a m ó el g e n e r a l Otis l a s o b e -
r a n í a d e A m é r i c a , c o n t r a la q u e p r o t e s t ó e n é r g i c a m e n t e
nuestro invencible caudillo.
O t i s le p r o p u s o el n o m b r a m i e n t o d e c o m i s i o n a d o s p o r
a m b a s p a r t e s p a r a v e n i r á u n a r r e g l o , á lo q u e a c c e d i ó el
S r . A g u i n a l d o , y m i e n t r a s e s t a s c o n f e r e n c i a s s e g u í a n en
l a m e j o r h a r m o n í a , los y a n k i s r o m p i e r o n p é r f i d a m e n t e
l a s h o s t i l i d a d e s en 4 d e F e b r e r o , p a r a o b l i g a r al S e n a d o
n o r t e a m e r i c a n o á r a t i f i c a r el t r a t a d o de P a r í s .
F i g ú r e n s e n u e s t r o s l e c t o r e s el c ú m u l o de e s f u e r z o s q u e
r e p r e s e n t a b a l a m e r i t l s i m a l a b o r del S r . A g u i n a l d o : p o r
u n a p a r t e g u e r r e a b a c o n t r a los españoles y ponía coto á
l o s d e s m a n e s de la s o l d a d e s c a y a n k i q u e p r o v o c a b a á
d i a r i o á los n u e s t r o s : y p o r o t r a , c o n t e n i a á l o s s u y o s , i m -
b u y é n d o l e s e s p í r i t u cíe d i s c i p l i n a , c o n c o r d i a y p a c i e n c i a ;
d i r i g í a la o r g a n i z a c i ó n de su E j é r c i t o i m p r o v i s a d o y de los
gobiernos provinciales y locales; f o r m a b a la A s a m b l e a de
R e p r e s e n t a n t e s en M a l o l o s , d i s c u t í a la C o n s t i t u c i ó n v o t a -
á a p o r é s t a en el s e n t i d o de h a c e r l a m á s a c e p t a b l e p a r a
los c a t ó l i c o s filipinos, q u e f o r m a n i n m e n s a m a y o r í a , y
c u y a s . c r e e n c i a s , sin e m b a r g o , se a t a c a b a n t a n b r u s c a -
m e n t e sin e s t a b l e c e r a n t e s u n a s a l u d a b l e , s i q u i e r a b r e v í s i -
m a , t r a n s i c i ó n ; a t e n d í a n u e s t r a r e p r e s e n t a c i ó n en el e x -
 — 44 -

t r a n j e r o , la r e o r g a n i z a c i ó n d e l a e n s e ñ a n z a p ú b l i c a , l a
c o m p r a d e a r m a s , l a s e l e c c i ó n del p e r s o n a l , m e r e c i e n -
d o u n á n i m e s p l á c e m e s , p o r q u e él s u p o n o m b r a r e n t o d a s
l a s p r o v i n c i a s á los m á s d i g n o s p o r su i n t e l i g e n c i a y h o n -
r a d e z , sin c o n s i d e r a r p a r a n a d a los a n t e c e d e n t e s políticos
d e ellos, a s i e s q u e n o m b r ó m i n i s t r o al S r . A r e l l a n o , q u e
h a b í a s i d o m u y a m i g o d e los f r a i l e s , y dio los p r i m e r o s
p u e s t o s h a s t a á los q u e t a n t o le h a b í a n c o m b a t i d o c o m o
v o l u n t a r i o s a l l a d o d e los e s p a ñ o l e s .
Y e s m u y t r i s t e c o n s i s n a r q u e le h a n p a g a d o m u y m a l
n o pocos, a b a n d o n á n d o l e ' t a n p r o n t o vieron que los y a n -
k i s , c o n t o d o su i n m e n s o p o d e r , s e i b a n s o b r e é l .
L a A s a m b l e a i n t e n t ó v o t a r p a r a él c o m o P r e s i d e n t e u n
s u e l d o de 25.000 p e s o s y b't.000 p a r a g a s t o s d e r e p r e s e n t a
c i ó n , y é l t o d o lo i-enunció c o n tal d e q u e s e p a g a s e n a n -
t e s l a s m e n s u a l i d a d e s d e v e n g a d a s por s u s s o l d a d o s .
A r a í z d e la p r o m u l g a c i ó n de la C o n s t i t u c i ó n filipina en
2 3 de E n e r o de 1899, fué a c l a m a d o p o r u n a n i m i d a d P r e s i -
d e n t e d e la R e p ú b l i c a , y por n e c e s i d a d e s d e l a m u y r u d a
y a c t i v a c a m p a ñ a q u e le h a c í a n l a s p o d e r o s í s i m a s c o l u m -
n a s n o r t e a m e r i c a n a s , hubo de p r o c l a m a r la D i c t a d u r a
en N o v i e m b r e del m i s m o a ñ o .
¿ Q u i é n a h o r a , e s el filipino q u e s e a t r e v a á c e n s u r a r ó
p o n e r s e en p a r a n g ó n c o n e s t e h o m b r e j e x t r a o r d i n a r i o ,
político de c l a r í s i m a i n t e l i g e n c i a , e s t r a t e g a a d m i r a b l e , y
g e n e r a l a f o r t u n a d o , y sin e m b a r g o , h o n r a d í s i m o , m u y
d e s i n t e r e s a d o , m o d e s t í s i m o y sin a m b i c i ó n a l g u n a ?
C r e o q u e p u e d o h a b l a r m u y a l t o del S r . A g u i n a l d o , p o r -
q u e h a s t a la f e c h a (1.° N o v i e m b r e 1900) n o le d e b o n i n g ú n
f a v o r ni c u a n d o él i m p e r a b a t r i u n f a n t e e n s u p a l a c i o d e
M a i o l o s s e h a a c o r d a d o d e mí, p o b r e d e p o r t a d o p o r h a -
ber defendido los d e r e c h o s de n u e s t r a P a t r i a c u a n d o to-
d o el m u n d o se c a l l a b a s o b r e c o g i d o de t e r r o r ; p o b r e si,
p e r o d i g n í s i m o , q u e j a m á s le h a s o l i c i t a d o n a d a (1) y m e -
n o s espera de e l a b o r a q u e a n d a m u y perseguido por nu-
merosas columnas yankis.
P e r o si h a s t a los m á s e m i n e n t e s e s t a d i s t a s del m u n d o
c i v i l i z a d o y los p e r i ó d i c o s m á s i m p o r t a n t e s d e E u r o p a y
A m é r i c a le c o m p a r a n c o n J e s u c r i s t o , C é s a r , A l e j a n d r o
M a g n o , 'Bjblivar, W a s h i n g t o n , M a h o m a y N a p o l e ó n , ¿ p o r
q u é u n - e s c r i t o r filipino q u e e s p e r a d e él la l i b e r t a d d e s u
p u e b l o y de s u s h i j o s , n o h a d e h a c e r j u s t i c i a á los g r a n -
d í s i m o s m é r i t o s de n u e s t r o i l u s t r e c o m p a t r i o t a ?
L o p r i m e r o q u e m e e x p r e s ó el S r . S i l v e l a , c u a n d o á r u e -
g o s del g e n e r a l P o l a v i e j a m e h e e n t r e v i s t a d o c o n él p a r a
l a l i b e r a c i ó n de l o s p r i s i o n e r o s e s p a ñ o l e s , fué p r o r r u m p i r

(l) Ni u n a s o l a carta l e lie d i r i g i d o h a s t a a h o r a , u l lo p i e n s o .

 — 45 —

e n c a l u r o s o s e l o g i o s del S r . A g u i n a l d o c o m o g r a n g e n e r a l
organizador.
Y en mi viaje por F r a n c i a é I n g l a t e r r a , t a n t o en ios t r e -
n e s c o m o en o t r a s partes, d o n d e m e h a b l a b a n ios e x t r a n -
j e r o s , lo p r i m e r o q u e e n s a l z a b a n y p o r q u i e n p r e g u n t a b a n ,
e r a el S r . A g u i n a l d o , a l c u a l - p o n í a n m u y p o r e n c i m a d e
K r u g e r , p o r q u e ellos d e c í a n : «Se c o m p r e n d e q u e l o s b o e r s
p u e d a n r e s i s t i r á los i n g l e s e s , p o r q u e s o n e u r o p e o s , h a -
b í a n s i d o i n d e p e n d i e n t e s y q u e d u r a n t e diez a ñ o s h a n
v e n i d o ellos a r m á n d o s e l i b r e m e n t e ; p e r o lo q u e e s t á s o -
b r e t o d a p o n d e r a c i ó n , e s el h e r o í s m o del p u e b l o filipino,
n a c i d o a y e r , s e p u e d e d e c i r , á l a luz; y l a i n t e l i g e n c i a y
b r a v u r a d e s u j o v e n c a u d i l l o d e 28 a ñ o s . »

H a b i e n d o d a d a u n a l i g e r a i d e a del Katipúnan y u n a i m -
parcial biografía de su ilustre b r a z o , Sr. Aguinaldo, v a -
mos á c o n d e n s a r en pocas palabras n u e s t r a s ideas sobre
lo q u e d e b i e r a n s e r l a R e l i g i ó n y l a M o r a l d e l o s filipinos,

III
D E S A R R O L L O D E LA D O C T R I N A E S B O Z A D A E N LA P R I M E R A P A R T E

La c i e n c i a es la religión
del porvenir.—DCMAS.

Lo p r m e r o q u e d e b e p r e g u n t a r s e el h o m b r e a l t e n e r u s o
d e r a z ó n , e s : ¿ Q u i é n s o y ? , ¿ D e . d ó n d e v e n g o ? ¿Quién m e h a .
c r e a d o ? Y ¿ q u i é n h i z o e s e cielo c o n s u s e s t r e l l a s q u e m e
c u b r e , la t i e r r a q u e p i s o , el a i r e q u e r e s p i r e , l o s a l i m e n t o s
d e q u e m e s u s t e n t o y t o d o c u a n t o m e r o d e a ? ¿ C u á l es el
origen de e s t a s cosas?
El h o m b r e n a c e d e l a c o n j u n c i ó n d e u n v a r ó n y d e u n a
mujer en virtud de sus propiedades n a t u r a l m e n t e g e n e -
r a d o r a s . E s t o lo s a b e m o s t o d o s .
P e r o ¿ q u i é n h i z o t i p r i m e r o ó l o s p r i m e r o s v a r o n e s , la
p r i m e r a ó l a s p r i m e r a s mujeres? ¿Quién les dotó d e e s a s
propiedades que poseen, pero que saben que no h a n
c r e a d o ellos m i s m o s ?
¿ Q u i é n c r e ó el firmamento, l o s t r e s r e i n o s d e l a N a t u -
raleza y todo cuanto vemos?
El h o m b r e n o fué, n i n i n g u n o d e l o s o t r o s s e r e s q u e
vemos.
L u e g o , ¿por v e n t u r a s e r á todo o b r a d e la c a s u a l i d a d ?
No puede s e r , p o r q u e , a p a r t e q u e de la n a d a , n a d a
p u e d e s a l i r , t o d a la C r e a c i ó n e n s u s i n f i n i t o s d e t a l l e s , el
h o m b r e y otros a n i m a l e s en sus distintas constituciones-
 — 46 —

f í s i c a s , la o r g a n i z a c i ó n d e l o s v e g e t a l e s y m i n e r a l e s , l o s
a s t r o s con sus a d m i r a b l e s leyes, todo, a b s o l u t a m e n t e todo
r e v e l a u n a p r o d i g i o s a S a b i d u r í a q u e t o d o lo p r e s i d e y r e -
gula con p a s m o s a exactitud y una amorosísima Providen-
c i a q u e t o d o lo p r e v é s i n d e s c u i d a r n i n g ú n d e t a l l e .
E s a S a b i d u r í a i n f i n i t a , e s e A m o r sin l í m i t e s , e s e C r e a -
d o r o m n i p o t e n t e , e s lo q u e l l a m a n Dios to J o s l o s p u e b l o s
e n sus distintos idioma*, y por c o n s i g u i e n t e , tiene diver-
s o s n o m b r e s , p e r o es el m i s m o e n t o d o s .
A s í , e s u n e r r o r i n s i g n e el c r e e r q u e l o s p u e b l o s t i e n e n
distintos dioses y que u n o s h o m b r e s se c o n d e n a n e t e r -
n a m e n t e s o l a m e n t e p o r n o a d o r a r el d i o s de los o t r o s .
E s e S e r S u p r e m o n o s e fija e n e s t a s p e q u e n e c e s , ni m u -
c h o m e n o s c o n d e n a á n a d i e po'r e l l a s . Dios se c o n t e n t a
c o n q u e s u s c r i a t u r a s le r e c o n o z c a n y le t r i b u t e n s u h o -
m e n a j e de g r a t i t u d y d e a m o r p o r m e JÍO d e s u s v i r t u d e s j
a c t o s b u e n o s . L e b a s t a q u e el h o m b r e s e a b u e n o , p o r q u e
le h a c r e a d o p a r - i q u e El se r e c r e e e n el e s p e c t á c u l o d e l a s
v i r t u d e s d e su c r i a t u r a .
T o d a s las religiones son d i g n a s de respeto, p u r a s y s a n -
t a s e n s u s p r i n c i p i o s : la d e B r a h m a , la de 1 'S c h i n o s , l a d e
J e h o v á ó d e los j u d í o s , l a d e J e s ú s , l a de A l á p r e d i c a d a
por Maho,ma, y las d e m á s , todas e n c i e r r a n s a n a s e n s e -
ñ a n z a s , p r e d i c a n la p r á c t i c a d e l a s v i r t u d e s , y e n el f o n -
d o , t o d a s son iguales.
P e r o en t o d a s e l l a s a b u n d a r o n los m a l o s s a c e r d o t e s ó
m i n i s t r o s q u e . h a n t o m a d o l a religión c o m o u n p r e t e x t o
p a r a e x p l o t a r l a b u e n a fe de los c r e y e n t e s , y e l B a t h a l i s -
m o t a m p o c o h a s i d o u n a e x c e p c i ó n , p o r lo c u a l t e n d r e -
m o s t a m b i é n n e c e s i d a d d e e x p u r g a r l o de c i e r t o s e r r o r e s .
L a r e l i g i ó n p r e d i c a d a p o r J e s ú s , p o r e j e m p l o , fué m u y
s a n t a y de m o r a l m u y p u r a y d u l c e : e s u n a religión d e
a b n e g a c i ó n y de a m o r al p r ó j i m o , c o n f i r m a d a c o n el s a -
crificio d e s u m i s m a p e r s o n a , q u e v o l u n t a r i a m e n t e s e e x -
p u s o á m o r i r e n u n a i g n o m i n i o s a c r u z sólo por s o s t e n e r
l o s f u e r o s de l a v e r d a d , de l a j u s t i c i a , del d e s i n t e r é s y d e
u n a l t r u i s m o sin i g u a l , q u e t o d o s d e b e m o s a d m i r a r é
imitar.
- M a s y a s a b e m o s lo q u e d i c e n a l g u n o s a u t o r e s , q u e
u n o s p e s c a d o r e s , so p r e t e x t o d e h a b e r sido d i s c í p u l o s d e
Jesús, h a n venido á prohibir c o m e r c a r n e y o t r a s cosas
en c i e r t o s ^ í a s , p a r a q u e s e v e n d a n s u s p e s c a d o s ; h é a q u í
o t r o s políticos q u e i n v e n t a n c i e r t a c o n f e s i ó n p a r a s a b e r
s e c r e t o s y p a r a d e l e i t a r s e e n oir h a b l a r d e i m p u r e z a s y
c r í m e n e s q u e s ó l o allí s e p u e d e n d e c i r ; u n l u g a r de p e n a s ,
del q u e d i c e n q u e s e s a l e p a g a n d o , c o m o si Dios f u e r a u n
nial juez que'se compra con dinero; d e t e r m i n a d a s patentes
p a r a p e c a r ó d e j a r de s u f r i r el c a s t i g o p o r c i e r t o s p e c a d o s ,
 — 47 —

y u n a especie de a m u l e t o s y talismao.es que nos libran de

m a l e s ; la a d o r a c i ó n de los s a n t o s que eclipsa l a q u e s e d e -
b e t r i b u t a r a l v e r d a d e r o Dios, a t r i b u y é n d o l e s m i l a g r o s o s
f a v o r e s p a r a t e n e r novio ó n o v i a , p a r a u n b u e n p a r t o , p a r a
•el m a l d e o j o s , p a r a t e n e r feliz v i a j e , e t ., c o m j si Dios
pudiese menos que sus santos.
N a d a de e s o e n s e ñ ó J e s ú s , c o m o s e p u e d e v e r e n l o s c u a -
t r o E v a n g e l i o s ; s i n o q u e c o n d e n ó á los e s c r i b a s y \ f a r i s e o s
h i p ó c r i t a s q u e e x p l o t a b a n l a c r e d u l i d a d de l a s g e n t e s .
N u e s t r a R e l i g i ó n á la l l e g a d a d e los e s p a ñ o l e s , e r a m á s
s a n t a que todo esto, p u r a y sencilla c o m o n u e s t r o cora-
zón y n u e s t r a s c o s t u m b r e s ; é r a m o s un pueblo naciente,
c o m o u n n i ñ o qu« n o t e n i a m a l i c i a a ú n .
P e r o u n a vez d u e ñ o s l o s e s p a ñ o l e s d e F i l i p i n a s , p o r l a
fuerza bruta de sus a r m a s , que e r a n mejores que las
nuestras, porque estaban m á s adelantados que nosotros,
n o s i m p u s i e r o n su Religión con los h o r r o r e s de la I n q u i -
sición que e n t o n c e s i m p e r a b a en España, h a c i é n d o n o s
a c e p t a r c i e g a m e n t e todo c u a u t o e n s e ñ a b a n los frailes que
n o s t i r a n i z a b a n y e x p l o t a b a n sin c o n c i e n c i a .
¿ N o r e c o r d á i s su i n c r e í b l e p e r v e r s i ó n de á n i m o p a r a i n -
v e n t a r s u p u e s t a s conspiraciones p a r a q u e fuesen fusilados
t o d o s los q u e p o d í a n h a c e r l e s a l g u n a s o m b r a , á p e s a r de
s e r inocentes?
Del m i s m o m o d o , i n v e n t a r o n s i n e s c r ú p u l o a l g u n o t a n -
t a s p a t r a ñ a s p a r a e x p l o t a r n u e s t r a c r e d u l i d a d , y si p o r
b u e n a s n o s e l a s c r e í a n n u e s t r >s a n t e p a s a d o s , p o r m a l a s
t e n í a n q u e a c e p t a r l a s . Así l l e g a m o s á o l v i d a r c a s i p o r
completo nuestra propia Religión.
P e r o t a n p r o n t o p e n e t r ó e n F i l i p i n a s p o r el C a n a l d e
S u e z u n a i r e d e l i b e r t a d y u n d e s t e l l o d e la c i v i l i z a c i ó n
m o d e r n a , y s e p e r m i t i ó q u e l o s j ó v e n e s filipinos e s t u d i a s e n
c o n c r i t e r i o p r o p i o la h i s t o r i a d e n u e s t r o p u e b l o , e n s e g u i -
d a se descubrió que a q u e l l a Religión primitiva, aún desfi-
g u r a d a c o n m u c h a s i n e x a c t i t u d e s da los c r o n i s t a s f r a i l e s ,
e r a i n t e r e s a n t e y . d e s d e l u e g o , m e j o r q u e el C a t o l i c i s m o
d e m a s i a d o m a t e r i a l i s t a que los frailes h a n e n s e ñ a d o á los
filipinos. N u e s t r o s s a b i o s d o c t o r e s Rizal y P e d r o A. P a -
terno fueron los primeros que s e r i a m e n t e h a n sostenido
esto.
Y l u e g o , la v e r d a d s e fué a b r i e n d o c a m i n o , v o l v i e n d o
l o s filipinos s u s o j o s al e t e r n o Batliala, q u e e s el m i s m o
Dios de l o s c r i s t i a n o s , p e r o a d o r a d o c o n m á s p u r e z a d e
corazón.
M a s , n a t u r a l m e n t e , d e b e m o s e x p u r g a r la D o c t r i n a
b a t h a l i s t a de l a s i n e x a c t i t u d e s y p a t r a ñ a s con q u e la q u i -
s i e r o n r i d i c u l i z a r y d e s f i g u r a r l..s f r a i l e s , p o r q u e si n o fue-
r a a s í , d a r í a m o s _n s a l t o d e r e t r o c e s o , q u e n o s r e b a j a r í a
 — 48 —

m u c h o , e s p e c i a l m e n t e e n el c o n c e p t o del m u n d o i l u s t r a d o .
N o , n o e s tal n u e s t r o o b j e t o a l ' e s c r i b i r e s t e folleto y a l
r e s u c i t a r el B a t h a l i s m o ; s i n o q u e c o n s e r v a n d o la p u r e z a
d e l a m o r a l b a t h a l i s t a y la d e l i c a d a f r a g a n c i a de l a s m á x i -
m a s y t r a d i c i o n e s filipinas, d e s e a m o s t r a s l a d a r d e u n s a l -
to á n u e s t r o s c o m p a t r i o t a s , de l a s t i n i e b l a s del C a t o l i c i s -
m o f r a i l e s c o , al c a m p o p u r o y v i v i f i c a d o r de l a c i e n c i a
libre.

IV

EL l i S P l ' u r n j Ü LA ESENCIA DIVINA DE B A T I I A L Á

Dicen que B a t h a l a a p a -
reció v a r i a s veces á l o s
h o m b r e s , ya en forma hu-
m a n a c o m o en ,íe»ús, y a
en forma de c a n d i l a PALO-
m a , c o m o el E s p í r i t u S a n -
to, y a en l e n g u a s de f u e -
g o , y a en l o s a s t r o s y o t r a
infinidad s e g ú n las l e y e n -
d a s de l a s d i s t i n t a s r e l i -
g i o n e s . No t e n e m o s nin-
g ú n ¡ i n c o n v e n i e n t e en
aceptarlo, porque n a d a
e s i m p o s i b l e á Dios.
Lo i n d u d a b l e es q u e ,
a u n q u e no vemos á Ba-
t h a l a , s e n t i m o s su p r e -
s e n c i a en t o d a s p a r t e s y
en nosotros mismos. Aho-
ra que las ciencias y a es-
tán muy adelantadas, sa-
b e m o s q u e el sol n o e s
m á s . que c o m o las d e m á s
JD. Mariano Manera f s t r e l l a s fijas, u n g l o b o
B r a v o G e n e r a l del Katipúnan i n m e n s o de f u e g o q u e e s
q u e s u b l e v ó la p r o v i n c i a de N u e v a el c e n t r o de u n s i s t e m a
Eeija a p o d e r á n d o s e de la cabecera
e n 1896. de p l a n e t a s ; y q u e é s t o s
n o s o n ni m á s ni m e n o s
que la t i e r r a que p i s a m o s , que t a m b i é n es p l a n e t a y q u e
vista desde c u a l q u i e r a de l o s p i a n e t a s vecinos, brilla t a m -
b i é n c o m o u n a e s t r e l l a a l s e r p o r el sol i l u m i n a d o s l o s
m a r e s y la a t m ó s f e r a ; y del m i s m o m o d o s a b e m o s q u e l a
luna no es m á s que un satélite r e l a t i v a m e n t e p e q u e ñ o
que gira a l r e d e d o r de n u e s t r a esfera.
S a b e m o s t o d o e s t o ; y . sin e m b a r g o , si fijamos n u e s t r a s
 - 49 —

m i r a d a s e n l a l u n a ó e n el sol s e n t i m o s a l g o ó m u c h o s o -
b r e n a t u r a l ó "divino q u e flota s o b r e n u e s t r o á n i m o : e s el
E s p í r i t u d e B a t h a l a , q u e , s i n s e r v i s t o , p e n e t r a por. n u e s -
t r o s sentidos a n t e la vista de l a s g r a n d e s m a n i f e s t a c i o -
n e s de su i n c o n m e n s u r a b l e poder.
Cosa e x a c t a m e n t e igual nos ocurre cuando contempla-
m o s el m a r , el c i e l o , l a s m o n t a ñ a s , l o s b o s q u e s ^ a l g ú n
v o l c á n , ó c u a n d o s o b r e v i e n e u n t e r r e m o t o , el h u r a c á n ,
u n a tempestad de rayos ú otro caso i m p o n e n t e , á pesar
de que bien s a b e m o s que todo esto tiene su explicación
c i e n t í f i c a , y q n e e s m u y n a t u r a l . Es q u e s o b r e t o d a l a
C r e a c i ó n flota s e n s i b l e m e n t e el g r a n Espíritu d e D i o s .
L o s p r i m i t i v o s filipinos e r a n t a n h i j o s d e Él c o m o l o s
p r i m e r o s c r i s t i a n o s , y p.ir c o n s i g u i e n t e , d e n i n g ú n m o d o
p o d e m o s a c e p t a r que a q u e l l o s d e j a r o n ni por un m o m e n -
to d e c o n o c e r al v e r d a d e r o Dios, p o r q u e n u e s t r o P a d r e
celestial no h a c e odiosas e x c e p c i o n e s .
A q u i e n l l a m a b a n Bathala l o s filipinos e r a á D i o s , a l
C r e a d o r y L e g i s l a d o r del U n i v e r s o , y ¿ q u é i m p o r t a b a q u e
f u e s e n d i s t i n t o s l o s n o m b r e s , si r e p r e s e n t a b a n l a m i s m a
idea?
Si D i o s a p a r e c i ó al p u e b l o h e b r e o c o n n o m b r e d e J e h o v a ,
á l o s j u d í o s c o n n o m b r e de J e s ú s , á l o s i n d i o s c o n n o m b r e
d e B r a h m a , y á los m a h o m e t a n o s c o n n o m b r e de A l á , e t -
c é t e r a , ¿por q u é n o h a b í a de a p a r e c e r t a m b i é n c o n n o m -
b r e d e B a t h a l a á los» filipinos, si u n o s y o t r o s s o n i g u a l -
m e n t e hijos suyos? Los antiguos c r o n i s t a s e s p a ñ o l e s así
lo a f i r m a n c o n r a r a u n a n i m i d a d .
Sólo q u e c o m o n o p o d í a n c o n c e b i r q u e h u b i e s e o t r o D i o s
q u e el s u y o , s i q u i e r a fuese el m i s m o , p e r o con d i s t i n t o
n o m b r e , se atrevieron á decir por su propia c u e n t a que
e r a el d e m o n i o el q u e a p a r e c í a á l o s filipinos, lo c u a l e s
increíble, porque la S u p r e m a B o n d a d y Justicia de Dios
n o podían permitir que á unos hijos suyos Él apareciese
en p e r s o n a , m i e n t r a s á l o s o t r o s e n v i a s e al d i a b l o .
O t r o s a u t o r e s e s p a ñ o l e s (frailes) d e c í a n q u e B a t h a l a e s
et c a i m á n , el c u e r v o , el a v e tigmamanukin, ó el a r c o i r i s ,
y n a d a d e e s o e s c i e r t o ; lo h a n i n v e n t a d o p a r a r i d i c u l i z a r
n u e s t r a r e l i g i ó n , p u e s Dios n o p u e d e e n c a r n a r #n a n i m a -
l e s a s q u e r o s o s ; y r e s p e c t o al a r c o - i r i s , e s u n a m a n i f e s t a -
ción h e r m o s a del p o d e r d e É l ; p e r o n o e s el m i s m o D i o s ,
e s u n f e n ó m e n o n a t u r a l de l u z c a u s a d o p o r l a r e f r a c c i ó n
de los r a y o s s o l a r e s en g o t a s ó v a p o r d e a g u a .
Como h e m o s dicho, siendo BATHALA S u p r e m o Bien, tie-
ne estos tres atributos: Amor eterno, Providencia omnis-
ciente y omnipotente Creador.
Él e s A M O R p u r í s i m o é infinito q u e d e s d e la e t e r n i d a d
h a e x i s t i d o , e x i s t e y e x i s t i r á s i n fin, y p o r l a o m n i p o t e n c i a
 — 50 —

de este A m o r , que es su esencia m i s m a , creó c u a n t o h a y ,

y a m a n d o con divino c a r i ñ o a s u s c r i a t u r a s , su Providen-
c i a l a s a t i e n d e , l a s p r o v e e en s u s n e c e s i d a d e s , l a s r e g u l a
c o n s a b i d u r í a sin l í m i t e s y p r o c u r a q u e s i g u i e n d o e l l a s l a
l e y del p r o g r e s o c o n el a f á n d e s e r b u e n o s , de t r a b a j a r
h o n r a d a m e n t e y d e p e r f e c c i o n a r s e s i e m p r e á m e d i r l a de
s u s fuerzas y de sus respectivas aptitudes ó propiedades,
v a y a n de c o n s u n o y e n a d m i r a b l e c o n c i e r t o , e s p í r i t u s y
m a t e r i a s , soles y planetas, h o m b r e s y a n i m a l e s , a v e s y
p e c e s , p l a n t a s y m i n e r a l e s , t o d o , e n fin, á c a n t a r e t e r n a -
m e n t e l a g l o r i a del S u p r e m o H a c e d o r .
Kl v e r d a d e r o t e m p l o d e Dios e s t o d o el U n i v e r s o y s u
mejor altar es nuestro corazón.
Sus s a c e r d o t e s son t o d o s los q u e s i e n t a n a m o r al bien,
á la j u s t i c i a , al p r o g r e s o y á la l i b e r t a d ; t o d o s los q u e t e n -
g a n i n c l i n a c i o n e s al e s t u d i o c o n el fin de e d u c a r , i n s t r u i r
y m e j o r a r la s u e r t e d e s u p r ó j i m o .
• "V
LA CREACIÓN. - S E R E S S O B R E N A T U R A L E S . — L A MUERTE.

¿Y c ó m o se o b r ó el p r o d i g i o d e l a C r e a c i ó n ? . ¿ C u á n d o ?
¿Es a c a s o e t e r n a c o m o B a t h a l a m i s m o ? ¿ P u d o h a b e r e x i s -
t i d o Dios s i n el U n i v e r s o q u e e s su g l o r i a ?
E s t o s s o n l o s g r a n d e s m i s t e r i o s d e la R e l i g i ó n filipina.
Dejemos á las ciencias n a t u r a l e s que investiguen la hi-
p ó t e s i s m á s a c e p t a b l e p a r a e s p l i c a r n o s c o m o o c u r r i ó la
Creación.
D i c e n los s a b i o s m o d e r n o s q u e l a e d a d de la t i e r r a s e
r e m o n t a n o á m i l l a r e s , c o m o d i c e l a B i b l i a (1), s i n o á m i -
llones de a ñ o s ; que empezó siendo globo ígneo, tal vez un
t r o z o del sol; q u e a l e n f r i a r s e s e hizo e s p o n t á n e a m e n t e
f e c u n d o y e n s u superficie f u e r o n a p a r e c i e n d o , m u l t i p l i -
c á n d o s e y t o m a n d o miles de t r a n s f o r m a c i o n e s las distin
t a s especies y g é n e r o s de m i n e r a l e s , véjeteles, peces,
a v e s y a n i m a l e s , y q u e de é s t o s s a l i ó u n g é n e r o , al pare-
cer, s u p e r i o r á o t r o s de a n i m a l e s , t a l e s el h u m a n o . P e r o
q u e c a d a u n o d e e s t o s p e r í o d o s r e p r e s e n t a n o solo u n
dia, sino m u c h o s miles de a ñ o s .
Y q u e los p r i m e r o s p e c e s , a v e s , a n i m a l e s y h o m b r e s
e r a n d e g i g a n t e s c a s d i m e n s i o n e s , c o m o los f a n t á s t i c o s
l e v i a t á n , el a v e v i n a t e y n a , el pez m a c a r , los t i t a n e s y g i -
gantes.

(1) L a B i b l i a , s i n d u d a , c o n t i e n e m u c h a s v e r d a d e s s o b r e l a Moral y
sobre h e c h o s históricos; pero n o creo que esté e x e n t a de m u c h o s errores
é i n e x a c t i t u d e s , c o m o otra obra'histórica cualquiera, e s p e c i a l m e n t e si
tenemos e n c u e n t a que el uso de la escritura es relativamente n u e v o .
 T o d o e s t o lo d i c e n u n o s , y o t r o s lo c o n t r a d i c e n . ;
E i el g r a n M u s e o de L o n i r e s vi e s q u e l e t o s d e h o r é b r e s
• p e t r i f i c a d o s q u e s e c r e e n a n t i d i l u v i a n o s , de a n i m a l e s q u e
•se d i c e y a no e x i s t e n a h o r a , t r o n c o s d e á r b o l c o n v e r t i d o s
en piedra, aerolitos ó g r a n d e s pedazos de hierro q u e ' h a n
c a i d o del cielo e t c , e t c . , y en t o l o s ellos be a d m i r a d o el
i n c o n m e n s u r a b l e p o d e r de Dios y l a a n t i g ü e d a d i n m e n s a
d e e s t a t i e r r a : pero á la v e r d a d , n a d a p u e d o d e c r s i , e n
e f e c t o , e x i s t i e r o n t a l e s g i g a n t e s , t d d a v e z q te a h o r a n o s e '
h a l l a ni ígiiu p i e b l o , por r e m o t o , y e s c o n d i d o q u e h a y a
estado, que tenga gigantes.
n e j e m o » , repito l i b r e s á l a s c i e n c i a s p a r a q u e f o r m u l e n
h i p ó t e s i s y o p o n g a n c o n t r a h i p ó t e s i s ; la l u z s a l d r á d e l t s -
t u lio, do la b i e u a fe en la i n v e s t i g a c i ó n y d e l a s e r i e d a d
en las d i s c o s o n e s .
P a r a e s o , B A T H A L \ n o s dio el i n g e n i o p a r a q u e lo a g u -
z e m o s c o n el e s t u lio < 1 e la v e r d a d . '
i'.s difícil d e s c í b r i r e s t o s m i s t e r i o s , p o r q u e s i e n d o el
m u n d o t a n viejo c o m o lo s a b e m o s , s o l o h a e p o c o s s i g l o s ,
r e l a t i v a m e n t e h a b l a n d o , s e e m >leó l a e s c r i t u r a y los m á s
a n t i g u o s libros s o i e n co i r i a r a o i ó n d e m a s i a d o r e c i e n t e s
p a r a e tas investigaciones.
C o n t e n é m o n o s c o n s-iber q u e Dios hizo el m u n d o c o n
s u o i o a i n o t e i c i a , q u e lo l e . i s l a c o n s u s a b i d u r í a infinita, y
q u e lo a t i e u d • c o a a m o r o s í s i m a s o l i c i t u d
T a m b i é n los a n t i g u o s filipinos t e n í a n t r a d i c i o n e s m á s ó
m e n o s f u i t a s t i c a s S O T O el g é n e s i s del Ü « v e r s o , y c o m o
b e a t o s v i s t o , h a b l a b a n t a m b i é n d e g i g a n t e s , lo c u a l n o
p r u e b a o t r a o sa. ' p i e e l l o s , c o m o los o t r o s p u e b l o s , e r e -
y e r o i q le los pri n e r o s h o m b r e s h a n s i d o de m a y o r e s d i -
m e n s i o n e s q m los c o n t e m p o r á n e o s
N í e s t r o s co n >atrioLas e s t á i e n l i b e - t a 1 d e c r e e r s u s
a n t i g l a s l e v e n l a s s o b r e la C r e a c i ó n , p i e s n o v e - n o s r a -
z ó n a l u n i t a por q lé h a b í a n d e s e r m á - i n v e r o s í m i l e s q u e
la. m o s a i c a .
P e r o m e n o r e c e m á s r a c i o n a l s e g tir l a s o p i n i o n e s c i e n -
tíficas do ios n a t i r a h - i t a s m o l e r u o s q u e di ri m i e n t e n o s
e n r i q u e c e n c o n u í e v o s l e s c u b r i m i e n t o - , los c u a l e s á v e c e s
d e m u e s t r a n lo f a n t á s t i c s q ie s n cim-ias l e v e n l a s , y á
o t r a s , a s d m I-a/.ón c i e n t í f i c a . P a r a e s o , p a r a d e s c u b r i r
l'a, v e r d a I, n o s -lió B t t l n l i la inteligencia, y s e r í a u n a b l a s -
femia limitar a r b i t r a r i a m e n t e s i vuelo n a t u r a l .

¿ H e m o s toni lo t a m b i é n n u e s t r o s S a n t o - a n t e s d e l a lle-
g a d a ilo los eso.'iñ «les? l a r o e s q u e >i. p o r q u e de lo c o n -
1

t r a r i o , s e r í a i n j u s t o Dios e l i d i e n d o s u s e s c o g i d o s s o l a -
m e n t e e a l r e l o s crisi ¡ a n o s a n t i g u o s .
En e f e c t o , los Anitos e r a n n u e s t r o s S a n t o s , l a s a l m a s d e
 n u e s t r o s a n t e p a s a d o s q u e h a b í a n sido h o m b r e s de b i e n .
A ellos e n c o m e n d á b a m o s n u e s t r o h o g a r y la t r a n q u i l i d a d !
de nuestras iamilias.
R e c o r d a d el d i c h o de R i z a l q u e y a h e m o s c i t a d o , e s t o e s , ,
q u e e s m á s r a z o n a b l e a d o r a r los r e s t o s de n u e s t r o s p a ­
d r e s q u e l o s de u n s u c i o y m a n i á t i c o f r a i l e .
Y sin e m b a r g o , a h o r a por o b r a y g r a c i a d e los g r a c i o s í ­
s i m o s frailes, y a anito ó aniteria n o e s m á s q u e s i n ó n i m o ­
d e s u p e r s t i c i ó n r i d i c u l a , y n o e s r i d í c u l o el d a r s a l t o s
a g a r r á n d o s e u n o el v i e n t r e en el p a t i o de la Ig lesia de
O b a n d o , p a r a q u e S a n P a s c u a l el Bailón n o s c u r e a ig ú n
d e s a r r e g l o i n t e s t i n a l ; y o t r o s d e l i r i o s e s p a n t o s o s de este­
c a l i b r e . R e c o r d a d t a m b i é n el C a t e c i s m o i r ó n i c o de n u e s t r o
s a b i o M a r c e l o H . del P i l a r , q u e e m p e z a b a a s i : Анд tanda
nang cara y cruz , y os c o n v e n c e r é i s de q u e t o d o el C a t o l i ­
c i s m o e n s e ñ a d o por los f r a i l e s á los filipinos, se r e d u c í a á
e n g a ñ a r n o s p a r a vaciar n u e s t r o s bolsillos.
¿ P e r o d e b e m o s c r e e r e n l a s c o n s e j a s filipinas s o b r e el
Tigbálang, el Mangmangkik, el Diuata, el Katatao-an, el l'ugot
ó C a f r e , el Kaibaan y o t r a i n f i n i d a d de s e r e s s o b r e n a t u ­
rales?
T a l e s c o m o n o s los p r e s e n t a n l a s l e y e n d a s , n o ; p o r q u e ­
e s a s no s o n e x a c t a s ni f i l i p i n a s . R e p i t o q u e ios frai.es e s ­
pañoles h a n c o n s e g u i d o ridiculizar á n u e s t r o s ojos n u e s ­
t r a s a n t i g u a s c r e e n c i a s y t r a d i c i o n e s , m e z c l a n d o en e l l a s
m u c h í s i m a s de s u s p r o p i a s s u p e r s t i c i o n e s y l e y e n d a s . L o s
d u e n d e s d e los e s p a ñ o l e s s o n y a a h o r a n u e s t r o s patiának,
kaibaan y sangkaguí\ el c o c o ó c o c ó n de e l l o s es n u e s t r o
c a f r e , tigbálang ó pugot; l a s a l m a s e n p e n a d e los c a t ó l i c o s
s o n n u e s t r o s halo lúa, alalia, anioaas. e t c . . e t c . Si leéis l a s
o b r a s f o l k ­ l ó r i c a s de E s p a ñ a , o s a s o m b r a r é i s de q u e c a s i , ,
ó s i n c a s i , todas n u e s t r a s s u p e r s t i c i o n e s y l e y e n d a s a c t ú a
l e s s o n l a s m i s m a s de la q u e fué n u e s t r a M e t r ó p o l i , a s í
c o m o h e m o s h e r e d a d o su R e l i g i ó n .
El Katatao-an q u e , s e g ú n l o s i l o c a n o s , s o n u n o s s e r e s s o ­
b r e n a t u r a l e s q u e r e c o r r e n el e s p a c i o , s o n p a r e c i d o s á los
divas de los p e r s a s , q u e s e g ú n E d g a r d o Q n i n e t c e l e b r a n
s u s d a n z a s por el a i r e ; ó á l a s b r u j a s o l a s m e i g a s d e Jos
g a l l e g o s , q u e r e c u e r d a n el magtatangal, el asuang, e t c .
P e r o la Relig ión es m u c h í s i m o m á s s e r i a q u e t o d o s e s t o s
i n v e r o s í m i l e s d e l i r i o s del v u l g o . P o r t a n t o , el filósofo b a t ­ •
b a l i s t a d e b e e m p l e a r t o d o s s u s e s f u e r z o s en d e s t e r r a r l o s
d e la m e n t e de n u e s t r o s c o m p a t r i o t a s , p o r q u e , r e p i t o , l o s
filipinos n o p r o f e s a b a n u n g r o s e r o p o l i t e í s m o , s i n o q u e
d e b í a n de v e r á B a t h a l a e n t o d a s l a s m a n i f e s t a c i o n e s de­
su omnipotencia.
D e b e m o s v e n e r a r l a m e m o r i a de n u e s t r o s a n t e p a s a d o s ,
c u y o s e s p í r i t u s , t a l v e z , n o s e a p a r t a r á n de n o s o t r o s ­
 — 53

j p a r a p r o t e g e r n o s é influir e n n u e s t r a v i d a , p o r q u e l a S u -
p r e m a M i s e r i c o r d i a d e Dios p e r m i t i r í a q u e n o s e a l e j e n d e
•sus s e r e s q u e r i d o s . J e s ú s dijo: « N a d i e s u b i ó al c i e l o » ,
E v a n g e l i o d e S . J u a n c a p . 3, v. 13, p o r lo c u a l s u p o n e m o s
q u e el p a r a í s o del h o m b r e p u e d e e s t a r e n l a t i e r r a , p e r o
invisible a ú n .
¿Existen, pues, espíritus, a d e m á s de B a t h á l a ? P a r e c e
s e r que si.
L o s c r i s t i a n o s , a s í los c a t ó l i c o s c o m o los p r o t e s t a n t e s ,
l o s e s p i r i t i s t a s , los b r a m i n e s y t o d o s l o s p u e b l o s c r e e n er*.
l a e x i s t e n c i a de á n g e l e s y d e m o n i o s . El s a b i o c a r d e n a l
F r . Ceferino González y o t r o s t e ó l o g o s confiesan que los
f e n ó m e n o s prodigiosos o b r a d o s por los espiritistas v e r d a -
d e r o s en presencia de p e r s o n a s c o m p e t e n t e s y a u t o r i z a -
d a s , s o l o s e p u e d e n h a c e r c o n el a u x i l i o del d e m o n i o , á
q u i e n s i e m p r e a t r i b u y e n lo q u e n o a l c a n z a á c o m p r e n d e r
su fanatismo intransigente.
H é a q u í lo q u e , s e ¡ í ú n el a p ó s t o l d e l E s p i r i t i s m o A l i a n
K a r d e c , e n s u L i b r o d é l o s E s p í r i t u s , le h a n r e v e l a d o é s t o s :
«Los e s p í r i t u s — d i c e — e s t á n f o r m a d o s del e l e m e n t o i n t e -
l i g e n t e q u e e x i s t e e n el U n i v e r s o , s o n l a i n d i v i d u a l i z a c i ó n
del p r i n c i p i o i n t e l i g e n t e , a s í c o m o los c u e r p o s s o n l a i n d i -
v i d u a l i z a c i ó n del p r i n c i p i o m a t e r i a l ; la é p o c a y el m o d o
d e e s t a f o r m a c i ó n e s lo q u e n o s e s d e s c o n o c i d o ( C a p . I,
v e r s í c u l o 79).
y L o s E s p í r i t u s e s t á n p o r t o d o ; l o s e s p a c i o s infinitos e s -
t á n p o b l a d o s h a s t a el i n f i n i t o ; l o s h a y s i n c e s a r á v u e s t r o
l a d o q u e os o b s e r v a n y o b r a n s o b r e v o s o t r o s , sin q u e lo
s e p á i s , p o r q u e los E s p í r i t u s s o n u n o d e l o s p o d e r e s d e l a
n a t u r a l e z a , y los i n s t r u m e n t o s , d e l o s c u a l e s s e s i r v e D i o s
p a r a el c u m p l i m i e n t o d e s u s m i r a s p r o v i d e n c i a l e s ( p u e d e n
p a s a r de u n m u n d o á o t r o , v. 91); p e r o n o t o d o s v a n p o r
todas partes, porque h a y regiones e n t r e d i c h a s p a r a los
m e n o s a d e l a n t a d o s . í d e m , v . 87.
« E s p í r i t u s p u r o s ó s e a n los q u e h a n l l e g a d o á la p e r f e c -
c i ó n (los á n g e l e s de los c r i s t i a n o s y l o s a n á l o g o s d e o t r a s
religiones).
» E s p í r i t u s q u e h a n l l e g a d o á l a m i t a d de l a e s c a l a ; el
d e s e o del b i e n e s s u o c u p a c i ó n ( c o m o los anuos de l o s fili-
p i n o s y los p a t r o n o s fítuiiliares de o t r o s p u e b l o s ) .
«Espíritus imperfectos, que e s t á n c a r a c t e r i z a d o s por la
i g n o r a n c i a , el d e s e o del m a l y t o d a s l a s m a l a s p a s i o n e s ,
q u e r e t r a s a n su a d e l a n t a m i e n t o (ó s e a n l o s d e m o n i o s d e
l o s c r i s t i a n o s el A r i m a n ó d i o s del m a l d e l o s p e r s a s , l o s
d u e n d e s y otros genios maléficos de los europeos y otros
p a í s e s ) . (V. 97).
«Pero todos serán perfectos; un p a d r e justo y misericor-
d i o s o , n o p u e d e d e s t e r r a r e t e r n a m e n t e á s u s hijos, ( v 116.
 » L o s e s p í r i t u s a d e l a n t a n s i e m p r e . El a l m a , q u e n o ha-,
a l c a n z a d o la p e r f e c c i ó n e n la v i d a c o r p o r a l , s u f r e l a p r u e -
ba de una nueva ó nuevas existencias r e e n c a r n á n d o s e
e n o t r o c u e r p o h a s t a q u e s e a e s p í r i t u p u r o y feliz, (v 170).
»Si s e o b s e r v a 1-t s e r i e d e l o s s e r e s , s e e n c u e n t r a q u e
f o r m a n u n a c a d e n a sin s o l u c i ó n de c o n i i n d d a d d e s d e l a
m a t e r i a b r u t a h a s t a el h o m b r e m á s i n t e l i g e n t e . P e r o e n -
t r e el h o m b r e y Dios, q u e e s el a l f a y o m o g a d e t o d a s las-
cosas,- ¡qué i n m e n s o vacío! L a razón nos dice que e n t r e
el h o m b r e y Dios d e b e h a b e r o t r o s e s c a l o n e s y e s t o s e s -
c a l o n e s n o s o n o t r o s q u e los E s p í r i t u s d e li>s h o m b r e s que-
h a n llegado á los diferentes g r a d o s que conducen á la
p e r f e c c i ó n : e n t o n c e s >odo s e e s l a b o n a , to lo s e e n c a d e n a
d e s d e el a l f a h a s t a el omega».—(hilmdvción).
Dios p u s o á t o d a s l a s c o s a s s u s l í m i t e s n a t u r a l e s : eL
h o m b r e a i c a n / . a t o d o lo h i m a n o ó s e a lo q u e le e s d a d o
c o n o c e r ; p e r o n o i n v a d i r el m u n d o es>i i t u a l . P o r e s o , t o -
d a s l a s r e l i g i o n e s al . í r e t e n d e r d e s c u b r i m o s lo q u e a c o n -
t e c e en diciio m u n d o , c a e n en r i d i c u l a s a f i r m a c i o n e s q u e
n o tienen m á s f u n d a m e n t o que su capricho ó c r a s o s
errores, que y a están reconocidos como tales, pero para,
d i s i m u l a r lo g r a t u i t a s de d i c h a s p a t r a ñ a s q i i e r e n a h o r a
r o d e a r l a s d e p e t e n l i d o s m a t e r i o s . El silbido del vi n t o ,
el r u i d o d e l a s m a d e r a s al e n c o g e r s e en v e r a n o ó al e n -
s a n c h a r s e en é p o c a d e h u m e d é d , los r a t o n e s q u e r o e n , l o s
fuegos f a t u o s , el r a y o , y o t r o s f e n ó m e n o s m u y n a t u r a l e s ,
s e h a n a t r i b u i d o i n o c e n t e n e n i e - á s e r e s s o b r e n a t u r a l e s El
m i s m o E s p i r i t i s m o , q u e p a r e c e s e r el m a s e entífiVo de t o -
d a s l a s r e l i g i o n e s , m i e n t r a s s e s o s t i e n e en el t e r r e n o d e l a
t e l e p a t í a y d e la t r a n s m i s i ó n d é l a s v i b r a c i o n e s c e r e b r a -
les, h a c e y h a r á a s o m b r o s o s descubrirme-nos científicos
e n l a e s f e r a peri ó s e m i - e s p i r i t u a l ; p e r o al f a l t a r á su s e -
r i e d a d , p r e t e n d i e n d o h a b l a r de e s p í r i t u s , n o h a c e m á s ;
q u e p l a g i a r lo que', m u c h o s s i g l o s h a , s e n a b í a d i c h o d e
l o s á n g e i e s y d e los d e m o n i o s d e los g e n i o s b u e n o s y dé-
los ma.éficos, y p a r a remediar las m u c h a s informalida-
d e s en q u e h a i n c u r r i d o en e s t e p u n t o , r e c a e en o t r a
m a y o r , a c e p t a n d o ' l a e x i s t e n c i a d e los d u e n d e s y s á t i r o s ,
ó s e a n u n o s e s p í r i t u s b u r l o n e s q u e l l a m a fa'vx savants-
(falsos sabios), p a r a t e ñ e r a quien a t r i b u i r las i n e x a c t i t u -
d e s q u e s e le c o j a n . S e g ú n la o b r a Spiritmlims • nd o'her
tinga, u n e s p í r i t u ¿ l é c l a r ó e n 1S53, á \ V . B . L a u i n h , d e S p e n -
ton q u e los q u e c o n t e s t a n s i e m p r e á los espiritistas s o n
e s o s espíritus burlones ó m a l o s . Lo misino declaró o t r o e s -
p í r i t u e v o c a d o por el Hev W . R. G o r d ó i i , d e N u e v a - Y o r k .
C o n t e n t é m o n o s c o n s a b e r q u e e x i s t e I -ios, y q u e d e s p u é s
d e m u e r t o s , n o s s o b r e v i v e el a l m a p a r a l a g l o r i a del C r e a -
d o r . I n t e n t a r s a b e r m á s de e s t o , e s p r e t e n d e r u n imposible»
 - 55 —

H a b l e m o s , p u e s , . d e lo h u m a n o , q u e e s lo ú n i c o á q u e a l -
c a n z a nuestra inteligencia
S a b e m o s y a c ó m o vive e l h o m b r e . V e a m o s c ó m o m u e r e ,
s i n a t r e v e r n o s á p a s a r d e los d i n t e l e s d e l a m u e r t e , q u e
s o n l a d i v i s o r i a e n t r e lo h u m a n o y lo e x t r a h u m a n o .
A n t e el l e c h o d e m u e r t e d e c u a l q u i e r a , , a u n q u e h a y a
s i d o m u y m a l v a d o , n a lie c o n c i b e s e n t i m i e n t o s de v e n -
g a n z a s i n o q te e n t o d o él s e r e s p i r a u n a m b i e n t e d e p e r -
dón y de santidad.
Y por c r i m i n a l que h a y a sido u n r e o , c u a n d o y a á recibir
l a m u e r t e a q u e s e a c o n d e n a d o , e s d i g n o de c o m p a s i ó n :
de a q u i el d i c h o d e « o d i a el d e l i t o , p e r o c o m p a d e c e a l d e -
l i c u e m e » y s e n e c e s i t a s e r m u y fiera p a r a n o s e n t i r p i e d a d
p o r él en e s e t r e m e n d o t r a n c e .
P u e s b i e n , si e s t o o c u r r e e n t r e los h o m b r e s , ¿ q u é n o h a
de c o m p a d e c e r s e Dios, q u e e s l a s u m a B o n d a d y l a M i s e -
r i c o r d i a infinita,, d e s u p o b r e c r i a t u r a , c u a n d o é s t a v a á
m o r i r , e n t r e g á n d o l e por s u s f a l t a s todo lo q u e posee, q u e
es su m i s m a vida?
N o h a y n i n g u n a f a l t a ni a c t o b u e n o q u e n o r e c i b a d e
Dios s u c a s t i g o y s u r e c o m p e n s a durante la vida, y lo q u e
d e j e d e p a g a r el h o m b r e , t o d o lo p a g a r á y a c o n su m u e r -
t e . C l a r o e s t á q u e s e g ú n la m a y o r ó m e n o r c u l p a b i l i d a d
d e c a d a u n o , a s i s e r á n l a s p e n a s m o r a l e s y físicas q u e
p r e c e d a n á s u m u e r t e , l a s c u a l e s p e n a s se p u e d e n c o n d e n -
s a r en un sólo i n s t a n t e ó rep irtir en v a r i o s días ó m e s e s ,
s e g ú n la rapidez ó p r o l o n g a m i e n t o con que s o b r e v e n g a
la m u e r t e . Usas p e n a s p r e c u r s o r a s d e é s t a s o n , y n a d a
m a s , el i n f i e r n o q u e e n t é r m i n o s m e t a f ó r i c o s dijo C r i s t o
J e s ú s . T o d o lo d e m á s , e s t o e s . i n f i e r n o c o n f u e g o material
q u e q u e m a l o s espíritu*, ó i n f i e r n o moral q u e t i e n e s u s i t i o
material e n el c e n t r o d e la t i e r r a , ó l a i n c o n c e b i b l e c r u e l -
d a d que r e v e l a r í a la e t e r n i d a d de las p e n a s , cruel lad q u e
no se c o m p a d e c e r í a con la s u m a M N e r i c o ' d i a de Dios:
todo esto no puede concebir mi pobre inteligencia. T a m -
p o c o O r í g e n e s y m u c h o s s a b i o s m o d e r n o s c r e e n e n el i n -
fle n o .
J e s ú s dijo t e r m i n a n t e m e n ' e : «Yo d o y v i d a eterna á m i s
o v e j a s : y n o p e r e c e r á n p a r a s i e m p r e , ni n a d i e les a r r e b a -
t a r á d e mi m a n o . » E v a n g e l i o d e S . J u a n , r a p . 10, v 2 8 .
« T e n i e n d o e s p e r a n z a e n Dios q u e h a d e h a b e r e s u r r e c -
1-

c i ó n d e los m u e r t o s , a s í d e j u s t o s como de injustos, l a c u a l

t a m b i é n ellos e s p e r a n . » S a n P a b l o . H e c h o s c . 94 v 15.
N o h a b l e m o s s i q u i e r a del P u r g a t o r i o , r e s p e t a n d o s i e m -
p r e l a s o p i n i o n e s d e c a d a c u a l , p o r q u e ni J e s u c r i s t o ni l o s
a p ó s t o l e s h a b l a r o n d e é l , s i n o o u e s u s d o c t r i n a s lo c o n -
t r a d i c e n p r e c i s a m e n t e . Si e s v e r d a A l o q u e d i c e s a n J u a n
e n s u p r i m e r a E p í s t o l a u n i v e r s a l , c. 1. v . 7, q u e «la s a n -
 — 56 —

g r e de J e s u c r i s t o , hijo d e D i o s , n o s l i m p i a d e t o d o p e c a -
d o » , ¿ q u é n e c e s i d a d , p u e s , t e n e m o s d e P u r g a t o r i o ni d e
I n f i e r n o ? Solo s e a d m i t i ó el P u r g a t o r i o c o m o d o g m a p o r
l a I g l e s i a c a t ó l i c a e n 1439, y s e g ú n l o s p r o t e s t a n t e s , p a r a
a u m e n t a r l a s r e n t a s del c l e r o .
Temblad, m a l v a d o s , que a n t e Dios que es J u e z i n e x o -
r a b l e , n i n g ú n ápice de pecado dejará de ser c a s t i g a d o en
e s t a v i d a h a s t a q u e v e n g a l a m u e r t e ; sin e m b a r g o , n o
desesperéis, que después de haber expiado vuestras cul-
pas, no con dinero, sino con p e n a s p e r s o n a l e s é i n t r a n s -
f e r i b l e s , la m u e r t e o s a b r i r á l o s a m o r o s í s i m o s b r a z o s d e
su inagotable misericordia y seréis o t r a vez hijos suyos,
p o r q u e t a m p o c o p u e d e s o b r a r ni u n á t o m o de p e n a , y Dios
es infinitamente m á s misericordioso que nosotros.
El h o m b r e , p u e s , a l m o r i r , e n m e d i o d e t o d a s s u s a n -
g i s t i a s . d e espíritu y de cuerpo, en medio de sus dolores
físicos y d e l a i n m e n s a p e n a q u e s u f r e a n t e l a i d e a de s e -
p a r a r s e de l a v i d a y d e s u s s e r e s q u e r i d o s , d e b e n a l e n t a r -
le la d u l c í s i m a e s p e r a n z a y la firme s e g u r i d a d d e q u e D i o s
le e s t á e s p e r a n d o p a r a c e ñ i r su f r e n t e c o n l a c o r o n a d e
s u m i s e r i c o r d i a , d e s p u é s de h a b e r p a s a d o t o d a s l a s m i s e -
rias y todas las penalidades de esta v i d a .
VI
N U E S T R A M O R A L C O N S I S T E EN A M A R , PRACTICAR Y DEFENDER
EL B I E N , LA J U S T I C I A , LA L I B E R T A D , EL H O N O R , LA F I L A N -
T R O P Í A , EL T R A B A J O Y LA CIENCIA.
L a R e l i g i ó n n o e s m á s q u e la M o r a l e l e v a d a á lo s u -
blime, por eso estimo que u n a y o t r a tienen íntima conec-
s i ó n : l a R e l i g i ó n es l a r e g l a d e c o n d u c t a c o n D i o s , y la
M o r a l e s la r e g l a de c o n d u c t a c o n n o s o t r o s m i s m o s . L o s
católicos h a b l a n de Teología d o g m á t i c a y de Teología
m o r a l . Nosotros no a d m i t i m o s d o g m a alguno; sino que
lealmente opinamos que las ciencias no deben tener nin-
g u n a t r a b a en su libre d e s e n v o l v i m i e n t o . P a r a n o s o t r o s
la Moral y la Religión s o n u n a m i s m a cosa. A m a m o s á
Dios, p o r q u e v e m o s e v i d e n t í s i m o , n o s o l o s u e x i s t e n c i a ,
s i n o q u e s e lo d e b e m o s c u a n t o s o m o s y s u s c o n t i n u o s fa-
vores. Y a m a m o s á los h o m b r e s y d e m á s c r i a t u r a s , por-
que v e m o s t a m b i é n que son hijos de ese S u p r e m o Ser, y
por c o n s i g u i e n t e , h e r m a n o s n u e s t r o s . E s t a es la b a s e de
nuestra Moral.
El h o m b r e n o e s m a l o d e n a c i m i e n t o , c o m o g e n e r a l -
m e n t e se c r e e . Lo que h a y es que m u c h a s i n c l i n a c i o n e s
y o b r a s s u y a s m u y n a t u r a l e s , l a s c r e e m o s m a l a s y n o lo
s o n , si lo p e n s a m o s b i e n , s i n p r e j u i c i o s ó d o g m a s e r r ó n e o s .
N o c r e e m o s e n el p e c a d o o r i g i n a l , p o r q u e n o s e r í a c o m p a -
tible c o n l a m i s e r i c o r d i a ni c o n l a j u s t i c i a d e Dios. ¿ Q u é
 . — 57 ' -

t e n d r í a m o s q u e v e r c o n l a c u l p a d e n u e s t r o s p a d r e s ? Y si
h u b i e s e e x i s t i d o y l u e g o lo h u b i e r a b o r r a d o J e s ú s , ¿ p o r
qué sentiríamos a ú n esas inclinaciones que llaman malas
los católicos?
El h o m b r e h a s a l i d o p e r f e c t o d e l a s m a n o s o m D i p o t e n -

. ANTONIO L U N A EDUARDO DE LETE MARCELO d e l -PILAR

F u n d a d o r d e la l o g i a S e c r e t a r i o d e la A s o c i a c i ó n A u t o r , s e g ú n o t r o s ,
Solidaridad. Hispano-fUipina. del Katipúnan.

t e s y g e n e r o s a s de Dios, c o m o t o d a s s u s a d m i r a b l e s
o b r a s (1); y ñ o r c o n s i g u i e n t e , n a c i ó c o n t o d o s s u s d e r e - . .
c h o s , n a c i ó l i b r e c o m o el p á j a r o q u e g o r j e a en el r a m a j e
d e l o s á r b o l e s , c o m o el a i r e q u e n o s d á v i d a , c o m o l a

(1) ( G é n e s i s , c. 1., v. SI.). A d e m á s , e l S a l m i s t a d i j o : « V o s o t r o s s o i s d i o - ,

s e s , é h i j o s t o d o s v o s o t r o s d e l A l t í s i m o . , S a l m o 82, v . 6. Y e s t o l o c o n f i r -
m ó ' j e s ú s e n e l E v a n g e l i o d e S a n J u a n , c a p . 10, v . 34.
p l a n t a q u e p e r f u m a l o s v a l l e s c o n el a r o m a d e sus flores,
c o m o l o s a s t r o s y c o m o t o d a s J a s d e m á s cri . . t u r a s .
¡ O h ' l a l i b e r t a d ! E s el m e j o r d o n q u e n o s h a d a d o el
C r e a d o r . Sólo se s a b i s u g r a n p r e c i o , c u a n d o s e la p i e r d e ;
s ó l o s e p u e d e a m a r l a e n l a t r i s t í s i m a l o b r e g u e z de l a s p r i -
siones.
Un h o m b r e libre, es un h o m b - e comnleto, digno, h o n r a -
d o , de l e v a n t a d o s s e n t i m i e n t o s a s i s t i d o . d e t o d o s s u s d e -
r e c h o s y d e i n n e g a b l e s d e b e r e s t a m b i é n ; p e r o un h o m b r e
e s c l a v o e s de c o r a z ó n vil, a d u l a d o r , r a s t r e r o , e n u n a p a -
l a b r a u n s e r d i g n o de l á s t i m a .
N a c e m o s c o n el d e r e c h i le p e n s a r l i b r e m e n t e y de e x -
p r e s a r , n u e s t r o s p e n s a m i e n t o s s e g ú n l a luz c e la r a z ó n d e
q u e n o s h a d o t a d o la D i v i n i d a d ; n a c e m o s c o n el d e r e c h o
d e a s o c i a r n o s u b é r r i m a m e n t e c o n los q u e e s c o j a m o s p a r a
l o s flnes d e n u e s t r o p e r f e c c i o n a m i e n t o y d e n u e s t r a s n e c e -
s i d a d e s ; n a c e m o s c o n el d e r e c h o d e g o b e r n a r n u e s t r a p r o -
pia p e r s o n a , f a m i l i a , c a s a y p u e b l o n a t a l ; n a c e m o s e n fin,
c o n el d e r e c h o d e h a c e r l i b r e m e n t e c u a n t o s e a d e n u e s t r o
a g r a d o , m i e n t r a s no u s u r p e m o s la libertad y los d e r e c h o s
de los d e m á s .
Y el h o m b r e t i e n e o b l i g a c i ó n d e d e f e n d e r e s t a s s u s l i -
b e r t a d e s , q u e p a r a e s o se le h a d o t a d o d e c o r a z ó n \ b r a -
zos, así c o m o los d e m á s a n i m a l e s y c r i a t u r a s defienden
l a s u y a . En e f e c t o , t o d o s los s e r e s d e f i e n d e n su l i b e r t a d ,
a u n l o s m á s déb¡le< d e los m á s f u e r t e s , c o m o la h o r m i -
g a p i c a v a l i e n t e m e n t e al h o m b r e ó al l e ó n q u e - p i s e su
h o g a r , c e r n o l a débil t r e p a d o r a s e a g a r r a al c o r p u l e n t o
t r o n c o l e un árbol g i g a n t e s c o , y s u b e y s u b e h a s t a c o r o -
n a r s u c o p a á fin d e d i s f r u t a r t a m b i é n d e la luz vivifica-
d o r a del s o l .
El q u e n o s a b e d e f e n d e r su l i b e r t a d ' e s l a c r i a t u r a m á s
d e s p r e e i a b e y m e r e c e to H s l a s i r a n í d s , c r u e l l a d e - y l o s
m á s i n c r e í b l e a t r o p e l l o s dA a m o , á q u i e n s e s o m e t e p u -
0

s i l á n i m e m e n t e . ' Dios lo p e r m i t e a-í p a r a q u e e n s u m i s m a

c o b a r d í a lleve s i c a s t i g o .
* O b s e r v a d ; Si t e n é i s u n c r i a d o c o b a r d e q u e s e c a l l a
c u a n d o le p e g á i s , s u m i s m a p i s i l a m m i d a d o s a n i m a á s e -
g u i r p e g á n d o l e , a ú n sin m o t i v o s u f i c i e n t e ; p e r o si s e t r a -
t a de o t r o c r i a d o r e s p o n d ó n ó q u e o s m i r a fieramente
c u a n d o [• p e g á i s , o s c o n t e n é i s m u c h o a n t e s d e c a s t i g a r l e .
Y esto que se o b s e r v a con los individuos o c u r r e e x a c -
t a m e n t e lo m i s m o c o n los p u e b l o s . F r a n c i a e s el país m á s
l i b r e del m u n d o , p o r q u e e s t a m b i é n el m á s r e v o l u c i o n a r i o .
D e r r a m ó r í o s d e s a g r e en s u i n m o r t a l R e v o l u c i ó n ; p e r o
e n c a m b i o , a h o r a h a s t a e n l a s f a c h a d a s de s u s g r a n d i o -
s o s t e m p l o s c a t ó l i c o s y en torios s u s monumei t a l e s p a l a -
cios, se leen estos r e s p l a n d e c i e n t e s letreros: Libenad,
 • - 5 9 — ' -, ~

Igualdad y Fraternidad.lngla.t'err8íes asimismo lamonarquía

m á s i i b r e , . p o r q u e t a m b i é n s u p o c o n q u i s t a r l a en o t r a g l o -
r i o s a R e v o l u c i ó n . Y si C h i n a y los p a í s e s m a h o m e t a n o s
s o n los m á s d e s p ó t i c o s y b r u t a l e s , e s p o r q u e t a m b i é n s u s
p u e los s o n t a n c o b a r d e s q u e s u f r e n a ú n la e s c l a v i t u d .
¿Y q u é o c u r r e en l o s p a í s e s libres? Allí s é r e s p i r a u n a
vivificadora a t m ó s f e r a de libertad, u n a vida s a t u r a d a de
e n c a n t o s , a ú n dejando a p a r t e las magnificencias de su
admirable progreso material.
Mi c a m b i o , ¿ q u é s e - o b s e r v a e n J o l ó , en M a r r u e c o s y
o t r o s p a i s e s d o n d e h a y e s c l a v i t u d ? T a n t o en lo m o r a l c o -
m o e n lo m a t e r i a l , s e n o t a m u c h o a t r a s o , e s t a n c a m i e n t o
i n c o n c e b i b l e , y u n e m b r u t e c i m i e n t o lastimo-so s o s t e n i d o
p o r l o s i n t e r e s e s de s u s t i r a n o s y c a c i q u -s: e s c l a v i t u d v e r -
g o n z o s a q u e d á á é s t o s d e r e c h o de p e r n a d a , d e v i d a s y
haciendas.
En F i l i p i n a s , s i e m p r e q u e l l a m a n á n u e s t r a p u e r t a , el
c o r a z ó n p a l p i t a de t e r r o r , p o r q u - n o p a r e c e s i n o q u e y a
v i e n e n á l l e v a r n o s á l a d e p o r t a c i ó n ó al c e m e n t e r i o ^ á
p e s a r d e n u e s t r a a b s j l u t a ¡ n o c e n ia; ó v i e n e n á v i o l a r á
n u e s t r a s e s p o s a s é h i j a s en n u e s t r a m i s m a n r e s e n c i a , ó á
d e s t r u i r ó a r r e b a t a r n o s el f r u t o d e l a r g o s a ñ o s de t r a b a j o
y economía.
[Oh! la m u e r t e e s mil v e c e s p r e f e r i b l e á e s t a v i d a l l e n a
d e z o z o b r a s y d e c r u e l e s t r o p e l í a s ; y ¡ay! q u e m i e n t r a s
h a y a a m o s e x t r a n j e r o s sobre nuestro pueblo, siempre
o c u r r i r á así.
Y e s t o m i s m o s u c e d i ó e n t o d o s l o s p a i s e s de E u r o p a y
de t o d o el m u n d o , d o n d e h u b o p u s i l a n i m i d a d en el p u e b l o .
Y si é s t e q u e c o n s t i t u y e el m a y o r n ú m e r o , se n e g a s e t e n a z -
m e n t e á sufrir atropellos, ¿qué podría h a c e r un t i r a n o si-
n o c o n t e n e r s e e n los l i m i t e s d e la j u s t i c i a ?
T e n g a m o s , pues, valor p a r a defender las libertades n a -
t u r a l e s q u e Dios n o s h a d a d o , si n o q u e r e m o s l e g a r á n u e s -
t r o s h i j o s u n a e s c l a v i t u d c a r g a d a d e c r u e l d a d e s , de fe-
c h o r í a s y de a b u s o s e n l a s p e r s o n a s de ellos y de s u s m u -
j e r e s y en n u e s t r a s m i s m a s e s p o s a s é . h i j a s .
H e m o s d e m o s t r a d o que es a b s o l u t a nente n e c e s a -
r i o y e v i d e n t e q u e e x i s l a u n Dios p e r f e c t í s i m o . ( p o r q u e
s i e n d o o m n i p o t e n t e , e m p e z a r í a por h a c e r s e p e r f e c t o á sí
mismo). Luego existe t a m b i é n su justicia, c o m o se n o s
patentiza en todas las cosas.
El t r i u n f o d e n u e s t r a i n d e p e n d e n c i a , p u e s , e s t a n s e g u -
r í s i m o c o m o segu* í s i m a es l a e x i s t e n c i a de Dios é i n q u e -
b r a n t a b l e s u justicia.
Y c o n u n poco de fe y p e r s e v e r a n c i a , s i n d u d a a l g u n a
lo c o n q u i s t a r e m o s .
T o d a s las religiones c o n o c i d a s nos exigen, con a m e n a -
 — 60 —

za. d e g r a n d e s c a s t i g o s , l a d e f e n s a d e l a i n d e p e n d e n c i a
d e l p u e b l o n a t a l , al p a s o q u e p r o m e t e n g l o r i o s a s r e c o m -
p e n s a s á J o s q u e m u e r a n p o r e l l a . L e e d l a B i b l i a , el l i b r o
s a g r a d o d e l o s j u d í o s , c r i s t i a n o s y c a t ó l i c o s , y d e s d e el
p r i n c i p i o h a s t a el fin, n o s d á c o n t i n u o s e j e m p l o s d e p a -
t r i o t i s m o c o n l a s h a z a ñ a s del p u e b l o i s r a e l i t a ; e n "la v a -
r o n i l J u d i t h , q u e e x p u s o t o d o lo q u e t e n í a q u e p e r d e r p o r
s a l v a r á s u p u e b l o ; e n la m i s m a p e r s o n a d e s u g r a n L e
g i s l a d o r M o i s é s , q u e m ' a t ó á u n egipcio p o r h a b e r a t r o p e -
l l a d o á un c o m p a t r i o t a s u y o ; y e n la a b n e g a c i ó n s u b l i m e
d e los a p ó s t o l e s , q u e s u p i e r o n m o r i r p o r l a l i b e r t a d del
género humano.
M a h o m a p r o m e t e á l o s c r e y e n t e s de A l á , u n p a r a í s o d e
m u j e r e s h e r m o s a s y t o d a s las felicidades m á s apetecibles
a l q u e s ? p a m o r i r por s u p a t r i a Sí; Dios o s d a r á t o d o lo
q u e ni siquiera llegáis á concebir p a r a r e c o m p e n s a r la
g e n e r o s i d a d s u b l i m e de v u e s t r o c o r a z ó n , si s a b é i s s a c r i f i -
c a r o s e n el a l t a r d e n u e s t r a P a t r i a d e f e n d i e n d o el p o r v e -
n i r d e v u e s t r o s h i j o s y d e v u e s t r o p u e b l o , y el t r i u n f o d e
s u justicia. ¿Concebís, a c a s o , que un acto de h e r o í s m o
t a n a d m i r a b l e c o m o el m o r i r p o r u n p u e b l o y p o r l á j u s -
t i c i a de Dios, p u e d e d e j a r de s e r r e c o m p e n s a d o p o r A q u é l
q u e p r o m e t i ó p a g a r u n o p o r mil?
E n e f e c t o . Dios p r e p a r a s u s m á s g r a n d e s p r o d i g i o s , l a s
victorias m á s brillantes, inesperadas ó increíbles á los
a t r i o t a s d e fe, q u e o e s p r e c i a n d o el p o d e r í o d e los h o m
r e s , c o n f i a n en s u i n q u e b r a n t a b l e j u s t i c i a y en su o m n i -
p o t e n t e b r a z o , q u e e s el i n v i c t o d e f e n s o r d e t o d a s l a s c a u -
s a s s a n t a s c o m o la d e n u e s t r a i n d e p e n d e n c i a . M i r a d c ó -
m o los h u m i l d e s k a t i p u n e r o s , q u e n o t e n í a n m á s a r m a s
q u e su esforzado c o r a z ó n ; m i r a d c ó m o triunfaron de un
m o d o i n v e r o s í m i l , c u a n d o ellos m e n o s lo e s p e r a b a n , e s t o
e s , c u a n d o b a t i d p s por n u m e r o s a s t r o p a s bien a r m a d a s
e n C a v i t é y e n t o d a s p a r t e s , se h a l l a b a n r e f u g i a d o s e n
B i y a k - n a - B a t ó ; a s í c o m o t r i u n f a r a n i n e s p e r a d a m e n t e el
j o v e n p a s t o r D a v i d , q u e d e r r i b ó d e u n a p e d r a d a al c o l o -
s o ( i o l i a t h , y u n a p o b r e v i u d a , J u d i t h , q u e m a t ó al t e r r o -
rífico H o l o f e r n e s , c u a n d o s u p u e b l o e s t a b a y a s i t i a d o y
m u y á punto de e n t r e g a r s e .
Sepamos, pues, defender hasta morir nuestras liberta-
des naturales, las cuales son:
1. , la libertad n a c i o n a l , y 2 . , la libertad individual.
a a

P r i m e r o . Debemos e m p l e a r todos nuestros esfuerzos

y t o d o s los s a c r i f i c i o s d e ¡que s e a m o s c a p a c e s p a r a
defender nuestra libertad nacional ó independencia, y n i
p e r m i t a m o s j a m á s q u e o t r o p u e b l o , so p r e t e x t o d e v e n i r á
civilizarnos y á protegernos, nos esclavice.
N o s o t r o s d e b e m o s por d e r e c h o n a t u r a l y divino g o b e r
 - B i -
n a r n o s p o r n o s o t r o s m i s m o s , e s t o e s , q u e t o d o s los. e m -
p l e o s , d e c u a l q u i e r a c a t e g o r í a ó r a m o , a s í civiles c o m o
m i l i t a r e s y e c l e s i á s t i c o s , s e a n exclusivamente p a r a l o s fili-
pinos.
S e g u n d o . Conseguida ó no nuestra independencia n a -
cional, debemos OBLIGAR IMPONIÉNDONOS á nuestros
g o b e r n a n t e s , propios ó e x t r a n j e r o s , á que nos r e c o n o z c a n
n u e s t r a s l i b e r t a d e s i n d i v i d u a l e s , ó s e a n l a s d e e m i s i ó n del
p e n s a m i e n t o , d e c o n c i e n c i a y de a s o c i a c i ó n ^ t o d o s a q u e -
l l o s d e r e c h o s d e u n h o m b r e l i b r e , ó s e a n l¡sfinviolabilidad
de la libertad personal, m i e n t r a s no se no%-pruebe algu-
n a f a l t a ó d e l i t o , l a i n v i o l a b i l i d a d del h o g a r , de l a c o r r e s -
pondencia etc., etc.
El h o m b r e , p u e s , c o m o e l e m e n t o s o c i a l , n o d e b e t e n e r
m á s f a n a t i s m o q u e el de n u e s t r a i n d e p e n d e n c i a , el e n a l -
. t e c i m i e n t o y la p r o s p e r i d a d d e n u e s t r o p u e b l o .
En su vida p r i v a d a , debe s e r h o n r a d í s i m o , debe s a b e r
a p r e c i a r su dignidad, su p a l a b r a , su seriedad y debe te-
n e r e n c u e n t a q u e e s t a n o p r o b i o s o el s e r a t r o p e l l a d o
e n s u s d e r e c h o s d e m a r i d o , c o m o el a t r o p e l l o e n l o s d e -
m á s p u n t o s d e s u h o n o r . P o r lo c u a l , a ú n e x p o n i é n d o o s á
m o r i r , deberéis repeleí con la fuerza t o d a tropelía que
os h a g a cualquiera, y estad s e g u r o s de que perderéis m e -
n o s c o n e s t a n o b l e c o n d u c t a , q u e si lo c o n s i n t i e r a i s , p o r -
q u é s i . p a s á i s e n s i l e n c i o el p r i m e r a t r o p e l l o , n o t a r d a r á n
en s e g u i r o t r o s . E n c a m b i o , si r e c h a z á i s el p r i m e r o , t e -
ned la s e g u r i d a d de q u e n o v o l v e r á n á h a c e r o s o t r o .
Con f r e c u e n c i a s e ve q u e h a s t a los m á s f u e r t e s e v i t a n
m e t e r s e c o n los m á s d é b i l e s si é s t o s t i e n e n e n e r g í a b a s -
tante para no dejarse atrepellar.
/ Y es que la fuerza no sólo reside en los brazos, sino también y
principalmente en el alma!
Por lo d e m á s , a m a o s l o s u n o s á los o t r o s y s e r é i s felices.
T o d o s , sin e x c e p c i ó n , s o i s h i j o s de D i o s . L a t i e r r a y l o s
cielos s o n c o m u n e s á t o d o s v o s o t r o s , y mi m a y o r a s p i r a -
ción seria que desapareciesen las fronteras; que todos los
h o m b r e s s i n d i s t i n c i ó n d e n a c i o n a l i d a d e s ni de c l a s e s s e
a m a s e n unos á otros, y todos los bienes y sacrificios per-
t e n e c i e s e n por i g u a l á l o d o s , c o m o h e r m a n o s q u e s o m o s .
Pero mientras duren las actuales distinciones sociales y
de n a c i o n a l i d a d e s , preciso s e r á que s o s t e n g a m o s la n u e s -
t r a , p o r q u e soló a s í p o d r á venir la a p e t e c i d a i g u a l d a d ;
pues m i e n t r a s h a y a pueblos esclavos y pueblos señores,
s e r á imposible dicha igualdad, porque elair\o no se resig-
n a r á á q u e s u e s c l a v o le t r a t e de i g u a l á i g u a l , ni r e n u n -
c i a r á v o l u n t a r i a m e n t e á l a s c o m o d i d a d e s q u e le p r o p o r -
c i o n a s u s e r v i d o r . Si t o d o s l o s p u e b l o s f u e s e n s i q u i e r a t a n
libres c o m o F r a n c i a , sin i n t e r e s e s m o n á r q u i c o s , p e r s o n a -
 — (¡2 -

l e s y e x c l u s i v i s t a s q u e d e f e n d e r , s o l o e n t o n c e s p o d r í a ser.
v i a b l e el t r i u n f o d e la f r a t e r n i d a d u n i v e r s a l y l a ' d e s a p a -
r i c i ó n de l a s f r o n t e r a s .
C o n q u i s t e m o s , pues, a n t e s n u e s t r a independencia, por-
q u e el q u e n a la a p o r t a al c o n c i e r t o de l a s n a c i o n e s , n a d a
t a m p o c o d e b e e s p i r a r de é l .
A m a o s los u n o s á los o t r o s ; los r i c o s , s o b ' e t o d o , s a b e d
q u e e s a s v u e s t r a s r . q u e z a s os U s h a d a d o Dios p a r a q u e
s o c o r r á i s á los m a s p o b r e s y os p e r f e c c i o n é i s c o n el e j e r -
cicio de l a c a r i d a d .
A m a o s los a n o s A l o s o t r o s ; y v o s o t r o s los p o b r e s , s a b e d
q u e si Dios no o - lia d a d o r i q u e z a s , e s p . r a q u e l a s g a -
n é i s c o n v u e s t r o h o n r a d o t r a b a j o y os p e r f e c c i o n é i s con él.
N o q u i e r o q vi a d u l é i s , ni m u c h o m e n o s q u e p a s é s p o r
n i n g ú n a b u s o de los r i c o s ; p e r o no l e s o d i é i s , p o r q le al lin
y al c a b o d e f e n d é i s de e l l o s . P r o c u r a d g u i a r su c o n f i a n -
za c o n v u e s t r a h o n r a d e z y d i l i g e n c i a , y t e n e d la s e g u r i -
d a d de q u e c « m e s t o s e l e m e n t o s p r e c i o s o s l l e g a r é i s t a m -
bién á ser ricos. •
N o les e n v i d i é i s , q u e n o s o n m á s felices q u e v o s o t r o s .
A v e c e s , m i e n t r a s los c r i a d o s d u e r m n t r a n q u i l a m e n t e ,
s u s a m o s • s t á n p r e o c u p a d o s por g a n a r lo n e c e s a r i o p a r a
alimentarles y pagar sus sueldos.
L a c u e s t i ó n s o c i a l se r e s o l v e r í a f á c i l m e n t e c o n un p o c o
d e a m o r y de j u s t i c i a e n t r e el o b r e r o y el p r i n c i p a l Kl
p r i m e r o no d e h e e n v i d i a r l a s r i q u e z a s d e l - e g n u l o s i n o
a f a n a r s e p a r a o b t e n e r l a s m i s m a s c o m o d i d a d e s , a m a n lo
el t r a b a j o c o m o su s a l v a d o r y su f e l i c i d a d . Kl u n e l l e g u e
á c o b r a r c a r i ñ o ni t r a b a j o , e s feliz: n u n c a le f a h a n a d a ,
p o r q u e D os j a m i s d e j a d e r e c o m p e n s a r al q u e c u m p l e
c o n su s a n t a ley del t r a b a j o .
Los o b r e r o s d e b e n s e r v i r c o n l e a l t a d y a c t i v i d a d á s u s
a m o s , porq le a s i les c o b r a r á n c a r i ñ o , se les h a r á n ú t i l e s
y h a s t a n e c e s a r i o s Con r o b o s y a l t a n e r í a s , el o b r e r o n o
l a b r a r á m á s q le su p r o p i a p e r d i c i ó n .
Rn c a m b i o , ios r i c o s d e b e n c o n s i d e r a r q u e h a y o t r a
v i d a , q-ie liay Dios q u e vela por s u s hijos los p o b r e s q u e
p o r lo m i s m o q u e s o n p o b r e s m e r e c e n m á s c o u p a s i o n .
D e b e n p a g a r j u s t o s s u e l los á s u s o b r e r o s y n o e x n o t a r
s u s n e c e s i d a d e s ; el q u e p a g a b i e n , t i e n e a f e c t u o s o s y l e a l e s
s e r v i d o r e s , m i e n t r a s el q u e b e b e el s u d o r d I p o b r e . e s , p o r
c a u s a s m i s t e r i o s a s , d e s g r a c i a d o s i e m p r e en s u s e a p r e -
s a s , es r o b a lo y m a l v i s t o .
C u a n d o s a n é i s a l g o , n o os o l v i d é i s de los m e n d i g o s , á
quienes debéis m i r a r con especial piedad; no discutáis
•su m á s ó m e n o s c n p a c i d - t d p a r a el t r a b a j o , q te en pe lir
n o h a y e n g a ñ o , c o m o dice el r e f r á n , y y a es b a s t a n t e h u -
m Ilación el m e n d i g a r . F,l q u e p r o m e t i ó p a g a r u n o p o r
 • • I;:Í ....

mil á los q u e s o c o r r e n á. s u s p o b r e s , n u n c a h a d e j a d o d e
cumplir sus divinas promesas.
En t o d a s p a r t e s de mi d e s t i e r r o , c u a n d o m e n o s lo e s p e -
r a b a , s e m e p r e s e n t a b a l a a m o r o s í s i m a m a n o de Dios p o r
c o n d u c t o de p e r s o n a s e x t r a ñ a s p a r a r e c o m p e n s a r m e s u -
p e r a b u n d a . l i l e m e n t e los p o c o s f a v o r e s q u e y o h a b í a h e c h o
á sus pobres.
Y p o r e s o c r e o en Dios, c r e o en su j u s t i c i a , c r e o en t o -
d a s s u s p r o m e s a s , p o r q u e t a n t o s p r o d i g i o s q u e he e x p e -
r i m e n t a d o en mi a z a r o s a v i d a , c o n i s ó c r o n a r e g u l a r i d a d ,
es a b s o l i t a m e n t e i m p o s i b l e q u e t o d o s fuesen h e c h o s p o r
la casualidad.
I a m e j o r v i r t u d p a r a mi e s el a m o r á los p o b r e s y a!
p r ó j i m o en g e n e r a l . L o s a n t i g u o s filipinos, los b r a m i n e s ,
l o s e s p i r i t i s t a s y o t r o s m u c h o s c r e e n en l a r e e n c a r n a c i ó n
de los e s p í r i t u s d e los d i f u n t o s en o t r o s h o m b r e s , a n i m a -
les y h a - t a en p l a n t a s ; e! m i s m o J e s ú s dijo q u e «los b u e n o s
s a l d r á n á r e s u r r e c c i ó n d e v i d a y los m a l o s n. r e s u r r e c c i ó n
d e c o n d e n a c i ó n . » (S. J u a n , 5. 2'.) j Y v e r d a d e r a m e n t e n o
huí!-" n i n g u n a r a z ó n po l e r o s a q u e h a g a i m p o s i b l e l a
1

reencarnación.
C o m p a d e c e o s , p u e s , d e los p o b r e s y a ú n d e l o s a n i m a -
les, no s e a q u e , c o m o d i c e un s a b i o e s t é n r e e n c a r n a d o s
e n e l l o s v u e s t r o s d i f u n ' o s m á s q u e r i d o s , y q u e el d í a de
m a ñ a n a os p u e d a o c u r r i r lo m i s m o .
Repetiremos que Idos ha escrito en n u e s t r a s propias
conciencias estos tres deberes:
1." A m a r s i e m p r e y n o p e r j u d i c a r á npdie Seamos
t o d o AMOR, c u n ó l o es la p u r í s i m a E s e n c i a d e n u e s t r o
Creador.
V." S e s i e m p r e j u s t o y n o c o m e t e r n i n g ú n e x c e s o .
r

,'l.
u
A f a n a r s e en el p r o p i o y a g e n o p e r f e c c i o n a m i e n t o ,
•ue p a r a e s t o n o s c r i ó D i o s . N a d a h a y m á s d ' g n o d e lás-
t i m a q u e el h o m b r e q u e no s e c iida de p e r f e c c i o n a r su
int.elige-icia y de m e j o r a r su s u e r t e y la de s u s h i j o s c o n
un h o n r a d o t r a b a j o .
Si c u m n l i m o s e s t o s t r e s d e b e r e s , n o t e n d r e m o s g r a n d e s
d i s g u s t o s y s e r e m o s felices en la t i e r r a y en la o t r a v i d a .
lín el a>"' o r de la b b e r i a d y de. n u e s t r a i n d e p e n l e n c i a ,
e s t á n • ondPLISADOS el a m o r á n u e s t r o s hijos y n u e s t r o s
h e r m a n o s de n a c i o n a l i d a d , q u e s o n los p r i m e r o s q u e d e -
b e m o s q u e r e r ; el a m o r de la j u s t i c i a y el am> r á n u e s t r o
per!" c c i o n a m e n t o ; l u e g o d e b e m o s s a c r i f i c a r nuestra
vida y c u a n t o p o s e e m o s en M - ¡ I S le e s t e s a c r o i d e a l , s e g u -
r í s i m o de q u e si lo l o g r a m o s en e s t a v i d a , un v e n t u r o s o
p o r \ e n i r - e r a n u e s t i a r e c o m p e n s a , y si p- r o c e m o s en l a
d e m a n d a , m o r i r e m o s c o m o h é r o e s c u b i e r t o s de g l o r i a
a n t e los h o m b r e s y a n t e Dios q u e h a p r o m e t i d o r e c o r n -
 — ü4 —

p e n s a r con u n a l a r g u e z a a d e c u a d a á la s u b l i m i d a d d e
t a n meritorio y grandioso sacrificio.
U n h o m b r e d e h o n o r , p u e s , d e b e vivir l i b r e ó m o r i r a n -
tes que a c e p t a r u n a afrentosa esclavitud, a u n q u e este
d i s f r a z a d a d e self gobernment ó a u t o n o m í a , q u e e n c o l o n i a s
siempre será letra m u e r t a ó un escarnio i r r i t a n t e .
R e s u m i e n d o d i r e m o s : N u e s t r o D i o s e s el S u p r e m o C r e a -
d o r , l l á m e s e Bathala ó c o m o q u i e r a n l l a m a r l e l o s p u e b l o s
en sus distintos idiomas y tradiciones religiosas.
N u e s t r o culto consis-
te en a d o r a r l e por me-
d i o de n u e s t r o s b u e n o s
sentimientos y accio-
nes filantrópicas.
No admitimos n i n -
g ú n d o g m a n i l i b r o in-
falible, y n u e s t r a e s p e -
cie d e E v a n g e l i o ó B i -
b l i a ú n i c a m e n t e es l a
Ciencia, que d e b e m o s
estudiar libremente
con la r a z ó n , luz n a t u -
ral que Dios n o s h a
dado.
Nuestra Moral con-
s i s t e e n a m a r el b i e n
p o r el b i e n m i s m o , y
diciendo ésto, q u e r e -
mos establecer que de-
bemos amar, practi-
c a r y d e f e n d e r l a filan-
Yalentín Cx-u.55 t r o p í a , l a j u s t i c i a , el
J e f e k a t i p u n e r o q u e p r e d i c ó la I g u a l d a d h o n o r , l a l i b e r t a d , el
de razas, m a u d a u d > afeitar el b i g o t e t r a b a j o y la ciencia.
á los m e s t i z o s que encontró e n el Depósito
d e A g u a s ( M a n i l a 30 d e A g o s t o 18%). La filantropía y la
j u s t i c i a s o n los d i s t i n -
t i v o s , q u e si es verdad q u e en a l g o n o s d i f e r e n c i a m o s d e l o s
d e m á s a n i m a l e s , e l e v a n n u e s t r o nivel m o r a l del de e l l o s .
El t r a b a j o e s n u e s t r o ú n i c o s a l v a d o r y l a ú n i c a f u e n t e
de n u e s t r a felicidad. P o r eso d e b e m o s a m a r l o .
E l h o n o r n o s dignifica y e n n o b l e c e .
L a s ciencias p r o v e e n n u e s t r a inteligencia de los cono-
cimientos necesarios para esta vida.
L a libertad* y l a s n o b l e s a m b i c i o n e s q u e d e s p i e r t a , s o n
los i n d i s p e n s a b l e s e l e m e n t o s y los poderosos i m p u l s o r e s
p a r a n u e s t r o e n a l t e c i m i e n t o , el p r o g r e s o , l a s c i e n c i a s , l a
civilización, y en u n a p a l a b r a , p a r a nuestro perfecciona-
miento general. — F I N .

DR. ANTONIO REGIDOR Y TODO, ,
E x - S e c r e t a r i o de l a Au-
diencia de Manila y antiguo
a b o g a d o de l o s i n g l e s e s q u e
tienen pleitos en E s p a ñ a , y
de los españoles en Inglate-
r r a y Estados-Unidos
Se e n c a r g a de las recla-
m a c i o n e s de los filipinos e n
los E s t a d o s Unidos, d o n d e
tiene n o t a b l e s a b o g a d o s co-
rresponsales.
Londres, 120 Stamford Hill
Félix Ferrer y Pascual
Y
Juan M. Paterno
Abogados.
Calle S. J a c i n t o
n ú m . 126, a l t o s .
Justo Lukban
MEDICO
ü u l u m b a y a n n ú m . 130.
GERVASIO DE 0CAMPO
MÉDICO
San Pedro, 8o.
RAFAEL VILLAFRA'N CA
MÉDICO
Cabildo, núm. 126.
C A H Í Ñ E T E DENVAI.
DE
RAMÓN A R E V A L O
Calle de Sta. liosa, 38.-Kiapo.
J.T.SANTIAGO y A.
COMISIONISTA Y
CONSIGNATARIO
Oficina: Soledad, 55 (altos)
E s q u i n a de A n l o a a - u e
Binondo, MANILA.
TÁLLER DE ESCULTURA "
DE
(SÁBELO TAMPINCO
Premiado con medallas de oro
en todos las Exposiciones en.
que se ha presentado.
El n o m b r e de e s t e n o t a b l e
a r t i s t a es m u y conocido
h a s t a en E u r o p a , y su taller
siempre se véfavorecido por
infinidad de e n c a r g o s p o r el
e s m e r o de sus t r a b a j o s y lo
módico de sus c u e n t a s .
LA ACREDITADA SOMBRERERÍA
DON CLARO V. RÜIZ
Manila, Carriedo 70.
Y a es a n t i g u a la f a m a de
este establecimiento por la
a excelente forma que siem-
T pre sabe d a r su artista due-
sL ñ o á los s o m b r e r o s d e a l t a
n o v e d a d y o t r a infinidad de
artículos que vende.
¿AZAR «LA UNION»
Rosario, 127.—BINONDO
Botas, zapatos y zapati-
llas p a r a s e ñ o r a s y caballe-
r o s , de a l t a n o v e d a d , d e t o -
das clases.
C o r t a p l u m a s , n a v a j a s pa-
ra efeitar, t i j e r a s , esquila-
dores, petacas, ligas, etc.
V E N D E N : R. Gramonte y C . a
La Sueva Funeraria _
Salnzamúm.96 Teléfono 2 2 2
é C a r r o s f ú n e b r e s , d e s d e el
m á s lujoso con luz eléctrica
al m á s o r d i n a r i o , f é r e t r o s
jj metálicos, ataúees, etc.
4 D i r e c t o r , José Barcelón.
y El P r o p i e t a r i o , F. Kiogue.
 J S I / D E H T I S T A

BONIFACIO ARÉVALO
Elizondo 4, esquina á la de Crespo, Kiapo, antes de subir
el puente de San Sebastián.
T o d o s l o s a d e l a n t o s c i e n t í f i c o s d e e s t e r a m o , los r e ú n e
en su y a famoso Gabinete dental. D e n t a d u r a s de t o d a s
c l a s e s y p r e c i o s . Específicos d e su i n v e n c i ó n p a r a el d o -
lor de m u e l a s , e t c .
Módicos honarios.

¡9
E L 8.fe,,
TIRNDA Mí PINTURAS DE WN «OMÁN 0\G-PIN'(
Cali© dL& San. J a G i n t o , iiú.m.ex-o 2 8 ,
V e n d e m o s toda clase de p i n t u r a s y b a r n i c e s g a r a n t i z a n
d o q u e n o t i e n e n m e z c l a a l g u n a ; i n s t r u m e n t o s de p i n t o r ,
escultor, carpintero, y carrocero; redes metálicas, faroles,
y Otros m i l a r t í c u l o s .
P r e c i o fijo p a r a m a y o r s e g u r i d a d d e l o s c o m p r a d o r e s .

FRANCISCO~REYES
Plaza d e lP . M o r a g a n ú m s . 19ys i .

WHISKY.—OLD B O U R B O N . — J . F. CUTTER
m a r c a "KS'TnK^XvXvJL,,

VINOS IDE MESA.

d e P E D R O P O L A N C O Y A G U A D O

AMUSCO (PALENCIA)
E n c a j a s d e 12 b o t e l l a s y 2 4 i n e d i a s b o t e l l a s .
AUTORIZADOS E N F.L L A B O R A T O R I O QUÍMICO MUNICIPAL P E
MADRID YE NE L P A R T I C U L A R D E L DOCTOR AÑIBARRO
OBLIGACIONES HIPOTECARIAS

del límpréstito Filipino s e r i e B y c u p o n e s . — C o m p r a

y v e n d e FRANCISCO BEYES
LITO GRAFÍA
DE

Carmelo y Bauermann
Calle «le 4 ' a r r i c i l o , IO.
E x c u s a m o s r e c o m e n d a r a l p ú b ico e ^ e e s t a b l e c i m i e n t o
p o r el e s m e r o c o n q u e e j e c u t a s u s t r a b a j o s y p o r ia b a r a -
tura de sus precios.
E s p e c i a l i d a d e n o b r a s d e lujo y c a j e t i l l a s d e c i g a r r i l l o s .