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Choques
Profa Enfa Beatriz Mafra

Santo Antônio do Iça -AM


2023
O que é choque?
O choque é um estado de
hipoperfusão de órgãos, com
resultante disfunção celular e morte.

Os mecanismos podem envolver


volume circulante diminuído, débito
cardíaco diminuído e vasodilatação,
às vezes com derivação do sangue
para não passar pelos
leitos capilares de troca.
Fisiopatologia
 Quando a perfusão declina e o
fornecimento de oxigênio para as células
é inadequado para o metabolismo
aeróbico, as células alternam para o
metabolismo anaeróbico, com maior
produção de dióxido de carbono e níveis
elevados de lactato no sangue.
 O lactato é um metabolito da
glucose produzido pelos tecidos no corpo em
patologias com aporte insuficiente de
O que é o lactato? oxigénio. O lactato é normalmente eliminado
pelo fígado e pelos rins, e a concentração de
lactato no sangue em pacientes não sujeitos a
stress é de 1-1,5 mmol/L
Choque pode ser devido a:
Volume circulante baixo (choque
hipovolêmico)
Vasodilatação (choque distributivo)
Diminuição primária no débito cardíaco
(tanto choque cardiogênico como
obstrutivo)
Uma combinação
Choque hipovolêmico
O choque hipovolêmico é causado por uma
diminuição crítica do volume intravascular. O
retorno venoso (pré-carga) diminuído resulta em
diminuição do preenchimento ventricular e
redução do volume de ejeção. Se não for
compensado por aumento da frequência cardíaca,
o débito cardíaco diminui.
CAUSAS SINAIS e SINTOMAS
 Trauma forte em região de  Náuseas e vômitos;
cabeça, tórax, abdômen,  Cansaço excessivo e tontura;
Com hemorragias externa ou  Cefaleia (dor de cabeça
interna; progressiva e constante);
 Intervenções cirúrgicas,  Confusão;
 úlcera péptica,  Cianose dedos e lábios azulados;
 varizes esofágicas ou aneurisma da  Síncope, sensação de (desmaio).
aorta rompido
 O choque hipovolêmico também
pode ocorrer após grandes
perdas volume além de sangue
O choque hipovolêmico pode ser devido a ingestão inadequada de líquidos (com ou sem aumento
da perda de líquidos). Pode haver indisponibilidade de água, incapacitação neurológica pode
afetar o mecanismo da sede, ou incapacitação física pode impedir o acesso.
Choque Anafilático
Anafilaxia é uma reação alérgica aguda potencialmente fatal mediada por
IgE que ocorre em pessoas previamente sensibilizadas quando são expostas
novamente ao antígeno sensibilizador

A imunoglobulina E, ou IgE, é uma proteína que está presente no sangue em


baixas concentrações, normalmente encontrada na superfície de células do
sangue, principalmente em basófilos, células de defesa que aumentam sua
quantidade em casos de alergia.
CAUSAS SINAIS e SINTOMAS
 Venenos: abelhas, marimbondos,
 Edema nos lábios, língua ou
vespas, etc;
garganta;
 Medicamentos: alguns
 Dispneia;
antibióticos, como a penicilina,
 Taquisfigmia;
alguns antiinflamatórios,
 Pré-síncope, sensação de
anestésicos, contrastes contendo
(desmaio).
iodo, insulina, entre outros;
 Urticária (placas altas e com
 Alimentos: camarão, mariscos,
coceira na pele)
frutos do mar, amendoim, dentre
 Tontura, confusão mental, perda
outros;
da consciência;
 Latex: derivados da borracha,
 Hipotensão;
como luvas.
 Taquicardia
 Náusea e vômito;
Tratamento
 Adrenalina administrada imediatamente

 Às vezes, entubação
 Líquidos IV e, às vezes, vasopressores para hipotensão persistente

 Anti-histamínicos

 Beta-agonistas inalados para broncoespasmo

 A adrenalina é a base do tratamento para a anafilaxia; ela pode ajudar a


aliviar todos os sinais e sintomas e deve ser administrada imediatamente.
 Pacientes com hipotensão ou obstrução grave das vias respiratórias podem
receber adrenalina IV ou intraóssea (IO)
Choque Séptico

A sepse é uma síndrome clínica de disfunção de órgãos com risco de vida,


causada por uma resposta desregulada a infecções. No
choque séptico há uma redução crítica da perfusão tecidual; pode ocorrer
falência aguda de múltiplos órgãos, incluindo pulmões,
rins e fígado
CAUSAS SINAIS e SINTOMAS
 Pacientes imunocompetentes;
 Febre,
 Diferentes espécies de bactérias
 Taquicardia,
gram-positivas e gram-negativas;
 Diaforese e taquipneia;
 Espécies bacterianas ou fúngicas
 A pressão arterial permanece
incomuns;
normal no inicio;
 Pacientes com doenças crônicas e
 Confusão ou diminuição do estado
debilitantes e com longa
de alerta.
internação no hospital;
 A pressão arterial cai
 Os membros se tornam frios e
pálidos, com cianose periférica e
mosqueamento.
Tratamento
 Perfusão restaurada com líquidos IV e, às vezes, vasopressores
 Suporte de oxigênio
 Antibióticos de amplo espectro; Antibióticos parenterais devem ser administrados o mais
rápido possível após a coleta de amostras de sangue, líquidos
 corporais e locais de ferimentos para coloração por Gram e cultura.
 Controle da origem
 Às vezes, outras medidas de suporte (p. ex., corticoides, insulina)
Pacientes com choque séptico devem ser tratados em uma unidade de terapia intensiva
(UTI). Os seguintes devem ser monitorados frequentemente (a cada hora):
 Pressão venosa central (PVC), pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) ou
saturação da oxigenação venosa central (ScvO2)
 Gasometria arterial (GA)
 Glicemia, lactato e níveis de eletrólitos
 Função renal
Choque Cardiogênico

Choque cardiogênico é uma


redução relativa ou absoluta do
débito cardíaco, decorrente de um
distúrbio cardíaco primário.
CAUSAS SINAIS e SINTOMAS
 Dor torácica (com ou sem
 Letargia, confusão, sonolência;
dispneia) sugere infarto do
 Cianose periférica;
miocárdio, dissecção da aorta ou
 Hipotensão;
embolia pulmonar.
 O tempo de enchimento capilar é
 Sopro
prolongado;
 Taquisfigmia;
 Taquipneia e hiperventilação
Tratamento
 No choque cardiogênico, distúrbios estruturais (p. ex., disfunção valvar, ruptura de
septo) são reparados cirurgicamente.
 Trombose coronária é tratada por intervenções percutâneas (angioplastia, colocação de
stent), enxerto de desvio de artéria coronária ou trombólise.
 Controla-se taquidisritmia (p. ex., fibrilação atrial rápida, taquicardia ventricular) por
cardioversão ou Com fármacos antiarrítmicos;
 Trata-se bradicardia com marca-passo transcutâneo ou transvenoso;
 Administração de medicamentos para hipotensão; dobutamina; noradrenalina ou
dopamina;
 Exige atento monitoramento de ECG e da hemodinâmica pulmonar e sistêmica.
Choque Neurogênico
Quando há falha de comunicação entre o cérebro e o
resto do corpo, fazendo com que os vasos sanguíneos
se dilatem, perdendo o tônus e haja comprometimento
do fornecimento
de oxigênio para os órgãos;
As principais causas do choque cardiogênico estão
relacionadas a traumas na região da coluna, afetando
a medula; TRM
CAUSAS SINAIS e SINTOMAS
 Trauma raquimedular TRM
 Letargia, confusão, sonolência;
 Utilização de um técnica incorreta
 Cianose periférica;
para fazer anestesia peridural
 Hipotensão;
 Utilização de drogas ou
 Bradicardia;
medicamentos que afetam o
 Sudorese;
sistema nervoso
 Oligúria;
 Temperatura <35,5°
 Taquipneia e hiperventilação
Tratamento
Imobilização em caso de trauma;
Hidratação venosa SF 0,9% para controlar a
PA conforme prescrição médica;
Administração de medicamentos
corticoides, epinefrina, atropina...
Conforme prescrição médica
Cuidados de Enfermagem
Realizar acesso venoso calibroso
Monitorar sinais vitais; Verificar o monitor
multiparamêtrico
Controlar a glicemia capilar;
Coletar exames laboratoriais
Realizar oxigenoterapia
Verificar a dor e realizar o controle
Realizar troca de decúbito, sempre de acordo com
o tipo de choque (hipovolêmico, cardiogênico e
circulatório);
Obrigada! Vamos praticar?
Fim
O caminho do conhecimento é
longo e cansativo, mas nos leva
ao prazer da liberdade!

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