Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Fotografía d e l h i s t o r i a d o r
a r g e n t i n o José Luis R o m e r o .
U n a u l a e n la a c t u a l i d a d .
|TfS ACTIVIDADES
Los números romanos son vez, u n proceso puede estar enmarcado en otro proceso más a m p l i o , tanto en el
t i e m p o c o m o e n la m u l t i p l i c i d a d de variables que i n v o l u c r a .
I (1) VIII (8) U n e j e m p l o es el proceso de escolaridad, e n el transcurso d e l c u a l u n n i ñ o
II (2) IX (9) adquiere c o n o c i m i e n t o s , h a b i l i d a d e s sociales, h á b i t o s y h e r r a m i e n t a s que le
III (3) X (10) p e r m i t e n transformarse p a u l a t i n a m e n t e e n u n a d u l t o . Este proceso tiene varios
IV (4) L (50) procesos i n t e r m e d i o s (el n i v e l i n i c i a l , el n i v e l p r i m a r i o , e l n i v e l secundario),
V (5) c (100) que c o n t i e n e n a c o n t e c i m i e n t o s de diversa i m p o r t a n c i a , c o m o el p r i m e r día de
VI (6) M (1.000) clase e n la escuela, el egreso de cada n i v e l educativo, la promesa a la bandera,
VII (7) el viaje de egresados; o b i e n , la adquisición de c o n o c i m i e n t o s , c o m o l a p r i m e r a
palabra escrita, el estudio de las sociedades antiguas, l a resolución de ecuacio-
En este sistema, los números se
nes, entre m u c h o s otros.
construyen agregando y restando. Para
A su vez, el proceso de escolaridad está r e l a c i o n a d o c o n otros procesos que
agregar, se posponen a la cifra a la que
t a m b i é n c o n v i e r t e n a u n n i ñ o e n u n a d u l t o , c o m o los c a m b i o s físicos v i n c u -
se le suma: por ejemplo, el 7 se arma
lados c o n el c r e c i m i e n t o ; p o r e j e m p l o , la d e n t i c i ó n e n l a niñez y los c a m b i o s
agregando 2 al 5 (VII). Para restar,
h o r m o n a l e s en la adolescencia.
se anteponen a la cifra a la que se le
resta: por ejemplo, el 19 se representa
restando 1 a la segunda decena
El h i s t o r i a d o r F e r n a n d Braudel, m i e m b r o de la Escuela de los Anales, realizó u n
del total, que es 20 (XIX). Es muy
i m p o r t a n t e aporte al c o n o c i m i e n t o del t i e m p o histórico. E n sus trabajos sostu-
importante recordar que los romanos no
vo l a idea de que existen diferentes t e m p o r a l i d a d e s : procesos de corta, m e d i a
tenían noción del cero; es por eso que
y larga duración, según la extensión t e m p o r a l de las transformaciones estudia-
no puede representarse.
das. Llamó de c o r t a d u r a c i ó n al t i e m p o de los a c o n t e c i m i e n t o s e n los cuales
se p r o d u c e n rápidas y p r o f u n d a s transformaciones, c o m o puede ser u n a bata-
lla o u n c a m b i o de g o b i e r n o . Por ejemplo, la batalla de Tapso librada por J u l i o
César en el a ñ o 46 a. C .
Los procesos de m e d i a d u r a c i ó n son los tiempos de las coyunturas, que
e n m a r c a n ciclos económicos o períodos d o n d e se p r o d u c e n varios proce-
sos cortos, pero c o n las mismas peculiariades; p o r ejemplo, u n ciclo de cri-
sis sucesivas de gobierno o de malestar social, c o m o la crisis del siglo m en
R o m a . Las personas que v i v e n estos procesos t i e n e n conciencia de lo que
ocurre, pero n o de sus i m p l i c a n c i a s a futuro. Por l o general, estos proce-
sos o c u p a n el t i e m p o de v i d a de u n a o dos generaciones de personas.
Por último, los procesos de l a r g a d u r a c i ó n o t i e m p o de las estructuras
ocurren a l o largo de u n t i e m p o más extenso, siglos o i n c l u s o m i l e n i o s .
Las transformaciones son prácticamente imperceptibles para aquellos que
las v i v e n . U n ejemplo de proceso de larga duración son los cambios eco-
nómicos a largo plazo; por ejemplo, el proceso de incorporación y expan-
sión de la agricultura, o los cambios en las formas de pensar y de sentir el
m u n d o , c o m o la aparición del pensamiento filosófico en Grecia (+ INFO).
I
Para conocer el pasado, los historiadores a n a l i z a n los t e s t i m o n i o s , es decir, los
i n d i c i o s de las acciones h u m a n a s pasadas, y los c o n v i e r t e n e n f u e n t e s . P u e d e n
ser fuentes tanto u n hueso c o m o u n d o c u m e n t o escrito o u n a obra de arte. U n a
p i e d r a t a l l a d a , p o r e j e m p l o , es u n t e s t i m o n i o , p e r o c u a n d o u n h i s t o r i a d o r l a
a n a l i z a c o n la a y u d a de otras ciencias puede d e t e r m i n a r l a t é c n i c a c o n l a q u e
fue tallada, el lugar d o n d e fue e n c o n t r a d a , la época e n que fue c o n f e c c i o n a d a ,
l a s o c i e d a d a l a q u e pertenecía q u i e n talló la p i e d r a . D e esta m a n e r a , l a pie-
dra tallada se convierte e n u n a fuente. Las construcciones, c o m o las pirámides
egipcias, se c o n v i e r t e n e n fuentes c u a n d o el h i s t o r i a d o r las a n a l i z a y o b t i e n e
datos c o m o , p o r ejemplo, l a i m p o r t a n c i a que le daba esta sociedad a la muerte
y l a v i d a e n el más allá.
Las fuentes q u e u t i l i z a n l o s h i s t o r i a d o r e s s o n m u y v a r i a d a s ; p u e d e n ser
d o c u m e n t o s escritos, objetos, materiales gráficos, registros a u d i o v i s u a l e s , etc.
Cualquier huella dejada p o r la sociedad puede convertirse en u n a fuente (+ INFO).
C u a n d o u n h i s t o r i a d o r c o m i e n z a u n a investigación, reúne u n c o n j u n t o de
fuentes diversas, las clasifica y las o r d e n a . Según el t i p o de fuente y sus caracte-
rísticas, varía la f o r m a e n que el h i s t o r i a d o r las analiza.
E n e s t e c a s o el t e x t o es u n a f u e n t e
p r i m a r i a p a r a el e s t u d i o d e la a n t i g u a Invitación al C a b i l d o A b i e r t o
R o m a , a u n q u e n o así e l s o p o r t e l i b r o . del 2 2 de mayo de 1 8 1 0 .
Vasija r o m a n a d e l s i g l o
26
Digitalizado por Sergio A. Vegas